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Evento reúne grandes nomes para debater temas atuais e interpretar as palavras que permeiam o presente contínuo

Em tempos de redução necessária ao ir e vir, o que mais nos movimentou foram as palavras. Manifestas nos encontros, nos textos, nos discursos, nos desejos, nas modificações indispensáveis ao presente, elas atravessaram nossos corpos, nos conduziram ao conhecimento e se tornaram presentes – na ambiguidade do que é estar e ser presente. Nesse sentido, a edição 2021 do webinário “Conversas sobre perguntas” convida os participantes a seguirem e não se interromperem. O evento foi criado, promovido e financiado, em curadoria colaborativa, pelos equipamentos culturais Casa Fiat de Cultura, Memorial Minas Gerais Vale e MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, integrantes do Circuito Liberdade.  Os encontros online serão mediados pela jornalista Daniella Zupo, de 21 a 23 de setembro, sempre às 19h. Todos os encontros contam com tradução em Libras e transmissão ao vivo nos canais do YouTube dos equipamentos culturais que realizam o evento. O webinário integra a programação da 15ª Primavera dos Museus.

Ao longo dos últimos meses, fomos falas incessantes na busca de compreensão de nosso tempo. Usamos a língua e a linguagem – oralizada, corporal e escrita – para seguirmos ouvintes do mundo e leitores da vida. Enquanto a primeira edição do “Conversas sobre Perguntas” abordou questões filosóficas, existenciais e científicas que afligiam o mundo com projeções para o futuro, em 2021, a iniciativa propõe a interpretação de um presente contínuo, tendo a “palavra” como fio-condutor. Serão realizados três encontros: palavra-corpo, no YouTube da Casa Fiat de Cultura, com a bailarina Ana Botafogo; palavra-conhecimento, com transmissão no canal do MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, com a historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz; e palavra-presente, com o poeta e compositor Antonio Cicero, no canal do Memorial Minas Gerais Vale, no YouTube.

Ana Vilela, gestora cultural da Casa Fiat de Cultura, destaca o formato inovador do projeto. “A construção desse novo espaço para conversas integra, de forma colaborativa e criativa, times de três diferentes instituições culturais que buscam formatos de produção conjunta para agregar diferentes visões. Essa segunda edição demonstra o sucesso desse modelo e vai trazer ao público as diversas dimensões da palavra e os questionamentos que conduziram nosso pensamento ao longo dos últimos meses”, analisa.

Para Márcia Guimarães, gestora do MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, o encontro Conversas sobre Perguntas vai se consolidando como oportunidade de conexão com os demais equipamentos que compõem o Circuito Liberdade e mais ainda, a possibilidade de reflexão conjunta. “Ao longo dos diálogos para a construção de uma linha curatorial temos a oportunidade de formular perguntas que também dizem sobre a gestão dos espaços. O que, inicialmente, parece estar em cada estrutura, no íntimo de suas vocações, no dia a dia de suas realizações, se apresenta, na essência, como parte do que podemos e queremos realizar: conversas e perguntas conjuntas”, ressalta.

Segundo Wagner Tameirão, gestor do Memorial Minas Gerais Vale, o webinário é a continuidade de uma ação de reflexão do momento atual. “Em um mundo contemporâneo sem respostas, refletir, lançar perguntas e convidar o público a pensar é um processo rico e necessário. É gratificante realizar uma ação coletiva com parceiros como a Casa Fiat e o Museu das Minas e do Metal, com o objetivo de potencializar resultados e criar coletivamente. Fazer junto é também um processo de perguntar e provocar o pensar que, neste ano, tem a ‘palavra’ como fio condutor”.

O webinário “Conversas sobre perguntas” é uma realização conjunta da Casa Fiat de Cultura, do Memorial Minas Gerais Vale e do MM Gerdau - Museu das Minas e Metal, com patrocínio de Fiat, do Banco Safra, da Vale e da Gerdau. Conta com o apoio da Expresso Nepomuceno, da Sada, do Banco Fidis, do MartMinas, do Amigos da Casa Fiat de Cultura, da Brose do Brasil, da Brembo, e da CBMM, além de apoio institucional do Circuito Liberdade, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha), do Governo de Minas e do Governo Federal.

PROGRAMAÇÃO

Dia 21 de setembro, terça-feira, às 19h – Transmissão YouTube Casa Fiat de Cultura

https://bit.ly/PalavraCorpo

Conversas sobre perguntas com a bailarina Ana Botafogo

Palavra-corpo

Os pensamentos, ideias e palavras são expressos, majoritariamente, pelos movimentos do corpo. Os pés são o ponto de contato com a Terra, enquanto a boca manifesta nossos desejos, filosofias e questionamentos. A dança, manifestação artística do corpo, reúne gestos, sinuosidades, expressões e diferentes linguagens para fazer ver uma nova relação entre as pessoas e seu lugar no mundo.

Por meio de sua vivência no universo da dança, a bailarina Ana Botafogo convida o público a refletir sobre as diversas linguagens do corpo e como os novos modelos de relação – alterados pelo confinamento e pelo uso constante de telas – impactam nossas expressões, movimentos e a própria consciência corporal.

Em que direção caminha a palavra-corpo? Como a “leveza da dança” pode transcender o tempo e o espaço? De que forma os gestos flexíveis podem nos ensinar sobre adaptação aos novos tempos? Como os conceitos clássicos de movimento encontram espaço nas manifestações contemporâneas e nos ajudam a entender nosso lugar no tempo presente?

Ana Botafogo buscará responder sobre como valorizar o corpo, a vida que ele carrega, e continuar a entendê-lo como meio de manifestações, expressividade e relacionamento dos indivíduos com o mundo.

Dia 22 de setembro, quarta-feira, às 19h – Transmissão YouTube MM Gerdau

https://bit.ly/PalavraConhecimento

Conversas sobre perguntas com a historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz

Palavra-conhecimento

A historiadora Lilia Schwarcz usa a compreensão das diversas dimensões da palavra para entrelaçar mundos. Ela nos convida a compreender melhor as palavras, sejam elas políticas, sejam imagéticas ou poéticas, como também a deixarmos apenas de enxergar e a passarmos a ver – ver, principalmente – a possibilidade de um mundo plural.

Lilia tem em Lima Barreto, jornalista e escritor – conhecido por muitos de nós ainda na adolescência, devido a como O homem que sabia javanês ou Triste fim de Policarpo Quaresma –, um amplo campo de estudos. Sobre o autor, Lilia diz: “Lima Barreto fazia uma literatura em movimento”. E, como historiadora, nos faz lembrar que o movimento cria perguntas novas para as histórias contadas.

Em um mundo em movimento, e tensionado pelos desafios de outras maneiras de ver, nossa principal pergunta para Lilia é: as rupturas que temos vivido são também rupturas sobre o conhecimento?

Dia 23 de setembro, quinta-feira, às 19h – Transmissão YouTube Memorial Minas Gerais Vale

https://bit.ly/PalavraPresente

Conversas sobre perguntas com o poeta e compositor Antonio Cicero

Palavra-presente

A palavra-presente encerra o nosso encontro de 2021 para o Conversas sobre Perguntas. Ela vem para nos direcionar ao presente, ao olhar para o agora e para todas as perguntas necessárias à existência – hoje, não mais amanhã, com toda a urgência do agora! Ela vem também como um presente, em forma de poesia e música, e nos leva a lugares de produção de vida. Palavra-presente e palavra-poesia amplificam nossa possibilidade de estar no mundo. No mundo presente.

Antonio Cicero, poeta e letrista, nos presenteia com a musicalidade e a dança das palavras. Com o sensível que urge ao nosso bem-viver. Poesia. A pergunta que fica, no encontro de pessoas e palavras é: no mundo de corpos paralisados e palavras aceleradas, qual é a medida do tempo da vida?

