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2011


Mais de 270 exemplares de livros em língua italiano serão doados neste sábado (21/02) à Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. A doação será feita pela cônsul da Itália, Aurora Russi, e por outros doadores italianos e ítalo-brasileiros em comemoração ao Dia Nacional do Imigrante Italiano. A solenidade acontece às 10 horas, na Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães, e a cônsul fará a entrega ao secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo.

As obras doadas abarcam a literatura italiana e mundial, livros didáticos, e obras infantojuvenis, e vêm incrementar os cerca de 35 mil exemplares estrangeiros já existentes na biblioteca, 1.300 destes em língua italiana. Dessa maneira, a Luiz de Bessa corresponde à diretriz de democratização e ampliação do acesso à cultura.

Também estarão expostas algumas obras raras dos séculos XVII, XVIII e XIX, que fazem parte do acervo de livros estrangeiros da biblioteca.

O secretário Angelo Oswaldo entende o ato da doação como de extrema importância e com gratidão. “O gesto da cônsul Aurora Russi, bela homenagem a todos os estrangeiros radicados em Belo Horizonte, valoriza a biblioteca pública, o livro e a leitura. É um convite ao leitor da língua italiana para que se torne usuário permanente da nossa biblioteca maior”, enfatiza. 

Dia Nacional do Imigrante Italiano

No dia 21 de fevereiro, celebra-se o dia nacional do imigrante italiano no Brasil, instituído pela Lei Federal n. 11.687 de 2/6/2008. Nesta data, o primeiro navio vindo da Itália desembarcou no Brasil.

De acordo com Aurora Russi, do final de 1800 ao início de 1900, Minas Gerais recebeu o terceiro maior grupo de italianos do Brasil. O nascimento de Belo Horizonte é uma das consequências deste fato. A capital mineira, segundo a cônsul, foi construída também graças à dedicação da nossa gente italiana, que nesta terra encontrou sorte, trabalho e felicidade.

“Para comemorar esta data, a colônia de italianos residente em Belo Horizonte propôs ao Consulado a doação de livros em italiano para biblioteca, pois não há nada que simbolize melhor a união entre dois povos do que a cultura, representada neste caso pelos livros. O entusiasmo demonstrado pelo Secretário de Cultura Angelo Oswaldo quando apresentei-lhe a nossa ideia durante o nosso encontro, confirmou a importância desta iniciativa nas relações entre a Itália e Minas Gerais”, finaliza a cônsul da Itália.

Serviço: Dia Nacional do Imigrante Italiano – Doação de livros italianos pela Cônsul Aurora Russi

Data: 21 de fevereiro

Horário: 10h

Local: Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Crédito: Juninho Motta

Dia Nacional do Imigrante Italiano

No dia 21 de fevereiro, celebra-se o dia nacional do imigrante italiano no Brasil, instituído pela Lei Federal n. 11.687 de 2/6/2008. Nesta data, o primeiro navio vindo da Itália desembarcou no Brasil.

De acordo com Aurora Russi, do final de 1800 ao início de 1900, Minas Gerais recebeu o terceiro maior grupo de italianos do Brasil. O nascimento de Belo Horizonte é uma das consequências deste fato. A capital mineira, segundo a cônsul, foi construída também graças à dedicação da nossa gente italiana, que nesta terra encontrou sorte, trabalho e felicidade.

“Para comemorar esta data, a colônia de italianos residente em Belo Horizonte propôs ao Consulado a doação de livros em italiano para biblioteca, pois não há nada que simbolize melhor a união entre dois povos do que a cultura, representada neste caso pelos livros. O entusiasmo demonstrado pelo Secretário de Cultura Angelo Oswaldo quando apresentei-lhe a nossa ideia durante o nosso encontro, confirmou a importância desta iniciativa nas relações entre a Itália e Minas Gerais”, finalizou a cônsul da Itália.

Serviço: Dia Nacional do Imigrante Italiano – Doação de livros italianos pela Cônsul Aurora Russi

Data: 21 de fevereiro

Horário: 10h

Local: Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Na ocasião, o secretário Geraldo Pimenta visitou a Ermida, que passou por uma reforma, viabilizada por convênio com a Secretaria de Estado de Turismo e Esportes. Essa revitalização contemplou a recuperação do piso, do forro do teto e das esquadrias de madeira, bem como das rampas de acesso, dos sistemas de sonorização e de iluminação. Além disso, em março deste ano será concluída a sinalização turística do Santuário, também possibilitada por convênio assinado entre a Secretaria e a Prefeitura de Caeté.

 

 

Convite ao Papa – Em 2017, o Santuário Nossa Senhora da Piedade completa 250 anos de peregrinação. Para celebrar a data, D. Walmor convidou o Papa Francisco para participar das comemorações. O Santuário é o ponto de chegada do Caminho Religioso da Estrada Real - CRER. Inspirado no consagrado Caminho de Santiago de Compostela, a rota tem início no Santuário Nacional de Aparecida, em Aparecida/SP, e passa por 37 municípios, sendo 32 em Minas Gerais e cinco em São Paulo. O trajeto, que tem uma extensão de 1.032 km, está todo sinalizado para que o peregrino possa se orientar com segurança. Totens instalados em locais estratégicos indicam as direções. Placas indicativas apresentam o mapa geral do caminho, mostrando os municípios do percurso. Também foram instalados paraciclos para aqueles que optarem por percorrer o CRER de bicicleta.

 

Turismo da Fé – O caminho se justifica a partir de um levantamento da intensidade do turismo religioso no país e nos atrativos de Minas Gerais. Dados da FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) apontam que 8,1 milhões das viagens domésticas no Brasil são motivadas pela fé, o que representa 3,6% de todas as viagens realizadas dentro do país. De acordo com o secretário de Turismo e Esportes, Geraldo Pimenta, “o turismo religioso é o que mais cresce no mundo. Para se ter uma ideia, em todo o ano de 2010, o Santuário recebeu 30 mil visitantes. Este ano, somente em janeiro, ou seja, em um mês, 35 mil pessoas visitaram o local”, reafirma. E acrescenta: “é importante ressaltar que o movimento fortalece o desenvolvimento da economia do turismo, gerando empregos, renda e a consequente melhoria da qualidade de vida das comunidades ao longo do Caminho”.

Curiosamente, também em 2017, comemoram-se 300 anos da aparição da imagem de nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil e ponto de partida do CRER.


O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), disponibiliza o acesso on-line da publicação “Memórias e reflexões do Sistema Estadual de Cultura 2011–2014”, que propõe a reflexão sobre um modelo de gestão focado na transversalidade, e registra as experiências implementadas na SEC nos últimos quatro anos. Acesse aqui a publicação.

Os avanços e os desafios da gestão da política cultural de Minas do período são contados a partir de diretrizes conceituais e dados sobre os programas e ações realizados pelo Sistema Estadual de Cultura no período.

“É um orgulho tornar público as premissas que nortearam as ações da SEC, entre 2011 e 2014, em consonância com os compromissos e propósitos assumidos pelos governadores Antônio Anastasia e Alberto Pinto Coelho, no que tange ao papel da cultura em um Estado tão rico como Minas Gerais. Trata-se mais do que um registro de dados sobre o que ocorreu nos últimos quatro anos, são reflexões decorrentes das experiências e avaliações dessa gestão, Desta forma, pretendemos colaborar com a memória do desenvolvimento das políticas públicas culturais, com a transparência na disponibilização de dados à população, fortalecer e alimentar o diálogo e o debate sobre os desafios da cultura contemporânea e o papel do Estado nesse contexto. Sou grata a todos os parceiros e servidores pela entrega e apoio”, considera a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras.

Como se tratam de ações numerosas e diversas, optou-se por distribuí-las e reuní-las em torno dos seguintes eixos estruturantes: fomento; infraestrutura; descentralização e regionalização; formação; participação social; e difusão cultural.

 

Sobre o Sistema Estadual de Cultura

O Sistema Estadual de Cultura é composto por 12 unidades, entre administrações diretas e vinculadas, conselhos e programas estruturadores. Por serem organizadas de maneira sistêmica, existe uma integração entre as unidades e suas ações e diretrizes macro prioritárias - como a preocupação com a descentralização, sem desrespeitar as especificidades de cada integrante do Sistema.

Na prática, disseminar a dimensão cultural do desenvolvimento; incentivar a formação profissional em diferentes setores da economia criativa; ampliar a infraestrutura cultural; democratizar e regionalizar a gestão e o acesso às políticas públicas culturais em todo o Estado foram os pilares da atuação sistêmica implantada pela Secretaria de Estado de Cultura entre 2011 e 2014.

Serviço

Disponibilização on-line da publicação “Memórias e reflexões do Sistema Estadual de Cultura 2011–2014”.

Acesse a publicação

 


O cheirinho da comida mineira vai invadir a Marquês de Sapucaí, neste domingo de carnaval (15/02). A Salgueiro escolheu a gastronomia típica de Minas Gerais como tema de seu desfile no grupo principal das escolas de samba do Rio de Janeiro, com o tema “Do Fundo do Quintal, saberes e sabores na Sapucaí”. Para o secretário de Turismo e Esportes, Geraldo Pimenta, o momento é bastante oportuno para destacar a culinária do Estado. Segundo ele, “o tema vai valorizar a nossa gastronomia, pois aqui tem amor nesse tempero, esse trem é bom demais. Será também uma excelente oportunidade de divulgar a nossa cultura e o nosso turismo. O carnaval carioca tem alcance mundial, o que é muito bom para nós”, diz.

A arte do paladar

A culinária mineira atrai turistas do mundo inteiro. Pesquisa recente da Secretaria de Estado de Turismo e Esportes demonstra que a maior parte dos visitantes tem a gastronomia como referência, quando se fala em Minas Gerais. O pão de queijo, o tutu à mineira, o tropeiro e o frango com quiabo, além dos doces e quitandas, já fizeram a sua fama. Não há quem não conheça pelo menos uma destas iguarias. Mas de onde vêm esses sabores, como surgiram essas receitas tão peculiares e tão nossas? Estas foram as inspirações da escola de samba carioca Salgueiro para compor o tema enredo para o carnaval deste ano. A ideia surgiu a partir do livro “História da Arte da Cozinha Mineira por Dona Lucinha”, que conta a construção da cozinha do estado a partir da evolução dos fogões. Contudo, a história da cozinha regional será contada de maneira ampla no desfile.

Tropeiro no último ensaio

Nesta quarta-feira (11/2) à noite, onze chefs mineiros vão se revezar nos fogões da quadra da Salgueiro para preparar um gigantesco Tropeiro, em uma espécie de agradecimento pelo tema escolhido. Em nome da AMiGa – Associação Mineira de Gastronomia, os admirados cozinheiros fazem o mineiríssimo prato no último ensaio da comunidade. Os associados da AMiGa que vão colocar as mãos na panela são Flávio Trombino, Ivo Faria, Zoroastro Passos, Cláudia Porto, Flávio Dornas, Edson Puiati, Elzinha Nunes, Márcia Nunes, Rita Leal, Cidinha Lamounier e Felipe Tavares.

Criada em 2014, nos mesmos moldes da APeGa (Associação Peruana de Gastronomia), a AMiGa tem como objetivo valorizar e divulgar a rica gastronomia mineira. Entre seus associados estão chefs, cozinheiros, estudantes, professores universitários, jornalistas especializados e simpatizantes.

Gastronomia Mineira. Crédito: Sérgio Mourão / Acervo

Confira o samba enredo da Salgueiro

TEM AMOR NESSE TEMPERO… SALGUEIRO

ESSE “TREM É BOM DEMAIS”

VEM DOS TEMPOS DOS MEUS ANCESTRAIS

FOI O ÍNDIO QUE ENSINOU

COM SUA SABEDORIA

O JEITO DE APROVEITAR, TUDO QUE A TERRA DÁ, NO DIA-A-DIA

É DE DAR ÁGUA NA BOCA, SE LAMBUZAR

VISITAR O PARAÍSO…. E SONHAR

O DANADO DESSE CHEIRO SÔ!… Ô SINHÁ

ATIÇOU MEU PALADAR… Ô SINHÁ

JÁ BEBI UMA “PURINHA” VIM SAMBAR NA ACADEMIA                   

E NÃO QUERO MAIS PARAR…

O OURO DESPERTA AMBIÇÃO

DA FOME NASCE A CRIATIVIDADE

O BRANCO, O NEGRO E SEUS COSTUMES

TRAZENDO MUITO MAIS VARIEDADE

UM ELO EM COMUNHÃO

E A CULINÁRIA VIROU ARTE E TRADIÇÃO

É NO TACHO… NA PANELA… MEXE COM A COLHER DE PAU

SABERES E SABORES LÁ DO FUNDO DO QUINTAL

PEÇO A NOSSA SENHORA PRA NÃO DEIXAR FALTAR

É DIVINA… QUE DELÍCIA… PRONTA PRA SABOREAR

PREPARA A MESA BOTA A FÉ NO CORAÇÃO

NUMA SÓ VOZ VAI MEU SAMBA EM LOUVAÇÃO                               

É O MEU SALGUEIRO COM GOSTO DE QUERO MAIS

OH MINAS GERAIS!

“Ouro Preto: Museus” é o livro lançado pelo Governo de Minas, Gerdau e Editora Ouro Preto no MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal. A publicação reúne as principais informações sobre os 13 museus da cidade, nomeada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, em 1980.

A obra traz informações sobre todos os museus em funcionamento – outros três ainda estão em fase de formação – com detalhes sobre o acervo, história, atrações e os projetos sociais voltados para estudantes e para comunidade.

Durante o lançamento, a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, salientou que a união de esforços entre poder público, sociedade civil e iniciativa privada tem muito o que contribuir para o desenvolvimento do estado. “Com acervos abertos ao público e destinados a divulgar os testemunhos materiais da história de Minas, os museus de Ouro Preto constituem grata parte da memória afetiva do nosso Estado, e aliando tradição e invenção seguem se ressignificando como verdadeiros equipamentos de cultura”, afirma a Secretária.

Organizada pelo editor Paulo Lemos e pelo turismólogo Raphael Simões, a publicação conta com coordenação geral de Pollyanna Assis e fotografia de Dimas Guedes. Os capítulos dedicados a cada museu foram escritos pelos diretores ou parceiros de cada instituição.

Os exemplares de “Ouro Preto: Museus” serão disponibilizados para os museus e bibliotecas públicas do município. A expectativa é que seja produzida uma segunda edição da obra.


O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, o secretário adjunto de Estado de Cultura, Bernardo Mata Machado, e o chefe de gabinete, Evandro Xavier, reuniram-se com todos os servidores lotados na Cidade Administrativa, quando falaram sobre os novos rumos da pasta. Durante o encontro, também foram ouvidas as colocações dos servidores.

Angelo Oswaldo disse que o bom entrosamento da equipe, sua competência e dedicação são indicadores do êxito pretendido pelos novos programas. O secretário ainda garantiu aos servidores que “regionalização e participação social” são os pilares para essa gestão.

O secretário adjunto de Estado de Cultura, Bernardo Novaes Mata Machado frisou que “o objetivo é resgatar o sentido de serviço público”.

Por fim, o chefe de gabinete, Evandro Xavier, disse “se sentir honrado com o convite do secretário Angelo Oswaldo e que esse governo irá avançar e mudar paradigmas”.

Crédito: Asscom/SEC

Diálogo com os servidores


O livro “O Gigante do Ar- A história da Rádio Inconfidência narrada por Ricardo Parreiras e convidados" será lançado nessa noite (17), na Academia Mineira de Letras. A obra registra a memória da rádio, por meio de testemunhos de cerca de trinta dos seus apresentadores, entre eles Ricardo Parreiras e Tutti Maravilha. A Rádio Inconfidência está no ar há 78 anos, e é vinculada ao Governo de Minas, desde a sua criação.

A obra com texto de apresentação assinado pela Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, tem título inspirado no slogan criado, em 1970, pelo então diretor artístico Pedro Luiz Rodrigues. Entre as curiosidades da história da Rádio registradas no livro estão flashes dos tempos em que a emissora estava instalada na Feira Permanente de Amostras, local que sedia atualmente a rodoviária de Belo Horizonte.

“Iniciativas como essa são de suma importância para a preservação da memória cultural de Minas. Com foco na formação cidadã dos ouvintes, a Inconfidência tem desvelado verdadeiros talentos da música mineira, projetando-os no cenário artístico, valendo-se da melhoria técnica que permitiu a elevação da potência da rádio em 150%”, avalia a Secretária de Estado de Cultura.

No próximo ano, a Inconfidência dará início a uma nova fase de sua história com a conquista de sua sede própria, que junto com as sedes da Rede Minas, Orquestra Filarmônica e a Sala de Concertos Minas Gerais formam a Estação da Cultura Presidente Itamar Franco, edificação moderna construída pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, que funcionará como eficiente conglomerado de comunicação pública, equipado com instalações de alto nível tecnológico.

Morre, nesta quinta-feira (12/02), a artista plástica Tomie Ohtake. Mesmo com 101 anos, a pintora ainda trabalhava em suas obras. Com trabalhos de expressão mundial Tomie ganhou prêmios no Salão Nacional de Arte Moderna, em 1960; e em 1988, foi condecorada com a Ordem do Rio Branco pela escultura pública comemorativa dos 80 anos da imigração japonesa, em São Paulo.

O secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo, lamentou o falecimento da artista plástica.“Tomie Ohtake deixa em Minas Gerais obras representativas de seu gênio criador. Basta lembrar as esculturas vistas em praças de Belo Horizonte e Araxá. As pinturas e as obras tridimensionais constituem um legado que se particulariza na arte brasileira do século que ela viveu intensamente”.

Crédito: Divulgação

Tomie Ohtake


A Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais (IOF-MG) realiza hoje (17) o lançamento de obras em comemoração aos seus 122 anos de história. Além do registro histórico, as obras lançadas também buscam incentivar a produção cultural.

O público passa, então, a ter acesso às publicações "Ilustrações do Suplemento Literário - Vol. 1", "122 sábados passados", revista literária "Imprensa na Praça" e a reedição, em fac-símile, de publicação histórica de Agripa Vasconcelos, lançada originariamente em 1951.

A Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, esteve presente no lançamento e ressalta a importância da iniciativa, “A Imprensa Oficial hoje faz jus a importância da salvaguarda e difusão do patrimônio cultural de Minas Gerais. Tais publicações são provas e importantes registros da riqueza e diversidade das manifestações de cunho artístico e cultural que compõem a história do nosso Estado”, afirma.

 

Sobre as Obras

“Ilustrações do Suplemento Literário

O arquivo público de material artístico e literário do Suplemento Literário, organizado por Murilo Rubião, lançado pela Imprensa Oficial em 1966. A obra reúne textos de grandes escritores brasileiros e mineiros da época, passando por diversas fases, além ilustrações em cores e em preto e branco. Com mais de mil edições e 48 anos de vida, o Suplemento Literário divulgou - e ainda divulga - não só a literatura, mas também o cinema, as artes plásticas, o teatro, a música e outras manifestações de cunho artístico e cultural, configurando-se, assim, como uma rara e importante publicação cultural brasileira.

De acordo com o diretor-geral da IOF-MG, Eugênio Ferraz, responsável pela publicação, "o lançamento do Suplemento Literário foi uma iniciativa histórica da Imprensa Oficial, com intensa repercussão nacional, dado o seu caráter de veiculo concentrador e irradiador de cultura. O periódico, concebido pelo jornalista Raul Bernardo Nelson de Senna, organizado por Murilo Rubião, seu primeiro editor, ambos que foram diretores-gerais desta Casa, foi lançado em 3 de setembro de 1966 como encarte das edições de sábado do jornal “Minas Gerais . Esta publicação abre, também, de uma certa forma, as comemorações do centenário de Murilo Rubião, que será amplamente festejado no ano de 2015", destaca.

Para a seleção das ilustrações Ferraz esclarece que “o critério escolhido para viabilizar um projeto de tal magnitude, que conta com 1100 ilustrações originais, produzidas por mais de 96 artistas, durante o período de 1971 a 1990, foi a divisão em volumes, a classificação dos artistas por ordem nominal alfabética, mini biografia, texto e ilustração, incluindo indicação de número da edição e página correspondentes”, acrescenta.

122 sábados passados

Outro destaque do evento é a apresentação ao público do livro “122 Sábados Passados” (132 páginas). Trata-se de uma seleção de matérias publicadas na página 8 do jornal Minas Gerais de sábado, com o total de sábados em sintonia com o aniversário da IOF-MG e do Diário Oficial.

São 122 matérias publicadas em fac-símile no livro, todas coloridas, exatamente como foram imprensas no Minas Gerais. A página 8 do jornal de sábado é considerada uma página nobre, pois é contra-capa do Minas Gerais. Suas matérias, em geral, são relacionadas a assuntos perenes, atemporais, focados na cidadania, na preservação do meio ambiente, na história e na cultura mineira.

Imprensa na Praça

A revista literária Imprensa na Praça (64 páginas) chega à sua segunda edição, porém com o número um. Isto porque a publicação teve o exemplar de estreia lançado com o número zero. Esta é uma publicação que apresenta textos literários, ilustrações, pinturas, charges, poemas, crônicas, críticas musicais, entre outros textos e temas. A revista é uma parceria com o projeto Livro de Graça na Praça.

A proposta da publicação é divulgar o que há de melhor na literatura nacional. Para tanto, publica escritores de todas as regiões do país, com grande parte ainda não conhecida do grande público. No entanto, há também espaço para nomes consagrados, como o do Poeta Ferreira Gullar, dos compositores Fernando Brant, Nilson Chaves, Fredera e Paulinho Pedra Azul, além do cartunista Paulo Caruso, do cineasta Geraldo Veloso, e dos escritores José Paulo Cavalcanti, José Maria Rabelo, José Mauro da Costa e Petrônio Souza Gonçalves. Este último, inclusive, é o editor da publicação.

Entre os textos da nova edição, destaque para o relato da escritora Janice Drummond, residente em Bonito, Mato Grosso do Sul, que rememora sua visita ao poeta recentemente falecido Manoel de Barros, na cidade de Campo Grande. O escritor Adolfo Maurício faz um passeio pela obra do poeta do Sul de Minas, Dantas Motta, que Drummond dizia ser o grande poeta mineiro. Há, ainda, a reprodução de quadros do artista plástico Homero, nas contracapas da revista, com descrições de suas criações. Também integram a obra o escritor Júlio Olivar, que lembra a origem e formação cultural de Rondônia e da literatura rondoniense, iniciada no início do século passado, e o editor José Luiz Tahan, da editora Realejo Livros, de São Paulo, que oferece um testemunho do mercado editorial brasileiro na atualidade.

Na apresentação, o diretor-geral da IOF-MG, Eugênio Ferraz, declara que “nos orgulha a todos, na Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais, sermos partícipes, além de um grandioso projeto de resgate cultural da instituição nos últimos três anos, de alguns feitos, pouco frente ao que ainda resta por fazer", afirma.

A obra também traz uma série de outros textos, como forma de estimular a disseminação da literatura mineira e brasileira.

Agripa Vasconcelos

Fechando a série de lançamentos, cabe ressaltar o fac-símile (reedição) do livro de poemas “A morte do escoteiro Caio”, de Agripa Vasconcelos, lançado originalmente em 1951.

Agripa foi considerado um gênio e ingressou na Academia Mineira de Letras, na época, com apenas 20 anos. Seu livro traz, em forma de claquete, um grande poema épico, em que narra a saga do escoteiro Caio Vianna Martins. Ele dedica o livro a todos os escoteiros do Brasil. Com uma linguagem sofisticada, o poema é considerado um clássico da literatura mineira.


Nesta quarta-feira (11/02), o secretário de estado de Cultura, Angelo Oswaldo, recebeu, em seu gabinete, na Cidade Administrativa, a Comissão Mineira de Folclore. O grupo trouxe à Secretaria uma série de publicações, bem como apresentou ao secretário alguns dos seus projetos e iniciativas previstos para os próximos meses. Em 19 de março de 2015, a comissão comemora 67 anos de existência, numa reunião festiva no Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa.

Em outubro, o grupo promoverá o seminário nacional do folclore, evento que consolida a importância do tema para a cultura mineira. Angelo Oswaldo parabeniza a comissão e garante apoio da Secretaria ao grupo. 

Crédito: Asscom/SEC

Secretário e Comissão Mineira de Folclore

A Secretaria de Estado de Cultura comunica a publicação do Decreto nº 46.654, no jornal Minas Gerais, que regulamenta a concessão de recursos de estímulo à realização de projeto artístico-cultural no estado. A partir de então, a contrapartida das empresas aos projetos incentivados pela LEIC será, obrigatoriamente, repassada por meio de moeda corrente.

 

A alteração foi realizada, principalmente, devido à redução dos percentuais ocorrida em 2013, onde as empresas passaram usufruir dos novos percentuais de dedução fiscal – 99%, 97% ou 95%, o que diminuiu a contrapartida obrigatória para 1%, 3% ou 5%, dependendo do porte da empresa incentivadora. Houve também uma recomendação dos órgãos de controle interno no que se refere à fragilidade da comprovação da participação própria quando não envolvia repasse em moeda corrente.

 

A publicação também esclarece quais contribuintes do ICMS podem ser considerados incentivadores, assim como atualiza a participação de empresas inscritas em dívida ativa com regras mais recentes a este respeito. Além disso, o documento estabelece que os eventos culturais, financiados com recursos da LEIC, deverão atualizar as datas de realização dos mesmos antes do protocolo da Declaração de Incentivo.

 

A Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, salienta as implicações das mudanças. “O Governo de Minas entende que os mecanismos de fomento à cultura são instrumentos dinâmicos, que devem ser constantemente atualizados de acordo com a realidade do mercado e dos anseios da sociedade civil. Portanto, essas alterações foram feitas para responder às demandas dos próprios produtores culturais, que requeriam uma regulamentação mais rigorosa no tocante à contrapartida dada pelas empresas patrocinadoras. Todas as mudanças que constam nesse decreto visam ao aprimoramento da LEIC, um dos nossos mais importantes mecanismos de estímulo”, explica a Secretária.

 

Este Decreto altera outro - de nº 44.866 - e ambos tratam da Lei nº 17.615, de 4 de julho de 2008 e passa a valer a partir da data de publicação.


O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, recebeu, na tarde desta terça-feira (10/02), o Ministro dos Assuntos Exteriores e do Desenvolvimento Internacional, Sr. Laurent Fabius. O encontro acontece para preparar a visita é uma Missão Preparatória da vinda a Belo Horizonte, em 27/03/15, do Sr. Fabius. Além disso, trata-se também de uma iniciativa que visa a fortificar a parceria renitente entre Brasil e França. Nesse contexto, Minas Gerais é um dos estados que apresenta maior estreitamento de laços com a França.

Angelo Oswaldo salientou a relevância do encontro. “A visita do ministro do exterior, Laurent Fabius, ao governador Fernando Pimentel enfatiza as novas dimensões do diálogo entre Minas Gerais e a França. Vamos ampliar as relações com a região Nord-Pas-de-Calais, geminada com nosso Estado, e os programas de cooperação cultural”, disse o secretário.

Crédito: Renato Cobucci/Imprensa Secom

Cultura estreita laços com a França


O Arquivo Público Mineiro (APM), órgão da Secretaria de Estado de Cultura (integrante do Circuito Cultural Praça da Liberdade), lança, no dia 17 de dezembro, às 18h, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, duas edições da Revista do Arquivo Público Mineiro (RAPM). Trata-se de publicações dedicadas aos acervos e estudos históricos sobre o estado.

O volume 50, número 1,  aborda Minas Gerais, desde sua fundação, embalada por lutas políticas que eclodiram em todas as escalas possíveis, das pequenas resistências cotidianas às rebeliões mais devastadoras, dos pequenos conflitos entre autoridades locais às utopias inconfidentes. Nesse contexto, a publicação contempla as rebeliões como acontecimentos marcantes da memória mineira.

 

Sob a coordenação do historiador Luciano Figueiredo, a edição conta também com a colaboração dos pesquisadores: Tarcísio de Souza Gaspar, revisitando a Inconfidência Mineira; Isadora Mora Mota, que escreve sobre a participação dos escravos que moveram guerras contra os homens brancos na Minas colonial e imperial; Alexandre Mansur Barata, que estuda a rebelião militar ocorrida em Ouro Preto, no ano de 1833; e Márcia Amantino, que se debruça sobre a resistência de negros e quilombolas à expansão territorial da colônia após a decadência das minas de ouro.

Já o dossiê temático do volume 50, número 2, discorre sobre o parlamento mineiro e a construção do Estado nacional. A publicação comemora, assim, os 180 anos de instalação da primeira Assembleia Provincial de Minas (1835 a 1837) – hoje Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

Coordenado pela professora Andréa Lisly Gonçalves, a seção traz ainda artigos de outros quatro historiadores. Andréa Slemian mostra como foram complexas as relações entre as Câmaras Municipais e os Conselhos Gerais de Província, nos primeiros anos do Brasil independente, tema também abordado por Ana Rosa Cloclet, dessa vez com ênfase na província mineira. Já Wlamir Silva nos esclarece como os textos e as polêmicas, reproduzidas nos periódicos da época, pautavam os debates parlamentares sobre determinadas concepções e práticas políticas. Por sua vez, Claus Rodarte analisa como os embates entre conservadores e liberais resultaram na derrota dos segundos, fato que determinou o perfil político da jovem nação.

Em 2012, foi celebrado um convêncio entre a SEC, por meio do Arquivo Público Mineiro e a Assembleia Legislativa de Minas Gerais, com o objetivo de microfilmar e digitalizar o acervo relativo à Assembleia Provincial sob a guarda do APM, ainda em andamento,  e disponibilizar o acervo para a Assembleia e, no próximo ano, na internet  no endereço  WWW.siaapm.cultura.mg.gov.br .

A Superintendente do Arquivo Público Mineiro, Vilma Moreira Santos, ressalta a importância desses novos volumes da RAPM. “Essas publicações são fontes que enriquecem o estudo da história de Minas Gerais nos séculos XVIII e XIX. Com abordagem minuciosa e aprofundada, os conteúdos dessas revistas cumprem a nobre função de munir dedicados estudiosos sobre assuntos que se fazem indispensáveis para reconstruirmos a memória de Minas Gerais”.

O lançamento conta com apoio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais e integra as comemorações do primeiro aniversário do “Memorial Assembleia de Minas”.

Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, durante o lançamento da Revista do Arquivo Público Mineiro

Revista do Arquivo Público Mineiro

Idealizada pelo fundador e primeiro diretor do Arquivo Público Mineiro, José Pedro Xavier da Veiga, a Revista do Arquivo Público Mineiro teve o seu primeiro número lançado em 1896. Naquela época, ao apresentar a publicação, Xavier da Veiga afirmava a necessidade de se organizar “séria e sistematicamente” os arquivos administrativos, históricos e políticos dispersos em Minas Gerais.

Desde 2005, graças ao esforço da Secretaria de Estado de Cultura, com apoio do Programa Cultural da Cemig, a Revista do Arquivo Público Mineiro está sendo publicada em uma nova versão, com projeto gráfico moderno que busca honrar a tradição da mais antiga revista de História de Minas Gerais.

Arquivo Público Mineiro

Criado em Ouro Preto, em 1895, o Arquivo Público Mineiro é a instituição cultural mais antiga de Minas Gerais. Ele é responsável pela gestão do patrimônio arquivístico produzido pelo Poder Executivo do Estado e dos documentos privados de interesse público e social. 

O acervo, que hoje está sob tutela do Arquivo Público Mineiro, reúne milhares de manuscritos, impressos, mapas, fotografias, filmes, livros, periódicos, entre outros documentos, abrangendo desde o século XVIII até o século XXI. 

Localizada na Avenida João Pinheiro, 372, a casa que hoje abriga o Arquivo Público Mineiro integra o patrimônio arquitetônico de Belo Horizonte e faz parte do Circuito Cultural Praça da Liberdade. 

Evento: Lançamento das Revistas do Arquivo Público Mineiro

Local: Salão Nobre da Assembleia Legislativa de Minas Gerais

Data: 17 de dezembro de 2014

Horário: 18h

Informações para o público: (31) 3269-1167

Informações para a Imprensa: Laura Guimarães/ Assessora Chefe de Comunicação/Secretaria de Estado de Cultura (31)3915-2655/(31)9619-7901

A Secretaria de Estado de Cultura publicou hoje (11/02), no Diário Oficial do Estado – ‘Minas Gerais’, a revogação da Resolução 026, que dispõe sobre normas e diretrizes a respeito da concessão de passagens aéreas e terrestres para participação de artistas mineiros em eventos culturais de âmbito nacional e internacional.

A SEC entende que a viabilização dos artistas para presença nesses eventos artísticos locais, nacionais e estrangeiros constitui um efetivo mecanismo de fomento à produção e disseminação cultural do estado. Nesse sentido, esse benefício será reformulado passando a ser concedido por meio de edital, que está em fase de elaboração, democratizando o acesso a esse incentivo. 


Crédito: Renato Cobucci 

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A noite de sábado (13/12) foi uma mostra do que a música erudita viverá a partir de agora em Minas Gerais. Com a presença da Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, dos Governadores Alberto Pinto Coelho e Anastasia, entre outras autoridades, o ensaio experimental da Orquestra Filarmônica na Sala de Concertos Minas Gerais comprovou que o Estado está pronto para ser inserido no circuito internacional de apresentações de músicas sinfônicas. Com uma bela apresentação, aperfeiçoada pela acústica especial da nova sala, a Orquestra emocionou os convidados.

A Sala Minas Gerais faz parte da Estação da Cultura Presidente Itamar Franco, em Belo Horizonte, e será, a partir do próximo ano, a nova sede da Filarmônica, garantindo mais qualidade do trabalho dos músicos e um número maior de apresentações ao público.

O maestro Fábio Mechetti destacou que o maior diferencial da sala é ter sido projetada especialmente para abrigar ensaios e apresentações de música clássica. “Tivemos a oportunidade de desenhar esta sala. Ela foi concebida partindo do zero e isso permitirá que ela receba qualquer tipo de apresentação de orquestra, desde as maiores com 110 integrantes, até orquestras barrocas e grupos de câmaras”, frisa.

A disposição da sala garante grande proximidade entre o público e o palco. Além disso, há lugares disponíveis na parte de trás do palco, que serão utilizados para apresentações com corais, mas também para receber o público que, neste caso, ficará de frente para o maestro, numa experiência nova.

O novo espaço também é um presente para o público. São 1.477 lugares, com  maior conforto e uma qualidade de som equivalente às das melhores do mundo. Segundo o arquiteto responsável pelo projeto do interior da Sala Minas Gerais, José Nepomuceno, a concepção do espaço foi feita depois de uma longa pesquisa sobre as principais salas do mundo. Entretanto, ressaltou que a inspiração veio da música da própria Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. 

A Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, destaca o peso cultural do novo complexo. “Com a Estação da Cultura, Minas desponta, nacional e internacionalmente, como referência no cenário da música erudita. Este novo equipamento contribui para atender a uma necessidade da classe artística, que é ampliar ainda mais a infraestrutura cultural de Minas Gerais, para que possamos absorver e ampliar a oferta de produções de qualidade para a população. Além disso, o estado não só ganha uma sala de excelência, mas contribui para o fortalecimento institucional de duas grandes emissoras públicas do estado, reconhecidas e valorizadas pelos mineiros por suas programações de qualidade”, afirma a Secretária. 

Crédito: Renato Cobucci

Eliane Parreiras na Sala Minas Gerais

Ensaio experimental

A apresentação da noite deste sábado, embora fosse ainda um ensaio experimental, encantou os convidados. Os músicos foram aplaudidos de pé por vários minutos.

O violonista Juarez Moreira saiu da apresentação encantado e emocionado. “Estive recentemente na Europa e assisti a dois concertos. E agora vejo em Belo Horizonte, minha cidade, uma apresentação num espaço que não deve nada aos europeus. É uma realização para nós mineiros e uma mudança de paradigma para a música mineira”, afirmou.

O governador Alberto Pinto Coelho e o ex-governador Antonio Anastasia foram homenageados, recebendo cópia das partituras das peças executadas no primeiro ensaio experimental da Orquestra Filarmônica, na Sala Minas Gerais.

A Estação da Cultura Presidente Itamar Franco é uma das maiores obras de infraestrutura voltadas para a cultura realizadas nos últimos tempos e vai abrigar ainda a TV Minas e a Rádio Inconfidência.


O prefeito de Juiz de Fora, Bruno Siqueira, esteve, na manhã desta terça-feira (10/02), com o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, para tratar da restauração e revitalização do Museu Mariano Procópio, pertencente ao município, localizado na zona da mata mineira.

As obras contam com recursos a serem liberados pela Secretaria de Estado de Cultura. O secretário Angelo Oswaldo disse que Mariano Procópio é um dos museus mais importantes da América Latina e terá todo o apoio para sua devolução ao público.

O prefeito Bruno Siqueira falou também sobre o teatro Paschoal Carlos Magno, cuja conclusão das obras envolve a Secretaria de Estado de Cultura e a Codemig.

O Museu

O Mariano Procópio é o primeiro museu criado em Minas Gerais. Fundado em 1915, por Alfredo Ferreira Lage, abriga um dos principais acervos do país, com aproximadamente 50 mil peças.

Seu conjunto arquitetônico compreende dois edifícios: a Villa Ferreira Lage, construída entre 1856 e 1861, e o Prédio Mariano Procópio, inaugurado em 1922. Além do conteúdo histórico, conta com um acervo natural de grande importância ecológica, valorizando em seus jardins a exótica flora brasileira.

Crédito: Asscom/SEC

Secretário Angelo Oswaldo e Prefeito Bruno Siqueira


O Dossiê da candidatura do Conjunto Moderno da Pampulha ao título de Patrimônio Cultural da Humanidade ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) foi entregue nesta sexta-feira(12), no Museu de Arte da Pampulha (MAP). O documento, com mais de 500 páginas, será remetido pela Fundação Municipal de Cultura à Unesco ainda este mês para a oficialização da candidatura.

Na cerimônia, estiveram presentes a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, a presidenta do Iphan, Jurema Machado, representantes da UNESCO no Brasil, do Itamaraty, do Ministério da Cultura e do Comitê Técnico que reúne especialistas das esferas federal, estadual e municipal participantes do processo de formulação do dossiê, o qual contou com assessoramento e supervisão da Assessoria de Relações Internacionais do Iphan.
 
O Conjunto Moderno da Pampulha é de grande significado para as gerações presentes e futuras da humanidade, apresentando-se como um marco vivo, íntegro e autêntico da história da arquitetura mundial e da história brasileira e das Américas. A Pampulha está na lista indicativa do Brasil desde 1996 e sua candidatura à Patrimônio Cultural da Humanidade foi retomada pela Prefeitura de Belo Horizonte em dezembro de 2012. O Conjunto Moderno da Pampulha é conformado por um paisagismo que agrega cinco edifícios articulados em torno do espelho d’água da Lagoa da Pampulha, como resultado integrado do gênio criador dos principais nomes brasileiros das artes e arquitetura no século XX, como o arquiteto Oscar Niemeyer, o paisagista Roberto Burle Marx e o pintor Candido Portinari.
 
O Conjunto inclui os edifícios e jardins da Igreja de São Francisco de Assis, Cassino (atual Museu de Arte da Pampulha), Casa do Baile (atual Centro de Referência em Urbanismo, Arquitetura e Design de Belo Horizonte), Iate Golfe Clube (hoje Iate Tênis Clube), construídos quase simultaneamente entre 1942 e 1943, além a residência de Juscelino Kubitschek (atual Casa Kubitschek), esta construída em 1943 e o espelho d´água e a orla da Lagoa no trecho que os articula e lhes confere unidade.

“A riqueza patrimonial presente em Minas é um forte traço da nossa identidade cultural. Parte considerável do patrimônio histórico e artístico brasileiro se encontra em terras mineiras, por conseguinte, temos como vocação a perene preocupação para conservação e preservação desses tesouros que contam a história de nosso povo. O Conjunto Moderno da Pampulha é significativo para as gerações presentes e futuras da humanidade. Apresenta-se como um marco vivo e autêntico da história da arquitetura brasileira e mundial.”, avalia a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras.

 

Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, na cerimônia de entrega do dossiê do Conjunto Moderno da Pampulha

 
Patrimônio Cultural da Humanidade
O título de Patrimônio Cultural da Humanidade é concedido pela Organização das Nações Unidas para a Cultura, Ciência e Educação (UNESCO) a monumentos, edifícios, trechos urbanos e até ambientes naturais de importância paisagística que tenham valor histórico, estético, arqueológico, científico, etnológico ou antropológico. O objetivo da UNESCO não é apenas catalogar esses bens culturais valiosos, mas ajudar na sua identificação, proteção e preservação.
 
Fazer parte da lista de patrimônios culturais da humanidade é importante não só pelo caráter de reconhecimento da importância que os bens possuem, mas também por significar que este passará a contar com o compromisso de proteção da UNESCO e de todos os países signatários da Convenção para a Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural, o que hoje significa contar com o resguardo de 190 países. Além disso, o aporte de recursos e a valorização dos Patrimônios Culturais Mundiais tendem a contribuir para fomentar o turismo na região o que gera novos investimentos na economia local e empregos para a população. Entre os bens já reconhecidos pela Unesco estão a cidade histórica de Ouro Preto, o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, e o centro histórico de Diamantina.
 
Critérios para a candidatura
A candidatura da Pampulha à Patrimônio Cultural da Humanidade está baseada em três critérios principais definidos pela Unesco. O primeiro critério é que o bem represente “uma obra-prima do gênio criativo humano”. Neste quesito, o Conjunto Moderno da Pampulha apresenta um importante capítulo da história mundial da arquitetura moderna. Representou e representa ainda uma nova síntese, nas Américas, dos preceitos da nova arquitetura e das novas formas de viver anunciadas a partir das primeiras décadas do século XX. Ele materializa uma conjunção integrada de várias formas de expressão artísticas e de movimentos culturais de caráter, ao mesmo tempo, universal e local, constituindo-se em verdadeiro laboratório privilegiado nas Américas, diante do desafio do espaço a ser construído e da paisagem a ser ocupada.
 
Outro critério da Unesco é que o bem a ser protegido exiba “um evidente intercâmbio de valores humanos, ao longo do tempo ou dentro de uma área cultural do mundo”. Neste ponto o Conjunto Moderno da Pampulha é exemplo de interação universal que resulta em apropriações particulares desse diálogo intercultural e que, depois, passa a influenciar práticas arquitetônicas e culturais em várias partes do mundo. Além disso, há sua importância para a história da Arquitetura: inovação e superação precoce da formulação inicial Moderna, representada pela reação à mera racionalidade construtiva, com o uso da curva como expressão da paisagem e da cultura brasileiras.
 
O terceiro critério diz que o bem deve “ser um exemplar excepcional de um conjunto arquitetônico ou tecnológico ou paisagem que ilustre estágios significativos da história humana”. No Conjunto Moderno de Belo Horizonte, excepcional é a maneira inovadora com que os recursos formais e tecnológicos de seu repertório foram utilizados e a forte expressividade de conjunto ali gerada, expressando fundamentos como a integração à natureza local e à paisagem circundante, as inovações quanto à curva na Arquitetura, as inovações quanto ao paisagismo, entre outros pontos.


O Museu da Inconfidência/Ibram, em Ouro Preto (MG), deu início a um processo de difusão via internet de um importante acervo musical histórico brasileiro.

Com cerca de 1,3 mil obras musicais de autores nacionais e europeus, datadas do século XVIII ao início do século XX, a base de dados de documentos musicais do Museu da Inconfidência Musicologia (MIMus) já começou a ser aberta ao público.

Até o momento, podem ser pesquisados dados históricos e detalhes dos verbetes das coleções Francisco Curt Lange, registrado como Memória do Mundo no Brasil pela Unesco; Arquivo Público Mineiro, Anália Esteves Ribas e José Luiz Pompeu da Silva, presentes no acervo do museu. Para pesquisar conteúdos, basta buscar por palavras-chave ou números.

O sistema MicroIsis, software de armazenamento desenvolvido pela Unesco, foi usado para recuperar os dados. A organização do material foi feita pela musicóloga Mary Angela Biason.

O preparo para a internet foi responsabilidade do doutor em Ciência da Informação pela ECI-UFMG, Agnaldo Lopes Martins, e das bibliotecárias especialistas em MicroIsis Ana Maria de Mendonça, Mariângela Macedo Cunha Poni e Lúcia Maria Alves.

A consolidação da base de dados foi financiada pelo Instituto Brasileiro de Museus com apoio da Fundação Vitae e da Caixa Econômica Federal.

A expectativa é que, em breve, as demais coleções depositadas no acervo do Museu da Inconfidência, que ainda não passaram por tratamento técnico, sejam disponibilizadas, a exemplo das Coleções Cacilda Coeli Clímaco, Joaquim Nunes de Carvalho e Família Gesteira.

Museu da Inconfidência, em Ouro Preto MG. Crédito: Divulgação

Fonte:Instituto Brasileiro de Museus


A nova montagem da Fundação Clóvis Salgado, a Ópera Rigoletto, obra que deu início à reputação internacional do compositor Giuseppe Verdi (1813-1901), será exibida no programa “Clássicos” da TV Cultura e também pela Rede Minas, neste sábado (13/12), às 21h30.

A TV Cultura foi a Belo Horizonte e registrou a última récita com exclusividade. André Heller fez a direção cênica e levou para o Grande Teatro do Palácio das Artes a ambientação de um circo macabro, mais próximo da concepção do escritor francês. A direção musical e regência é de Marcelo Ramos e o elenco conta com Devid Ceccon no papel-título; Giovanni Tristacci, Gabriella Pace e Denise Freitas nos papéis principais.

A Fundação Clóvis Salgado e a Vale apresentam ainda a Mostra Rigoletto. Até o dia 21 de dezembro, o público pode ver a exposição dos figurinos concebidos pela argentina Sofia Di Nuzio para a mais recente montagem operística da fundação.

 

Sobre a Ópera Rigoletto

Ambientada na Paris do século XIX, a ópera de Giuseppe Verdi destaca-se pela modernidade de sua música, de uma intensidade até então inédita no mundo da ópera, e pelos personagens fortes e inovadores.

Verdi procurava uma história em que as personagens tivessem não só boas qualidades, mas que apresentassem falhas de caráter, se aproximando mais das pessoas reais. E também não se conformava mais com as histórias com finais felizes. Quando tomou conhecimento da peça O Rei se diverte, de Victor Hugo, tinha finalmente encontrado o que procurava: pessoas que traem, se vingam, praticam o escárnio indiscriminadamente, têm defeitos morais e físicos e matam. Como desejava o compositor, o final é trágico como todo o enredo, mas sem deixar de usar a comédia vez ou outra como forma de expressão.

 

Serviço

Programa Clássicos

Transmitido pela TV Cultura e Rede Minas

Data: 13 de dezembro às 21h30

 

Mostra Rigoletto

Local: Memorial Minas Gerais – Vale

Data: Até 21 de dezembro. Terças, quartas, sextas-feiras e sábados: das 10h às 17h30. Quintas: das 10h às 21h30. Domingos: das 10h às 15h30.

 

 

 

 

Os blocos carnavalescos deram ritmo ao evento e mostraram um pouco o que espera o folião em várias cidades. O bloco do Zé Pereira, de Mariana, com seus tradicionais bonecos gigantes, atraía a curiosidade das pessoas. “Quem faz estes bonecões?” perguntou Rodrigo Sanches, 14 anos, à mãe, que o acompanhava. A resposta veio de Maria José Chaves, 70 anos, organizadora do bloco, que ouviu o menino. “Sou eu. Há mais de 38 anos escolho personagens das novelas e os recrio nestas caricaturas. Meu pai que me ensinou tudo. Todos os anos, invento mais de 100 modelos. Todo o material é doado e eu tenho cinco ajudantes, entre eles, minha filha. É um orgulho participar do carnaval mineiro”.

 

No estande da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), as pessoas receberam bafômetros descartáveis. O material será distribuído em todo o estado nos dias de festa para o autocontrole de ingestão de álcool. A PCMG manterá as blitzen educativas e fará blitzen repressivas em diversos pontos de Minas Gerais. Sandra Michalick, assessora da Coordenadoria de Educação para o trânsito do Detran-MG explica a importância da prevenção: a educação conscientiza o público a tomar atitudes de auto-preservação, como não dirigir bêbado ou falando ao celular, respeitar as leis e tomar os devidos cuidados na estrada.

 

Vale lembrar que várias ações são crimes, como reforça Rodrigo Pascoal, investigador do Departamento Antidrogas da PCMG. Um exemplo: o porte de drogas para o próprio consumo (Art. 28 da Lei 11.343) é passível de penas sociais aplicadas de acordo com o caso. Se a situação configurar tráfico de drogas (Art. 33 da Lei 11.343), a pena é de cinco anos a 15 anos de reclusão. Brigas também dão cadeia. Agressão física (Art. 129 do Código Penal) pode dar de três meses a um ano de detenção. Se comprovada, a embriaguês ao volante pode acarretar multa, apreensão do veículo, detenção do motorista e até suspensão do direito de dirigir, dependendo do caso.

 

A Polícia Militar de Minas Gerais avisa que todo o efetivo foi convocado: militares em treinamento, das áreas administrativas, em férias e o pessoal da ativa estarão nas ruas reforçando o policiamento “A Operação Carnaval 2015 da PMMG tem como foco informar para sensibilizar sobre a auto-preservação e atuar nos casos em que o crime já tenha acontecido” completa o tenente Cristiano Luiz Araújo, assessor de relacionamento com o cidadão da PMMG.

 

As equipes do Corpo de Bombeiro (Cobom-MG) estarão presentes em lagoas e cachoeiras, nos locais de grande concentração de pessoas e na prevenção e combate de queimadas, além do atendimento de emergência. A aspirante Lyvia Lipovetsky alerta: "Se cada um cuida bem de si, o risco é menor e a festa melhor”.

 

O cortejo com os participantes do lançamento saiu da Praça da Liberdade entoando marchinhas famosas. A belo-horizontina Maria de Lourdes, 70 anos, aposentada, cantava entusiasmada as músicas. “Sempre passei meus carnavais em Minas. Lembro dos desfiles na avenida Afonso Pena e das festas do interior. Manter essa tradição cada dia melhor é uma maravilha para o povo”, afirmou. Ao lado dela, o pequeno Lucas Vilela e Oliveira, acompanhado do tio, resumiu bem a ideia do Carnaval do Governo do Estado: “Carnaval é uma festa de alegria. Tem de participar com cuidado para não machucar”.


Com o objetivo de divulgar informações sobre arte popular e de ampliar o conhecimento bibliográfico acerca das peças de seu acervo, o Centro de Arte Popular-Cemig, instituição vinculada à Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura e que integra o Circuito Cultural da Praça da Liberdade, inaugura, na próxima quinta-feira, 11 de dezembro, a Biblioteca Especializada em Arte Popular.

Trata-se de uma unidade do museu que será responsável, tecnicamente, pelo provimento de informações pertinentes às atividades de monitoria, expografia, gestão museológica, sempre com foco em arte popular. O espaço conta um acervo de 1211 exemplares de 979 títulos, entre livros, material audiovisual (CD, CD-ROM, DVD), catálogos, periódicos, dicionários e outros. Entre os principais assuntos classificados e catalogados estão artes e ofícios, biografias de mestres populares, folclore e artesanato.

Ainda na biblioteca serão desenvolvidas atividades educativas e culturais que colaborem com a difusão da arte popular.  Entre as atividades realizadas, terão encontros com personalidades, acadêmicos e artistas.

A Biblioteca Especializada em Arte Popular do Centro de Arte Popular – Cemig aceita doações de acervos mediante avaliação de sua equipe coordenadora. Para mais informações, enviar e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Além da inauguração, acontecerá o lançamento do livro De Que Vive o Circo, de Antônio Maria Clarete Vilela.

SERVIÇO

Biblioteca Especializada em Arte Popular

Horário de Funcionamento:

3ª a 6ª – de 14h às 18h

Endereço e contato:

Rua Gonçalves Dias, 1608, Lourdes – CEP 30140-092

Tel. (31) 3222 3231

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


Crédito: Divulgação

Seminário em Uberlândia

A 10ª Semana da Cultura Popular e o 3º Seminário de Economia da Cultura encerraram-se em grande estilo, no dia 07 de fevereiro, na cidade de Uberlândia, Triângulo Mineiro. A reunião de 520 violeiros, na Arena Sabiazinho, para a apresentação da maior orquestra de viola já registrada no Brasil e a presença do Secretário Estadual de Cultura, Angelo Oswaldo; do prefeito de Uberlândia, Gilmar Machado; do presidente da Rede Minas de Televisão, Israel do Vale; do superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, Felipe Amado; e de cinco membros do Conselho Estadual de Cultura – Consec, no último dia de debates que embalaram as discussões sobre arte e cultura, projetaram os eventos como dois dos mais importantes para o segmento cultural do Brasil.

Seminário de Economia da Cultura

Ao longo de toda a semana, debates, palestras, oficinas e apresentações artísticas fizeram parte das atividades do 3º Seminário de Economia da Cultura, que teve como foco principal mobilizar o setor cultural para que ele saia da atual realidade de iminente colapso do financiamento público.

Convidados de peso no cenário cultural puderam ouvir e trocar ideias com os participantes e, juntos, concluírem que a sobrevivência e a existência da cultura dependem do apoio governamental. “Nós conseguimos demonstrar com propriedade que para a sustentabilidade da arte e da cultura é importante que elas sejam âncoras do desenvolvimento econômico de uma determinada região. É preciso que as autoridades olhem para esse segmento como fonte de renda para o município, estado e país”, informa um dos organizadores dos eventos, produtor da Balaio do Cerrado, Rubem dos Reis.

A carta de Uberlândia

Durante o Seminário de Economia da Cultura uma carta foi redigida por alguns dos membros do Consec e lida pelo Vice Presidente do Conselho, Aníbal Macedo, instantes antes do estabelecimento do recorde para que as cinco mil pessoas presentes tomassem conhecimento do conteúdo. No texto os conselheiros reivindicam um outro olhar para o segmento cultural por parte dos governantes e da sociedade em geral. Eles defendem a ideia de que cultura deve ser tratada como fator de desenvolvimento e para isto políticas públicas precisam ser adequadas.

Orquestra de violeiros

Desde a idealização da 10ª Semana da Cultura Popular e do 3º Seminário de Economia da Cultura, o objetivo foi levar a cultura mineira - com a tradicional música de viola, sotaque caipira e danças típicas - como âncora do tema “CULTURA: DA EXISTÊNCIA À SOBREVIVÊNCIA”.

Diante disso surgiu o desafio: realizar a maior Orquestra de Violeiros do mundo, em Uberlândia. A produtora Viola de Nois, representada pelo seu fundador, Tarcísio Manuvéi, com o apoio da produtora Balaio do Cerrado, foi em busca desse objetivo. Uma caravana formada por violeiros de Uberlândia passou por diversas cidades da região para convidar os amantes da viola para comparecerem, no dia 07 de fevereiro, na Arena Sabiazinho.

Violeiros representando 11 estados e o Distrito Federal fizeram uma apresentação histórica na noite de sábado (7). O encontro teve como objetivo reunir a maior orquestra de violeiros do mundo e entrar no "Guinness Book", o livro dos recordes. A ação também foi uma forma de homenagear o saudoso Pena Branca, falecido há quase cinco anos, e que até hoje inspira violeiros de todo o Brasil.

Um momento emocionante que entrou para a história cultural de Uberlândia e do Brasil. "Foi uma noite histórica. Provamos que a viola está mais viva do que nunca. Adolescentes, jovens, adultos e idosos estiveram envolvidos na apresentação. ‘A ficha ainda não caiu’, mas posso afirmar que não me esquecerei dessa noite. Foi emocionante", afirmou Tarcísio Manuvéi.

Balanço

Na visão dos organizadores, o objetivo foi cumprido. “Foi um evento que superou as nossas expectativas e que nos trouxe um fôlego a mais, com esperança de que sensibilizamos todos os participantes, independente do nível hierárquico, a não desistirem da cultura. Os nossos governantes receberam as nossas sugestões com ótimos olhos e a partir de agora não podemos deixar que essa luta esmoreça-se, pois nós, fazedores de cultura e arte, temos de trabalhar para defender a nossa sustentabilidade”, conclui o produtor da Balaio do Cerrado, Rubem dos Reis.

Reis acredita que com a realização desses eventos, Uberlândia e região contribuíram novamente para o desenvolvimento da economia da cultura, com a projeção da arte típica local.

Crédito: Divulgação

Encontro de Violeiros

Os novos conselheiros, empossados para o biênio 2014-2016 do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), realizaram o seu segundo encontro no dia 6 de novembro, em Belo Horizonte. Na 6º Reunião Extraordinária do Consec foi apresentada a situação atual dos Pontos de Cultura em Minas, o projeto de integração entre cultura e turismo, e ainda discutido o orçamento do Sistema Estadual de Cultura para 2015.

Os números apresentados sobre os Pontos de Cultura no Estado correspondem à implementação, por meio de convênios, de 100 pontos de cultura, em 71 municípios mineiros. Durante a reunião, a Câmara Temática de Fomento e Mecanismos de Financiamento do Consec aproveitou também para dividir, com os demais conselheiros, as discussões sobre as propostas de ampliação da renúncia fiscal da Lei Estadual de Cultura.

O plenário contou com a participação da presidente do Conselho, Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, e de 20 conselheiros, entre eles o representante da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), presidente da Comissão de Cultura da ALMG, o Deputado Elismar Prado (PT). Na ocasião o conselheiro ressaltou a importância das ações desenvolvidas pelo Consec nos últimos anos.

“Parabenizo a ação desse conselho e considero importante todo o trabalho que os conselheiros, grandes lideranças culturais de Minas, fizeram e fazem a favor da cultura mineira. Independente de posições ideológicas e políticas, nós valorizamos o trabalho desse Conselho e esperamos que ele seja cada vez mais fortalecido, e respeitado e que tenha também continuidade. Agradeço a oportunidade de estar aqui aprendendo e levando as discussões para a Comissão de Cultura da ALMG” ressaltou o deputado estadual Elismar Prado.

Já a Secretária, Eliane Parreiras, agradeceu, em nome de toda equipe do Governo de Minas, o apoio que recebeu nos últimos quatro anos da Comissão de Cultura da ALMG. “Sempre conseguimos estabelecer um fundamental diálogo. Contamos com o acompanhamento da Assembleia para que a cultura mineira tenha o devido zelo”, afirmou a Secretária.

A próxima reunião do Consec-MG, será a 11º Reunião Ordinária e está marcada para o dia 11 de dezembro de 2014.

 

Sobre o Consec

O Consec foi criado pela Lei Delegada nº 180, de 20 de janeiro de 2011. É um órgão colegiado, paritário, de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura (SEC). 11 representantes do Poder Público e 11 representantes da sociedade civil organizada constituem o Conselho. Devido à sua composição, o Consec atua como uma instância da sociedade civil junto à Secretaria. A missão do grupo é acompanhar a elaboração e implantação das políticas públicas do Estado para a Cultura.


O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), divulga a programação cultural para o carnaval 2015, que irá movimentar museus, cinemas e galerias estaduais. De 14 a 18 de fevereiro, durante a maior festa popular do Brasil, ações variadas serão oferecidas gratuitamente nos equipamentos do Circuito Cultural Praça da Liberdade, Fundação Clóvis Salgado, entre outros.

O folião que estiver em Belo Horizonte durante o carnaval poderá visitar os 12 espaços do Circuito Cultural Praça da Liberdade. Localizado no coração da cidade, o circuito é, atualmente, o maior complexo cultural do país e os turistas e moradores de BH não podem perder a oportunidade de conhecê-lo.

Entre os destaques da programação do Circuito estão: exposição “Cabeça”, de Milton Machado, que ocupa o Centro Cultural Banco do Brasil; e a exposição do Memorial Minas Gerais Vale “Ana Valadares - uma vida iluminada”. O público poderá ainda conferir os acervos permanentes do Espaço do Conhecimento UFMG e do Museu das Minas e do Metal – Gerdau.

A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa abrirá suas portas no sábado (14/2). Além do acesso ao acervo de mais de 570 mil exemplares, os visitantes poderão conferir as intervenções artísticas promovidas pelo Verão de Arte Contemporânea (VAC) e a exposição “60 anos colecionando o saber”, que celebra o aniversário da sexagenária biblioteca e revela detalhes de sua trajetória.

Cinema e artes visuais

O feriado do carnaval será, então, finalizado com a programação de cinema e artes visuais dos equipamentos da Fundação Clóvis Salgado. O público poderá apreciar, na Quarta-feira de Cinzas (18/2), a mostra audiovisual do Cine Humberto Mauro, “O fascínio do medo: terror anos 70”, com a exibição de filmes que lidam com situações de terror em suas diversas expressões.

O visitante terá também acesso à mostra itinerante “Do Objeto para o Mundo – Coleção Inhotim”, que ocupa os espaços expositivos do Palácio das Artes. A exposição marca a primeira vez que parte do acervo do instituto deixa sua sede, em Brumadinho, e tem como ponto de partida um momento histórico em que a arte deixa de se resumir a objetos para existir de maneira mais aberta para o mundo.

Os espaços culturais vinculados à Fundação de Arte de Ouro Preto, o Arquivo Público Mineiro, e os museus estaduais, sob a gestão da Superintendência de Museus e Artes Visuais (SUMAV) permanecerão fechados durante o período, em prol da segurança dos acervos e preservação dos prédios históricos em que estão instalados.

Outras programações

As atividades do Museu Brasileiro do Futebol, sediado no Estádio Governador Magalhães Pinto – Mineirão, seguirão normalmente a partir do sábado (14/2). Os foliões poderão realizar uma imersão ao universo do futebol, apreciando artefatos materiais e imateriais da exposição permanente instaladas em 14 espaços expositivos. A mostra “Esfera Coletiva” conta com atividades interdisciplinares e interativas e trata o futebol como um fenômeno cultural e social no Brasil contemporâneo, elemento marcante na formação da identidade cultural do povo brasileiro.

A entidade é gerida pela Minas Arena, uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) responsável pelo financiamento e pela execução das obras de reforma e modernização do Mineirão, por meio de contrato de parceria público-privada (PPP) firmado com o Governo do Estado de Minas Gerais.

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) promove, entre o dia 9 a 13 de fevereiro, o 9º Festival de Verão. Movido pelo tema “O corpo é uma festa”, o festival possui programação que oferece exposições, oficinas, performances, espetáculos teatrais e shows com trabalhos artísticos e reflexões que tematizarão as questões de acessibilidade, mobilidade, gênero, corpo conectado, corpo na rua, presença e festa. As atividades serão no Centro Cultural UFMG, no Conservatório UFMG, no Espaço do Conhecimento UFMG, que integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade, e no Campus Saúde da UFMG.

Veja abaixo a programação completa dos equipamentos do Estado:


Neste dezembro, a Rede Minas se torna ainda mais atrativa. Em comemoração aos 30 anos da emissora, está sendo oferecida programação especial. 

Durante todo o mês, nas terças e sábados, às 23h, a Rede Minas exibe produções do “Filme em Minas’, programa de estímulo ao audiovisual da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais (SEC), em parceria com o Programa Brasil de Todas as Telas, gerenciado pela ANCINE. O objetivo do projeto é fomentar o desenvolvimento de obras independentes no setor audiovisual, dando oportunidade a novos diretores e produtoras.

Na programação, doze longas e curtas selecionados pela Diretoria de Fomento à Produção Audiovisual da SEC. A seleção conta com filmes de temas e estilos variados, como animação, ficção e documentário. A apresentação é de Patrícia Pinho.

Na terça, dia 02 de dezembro, será exibido o longa “Acácio”, de Marília Rocha. Já no sábado, dia 06, é a vez de “Roda”, de Carla Maia e Raquel Junqueira.

Veja abaixo a lista dos filmes selecionados, com os respectivos diretores:

$1  Acácio (Marília Rocha)

$1  Balanços Milk-shake (Erick Ricco e Fernando Mendes)

$1  Debaixo d’água (Silvia Godinho)

$1  Dona Sônia pediu uma arma para seu vizinho Alcides (Gabriel Martins)

$1   Erosões (Umbando)

$1   Girimunho (Helvécio Marins Júnior e Clarissa Campolina)

$1   Marambé (Fernanda Salgado)

$1  O céu no andar de baixo (Leonardo Cata Preta)

$1  O céu sobre os ombros (Sérgio Borges)

$1  Os Residentes (Tiago Mata Machado)

$1   Permanências (Ricardo Alves Júnior)

$1   Roda (Carla Maia e Raquel Junqueira)

 Bem Cultural

A Rede Minas estreia no dia 07 de dezembro, domingo, às 20h, nova série do “Bem Cultural”, sobre casas de óperas e cine teatros em Minas Gerais. O objetivo do programa é ampliar o conhecimento do público acerca do patrimônio artístico mineiro, em seus múltiplos aspectos e sentidos.

Em formato documental, especialistas falam das particularidades da cena cultural mineira, a respeito de bens materiais e imateriais, sejam celebrações, formas de expressão, saberes e lugares, como também edificações, monumentos e objetos tradicionalmente reconhecidos.

Para essa nova série, foram produzidos quatro episódios. O primeiro, no dia 07, apresenta a história do Cine Theatro Brasil (1932), de Belo Horizonte. O segundo, no dia 14, conta a trajetória do Cine Theatro Central de Juiz de Fora (1929).

O terceiro episódio, no dia 21, mostra a Casa de Ópera de Sabará (1819). Já o último vai ao ar no dia 28, sobre a Casa de Ópera de Ouro Preto (1770), uma das mais antigas da América Latina. 

Cada programa abre as portas e revela detalhes dessas edificações, que são referenciais da expressão artística dos períodos em que foram construídas, tendo como guias especialistas e profissionais para contar histórias e vivências. É um resgate do passado desses estabelecimentos, os quais já abrigaram diversos tipos de espetáculos e lançaram talentos para o mundo. 

 

 

 

 


Municípios mineiros estão reivindicando mudanças nos critérios do programa ICMS do Patrimônio Cultural. Os gestores dessas cidades pedem que a pontuação tenha um caráter mais incentivador do que punitivo. Segundo manifesto entregue por representantes de 54 municípios ao secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, durante encontro em Uberlândia, “o ICMS cultural não pode ser visto como um instrumento burocrático e punitivo, mas como um programa inteligente e de proteção ao patrimônio dos mineiros”.

O documento afirma ainda que “a simbologia da presença de Angelo Oswaldo na Secretaria de Estado de Cultura legitima essas mudanças”. O documento foi consolidado por Anderson Ferreira, ex-secretário de Cultura de Ibiá.

O secretário Angelo Oswaldo esclareceu que essa é uma das metas da nova gestão. Ele e a presidente do Iepha/MG, Michele Arroyo, já começaram a desenvolver estudos sobre o tema.

No encontro estavam presentes 24 cidades integrantes da Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Paranaíba (AMVAP); 13 municípios pertencentes à Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Rio Grande (AMVALE); e 17 municípios integrantes da Associação dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Grande (AMEG). 

Crédito: Iepha/MG

fazendasantaclara


O circo como metáfora de fronteiras humanas e sociais. Esse é o tema da apresentação final dos alunos do Núcleo Valores de Minas, do PlugMinas – Centro de Formação e Experimentação Digital. A peça ganhou o nome de “Zanzar” e será apresentada entre os dias 3 a 7 de dezembro no PlugMinas.   No dia 12 de dezembro acontecem duas sessões da peça no Palácio das Artes, em comemoração aos 10 anos do programa Valores de Minas, em uma correalização com a Fundação Clóvis Salgado. “Zanzar” reúne 500 alunos da rede pública de ensino e mescla teatro, dança, artes visuais, circo e música. A entrada é franca e os ingressos serão distribuídos duas horas antes de cada apresentação. No PlugMinas, essa distribuição acontece na portaria do projeto. Já no Palácio das Artes, a entrega será na bilheteria.

O foco de “Zanzar” está numa família circense, que por meio da reprodução de padrões sociais opressivos – tanto no âmbito privado quanto na construção de seus espetáculos – revela aspectos da construção social da mulher na sociedade atual. Paralelo a isso, há para essa família a ameaça constante de ter que deixar seu território.

Para a presidente da Fundação Clóvis Salgado, Fernanda Machado, é muito gratificante essa parceria com o Valores de Minas, pois estimula os alunos a participarem de todas as etapas do processo de criação de um espetáculo, o que muito contribui para promover a autonomia do estudante, além de instigar sua capacidade criativa. “Acredito que, dessa forma, eles absorvem, associam, analisam e discutem os mais diversos conteúdos artísticos, numa troca real com professores, artistas e outros estudantes”, ressalta.

O processo dos jovens integrantes do Núcleo Valores de Minas iniciou-se com a pesquisa do tema “fronteiras”, tanto as físicas quanto as simbólicas. A partir disso, foram desenvolvidas aulas e mostras onde os alunos puderam explorar a temática. Através do material proposto pelos estudantes ao longo do período de um ano de aprendizagem e experimentos, surgiu o interesse em abordar também as fronteiras humanas, principalmente as questões que tangem o universo feminino, como os altos índices de violência sexual e a construção social da mulher.

