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O resultado da 1ª Seleção do Programa Circula Minas 2017 já está no ar. O edital de apoio a viagens da Secretaria de Estado de Cultura busca promover a difusão e o intercâmbio da cultura mineira em suas diversas áreas, como artes visuais, circo, dança, teatro, literatura, afro-brasileira, LGBT, folclore, entre outras manifestações. O programa, conduzido pela Superintendência de Interiorização e Ação Cultural, fornece ajuda de custo para realização de viagens por municípios de todo o Brasil e dos cinco continentes do mundo. Essa fase do edital abarca deslocamentos a serem realizados durante os meses de maio e junho. A lista completa dos aprovados e reprovados encontra-se aqui.

De 15 projetos apresentados, oito foram contemplados na primeira seleção. Entre os destinos de artistas, pesquisadores e produtores culturais estão cidades do Chile, Colômbia, Peru, Estados Unidos e Portugal, além do Brasil.

Um dos contemplados, o cineasta mineiro Cássio Pereira dos Santos irá apresentar seu curta-metragem “Marina não vai à praia” em Chicago (EUA), durante o Global Girls Film Festival. O filme, que conta a história de uma adolescente com síndrome de Down que deseja conhecer o mar, já acumula mais de vinte prêmios ao redor do mundo.

A Colômbia é o destino de Frederico Paulino e Tadeus Motta, que participam do ISEA 2017 - Simpósio Internacional de Arte Eletrônica, na cidade de Manizales, no início de junho. No evento, que desde os anos 80 é referência para a comunidade de arte, ciência e tecnologia, Paulino apresenta o artigo ”Poética Hacker” e realiza a oficina “Introdução aos estudos Gambiológicos”. No mesmo evento, Motta ministra a palestra "Memória nas Artes Digitais". O trabalho é resultado de uma pesquisa desenvolvida nos últimos três anos por meio da FAPEMIG.

Também tendo a América do Sul como destino, especificamente a capital peruana, o criador e diretor da “WE Danças Urbanas” Douglas Evangelista participa do Pura Calle 2017, um dos maiores festivais de culturas urbanas da América Latina. Workshop, painéis, batalhas de dança e apresentações culturais irão contar com a presença do artista mineiro, com objetivo de se capacitar e reproduzir as boas práticas no projeto de dança que desenvolve em Ipatinga (território Vale do Aço).

Para realização de viagens dentro do território nacional, a proposta aprovada foi de Fernanda Gomes Antonio, que viaja para a capital paulista. A pesquisadora de artes visuais e integrante do coletivo Micrópolis leva o projeto “Enciclopédia Prática de Morar” para a Vila Itororó. O objetivo de Fernanda é analisar, de maneira ampliada e propositiva, os modos de morar e as práticas de vizinhança que constituíram o cotidiano da vila, buscando nessas práticas sua potência cultural.

O programa Circula Minas destina aos contemplados o valor total de R$ 300 mil, repassados a título de ajuda de custo para uso em despesas com passagens, seguros de viagem, hospedagem, alimentação, entre outras.

As inscrições para 2ª Seleção do edital estão abertas no site www.cultura.mg.gov.br. O prazo para entrega dos documentos vai até o dia 31 de maio.


 

Se você quer aprender mais sobre os mecanismos da produção audiovisual não pode ficar de fora da “Oficina de Finalização de Roteiro e Preparação de Elenco” que o Sebrae-MG está oferecendo na Casa da Economia Criativa. O curso irá abordar a metodologia da análise final do roteiro de um filme; a contribuição dos atores na finalização de um roteiro; a leitura dramática de cenas; e ainda terá exercícios de interpretação e seleção de atores. A oficina, que acontece de 30 de maio a 2 de junho, está com inscrições abertas até o dia 24 deste mês. O valor do investimento é de R$ 250,00.

A “Oficina de Finalização de Roteiro e Preparação de Elenco” tem coordenação da cineasta mineira Elza Cataldo, diretora do longa “As Órfãs da Rainha” que será utilizado como exemplo prático do curso. O workshop também conta com a participação de Pilar Fazito (roteirista), Inês Peixoto (Grupo Galpão) e Fafá Rennó (atrizes).

A carga horária é de 16h de instrutoria e 2h de consultorias individuais.

SERVIÇO

“Oficina de Finalização de Roteiro e Preparação de Elenco”, na Casa da Economia Criativa

Data: 30/05 a 02/06, de terça a sexta-feira

Horário: 13h às 17h

Investimento: R$250,00

Local: Casa da Economia Criativa do Sebrae-MG (Rua Santa Rita Durão, 1275, Savassi, Belo Horizonte/MG)

Inscrições e Informações: 3285 -2622 ou 0800 570 0800


Os apreciadores da arte ceramista terão uma oportunidade única no próximo sábado (6). Na ocasião, as ceramistas Inês Antonini, Erli Fantini e Adel Souki irão abrir simultaneamente seu ateliers de cerâmica na Serra da Moeda. O intuito é não somente privilegiar os apreciadores da cerâmica, como também facilitar o acesso aqueles que ainda não possuem familiaridade com o tema.

Os presentes poderão visitar e apreciar os trabalhos de vários ceramistas que estarão envolvidos na queima e abertura das fornadas dessa temporada. Um dos principais objetivos é conhecer de perto o funcionamento dos três fornos de origem japonesa lá instalados, cuja queima tem duração de aproximadamente cinco dias consecutivos, além da necessidade de resfriamento que dura uma semana.

Esse momento de abertura do forno será dedicado ao público, que irá acompanhar a retirada das peças in loco, além de poder conversar sobre a origem dos fornos e sobre as técnicas ceramistas antigas e atuais, entre elas a queima raku, feita a lenha.

No local também será efetuada a venda das cerâmicas. O acervo será de aproximadamente mil peças. O evento irá contar com venda de comidas e bebidas.

As ceramistas:

Erli de Oliveira Fantini

Filha de Maria Fantini e Fileto de Oliveira Sobrinho, nascida em Sabará (MG), em 17 de dezembro de 1944. É ceramista, escultora e artista plástica.

Graduada em 1971 pela Escola de Belas Artes da UFMG, onde foi aluna de Jarbas Juarez, Álvaro Apocalypse, Liliane Dardot, entre outros, Erli Fantini teve ali os primeiros contatos com a cerâmica, pintando peças que desenhava e eram executadas por ceramistas da cidade.

Integrou sua formação artística, fazendo curso de cerâmica com Celeida Tostes (1977) e Megumi Yuasa (1977); curso de escultura com Amilcar de Castro (1979-1980) - participação no Atelier Núcleo Artístico, sob supervisão de Amilcar de Castro, onde desenvolveu projetos de escultura, durante um ano; curso de desenho com Luiz Paulo Baravelli (1980) e curso de papel artesanal com Marlene Trindade, no XIV Festival de Inverno da UFMG, em Diamantina (1981).

Foi professora de cerâmica em Festivais de Inverno da UFMG, na Escola Guignard entre (1986-87) e (1995-96) e da EBA/UFMG entre (1997-98). Foi selecionada como professora de cerâmica em projeto da Funarte de 1993 e, através desse, trabalhou na Universidade Federal de Goiás, em Goiânia, montando atelieres de cerâmica.

Em 1970, participou do Salão Nacional de Arte Universitária, realizado no Museu de Arte da Pampulha, onde apresentou trabalhos desenvolvidos em pesquisas com o professor Jarbas Juarez.

Participou também do XIV, XX, XXI, XXII, XXIII SNAPBH, MAP (1982/85/88/89/91); XXXVIII Salão de Artes Plásticas de Pernambuco, Museu do Estado, Recife (1983); I Salão de Artes Visuais, Palácio das Artes, Belo Horizonte (1984); Salão de Artes Plásticas da Aeronáutica, Belo Horizonte (1985); II Salão de Artes Plásticas, MAM-Salvador (1996); III Salão Victor Meirelles, Museu de Arte de Santa Catarina, Florianópolis (1996).

Recebeu, em 1993, o 1º Prêmio no Salão de Escultura, realizado no Museu do Estado do Paraná, em Curitiba, e participou de exposição na Pinacoteca do Estado de São Paulo, que reuniu os selecionados do Prêmio Unesco de Fomento às Artes. Foi premiada, em 1994, no 3º Salão de Arte Contemporânea do Pará, em Belém, com o Prêmio de Aquisição da Secretaria de Cultura do Estado do Pará. Foi também premiada no XII Festival de Inverno da UFMG, em 1982.

Inês Antonini

Nascida em Belo Horizonte em 1946, é graduada em História e tem Mestrado em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais. Por vários anos dedica-se à pesquisa e ao ensino universitário da História. Em 1988, inicia seus estudos em CERÂMICA na SOUTHWEST SCHOOL OF ART AND CRAFTS quando vivia em San Antonio, Texas, nos EUA.

De volta ao Brasil em1990, a artista opta por pesquisar e trabalhar exclusivamente com a cerâmica. Tem seu atelier em Belo Horizonte e desde 2005, tem também atelier e um forno a lenha – Anagama – em seu sítio na Serra da Moeda, região de Brumadinho, MG.

Sua produção artística está ligada à exploração do barro enquanto MATÉRIA essencialmente plástica que misturada a outros materiais, possibilita a experimentação de seus limites quanto à FORMA (dobras e volutas articuladas), à ESCALA (desde poucos centímetros a uma altura de até três metros) e à TEMPERATURA (diferentes queimas, desde 800 graus na queima de buraco até 1320 no forno anagama).

Além de participar em cursos de especialização no Brasil e no exterior, Inês tem ministrado workshops em seu atelier e em várias cidades do país: Rio de Janeiro, Diamantina, Araxá, Teresópolis, Tiradentes, Botucatu.

Foi professora de Cerâmica na Escola Guignard de Belas Artes da UEMG e em todos os Circuitos Cerâmica organizados pela C/Arte, em Brumadinho MG.

Desde 1991, Inês tem participado de inúmeras mostras coletivas no Brasil e no exterior. Em 2004, participa da mostra Keep in Touch, na Alemanha. Em 2010, tem sua obra – PALMA – premiada no III Salão Nacional de Cerâmica em Curitiba, Paraná.

Entre exposições individuais, destacam-se: CERÂMICA- Pace Galeria de Arte, BH, MG, 1991; BATISMO DE FOGO- inauguração de seu Atelier, BH, 1999; SACRARIUM – Sacristia da Igreja do Senhor Bom Jesus, Tiradentes, MG, 2001; ARCANO – Centro Cultural dos Correios no Rio de Janeiro,RJ; SIGILO- Espaço Cultural da COPASA,BH, MG, 2007.

Em 2012, é a artista contemporânea convidada para representar o Brasil no XV Festival International de Céramique, em Arthous, França, onde desenvolve um trabalho em larga escala – O BARRO ENTRELAÇADO – com um grupo de estudantes e ceramistas profissionais. Este trabalho está publicado na Revue de la Céramique et du Verre , 2012 .Neste evento, faz também uma Conferência sobre A Cerâmica no Brasil e uma Mostra de suas obras.

Artista selecionada para participar da exposição coletiva MINAS TERRITÓRIO DA ARTE no Palácio das Artes, BH, MG onde mostra o trabalho COM SAGRADO, 2014.

Adel Souki

Realiza na cerâmica a metáfora da criação do mundo, construindo com seus objetos, esculturas e instalações os sinais que indicam caminhos para um possível entendimento da vida. Em seu depoimento, vislumbramos um mapa em que a artista demarca territórios, registra acontecimentos, evoca histórias, traduz impulsos, desenha caminhos com suas cruciais escolhas de rumo. Adel concentra em suas esculturas essas mesmas forças e substâncias dos povos antigos que moldaram na argila da vida a História, fazendo prevalecer com suas intuições mágicas a força do espírito e seu movimento solar que produz o conhecimento. Para a artista, restaurar para a modernidade esses sentidos não será apenas dar forma nova a antigas configurações. (Márcio Sampaio)


 

Nesta segunda-feira (15/05), o Consulado da República Theca, em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte, traz para o público mineiro um pouco mais da cultura musical do leste europeu com a apresentação do Folclórico Tcheco - Mladá dudácká muzika. O evento acontece às 20h, no Teatro Marília, e é gratuito.

Formado em 2006, o grupo tem sua instrumentação baseada no “velká dudácka muzika” ou "Grande Banda de gaita de foles", e é formada por um clarinete plano E, dois clarinetes planos B, duas gaitas de foles, três violinos e um contrabaixo.

A banda toca música tradicional da Bohemia do Sudoeste, principalmente da região etnográfica chamada Prácheňsko. Eles se apresentam usando trajes tradicionais dessa região.

A banda foi fundada por Patrik Ředina, o contrabaixista, quando ele tinha catorze anos. Desde então, ele tem sido o líder, bem como o arranjador das músicas e melodias. A banda gravou um CD em 2011, com uma seleção de suas melhores peças, por ocasião do quinto aniversário.

SERVIÇO

Show de Folclórico Tcheco - Mladá dudácká muzika

Local: Teatro Marília – Avenida Alfredo Balena, 586, Santa Efigênia, Belo Horizonte/MG

Data: 15/05/2017

Horário: 20h

Entrada: Gratuita

O grupo iniciou a visita pela região Norte do Estado, na cidade de Itacarambi. No primeiro dia, visitaram o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu gerido atualmente pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O parque possui proteção ambiental há 27 anos, com aproximadamente 56 mil hectares e é um local repleto de cavernas possuindo cerca de 80 sítios arqueológicos, além de pinturas rupestres que datam mais de 10 mil anos.

 

O primeiro atrativo visitado, a Gruta do Janelão, considerada a quarta maior caverna do mundo, arrancou suspiros de todo grupo devido à grandiosidade da caverna, representada em grandes salões e espeleotemas. Foi possível também ver, mesmo de longe (pois ela fica localizada ao alto), a maior estalactite do mundo, conhecida como Perna da Bailarina, com seus imponentes 28 metros.

 

Para finalizar o dia de descobertas, os jornalistas visitaram a Lapa dos Desenhos, que contem paredões recheados de pinturas rupestres com cores vivas, além da quantidade de desenhos. Também é possível perceber diferentes estilos e técnicas utilizadas nas pinturas.

A estrutura das trilhas chamou muita atenção dos visitantes, especialmente para Luciane Aria. “Já visitei diversos lugares, várias grutas, mas não esperava ver uma estruturação tão perfeita como a desse parque. A segurança ao turista é levada a sério de verdade aqui, e isso é bem balanceado com a preservação ambiental. Isso realmente me surpreendeu”, afirmou a blogueira do Bora Lá.

 

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No segundo dia, a equipe se deslocou para Montes Claros a fim de conhecer o Parque Estadual Lapa Grande. O local é uma unidade de conservação integral criada em 2006 com o objetivo de proteger e conservar o complexo de grutas e os principais mananciais de fornecimento de água para a comunidade de Montes Claros. O Parque apresenta atualmente cinquenta e oito grutas cadastradas, sendo a maior, a Lapa Grande com 2,2km. Na visita foi possível conhecer a Nascente do Boqueirão, a Ponte de Pedra e a Gruta Lapa Grande.

O dia finalizou com a chegada em Cordisburgo para visitação a Rota das Grutas Peter Lund, considerada o maior conjunto espeleo-arqueológico do país.

 

No dia seguinte, o roteiro contemplou a região mergulhando no mundo do renomado escritor Guimarães Rosa com visita ao Museu Guimarães Rosa, com direito a poesia declamada pelo Grupo Miguilins. Esse grupo é composto por cerca de 30 adolescentes, com idades entre 13 e 20 anos, e contribuem ativamente na divulgação e preservação da oralidade e da Obra de Guimarães Rosa, a partir da narração de fragmentos literários do escritor. Na cidade, também foi visitada a loja do Seu Brasinha, personagem ícone do município que apresenta a cultura da região. Por fim, eles seguiram para a Gruta do Maquiné.

 

Seus grandes salões e formações únicas encantaram o grupo e deram fôlego para continuarem pelo roteiro a fim de contemplar outras maravilhas mineiras. Nos dois últimos dias da viagem, visitaram a Gruta Rei do Mato e o Parque Estadual do Sumidouro, com a trilha do Sumidouro, a Gruta da Lapinha e a Gruta da Macumba.

 

Ao fim da expedição o grupo estava maravilhado com tantas belezas. “As grutas são muito diferentes uma das outras, é difícil escolher uma melhor. Não achei que existisse no Brasil algo tão espetacular! Grutas de todas as formas, mas uma gruta onde há floresta e rio juntos, além de lindas formações geológicas é algo realmente encantador”, afirmou Maurício Oliveira elegendo Peruaçu como sua favorita.

 

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A viagem foi idealizada e realizada pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Turismo e do projeto “Fomento ao turismo nos Parques de Minas Gerais”, em parceria com Instituto Estadual de Florestas (IEF) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

 

Essa ação contou com suporte dos circuitos turísticos Velho Chico e Grutas, além do receptivo Roteiros do Velho Chico, contribuindo assim para o sucesso da viagem.

 

Será lançada, na segunda-feira (15/5), no prédio da Educação Integral e Integrada, no Plug Minas, o programa Mini Bibliotecas, iniciativa da Fundação Municipal de Cultura, de Belo Horizonte, a Sabic e Arcelor Mittal, com apoio da Secretaria de Estado de Educação (SEE). Serão 20 equipamentos em formado de caixas de correio, distribuídas em espaços públicos da Capital.

Segundo a gerente executiva do Plug Minas, Rosaura Portela, as mini bibliotecas ficarão nos prédios da Educação Integral e Integrada, Valores de Minas e na entrada da instituição, no espaço conhecido como “Caminhos”. “Essa instalação no prédio de entrada é para oferecer oportunidade da comunidade no entorno da unidade de ensino também participar”, explicou Rosaura.

O propósito é promover a descentralização da leitura e a mobilização comunitária, através de apropriação livre dos livros, espontâneas e múltiplas. As minibibliotecas são pequenas instalações, em formato de casinhas, com obras literárias disponíveis para serem usufruídas livremente pela comunidade, ficando a critério de cada um devolver, dar para outra pessoa, doar um livro ou até mesmo realizar ações coletivas no local. O objetivo é que a comunidade se aproprie da iniciativa e movimente as ações em torno de cada Mini Biblioteca.

O acervo das Mini Biblioteca Livres pode ser acessado por qualquer pessoa e não há a exigência da devolução. Cada um pode passar o livro adiante, ficar com ele e, através de aplicativo, doar outros exemplares. 

O projeto conta, ainda, com um aplicativo com a localização e informações sobre as Mini Bibliotecas. O usuário poderá realizar doações e receber informações sobre as instituições e eventos que acontecem nas Mini Bibliotecas, facilitando o intercâmbio de experiências.

Programação:

10h – Apresentação do projeto
10h30 – Apresentação do aplicativo Mini Bibliotecas Livres
11h – Apresentação teatral
12h – Encerramento

Com informações do Núcleo de Educação Integral do Plug Minas - Rua Santo Agostinho, 1441 – Horto - Belo Horizonte/MG.

 

DIVULGAÇÃO: Agência Minas


 

A Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, por meio do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, promove de 3 a 5 de maio a oficina “Conservação de livros” com o objetivo de capacitar os gestores das Bibliotecas Públicas na preservação e conservação de acervos bibliográficos.

A oficina possibilitará aos participantes a análise e identificação dos comportamentos e situações que causam a deterioração dos livros de uma biblioteca. Assim como aplicar técnicas, propor acondicionamento e medidas de conservação a fim de retardar o processo de deterioração e recuperar a integridade física e funcional dos livros.

A oficina será conduzida por Hélvia Vorcaro e Maria Helena Quina. Hélvia é historiadora, encadernadora pela Imprensa Oficial de Minas Gerais, restauradora de livros e documentos planos pela Biblioteca Nacional e pesquisadora de insetos, fungos e roedores que atacam acervos patrimoniais pelo Museu Nacional. Foi curadora do Palácio da Liberdade e é restauradora de livros da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário. Maria Helena Horta Quina é também restauradora de Acervo Bibliográfico e Obras Raras da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Possui expertise em restauração, conservação e obturação de documentos históricos, pelo Arquivo Público Mineiro, e em preservação, climatização e adequação ambiental em espaços de acervos, pelo Observatório Nacional do Rio de Janeiro.

As inscrições para o curso já estão encerradas.

 

O Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do governador, que institui o Plano Estadual de Cultura, recebeu parecer de 1° turno favorável da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta quarta-feira (10/5/17). O relator, deputado Ulysses Gomes (PT), opinou pela aprovação da matéria na forma do substitutivo n° 1, da Comissão de Cultura, e com a emenda n° 1, que apresentou.

Conforme a exposição de motivos encaminhada pelo governador, a proposta busca o alinhamento com o Plano Nacional de Cultura ao definir novas metas e estratégias para a cultura estadual para os próximos dez anos.

O plano pretende garantir o exercício dos direitos culturais pela população, em atendimento a dispositivos constitucionais e a tratados e convenções internacionais dos quais o Brasil é signatário. Ele traz uma parte introdutória e dois anexos, um com as ações propriamente ditas e outro com uma tabela de monitoramento de sua implantação.

O artigo 4º traz os princípios do plano, entre os quais a promoção da diversidade cultural; a descentralização e a regionalização das políticas públicas de cultura; a concepção de cultura como lugar de reafirmação e diálogo das diferentes identidades culturais; e a valorização das atividades artísticas profissionais e amadoras e da cultura popular, afro-brasileira, indígena e circense.

Substitutivo - O substitutivo n° 1 acata o conjunto de propostas sugeridas pelos participantes do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura, realizado pela ALMG em 2016. Porém, foram feitas adequações do texto à técnica legislativa, com supressão de partes meramente explicativas, por exemplo.

As ações estão divididas em dois eixos. O primeiro deles trata do direito à identidade, ao patrimônio e à diversidade cultural; à livre participação na vida cultural; e ao intercâmbio e à cooperação cultural. Entre as várias ações propostas, algumas contemplam os grupos artísticos culturais itinerantes, como os artistas circenses, que enfrentam dificuldades de atendimento nos serviços públicos por falta de endereço fixo.

É o caso da ação que prevê a realização de campanhas de sensibilização de prefeituras e agentes públicos municipais para que os municípios acolham, apoiem e incentivem os artistas e grupos artísticos locais e itinerantes, disponibilizando transporte, infraestrutura (inclusive de tecnologia digital) e locais adequados para a montagem de circos, parques e eventos.

Financiamento - Já o segundo eixo reúne ações relativas a órgãos gestores; conselhos de política cultural; planos regionais e municipais de cultura; sistema de informações e indicadores culturais; formação na área da cultura; sistemas setoriais de cultura; e sistemas de financiamento. O financiamento havia sido discutido à parte no fórum técnico, mas acabou aglutinado a esse eixo.

As ações propostas para o financiamento incluem tanto o aumento de recursos no Orçamento do Estado quanto a ampliação das fontes de financiamento. A ação 88, por exemplo, prevê a aplicação anual de pelo menos 1,5% da receita resultante de impostos e transferências no Sistema Estadual de Cultura e na implementação de políticas públicas de cultura.

Entre as opções de novas fontes de recursos, estão parcelas do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e de outros impostos estaduais, da Loteria Mineira e da contribuição de pessoas físicas. Outra possibilidade é uma parcela dos royalties recebidos pelo Estado, que seria aplicada no município onde se deu o fato gerador.

Emenda - A emenda n° 1 faz alterações na redação do substitutivo n° 1, de forma a suprimir a expressão “na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)”, nos itens 80 e 90 do Anexo I, uma vez que a LDO não contempla ações nem recursos.

O relator ainda destacou o trabalho da Comissão de Cultura, que entre fevereiro e maio de 2016 se envolveu na realização do fórum técnico que percorreu todas as regiões do Estado para discutir a proposta de criação do Plano Estadual de Cultura.

Implementação do plano será monitorada

O monitoramento da implementação das ações do plano, previsto no projeto, será feito no segundo, no sexto e no último ano de vigência da futura lei, pela Secretaria de Estado de Cultura, com possibilidade de ocorrer no âmbito das Conferências Estaduais de Cultura.

O deputado Ulysses Gomes considerou que a proposição, por tratar de diretrizes e metas, não tam a capacidade de criar ônus imediato ao erário, pois não autoriza a realização de despesas. 

O projeto agora já pode ser apreciado pelo Plenário.

Consulte o resultado da reunião.

DIVULGAÇÃO: ALMG


 

Já estão abertas as inscrições para o Seminário Violas: o fazer e o tocar em Minas Gerais, que vai reunir nos dias 16 e 17 de maio, os mais destacados violeiros de Minas e do Brasil, no auditório do BDMG Cultural, no Circuito Liberdade. O encontro integra as ações de pesquisa do Instituo Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) para e reconhecimento dos saberes e formas de expressões ligadas à viola como patrimônio cultural imaterial do estado.

Além dos violeiros, o encontro terá a presença de pesquisadores, tocadores, mestres e construtores de violas para as rodadas de debates. O primeiro dia contará com as participações de Ivan Vilela, Paulo Freire, Paulo Castagna, Max Rosa, Rodrigo Delage, Wilson Dias, Pereira da Viola, Joaci Ornelas, José Maria, Seu Domingos de São Francisco, Carlinhos Ferreira, João Araújo e Odorino Dias.

Para o segundo dia, estão confirmados Roberto Corrêa, Théo Azevedo, Chico Lobo, Carlos Filipe Horta, Índio Cachoeira, Tarcísio Manuvéi, João Raposo, Antônio Raposo, Vergílio Lima, Virgílio Martins, Moisés Montes, Marimbondo Chapéu e Letícia Leal.

Temas como "História da Viola no Brasil e em Minas” e a "A viola ontem e hoje: o instrumento e seus trânsitos culturais" estão na pauta de debates da programação, que também terá “canjas” dos violeiros.

Serão dois dias de imersão na história e também no universo cultural e simbólico da viola no Brasil e em Minas Gerais, para compreender as relações deste instrumento com as vivências coletivas, religiosas e identitárias do povo mineiro.

O link de inscrição para o seminário está disponível no site do Iepha-MG http://www.iepha.mg.gov.br ou então acesse diretamente http://bit.ly/2pThzHm

 

A pesquisa

Uma das etapas da pesquisa sobre a viola em Minas é o mapeamento dos construtores e tocadores de viola que está sendo realizado por meio de cadastro on-line, disponibilizado no site do Iepha-MG (www.iepha.mg.gov.br). Essa ação permitirá conhecer um pouco mais sobre esse universo por todo o estado de Minas Gerais. O cadastro visa também uma maior aproximação e diálogo do Iepha com os municípios mineiros e seus artistas, agentes e gestores culturais, a exemplo de outras experiências bem sucedidas já desenvolvidas pela instituição.

A presença da viola no território mineiro

A viola não se desvincula do tocador que, por sua vez, não separa sua música do universo cultural no qual se insere. O violeiro e o fazedor de violas trazem um conhecimento ancestral, geralmente herdado dos pais ou avós, e contribuem para a manutenção desse saber e dessa forma de expressão que são parte formadora da riqueza cultural do estado.

O costume de fazer e de tocar a viola está presente em grande parte do território mineiro e dialoga com muitas outras práticas tradicionais, como as folias, congadas e demais festejos populares.

Nas comunidades rurais, a música assume o papel de elemento mediador das relações sociais. Já nas celebrações religiosas, atua como fio condutor de todo o ritual. Em festas profanas, nos momentos de colheitas ou trabalhos em mutirão, o som da viola determina o ritmo das atividades.

A viola é um dos elementos estruturantes da identidade mineira e uma das principais porta-vozes da nossa cultura interiorana.

Programação

 

Dia 16/05/2017

Manhã

  • 9:00 às 9:45 - Abertura do Seminário/Apresentação do Projeto Violas: Ângelo Oswaldo – Secretário de Estado de Cultura e Michele Abreu Arroyo –  Presidente do IEPHA-MG;
  • Informe sobre a solicitação de abertura do processo de registro da viola brasileira como patrimônio imaterial junto ao Iphan. João Araújo

Mesa 1 -  Violas: história e trajetórias (09:45 às 11:30)

  • “Uma história Social da Viola” - Ivan Vilela
  • “A difusão das violas na América Portuguesa” - Paulo Castagna
  • “Violas de Queluz: relevância histórica e influência sobre a viola em Minas” - Max Rosa

Debate (11:30 às 11:50)

Canja de Viola com Ivan Vilela (11:50 às 12:10)

Tarde

Mesa 2 - A viola e a natureza: os toques do cotidiano (14:00 às 15:00)

  • “Os toques de viola e a natureza”-Rodrigo Delage
  • “A Viola no Sertão do Urucuia” - Paulo Freire

Debate (15:00 às 15:20)

Canja de viola com Paulo Freire e Rodrigo Delage (15:20 às 15:40)

Intervalo – 15:40 às 16:10

Roda de Conversa 1  - A Viola e as expressões culturais mineiras – Mediação: Carlinhos Ferreira (16:10 às 17:40)

  • Wilson Dias – Violeiro
  • Pereira da Viola - Violeiro
  • José Maria – Catira de Martinho Campos
  • Seu Domingos de São Francisco – Mestre de Folia
  • Odorino Siqueira – Mestre de Folia
  • Joaci Ornelas – Violeiro

Debate (14:40 às 18:00)

Canja de viola com Wilson Dias, Pereira da Viola, Joaci Ornelas e apresentação do “Grupo de Catira Pedro Pedrinho” de Martinho Campos (18:00 às 18:30)

Dia 17/05/2017

Manhã

Mesa 3

 A viola ontem e hoje: o instrumento e seus trânsitos culturais (09:30 às 11:10)

• “Cinco ordens de cordas dedilhadas: a presença da viola no Brasil”- Roberto Corrêa
• “Partilhas de cultura pelas cordas da viola – Brasil/Portugal” - Chico Lobo
• “Raízes do Sertão: viola e vivências no meio rural” - Tarcísio Manuvéi
* "A viola contemporânea: mistura de gêneros e tons" - Letícia Leal
Debate (11:10 às 11:30)


Canja de viola com Roberto Corrêa, Chico Lobo , Tarcísio Manuvéi e Letícia Leal (11:30 às 12:00)

Tarde

Roda de conversa 2

A arte de trabalhar a madeira: a tradição da construção das violas em MinasMediação: Chico Lobo (14:00 às 15:30)

  • João Raposo - Fazedor de viola de São Francisco
  • Antônio Raposo – Fazedor de viola de São Francisco
  • Vergílio Lima – Luthier
  • Virgílio Martins – Fazedor de Viola de Sagarana
  • Moisés Montes – Fazedor de viola de Montes Claros
  • Marimbondo Chapéu – Fazedor de Viola

Debate (15:30 às 15:50)

Canja de viola com Marimbondo Chapéu (15:50 às 16:00)

Intervalo – 16:00 às  16:30

Roda de conversa 3

Vivências de viola: diálogos com Theo Azevedo e Índio Cachoeira – Mediação: Carlos Felipe Horta (16:30 às 17:30)

Debate (17:30 às 17:40)

Canja de viola com Théo Azevedo, Índio Cachoeira e dupla Valdo e Vael

Serviço

Seminário – Violas: o fazer e o tocar em Minas

Data: 16 e 17 de maio de 2017

Local: Auditório do BDMG – Bernardo Guimarães, 1600, Lourdes

Assessoria de imprensa (Iepha-MG e Circuito Liberdade)

Clarissa Menicucci, Leandro Cardoso e Sandra Nascimento:

3235-2812 / 2817 e 98105-8495 / 98200-1141

Na ocasião, a equipe da Setur foi recebida pelo vice-prefeito, Antônio Carlos de Melo, pela diretora do departamento de Turismo e Lazer, Andréia Rodrigues Silva, o diretor de Planejamento, Helton Alves Rodrigues, o presidente e o gestor do Circuito Turístico Nascentes das Gerais, Luiz Santos de Pádua e Kleiber Jorge Silveira.

Conhecendo de perto as necessidades do turismo municipal, a Setur consegue identificar possíveis soluções para os gargalos identificados e executar planos, programas e ações para o desenvolvimento do setor na região. Dessa forma, por meio do diagnóstico ficou notório que o destino tem recebido grande fluxo turístico. Além disso, o município busca aprimorar sua estrutura, que perpassa pela criação de um píer público, guarda corpo nos mirantes, regulamentação do fluxo das embarcações, área de estacionamento próximo à beira do lago, sinalização, entre outros.

“Após a visita, nossa diretoria já está articulando as ações, em parceria com o Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER) e com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD), para fortalecer o turismo na região e buscar soluções para as questões de regulamentação”, explica o diretor de Estruturação de Destinos, da Setur, Marcos Castro.

Vale ressaltar que a cidade é palco para um grande evento gastronômico, o Festival Gastronômico e Cultural – Sabores do Peixe que já está em sua quarta edição e deverá acontecer no próximo mês de setembro, atraindo assim muitos turistas.

Atualmente, Capitólio é um dos 15 destinos mais procurados no Brasil, de acordo com o site de buscas Hotel Urbano. “Cerca de 60% da arrecadação municipal advém da atividade turística, por isso é essencial que a cidade esteja apta para receber os visitantes e a Setur está trabalhando para que isso seja possível”, conclui Marcos Castro.


 

O público de Congonhas, Belo Horizonte e região terá a oportunidade de reviver um dos períodos mais marcantes da música sacra antiga, com o lançamento do CD Mestres do Colonial Mineiro. O trabalho, gravado pelo Coral Cidade dos Profetas, composto por 35 artistas e regido pelo maestro José Herculano Amâncio, conta com relíquias escritas no século XVIII. Duas apresentações marcam a estreia do álbum: no dia 20 de abril (quinta, véspera de feriado, às 20h), em Congonhas (Igreja de São José Operário - Rua São José, 42 | Centro) e no dia 14 de maio (domingo, às 16h), em Belo Horizonte (Basílica Nossa Senhora de Lourdes - Rua da Bahia, 1.596 | Centro). Ambos os eventos são gratuitos.

O CD, composto por cinco gravações festivas, revela pérolas com poucos registros fonográficos, como é o caso do Stabat Mater escrito por J.J.E Lobo de Mesquita (1746-1805), organista, maestro, compositor e professor brasileiro, considerado um dos grandes expoentes, senão o maior, da chamada Escola de Minas e um dos principais nomes da música erudita brasileira de todo o período colonial.

O Stabat Mater foi usado principalmente com duas funções cerimoniais: na sequência da Missa na Festa das Sete Dores da Beatíssima Virgem Maria, em 15 de setembro (é este que compõe o álbum), e, a partir de 1727, na Missa de Sexta-Feira após o primeiro Domingo da Paixão (também referido como o Manto da Beatíssima Maria). “A nossa música é riquíssima. Muitas das canções estão no inconsciente popular e outras preciosidades ficaram escondidas por décadas. Estamos fazendo gravação desse repertório com um coral experiente e de extrema qualidade. Foram quatro anos de ensaios dedicados a esse trabalho”, comenta o maestro.

No repertório do CD Mestres do Colonial Mineiro estão: Matinas de Natal - Compositor não identificado, Século XVIII, 30´00’’ de gravação; Ofertório de Nossa Senhora da Assunção - Compositor não identificado, Século XVIII; Stabat Mater - J.J.E Lobo de Mesquita 1746-1805, 5’40’’ de gravação; Maria Mater Gratiae - Marcos Coelho Neto 1740-1806, 3’30’’ de gravação; e Magnificat - Manoel Dias de Oliveira - 1735-1813 6´15’’ de gravação. Uma curiosidade relevada pelo maestro tem a ver com a assinatura das composições. “Neste período, no Brasil, era muito comum não haver informação sobre a autoria. Isso porque o mais importante era participar do rito. A obra em si e sua execução eram mais importantes que o nome”, explica.

O CORAL CIDADE DOS PROFETAS

Em 1978, um pequeno grupo de pessoas interessadas em aprender música fundou um Coral polifônico à capela, tendo como principal objetivo aliar arte musical à arte sacra colonial mineira. Como o Coral vem sendo regido pelo maestro José Herculano Amâncio com dedicação, competência e idealismo desde a sua fundação, alcançou um notável nível de excelência, participando no decorrer de sua existência, dos eventos mais significativos de Congonhas e região, como Semana Santa, Festivais de Inverno, Concertos Natalinos, Eventos Civis Comemorativos, bem como Festivais e Encontros de Corais Nacionais e Internacionais.

Ao se especializar na interpretação de música sacra antiga, notadamente a Colonial Mineira, se tornou um dos principais grupos em atividade a divulgar este inigualável patrimônio imaterial de Minas Gerais. Mantido pela Associação Cultural Canto Livre, entidade sem fins lucrativos, declarada de utilidade pública pela Lei Municipal 2617/2006, e pela Lei Estadual 19510/2011, oferece gratuitamente, através da Associação, formação musical a pessoas em idades que variam dos 12 aos 80 anos, e é reconhecido como uma das mais belas manifestações culturais do interior de Minas.

Em seu currículo estão CDs, DVDs e vários concertos, como: “Concerto à Virgem Maria e ao Seu Divino Filho”, “Concertos em Homenagem ao Aleijadinho”, “Concertos da Paixão”, “Concertos Natalinos”, dentre outros. Gravou em outubro de 2012, o CD “Coral Cidade dos Profetas - Missa em Fá Maior, de Lobo de Mesquita”, o qual alcançou grande sucesso. Sua mais recente produção é o CD “Coral Cidade dos Profetas - Mestres do Colonial Mineiro”, gravado em novembro/dezembro de 2016, na cidade histórica de Congonhas, MG.

A MÚSICA COLONIAL MINEIRA

A Música Colonial Mineira, elemento artístico e cultural da história do estado, se impõe desde as suas origens até a atualidade. Com seu apogeu na segunda metade do século XVIII, sua organização e profissionalização acontecem durante a formação das primeiras vilas e arraiais e no apogeu do Ciclo do Ouro.

 A música religiosa dos tempos coloniais se fundamenta na riqueza dos textos litúrgicos, onde as frases, com seus sentidos específicos, são sugestivas, desafiadoras e despertam a inquietação, a imaginação e a criatividade do compositor, que sabe explorar os recursos musicais disponíveis para parafrasear os textos, com grande liberdade nas reexposições de temas e ideias musicais. Esbanja ornatos e contrastes, fazendo com que as peças se encham de beleza e harmonia. É escrita fundamentalmente em Latim, e caracteriza-se pela hipérbole, elipses intratextuais, alterações de solos, duos, coros, intervenções orquestrais, contrastes de vozes, explorações, de rondós, excessos de acidentes e adornos.

Apesar de inúmeros agentes se esforçarem na busca do resgate da Música Colonial Mineira, bem como na reconstituição de suas partituras, boa parte da produção de todo este manancial de beleza ainda permanece inédito das gerações atuais, em manuscritos guardados em bibliotecas públicas e coleções particulares ou circulando em cópias precárias de intérpretes. O que pôde ser salvo até agora representa apenas um reflexo de uma esplendorosa atividade criadora que alcançou, em diversas ocasiões, uma grande beleza.

CORAL CIDADE DOS PROFETAS – MESTRES DO COLONIAL MINEIRO - FICHA TÉCNICA

Coordenação Geral: Sérgio Rodrigo Reis

Direção de Gravação e Regência do Coro: José Herculano Amâncio

Regência e Maestro da Orquestra: Elias Barros

Pesquisa Conceitual e Textos: Antônio Maria Reis

Técnico de Gravação e Mixagem: Mauro Chantal 

Projeto Gráfico: Fernanda Monte-Mor

Registro Fotográfico: Eliane Gouveia

Gravação: Engenho Estúdio

Sopranos:

Águida Gomes

Conceição Honorato

Carol Barbosa                                                     

Isabel Nascimento

Jaquelina de Paula                                               

Maria Antônia de Paula                                  

Maria da Conceição Santos                             

Marianny Queiroz                                                 

Vanessa Nóbrega

Contraltos:

Elma Ferreira                    

Gecy de Souza        

Margarida de Castro

Dalva Castro

Maria de Lourdes Amâncio

Maria de Lourdes Soares

Maria Madalena Reis

Maria Zélia Senra

Tânia Castro Coelho

Tenores:

André Zebral                                            

Antônio Maria Reis

Edson Campos

Glêison Gomes

Matheus Lopes                                            

Silvério Silva                                                               

Baixos

Augusto dos Santos

Bruno Amâncio                                                       

Geraldo Napoleão

Juliano Costa

Márcio Cypriano

Márcio Luiz de Souza

Paulo Marques                                                     

Ronaldo de Lourdes

Solistas:

Carmem Célia Gomes (soprano)

Luciana Monteiro (contralto)

Tamires Souza (contralto)

Petrônio Duarte Teixeira (tenor)

Adriano Maia (baixo)                           

Orquestra:

Élcio Antônio gomes

Elias Barros

Fernanda Boaventura

Gabriel Faustino

Heitor Amâncio

Hozana Barros

Lucas Barros

Olívia Maia

Verônica Nóbrega

Willian Barro

SERVIÇO:

LANÇAMENTO CD MESTRES DO COLONIAL MINEIRO | CORAL CIDADE DOS PROFETAS

20 de abril (quinta, véspera de feriado), às 20h

Congonhas - Igreja de São José Operário - Rua São José, 42 | Centro

14 de maio (domingo), às 16h

Belo Horizonte - Basílica Nossa Senhora de Lourdes - Rua da Bahia, 1.596 | Centro

Ambas as apresentações são gratuitas

 

O Simpósio Científico do ICOMOS-BRASIL terminou hoje (12/05) com uma ótima notícia para área de conservação e preservação de patrimônios culturais: a adoção da Carta de Juiz de Fora pelo ICOMOS-BRASIL. O documento, formulado em 2010 no Encontro de Gestores de Jardins Históricos, em Juiz de Fora (território Mata), tem sido um importante instrumento para a gestão, conservação e aprimoramento dos procedimentos técnicos e processuais para preservação de jardins históricos. O trabalho se tornou em menos de uma década uma referência para os temas da área e é considerado o maior avanço sobre o assunto desde a Carta de Florença, de 1981.

Com a chancela do ICOMOS-BRASIL, o documento será encaminhado para Assembleia Geral do Simpósio Cientifico do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios. A expectativa é de que no evento, a ser realizado na Índia em dezembro deste ano, a Carta de Juiz Fora seja considerada um parâmetro internacional para as questões relativas à preservação e conservação de jardins históricos, substituindo assim a Carta de Florença como padrão de normas técnicas.

 

ICOMOS-BRASIL

O ICOMOS, o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios, é uma organização não governamental global associada à UNESCO. A sua missão é promover a conservação, a proteção, o uso e a valorização de monumentos, centros urbanos e sítios. O ICOMOS é o organismo consultor do Comitê do Patrimônio Mundial para a implementação da Convenção do Patrimônio Mundial da UNESCO.


 

Para ampliar o debate e oferecer mais informações à população sobre a proposta de reforma da previdência, a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa promove nesta terça-feira (02/05), às 19h, a palestra “Reforma da Previdência: Os dois lados da moeda”, que irá abordar os principais pontos da reforma que deve ir à plenário da Câmara dos deputados ainda este mês. A entrada é gratuita e as inscrições podem ser realizadas por meio do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. As vagas são limitadas.

A palestra será ministrada pelo advogado, procurador e professor Marcelo Barroso Lima Brito de Campos, que possui uma atuação de destaque no Direito Previdenciário. Marcelo é diretor do Departamento de Direito Previdenciário do Instituto dos Advogados de Minas Gerais (IAMG) e coordenador de Direito Previdenciário da Escola Superior de Advocacia da OAB/MG. “Irei abordar três aspectos que considero essenciais para a compreensão do que significa a reforma: a versão oficial, que é o discurso do governo; quais os impactos reais para a vida do cidadão com as modificações previstas; e vou apresentar os argumentos daqueles se colocam em oposição à reforma”, explica Marcelo. Segundo o advogado de 45 anos, a ideia é envolver todos os lados da questão, oferecendo subsídios para que as pessoas possam avaliar de forma mais ampla e com mais recursos os pontos centrais da reforma, qualificando assim o debate sobre a previdência.

De acordo com Eliani Gladyr, coordenadora do setor de Coleções Especiais da Biblioteca Pública, o evento é mais uma ação para ofertar ao público debates de qualidade sobre temas que impactam o cotidiano da população. “Queremos ampliar o debate em torno deste assunto que afeta a geração atual e as futuras. A Biblioteca tem um papel muito importante que é o de democratizar o acesso à informação e auxiliar na formação do pensamento crítico”, pontua Eliani.

SERVIÇO

Reforma da Previdência: Os dois lados da moeda

Data: 02/05/2017

Horário: 19h

Local: Teatro José Aparecido de Oliveira da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa - Praça da Liberdade, 21, Funcionários, Belo Horizonte/MG

Inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Entrada: Gratuita (teatro sujeito a lotação)


 

A literatura, as artes e a sociedade brasileira estão entristecidas. Morreu nesta sexta (12) Antonio Candido, nosso maior crítico literário. O ensaísta e professor teve contato próximo com Minas Gerais, e chegou a morar no Sul do estado. A Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais lamenta essa perda imensurável para a cultura brasileira. Segue abaixo nota do secretário Angelo Oswaldo.

“Antonio Candido estava bem, a caminho dos 99 anos. Dele recebi, faz poucos dias, uma carta manuscrita, amável e elegante. Falávamos sobre o Suplemento Literário e Murilo Rubião. Ele tinha admiração por Minas Gerais e amizade com os mineiros. Francisco Iglésias foi um de seus interlocutores. O Suplemento mereceu-lhe, desde o início, palavras de incentivo. Os estudiosos da literatura recorriam a sua obra fundamental. O mestre da crítica brasileira foi um intelectual paradigmático, pela dignidade do padrão ético e moral em que se converteu. Passou a infância em Cássia e Poços de Caldas, onde o pai foi o diretor das Termas Antonio Carlos, e recordava-se com ternura das duas cidades. A perda de Antonio Candido atinge a língua portuguesa e fere o Brasil em hora que dele tanto se precisava. A cultura de Minas Gerais reverencia o legado de inteligência, lucidez e cidadania que ele entrega ao Brasil”.     

O governador Fernando Pimentel também se manifestou sobre o falecimento.

"É com imenso pesar que recebo a notícia do falecimento de Antonio Cândido. O país perde um dos seus mais brilhantes pensadores, um homem que alçou a crítica literária a um outro patamar e testemunhou com notável clarividência momentos fundamentais da nossa história. Sua morte deixa uma enorme lacuna no cenário cultural e político do país, mas deixa também um inestimável legado na construção de um país mais justo e mais próspero. Aos familiares e amigos, minha solidariedade neste momento de luto."

