marcaminas

 

2013


Ciente da programação voltada para as cidades circuitadas, Samor procurou a Setur para apresentar os projetos que abraçam as festas tradicionais que compõem o calendário turístico local. Entre elas, a Festa da Manga e o Festival de Música – Prêmio Ary Barroso de Música foram citados. Além disso, o município que é considerado o principal polo moveleiro do Estado realiza a Feira de Móveis de Minas Gerais – Femur.


Associado ao Circuito Turístico Serras de Minas, Ubá solicitou apoio para fomentar o turismo e continuar atraindo visitantes. “Nosso objetivo é alavancar o fluxo de turistas na região, gerar emprego e renda e, consequentemente, projetar o Estado como destino turístico”, avalia o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.
Ainda durante a reunião, o secretário ressaltou seu compromisso com a cidade e prontamente colocou sua equipe à disposição de Ubá garantindo um olhar diferenciado que permita promover o turismo. “A Setur está de portas abertas para receber as demandas municipais e auxiliar em questões técnicas. Nosso grupo é altamente qualificado para contribuir com as necessidades locais em busca de fomento turístico”, conclui.


O deputado estadual Celinho do Sinttrocel, o chefe de gabinete do Ouvidor Geral do Estado Wadson Ribeiro, Hebert Levi, o vice-presidente do Circuito Turístico Mata Atlântica de Minas, Hélio Anísio e o superintendente Metropolitano do vale do Aço, Guilherme, também estão presentes.


Após apresentar a pasta para os presentes, o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, ressaltou a importância dos municípios permanecerem associados aos circuitos turísticos. “Nossos programas são voltados para as cidades circuitadas. Dessa forma, estamos contribuindo com os municípios por meio de dois projetos: o programa de apoio às festividades turísticas e o programa de implementação e revitalização de sinalização turística”, afirma.


Segundo o secretário, essas ações são essenciais para que o turismo municipal possa se fortalecer e cooperar para o desenvolvimento econômico dos municípios.  “Nossa equipe está trabalhando para projetar o Estado e seus atrativos nacional e internacionalmente”, revela Faria.

Ainda durante a reunião, os representantes tiveram a oportunidade de levantar alguns questionamentos e sinalizar suas demandas locais. Recuperação de atrativos, melhorias em estruturas, capacitação das equipes, entre outros assuntos, foram levantados.


Prontamente, o secretário colocou a equipe técnica da Setur a disposição para auxiliar nas questões e uma Reunião Técnica de Alinhamento (RTA) para envolver os municípios associados ao circuito já está previamente agendada para o próximo mês de maio.


 

Na trajetória espetacular mas verossímil de O Cônsul do Rei, que caminhos José Alcino Bicalho trilhou? Que escolhas fez? Seguiu um plano? Quais eram seus projetos? Em que medida se realizaram? Que fatos alheios interferiram nos seus planos? As respostas você encontra no livro que será lançado dia 7 de abril, na Câmara Municipal de Miradouro.

Inserida deliberadamente na História do Brasil e tendo nesta seus pontos de inflexão como roteiro objetivo do percurso, a obra “O Cônsul do Rei” narra a trajetória de José Alcino Bicalho: brasileiro, nascido no interior das Minas Gerais, que teve uma vida longa – foram 96 anos de atividade e lucidez mental, moral e política –, profícua e inspiradora.

Quais fatos teriam influenciado a vida de José Alcino? Em que medida? O habitante comum é aquele que menos se vê afetado pelos acontecimentos externos? Como dizem no interior de Minas: a melhor cidade para se viver é aquela que não é notícia. Mas, sem dúvida, não foi assim com José Alcino. Mas, poderia ter sido. O que ocorreu?

O Cônsul do Rei é uma inspiradora e emocionante história real, construída entre o rigor da cátedra acadêmica e o vigor da admiração pela história humana. Ao final, tem-se a compreensão do porquê essa trajetória singular mereceu ser inscrita na História coletiva do Brasil. Enfim, uma figura que merece ser conhecida e reconhecida por todos os brasileiros, principalmente nos dias de hoje, como exemplo de esforço e realização, comprovando que o progresso que se alcança individualmente com integridade, empenho e honradez, iniludivelmente repercute positivamente em benefícios do bem coletivo da sociedade.

Este projeto foi viabilizado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura, com patrocínio das lojas Ricardo Eletro.

 

 

Setur recebeu representantes do Circuito Serras de Minas

Os prefeitos José Diogo Drummond Neto, de Teixeras; Angelo Chequer, de Viçosa; Elísio Perreira, de Barra Longa; Gustavo Castro, de Guaraciaba; Silvério da Luz, de Rio Doce; Luis Carlos Faustino, de Acaiaca; João Bosco Coelho, de Dom Silvério, Wagner Damião, de São Miguel do Anta;  Luiz Henrique Macedo, de Araponga e secretários municipais também estiveram presentes.

O secretário de Turismo, Ricardo Faria, apresentou algumas demandas da Setur que irão beneficiar a associação de municípios. Entre elas, os programas do Estado para o desenvolvimento do turismo nas cidades mineiras, informações sobre o Programa de Regionalização, ICMS Turístico, planos de atuação institucional e promocional da Associação Circuito Villas e Fazendas de Minas, além de projetos de gestão e incentivo ao turismo de Minas Gerais.

A Setur já está trabalhando para fortalecer o turismo mineiro por meio dos municípios circuitados. “Iniciamos 2017 de portas abertas para receber as cidades mineiras. A nossa equipe técnica está focada em projetos voltados para os circuitos. Nosso objetivo é alavancar o fluxo de turistas na região, gerar emprego e renda e, consequentemente, projetar o Estado como destino turístico”, avalia o secretário Ricardo Faria.

Com o propósito de aproveitar todos os dias em terras mineiras, foi sugerido um roteiro aos portugueses com muitas atividades a fim de mostrar o que Minas Gerais tem de melhor.

Após descansarem do longo trajeto, cerca de nove horas e meia, o casal embarcou para uma viagem no tempo. Iniciando a caminhada por Ouro Preto, eles visitaram as principais igrejas, a feirinha de artesanato, o Museu da Inconfidência e a Casa dos Contos. Encantaram-se com a preservação dos casarios coloniais e com os detalhes das obras do mestre Aleijadinho. “Ouro Preto foi sempre um sonho para mim. E isso aqui foi melhor do que sonhei. Esse lugar é mágico e estou apaixonada por tudo isso”, afirmou a jornalista Rafaela Aurino.

Partiram, então, rumo à Mina da Passagem e o centro histórico da cidade de Mariana.  Uma parada rápida em Congonhas para conhecer os 12 profetas no Santuário de Bom Jesus de Matosinhos e seguiram rumo a Tiradentes.

Em Tiradentes, vivenciaram muita arte nos ateliês espalhados pelas ruelas, além do Museu do Padre Toledo e a Matriz de Santo Antônio, em que tiveram o prazer em ouvir o imponente órgão, construído em Portugal entre 1785 e 1788, sendo tocado. São João Del Rei não poderia ficar sem ser vista, suas belas igrejas e ruas charmosas também foram apreciadas pelo casal.

Ainda durante a visita, o casal retorna à capital para conhecerem BH e seu entorno. Uma parada para conhecer o Instituto Inhotim que foi considerada pelos jornalistas uma boa surpresa, diante de tamanha imensidão e obras tão belas, em um ambiente agradável junto aos jardins botânicos.

 

dsc-0373

 

Em Belo Horizonte, eles visitaram a Conjunto Arquitetônico da Pampulha, o Mineirão, o Mercado Central e a Praça da Liberdade. Antônio Monteiro se impressionou com tamanho desenvolvimento da cidade. “Vim aqui há dez anos. E hoje vejo como a cidade se desenvolveu no aspecto da cultura. Este Circuito Liberdade é maravilhoso. Não esperava encontrar tantas preciosidades no coração da cidade. Sem falar nas obras maravilhosas de Oscar Nieymer”, declara emocionado o jornalista.

No último dia de visitas, o casal fez um tour por atrativos do Circuito Veredas do Paraopeba. Conheceram pousadas para descanso em meio à natureza, descobriram aventura e diversão, além de assistirem alguns voos livres na Serra da Moeda. Mas para coroar a viagem, assistiram a algo novo, a produção de cerâmicas com a técnica de queima de Raku feita pela artista Eny Amorim.

A gastronomia mineira esteve presente a todo tempo na viagem, pois mineiro é bom de garfo! Encantaram-se com o feijão tropeiro, o tutu, a couve, a taioba, o ora-pro-nobis, pastel de angu, o pão de queijo, enfim com toda a gastronomia local. Gostaram tanto que até um pouco de pimenta biquinho levaram a Portugal para degustarem e também plantar. Dessa forma, segundo eles, sempre terão um pedacinho de Minas Gerais em casa.

A ação foi realizada pela Setur com o apoio dos circuitos turísticos Trilha dos Inconfidentes e Veredas do Paraopeba em conjunto com diversos estabelecimentos das cidades visitadas que ofereceram seus serviços, contribuindo assim para o sucesso da ação.

dsc-0304


 

Compreender e, de certa forma, estabelecer um diálogo com as ideias de quem esteve por trás de obras de arte que marcaram um determinado tempo é um fetiche antigo. É um pouco dessa premissa que Aforismos musicais (extraídos de sua correspondência completa), de Wolfgang Amadeus Mozart, leva ao leitor. Editado e traduzido pelo escritor e acadêmico Mário Alves Coutinho, o trabalho, publicado pela editora Editora Tipografia Musical, é resultado de um cuidadoso processo de seleção de trechos extraídos da correspondência de Mozart, um dos compositores mais celebrados de todos os tempos. O lançamento acontece às 11h do próximo sábado (1º de abril), na livraria Quixote (rua Fernandes Tourinho, 274, Savassi, Belo Horizonte/MG).

Dividido em três partes, o livro é composto de um ensaio escrito por Coutinho, além de aforismos presentes nas correspondências de Mozart e por textos, também aforísticos, de artistas e intelectuais sobre o compositor. “Já havia escrito sobre Mozart e resolvi ampliar um pouco a perspectiva. Tentei demonstrar ao leitor as características relevantes que permeavam suas composições e alguns traços da vida pessoal e política. A música dele é extremamente revolucionária e isso, sem dúvida, estava associado às suas posições ideológicas”, pontua o organizador da obra.

Os aforismos de Mozart aparecem em ordem cronológica e vão desde sua infância até o ano de seu falecimento, em 1791. Os textos refletem as diversas dicotomias do compositor e passam pela bonança e tormenta, o religioso e o revolucionário, o amoroso e o escatológico, o ponto e o contraponto, o divino e o humano. “Escolhi textos que tinham relevância para o leitor moderno, reflexões sobre vida e morte, temas culturais, políticos e eróticos”, conclui o autor.

Wolfgang Amadeus Mozart

Nascido em 1756, em Salzburg, na Áustria, foi autor de mais de 600 obras de música clássica. Escreveu sinfonias, concertos, peças para câmara, ópera, piano e coral. Com apenas seis anos já excursionava pela Europa apresentando suas composições. Considerado um gênio, começou a compor sua primeira sinfonia em 1764. Aos doze anos, finalizou sua primeira ópera, chamada de A falsa simples e escrita em 1768. Mozart foi aclamado pela sua genialidade e influenciou nomes como Beethoven, mas também sofreu com o conservadorismo estético e moral de sua época. O compositor morreu precocemente aos 35 anos, tendo escrito a aclamada ópera A Flauta Mágica pouco meses antes de falecer.

 

SERVIÇO

Lançamento do livro Aforismos musicais (extraídos de sua correspondência completa), de Wolfgang Mozart, editado e traduzido por Mário Alves Coutinho

Data: Sábado, 1º de abril

Horário: 11h

Local: Livraria Quixote - rua Fernandes Tourinho, 274, Savassi, Belo Horizonte/MG, telefone 31 3227-3077.

Entrada: Gratuita

 

A Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura, publica hoje (29/03), no Diário Oficial, o edital que convoca a sociedade civil para compor a comissão de análise dos projetos culturais a serem incentivados pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura - LEIC 2017.

As inscrições estão abertas até o dia 29/04 para entidades representativas, sindicatos, instituições e associações civis, sem fins lucrativos, de âmbito estadual, interessadas em participar da Comissão Técnica de Análise de Projetos - CTAP, à qual caberá avaliar e aprovar os projetos a serem inscritos no edital da lei de incentivo.

Acesse aqui os documentos para inscrição no Edital de Convocação da Comissão Técnica De Análise de Projetos - Lei Estadual de Incentivo à Cultura 2017

Ricardo Faria, destacou a importância dos municípios estarem circuitados e, também, do diálogo entre a Setur e os circuitos. “Nosso foco é alavancar o fluxo de turistas na região, gerar emprego e renda e, consequentemente, projetar a região como destino turístico. Para que isso aconteça é essencial que se estabeleça um diálogo entre a Setur e as cidades visando o fomento do turismo a partir dos municípios circuitados”, ressaltou o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

Circuito Turístico Verde -  Trilhas dos Bandeirantes

O Circuito Verde - Trilha dos Bandeirantes é marcado pela passagem das bandeiras. Nesta região os Bandeirantes ou seus seguidores deixaram traços marcantes que se confundem com o progresso. Com festividades e hospitalidade, a região oferece eventos durante todo o ano. As tradições folclóricas também são mantidas através das Bandas de Música, dos Grupos de dança, dos Corais, dos Congados e Reisados. A religiosidade e a cultura também estão presentes em diversas manifestações.


Dois grandes nomes mineiros da música, com carreiras consolidadas, a cantora Titane e o compositor Túlio Mourão escolheram a Basílica de Bom Jesus de Matozinhos, em Congonhas, para um show de gravação do espetáculo “Paixão e Fé”, no dia 29 de março, às 20h, com registro exclusivo da Rede Minas. O evento é aberto ao público.

Na ocasião, em torno de 50 profissionais estarão envolvidos no projeto que, além de registrar as canções ao vivo, também documentará o patrimônio cultural local e as paisagens naturais devastadas pela mineração no entorno.

A apresentação é derivada do disco de mesmo nome gravado pela dupla em 2016, na data que relembrou um ano do rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana, o maior desastre ambiental do Brasil. Sintonizados com o delicado momento que o país atravessa, os artistas encontraram na cidade de Congonhas, povoada pela rica arte barroca e vítima da atuação implacável da mineração, o ambiente ideal para reverberar o objetivo central da parceria: derramar poesias sobre um quadro de incertezas, antagonismo e fragmentação.

No novo álbum estão algumas canções geradas nessas regiões de Minas, outras de artistas que tem diálogo e reflexão sobre essas culturas e canções que exibem seu genuíno encanto e ainda outras que exalam pura perplexidade. O projeto é uma parceria dos artistas com o Museu de Congonhas por meio da Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo (Fumcult).

O especial ainda não tem data de exibição na Rede Minas, mas a emissora mostrará detalhes e bastidores da gravações em suas redes sociais oficiais: Facebook, Instagram e Twitter. Não deixe de acompanhar.

Túlio e Titane na ocasião da gravação do CD. Foto: Eliane Gouvea

 

Sobre Titane

Intérprete por excelência, Titane faz parte da geração que renovou a MPB nos anos 80. Em seu repertório comungam, em estado sempre híbrido, músicos da nova geração de Minas, clássicos da MPB, temas instrumentais, canções tradicionais e influências do congado mineiro, manifestação artístico-religiosa de raízes afro-brasileiras.

Sobre Túlio Mourão

A música instrumental de Túlio Mourão, apresentador do Noturno, se apoia numa consistente construção melódica. O exercício e a vivência como premiado autor de trilhas sonoras lhe permite criar temas que estão muito longe de meros pretextos para improvisação. Túlio busca um perfil pessoal e original dentro da música instrumental brasileira, metabolizando elementos que vão da música erudita aos cânticos religiosos da tradição sacra e popular de Minas Gerais. O pianista exercita um perfil mais brasileiro e rítmico através de uma estimulante dinâmica entre a mão esquerda e direita, resultando numa síntese batizada de jazzmineiro.

 


 

Para estimular os setores da economia criativa e desenvolver territórios e pequenos negócios por meio de ações de capacitação e formação de redes, o Sebrae-MG está realizando uma série de workshops voltados a empresas e pessoas que atuam no segmento.

Com inscrições até 31 de março, o curso “FAST INNOVATION: Criando Novas Oportunidades com o Sprint” vai abordar o design Sprint, um processo criado pela Google Ventures que oferece a oportunidade para responder de forma rápida e efetiva aos principais desafios do negócio através do design, prototipação e teste de ideias com usuários. O workshop, que acontece no dia 4 de abril, será ministrado pelos consultores da CoolHow, Tiago Belotte e Leo Duarte. As vagas são limitadas e o valor do investimento é de R$ 100,00. Para se inscrever, entre em contato com o Sebrae por meio dos telefones 31 3285 -2622 ou 0800 570 2622.

Os cursos estão sendo ministrados na Casa da Economia Criativa (rua Santa Rita Durão, 1275, Savassi, Belo Horizonte/MG), criada pelo Sebrae, em parceria com o Governo do Estado de Minas Gerais, para oferecer suporte em ações da economia criativa por meio de capacitações que contribuam para o aumento da competitividade e sustentabilidade dos empreendimentos criativos.

Confira a lista dos workshops em economia criativa oferecidos pelo Sebrae-MG.

FAST INNOVATION: criando novas oportunidades com o Sprint

Data: 4 de abril

Horário: 9h às 17h

Investimento: R$100,00

Local: Casa da Economia Criativa do Sebrae-MG (Rua Santa Rita Durão, 1275, Savassi, Belo Horizonte/MG)

Inscrições e Informações: 3285 -2622 ou 0800 570 2622

FERRAMENTAS PARA NEGÓCIOS CRIATIVOS

Data: 18 de abril

Horário: 9h às 17h

Investimento: R$100,00

Local: Casa da Economia Criativa do Sebrae-MG (Rua Santa Rita Durão, 1275, Savassi, Belo Horizonte/MG)

Inscrições e Informações: 3285 -2622 ou 0800 570 2622

DIGITAL BRANDING

Data: 9 de maio

Horário: 9h às 17h

Investimento: R$100,00

Local: Casa da Economia Criativa do Sebrae-MG (Rua Santa Rita Durão, 1275, Savassi, Belo Horizonte/MG)

Inscrições e Informações: 3285 -2622 ou 0800 570 2622

EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO

Data: 23 de maio

Horário: 9h às 17h

Investimento: R$100,00

Local: Casa da Economia Criativa do Sebrae-MG (Rua Santa Rita Durão, 1275, Savassi, Belo Horizonte/MG)

Inscrições e Informações: 3285 -2622 ou 0800 570 2622

FAZER ACONTECER: comportamentos e atitudes do novo empreendedor

Data: 06 de junho

Horário: 9h às 17h

Investimento: R$100,00

Local: Casa da Economia Criativa do Sebrae-MG (Rua Santa Rita Durão, 1275, Savassi, Belo Horizonte/MG)

Inscrições e Informações: 3285 -2622 ou 0800 570 2622

No Dia Internacional do Teatro, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, visitou nesta segunda-feira (27/3) o Galpão Cine Horto, em Belo Horizonte, sede do grupo Galpão, que completa neste ano 35 anos de existência. Pimentel, que assistiu um trecho da peça “De tempo somos – Um sarau do Grupo Galpão”, citou o “espírito de resistência do Galpão” como exemplo do caminho a ser trilhado no país. Esta foi a primeira vez que um governador visitou a sede do grupo.   

“Fazendo uma brevíssima reflexão do país que nós queremos, com o qual sonhamos, pelo qual nós trabalhamos, não queremos o país do ódio, da intolerância, da discriminação. Queremos o país do Galpão, desse convívio, dessa solidariedade, desse ambiente de amor. Se continuarmos nos esforçando, como vocês fizeram nesses 35 anos, havemos de chegar lá. Então, acho que, com esse espírito de resistência do Galpão, mas ao mesmo tempo e acima de tudo de esperança, que a gente deve continuar trilhando esse caminho”, afirmou o governador.

Também participaram da visita os secretários de Estado de Governo, Odair Cunha, de Cultura, Angelo Oswaldo, e de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, o diretor-presidente da Cemig, Bernardo Alvarenga, e o cineasta Helvécio Ratton.

Em carta lida pelo diretor-geral do grupo, Roberto Franco, ao governador, a companhia destacou seu trabalho e torcida pela recuperação democrática do país. “O grupo Galpão age e torce pela recuperação do tecido social e democrático brasileiro que vem sendo ameaçado no momento presente, mas, assim como o teatro, resistirá”, afirma o documento.

Também foi lembrado o apoio dado pelo governo do Estado, por meio da Cemig, ao grupo. “O apoio permite que estejamos aqui hoje e, nesta ocasião, fazemos um especial agradecimento ao governo de Minas e à Cemig pela compreensão do momento pelo qual passa o grupo, e pela rápida e efetiva ação quando solicitado. Sem este apoio o Galpão certamente teria de suspender suas atividades, fato que nunca aconteceu em nossa história”, completou Franco.

História

O Grupo Galpão é uma das companhias mais importantes do cenário teatral brasileiro, cuja origem está ligada à tradição do teatro popular e de rua. Criado em novembro de 1982, o grupo desenvolve um teatro que alia rigor, pesquisa, busca de linguagem, com montagem de peças que possuem grande poder de comunicação com o público.

Já foram realizados 23 espetáculos, participações em 48 festivais internacionais, 17 países visitados, 75 festivais nacionais, mais de 2.900 apresentações. Receberam mais de 100 prêmios brasileiros, se apresentando em mais de 260 cidades para mais de 1,7 milhão de espectadores. Governador Fernando Pimentel visitou o Galpão Cine Horto, em Belo Horizonte


 

O Governo de Minas Gerais estendeu até a próxima quarta-feira (29/3) o prazo de submissão de projetos para o edital de concessão de patrocínio. Com o novo prazo, serão aceitos os projetos protocolados na Cidade Administrativa até as 17h do dia 29/3 e os enviados pelo Correio na mesma data.

O Edital 01/2017 é destinado às ações ou atividades nos seguintes ramos: cultural, esportivo, social, ambiental, educacional, assistencial, agricultura, pecuária, saúde, turismo, ciência, tecnologia, segurança pública, economia, trabalho e emprego.

Podem participar pessoas jurídicas que atendam aos requisitos necessários, discriminados no edital.

Caso o projeto esteja de acordo com as especificações, o interessado deverá preencher o formulário que se encontra disponível aqui e enviá-lo por correio ou entregar pessoalmente para Secretaria de Estado de Governo – Gabinete do Secretário Adjunto – Edital de Patrocínios de eventos nº 01/2017 no endereço abaixo:

Rodovia Papa João Paulo II, 4001, Prédio Gerais, Primeiro Andar, Cidade Administrativa, Bairro Serra Verde, CEP: 31630-901.

O envelope deverá conter os seguintes campos:

DESTINÁTARIO

CHAMAMENTO PÚBLICO DE PATROCÍNIO A PROJETOS E EVENTOS Nº 01/2017

COMISSÃO DE SELEÇÃO INTERNA REFERENTE AO EDITAL DE SELEÇÃO PÚBLICA DE PATROCÍNIO A EVENTOS Nº 01/2017

SECRETARIA DE ESTADO DE GOVERNO – GABINETE DO SECRETÁRIO ADJUNTO

REMETENTE:

Nome do projeto:

Proponente:

CNPJ:

Endereço:

Telefone:

E-mail:

Dúvidas Frequentes

1 - Municípios podem participar do Edital de Patrocínio?

Sim.

2 - Empresas de fora de Minas Gerais podem participar do Edital?

Não existe vedação na participação de empresas de fora de Minas Gerais.

3- O evento pode ser realizado fora do estado de Minas Gerais?

Não existe vedação na realização de eventos fora de Minas Gerais, todavia deve ser demonstrado o ganho que o evento trará para o Estado, bem como para os mineiros.

4- Microemprendedor individual pode participar do Edital?

Sim.

5- Pessoa física pode participar do Edital?

Conforme o item 2.4.4 o Edital não se estende à pessoa física

6- É necessário ter conta no Banco do Brasil ou Caixa Econômica para concorrer?

Não é necessário abrir uma conta em Banco Oficial para concorrer ao Edital. Caso o projeto seja selecionado, o Proponente deverá indicar a conta em um desses Bancos.

7- A documentação deverá ser entregue no ato de inscrição?

Não. A documentação deverá ser entregue após a seleção do projeto.

8- Quantos projetos um mesmo proponente pode inscrever?

Não existe limite de inscrição de projetos por proponente, podendo ser inscritos quantos projetos achar necessário. Todavia, será selecionado apenas um projeto por proponente, prevalecendo o com a maior nota.

9- O evento poderá ser realizado após 31 de dezembro de 2017?

Não. O evento deverá começar e terminar em 2017.

10. Serão aceitas as propostas recebidas depois do dia 29 de março de 2017?

Serão aceitas as propostas postadas no correio até às 17 horas do dia 29 de março de 2017. Não serão aceitas as propostas postadas via correio, protocoladas ou entregue pessoalmente após o dia 26 de março.

----

Para esclarecer dúvidas, o interessado deve entrar em contato com a Segov pelo telefone ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


 

Com quatro livros no currículo, Everaldo Chrispim lança nesta terça (28) a coletânea de contos “Como se Tudo Brilhasse”, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, espaço integrante do Circuito Liberdade. As narrativas que compõem o livro têm como ponto em comum a surpresa diante da realidade e a sensação de que as aparências são capazes de nos confundir e mascarar percepções. “A verdade é sempre parcial. Ela é uma leitura individual que se faz do mundo. É claro que esse individual é sempre permeado pelo todo que o cerca”, pontua Everaldo. O evento tem início às 19h e a entrada é franca.

O livro apresenta ao leitor doze contos, dentre eles “O afeto floresce nas sombras”, que esmiúça a história de um pai que sabe que o filho, e, por consequência, o neto, não estão ligados a ele biologicamente. “O texto tem um viés freudiano, trabalha a questão do afeto e da aproximação que se estabelece mesmo num possível ruído”, avalia o autor de 73 anos. Outro destaque da obra é “Como se tudo brilhasse”, conto que dá título ao livro e que narra a história de uma menina que tenta, a partir de uma leitura pré-condicionada, identificar um possível problema que acomete sua família.

Influenciado pela literatura de Sergio Sant’ Anna, o escritor e otorrinolaringologista acredita que o ofício de médico contribuiu para sua escrita. “A medicina auxilia muito no aspecto da percepção do outro, de escutar, de aprender que muito pode ser dito com pouco”, comenta Everaldo.

O lançamento de “Como se tudo brilhasse” contará com a apresentação do grupo vocal Coral Coro de Cobra, que cantará um repertório de sambas, choros e MPB.

Trecho do conto “O afeto floresce nas sombras”

Meu neto nasceu ontem. Olhei sem cuidados o seu rosto pequeno, passei a mão nos cabelos ralos e observei os olhos amendoados. Os pais estavam exultantes. Meu filho quase não se cabia de orgulho, sorria tolamente e ficou a olhar a criança que resvalava a boca num mamilo com muito pouco leite. Beijei meu filho, minha nora e saí a perambular pelas ruas. Enquanto caminhava pensei que o afeto era fruto do tempo, aquele descaso era absolutamente indevido e só era possível pela lembrança de um momento inconsistente, já de há muito sepultado nas dobras da minha vida.

 

SERVIÇO

Lançamento do livro “Como se tudo brilhasse”, de Everaldo Chrispim

Dia: 28/03/17

Horário: 19h

Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães, da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Praça da Liberdade, 21, Funcionários.

Entrada: Gratuita


 

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, Iepha-MG, esteve nesta quinta-feira, dia 23 de março, em Pompéu, localizado na região Central do estado, e recebeu representantes de diversos municípios para mais uma etapa da 7ª Rodada Regional do Patrimônio Cultural. A pauta do encontro foi a Deliberação Normativa, apresentada pelo diretor de Promoção do Iepha, Fernando Pimenta Marques, aos gestores que atuam na preservação da memória histórica de suas cidades.

“Para que os municípios recebam incentivos e efetivem suas políticas públicas de preservação do patrimônio cultural por meio da lei conhecida como Robin Hood, é necessário conhecer a nova Deliberação Normativa aprovada em 2016 pelo Conselho Estadual de Patrimônio - Conep de Minas Gerais”, enfatizou o diretor do Instituto.

Conselheiros, secretários, servidores municipais, dentre outros agentes públicos viajaram para Pompéu e tiraram várias dúvidas relacionadas ao ICMS Patrimônio Cultural. Fernando Pimenta Marques aproveitou o evento para reforçar que quaisquer esclarecimentos sobre o programa podem ser encaminhados à equipe do Iepha-MG pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. “Todas as perguntas enviadas pelas pessoas que atuam com o ICMS Patrimônio Cultural em seus municípios são respondidas pela nossa equipe de analistas”, concluiu o diretor de Promoção do Iepha.

Hugo de Castro, diretor de Cultura e Patrimônio Histórico e presidente do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural, Artístico e Histórico de Pompéu destaca a presença do Iepha na cidade. “As Rodadas não só contribuem para que os responsáveis pelo setor de patrimônio tirem suas dúvidas, como também valorizam os trabalhos realizados para preservar os bens culturais, nos motivando ainda mais a continuar com as nossas ações”, ressaltou Hugo.

Atualmente, Minas Gerais possui cerca 700 conselhos municipais de patrimônio, número que representa mais da metade dos que estão instalados no Brasil. Outro dado importante de 2015, é que cerca de quatro mil bens protegidos no nível municipal estão espalhados pelo território estadual.

O evento foi realizado na Casa de Cultura da cidade, local que reúne acervo de Dona Joaquina do Pompéu e suas gerações.

Além do encontro com representantes de mais de 15 municípios mineiros, a equipe do Iepha visitou a Fazenda São Miguel, construída no século 19, o cemitério dos brancos, onde Dona Joaquina foi sepultada, o cemitério dos escravos - ambos na estrada de terra que liga Pompéu ao município de Papagaios – e o local que teria sido o casarão da “Dama do Sertão”.

Coronel Fabriciano, no Vale do Aço, é o próximo destino da 7ª Rodada Regional do Patrimônio Cultural, que acontece no dia 30 de março.

 

 

A feira tem marcado sua presença no calendário de eventos anuais do Rio Grande do Sul por sua objetividade. É considerada como o local ideal para o lançamento e divulgação de produtos, serviços e destinos turísticos para o mercado gaúcho, sendo considerado hoje um dos eventos de maior produtividade em negócios de turismo no sul do Brasil.

Durante o evento é possível ofertar os produtos e destinos para um público especializado, capacitar os agentes de viagens, facilitar a divulgação e o contato entre operadores, companhias aéreas, hotelaria e demais segmentos do turismo. A estimativa é de que o evento receba mais de 1000 visitantes.

A participação da Setur nesta feira de negócios, aliada ao treinamento realizado com operadores locais, é uma ótima oportunidade para promover o destino Minas Gerais, “focando na promoção turística dos principais destinos do Estado agregado à gastronomia e as experiências dos turistas, e permitir o intercâmbio de informações com os agentes de viagem da região Sul, por ser um mercado com grande potencial emissivo para Minas”, avalia o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

A feira é uma oportunidade de contribuir para a visibilidade da marca Minas Gerais devido à credibilidade e tradição do evento, dando a chance de demonstrar os produtos turísticos mineiros para os mais qualificados agentes e operadores de viagens, criando assim parcerias estratégicas. “Será possível fortalecer as relações e criar novas possibilidades de negócios com as mais importantes empresas do mercado, associadas à BRAZTOA e à UGART, parceiros estratégicos para promoção e apoio à comercialização dos nossos produtos turísticos”, comemora Faria.

Serviço:
Data: 24 e 25 março de 2017
Local: Centro de Eventos do Barra Shopping Sul – Porto Alegre
Mais informações: http://www.feiraugart.com.br/

Apresentando os novos projetos da secretaria que beneficiam os circuitos turísticos, o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, recebeu representantes dos municípios que integram o Circuito Turístico das Águas que atualmente é composta por: Baependi, Cambuquira, Campanha, Carmo de Minas, Caxambu, Conceição do Rio Verde, Lambari, Maria da Fé, São Lourenço, Soledade de Minas e Três Corações.

“Nosso foco é alavancar o fluxo de turistas na região, gerar emprego e renda e, consequentemente, projetar a região como destino turístico. Para que isso aconteça é essencial que se estabeleça um diálogo entre a Setur e as cidades visando o fomento do turismo a partir dos municípios circuitados”, ressaltou o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria. 

Circuito das Águas
Além do poder medicinal de suas águas, do clima e das opções de passeios, as cidades do Circuito Turístico das Águas são famosas por serem muito acolhedoras e agradáveis.  O destino certo para os turistas em busca de alternativas para melhorar ou manter a saúde, que almejam livrar-se do estresse e desejam tranquilidade, relaxamento e muita paz. Os atrativos, além das águas, constituem-se em casarões históricos, parques, balneários, praças e a religiosidade. Vale a pena explorar as delícias da culinária, o artesanato e os recantos que compõem a beleza paisagística dos arredores.


 

Desde o dia 20 de março, o poeta, ficcionista, ensaísta e pós-doutor em Teoria Literária pela Unicamp, Anelito de Oliveira, está ministrando cursos, palestras e congressos sobre Literatura em diversas universidades de Portugal. Mineiro de Bocaiúva (Território Norte), Anelito editou o Suplemento Literário de Minas Gerais de 1999 a 2003 e hoje é professor e pesquisador do Programa de Mestrado em Estudos Literários da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).

Confira a agenda do professor da Unimontes em terras portuguesas.

27 de março

Local: Universidade Católica de Braga

Atividade: Congresso Paisagem e Literatura

Resumo: Apresentação da comunicação intitulada “Geografia barroca: a paisagem conflitiva de Carlos Drummond de Andrade”, abordagem da relação entre literatura e paisagem em Carlos Drummond de Andrade a partir da cultura do barroco, tal como explorada por José Antonio Maravall. Pretende-se demonstrar como se dispõe uma conflitividade na poética drummondiana resultante dos antagonismos da vida urbana radicados no século XVIII, quando a cultura do barroco triunfa no Brasil, estruturando, de modo marcante, a sociedade mineira.

Dia 29 de março

Local: Universidade do Porto

Conferência: Da angústia: sobre as letras em Minas Gerais

Resumo: Discussão da produção letrada no Estado brasileiro de Minas Gerais, do século XVIII ao XXI, a partir do conceito de angústia espacial proposto com base em referencial teórico vário – psicanalítico, filosófico, geográfico. Demonstrar-se-á a angústia como traço de uma relação conflitiva entre sujeitos e espaço social, donde se pode compreender a configuração de uma cultura do barroco na tradição literária mineira. A conferência é baseada em pesquisa de Pós-Doutorado realizada na Universidade de Campinas (Unicamp) com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) no período de 2011 a 2015.

Dia: 03 de abril

Local: Universidade de Évora

Conferência: Homem comum: estética, história e política em Ferreira Gullar

Leitura prévia: poemas “Homem comum”, “O açúcar”, “A vida bate”, “Praia do Caju”, “Dentro da noite veloz”. In: GULLAR, Ferreira. Toda poesia. Rio de Janeiro: José Olympio, 1991.

05 de abril

Local: Universidade do Minho

Conferência: A tradição do clamor: Cruz e Sousa, Mário de Andrade e Orides Fontela

Resumo: A conferência propõe reflexão sobre uma possível tradição do clamor na literatura, caracterizada pelo drama do sujeito, que se inicia com Cruz e Sousa, tem sua ressonância em Mário de Andrade e alcança ponto luminoso em Orides Fontela.

06 de abril

Local: Universidade do Minho

Conferência: Alterografias: sistema literário, convenções estéticas e experiência afro-brasileira

Resumo: Proposta de releitura do sistema literário brasileiro, conforme formulado por Antonio Candido, em face da experiência histórica de afro-brasileiros, que não compartilham, via de regra, de valores estéticos das elites letradas. Pretende-se apresentar o conceito de alterografia como dispositivo hermenêutico capaz de ensejar a compreensão de obras produzidas a contrapelo da escala de valores estéticos que orienta o sistema literário brasileiro, restando, por isso mesmo, ignoradas sob o argumento de que não são alta literatura, sobretudo quando parecem, inclusive, apenas técnicas, científicas.


Quarenta e sete emissoras mineiras de rádio assinaram termo aditivo para migração de AM para FM, durante a solenidade realizada na Academia Mineira de Letras, em Belo Horizonte, na manhã desta sexta (24). O secretário Angelo Oswaldo representou o governador Fernando Pimentel. A cerimônia foi organizada pela Associação Mineira de Rádio e Televisão (AMIRT) e pelo Ministério da Ciência Tecnologia Inovações e Comunicações (MCTI).

Durante a abertura da cerimônia, o ministro do MCTI, Gilberto Kassab, alertou para o benefício que a medida irá gerar junto à população. "Imagine as milhares de pessoas que serão beneficiadas em um ato como este”, concluiu.

O secretário Angelo Oswaldo também comemorou esse avanço na radiofusão mineira. “Isso é fundamental para a vida socioeconômica e cultural da população. A intenção dessa migração é possibilitar um sinal mais nítido e de mais qualidade para as rádios de Minas Gerais”.

O presidente da AMIRT, Mayrinck Júnior, lembrou a força do rádio mineiro.“Minas Gerais é o estado que mais possui emissoras de rádio no Brasil e a Amirt possui o maior número de emissoras associadas. Quando se concretiza um fato como o de hoje, colocamos as emissoras em igualdade. O rádio nunca morrerá, ele se adapta às novas tecnologias. Com a migração nós estamos vivenciando mais uma evolução do rádio,” disse o presidente.


As modernas instalações do Centro de Cultura Presidente Itamar Franco, que em breve serão inauguradas como sede da Empresa Mineira de Comunicação, receberam visita técnica liderada pelo secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo.

Realizada no dia 17 de março, a visita contou também com a presença de Evandro Xavier, chefe de gabinete da Secretaria de Cultura; Jordana Almeida, presidente da Rede Minas; Felipe Piló, vice-presidente da emissora; Flávio Henrique, presidente da Empresa Mineira de Comunicação; além de técnicos da empresa.