“Criamos uma metáfora bem sutil e leve, mas que nos possibilita abordar dois temas: a opressão e a construção social da mulher. Os jovens tiveram total autonomia para criar e compartilhar com os colegas suas ideais e vivências e a partir desse processo colaborativo surgiu ‘Zanzar”’, diz Juliana Pautilla, coordenadora de Teatro do Núcleo Valores de Minas e diretora da peça em conjunto com Cyntia Reyder, coordenadora de Dança, e a diretora convidada Samira Ávila. Ela complementa ainda sobre as relações sugeridas pelo espetáculo, “acho que a relação do que está sendo dito na peça com a realidade desses jovens é que eles, assim como os personagens que interpretam, saem do projeto com vontade de avançar e olhar as coisas de maneira diferente. E é isso que vemos: um novo olhar! E a arte tem o papel de despertar essa capacidade em quem a vivencia!”, finaliza.

Os alunos do Valores de Minas participam de todo processo de criação da peça, que abarca a confecção de adereços, trilha sonora e também a criação de figurinos sob a orientação dos figurinistas Jonnatha Horta Fortes e Morgana Marla.

“Estamos levando para o palco exatamente a vivência que os jovens tiveram no programa. Ao final do espetáculo, temos uma reinvenção do circo atrelada a um processo de autodescoberta dos alunos, que descobrem, ainda, novas formas de contribuir com o espaço onde estão inseridos”, finaliza a coordenadora e diretora Cyntia Reyder.

O Programa Valores de Minas foi criado pelo Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas) no ano de 2005, em parceria com o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura. Desde 2009, o programa integra o conjunto de núcleos que compõem o PlugMinas. O Servas atua como mantenedor do Valores de Minas.

 

 APRESENTAÇÕES

“Zanzar”

Temporada PlugMinas

Data: 3 de dezembro, quarta-feira

Horário: 20h

 

Data: 4 de dezembro, quinta-feira

Horário: 20h

 

Data: 5 de dezembro, sexta-feira

Horário: 20h

 

Data: 6 de dezembro, sábado

Horário: 17h e 20h

 

Data: 7 de dezembro, domingo

Horário: 17h

 

Temporada Palácio das Artes

Data: 12 de dezembro, sexta-feira

Horário: 16h e 20h

 

FICHA TÉCNICA

Direção geral: Cyntia Reyder e Juliana Pautilla

Direção convidada: Samira Ávila

Direção artística: Carlos Normando, Cyntia Reyder, Juliana Pautilla, Mestre Negoativo (Ramon Lopes) e Paulo Sérgio Pires

Assistente de Direção: Marcelo Alessio

Dramaturgia: Rogério Coelho

Direção Teatral: Juliana Pautilla, Jonnatha Horta Fortes, Marcelo Alessio e Sinara Teles

Criações Teatrais: Direção teatral e alunos da área de teatro

Direção Musical: Mestre Negoativo (Ramon Lopes / Grupo Berimbrown), Cláudia Manzo, Gal Duvalle, Livia Itaborahy e Ronilson Silva

Criações e arranjos Musicais: Direção Musical e alunos da área de Música 

Composições de Letras Musicais: alunos da área de Música

Direção Coreográfica: Cyntia Reyder, Djalma Junior, Gaya Dandara, Letícia Oliveira, Wesley Ribeiro

Criações Coreográficas:  Direção coreográfica e alunos da área de Dança

Direção de Artes Visuais: Carlos Normando, André Jaued e Miriam Menezes

Criações Artísticas Visuais:  Direção de Artes Visuais e alunos da área de Artes Visuais

Direção Circense: Paulo Sérgio Pires, Ana Luiza Oliveira, Euler Batista, Luana Coelho e Romel Gonçalves

Criações Circenses:  Direção circense e alunos da área de Circo

Desenho de luz: Fábio Retti

Cenografia: Miriam Menezes e alunos da área de Artes Visuais

Figurinos: Jonnatha Horta Fortes, Morgana Marla e alunos do Laboratório de Figurino do Valores de Minas

Direção de Produção: Agentz Produções

Coordenação de Produção Valores de Minas: Angélica Sant´Ana

Coordenação Executiva Valores de Minas: Carolina Cabral

Coordenação Pedagógica Valores de Minas: Simone Sales

Coordenação Financeira e de Pessoal Valores de Minas: Luiz Antônio Stockler Barbosa

Assistência de Produção Valores de Minas: Ismael Soares e Leonardo Lôbo

 

SERVIÇO

Núcleo valores de minas, do PlugMinas, estreia espetáculo criado pelos jovens

PlugMinas – Centro de Formação e Experimentação Digital

Endereço: Rua Santo Agostinho, 1441 – Bairro Horto

Contato: (31) 3484 1015

www.plugminas.mg.gov.br

Assessoria de Imprensa:

Renata Rocha – (31) 3485-7875

Assessoria de Imprensa Fundação Clóvis Salgado:

Júnia Alvarenga – (31) 3236-7419 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz – (31) 3236-7378 l (31) 9798-1077 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

O acervo de camisas históricas do Museu Brasileiro de Futebol (MBF) aumentou. Atendendo a um pedido da Minas Arena, gestora do espaço que funciona no estádio Mineirão, o cônsul geral da Alemanha no Rio de Janeiro, Harald Klein, doou para o estádio uma camisa da seleção autografada pelos atletas tetracampeões do mundo na Copa realizada no Brasil,  no ano passado.

Desde que a Alemanha conquistou sua quarta Copa do Mundo, o número de visitantes alemães interessados em conhecer o Mineirão aumentou bastante, principalmente pela histórica partida entre a seleção germânica e a brasileira, válida pela semifinal da competição.

Mesmo o resultado sendo bastante adverso ao Brasil, os jogadores alemães deixaram no país uma excelente impressão e conquistaram o coração dos brasileiros. Isso devido à forma que os germânicos enxergam o Brasil: uma nação desenvolvida, parceira em vários negócios e, também, como o país do futebol, pois possui a única seleção que conseguiu levantar a taça cinco vezes.

“Esta camisa é uma lembrança para o estádio Mineirão, onde a Alemanha consolidou seu caminho para conquistar a Copa do Mundo no Brasil. Vivemos aqui um jogo que fez história no futebol e que tornou Belo Horizonte conhecida para todos os alemães. Temos muito carinho pelo povo mineiro e aqui deixamos agora um pouco da nossa história também”, declarou o cônsul alemão Harald Klein. O secretário de Estado de Cultura, Ângelo Oswaldo, sublinhou a importância do museu. “Esporte é também sinônimo de cultura. Esse espaço muito contribui para a cultura em Minas, ao remontar a história de um dos traços mais importantes da identidade brasileira.” Sobre a relação Brasil e Alemanha, o secretário afirmou que “a seleção alemã e seu comportamento amistoso com os indígenas daqui, durante a Copa do Mundo de 2014, causou em todos os brasileiros uma impressão bastante positiva a respeito os alemães”.

​O diretor-presidente da Minas Arena, Sergio Guimarães, comemorou os elogios. “Fizemos um grande trabalho durante anos, que culminou com a Copa do Mundo. Agora colhemos os frutos por tudo que aprendemos com o maior espetáculo esportivo do planeta acontecendo em nosso estádio”, disse. Já para o coordenador do MBF, Thiago Costa, essa peça será importante para marcar um histórico momento do futebol ocorrido no estádio. “Esse jogo é inesquecível. Nossos filhos e netos falarão sobre essa partida, sobre a seleção da Alemanha que conseguiu tirar a soberania brasileira. É muito importante que essa camisa faça parte do nosso acervo”, disse.

Crédito: Agência I7/Minas Arena

Museu Mineiro do Futebol

Com foco na descentralização e democratização do acesso à cultura, o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Estaduais da Secretaria de Estado de Cultura irá selecionar, por meio do edital Construindo uma Minas Leitora – Criação de Bibliotecas Públicas Municipais, dez propostas para a criação de bibliotecas em cidades mineiras. Os projetos vencedores irão receber um acervo de, no mínimo, mil itens entre livros em impressão comum e Braille, CD’s, DVD’s e audiolivros. As coleções, que devem custar em torno de 26 mil reais cada, já estão prontas e foram adquiridas com recursos orçamentários de 2014.

“O objetivo do edital é promover e democratizar o acesso ao livro e à leitura em todo o estado. É muito importante que cada município mineiro tenha, no mínimo, uma biblioteca pública. Por isso, terão prioridade as cidades que ainda não possuem esse equipamento, embora os lugares onde já existam esses espaços culturais também possam participar do edital e criar uma nova unidade em distritos ou na zona rural”, explica a diretora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, Marina Nogueira.

A inscrição no edital pode ser feita pela prefeitura de cada município, que deve incluir todas as informações relativas ao projeto de criação da nova biblioteca, como plano de trabalho, características da comunidade e os nomes dos funcionários que irão integrar a equipe.

As propostas devem ser protocoladas, conforme orientações do edital, no Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais, sediado na Praça da Liberdade, 21, salas 303/304, Belo Horizonte/MG – CEP 30140-010, até 15 de janeiro de 2015, das 9h às 17h, ou enviadas pelo correio para o endereço acima indicado, valendo a data da postagem feita até o último dia de inscrição.

O edital e os formulários de inscrição

Sistema Estadual De Bibliotecas Públicas Municipais De Minas Gerais

O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais de Minas Gerais atende a uma rede de mais de 800 bibliotecas em todo o estado, com doações de acervo, exposições itinerantes, assessorias técnicas e capacitação de gestores.

Serviço

Edital Construindo Uma Minas Leitora: Criação De Bibliotecas Públicas Municipais

Inscrições abertas: de 2 de dezembro de 2014 a 15 de janeiro de 2015

Endereço para entrega de propostas:

Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais

Praça da Liberdade, 21, salas 303/304, Funcionários

Belo Horizonte/MG

CEP 30140-010

Entrega presencial (das 9h às 17h) ou via Correios

Informações: (31) 3269-1202


O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, o prefeito de Tiradentes, Ralph Justino, o vice-presidente da Copasa, Antônio Cesar Pires de Miranda Junior e o diretor da Copasa, Fred Ferramenta, realizaram, na última sexta-feira (06/02), reunião técnica e de alinhamento para buscar soluções com relação à retirada do esgoto e despoluição do Ribeiro Santo Antônio. Trata-se de uma grande reivindicação dos moradores e turistas de Tiradentes e região.

Também estiveram presentes: os assessores da Secretaria de Estado de Turismo,  Augusto Viana  e Júnior Braighi e o assessor da diretoria  Centro-Oeste da Copasa, Wander de Almeida.

Crédito: Asscom/SEC

Reunião - Saneamento do Ribeiro Santo Antônio


Em dezembro, os alunos do curso de piano do Núcleo de Arte da FAOP  realizam recital no Grêmio Literário Tristão Ataíde | GLTA, apresentando ao público as habilidades desenvolvidas durante o segundo semestre de 2014.

O curso de piano que atende crianças, jovens e adultos, é dividido em quatro módulos e ministrado pela musicista Pamelli Marafon, que trabalha desde métodos de iniciação musical, como o conhecimento das notas musicais e a interpretação de partituras, até a criação de peças e arranjos. Para encerrar os trabalhos desenvolvidos durante os últimos quatro meses, os alunos promovem um recital onde apresentam o resultado dos estudos realizados no decorrer do período.

Na apresentação, os alunos reúnem músicas populares e eruditas, abrangendo estilos variados e artistas como  Beethoven, Debussy, Zequinha de Abreu, Adele, dentre outros.

O recital é patrocinado pela Gerdau por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura e tem entrada gratuita. Acontece no dia 2 de dezembro, quinta-feira, às 18h30 no Auditório do Grêmio Literário Tristão Ataíde | GLTA, que se situa na Rua Paraná, 136 – Centro | Ouro Preto | MG.

Serviço:

Recital de Piano dos alunos do Núcleo de Arte

Data: 2 de dezembro de 2014

Horário: 18h30

Local: Grêmio Literário Tristão Ataíde | GLTA - na Rua Paraná, 136 – Centro | Ouro Preto | MG

Entrada: Gratuita


Os visitantes da exposição “60 anos colecionando o saber”, que celebra o aniversário da Luiz de Bessa, podem agora acessar pela Internet o seu catálogo. Sob a curadoria do professor da UFMG Paulo da Terra Caldeira, a mostra apresenta um olhar sobre a trajetória da Biblioteca, passando pelas diferentes coleções que compõem seu rico acervo e os serviços oferecidos pela instituição. O catálogo destaca os principais itens e artigos exibidos, além de ressaltar detalhes como dedicatórias e encadernações preciosas.

Clique aqui e confira o Catálogo.

Sucesso de público

Inaugurada em novembro de 2014, a exposição já atraiu mais de quatro mil visitantes à Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães (Praça da Liberdade, 21). “60 anos colecionando o saber” segue em cartaz até 20 de fevereiro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, e aos sábados, das 8h às 12h. A entrada é gratuita.

Serviço

  • Exposição 60 anos colecionando o saber

Catálogo da mostra disponível em http://migre.me/ovhSJ

Visitação: 12 de novembro a 20 de fevereiro de 2015. Segunda a sexta-feira, das 8h às 20h; sábado, das 8h às 12h.

Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães – Praça da Liberdade, 21.

Entrada: Gratuita

Informações:Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..br ou (31) 3269-1204


Crédito: Asscom/SEC

Na foto os palestrantes do dia mineiros e franceses

Ontem (24/11) o dia foi de estreitamento de laços entre Minas e França. A Secretaria de Estado de Cultura, em parceria com a Embaixada da França no Brasil, reuniu, no Palácio das Artes, artistas, produtores, gestores públicos, representantes da sociedade civil e do Governo de Minas e da França, para a realização do 1º Evento da Série Reflexões - Várias Culturas, Muitos Caminhos.

O encontro abordou as possibilidades de mútua cooperação entre agentes culturais mineiros e franceses, bem como propôs reflexões sobre os desafios da política pública de cultura local, nacional e internacional.

O ciclo de palestra teve início com a apresentação do modelo de gestão do Sistema Estadual de Cultura de Minas Gerais, realizada pela Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras. A Secretária ressaltou, na ocasião, a importância da gestão pública integrada das ações culturais e apontou os desafios para as políticas, que considerem a cultura como um fenômeno local e peculiar.

“Essa aproximação entre agentes culturais mineiros e franceses é primordial para a evolução das políticas culturais de Minas Gerais. A internacionalização da nossa cultura e a troca de experiências e tecnologias de gestão com expoentes desse setor francês é uma rara e valiosa oportunidade, já que esses são referências mundiais na pasta cultural. Espero que esse lastro reverbere em outros projetos que garantam o ininterrupto aperfeiçoamento da administração da cultura”, disse a secretária.

Crédito: Paulo Lacerda

 Secretária Eliane Parreiras

Ainda na parte da manhã, os agentes culturais, produtores e gestores públicos presentes discutiram mecanismos de fomento e desenvolvimento da cultura. A mesa reuniu o Superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura, Felipe Amado e a responsável pelo projeto do Museu Louvre Lens (França), Mélanie Martini.  

Crédito: Paulo Lacerda

Meláine Martini

O Superintendente ressaltou a cultura como um importante vetor para o desenvolvimento econômico, tendo os mecanismos de fomento, como Fundo Estadual de Cultura, como vias para a descentralização cultural. Já a responsável pelo Louvre Lens destacou a concepção de projetos culturais fora dos grandes centros urbanos, como ferramentas para o desenvolvimento social e econômico local.

Leônidas Oliveira, presidente da Fundação Municipal de Cultura, iniciou os trabalhos da Mesa 3, no turno vespertino. Leônidas ressaltou a importância da inclusão de Belo Horizonte na Agenda 21 e afirmou que, a partir de então, as políticas públicas para a cultura da capital mineira serão balizadas pelas premissas da Agenda 21, que funciona como um instrumento de planejamento para a construção de sociedades sustentáveis, em diferentes bases geográficas, que concilia métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica.

Ao lado de Leônidas, na Mesa 3, estava Philippe Valla, ex-diretor da cultura na Prefeitura de Angers (França). O francês enfatizou a importância da participação da sociedade civil na construção das políticas públicas e propôs uma “emancipação educativa” dos mais jovens, a fim de que eles possam contribuir efetivamente com o processo.

Crédito: Paulo Lacerda

 

Série Reflexões - seminário que uniu Minas e França 

Para fechar o evento, Manuella Machado, Diretora de Interiorização da Secretaria de Estado de Cultura, compôs com Jacques Bonniel, professor da Universidade de Grenoble II e Lyon II (França), a última mesa.

A diretora apresentou as ações da SEC direcionadas para o interior do estado. Nesse contexto, Manuella esmiuçou o programa MINAS Território da Cultura, que aconteceu em 2013 e 2014, e consistiu na maior iniciativa articulada de descentralização das políticas públicas para a cultura em Minas Gerais.

Por último, Jacques explicou os “Territórios vividos”, experiência ocorrida em seu país que convocava os cidadãos a serem agentes ativos de seus espaços, com foco na clarificação das competências de cada lugar.   


O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, recebeu, em seu gabinete, na Cidade Administrativa, representantes da Liga dos Autores Mineiros. O movimento é constituído por escritores residentes em Minas Gerais interessados na valorização do fazer literário e na melhor distribuição de livros.

Segundo a liga, dezenas de livros são publicados no estado por autores independentes. O desafio é levá-los à rede de livrarias. Ampliar e facilitar o acesso do público leitor a essas edições são os objetivos principais da liga.

O secretário Angelo Oswaldo disse que o livro e a leitura são temas de uma das políticas prioritárias da pasta e garantiu apoio aos trabalhos da liga.

Presentes na reunião: Bernardo Novais da Mata Machado, secretário adjunto de Estado de Cultura; o jornalista Sérgio Stockler; e os escritores Antônio José Polanczyk, Thais Silveira Venzel e Ledinilson Ribeiro Moreira.

Reunião com representantes da Liga de Autores Mineiros. Crédito: Divulgação SEC.


Crédito: Biblioteca Luiz de Bessa

Carro-Biblioteca - Bairro Ribeiro de Abreu

A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (Circuito Cultural da Praça da Liberdade) promove, por meio do Carro-Biblioteca, duas apresentações do espetáculo Zigue-Zague de Histórias nos próximos dias, com a contadora de história Beatriz Myrrha.

Na quinta-feira (27/11), às 14h, será a vez das crianças e dos adolescentes da Escola Estadual Deputado Álvaro Salles, no bairro Nova Pampulha, se encantarem.  Já na quinta-feira seguinte (4/12), o evento acontece às 15h, na Escola Estadual Coronel Manoel Soares do Couto, no Minas-Caixa. Tudo é gratuito!

Serão apresentadas histórias, brincadeiras e canções de vários povos de forma leve, divertida e sensível. Crianças e adolescentes poderão entrar em contato com personagens dos contos autorais e de tradição oral.

“Com esta iniciativa queremos reforçar a importância e a tradição que o Carro-Biblioteca tem no desenvolvimento cultural e educativo das comunidades mais afastadas da Região Metropolitana de Belo Horizonte”, avalia Catiara Afonso, superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário.

Sucesso

A iniciativa já aconteceu com sucesso no início de novembro 2014, sendo recebida com carinho pelas escolas municipais dos bairros Capitão Eduardo e Ribeiro de Abreu, atendidos pelo Carro-Biblioteca, e pelo Lar dos Meninos de São Vicente de Paula, no bairro Olhos d’Água. Esta última instituição é contemplada pela Caixa-Estante, outro projeto de extensão da SUB-SL. Trata-se de pequenos móveis que se desdobram em duas estantes, com prateleiras internas para disposição dos livros. Esse mobiliário fica distribuído em hospitais, centros comunitários, complexos penitenciários, centros sócio-educativos, entre outras instituições.

Extensão

O Carro-Biblioteca e as Caixas-Estantes são serviços de extensão da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, que completa 60 anos em 2014. Ambos contribuem para o desenvolvimento social e a integração cultural de regiões que não possuem equipamentos culturais.

Carro-Biblioteca

O Carro é uma biblioteca móvel, que circula por seis bairros da Grande Belo Horizonte, buscando valorizar a leitura como direito do cidadão. Possui mais de 3,5 mil livros e publicações.

 “O Carro-Biblioteca promove acesso à informação nas comunidades mais carentes. A procura pelo serviço é muito grande: atendemos em média um leitor a cada dois minutos”, explica Gildete Santos Veloso, diretora de Extensão e Ação Regionalizada, que também é responsável pelas Caixas-Estantes.

SERVIÇO

1) Zigue-Zague de Histórias – NOVA PAMPULHA

Data: 27/11/2014 (quinta-feira)

Horário: 14h

Local: Escola Estadual Deputado Álvaro Salles – R. Carlos Lacerda, 350

Entrada: Gratuita

Informações: (31) 3269-1204 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

2) Zigue-Zague de Histórias – MINAS-CAIXA

Data: 4/12/2014 (quinta-feira)

Horário: 15h

Local: Escola Estadual Coronel Manoel Soares do Couto – Rua Walfrido   Teixeira Simões, 200

Entrada: Gratuita

Informações: (31) 3269-1204 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


A Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), por meio do programa ARO - Formação em Arte, Restauro e Ofícios -, está com matrículas abertas para os alunos do ensino médio com idade entre 13 e 18 anos. O programa tem a Arte, a Cultura e o Patrimônio como bases para o desenvolvimento do aluno.

Dança, circo, capoeira, teatro, fotografia, graffite, pintura, mosaico, violão, percussão, edição de áudio e vídeo são algumas das aulas oferecidas. Os cursos são gratuitos e divididos em três ciclos, nos quais os alunos podem montar sua grade de aulas de acordo com seus interesses e aptidões.

O 1° ciclo é destinado aos  jovens que participam do  programa pela primeira vez e proporciona o contato inicial com as artes e noções de cidadania, pertencimento e patrimônio.

Os  jovens que já participaram do programa e que têm interesse em dar continuidade ao aprendizado, são contemplados pelo 2° ciclo, que trabalha técnicas mais elaboradas de arte em diversos âmbitos e o fortalecimento da identidade cultural por meio de noções de conservação e ofícios.

Por sua vez, o 3º ciclo explora as habilidade desenvolvidas ao longo do 1º e 2º ciclo e foi criado para atender aos jovens que passaram pelo programa e tinham interesse em dar continuidade com novos cursos.

Processo diferenciado

As estratégias pedagógicas utilizadas nos ensinamentos, valorizam o conhecimento prévio do aluno e trabalham as competências e habilidades específicas de cada área, desencadeando o autoconhecimento do jovem e  promovendo o fortalecimento do letramento e da identidade cultural, propiciando experiências significativas no processo ensino-aprendizagem.

Os alunos matriculados e com frequência no ARO recebem vale transporte, alimentação e uniforme. As aulas já começaram, as as matrículas podem ser efetuadas até a sexta-feira, 27 de fevereiro, de segunda a sexta, de 8h às 17h, no Núcleo de Ofícios. O endereço é a rua Dom Helvécio, 428, bairro Cabeças. Mais informações pelo telefone (31) 3551-4013.

Sobre o programa

O programa ARO - Formação em Arte, Restauro e Ofícios - é patrocinado pelo Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos, Ministério da Justiça, Secretaria Nacional do Consumidor e Governo Federal.



Serviço:

Grade de Cursos | ARO

Público: jovens de 13 a 18 anos

Início das aulas: 2 de fevereiro

Matrículas: até 27 de fevereiro, de segunda a sexta, de 8h às 17h

Local: Núcleo de Ofícios. Rua Dom Helvécio, 428, Cabeças – Ouro Preto | MG

Informações: (31) 3551-4013

1º Ciclo

Encadernação, Patrimônio e Cidadania, Modelagem, Circo, Biscuit, Dança, Capoeira, Jogos Educativos, Reforço Escolar (Português, Matemática e Inglês), Fotografia, Teatro, Arranjos Naturais, Desenho, Conservação de Papel e Pintura I.

2º Ciclo

Edição de áudio e vídeo, Pintura II, Stencil, Fotografia, Dança, Capoeira, Conservação de Papel, Graffite, Teatro, Circo, Reforço Escolar (Português, Matemática e Inglês), Mosaico, Encadernação e Ver(a)cidade.

3º Ciclo

Pintura III, Pática e Découpage, Artes Plásticas: projetos de intervenção, Musica:Violão, Percussão, Rádio Ciências, Xilogravura e Cinema Comentado


Neste sábado, (22), às 9h, o Clube de Leitura do setor Braille da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa conversa sobre o livro Ensaio Sobre a Cegueira, do vencedor do Prêmio Nobel José Saramago. 

No livro, uma epidemia de cegueira se alastra rapidamente, e os infectados são isolados pelo governo. Nessa quarentena, afloram os extremos da natureza humana: crueldade e compaixão dividem o mesmo espaço. O coordenador do setor Braille, Glicélio Ramos, acredita que a obra vai propiciar discussões acirradas. “Saramago usa a cegueira como metáfora para falar de questões do comportamento humano, em uma situação extrema. É claro que o livro não retrata como os cegos se comportam normalmente, o que gera críticas por parte de muita gente”, comenta. 

No dia 10 de dezembro (quarta-feira), às 14h30, o bate-papo continua com a exibição do filme baseado no livro. Lançado em 2008, o filme Ensaio Sobre a Cegueira tem direção do brasileiro Fernando Meirelles, e elenco hollywoodiano. “Adaptações para o cinema nunca são cópias fiéis, e sim impressões do diretor sobre o livro; portanto, vai ser interessante refletir sobre as diferenças entre uma obra e outra”, observa Glicélio.

Os dois eventos fazem parte das comemorações dos 60 anos da Luiz de Bessa e têm entrada gratuita.

Clube de Leitura do Braille

Uma das várias ações de incentivo à leitura do setor, o Clube de Leitura do Braille pretende discutir textos da literatura mundial. O evento é aberto a todos os interessados: para participar, é necessário apenas ler previamente o livro indicado. As obras sempre estão disponíveis em Braille e em impressão comum na Biblioteca Pública.

Cine Braille

O Cine Braille apresenta filmes com audiodescrição para pessoas com deficiência visual, seguida de discussão sobre aspectos relevantes da produção. Os DVDs ficam disponíveis para empréstimo domiciliar, após a exibição.

SERVIÇO:

 

Clube de Leitura do Braille: Ensaio Sobre a Cegueira, de José Saramago.

 

Data: 22 de novembro (sábado)

Horário: 9h

Local: Setor Braille. Praça da Liberdade, 21, 2o andar.

Entrada gratuita

Informações: (31) 3269 1218 ouEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

  

Cine Braille: Ensaio sobre a cegueira, direção de Fernando Meirelles. Com Mark Ruffalo e Julianne Moore.

 

Data: 10 de dezembro (quarta-feira)

Horário: 14h30

Local: Teatro da Biblioteca. Praça da Liberdade, 21, 2o andar.

Entrada gratuita

Informações: (31) 3269 1218 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 


A diretora da Fundação de Cultura e Artes de Muriaé (Fundarte), Gilca Napier, e o assessor de Cultura do município, Fernando Paixão Duarte, estiveram na tarde desta segunda-feira (02/02), no gabinete do secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo, na Cidade Administrativa.  Eles apresentaram os diversos projetos desenvolvidos para a cultura no município como a escola de arte, o teatro, a biblioteca, o arquivo público e a galeria de arte do Grande Hotel.

O secretário Angelo Oswaldo elogiou o restauro e o aproveitamento de prédios históricos como importantes espaços culturais. Destacou ainda o exemplo oferecido pelo Consórcio Intermunicipal de Cultura, o primeiro de Minas Gerais e o segundo no Brasil, formado por  Muriaé, Cataguases e Itamarati de Minas.

De acordo com a diretora da Fundarte, o Consórcio permite que as cidades da região possam trabalhar juntas em busca de novos convênios para projetos culturais. “O nosso primeiro objetivo é a captação de recursos, que viabilizem atividades culturais para a população. Dessa forma, a proximidade com a Secretaria de Estado de Cultura é essencial, pois sabemos da importância dos editais e leis de incentivo para o desenvolvimento da cultura no interior de Minas”, considera Gilca Napier.

A diretora da Fundarte, Gilca Napier; o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo,  e o assessor de Cultura do município, Fernando Paixão Duarte. Crédito: Divulgação SEC

Fundarte

A Fundação de Cultura e Artes de Muriaé foi criada em 1997, com o objetivo de desenvolver a política cultural do município. Muriaé é uma das poucas cidades de Minas Gerais que em sua política cultural tem uma Lei de Incentivo à Cultura, e através dessa possibilita o desenvolvimento, o resgate e a valorização dos artistas de Muriaé.

A fundação mantém um calendário regular de atividades culturais, esportivas, de lazer e de preservação de todos os bens tombados pelo município. Sob sua tutela estão: a Biblioteca Pública Municipal, a Escola de Musica Leonel Vargas com sua Banda Sociedade Musical União dos Artistas, a Escola Municipal de Teatro, a Escola Municipal de Dança, a Escola Municipal de Artes Visuais. o Memorial Municipal e o Arquivo Histórico, O Ginásio Poliesportivo Rodrigo Flores Abreu, o Teatro Zaccaria Marques, o Teatro Gregório de Mattos Guerra, a Galeria de Artes Plásticas e mais recentemente o Centro Cultural e Turístico Regional Dr. Pio Soares Canêdo- Palacete Ventura – Grande Hotel Muriahe.

Durante o Circuito Literário, aconteceu entre os dias 12 e 16 de novembro, no Circuito Cultural Praça da Liberdade, o Arquivo Público Mineiro (APM) ofereceu ao público duas oficinas de “Higienização, pequenos reparos e acondicionamentos de documentos em suportes de papel e fotográfico”.

Nesses encontros foram ensinadas as técnicas e os materiais adequados para a prática de conservação de documentos. Puderam participar todas as pessoas com interesse em compreender os procedimentos básicos de preservação de documentos em suporte de papel e fotográfico. Os participantes trouxeram documentos pessoais (livros, cartas, fotografias, etc.) para atividade prática do curso.

As turmas foram muito procuradas e quem participou elogiou bastante. Para a aluna Alieta, a oficina foi uma excelente oportunidade, “Ações como essa fazem diferença. Agregam-nos conhecimento, enriquecendo-nos, portanto”, afirmou.


O secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo, e o diretor-presidente da Codemig, Marco Antônio Soares da Cunha Castello Branco, visitaram na tarde de sexta-feira (30/01) as obras do Centro de Cultura Presidente Itamar Franco. O local também irá abrigar as sedes da Rede Minas, Rádio Inconfidência e do Instituto Cultural Filarmônica.

O diretor-presidente da Codemig, Marco Antônio Soares da Cunha Castello Branco, ressaltou a importância do empreendimento. "É com muito otimismo que vejo o avançar dessas obras do Governo de Minas. Trata-se de um empreendimento cultural público, feito para os cidadãos, sendo este um modelo no que se refere ao conceito de espaço auto-sustentável", disse.

Angelo Oswaldo salientou que a secretaria de Estado de Cultura está empenhada em levar a bom termo tanto as obras físicas, quanto o projeto artístico do Centro de Cultura Itamar Franco. “Vamos fazer isso de uma maneira clara e transparente, buscando a mais ampla participação e a democratização do acesso aos resultados”, afirmou o secretário.

O presidente da Cemig, Mauro Borges, elogiou o empreendimento e confirmou a parceria da Cemig com a Filarmônica.

Também presentes: o secretário adjunto de Estado de Cultura, Bernardo Novais da Mata Machado; o presidente da Cemig, Mauro Borges; o presidente do Instituto Cultural Filarmônica, Diomar da Silveira; o chefe de gabinete da Secretaria de Estado de Cultura, Evandro Xavier Gomes; a diretora de Gestão de Negócios da Codemig, Fernanda Machado, entre outros.

Visita às obras do Centro Cultural Presidente Itamar Franco. Crédito: Renata Gibson

Termos de parceria

Em solenidade ocorrida na última semana, foram assinados, na Secretaria de Estado de Cultura (SEC), importantes documentos que formalizam a parceria entre a SEC e duas Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs): o Instituto Cultural Filarmônica e o Instituto Cultural Sérgio Magnani.

Os Termos de Parceria são “contratos” entre a Secretaria e tais instituições, contendo metas e resultados, definidos pela SEC, para que as OSCIPs executem políticas públicas ao longo de 2015. O Instituto Cultural Filarmônica contará com um repasse de R$ 18,3 milhões para gerir a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais este ano, garantindo a execução de sua vasta programação. Já o Instituto Cultural Sérgio Magnani receberá, neste ano, R$ 4,5 milhões para a gestão do Circuito Cultural Praça da Liberdade.

O ato de assinatura contou com a presença do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo; do secretário adjunto, Bernardo Novais da Mata Machado; dos supervisores dos termos de parceria, André Ferreira e Lucas Fainblat, ambos técnicos da SEC; do técnico responsável pelas parcerias, na Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (SEPLAG), Eduardo Campos Prosdocimi; do presidente do Conselho de Administração do Instituto Cultural Sérgio Magnani, Marco Antônio Pepino; do diretor Administrativo e de Finanças do Instituto Cultural Sérgio Magnani, Leopoldo Spinola de Andrade; dos diretores de Projeto do Instituto Cultural Sérgio Magnani, Catiara Mello Afonso e Gustavo Caram. Representando o Instituto Cultural Filarmônica Diomar Silveira, diretor-presidente; e Estevão Fiuza, diretor administrativo-financeiro. 


Crédito: Divulgação

Festival Mundial de Circo

Neste mês de novembro, Minas recebe Festival Mundial de Circo. Artistas brasileiros e internacionais vão armar o picadeiro nas cidades do estado para apresentações de espetáculos, oficinas e mostra de filmes.

Depois do sucesso no ano passado, Caxambu, localizada do Circuito das Águas, é uma das cidades escolhidas para sediar o evento. O Festival Mundial de Circo fica em Caxambu de 18 a 23 de novembro e oferece uma programação intensa e gratuita.  

Logo depois, de 26 a 30 de novembro, o Festival chega em Belo Horizonte. A capital mineira irá receber artistas da Itália, Dinamarca, França, Espanha, e, claro, do Brasil com espetáculos sortidos e de alto nível técnico e estético.

O Festival Mundial de Circo foi o vencedor do Edital de chamamento Público realizado pela Secretaria de Estado do Turismo, que incentiva a realização de festivais culturais no interior do Estado. Até 2015, o Festival Mundial de Circo terá apoio financeiro para a realização das edições na cidade de Caxambu/MG. Além disso, o evento tem o patrocínio da Petrobras e apoio da Prefeitura Municipal de Caxambu e outros parceiros locais.