 

Obras fundamentais para compreender o pensamento de Antonio Candido

Formação da Literatura Brasileira (1959)

Tese e antítese: ensaios (1964)

Literatura e sociedade: estudos de teoria e história literária (1965)

A educação pela noite e outros ensaios (1987)

O discurso e a cidade (1993)

 


 

“Todos os adultos já foram crianças. Mas poucos se lembram disso”, diz a dedicatória de Antoine de Saint-Exupéry no início do livroO Pequeno Príncipe, adaptado para o cinema em 2015 por Mark Osborne de forma deslumbrante e capaz de emocionar adultos e crianças.

O filme presenteia os fãs com uma estética incrivelmente contemporânea e ao mesmo tempo simples desta história mundialmente famosa, combinando dois tipos de animação: computação gráfica, para representar o mundo real, e a técnica de stop motion, para a fantasia.A animação feita em papel e argila é deslumbrante com uma riqueza de detalhes, cores e beleza que mantêm a ternura, a poesia e a pureza original deste clássico da literatura universal.

Enquanto na trama original o protagonista encontra no deserto um aviador perdido e o ajuda a se lembrar de como é ser criança, na história proposta por Osborne para o cinema a personagem principal é uma garotinha (voz de Larissa Manoela) que, antes mesmo de ser adulta, já se comporta como uma.

Envolta pela pressão da mãe de crescer e ser bem-sucedida, a menina segue à risca um calendário que cronometra os horários de seus dias. Mas os planos delas saem dos trilhos quando se mudam para o lado de um antigo aviador (voz de Marcos Caruso). Na adaptação, é o adulto que mostra para a jovem o mundo lúdico da infância, narrado por páginas soltas da história do Pequeno Príncipe e desenhos de aquarelas idênticos aos do livro.

É esta maravilha cinematográfica que o Cine Família na Praça exibirá a céu aberto nos dias 4 e 6 de maio, respectivamente,em Monte Alegre de Minas e Tupaciguara. Com realização da Moinho Cultural e apoio das Prefeituras de Monte Alegre de Minas, por meio da Secretaria de Educação, Cultura e Turismo; e de Tupaciguara, por meio da Secretaria de Cultura, o evento chega a sua 4ª edição, com o patrocínio da Algar Telecom, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Segundo Marcelo Mamede, coordenador do evento, será montada nas cidades uma megaestrutura com equipamentos de um verdadeiro cinema: exibição em alta qualidade de imagem e som (projeção de película 35mm e som surround 5.1) em uma tela gigantesca de 10 metros de comprimento por 4 metros de altura, 600 cadeiras com braços, iluminação cênica, tapete vermelho e até pipoca de graça. “Diversão de boa qualidade, gratuita e livre para todos os públicos”, completa.

A exibição do filme iniciará pontualmente às 20h, mas é sugerido ao público chegar mais cedo para se acomodar. “A partir das 18h toda a estrutura já estará pronta para receber o público”, informa o diretor de programação, Marco Túlio Morais.

Além do cinema montado nas praças, o evento contará com uma estrutura alternativa alocada em ginásios cedidos pelas Prefeituras Municipais, para que o mesmo possa acontecer em caso de chuva na hora da exibição do filme.

Mais sobre o Cine Família na Praça

Com absoluto sucesso nas três edições anteriores, Cine Família na Praça já realizou 21 exibições cinematográficas em 14 diferentes cidades do interior mineiro, projetando filmes recentes e conteúdos de alta qualidade artística para aproximadamente 23 mil pessoas que tiveram a oportunidade de vivenciar uma experiência única de cinema a céu aberto, com conforto e segurança para toda a família.

Sobre a Algar Telecom

A Algar Telecom, empresa de telecomunicações do grupo Algar, está há mais de 60 anos no mercado com dois objetivos principais: manter um relacionamento próximo com seus clientes e oferecer serviços de alta qualidade.

A empresa oferece acesso à internet com ultravelocidade, celular de qualidade, TV por assinatura com programação especial, serviços de voz, dados, internet, TI e Infra, outsourcing e vídeo. Por isso, investe constantemente, na modernização da sua rede, na governança corporativa e no desenvolvimento de canais de relacionamento diferenciados, usando aplicativos e espaços nas redes sociais, além de uma equipe de consultores especializados para projetar as melhores soluções para empresas de qualquer porte em um atendimento consultivo e exclusivo.

O alto índice de satisfação é reflexo da cultura da companhia baseada no diálogo e na criação de relacionamentos sustentáveis.

Em expansão constante, a Algar Telecom tem hoje mais de 3,6 mil associados (como são chamados os colaboradores) e está presente nas principais regiões do Brasil. São 28 mil km de fibra óptica atendendo 1,3 milhão de clientes nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal. Desde 2007, a Algar Telecom é uma companhia aberta, não listada na Bolsa de Valores.

Sobre a Moinho Cultural

Fundada há 12 anos por Marcelo Mamede Maia e Marco Túlio Morais, a Moinho Cultural é uma Produtora que atende Empresas Patrocinadoras e Agências de Publicidade e de Relações Públicas com a disponibilização de projetos próprios para patrocínio e criação de projetos sob medida, sempre alinhados às estratégias de comunicação do cliente, gerando entregas de qualidade que favoreçam a visibilidade, fortalecimento e reputação de marca.

Além do Cine Família na Praça, possui em seu portfólio projetos de sucesso como o Diversão e Arte: Música para Crianças de Todas as Idades, o Festival de Inverno Serra da Canastra e o Expresso Literário. Foram 31 eventos em 19 diferentes municípios, que atingiram, juntos, um público de cerca de 77 mil pessoas.

Serviço:

Cine Família na Praça com exibição do filme ‘O Pequeno Príncipe (2015)’

Em Monte Alegre de Minas: Dia 04/05 (quinta-feira) – 20h - Praça Nicanor Parreira

Local alternativo em caso de chuva na hora do evento: Ginásio MAEC

Em Tupaciguara: Dia 06/05 (sábado) - 20h - Praça João de Barros Ferreira

Local alternativo em caso de chuva na hora do evento: Ginásio Bias Fortes

Classificação indicativa: livre para todos os públicos


Para saber mais, acesse:
cinefamilia.com.br
fb.com.br/cinefamilianapraca
instagram.com/cinefamilianapraca

Veja também o vídeo documentário da última edição (2016):
https://www.youtube.com/watch?v=nT3qZ47ya6c

Outras informações:

Michele Borges / 34 9.9630-8242 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

Prudente de Morais (território Metropolitano)recebe as ações do Circuito Gerais de Cultura abrindo as atividades da Semana do Meio Ambiente. O evento acontece nos dias 03 e 04 de junho e contará com atrações musicais para adultos e para crianças. Arte para encantar e transformar. Essa é a proposta do projeto Circuito Gerais de Cultura.

A programação contará com um show da banda “Berimbrown” e a apresentação do espetáculo musical “MPBaixinhos para todas as idades”, todos na Praça da Rosário. O acesso é gratuito e a programação começa às 21h no sábado e às 11h no domingo. E, especialmente nos dias do evento, a Feira de Artesanato e Comidas Típicas de Prudente de Morais também acontecerá na Praça do Rosário.


O principal objetivo desse projeto é descentralizar os bens culturais produzidos no Estado, levando para o município o que de melhor está sendo produzido na arte em Minas e no Brasil. Além disso, o Circuito Gerais de Cultura contribui para a formação de público, o incentivo de artistas locais, a democratização de acesso aos bens culturais. O projeto conta a parceria da
Secretaria Municipal de Educação e Cultura e Prefeitura de Prudente de Morais. O patrocínio é da EIMCAL através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.



Programe-se:

 “Berimbrown”

O Berimbrown apresenta o show “Lamparina”, onde mantém acesa a cultura, a memória e a tradição das comunidades quilombolas de Minas Gerais. O álbum é inspirado nas manifestações Bantus de Minas Gerais, principalmente o Vissungo, ritual linguístico em extinção praticado por garimpeiros na região de Diamantina, São João da Chapada, Quartel de Indaiá, Bangua e Macaquinho.

Com um repertório que reconsidera a trajetória dos trabalhadores historicamente situados à margem da sociedade, as letras tratam desde um passado de trabalho forçado nos garimpos até o domínio do capital financeiro na contemporaneidade.

O Berimbrown promete fazer o público se agitar ao som de músicas que animam não só ao corpo, mas também convidam o ouvinte a repensar os desdobramentos do atual processo de globalização.

A banda mescla o Funk e Soul dos anos 70 com a capoeira, a brasilidade do samba, o som dos atabaques e dos tambores de Minas Gerais; e cumpre sem esforço a associação do groove extremamente dançante com a crítica social da periferia de todo o Brasil.


Circuito Gerais de Cultura
Data: 03/junho/17
Hora: 21h
Local: Praça do Rosário, Prudente de Morais/MG

Entrada: Gratuita

A ANCINE, em parceria com o Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura e o Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Municipais de Cultura das Capitais e Regiões Metropolitanas, realiza ao longo da próxima quinta-feira, 4 de maio, o I Seminário de Desenvolvimento Regional do Audiovisual - Brasil de Todos os Sotaques, no auditório da Fundação Casa de Rui Barbosa. 

O objetivo do encontro é promover o intercâmbio entre dirigentes culturais de todo o País e apresentar os resultados das ações do Programa Brasil de Todas as Telas, que visam promover a nacionalização da produção audiovisual brasileira. A programação conta com um painel sobre as políticas de regionalização do audiovisual, apresentado pelo diretor-presidente da ANCINE, Manoel Rangel, e com três mesas redondas que reúnem autoridades das esferas estadual e municipal de todo o País, além de representantes da indústria audiovisual.

O Programa Brasil de Todas as Telas é o maior programa de desenvolvimento do setor audiovisual já implementado no Brasil. Formulado pela ANCINE em parceria com o Ministério da Cultura - MinC, e com a colaboração do setor audiovisual por meio de seus representantes no Conselho Superior do Cinema e no Comitê Gestor do Fundo Setorial do Audiovisual, visa promover a expansão do mercado e a universalização do acesso às obras audiovisuais brasileiras. Suas ações objetivam estimular o desenvolvimento dos agentes econômicos, ampliar a produção regional e promover o acesso de um número cada vez maior de brasileiros aos conteúdos produzidos pelos talentos nacionais, em todas as plataformas de exibição.

Como participar:

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas por meio do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., informando nome completo e a empresa ou instituição da qual faz parte. A mesa de abertura do evento tem início às 09h, sendo necessário realizar credenciamento prévio no local, a partir das 08h30.

Veja abaixo a programação completa do seminário:

8:30 – 9:00 – Credenciamento e Café de Boas-vindas

9:00 – 9:30 – Abertura

- Manoel Rangel, Diretor-Presidente da ANCINE

- Fabiano dos Santos Piúba, Presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura

- Luiz Corrêa Noronha, Diretor de Planejamento do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul - BRDE 

09:30 – 10:30 – Painel: Políticas de Regionalização do Audiovisual

- Manoel Rangel, Diretor-Presidente da ANCINE

10:30 – 10:40 – Intervalo

10:40 – 12:20 – Mesa Políticas Regionais I

- Mediação: Debora Ivanov, Diretora da ANCINE.

- Fabiano dos Santos Piúba, Secretário de Cultura do Estado do Ceará

- Guilherme Reis, Secretário de Cultura do Distrito Federal

- Victor Hugo Alves da Silva, Secretário de Cultura do Estado do Rio Grande do Sul

- Hector Valente Franco, Presidente da Fundação Cultural de Palmas

- André Sturm, Secretário Municipal de Cultura de São Paulo

12:20 – 14:00 – Almoço

14:00 – 15:40 – Mesa Políticas Regionais II

- Mediação: Roberto Lima, Diretor da ANCINE.

- Marcelino Granja, Secretário de Cultura do Estado de Pernambuco

- Ângelo Oswaldo de Araújo Santos, Secretário de Cultura do Estado de Minas Gerais

- Maurício Burity, Diretor Executivo da Fundação Cultural de João Pessoa

- José Roberto Lança, Diretor de Ação Cultural da Fundação Cultural de Curitiba

- Nilcemar Nogueira, Secretária Municipal de Cultura do Rio de Janeiro

15:40 – 16:00 – Intervalo – Café

16:00 – 17:10 – Mesa 3 – TVs e Regionalização

- Mediação: Paulo Alcoforado, Secretário de Políticas de Financiamento da ANCINE

- Fernando Luz de Azevedo, Superintendente da Rede de Comunicação Pública da Empresa Brasileira de Comunicação - EBC

- Fernando Moreira, Presidente da Associação Brasileira de Televisão Universitária - ABTU

- Nei Bandeira, Grupo SBT Nordeste

- Cícero Aragon, Diretor Presidente da Box Brasil

17:10 – 18:00 – Lançamento da Programação da Linha de Produção para TVs Públicas

- Manoel Rangel, Diretor-Presidente da ANCINE

- Laerte Rímoli, Diretor-Presidente da Empresa Brasileira de Comunicação - EBC

- Fernando Trezza, Presidente da Associação Brasileira de Canais Comunitários – ABCCOM

- Fernando Moreira, Presidente da Associação Brasileira de Televisão Universitária - ABTU

 

FONTE: Portal da Ancine https://www.ancine.gov.br/pt-br/sala-imprensa/noticias/inscri-es-abertas-para-semin-rio-sobre-desenvolvimento-regional-do

 

Com a presença do Secretário de Cultura, Angelo Oswaldo, começou ontem (10/05) o Simpósio Científico 2017 do ICOMOS-BRASIL. O evento, que acontece até esta sexta-feira (12/05), apresenta um panorama das discussões envolvendo a conservação, a proteção, o uso e a valorização do patrimônio a partir de conferências e mesas-redondas compostas pelos maiores especialistas em patrimônio cultural do mundo.

O tema do Simpósio deste ano é a reconstrução pós-desastre, assunto extremamente relevante, especialmente depois da tragédia que assolou Mariana (território Metropolitano), provocando a devastação na bacia do Rio Doce, e a destruição de importante patrimônio cultural.

O Simpósio objetiva discutir o estado da arte da preservação do patrimônio cultural, propor soluções e novos caminhos para o campo da conservação e investigar as possibilidades de reconstrução pós-desastre do patrimônio cultural.

Confira aqui a programação do evento.

ICOMOS-BRASIL

O ICOMOS, o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios, é uma organização não governamental global associada à UNESCO. A sua missão é promover a conservação, a proteção, o uso e a valorização de monumentos, centros urbanos e sítios. O ICOMOS é o organismo consultor do Comitê do Patrimônio Mundial para a implementação da Convenção do Patrimônio Mundial da UNESCO.

SERVIÇO

ICOMOS-BRASIL - Simpósio Científico 2017

Programação 9h às 12h

Auditório do Instituto Metodista Izabela Hendrix (Rua da Bahia, 2020, Lourdes, Belo Horizonte/MG)

Programação 14 às 18h

Escola de Arquitetura da UFMG (Rua Paraíba, 697, Funcionários, Belo Horizonte/MG

Mais informações: 31.3409.8820 ou pelo site www.icomoseventos.com

 

 

“É uma cova grande pra tua carne pouca/Mas a terra dada não se abre a boca”. Forte, triste e marcante são os versos que João Cabral de Melo Neto escreveu na década de 1950 e, até hoje, retratam a realidade de uma boa parte da população brasileira. Há vários Severinos no Brasil e o poeta, ensaísta e crítico literário brasileiro Antônio Carlos Secchin apresentará sua leitura e análise da obra-prima de Melo Neto no dia 9 de maio, terça-feira, às 19h, no Café do Centro Cultural Minas Tênis Clube. As inscrições podem ser feitas, de graça, no site da Sympla.

O texto “Morte e Vida Severina” de João Cabral de Melo Neto é um poema dramático engajado. “Considero “texto social”, porque “político” é termo de conotação partidária. João Cabral considerava que não era necessário fazer denúncia da realidade: bastava apresentá-la, que a denúncia já se faria por si mesma, na simples exposição do real”, explica Secchin.  João Cabral mostra na poesia redonda de Severino que a vida em certas regiões do Nordeste é tratada como algo em segundo plano. “Ele diz que a vida no Nordeste é subvalorizada, mas que essa condição pode ser superada pelo trabalho e pela solidariedade”, diz.

O poema de Melo Neto foi transformado em desenho animado, cinema, série e teatro. Em 11 de setembro de 1965 a peça “Morte e Vida Severina”, montagem do Teatro da Universidade Católica de São Paulo, Tuca, fez sua estreia. Na época, o poeta que não gostava muito de música, não autorizou a encenação que foi feita, a parte musical, à revelia do autor. Porém a repercussão da cena foi muito positiva e a peça foi premiada do 4º Festival Universitário em Nancy, na França. “Cabral, apesar de não gostar de música, aceitou bem as canções”, afirma Secchin. Mesmo não gostando de música, fama notória de João Cabral de Melo Neto, o autor afirmava que “Morte e Vida Severina” é um texto fácil e para ser ouvido mais que lido. Os regionalismos da poesia são algo a se destacar, até Chico Buarque, quando fez a canção tentou fazer com que fosse cantada com o acento nordestino em determinadas palavras. “O poeta considerava o texto ‘fácil’, a ponto de dizer que nem precisava ser ‘lido’, apenas ‘ouvido’– tanto que é peça teatral. Todavia, alguns termos regionais (pernambucanos) podem atrapalhar um pouco a compreensão imediata”, explica Secchin.

Apesar de mostrar as mazelas do extremo nordeste brasileiro o texto, que em sua maior parte fala de morte, termina de forma otimista, com a força da vida. “O enorme sucesso do poema demonstra que sua mensagem de lúcida esperança no trabalho humano ultrapassa a realidade regional e histórica que ele descreve”, afirma.

O poeta, ensaísta e crítico literário brasileiro Antônio Carlos Secchin é membro da Academia Brasileira de Letras, doutor em letras e professor titular de Literatura Brasileira da Universidade Federal do Rio de Janeiro desde 1993. Secchin venceu vários prêmios de literatura e é responsável pelas antologias de João Cabral de Melo Neto, Cecília Meireles (edição do centenário), Mário Pederneiras, dentre outros. Segundo João Cabral de Melo Neto, Antônio Carlos Secchin “foi quem melhor analisou os desdobramentos daquilo que pude realizar como poeta”, disse o escritor em entrevista concedida ao crítico literário e ensaísta, Ricardo Vieira Lima, em 1991.

Sobre o Letra em Cena

O projeto Letra em Cena. Como ler… é uma ação do Centro Cultural Minas Tênis Clube com o escritor, jornalista e curador José Eduardo Gonçalves, que tem como objetivo levar grandes clássicos da literatura nacional, de forma fácil e leve, para o grande público. Nos encontros, que em 2017 serão oito, há uma análise da obra feita por um especialista no autor contemplado e a leitura dos textos por um ator da cena mineira.

Letra em cena. Como ler… João Cabral de Melo Neto – Palestrante Antônio Carlos Secchin

Data: 9 de maio 

Centro Cultural Minas Tênis Clube
Rua da Bahia , 2244, Lourdes
Belo Horizonte, MG

Horário:  Terça-feira , às 19h

Classificação: livre

Incrições clique aqui


 

Especialista aplica produto sobre ornamentos como parte do trabalho de restauro (foto: Gladyston Rodrigues-EM-D.A PRESS)

por Gustavo Werneck

Uma descoberta no Museu Mineiro, no Circuito Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, entusiasma a direção da instituição, encanta restauradores e se torna mais um atrativo para os visitantes que chegam ao casarão erguido na época de construção da capital. Bem na entrada do equipamento cultural da Avenida João Pinheiro foram encontradas sob sete camadas de tinta, a última delas na cor preta, um conjunto de pinturais parietais – feitas diretamente nas paredes, sobre o reboco, que podem ser de autoria do mesmo artista que trabalhou no Palácio da Liberdade, o alemão Frederico Steckel (1834-1921). “São figuras aladas, folhas de acanto e outras ornamentações, ocupando cerca de 40% das paredes”, informa a superintendente de Museus da Secretaria de Estado da Cultura, Andréa de Magalhães Matos.

Há um mês, especialistas do Grupo Oficina de Restauro, de BH, iniciaram os serviços de recuperação nessa área do museu, que completa 35 anos, com término previsto para a próxima semana. Tudo começou com a prospecção na parede pintada de preto, e, após a intervenção, a equipe descobriu várias camadas de marrom, de massa e outros materiais e cores diferentes. Na tarde de ontem, usando uma seringa, Fernanda Alves Guerra fazia a consolidação do suporte com produtos específicos e mostrava partes escondidas, ao longo do tempo, sob a moldura de madeira das portas. No cômodo ao lado, que era preto e agora exibe um tom pêssego, dando mais leveza ao ambiente, não houve registro desses trabalhos, tão em moda na BH do início do século 20.

A obra no museu começou há quatro anos, quando o acervo de pinturas da Sala das Sessões foi transferido para o térreo do prédio em estilo eclético, que abriga coleção com 17 tipologias, 3,5 mil peças, das quais 600 em exposição. Os recursos para a atual etapa (R$ 250 mil), incluindo a iluminação especial do hall, são viabilizados com patrocínio da Cemig, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, sendo proponente a Associação dos Amigos do Museu Mineiro. “Estamos muito animados com a obra e temos recebido muitos artistas interessados em apresentar propostas para futuras exposições”, diz Andréa.

DINÂMICA Na tarde de ontem, várias especialistas trabalhavam no restauro do museu, que, durante as obras, tem acompanhamento técnico do pessoal da casa e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). À frente do Grupo Oficina de Restauro está Maria Regina Reis Ramos, mais conhecida como Marregis. Na Sala das Colunas, com acervo barroco e obras de escultores do século 18 em Minas, a exemplo dos mestres Piranga, Sabará e Barão de Cocais, a superintendente mostra o piso de tábuas corridas original, que já foi raspado e recebeu sinteco fosco. “Estava muito degradado”, afirma.

Já na Sala das Sessões, que está vazia, foi feita também a recuperação do piso, com substituição de tábuas e das esquadrias das janelas. O teto receberá um lustre para realçar a beleza do forro e do ambiente que abrigará grandes obras de arte, como o quadro A má notícia, datado de 1897 e de autoria do mineiro Belmiro de Almeida (1858-1935). Andréa explica que todo o trabalho de restauro do casarão, incluindo as salas das Sessões, das Colunas e de miniexposições, será concluído em novembro, o que não impede a visitação pública. Atualmente, são 18 mil pessoas por ano, número que cresceu 45% de 2015 para o ano passado.

ARTE E HISTÓRIA Neste ano, quando se completam 35 anos de fundação, o Museu Mineiro, vinculado à Secretaria de Estado da Cultura, mantém a tradição de preservar, pesquisar e difundir a cultura das Gerais. No casarão, de múltiplas serventias – residência de secretários de governo no início de BH, Senado e, nas décadas de 1960 a 1981, Pagadoria do estado, moradores e visitantes fazem uma viagem sensorial ao caminhar por ambientes distintos e admirar imagens, oratórios e prataria, a maioria originária da coleção Geraldo Parreiras, adquirida pelo estado em 1978.

Na Sala das Colunas, causa impacto o pórtico de madeira trabalhada, com anjos, que pertenceu a uma igreja do interior, já demolida. Nas vitrines, é de encher os olhos as imagens de Santana Mestra, São José de Botas, Nossa Senhora da Conceição e outros santos. Num espaço próximo estão as seis telas de autoria de Manuel da Costa Ataíde (1762-1830), expoente do Barroco. O nome Sala das Sessões, diz Andréa, faz referência ao antigo Senado mineiro.

O olhar curioso do visitante vai encontrar muitas preciosidades no museu. Na Sala do Arquivo Público, uma peça chama logo a atenção pelo simbolismo. Trata-se da colher de pedreiro que assentou a primeira pedra da construção da Cidade de Minas, nome anterior de Belo Horizonte. A ferramenta, com inscrição datada de 7 de setembro de 1895, tem lâmina de ouro e prata e cabo de madeira. Na sala, há ainda uma série de peças, como uma tela de dom Pedro I (1798-1834), brasão da família real, armas, um pequeno canhão, moedas, o livro contando a festa do Triunfo Eucarístico – realizada em Ouro Preto em 21de maio de 1733 e considerada pelos estudiosos uma das mais ricas e belas do Brasil colonial –, um relógio pertencente a Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes (1746-1792), e outros objetos que contam parte da história de Minas.

A história do Museu Mineiro tem como primeira referência o ano de 1895, quando, pela Lei 126, foi criado o Arquivo Público Mineiro. O segundo artigo da lei discorre sobre a intenção de instalação do equipamento cultural do estado, composto por acervo representativo da história e da arte mineiras, conforme pesquisa da instituição. Posteriormente, em 1910, foi juridicamente consolidado, abrangendo as seções de história natural, etnografia e antiguidades históricas. O projeto se firmou apenas décadas depois, quando o Decreto 18.606/1977 autorizou a implantação do Museu Mineiro e determinou sua desvinculação do Arquivo Público Mineiro.

Museu Mineiro

Avenida João Pinheiro, 342 – Bairro Funcionários, Região Centro-Sul de Belo Horizonte

Aberto às terças, quartas e sextas, das 10h às 19h; às quintas, das 12h às 21h; e sábados e domingos, das 12h às 19h

Telefones: (31) 3269-1103 e 1106 (visitas de grupos devem ser marcadas com antecedência)

Entrada franca

 

Linha do tempo

1895
O acervo do Museu Mineiro começa a ser constituído com a criação, em Ouro Preto, do Arquivo Público Mineiro

1910
Lei 528, de 20 de setembro, autoriza a formação de coleções de objetos para composição do futuro museu

1977
Decreto 18.606 determina a implantação do Museu Mineiro e o desvincula do Arquivo Público

1978
Museu recebe 187 peças de arte sacra (séculos 18 e 19) da coleção Geraldo Parreiras, adquirida naquele ano pelo governo do estado

1982
O museu é inaugurado em 10 de maio e passa a funcionar no prédio do antigo Senado Mineiro

1984
Em abril, o museu passa a ser vinculado à recém-criada Secretaria de Estado da Cultura

2002
Término do processo de revitalização do Museu Mineiro, iniciado em 1999, que culminou na abertura da exposição Colecionismo mineiro

2012
Em 18 de janeiro, o Museu Mineiro é reaberto, com espaço multiuso e novo sistema elétrico, projeto luminotécnico, pintura e museografia

DIVULGAÇÂO: Estado de Minas

Pela primeira vez a capital mineira vai celebrar e ser homenageada pelo Dia Internacional de Jazz. Músicos, instrumentistas e cantores de jazz irão presentear o povo e a cidade de Belo Horizonte com mais de sete horas de shows da mais alta qualidade, se juntando a uma tradição mundial que acontecerá em mais de 120 cidades ao redor do mundo.

O evento é uma realização do Instituto João Horta e tem a curadoria e produção assinada por Toninho Horta, um dos maiores nomes do jazz do Brasil e do mundo.

O Dia Mundial do Jazz e festejado em todo o mundo no dia 30 de abril, domingo, e sua edição em Belo Horizonte acontecerá com shows de bandas, músicos, l e participações especiais de artistas convidadosdas 10h às 14h30, em um palco montado na Praça Diogo de Vasconcelos, mais conhecida como Praça da Savassi, na região centro-sul de Belo Horizonte.

O idealizador do evento e presidente do Instituto Maestro João Horta, o guitarrista Toninho Horta, declara que “este é um ano muito importante para o Jazz e essa primeira edição do evento torna-se também muito representativa por comemoramos 100 anos de jazz, que tem como seu nascimento o distante ano de 1917, quando da primeira gravação de uma banda New Orleans. Então, estamos aqui dando uma dimensão maior ao evento, que chega de uma certa forma tardiamente a Belo Horizonte, e vamos ter a participação de 100 músicos nessa primeira edição, que passa agora a figurar no calendário dos grandes eventos de Belo Horizonte e Minas Gerais. Sendo assim, é de suma importância a participação e presença do público, pois tudo está sendo feito para reverenciar e homenagear Belo Horizonte e o povo das Minas Gerais com muita música e muito jazz”, declara otimista o curador Toninho Horta. 

A programação

Dentre as atrações, estão confirmadas as presenças da Banda da Guarda Municipal de Belo Horizonte, Toninho Horta e Grupo, Juarez Moreira Trio, Grupo Trivial (Augusto Cordeiro – guitarra; Pedro Gomes – baixo; Paulo Frois – bateria), Maria Bragança Trio, Banda  Passupreto (Acauã Ranne – guitarra; Rafael Eloi – baixo; Jackson Ganga – saxofone; Marcelo Ricardo – bateria; Lucas Demoro – teclado), Trio Rota Jazz (Marco Garcia- guitarra, Marcio Piantino- baixo,Clóvis Correa- bateria).  A participação dos músicos é voluntária, o que faz do evento um momento muito significativo para a cultura local. Cada atração se apresentará por 30 minutos e nos intervalos entre um show e outro, haverá som ambiente com o melhor do Jazz mundial.

 O Dia Internacional do Jazz

No dia 30 de abril é comemorado em todo o mundo o “Dia Internacional do Jazz”. A data foi criada pela UNESCO e anunciada pelo pianista e Embaixador da Boa Vontade da UNESCO, Herbie Hancock. A comemoração tem como objetivo lembrar a importância deste gênero musical e sua contribuição na promoção de diferentes culturas e povos ao longo da história.

Por ser um modo de expressão musical em que as partituras são até dispensáveis, a história o jazz é também a história dos registros fonográficos. E esta história começou no início de 1917, quando a Original Dixieland Jass (depois Jazz) Band (ODJB), de Chicago, gravou para a RCA, no dia 26 de fevereiro,Livery Stable Blues e Dixie Jass Band One-Step. Com o sucesso dessas faces, a Columbia lançou logo em seguida, duas outras que tinha gravado um mês antes, com a ODJB tocando Darktown Strutters Ball e Indiana. Em 2017, a história do Jazz completa 100 anos!

Muito difundido e valorizado nos EUA e Europa, o jazz vem ganhando cada vez mais adeptos no Brasil. Mas ainda é difícil encontrar espaços que valorizem esse estilo musical e suas inúmeras variações. Belo Horizonte já possui no seu calendário de eventos culturais, alguns festivais de jazz que já mostraram o quanto o público vem cada vez mais se envolvendo com tal estilo.

Para reforçar ainda mais a importância do jazz na cultura musical brasileira, o Instituto Maestro João Horta (IMJH) apresenta a iniciativa de se comemorar o “Dia Internacional do Jazz” em Belo Horizonte, capital de um dos estados brasileiros mais ricos musicalmente, Minas Gerais. Toninho Horta, um dos maiores representantes da música instrumental brasileira, é o patrono deste projeto, assumindo também a curadoria.

O IMJH está realizando, em parceria com a Belotur e Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de Belo Horizonte, a 1ª edição dessa comemoração, com o propósito de transformar esse dia em evento musical fixo no calendário cultural da cidade.

O dia do Jazz é comemorado nos principais países da Europa, Estados Unidos e Ásia..  Tornar essa comemoração fixa no calendário da cidade, é primordial para fazermos de BH um polo cultural e, assim, atrair a atenção de turistas nacionais e internacionais.

Contatos:

Idealização: Instituto Maestro João Horta

Realização: Belotur e Prefeitura de Belo Horizonte

 Coordenação de Produção Executiva

Perla H. Machado -31-98458-8003Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 Gestão Cultural / Gestão de Projetos

Ana Claudia Horta - 31-99849-8680Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A capacitação e novos produtos acompanham o recente lançamento de novos voos da LATAM Airlines Brasil de Belo Horizonte/Confins para os estados do Espirito Santo, Bahia e Ceará. A LATAM Travel é a operadora de viagens da LATAM Airlines que possui 250 lojas na América Latina e opera em mais de 120 destinos, sendo uma das maiores operadoras do Brasil.

“Acreditamos que os novos roteiros propostos pela Latam são de extrema importância para promover nosso Estado enquanto destino turístico. Rica em cultura, história, belezas naturais e gastronomia, Minas Gerais está pronta para receber os turistas e oferecer conhecimento, sabores e uma infinidade de novidades que só podem ser contempladas em território mineiro”, afirma o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

Para capacitar a rede de franquias da operadora na venda dos novos produtos, Ane Machado, da diretoria de Produtos Turísticos e apoio à Comercialização da Setur,  ministra o curso para os agentes franqueados em cada treinamento. “Na oportunidade, a Setur apresentará Minas Gerais como destino turístico, seus atrativos e peculiaridades para que os envolvidos possam conhecer melhor o Estado a fim de vendê-lo a partir de sua forte identidade”, avalia Ricardo Faria.

Novos roteiros

O pacote da LATAM Travel com visita ao Instituto Inhotim, localizado em Brumadinho, oferece roteiro incluindo passeio em Belo Horizonte, além de outros diferenciais. O destino é conhecido como a sede de um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil e o maior centro de arte ao ar livre da América Latina.
Outra novidade é o pacote que inclui o percurso pela Estrada Real, com mais de 1.630 quilômetros de extensão. Considerada a maior rota turística do país, ela resgata as tradições do percurso trilhado pelos colonizadores durante a descoberta do ouro em Minas Gerais.

A operadora também passa a oferecer roteiros com visita as Cidades Históricas de Minas Gerais, que possuem o maior acervo barroco do Brasil e locais que receberam o título de Patrimônio Cultural da Humanidade.

Para mais informações: www.latamtravel.com


 

A Rádio Inconfidência estreia no próximo dia 05 de maio, Dia Internacional da Lusofonia, o programa “Lusofonia, os vários sons da língua portuguesa”, que será apresentado pela jornalista e compositora Brisa Marques, de segunda a sexta, na freqüência FM 100,9, às 08h e às 16h e na AM 880, às 15h45.

A promoção e difusão da língua portuguesa, de acordo com a CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), é sem dúvida, uma forma de cooperação em todos os domínios, inclusive os da educação, ciência, tecnologia e cultura. A nossa língua tem um papel fundamental na construção e no entendimento da história do Brasil.

O “Lusofonia...” tem por objetivo resgatar e ressignificar as origens da cultura brasileira e reafirmar nossa identidade, além de proporcionar o acesso dos ouvintes às “vozes” de quem colabora para a expressão musical do país. A música é, sem dúvida, um patrimônio imaterial através do qual podemos vivenciar a presença de diversas vertentes étnicas e culturais.

A Inconfidência, como veículo público de comunicação, ao estimular o intercâmbio cultural, fomentar, promover, difundir a produção musical e ainda oferecer aos ouvintes conteúdos sonoros que apresentem uma visão contemporânea dos países de língua portuguesa no mundo, contribui efetivamente para a manutenção e afirmação da cultura brasileira.

Para Flávio Henrique Alves, presidente da rádio: “Colocar no ar o Lusofonia é uma forma de valorizar nossas raízes, reconhecer o vínculo histórico e semelhanças que o Brasil tem com os outros países da CPLP. Como disse Fernando Pessoa: “Minha pátria é a língua portuguesa”.

SERVIÇO:

Lusofonia os vários sons da língua portuguesa

Rádio Inconfidência FM - 100,9 - De Segunda a Sexta, às 8h e às 16h.

Rádio Inconfidência AM - 880 - De Segunda a Sexta, 15h45.


 

As inscrições para o Jovem Músico BDMG ficarão abertas até sexta-feira, dia 12 de maio. Serão selecionados até 28 cantores e instrumentistas eruditos para participar da série de recitais que incentiva e fomenta o gênero musical no estado e os novos talentos. As apresentações serão realizadas de julho a dezembro de 2017, na Sala Juvenal Dias, do Palácio das Artes. As inscrições são gratuitas e os regulamentos e fichas de inscrição estão no site da instituição, www.bdmgcultural.mg.gov.br.

Poderão se inscrever na série de recitais cantores e os seguintes instrumentos: violão clássico, violino, viola clássica, violoncelo, contrabaixo erudito, flautas, clarineta, oboé, fagote, trompa, trompete, trombone, tuba, bombardino, percussão sinfônica, piano, harpa, saxofone erudito, cravo, viola da gamba, tiorba, oboé barroco, viola d’amore, flauta barroca e transverso. Os candidatos participarão de uma audição nos dias 2, 3 e 4 de junho, no mesmo local onde serão realizados os recitais, onde serão avaliados por uma comissão julgadora independente, composta por músicos e professores renomados.

Músicos selecionados que residam há até 100 km de distância de Belo Horizonte, receberão ajuda de custo no valor de R$100. Para aqueles que morarem há mais de 100 km, será oferecido R$400. Vale destacar que o regulamento foi alterado para facilitar a participação dos músicos. Por isso, é necessário que os candidatos confiram o edital atualizado.


 

A subjetividade dos indivíduos, das relações humanas, a violência e a delicadeza estarão em destaque na exposição Borda!, que a Fundação Clóvis Salgado inaugura na PQNA Galeria. Por meio dos trabalhos de Domingos Mazzilli, Juçara Costa e Rodrigo Mogiz, a exposição evidencia as potencialidades da técnica do bordado, marcando o diálogo entre a tradição e a contemporaneidade. Os artistas usam linha e agulha para alinhavar diferentes narrativas e instigar reflexões que passam pela dor, homossexualidade, apagamento feminino e as construções sociais de gênero. Em comum, as obras têm a utilização do bordado livre, sobre diferentes superfícies como fotos e tecidos. A curadoria é de Augusto Nunes-Filho.

Bordar a carne e o mundo – A dor e o feminino dão o tom ao trabalho de Mazzilli, que já expôs no Palácio das Artes como integrante do programa ArteMinas, a convite da FCS. Na ocasião, com a exposição Carne Viva, ele utilizou o que chama de Bordado Expandido – o bordado realizado em suportes não convencionais e em diferentes objetos de madeiras, metais e carnes. Segundo o artista, as obras expostas em Borda seguem a mesma técnica e temática. “Bordar é algo agressivo, você atravessa um furo, uma superfície com linha e agulha. Isso te permite bordar qualquer coisa, da carne ao mundo”, diz.

Em seis impressões fine art em canvas, de fotografias feitas entre os anos 1930 a 1960 – cinco de sua própria família, o artista utiliza a técnica do bordado com sanguíneas pérolas para realizar intervenções no olhar das figuras, criando seu ‘ensaio sobre a cegueira’. Assim, estas fotografias bordadas subvertem a imagem ao promover o apagamento da identidade do retratado, ao evocar tempo, dor e memória, neste que é seu trabalho mais autobiográfico. Traz certa repulsa, ao transformar delicadas pérolas em doenças de pele e colônias de bactérias, herança da sua passagem pela medicina. Ao mesmo tempo, o artista propõe um diálogo com as joias e pérolas bordadas nos vestidos das mulheres, criando um deslocamento.

A relação do artista com o feminino e com o bordado remonta à infância. Mazzilli tem sete irmãos, cinco mulheres. Além disso, sua família era dona de uma loja de tecidos em Muzambinho. “Essas questões ligadas ao feminino vêm da minha mãe, irmãs e, depois, da psiquiatria. Eu atendia muitas mulheres no consultório; ouvia suas queixas e conheci este outro universo, os ‘escaninhos’ da alma feminina. Ainda estou ressignificando todo este material ”, revela.

SEM TTULO 2017 - Mazzilli

Domingos Mazzilli nasceu em Muzambinho, MG, em 1963. Formado em Medicina pela UFMG com especialização em Psiquiatria e História da Arte, pela PUC, cursou Artes Visuais na EBA – UFMG e Artes Plásticas na Escola Guignard, UEMG, sem, no entanto, concluir os cursos. Tem criado uma obra instigante como artista plástico a partir de 2007, então com 43 anos, quando abandona a medicina. Artista multimídia, transita por vários suportes: faz objetos e assemblages, borda lingeries antigas, objetos de cozinha e carne além de criar vídeos, instalações e fotoperformances. Seus temas recorrentes são a memória, o feminino, o doméstico, a dor e o íntimo. Seu alter ego é Susan O. Campo, uma curadora de arte. Fez 16 exposições individuais tendo exposto no Palácio das Artes, Sesc Pompéia, Chapel Art, Casa da Xiclet, Casa dos Contos dentre outros espaços. Reside no distrito de Macacos, Nova Lima, próximo a Belo Horizonte.

Descaminhos do bordado – Juçara Costa expõe um painel floral, resultado do método que chama de Desenho Bordado. Sem qualquer traço prévio no tecido, a artista começa a desenvolver a técnica do bordado livre. “O meu trabalho é baseado no descaminho, na possibilidade de experimentar. Eu vou desenhando enquanto vou criando, não tem nó e não tem avesso, nem o objetivo de fazer algo perfeito”, explica Juçara que também é atriz e dá cursos sobre o Desenho Bordado. “O desenho bordado é cheio de regras desregradas. Se você acha que errou um ponto você tem que pegar aquele ponto e transformar ele em algo novo. A ideia é ser criativo a partir dessas situações”. A obra que trará para a PQNA Galeria ainda está em construção. “Tenho virado as noites trabalhando nesse bordado, mas a ideia é criar uma peça inacabada que, inclusive, terá uma linha solta”, diz a artista.

Para Juçara, o uso do bordado na arte contemporânea é uma escolha interessante por trazer a memória ancestral do feminino, da dor, da mulher. “Durante muito tempo, o bordado era a única expressão artística permitida para as mulheres. Mesmo assim, com regras muito rígidas, que exigiam a perfeição. Hoje, com o bordado, eu busco romper essa tradição e procuro trabalhar o descaminho”, resume Juçara, que entende o momento de bordar como um exercício de meditação e de completa oração.

Juçara Costanasceu em Belo Horizonte. Pintora, ilustradora, figurinista e cenógrafa. Estudou desenho na Universidade de Commack, Nova York. Premiada no Salão do Carnaval de Montes Claros, MG (1985); Salão da Cultura, Montes Claros (1985); Salão de Arte Mística de Governador Valadares, MG (1991) e Salão da Marinha, Brasília (1991). Participou do XIII SNAPBH, MAP (1982); Salão de Artes, Palácio das Artes, BH (1985); IV Salão Sergipano de Artes Plásticas (1988); Salão de Arte da Usiminas, Ipatinga, MG (1989); Salão de Arte de Pernambuco, Recife (1989); Salão de Arte Nello Nuno (1989). Participou das seguintes coletivas: Galeria Esthergilda, BH (1972); AAPMG, BH (1979); Di Artisti Brasiliani Citta Di Roma, Galerias La Bitta e Casina Sportiva, Roma, (1990); Utopias Contemporâneas, Palácio das Artes (1992). Fez as seguintes individuais: Galeria Eurico de Castro, BH (1977); Residência de Jessica Roye, Houston, EUA (1982); Kuarup Espaço de Arte, BH (1982); Casa dos Contos, BH (1990); MTC II, BH (1990); PIC, BH (1993). Ilustrou cartazes, programas de peças, livros e revistas e produziu cenários e figurinos para diversas peças teatrais. Recentemente apresentou três exposições individuais: Pernas Cansadas de decifrar estrelas, por isso preciso inventar escadas, no Centro Cultural de Muriaé, Oroboro, na Galeria Valourec, e Fragmentos, no Museu Inimá de Paula.

Bordar o corpo e tatuar o tecido – Em suas obras,Rodrigo Mogiz provoca reflexões sobre questões afetivas e sexuais. Na exposição Borda!, o público encontrará bordados de figuras retiradas de páginas de revistas, personalidades midiáticas ou de mitos e contos de fadas, feitos em tecido. Mogiz se aproximou do bordado de forma natural. “Tem uma questão forte com a linha. O desenho se faz com a linha, e a matéria que faz o bordado também é constituída de linha. O bordado é quase como se fosse a linha do desenho materializada, saltando para fora”, explica o artista.

Três desses trabalhos pertencem à série A Sua Superfície, em que Rodrigo aproxima o bordado da tatuagem. O artista associa a dor de tatuar o corpo à violência de bordar o tecido. São obras que, assim como as tatuagens nos corpos humanos, contam histórias de amor, incertezas, violência ou sexualidade. Em seus trabalhos, além da linha, Rodrigo faz o uso de materiais como miçangas, contas e alfinetes.

Em comum, as obras de Rodrigo abordam a questão homoafetiva a partir de uma técnica que é muito ligada ao universo feminino. “Essa discussão, dessa aparente contradição, de falar do masculino a partir de algo que é percebido como feminino, acabou fazendo parte do trabalho, mas não era uma questão inicial. Hoje é muito importante”, diz.

Rodrigo Mogiz nasceu em Belo Horizonte. É graduado em Artes pela Escola de Belas Artes da UFMG, com habilitação em pintura e desenho. Tem um trabalho como artista-plástico já bem consolidado, expondo em galerias institucionais e comerciais de Belo Horizonte e também de outras cidades e estados, participando de exposições coletivas e individuais em São Paulo, Recife, Fortaleza, Goiás, Paraíba, Pará e até em países como Portugal e Argentina. Já foi premiado em um Salão de Arte da cidade de Cataguases-MG e foi selecionado para um dos prêmios de arte mais importantes do país, que é o Prêmio CNI-SESI Marcantonio Vilaça na edição de 2009/2010. Dentre suas últimas exposições destaca-se a individual Seres Significantes, na Galeria Gabinete de Arte k20, em Brasilia, entre novembro de 2016 e março de 2017; a coletiva Almofadinhas, na Galeria GTO do Sesc Palladium, em fevereiro e março de 2017, com curadoria de Ricardo Resende, e a coletiva, ainda em cartaz, Aquilo que nos Une, na Caixa Cultural São Paulo, sob a curadoria de Isabel Portella. Mogiz ainda trabalha com oficinas e projetos sociais abordando a questão da tradição na arte, no artesanal e no design, para uma discussão acerca da sustentabilidade.


Como forma de ampliar a visibilidade do Dia Nacional da Luta Antimanicomial (18/05), a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, parte integrante do Circuito Liberdade, promove a partir desta quarta (10/05) a exposição “Contraponto - obras para além dos muros”. A mostra, que também faz parte do projeto Arte e Loucura no Circuito Liberdade, é composta por obras do acervo da Biblioteca que vão do século XIX ao XXI, pontuando a história da psiquiatria e psicanálise no Brasil e no mundo. São aproximadamente 50 títulos sobre o tema, como os livros de referência a “História da Loucura”, de Michel Foucault, “A Paranoia - Ensaio Pathogenico Sobre os Delirios Systematisados”, de Julio de Mattos, publicado em 1898, e o “Conceito clínico das parafrenias”, de Sylvio Cunha. Além disso, a mostra conta com a edição de 13 de maio de 1961 da prestigiada revista “O Cruzeiro”. A matéria intitulada “Hospício de Barbacena: sucursal do inferno”, escrita por José Franco e fotografada por Luiz Alfredo, traz informações robustas e chocantes sobre a situação do enclausuramento de doentes mentais no Hospital Colônia, em Barbacena (território Vertentes).