Todas os setores da edificação foram vistoriados, entre eles os amplos estúdios de gravação, as redações de TV e rádio, ilhas de edição, gabinetes, arquivo, salas de reuniões e escritórios. A comitiva teve contato com os modernos equipamentos já instalados, todos em sistema digital e tecnologia de ponta. Toda a produção da Rádio Inconfidência e Rede Minas será transferida para o prédio em data a ser confirmada em breve.

Centro de Cultura Presidente Itamar Franco

empreendimento cultural é um conjunto arquitetônico que abriga uma sala para concertos sinfônicos com padrão acústico internacional. Também será a sede da Rádio Inconfidência e da Rede Minas de Televisão, que integram a Empresa Mineira de Comunicação. O local irá abrigar ainda a Casa da Gastronomia Mineira. Situado no bairro Barro Preto, o Centro de Cultura Presidente Itamar Franco ocupa um terreno de 14.400 mil metros quadrados.

 

[widgetkit id=20]


 

Pensando no bem-estar social e na ampliação do acesso aos serviços oferecidos pela Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, a Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, vinculada à Secretaria de Estado de Cultura, em parceria com o Projeto Mãosque Bordam, promove a Oficina de Bordados. As vagas são limitadas e as oficinas são gratuitas.

Bordado Livre

 As inscrições para o primeiro módulo já estão encerradas. Os interessados em se increver para os demais cursos deverão enviar um e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. com nome, telefone e informar no campo do assunto “Inscrição para a Oficina de Bordado” e o módulo que deseja participar.

O curso será realizado em cinco módulos e engloba o bordado Crazy (união de vários tecidos e retalhos com bordados variados), a técnica Matiz – Pintura de agulha (ponto reto irregular em formato de figuras), a Livre (modo livre de emprego do ponto), o Stumpwork (bordado em relevo, tridimensional) e a Feltragem (confecção do tecido utilizando lãs de merino).

Bordado Crazy

As oficinas serão ministradas pela professora de bordado Fátima Coelho, que desenvolve trabalhos voltados a essa área há mais de quinze anos. Idealizadora do Projeto Mãos que Bordam, que busca resgatar a memória afetiva através do desenho das próprias mãos, a pedagoga acredita que o bordado é uma forma unir as pessoas, proporcionando relaxamento para o corpo e alma por meio da interação com o outro. O objetivo das oficinas, além de ensinar as técnicas do bordado, é fazer com que o público interaja entre eles, criando vínculos afetivos. Fazer com que as pessoas compartilhem suas experiências, motivando-as a entrar em contato com o outro, com o mundo que as cerca”, explica Fátima.

PROGRAMAÇÃO

Oficinas Datas Horário
Módulo I - Crazy I 28/03     04/04   11/04 9h às 12h
Módulo I - Crazy II 18/04   25/04  02/05 9h às 12h
Módulo II - Matiz: Pintura de agulha I 09/05        16/05  23/05 9h às 12h
Módulo II - Matiz: Pintura de agulha II 30/05  06/06 13/06 9h às 12h
Módulo III - Bordado Livre I 20/06   27/06 04/07 9h às 12h
Módulo III - Bordado Livre II 11/07  18/07 25/07 9h às 12h
Módulo IV - Stumpwork I 01/08   08/08 15/08 9h às 12h
Módulo IV - Stumpwork II  22/08  29/08 05/09 9h às 12h
Módulo V - Feltragem I  12/09   19/09 26/09 9h às 12h
Módulo V - Feltragem II   03/10  10/10 17/10 9h às 12h
 

SERVIÇO

Evento: Oficinas de Bordado

Datas: 28/03 a 17/10 (sempre às terças-feiras)

Horário: 9h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Praça da Liberdade, 21, Funcionários, Belo Horizonte/MG

Inscrição: Gratuita


 

Um dos espaços culturais mais relevantes de Barbacena (território Vertentes), o Plataforma Rotunda – Espaço Cultural Cia Elas por Elas, receberá amanhã (24) o Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo, para a inauguração do Espaço Múltiplo, destinado à música, exposições, espetáculos e outras manifestações artísticas. O evento contará com uma apresentação instrumental dos músicos Cássio de Oliveira, sopro, e Juninho de Sá, violão. Na mesma noite, terá início a exposição fotográfica “História da ocupação – antes e depois”, que contará as modificações ocorridas no local desde que a Cia Elas por Elas assumiu a gestão do espaço. A mostra traz fotografias dos artistas Eduardo Santos, Tetê Valle, Bárbara Kelmer e Waldir Damasceno.

De acordo com Cláudia Valle, diretora da Cia Elas Por Elas e do Rotunda, o evento, que é gratuito e tem início às 19h, é uma forma de demonstrar para a população a importância do trabalho que está sendo realizado e aproximar ainda mais o público. “Nós estamos trabalhando muito para difundir a cultura de Barbacena, formar novos artistas e construir um público crítico e amplo. Nosso propósito é democratizar e ampliar o acesso à cultura. Amanhã é mais uma oportunidade para que a população entre em contato com o universo da arte”, explica Cláudia.

A diretora da Cia Elas Por Elas avalia que a presença do Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais é mais uma prova de que o trabalho está sendo conduzido na direção certa. “Angelo Oswaldo é uma figura extremamente importante no cenário cultural de Minas e do Brasil e é uma figura muita querida em Barbacena, tanto no meio artístico quanto no político. A presença dele engrandece nosso evento”, afirma Cláudia.

A história do Plataforma Rotunda começou no ano passado, quando o Poder Público Municipal de Barbacena convidou a Cia Elas Por Elas para gerir parte do complexo da antiga Estação Ferroviária de Barbacena - CEFEC, um Patrimônio Histórico Cultural localizado no centro da cidade. A ação teve como objetivo transformar o local em um polo que irradiasse a cultura musical, teatral e circense do município.

 

Agenda em Barbacena

Amanhã (24), o Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo, também visita o Grupo de Teatro Ponto de Partida, fundado em 1980 e um dos principais grupos de teatro do Brasil, e o Museu Casa de Marcier. No sábado (25), participa da Celebração Eucarística da Ordenação do Bispo Monsenhor Geovane Luís da Silva, na Basílica de São José.

 

SERVIÇO

Inauguração do Espaço Múltiplo e Exposição fotográfica na Plataforma Rotunda - Espaço Cultural Cia Elas por Elas

Local: Praça Adriano de Oliveira, Centro, Barbacena/MG

Horário: 19h

Entrada: Gratuita

 

 

Em conformidade com a política de transparência e interiorização das ações de desenvolvimento promovida pelo Governo do Estado de Minas Gerais, a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) promoveu o chamamento público de patrocínio a projetos e eventos para o primeiro semestre de 2017. O resultado publicado esta semana evidencia a ampla abrangência da iniciativa: ao todo, dos 257 projetos recebidos e analisados, 61 foram contemplados, oriundos de diversos Territórios de Desenvolvimento do estado, como Alto Jequitinhonha, Caparaó, Central, Mata, Metropolitano, Mucuri, Noroeste, Norte, Oeste, Sudoeste, Sul, Vale do Rio Doce e Vertentes. O investimento da Codemig na ação totaliza R$996.305,00. O quadro com as propostas selecionadas, publicado no diário oficial Minas Gerais em 21/3, está disponível também no site da Codemig.

O período de inscrições foi de 10 de fevereiro a 3 de março. Os projetos inscritos foram avaliados pelo Comitê Interno de Seleção, considerando critérios de abrangência, potencial de negócios, viabilidade de execução, diferencial do projeto e originalidade da iniciativa apresentada. Agora, a formalização do patrocínio com os proponentes contemplados será feita mediante assinatura de contrato a ser firmado com a Codemig. Cada projeto receberá até R$19.500,00 e deverá ser realizado ainda neste semestre, até 30/6.

De acordo com o edital, o projeto de patrocínio consiste em uma iniciativa do patrocinado, formalizada por meio de um documento em que apresenta as características, as justificativas e a metodologia de sua execução, estabelece cotas de participação, contrapartidas e condições financeiras, por exemplo. As ações devem apresentar caráter educativo, informativo, social e contemplar, principalmente, a geração de negócios e o fomento ao desenvolvimento econômico, estando alinhadas ao planejamento estratégico da Codemig.

O edital define patrocínio como “ação de comunicação, divulgação de cultura, negócios, que se realiza por meio da aquisição do direito de associação da marca ou de produtos e serviços da Codemig a projetos ou eventos de iniciativa de terceiro, mediante a celebração de contrato”. Os principais objetivos do chamamento público foram: incentivar e investir em projetos de terceiros que possam fortalecer cadeias produtivas do Estado de Minas Gerais, principalmente aquelas ligadas à indústria criativa (moda, gastronomia, audiovisual, design, música, etc.), à indústria de alta tecnologia (materiais estratégicos, aeroespacial e defesa, biotecnologia, semicondutores e tecnologia da informação) e à mineração, energia e infraestrutura; identificar e valorizar iniciativas que promovam o desenvolvimento econômico e social, notadamente com ênfase nos negócios; estabelecer parcerias que aperfeiçoem esforços e potencializem os resultados de ações em benefício dos segmentos econômicos; estimular a realização de projetos de interesse público.

O edital não contemplou concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária ou fiscal. Também não se aplicou a pessoa física, podendo participar apenas pessoa jurídica, como associação, empresa, município, organização não governamental, entre outras. A Codemig pretende lançar um novo chamamento público de patrocínio para o segundo semestre deste ano. Outras informações estão disponíveis no site www.codemig.com.br.


Com o objetivo de traçar o perfil dos visitantes e moradores de Belo Horizonte que participaram do Carnaval em 2017, a Belotur realizou, em parceria com a Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG) por meio do Observatório do Turismo, uma pesquisa sobre o perfil dos foliões durante o evento que ocorreu entre os dias 25 e 28 de fevereiro. Foram levantados dados socioeconômicos, hábitos de consumo e gastos do folião, avaliação da infraestrutura (banheiros, limpeza, segurança, trânsito entre outros), serviços oferecidos pela cidade, bem como sua satisfação em relação ao evento.
“Os estudos são fundamentais para que possamos definir estratégias futuras, potencializando pontos positivos percebidos pelos cidadãos e turistas, e propondo melhorias. Outro ponto fundamental é entender como o fluxo turístico do Carnaval tem movimentado a economia na capital e, a partir dos dados, verificar oportunidades para maximizar o potencial de desenvolvimento econômico do evento que já tem demonstrado extrema relevância”, comenta Aluizer Malab, presidente da Belotur.


Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, a pesquisa é essencial para traçar as estratégias de gestão e do setor de forma ampla. “O estudo fornece dados que nos permite criar políticas eficazes para as atividades que envolvem o setor alcançando resultados positivos em relação às demandas desenvolvidas pela nossa equipe. A pesquisa do Carnaval de Belo Horizonte se aliará com os resultados das demais pesquisas conduzidas pelo Observatório do Turismo em parceria com prefeituras e universidades, possibilitando uma visão geral dos eventos em diversos municípios do Estado. Assim, será possível comparar os resultados entre os municípios e analisar um possível impacto do Carnaval de Belo Horizonte nos demais destinos, facilitando a elaboração de um planejamento mais efetivo para os próximos anos”.
De acordo com a pesquisa de Belo Horizonte, a maioria dos visitantes (78,6%) e dos moradores (76,8%) avaliou que o evento superou ou atendeu plenamente suas expectativas, manifestando alta satisfação com a experiência vivida no carnaval da cidade. Entre os visitantes que declararam ter participado em edições anteriores, 66,3% afirmaram que o evento melhorou e mais de 90% têm a intenção de retornar em 2018. Assim como em 2016, a Pampulha foi o atrativo mais citado pelos visitantes que pretendiam visitar outros pontos na cidade.

 

Entre os fatores influenciadores para permanecer na cidade, o belorizontino destacou a questão financeira (17,2%), comodidade (16,9%), qualidade do evento (14,2%) e o custo beneficio (5,6%).
De acordo com o estudo, Belo Horizonte contou com um número recorde de visitantes durante o Carnaval de 2017. Participaram do evento, por dia, uma média de 845.963 pessoas, sendo 697.073 (69,4%) moradores e 148.889 (17,6%) visitantes, totalizando um fluxo de 3 milhões de foliões. A maioria (67,4%) dos visitantes veio do interior de Minas Gerais, seguido pelos estados de São Paulo (15,4%) e Rio de Janeiro (5,3%). O aumento da presença de turistas na cidade foi de 240% em relação a 2015.
Os visitantes participaram, em média, de 3,6 dias no Carnaval e tiveram um gasto médio diário, per capita, de R$171,30, totalizando um gasto médio de R$607,47 durante todo o evento. Desse modo, o Carnaval de 2017 gerou uma receita turística direta para Belo Horizonte estimada em R$91,8 milhões o que significa um aumento de 459% no período de 2015 a 2017, sem considerar os efeitos multiplicadores na economia da cidade. Já os moradores apresentaram um gasto médio durante todos os dias do evento de R$303,50, gerando uma receita direta estimada em R$255,6 milhões.


A estimativa da movimentação financeira na hotelaria superou os R$6 milhões esperados e teve pico de 66,4% de ocupação no dia 26 de fevereiro. A taxa média da ocupação aumentou 12% em relação a 2016. A maioria dos turistas se hospedou em casas de amigos e parentes (84,7%), seguida de hotéis (9,8%) e casa própria ou alugada (4,2%).
Entre os aspectos que mais agradaram os visitantes estão as pessoas (22,2%), os blocos de rua (18,7%), a organização (9,8%) e o clima de alegria e animação (9,3%).  Já, entre os aspectos que os visitantes menos gostaram apareceram alimentos (22,7%), atrasos (22,2%) e banheiros (13,3%). 
Tanto o turista como o morador aprovou, pontuando com 9,5, a manutenção do investimento da Prefeitura de Belo Horizonte no evento. Já a avaliação geral do evento, em uma escala de zero a dez pontos, atingiu o valor de 8,3 pontos na opinião do turista e 8,1 pelos moradores.

 

carnaval1


Os perfis socioeconômicos do morador e do visitante se assemelham. O turista, em sua maioria, é homem (53,4%), solteiro (83,8%), tem nível superior (36,6%), idade média de 30 anos e renda familiar mensal entre 5 a 10 salários mínimos (34,6%). O morador revela a maior parte sendo mulher (54,3%), solteira (64,8%), tem nível superior (40,7%), idade média de 33 anos e renda familiar mensal entre 5 a 10 salários mínimos (29,3%).


Os moradores utilizaram como principal meio de transporte para chegar ao evento veículos particulares tais como carro ou moto (26,0%), seguidos de perto pelo uso dos aplicativos de transporte (25,9%), ônibus (17,8%), deslocamento a pé (14,1 %), metrô (10,2%) e táxi (5,8%). Já os visitantes optaram, em sua maioria, pelos aplicativos (37,7%), seguidos de deslocamentos a pé (20,2%), carros e motos (18,3%) e táxi (8,6%).  Vale destacar que o metrô trabalhou em horário estendido (três horas a mais do que o habitual) e atendeu mais de 887mil passageiros no período.


Foram aplicados 1.299 questionários em 11 blocos de rua. O estudo possui uma margem de erro de 2,7%.  A pesquisa está disponível para consulta no site: www.belohorizonte.mg.gov.br e também no www.observatorioturismo.mg.gov.br

 

Programas do Estado para o desenvolvimento do turismo nas cidades mineiras, informações sobre o Programa de Regionalização, ICMS Turístico, planos de atuação institucional e promocional do circuito, além de projetos de gestão e incentivo ao turismo de Minas Gerais foram apresentados e detalhados aos representantes dos municípios associados.

Durante o evento, o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, destacou a importância dos municípios estarem circuitados e, também, do diálogo entre a Setur e os circuitos. “Nosso foco é o trabalho com os municípios circuitados. A equipe técnica da secretaria de Turismo de Minas Gerais está trabalhando em projetos voltados para beneficiar as cidades inseridas dentro dos circuitos turísticos com o objetivo de desenvolver a região, alavancar o fluxo de turistas, gerar emprego e renda e, consequentemente, projetar o Estado como destino turístico”.

Vale destacar que dentre as ações que auxiliam o crescimento do setor estão “o programa de apoio às festividades turísticas e um programa de sinalização turística. Acreditamos que alcançaremos resultados positivos colocando em prática as atividades propostas e estudadas pela nossa equipe. Estamos otimistas para que essa programação esteja ativa em breve”, declarou Ricardo Faria. 
A associação de municípios que integra o Circuito Turístico Caminhos do Sul de Minas atualmente é composta por: Brazópolis, Conceição das Pedras, Cristina, Delfim Moreira, Itajubá, Marmelópolis, Pedralva, Piranguçu,Piranguinho, Santa Rita do Sapucaí.

rta-caminhos-do-sul-de-minas-2

 

Circuito Caminhos do Sul de Minas
O Circuito Turístico do Caminhos do Sul de Minas abrange municípios que estão situados em uma das mais belas regiões do país, enfeitada com montanhas, muita água e concentrações rochosas de tirar o fôlego. Produtos gastronômicos inesquecíveis como o pé de moleque, queijos artesanais, marmelo, azeite, truta, cafés e cervejas especiais são as grandes ofertas da região. As atividades turísticas passam pelas caminhadas rurais, escaladas em cachoeiras e pedras, voo livre e cicloturismo. Atrações que se completam com um clima puro e eventos religiosos, tecnológicos e musicais.


De forma inusitada, o evento contou com a presença dos proprietários dos 50 bares participantes da edição deste ano para um jogo de futebol. O secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, realizou o ponta pé inicial da partida marcando o começo de uma deliciosa trajetória para conhecer o melhor buteco do Brasil.
Em sua 18ª edição, o Comida di Buteco tem como tema central para criação dos petiscos os cereais.

 

O festival está presente em 20 cidades e em todas as regiões do país. Mais de 500 butecos de norte a sul do país estão na disputa. Após selecionados os 20 campeões de cada cidade, eles serão visitados por um juri extra, em julho, e na sequencia, consagrar o melhor buteco do Brasil.


Vale ressaltar que o evento é um grande aliado da gastronomia mineira. Considerada cartão postal de Minas Gerais, a culinária local está diretamente ligada ao turismo. “Nossa oferta gastronômica é enorme, criativa e única. Por meio dela é possível projetar o nosso Estado nacional e internacionalmente. Por meio do festival Comida di Buteco temos o prazer em apresentar pratos característicos do cardápio da cozinha de raiz mineira”, declara o secretário Ricardo Faria.

 

O universo das artes cênicas acaba de ganhar mais um espaço para debate e reflexão. Trata-se de Ribalta, o mais novo programa da grade da Rede Minas. Após pré-estreia realizada nesta semana, quando um teaser foi exibido à comunidade artística em evento no Teatro Marília, a produção da atração prevê que a estreia aconteça no dia 27 de março.

A atração surge da necessidade de uma memória sobre a história de personalidades que transformaram criativamente o teatro mineiro. A primeira temporada será dedicada aos diretores que atuam no campo desde a década de 1950 e irá abordar histórias sobre o meio artístico, além de depoimentos de profissionais consagrados. Entre os diretores estão Jota D’Ângelo, João das Neves, Paulo César Bicalho, Eid Ribeiro, Pedro Paulo Cava, Ione de Medeiros e Ronaldo Brandão.

Na série, cada um dos entrevistados fala sobre as duas montagens mais marcantes de suas trajetórias artísticas. Kiko Ferreira, diretor de programação da Rede Minas, comemora a parceria entre a emissora e o meio artístico para a divulgação do programa. “Foi uma ação de marketing inédita em Minas. Exibimos o teaser do Ribalta durante a Campanha de Popularização do Teatro e o Verão Arte Contemporânea antes das apresentações. É a primeira vez que é feita uma ação desse porte, com a participação da do meio teatral”, finaliza.

 

premiocdl2

Willian Félix recebe o prêmio pela Rede Minas.

Renato Franco, Willian Félix, Michel Campolina, Bruna Cevidanes e Renata Marques: estes foram os vencedores do 5º Prêmio CDL/BH de Jornalismo, na categoria Televisão, com a série de reportagens “Startups – A Indústria criativa. A premiação, que ocorreu na última sexta-feira (17),  e contou com a presença dos principais meios de comunicação de MG, é um reconhecimento do trabalho e competência da equipe de jornalismo da Rede Minas. Ao todo, foram inscritos 100 trabalhos, nas categorias impresso, rádio, televisão e sites de notícias. A matéria da Rede Minas superou outras concorrentes, das emissoras Globo, Record e Band.

A série vencedora destacou o mercado de startups e a participação do mesmo na economia de Minas Gerais, em reportagens que foram ao ar no Jornal Minas 1ª e 2ª edição. Já na categoria Rádio, a vencedora foi Verônica Pimenta, da Rádio Inconfidência, com a reportagem “Sem crise! Empreendedores cavaram oportunidades”.

Prestigiando a cerimônia, estiveram presentes Jordana Almeida (Presidente da Rede Minas), Felipe Piló (Vice-presidente da Rede Minas) e Aldanny Rezende (Gerente de marketing da Rede Minas).

O prêmio
A premiação é uma iniciativa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) em parceria com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) e tem como objetivo premiar as melhores reportagens referente aos setores de comércio e serviços do Estado de Minas Gerais.

Assista à série:


O século XX foi especialmente prodigioso para as artes plásticas brasileiras. E entre os pilares que souberam erguer e manter esse período de imensa riqueza criativa está, sem dúvida, o nome de Alberto da Veiga Guignard – um artista de vida turbulenta e obra soberba.

Entre muitas idas e vindas vida adentro e mundo afora, ele criou, em Belo Horizonte, a Escola de Artes que leva seu nome, da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), e se tornou a única experiência do modernismo brasileiro a deixar um pólo duradouro de aprendizagem das artes no país.

A importância da Escola Guignard ultrapassa as fronteiras de uma instituição educacional de alto nível. O local também abriga a Galeria da Escola Guignard, espaço fundamental de formação de alunos e novos artistas, e o acervo formidável, é um reflexo nítido e definitivo do cotidiano de seu criador e, acima de tudo, de seu empenho e dedicação às artes plásticas. 

Guignard preocupava-se com as qualidades artísticas de seus alunos, proporcionando-lhes a projeção humana que revelava um novo olhar sobre suas potencialidades e descobertas individuais. Assim, novas vivências nas artes plásticas, nos cursos de pintura, desenho, gravuras (metal, xilogravura, serigrafia e litografia), cerâmica, fotografia, escultura e performance, nasceram na Escola Guignard, mantida pelo Governo de Minas Gerais.

Entre estas experiências fundamentais, incluindo a prática do planejamento e montagem de uma exposição, fazem parte da didática do curso de artes da que abriga a Galeria da Escola Guignard, reconhecida atualmente como um celeiro para formação dos novos artistas e recém-formados nas artes, além de ser um espaço valorizado por seu diversificado acervo histórico.

Grandes nomes compõe a trajetória e o acervo da Galeria da Escola Guignard, o que torna seu valor histórico e sentimental e artístico grandioso para os novos nomes que expõem no espaço, pois levam em seus portifólios a experiência de ter exposto seus trabalhos em um local onde estiveram artistas renomados como Amilcar de Castro, Maria Helena Andrés, Sara Ávila, Iberê Camargo, Geze Heller, Alcides da Rocha Miranda, Vera Mindlin, Elysa Byington e Werner Amacher, Letitia Renault, Jeferson Lodi, Petrônio Bax, Vicente Abreu, Wilde Lacerda e Célia Laborne Tavares, entre outros.

Universo artístico na Galeria da Escola Guignard

Crédito: Omar Freire / Galeria da Escola Guignard

O espaço privilegiado, no coração do bairro Mangabeiras, abriga, atualmente, duas mostras anuais realizadas por curadorias e quatro mostras regulares dos estudantes mineiros da graduação anualmente.

Uma é a "Mostra Interna", uma competitiva que reúne trabalhos de todos os alunos de todos os períodos para apresentarem seus portfólios a artistas e curadores renomados.

No fim do ano, também acontecem outras três mostras: as "Exposições das Habilitações", reúne estudantes em fase final de conclusão do curso em todas as modalidades de arte oferecidas pela Universidade.

São mostras de caráter festivo, para conclusão e obtenção do título de bacharelado em artes, em que os alunos da pintura, desenho, gravuras (metal, xilogravura, serigrafia e litografia), cerâmica, fotografia, escultura e performance, se empenham em concretizar a primeira exposição de suas trajetórias artísticas.

O diretor Adriano Gomide, que assumiu o posto há oito meses, explica que o espaço é fundamental para a formar e ampliar a visão e experiência dos alunos, o que vai diretamete ao encontro do pensamento de Guignard – unir a experiência prática ao resultado final de sua arte.

"O artista precisa mostrar o que ele produz, seu profissionalismo em relação à montagem, o visual, o planejamento completo de uma exposição, que o aluno leva para sua trajetória artística, já que ele realiza antes mesmo de ir para o mundo, proporcionando a primeira linha do currículo artístico do aluno. Os novos artistas tem que fazer para ter a amplitude de um mercado onde ele será visto e reconhecido"

Adriano Gomide, diretor da Universidade do Estado de Minas Gerais 

O método de ensino de Guignard, baseado no despertar pessoal de cada aluno, assemelhava-se aos ensinamentos de Johannes Itten na Bauhaus de Weimar, na Alemanha.

Despertar em primeiro lugar a sensibilidade, o olhar atento para a natureza, as árvores, os céus, as nuvens, os desenhos que se formam nas paredes velhas, nas pedras, no corte das árvores, nas sombras do chão. Ver os círculos que se formam nas águas quando ali atiramos uma pedra. 

Assim, a experiência direta entre os artista e seus elementos artísticos, ainda é a base que sustenta a importância do espaço de exposições da UEMG, pois é onde os novos artistas aprendem, na prática, a desenvolverem suas exposições que seguirão para o mundo posteriormente. 

O artista Gilson Rodrigues, de Contagem, que vive e trabalha em Belo Horizonte, é bacharel em Artes Visuais e licenciado pela UEMG. O artista possui em seu currículo exposições individuais e coletivas.

Ele reconhece a importância da experiência de montar uma exposição na Galeria da Escola Guignard como um privilégio na formação e consolidação da sua carreira.

"A experiência proporcionada pelo curso da UEMG que inclui a criação de uma exposição foi fundamental para meu trabalho posterior. Saí com os conhecimentos necessários para eu mesmo organizar, planejar e realizar minhas exposições. Os alunos que tem essa vivência chegam mais preparados para mostrar seus trabalhos e alçar voos"

Gilson Rodrigues, artista visual formado na Universidade do Estado de Minas Gerais

Vivência artística para o futuro profissional

De acordo com a artista plástica e ex-coordenadora da Galeria da Escola Guignard, Cláudia Renalt, o espaço expositivo tem o diferencial de dar formação aos alunos.

"A galeria funciona como uma aula aberta, é um diferencial criar uma exposição em local que possui um estilo arquitetônico próprio, uma iluminação específica, em que o aluno aprende desde a montagem até o cronograma da exposição, o que um ganho na construção do conhecimento do aluno", explica.

Uma formação do início ao fim. Segundo Cláudia, "este é o resultado do benefício de se ter uma galeria desse porte, que tem um charme especial", completa. 


Crédito: Ricardo Laf

A realização do Fórum das Artes e Culturas Negras foi confirmada pelo secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo. O anúncio aconteceu na manhã do dia 21 de março, durante o lançamento da 9ª edição do Festival de Arte Negra – FAN-BH 2017, realizado pela Prefeitura de Belo Horizonte.

Acompanhado do secretário adjunto João Miguel, Angelo Oswaldo explicou aos presentes que a realização do Fórum é resultado do Seminário Mundial das Artes Negras, promovido com grande sucesso em junho do ano passado, quando pensadores de várias partes do país e do mundo estiveram reunidos no auditório do BDMG para formularem reflexões em torno das culturas negras. O evento foi realizado pelo Governo de Minas Gerais, por meio das secretarias de Cultura e Educação.

Crédito: Ricardo Laf

O Fórum pretende reunir e fomentar o maior número possível de ações e eventos em torno das culturas negras realizados nas mais diveras regiões do estado. Um grande encontro com acadêmicos, fazedores de cultura e produtores do segmento será realizado como encerramento oficial do Fórum. A década internacional do afrodescendentes será um dos alicerces da temática, assim como reflxões sobre a diáspora brasileira e mineira. O extenso calendário tem início em abril, quando o Festival Literário de Poços de Caldas homenageia a literatura de Moçambique. Estão confirmadas as presenças dos escritores Ungulani Ba Ka Khosa, Paulina Chiziane, Pedro Mbate, Lucílio Mantaje, Sangare Okapi e Dany Wambire. O calendário de atrações que enblogam o Fórum se encerra em novembro, quando é celebrada a Semana da Consciência Negra. A programação completa será divulgada em breve.

EM BELO HORIZONTE

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura, da Secretaria Municipal de Educação (SMED) e da Secretaria Municipal de Políticas Sociais, promoveu o lançamento de uma série de ações e reflexões de valorização da cultura negra na cidade. O evento realizado na manhã desta terça-feira, 21, celebrou o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial. No palco do Teatro Francisco Nunes foram realizadas a abertura da Temporada FAN 2017 e o lançamento da 9ª edição do Festival de Arte Negra – FAN-BH 2017,  além do lançamento da Campanha do Selo de Promoção da Igualdade Racial. O evento contou com apresentações artísticas das escolas municipais e de artistas da cidade.

Essa é mais uma ação de iniciativa do Grupo Gestor de Promoção de Igualdade Racial da SMED e da FMC que visa consolidar a Política Municipal de Promoção da Igualdade Racial de Belo Horizonte. Para Rosália Diogo, Coordenadora de Políticas de Promoção da Cultura e Arte Negra da Fundação Municipal de Cultura, esta união do poder público é fundamental para o combate ao racismo. “É muito importantes estarmos juntos como poder público, nós da Fundação de Cultura, a Secretaria de Políticas Sociais e de Educação, atuando juntamente com esta nova geração de estudantes para a desconstrução do racismo”, completa.

O evento desta terça-feira teve a apresentação do espetáculo “Osilo Upaka”, uma criação coletiva de monitores do Programa Escola Integrada (E.M. Professor Edson Pisani e E.M. Fernando Dias Costa), resultado de processo formativo de qualificação, ocorrido em 2016. Outra atração do dia foi o grupo Samba de Terreiro, que tem como ideal reverenciar a ludicidade do samba proveniente dos diversos terreiros onde a energia do samba se manifesta. Alunos do Programa Escola Integrada da E.M.Ulysses Guimarães fizeram uma apresentação de percussão.

O DIA 21 DE MARÇO

Instituído pela Organização das Nações Unidas, o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial lembra o massacre ocorrido no dia 21 de março de 1960 na cidade de Johanesburgo, África do Sul. Na ocasião, 20 mil pessoas protestavam contra a lei do passe, que os obrigava a portar cartões de identificação, especificando os locais por onde eles podiam circular, quando tropas do exército atiraram contra a multidão, matando 69 pessoas e ferindo outras 186. A ação ficou conhecida como o Massacre de Shaperville.

Para além de uma comemoração, 21 de março é uma data para lembrar, discutir e refletir sobre a situação dos afrodescendentes no que se refere à conquista de direitos, ao acesso aos bens e riquezas culturais e materiais, e à permanência nos espaços de representatividade política.

LANÇAMENTO DO FESTIVAL DE ARTE NEGRA – FAN-BH 2017

O Festival de Arte Negra deste ano terá o protagonismo das mulheres. A ideia é celebrar os 120 anos de Belo Horizonte, as iniciativas culturais e políticas de valorização da cidade. O Festival pretende reunir várias ações artísticas e culturais, de modo a destacar o protagonismo da mulher negra em várias partes do planeta, com foco no continente africano, no Brasil, e em Belo Horizonte. 

As mulheres não formam um grupo homogêneo. Cada mulher reúne em si outras diversas identidades, diferentes culturas, etnias, orientações sexuais, idades, credos, cores e outras características. Quando as diferenças são transformadas em desigualdades, tornam-se necessárias políticas públicas específicas de promoção de igualdade de direitos, visibilidade, e enfrentamento às desigualdades.

ABERTURA DA TEMPORADA FAN 2017

O evento desta terça-feira foi a primeira ação da Temporada FAN 2017. Ao longo do ano serão realizadas diversas atividades sob a temática das artes negras, numa programação construída por produtores privados, com a chancela da Fundação Municipal de Cultura, e com o apoio do Festival de Arte Negra – FAN. A ideia é que o evento tenha um caráter de permanência, dando continuidade, para além do Festival de Arte Negra (realizado bienalmente) ao cenário artístico e cultural das artes negras, e visibilidade às ações de seus realizadores.

A iniciativa visa promover as manifestações desenvolvidas por diversos atores de Belo Horizonte e da região metropolitana. Música, artes cênicas, literatura, bate-papo, com destaque para o hip-hop, integraram uma ampla programação que ocupou diversos espaços na cidade. Destaca-se também o Fanzinho, especialmente produzido para o público infantil e juvenil.

O PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO EM PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL

Instituído pelo Decreto 15.392 de 22 de novembro de 2013, tem por finalidade estimular, apoiar e reconhecer empresas, associações e entidades da sociedade civil de Belo Horizonte que possuem em sua prática de gestão ações no campo da promoção da igualdade racial, do enfrentamento ao racismo e do combate à discriminação etnicorracial.

A adesão ao Programa de Certificação será atestada por meio do Selo de Promoção da Igualdade Racial conferido a cada dois anos a empresas, associações e entidades que se destacarem pelas ações voltadas para a promoção da igualdade racial, em consonância com os objetivos estabelecidos na Política Municipal de Promoção da Igualdade Racial. Ao receber o Selo, estas instituições estarão assumindo publicamente o compromisso de desenvolverem ações de combate ao racismo e promoção da igualdade racial em seu ambiente de trabalho, aliando produtividade e desenvolvimento humano e profissional de sua equipe de colaboradores. “A ideia é que se consiga envolver empresas do setor privado na valorização dos funcionários, no respeito às identidades negras. Queremos pautar o assunto na sociedade e discutir e promover a mudança de postura”, afirma Maíra Colares, Secretária Municipal de Políticas Sociais.

O Programa de Certificação em Promoção da Igualdade Racial integra a Política Municipal de Promoção da Igualdade Racial da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte que, dentre outras ações, busca valorizar a diversidade étnico-racial da população como um catalisador para o desenvolvimento econômico e social da cidade.

*Com informações da Prefeitura de Belo Horizonte



A estimativa é de que o evento receba mais de mil visitantes, atraindo principalmente o público especializado no turismo focado nos agentes de viagens é uma oportunidade de contribuir para a visibilidade da marca Minas Gerais, dando a chance de demonstrar as novidades dos produtos turísticos mineiros para os mais qualificados agentes e operadores de viagens, criando assim parcerias estratégicas.
Durante o encontro, além de divulgar os produtos para um público especializado, será possível capacitar cerca de 70 agências de viagens de Minas Gerais, facilitando a divulgação e o contato entre operadores, companhias aéreas, hotelaria, locadoras e demais segmentos do turismo, possibilitando iniciar parcerias com as mais importantes empresas do mercado, e criando novas oportunidades de negócios para o setor.

 

bratz-1

 

"Os operadores Braztoa concentram 90% das vendas do mercado nacional. A parceria com a associação é estratégica para a promoção e comercialização de produtos mineiros. A nossa participação no evento do Rio de Janeiro é muito importante considerando que o estado é o segundo maior emissor de turistas para Minas Gerais", ressalta o superintendente de Gastronomia e Marketing Turístico da Setur, Daniel Marques.


 

A histórica cidade de Tiradentes (Território Vertentes) volta sua atenção para a arte capaz de captar o real na singularidade de seu instante. De 22 a 26 de março, a cidade histórica recebe a sétima edição do Festival de Fotografia, um dos mais importantes para a fotografia autoral brasileira. O evento, que reúne artistas e curadores para discutir e apresentar a fotografia contemporânea, conta com exposições, debates, lançamentos de livros, projeções noturnas e atividades educativas. De acordo com Eugênio Sávio, curador do festival, a programação transita entre a contemplação e a qualificação. “As pessoas poderão participar de palestras, workshops e exposições temáticas, que ampliarão seus conhecimentos sobre os rumos da fotografia”, explica Eugênio.

Foto de Érico Hiller

Realizado com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais e da Lei Federal de Incentivo à Cultura, o Festival de Fotografia recebe a presença dos renomados fotógrafos espanhóis Cristina de Middel e J.R. Duran. Middell, reconhecida como uma das referências na edição de fotolivros, será entrevistada pelo diretor do FotoRio, Milton Guran, no dia 25, às 14h. E Duran participará de um debate sobre a publicação Rev. Nacional, da qual é editor, na sexta (24), também às 14h. A programação do evento será centralizada no Centro Cultural Yves Alves, localizado na Rua Direita, 168, no centro de Tiradentes.

Um dos destaques da 7ª edição é a mostra fotográfica “Oriente Risco”, que apresenta obras de 17 profissionais residentes no nordeste do país, selecionados por meio de convocatória pública em 2016. Além disso, estão programadas palestras e projeções noturnas no dia 24 e 25 de março.

Foto de Marília Camelo, que compõe mostra fotográfica “Oriente Risco”

Segundo Eugênio, profissionais com produção artística representativa no cenário da fotografia participarão das diversas atividades propostas pelo evento. Entre os confirmados estão Anna Kahn, Alexandre Belém, Daniel Sosa, Éder Chiodetto, Inês Bonduki, Joaquim Paiva, Mauro Restiffe, Nydia Negromonte, Patrícia Veloso, Rafael Roccato, Renata Marquez, Rogério Assis. “O objetivo é fomentar a relevância e a beleza desta arte para a sociedade. Por isso, oferecemos uma programação gratuita, capaz de agradar a todas as pessoas”, destaca Eugênio.

Cerca de 20 artistas foram convidados para ministrar 15 palestras gratuitas e 15 workshops que estão com chamadas abertas para inscrição antecipada pelo site www.fotoempauta.com.br/festival2017/workshop/. Os cursos de qualificação visam estimular a produção criativa em diferentes possibilidades e explorar a fotografia na arte contemporânea e na capacidade crítica de criar novos mundos.

Para acessar a programação completa do Festival de Fotografia de Tiradentes basta clicar aqui.