OS CONVIDADOS

Ana Botafogo
Considerada pelo público e pela crítica uma das mais importantes bailarinas brasileiras de todos os tempos, Ana Botafogo é Primeira Bailarina do Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Iniciou sua carreira profissional na França, no Ballet de Marseille, de Roland Petit. Já participou de Festivais em Lausanne, Veneza, Havana, e na Gala Iberoamericana de La Danza, representando o Brasil em Madri. Apresentou-se, ainda, em vários países da Europa e das Américas do Norte, Central e do Sul. Foi bailarina principal do Teatro Guaíra e da Associação de Ballet do Rio de Janeiro. Em 1981, ingressou no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, já como Primeira Bailarina, cargo em que permanece até hoje. Entre seus muitos títulos, destacam-se o de Embaixadora da Cidade do Rio de Janeiro, o de Benemérito do Estado do Rio de Janeiro, Chevalier dans L'Ordre des Arts et des Lettres (Ministério da Cultura da França), o Troféu Mambembe-1998, a Ordem do Mérito Cultural (Ministério da Cultura-Brasil), na classe de “Comendador”, e a Medalha Pedro Ernesto. Apresentou-se em quase todo o Brasil com o Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, além de outras companhias e academias de Ballet. Também levou, a diversas capitais brasileiras, os espetáculos “Ana Botafogo In Concert”, “Três Momentos do Amor”, “Suíte Floral”, e “Isto é Brasil”, este em companhia de Carlinhos de Jesus. Em 2011, comemorou 35 anos de carreira, com o espetáculo Marguerite e Armand. A divulgação e a popularização da dança é uma preocupação constante de Ana Botafogo, que leva sua arte para os diversos cantos do Brasil.

Lilia Schwarcz
Lilia Moritz Schwarcz é professora sênior do Departamento de Antropologia da USP e Global Scholar desde 2008, em Princeton. Publicou vários livros, como  Retrato em branco e negro (1987), Espetáculo das raças (1993), As Barbas do Imperador (1998), A longa viagem da biblioteca dos reis (2002), O sol do Brasil (2008), Brasil uma biografia (com Heloisa Starling, 2015), Um enigma chamado Brasil (com André Botelho), Dicionário da escravidão e da Liberdade (com Flavio Gomes, 2018); Lima Barreto, triste visionário (2018),  Sobre o autoritarismo no Brasil (2019), Bailarina da morte: a gripe espanhola de 1918 (2020), Enciclopédia Negra (com Flávio Gomes e Jaime Lauriano, 2021). Recebeu vários prêmios literários, como o Jabuti (7 vezes), o prêmio APCA (3 vezes), o prêmio Biblioteca Nacional e o prêmio da Anpocs de livro do ano, em 2019. Foi curadora de algumas exposições, como “A longa viagem da biblioteca dos reis” (2006), “Nicolas-Antoine Taunay: uma tradução francesa dos trópicos” (2008), “Uma história do Brasil” (com Boris Kossoy, 2013, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte), “Histórias mestiças” (com Adriano Pedrosa, 2014, São Paulo), Histórias da infância (2016, São Paulo), Histórias da sexualidade (2017, São Paulo), “Histórias afro-atlânticas com Adriano Pedrosa, Ayrson Hieráclito, Helio Menezes e Tomás Toledo” (2018, São Paulo), “Histórias das Mulheres” (2019, São Paulo), “Enciclopédia Negra” (2021). Teve bolsas da Guggenheim Foundation (2006/ 2007) e da John Carter Brown Library (2007). Recebeu Prêmio Humboldt (2021). Foi Professora Visitante nas universidades de Oxford, Leiden, Ècole, Brown, Tinker e Columbia. Recebeu a Comenda do Mérito Científico em 2010, e é membro do American Comitê do Humans Right Watch e do Editorial Committe for Latin America da CECLA. É colunista do jornal Nexo desde 2016 e, desde 2015, é curadora adjunta para histórias do MASP.

Antonio Cicero
Antonio Cicero é escritor, poeta e filósofo, além de autor dos livros de poemas Guardar (1996), contemplado com o “Prêmio Nestlé de Literatura”, A cidade e os livros (2002) e Porventura (2012), que recebeu o Prêmio ABL de Poesia, o Prêmio Jabuti de Poesia, e foi finalista do Prêmio Telecom de Literatura. É, também, autor dos livros de ensaios filosóficos O mundo desde o fim (1995), Finalidades sem fim (2005), finalista do Prêmio Jabuti, e Poesia e filosofia (2012). Organizou, ainda, o livro de ensaios Forma e sentido contemporâneo: poesia (2012), e, em parceria com o poeta Waly Salomão, o volume de ensaios O relativismo enquanto visão do mundo (1994). Com Eucanaã Ferraz, organizou a Nova antologia poética de Vinicius de Moraes (2003). É autor de inúmeras letras de canções, e tem como parceiros, entre outros, compositores como Marina Lima, Adriana Calcanhotto e João Bosco. Em 2012, foi agraciado com o “Prêmio Alceu Amoroso Lima – Poesia e Liberdade”.

A MEDIADORA

Daniella Zupo
Jornalista, escritora e documentarista. Com mais de 20 anos de experiência nas redações, trabalhou como repórter, correspondente internacional e editora e apresentadora de TV e rádio, já tendo entrevistado as principais personalidades culturais do país. É diretora e roteirista da premiada webserie documental “Amanhã Hoje é Ontem”, selecionada para o RioWebFest como uma das melhores webseries brasileiras de 2016. O livro Amanhã Hoje é Ontem, que abriu a programação oficial da Fliaraxá 2017, recebeu menção honrosa da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais e marca sua estreia na literatura. Atualmente, é comentarista da rádio Itatiaia e colaboradora da revista Pasmas!. Desde 2019, é integrante da Academia Novalimense de Letras. Comanda, em suas redes sociais, os programas “Meus discos, meus livros e nada mais” e “Friday Night Live”, programa semanal de entrevistas com convidados de diversas áreas da cultura e do comportamento.                

IDEALIZADORES

Casa Fiat de Cultura
A Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural brasileiro, ao realizar as mais prestigiadas exposições. A programação estimula a reflexão e interação do público com várias linguagens e movimentos artísticos, desde a arte clássica até a arte digital e contemporânea. Por meio do Programa Educativo, a instituição articula ações para ampliar a acessibilidade às exposições, desenvolvendo réplicas de obras de arte em 3D, materiais em braile e atendimento em libras.

Mais de 60 mostras de consagrados artistas brasileiros e internacionais já foram expostas na Casa Fiat de Cultura, entre os quais Caravaggio, Rodin, Chagall, Tarsila, Portinari entre outros. Há 15 anos, o espaço apresenta uma programação diversificada, com música, palestras, residência artística, além do Ateliê Aberto – espaço de experimentação artística – e de programas de visitas com abordagem voltada para a valorização do patrimônio cultural e artístico.

A Casa Fiat de Cultura é situada no histórico edifício do Palácio dos Despachos e apresenta, em caráter permanente, o painel de Portinari, Civilização Mineira, de 1959. O espaço integra um dos mais expressivos corredores culturais do país, o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. Mais de 3 milhões de pessoas já visitaram suas exposições e 560 mil participaram de suas atividades educativas.

Memorial Minas Gerais Vale
O Memorial Minas Gerais Vale, sob a gestão do Instituto Cultural Vale, apresenta a história, a cultura e as tradições de Minas em espaços interativos e surpreendentes. Foi desenvolvido a partir do conceito de “museu de experiência”, com exposições que utilizam arte e tecnologia de forma intensa e criativa, proporcionando a interação do público com o seu conteúdo.

Mais que um espaço dedicado às tradições, origens e construções da cultura mineira, o Memorial Minas Gerais Vale é um lugar de trânsito e cruzamento entre a potência da história e as pulsações contemporâneas da arte e da cultura. Um lugar onde o presente e o passado estão em contato direto, em permanente renovação.

MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal
O MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, integrante do Circuito Liberdade desde 2010, é um museu de ciência e tecnologia que apresenta de forma lúdica e interativa a história da mineração e da metalurgia. Em 20 áreas expositivas, estão 44 exposições que apresentam, por meio de personagens históricos e fictícios, os minérios, os minerais e a diversidade do universo da Geociências. O Prédio Rosa da Praça da Liberdade, sede do Museu, foi inaugurado em 1897, juntamente com Belo Horizonte. Tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA), o edifício passou por meticuloso trabalho de restauro, que constatou que a decoração interna seguiu o gosto afrancesado da época, com vocabulário neoclássico e art nouveau. O projeto arquitetônico para a nova finalidade do Prédio Rosa, que já foi Secretaria do Interior e da Educação, foi feito por Paulo Mendes da Rocha e a expografia, que usa a tecnologia como aliada da memória e da experiência, foi de Marcello Dantas.

SERVIÇO:

Webinário “Conversas sobre Perguntas”
De 21 a 23 de setembro de 2021, no YouTube dos espaços culturais
Idealização: Casa Fiat de Cultura, Memorial Minas Gerais Vale e MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal

Toda a programação é gratuita

Dias e convidados

Dia 21 de setembro – a bailarina Ana Botafogo – YouTube da Casa Fiat de Cultura

Dia 22 de setembro – a historiadora Lilia Schwarcz – YouTube do MM Gerdau

Dia 23 de setembro – o poeta e compositor Antonio Cicero – YouTube do Memorial Minas Gerais Vale

Mais informações: nas redes sociais dos três espaços culturais

 

 

15 9 2021 mini conversas

Valores são destinados a iniciativas para promoção e capacitação do setor no estado; Anúncio foi feito durante agenda na cidade de Caxambu, no Sul de Minas

Iniciativa do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), o programa Reviva Turismo tem potencializado as ações de retomada das atividades do setor em todo o estado. Nesta quarta-feira (15/9), o secretário de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, esteve em Caxambu, no Sul de Minas, para anunciar investimentos na ordem de R$ 25 milhões para o desenvolvimento turístico das cidades mineiras. Entre as ações, estão as que contemplam lançamento de edital e iniciativas para fomentar a competitividade de mercado dos destinos do Circuito das Águas.

De acordo com o secretário Leônidas Oliveira, as ações do Reviva Turismo têm sido fundamentais para o fortalecimento do setor no estado. Resultados da iniciativa têm colocado Minas Gerais em lugar de destaque em relação a outras regiões do país. “Minas está crescendo acima da média nacional e isso é motivo de muita alegria, mas também um despertar para que esse crescimento possa acontecer de forma sustentável e cada vez maior. O produto turístico que nós temos é revestido daquela essência que é capaz de fazer uma experiencia turística única, que é a cultura. Nesse momento de cultura e turismo juntos, as ações do Reviva Turismo despertam toda nossa potência para esse setor”, destacou.

O anúncio do novo aporte do programa foi feito durante reunião de trabalho que contou com a participação do secretário adjunto de Cultura e Turismo, Bernardo Silviano Brandão, da subsecretária de Turismo, Milena Pedrosa, do presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), Felipe Pires, do presidente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), Sérgio Rodrigo Reis, e do superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia da Secult, Igor Arci.

Os recursos que se somam ao programa são provenientes de diferentes fontes. Uma delas é o acordo de Minas Gerais com a Vale, que vai destinar R$ 18 milhões às ações do Reviva Turismo. Além disso, integram o montante R$ 3,5 milhões do convênio da Secult com o Ministério do Turismo (MTur), outros R$ 2 milhões oriundos do patrocínio da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) e R$ 1,5 milhões de um projeto do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais voltado à Cozinha Mineira, em parceria com o Instituto Periférico (Iepha-MG), Cemig, Gasmig e Gerdau.

A solenidade foi transmitida ao vivo pelo canal do Youtube da Secult. Confira a íntegra AQUI.

Secult no Município
A visita a Caxambu faz parte do projeto Secult no Município, iniciativa da pasta para ampliar a presença do poder público no interior do estado, bem como fortalecer as políticas públicas da cultura e do turismo. Também estiveram presentes na solenidade o prefeito de Caxambu, Diogo Curi Hauegen, o vice-prefeito, Luiz Henrique Diorio de Souza, o secretário Municipal de Turismo e Cultura, Felipe Condé Alves, entre outras autoridades.

O programa Reviva Turismo tem o objetivo de alcançar resultados de curto e médio prazo nos seguintes eixos estratégicos: biossegurança, estruturação, capacitação e marketing do destino Minas Gerais. A inciativa também atua de forma horizontal, ampliando a colaboração entre os setores público e privado para unificar e aproveitar de forma mais estruturada as oportunidades oriundas de atividades turísticas.

Os valores para fomentar a cadeia turística em todo o estado correspondem a um recurso de R$ 25 milhões. O montante está destinado à elaboração de um edital de promoção e marketing, que vai disponibilizar R$ 10 milhões a 60 projetos em apoio à comercialização e à promoção de destinos e produtos turísticos mineiros. O programa também vai destinar outros R$ 5 milhões a projetos ligados à competitividade no mercado de turismo, com iniciativas ligadas à comercialização, ao destino inteligente, diagnósticos e planos de marketing e apoio à participação em feiras e eventos do trade.

Segundo a subsecretária de Turismo da Secult, Milena Pedrosa, os recursos do Reviva Turismo também vão cumprir papel fundamental para promover a capacitação e a estruturação do setor. “Essas ações que serão fomentadas pelo Reviva Turismo vão nos auxiliar demais tanto para a retomada das atividades quanto para uma maior profissionalização do setor. Está na hora da gente sair de trás das montanhas e colocar a boca no mundo. Essa ascendência de Minas no cenário nacional coloca a mineiridade nas tendências do pós-pandemia”, disse Milena Pedrosa.

Potencial de destino
Durante a solenidade para anunciar os investimentos do Programa Reviva Turismo, autoridades locais e gestores públicos destacaram a potencialidade turística dos municípios que integram o Circuito das Águas. O prefeito de Caxambu, Diogo Curi Haugen, parabenizou a iniciativa da Secult ao ampliar o alcance do Reviva Turismo. “Temos certeza de que o Estado terá êxito em toda política pública que implementar. Nós estamos muito dispostos a recolocar, a repaginar e a reencontrar nossa vocação e oferecê-la ao mercado para que todos possam usufruir desse privilégio que é morar no Circuito das Águas e na Mantiqueira de Minas”, disse.

Já o secretário de Turismo e Cultura do município, Felipe Condé Alves, que também é presidente da Associação do Circuito Turístico das Águas e vice presidente da Fecitur, destacou a força do trabalho coletivo em um cenário de retomada gradual das atividades na região. Para ele, o apoio da Secult será de grande importância para a recuperação econômica do setor. “É muito claro pra gente que a união realmente faz a força. A gente acredita muito que, de mãos dadas, vai fazer do turismo e da cultura uma força motriz para geração de emprego e renda da nossa região”, finalizou o gestor.

Circuito das Águas como destino
Além do encontro com prefeitos e secretários de Cultura e Turismo da região do Circuito das Águas, a equipe da Secult cumpre agenda extensa em Caxambu. Reuniões técnicas e encontros com profissionais das duas áreas marcaram a presença da pasta no município. A agenda de trabalho segue ao longo da semana, com uma série de atividades. Em Monte Verde, na quinta-feira e na sexta-feira (16/9 e 17/09), será implantada a Rede Integrada de Proteção ao Turismo. Em Poços de Caldas, no sábado (18/9), está agendado um encontro com prefeitos e secretários de Cultura e Turismo da região, além de outras ações de estímulo ao setor.