De acordo com a coordenadora do setor de Coleções Especiais da Biblioteca Pública, Eliani Gladyr, a exposição auxilia na compressão dos transtornos psiquiátricos e contribui para discutir as formas de tratamento para os pacientes. “Estamos engrossando as fileiras da luta antimanicomial. Quanto mais se falar sobre o tema mais ele poderá ser compreendido pela sociedade. É um trabalho de inclusão”, pontua Eliani.

A exposição fica em cartaz até 31 de maio, no setor de Setor de Coleções Especiais, da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais.

Dia Nacional da Luta Antimanicomial

Instituído em 18 de maio de 1987, durante um congresso de Trabalhadores de Serviços de Saúde Mental, o Dia Nacional da Luta Antimanicomial marca a data de uma nova abordagem para o tratamento de transtornos psiquiátricos no Brasil e dá visibilidade ao Movimento da Luta Antimanicomial. Com o lema “Por uma sociedade sem manicômios", o movimento deu início a uma trajetória mais inclusiva na prática psiquiátrica brasileira, propondo mudanças estruturais na forma de tratar os pacientes com doenças mentais e desenvolvendo iniciativas para arrefecer estigmas sociais e preconceitos.

SERVIÇO

EXPOSIÇÃO “CONTRAPONTO - OBRAS PARA ALÉM DOS MUROS”

Local: Setor de Coleções Especiais, da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Praça da Liberdade, 21, Funcionários, Belo Horizonte/MG)

Data: 10/05/2017 a 31/05/2017

Horário: 8h às 18h (segunda a sexta)

Informações: 3269-1209

Entrada: Gratuita


O governador Fernando Pimentel visitou nesta quinta-feira (27/4) a Sala Minas Gerais, sede da Orquestra Filarmônica em Belo Horizonte. O local foi o primeiro espaço do Centro de Cultura Presidente Itamar Franco a ser aberto ao público em 2015, sendo projetado com alta tecnologia e capacidade para mais de 1,4 mil espectadores.

“A Filarmônica, que tem um padrão internacional, é um importante patrimônio do Estado e de todos os mineiros e mineiras. Por isso, mesmo em um cenário de crise, reafirmamos o compromisso do Governo do Estado em manter o apoio necessário para a manutenção da Filarmônica. Temos um apreço muito grande pelo trabalho que vem sendo feito aqui”, ressaltou Pimentel.

O governador assistiu parte do ensaio da orquestra, que recebe, nesta noite, o maestro sérvio Vladimir Kulenovic. Nilson Bellotto, contrabaixista principal da Filarmônica, é o solista convidado, e será interpretada a Fantasia Carmen, de Proto, releitura do compositor norte-americano para a famosa ópera Carmen.

Ao lado dos secretários de Estado de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, e de Cultura, Angelo Oswaldo, o governador esteve também na sede administrativa do Instituto Cultural Filarmônica (ICF), onde se reuniu com o Conselho Administrativo.

O presidente do Conselho Administrativo do ICF, Roberto Mário Soares Filho, destacou que a visita do governador é um reconhecimento ao trabalho que tem sido feito. “É um dia muito feliz para todos nós da Filarmônica. Esta visita incentiva o nosso trabalho e corrobora que estamos na direção certa, porque precisamos ter, além de excelência artística, excelência na gestão do instituto”, afirmou.

“A visita do governador é de extrema importância, porque reafirma que a Filarmônica de Minas Gerais é a grande orquestra de todos os mineiros, que está colocando Minas Gerais no cenário nacional e internacional de música clássica. A orquestra é um patrimônio, e o apoio do Governo é fundamental para a sua manutenção", disse o diretor-presidente do ICF, Diomar Silveira. 

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, ressaltou a importância da reunião de trabalho presidida pelo governador com a direção do Instituto Cultural Filarmônica. “Foi reafirmado o compromisso de apoiar a orquestra, que é um conjunto muito importante, instalado dentro deste belo equipamento que é a Sala Minas Gerais. Hoje, a nossa Filarmônica é reconhecida como uma das melhores formações concertísticas da atualidade”, disse.

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti e composta por 90 músicos brasileiros e estrangeiros, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais já realizou 657 concertos, com a execução de 856 obras para 840 mil pessoas desde a sua criação, em 2008.

A Sala Minas Gerais é a casa da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais na capital mineira, e constitui-se em um instrumento ímpar para a audição e o trabalho de uma orquestra. O espaço, dotado de áreas para o público, áreas técnicas e salas de ensaios individuais e coletivas, tem também infraestrutura para gravações de áudio e vídeo, iluminação cênica, pontos de apoio para equipes de televisão, segurança e instalações acessíveis aos portadores de necessidades especiais.

Concebida como um instrumento musical, a Sala Minas Gerais possui elementos físicos (velas, difusores, poltronas, entre outros) que trabalham conjuntamente para criar um espaço sonoro mais reverberante e capaz de amplificar a orquestra. É um espaço criado para ampliar a experiência do público com a Filarmônica de Minas Gerais.

Rede Minas e Inconfidência

O Centro de Cultura, além da Sala Minas Gerais, abrigará as sedes da Rede Minas de Televisão e da Rádio Inconfidência, emissoras públicas do Estado. Trata-se de um marco histórico para a trajetória das duas emissoras, que nunca tiveram sede própria. Com uma área superior a 41 mil metros quadrados, o Centro de Cultura está localizado na Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto.


 

Realizado com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, o 19º Festival da Canção de Andradas divulgou as 20 músicas classificadas que se apresentarão durante o evento e as 5 músicas suplentes.  Esse primeiro resultado pode ser conferido no site http://www.festivaldacancaodeandradas.com.br/ e no boxe abaixo. O Festival acontece dias 25, 26 e 27 de maio, no Clube Rio Branco (Praça Dr. Alcides Mosconi, 45 - Centro, Andradas - MG), a partir das 20 horas e 30 minutos. Vale lembrar que o Festival tem entrada franca e é aberto a toda população.

Em 2017, o evento consagrado como um dos festivais mais importantes de Minas Gerais, inclusive com o segundo maior valor em premiação, recebeu 332 inscrições vindas de diferentes estados brasileiros e do Distrito Federal, números que demonstram a grande aceitação do Festival no meio musical. As músicas inscritas passaram por uma triagem feita pela comissão organizadora, que classificou 20 músicas. “Os gêneros musicais estão bem variados e a qualidade vai além do que esperávamos”, afirmam David e Gilmar França, a dupla de organizadores do Festival.

De Minas Gerais pleiteiam o título de melhor canção do Festival compositores de Andradas, Poços de Caldas, Varginha, Belo Horizonte e Extrema. De outros estados pleiteiam músicas de São Paulo, Americana, São João da Boa Vista, Santo André, Blumenau, Praia Grande, Ilha Solteira, Rio de Janeiro, Osasco, Santos, Três Rios e Ribeiro Preto.

Os interpretes defenderão as músicas quinta-feira e sexta-feira, sendo que os 10 finalistas competirão pela premiação de 27 mil reais no sábado. As canções serão avaliadas por um corpo de jurados formado pela cantora, professora, compositora, produtora e regente, Iraci Silva; pela professora de canto popular e técnica vocal, Nayana França, pelo músico, professor, compositor e pesquisador, Júlio Melo; pelo coralista e regente Claudio Scassiotti; e pelo flautista, saxofonista e arranjador, Rodrigo Mendonça. A premiação do Festival varia entre 2 a 10 mil reais. O 19º Festival da Canção de Andradas é uma produção Pomar Cultural Produtora e França Comissão Organizadora, com patrocínio da ICASA Louças Sanitárias, com apoio do Jornal Andradas Hoje, Clube Rio Branco, ANTV – Tv Andradas e Prefeitura Municipal de Andradas e incentivo do Governo Estadual de Minas Gerais, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.

Maiores informações: (35) 3064 – 2428.

Serviço:

19º Festival da Canção de Andradas

Dias 25, 26 e 27 de maio de 2017, às 20h30min

Clube Rio Branco – Andradas/MG.

 

Confira as músicas classificadas e a ordem de apresentação

Quinta-Feira – Dia 25
  CANÇÃO INTÉRPRETE CIDADE
01. Minha Sina Cláudio Couto Andradas – MG
02. Casa dos Viajantes Zebeto Corrêa Belo Horizonte – MG
03. Sentimento de Rio Raimundo Andrade Varginha – MG
04. Tributo à Viola Sílvia Corradi Andradas – MG
05. Não Sei Fazer Baladas Como As Que Faz Belchior Zé Alexandre Poços de Caldas – MG
06. Assalto Sandro Livahk Americana – SP
07. Dama da Noite Hilda Maria São Paulo – SP
08. Coisa de Garoto Guilherme Moscardini São Paulo – SP
09. Eu Cais Sílvia Ferrante São João da Boa Vista – SP
10. Voa Passarinho Anderson Martins Andradas – MG
Sexta-Feira – Dia 26
01. Deve Estar Lá Duas Casas São Paulo – SP
02. Volta – A Canção Márcia Cherubin Santo André – SP
03. Maré Rasa John Mueller Blumenau – SC
04. Meu Teremim Carlos Gomes São Paulo – SP
05. Thiago Ká e Bruna Moraes São Paulo – SP
06. Baião Delicado Kico Zamarian, Tavinho Limma e Zé Renato Ilha Solteira – SP
07. O Silêncio Vytória Rudan e Gustavo Corrêa Rio de Janeiro – RJ
08. Eu Vim de Longe Luiz Dillah São José do Rio Preto – SP
09. Definitiva Cláudia Romano Osasco – SP
10. Se o Rio um Dia Errar Kleber Serrado e Bruno Conde Santos – SP

 

 


 

Na ocasião, um termo de intenção foi assinado entre a Setur e a Braztoa, representada pela diretora executiva da instituição, Mônica Eliza Samia, com o intuito de firmar uma parceria para realização do evento.
Promovendo o turismo de negócios, a capital mineira receberá cerca de 300 agentes de viagens oriundos do interior de Minas e de outros estados brasileiros, 35 operadores BRAZTOA, companhias aéreas e demais atores que compõem o trade turístico. 

Como destino anfitrião, Minas Gerais será apresentada com destaque aos participantes do evento. Dessa forma, os inúmeros atrativos, a cultura, história e gastronomia mineira serão ofertados com riqueza de detalhes proporcionando aos presentes o desejo de conhecer melhor as peculiaridades do Estado. 

Durante a programação, haverá ainda um momento exclusivo de negócios entre os operadores de viagens e os receptivos mineiros, com o objetivo de gerar novas oportunidades para o turismo local. “Estamos muito felizes em anunciar que Belo Horizonte será anfitriã de um evento tão importante para o turismo brasileiro. Minas Gerais, assim como a capital, tem muitos motivos para comemorar. Tenho certeza que o evento trará bons frutos para o turismo que poderá envolver toda sua cadeia econômica”, ressaltou em seu discurso o secretário de Estado Adjunto de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais. 

“Aproveito a oportunidade para, de antemão, convidar a todos a participar desta programação que irá exibir as belezas do nosso Estado de uma forma única e proporcionar ao nosso trade uma chance de realizar bons negócios”, concluiu.
Vale ressaltar que a Belotur, Sebrae, Belo Horizonte Convention &Visitors Bureaux e a ABAV-MG são parceiros da Setur na realização do evento. 

Experiência Braztoa
Os eventos Experiência Braztoa possuem um modelo inovador e programação altamente interativa, que promovem relacionamento, capacitação e negócios por meio de experiências sensoriais. Reúnem agentes de viagens de diferentes partes do Brasil que interagem com operadores, destinos, cias aéreas e entre outros parceiros nacionais e internacionais.
O programa Experiência Braztoa surgiu em 2015 a partir da necessidade de um novo modelo de eventos para o setor. Em dois anos já passou por seis cidades e reuniu aproximadamente 2.000 agentes de viagens.
CRONOGRAMA – 2017
Nordeste - Recife – 31 de maio
Norte - Manaus – 29 de junho
Sul - Curitiba – 27 de julho
Centro-Oeste - Caldas Novas – 08 de agosto
Sudeste - Belo Horizonte – 22 de agosto


Um dos grande atores da dramaturgia brasileira, Nelson Xavier faleceu na madrugada desta quarta (10), na cidade mineira de Uberlândia. A Secretaria de Estado de Cultura lamenta profundamente a perda deste importante artista.

Nelson tinha 75 anos e foi vítima de complicações oriundas de uma doença pulmonar. Seu corpo será cremado no Rio de Janeiro. Anteriormente ele já havia se livrado de um câncer de próstata.

Nascido em São Paulo, Nelson Agostini Xavier cursou Direito, mas acabou mudando de profissão. Entrou para a Escola de Artes Dramáticas da Universidade de São Paulo e também para o Teatro de Arena – um dos mais importantes grupos de artes cênicas daquela época.

No cinema, fez mais de 20 filmes já na década de 1970, entre eles "O ABC do amor" (1967), de Eduardo Coutinho, Rodolfo Kuhn e Helvio Soto, "É Simonal" (1970) e "A culpa" (1972), de Domingos de Oliveira; "Dona Flor e seus dois maridos" (1976), de Bruno Barreto, e "A queda" (1978), de Ruy Guerra, que lhe rendeu um Urso de Prata no Festival de Berlim.

Na TV sua presença foi igualmente marcante. Em 1973 conseguiu seu primeiro grande papel, na novela "João da Silva" (1973). Mas foi em 1982 que viveu um de seus principais protagonistas, na primeira minissérie da Globo, "Lampião e Maria Bonita", dirigida por Paulo Afonso Grisolli e baseada na vida de Virgulino Ferreira da Silva.

Gravou a minissérie "O pagador de promessas" (1988), dirigida por Tizuka Yamasaki, com autoria de Dias Gomes. Nelson também participou das novelas "Pedra sobre pedra" (1992), "Irmãos coragem" (1995), "Senhora do destino" (2004) e "Babilônia" (2015).

Em 2010, Nelson interpretou Chico Xavier nos cinemas, um dos personagens mais marcantes de toda sua produção artística. 

*Com informações do site G1.


 

Considerado o maior e mais importante evento do gênero em Minas Gerais, o Flipoços acontece de 29 de abril a 7 de maio no Espaço Cultural da Urca e tem a expectativa de receber pelo menos 50 mil pessoas durante os nove dias do encontro.

Com o tema “Minha vida é um Romance – Policial, Suspense, Drama ou Aventura: Qual é o seu?”,o encontro abre o calendário anual de festivais do gênero no país e trará para Poços de Caldas autores nacionais e internacionais Participam da Flipoços 2017, Milton Hatoum, Bernardo Carvalho, Luiz Ruffato, Antonio Torres, Manuel da Costa Pinto, Tati Bernardi, Jacques Fux, Rafael Gallo, Marcelo Maluf, dentre outros. O festival recebe ainda diversos poetas, como Bruno Félix, Vladimir Queiroz, José Inácio Vieira de Melo. Também marcam presença a contista Ana Esterque e o biógrafo Joaquim Ferreira dos Santos.

A abertura da Flipoços 2017, que acontece neste sábado (29/04), às 19h, no Espaço Cultural da Urca, vai contar com a presença do Secretário de Estado da Cultura, Angelo Oswaldo. Na festa que dá início ao Festival, Milton Hatoum será homenageado como o patrono do evento, Murilo Carvalho como escritor sulfuroso e os moçambicanos Ungulani Ba Ka Khosa e Paulina Chiziane como escritores estrangeiros.

Acesse www.flipocos.com e confira a programação.

SERVIÇO

Flipoços 2017

Data: 29/04 a 07/05

Local: Praça Getúlio Vargas, Centro, Poços de Caldas/MG

Horário: 9h às 21h (exceto dia 07/05 – 9h às 18h)


 

A Filarmônica de Minas Gerais recebe, nos dias 11 e 12 de maio, às 20h30, na Sala Minas Gerais, o maestro Carlos Prazeres, que, pela primeira vez, apresenta em Belo Horizonte a Sinfonia nº 5 em Ré maior, de Vaughan Williams, assim como a riqueza de Ritual, do compositor baiano Lindembergue Cardoso. Solista convidado, o pianista Alexandre Dossin interpreta o Concerto para piano em Ré bemol maior, op. 38, de Khatchaturian. Ingressos entre R$ 20 (meia) e R$ 105 (inteira).

Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. O palestrante das duas noites é o maestro Carlos Prazeres, que irá falar sobre o armênio Aram Khatchaturian, um dos pilares da escola soviética de composição. O regente comentará, ainda, a trajetória do sobrinho-neto de Charles Darwin, Ralph Vaughan Williams, músico que se dedicou à renovação da música inglesa do século XX.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais e contam com o patrocínio do Mercantil do Brasil por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais.

O repertório

Lindembergue Cardoso (Brasil, Livramento de Nossa Senhora, 1939 – Salvador, 1989) e a obra Ritual, op. 103 (1987)

Natural de Livramento de Nossa Senhora, na Chapada Diamantina, Lindembergue Cardoso formou-se junto aos Seminários Livres de Música na Universidade Federal da Bahia (UFBA), criados, nos anos 1950, por H. J. Koellreutter e outros professores. Naquele novo eixo de modernidade e avanço cultural, o compositor – que cedo descobriria a música erudita, o dodecafonismo, o serialismo, as práticas renascentistas e a orquestra sinfônica – passa a integrar o Grupo de Compositores da Bahia. Sua vasta obra experimental, marcada pelo uso de recursos visuais e cênicos, conta com missas, cantatas, música de câmara e orquestral, arranjos para coro e uma ópera, Lídia de Oxum. Lindembergue Cardoso participou como professor de várias edições dos festivais de inverno de Ouro Preto e Diamantina, criando uma importante parceria com o grupo de teatro de bonecos Giramundo; é de sua autoria a trilha do espetáculo Cobra Norato. A obra sinfônica Ritual, composta e estreada em 1987, na Segunda Semana de Música Contemporânea, em Salvador, contém a riqueza instrumental de atabaques e agogôs. A peça se baseia no clima ritualístico do candomblé.

Aram Khatchaturian (Geórgia, 1903 – Rússia, 1978) e a obra Concerto para piano em Ré bemol maior, op. 38 (1936)

Como todo artista que viveu a era stalinista, Aram Khatchaturian fora obrigado a fazer “arte a serviço do povo soviético”, de modo a rejeitar influências da música contemporânea ocidental. Em sua obra, essa restrição levou-o a transformar canções folclóricas armênias – por ele recolhidas – em temas. O exotismo de tal influência aparece já no tema de abertura do Concerto para piano, primeira obra concertante do compositor e também seu primeiro sucesso mundial, que inaugura o conjunto de três concertos dedicados aos membros do legendário Trio Oistrakh: o violinista David Oistrakh, o celista Sviatoslav Knushevitsky e o pianista Lev Oborin – este último estrearia a obra em julho de 1937, em concerto a céu aberto, acompanhado pela Filarmônica de Moscou, sob direção de Lev Steinberg. A peça é considerada mais étnica do que nacionalista, por conter uso extensivo do folclore armênio. Desse modo, o compositor insere a escola de composição de seu país no cenário internacional.

Ralph Vaughan Williams (Inglaterra, 1872 – 1958) e a obra Sinfonia nº 5 em Ré maior (1938/1943, revisão 1951)

Em pleno século XX, Ralph Vaughan Williams escreveu música tradicional, à sua maneira. Como o início do século foi dominado pelo pensamento modernista, seu reconhecimento internacional foi lento; mas, na década de 1950, já era tido nos meios eruditos da Europa como o maior compositor vivo do seu país e líder da escola nacional inglesa. Interessava-se pelo folclore britânico e recolheu um grande número de temas que utilizou em suas obras. Vaughan Williams compôs nove sinfonias, além de óperas, balés, concertos, música de câmara e inúmeras canções e peças sacras. A Sinfonia no 5 foi composta entre 1938 e 1943, e muito de seu material deriva de sua ópera, então inacabada, The Pilgrim’s Progress – que seria concluída em 1949, quarenta anos após os primeiros esboços. A estreia da Sinfonia, que conta com quatro movimentos, é realizada em 24 de junho de 1943, em um dos concertos da série BBC Proms, no Royal Albert Hall, em Londres, com a Orquestra Filarmônica de Londres, sob regência do próprio Williams.


 

Na segunda-feira (24/04), a escritora mineira Guiomar de Grammont foi contemplada com o Prêmio Nacional de Literatura do Pen Clube do Brasil, na categoria Narrativas, por seu trabalho em “Palavras Cruzadas”, lançado em 2015. A premiação aconteceu na sede do Pen Clube do Brasil, na capital fluminense.

“Palavras Cruzadas” conta a saga da jornalista Sofia em busca de notícias sobre seu irmão, que desapareceu após se envolver com a Guerrilha do Araguaia. O texto joga luz sobre as questões dos desaparecidos políticos na época da ditadura militar e faz um relato sensível de quem se viu sem informações sobre os entes queridos durante e após os anos de chumbo.


 

 

Angelo Oswaldo e Miguel Gontijo /Crédito: Paulo Lacerda

Mais de 60 obras, entre pinturas, desenhos, assemblages, objetos e instalações compõem a exposição Babel, de Miguel Gontijo, vencedor do Prêmio Mário Pedrosa, da Associação Brasileira dos Críticos de Arte (ABCA), de 2010.  Em seu trabalho, o artista privilegia o corpo humano, embora se utilize de outros elementos pictóricos, empregando-os de forma inusitada pela ruptura da lógica comum. As obras são inéditas e estão sendo criadas desde setembro de 2016 para essa exposição. A curadoria é de Augusto Nunes-Filho.

Babel - Miguel Gontijo

Partindo da metáfora da Torre de Babel, que consta na bíblia - Livro Gênesis, Miguel Gontijo analisa o mundo atual, onde diferentes línguas coexistem e a tradução é cada vez mais necessária para que os homens se comuniquem. Entretanto, o artista entende que a mensagem transmitida não é recebida em sua completude, sendo ainda mais dificultada pelo excesso de informação. “Nós não somos seres traduzíveis. Somos interpretados”, afirma o artista lembrando que as intenções originais e pessoais de um indivíduo, jamais serão completamente compreendidas pelo outro.

Para Augusto Nunes-Filho, em Babel a própria linguagem é um dos principais elementos da produção pictórica de Miguel Gontijo, sendo fonte de inspiração constante do artista. “O excesso de informação e o esvaziamento da letra, evidencia a impossibilidade de dizer tudo e resulta num mundo onde o sentido absoluto é inatingível”, afirma.

Segundo Miguel Gontijo, Babel é um desdobramento de sua última exposição, na qual discutia a questão do acesso à informação. Dessa vez, é a desinformação que instiga o artista a refletir sobre os desdobramentos do excesso de informação no mundo atual. “As formas de interpretarmos o mundo e a nossa realidade são diferentes para cada pessoa. Não existe verdade única. Essa exposição é uma visão particular desse momento em que estamos vivendo”, diz.

Miguel GontijoNascido em 1949, em Santo Antônio do Monte - MG, é formado em História e Filosofia pela UFMG e pós-graduado em Arte e Contemporaneidade pela UEMG. Com mais de 50 anos de carreira, destaca-se no uso das técnicas de pintura, desenho e assemblage. Desde 1978, participa de Salões de Artes e exposições coletivas e individuais, no Brasil e no exterior. Em 2004, publicou o livro Profanas Escrituras, lançado em Portugal junto com a exposição de mesmo nome. Em 2009, publica o livro Pintura Contaminada, lançado na França, e em 2010, em Belo Horizonte. Também em 2010 é lançado o documentário Brazil for Beginners – Uma conversa do artista Miguel Gontijo com o artista belga multimídia Michael Borremans nas TVs culturais europeias. Tem obras em acervos públicos e particulares nos Estados Unidos, Itália e Brasil, dentre outros.

 

SERVIÇO

BABEL – MIGUEL GONTIJO

Local: Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard

Palácio das Artes - Av. Afonso Pena, 1537, Centro

Data: 19 de maio a 20 de agosto de 2017

Horário: De terça-feira a sábado, das 9h às 21h; aos Domingos, das 16h às 21h

Preço: Acesso gratuito

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga| (31) 3236-7419 |(31) 98410-7084 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa | (31) 3236-7378 | (31) 98409-1424| Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz | (31) 3236-7378 | (31) 99317-8845 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

www.fcs.mg.gov.br


Na ocasião, eles manifestaram o interesse em associar ao Circuito Turístico Campo das Vertentes, que está em processo de certificação e deverá ser habilitado em breve.

Com caráter histórico cultural, os municípios já desenvolvem um trabalho positivo em relação ao turismo e desejam compor o circuito com o objetivo de fomentar o setor na região, desenvolvendo de forma econômica, gerando emprego e renda e, claro, alavancando fluxo de visitantes no local.

"É com grande prazer que recebemos a notícia de mais municípios interessados em circuitar. Estamos trabalhando diretamente para beneficiar as cidades circuitadas", revela o secretário de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

Durante a reunião, o secretário apresentou ainda os novos projetos da Setur, com destaque para o programa de apoio às festividades turísticas e para o programa de implementação e revitalização de sinalização turística. “Acreditamos que alcançaremos resultados positivos colocando em prática as atividades propostas. Estamos otimistas para que essa programação esteja ativa em breve”, conclui.


Crédito: Bruna Brandão

Trilhas sonoras dos filmes Apocalypse Now, Amadeus, 007, Concerto sem Dó (Pernalonga) e Guerra nas Estrelas invadirão Belo Horizonte no Dia das Mães, 14 de maio, às 11h, quando a Filarmônica de Minas Gerais realiza o primeiro concerto da série Clássicos na Praça da temporada 2017. A apresentação será em frente à Sala Minas Gerais, à rua Tenente Brito Melo, 1090, Barro Preto. “Interpretaremos novamente a abertura do filme Guerra nas Estrelas a pedido do público. Além disso, as famílias irão relembrar outras belas trilhas cinematográficas”, destaca o maestro Marcos Arakaki, que fará a regência do concerto. O repertório terá obras usadas em trilhas, ou concebidas com este fim, como A Valquíria- Cavalgada das Valquírias, de Wagner; Sinfonia nº 25: Allegro con brio, de Mozart; Tritsch-Tratsch Polka, de J. Strauss Jr.; Rapsódia Húngara nº 2, de Liszt/Müller-Berghaus; e Guerra nas Estrelas: Suíte para orquestra, de Williams. O concerto será gratuito e ao ar livre.

Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais e conta com os incentivos das leis Federal e Estadual de Incentivo à Cultura.

O maestro Marcos Arakaki

Marcos Arakaki é Regente Associado da Filarmônica de Minas Gerais e colabora com a Orquestra desde 2011. Sua trajetória artística é marcada por prêmios como o do 1º Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes 2001 e o Prêmio Camargo Guarnieri 2009, ambos como primeiro colocado. Foi também semifinalista no 3º Concurso Internacional Eduardo Mata, realizado na Cidade do México em 2007.

Marcos Arakaki tem dirigido outras importantes orquestras tanto no Brasil como no exterior. Estão entre elas as orquestras sinfônicas Brasileira (OSB), do Estado de São Paulo (Osesp), do Teatro Nacional Claudio Santoro, do Paraná, de Campinas, do Espírito Santo, da Paraíba, da Universidade de São Paulo, a Filarmônica de Goiás, Petrobras Sinfônica, Orquestra Experimental de Repertório, orquestras de Câmara da Cidade de Curitiba e da Osesp, Camerata Fukuda, dentre outras. No exterior, dirigiu as orquestras Filarmônica de Buenos Aires, Sinfônica de Xalapa, Filarmônica da Universidade Autônoma do México, Kharkiv Philharmonic da Ucrânia e a Boshlav Martinu Philharmonic da República Tcheca.

Marcos Arakaki foi regente assistente da Orquestra Sinfônica Brasileira e regente titular da OSB Jovem e da Orquestra Sinfônica da Paraíba.

Natural de São Paulo, Marcos Arakaki é Bacharel em Música pela Universidade Estadual Paulista e Mestre em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts, Estados Unidos. Recebeu orientações de David Zinman na American Academy of Conducting at Aspen e participou de masterclasses com os maestros Kurt Masur, Charles Dutoit e Sir Neville Marriner.

Nos últimos dez anos, Marcos Arakaki tem contribuído de forma decisiva para a formação de novas plateias, por meio de apresentações didáticas, bem como para a difusão da música de concertos através de turnês a mais de setenta cidades brasileiras. Atua, ainda, como coordenador pedagógico, professor e palestrante em diversos projetos culturais, instituições musicais, universidades e conservatórios de vários estados brasileiros.

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Clássicos na Praça – Especial Dia das Mães

14 de maio – 11h

Trilhas de filmes

Em frente à Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Barro Preto

Marcos Arakaki, regente

WAGNER     -     A Valquíria: Ato III – Cavalgada das Valquírias

- (Do filme Apocalypse Now, de Francis Ford Coppola)

MOZART     -       Sinfonia nº 25 em sol menor, K. 183: Allegro con brio

- (Do filme Amadeus, de Milos Forman)

J. STRAUSS JR.   Tritsch-Tratsch Polka, op. 214

- (Do filme 007 contra o Foguete da Morte, de Lewis Gilbert)

LISZT       -           Rapsódia Húngara nº 2 em dó menor (Orquestração por Müller-Berghaus)

                           - (Do filme Concerto sem Dó, de Friz Freleng) (Pernalonga)

WILLIAMS     -     Guerra nas Estrelas: Suíte para orquestra

- (Do filme Guerra nas Estrelas, de George Lucas)

ENTRADA: GRATUITA


 

Goya, Van Gogh, Picasso, Portinari e Lasar Segall são alguns dos nomes que compõem a exposição “Entre Nós – A figura humana no acervo do MASP”, em cartaz no CCBB-BH até 26 de junho. Com curadoria de Rodrigo Moura e Luciano Migliaccio, ambos da equipe de curadores do MASP, a mostra oferecerá ao público a rara oportunidade de ver algumas das principais obras dos maiores nomes da arte mundial e brasileira.

Nesta exposição, as duas mais recentes obras adquiridas pelo MASP por meio de recursos aportados pelo grupo segurador Banco do Brasil e Mapfre, via Lei Rouanet, poderão ser apreciadas pelos visitantes. As pinturas “Candombe”, de Pedro Figari, e “O Artista’, de Heitor dos Prazeres, passaram a integrar a coleção em abril deste ano.

Paul Gauguin, Pobre Pescador, 1896, acervo MASP

Discurso ampliado

Artistas contemporâneos também integram a exposição, reforçando o caráter do MASP em estar aberto a novas mídias, suportes e linguagens da arte. Uma sala apresenta o vídeo Nada É (2014), do artista Yuri Firmeza. Pertencente à série Ruínas, o vídeo mostra diferentes momentos da história da cidade de Alcântara, no Maranhão, e a documentação da Festa do Divino.

A instalação Trabalho (2013-16), de Thiago Honório, se apropria de ferramentas recebidas como presente de operários durante a reforma de um espaço no qual o artista participava de uma residência artística, transformando-as em esculturas que metaforizam o corpo dos trabalhadores. A mostra se encerra com a instalação de Nelson Leirner, Adoração (Altar para Roberto Carlos), de 1966, que remete a uma nova forma de sagrado nos dias de hoje.

SERVIÇO

“Entre nós – A figura humana acervo do Masp”

Local:Centro Cultural Banco do Brasil (Praça da Liberdade, 450 – Tel: 31 3431-9400)

Data: 26/04/2017 a 26/06/2017

Entrada: Gratuita

Mais informações: site bb.com.br/cultura

Classificação indicativa:Livre


A Biblioteca Pública de um país, de um estado ou de uma cidade é também a memória viva do local em que está inserida. Para reforçar essa identidade mineira, a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa passa a se chamar Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. A mudança de denominação foi publicada no Diário Oficial de Minas Gerais no dia 4 de maio.

A alteração remonta ao nome de batismo quando da inauguração da Biblioteca, realizada em 1954 pelo então governador Juscelino Kubitscheck.

Com um acervo com mais de 570 mil exemplares, a Biblioteca, parte integrante do Circuito Liberdade, é destaque também pela quantidade de visitantes que recebe – cerca de 300 mil ao longo do ano, e configura-se como um dos principais espaços culturais não somente de Belo Horizonte, como também de Minas Gerais.

A importância do espaço é reiterada pelo secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo. “Esta denominação, felizmente restabelecida, singulariza a casa mater das bibliotecas mineiras, a exemplaridade da instituição e a referência cultural que honra o nosso Estado”. A edificação que abriga a Biblioteca, no entanto, segue com o nome Luiz de Bessa, conforme explica o secretário. “A homenagem devida ao professor Luiz de Bessa grava-se no edifício projetado por Oscar Niemeyer, na praça da Liberdade, tal como o nome do professor Francisco Iglésias distingue o prédio do Anexo, na rua da Bahia”.

Reafirmar o valor inestimável do acervo da casa, especialmente aquele composto por obras que tratam dos modos, costumes, histórias, literatura e toda a bibliografia relativa a Minas Gerais, é um objetivo igualmente reforçado por Lucas Guimaraens, Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário. “Essa mudança tem caráter conceitual e busca evidenciar a importância da coleção Mineiriana para a construção da identidade mineira”, afirma.

Mais de 60 anos de história

A Biblioteca Pública do Estado de Minas Gerais foi criada em 1954, pelo então governador Juscelino Kubitscheck. O projeto arquitetônico foi confiado a Oscar Niemeyer, e a nova biblioteca nasceu com a missão de empreender uma variedade de ações culturais, atreladas à leitura. Em 1961 a Biblioteca passou a ocupar o prédio atual, na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, sendo batizada em homenagem ao professor Luiz de Bessa. Desde então, são mais de seis décadas reunindo e organizando acervos bibliográficos e audiovisuais para serem colocados a serviço da comunidade; incentivando o uso do livro como fonte básica de informação e lazer; preservando e divulgando a bibliografia relativa a Minas Gerais.

Em 2000 a Biblioteca expandiu sua área e também seus serviços, transferindo para o prédio Anexo Professor Francisco Iglésias o setor de Empréstimo Domiciliar e o setor de Referência e Estudos. Em 2014, a Biblioteca foi uma das dez bibliotecas brasileiras selecionadas pelo Edital de Acessibilidade da Fundação Biblioteca Nacional. Através do edital, a instituição está recebendo capacitação para se tornar referência em acessibilidade em Bibliotecas Públicas.

Hoje, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais abriga um acervo de mais de 570 mil exemplares, conta com mais de 100 mil associados, e recebe cerca de 300 mil pessoas a cada ano.

SERVIÇO

BIBLIOTECA PÚBLICA ESTADUAL DE MINAS GERAIS

Anexo Professor Francisco Iglésias | Rua da Bahia, 1.889

Empréstimo Domiciliar, Referência e Estudos e Passarela Cultural:

(incluindo sala de Internet e sala de estudos)

Segunda a sexta-feira, das 10h às 18h

Sábado, das 8h às 12h (Clique aqui para verificar o funcionamento nos sábados do mês de maio )

 

Edifício Luiz de Bessa | Praça da Liberdade, 21

Infanto-juvenil, Braille, Periódicos e Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães:

Segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Sábado, das 8h às 12h (Clique aqui para verificar o funcionamento nos sábados do mês de maio)

Coleções Especiais, Hemeroteca Histórica e Periódicos:

Segunda a sexta-feira, das 8h às 18h

 

Recebimento de doações:

Segunda a sexta-feira, das 8h às 17h (faça contato previamente no 3269 1224 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.)

Site: www.bibliotecapublica.mg.gov.br

 

O Governo de Minas Gerais divulgou nesta terça-feira (25/4) o resultado do Edital 01/2017 de Chamamento Público para Concessão de Patrocínio a Eventos. Com investimento de R$ 5 milhões, a iniciativa vai beneficiar 176 propostas, de 133 municípios, beneficiando todos os Territórios de Desenvolvimento do estado. Ao todo, foram recebidas 1722 propostas, o maior número de projetos já encaminhados ao Governo.

“Este ano, o Edital teve investimento recorde. Diferentemente de 2015 e 2016, quando foram investidos R$ 3,5 milhões, em 2017 o valor foi aumentado em R$ 1,5 milhão, justamente para contemplar um número maior de projetos. Com este chamamento, o Governo de Minas Gerais cumpre mais uma vez com o seu papel de valorizar as boas ideias de nosso estado. Além disso, é sempre bom enfatizar que a seleção buscou identificar iniciativas que promovam o desenvolvimento econômico e social de Minas”, explica o secretário de Estado de Governo, Odair Cunha.

Esta é a terceira edição do Edital do Governo do Estado para a concessão de patrocínios a eventos. O objetivo é trazer maior transparência para o processo de concessão de patrocínio, permitindo que todos os interessados possam participar de forma igual e mais democrática.

Em 2015, foram recebidas 1.130 propostas e, destas, 109 foram selecionadas, beneficiando 65 municípios mineiros. Já em 2016, 114 propostas de 67 municípios foram contempladas. Na ocasião, 951 projetos foram encaminhados à Secretária de Estado de Governo (Segov). 

Seleção

A seleção dos projetos foi realizada pelo Comitê de Patrocínio formado pela Segov, Secretaria de Estado de Cultura, Secretaria Geral, BDMG, Cemig, Copasa, Codemig e Gasmig, e contempla requisitos tanto no âmbito da Administração Pública Direta quanto na Administração Pública Indireta.

Todas as propostas foram analisadas por uma comissão julgadora, de acordo com os critérios estabelecidos no edital: viabilidade de execução, abrangência, diferencial do projeto, diversidade e desenvolvimento local. Cada quesito recebeu notas de 0 a 5, totalizando 25 pontos, no máximo. Neste sentido, o Comitê de Patrocínio deliberou sobre os valores a serem concedidos para cada projeto, sendo o valor limite de R$ 70 mil.

Clique aqui e confira a lista dos projetos selecionados.

Contratação

Nos próximos dias, será divulgada a relação do órgão concedente de patrocínio e toda a documentação, que cada projeto selecionado, deve encaminhar para efetivar o contrato.

 

O Governo de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), realiza chamamento público de patrocínio a projetos e eventos para o segundo semestre de 2017. Os interessados podem se inscrever entre os dias 10 e 31 de maio de 2017.

A iniciativa está alinhada à diretriz de transparência do Governo do Estado, na busca por ampliar o acesso à concessão de patrocínio no estado e por permitir que todos os interessados possam participar de forma igual e democrática. Este é o terceiro chamamento público de patrocínio a projetos/eventos que a Codemig realiza: o primeiro foi em 2016; o segundo, no primeiro semestre de 2017.

O Chamamento 02/2017 é destinado às ações ou atividades que fortaleçam cadeias produtivas do Estado de Minas Gerais, principalmente aquelas ligadas à indústria criativa (moda, gastronomia, audiovisual, design, música, turismo, etc), à indústria de alta tecnologia (materiais estratégicos, aeroespacial e defesa, biotecnologia, semicondutores e tecnologia da informação, etc) e à mineração, energia e infraestrutura. A iniciativa também busca projetos que promovam o desenvolvimento econômico e social, notadamente com ênfase nos negócios; que potencializem os resultados de ações em benefício dos segmentos econômicos relevantes para Minas Gerais; que sejam de interesse público.

Cabe esclarecer que o edital não se aplica a pessoas físicas, podendo dele participar apenas pessoas jurídicas, como associações, empresas de qualquer porte, entidades filantrópicas, microempreendedores individuais, municípios, organizações não governamentais, universidades, entre outras. Cada proponente poderá inscrever somente um projeto/evento.

O investimento total estimado pela Codemig na iniciativa será de até R$1 milhão. O valor máximo a ser concedido a cada projeto, independentemente do valor total da proposta apresentada, será de R$19,5 mil.

A empresa divulgará o resultado da seleção em 6 de julho de 2017, no seu site institucional. O edital e seus anexos encontram-se à disposição dos interessados gratuitamente na página www.codemig.com.br ou na sede da empresa, de 9h às 12h e de 14h às 17h.

Como se inscrever

Podem participar do chamamento público pessoas jurídicas que atendam aos requisitos discriminados. As inscrições vão até as 18h de 31 de maio de 2017. Todos os projetos/eventos a serem patrocinados deverão ser realizados entre 24 de julho e 30 de novembro deste ano.

Os documentos referentes ao chamamento estão disponíveis no site www.codemig.com.br, na seção Patrocínios > Editais.

Os interessados deverão preencher o Formulário de Solicitação de Patrocínio e enviá-lo à Codemig, junto com a documentação requisitada. O Formulário deverá estar datado e assinado pelo representante legal da pessoa jurídica que pleiteia o patrocínio. O endereço para envio do envelope é:

O material pode ser entregue pessoalmente na Codemig ou enviado pelos Correios, por meio do serviço de correspondência registrada com aviso de recebimento (AR), com a devida identificação, atentando-se aos prazos. Não será admitida a inscrição por meio eletrônico.

Serão considerados inscritos os projetos entregues na Codemig até às 18h do dia 31 de maio de 2017, valendo, para a verificação, o carimbo de protocolo da portaria da empresa. Não serão aceitas as propostas que chegarem depois das 18h, seja diretamente por seus proponentes, seja por intermédio dos Correios.

A seleção

Para ser selecionado, o projeto/evento deverá estar coerente com o escopo de atuação da Codemig. A seleção contemplará requisitos como abrangência, potencial de negócios, viabilidade de execução, diferencial e originalidade do projeto.

A intenção da Codemig é beneficiar um número maior de projetos e regiões de Minas Gerais. A seleção dos projetos buscará descentralizar geograficamente a distribuição dos recursos de patrocínio, no âmbito dos 17 Territórios de Desenvolvimento definidos pelo Governo estadual (Alto Jequitinhonha, Caparaó, Central, Mata, Médio e Baixo Jequitinhonha, Metropolitano, Mucuri, Noroeste, Norte, Oeste, Sudoeste, Sul, Triângulo Norte, Triângulo Sul, Vale do Aço, Vale do Rio Doce, Vertentes). A Codemig procurará, portanto, selecionar número equilibrado de projetos/eventos entre os territórios e descentralizar tanto no aspecto da localização das entidades proponentes, quanto no do público beneficiário dos projetos.

Com o critério “abrangência”, valorizam-se propostas que possuam características regionais, abrangendo, se possível, mais de um município e com prioridade para uma distribuição regional equilibrada, impacto social, relevância ao interesse público e com foco nos territórios. Em “potencial de negócios”, buscam-se aquelas oportunidades de fortalecimento da economia do município ou da região. No quesito “viabilidade de execução”, inclui-se a análise da adequação orçamentária, da relação custo/benefício e da capacidade técnica da equipe envolvida. Em “diferencial do projeto”, serão observadas a adequação do tema do evento à área de atuação da Codemig e as oportunidades (contrapartidas) geradas ao patrocinador. O requisito “originalidade” diz respeito à inovação, ineditismo, singularidade e criatividade da proposta para o município/a região onde será realizado.

Entre os dias 1º de junho e 5 de julho deste ano, uma comissão interna vai analisar todas as propostas e pontuá-las dentro da escala máxima de 25 pontos, de acordo com os critérios de seleção e vedação. Conforme a pontuação total alcançada, a Codemig determinará a classificação das propostas participantes e recomendará os respectivos aportes financeiros. O resultado final será publicado no dia 6 de julho, no site www.codemig.com.br. A Codemig entrará em contato diretamente com os proponentes contemplados, para formalizar o patrocínio.

Cronograma

– Inscrição/Apresentação de propostas: 10/5/2017 a 31/5/2017
– Análise das propostas: 1/6/2017 a 5/7/2017
– Divulgação do resultado: 6/7/2017
– Início das contratações: a partir de 10/7/2017
– Início dos projetos/eventos: a partir de 24/7/2017
– Encerramento dos projetos/eventos: até 30/11/2017

Clique aqui para acessar as dúvidas frequentes e outros esclarecimentos sobre o Chamamento 02/2017

DIVULGAÇÃO: Agência Minas


 

No dia 24 de maio, quarta-feira, os músicos Lorena Espina (mezzo-soprano) e Robério Molinari (piano), ministrarão um masterclass de canto voltado para cantores e alunos de canto, com duração de quatro horas. O encontro, que será realizado de 9 às 13h, oferece 60 vagas, 10 para cantores e 50 para ouvintes. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas até 10 de maio por meio do preenchimento do formulário disponível na Conservatório UFMG. Para os participantes cantores é necessário apresentar no ato da inscrição o nome da peça a ser executada, uma cópia da partitura e uma cópia do currículo resumido.

SERVIÇO

Masterclass - Canto com Lorena Espina (mezzo-soprano) e Robério Molinari (piano)

Data: 24/05/2017

Horário: 9h às 13h

Vagas: 10 cantores e 50 ouvintes

Inscrições gratuitas e presenciais: até 10/05 - das 08 às 12h e de 13 às 17h.Preenchimento de formulário disponível na recepção do Conservatório UFMG – com Larissa.

Local: Conservatório UFMG – Av. Afonso Pena, 1534, Centro, Belo Horizonte/MG

Informações: 3409-8300 

Sobre os músicos

Lorena Espina, mezzo-soprano,é argentina e possui uma sólida formação em canto lírico e piano, adquirida em diversas instituições de prestígio, como o Conservatório Nacional de Música Carlos Lopez Buchardo, o Instituto Superior de Artes do Teatro Colón e a Fundación de Música de Camara de Buenos Aires, todos na Argentina. Completou seus estudos na Áustria, na Universidade Anton Bruckner (Linz). Durante vinte e três anos, radicada em Viena, foi uma intérprete de marcada presença na música sacra da cidade, e construiu um imenso repertório que inclui as composições mais importantes de Mozart, Haydn, Bach, Händel, Mendelssohn, Bruckner e Beethoven. Seu repertório operístico de mezzo-soprano inclui mais de 50 papéis cantados em mais de 20 países.

