Com o objetivo de conhecer os projetos da Setur, o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, apresentou, entre outros, o programa de apoio às festividades turísticas e o programa de implementação e revitalização de sinalização turística que contemplam as cidades circuitadas.
Membro do Circuito Turístico Caminhos Verdes, distrito de Taruaçu, em São João Nepomuceno, está praticamente pronto para receber os turistas, conforme afirma o vice-prefeito, Sebastião Barbosa. “Precisamos de apoio para que o local se torne uma referência turística local. Falta muito pouco para que isso aconteça”, revelou.
Dentre as solicitações, a construção de pontos de apoio turístico, a sinalização turística e a divulgação do turismo local ganharam destaque. Na ocasião, Ricardo Faria se comprometeu com o município e, nas próximas semanas, uma equipe técnica irá até o município para dar início ao projeto que visa a estruturação do turismo. “Já estamos trabalhando para que fomentar o turismo da região. Para isso, colocamos nossos técnicos à disposição para que os atrativos locais sejam mapeados, e posteriormente, sejam divulgados com intuito de promover a cidade e, consequentemente, atrair mais turistas”, afirmou.
Vale ressaltar que São João Nepomuceno já atrai visitantes para suas cachoeiras, para as festas que compõe o calendário turístico, como a Festival de Música que acontecerá, neste ano, em julho, e para o chamado “Paredão” que é um belo convite aos amantes da natureza e do turismo de aventura.
A Igreja da Comunidade de Morro Santo Antônio, zona rural de Itabira (Território Metropolitano), recebe neste domingo (23), às 16h30, o projeto “Música na Igreja” com apresentação do “Recital em Família”. A performance ficará a cargo da musicista Isadora Fischer (vocal, violino e flauta), que estará acompanhada por seus pais, o músico André Durval (piano) e Daniele Fischer (flauta transversal e vocal).
O repertório passa por canções infantis e peças de grandes compositores, como Dvorák, Bach e Gounod. Também farão parte do recital trilhas de filmes e canções de compositores mineiros, como Marcus Viana.
O projeto “Música na Igreja” tem o apoio da Secretaria de Estado de Cultura, com patrocínio da Cenibra via lei de incentivo federal à Cultura, Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA), da Prefeitura Municipal de Itabira (PMI) e Rede Globo Minas.
SERVIÇO
Música na Igreja com apresentação Isadora Fischer, André Durval e Daniele Fischer
Local: Igreja do Santo Antônio (Comunidade do Morro de Santo Antônio, zona rural de Itabira/MG)
Data: 23 de abril
Horário: 16h30
Entrada: Gratuita
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais inaugura na próxima quinta-feira 27/4, às 19h30, a restauração do painel “A Imprensa”, da artista plástica Yara Tupynambá. Pintado em 1966, o painel ocupa uma parede da Casa do Jornalista (Avenida Álvares Cabral, 400, Centro, Belo Horizonte) e retrata o processo de produção da notícia pelos jornalistas. Esta foi a primeira restauração completa da obra (em 1995, ela tinha passado por uma limpeza) e foi também a primeira vez que a artista mineira realizou trabalho de tal fôlego em um dos seus painéis, que se encontram espalhados pelo país. Estarão presentes à solenidade Yara Tupynambá e representantes do Banco Mercantil do Brasil, que patrocinou a restauração, além de convidados.
“A Imprensa” foi o primeiro painel pintado por Yara Tupynambá. Ele tem cerca de 5,5 metros de comprimento por 2,7 metros de altura e mostra uma sequência de cenas, começando pelo trabalho dos jornalistas apurando os fatos e fotógrafos registrando imagens. Para pintá-las, Yara fez pesquisa em jornais. “As máquinas que eu retratei eram do jornal Estado de Minas”, contou a artista. Veem-se equipamentos que desapareceram, como um linotipo, rotativas e máquinas de escrever, uma redação antiga, meninos jornaleiros vendendo jornais na rua e populares discutindo as notícias, além de imagens de guerra.
A restauração começou em dezembro de 2016. Parte da pintura foi refeita e estragos provocados por cupins na madeira, recuperados. Pintado numa técnica que não se usa mais, o painel foi todo riscado com gilete, o que lhe dá uma aparência de xilogravura. Como a tinta emborracha usada no trabalho não existe mais, a restauração foi feita usando-se outra tinta, o que fez com que a obra passasse a conter duas pinturas, a original e a nova, segundo a autora.
Documento histórico
Yara contou que, ao refazer a pintura, ficou impressionada com as figuras humanas que aparecem na parte de baixo do painel. “Na época, era a Guerra do Vietnã que chocava a todos nós, hoje é o Estado Islâmico. Curiosamente, aquelas figuras centrais, que retratam a Guerra do Vietnã são iguais às do Estado Islâmico. A guerra é a mesma”, observou.
A artista chamou atenção para o fato de, passados mais de 50 anos, o painel ter ganhado um novo valor. “Ele passou a ser maior, passou a ser um documento de memória do jornalismo”, enfatizou, observando que os jovens jornalistas nem sabem o que é uma máquina de escrever e muito menos um linotipo. “É importante as pessoas terem essa memória.”
Famosa por seus 104 painéis e murais espalhados em cidades brasileiras, sete deles tombados pelo patrimônio histórico e cultural, Yara nunca tinha feito uma restauração completa de uma obra sua. “Já tinha feito pequenos acertos no mural Inconfidência Mineira, da UFMG, mas dessa dimensão, não”, contou. “Foi complicado, mas foi feito.”
Ela disse que ficou muito alegre de chegar à sua própria memória e trazer à tona as informações que estão no painel. “Fiquei muito satisfeita com o resultado. O painel reavivou, ficou bonito.”
A restauração do painel “A Imprensa” era um dos objetivos da atual diretoria do Sindicato e foi feita graças a uma ação conjunta da artista Yara Tupynambá e de um parceiro. O presidente Kerison Lopes ressaltou que a obra de arte enriquece o Sindicato e que já virou tradição os participantes de encontros na Casa do Jornalista tirarem fotos tendo o painel como fundo.
Memória descritiva escrita pela autora
Painel A Imprensa – colocado na Casa do Jornalista
Realizado em 1966 – restauração em 2017
Dimensões: 5,56m x 2,73m
Técnica: Tintas vinílicas sobre madeira preparada
Proteção: Verniz protetor liquibrilho
O mural A Imprensa foi realizado por indicação do Professor Luciano Peret, arquiteto responsável pela obra de adaptação da Casa para suas funções específicas.
O Tema: Tendo em vista sua colocação na Casa do Jornalista, órgão representativo dos profissionais da imprensa, procurei criar um tema que se referisse às atividades da classe, geradora das notícias que abordavam a vida brasileira e fatos internacionais que emocionavam as jovens gerações, naquele momento.
A guerra do Vietnã, as lutas na China pela liberdade de expressão, a destruição das populações pela violência, estes os temas mais discutidos nas redações dos jornais. Assim, a primeira cena representa imagens das discussões e trabalho para criação dos textos a serem abordados pelos jornalistas.
Os textos criados vão para a banca do linotipista, transformadas as notícias em palavras, que são enviadas às grandes máquinas impressoras, que imprimirão os jornais.
Impressos, os mesmos vão para as ruas, através do trabalho de divulgação e venda de exemplares pelos pequenos jornaleiros que, a partir das madrugadas, vão distribuir os jornais pelas ruas da cidade.
Em seguida, a televisão representada vai divulgar as imagens e textos recolhidos, assim fechando, com todo um trabalho conjunto, um círculo que vai do acontecimento ao público.
SERVIÇO
Inauguração do painel A Imprensa , de Yara Tupynambá
Local: Sindicato dos Jornalistas (Av. Álvares Cabral, 400, Centro, Belo Horizonte/MG)
Data: 27 de abril
Horário: 19h30
Entrada: Gratuita
A Associação Cultural Companhia Produz Ação Cênica, com sede no município de Confins (Território Metropolitano), lança, nos dias 22 e 23 de abril, o Projeto Mostra de Arte e Ação Cênica Cultura, Arte e Cidadania, patrocinado pelo Grupo CCR, por meio da lei Federal de Incentivo à Cultura.
Com uma rica programação gratuita, de abril a setembro de 2017 (oficinas de formação, exibição de peças teatrais e filmes, palestras e workshops), o Projeto será realizado nos municípios de Confins, Pedro Leopoldo e Vespasiano.
A abertura será feita, em Confins, no dia 22, sábado, às 18h, com a apresentação das peças teatrais Alices e Nós somos Jovens, com alunos da própria Companhia. Os espetáculos serão realizados na rua (Av. Antônio José Gonçalves, próximo à praça central no Bairro Tavares).
E no dia 23, domingo, às 10h, será inaugurada a sede da Companhia, o Casarão Cultura, Arte e Cidadania (Av. Antônio José Gonçalves, 450, bairro Tavares, Confins). Na programação, o lançamento do livro infantil O Medo e a Coragem, de autoria de Janaína Starling, a apresentação do curta metragem Cidade das Memórias e também dos filmes A Casa Iluminada e Minha História, Minha Gente. Todas as produções foram feitas com a participação dos alunos da Companhia Produz Ação Cênica.
O Casarão, que foi conquistado pela Companhia por meio de parcerias e apoio cultural, será um espaço para a comunidade exercer sua cidadania - seja produzindo arte, fazendo cursos de formação profissional na área da cultura ou simplesmente assistindo as atrações que lá serão sempre oferecidas.
Abertas inscrições para as oficinas gratuitas
No dia 24 de abril, segunda-feira, começam as oficinas de formação (dança, teatro, cinema, máscaras, artesanato e circo) para crianças, jovens e adultos, além de muitas atrações culturais. Todas estas atividades serão realizadas no Casarão e no espaço CRASLEM, de abril a setembro de 2017.
O resultado dessa formação feita nas oficinas será apresentado gratuitamente em setembro na V Mostra de Arte - Cultura, Arte e Cidadania em Confins e região.
As inscrições para as oficinas começam no dia 10 de abril e poderão ser feitas das 8h às 19h, no Casarão Cultura, Arte e Cidadania.
SERVIÇO
Lançamento do Projeto Mostra de Arte e Ação Cênica Cultura, Arte e Cidadania, aprovado pela lei Federal de Incentivo à Cultura e patrocinado pelo GRUPO CCR.
Abertura: 22 de abril e 23 de abril
Inscrições para as oficinas: de 15 a 22 de abril
Período das oficinas: de 24 de abril a setembro/2017
Programação do Projeto: espetáculos adultos e infantis, lançamento de livro, cinema, oficinas, workshops e palestras. Datas e horários, confira nos site da Cia.
Site: www.ciaproduzacaocenica.blogspot.com.br/
Facebook: www.facebook.com/www.ciaproduzacaocenica.blogspot.com.br/
Informações:
Carluty Ferreira: (31) 98626-6225 e 99655-6225
Cláudio Freitas: (31) 98579-4555
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Assessoria de Imprensa: Nanci Alves (31) 99806-4027
História da Companhia
Cia Produz Ação Cênica é uma associação artística cultural e há 16 anos atua na formação, pesquisa e registro histórico, produção, montagem e circulação de atividades artísticas- artes cênicas, arte visual, artesanato, música, literatura, gestão cultural e cultura popular. Desde 2011, quando se instalou em Confins, vem produzindo e difundindo cultura neste município e região, com a proposta de atender a demanda local e preencher a lacuna por falta de equipamentos e ações culturais. Assim, vem oferecendo cursos de formação, oficinas, produção e apresentação de peças teatrais, produção de filmes e documentários sobre a cidade etc.
Além de fomentar a cultura, a Cia quer ajudar a comunidade também na área social, oferecendo cursos de formação e qualificação profissional (artistas e técnicos) para possibilitar a geração de renda. As ações são sempre gratuitas para a população, graças a parcerias e captação de recursos por meio das Leis de Incentivo e Fomento Cultural.
Entre as produções realizadas em Confins, a peça A Cidade e a Família (2013), em parceria com a Secretaria de Assistência Social; o vídeo documentário sobre a história de Confins; peças teatrais A Família de Tavares, Nós Somos Jovens e Alices; e o curta metragem Cidade das Memórias. Todas estas produções farão parte da abertura de lançamento deste projeto.
São integrantes da Companhia: Carluty Ferreira, Cláudio Freitas, Didi Moreira, Genilson Mendes, Hely Rodrigues, Patrícia Thomas e Rogério Alves.
Até dia 5 de maio, profissionais da cultura de todo o país podem se inscrever no curso a distância GESTÃO DE GRUPOS E ESPAÇOS CULTURAIS: CAPACITAÇÃO DE EMPREENDEDORES CRIATIVOS. A atividade, realizada pela Inspire Gestão Cultural e pela Ravel Cultural, em parceria com o Pense Cultura, tem por objetivo refletir sobre as necessidades contemporâneas do setor a partir de práticas coletivas de aprendizado, capacitando profissionais para atuar no desenvolvimento de seus territórios locais.
A CODEMIG – Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, patrocinadora do projeto, oferece 170 vagas gratuitas a pessoas comprovadamente domiciliadas em municípios mineiros, mediante seleção. Para se candidatar os interessados precisam se inscrever pelo site: www.inspirebr.com.br/ead.
Para profissionais de outros Estados o valor do investimento é de R$270,00. Neste caso, a inscrição e o pagamento serão feitos pelo sympla http://bit.ly/cursoGGEC.
O curso, de 35h/aula, será realizado de 11 de maio a 14 de junho de 2017, na plataforma www.inspirebr.com.br.
Conteúdos e professores
Durante o curso, os alunos poderão discutir e aprender sobre temáticas como Gestão e Planejamento Estratégico: experiências coletivas, Gestão de Grupos Culturais: compartilhamento e cooperação; Caminhos e Desafios da Gestão Cultural nas Cidades e Pesquisas Culturais. Além disso, para que possam estabelecer uma relação amigável com a tecnologia, terão aula sobre Ambientação em ensino a distância, ou EAD.
O aprendizado dos participantes na plataforma é construído de forma coletiva a partir de leituras e fóruns de discussão. As atividades do curso se dividem em autoinstrução (leitura de textos) e aprendizagem colaborativa, por meio de debates entre os usuários. A partir de questões postadas nos fóruns, colegas e professores constroem conjuntamente o conhecimento por meio da discussão e reflexão em um processo contínuo de diálogos.
À frente das aulas estão profissionais conceituados do mercado da cultura, como Patricia Faria (Psicóloga, UFMG); Maria Helena Cunha (Diretora da Inspire, mestre em Educação (FAE/UFMG); Romulo Avelar (Administrador, produtor e diretor da Ravel Cultural); Chico Pelúcio (Integrante do Grupo Galpão e diretor do Galpão Cine Horto); e Clarisse Libânio (Mestre em Sociologia e Doutoranda em Arquitetura e Urbanismo – UFMG e diretora na ONG Favela é isso aí).
EMPREENDEDORISMO CRIATIVO CULTURAL NOS TERRITÓRIOS DE DESENVOLVIMENTO DE MG
As vagas gratuitas, oferecidas pela CODEMIG, buscam alcançar públicos dos 17 territórios de desenvolvimento do estado de Minas Gerais - áreas que possuem interesses socioeconômicos e geográficos em comum, integrando os 853 municípios.
Diante disso, a proposta do curso busca apresentar e discutir panoramas, caminhos e tendências contemporâneos da gestão cultural, além de formar e qualificar profissionais para que conheçam ferramentas estratégicas de ação, a fim de transformar sua realidade local pela via da cultura. Além da formação e da qualificação profissional, os participantes terão contato com pessoas de outros estados, podendo desenvolver redes de conhecimento e compartilhamento, criando habilidades para colocar em prática projetos que unam as áreas cultural, educacional e social.
SERVIÇO
Curso Gestão de Grupos e Espaços Culturais: Capacitação de Empreendedores Criativos na plataforma EAD Inspire
Inscrições: de 17 de abril a 05 de maio
Duração do curso: de 11 de maio a 14 de junho de 2017
Carga horária: 35h/aula | Vagas: 220
Vagas gratuitas oferecidas pela CODEMIG a 170 profissionais da cultura com residência comprovada em Minas Gerais (mediante seleção) Inscrições: www.inspirebr.com.br/ead Para as inscrições de outros Estados o valor do investimento é de R$270,00. Inscrição e pagamento pelo Sympla http://bit.ly/cursoGGEC
Informações: (31) 9.9690.4540| Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Coordenação: Maria Helena Cunha e Romulo Avelar
Realização: Inspire Gestão Cultural, Ravel Cultural
Parceria: Pense Cultura
Patrocínio: CODEMIG – Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais
Informações para a imprensa
Jussara Vieira | (31) 9.7504.4330 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Nesta sexta-feira (21), o Governo de Mina Gerais realizará em Ouro Preto a solenidade de entrega da Medalha da Inconfidência. A comenda será concedida a 171 personalidades mineiras que contribuíram para o desenvolvimento do estado e do Brasil.
Dentre os nomes que irão receber a maior honraria oferecida pelo estado de Minas Gerais está o do chefe de Gabinete da Secretaria de Estado de Cultura, Evandro Xavier Gomes.
Criada em 1952 pelo governador Juscelino Kubitscheck, a Medalha da Inconfidência possui quatro designações: Grande Colar, Grande Medalha, Medalha de Honra e Medalha da Inconfidência. Serão 40 agraciados com a Grande Medalha, 59 com a Medalha de Honra e 72 com a Medalha da Inconfidência. Entre os homenageados deste ano estão governadores, parlamentares, economistas, magistrados, artistas, professores, militares, historiadores, religiosos e empresários.
Este ano, o Grande Colar será entregue, in memoriam, a Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul.
Mais que futebol, reclamar é o esporte favorito do brasileiro. E, provavelmente, a reclamação mais comum é a de que aqui pagam-se muitos impostos – e o dinheiro nunca vai para onde deve, com saúde, educação e afins jogados às traças. Controlar a destinação desses recursos é um poder que todo mundo gostaria de ter. O que a Lei Rouanet, ainda que em pequena escala, permite.
Trata-se de um mecanismo que quase ninguém usa porque foi criado um senso comum de que o incentivo cultural por renúncia fiscal é algo restrito a empresas. Só que a Rouanet permite que qualquer pessoa física que declara seu Imposto de Renda pelo modelo completo contribua com até 6% dele para um projeto cultural aprovado. Em teoria, 5 milhões de brasileiros podem fazer uso disso. Na prática, segundo dados do Ministério da Cultura, apenas 12.470 fizeram no ano passado.
O mais curioso disso, porém, é que desse total, 5.013 – quase metade – estão em Belo Horizonte. A capital mineira é a cidade do país com maior número de incentivadores pessoas físicas pela Rouanet. “Eu gosto muito de cultura e de arte. Foi uma coisa que uniu o útil ao agradável, uma certeza de que meu imposto está sendo direcionado para algo que dá resultado”, argumenta a psicóloga Juliana Assis, 43, uma dessas contribuintes.
Desde 2015, ela toca no Tambor Mineiro, do músico Maurício Tizumba – e desde o ano passado é uma das incentivadoras do projeto, que, há sete anos, sobrevive exclusivamente com o apoio de pessoas físicas. “Nas empresas, principalmente a gente que trabalha com cultura popular, é até difícil de se chegar. Já as pessoas se envolvem com o processo, vão ver a gente, estudam a música e, quando você assusta, estão lá tocando com você. É muito gratificante”, brinca Tizumba, sobre seus apoiadores, que variam, anualmente, entre 150 e 300.
Assim como Juliana, a ginecologista Bernadete Lopes, 64, foi encorajada a fazer uso do mecanismo pela Unimed-BH. Há cerca de dez anos, a cooperativa estimula seus credenciados a patrocinarem os projetos encampados pelo Instituto Unimed, via Rouanet. Desde 2014, Bernadete é uma das apoiadoras da Orquestra Sinfônica de Betim. “Sou muito identificada com a música, mas o projeto tem um apelo social importante, inserindo crianças, jovens e idosos, algo muito significativo”, justifica.
A iniciativa do Instituto é um dos grandes responsáveis pelos números expressivos da capital. Foram R$ 13 milhões captados com pessoas físicas em Belo Horizonte em 2016 – em comparação, a Lei Municipal de Incentivo à Cultura distribuiu R$ 10 milhões no mesmo período. O que não significa, segundo Solanda Steck, sócia da Vivas, empresa especializada em captação com PF, que deve se pensar que apenas médicos ou pessoas com muita renda podem incentivar projetos.
“Não tem a ver com quanto você ganha. O único requisito é fazer a declaração pelo modelo completo. A pessoa que contribui com R$ 200 é tão importante quanto quem dá R$ 2.000. Estão exercendo o mesmo direito dentro de suas possibilidades”, ela explica. Com a ajuda da Vivas, projetos como o grupo Primeiro Ato, a Fundação de Educação Artística e a própria Orquestra Sinfônica de Betim têm conseguido fazer com que o público local – numa época de CPI e desconfiança da Rouanet e de grandes empresas patrocinadoras, em crise e sem lucro real e imposto a declarar – fomente a produção cultural da cidade. Grupos tradicionais de BH como o Corpo e o Galpão também incentivam a doação de espectadores.
Incentivadores. “Se você tem uma grande empresa patrocinadora e ela resolve sair, seu projeto acabou. Agora, com pessoa física, se uma ou três saem, é possível repor ou manter a estabilidade da realização”, compara o maestro Márcio Pontes, cuja Orquestra de Betim tem 90% de seu orçamento oriundo de cerca de 250 apoiadores. Além disso, ele celebra o engajamento dessas pessoas nos aspectos sociais do grupo, que conta com 74 jovens músicos recebedores de bolsas que vão de R$ 400 a R$ 1.000. “Muitos incentivadores, além de patrocinar, acabam acompanhando esses jovens quase como afilhados”, descreve.
Ainda assim, o potencial do mecanismo é muito pouco explorado. Enquanto a Rouanet captou R$ 1,1 bilhão com empresas em 2016, apenas R$ 34 milhões vieram de pessoas físicas. E o principal motivo disso é que a grande maioria dos contribuintes desconhece a possibilidade ou acha que é muito complicado e difícil. “Não acho que foi difícil. É que as pessoas não conhecem. Quando você é esclarecido, fica muito simples e óbvio”, afirma Juliana Assis.
Para Solanda Steck, que dedica seu trabalho a ajudar as pessoas a operacionalizar a doação, trata-se de uma questão de proatividade. “O que eu defendo é o brasileiro exercer sua cidadania, saber para onde estão indo seus recursos e seus impostos. Deixar seu dinheiro aqui, investir na cidade, com projetos que ele pode monitorar, além de ser uma maneira de aquecer a economia”, sintetiza.
A identidade cultural brasileira está intimamente ligada à tradição indígena. Considerando esta relevância, o Governo de Minas Gerais, pela primeira vez, realiza políticas públicas integradas que reafirmam as tradições, sem deixar de promover os direitos destes povos.
A participação de representantes indígenas na construção das ações realizadas por cinco secretarias e outros dois órgãos estaduais tem transformado a realidade dos mais de 17.500 habitantes dos 12 povos, distribuídos em seis regiões do estado.
Para identificar as demandas de cada comunidade, foi elaborado um diagnóstico inédito, que contextualiza o quadro e, ainda, define a política pública estadual para os povos indígenas. De 2015 a 2018, a previsão é de que os investimentos destinados aos indígenas somem R$ 1,3 bilhão. A educação, por exemplo, é um dos pilares deste processo de valorização e integração.
Siwê Pataxó, 31 anos, aprendeu a ler na escola da Aldeia Indígena Pataxó, em Carmésia, no Território Metropolitano. Na época, o ensino era bem diferente.
“Quando estudei não havia uma integração entre conhecimentos convencionais e os nossos. A nossa matemática não é exata. É um conhecimento que busca sempre integrar a vida de um parente com o outro. Mas a gente tem que entender os códigos lá de fora porque, muitas vezes, o nosso povo foi enganado pela falta do nosso entendimento em Matemática, Geografia, Português. Por isso me tornei professor e, agora, diretor. É uma vitória um indígena coordenar uma escola”, relata Siwê.
Siwê foi qualificado no primeiro projeto de um curso direcionado para os povos indígenas oferecido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Esta capacitação propõe um cronograma didático diferenciado, que já começa o ano letivo com experiências sobre o conceito de ensino indígena.
“Começamos com o mês de agradecimento às coisas naturais. Os indígenas homens vão para a mata buscar lenha para a fogueira. As meninas ficam aprendendo a fazer artesanato, vestimenta e a cozinhar. Depois, professores e alunos se sentam em volta da fogueira para contar histórias. A oralidade é muito importante para nosso povo. É um momento em que ensinamentos são passados de geração para geração”, contextualiza (Clique aqui para ouvir a entrevista com Siwê Pataxó, diretor de uma Escola Indígena).
Ações como a descrita pelo diretor são apoiadas pelo projeto de Educação Escolar Indígena, por meio da Secretaria de Estado da Educação (SEE). Minas Gerais conta, hoje, com 17 escolas indígenas e duas turmas vinculadas a escolas não indígenas, localizadas em 11 municípios.
Para ensinar os pequenos indígenas, o processo, atualmente, é adaptado às tradições destes povos. Com hábitos de vida tão ligados à valorização dos recursos naturais, as aulas vão além dos muros das escolas e são parcialmente ministradas ao ar livre. As disciplinas convencionais - como Matemática, História, Ciências e Geografia - também são ensinadas, assim como o Português. que vem acompanhado da língua indígena. Tudo isso de forma bilíngue em todas as escolas.
Ritual das Águas e a Escola Integrada com a vida (Crédito: Divulgação/SEE)
Em consonância com a diretriz do Governo Fernando Pimentel de ouvir para governar, e para organizar melhor as demandas do setor, em 2015, foi instituída a Comissão Estadual de Educação Escolar Indígena. Com isto, o Estado trouxe para o centro de discussões as demandas de representantes dos 12 povos indígenas que vivem em Minas Gerais.
Célia Xakriabá é indígena e servidora da Secretaria de Estado de Educação (SEE) e entende a importância dessa ampliação do diálogo. “Neste Governo, nós, indígenas, pudemos não só participar das decisões, mas ser também protagonistas das nossas realidades. São traçadas políticas públicas pontuadas junto a membros escolhidos pelas próprias comunidades. No caso da educação, as escolas se adaptaram a nossos contextos específicos. É uma educação feita pelos indígenas e não somente ‘para’ os indígenas”. (Confira aqui entrevista com Célia Xakriabá, representante indígena e servidora da Secretaria de Estado de Educação).
Atendimento integrado em Saúde
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) também estende sua atuação especifica para os povos indígenas com a Política Estadual de Saúde Indígena. Para este objetivo foram realizadas visitas técnicas nas 16 aldeias atendidas em Minas Gerais para traçar um levantamento da situação da estrutura das unidades básicas de saúde indígena das aldeias, de seu perfil epidemiológico e de suas condições sanitárias. Soma-se a essa ação a permanente ampliação da discussão entre as lideranças indígenas e gestores de cada município.
Promover a inclusão dos indígenas no processo de elaboração de uma nova política de atenção à saúde desse grupo é, também, intenção inédita da SES-MG. Em depoimento institucional, a coordenação estadual de saúde indígena reforça que a atual gestão "está priorizando ouvir as comunidades indígenas, saber dessas pessoas quais são as suas carências. As visitas têm sido uma oportunidade de elas falarem, se expressarem. O que temos percebido é a satisfação, por parte dos indígenas, em compreender que a Secretaria de Estado de Saúde está com a intenção de escutá-los e inclui-los no processo”.
Uma forma de trabalho com a saúde indígena que vá além das resoluções foi apontada como bastante positiva pelo técnico em Enfermagem, Itamar Maxakali, que é morador da comunidade Aldeia Verde, no município de Ladainha, e presidente do Conselho Local de Saúde da aldeia.
“Tem sido muito positivo o Estado ouvir o que a gente quer, não só vindo dizer no que a gente tem que gastar a verba, mas debatendo conosco. Nossa expectativa é que nossas demandas sejam ouvidas agora, e as carências possam ser resolvidas”, afirma Itamar.
Localização territorializada das comunidades indígenas
Para Emerson Pacheco, também membro da Coordenação Estadual de Saúde Indígena da SES-MG, tendo as visitas técnicas como primeira etapa desse processo, a elaboração da nova política será um marco na atenção à saúde indígena em Minas Gerais.
“Até então, trabalhava-se como se todas as etnias e aldeias tivessem a mesma situação de saúde - e nós sabemos que não é assim. As visitas estão acontecendo para que possamos conhecer a realidade desses municípios e as demandas específicas de cada aldeia; não mais uma política verticalizada, baseada apenas em resoluções, e que não atende às necessidades reais de cada comunidade”, conta Emerson.
Com a atuação nos territórios e um olhar mais regionalizado, a SES-MG tem trabalhado para fortalecer o subsistema de saúde indígena no estado e, consequentemente, contribuir para a construção de uma Política Estadual de Saúde Indígena ainda mais abrangente, capaz de integrar atendimento em diversas linhas de atuação.
Entre esses pontos de ação estão: atenção à saúde indígena; infraestrutura; saúde bucal; vigilância epidemiológica; promoção, prevenção e educação sanitária; saúde mental; transporte sanitário indígena (sistema viário); manutenção da medicina tradicional indígena; saneamento básico; saúde mental em saúde indígena; oferta de medicamentos; consultas especializadas, exames complementares; e repasse hospitalar.
Fomento à tradição e aos costumes
Para preservar os calendários das festas tradicionais, a Secretaria de Estado de Cultura (SEC) realiza, anualmente, o edital de Premiação das Festas Tradicionais das Comunidades Indígenas ou Grupos Tribais.
Por meio dele, são oferecidos cerca de R$ 200 mil para fomento das festas, encontros, intercâmbio entre seus praticantes e outras formas que permitam ampliar a circulação dessas culturas, bem como a fruição e conhecimento da população mineira sobre essas manifestações. No ano passado, por exemplo, a Festa das Águas, em Carmésia, só aconteceu porque houve porte de recursos. O próximo edital será lançado no dia 3 de maio.
Jogos Indígenas de 2016 (Crédito: Gil Leonardi/Imprensa MG)
Os Jogos dos Povos Indígenas de Minas Gerais, promovidos pela Secretaria de Estado de Esportes (Seesp), em parceria com a Sedpac,por exemplo, reúnem quase todas as comunidades indígenas do estado em uma aldeia previamente escolhida.
Em 2016, participaram da 4ª edição dos Jogos cerca de 600 indígenas, com idade a partir dos 15 anos. Na ocasião, foram disputadas as modalidades: Derruba o Toco, Arco e Flecha, Cabo de Guerra, Zarabatana, Corrida do Maracá, Bodok, Arremesso de Lança e Futebol. Os três primeiros colocados em cada modalidade receberam troféus tradicionais, produzidos pelos próprios indígenas.
Durante a competição também foi realizada feira de artesanato indígena, exposição fotográfica e outras atividades culturais. A previsão da Seesp é que a quinta edição do evento ocorra em setembro deste ano.
Luta pela dignidade
Por meio da Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese), o Governo do Estado desenvolve o Programa de Estratégia ao Enfrentamento da Pobreza no Campo. A ação já contemplou oito comunidades tradicionais de territórios indígenas, viabilizando o acesso à agua com o programa Água para Todos, que fornece tecnologias de captação e armazenamento de água da chuva em territórios de seca.
Coordenação das ações transversais
A Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac) está criando o Conselho Estadual de Política para os povos indígenas de Minas Gerais. O objetivo é dialogar e consultar os povos indígenas sobre as principais demandas para a construção de políticas públicas para este segmento.
A secretaria ainda desenvolve o programa de ações destinadas aos indígenas que vivem em contexto urbano, trabalho que consiste no alinhamento entre as tradições indígenas em contato com as dos grandes centros.
Além disso, a Sedpac também coordena um grupo de trabalho que elaborou esse plano de políticas públicas alinhavado pelas secretarias e órgãos. Todo trabalho de articulação para aldeados e não aldeados é feito por meio da Diretoria das Comunidades e Povos Tradicionais, criada nesta gestão, para atendimento às necessidades específicas dessas populações. Veja o esquema que consolida as principais ações do Governo de Minas Gerais para os indígenas:
A cultura é um organismo vivo, em constante movimento, que se ressignifica e amplifica seu lastro a partir das interações e do contato com múltiplas realidades. É nesse sentido que o Governo de Minas Gerais lançou nesta quarta-feira (19) mais um edital do Circula Minas. Mantido pela Secretaria de Estado de Cultura, o programa de apoio a viagens busca promover a difusão e o intercâmbio da cultura mineira em suas diversas áreas, como artes visuais, circo, dança, teatro, literatura, afro-brasileira, LGBT, folclore, entre outras manifestações. O Circula Minas fornece ajuda de custo para realização de viagens por municípios de todo o Brasil e dos cinco continentes do mundo. São R$ 300 mil investidos a título de ajuda de custo para despesas com passagens, seguros de viagem, hospedagem, alimentação, entre outras. Consulte aqui o edital e realize sua pré-inscrição online. Os formulários podem ser encontrados neste link.