Confira a programação completa 


Pitangui celebra, neste dia 6 de fevereiro, os seus 300 anos, iniciados na criação da Vila Real de Nossa Senhora da Piedade de Pitangui, a sétima municipalidade de Minas Gerais. Foi nessa data que o governador da Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, dom Brás Baltazar da Silveira, assinou ato criando a vila, como então eram denominadas as sedes municipais, hoje cidades. A primeira foi a Vila do Carmo (Mariana), em 1711, seguida de Vila Rica (Ouro Preto), Sabará, São João del Rei, Vila do Príncipe (Serro) e Vila Nova da Rainha (Caeté).

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, enviou mensagem ao prefeito de Pitangui, Marcílio Valadares, saudando a cidade por sua importância histórica e marcante contribuição à cultura de Minas Gerais e do Brasil. De acordo com Angelo Oswaldo, a Secretaria participa da comemoração do tricentenário, por meio de iniciativas na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa e no Arquivo Público Mineiro.

“Pitangui foi baluarte no avanço para o oeste do território minerador. Sinalizou a expansão e o fortalecimento do distrito do ouro, provocando a separação da capitania de Minas Gerais da capitania de São Paulo, em 1720. E em 1822, o vigário de Pitangui, padre Belchior Moreira, foi o principal conselheiro de Dom Pedro I na Proclamação da Independência do Brasil”, afirmou Angelo Oswaldo.

Centro Histórico de Pitangui. Crédito: Divulgação Prefeitura de Pitangui 

O Barroco Mineiro e o Bicentenário de Morte de Aleijadinho foram celebrados nesta terça-feira (18/11/14) em Reunião Especial de Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A data comemorativa foi instituída pela Lei 20.470, de 2012, que determina a realização, anualmente, de atividades culturais com o objetivo de preservar e valorizar o patrimônio histórico relativo à expressão artística e à obra de Antônio Francisco Lisboa, o mestre Aleijadinho.

“A nossa mineiridade nasce do Barroco. Aleijadinho forjou, além de nossa cultura, nosso caráter. Temos que dignificar o seu legado. A Assembleia tem feito sua parte, ao revisitar nosso passado e ao dar a ele o seu devido valor”. Com essas considerações, o presidente da ALMG, deputado Dinis Pinheiro (PP), autor do Projeto de Lei 3.396/12, que deu origem à norma, reverenciou a cultura mineira e os expoentes do Barroco.

A secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, cumprimentou o Legislativo estadual pela iniciativa de difundir a memória de Aleijadinho. “A preservação do trabalho do arquiteto e escultor e das demais obras do movimento artístico é um passo importante para a consolidação do patrimônio cultural material e imaterial do Estado. O Barroco encontrou em Minas um celeiro de artistas que elevou o estilo a uma atitude estética e filosófica”, enfatizou Eliane Parreiras.

Os lançamentos da medalha comemorativa do Bicentenário de Morte de Aleijadinho, cunhada pela Casa da Moeda do Brasil, e do livro "Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho: Artista síntese", da historiadora Cristina Ávila e do fotógrafo Márcio Carvalho, marcaram a solenidade. 


O Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPE-MG) vai monitorar o cumprimento das normas para o carnaval nas cidades históricas do estado. Segundo o coordenador da Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais, Marcos Paulo de Souza Miranda, os promotores de Justiça da área já foram orientados a fiscalizar os municípios para saber se as regras para a festa estão sendo cumpridas. Os prefeitos que não cumprirem as normas podem ser responsabilizados criminalmente ou por improbidade administrativa caso haja dano patrimonial. O coordenador recomenda ainda que as cidades promovam orientações aos foliões: “É preciso que os municípios reforcem as campanhas educativas para evitar a ocorrência de danos à estrutura de bens do patrimônio cultural e à integridade física deles”. Produtores culturas e prefeituras ainda têm tempo para legalizar o carnaval. 

Carnaval em Ouro Preto. Crédito: Neno Vianna / Barrocopress

- É obrigatório que Corpo de Bombeiros, órgãos de proteção do patrimônio cultural e Prefeitura aprovem o local do evento que devem ser, preferencialmente, em locais onde não existam bens culturais protegidos;

- A Prefeitura, a Cemig e o Corpo de Bombeiros devem fiscalizar as instalações elétricas e a utilização de materiais inflamáveis, como botijões de gás e fogos de artifício;

- A instalação de barracas, palcos, arquibancadas, caixas de som, telões e equipamentos em geral deve respeitar as normas de distância dos bens culturais e da rede elétrica que são definidas caso a caso;

- A emissão de ruídos tem de estar de acordo com os níveis e horários considerados adequados e aceitáveis pela legislação vigente

- Os banheiros públicos devem ser instalados afastados das fachadas dos imóveis e monumentos culturais. A quantidade ideal é calculada pela quantidade prevista de público;

- Não podem ser vendidas bebidas acondicionadas em vasilhames de vidro e

- O município deve orientar os trajetos de trios elétricos e carros alegóricos para que não provoquem danos ao patrimônio ou exponham a segurança dos foliões.

Durante a festa, Prefeituras, órgãos de defesa do patrimônio público e Polícia Militar devem garantir a segurança do patrimônio e das pessoas. Imediatamente após o carnaval, o local das festividades tem de retornar à situação original, com limpeza, retirada de faixas, cartazes e enfeites.Estes cuidados são fundamentais, já que as festividades carnavalescas podem gerar trepidação das edificações antigas, atos de vandalismo e alterações na rotina das cidades.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, destacou a importância do cuidado com o patrimônio. “O carnaval é a maior festa popular do Brasil e o patrimônio cultural de Minas Gerais está entre os valores mais caros da cultura brasileira. Por isso, temos que compatibilizar o patrimônio da alegria com o patrimônio da cultura. Tudo é cultura e, se curtirmos muito bem o carnaval ,estaremos protegendo esse patrimônio que merece atenção e zelo de cada cidadão”.   

E atenção: alguns comportamentos do folião são crimes e podem dar cadeia. Veja quais são e aproveite bem o carnaval! 

Marcelo Barbosa

 


Crédito: Nereu Jr./Árvore de Comunicação

Mesa-Circuito-Literário 

 

Mesas literárias, debates sobre diversos temas relativos às palavras e presença de renomados escritores. Foi nesse cenário em torno de livros e letras que a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, que completa 60 anos em 2014, participou da primeira edição do Circuito Literário Praça da Liberdade.

A instituição, que faz parte da Secretaria de Estado de Cultura, sediou a abertura oficial do evento na quarta-feira (12/11), com a presença da Secretaria de Estado de Cultura, Eliane Parreiras; da Gerente Executiva do Circuito Cultural Praça da Liberdade, Cristiana Kumaira; da Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Catiara Afonso; entre outras autoridades.

“Neste ano, em que a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa completa 60 anos, ficamos muito felizes de poder participar de mais uma iniciativa que busca promover a leitura, a cultura e o desenvolvimento do nosso estado”, refletiu Afonso.

Mesas e escritores

Durante todo o evento, a Biblioteca foi palco de mais de dez mesas. Literatura de fantasia, um especial sobre os 100 anos de Augusto dos Anjos, literatura infantil, literatura e cultura popular, leitura inclusiva, poesia, literatura em revista, literatura e experiência, poesia e música e nova prosa brasileira foram questões que reuniram um público diversificado e geraram debates descontraídos e interativos.

O Circuito Literário recebeu autores como Raphael Draccon, Braulio Tavares, Rogério Pereira, Sérgio Alcides, Olavo Romano e Ana Martins Marques.

Foram cinco dias que levaram à Luiz de Bessa o que há de mais importante para o espaço: leitores, livros e escritores.

60 anos

A Biblioteca Pública Estadual continua com uma programação intensa e interessante. Confira! 


Uberlândia vai sediar, de 3 a 7 de fevereiro, a X Semana da Cultura Popular e o III Seminário de Economia da Cultura. Com o tema “Cultura: da sobrevivência à existência”, o evento pretende fortalecer o setor cultural, por meio da troca de experiências, reflexões, debates e apresentações das expressões artísticas regionais.

O secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo, participa da mesa de abertura do seminário.  Estarão reunidos produtores locais, representantes do Conselho Estadual de Cultura (Consec), dentre outros especialistas do setor para a discussão do conceito da cultura, considerando as expressões culturais regionais e populares como estratégias públicas e privadas para o desenvolvimento econômico.

O produtor e idealizador do evento, Rubem Reis, visa “à valorização da arte fincada no interior, produzida pelo nosso povo. É de suma importância a participação do secretário, pois a sua experiência certamente irá contribuir para o avanço nas discussões. Podemos alcançar a efetiva valorização das expressões culturais mineiras, somente com uma discussão que envolva além dos produtores locais, todas as entidades estaduais”, afirma o produtor. Angelo Oswaldo disse que a reflexão sobre as políticas públicas de cultura marca o momento de democratização do debate em Minas Gerais. 

Além do secretário, estão confirmadas as presenças de Israel do Vale, presidente da Rede Minas; José Lasmar, pesquisador da área de economia criativa; Antonio Eleilson,  diretor da ONG Ação Educativa, instituição focada em ações culturais; Henrique Portugal, fundador da banda mineira Skank; Marcelo Estraviz, fundador e segundo presidente da Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR); Ricardo Aleixo, poeta, ensaísta, artista visual/sonoro, compositor e curador de eventos artístico-culturais; Bruno Bento, gestor cultural do Vale do Mucuri e diretor geral da Associação Mucury Cultural; e Anibal Macedo,  vice-presidente do Consec.

Artistas de mais de 10 cidades do Triângulo Mineiro e de todo o Estado estão se mobilizando para formar a maior orquestra de violeiros do mundo. Crédito: Thaneressa Lima

Orquestra de Violeiros – Mil Violas

A música de viola e a dança catira - típica da região, também integram a programação da X Semana da Cultura Popular e o III Seminário de Economia da Cultura em Uberlândia.

Artistas de mais de 10 cidades do Triângulo Mineiro e de todo o estado estão se mobilizando para formar, no dia 7 de fevereiro, a maior orquestra de violeiros do mundo. O encontro irá homenagear Pena Branca, natural de Uberlândia e falecido há cinco anos, no dia 8 de fevereiro de 2010. A expectativa é de reunir mais de mil violeiros na Arena Multiuso Sabiazinho.

Antes mesmo do encontro principal, os músicos já se reúnem em Araxá, Patrocínio e Uberaba para ensaios preparatórios com o objetivo de afinar a apresentação de clássicos da viola caipira como ‘Chico Mineiro’ e ‘Menino da Porteira’.

A organização buscou inspiração em um grupo de sanfoneiros do sul do país, que reuniu 350 pessoas, e mobilizou a população em torno da cultura popular local. A ação coletiva dos violeiros será totalmente registrada na tentativa de quebra de recorde e entrada para Guinnes Book – o livro dos recordes mundiais.

Violeiros em Uberlândia. Crédito: Thanerressa Lima


O projeto “Respeitável Público, Respeitável Circo” criado e desenvolvido em todas as regiões de Minas Gerais recebeu, em Brasília, no dia 4 de novembro, o 27º Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, na categoria ‘Iniciativas de excelência em técnicas de preservação e salvaguarda do Patrimônio’.

Com ações para reacender a memória e a força da expressão cultural do Circo em Minas Gerais, o projeto também contribuiu para que Belo Horizonte se tornasse a primeira cidade a ter uma lei específica que legitima a atividade circense, promovendo parcerias com o setor público e a sociedade civil.

“Realizado por mais de 20 anos, esse projeto tem como objetivo principal o resgate, mapeamento e desenvolvimento das famílias nômades tradicionais do Circo Mineiro. Esse reconhecimento parte do importante apoio e parceria da Secretaria de Estado de Cultura, por meio de programas como o Cena Minas”, afirma Sula Mavrudis, organizadora do projeto e representante da sociedade civil no Conselho Estadual de Política Cultural (Consec).

A Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, se orgulha da iniciativa e da força do Circo Mineiro, “Esse projeto reconhecido nacionalmente realiza uma biografia do circo de Minas, tirando da invisibilidade essa importante arte milenar e protegendo uma atividade cultural tradicional do Estado. A preservação desse segmento cultural espalhado por todo o interior é de suma importância para a cultura mineira”, afirma a Secretária.

O Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade é realizada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), reconhece e premia iniciativas de preservação, valorização e salvaguarda do Patrimônio Cultural Brasileiro.


Primeiro evento do calendário audiovisual brasileiro, a 18ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes foi aberta oficialmente na noite de sexta-feira (23), na cidade histórica, com o tema “Qual o lugar do cinema hoje?”. Até o próximo sábado (31), serão exibidos gratuitamente 128 filmes, de 16 estados, distribuídos em 59 sessões. Nesta edição, a homenageada é a atriz paraense Dira Paes, que comemora 30 anos de carreira.

Em cerimônia realizada no Cine Tenda, um dos três espaços de exibição do festival, o secretário de Estado da Cultura, Angelo Oswaldo, entregou o Troféu Barroco à atriz, que em sua trajetória fez 37 longas-metragens, três curtas e 15 trabalhos na TV. Representando o governador Fernando Pimentel, Oswaldo destacou a contribuição de Minas ao cinema nacional, ao lembrar que 2015 marca o centenário de nascimento de Grande Otelo, mineiro de Uberlândia.

O Secretário de Estado da Cultura, Angelo Oswaldo, entregou o Troféu Barroco à atriz Dira Paes. Crédito:  Manoel Marques/Imprensa MG

Angelo Oswaldo também ressaltou que a sétima arte está recebendo no governo Dilma investimentos de R$ 1,2 bilhão, por meio do Brasil de Todas as Telas, maior programa de estímulo ao audiovisual já implementado no país. “Por isso, esperamos muito para o cinema em Minas Gerais. Precisamos crescer, temos muito a investir, a buscar parcerias, para que possamos fazer um grande programa de cinema no Estado”, disse.

Angelo Oswaldo durante a abertura da 18ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes. Crédito: Manoel Marques/Imprensa MG

Apoio do Estado

Com apoio do governo estadual, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, a 18ª Mostra de Cinema de Tiradentes conta em sua programação com dez oficinas de formação, dez lançamentos de livros e DVDs, cortejo e teatro de rua, performances audiovisuais e intervenções artísticas.

Para Dira Paes, a cada edição o festival se afirma como uma grande expressão da sétima arte, no pensar do cinema brasileiro. “Estar na 18º edição, sendo homenageada em uma Mostra que eu vi nascer, é uma realização”, disse. Após a homenagem, o público que lotou a Cine Tenda assistiu à estreia do longa Órfãos do Eldorado, com direção de Guilherme Coelho e Dira Paes, e o mineiro Daniel de Oliveira no elenco.

Também participaram da cerimônia de abertura o secretário de Estado de Turismo e Esporte, Geraldo Pimenta, o presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), Marco Antônio Castello Branco, e o vice-presidente da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Mateus de Moura Lima Gomes, entre outras autoridades.

A Secretaria de Estado de Cultura, em parceria com a Embaixada da França no Brasil, reunirá artistas, produtores, gestores públicos do Governo de Minas e da França no 1º Evento da Série Reflexões - Várias Culturas, Muitos Caminhos. Com foco prioritário nas possibilidades de mútua cooperação entre agentes culturais mineiros e franceses e reflexões sobre os desafios da política pública de cultura local, nacional e internacional, o ciclo de palestra será aberto ao público, dia 24 de novembro na Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes.

Os principais eixos temáticos a serem debatidos por especialistas mineiros e franceses durante a Série de Reflexões serão:

 - Os processos e concepção dos Sistemas de Cultura.

 - Os princípios norteadores da Agenda 21 - documento de referência da organização mundial Cidades e Governos Locais Unidos (CGLU).

 - Os desafios de financiamento e descentralização, tendo a cultura como vetor de desenvolvimento econômico local.

A realização desse evento, além de fortalecer a perspectiva de cooperação bilateral entre o Governo de Minas e a Região de Nord-Pas de Calais, pois contará com a apresentação da experiência da região mineira francesa,amplia as possibilidades de interação entre o Brasil e a França, ultrapassando as fronteiras regionais. A expectativa é de que diferentes temas sejam discutidos com foco na gestão pública e com participação de representantes da sociedade civil, gestores públicos estaduais e municipais.

“Com o objetivo central de estimular o aperfeiçoamento e inovação da gestão e das políticas públicas de cultura, esse evento prova como a aproximação do Governo de Minas e da França, em particular da Região de Nord-Pas de Calais, beneficia o constante desenvolvimento da cultura mineira, o seu fomento e descentralização”, avalia a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras.

Belo Horizonte, cidade que entrou recentemente na rota das definições culturais do mundo, ao ser escolhida como uma das dez cidades piloto a ter suas iniciativas como base para a revisão da Agenda 21 da Cultura, será mais uma vez sede de um encontro internacional entre especialistas da área. O intercâmbio de experiências, por meio do compartilhamento de metodologias específicas para o desenvolvimento cultural, pretende então mobilizar e unir os agentes culturais nas palestras ministradas por expoentes do setor.

Minas Gerais e Nord-Pas de Calais

O Governo de Minas tem apliado as relações internacionais e estabelecido parcerias que geram resultados positivos para a população. As relações bilaterais entre Minas Gerais e a França germinaram através da implementação, em 1944, da Aliança Francesa e do Serviço de Cooperação e de Ação Cultural da Embaixada da França no Brasil. Mais tarde, foram construídos um Consulado Honorário da França, e uma Câmara de Comércio França/Brasil em Minas, fortalecendo os enlaces franco-brasileiros.

O Governo de Minas Gerais e a Região de Nord-Pas de Calais, na França, assinaram acordo de cooperação em 2008, com o objetivo de incentivar o desenvolvimento sustentável e a prosperidade de seus respectivos territórios, nos aspectos econômicos, ambientais e sociais.

Na área cultural, o Plano de Ação Conjunta foi registrado em uma carta de intenções assinada pela Secretária Eliane Parreiras e a Direção de Cultura da Região de Nord-Pas de Calais, que assegura a cooperação entre as duas regiões (Minas Gerais e Nord-Pas de Calais), buscando a descentralização da ação pública. Durante o 1º e 2º e 3º Fórum de Atores, realizados em 2009, 2011 e 2013, foi definido como foco o fortalecimento da cultura e a facilitação do diálogo intercultural, o intercâmbio de experiências com identificação e socialização das melhores práticas, a fim de fomentar a formação, a inclusão social e a empregabilidade por meio da cultura.

SERVIÇO

rie Reflexões - Várias Culturas, Muitos Caminhos

Data: 24/11/2014

Horário: 10 às 18h

Local: Sala Juvenal Dias – Palácio das Artes

Av Afonso Pena 1,537 – Centro – Belo Horizonte / MG

Entrada gratuita, chegar com 30 minutos de antecedência

Informações e confirmação de presença: (31) 3915 2687 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

PROGRAMAÇÃO

MESA 1: Sistema Estadual de Cultura

Discussão sobre o modelo de gestão do Sistema Estadual de Cultura de Minas Gerais e como ele ajuda na gestão pública integrada das ações culturais.

Palestrante

Eliane Parreiras, Secretária de Estado de Cultura

Formada em Comunicação Social, pela PUC-MG, é pós-graduada em Gestão em Marketing, pela Fundação Getúlio Vargas, e em Gestão Cultural, pelo IEC – Instituto de Educação Continuada.Tem experiência na gestão cultural no Município, no Estado (Secretaria e Fundação Clovis Salgado) e na iniciativa privada (em Minas e São Paulo).

Horário: 10h às 11h15

MESA 2: Cultura como vetor de desenvolvimento econômico

Serão abordados os desafios do fomento viabilizado pelo Fundo Estadual de Cultura de Minas Gerais e experiências práticas de fomento da cultura como forma de desenvolver uma região, com o estudo de caso do projeto Missão Louvre Lens Turismo.

Palestrantes

Felipe Amado, Superintendente de Incentivo e Fomento da SEC

Especialista em Gestão de Negócios pela Universidade Federal de Minas Gerais e pela Fundação Getúlio Vargas. Responde, desde agosto de 2013, pela Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais.

Mélanie Martini

Representante da Missão de Promoção do Museú Louvre Lens Tourisme (Nord-Pas de Calais) e Professora em Ciências  Políticas em Lille – França.

Horário: 14h30 às 16h

MESA 3: Agenda 21 – Uma década na cultura

Discussão sobre as diretrizes da Agenda 21 da Cultura, documento de referência da organização mundial Cidades e Governos Locais Unidos (CGLU) que tem como objetivo estudar e desenvolver cidades referência na área cultural. Trabalha o conceito de que a diversidade cultural é o principal patrimônio da humanidade.

Palestrantes

Leônidas José de Oliveira, Presidente da Fundação Municipal de Cultura

Graduado em Arquitetura e Urbanismo e Filosofia pela PUC-MG, é especialista na área de Patrimônio Histórico Cultural e Gestão Pública. Atual presidente da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte, preside também os Conselhos Municipais de Patrimônio e de Cultura de BH.

Philippe Valla, ex-diretor da cultura na Prefeitura de Angers

Philippe Valla foi responsável da elaboração da Agenda 21 cultural da cidade de Angers, que foi considerada como piloto na França. O município assumiu a vice-presidência da Comissão de Cultura da CGLU - Rede Cidades e Governos Locais Unidos - a mais importante organização internacional de governos locais do mundo.

Horário: 11h30 às 13h

MESA 4: Descentralização, regionalização e intermunicipalidade

Os palestrantes discutirão sobre a importância e desafios da descentralização das políticas públicas, com destaque para aspectos da infra-estrutura, difusão, fruição, associativismo e consórcio.

Palestrantes

Manuella Machado, Diretora de Interiorização da SEC/MG

Manuella Machado é historiadora e pós-graduada em História da Cultura e da Arte pela UFMG. Atua na área de Interiorização da Secretaria de Estado de Cultura há sete anos, desenvolvendo ações e programas para a descentralização das políticas públicas.

Jacques Bonniel, professor da Universidade de Grenoble II e Lyon II

Professor de políticas culturais das Universidade de Grenoble II e Lyon II e Presidente do Fórum dos Jovens Pesquisadores em Políticas Culturais.

Horário: 16h45 às 18H


Começa hoje a 18ª Mostra de Cinema de Tiradentes. O festival é um dos maiores eventos do cinema brasileiro contemporâneo. Nesta edição, 128 filmes brasileiros (37 longas e 91 curtas) serão exibidos em 59 sessões de cinema oferecidas em três espaços, sendo um deles, o cine praça, ao ar livre.

O tema deste ano é “Qual o lugar do cinema hoje?“A Mostra de Tiradentes respira esse momento de ênfases, mais que de sutilezas, e coloca essa contingência de um cinema no qual a autoria dos criadores passa distante dos sensacionalismos estéticos a que tanto assistimos”, comenta o curador da mostra Cléber Eduardo.Participam representantes de 16 estados. A atriz paraense Dira Paes é a homenageada desta edição.

Dentre os filmes apresentados este ano, sete receberam incentivos da Secretaria de Estado de Cultura, por meio do programa Filme em Minas, totalizando investimentos de cerca de R$ 3 milhões que representam 42% do montante total destinado aos premiados. A ampliação do fomento ao audiovisual, à cultura e a abertura do diálogo com o setor são compromissos assumidos pelo Governador do Estado, Fernando Pimentel.

Além da exibição de filmes, a mostra ainda terá oficinas, debates, seminário, exposições, lançamento de livros, teatro de rua, shows musicais, performances, atrações artísticas, encontros e diálogos. O tradicional Cortejo da Arte, que percorre as ruas de Tiradentes acontece no sábado, dia 24, comemorando os 311 anos de fundação do Arraial de São José Del Rey e os 297 anos de sua elevação à categoria de cidade.Toda a programação é gratuita.

Confira os filmes beneficiados pelo Filme Minas: 

O Menino no Espelho

Direção: Guilherme Fiúza

Valor liberado pelo Filme Minas: R$720 mil

Ver trailer: www.youtube.com/watch?v=349jAkUrm74

O Segredo dos Diamantes

Direção: Helvécio Ratton

Valor liberado pelo Filme Minas: R$950 mil

Ver trailer: www.youtube.com/watch?v=TXfnpxxhoeM

Deserto Azul

Direção: Eder Santos

Valor liberado pelo Filme Minas: R$600 mil investidos

Ver trailer: www.youtube.com/watch?v=L88FQXSOQcc

Oxalá e a Criação do Mundo

Direção: Denis Leroy

Valor liberado pelo Filme Minas: R$90 mil

Ler sinopse: http://www.mostratiradentes.com.br/filme-detalhe.php?menu=prog&sub=fil&cat=Sess%C3%A3o%20de%20Curtas&mostrinha=1&CodFilme=17431

O Tempo não Existe no Lugar em que Estamos

Direção: Dellani Lima

Valor liberado pelo Filme Minas: R$83.380

Ler sinopse: http://www.mostratiradentes.com.br/filme-detalhe.php?menu=fil&cat=Longa&mostrinha=0&CodFilme=17292

Korea

Direção: Thiago Taves Sobreiro

Valor liberado pelo Filme Minas: R$ 90 mil

Ler sinopse:http://www.mostratiradentes.com.br/filme-detalhe.php?menu=fil&cat=Longa&mostrinha=0&CodFilme=1729

Ela Volta na Quinta

Direção de André Novais Oliveira

Valor liberado pelo Filme Minas: R$187 mil

Ler sinopse: http:// http://www.mostratiradentes.com.br/filme-detalhe.php?menu=fil&cat=Longas&CodFilme=17804http://www.mostratiradentes.com.br/filme-detalhe.php?menu=fil&cat=Longas&CodFilme=17804

A 18ª Mostra de Cinema de Tiradentestermina dia 31 de janeiro.

Outras informações acesse: http://www.mostratiradentes.com.br


Como forma de incentivar a produção literária mineira e brasileira, a Secretaria de Estado de Cultura (SEC), por meio da Superintendência de Bibliotecas e do Suplemento Literário (SUBSL), lança o Edital 2014 do ‘Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura’. Em sua 8ª Edição, o Prêmio distribuirá R$ 212 mil (duzentos e doze mil reais) para as categorias: Conjunto da Obra; Poesia; Ficção e Jovem Escritor Mineiro. As inscrições podem ser realizadas de 18 de novembro de 2014 a 19 de janeiro de 2015.

Os autores concorrerão a 25 mil reais (por categoria) nas categorias Poesia e Ficção. Já o vencedor na categoria Jovem Escritor Mineiro receberá parcelas de sete mil reais, durante seis meses (totalizando 42 mil reais), para a pesquisa e elaboração de um livro. O homenageado pelo Conjunto da Obra receberá 120 mil reais.

Nas categorias Poesia e Ficção, o Prêmio é aberto a escritores iniciantes e/ou profissionais, maiores de 18 anos, nascidos (ou naturalizados) e residentes em território nacional. Já a categoria Jovem Escritor Mineiro é restrita a pessoas com idade entre 18 e 25 anos, nascidas em Minas Gerais ou residentes no Estado há pelo menos cinco anos.

Cada participante pode inscrever apenas uma obra inédita por categoria.

A categoria Homenagem Conjunto da Obra não recebe inscrições, já que uma comissão especialmente designada indica um autor cuja obra seja, em seu conjunto, de inegável qualidade e relevância para a literatura brasileira, e que tenha também contribuído de maneira decisiva para novos rumos da produção e/ou crítica literárias brasileiras.

Os interessados devem protocolar suas obras, conforme orientações do edital, no Suplemento Literário de Minas Gerais, sediado na Avenida João Pinheiro, 342, Belo Horizonte/MG – CEP 30130-180, até 19 de janeiro de 2015, no horário de 10h às 17h, ou enviá-la pelo correio para o endereço acima indicado, valendo a data da postagem feita até o último dia de inscrição.

Sobre o Prêmio

O Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura foi lançado em dezembro de 2007, para promover e divulgar a literatura brasileira, reconhecendo grandes nomes nacionais e abrindo espaço para os jovens escritores mineiros. O prêmio é dividido em quatro categorias: I - Conjunto da Obra (homenagem a um escritor brasileiro em atividade), II - Poesia, III - Ficção e IV - Jovem Escritor Mineiro.

Em todas as categorias, as obras não podem ter sido publicadas anteriormente, seja de forma impressa ou virtual.

Conjunto da obra

Na categoria Conjunto da Obra, prêmio dado a escritores com notória contribuição ao desenvolvimento da literatura brasileira, já foram homenageados os escritores e críticos literários Antonio Candido de Mello e Souza, na edição de lançamento em 2007; Sérgio Sant`Anna (2008); Luis Fernando Veríssimo (2009); Silviano Santiago (2010); Affonso Ávila (2011); e Rui Mourão (2012) e Ferreira Gullar, na última edição.

Acesse aqui os documentos para se inscrever no Prêmio Governo de Minas de Literatura

Serviço

Edital Prêmio Governo de Minas de Literatura

Inscrições abertas: de 18 de novembro de 2014 a 19 de janeiro de 2015

Endereço para entrega de propostas:

Suplemento Literário de Minas Gerais

Avenida João Pinheiro, 342, Centro

Belo Horizonte/MG

CEP 30130-180

Entrega presencial (das 10h às 17h) ou via Correios

Informações: (31) 3269-1143


Antiga Usina Açucareira será Centro Cultural em Governador Valadares. Crédito: Dió Freitas

A prefeita de Governador Valadares, Elisa Costa, e o secretário de Cultura, Esporte, Lazer e Juventude do município, Fábio Brasileiro, anunciaram, durante visita ao secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, na tarde de terça-feira (21/01), a inauguração da primeira etapa de centro cultural, instalado pela Prefeitura de Governador Valadares numa antiga usina açucareira.

A previsão é de que a abertura aconteça em quatro meses. O prédio contará com um espaço para exposição, teatro com capacidade para 400 pessoas, lanchonete, administração e banheiros. Angelo Oswaldo destacou a importância da política pública implantada em Governador Valadares e a necessidade da parceria efetiva do Estado nas diversas regiões mineiras. O secretário deverá participar da inauguração, a convite da prefeita.

Nova presidência do IBRAM

O secretário Angelo Oswaldo elogiou o nome do museólogo paulista Carlos Brandão para a presidência do Instituto Brasileiro de Museus, IBRAM. O cargo foi por ele ocupado até 31 de dezembro, quando se exonerou para assumir a Secretaria da Cultura de Minas Gerais. Segundo Angelo Oswaldo, o ministro Juca Ferreira escolheu um profissional competente e experimentado. Carlos Brandão é secretário-geral do ICOM/Brasil e tem uma carreira de êxito na museologia paulista.


Secretária Eliane Parreiras na Bienal do Livro

A homenagem ao escritor Olavo Romano e ao editor José Arinos foram os destaques da abertura do evento, nesta sexta-feira, 14 de novembro. A solenidade reuniu representantes da Fagga | GL events Exihibitions e da Câmara Mineira do Livro, realizadores do evento, e da prefeitura de Belo Horizonte, do governo de Minas Gerais e do Ministério da Cultura. De acordo com a diretora geral da Fagga, Vânia Tavares, empresa responsável pela realização do evento, em parceria com a Câmara Mineira do Livro, a quarta edição da Bienal do Livro de Minas está ainda mais completa e diversificada. “Ampliamos os espaços com programação dedicada a toda a família”, disse ela, que destacou a homenagem ao escritor Rubem Alves, com a biblioteca que leva seu nome e que poderá ser visitada por leitores de todas as idades.  Para Rosana Mont’Alverne, presidente da Câmara Mineira do Livro, a Bienal é um grande momento do livro. “São quase 10 dias inteiros onde os visitantes poderão apreciar os livros, cheirá-los, folheá-los, ler as orelhas, apreciar as ilustrações, as capas, pechinchar, sentar no café e, finalmente, ler”.

Cláudia Castro, representante do Ministério da Cultura, destacou as políticas de fomento e produção literária do governo federal, que têm como metas o aumento do número de leitores e de bibliotecas públicas. Regina Lacerda, representando o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda,  pediu uma salva de palmas em memória ao poeta Manoel de Barros, falecido nesta quinta-feira, 13 de novembro. “Ele deve estar feliz vendo essa festa literária. O livro reativa a memória. É um estímulo para conhecer a si mesmo. Penso de fato que o livro acorda em nós mesmos o que precisa ser acordado. Proporciona uma tarefa de reflexão”, finalizou. Para Eliane Parreiras, Secretária de Cultura de Minas, a Bienal funciona como uma vitrine da Câmara Mineira do Livro, que tem um trabalho contínuo. “BH é a capital que mais lê. É um trabalho de formação de público para despertar nos pequenos leitores o gosto pelo universo literário, nos jovens e em toda a família. Um trabalho de fruição cultural”, definiu.


 A série produzida no ano de 2014 é composta por fotografias com intervenções artísticas digitais e impressas em pigmento mineral sobre algodão. O artista, um admirador das obras sacras de Aleijadinho e de artistas que remetem às divindades, transmite por meio de sua exposição uma poética mística, imaginária e transcendental da religiosidade nas esculturas do Cemitério do Bonfim, localizado em Belo Horizonte/MG.

Escultura do Cemitério do Bonfim, em Belo Horizonte

Ricardo Baroni é natural de Belo Horizonte e trabalha há vinte anos com artes plásticas. Atuou por anos em grupo de tradições folclóricas como bailarino e pesquisador, onde consolidou sua proximidade com os mais diversos tipos de manifestações culturais.

A exposição Sacralirismo tem abertura no dia 22 de janeiro, às 16h, e fica até o dia 27 de fevereiro, de segunda a sexta, de 12h às 18h. A Galeria de Arte Nello Nuno fica localizada na Rua Alvarenga, 794, Bairro Cabeças, Ouro Preto/MG. A entrada é gratuita.

Serviço:

Exposição: Sacralirismo - Ricardo Baroni

Data: 22 de janeiro a 27 de fevereiro de 2015

Local: Galeria de Arte NelloNuno. Rua Alvarenga, 794, Cabeças, Ouro Preto | MG

Visitação: Segunda a sexta-feira, de 12h às 18h. Entrada franca.

 

A confecção da cartilha foi fruto da necessidade identificada em apresentar orientações às dúvidas recorrentes na implementação do turismo no âmbito dos municípios mineiros.

 

O documento foi submetido à consulta pública para considerações quanto ao seu conteúdo em junho de 2014, momento em que foram coletadas contribuições de diferentes atores e instituições que compõem o setor turístico, como estabelecimentos de Ensino Superior, representantes das Instâncias de Governança, sociedade civil organizada , iniciativa privada e setor público.