Lorena Espina possui uma ampla carreira internacional como artista convidada em produções de importantes Teatros e Festivais da Europa, Ásia e América do Sul. Se apresentou em diversas oportunidades na Volksoper de Viena, na Ópera de Leipzig, na Ópera de Halle, no Landesbühnen Sachsen em Dresden, Deutsche Oper am Rhein, no Gran Theatre de Luxemburgo, no Theatro Manoel de Malta e nas Óperas de Budapest e Shanghai. Como concertísta cantou em repetidas oportunidades na sala dourada da Musikvereinsaal Viena, Konzerthaus Viena, Mozarteum Salzburg, Philharmonie im Gasteig Munique, etc. Na Áustria, participou dos festivais mais importantes do pais: Festival Internacional de Bregenz, Wienerfestwochen, Osterklang Wien, Festival Internacional de Música de Grafenegg e Festival de Opereta de Mörbisch.

Paralelamente a vida artística, Lorena Espina desenvolve uma intensa atividade pedagógica como professora de Canto. Realizou diversos Masterclass e Seminários em Instituições do Brasil, como o Conservatório Brasileiro de Música e a Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o Instituto dos Meninos Cantores de Petrópolis e a Faculdade de Música do Espírito Santo.

Robério Molinari é nascido no Rio de janeiro. Desde cedo, iniciou seus estudos musicais e, mais tarde, graduou-se em Música (piano) no Conservatório Brasileiro de Música (CBM/RJ), em 1985. Entre 1984 e 1988, estudou técnica e interpretação com a Pianista Sônia Maria Vieira e com o Pianista Homero de Magalhães e, em 1991, se especializou em Piano na Escola de Música da UFRJ. É Mestre em Música (piano) pela UFRJ (2011). Já obteve diversos prêmios em Concursos de Piano e Concursos Públicos de Música (25 ao todo).

Realizou vários recitais e concertos em locais como a Sala Cecília Meirelles (RJ), o Teatro Municipal do Rio de Janeiro (RJ), a Sala Guiomar Novaes (RJ) entre muitos outros, nos estados Espírito Santo, Maranhão, Goiânia e Rio Grande do Sul e também no exterior, em Itália e Cuba. Participou de mais de 70 gravações em áudio e vídeo, dando origem ao Disco em vinil pela EMUFRJ, o CD duplo ‘Canto das Américas’, o CD ‘Sete Cidades’, e ainda, várias participações em outros CDs, como o Molinari camerata musici e Quarteto Carajazz.

Foi Professor de Percepção Musical do Coral da ASSEFAZ, de 1996 a 1998, e Professor de Piano da Escola de Música da UFMG, de 1992 a 1995. De 1998 a 2015, foi Professor de Apreciação e Percepção Musical do Centro de Formação Artística - CEFAR do Palácio das Artes - Fundação Clóvis Salgado, de Belo Horizonte. Também leciona em caráter particular piano, percepção musical e apreciação musical. Atualmente, é professor de piano e música de câmera da Escola de Música da UEMG e pianista correpetidor da Escola de Música da UFMG, em Belo Horizonte, MG.

Foi Regente Titular do Coral da AABB, o “Madrigal Vox” em 1993/94, da “Orquestra Sem Fronteiras” de BH (2006), do Grupo Instrumental da Escola de Música da UEMG “Indeceto” (2004 a 2006), do “Coral Sem Fronteiras” (1999 a 2010), e ainda integra o “Bacamarte” do RJ, o “Quinteto Horizontes”, o “Quarteto Carajazz”, o "Quinteto Opus Dominum" e o “The Celtic Songs”. Criou o “Robério Molinari Eventos” e, em 2010, fundou o “I Molinari camerata musici”, com arranjos próprios do repertório erudito e crossover universal


 

O Circuito Liberdade participa da 15ª Semana Nacional de Museus, realizada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) com o projeto “Arte e Loucura”, em parceria com os Centros de Convivência da Prefeitura de Belo Horizonte. De maio a julho, os equipamentos reúnem obras e manifestações estéticas produzidas pelos usuários dos centros e propõem um novo olhar sobre a loucura, a partir da produção estética e artísticas dos portadores de sofrimento mental.

Paralelamente, os equipamentos do Circuito também terão programações próprias  para fazer parte da Semana Nacional de Museus. O tema proposto pelo Ibram para esta edição é “Museus e histórias controversas: dizer o indizível em museus”.

A programação do “Arte e Loucura” é composta por exposições de artes plásticas, exibição de vídeos artísticos, vídeos informativos, exposição de fotografias, lançamento de publicações, intervenções no espaço urbano da Praça da Liberdade, sarau musical, sarau poético, intervenções cênicas/ corporais, realização de oficinas, rodas de conversas e palestras. 

As intervenções do “Arte e Loucura no Circuito Liberdade” serão realizadas no Espaço do Conhecimento UFMG, MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, Memorial Minas Gerais Vale, Centro Cultural Banco do Brasil, Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, IEPHA,  Museu Mineiro e Praça da Liberdade. O projeto é uma realização da Prefeitura de Belo Horizonte, com parceria do Circuito Liberdade, IEPHA e Secretaria de Cultura do Estado de Minas Gerais.

Centros de Convivência

Belo Horizonte conta com nove Centros de Convivência, um de cada regional. Os Centros de Convivência são serviços de saúde mental que, segundo os princípios da reforma psiquiátrica antimanicomial, oferecem oficinas de arte e artesanato para portadores de sofrimento mental. Esses espaços promovem oficinas que privilegiam o contato dos participantes com sua potência criativa, propiciando laços, afetos, para que se empoderem, para que reconstruam sua vida, sua identidade- com e apesar do sofrimento mental.

Os Centros de Convivência espaços utilizam de recursos artísticos e culturais, trabalhando de forma diferenciada dos outros serviços a inserção do portador de sofrimento mental, possibilitando-os como cidadãos e como artistas circularem em grandes teatros, museus, feiras, cinemas, exposições, e demais espaços da arte e da cultura

Confira aqui a programação completa dos equipamentos do Circuito Liberdade

 
CCBB 
Mostra dos Centros de Convivência
 

Exposição Empresta-me Teus Olhos?
Período de visitação: 12/04 a 29/05

Horário: de quarta a segunda-feira, das 9h às 20h.
Salas 2 e 3  

MEMORIAL MINAS GERAIS VALE 

Mostra dos Centros de Convivência

Mostra de VídeoArte - Cyber Lounge
Período de visitação: 02/05 a 04/06

Horário: de terça a sexta, das 10h às 18h
Sábados, das 10h às 18h / Domingos, das 10h às 15h

Exposição de artes Visuais ”Linha da Palavra” – Sala de Trilhas
Período de visitação: 02/05 a 04/06

Horário: de terça a sexta, das 10h às 18h
Sábados, das 10h às 18h / Domingos, das 10h às 15h

Mostra de Música “Viva a Diferença” - Auditório
Data: 20/05

Horário: das 15h às 17h
Duração: 90 min
Retirada de senha, sujeita a lotação do espaço
 
Feira de publicações e Sarau “Asa da Palavra” - Espaço Ler e Ver:
Data: 25/05

Horário: das 19h às 21h
Duração: 90 min

Casa da Ópera – Poesias Sonoras -  “Canto da Palavra”
Data: 25/05

Horário: 19h
Duração: 60 min (3 apresentações de 15 minutos)
Retirada de senha, sujeita a lotação do espaço


Programação da Semana Nacional de Museus

Em Visibilidade no Museu
Exibição de um vídeo com depoimentos de funcionários do MMGV buscando seus olhares e impressões acerca do espaço museal, onde trabalham diariamente, mas que muitas vezes não se veem representados.

Período de visitação: 06 a 28/05
Local: Sala Espetáculo Mineiro
Horário: de terça a sexta, das 10h às 18h
Sábados, das 10h às 18h / Domingos, das 10h às 15h
 
“Isto é que é Museu?”
Crianças de todas as idades narram suas impressões acerca dos espaços do museu e o visitante é convidado a entrar nesse mundo de imaginação e encantamento.

Local: Sala de Leituras
Horário: Sábados, das 14h às 16h / Domingos, das 13h às 15h
 
Ação Educativa: Inversão de Histórias
Observando que a construção de muitas histórias acontece nas relações de poder, queremos questionar as versões que são mais difundidas e tidas como únicas (verdades absolutas). Partiremos do pressuposto que sobre qualquer história pode haver múltiplas interpretações.

Local: Caminhos e Descaminhos
Horário: 11h às 12h
 
Ação Educativa: Territórios Invisíveis
Criação de mapas-paisagens de BH que contenham não somente locais que geograficamente se perderam ao longo dos anos na cidade, mas também histórias de personagens importantes para a construção dessas paisagens-memórias na cidade de Belo Horizonte.

Local: Sala do Educativo
Horário: Sábados e Domingos, das 15h às 16h
 
Os Museus e a Abordagem das Diferenças. Sugestão de Percursos - Encontro de Formação com educadores, com a Mestre Nila Rodrigues
A pesquisadora Nila Rodrigues propõe um diálogo sobre formas de problematização de acervos e ações museológicas que abarque aquilo que não vem sendo dito nos museus sobre o social que representam.

Data:17/05, Quarta-feira

Horário: 12h30
Local: Auditório

Disputa Nervosa – Batalha de Passinhos Lá da Favelinha,
O passinho é uma coreografia que mobiliza milhares de jovens das comunidades populares e dá visibilidade aos dançarinos. Também é usado para unificar; os jovens se encontram para disputar quem dança mais, sem violência, promovendo circulação e ocupação na cidade. A dança como expressão, como voz, como palavra. Unificadora.
Data: 18/05, quinta-feira,

Horário: 19h30

Local: Escadaria Externa do Memorial 


BIBLIOTECA PÚBLICA LUIZ DE BESSA

Mostra dos Centros de Convivência

Exposição de publicações originais referentes à Saúde Mental:“Contraponto: obras para além dos muros?”
Período de visitação: 10/05 a 31/05

Horário: Segunda a Sexta, das 8h às 18h – Sábado, das 8h às 12h
Setor de Coleções Especiais – 2º andar
 
Exposição de artes visuais: “De ter vivido por um fio ao redor do mundo”
Período de visitação:  de 12/05 a 18/06

Horário de visitação: Segunda a sexta, das 8h às 18h – Sábado, das 8h às 12h
Passarela Cultural - Anexo
 
Exposição de pinturas e objetos: “Contraponto: obras para além dos muros?”
Período de visitação: 24/05 a 02/07

Horário visitação: Segunda a Sexta, das 8h às 18h – Sábado, das 8h às 12h
Setor Braile
 
Mostra da produção das oficinas realizadas na Biblioteca Pública
Data: 29/05

Horário: 14h
Auditório
 
Contação de história com Jhê Delacroix: “Contarolando despropósitos”
Data: 10/05

Horário: 14h
Setor Infanto Juvenil
 
Oficina de Origami:“ Poesia com passarinho”
Data: 10/05

Horário: 14h
Setor Infanto Juvenil
 
Oficina - “Falar com as mãos e ouvir com os olhos”
Data: 12/05

Horário: 14h
Monitor: Flávia Neves de Oliveira Castro (monitora de artes visuais do Centro de
Convivência São Paulo)
Sala de Cursos - Anexo
 
Contação de história com Jhê Delacroix: “A tecelã”
Data: 22/05

Horário: 14h
Setor Infanto Juvenil
  
Oficina de Bordado - “ A trama e o ponto”
Data: 22/05

Horário: 14h
Monitor: Aleixo da Cruz (Monitor do núcleo de costura da Suricato)
Prédio anexo
Setor Infanto Juvenil
 
Oficina - ”Palavras Aladas” - ( público infantil)
Data: 24/05

Horário: 9h
Monitor: Sandro Boaventura (monitor de letras e performance do Centro de
Convivência Carlos Prates e do Centro de Convivência Oeste)
Sala de Curso - Anexo
 
Oficina - “A linha que leva o ponto para passear”
Data: 26/05

Horário: 14h
Monitor: Thelma Blach de Macedo (monitora do Centro de Convivência Carlos
Prates)
Sala de Cursos
(*) – As oficinas têm vagas limitadas. Inscrição no local por ordem de chegada
 


MUSEU MINEIRO

Mostra dos Centros de Convivência

“Arte e Loucura no Circuito da Liberdade”
Horário: 3ª, 4ª e 6ª, das 10h às 19h | 5ª , das 12h às 21h |

Sábados, domingos e feriados: das 12h às 19h
Abertura Oficial: 11 de maio
Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários
Horário: 19 horas

Exposição: “De ter vivido por um fio ao redor do mundo”
Período de visitação: 12/05 a 09/07

Horário de visitação: Terças, Quartas e Sextas-feiras, das 10h às 19h
Quintas-feiras, das 12h às 21h
Sábados e domingos, das 12h às 19h
 
Oficina com profissionais dos Cnetros de Convivência
Período: 23/05 a 30/06

Horários: Terças e quintas, às 14h 
Informações sobre as oficinas: www.museumineiro.mg.gov.br

Oficina de biscuit “Reproduzindo o acervo do Museu Mineiro”
Data: 18/05, quinta-feira

Horário: das 14h às 17h
 
 
CAP 


Programação da Semana Nacional de Museus

Exposição Célio Faria - Pinturas
Abertura: 10 de maio – 19h

Período de visitação: 11/05 a 16/06
Horário: 3ª, 4ª e 6ª, das 10h às 19h | 5ª, das 12h às 21h |
Sábados, domingos e feriados, das 12h às 19h

Oficina - Narrando a obra de Célio Faria
Data: 18 e 19 de maio

Horário: das 15h às 17h
Classificação: idade mínima 13 anos.
Nº de Vagas: 15 por dia
Descrição: apresentar a obra Célio Faria, acompanhado da análise de uma
narrativa típica mineira e a incorporação da identidade.


ESPAÇO DO CONHECIMENTO UFMG 

Mostra dos Centros de Convivência

Projeção do vídeo “De tempo e luta”
Data: 18 de maio

Horários: 19h, 19h30, 20h00, 20h30, 21h00, 21h30
Local: Fachada Digital
 
Exposição “Em tempos de Luta”
Data: 13 a 30/05

Horário: 10:30
Local: Cafeteria do Espaço do Conhecimento da UFMG

Apresentação do Grupo musical São Doidão
Data: 13/05

Horário: 11h
Local: Cafeteria do Espaço do Conhecimento da UFMG

Café Controverso: A Produção do Portador de Sofrimento Mental nos Serviços de Saúde
Lúcia Castelo Branco e Wesley Simões

Data: 20/05
Hora: 11h

Local: Cafeteria do Espaço do Conhecimento da UFMG

Programação da Semana Nacional de Museus 

EXPOSIÇÃO - #arteliBeRdade

Exposição na Fachada Digital de obras de poetas e artistas digitais em torno do dizível e indizível sobre a relação arte liberdade.

Período de visitação: 15/05 a 18/06, das 18h às 22h 

 

AÇÃO EDUCATIVA - "O Museu e o Não Dito".

A instalação interativa provoca o visitante a refletir sobre o que geralmente fica fora do discurso museológico e científico, bem como, busca dar voz ao que "não é dito".
Período: 16 a 21/05

Horário: das 10h às 17h 

EXIBIÇÃO DE FILME - Sessão de Planetário: “Astronomia Indígena com Libras“.

A sessão aborda conhecimentos astronômicos de etnias indígenas brasileiras, principalmente do povo Guarani, com tradução para Libras.
Período: 16 a 21/05

Horário: 16h 

 

TEATRO - "Conversa com Cientista"

Personagens famosos e menos conhecidos da história da ciência instigam visitantes a indagar como a ciência se constrói, quem são as pessoas por trás das teorias?
Período: 18/05 a 20/05 

VISITA MEDIADA - Visita aos bastidores do Museu.

Os visitantes terão a oportunidade de conhecer o museu por outro ângulo explorado​
Período: 20/05

Horário: das 14h às 15h 

 

MM GERDAU - MUSEU DAS MINAS E DO METAL

Mostra dos Centros de Convivência

Show: “Sambabilolado e outros tan tans”
Data: 18 de maio

Horário: 19h30
Local: Praça de Convivência
Entrada franca
Classificação livre
 
Instalação audiovisual “A Dois Palmos do chão”
Data 18/05 a 04/06

Horário: terça a domingo, das 12h às 18h, e quinta, das 12h às 22h
Local: Atração Matéria-Prima
Alameda Travessia

Exposição de fotografias
Período de visitação: 18/05 a 04/06

Horário: terça a domingo, das 12h às 18h, e quinta, das 12h às 22h
Local: Praça de Convivência
As fotos exibidas no videowall pretendem mostrar a dura realidade do Hospital Colônia de Barbacena, na década de 1970, em imagens capturadas por Napoleão Xavier. E, seguindo a história que possibilitou a mudança da lógica manicomial, em 2015, Felipe Arthur registra o processo de desospitalização de pacientes do Hospital Serra Verde, onde a média de internação era de 30 anos.
 

Programação Semana Nacional de Museus

Ações Educativas – DIZER O INDIZÍVEL EM MUSEUS

"Museu e Histórias Controversas: dizer o indizível em museus" 
Período: 02 a 26/05/2017

Horário: de terça a sexta, das­ 13 às 17h;  quintas, das 16h às 21h

A proposta é abordar, no contexto deste museu e da sua temática, quais atores alinhavaram, alinhavam e alinhavarão as tramas das quais ele trata e que tiveram as suas memórias silenciadas e as suas histórias não ditas por este acervo e o seu arranjo museográfico. Diante disso, as ações educativas deste museu, ao longo do mês de Maio, pretendem evocar e evidenciar os saberes tradicionais e populares relacionados aos minerais; a importância da população migrante para construção da cidade de Belo Horizonte; e as mulheres na ciência.
 
Dinâmicas: “Pegue aqui uma simpatia”
Horário: de terça a sexta, das 13h às 17h30, e quintas, das 16h às 21h.

As simpatias estão relacionadas ao universo dos saberes e fazeres populares, traço marcante da cultura brasileira e, sobretudo, da mineira. A crença na cura e a busca do bem-estar espiritual, físico e mental por meio de rituais é herança da formação miscigenada do povo brasileiro. No mês de Maio, será abordada a importância das simpatias enquanto atributo identitário. No Ateliê Científico, os visitantes poderão pegar algumas simpatias, além de contribuírem com a atividade, caso conheçam alguma.
 
Você acredita na energia dos cristais?
Horário: terça a sexta, das 13h às 17h30, e quintas, das 16h às 21h.

A crença no poder de cura dos minerais também é característica da nossa formação sociocultural. A eles são atribuídos o poder da cura, do bem-estar e do equilíbrio espiritual. O Quartzo, por exemplo, na Grécia Antiga, representava a luz cósmica congelada vinda do Olimpo. O estudo dos minerais, neste sentido, é vasto.  São atribuídas propriedades medicinais à enorme variedade de minerais e os seus usos e pesquisas perpassam o tempo e se materializam não só na sabedoria popular, mas nas teorias e práticas científicas que buscam compreender as relações entre a energia dos cristais e o processo de cura.

 

CASA FIAT DE CULTURA
 

Programação Semana Nacional de Museus 

Roda de Bordados | Atividade orientada pelo tema da Semana Nacional de Museus

Período: 16 a 21/05

Horário: terça a domingo, das 10h às 12h e das 14h às 18h.
Museus e histórias controversas: dizer o indizível em museus, em que os participantes vão realizar bordados livres em uma peça de tecido única, buscando expressar por meio do traçado das linhas os sentimentos, sensações, ideias e conflitos pessoais e/ou públicos que não conseguem apresentar por palavras.

Ateliê Aberto de Pintura

Período: 06 a 28/05

Horário: sábados, domingos e feriados, das 10h às 12h e das 14h às 18h
Atividade orientada pela exposição de Renata Laguardia na Piccola Galleria, que vai explorar a pesquisa da pintora sobre retratos de grupo para falar de conflitos individuais e sociais e outras “histórias controversas” que nem sempre são reveladas nos retratos oficiais. Durante o ateliê, as crianças utilizarão tinta guache e adultos, tinta acrílica.
 
Novo Programa de acessibilidade do painel de Portinari

Período: 16 a 21/05
Apresentação de maquetes baseadas no painel “Civilização Mineira”, de Candido Portinari, criadas para ampliar a acessibilidade da obra a pessoas com deficiência visual parcial ou total e materializar, para todos os públicos, os conceitos essenciais da composição da obra.


Bate-papo “Arte e inconsciente: caminhos incomuns para a criatividade”

Bate-papo a ser realizado com artistas visuais e especialistas em psicanálise e nas confluências dos campos da arte e da psique. A ideia é discutir a manifestação do inconsciente do artista na elaboração de sua obra. Convidados: Maria Thereza Waisberg (psicanalista), Miguel Gontijo e Leo Brizola (artistas visuais).


 

por Carlos Andrei Siquara

A primeira peça do Presépio do Pipiripau, construído por Raimundo Machado Azeredo ao longo de oito décadas, foi uma imagem do Menino Jesus, comprada por quatrocentos réis em 1906. A partir disso, ele foi somando uma infinidade de personagens e objetos, que deram origem a uma obra enorme, montada numa área de 20 metros quadrados.

Conhecido pela maneira engenhosa como narra a vida, a morte e a ressurreição de Cristo, o trabalho, instalado no Museu de História Natural e Jardim Botânico (MHNJB) da UFMG, estava fechado para a visitação do público desde 2012 e será reinaugurado nesta quarta-feira (28), em um evento que vai contar com a participação do cantor Maurício Tizumba. Ele promoverá uma performance com a música “Três Reis”.

O motivo da longa pausa na exibição do presépio foi a necessidade de restauração de toda a estrutura desenvolvida por Azeredo, que estava comprometida por cupins e umidade, entre outros problemas. Fabrício Fernandino, coordenador geral desse trabalho e professor da Escola de Belas Artes da UFMG, conta que essa iniciativa começou a ser proposta em 2005, quando foi escrito o projeto de captação de recursos via Lei Rouanet.

“Eu saí para conseguir o dinheiro para restaurar o presépio, mas não tive resposta de ninguém, então o projeto venceu. Fiz a primeira renovação em 2009, e procurei várias empresas de Minas Gerais e algumas de fora que financiam a cultura, mas todas me diziam que não tinham interesse e que já possuíam seus próprios projetos. Fiz uma segunda renovação do projeto e entrei em contato com o Instituto Unimed-BH em 2011. Eles disseram que naquele ano não seria mais viável, mas havia uma sinalização positiva em relação a 2012”, recorda.

Naquele ano, e com o aporte de R$ 565 mil, por meio da parceria com o Instituto Unimed-BH, foi dado o primeiro passo, com o mapeamento que resultou num diagnóstico do estado das 645 figuras, divididas em 45 cenas. “Nós estávamos muito preocupados com o desgaste do presépio por uma questão de segurança, principalmente. As instalações elétricas e hidráulicas foram feitas por Seu Raimundo de maneira intuitiva e precisavam de reparos urgentes. Para isso, nós contamos com a ajuda de professores e de alunos dos cursos de engenharia elétrica e hidráulica (da UFMG) para mapear toda a mecânica do presépio”, explica o professor.

Esta, de acordo com Fernandino, é bastante complexa e funciona de maneira semelhante à do maquinário de um grande e antigo relógio. “Ela exige cuidados constantes, e Raimundo fazia isso. Ele treinou um auxiliar, Manoel, que ensinou seu próprio auxiliar, Carlinhos, a cuidar do presépio. Mas agora nós temos tudo registrado, cientificamente, todos os elementos, desde os tipos de parafusos usados, o que vai facilitar as próximas restaurações. Isso também gerou um estudo, de quase 800 páginas, que queremos apresentar de agora em diante, porque esse feito é algo inédito”, completa o pesquisador.

Reparação. Um aspecto singular da obra é a presença de elementos ordinários, como tampas de garrafa, conchas, penas, tubos de pasta de dente, entre vários outros produtos do cotidiano que Azeredo reutilizava nessa composição. Fernandino diz que algumas substituições foram necessárias, mas sem alterar a instalação do artista. “Algumas partes dos tecidos das figuras estavam apodrecidas, porque Raimundo usava musgo de verdade para colocar no presépio. Para manter a cor verdinha, ele borrifava água. Isso trouxe uma forte presença de umidade, prejudicial para as peças, principalmente à madeira e aos tecidos. Mas essas partes das roupas que estavam apodrecidas, a gente as recuperou fio a fio, e não colocou uma totalmente nova”, relata ele.

Nos âmbitos dos circuitos, ele afirma que bombas de água foram trocadas junto com a fiação, evitando, assim, o risco de incêndios. “Nós não mudamos um caminho da água ali. Mas aprimoramos o jeito de fazer. Todo esse trabalho interno não interfere em nada na obra e garante o seu funcionamento de maneira perfeita e com segurança”, diz.

Ao falar sobre a relevância da obra de Azeredo, Fabrício Fernandino sublinha como ela reflete a própria história da capital mineira. “Ele trabalha as questões bíblicas misturando com cenas da vida dele. Aparece o menino subindo no pau de sebo, a fábrica de farinha e outras referências da Belo Horizonte do início do século XX”, conclui.

 

Agenda

O quê. Reinauguração do Presépio do Pipiripau
Quando. Nesta quarta-feira (26), às 10h. 4ª, 5ª e 6ª, às 11h e às 16h; sáb. e dom., às 11h, 12h, 15h e 17h
Onde. Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG (rua Gustavo da Silveira, 1.035, Santa Inês)
Quanto. R$ 10

 

Uma dobradinha de apresentações marca o início da temporada 2017 da série Lírico Sacro. Sob regência da maestria Lara Tanaka, o Coral Lírico de Minas Gerais se apresenta nas paróquias Nossa Senhora de Fátima e São João Evangelista para interpretar composições de diferentes estilos da música coral. Obras de Mozart, Rossini, Casals entre outros importantes compositores de diferentes períodos musicais integram o repertório das apresentações. E o público vai se encantar com peças que vão do gênero barroco, passando pelo contemporâneo e trechos operísticos. 

Já tradicional na agenda de apresentações do Coral Lírico, a série Lírico Sacro é uma iniciativa da Fundação Clóvis Salgado para a promoção da música coral em diferentes espaços da cidade. A partir da parceria firmada entre FCS e a Arquidiocese de Belo Horizonte, estão programadas diversas apresentações da série ao longo da temporada 2017. Neste ano, o Coral Lírico também se apresentará nas igrejas de São José, Igrejinha da Pampulha, Catedral da Boa Viagem, além de uma apresentação especial em setembro, no Santuário de Nossa Senhora da Piedade, em Caeté, durante a Festa da Padroeira.

Para a maestrina Lara Tanaka, a série Lírico Sacro é um desafio para o Coral Lírico, que renova seu repertório a cada nova apresentação. “Participamos, em abril, da ópera Norma, interpretando famosas árias do compositor Bellini. Na série sacra, vamos mostrar ao público composições barrocas, clássicas e contemporâneas. Essa versatilidade é o nosso desafio. É o que nos impulsiona, sempre”, destaca Lara Tanaka.

Sobre o programa – Para mostrar ao público as diversas vertentes da música coral, o repertório dessa primeira apresentação reúne composições de diferentes períodos musicais. A primeira parte da apresentação contempla peças dos períodos Barroco, Clássico e Romântico da música coral. Já a segunda metade do concerto é dedicada às composições contemporâneas.

O salutaris hostia, do italiano Gioachino Rossini dá início à apresentação. Conhecido por suas óperas cômicas, essa obra é uma escrita mais séria, que demonstra o talento do compositor na beleza das melodias, nos contrastes dinâmicos e interessantes harmonias. Em seguida, o Coral Lírico interpreta O vos omnes, de Pablo Casals. Originalmente cantado como parte da liturgia católica da Semana Santa, o moteto será interpretado sem acompanhamento instrumental.

Do repertório barroco, será interpretado o moteto Exultate deo, do italiano Alessandro Scarlatti. Famoso por suas composições para cravo, Scarlatti representa um período de transição entre as fases barroca e clássica. No repertório operístico, o destaque fica com o Intermezzo de Cavalleria Rusticana, de Pietro Mascagni. Sobre esse trecho, a maestria Lara Tanaka diz que a peça possui contexto sacro muito marcante e coloca em evidência a capacidade de Mascagni em inserir um tema religioso em sua obra.

Lacrimosa, do réquiem de Mozart, encerra a primeira parte do concerto. Esse trecho é o último movimento do famoso, e incompleto, réquiem do compositor. Sobre essa peça, a maestrina Lara Tanaka destaca que a intensidade dramática faz deste um dos momentos mais marcantes da composição.

Where you there, de Bob Chilcott, dá início ao repertório contemporâneo do concerto. Composição sutil e provocante, esse spiritual é um canto de clamor a Deus, de forma introspectiva e dolorosa. Em seguida, o Coral Lírico interpreta Alelluia, de Miklós Rozsa. O compositor húngaro ficou conhecido por suas inúmeras trilhas sonoras para grandes clássicos do cinema. Ainda no repertório, Pie Jesu, do réquiem do britânico Andrew Lloyd Webber, que ficou conhecido pelos seus musicais O fantasma da ópera e Evita. O trecho interpretado pelo Coral Lírico apresenta grande doçura e suavidade melódica.

Duas peças do gênero negro spiritual encerram a apresentação. Witness, de Jack Halloran; e Elijah Rock, de Ester Hairston. De melodia forte, Witness é uma composição que estabelece uma conexão entre o homem e o divino. Nos versos, Halloran narra o desejo de oferecer-se a Deus como testemunha do mundo em que vive.

Já Elijah Rock, Ester Hairston usa a variedade rítmica, a mudança de texturas e os contrastes de dinâmica para transmitir um sentimento de alegria pela promessa de liberdade. “É uma obra fortemente ligada ao movimento abolicionista afro-americano, que explora as figuras dos profetas Elias e Moisés como os arautos desta liberdade”, finaliza Lara Tanaka.

Coral Lírico de Minas Gerais – O Coral Lírico de Minas Gerais é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Sua atual regente titular é Lara Tanaka. Participa da política de difusão do canto lírico promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Lírico Sacro, Sarau Lírico, Lírico ao Meio-dia, Lírico em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fruir a música coral de qualidade. Também os concertos que o Grupo realiza em cidades do interior de Minas e capitais brasileiras contribuem para a democratização do acesso do público ao canto coral. Já estiveram à frente do Coral Lírico de Minas Gerais os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes e Lincoln Andrade.

Lara Tanaka – Nascida em Belo Horizonte, Lara Tanaka estudou piano no Conservatório Mineiro de Música e Regência na Escola de Música, instituições da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Estudou com Sérgio Magnani, Roberto Tibiriçá, Silvio Viegas, Cláudio Ribeiro, Flavio Florence, Iara Fricke Matte, Per Brevig, Mogens Dahl e Nelson Niremberg. Atua como cravista continuísta em diversas orquestras e grupos de música antiga. Lecionou no festival de inverno da UFMG, no Festival Nacional de Música de Câmara na Paraíba e na Oficina de Música de Curitiba. Foi regente titular do Coral Infantojuvenil Palácio das Artes de 2001 a 2015. É a regente titular do Coral Lírico de Minas Gerais.

Sobre os compositores

Alessandro Scarlatti (1660–1725): Compositor italiano que exerceu grande influência na música lírica barroca. É considerado um dos fundadores da Escola napolitana de ópera e tem como principais composições as obras Carlo, Re d Allemagna (1716), Telemaco (1718) e La Griselda (1721). Sua obra completa conta com 115 óperas, 150 oratórios e por volta de 500 cantatas – acervo fundamental para o fomento da ópera séria e da ópera cômica.

Bob Chilcott (1955-): É um dos principais compositores e maestros da Grã Bretanha atualmente, além de também atuar como cantor. Nascido em Plymouth, estabeleceu-se no universo musical em Cambridge, onde foi tenor no coral de sua faculdade. Ao longo dos últimos anos, Chilcott dedicou-se especialmente à composição para coro infantil, tendo percorrido vários continentes com sua famosa peça "Can you hear me? (Você pode me ouvir?). 

Eester Hairston (1901-2000): Compositor, condutor de corais e ator norte-americano, é considerado um dos grandes especialistas em músicas espirituais afro-americanas e corais. Realizou sua formação musical na JuilliardSchool e realizou trabalhos notáveis com coros na Broadway. Entre suas principais composições estão a canção gospel Amen e a natalina Mary s Boy Child.

Gioachino Rossini (1792-1868): Compositor erudito italiano, Rossini foi um dos músicos mais populares do seu tempo, compondo diversos trabalhos para música sacra e a música de câmara. Iniciou seus estudos musicais aos 14 anos com o violoncelo, e ao longo de sua carreira, criou 39 óperas. Seus trabalhos mais conhecidos são O Barbeiro de Sevilha, A Cinderela e Guilherme Tell.

Jack Halloran (1916–1997): Compositor americano, cantor, diretor de coral e orquestra. Possuia formação pelo Morningside College e Northwestern University, e presidiu a American Federation of Television and Radio Artists (AFTRA). Suas produções possuem forte envolvimento com a cultura pop – dentre elas, o arranjo a cappella de Witness (1986) ainda é grande sucesso de vendas na indústria musical.

Miklós Rozsa (1907-1995): Compositor húngaro que trabalhou com obras neoclássicas, balés, sinfonias e arranjos musicais fílmicos. Produziu trilhas sonoras para Hollywood, em sua maioria para filmes de suspense ou policiais noir – são "Pacto de Sangue" (1944), "Quando fala o Coração" (1945) e "Os Assassinos" (1946) algumas de suas obras musicais para o cinema norte americano. Recebeu o Oscar como compositor pela canção "Spellbound", presente em "Quando fala o Coração" (1945).

Pablo Casals (1876-1973): Virtuoso violoncelista e maestro catalão, percorreu a Europa e os Estados Unidos promovendo concertos e recitais. Apesar de ter realizado diversas grandes obras com orquestras e música de câmara, seus trabalhos mais notáveis foram as gravações das Suítes para Violoncelo de Bach.

Pietro Mascagni (1863-1945): Compositor italiano, Mascagni foi um expoente do período musical na ópera conhecido como verismo. Ao longo de sua carreira compôs dezessete óperas. Sua ópera mais conhecida é a Cavalleria Rusticana.

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791): Foi um compositor influente do período clássico, tendo composto mais de 600 obras publicadas, tidas como referências da música sinfônica, concertos, óperas, para piano e de câmara. Nasceu em Salzburgo, na Áustria. Faleceu em 5 de dezembro de 1791, com apenas 35 anos. 

Programa:

O salutaris hostia

Gioachino Rossini

O vos omnes

Pablo Casals

Exultate deo

Alessandro Scarlatti

Intermezzo (Cavaleria Rusticana)

Pietro Mascagni

Lacrimosa Requiem

W. A. Mozart

Where you there

Bob Chilcott

Alelluia

Miklós Rozsa

Pie jesu excerto

Lloyd Webber

Witness

Jack Halloran

Elijah Rock

Ester Hairston

 

SERVIÇO:

SÉRIE LÍRICO SACRO – CORAL LÍRICO DE MINAS GERAIS

Local: Paróquia Nossa Senhora de Fátima

Data: 11 de maio (quinta-feira)

Endereço: Praça Carlos Chagas, 33 – bairro Santo Agostinho

Horário: 19h30

Local: Paróquia São João Evangelista

Data: 18/5 (quinta-feira)

Endereço: Rua do Ouro, 1050 – Serra

Horário: 19h30

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga l (31) 3236-7419 l (31) 98408-7084 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa l (31) 3236-7378 l (31) 98409-1424 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz | (31) 3236-7378 | (31) 99317-8845 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

Nos dias 29 e 30 de abril uma programação divertida e variada irá tomar a Praça Floriano Peixoto, no bairro de Santa Efigênia. O Cine Growler Club é um projeto idealizado pelas produtoras e gestoras culturais Carina Bismarck e Aída Lage, que une duas paixões: cinema ao ar livre e cerveja artesanal. A ideia surgiu depois que Carina Bismarck se tornou uma “paneleira” - nome dado às pessoas que estão no início da produção caseira de cerveja artesanal – e juntamente amigos lançou a websérie Growler Club Brasil, que apresenta o universo da cerveja artesanal. Aí foi juntar a sede com a vontade de beber das duas produtoras e assim nasceu o projeto do evento ao ar livre.

Com curadoria da renomada Produtora Audiovisual Sìlvia Dias, o Cine Growler Club irá apresentar propostas autorais de filmes e bandas de Minas Gerais, que vêm desenvolvendo trabalhos originais, criativos e premiados no Brasil e no exterior. Além dos shows e do cinema ao ar livre, a programação conta ainda com a Feira das Delícias (com comidas, bebidas, bikefoods e brechó), Oficinas e Intervenções Artísticas, Espaço Kids (com fraldário), Pet Stop (com massagens e mimos para os cães) e um acampamento infantil super divertido.

O evento tem entrada gratuita, livre para todos os públicos, conta com o apoio da Lei Estadual de incentivo à Cultura e tem o patrocínio Claro/NET.

PROGRAMAÇÃO

29 de abril (Sábado)

14h – Abertura da Feira das Delícias

Cervejarias artesanais participantes: Uaimii, Taberna do Vale, Confraria de Minas e Mantrap

Comidinhas: Salumeria Central, O Compoteiro, Roots Ativa, Boi Truck, Kombinati Pizza, Sanduzam e Sweetcandiebh

Espaço kids: desenho livre, fraldário e acampamento infantil

15h às 18h – Oficinas e Intervenções Artísticas (gratuitas e sujeitas à lotação)

  • Fotografia Pinhole: com Alexandre Lopes

Processo alternativo de se fazer fotografia sem a necessidade do uso de equipamentos convencionais: sua câmera artesanal pode ser construída facilmente utilizando-se materiais simples. 1 turma de 12 alunos (14h às 17h), idade mínima: 12 anos

  • Remix Poético (Literatura): com Renato Negrão

Propõe o desenvolvimento de técnicas de apropriação de textos para fins de criação literária a partir de outros textos utilizando técnicas diversas de citação, colagens textuais, remix de textos. 2 turmas de 12 alunos (14h e 16h)

  • Cine Bordado: com Tatiana Sansi

Bordando ícones do cinema mundial, oficina de bordado livre. 2 turmas de 6 alunos (15h às 16h e 16h às 17h)

  • Espaço Pajezinho: recreação infantil com o Instituto Pajé

Espaço lúdico educativo onde crianças de todas as idades se divertem e aprendem, tendo como principal campo propositor a arte-educação.

17h às 18:30- Atrações Musicais

Show: Pequena Morte

Com trajetória marcada por encontros, é a partir da troca constante e da memória musical dos seis integrantes que a banda Pequena Morte forma a identidade de sua musicalidade, que tem como marca um ska não ortodoxo e abrasileirado.

DJ: Aída

Produtora cultural e DJ, amante do rock, soul, jazz e pop, leva a boa música de todos os tempos aos bons ouvidos.

19h às 21:30 – Cinema ao ar livre

  • O quebra cabeça de Tarik : animação, 19 min, cor, direção Maria Leite

Sinopse: Em seu laboratório subterrâneo, Tarik se prepara para receber a peça fundamental do seu grande projeto de vida.

  • O nome é a última coisa que escolhe: artes, 30 min, cor, direção André Hallak

Sinopse: É dezembro. Uma equipe de documentaristas chega à rodoviária de Belo Horizonte em busca de pessoas que tenham histórias para contar. Uma das histórias é escolhida e dá início a uma rede de encontros, cidades e personagens.

  • Estado Itinerante: drama, 25 min, cor, direção Ana Carolina Soares

Sinopse: OSonemista, é um publicitário que se afasta do convívio social e passa a se relacionar com a vida e com as pessoas por meio de sons gravados por ele, em uma tentativa vã de recriar a realidade a sua maneira.

  • Égun: animação, 12min, cor, direção Helder Quiroga

Sinopse: Um pescador busca compreender os fatos que levaram à morte de seu pai. Em linguagem poética, o filme aborda a relação entre a condição sociocultural de moradores de uma comunidade litorânea e a tradição do candomblé.

22h – Encerramento

30 de abril (Domingo)

14h – Abertura da Feira das Delícias

Cervejarias artesanais participantes: Uaimii, Taberna do Vale, Confraria de Minas e Mantrap

Comidinhas: Salumeria Central, O Compoteiro, Roots Ativa, Boi Truck, Kombinati Pizza, Sanduzam e Sweetcandiebh

Espaço kids: desenho livre, fraldário e acampamento infantil

15h às 18h – Oficinas e Intervenções Artísticas (gratuitas e sujeitas à lotação)

  • Culinária infantil: com Maria Ângela Mello

Através de ensinamentos básicos de higienização e manipulação dos alimentos, as crianças aprenderão a preparar a receita do “barquinho comestível”.

Turmas de 5 alunos (4 a 10 anos), com 30 minutos de duração, a partir das 14h

  • Realejo: com Vanessa Campos

Homenagem aos antigos realejos que desfilavam pelos parques, praças e grandes feiras populares das cidades, tocando sua música e “tirando as sortes” das pessoas.

  • Instalação Literária: com Renato Negrão

Instalação interativa com letras de alumínio de diversos tamanhos, criada pelo arte-educador Renato Negrão.

  • Espaço Pajezinho: recreação infantil com o Instituto Pajé

Espaço lúdico educativo onde crianças de todas as idades se divertem e aprendem, tendo como principal campo propositor a arte-educação.

17h às 18:30- Atrações Musicais

Show: Coladera

Formado pelo cantor e compositor mineiro Vitor Santana e o compositor e guitarrista português João Pires, Coladera une o Brasil, Portugal e a África lusófona numa mistura de sons que atravessam os continentes e fazem da língua portuguesa um espaço de troca e de afinidades musicais.

DJ: Aída

Produtora cultural e DJ, amante do rock, soul, jazz e pop, leva a boa música de todos os tempos aos bons ouvidos.

19h às 21:30 – Cinema ao ar livre

  • Santino e o bilhete premiado: comédia romântica, 40min, cor, dir. Guilherme Fiúza

Sinopse: Santino é um típico galanteador do interior do Estado, que se apaixona por Cristina, a filha do Coronel da região e, em pouco tempo, o protagonista recebe um bilhete anunciando sua morte.

  • El matador : animação, 3 min, cor, direção Tiago Alves

Sinopse: Implacável, ele veio para matar.

  • Os filmes que não fiz: comédia, 16min, cor, direção Gilberto Scarpa

Sinopse: Nos moldes dos documentários em que diretores de cinema famosos falam de seus filmes, com o respaldo de comentários de grandes atores hollywoodianos sobre seu talento e genialidade, "Os Filmes que não fiz" mostra de forma divertida e cínica a filmografia de um realizador completamente desconhecido que tem muitos projetos e roteiros, mas não tem nenhum filme produzido.       

22h – Encerramento

 

Informações para a imprensa: Carina Bismarck

(31) 99861-9330

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Realizado pela Associação Mineira de Municípios (AMM), o evento reúne prefeitos, vereadores, agentes públicos e sociedade em um espaço exclusivo para a troca de informações. Além de oficinas, com conteúdos específicos e direcionados à capacitação dos gestores e servidores municipais.

Durante o maior evento municipalista do Estado, a Setur estará presente, no estande no Governo de Minas Gerais, para apresentar algumas das Políticas Públicas do Turismo, como o Programa de Regionalização e o Portal do Turismo. O Mapa Gastronômico, o ICMS Turístico, o projeto Minas Recebe, o Observatório do Turismo e o Caminho Religioso da Estrada Real (CRER) também serão destacados.

Para o secretário de Turismo, Ricardo Faria, o encontro é uma excelente oportunidade para captar informações e conhecimento que beneficiem o desenvolvimento dos municípios. “Acreditamos que o congresso é uma ferramenta aliada das cidades mineiras para que os gestores e representantes municipais possam conhecer as estratégias de crescimento econômico. Além disso, o turismo mineiro poderá mostrar a sua atuação com o objetivo de fomentar o setor e atrair um olhar diferenciado para as ações desenvolvidas pela equipe técnica da Setur”, avalia.

Personalidades ligadas à causa municipalista recebem homenagem
Durante a abertura do 34º Congresso Mineiro de Municípios, a Associação Mineira de Municípios (AMM) fará a entrega da Comenda do Mérito Municipalista. A condecoração, considerada o maior reconhecimento municipal do Estado, é concedida a entidades e personalidades que se destacam no trabalho de promoção do desenvolvimento dos municípios.

Mais informações no link: congresso.amm-mg.org.br


 

Na primeira semana de maio, Monte Alegre de Minas e Tupaciguara serão movimentadas pela chegada da caravana do Cine Família na Praça.

Com patrocínio da Algar Telecom, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, o evento chega a 4ª edição com realização da Moinho Cultural e apoio das Prefeituras de Monte Alegre de Minas, por meio da Secretaria de Educação, Cultura e Turismo; e de Tupaciguara, por meio da Secretaria de Cultura.

A caravana do Cine Família na Praça é formada por 25 profissionais de diversas áreas responsáveis por fazer acontecer algo surpreendente nas cidades: a experiência de um verdadeiro cinema a céu aberto com conforto e segurança para toda a família.

Os locais escolhidos para os eventos serão preparados para proporcionar uma experiência diferenciada, com direito a carpete vermelho, 600 cadeiras com braços, iluminação cênica e até pipoca de graça.

Além disso, a segurança da população está entre as prioridades da produção do evento que, em parceria com as Prefeituras, irá organizar as vias públicas de forma a garantir diversão de boa qualidade com tranquilidade para adultos e crianças.

O filme escolhido é ‘O Pequeno Príncipe’ (2015), ainda inédito na TV aberta. Com alta qualidade de imagem e som (projeção de película 35mm e som surround 5.1), a emocionante adaptação do clássico da literatura mundial será exibida em uma tela gigantesca de 10 metros de comprimento por 4 metros de altura.

Para o idealizador e coordenador do Cine Família na Praça, Marcelo Mamede, o objetivo do evento é proporcionar às famílias uma oportunidade única de forma gratuita. “Uma família com dois adultos e duas crianças gastam aproximadamente R$ 100 em um
programa deste, incluindo ingressos e pipoca, e neste caso ainda precisam se deslocar para centros maiores, uma vez que as duas cidades escolhidas para receberem o Cine Família na Praça neste ano não possuem cinema”, comenta.

A exibição do filme iniciará pontualmente às 20h nos dias 04 de maio na Praça Nicanor Parreira em Monte Alegre de Minas, e no dia 06 de Maio na Praça João de Barros Ferreira, em Tupaciguara.

Mais sobre o Cine Família na Praça

Em três edições de absoluto sucesso, o Cine Família na Praça realizou 21 exibições cinematográficas em 14 diferentes cidades do interior mineiro, projetando filmes recentes e conteúdos de alta qualidade artística para aproximadamente 23 mil pessoas que tiveram a oportunidade de vivenciar uma experiência única de cinema a céu aberto, com conforto e segurança para toda a família.