O lançamento do Edital 2017 foi realizado na Sala Juvenal Dias, da Fundação Clóvis Salgado, e contou com a participação da Cia de Teatro – O Trem, que foi contemplada no Circula Minas do ano passado e se apresentou na cidade de Fafe, em Portugal. Para a abertura do edital, a companhia levou a cena “Coringa de Fogo”, do espetáculo “O que mora no escuro”, vencedor na categoria infantil do 3º prêmio Copasa Sinparc.
Para o diretor e produtor da Cia de Teatro – O Trem, Marcelo Carrusca, o Circula Minas é uma oportunidade para os artistas ampliarem o contato com o público e trocarem experiências com outras culturas. “Sem o auxílio não teríamos viajado a Portugal com sete pessoas e com toda nossa estrutura. Muitos artistas da companhia nunca tinham ido pra fora do país. O edital permitiu que ampliássemos o público e estabelecêssemos novos contatos. Após a viagem recebemos um convite para nos apresentarmos no Uruguai”, conta Carrusca.
O evento ainda recebeu o Choreo Club, um grupo de dança urbana idealizado por Gustavo Durso, coreógrafo e professor. Durso participou de camps (acampamentos de imersão em dança urbana) na Croácia, Polônia e República Tcheca com recursos viabilizados pelo edital 2016. “Os camps, que são uma referência na Europa, permitem ampliar a visão da dança e possibilita crescimento profissional. Eu fui o primeiro brasileiro a ir em um desses camps e tudo isso só foi possível devido ao Circula Minas. Precisamos de mais iniciativas como essa”, pontua Gustavo.
O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, aproveitou a oportunidade e reforçou a qualidade do programa Circula Minas para a cadeia produtiva cultural do estado. “O reconhecimento da produção regional e o estabelecimento do diálogo e do intercâmbio com outras culturas é fundamental para o estado”, explica Angelo Oswaldo.
INOVAÇÕES
Com o objetivo de garantir a pluralidade e democratizar o acesso aos recursos, o edital deste ano incluí como critério de avaliação projetos que contemplem as culturas afrodescendentes e indígenas e que tenham como tema as mulheres, LGBT’s e pessoas com deficiência.
Para Tatiana Nonato, diretora de Informação e Fomento da Secretaria de Estado de Cultura, a inserção desse item possibilita dar mais visibilidade a esses setores da sociedade. “O Governo de Minas Gerais tem como uma de suas diretrizes a inclusão social e nós estamos sempre atentos às pautas que possam promover mais igualdade em todos os níveis”, explica Tatiana.
Demanda recorrente da classe artística, neste ano fica autorizada a inscrição de estrangeiros, desde que os mesmos sejam residentes em Minas Gerais há pelo menos um ano e façam parte de uma proposta de execução coletiva.
As inscrições já estão abertas. Confira o cronograma:
SELEÇÃO | VIAGENS PREVISTAS | DATA LIMITE PARA INSCREVER AS PROPOSTAS |
1ª Seleção | 20/05/2017 a 30/06/2017 | Inscrições até 30/04/2017 |
2ª Seleção | 01/07/2017 a 31/08/2017 | 01/05/2017 até 31/05/2017 |
3ª Seleção | 01/09/2017 a 31/10/2017 | 01/06/2017 até 15/07/2017 |
4ª Seleção | 01/11/2017 a 31/12/2017 | 01/08/2017 até 15/09/2017 |
Os projetos apresentados podem ser contemplados total ou parcialmente, a depender da disponibilidade de recursos. A iniciativa busca aprimorar o uso da totalidade dos valores disponíveis. Cada uma das quatro seleções tem o valor máximo de R$ 75 mil a serem destinados a propostas de intercâmbio naquele período.
O valor do apoio será individual ou por integrante, em casos de propostas que envolvam execução coletiva. O valor máximo por grupo será de R$10 mil para viagens nacionais e de R$30 mil para viagens internacionais. Conheça os tetos orçamentários estipulados por destino:
Destinos | Valor do apoio | |
Intermunicipal (entre municípios mineiros) | R$ 350,00 | |
Interestadual Partindo sempre de algum município de Minas Gerais com destino a outros Estados do Brasil: | Região Sudeste | R$ 550,00 |
Região Nordeste | R$ 1.050,00 | |
Região Sul | R$ 700,00 | |
Região Centro oeste | R$ 850,00 | |
Região Norte | R$ 1.050,00 | |
Internacional Partindo sempre de algum município de Minas Gerais para destinos no Exterior: |
Países da América do Sul | R$ 2.900,00 |
Países da América Central e do Norte | R$ 5.200,00 | |
Países do Continente Europeu | R$ 5.200,00 | |
Países do Continente Asiático | R$ 6.900,00 | |
Países do Continente Africano | R$6.350,00 | |
Países da Oceania | R$ 6.350,00 |
CIRCULA MINAS EM NÚMEROS
Ao longo dos últimos dois anos, período em que o Programa passou a ser realizado por meio de edital, foram contempladas propostas das mais variadas manifestações culturais, totalizando 71 projetos contemplados e 179 pessoas beneficiadas. Em 2015 e 2016 os produtores de cultura de Minas Gerais visitaram 25 países e 9 estados brasileiros.
Anna Maria Parsons, um nome da cultura
Anna Maria Noêmia Lopes Parsons faleceu na Casa da Pedreira, sua residência na cidade de Tiradentes, no dia 16 de abril, domingo de Páscoa. Nascida em Belo Horizonte, filha de Ary Lopes e Helena Bizzotto Lopes, fez estudos superiores em São Paulo, viveu largo tempo na Europa e se fixou na histórica cidade mineira, ao lado do marido, o engenheiro inglês John Parsons. O casal ali criou o Solar da Ponte, marco pioneiro do turismo cultural em Minas Gerais, com ampla repercussão internacional.
Assim como John Parsons dedicou-se intensamente às questões ambientais de Tiradentes e região, empenhado na preservação da monumental Serra de São José e de seus mananciais hídricos, Anna Maria voltou-se para a música da Comarca do Rio das Mortes. Atuando em parceria com o maestro José Maria Neves e sua irmã, a maestrina Stella Moreira Neves – irmãos do cardeal primaz Dom Lucas –, com eles fundou o Centro de Referência Musicológica de São João del Rei, CEREM, núcleo de relevante importância para os estudos musicais.
Anna Maria Parsons foi diretora do IFAC/UFOP, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura da Universidade Federal de Ouro Preto, e participou da criação do Centro de Estudos do Século XVIII, também em Ouro Preto, tendo contribuído de forma significativa para com essas entidades.
Integrou a equipe fundadora da SAT, Sociedade Amigos de Tiradentes, da qual John Parsons foi o primeiro presidente, uma das ações primordiais da sociedade civil no sentido da preservação de Tiradentes.
Membro da diretoria e do coro da bicentenária Orquestra Ribeiro Bastos, de São João del Rei, sempre presente à missa cantada dominical na Igreja de São Francisco de Assis, ela colaborou com a Lira Sanjoanense, a Lira Ceciliana de Prados e a Banda e Orquestra Ramalho, de Tiradentes, estimulando suas atividades, pesquisas e apresentações. Apoiou Angela Gutierrez na criação do Museu de Sant’Ana e participou do conselho do Museu da Liturgia, ambos em Tiradentes. Deve-se ainda a Anna Parsons estudo sobre a vida e a obra do mestre entalhador português José de Souza Cavadas, que deixou legado extraordinário em igrejas setecentistas do Paraguai e da Argentina.
São seus filhos Andréa Constança (Tancha), Carlos Frederico (Fred) e Eduardo Haroldo (Ted) Dirickson. A missa de sétimo dia será realizada às 9 horas de domingo, dia 23 de abril, na Igreja de São Francisco de Assis de São João del Rei, com acompanhamento pela Orquestra Ribeiro Bastos, que prestará homenagem especial à memória de Anna Maria Parsons. Houve missa de corpo presente em Tiradentes, onde também haverá cerimônia pelo sétimo dia. (Nota biográfica redigida por Angelo Oswaldo de Araújo Santos, secretário de Cultura de Minas Gerais).
Iniciando a reunião, José Eugênio de Aguiar, do Sindicato das Empresas de Turismo de Minas Gerais foi eleito para o cargo de vice-presidente do CET. Os conselheiros também foram empossados e receberam boas vindas do secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, que parabenizou os novos membros eleitos e indicados pela Sociedade Civil e Poder Público para a gestão 2017-2018.
A Setur apresentou as ações executadas pela pasta durante o primeiro trimestre do ano de 2017, com o objetivo de que todos os envolvidos conheçam de perto o trabalho desenvolvido pelos técnicos.
Na oportunidade, o CET e a Setur entregaram à Diretoria de Pesquisa, Informação e Estatística, da Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais uma menção honrosa em reconhecimento as premiações recebidas no 1º Prêmio Inova Minas Gerais, pelos trabalhos “Utilização de dados extraídos do site TripAdvisor para elaboração de indicadores do turismo em Minas Gerais” e “E-book ‘Contos de Minas’”.
Em reconhecimento pelo fundamental trabalho para o turismo de Minas Gerais, realizado à frente da vice-presidência do Conselho Estadual de Turismo no mandato 2015-2016, a Danielle Rabelo Feyo Lopes também foi lembrada. Daly Batista Coelho (in memorian), representada pela por seu filho, Thiago Batista, recebeu a menção honrosa em reconhecimento pelo excelente trabalho realizado em prol do turismo mineiro durante toda sua trajetória profissional.
O secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, ressalta que “o turismo do Estado vem conquistando reconhecimento nos cenários nacional e internacional. Para isso, trabalhamos juntamente com toda a cadeia do turismo em Minas para que o setor alcance cada vez mais resultados positivos. Dessa forma, parabenizamos os eleitos e desejamos que a nova gestão contribua para que o turismo continue sendo pilar econômico e, claro, atraindo cada vez mais visitantes para o Estado”, afirma.
Nomes dos conselheiros titulares e suplentes indicados pelo poder público e pelas entidades eleitas para comporem o Conselho Estadual de Turismo durante o mandato 2017-2018.
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CONSELHEIROS SOCIEDADE CIVIL - GESTÃO 2017-2018
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Entidade
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Cargo |
Nome |
Associação Brasileira da Industria de Hotéis - ABIH/MG
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titular |
Patrícia Matos de Azeredo Coutinho |
suplente |
Rogéria Nunes de Almeida Costa |
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Associação Brasileira das Agências de Viagens de MG - ABAV/MG
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titular |
José Maurício de Miranda Gomes |
suplente |
Lúcio Ribeiro |
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Associação Brasileira das Locadoras de Automóvel - ABLA
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titular |
Mauro Roberto Alves Ribeiro |
suplente |
Leonardo Soares Nogueira Silva |
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Associação Brasileira de Bares e Restaurantes - ABRASEL/MG
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titular |
Lucas Pêgo Oliveira Pereira |
suplente |
Gustavo Henrique Alves |
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Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo de MG - ABRAJET/MG
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titular |
João Carlos Amaral |
suplente |
Antônio Claret Guerra |
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Associação Comercial de Minas - ACMINAS
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titular |
Fernando Meira Dias |
suplente |
Carlos Tavares Dias |
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Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais - ACHMG
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titular |
Ana da Cruz Alcântara Campos Vieira |
suplente |
Rogério de Souza Moreira |
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Câmara de Dirigentes Lojistas - CDL-BH
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titular |
Leonardo Miranda Braga |
suplente |
Emanuelle Roberta Rodrigues Viana |
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Centro Federal de Educação Tecnológica - CEFET
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titular |
Roberta Abalen Dias |
suplente |
Daniel Braga Hubner |
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Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação - FBHA
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titular |
Amaro Gadbam |
suplente |
Marcos Valério Carlos da Rocha |
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Federação do Comércio de Minas Gerais - FECOMÉRCIO
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titular |
José Porfiro do Carmo |
suplente |
Milena Teixeira Soares |
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Federação dos Circuitos Turísticos - FECITUR
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titular |
Eduardo Henrique de Oliveira |
suplente |
Marco André Oliveira Martins |
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Fundação Belo Horizonte Turismo e Eventos - BHCVB
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titular |
Anderson Souza Rocha |
suplente |
Hernani José de Castro Junior |
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Nova Central Sindical de Trabalhadores Minas Gerais - NCST/MG
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titular |
Antônio Maria Ribeiro |
suplente |
Joaquim Pedro dos Santos Filho |
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Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais - SEBRAE MG
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titular |
Agmar Abdon Campos |
suplente |
Mônica Stela de Alencar Castro |
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Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial de MG - SENAC/MG
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titular |
Wainer Pastorini Haddad |
suplente |
Hans Heberhard Aichinger |
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Serviço Social do Comércio - SESC/MG
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titular |
André Coelho Borges de Medeiros |
suplente |
Danielle Torres Paiva |
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Sindicato das Empresas de Turismo de MG - SINDETUR
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titular |
José Eugênio de Aguiar |
suplente |
Vicente Maia Prado |
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Sindicato dos Guias de Turismo de Minas Gerais - SINGTUR MG
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titular |
Daisy Rolo Allegro |
suplente |
Maria Cristina Joazeiro dos Santos |
A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa recebe a exposição Lundu e Banzar, primeira mostra individual da mineira Lúcia Araujo. Dividida em duas séries - óleo sobre tela e serigrafia sobre fotos – a mostra aborda a exclusão do negro na sociedade e a importância do resgate da cultura africana. “A ideia surgiu de um trabalho que estava realizando na Escola Guignard sobre a marginalização do negro e de sua cultura. As obras são uma forma de questionar esse referencial que subjuga essa parcela da população e demonstrar a riqueza das manifestações artísticas africanas”, explica a artista. A exposição fica em cartaz no equipamento integrante do Circuito Liberdade até o dia 17 de maio.
Com nove telas na mostra, a Série Lundu (canções populares inspiradas em ritmos africanos) tem como referencial fotos produzidas por Lúcia Araujo a partir da visitação de diversos cultos e festas ocorridas em Belo Horizonte. As pinturas expressionistas trabalham a riqueza dos ritos presente na variedade das cores, ritmos e movimentos. “A intenção é mostrar o resgate da identidade por meio da dança e do canto de origem africana”, pontua a artista.
Já a Série Banzar (espantar; tornar pasmado) busca, por meio de quatro serigrafias realizadas sobre fotografias, evidenciar a exclusão das classes economicamente mais pobres, especialmente os negros e pardos. As fotografias recebem uma intervenção serigráfica que destaca o contraste e distanciamento entre os diferentes mundos. Os trabalhos são uma composição em técnica mista de linguagens plásticas antagônicas: a fotografia e a gravura. A junção visa ampliar a percepção de afastamento social abordada pela série. “As fotos foram produzidas por mim em Belo Horizonte em cenários em que o distanciamento entre a sociedade de consumo e o negro se faz mais evidente”, conta Lúcia.
A exposição fica em cartaz até o dia 17 de maio na Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães, da Biblioteca Estadual Luiz de Bessa.
SERVIÇO
Exposição Lundu e Banzar, de Lúcia Araujo
Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães, da Biblioteca Pública Estadual Luiz De Bessa (Circuito Liberdade - Praça da Liberdade, 21, Funcionários, Belo Horizonte/MG)
Data: 17/04/2017 a 17/05/2017
Horário: 19h
Entrada: Gratuita
Com a proposta de oferecer ao público filmes de grande relevância, mas que não são exibidos no circuito comercial, a Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, realiza mais uma edição da mostra Inéditos/Passou Batido. Já tradicional na programação da Casa, a mostra reúne filmes produzidos e lançados recentemente que não estrearam ou ficaram pouco tempo em cartaz em Belo Horizonte. A programação reúne 48 filmes, de 29 países e terá entrada gratuita em todas as sessões.
Entre as obras selecionadas encontram-se produções nacionais e internacionais, que transitam por variados gêneros e estéticas. Nomes consagrados da direção e da atuação estão na lista, como Wim Wenders, Xavier Dolan, Marília Rocha, Spike Lee e Isabelle Huppert.
A riqueza e diversidade da mostra é reafirmada também pela escolha de filmes premiados. É o caso de Eu, Daniel Blake, do diretor britânico Ken Loach, que ganhou a Palma de Ouro de Cannes em 2016; o inédito Sono de Inverno, de Kis Uykusu, vencedor do mesmo prêmio em 2015; e O Apartamento, do iraniano Asghar Uykusu, que venceu a categoria de melhor filme estrangeiro do Oscar de 2017.
Produção nacional em destaque - A filmografia brasileira está presente, entre outros, com A cidade onde envelheço, da mineira Marília Rocha, que tem gravações realizadas em Belo Horizonte e venceu o Festival de Cinema de Brasília este ano; Cinema novo, de Eryk Rocha, filho de Glauber Rocha, construído a partir de recortes de obras do Cinema Novo; e Mãe só há uma, de Anna Muylaert.
Outros destaques nacionais são Martírio, de Vincent Carelli, que aborda a questão indígena no Brasil sob a perspectiva histórica dos Guarani Kaiowá; Guerra do Paraguay, de Luiz Rosemberg Filho, inédito em Belo Horizonte; e Já visto, jamais visto, último filme do já falecido diretor Andrea Tonacci. Já entre as produções internacionais, destacam-se o sul africano Eles só usam black-tie, de Sibs Shongwe-La Mer – inédito em Belo Horizonte,o documentário Cavalo Dinheiro, do português Pedro Costa; e Os belos dias de Aranjuez, de Wim Wenders, exibido em formato 3D.
História Permanente do Cinema - Paralelamente à Inéditos/Passou Batido, acontece a mostra História Permanente do Cinema, projeto do Cine Humberto Mauro que dialoga com a mostra em cartaz. Alguns diretores que têm obras contemporâneas selecionadas para mostra foram escolhidos também para compor a programação da História Permanente, Win Wenders, Vincent Carelli e Ken Loach. Durante a Inéditos/Passou Batido, serão exibidos seis títulos em paralelo.
Cine Humberto Mauro – Reconhecido em Minas Gerais pelo seu perfil de cinema de repertório, o Cine Humberto Mauro, desde 1978, é um reduto de críticos, professores, estudantes, diretores e amantes da arte cinematográfica em geral, sendo referência para a formação e reflexão sobre o tema. Desde sua criação, realiza significativas ações voltadas à formação de público: promove permanentemente mostras temáticas, retrospectivas de cineastas, festivais e lançamentos de filmes, bem como cursos, conferências, debates, palestras, além de seminários relacionados à produção cinematográfica mundial.
SERVIÇO
Evento: Mostra Inéditos/Passou Batido
Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes
Av. Afonso Pena, 1537 – Centro
Período: 21 de abril a 31 de maio
Classificação livre
Entrada Gratuita
Informações para o público: (31) 3236-7400
Informações para a imprensa
Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l 98408-7084 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Gabriela Rosa: (31) 3236-7378 l (31) 98409-1424 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Os dias foram marcados por muitas trilhas e caminhadas longas, sendo o roteiro realizado com muita perseverança e superação. No primeiro dia, o trajeto se iniciou com o principal e mais conhecido atrativo do Parque Estadual do Ibitipoca, a Janela do Céu. Com uma caminhada de aproximadamente 8 km, realizada em 4 horas (metade do caminho), o grupo chegou ao destino. “Esse lugar é incrível. Acho que nunca vi isso em nenhum local do mundo” exclamou a jornalista carioca, Carla, assim que chegou.
A Janela do Céu recebe este nome devido à abertura em forma de pequeno arco sobre o leito do Rio Vermelho, que deságua numa queda e proporciona a visão do céu, dos vales e morros. Antes de chegar a ela, a equipe passou por outros atrativos na trilha, como a Gruta dos Viajantes, o Cruzeiro e o Pico da Lombada, ponto mais elevado do parque com 1.784m.
No fim do dia todos estavam exaustos, mas agraciados com tamanha beleza presenciada durante todo o percurso da trilha. “Vale a pena superar nossos limites, nunca andei 16 km em apenas um dia, mas com certeza todas essas belezas compensaram meu esforço”, afirmou Ana Carolina Duque.
No segundo dia, foi momento de conhecer uma das etapas da Volta das Transições que consiste em um roteiro especialmente idealizado para a prática de cicloturismo, percorrendo todos os municípios do Circuito Serras de Ibitipoca. O trajeto prioriza as estradinhas de terra que cortam os pequenos vilarejos entre as montanhas, atravessam os mares de morros e alcançam famosos atrativos turísticos da Zona da Mata, e Sul de Minas Gerais.
Devido ao tempo de viagem, o grupo realizou apenas a etapa 6 com a Sauá Turismo idealizadora do projeto. O percurso se iniciou na Igreja Matriz do distrito de Conceição de Ibitipoca, em direção ao município de Bom Jardim de Minas. Percorreram os antigos caminhos do ouro, entre Rancharia e Várzea do Brumado e as estradas de terra remanescentes do antigo Ramal Ferroviário Zona da Mata – Sul de Minas. A alguns quilômetros do ponto final do percurso, se refrescaram em uma bela cachoeira.
No último dia da expedição, os jornalistas visitaram o Circuito das Águas que está dentro do Parques Estadual do Ibitipoca. Com 5 km de extensão, o percurso foi tranquilo para ser executado durante todo o período da manhã. Mário Fittipaldi se encantou por essa trilha “não esperava muito por esse trecho. Que lindas essas cachoeiras, lagos e mirantes que compõe o trajeto. Uma trilha de fácil acesso, apesar das subidas incansáveis, porém com diversos atrativos como o Lago das Miragens, o Lago Negro, a Prainha e a Cachoeira dos Macacos. Realmente terei que voltar”.
O restante do dia foi para reconhecimento de Conceição de Ibitipoca para adquirirem informação histórica sobre o surgimento do distrito. Visitaram ainda as igrejas (Matriz e do Rosário) e as lojas para levarem para cidade natal um pedacinho de Minas Gerais através de souvenires da região.
A viagem foi realizada pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Turismo e contou com suporte do circuito turístico Serras de Ibitipoca e do receptivo Sauá Turismo, contribuindo assim para o sucesso da ação
Durante a reunião, o ministro do Turismo, Marx Beltrão, anunciou um pacote de medidas, intitulado Brasil + Turismo, com o objetivo de fomentar o turismo em todo o país. Além de contribuir com técnicas de apoio para sanar os gargalos, o projeto visa aumentar o número de turistas (nacionais e internacionais), gerar emprego e renda, desenvolver as regiões indutoras de destino e projetar o Brasil, seus estados e os inúmeros atrativos.
"Essas ações são resultado de muito diálogo para entender as necessidades do setor. Precisamos criar condições para que os empresários invistam no país. O Brasil + Turismo vem para corrigir uma miopia histórica e fazer com que o turismo seja visto como protagonista na geração de emprego e renda. Chegou a hora e a vez do turismo", revelou Marx Beltrão em seu discurso.
O secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, se mostrou otimista diante das medidas apresentadas. “Acreditamos que o setor está em constante crescimento. Com o auxílio das estratégias apresentadas, o turismo terá condições de alavancar seus índices contribuindo com o desenvolvimento econômico brasileiro movimentando toda a cadeia produtiva do turismo”.
Em busca de apoio para a execução dos programas, o secretário apresentou ainda algumas demandas projetadas pela Setur-MG. “Aproveitamos a oportunidade da nossa vinda ao Ministério para que nossos planos de ação, projetos e campanhas sejam notórios em âmbito nacional, como, por exemplo, o projeto de sinalização turística no Estado. Assim, reafirmamos nosso compromisso com o turismo e solicitamos um olhar diferenciado para o setor em Minas Gerais”.
Na ocasião, o ministro Marx destacou a importância do turismo mineiro para o setor no cenário nacional e ressaltou possíveis parcerias. “Minas Gerais é um dos estados da federação com grande potencial turístico, dessa forma vamos caminhar de mãos dadas para que o turismo brasileiro possa avançar. Vários pleitos já foram apresentados e vamos proporcionar atenção especial para que no futuro próximo possíveis investimentos e parcerias aconteçam em benefício do Estado”.
Confira as medidas para impulsionar o turismo no Brasil:
Emissão de Vistos Eletrônicos
O Ministério do Turismo propôs ao Ministério de Relações Exteriores a implantação do visto eletrônico para países estratégicos. Até o fim de 2017, a ideia é que a medida passe a valer para turistas de EUA, Canadá, Austrália e Japão, que são grandes emissores de turistas internacionais com alto poder aquisitivo. A concessão de vistos eletrônicos transforma todo o período de solicitação, pagamento de taxas, análise, concessão e emissão de visto num processo de apenas 48 horas. Tudo pode ser feito via web ou por um aplicativo, sem burocracia.
Ampliação da conectividade aérea
Alteração do Código Brasileiro de Aeronáutica para permitir a abertura de 100% do capital das empresas aéreas brasileiras ao investimento estrangeiro. O objetivo é aumentar a competitividade, o número de voos e de turistas viajando dentro do país, além de ampliar a malha aérea regional para possibilitar o deslocamento de mais visitantes nacionais e internacionais.
Modernização do modelo de gestão da Embratur
Mudança da natureza jurídica de autarquia para Serviço Social Autônomo e do nome da instituição, que será alterado para Embratur - Agência Brasileira de Promoção do Turismo. Com a alteração da natureza, a Agência poderá atuar de forma mais competitiva no mercado turístico internacional; receber recursos privados para o desenvolvimento de projetos de interesses comuns, com reduzida burocracia; modernizar a gestão de pessoal; e manter estrutura física e quadro de pessoal no exterior.
Para o financiamento da nova Embratur, será destinado um percentual da arrecadação bruta dos concursos de prognósticos e loterias federais e similares cuja realização estiver sujeita a autorização federal, deduzindo-se este valor do montante destinado aos prêmios. Além desses recursos, podem constituir receitas da Embratur recursos transferidos de dotações consignadas nos Orçamento Fiscal e da Seguridade Social.
Modernização da Lei Geral do Turismo (LGT)
Envio ao Congresso Nacional, em regime de urgência, de 118 proposta de alterações na Lei Geral do Turismo. O objetivo é adequar a legislação brasileira à dinâmica atual da atividade turística, com desburocratização dos processos e maior integração com a iniciativa privada.
Melhor aproveitamento de áreas da União
Entrega ao Ministério do Turismo das áreas de domínio da União localizadas em locais com potencial para o desenvolvimento do turismo, para fins de gestão, regularização e concessão.
Qualificação profissional
Intensificação dos programas e parcerias para qualificação profissional de jovens e adultos para melhor atendimento aos turistas. São três iniciativas de qualificação dentro do Brasil + Turismo: a primeira, presencial e voltada para jovens do ensino médio (10 mil vagas através de parceria com o Ministério da Educação - MedioTec); a segunda, online voltada para profissionais da linha de frente ao atendimento ao turista; e a terceira iniciativa envolve qualificação internacional. O MTur irá selecionar 120 alunos de cursos técnicos e de graduação de instituições públicas e privadas para três meses de treinamento no Reino Unido.
Atualização do Mapa do Turismo Brasileiro
Atualização a cada dois anos do Mapa para que os municípios se organizem e que os recursos federais sejam direcionados para as regiões realmente vocacionadas ao Turismo. Na última atualização (2016), o país passou de 3.345 municípios turísticos (2013) para 2.175 em 291 regiões turísticas.
Fortalecimento dos órgãos estaduais de turismo
Repasse de R$ 5,4 milhões para os Órgãos Estaduais de Turismo, objetivando a estruturação das regiões turísticas do Mapa Brasileiro do Turismo. Os recursos serão destinados para elaboração de projetos executivos, planos de desenvolvimento integrado do Turismo Sustentável e de Marketing; entre outros.
Parceria com a ANTT
Intensificação da fiscalização do transporte turístico nas rodovias brasileiras, por meio de cooperação técnica com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
A ideia é que o órgão utilize suas rotinas de fiscalização para verificar se os prestadores de transporte turístico estão devidamente cadastrados no Cadastur, do Ministério do Turismo.
Parques Temáticos
Adequação do conceito de parques temáticos dentro da Lei Geral do Turismo e nos decretos e portarias relacionados. Com a mudança, as receitas decorrentes da prestação de qualquer serviço do parque poderão ser abrangidas pelo regime de incidência cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins.
Com informações da Agência de Notícias do Turismo
Lafayette Rodrigues Pereira (1834-1917) teve seu nome marcado na história política, jurídica e intelectual de Minas Gerais e do Brasil. Para manter vivo o legado desse mineiro nascido em Queluz, cidade posteriormente rebatizada com seu nome, o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, assina hoje (17), na Câmara Municipal de Conselheiro Lafaiete (território Vertentes), um Termo de Cooperação com o Programa “Caminhos de Conselheiro Lafayette”, desenvolvido pela Liga Ecológica Santa Matilde – LESMA e pela Faculdade de Direito de Conselheiro Lafaiete – FDCL.
Concebido em 2009 com o lançamento das obras “Lafayette Rodrigues Pereira”, de Allex Assis Milagre, e “Lafayette- um jurista do Brasil”, o programa têm caráter de pesquisa, catalogação, divulgação e criação de produtos. Desde sua concepção, o trabalho busca ampliar o contato da população com a obra e a memória do político que foi primeiro-ministro de Dom Pedro II, de 1883 a 1884, e ocupou a cadeira que pertencia a Machado de Assis na Academia Brasileira de Letras por sua produção no campo do Direito.
O secretário Angelo Oswaldo assinala a relevância desse trabalho de pesquisa. “Como intelectual, jurista e político, Conselheiro Lafayette Rodrigues foi uma das figuras mais marcantes da vida pública brasileira. Contribuir para o êxito dessa iniciativa do grupo LESMA é tanto valorizar a história mineira e brasileira quanto exercer uma parceria muito positiva com um dos núcleos culturais mais ativos do nosso estado”.
O acervo de Escritores Mineiros da UFMG (AEM) recebeu, no fim do mês de março, o acervo do professor e crítico teatral Sábato Magaldi, que morreu em julho do ano passado. Formalizada ainda em vida, a doação foi realizada pela escritora Edla van Steen, viúva do crítico. Nas próximas semanas, o AEM também vai acolher o acervo do escritor Autran Dourado, que está sendo trazido para a UFMG graças ao apoio da Fapemig.
"O acervo de Sábato é importantíssimo para a área dos estudos teatrais. A sua biblioteca é única, há ali inúmeras obras raras. Provavelmente, entre seus livros está a melhor biblioteca sobre Nelson Rodrigues", exemplifica o professor Marcelino Rodrigues da Silva, diretor do Acervo de Escritores Mineiros e do Centro de Estudos Literários e Culturais da Faculdade de Letras.
De Sábato, o AEM recebeu, além de seis caixas de documentos – que contam com correspondências importantes, ainda não catalogadas – , o fardão e a espada do intelectual, que foi membro da Academia Brasileira de Letras, e objetos do seu ambiente de trabalho (mesa, cadeira e máquina de escrever). Também já estão em posse da UFMG alguns milhares de livros que compunham a biblioteca do teatrólogo. Agora, o trabalho dos profissionais do Acervo será o de contabilizar, organizar e catalogar todo o material recebido.
A doação dos arquivos foi intermediada por Wander Melo Miranda, professor aposentado da Faculdade de Letras e coordenador do projeto do Acervo de Escritores Mineiros. O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, facilitou os contatos com a família de Sábato. Assim que estiver catalogado, o acervo estará à disposição de pesquisadores interessados em perscrutar sua produção crítica.
Ex-aluno da UFMG, Autran Dourado deixou registrado em testamento o desejo de que o seu acervo intelectual ficasse sob a guarda da Universidade após sua morte. Seus arquivos devem chegar à UFMG na segunda quinzena de abril. A negociação que resultou na vinda do acervo envolveu várias pessoas, entre elas o escritor e crítico Silviano Santiago, que propiciou as primeiras conversas com a família.
"Autran é um escritor importantíssimo", afirma o professor Reinaldo Marques, que também participou do processo de aquisição. "Fiz minha dissertação de mestrado sobre ele; vários acadêmicos desenvolveram trabalhos sobre sua obra. Em meados dos anos 1980, ele era um autor ‘cult’ nas universidades. Contudo, nos anos 1990, deu uma sumida. A chegada de seus arquivos possibilitará que sua obra seja lida e revitalizada à luz do contemporâneo", afirma.
O arquivo do escritor conta com cerca de dois mil documentos e uma biblioteca com cinco mil volumes, alguns raros. "E há documentos importantes relativos ao período em que Autran Dourado foi secretário de imprensa do presidente Juscelino Kubitschek, de 1958 a 1961, além de fontes documentais com potencial para incrementar pesquisas de crítica genética sobre sua obra e estudos de crítica biográfica e de recepção crítica", acrescenta Reinaldo Marques.
Wander Melo Miranda, que também trabalhou pela vinda do acervo, reitera a importância desse patrimônio literário. "Autran é um dos mais importantes escritores brasileiros modernos. Não poderia haver lugar mais adequado para acolher seus livros e documentos que o Acervo de Escritores Mineiros da UFMG. Além de ter nascido em Minas, tema central de sua obra, Autran foi aluno da Universidade."