 

Aqueles que já tiveram acesso à cartilha reconhecem a importância do seu conteúdo, sendo considerada essencial para as ações dos municípios e Circuitos Turísticos. O documento está disponível na página da Subsecretaria de Estado de Turismo e também por meio do e-book: Orientações para o Planejamento e Gestão Municipal do Turismo em Minas Gerais ou ainda aqui.

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Logo no primeiro dia útil de 2015, Pimentel reuniu o secretariado e apresentou as diretrizes da gestão estadual para a sequência dos primeiros 90 dias de trabalho: uma análise minuciosa da situação do Estado, com foco na execução e planejamento de novos programas e projetos. As ações e estratégias foram iniciadas e os resultados já começam a aparecer.


População em primeiro lugar


A abertura ao diálogo, diretriz determinante traçada pelo governador, mostrou sua força nos primeiros dias de trabalho.  A agenda oficial com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), por exemplo, marcou o ponto de partida da administração estadual para negociação e atendimento às reivindicações da categoria. A aproximação representou o início de um necessário trabalho em prol do reconhecimento dos profissionais da Educação, que será intensificado com a ação do recém-criado Grupo de Trabalho para discutir a valorização da carreira destes servidores.


Com a certeza de que União e estados devem estar em permanente contato e integração, Pimentel também reuniu-se com o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, e iniciou tratativas para o avanço na mobilidade urbana em Minas Gerais. A ampliação da linha 1 do metrô em Belo Horizonte, uma das maiores reivindicações da população mineira, foi um dos destaques do encontro, que já tem sequência prevista para fevereiro, em reunião de trabalho que contará com a presença das equipes técnicas do Governo de Minas Gerais e do Ministério das Cidades.


Expandir os projetos sociais é outra prioridade na nova gestão estadual, por meio da interlocução com a sociedade, seja pela atuação das pastas de Trabalho e Desenvolvimento Social, Direitos e Cidadania, como também pelo trabalho do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas). Este último, já com a nova presidência empossada, traçou como objetivos a regionalização das ações sociais e no combate às drogas, e o fortalecimento dos programas existentes.


Mais segurança


Na área de Segurança Pública, além de apresentar os novos comandantes do Corpo de Bombeiros e das Polícias Civil e Militar, o governador esteve com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e outros chefes de executivo do Sudeste para encaminhar a criação de uma estrutura permanente - a integração das forças de segurança dos estados e da União.
Um avanço nas discussões sobre a segurança pública, demanda frequente da população e que deve ser encarada de frente pelas administrações estaduais para, como reforçou o governador na posse do novo comando da Polícia Militar, "cumprir de forma competente a tarefa de garantir segurança ao cidadão e à cidadã de Minas Gerais".


Economia mineira


A atenção à geração de empregos e renda foi outra diretriz sinalizada nos primeiros dias da gestão estadual. Na posse dos dirigentes do Sebrae Minas, Pimentel ressaltou a importância das micro e pequenas empresas para dinamizar a economia e a força destes empreendedores para o país. Parcerias com outras instituições e segmentos, como a reforçada com o Sebrae, estão entre as estratégias do executivo estadual para o desenvolvimento e o fortalecimento da economia mineira.


Mais emprego, mais segurança, maior participação popular, num governo comprometido com o cidadão. Este é o caminho iniciado pelo Governo de Minas Gerais, liderado por Fernando Pimentel, para a construção de um governo de fato participativo, interativo e moderno, que se estenderá, dia após dia, como legado a todos os mineiros.

A literatura brasileira perdeu, nessa semana, dois dos seus nomes mais importantes. O filósofo Leandro Konder e o poeta Manoel Barros deixaram obras inestimáveis para a cultura brasileira.

Leandro Konder morreu na quarta-feira (12), aos 78 anos. Reconhecido como um dos autores brasileiros mais presentes nos estudos sobre Karl Marx, Konder sofria de Parkinson. Entre os seus principais títulos publicados estão "Sobre o amor", "Em torno de Marz" e "As artes da palavra". O pensador fazia parte de um grupo formado, há 15 anos, por intelectuais, os Comuníadas (“comunistas” com Os Lusíadas , de Camões), que se reunia uma vez por mês para discutir literatura e a arte.

Aos 97 anos, Manoel de Barros faleceu nessa manhã (13), após uma cirurgia no intestino. Barros publicou seu primeiro livro, "Poemas concebidos sem pecado", em 1937. Seu último volume foi "Escritos em verbal de ave" de 2011. O poeta ganhou em 1966 o prêmio nacional de poesias com "Gramática Expositiva do Chão". Em 1998, levou o Prêmio Nacional de Literatura do Ministério da Cultura. Ao longo dos 70 anos como escritor, ganhou o Prêmio Jabuti duas vezes com as obras "O guardador de águas" (1989) e "O fazedor de amanhecer" (2001). Em 2000, foi ainda premiado pela Academia Brasileira de Letras.


Crédito: Sec/Asscom

Secretário recebe Coral das Lavadeiras de Almenara

Carlos Augusto de Farias, coordenador e regente do Coral das Lavadeiras de Almenara, e Tereza Fernandes de Souza Novais, presidente da Associação Comunitária das Lavadeiras de Almenara, fizeram, na tarde desta terça-feira (20/01), visita cordial ao Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo. Na ocasião, o secretário foi presenteado com novo cd do grupo, intitulado “Devoção”.   

Ainda no encontro, os artistas anunciaram o novo projeto, que prevê a realização de turnê do Coral das Lavadeiras de Almenara, em nove municípios mineiros, além de realização de palestras. As apresentações serão realizadas nas cidades de Belo Horizonte, Berilo, Chapada Gaúcha, Conceição do Mato Dentro, Guarani, Jequitinhonha, Nanuque, Pirapora e Resplendor.  Também será gravado e lançado um DVD contando a história do coral, que, em 2015, completa 24 anos.

Alfenas, cidade do sul de Minas Gerais, receberá de 13 e 16 de novembro a IV Mostra de Teatro de Rua. Grupos de teatro local e de outras regiões do Estado vão se apresentar em praças e bairros do município.

A IV Mostra de Teatro de Rua contará com a presença do Grupo Mundo Teatro, Cem Nome Grupo Teatral (Alfenas), a Trup Dell Arte (Betim), Passarim Teatro (Guaxupé), e Peripatéticos (Ouro Preto).

“Eventos que enaltecem a arte cênica do Estado, como a mostra de Alfenas, são de suma importância para promover a fruição cultural dos mineiros, principalmente por realizar a difusão dessa arte milenar no interior de Minas”, avalia a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras.

A Mostra, que acontece desde 2011, é realizada pelo Centro de Pesquisa Teatral Mundo (CEPETEM), em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Alfenas.

A gestão do governador Fernando Pimentel chega ao 20º dia com uma série de ações que reforçam a tônica anunciada para sua administração: governar Minas com a voz do povo e a participação popular.

Logo no primeiro dia útil de 2015, Pimentel reuniu o secretariado e apresentou as diretrizes da gestão estadual para a sequência dos primeiros 90 dias de trabalho: uma análise minuciosa da situação do Estado, com foco na execução e planejamento de novos programas e projetos. As ações e estratégias foram iniciadas e os resultados já começam a aparecer.

População em primeiro lugar

A abertura ao diálogo, diretriz determinante traçada pelo governador, mostrou sua força nos primeiros dias de trabalho.  A agenda oficial com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), por exemplo, marcou o ponto de partida da administração estadual para negociação e atendimento às reivindicações da categoria. A aproximação representou o início de um necessário trabalho em prol do reconhecimento dos profissionais da Educação, que será intensificado com a ação do recém-criado Grupo de Trabalho para discutir a valorização da carreira destes servidores.

Com a certeza de que União e estados devem estar em permanente contato e integração, Pimentel também reuniu-se com o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, e iniciou tratativas para o avanço na mobilidade urbana em Minas Gerais. A ampliação da linha 1 do metrô em Belo Horizonte, uma das maiores reivindicações da população mineira, foi um dos destaques do encontro, que já tem sequência prevista para fevereiro, em reunião de trabalho que contará com a presença das equipes técnicas do Governo de Minas Gerais e do Ministério das Cidades.

Expandir os projetos sociais é outra prioridade na nova gestão estadual, por meio da interlocução com a sociedade, seja pela atuação das pastas de Trabalho e Desenvolvimento Social, Direitos e Cidadania, como também pelo trabalho do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas). Este último, já com a nova presidência empossada, traçou como objetivos a regionalização das ações sociais e no combate às drogas, e o fortalecimento dos programas existentes.

Mais segurança

Na área de Segurança Pública, além de apresentar os novos comandantes do Corpo de Bombeiros e das Polícias Civil e Militar, o governador esteve com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e outros chefes de executivo do Sudeste para encaminhar a criação de uma estrutura permanente - a integração das forças de segurança dos estados e da União.

Um avanço nas discussões sobre a segurança pública, demanda frequente da população e que deve ser encarada de frente pelas administrações estaduais para, como reforçou o governador na posse do novo comando da Polícia Militar, "cumprir de forma competente a tarefa de garantir segurança ao cidadão e à cidadã de Minas Gerais".


Economia mineira

A atenção à geração de empregos e renda foi outra diretriz sinalizada nos primeiros dias da gestão estadual. Na posse dos dirigentes do Sebrae Minas, Pimentel ressaltou a importância das micro e pequenas empresas para dinamizar a economia e a força destes empreendedores para o país. Parcerias com outras instituições e segmentos, como a reforçada com o Sebrae, estão entre as estratégias do executivo estadual para o desenvolvimento e o fortalecimento da economia mineira.

Mais emprego, mais segurança, maior participação popular, num governo comprometido com o cidadão. Este é o caminho iniciado pelo Governo de Minas Gerais, liderado por Fernando Pimentel, para a construção de um governo de fato participativo, interativo e moderno, que se estenderá, dia após dia, como legado a todos os mineiros.

Governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel. Crédito: Gil Leonardi/Imprensa MG

Categoria I - Longas-Metragens

 

Projeto: Luna

Proponente: Cristiano T Azzi ME

Diretor: Cris Azzi

Longa-metragem de ficção aborda as inquietações de uma adolescente da classe C em Belo Horizonte, frente a várias questões típicas da idade no mundo contemporâneo.

Projeto: Eu, um outro

Proponente: C.R. Oficina de Criação LTDA.

Diretor: Silvia Batista Godinho

Documentário sobre três jovens transgênero.

Projeto: Baixo Centro

Proponente: 88 Produções Artísticas e Audiovisuais LTDA.

Diretores: Ewerton Belico e Samuel Marotta

O longa traz uma série de percursos e encontros que acontecem na noite do baixo centro de Belo Horizonte.

Projeto: Temporada

Proponente: Filmes de Plástico Produções Audiovisuais

Diretor: André Novais

Ficção que acompanha a trajetória de Renato em diversas propriedades do interior de Minas Gerais, devido ao seu trabalho como funcionário de uma empresa fornecedora de energia.

Projeto: Velhoeste

Proponente: Leben 108 Produtora de Filmes LTDA.

Diretor: Thiago Taves Sobreiro

Leo, um aficcionado por filmes de western e De Niro, um ferroviário entusiasta do boxe amador, serão colocados frente a frente sendo forçados a descobrir o quão longe poderão ir em função de seus delírios de grandeza.

Projeto: A Fazenda do Ribeirão do Qüeba

Proponente: Orobó Filmes – Eirele – ME

Diretor: Helvécio Marins

Documentário que traz como personagem Abadia Amparo Pires do Maciel, conhecido por todos como Badu, 58 anos, que é o administrador da Fazenda do Ribeirão do Qüeba.

Projeto: A Casa do Girassol Vermelho

Proponente: Trem Chic (Eder San Júnior Cinematográfica e Arte LTDA)

Diretor: Eder Santos

Longa de ficção baseado em textos do contista mineiro Murilo Rubião.

 

Categoria II - Finalização e distribuição de longas-metragens

 

Projeto: O que queremos para o mundo?

 

Proponente: Cocriativa Conteúdos Audiovisuais LTDA

 

Diretor: Igor Amim Ataides

 

Finalização do longa-metragem de ficção “O que queremos para o mundo?”, filme infanto-juvenil que registra o processo de formação de uma banda por quatro amigas convidadas a montarem um estúdio musical, em uma “casa da árvore”, para composição de canções ligadas a conscientização ambiental e novas perspectivas para o mundo.

 

 Projeto: Pipiripau, o Mundo de Raimundo

 

Proponente: Fazenda Filmes LTDA.

 

Diretor: Aluizio Salles Jr.

 

 Distribuição do filme “Pipiripau, o Mundo de Raimundo”, que conta a história do Presépio do Pipiripau, além de contar, na voz de Raimundo Machado, a própia história da construção de Belo Horizonte.

 

 Projeto: O segredo dos diamantes

 

Proponente: Quimera Filmes

 

Diretor: Helvécio Ratton

 

 Distribuição do filme “O Segredo dos Diamantes”. Angelo (Matheus Abreu) é um garoto de 14 anos que acaba de sobreviver a um grave acidente de carro que deixou seu pai entre a vida e a morte. Para tentar salvar seu pai e transferi-lo para um hospital melhor, é preciso muito dinheiro. Após descobrir uma antiga lenda sobre diamantes perdidos, Angelo resolve partir em busca desse tesouro. Para isso, ele e seus amigos terão de decifrar o enigma e vencer a perseguição do vilão Silvério (Rui Rezende), que também sabe do tesouro, e não vai desistir de encontrá-lo.

 

 Projeto: O quebra-cabeça de Tarik

 

Proponente: Marcella Jacques Guimarães

 

Diretor: Maria Leite Fontes

 

 Finalização do curtametragem de animação “O quebra-cabeça de Tarik”, em que um velho cientista vive no laboratório subterrâneo. Seu corpo já está bastante debilitado, e engrenagens de máquinas antigas substituem alguns de seus membros para melhorar o seu funcionamento. Tarik está no final da vida, mas não quer morrer, ele quer ter um corpo ideal e é este o seu grande projeto – a construção de um corpo perfeito, para abrigar seu cérebro brilhante.

 

 Projeto: Ela Volta na Quinta

 

Proponente: Vitrine Filmes

 

Diretor: André Novais de Oliveira

 

Distribuição do filme “Ela Volta na Quinta”, trama em que uma grave crise no relacionamento de um casal de idosos afeta a rotina dos filhos, dois rapazes que se preparavam para finalmente saírem de casa.

 

Categoria III - Curtas e Médias metragens

 

Projeto: Vênus

Proponente: Sávio Leite e Silva

Diretor: Sávio Leite e Silva

 Curta-metragem em animação, baseado no conto “Filó, a fadinha lésbica”, de Hilda Hilst, com direção e roteiro de Sávio Leite.

 Projeto: Pindorama

Proponente: Leonardo Guimarães Rabelo do Amaral

Diretor: Leonardo Amaral

 Curta-metragem de ficção, em que a realidade de Malu, personagem principal, serve de substrato para uma proposta de ficção a ser criada, em conjunto com sua família.

 Projeto: Ângela

Proponente: Marília Nogueira Silveira - ME

Diretor: Marília Nogueira

 “Ângela” é um curta-metragem sobre uma viúva idosa que preenche seus dias colecionando diagnósticos de doenças, as quais nunca teve.

 Projeto: O Cineasta

Proponente: Leandro Marcos Martins

Diretor: Leandro Marcos Martins

 O cineasta conta a história de Augusto e Luis, dois jovens de baixa renda impactados pela expansão das novas tecnologias digitais.

 Projeto: Konãgxeka – o dilúvio maxakali

Proponente: Charles Antônio de Paula Bicalho

Diretor: Isael Maxacali

 Curta-metragem de animação, Konâgxeka na língua indígena maxacali quer dizer literalmente “água grande”. Trata-se da versão maxacali do mito do dilúvio. Como um catigo, por causa do egoísmo e da ganância dos homens, os espíritos yãmîy enviam a “grande água”.

 Projeto: Minas Hotel

Proponente: Marília Xavier de Lima

Diretor: Marília Xavier de Lima

 “Minas Hotel” é um documentário experimental, que busca retratar o cotidiano de três moradores de um hotel, na pequena cidade de Borda da Mata, que foi fechado pela vigilância sanitária em 2010.

 Projeto: Kappa Crucis

Proponente: João César Borges

Diretor: João César Borges

 O documentário “Kappa Crucis” é sobre a vida do astrônomo, fabricante de telescópios e professor Bernardo Riedel.

 

Projeto: Transfamílias

Proponente: Jair Moreira Rodrigues Filho ME

Diretor: Jair Moreira Rodrigues Filho

 Documentário sobre famílias formadas por pais/ mães travestis, desvelando seus cotidianos dentro e fora dos núcleos familiares.

 

Projeto: Carne Fresca

Proponente: Marcus Luan de Oliveira Neto

Diretor: Marcus Neto

 A ficção “Carne Fresca” acompanha um dia da vida de Junior, um jovem gay que vive em Belo Horizonte, trabalha como corretor de imóveis e utiliza as casas as quais tem acesso para poder fazer sexo com homens, encontrados na internet. Um dia, ao se encontrar com o homem errado, o que era para ser apenas sexo, toma um rumo muito diferente.

 

Projeto: O Potro

Proponente: Aldeia Produções LTDA.

Diretor: Diego Rocha

 O curta de ficção “O Potro” é uma história sobre a perda da inocência. Miguel, o protagonista de 13 anos, se vê forçado a tomar uma decisão que ele nunca imaginou ter que enfrentar na vida.

 

Projeto: Sala de Espera

Proponente: Paula Santos Silva

Diretor: Paula Santos Silva

 

No curta- metragem de ficção, Maria, uma senhora de 80 anos, solitária, vive sem qualquer excitação até que um sonho perturbador a leva romper com essa estabilidade e a fugir de casa.

 

 

 

 

 

 

Projeto: O que queremos para o mundo?

Proponente: Cocriativa Conteúdos Audiovisuais LTDA

Diretor: Igor Amim Ataides

 

Finalização do longa-metragem de ficção “O que queremos para o mundo?”, filme infanto-juvenil que registra o processo de formação de uma banda por quatro amigas convidadas a montarem um estúdio musical, em uma “casa da árvore”, para composição de canções ligadas a conscientização ambiental e novas perspectivas para o mundo.

 

Projeto: Pipiripau, o Mundo de Raimundo

Proponente: Fazenda Filmes LTDA.

Diretor: Aluizio Salles Jr.

 

Distribuição do filme “Pipiripau, o Mundo de Raimundo”, que conta a história do Presépio do Pipiripau, além de contar, na voz de Raimundo Machado, a própia história da construção de Belo Horizonte.

 

Projeto: O segredo dos diamantes

Proponente: Quimera Filmes

Diretor: Helvécio Ratton

 

Distribuição do filme “O Segredo dos Diamantes”. Angelo (Matheus Abreu) é um garoto de 14 anos que acaba de sobreviver a um grave acidente de carro que deixou seu pai entre a vida e a morte. Para tentar salvar seu pai e transferi-lo para um hospital melhor, é preciso muito dinheiro. Após descobrir uma antiga lenda sobre diamantes perdidos, Angelo resolve partir em busca desse tesouro. Para isso, ele e seus amigos terão de decifrar o enigma e vencer a perseguição do vilão Silvério (Rui Rezende), que também sabe do tesouro, e não vai desistir de encontrá-lo.

 

Projeto: O quebra-cabeça de Tarik

Proponente: Marcella Jacques Guimarães

Diretor: Maria Leite Fontes

 

Essa 7ª edição do Filme em Minas, já é, por si só, uma novidade. O programa era bienal e, apesar de ter tido um edital 2013, se repetiu em 2014 - ano consecutivo do lançamento do 6º edital.

Após consulta pública realizada no dia 04 de dezembro de 2013, que contou com a presença de 33 pessoas ligadas ao setor audiovisual em Minas Gerais, e análise das sugestões que foram recebidas por e-mail, o edital apresentou algumas alterações substanciosas, que vem ao encontro das demandas apresentadas pelo segmento.

Abaixo estão listadas algumas das principais mudanças no edital:

- Retorno ao edital da categoria Desenvolvimento de Projetos;

- Possibilidade da classe de indicar, pelo menos, um membro para cada uma das subcomissões (na edição passada a classe poderia indicar membros apenas para as subcomissões de Produção de Longas Metragens e Curtas e Médias Metragens);

- Impedimento dos diretores/ autores contemplados na 6ª edição (biênio 2013/2014) de concorrer à 7ª edição (ano 2014). Com exceção da categoria “Finalização e Distribuição de longas-metragens”, aberta a todos;

- Junção das categorias Finalização e Distribuição de longas-metragens;

- Exclusão da categoria Minas Film Commission – Incentivo ao Cinema Nacional.

Em sete edições, o Filme em Minas já contemplou 208 projetos, totalizando aporte de quase R$30 milhões. 

Para denotar lisura e imparcialidade por parte do Governo de Minas, a comissão que selecionou os projetos foi composta por 22 profissionais da área do audiovisual, todos reconhecidos pelo notório saber, sendo 8 indicados pela própria classe. Dessa forma, nenhum profissional da SEC esteve envolvido no processo de análise das propostas.

Um dos integrantes desta comissão, Marcelo Pedrosa, se debruçou sobre os projetos de filmes de longa metragem. O cineasta, que já ganhou vários prêmios pelos seus trabalhos, relata a sua experiência como júri do Filme em Minas. “Foi um trabalho muito gratificante, pois pude conhecer produções artísticas de pessoas que ainda não estão no mercado e me deparei com projetos muito bons. Gostaria de ressaltar também o produtivo diálogo aberto entre os outros membros da comissão, tudo aconteceu de maneira bastante consensual, analisamos juntos as singularidades e pontos fortes de cada proposta”, afirma o diretor.

O diretor, produtor e roteirista curitibano Aly Muritiba também foi membro do júri para análise de propostas da categoria de curtas e médias metragens e se surpreendeu com a qualidade dos trabalhos apresentados. “Tive o prazer de analisar projetos que se mostravam bastante maduros e coerentes com relação ao que propunham realizar. Me surpreendi com a quantidade de obras enviadas por proponentes do interior, achamos muito importante contemplar profissionais que atuam fora da capital. Dessa maneira, tivemos à disposição projetos que representavam um leque de ideias, estéticas e estilos bastante amplo; ia da ficção de narrativa convencional e documentários a propostas absolutamente experimentais,” explicou Muritiba.     

MINI CURRICULO DOS MEMBROS DA COMISSÃO DE SELEÇÃO

EDITAL FILME EM MINAS 2014 – 7ª EDIÇÃO

- Subcomissão categoria I – Produção de Longas-metragens

 

Caetano Gotardo

Formado em Cinema pela USP em 2003, escreveu e dirigiu os curtas-metragens "Matéria" (2013), "Os barcos" (2012, em parceria com Thaís de Almeida Prado), "Outras pessoas" (2010), "O menino japonês" (2009), "Areia" (2008), "O diário aberto de R." (2005) e "Feito não para doer" (2003). Em 2014, foi selecionado para residência da Cinéfondation- Festival de Cannes, para desenvolver o roteiro do longa-metragem, "Todos os mortos", que dirigirá em nova parceria com Marco Dutra.

Marcelo Pedroso – selecionado pela sociedade civil

Mestre em cinema pela Universidade Federal de Pernambuco, Marcelo é diretor dos longas “Brasil S/A”, “Pacific” e “KFZ-1348”. O primeiro filme dirigido pro Pedroso, “Brasil S/A”, foi ganhador dos prêmios de roteiro, trilha sonora, som e montagem no Festival de Brasília. Já o longa “Pacific” foi consagrado como vencedor dos festivais Cine Esquema Novo, Panorama Coisa de Cinema e Mostra Filme Livre.

Paulo Caldas

Diretor e roteirista de cinema e televisão recebeu prêmio no “Festival de Brasília do Cinema Brasileiro” com seu primeiro filme “Baile Perfumado”(1996). Em 2000, lançou “O Rap do Pequeno Príncipe contra os Almas Sebosas”, documentário premiado no exterior, em festivais como Havana e Paris. Foi roteirista do filme “Cinema, Aspirinas e Urubus” e levou o filme “Deserto Feliz” para diversos festivais internacionais. O quarto filme, “País do Desejo”, foi lançado em janeiro de 2013 e já passou pelos festivais de Taormina e de Coimbra

William Hinestrosa  - selecionado pela sociedade civil

Graduado em Filosofia, William é coordenador, desde 2005, dos programas brasileiros do Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo. Com conhecimentos específicos e experiência no setor audiovisual, Hinestrosa é também responsável pela coordenação da pesquisa de conteúdo para o Guia Kinoforum de Festivais de Cinema e Vídeo, que desde 1999, acompanha o desenvolvimento do mercado audiovisual brasileiro.

- Subcomissão categoria II– Finalização e distribuição de longas-metragens

André Sturm

Diretor da Pandora Filmes, empresa distribuidora de filmes de arte, esteve à frente da programação da Cinemateca Brasileira no final dos anos 80 e início dos 90. Preside o Programa Cinema do Brasil, programa de exportação de filmes brasileiros criado pelo Sindicato da Indústria do Audiovisual do Estado de São Paulo, e ainda é diretor-executivo do Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS – SP).

Elisa Tolomelli

Produtora executiva com experiência em várias etapas da produção cinematográfica, como roteiro, direção, produção e distribuição. Dirigiu o seu primeiro longa-metragem em 1991 Manobra radical tendo, em seguida, se concentrado na área de distribuição, período em que trabalhou na direção comercial da distribuidora Riofilme. Foi produtora executiva de filmes importantes para a cinematografia brasileira como Central do Brasil (1998), de Walter Salles, e Cidade de Deus (2002), de Fernando Meirelles.

Erika Bauer  - selecionada pela sociedade civil

Formada na Escola de Cinema e Televisão de Munique (Alemanha), mestre na linha Imagem e Som na UNB, Erika é professora de audiovisual na Faculdade de Comunicação da UNB. Dirigiu os filme “Glauber Rocha, Quando o Cinema Virou Samba” (1995),  “Maxacali, o Povo do Canto” (1994), “ Bela Estranha”  (1993), “ Bom dia, Senhoras!” (1998), e o “Dom Helder Camara, O Santo Rebelde” (2002).

- Subcomissão categoria III– Curtas e médias-metragens

Aly Muritiba

Graduado em Cinema e Vídeo pela Faculdade de Artes do Paraná e pós-graduado em Comunicação e Cultura pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná. É sócio-gerente da Grafo Audiovisual, desde 2007. Dirigiu os curtas Brasil (2014), Pátio (2013), A Fábrica (2011), SBX (2011), Remiscências (2010), Com as próprias mãos (2008). Seu curta A Fábrica foi semi finalista no Oscar 2013 e ganhou diversos prêmios nacionais e internacionais entre eles o Festival Internacioanl de Cartagena das Indias, Festival de Curtas-Metragem de Clermon-Ferrand, Festival de Brasília.

Gabriela Amaral Almeida

Mestre em literatura e cinema de horror, tem especialização em roteiro pela Escuela Internacional de Cine y TV (EICTV) de Cuba. Diretora dos curtas Terno (2013), A mão que afaga (2012), Uma primavera (2011), A sutil Circunstância(2011) e Náufragos (2010). Atua também como roteirista, sendo parceira de cineastas como Marco Dutra, Cao Hamburger e Walyer Salles.

Janaína Moreira do Patrocínio  - selecionada pela sociedade civil

Formada em Comunicação Social - Radialismo na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 1998, é mestre em Comunicação Social pela mesma universidade e sócia- fundadora da ONG Associação Imagem Comunitária e da JPZ Comunicação, uma produtora especializada em produção de vídeos institucionais, documentários e DVDs-vídeo. A ONG está completando 20 anos de atuação em Minas Gerais.        

Leonardo Sette

Participou de oficinas na Escuela Internacionl de Cine y Televisión (CUBA, 1999), La Fémis (Paris, 2003) e graduou-se em História do Cinema na Soubornne. É colaborador da Revista Cinética. Em 2008 dirigiu seu primeiro curta-metragem Ocidente, que recebeu entre outros o prêmio de melhor filme do Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro. Dirigiu também o curta Confessionário (2009) e o longa As hiper-mulheres, que ganhou prêmios nos festivais de Gramado, Brasília, Goiania, do Hollywood Brazilian Film Festival, entre outros.

Marcelo Caetano - selecionado pela sociedade civil

Formado em Ciências Sociais pela USP, realizou estudos complementares em Audiovisual e Filosofia. Atua como diretor e produtor desde 2004, tendo dirigido os curtas “Na Sua companhia” (2011), “Bailão” (2009),“A Tal Guerreira” (2008), e o média “Verona” (2013), Vencedores de 50 prêmios e exibidos em Clermont--Ferrand, Rotterdam, Indie Lisboa, Huesca, entre outros. Atualmente prepara seu primeiro longa “Corpo Elétrico”, vencedor do Fomento de Cinema de São Paulo /SABESP.

Otto Guerra

Animador, fundou a produtora Otto Desenhos Animados em 1978. Seu primeiro curta, O natal do burrinho (1984) foi exibido nos festivais de Gramado, Bilbao e Oberhausen. Os filmes Treiler- uma última tentativa (1986), O reino azul (1989) e Novela (1992 foram vencedores do prêmio Coral de Animação no Festival de Havana. Em 1994, lançou o seu primeiro longa como diretor, Rocky & Hudson, vencedor no Festival de Brasília e exibido em Havana e Hiroshima. O longa Wood & Stock: sexo, orégano e rock’n’roll foi premiado no 10º Cine-PE.

- Subcomissão categoria IV– Formato livre

André Parente

Artista e teórico do cinema e novas mídias. Realizou doutorado na Universidade de Paris 8, sob a orientação de Gilles Deleuze. Em 1991 funda, juntamente com Rogério Luz, o Núcleo de Tecnologia da Imagem (N-Imagem) da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Seus trabalhos foram apresentados no Brasil e no exterior. É autor de livros que discutem o setor audiovisual. Nos últimos anos, obteve vários prêmios como o Prêmio Estímulo de Produção Artística da Funarte (2012 e 2013).

Luiz Duva

Artista experimental no campo da videoarte e performance audiovisual desenvolve, desde o início dos anos 1990, narrativas pessoais em vídeo. Desde 2000, vem se dedicando ao live images, termo por ele cunhado para designar a manipulação de imagens e sons em tempo real em ambientes imersivos, à criação e apresentação de composições audiovisuais, de projetos de live cinema e ao desenvolvimento de conteúdo para diferentes mídias. É um dos criadores e o diretor artístico da Mostra Live Cinema, que acontece anualmente no Brasil desde 2007.

Uirá dos Reis - selecionado pela sociedade civil

É diretor do longa- metragem Doce Amianto (2013) e integra o coletivo Alumbramento de artistas  de Fortaleza/ CE. Uirá é também diretor dos vídeos experimentais Yokatta (2008), Sensum at practicum/ No pratice (2010), Diário de bordo (2010), Tuca (2011).

- Subcomissão categoria V– Publicações, preservação e memória

Ilana Feldman - selecionado pela sociedade civil

Pesquisadora e crítica é doutora em Cinema pela Escola de Comunicações e Artes da USP, com passagem pela Universidade Paris VIII. Em 2011, foi curadora da mostra “David Perlov: epifanias do cotidiano”, realizada no Instituto Moreira Salles no Rio de Janeiro e na Cinemateca Brasileira em São Paulo, a qual deu origem a uma publicação de mesmo nome. Seu livro, “Jogos de cena: ensaios sobre o documentário brasileiro contemporâneo” será publicado em 2014 pela editora Contraponto.

José Carlos Avellar

Jornalista, Avellar trabalhou por mais de 20 anos como crítico de cinema doJornal do Brasil. Atualmente integra conselho editorial da revistaCinemaise da publicação virtualEl ojo que piensa, da Universidade deGuadalajara (México). É consultor dos festivais internacionais de cinema deBerlim(desde 1980), deSan Sebastián(desde 1993) e deMontreal(desde 1995). Desde 2006 é também curador (comSérgio Sanz) doFestival de Gramado.

Pedro Maciel Guimarães

Possui Mestrado e Doutorado em Cinema e Audiovisual, pela Universidade Sorbonne Nouvelle (Paris III) e Graduação em Comunicação Social Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (1998). Atualmente é pos-doutorando do CTR - ECA/USP foi autor de perfis bibliograficos na coleção Folha Cine Europeu e critico de cinema dos jornais Estado de Minas, Correio Braziliense, Folha de S. Paulo e Revista Tropico.

- Subcomissão categoria VI– Desenvolvimento de roteiro

Di Moretti

Formado em Rádio/TV (FAAP) e jornalismo (PUC). Desde o inicio dos anos 90, consolidou sua trajetória profissional como roteirista de cinema, e consultor de roteiro. Roteirizou longas-metragens premiados, como: O VELHO (doc.), Latitude Zero, As Vidas de Maria, Cabra-Cega, Filhas do Vento, Nossa Vida Não Cabe Num Opala, 23 anos em 7 segundos (doc.), No olho da rua, 4 x timão (doc.), Simples Mortais, Tropicália (doc.), A última estação e Dominguinhos.

Juliana Rojas

Formada em Cinema e Vídeo pela ECA/ USP é especialista em montagem, roteiro e som. Diretora e roteirista dos filmes Sinfonia da Necrópole (2014), ganhador dos Festivais de Gramado e de Paulínia; Trabalhar cansa (2011), exibido no Festival de Cannes e vencedor do Festival de Paulínia, do Festival 2in1 em Moscou, do Festival de Havana; e dos curtas Nascemos hoje, quando o céu estava carregado de ferro e veneno (2013), O duplo (2012), Pra eu dormir tranqüilo (2011), As sombras (2009), Vestida (2008), Um ramo (2007), O lençol branco (2004).

Rodrigo de Oliveira - selecionado pela sociedade civil

Critico de cinema e cineasta é graduado em cinema pela Universidade Federal Fluminense. Desde 2006, ministra cursos e oficinas de cinema em diversos festivais e centros culturais pelo país, tais como Tempo Glauber, Centro Cultural Banco do Brasil e Caixa Cultural (Rio de Janeiro), Cinesesc (São Paulo), Museu da Imagem e do Som (Mato Grosso do Sul), Festival Primeiro Plano (Minas Gerais), Vila das Artes (Ceará), CANNE (Maranhão e Ceará), entre outros. Foi jurado dos festivais de Gramado (2008) e Marília (2011). . Atualmente se dedica ao desenvolvimento do roteiro de seu próximo longa-metragem, Ponta de Areia.