Serviço:

Cine Família na Praça com exibição do filme ‘O Pequeno Príncipe (2015)’

Em Monte Alegre de Minas: Dia 04/05 (quinta) – 20h - Praça Nicanor Parreira

Em Tupaciguara: Dia 06/05 (sábado) - 20h - Praça João de Barros Ferreira

Classificação Indicativa: Livre para todos os públicos


Para saber mais, acesse:
cinefamilia.com.br
fb.com.br/cinefamilianapraca
instagram.com/cinefamilianapraca

Veja também o vídeo documentário da última edição (2016):
https://www.youtube.com/watch?v=nT3qZ47ya6c

Outras informações:

Michele Borges / 34 9.9630-8242 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


Divulgação: Jornal O Tempo

por Queila Ariadne

 

Xote, maracatu e baião. Tudo isso ‘made in’ Belo Horizonte, direto para a Europa. As origens são nordestinas, mas a capital mineira tem se transformado em polo exportador de forró. Músicos e bailarinos belo-horizontinos aproveitam as portas que foram abertas há muito tempo por mestres como Luiz Gonzaga, Marinês e Dominguinhos para consagrar o ritmo em eventos internacionais em França, Alemanha, Inglaterra, Holanda, Rússia, Itália e Portugal. “Já são mais de 50 festivais de forró pela Europa”, afirma o produtor executivo Enrique Matos, 31.

Nascido em Conceição do Mato Dentro, na região Central de Minas, e criado em Belo Horizonte, Enrique chegou em Portugal há dez anos com os discos, os CDs e a zabumba debaixo do braço. Há seis, o bailarino e músico (zabumbeiro da banda Luso Baião) organiza o Baião in Lisboa, um festival que acontece uma vez por ano, durante seis dias no mês de dezembro. A primeira edição, em 2011, teve 30 participantes. Hoje arrasta entre 5.000 e 6.000 pessoas para shows e workshops de dança, a maioria da própria Europa. Sempre tem um homenageado e, neste ano, será Alceu Valença.

Segundo a produtora cultural portuguesa Eva Matos, 31, o evento atrai gente de todos os lugares. “Cerca de 30% do público é de portugueses, mas o resto é gente de todos os cantos do mundo, que organiza grupos de até 60 pessoas só para virem para o festival. Eles vêm de Irlanda, Alemanha, Inglaterra, França, Rússia, Suíça, Turquia e até Sibéria”, conta Eva.

Enrique tem uma filha junto com Eva, a pequena Maria Bonita, de 3 meses, e explica que o ritmo tem crescido tanto que as pessoas se deslocam para fazer um turismo de dança. Ele destaca que a presença dos belo-horizontinos também é crescente. Formado em 2004 pelos belo-horizontinos Glauco Bruzzi (triângulo), 37, sanfoneiro Júlio César, 30, e zabumbeiro Fred Letro, 33, o Trio Lampião foi convidado para participar do Baião in Lisboa em 2015.

Eles foram selecionados pelo Música Minas, um programa do governo estadual de incentivo ao intercâmbio cultural. “Recebemos uma verba que usamos para custear passagens, hospedagem e alimentação. Além de Lisboa, passamos por Paris, Genebra, Londres, também fomos à Alemanha. Foram mais de 13 shows”, conta Bruzzi. O trio já tinha conseguido apoio de um programa semelhante do Ministério da Cultura (Minc), em 2014.

“Tocamos em um navio no rio Sena, em Paris, no Forró do Galpão, em Londres, com shows lotados. E olha que não é coisa só para a comunidade brasileira, não, os europeus adoram o forró e sabem dançar, pois eles procuram aulas e fazem a dança como uma modalidade de academia também”, conta Bruzzi.

Segundo o triangleiro, os editais abrem caminho para outras oportunidades. “Lá, nós conhecemos muita gente, fizemos contatos e recebemos novos convites”, conta o músico, que foi novamente chamados para o festival português e está preparando a inscrição no edital 2017 do Música Minas.


Música Minas está com edital aberto

Só nos últimos dois anos, o Música Minas, promovido pela Secretaria de Estado da Cultura, deu um empurrãozinho para cerca de 350 artistas mineiros, que levaram o som para 44 países. O programa de intercâmbio cultural, que neste ano dará incentivos de até R$ 700 mil, está com o processo de seleção aberto.

O diretor de Programas e Articulação Institucional da SEC, Marco Túlio Costa, explica que, no caso da Europa, os incentivos individuais são limitados a R$ 5.200 e, no caso de grupos, o teto é de R$ 63,5 mil. “O financiamento é para artistas que já têm algum evento ou curso acertado lá fora. Quando eles voltam, precisam prestar contas e também fazer uma contrapartida social. Não é favor que o governo faz, mas sim reconhecimento”, explica Costa.

Sobre o Música Minas

Inscrição.  www.cultura.mg.gov.br
O que precisa. Documentos, portifólio e carta-convite
Incentivo. Até R$ 5.200 (individual)
Até R$ 63,5 mil (grupo)
Informações. (31)3915-2650

 

Tão forte quanto a capoeira

Até na playlist de Barack Obama o forró com raízes belo-horizontinas já foi parar. Em outubro do ano passado, a canção “Perro Loco”, da banda de brasileiros Forro In The Dark, apareceu na playlist de músicas para malhar do ex-presidente dos Estados Unidos no Spotify. “Foi uma surpresa muito interessante e teve uma grande repercussão. Muito bom saber que ele ouvia nossa música para malhar”, conta o saxofonista Jorge Continentino, 43, que também toca pífano.

Apesar de carioca, o artista, que já tocou com nomes como Marisa Monte, morou muito tempo em Belo Horizonte, onde a família de grande prestígio musical comandou o restaurante Pianíssimo, na década de 1980. Depois de morar 13 anos em Nova Yok, onde formou a banda com outros brasileiros, ele está de volta à capital mineira. “Quando começamos, em 2002, éramos os únicos que tocávamos forró, no bar Nublu, no East Village, que era praticamente o único lugar para o ritmo. Hoje, cresceu muito. Apareceram várias outras bandas, inclusive de norte-americanos. E tem vários lugares para dançar”, conta.

Para o belo-horizontino Everton Coroné, 33, que tem um trio de mesmo nome, o crescimento surpreendeu até mesmo os próprios músicos. “A presença é forte, e eu acredito que já alcançou a mesma proporção da capoeira. Tem academias de forró espalhadas pelo mundo, até no Japão e na Oceania. Na Alemanha, por exemplo, é tão comum que os alemães já estão aprendendo português”, conta o músico, que fez cinco turnês desde 2013 e rodou mais de 15 países, com mais de cem shows.

O interesse dos europeus levou o dançarino Ardyson de Carvalho, 31, para dar aulas em pelo menos sete países. “A partir de vídeos que eu postava no YouTube, com uma característica marcante do jogo de pernas, recebi meu primeiro convite, em 2013, de um produtor de Londres. Desde então, fui fazendo novos contatos. Fico muito feliz de levar a felicidade do forró para o mundo”, destaca Carvalho, que, neste fim de semana, participa do festival de Lille, no interior da França.

Link para a matéria no site do Jornal O Tempo: goo.gl/e8bWbH


 

Com o tema “Formação e Prática Profissional”, o 10º Seminário Patrimônio Cultural | Conservação e Restauração no Século XXI, acontece entre os dias 24 e 28 de abril em Ouro Preto. Explorando o pensar, o ensinar e o fazer, a programação conta com debates, mesas, minicursos, conferências, exposições e diversas outras atividades.

Voltado para profissionais, gestores culturais, professores, estudantes e demais interessados nos processos, desafios e possibilidades da conservação e restauração do patrimônio cultural material. O evento traz temáticas como intervenções urbanas, memória, restauração de monumentos históricos, restauração de acervos modernos e sistemas construtivos.

O evento ocorre no Núcleo de Conservação e Restauro, Casa Bernardo Guimarães. A abertura acontece às 19h do dia 24 de abril, com a conferência “Patrimônio Cultural: A reinvenção da Paisagem e os Espaços da Memória” ministrada pela professora da Universidade de Pelotas, Maria de Fátima Bento Ribeiro.

Para mais informações sobre a programação e inscrições entre em www.seminariopatrimoniocultural.wordpress.com ou pelo telefone 3552-2480.

Serviço

10º Seminário Patrimônio Cultural | Conservação e Restauração no Século XXI

Data: 24 a 28 de abril

Local: Casa Bernardo Guimarães - Rua Alvarenga, 794, Cabeças - Ouro Preto

Público: Alunos, professores e demais pessoas interessadas na área.

 

 

Programação Completa

 

Segunda-feira - 24 de abril

 

Credenciamento: 16h

 

Conferência de Abertura - 20h

Patrimônio Cultural: A reinvenção da Paisagem e os Espaços da Memória - Maria de Fátima Bento Ribeiro | Universidade Federal de Pelotas

Terça-feira – 25 de abril

Mesa I – O pensar – de 14h às 17h

Cecília Rodrigues Valente | Santana do Parnaíba: Intervenções Urbanas e Patrimônio Cultural

Fábio Donadio | Conservação de Bens Tumulares.

Mediação: Cristina Cairo | Secretaria de Cultura e Patrimônio/PMOP

Palestra – 18h

Efeitos de Microambientes na degradação de materiais pictóricos – Thiago Sevilhano Puglieri | Universidade Federal de Pelotas

Quarta-feira – 26 de abril

Mesa II – O ensinar- de 14h às 17h

Jorge Tinoco | A trajetória do Centro de Estudos Avançados de Conservação Integrada e a Prática Social da Conservação do Patrimônio

Thiago Sevilhano Puglieri | A graduação em Conservação e Restauro na Universidade Federal de Pelotas

Paola de Macedo Gomes Dias Villas Bôas | Projeto Arquitetônico e dossiê de conservação de bens imóveis e conjuntos urbanos com interesse cultural

Rodrigo Espinha Baeta | Mestrado Profissional: O CECRE – Restauração de Monumentos e Núcleos Históricos

Mediação: Willi de Barros Gonçalves (Escola de Belas Artes – UFMG)

Quinta-feira – 27 de abril

Mesa III – O fazer – de 14h às 17h

Gilseane Chaves Silva | Conservação e Restauração de Acervos Modernos

Poliana Reis e Luciana Lopes | Pintura decorativa no casario do Centro Histórico de Petrópolis

Silvio Luiz Oliveira | Projeto e Restauração das Telas da Igreja do Carmo em Ouro Preto

Mediação: Mariah Boelsums (Coordenadora do Núcleo de Restauro e Conservação FAOP)

Palestra – 18h

Embasamento Científico sobre Restauro de Monumentos: A atuação do Cetem na Restauração do Cristo Redentor – Núria Fernández| Ministério da Ciência e Tecnologia

Sexta-feira – 28 de abril

Conferência de encerramento – 10h

Sistemas Construtivos Históricos e Manufatura no Brasil – Marcos Tognon | Unicamp

 MINICURSOS – 25 a 27 de abril – de 8h às 12h

  • Oficina de Marmorino e Estuque em Relevo – Alexandre Mascarenhas | IFMG -OP
  • Oficina Introdutória de Afresco – Fábio Cerdeira | Escola Oficina de Manguinhos
  • Oficina de Conservação, restauro e produção de ladrilhos e mosaicos – Jorge Tinoco | Universidade Federal de Pernambuco
  • Técnica Básica de Confecção de olhos de vidro artesanal para imagens de devoção doméstico – Raphael Dutra | Atêlie Aberto de Restauro – FAOP
Com o objetivo de divulgar as boas práticas adotadas pelo Observatório do Turismo de Minas Gerais, a Setur poderá compartilhar a experiência mineira com os demais observatórios presentes em busca de identificar melhorias em relação ao funcionamento, gestão e captação de recursos para a pesquisa turística no Estado. 

Fortalecendo o trabalho do Observatório do Turismo de Minas Gerais, o evento se torna primordial para que se discuta a importância da construção de centros de inteligência turística no Brasil. Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, “esse encontro será uma oportunidade ímpar para a troca de experiências e para o reconhecimento das melhores práticas em pesquisas e estudos turísticos. A partir dele, será possível traçar novos e melhores caminhos para o Observatório do Turismo de Minas Gerais”. 

Conforme programação, além da mesa redonda “Importância dos Observatórios de Turismo para o Planejamento Gestão e Controle de Destinos Inteligentes”, haverá dois outros painéis bastante relevantes: “Boas Práticas dos Observatórios de Turismo no mundo” e “Boas Práticas de Observatórios de Turismo no Brasil”, com a presença de renomados profissionais da Espanha, Argentina e de diversos estados do Brasil. 

O evento reúne especialistas da área de pesquisa e estatística do turismo para que sejam compartilhados e debatidos conhecimentos nacionais e internacionais do setor.  Estudiosos do tema como a paranaense Gilce Zelinda Battistuz (MTUR), Luiz Gustavo Barbosa (FGV), Moisés Vassalo (FIPE-USP), Francisco Castro (IPARDES) e José Manoel Gândara (UFPR/Observatório de Turismo do Paraná) estarão presentes.


A quarta edição do Seminário Internacional da Academia de Escolas de Arquitetura e Urbanismo de Língua Portuguesa foca sua temática na importância da Arquitetura, do Urbanismo e do Design como Expressão Cultural, entendendo o fazer arquitetônico, urbano e de design como uma síntese da técnica e manifestação das culturas que, a um só tempo, traz respostas às exigências dessas culturas e contribui para sua renovação. À dimensão cultural e à lingua comum, também se associam investigações sobre a Arquitetura, o Urbanismo e o Design em contexto expressivo, bem como os elos entre as realidades arquitectónicas, urbanas e o design e as diversidades no mundo lusófono. Ao explorar esta temática geral, o Seminário celebra nossas raízes comuns e os desdobramentos que nelas ocorreram, ao longo do tempo, nos diferentes países e regiões, nomeadamente os de Língua Portuguesa.

Apresentação

O momento cultural em que vivemos é marcado por uma sobrevalorização da nossa dimensão individual e por um apagamento insistente da nossa dimensão coletiva.
À resistência contemporânea ao reconhecimento de nós próprios, para além da dimensão individual, corresponde também uma resistência ao reconhecimento de outros tempos na construção da contemporaneidade e, mesmo no ocaso do espirito moderno e num momento em que a moral mais difusa levanta inúmeros obstáculos à transformação do mundo pela obra do Homem, a dimensão da novidade continua a fazer esquecer quanto dessa novidade é feita de continuidade e a forma como o nosso tempo, o instante de oportunidade das nossas vidas, não é mais que uma estreita junta entre passado e futuro, havendo a possibilidade de preencher coerentemente esse efêmero hiato.
A ideia de continuidade, no espaço e no tempo, entre a nossa existência individual e a experiência coletiva, está diretamente ligada à ideia de identidade, de patrimônio genético, de um viver comum que, de alguma forma, formatou de maneira identitária um modo de viver, um modo de mudar o Mundo, de o descrever, e esses modos permitem um sentido de território independente do sentido de posse, e estabelecido sobretudo pela ideia de comunidade, de partilha de experiências comuns e da existência de instrumentos para descrever e processar essas experiências.
À ideia de reconhecimento, está ligada a estranha sensação que sentimos, quando damos a volta ao Mundo e num lugar onde nunca tínhamos estado antes, subitamente reconhecermos, numa esquina de uma rua, num fragmento de uma conversa, num cheiro, num olhar ou num gesto, os lugares da nossa infância, os almoços de domingo e as pedras da casa em que nascemos.
Habitamos espaços e paisagens, mas habitamos também a nossa língua, o universo em que se constroem e viajam as nossas ideias e significados, a narrativa das nossas experiências, a comunicação do que aprendemos, a quem queremos ensinar, estabelecendo a construção coerente da Cultura.

  

Destinatários

A apresentação de comunicações está aberta a docentes universitários, investigadores, profissionais, estudantes de graduação, pós-graduação, mestrado e mestrado integrado e doutoramento das disciplinas de Arquitetura e Urbanismo e afins.
 

Oradores

Angelo Oswaldo • Brasil

António Belém Lima • Portugal


Carlos Eduardo Comas • Brasil


Gustavo Penna • Brasil


João Nunes • Portugal


João Pedro Serôdio • Portugal


Maria Calado • Portugal

As informações completadas estão no site http://aeaulp.com/alinguaquehabitamos/index.php/pt/


 

A Fundação Clóvis Salgado dá sequência a seu programa de Itinerância e promove o encontro do público com a dança contemporânea e a sua linguagem artística. Dessa vez, a Cia. de Dança Palácio das Artes apresenta, em Congonhas, o espetáculo Nuvens de Barro, montagem livremente inspirada na obra do poeta Manuel de Barros, que estreou em novembro de 2016 no Teatro João Ceschiatti. Nesse trabalho, a Cia. mergulha no universo lírico e brejeiro do Poeta do Pantanal para descobrir, inventar e reinventar a delicadeza, a simplicidade e o realismo fantástico, sempre presentes nos versos de um dos maiores representantes do período pós-moderno da literatura brasileira.

Essa é a primeira participação da Cia de Dança no projeto Itinerância FCS que pretende reforçar a promoção e o acesso à cultura em todo o Estado de Minas Gerais. De acordo com o regente da CDPA, Cristiano Reis, esses encontros permitem à Cia. levar seu trabalho para outros municípios e se conectar com novos públicos. “Quando viajamos, temos a chance de mostrar nosso repertório para novas pessoas e também conhecemos novos palcos. E isso é extremamente importante para o grupo, pois os bailarinos se conectam com diferentes plateias”, destaca Cristiano. Em setembro, o corpo artístico apresenta também em Patos de Minas, no Alto Paranaíba, o espetáculo Nuvens de Barro.

Com direção coreográfica de Fernando Martins e direção cênica de Joaquim Elias e Fernando Martins, Nuvens de Barro é uma coreografia criada de maneira colaborativa entre os bailarinos da Cia de Dança, em mais um processo que envolveu um período de pesquisas. Durante dois meses o coletivo se debruçou sobre a obra de Barros até encontrar um ponto que unisse a dança e a poesia. O elenco da montagem é composto por nove bailarinos.

Inspirados pelas metáforas de Manoel de Barros em que coisas se humanizam e pessoas se coisificam, os bailarinos passaram a identificar e criar movimentos que refletissem o imaginário poético da obra. Desse processo, surge uma coreografia inventiva e inventada, em que os bailarinos permitem ser permeados por um universo lírico e ocupam outros corpos, criando algo híbrido, mutável. Ora transformam-se em peixes dançarinos, ora em pedras que se tornam pássaros; que se tornam homens. Elementos cênicos como maçãs e plantas ganham vida e se transformam em novos objetos – ou corpos –, que também interagem com os bailarinos.

O nome da coreografia também é uma alusão às metáforas de Manoel de Barros. A ideia é unir dois elementos que já possuem um significado explícito e criar um terceiro, quase irreal ou inimaginável. A nuvem transmite a leveza, o lado delicado do trabalho. Já o barro é a parte mais pesada, mais palpável. “Quando estávamos pensando no nome da coreografia, esses dois elementos surgiram de uma forma muito nítida para nós. Então, decidimos uni-los, criando as ‘nuvens de barro’, um diálogo interessante com o realismo fantástico do Manoel”, explica Cristiano Reis.

Caminhos diferentes para a criação – Os convidados para conduzir a montagem de Nuvens de Barros compartilham de diferentes experiências no universo literário de Manoel de Barros. A escolha dos diretores, Joaquim Elias e Fernando Martins, surgiu por uma necessidade de trabalhar a nova coreografia a partir de um olhar mais amplo, unindo elementos da narrativa teatral e da dança. Joaquim Elias iniciou as atividades com a preparação corporal e cênica do grupo. Já Fernando Martins aplicou no grupo uma técnica denominada Brain Diving, que consiste em conectar corpo e mente e transformar essa conexão em movimento. O grupo passou, então, a pensar como dar fisicalidade e realismo aos elementos identificados anteriormente nas oficinas com Joaquim.

Figurino, cenografia, iluminação e trilha sonora – Outros componentes cênicos também refletem a interação entre corpos e objetos. O figurino, por exemplo, criado pelo diretor de arte Rai Bento e a assistente Renata Alice, traz fortes referências à simplicidade da vestimenta dos povos camponeses ao mesmo tempo em que reproduz a silhueta de peças mais urbanas, mas sem deixar claro o que define cada estilo. Tecidos delicados e transparências reproduzem a ideia de movimento e leveza. As cores das peças também evocam o ambiente natural de Manoel de Barros, com predominância de tons terra, ocre e com leves toques de verde musgo.

Já o cenário do espetáculo é construído a partir de um olhar mais voltado para texturas lembrando cascas de árvores e pedras. Enquanto a iluminação cênica remete tanto aos raios de sol quanto às sombras.

A trilha sonora mescla composições instrumentais, de autoria do músico Rodrigo Salvador, a trabalhos de outros artistas da música nacional, como Tom Zé, que foram selecionadas por Fernando Martins. A proposta de Rodrigo é criar um ambiente sonoro que combine o peso dos instrumentos de percussão, como o tambor, com a leveza da viola caipira, da kalimba e da rabeca, para dar a sensação de que algo pesado e, ao mesmo tempo, sutil, recai sobre os bailarinos no desenrolar da coreografia.

SERVIÇO

Nuvens de Barro – Cia de Dança Palácio das Artes – Itinerância Congonhas

Data: 10 de maio (quarta-feira)

Local: Museu de Congonhas

Horário: 20h

Endereço: Alameda Cidade Matozinhos de Portugal, S/N

Entrada gratuita, com lotação máxima de 700 pessoas

Classificação livre

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l (31) 98408-7084 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa: (31) 3236-7378 l (31) 98409-1424 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 


 

A Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) lança na próxima quinta-feira (27) a 17ª edição da MagisCultura, publicação que reúne contos, poemas, ensaios, crônicas e outros textos literários de juízes e desembargadores do estado.O evento de lançamento contará com palestra do cartunista mineiro Ziraldo.

O homenageado é o jornalista, escritor, sociólogo, ensaísta, crítico literário, advogado e presidente perpétuo da Academia Mineira de Letras (AML), Vivaldi Moreira. Ao longo de seus 88 anos, Moreira acumulara cerca de 20 mil volumes, quase todos doados em vida à AML.

A MagisCultura traz na capa uma aquarela de Sandra Bianchi que retrata o ‘Palacete Borges da Costa’, sede da AML, na Rua da Bahia, em Belo Horizonte. O local foi residência e consultório do médico cirurgião Eduardo Borges Ribeiro da Costa.

O imóvel, projetado pelo arquiteto Luiz Signorelli, é tombado pelo Iepha/MG, que o considera “um dos melhores exemplares da arquitetura residencial dos primeiros anos da capital”. Vivaldi Moreira dá nome ao auditório da Academia, que fica em um edifício anexo ao palacete.

No texto especial desta edição, “Livros levam o menino da Fazenda do Tanque à Academia Mineira de Letras”, o desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) Gutemberg da Mota e Silva conta o caminho percorrido por Vivaldi Moreira para edificar em Minas Gerais uma obra humanística de notável envergadura, que tem como um dos pontos altos sua intensa militância na imprensa.

Ainda na sessão de homenagens, a revista traz um texto escrito por Vivaldi Moreira em 9 de dezembro de 1997 e publicado em 2000, um ano antes do seu falecimento, no livro “Cobras & Lagartos – Prosa vadia”.

MagisCultura

A 17ª edição conta também com textos dos seguintes magistrados e pensionistas: Renato Jardim, Renato Zupo, Maria Elisa Chaves Machado, José Fernandes Filho, Rogério Medeiros Garcia de Lima, Christiane de Almeida Alvim, José Maria Vieira Starling, Llewellyn Medina, Amaury Silva, Elson de Paula e Silva, Fernando Armando Ribeiro, Luiz Carlos Biasutti e Carlos Roberto Loiola.

Em dois desses textos, a personagem é a solidão, presente em grande parte do ofício e da vida dos magistrados. “São textos essencialmente humanos e sensíveis, que nos recompensam pela continuada edição da MagisCultura, sempre incorporando novos autores e refletindo, mais que o conhecimento, o sentimento de nossos colegas”, afirma o presidente da Amagis, desembargador Maurício Soares.

Todas as edições da revista estão disponíveis no site da Amagis, no link: http://bit.ly/2kSAw7y

Serviço:

Lançamento da 17ª edição da MagisCultura

Data: 27 de abril (quinta-feira)

Horário: 19h

Local: Salão de festas da Amagis (Rua Ouro Fino, 367, Cruzeiro – BH/MG)

Mais informações na Assessoria de Comunicação da Amagis:
(31)3079-3487 / 3079-3468 / 3079-3453 / 3079-3455


 

O Coletivo Pensando o Movimento e a Associação Cultural de Luta Popular e Sindical – LPS lançam este mês o edital de regulamentação para a realização do 1º Festival Sindical da Canção, voltado para seleção de artistas e canções em todo o território nacional.

O objetivo é classificar até 16 (dezesseis) canções de artistas ou grupos musicais que se apresentarão no 1º Festival Sindical da Canção, que será realizado no dia 1º de julho, em Belo Horizonte (MG).

Além da apresentação ao vivo das 16 músicas selecionadas, haverá também uma premiação especial para o primeiro lugar (recebe R$ 6.000,00), segundo lugar (R$ 2.500,00), terceiro lugar (R$ 1.500,00), melhor intérprete (R$ 1.500,00) e melhor letra (R$ 1.500,00). O festival é organizado pelo Coletivo Pensando o Movimento e Associação Cultural de Luta Popular e Sindical – LPS, de acordo com o projeto Festival Sindical da Canção, patrocinado por entidades sindicais.

“O Festival da Canção Sindical é fundamental para a luta política que a classe trabalhadora trava, neste período, contra a retirada de direitos dos trabalhadores feita pelo governo de plantão a mando das grandes oligarquias nacional e internacional. A cultura deve se manifestar num sentimento de unidade contra a tirania dos algozes do povo, o que pode ser expresso em música e servido enquanto alimento, através da melodia e das letras dos trabalhadores, aos ouvidos e mentes da plateia inquieta e rebelde da multidão que rejeita a escravidão e subserviência do grande capital e que lutará para que toda a tecnologia existente, produzida pelos trabalhadores, esteja a serviço e à disposição do bem estar social de toda a humanidade”, declara Pedro Paulo de Abreu Pinheiro, organizador do evento.

Como se inscrever

Os interessados em participar devem preencher o formulário de inscrição, entre outros documentos descritos no edital (www.pensandoomovimento.com.br / www.lpsmundo.org ) e enviar cópia de uma música autoral e inédita para poder concorrer. É também necessária a comprovação de que um membro do grupo musical ou compositor seja associado a um sindicato representativo de empregados.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até 31 de maio pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Só serão aceitas as inscrições que estiveram com toda documentação exigida no edital e dentro do prazo.

Vale ressaltar que cada participante só poderá inscrever uma única canção e que não existem restrições de gêneros ou estilos musicais. A lista das canções classificadas será divulgada nos sites www.pensandoomovimento.com.br e www.lpsmundo.org até o dia 15 de junho.

“O Festival da Canção Sindical é apenas um veículo de transmissão da cultura e dos valores que a classe operária tem a apresentar ludicamente como contribuição à sua própria historia na luta de classes. Por isso, queremos que todos os segmentos de trabalhadores e sua prole, amantes da arte e da cultura, estejam engajados neste festival, fazendo dele um instrumento de resistência e luta contra a opressão e todo o tipo de golpe, hoje em curso no nosso País, valorizando a música como instrumento de transformação social”, finaliza o organizador.

Mais informações:

Luciana Braga

31 98742.9632


 

Dentre as atividades de incentivo à leitura promovidas pela BIJU, setor infanto-juvenil da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, está uma programação voltada a apresentações de teatro baseadas em livros infantis. O objetivo é fazer com que as crianças entrem em contato com o mundo literário por meio de espetáculos baseados ou inspirados em obras de literatura. Nesta quarta-feira (26), a Cia de Teatro Yepocá é quem leva um pouco desse universo das artes para a Biblioteca, com apresentação do espetáculo “O papel roxo da maçã”, inspirado no livro homônimo do escritor e linguista brasileiro Marcos Bagno. A entrada é gratuita e as vagas são limitadas.

A companhia teatral apresenta a história de Rosa, uma menina de cinco anos que está descobrindo o mundo e percebe que pode ouvir vozes e sons, tanto de um papel roxo, daqueles de embrulhar maçãs, quanto dos livros em sua casa. Para estimular a curiosidade da filha, os pais matriculam Rosa na escola e a criança adentra em um novo universo, em que as palavras são encantadas e que a leitura é uma das coisas mais prazerosas da vida.

Para a coordenadora do setor infanto-juvenil da Biblioteca, Vanessa Mendes, o trabalho com teatro auxilia as crianças a perceberem que a leitura permite a construção de novas experiências. “O público que pretendemos atingir é de uma faixa etária muito nova. Geralmente são crianças de cinco a oito anos. Por isso, precisamos trabalhar esse lado lúdico para estimular e mostrar que a leitura é um lugar de prazer”, avalia Vanessa.

Nesta edição, participam como plateia cerca de 70 alunos do 2º ano (7 anos) da Escola Municipal Levindo Lopes e aproximadamente 43 crianças, de 6 a 8 anos, da Escola Estadual Cabana do Pai Tomás. O evento também é aberto ao público em geral.

 

SERVIÇO

Apresentação do espetáculo “O papel roxo da maçã”, da Cia de Teatro Yepocá, inspirado em livro homônimo de Marcos Bagno

Local: Setor Infanto-juvenil da Biblioteca Pública Estadual Luiz De Bessa (Circuito Liberdade - Praça da Liberdade, 21, Funcionários, Belo Horizonte/MG)

Data: 26/04/2017

Horário: 14h30

Entrada: Gratuita


 

O amor à natureza é reverenciado na mostra CÉLIO DE FARIA – PINTURAS, com inauguração prevista para a próxima quarta-feira (10), no Centro de Arte Popular – Cemig, vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e integrante do Circuito Liberdade. Telas com flores, vasos e paisagens são a maioria dos cenários retratados, complementados por uma série de temas abstratos. As obras desse pintor autodidata, um dos mais promissores de Minas Gerais, integram a exposição que tem entrada gratuita e fica em cartaz até o dia 30 de junho.

A exposição CÉLIO DE FARIA – PINTURAS tem a curadoria de José Alberto Nemer e apresenta uma seleção de 58 pinturas pertencentes a colecionadores particulares que viram no pintor grande talento e agora cederam as peças para compor esta exposição.

Nascido em Belo Horizonte no ano de 1947 numa família de quatorze irmãos, Célio de Faria começou a trabalhar cedo, ajudando o pai como pedreiro, pintor de parede e comerciante. Em seguida começou a atuar como moldureiro, já adulto. Esta atividade lhe proporcionou convivência periférica com a arte e contato fragmentado com obras de alguns artistas.

Autodidata, Célio nunca estudou arte, nunca teve professor, nem mesmo um convívio próximo com o meio de artes visuais. Suas criações se deram longe das influências e tendências da moda ou de modelos compartilhados.

O curador Nemer avalia a produção do pintor retratado e os diálogos possíveis com outros artistas. “Sua obra nos remete a um território mais profundo e atávico do inconsciente coletivo. São surpreendentes as analogias entre as árvores de Célio e as de outros artistas, como em algumas pinturas de Gilvan Samico ou de Henri Matisse, e até mesmo de um certo afresco assírio do século VII antes de Cristo”, reflete.

Até mesmo a assinatura do artista é destacada como detalhe importante das obras, segundo informa Tadeu Bandeira, Diretor do Centro de Arte Popular. “Além da assinatura convencional ao pé da pintura, Célio de Faria costuma assinar também no verso da obra, mas não é uma assinatura qualquer. Há nela uma curiosa e instigante composição geométrica, como se fosse um cartaz a anunciar o artista”, comenta.

Angelo Oswaldo, secretário de Estado de Cultura, revela outras particularidades na obra do artista. “O pintor enreda narrativas de um mundo bucólico e luminoso, em curvas e volteios de surpreendente composição. O autodidata surgido em contexto alheio e estranho às manifestações artísticas é dotado da pureza do gesto que reinventa as coisas”, diz.

SOBRE O CENTRO DE ARTE POPULAR – CEMIG

Espaço privilegiado de divulgação e apreciação do trabalho de artistas populares de todo o estado de Minas Gerais, o acervo do museu conduz o visitante ao imaginário de diferentes artistas. Por meio de suas obras, somos conectados às origens, histórias e crenças de um povo que traz nas mãos um sincretismo cultural próprio.

Em seus dois primeiros andares, o Centro de Arte Popular – Cemig abriga salas que retratam a arte popular mineira. Com 800 peças, seu acervo é organizado por materiais, temas e cronologia, onde o visitante pode conferir esculturas em madeira e em cerâmica, telas e teares. Mídias, som e imagem tornam as exposições ainda mais dinâmicas e interativas, e ajudam na contextualização dos temas, mostrando ao visitante uma dimensão mais ampla e profunda do histórico cultural de cada região.

 

SERVIÇO

Exposição: CÉLIO DE FARIA - PINTURAS

Abertura: 10 de maio, às 19 horas

Período de visitação: 11 maio a 30 de junho de 2017.

Local: Centro de Arte Popular – Cemig – Sala de Exposições Temporárias

Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1.608 - Lourdes

Horário: terças, quartas e sextas-feiras, das 10h às 19h | quintas-feiras, das 12h às 21h | aos sábados e domingos, das 12h às 19h

Informações: (31) 3222-3231

Assessoria de Imprensa: Angelina Gonçalves – (31) 3269-1109 / 9 8876-8987


 

A Academia Mineira de Letras realiza na quinta-feira (27), às 17h, a palestra “Em nome do livro – O livro como objeto emblemático na literatura” com a jornalista Soraia Vasconcelos. O evento faz parte do programa Universidade Livre, realizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Unimed-BH, por meio do incentivo fiscal de mais 4,5 mil médicos cooperados e colaboradores. A AML integra o Circuito Liberdade.

Soraia Vasconcelos analisa a importância do livro na cultura humana. Ao longo da história, o livro apresenta-se como verdade e sabedoria, como a Bíblia, o Alcorão e o Talmude. É, também, a mentira, o perigo, o inimigo, a ameaça e o poder. Basta lembrar a inquisição e a destruição de bibliotecas e acervos por todo o mundo.

O livro está presente de modo fortíssimo na produção literária. Autores como Jorge Luis Borges, Victor Hugo, Balzac, Cervantes, Flaubert, Aldous Huxley, Orhan Pamuk, Umberto Eco e Italo Calvino dedicaram obras inteiras a esse objeto emblemático.

Sobre a palestrante:

Soraia Vasconcelos é formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal de Minas Gerais. Foi produtora, repórter, editora e editora-chefe na TV Globo Minas, editora de Conteúdo Web do Portal G1-MG, professora de Iniciação ao Telejornalismo na PUC-Minas e responsável pelo treinamento de diversas equipes de telejornalismo.

Depois de vinte e cinco anos, deixou a televisão para voltar à Universidade Federal de Minas Gerais, onde faz graduação em Museologia. Nesse período, atuou como consultora de um projeto de produção de material didático da Escola de Ciência da Informação da UFMG.

É editora dos livros “Terra de Minas- Fazendas e Sabores”, “Minas Gerais – Fazendas & Sabores do Café” e “Minas Gerais – Fazendas e Sabores do Leite”, premiado pelo Gourmand Awards, realizado na China, em 2015, como o melhor do mundo na categoria “Cheese-Milk”.

Assina os livros ABC da Criançada” (2012), “ABC do Museu” (2014), em parceria com o Museu de Artes e Ofícios de Belo Horizonte, e “Minha mãe é um mico” (2016), todos pela Editora Miguilim. Como autora, já participou de vários eventos na área da literatura e de encontros com professores e crianças.

SERVIÇO:

Palestra “Em nome do livro – O livro como objeto emblemático da literatura”, com Soraia Vasconcelos

Data: 27 de abril.

Horário: 17h

Local: Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1466 - Lourdes - BH/MG).

Entrada: Gratuita

Representantes de várias entidades que compõe a rede de pesquisa estiveram presentes. Entre elas, UEMG, UFMG, CEFET MG, UFOP, IFMG, SEC, UFVJM, UFV, Belotur, Fundação João Pinheiro, Circuito Liberdade, SEBRAE MG e Fecomércio.
Com o objetivo construir um plano de ação para os próximos anos, a reunião foi considerada como um marco da formalização dos membros da rede do Observatório, o que garante o andamento das ações, gerando resultados positivos para o turismo mineiro.
Na oportunidade, a diretora de Pesquisa e Estatística da Setur, Helena Peres, apresentou o histórico e algumas ações do Observatório do Turismo aos novos membros. Além disso, foram realizados alguns alinhamentos sobre a condução dos trabalhos para o biênio 2017-2018 e sobre o planejamento do II Seminário Mineiro de Pesquisa e Inovação em Turismo (SEMPIT).
“Reuniões como essas são importantes para que o grupo esteja em sintonia. A partir de hoje, o trabalho do Observatório de Turismo de Minas Gerais será mais direcionado e efetivo, contribuindo ainda mais para o turismo”, destaca o superintendente de Políticas do Turismo da Setur, Rafael Oliveira.


 

O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam), divulgou o resultado do Edital para Desenvolvimento de Roteiros. O concurso, realizado com verba da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), selecionou 16 propostas nas categorias ficção, animação e documentário, que receberão investimento total de R$ 1,5 milhão, conforme tabela abaixo:

Categoria Nº de contemplados Valor para cada proposta
Longa-metragem ficção 4 R$ 100.000,00
Longa-metragem animação 2 R$ 100.000,00
Longa-metragem documentário 2 R$ 50.000,00
Obra seriada ficção 4 R$ 100.000,00
Obra seriada animação 2 R$ 100.000,00
Obra seriada documentário 2 R$ 100.000,00

O concurso teve número recorde de inscrições, com crescimento acima de 50% no número de propostas apresentadas, em comparação com o ano anterior, subindo de 137 para cerca de 210.

Duas comissões técnicas foram formadas para análise das propostas: uma que avaliou os projetos de longas-metragens e outra para séries de TV. Participaram das equipes representantes da sociedade civil, da Secretaria de Estado da Cultura, Rede Minas, Codemig, Sebrae, BNDES, Câmara da Indústria do Audiovisual da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e Brasil Audiovisual Independente.

Prodam: política estadual em prol da cultura

O Edital para Desenvolvimento de Roteiros faz parte das iniciativas do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (PRODAM), lançado em maio de 2016, reunindo representantes de instituições privadas, setoriais, órgãos e entidades da administração pública direta e indireta do Estado de Minas Gerais. A rede de cooperação atua como um elo de forças em prol do impulso à formação, produção, distribuição, exibição e preservação do audiovisual mineiro, colocando em uma mesma direção ações diretas e dinâmicas com todos os atores atuantes.

Minas de Todas as Artes

O fomento da Codemig ao audiovisual integra o Minas de Todas as Artes – Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa. A iniciativa inédita e estratégica busca fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o Estado. Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$ 50 milhões em iniciativas de fomento, fortalecimento e valorização de setores como gastronomia, audiovisual, design, moda, música e novas mídias.

Veja as sinopses dos projetos contemplados:

CATEGORIA LONGA-METRAGEM – FICÇÃO

Casa de Alvenaria

Filmes de Plástico

O filme retrata Carolina Maria de Jesus, famosa escritora negra brasileira, à época do lançamento de seu primeiro livro, Quarto de Despejo (1960).

O Silêncio das Ostras

Tempero Filmes

A solidão de uma menina de 11 anos que vive em uma vila numa área de mineração. Em um ambiente marcado por pobreza, machismo e abusos de poder, ela tem que aprender a lidar com inúmeras perdas.

Não Abuse

Quimera Filmes

A história de Tina, garota que foi abusada sexualmente pelo padrasto, o enfrentou e deu a volta por cima.

Norma

Entre Filmes

Norma acompanha a personagem-título durante os cinco dias mais turbulentos de sua vida, quando tem que lidar com a doença da mãe, a dependência do marido e uma chance de redenção.

CATEGORIA LONGA-METRAGEM – DOCUMENTÁRIO                                            

Welles em Ouro Preto         

Laura Gontijo de Godoy        

O projeto se debruça sobre a lendária – e misteriosa – passagem do cineasta americano Orson Welles pela cidade de Ouro Preto, em 1942.

Coração da Terra – Yvy Mbytere    

José Guilherme Cury Pansanato       

A partir do desejo do cineasta guarani Alberto Alvares, o documentário irá percorrer algumas aldeias para reconstruir, através da memória dos sábios Guarani, o território que eles chamam de "coração da terra".

CATEGORIA LONGA-METRAGEM ANIMAÇÃO                                             

Minas de Todo Delírio         

Tânia Cristina Cançado Anaya          

A comédia histórica, realizada em animação em modelagem, retrata um improvável casal: Chica da Silva, nascida escrava, e o poderoso contratador de diamantes, João Fernandes de Oliveira.

Orquestra Vazia        

Maria Leite Fontes

A obra acompanha Luíza, uma mulher que busca, nos agitos da noite, respostas para suas angústias.

CATEGORIA OBRA SERIADA DE FICÇÃO                                           

A Santa do Bordel    

Pedro Carvalhaes Vieira

Numa conservadora cidade mineira, uma carola, que sonha virar santa, herda um bordel. Tentando mudar a natureza do negócio, acaba por rever seus valores morais e descobrir sua sexualidade, em uma metáfora das revoluções do Brasil e do mundo, ocorridas em 1968.

Cores da Cidade        

Lumiart

Durante suas viagens pelo interior de Minas Gerais, o palhaço Charlie e sua disfuncional família circense lutam para manter vivo seu tradicional circo, enfrentando os desafios de novos tempos e de um mundo que agora os rejeita.

Até Prova em Contrário          

Dromedário Cinema e Vídeo

Dois homens de origens e trajetórias bem distintas travam uma batalha em busca de justiça que tarda e pode não chegar.

Desativados     

Fernanda Correa de Araujo   

Durante as filmagens em um hospital psiquiátrico desativado, a equipe de jornalistas é transportada de volta à época em que o manicômio estava em pleno funcionamento. Agora, eles são os pacientes.

CATEGORIA OBRA SERIADA DE DOCUMENTÁRIO                                      

Brasil Hip Hop

Sabotage Filmes

A série conta a história da cultura Hip Hop. Dez episódios registram e revelam a força deste movimento artístico no país e potencializam a produção do Hip Hop atual.

Falcoaria – Missão Brasil         

Bezouro Comunicação Cine Video

Por meio do personagem Kadu, falcoeiro e biólogo, a série aborda o universo da falcoaria no Brasil, revelando uma primordial relação do homem com o pássaro.

CATEGORIA OBRA SERIADA DE ANIMAÇÃO                                    

Cosmo, O Cosmonauta        

Solo Filmes Eireli

A série infantil traz as aventuras de Cosmo, um garoto que adoraria ter um bichinho de estimação, mas não pode devido ao regulamento do seu prédio. Por isto, ele embarca em uma aventura intergaláctica em busca de uma criatura com quem possa dividir seu beliche.

Cabeça de Ovo             

API Produções Artísticas e Audiovisuais

Cabeça de Ovo é um garoto introspectivo, mas seus problemas do dia-a-dia se tornam aventuras inimagináveis. Seus amigos Lico, Rafa e Pinduca participam das histórias repletas de alienígenas, ciência e rock progressivo.


 

Neste sábado (06/05) acontece o lançamento do livro “O decreto do fim”, do professor e economista Felipe Ribeiro Lemos. A obra conta a história da estrada de ferro Bahia e Minas, que passava pela cidade de Teófilo Otoni (Território Mucuri), município em que o autor exerceu as funções de Secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico e também foi Diretor de Cultura e Patrimônio Histórico.

Na narrativa, Felipe busca esmiuçar o imaginário da população acerca da ferrovia e compreender os motivos que levaram o trem a ser relegado pelas políticas de transporte ao longo da história do Brasil.

O evento ocorre amanhã, às 19h, no Papo Café (Rua Manoel Esteves, 150, Centro, Teófilo Otoni/MG).


Sob a batuta do maestro Marco Antonio Maia Drumond, Orquestra interpreta obras de Mozart e Haydn

Com um programa integralmente dedicado ao Classicismo, a Orquestra de Câmara SESIMINAS dá sequência à Temporada 2017, dentro da série “Sempre às Quartas”. Inaugurada em março com um repertório que homenageou Beethoven, a temporada prossegue contemplando dois de seus mais ilustres antecessores: Mozart e Haydn. Sob regência do maestro Marco Antônio Maia Drumond, o esplendor do rococó vivido pelos austríacos na segunda metade do séc. XVIII será revisitado pela Orquestra. O concerto, será realizado no dia 26 de abril, às 20h, na Sala Minas Gerais, e contará com a participação do consagrado pianista Maurício Veloso. Ingressos a R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

A Temporada 2017 da Orquestra de Câmara SESIMINAS integra as comemorações dos 70 anos do SESI MG e contempla oito concertos, todos realizados sempre às quartas-feiras com a participação de solistas e regentes de nível internacional, como o percussionista Rafael Alberto, principal percussão da Filarmônica de Minas Gerais, o duo de piano Celina Szrvinsk e Miguel Rosselini, e os maestros João Carlos Martins, Jaroslaw Lipke e Michael Rein.

Repertório

O programa será aberto com a execução de Adágio e Fuga em Dó Menor, de Mozart. A Fuga teria sido escrita em sua forma original para dois pianos, em 1783. Cinco anos mais tarde ela ganharia, pelas mãos do próprio autor, nova instrumentação com o acréscimo do belíssimo Adágio que a antecede.

Encerrando a primeira parte, a Orquestra interpreta a Sinfonia nº 55 em Mi bemol maior, de Joseph Haydn. Embora não conste nos manuscritos do autor, a obra recebeu, no início do sec. XIX o sugestivo nome de Sinfonia do Mestre-escola. Alguns musicólogos sugerem que o ritmo pontilhado predominante no segundo movimento lembra os gestos de um velho professor batendo com o indicador nas antigas lousas.

Completando o programa, a Orquestra contará com a interpretação do pianista Maurício Veloso para executar o Concerto nº 17 para piano e orquestra em Sol Maior (Kv. 453), de Mozart. A peça foi escrita em 1784, mas não se sabe ao certo quem a estreou. Alguns musicólogos atribuem sua primeira execução à Barbara Ployer, aluna do compositor, dois meses após a conclusão do seu trabalho.