Sobre o Festival

Desde 2004 o projeto Foto em Pauta realiza em Belo Horizonte debates gratuitos e abertos ao público sobre o trabalho fotográfico brasileiro, além de possibilitar aos convidados conhecer a obra de grandes artistas e conversar com os próprios autores sobre a concepção do seu trabalho. Em Tiradentes, o Festival de Fotografia é realizado desde 2011 com a mesma proposta de divulgar a produção fotográfica brasileira e fomentar o desenvolvimento da linguagem artística no Brasil.

A realização do evento ganhou força graças à solidificação das parcerias com apoiadores e patrocinadores, bem como a colaboração dos fotógrafos envolvidos, que participam das exposições e ministram palestras e workshops. O Festival é realizado com os benefícios da Lei Federal de Incentivo à Cultura e da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais; tem o patrocínio da Oi e do Itaú, e o apoio do Oi Futuro, Itaú Cultural, SESI, UFMG e FIAT.

Do seu início até hoje, o Festival de Fotografia de Tiradentes impressiona pelos números: já reuniu trabalhos de 466 fotógrafos em 55 exposições, além de lançar 68 livros de fotógrafos e realizar 77 palestras e 91 cursos e workshops. Todo este esforço demonstra a importância do festival para o debate e a democratização da fotografia autoral brasileira. E os resultados já podem ser sentidos nesta edição, que já recebeu 563 autores inscritos para duas convocatórias abertas ao público, com fotografias e livros recebidos de todos os lados do Brasil.

SERVIÇO

7º Festival de Fotografia de Tiradentes

Data: 22 a 26 de março de 2017

Locais: Centro Cultural Yves Alves, Rua Direita, nº168 - Tiradentes/MG

Inscrições para as oficinas: www.fotoempauta.com.br/festival2017/workshop/

Informações sobre o festival: www.fotoempauta.com.br/festival2017


 

Até o dia 29 de março, a Galeria de Arte BDMG Cultural recebe as exposições simultâneas de Fábio Cançado, Reserva da Paisagem – Dos Modos de Ver, e de Priscila Heeren, A Delicadeza Atroz do Tempo. Os trabalhos de fotografia se desdobram em diferentes formatos, como os objetos óticos de Fábio, que permitem que o público visualize as imagens mais próximas, menores, afastadas, maiores ou até distorcidas, criando uma discussão sobre a identidade do olhar. Ou o ensaio de Priscila, que em alguns momentos parecem se igualar à pinturas, enquanto versa sobre a pele do tempo que reveste não apenas as pessoas, como os espaços.

Fábio Cançado se dedica à linguagem visual, expressando-se por meio de objetos, vídeos, instalações e principalmente fotografias. Consagrado pelo Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia, em 2002, e pelo Festival Internacional de Mídias Móveis da Telemig Celular, em 2009, Fábio apresentará em sua exposição fotografias e objetos óticos, utilizando seu olhar para referências da história da fotografia, da pintura e do cinema. “Cito Mark Rothko no uso da cor e abstração na série Mar Pantone; presto homenagem ao suspense de David Linch, na série Entradas. Também desdobro a fotografia e a pintura em objetos óticos, nas séries Bisotempo e Ver a Vista”, explica Fábio.

Apesar da participação humana não ser uma característica da fotografia de paisagem, em seu trabalho, Fábio atesta a sua presença por meio do ato das pessoas de observar a paisagem, anônimos em suas condições de observadores e observados. “No geral, a paisagem e a forma contemporânea de revê-la na fotografia está em toda a minha exposição”, completa.

A Delicadeza Atroz do Tempo, de Priscila Heeren  - Crédito: Élcio Paraíso

Em A Delicadeza Atroz do Tempo, Priscila Heeren apresenta um ensaio realizado em 2014, em uma fábrica desativada de cortiça de meados do século XIX, a Fábrica Robinson (1840-2009), na região do Alentejo, em Portugal. Selecionada para participar da residência fotográfica internacional Conviver na Arte, oferecida pela Fundação Robinson, mantenedora do espaço, Priscila foi a única brasileira escolhida por meio de edital. Durante 21 dias, a artista teve a oportunidade de desenvolver um ensaio poético pautado pelo registro do tempo. “Hoje, o tempo é o principal habitante dos prédios e pátios vazios da antiga fábrica”, conta Priscila.

O trabalho, de densa carga pictórica, composto por fotografia e vídeo, é uma proposta de representação que busca não a documentação literal do espaço, mas explorar, por meio da imagem, recortes íntimos de paisagens e objetos remanescentes da centenária fábrica, que simultaneamente resiste e cede à força inexorável do tempo. “O registro da presentificação plástica e sonora da força desse tempo, associado a pequenas intervenções no espaço, que suscitam a memória do grande corpo vivo e marcado da antiga fábrica, são os fios condutores deste ensaio”, explica Priscila.

 

Fábio Cançado

Fábio é artista visual e reflete sobre a fotografia, seus desdobramentos e possibilidades de renovação da linguagem. Em 2007, realizou por meio do edital Filme em Minas, A visita do olhar na sombra, exibido no Rio de Janeiro e São Paulo, e a exposição individual A sombra incorporada, na Sala Maristella Tristão, no Palácio das Artes. Em 2012, ganhou o Prêmio Marc Ferrez de Fotografia da Funarte, com o projeto Quickbird, lançado também em livro nas cidades de São Paulo e Belo Horizonte em 2013. Foi convidado pelo curador Alberto Saraiva para interferência no espaço vitrine, “Projeto Tec-Nô”, na Oi Futuro Flamengo, no Rio de Janeiro, no final do ano passado.

Priscila Hereen

O tempo é uma das principais palavras-chave no trabalho da artista-pesquisadora. Mestranda em Artes pela UFMG, pós-graduada em Gestão Cultural pela UNA, bacharel em Artes pela Escola Guignard/UEMG e também em Letras pela UFMG, Priscila Heeren privilegia a transdisciplinaridade em suas obras. Fotografia, intervenções, pintura e vídeo constroem imagens poéticas, que se unem a mídias variadas. Desde 2014, expõe por meio de editais e como artista convidada.

Conheça o BDMG Cultural

O BDMG Cultural é um instituto que há 27 anos realiza ações na área da música, das artes visuais, do audiovisual e das artes cênicas. Braço cultural do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, a instituição acredita que a cultura faz parte do desenvolvimento e está diretamente ligada a qualidade de vida. Suas ações culturais abrem espaço para jovens, novos e consagrados artistas. A galeria de arte promove exposições abertas à visitação diariamente, de 10h às 18h, inclusive aos finais de semana e feriados. A instituição faz parte do Circuito Liberdade, corredor cultural localizado em uma histórica área da capital mineira e composto por 16 equipamentos, entre museus e centros culturais.

 

SERVIÇO

Evento: Galeria de Arte BDMG Cultural apresenta exposição simultânea de fotografia

Fábio Cançado, Reserva da Paisagem – Dos Modos de Ver / Priscila Heeren, A Delicadeza Atroz do Tempo

Visitação: de 18 de fevereiro a 29 de março, diariamente (inclusive sábados, domingos e feriados), de 10h às 18h

Horário estendido: quinta-feira, de 10h às 21h

Local: Galeria de Arte do BDMG Cultural – Rua Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes

Entrada: Gratuita


 

 

A 6º edição do Projeto Olhar Circular - Patrimônios Culturais, realizada na cidade de Andradas, aos pés da Serra da Mantiqueira, resulta na exposição “As Andradas”, onde a cidade pode revelar-se diferentemente no olhar de quem a vê. As fotografias que compõem os painéis expostos no Teatro Municipal José Stivanin, na próxima quinta (23), às 20h, foram inspiradas nas reflexões propostas pelo projeto que recebe o incentivo da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Nesta exposição, com dezenove painéis fotográficos produzidos para observação e interação do público, o objetivo é colaborar com a discussão sobre a cultura nos espaços públicos como um conteúdo essencial para percepção das práticas cotidianas.

A expansão da noção de patrimônio para compreender aqueles que o compõem refletiu-se, por exemplo, nas fotografias em que os mesmos são retratados como objetos de análise.

O trabalho abrangeu escolas municipais e estaduais, profissionais das áreas de educação e cultura, bem como a população andradense que frequentou as exibições cinematográficas e palestras. As fotografias apresentam-se na qualidade de recortes sobre diversos locais do município de Andradas, que habitam o imaginário regional.

 

O PROJETO

Considerando a fotografia como um registro de relevância cultural, social e política, o Olhar Circular surge em 2008 a partir do pressuposto de que a fotografia é uma arte que possui a capacidade de ressignificar o ambiente, sendo usada para documentar a história e se configurar ainda como meio de comunicação de ideias.

Trata-se de um projeto que não traz benefícios apenas aos participantes diretamente envolvidos. Seus resultados atingem toda a comunidade e são observados através dos olhares fotográficos de seus integrantes que se tornam multiplicadores do projeto, e também através dos produtos gerados como as exposições e os cartões postais.

Olhar Circular – Patrimônios Culturais é um projeto incentivado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura com o patrocínio da Icasa – Indústria Cerâmica Andradense S/A. Realizado pela Pomar Cultural Produtora com o apoio do CoMPaC – Conselho Municipal de Patrimônio Cultural.

Mais informações: www.olharcircular.com.br


 

O secretário Angelo Oswaldo recebeu o título de associado benemérito do Instituto Histórico e Geográfico de Pompéu, em solenidade realizada na sede da instituição, junto à antiga casa de fazenda de um neto de Dona Joaquina do Pompéu, trasladada para o centro da cidade. O presidente Hugo de Castro acolheu o secretário, ao lado do prefeito Oseas Campos e do deputado estadual Arlen Santiago, na presença de membros do Instituto, vereadores, secretários municipais e representantes de vários municípios do Centro-Oeste mineiro.

De acordo com o IHGP, o associado benemérito possui personalidade de destacada expressão moral e cultural. "É uma grade uma honra ter o Angelo Oswaldo como parte do Instituto. A posse de um nome tão importante para a cultura mineira coroa a importância do IHGP para o Centro-Oeste do estado e para Minas Gerais”, destaca Hugo de Castro, presidente do IHGP e diretor de Cultura e Esportes de Pompéu.

A corporação musical Lira Santa Cecília, de Martinho Campos, fez uma apresentação especial, na abertura do evento. A escritora e poeta Maria das Dores Caetano Guimarães, que em suas obras assina Maria ou Branca, saudou o homenageado em nome da cidade de Dores do Indaiá, berço de seu avô, o poeta e empresário José Oswaldo de Araújo, ex-prefeito de Belo Horizonte. O sócio do IHGP Jorge Washington Cançado Neto falou em nome da entidade, enaltecendo o ingresso em seus quadros do secretário Angelo Oswaldo.

“A legenda da cidade de Pompéu está inscrita na história do Brasil pelos feitos de Dona Joaquina, a grande matriarca do Oeste mineiro. Graças a ela, o príncipe regente Dom João e sua corte receberam mantimentos suficientes para a alimentação de cerca de 15 mil pessoas desembarcadas no Rio de Janeiro em 1808. E o imperador Pedro I obteve de Dona Joaquina víveres e gado para as tropas deslocadas para a Bahia, em 1823, na luta contra o último bastião português no Brasil. O Instituto Histórico e Geográfico, sob a presidência dinâmica de Hugo de Castro, guarda a memória dessa notável personagem da vida brasileira e exerce importantes atividades culturais que beneficiam tanto a cidade de Pompéu quanto o nosso vasto Centro-Oeste”, afirmou o secretário Angelo Oswaldo.

Após a cerimônia, o secretário visitou a Matriz da Conceição de Pompéu e o centro da cidade, em companhia do presidente Hugo de Castro. Conheceu de perto o programa de preservação do patrimônio arquitetônico ali desenvolvido pela Prefeitura, em parceria com o Instituto.  


 

Já está aberto o Edital 01/2017 de Chamamento Público para Concessão de Patrocínio a Eventos, do Governo de Minas Gerais. Os interessados podem se inscrever até o dia 26 de março.

A seleção de projetos, realizada pela Secretaria de Estado de Governo (Segov) em parceria com o BDMG, Cemig, Copasa, Codemig e Gasmig, contempla requisitos tanto no âmbito da Administração Pública Direta quanto na Administração Pública Indireta. Para acessar o edital clique aqui.

O Chamamento Público, idealizado em 2015, tem como objetivo trazer maior transparência para o processo de concessão de patrocínio no Estado, permitindo que todos os interessados possam participar de forma igual e mais democrática.

Neste ano, o Edital 01/2017 terá valor total de investimentos de R$ 5 milhões, ou seja, R$ 1,5 milhão a mais do que no passado, sendo que o valor máximo a ser concedido para cada patrocínio, independentemente do valor total da proposta apresentada, será de R$ 70 mil. A ideia é beneficiar um número maior de projetos. Em 2016, foram recebidas 900 propostas, destas, 114 projetos foram contemplados, beneficiando 67 municípios mineiros.

Como se inscrever

O Edital 01/2017 é destinado às ações ou atividades nas áreas de: Cultura, Esportes, Desenvolvimento Social, Meio Ambiente, Educação, Agricultura, Pecuária, Saúde, Turismo, Ciência, Tecnologia, Segurança Pública, Economia, Trabalho e Emprego.

Podem participar pessoas jurídicas que atendam aos requisitos necessários, discriminados no Edital. É importante ressaltar que todos os eventos propostos deverão ser realizados neste ano.

O prazo de inscrição das propostas começa nesta quarta-feira (15/3). Serão considerados os projetos postados com data até 26 de março de 2017. Entre os dias 27 de março a 24 de abril uma comissão própria vai analisar todas as propostas e os aprovados serão listados de acordo com a pontuação recebida, com base em quatro critérios estabelecidos no item 6.3 do Edital 01/2017, os quais serão pontuados dentro da escala máxima de 25 pontos. O resultado final será apresentado no dia 25 de abril de 2017 no site www.governo.mg.gov.br.

Caso o projeto esteja de acordo com as especificações, o interessado deverá preencher o formulário que se encontra disponível aqui e enviá-lo por correio ou entregar pessoalmente para Secretaria de Estado de Governo – Gabinete do Secretário Adjunto – Edital de Patrocínios de eventos nº 01/2017 no endereço abaixo:

Rodovia Papa João Paulo II, 4001, Prédio Gerais, Primeiro Andar, Cidade Administrativa, Bairro Serra Verde, CEP: 31630-901.

O envelope deverá conter os seguintes campos:

DESTINÁTARIO

CHAMAMENTO PÚBLICO DE PATROCÍNIO A PROJETOS E EVENTOS Nº 01/2017

COMISSÃO DE SELEÇÃO INTERNA REFERENTE AO EDITAL DE SELEÇÃO PÚBLICA DE PATROCÍNIO A EVENTOS Nº 01/2017

SECRETARIA DE ESTADO DE GOVERNO – GABINETE DO SECRETÁRIO ADJUNTO

REMETENTE:

Nome do projeto:

Proponente:

CNPJ:

Endereço:

Telefone:

E-mail:

Dúvidas Frequentes

1 - Municípios podem participar do Edital de Patrocínio?

Sim.

2 - Empresas de fora de Minas Gerais podem participar do Edital?

Não existe vedação na participação de empresas de fora de Minas Gerais.

3- O evento pode ser realizado fora do estado de Minas Gerais?

Não existe vedação na realização de eventos fora de Minas Gerais, todavia deve ser demonstrado o ganho que o evento trará para o Estado, bem como para os mineiros.

4- Microemprendedor individual pode participar do Edital?

Sim.

5- Pessoa física pode participar do Edital?

Conforme o item 2.4.4 o Edital não se estende à pessoa física

6- É necessário ter conta no Banco do Brasil ou Caixa Econômica para concorrer?

Não é necessário abrir uma conta em Banco Oficial para concorrer ao Edital. Caso o projeto seja selecionado, o Proponente deverá indicar a conta em um desses Bancos.

7- A documentação deverá ser entregue no ato de inscrição?

Não. A documentação deverá ser entregue após a seleção do projeto.

8- Quantos projetos um mesmo proponente pode inscrever?

Não existe limite de inscrição de projetos por proponente, podendo ser inscritos quantos projetos achar necessário. Todavia, será selecionado apenas um projeto por proponente, prevalecendo o com a maior nota.

9- O evento poderá ser realizado após 31 de dezembro de 2017?

Não. O evento deverá começar e terminar em 2017.

10. Serão aceitas as propostas recebidas depois do dia 26 de março de 2017?

Serão aceitas as propostas postadas no correio até às 18 horas do dia 26 de março de 2017. Não serão aceitas as propostas postadas via correio, protocoladas ou entregue pessoalmente após o dia 26 de março.

Para esclarecer dúvidas o interessado deve entrar em contato com a Segov pelo telefone (31) 3915-0072 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


A Academia Mineira de Letras realiza nesta quarta-feira (22), às 17h, a palestra “Nos 80 anos de Moacyr Scliar”, com Lyslei Nascimento, professora da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais, em homenagem aos oitenta anos do autor e médico gaúcho. A conferência faz parte do programa Universidade Livre.

Sob o titulo “A infância e o mundo miniaturizado em A Guerra no Bom Fim, de Moacyr Scliar”,a conferência de Lyslei Nascimento analisa o romance do autor, publicado em 1981. A obra encena os efeitos devastadores da guerra no imaginário de crianças no Bom Fim, o bairro judaico de Porto Alegre. A partir do ponto de vista da infância, o espaço de sonho e de fantasia, mas também de pesadelos e maus presságios, ele é configurado como “um pequeno país” que revela, em sua conformação, um mundo miniaturizado e brutalizado. Esse espaço regido pelo saber infantil, recriado por um narrador, em escala menor, deixa entrever não só a guerra e os seus personagens, mas as estratégias de construção da imaginação e do humor, em tempos sombrios.

Sobre a palestrante:

Lyslei Nascimento é professora de Literatura na Faculdade de Letras da UFMG. É mestre em Literatura Brasileira e doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais. Pós-Doutora pela Universidade de Buenos Aires e pela Universidade de São Paulo. Atualmente é subcoordenadora do Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários e Coordenadora do Núcleo de Estudos Judaicos da UFMG. Pesquisadora do CNPq e da Fapemig, publicou, entre outros títulos, Borges e outros rabinos, 2009, pela Editora da UFMG.

SERVIÇO

Palestra “Nos 80 anos de Moacyr Scliar”, com Lyslei Nascimento

Data: 22 de março

Horário: 17h

Local: Academia Mineira de Letras - Rua da Bahia, 1466 - Lourdes – Belo Horizonte/MG

Entrada: Gratuita


Na ocasião, o projeto “Cruz de Todos os Povos”, que será construído em Divinópolis, foi apresentado. Simbolizando a santíssima trindade, o “Espírito Santo” estará representado em terras mineiras por uma cruz de 74 metros de altura que deverá ser instalada no Morro do Gurita, no bairro Santo Antônio dos Campos (Ermida), em um terreno de 10 mil m².
Em pauta, a possibilidade da presença do Papa Francisco durante a Romaria 550, que acontecerá em setembro deste ano, foi lembrada. A comemoração será em celebração aos 250 anos de peregrinação no Santuário da Padroeira de Minas, nossa Senhora da Piedade, em Caeté, Minas Gerais e, também, o jubileu dos 300 anos da aparição da imagem de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida, São Paulo.


Estiveram presentes juntamente com a representante da Setur, Renata Gomes, o Monsenhor Marcel, os deputados federais Jaime Martins e Eros Biondini, os representantes da Associação Terra de Deus, Jésus Juste, Rita Halaiz e José Geraldo, o Bispo Diocesano de Divinópolis, Dom José Carlos Souza Santos e a vereadora de Divinópolis, Janete Aparecida.


Para o secretário de Estado de Turismo de Minas, Gerais, Ricardo Faria, o projeto é fundamental para alavancar o setor. “Motivados pela fé, vamos conquistar os peregrinos e atrair os fiéis para nosso Estado. Este projeto é u grande aliado do turismo religioso, assim, o município de Divinópolis e, consequentemente, Minas Gerais serão divulgados nacional e internacionalmente atraindo os olhares dos peregrinos e dos turistas de forma geral”, declara.




Participaram da primeira reunião as pesquisadoras e técnicas de projetos relacionados ao TBC Dra. Fabiana Bernardes Almeida, a doutoranda Julia Fonseca de Castro, a mestranda Luciana Priscila do Carmo, além da equipe técnica da Setur-MG.

Na reunião foram relatados diferentes projetos de TBC executados no Estado, como na comunidade do distrito de Capivari (Serro); com os índios Pataxós de Carmésia; a Rota dos Quilombos em Berilo e a região do Mosaico Grande Sertão Veredas e Vale do Peruaçu, com o envolvimento de populações quilombolas, sertanejas e indígenas.

De acordo com o diretor de Segmentação Turística Lucas Xavier, “essa é apenas a primeira reunião desta fase de alinhamento com atores apontados como referência no Estado para o Turismo de Base Comunitária. Daremos continuidade a esse levantamento do panorama do TBC em Minas Gerais com a finalidade de construir de forma coletiva uma proposta de trabalho que atenda suas especificidades”.

uma-foto1

 

Os participantes pontuaram demandas para o TBC em Minas, como a realização de pesquisas de demanda voltadas ao público de TBC, a necessidade de formação de uma rede mineira do TBC, a execução de um evento voltado à temática e a importância de envolver as lideranças das comunidades de TBC nesta fase de alinhamento.


 

 

Nos dias 25 e 26 de março, o Nômade – Festival da Diversidade Cultural leva ao Parque Municipal Renné Giannetti, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, música, atrações nacionais e internacionais, gastronomia, dança, artesanato, feira com produtos sustentáveis, oficinas e programação infantil. O evento, realizado por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, conta com curadoria artística do produtor cultural Paco Pigalle e com patrocínio da Claro. A produção é da Cultura Criativa. A previsão é que mais de dez mil pessoas circulem no evento durante os dois dias. A entrada é gratuita. O ingresso deve ser retirado no site do Sympla para a entrada no sábado (domingo não é necessário).

Inspirado no conceito dos grandes festivais internacionais, o Nômade promove o respeito e a valorização da diversidade cultural. Os dois dias contarão com apresentações musicais regionais atrações internacionais.

No sábado (25/03), o evento abre, às 18h30, com o variado repertório do anfitrião Paco Pigalle. Logo em seguida entra em cena a H.K (França), com uma mistura de ritmos marroquinos, com influência cigana e pitadas do hip hop americano. Hadadi Kaddour conta que a ideia de sair da Europa e participar de um festival multicultural no Brasil é uma realização. “O Brasil é um país que, apesar das dificuldades, continua tocando a vida e celebrando as manifestações culturais, o que significa uma forma de lutar contra as injustiças”.

O Grupo Alianza apresenta, às 21h, música popular e folclórica andina com ritmos e instrumentos como charango, zampona e quenas. A banda mineira mistura a própria bagagem musical, formada de folias, catiras, rebecas e violas caipiras e promove uma verdadeira “aliança” artística e cultural da América Latina. No repertório estão Violeta Parra, Victor Jara, Silvio Rodrigues e Pablo Milanés, interpretações dos grupos Tarancón, Inti Illimani, Illapu, Kjarkas e outros, além de composições próprias. Às 22h30, o som do DJ Tritek (França) embala o festival noite afora.

No domingo (26/03), o evento abre com a animação e o humor da Invasão dos Palhaços, às 13h30. A Disputa Nervosa de Passinhos do Centro Cultural Lá da Favelinha agita o parque às 14h com a batalha de coreografias inspiradas nas comunidades brasileiras. A iniciativa independente nasceu na Vila Novo São Lucas e é autogerida pela comunidade.

A atração local Beehopers dança o lindy hop com um viés retro às 15h. O ritmo tornou-se popular nos Estados Unidos nos anos 1930. Mas, como a pegada retrô está em alta, tanto na moda, quanto no estilo de vida contemporâneo, nada mais adequado do que elevar essa predisposição à dança. O grupo belo-horizontino realiza movimentos aéreos para combinar liberdade a um estilo vintage de bailar.

O hip hop mineiro será bem representado pelos veteranos Dokttor Bhu e Shabê, às 15h45. A banda Celso Piña y Su Ronda Bogotá, do México, entra às 16h30. Conhecido como o rebelde do acordeão, o compositor e arranjador mistura sons tropicais faz uma fusão com todos os tipos de gêneros populares, como ska, reggae, rap, hip-hop, entre outros.

O guitarrista, compositor e cantor norte-americano Rusty Zinn encerra o Nômade 2017 com um amplo repertório de blues.

De acordo com Paco Pigalle, a curadoria foi realizada por meio de um intenso trabalho de pesquisa nas áreas musicais, gastronômicas e artísticas. “As atrações selecionadas representam culturas de várias partes do mundo. A proposta envolve o forte compromisso global e o papel da cultura para o desenvolvimento sustentável por meio da conscientização acerca do valor de uma sociedade multicultural”.

 

 

Gastronomia e feira

Entre as novidades da edição 2017 está uma praça de alimentação inspirada na gastronomia de vários lugares do Brasil e do mundo. O cardápio leva, entre outros, a culinária de origem mineira, japonesa, italiana, mexicana, australiana e inglesa. Nesse espaço, produtos e artesanato de culturas nacionais e internacionais, terá versão ampliada com a participação de produtores locais. A ideia é valorizar e estimular o desenvolvimento sustentável em todas as esferas- econômica, ambiental e sociocultural.

Pegada ambiental e sociocultural

O Nômade também incentiva práticas que visam reduzir impactos ambientais. No dia 26, o evento promove a oficina de horta na garrafa pet do projeto Eco Ações Unidas, com Léo Piló. O artista é conhecido por aplicar materiais descartáveis do cotidiano para os exercícios de criação e construção de novas possibilidades A iniciativa do projeto Ações Unidas partiu de um grupo artistas e artesãos criado para valorizar a responsabilidade eco-social a partir do uso de materiais recicláveis.

Outra novidade serão Eco Copos: durante o evento eles substituirão os copos descartáveis na comercialização de bebidas. O público pagará pelo copo para consumir as bebidas e, caso não queira ficar com o copo, poderá devolvê-lo a qualquer momento e pegar seu dinheiro de volta.

Sobre o Nômade e Paco Pigalle

Paco Pigalle, nasceu em Casablanca (Marrocos), foi criado em Paris e, após uma temporada onde morou por “meio mundo”, adentrou o Brasil via Amazônia e radicou-se no país. Conhecido produtor cultural no Brasil, tem em sua bagagem a criação do programa Nômade, um retrato sonoro/cultural das diferentes partes do globo transmitido de Belo Horizonte (MG) para todo o Brasil, desde 1991, ininterruptamente, pela rádio que leva seu nome: http://radio.pacopigalle.com.br/.

Em 2011, o projeto ganhou novas proporções ao se transformar num festival internacional que promove a diversidade cultural e a integração das pessoas.

Fundamentado no conceito de grandes festivais internacionais, como Womad Festival (Inglaterra), Festival d Été de Quebec (Canadá), Lotus Festival (EUA), Festival-au-Desert (Mali) e Mosaic Music Festival (Singapura), o Nômade - Festival da Diversidade Cultural pretende levar a Belo Horizonte o espírito dos grandes eventos internacionais, em sintonia com o desenvolvimento sustentável.

O Nômade - Festival da Diversidade Cultural é um evento que estimula o contato com culturas diferentes por meio de de shows e feira internacional de artesanato e gastronomia, promovendo o respeito e a valorização da multiculturalidade.

Mais informações na fanpage www.facebook.com/festival.nomade.

Serviço: Nomade – Festival da Diversidade Cultural

Data: 25 e 26 de março

Local: Parque Municipal

Evento Gratuito

Ingressos: www.sympla.com.br

www.sympla.com.br/nomade---festival-da-diversidade-cultural-sabado__126832

Site: https://www.facebook.com/festival.nomade/

Horário: 25/03 – De 18h30 a 0h

26/03 – De 13h as 19h

Programação:

25 de março (Sábado)
18h30 Paco Pigalle
19h30 Banda HK (França)
21h Grupo Alianza
22h30 DJ Tritek (França)

26 de março (Domingo)
13h- Abertura do evento
13h30- Invasão dos Palhaços
14h- Disputa nervosa de passinhos
14h as 17h- Oficina de horta na garrafa pet – Fábrica de Hortas / Oficina Eco ações unidas – Leo Piló
15h- Beehoppers
15h45- Dokttor Bhu e Shabê
16h30- Celso Piña y Su Ronda Bogotá (México)
18h30- Rusty Zinn (EUA)

Local: Parque Municipal Américo Renné Giannetti - Avenida Afonso Pena, 1377 - Centro.


 

 

Com o propósito de estimular a nova produção em artes visuais em âmbito nacional, a Fundação Clóvis Salgado divulgada os vencedores dos editais de Ocupação do Palácio das Artes e da CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais.

Para ocupação das galerias do Palácio das Artes, os vencedores foram Éder Júnior da Silva Oliveira (PA) Galeria Genesco Murta; Patricia de Oliveira Gouvêa (RJ) Galeria Arlinda Corrêa Lima e Ricardo Miranda Burgarelli (MG) Galeria Mari’Stella Tristão. A CâmeraSete - Casa da Fotografia de Minas Gerais, receberá dois projetos individuais, selecionados por meio de edital especifico, de Tiago Aguiar Miranda Nunes (MG) e Pedro Carlos Valentim Caetano (MG).

Cada artista receberá R$4.000,00 (individual) e R$5.500,00(coletiva) para a montagem de uma exposição individual, além de transporte de obras e divulgação do trabalho pela Fundação Clóvis Salgado. A Instituição também garantirá a publicação de um catálogo. As datas de abertura e visitação das exposições serão divulgadas posteriormente.

As propostas foram selecionadas por uma banca composta pelo Pesquisador e Crítico em Artes Visuais, Daniel Toledo, pelo Artista Plástico, pesquisador e professor de História da Arte da Escola de Belas-Artes Marcos Hill e pelo galerista Manoel Macedo. O julgamento da comissão se baseou nos critérios de qualidade e contemporaneidade, relevância estética e conceitual, originalidade e ineditismo em Belo Horizonte e adequação aos espaços físicos pretendidos.

A relação dos vencedores foi publicada nesta quarta-feira, 15 de março, no Diário Oficial do estado, e também está disponível para consulta no site www.fcs.mg.gov.br.

 

 

Lista dos selecionados:

Ø  Palácio das Artes

ž   Ricardo Burgarelli com a exposição individual “PanAméricadsueño” – Galeria Mari’Stella Tristão.

ž   Patrícia Gouvêa com a exposição individual “Mãe Preta”– Galeria Arlinda Corrêa Lima.

ž   Éder Oliveira com a exposição individual “Pintura - ou a fotografia como violência”– Galeria Genesco Murta.

ž  

Ø  CamêraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais

ž   Pedro Valentim com a exposição coletiva “Duelo de MC’s – Uma década ocupando as ruas”.

ž   Tiago Aguiar com a exposição individual “Du Rusá”.

Edital de Ocupação – Já foram selecionados pelo Edital artistas como Marco Paulo Rolla, Andrea Lanna, Sylvia Amélia, Aretuza Moura, Fernanda Goulart, Inês Linke, Rodrigo Zeferino, Adriano Gomide, Mônica Sartori, Pedro David, Daniel Senise, Laerte Ramos, Raquel Schembri, Dimas Guedes, o Coletivo Piolho Nababo, Nidia Negromonte, André Griffo, Adriana Maciel, Ricardo Homen, Marcelo Armani, Bete Esteves, Nelton Pellenz e Luiza Baldan, entre outros. 


 

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, visitou as cidades de Caeté, Barão de Cocais, Santa Bárbara e Catas Altas para conhecer a tradição das montagens teatrais sobre temas religiosos que acontecem na região, iniciativa desenvolvida pelo produtor cultural Ênio Reis, que quer transformar o local em polo do teatro religioso.

A visita aconteceu no dia 11 de março e teve início no Santuário da Piedade, em Caeté, onde foi apresentado o projeto Feira de Comida a Alimentação no Tempo de Jesus. Pão de Cristo, pastas de grão de bico, chás de alecrim, entre outros, foram degustados. Com a presença da presidente do Sated/MG - Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado de Minas Gerais, Magdalena Rodrigues, foi encenada a cena bíblica “Pietá – As Sete Dores De Maria” por Heloisa Duarte.

Em Barão de Cocais a parada foi no Sítio Arqueológico da Pedra Pintada. Localizado na Serra da Conceição, está a 1250 metros acima do mar e sua análise foi feita em 1843 pelo paleontólogo dinamarquês Peter Lund. No sítio é possível viajar no tempo, conhecendo desenhos semelhantes aos das grutas de Altamira, na Espanha, e Lescaux, na França. As pinturas rupestres são datadas de aproximadamente seis mil anos e formam três grandes painéis.

Chegando ao Santuário do Caraça, em Santa Bárbara, as artes cênicas marcaram presença com a leitura dramática – “Irmão Lourenço de Nossa Senhora Mãe dos Homens” extraída do texto “Diálogo – Santa Bárbara conversa com sua história”, de Dr. José de Anchieta da Silva, com a interpretação de Antonio Carlos Cacai. No jantar foi apresentado um cardápio da culinária bíblica.

O circuito teatral seguiu para Catas Altas, no Morro D´Água Quente, quando o ator Cleber Ávila interpretou a Cena Curta “Sermão da Montanha”, texto extraído do espetáculo “Os passos da agonia”, da Âncora Companhia de Teatro. Na ocasião foi apresentado o projeto do Polo do Teatro Religioso, que pretende se estender pelas outras 33 cidades do Circuito Religioso da Estrada Real. A ideia é formar grupos teatrais profissionais em cada uma das quatro cidades, para que estes grupos promovam a produção de espetáculos religiosos que serão oferecidos aos cidadãos e turistas ao longo do ano.

 

Secretário Angelo Oswaldo acompanhado de Ênio Reis.

 

O secretário Angelo Oswaldo comenta a riqueza cultural presenciada durante a agenda. “Quatro cidades históricas entre dois monumentos naturais são cenários magníficos para as atividades teatrais projetadas pelo coordenador Ênio Reis. Foi uma experiência notável a jornada da Serra da Piedade até a Serra do Caraça, passando por Caeté, Barão, Santa Bárbara e Catas Altas, cidades que se unem em circuito cultural para tirar o melhor proveito de um potencial extraordinário de desenvolvimento socioeconômico”. 

O produtor Ênio Reis constata que a visita do secretário foi primordial para valorização da cultura local e sensibilização da comunidade para o setor. “É uma alegria muito grande receber o Secretário. O apoio do Estado significa um grandioso avanço para nosso projeto. Sempre tivemos muita dificuldade do próprio convencimento da nossa comunidade a respeito do nosso potencial artístico”, pondera Ênio.

Com forte presença no Brasil desde século XVI, graças à atuação de Padre Anchieta, o teatro religioso mantém-se vivo no cotidiano dos mineiros, como acontece com os moradores de Santa Bárbara, cidade situada no território de desenvolvimento metropolitano. Por lá está, por exemplo, o grupo Âncora Cia de Teatro, famoso pela encenação Os Passos da Agonia, que há 42 anos representa a Paixão de Cristo.

 

Sermo da Montanha Grupo teatral Florart de Florlia. Foto: Bernardo Fantauzzi

 

O POLO DO TEATRO RELIGIOSO

Em 2011, Ênio Reis lançou em Santa Bárbara a Feira de Comida a Alimentação no Tempo de Jesus. Ela convida as pessoas para a seguinte reflexão: Quais os hábitos e comportamentos da época de Jesus que trazemos até os dias de hoje? Por isso, a alimentação a que ela se refere é tanto a física quanto a espiritual. Atualmente a Feira acontece simultaneamente nas cidades de Barão de Cocais, Caeté, Catas Altas e Santa Bárbara.

A feira se espalha pelas cidades, estimulando os empreendedorismos empresarial, social, artístico e religioso. O comércio local destaca em seus estabelecimentos comerciais produtos relacionados à época de Cristo. Restaurantes e bares oferecem pratos ou cardápios completos com a alimentação bíblica. As tendas itinerantes com produtos alimentícios e artesanais fazem uma peregrinação pela região. A programação artística se alinha com as festividades religiosas.

É desta proposta que surgiu o fomento a dois projetos paralelos que se complementam: a profissionalização das artes cênicas na região e o desenvolvimento do Polo do Teatro Religioso, com realização de espetáculos que circularão entre as cidades; shows de dança do ventre, festivais de teatro religioso, shows musicais e um sem fim de atrações. Estas quatro cidades são a matriz do projeto e, a seu tempo, o Polo do Teatro Religioso se estenderá pelas outras 33 cidades do Circuito Religioso da Estrada Real.

O projeto tem o apoio do Governo do Estado e do Sated-MG, Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de diversão de Minas Gerais. ​

 

Direcionado aos profissionais do turismo, o evento abordou temas como: tendências e transformações na experiência do viajante; perspectivas econômicas para 2017; estratégias e comunicação digitais; empreendedorismo, entre outros assuntos de extrema importância para os presentes.

 

O ministro do Turismo, Marx Beltrão, secretários estaduais e representantes nacionais do trade turístico (presidentes e diretores de companhias aéreas, redes hoteleiras, associações de agências, hotéis, entre outros) estiveram presentes.

 

Durante o encontro, o ministro Marx Beltrão anunciou projetos para o turismo, como a renovação da Embratur, o aumento dos recursos direcionados à atividade e possíveis alterações nas regras para emissão de vistos.

 

O evento apresenta as principais tendências e cenários do mercado de turismo nacional e internacional, isso é muito importante para que a Setur realize suas ações em consonância com o mercado e com o contexto do turismo no Brasil e no mundo, fazendo escolhas de forma mais assertiva.

 

Acompanhando as palestras e rodadas de negócios, o secretário adjunto de Estado de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais, avalia a grande necessidade de inovar e de focar na experiência do viajante.“Precisamos dialogar com os turistas. Eles vão nortear as nossas ações e projetos. Destacamos também a necessidade de ousar e ampliar a promoção do turismo, do Brasil e, claro, de Minas Gerais nacional e internacionalmente”.

 

“Além disso, por meio do contato com os principais representantes do setor, há a possibilidade de realização de parcerias

 

 

 


O professor, advogado e escritor Roque José de Oliveira Camêllo, presidente da Academia Marianense e da Casa de Cultura, bem como ex-prefeito de Mariana, foi sepultado no final da tarde de domingo, dia 19, no cemitério de Sant Ana, em sua cidade natal. Houve missa de exéquias na Igreja do Carmo, concelebrada pelo arcebispo Dom Geraldo Lyrio Rocha e pelo bispo emérito Dom Francisco Barroso Filho. A Secretaria de Estado de Cultura lamenta profundamente o falecimento.