Em conjunto com Eneida Maria de Souza – emérita da Faculdade de Letras, que, assim como Reinaldo Marques, fez sua dissertação de mestrado sobre Autran –, Wander Melo Miranda começa agora a investir na organização das cartas do autor. "Entre os seus originais, há correspondências com escritores, críticos, políticos e personalidades da área cultural. É um material vasto e importante", afirma.
*Fonte: matéria de Ewerton Martins Ribeiro publicada no site da UFMG
A música é movimento. De corpos, sentimentos, instrumentos. De ir e vir, de dois pra lá e dois pra cá. E com ela se ensina e se aprende. A dançar, escutar e tocar. O Governo do Estado de Minas Gerais incentiva esse movimento e, por meio da Secretaria de Estado de Cultura - SEC, realiza mais uma edição do Música Minas. Integrantes da cadeia criativa e produtiva da música poderão inscrever suas propostas a partir desta quarta-feira (12).
O programa de intercâmbio cultural viabiliza viagens por municípios de todo o Brasil e dos 5 continentes do mundo. São R$ 700 mil repassados, a título de ajuda de custo, para despesas com passagens, seguros de viagem, hospedagem, alimentação entre outras. Consulte aqui o edital e realize sua pré-inscrição online.
NOVIDADES
A fim de facilitar o acesso, a partir desta edição, propostas de circulação e intercâmbio estão contempladas em um único edital. Assim, podem ser apresentados roteiros que incluem ações de difusão cultural, de formação, pesquisa e capacitação, além dos que possibilitam participações em feiras de negócios nacionais ou internacionais.
Para evitar qualquer concentração de contemplados na região metropolitana de Belo Horizonte, este ano projetos do interior de Minas Gerais ganham preferência em caso de empate. A relevância da contrapartida apresentada pelo proponente é outro critério de desempate.
Demanda recorrente da classe artística, neste ano fica autorizada a inscrição de estrangeiros, desde que os mesmos estejam residentes em Minas Gerais há pelo menos um ano e sejam parte de uma proposta de execução coletiva. Outro aprimoramento é a flexibilidade no prazo de inscrição, que agora ganha prazo mais elástico. As inscrições já estão abertas para qualquer período de viagem em 2017. Confira o cronograma:
SELEÇÃO | VIAGENS PREVISTAS | DATA LIMITE PARA INSCREVER AS PROPOSTAS |
1ª Seleção | Viagens previstas para maio e junho | Inscrição até20/04/2017 |
2ª Seleção | Viagens previstas para julho e agosto | Inscrição até 31/05/2017 |
3ª Seleção | Viagens previstas para setembro e outubro | Inscrição até 15/07/2017 |
4ª Seleção | Viagens previstas para novembro e dezembro | Inscrição até 15/09/2017 |
Para melhor uso da totalidade dos recursos, as propostas apresentadas podem ser contempladas total ou parcialmente, a depender da disponibilidade de recursos. Cada uma das quatro seleções tem o valor máximo de R$ 175 mil a serem destinados a propostas de intercâmbio naquele período.
O valor do apoio será individual ou por integrante, em casos de propostas que envolvam execução coletiva. O valor máximo por grupo será de R$10.500 mil para viagens nacionais e de R$ 63.500 mil para viagens internacionais. Conheça os tetos orçamentários estipulados por destino:
Destinos | Valor do apoio | |
Intermunicipal (entre municípios mineiros) | R$ 350,00 | |
Interestadual: Partindo sempre de algum município de Minas Gerais com destino a outros Estados do Brasil: | Região Sudeste | R$ 550,00 |
Região Nordeste | R$ 1.050,00 | |
Região Sul | R$700,00 | |
Região Centro oeste | R$850,00 | |
Região Norte | R$ 1.050,00 | |
Internacional Partindo sempre de algum município de Minas Gerais para destinos no Exterior: |
Países da América do Sul | R$ 2.900,00 |
Países da América Central e do Norte | R$ 5.200,00 | |
Países do Continente Europeu | R$ 5.200,00 | |
Países do Continente Asiático | R$ 6.900,00 | |
Países do Continente Africano | R$ 6.350,00 | |
Países da Oceania | R$ 6.350,00 |
As inovações no edital irão conferir ao certame uma melhor distribuição dos recursos, conforme avalia o Diretor de Programas e Articulação Institucional da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural da SEC, Marco Túlio Costa. “Estamos trabalhando para dinamizar a operação do edital, além de acentuar sua democratização e interiorização. O incentivo precisa chegar a todas as regiões de Minas Gerais”, afirma.
BALANÇO
O segmento musical mineiro independente e autoral ganha, por meio do Música Minas, incentivo, impulso e fôlego para disseminar sua vocação. Esse mecanismo proporcionou que o som das Minas Gerais propagasse pelos cinco continentes, em mais de 60 cidades de 44 países. Em 111 propostas contempladas, o programa viabilizou a viagem de 349 artistas durante os anos de 2015 e 2016.
Entre os destinos estavam lugares inspiradores como China, Suíça, Espanha, Uruguai, Argentina, Grécia, República Tcheca, Cabo Verde e Reino Unido. Representantes dos mais diversos estilos e gêneros musicais participarem dessa circulação, entre eles grupos de samba, hip-hop, MPB, baião, músicas tradicionais e até mesmo grupos de jazz. O intercâmbio com outros estados também se fez presente, envolvendo lugares como Bahia, Pernambuco, Ceará, Sergipe, entre outros.
O Centro Cultural Minas Tênis Clube recebe, entre 11 de abril e 11 de junho, na Galeria de Arte, a exposição inédita “Guignard e a paisagem mineira – o antes e o depois”. São cerca de 90 obras de mais de 60 artistas. Serão expostas 20 telas do mestre Alberto da Veiga Guignard (1896 – 1962), que mostram as paisagens mineiras, e mais obras de outros tantos artistas que retrataram as mesmas paisagens antes do mestre e também depois, já com traços influenciados pelo pintor. A curadoria é de Priscila Freira e a realização está a cargo da Objeto Design, em parceria com o Centro Cultural Minas Tênis Clube e tem coordenação da Articular Gestão Cultural e Comunicação.
A exposição “Guignard e a paisagem mineira – o antes e o depois” tem como objetivo apresentar a obra e a genialidade do mestre e, a partir da sua produção na paisagem, traçar um paralelo no tempo apresentando as mudanças ocorridas na representação e interpretação da paisagem mineira antes e depois de Guignard. Dessa forma, o passeio pelos 412m2 da Galeria irá possibilitar a apreciação de obras de diversos artistas sobre paisagens de cidades de Minas como Belo Horizonte, Sabará e Ouro Preto e algumas que o mestre denominava como Paisagens Imaginárias.
Segundo a curadora Priscila Freire, esta exposição se faz necessária no que tange a apresentação de trabalhos do mestre que trouxe para o país, especialmente para Minas uma nova forma de fazer a arte. “Guignard foi um divisor de águas. Trouxe novas técnicas e um olhar moderno de quem veio da Europa onde estudou na Alemanha e viajou pela Itália e França, num momento em que a arte passava por grandes modificações de conteúdo e visão. É indiscutível seu valor artístico. Para o público não é apenas um prazer, mas uma provocante sensação de estar diante de uma obra reconhecida internacionalmente”, explica.
A exposição colocará disponível para os olhos do grande público parte da produção de paisagem mineira do final do século XIX até a contemporaneidade. Assim, estarão expostas obras de mais de 60 artistas de Minas Gerais que retrataram a paisagem mineira em sua produção. É importante lembrar que a representação de paisagens é muito forte na produção artística de Minas Gerais e, é perceptível que a paisagem forma panoramas diversos na produção artística, passando pelos modernistas até os contemporâneos. De acordo com a coordenadora da exposição, Eliane Parreiras, “as paisagens de Minas realizadas por Guignard ocupam lugar destacado na tradição paisagística nacional. E podemos afirmar que sua obra influenciou não só seus alunos, mas artistas de seu período até a contemporaneidade”.
As obras foram cedidas por museus públicos de Minas Gerais (Museu de Arte da Pampulha, Museu Casa Guignard, Museu da Inconfidência, Museu Histórico Abílio Barreto, Museu Mineiro, Arquivo Público Mineiro e Escola Guignard), diversos colecionadores particulares e importantes galerias do Estado.
A exposição, “Guignard e a paisagem mineira - o antes e o depois”, foi viabilizada por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura com os patrocinadores Automax, Silvio Ximenes e Banco Olé e tem o apoio da Rede Globo Minas. A exposição também é viabilizada pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, por meio dos apoios da Faculdade Estácio, MaterDei Rede de Saúde, Ayres, Líder Aviação, Data Engenharia, Banzai, Banco Bonsucesso e Grupo ForteBanco. Realização do Minas Tênis Clube e Objeto Design.
Projeto Educativo
Além de ser uma exposição inédita, “Guignard e a paisagem mineira – o antes e o depois”oferecerá o projeto educativo intitulado “ O Lirismo de Guignard”. Serão oferecidas visitas mediadas a grupos agendados e de escolas; oficinas para públicos de diversas idades; material de reflexão e atividades para professores; além de atividades lúdicas e dinâmicas com os visitantes. Será disponibilizado um sistema interativo criado exclusivamente para a exposição que apresentará a vida e obra de Guignard, além de atividades interativas para que os visitantes possam construir suas próprias paisagens.
Guignard e a paisagem mineira - o antes e o depois
Data: 11 de abril até 11 de junho
Entrada: franca
Classificação: livre
Horários: de terça a sábado: 10h às 20h. Domingos e feriados: 11h às 19h
Local: Galeria de Arte Minas Tênis Clube - Rua da Bahia 2244, Lourdes.
A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, está disponibilizando um acervo literário indígena, acessível à população em geral, pesquisadores, professores e estudantes.
O acervo – formado por 24 títulos e 32 exemplares – foi doado pela Secretaria de Estado de Educação (SEE) e pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) com o objetivo de melhoria da acessibilidade, disponibilidade de informação e auxílio às políticas públicas no âmbito da educação escolar indígena. As obras, produzidas pelos próprios indígenas, contam suas próprias versões da história.
Seis dos 24 títulos já estão disponíveis para empréstimo. Os títulos estão sendo classificados e catalogados e serão distribuídos nos setores de empréstimo, ou somente para consulta, nos setores de referência e estudos ou coleções especiais.
Segundo Carla Paiva, da Coordenação de Educação Indígena da SEE, a exposição das obras ao público proporciona mais subsídios a educadores, e fortalece a Lei 11.645, de 2008, que determinou a inclusão do ensino das culturas indígenas nos conteúdos curriculares das escolas.
Segundo Carla, são livros com pequenas tiragens, financiados por colaboradores como a SEE, a UFMG e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e que tratam de temáticas da própria cultura de cada etnia.
Para Alessandra Gino, diretora da Biblioteca Luiz de Bessa, o acervo é muito rico e abre mais espaço para atender a todos os públicos. “A biblioteca é um espaço público e democrático e deve atender a todos os grupos, sem distinção”. A biblioteca disponibiliza profissionais especializados para oferecer auxílio e orientação aos leitores.
Eduardo Santos Rocha, diretor de Formação e Processamento Técnico, Acervos, da Biblioteca Pública Estadual, informou que os livros que farão parte do acervo ainda passam por classificação, mas já estão disponíveis para empréstimo os seguintes títulos:
- Calendário dos tempos: da aldeia Pataxó Muã Mimatxi
- Conne pãnda ríthioc krenak: coisa tudo na língua krenak
- Pataxó, Luciene. Com a terra construímos a nossa história
- Índios Xakriabá. Iaiá Cabocla
- Nem tudo que se vê se fala: ciência, crença e sabedoria Xakribá e
- Kamayura, Tacumã. Moroneta kamayura: histórias kamayura.
Reinações de Narizinho, Emília no país da gramatica, Histórias de tia Nastácia são alguns dos livros que compõem uma das obras infantis mais conhecidas da literatura brasileira: “Sítio do Picapau Amarelo”. Neste mês, Monteiro Lobato, criador desse trabalho que faz parte do imaginário de diferentes gerações de brasileiros, é o homenageado do setor infanto-juvenil da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. O escritor será tema do projeto Roda de Leitura, que acontecerá amanhã (11) e no dia 25 de abril, e da Hora do Conto e da Leitura, marcado para 18 de abril, data em que são celebrados os 135 anos de seu nascimento e que se comemora Dia Nacional do Livro Infantil.
“Um passeio pelas páginas do Sítio do Picapau Amarelo” é o nome da edição do Roda de Leitura que acontece nesta terça (11), e no dia 25 deste mês, na Biblioteca. O encontro promove a leitura de trechos do “Sítio do Picapau Amarelo” e a confecção de fantoches de papel da Emília e do Visconde de Sabugosa, personagens marcantes da história. “Nós queremos aproximar as crianças e pré-adolescentes dessa obra tão importante. Revisitar Monteiro Lobato é voltar às origens da literatura infantil brasileira”, pontua Vanessa Mendes, coordenadora do setor Infanto-Juvenil da Biblioteca.
Concebido há dois anos, o Roda de Leitura é uma atividade em que crianças e jovens têm a oportunidade de explorar novos livros, trocar experiências, falar de sensações, recomendar leituras e ampliar conhecimentos sobre a obra de um determinado autor. O projeto já atendeu 426 pessoas.
Hora do Conto e da Leitura
No dia 18 de abril, o setor Infanto-juvenil irá comemorar em grande estilo o Dia Nacional do Livro Infantil, criado em homenagem a data de nascimento de Monteiro Lobato. A edição deste mês traz para o público o universo encantado do escritor paulista, que faria 135 anos em 2017. As atividades de leitura e discussão dos livros do “Sítio do Picapau Amarelo” serão realizadas em dois turnos.
A Hora do Conto e da Leitura atende a um número cada vez mais expressivo de alunos das escolas públicas e particulares da região metropolitana de Belo Horizonte. O projeto, que tem por objetivo incentivar a leitura por meio da narração e comentários de obras de destaque no universo literário, alcançou 2.575 alunos em 2015 e 2.610 no ano passado.
SERVIÇO
Roda de Leitura: Um passeio pelas páginas do Sítio do Picapau Amarelo
Local: Setor Infanto-juvenil da Biblioteca Pública Estadual Luiz De Bessa (Circuito Liberdade - Praça da Liberdade, 21, Funcionários, Belo Horizonte/MG)
Data: 11/04/2017 e 25/04/2017
Horário: 14h30
Entrada: Gratuita
Hora do Conto e da Leitura Especial: O Universo Encantado de Monteiro Lobato: o Sítio do Picapau Amarelo
Local: Setor Infanto-juvenil da Biblioteca Pública Estadual Luiz De Bessa (Circuito Liberdade - Praça da Liberdade, 21, Funcionários, Belo Horizonte/MG)
Data: 18/04/2017
Horário: 9h30 e 14h30
Entrada: Gratuita
Ao retornar de uma missão em Paris e Grenoble, a convite do Ministério da Cultura da França, o secretário Angelo Oswaldo declarou que a preparação do Fórum de Políticas Culturais, a ser realizado em maio em Belo Horizonte, deverá produzir importantes subsídios sobre os desafios, projetos e caminhos do setor nos próximos anos. "Focalizamos as propostas mais interessantes da atualidade e debatemos as perspectivas, durante as reuniões de trabalho no Ministério francês e no Observatório das Políticas Culturais, sediado em Grenoble, reconhecendo a cultura como campo prioritário para a construção democrática e justa da paz e do equilíbrio econômico, em harmonia com a iluminação do espírito e da vida", afirmou Angelo Oswaldo.
Ao lado de Lucas Guimaraens, superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário , Francine Pena Póvoa, diretora do SESC Minas, e de Jean-Pascal Quilès, assessor da Embaixada da França no Brasil, o secretário participou de encontros com dirigentes do Ministério da Cultura e visitou equipamentos culturais, como a Cidade da Música, no Parc de La Villette. Uma equipe formada por representantes da Secretaria de Cultura e do SESC Minas realizou uma oficina no Observatório de Grenoble, com vistas ao Seminário que será realizado em Belo Horizonte.
Numa promoção do Governo de Minas Gerais e da Secretaria de Cultura, Embaixada da França, SESC Minas, Ministério da Cultura e Institut Français, o Fórum de Políticas Culturais vai reunir na capital mineira destacados especialistas que vão debater os diversos aspectos das políticas públicas de cultura, seus desafios e rumos na atualidade e na próxima décadas.
As vagas são limitadas e as inscrições serão abertas em maio, em endereço eletrônico a ser divulgado. Haverá transmissão da programação via internet.
A Academia Mineira de Letras realiza, entre maio e julho de 2017, a oficina literária “Tradição e oralidade: a importância das mil e uma noites na literatura”, ministrada pela professora Gislayne Matos. O curso tem 50 vagas disponíveis até seu preenchimento. A participação requer um investimento de R$720, para aqueles que fizerem a inscrição até dia 28 de março, e de R$780 para os que se inscreverem entre 29 de março e a data final, 16 de abril.
Gislayne Matos apresenta aos participantes a célebre compilação de contos populares do oriente - “As Mil e Uma Noites”. A obra, conhecida como “a primeira jóia da arte oral”, sobreviveu no mundo árabe graças à tradição oral, é anônima e nasceu da memória coletiva de muitas civilizações do oriente como Índia, Iraque, Pérsia, China, Árabia e Egito.
Os contos de “As mil e uma noites” são narrados pela lendária rainha Sherazade que usa o poder de sua palavra para contar histórias a seu marido, o amargo sultão Sharear. Com esta única arma, a narradora transforma o sultão em um novo homem: um rei justo, sensível e dedicado.
Com o intuito de guiar os participantes na leitura da obra para aprimorar a compreensão dos temas da existência humana, Gislayne Matos pretende, de forma dialética, trabalhar: morte e imortalidade; maravilhoso e feitiçaria; viagens e prisões; verdade e mentira; sabedoria e facécia; prazer e sofrimento; amor carnal e amor místico.
As oficinas terão uma carga-horária de 20 horas-aula, distribuídas em dez encontros, às segundas-feiras, entre maio, junho e julho de 2017. Os candidatos interessados devem preencher a ficha de inscrição disponível no site da AML e realizar o pagamento do curso na sede da instituição até o dia 16 de abril. Todos os alunos receberão certificado, emitido pela Academia Mineira de Letras.
Sobre a mediadora:
Gislayne Matos é mestra em educação pela Universidade Federal de Minas Gerais. Especializada em Art en Thérapie et en Psychopédagogie - Diplôme d’Université pela Université René Descartes-Paris V e pelo INECAT- Institut National d’Expression, de Création, d’Art et de Thérapie-Paris quando aprofundou-seno estudo da utilização de contos como recurso terapêutico e educacional e preparou-se na arte de contar histórias.
Estudiosa d’As Mil e Uma Noites desde os anos 1980, a partir de 2003 Gislayne Matos vem realizando workshops sobre os processos educativo, terapêutico e iniciático nesta obra.
SERVIÇOS:
Curso-oficina “Tradição e Oralidade: A Importância das Mil e uma Noites na Literatura”, com Gislayne Matos
Período de inscrições: de 22 de março a 16 de abril de 2017
Resultado: 19 de abril de 2017
Período de pagamento: 19/04 a 26/04
Período da Oficina:
Maio – 08, 15, 22, 29
Junho – 05, 19, 26
Julho – 03, 10 e 17
Horário: das 19h às 21h
Investimento:
Inscrições até o dia 28 de março:R$ 720 em até três parcelas de R$240,00.
Inscrições de 29 de março a 16 de abril: R$ 780 em até três parcelas de R$ 260,00.
INSCRIÇÕES:http://academiamineiradeletras.org.br/
“A única forma da ópera manter a sua tradição, é por meio da transformação. O que não se movimenta, está morto”, afirma Pablo Maritano, que assina a concepção e a direção cênica da adaptação, sem cortes substanciais, da ópera Norma, de Vincenzo Bellini, com libreto de Felice Romani. Em sua primeira montagem desse título, a Fundação Clóvis Salgado acolhe a proposta do diretor cênico e convida o público a uma fantasia empolgante, em um universo envolvente e desconhecido em que amor e traição decidem o destino de um povo.
Silvio Viegas assina a direção musical e regência, valorizando a encantadora melodia da composição de Vincenzo Bellini, um dos expoentes do Bel Canto, que tem entre os pontos altos a ária de grande riqueza Casta diva. Junto ao Coral Lírico e à Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, participam os solistas Eiko Senda (Norma), Fernando Portari (Pollione), Denise de Freitas (Adalgisa), Sávio Sperandio (Oroveso), Aline Lobão (Clotilde) e Lucas Ellera (Flávio). Completam a equipe, a arquiteta Jô Vasconcellos e Míriam Menezes, que assinam a cenografia; Fábio Retti a iluminação, Sayonara Lopes os figurinos, e Lázaro Lambertucci a caracterização.
Fantasia que transforma – A ópera Norma retrata um triângulo amoroso entre as sacerdotisas Druidas Norma e Adalgisa, e o pró-cônsul Romano Pollione. A trama se inspira em uma sociedade dividida entre os Romanos, que têm riqueza e poder, e os Druidas, desprovidos de tais propriedades e que sofrem com as decisões individuais e a corrupção.
A ideia dessa montagem da FCS é vincular à beleza da música de Bellini uma ambientação ousada, demonstrando que as óperas podem se deslocadas para qualquer período de tempo e os temas humanos, força motriz de toda história, possam ser utilizados em diferentes contextos. “A ópera é uma fantasia. Não importa se acontece no passado ou no futuro. Para que continue a existir, é preciso que tenha sentido, que esteja próximo da realidade. Somente a fantasia permite esse exercício”, afirma o diretor.
Para Pablo Maritano, a essência da ópera permanece a mesma, se forem observadas três condições: O desenho de uma versão ágil, o respeito à trama e a conservação da humanidade da história.
Nesse sentido, a montagem da FCS apresenta ao público um universo distópico, em um provável ano de 3.869, onde não existem indústrias ou agricultura e a condição climática força seus moradores a situações extremas. O cenário de Jô Vasconcellos e Mírian Menezes, aliado à iluminação de Fábio Retti, refletem a complexa sociedade devastada, obrigada a viver em um ambiente selvagem.
A figurinista Sayonara Lopes conta que nesse contexto, a escassez dita a vida dos indivíduos, que precisam reaproveitar e valorizar os restos, ideia incorporada à vestimenta e aos objetos ressignificados. Tanto os figurinos, quanto a caracterização, têm inspiração em elementos da cultura pop, especialmente nos filmes da série Mad Max, nos seriados Vikings e nos povos medievais de Game of Thrones.
Alegoria da condição humana – Norma é uma das figuras religiosas mais importantes da comunidade e exerce papel altamente político. Ela tem a responsabilidade de orientar e aconselhar os Druidas sobre os conflitos com os Romanos. Junto ao seu pai e às suas sacerdotisas, ela representa uma esperança para o povo e uma ‘bússola’ moral. No entanto, um fato desconhecido a todos colocará em risco o povo Druida – Norma se apaixonou pelo general romano Pollione, com quem teve dois filhos. O amor entre os dois está em crise. Pollione se apaixona por Adalgisa, uma das sacerdotisas, e Norma descobre a dupla traição.
Pablo Maritano conta que essa história é extremamente humana por retratar pessoas em condições singulares, obrigadas a se submeterem a situações adversas. “Norma é uma traidora. Ela deve servir aos Druidas, ao pai e à religião. Pelo amor que tem a Pollione, ela traiu seus valores: o povo, o pai e a religião”. Para o diretor, as mazelas de Norma podem ser interpretadas como uma alegoria da condição humana.
Para o maestro Silvio Viegas, a obra retrata também a corrupção, presente nos mais variados níveis, principalmente onde existem cargos de grande poder. “Sempre acho que é muito simples falar que uma ópera retrata amor, guerra ou disputa. Em geral, todas as óperas abordam o mesmo tema. Em Norma, os sentimentos estão em evidência e há uma desmistificação das entidades de poder. Mostra o ser humano do jeito que ele é. E é importante refletirmos sobre o papel de Norma, que acaba por sucumbir diante dos seus desejos e anseios pessoais, o que acentua a já complicada relação de conflito com o seu povo”, pontua Silvio Viegas.
BEL CANTO – Reconhecido compositor de melodias longas e cheias de emoção, Vincenzo Bellini alcança um dos grandes destaques de sua carreira com a ópera Norma. Sua música traduz a complexidade de sentimentos dos personagens envolvidos na trama. Junto a Donizette e Rossini, Bellini é um dos representantes do Bel Canto, caracterizado por melodias opulentas que exigem grande virtuosismo dos intérpretes e, em Norma, ainda é necessário conjugar leveza, peso e agilidade.
Segundo Silvio Viegas, a trama de Bellini conserva elementos comuns às composições operísticas, sejam românticas ou clássicas, como a existência de um triângulo amoroso ou uma disputa. Mas, ao mesmo tempo, possui grande dramaticidade e uma equivalência entre papéis masculinos e femininos. “Norma é, talvez, uma das obras mais maduras de Bellini, com uma linha melodiosa rebuscada e uma construção que dá oportunidade especial para solistas. Orquestra e Coro têm papéis importantíssimos, com destaque para a performance solo de flauta e violoncelo”, explica. Nessa montagem, o Coral Lírico de Minas Gerais estará no palco, como personagem, inserido na encenação.
Para Viegas, Bellini ainda é muito generoso na composição de suas árias e duetos. Nessa ópera, o grande destaque é Casta Diva, a ária mais conhecida do compositor que, ao mesmo tempo, exibe uma melodia riquíssima com poderosa expressão poética.
Cenários e Figurinos – Cenários e figurinos terão tons escuros como preto, marrom e cinza, principalmente para identificar o povo druida. Já os Romanos, terão figurinos inspirados no futuro, nas cores branco e o vermelho, com brilhos e metais. Nessa montagem, figurino e maquiagem são plasticamente muito fortes e foram pensados em conjunto. O maquiador Lázaro Lambertucci foi convidado para criar a ambientação, com maquiagem e cabelos que priorizam tons frios, penteados volumosos e técnicas de camuflagem, de forma a aproximar a natureza humana da natureza animal.
A reunião contou com a participação do coordenador do Observatório Econômico e Social de Turismo da UFJF, Thiago Duarte Pimentel, e outros professores do curso de turismo da universidade. Foram alinhadas as informações sobre o papel de cada Observatório e a possibilidade de auxílio aos outros, com objetivo de ampliação e melhoria de estudos na área. Foram apresentadas diversas pesquisas realizadas pelo Observatório de Juiz de Fora, novas propostas de pesquisas padronizadas e ações em conjunto com outras universidades que fazem parte do Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG).
A partir desta sexta (7), a Estação Ponto de Partida, em Barbacena, território Vertentes, recebe os projetos Retratos e Nósoutros, do renomado fotógrafo Bob Wolfenson. Às vésperas de completar 50 anos de carreira, Wolfenson ficou conhecido por fazer ensaios antológicos de moda e nus para as principais revistas do Brasil e do mundo, consagrando-se como um dos fotógrafos mais respeitados do país. Com trabalhos independentes que integram o acervo de museus como o MASP, o MAM-SP e o MAC, seu trabalho abre a programação de artes visuais da Estação. Essa é a primeira vez que o fotógrafo realiza uma exposição em Minas Gerais.
No trabalho Nósoutros, Wolfenson partiu em busca de uma mesma cena urbana, em 15 países e em diferentes estações do ano, compondo um tratado contemporâneo da população das grandes cidades, em panorâmicas que chegam a sete metros de largura. Já em “O Indivíduo e a Multidão”, o fotógrafo une este trabalho a uma série de retratos que vão de Nina Simone a Caetano Veloso, João Cabral de Melo Neto a Hélio Oiticica, feitos entre 1976 e 2013, tratando não só dos contrastes presentes nesses dois conjuntos, como horizontalidade e verticalidade, cor preto & branco, mas também das diferentes posturas adotadas pelo fotógrafo - ora invisível, uma vítima urbana da imprevisibilidade, ora dirigindo praticamente tudo, cenário, luz, mão, olhar seu último projeto.
A exposição tem entrada gratuita, e contará com a presença do fotógrafo, que fará um bate-papo sobre sua carreira.
SERVIÇO
Evento: O Indivíduo e a Multidão, exposição fotográfica de Bob Wolfenson
Data: 07 de abril a 1º de maio
Local: Estação Ponto de Partida
Endereço: Rua Luiz Delbem, 80 – Barbacena/MG
Horários: Quinta e sexta, de 16h às 21h, sábado, de 10h às 21h
Entrada: Gratuita
Informações: (32) 3331-5803
Representantes das cidades de Bicas, Coronel Pacheco, Goianá, Guarani, Mar de Espanha, Pequeri, Piau, Rio Novo e São João Nepomuceno estiveram presentes juntamente com secretários municipais e representantes do circuito.
Durante a abertura do evento, o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, deu boas vindas aos prefeitos e representantes dos circuitos que estavam presentes. Em sua fala, ele destacou a importância do diálogo entre a Setur e os circuitos. “Iniciamos 2017 de portas abertas para receber os municípios mineiros. Estamos recebendo as associações e percorrendo os município para conhecer as necessidades das cidades com o intuito de ajudar no processo de melhorias. Nosso foco é alavancar o fluxo de turistas na região, gerar emprego e renda e, consequentemente, projetar o Estado como destino turístico”.
Após apresentar a pasta para os presentes, o secretário Ricardo Faria ressaltou ainda a necessidade dos municípios permanecerem associados aos circuitos turísticos para fortalecer e promover o turismo no Estado. “Nossos programas são voltados para as cidades circuitadas. Dessa forma, estamos contribuindo com os municípios por meio de dois projetos: o programa de apoio às festividades turísticas e o programa de implementação e revitalização de sinalização turística”, afirma.
Na ocasião, a equipe técnica da Setur esclareceu as dúvidas das cidades e colocou a disposição para contribuir com o turismo na região.
Abrir um dicionário é parte de uma busca que tem por objetivo ampliar o conhecimento. Seja qual for o interesse da pesquisa, a finalidade é sempre uma: aprender. A exposição “Cultura em dicionários” apresenta esse universo do saber ao público da Biblioteca Estadual Luiz de Bessa (Praça da Liberdade, 21, Funcionários, Belo Horizonte/MG) até o dia 28 de abril.
Reunindo dicionários de diversas línguas e de termos próprios das ciências e das artes, a mostra contribui para circulação da informação e da cultura. De acordo com a coordenadora do setor de Referência e Estudos da Biblioteca, Maria Helena Evaristo, a qualidade do material exposto demonstra a força e a importância do acervo. “Esta exposição é um incentivo à pesquisa, à busca fidedigna de dados por meio de livros de referência. Nosso foco é ampliar o horizonte cultural da população”, explica Maria Helena.
“Cultura em dicionários” faz parte do projeto “Em Destaque”, do setor Referência e Estudos, que mensalmente realiza exposição temática de livros e outros materiais que forneçam informações de referência sobre um determinado tema, visando despertar o interesse e a curiosidade dos usuários em um espaço pensado e organizado para permitir que se consultem livremente as obras. Para complementar o trabalho, bimestralmente são realizadas intervenções culturais que abordam o assunto exibido nas mostras. “É um trabalho casado, em que relacionamos o assunto exposto com uma palestra ou algum outro evento que complemente as informações. Quanto mais expandirmos a visibilidade de um conteúdo, mais é ele absorvido”, pontua Maria Helena.
SERVIÇO
Exposição “Cultura em Dicionários”, do projeto Em Destaque
Local: Setor de Referência e Estudos - Anexo professor Francisco Iglésias, 3º andar (Biblioteca Estadual Luiz de Bessa - Praça da Liberdade, 21, Funcionários, Belo Horizonte/MG, Circuito Liberdade)
Data: 03 a 28 de abril a 28
Horário: segunda a sexta-feira, de 10h às 18h e em sábados alternados, de 8h às 12h
Entrada: Gratuita
Neste ano, 313 municípios estão pleiteando a habilitação ao repasse do ICMS critério Turismo.
Pela primeira vez o envio da documentação foi realizado por meio de um Sistema, evitando que um grande volume de papel fosse mobilizado e encaminhado de forma repetida à Secretaria.
A partir dos próximos anos, o pleito do ICMS critério Turismo ficará ainda mais célere para os municípios pleiteantes, uma vez que a documentação a ser inserida anualmente no Sistema irá se restringir às comprovações do ano anterior e nos casos de eventuais substituições nos documentos já cadastrados no Sistema.
A história das cervejarias no município foi apresentada e o atual momento de desenvolvimento das fábricas ganhou destaque, já que, atualmente, Juiz de Fora possui 12 cervejarias registradas em funcionamento, alcançando um grande marco no setor.
Os cervejeiros comemoram ainda o resgate histórico. Segundo eles, em 1861, Juiz de Fora recebeu a primeira cervejaria do Estado e recentemente, em 2008, a mesma foi reinaugurada proporcionando um momento positivo para o setor. Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, “a história da cerveja e do município se misturam. É sem dúvida uma pauta muito interessante que atrelada ao turismo pode agregar muito para a cidade e para os turistas”.