O pianista Maurício Veloso

Bacharel em Música/Piano pela Escola de Música da UFMG, Mestre em Piano pela Escola de Música da UFRJ, e Doutor em Música/Piano pela Indiana University School of Music (EUA), Maurício Veloso tem se apresentado frequentemente como solista e camerista em diversas séries e salas de concerto do Brasil e exterior. Trabalhou sob orientação dos pianistas Lucas Bretas, Maria Lígia Becker, Sônia Goulart, Michel Block e Leonard Hokanson, entre outros. Em 1993, Maurício Veloso, aprovado em primeiro lugar em concurso, passou a integrar o corpo docente da Escola de Música da UFMG, em Belo Horizonte.  Seu trabalho com a flautista Militza Franco e Souza resultou na gravação do CD “Duo Instrumentalis”, em 2012 (via Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte), além de ter gravado também para o CD “100 anos de Arthur Bosmans”, lançado pela Escola de Música da UFMG.

Maurício tem se apresentado nas mais importantes séries e salas de concerto da capital mineira, como Concerto às 18:45 e Concertos Didáticos no Conservatório UFMG, Manhãs Musicais na Fundação de Educação Artística e como solista junto à Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFMG e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, além de diversas apresentações em outras cidades brasileiras (Uberlândia, Campinas, Porto Alegre, Florianópolis, Rio de Janeiro, Goiânia, entre outras) e exterior (EUA, Canadá e Portugal). Professores e concertistas internacionais se referem a Maurício Veloso como “formidável pianista e artista” (Stéphan Sylvestre), “um sincero e verdadeiro artista” (Michel Block) e “um verdadeiro artista e refinado pianista, que merece ser ouvido” (Leonard Hokanson).

Maestro Marco Antonio Maia Drumond     

     
Nascido em Belo Horizonte, Marco Antonio começou a estudar música, aos cinco anos de idade, com a educadora Célia Flores Nava. Em 1960, ingressou no curso fundamental de violino da Universidade Mineira de Arte – hoje, Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) –, onde frequentou a classe do professor Gabor Buza. Em 1974, foi admitido no curso de graduação em Regência da Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), estudando sob a orientação do maestro Arthur Bosmans. Paralelamente, continuou o curso de violino com seu antigo professor.

       
Em 1981, obteve bolsa do governo polonês e seguiu para Varsóvia, onde realizou curso de pós-graduação em regência sinfônica e operística na Academia de Música Frederyk Chopin, estudando sob a orientação do maestro Henryk Czyz. Em 1983, em Weimar, frequentou curso de regência sinfônica com o maestro Kurt Mazur. De volta ao Brasil, assumiu, em 1986, a direção artística do Madrigal Renascentista e organizou a Orquestra de Câmara Sesiminas, da qual é regente até os dias hoje. Retornou à Polônia em duas oportunidades para dirigir orquestras como as Filarmônicas de Walbrzych (1986) e de Szczeczyn (1992).           

Orquestra de Câmara SESIMINAS

Com 30 anos de existência, a Orquestra de Câmara SESIMINAS foi fundada pelo Dr. Nansen Araújo, que foi presidente da FIEMG. Com o objetivo maior de garantir o acesso ao repertório camerístico de qualidade ao trabalhador da indústria mineira e seus dependentes, a Orquestra já conta com mais de 1100 concertos realizados em locais que vão de pátios de fábricas, passando por hospitais e escolas, chegando às melhores salas de concertos não só da capital, mas também do interior de Minas.

Em sua trajetória, a Orquestra de Câmara Sesiminas pôde atuar junto a solistas renomados como Nelson Freire, Antônio Menezes, Arthur Moreira Lima e Duo Assad. No campo da música popular, artistas como Milton Nascimento, Vander Lee, Maria Gadu, Diogo Nogueira, e grupos como Skank e Jota Quest também puderam integrar sua rica programação.

 

SERVIÇO

Orquestra de Câmara SESIMINAS recebe Maurício Veloso

26 de abril (quarta-feira) – 20h

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Barro Preto – BH/MG

Programa

Primeira Parte

MOZART    Adágio e Fuga em Dó Menor

HAYDN      Sinfonia nº 55 em Mi bemol maior (“O mestre-escola”)

Intervalo

Segunda Parte

MOZART     Concerto nº 17 para piano e orquestra em Sol Maior (Kv. 453)

Maurício Veloso – Piano

Maestro Marco Antônio Maia Drumond – Regente

Ingressos: R$ 30,00 (inteira), R$ 15,00 (meia)

Meia-entrada para estudantes e maiores de 60 anos, mediante comprovação.

20% de desconto sobre o valor da inteira mediante apresentação do crachá funcional, na bilheteria do teatro.

Ingressos à venda na bilheteria da Sala Minas Gerais ou pelo site www.ingressorapido.com.br

Informações: 3241-7181 / www.centroculturalsesiminasbh.com.br

 

Informações para imprensa:

Personal Press
Polliane Eliziário- 
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Raquel Braga –
Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31) 99548-9158


 

A celebração da Festa de Santa Cruz é uma das mais antigas tradições de Ouro Preto e acontece desde o ano de 1735. A festa, também conhecida como “Festa do Amendoim”, simboliza a devoção da comunidade à Santa Cruz, representada pela ornamentação realizada com papeis coloridos e flores em algumas pontes, cruzeiros da cidade e cruzes que são colocadas nas portas das casas.


As festividades acontecem principalmente no Largo Marília de Dirceu no bairro Antônio Dias e começam nesta terça-feira 03 de maio, dia este consagrado à Santa Cruz e se estende até o domingo com uma programação gratuita.



Programação - Festa de Santa Cruz 2017

Sábado. 06 de maio de 2017

15h – Abertura das Barraquinhas

16h – Brinquedos e Brincadeiras Populares Infantis

17h – Som mecânico

18h – Zé Pereira Mirim acompanhado pelo violeiro Vicente Gomes

20h – Show “Fundo de Panela”

22h – Show “Silvia Gomes e Banda”

Leilão de Prendas - entre os intervalos dos eventos musicais.

Domingo. 07 de maio de 2017

14h30 – Abertura das Barraquinhas

15h – Brinquedos e Brincadeiras Populares Infantis

16h – Transmissão da final do Campeonato Mineiro Atlético x Cruzeiro.

18h – Som mecânico

19h às 21h – Show “Forróviola com Vicente Gomes” Viola, sanfona e percussão.

Leilão de Prendas - entre os intervalos dos eventos musicais.

NOTA: Durante o horário dos festejos o trânsito será interrompido no Largo Marília de Dirceu e Ponte do Antônio Dias.

 

 


 

A Filarmônica de Minas Gerais recebe o maestro sérvio Vladimir Kulenovic,nos dias 27 e 28 de abril, às 20h30, na Sala Minas Gerais. O contrabaixista principal da Orquestra, Nilson Bellotto, é o solista convidado a interpretar a Fantasia Carmen, de Proto,releitura do compositor norte-americano para a famosa ópera Carmen. Complementam o repertório as obras España, de Chabrier, e O Pássaro de fogo: Suíte, de Stravinsky, em sua versão de 1945. Ingressos entre R$ 40 (inteira) e R$ 105 (inteira).

Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. O revolucionário Stravinsky e seu pássaro são os assuntos dos dois encontros com o percussionista da Orquestra, Werner Silveira.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais e contam com o patrocínio do Mercantil do Brasil por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais.

O repertório

 

Emmanuel Chabrier (França, 1841 – 1894) e a obra España (1883)

Apesar de estudar música desde a infância, Emmanuel Chabrier atuaria por vinte anos na área do Direito. Tal fato não o impede, porém, de aproveitar a vida artística, principalmente, em Paris, onde participa dos meios mais progressistas. Em sua primeira viagem à Alemanha, em 1879, descobre a ópera Tristão e Isolda, de Wagner, que o comove a ponto de fazê-lo abandonar as outras atividades e se dedicar apenas à composição. Apesar de ter composto poucas obras, a alta qualidade de sua música influenciaria compositores franceses do início do século XX, como Debussy, Dukas, Satie, Ravel, Schmitt, Milhaud e Poulenc. Em 1882, Chabrier viaja à Espanha. Encantado com tudo o que presencia, decide transformar suas impressões em música de concerto. Nasce, assim, a abertura España – Rhapsodie pour orchestre, peça em um movimento, marcada por rítmica contagiante e colorido orquestral único. A obra estreia em 1883, em Paris, nos Concertos Lamoureux, com imenso sucesso.

Frank Proto (Estados Unidos, 1941) e a obra Fantasia Carmen (1992)

Muitos compositores escreveram fantasias e variações para as belas melodias da ópera Carmen, de Georges Bizet. Dentre tantas, no século XX, a Fantasia Carmen de Frank Proto, composta para contrabaixo solista e orquestra, se destaca pelo caráter jazzístico e pela feliz exploração das possibilidades do instrumento solista. Nascido no Brooklin, em Nova York, Proto atuou na Symphony of the Air,em grupos de jazz e em musicais da Broadway. Sua obra inclui, ainda, partituras orquestrais, uma ópera e peças dedicadas a instrumentistas como Dave Brubeck, Duke Ellington e Gerry Mulligan. A Fantasia Carmen relembra vários trechos marcantes da ópera, dá-lhes uma roupagem do jazz e permite ao solista mostrar a sua virtuosidade em vários momentos.

Igor Stravinsky (Rússia, 1882 – Estados Unidos, 1971) e a obra O pássaro de fogo: Suíte (1911, versão 1945)

Em 1909, os Balés Russos tinham estreado, em Paris, sob liderança de Sergei Diaghilev, que mantinha artistas excepcionais em sua companhia. Para a temporada de 1910, Diaghilev propõe ao jovem Igor Stravinsky a criação de um balé baseado em certa fábula russa: aos 28 anos, o compositor escreve O pássaro de fogo, que o torna famoso em toda a Europa. O balé estrearia no dia 25 de junho daquele ano, na Opéra de Paris, sob direção de Gabriel Pierné, com coreografia de Mikhail Fokin – que também atua no papel do tsar Ivan – e Tamara Karsavina, como a personagem principal. Apesar do sucesso da obra, Stravinsky avalia que a coreografia não havia ficado à altura da música. Desejoso de revelar a universalidade da sua música, cria, em 1911, uma suíte orquestral quase idêntica à primeira partitura. Anos mais tarde, acaba por recriá-la, e, em 1945, compõe a terceira versão para orquestra – justamente a que será interpretada pela Filarmônica de Minas Gerais –, ainda mais fiel aos escritos originais do balé.

Os artistas

 

Vladimir Kulenovic, regente convidado

Graduado em Regência pela Juilliard School e pelo Conservatório Peabody, Vladimir Kulenovic é bacharel em Piano Performance pelo Conservatório de Boston, onde também concluiu mestrado em Regência. Nomeado “Cidadão de Chicago do Ano na Música Clássica” em 2015, recebeu, no mesmo ano, o Solti Conducting Fellow, grande honraria para a regência nos EUA. Atual diretor artístico da Lake Forest Symphony, foi regente associado da Sinfônica de Utah e da Ópera de Utah, assistente da Ópera Lírica de Chicago e residente na Filarmônica de Belgrado. Atuou, ainda, como regente convidado das sinfônicas de Chicago, Columbus, Grand Rapids, Houston, Indianápolis, Knoxville, Alabama, Jacksonville e São Francisco. Em outros países, apresentou-se, dentre outras, com Beethoven-Orchester, de Bonn, Bilkent Symphony, Turquia, Leipziger Symphonie Orchester, Filarmônica da Malásia, Filarmônica da Eslovênia e Sinfônica de Taipei.

Suas participações em festivais incluem Aspen, Cabrillo, Round Top, Mozarteum de Salzburgo, Verbier e Festival de Música de Câmara Kuhmo da Finlândia. Atuou, ainda, como regente principal do Festival Internacional de Música de Kyoto, no Japão. O maestro recebeu excelentes críticas em colaborações com solistas como Leon Fleisher, Augustin Hadelich, Mischa Maisky, Joaquín Achúcarro, Philippe Quint, Joseph Silverstein, Akiko Suwanai e os conterrâneos sérvios Maja Bogdanovic e Stefan Milenkovich. Em 2012, foi reconhecido com a Mendelssohn-Bartholdy Scholarship, tornando-se regente assistente na Orquestra Gewandhaus de Leipzig, onde trabalhou com o maestro Kurt Masur. Foi assistente de Bernard Haitink na Sinfônica de Boston e preparou orquestras para Zubin Mehta. Entre as premiações que recebeu estão três edições do Prêmio para o Desenvolvimento de Carreira da Solti Foundation e o Prêmio Charles Schiff de Excelência em Regência.

 

Nilson Bellotto, contrabaixo

Um dos principais nomes da nova geração de contrabaixistas brasileiros, Nilson Bellotto desenvolve importante papel na literatura do instrumento, por meio de seu trabalho como instrumentista, arranjador e compositor. Desde 2016, é Contrabaixo Principal da Filarmônica de Minas Gerais – da qual é membro desde 2010. Fundador e diretor artístico do quinteto de contrabaixos DoContra, passou a colaborar, a partir de 2011, com a Orquestra Ouro Preto. Como professor, organiza masterclasses e oferece cursos com foco em audição de orquestra. Foi professor e músico convidado da 11ª Semana de Música de Ouro Branco. Apresentou-se como solista em diversas grupos profissionais no Brasil, o que inclui a Filarmônica de Minas Gerais, com a qual interpretou duas obras de Giovanni Bottesini – o Concerto para contrabaixo nº 2 e o Gran duo concertante, junto ao violinista Rommel Fernandes.

Bellotto começou a estudar música na infância, em sua terra natal, Bragança Paulista, e aos 14 anos, passou a aperfeiçoar-se com Fábio Calzavara Júnior. Ingressou, então, na Universidade Livre de Música, em São Paulo, onde foi orientado por Sergio de Oliveira. Em 2005, participou, como Primeiro Contrabaixo, da Orquestra Sinfônica de Bragança Paulista e da Orquestra Jovem de Atibaia. Em 2006, tornou-se Contrabaixo Principal da Sinfônica de Heliópolis, com a qual acompanhou artistas renomados e frequentou várias masterclasses. Nilson Bellotto estudou, ainda, com Ana Valéria Poles, na Academia de Música da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) – com a qual já se apresentou sob regência de maestros como Fabio Mechetti, Frank Shipway, Yan Pascal Tortelier e outros. Em 2010, concluiu os estudos, em São Paulo, com o professor Pedro Gadelha.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Belo Horizonte, 21 de fevereiro de 2008. Após meses de intenso trabalho, músicos e público viam um sonho tornar-se realidade com o primeiro concerto da primeira temporada da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Criada pelo Governo do Estado e gerida pela sociedade civil, nasceu com o compromisso de ser uma orquestra de excelência, cujo planejamento envolve concertos de série, programas educacionais, circulação e produção de conteúdos para a disseminação do repertório sinfônico brasileiro e universal.

De lá pra cá:

820 mil pessoas ouviram a Filarmônica ao vivo

641 concertos foram realizados

835 obras foram tocadas

242 compositores brasileiros e estrangeiros foram interpretados

52 estreias mundiais e 11 encomendas foram apresentadas

93 concertos foram realizados no interior de Minas Gerais

27 concertos foram realizados em cidades do Norte ao Sul do país

5 concertos aconteceram em cidades da Argentina e Uruguai

6 álbuns musicais foram lançados, sendo 3 deles internacionais

513 notas de programa foram produzidas

115 webvídeos foram disponibilizados

56 mil fotografias registraram esse desenvolver da história

318 concertos foram gravados

4 exposições temáticas sobre música sinfônica foram montadas

3 livros sobre a formação de uma orquestra foram publicados

1 DVD de iniciação à música orquestral foi criado

92 músicos estão trabalhando

18 nacionalidades convivem em harmonia

60 mil oportunidades de trabalho foram abertas

3.320 assinaturas apoiam a programação artística

7 prêmios de cultura e de desenvolvimento foram recebidos

Agora, em 2017, a Filarmônica realiza sua décima temporada e continua contando com a participação de grandes músicos para celebrar a Música e o respeito conquistado junto ao público.

SERVIÇO

 

Série Allegro

27 de abril – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Série Vivace

28 de abril – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Vladimir Kulenovic, regente

Nilson Bellotto, contrabaixo

CHABRIER         España

PROTO              Fantasia Carmen

STRAVINSKY    O pássaro de fogo: Suíte (1945)

 

 

Ingressos: R$ 40 (Balcão Palco e Coro), R$ 50 (Mezanino), R$ 62 (Balcão Lateral), R$ 85 (Plateia Central) e R$ 105 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

   

Informações para imprensa:

Personal Press

Polliane Eliziário – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31) 99788-3029

 

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Turismo (Setur), trabalha para impulsionar os 45 circuitos turísticos certificados, estimular os municípios de todas as regiões, e, consequentemente, movimentar toda a cadeia do turismo.

 

Para isso, reuniões técnicas de alinhamento têm sido realizadas nas próprias regiões dos circuitos e também na Cidade Administrativa para os circuitos que estão mais próximos geograficamente da capital mineira.

 

O apoio aos circuitos tem importantes razões. Minas Gerais é um dos estados com maior potencial turístico do Brasil por possuir atrativos que passam pela história, religiosidade, gastronomia, artesanato, montanhas, cachoeiras, lagos, entre outros. A hospitalidade também é algo que o visitante sempre coloca como diferencial ao visitar qualquer região mineira.


Boa parte dos municípios, cerca de 450, está inserida nos circuitos e tem algo que pode ser mostrado e explorado. Entretanto, nem sempre o turista recebe as informações necessárias e outras vezes falta infraestrutura para receber o visitante. Fatores dessa natureza impedem o desenvolvimento da economia de muitos lugares.


Nas reuniões técnicas já promovidas pela Setur nos últimos meses, com 13 circuitos turísticos, foi possível ouvir as regiões que apresentaram demandas específicas.“Desde o início deste ano (2017) estamos trabalhando em busca de mais diálogo entre a Setur e os circuitos turísticos. Sabemos da importância de escutar as demandas dos municípios circuitados e conhecer os gargalos existentes no intuito de ajudar no processo de melhorias. Assim como é importante mapear os atrativos existentes em todas as regiões com o objetivo de promovê-los”, Ricardo Faria, secretário de Estado de Turismo.

 

Conceito e organização
Os circuitos turísticos são entidades sem fins lucrativos, instituídos há mais de 10 anos, formados por municípios de uma mesma região com afinidades culturais e socioeconômicas.


Alguns deles estão devidamente organizados, inclusive com estrutura física para desenvolver a atividade de forma sustentável, com o objetivo de consolidar uma identidade regional.  O trabalho dessas entidades se dá por meio da integração de localidades e seus gestores públicos, iniciativa privada e sociedade civil para desenvolver alianças e parcerias.


Dos 45 circuitos turísticos existentes, cada um tem suas singularidades e potencialidades a serem exploradas do ponto de vista econômico, observando a questão da necessidade de preservação do patrimônio cultural e natural destas regiões.


A diretora de Regionalização e Descentralização das Políticas do Turismo da Setur, Flávia Ribeiro, relata que o status de cada circuito, atualmente, é diferente. De maneira geral, precisam de investimentos que passam pela infraestrutura das localidades, bem como uma sinalização turística mais eficiente das suas respectivas atrações para conhecimento do turista.


O trabalho integrado entre os municípios pertencentes a um circuito é considerado essencial, e ao mesmo tempo, uma necessidade, inclusive para dividir custos para incrementar a atividade.


“Nosso foco é o trabalho com os municípios circuitados. Dessa forma, a equipe técnica da Setur está desenvolvendo projetos voltados para beneficiar as cidades inseridas dentro dos circuitos turísticos com a finalidade de desenvolver as regiões, alavancar o fluxo de turistas, gerar emprego e renda e, consequentemente, projetar o Estado como destino turístico”, afirma Ricardo Faria.

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Caverna no Parque do Peruaçu - Foto: Divulgação/Setur

Política atual e a criação de novos circuitos

 


Flávia Ribeiro observa que houve cumprimento de um papel importante ao longo dos anos no que se refere à gestão do turismo local e as parcerias com o trade turístico nos municípios. “Acreditamos na importância de maior protagonismo do empresariado de cada localidade, pois ele é o responsável por recepcionar, acomodar e fazer com que o turista se sinta bem acolhido no município”, afirma.


Atualmente a Setur está focada no fortalecimento da gestão dos circuitos turísticos, nos quais os municípios se apresentam como principais responsáveis pelo desenvolvimento do turismo nas suas regiões. Dessa forma, a secretaria age como parceira na estruturação, articulação, promoção e captação de recursos junto ao Ministério do Turismo e entidades representativas do setor.


Em relação ao surgimento de novos circuitos turísticos, a diretora ressalta que existe uma articulação de municípios para criação do Circuito da Cachaça, na região de Salinas (Território Norte), e do Circuito Campo das Vertentes, na região de Oliveira (Território Oeste). Mais informações sobre circuitos turísticos: http://www.turismo.mg.gov.br/circuitos-turisticos/lista-de-circuitos

 

 

Fonte: Agência Minas

 


 

A cultura digital permeia toda nossa vida e é parte integrante da maioria dos negócios desenvolvidos atualmente. Pensando nisso, o Sebrae-MG formatou o workshop de “Digital Branding”, que vai oferecer subsídios para os realizadores que precisam se atualizar na área e também para aqueles que necessitam ampliar o conhecimento nos temas relacionados à cultura digital. O curso acontece no dia 9 de maio, das 9h às 17h, na Casa da Economia Criativa.

Com inscrições até 5 de maio, o workshop, que será ministrado pelos consultores da CoolHow, Tiago Belotte e Leo Duarte, tem vagas limitadas e o valor do investimento é de R$ 100,00. Para se inscrever, entre em contato com o Sebrae por meio dos telefones 31 3285 -2622 ou 0800 570 2622.

Workshops

Para estimular os setores da economia criativa e desenvolver territórios e pequenos negócios por meio de ações de capacitação e formação de redes, o Sebrae-MG está realizando uma série de workshops voltados a empresas e pessoas que atuam no segmento.

Os cursos estão sendo ministrados na Casa da Economia Criativa (rua Santa Rita Durão, 1275, Savassi, Belo Horizonte/MG), criada pelo Sebrae, em parceria com o Governo do Estado de Minas Gerais, para oferecer suporte em ações da economia criativa por meio de capacitações que contribuam para o aumento da competitividade e sustentabilidade dos empreendimentos criativos.

Confira a lista dos workshops em economia criativa oferecidos pelo Sebrae-MG.

DIGITAL BRANDING

Data: 9 de maio

Horário: 9h às 17h

Investimento: R$100,00

Local: Casa da Economia Criativa do Sebrae-MG (Rua Santa Rita Durão, 1275, Savassi, Belo Horizonte/MG)

Inscrições e Informações: 3285 -2622 ou 0800 570 2622

 

EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO

Data: 23 de maio

Horário: 9h às 17h

Investimento: R$100,00

Local: Casa da Economia Criativa do Sebrae-MG (Rua Santa Rita Durão, 1275, Savassi, Belo Horizonte/MG)

Inscrições e Informações: 3285 -2622 ou 0800 570 2622

 

FAZER ACONTECER: comportamentos e atitudes do novo empreendedor

Data: 06 de junho

Horário: 9h às 17h

Investimento: R$100,00

Local: Casa da Economia Criativa do Sebrae-MG (Rua Santa Rita Durão, 1275, Savassi, Belo Horizonte/MG)

Inscrições e Informações: 3285 -2622 ou 0800 570 2622


 

Como fazer com que seu livro tenha uma maior durabilidade? Como conservar as publicações para que mais pessoas possam ter acesso ao conhecimento nelas contido? Essas são questões que orientam a exposição “O leitor como agente de preservação do acervo bibliográfico”, que fica em cartaz na Biblioteca Pública Luiz de Bessa, espaço integrante do Circuito Liberdade, até o dia 2 de junho. A entrada é gratuita.

Cerca de 100 obras de referência integram a exposição e tratam de conceitos e práticas envolvidas na preservação de livros. Também estão expostas aproximadamente 15 obras deterioradas pelo tempo ou corrompidas por mofos, cupins, ratos e até mesmo por restos de comida. “A ideia da exposição é demonstrar para o público os cuidados que precisam ser tomados para que os livros tenham uma durabilidade maior e possam cumprir sua função social”, pontua Hélvia Vorcaro, coordenadora do setor Preservação, Conservação e Restauro da Biblioteca.

Oito painéis com explicações e dicas auxiliam a manter os exemplares da biblioteca pessoal ou pública em perfeito estado. Também ensinam conceitos de conservação e restauração que norteiam o trabalho da Biblioteca. Além disso, a mostra exibe as ferramentas utilizadas para restauração, como papéis especiais, colas, hidrantes de couro para lombadas, pinças, bisturis e polpa de papel.

Outro ponto de destaque é o totem multimídia, que contém vídeos com informações e dados sobre o trabalho realizado pelo setor de Preservação, Conservação e Restauro, e traz informações sobre a história do livro e da escrita.

Oficina

Ainda sobre o tema, a Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, por meio do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, promoveu nesta semana a oficina “Conservação de livros”. O curso capacitou gestores das Bibliotecas Públicas Municipais na preservação e conservação de acervos bibliográficos. “A oficina é uma formação profunda, em que ensinamos a conservar e restaurar por meio do processo a seco, uma técnica que se utiliza da costura, da colagem e de outros artifícios para preservar os livros”, explica Hélvia, que também ministrou o curso.

 

SERVIÇO

Exposição Em Destaque: O leitor como agente de preservação do acervo bibliográfico

Local: Setor de Referência e Estudos - Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa - Anexo professor Francisco Iglésias - Rua da Bahia, 1889, 3º andar, Centro, Belo Horizonte/MG

Data: 03/05/2017 a 02/06/2017

Horários: Segunda a sexta-feira, de 10h às 18h, e aos sábados alternados, de 8h às 12h.

Entrada: Gratuita

Informações: (31) 3269-1232/ 3269-1241 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Durante o evento, o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, ressaltou a importância dos municípios estarem circuitados. “Nosso foco é o trabalho com os municípios circuitados. A equipe técnica da Secretaria de Turismo de Minas Gerais está trabalhando em projetos voltados para beneficiar as cidades inseridas dentro dos circuitos turísticos com o objetivo de desenvolver as regiões, alavancar o fluxo de turistas, gerar emprego e renda e, consequentemente, projetar o Estado como destino turístico”.

Na ocasião, ele apresentou ainda os novos projetos da Setur, com destaque para o programa de apoio às festividades turísticas e para o programa de implementação e revitalização de sinalização turística. “Acreditamos que alcançaremos resultados positivos colocando em prática as atividades propostas e estudadas pela nossa equipe. Estamos otimistas para que essa programação esteja ativa em breve”, declarou Ricardo Faria.  

Os municípios que integram o Circuito Turístico dos Diamantes atualmente são: Alvorada de Minas, Carbonita, Couto de Magalhães de Minas, Datas, Diamantina, Felício dos Santos, Gouveia, Monjolos, Presidente Kubitschek, Rio Vermelho, Santo Antônio do Itambé, São Gonçalo do Rio Preto, Senador Modestino Gonçalves e Serro.

As cidades de Santa Luzia e Catas Altas recebem nesta semana apresentações do projeto Música na Igreja. 

A primeira apresentação acontece às 9h do próximo domingo (7) na Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição, em Catas Altas. Na ocasião, Daniele Fischer, Andrpe Durval, Isadora Fischer e o mastro Lindomar Gomes promovem o Recital em Família, com obras de Marcus Viana, Charles Gounod, Bach, entre outros. Também serão apresentados poemas musicados de Carlos Drummond de Andrade.

No mesmo dia, outra apresentação acontece na cidade de Santa Luzia, quando a Igreja Matriz da Cidade recebe os corais Regina Coeli e Mater Ecclesiae, com regência do maestro Cléber de Castro. Constam no repertório temas da música erudita e também obras que marcaram o cancioneiro mineiro. O concerto tem início às 20 horas.

Apoiam esta iniciativa a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Santa Luzia, a  Secretaria de Estado de Cultura, Copasa, Ministério da Cultura, BMA Ambiental , Cenibra e TV Globo Minas.

 

Com o objetivo de conhecer os projetos da Setur, o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, apresentou, entre outros, o programa de apoio às festividades turísticas e o programa de implementação e revitalização de sinalização turística que contemplam as cidades circuitadas.


Membro do Circuito Turístico Caminhos Verdes, distrito de Taruaçu, em São João Nepomuceno, está praticamente pronto para receber os turistas, conforme afirma o vice-prefeito, Sebastião Barbosa. “Precisamos de apoio para que o local se torne uma referência turística local. Falta muito pouco para que isso aconteça”, revelou.


Dentre as solicitações, a construção de pontos de apoio turístico, a sinalização turística e a divulgação do turismo local ganharam destaque. Na ocasião, Ricardo Faria se comprometeu com o município e, nas próximas semanas, uma equipe técnica irá até o município para dar início ao projeto que visa a estruturação do turismo. “Já estamos trabalhando para que fomentar o turismo da região. Para isso, colocamos nossos técnicos à disposição para que os atrativos locais sejam mapeados, e posteriormente, sejam divulgados com intuito de promover a cidade e, consequentemente, atrair mais turistas”, afirmou.


Vale ressaltar que São João Nepomuceno já atrai visitantes para suas cachoeiras, para as festas que compõe o calendário turístico, como a Festival de Música que acontecerá, neste ano, em julho, e para o chamado “Paredão” que é um belo convite aos amantes da natureza e do turismo de aventura.


 

Em maio a Fundação Clóvis Salgado inaugura as exposições dos artistas selecionados pelo Edital de Ocupação de Artes Visuais da FCS, que chega à 10ª edição em 2017. A partir de 12 maio, estarão expostos no Palácio das Artes trabalhos de Éder Oliveira (Pintura – ou a Fotografia como violência), Isabel Löfgren e Patricia Gouvêa (MãePreta) e Ricardo Burgarelli (PanAméricadsueño). A mostra fica em cartaz até 13 de agosto.

Os projetos escolhidos colocam em destaque tensões sociais da contemporaneidade em relação à representação social de mestiços na região Norte; o resgate do protagonismo da mulher negra na história do país; e a atual conjuntura sociopolítica do continente americano. “Considerando que a proposta do edital é valorizar a arte contemporânea, as obras acabam por refletir esse momento de tensões sociais que vivemos em nível mundial. É inevitável”, explica Uiara Azevedo, Gerente de Artes Visuais da Fundação Clóvis Salgado.

Iniciativa já consolidada como um evento de destaque no cenário artístico nacional, o Edital de Ocupação de Artes Visuais da FCS busca fomentar a produção artística contemporânea em todo o Brasil. “Temos recebido cada vez mais trabalhos de todo o país. Isso é um reflexo da projeção do edital e do fortalecimento de um de seus principais objetivos: fomentar a produção e circulação de artes visuais no Brasil”, explica Uiara Azevedo.

Como prêmio, os artistas receberam R$4.000,00 (cada), para a montagem das exposições. Os selecionados também contam com apoio da FCS para publicação de catálogo e assessoria de imprensa para divulgação das exposições. Artistas como Adriana Maciel, André Griffo, Bete Esteves, Marcelo Armani, Nydia Negromonte e Ricardo Homen já tiveram seus trabalhos contemplados em edições anteriores do Edital.

Foram convidados para a seleção dos trabalhos Daniel Toledo, pesquisador e crítico em artes visuais; Manoel Macedo, galerista; e Marcos Hill, artista plástico, pesquisador e professor da UFMG.

SOBRE AS EXPOSIÇÕES

Autorretrato, de Eder Oliveira

Pintura – ou a Fotografia como violência, de Éder de Oliveira

Galeria Genesco Murta - (PA)

O fascínio pelos retratos e a curiosidade por rostos desconhecidos inspiraram Pintura – ou a Fotografia como violência, trabalho do paraense Éder Oliveira. Aproximadamente 30 pinturas, divididas em 9 séries, denunciam a forma como o povo mestiço, grande parte da população do Pará, é retratado na pesquisa iniciada em 2004, que buscava investigar pessoas anônimas representadas pela mídia.

O artista traz à capital mineira as séries Arquivamento, Pintura mural, Fotografias Intervenções, Cenas singulares, Monocromos, Autorretrato vermelho, Galeria de Gatunos e Páginas vermelhas. Todas elas evidenciam como a vasta população paraense, amplamente negra e mestiça, muitas vezes, é relegada às páginas policiais.

 

Modos de Olhar 2, de Patricia Golvêa

MãePreta, de Isabel Löfgren e Patricia Gouvêa - (RJ)

Galeria Arlinda Corrêa Lima

Buscando desvelar a importância da mulher negra para a formação social brasileira, as pesquisadoras e artistas Isabel Löfgren e Patricia Gouvêaorganizaram a exposição MãePreta, que ressignifica arquivos do período da escravidão para contar uma outra versão da história, na qual as negras escravizadas são protagonistas. ”É uma proposta de revisitar os arquivos da escravidão, muito conhecidos e vistos, mas que dependendo da forma como são apresentados, podem sugerir interpretações superficiais sobre as complexas relações das mães negras escravizadas em relação ao filhos brancos de seus senhores e a luta pela manutenção da vida de seus próprios filhos”, explica Patricia Gouvêa.

 

PanAméricadsueño, de Ricardo Burgarelli

PanAméricadsueño, de Ricardo Burgarelli - (MG)

Galeria Mari’Stella Tristão

O artista visual Ricardo Burgarelli, reconhecido por desenvolver projetos circunscritos nos campos da história, da memória e da técnica, criou a instalação PanAméricadsueño, composta por 23 desenhos, 10 serigrafias e centenas de xerografias. Com criações realizadas a partir de suas experiências e inquietações em relação aos acontecimentos que o cercam, desde situações cotidianas até a conjuntura sociopolítica atual, a exposição é uma produção contemporânea, com trabalhos inéditos produzidos a partir de julho de 2016.

 


 

A Igreja da Comunidade de Morro Santo Antônio, zona rural de Itabira (Território Metropolitano), recebe neste domingo (23), às 16h30, o projeto “Música na Igreja” com apresentação do “Recital em Família”. A performance ficará a cargo da musicista Isadora Fischer (vocal, violino e flauta), que estará acompanhada por seus pais, o músico André Durval (piano) e Daniele Fischer (flauta transversal e vocal).

O repertório passa por canções infantis e peças de grandes compositores, como Dvorák, Bach e Gounod. Também farão parte do recital trilhas de filmes e canções de compositores mineiros, como Marcus Viana.

O projeto “Música na Igreja” tem o apoio da Secretaria de Estado de Cultura, com patrocínio da Cenibra via lei de incentivo federal à Cultura, Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA), da Prefeitura Municipal de Itabira (PMI) e Rede Globo Minas.

SERVIÇO

Música na Igreja com apresentação Isadora Fischer, André Durval e Daniele Fischer

Local: Igreja do Santo Antônio (Comunidade do Morro de Santo Antônio, zona rural de Itabira/MG)

Data: 23 de abril

Horário: 16h30

Entrada: Gratuita

A Recomendação da Unesco para a Proteção e Promoção de Museus e Coleções, aprovada em 2015 a partir de iniciativa brasileira, será o tema da edição deste ano do Fórum Nacional de Museus (FNM).

Promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), autarquia vinculada ao Ministério da Cultura (MinC), o FNM acontece entre os dias 30 de maio e 4 de junho na cidade de Porto Alegre (RS).

Museólogos, gestores, pesquisadores, estudantes e demais interessados na área de museus e memória no Brasil terão espaço para refletir sobre os rumos que os museus brasileiros podem trilhar para efetivar a Recomendação da Unesco nas instituições brasileiras.

Já considerado como referência para as políticas públicas nas próximas décadas, o documento destaca o papel dos museus e suas coleções em um processo de desenvolvimento que se quer cada vez mais sustentável. Conheça o documento.

Programação

Três conferências internacionais, nove painéis, com 27 convidados nacionais e estrangeiros, oito minicursos, apresentação de 49 trabalhos de pesquisadores, além de grupos de trabalho, reuniões paralelas, atividades culturais e feira temática compõem a programação do 7º Fórum Nacional de Museus.

Os conferencistas convidados são François Mairesse, professor de Museologia da Sorbonne (França) e Presidente do Comitê Internacional para a Museologia (Icofom/Icom); Alan Trampe Torrejón, subdiretor Nacional de Museus do Governo do Chile; e Jill Cousins, diretora executiva da rede Europeana - que integra coleções digitais de 180 instituições de 27 países da Europa.

Já os painéis tratam de temas diversos como educação, criatividade, propriedade intelectual, comunicação e financiamento sob a perspectiva da área de museus. Para participar foram convidados representantes de museus de todas as regiões brasileiras, além de painelistas da Colômbia e Espanha.

Já os oito minicursos, com carga horária de 8h cada, tratam de temas de grande interesse dos profissionais da área de museus: inventário participativo, estudos de público, fomento e financiamento, cultura digital, plano museológico, marketing museal e documentação e acervos serão abordados por profissionais do Ibram e convidados.

As Comunicações Coordenadas, nas modalidades apresentação oral e pôsteres, são espaço de intercâmbio de pesquisadores para apresentação de pesquisas acadêmicas e relatos de experiências, abrindo espaço para um debate de alto nível.

Os grupos de trabalho dentro do Fórum Nacional de Museus também são voltados para a discussão especializada de temas e questões da política de museus no Brasil, com o intuito de consolidar e fortalecer uma agenda em rede no setor museal.

Na programação ainda aparecem reuniões específicas – como as de Pontos de Memória e da Rede de Educadores de Museus – além de atividades culturais, como exposição de artesanato, lançamento de publicações e visita a museus da capital gaúcha.

Durante todo o evento haverá um espaço de estandes com produtos e relacionados à cadeia produtiva dos museus.

A participação das atividades do FNM é gratuita mediante inscrição As inscrições online estão abertas até dia 26 de maio na página do evento fnm.museus.gov.br. A partir desta data poderão ser feitas apenas durante o evento.  

Mais informações podem ser obtidas pelo endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Assessoria de Comunicação
Instituto Brasileiro de Museus

Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
(61) 3521.4107/4034
www.museus.gov.br


 

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais inaugura na próxima quinta-feira 27/4, às 19h30, a restauração do painel “A Imprensa”, da artista plástica Yara Tupynambá. Pintado em 1966, o painel ocupa uma parede da Casa do Jornalista (Avenida Álvares Cabral, 400, Centro, Belo Horizonte) e retrata o processo de produção da notícia pelos jornalistas. Esta foi a primeira restauração completa da obra (em 1995, ela tinha passado por uma limpeza) e foi também a primeira vez que a artista mineira realizou trabalho de tal fôlego em um dos seus painéis, que se encontram espalhados pelo país. Estarão presentes à solenidade Yara Tupynambá e representantes do Banco Mercantil do Brasil, que patrocinou a restauração, além de convidados.

“A Imprensa” foi o primeiro painel pintado por Yara Tupynambá. Ele tem cerca de 5,5 metros de comprimento por 2,7 metros de altura e mostra uma sequência de cenas, começando pelo trabalho dos jornalistas apurando os fatos e fotógrafos registrando imagens. Para pintá-las, Yara fez pesquisa em jornais. “As máquinas que eu retratei eram do jornal Estado de Minas”, contou a artista. Veem-se equipamentos que desapareceram, como um linotipo, rotativas e máquinas de escrever, uma redação antiga, meninos jornaleiros vendendo jornais na rua e populares discutindo as notícias, além de imagens de guerra.

A restauração começou em dezembro de 2016. Parte da pintura foi refeita e estragos provocados por cupins na madeira, recuperados. Pintado numa técnica que não se usa mais, o painel foi todo riscado com gilete, o que lhe dá uma aparência de xilogravura. Como a tinta emborracha usada no trabalho não existe mais, a restauração foi feita usando-se outra tinta, o que fez com que a obra passasse a conter duas pinturas, a original e a nova, segundo a autora.

Documento histórico

Yara contou que, ao refazer a pintura, ficou impressionada com as figuras humanas que aparecem na parte de baixo do painel. “Na época, era a Guerra do Vietnã que chocava a todos nós, hoje é o Estado Islâmico. Curiosamente, aquelas figuras centrais, que retratam a Guerra do Vietnã são iguais às do Estado Islâmico. A guerra é a mesma”, observou.

A artista chamou atenção para o fato de, passados mais de 50 anos, o painel ter ganhado um novo valor. “Ele passou a ser maior, passou a ser um documento de memória do jornalismo”, enfatizou, observando que os jovens jornalistas nem sabem o que é uma máquina de escrever e muito menos um linotipo. “É importante as pessoas terem essa memória.”

Famosa por seus 104 painéis e murais espalhados em cidades brasileiras, sete deles tombados pelo patrimônio histórico e cultural, Yara nunca tinha feito uma restauração completa de uma obra sua. “Já tinha feito pequenos acertos no mural Inconfidência Mineira, da UFMG, mas dessa dimensão, não”, contou. “Foi complicado, mas foi feito.”

Ela disse que ficou muito alegre de chegar à sua própria memória e trazer à tona as informações que estão no painel. “Fiquei muito satisfeita com o resultado. O painel reavivou, ficou bonito.”

A restauração do painel “A Imprensa” era um dos objetivos da atual diretoria do Sindicato e foi feita graças a uma ação conjunta da artista Yara Tupynambá e de um parceiro. O presidente Kerison Lopes ressaltou que a obra de arte enriquece o Sindicato e que já virou tradição os participantes de encontros na Casa do Jornalista tirarem fotos tendo o painel como fundo.

 

Memória descritiva escrita pela autora

Painel A Imprensa – colocado na Casa do Jornalista

Realizado em 1966 – restauração em 2017

Dimensões: 5,56m x 2,73m

Técnica: Tintas vinílicas sobre madeira preparada

Proteção: Verniz protetor liquibrilho

O mural A Imprensa foi realizado por indicação do Professor Luciano Peret, arquiteto responsável pela obra de adaptação da Casa para suas funções específicas.

O Tema: Tendo em vista sua colocação na Casa do Jornalista, órgão representativo dos profissionais da imprensa, procurei criar um tema que se referisse às atividades da classe, geradora das notícias que abordavam a vida brasileira e fatos internacionais que emocionavam as jovens gerações, naquele momento.

A guerra do Vietnã, as lutas na China pela liberdade de expressão, a destruição das populações pela violência, estes os temas mais discutidos nas redações dos jornais. Assim, a primeira cena representa imagens das discussões e trabalho para criação dos textos a serem abordados pelos jornalistas.

Os textos criados vão para a banca do linotipista, transformadas as notícias em palavras, que são enviadas às grandes máquinas impressoras, que imprimirão os jornais.

Impressos, os mesmos vão para as ruas, através do trabalho de divulgação e venda de exemplares pelos pequenos jornaleiros que, a partir das madrugadas, vão distribuir os jornais pelas ruas da cidade.

Em seguida, a televisão representada vai divulgar as imagens e textos recolhidos, assim fechando, com todo um trabalho conjunto, um círculo que vai do acontecimento ao público.

SERVIÇO

Inauguração do painel A Imprensa , de Yara Tupynambá

Local: Sindicato dos Jornalistas (Av. Álvares Cabral, 400, Centro, Belo Horizonte/MG)

Data: 27 de abril

Horário: 19h30

Entrada: Gratuita

 


 

Até 25 de maio, instituições ibero-americanas poderão inscrever seus projetos no 8º Prêmio Ibero-americano de Educação e Museus. Para participar, os interessados devem se registrar através da plataforma Convocatórias Ibermuseus.

O Prêmio, realizado anualmente pelo Ibermuseus desde 2010, busca reafirmar e ampliar a capacidade educativa dos museus e do patrimônio cultural como estratégias de transformação da realidade social. Suas bases estão em documentos como a Declaração de Santiago de Chile de 1972, que considera que o museu é “uma instituição a serviço da sociedade, que acrescenta, comunica, e informa com a finalidade de pesquisa, conservação, educação e cultura, as evidências representativas da evolução da natureza e do homem”, e a , de 2007, que entende os museus como agentes sociais comprometidos com a diversidade, com a promoção do encontro intercultural e com o desenvolvimento sustentável.

“Este ano é importante para a museologia da região, já que se completam 10 anos da assinatura da Declaração de Salvador, documento no qual os 22 países da comunidade reconhecem e referendam o compromisso por potencializar o papel social dos museus”, comenta Magdalena Zavala Bonachea, Presidente do Conselho Intergovernamental do Programa Ibermuseos.

Quais instituições podem concorrer no Prêmio Ibero-americano de Educação?

Para concorrer, as instituições devem ter caráter cultural, educativo ou afim, além de estarem ligadas à administração pública (municipal, regional ou nacional) ou serem empresas privadas sem fins lucrativos.

Ao longo de sete edições, foram reconhecidos 53 projetos de 12 países, que se caracterizaram pelo comprometimento social com as comunidades, por promover a diversidade e o encontro intercultural, assim como o desenvolvimento sustentável. “O Prêmio Ibero-americano de Educação e Museus reconhece e reafirma o enorme potencial educativo dos museus e do patrimônio cultural, ao serem espaço de reflexão crítica e questionamento”, afirma Magdalena.

Museo_del_vidrio

Desde sua criação, o Prêmio reconhece iniciativas comunitárias de pequenos museus, inclusivas, com enfoque de gênero, iniciativas de grandes museus dirigidas à educação infantil e tantos outros projetos que formam um grande mosaico de experiências, tais como o projeto Tallando Reflejos, de Vida – Mujer, vidrio y memoria, do Museo del Vidrio de Bogotá, Colômbia, um dos vencedores da última edição do Prêmio.

O reconhecimento tem permitido que a instituição empodere mulheres em situação de vulnerabilidade e vítimas de deslocamento forçado no bairro de San Cristóbal, em Bogotá, por meio de oficinas de aprendizagem da técnica de escultura em vidro, apoio psicossocial e cursos de empreendedorismo.

“As instituições museais e culturais têm o desafio de promover o desenvolvimento social neste século”, opina Fernando Aníbal Pérez, diretor do Museo del Vidro de Bogotá. “É através dos processos educativos que os museus vão realizar a missão de conservação e proteção da arte, do patrimônio e da cultura.”

Outro experiência é a do Museo del Títere de Tolosa – Topic, no País Basco, Espanha, que recebeu o Prêmio Ibero-americano de Educação e Museus em 2012 pelo projeto de um complexo museal de investigação, reflexão, promoção e aperfeiçoamento da arte das marionetes.