 

15 9 2021 minicaxambu

Imagem: Ascom /Secult-MG

Os museus e seus acervos são resultados das sociedades que os produziram, a partir de escolhas e narrativas que lhes conferem sentido. Essa relação entre Museu e Sociedade se dá na medida em que essas instituições estabelecem diálogos com a comunidade por meio de um exercício constante de (re)interpretar acervos, (re)imaginar ações e (re)existir narrativas. A partir da perspectiva de diálogos institucionais, o Museu Mineiro, no Circuito Liberdade realiza a live “Diálogos possíveis: Museu Mineiro (MM) e Museu dos Quilombos e Favelas Urbanos | MUQUIFU”, que acontece na segunda-feira (28/), às 17h, com transmissão pelo canal do Youtube do Museu Mineiro.

Tendo como ponto de partida essas premissas, algumas questões se estabelecem: que desafios do mundo contemporâneo precisamos considerar neste processo de (re)interpretar, (re)imaginar e (re)existir? Como estabelecer o distanciamento necessário em relação aos acervos e discursos para, em seguida, nos reaproximarmos deles? Participarão do evento Rafael Perpétuo, coordenador do Museu Mineiro; André Caviola, coordenador do educativo dos museus estaduais; Padre Mauro Luiz, curador do MUQUIFU e Cleiton Gos, artista, educador e mediador.

Como forma de ajudar a refletir sobre estes questionamentos no âmbito do Museu Mineiro, Rafael Perpétuo, coordenador da instituição, convidou o Museu de Quilombos e Favelas Urbanos | MUQUIFU, representado pelo Padre Mauro Luiz, curador da instituição, e por Cleiton Gos, artista, educador e mediador, para visitar o Museu Mineiro. Em momento posterior, a equipe educativa do Museu Mineiro e sua coordenação puderam retribuir a visita, estabelecendo uma espécie de intercâmbio entre as duas instituições.

A parceria entre o Museu Mineiro e o MUQUIFU torna ampla a interação e a troca de experiências entre duas formas de musealizar os objetos, histórias e memórias. Une dois museus que apresentam a representatividade mineira através de diferentes momentos históricos e perspectivas.

Apesar de ambas as instituições estarem localizadas na cidade de Belo Horizonte, as histórias que lhe deram origem são bem distintas e hoje se atravessam por meio dessa ação. O Museu Mineiro está localizado em espaço privilegiado da capital, próximo à Praça da Liberdade e dentro dos limites da cidade originalmente planejada. Tendo sido inaugurado em 1982, a sua constituição deve-se a uma lei estabelecida ainda no início do século XX. Atualmente, seu acervo é composto por imagens sacras, instrumentos litúrgicos, mobiliário, moedas, armas e achados arqueológicos. São mais de 3.500 peças, incluindo o acervo da Pinacoteca do Estado.

Já o MUQUIFU é comunitário em sua gênese e concepção museológica. Está situado fora da cidade planejada, em uma região de divisa entre bairros de classe média, classe média alta e o Aglomerado Santa Lúcia, que compreende três vilas: Vila Estrela, Vila Santa Rita de Cássia (Morro do Papagaio) e Barragem Santa Lúcia. No espaço do museu, além de seu importante papel social na comunidade, o que há de mais valioso são as tradições culturais e a memória dos moradores da região, que doaram - e continuam a doar - seus objetos para constituir o acervo do Museu. São fotografias, objetos, imagens de festas, celebrações e histórias que nos dizem muito sobre as tradições e a vida cultural dos moradores locais e que, em grande medida, refletem o cotidiano dos cidadãos residentes em quilombos e favelas urbanos em nosso país.

Museu Mineiro
Localizado na Avenida João Pinheiro, corredor de acesso à Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, o Museu Mineiro está instalado em um edifício eclético construído em fins do século XIX pela Comissão Construtora da Nova Capital. Tendo sido construída para servir de residência para o Secretário da Agricultura, a edificação serviu de sede para o Senado Mineiro, foi a Pagadoria Geral do Estado até se tornar a sede do Museu Mineiro.

Inaugurado em 1982, o Museu Mineiro reúne em seu acervo um conjunto bastante diversificado de objetos referentes à história e à produção cultural e artística mineiras. Nas salas de exposição são exibidas obras de artistas consagrados, tais como: Manoel da Costa Ataíde, Yara Tupynambá, Amílcar de Castro, Jeanne Milde, Inimá de Paula, Lótus Lobo, Celso Renato, Sara Ávila, Guignard, Maria Helena Andrés, Di Cavalcanti etc.

Atualmente, o Museu exibe a exposição de longa duração “Minas das Artes, Histórias Gerais”, onde o visitante tem a oportunidade de conhecer uma vasta coleção de arte sacra, datada dos séculos XVIII e XIX, além de preciosidades do acervo, como a bandeira da Inconfidência Mineira, os manuscritos originais da obra “Tutaméia” de Guimarães Rosa, o retrato de Aleijadinho e a coleção de santos de devoção popular.

Serviço:
Live “Diálogos possíveis: Museu Mineiro e Museu dos Quilombos e Favelas Urbanos | MUQUIFU”
Data: 23 de agosto de 2021
Horário: 17h
Local: Canal do Youtube do Museu Mineiro

 

18 8 2021 minimm

Emissora exibe os curtas “Rã”, “Mãe não chora” e “Joãosinho da Goméa, o Rei do Candomblé” destaques da 6ª Mostra de Cinema Feminista

Curtas que foram destaque da 6ª Mostra de Cinema Feminista são exibidos na Faixa de Cinema especial dedicada ao evento, na Rede Minas. Nesta sexta (16), “Rã”, “Mãe não chora” e “Joãosinho da Goméa, o Rei do Candomblé” são apresentados na emissora. As obras abordam questões ligadas à maternidade, raça e identidade.

O curta “Rã”, de Julia Zakia e Ana Flavia Cavalcanti, é uma homenagem a todas as mães solteiras do Brasil. A ficção é baseada na memória de infância da diretora Ana Flavia, que também é atriz e interpreta a protagonista da trama. No enredo, a personagem Val e suas duas filhas são surpreendidas pelo chamado de um amigo que faz um pedido inusitado. Já o curta "Mãe não chora”, de Carol Rodrigues e Veneza Oliveira, retrata a vida de uma mãe solo em seu ambiente profissional. A personagem Raquel  trabalha na defensoria pública e não consegue concretizar um pedido de pensão contra o pai do próprio filho, além de ter que levar a criança para o trabalho por não ter amparo paterno.

A programação ainda traz “Joãosinho da Goméa, o Rei do Candomblé”, dos diretores Janaína Oliveira Re.Fem. e Rodrigo Dutra. O filme trata da vida de Joãosinho da Goméa e resgata a trajetória do babalorixá baiano que fundou o Terreiro de candomblé da Goméia, no Rio de Janeiro. O enredo é construído com áudios da época, músicas, performances e imagens de arquivo. O documentário também  destaca como o religioso foi perseguido, chegando a ser preso por praticar sua fé.

A Faixa de Cinema com os filmes “Rã”, “Mãe não chora” e “Joãosinho da Goméa, o Rei do Candomblé” vai ao ar nesta sexta (17), às 23h, pela Rede Minas. O filme também pode ser visto, nesse mesmo horário, no site da emissora: redeminas.tv.

COMO SINTONIZAR:
redeminas.tv/comosintonizar
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

ACESSE AS REDES SOCIAIS:
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youtube.com/redeminas

 

15 9 2021 miniredeminas

Imagem; "Rã", de Alice Drummond

Sistema de segurança eletrônico será implantado em 57 edificações do estado

Mais segurança e proteção ao patrimônio cultural e preservação de inestimável acervo de bens históricos que fazem parte da memória de diversas comunidades mineiras. Com esse objetivo, o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), anunciou, nesta terça-feira (17/8), a instalação de sistema eletrônico de alarme contra intrusão em 57 bens culturais protegidos ou de interesse de preservação pelo Estado. O valor do contrato é na ordem de R$ 320 mil, com vigência de 36 meses. 