O sal da Terra , documentário sobre Sebastião Salgado, vai concorrer ao Oscar de 2015. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (15/01) pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.

Dirigido pelo filho do fotógrafo mineiro, Juliano Ribeiro, e pelo alemão Wim Wenders, o filme contou com recursos da 6ª edição do Filme em Minas, maior programa de estímulo ao audiovisual do estado, pela categoria Minas Film Commission, de estímulo à produção nacional. Foram R$ 250 mil aportados na produção com patrocínio da CEMIG via incentivo fiscal.

A extensa e exitosa trajetória do consagrado fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado é o mote do longa. A obra apresenta "Gênesis", audacioso projeto do artista que consistiu em uma expedição que registrou, por meio de imagens, regiões do planeta até então inexploradas. O trabalho gerou exposições e itinerou por várias cidades brasileiras apresentando aos visitantes visões da Terra.

Minas Film Commission

A Minas Film Commission, promove produções cinematográficas e audiovisuais realizadas no estado e implementa um banco de dados com informações do setor, com os profissionais, equipamentos e trâmites burocráticos. É também responsável pela articulação de parcerias dentro da administração pública, e junto a municípios mineiros que facilitem as produções cinematográficas.

A Minas Film Commission fornece Chancelas Institucionais para cerca de 20 produções audiovisuais por ano, e faz parte da Rede Latino Americana de Film Commissions junto a FC’s de toda a região, representando em feiras e eventos nacionais e internacionais produções audiovisuais realizadas no Estado.

Na tarde dessa sexta-feira (16/01), o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, informou que o governo está empenhado em resolver uma grave questão gerada pelo programa ‘Filme em Minas’, cuja edição de 2014 deixou um débito de quatro milhões de reais.

Entre nomes já consagrados e profissionais no início de carreira, o edital Filme em Minas 2014 premiou 34 proponentes. Dezenove deles receberam o benefício do incentivo pela primeira vez.

É o caso da empresa 88 Produções Artísticas e Audiovisuais, que ganhou pela primeira vez o edital, com o projeto “Baixo Centro”, na categoria de Produção de Longas-Metragens. Por conseguinte, os diretores Samuel Marotta e Ewerton Belico também foram selecionados pela primeira vez e, com essa produção, Belico inaugura sua carreira como diretor.

Na categoria Produção de Curtas e Médias-metragens, 7 dos projetos contemplados ganharam pela primeira vez o Filme em Minas. Destaque para os três proponentes do interior do estado: Maria Xavier de Lima, de Poços de Caldas; Jair Moreira Rodrigues, residente em Uberlândia e Leandro Marcos Martins, que mora em Caratinga, foram contemplados pelos seus respectivos trabalhos: “Minas Hotel”, “Transfamílias” e “O cineasta”.

No outro extremo, cineastas, já reconhecidos no âmbito, também ganharam mais fôlego para suas carreiras com a aprovação de propostas no Filme em Minas. Um desses exemplos é o projeto “Vênus”, do diretor Sávio Leite, contemplado na categoria curtas e médias metragens. Sávio já teve seus trabalhos apresentados e premiados em importantes festivais ao redor do mundo. Também foi nominado três vezes ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, e júri em festivais na Finlândia, Chile, Colômbia, Equador e Armênia, além de outros no Brasil. É fundador e um dos diretores da Múmia – Mostra Udigrudi Mundial de Animação.

A produtora Filmes de Plástico, que já teve filmes selecionados para mais de 200 festivais de cinema no Brasil e no mundo, também está na lista dos aprovados deste edital, com o longa “Temporada”. Além disso, a produtora ganhou mais de 50 prêmios em festivais como: Festival de Cannes (Quinzena dos Realizadores – França); Cartagena (Colômbia); IndieLisboa; Janela Internacional de Cinema de Recife (Brasil); Glasgow Film Festival (Escócia); Curta Cinema – Festival Internacional de Curtas-Metragens do Rio de Janeiro (Brasil); dentre outros.

Também cabe destaque ao projeto “A Noiva da Cidade”, contemplado na categoria Publicações, Preservação e Memória, que zela pela valorização do patrimônio audiovisual mineiro. Proposto pelo Museu de História e Ciências Naturais da cidade de Além Paraíba, prevê a preservação e tratamento digital do filme “A Noiva da Cidade” (1975/76) dirigido por Alex Viany e tem o roteiro e argumento assinado por Humberto Mauro.

 


Para iniciar a programação de 2015, o Cine Humberto Mauro apresenta a Mostra 1939, que homenageia um ano com produções cinematográficas marcantes em Hollywood.

O período do início da década de 1930 a meados de 1940 ficou conhecido como A Era de Ouro de Hollywood devido à extrema qualidade dos filmes produzidos. O ano de 1939, especificamente, é destaque neste contexto, uma vez que foi marcado por obras primas do cinema como O mágico de Oz…E o vento levou, O morro dos ventos uivantes e Ninotchka.

Na programação, o público pode conferir filmes de gêneros diversos, diferentes diretores e estúdios que têm em comum, além do ano de lançamento, o fato de serem clássicos do cinema norte americano.

Serviço

Data
De 16 de Janeiro a 05 de Fevereiro

Local

Cine Humberto Mauro - Palácio das Artes

Classificação etária

A partir de 10 anos

Informações para o público
(31) 3236-7400


arte final

                                                                         

 
 
                                                                                                                                                           
 
 
 
 
 
 
 
 

 

O Edital 2014 do Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura, lançado pela Secretaria de Estado de Cultura (SEC) como forma de incentivar a produção literária mineira e brasileira, teve seu prazo para inscrições prorrogado até 6 de março de 2015.

Em sua 8ª Edição, o Prêmio distribuirá R$ 212 mil (duzentos e doze mil reais) para as categorias: Conjunto da Obra; Poesia; Ficção e Jovem Escritor Mineiro.

Os autores concorrerão a 25 mil reais (por categoria) nas categorias Poesia e Ficção. Já o vencedor na categoria Jovem Escritor Mineiro receberá parcelas de sete mil reais, durante seis meses (totalizando 42 mil reais), para a pesquisa e elaboração de um livro. O homenageado pelo Conjunto da Obra receberá 120 mil reais.

Nas categorias Poesia e Ficção, o Prêmio é aberto a escritores iniciantes e/ou profissionais, maiores de 18 anos, nascidos (ou naturalizados) e residentes em território nacional. Já a categoria Jovem Escritor Mineiro é restrita a pessoas com idade entre 18 e 25 anos, nascidas em Minas Gerais ou residentes no Estado há pelo menos cinco anos.

Cada participante pode inscrever apenas uma obra inédita por categoria.

A categoria Homenagem Conjunto da Obra não recebe inscrições, já que uma comissão especialmente designada indica um autor cuja obra seja, em seu conjunto, de inegável qualidade e relevância para a literatura brasileira, e que tenha também contribuído de maneira decisiva para novos rumos da produção e/ou crítica literárias brasileiras.

Os interessados devem protocolar suas obras, conforme orientações do edital, no Suplemento Literário de Minas Gerais, sediado na Avenida João Pinheiro, 342, Belo Horizonte/MG – CEP 30130-180, até 6 de março de 2015, no horário de 10h às 17h, ou enviá-la pelo correio para o endereço acima indicado, valendo a data da postagem feita até o último dia de inscrição.

Sobre o Prêmio

O Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura foi lançado em dezembro de 2007, para promover e divulgar a literatura brasileira, reconhecendo grandes nomes nacionais e abrindo espaço para os jovens escritores mineiros. O prêmio é dividido em quatro categorias: I - Conjunto da Obra (homenagem a um escritor brasileiro em atividade), II - Poesia, III - Ficção e IV - Jovem Escritor Mineiro.

Em todas as categorias, as obras não podem ter sido publicadas anteriormente, seja de forma impressa ou virtual.

Acesse os documentos para inscrição

Conjunto da obra

Na categoria Conjunto da Obra, prêmio dado a escritores com notória contribuição ao desenvolvimento da literatura brasileira, já foram homenageados os escritores e críticos literários Antonio Candido de Mello e Souza, na edição de lançamento em 2007; Sérgio Sant`Anna (2008); Luis Fernando Veríssimo (2009); Silviano Santiago (2010); Affonso Ávila (2011); e Rui Mourão (2012) e Ferreira Gullar, na última edição.

Serviço

Edital Prêmio Governo de Minas de Literatura

Inscrições abertas: até 6 de março de 2015

Endereço para entrega de propostas:

Suplemento Literário de Minas Gerais

Avenida João Pinheiro, 342, Centro

Belo Horizonte/MG

CEP 30130-180

Entrega presencial (das 10h às 17h) ou via Correios

Informações: (31) 3269-1140


Crédito: Renato Cobucci/Imprensa Secom

60 anos da Biblioteca

 

Catiara Afonso, Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário; Eliane Parreiras, Secretária de Estado de Cultura; Jaime Prado Gouvêa, Diretor do Suplmento Literário 

A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa inaugura nesta terça-feira (11/11), às 19h, na Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães (Praça da Liberdade, 21) a exposição “60 anos colecionando o saber”. A solenidade inclui também o lançamento de edição especial do Suplemento Literário de Minas Gerais, dedicada ao aniversário da Luiz de Bessa.

A exibição, que poderá ser visitada gratuitamente de 12 de novembro a 20 de fevereiro, apresenta um olhar sobre a trajetória da Biblioteca, passando pelas diferentes coleções que compõem seu rico acervo e os serviços oferecidos pela instituição. Os visitantes da mostra poderão gravar e assistir depoimentos sobre a Biblioteca em uma cabine de video preparada especialmente.

“A Luiz de Bessa recebe a cada ano cerca de 400 mil pessoas; a melhor maneira de celebrar a história da instituição é voltar o nosso olhar para as histórias das pessoas que passam por aqui, todos os dias, e que são a razão de ser desse percurso”, comenta a Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Catiara Afonso.

A relevância cultural da Biblioteca foi o fio condutor da edição especial do Suplemento Literário. “O Suplemento não podia deixar de homenagear a Luiz de Bessa, e tentamos organizar um material que demonstre o escopo dos trabalhos de incentivo à leitura, disseminação cultural, e a democratização da informação que são o dia-a-dia da Biblioteca nessas seis décadas”, explica Jaime Prado Gouvêa, diretor da publicação.

Intensa programação até o fim do ano

As celebrações dos 60 anos da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa culminam com intensa programação cultural em novembro e dezembro. Serão mais de 40 eventos, contemplando adultos, crianças, educadores e gestores culturais, pessoas com deficiência, e todos os interessados no universo da leitura.

A Biblioteca participa ainda do Circuito Literário Praça da Liberdade (12 a 16 de novembro) e da Bienal do Livro de Minas (14 a 23 de novembro). Com exceção do ingresso na Bienal, todos os eventos são gratuitos. 

Serviço:

Exposição 60 anos colecionando o saber 

Abertura: 11 de novembro, terça-feira, 19h.

Visitação: 12 de novembro a 20 de fevereiro de 2015. Segunda a sexta-feira, das 8h às 20h; sábado, das 8h às 12h

Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães – Praça da Liberdade, 21

Entrada: Gratuita

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1204

60 anos da Luiz de Bessa

Atividades diversas até 31 de dezembro de 2014

Confira a programação completa dos 60 anos da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Locais:

Prédio-sede: Praça da Liberdade, 21

Anexo Professor Francisco Iglésias: Rua da Bahia, 1.889

Horários:

Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães:

Segunda a sexta, das 8h às 20h. Sábados, das

8h às 12h.

Coleções Especiais e Hemeroteca Histórica:

Segunda a sexta, das 8h às 18h.

Braille, Periódicos e Infantojuvenil:

Segunda a sexta, das 8h às 18h. Sábados, das 8h às 12h.

Empréstimo, Passarela Cultural, Referência

e Estudos e Sala de Estudos:

Segunda a sexta, das 8h às 18h. Quinta, horário estendido até

as 20h. Sábados, das 8h às 12h.

Entrada: Gratuita

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1204

Circuito Literário Praça da Liberdade

De 12 a 16 de novembro de 2014

Consulte a programação e horários em circuitoculturalliberdade.com.br

Bienal do Livro de Minas

De 14 a 23 de novembro de 2014

Consulte a programação e horários em bienaldolivrominas.com.br

 

 

Foi prorrogado até 6 de março o prazo para inscrições no edital Construindo uma Minas Leitora – Criação de Bibliotecas Públicas Municipais, lançado em dezembro pelo Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Estaduais da Secretaria de Estado de Cultura.

O edital

Com foco na descentralização e democratização do acesso à cultura, serão selecionadas dez propostas para a criação de bibliotecas em cidades mineiras. Os projetos vencedores irão receber um acervo de, no mínimo, mil itens entre livros em impressão comum e Braille, CD’s, DVD’s e audiolivros. As coleções, que devem custar em torno de 26 mil reais cada, já estão prontas e foram adquiridas com recursos orçamentários de 2014.

“O objetivo do edital é promover e democratizar o acesso ao livro e à leitura em todo o estado. É muito importante que cada município mineiro tenha, no mínimo, uma biblioteca pública. Por isso, terão prioridade as cidades que ainda não possuem esse equipamento, embora os lugares onde já existam esses espaços culturais também possam participar do edital e criar uma nova unidade em distritos ou na zona rural”, explica a diretora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, Marina Nogueira.

Como se inscrever

A inscrição no edital precisa ser feita pela prefeitura de cada município, que deve incluir todas as informações relativas ao projeto de criação da nova biblioteca, como plano de trabalho, características da comunidade e os nomes dos funcionários que irão integrar a equipe.

As propostas devem ser protocoladas, conforme orientações do edital, no Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais, sediado na Praça da Liberdade, 21, salas 303/304, Belo Horizonte/MG – CEP 30140-010, até 6 de março de 2015, das 9h às 17h, ou enviadas pelo correio para o endereço acima indicado, valendo a data da postagem feita até o último dia de inscrição.

O edital e os formulários de inscrição estão disponíveis no site da Secretaria de Cultura: www.cultura.mg.gov.br.

Sistema Estadual De Bibliotecas Públicas Municipais De Minas Gerais

O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais de Minas Gerais atende a uma rede de mais de 800 bibliotecas em todo o estado, com doações de acervo, exposições itinerantes, assessorias técnicas e capacitação de gestores.

Acesse os documentos para inscrição

Serviço

Edital Construindo Uma Minas Leitora: Criação De Bibliotecas Públicas Municipais

Inscrições abertas: de 2 de dezembro de 2014 a 6 de março de 2015

Endereço para entrega de propostas:

Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais

Praça da Liberdade, 21, salas 303/304, Funcionários

Belo Horizonte/MG

CEP 30140-010

Entrega presencial (das 9h às 17h) ou via Correios

Informações: (31) 3269-1202

O Centro de Arte Popular – Cemig, instituição vinculada à Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura, inaugura, na Sala de Exposições Temporárias, no dia 13 de novembro (quinta-feira), às 19h, a mostra– Família Julião. A visitação para o público começa na sexta-feira, 14 de novembro e vai até 15 de fevereiro de 2015. A entrada é gratuita.  

O acervo é proveniente da coleção pessoal de Maria Amélia Dornelles, também curadora da exposição, e de outros colecionadores particulares. Maria Amélia selecionou cerca de 40 peças, entre elas colunas das mais variadas formas - fechadas e vazadas, árvores, castiçais, presépios, namoradeiras e imagens de animais diversos; conjunto de obras que corresponde a uma produção de aproximadamente trinta anos, da década de 1980, até os dias atuais. 

A exposição Família Julião reúne esculturas em madeira esculpidas por Itamar, Vicentina, Antônio, Maria, João, Juliana, Ari, Osmar, Anésio e Márcio Julião.  Trata-se de filhos e netos de José e Pedro de Pádua Lisboa, ambos filhos de Antônio Julião - o Julião Boiadeiro.

Sobre Julião

Na sua lida com a madeira, Julião serrava as réguas para montar currais e cabos de arreio na zona rural de Prados, município vizinho a São João del-Rei, localizado a 186 km de Belo Horizonte. O filho de Julião Boiadeiro, Zezinho Julião, carpinteiro, fabricante de cabeças de arreio e caibro, ensinou aos seus nove filhos a técnica de trabalhar com a madeira. Um deles, Itamar Julião, se tornou reconhecido pela criação de leões, macacos e colunas monumentais, trabalho exposto na Pinacoteca de São Paulo.

Na década de 1980, Prados já se despontava como município ligado à cultura, com a lira Ceciliana, no artesanato, a fabricação de artigos em couro e a tecelagem. Atualmente, a profusão da produção em madeira na região mobiliza diversos artesãos e fabricantes, lançando mão de uma criação em série de diversos trabalhos, o que coloca a zona rural, em especial a Vila Carassa, como centro produtor de obras em madeira.

As obras da família Julião já integraram a mostra Brésil, Arts Populaires (Grand Palais, Paris, 1987, a Mostra do Redescobrimento (Fundação Blenal de SP, 2000) e também fazem parte do acervo de museus de arte popular corno o Museu de Folclore Edison Carneiro e a Casa do Pontal, ambos no Rio de Janeiro.

SERVIÇO

Abertura Exposição: Família Julião

Período da Exposição: 14 de novembro de 2014 a 15 de fevereiro de 2015

Entrada: Gratuita

Horário de funcionamento do Centro de Arte Popular - Cemig:

Terças, quartas e sextas-feiras: 10h às 19h

Quintas-feiras: 12h às 21h

Sábados e Domingos: 12h às 19h

Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1608 - Bairro Funcionários – Belo Horizonte/MG

Informações: (31) 3222-3231 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


“As manifestações de matriz afro-brasileira e todas as vertentes da raiz africana ganham prioridade na política pública de cultura de Minas Gerais”, disse o secretário Angelo Oswaldo, ao agradecer pelo apoio de cinco associações de congadeiros da cidade de Dores do Indaiá.

Angelo Oswaldo afirmou que a Secretaria de Cultura consolida uma série de sugestões e propostas no sentido de resgatar e redimensionar os valores culturais afro-mineiros. “Há uma demanda imensa que precisa ser reconhecida e contemplada, deixando a sombra para ocupar os espaços de direito”, destacou o Secretário.

Em mensagem enviada ao Secretário, as associações ressaltaram que a congada é uma das culturas mais antigas do nosso estado, nascendo com Chico Rei em Vila Rica e se expandindo por todos os rincões das Minas Gerais. Ainda no mesmo texto, foi salientada a importância do apoio da Secretaria de Estado de Cultura para levá-la para fora dos muros da região e torná-la conhecida em toda nação.

As Associações da Congada de Nossa Senhora do Rosário anteciparam o convite ao secretário para comparecimento ao evento que comemora os 183 anos da Festa do Rosário, manifestação tombada como Patrimônio Imaterial de Dores do Indaiá.

A carta enviada ao Secretário Angelo Oswaldo foi assinada pelos seguintes nomes: presidente da Comissão dos Congadeiros da Comunidade Antônio Martins, Evamir Araujo de Sousa; presidente da Associação dos Congadeiros do Bairro São José, Renata da Fonseca Gomes; presidente da Associação dos Congadeiros do Bairro Sebastião; presidente da Associação dos Congadeiros da Comunidade São Geraldo presidente da Associação do Congado de Nossa Senhora do Rosário. 

Congada de Nossa Senhora do Rosário em Dores do Indaiá. Crédito: Divulgação


Foto Exposição Montada 2 Eugênio Sávio 2

Contando com a curadoria de dois grandes artistas mineiros, João Castilho e Pedro David, a exposição “Em Desencanto - Fotogra­fia Mineira Contemporânea”, que fez parte da programação do 4º Festival de Fotografia de Ti­radentes, estará aberta ao público entre 30 de outubro e 21 de dezembro no Museu Mineiro, em Belo Horizonte. Idealizada pelo curador e coordenador do evento, Eugênio Sávio, a Mostra é um recorte da nova produção mineira com obras de 19 fotógrafos. Para adaptar a exposição ao novo espaço, foi preciso adequar a curadoria. Na mostra em Tiradentes, foram exibidas 118 imagens, enquanto no Museu Mineiro serão 104 fotografias e quatro vídeos.

Os artistas selecionados vêm de diversos backgrounds, participando com uma ou mais fotografias, e/ou vídeos, na composição da exposição. Os nomes vão desde artistas já conhecidos, como Roberto Bellini e Randolpho Lamonier, até outros não tão divulgados ou que não vivem da fotografia, mas possuem trabalhos igualmente instigantes. Assim, ao visitar a exposição, o público terá acesso a obras com estilos e temáticas variadas, mas alinhadas ao mesmo conceito, um mundo em desencanto. “Novamente entrópico e em colapso, quiçá irreversível. Pós-apocalíptico, pós-industrial, sufocante, deteriorado, podre, abandonado, recusado. Não haveria de ser diferente, já que o contemporâneo, além de poético, tem que ser crítico, e não há outra fotografia possível, quando o que se quer é resistir” explica bem o curador João Castilho em texto de abertura da mostra.

O curador João Castilho acredita que a continuidade da exposição é importante para ampliar a visibilidade do trabalho contemporâneo realizado pelos fotógrafos mineiros. “Tivemos uma boa aceitação da exposição em Tiradentes. Por serem trabalhos e profissionais com perfis tão diferentes, sentimos que houve uma identificação do público com o trabalho. Nessa nova exposição, acreditamos que deve acontecer o mesmo, justamente devido à heterogeneidade do público e das obras” explica o fotógrafo.

A exposição busca refletir sobre a produção mineira que veio depois de um marco em sua história, o projeto Paisagem Submersa. Criado pelos fotógrafos João Castilho, Pedro David e Pedro Motta, o projeto influenciou toda uma geração e fez com que os três autores figurassem entre os mais importantes do cenário artístico contemporâneo. Durante seis anos, eles fizeram o que chamam de “documentário imaginário” da demolição das casas e da vida de cerca de 1.100 famílias que foram obrigadas a se mudar para outras regiões durante a formação do lago da Usina Hidrelétrica de Irapé, no leito do Rio Jequitinhonha.

LISTA DE ARTISTAS - OBRAS SELECIONADAS

  1. Cecilia Pederzoli – “Sem título”
  2. Daniel Moreira – “Paisagem ambulante 381”
  3. Élcio Paraiso – “Terra de preto velho”
  4. Guilherme Bergamini – “Desconstrução”
  5. Henrique Marques – “Enquanto contemplamos a destruição ou o terror que me invade [vídeo]”
  6. Henrique Gualtieri – “Playground in Kyoto”
  7. Ícaro Moreno – “Relicário [vídeo]” 
  8. Jomar Bragança – “Asfixia”
  9. Jonas Grebler - Trípitco da série “Dois”
  10. Jorge Quintão – “(des)apego”
  11. Paula Huven – “Apnéia”
  12. Pedro Silveira – “Aresta”
  13. Rafael Carneiro – “DoisLados”
  14. Randolpho Lamonier – “Diários em combustão”  e “Carbono 14 [vídeo]”
  15. Raquel Versieux – “Ciência das temperaturas”
  16. Roberto Bellini – “Teoria da paisagem”
  17. Sara Não Tem Nome – “Bahia Horizontal – subsérie: estradas”
  18. Wenderson Fernandes – “Vadios”
  19. Wilson Ferreira – “Totens”

Sobre Eugênio Sávio

Eugênio Sávio é jornalista (UFMG, 1987) e mestre em Co­municação e Cultura (UFRJ, 2001). É professor da PUC­Minas. Como fotógrafo, trabalha para diversas editoras, fez coberturas internacionais importantes como 5 copas do mundo e as olimpíadas da China. Participou de várias exposições e teve seu trabalho publicado em diversos livros. Como produtor cultural, atuou em 12 estados bra­sileiros com o projeto Foto em Pauta, lançado em 2004. Desde 2011 é o produtor e curador geral do Festival de Fotografia de Tiradentes.

Sobre João Castilho

João Castilho é artista visual e trabalha com fotografia, vídeo e instalação. Seus trabalhos tem inspiração no cinema, na literatura, na arte, na cultura popular, na atuali­dade e em sua própria história oscilando entre a memória pessoal e coletiva. João explora temas existenciais e políticos da vida e da morte, do bem e do mal, da inocên­cia e da culpa, da pulsão e do medo.

Sobre Pedro David

Vive e trabalha em Nova Lima e Belo Horizonte. Fotógrafo/artista visual, graduado em jornalismo (PUC Minas, 2001), cursou pós-graduação em artes plásticas e contemporaneidade na Escola Guignard (UEMG, 2002). Publicou os livros Paisagem Submersa (Cosac Naify 2008), O Jardim (Funceb 2012), e Rota Raiz (Tempo D’Imagem 2013. Realizou mostras individuais no MAM - Ba­hia (Salvador, 2012), na Lemos de Sá Galeria (Belo Horizon­te, 2012), na Fauna Galeria (São Paulo, 2012), no Centro de Fotografia de Montevideo (Uruguay, 2008) e no Palácio das Artes (Belo Horizonte – 2008). Recebeu os prêmios: Prêmio Fundação Conrado Wessel de Arte – 2012; XII Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia - 2012; II e III Prêmio Itamaraty de Arte Contemporânea (2012 e 2013); Arte Pará (2012), Prêmio Nacional Pierre Verger (2011), o Prêmio União Latina de Fotografia (2010) e o Prêmio Porto Seguro Brasil de Fotografia (2005).

 

Sobre o Festival de Fotografia de Tiradentes

O Festival de Fotografia de Tiradentes é um dos braços do projeto Foto em Pauta que, desde 2004 acontece periodicamente em Belo Horizonte, realiza debates gratuitos e abertos ao público, permite aos convidados conhecer a obra de grandes artistas e conversar com os autores sobre a concepção do trabalho.

A 5a. edição do Festival de Fotografia de Tiradentes já está agendada: 18 a 22 de março de 2015.

Serviço

Em Desencanto – Fotografia Mineira Contemporânea

Data: 30 de outubro a 21 de dezembro de 2014

Local: Museu Mineiro – Av. João Pinheiro, 342 - Centro - Belo Horizonte/MG

Terça, quarta e sexta-feira – das 10h ás 19h

Quinta-feira – das 12h às 21h

Sábado e domingo das 12h às 19h

Entrada Franca

Patrocínio da Oi, Itaú, Cemig/Governo de Minas, Epson, Nikon.

Evento realizado com a Lei de Incentivo à Cultura do Estado de Minas Gerais. 


O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais de Minas Gerais disponibiliza processo de recadastramento. A cada ano o SEBPM atualiza as informações de cada biblioteca. “Os dados recolhidos nesse recadastramento vão orientar todos os projetos da Secretaria de Estado de Cultura para a área de livro, leitura e biblioteca; portanto, a colaboração de todos os municípios é essencial”, explica a diretora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, Marina Nogueira. “Além disso, sem o cadastro atualizado as prefeituras não podem participar das ações e programas desenvolvidos pelo Sistema”, avisa.

Para participar do recadastramento, as prefeituras devem enviar o formulário preenchido ao Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais: Praça da Liberdade, 21, salas 303/304, Belo Horizonte/MG – CEP 30140-010, até 6 de março de 2015. O Sistema enviou formulários via Correios para todos os municípios. Caso a sua localidade não receba a correspondência até 31 de janeiro, obtenha o documento no site da Secretaria de Cultura ou entre em contato pelo telefone (31) 3269-1202 ou pelo Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Sobre as bibliotecas

As bibliotecas públicas são o equipamento cultural mais presente nos municípios brasileiros. Segundo dados do Ministério da Cultura, 98% das cidades possuem pelo menos uma biblioteca pública. Minas Gerais possui a maior rede do país, contando hoje com quase 800 bibliotecas municipais cadastradas. O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais gerencia essa rede, prestando serviços de capacitação de pessoal, assessoria técnica, renovação de acervo, entre outros.

Acesse o formulário de recadastramento

Serviço

Recadastramento de Bibliotecas Públicas Municipais

Prazo: até 6 de março de 2015

Endereço para envio do formulário:

Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais

Praça da Liberdade, 21, salas 303/304, Funcionários

Belo Horizonte/MG

CEP 30140-010

Informações: (31) 3269-1202 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


A Secretaria de Estado de Cultura e o Fórum da Música divulgam o resultado do edital de Intercâmbio  e de Descentralização – segunda curadoria - do programa Música Minas. Foram aprovadas, ao todo, 19 propostas, o que desencadeia o benefício para dezenas de artistas mineiros.

 O edital de Intercâmbio oferece passagens aéreas para participação em eventos culturais nacionais e internacionais, bem como a concessão de inscrição na Feira Internacional WOMEX, maior plataforma internacional para a indústria musical.

Já o edital de Descentralização oferece a realização de processo seletivo de candidatos à concessão de prêmios para despesas com viagens rodoviárias para apresentações em festas e eventos em Minas Gerais que tenham a música como uma das atividades principais.

Confira aqui os aprovados no edital de Intercâmbio

Aprovados no edital de Descentralização:
1) Grupo: Projeto Mangalô
Proposta: Circulação projeto Mangalô
Proponente: Ygor Azevedo Soares de Souza
Origem: Viçosa
Contemplados:
1. André Luiz R. de Araújo;
2. Cristiano Assis;
3. Daniel Froes V. Gomes;
4. Eder Rodrigues;
5. Hana Brener Mockedece
6. Junio Ramos;
7. Marcos Erli Silva
8. Pedro Ezequiel de C. Publio;
9. Raoni G. Ferreira;
10. Ygor Azevedo S. de Souza;
Evento: Apresentações musicais
Destino: Carlos Chagas; Serro; Milho Verde;
Data: 05 a 08/12
Apoio deslocamento: R$3.044,00
Apoio integrantes: R$6.000,00
Apoio total concedido: R$9.044,00
2) Grupo: Raphael Faria Miranda
Proposta: Show de lançamento do EP Demasiado
Proponente: Raphael Faria Miranda
Origem: Patos de Minas
Contemplados:
1. Alexandre rosa
2. Felipe Roque
3. Gabriel Arcanjo
4. Raphael Faria
5. Renato Maciel
Evento: Apresentações musicais
Destino: Uberaba, Carmo do Parnaíba, Montes Claros
Data: 04 a 14/12
Apoio deslocamento: 2.546,00
Apoio integrantes: 3.000,00
Apoio total concedido R$ 5.546,00

Música Minas

Voltado para a estruturação e o desenvolvimento da cadeia produtiva da música produzida em Minas Gerais, o Programa Música Minas foi lançado em 2009 por meio de parceria inédita e bem sucedida entre a sociedade civil e o Estado.

A gestão do programa é feita através da parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura, com dotação orçamentária do Governo de Minas, e o Fórum da Música de Minas Gerais, que reúne entidades representativas da música no Estado como AAMUCE (Associação dos Amigos do Museu Clube da Esquina), FEM (Fora do Eixo Minas), Grupo Cultural NUC, Rede Catitu, SIM (Sociedade Independente da Música), VALEMAIS (Instituto Sociocultural do Jequitinhonha), AMAES (Associação de Músicos, Artistas e Esportistas) e Associação Mucury Cultural.

 

Se hoje assumo a missão de governar o nosso Estado pelos próximos quatro anos é porque o povo mineiro me trouxe até aqui.

 

E devo agradecer essa confiança que eu recebo com gratidão, mas também com enorme senso de responsabilidade. Obrigado mineiros e mineiras por sonharem junto comigo um Estado mais integrado, mais próspero, mais justo.

 

Obrigado a todos. Aos mais próximos. Aos meus familiares que estão aqui, minha irmã, meus filhos, Mathias e Irene, minha querida Carol, meus companheiros de militância, meu amigo e vice-governador Antônio Andrade, a todos que se empenharam pelo resultado que hoje celebramos, mas também obrigado aos mineiros e mineiras das regiões mais distantes que se uniram a nós e construíram esse triunfo que não é pessoal, mas é, sim, uma conquista coletiva, um governo eleito pelo anseio de participação de todos os mineiros e de todas as mineiras. Obrigado por compartilharem comigo seus desejos e suas esperanças. Nós estamos juntos nessa caminhada e assim continuaremos nesses próximos quatro anos, se Deus quiser.

 

Meus amigos e minhas amigas, os governos normalmente se definem e definem seu lugar na história pelos avanços que conseguem conquistar. São as transformações concretas, os benefícios palpáveis, as mudanças reais e objetivas para melhorar a vida das pessoas que constituem a marca de qualquer gestão, mas os governos possuem também aspectos simbólicos e o primeiro simbolismo dessa jornada, que agora se inicia, eu quis enfatizar com a minha própria chegada nessa cerimônia.

 

Não chego sozinho a este que é o mais honroso posto que um mineiro pode aspirar, o de representante da nossa querida Minas Gerais. Fiz questão de chegar a esse palácio, cruzando a Praça da Liberdade, ao lado de mineiros e mineiras de todas as regiões, de diferentes credos, de diferentes etnias e classes sociais.

 

Mineiros que foram ouvidos, que participaram ativamente da construção desse novo caminho que hoje se inicia, que compartilharam seus conhecimentos e suas experiências comigo.

 

Mas, sobretudo, que desejam que essa terra seja mais generosa, mais aberta, mais carinhosa com nosso povo. Esperam de nós, homens públicos, retidão, presença e compromisso. Esperam um governo que seja realmente de todos.

 

Mais do que um gesto simbólico, nessa caminhada, eu assumo a posição para qual fui eleito lado a lado com esses mineiros e mineiras que representam todos os filhos da nossa terra. À dona Lavínia que está aqui, que veio lá do Norte, lá do São Francisco, quero dar a minha palavra de que seremos mais presentes e atenciosos com a região dela. Está aqui conosco a Kelly, do Aglomerado da Serra, e eu quero levar para ela e para todos o meu compromisso de levar aos bairros mais necessitados do nosso Estado, de todas as cidades, soluções para que todos tenham uma casa digna e o respeito que merecem. Está aqui conosco seu José Mário, produtor de queijo lá na Serra da Canastra, não é seu José Mário? Tivemos juntos lá. Quero garantir a ele, e ele tem que ter a certeza de que os produtores rurais do nosso Estado terão um governo que vai honrar a atividade deles.

 

A todos os mineiros e a todas as mineiras o compromisso nosso, meu e do Antônio Andrade, de que serão ouvidos sem nenhum tipo de discriminação. Eu disse na campanha e quero repetir aqui e agora, Minas Gerais não tem dono, não tem rei, não tem imperador. Engana-se quem imagina que pode subordinar a vontade dos mineiros. Soberano nessa terra é o povo que aqui habita e que faz desse Estado o coração do Brasil. Por isso, cheguei a essa solenidade da mesma forma com que percorri, eu e o Antônio Andrade, todo o Estado ao longo dessa campanha memorável de 2014, com humildade, com dedicação, ouvindo meus conterrâneos e caminhando, lado a lado, com todos os mineiros e mineiras.