Roque Camêllo foi o inspirador da campanha que resultou na criação do Dia de Minas. Dispositivo da Constituição do Estado prevê que o Dia de Minas seja celebrado em 16 de julho em Mariana, por se tratar da data de fundação, em 1696, da primeira vila (Ribeirão do Carmo), primeira capital, primeira cidade e primeira diocese de Minas Gerais.

Diretor-executivo da Fundação Educativa e Cultural da Arquidiocese de Mariana e membro do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, foi responsável por diversas iniciativas ligadas ao desenvolvimento da cultura e à preservação do patrimônio mineiro.

A sra. Merania de Oliveira Camêllo, o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, o prefeito Duarte Júnior, vereadores, artistas, professores da UFOP, juristas, acadêmicos e representantes dos meios culturais participaram das cerimônias.

 Trajetória

Roque Camêllo passou a infância no Piteiro, lugarejo pertencente ao subdistrito de Bento Rodrigues, no município de Mariana. Desde jovem, dedicou a sua vida a amar seu pedaço de chão e estendeu esse amor à sua Minas Gerais. Ele proclama que “proteger as cidades históricas é preservar a história mineira e dar exemplo para todos os municípios fazerem o mesmo”.

Foi aluno do Seminário de Mariana de onde saiu para se formar em Letras e Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Enriqueceu seus estudos na Universidade de Harvard (EUA) e na France Langue de Paris. Foi conselheiro da Associação Universitária Internacional (AUI), sediada em São Paulo.

Professor, fundou o Colégio São Vicente de Paula, em Belo Horizonte, onde também presidiu a Comissão de Defesa do Patrimônio Histórico da OAB/MG.

Sem nunca abandonar sua vocação de servir a Mariana, foi vereador, vice-prefeito e prefeito da cidade. Como pesquisador propôs, em 1977, a criação do Dia do Estado de Minas Gerais, comemorado em todo o território mineiro em 16 de julho. No início dos anos 80, liderou o movimento para construção da estrada de contorno para salvar o centro histórico de Mariana.

São inúmeras suas contribuições para a preservação da Memória e promoção da Cultura mineira. Presidiu a Academia Marianense de Letras e foi diretor-executivo da Fundação Cultural e Educacional da Arquidiocese de Mariana (FUNDARQ), pela qual foi responsável pela segunda reforma do Órgão Arp Schnitger da Catedral de Mariana; pelo restauro do Santuário Nossa Senhora do Carmo, consumido, em grande parte, pelo incêndio de 1999, e do Antigo Palácio dos Bispos. Ainda pela fundação, vinha conduzindo com uma equipe de arqueologia e arquitetura a reconstrução e a revitalização dos Jardins Históricos deste Palácio.

Coordenou a publicação do livro “16 de Julho, o Dia do Estado de Minas Gerais” e encaminhou para a UNESCO o projeto de certificação e inscrição do acervo do Museu da Música de Mariana no programa “Registro Memoria Del Mundo”, deferido em 2011.

Membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, tornou-se uma das maiores referências da história de Mariana e suas influências para a formação do estado e do país.

* Texto de Gustavo Nolasco publicado originalmente no blog do Ozanan http://blogdoozanan.blogspot.com.br


 

Um caminhão que funciona como biblioteca móvel e percorre bairros de Belo Horizonte em que não existem esse equipamento cultural, levando informação e estimulando o gosto pela leitura. Esse é o chamado Carro-Biblioteca, projeto promovido pela Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, que neste mês vai levar o universo da literatura para a Região do Barreiro.

A partir de hoje (20), o bairro Teixeira Dias será atendido pelo Carro-Biblioteca. A comunidade terá acesso a um acervo de mais de 16 mil títulos, que vão de clássicos da literatura universal a sagas e best-sellers. Além de livros, serão disponibilizadas para empréstimos revistas de diferentes gêneros e quadrinhos para todas as idades. As escolas públicas do bairro também poderão receber atividades culturais especialmente programadas para seus alunos.

O serviço de atendimento aos leitores acontece sempre na parte da manhã às segundas-feiras, de 9h30 às 12h30, em frente à sede da Associação de Moradores do Conjunto Antônio Teixeira Dias.

O Carro-Biblioteca é o mais antigo serviço de extensão da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Seu papel nas comunidades está muito além de uma biblioteca convencional. O atendimento nos bairros possibilita que os moradores de uma mesma comunidade conversem, se conheçam e acima de tudo criem vínculos. É também um momento de integração entre os moradores.

No carro, os estudantes têm acesso a obras que auxiliam em pesquisas, trabalhos e que, acima de tudo, ampliam o conhecimento de mundo e melhoram a capacidade de comunicação.

 

O Carro-Biblioteca proporciona outras atividades com o intuito de estimular a leitura: rodas de leitura, clubes de leitura, encontro com autores, histórias contadas e peças teatrais. Todos esses eventos são gratuitos e acontecem no local de atendimento do caminhão.

Para realizar o empréstimo de obras, os leitores devem levar um documento de identidade e um comprovante de residência. Os menores de 16 anos devem se inscrever acompanhados pelos responsáveis. Outras informações podem ser obtidas por meio do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (31) 3269-1253.

 


O Instituto do Patrimônio e Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG) sediou no dia 9 de março uma reunião para tratar dos preparativos do aniversário de 300 anos da cidade de Tiradentes (território Vertentes). No encontro foi criada uma comissão para discutir o planejamento das comemorações, o desenvolvimento de parcerias para a promoção do turismo e da cultura e ações de preservação do patrimônio histórico.

Estiveram presentes no encontro o Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo, a Presidente do IEPHA, Michele Arroyo, o chefe de gabinete do IEPHA, Ramon Vieira, a Superintendente de Museus e Artes Visuais, Andrea Matos, a Diretora de Desenvolvimento e Ações Museais, Ana Maria Werneck, o Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens, o Superintendente do Arquivo Público Mineiro, Thiago Veloso, o prefeito de Tiradentes, José Antônio do Pacu, o Secretário de Turismo de Tiradentes, Moisés Oliveira, o Superintendente de Cultura, Henrique Rohrmann e o vereador de Tiradentes, Célio do Bernardo.


Durante o encontro, eles apresentaram o projeto de revitalização do Mercado Municipal de Nanuque solicitaram apoio para que as ações de melhorias sejam realizadas. “Sabemos da importância do maior centro de compras para a população e, também, para quem visita Nanuque.

O lugar poderá abrigar um espaço destinado á gastronomia e, ainda, às atividades de cunho cultural. Dessa forma, a Setur já está estudando uma forma para contribuir com as melhorias do local”, afirma o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.


Com grande potencial gastronômico e para o turismo de aventura, a região está crescendo e atraindo cada vez mais turistas. “Estamos otimistas para que o setor continue ampliando o número de visitantes de modo que o município se torne destino indutor”, ressalta Ricardo Faria.


 

Secretários de Cultura de vinte Estados da Federação estiveram presentes durante a primeira reunião do ano do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura. Realizado em Brasília nos dias 15 e 16 de março, o encontro promoveu a eleição do novo presidente da entidade, além de escolher também os novos cinco vice-presidentes do Fórum. A presidência do Fórum, até então ocupada por Leandro Carvalho, Secretário de Cultura do Mato Grosso, passa para o Secretário de Cultura do Ceará, Fabiano Piúba. O secretário de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo, foi eleito um dos cinco vice-presidentes do colegiado.

Além de Angelo Oswaldo, que já presidiu o Fórum anteriormente e agora passa a ser o representante da Região Sudeste, também foram eleitos os vice-presidentes que representam as demais regiões do país. Para Angelo, o colegiado tem grande importância política, pois sintetiza a posição dos estados em relação às políticas públicas de cultura em cada unidade, nas regiões e no país. “A soma de esforços dos estados deve ser reconhecida pelas sugestões que oferece a uma estratégia nacional. No encontro com o ministro Roberto Freire, o Fórum afirmou seu potencial de participação positiva em favor da revalorização das políticas de cultura no Brasil”, avaliou o secretário mineiro.

Durante o encontro, que contou com a participação do Ministro da Cultura (MinC), Roberto Freire, os secretários apresentaram ainda uma pauta com suas reivindicações.

Audiovisual

A convite do diretor-presidente da Agência Nacional do Cinema, Manoel Rangel, os secretários de Cultura se reunirão na capital fluminense no dia 4 de maio para participarem do Seminário de Desenvolvimento Regional, que irá promover debates para consolidação de ações que impulsionem a política brasileira para o audiovisual.

Saiba mais sobre o Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura

O Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura é uma entidade civil sem fins lucrativos, com função consultiva, opinativa e propositiva sobre as políticas nacional e regional da cultura brasileira. O Fórum foi criado em 12 de novembro de 1983 e tem sede em Brasília (DF).

Formado por vinte e sete membros efetivos que possuem atribuições de conduzir e executar a política de cultura em âmbito estadual, o Fórum tem por finalidade possibilitar a participação e atuação dos Estados na formulação de diretrizes básicas de uma política cultural comum, respeitando as características que lhe são próprias, no contexto da diversidade cultural brasileira.

Presidido por um secretário de Estado de Cultura, o Fórum é composto pela Assembleia Geral e pela Diretoria Executiva.


O programa “Mulhere-se” da Rede Minas reestreia nesta quinta-feira (16/3), às 20h30, com a série Mulheres do Campo de Minas Gerais . A nova temporada do programa exibe, também, a série Mulheres de Lei , seriado sobre afirmação dos direitos das mulheres e enfrentamento ao racismo.

Produzido pela Rede Minas, a série Mulheres do Campo de Minas Gerais reúne, em oito episódios, a história, cultura e desafios enfrentados por mulheres trabalhadoras rurais que vivem em oito cidades do interior do estado.

 O programa está pautado na convicção de que garantir, efetivar e conquistar os direitos das mulheres, é sempre um processo de luta. Os episódios "Porteirinha", "Município de Tanque", "Belo Horizonte", "Santa Fé", "Simonésia", "Município de Santa Luzia", "Resplendor", e "Espera Feliz", retratam a realidade destas regiões.

Outro destaque da nova temporada, a série Mulheres de Lei  apresentará histórias de mulheres negras inseridas no sistema de justiça de Minas Gerais. Nesta produção, mais uma vez, contou-se com a parceria da Secretaria de Estado de Direitos Humanos Participação Social e Cidadania (Sedpac). O projeto teve, ainda, o apoio imprescindível do Instituto Direitos Humanos de Belo Horizonte.

É importante ressaltar, por fim, que a realização da série só é possível devido à colaboração de diversos grupos e coletivos da sociedade civil organizada nas etapas de pré e produção do trabalho. Com a iniciativa, o programa participa ativamente do movimento nacional de mulheres, tecendo articulações de redes femininas/feministas.

Série retrata realidade no campo

O destaque do programa são as personagens da segunda temporada. Todas elas integram o Diagnóstico das Mulheres do Campo de Minas Gerais , que está sendo elaborado peloGoverno de Minas Gerais, por meio daSecretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário (Seda)em parceria com aFundação João Pinheiro (FJP). Por estarem inseridas nesse levantamento, as participantes contribuem para o objetivo de dar maior visibilidade e permitir uma melhor compreensão do papel dessas mulheres e sua contribuição na economia e na vida das populações rurais.

“Nosso primeiro produto divulgado, sobre o diagnóstico, é a série de episódios do programa Mulhere-se, uma parceria com a Rede Minas, que conta um pouco da história de cada uma das 12 biografadas participantes do projeto”, disse a diretora do Centro de Estudos de Políticas Públicas da FJP, Ana Paula Salej.

“Também estamos realizando uma análise quantitativa com a recuperação de dados estatísticos e de registro disponíveis sobre essas mulheres, que serão consolidados em um relatório técnico e entregue à Seda, a fim de ajudar o Governo do Estado a fomentar políticas públicas específicas para este grupo social”, disse Salej.

Segundo Ana Paula Salej, está em andamento também a produção do livro “Mulheres do Campo de Minas Gerais: trajetórias de vida, de lutas e de trabalho com a terra” pela FJP. O trabalho virá acompanhado de uma série de cartilhas que serão disponibilizadas para professores e estudantes do ensino fundamental de escolas rurais.

Para a diretora do programa “Mulhere-se”, Sara Ribeiro, o “Especial Mulheres do Campo de Minas Gerais”, em oito episódios, tem papel de grande importância quando se fala sobre representatividade, imagem e papel social das trabalhadoras rurais.

“Muitas vezes elas são invisibilizadas na construção simbólica do "ser mulher" em nossa sociedade. Foi uma alegria enorme que agora compartilhamos com o público o contato com uma diversidade de sotaques e falas autênticas, expressões culturais, visões políticas de diversas mulheres espalhadas pelo estado”, afirma Sara Ribeiro.

Para a assessoria institucional da Seda, Maria Auxiliadora Gomes, responsável pela execução do diagnóstico, o trabalho atende à demanda antiga dos movimentos de mulheres do campo. “Por meio desse estudo, vamos elaborar políticas públicas específicas, que garantam o recorte de gênero na execução dos projetos”, afirmou.

Direitos das mulheres em cena

A série "Mulheres de Lei", do programa Mulhere-se, é o resultado de um esforço coletivo que envolve militantes, órgãos do Estado e diversas entidades da sociedade civil na defesa pelos Direitos das Mulheres, da Comunicação Pública e das questões étnico-racias em Minas Gerais.

Segundo a diretora Sara Ribeiro, a série representa o papel fundamental da Comunicação Pública, que é possibilitar a estruturação de práticas que alimentem o conhecimento cívico de interesse e utilidade pública.

"Publicitar didaticamente os meios ao acesso de políticas e serviços públicos é fundamental para criar condição de desenvolvimento de práticas cidadãs e democraticas, o que facilita a ação de políticas governamentais que garantam o debate público junto as questões das mulheres em Minas", conclui.

Mulhere-se

O Mulhere-se é o primeiro programa feminista de TV aberta brasileiro, que trabalha pela cidadania e igualdade de gênero, por meio da construção social da imagem e do papel das mulheres, instituído no pensamento feminista e na comunicação pública.

Na primeira série, em 2016, foram produzidos 26 episódios transmidiáticos onde o programa toma frente rumo ao futuro dos padrões da TV digital aberta brasileira: Um aplicativo foi produzido para cada um dos episódios, usando a tecnologia Ginga que possibilitou um programa interativo, fornecendo informações complementares ao programa. Programação digital elaborada em parceria com o Núcleo Transmídia.

O Mulhere-se conta com um Conselho Aberto, espaço de encontro para discussão e avaliação do programa, aproximando assim, a sociedade civil e a TV. O conselho é construído com permanentes avaliações, críticas e sugestões.

Aberto a todas as pessoas, os conselhos têm como objetivo promover a participação do público na produção do conteúdo veiculado na TV pública. Em suas quatro primeiras edições, que aconteceram na Sede da Rede Minas de Televisão, o primeiro e terceiro encontro, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, na Casa dos Jornalistas, o Conselho Aberto do programa ouviu críticas e sugestões acerca dos programas e ações futuras, articulou uma rede virtual com mais de mil mulheres envolvidas.

Em fevereiro, o programa foi premiado no concurso “Mulheres, Culturas e Comunidades”, promovido pelo Festival Ibero-Americano Cultura Viva.

Com o intuito de aumentar o fluxo turístico, por meio da melhoria da estrutura, promoção, comercialização e dos serviços das unidades de conservação e suas regiões, o projeto, que já possuía 11 parques estaduais selecionados para receber fomento, ganhou mais cinco unidades federais, sendo Parque Nacional da Serra do Cipó, Parque Nacional do Caparaó, Parque Nacional do Itatiaia, Parque Nacional da Serra da Canastra e Parque Nacional Cavernas do Peruaçu.

Estão previstas diversas ações no projeto, como visitas de reconhecimento das agências de turismo mineiras aos principais parques, a criação de um software que unifique as informações levantadas nos parques sobre o perfil dos visitantes, produção de material promocional dos parques, realização de seminários de sensibilização e qualificação, participação em feiras e eventos, além de presstrips com importantes veículos de comunicação e blogs de viagens que conhecerão as regiões, gerando assim visibilidade dos atrativos diretamente para os turistas.

Com esse projeto, a Setur e parceiros acreditam que haverá um aumento de visitantes nas unidades de conservação, uma melhoria das avaliações dos parques e aumento do fluxo turístico no Estado. Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, o projeto visa o desenvolvimento do turismo. “As unidades de conservação estaduais e federais são importantes atrativos turísticos do nosso Estado, com grande potencial para aumento do número de visitantes. É estratégico para a Setur fomentar o segmento de turismo de natureza, que é o segundo mais buscado pelo público que visita Minas Gerais”.

Projeto “Fomento ao Turismo nas unidades de conservação”

Este projeto é uma parceria da Setur-MG com o Instituto Estadual de Florestas (IEF) que consiste em integrar ações das duas instituições, de maneira a estimular o fluxo turístico nos parques e suas regiões, por meio de melhorias nas estruturas, promoção, comercialização e dos serviços. Inicialmente foram selecionados 11 parques para o início das ações, sendo Ibitipoca, Itacolomi, Lapa Grande, Mata do Limoeiro, Nova Baden, Rio Doce, Rio Preto, Serra do Brigadeiro, Sumidouro, Monumento Natural Gruta Rei do Mato, Monumento Natural Peter Lund. O projeto é uma das ações prioritárias do Governo de Minas e está incluso no Pacto pelo Cidadão.

 

 

No próximo sábado, dia 18 de março, a partir de 19 horas, será inaugurada em Cataguases, no Centro Cultural Humberto Mauro, a mostra VERDE 90 ANOS (1927/2017), organizada pelos poetas Joaquim Branco, P.J.Ribeiro e Ronaldo Werneck. A exposição é composta por imagens e textos e, na noite de abertura, haverá um sarau com poemas dos integrantes da revista Verde pela equipe do Proler, um bate-papo aberto ao público com os organizadores da mostra, e o lançamento de dois livros: “Uma Verde História”, de Fernando Abritta & Joaquim Branco e “Rosário Fusco por Ronaldo Werneck: Sob o signo do imprevisto”.

“Sou de Cataguases, cidadezinha pacata de Minas Gerais, e venho trazer a notícia de que fundamos uma revista moderna aqui. Verde é o nome da baita" – escrevia em 1927 o rapazote Rosário Fusco (17 anos recém-completados) ao escritor Mário de Andrade, um dos expoentes do nosso modernismo literário. Pois é exatamente uma baita exposição a que vai comemorar os 90 anos do lançamento da revista Verde – o principal baluarte do modernismo no interior de Minas e que, com colaborações recebidas de escritores de vários pontos do país, ajudou a disseminar o movimento Brasil afora.

Organizada pelos poetas Joaquim Branco, Ronaldo Werneck e P.J. Ribeiro, fundadores do Totem, grupo de vanguarda surgido em Cataguases nos anos 1960 – que conviveram e se tornaram amigos de vários dos integrantes da Verde –, a mostra VERDE 90 ANOS é composta por imagens e textos sobre a revista lançada em Cataguases no ano de 1927. Na noite de abertura, a partir de 19 horas, haverá um sarau com poemas dos integrantes da revista pela equipe do Proler e o lançamento de dois livros: “Uma Verde História”, de Fernando Abritta & Joaquim Branco; e “Rosário Fusco por Ronaldo Werneck: Sob o signo do imprevisto”.

P.J. Ribeiro, Ronaldo Werneck e Joaquim Branco

Revista Verde

“Por que enredos da Providência Divina foi nascer, à beira de um riacho chamado Meia-Pataca, um grupo de poetas interessantes que hão de deixar uma certa marca no momento poético que estamos vivendo?” – perguntava-se o respeitado crítico Tristão de Athayde n´O Jornal, do Rio de Janeiro, em 1928, ao escrever sobre a revista Verde, lançada no ano anterior em Cataguases.

Verde tirou seis edições: as cinco primeiras em 1927; uma em 1928; e a última em 1929, toda dedicada a Ascânio Lopes, o principal poeta do grupo, que acabara de falecer, aos 22 anos. O primeiro número publicava apenas escritores mineiros – Carlos Drummond de Andrade, Emílio Moura etc – e entre eles os rapazes da cidade, núcleo de resistência da Verde e fundadores da revista: Ascânio Lopes, Cristóphoro Fonte-Boa, Camilo Soares, Enrique de Resende (o mais velho, então com 28 anos), Francisco Inácio Peixoto, Guilhermino Cesar, Martins Mendes, Oswaldo Abritta e Rosário Fusco, o mais novo deles, com 17 anos.

Já a partir do segundo número, vieram colaborações de escritores dos quatro cantos do país e até do exterior. Principalmente dos modernistas de São Paulo, capitaneados por Mário e Oswald de Andrade, que chegaram mesmo a escrever poema famoso dedicado aos rapazes da Verde, publicado no quarto número da revista, onde diziam: “Todos nós somos rapazes/ muito capazes/ de ir ver/ de forde verde/ os ases de Cataguases”.

No terceiro número da Verde é publicado um “abusado” manifesto, que ficaria famoso e que pode ser resumido nos seguintes itens:


1.º Trabalhamos independentemente de qualquer outro grupo literário.

2.º Temos perfeitamente focalizada a linha divisória que nos separa dos demais modernistas brasileiros e estrangeiros.

3.º Nossos processos literários são perfeitamente definidos.

4.º Somos objetivistas, embora diversíssimos uns dos outros.

5.º Não temos ligação de espécie nenhuma com o estilo e o modo literário de outras rodas.

6.º Queremos deixar bem frisada a nossa independência no sentido “escolástico”.

7.º Não damos a mínima importância à crítica dos que não nos compreendem.

Lançamentos, sarau, bate-papo

Além do lançamento dos livros de Joaquim Branco e Ronaldo Werneck e do sarau com poemas dos integrantes da revista, a exposição VERDE 90 ANOS vai mostrar fotos individuais e em grupos dos membros do movimento, de várias situações em casa, com a família, as capas das revistas e livros, os textos mais representativos, os logotipos criados por Rosário Fusco, desenhos e caricaturas, e as biografias resumidas de cada um dos “Verdes”. Haverá também um bate-papo com os organizadores, aberto a perguntas do público.

Em 1928, no nº 5 da Verde, ao escrever sobre o reconhecimento em âmbito nacional da revista, dizia entusiasmado o poeta paulista Ribeiro Couto: “Todo o Brasil está surpreso: existe Cataguases! (...) Todo mundo foi ao mapa, roçou o dedo pela superfície, procurando, apertando os olhos, até achar: Cataguases”.

Então, que o público de agora aperte bem os olhos e roce os dedos no googlemap até achar: Cataguases. E que venha ver a mostra VERDE 90 ANOS.

 


 

O imponente toque do tambor mineiro trouxe para o Centro de Arte Popular - Cemig (CAP), na noite dessa quinta-feira (16), a força das manifestações populares do nosso estado. Ornado por fitas coloridas e tocado por uma mulher, o instrumento anunciava a abertura da exposição “Bordado Reinventado”, que marca as comemorações do Dia do Artesão e do 5º aniversário do CAP.

A apresentação em homenagem a São José, o patrono dos artesãos, foi acompanhada de uma palestra sobre a história do bordado no Brasil, ministrada pela escritora Sávia Dumont e, claro, da exibição das 100 obras que permanecem expostas no museu, até 28 de abril, com entrada gratuita.

Entre as raridades apresentadas, destaque para peças íntimas da década de 1950 bordadas à mão, pertencentes à família Bias Fortes. Bordados baseados na obra de Guimarães Rosa, feitos pelas bordadeiras Estrelas do Sertão, da cidade de Cordisburgo, também servem de chamariz.

O Noroeste de Minas está representado pela Central Veredas, que agrega municípios como Bonfinópolis, Riachinho, Serra das Araras (distrito de Chapada Gaúcha) e Sagarana (distrito de Arinos). O resgate feito pelas gerações atuais, que continuam transformando fios em arte, também estará representado. Complementam a mostra trabalhos de mulheres oriundas de comunidades e núcleos artísticos, como o Centro de Art-Bordados de Esmeraldas, Associação Artesãs de Turmalina, Bordados da Barra no Município de Serro, Estrelas do Sertão de Cordisburgo, Associação Barralonguense de Bordadeiras e Artesãos de Lagoa Dourada, além do projeto Vila Mariquinhas em Belo Horizonte.

Crédito: Israel Crispim

Bordando histórias e estilos

Promovida pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais – Seedif, em conjunto com a Secretaria de Estado de Cultura, com o apoio do Sebrae MG - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, a exposição apresenta a arte dos bordados, onde cortes de tecidos, linhas e agulhas se entrelaçam através de técnicas variadas como o ponto cruz, sombra, richelieu, crochê, matiz, ponto paris, ponto cheio, crivo e tantos outros.

“Desde os sete anos de idade eu bordo. Ainda novinha aprendi tudo com a minha mãe. Nos anos 70 fazia blusas com os forros que sobravam daqueles vestidos típicos da época e hoje tenho orgulho de ser uma das pioneiras no estilo rococó do Vale do Mucuri”, conta Dona Terezinha Gazzinelli, 88 anos, após receber uma das 24 homenagens concedidas à classe.

Nomes bastante tradicionais do bordado mostram seus trabalhos na mostra e participaram da inauguração, entre elas a família Dumont (Pirapora), Maria de Lourdes Rosa (distrito de Glaura, em Ouro Preto), Dona Adelícia Amorim (Almenara), família Lanna (Barra Longa).

Já para Terezinha Lúcia Matoso Mendes, 65 anos, o bordado representa uma válvula de escape e um recomeço. “Comecei a bordar já depois dos 50. Passei a sofrer com problemas de artrose e então parei de trabalhar em casa de família. O bordado foi o único jeito de conseguir trabalhar. Como eu fico sozinha, isso me ajuda a distrair minha cabeça”, comenta a artesã integrante da Associação Barralonguense de Bordadeiras.

Crédito: Israel Crispim

 

Desenvolvendo - ponto a ponto

O secretário da Seedif, Wadson Ribeiro, aproveitou a abertura para destacar a importância de histórias como a dessas Terezinhas e tantos outros envolvidos com o artesanato para o desenvolvimento do Estado.

“O artesanato tem uma marca muito importante para todo o Brasil, mas principalmente para Minas Gerais. Aqui estão 15% daquilo que se produz de artesanato em todo o país” afirmou o secretário, que também convidou a todos a participar de um grande mutirão do cadastramento dos artesãos no dia dedicado a eles, 19 de março.

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais – Seedif vai promover no domingo (19), no Museu Abílio Barreto, um mutirão de cadastramento para obtenção da Carteira Nacional do Artesão e do Trabalhador Manual. Para participar, o artesão precisa preencher pré-cadastro, pela internet, no link https://goo.gl/forms/axcvtniNLiO0wKLn1.  As vagas são limitadas.

Priorizando o popular

O Dia Artesão é uma iniciativa do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, Secretaria Extraordinária de Estado de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais (SEEDIF) – em parceria ainda com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE-MG) e Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (IDENE).

A diversidade e riqueza dessa técnica artesanal que é o bordado, alinhavada nos diversos territórios de Minas Gerais, tem lugar estratégico nas políticas públicas do Governo Fernando Pimentel, como afirmou o Secretário Adjunto de Estado de Cultura, João Miguel. “Ao valorizar esta categoria, que precisa cada vez mais desse apoio, estamos fortalecendo as manifestações culturais populares tão genuínas que merecem espaço e vez”, disse.

Também presente na abertura, o Diretor Técnico do Sebrae Minas, Anderson Costa Cabido, ressaltou como o órgão tem direcionado esforços para oferecer cada vez mais condições dos artesoes a artesãs de se aperfeiçoarem. “Fato é que este setor é importante para o desenvolvimento do nosso estado. Não é à toa que temos aqui duas secretarias importantíssimas como a Cultura e a Seedif. Neste grande esforço queremos transformar a vida de muita gente através do artesanato”, destacou Cabido.

 

 

PALESTRAS E OUTRAS ATIVIDADES

Outras palestras integram a programação. O artesanato e as tendências de mercado serão abordados pela analista do Sebrae Minas, Sabrina Campos Albuquerque. A prática de comercialização no artesanato é o tema da palestra de Tania Machado, presidente do Instituto Centro de Capacitação e Apoio ao Empreendedor – Centro Cape. As vagas são limitadas. Interessados nas palestras devem se cadastrar no link goo.gl/jYGdgW.

Obras de arte popular também constam na mostra Mini Mundo, do artista Willi de Carvalho. A exposição fica em cartaz até 30 de março, entre 9h e 18h, na Galeria do SEBRAE Minas, situada à Avenida Barão Homem de Melo, n° 329, Nova Granada, Belo Horizonte, Minas Gerais.

SOBRE O CENTRO DE ARTE POPULAR - CEMIG

Trata-se de um espaço privilegiado de divulgação da riqueza e diversidade da cultura popular mineira, com um acervo que conduz o visitante ao mundo do imaginário de diferentes artistas. Por meio das obras, o público é conectado às origens, histórias e crenças de um povo que traz nas mãos um sincretismo cultural próprio, o brasileiro.

 

PROGRAMAÇÃO COMPLETA

 Semana do Artesão e 5º Aniversário do Centro de Arte Popular – Cemig

  • EXPOSIÇÃO

Abertura da exposição Bordado Reinventado

16/03, às 19h

Centro de Arte Popular – Cemig

Rua Gonçalves Dias, 1608, Funcionários

Exposição Mini Mundo – Artista Popular Willi de Carvalho

Até 30 de março, de 09h às 18h

Galeria do SEBRAE Minas

Avenida Barão Homem de Melo, n° 329, Nova Granada

  • PALESTRAS

Palestra Artesanato: tendências e mercado com Sabrina Campos Albuquerque, Analista Técnica do Artesanato do SEBRAE Minas

22/03 (quarta-feira), às 19h

Centro de Arte Popular – Cemig

Rua Gonçalves Dias, 1608, Funcionários

Palestra Comercializar: problema ou solução? com Tânia Machado, Presidente do Centro Cape

23/03 (quinta-feira), às 19h

Centro de Arte Popular – Cemig

Rua Gonçalves Dias, 1608, Funcionários

  • CADASTRAMENTO

Evento de Cadastramento do Artesão Mineiro

19/03 (domingo), de 09h às 17h

Feira de Artesanato Charme Chique – Museu Abílio Barreto

Centro de Arte Popular – Cemig

Rua Gonçalves Dias, 1608, Funcionários.

Horário de Funcionamento

3ª, 4ª e 6ª – de 10h às 19h

5ª – de 12h às 21h

Sábado e domingo - de 12h às 19h

Informações: (31) 3222-3231


 

Belo Horizonte vai respirar arte no próximo fim de semana. Neste sábado (18), de 11h às 18h, a capital mineira vai sediar o 1° Circuito 10 Contemporâneo, que envolve dez galerias de arte da cidade na realização de exposições com entradas gratuitas. O 10 Contemporâneo é ummovimento criado pelas galerias AM Galeria, dotART, Beatriz Abi-Acl, C. Mafra, Celma Albuquerque, Lemos de Sá, Manoel Macedo, Murilo Castro, Orlando Lemos e Quadrum Galeria de Arte para promover o mercado de arte contemporânea de Belo Horizonte. A iniciativa pretende fortalecer a produção artística local e contribuir para a formação de público.

 Obra de Leonora Weissmann exposta na AM Galeria de Arte

Essa é a primeira de muitas ações que o grupo planeja, e a previsão é que o circuito de arte contemporânea aconteça ainda mais quatro vezes ao longo deste ano. Para o diretor artístico da dotART, Wilson Lázaro, o 10 Contemporâneo marca um novo momento no cenário de arte belo-horizontina. “Nosso caminho é apostar, investir e acreditar no nosso olhar, acreditar nos nossos artistas e convencer os clientes que arte é um bom desejo, um bom sonho. E um bom negócio”, avalia Wilson Lazaro.  

 Obra de Felipe Fernandes em exposição na Galeria dotART

Confira a programação e o endereço de cada uma das galerias participantes.

AM Galeria de Arte:

Exposição individual da artista mineira Leonora Weissmann - Estranho mundo próximo. São cerca de 20 trabalhos inéditos, entre pinturas, objetos, projeção de slides, cujo tema gira em torno da família e das relações afetivas mais próximas da artista.

Local: Rua do Ouro, 136, Serra, Belo Horizonte/MG

 

Galeria,Beatriz Abi-Acl

A Galeria de Arte inicia suas atividades em 2017 apresentando ao público a exposição ONTEM E HOJE.

ONTEM é um tributo a grandes nomes que revolucionaram as artes plásticas: Álvaro Apocalypse, Amílcar de Castro, Ana Horta, Caribé, Chanina, Herculano Campos, Júlio Espíndola, Mário Bhering, Rui Santana, Sânzio Menezes, Sara Ávila, Terezinha Veloso e Wilde Lacerda.  HOJE reúne obras de três artistas contemporâneos que utilizam elementos, temáticas e técnicas que reportam à arte no passado: Assunção Madureira, Attílio Colnago e Leny Hipólito. 

Local:Rua Santa Catarina, 1155, Lourdes, Belo Horizonte/MG

 

C. Mafra

Timeline – Linha do tempo apresenta várias fases e momentos vividos na arte fotográfica do Studio Cícero Mafra. As mídias são pequenas mostras da sequência de autorais vividas, fotografadas, editadas e impressas pelo próprio Studio durante os últimos 7 anos.

Local:Rua Xingú, 487, Santa Lúcia, Belo Horizonte/MG

 

Celma Albuquerque

Duas exposições compõem a mostra. A coletiva Corpo presente, exposta no primeiro piso, reúne obras de sete artistas representados pela galeria: Claudia Jaguaribe, Éder Santos, Flavia Bertinatto, João Castilho, Leandro Aragão, Pedro Motta, Roberto Bethônico e Rochelle Costi. A mostra discute e privilegia trabalhos que suscitam a questão da presença/ausência do corpo na produção artística.

No mezanino da galeria, Duda Moraes apresenta sua primeira exposição individual em Belo Horizonte. A jovem artista carioca traz uma série de pinturas multicoloridas que fazem referência aos elementos orgânicos presentes na natureza.

Local:Rua Antônio de Albuquerque, 885, Savassi, Belo Horizonte/MG

 

DotART

A mostra Pés no chão, cabeça nas nuvens traz uma leitura das repercussões da crise emocional e financeira do mercado. A exposição foi desenhada e pontuada com o acervo da dotART galeria, que apresenta artistas como Volpi, José Damasceno, Daniel Lannes, Alvaro Seixas, Pedro Varela, Marcos Chaves, Leonilson, Ruben Valentim, Anish Kapoor, Nelson Felix, Ioli de Freitas, Gilson Rodrigues, Franz Krajcberg, Cássio Vasconcelos, Janaina Tchape, José Pedro Croft, Roberto Freitas, Amilcar de Castro, Antonio Dias, Paulo Climachauska, Marina Saleme, Ana Maria Maiolino, Bruno Faria, Albert Casamada, Lygia Pape, Bruno Giorgi, Felipe Fernandes, Lívia Moura, Renata Egreja e Cildo Meireles.

Local:Rua Bernardo Guimarães, 911, Funcionários, Belo Horizonte/MG

 

Lemos de Sá

Apresentará obras que compõem o seu acervo, como esculturas, pinturas, desenhos e objetos dos artistas Amilcar de Castro, Célia Euvaldo, Pedro David, Frida Baranek, Sergio Sister, Sergio Machado, Jayme Reis, Roberto Vieira, entre outros.

Local:Av. Canadá, 147, Jardim Canadá, Nova Lima/MG

Manoel Macedo

 

Mostra coletiva do acervo - Bin-Laden-da-série-Cenas-para-uma-vida-melhor, da artista Marta Neves

Local:Rua Lima Duarte, 158, Carlos Prates, Belo Horizonte/MG

 

Murilo Castro

As Coletivas denominadas de “Benvinda” marcam a abertura do ano de exposições da Galeria Murilo Castro. Esta Benvinda, a Segunda Coletiva, apresenta obras de 10 artistas: Abraham Palatnik, Anna Bella Geiger, Arthur Luiz Piza, Christus Nóbrega, Gê Orthof, Isabelle Borges, José Octávio Cavalcanti, Luiz Hermano, Marcos Coelho Benjamim e Sérvulo Esmeraldo.

Local:Rua Benvinda de Carvalho, 60, Santo Antônio.

 

Quadrum Galeria de Arte

Mostra do acervo

Local: Avenida Prudente de Morais, 78, Cidade Jardim, Belo Horizonte/MG

 

Orlando Lemos

Exposição do 8º Salão dos artistas sem galeria com obras de Lula Ricardi (SP), Maura Grimaldi (SP), Jefferson Lourenço (MG), Marcelo Barros (SP), Gunga Guerra (Moçambique/RJ), Marcelo Pacheco (SP), Luciana Kater (SP), Cesare Pergola (Itália/SP), Juliano Moraes (GO) e Cristiani Papini (MG).

Local: Jardim Canadá: Rua Melita, 95, Nova Lima/MG

 

SERVIÇO

Evento: 10 Contemporâneo

Data: sábado, 18 de março

Horário: das 11h às 18h


Programas do Estado para o desenvolvimento do turismo nas cidades mineiras, informações sobre o Programa de Regionalização, ICMS Turístico, planos de atuação institucional e promocional do circuito, além de projetos de gestão e incentivo ao turismo de Minas Gerais foram apresentados e detalhados.

Durante a abertura do evento, o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, deu boas vindas aos prefeitos e representantes dos circuitos que estavam presentes. Em sua fala, ele destacou a importância dos municípios estarem circuitados e, também, do diálogo entre a Setur e os circuitos. “Iniciamos 2017 de portas abertas para receber os municípios mineiros. Estamos preparados para conhecer as necessidades das cidades com o intuito de ajudar no processo de melhorias. A equipe técnica da secretaria de Turismo de Minas Gerais está trabalhando em projetos voltados para beneficiar os circuitos. Nosso foco é alavancar o fluxo de turistas na região, gerar emprego e renda e, consequentemente, projetar o Estado como destino turístico”.

prefs


A Setur já está trabalhando para fortalecer o turismo mineiro por meio dos municípios circuitados. Dentre as ações que auxiliam o crescimento do setor estão “o programa de apoio às festividades turísticas e um programa de sinalização turística. Acreditamos que alcançaremos resultados positivos colocando em prática as atividades propostas e estudadas pela nossa equipe. Estamos otimistas para que essa programação esteja ativa em breve”, declarou Ricardo Faria. 
A associação de municípios que integra o Circuito Turístico Lago de Três Marias atualmente é composta por: Abaeté, Biquinhas, Estrela do Indaiá, Felixlândia, Martinho Campos, Morada Nova de Minas, Paineiras, Pompéu, São Gonçalo do Abaeté e Três Marias.