O serviço inclui a locação de equipamentos, instalação, monitoramento remoto 24 horas e manutenção preventiva e corretiva com reposição de peças. A instalação dos alarmes em todas as edificações contempladas será feita em igrejas, capelas, museus e casarões espalhados por 26 municípios mineiros. O prazo para a execução do trabalho é de seis meses, a partir da assinatura do contrato. 

Felipe Pires, presidente do Iepha-MG, salientou que a implantação dos sistemas de alarme irá garantir que a polícia e as comunidades locais tomem conhecimento, rapidamente, de qualquer tentativa de intrusão em edificações que possuem bens móveis de alto valor histórico, facilitando ações protetivas. “Através desse instrumento, o Iepha-MG amplia seu papel na proteção e preservação do patrimônio cultural de Minas Gerais. A instalação dos alarmes em edifícios tombados ou de interesse cultural do Estado reforça a segurança contra intrusão e furto dos bens móveis e, assim, há mais tranquilidade também para as comunidades”, disse. 

“Esta ação é muito importante, e precisamos ter esse olhar apurado para a proteção do patrimônio, considerando que estas peças têm grande valor no mercado clandestino e Minas Gerais abriga 62% do patrimônio histórico do país”, destacou Maurício Canguçu, subsecretário de Cultura da Secult.

Legado protegido
O projeto foi viabilizado com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura e contou com o patrocínio da Cemig. O investimento total da empresa em ações de proteção junto ao Iepha será de R$1,4 milhão. 

“A Cemig é maior incentivadora de cultura de Minas Gerais e o patrimônio é um dos pilares importantes do nosso trabalho. Investir no patrimônio é investir na preservação da cultura, para garantir acesso no presente e também para as gerações futuras, afirmou Christie Meira Cunha, gerente de Comunicação e Marketing da Cemig.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) é parceiro da Secult e do Iepha-MG em diversas ações de proteção do patrimônio, e participou do anúncio feito nesta terça, em Belo Horizonte. Para Marcelo Maffra, promotor de Justiça e coordenador de Patrimônio Cultural do MPMG, os órgãos públicos têm “uma grande responsabilidade em proteger esse patrimônio, porque mais da metade dos bens culturais mineiros se perderam ao longo dos 300 anos de história. A principal causa são crimes de furto e receptação de bens culturais, por isso, o MPMG, junto com o Iepha, vem trabalhando na prevenção, para impedir que esses artigos tão significativos para a memória do estado sejam roubados”.

Confira a lista de cidades contempladas:

Araxá
Belmiro Braga
Belo Horizonte
Belo Vale
Carandaí
Catas Altas
Caxambu
Chapada do Norte
Conceição do Mato Dentro
Congonhas
Congonhas do Norte
Cordisburgo
Couto de Magalhães de Minas
Itacambira
Jequitibá
Juiz de Fora
Mariana
Mateus Leme
Minas Novas
Oliveira
Ouro Preto
Pedro Leopoldo
Piranga
Sabará
Sacramento
Santa Luzia
São Thomé das Letras
Serro

 

18 8 2021 miniacordo

Imagem: Carolina Fleury /Secult

No dia 19 de setembro, às 11h, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica de Minas Gerais homenageia Mendelssohn na apresentação da série “Concertos para a Juventude” que, neste ano, está apresentando a vida e obra de importantes compositores da música universal. Mendelssohn foi compositor, maestro e pianista que criou uma obra muito pessoal e elegante. No repertório, quatro importantes peças do artista alemão: Sinfonia para cordas nº 2; As Hébridas, “A gruta de Fingal”; Sonho de uma noite de verão: Abertura e Marcha Nupcial e a Sinfonia nº 4, “Italiana”. A condução é do regente convidado e contrabaixista da Orquestra, Rossini Parucci. Os concertos para a Juventude são realizados aos domingos e são gratuitos.

O público poderá assistir ao concerto presencialmente, na Sala Minas Gerais. A distribuição de ingressos será feita na sexta-feira, dia 17, a partir do meio-dia, exclusivamente pela internet, no site da Filarmônica (www.filarmonica.art.br), limitada a 2 ingressos por pessoa. Não haverá distribuição de ingressos no momento do concerto. A ocupação da Sala Minas Gerais está limitada a 393 pessoas, o que corresponde a 26% da sua lotação total (1.493 lugares).

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Patrocinador: BTG Pactual e Instituto Unimed-BH, por meio do incentivo de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

A programação educacional da Orquestra tem o apoio do programa Amigos da Filarmônica.

Rossini Parucci, regente convidado
Natural de Londrina, Rossini Parucci é graduado em Música pela Arizona State University, Estados Unidos, e integra o naipe de Contrabaixos da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2016. Estudou composição e regência, técnica vocal e contrabaixo. Como regente, participou do Laboratório de Regência promovido pela Filarmônica, edição 2018, e já esteve à frente do Madrigal de Londrina, coral Viva Voz, All Saints Chamber Choir, Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Orquestra Sinfônica da Universidade Mayor, Orquestra Sesiminas Musicoop, Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina e Orquestra de Câmara Solistas de Londrina.

Programa:
Concertos para a Juventude
19 de setembro – 11h
Sala Minas Gerais 

Rossini Parucci, regente convidado

MENDELSSOHN         Sinfonia para cordas nº 2 em Ré maior: Allegro e Allegro vivace

MENDELSSOHN         As Hébridas, op. 26, “A gruta de Fingal”

MENDELSSOHN        Sonho de uma noite de verão: Abertura, op. 21 e Marcha Nupcial, op. 61

MENDELSSOHN        Sinfonia nº 4 em Lá maior, “Italiana”: Allegro vivace

Concerto gratuito com presença de público na Sala Minas Gerais. A distribuição de ingressos será feita na sexta-feira, dia 17 de setembro, a partir do meio-dia, exclusivamente pela internet, no site da Filarmônica (www.filarmonica.art.br), limitada a 2 ingressos por pessoa.

A Sala Minas Gerais e os protocolos sanitários
A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais reabriu as portas da Sala Minas Gerais. Para isso, o Instituto Cultural Filarmônica desenvolveu um protocolo sanitário que adequa o uso da Sala às medidas preventivas à transmissão da covid-19. A reabertura da Sala Minas Gerais tem respaldo em autorização emitida pela Prefeitura de Belo Horizonte.

Para receber o público na Sala Minas Gerais, foi desenvolvido e implementado, junto à médica infectologista Dra. Silvana de Barros Ricardo, um rigoroso Protocolo de Segurança, que prevê diversas restrições, como a presença de, no máximo, 393 pessoas por apresentação, o que corresponde em torno de 26% da capacidade total da Sala (1.493 lugares).

MEDIDAS GERAIS

  • Aferição de temperatura corporal de todas as pessoas nas portas de acesso à Sala Minas Gerais. A entrada será permitida somente àqueles que apresentarem temperatura igual ou inferior a 37,5° C.
  • Uso obrigatório de máscara facial em todos os ambientes.
  • Disponibilização de álcool em gel a 70% para higienização das mãos nas áreas de circulação e nas portas de entrada da sala de concertos.
  • Intensificação da limpeza e desinfecção do ambiente com produtos aprovados pela Anvisa.
  • Sistema de ar-condicionado operante de acordo com as determinações da legislação vigente, bem como os padrões referenciais de qualidade do ar interior.
  • Redução da ocupação da Sala Minas Gerais para, aproximadamente, 30% da sua capacidade total.
  • Controle dos fluxos de entrada e saída para evitar aglomeração e garantir o distanciamento de 1,5m entre as pessoas.
  • Interdição de dois assentos entre as cadeiras disponibilizadas para o público na sala de concertos.
  • Pessoas do mesmo grupo familiar poderão ocupar, no máximo, duas cadeiras, lado a lado.