Museo_del_Titere

“Quando recebemos o prêmio, o Museu só tinha três escassos anos de vida e o reconhecimento supôs uma espécie de validação do caminho que estávamos traçando, de que era o correto”, recorda a diretora do Topic, Idoya Otegui Martínez, que também reforça o papel educativo dos museus. “A partir deles se desenvolve um programa pedagógico dirigido a todo tipo de público, fazendo do museu uma instituição viva e fundamental para a educação.”

Além dos 53 projetos premiados pelo Prêmio, outros 92 projetos receberam menção honrosa e estão disponíveis para consulta no Banco de Boas Práticas em Ação Educativa, também disponível no Portal Ibermuseus.

Categorias

Como nas edições anteriores, o Prêmio se divide em duas categorias: Categoria I – Projetos realizados ou em andamento; e Categoria II – Fomento a projetos em fase de elaboração e/ou planejamento. Para a primeira delas, serão outorgados três prêmios, e para a segunda, cinco, totalizando US$ 75 mil em prêmios. Além disso, serão concedidas menções honrosas aos primeiros 20 classificados.

O processo de avaliação das propostas é realizado em duas etapas: a primeira pelas Comissões Nacionais e a segunda por um Comitê Especial de Seleção, formado por especialistas em educação e museus dos países membros do Comitê Intergovernamental do Ibermuseus.

Fotos: Museo del Vidrio de Bogotá; y Topic Tolosa.

DIVULGAÇÃO: Ibermuseus


 

A Associação Cultural Companhia Produz Ação Cênica, com sede no município de Confins (Território Metropolitano), lança, nos dias 22 e 23 de abril, o Projeto Mostra de Arte e Ação Cênica Cultura, Arte e Cidadania, patrocinado pelo Grupo CCR, por meio da lei Federal de Incentivo à Cultura.

Com uma rica programação gratuita, de abril a setembro de 2017 (oficinas de formação, exibição de peças teatrais e filmes, palestras e workshops), o Projeto será realizado nos municípios de Confins, Pedro Leopoldo e Vespasiano.

A abertura será feita, em Confins, no dia 22, sábado, às 18h, com a apresentação das peças teatrais Alices e Nós somos Jovens, com alunos da própria Companhia. Os espetáculos serão realizados na rua (Av. Antônio José Gonçalves, próximo à praça central no Bairro Tavares).

E no dia 23, domingo, às 10h, será inaugurada a sede da Companhia, o Casarão Cultura, Arte e Cidadania (Av. Antônio José Gonçalves, 450, bairro Tavares, Confins). Na programação, o lançamento do livro infantil O Medo e a Coragem, de autoria de Janaína Starling, a apresentação do curta metragem Cidade das Memórias e também dos filmes A Casa Iluminada e Minha História, Minha Gente. Todas as produções foram feitas com a participação dos alunos da Companhia Produz Ação Cênica.

O Casarão, que foi conquistado pela Companhia por meio de parcerias e apoio cultural, será um espaço para a comunidade exercer sua cidadania - seja produzindo arte, fazendo cursos de formação profissional na área da cultura ou simplesmente assistindo as atrações que lá serão sempre oferecidas.

Abertas inscrições para as oficinas gratuitas

No dia 24 de abril, segunda-feira, começam as oficinas de formação (dança, teatro, cinema, máscaras, artesanato e circo) para crianças, jovens e adultos, além de muitas atrações culturais. Todas estas atividades serão realizadas no Casarão e no espaço CRASLEM, de abril a setembro de 2017.

O resultado dessa formação feita nas oficinas será apresentado gratuitamente em setembro na V Mostra de Arte - Cultura, Arte e Cidadania em Confins e região.

As inscrições para as oficinas começam no dia 10 de abril e poderão ser feitas das 8h às 19h, no Casarão Cultura, Arte e Cidadania.

SERVIÇO

Lançamento do Projeto Mostra de Arte e Ação Cênica Cultura, Arte e Cidadania, aprovado pela lei Federal de Incentivo à Cultura e patrocinado pelo GRUPO CCR.

Abertura: 22 de abril e 23 de abril

Inscrições para as oficinas: de 15 a 22 de abril

Período das oficinas: de 24 de abril a setembro/2017

Programação do Projeto: espetáculos adultos e infantis, lançamento de livro, cinema, oficinas, workshops e palestras. Datas e horários, confira nos site da Cia.

Site: www.ciaproduzacaocenica.blogspot.com.br/

Facebook: www.facebook.com/www.ciaproduzacaocenica.blogspot.com.br/

Informações:

Carluty Ferreira: (31) 98626-6225 e 99655-6225

Cláudio Freitas: (31) 98579-4555

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Assessoria de Imprensa: Nanci Alves (31) 99806-4027

História da Companhia

Cia Produz Ação Cênica é uma associação artística cultural e há 16 anos atua na formação, pesquisa e registro histórico, produção, montagem e circulação de atividades artísticas- artes cênicas, arte visual, artesanato, música, literatura, gestão cultural e cultura popular. Desde 2011, quando se instalou em Confins, vem produzindo e difundindo cultura neste município e região, com a proposta de atender a demanda local e preencher a lacuna por falta de equipamentos e ações culturais. Assim, vem oferecendo cursos de formação, oficinas, produção e apresentação de peças teatrais, produção de filmes e documentários sobre a cidade etc.

Além de fomentar a cultura, a Cia quer ajudar a comunidade também na área social, oferecendo cursos de formação e qualificação profissional (artistas e técnicos) para possibilitar a geração de renda. As ações são sempre gratuitas para a população, graças a parcerias e captação de recursos por meio das Leis de Incentivo e Fomento Cultural.

Entre as produções realizadas em Confins, a peça A Cidade e a Família (2013), em parceria com a Secretaria de Assistência Social; o vídeo documentário sobre a história de Confins; peças teatrais A Família de Tavares, Nós Somos Jovens e Alices; e o curta metragem Cidade das Memórias. Todas estas produções farão parte da abertura de lançamento deste projeto.

São integrantes da Companhia: Carluty Ferreira, Cláudio Freitas, Didi Moreira, Genilson Mendes, Hely Rodrigues, Patrícia Thomas e Rogério Alves.


 

Realizada pela Secretaria de Direitos Humanos, com produção nacional do Instituto Cultura em Movimento e local da Pimenta Filmes, a Mostra exibirá, gratuitamente, 35 filmes nacionais, um americano e um francês.

A Mostra Cinema e Direitos Humanos pretende ampliar o debate sobre temas pertinentes às práticas democráticas, promovendo, sobretudo, o respeito à diversidade. Dessa forma serão exibidos curtas, médias e longas-metragens, divididos em quatro eixos: Mostra Panorama, Mostrinha, Temática-Gênero e Homenagem, que neste ano sublinha a premiada obra da diretora Laís Bodanzky.

Embora a programação esteja bastante variada, incluindo filmes sobre os direitos das pessoas com deficiência, o direito à terra, os direitos das pessoas idosas e igualdade racial, a maior parte dos filmes da 11ª Mostra aborda questões de gênero e diversidade sexual.

Chamada de A Mostrinha, a programação voltada para crianças acontecerá nos dias 13 e 14 de maio. Os filmes seguem a mesma perspectiva das discussões sobre gênero. Também estão contemplados os direitos das populações tradicionais, o direito à alimentação adequada e a diversidade religiosa.

Criada em 2006, como uma das ações estratégicas da Secretaria Especial de Direitos Humanos, a Mostra foi expandida ao longo dos últimos 10 anos e, atualmente, ocorre em todas as capitais federais. Nesse período, ampliou-se em alcance e em escopo – da América do Sul para filmes de todo o mundo, e conta, pelo quarto ano consecutivo, com cerca de 1.000 pontos de difusão pelo país, assumindo assim um caráter descentralizador e democrático.

 

Clique aqui e confira a programação.

 


 

Até dia 5 de maio, profissionais da cultura de todo o país podem se inscrever no curso a distância GESTÃO DE GRUPOS E ESPAÇOS CULTURAIS: CAPACITAÇÃO DE EMPREENDEDORES CRIATIVOS. A atividade, realizada pela Inspire Gestão Cultural e pela Ravel Cultural, em parceria com o Pense Cultura, tem por objetivo refletir sobre as necessidades contemporâneas do setor a partir de práticas coletivas de aprendizado, capacitando profissionais para atuar no desenvolvimento de seus territórios locais.

A CODEMIG – Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, patrocinadora do projeto, oferece 170 vagas gratuitas a pessoas comprovadamente domiciliadas em municípios mineiros, mediante seleção. Para se candidatar os interessados precisam se inscrever pelo site: www.inspirebr.com.br/ead.

Para profissionais de outros Estados o valor do investimento é de R$270,00. Neste caso, a inscrição e o pagamento serão feitos pelo sympla http://bit.ly/cursoGGEC.

O curso, de 35h/aula, será realizado de 11 de maio a 14 de junho de 2017, na plataforma www.inspirebr.com.br.

Conteúdos e professores

Durante o curso, os alunos poderão discutir e aprender sobre temáticas como Gestão e Planejamento Estratégico: experiências coletivas, Gestão de Grupos Culturais: compartilhamento e cooperação; Caminhos e Desafios da Gestão Cultural nas Cidades e Pesquisas Culturais. Além disso, para que possam estabelecer uma relação amigável com a tecnologia, terão aula sobre Ambientação em ensino a distância, ou EAD.

O aprendizado dos participantes na plataforma é construído de forma coletiva a partir de leituras e fóruns de discussão. As atividades do curso se dividem em autoinstrução (leitura de textos) e aprendizagem colaborativa, por meio de debates entre os usuários. A partir de questões postadas nos fóruns, colegas e professores constroem conjuntamente o conhecimento por meio da discussão e reflexão em um processo contínuo de diálogos.

À frente das aulas estão profissionais conceituados do mercado da cultura, como Patricia Faria (Psicóloga, UFMG); Maria Helena Cunha (Diretora da Inspire, mestre em Educação (FAE/UFMG); Romulo Avelar (Administrador, produtor e diretor da Ravel Cultural); Chico Pelúcio (Integrante do Grupo Galpão e diretor do Galpão Cine Horto); e Clarisse Libânio (Mestre em Sociologia e Doutoranda em Arquitetura e Urbanismo – UFMG e diretora na ONG Favela é isso aí).

EMPREENDEDORISMO CRIATIVO CULTURAL NOS TERRITÓRIOS DE DESENVOLVIMENTO DE MG

As vagas gratuitas, oferecidas pela CODEMIG, buscam alcançar públicos dos 17 territórios de desenvolvimento do estado de Minas Gerais - áreas que possuem interesses socioeconômicos e geográficos em comum, integrando os 853 municípios.

Diante disso, a proposta do curso busca apresentar e discutir panoramas, caminhos e tendências contemporâneos da gestão cultural, além de formar e qualificar profissionais para que conheçam ferramentas estratégicas de ação, a fim de transformar sua realidade local pela via da cultura. Além da formação e da qualificação profissional, os participantes terão contato com pessoas de outros estados, podendo desenvolver redes de conhecimento e compartilhamento, criando habilidades para colocar em prática projetos que unam as áreas cultural, educacional e social.

SERVIÇO

Curso Gestão de Grupos e Espaços Culturais: Capacitação de Empreendedores Criativos na plataforma EAD Inspire

Inscrições: de 17 de abril a 05 de maio

Duração do curso: de 11 de maio a 14 de junho de 2017

Carga horária: 35h/aula | Vagas: 220

Vagas gratuitas oferecidas pela CODEMIG a 170 profissionais da cultura com residência comprovada em Minas Gerais (mediante seleção) Inscrições: www.inspirebr.com.br/ead Para as inscrições de outros Estados o valor do investimento é de R$270,00. Inscrição e pagamento pelo Sympla http://bit.ly/cursoGGEC

Informações: (31) 9.9690.4540| Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Coordenação: Maria Helena Cunha e Romulo Avelar

Realização: Inspire Gestão Cultural, Ravel Cultural

Parceria: Pense Cultura

Patrocínio: CODEMIG – Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais

Informações para a imprensa

Jussara Vieira | (31) 9.7504.4330 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

A Fundação Nacional de Artes – Funarte publicou nesta terça-feira (02/05) o Chamamento Público que institui o programa Laboratório da Cena 2017 – Funarte MG, para a seleção de projetos artísticos que irão compor a programação do Galpão 6, espaço da Funarte MG, em Belo Horizonte (MG).

Os projetos artísticos deverão contemplar a realização de atividades de pesquisa, formação e criação nas áreas de circo, dança, teatro e suas transversalidades e irão ocupar o Galpão 6 entre o período de julho de 2017 e março de 2018.

O projeto de ocupação proposto deverá prever, além das atividades de pesquisa, formação e criação, atividades de compartilhamento do trabalho artístico desenvolvido com a comunidade em geral, como encontros, debates, ensaios abertos, com ampla divulgação por meio eletrônico. Estas ações deverão ser abertas ao público e gratuitas.

As inscrições estarão abertas a partir das 9h01 do dia 02/05/2017 até às 17h59 do dia 26/05/2017 e serão feitas unicamente através do link: http://bit.ly/labcenamg17

Acesse aqui o Regulamento

Acesse aqui o FAQ (perguntas e respostas)

Acesse o link para a Inscrição Online

Acesse abaixo o QR code

Sobre o QR Code
Baixe e instale no seu celular um aplicativo leitor de qrcode de sua preferência. Abra este app e mire o código com a câmera do seu celular. Ele abrirá o formulário de inscrição do edital, para que você tenha a conveniência de realizar sua inscrição no smartphone.

Mais informações
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Divulgação: FUNARTE



 

Nesta sexta-feira (21), o Governo de Mina Gerais realizará em Ouro Preto a solenidade de entrega da Medalha da Inconfidência. A comenda será concedida a 171 personalidades mineiras que contribuíram para o desenvolvimento do estado e do Brasil.

Dentre os nomes que irão receber a maior honraria oferecida pelo estado de Minas Gerais está o do chefe de Gabinete da Secretaria de Estado de Cultura, Evandro Xavier Gomes.

Criada em 1952 pelo governador Juscelino Kubitscheck, a Medalha da Inconfidência possui quatro designações: Grande Colar, Grande Medalha, Medalha de Honra e Medalha da Inconfidência. Serão 40 agraciados com a Grande Medalha, 59 com a Medalha de Honra e 72 com a Medalha da Inconfidência. Entre os homenageados deste ano estão governadores, parlamentares, economistas, magistrados, artistas, professores, militares, historiadores, religiosos e empresários.

Este ano, o Grande Colar será entregue, in memoriam, a Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul.

Inspirado no milenar Caminho de Santiago de Compostela (Espanha), o Caminho da Fé foi criado para ofertar um trajeto estruturado às pessoas que realizam momentos de peregrinação ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em São Paulo. Além disso, o percurso oferece os necessários pontos de apoio e infraestrutura para garantir bem estar dos peregrinos.

Na ocasião, as representantes solicitaram apoio institucional da Setur para divulgação e fomento dessa rota religiosa, considerada um produto turístico dentro do Estado. O roteiro percorre 990km de trilhas cruzando a  Serra da Mantiqueira entre os estados de Minas Gerais e São Paulo. O caminho contempla 34 municípios, sendo nove em terras mineiras: Andradas, Borda da Mata, Brazópolis (Luminosa), Consolação, Estiva, Inconfidentes, Ouro Fino, Paraisópolis e Tocos do Moji.

Para a superintendente de Estruturas do Turismo da Setur, Cláudia Bolognani, conhecer o Caminho da Fé foi de extrema importância, pois “trouxe a experiência de um produto turístico formatado e estruturado, evidenciando a importância da diversificação da oferta turística e o conhecimento para novas rotas a serem estruturadas no Estado”.

“Partindo do princípio que 8,1 milhões das viagens domésticas no país são motivadas pela fé, podemos considerar que o turismo religioso é o que mais cresce no mundo. Dessa forma, avaliamos que o projeto “Caminhos de Fé” é um aditivo para o turismo mineiro que possui atrativos importantes para que o turista religioso se sinta motivado a conhecer o Estado”, afirma o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

 

Por Daniel Oliveira

Mais que futebol, reclamar é o esporte favorito do brasileiro. E, provavelmente, a reclamação mais comum é a de que aqui pagam-se muitos impostos – e o dinheiro nunca vai para onde deve, com saúde, educação e afins jogados às traças. Controlar a destinação desses recursos é um poder que todo mundo gostaria de ter. O que a Lei Rouanet, ainda que em pequena escala, permite.

Trata-se de um mecanismo que quase ninguém usa porque foi criado um senso comum de que o incentivo cultural por renúncia fiscal é algo restrito a empresas. Só que a Rouanet permite que qualquer pessoa física que declara seu Imposto de Renda pelo modelo completo contribua com até 6% dele para um projeto cultural aprovado. Em teoria, 5 milhões de brasileiros podem fazer uso disso. Na prática, segundo dados do Ministério da Cultura, apenas 12.470 fizeram no ano passado.

O mais curioso disso, porém, é que desse total, 5.013 – quase metade – estão em Belo Horizonte. A capital mineira é a cidade do país com maior número de incentivadores pessoas físicas pela Rouanet. “Eu gosto muito de cultura e de arte. Foi uma coisa que uniu o útil ao agradável, uma certeza de que meu imposto está sendo direcionado para algo que dá resultado”, argumenta a psicóloga Juliana Assis, 43, uma dessas contribuintes.

Desde 2015, ela toca no Tambor Mineiro, do músico Maurício Tizumba – e desde o ano passado é uma das incentivadoras do projeto, que, há sete anos, sobrevive exclusivamente com o apoio de pessoas físicas. “Nas empresas, principalmente a gente que trabalha com cultura popular, é até difícil de se chegar. Já as pessoas se envolvem com o processo, vão ver a gente, estudam a música e, quando você assusta, estão lá tocando com você. É muito gratificante”, brinca Tizumba, sobre seus apoiadores, que variam, anualmente, entre 150 e 300.

Assim como Juliana, a ginecologista Bernadete Lopes, 64, foi encorajada a fazer uso do mecanismo pela Unimed-BH. Há cerca de dez anos, a cooperativa estimula seus credenciados a patrocinarem os projetos encampados pelo Instituto Unimed, via Rouanet. Desde 2014, Bernadete é uma das apoiadoras da Orquestra Sinfônica de Betim. “Sou muito identificada com a música, mas o projeto tem um apelo social importante, inserindo crianças, jovens e idosos, algo muito significativo”, justifica.

A iniciativa do Instituto é um dos grandes responsáveis pelos números expressivos da capital. Foram R$ 13 milhões captados com pessoas físicas em Belo Horizonte em 2016 – em comparação, a Lei Municipal de Incentivo à Cultura distribuiu R$ 10 milhões no mesmo período. O que não significa, segundo Solanda Steck, sócia da Vivas, empresa especializada em captação com PF, que deve se pensar que apenas médicos ou pessoas com muita renda podem incentivar projetos.

“Não tem a ver com quanto você ganha. O único requisito é fazer a declaração pelo modelo completo. A pessoa que contribui com R$ 200 é tão importante quanto quem dá R$ 2.000. Estão exercendo o mesmo direito dentro de suas possibilidades”, ela explica. Com a ajuda da Vivas, projetos como o grupo Primeiro Ato, a Fundação de Educação Artística e a própria Orquestra Sinfônica de Betim têm conseguido fazer com que o público local – numa época de CPI e desconfiança da Rouanet e de grandes empresas patrocinadoras, em crise e sem lucro real e imposto a declarar – fomente a produção cultural da cidade. Grupos tradicionais de BH como o Corpo e o Galpão também incentivam a doação de espectadores.

Incentivadores. “Se você tem uma grande empresa patrocinadora e ela resolve sair, seu projeto acabou. Agora, com pessoa física, se uma ou três saem, é possível repor ou manter a estabilidade da realização”, compara o maestro Márcio Pontes, cuja Orquestra de Betim tem 90% de seu orçamento oriundo de cerca de 250 apoiadores. Além disso, ele celebra o engajamento dessas pessoas nos aspectos sociais do grupo, que conta com 74 jovens músicos recebedores de bolsas que vão de R$ 400 a R$ 1.000. “Muitos incentivadores, além de patrocinar, acabam acompanhando esses jovens quase como afilhados”, descreve.

Ainda assim, o potencial do mecanismo é muito pouco explorado. Enquanto a Rouanet captou R$ 1,1 bilhão com empresas em 2016, apenas R$ 34 milhões vieram de pessoas físicas. E o principal motivo disso é que a grande maioria dos contribuintes desconhece a possibilidade ou acha que é muito complicado e difícil. “Não acho que foi difícil. É que as pessoas não conhecem. Quando você é esclarecido, fica muito simples e óbvio”, afirma Juliana Assis.

Para Solanda Steck, que dedica seu trabalho a ajudar as pessoas a operacionalizar a doação, trata-se de uma questão de proatividade. “O que eu defendo é o brasileiro exercer sua cidadania, saber para onde estão indo seus recursos e seus impostos. Deixar seu dinheiro aqui, investir na cidade, com projetos que ele pode monitorar, além de ser uma maneira de aquecer a economia”, sintetiza.

O lançamento da publicação Willian Shakespeare 400 Anos Depois marca o encerramento das atividades em homenagem ao escritor inglês, realizadas ao longo de 2016.

A solenidade de encerramento que será realizada no dia 4 de maio, quinta-feira, às 18h30, no Museu Mineiro, contará com a presença dos artistas participantes da Exposição Coletiva Temática de Artes Visuais,

A vasta programação promovida pela Superintendência de Museus e Artes Visuais, da Secretaria de Estado de Cultura, em parceria com Centro de Estudos Shakespeareanos (CESh), contou com a realização de  palestras,  curso para educadores e a mostra temporária William Shakespeare 400 Anos Depois, que apresentou trabalhos de trinta e um artistas, escolhidos em edital da Secretaria de Estado de Cultura. O processo de seleção instigou os artistas a um momento de reflexão e releitura da imensa obra existente de Shakespeare enquanto representação cultural.

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SERVIÇO

Evento: Lançamento publicação  William Shakespeare, 400 Anos Depois

Data: 04 de maio de 2017

Horário: 18h30

Local: Museu Mineiro  

           Av. João Pinheiro – 342 – Funcionários – Belo Horizonte

Entrada Gratuita

Informações: (31) 3261-1103

A identidade cultural brasileira está intimamente ligada à tradição indígena. Considerando esta relevância, o Governo de Minas Gerais, pela primeira vez, realiza políticas públicas integradas que reafirmam as tradições, sem deixar de promover os direitos destes povos.

A participação de representantes indígenas na construção das ações realizadas por cinco secretarias e outros dois órgãos estaduais tem transformado a realidade dos mais de 17.500 habitantes dos 12 povos, distribuídos em seis regiões do estado.

Para identificar as demandas de cada comunidade, foi elaborado um diagnóstico inédito, que contextualiza o quadro e, ainda, define a política pública estadual para os povos indígenas. De 2015 a 2018, a previsão é de que os investimentos destinados aos indígenas somem R$ 1,3 bilhão. A educação, por exemplo, é um dos pilares deste processo de valorização e integração.

Siwê Pataxó, 31 anos, aprendeu a ler na escola da Aldeia Indígena Pataxó, em Carmésia, no Território Metropolitano. Na época, o ensino era bem diferente.

“Quando estudei não havia uma integração entre conhecimentos convencionais e os nossos. A nossa matemática não é exata. É um conhecimento que busca sempre integrar a vida de um parente com o outro. Mas a gente tem que entender os códigos lá de fora porque, muitas vezes, o nosso povo foi enganado pela falta do nosso entendimento em Matemática, Geografia, Português. Por isso me tornei professor e, agora, diretor. É uma vitória um indígena coordenar uma escola”, relata Siwê.

Siwê foi qualificado no primeiro projeto de um curso direcionado para os povos indígenas oferecido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Esta capacitação propõe um cronograma didático diferenciado, que já começa o ano letivo com experiências sobre o conceito de ensino indígena.

“Começamos com o mês de agradecimento às coisas naturais. Os indígenas homens vão para a mata buscar lenha para a fogueira. As meninas ficam aprendendo a fazer artesanato, vestimenta e a cozinhar. Depois, professores e alunos se sentam em volta da fogueira para contar histórias. A oralidade é muito importante para nosso povo. É um momento em que ensinamentos são passados de geração para geração”, contextualiza (Clique aqui para ouvir a entrevista com Siwê Pataxó, diretor de uma Escola Indígena).

Ações como a descrita pelo diretor são apoiadas pelo projeto de Educação Escolar Indígena, por meio da Secretaria de Estado da Educação (SEE). Minas Gerais conta, hoje, com 17 escolas indígenas e duas turmas vinculadas a escolas não indígenas, localizadas em 11 municípios.

Para ensinar os pequenos indígenas, o processo, atualmente, é adaptado às tradições destes povos. Com hábitos de vida tão ligados à valorização dos recursos naturais, as aulas vão além dos muros das escolas e são parcialmente ministradas ao ar livre. As disciplinas convencionais - como Matemática, História, Ciências e Geografia - também são ensinadas, assim como o Português. que vem acompanhado da língua indígena. Tudo isso de forma bilíngue em todas as escolas.

Ritual das Águas e a Escola Integrada com a vida  (Crédito: Divulgação/SEE)

Em consonância com a diretriz do Governo Fernando Pimentel de ouvir para governar, e para organizar melhor as demandas do setor, em 2015, foi instituída a Comissão Estadual de Educação Escolar Indígena. Com isto, o Estado trouxe para o centro de discussões as demandas de representantes dos 12 povos indígenas que vivem em Minas Gerais.

Célia Xakriabá é indígena e servidora da Secretaria de Estado de Educação (SEE) e entende a importância dessa ampliação do diálogo. “Neste Governo, nós, indígenas, pudemos não só participar das decisões, mas ser também protagonistas das nossas realidades. São traçadas políticas públicas pontuadas junto a membros escolhidos pelas próprias comunidades. No caso da educação, as escolas se adaptaram a nossos contextos específicos. É uma educação feita pelos indígenas e não somente ‘para’ os indígenas”. (Confira aqui entrevista com Célia Xakriabá, representante indígena e servidora da Secretaria de Estado de Educação).

Atendimento integrado em Saúde 

Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) também estende sua atuação especifica para os povos indígenas com a Política Estadual de Saúde Indígena. Para este objetivo foram realizadas visitas técnicas nas 16 aldeias atendidas em Minas Gerais para traçar um levantamento da situação da estrutura das unidades básicas de saúde indígena das aldeias, de seu perfil epidemiológico e de suas condições sanitárias. Soma-se a essa ação a permanente ampliação da discussão entre as lideranças indígenas e gestores de cada município.

Promover a inclusão dos indígenas no processo de elaboração de uma nova política de atenção à saúde desse grupo é, também, intenção inédita da SES-MG. Em depoimento institucional, a coordenação estadual de saúde indígena reforça que a atual gestão "está priorizando ouvir as comunidades indígenas, saber dessas pessoas quais são as suas carências. As visitas têm sido uma oportunidade de elas falarem, se expressarem. O que temos percebido é a satisfação, por parte dos indígenas, em compreender que a Secretaria de Estado de Saúde está com a intenção de escutá-los e inclui-los no processo”.

Uma forma de trabalho com a saúde indígena que vá além das resoluções foi apontada como bastante positiva pelo técnico em Enfermagem, Itamar Maxakali, que é morador da comunidade Aldeia Verde, no município de Ladainha, e presidente do Conselho Local de Saúde da aldeia.

“Tem sido muito positivo o Estado ouvir o que a gente quer, não só vindo dizer no que a gente tem que gastar a verba, mas debatendo conosco. Nossa expectativa é que nossas demandas sejam ouvidas agora, e as carências possam ser resolvidas”, afirma Itamar.


Localização territorializada das comunidades indígenas
 

Para Emerson Pacheco, também membro da Coordenação Estadual de Saúde Indígena da SES-MG, tendo as visitas técnicas como primeira etapa desse processo, a elaboração da nova política será um marco na atenção à saúde indígena em Minas Gerais.

“Até então, trabalhava-se como se todas as etnias e aldeias tivessem a mesma situação de saúde - e nós sabemos que não é assim. As visitas estão acontecendo para que possamos conhecer a realidade desses municípios e as demandas específicas de cada aldeia; não mais uma política verticalizada, baseada apenas em resoluções, e que não atende às necessidades reais de cada comunidade”, conta Emerson.

Com a atuação nos territórios e um olhar mais regionalizado, a SES-MG tem trabalhado para fortalecer o subsistema de saúde indígena no estado e, consequentemente, contribuir para a construção de uma Política Estadual de Saúde Indígena ainda mais abrangente, capaz de integrar atendimento em diversas linhas de atuação.

Entre esses pontos de ação estão: atenção à saúde indígena; infraestrutura; saúde bucal; vigilância epidemiológica; promoção, prevenção e educação sanitária; saúde mental; transporte sanitário indígena (sistema viário); manutenção da medicina tradicional indígena; saneamento básico; saúde mental em saúde indígena; oferta de medicamentos; consultas especializadas, exames complementares; e repasse hospitalar.

Fomento à tradição e aos costumes

Para preservar os calendários das festas tradicionais, a Secretaria de Estado de Cultura (SEC) realiza, anualmente, o edital de Premiação das Festas Tradicionais das Comunidades Indígenas ou Grupos Tribais.

Por meio dele, são oferecidos cerca de R$ 200 mil para fomento das festas, encontros, intercâmbio entre seus praticantes e outras formas que permitam ampliar a circulação dessas culturas, bem como a fruição e conhecimento da população mineira sobre essas manifestações. No ano passado, por exemplo, a Festa das Águas, em Carmésia, só aconteceu porque houve porte de recursos. O próximo edital será lançado no dia 3 de maio.

Jogos Indígenas de 2016 (Crédito: Gil Leonardi/Imprensa MG)



Os Jogos dos Povos Indígenas de Minas Gerais, promovidos pela Secretaria de Estado de Esportes (Seesp), em parceria com a Sedpac,por exemplo, reúnem quase todas as comunidades indígenas do estado em uma aldeia previamente escolhida.

Em 2016, participaram da 4ª edição dos Jogos cerca de 600 indígenas, com idade a partir dos 15 anos. Na ocasião, foram disputadas as modalidades: Derruba o Toco, Arco e Flecha, Cabo de Guerra, Zarabatana, Corrida do Maracá, Bodok, Arremesso de Lança e Futebol. Os três primeiros colocados em cada modalidade receberam troféus tradicionais, produzidos pelos próprios indígenas.

Durante a competição também foi realizada feira de artesanato indígena, exposição fotográfica e outras atividades culturais. A previsão da Seesp é que a quinta edição do evento ocorra em setembro deste ano.

Luta pela dignidade

Por meio da Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese), o Governo do Estado desenvolve o Programa de Estratégia ao Enfrentamento da Pobreza no Campo. A ação já contemplou oito comunidades tradicionais de territórios indígenas, viabilizando o acesso à agua com o programa Água para Todos, que fornece tecnologias de captação e armazenamento de água da chuva em territórios de seca.

Coordenação das ações transversais

Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac) está criando o Conselho Estadual de Política para os povos indígenas de Minas Gerais. O objetivo é dialogar e consultar os povos indígenas sobre as principais demandas para a construção de políticas públicas para este segmento.

A secretaria ainda desenvolve o programa de ações destinadas aos indígenas que vivem em contexto urbano, trabalho que consiste no alinhamento entre as tradições indígenas em contato com as dos grandes centros.

Além disso, a Sedpac também coordena um grupo de trabalho que elaborou esse plano de políticas públicas alinhavado pelas secretarias e órgãos. Todo trabalho de articulação para aldeados e não aldeados é feito por meio da Diretoria das Comunidades e Povos Tradicionais, criada nesta gestão, para atendimento às necessidades específicas dessas populações. Veja o esquema que consolida as principais ações do Governo de Minas Gerais para os indígenas:


 

A Cinedocumenta - Mostra de Cinema Documentário inicia na próxima semana sua décima segunda edição. Viabilizado com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, da Secretaria de Estado de Cultura, o festival contará com filmes documentários, oficinas, palestras e debates com cineastas. O evento, que acontece de 10 a 12 de maio, em Ipatinga (Território do Vale do Aço), tem como temática a diversidade de amar e vai privilegiar obras que contribuam para o combate ao preconceito contra homossexuais.

A formação e consolidação de um público para o cinema documentário também faz parte da concepção do Cinedocumenta, que busca por meio de parcerias com colégios da região ampliar o leque de espectadores.

“A Secretaria de Estado de Cultura considera fundamentais os festivais e mostras, pois eles ampliam o circuito de exibição e propiciam o acesso da população a obras que dificilmente chegariam até ela de outra forma. A Cinedocumenta se consolida como um importante difusor do filme documentário na região do Vale do Aço”, pontua Angelo Oswaldo, Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais.

SERVIÇO

10 DE MAIO – QUARTA-FEIRA

Abertura oficial – Teatro Centro Cultural Usiminas (Av. Pedro Linhares, 3.900A - Shopping Vale do Aço, Ipatinga/MG)

HORÁRIO: 19H

Exibição do filme: Manifesto Porongos

Cor – 16′ – Porto Alegre – 2016 – Faixa etária sugerida: livre

Direção, edição e câmera: Thiago Köche

O filme conta a verdadeira identidade da Revolução Farroupilha no Rio Grande do Sul, sempre ensinada como abolicionista. No documentário mostra o outro lado, o da verdade sempre oprimida, o do Massacre de Porongos, onde negros que lutaram por sua liberdade tiveram suas vidas tiradas covardemente num dos maiores atos racistas e genocidas da história do país.

Exibição do filme: Pitanga

Cor e P&B – 110′ – Rio de Janeiro – 2016 – Faixa etária sugerida: 12 anos

Direção: Beto Brant e Camila Pitanga

Investiga o percurso estético, político e existencial do ator Antônio Pitanga que, dirigido por grandes cineastas – como Glauber Rocha, Cacá Diegues e Walter Lima Jr, foi destaque em alguns dos momentos de maior inquietação artística do cinema brasileiro.

Debate com Sávio Tarso, Thiago Köche e Fábio Delduque.

11 DE MAIO – QUINTA-FEIRA

Sessão Cinema Eficiente – Teatro Centro Cultural Usiminas (Av. Pedro Linhares, 3.900A - Shopping Vale do Aço, Ipatinga/MG)

HORÁRIO: 14H

Exibição do filme: Luiza

Cor – 15′ – Curitiba – 2017 – Faixa etária sugerida: livre

Direção, Roteiro e Produção: Caio Baú

“Luiza” trata da delicada relação ente uma jovem deficiente e o universo que a cerca, tendo a sexualidade como fio condutor para abordar questões como preconceito, relações entre pais e filhos, superproteção da família, autonomia, diferença e amor.

Exibição do Filme: Colegas

Cor – 102′ – São Paulo – 2013 – Faixa etária sugerida: livre

Direção: Marcelo Galvão

Os jovens Stallone, Aninha e Márcio viviam juntos em um instituto para pessoas com síndrome de Down. Um dia eles decidem fugir para se aventurar e realizar o sonho individual de cada um, se envolvendo em muitas aventuras e confusões.

HORÁRIO: 19H

Exibição do filme: Ingrid

Cor – 07′ – Belo Horizonte – 2016 – Faixa etária sugerida: 14 anos

Direção e Fotografia: Maick Hannder

Uma mulher e seu corpo.

Com: Ingrid Leão

Exibição do Filme: Divinas Divas

Cor – 94′ – Rio de Janeiro – 2016 – Faixa etária sugerida: 14 anos

Direção: Leandra Leal

​Rogéria, Jane Di Castro, Divina Valéria, Camille K, Eloína dos Leopardos, Fujika de Halliday, Marquesa e Brigitte de Búzios são ícones da primeira geração de artistas travestis do Brasil. A partir de uma íntima relação com a diretora e com o teatro de sua família, importante palco na trajetória de todas elas, acompanhamos as personagens no processo de construção de um espetáculo que celebra seus 50 anos de carreira. O filme propõe a compreensão de suas vidas como obras de arte, mas também como ato político no Brasil de ontem e de hoje.

Debate com Tatiana Carvalho, Sávio Tarso e Maick Hannder.

12 DE MAIO – SEXTA-FEIRA

FADIPA – Auditório Jamil Sellim de Salles (R. João Patrício de Araújo, 195, Veneza, Ipatinga/MG)

HORA: 9H

Exibição do Filme: Mademoiselle do Rap

Cor – 17′ – Goiânia – 2016 – Faixa etária sugerida: 16 anos

Roteiro e Direção: Raphael Gustavo da Silva

O filme conta um pouco da vida, trajetória e luta contra o preconceito de Lulu Monamour, que se auto-intitula o primeiro cantor de rap assumidamente homossexual no Brasil.

Exibição do filme: Amor, a razão

Cor – 52′ – Salvador – 2016 – Faixa etária sugerida: livre

Roteiro e Direção: Rogério Vilaronga

Sentimento que não sabemos quando vem de onde vem, para onde vai e para onde nos levará. O amor é o que move as pessoas, mas que estas nunca possuirão palavras para descrevê-lo.

Debate com Rogério Vilaronga, Jô De Carvalho, Éderson Caldas, Edith Gonzáles.


 

Cia de Teatro - O Trem

A cultura é um organismo vivo, em constante movimento, que se ressignifica e amplifica seu lastro a partir das interações e do contato com múltiplas realidades. É nesse sentido que o Governo de Minas Gerais lançou nesta quarta-feira (19) mais um edital do Circula Minas. Mantido pela Secretaria de Estado de Cultura, o programa de apoio a viagens busca promover a difusão e o intercâmbio da cultura mineira em suas diversas áreas, como artes visuais, circo, dança, teatro, literatura, afro-brasileira, LGBT, folclore, entre outras manifestações. O Circula Minas fornece ajuda de custo para realização de viagens por municípios de todo o Brasil e dos cinco continentes do mundo. São R$ 300 mil investidos a título de ajuda de custo para despesas com passagens, seguros de viagem, hospedagem, alimentação, entre outras. Consulte aqui o edital e realize sua pré-inscrição online. Os formulários podem ser encontrados neste link.

O lançamento do Edital 2017 foi realizado na Sala Juvenal Dias, da Fundação Clóvis Salgado, e contou com a participação da Cia de Teatro – O Trem, que foi contemplada no Circula Minas do ano passado e se apresentou na cidade de Fafe, em Portugal. Para a abertura do edital, a companhia levou a cena “Coringa de Fogo”, do espetáculo “O que mora no escuro”, vencedor na categoria infantil do 3º prêmio Copasa Sinparc.

Para o diretor e produtor da Cia de Teatro – O Trem, Marcelo Carrusca, o Circula Minas é uma oportunidade para os artistas ampliarem o contato com o público e trocarem experiências com outras culturas. “Sem o auxílio não teríamos viajado a Portugal com sete pessoas e com toda nossa estrutura. Muitos artistas da companhia nunca tinham ido pra fora do país. O edital permitiu que ampliássemos o público e estabelecêssemos novos contatos. Após a viagem recebemos um convite para nos apresentarmos no Uruguai”, conta Carrusca.

Choreo Club - Dança Urbana

O evento ainda recebeu o Choreo Club, um grupo de dança urbana idealizado por Gustavo Durso, coreógrafo e professor. Durso participou de camps (acampamentos de imersão em dança urbana) na Croácia, Polônia e República Tcheca com recursos viabilizados pelo edital 2016. “Os camps, que são uma referência na Europa, permitem ampliar a visão da dança e possibilita crescimento profissional. Eu fui o primeiro brasileiro a ir em um desses camps e tudo isso só foi possível devido ao Circula Minas. Precisamos de mais iniciativas como essa”, pontua Gustavo.

Angelo Oswaldo, Secretário de Estado de Cultura

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, aproveitou a oportunidade e reforçou a qualidade do programa Circula Minas para a cadeia produtiva cultural do estado. “O reconhecimento da produção regional e o estabelecimento do diálogo e do intercâmbio com outras culturas é fundamental para o estado”, explica Angelo Oswaldo.

INOVAÇÕES

Com o objetivo de garantir a pluralidade e democratizar o acesso aos recursos, o edital deste ano incluí como critério de avaliação projetos que contemplem as culturas afrodescendentes e indígenas e que tenham como tema as mulheres, LGBT’s e pessoas com deficiência.

Para Tatiana Nonato, diretora de Informação e Fomento da Secretaria de Estado de Cultura, a inserção desse item possibilita dar mais visibilidade a esses setores da sociedade. “O Governo de Minas Gerais tem como uma de suas diretrizes a inclusão social e nós estamos sempre atentos às pautas que possam promover mais igualdade em todos os níveis”, explica Tatiana.

Demanda recorrente da classe artística, neste ano fica autorizada a inscrição de estrangeiros, desde que os mesmos sejam residentes em Minas Gerais há pelo menos um ano e façam parte de uma proposta de execução coletiva.

As inscrições já estão abertas. Confira o cronograma:

SELEÇÃO VIAGENS PREVISTAS DATA LIMITE PARA INSCREVER AS PROPOSTAS
1ª Seleção 20/05/2017 a 30/06/2017 Inscrições até 30/04/2017
2ª Seleção 01/07/2017 a 31/08/2017 01/05/2017 até 31/05/2017
3ª Seleção 01/09/2017 a 31/10/2017 01/06/2017 até 15/07/2017
4ª Seleção 01/11/2017 a 31/12/2017 01/08/2017 até 15/09/2017

Os projetos apresentados podem ser contemplados total ou parcialmente, a depender da disponibilidade de recursos. A iniciativa busca aprimorar o uso da totalidade dos valores disponíveis. Cada uma das quatro seleções tem o valor máximo de R$ 75 mil a serem destinados a propostas de intercâmbio naquele período.

O valor do apoio será individual ou por integrante, em casos de propostas que envolvam execução coletiva. O valor máximo por grupo será de R$10 mil para viagens nacionais e de R$30 mil para viagens internacionais. Conheça os tetos orçamentários estipulados por destino:

Destinos Valor do apoio
Intermunicipal (entre municípios mineiros) R$ 350,00
Interestadual                                                                        Partindo sempre de algum município de Minas Gerais com destino a outros Estados do Brasil: Região Sudeste R$ 550,00
Região Nordeste R$ 1.050,00
Região Sul R$ 700,00
Região Centro oeste R$ 850,00
Região Norte R$ 1.050,00

Internacional

Partindo sempre de algum município de Minas Gerais                                               para destinos no Exterior:

Países da América do Sul R$ 2.900,00
Países da América Central e do Norte R$ 5.200,00
Países do Continente Europeu R$ 5.200,00
Países do Continente Asiático R$ 6.900,00
Países do Continente Africano R$6.350,00
Países da Oceania R$ 6.350,00

CIRCULA MINAS EM NÚMEROS

Ao longo dos últimos dois anos, período em que o Programa passou a ser realizado por meio de edital, foram contempladas propostas das mais variadas manifestações culturais, totalizando 71 projetos contemplados e 179 pessoas beneficiadas. Em 2015 e 2016 os produtores de cultura de Minas Gerais visitaram 25 países e 9 estados brasileiros.


Temas que abordam o cotidiano dos trabalhadores nos ônibus, a realidade das pessoas simples da periferia, o trânsito e os hospitais públicos. Esses são alguns assuntos abordados no primeiro livro do poeta Rodolfo Ataíde. Em sua essência, um retrato da vida, dos problemas de pessoas comuns que vivem à margem dos grandes centros e que trabalham diariamente por um lugar ao sol na metrópole. A obra será lançada no próximo sábado (6) no Espaço Ateliê, situado à rua José Cassimiro Nogueira, n° 70, bairro Várzea Alegre.

Intitulada como “Encanto Marginal”, a obra conta com poemas reflexivos e críticos à realidade da vida das pessoas das regiões metropolitanas. Textos como “Cidade dormitório”, “Ônibus” e “O trabalhador” narram momentos específicos do dia a dia de moradores de regiões periféricas e títulos que também expressam o amor, saudade e possíveis momentos melancólicos da terceira idade.

Com linguagem simples e textos sucintos, o livro foi pensado estrategicamente para facilitar o acesso a não leitores. Apenas 30 poesias compõem a obra. O autor busca desmistificar a visão elitista da poesia e da literatura por parte da sociedade, fator que dificulta o acesso das classes mais pobres a leitura.

Uma novidade para os leitores é que qualquer pessoa poderá ter acesso aos poemas do autor em vários formatos diferentes pelo celular. Basta enviar um email para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou uma mensagem para o número 31 985883184. As poesias serão encaminhadas periodicamente.

Sobre o autor

Filho de pais imigrantes da Zona da Mata Mineira, Rodolfo Ataíde nasceu em Belo Horizonte, em 1985. Hoje mora em Ribeirão das Neves, cidade da região metropolitana, local onde viveu a sua infância e adolescência. Foi neste período que teve acesso a poesia de forma voluntária e individual. Começou compondo músicas para a sua antiga banda e depois se aprofundou no universo da literatura. O escritor é gestor e militante do setor cultural, tema que origina diretamente a composição de sua obra.

SERVIÇO:

Lançamento do livro “Encanto Marginal”

Data: 06/05, às 19h

Local: Espaço Ateliê, rua José Cassimiro Nogueira, n° 70, bairro: Várzea Alegre

Entrada gratuita

O livro será vendido no local por R$ 15


Anna Maria Parsons, um nome da cultura

Anna Maria Noêmia Lopes Parsons faleceu na Casa da Pedreira, sua residência na cidade de Tiradentes, no dia 16 de abril, domingo de Páscoa. Nascida em Belo Horizonte, filha de Ary Lopes e Helena Bizzotto Lopes, fez estudos superiores em São Paulo, viveu largo tempo na Europa e se fixou na histórica cidade mineira, ao lado do marido, o engenheiro inglês John Parsons. O casal ali criou o Solar da Ponte, marco pioneiro do turismo cultural em Minas Gerais, com ampla repercussão internacional.

Assim como John Parsons dedicou-se intensamente às questões ambientais de Tiradentes e região, empenhado na preservação da monumental Serra de São José e de seus mananciais hídricos, Anna Maria voltou-se para a música da Comarca do Rio das Mortes. Atuando em parceria com o maestro José Maria Neves e sua irmã, a maestrina Stella Moreira Neves – irmãos do cardeal primaz Dom Lucas –, com eles fundou o Centro de Referência Musicológica de São João del Rei, CEREM, núcleo de relevante importância para os estudos musicais.

Anna Maria Parsons foi diretora do IFAC/UFOP, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura da Universidade Federal de Ouro Preto, e participou da criação do Centro de Estudos do Século XVIII, também em Ouro Preto, tendo contribuído de forma significativa para com essas entidades.