Com o intuito de definir metas e apresentar o planejamento anual, o prefeito de Resende Costa e também presidente da Associação do Circuito Turístico Trilha dos Inconfidentes, Aurélio Suenes de Resende, convidou os 21 representantes dos municípios associados para uma reunião técnica de alinhamento.


O prefeito de Nazareno, José Heitor, o prefeito de Coronel Xavier Chaves, Fúvio Pinto, o prefeito de São Tiago, Denilson Reis, o presidente da Abrasel – Vertentes, Cláudio Godoi, o secretário de Cultura e a diretora do Senac de São João del Rei, respectivamente, Marcos Fróes e Francislene Chagas, o diretor da Pousada de Barbacena, Carlos Eduardo, o diretor de promoção do IEPHA, Fernando Pimenta e o prefeito de Madre de Deus de Minas, Tazinho, também estiveram presentes.


Projetando o Estado enquanto destino turístico e visando o desenvolvimento do setor, o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, ressalta a necessidade do diálogo entre as cidades. “Nossa programação para 2017 está voltada para os circuitos turísticos. O objetivo da Setur é contribuir para que o fluxo de turistas cresça de forma considerável impulsionando a economia de toda a região”.

 

 

pri

 

Na oportunidade, o secretário apresentou algumas ações do Estado, por meio da Setur, como, por exemplo, informações sobre o Programa de Regionalização, ICMS Turístico, planos de atuação institucional e promocional para os circuitos, além de projetos de gestão e incentivo ao turismo de Minas Gerais. “Ressaltamos aqui a importância dos municípios participarem dos circuitos turísticos. Por meio das associações, as cidades recebem apoio da Setur tanto por meio de programas específicos quanto por meio da promoção turística. Assim, há o fortalecimento da imagem desses destinos”, conclui Ricardo Faria.


 

A Fundação Clóvis Salgado e o BDMG Cultural prorrogam até o dia 5 de maio o prazo de inscrições para o 4º Prêmio BDMG Cultural/FCS de Estímulo ao Curta-Metragem de Baixo Orçamento. A decisão foi tomada em função da Greve Geral dos Trabalhadores, agendada para o dia 28 de abril, que poderia prejudicar o envio de propostas via Correios e dificultar o deslocamento dos proponentes.

As inscrições podem ser feitas de forma presencial na Gerência de Cinema da Fundação Clóvis Salgado, no Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, Belo Horizonte – MG), das 10h às 18h, ou via Correios, com Aviso de Recebimento (AR) e postagem até o dia 5 de maio.

O Prêmio BDMG Cultural / FCS de Estímulo ao Curta-Metragem de Baixo Orçamento visa fomentar a produção audiovisual em Minas. As duas categorias, ESTREANTE E NÃO-ESTREANTE, que contam com dois vencedores cada, tiveram um reajuste no valor do prêmio. Na categoria ESTREANTE, voltada para diretores que realizaram até dois curtas-metragens exibidos publicamente, o valor da premiação passou de R$ 15 mil para R$ 30 mil reais, enquanto na categoria NÃO-ESTREANTE, votada para diretores que já realizaram pelo menos três curtas-metragens, o prêmio passou de R$ 30 mil para 50 mil, para cada vencedor.

Outra novidade para a edição deste ano é que os projetos selecionados receberão uma consultoria de um profissional com larga experiência no formato curta-metragem, de forma a auxiliá-los em questões financeiras e estratégias de criação e produção, além de outras dúvidas que possam surgir.

Estímulo ao audiovisual – A quarta edição do Prêmio BDMG Cultural / FCS de Estímulo ao Curta-Metragem de Baixo Orçamento vem reforçar o comprometimento da Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Fundação Clóvis Salgado, através da Gerência de Cinema, e do BDMG Cultural, com as políticas de fomento à produção cinematográfica em Minas Gerais. O Prêmio, que busca estimular a produção cinematográfica de realizadores mineiros, oferece a possibilidade de elaborar propostas estéticas e conceituais que utilizem ferramentas tecnológicas de produção de baixo custo e fácil acesso, de acordo com o conceito de ‘Cinema de Invenção’, estabelecido pelo pesquisador Jairo Ferreira.

“Em Minas, existe uma discussão constante sobre a produção cinematográfica e a crescente formação acadêmica de novos profissionais do cinema. Nossa intenção é lançar um edital que represente um impulso a essas pessoas que estão vivenciando suas primeiras experiências na produção audiovisual”, explica Bruno Hilário, coordenador de Cinema no Cine Humberto Mauro.

Inscrições e comissão de seleção –As inscrições para o 4º Prêmio BDMG Cultural / FCS de Estímulo ao Curta-metragem de Baixo Orçamento são gratuitas e podem ser feitas presencialmente, na Gerência de Cinema da Fundação Clóvis Salgado, no Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, Belo Horizonte – MG), até o dia 5 de maio, de 10h às 18h, ou via Correios, com Aviso de Recebimento (AR) e postagem até a data limite disposta no edital. Os interessados poderão inscrever uma proposta, que precisa ter um mínimo de 70% da equipe residente em Minas Gerais e 60% das gravações realizadas no Estado. Mais informações, no site: fcs.mg.gov.br.

A comissão responsável por avaliar os curtas-metragens será composta por três profissionais de reconhecida atuação no setor audiovisual, a serem indicados pela Fundação Clóvis Salgado e será coordenada pela Gerência de Cinema. Entre os critérios de seleção, destacam-se: relevância conceitual e temática, inovação, impacto social e cultural e utilização criativa de meios de produção a baixo custo. O resultado será divulgado no site da Fundação Clóvis Salgado, em 20 de junho, e os realizadores têm até 4 de dezembro para entregar os filmes.

Filmes premiados – O Prêmio BDMG/FCS de Estímulo ao Curta-metragem de Baixo Orçamento já contemplou diversos cineastas do Estado. Nas duas últimas edições foram contemplados trabalhos de Hannah Serrat (Retalho); Natália Reis (Filé); a produtora Filmes de Plástico e direção de Maurílio Martins (Rastros); João Borges (Cidade Fantasma); Juliana Antunes (Plano Controle); Marco Antônio Gonçalves (Olhos de Inaiá); Pedro Carvalho (Na velha Lagoinha) e Clara Albinati (Hibiscos debaixo da terra).

 

SERVIÇO

Inscrições do edital do Prêmio BDMG Cultural/Fundação Clóvis Salgado

Local: Palácio das Artes - Av. Afonso Pena, 1537, Centro

Inscrições: prorrogado até 5 de maio

Horário: 10h às 18h

Preço: Acesso gratuito

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga| (31) 3236-7419 |(31) 98410-7084 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa | (31) 3236-7378 | (31) 98409-1424| Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz | (31) 3236-7378 | (31) 99317-8845 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

www.fcs.mg.gov.br


 

De 18 março a 29 de abril, o Setor Infanto-Juvenil da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa recebe a exposição Manoel de Barros: das raízes crianceiras às coisas olhadas de azul. O evento, promovido em parceria com Colégio Loyola, que completa 74 anos de existência, homenageia o centenário do poeta mato-grossense por meio de uma série de poemas do escritor que tratam da infância, da natureza e exploram aspectos cotidianos da existência. Na mostra, os textos vão estar acompanhados por brinquedos, flores e outros elementos lúdicos presentes na obra de Manoel de Barros.

Para delimitar os textos por unidades temáticas, os poemas que compõem a mostra serão suspensos por fitas coloridas. Conforme explica Amanda Lopes, curadora da exposição, a infância foi marcada na cor laranja madura, como aquela que cai da laranjeira quando passou do ponto de ser colhida. O fazer poético foi sinalizado de verde. A reflexão de cunho existencial e humano está presente nos textos com fitas vermelho. Por fim, a fita azul-celeste é predestinada a elevar as coisas olhadas de azul, aquelas cujos versos e poemas evocam a subjetividade, a capacidade do eu de dar novo sentido às coisas a partir do olhar.

A mostra ainda conta com agrupamento especial de poemas inspirados em Picasso, Braque, Van Gogh e Chagall.

Sobre o autor

Um dos poetas mais importantes da literatura brasileira, Manoel de Barros nasceu em Cuiabá (MS) em 19 de dezembro de 1916. Sua infância foi uma de suas maiores inspirações como poeta. Na adolescência, o escritor se mudou para a capital fluminense para dar sequência aos estudos e aos 19 anos escreveu seu primeiro poema. Manoel de Barros foi militante político e morou na Bolívia e em Nova York (EUA), onde estudou cinema e cultura. Nos anos 1940, de volta ao Brasil e ao Rio de Janeiro, formou-se em Direito, casou-se e, em seguida, mudou-se para o Pantanal. Formalmente, sua obra é considerada pós-modernista com influências da vanguarda europeia. Manoel de Barros recebeu inúmeros prêmios literários, dentre eles dois Jabutis (1989 e 2002) e um da Academia Brasileira de Letras (2000), além de várias homenagens de expressão nacional. O escritor morreu em 2014 aos 97 anos.

SERVIÇO

Evento: Exposição “Manoel de Barros: das raízes crianceiras às coisas olhadas de azul”

Data: 18 de março a 29 de abril de 2017

Local: Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Setor Infanto-juvenil – Praça da Liberdade, 21, Funcionários, Belo Horizonte/MG

Horário: de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h; sábados (18/03, 01/04 e 29/04), das 8h às 12h

Entrada: Gratuita


 

Todos os sabores da cultura francófona irão envolver Belo Horizonte de 18 de março a 1° de abril com a 3ª Festa da Francofonia, que oferece uma programação gratuita reunindo música, gastronomia, literatura, esportes, artesanato, cinema e palestras sobre o tema em diversos espaços da cidade. O evento é realizado pela Aliança Francesa, Embaixada da França no Brasil e Wallonie Bruxelles International, com o apoio de outros parceiros institucionais e comerciais.

“O festival é um evento anual e completo, com uma multiplicidade de atividades que mostram um pouco do que é a Francofonia em diferentes áreas. O francês é a sexta língua mais usada e a segunda língua mais ensinada no mundo e é falada por 220 milhões de pessoas. Por meio deste evento, queremos promover abertura ao mundo, de curiosidade, de tolerância e de convivência. Este ano temos ainda mais opções, a maioria gratuita, em diversos pontos da cidade.” explica Pierre Alfarroba, diretor da Aliança Francesa BH.

A Festa da Francofonia tem o objetivo de celebrar a diversidade da cultura e a riqueza da língua francófona. No sábado (18) e domingo (19), o público poderá participar de uma feira com gastronomia, artesanato e troca de livros na Aliança Francesa BH. O Bar Ideal promove um legítimo jogo de rugby e o Restaurante do ano 2017 traz um panorama da gastronomia francófona.

Ao longo da semana, entre 20 e 24 de março, diversas atividades acontecem na cidade: ateliê de confecção de pães e doces franceses e palestra sobre a escola Le Cordon Bleu, que em breve abrirá uma filial na cidade. A mostra de cinema francófono, com foco na Bélgica, apresentará filmes como Pas son genre, Seráphine Terre Battue (Bélgica) no MIS Cine Santa Teresa, concurso La Plume D’Or e os restaurantes Alma Chef e Au Bon Vivant participam do Gout de France, com pratos desenvolvidos exclusivamente para o festival.

Filme Pas Son Genre, que será exibido dia 22 de março, às 19h30, no MIS Cine Santa Tereza

No segundo final de semana da Festa da Francofonia, 25 e 26 de março, uma intensa programação inclui um evento literário, com Sylvie Massicotte; atelier de confecção de pães e doces franceses; exibição dos filmes Le Tableau e Couleur de Peau: Miel (Bélgica); a noite francófona conta com apresentações da banda “HK et les Saltimbanks”- uma banda vibrante e popular do norte da França que mistura blues, chaâbi, reggae, com letras engajadas sobre desigualdades sociais - e DJ Tritek no Parque Municipal e um piquenique no Parque Ageo Pio, no Buritis, encerra o domingo.

A última semana da festa, de 27 de março a 1° de abril, se concentra no MIS Cine Santa Teresa com a Mostra de Cinema Francófono, que terá exibição gratuita dos longas Le Havre, Gadjo Dilo e Suzanne. O enceramento é uma homenagem ao 110º aniversário de Hergé, o criador belgo da série “Les aventures de Tintin” (As aventuras de Tintim), com uma maratona das 3 longas metragens de animação, pela primeira vez reunidos no Brasil: L Affaire Tournesol, Tintin et le Temple du Soleil e Le Lac aux Requins.

“Esta festa comemorada no mundo inteiro destaca a importância da comunidade francófona de Minas Gerais. Ela é a ilustração dos laços históricos que os mineiros mantiveram com os países francófonos dos cinco continentes. É o momento de vivenciarmos juntos essa energia cosmopolita da Francofonia.” completa Christine Masson, Adida cultural da Embaixada da França em Minas Gerais.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

Toda a programação tem entrada gratuita

SÁBADO, 18 MARÇO

9h - FEIRA E TROCA DE LIVROS

Aliança Francesa Belo Horizonte

11h45 - JOGO DE RUGBY: FRANÇA – PAÍS DE GALES

Bar Ideal - SAVASSI

12h - FEIRA DE COMIDA E ARTESANATO FRANCÓFONOS

Aliança Francesa Belo Horizonte

DOMINGO, 19 MARÇO

12h - A QUILO PANORAMA DA GASTRONOMIA FRANCÓFONA

Restaurante do ano 2017

SEGUNDA-FEIRA, 20 MARÇO

DIA INTERNACIONAL DA FRANCOFONIA

18h30 - ATELIÊ DE CONFECÇÃO DE PÃO E DOCERIAS FRANCESES

Aliança Francesa Belo Horizonte

TERÇA-FEIRA, 21 MARÇO

18h30 - PALESTRA LE CORDON BLEU

Aliança Francesa Belo Horizonte

19h00 - GOÛT DE FRANCE/Good France

Au Bon Vivant & Alma Chef

QUARTA-FEIRA 22 MARÇO

19h30 - MOSTRA DE CINEMA FRANCÓFONO FOCUS BÉLGICA: PAS SON GENRE

MIS Cine Santa Tereza com Coquetel de abertura às 18h

QUINTA-FEIRA, 23 MARÇO

18h30 - ATELIÊ DE CONFECÇÃO DE PÃO E DOCERIAS FRANCESES

Aliança Francesa Belo Horizonte

18h30 - CONCURSO LA PLUME D OR

Aliança Francesa Belo Horizonte

19h30 - MOSTRA DE CINEMA FRANCÓFONO FOCUS BÉLGICA: SÉRAPHINE

MIS Cine Santa Tereza

SEXTA-FEIRA, 24 MARÇO

19h30 - MOSTRA DE CINEMA FRANCÓFONO FOCUS BÉLGICA: TERRE BATTUE

MIS Cine Santa Tereza

SÁBADO, 25 MARÇO

12h - RENDEZ-VOUS LITTÉRAIRE COM Sylvie Massicotte

Aliança Francesa Belo Horizonte

13h30 - ATELIÊ DE CONFECÇÃO DE PÃO E DOCERIAS FRANCESES

Aliança Francesa Belo Horizonte

17h - MOSTRA DE CINEMA FRANCÓFONO FOCUS BÉLGICA: LE TABLEAU

MIS Cine Santa Tereza

18h - NUIT FRANCOPHONE: HK et Les Saltimbanks & Dj Tritek

Festival Nômade - Parque Municipal Américo Renné Giannetti

19h30 - MOSTRA DE CINEMA FRANCÓFONO FOCUS BÉLGICA: COULEUR DE PEAU: MIEL

MIS Cine Santa Tereza

DOMINGO, 26 MARÇO

14 - PIQUE-NIQUE PÉTANQUE

Parque Ageo Pio - Buritis - BH

QUARTA-FEIRA, 29 MARÇO

19h30 MOSTRA DE CINEMA FRANCÓFONO - LE HAVRE

MIS Cine Santa Tereza

QUINTA-FEIRA, 30 de MARÇO

19h30 - MOSTRA DE CINEMA FRANCÓFONO GADJO DILO

MIS Cine Santa Tereza

SEXTA-FEIRA 31 de MARÇO

19h30 - MOSTRA DE CINEMA FRANCÓFONO FOCUS BÉLGICA: SUZANNE

MIS Cine Santa Tereza

SÁBADO, 1° ABRIL

MOSTRA DE CINEMA FRANCÓFONO FOCUS BÉLGICA: Maratona Tintin

110 aniversário de Hergé, criador de Tintim

16h30 - L Affaire Tournesol

18h00 - Tintin et le Temple du Soleil

19h30 - Le Lac aux Requins

MIS Cine Santa Teresa

Informações:

Aliança Francesa de Belo Horizonte

Contatos: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. / 31-3291-5187

aliancafrancesabh.com.br

facebook.com/aliancafrancesabh

Embaixada da França

Contatos: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo./ 31-3224.9719

scacbh.wordpress.com

www.facebook.com/scacbh.cooperacao


 

Impossível falar de cultura brasileira sem citar José Aparecido de Oliveira. O mineiro de Conceição do Mato Dentro foi o primeiro ministro da Cultura do Brasil, e também o primeiro secretário de Cultura de Minas Gerais. Atuou de forma definitiva na implementação da TV Minas, no reconhecimento de Brasília como Patrimônio Mundial da Unesco, foi ainda secretário particular do presidente Jânio Quadros e interlocutor próximo a Itamar Franco. Essa trajetória ímpar de sucesso e dedicação extrema ao meio cultural é contada em detalhes no livro “José Aparecido de Oliveira - O Melhor Mineiro do Mundo”, organizada pelo jornalista Petrônio Souza Gonçalves, que será lançada na próxima segunda (20), às 19h, na Biblioteca Pública Luiz de Bessa, espaço integrante do Circuito Liberdade. A entrada é franca.

A sagacidade de José Aparecido é relatada em várias passagens no livro. Uma delas aconteceu no primeiro e único mandato de Tancredo Neves como governador de Minas Gerais, quando José Aparecido esteve à frente da Secretaria de Estado de Cultura, então uma secretaria recém-criada. Uma de suas primeiras ações foi trabalhar para que a TV Minas saísse do papel. Com poucos recursos e sem o equipamento necessário para realizar as transmissões, havia o risco do estado perder a concessão. Foi aí que entrou a expertise política de José Aparecido, conhecido por muitos como o Zé dos Amigos. Em um telefonema para Ministério da Aeronáutica, à época chefiado por Délio Jardim de Mattos, o então Secretário de Cultura solicitou a ajuda do ministro, que estava negociando a compra de aparelhos para instalação do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA). Dentro do escopo da compra estava o aparelho que faltava para a TV Minas entrar no ar. A conversa surtiu efeito e em pouco tempo Minas Gerais conseguiu, sem pagar um centavo, o transformador que faltava para dar início às atividades da TV.

O livro conta a trajetória de José Aparecido desde a infância no interior de Minas até a criação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), estruturada quando Aparecido foi embaixador do Brasil em Portugal. Suas muitas facetas na atuação política, aprimoradas durante mais de meio século em que a presença de José Aparecido teve influência determinante no Brasil. “Ele criou uma nova forma de fazer política. Foi o primeiro Secretário de Cultura de Minas Gerais e o primeiro Ministro da Cultura do Brasil. Para ele, um povo sem cultura é como um corpo sem alma”, conta Petrônio. O livro também traz aspectos da vida privada de José Aparecido, tido como uma figura generosa e batalhadora. “Aos onze anos ele perdeu o pai e assumiu o papel chefe de família. Além de uma figura pública respeitada, ele foi um homem de grande valor dentro do ambiente familiar”, acrescenta Petrônio.

José Aparecido de Oliveira ao lado de Beth Carvalho e outros artistas

Entre as histórias curiosas que compõem a biografia, o leitor encontrará o dia em que José Aparecido salvou o jornalista José Maria Rabelo de apanhar de um grupo de Integralistas em plena Praça 7, no centro de Belo Horizonte. A atuação de José Aparecido, na época governador do Distrito Federal (1985-1988), para que a capital brasileira se tornasse em Patrimônio Mundial da Unesco, em 1987, também é lembrada na obra.

Além de inúmeros depoimentos, a obra traz artigos assinados por Oscar Niemeyer, Ziraldo, Mauro Santayana, Sebastião Nery, José Maria Rabelo, Aristóteles Drummond, Angelo Oswaldo e outros nomes ligados ao político mineiro.

SERVIÇO

Evento: Lançamento do livro “José Aparecido de Oliveira - O Melhor Mineiro do Mundo”, organizado por Petrônio Souza Gonçalves

Dia: 20/03/17

Horário: 19h

Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães, da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Praça da Liberdade, 21, Funcionários.

Entrada: Gratuita

A BLT é uma feira destinada ao trade turístico e ao público final com o intuito de movimentar o setor. Na ultima edição, em 2016, o evento contou com a presença de mais de 75 mil visitantes, em cinco dias de exposição, em 32 mil m² de espaço exposicional. Com 1.050 expositores a feita teve uma avaliação muito positiva, gerando em média 3.000 reuniões de negócios.

Para Minas Gerais o mercado português é muito importante, já que é o segundo maior emissor de turistas para o Estado. Em 2015, a entrada desse publico representou 14,5% do total de visitantes.

Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, a importância do mercado foi primordial para decisão de participação na feira. “Recebemos muitos portugueses em nosso Estado. Nosso foco é continuar atraindo novos visitantes por meio da divulgação das nossas peculiaridades, como, a gastronomia, nossos patrimônios culturais reconhecidos pela Unesco e, dessa forma, desenvolver economicamente o setor”.


Apresentando Minas Gerais como destino turístico, durante os eventos haverá a oportunidade de fazer novos contatos com as operadoras, agentes, companhias aéreas, empresas de hotelaria, locadoras e demais segmentos do turismo, facilitando o intercâmbio de informações e a realização de novos negócios.

 

A participação no Roadshow da operadora MGM, uma das maiores da região Sul, ocorrerá em parceria com o receptivo Beagá 4 You. O público esperado no evento é de 120 profissionais em cada cidade.

 

Compondo a programação do Salão Paranaense, que é promovido pela ABAV-PR, uma rodada de negócios estará na pauta da Setur com intuito de promover Minas Gerais entre os envolvidos no trade turístico. No dia 18, a equipe técnica da Setur ministrará uma palestra aos agentes de viagens, a partir das 14h, na ASA 2 – sala Ilha do Mel, na Expo Unimed.  O público estimado no evento, que contará com estande da SETUR, é de 5.000 pessoas.


De acordo com pesquisa realizada pela secretaria, o Paraná é o estado, fora da região Sudeste, que mais emite turistas para Minas Gerais. Dessa forma, “o evento se torna de grande potencial turístico para a Setur, já que, estamos dialogando com fortes parceiros”, afirma o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.
Ainda durante o encontro, Minas Gerais terá a oportunidade de se apresentar de forma mais incisiva ao trade turístico de vários estados, como Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo, bem como de países localizados na América Latina, principalmente os que se localizam na fronteira com o Brasil, como Paraguai, Uruguai e Argentina. “Aproveitando o grande potencial emissivo do Sul do Brasil e dos países do Mercosul, será uma grande oportunidade de promoção do nosso Estado para o público da região”, ressalta Ricardo Faria.


 

Realizado na noite de terça (14) na capital fluminense, a cerimônia do Prêmio Shell de Teatro do Rio de Janeiro celebrou o teatro popular e de rua com uma homenagem ao Grupo Galpão, que completa 35 anos de existência este ano e é considerado um dos mais importantes da cena teatral brasileira. O grupo, fundado em 1982, já apresentou 23 montagens ao longo de sua trajetória.

Grace Passô

Além da homenagem ao Grupo Galpão, a autora Grace Passô foi premiada por seu monólogo “Vaga Carne”. Formada pelo Centro de Formação Artística e Tecnológica (CEFART), da Fundação Clóvis Salgado, Grace também atua e dirige a peça, que traz a história de dois personagens na mesma mulher, sendo um a voz e o outro o corpo.

Veja a lista completa de vencedores

- Melhor autora: Grace Passô por “Vaga Carne”

- Melhor direção: Duda Maia por “Auê”

- Melhor ator: Marcos Caruso por “O escândalo Philippe Dussaert”

- Melhor atriz: Vilma Melo por “Chica da Silva, o musical”

- Melhor cenário: André Curti e Artur Luanda Ribeiro por “Gritos”

- Melhor figurino: Luiza Fardin por “Se eu fosse Iracema”

- Melhor iluminação: Renato Machado por “Uma praça entre dois prédios, próximo de um chaveiro, grafites na parede e uma árvore”

- Melhor música: Luciano Moreira e Felipe Vidal por “Cabeça [um documentário cênico]”

- Categoria inovação: Rede Baixada em Cena, pelo movimento de discutir a criação estética e o poder de mobilização de 18 coletivos de 13 cidades da Baixada Fluminense.


O prefeito de Pratinha, John Moraes, o prefeito e os vereadores de Campos Altos, respectivamente, Paulo César de Almeida, Edilon Martins e José Adolar Ferreira, o prefeito de São Roque de Minas, Roldão de Faria Machado e a diretora de Turismo, Cláudia Faria de Souza, a vice-prefeita de Vargem Bonita, Alea Picard Faria e a diretora de Meio Ambiente de Bambuí, Bruna Vilas Boas também estiveram presentes.


De acordo com dados da Pesquisa de Demanda Turística 2017, divulgada na última semana, o Circuito Serra da Canastra ocupa a primeira posição dentre os circuitos de maior interesse entre os turistas, com 20%. Comemorando os números, os representantes do circuito solicitaram o apoio da Setur para divulgação dos municípios e seus atrativos. Além disso, um projeto de sinalização que abraça as cidades circuitadas foi apresentado.


O secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, prontamente colocou a equipe técnica da Setur à disposição dos municípios para auxiliar na divulgação dos atrativos, festas e festivais locais visando aumento no fluxo turístico da região. “Nosso objetivo é contribuir com os circuitos ampliando a divulgação atraindo os olhares dos turistas e, também, da imprensa para que as cidades sejam conhecidas e reconhecidas pelo tarde turístico”.


 

Numa ação promovida pelo Governo do estado, nos dias 7 e 8 deste mês, igrejas do Vale do Piranga, (tombadas em nível estadual e federal), foram visitadas e apoio foi prometido aos prefeitos. O registro histórico dos tocadores de viola e luthiers foi lançado oficialmente com expressiva presença do movimento das Violas de Queluz. A agenda foi realizada por ocasião da 7ª Rodada Regional do Patrimônio Cultural, promovida no município, que reuniurepresentantes de 30 cidades. Na ocasião participaram o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria.

Lideranças do Alto Paraopeba e Alto Piranga foram recebidas pelos secretários de Estado para discutir o desenvolvimento do turismo e da proteção do Patrimônio Histórico no Circuito Villas e Fazendas. Plano diretor para as cidades, portal nas entradas, geoprocessamento de trilhas de trekking, bike e outros caminhos de aventura podem ser projetos a se somar ao turismo histórico barroco de Santana, Itaverava, Catas Altas e Piranga.

 

 

Roteiro sacro no Vale do Piranga

No dia 7, pela manhã, o secretario Angelo Osvaldo e toda a diretoria do IEPHA se reuniram na matriz de Santo Antônio de Itaverava com o Ministério Público da comarca, além do prefeito, demais autoridades locais e representantes do IPHAN. O objetivo foi discutir soluções para as urgentes e necessárias reformas naquela igreja.

Em seguida, os prefeitos Gerson Lobo (Catas Altas da Noruega) e Zé Carlos (Piranga), receberam em suas respectivas igrejas de São Gonçalo e do Bom Jesus de Matozinhos (Bacalhau) a comitiva da Cultura do Estado de Minas. A intenção das visitas foi chamar a atenção para a importância desse rico patrimônio cultural, sua preservação urgente e preparação para o futuro do turismo na região, num momento em que o Circuito Villas comemora a volta das cidades de Catas Altas e de Piranga ao seu quadro de associados.

À noite o Solar dos Montes (Santana) recebeu expressiva presença de agentes culturais do estado e da região. O violeiro Chico Lobo e o secretário Angelo Osvaldo comandaram uma mesa redonda, pontapé inicial para o grande registro imaterial: Violeiros de Minas, o saber tocar e o saber fazer das violas de Minas.

Entre os presentes, destaque para os luthiers das violinhas de Queluz, folia de Reis e tocadores de Congonhas, Santana e Lafaiete.


 

 

O Museu Mineiro, espaço integrante do Circuito Liberdade, recebe em 17 de março, a mostra Presença das Coisas,da artista Letícia Panisset.Essa é a primeira individual da artista e designer na capital mineira, que teve sua formação inicial em arquitetura, especializando-se posteriormente na arte da cerâmica. Com entrada gratuita, a exposição fica em cartaz até o dia 30 de abril.

O trabalho da ceramista combina as formas tradicionais da cerâmica, a tecnologia e os materiais em uma experiência sensorial do design, explorando a força evocativa da “presença das coisas”.

A mostra é composta por cinco instalações de médias e grandes proporções produzidas com materiais mistos, incluindo alguns bastante tradicionais. Cerâmica e azulejos se unem ao grafismo e à serigrafia para compor as estruturas.

Destaque para os dois grandes paineis de azulejos, parte do projeto Azulejos Project, um trabalho de finalização de curso realizado na Escola Superior de Artes Aplicadas, de Vevey, na Suíça. Azulejos Projects foi desenvolvido em colaboração com Émilie Renault, designer e desenhista francesa, cofundadora do coletivo Ethnographic, que contribui também com um desenho para um dos espaços apresentados.

Esse diálogo com outras artes é pontuado pela artista. “Meu trabalho se situa mais no campo do sensível que no do discurso. Ele compreende um tipo de expressividade que fica na fronteira da arte de uma arquitetura de pequeno porte ou de um design livre voltado mais para o senso e presença do objeto do que para sua função. Venho tendendo à criação de espaços imaginários”, avalia Letícia.

A mostra Presença das Coisas tem entrada gratuita e fica em cartaz na Sala de Exposições Temporárias do Museu Mineiro, até o dia 30 de abril de 2017.

 

 

SOBRE A ARTISTA

Mineira de Juiz de Fora, Leticia Panisset  estudou arquitetura na UFMG, quando se envolveu profundamente com a luta democrática.

Após anos de trabalho no movimento sindical, na luta pelos direitos das mulheres e das crianças, Panisset parte, em 1986, para os Estados Unidos, onde se dedica ao estudo do desenvolvimento infantil, com pesquisa de doutorado em creches de Belo Horizonte. Em 2004 mudou para a Suíça, onde se dedica à arte e à cerâmica. Neste período, formou-se, pós-graduou-se e criou uma galeria de arte popular em Genebra. É na Suíça que Letícia intensifica sua prática em cerâmica, na Universidade de Arte e Design de Genebra e em Vevey.

Participou, entre outros, da Bienal Internacional de Cerâmica de Saint Cergue, como prêmio por sua colocação de destaque no curso Superior de Design e Cerâmica. Atualmente, vive em Belo Horizonte, onde mantém um ateliê de cerâmica desde 2015. 

Em 2016 , Panisset integrou a mostra coletiva Da Terra, do Fogo, da Água e do Ar no Espaço 170, em Belo Horizonte. Em 2014, na Suíça, participou de Platform na Biennal e internationale de la céramique. Em 2013, participou, na Turquia, do Iscaee International Exhibition.

_________________________________________________________________

SERVIÇO

Abertura Exposição - Presença das Coisas da artista Letícia Panisset

Data: 17/03 às 19 horas

Período Exposição – 18 de março a 30 de abril de 2017

Horário: Terças, Quartas e Sextas-feiras - das 10h às 19h | Quintas-feiras – das 12h às 21h | Sábados e domingos – das 12h às 19h

Local: Museu Mineiro – Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários – BH/MG

Informações: (31) 3269-1103

Entrada Gratuita

Assessoria de Imprensa – Angelina Gonçalves – 3269-1109 | 9 8876-8987       

    

Elisa Freixo, tecladista de renome internacional com formação no Brasil e na Alemanha, e organista titular do Arp-Schnitger da Catedral de Mariana, abre a temporada de cursos especiais de música barroca na histórica cidade de Tiradentes, no território de desenvolvimento de Vertentes.

Elisa Freixo tem realizado notáveis concertos na matriz da cidade, a imponente Igreja de Santo Antônio, que conta com um órgão de tubos fabricado na cidade portuguesa do Porto, em 1780.

A programação do curso é a seguinte:

Paixão Segundo São João de J.S.Bach

Dias 13 a 16 de Abril - feriado da Semana Santa

Carga horária - 16 hs aula

Variações Goldberg

Dias 29 e 30 de Abril e 1 de Maio

Carga horária - 12 hs aula

América Portuguesa

Dias 15 a 18 de Junho - feriado do Corpus Christi

Carga horária - 14 hs aula

Público alvo

qualquer pessoa que goste de ouvir música, inclusive pessoas não iniciadas em teoria musical

Local

Casa de Elisa Freixo em Tiradentes

Preço: sob consulta

Informações no telefone (32) 3355-1676

Com foco no planejamento anual e também de boas-vindas para os gestores municipais das cidades pertencentes ao circuito, o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, apresentará as demandas da Setur que irá beneficiar a associação de municípios que atualmente é composta por: Abaeté, Biquinhas, Estrela do Indaiá, Felixlândia, Martinho Campos, Morada Nova de Minas, Paineiras, Pompéu, São Gonçalo do Abaeté e Três Marias.


A programação conta com apresentações dos programas do Estado para o desenvolvimento do turismo nas cidades mineiras, informações sobre o Programa de Regionalização, ICMS Turístico, planos de atuação institucional e promocional da Associação Circuito Lagos de Três Marias, além de projetos de gestão e incentivo ao turismo de Minas Gerais.

De acordo com o secretário de Turismo, Ricardo Faria, a iniciativa é essencial e contempla os municípios circuitados, conforme a política da Setur. “Iniciamos 2017 de portas abertas para receber os municípios mineiros. A equipe técnica da Setur está trabalhando em projetos voltados para beneficiar os circuitos. Nosso foco é alavancar o fluxo de turistas na região, gerar emprego e renda e, consequentemente, projetar o Estado como destino turístico”.

 

 

Com o objetivo de valorizar a cultura de feiras em Belo Horizonte, nasceu em 2016 o projeto Dia de Feira. Além de ações de comunicação e pesquisa sobre o universo das feiras na cidade o projeto selecionou, por meio de edital público, 26 grupos instrumentais que realizaram shows gratuitos nas feiras Silva Lobo e Tom Jobim, ao longo do ano. Após o sucesso dessa primeira temporada, o projeto retorna ampliado em 2017 e já está com um novo edital de seleção artística aberto.

As inscrições para o edital podem ser feitas até o dia 20 de março, por artistas e grupos de música instrumental de Belo Horizonte e região metropolitana, por meio da plataforma Prosas (http://bit.ly/diadefeira-edital2017). Serão selecionados 30 candidatos.

Os selecionados se apresentarão nas feiras estabelecidas pelo projeto entre abril e dezembro de 2017 e recebem um cachê entre R$ 500 e R$ 3 mil, de acordo com o regulamento descrito no edital. Em 2016 foram mais de 130 inscrições de muita qualidade e a expectativa é que este ano o número seja ainda maior.

“O interessante do Dia de Feira é a troca, os grupos trazem seu público e as feiras já têm um movimento próprio. Os shows são em horários que as bandas não estão acostumadas a tocar, é possível conciliar com outros compromissos. O feedback dos que participaram em 2016 foi muito positivo. Este ano, além de feiras tradicionais, queremos percorrer também as feiras independentes e mais novas que vêm colocando em prática a ideia de comércio justo, o lema do ‘compre do local’, valorizando os pequenos produtores da cidade”, comenta Brener, idealizador do projeto.

O projeto Dia de Feira é realizado pela Altiplano, com patrocínio do Instituto Unimed-BH e viabilizado por meio do incentivo de médicos cooperados e colaboradores da Unimed-BH.

 

 

SERVIÇOS:

Edital Dia de Feira

Data: de 9 de fevereiro a 20 de março

Inscrições:http://bit.ly/diadefeira-edital2017.


 

Poemas que refletem a personalidade da autora, os desejos, as angústias e a maneira de ver e encarar o mundo. Assim pode ser descrito Pensamentos para o vento, segundo trabalho da escritora Priscila Fonseca, brasiliense radicada em Belo Horizonte. Acometida por uma paralisia cerebral ainda na infância, a autora escreve e ilustra seus poemas com os pés, e promove o lançamento de sua nova obra na próxima quarta (15), na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, equipamento integrante do Circuito Liberdade. A entrada é franca.

A vida da poeta foi marcada pela superação e em 2013, já tendo no currículo o livro Poemas Dedicados aos Amigos, graduou-se em design pela UEMG. Usa o computador para se comunicar com o mundo. As sequelas que a paralisia deixou na designer são, para ela, apenas um detalhe que não a define, mas que a ajuda em sua compreensão do mundo. “Acredito que não teria o mesmo olhar, jeito de pensar e agir sem a deficiência. Desde nova brincava e fazia de tudo com os pés, mas até os 15 anos insistia em usar as mãos. Meus pés representam o mundo de possibilidade e minha liberdade”, afirma Priscila.

O livro Pensamentos para o vento é um diário escrito em forma de poesia. “Os poemas relatam os desejos, as ilusões, os momentos em que percebi que o amor se transforma, que a vida é uma eterna metamorfose. A obra é uma visão isolada de mundo, um querer voar, viver”, relata Priscila. Para a poeta há uma nítida evolução do primeiro para o livro atual. “Consegui me expressar melhor e minha sensibilidade foi aguçada. Acho que isso tem relação com a idade”, brinca a jovem escritora de 32 anos.

“Amigo”, “Sensação de saudade”, “Fogo da tristeza” e “Idealizada” são alguns dos textos que compõem a obra. O livro, concebido em grande parte enquanto a escritora cursava design, traz 33 poemas e 23 ilustrações. “Escrevo para aliviar meus pensamentos. O poema que mais me representa no livro é “Para não me perder”. Tenho ele como lema de vida”, conta a escritora.