 

15 9 2021 minifila

Imagem: Bruna Brandão 

Iniciativa inédita da Secult vai reunir série de palestras e debates para abordar a contemporaneidade e os desafios dos principais lugares de memória

Um extenso debate sobre o patrimônio cultural como mecanismo acessível marcou a abertura do I Encontro de Equipamentos Culturais – arquivos, museus e bibliotecas, evento realizado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais (SBMAE). A iniciativa, que marca as celebrações do Dia do Patrimônio Cultural, aborda, em sua primeira edição, o tema “Contemporaneidade e novos horizontes”.

Transmitido pelo canal de Youtube da Secult na terça-feira (17/8), o encontro contou com a presença do subsecretário de Cultura da pasta, Maurício Canguçu, da superintende de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais, Flávia Botelho, do diretor de Museus, Alexandre Milagre, além de gestores e trabalhadores e trabalhadores da cultura.

O subsecretário Maurício Canguçu exaltou a importância do contato constante entre os equipamentos que compõem o Sistema Estadual de Cultura. Para ele, esse momento é importante para pensar a atuação dos equipamentos de forma estratégica.

“É fundamental também refletir sobre a questão da transversalidade desses equipamentos, oferecendo outras experiências e perspectivas para a sociedade. Que a gente dê vários usos a esses espaços e que a sociedade possa se apropriar desses espaços. Eles são de todos nós”, destacou Canguçu.

A superintendente de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais da Secult, Flávia Botelho, destacou a relevância dessa iniciativa inédita. “Os conteúdos voltados diretamente para museus, bibliotecas e arquivos nos permitem pensar em um processo amplo de capacitação, tanto para servidores quanto para o público”, pontuou.

Cultura que transforma
A abertura do I Encontro Estadual de Equipamentos Culturais contou com a palestra “O acesso democrático aos bens culturais na atualidade”, ministrada por Clarice Libânio, da ONG Favela É Isso Aí. A convidada abordou a relação da cultura com o bem comum de uma sociedade que valoriza e fomenta bens e atividades culturais.

Clarice abordou a relação entre cultura e desenvolvimento sustentável, e também discorreu sobre a arte e a cultura entendidas como veículos, pontes e instrumentos de transformação social. “Temos visto, especialmente nas juventudes e periferias, mas não somente nelas, a cultura instrumentalizada como oportunidade, como fator de transformação e como forma de expressão social, política e de empoderamento”, disse a palestrante. A íntegra do evento pode ser acessada AQUI.

Encontro Estadual de Equipamentos Culturais
A partir do tema “Contemporaneidade e novos horizontes”, o evento reúne uma série de palestras e debates para abordar a contemporaneidade e os desafios dos principais lugares de memória. Realizado de maneira virtual e gratuita, o Encontro acontece de 17 a 20 de agosto e também contemplará as edições 2021 do I Encontro Estadual de Arquivos, do VI Encontro do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas e do XIV Encontro Estadual de Museus e terá sua programação transmitida ao vivo pelo canal do Youtube da Secult. A programação completa do I Encontro Estadual de Equipamentos Culturais: arquivos, bibliotecas e museus, bem como outras informações podem ser acessadas neste link.

 

17 8 2021 miniencontro2

Projeto Secult no Município apresentou programas e ações da pasta para fortalecer as atividades ligadas aos setores

O Sul de Minas é o novo destino do projeto Secult no Município. Ao longo desta semana, o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, cumpre agenda em diferentes cidades da região, que concentra diversos atrativos turísticos e culturais. A primeira parada é na cidade de Cambuquira, uma das principais estâncias hidrominerais no país. Com foco na reestruturação do turismo na região, tendo a água como atrativo que também diverte os visitantes, o titular da Secretaria de Cultura e Turismo e representantes da equipe técnica da pasta se reuniram com gestores locais nesta terça-feira (14/9), para apresentar e debater políticas públicas para o fortalecimento da região.

Acompanharam a agenda a subsecretária de Turismo, Milena Pedrosa, o presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), Felipe Pires, o presidente da Empresa Mineira de Comunicação, Sérgio Rodrigo Reis, e o superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia da Secult, Igor Arci. Também estiveram presentes o prefeito de Cambuquira, Fabrício Simoni, o secretário Municipal de Cultura, Turismo e lazer, Pedro Amorim, o presidente da Câmara de Vereadores de Cambuquira, Cleiton de Souza, entre outras autoridades.

Para o secretário Leônidas Oliveira, Cambuquira é uma localidade de grande potência turística no estado. A ressignificação de algumas atividades, ligadas em especial à utilização das águas da região, pode colaborar para que o setor descubra novos caminhos para a economia local. “A cidade é uma das principais estâncias hidrominerais do país, precisa modernizar esse uso da água como seu principal ativo turístico, interligando o produto com a cozinha mineira, por meio da produção de bebidas especiais e de atividades recreativas, pensando no turismo de lazer, aventura, natureza e turismo rural”, destacou Leônidas Oliveira.

Na pauta do encontro com as autoridades locais, o secretário destacou as ações e os programas da Secult para a retomada das atividades turísticas em todo o estado. Uma das iniciativas é o programa Reviva Turismo, que tem o objetivo de estimular a retomada segura e gradual do turismo, bem como colaborar para a geração de emprego e renda em Minas Gerais. Leônidas Oliveira também apresentou as propostas de municipalização de recursos para a cultura, que são encabeçadas pelo Plano Descentra Cultura Minas Gerais, cujo objetivo é democratizar o acesso aos bens e serviços da cadeia produtiva da cultura.

O prefeito de Cambuquira destacou a presença da Secult na região e pontuou que essa iniciativa acontece em momento oportuno, uma vez que o município está se reestruturando para receber visitantes. “O secretário conhece as demandas e está vindo aos locais onde mais se necessita da presença do governo. Uma das nossas principais demandas é a revitalização do nosso Parque das Águas, que é o cartão postal da cidade”, disse Fabrício Simoni.

Recursos culturais
Durante a agenda em Cambuquira, o secretário também participou de uma solenidade de repasses de recursos a dois conjuntos musicais da cidade: o Coral Cambuquira e a Banda de Música Doze de Maio. Os grupos foram contemplados com R$ 10 mil cada, oriundos do programa ICMS Patrimônio Cultural, iniciativa do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) de incentivo à preservação do patrimônio cultural do Estado.

Segundo o secretário Leônidas Oliveira, o estímulo às atividades artístico-culturais dos municípios mineiros é uma importante missão do poder público. Para ele, o incentivo à fruição artística representa o fortalecimento de políticas voltadas à cadeia produtiva no estado e fomentam ações que preservam as tradições mineiras, bem como colaboram para a formação de públicos e a valorização da arte. “São recursos importantíssimos que vão auxiliar a Banda e o Coral, que fazem parte do patrimônio histórico da cidade, a se estruturarem, garantindo indumentária, instrumentos e outras necessidades”, destacou o secretário.

Para o secretário municipal de Cultura, Turismo e Lazer de Cambuquira, Pedro Amorim, a presença da Secult na cidade reforça a importância do programa ICMS Patrimônio Cultural como mecanismo de fomento. “Com o ICMS Patrimônio Cultural, a gente consegue fazer os repasses para os nossos bens culturais. Eles vão poder comprar instrumentos, ir para eventos em outras cidades, vão poder comprar material de escritório, que costuma ser uma dificuldade das bandas. A verba é importante pra isso e, com a ajuda do estado, a gente consegue chegar na ponta”, destacou o gestor.

Fundada em 1927, a Banda de Música Doze de Maio remonta aos primeiros anos de existência do lugar como cidade, sendo parte da história do município de Cambuquira. A importância da banda para o município passa pelo reconhecimento cultural dos moradores, sendo que diversos deles já foram integrantes dela. A Banda de Música Doze de Maio também ocupa um lugar na socialização de seus membros, na medida em que a arte humaniza, valoriza pessoal e socialmente, desenvolve habilidades que contribuem para a formação do indivíduo, principalmente que são majoritariamente adolescentes. Em 2020, a Banda de Música Doze de Maio recebeu o título de Patrimônio Cultural de Cambuquira com o Decreto 2.475 de 21/10.