 

Tenho a consciência de que o povo de Minas não escolheu uma pessoa, mas sim um ideal, o de um Governo mais próximo às pessoas, um governo do nós e não do eu, um governo de todos.

 

Meus amigos e minhas amigas, essa sacada aonde eu estou não é um ponto de chegada, não é um ponto de partida, não é trampolim para lugar nenhum. Esse é apenas mais um passo de uma caminhada longa, mais uma etapa da jornada que começou muito antes de nós e que não vai se encerrar conosco.

 

Portanto, aqui e agora, vamos render nossas homenagens a todos aqueles que lutaram por Minas e pelo Brasil, e que se sacrificaram pela liberdade, pela democracia e pelos Direitos Civis. Que a memória e o exemplo desses heróis nos inspirem na busca sempre, permanente, de um Governo aberto, democrático e participativo, que não ficará trancado nos gabinetes e nem será refém de planilhas e de números, um Governo de todos.

 

Ao longo desse ano nós repetimos diversas vezes e vou dizer de novo aqui: as ruas sabem muito mais do que os gabinetes. E a grande mensagem do povo mineiro nessas eleições foi de que todos somos iguais, todos temos o direito de participar, todos queremos e iremos influenciar as decisões do Governo. Nesse início do século XXI, o mundo atravessa grandes transformações, a sociedade está conectada e as pessoas nas redes sociais, em casa, no trabalho, nas escolas, possuem ferramentas tecnológicas que permitem expressar cada vez mais o que elas querem. Está todo mundo ávido por participar. Por isso, a forma de Governo tem que mudar. A mudança não é apenas a posse de um novo governador, mas é a criação de um novo conceito de governar.

 

O Governo do novo, do contemporâneo, do mundo em que vivemos não é aquele governo que se escora e se esconde atrás de castas sejam elas tecnocráticas, sejam elas do poder econômico. Um governo do novo é o que se reinventa e tem como premissa fundamental a de ouvir mais, de se abrir mais e de empodeirar os únicos e verdadeiros donos do poder, os cidadãos e as cidadãs de Minas Gerais.

 

Quero ser o governador que não será uma voz, mas, sim, um porta-voz, um porta-voz da vontade popular. Para isso, vamos criar e fortalecer canais de participação, de comunicação, de interferência e de influência nas decisões de poder. O governo do novo, o governo que queremos tem que atuar como uma grande e pulsante plataforma interligada interativamente com as pessoas.

 

Essa é a minha missão, esse é o meu compromisso: menos poder para o governo, mais poder para as pessoas. Menos poder para poucos, mais poder para todos. O futuro das pessoas não tem que estar nas mãos, às vezes arbitrárias, dos governos. Os governos é que têm que estar nas mãos das pessoas, através de soluções tecnológicas, de processos políticos que garantam a participação de todos e deem forma a esse desejo coletivo de colaborar e de participar.

 

Meus amigos e minhas amigas, eu quero reafirmar agora, nesse momento, os compromissos da jornada eleitoral que empreendemos juntos, eu e meu vice-governador, companheiro e amigo, Antônio Andrade. Faço, em nosso nome, mas também em nome de todos os que acompanharam essa coligação vitoriosa. Assumo o compromisso de valorizar e dialogar com o funcionalismo público do Estado. Assumo o compromisso de transformar os hospitais regionais não em projetos de propaganda, mas em equipamentos úteis em todas as regiões, e de expandirmos o atendimento médico para toda a população. Assumo a meta de levar escolas infantis e ensino técnico para todo o Estado. Assumo a tarefa de aumentar a eficiência e a eficácia do nosso aparato de segurança. Assumo o compromisso de dialogar, de forma transparente e republicana, com todos os prefeitos e ajudá-los na busca por soluções para suas cidades. Assumo, enfim, este que é o maior desafio da minha vida pública, consciente de que não é possível fazer tudo, mas com a determinação de fazer tudo que for possível.

 

Nós sabemos que vamos enfrentar uma quadra difícil em nosso país, em nosso Estado. Mas eu quero aqui renovar as minhas mais profundas esperanças em nossa terra, em Minas e no Brasil. Nessa manhã, ainda há pouco, na Assembleia Legislativa, mencionei a admirável construção política e sólida que foi Minas Gerais, construída a nossa terra, nosso território, nosso Estado. Nós não somos apenas Minas, mas também não somos só as Gerais. Nós somos um todo, porque somos Minas Gerais e Minas Gerais sempre foi maior do que os indivíduos.

 

Minas Gerais sempre foi mais forte quando assumiu e colocou o interesse de seu povo acima de qualquer outro. Quero iniciar uma nova etapa, a de um governo de todos para o bem de toda Minas Gerais. E mais do que nunca, eu vou contar e preciso contar com o apoio da nossa gente para compartilhar essa tarefa histórica: transformar nosso Estado em uma terra cada vez mais justa, mais próspera, mais solidária e mais fraterna.

 

Vamos todos juntos fazer o governo de todos e que Deus nos ilumine e guie nossos passos.

 

Viva Minas Gerais!
Muito obrigado!


O Governo de Minas, por meio das Secretarias de Estado de Cultura e de Turismo e Esportes, e a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) prepararam, para o mês de novembro, programação especial para homenagear o Bicentenário de Morte de Aleijadinho e o Barroco Mineiro.

Esta programação foi pensada, desde o início do ano, por uma Comissão Curadora, composta por pesquisadores, gestores e pessoas de notório saber na área. É uma programação que, além de ações desenvolvidas pelo próprio Governo do Estado e Assembleia, possuem ações parceiras de prefeituras, arquidioceses e instituições do interior do estado.

Nesta programação, pode se destacar o Dia do Barroco, lançamento de publicações e materiais educativos, concertos didáticos, dentre outras atividades.

No dia 18, data escolhida como o Dia do Barroco e quando se comemora o bicentenário de morte do artista, será lançada, pela Casa da Moeda do Brasil, em solenidade na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, a Medalha Comemorativa Bicentenário de Morte de Aleijadinho. Neste ano, uma das faces da medalha será cunhada com a obra "Retrato de Aleijadinho", de Euclásio Penna Ventura. Para estampar a outra face, foi escolhido, em votação popular, em maio deste ano, o profeta Daniel, escultura que adorna o Santuário de Bom Jesus do Matozinhos, em Congonhas (MG).

Serão lançadas algumas publicações, que se tornam marcos no registro e reflexão da obra do Aleijadinho e do Barroco. O livro Antônio Francisco Lisboa, O Aleijadinho, de autoria de Cristina Ávila e Marcio Carvalho e parceria da ALMG, é constituído por capítulos com fotografias artísticas e textos abordando, detalhadamente, conjuntos de obras do artista.A Secretaria de Estado de Cultura publica fac-símile de edição Especial do Suplemento Literário, de 1967, organizada pelo poeta e ensaísta Affonso Ávila, profícuo pesquisador do período do Barroco mineiro. Esta edição especial é fartamente ilustrada por artistas e fotos de obras do Barroco Mineiro, textos de intelectuais como Antonio Candido, Sílvio de Vasconcelos, Mário de Andrade, entre outros.

Cumprindo um importante papel de difusão do conhecimento e formação de público, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico - IEPHA/MG e o Museu Mineiro publicam material educativo. A Cartilha do IEPHA apresenta conceitos sobre o Barroco Mineiro, bem como informações da vida e obra de Aleijadinho, de maneira didática, a ser distribuído e trabalhado junto aos alunos de 5ª a 8ª séries das escolas do estado. Já o folder do Museu Mineiro relaciona o seu acervo exposto ao estilo Barroco e às referências de Aleijadinho e será distribuído às escolas que visitam o Museu.

Como ações de instituições parceiras, temos a 37ª Semana de Aleijadinho, que nesta edição alcança seis cidades mineiras. O Encontro sobre Patrimônio Sacro, que acontece em na cidade de Campanha, e uma ação conjunta de todas as arquidioceses da região metropolitana de Belo Horizonte, que possuem obras de Aleijadinho – ao meio dia do dia 18, todas as igrejas irão tocar os sinos, de maneira sincronizada.

A Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, destaca a relevância dos temas. “Trata-se de um conjunto de ações articuladas e pensadas, cuidadosamente, para prestar justas homenagens tanto ao Mestre Aleijadinho, quanto ao Barroco mineiro, por meio das mais diversas formas de manifestações culturais. Dessa maneira, procuramos garantir maior abrangência e acessibilidade a esse rico calendário, pois, o Governo de Minas entende que a temática não só é importante marca da identidade cultural mineira, como também constitui verdadeiro legado deixado ao patrimônio histórico e artístico de Minas Gerais”, enfatizou a Secretária.

Dia do Barroco

O Dia do Barroco Mineiro e o ano do Bicentenário de Aleijadinho foram criados pela Lei 20.470/2012, originária do Projeto de Lei 3.396/12, de autoria do presidente da Assembleia, deputado Dinis Pinheiro. A legislação prevê que, anualmente, em 18 de novembro, sejam realizadas no Estado atividades com o objetivo de preservar, valorizar e divulgar o patrimônio histórico, artístico e cultural vinculado ao barroco mineiro, à obra de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, e aos demais expoentes desse estilo. A lei também estabelece que 2014 é o Ano de Comemoração do Bicentenário de Aleijadinho.

Ao longo dos meses, já foram realizadas ações como o lançamento da publicação “Patrimônio Arquivístico-Musical Mineiro – PAMM”; a exposição “Presença de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho”, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa; a mostra “Patrimônio Recuperado”, no Museu Mineiro; o 1º Encontro Mineiro do Patrimônio Cultural, na Praça da Liberdade; a exposição “Barroco Itália Brasil – Prata e Ouro”, na Casa Fiat de Cultura; o lançamento do livro "O Aleijadinho Revelado", de Marcos Paulo de Souza Miranda.

Paralelamente a esses eventos, foi realizado um trabalho de articulação junto a instituições, municípios e arquidioceses, no intuito de tornar esta programação cada vez mais rica e representativa.

 

PROGRAMAÇÃO

ORDEM DO MÉRITO LEGISLATIVO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Descrição: Criada pela Resolução nº 2.778 de abril de 1982, a Ordem do Mérito Legislativo do Estado de Minas Gerais tem como finalidade homenagear as pessoas físicas e jurídicas, nacionais ou estrangeiras que, pelos seus serviços ou méritos excepcionais, tenham se tornado merecedoras do  reconhecimento do Parlamento Mineiro. Neste ano, a cerimônia de agraciamento prestará uma homenagem especial a Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, celebrando sua vida, sua obra e o legado artístico que seu excepcional talento deixou para a humanidade.

Data: 13 de novembro

Horário: 10 horas

Local: Expominas

Telefone para contato: (31) 2108-7918

CONCERTOS COMENTADOS "NOSSO BARROCO MINEIRO"

Descrição: projeto cultural "Concerto de Cravo: Nosso Barroco Mineiro" promove concertos do cravista Antonio Carlos de Magalhães, com apresentação de música barroca mineira nas diversas regiões. As apresentações são comentadas por convidados especialistas no tema. A iniciativa é da ALMG e tem o apoio da Comissão de Cultura da Ordem dos Advogados do Brasil/Seção Minas Gerais (OAB/MG).

Data e local:  Curvelo – 15 de novembro, Ouro Preto – 18 de novembro e Congonhas – 13 de dezembro

Telefone para contato: (31) 2108-7715

DIA DO BARROCO MINEIRO

1. LANÇAMENTO DA MEDALHA COMEMORATIVA "BICENTENÁRIO DE MORTE DE ALEIJADINHO”

Descrição: O Bicentenário de Morte de Aleijadinho, tema apresentado pela Assembleia Legislativa de Minas ao Clube da Medalha do Brasil, foi escolhido como um dos que irão compor o calendário medalhístico da Casa da Moeda do Brasil, em 2014. Uma das faces da medalha será cunhada com a obra "Retrato de Aleijadinho", de Euclásio Penna Ventura. Para estampar a outra face, foi escolhido, em votação popular, em maio deste ano, o profeta Daniel, escultura que adorna o Santuário de Bom Jesus do Matozinhos, em Congonhas (MG).

2. LANÇAMENTO DO LIVRO "ANTÔNIO FRANCISCO LISBOA, O ALEIJADINHO“

Descrição: O livro Antônio Francisco Lisboa, O Aleijadinho – Artista síntese do Barroco no Brasil  é uma introdução histórica sobre o Barroco Mineiro e sobre a importância do artista, com sua biografia. A publicação é dividida em capítulos e possui fotografias artísticas abrangendo conjuntos de obras, detalhes de algumas peças e análises estilísticas das principais categorias de obra. Os textos têm uma forma técnica-científica, porém numa linguagem acessível tanto para o público acadêmico, quanto para leigos, atendendo também turistas brasileiros e estrangeiros.

Autores: Cristina Ávila e Marcio Carvalho

 

LANÇAMENTO DE PUBLICAÇÕES E MATERIAL EDUCATIVO SOBRE BARROCO E ALEIJADINHO

1. SUPLEMENTO LITERÁRIO – EDIÇÃO ESPECIAL: produção de fac-símile de edição Especial do Suplemento Literário de 1967, organizado pelo poeta e ensaísta Affonso Ávila.  Na pauta editorial do Suplemento de 2014, também consta uma edição especial dedicada integralmente ao Barroco Mineiro.  As publicações estão agrupadas em um único número de 40 páginas, fartamente ilustrado por artistas e fotos de obras do Barroco Mineiro, textos de intelectuais como Antonio Candido, Sílvio de Vasconcelos, Mário de Andrade, entre outros. A tiragem será de mil exemplares, com capas em cores, impressas dentro do padrão dos números especiais do SLMG.

2. O BARROCO NAS COLEÇÕES DO MUSEU MINEIRO: publicação de folder do Museu Mineiro em homenagem ao bicentenário de morte de Aleijadinho, apresentando o barroco nas coleções do Museu Mineiro.

3. CATÁLOGO DA EXPOSIÇÃO PATRIMÔNIO RECUPERADO: lançamento do catálogo produzido com as obras recuperadas pelo Ministério Público que ficaram à mostra na exposição que foi realizada no Museu Mineiro em junho. Este catálogo, além de registro da exposição, servirá de instrumento de divulgação destas obras recuperadas, a fim de encontrar o seu local de origem.

4. CARTILHA DO BARROCO – IEPHA/MG: publicação do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, IEPHA/MG, que apresenta conceitos sobre o Barroco Mineiro e informações da vida e obra de Aleijadinho. A cartilha será ilustrada com imagens que mostrarão detalhes das obras do Barroco e será distribuída aos alunos de 5ª a 8ª séries.

PROGRAMAÇÃO PARCEIRA

 

 37ª SEMANA DO ALEIJADINHO – CELEBRAÇÃO DOS 200 ANOS DE SUA MORTE

Descrição: Através de palestras e exposições, artistas, músicos e escritores  prestam uma homenagem a Aleijadinho.  A   37ª Semana de Aleijadinho acontece simultaneamente nas cidades de Belo Horizonte, Ouro Preto, Mariana, Congonhas,  São João Del Rei e Tiradentes.

Data: 1 a 30 de novembro

Horário: verificar na programação: http://migre.me/mFvYP

Local: Ouro Preto, Belo Horizonte, Mariana, Congonhas, São João Del Rei e Tiradentes

Telefone para contato: (31)3551-4661 ou 3552-3144

TOQUE DE SINOS

Descrição: Municípios e paróquias, de forma integrada, e com o objetivo de valorizar a cultura barroca no itinerário artístico, promoverão a comemoração do Bicentenário de Aleijadinho com o toque de sinos, nas igrejas do interior de Minas Gerais que possuem obras atribuídas ao artista.

Data: 18 de novembro

Horário: 12h

Local: Igrejas da Arquidiocese de Belo Horizonte tais como:

- Matriz de Nossa Senhora do Bom Sucesso (Caeté)

- Santuário Nossa Senhora da Piedade – Serra da Piedade (Caeté)

- Matriz de Nossa Senhora do Pilar - Capela de Nossa Senhora da Conceição, (Nova Lima)

- Igreja de Nossa Senhora do Carmo - Ordem 3ª do Carmo (Sabará)

- Matriz de Nossa Senhora da Conceição (Raposos)

- Matriz de Santa Luzia (Santa Luzia)

Telefone para contato: (31) 3465-6221

I ENCONTRO REGIONAL PATRIMÔNIO SACRO

Descrição: O Encontro vem atender a uma necessidade de se estabelecer uma política de preservação patrimonial entre o poder público local, o clero da Arquidiocese da Campanha e a comunidade sul mineira, a fim de garantir a preservação das imagens barrocas colocadas dentro de retábulos, sobre altares. A salvaguarda do patrimônio sacro torna-se, hoje, o ponto central para padres, seminaristas, irmandades, gestores municipais, membros da academia, professores, alunos e população em geral, não só pelo seu valor inconteste como bem artístico e cultural, mas também pela necessidade premente de conscientização dos vários setores da sociedade para a importância da proteção do patrimônio artístico e cultural regional.

Data: 20 e 21 de novembro

Horário: verificar na programação: http://migre.me/mFvSs

Local: UEMG Unidade Campanha - Rua Padre Natuzzi, 53 – Centro, Campanha/MG

Telefone para contato: (35) 3261-2020

Entrada Gratuita

Realização: Comissão de Espaço Litúrgico e Bens Culturais da Diocese da Campanha, Prefeitura Municipal da Campanha e UEMG Unidade Campanha

INFORMAÇÕES PARA IMPRENSA

Renata Matta Machado

(31) 3915-2685 e (31) 9299-1076

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A movimentação na Praça da Liberdade foi intensa desde o início da manhã, com a presença de populares, grupos artísticos, jornalistas e militares, que foram ao local para saudar o novo chefe do Executivo mineiro.

 

Telões circulares foram afixados junto às palmeiras da alameda central da Praça da Liberdade, para que a população acompanhasse de perto a solenidade.

 

A enfermeira e socióloga Ângela Vaz Lopes, natural de Passos, viajou para a capital mineira com um grupo de 40 pessoas para acompanhar a posse. “Conheço o trabalho de Pimentel como prefeito e deposito mais uma vez essa missão a ele. É um momento histórico, de mudança, de transformação e estou aqui sendo testemunha dessa mudança de governo”, afirmou.

 

A professora Telma Araújo também compareceu ao ato cívico para apoiar o novo governador de Minas. “Estar aqui é motivo de muita alegria e esperança. Foi muito esforço para Pimentel chegar ao Governo de Minas, esforço de muitas pessoas. A mensagem que passo para ele é que ele trabalhe muito para atender as demandas da população”, disse.

 

Cortejo

 

Após a cerimônia de posse na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Fernando Pimentel, o 47º Governador do Estado, chegou à Praça da Liberdade, por volta de 11h30h, escoltado pelos Dragões da Inconfidência, do Regimento de Cavalaria Alfares Tiradentes. Durante todo percurso até a sede histórica do Governo de Minas, o governador era recebido com carinho e aplausos pela população.

 

Depois de reverenciar a Bandeira de Minas Gerais, Pimentel cruzou a alameda central, ao som de “Oh Minas Gerais”, tocada pelo artista Sergio Pererê.

 

Nesse momento, 120 convidados especiais, representantes de vários credos, etnias e classes sociais, que ajudaram na construção do plano de governo em diversas áreas, se juntaram a Pimentel em cortejo para seguir até a porta do Palácio da Liberdade.

 

Um dos convidados foi o músico Vander Lee. “Para a gente que sonha com uma sociedade mais justa, uma distribuição de renda mais equilibrada, é bom poder fazer parte desse governo novo. Pimentel é amigo da cultura. Já demonstrou isso quando foi prefeito de Belo Horizonte”, afirmou.

 

Segundo o cineasta Helvécio Ratton, a proposta foi valorizar a participação popular, mote do novo governo. “A ideia nasceu dessa caminhada do Fernando Pimentel durante a campanha, em que o principal conceito foi governar ouvindo a população. Para este novo governo, é importante a participação das pessoas para a construção de uma Minas melhor para todos”, disse Ratton.

 

Fernando Pimentel ainda passou pela tropa dos Dragões da Inconfidência, antes de ser recebido pelo ex-governador Alberto Pinto Coelho, a primeira dama Carolina Oliveira, o vice-governador Antônio Andrade e sua esposa Nilza Andrade.Juntos, se deslocaram para a sacada do salão dourado. Nos jardins do Palácio da Liberdade, em frente à entrada principal da sede histórica do Governo de Minas, políticos, empresários e personalidades que prestigiavam o evento aguardavam os pronunciamentos.

 

“Como tudo é novo, a expectativa é sempre muito positiva. Temos uma esperança muito grande de fazer um trabalho de parceria com o governador Pimentel, para que Minas Gerais ocupe o lugar que merece. Acho que ele terá competência para, a partir desse legado, fazer com que Minas Gerais brilhe cada vez mais”, comentou o presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Olavo Machado Jr.

 

Nomeação de secretários

 

Após a chegada de Fernando Pimentel e Alberto Pinto Coelho à sacada do Palácio, houve a apresentação do Hino Nacional interpretado pela cantora Titane. Em seguida, Alberto Pinto Coelho pronunciou o discurso de despedida do cargo e procedeu a entrega do Grande Colar da Inconfidência, símbolo maior de honraria do Estado de Minas Gerais, ao governador Fernando Pimentel.

 

Ao som do coral “Cantos de Minas”, o ex-governador Alberto Pinto Coelho, acompanhado de sua esposa, seguiu em direção aos portões do Palácio, onde foi recepcionado pelos secretários de Estado de sua gestão. Antes do discurso de posse, Pimentel assinou ato de nomeação dos secretários e titulares de órgãos autônomos do governo estadual. Após o ato, o governador e o vice se dirigiram para a tenda nos jardins do palácio onde foi feito um brinde junto aos convidados para simbolizar o início de um novo ciclo de governo em Minas Gerais.

dona-isabel

Morre nesta quinta-feira (30), em Santana do Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, Dona Isabel, a bonequeira mais famosa de Minas Gerais.

Aos seus 90 anos, a artista não resistiu ao câncer, diagnosticado há três meses. 

Mãe de quatro filhos, ela recebeu vários prêmios, como o Unesco de Artesanato para a América Latina (2004), a Ordem do Mérito Cultural (concedida pelo Ministério da Cultura, 2005) e o Prêmio Culturas Populares (Ministério da Cultura, 2009).

Sobre a artista

Isabel Mendes da Cunha nasceu em 3 de agosto de 1924, na comunidade rural de Córrego Novo, no Vale do Jequitinhonha. Dona Isabel conviveu com o barro, devido ao ofício dos pais, desde criança, quando já fazia bonecas de barro para brincar, escondida da mãe.

As famosas bonecas, que começaram a ser criadas nos anos 1970, têm origem em moringas de barro cujas tampas eram cabeças.

Mãe de quatro filhos, ela recebeu vários prêmios, como o Unesco de Artesanato para a América Latina (2004), a Ordem do Mérito Cultural (concedida pelo Ministério da Cultura, 2005) e o Prêmio Culturas Populares (Ministério da Cultura, 2009).




 

“Nesse início do século XXI, em meio à transformação dos fundamentos da nossa forma de viver, em meio à revolução tecnológica, entendo que nosso legado como gestores e como geração deve ser avançar na construção de um governo de fato participativo, através do empoderamento dos cidadãos e da criação de plataformas e mecanismos para que a vontade das pessoas em todos os rincões do nosso Estado possa ser constantemente levada em conta e, de fato, influenciar as ações do Governo”, afirmou.

 

O governador também ressaltou, em seu discurso, a importância da cerimônia de posse na Assembleia Legislativa, no aspecto da democracia. “Nada mais me dá alegria e felicidade do que constatar o aspecto quase trivial desse evento. A beleza da democracia reside muitas vezes disso, parecer muitas vezes banal, quase casual, quando na verdade ela é resultado da luta de gerações e gerações que nos precederam. Não estamos aqui testemunhando apenas um ato protocolar, mas, sim, uma conquista da cidadania”.

 

Balanço Geral

 

Fernando Pimentel anunciou a criação de um grupo executivo, que irá apresentar dentro de 90 dias um balanço geral do Estado. “É uma explicitação do ponto de onde estamos partindo como sociedade em termos econômicos, sociais, de desenvolvimento humano e também, claro, das finanças. O nosso objetivo não é olhar para o passado e sim definir o ponto de partida para o futuro. Iremos publicar anualmente esse balanço geral para que possamos estabelecer metas específicas, em cada região, em cada área, e avaliar de forma objetiva onde avançamos e onde precisamos melhorar”, afirmou.

 

O governador garantiu ainda que a sua administração será parceira dos empreendedores, tanto empresariais quanto individuais, na busca da geração de riquezas e mais empregos de qualidade para os mineiros.

 

Cerimônia

 

Fernando Pimentel e Antônio Andrade chegaram à Assembleia Legislativa pelo Hall das Bandeiras, e após serem recepcionados pelos Dragões da Independência, entraram no Plenário acompanhados por uma comitiva de parlamentares, prefeitos, vice-prefeitos e presidentes de câmaras municipais.

 

A execução do Hino Nacional foi um momento de emoção, com a apresentação do rapper Flávio Renegado. Na sequência, foi exibido um vídeo com a trajetória política do governador, com destaque para o período em que ele foi prefeito de Belo Horizonte e para a participação popular adotada por ele em diversos programas.

 

A cerimônia foi conduzida pelo presidente da Assembleia, deputado Dinis Pinheiro. Participaram ainda os ministros de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, de Ciência e Tecnologia, Clério Campolina, e o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda.

 

 


De 10 a 14 de novembro, a Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP promove, em edição conjunta, o III Seminário de Ofícios: Saberes e Fazeres e o VIII Seminário Arte Hoje.

Com o tema Saberes e Fazeres no Arte Hoje o Seminário promove um diálogo entre a arte contemporânea e os saberes e fazeres, ressaltando a interação entre arte, tradição, ofícios e processos criativos.

Atuando como um espaço privilegiado de multiplicação dos valores histórico-culturais e do empoderamento da identidade coletiva, o Seminário promove a confluência de diversos agentes que pensam, fazem, ensinam e vivem a arte e os ofícios, oferecendo ao público oficinas, mesas de debate e encontro com artistas, fomentando a troca de experiências entre os participantes, os artesãos e a comunidade.

São oferecidas 45 vagas abertas ao público, onde cada participante tem direito a escolher uma oficina. As inscrições são gratuitas e acontecem a partir do dia 3 de novembro pelo no site da FAOP.

 

Programação

 

10/11 | Conferência de Abertura (a confirmar)

Ivan Domingues (Ministério da Cultura | Minc)

 

11/11 | Encontro com a Artista

Sônia Magalhães (SP)

Mediação | César Teixeira (FAOP)

 

12/11 | Encontro com a Artista

Denise Rochael (MG)

Mediação | Gabriela Rangel (FAOP)

 

13/11 | Encontro com o Artista

Emmanuel de Latre (França)

Mediação | Maria Antonietta Ottoni (Sylempso | França)

 

Oficinas

11, 12 e 13 de novembro | 14 às 17h

 

Garimpo da Memória (Inscrições restritas às instituições parceiras)

Oficineiro | Emmanuel de Latre (França)

 

Cápsulas de Colagem: Pensar e Fazer arte + Oficina de Criação

Oficineira | Sônia Magalhães (SP)

 

A imagem no livro infanto-juvenil

Oficineira | Denise Rochael (MG)

 

Bordado do Vale do Jequitinhonha

Maria Joana Trindade (MG)

 

“Assumo o compromisso de valorizar e dialogar com o funcionalismo público do Estado. Assumo o compromisso de transformar os hospitais regionais não em projetos de propaganda, mas em equipamentos úteis em todas as regiões, e de expandirmos o atendimento médico para toda a população. Assumo a meta de levar escolas infantis e ensino técnico para todo o Estado. Assumo a tarefa de aumentar a eficiência e a eficácia do nosso aparato de segurança. Assumo o compromisso de dialogar, de forma transparente e republicana, com todos os prefeitos e ajudá-los na busca por soluções para suas cidades. Assumo, enfim, este que é o maior desafio da minha vida pública, consciente de que não é possível fazer tudo, mas com a determinação de fazer tudo que for possível”, afirmou o governador.

 

Ao lado do vice-governador Antônio Andrade, Pimentel defendeu que a realização das ações só será possível com a participação popular. Segundo ele, o governo do povo é o que se reinventa e tem como premissa fundamental a de ouvir mais os únicos e verdadeiros donos do poder, os cidadãos de Minas.

 

“Quero ser o governador que não será uma voz, mas, sim, um porta-voz da vontade popular. Vamos criar e fortalecer canais de participação, de comunicação, de interferência e de influência nas decisões de poder. O governo do povo, o governo que queremos tem que atuar como uma grande e pulsante plataforma realizada interativamente com as pessoas. Essa é a minha missão, esse é o meu compromisso: menos poder para o governo, mais poder para as pessoas. Menos poder para poucos, mais poder para todos”, afirmou.

 

Nas mãos do povo

 

Fernando Pimentel destacou em seu discurso que fez questão de chegar ao Palácio da Liberdade ao lado dos mineiros de todas as regiões, de diferentes credos, etnias classes sociais. Representantes de diversas categorias foram homenageados pelo governador, participando da cerimônia ao lado de Pimentel.

 

 

“Mais do que um gesto simbólico, assumo a posição para qual fui eleito lado a lado com esses mineiros e mineiras que representam todos os filhos da nossa terra. À dona Lavínia, que está aqui, que veio lá do Norte de Minas, lá do São Francisco, quero dar a minha palavra de que seremos mais presentes e atenciosos com a região dela. Está aqui conosco a Kelly, do Aglomerado da Serra, e quero levar para ela e para todos o meu compromisso de levar aos bairros mais necessitados do nosso Estado, de todas as cidades, soluções para que todos tenham uma casa digna e o respeito que merecem. Está aqui seu José Mário, produtor de queijo na Serra da Canastra, onde estivemos juntos. Quero garantir a ele, e ele tem que ter a certeza de que os produtores rurais do nosso Estado terão um governo que vai honrar a atividade deles”, garantiu o governador.


Crédito: Asscom/SEC

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O Arquivo Público Mineiro disponibiliza ao público os processos de indenização às vítimas do regime militar brasileiro (1964/1985). Trata-se de documentos do período e depoimentos de ex-presos políticos.

Como forma de legitimar esse conjunto de arquivos, o APM publicou, no Diário Oficial do Estado, ‘Minas Gerais’,  documento intitulado ‘Reconhecimento do Acervo Documental Contendo Informações Pessoais como Necessário à Recuperação de Fatos Históricos de Maior Relevância’. Esse edital pode ser acessado aqui

A Superintendente do Arquivo Público Mineiro, Vilma Santos, destaca a importância deste novo acervo que está disponibilizado ao público. “Trata-se de documentos que abrem espaço para elucidar acontecimentos ocorridos durante o regime militar em nosso estado, complementando a historiografia deste período”, explica.

De acordo com a superintendente, os documentos já se encontram digitalizados e com um banco de dados à disposição do cidadão no próprio Arquivo Público Mineiro.

 

Serviço: Disponibilização de acervo documental contendo informações dos processos de vítimas do regime militar

O acervo está disponível no Arquivo Público Mineiro

Av. João Pinheiro 372, Funcionários / Telefone de contato: (31)3269-1060 / (31)3269-1167


O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, recebeu, na tarde desta sexta-feira (09/01), em seu gabinete, na Cidade Administrativa, o presidente do Sindicato de Jornalistas de Minas Gerais, Kerison Lopes, a diretora do Sindicato, que representou a Rádio Inconfidência, Verônica Pimenta, o diretor da Associação dos Servidores Públicos da Rede Minas, Luiz Flávio Lima e Andréa Castello Branco, também diretora do Sindicato dos Jornalistas.

A importância da comunicação social na esfera pública e os rumos da Rede Minas e da Rádio Inconfidência, na nova administração, foram os temas principais do encontro.

Andréa Castello Branco (diretora do Sindicato dos Jornalistas), Luiz Flávio Lima (diretor da Associação dos Servidores Públicos da Rede Minas); Angelo Oswaldo (Secretário de Cultura); Kerison Lopes (presidente do Sindicato de Jornalistas de Minas Gerais) e Verônica Pimenta (Rádio Inconfidência). Crédito: Osvaldo Afonso


O Curso Técnico em Conservação e Restauro oferece 30 vagas preenchidas de acordo com a classificação dos aprovados. Os vinte primeiros colocados e matriculados ganham bolsa de estudos e não pagam a mensalidade já as demais vagas são pagas e possuem mensalidade de R$300,00. As aulas serão ministradas no período matutino e aos sábados, com possibilidade de aulas extras à tarde.

Com a finalidade de formar profissionais técnicos capacitados para analisar, diagnosticar e intervir em bens culturais móveis, o curso atua nas áreas de acervo de papel, escultura policromada e pintura de cavalete, possuindo grade curricular total de 1552 horas.

Reconhecido pelo Ministério da Educação | MEC, o curso, com 90% de seus alunos formados inseridos no mercado de trabalho, possui estrutura sólida e conta com ateliês equipados e um qualificado corpo docente que no processo de ensino aprendizagem alia a fundamentação teórica e o trabalho prático para a formação completa dos discentes.

No primeiro momento do curso, o aluno entra em contato com as teorias de História da Arte, disciplina essencial para a formação crítica-analítica dos alunos, pois estuda a arte e suas manifestações através do tempo, estabelecendo a sua periodização e salienta as suas características artísticas, fornecendo, assim, a capacidade de reflexão dos alunos sobre a obra a ser trabalhada, permitindo a análise de sua estética, seu estilo e sua importância histórico-social.

Outra disciplina essencial estudada neste primeiro momento do curso é o Barroco, principal manifestação artística praticada nas colônias portuguesas no século XVIII, sendo assim, uma estética prevalecente no acervo trabalhado nos ateliês do Núcleo de Conservação e Restauração.

No segundo momento do curso, o aluno adquire conhecimentos práticosde intervenções físicas e químicas nas peças e obras, como remoção de camadas de pintura, reintelamento, reforço de borda, ilusionismo de douramento com pontilhismo entre outrose inicia os trabalhos em simulados, aplicando os conhecimentos assimilados.

Dando suporte teórico para o processo de aprendizagem de intervenções nas obras, o curso conta com as disciplinas de Química Aplicada à Conservação e Restauração I e II, que introduzem os alunos ao estudo das substancias, da matéria e suas propriedades, das ligações químicas, das noções de química orgânica, dos sistemas de solventes e das reações químicas, dentre outras bases teóricas que proporcionam aos discentes o conhecimento das propriedades e a toxidade dos materiais usados nos procedimentos de restauração, capacitando-os para examinar a obra a ser restaurada, identificando os materiais e as técnicas necessárias para realizar a intervenção corretamente.