Para não me perder

Que o mundo não me julgue pelos meus erros.

Que minha bondade não desapareça com a maldade dos outros.

Que eu chore, grite e desabe,

Mas não fale nada para ninguém…

Que meu amor seja maior do que minha ira.

Que o que falo seja puramente calmo

Por que isso?

Não quero me perder em sofrimentos e mágoas.

SERVIÇO

Lançamento do livro “Pensamentos para o Vento”, de Priscila Fonseca

Dia: 15/03/17

Horário: entre 19h e 22h

Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães, da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Praça da Liberdade, 21, Funcionários.

Entrada: Gratuita

 

 

Prática que vem sendo resgatada por novas gerações, a arte do bordado há anos é reverenciada e bastante exercida no interior de Minas Gerais. A diversidade e riqueza dessa técnica artesanal, alinhavada nos diversos territórios de Minas Gerais, é o tema da mostra Bordado Reinventado, que irá exibir cerca de 100 bordados feitos com as mais variadas técnicas. O acervo será exposto a partir do dia 16 de março, no Centro de Arte Popular – Cemig, equipamento cultural que integra o Circuito Liberdade. A exposição marca as comemorações do Governo de Minas Gerais pelo Dia do Artesão (19/3) e celebra o aniversário de cinco anos do museu. Palestras sobre o tema também integram a programação. A mostra fica em cartaz até 28 de abril. A entrada é gratuita.

 

 

A EXPOSIÇÃO

Promovida pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais – Seedif, em conjunto com a Secretaria de Estado de Cultura, a mostra Bordado Reinventado apresenta a arte dos bordados, onde cortes de tecidos, linhas e agulhas se entrelaçam através de técnicas variadas como o ponto cruz, sombra, richelieu, crochê, matiz, ponto paris, ponto cheio, crivo e tantos outros.

A exposição é constituída de 100 bordados feitos com técnicas que vão do crivo ao richelieu, reunindo arte e tradição do período colonial. Nomes bastante tradicionais do bordado mostram seus trabalhos e estarão no dia da inauguração, entre elas a família Dumont (Pirapora), Dona Terezinha Gazzinelli (Teófilo Otoni), Maria de Lourdes Rosa (distrito de Glaura, em Ouro Preto), Dona Adelícia Amorim (Almenara), família Lanna (Barra Longa).

O Noroeste de Minas está representado pela Central Veredas, que agrega municípios como Bonfinópolis, Riachinho, Serra das Araras (distrito de Chapada Gaúcha) e Sagarana (distrito de Arinos). O resgate feito pelas gerações atuais, que continuam transformando fios em arte, também estará representado. Complementam a mostra trabalhos de mulheres oriundas de comunidades e núcleos artísticos, como o Centro de Art-Bordados de Esmeraldas, Associação Artesãs de Turmalina, Bordados da Barra no Município de Serro, Estrelas do Sertão de Cordisburgo, Associação Barralonguense de Bordadeiras e Artesãos de Lagoa Dourada, além do projeto Vila Mariquinhas em Belo Horizonte.

Entre as raridades apresentadas, destaque para peças íntimas da década de 1950 bordadas à mão, pertencentes à família Bias Fortes. Bordados baseados na obra de Guimarães Rosa, feitos pelas bordadeiras Estrelas do Sertão, da cidade de Cordisburgo, também servem de chamariz.

Para o secretário de cultura Angelo Oswaldo, nada mais genuíno no artesanato mineiro que o bordado. “É uma prática que vem dos hábitos cotidianos da mulher e do homem, já que muitos deles também se destacam como bordadores. Esta exposição sublinha o requinte do trabalho manual nas diversas regiões de Minas Gerais e é uma síntese do que há de melhor no próprio bordado do Brasil”.

O secretário da Seedif, Wadson Ribeiro, afirma que, além de uma justa homenagem aos profissionais do setor, as atividades da Semana do Artesão valorizam a cultura mineira. “Existe uma grande importância da atividade artesanal na história de Minas. Hoje, notadamente, o setor se caracteriza por um forte veio das economias regionais e uma das mais belas representações de nossa cultura”.

 

 

EXPECTATIVA

As artesãs já comemoram a iniciativa de expor os trabalhos no museu. Para Iris Ferreira Lana, 58, que integra a Associação Barralonguense de Bordadeiras e Artesãos, em Barra Longa, no Território Caparaó, a expectativa é de recomeço profissional e aumento nas vendas, já que o local onde ela morava foi destruído após a tragédia ambiental que atingiu a região. “Para mim, especialmente, é um momento importante de retomada do bordado e de captar novos clientes. Estou retomando o bordado que a lama levou”, desabafa.

Em Almenara, no Território Médio e Baixo Jequitinhonha, a funcionária pública, Maria Julia Rocha Porto, 58, se dedica a ajudar a mãe e artesã, Adelícia Amorim Rocha, 81, com os preparativos para a participação na exposição. “Minha mãe está sentindo valorizada e reconhecida. Ela, que já ensinou várias pessoas, está ansiosa para mostrar o bordado da nossa região”, orgulha-se.

As bordadeiras desses municípios retratam em seus trabalhos aspectos de uma realidade que se transforma permanentemente, documentando, através do imaginário de suas obras, as paisagens físicas e culturais, os tipos humanos e costumes sociais. Também narram, através de seus pontos minuciosamente desenhados, a maneira de viver de suas comunidades.

 

 

PALESTRAS

Além da exposição, palestras também integram a programação. A história do bordado no Brasil será ministrada pela escritora Sávia Dumont. O artesanato e as tendências de mercado serão abordados pela analista do Sebrae Minas, Sabrina Campos Albuquerque. A prática de comercialização no artesanato é o tema da palestra de Tania Machado, presidente do Instituto Centro de Capacitação e Apoio ao Empreendedor – Centro Cape. As vagas são limitadas. Interessados nas palestras devem se cadastrar no link goo.gl/jYGdgW.

OUTRAS ATIVIDADES

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais – Seedif vai promover no dia (19/03), no Museu Abílio Barreto, um mutirão de cadastramento para obtenção da Carteira Nacional do Artesão e do Trabalhador Manual. Para participar, o artesão precisa preencher pré-cadastro, pela internet, no link https://goo.gl/forms/axcvtniNLiO0wKLn1.  As vagas são limitadas.

Obras de arte popular também constam na mostra Mini Mundo, do artista Willi de Carvalho. A exposição fica em cartaz até 30 de março, entre 9h e 18h, na Galeria do SEBRAE Minas, situada à Avenida Barão Homem de Melo, n° 329, Nova Granada, Belo Horizonte, Minas Gerais.

DIA DO ARTESÃO

O Dia Artesão é uma iniciativa do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, Secretaria Extraordinária de Estado de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais (SEEDIF) – em parceria ainda com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE-MG) e Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (IDENE).

SOBRE O CENTRO DE ARTE POPULAR - CEMIG

Trata-se de um espaço privilegiado de divulgação da riqueza e diversidade da cultura popular mineira, com um acervo que conduz o visitante ao mundo do imaginário de diferentes artistas. Por meio das obras, o público é conectado às origens, histórias e crenças de um povo que traz nas mãos um sincretismo cultural próprio, o brasileiro.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA

Semana do Artesão e 5º Aniversário do Centro de Arte Popular – Cemig

  • EXPOSIÇÃO

Abertura da exposição Bordado Reinventado

16/03, às 19h

Centro de Arte Popular – Cemig

Rua Gonçalves Dias, 1608, Funcionários

Exposição Mini Mundo – Artista Popular Willi de Carvalho

Até 30 de março, de 09h às 18h

Galeria do SEBRAE Minas

Avenida Barão Homem de Melo, n° 329, Nova Granada

  • PALESTRAS

Palestra A história do bordado no Brasil: ousadia e criatividadecom Sávia Dumont, educadora, escritora e bordadeira, durante a abertura da exposição

16/03 (quinta-feira), às 19h30

Centro de Arte Popular – Cemig

Rua Gonçalves Dias, 1608, Funcionários

Palestra Artesanato: tendências e mercado com Sabrina Campos Albuquerque, Analista Técnica do Artesanato do SEBRAE Minas

22/03 (quarta-feira), às 19h

Centro de Arte Popular – Cemig

Rua Gonçalves Dias, 1608, Funcionários

Palestra Comercializar: problema ou solução? com Tânia Machado, Presidente do Centro Cape

23/03 (quinta-feira), às 19h

Centro de Arte Popular – Cemig

Rua Gonçalves Dias, 1608, Funcionários

  • CADASTRAMENTO

Evento de Cadastramento do Artesão Mineiro

19/03 (domingo), de 09h às 17h

Feira de Artesanato Charme Chique – Museu Abílio Barreto

Centro de Arte Popular – Cemig

Rua Gonçalves Dias, 1608, Funcionários.

Horário de Funcionamento

3ª, 4ª e 6ª – de 10h às 19h

5ª – de 12h às 21h

Sábado e domingo - de 12h às 19h

Informações: (31) 3222-3231

A Secretaria de Estado de Cultura lamenta o falecimento do produtor cultural Marcelo Andrade. Com atuação reconhecida no meio cultural, especialmente na cidade de Viçosa, Marcelo foi secretário de cultura do município e também atuou na área cultural da Universidade Federal de Viçosa. Criou projetos de incentivos à leitura e sempre levou autores mineiros de destaque ao encontro direto com jovens leitores. O secretário de Cultura Angelo Oswaldo presta sua homanegam ao produtor. "Minas Gerais perde um dos nossos mais dinâmicos produtores culturais. O trabalho de Marcelo Andrade incentivou o livro, a leitura e a literatura por toda a parte, aproximou o escritor mineiro do público jovem, enriqueceu as nossas bibliotecas e construiu um exemplo de dedicação à cultura".

HISTÓRIA

Aos cinco anos de idade, Marcelo Soares Andrade ganhou um cinema do avô paterno. Dos cinco aos 13, suas peças de teatro, inspiradas nos livros herdados pelo avô materno, alimentaram a caixinha do grupo escolar da pequena cidade mineira de Cajuri, próxima a Viçosa. A arte desde cedo esteve presente na vida do ator, diretor de teatro, produtor cultural, presidente da ONG Humanizarte e idealizador do programa TIM ArtEducAção.

Durante 18 anos de sua vida, Marcelo trabalhou como professor de Matemática e teatro em vários colégios de Viçosa e região. Para amenizar a tensão dos alunos com os exercícios da matéria, Marcelo decidiu ler crônicas nos cinco minutos iniciais das aulas. A leitura despertava a imaginação dos alunos e melhorava o raciocínio significativamente. No final do ano, o resultado: a aprovação subiu de 40% para 90%.

Marcelo então descobriu o poder transformador da arte. E, em 1993, quando um ex-aluno era prefeito de Viçosa, o professor foi convidado para ser secretário de Cultura da cidade. Em sua gestão, foi criado o Centro Experimental de Artes da Viçosa que oferecia oficinas artísticas gratuitas para os alunos da rede pública de ensino. O sucesso da iniciativa foi tanto que em 2001, com apoio da empresa de telefonia TIM por meio da lei de incentivo à cultura as oficinas se espalharam por 12 cidades mineiras.

O programa TIM ArtEducAção, idealizado por Marcelo, atendeu anualmente cerca de 5 mil crianças e adolescentes de escolas públicas que participaram gratuitamente de oficinas artísticas de teatro, dança de rua, dança contemporânea, dança de salão, jazz, balé, danças folclóricas, canto coral, percussão, música, contação de história, circo, arte digital e artes plásticas. O programa também foi implantado em 17 cidades da Bahia e duas em Sergipe.

Também idealizado por Marcelo, o projeto “Grandes Escritores” levou durante oito anos nomes consagrados da literatura do país, como Affonso Romano de Sant’Anna e Marina Colasanti, para 55 cidades de quatro estados brasileiros: Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Espírito Santo. Nos encontros, os autores falavam sobre suas histórias de vida e, para incentivar a leitura, as bibliotecas públicas e universidades visitadas recebiam doações dos livros comentados.

Das mãos de Andrade também foi criado o “Escritores Brasileiros”, que através de parceiras com o Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília e do Rio de Janeiro e com o SESC-Brasília, foi realizado o projeto “Escritores Brasileiros”. Nos eventos, que aconteceram em todas as capitais dos estados brasileiros, grandes escritores nacionais se encontraram com funcionários do Banco do Brasil para falar um pouco sobre as suas obras e histórias de vida ao lado de atores famosos, como Regina Duarte, Marília Pêra, Vera Holtz e Eduardo Moscovis, que liam trechos dos livros comentados.

No teatro, são várias as peças produzidas e dirigidas por Marcelo, à maioria delas adaptações de obras literárias brasileiras. Em “O Grande Mentecápto” de Fernando Sabino, além de produzir e dirigir, Marcelo atuou como personagem principal, o Viramundo, durante dez anos em vários estados do país. “Hilda Furacão”, obra de Roberto Drummond, também foi dirigida e adaptada para teatro por Andrade e foi um grande sucesso em Belo Horizonte e São Paulo entre 1997 e 1999. “Capitães de Areia”, de Jorge Amado, personagem interpretado por Marcelo, também foi adaptada e dirigida pelo ator para um espetáculo de dança que visitou várias capitais do país. “A Aurora da Minha Vida”, de Naum Alves de Sousa, “Comunhão de Bens”, de Alcione Araújo “Projetos para um dia de Amor”, baseado em crônicas e poesias de Affonso Romano de Sant’’Anna, “E por falar em amor”, de Marina Colasanti, “Anarquistas Graças a Deus” e “Um Chapéu para Viagem”, de Zélia Gattai, também foram espetáculos produzidos e dirigidos por Marcelo.

Atuou ainda na implantação, através da ONG Humanizarte, presidida por ele, do programa de ArtEducAção Digital nas 12 cidades participantes do TIM ArtEducAção, com o objetivo principal de incentivar adolescentes entre 14 e 18 anos, a utilizarem a arte digital para criarem minitextos que reflitam sobre o mundo em que vivemos. 

“Ao relembrar essas histórias, percebo que experimentei através da arte e da leitura a modificação de milhares de vidas. Tenho certeza, que mesmo diante de todas as mudanças ocorridas na sociedade, o ato de refletir e se emocionar artisticamente transforma comunidades e é o verdadeiro alicerce para a construção de uma sociedade mais humana e justa. A arte transformou a minha vida e consequentemente a de muitos”, disse Marcelo Andrade.

*Com informações do site da ONG Humanizarte


 

 

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) finalizou as obras de restauração e reforma da Capela do Senhor dos Passos, em Brumal, distrito de Santa Bárbara, incluindo o adro, o cruzeiro, a imagem do Senhor dos Passos e o sacrário. Foram também recuperadas as fachadas de treze edificações situadas na Rua Principal e na Praça Santo Amaro. O município faz parte do território Metropolitano do estado.

Totalizando o valor de R$637.243,67, o recurso investido veio de um Termo de Compromisso firmado com o Ministério Público de Minas Gerais. recuperação dos bens culturais teve o acompanhamento técnico do Iepha-MG durante todo o processo, que contou com a colaboração e apoio da comunidade local. A restauração da imagem do Senhor dos Passos, datada do século 19, teve sua conclusão no final de 2016.

Para a presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, a conclusão das obras em Brumal reforça ainda mais o compromisso do Governo de Estado de Minas Gerais de preservar o patrimônio cultural dos mineiros. “Minas Gerais possui um acervo cultural muito rico, presente na memória das pessoas, por isso precisamos concentrar os nossos esforços na preservação desses bens históricos”, ressalta a presidente.

 

 

Núcleo histórico de Brumal

A origem do município de Santa Bárbara está relacionada à exploração de ouro, no início do século 18, com o descobrimento de minas pelo bandeirante Antônio da Silva Bueno, o que impulsionou o povoamento da região. Embora as minas de ouro do arraial tenham inicialmente se apresentado pobres, o povoado de Brumal consolidou-se na primeira metade do século XVIII, tendo a Capela do Senhor dos Passos sido erguida no século 19.

Em fevereiro de 1831, Brumal recebeu a visita ilustre de Dom Pedro I e da Imperatriz D. Amélia, que, a caminho do Santuário do Caraça, pernoitaram no arraial. No ano de 1881, foi a vez de Dom Pedro II visitar Brumal. A proteção do Centro Histórico de Brumal ocorreu em abril de 1989, por meio do seu tombamento estadual.


 

Com diversos grupos culturais, folia de reis, congadas, uma centenária Festa de São Benedito e uma belíssima Casa da Cultura tombada, desde 2004, pelo Conselho Municipal do Patrimônio Histórico. O município de Machado, no sul do estado vem organizando com profissionalismo o setor cultural.

Recentemente foram investidos aproximadamente R$30.000,00 na pintura e melhorias na Casa da Cultura, casarão histórico que sediou no passado o prédio da Santa Casa de Misericórdia e atualmente abriga a sede da Secretaria de Cultura, do arquivo público municipal e do museu municipal. A intervenção no prédio buscou resgatar as cores originais da edificação e foi financiada com recursos recebidos do ICMS do Patrimônio Cultural, mecanismo gerido pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais - Iepha/MG.

Segundo o secretário de cultura do município, João Alexandre Moura, novas intervenções no prédio estão sendo programadas, além de um amplo programa de educação patrimonial denominado “Pertencimento: Ações de Educação Patrimonial”. O objetivo é envolver escolas, universidades e comunidade em geral visando despertar interesse sobre o rico patrimônio material e imaterial da cidade.

O município retomou em janeiro o termo de parceria com Ministério da Cultura referente ao Sistema Nacional de Cultura e dois projetos de lei, um que cria o Sistema Municipal de Cultura de Machado e o outro que organiza toda política de patrimônio cultural estão sendo elaborados, relata Suzane Santos, diretora de cultura e turismo do município.

 

Casa de Cultura de Machado

 

Festa das Congadas

Nas semanas finais de agosto a cidade recebe cerca de 15 mil pessoas para as celebrações da centenária Festa de São Benedito, que em 2017 completará 103 anos e tornou-se patrimônio do povo de Machado. A tradição folclórica de São Benedito em Machado é uma mistura de religiosidade, congada e comidas típicas.

Democratização da cultura

O prefeito de Machado, Julbert Ferre Morais aposta neste fortalecimento do setor no município visando dar oportunidade aos diversos grupos artísticos locais e criar uma ampla rede de apresentações artísticas em várias partes da cidade utilizando das políticas culturais como inclusão e democratização do acesso.

 

Na próxima quinta-feira (16/03), a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa recebe o lançamento do livro “Colheita”, do escritor e poeta mineiro Fernando Armando Ribeiro. Nele, o poeta expõe o eu lírico comovido pela grandeza e pelas belezas do universo. Focalizando a relação entre o homem e a natureza, o livro apresenta o sujeito circundado pela imensidão e a infinitude do espaço e pela magnitude da luz, convidando o leitor para usufruir da beleza dessa natureza.

Sobre o autor

Fernando Armando Ribeiro é mineiro de Belo Horizonte. Ainda criança, por influência de seu pai, deixou-se fascinar pelo universo das palavras e da poesia. Desde então, nunca mais abandou a companhia dos grandes poetas, pensadores e literatos. Tendo trilhado o caminho das letras jurídicas e filosóficas, seguiu sendo sempre um inveterado leitor de poesia. Essas leituras, somadas às suas vivências e reflexões, tornaram possível a colheita aqui ofertada ao leitor.

SERVIÇO

Evento: Lançamento do livro “Colheita”, de Fernando Armando Ribeiro

Data: 16 de março
Horário:
19h às 22h
Local:
Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Circuito Liberdade, 21 – Funcionários, Belo Horizonte – MG.
Informações:
(31) 3269-1204


 

 

O Conselho Estadual de Política Cultural (Consec) dá início aos trabalhos de sua mais nova composição nesta semana. Na reunião, que acontece nos dias 15 e 16 deste mês, os 14 novos representantes da sociedade civil se encontram para dar início ao biênio 2017/2018, período em que irão debater as políticas públicas voltadas à cultura. Aberta ao público, a 20ª Reunião Ordinária do colegiado acontece no BDMG Cultural (entrada pela Rua da Bahia, 1600, Sala Carlos Drummond de Andrade, na capital). Para participar é preciso solicitar inscrição prévia pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou clicar aqui.

Na oportunidade os conselheiros vão eleger a vice-presidência para o biênio 2017-2018 e irão definir os integrantes das quatro Câmaras Temáticas responsáveis por apreciar, previamente à deliberação do Plenário, tópicos como mecanismos de fomento, regionalização, acesso, difusão, patrimônio e memória.

Como atesta o regimento registrado no Decreto nº 46.406, de 27 de dezembro de 2013, a eleição da nova vice-presidência será entre os membros do Consec, por meio de votação secreta, para mandato de um ano, permitida uma recondução. Podem se candidatar titulares e suplentes.

Na pauta serão discutidas questões como o processo eleitoral extraordinário para inclusão de representação do segmento da Gastronomia e o Projeto de Lei do Plano Estadual de Cultura, em tramitação na ALMG - Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais.

Os novos conselheiros poderão conhecer o próximo edital da Lei Estadual de Incentivo à Cultura e ainda detalhes sobre o funcionamento do Sistema Estadual de Cultura, com a presença de superintendentes da Secretaria de Estado de Cultura e dirigentes dos órgãos de administração indireta. Confira aqui a programação completa.

NOVIDADES

Entre os destaques do biênio 2017-2018, o primeiro deles refere-se ao recorde de participação social alcançado na eleição. Pela primeira vez, a eleição foi integralmente on-line, aumentando o caráter de democratização do processo eleitoral. Ao todo, 4269 cidadãos – número recorde desde a criação do órgão – oriundos de 212 municípios mineiros escolheram os representantes. Clique aqui e conheça os novos integrantes do Consec-MG.

Novas cadeiras passam a integrar o colegiado, caso dos segmentos da cultura indígena e da cultura afro-brasileira, além dos assentos específicos para o circo e dança, que até então compartilhavam de uma mesma representação.

Não foi necessário ter CNPJ para se candidatar à eleição – outra inovação demandada há tempos pela sociedade. Integrantes de coletivos culturais puderam se inscrever, o que ajudou a ampliar a diversidade.

O Secretário Adjunto de Estado de Cultura, João Miguel, fala sobre a aprovação social das mudanças estruturais do conselho. “É sabido que temos um leque de expressões e manifestações culturais em Minas Gerais. Tal pluralidade, enfim, terá voz no Consec. Para se ter uma ideia, tivemos uma expressiva participação dos cidadãos na votação do segmento de cultura afro-brasileira – a mais expressiva, que contabilizou 911 votos”.

João Miguel conta que o fortalecimento do conselho, uma voz ativa diante às definições das políticas públicas culturais, faz parte de uma diretriz do governo estadual. “O Secretário Angelo Oswaldo se empenhou nos últimos dois anos para que este espaço seja cada vez mais democrático. Guiados pela diretriz do governo Fernando Pimentel, vamos ouvir os mineiros, e dar força e continuidade às ações do Consec”, afirma.

 

Manifestação da cultura afro durante o festival Canjerê

 

 

 

Saiba mais sobre o CONSEC

O órgão colegiado de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura, auxilia na criação de condições para que todos mineiros exerçam seus direitos culturais e tenham acesso aos bens culturais. Devido à sua composição paritária, o CONSEC atua como uma instância da sociedade civil junto ao poder público.

Compete ao conselho: acompanhar a elaboração e a execução do Plano Estadual de Cultura; manter instâncias de discussão com as associações representativas de artistas e produtores culturais; contribuir para a integração entre os órgãos públicos e entidades do setor cultural; manifestar-se sobre programas regionais de incentivo, gestão de acervos culturais, entre outros. Informações complementares no site www.consec.mg.gov.br

SERVIÇO

20ª Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Política Cultural

Datas:  15 e 16 de março de 2017

Horário: 9h às 17h

Local: BDMG Cultural – Sala Carlos Drummond de Andrade (entrada pela Rua da Bahia, 1600)


 

É possível reinventar-se aos 80 anos? Caso alguém ainda tenha dúvida, a resposta é um sonoro sim. Todos os dias temos contato com histórias que provam que nunca é tarde para realizar um sonho, e nesta terça (14) é a vez de Yeda Rêgo de Oliveira mostrar que a inspiração para lançar o primeiro livro pode vir aos 84 anos. Assim, a escritora octogenária faz sua estreia na literatura com a obra “Contos em artes e poesia", publicado pela editora Ramalhete, cujo lançamento acontece a partir das 19h na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, espaço integrante do Circuito Liberdade. A entrada é franca.

Tudo começou em um ponto de ônibus no final de 2015. Yeda estava sentada junto com sua netinha quando uma senhora, Maria da Graça Rios, se aproximou e começou a conversar com elas. Conversa vai, conversa vem, a senhora contou que havia publicado um livro infantil. Yeda logo se interessou. Perguntou onde podia adquirir um exemplar. A troca de figurinhas não se encerrou ali. As duas mulheres estavam esperando o mesmo ônibus e continuaram conversando sobre literatura dentro do coletivo até que uma delas se despediu. “Fico aqui”, disse Maria, sem saber que voltaria a se encontrar com Yeda em sua casa algumas semanas depois.

Quando foi à livraria comprar exemplares do livro de Maria, Yeda perguntou na loja como faria para conseguir um autógrafo. Deixou então seu telefone e, alguns dias depois, recebeu a ligação de Maria, que a convidou para um café da tarde em seu apartamento. Sem perder tempo, Yeda vasculhou seus escritos e levou à escritora um dos poemas que escrevera para um dos seus netos. Maria gostou do que leu. Perguntou se ela havia escrito outras coisas e se Yeda tinha intenção de lançar um livro. Os olhos de Yeda brilharam, mas ela achava que já estava velha demais para escrever um livro, e nem sabia por onde começar. Maria disse que nunca é tarde para nada e passou a incentivar a escritora.

No livro, Yeda rememora as fases de sua vida e conta suas experiências por meio de poemas, teatro e uma prosa recheada de lirismo. A delicadeza, o amor ao trabalho e à família são temas recorrentes, que traduzem com sensibilidade o pensamento e a vida da autora. “Estou muito feliz por lançar o livro. Minha mãe costumava dizer que para uma pessoa se sentir completa, ela deveria ter um filho, plantar uma árvore e escrever um livro. Hoje posso dizer que sou uma mulher realizada. Agradeço muito o incentivo da Maria, se não fosse por ela, pelo nosso encontro ao acaso, talvez não tivesse realizado o sonho de ser escritora”, conta Yeda.

 

SERVIÇO

Evento: Lançamento de Livro - Contos em artes e poesia, de Yeda Rêgo de Oliveira

Data: 14/03/2017 (terça-feira)

Horário: 19h às 22h

Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães – Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Praça da Liberdade, 21, 1º andar, Belo Horizonte, Minas Gerais.

Entrada: Gratuita

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1204


A Família Dionti” entra em cartaz em Belo Horizonte e em outras cidades mineiras no dia 30 de março. Em 13 de abril, chega a diversas capitais.Produzido pela Caraminhola Filmes, “A Família Dionti”foi o melhor filme na escolha do público dos festivais de Brasília e Lisboa, melhor roteiro no Youngabout Film Festival Bologna e melhor ator (Murilo Quirino) no San Diego Kids Film Festival, além de melhor filme da 3ª Mostra de Cinema de Gostoso.

O longa conta a história do garoto Kelton (Murilo Quirino), que vive com seu pai Josué (António Edson) e seu irmão Serino (Bernardo Santos). Na trama, a vida dos três Dionti, que moram nos rincões de Minas Gerais, segue uma rotina (quase) normal. Os garotos vão à escola, ajudam o pai nos deveres de casa, brincam, jogam futebol. Josué trabalha em uma Olaria, cuida dos filhos e sonha com o dia em que vai rever sua mulher, que derreteu e foi embora. Tudo na vida deles muda quando o circo chega à cidade, trazendo consigo a garota Sofia (Anna Luiza Marques), por quem Kelton literalmente começa a se derreter de paixão. É então que os medos do pai começam a se tornar realidade. Ele, que espera todos os dias que sua amada volte em uma chuva forte, começa a temer que seu caçula também parta.

Por meio de metáforas nada óbvias e grande liberdade criativa, Alan Minas construiu uma história poética. “A gente tem o hábito de associar a ingenuidade à pureza. E quando a gente perde a ingenuidade perde, em geral, também a pureza. A gente precisa manter este olhar puro sobre as coisas. Mas é difícil. Somos massacrados por informações, temos de saber de tudo”, comenta o diretor Alan Minas. “Não precisamos ser pessimistas, cínicos, niilistas. É importante que aos poucos as coisas se descortinem, mas que não se perca a pureza. A gente derrete sim, vira outra coisa, se transforma a todo o tempo. Toma um caixote a cada semana, vai mudando, refazendo opiniões”, completa o diretor, que tem no currículo outros trabalhos inventivos, como o documentário A Morte Inventada (2010) e os curtas A Encomenda (2002), Homens ao Mar (2006), entre outros.

Ainda que o realismo fantástico permeie toda a narrativa de “A Família Dionti, são os sentimentos e as questões humanas que dão o tom ao filme.

Para retratar esse universo local, o diretor e a produtora Daniela Vitorino decidiram filmar na região mineira de Cataguases e suas cidades vizinhas. “Foi uma filmagem com muito deslocamento, mas cada cenário era essencial para a história. Cada locação ficava em uma cidade. Filmamos em Cataguases as cenas da casa da família, do rio e da cachoeira, e nos deslocamos até Guiricema para filmar na olaria. Além disso, passamos três semanas em Leopoldina, perto de Recreio, onde está a escola, o armazém, e o posto de saúde; e em Muriaé, ficava o circo e a rocha, Gruta Santa”, explica Daniela sobre o processo de filmagem do longa, que ocorreu em outubro de 2013 e contou com apoio do Polo Audiovisual da Zona da Mata, com sede em Cataguases, que contribuiu com seus profissionais e sua infraestrutura.

Além do apoio do Polo Audiovisual da Zona da Mata e de empresários da região, o coordenador de pós-produção Roni Rodrigues (O Jogo da Imitação, Mandela) viabilizou uma parceria para a finalização do longa com a britânica National Film and Television School (NFTS), uma das mais respeitadas escolas de cinema e TV do mundo. A partir daí, outras parcerias surgiram, como com a coprodutora inglesa Emily Morgan, com o Canal Brasil, que se tornou coprodutor do filme, e com o CTAV (Centro Técnico Audiovisual).

 

 

A FAMÍLIA DIONTI

Brasil, 2015, 96 min, cor, digital, livre

Direção/Roteiro: Alan Minas

Produção executiva: Daniela Vitorino

Fotografia: Guga Millet

Montagem: Livia Serpa

Edição de Som e Mixagem: Felipe Paszkiewicz

Direção de arte: Oswaldo Eduardo Lioi

Figurino: Marcela Poloni

Trilha sonora: Clower Curtis

Música original: Clower Curtis

Pós-produtor de finalização: Roni Rodrigures

Produtora: Caraminhola Produções Artísticas Ltda.

 

Elenco: Antônio Edson, Gero Camilo, Murilo Quirino, Anna Luiza Marques, Bernardo Lucindo, Bia Bedran, Neila Tavares, Fernando Bohrer e Alisson Minas. 

Site: www.afamiliadionti.com.br

Facebook: www.facebook.com/afamiliadionti

Instagram: https://www.instagram.com/afamiliadionti/

Trailer (versão para download):https://we.tl/uKWSPtXLyY

Trailer YouTube:https://youtu.be/VgPdOW58R8s

O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), convida profissionais do audiovisual para participar das iniciativas públicas de incentivo ao setor. Para isso, abriu inscrições para interessados em fazer parte da comissão julgadora de mais um edital de fomento à produção cinematográfica mineira. Os profissionais podem enviar currículo para análise até o dia 20 de março, pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

O concurso em parceria com a Ancine irá investir R$ 5 milhões para produção ou finalização de seis projetos nas categorias ficção, animação e documentário. Três longas-metragens de ficção serão contemplados com o valor de R$ 1 milhão. Esse também será o valor investido em uma proposta de animação selecionada. Já para os documentários, serão R$ 500 mil, dedicados a dois projetos. Este novo edital irá investir dez vezes mais do que o concurso anterior feito em parceria entre a Codemig e a Ancine, que distribuiu o valor de R$ 525 mil.

O prazo para inscrições das propostas vai até o dia 9 de março. Os produtores devem comprovar que já têm garantidos, no mínimo, 50% do orçamento previsto para a realização da obra, e é necessário que os projetos priorizem a participação de profissionais mineiros, além de realizar a maior parte das filmagens no estado.

MAX

Os selecionados no edital participarão, em agosto, da edição 2017 da Minas Gerais Audiovisual Expo (MAX), grande evento lançado em 2016 pela Codemig e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-MG). Aberta aos mercados nacional e internacional, a MAX configura-se como um salão de negócios inédito em seu formato e uma vitrine para os setores do audiovisual e do entretenimento.

Minas de Todas as Artes

A Codemig investe no segmento audiovisual abarcando toda a cadeia produtiva, desde o fomento direto aos artistas e criadores de projetos originais até o investimento em exibição de conteúdo. O fomento da Empresa nesse setor integra o Minas de Todas as Artes – Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa, que promove também os setores de gastronomia, design, moda, música e novas mídias.

---------------------------------------------

Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro - PRODAM

Para estimular todos os ângulos de ação do segmento, o Prodam unifica, no campo do audiovisual, além de instituições privadas, as secretarias de Estado de Cultura, de Educação e de Turismo. Entre as entidades da administração pública indireta, têm assento garantido na mesa de discussões as fundações de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Clóvis Salgado e a TV Minas Cultural e Educativa - Rede Minas, as companhias Energética de Minas Gerais (Cemig) e de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), a Rádio Inconfidência, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e a Imprensa Oficial de Minas Gerais.


 

 

Santana dos Montes, cidade localizada no território das Vertentes, a 130 quilômetros da capital Belo Horizonte, recebeu, nos dias 7 e 8 de março, a 7ª Rodada Regional do Patrimônio Cultural. A equipe do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), acompanhada do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, esteve no município e se reuniu com diversos representantes públicos municipais para discutir preservação,  promoção, salvaguarda e gestão do patrimônio cultural mineiro.

 

 

No primeiro dia, foram realizadas visitas técnicas em igrejas históricas importantes da região, como a Capela de Nossa Senhora do Rosário e a Igreja de Santo Antônio, em Piranga, protegidas por tombamento pelo Iepha-MG desde 1989. Encerrando o dia, violeiros locais também marcaram presença na Rodada, e contribuíram com o projeto “Violas: o fazer e o tocar em Minas”, por meio de seminário realizado pelo Iepha em parceria com a Prefeitura de Santana dos Montes.  A presidente do Instituto, Michele Arroyo, destacou no encontro a importância das violas em Minas Gerais: “É uma oportunidade única para o Iepha, iniciando aqui em Santana dos Montes, o reconhecimento das violas, não apenas como modo de tocar, mas também como modo de fazer. Iniciamos aqui esses encontros que serão realizados em diversas regiões do Estado e esperamos até o fim do ano reconhecer a viola como patrimônio imaterial do Estado”, concluiu a presidente.

As fazendas da Posse e Fonte limpa, ambas em Santana dos Montes e tombadas pelo Iepha, fizeram parte do roteiro de visitação e receberam, no segundo dia, a equipe do Instituto, juntamente com o secretário Angelo Oswaldo. A programação contou ainda com a Rodada do ICMS Patrimônio Cultural, que reuniu secretários, conselheiros e outros servidores de vinte municípios.

 

O núcleo histórico de Santana dos Montes, já protegido pelo município, também esteve no roteiro, já que passa por estudo para receber tombamento estadual.

ICMS Patrimônio Cultural

Mais de 40 gestores municipais marcaram presença, na última quarta-feira (8), em Santana dos Montes, no evento realizado pelo Iepha-MG para tirar dúvidas sobre o ICMS Patrimônio Cultural, único programa no Brasil de incentivo à municipalização de ações de política pública de preservação do patrimônio. O diretor de promoção do Iepha, Fernando Pimenta Marques, iniciou o evento destacando a importância do programa para os municípios. “O ICMS Patrimônio Cultural é um incentivo de suma importância para a gestão dos bens históricos municipais protegidos e oferece à população uma política pública efetiva de preservação desse patrimônio”, disse o diretor.

Para Angelo Oswaldo, secretário de Estado de Cultura, a diversidade cultural e o tamanho de Minas Gerais são levados em consideração pelo governo do Estado para ações integradas. “Como dizia Guimarães Rosa, ‘Minas são muitas’, e o governo do Estado está atento a essa diversidade para criar ações conjuntas entre as secretarias, gerando emprego e renda à população”, salientou Angelo.

Felipe Resende, secretário municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo de Entre Rios de Minas, também esteve presente em Santana dos Montes para saber mais sobre o ICMS Patrimônio Cultural. “Participar desse evento foi fundamental, pois volto ao meu município, que possui mais de 300 anos de história, com novas ideias para a gestão do patrimônio cultural”, afirmou empolgado o jovem secretário.

As atividades realizadas em Santana dos Montes contaram com o apoio da prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Associação do Circuito de Villas e Fazendas de Minas. 


 

Para contribuir com o debate sobre temas relevantes para a vida social e ampliar o contato do público com o universo jurídico, a Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, inicia na próxima segunda-feira (13) a 1ª Jornada de Direito da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. O evento, promovido em parceria com a Uni-BH, Palavra Viva, Livraria Quixote, Julia Pazzini Eventos Corporativos, Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais e Associação dos Amigos da Biblioteca, contará com palestras proferidas por professores, advogados, procuradores, desembargadores e juízes. Serão três dias de exposições em que serão debatidos assuntos como os direitos das mulheres, o assédio no trabalho, a maioridade penal, acessibilidade, direito do consumidor, direito ambiental, direito autoral e os rumos da legislação trabalhista, entre outros.

A força do encontro está em aproximar o discurso acadêmico do dia a dia das pessoas, democratizando o acesso à informação. “Queremos trazer o usuário da biblioteca para dentro das discussões de interesse público. Que ele se aproprie do nosso espaço e possa expandir seu conhecimento”, pontua Eliani Gladyr, coordenadora do setor de Coleções Especiais da Biblioteca Pública e organizadora do fórum.