Já o Coral de Cambuquira mantém viva a tradição de cantar, motivado pela dedicação e prazer de seus membros. Sua história se mistura com a narrativa do município, que está vinculada às personalidades mais antigas da cidade, com participação efetiva da formação cultural de Cambuquira. O Coral acompanhou, e ainda acompanha, as transformações sociais, econômicas e políticas que o município atravessa. Reconhecido pela comunidade, o Coral de Cambuquira cumpre sua função de socialização e é conduzido pelos esforços dos diversos cambuquirenses em continuar a prática musical.

Roteiro de trabalho
Ainda em Cambuquira, a equipe técnica da Secult participou de uma série de atividades voltadas à transversalidade entre a cultura e o turismo na região. Na agenda, um dos pontos tratados foi a Chácara das Rosas, bem tombado do município que será restaurado com recursos do ICMS Patrimônio Cultural, além de um encontro com o trade turístico da cidade a fim de debater as potencialidades do setor na região e fortalecer as ações de estímulo à retomada do turismo no Sul de Minas.

Novas agendas
Nesta semana, a Secult ainda estará em outros três municípios do Sul de Minas. Na quarta-feira (15/9), em Caxambu, serão anunciados investimentos do Programa Reviva Turismo para todo o estado. Em Monte Verde, na quinta-feira e na sexta-feira (16/9 e 17/09), terá início a implantação da Rede Integrada de Proteção ao Turismo. E, encerrando a agenda, em Poços de Caldas, no sábado (18/9), está agendado um encontro com prefeitos e secretários de Cultura e Turismo da região, além de outras ações de estímulo ao setor.

 

14 9 2021 minicambu

Imagem: Asscom /Secult

Nova vice-presidente é Aryanne Ribeiro, representante do segmento Audiovisual e Novas Mídias

O Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais (Consec) elegeu sua vice-presidente para o biênio 2021/2023. A conselheira Aryanne Ribeiro, titular do segmento Audiovisual e Novas Mídias, foi eleita por unanimidade ao receber 24 votos válidos durante a 38ª Reunião Ordinária, em 12/8. Além da votação para a vice-presidência, os conselheiros deliberaram sobre questões ligadas às ações para incentivar a política pública para a cultura em Minas Gerais.

Natural do Sul de Minas, Aryanne Ribeiro é arquiteta, diretora, produtora e gestora cultural. Atua no cenário cultural há 20 anos, diversificando os trabalhos entre produção e execução de trabalhos no teatro, música e cinema. Há dez anos se dedicada ao setor audiovisual com produção, gestão e fomento no Sul de Minas Gerais. Responsável pela realização de projetos como Mostra de Cinema de Fama (quatro edições), Filme de Bairro/Mostra Mineira (1º edição) e “Aceita Cultura? Com Açúcar ou Adoçante” (cinco edições), realizados no Sul do estado. Também é vice-presidente do CONECTA - Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Cultura do Brasil.

Entre os demais temas abordados pelo colegiado durante a reunião, houve o balanço dos editais publicados com recursos diretos do Fundo Estadual de Cultura (FEC), entre 2019 e 2021, e a consolidação dos Grupos de Trabalho do Consec, que vão auxiliar o órgão na elaboração, validação e continuidade das ações culturais no estado.

A pauta da reunião também abordou uma moção do Conselho ao Congresso Nacional em apoio à aprovação do Projeto de Lei Complementar 73/2021, conhecido como Lei Paulo Gustavo. O objetivo de evidenciar a importância estratégica do projeto para a atuação conjunta entre os entes federados e para que os diversos segmentos da cultura possam garantir as condições de manter suas atividades profissionais e a capacidade de expressar suas culturas.

O próximo encontro do Consec acontece nesta quinta-feira (19/8), às 14h, em Reunião Extraordinária. Já a próxima Reunião Ordinária será realizada em outubro, em data ainda a ser divulgada.

Sobre o Consec
O Consec é órgão de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) com a finalidade de acompanhar a política cultural do Estado e a sua implantação, nos termos da Lei nº 23.304, de 30 de maio de 2019. O Consec é composto por 34 membros titulares e seus respectivos suplentes, sendo 17 representantes do poder público e 17 representantes da sociedade civil.

Os representantes do poder público são indicados pelas próprias entidades, órgãos e instituições. Já os representantes da sociedade civil serão eleitos na forma de Edital, nos seguintes segmentos: Artesanato; Audiovisual e novas mídias; Circo; Culturas afro-brasileiras; Culturas indígenas; Culturas populares, tradicionais e folclóricas; Dança; Design; Entidades de trabalhadores e entidades empresariais; Gastronomia; Literatura, livro, leitura e biblioteca;  Moda; Museus e artes visuais; Música; Patrimônio material e imaterial; Produção cultural; Teatro.

Live da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais acontece nesta quinta-feira (16/9)

Narrativas que encantam todos os públicos são destaque em setembro na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. Por meio de seu Instagram (@bibliotecaestadualmg), o equipamento cultural promove a contação de histórias “Fantasiosas doidices da inventadeira de histórias Sylvia Orthof”. O evento ao vivo será conduzido pelo contador de histórias Carlos Barbosa nesta quinta-feira (16/9), a partir das 16h.

“Fantasiosas doidices da inventadeira de histórias Sylvia Orthof” é um espetáculo de arte-narrativa brincante que passeia pelo universo mágico e encantador, cheio de nonsense, ludicidade e irreverências nas obras literárias da saudosa escritora, dramaturga, poeta, escritora de literatura infantil, diretora de teatro, atriz, mímica e bonequeira.

Durante a live, o público será convidado a participar de um passeio pelos consagrados textos da autora, como “Ave alegria”, “São Francisco Bem-te-vi”, “Foi o ovo? Uma ova!”, “Fraca Fracola Galinha d’Angola”, “Um pipi choveu aqui”, “A velhota cambalhota”, “Mudanças no galinheiro mudam as coisas por inteiro”.

Carlos Barbosa, o menino poeta, também é um contador de histórias. Nele há uma certeza: ele vai rir muito ao enamorar-se de uma boa história a ser narrada ou mais ainda... de uma boa história bem contada.

De querer abraçar meio mundo, por acreditar que um abraço apertado faz um bem danado ao coração. Pois foi exatamente assim que enveredou pelo mundo mágico da “contação de histórias”. E como cada vez que se conta um conto, a magia acontece.

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais é um equipamento da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte.

 

14 9 2021 minicontacao

Nos dias 19 e 20 de agosto a Filarmônica de Minas Gerais divide o palco com o grande violonista brasileiro Fabio Zanon e apresenta um dos concertos mais marcantes para o instrumento, o Concerto para violão nº 1 em Ré maior, op. 99, de Castelnuovo-Tedesco. No mesmo programa, a Suíte Antiga, op. 11 do brasileiro Alberto Nepomuceno é explorada pelo naipe de cordas da Orquestra. Na celebração dos 100 anos de morte do francês Camile Saint-Saëns, a Principal Flautista da Filarmônica de Minas Gerais, Cássia Lima, interpreta duas das peças mais charmosas de sua vasta obra: Romance, op. 37 e Odelette, op.162.  A condução do concerto é do regente assistente da Filarmônica, maestro José Soares.

O concerto será transmitido ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube, na quinta-feira, dia 19. De acordo com o protocolo de segurança implementado na Sala Minas Gerais, que prevê a ocupação de 393 lugares, os concertos desta semana contarão, neste momento, apenas com a presença dos assinantes, que adquiriram seus ingressos antecipadamente. Em função das medidas de segurança, o acesso à Sala será encerrado cinco minutos antes do horário do concerto, nas duas apresentações; assim, as portas serão fechadas às 20h25.