Na ocasião, o grupo aproveitou a participação do secretário Ricardo faria e solicitou apoio da Setur para dar andamento aos projetos ligados às cervejarias. Eles ressaltaram eventos como feiras e congressos como pautas futuras, previamente marcadas, para compor a agenda das cervejarias aliadas ao turismo. “A agenda nos levou a estreitar os laços entre o
Estado e o município, por meio das fábricas de cervejas artesanais. Vamos contribuir para que Juiz de Fora se torne referência nessa vertente gastronômica e, claro, que se consolide no mercado proporcionando resultados positivos para o turismo da região, como já acontece em outras cidades brasileiras”, concluiu.
Minas Gerais já é o segundo maior produtor de cervejas artesanais do Brasil, atrás apenas de Santa Catarina. Dezenas de fábricas e centenas de cervejeiros caseiros são responsáveis pela produção que vem rendendo ao estado o apelido de Bélgica brasileira. Dos 120 estilos existentes no mundo, 55 já são reproduzidos em Minas.
O Rainha da Sucata, na Praça da Liberdade, abriu novamente suas portas. Com obras de restauração concluídas e infraestrutura modernizada, o prédio passa a acolher o Centro de Informação ao Visitante do Circuito Liberdade e o Hub Minas Digital. Uma coletiva de imprensa foi realizada nesta quarta (5) com o intuito de informar a imprensa sobre a destinação do prédio. A ação foi realizada pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes) e pela Secretaria de Estado de Cultura, por meio do Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG).
A reforma da edificação, realizada com recursos do Governo do Estado por meio de financiamento do Banco do Brasil, foi retomada em julho de 2015 e chegou ao fim no início de janeiro deste ano (2017). Foram investidos R$ 4.252.016,60 na intervenção. O espaço possui quatro pavimentos, com área total de 1.547m², e sua obra incluiu reestruturação de redes elétricas, rede de dados (internet) e telefonia. Também foi feita a requalificação do sistema de prevenção de combate a incêndio, a requalificação da circulação vertical - com a instalação de um elevador - além da modernização das redes de ar condicionado.
O Rainha da Sucata compõe o Circuito Liberdade, inaugurado em 2010 e já reconhecido como um importante corredor de cultura do País. Abrigado em uma área histórica de Belo Horizonte (MG), é composto por 15 instituições, dentre museus, centros de cultura e de formação, que mapeiam diferentes aspectos do universo cultural e artístico. Sob a gestão do Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG) desde abril de 2015, o projeto busca agora maior articulação com o espaço urbano e com os diversos grupos artísticos e populares.
CENTRO DE INFORMAÇÂO AO VISITANTE DO CIRCUITO LIBERDADE
O Centro de Informação ao Visitante (CIV) do Circuito Liberdade, que agora passa a operar no edifício Rainha da Sucata, tem uma equipe que dispõe, diariamente, de todas as informações sobre o funcionamento e programação dos espaços do Circuito Liberdade. Os atendentes estão capacitados para atender também turistas de outros países em inglês, francês e espanhol. No espaço, os visitantes também poderão ter acesso às nformações turísticas sobre Belo Horizonte e o estado de Minas Gerais, por meio de parceria do IEPHA-MG com a Secretaria de Estado de Turismo (Setur) e a Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur).
O horário de funcionamento do CIV é de terça, quarta, sexta-feira, sábado e domingo, das 9h às 18 horas; e na quinta-feira, das 9h às 21 horas. O CIV não funciona às segundas-feiras.
HUB MINAS DIGITAL
Já o Hub Minas Digital, implantado pelo Governo de Minas Gerais por meio da SEDECTES, será um espaço de coworking que visa oferecer infraestrutura moderna, estações de trabalho, ambiente para cursos, workshops, mentorias, área de convivência e conexão com o ecossistema de inovação mineiro. Empreendedores de todo o estado poderão se inscrever para compartilharem do espaço, incluindo as startups que já passaram pelo Seed, programa de aceleração do governo estadual. As empresas interessadas poderão se cadastrar em uma plataforma virtual, que servirá como banco de dados e promoverá chamadas mensais por área de atuação. Os critérios para seleção de startups serão aquelas que possuem CNPJ em MG e que têm nível mais avançado de amadurecimento no mercado (como produtos lançados ou serviços já comercializados). Durante o mês de cada área, as empresas do setor serão chamadas para o espaço, que contará com investidores, grandes empresas e eventos especializados dentro do tema.
Além disso, o Hub também terá café e um espaço expositivo com projetos da área de ciência, tecnologia e inovação.
TEATRO DE ARENA
O Teatro de Arena, que integra a edificação e é aberto ao público, voltará a ser ocupado com programação cultural gratuita, por meio de publicação de edital e com programações dos outros equipamentos que integram o Circuito Liberdade. Palestras, bate-papos e workshops que abordem cultura, ciência, arte, educação, empreendedorismo e tecnologia também farão parte da agenda de atividades do Teatro.
EDIFÍCIO RAINHA DA SUCATA
O projeto do Rainha da Sucata é da década de 1980, assinado pelos arquitetos Sylvio de Podestá e Éolo Maia. O edifício se destaca pela concepção ousada e pelo uso de materiais diversos e cores fortes nas fachadas, em estilo pós-modernista. A diversidade de elementos, formas e cores revela a opção arquitetônica pelo emprego de materiais marcadamente regionais, como o quartzito, a ardósia, a pedra-sabão e o aço produzido nas siderúrgicas mineiras. Sua altura e seu volume acompanham as dimensões dos prédios históricos que compõem o conjunto arquitetônico da Praça da Liberdade, buscando um diálogo com seu entorno imediato.
A finalidade original do Rainha da Sucata era dar suporte ao setor de Turismo do estado. Já em 1991, a edificação se tornou o Museu de Mineralogia Professor Djalma Andrade. Em março de 2010, com a inauguração do Museu das Minas e do Metal, na Praça da Liberdade, todo o acervo do Rainha da Sucata foi transferido para lá. O prédio se tornou a sede do então Circuito Cultural Praça da Liberdade, até 2013, quando foram iniciadas obras de reforma.
No início de dezembro de 2015, as intervenções foram interrompidas por determinação do então vice-governador, que assumiria o governo a partir desta data. Com a posse do governador Fernando Pimentel, em 2015, todos os contratos passaram por uma reavaliação e as obras foram retomadas em julho do mesmo ano.
Para estimular os setores da economia criativa e desenvolver territórios e pequenos negócios por meio de ações de capacitação e formação de redes, o Sebrae-MG está realizando uma série de workshops voltados a empresas e pessoas que atuam no segmento.
Com inscrições até 12 de abril, o curso “Ferramentas para negócios criativos” vai oferecer subsídios para transformar ideias em realidade e auxiliar na melhoria das práticas para aqueles que já possuem expertise na área. O workshop, que será ministrado pelos consultores da CoolHow, Tiago Belotte e Leo Duarte e realizado em 18 de abril, vai apresentar na prática algumas ferramentas de suporte a gestão e inovação de negócios criativos. As vagas são limitadas e o valor do investimento é de R$ 100,00. Para se inscrever, entre em contato com o Sebrae por meio dos telefones 31 3285 -2622 ou 0800 570 2622.
Os cursos estão sendo ministrados na Casa da Economia Criativa (rua Santa Rita Durão, 1275, Savassi, Belo Horizonte/MG), criada pelo Sebrae, em parceria com o Governo do Estado de Minas Gerais, para oferecer suporte em ações da economia criativa por meio de capacitações que contribuam para o aumento da competitividade e sustentabilidade dos empreendimentos criativos.
Confira a lista dos workshops em economia criativa oferecidos pelo Sebrae-MG.
FERRAMENTAS PARA NEGÓCIOS CRIATIVOS
Data: 18 de abril
Horário: 9h às 17h
Investimento: R$100,00
Local: Casa da Economia Criativa do Sebrae-MG (Rua Santa Rita Durão, 1275, Savassi, Belo Horizonte/MG)
Inscrições e Informações: 3285 -2622 ou 0800 570 2622
DIGITAL BRANDING
Data: 9 de maio
Horário: 9h às 17h
Investimento: R$100,00
Local: Casa da Economia Criativa do Sebrae-MG (Rua Santa Rita Durão, 1275, Savassi, Belo Horizonte/MG)
Inscrições e Informações: 3285 -2622 ou 0800 570 2622
EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO
Data: 23 de maio
Horário: 9h às 17h
Investimento: R$100,00
Local: Casa da Economia Criativa do Sebrae-MG (Rua Santa Rita Durão, 1275, Savassi, Belo Horizonte/MG)
Inscrições e Informações: 3285 -2622 ou 0800 570 2622
FAZER ACONTECER: comportamentos e atitudes do novo empreendedor
Data: 06 de junho
Horário: 9h às 17h
Investimento: R$100,00
Local: Casa da Economia Criativa do Sebrae-MG (Rua Santa Rita Durão, 1275, Savassi, Belo Horizonte/MG)
Inscrições e Informações: 3285 -2622 ou 0800 570 2622
O premiado queijo artesanal de Alagoa, os cafés especiais de Araguari, os vinhos de Andradas e as delicias da região de Brumadinho, como cachaça, licores, broa com geleia de pimenta, torresmos e raspas de laranja foram os produtos apresentados aos visitantes na feira.
Ana Rafaela, moradora de São Paulo e proprietária de uma agência de viagem, ficou completamente encantada com o queijo. “Nunca comi um queijo tão gostoso assim. Que sabor! Que textura! Vou encomendar com certeza um bem grande para minha casa.” A empresária ainda afirmou que é apaixonada por Minas. “Tenho uma tia que mora lá, adoro quando vou ao Estado e tem aquele tanto de quitutes na mesa do café. Essa gastronomia é a melhor do Brasil, em minha opinião.”
Além desse espaço em que os visitantes podem vivenciar um pouco de cada lugar, a Setur-MG está com um estande para apresentar todas as regiões turísticas do Estado, com alguns parceiros como circuitos turísticos, Instituto Estadual de Florestas (IEF), Mercado Central, Belotur, Frente da Gastronomia Mineira e empresas de receptivo turístico do Minas Recebe (Beaga 4you, Brumatur Viagens, D’Minas Turismo, Flanar Turismo, Kopa Turismo, Primotur Receptivo, Sette Turismo, Trilhas de Minas).
A equipe da secretaria presente no evento está atenta a todas as inovações do setor através de palestras e reuniões com importantes representantes do turismo da América Latina. Para o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, essa ação representa muito para o turismo. “Um evento desse porte deve ser bem aproveitado para promoção do destino, por isso fazemos um grande esforço para realizar diversas ativações promocionais com o objetivo de mostrarmos a diversidade de produtos do nosso Estado".
WTM Latin America
Principal evento no segmento de viagens e turismo no continente latino-americano, a WTM completa cinco anos em 2017 e se consolida como o evento business-to-business que promove e traz o mundo para a América Latina, gerando oportunidade de negócios para expositores, compradores e profissionais do setor.
A feira atrai 9.000 executivos dos mais conceituados na indústria de turismo da America Latina. O evento em 2016 gerou mais de US$370 milhões em novos negócios, que foram realizados entre expositores e compradores.
Serviço
4 a 6 de abril de 2017
12h às 20h
Local: ExpoCenter Norte – São Paulo
Democratizar o acesso à cultura por meio da ampliação do contato com obras literárias e periódicos é o que move o Projeto Caixa-Estante, da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Criado em 1968, o programa possibilita o convívio com os livros fora dos muros da biblioteca, atendendo instituições públicas, privadas e não governamentais de Belo Horizonte e Região Metropolitana com seu acervo diversificado. Nesta quinta-feira (6), o Caixa-Estante estará na APAE de Capim Branco (território Metropolitano) e, além de uma caixa com 150 títulos de livros, vai estar acompanhado da Yepocá Cia de Teatro, que apresentará a peça “O Papel Roxo da Maçã”.
Na ação da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, por meio da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, um espetáculo conta a história de Rosa, uma menina de cinco anos que está descobrindo o mundo e percebe que pode ouvir vozes e sons, tanto de um papel roxo, daqueles de embrulhar maçãs, quanto dos livros em sua casa. Para estimular a curiosidade da filha, os pais matriculam Rosa na escola e a criança adentra em um novo universo, onde as palavras são encantadas e a leitura é uma das coisas mais prazerosas da vida.
O Caixa-Estante atenderá em Capim Branco cerca de 15 estudantes da APAE e aproximadamente 60 crianças, de 8 a 9 anos, da Escola Municipal Martiniano Fernandes Lobo. A intenção é reiterar que a cultura pode proporcionar crescimento pessoal e profissional, conforme explica Cláudia Ferrari, coordenadora do setor Caixa-Estante. “O objetivo é proporcionar o contato com a literatura e com o teatro, fomentando a inserção social das pessoas”.
Atualmente o projeto está presente em 13 instituições, como creches, penitenciárias, casa de semiliberdade e APAE. Além do empréstimo de livros, a iniciativa promove ações de incentivo à leitura, como a Hora do Conto e da Leitura, Clube de Leitura, apresentações teatrais e oficinas de origami. Os livros que comportam cada Caixa-Estante são selecionados e trocados periodicamente. O projeto fornece os acervos e capacita um profissional da instituição para realizar a mediação de leitura. Neste ano serão inauguradas mais três Caixa-Estante, que irão atender a um centro socioeducativo, um asilo e uma comunidade quilombola.
SERVIÇO
APAE de Capim Branco recebe projeto Caixa-Estante e Yepocá Cia de Teatro
Local: Rua José Dias da Silva, 350, Represa, Capim Branco/MG
Data: 6 de abril
Horário: 9h30
Edson Piza, José Soares, Priscila Bomfim e William Coelho foram os selecionados para participarem da 9ª edição do Laboratório de Regência da Filarmônica de Minas Gerais, que será realizada de 10 a 13 de abril e terá ensaios e aulas técnicas ministradas pelo diretor artístico e regente titular da Orquestra, Fabio Mechetti. Todo esse processo possibilita que jovens regentes tenham, sob sua batuta, uma orquestra profissional e aprendam, na prática, os desafios da regência. O Laboratório será encerrado com um concerto aberto ao público na Sala Minas Gerais, no dia 13 de abril, às 20h30. No repertório, a Sinfonia nº 9 em mi menor, op. 95, “Do Novo Mundo”, de Dvorák.
A entrada para o concerto é gratuita, e os ingressos devem ser retirados na bilheteria da Sala Minas Gerais (Rua Tenente Brito Melo, 1090, Barro Preto, Belo Horizonte/MG) a partir do dia 7 de abril. Serão disponibilizados dois ingressos por pessoa.
Aulas práticas e teóricas
Pela manhã, os participantes têm aulas práticas, em ensaios com a Orquestra, e, à tarde, recebem orientações teóricas e técnicas do maestro Fabio Mechetti. Assim como Edson, José, Priscila e William, outros 10 maestros irão participar como ouvintes das atividades do Laboratório.
Essa é uma iniciativa pioneira no Brasil, pela qual já passaram regentes que hoje se destacam no cenário nacional e internacional, como Marcelo Lehninger, atual Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica de Grand Rapids, depois de ter ocupado os cargos de Regente Associado da Orquestra Sinfônica de Boston e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica de New West, todas nos Estados Unidos; Tobias Volkmann, Maestro Titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e principal regente convidado da Orquestra Sinfônica Nacional UFF, com reconhecida carreira internacional, tendo estreado recentemente na célebre sala do Gewandhaus de Leipzig, como convidado da temporada oficial do Coro e Orquestra da Rádio MDR, e Alexandra Arrieche, Diretora Artística da Henderson Symphony Orchestra, vencedora do Taki Concordia Fellowship (2011) e regente assistente da Baltimore Symphony nas temporadas 2013 e 2014.
Até hoje, foram oferecidas 122 vagas ocupadas por 98 jovens regentes de todo o Brasil. Muitos deles participaram do Laboratório de Regência da Filarmônica de Minas Gerais mais de uma vez, como ouvintes.
Como iniciativa para a profissionalização do setor, o Laboratório de Regência é apresentado pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais e conta com o patrocínio do Banco Intermedium por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Maestro Fabio Mechetti
Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.
Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 estreou com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.
Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Cosìfantutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.
Os regentes
Edson Piza
Natural de Campinas, Edson Piza é formado em Regência pela Universidade Estadual Paulista (Unesp). Participou da Academia de Ópera do Theatro São Pedro e atuou como assistente de direção musical na temporada 2016 do teatro. Foi vencedor, em 2013, na etapa nacional do Concurso Eleazar de Carvalho para Jovens Solistas e Regentes, na categoria regente. No Festival de Inverno de Campos do Jordão, participou como bolsista em 2016. Edson Piza venceu a última edição do concurso para regente assistente da Orquestra Experimental de Repertório do Theatro Municipal de São Paulo. Atualmente integra a Academia de Regência da Osesp, sob orientação de Marin Alsop e Valentina Peleggi.
José Soares
Natural de São Paulo, José Soares iniciou-se na música ainda criança. Estuda Regência Orquestral com o maestro Cláudio Cruz e atua na Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, tendo estudado obras de Villa-Lobos, Berlioz, Bartók, Richard Strauss e Gustav Mahler. Participou do Festival Internacional de Inverno Campos do Jordão como bolsista de regência, sendo orientado por Marin Alsop, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Neil Thomson. Foi finalista do concurso para regente assistente da Orquestra Experimental de Repertório do Theatro Municipal de São Paulo e atualmente cursa o bacharelado em Composição pela Universidade de São Paulo.
Priscila Bomfim
Priscila Bomfim começou seus estudos musicais em Portugal, onde venceu o primeiro concurso de piano aos nove anos de idade. É Mestre em Piano e Regência pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É pianista no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde também foi maestrina assistente do Coro, dirigiu a série Ópera do Meio-Dia e hoje é maestrina preparadora da Academia de Ópera Bidu Sayão. Foi a primeira mulher a reger uma ópera em uma temporada desse teatro – Serse, de Haendel, com a Academia de Ópera e a Orquestra Sinfônica da UFRJ. Preparou solistas e coro na série da OSB Ópera & Repertório e atualmente é curadora e diretora musical do Programa Partituras, da TV Brasil.
William Coelho
Natural de São Paulo, 34 anos, é doutorando em Musicologia, Mestre em Etnomusicologia e Bacharel em Regência pela ECA/USP. Foi bolsista no Wind Conducting Symposium da Universidade de Toronto, no Festival de Campos do Jordão, Festival de Campos, RJ, e no Curso Livre de Regência do IA-Unesp. Estuda com Marin Alsop e Valentina Peleggi na Academia de Regência da Osesp. Foi diretor do Conservatório de Alfenas, MG, regente do Coral Ecos da Universidade Federal de Alfenas, regente assistente do Coral e da Orquestra de Câmara da ECA/USP. É regente do Coral VivaVoz, autor do livro Guia Didático de Cordas do Projeto GURI e regente convidado da Orquestra Sinfônica e do Conjunto de Música Antiga da USP, assim como dos ensembles da Academia Osesp.
SERVIÇO
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
9º Laboratório de Regência para jovens regentes brasileiros com o maestro Fabio Mechetti
Data: de 10 a 13 de abril de 2017
Concerto de Encerramento - Sinfonia nº 9 em mi menor, op. 95, “Do Novo Mundo”, de Antonín Dvorák
Data: 13 de abril
Horário: 20h30
Local: Sala Minas Gerais (Rua Tenente Brito Melo, 1090, Barro Preto, Belo Horizonte/MG)
Entrada: Gratuita
Funcionamento da bilheteria:
Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto
De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.
Aos sábados, das 12h às 18h.
Em sábados de concerto, das 12h às 21h.
Em domingos de concerto, das 9h às 13h.
Para mais informações: www.filarmonica.art.br
Natural de Botucatu, em São Paulo, Carolina Botura vive e trabalha em BH há 8 anos e foi selecionada pelo programa de artes visuais do BDMG Cultural, Mostras BDMG, com a exposição inédita Casa para um animal, com curadoria de Marco Paulo Rolla. A abertura será realizada no dia 7 de abril, às 19h, com a participação do artista convidado Henrique Iwao. Durante o período de exposição, haverá atividades desenvolvidas por Botura na galeria de arte. A visitação se estenderá até o dia 10 de maio, diariamente, inclusive sábados, domingos e feriados, de 10h às 18h. Às quintas-feiras, de 10h às 21h. O acesso é gratuito.
“Cada escolha poética é um bem para a humanidade, gatilho para o futuro agora, presença consciente no mundo”. Carolina Botura
A exposição, de acordo com Botura, é um convite ao público. A artista prefere não definir o seu trabalho, mas aguardar as sensações, pois segundo ela, a exposição irá se definir a medida em que ela chegar na galeria com sua “parafernalha”. "Acredito no movimento, tudo que é vivo dança, tudo que é morto dança. Vou atrás da caverna, continuando o trabalho dos antigos. Numa pintura estão todas as pinturas do mundo, sem que seja preciso abandonar este espaço e tempo. E se observamos bem, mesmo parado, tudo se move”, conta Carolina.
As obras que serão mostradas relacionam-se com três palavras-chave: fragmento, caos e amor. "O espaço entre une ou separa as coisas?”, questiona a artista.
Suas obras são como uma chuva de meteoros, choques que provocam conexões e desconexões. “Algo definitivamente irá se quebrar, romper, acontece de graça porque nada é fixo, mas é sobretudo dentro de uma ordem que isso acontece. Eu olho para isso, para como essa desordem se organiza formalmente no espaço”, completa.
Usando a galeria como uma ordem na qual irá trabalhar, Botura utilizará essa observação para relacionar seu universo ao cubo-branco, aliada ao tempo que endurece e amolece as coisas e que é seu maior instrumento. “Como um pincel, utilizo chuva, sol, frio, vento. Me emociona a mutação da matéria, a criação infinita por soma e subtração. Gosto de observar a vida nas coisas mortas e a morte nas coisas vivas. Construo coisas quebradas como uma forma de viajar no tempo e conhecer o infinito, brecha do ‘kaos’, meteoros. Nada precisa fazer sentido. É muito diferente quando os pedaços caem como uma chuva, nunca será em linha, ou então é Mega Sena, é Tele Sena”, comenta.
Programação
27/04 – 16h20
Lançamento do catálogo
Pôr do sol com BΔsILåbÜsi (banda punk plástica acionista)
04/05 – 19h às 21h
OAH - sônica (ritual noise e ambiente)
10/05
Encerramento
X: performance por performance de Carolina Botura
Carolina Botura
Carolina Botura é poeta graduada em escultura e pintura pela Escola Guignard. É co-idealizadora da VESPA (via de experimento em performance e ação) e da Ex tre MA Residência Artística e festival de punk, noise, metal, experimental, além de ser a idealizadora da residência itinerante em artes vivas, Líquen. A artista integra o projeto musical B∆siLåßusi – banda punk plástica acionista, e O∆H, dedicado ao ritual noise ambiente. Participou no ano passado do 3º Festival de Vídeo Arte MoveMundo e 2ª Mostra Feminista de Arte e Resistência, realizados em Minas Gerais. Botura também participou de residências e foi selecionada para projetos no Brasil e exterior.
Conheça o BDMG Cultural
O BDMG Cultural é um instituto que há 27anos realiza ações na área da música, das artes visuais, do audiovisual e das artes cênicas. Braço cultural do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, a instituição acredita que a cultura faz parte do desenvolvimento e está diretamente ligada a qualidade de vida. Suas ações culturais abrem espaço para jovens, novos e consagrados artistas. A galeria de arte promove exposições abertas à visitação diariamente, de 10h às 18h, inclusive aos finais de semana e feriados. A instituição faz parte do Circuito Liberdade, corredor cultural localizado em uma histórica área da capital mineira e composto por 16 equipamentos, entre museus e centros culturais.
Serviço
Galeria de Arte BDMG Cultural apresenta “Casa para um animal”, de Carolina Botura
Abertura: 7 de abril, às 19h
Visitação: de 7 de abril a 10 de maio, diariamente (inclusive sábados, domingos e feriados), de 10h às 18h
Horário estendido: quinta-feira, de 10h às 21h
Galeria de Arte do BDMG Cultural – Rua Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes
O acesso é gratuito - Mais informações: (31) 3219-8691
Com o objetivo de abordar aspectos importantes para o desenvolvimento do turismo na região, a Setur apresentou os projetos que beneficiam os circuitos turísticos. Entre eles, os programas do Estado para o desenvolvimento do turismo nas cidades mineiras, informações sobre o Programa de Regionalização, ICMS Turístico, planos de atuação institucional e promocional para os circuitos, além de projetos de gestão e incentivo ao turismo de Minas Gerais.
Em sua fala, o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, ressaltou a importância dos municípios permanecerem associados aos circuitos turísticos. “Nossos programas são voltados para as cidades circuitadas. Dessa forma, estamos contribuindo com os municípios por meio de dois projetos: o programa de apoio às festividades turísticas e o programa de implementação e revitalização de sinalização turística”.
“Nosso foco é alavancar o fluxo de turistas na região, gerar emprego e renda e, consequentemente, projetar a região como destino turístico. Para que isso aconteça é essencial que se estabeleça um diálogo entre a Setur e as cidades visando o fomento do turismo a partir dos municípios circuitados”, concluiu Ricardo Faria.
Circuito Caminho Novo
Localizado nos contrafortes da Serra Mantiqueira, o Circuito Turístico Caminho Novo é composto pelos municípios de Juiz de Fora, Matias Barbosa, Mercês, Santana do Deserto, Santos Dumont, Simão Pereira e conta com belas paisagens, muitas histórias do período colonial brasileiro e variadas atrações, dentre elas: a diversidade de artesanatos em fibras naturais, tecidos e madeiras; na gastronomia um destaque para as variadas receitas de cervejas artesanais que podem ser degustadas com um acompanhamento bem mineiro.
Além de seus atrativos, o circuito conta com a cidade de Juiz de Fora, um dos polos econômicos mineiros, que se destaca no turismo de negócios e eventos com modernas estruturas para recepção de oportunidades diversas para Juiz de Fora e região.
Um dos movimentos culturais mais importantes do Brasil será discutido e recriado, nos dias 8 e 9 de abril, em Mariana e Ouro Preto. As cidades, símbolos da arte barroca, receberão, respectivamente, os projetos “Antropofagia” e “Roteiro das Minas”, desenvolvidos pela atriz, poeta e compositora Beatriz Azevedo. A iniciativa faz parte de um grande projeto multicultural e inclui o lançamento do livro “Antropofagia – Palimpsesto Selvagem”, debate sobre o tema e leitura dramática do “Manifesto Antropófago”, escrito por Oswald de Andrade em 1928. O projeto será realizado pela Secretaria de Estado de Cultura, em parceria com as secretarias de Patrimônio de Mariana e Ouro Preto e patrocínio da Cemig, através da Lei de Incentivo à Cultura.
Para o lançamento do livro, considerado “a primeira leitura realmente microscópica do Manifesto Antropófago”, na opinião do antropólogo Eduardo Viveiros de Castro, autor do prefácio eum dos maiores intelectuais vivos do Brasil, estarão reunidos a filósofa e escritora Marcia Tiburi; o pesquisador de música brasileira e de poesia contemporânea, decano do Centro de Teologia e Ciências Humanas da PUC Rio, Júlio Diniz; e o jurista Rubens Casara. Os convidados participarão de um debate que terá a Antropofagia como tema. Em seguida, será feita a leitura dramática do “Manifesto Antropófago”, de Oswald de Andrade, por Beatriz Azevedo e José Celso Martinez Correa – que comemora, na oportunidade, os seus 80 anos e recebe homenagem do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo de Araújo dos Santos.
“A Antropofagia é uma filosofia original criada no Brasil, que faz uma reflexão profunda sobre a nossa história cultural, desde os índios Tupinambá, antes da colonização dos europeus. Ela é capaz de questionar e inspirar pensadores e artistas em todo esse período até chegar ao século XXI. É um movimento de criação, reinvenção permanente, sempre voltado para o futuro”, explica Beatriz Azevedo, artista que incorpora a Antropofagia em suas criações, seja na música, no teatro, na poesia e, agora, no cinema.
Em Mariana, o projeto acontecerá no Teatro Sesi Mariana (R. Frei Durão, 22 - 300 lugares), com ingressos já disponíveis na bilheteria. Em Ouro Preto, será realizado no Teatro Municipal Casa da Ópera (R. Brigadeiro Musqueira, 104 - 300 lugares), o mais antigo teatro das Américas, construído em 1769 – esta será a primeira vez de Zé Celso no local -, com senhas distribuídas apenas no sábado, dia 8, das 12h às 16h. Ambas as apresentações têm início às 19h, são gratuitas e estão sujeitas à lotação das casas.
DEVORAÇÃO CRÍTICA DA CULTURA BRASILEIRA
O Movimento Antropófago nasceu em 1928, tendo como veículo oficial a Revista de Antropofagia, que trouxe, em seu primeiro exemplar, o Manifesto Antropófago – responsável por revolucionar a cultura brasileira. Em 1967, o Teatro Oficina, recém-construído após um incêndio sofrido no ano anterior, levou a cabo um projeto ousado: encenar “O Rei da Vela”, peça de Oswald de Andrade (1890-1954) escrita 33 anos antes e considerada imontável por seu caráter pouco convencional.
Foi um marco para a cena teatral, para a cultura nacional e para toda uma geração de artistas. Foi também o ponto de partida para o nascimento de “Alegria, alegria”, de Caetano Veloso; e “Domingo no Parque”, de Gilberto Gil, escritas para o Festival da Música popular Brasileira, da TV Record, naquele ano. As canções levantaram a bandeira tropicalista, adotando o caráter de devoração cultural proposta por Oswald de Andrade, e influenciou nas posturas e nos conceitos das composições de um dos maiores movimentos musicais brasileiros, que completa agora 50 anos.
ANTROPOFAGIA – PALIMPSETO SELVAGEM
O livro escrito por Beatriz Azevedo, apresentado pela primeira vez em Mariana e Ouro Preto, é um dos últimos lançamentos da editora Cosac Naify. Com capa e ilustrações de Tunga, é parte de um grande projeto de sua autoria sobre a antropofagia. No livro, a autora coloca em cena reflexões contemporâneas a partir da antropofagia em perspectiva plural, abarcando desde o ritual Tupinambá, antes da chegada dos colonizadores europeus, em 1500, passando pela eclosão do movimento antropofágico durante o modernismo no século XX, o tropicalismo na década de 60, o mangue beat na década de 90, até as primeiras décadas do século XXI.
Resultado de quase duas décadas em contato com o tema, o livro apresenta a pesquisa que aprofunda os significados e ressonâncias deste conceito, tão propalado, mas tão pouco compreendido de fato.
O lançamento é parteintegrante do projeto multidisciplinar da artista e inclui também o CD AntroPOPhagia ao vivo em Nova York (gravado ao vivo no Lincoln Center),um filme documentário e umasérie para TV em fase de filmagem, com entrevistas de grandes nomes do movimento ou por ele influenciados, como Arnaldo Antunes, Augusto de Campos, José Celso Martinez Correa, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Marcia Tiburi, entre outros.
PROJETO ROTEIRO DAS MINAS
A iniciativa busca, entre outros aspectos, oferecer um novo olhar sobre a cultura nacional a partir da Caravana Modernista, responsável por “descobrir”, em 1924, a identidade do homem brasileiro e criar um movimento de valorização do passado colonial e do barroco mineiro. O grupo, que contou com Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Tarsila do Amaral, passou por Belo Horizonte, Ouro Preto, São João Del-Rei, Tiradentes, Mariana e Congonhas.
Partindo desse marco histórico, quando a proposição de Oswald de Andrade, “ver com olhos livres” teve aplicação prática e efetiva no reconhecimento do valor artístico do patrimônio barroco, foi criado o projeto Roteiro das Minas, que procura aprofundar esse olhar com o suporte conceitual da Antropofagia, em atividades diversas.
Entre a noite do sábado de aleluia e a manhã do domingo de Páscoa, dezenas de pessoas enfeitam as ruas com serragem e fé. Patrimônio imaterial de Ouro Preto, os tapetes devocionais encantam moradores e turistas que passam pelo trajeto da procissão da ressurreição, fazendo um resgate da chegada de Jesus à Jerusalém e marcando os 284 anos da reinauguração da Basílica de Nossa Senhora do Pilar, conhecido como Triunfo Eucarístico.
A arte de fazer tapetes é uma manifestação coletiva da iconografia Cristã onde serragens, ciprestes, farinha de trigo, pó de café, palha de arroz, couro, cal e outros elementos característicos do local dão formas aos desenhos que simbolizam a fé dos cristãos. A FAOP desde sua criação promove ações para a preservação e resgate da tradição, divulgando e valorizando a arte nos mais diversos espaços com o programa Tapete+Arte, que leva os tapetes devocionais para galerias, museus, espaços urbanos e outras cidades do país e do mundo.
A confecção acontece a partir das 21h do dia 15 de abril, após o fechamento das ruas pela Guarda Municipal. O trajeto se inicia na Igreja São Francisco de Assis, Largo do Coimbra, Rua Cláudio Manoel (Ouvidor), Praça Tiradentes, Rua Conde de Bobadela (Direita), Praça Reinaldo Alves de Brito (Largo do Cinema), Rua São José, Praça Silviano Brandão, Rua Getúlio Vargas, Largo do Rosário e Igreja Nossa Senhora do Rosário.