Integrou a equipe fundadora da SAT, Sociedade Amigos de Tiradentes, da qual John Parsons foi o primeiro presidente, uma das ações primordiais da sociedade civil no sentido da preservação de Tiradentes.

Membro da diretoria e do coro da bicentenária Orquestra Ribeiro Bastos, de São João del Rei, sempre presente à missa cantada dominical na Igreja de São Francisco de Assis, ela colaborou com a Lira Sanjoanense, a Lira Ceciliana de Prados e a Banda e Orquestra Ramalho, de Tiradentes, estimulando suas atividades, pesquisas e apresentações. Apoiou Angela Gutierrez na criação do Museu de Sant’Ana e participou do conselho do Museu da Liturgia, ambos em Tiradentes. Deve-se ainda a Anna Parsons estudo sobre a vida e a obra do mestre entalhador português José de Souza Cavadas, que deixou legado extraordinário em igrejas setecentistas do Paraguai e da Argentina.  

São seus filhos Andréa Constança (Tancha), Carlos Frederico (Fred) e Eduardo Haroldo (Ted) Dirickson. A missa de sétimo dia será realizada às 9 horas de domingo, dia 23 de abril, na Igreja de São Francisco de Assis de São João del Rei, com acompanhamento pela Orquestra Ribeiro Bastos, que prestará homenagem especial à memória de Anna Maria Parsons. Houve missa de corpo presente em Tiradentes, onde também haverá cerimônia pelo sétimo dia. (Nota biográfica redigida por Angelo Oswaldo de Araújo Santos, secretário de Cultura de Minas Gerais).


Os distritos de Itabira, terra de Carlos Drummond de Andrade, localizados no eixo principal da Estrada Real, nos Caminhos do Ouro sentido Caminhos dos Diamantes foram registrados no livreto recém-lançado.
De forma trilíngue (português, inglês e espanhol), estão contemplados em 200 páginas e mais de 400 fotos ilustrando e encantando os leitores, todas as informações necessárias e importantes para o turista/visitante, tais como: como chegar, onde ficar, onde comer, onde comprar, o que visitar, entre outros. O guia destaca o distrito de Ipoema, que possui um dos maiores potenciais naturais de Minas Gerais cercado de cachoeiras, montanhas, mirantes, paisagens exuberantes.

O guia foi realizado em parceria com o fotógrafo Roneijober Andrade e já está disponível nos principais mercados turísticos, em bancas, livrarias, e/ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Motivados pela recente inauguração dos novos voos que ligam a capital mineira à capital portenha, a Setur irá apresentar Minas Gerais, como destino turístico, ao público presente.
A cultura das cidades históricas, o Instituto Inhotim e as diversas belezas naturais do Estado estão na pauta das cidades que serão expostas pela equipe técnica da Secretaria de Turismo. “Minas Gerais está pronta para receber turistas de todos os lugares. Será um grande prazer recepcionar os visitantes argentinos e mostrar a eles o que temos de melhor”, convida o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria. 

O evento realizado pela Belotur visa ampliar as opções de negócios dentro do trade turístico e, claro, mobilizar visitantes para conhecer o Estado. Na ocasião, o projeto ‘Road Show: Belo Horizonte, cidade onde a cultura ganha vida’ será apresentado pela instituição com destaque para a capital mineira. Segundo informações da Belotur, ‘’o projeto desenvolve uma rodada de negócios entre as duas capitais, propiciando a operadores e agentes de viagens locais a comercialização do destino e de seus atrativos, estimulando a geração de novos negócios entre os participantes. Além disso, o Road Show aumenta a visibilidade de Belo Horizonte como referência em turismo, com ações que promovam a diversificação de sua oferta turística, a melhoria da qualidade dos serviços e da infraestrutura existente, como acessibilidade, mobilidade, transportes, comunicação, segurança, hotelaria, alimentação fora do lar, diversidade da oferta cultural, agências receptivas e informações turísticas”.

Vale destacar que assim como a capital mineira, demais cidades turísticas do Estado estarão na pauta de apresentação da Setur que pretende levar aos turistas argentinos uma imagem ampla da diversidade dos atrativos que Minas possui.
O projeto conta com a parceira do Belo Horizonte Convention e Visitors Bureau (BHVCB), Embaixada do Brasil em Buenos Aires, BH Airport, Embratur Fecomércio e Azul Viagens.
SERVIÇO:
ROAD SHOW ARGENTINA
Dia 19 de abril, a partir das 9h
Novo Hotel Buenos Aires (Av. Corrientes, 1334, Buenos Aires, C1043ABN/Argentina)


 

As inscrições para o primeiro programa Observatório Itaú Cultural de Pesquisa em Economia da Cultura estarão abertas até o dia 4 de junho de 2017. Dedicado a fomentar a produção de reflexões sobre o setor cultural contemplará até 10 projetos, abrangendo duas carteiras, a primeira é Pesquisa em Andamento, voltada para o incentivo aos projetos de pesquisa sobre o campo da Economia da Cultura, a segunda é Pesquisa Concluída direcionada para a divulgação de pesquisas cujos assuntos estejam relacionados ao mesmo tema. No dia 31 de agosto serão anunciados os resultados da seleção pelo site do Itaú Cultural (www.itaucultural.org.br).

O objetivo do programa é reunir estudos da economia da cultura em vários aspectos, como sistemas de informação, indicadores, financiamento, internacionalização, mercado de trabalho, demanda e desenvolvimento territorial.

Os candidatos da carteira Pesquisa em Andamento devem ser maiores de 18 anos, brasileiros – natos ou naturalizados – residentes no Brasil, estrangeiros com residência fixa no país há mais de três anos e pessoas jurídicas brasileiras que tenham projetos acompanhados por um responsável. Já para a carteira Pesquisa Concluída, pessoas físicas com pós-graduação concluída, que sejam brasileiras – natas ou naturalizadas – devem ser residentes no Brasil ou estrangeiras também com residência fixa no Brasil há mais de três anos. As inscrições são gratuitas e poderão ser efetuadas somente pela internet, exclusivamente no site do Itaú Cultural, no endereço, www.itaucultural.org.br/observatorio.

A seleção inclui, ainda, para as Pesquisas em Andamento a análise do currículo profissional ou acadêmico, do diploma de graduação ou pós-graduação e do projeto. No caso das Pesquisas Concluídas, a análise do currículo profissional e acadêmico, do diploma de graduação ou pós-graduação e uma cópia integral, digitalizada, do trabalho de conclusão, além da relação de fontes e veículos em que o trabalho tenha sido publicado em parte.

Os candidatos da primeira carteira devem ter um responsável (pessoa física) com graduação ou pós-graduação em cursos das áreas de ciências humanas, ciências sociais aplicadas ou de linguística, letras e artes, se o projeto for contemplado receberá apoio financeiro no valor de até R$ 24.000,00, dividido em até 12 parcelas. Já os da segunda carteira devem ter nível de graduação ou pós nos mesmos cursos, conforme a classificação da Coordenação de Aperfeiçamento Pessoal de Nível Superior (Capes), o apoio financeiro será de R$ 5.000,00, R$ 10.000,00 ou R$ 15.000,00, proporcionalmente ao tempo, metodologia e complexidade de realização da pesquisa.

SERVIÇO

Programa Observatório Itaú Cultural de Pesquisa em Economia da Cultura

Inscrições: até 04/06/2017 no site: http://itaucultural.org.br/observatorio  

Assessoria de Imprensa:

Conteúdo Comunicação

Fone: 11.5056-9800

Cristina R. Durán: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Cacau Cerullo: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Roberta Montanari: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

No Itaú Cultural:

Larissa Correa

Fone: 11.2168-1950

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Carina Bordalo (programa Rumos)

Fone: 11.2168-1906

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Iniciando a reunião, José Eugênio de Aguiar, do Sindicato das Empresas de Turismo de Minas Gerais foi eleito para o cargo de vice-presidente do CET. Os conselheiros também foram empossados e receberam boas vindas do secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, que parabenizou os novos membros eleitos e indicados pela Sociedade Civil e Poder Público para a gestão 2017-2018.

 

A Setur apresentou as ações executadas pela pasta durante o primeiro trimestre do ano de 2017, com o objetivo de que todos os envolvidos conheçam de perto o trabalho desenvolvido pelos técnicos.

 

Na oportunidade, o CET e a Setur entregaram à Diretoria de Pesquisa, Informação e Estatística, da Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais uma menção honrosa em reconhecimento as premiações recebidas no 1º Prêmio Inova Minas Gerais, pelos trabalhos “Utilização de dados extraídos do site TripAdvisor para elaboração de indicadores do turismo em Minas Gerais” e “E-book ‘Contos de Minas’”.

 

Em reconhecimento pelo fundamental trabalho para o turismo de Minas Gerais, realizado à frente da vice-presidência do Conselho Estadual de Turismo no mandato 2015-2016, a Danielle Rabelo Feyo Lopes também foi lembrada. Daly Batista Coelho (in memorian), representada pela por seu filho, Thiago Batista, recebeu a menção honrosa em reconhecimento pelo excelente trabalho realizado em prol do turismo mineiro durante toda sua trajetória profissional.

 

O secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, ressalta que “o turismo do Estado vem conquistando reconhecimento nos cenários nacional e internacional. Para isso, trabalhamos juntamente com toda a cadeia do turismo em Minas para que o setor alcance cada vez mais resultados positivos. Dessa forma, parabenizamos os eleitos e desejamos que a nova gestão contribua para que o turismo continue sendo pilar econômico e, claro, atraindo cada vez mais visitantes para o Estado”, afirma.

 

Nomes dos conselheiros titulares e suplentes indicados pelo poder público e pelas entidades eleitas para comporem o Conselho Estadual de Turismo durante o mandato 2017-2018.

 

 

CONSELHEIROS PODER PÚBLICO - GESTÃO 2017-2018

 

 

Entidade

 

Cargo

Nome

 

BDMG - Banco do Desenvolvimento do Estado de MG

 

titular

Otávio Silva Camargo

suplente

Aline Ane Verneque de Oliveira

 

BELOTUR - Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte

 

titular

Aluizer Malab Barbosa do Nascimento

suplente

Ana Cláudia Rodrigues

 

CODEMIG - Companhia de Desenvolvimento Econômico de MG

 

titular

Fernanda Medeiros Azevedo Machado

suplente

Marcus Vinicius Gimenez Resende

 

SEAPA/MG - Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento

 

titular

Fabrícia Ferraz Mateus

suplente

Rosimeire Queiroz Lisboa dos Santos

 

SEC/MG - Secretaria de Estado de Cultura

 

titular

Lino Ramos do Nascimento

suplente

Cesarea Aline Macedo

 

SECIR/MG - Secretaria de Estado de Cidades e de Integração Regional

 

titular

Larissa de Albuquerque Sgarbi

suplente

Weslley Antônio Tadeu Monteiro Cantelmo

 

SEDECTES/MG - Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

 

titular

Daliberg Ribeiro de Araújo

suplente

Hudson André Francisco

 

SEDESE/MG - Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social

 

titular

Henrique Araújo Pacheco

suplente

Camila Eliane Torres Lacerda

 

SEF/MG - Secretaria de Estado da Fazenda

 

titular

Silvestre Dias

suplente

Elisa Vieira Marques Brigagão Dias

 

SEGOV/MG - Secretaria de Estado de Governo

 

titular

Bruno Alves da Rosa

suplente

Francisco Eduardo Moreira

 

SEMAD/MG - Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenv. Sustentável

 

titular

Cecília Fernandes de Vilhena

suplente

Cristiane Fróes Soares dos Santos

 

SEPLAG/MG - Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão

 

titular

César Cristiano de Lima

suplente

Otávio Martins Maia

 

SETOP/MG - Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas

 

titular

Maria Aparecida Coelho

suplente

Rubens da Trindade

 

SETUR/MG – Secretaria de Estado de Turismo

 

Titular

Daniel Anilton Duarte Marques

suplente

Rafael Almeida de Oliveira

 

CONSELHEIROS SOCIEDADE CIVIL  - GESTÃO 2017-2018

 

 

Entidade

 

Cargo

Nome

 

Associação Brasileira da Industria de Hotéis - ABIH/MG

 

titular

Patrícia Matos de Azeredo Coutinho

suplente

Rogéria Nunes de Almeida Costa

 

Associação Brasileira das Agências de Viagens de MG - ABAV/MG

 

titular

José Maurício de Miranda Gomes

suplente

Lúcio Ribeiro

 

Associação  Brasileira das Locadoras de Automóvel - ABLA

 

titular

Mauro Roberto Alves Ribeiro

suplente

Leonardo Soares Nogueira Silva

 

Associação Brasileira de Bares e Restaurantes - ABRASEL/MG

 

titular

Lucas Pêgo Oliveira Pereira

suplente

Gustavo Henrique Alves

 

Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo de MG - ABRAJET/MG

 

titular

João Carlos Amaral

suplente

Antônio Claret Guerra

 

Associação Comercial de Minas - ACMINAS

 

titular

Fernando Meira Dias

suplente

Carlos Tavares Dias

 

Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais - ACHMG

 

titular

Ana da Cruz Alcântara Campos Vieira

suplente

Rogério de Souza Moreira

 

Câmara de Dirigentes Lojistas - CDL-BH

 

titular

Leonardo Miranda Braga

suplente

Emanuelle Roberta Rodrigues Viana

 

Centro Federal de Educação Tecnológica - CEFET

 

titular

Roberta Abalen Dias

suplente

Daniel Braga Hubner

 

Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação - FBHA

 

titular

Amaro Gadbam

suplente

Marcos Valério Carlos da Rocha

 

Federação do Comércio de Minas Gerais  - FECOMÉRCIO

 

titular

José Porfiro do Carmo

suplente

Milena Teixeira Soares

 

Federação dos Circuitos Turísticos - FECITUR

 

titular

Eduardo Henrique de Oliveira

suplente

Marco André Oliveira Martins

 

Fundação Belo Horizonte Turismo e Eventos - BHCVB

 

titular

Anderson Souza Rocha

suplente

Hernani José de Castro Junior

 

Nova Central Sindical de Trabalhadores Minas Gerais - NCST/MG

 

titular

Antônio Maria Ribeiro

suplente

Joaquim Pedro dos Santos Filho

 

Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais - SEBRAE MG

 

titular

Agmar Abdon Campos

suplente

Mônica Stela de Alencar Castro

 

Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial de MG - SENAC/MG

 

titular

Wainer Pastorini Haddad

suplente

Hans Heberhard Aichinger

 

Serviço Social do Comércio - SESC/MG

 

titular

André Coelho Borges de Medeiros

suplente

Danielle Torres Paiva

 

Sindicato das Empresas de Turismo de MG - SINDETUR

 

titular

José  Eugênio de Aguiar

suplente

Vicente Maia Prado

 

Sindicato dos Guias de Turismo de Minas Gerais - SINGTUR MG

 

titular

Daisy Rolo Allegro

suplente

Maria Cristina Joazeiro dos Santos


 

Conhecido por sua atuação com orquestras do Brasil e do mundo, Lenine é o convidado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais para o programa Sinfônica Pop. O público terá a oportunidade de ouvir quatro músicas do cantautor, como se autodenomina, em arranjos inéditos, compostos por Marcelo Ramos, maestro convidado para reger o concerto.

Esse encontro entre Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Marcelo Ramos e Lenine pretende repetir o sucesso do Sinfônica Pop realizado em 2014, no Grande Teatro do Palácio das Artes e em Inhotim, que teve público record. Para as apresentações de 2016, o maestro destaca o ineditismo dos arranjos compostos para Quede água?, Castanho, Simples Assim e O Universo na cabeça do alfinete, músicas incluídas no último CD de Lenine, Castanho.

De acordo com Marcelo Ramos, o envolvimento do artista no processo de criação dos arranjos é um diferencial. “Lenine é um artista muito interessado, liga para saber como está indo o trabalho, quer saber detalhes, procura estar por dentro do processo. Ele tem uma assinatura pessoal muito forte e, ao mesmo tempo, não repetitiva, isso faz com que as pessoas mantenham o interesse na obra dele”, afirma o maestro.

O repertório traz ainda sucessos como Jack Soul Brasileiro, Tudo por acaso, Que baque é esse e Paciência, com arranjo orquestral de Ruriá Duprat, e O Silêncio das Estrelas, com arranjo de Rodrigo Morte. Além disso, foi criada uma abertura, composta pelo mineiro Fred Natalino, que reúne temas de diferentes obras de Lenine.

Atuação com Orquestras – A estreia de Lenine junto a Orquestras foi no Teatro Zenith (Paris) com a Orquestra Nacional de Île de France e um coro de 1400 vozes, coroando o “Ano do Brasil na França”, em 2005. A experiência foi tão importante para o artista que, a partir de 2011, as apresentações com orquestras - nacionais e estrangeiras - passaram a integrar as turnês de seus discos pelo Brasil e exterior. Um exemplo é o espetáculo internacional “The Bridge”, ao lado d’ A Martin Fondse Orchestra, da Holanda, registrado em CD e DVD em 2016, e concertos com a Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquestra Sinfônica do Recife, Jazz Sinfônica, Camerata Florianópolis, entre outras.

Lenine (Crédito: Paulo Lacerda)

Sinfônica Pop – A Música Popular Brasileira é um dos signos da criatividade do nosso povo. O Sinfônica Pop é um programa em que a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais convida artistas brasileiros de renome para apresentar o rico repertório da MPB. Nessa parceria artística, a OSMG mostra sua versatilidade e proporciona ao público uma forma singular de fruição da música popular, além de gerar um importante acervo de arranjos orquestrais. Desde a estreia, em 2010, o Sinfônica Pop recebeu nomes como Wagner Tiso, João Bosco, Zizi Possi, Nana Caymmi, Gal Costa, Milton Nascimento, Filipe Catto, Mônica Salmaso, Luiz Melodia, Elba Ramalho e Zé Miguel Wisnik.

Sobre Lenine - Com mais de 30 anos de carreira, dez discos lançados, dois projetos especiais e inúmeras participações em álbuns de outros artistas, Lenine já teve suas canções gravadas por nomes como Elba Ramalho, Maria Bethânia, Milton Nascimento, Gilberto Gil, Ney Matogrosso, O Rappa, Zélia Duncan, entre tantos outros. Produziu CDs de vários artistas, além de trilhas sonoras para novelas, seriados, filmes, espetáculos de teatro e dança, como do aclamado Grupo Corpo. Lenineganhou cinco prêmios Grammy Latino, 2 APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), nove Prêmios da Música Brasileira e já se apresentou em dezenas de países em suas rotineiras turnês internacionais, que também o levaram a alguns dos maiores festivais de música do mundo, como o de Roskilde (Dinamarca), Womad, de Peter Gabriel (Inglaterra, Espanha e Ilhas Canárias), Festival de Montreal (Canadá) e Eurockéennes (França), entre outros.

Sobre a orquestra – Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Seu atual regente titular é Silvio Viegas. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Concertos Comentados, Sinfônica ao Meio-dia, Sinfônica em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo, além de grandes sucessos da música popular, com a série Sinfônica Pop. Já estiveram à frente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais os regentes Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

Sobre o regente - Marcelo Ramos é professor da Escola de Música da UFMG. Atuou como maestro titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais por nove anos, em duas gestões, onde demonstrou flexibilidade em várias frentes de repertório que incluem música sinfônica, ópera e música popular. Graduou-se mestre em regência orquestral pelo Cleveland Institute of Music (EUA), onde estudou sob orientação de Carl Topilow, em 2010, e doutor em regência orquestral na Ball State University (Indiana), em 2014. Com bolsa integral da Ball State University e da CAPES, Marcelo dirigiu concertos sinfônicos e óperas como Dido e Enéas (Purcell), Così fan tutte, O Empresário (Mozart), Suor Angelica (Puccini) e O Elixir do amor (Donizetti). O tema de sua dissertação foi a Sinfonia nº 2 Brasília , de Guerra-Peixe: análise e edição de performance, cujo resultado foi uma edição revisada da obra. Durante o período de mestrado, Marcelo foi também maestro assistente da Cleveland Pops Orchestra, além de participar de masterclasses com Michael Tilson Thomas, Kenneth Kiesler, Kurt Masur, David Loebel, Ronald Zollman e Alexander Polistchuk. No Brasil, estudou regência com Eleazar de Carvalho e Dante Anzolini. Participou de importantes workshops nos EUA - com a Sinfônica de Baltimore tendo Marin Alsop e Gustav Meier como instrutores em 2012, e no Aspen Music Festival em 2010, com Robert Spano, Larry Rachleff, Hans Graf e Hugh Wolf. Sua carreira vem sendo desenvolvida seguindo um caminho que começou na própria orquestra, como violoncelista (OSESP - 1994 a 1999), passando por regente assistente na Orquestra do Teatro Nacional Claudio Santoro (1999-2001), regente residente da Amazonas Filarmônica em Manaus (2001-2003), e maestro titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (2003-08 / 2013-15).

 

SERVIÇO

Sinfônica Pop - Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Lenine

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Data: 13 de maio, às 20h30; 14 de maio, às 19h

Valor: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia entrada)

Informações para o público: (31) 3236 - 7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l (31) 98408-7084 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa: (31) 3236-7378 l (31) 98409-1424 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa recebe a exposição Lundu e Banzar, primeira mostra individual da mineira Lúcia Araujo. Dividida em duas séries - óleo sobre tela e serigrafia sobre fotos – a mostra aborda a exclusão do negro na sociedade e a importância do resgate da cultura africana. “A ideia surgiu de um trabalho que estava realizando na Escola Guignard sobre a marginalização do negro e de sua cultura. As obras são uma forma de questionar esse referencial que subjuga essa parcela da população e demonstrar a riqueza das manifestações artísticas africanas”, explica a artista. A exposição fica em cartaz no equipamento integrante do Circuito Liberdade até o dia 17 de maio.

Com nove telas na mostra, a Série Lundu (canções populares inspiradas em ritmos africanos) tem como referencial fotos produzidas por Lúcia Araujo a partir da visitação de diversos cultos e festas ocorridas em Belo Horizonte. As pinturas expressionistas trabalham a riqueza dos ritos presente na variedade das cores, ritmos e movimentos. “A intenção é mostrar o resgate da identidade por meio da dança e do canto de origem africana”, pontua a artista.

Já a Série Banzar (espantar; tornar pasmado) busca, por meio de quatro serigrafias realizadas sobre fotografias, evidenciar a exclusão das classes economicamente mais pobres, especialmente os negros e pardos. As fotografias recebem uma intervenção serigráfica que destaca o contraste e distanciamento entre os diferentes mundos. Os trabalhos são uma composição em técnica mista de linguagens plásticas antagônicas: a fotografia e a gravura. A junção visa ampliar a percepção de afastamento social abordada pela série. “As fotos foram produzidas por mim em Belo Horizonte em cenários em que o distanciamento entre a sociedade de consumo e o negro se faz mais evidente”, conta Lúcia.

A exposição fica em cartaz até o dia 17 de maio na Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães, da Biblioteca Estadual Luiz de Bessa.

SERVIÇO

Exposição Lundu e Banzar, de Lúcia Araujo

Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães, da Biblioteca Pública Estadual Luiz De Bessa (Circuito Liberdade - Praça da Liberdade, 21, Funcionários, Belo Horizonte/MG)

Data: 17/04/2017 a 17/05/2017

Horário: 19h

Entrada: Gratuita


 

Começam nesta segunda-feira (24) as inscrições para o "9º Concurso de Bandas Minas Music", o evento que movimenta a cena da música independente mineira. As inscrições podem ser feitas até dia 14 de maio no site oficial do concurso: www.concursodebandas.com.br. O projeto tem como objetivo incentivar a cultura musical do Estado de Minas Gerais.

As bandas inscritas passarão por diversas etapas até chegarem no festival Minas Music, que contempla em dois dias de evento a seletiva final e um show de encerramento. O festival acontece nos dias 24 e 25 de junho no estacionamento do Uberlândia Shopping.

No dia 24 de junho os finalistas participarão de um show eliminatório onde as bandas se apresentarão para jurados técnicos que escolherão os vencedores de primeiro, segundo e terceiro lugares, sob os seguintes critérios: harmonia, presença de palco, interação com o público, letra e a música. E no dia 25 acontece a entrega da premiação e o festival Minas Music recebe a banda vencedora e uma banda convidada encerrando o evento.

Critérios

Podem se inscrever bandas de pop rock que tenham de três a sete integrantes e que não possuam contrato com nenhuma gravadora ou selo musical. Os integrantes devem ter no mínimo 14 anos e ser residentes de cidades mineiras.

O site é autoexplicativo e os interessados podem consultar o regulamento completo que conta com todas as informações necessárias para inscrição, inclusive sobre os documentos, como foto do grupo completo, músicas autorais e release da banda.

Serão três etapas classificatórias. Triagem e escolha de até 20 bandas por jurados, votação popular para escolha das melhores e show ao vivo para avaliação por jurados (final).Todos os seis finalistas recebem R$1000,00 cada e o primeiro colocado do concurso ganhará o direito de abrir o último dia do festival Minas Music além de receber R$ 1.500,00, gravação de clipe profissional, sessão de fotos, troféu e R$ 2 mil em instrumentos musicais. O segundo e terceiro colocados também serão premiados.

A organizadora do Concurso e gerente de eventos da Viva Marketing, Carolina Miranda, ressaltou que a cada ano há dificuldade de selecionar pelo grau de qualidade das bandas inscritas. “Isso é bom. A disputa fica mais acirrada e realmente vence a banda de Minas de melhor qualidade”, ressalta.

Para relembrar

A banda vendedora da 8ª edição do Concurso de Bandas Minas Music (2015) foi a Minimal, que abriu o show do Biquini Cavadão e faturou diversos outros prêmios como gravação do clipe da música Friendly.

Segundo a vocalista da Banda Mininal, Laura Rogallio concurso deu visibilidade para a Banda. “Nós éramos uma banda nova, que tinha acabado de se formar. Por causa do concurso, conseguimos gravar nosso primeiro trabalho autoral, conseguimos um material de fotos e um clipe que foram essenciais para a nossa caminhada. Minas Gerais tem grandes talentos. Dentro do concurso tivemos a oportunidade de conhecer alguns trabalhos e mantemos contato até hoje com pessoas que compartilham do mesmo sonho”, disse Laura.

Em 2015, foram mais de 60 bandas inscritas de todo o estado de Minas e mais de 13 mil votos pela internet.

O 9º Concurso de Bandas Minas Music é apresentado pelo Guaraná Mineiro, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais com patrocínio do Uberlândia Shopping e Colégio Nacional. A realização é da Viva Marketing - Eventos e Cultura.


 

Com a proposta de oferecer ao público filmes de grande relevância, mas que não são exibidos no circuito comercial, a Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, realiza mais uma edição da mostra Inéditos/Passou Batido. Já tradicional na programação da Casa, a mostra reúne filmes produzidos e lançados recentemente que não estrearam ou ficaram pouco tempo em cartaz em Belo Horizonte. A programação reúne 48 filmes, de 29 países e terá entrada gratuita em todas as sessões.

Entre as obras selecionadas encontram-se produções nacionais e internacionais, que transitam por variados gêneros e estéticas. Nomes consagrados da direção e da atuação estão na lista, como Wim Wenders, Xavier Dolan, Marília Rocha, Spike Lee e Isabelle Huppert.

A riqueza e diversidade da mostra é reafirmada também pela escolha de filmes premiados. É o caso de Eu, Daniel Blake, do diretor britânico Ken Loach, que ganhou a Palma de Ouro de Cannes em 2016; o inédito Sono de Inverno, de Kis Uykusu, vencedor do mesmo prêmio em 2015; e O Apartamento, do iraniano Asghar Uykusu, que venceu a categoria de melhor filme estrangeiro do Oscar de 2017.

Produção nacional em destaque - A filmografia brasileira está presente, entre outros, com A cidade onde envelheço, da mineira Marília Rocha, que tem gravações realizadas em Belo Horizonte e venceu o Festival de Cinema de Brasília este ano; Cinema novo, de Eryk Rocha, filho de Glauber Rocha, construído a partir de recortes de obras do Cinema Novo; e Mãe só há uma, de Anna Muylaert.

Outros destaques nacionais são Martírio, de Vincent Carelli, que aborda a questão indígena no Brasil sob a perspectiva histórica dos Guarani Kaiowá; Guerra do Paraguay, de Luiz Rosemberg Filho, inédito em Belo Horizonte; e Já visto, jamais visto, último filme do já falecido diretor Andrea Tonacci. Já entre as produções internacionais, destacam-se o sul africano Eles só usam black-tie, de Sibs Shongwe-La Mer – inédito em Belo Horizonte,o documentário Cavalo Dinheiro, do português Pedro Costa; e Os belos dias de Aranjuez, de Wim Wenders, exibido em formato 3D.

História Permanente do Cinema - Paralelamente à Inéditos/Passou Batido, acontece a mostra História Permanente do Cinema, projeto do Cine Humberto Mauro que dialoga com a mostra em cartaz. Alguns diretores que têm obras contemporâneas selecionadas para mostra foram escolhidos também para compor a programação da História Permanente, Win Wenders, Vincent Carelli e Ken Loach. Durante a Inéditos/Passou Batido, serão exibidos seis títulos em paralelo.

Cine Humberto Mauro – Reconhecido em Minas Gerais pelo seu perfil de cinema de repertório, o Cine Humberto Mauro, desde 1978, é um reduto de críticos, professores, estudantes, diretores e amantes da arte cinematográfica em geral, sendo referência para a formação e reflexão sobre o tema.  Desde sua criação, realiza significativas ações voltadas à formação de público: promove permanentemente mostras temáticas, retrospectivas de cineastas, festivais e lançamentos de filmes, bem como cursos, conferências, debates, palestras, além de seminários relacionados à produção cinematográfica mundial.

 

SERVIÇO

Evento: Mostra Inéditos/Passou Batido

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes

Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Período: 21 de abril a 31 de maio

Classificação livre

Entrada Gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l 98408-7084 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa: (31) 3236-7378 l (31) 98409-1424 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

Durante todos os dias do evento, de 9h às 21h, a Setur irá divulgar Minas Gerais com distribuição de material de informação turística sobre o Estado. Além dos principais pontos turísticos mineiros, a região de Uberaba ganha destaque. Os atrativos locais como o Museu de Arte Sacra de Uberaba, Museu de Arte Decorativa, Mercado Municipal de Uberaba, Museu Chico Xavier, Catedral Metropolitana do Sagrado Coração de Jesus, Casa do Artesão de Uberaba, Museu de História Natural, Parque Municipal do Jacarandá, Museu dos Dinossauros (Peirópolis) são divulgados.


Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, o objetivo da exposição “é promover os principais destinos mineiros neste importante evento, que recebe público de todo o país, sobretudo, de várias regiões de Minas Gerais, de São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e também um público internacional, por meio das comitivas”, reforça.

Uberaba pertence ao Circuito Turístico Alta Mogiana, que possui 15 munícipios participantes, sendo seis deles mineiros e nove paulistas. O Triângulo Mineiro é considerado por muitos como o berço do espiritismo nacional, já que, muitos médiuns importantes, casas espíritas e trabalhos de caridade tiveram sua origem na cidade. Uberaba é a terra do coração de Chico Xavier, enquanto Sacramento e Conquista são referenciados como o berço do Espiritismo. Já Araxá é a terra de Ana Jacinta de São José, conhecida como Dona Beja que com sua beleza irritou as mulheres e encantou os homens. Ideal para quem busca tranquilidade, conhecimento e uma oportunidade de aprimorar a espiritualidade. 


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A 83ª ExpoZebu é uma realização da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), tem patrocínio oficial do Banco do Brasil e da DSM Tortuga e conta com o apoio do Ministério da Agricultura; Apex Brasil; Governo de Minas; Cemig; CNA/SENAR; Fazu; Hotéis Tamareiras e Golden; WebGados e Santander.
Para mais informações: www.euvouevoce.com.br


 

Os dias foram marcados por muitas trilhas e caminhadas longas, sendo o roteiro realizado com muita perseverança e superação.  No primeiro dia, o trajeto se iniciou com o principal e mais conhecido atrativo do Parque Estadual do Ibitipoca, a Janela do Céu. Com uma caminhada de aproximadamente 8 km, realizada em 4 horas (metade do caminho), o grupo chegou ao destino. “Esse lugar é incrível. Acho que nunca vi isso em nenhum local do mundo” exclamou a jornalista carioca, Carla,  assim que chegou.

 

A Janela do Céu recebe este nome devido à abertura em forma de pequeno arco sobre o leito do Rio Vermelho, que deságua numa queda e proporciona a visão do céu, dos vales e morros. Antes de chegar a ela, a equipe passou por outros atrativos na trilha, como a Gruta dos Viajantes, o Cruzeiro e o Pico da Lombada, ponto mais elevado do parque com 1.784m.

No fim do dia todos estavam exaustos, mas agraciados com tamanha beleza presenciada durante todo o percurso da trilha. “Vale a pena superar nossos limites, nunca andei 16 km em apenas um dia, mas com certeza todas essas belezas compensaram meu esforço”, afirmou Ana Carolina Duque.

 

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No segundo dia, foi momento de conhecer uma das etapas da Volta das Transições que consiste em um roteiro especialmente idealizado para a prática de cicloturismo, percorrendo todos os municípios do Circuito Serras de Ibitipoca. O trajeto prioriza as estradinhas de terra que cortam os pequenos vilarejos entre as montanhas, atravessam os mares de morros e alcançam famosos atrativos turísticos da Zona da Mata, e Sul de Minas Gerais.

 

Devido ao tempo de viagem, o grupo realizou apenas a etapa 6 com a Sauá Turismo idealizadora do projeto. O percurso se iniciou na Igreja Matriz do distrito de Conceição de Ibitipoca, em direção ao município de Bom Jardim de Minas. Percorreram os antigos caminhos do ouro, entre Rancharia e Várzea do Brumado e as estradas de terra remanescentes do antigo Ramal Ferroviário Zona da Mata – Sul de Minas. A alguns quilômetros do ponto final do percurso, se refrescaram em uma bela cachoeira.

 

No último dia da expedição, os jornalistas visitaram o Circuito das Águas que está dentro do Parques Estadual do Ibitipoca. Com 5 km de extensão, o percurso foi tranquilo para ser executado durante todo o período da manhã. Mário Fittipaldi se encantou por essa trilha “não esperava muito por esse trecho. Que lindas essas cachoeiras, lagos e mirantes que compõe o trajeto. Uma trilha de fácil acesso, apesar das subidas incansáveis, porém com diversos atrativos como o Lago das Miragens, o Lago Negro, a Prainha e a Cachoeira dos Macacos. Realmente terei que voltar”.

 

O restante do dia foi para reconhecimento de Conceição de Ibitipoca para adquirirem informação histórica sobre o surgimento do distrito. Visitaram ainda as igrejas (Matriz e do Rosário) e as lojas para levarem para cidade natal um pedacinho de Minas Gerais através de souvenires da região.

 

A viagem foi realizada pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Turismo e contou com suporte do circuito turístico Serras de Ibitipoca e do receptivo Sauá Turismo, contribuindo assim para o sucesso da ação

 

 

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A violência que assola grande parte da população brasileira nos centros urbanos é o pano de fundo para a escritora mineira Eni D´Carvalho. A partir desse cenário que ela explora os caminhos para a difusão da paz. O livro Poética da pacificação, que será lançado nesta quarta (3), é inspirado em seus 15 anos de trabalho com crianças e adolescentes em áreas de risco social. Fundadora do projeto “Tocar e sentir”, focado na inclusão social de pessoas com deficiência visual, a artista-educadora sempre promoveu atividades culturais inclusivas, buscando auxiliar na formação de uma cultura de paz pautada na autonomia, diálogo, igualdade, justiça, respeito e solidariedade. Com entrada gratuita, o evento acontece na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, espaço integrante do Circuito Liberdade.

Na obra a escritora destaca que a paz pode ser ensinada e vivida. “Ninguém pode mudar o mundo, mas podemos mudar uma parcela dele. Esta parcela chamamos de ‘eu’. Não é o mais fácil e nem o mais rápido. Mas é necessário e vale a pena tentar”, salienta Eni.

Acompanhado de um CD com os poemas em áudio, o livro conta com 170 poemas distribuídos em seis capítulos: a paz; mística e arte pela paz; a paz na alma e na cultura do Brasil; acordar para a paz com as crianças; a paz é um caminhar; e o ser humano, com a terra e o cosmos. Cada um dos textos que compõem a obra é ilustrado por Eni.

No segundo semestre deste ano, Eni é aguardada na Universidade de Aveiro, em Portugal, para lançar realizar o lançamento internacional de “Poética da pacificação”.

SERVIÇO

Noite de autógrafos - Eni D Carvalho - Poética da Pacificação

Data: 3 de maio de 2017

Horário: 19h30

Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães, da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (Praça da Liberdade, 21 Funcionários, Belo Horizonte/MG)

Entrada: Gratuita

 

Durante a reunião, o ministro do Turismo, Marx Beltrão, anunciou um pacote de medidas, intitulado Brasil + Turismo, com o objetivo de fomentar o turismo em todo o país. Além de contribuir com técnicas de apoio para sanar os gargalos, o projeto visa aumentar o número de turistas (nacionais e internacionais), gerar emprego e renda, desenvolver as regiões indutoras de destino e projetar o Brasil, seus estados e os inúmeros atrativos.

 

"Essas ações são resultado de muito diálogo para entender as necessidades do setor. Precisamos criar condições para que os empresários invistam no país. O Brasil + Turismo vem para corrigir uma miopia histórica e fazer com que o turismo seja visto como protagonista na geração de emprego e renda. Chegou a hora e a vez do turismo", revelou Marx Beltrão em seu discurso.

 

O secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, se mostrou otimista diante das medidas apresentadas. “Acreditamos que o setor está em constante crescimento. Com o auxílio das estratégias apresentadas, o turismo terá condições de alavancar seus índices contribuindo com o desenvolvimento econômico brasileiro movimentando toda a cadeia produtiva do turismo”.

 

Em busca de apoio para a execução dos programas, o secretário apresentou ainda algumas demandas projetadas pela Setur-MG. “Aproveitamos a oportunidade da nossa vinda ao Ministério para que nossos planos de ação, projetos e campanhas sejam notórios em âmbito nacional, como, por exemplo, o projeto de sinalização turística no Estado. Assim, reafirmamos nosso compromisso com o turismo e solicitamos um olhar diferenciado para o setor em Minas Gerais”.

 

Na ocasião, o ministro Marx destacou a importância do turismo mineiro para o setor no cenário nacional e ressaltou possíveis parcerias. “Minas Gerais é um dos estados da federação com grande potencial turístico, dessa forma vamos caminhar de mãos dadas para que o turismo brasileiro possa avançar. Vários pleitos já foram apresentados e vamos proporcionar atenção especial para que no futuro próximo possíveis investimentos e parcerias aconteçam em benefício do Estado”.

 

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Confira as medidas para impulsionar o turismo no Brasil:

 

Emissão de Vistos Eletrônicos

 

O Ministério do Turismo propôs ao Ministério de Relações Exteriores a implantação do visto eletrônico para países estratégicos. Até o fim de 2017, a ideia é que a medida passe a valer para turistas de EUA, Canadá, Austrália e Japão, que são grandes emissores de turistas internacionais com alto poder aquisitivo. A concessão de vistos eletrônicos transforma todo o período de solicitação, pagamento de taxas, análise, concessão e emissão de visto num processo de apenas 48 horas. Tudo pode ser feito via web ou por um aplicativo, sem burocracia.

 

Ampliação da conectividade aérea

 

Alteração do Código Brasileiro de Aeronáutica para permitir a abertura de 100% do capital das empresas aéreas brasileiras ao investimento estrangeiro. O objetivo é aumentar a competitividade, o número de voos e de turistas viajando dentro do país, além de ampliar a malha aérea regional para possibilitar o deslocamento de mais visitantes nacionais e internacionais.

 

Modernização do modelo de gestão da Embratur


Mudança da natureza jurídica de autarquia para Serviço Social Autônomo e do nome da instituição, que será alterado para Embratur - Agência Brasileira de Promoção do Turismo. Com a alteração da natureza, a Agência poderá atuar de forma mais competitiva no mercado turístico internacional; receber recursos privados para o desenvolvimento de projetos de interesses comuns, com reduzida burocracia; modernizar a gestão de pessoal; e manter estrutura física e quadro de pessoal no exterior.

Para o financiamento da nova Embratur, será destinado um percentual da arrecadação bruta dos concursos de prognósticos e loterias federais e similares cuja realização estiver sujeita a autorização federal, deduzindo-se este valor do montante destinado aos prêmios. Além desses recursos, podem constituir receitas da Embratur recursos transferidos de dotações consignadas nos Orçamento Fiscal e da Seguridade Social.

 

Modernização da Lei Geral do Turismo (LGT)


Envio ao Congresso Nacional, em regime de urgência, de 118 proposta de alterações na Lei Geral do Turismo. O objetivo é adequar a legislação brasileira à dinâmica atual da atividade turística, com desburocratização dos processos e maior integração com a iniciativa privada.

 

Melhor aproveitamento de áreas da União


Entrega ao Ministério do Turismo das áreas de domínio da União localizadas em locais com potencial para o desenvolvimento do turismo, para fins de gestão, regularização e concessão.

 

Qualificação profissional


Intensificação dos programas e parcerias para qualificação profissional de jovens e adultos para melhor atendimento aos turistas. São três iniciativas de qualificação dentro do Brasil + Turismo: a primeira, presencial e voltada para jovens do ensino médio (10 mil vagas através de parceria com o Ministério da Educação - MedioTec); a segunda, online voltada para profissionais da linha de frente ao atendimento ao turista; e a terceira iniciativa envolve qualificação internacional. O MTur irá selecionar 120 alunos de cursos técnicos e de graduação de instituições públicas e privadas para três meses de treinamento no Reino Unido.

 

Atualização do Mapa do Turismo Brasileiro


Atualização a cada dois anos do Mapa para que os municípios se organizem e que os recursos federais sejam direcionados para as regiões realmente vocacionadas ao Turismo. Na última atualização (2016), o país passou de 3.345 municípios turísticos (2013) para 2.175 em 291 regiões turísticas.

 

Fortalecimento dos órgãos estaduais de turismo


Repasse de R$ 5,4 milhões para os Órgãos Estaduais de Turismo, objetivando a estruturação das regiões turísticas do Mapa Brasileiro do Turismo. Os recursos serão destinados para elaboração de projetos executivos, planos de desenvolvimento integrado do Turismo Sustentável e de Marketing; entre outros.

 

Parceria com a ANTT


Intensificação da fiscalização do transporte turístico nas rodovias brasileiras, por meio de cooperação técnica com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

A ideia é que o órgão utilize suas rotinas de fiscalização para verificar se os prestadores de transporte turístico estão devidamente cadastrados no Cadastur, do Ministério do Turismo.

 

Parques Temáticos


Adequação do conceito de parques temáticos dentro da Lei Geral do Turismo e nos decretos e portarias relacionados. Com a mudança, as receitas decorrentes da prestação de qualquer serviço do parque poderão ser abrangidas pelo regime de incidência cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins.

Com informações da Agência de Notícias do Turismo


 

A Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural, divulga o resultado da 1ª Seleção do Programa Música Minas 2017, edital de intercâmbio cultural que viabiliza viagens por municípios de todo o Brasil e dos cinco continentes do mundo a proponentes deprojetos da cadeia criativa e produtiva da música mineira. A lista completa dos aprovados e reprovados encontra-se aqui .

Das 23 propostas apresentadas, 10 foram contempladas nesta primeira seleção. Os músicos selecionados irão viajar para cidades da Alemanha, Argentina, Coréia do Sul, Itália e Portugal. Viagens pelo território brasileiro também serão realizadas, como a ida de José Nilson, do Grupo Olubatá Percussão Étnica, a São Paulo, e Thaís Fernandes ao Paraná.

Da leva de nomes que irão representar Minas Gerais em terras estrangeiras, uma delas é a cantora e compositora Jeniffer Souza, que irá se apresentar no festival Seoul Music Week, na capital da Coréia do Sul. Acompanhada do pianista Marcus Abjaud, a artista irá defender o repertório de seu álbum o "Impossível Breve".  

A Europa também irá receber representação da música mineira, mais precisamente na cidade de Turim, na Itália. O país será visitado por Dudu Mendes, que junto de Sanrah apresenta o show “Dois de Minas” durante a Festa Della Musica Torino.

Na América do Sul os músicos irão visitar nossos hermanos portenhos. Na capital da Argentina o músico Jorge Viviani irá apresentar seu Quarteto de Choro Araçá na Tradicional Roda de Choro, promovida e realizada pelo Club de Choro de Buenos Aires.

O programa Música Minas destina aos contemplados o valor total de R$ 700 mil, repassados a título de ajuda de custo para uso em despesas com passagens, seguros de viagem, hospedagem, alimentação, entre outras.

As inscrições para 2ª Seleção do edital estão abertas. O prazo para entrega dos documentos vai até o dia 31 de maio.

 

Lafayette Rodrigues Pereira (1834-1917) teve seu nome marcado na história política, jurídica e intelectual de Minas Gerais e do Brasil. Para manter vivo o legado desse mineiro nascido em Queluz, cidade posteriormente rebatizada com seu nome, o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, assina hoje (17), na Câmara Municipal de Conselheiro Lafaiete (território Vertentes), um Termo de Cooperação com o Programa “Caminhos de Conselheiro Lafayette”, desenvolvido pela Liga Ecológica Santa Matilde – LESMA e pela Faculdade de Direito de Conselheiro Lafaiete – FDCL.  

Concebido em 2009 com o lançamento das obras “Lafayette Rodrigues Pereira”, de Allex Assis Milagre, e “Lafayette- um jurista do Brasil”, o programa têm caráter de pesquisa, catalogação, divulgação e criação de produtos. Desde sua concepção, o trabalho busca ampliar o contato da população com a obra e a memória do político que foi primeiro-ministro de Dom Pedro II, de 1883 a 1884, e ocupou a cadeira que pertencia a Machado de Assis na Academia Brasileira de Letras por sua produção no campo do Direito.

O secretário Angelo Oswaldo assinala a relevância desse trabalho de pesquisa. “Como intelectual, jurista e político, Conselheiro Lafayette Rodrigues foi uma das figuras mais marcantes da vida pública brasileira. Contribuir para o êxito dessa iniciativa do grupo LESMA é tanto valorizar a história mineira e brasileira quanto exercer uma parceria muito positiva com um dos núcleos culturais mais ativos do nosso estado”.

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