Após o processo de aprendizagem técnica, o aluno vai para a etapa final do curso, realizando intervenções em obras por meio de análise, estudo de caso e intervenção física e química. Com a realização desses processos na aprendizagem, o curso garante uma formação de técnicos restauradores de excelência.

As inscrições para o processo seletivo, no valor de R$50,00, acontecem pelo site da FAOP de 3 de novembro a 3 de dezembro. As provas serão realizadas no dia 6 de dezembro, sábado, das 9h às 12hem local a ser informadoaté o dia 4 de dezembro.Para se inscrever, os interessados devem ter concluído ou estar cursando o 2° ano do ensino médio.

O exame de seleção se realizará por meio de questões objetivas de língua portuguesa, química e pela elaboração de uma redação dissertativa, que são conhecimentos básicos necessários para ingressar no curso.

Serviço:

Concurso Técnico em Conservação e Restauro

Data das inscrições: 3 de novembro a 3 de dezembro de 2014

Edital e Ficha de Inscrição:www.faop.mg.gov.br

Valor da inscrição: R$50,00


O sesquicentenário de nascimento de Alfredo Ferreira Lage, criador do Museu Mariano Procópio em Juiz de Fora, na Zona da Mata, está sendo celebrado no próximo sábado (10/01).

Filho do empresário que construiu a pioneira estrada “União e Indústria”, entre Juiz de Fora e Petrópolis, Alfredo inaugurou um dos mais importantes museus de história e arte do Brasil, em 1921, em homenagem ao seu pai.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, enviou mensagem ao prefeito de Juiz de Fora, Bruno Siqueira, e ao diretor do Museu, Douglas Fasolato, enfatizando a contribuição de Alfredo Ferreira Lage a Minas Gerais e ao Brasil, como um grande colecionista e fundador da nossa museologia.

O criador do Museu Mariano Procópio adquiriu valiosos objetos e obras de arte nos leilões promovidos pelo governo federal, em 1890, ao se desfazer de acervos imperiais. Com isso, o museu de Juiz de Fora veio a contar com preciosas coleções do período imperial sendo considerado um dos mais expressivos do país.

Museu Mariano Procópio, em Juiz de Fora.

O município de Janaúba, localizado no norte do estado, recebe a Semana de Gestão e Políticas Culturais. O encontro acontece de 13 a 18 de outubro, no Gorutuba Park Hotel e o período de inscrições é de 1º a 17 de setembro.

A iniciativa, parceria entre governo estadual, municipal e Instituto Itaú Cultural, visa capacitar os participantes quanto à idealização e realização de ações para a Cultura.

Serviço: Semana de Gestão e Políticas Culturais

Data: de 13 a 18 de outubro

Horário: Segunda a sexta, das 19h às 22h. Sábado, das 9h às 18h

Local: Gorutuba Park Hotel – Janaúba

Programação: 13/10: Políticas Culturais no Brasil: um balanço – Alexandre Barbalho (CE)

14/10: Planejamento e Produção Cultural – Sonia Kavantan (SP)

15/10: Formação de Públicos – Maria Carolina de Vasconcelos e Oliveira (SP)

16/10: Patrimônio Cultural – Cristiane Magalhães (MG)

17/10: Cultura dos Sertões – Bráulo Tavares (PB)

18/10: 9h às 12h: A cultura como direito/Direitos culturais em perspectiva – Humberto Cunha

14h às 18h: Economia Criativa – Paulo Miguez (BA)

Inscrições: de 1º a 17 de setembro


A bandeira à frente, empunhada por um dos líderes do cortejo, anuncia a chegada dos foliões de reis. Entre 25 de dezembro e 06 de janeiro, vários grupos se unem para levar de casa em casa, fazenda em fazenda e igreja em igreja o conjunto de tradições que a Folia de Reis carrega em sua história secular.

Na noite desta terça-feira (06/01), o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, participou de um desses encontros. A Folia de Reis de Dona Guidinha, uma das mais conhecidas da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), recebeu, em seu reduto, os devotos da Folia de Reis Nossa Senhora Aparecida, do bairro Marilândia, de Ibirité. Em meio a muita cantoria e reza, os participantes celebravam a sua fé por meio da cultura popular.

Integrante do grupo de folia de ibirité, Ângelo oswaldo, Dadá Diniz e Lira Ribas

Dadá Diniz, líder e filha de Guidinha, personalidade que nomeia o grupo de Folia de Reis, deu continuidade à tradição iniciada pela mãe, há 35 anos e, durante essa época, participa ativamente da festa. Membro da Comissão Mineira de Folclore, a devota conta a sua experiência. “Desde que minha mãe morreu, há 18 anos, eu travei esse compromisso com a comunidade de levar as Folias de Reis a localidades das redondezas. É uma alegria reunir tanta gente para as cantorias e louvações da folia”, disse.

A tradição ainda ultrapassa gerações. A neta de dona Guidinha Lira Ribas separa essa época do ano para se dedicar à folia. “A Folia de Reis tem forte presença na minha vida desde a infância, por isso, cresci com essa energia festeira da cultura popular, inspiração trazida pela minha avó. Reunir tanta gente de folias diferentes, cada uma com suas peculiaridades, proporciona momentos que nos emocionam”, diz a cantora que durante o evento toca caixa, tradição herdada de seu pai, o cantor Marko Ribas.

O Secretário Angelo Oswaldo, durante o encontro, ressaltou a importância daquela manifestação cultural que faz parte das prioridades de sua gestão. “Revitalizar a Federação das Folias de Reis de Minas Gerais é uma das metas desta gestão, bem como a instalação de um grande centro de memória, sobre essa temática, na cidade de Uberaba, que concentra o maior número de Grupos e Companhias de Folia de Reis. O acervo do espaço, que enriquecerá a cultura de Minas, será gentilmente doado por Afonso Silva, exímio pesquisador sobre o assunto, residente no Rio de Janeiro”, afirma o Secretário.

A festa ainda continua no próximo domingo (11 de janeiro), em Contagem. A partir das 10h, a Folia de Reis José Goiano irá reunir mais de 40 grupos, vindos de diversas regiões de Minas Gerais. A organização do 33º encontro de Folia de Reis de Contagem espera muitos foliões, além do público cativo da Escola Municipal Maria do Amparo. A programação conta com apresentações e uma visitação ao presépio.

Sobre a Folia de Reis

Três Reis Magos. A partir do nascimento de Jesus Cristo,25 de dezembro, fixou-se o diaseis de janeiro como data da visitação dos Reis Magos. Em alguns países de origemlatina, passou a ser a mais relevante marca comemorativa do calendário natalino. 

 

Terminou, no início da noite de ontem, o I Encontro dos Representantes do Fórum Permanente das Microrregiões, que contou com dezenas de municípios participantes.

Durante dois dias de trabalho – 29 e 30 de setembro - foram ministradas palestras por profissionais consagrados no ramo da gestão cultural. As discussões tiveram o objetivo de fomentar a reflexão acerca das diretrizes para atender as demandas culturais, levantadas pelos representantes municipais, de acordo com as especificidades de cada microrregião do Estado.

No encontro, os representantes do Fórum discutiram as principais demandas específicas de cada região e transformaram em diretrizes que visam nortear a elaboração das políticas públicas para o interior do Estado – juntamente com o Plano Estadual de Cultura.

Ao final, foi elaborado um documento que servirá como marco do fortalecimento institucional deste fórum enquanto uma instância que potencializa o diálogo e ações conjuntas entre os municípios e que é representativa e facilitadora nos procedimentos junto às instâncias estadual e federal.

 

Fórum Permanente das Microrregiões

O Fórum Permanente das Microrregiões é um legado deixado pelo MINAS Território da Cultura, maior programa de descentralização das políticas públicas para o setor. Durante o MINAS Território, que percorreu as dez macrorregiões do Estado, de março de 2013 a junho de 2014, foram concomitantemente realizados, junto ao programa, os Fóruns Permanentes que consistiam em reuniões para aproximar as instâncias estadual e municipal.

Foram realizadas 44 reuniões do fórum permanente das microrregiões que contou com a participação de 372 cidades. Num movimento bilateral, enquanto a SEC pôde apresentar o Sistema Estadual de Cultura, com sua estrutura e programas, os gestores municipais puderam mostrar a realidade em que vivem e suas demandas para a área de cultura.


A 41ª edição da Campanha de Popularização do Teatro e da Dança teve início na manha desta terça-feira (6/01), em vários municípios mineiros. Belo Horizonte, Juiz de Fora, Itabirito e Betim vão receber 161 espetáculos, com preços entre R$ 5 e R$ 15 reais. O Festival, promovido pelo Sindicato dos Produtores de Artes Cênicas de Minas Gerais (Sinparc), com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, pretende atrair público superior a 400 mil pessoas.

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, esteve presente no lançamento da Campanha, que aconteceu na Funarte, e destacou a importância do evento. “A Campanha de Popularização é uma atividade singular que se tornou um exemplo para todo o Brasil. Não há outro estado que realize uma movimentação tão significativa, permitindo o acesso aos palcos e trazendo artistas também do interior para participar de apresentações de teatro e dança”, disse o Secretário, que ainda ressaltou 2015 como o ano do centenário de Grande Otelo, o artista Sebastião Prata, nascido em Uberlândia, importante representante da força das artes cênicas em Minas.

O presidente do Sinparc, Rômulo Duque, destacou a Campanha como uma maneira de democratizar o acesso ao teatro e à dança, aproximando o público, com uma programação extensa e diversa, deste universo. Já Mauro Werkema, presidente da Belotur, observou que eventos como esse movimentam a cadeia do turismo na capital mineira.

O lançamento contou ainda com a presença de Cesária Macedo, representante regional do Ministério da Cultura (MinC) em Minas Gerais, que enfatizou a iniciativa como um exemplo nacional de formação de público, atraindo cada vez mais mineiros e possibilitando o acesso ao conhecimento.

A coordenadora da Funarte MG, Mirian Lott, ressaltou, no lançamento, a honra de não somente ser esse o local escolhido para a abertura do evento como também poder abrigar apresentações, durante o festival. Leônidas Oliveira, presidente da Fundação Municipal de Cultura, aproveitou para anunciar que o Teatro Marília e o Francisco Nunes voltam a sediar as apresentações da Campanha de Popularização. 

Na foto: Mauro Werkema, presidente da Belotur; Leônidas Oliveira, presidente da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte; Mirian Lott, representante da Funarte MG; Cesária Macedo, representante regional do Ministério da Cultura (MinC);  Rômulo Duque, presidente do SINPARC; e o Secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo.

Nova Gestão

Durante o lançamento da Campanha de Popularização do Teatro e da Dança, Angelo Oswaldo afirmou que ampliará o diálogo com a classe artística e sociedade civil, trabalhando de maneira aberta, arejada e renovada. “Eu espero que os cidadãos possam estar em sintonia com as artes cênicas e a produção cultural de todas as regiões do estado. Estamos prontos para novas parcerias com o Ministério da Cultura, Prefeitura de Belo Horizonte e, sobretudo, com os produtores culturais mineiros, aqueles que efetivamente fazem a cultura e enriquecem a vida do estado”, afirmou.

O Secretário destacou a principal diretriz do novo governo de Minas Gerais, que consiste em um processo de escuta das vozes de todos os mineiros. “Estamos inaugurando um governo novo em Minas Gerais, com um diagnóstico sobre questões fundamentais no âmbito das políticas do estado. Há pessoas que se surpreendem, porque durante 12 anos não se podia ouvir nenhuma crítica. A crítica antes de ser negativa, é analítica, uma tomada de consciência e posição diante dos fenômenos que aconteceram, de realidades que exigem uma reflexão para que possamos caminhar em linha reta, com correção, em busca do melhor para a área da cultura. Precisamos estabelecer uma política pública de cultura ouvindo as pessoas. Essa é a principal diretriz do governo Fernando Pimentel. Não se dita uma política e sim articula-se com a participação da sociedade civil e das entidades governamentais” concluiu   o secretário.

 

Serviço

Quando: até 8 de março

Quanto: R$ 5, R$ 10, R$ 12 e R$ 15

Os preços nos postos de vendas são promocionais. Nas bilheterias dos teatros, os preços variam conforme cada estabelecimento e são aceitos os benefícios da Lei de Meia Entrada e Idosos

Venda online: www.sinparc.com.br

Informações: www.sinparc.com.br ou (31) 3222-1049

Religiosidade e imagens sacras são características marcantes da cultura e das tradições de Minas Gerais. As centenas de igrejas barrocas no interior do estado, as obras de Aleijadinho em Congonhas e o Museu do Oratório em Ouro Preto são alguns dos pontos mais visitados por quem busca conhecer nossas raízes históricas. Na próxima sexta feira, uma das mais importantes cidades do circuito histórico mineiro, conhecida pelo seu excelente nível de conservação, passa a ter ainda mais atrativos para o turismo religioso: Tiradentes vai abrir ao público um museu com 291 esculturas de Sant Ana – a mãe da Virgem Maria.

Todas as imagens, esculpidas entre os séculos XVII e XIX, foram doadas pela empresária e colecionadora Angela Gutierrez, que também dirige o Instituto Cultural Flávio Gutierrez.

Obra Sant Ana-Mestra, do século XVIII, proveniente da Bahia. Mostra Nossa Senhora menina, em pé, à esquerda da mãe, Sant Ana, e, juntas, seguram um livro aberto (Eugênio Sávio/Divulgação)
Obra Sant Ana-Mestra, do século XVIII, proveniente da Bahia. Mostra Nossa Senhora menina, em pé, à esquerda da mãe, Sant Ana, e, juntas, seguram um livro aberto
Com três anos de atraso, a restauração do prédio da antiga cadeia de Tiradentes, que abrigará o Museu de Sant’Ana, e que fica na rua Direita, em frente à Capela do Rosário, está concluída. Segundo Angela Gutierrez, foi um desafio adequar o espaço protegido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) às regras impostas pelo órgão federal. "Atrasou tudo. Eles (Iphan) demoraram para aprovar o projeto, o que retardou o início da obra. É muito complexa a implantação de um museu. Tem de ser um trabalho cuidadoso e muito criterioso, principalmente por ser em um prédio com quase 300 anos de existência", afirma a colecionadora. O espaço também abrigará um café, uma loja e um lounge.

De acordo com o arquiteto responsável pelo projeto museógrafo do Museu de Sant Ana, Pedro Mendes da Rocha, as salas para a exibição das imagens sacras terão estantes metálicas, para não influenciarem a madeira das peças, ou seja, não atraírem cupins, fungos ou bactérias. Além disso, o projeto contempla uma iluminação distribuída uniformemente pelas esculturas, e como parte da identidade do museu, cada sala terá uma estante de cor diferente. "Fazer a expografia é um grande desafio, pois tem de ser extremamente eficiente. O objetivo é mostrar da melhor forma possível as imagens de Sant’Ana, e, claro, de forma didática. Nosso trabalho teve como meta a economia de recursos, para evitar qualquer floreio", explica o arquiteto.

A criação do novo museu em Tiradentes faz parte de uma parceria entre o Instituto Cultural Flávio Gutierrez e a UFMG. A universidade mineira possui quatro imóveis na cidade que pertencem à Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade. Nesses locais já estão sendo implantados o Museu Casa Padre Toledo, um centro de experimentação para a produção de conteúdos culturais e didáticos multimidiáticos e uma biblioteca especializada no barroco mineiro e obras do século XVIII. Esta última, também prevista para ser inaugurada no fim do ano. "Temos R$ 3 milhões para investir no acervo: uma parte em livros e outra em conteúdo digital", conta o superintendente executivo da Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade, Jacyntho Lins Brandão.

 

A Fundação Clóvis Salgado promove a edição 2015 do Edital de Ocupação das Galerias da Fundação Clóvis Salgado, cuja proposta é estimular a nova produção nas artes visuais em âmbito nacional. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 09 de fevereiro de 2015. As propostas selecionadas ocuparão as galerias Genesco Murta, Arlinda Côrrea Lima e Mari’Stella Tristão no primeiro semestre de 2015, entre os meses de abril e maio. Serão selecionadas três propostas, podendo se inscrever artistas e coletivos do Brasil e do exterior, neste caso, com visto de permanência definitivo no país. A ficha de inscrição e orientações sobre a documentação exigida estão disponíveis no site fcs.mg.gov.br.

Os artistas selecionados receberão R$5.500,00, para cada exposição coletiva, e R$4.000,00 para as individuais, além de transporte de obras, montagem e divulgação da exposição pelas equipes de Artes Visuais e de Comunicação da Fundação Clóvis Salgado. A Instituição também garantirá o programa educativo e publicação de um catálogo da exposição.

O candidato deverá enviar a ficha de inscrição preenchida e assinada juntamente com o portfólio impresso e digital pelos correios, ou entregar, pessoalmente ou por meio de um representante legal, na GERÊNCIA DE ARTES VISUAIS, NO PALÁCIO DAS ARTES, com todos os documentos em envelope aberto. Dúvidas sobre o edital podem ser esclarecidas pelos telefones (31) 3236-7363/7364.

A composição da Comissão de Seleção do edital contará com a participação de profissionais convidados, com notória especialização na área de Artes Visuais. A comissão realizará a avaliação dos portfólios inscritos e a seleção dos projetos, conforme os seguintes critérios: qualidade e contemporaneidade, relevância estética e conceitual, originalidade e ineditismo em Belo Horizonte e adequação ao espaço físico pretendido, estabelecidos no edital.

Já foram selecionados pelo edital artistas como Andrea Lanna, Sylvia Amélia, Aretuza Moura, Fernanda Goulart, Inês Linke, Rodrigo Zeferino, Adriano Gomide, Mônica Sartori, Pedro David, Daniel Senise, Laerte Ramos, Marco Paulo Rolla, Raquel Schembri, Dimas Guedes e o Coletivo Piolho Nababo.

Edital de Ocupações das Galerias de Arte

Período das Inscrições: 26 de dezembro a 9 de fevereiro.

Horário das inscrições: De segunda à sexta-feira, das 14h às 18h.

Informações para o público: 3236-7400

Informações para a imprensa: (31) 3236-7378

Gabriela Rosa l (31) 9798-1077 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz (31) 9317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Tela de Athaíde

O Museu da Inconfidência celebra 70 anos de sua inauguração em 11 de agosto. No dia anterior (10), domingo, será promovida uma cerimônia de comemoração, com início às 11h. Na data, será incorporada à exposição a tela Nossa Senhora da Soledade (S/D, século XVIII), de Manuel da Costa Athaíde, o mais importante pintor do chamado Barroco Mineiro. A obra foi adquirida pela instituição, com apoio do Instituto Brasileiro de Museus – Ibram. É proveniente da antiga Fazenda do Gualaxo, que pertenceu ao historiador Salomão de Vasconcelos, pai do arquiteto Sílvio de Vasconcelos, grande estudioso do Barroco Mineiro.

A obra passou pela intervenção do restaurador Aldo Araújo, para limpeza, fixação e recuperação da moldura e pintura. Para o diretor, Rui Mourão, a compra traduz a vitalidade do Inconfidência no sentido de ampliar e enriquecer seu acervo. O presidente do Ibram, Angelo Oswaldo, ressalta que o Museu é referência para a museologia brasileira pela qualidade do seu trabalho, a relevância das coleções e a notável museografia: “Outras obras de Athaíde estão expostas, mas a pintura da Soledade vai redimensionar a sala dedicada ao artista e valorizar ainda mais o espaço”.

Museu da Inconfidência

Instalado na antiga Casa de Câmara e Cadeia de Vila Rica, o Museu da Inconfidência, um dos mais visitados do Brasil, foi inaugurado em 11 de agosto de 1944, mas, desde 1942, já abrigava o Panteão com os restos mortais dos principais conjurados de 1789. Funcionou como penitenciária estadual, instalada pelo governador João Pinheiro. O prédio foi projetado por Luís da Cunha Menezes, o “Fanfarrão Minésio”, em 1784. As comemorações das sete décadas do Museu coincidem com o bicentenário de morte de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, motivo de celebrações em todo o país.

Tela – Nossa Senhora da Soledade
A pintura religiosa em óleo sobre tela da segunda metade do século XVIII, que retrata Nossa Senhora da Soledade, é atribuída a Manoel da Costa Athaíde (1762-1830, Mariana, Minas Gerais) e marca o estilo de transição Barroco/Rococó. Mede 1,435 m de altura por 1,101 m de largura. Em 1968, o professor Edson Motta deu o seu parecer sobre a autenticidade do quadro. Em 2007, novamente a autenticidade de origem e autoria da obra foi feita pela especialista e professora Dra. Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira. A tela fará parte da exposição de longa duração do Museu da Inconfidência e estará exibida na Sala Athaíde. A visitação ocorre de terça a domingo, das 12 às 18h.


Aníbal Macedo, membro titular do segmento de Literatura e vice-presidente do Conselho Estadual de Politica Cultural (Consec), se reuniu com o Secretário Angelo Oswaldo na Cidade Administrativa, segunda-feira dia 5. Na ocasião foram apresentadas as principais pautas e discutidos os desafios do Consec. Como Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo passa a exercer a presidência do Consec. A primeira reunião do Conselho em 2015 está prevista para o início de março.

 

Sobre o Consec

O Consec foi criado pela Lei Delegada nº 180, de 20 de janeiro de 2011. É um órgão colegiado, paritário, de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura (SEC). 11 representantes do Poder Público e 11 representantes da sociedade civil organizada constituem o Conselho. Devido à sua composição, o Conselho atua como uma instância da sociedade civil junto à Secretaria. A missão do grupo é acompanhar a elaboração e implantação das políticas públicas do Estado para a Cultura.

O Museu da Inconfidência celebra 70 anos de sua inauguração em 11 de agosto. No dia anterior (10), domingo, será promovida uma cerimônia de comemoração, com início às 11h. Na data, será incorporada à exposição a tela Nossa Senhora da Soledade (S/D, século XVIII), de Manuel da Costa Athaíde, o mais importante pintor do chamado Barroco Mineiro. A obra foi adquirida pela instituição, com apoio do Instituto Brasileiro de Museus – Ibram. É proveniente da antiga Fazenda do Gualaxo, que pertenceu ao historiador Salomão de Vasconcelos, pai do arquiteto Sílvio de Vasconcelos, grande estudioso do Barroco Mineiro.

A obra passou pela intervenção do restaurador Aldo Araújo, para limpeza, fixação e recuperação da moldura e pintura. Para o diretor, Rui Mourão, a compra traduz a vitalidade do Inconfidência no sentido de ampliar e enriquecer seu acervo. O presidente do Ibram, Angelo Oswaldo, ressalta que o Museu é referência para a museologia brasileira pela qualidade do seu trabalho, a relevância das coleções e a notável museografia: “Outras obras de Athaíde estão expostas, mas a pintura da Soledade vai redimensionar a sala dedicada ao artista e valorizar ainda mais o espaço”.

Museu da Inconfidência

Instalado na antiga Casa de Câmara e Cadeia de Vila Rica, o Museu da Inconfidência, um dos mais visitados do Brasil, foi inaugurado em 11 de agosto de 1944, mas, desde 1942, já abrigava o Panteão com os restos mortais dos principais conjurados de 1789. Funcionou como penitenciária estadual, instalada pelo governador João Pinheiro. O prédio foi projetado por Luís da Cunha Menezes, o “Fanfarrão Minésio”, em 1784. As comemorações das sete décadas do Museu coincidem com o bicentenário de morte de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, motivo de celebrações em todo o país.

Tela – Nossa Senhora da Soledade
A pintura religiosa em óleo sobre tela da segunda metade do século XVIII, que retrata Nossa Senhora da Soledade, é atribuída a Manoel da Costa Athaíde (1762-1830, Mariana, Minas Gerais) e marca o estilo de transição Barroco/Rococó. Mede 1,435 m de altura por 1,101 m de largura. Em 1968, o professor Edson Motta deu o seu parecer sobre a autenticidade do quadro. Em 2007, novamente a autenticidade de origem e autoria da obra foi feita pela especialista e professora Dra. Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira. A tela fará parte da exposição de longa duração do Museu da Inconfidência e estará exibida na Sala Athaíde. A visitação ocorre de terça a domingo , das 12h às 18h.

A Secretaria de Estado de Cultura (SEC) publica, nesta terça-feira (30/12/2014), a lista dos projetos aprovados no Edital 2014 da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. As propostas selecionadas ficam aptas à captação de recursos em 2015.

Todos os 2.426 projetos inscritos foram analisados pela Comissão Técnica de Análise de Projetos (CTAP), composta, paritariamente, por técnicos da SEC e de suas instituições vinculadas e por representantes do setor cultural de Minas Gerais.

Ao final desta análise, o resultado da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de 2014 contemplou 1.447 projetos, abrangendo todas as 10 macrorregiões do estado. Deste volume de projetos aprovados, 45,66% do montante de recursos correspondem a empreendedores domiciliados no interior do Estado, conforme previsto na legislação vigente. Trata-se de um esforço significativo com intuito de fomentar as ações culturais por toda Minas Gerais.

Os projetos que não cumpriram algum requisito técnico ou documental, que, portanto, infringiram as regras do edital, foram desclassificados pela CTAP. Nestes casos, os proponentes têm até o dia 12 de janeiro de 2015 para entrar com recurso, que será analisado pela própria Comissão. As condições para apresentar o recurso estão explicadas no item 9.6 do edital.

A Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, destaca o aprimoramento do edital. “Ao longo das edições, esse importante mecanismo de fomento tem sido aprimorado com medidas que vêm ao encontro das demandas e características do setor cultural. A Secretaria de Estado de Cultura está em diálogo permanente com a classe artística, por meio de consultas públicas e pelo Conselho Estadual de Política Cultural, com vistas em atender aos anseios dos proponentes.”

O resultado deste ano foi divulgado em um prazo recorde, tendo em vista que a previsão para a publicação da lista era de 120 dias após o encerramento das inscrições, prazo que terminaria no dia 7 de fevereiro. Esta antecipação permite que os projetos tenham o ano de 2015 inteiro para captar recursos e desenvolver suas atividades.

 

Alteração na contrapartida

A mais nova alteração na Lei Estadual de Incentivo à Cultura foi a publicação do Decreto nº 46.654. O documento rege que a contrapartida das empresas aos projetos incentivados pela LEIC será, obrigatoriamente, repassada por meio de moeda corrente.

A publicação também esclarece quais contribuintes do ICMS podem ser considerados incentivadores, assim como atualiza a participação de empresas inscritas em dívida ativa com regras mais recentes a este respeito. Além disso, o documento estabelece que os eventos culturais, financiados com recursos da LEIC, deverão atualizar as datas de realização dos mesmos antes do protocolo da Declaração de Incentivo.

 

Confira o resultado:

 - Relação dos Aprovados

 - Relação dos Não aprovados e desclassificados

Mais documentos:

 - Edital LEIC 01/2014

- Decreto que regulamenta a contrapartida

- Emita seu certificado de aprovação

 

Da poesia do céu de Brodósqui à delicadeza das andorinhas. Das brincadeiras de infância aos retirantes nordestinos. Candido Portinari buscou inspiração nas mais simples formas e foi capaz de inspirar gerações com sua arte e originalidade. É um pouco desse universo que a exposição Recosturando Portinari na Casa Fiat de Cultura apresenta ao público, entre 26 de agosto e 26 de outubro. Com curadoria do estilista e designer Ronaldo Fraga, a mostra apresenta os bastidores da recuperação de uma obra de arte - por meio do processo de restauro do quadro Civilização Mineira (1959) – e faz o visitante entrar no mundo de Portinari sob um olhar sensível e criativo.

Civilização Mineira, maior quadro de Cândido Portinari em Minas Gerais, ganha os holofotes da exposição. Representando a mudança da capital mineira, de Ouro Preto para Belo Horizonte, em 1897, e a evolução da civilização mineira, o painel, de 2,34m X 8,14m, passou por restauração no último ano, quando foram descobertos uma intensa ocorrência de cupins e o esbranquiçamento de partes da obra – provocado pelo branco feito de titânio. Instalações e ambientes sensoriais foram idealizados por Ronaldo Fraga para contar as etapas dessa restauração – de forma lúdica e interativa –, fazendo o público sentir-se parte do quadro e do passo-a-passo da recuperação de uma obra de um dos principais representantes do modernismo no Brasil. Making of e uma representação de um ateliê de restauro, além de uma visão sobre a vida e a obra do mestre modernista, poderão ser apreciados pelo público nesse mergulho portinaresco.  

 

Esse minucioso processo de restauração se aproxima do complexo trabalho de criação de um artista. Por isso, lado a lado ao processo de restauração, será apresentada a obra de Portinari como fonte de inspiração para uma criação de moda, a coleção O Caderno Secreto de Candido Portinari O pintor é fonte inesgotável de inspiração para diferentes vetores da cultura brasileira e, pela primeira vez, é transposto para o mundo fashion. Sob a ótica de Ronaldo Fraga, detalhes, traços, formas e cores características de Portinari ganham uma releitura na moda, deixando as telas para ganhar as ruas. Balões de São João, pipas e azulejos se transformam em verdadeiros legados contemporâneos da arte de Portinari. Os visitantes vão conferir o making of da criação do estilista (croquis e desenhos) e algumas concepções inéditas, tendo como ponto de partida o quadro Civilização Mineira.

De origem humilde, Portinari ganhou o mundo pintando o que via e o que sentia. Suas pinceladas suaves foram capazes de descrever o sofrimento, a dor e a alegria de um povo da forma mais singela e marcante, assinando seu estilo único na história da arte.  A exposição é uma realização da Casa Fiat de Cultura em parceria com a Associação de Amigos do Museu Mineiro, com patrocínio da Fiat Automóveis, apoio institucional da Associação Pró-Produção das Artes (APPA) e produção da Paralelo 3.

Casa Fiat de Cultura

A Casa Fiat de Cultura, responsável por realizar 15 grandes exposições, com mais de 600 mil visitantes, está instalada em sua nova sede no Palácio dos Despachos, edifício que integra o conjunto arquitetônico e histórico do Palácio da Liberdade. A instituição, mantida pelas empresas do Grupo Fiat, realizou completa revitalização e restauro do prédio, implantando a mais moderna tecnologia museológica dentro de padrões internacionais. Considerada um dos mais importantes espaços para discussão e exposição das artes no Brasil, a Casa Fiat de Cultura destaca-se pelo alto valor histórico, artístico e educativo de sua programação.

Além de grandes mostras inéditas reunindo acervos dos mais importantes museus e coleções do Brasil e do mundo, a instituição realiza programa de palestras, sessões de cinema e atividades educativas, e se destaca por oferecer experiências qualificadas e enriquecedoras para todos os públicos. Sempre com programação gratuita, entre seus objetivos estão a valorização do patrimônio, a circulação dos bens culturais e a difusão das culturas brasileira e mundial.

A nova sede da Casa Fiat de Cultura no Circuito Cultural Praça da Liberdade, localizada no histórico edifício do Palácio dos Despachos, marca um importante momento para as artes em Belo Horizonte e fortalece a política da instituição de contribuir para a formação de público, ampliar o acesso à produção artística brasileira e internacional e promover o desenvolvimento humano e social. As adaptações realizadas no edifício fazem da Casa Fiat de Cultura um dos mais bem equipados espaços para receber exposições internacionais no Brasil, com tecnologia museológica, climatização, amplitude das salas expositivas e reserva técnica para receber obras de arte de alto padrão, equiparadas aos grandes museus do mundo.

SERVIÇO

 Recosturando Portinari na Casa Fiat de Cultura, por Ronaldo Fraga

 De 26 de agosto a 26 de outubro de 2014

Visitação: 3ª a 6ª das 10h às 21h | sábados, domingos e feriados das 10h às 18h 

 Entrada gratuita

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A Secretaria de Estado de Cultura empossou, no fim da tarde de ontem (23/09), os novos conselheiros eleitos para o biênio 2014-2016 do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec-MG).

Na mesma ocasião, a Câmara Regional Consultiva do Consec, fez uma entrega simbólica, da minuta do Plano à Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras. A partir desta entrega, o documento, passará ainda, por mais uma consulta pública e, depois, pelos trâmites formais necessários para ser encaminhado à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Durante a solenidade de posse, a Secretária de Estado de Cultura e Presidente do Consec, Eliane Parreiras, realizou uma apresentação, aos 44 conselheiros, entre titulares e suplentes, sendo 22 da sociedade civil e 22 do poder público, a respeito da missão e valores do Consec, bem como sobre o que foi realizado durante esse primeiro mandato.

Eliane Parreiras destacou ainda os resultados do primeiro mandato. “A criação do conselho era uma demanda bastante requerida pela comunidade. Durante esses dois anos, o Consec conseguiu realizar ações, discutir ideias e estabelecer diálogo estreito com a sociedade civil. Tivemos resultados como a realização da 3ª Conferência Estadual de Cultura, a criação das Câmaras Regionais Consultivas. Esse desempenho consagra o Consec como um conselho bastante efetivo com relação ao que se propõe”, disse.

A secretária ressaltou ainda a importância da elaboração da minuta do Plano Estadual de Cultura. “A entrega de hoje da minuta mostra o total empenho dos conselheiros e participação efetiva da sociedade civil na elaboração deste Plano, que é um marco para continuidade e consolidação das políticas públicas da cultura”.

Processo eleitoral do Consec

O processo de renovação do conselho teve início no dia 16 de maio, com a publicação, no Diário Oficial do Estado (Minas Gerais), do regulamento da eleição para os novos membros do Consec. A lista de candidatos habilitados a concorrer para eleição foi publicada no dia 19 de julho. A eleição presencial aconteceu no dia 05 de setembro, na Cidade Administrativa. Para aqueles eleitores que não puderam comparecer à eleição, foi possível o voto por correspondência.

Foram escolhidos, por voto, membros para ocupar as vagas destinadas aos segmentos de: Arte Popular, Folclore e Artesanato; Audiovisual e Novas Mídias; Dança e Circo; Literatura, Livro e Leitura; Museus e Artes Visuais; Música; Produção Cultural e Teatro.

Confira, anexa, a lista completa dos novos conselheiros.

Consec

O Consec é um órgão colegiado, paritário, de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura. Formado por 22 representantes do Poder Público e 22 representantes da sociedade civil organizada, entre titulares e suplentes, ele serve como uma instância da sociedade civil junto à Secretaria com a missão de acompanhar a elaboração e implantação das políticas públicas do Estado para a Cultura.

 
 
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