A Prefeitura irá disponibilizar mais de 8 caminhões de serragem tingidas com anilina, mas cada voluntário tem a liberdade de levar seus pigmentos. Fica livre também aos participantes levarem moldes, formas e criatividade para a confecção dos tapetes.
Serviço
Tapete Devocional na Semana Santa
Data: 15 de abril - A partir das 21 horas
Local: Trajeto Procissão da Ressurreição
Público: Toda a comunidade e turistas
Para comemorar a chegada da Semana Santa, enfeitar as ruas centrais de Ouro Preto e receber no domingo de Páscoa a Procissão de Ressurreição, a população ouro-pretana se reúne no Sábado de Aleluia para confeccionar os tradicionais tapetes devocionais com serragem colorida. O Museu Casa Guignard participa desta tradição cultural e este ano realiza dois eventos: a confecção de um tapete elaborado por um artista convidado e a disponibilização de uma mostra temporária relacionada ao tema.
A confecção do tapete devocional em frente ao Museu (Rua Conde de Bobadela - antiga Rua Direita, 110, Centro, Ouro Preto/MG) ficará a cargo do artista plástico Jorge dos Anjos, que irá elaborar a peça na noite de 15 de abril, de 22h às 0h. Os tapetes devocionais são uma expressão artesanal coletiva, um saber que se tornou patrimônio imaterial da comunidade local. As serragens dão formas aos desenhos que simbolizam a fé dos homens e ajudam a compor a grandeza dos trabalhos que misturam beleza, religiosidade e tradição.
Antes disso, nesta sexta-feira (7), às 18h, será inaugurada a exposição “Via Sacra de Guignard”. A mostra reúne as reproduções das pinturas dos catorze passos da paixão de Cristo. Concebida por Alberto da Veiga Guignard sob o nome de “Via Sacra”, a obra, do início dos anos 1960 e que representa o episódio bíblico, tem seus originais dispersos em coleções particulares, o que dificulta a exibição do conjunto completo das telas. Assim, a reprodução da obra passa a ser a forma mais viável de levar ao público este importante e significativo trabalho. Gélcio Fortes, coordenador do Museu, explica que “a coleção é constituída de matéria fina pictórica, como um velho retábulo mineiro, e pode ser apreciada pelo público através das reproduções da mostra”. A abertura da exposição contará com a apresentação do repertório sacro do "Canto da Verônica".
A arte de fazer os tapetes
A tradição de adornar as ruas para passagem de cortejos se perde no tempo e pode ser relacionada à entrada de Cristo em Jerusalém, quando a população cobria as ruas com ramos para a sua passagem. Em Ouro Preto, a confecção de tapetes devocionais remete à reinauguração da matriz do Pilar, no ano de 1733. A festividade, que ficou conhecida como Triunfo Eucarístico, com o passar dos anos foi incorporada e aplicada durante as liturgias da Semana Santa e de outros eventos religiosos.
Sobre o artista
Jorge dos Anjos estudou desenho, pintura, gravura e escultura na Faop/Faculdade de Artes de Ouro Preto, sua terra natal. Aluno de Amílcar de Castro, Ana Amélia e Nello Nuno, desde cedo demonstrou inclinação e interesse tanto para as cores de Nello quanto para o monocromático Amílcar. Jorge dos Santos é considerado um dos criadores mais importantes do país e um dos nomes mais expressivos da arte mineira. Os trabalhos do artista podem apreciados em várias partes do mundo e estão em exposições permanentes em países como Holanda, Alemanha, Portugal e Estados Unidos.
SERVIÇO
Abertura da mostra temporária “Via Sacra de Guignard”, com apresentação sacra do “Canto da Verônica”
Data: 07/04/2017
Horário: 18h
Local: Museu Casa Guignard – Ouro Preto (Rua Conde de Bobadela – antiga Rua Direita, 110, Centro,Ouro Preto/MG
Entrada: Gratuita
Confecção de tapete devocional pelo artista Jorge dos Anjos
Data: 15/04/2017
Horário: 22h às 0h
Local: Museu Casa Guignard – Ouro Preto (Rua Conde de Bobadela – antiga Rua Direita, 110, Centro,Ouro Preto/MG
Entrada: Gratuita
O governador Fernando Pimentel visitou, nesta terça-feira (04/04) o Salão de Negócios do Minas Trend, maior evento de moda do Estado, realizado no Expominas, em Belo Horizonte, que está completando dez anos. Durante a visita, a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) assinou convênio com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), a vigorar até o primeiro semestre de 2019, para continuidade do evento.
O objetivo desse apoio é estimular toda a cadeia produtiva da moda mineira, incentivando profissionais a fechar negócios, divulgar as marcas, ampliar o mercado e conectar-se com as tendências mais atuais da área. O fomento ao setor foi estabelecido como um dos investimentos prioritários da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) pelo grande potencial de impacto na economia do Estado, com capacidade de promover aumento na massa salarial do segmento e agregação de valor. O Minas Trend já é o maior salão de negócios de moda do país.
O governador ressaltou o apoio de seu governo ao evento. “Assinamos um convênio que garante as próximas quatro edições do Minas Trend. Isso é uma aposta na direção certa. Neste governo, nos preocupamos em despertar e apoiar as iniciativas da chamada economia criativa. É esse tipo de evento que pode impulsionar a economia não só do nosso Estado, mas do Brasil inteiro num momento como esse que a gente está vivendo, de crise econômica tão aguda e tão vasta”, afirmou Pimentel, que visitou três estandes na feira e conversou com expositores sobre as projeções de vendas durante o evento.
Fernando Pimentel voltou a destacar a importância da convergência para a superação da crise nacional. “Estamos praticando em Minas Gerais aquilo que eu acho que o Brasil precisa urgentemente voltar a praticar, que é a convergência, em vez da divergência. Nós, no Brasil, temos assistido o aprofundamento das divergências políticas, partidárias, ideológicas, jurídicas. A Justiça tem que cumprir o seu papel, mas nós todos temos que nos unir em torno da causa comum do brasileiro, que é melhorar a qualidade de vida, assegurar a estabilidade econômica e fazer com que esse país siga a vocação dele, que é ser uma nação soberana”, avaliou.
O diretor-presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco, lembrou que, com o início do governo Pimentel, o Minas Trend passou a contar com o apoio do governo estadual para a sua realização. “Isso demonstra a preocupação do Estado em apoiar a indústria e gerar empregos. Neste ano, pela primeira vez estamos recebendo delegações da China e da Coreia do Sul, além de compradores de outros onze países”, disse.
Já o presidente da Fiemg, Olavo Machado, acredita que o apoio da do governo mineiro, tem conseguido fazer do Minas Trend cada vez mais uma feira de negócios. “Estimulando o setor vamos aumentar a arrecadação, as indústrias vão vender mais, 60% a 90% das vendas são realizadas nessas feiras. Toda vez que a cadeia produtiva cresce, o setor cresce e todo mundo sai ganhando”, observou.
O encontro movimenta a economia mineira com valores superiores a R$ 30 milhões por edição além de projetar Minas Gerais nos circuitos nacional e internacional do mercado da moda. São mais de 200 expositores e uma estimativa de público de 15 mil pessoas do Brasil e do exterior.
Também participaram da solenidade o secretário de Estado de Governo, Odair Cunha, o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Cláudio Couto Terrão, além de representantes do setor da moda.
Moda em Minas
A cadeia produtiva da moda detém uma parcela importante de contribuição à geração de riquezas no Estado. De acordo com estudo da Fundação João Pinheiro (FJP), em 2013, esse montante chegou a R$ 3,3 bilhões. O levantamento revelou, ainda, que, em 2014, os empregos do setor corresponderam a 15,2% da indústria de transformação e a moda impulsiona a economia de 135 municípios mineiros, onde o setor tem peso maior na produção industrial do que a média do estado.
São mais de 10 mil estabelecimentos e 127 mil pessoas empregadas. Minas Gerais responde por mais de um terço das exportações nacionais de joias e bijuterias. Dentre os municípios com maior contribuição ao setor estão Nova Serrana, Itaúna, Montes Claros, Belo Horizonte e Pirapora.
Apesar da rápida visita, foi realizado um roteiro rico em experiências e contato com a cultura mineira. O roteiro iniciou pela capital mineira, com paradas obrigatórias no Conjunto Arquitetônico da Pampulha, no Estádio Governador Magalhães Pinto - o Mineirão, no Mercado Central e no Circuito Liberdade.
Foram visitados também o Instituto Inhotim, onde os jornalistas conferiram se realmente o museu era tudo aquilo divulgado em terras argentinas. “Esse local fala por si só. Esse jardim é maravilhoso. Acho que as obras só vêm agregar ainda mais o ambiente”, destacou Carlos Pulvirenti.
Durantes outros dois dias, eles puderam visitar nossas lindas e charmosas cidades históricas, representada por Ouro Preto, Congonhas e Tiradentes. “Esses municípios parecem cenário de novela. Lindos demais! Quanta história…”, afirmou o jornalista Pablo Donadio.
Os jornalistas tiveram também a oportunidade de vivenciar o jeito mineiro e a rica gastronomia do Estado. Para eles, essa visita contribuiu muito, pois agregaram conhecimento da história do Brasil, vista e contada pelas ruas das cidades de Minas Gerais.
“Vereda” é o primeiro livro de Márcio Verdolin Hudson e levou 18 anos para sair da gaveta e ganhar as ruas. Somente depois de reler o trabalho várias vezes e apresentá-lo a um pequeno grupo de amigos, Hudson decidiu que havia chegado a hora de publicar. “Resolvi mostrar os originais a alguns escritores e a outras pessoas e fui incentivado a publicá-lo”, pontua o escritor de 74 anos. Após todo esse tempo de espera, a obra enfim será lançada nesta terça (4), na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, espaço integrante do Circuito Liberdade. A entrada é franca.
O romance conta a história de Lima, um advogado que resolve visitar uma cidade do interior onde seu pai dera a início a construção de uma estrada em anos anteriores. A narrativa tenta esmiuçar o elo que une o pai, dono da Empreiteira Lima, ao povoado. A história é composta por citações em latim de poetas e oradores romanos, tendo ainda como referência a mitologia grega. “’Vereda’ trata de temas bucólicos, porém atuais, e, desta maneira, faz reflexões sobre as questões humanas”, afirma Márcio.
Nascido em Conselheiro Lafaiete (território Vertentes), Hudson ocupa a cadeira número 12 da Academia de Ciências e Letras da cidade, que tem como patrono Bernardo Guimarães. Apesar de publicar seu primeiro livro apenas este ano, o escritor e advogado fez parte de inúmeras antologias. “A literatura representa a principal atividade de minha vida. Adoro escrever. Desde a adolescência público contos, crônicas e poesias”, afirma o romancista.
SERVIÇO
Lançamento do livro " Vereda", de Márcio Verdolin Hudson
Dia: 4 de abril
Horário: 20h
Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães, da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Praça da Liberdade, 21, Funcionários.
Entrada: Gratuita
Em mais uma iniciativa para democratizar o acesso às artes visuais, a Fundação Clóvis Salgado, em parceria com o Museu de Congonhas, disponibiliza a exposição GRANDES NOMES – ACERVO FCS. Entre os trabalhos estão criações de Amilcar de Castro, Beatriz Milhazes, Burle Marx, Fayga Ostrower, Franz Krajcberg, Lótus Lobo e Marcelo Grassman.
Ao promover a itinerância de seu acervo, por meio do projeto Itinerância de Artes Visuais – FCS, a Fundação Clóvis Salgado busca ampliar a interlocução cultural com os territórios mineiros, além de garantir que diferentes municípios tenham acesso às atividades culturais que, muitas vezes, ficam restritas ao público que frequenta o Palácio das Artes, na capital.
“Queremos levar nosso trabalho para fora do Palácio das Artes, mostrar o que a FCS tem realizado em Belo Horizonte e garantir que o interior também tenha acesso a essas produções”, afirma o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto Nunes-Filho.
Para o presidente da Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo de Congonhas, Sérgio Rodrigo Reis, a renovação dessa parceria demonstra a sensibilidade da FCS para alcançar e formar novos públicos. Em 2016, quando o projeto de itinerância teve início com a exposição Recorte: Acervo da Fundação Clóvis Salgado, entre junho e agosto, o Museu de Congonhas registrou público recorde de 35 mil pessoas.
“As itinerâncias pelo interior de Minas Gerais consolidam uma política pública de democratização das artes e que tem sido muito eficaz nas cidades fora da capital. Termos atingido um público recorde, logo na primeira exposição itinerante, confirma a força do interior e, ao mesmo tempo, demonstra a carência que essas cidades têm por atrações culturais e artísticas”, destaca Sérgio Rodrigo.
A exposição GRANDES NOMES – ACERVO FCS inaugurou, no fim de janeiro, a PQNA Galeria, quinto espaço de artes visuais no complexo cultural do Palácio das Artes.
SERVIÇO
Exposição Grandes Nomes – Acervo FCS
Museu de Congonhas
Alameda Cidade Matozinhos de Portugal, 77 – Basílica – Congonhas - MG
Período expositivo: 6 de abril a 30 de julho de 2017
Preço: R$ 10,00 (inteira), de terça a domingo, de 9h às 17h
Entrada gratuita, às quartas-feiras, de 13h às 21h
Classificação: livre
Pessoas físicas e jurídicas que se destacaram na promoção da paz e do bem-estar social receberam, na manhã desta quinta-feira (30), a Comenda da Paz Chico Xavier, uma das honrarias concedidas pelo Governo de Minas Gerais. O evento aconteceu na cidade de Uberaba, Território Triângulo Sul, e teve o apoio da Prefeitura do município.
Representando o governador Fernando Pimentel, o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, efetuou a entrega das comendas aos agraciados deste ano. A solenidade, que aconteceu no Memorial Chico Xavier e foi embalada pelos músicos da Orquestra Municipal de Uberaba, contou ainda com a presença do Secretário de Estado da Fazenda, José Afonso Bicalho, e do prefeito de Uberaba, Paulo Piau.
Completam a lista de autoridades o deputado estadual Tony Carlos; o presidente da Câmara de Vereadores de Uberaba, Luiz Humberto Dutra; o presidente do Comitê Permanente da Comenda da Paz Chico Xavier, procurador de Justiça Joaquim Cabral; e o defensor público Marcelo Tonus de Melo Furtado Mendonça, que representou a Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais. O Secretário de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania, Nilmário Miranda, também estava presente na solenidade, e foi um dos condecorados.
Além de Nilmário, foram agraciados com a comenda o corregedor-geral do Ministério Público de Minas Gerais, Paulo Roberto Moreira Cançado; o missionário Adelino Carvalho Lino; a Casa de Chico Xavier; a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de Mariana; a entidade Obras Sociais Vovô Faleiro; e o professor Jair Leonardo Lopes (in memoriam).
Na abertura do evento, o secretário Angelo Oswaldo destacou a relevância da obra de Chico Xavier, bem como a importância da cidade que recebe a solenidade. “Vir a Uberaba é sempre um ato de reencontro com as raízes de Minas Gerais e do Brasil. Trazemos a palavra de solidariedade ao povo da cidade e reverenciamos a memória, a força da espiritualidade e a obra de Chico Xavier. Viemos saudar todos aqueles que, inspirados por Chico Xavier, lutam pela paz”, declarou o secretário de Cultura.
A necessidade cada vez mais atual de haver pessoas que se dediquem pela busca da paz permanente foi lembrada pelo secretário Nilmário Miranda, um dos homenageados. “A paz é fundamental, ainda mais nesse momento de xenofobia e intolerância, coisas que envergonham qualquer ser humano. Me orgulho imensamente de receber essa medalha”, disse.
Encontro com o setor cultural
O Secretário Angelo Oswaldo encontrou-se no Memorial Chico Xavier com vários representantes da cultura uberabense. Ele foi homenageado com a oferta de uma bandeira de Folia de Reis, para registrar o reconhecimento de Uberaba pelo registro das folias como patrimônio imaterial da cultura mineira. Uberaba conta com mais de 150 grupos de Folias de Reis. O prefeito Paulo Piau, o presidente da Fundação Municipal de Cultura, Antônio Carlos Marques, o escritor Guido Bilharinho, o pintor Hélio Siqueira, o paleontólogo Beethoven Teixeira, Olímpia Marra da Cruz e Marta Fernandes de Oliveira, do projeto Cantinho, o poeta e jornalista Jorge Nabut, o pintor Paulo Miranda, Gilberto Rezende diretor da Casa do Folclore, João Eurípedes Sabino, presidente da Academia de Letras do Triângulo Mineiro, estavam presentes à reunião.
Entre os dias 31 de março e 13 de maio os amantes da fotografia conferem a exposição de Miguel Aun que ocupa a CâmeraSete - Casa da Fotografia de Minas Gerais.
Com curadoria de Guilherme Horta, a mostra reúne 67 obras que expressam a singularidade do olhar artístico do fotógrafo, imprimindo em seu trabalho uma identidade muito própria. Reconhecido como um dos mais importantes fotógrafos de Minas Gerais, Aun é apaixonado pela simplicidade do cotidiano do interior, característica evidenciada em seu trabalho.
Filho de Elias Aun, dono do antigo Foto Elias, estúdio de Belo Horizonte que fazia fotos de todos os tipos, com destaque para a produção de 3x4, desde muito jovem, Miguel Aun teve contato com a fotografia. Mas, antes de adotar a profissão, cursou Engenharia Elétrica na UFMG e concluiu uma pós-graduação em Física.
Um importante viés da exposição é o resgate da história fotográfica de Belo Horizonte, por meio da história do próprio Miguel e de seu pai que, além de fotografo, foi também precursor na produção de equipamentos fotográficos. No mezanino da CâmeraSete, junto à reprodução do estúdio do fotógrafo, o público encontra fotos da família e diversos equipamentos e objetos que Miguel utilizou como máquinas, equipamentos para revelação e fotos reveladas em papéis Vintage.
O primeiro dos sete recortes é Portas e Janelas, um mosaico de imagens de janelas e portas vazias que recepcionam o público na CâmeraSete. O percurso segue com o recorteBitola Estreita, que reúne fotografias do trecho entre as cidades mineras de Tiradentes e Antônio Carlos, tiradas em 1978. O nome da série remete à distância entre os trilhos de trem, chamada de Bitola, que neste trecho é menor do que a distância padrão.
O público tem contato ainda com imagens da tradicional Feira de Pirapora, na série que traz registros de pessoas que comercializam queijos, verduras, frutas e animais. São retratados também diferentes Ofícios tradicionalmente mineiros, como alfaiataria e limpeza urbana, além de um recorte que revela Cenas Pinçadas do Cotidiano.
Na Série Boi No Muro, estão duas fotografias selecionadas, vencedoras do prêmio Masp Pirelli. O último recorte, Janelas e Portas, inverte a lógica do primeiro, agora com imagens de indivíduos que integram e compõem as fotos.
EVENTO
Miguel Aun
DATA
31 de março a 13 de maio
HORÁRIO
Terça a sábado das 9h30 às 21h
LOCAL
CâmeraSete - Casa da Fotografia de Minas Gerais
ENTRADA GRATUITA
CLASSIFICAÇÃO LIVRE
INFORMAÇÕES PARA O PÚBLICO
(31) 3236-7400
Testemunha do barroco mineiro e rico exemplar do Patrimônio Cultural brasileiro, a cidade de Congonhas abre suas portas para receber mais uma de suas igrejas restaurada pelo PAC Cidades Históricas. A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição está sendo devolvida para a população após os trabalhos de valorização e conservação dos elementos artísticos de seu interior, que conta com obras de Aleijadinho e Manuel Francisco Lisboa.
Um dos símbolos da arquitetura religiosa no Brasil, a Igreja Matriz, como é conhecida, é a terceira obra do PAC Cidades Históricas concluída em Congonhas. Sua conclusão e entrega à comunidade foram celebradas no dia 30 de março, às 10h, com a presença da presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Kátia Bogéa, do diretor do PAC Cidades Históricas, Robson Antônio de Almeida, da Superintendente do Iphan/MG, Célia Corsino, do chefe da representação regional do Ministério da Cultura em Minas Gerias, Aníbal Macedo, e do prefeito de Congonhas, Zelinho Cordeiro.
O projeto de restauração, que contou com investimentos de cerca de R$1,4 milhão do Governo Federal, visou a restituição da integridade física, estética e histórica dos bens artísticos do interior da Igreja Matriz, tais como o retábulo do altar-mor, a tribuna da capela-mor e o Arco do Cruzeiro. Além da preocupação com imunização, reintegração de perdas cromáticas e recomposição de partes faltantes, a obra do PAC Cidades Históricas também observou a valorização do conjunto arquitetônico da Igreja como um todo. Desse modo, realça a riqueza histórica e artística da Matriz, marcada pelo altar de rara beleza e uma das naves mais espaçosas de Minas Gerais.
O patrimônio da Igreja Matriz e Congonhas
Tombada individualmente pelo Iphan em 1950, a Igreja Matriz é uma construção do século XVIII, elevada à Paróquia em 1749, três anos após a criação do distrito de Congonhas. A tribuna e a capela-mor, datada de 1764, foi dourada por Manuel Francisco Lisboa. Já o frontispício, com pórtico esculpido, é uma obra de Aleijadinho (Antônio Francisco Lisboa), artista que tornou a cidade de Congonhas mundialmente conhecida pelas imagens esculpidas dos 12 Profetas, sua obra prima, tombado pelo Iphan em 1939 e reconhecido pela Unesco como Patrimônio Mundial em 1985.
PAC Cidades Históricas
Em Minas Gerais, oito cidades foram contempladas com ações do PAC Cidades Históricas. Entre elas, está Congonhas, com dez ações incluídas, sendo a Restauração da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição a terceira a ser concluída. Além dela, já foram concluídas as obras de Restauração da Igreja do Rosário e Requalificação urbanística da Alameda Cidade Matozinhos de Portugal.
O PAC Cidades Históricas está presente em 44 cidades de 20 estados brasileiros, totalizando R$1,6 bilhão em investimentos em 424 ações. O Programa é uma linha exclusiva do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), criada em 2013 para atender os sítios históricos urbanos protegidos pelo Iphan, proporcionando a revitalização das cidades históricas, a restauração dos monumentos e a promoção do patrimônio cultural, com foco no desenvolvimento econômico e social e no suporte às cadeias produtivas locais.
Aos 70 anos, e já tendo participado de diversas coletâneas, José Amâncio de Carvalho resolveu que era a hora de organizar sua própria compilação como forma de reunir em um único volume todo seu trabalho. “Soldas Poéticas” que será lançado neste sábado (1º de abril), às 9h, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, traz aproximadamente 90 poemas do escritor, artista plástico e professor aposentado de escultura, desenho e modelagem pela UFMG. O humor, a sátira e o amor permeiam a obra do poeta, que já acumula dez prêmios literários na bagagem, incluindo o recebido da Academia Mineira de Letras pelo poema Vide Bula.
Para Carvalho, o texto poético é como uma colcha de retalhos, em que a união de diversos elementos se sobrepõe para formar significados. “A poesia nasce do acaso, nasce de um jogo de palavras extraído de um baú imaginário. A poesia é uma espécie de ilustração do cotidiano”, afirma o poeta.
Como forma de estabelecer um vínculo entre poesia e artes plásticas, Carvalho ilustrou alguns poemas presentes no livro. “Escolhi os textos de forma aleatória. A ideia é criar uma conversa entre o desenho e o conteúdo para ampliar os possíveis entendimentos”, explica.
Confira abaixo um dos poemas que compõem o livro “Soldas Poéticas”.
VIDE BULA
Barbara bala
Que abala a sorte
abala à bílis
CAUSA MORTIS
VIDE BULA:
Eleitos colaterais:
Poluição
Contra indicação:
Desmatamento
Posologia:
VIDE BALA
VIDE BULA
VIDE BILIS
VIDEO TAPE
O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE:
SOMOS PREJUDICIAIS À SAÚDE
MADE IN AMAZÔNIA
SERVIÇO
Lançamento do livro Soldas Poéticas, de José Amâncio de Carvalho
Data: 01/04/2017
Horário: 9h às 12h
Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães, da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Praça da Liberdade, 21, Funcionários, Belo Horizonte/MG
Entrada: Gratuita
Com o objetivo de apresentar as programações religiosas dos municípios mineiros, a Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG) lança neste sábado (1º de abril) a campanha da Semana Santa 2017. Com o slogan “Viva a Semana Santa em Minas!”, os rituais se transformam em palco para importantes encenações.
De norte a sul do Estado, as ruas ganham cores, simbolismos e personagens que fortalecem a tradição da Semana Santa em Minas Gerais. Os fiéis se unem em uma grande demonstração de fé, religiosidade e devoção, que tem início no Domingo de Ramos, data que recorda a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, e termina no Domingo de Páscoa, com a celebração da Ressurreição.
Na capital, a Semana Santa é celebrada pelas paróquias da Arquidiocese de Belo Horizonte. Já na Grande BH, o Santuário Estadual Nossa Senhora da Piedade, localizado em Caeté, é um dos roteiros mais procurados pelo turista religioso. A tranquilidade do lugar, situado a 1.700 metros acima do nível do mar, é propícia para momentos de reflexão e orações.
Pautados pela fé, em todos os cantos do estado também há programações tradicionais representadas por espetáculos repletos de emoção. A encenação da paixão e morte de Cristo é apresentada por paróquias de vários municípios. “Considerado um dos principais atrativos turísticos de Minas Gerais, o turismo religioso movimenta o setor e atrai visitantes de todo o mundo. As celebrações da Semana Santa são um convite ao turista, tanto mineiro quanto de outras regiões, para conhecer as tradições religiosas do Estado”, diz o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.
Cidades históricas
Nas cidades históricas mineiras, a população sai às ruas para acompanhar a programação com procissão, cortejos, missas e teatros específicos para a data. Em Ouro Preto, a Semana Santa mobiliza toda a população e encanta quem passa pelos tapetes de flores e serragem estendidos pelas ruas da cidade, ligando as matrizes de Nossa Senhora do Pilar e Nossa Senhora da Conceição.
Na noite da quarta-feira santa é celebrado o Ofício das Trevas, de origem medieval. Na ocasião, apenas um candelabro ilumina o local e, ao final de cada salmo, uma vela é apagada. Na sexta-feira da Paixão, a procissão do enterro, marcada pelo silêncio, é considerada por muitos fiéis o momento mais bonito de toda representação bíblica. Já no domingo de Páscoa, os turistas e fiéis percorrem o caminho desenhado em tapetes coloridos, comemorando a ressureição de Cristo.
Vale ressaltar que o feriado é também uma oportunidade para conhecer a beleza da arquitetura barroca da cidade tricentenária, que atrai turistas nacionais e internacionais.
Em São João del Rei, o destaque vai para os tapetes de serragem, confeccionados pelos fiéis para a passagem das procissões. A cidade onde os sinos falam é tomada pelo clima de religiosidade e conta, em sua programação, com diversas procissões, missas e encenações. O Descendimento da Cruz, que acontece na sexta-feira santa, é um dos momentos cênicos mais ricos e tradicionais, no qual é retratada a descida de Jesus da cruz, além do Canto da Verônica e o canto dos passinhos na procissão do enterro, todos em latim. A expectativa, segundo a prefeitura, é que a cidade receba, durante o feriadão, pelo menos 30 mil pessoas.
Todos os anos centenas de visitantes chegam a Diamantina para participar das celebrações da Semana Santa, um período de reflexão e também uma oportunidade para vivenciar experiências turísticas e culturais na cidade que é Patrimônio Cultural da Humanidade.
Diamantina mantêm ritos tradicionais nas celebrações da Semana Santa, que começam no Domingo de Ramos, prosseguem com a Procissão do Encontro, a cerimônia do Lava-Pés, a Sexta-Feira da Paixão, com a crucificação e morte de Cristo, o Descendimento da Cruz - e termina com a Ressurreição, no Domingo de Páscoa. Uma das tradições mais antigas preservada na cidade é a “Guarda Romana”, bem cultural imaterial no vasto patrimônio cultural diamantinense, no qual mais de 50 homens caracterizados participam da procissão do Enterro do Senhor morto, cumprindo papéis específicos: o de guardas que acompanham Jesus Cristo do percurso da condenação à ressurreição. Vestidos a caráter, portando escudos e alabardas, eles participam também da Via Sacra.
As comemorações da Semana Santa em Mariana atraem um grande número de turistas. Na Procissão das Almas, uma das mais tradicionais, os fiéis se cobrem de lençóis brancos e, com velas nas mãos, saem pelas ruas do Centro Histórico. As festividades incluem ainda bailes, shows, Malhação do Judas e decoração de ruas com tapetes de flores e serragens coloridas.
Em Congonhas, as procissões, ao som das matracas e o toque fúnebre das bandas de música relembram o cortejo de Jesus aprisionado. Mais de 200 atores representam as figuras bíblicas do Velho e Novo Testamento. A Praça da Igreja Matriz se transforma em palco para a encenação da Santa Ceia. A encenação paralitúrgica da Crucificação de Cristo, no Adro dos Profetas, também é considerada um dos pontos altos da programação. Finalmente, o turista ainda pode assistir o Sermão da Montanha e Exposição de Tapetes Ornamentais “Artechão”.
Tecnologia em Araxá
Um fantástico musical de luzes e fogos acontece em Araxá, contando os principais momentos da paixão de Cristo. Tecnologia de projeção mapeada, música e muita emoção são os principais atrativos do evento “Páscoa Iluminada”, que utiliza como cenário o cinematográfico Grande Hotel de Araxá.
Com mensagens de paz, alegria e renovação, os espetáculos se estendem por vários dias, tendo início na sexta-feira da Paixão. A programação diferenciada recebe visitantes de todo o Estado para acompanhar o teatro “Jesus: Paixão, Vida e Luz”, um impactante show tendo como pano de fundo a maior projeção mapeada já realizada no Brasil - o Aleluia Lago Show, um musical realizado dentro do Lago do Grande Hotel, com projeções na cortina de água. Além disso, um divertido musical circense repleto de efeitos especiais sobre a Páscoa anima a festa da garotada.
Sabará, Tiradentes, Serro e diversas outras cidades mineiras também já estão se preparando para receber os fiéis. Não faltam, portanto, boas e encantadoras opções para os turistas.
A Contato Filmes, iniciativa da ONG Contato, promoverá, em parceria com a UNA, dois debates internacionais para discutir a atuação da mulher no mercado audiovisual e apresentar um panorama do que vem sendo produzido pelo setor na América Latina.
Com o apoio da ANCINE (Agência Nacional de Cinema) e a presença da diretora da Agência, Débora Ivanov, o primeiro debate ocorrerá no dia 3 de abril, no auditório da UNA (Rua da Bahia, 1723 – Lourdes), às 19h. Ivanov trará dados da última pesquisa realizada pela ANCINE sobre a presença da mulher no cenário econômico e artístico do audiovisual nacional. Também estará presente no evento a promotora do Selo Bechel (Suécia), Ellen Tejler, que irá avaliar a participação feminina em filmes estrangeiros. A mesa ainda será composta pela cineasta e coordenadora do curso de Cinema da UNA, Carla Maia.
O segundo debate acontecerá no dia 6 de abril e também será realizado no auditório da UNA, às 19h. A discussão terá como foco o cenário dos novos modelos de desenvolvimento do audiovisual na América Latina e contará com a presença do consultor internacional, Fernando Vicário, e do ex-presidente da SPCINE e professor da Universidade Federal de Florianópolis, Alfredo Manevy.
O evento é gratuito e terá tradução simultânea.
SERVIÇO
O ATIVISMO E A QUESTÃO DE GÊNERO NO CINEMA BRASILEIRO
Debatedoras:
Data: 03/04/2017
Local: Auditório da UNA - Rua da Bahia, 1723, Lourdes, Belo Horizonte/MG
Horário: 19h
NOVOS MODELOS DE DESENVOLVIMENTO PARA O AUDIOVISUAL NA AMÉRICA LATINA
Debatedores:
Data: 06/04/2017
Local: Auditório da UNA - Rua da Bahia, 1723, Lourdes, Belo Horizonte/MG
Horário: 19h
Ciente da programação voltada para as cidades circuitadas, Samor procurou a Setur para apresentar os projetos que abraçam as festas tradicionais que compõem o calendário turístico local. Entre elas, a Festa da Manga e o Festival de Música – Prêmio Ary Barroso de Música foram citados. Além disso, o município que é considerado o principal polo moveleiro do Estado realiza a Feira de Móveis de Minas Gerais – Femur.
Associado ao Circuito Turístico Serras de Minas, Ubá solicitou apoio para fomentar o turismo e continuar atraindo visitantes. “Nosso objetivo é alavancar o fluxo de turistas na região, gerar emprego e renda e, consequentemente, projetar o Estado como destino turístico”, avalia o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.