De acordo com o advogado e professor de Direito da Uni-BH, Rodrigo Capanema, que irá ministrar a palestra Aborto e Eutanásia, no dia 13, este tipo de iniciativa auxilia na formação do pensamento crítico e fortalece as discussões no âmbito social. “O Direito não é uma ciência para ficar dentro dos tribunais, das academias. Precisa ganhar as ruas, fazer parte do social. Só assim teremos uma população capaz de reivindicar criticamente seus direitos”, avalia o professor, que também é graduado em medicina.

A 1ª Jornada de Direito da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa é uma extensão do projeto Aula na Biblioteca, responsável por oferecer palestras gratuitas com especialistas de diversas áreas do conhecimento.

Projeto Aula na Biblioteca


 

 

Espaço integrante do Circuito Liberdade, a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa recebe, entre os dias 13 de março e 14 de abril, a exposição “Aspectos da vida na Amazônia”, um resgate à simplicidade e às sutilezas da rotina vivenciada pelos habitantes daquela região. Com telas pinceladas pelo artista mineiro Roberto Mascarenhas, a mostra procura despertar nos visitantes uma sensibilização às questões ambientais. A entrada é franca.

A Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães recebe criações em tinta óleo sobre tela e aquarela sobre cartão. São retratos do cotidiano de povos indígenas remanescentes no Brasil, o modus vivendi dos animais e a variedade de plantas nativas que, se extintas, poderão causar sérios danos à humanidade. “Não quero apenas proporcionar a fruição, mas passar uma mensagem de cidadania de cuidado à nossa terra”, avalia o artista.

A inspiração do artista belo-horizontino de 63 anos pelas riquezas naturais não é de se espantar, quando sabemos mais sobre o seu processo criativo. “Fui criado bem na orla da Lagoa da Pampulha, em um verdadeiro ateliê natural. Pintei essas telas há anos no jardim de minha mãe, rodeado de árvores e com a companhia de animais, como os micos-estrela e esquilos caxinguelê e, claro, sapos”, conta Roberto, que se considera um apaixonado por estes anfíbios que têm presença marcante em suas obras.

Mascarenhas revela ainda que uma de suas telas preferidas nesta mostra é um testemunho do cuidado e respeito da cultura indígena em relação ao meio ambiente. Na tela ele registra a cena de um índio que, para sua defesa, usa na ponta de sua flecha um veneno extraído de sapos sem nenhuma agressão.

O artista plástico

Mascarenhas vem divulgando sua produção artística em uma miríade de exposições coletivas e individuais. Sua participação em mostras coletivas de espaços culturais de Belo Horizonte iniciou-se na década de 1970.

Dentre elas, destacam-se as  realizadas nos seguintes salões e  instituições: 1º  Salão de Artes Plásticas do Conselho Estadual de Cultura (dez. 1978); Galeria de Arte do SESC/MG (maio 1987); Câmara Municipal de Belo Horizonte e na Escola Guignard (1995); Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães da Biblioteca Pública Luiz de Bessa (ago./set. 1996); X Bienal IberoAmericana de Arte no México (out./nov. 1996); Galeria de Arte do Tribunal de Alçada de Minas Gerais (dez. 1997); 25º Salão Nacional de Arte de Belo Horizonte - Edição Centenário, com o tema: O Artista e sua Obra (dez. 1997/mar. 1998).

Em outras localidades, Roberto foi selecionado para expor sua produção artística em coletivas realizadas na Sociedade Cultural e Musical de Barbacena, em junho de 1981 e na 1ª Bienal de Arte Contemporânea de Cataguases, na primavera de 1996. Em Ouro Preto, ocorreram duas exposições individuais do Artista, em 2001. A primeira, Carnaval em Ouro Preto, na Casa dos Contos, e a segunda, no Salão de Artes.

SERVIÇO

Exposição “Aspectos da vida na Amazônia” na Biblioteca Pública

Data: 13 de março a 14 de abril

Horários de visitação: Segunda a sexta-feira, 8h às 18h. Sábado, 8h às 12h.

Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães -  Praça da Liberdade, nº 21 Funcionários- BH

Informações: 3269 1204

Entrada Gratuita


 

As pinturas do final do século XVIII que retratam São Luís, rei da França, e São Eduardo, rei da Inglaterra, restauradas pela equipe da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP, serão entregues no dia 19 de março à Igreja Nossa Senhora do Carmo com cerimônia oficial composta de missa e exposição das obras em Ouro Preto.

O trabalho, que durou aproximadamente um ano, contou com a participação de 12 restauradores, além do professor e coordenador  responsável Silvio Luiz de Oliveira. As telas encontravam-se com pequenos danos, como rasgos, diminuição da pigmentação, telas amareladas, abrasionadas, respingos de tinta e deformações de planos.

O professor destacou a satisfação em participar de um trabalho tão importante como a recuperação de obras sacras “Foi um prazer ver o resultado na recuperação das telas, trabalhar com as técnicas do curso de restauração e com o apoio da comunidade carmelita, que nos recebeu muito bem”, destacou.

A restauração das obras foi realizada em um ateliê montado no consistório da Igreja Nossa Senhora do Carmo, que no dia da entrega terá suas portas abertas para visitação, após a missa que será celebrada às 8h30 pelo padre Marcelo Santiago, pároco do pilar e reitor da basílica.

Segundo as técnicas em conservação e restauro Ana Paula Mendes e Ludmila Ribeiro, a decisão de montar o ateliê na própria Igreja foi tomada para evitar que qualquer outro dano ocorresse devido ao transporte das obras, além de difundir a importância do trabalho para a comunidade, que pôde acompanhar todo o trabalho.

 

Restauro obras Ireja do Carmo_Foto Luiza Magalhaes

 

As Obras

As obras foram pintadas para a ordem franciscana, se encontrando originalmente na Igreja São Francisco de Assis, de Ouro Preto. Por uma dívida com os carmelitas, os franciscanos usaram as imagens de São Luís e São Eduardo como uma forma de saldar o compromisso.

São Luís

São Luís, também conhecido como Rei Luís IX, governou a França de 1226, sucedendo seu pai Luís VIII, até a sua morte, em 1270, no norte de África. Durante sua administração o país europeu passou por um período de paz e prosperidade, mas também uma época de forte influência religiosa, zelando pelos pobres e proibindo a prostituição e o jogo.

O santo também foi o responsável pela construção de algumas das igrejas mais famosas do país. Como a Sainte-Chapelle, de arquitetura gótica, com belos vitrais e rosáceas.

Luís IX foi canonizado pelo Papa Bonifácio VIII, em 1297, e serviu como modelo de monarca cristão, tendo inspirado o nome de diversos outros reis franceses, como Luís XIII, o Justo, e Luís XVIII, o Desejado.

São Eduardo

Eduardo, o Confessor, foi rei da Inglaterra de 1042 até a sua morte, em 1066. Tratado como um rei dinâmico, engenhoso e às vezes impecável, Eduardo era conhecido por ter vivido uma vida santa e por ser um confessor da fé cristã. Contudo, ele não foi tratado como um mártir, o que o diferenciou de seu avô, Eduardo, o mártir.

São Eduardo foi canonizado, em 1161, pelo Papa Alejandro III, sendo o primeiro anglo-saxão e o único rei inglês a ser santificado pela Igreja Católica.



Com o objetivo de traçar o perfil dos visitantes em Minas Gerais durante a baixa e média temporada do ano de 2017, o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG), realizou a Pesquisa de Demanda Turística.

As informações foram recolhidas entre os dias 16 a 29 de janeiro, com aplicação de 2.733 questionários em 39 municípios mineiros determinados de forma estratégica. A margem de erro é de 2%. A pesquisa prioriza ainda detectar as motivações, a satisfação e as expectativas de quem esteve em diversos destinos turísticos do Estado.

A motivação de viagem dos visitantes que visitaram Minas Gerais foi bem distribuída, sendo que 37% das pessoas viajaram a lazer ou a passeio. Logo atrás, estão os motivados a visitar amigos e parentes (30%) e, em seguida, aparecem os motivados a negócios com 16%.

Dentre as pessoas que viajaram motivadas a lazer ou passeio, 46% buscaram o turismo cultural. Essa informação também foi observada durante a série histórica da pesquisa, que resultou na criação da campanha da Setur-MG:  “Venha viver a sua história”.

Os que buscaram o contato com a natureza – ecoturistas – representaram 33%, seguidos dos 6% que procuraram eventos e/ou diversão noturna.

De acordo com o perfil levantado, 62% dos visitantes são do próprio estado de Minas Gerais, seguido por São Paulo (15%) e Rio de Janeiro (10%). A idade média dos pesquisados foi de 37 anos.

Em relação à organização da viagem, 50% dos visitantes afirmaram que já conheciam a cidade na qual foram entrevistados e 93% citaram que organizaram a viagem por conta própria. Nota-se também que 52% chegaram à cidade visitada de ônibus.

De forma positiva, 88,2% dos entrevistados afirmaram que a visita em Minas Gerais atendeu ou superou as expectativas, e 90% dos visitantes ainda afirmaram que pretendem retornar ao estado nos próximos dois anos.

O nível de satisfação do visitante, que abrange serviços ou dimensões turísticas tais como segurança pública, qualidade de hospedagem e opções de lazer, recebeu nota média de 8 numa escala de 1 a 10. Com as maiores avaliações, destacaram os serviços de hospitalidade (8,9), gastronomia/restaurantes (8,8) e qualidade da hospedagem (8,8).

O tempo médio de permanência no estado durante essa temporada foi de 8,7 dias. Os visitantes motivados pelo lazer ficaram em média 4,4 dias e os visitantes motivados a negócios permaneceram 16,7 dias.

Em relação aos gastos realizados durante a viagem, a pesquisa apontou que cada visitante desembolsou, em média, R$106,60 por dia, totalizando um gasto médio de R$ 927,42 em toda a sua viagem.

Planejando uma próxima viagem, alguns circuitos mineiros geraram mais interesse pelos visitantes. O Circuito Turístico Serra da Canastra foi o mais citado, com 28,5% (Araxá, Sacramento e São Roque de Minas são alguns municípios que compõem o circuito).

A cidade de Belo Horizonte foi lembrada por 17% dos entrevistados, entrando na lista ocupando o segundo lugar das intenções de destinos. O Circuito Turístico dos Diamantes ficou em terceiro lugar, com 15% (Diamantina, Gouveia e Serro são alguns dos municípios que fazem parte do circuito).

A gastronomia foi considerada como a principal imagem do Estado pelos visitantes: 24% dos entrevistados afirmaram que ao pensarem nas palavras “Minas Gerais”, produtos da culinária tradicional mineira foram os mais citados.

Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, a pesquisa, que é realizada desde 2006, é essencial para traçar as estratégias de gestão e do setor de forma ampla.

“O estudo fornece uma série histórica de grande importância para análises estatísticas, gerando dados concretos do turismo. Assim, conseguimos criar políticas eficazes para as atividades que envolvem o setor alcançando resultados positivos em demandas desenvolvidas pela nossa equipe”, diz o secretário.

Vale ressaltar que em julho deste ano uma nova etapa da pesquisa de demanda turística será realizada nos mesmos destinos, considerando a alta temporada.


 

O Espaço Cultural BNDES abre ao público no próximo dia 15 de março a exposição “Assis Horta: Retratos”, com mais de 200 fotografias em preto e branco em diversos formatos, do fotógrafo mineiro Assis Alves Horta, que se tornou uma referência ao registrar os primeiros retratos de operários legalmente registrados no Brasil, pela recém-criada carteira de trabalho, em 1943. Assis Horta completa 99 anos no próximo dia 28 de fevereiro, e possui um acervo que contempla também cenas do patrimônio histórico nacional. A curadoria é do pesquisador Guilherme Rebello Horta, que revelou a raridade e importância deste acervo fotográfico em uma série de exposições já apresentadas em Ouro Preto, Diamantina, Tiradentes e Belo Horizonte, e em Brasília. A exposição, que chega agora ao Rio de Janeiro, é o desdobramento do projeto vencedor do XII Prêmio Marc Ferrez de Fotografia da FUNARTE – “Assis Horta: A Democratização do Retrato Fotográfico através da CLT”.

Foto Assis Horta

Guilherme Horta, que apesar do sobrenome, não é parente de Assis Horta, conta que a partir de 1° de maio de 1943, com a criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), milhares de trabalhadores precisaram tirar seus retratos para a carteira profissional – talvez em seu primeiro contato com uma câmera fotográfica. “A fotografia, que até então se destinava a retratar a sociedade burguesa, começou a ser descoberta pela classe operária. O retrato entrou na vida do trabalhador: realizou sonhos, dignificou, atenuou a saudade, eternizou esse ser humano, mostrou sua face”, destaca o curador. Assis Horta manteve estúdio fotográfico em Diamantina entre as décadas de 1940 e 1970, registrando em chapas de vidro praticamente toda a sociedade diamantinense da época. Seu acervo fotográfico de retratos da classe operária brasileira representa um corte nessa nova possibilidade da fotografia no Brasil e é o objeto dessa exposição, que decifra a gênese do trabalhador brasileiro legalmente registrado.

Para que o público conheça a potência da obra de Assis Horta, a exposição conterá três módulos. O primeiro módulo é representado pelo Decreto Lei que instituiu o uso da Carteira de Trabalho (CTPS), e os primeiros retratos 3x4 com data. As fotografias são impressas em papel fine art, e montadas em molduras de madeira sem vidro.

Em seguida, o visitante encontrará um confronto entre a fotografia de identidade civil e o retrato como gênero artístico. Por fim, na terceira parte, serão apresentadas imagens do trabalhador no estúdio fotográfico. Sozinho, com os amigos ou com a família, o operário brasileiro, que já havia ganhado sua identidade de cidadão, adquiriu sua dignidade e imortalidade por meio do retrato fotográfico.

A mostra terá uma parte interativa: uma reprodução do antigo estúdio fotográfico “Foto Assis” permitirá ao visitante interagir com a exposição, fazendo suas próprias imagens (ou selfies) nos mesmos moldes das antigas, revivendo todo o cenário e o clima das fotografias de Assis Horta. Ao lado, vitrines com materiais do estúdio original: filmes, câmera e materiais de laboratório vão mostrar o processo de trabalho de Assis Horta.

Por fim, haverá uma fotografia em grande formato, mostrando em 360 graus a cidade mineira de Diamantina, onde ficava o estúdio do fotógrafo.

SERVIÇO: Exposição “Assis Horta – Retratos”

Espaço Cultural BNDES

Visitação: 15 de março a 05 de maio de 2017

Avenida Chile, 100, Centro, Rio de Janeiro

Segunda a sexta, das 10h às 19h [exceto feriados]

Entrada gratuita

Informações: 0800 702 6337

www.bndes.gov.br/espacobndes


Compondo a programação do evento, a equipe técnica da Setur ministrará, a partir das 11h, na sala Crystal, uma palestra destinada aos agentes de viagens presentes apresentando Minas Gerais e seus atrativos.


A feira é considerada como um dos principais eventos do setor turístico da capital mineira. A programação permitirá a capacitação dos agentes de viagens de Minas Gerais, o contato entre operadores, agências, cias aéreas, empresas de hotelaria, locadoras e demais segmentos do turismo, facilitando o intercâmbio de informações e a realização de novos negócios. São esperados no evento 1.000 profissionais de turismo.


A Setur irá divulgar os produtos turísticos de Minas Gerais para um grupo especializado e discutir novas possibilidades de elaboração e desenvolvimento de pacotes e produtos turísticos, aproveitando para promover o debate de importantes assuntos do segmento de comercialização.


Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, a feira é essencial para fomentar o setor. “Acreditamos que o evento é uma oportunidade para que os profissionais que compõem a cadeia do turismo possam trocar experiências, enxergar possibilidades de negócios, aprimorar os serviços e, consequentemente, fortalecer o turismo no Estado”.

Serviço:
Data: 10 de março de 2017
Local: Dayrell Hotel e Centro de Convenções – Belo Horizonte/MG
Mais informações: http://www.abavmg.com.br


Para a exposição Leonora Weissmann preparou cerca de 20 trabalhos inéditos, entre pinturas, objetos, projeção de slides, cujo tema gira em torno da família e das relações afetivas mais próximas da artista.

abertura da exposição será realizada no sábado, 11 de março, a partir das 11h, na AM Galeria de arte, localizada na rua do Ouro, 136, Serra, com entrada gratuita. Haverá apresentação do trio de música instrumental Rafael Martini, Felipe José e Yuri Vellasco.

Na mostra a realidade familiar é dada pelo mundo cotidiano, vista com outro olhar, pois a realidade criada na obra abre no mundo um horizonte mais vasto, ampliado. Neste sentido, a arte é real e eficaz.

A pintura e o processo criativo, na experiência de Leonora, trazem o desconhecido, o estranho, o estrangeiro. Essa busca por algo que se desconhece é parte fundamental do processo. Aproxima-se de algo estranho que atrai justamente por ser desconhecido.

Freud, em seu texto “O Estranho” de 1919, recorrendo à etimologia do termo alemão Heimlich, argumenta que este termo comporta tanto o sentido de familiar como o de estranho – Unheimlich. O que é justamente mais familiar, pode se tornar inquietantemente mais estranho. Segundo Derrida, é um termo indecidível, que possui valor duplo, dessa forma situa-se além das oposições metafísicas, no espaço entre elas. 

Estranho Mundo Próximo abarca trabalhos que envolvem as imagens e arquivos de familiares, amigos, objetos e ídolos, esses últimos tão próximos e tão distantes ao mesmo tempo. Também a artista e sua imagem, a intimidade como mulher, como mãe, artista e o cotidiano na arte.

Os rostos aparecem em grandes, médios e pequenos formatos. Um close cinematográfico que estabelece o recorte e aproxima quando é uma miniatura que cabe na palma da mão ou em um distanciamento quando propõe uma escala maior do que do corpo que observa de fora da pintura.

Os objetos com os quais convivemos desde sempre, que estão ao nosso redor desde a infância por exemplo, podem por isso mesmo tornar-se invisíveis. A artista percebe isso a partir do inventário de seu pai. Vários objetos povoavam seu imaginário de uma forma assustadoramente desconhecida e só foram notados quando não tinham mais um objetivo, um lugar. Fora da casa de seu pai, do contexto no qual sempre foram vistos, tornaram-se outros objetos e passaram a demarcar um passado.

O passado, o futuro e o presente, essas noções cronológicas de tempo, também são estranhos mundos próximos. O presente não pode ser compreendido porque estamos inseridos nesse presente, planejar um futuro é planejar ou pensar um tempo que sempre é totalmente desconhecido e pensar em um passado muitas vezes no qual não se reconhece é bastante comum, como quando se vê uma fotografia de família.

A morte, tema intimamente ligado aos retratos e sua história, também é um estranho mundo próximo, comum a todos.

"Dificilmente existe outra questão, no entanto, em que nossas idéias e sentimentos tenham mudado tão pouco desde os primórdios dos tempos, e na qual formas rejeitadas tenham sido tão completamente preservadas sob escasso disfarce, como a nossa relação com a morte."     (Freud, S. O estranho, op. cit. p.308. )

 

 

Conjunto de trabalhos:

- Pinturas em grande e pequeno formatos.

- Caixas manuseáveis, Jardins de mão / Até onde o mundo alcança / Jardim para minha avó Anaïs.

- Pequena instalação com acervo de slides de seu pai. (Trabalho desenvolvido em parceria com o artista Marcelo Kraiser)

- Série de têmperas criadas a partir do acervo fotográfico de seu avô.

 

MEU AVÔ MAESTRO DELÊ

Série de têmperas (ovo) feitas a partir de acervo fotográfico do avô da artista que era músico, maestro e fotógrafo.A montagem inclui as pinturas em pequenos formatos e fotos originais do acervo.

O acervo de fotos herdado carrega as memórias das famílias em imagens, muitas vezes é a única fonte de contato entre as gerações. Algumas vezes, apenas uma fotografia resta como imagem de memória, outras, álbuns nas mais diversas configurações.A fotografia revela a vontade de registrar momentos e rostos, torna-los inesquecíveis, imortalizados e mais do que isso, tornar presente aqueles que se foram, corporificar.

Por vezes, se tem a sorte de ter um parente fotógrafo na família e assim, consequentemente um belo acervo de imagens que muitas vezes é o que resta da memória desses parentes.

Reviver essas imagens é entrar em contato com esse rastro deixado no tempo através dos registros de outrem. Muitas vezes não se conhece bem a origem e os por quês da imagem, suas narrativas, e há apenas o laço afetivo de reconhecimento do parentesco.

A apropriação, nova configuração e montagem dessas memórias registradas e sobreviventes contam novas histórias, são re-imaginadas.

A artista faz nesse trabalho um “retrato” de seu avô a partir dessas apropriações.

 

UMA COR NÃO É SÓ UMA COR é o título de uma série de pinturas work in progress. São pinturas de naturezas mortas feitas em suportes e pinturas encontradas, dessa forma, reapropriadas.

A cor aparece nas composições em reflexos, uma dentro da outra, como a sombra da manga na mesa, nos reflexos de um objeto no outro, também em resquícios de pinturas que já estavam no suporte.

Essa série aborda a pintura em si, a pesquisa constante e fiel da cor e o próprio ato de pintar (me autorretrato no reflexo das bolas de vidro registrando o momento em que as pintava). A natureza morta,gênero clássico de pintura, é abordado e desdobrado constantemente na história da arte e na arte contemporânea. Os objetos surgem o mais próximo possível de suas formas básicas, círculos, quadrados, cones e triângulos e por isso, sua simplicidade é muito forte e a composição mais evidente.

Uma cor nunca é só uma cor, em vários sentidos. Além de significar e formar as composições, estão em constante movimento e mutação devido à luz e também devido ao reflexo de uma na outra, em contaminação mútua. Uma cor nunca está congelada no espaço, ela é mutável, uma sensação em movimento. Segundo Josef Albers em “A interação da cor”, quase nunca se vê uma cor como ela realmente é fisicamente e isso faz com que a cor seja o meio mais relativo dentre os empregados pela arte.

 

Trabalho realizado em dupla com um amigo de seu pai, o artista Marcelo Kraiser.

170 Slides herdados do inventário de seu pai, Manoel Serpa, artista, fotógrafo, falecido há 7 anos.

Os slides, originais, mostram paisagens de vários lugares do mundo, autorretratos e retratos, provavelmente de amigos anônimos (nenhum possui referência) e de família, todas fotografias feitas por meu pai nas décadas entre as décadas de 60 e 80.

Os slides são projetados por dois projetores (carrossel com disparador automático) em suportes suspensos, uma imagem sobre a outra. Em alguns momentos as imagens irão se sobrepor aleatoriamente.

Sobre a artista:

Leonora Weissmann [Belo Horizonte 1982, onde vive e trabalha].

Graduada em Pintura e Gravura e Mestre em Artes pela Escola de Belas Artes da UFMG. 

Participou de diversas exposições coletivas e individuais no Brasil e exterior, com projetos que envolvem de maneira ampla a imagem, nas áreas das artes plásticas e gráficas, atuando principalmente com a pintura com exposições na AM Galeria de Arte [MG], Stand Solo na Feira Internacional SP Arte[SP], Galeria Horizonte [SP], Galeria de Arte da Cemig [MG], Espaço Cultural Vallourec [MG], Museu Mineiro [MG], Sesc Ribeirão Preto, Espaço Cultural BDMG [MG], IAB – Instituto dos Arquitetos do Brasil [MG], Palácio das Artes [MG], Exposição Fiat Mostra Brasil no porão da Bienal de São Paulo [SP], VII Salão do Recôncavo entre outras além de exposições na Africa, Itália e França.

Em 2015 participou da coletiva “Álbum de Família”no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro, RJ, com os artistas nacionais e internacionais, tais como Adriana Varejão, Anna Bella Geiger, Candice Breitz, Charif Benhelima, Fabio Morais, Gillian Wearing, Jonathas de Andrade, Michel Journiac, Ricardo Basbaum, Rosângela Rennó, Santu Mofokeng, Tracey Rose, Victor Burgin, Zanele Muholi etc. Curadoria de Daniella Geo.

Produziu cenários para peças teatrais, shows musicais e para filmes de animação. Através do CEIA (Centro de Experimentação e Informação em Arte), participou da residência de pintura Caravane d’artistes 2 no Centre Soleil d”Afrique, em Bamako, Mali, na África. Na residência além da oficina da técnica Bogolan, participou da exposição Bogolan photo, evento paralelo ao Fórum Social Mundial – “Um mundo melhor é possível”.

Foi selecionada e premiada por projetos como o Garimpo da revista Dasartes, Fiat Mostra Brasil, Prêmio Chamex de Arte Jovem, Salão da Juventude de Ribeirão Preto e, como cantora, no Festival da Canção de Tatuí e Cantoras Daqui, promovido pelo BDMG Cultural. Atua também como cantora e letrista e atualmente Integra o Coletivo ANA de cantoras e compositoras.

 

AM Galeria de Arte

Com 26 anos no mercado, a AM, criada por Angela Martins, representa artistas de diversas gerações e de toda parte do Brasil como Delson Uchôa, Daniel Feingold, Bruno Cançado, Cristina Canale, Ascanio MMM, Sylvia Amelia, Paula Huven, José Luiz Pederneiras, Daniel Feingold, Regina Silveira, Estela Sokol, entre outros.

SERVIÇO

Exposição: ESTRANHO MUNDO PRÓXIMO

Abertura: 11 de março das 11h às 15h

Local: AM Galeria de Arte | Rua do Ouro, 136, Serra – Belo Horizonte/MG

Funcionamento: segunda a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados, das 10h às 13h30

Encerramento: 08 de abril

Entrada gratuita

No dia 9 de março, às 18h30, o escritor Olavo Romano lança o livro “A cidade submersa e outras histórias sortidas”, na Livraria Ouvidor. A obra, publicada pela Editora Ramalhete, reúne, entre outros, contos e textos escritos pelo autor para a revista Mercado Comum. Olavo Romano foi Presidente da AML até março de 2016 e tem quase vinte livros publicados, muitos deles amplamente adotados em escolas de Minas e de outros estados.

“Até então eu seguia uma temática praticamente rural, as histórias se passavam em pequenas cidades, envolvendo personagens deste meio. Esta publicação, ao contrário, ganhou ares mais cosmopolitas. Os temas e a linguagem não são tão marcados, são mais abertos”, conta o autor.

O acadêmico Rogério Faria Tavares, no texto de apresentação da obra, escreve que a vivacidade e autenticidade das histórias narradas fazem com que o leitor queira partilha-las com outras pessoas. “A perícia na construção dos diálogos, uma das tarefas mais complexas dos criadores literários, é outra fonte de prazer proporcionada pela experiência de ler Olavo Romano. O humor e a leveza são os ingredientes que dão aos pratos por ele servidos o sabor da verdadeira alta cozinha, refinada na sua simplicidade tocante, que alimenta a alma”, resume.

E completa: “Generoso, Olavo Romano oferece ao leitor mais uma fascinante galeria de personagens, apresentada na melhor prosa. Será difícil esquecer Bastião, Dona Consuelo, Bruce Lee, Isaurinha Tavares, Amália Doida e Tiãozinho. Será impossível não se emocionar, por exemplo, com a linda história de Demosthenes e Waldete, contada em ‘Uma luz que não se apaga’, título sugestivo, que me estimula a dizer que a do autor também permanecerá, para o bem da literatura que se faz em Minas, sobre os mineiros, para todos”.

Sobre o autor:

Olavo Romano nasceu em Morro do Ferro (distrito de Oliveira), em 1938. Estudou Direito (PUC-MG), Administração (mestrado na FGV-RJ) Inglês (proficiência pela Universidade de Michigan) e Planejamento Educacional (Banco Mundial). Fez carreira no serviço público, aposentando-se como Procurador do Estado.

A partir de 1979, publicou seus casos mineiros e textos poéticos em jornais como  O Estado de Minas e Jornal de Casa, nas revistas Globo Rural, Palavra, Cícero, IstoÉ, Veja e Mercado Comum.  Em seus livros, focaliza o jeito, a fala, a vida no interior mineiro.

Na Fundação João Pinheiro, editou um jornal, participou da elaboração de um livro e de dez fascículos sobre a História do Comércio em BH. É sócio fundador, com a inscrição de nº 2 do Sindicato de Escritores de Minas Gerais. Escreveu prefácios e apresentações de vários livros.

Suas viagens ao rio São Francisco resultaram em belos textos, publicados na revistas Globo Rural e Palavra. O conto “Como a gente negoceia” gerou o curta-metragem Negócio Fechado, premiado no festival de Gramado de 2001. O grupo “Carbono 14” filmou 30 histórias da obra de Romano para distribuição gratuita em bibliotecas, escolas e centros culturais.

 

 

SERVIÇO:

Lançamento do livro “A cidade submersa e outras histórias sortidas”, de Olavo Romano.

Data: 9 de março

Horário: 18h30.

Local: Livraria Ouvidor – Rua Fernandes Tourinho, 253 – Savassi BH

Entrada gratuita.


 

O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam), apresentou suas iniciativas de fomento ao setor no maior evento de comercialização de conteúdos audiovisuais do Brasil. As ações foram destaque em um dos painéis do Rio Content Market, que acontece nesta semana na capital fluminense. O debate tratou dos investimentos locais no desenvolvimento, formação, produção e exibição de obras para cinema e TV.

A Diretora de Incentivo à Indústria Criativa da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), Fernanda Machado, falou sobre a iniciativa inédita do Governo Estadual de criação de uma rede de cooperação entre representantes de diversas instituições públicas, privadas e da sociedade civil para planejar e executar as políticas de fomento. Ela destacou a decisão estratégica de se dedicar ao audiovisual um olhar diferenciado: “O Prodam significa o reconhecimento de que o cinema, a produção televisiva e de entretenimento são negócios de enorme potencial para a economia criativa, capazes de diversificar a economia do estado como um todo. Nossos investimentos consistentes nessa área têm revelado resultados importantes e estão beneficiando um número cada vez maior de produtores”, afirma.

O Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro foi lançado em maio de 2016 e já lançou editais para desenvolvimento de roteiros, produção e finalização de longas-metragens e realização de festivais cinematográficos.

Um exemplo da mobilização alcançada pelas iniciativas é o concurso para financiar a criação de roteiros para obras audiovisuais. As inscrições para o edital atual, que está em fase de julgamento de propostas, tiveram crescimento acima de 50% no número de projetos apresentados, em comparação ao ano anterior, subindo de 137 para cerca de 210. O concurso, realizado com verba da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), vai selecionar 16 propostas de roteiro, divididas nas categorias ficção, animação e documentário, que receberão investimento total de R$ 1,5 milhão.

Outros dois editais, que fazem parte do Prodam, estão com inscrições abertas. Um deles é para produção e finalização de longas metragens, que irá investir, em parceria com a Ancine, R$ 5 milhões, em seis projetos nas categorias ficção, animação e documentário. As propostas podem ser apresentadas até o dia 29 de março.

Em parceria entre a Codemig, a Ancine e a Rede Minas, o edital Olhar Independente está com inscrições abertas até o dia 7 de abril. O concurso irá selecionar 24 propostas de obras seriadas e não-seriadas que poderão receber, ao todo, R$ 17 milhões, por meio do pré-licenciamento das produções para exibição na emissora pública. Os projetos selecionados irão firmar contrato para receber da Codemig valor correspondente ao pré-licenciamento dos direitos de exibição da obra na Rede Minas. Esse pré-licenciamento permitirá aos produtores pleitear recursos do Fundo Setorial Audiovisual por meio das linhas de financiamento do Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Indústria Audiovisual (Prodav).

O valor investido pela Codemig para o pré-licenciamento das obras será de R$ 928 mil, e os projetos selecionados poderão receber da Ancine investimento total de até R$ 17 milhões, sendo R$ 7 milhões requeridos pelas próprias produtoras, por meio da linha Prodav 1, e quase R$ 10 milhões pleiteados pela Rede Minas, na linha Prodav 2.

 

 

Minas de Todas as Artes

O fomento da Codemig ao audiovisual integra o Minas de Todas as Artes – Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa, lançado em agosto de 2015. A iniciativa inédita e estratégica busca fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o Estado. Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$ 20 milhões em editais de fomento e fortalecimento, com iniciativas de valorização de setores como gastronomia, audiovisual, design, moda, música e novas mídias.

Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro - PRODAM

Para estimular todos os ângulos de ação do segmento, o Prodam unifica, no campo do audiovisual, além de instituições privadas, as secretarias de Estado de Cultura, de Educação e de Turismo. Entre as entidades da administração pública indireta, têm assento garantido na mesa de discussões as fundações de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Clóvis Salgado e a TV Minas Cultural e Educativa - Rede Minas, as companhias Energética de Minas Gerais (Cemig) e de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), a Rádio Inconfidência, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e a Imprensa Oficial de Minas Gerais.

Há 100 anos uma epidemia matava algumas crianças num pequeno povoado mineiro. Para acabar com a tragédia, um morador resolveu apelar às forças do divino. Fez uma promessa: caso ninguém mais fosse atingido pelo surto, ele organizaria uma charola em homenagem a São Sebastião. Pedido atendido, e assim nascia a charola de São Sebastião do Córrego da Ponte Alta, na cidade de Mutum, território Caparaó.

Ao passar dos anos, o costume foi contaminando os moradores da região e passando de geração a geração. A história oral rendeu testemunhas, e uma delas é José Teixeira Soares. Foi seu avô, Modesto Teixeira de Siqueira, quem fez a promessa. Um século depois, José continua vivenciando a tradição iniciada pelo patriarca de sua família. Atualmente ele é o gerente de bandeira na charola criada pelo avô. “Sinto um orgulho imenso por fazer parte dessa história e muito agraciado com as bênçãos que São Sebastião nos deu”.

O misto de manifestação cultural e religiosa será tema de uma grande festa na cidade. O já tradicional Encontro de Folias de São Sebastião, criado em 2014, terá sua 4ª edição realizada em setembro em versão expandida. Promovido pela prefeitura, com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura, o evento terá a participação de cerca de 100 charolas, conforme previsão do secretário de cultura de Mutum, César José. Um mapeamento realizado pelo Instituto do Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA), que constatou a presença de 319 charolas de São Sebastião no estado, incentivou ainda mais a ampliação das festividades neste ano. “Isso demonstrou a força dessa tradição. Queremos consolidar a festa no calendário de manifestações artísticas de Minas Gerais e do Brasil”, informa César.

Para o encontro deste ano, a prefeitura de Mutum estima espalhar as charolas por todo o município, formando um grande encontro cultural. As festividades terão início com um café da manhã nas proximidades da capela de Nossa Senhora do Rosário, localizada na comunidade de Córrego da Ponte Alta e construída em 1920 com recursos arrecadados durante as peregrinações das charolas. Logo após a cerimônia de abertura, as charolas irão se deslocar pelas microrregiões levando a toada, os cantos e a bandeira em devoção a São Sebastião às casas dos moradores. No fim do dia, um cortejo e o coroamento serão realizados na praça Dona Maricas. No encerramento, os grupos irão prosseguir até o ginásio da cidade, cantando as músicas que compõem o repertório tradicional das charolas.

P1030957

APOIO

A riqueza cultural das charolas foi tema de encontro realizado neste mês na Secretaria de Estado de Cultura envolvendo o secretário adjunto João Miguel, membros de charolas e da prefeitura de Mutum. “A iniciativa de celebrar o centenário das Charolas de São Sebastião em Mutum pavimenta uma avenida que enriquecerá o acervo cultural de Minas Gerais. A cidade se destaca a partir desse evento e tem potencial para se tornar referência no estado quando o assunto for cultura popular”, avalia o secretário.

TEMA DE PESQUISA

A beleza da manifestação cultural não provoca encantamento somente nos moradores da região. A academia também foi conquistada, e assim a charola virou tema de pesquisa de universidade. A meta de Adalmário Costa Pacheco Júnior, professor adjunto do departamento de instrumentos e cantos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é tornar as Charolas de São Sebastião de Mutum cada vez mais conhecidas. Nascido no município, o professor recolhe material para iniciar seu doutorado sobre a incontestável contribuição cultural das charolas na formação da identidade social dos habitantes da região. “Nossas charolas são fascinantes porque não sofreram interferência. São originais até hoje, tanto na maneira de cantar quanto no repertório”, explica o professor.

As peregrinações se iniciam no dia 6 de janeiro e terminam no dia 20 do mesmo dia, celebrado como dia de São Sebastião. Na cerimônia, os integrantes das charolas pedem permissão aos residentes para entrarem em suas casas. Quando as portas se abrem, os participantes buscam nos detalhes da residência a forma que irão introduzir o canto, sempre fazendo referências à vida dos moradores.

Conforme explica o professor, além da religiosidade, o aspecto social que envolve as charolas é muito impactante. “Elas mobilizam toda a zona rural, levando muita festa e alegria. É uma forma de agrupar as pessoas por meio da cultura popular”. Outro momento importante do ritual é o pedido de esmolas aos moradores visitados. Uma parte do dinheiro arrecadado vai para as igrejas e outra para a manutenção das charolas. “Na festa de encerramento das peregrinações tem até leilão de bezerros e porcos que foram doados para os festejos”, comenta Adalmário.

TRÊS SÉCULOS DE FOLIAS EM MINAS GERAIS

A depender da região, a charola também é conhecida como terno, companhia ou folias de reis. Essa manifestação cultural possui mais de três séculos de prática e forte representatividade na religiosidade e cultura mineira. Em geral, são organizadas por um grupo de devotos, saindo na chamada “jornada” ou “giro”, que passa pelas casas da comunidade, cantando e festejando para o santo de devoção do grupo.

Estas manifestações culturais acontecem em todo o território mineiro e se revelam de diferentes formas. Os grupos se organizam para homenagear diversos santos, e não apenas os Reis Magos, como acontece nas Folias de Reis.

No dia 6 de janeiro deste ano as Folias de Minas foram reconhecidas como Patrimônio Imaterial do Estado pelo Conselho Estadual de Patrimônio de Minas Gerais (Conep). Na ocasião, integrantes de grupos mineiros de Folias foram recebidos pelo governador Fernando Pimentel, que estava acompanhado do secretário Angelo Oswaldo.