Ainda durante a reunião, o secretário ressaltou seu compromisso com a cidade e prontamente colocou sua equipe à disposição de Ubá garantindo um olhar diferenciado que permita promover o turismo. “A Setur está de portas abertas para receber as demandas municipais e auxiliar em questões técnicas. Nosso grupo é altamente qualificado para contribuir com as necessidades locais em busca de fomento turístico”, conclui.
O deputado estadual Celinho do Sinttrocel, o chefe de gabinete do Ouvidor Geral do Estado Wadson Ribeiro, Hebert Levi, o vice-presidente do Circuito Turístico Mata Atlântica de Minas, Hélio Anísio e o superintendente Metropolitano do vale do Aço, Guilherme, também estão presentes.
Após apresentar a pasta para os presentes, o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, ressaltou a importância dos municípios permanecerem associados aos circuitos turísticos. “Nossos programas são voltados para as cidades circuitadas. Dessa forma, estamos contribuindo com os municípios por meio de dois projetos: o programa de apoio às festividades turísticas e o programa de implementação e revitalização de sinalização turística”, afirma.
Segundo o secretário, essas ações são essenciais para que o turismo municipal possa se fortalecer e cooperar para o desenvolvimento econômico dos municípios. “Nossa equipe está trabalhando para projetar o Estado e seus atrativos nacional e internacionalmente”, revela Faria.
Ainda durante a reunião, os representantes tiveram a oportunidade de levantar alguns questionamentos e sinalizar suas demandas locais. Recuperação de atrativos, melhorias em estruturas, capacitação das equipes, entre outros assuntos, foram levantados.
Prontamente, o secretário colocou a equipe técnica da Setur a disposição para auxiliar nas questões e uma Reunião Técnica de Alinhamento (RTA) para envolver os municípios associados ao circuito já está previamente agendada para o próximo mês de maio.
Na trajetória espetacular mas verossímil de O Cônsul do Rei, que caminhos José Alcino Bicalho trilhou? Que escolhas fez? Seguiu um plano? Quais eram seus projetos? Em que medida se realizaram? Que fatos alheios interferiram nos seus planos? As respostas você encontra no livro que será lançado dia 7 de abril, na Câmara Municipal de Miradouro.
Inserida deliberadamente na História do Brasil e tendo nesta seus pontos de inflexão como roteiro objetivo do percurso, a obra “O Cônsul do Rei” narra a trajetória de José Alcino Bicalho: brasileiro, nascido no interior das Minas Gerais, que teve uma vida longa – foram 96 anos de atividade e lucidez mental, moral e política –, profícua e inspiradora.
Quais fatos teriam influenciado a vida de José Alcino? Em que medida? O habitante comum é aquele que menos se vê afetado pelos acontecimentos externos? Como dizem no interior de Minas: a melhor cidade para se viver é aquela que não é notícia. Mas, sem dúvida, não foi assim com José Alcino. Mas, poderia ter sido. O que ocorreu?
O Cônsul do Rei é uma inspiradora e emocionante história real, construída entre o rigor da cátedra acadêmica e o vigor da admiração pela história humana. Ao final, tem-se a compreensão do porquê essa trajetória singular mereceu ser inscrita na História coletiva do Brasil. Enfim, uma figura que merece ser conhecida e reconhecida por todos os brasileiros, principalmente nos dias de hoje, como exemplo de esforço e realização, comprovando que o progresso que se alcança individualmente com integridade, empenho e honradez, iniludivelmente repercute positivamente em benefícios do bem coletivo da sociedade.
Este projeto foi viabilizado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura, com patrocínio das lojas Ricardo Eletro.
Compreender e, de certa forma, estabelecer um diálogo com as ideias de quem esteve por trás de obras de arte que marcaram um determinado tempo é um fetiche antigo. É um pouco dessa premissa que Aforismos musicais (extraídos de sua correspondência completa), de Wolfgang Amadeus Mozart, leva ao leitor. Editado e traduzido pelo escritor e acadêmico Mário Alves Coutinho, o trabalho, publicado pela editora Editora Tipografia Musical, é resultado de um cuidadoso processo de seleção de trechos extraídos da correspondência de Mozart, um dos compositores mais celebrados de todos os tempos. O lançamento acontece às 11h do próximo sábado (1º de abril), na livraria Quixote (rua Fernandes Tourinho, 274, Savassi, Belo Horizonte/MG).
Dividido em três partes, o livro é composto de um ensaio escrito por Coutinho, além de aforismos presentes nas correspondências de Mozart e por textos, também aforísticos, de artistas e intelectuais sobre o compositor. “Já havia escrito sobre Mozart e resolvi ampliar um pouco a perspectiva. Tentei demonstrar ao leitor as características relevantes que permeavam suas composições e alguns traços da vida pessoal e política. A música dele é extremamente revolucionária e isso, sem dúvida, estava associado às suas posições ideológicas”, pontua o organizador da obra.
Os aforismos de Mozart aparecem em ordem cronológica e vão desde sua infância até o ano de seu falecimento, em 1791. Os textos refletem as diversas dicotomias do compositor e passam pela bonança e tormenta, o religioso e o revolucionário, o amoroso e o escatológico, o ponto e o contraponto, o divino e o humano. “Escolhi textos que tinham relevância para o leitor moderno, reflexões sobre vida e morte, temas culturais, políticos e eróticos”, conclui o autor.
Wolfgang Amadeus Mozart
Nascido em 1756, em Salzburg, na Áustria, foi autor de mais de 600 obras de música clássica. Escreveu sinfonias, concertos, peças para câmara, ópera, piano e coral. Com apenas seis anos já excursionava pela Europa apresentando suas composições. Considerado um gênio, começou a compor sua primeira sinfonia em 1764. Aos doze anos, finalizou sua primeira ópera, chamada de A falsa simples e escrita em 1768. Mozart foi aclamado pela sua genialidade e influenciou nomes como Beethoven, mas também sofreu com o conservadorismo estético e moral de sua época. O compositor morreu precocemente aos 35 anos, tendo escrito a aclamada ópera A Flauta Mágica pouco meses antes de falecer.
SERVIÇO
Lançamento do livro Aforismos musicais (extraídos de sua correspondência completa), de Wolfgang Mozart, editado e traduzido por Mário Alves Coutinho
Data: Sábado, 1º de abril
Horário: 11h
Local: Livraria Quixote - rua Fernandes Tourinho, 274, Savassi, Belo Horizonte/MG, telefone 31 3227-3077.
Entrada: Gratuita
A Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura, publica hoje (29/03), no Diário Oficial, o edital que convoca a sociedade civil para compor a comissão de análise dos projetos culturais a serem incentivados pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura - LEIC 2017.
As inscrições estão abertas até o dia 29/04 para entidades representativas, sindicatos, instituições e associações civis, sem fins lucrativos, de âmbito estadual, interessadas em participar da Comissão Técnica de Análise de Projetos - CTAP, à qual caberá avaliar e aprovar os projetos a serem inscritos no edital da lei de incentivo.
Dois grandes nomes mineiros da música, com carreiras consolidadas, a cantora Titane e o compositor Túlio Mourão escolheram a Basílica de Bom Jesus de Matozinhos, em Congonhas, para um show de gravação do espetáculo “Paixão e Fé”, no dia 29 de março, às 20h, com registro exclusivo da Rede Minas. O evento é aberto ao público.
Na ocasião, em torno de 50 profissionais estarão envolvidos no projeto que, além de registrar as canções ao vivo, também documentará o patrimônio cultural local e as paisagens naturais devastadas pela mineração no entorno.
A apresentação é derivada do disco de mesmo nome gravado pela dupla em 2016, na data que relembrou um ano do rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana, o maior desastre ambiental do Brasil. Sintonizados com o delicado momento que o país atravessa, os artistas encontraram na cidade de Congonhas, povoada pela rica arte barroca e vítima da atuação implacável da mineração, o ambiente ideal para reverberar o objetivo central da parceria: derramar poesias sobre um quadro de incertezas, antagonismo e fragmentação.
No novo álbum estão algumas canções geradas nessas regiões de Minas, outras de artistas que tem diálogo e reflexão sobre essas culturas e canções que exibem seu genuíno encanto e ainda outras que exalam pura perplexidade. O projeto é uma parceria dos artistas com o Museu de Congonhas por meio da Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo (Fumcult).
O especial ainda não tem data de exibição na Rede Minas, mas a emissora mostrará detalhes e bastidores da gravações em suas redes sociais oficiais: Facebook, Instagram e Twitter. Não deixe de acompanhar.
Sobre Titane
Intérprete por excelência, Titane faz parte da geração que renovou a MPB nos anos 80. Em seu repertório comungam, em estado sempre híbrido, músicos da nova geração de Minas, clássicos da MPB, temas instrumentais, canções tradicionais e influências do congado mineiro, manifestação artístico-religiosa de raízes afro-brasileiras.
Sobre Túlio Mourão
A música instrumental de Túlio Mourão, apresentador do Noturno, se apoia numa consistente construção melódica. O exercício e a vivência como premiado autor de trilhas sonoras lhe permite criar temas que estão muito longe de meros pretextos para improvisação. Túlio busca um perfil pessoal e original dentro da música instrumental brasileira, metabolizando elementos que vão da música erudita aos cânticos religiosos da tradição sacra e popular de Minas Gerais. O pianista exercita um perfil mais brasileiro e rítmico através de uma estimulante dinâmica entre a mão esquerda e direita, resultando numa síntese batizada de jazzmineiro.
Para estimular os setores da economia criativa e desenvolver territórios e pequenos negócios por meio de ações de capacitação e formação de redes, o Sebrae-MG está realizando uma série de workshops voltados a empresas e pessoas que atuam no segmento.
Com inscrições até 31 de março, o curso “FAST INNOVATION: Criando Novas Oportunidades com o Sprint” vai abordar o design Sprint, um processo criado pela Google Ventures que oferece a oportunidade para responder de forma rápida e efetiva aos principais desafios do negócio através do design, prototipação e teste de ideias com usuários. O workshop, que acontece no dia 4 de abril, será ministrado pelos consultores da CoolHow, Tiago Belotte e Leo Duarte. As vagas são limitadas e o valor do investimento é de R$ 100,00. Para se inscrever, entre em contato com o Sebrae por meio dos telefones 31 3285 -2622 ou 0800 570 2622.
Os cursos estão sendo ministrados na Casa da Economia Criativa (rua Santa Rita Durão, 1275, Savassi, Belo Horizonte/MG), criada pelo Sebrae, em parceria com o Governo do Estado de Minas Gerais, para oferecer suporte em ações da economia criativa por meio de capacitações que contribuam para o aumento da competitividade e sustentabilidade dos empreendimentos criativos.
Confira a lista dos workshops em economia criativa oferecidos pelo Sebrae-MG.
FAST INNOVATION: criando novas oportunidades com o Sprint
Data: 4 de abril
Horário: 9h às 17h
Investimento: R$100,00
Local: Casa da Economia Criativa do Sebrae-MG (Rua Santa Rita Durão, 1275, Savassi, Belo Horizonte/MG)
Inscrições e Informações: 3285 -2622 ou 0800 570 2622
FERRAMENTAS PARA NEGÓCIOS CRIATIVOS
Data: 18 de abril
Horário: 9h às 17h
Investimento: R$100,00
Local: Casa da Economia Criativa do Sebrae-MG (Rua Santa Rita Durão, 1275, Savassi, Belo Horizonte/MG)
Inscrições e Informações: 3285 -2622 ou 0800 570 2622
DIGITAL BRANDING
Data: 9 de maio
Horário: 9h às 17h
Investimento: R$100,00
Local: Casa da Economia Criativa do Sebrae-MG (Rua Santa Rita Durão, 1275, Savassi, Belo Horizonte/MG)
Inscrições e Informações: 3285 -2622 ou 0800 570 2622
EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO
Data: 23 de maio
Horário: 9h às 17h
Investimento: R$100,00
Local: Casa da Economia Criativa do Sebrae-MG (Rua Santa Rita Durão, 1275, Savassi, Belo Horizonte/MG)
Inscrições e Informações: 3285 -2622 ou 0800 570 2622
FAZER ACONTECER: comportamentos e atitudes do novo empreendedor
Data: 06 de junho
Horário: 9h às 17h
Investimento: R$100,00
Local: Casa da Economia Criativa do Sebrae-MG (Rua Santa Rita Durão, 1275, Savassi, Belo Horizonte/MG)
Inscrições e Informações: 3285 -2622 ou 0800 570 2622
No Dia Internacional do Teatro, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, visitou nesta segunda-feira (27/3) o Galpão Cine Horto, em Belo Horizonte, sede do grupo Galpão, que completa neste ano 35 anos de existência. Pimentel, que assistiu um trecho da peça “De tempo somos – Um sarau do Grupo Galpão”, citou o “espírito de resistência do Galpão” como exemplo do caminho a ser trilhado no país. Esta foi a primeira vez que um governador visitou a sede do grupo.
“Fazendo uma brevíssima reflexão do país que nós queremos, com o qual sonhamos, pelo qual nós trabalhamos, não queremos o país do ódio, da intolerância, da discriminação. Queremos o país do Galpão, desse convívio, dessa solidariedade, desse ambiente de amor. Se continuarmos nos esforçando, como vocês fizeram nesses 35 anos, havemos de chegar lá. Então, acho que, com esse espírito de resistência do Galpão, mas ao mesmo tempo e acima de tudo de esperança, que a gente deve continuar trilhando esse caminho”, afirmou o governador.
Também participaram da visita os secretários de Estado de Governo, Odair Cunha, de Cultura, Angelo Oswaldo, e de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, o diretor-presidente da Cemig, Bernardo Alvarenga, e o cineasta Helvécio Ratton.
Em carta lida pelo diretor-geral do grupo, Roberto Franco, ao governador, a companhia destacou seu trabalho e torcida pela recuperação democrática do país. “O grupo Galpão age e torce pela recuperação do tecido social e democrático brasileiro que vem sendo ameaçado no momento presente, mas, assim como o teatro, resistirá”, afirma o documento.
Também foi lembrado o apoio dado pelo governo do Estado, por meio da Cemig, ao grupo. “O apoio permite que estejamos aqui hoje e, nesta ocasião, fazemos um especial agradecimento ao governo de Minas e à Cemig pela compreensão do momento pelo qual passa o grupo, e pela rápida e efetiva ação quando solicitado. Sem este apoio o Galpão certamente teria de suspender suas atividades, fato que nunca aconteceu em nossa história”, completou Franco.
História
O Grupo Galpão é uma das companhias mais importantes do cenário teatral brasileiro, cuja origem está ligada à tradição do teatro popular e de rua. Criado em novembro de 1982, o grupo desenvolve um teatro que alia rigor, pesquisa, busca de linguagem, com montagem de peças que possuem grande poder de comunicação com o público.
Já foram realizados 23 espetáculos, participações em 48 festivais internacionais, 17 países visitados, 75 festivais nacionais, mais de 2.900 apresentações. Receberam mais de 100 prêmios brasileiros, se apresentando em mais de 260 cidades para mais de 1,7 milhão de espectadores.
O Governo de Minas Gerais estendeu até a próxima quarta-feira (29/3) o prazo de submissão de projetos para o edital de concessão de patrocínio. Com o novo prazo, serão aceitos os projetos protocolados na Cidade Administrativa até as 17h do dia 29/3 e os enviados pelo Correio na mesma data.
O Edital 01/2017 é destinado às ações ou atividades nos seguintes ramos: cultural, esportivo, social, ambiental, educacional, assistencial, agricultura, pecuária, saúde, turismo, ciência, tecnologia, segurança pública, economia, trabalho e emprego.
Podem participar pessoas jurídicas que atendam aos requisitos necessários, discriminados no edital.
Caso o projeto esteja de acordo com as especificações, o interessado deverá preencher o formulário que se encontra disponível aqui e enviá-lo por correio ou entregar pessoalmente para Secretaria de Estado de Governo – Gabinete do Secretário Adjunto – Edital de Patrocínios de eventos nº 01/2017 no endereço abaixo:
Rodovia Papa João Paulo II, 4001, Prédio Gerais, Primeiro Andar, Cidade Administrativa, Bairro Serra Verde, CEP: 31630-901.
O envelope deverá conter os seguintes campos:
DESTINÁTARIO
CHAMAMENTO PÚBLICO DE PATROCÍNIO A PROJETOS E EVENTOS Nº 01/2017
COMISSÃO DE SELEÇÃO INTERNA REFERENTE AO EDITAL DE SELEÇÃO PÚBLICA DE PATROCÍNIO A EVENTOS Nº 01/2017
SECRETARIA DE ESTADO DE GOVERNO – GABINETE DO SECRETÁRIO ADJUNTO
REMETENTE:
Nome do projeto:
Proponente:
CNPJ:
Endereço:
Telefone:
E-mail:
Dúvidas Frequentes
1 - Municípios podem participar do Edital de Patrocínio?
Sim.
2 - Empresas de fora de Minas Gerais podem participar do Edital?
Não existe vedação na participação de empresas de fora de Minas Gerais.
3- O evento pode ser realizado fora do estado de Minas Gerais?
Não existe vedação na realização de eventos fora de Minas Gerais, todavia deve ser demonstrado o ganho que o evento trará para o Estado, bem como para os mineiros.
4- Microemprendedor individual pode participar do Edital?
Sim.
5- Pessoa física pode participar do Edital?
Conforme o item 2.4.4 o Edital não se estende à pessoa física
6- É necessário ter conta no Banco do Brasil ou Caixa Econômica para concorrer?
Não é necessário abrir uma conta em Banco Oficial para concorrer ao Edital. Caso o projeto seja selecionado, o Proponente deverá indicar a conta em um desses Bancos.
7- A documentação deverá ser entregue no ato de inscrição?
Não. A documentação deverá ser entregue após a seleção do projeto.
8- Quantos projetos um mesmo proponente pode inscrever?
Não existe limite de inscrição de projetos por proponente, podendo ser inscritos quantos projetos achar necessário. Todavia, será selecionado apenas um projeto por proponente, prevalecendo o com a maior nota.
9- O evento poderá ser realizado após 31 de dezembro de 2017?
Não. O evento deverá começar e terminar em 2017.
10. Serão aceitas as propostas recebidas depois do dia 29 de março de 2017?
Serão aceitas as propostas postadas no correio até às 17 horas do dia 29 de março de 2017. Não serão aceitas as propostas postadas via correio, protocoladas ou entregue pessoalmente após o dia 26 de março.
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Para esclarecer dúvidas, o interessado deve entrar em contato com a Segov pelo telefone ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Com quatro livros no currículo, Everaldo Chrispim lança nesta terça (28) a coletânea de contos “Como se Tudo Brilhasse”, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, espaço integrante do Circuito Liberdade. As narrativas que compõem o livro têm como ponto em comum a surpresa diante da realidade e a sensação de que as aparências são capazes de nos confundir e mascarar percepções. “A verdade é sempre parcial. Ela é uma leitura individual que se faz do mundo. É claro que esse individual é sempre permeado pelo todo que o cerca”, pontua Everaldo. O evento tem início às 19h e a entrada é franca.
O livro apresenta ao leitor doze contos, dentre eles “O afeto floresce nas sombras”, que esmiúça a história de um pai que sabe que o filho, e, por consequência, o neto, não estão ligados a ele biologicamente. “O texto tem um viés freudiano, trabalha a questão do afeto e da aproximação que se estabelece mesmo num possível ruído”, avalia o autor de 73 anos. Outro destaque da obra é “Como se tudo brilhasse”, conto que dá título ao livro e que narra a história de uma menina que tenta, a partir de uma leitura pré-condicionada, identificar um possível problema que acomete sua família.
Influenciado pela literatura de Sergio Sant’ Anna, o escritor e otorrinolaringologista acredita que o ofício de médico contribuiu para sua escrita. “A medicina auxilia muito no aspecto da percepção do outro, de escutar, de aprender que muito pode ser dito com pouco”, comenta Everaldo.
O lançamento de “Como se tudo brilhasse” contará com a apresentação do grupo vocal Coral Coro de Cobra, que cantará um repertório de sambas, choros e MPB.
Trecho do conto “O afeto floresce nas sombras”
Meu neto nasceu ontem. Olhei sem cuidados o seu rosto pequeno, passei a mão nos cabelos ralos e observei os olhos amendoados. Os pais estavam exultantes. Meu filho quase não se cabia de orgulho, sorria tolamente e ficou a olhar a criança que resvalava a boca num mamilo com muito pouco leite. Beijei meu filho, minha nora e saí a perambular pelas ruas. Enquanto caminhava pensei que o afeto era fruto do tempo, aquele descaso era absolutamente indevido e só era possível pela lembrança de um momento inconsistente, já de há muito sepultado nas dobras da minha vida.
SERVIÇO
Lançamento do livro “Como se tudo brilhasse”, de Everaldo Chrispim
Dia: 28/03/17
Horário: 19h
Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães, da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Praça da Liberdade, 21, Funcionários.
Entrada: Gratuita
O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, Iepha-MG, esteve nesta quinta-feira, dia 23 de março, em Pompéu, localizado na região Central do estado, e recebeu representantes de diversos municípios para mais uma etapa da 7ª Rodada Regional do Patrimônio Cultural. A pauta do encontro foi a Deliberação Normativa, apresentada pelo diretor de Promoção do Iepha, Fernando Pimenta Marques, aos gestores que atuam na preservação da memória histórica de suas cidades.
“Para que os municípios recebam incentivos e efetivem suas políticas públicas de preservação do patrimônio cultural por meio da lei conhecida como Robin Hood, é necessário conhecer a nova Deliberação Normativa aprovada em 2016 pelo Conselho Estadual de Patrimônio - Conep de Minas Gerais”, enfatizou o diretor do Instituto.
Conselheiros, secretários, servidores municipais, dentre outros agentes públicos viajaram para Pompéu e tiraram várias dúvidas relacionadas ao ICMS Patrimônio Cultural. Fernando Pimenta Marques aproveitou o evento para reforçar que quaisquer esclarecimentos sobre o programa podem ser encaminhados à equipe do Iepha-MG pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. “Todas as perguntas enviadas pelas pessoas que atuam com o ICMS Patrimônio Cultural em seus municípios são respondidas pela nossa equipe de analistas”, concluiu o diretor de Promoção do Iepha.
Hugo de Castro, diretor de Cultura e Patrimônio Histórico e presidente do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural, Artístico e Histórico de Pompéu destaca a presença do Iepha na cidade. “As Rodadas não só contribuem para que os responsáveis pelo setor de patrimônio tirem suas dúvidas, como também valorizam os trabalhos realizados para preservar os bens culturais, nos motivando ainda mais a continuar com as nossas ações”, ressaltou Hugo.
Atualmente, Minas Gerais possui cerca 700 conselhos municipais de patrimônio, número que representa mais da metade dos que estão instalados no Brasil. Outro dado importante de 2015, é que cerca de quatro mil bens protegidos no nível municipal estão espalhados pelo território estadual.
O evento foi realizado na Casa de Cultura da cidade, local que reúne acervo de Dona Joaquina do Pompéu e suas gerações.
Além do encontro com representantes de mais de 15 municípios mineiros, a equipe do Iepha visitou a Fazenda São Miguel, construída no século 19, o cemitério dos brancos, onde Dona Joaquina foi sepultada, o cemitério dos escravos - ambos na estrada de terra que liga Pompéu ao município de Papagaios – e o local que teria sido o casarão da “Dama do Sertão”.
Coronel Fabriciano, no Vale do Aço, é o próximo destino da 7ª Rodada Regional do Patrimônio Cultural, que acontece no dia 30 de março.
Apresentando os novos projetos da secretaria que beneficiam os circuitos turísticos, o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, recebeu representantes dos municípios que integram o Circuito Turístico das Águas que atualmente é composta por: Baependi, Cambuquira, Campanha, Carmo de Minas, Caxambu, Conceição do Rio Verde, Lambari, Maria da Fé, São Lourenço, Soledade de Minas e Três Corações.
“Nosso foco é alavancar o fluxo de turistas na região, gerar emprego e renda e, consequentemente, projetar a região como destino turístico. Para que isso aconteça é essencial que se estabeleça um diálogo entre a Setur e as cidades visando o fomento do turismo a partir dos municípios circuitados”, ressaltou o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.
Circuito das Águas
Além do poder medicinal de suas águas, do clima e das opções de passeios, as cidades do Circuito Turístico das Águas são famosas por serem muito acolhedoras e agradáveis. O destino certo para os turistas em busca de alternativas para melhorar ou manter a saúde, que almejam livrar-se do estresse e desejam tranquilidade, relaxamento e muita paz. Os atrativos, além das águas, constituem-se em casarões históricos, parques, balneários, praças e a religiosidade. Vale a pena explorar as delícias da culinária, o artesanato e os recantos que compõem a beleza paisagística dos arredores.
Desde o dia 20 de março, o poeta, ficcionista, ensaísta e pós-doutor em Teoria Literária pela Unicamp, Anelito de Oliveira, está ministrando cursos, palestras e congressos sobre Literatura em diversas universidades de Portugal. Mineiro de Bocaiúva (Território Norte), Anelito editou o Suplemento Literário de Minas Gerais de 1999 a 2003 e hoje é professor e pesquisador do Programa de Mestrado em Estudos Literários da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
Confira a agenda do professor da Unimontes em terras portuguesas.
27 de março
Local: Universidade Católica de Braga
Atividade: Congresso Paisagem e Literatura
Resumo: Apresentação da comunicação intitulada “Geografia barroca: a paisagem conflitiva de Carlos Drummond de Andrade”, abordagem da relação entre literatura e paisagem em Carlos Drummond de Andrade a partir da cultura do barroco, tal como explorada por José Antonio Maravall. Pretende-se demonstrar como se dispõe uma conflitividade na poética drummondiana resultante dos antagonismos da vida urbana radicados no século XVIII, quando a cultura do barroco triunfa no Brasil, estruturando, de modo marcante, a sociedade mineira.
Dia 29 de março
Local: Universidade do Porto
Conferência: Da angústia: sobre as letras em Minas Gerais
Resumo: Discussão da produção letrada no Estado brasileiro de Minas Gerais, do século XVIII ao XXI, a partir do conceito de angústia espacial proposto com base em referencial teórico vário – psicanalítico, filosófico, geográfico. Demonstrar-se-á a angústia como traço de uma relação conflitiva entre sujeitos e espaço social, donde se pode compreender a configuração de uma cultura do barroco na tradição literária mineira. A conferência é baseada em pesquisa de Pós-Doutorado realizada na Universidade de Campinas (Unicamp) com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) no período de 2011 a 2015.
Dia: 03 de abril
Local: Universidade de Évora
Conferência: Homem comum: estética, história e política em Ferreira Gullar
Leitura prévia: poemas “Homem comum”, “O açúcar”, “A vida bate”, “Praia do Caju”, “Dentro da noite veloz”. In: GULLAR, Ferreira. Toda poesia. Rio de Janeiro: José Olympio, 1991.
05 de abril
Local: Universidade do Minho
Conferência: A tradição do clamor: Cruz e Sousa, Mário de Andrade e Orides Fontela
Resumo: A conferência propõe reflexão sobre uma possível tradição do clamor na literatura, caracterizada pelo drama do sujeito, que se inicia com Cruz e Sousa, tem sua ressonância em Mário de Andrade e alcança ponto luminoso em Orides Fontela.
06 de abril
Local: Universidade do Minho
Conferência: Alterografias: sistema literário, convenções estéticas e experiência afro-brasileira
Resumo: Proposta de releitura do sistema literário brasileiro, conforme formulado por Antonio Candido, em face da experiência histórica de afro-brasileiros, que não compartilham, via de regra, de valores estéticos das elites letradas. Pretende-se apresentar o conceito de alterografia como dispositivo hermenêutico capaz de ensejar a compreensão de obras produzidas a contrapelo da escala de valores estéticos que orienta o sistema literário brasileiro, restando, por isso mesmo, ignoradas sob o argumento de que não são alta literatura, sobretudo quando parecem, inclusive, apenas técnicas, científicas.
Quarenta e sete emissoras mineiras de rádio assinaram termo aditivo para migração de AM para FM, durante a solenidade realizada na Academia Mineira de Letras, em Belo Horizonte, na manhã desta sexta (24). O secretário Angelo Oswaldo representou o governador Fernando Pimentel. A cerimônia foi organizada pela Associação Mineira de Rádio e Televisão (AMIRT) e pelo Ministério da Ciência Tecnologia Inovações e Comunicações (MCTI).
Durante a abertura da cerimônia, o ministro do MCTI, Gilberto Kassab, alertou para o benefício que a medida irá gerar junto à população. "Imagine as milhares de pessoas que serão beneficiadas em um ato como este”, concluiu.
O secretário Angelo Oswaldo também comemorou esse avanço na radiofusão mineira. “Isso é fundamental para a vida socioeconômica e cultural da população. A intenção dessa migração é possibilitar um sinal mais nítido e de mais qualidade para as rádios de Minas Gerais”.
O presidente da AMIRT, Mayrinck Júnior, lembrou a força do rádio mineiro.“Minas Gerais é o estado que mais possui emissoras de rádio no Brasil e a Amirt possui o maior número de emissoras associadas. Quando se concretiza um fato como o de hoje, colocamos as emissoras em igualdade. O rádio nunca morrerá, ele se adapta às novas tecnologias. Com a migração nós estamos vivenciando mais uma evolução do rádio,” disse o presidente.
As modernas instalações do Centro de Cultura Presidente Itamar Franco, que em breve serão inauguradas como sede da Empresa Mineira de Comunicação, receberam visita técnica liderada pelo secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo.
Realizada no dia 17 de março, a visita contou também com a presença de Evandro Xavier, chefe de gabinete da Secretaria de Cultura; Jordana Almeida, presidente da Rede Minas; Felipe Piló, vice-presidente da emissora; Flávio Henrique, presidente da Empresa Mineira de Comunicação; além de técnicos da empresa.
Todas os setores da edificação foram vistoriados, entre eles os amplos estúdios de gravação, as redações de TV e rádio, ilhas de edição, gabinetes, arquivo, salas de reuniões e escritórios. A comitiva teve contato com os modernos equipamentos já instalados, todos em sistema digital e tecnologia de ponta. Toda a produção da Rádio Inconfidência e Rede Minas será transferida para o prédio em data a ser confirmada em breve.
Centro de Cultura Presidente Itamar Franco
O empreendimento cultural é um conjunto arquitetônico que abriga uma sala para concertos sinfônicos com padrão acústico internacional. Também será a sede da Rádio Inconfidência e da Rede Minas de Televisão, que integram a Empresa Mineira de Comunicação. O local irá abrigar ainda a Casa da Gastronomia Mineira. Situado no bairro Barro Preto, o Centro de Cultura Presidente Itamar Franco ocupa um terreno de 14.400 mil metros quadrados.
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Pensando no bem-estar social e na ampliação do acesso aos serviços oferecidos pela Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, a Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, vinculada à Secretaria de Estado de Cultura, em parceria com o Projeto Mãosque Bordam, promove a Oficina de Bordados. As vagas são limitadas e as oficinas são gratuitas.
As inscrições para o primeiro módulo já estão encerradas. Os interessados em se increver para os demais cursos deverão enviar um e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. com nome, telefone e informar no campo do assunto “Inscrição para a Oficina de Bordado” e o módulo que deseja participar.
O curso será realizado em cinco módulos e engloba o bordado Crazy (união de vários tecidos e retalhos com bordados variados), a técnica Matiz – Pintura de agulha (ponto reto irregular em formato de figuras), a Livre (modo livre de emprego do ponto), o Stumpwork (bordado em relevo, tridimensional) e a Feltragem (confecção do tecido utilizando lãs de merino).
As oficinas serão ministradas pela professora de bordado Fátima Coelho, que desenvolve trabalhos voltados a essa área há mais de quinze anos. Idealizadora do Projeto Mãos que Bordam, que busca resgatar a memória afetiva através do desenho das próprias mãos, a pedagoga acredita que o bordado é uma forma unir as pessoas, proporcionando relaxamento para o corpo e alma por meio da interação com o outro. “O objetivo das oficinas, além de ensinar as técnicas do bordado, é fazer com que o público interaja entre eles, criando vínculos afetivos. Fazer com que as pessoas compartilhem suas experiências, motivando-as a entrar em contato com o outro, com o mundo que as cerca”, explica Fátima.
PROGRAMAÇÃO
Oficinas | Datas | Horário | ||
Módulo I - Crazy I | 28/03 | 04/04 | 11/04 | 9h às 12h |
Módulo I - Crazy II | 18/04 | 25/04 | 02/05 | 9h às 12h |
Módulo II - Matiz: Pintura de agulha I | 09/05 | 16/05 | 23/05 | 9h às 12h |
Módulo II - Matiz: Pintura de agulha II | 30/05 | 06/06 | 13/06 | 9h às 12h |
Módulo III - Bordado Livre I | 20/06 | 27/06 | 04/07 | 9h às 12h |
Módulo III - Bordado Livre II | 11/07 | 18/07 | 25/07 | 9h às 12h |
Módulo IV - Stumpwork I | 01/08 | 08/08 | 15/08 | 9h às 12h |
Módulo IV - Stumpwork II | 22/08 | 29/08 | 05/09 | 9h às 12h |
Módulo V - Feltragem I | 12/09 | 19/09 | 26/09 | 9h às 12h |
Módulo V - Feltragem II | 03/10 | 10/10 | 17/10 | 9h às 12h |
SERVIÇO
Evento: Oficinas de Bordado
Datas: 28/03 a 17/10 (sempre às terças-feiras)
Horário: 9h às 12h
Local: Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Praça da Liberdade, 21, Funcionários, Belo Horizonte/MG
Inscrição: Gratuita
Um dos espaços culturais mais relevantes de Barbacena (território Vertentes), o Plataforma Rotunda – Espaço Cultural Cia Elas por Elas, receberá amanhã (24) o Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo, para a inauguração do Espaço Múltiplo, destinado à música, exposições, espetáculos e outras manifestações artísticas. O evento contará com uma apresentação instrumental dos músicos Cássio de Oliveira, sopro, e Juninho de Sá, violão. Na mesma noite, terá início a exposição fotográfica “História da ocupação – antes e depois”, que contará as modificações ocorridas no local desde que a Cia Elas por Elas assumiu a gestão do espaço. A mostra traz fotografias dos artistas Eduardo Santos, Tetê Valle, Bárbara Kelmer e Waldir Damasceno.
De acordo com Cláudia Valle, diretora da Cia Elas Por Elas e do Rotunda, o evento, que é gratuito e tem início às 19h, é uma forma de demonstrar para a população a importância do trabalho que está sendo realizado e aproximar ainda mais o público. “Nós estamos trabalhando muito para difundir a cultura de Barbacena, formar novos artistas e construir um público crítico e amplo. Nosso propósito é democratizar e ampliar o acesso à cultura. Amanhã é mais uma oportunidade para que a população entre em contato com o universo da arte”, explica Cláudia.
A diretora da Cia Elas Por Elas avalia que a presença do Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais é mais uma prova de que o trabalho está sendo conduzido na direção certa. “Angelo Oswaldo é uma figura extremamente importante no cenário cultural de Minas e do Brasil e é uma figura muita querida em Barbacena, tanto no meio artístico quanto no político. A presença dele engrandece nosso evento”, afirma Cláudia.
A história do Plataforma Rotunda começou no ano passado, quando o Poder Público Municipal de Barbacena convidou a Cia Elas Por Elas para gerir parte do complexo da antiga Estação Ferroviária de Barbacena - CEFEC, um Patrimônio Histórico Cultural localizado no centro da cidade. A ação teve como objetivo transformar o local em um polo que irradiasse a cultura musical, teatral e circense do município.
Agenda em Barbacena
Amanhã (24), o Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo, também visita o Grupo de Teatro Ponto de Partida, fundado em 1980 e um dos principais grupos de teatro do Brasil, e o Museu Casa de Marcier. No sábado (25), participa da Celebração Eucarística da Ordenação do Bispo Monsenhor Geovane Luís da Silva, na Basílica de São José.
SERVIÇO
Inauguração do Espaço Múltiplo e Exposição fotográfica na Plataforma Rotunda - Espaço Cultural Cia Elas por Elas
Local: Praça Adriano de Oliveira, Centro, Barbacena/MG
Horário: 19h
Entrada: Gratuita
Em conformidade com a política de transparência e interiorização das ações de desenvolvimento promovida pelo Governo do Estado de Minas Gerais, a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) promoveu o chamamento público de patrocínio a projetos e eventos para o primeiro semestre de 2017. O resultado publicado esta semana evidencia a ampla abrangência da iniciativa: ao todo, dos 257 projetos recebidos e analisados, 61 foram contemplados, oriundos de diversos Territórios de Desenvolvimento do estado, como Alto Jequitinhonha, Caparaó, Central, Mata, Metropolitano, Mucuri, Noroeste, Norte, Oeste, Sudoeste, Sul, Vale do Rio Doce e Vertentes. O investimento da Codemig na ação totaliza R$996.305,00. O quadro com as propostas selecionadas, publicado no diário oficial Minas Gerais em 21/3, está disponível também no site da Codemig.
O período de inscrições foi de 10 de fevereiro a 3 de março. Os projetos inscritos foram avaliados pelo Comitê Interno de Seleção, considerando critérios de abrangência, potencial de negócios, viabilidade de execução, diferencial do projeto e originalidade da iniciativa apresentada. Agora, a formalização do patrocínio com os proponentes contemplados será feita mediante assinatura de contrato a ser firmado com a Codemig. Cada projeto receberá até R$19.500,00 e deverá ser realizado ainda neste semestre, até 30/6.
De acordo com o edital, o projeto de patrocínio consiste em uma iniciativa do patrocinado, formalizada por meio de um documento em que apresenta as características, as justificativas e a metodologia de sua execução, estabelece cotas de participação, contrapartidas e condições financeiras, por exemplo. As ações devem apresentar caráter educativo, informativo, social e contemplar, principalmente, a geração de negócios e o fomento ao desenvolvimento econômico, estando alinhadas ao planejamento estratégico da Codemig.
O edital define patrocínio como “ação de comunicação, divulgação de cultura, negócios, que se realiza por meio da aquisição do direito de associação da marca ou de produtos e serviços da Codemig a projetos ou eventos de iniciativa de terceiro, mediante a celebração de contrato”. Os principais objetivos do chamamento público foram: incentivar e investir em projetos de terceiros que possam fortalecer cadeias produtivas do Estado de Minas Gerais, principalmente aquelas ligadas à indústria criativa (moda, gastronomia, audiovisual, design, música, etc.), à indústria de alta tecnologia (materiais estratégicos, aeroespacial e defesa, biotecnologia, semicondutores e tecnologia da informação) e à mineração, energia e infraestrutura; identificar e valorizar iniciativas que promovam o desenvolvimento econômico e social, notadamente com ênfase nos negócios; estabelecer parcerias que aperfeiçoem esforços e potencializem os resultados de ações em benefício dos segmentos econômicos; estimular a realização de projetos de interesse público.
O edital não contemplou concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária ou fiscal. Também não se aplicou a pessoa física, podendo participar apenas pessoa jurídica, como associação, empresa, município, organização não governamental, entre outras. A Codemig pretende lançar um novo chamamento público de patrocínio para o segundo semestre deste ano. Outras informações estão disponíveis no site www.codemig.com.br.
Com o objetivo de traçar o perfil dos visitantes e moradores de Belo Horizonte que participaram do Carnaval em 2017, a Belotur realizou, em parceria com a Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG) por meio do Observatório do Turismo, uma pesquisa sobre o perfil dos foliões durante o evento que ocorreu entre os dias 25 e 28 de fevereiro. Foram levantados dados socioeconômicos, hábitos de consumo e gastos do folião, avaliação da infraestrutura (banheiros, limpeza, segurança, trânsito entre outros), serviços oferecidos pela cidade, bem como sua satisfação em relação ao evento.
“Os estudos são fundamentais para que possamos definir estratégias futuras, potencializando pontos positivos percebidos pelos cidadãos e turistas, e propondo melhorias. Outro ponto fundamental é entender como o fluxo turístico do Carnaval tem movimentado a economia na capital e, a partir dos dados, verificar oportunidades para maximizar o potencial de desenvolvimento econômico do evento que já tem demonstrado extrema relevância”, comenta Aluizer Malab, presidente da Belotur.
Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, a pesquisa é essencial para traçar as estratégias de gestão e do setor de forma ampla. “O estudo fornece dados que nos permite criar políticas eficazes para as atividades que envolvem o setor alcançando resultados positivos em relação às demandas desenvolvidas pela nossa equipe. A pesquisa do Carnaval de Belo Horizonte se aliará com os resultados das demais pesquisas conduzidas pelo Observatório do Turismo em parceria com prefeituras e universidades, possibilitando uma visão geral dos eventos em diversos municípios do Estado. Assim, será possível comparar os resultados entre os municípios e analisar um possível impacto do Carnaval de Belo Horizonte nos demais destinos, facilitando a elaboração de um planejamento mais efetivo para os próximos anos”.
De acordo com a pesquisa de Belo Horizonte, a maioria dos visitantes (78,6%) e dos moradores (76,8%) avaliou que o evento superou ou atendeu plenamente suas expectativas, manifestando alta satisfação com a experiência vivida no carnaval da cidade. Entre os visitantes que declararam ter participado em edições anteriores, 66,3% afirmaram que o evento melhorou e mais de 90% têm a intenção de retornar em 2018. Assim como em 2016, a Pampulha foi o atrativo mais citado pelos visitantes que pretendiam visitar outros pontos na cidade.
Entre os fatores influenciadores para permanecer na cidade, o belorizontino destacou a questão financeira (17,2%), comodidade (16,9%), qualidade do evento (14,2%) e o custo beneficio (5,6%).
De acordo com o estudo, Belo Horizonte contou com um número recorde de visitantes durante o Carnaval de 2017. Participaram do evento, por dia, uma média de 845.963 pessoas, sendo 697.073 (69,4%) moradores e 148.889 (17,6%) visitantes, totalizando um fluxo de 3 milhões de foliões. A maioria (67,4%) dos visitantes veio do interior de Minas Gerais, seguido pelos estados de São Paulo (15,4%) e Rio de Janeiro (5,3%). O aumento da presença de turistas na cidade foi de 240% em relação a 2015.
Os visitantes participaram, em média, de 3,6 dias no Carnaval e tiveram um gasto médio diário, per capita, de R$171,30, totalizando um gasto médio de R$607,47 durante todo o evento. Desse modo, o Carnaval de 2017 gerou uma receita turística direta para Belo Horizonte estimada em R$91,8 milhões o que significa um aumento de 459% no período de 2015 a 2017, sem considerar os efeitos multiplicadores na economia da cidade. Já os moradores apresentaram um gasto médio durante todos os dias do evento de R$303,50, gerando uma receita direta estimada em R$255,6 milhões.
A estimativa da movimentação financeira na hotelaria superou os R$6 milhões esperados e teve pico de 66,4% de ocupação no dia 26 de fevereiro. A taxa média da ocupação aumentou 12% em relação a 2016. A maioria dos turistas se hospedou em casas de amigos e parentes (84,7%), seguida de hotéis (9,8%) e casa própria ou alugada (4,2%).
Entre os aspectos que mais agradaram os visitantes estão as pessoas (22,2%), os blocos de rua (18,7%), a organização (9,8%) e o clima de alegria e animação (9,3%). Já, entre os aspectos que os visitantes menos gostaram apareceram alimentos (22,7%), atrasos (22,2%) e banheiros (13,3%).
Tanto o turista como o morador aprovou, pontuando com 9,5, a manutenção do investimento da Prefeitura de Belo Horizonte no evento. Já a avaliação geral do evento, em uma escala de zero a dez pontos, atingiu o valor de 8,3 pontos na opinião do turista e 8,1 pelos moradores.
Os perfis socioeconômicos do morador e do visitante se assemelham. O turista, em sua maioria, é homem (53,4%), solteiro (83,8%), tem nível superior (36,6%), idade média de 30 anos e renda familiar mensal entre 5 a 10 salários mínimos (34,6%). O morador revela a maior parte sendo mulher (54,3%), solteira (64,8%), tem nível superior (40,7%), idade média de 33 anos e renda familiar mensal entre 5 a 10 salários mínimos (29,3%).
Os moradores utilizaram como principal meio de transporte para chegar ao evento veículos particulares tais como carro ou moto (26,0%), seguidos de perto pelo uso dos aplicativos de transporte (25,9%), ônibus (17,8%), deslocamento a pé (14,1 %), metrô (10,2%) e táxi (5,8%). Já os visitantes optaram, em sua maioria, pelos aplicativos (37,7%), seguidos de deslocamentos a pé (20,2%), carros e motos (18,3%) e táxi (8,6%). Vale destacar que o metrô trabalhou em horário estendido (três horas a mais do que o habitual) e atendeu mais de 887mil passageiros no período.
Foram aplicados 1.299 questionários em 11 blocos de rua. O estudo possui uma margem de erro de 2,7%. A pesquisa está disponível para consulta no site: www.belohorizonte.mg.gov.br e também no www.observatorioturismo.mg.gov.br
Programas do Estado para o desenvolvimento do turismo nas cidades mineiras, informações sobre o Programa de Regionalização, ICMS Turístico, planos de atuação institucional e promocional do circuito, além de projetos de gestão e incentivo ao turismo de Minas Gerais foram apresentados e detalhados aos representantes dos municípios associados.
Durante o evento, o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, destacou a importância dos municípios estarem circuitados e, também, do diálogo entre a Setur e os circuitos. “Nosso foco é o trabalho com os municípios circuitados. A equipe técnica da secretaria de Turismo de Minas Gerais está trabalhando em projetos voltados para beneficiar as cidades inseridas dentro dos circuitos turísticos com o objetivo de desenvolver a região, alavancar o fluxo de turistas, gerar emprego e renda e, consequentemente, projetar o Estado como destino turístico”.
Vale destacar que dentre as ações que auxiliam o crescimento do setor estão “o programa de apoio às festividades turísticas e um programa de sinalização turística. Acreditamos que alcançaremos resultados positivos colocando em prática as atividades propostas e estudadas pela nossa equipe. Estamos otimistas para que essa programação esteja ativa em breve”, declarou Ricardo Faria.
A associação de municípios que integra o Circuito Turístico Caminhos do Sul de Minas atualmente é composta por: Brazópolis, Conceição das Pedras, Cristina, Delfim Moreira, Itajubá, Marmelópolis, Pedralva, Piranguçu,Piranguinho, Santa Rita do Sapucaí.
Circuito Caminhos do Sul de Minas
O Circuito Turístico do Caminhos do Sul de Minas abrange municípios que estão situados em uma das mais belas regiões do país, enfeitada com montanhas, muita água e concentrações rochosas de tirar o fôlego. Produtos gastronômicos inesquecíveis como o pé de moleque, queijos artesanais, marmelo, azeite, truta, cafés e cervejas especiais são as grandes ofertas da região. As atividades turísticas passam pelas caminhadas rurais, escaladas em cachoeiras e pedras, voo livre e cicloturismo. Atrações que se completam com um clima puro e eventos religiosos, tecnológicos e musicais.
De forma inusitada, o evento contou com a presença dos proprietários dos 50 bares participantes da edição deste ano para um jogo de futebol. O secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, realizou o ponta pé inicial da partida marcando o começo de uma deliciosa trajetória para conhecer o melhor buteco do Brasil.
Em sua 18ª edição, o Comida di Buteco tem como tema central para criação dos petiscos os cereais.
O festival está presente em 20 cidades e em todas as regiões do país. Mais de 500 butecos de norte a sul do país estão na disputa. Após selecionados os 20 campeões de cada cidade, eles serão visitados por um juri extra, em julho, e na sequencia, consagrar o melhor buteco do Brasil.
Vale ressaltar que o evento é um grande aliado da gastronomia mineira. Considerada cartão postal de Minas Gerais, a culinária local está diretamente ligada ao turismo. “Nossa oferta gastronômica é enorme, criativa e única. Por meio dela é possível projetar o nosso Estado nacional e internacionalmente. Por meio do festival Comida di Buteco temos o prazer em apresentar pratos característicos do cardápio da cozinha de raiz mineira”, declara o secretário Ricardo Faria.
O universo das artes cênicas acaba de ganhar mais um espaço para debate e reflexão. Trata-se de Ribalta, o mais novo programa da grade da Rede Minas. Após pré-estreia realizada nesta semana, quando um teaser foi exibido à comunidade artística em evento no Teatro Marília, a produção da atração prevê que a estreia aconteça no dia 27 de março.
A atração surge da necessidade de uma memória sobre a história de personalidades que transformaram criativamente o teatro mineiro. A primeira temporada será dedicada aos diretores que atuam no campo desde a década de 1950 e irá abordar histórias sobre o meio artístico, além de depoimentos de profissionais consagrados. Entre os diretores estão Jota D’Ângelo, João das Neves, Paulo César Bicalho, Eid Ribeiro, Pedro Paulo Cava, Ione de Medeiros e Ronaldo Brandão.
Na série, cada um dos entrevistados fala sobre as duas montagens mais marcantes de suas trajetórias artísticas. Kiko Ferreira, diretor de programação da Rede Minas, comemora a parceria entre a emissora e o meio artístico para a divulgação do programa. “Foi uma ação de marketing inédita em Minas. Exibimos o teaser do Ribalta durante a Campanha de Popularização do Teatro e o Verão Arte Contemporânea antes das apresentações. É a primeira vez que é feita uma ação desse porte, com a participação da do meio teatral”, finaliza.
Willian Félix recebe o prêmio pela Rede Minas.
Renato Franco, Willian Félix, Michel Campolina, Bruna Cevidanes e Renata Marques: estes foram os vencedores do 5º Prêmio CDL/BH de Jornalismo, na categoria Televisão, com a série de reportagens “Startups – A Indústria criativa“. A premiação, que ocorreu na última sexta-feira (17), e contou com a presença dos principais meios de comunicação de MG, é um reconhecimento do trabalho e competência da equipe de jornalismo da Rede Minas. Ao todo, foram inscritos 100 trabalhos, nas categorias impresso, rádio, televisão e sites de notícias. A matéria da Rede Minas superou outras concorrentes, das emissoras Globo, Record e Band.
A série vencedora destacou o mercado de startups e a participação do mesmo na economia de Minas Gerais, em reportagens que foram ao ar no Jornal Minas 1ª e 2ª edição. Já na categoria Rádio, a vencedora foi Verônica Pimenta, da Rádio Inconfidência, com a reportagem “Sem crise! Empreendedores cavaram oportunidades”.
Prestigiando a cerimônia, estiveram presentes Jordana Almeida (Presidente da Rede Minas), Felipe Piló (Vice-presidente da Rede Minas) e Aldanny Rezende (Gerente de marketing da Rede Minas).
O prêmio
A premiação é uma iniciativa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) em parceria com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) e tem como objetivo premiar as melhores reportagens referente aos setores de comércio e serviços do Estado de Minas Gerais.
Assista à série:
O século XX foi especialmente prodigioso para as artes plásticas brasileiras. E entre os pilares que souberam erguer e manter esse período de imensa riqueza criativa está, sem dúvida, o nome de Alberto da Veiga Guignard – um artista de vida turbulenta e obra soberba.
Entre muitas idas e vindas vida adentro e mundo afora, ele criou, em Belo Horizonte, a Escola de Artes que leva seu nome, da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), e se tornou a única experiência do modernismo brasileiro a deixar um pólo duradouro de aprendizagem das artes no país.
A importância da Escola Guignard ultrapassa as fronteiras de uma instituição educacional de alto nível. O local também abriga a Galeria da Escola Guignard, espaço fundamental de formação de alunos e novos artistas, e o acervo formidável, é um reflexo nítido e definitivo do cotidiano de seu criador e, acima de tudo, de seu empenho e dedicação às artes plásticas.
Guignard preocupava-se com as qualidades artísticas de seus alunos, proporcionando-lhes a projeção humana que revelava um novo olhar sobre suas potencialidades e descobertas individuais. Assim, novas vivências nas artes plásticas, nos cursos de pintura, desenho, gravuras (metal, xilogravura, serigrafia e litografia), cerâmica, fotografia, escultura e performance, nasceram na Escola Guignard, mantida pelo Governo de Minas Gerais.
Entre estas experiências fundamentais, incluindo a prática do planejamento e montagem de uma exposição, fazem parte da didática do curso de artes da que abriga a Galeria da Escola Guignard, reconhecida atualmente como um celeiro para formação dos novos artistas e recém-formados nas artes, além de ser um espaço valorizado por seu diversificado acervo histórico.
Grandes nomes compõe a trajetória e o acervo da Galeria da Escola Guignard, o que torna seu valor histórico e sentimental e artístico grandioso para os novos nomes que expõem no espaço, pois levam em seus portifólios a experiência de ter exposto seus trabalhos em um local onde estiveram artistas renomados como Amilcar de Castro, Maria Helena Andrés, Sara Ávila, Iberê Camargo, Geze Heller, Alcides da Rocha Miranda, Vera Mindlin, Elysa Byington e Werner Amacher, Letitia Renault, Jeferson Lodi, Petrônio Bax, Vicente Abreu, Wilde Lacerda e Célia Laborne Tavares, entre outros.
Universo artístico na Galeria da Escola Guignard
Crédito: Omar Freire / Galeria da Escola Guignard
O espaço privilegiado, no coração do bairro Mangabeiras, abriga, atualmente, duas mostras anuais realizadas por curadorias e quatro mostras regulares dos estudantes mineiros da graduação anualmente.
Uma é a "Mostra Interna", uma competitiva que reúne trabalhos de todos os alunos de todos os períodos para apresentarem seus portfólios a artistas e curadores renomados.
No fim do ano, também acontecem outras três mostras: as "Exposições das Habilitações", reúne estudantes em fase final de conclusão do curso em todas as modalidades de arte oferecidas pela Universidade.
São mostras de caráter festivo, para conclusão e obtenção do título de bacharelado em artes, em que os alunos da pintura, desenho, gravuras (metal, xilogravura, serigrafia e litografia), cerâmica, fotografia, escultura e performance, se empenham em concretizar a primeira exposição de suas trajetórias artísticas.
O diretor Adriano Gomide, que assumiu o posto há oito meses, explica que o espaço é fundamental para a formar e ampliar a visão e experiência dos alunos, o que vai diretamete ao encontro do pensamento de Guignard – unir a experiência prática ao resultado final de sua arte.
"O artista precisa mostrar o que ele produz, seu profissionalismo em relação à montagem, o visual, o planejamento completo de uma exposição, que o aluno leva para sua trajetória artística, já que ele realiza antes mesmo de ir para o mundo, proporcionando a primeira linha do currículo artístico do aluno. Os novos artistas tem que fazer para ter a amplitude de um mercado onde ele será visto e reconhecido"
Adriano Gomide, diretor da Universidade do Estado de Minas Gerais
O método de ensino de Guignard, baseado no despertar pessoal de cada aluno, assemelhava-se aos ensinamentos de Johannes Itten na Bauhaus de Weimar, na Alemanha.
Despertar em primeiro lugar a sensibilidade, o olhar atento para a natureza, as árvores, os céus, as nuvens, os desenhos que se formam nas paredes velhas, nas pedras, no corte das árvores, nas sombras do chão. Ver os círculos que se formam nas águas quando ali atiramos uma pedra.
Assim, a experiência direta entre os artista e seus elementos artísticos, ainda é a base que sustenta a importância do espaço de exposições da UEMG, pois é onde os novos artistas aprendem, na prática, a desenvolverem suas exposições que seguirão para o mundo posteriormente.
O artista Gilson Rodrigues, de Contagem, que vive e trabalha em Belo Horizonte, é bacharel em Artes Visuais e licenciado pela UEMG. O artista possui em seu currículo exposições individuais e coletivas.
Ele reconhece a importância da experiência de montar uma exposição na Galeria da Escola Guignard como um privilégio na formação e consolidação da sua carreira.
"A experiência proporcionada pelo curso da UEMG que inclui a criação de uma exposição foi fundamental para meu trabalho posterior. Saí com os conhecimentos necessários para eu mesmo organizar, planejar e realizar minhas exposições. Os alunos que tem essa vivência chegam mais preparados para mostrar seus trabalhos e alçar voos"
Gilson Rodrigues, artista visual formado na Universidade do Estado de Minas Gerais
Vivência artística para o futuro profissional
De acordo com a artista plástica e ex-coordenadora da Galeria da Escola Guignard, Cláudia Renalt, o espaço expositivo tem o diferencial de dar formação aos alunos.
"A galeria funciona como uma aula aberta, é um diferencial criar uma exposição em local que possui um estilo arquitetônico próprio, uma iluminação específica, em que o aluno aprende desde a montagem até o cronograma da exposição, o que um ganho na construção do conhecimento do aluno", explica.
Uma formação do início ao fim. Segundo Cláudia, "este é o resultado do benefício de se ter uma galeria desse porte, que tem um charme especial", completa.
A realização do Fórum das Artes e Culturas Negras foi confirmada pelo secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo. O anúncio aconteceu na manhã do dia 21 de março, durante o lançamento da 9ª edição do Festival de Arte Negra – FAN-BH 2017, realizado pela Prefeitura de Belo Horizonte.
Acompanhado do secretário adjunto João Miguel, Angelo Oswaldo explicou aos presentes que a realização do Fórum é resultado do Seminário Mundial das Artes Negras, promovido com grande sucesso em junho do ano passado, quando pensadores de várias partes do país e do mundo estiveram reunidos no auditório do BDMG para formularem reflexões em torno das culturas negras. O evento foi realizado pelo Governo de Minas Gerais, por meio das secretarias de Cultura e Educação.
O Fórum pretende reunir e fomentar o maior número possível de ações e eventos em torno das culturas negras realizados nas mais diveras regiões do estado. Um grande encontro com acadêmicos, fazedores de cultura e produtores do segmento será realizado como encerramento oficial do Fórum. A década internacional do afrodescendentes será um dos alicerces da temática, assim como reflxões sobre a diáspora brasileira e mineira. O extenso calendário tem início em abril, quando o Festival Literário de Poços de Caldas homenageia a literatura de Moçambique. Estão confirmadas as presenças dos escritores Ungulani Ba Ka Khosa, Paulina Chiziane, Pedro Mbate, Lucílio Mantaje, Sangare Okapi e Dany Wambire. O calendário de atrações que enblogam o Fórum se encerra em novembro, quando é celebrada a Semana da Consciência Negra. A programação completa será divulgada em breve.
EM BELO HORIZONTE
A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura, da Secretaria Municipal de Educação (SMED) e da Secretaria Municipal de Políticas Sociais, promoveu o lançamento de uma série de ações e reflexões de valorização da cultura negra na cidade. O evento realizado na manhã desta terça-feira, 21, celebrou o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial. No palco do Teatro Francisco Nunes foram realizadas a abertura da Temporada FAN 2017 e o lançamento da 9ª edição do Festival de Arte Negra – FAN-BH 2017, além do lançamento da Campanha do Selo de Promoção da Igualdade Racial. O evento contou com apresentações artísticas das escolas municipais e de artistas da cidade.
Essa é mais uma ação de iniciativa do Grupo Gestor de Promoção de Igualdade Racial da SMED e da FMC que visa consolidar a Política Municipal de Promoção da Igualdade Racial de Belo Horizonte. Para Rosália Diogo, Coordenadora de Políticas de Promoção da Cultura e Arte Negra da Fundação Municipal de Cultura, esta união do poder público é fundamental para o combate ao racismo. “É muito importantes estarmos juntos como poder público, nós da Fundação de Cultura, a Secretaria de Políticas Sociais e de Educação, atuando juntamente com esta nova geração de estudantes para a desconstrução do racismo”, completa.
O evento desta terça-feira teve a apresentação do espetáculo “Osilo Upaka”, uma criação coletiva de monitores do Programa Escola Integrada (E.M. Professor Edson Pisani e E.M. Fernando Dias Costa), resultado de processo formativo de qualificação, ocorrido em 2016. Outra atração do dia foi o grupo Samba de Terreiro, que tem como ideal reverenciar a ludicidade do samba proveniente dos diversos terreiros onde a energia do samba se manifesta. Alunos do Programa Escola Integrada da E.M.Ulysses Guimarães fizeram uma apresentação de percussão.
O DIA 21 DE MARÇO
Instituído pela Organização das Nações Unidas, o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial lembra o massacre ocorrido no dia 21 de março de 1960 na cidade de Johanesburgo, África do Sul. Na ocasião, 20 mil pessoas protestavam contra a lei do passe, que os obrigava a portar cartões de identificação, especificando os locais por onde eles podiam circular, quando tropas do exército atiraram contra a multidão, matando 69 pessoas e ferindo outras 186. A ação ficou conhecida como o Massacre de Shaperville.
Para além de uma comemoração, 21 de março é uma data para lembrar, discutir e refletir sobre a situação dos afrodescendentes no que se refere à conquista de direitos, ao acesso aos bens e riquezas culturais e materiais, e à permanência nos espaços de representatividade política.
LANÇAMENTO DO FESTIVAL DE ARTE NEGRA – FAN-BH 2017
O Festival de Arte Negra deste ano terá o protagonismo das mulheres. A ideia é celebrar os 120 anos de Belo Horizonte, as iniciativas culturais e políticas de valorização da cidade. O Festival pretende reunir várias ações artísticas e culturais, de modo a destacar o protagonismo da mulher negra em várias partes do planeta, com foco no continente africano, no Brasil, e em Belo Horizonte.
As mulheres não formam um grupo homogêneo. Cada mulher reúne em si outras diversas identidades, diferentes culturas, etnias, orientações sexuais, idades, credos, cores e outras características. Quando as diferenças são transformadas em desigualdades, tornam-se necessárias políticas públicas específicas de promoção de igualdade de direitos, visibilidade, e enfrentamento às desigualdades.
ABERTURA DA TEMPORADA FAN 2017
O evento desta terça-feira foi a primeira ação da Temporada FAN 2017. Ao longo do ano serão realizadas diversas atividades sob a temática das artes negras, numa programação construída por produtores privados, com a chancela da Fundação Municipal de Cultura, e com o apoio do Festival de Arte Negra – FAN. A ideia é que o evento tenha um caráter de permanência, dando continuidade, para além do Festival de Arte Negra (realizado bienalmente) ao cenário artístico e cultural das artes negras, e visibilidade às ações de seus realizadores.
A iniciativa visa promover as manifestações desenvolvidas por diversos atores de Belo Horizonte e da região metropolitana. Música, artes cênicas, literatura, bate-papo, com destaque para o hip-hop, integraram uma ampla programação que ocupou diversos espaços na cidade. Destaca-se também o Fanzinho, especialmente produzido para o público infantil e juvenil.
O PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO EM PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL
Instituído pelo Decreto 15.392 de 22 de novembro de 2013, tem por finalidade estimular, apoiar e reconhecer empresas, associações e entidades da sociedade civil de Belo Horizonte que possuem em sua prática de gestão ações no campo da promoção da igualdade racial, do enfrentamento ao racismo e do combate à discriminação etnicorracial.
A adesão ao Programa de Certificação será atestada por meio do Selo de Promoção da Igualdade Racial conferido a cada dois anos a empresas, associações e entidades que se destacarem pelas ações voltadas para a promoção da igualdade racial, em consonância com os objetivos estabelecidos na Política Municipal de Promoção da Igualdade Racial. Ao receber o Selo, estas instituições estarão assumindo publicamente o compromisso de desenvolverem ações de combate ao racismo e promoção da igualdade racial em seu ambiente de trabalho, aliando produtividade e desenvolvimento humano e profissional de sua equipe de colaboradores. “A ideia é que se consiga envolver empresas do setor privado na valorização dos funcionários, no respeito às identidades negras. Queremos pautar o assunto na sociedade e discutir e promover a mudança de postura”, afirma Maíra Colares, Secretária Municipal de Políticas Sociais.
O Programa de Certificação em Promoção da Igualdade Racial integra a Política Municipal de Promoção da Igualdade Racial da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte que, dentre outras ações, busca valorizar a diversidade étnico-racial da população como um catalisador para o desenvolvimento econômico e social da cidade.
*Com informações da Prefeitura de Belo Horizonte
A estimativa é de que o evento receba mais de mil visitantes, atraindo principalmente o público especializado no turismo focado nos agentes de viagens é uma oportunidade de contribuir para a visibilidade da marca Minas Gerais, dando a chance de demonstrar as novidades dos produtos turísticos mineiros para os mais qualificados agentes e operadores de viagens, criando assim parcerias estratégicas.
Durante o encontro, além de divulgar os produtos para um público especializado, será possível capacitar cerca de 70 agências de viagens de Minas Gerais, facilitando a divulgação e o contato entre operadores, companhias aéreas, hotelaria, locadoras e demais segmentos do turismo, possibilitando iniciar parcerias com as mais importantes empresas do mercado, e criando novas oportunidades de negócios para o setor.
"Os operadores Braztoa concentram 90% das vendas do mercado nacional. A parceria com a associação é estratégica para a promoção e comercialização de produtos mineiros. A nossa participação no evento do Rio de Janeiro é muito importante considerando que o estado é o segundo maior emissor de turistas para Minas Gerais", ressalta o superintendente de Gastronomia e Marketing Turístico da Setur, Daniel Marques.
A histórica cidade de Tiradentes (Território Vertentes) volta sua atenção para a arte capaz de captar o real na singularidade de seu instante. De 22 a 26 de março, a cidade histórica recebe a sétima edição do Festival de Fotografia, um dos mais importantes para a fotografia autoral brasileira. O evento, que reúne artistas e curadores para discutir e apresentar a fotografia contemporânea, conta com exposições, debates, lançamentos de livros, projeções noturnas e atividades educativas. De acordo com Eugênio Sávio, curador do festival, a programação transita entre a contemplação e a qualificação. “As pessoas poderão participar de palestras, workshops e exposições temáticas, que ampliarão seus conhecimentos sobre os rumos da fotografia”, explica Eugênio.