SERVIÇO

Quarto Encontro de Folias de São Sebastião - Ano do Centenário

Data: 17/09/2017

Local: Proximidades da capela de Nossa Senhora do Rosário, na comunidade do Córrego da Ponte Alta

Horário: 7h


 

De 13 de fevereiro a 24 de março, músicos mineiros, ou residentes no estado há mais de dois anos, poderão se inscrever nos editais do BDMG Cultural. Em sua 17ª edição, o Prêmio BDMG Instrumental consagrará os quatros melhores compositores e instrumentistas com premiação em dinheiro e shows em São Paulo, no programa Instrumental Sesc Brasil, e no CCBB-BH, com a participação de um músico renomado na apresentação. Já o Prêmio Marco Antônio Araújo vai destacar o melhor CD autoral, instrumental e independente, produzido de janeiro a dezembro de 2016. Os editais e fichas de inscrição estão no site da instituição, http://www.bdmgcultural.mg.gov.br/. As inscrições são gratuitas.

As premiações são realizadas pelo Ministério da Cultura e Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais.

Prêmio BDMG Instrumental

Minas Gerais é berço para talentosos compositores e instrumentistas. Dedicado a esses artistas, o Prêmio BDMG Instrumental consagra músicos mineiros ou residentes no estado há mais de dois anos. Os quatro vencedores são premiados com o valor de R$10.000 e shows em BH, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB-BH), e São Paulo, no programa “Instrumental Sesc Brasil”, uma parceria entre BDMG Cultural e Sesc SP. Na capital mineira, os compositores têm a oportunidade de escolher um músico brasileiro consagrado como convidado especial da apresentação.

Para participar, o candidato deverá enviar um CD com duas músicas instrumentais e autorais inéditas, e uma composição arranjada pelo participante, de reconhecido compositor da música popular brasileira. As músicas serão avaliadas por uma comissão julgadora independente, formada por três consagrados músicos mineiros.

Apenas 12 compositores serão selecionados para a segunda fase da premiação, com seleção aberta ao público. Destes 12, quatro serão consagrados, além dos prêmios especiais para o melhor arranjo da edição, R$2.000, e para os dois melhores instrumentistas, R$2.000.

Pelo Prêmio BDMG Instrumental, já passaram artistas como Thiago Delegado, Warley Henrique, André Limão Queiroz, Rafael Martini, Flávio Henrique e Geraldo Vianna, que hoje são destaques da música instrumental e autoral que se produz no estado.

Prêmio Marco Antônio Araújo

A produção autoral, instrumental e independente sempre foi uma marca da música mineira, com grandes referências, como o saudoso Marco Antônio Araújo, que nos deixou um importante legado que atravessa gerações. Desde 2003, o BDMG Cultural com a intenção de homenagear um dos principais pioneiros da cena instrumental em Minas Gerais, consagra o melhor trabalho produzido no ano anterior a premiação.

Nesta edição, será escolhido o melhor CD produzido de janeiro a dezembro de 2016. A seleção será feita por uma comissão julgadora formada por músicos e compositores mineiros consagrados. O vencedor, receberá premiação de R$4.000 e participará da final da 17ª edição do Prêmio BDMG Instrumental, em um pocket show.

Mais informações: (31) 3219-8691 / 3219-8656

 

O projeto Textura: pequena feira de impressões e literatura apresenta sua proposta para promoção da literatura e das artes impressas em papel e em outros suportes.

O evento, pensado pela Impressões de Minas e pelo Agosto Butiquim, é uma feira que mescla publicações independentes a outros objetos que tragam atrelados a si a literatura em seus diferentes suportes.

O objetivo é abrir espaço para que editores, artistas e designers locais mostrem seu trabalho, contribuindo para a aproximação das linguagens literárias e das editoras independentes à gastronomia, às artes plásticas e a outros modos de colocar o texto em prática. A ideia, a princípio, é realizar feira a cada dois meses.

A primeira edição acontece no dia 11 de março de 2017, das 11h às 17h, no Agosto Butiquim (rua Esmeralda, 298 - Prado / https://www.facebook.com/agosto.butiquim). A entrada é livre.

Para mais informações entre em contato no Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 


 

 

Projeto musical de sucesso responsável por ajudar a despontar importantes nomes da atual safra da música brasileira em diversas partes do país, a série de shows “Sai da Rede”, vai realizar sua primeira edição em Belo Horizonte. As apresentações ocorrerão entre os dias 29 de março e 02 de abril,noCentro Cultural Banco do Brasil (CCBB - BH),e traz ao público belo-horizontino um variado cardápio musical, com nomes já conhecidos no ambienteonline.  A proposta, que é reconhecida por dar visibilidade a músicos dos mais variados gêneros musicais, também ganha edições nos demais CCBB’s: em São Paulo, nos dias 15, 22 e 29 de março; no Rio de Janeiro, de 16 a 19 de abril; e em Brasília, 25 e 26 de março e 8 e 9 de abril.

Os artistas convidados têm em comum a grande abertura com a juventude e a forte presença nos inúmeros canais de interação e divulgação disponíveis na internet, assim como fazem uso das várias ferramentas de produção disponíveis na atualidade. Desta forma, o “Sai da Rede” se mostra como um ponto de encontro desses nomes com o público fora do meio digital. “Há, entre eles, uma grande comunicação e, não raramente, tocam ou compõem juntos, mesmo morando em diferentes cidades”, observa Pedro Seiler, um dos curadores do Festival.

Amanda Menezes, produtora executiva e curadora do Festival, destaca a importância da internet para que esses músicos consigam produzir e divulgar seus trabalhos de forma satisfatória. “As mídias sociais e os sites especializados têm se mostrado fundamentais para sua difusão, atuando com papéis claros dentro dessa enorme produção”, avalia.

Mais do que um espaço para apresentações musicais, o evento quer propor a tão necessária discussão de temas que estão em uma efervescência necessária.  “Um dos aspectos mais interessante deste projeto é ser extremamente contemporâneo. Com isso, as temáticas abordadas pelos artistas são sempre atualíssimas. Na edição deste ano a programação é muito diversificada, mas as discussões sobre empoderamento feminino, liberdade de gênero e luta pela igualdade social estarão muito presentes”, comenta Amanda.

Tassia Reis - Foto Kelvin Yule

 

CONCEPÇÃO – Em 2011, 2012 e 2013, a realização das edições anteriores do Festival “Sai da Rede” confirmou a demanda e a relevância da iniciativa. Sempre sucesso de público, em seus primeiros eventos, o “Sai da Rede” antecipou diversos nomes que ganharam o reconhecimento de público e crítica especializada e, que atualmente ocupam espaço de destaque no cenário musical. Já subiram no palco do projeto artistas como Tulipa Ruiz, Tiê, Letuce, Marcelo Jeneci, Gabi Amarantos, Cícero, O Terno e Baiana System. “O festival segue dando espaço a novos nomes dos mais diversos estilos, buscando uma abrangência cada vez maior e mostrando a riqueza da nossa música e suas diferentes vertentes. Buscamos um flerte com o contemporâneo, mas exaltando as suas raízes”, explica Seiler. O “Sai na Rede” traduz isto ao brindar a capital com jovens intérpretes e compositores de estados como Bahia, Pernambuco, Paraíba, Rio de Janeiro e São Paulo, com sons que vão do rock ao eletrônico, do dub ao jazz, do samba ao reggae em um caldeirão de temperos.

PROGRAMAÇÃO - A maratona de shows começa no dia 29 de março com a banda goiana “Carne Doce”, que teve seu primeiro disco, autointitulado, eleito como um dos melhores da música brasileira em 2014, assim como o álbum Princesa, que também ficou entre os melhores nacionais de 2016A banda chega prometendo um som provocativo e cheio de verdade.

Já no dia 30 de março, o público contará com a presença de “As Bahias e a Cozinha Mineira”, banda formada em São Paulo em 2011 e composta pelos músicos Rafael Acerbi e as intérpretes Raquel Virgínia e AssuCena AssuCena. O nome surgiu a partir da coincidência de que ambas as vocalistas, transexuais, possuíam o mesmo apelido “Bahia”. Já o “cozinha mineira” tem a ver pelo fato de Rafael ser de Minas Gerais. As “Bahias e a Cozinha Mineira” chegam a Belo Horizonte trazendo sua música que está revolucionando a MPB e diversos elementos que fazem fortes referências a grandes nomes como Gal Costa.

No dia 31 de março quem comanda o palco do “Sai da Rede” é o carioca, cantor e compositor Rubel, que surgiu do boca a boca da internet e tem atingido patamares impressionantes com seu álbum, “Pearl”, lançado em 2013. Suas músicas transitam entre folk e MPB, com fortes influências nomes como Caetano Veloso, Jorge Ben Jor, Bob Dylan, Bon Iver e Fleet Foxes.

O penúltimo dia de festival, 1º de abril, fica por conta da MC Flora Matos. Desde os 4 anos de idade ela já se apresenta como cantora e, com o passar dos anos, vem se tornando cada vez mais reconhecida no cenário musical brasileiro e internacional, tendo feito sua primeira turnê pela Europa em 2008, quando passou por cerca de oito cidades em diferente países.

Já o último dia, 2 de abril, fica sob o comando de Tássia Reis e Russo Passapusso. Tássia, de 27 anos, é uma rapper nascida em Jacareí, que canta sua própria história e que é, também, a de muitos outros brasileiros. Russo Passapusso, cantor e compositor baiano, chega trazendo sua música com influências de rap, reggae e a cultura do Sound System jamaicano.

SERVIÇO

FESTIVAL “SAI DA REDE”

Data: de 29 de março a 2 de abril

Local:  CCBB Belo Horizonte 
Classificação indicativa: Livre para todos os públicos.

 Informações:  (31) 3431-9503

Programação:

29 de março (quarta) – 20h30 - Carne Doce

30 de março (quinta) – 20h30 - As Bahias e a Cozinha Mineira

31 de março (sexta) – 20h30 - Rubel

01 de abril (sábado) – 20h30 - Flora Mattos

02 de abril (domingo) – 20h - Tássia Reis / Russo Passapusso

Preço: R$ 20  e R$ 10 (meia-entrada para clientes e funcionários do BB, estudantes e maiores de 60 anos, mediante apresentação de documento comprobatório).

A venda antecipada inicia-se na quarta-feira da semana anterior a do evento, restrita a quatro ingressos por pessoa. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do CCBB, de quarta a segunda, de 9h às 21h ou pelo siteeventim.com.br.

OUTRAS CIDADES:

Festival Sai da Rede em Brasília
25/3 (sábado), às 20h: Mahmundi e Rico Dalasam
26/3 (domingo), às 19h: Tássia Reis e Flora Matos
8/4 (sábado), às 20h: 13.7 e Julia Vargas
9/4 (domingo), às 19h: Ana Vilela e Rubel
Teatro I do CCBB Brasília | SCES Trecho 2
Ingressos: R$ 10 (meia) e R$ 20 (inteira)

Festival Sai da Rede em São Paulo
15/3 (quarta), às 13h: Rubel / às 20h: Carne Doce
22/3 (quarta), às 13h: Lucas Estrela / às 20h: Russo Passapusso
29/3 (quarta), às 13h: Mahmundi / às 20h: As Bahias e a Cozinha Mineira
CCBB São Paulo | R. Álvares Penteado, 112 – Centro
Ingressos: R$ 10 (meia) e R$ 20 (inteira)

Festival Sai da Rede no Rio de Janeiro
16/3 (quinta), às 19h: Carne Doce e Julia Vargas
17/3 (sexta), às 19h: Lucas Estrela e Tassia Reis
18/3 (sábado), às 19h: Mahmundi e As Bahia e a Cozinha Mineira
19/3 (domingo), às 19h: 13.7 e Rubel
Teatro I do CCBB Rio de Janeiro | R. Primeiro de Março, 66 – Centro
Ingressos: R$ 10 (meia) e R$ 20 (inteira)

 

O programa Mulhere-se, produzido pela Rede Minas, foi premiado no último mês pelo concurso “Mulheres, Culturas e Comunidades”, promovido pelo Festival Ibero-Americano Cultura Viva. Com o vídeo “1 Minuto de Mulhere-se”, a peça ficou em 5º lugar na premiação internacional, entre dez vídeos de realizadores de quatro países: Brasil, Argentina, Peru e México. Ao todo foram 55 concorrentes. Entre as obras nacionais, o trabalho ficou em 2º lugar.

Brasil foi o país com o maior número de candidaturas (33 no total), seguido de Peru (7), Argentina (6) e México (5). Chile, Costa Rica e El Salvador apresentaram uma peça cada um.

A conquista é resultado de um trabalho coletivo de toda a Rede Minas. Além disso, foi importante para a vitória o papel do “Conselho Aberto Mulhere-se”, organizado pela emissora, o qual, desde a sua criação, atuou diretamente nas discussões sobre temas e linguagens, bem como na construção de pautas. O prêmio chega em um bom momento, em função do mês de homenagem às mulheres (08 de março, Dia Internacional da Mulher).

A peça pode ser assistida no link a seguir: goo.gl/F2b5rv.

IMPORTÂNCIA

O concurso “Mulheres, Culturas e Comunidades”, do Festival Ibero-Americano Cultura Viva, objetivou dar visibilidade ao papel fundamental das mulheres na cultura e na organização comunitária, fazendo frente a atitudes e estereótipos que contribuem para a desigualdade de gênero e a violência. De acordo com o site da entidade organizadora do evento, o Festival é uma ferramenta para o fortalecimento das culturas de base comunitária dos países ibero-americanos, cuja finalidade é promover ações para o desenvolvimento cultural, e sem fronteiras.

 


 

Um dos mais talentosos jovens violoncelistas brasileiros, Leonardo Altino abre as séries Presto e Veloce da Filarmônica de Minas Gerais, nos dias 9 e 10 de março, às 20h30, na Sala Minas Gerais, ao executar o Concerto para violoncelo em ré menor, de Lalo. Com regência do maestro associado Marcos Arakaki, a Orquestra interpreta, ainda, Rienzi: Abertura, de Wagner, e a Sinfonia nº 2 em Dó maior, op. 61, de Schumann. Ingressos entre R$ 40 (inteira) e R$ 105 (inteira).

Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. Com o tema “Schumann e a resistência do espírito”, o palestrante Werner Silveira, percussionista da Filarmônica de Minas Gerais e curador da iniciativa, comentará características do artista alemão, que revelava personalidade única e apaixonada.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Itaú Personnalité. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais.

O repertório

Richard Wagner (Alemanha, 1813 – Itália, 1883) e a obra Rienzi: Abertura (1840)

Realizada em cinco atos, Rienzi, o último dos tribunos foi a terceira ópera completa de Wagner. A versão original, hoje desaparecida, estreou no Teatro Real de Dresden, em 1842, sob a regência de K. G. Reiβiger. A estreia revelou-se um sucesso e transformou Wagner no herói do momento. O argumento da peça baseia-se na história de Cola di Rienzi, político romano do século XIV que luta contra a tirania dos nobres. Porém, a aliança entre os nobres e a igreja vem a derrotá-lo, e Rienzi morre incendiado pela fúria do mesmo povo que antes o apoiava. A mais longa das óperas do compositor é, também, uma de suas mais tradicionais. Sua Abertura, ainda tão presente nas salas de concerto, é totalmente constituída de temas retirados da ópera.

Édouard Lalo (França, 1823 – 1892) e a obra Concerto para violoncelo em ré menor (1877)

Édouard Lalo nasceu em uma família de origem espanhola, em Lille, na França. Estudou violoncelo com Baumann e violino com François Habeneck. Com o quarteto Armingaud, fundado por ele, contribuiu para a difusão da música de câmara, pouco valorizada na França daquela época. Seu amor pela música espanhola e pelos instrumentos de corda transparece em sua obra, sendo que a exploração dos ritmos ibéricos significou uma inovação ousada para a música francesa, cuja tradição está presente na obra de Lalo: clareza de ideias e formas, leveza de expressão e nitidez do colorido orquestral. Seu estilo foi elogiado por contemporâneos como Fauré, Chausson, Chabrier e Debussy. As composições de Lalo para cordas têm lugar permanente no repertório para esses instrumentos, e o Concerto para violoncelo em ré menor tem merecido destaque. Rico em temas melódicos e ritmos ibéricos, utiliza com maestria os recursos técnicos do instrumento e possui orquestração transparente que jamais ofusca o solista. Composto em três movimentos, o Concertode Lalo foi o escolhido pelo célebre Pablo Casals para fazer sua estreia em Paris, o que confirmou a obra como uma das favoritas do repertório romântico para o violoncelo.

Robert Schumann (Alemanha, 1810 – 1856) e a obra Sinfonia nº 2 em Dó maior, op. 61 (1845/1846)

Robert Schumann compôs sua Segunda Sinfonia em meio a graves problemas de saúde que o atingiam desde 1844. A estreia ocorreu em 1846, com a Orquestra da Gewandhaus de Leipzig, sob regência de Mendelssohn. A obra transparece três influências: Franz Schubert, a quem Schumann reconhecia como o mestre da sinfonia; Beethoven, no período das últimas sonatas para piano, livre da rigidez formal clássica; e o Bach contrapontístico da Oferenda musical e do Cravo bem temperado. O resultado é uma sinfonia muito original e pessoal composta em quatro movimentos. Logo nos primeiros compassos Schumann prepara o caráter melancólico da Sinfonia. Após um Scherzo no segundo movimento, o terceiro movimento mostra a ternura e a melancolia típicas das obras-primas de Schumann. O último movimento, original em sua estrutura, traz energia e vigor rítmico que parecem indicar a melhora de saúde que Schumann começava a experimentar.

SERVIÇO

Série Presto

9 de março – 20h30

Sala Minas Gerais

Série Veloce

10 de março – 20h30

Sala Minas Gerais

Marcos Arakaki, regente

Leonardo Altino, violoncelo

WAGNER               Rienzi: Abertura

LALO                       Concerto para violoncelo em ré menor

SCHUMANN          Sinfonia nº 2 em Dó maior, op. 61

Ingressos: R$ 40 (Balcão Palco e Coro), R$ 50 (Mezanino), R$ 62 (Balcão Lateral), R$ 85 (Plateia Central) e R$ 105 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

Na noite dessa terça-feira (7), o Museu Mineiro recebe o lançamento do livro “Vertentes do Grande Sertão: Veredas”, do médico, escritor e presidente da Arcádia de Minas Gerais, Ronaldo Vieira de Aguiar. O evento tem início às 20h com entrada franca.

O livro de poesia nasceu do encantamento do autor ao ler a obra-prima escrita por Guimarães Rosa. A partir de inúmeras anotações feitas durante a leitura do clássico, Aguiar viu que tinha material para dar vida a outro livro. “Estou preparando essa obra há muitos anos”, diz o autor.

Ronaldo Vieira de Aguiar, médico, escritor e presidente da Arcádia de Minas Gerais

Quinto livro de sua autoria, esta obra é constituída de uma poesia com 114 quadras (estrofes compostas por quatro versos). Notas de rodapé aparecem ao final das páginas, quando alguma contextualização é necessária.

Serviço:

Evento: Lançamento do livro “Vertentes do Grande Sertão: Veredas”
Data: 7 de Março
Local: Museu Mineiro
Horário: 20h
Endereço: Avenida João Pinheiro, 342 – Centro, Belo Horizonte, MG.


Com as mãos Virgínio Rios imprime toda carga intensa do misto de benevolência e sofrimento que caracteriza as imagens santas. Em madeira, ele talha expressões faciais realísticas e também objetos com requinte de detalhes muito conhecidos do imaginário cristão. São esses marcantes trabalhos que estarão à mostra na exposição “Virgínio Rios - O Ofício da Madeira”, no Centro de Arte Popular – Cemig, integrante do Circuito Liberdade, a partir desta sexta-feira (3). A mostra segue em cartaz até o dia 10 de março. A entrada é gratuita.

c4MSM 1229

Cerca de 40 peças entre santos, oratórios, cruzeiros ornamentados, além de elementos do martírio da paixão de cristo, como a coroa de espinhos, os cravos, o chicote, o martelo, as lanças, a escada, o sudário, o cálice, a esponja, o saco de moedas fornecido a Judas integram a mostra do espaço integrante do Circuito Liberdade.

Para o curador da mostra, Pedro Marcos, que acompanha o trabalho de Virgínio Rios há anos e conhece bem sua trajetória artística, o santo do pau oco tem destaque devido a sua autenticidade e riqueza de características da peça. “Além de esteticamente muito bonita, é uma obra que representa um dos melhores exemplares desse personagem mítico de importância histórica”.

c1MSM 1220

Virgínio Rios mora numa comunidade rural chamada Glória, próxima da cidade de Cataguases e, do seu ofício de raizeiro, na produção de chás naturais, extrai também a matéria-prima de sua arte: a madeira.  

Exerceu inúmeras atividades profissionais até se aposentar por invalidez, por uma distrofia muscular, como funcionário público há cerca de 40 anos. Foi nesta época que começou a trabalhar como artesão.

Serviço: Exposição “Virgínio Rios - O Ofício da Madeira”

Período de visitação: Entre os dias 3 de fevereiro e 10 de março

Horário: Às terças, quartas e sextas-feiras, das 10h às 19h | às quintas-feiras, das 12h às 21h | aos sábados e domingos, das 12h às 19h

Local: Centro de Arte Popular – Cemig - Rua Gonçalves Dias, 1608 - Lourdes

Informações: (31) 3222-3231


 

O maestro Roberto Tibiriçá é o convidado para reger a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais na próxima apresentação das séries Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto. No programa, duas peças do consagrado compositor alemão Ludwig Van BeethovenSinfonia  6, também conhecida como Sinfonia Pastoral, e a Sinfonia Nº7; duas obras que representam toda a exuberância da música de Beethoven.

Trechos das obras serão interpretados na terça-feira (14), na série Sinfônica ao Meio-Dia. Durante a apresentação, o público terá a oportunidade de sentir toda a emoção das obras por outro ângulo, com o projeto De dentro do Palco. Proposta do atual regente titular da OSMG, Silvio Viegas, a iniciativa visa aproximar o público dos corpos artísticos da FCS, permitindo que algumas pessoas, sorteadas antes da apresentação, assistam ao concerto ao lado dos músicos. Já a versão integral das composições pode ser conferida na quarta-feira (15), na série Sinfônica em Concerto.

Duas vezes Beethoven – O programa dos concertos tem início com a famosa Sinfonia Nº 6 (Sinfonia Pastoral), uma das composições mais representativas da fase romântica de Beethoven. Estruturada em cinco movimentos, a peça descreve a sensação experimentada nos ambientes rurais e serviu de inspiração para a cena do Monte Olimpo, no filme Fantasia (1940), clássico dos estúdios Walt Disney.

De acordo com o maestro Roberto Tibiriçá, com essa composição, Beethoven pretendia fazer com que seu público experimentasse novas sensações. “Beethoven insistia que essas obras não deveriam ser interpretadas como um ‘quadro sonoro’, mas como uma expressão de sentimentos”, destaca. Essa foi, inclusive, a única vez em que o compositor decidiu dar subtítulos aos movimentos da obra. Cada um deles reflete um sentimento diferente na vida no campo.

A Sinfonia Nº 7 encerra as apresentações. A peça representa um momento de convalescência na vida do compositor alemão e foi escrita em 1811, enquanto Beethoven estava em Teplice, na Boêmia, esperando recuperar sua saúde. Com quatro movimentos, Sinfonia Nº 7 traz temas de otimismo e alegria, “talvez um reflexo do momento delicado pelo qual o compositor passava”, explica Roberto Tibiriçá. A composição se popularizou devido à cena final do filme O Discurso do Rei (2010).

Em seu retorno a Belo Horizonte para mais uma vez reger a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Roberto Tibiriçá explica que a dobradinha de Beethoven é uma grande oportunidade para que o público possa apreciar o repertório de um dos maiores compositores eruditos de todos os tempos. “Essas duas obras fazem parte do meu repertório e as tenho executadas por diversas vezes com várias orquestras brasileiras e internacionais. É um grande prazer regê-las”, pontua.

O maestro também aplaude o projeto dos concertos ao meio-dia. Para ele, a oportunidade de se conectar com novas plateias e difundir o estilo erudito é uma forma de aproximar a música clássica das pessoas. “Os concertos do Meio-Dia foram uma das melhores criações da FCS. São concertos onde podemos criar novas plateias e levar o que há de melhor para nosso público”, finaliza Tibiriçá.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais é uma das mais ativas orquestras do país, tendo sido declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Em constante aprimoramento, cumpre o papel de difusora da música erudita a partir da diversidade de atuação: óperas, concertos e apresentações na capital e interior do Estado. Além dos Concertos no Parque, Sinfônica ao Meio-dia e Sinfônica em Concerto, merece destaque o reconhecido programa Sinfônica Pop, que convida artistas da música popular brasileira para se apresentarem com a orquestra. Seu atual regente titular é o maestro Silvio Viegas, que foi antecedido por nomes como os de Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

Roberto Tibiriçá – Nascido em São Paulo (SP), recebeu orientações de Guiomar Novaes, Magda Tagliaferro, Dinorah de Carvalho, Nelson Freire e Gilberto Tinetti. Foi discípulo do maestro Eleazar de Carvalho, com quem trabalhou durante 18 anos depois de ter vencido por duas vezes consecutivas o Concurso para Jovens Regentes da OSESP. Ocupou o cargo de Regente Assistente no Teatro Nacional de São Carlos (Lisboa/Portugal) e em 1994 tornou-se Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica Brasileira. Entre 2000 e 2004, foi Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Petrobras Sinfônica e, entre 2005 e 2011, Diretor Artístico da Sinfônica Heliópolis, do Instituto Baccarelli (SP). Em 2010 assumiu a regência da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais onde permaneceu até 2013. Foi também Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica de Campinas (SP), da Orquestra Filarmônica de São Bernardo do Campo (SP) e da Orquestra Sinfônica do Sodre (Uruguai). Dentre os muitos prêmios e honrarias que recebeu, destacam-se o XIII e XIV Prêmio Carlos Gomes como Melhor Regente Sinfônico; a Grande Ordem do Ipiranga (SP); a Grande Medalha Presidente Juscelino Kubitschek (MG) e o Prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) como Melhor Regente. Ocupa a Cadeira Nº 5 da Academia Brasileira de Música.

Programa

SINFONIA Nº6

(Sinfonia Pastoral)

I – Allegro ma non tropo (Despertar de sentimentos alegres diante da chegada ao campo)

II – Andante molto mosso (Cena à beira de um regato)

III – Allegro (Dança campestre)

IV – Allegro (A tempestade)

V – Allegretto (Hino de ação de graças dos pastores, após a tempestade)

SINFONIA Nº. 7

I – Poco sostenuto – Vivace

II – Allegretto

III – Presto

IV – Allegro con brio

SERVIÇO:

SINFÔNICA E LÍRICO AO MEIO-DIA
Local:
 Grande Teatro do Palácio das Artes
Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro
Data: 14 de março (terça-feira)
Horário: 12h
Entrada gratuita

SINFÔNICA E LÍRICO EM CONCERTO
Local:
 Grande Teatro do Palácio das Artes
Endereço: av. Afonso Pena, 1537 – Centro
Data: 15 de março (quarta-feira)
Horário: 20h30
Ingressos:  R$ 20,00 (inteira) e R$10,00 (meia)

Classificação Livre

Telefone: (31) 3236-7400


A primeira edição do projeto “Letra em Cena. Como ler...” do Centro Cultural Minas Tênis Clube será realizada no dia 15 de março, quarta-feira, às 19h, no Café do espaço. A publicação sexagenária, “O Encontro Marcado”, de Fernando Sabino, será analisada pelo jornalista e também escritor Humberto Werneck. A leitura de trechos das aventuras e desventuras de Eduardo Marciano, personagem central da obra, será feita pelo ator do Grupo Galpão, Arildo de Barros. Na ocasião, o novo diretor de cultura do Minas Tênis Clube, André Rubião, fará a abertura do evento. A entrada é franca e os ingressos devem ser retirados no site da Sympla.

Segundo informações de pesquisadores, este livro foi o primeiro romance de Sabino. Muitos destes estudiosos dizem que a publicação é um livro de autoconhecimento, mas segundo Werneck, “Fernando Sabino preferia dizer que seu primeiro romance era ‘uma apuração de haveres’. Tratava-se, dizia ele, de saber do que dispunha para seguir adiante”, explica. Sabino entendia que a criação artística, mesmo planejada, viaja em voo cego. “Ele gostava de repetir uma frase, não sei se de sua autoria: o escritor de ficção escreve não porque saiba, e sim para ficar sabendo. Sobre o mundo, sobre os outros, sobre si mesmo. Trata-se, portanto, também de uma empreitada de autoconhecimento”, afirma Werneck.

“O Encontro Marcado” narra a história de Eduardo Marciano, desde a infância até a idade adulta, um menino mimado, jovem voluntarioso e adulto perdido. Ao ler a obra pode parecer, para o leitor, que Sabino está ensinando algo, porém Werneck não acredita que o escritor tenha tido este objetivo. “Jogou sua garrafa ao mar, simplesmente. Se alguém apanhou a mensagem e viu nela ensinamentos, é outra coisa. Não creio que Sabino tenha tido, ao escrever ‘O Encontro Marcado’, algum propósito pedagógico”, afirma. As personagens do livro foram inspiradas em pessoas reais que conviveram e eram amigos do autor. “Eduardo Marciano é inspirado em Fernando Sabino, Mauro Lombardi em Hélio Pellegrino, Hugo (até certa altura do livro) em Otto Lara Resende, Térsio em Paulo Mendes Campos, Silvio Garcia em Vinicius de Moraes, o velho Germano em Jayme Ovalle”, conta Werneck.

Publicado quando o autor contava 33 anos, “O Encontro Marcado” tornou-se o livro de cabeceira de muitos jovens e ainda é a publicação preferida de parte da juventude. “Entrando na terceira década de sua vida, dispôs-se a fazer o que Mário de Andrade lhe recomendara em carta: jogar tudo, sem medo de perder”, diz Werneck sobre a necessidade do livro na vida de Sabino. A obra é uma história de crescimento e amadurecimento, o romance fala com os jovens de qualquer tempo. O personagem central da trama, Eduardo Marciano, é um homem em construção, aprendendo também com seus insucessos, fracassos, decepções. “Ao final do livro, é alguém maduro, pronto para seguir adiante”, constata.

Para compor a abertura dessa nova edição, o espaço do Café do Centro Cultural Minas Tênis Clube apresentará, plotadas, fotografias que ilustram o período em que Eduardo Marciano, personagem central da publicação, esteve na capital mineira. Além das imagens, o visitante poderá ler um depoimento de Sabino, datado de março de 1985 e um texto de André Rubião, que além de diretor de cultura do Minas Tênis Clube, é escritor, sobre o papel da Instituição na formação de Sabino e na publicação sexagenária. A coleção de imagens recebe o título de “Da procura um encontro” e refletem o Minas, incluindo o esporte e a juventude dos contemporâneos de Sabino, na publicação “O Encontro Marcado”.

“De tudo, ficaram três coisas: a certeza de que ele estava sempre começando, a certeza de que era preciso continuar e a certeza de que seria interrompido antes de terminar. Fazer da interrupção um caminho novo. Fazer da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sono uma ponte, da procura um encontro”, este trecho da obra é, para muitos leitores, um ensinamento. “Cada leitor apanhará sua lição. Para mim, há, entre outras, literárias, inclusive, a de que é indispensável fazer aquilo que Mário de Andrade recomendou ao jovem Sabino: jogar tudo. Recomendação que, aliás, vale para qualquer um de nós, sejamos ou não escritores. Jogar tudo, sem medos paralisantes, como forma de poder seguir em frente”, conclui Werneck sobre a obra cujo o encontro não foi concretizado.

Mural da Rua da Bahia

Na abertura da edição 2017 do projeto “Letra em Cena. Como ler...”, a fachada de vidro da rua da Bahia receberá plotagem de foto da varanda do restaurante da sede do Clube no ano de 1946, ilustrando o início da denominada “Geração Espontânea” da qual Fernando Sabino fez parte e é o título do segundo capítulo do livro. O objetivo é mostrar um pouco do acervo do Centro de Memória e deixar o convite para o público visitar o espaço que conta a história do Minas que se confunde com a da capital.

Sobre o Letra em Cena. Como Ler...

O projeto “Letra em Cena. Como ler...” é uma ação do Centro Cultural Minas Tênis Clube com o escritor, jornalista e curador José Eduardo Gonçalves, que tem como objetivo levar grandes clássicos da literatura nacional, de forma fácil e leve, para o grande público. Nos encontros, que em 2017 serão oito, há uma análise da obra feita por um especialista no autor contemplado e a leitura dos textos por um ator da cena mineira.

Letra em cena. Como ler... Fernando Sabino, 60 anos do O Encontro Marcado - Palestrante Humberto Werneck
Leitura de texto: Arildo de Barros do Grupo Galpão

Data: 15 de março
Horário: Quarta-feira, às 19h
Classificação: Livre
Inscrição: Gratuita no site da Sympla
Informações: Site - centroculturalminastc.com.br
Telefone: 3516-1023

“Pitangui deu um salto qualitativo extraordinário em termos de preservação do seu patrimônio urbano e arquitetônico”, disse o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo. Ele visitou diversos monumentos do centro histórico, em companhia do secretário municipal Antônio Marcos Lemos; do vereador Neco Barcelos, do vice-presidente do Conselho de Cultura de Pequi, Wanildo Silva; do maestro Frederico Teixeira, da Banda de Música José Viriato Bahia Mascarenhas, de Pitangui; e de demais representantes de entidades e produtores culturais. No Museu de Pitangui, antiga estação ferroviária, Angelo Oswaldo afirmou que, “graças a programas exemplares de apoio e incentivo à comunidade, Pitangui recuperou diversas edificações significativas e se torna um modelo de política de patrimônio cultural”.

Visita em prol da Cultura: o vereador Neco Barcelos; o secretário municipal Antônio Marcos Lemos; e o secretário Angelo Oswaldo

O Chafariz de 1835, a Igreja de São Francisco, a antiga Casa da Câmara, a Casa de Maria Tangará, a escadaria da Estação e o Museu Municipal foram alguns dos pontos percorridos. O secretário de Estado reconheceu que o incentivo dado aos moradores, por meio de abatimento de IPTU, “resulta na nova visualidade de Pitangui, num cenário de harmonia, cuidado e valorização dos prédios históricos”. A construção de um cinema e um teatro é projeto prioritário da Prefeitura de Pitangui, bem como a restauração da casa que pertenceu ao padre Belchior Pinheiro de Oliveira,  cuja palavra decisiva levou Dom Pedro I a proclamar a independência do Brasil.


O SESI Minas comemorou os 70 anos da sua criação, em 1947, para cumprir a missão de braço social da indústria mineira. Um concerto especial da Orquestra Filarmônica aconteceu na Sala Minas Gerais, dia 5, sob a regência do maestro Marcos Arakaki. O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, representou o Governo mineiro e enalteceu o trabalho do SESI, em especial no campo cultural. Segundo ele, cinco centros de cultura, oito teatros, cinco galerias de arte, o Museu de Artes e Ofícios de Belo Horizonte, a Orquestra de Câmara, a Companhia de Danças e o Coral SESIMINAS demonstram a dimensão exemplar e a importância da atuação da entidade no setor. O presidente da FIEMG e do SESI, Olavo Machado, em missão no exterior, foi representado pelo vice-presidente Aguinaldo Diniz. Na ocasião, o SESI prestou uma homenagem à cantora Clara Nunes, nascida há 75 anos. Sucesso inesquecível na MPB, ela foi industriária na juventude, trabalhando na fábrica de tecidos de Caetanópolis. 

 Interior do Museu de Artes e Ofícios, administrado pelo SESI-MG

Estão abertas as inscrições para novas turmas da terceira edição do curso a distância Lei de Fomento e Colaboração (Lei Federal 13.019/2014), contendo o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC).

Realizado pela Escola do Legislativo da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em parceria como Governo de Minas Gerais, em parceria com as secretarias de Estado de Governo (Segov) e de Trabalho e de Desenvolvimento Social (Sedese),ecomo Tribunal de Contas do Estado, o curso busca capacitar os participantes sobre a Lei, preparando-os para a realização de parcerias com o poder público. 

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas diretamente no ambiente virtual da escola (http://ead.almg.gov.br/moodle/). O prazo termina em 16 de março ou até o preenchimento total das 1.200 vagas ofertadas. 

O curso é destinado para gestores e agentes públicos municipais e estaduais, profissionais das organizações da sociedade civil localizadas em Minas Gerais, assessores parlamentares e conselhos de políticas públicas. 

O período de realização é de 21 de março a 27 de abril, pela plataforma de ensino a distância da ALMG. Os inscritos serão divididos em quatro grupos de 300 participantes, cada um deles com um tutor à disposição. 

Mudanças com o MROSC

O MROSC objetiva dar mais transparência e sustentabilidade nas parcerias, além de estimular cada vez mais a participação das organizações na execução de políticas públicas. 

As OSCs são organizações privadas, sem fins lucrativos, que atuam na promoção e na defesa de direitos e em atividades sociais como saúde, educação, cultura, assistência social e moradia, entre outras.

Também são consideradas OSCs as sociedades cooperativas e as organizações religiosas. Creches e instituições para idosos, comunidades terapêuticas estão entre os exemplos de OSCs. 

Legislação

A principal legislação sobre o MROSC é a Lei Federal 13.019, que define as novas regras para a celebração de parcerias entre o poder público e as OSCs. Essas novas regras estão em vigência no Estado desde 2016 e entraram em vigor em todos os municípios brasileiros a partir de janeiro deste ano. 

Com a nova legislação, os convênios que regiam as parcerias terão que ser substituídos pelos instrumentos jurídicos agora definidos: termos de colaboração, de fomento ou acordo de cooperação. 

Para mais informações ligue (31) 3915-9179.

 
 
www.xvideoes mybeegporn.mobi www.indiansex videos.com college mms xvideos justporno.me monster cock fuck hentai common hentaibros.org manga hentai doujinshi sikwate tablea teleseryepinoytv.com first yaya episode 13 full episode افلام سكس جامدة toptubepop.com محارم شراميط
kowal skypage freepornfinder.info beeg missionary كس مايا pornfixy.com احدث سكس محارم افلام سكس فى البحر 24pornos.com اخ واختو سكس saxy vodo eroebony.net sex video dikhao ينيكها امام زوجها pacrat.org ارشيف قصص نيك محارم
lovers sexy videos erobomb.net male escorts tamilnadu xxx indaporn.info hardcor sex xnxxtelungu tubenza.com www.xvideos2com indin xx video xxxhindividoes.com sex kadai anushka sex padam pakistanixxxx.com hot saree removing videos