Realizado com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais e da Lei Federal de Incentivo à Cultura, o Festival de Fotografia recebe a presença dos renomados fotógrafos espanhóis Cristina de Middel e J.R. Duran. Middell, reconhecida como uma das referências na edição de fotolivros, será entrevistada pelo diretor do FotoRio, Milton Guran, no dia 25, às 14h. E Duran participará de um debate sobre a publicação Rev. Nacional, da qual é editor, na sexta (24), também às 14h. A programação do evento será centralizada no Centro Cultural Yves Alves, localizado na Rua Direita, 168, no centro de Tiradentes.
Um dos destaques da 7ª edição é a mostra fotográfica “Oriente Risco”, que apresenta obras de 17 profissionais residentes no nordeste do país, selecionados por meio de convocatória pública em 2016. Além disso, estão programadas palestras e projeções noturnas no dia 24 e 25 de março.
Segundo Eugênio, profissionais com produção artística representativa no cenário da fotografia participarão das diversas atividades propostas pelo evento. Entre os confirmados estão Anna Kahn, Alexandre Belém, Daniel Sosa, Éder Chiodetto, Inês Bonduki, Joaquim Paiva, Mauro Restiffe, Nydia Negromonte, Patrícia Veloso, Rafael Roccato, Renata Marquez, Rogério Assis. “O objetivo é fomentar a relevância e a beleza desta arte para a sociedade. Por isso, oferecemos uma programação gratuita, capaz de agradar a todas as pessoas”, destaca Eugênio.
Cerca de 20 artistas foram convidados para ministrar 15 palestras gratuitas e 15 workshops que estão com chamadas abertas para inscrição antecipada pelo site www.fotoempauta.com.br/festival2017/workshop/. Os cursos de qualificação visam estimular a produção criativa em diferentes possibilidades e explorar a fotografia na arte contemporânea e na capacidade crítica de criar novos mundos.
Para acessar a programação completa do Festival de Fotografia de Tiradentes basta clicar aqui.
Sobre o Festival
Desde 2004 o projeto Foto em Pauta realiza em Belo Horizonte debates gratuitos e abertos ao público sobre o trabalho fotográfico brasileiro, além de possibilitar aos convidados conhecer a obra de grandes artistas e conversar com os próprios autores sobre a concepção do seu trabalho. Em Tiradentes, o Festival de Fotografia é realizado desde 2011 com a mesma proposta de divulgar a produção fotográfica brasileira e fomentar o desenvolvimento da linguagem artística no Brasil.
A realização do evento ganhou força graças à solidificação das parcerias com apoiadores e patrocinadores, bem como a colaboração dos fotógrafos envolvidos, que participam das exposições e ministram palestras e workshops. O Festival é realizado com os benefícios da Lei Federal de Incentivo à Cultura e da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais; tem o patrocínio da Oi e do Itaú, e o apoio do Oi Futuro, Itaú Cultural, SESI, UFMG e FIAT.
Do seu início até hoje, o Festival de Fotografia de Tiradentes impressiona pelos números: já reuniu trabalhos de 466 fotógrafos em 55 exposições, além de lançar 68 livros de fotógrafos e realizar 77 palestras e 91 cursos e workshops. Todo este esforço demonstra a importância do festival para o debate e a democratização da fotografia autoral brasileira. E os resultados já podem ser sentidos nesta edição, que já recebeu 563 autores inscritos para duas convocatórias abertas ao público, com fotografias e livros recebidos de todos os lados do Brasil.
SERVIÇO
7º Festival de Fotografia de Tiradentes
Data: 22 a 26 de março de 2017
Locais: Centro Cultural Yves Alves, Rua Direita, nº168 - Tiradentes/MG
Inscrições para as oficinas: www.fotoempauta.com.br/festival2017/workshop/
Informações sobre o festival: www.fotoempauta.com.br/festival2017
Até o dia 29 de março, a Galeria de Arte BDMG Cultural recebe as exposições simultâneas de Fábio Cançado, Reserva da Paisagem – Dos Modos de Ver, e de Priscila Heeren, A Delicadeza Atroz do Tempo. Os trabalhos de fotografia se desdobram em diferentes formatos, como os objetos óticos de Fábio, que permitem que o público visualize as imagens mais próximas, menores, afastadas, maiores ou até distorcidas, criando uma discussão sobre a identidade do olhar. Ou o ensaio de Priscila, que em alguns momentos parecem se igualar à pinturas, enquanto versa sobre a pele do tempo que reveste não apenas as pessoas, como os espaços.
Fábio Cançado se dedica à linguagem visual, expressando-se por meio de objetos, vídeos, instalações e principalmente fotografias. Consagrado pelo Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia, em 2002, e pelo Festival Internacional de Mídias Móveis da Telemig Celular, em 2009, Fábio apresentará em sua exposição fotografias e objetos óticos, utilizando seu olhar para referências da história da fotografia, da pintura e do cinema. “Cito Mark Rothko no uso da cor e abstração na série Mar Pantone; presto homenagem ao suspense de David Linch, na série Entradas. Também desdobro a fotografia e a pintura em objetos óticos, nas séries Bisotempo e Ver a Vista”, explica Fábio.
Apesar da participação humana não ser uma característica da fotografia de paisagem, em seu trabalho, Fábio atesta a sua presença por meio do ato das pessoas de observar a paisagem, anônimos em suas condições de observadores e observados. “No geral, a paisagem e a forma contemporânea de revê-la na fotografia está em toda a minha exposição”, completa.
Em A Delicadeza Atroz do Tempo, Priscila Heeren apresenta um ensaio realizado em 2014, em uma fábrica desativada de cortiça de meados do século XIX, a Fábrica Robinson (1840-2009), na região do Alentejo, em Portugal. Selecionada para participar da residência fotográfica internacional Conviver na Arte, oferecida pela Fundação Robinson, mantenedora do espaço, Priscila foi a única brasileira escolhida por meio de edital. Durante 21 dias, a artista teve a oportunidade de desenvolver um ensaio poético pautado pelo registro do tempo. “Hoje, o tempo é o principal habitante dos prédios e pátios vazios da antiga fábrica”, conta Priscila.
O trabalho, de densa carga pictórica, composto por fotografia e vídeo, é uma proposta de representação que busca não a documentação literal do espaço, mas explorar, por meio da imagem, recortes íntimos de paisagens e objetos remanescentes da centenária fábrica, que simultaneamente resiste e cede à força inexorável do tempo. “O registro da presentificação plástica e sonora da força desse tempo, associado a pequenas intervenções no espaço, que suscitam a memória do grande corpo vivo e marcado da antiga fábrica, são os fios condutores deste ensaio”, explica Priscila.
Fábio Cançado
Fábio é artista visual e reflete sobre a fotografia, seus desdobramentos e possibilidades de renovação da linguagem. Em 2007, realizou por meio do edital Filme em Minas, A visita do olhar na sombra, exibido no Rio de Janeiro e São Paulo, e a exposição individual A sombra incorporada, na Sala Maristella Tristão, no Palácio das Artes. Em 2012, ganhou o Prêmio Marc Ferrez de Fotografia da Funarte, com o projeto Quickbird, lançado também em livro nas cidades de São Paulo e Belo Horizonte em 2013. Foi convidado pelo curador Alberto Saraiva para interferência no espaço vitrine, “Projeto Tec-Nô”, na Oi Futuro Flamengo, no Rio de Janeiro, no final do ano passado.
Priscila Hereen
O tempo é uma das principais palavras-chave no trabalho da artista-pesquisadora. Mestranda em Artes pela UFMG, pós-graduada em Gestão Cultural pela UNA, bacharel em Artes pela Escola Guignard/UEMG e também em Letras pela UFMG, Priscila Heeren privilegia a transdisciplinaridade em suas obras. Fotografia, intervenções, pintura e vídeo constroem imagens poéticas, que se unem a mídias variadas. Desde 2014, expõe por meio de editais e como artista convidada.
Conheça o BDMG Cultural
O BDMG Cultural é um instituto que há 27 anos realiza ações na área da música, das artes visuais, do audiovisual e das artes cênicas. Braço cultural do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, a instituição acredita que a cultura faz parte do desenvolvimento e está diretamente ligada a qualidade de vida. Suas ações culturais abrem espaço para jovens, novos e consagrados artistas. A galeria de arte promove exposições abertas à visitação diariamente, de 10h às 18h, inclusive aos finais de semana e feriados. A instituição faz parte do Circuito Liberdade, corredor cultural localizado em uma histórica área da capital mineira e composto por 16 equipamentos, entre museus e centros culturais.
SERVIÇO
Evento: Galeria de Arte BDMG Cultural apresenta exposição simultânea de fotografia
Fábio Cançado, Reserva da Paisagem – Dos Modos de Ver / Priscila Heeren, A Delicadeza Atroz do Tempo
Visitação: de 18 de fevereiro a 29 de março, diariamente (inclusive sábados, domingos e feriados), de 10h às 18h
Horário estendido: quinta-feira, de 10h às 21h
Local: Galeria de Arte do BDMG Cultural – Rua Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes
Entrada: Gratuita
A 6º edição do Projeto Olhar Circular - Patrimônios Culturais, realizada na cidade de Andradas, aos pés da Serra da Mantiqueira, resulta na exposição “As Andradas”, onde a cidade pode revelar-se diferentemente no olhar de quem a vê. As fotografias que compõem os painéis expostos no Teatro Municipal José Stivanin, na próxima quinta (23), às 20h, foram inspiradas nas reflexões propostas pelo projeto que recebe o incentivo da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.
Nesta exposição, com dezenove painéis fotográficos produzidos para observação e interação do público, o objetivo é colaborar com a discussão sobre a cultura nos espaços públicos como um conteúdo essencial para percepção das práticas cotidianas.
A expansão da noção de patrimônio para compreender aqueles que o compõem refletiu-se, por exemplo, nas fotografias em que os mesmos são retratados como objetos de análise.
O trabalho abrangeu escolas municipais e estaduais, profissionais das áreas de educação e cultura, bem como a população andradense que frequentou as exibições cinematográficas e palestras. As fotografias apresentam-se na qualidade de recortes sobre diversos locais do município de Andradas, que habitam o imaginário regional.
O PROJETO
Considerando a fotografia como um registro de relevância cultural, social e política, o Olhar Circular surge em 2008 a partir do pressuposto de que a fotografia é uma arte que possui a capacidade de ressignificar o ambiente, sendo usada para documentar a história e se configurar ainda como meio de comunicação de ideias.
Trata-se de um projeto que não traz benefícios apenas aos participantes diretamente envolvidos. Seus resultados atingem toda a comunidade e são observados através dos olhares fotográficos de seus integrantes que se tornam multiplicadores do projeto, e também através dos produtos gerados como as exposições e os cartões postais.
Olhar Circular – Patrimônios Culturais é um projeto incentivado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura com o patrocínio da Icasa – Indústria Cerâmica Andradense S/A. Realizado pela Pomar Cultural Produtora com o apoio do CoMPaC – Conselho Municipal de Patrimônio Cultural.
Mais informações: www.olharcircular.com.br
O secretário Angelo Oswaldo recebeu o título de associado benemérito do Instituto Histórico e Geográfico de Pompéu, em solenidade realizada na sede da instituição, junto à antiga casa de fazenda de um neto de Dona Joaquina do Pompéu, trasladada para o centro da cidade. O presidente Hugo de Castro acolheu o secretário, ao lado do prefeito Oseas Campos e do deputado estadual Arlen Santiago, na presença de membros do Instituto, vereadores, secretários municipais e representantes de vários municípios do Centro-Oeste mineiro.
De acordo com o IHGP, o associado benemérito possui personalidade de destacada expressão moral e cultural. "É uma grade uma honra ter o Angelo Oswaldo como parte do Instituto. A posse de um nome tão importante para a cultura mineira coroa a importância do IHGP para o Centro-Oeste do estado e para Minas Gerais”, destaca Hugo de Castro, presidente do IHGP e diretor de Cultura e Esportes de Pompéu.
A corporação musical Lira Santa Cecília, de Martinho Campos, fez uma apresentação especial, na abertura do evento. A escritora e poeta Maria das Dores Caetano Guimarães, que em suas obras assina Maria ou Branca, saudou o homenageado em nome da cidade de Dores do Indaiá, berço de seu avô, o poeta e empresário José Oswaldo de Araújo, ex-prefeito de Belo Horizonte. O sócio do IHGP Jorge Washington Cançado Neto falou em nome da entidade, enaltecendo o ingresso em seus quadros do secretário Angelo Oswaldo.
“A legenda da cidade de Pompéu está inscrita na história do Brasil pelos feitos de Dona Joaquina, a grande matriarca do Oeste mineiro. Graças a ela, o príncipe regente Dom João e sua corte receberam mantimentos suficientes para a alimentação de cerca de 15 mil pessoas desembarcadas no Rio de Janeiro em 1808. E o imperador Pedro I obteve de Dona Joaquina víveres e gado para as tropas deslocadas para a Bahia, em 1823, na luta contra o último bastião português no Brasil. O Instituto Histórico e Geográfico, sob a presidência dinâmica de Hugo de Castro, guarda a memória dessa notável personagem da vida brasileira e exerce importantes atividades culturais que beneficiam tanto a cidade de Pompéu quanto o nosso vasto Centro-Oeste”, afirmou o secretário Angelo Oswaldo.
Após a cerimônia, o secretário visitou a Matriz da Conceição de Pompéu e o centro da cidade, em companhia do presidente Hugo de Castro. Conheceu de perto o programa de preservação do patrimônio arquitetônico ali desenvolvido pela Prefeitura, em parceria com o Instituto.
Já está aberto o Edital 01/2017 de Chamamento Público para Concessão de Patrocínio a Eventos, do Governo de Minas Gerais. Os interessados podem se inscrever até o dia 26 de março.
A seleção de projetos, realizada pela Secretaria de Estado de Governo (Segov) em parceria com o BDMG, Cemig, Copasa, Codemig e Gasmig, contempla requisitos tanto no âmbito da Administração Pública Direta quanto na Administração Pública Indireta. Para acessar o edital clique aqui.
O Chamamento Público, idealizado em 2015, tem como objetivo trazer maior transparência para o processo de concessão de patrocínio no Estado, permitindo que todos os interessados possam participar de forma igual e mais democrática.
Neste ano, o Edital 01/2017 terá valor total de investimentos de R$ 5 milhões, ou seja, R$ 1,5 milhão a mais do que no passado, sendo que o valor máximo a ser concedido para cada patrocínio, independentemente do valor total da proposta apresentada, será de R$ 70 mil. A ideia é beneficiar um número maior de projetos. Em 2016, foram recebidas 900 propostas, destas, 114 projetos foram contemplados, beneficiando 67 municípios mineiros.
Como se inscrever
O Edital 01/2017 é destinado às ações ou atividades nas áreas de: Cultura, Esportes, Desenvolvimento Social, Meio Ambiente, Educação, Agricultura, Pecuária, Saúde, Turismo, Ciência, Tecnologia, Segurança Pública, Economia, Trabalho e Emprego.
Podem participar pessoas jurídicas que atendam aos requisitos necessários, discriminados no Edital. É importante ressaltar que todos os eventos propostos deverão ser realizados neste ano.
O prazo de inscrição das propostas começa nesta quarta-feira (15/3). Serão considerados os projetos postados com data até 26 de março de 2017. Entre os dias 27 de março a 24 de abril uma comissão própria vai analisar todas as propostas e os aprovados serão listados de acordo com a pontuação recebida, com base em quatro critérios estabelecidos no item 6.3 do Edital 01/2017, os quais serão pontuados dentro da escala máxima de 25 pontos. O resultado final será apresentado no dia 25 de abril de 2017 no site www.governo.mg.gov.br.
Caso o projeto esteja de acordo com as especificações, o interessado deverá preencher o formulário que se encontra disponível aqui e enviá-lo por correio ou entregar pessoalmente para Secretaria de Estado de Governo – Gabinete do Secretário Adjunto – Edital de Patrocínios de eventos nº 01/2017 no endereço abaixo:
Rodovia Papa João Paulo II, 4001, Prédio Gerais, Primeiro Andar, Cidade Administrativa, Bairro Serra Verde, CEP: 31630-901.
O envelope deverá conter os seguintes campos:
DESTINÁTARIO
CHAMAMENTO PÚBLICO DE PATROCÍNIO A PROJETOS E EVENTOS Nº 01/2017
COMISSÃO DE SELEÇÃO INTERNA REFERENTE AO EDITAL DE SELEÇÃO PÚBLICA DE PATROCÍNIO A EVENTOS Nº 01/2017
SECRETARIA DE ESTADO DE GOVERNO – GABINETE DO SECRETÁRIO ADJUNTO
REMETENTE:
Nome do projeto:
Proponente:
CNPJ:
Endereço:
Telefone:
E-mail:
Dúvidas Frequentes
1 - Municípios podem participar do Edital de Patrocínio?
Sim.
2 - Empresas de fora de Minas Gerais podem participar do Edital?
Não existe vedação na participação de empresas de fora de Minas Gerais.
3- O evento pode ser realizado fora do estado de Minas Gerais?
Não existe vedação na realização de eventos fora de Minas Gerais, todavia deve ser demonstrado o ganho que o evento trará para o Estado, bem como para os mineiros.
4- Microemprendedor individual pode participar do Edital?
Sim.
5- Pessoa física pode participar do Edital?
Conforme o item 2.4.4 o Edital não se estende à pessoa física
6- É necessário ter conta no Banco do Brasil ou Caixa Econômica para concorrer?
Não é necessário abrir uma conta em Banco Oficial para concorrer ao Edital. Caso o projeto seja selecionado, o Proponente deverá indicar a conta em um desses Bancos.
7- A documentação deverá ser entregue no ato de inscrição?
Não. A documentação deverá ser entregue após a seleção do projeto.
8- Quantos projetos um mesmo proponente pode inscrever?
Não existe limite de inscrição de projetos por proponente, podendo ser inscritos quantos projetos achar necessário. Todavia, será selecionado apenas um projeto por proponente, prevalecendo o com a maior nota.
9- O evento poderá ser realizado após 31 de dezembro de 2017?
Não. O evento deverá começar e terminar em 2017.
10. Serão aceitas as propostas recebidas depois do dia 26 de março de 2017?
Serão aceitas as propostas postadas no correio até às 18 horas do dia 26 de março de 2017. Não serão aceitas as propostas postadas via correio, protocoladas ou entregue pessoalmente após o dia 26 de março.
Para esclarecer dúvidas o interessado deve entrar em contato com a Segov pelo telefone (31) 3915-0072 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
A Academia Mineira de Letras realiza nesta quarta-feira (22), às 17h, a palestra “Nos 80 anos de Moacyr Scliar”, com Lyslei Nascimento, professora da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais, em homenagem aos oitenta anos do autor e médico gaúcho. A conferência faz parte do programa Universidade Livre.
Sob o titulo “A infância e o mundo miniaturizado em A Guerra no Bom Fim, de Moacyr Scliar”,a conferência de Lyslei Nascimento analisa o romance do autor, publicado em 1981. A obra encena os efeitos devastadores da guerra no imaginário de crianças no Bom Fim, o bairro judaico de Porto Alegre. A partir do ponto de vista da infância, o espaço de sonho e de fantasia, mas também de pesadelos e maus presságios, ele é configurado como “um pequeno país” que revela, em sua conformação, um mundo miniaturizado e brutalizado. Esse espaço regido pelo saber infantil, recriado por um narrador, em escala menor, deixa entrever não só a guerra e os seus personagens, mas as estratégias de construção da imaginação e do humor, em tempos sombrios.
Sobre a palestrante:
Lyslei Nascimento é professora de Literatura na Faculdade de Letras da UFMG. É mestre em Literatura Brasileira e doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais. Pós-Doutora pela Universidade de Buenos Aires e pela Universidade de São Paulo. Atualmente é subcoordenadora do Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários e Coordenadora do Núcleo de Estudos Judaicos da UFMG. Pesquisadora do CNPq e da Fapemig, publicou, entre outros títulos, Borges e outros rabinos, 2009, pela Editora da UFMG.
SERVIÇO
Palestra “Nos 80 anos de Moacyr Scliar”, com Lyslei Nascimento
Data: 22 de março
Horário: 17h
Local: Academia Mineira de Letras - Rua da Bahia, 1466 - Lourdes – Belo Horizonte/MG
Entrada: Gratuita
Na ocasião, o projeto “Cruz de Todos os Povos”, que será construído em Divinópolis, foi apresentado. Simbolizando a santíssima trindade, o “Espírito Santo” estará representado em terras mineiras por uma cruz de 74 metros de altura que deverá ser instalada no Morro do Gurita, no bairro Santo Antônio dos Campos (Ermida), em um terreno de 10 mil m².
Em pauta, a possibilidade da presença do Papa Francisco durante a Romaria 550, que acontecerá em setembro deste ano, foi lembrada. A comemoração será em celebração aos 250 anos de peregrinação no Santuário da Padroeira de Minas, nossa Senhora da Piedade, em Caeté, Minas Gerais e, também, o jubileu dos 300 anos da aparição da imagem de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida, São Paulo.
Estiveram presentes juntamente com a representante da Setur, Renata Gomes, o Monsenhor Marcel, os deputados federais Jaime Martins e Eros Biondini, os representantes da Associação Terra de Deus, Jésus Juste, Rita Halaiz e José Geraldo, o Bispo Diocesano de Divinópolis, Dom José Carlos Souza Santos e a vereadora de Divinópolis, Janete Aparecida.
Para o secretário de Estado de Turismo de Minas, Gerais, Ricardo Faria, o projeto é fundamental para alavancar o setor. “Motivados pela fé, vamos conquistar os peregrinos e atrair os fiéis para nosso Estado. Este projeto é u grande aliado do turismo religioso, assim, o município de Divinópolis e, consequentemente, Minas Gerais serão divulgados nacional e internacionalmente atraindo os olhares dos peregrinos e dos turistas de forma geral”, declara.
Participaram da primeira reunião as pesquisadoras e técnicas de projetos relacionados ao TBC Dra. Fabiana Bernardes Almeida, a doutoranda Julia Fonseca de Castro, a mestranda Luciana Priscila do Carmo, além da equipe técnica da Setur-MG.
Na reunião foram relatados diferentes projetos de TBC executados no Estado, como na comunidade do distrito de Capivari (Serro); com os índios Pataxós de Carmésia; a Rota dos Quilombos em Berilo e a região do Mosaico Grande Sertão Veredas e Vale do Peruaçu, com o envolvimento de populações quilombolas, sertanejas e indígenas.
De acordo com o diretor de Segmentação Turística Lucas Xavier, “essa é apenas a primeira reunião desta fase de alinhamento com atores apontados como referência no Estado para o Turismo de Base Comunitária. Daremos continuidade a esse levantamento do panorama do TBC em Minas Gerais com a finalidade de construir de forma coletiva uma proposta de trabalho que atenda suas especificidades”.
Os participantes pontuaram demandas para o TBC em Minas, como a realização de pesquisas de demanda voltadas ao público de TBC, a necessidade de formação de uma rede mineira do TBC, a execução de um evento voltado à temática e a importância de envolver as lideranças das comunidades de TBC nesta fase de alinhamento.
Nos dias 25 e 26 de março, o Nômade – Festival da Diversidade Cultural leva ao Parque Municipal Renné Giannetti, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, música, atrações nacionais e internacionais, gastronomia, dança, artesanato, feira com produtos sustentáveis, oficinas e programação infantil. O evento, realizado por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, conta com curadoria artística do produtor cultural Paco Pigalle e com patrocínio da Claro. A produção é da Cultura Criativa. A previsão é que mais de dez mil pessoas circulem no evento durante os dois dias. A entrada é gratuita. O ingresso deve ser retirado no site do Sympla para a entrada no sábado (domingo não é necessário).
Inspirado no conceito dos grandes festivais internacionais, o Nômade promove o respeito e a valorização da diversidade cultural. Os dois dias contarão com apresentações musicais regionais atrações internacionais.
No sábado (25/03), o evento abre, às 18h30, com o variado repertório do anfitrião Paco Pigalle. Logo em seguida entra em cena a H.K (França), com uma mistura de ritmos marroquinos, com influência cigana e pitadas do hip hop americano. Hadadi Kaddour conta que a ideia de sair da Europa e participar de um festival multicultural no Brasil é uma realização. “O Brasil é um país que, apesar das dificuldades, continua tocando a vida e celebrando as manifestações culturais, o que significa uma forma de lutar contra as injustiças”.
O Grupo Alianza apresenta, às 21h, música popular e folclórica andina com ritmos e instrumentos como charango, zampona e quenas. A banda mineira mistura a própria bagagem musical, formada de folias, catiras, rebecas e violas caipiras e promove uma verdadeira “aliança” artística e cultural da América Latina. No repertório estão Violeta Parra, Victor Jara, Silvio Rodrigues e Pablo Milanés, interpretações dos grupos Tarancón, Inti Illimani, Illapu, Kjarkas e outros, além de composições próprias. Às 22h30, o som do DJ Tritek (França) embala o festival noite afora.
No domingo (26/03), o evento abre com a animação e o humor da Invasão dos Palhaços, às 13h30. A Disputa Nervosa de Passinhos do Centro Cultural Lá da Favelinha agita o parque às 14h com a batalha de coreografias inspiradas nas comunidades brasileiras. A iniciativa independente nasceu na Vila Novo São Lucas e é autogerida pela comunidade.
A atração local Beehopers dança o lindy hop com um viés retro às 15h. O ritmo tornou-se popular nos Estados Unidos nos anos 1930. Mas, como a pegada retrô está em alta, tanto na moda, quanto no estilo de vida contemporâneo, nada mais adequado do que elevar essa predisposição à dança. O grupo belo-horizontino realiza movimentos aéreos para combinar liberdade a um estilo vintage de bailar.
O hip hop mineiro será bem representado pelos veteranos Dokttor Bhu e Shabê, às 15h45. A banda Celso Piña y Su Ronda Bogotá, do México, entra às 16h30. Conhecido como o rebelde do acordeão, o compositor e arranjador mistura sons tropicais faz uma fusão com todos os tipos de gêneros populares, como ska, reggae, rap, hip-hop, entre outros.
O guitarrista, compositor e cantor norte-americano Rusty Zinn encerra o Nômade 2017 com um amplo repertório de blues.
De acordo com Paco Pigalle, a curadoria foi realizada por meio de um intenso trabalho de pesquisa nas áreas musicais, gastronômicas e artísticas. “As atrações selecionadas representam culturas de várias partes do mundo. A proposta envolve o forte compromisso global e o papel da cultura para o desenvolvimento sustentável por meio da conscientização acerca do valor de uma sociedade multicultural”.
Gastronomia e feira
Entre as novidades da edição 2017 está uma praça de alimentação inspirada na gastronomia de vários lugares do Brasil e do mundo. O cardápio leva, entre outros, a culinária de origem mineira, japonesa, italiana, mexicana, australiana e inglesa. Nesse espaço, produtos e artesanato de culturas nacionais e internacionais, terá versão ampliada com a participação de produtores locais. A ideia é valorizar e estimular o desenvolvimento sustentável em todas as esferas- econômica, ambiental e sociocultural.
Pegada ambiental e sociocultural
O Nômade também incentiva práticas que visam reduzir impactos ambientais. No dia 26, o evento promove a oficina de horta na garrafa pet do projeto Eco Ações Unidas, com Léo Piló. O artista é conhecido por aplicar materiais descartáveis do cotidiano para os exercícios de criação e construção de novas possibilidades A iniciativa do projeto Ações Unidas partiu de um grupo artistas e artesãos criado para valorizar a responsabilidade eco-social a partir do uso de materiais recicláveis.
Outra novidade serão Eco Copos: durante o evento eles substituirão os copos descartáveis na comercialização de bebidas. O público pagará pelo copo para consumir as bebidas e, caso não queira ficar com o copo, poderá devolvê-lo a qualquer momento e pegar seu dinheiro de volta.
Sobre o Nômade e Paco Pigalle
Paco Pigalle, nasceu em Casablanca (Marrocos), foi criado em Paris e, após uma temporada onde morou por “meio mundo”, adentrou o Brasil via Amazônia e radicou-se no país. Conhecido produtor cultural no Brasil, tem em sua bagagem a criação do programa Nômade, um retrato sonoro/cultural das diferentes partes do globo transmitido de Belo Horizonte (MG) para todo o Brasil, desde 1991, ininterruptamente, pela rádio que leva seu nome: http://radio.pacopigalle.com.br/.
Em 2011, o projeto ganhou novas proporções ao se transformar num festival internacional que promove a diversidade cultural e a integração das pessoas.
Fundamentado no conceito de grandes festivais internacionais, como Womad Festival (Inglaterra), Festival d Été de Quebec (Canadá), Lotus Festival (EUA), Festival-au-Desert (Mali) e Mosaic Music Festival (Singapura), o Nômade - Festival da Diversidade Cultural pretende levar a Belo Horizonte o espírito dos grandes eventos internacionais, em sintonia com o desenvolvimento sustentável.
O Nômade - Festival da Diversidade Cultural é um evento que estimula o contato com culturas diferentes por meio de de shows e feira internacional de artesanato e gastronomia, promovendo o respeito e a valorização da multiculturalidade.
Mais informações na fanpage www.facebook.com/festival.nomade.
Serviço: Nomade – Festival da Diversidade Cultural
Data: 25 e 26 de março
Local: Parque Municipal
Evento Gratuito
Ingressos: www.sympla.com.br
www.sympla.com.br/nomade---festival-da-diversidade-cultural-sabado__126832
Site: https://www.facebook.com/festival.nomade/
Horário: 25/03 – De 18h30 a 0h
26/03 – De 13h as 19h
Programação:
25 de março (Sábado)
18h30 Paco Pigalle
19h30 Banda HK (França)
21h Grupo Alianza
22h30 DJ Tritek (França)
26 de março (Domingo)
13h- Abertura do evento
13h30- Invasão dos Palhaços
14h- Disputa nervosa de passinhos
14h as 17h- Oficina de horta na garrafa pet – Fábrica de Hortas / Oficina Eco ações unidas – Leo Piló
15h- Beehoppers
15h45- Dokttor Bhu e Shabê
16h30- Celso Piña y Su Ronda Bogotá (México)
18h30- Rusty Zinn (EUA)
Local: Parque Municipal Américo Renné Giannetti - Avenida Afonso Pena, 1377 - Centro.
Com o propósito de estimular a nova produção em artes visuais em âmbito nacional, a Fundação Clóvis Salgado divulgada os vencedores dos editais de Ocupação do Palácio das Artes e da CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais.
Para ocupação das galerias do Palácio das Artes, os vencedores foram Éder Júnior da Silva Oliveira (PA) Galeria Genesco Murta; Patricia de Oliveira Gouvêa (RJ) Galeria Arlinda Corrêa Lima e Ricardo Miranda Burgarelli (MG) Galeria Mari’Stella Tristão. A CâmeraSete - Casa da Fotografia de Minas Gerais, receberá dois projetos individuais, selecionados por meio de edital especifico, de Tiago Aguiar Miranda Nunes (MG) e Pedro Carlos Valentim Caetano (MG).
Cada artista receberá R$4.000,00 (individual) e R$5.500,00(coletiva) para a montagem de uma exposição individual, além de transporte de obras e divulgação do trabalho pela Fundação Clóvis Salgado. A Instituição também garantirá a publicação de um catálogo. As datas de abertura e visitação das exposições serão divulgadas posteriormente.
As propostas foram selecionadas por uma banca composta pelo Pesquisador e Crítico em Artes Visuais, Daniel Toledo, pelo Artista Plástico, pesquisador e professor de História da Arte da Escola de Belas-Artes Marcos Hill e pelo galerista Manoel Macedo. O julgamento da comissão se baseou nos critérios de qualidade e contemporaneidade, relevância estética e conceitual, originalidade e ineditismo em Belo Horizonte e adequação aos espaços físicos pretendidos.
A relação dos vencedores foi publicada nesta quarta-feira, 15 de março, no Diário Oficial do estado, e também está disponível para consulta no site www.fcs.mg.gov.br.
Lista dos selecionados:
Ø Palácio das Artes
Ricardo Burgarelli com a exposição individual “PanAméricadsueño” – Galeria Mari’Stella Tristão.
Patrícia Gouvêa com a exposição individual “Mãe Preta”– Galeria Arlinda Corrêa Lima.
Éder Oliveira com a exposição individual “Pintura - ou a fotografia como violência”– Galeria Genesco Murta.
Ø CamêraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais
Pedro Valentim com a exposição coletiva “Duelo de MC’s – Uma década ocupando as ruas”.
Tiago Aguiar com a exposição individual “Du Rusá”.
Edital de Ocupação – Já foram selecionados pelo Edital artistas como Marco Paulo Rolla, Andrea Lanna, Sylvia Amélia, Aretuza Moura, Fernanda Goulart, Inês Linke, Rodrigo Zeferino, Adriano Gomide, Mônica Sartori, Pedro David, Daniel Senise, Laerte Ramos, Raquel Schembri, Dimas Guedes, o Coletivo Piolho Nababo, Nidia Negromonte, André Griffo, Adriana Maciel, Ricardo Homen, Marcelo Armani, Bete Esteves, Nelton Pellenz e Luiza Baldan, entre outros.