Durante o intervalo da apresentação serão realizados os Concertos Comentados, palestras em que especialistas comentam o repertório da noite. A curadoria do projeto é do percussionista da Orquestra, Werner Silveira, e o convidado é o violonista, professor e produtor cultural Celso Faria.


Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, CBMM, Itaú e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

José Soares, regente

Natural de São Paulo, José Soares é Regente Assistente da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2020. Iniciou-se na música com sua mãe, Ana Yara Campos. Estudou Regência Orquestral com o maestro Cláudio Cruz, em um programa regular de masterclasses em parceria com a Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Participou como bolsista nas edições de 2016 e 2017 do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, sendo orientado por Marin Alsop, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Alexander Libreich. Recebeu, nesta última, o Prêmio de Regência, tendo sido convidado a atuar como regente assistente da Osesp em parte da temporada 2018, participando de um Concerto Matinal a convite de Marin Alsop. Foi aluno do Laboratório de Regência da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo convidado pelo maestro Fabio Mechetti a reger um dos Concertos para a Juventude da temporada 2019. Em julho desse mesmo ano, teve aulas com Paavo Järvi, Neëme Järvi, Kristjan Järvi e Leonid Grin, como parte do programa de Regência do Festival de Música de Parnü, Estônia. Atualmente cursa o bacharelado em Composição pela Universidade de São Paulo.

Cássia Lima, flauta

 

Cássia é Bacharel em Flauta pela Unesp e concluiu seu mestrado e Artist Diploma na Mannes College of Music, Nova York. Foi aluna de João Dias Carrasqueira, Grace Busch, Jean-Nöel Saghaard, Marcos Kiehl e Keith Underwood. Participou dos principais festivais de música do país e venceu concursos importantes, como o II Concurso Nacional Jovens Flautistas, o Jovens Solistas da Orquestra Experimental de Repertório, a Mannes Concerto Competition e o Gregory Award. Tem ampla atuação com música de câmara, integrando atualmente o Quinteto de Sopros da Filarmônica e diversos outros grupos em Belo Horizonte. Bolsista do Tanglewood Music Center, atuou como camerista e Primeira Flauta sob regência de James Levine, Kurt Masur, Seiji Ozawa e Rafael Frühbeck de Burgos. Na Minnesota Orchestra foi regida por Charles Dutoit. Foi Primeira Flauta e solista da Osesp, integrando-se à Filarmônica em 2009 como Flauta Principal. Gravou o CD Memória da Música Brasileira com o pianista Miguel Rosselini. Desde 2019, participa do Festival Artes Vertentes, em Tiradentes (MG).

Fabio Zanon, violão

Uma das figuras centrais no cenário internacional de violão clássico, como solista ou camerista, Fabio Zanon tem se apresentado por toda a Europa, Américas, Austrália e Oriente Médio. É também convidado regular de teatros como o Royal Festival Hall, Wigmore Hall, Philharmonie (Berlim), Carnegie Hall, Tchaikovsky Hall (Moscou) e Sala Filarmônica de São Petersburgo, Beux Arts Centre (Bruxelas), Les Invalides (Paris), Concertgebouw (Amsterdã), Sala Verdi (Milão), Sala da Filarmônica de Varsóvia, Musikhalle de Hamburgo, Ateneu de Madri, KKR em Lucerna e todas as mais importantes casas do Brasil. Venceu por unanimidade o 30° Concurso Francisco Tarrega (1996), na Espanha, e o 14° Concurso da Fundação Americana de Violão (GFA), nos Estados Unidos. A essas vitórias seguiu-se uma turnê de 56 concertos nos EUA e Canadá e o lançamento de seus primeiros álbuns. Sua gravação da obra completa de Villa-Lobos, pelo selo Music Masters, é considerada uma referência, e o álbum Guitar Recital (Naxos) foi escolhido pela revista Gramophone como o melhor de 1998. Desde 2009, Zanon é professor visitante da Royal Academy of Music de Londres. Em 2014, assumiu a coordenação artística e pedagógica do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão.

Repertório

 

Alberto Nepomuceno (Fortaleza, Brasil, 1864 – Rio de Janeiro, Brasil, 1920) e a obra Suíte Antiga, op. 11 (1893)

Em 1890, o cearense Alberto Nepomuceno ficou em terceiro lugar no concurso para a escolha do Hino à Proclamação da República. O prêmio em dinheiro possibilitou que o compositor finalmente realizasse o desejo de fixar-se em Berlim para estudar na Escola Superior de Música (entre 1890 e 1892) e no Conservatório Stern (entre 1892 e 1894). Para as provas finais do conservatório, em maio de 1894, Nepomuceno regeu a Orquestra Filarmônica de Berlim, executando duas obras de sua autoria: Scherzo e Suíte Antiga. Chave na formação da linguagem de Nepomuceno, a Suíte Antiga revela influências de Brahms e da Suíte Holberg, de Edvard Grieg. Divisor de águas na carreira do compositor, o concerto incitou sua ambição de uma carreira internacional de compositor e regente. Um dos compositores mais influentes da geração entre Carlos Gomes e Villa-Lobos, Nepomuceno ajudou a criar no Brasil algumas das primeiras orquestras dedicadas ao repertório sinfônico.

Camille Saint-Saëns (Paris, França, 1835 – Argel, Argélia, 1921) e a obra Romance, op. 37 (1871)

Em 1871, Camille Saint-Saëns fundou a Societé Nationale de Musique, com o objetivo de promover a composição francesa. Desde o ano anterior, a França se via envolvida na Guerra Franco-Prussiana e, no intuito de restaurar o patriotismo e a esperança do país, a organização foi criada. Escrita originalmente para piano e flauta, Romance, op. 37 foi criada no ano de fundação da Sociedade e estreada no ano seguinte na Salle Pleyel, em Paris. Ao piano, Saint-Saëns foi acompanhado pelo flautista Paul Taffanel. A simplicidade da melodia principal sugere a esperança de Saint-Saëns para dias melhores após o fim da guerra. Em 1878, o compositor finalizou a versão para violino e orquestra.

Camille Saint-Saëns (Paris, França, 1835 – Argel, Argélia, 1921) e a obra Odelette, op. 162 (1920)

Em seus anos finais, Camille Saint-Saëns voltou a se entusiasmar pelos instrumentos de sopro. O interesse se refletiu na composição de três sonatas dedicadas à família das madeiras (oboé, clarinete e fagote). Sabe-se que, em seus últimos dias em Argel, ele estava refletindo a respeito de uma quarta sonata, sobre o corne inglês. Escrita para flauta, a composição de Odelette data de 1920. Uma transcrição para o piano também foi produzida por Saint-Saëns.

Mario Castelnuovo-Tedesco (Florença, Itália, 1895 – Beverly Hills, Estados Unidos, 1968) e a obra Concerto para violão nº 1 em Ré maior, op. 99 (1939)

Ao lado de Heitor Villa-Lobos, Manuel Ponce, Joaquín Rodrigo e Leo Brouwer, o italiano Mario Castelnuovo-Tedesco pertence ao grupo dos mais importantes compositores para violão do século XX. Dotado de escrita límpida e, ao mesmo tempo, demonstrando apaixonado lirismo, seu Primeiro Concerto para violão é seu maior trabalho neoclássico, ponto alto do diálogo entre solista e orquestra. Composto em 1939, e adotando um estilo mozartiano, foi dedicado ao violonista espanhol Andrés Segovia, com quem o compositor colaborava desde 1932. Sucesso imediato, Segovia considerou o opus 99 de Castelnuovo-Tedesco o principal trabalho responsável por convencer a crítica de que era viável equilibrar violão e orquestra.

PROGRAMA

 

ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS

 

Série Presto | Série Allegro

19 de agosto – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Série Veloce | Série Vivace

20 de agosto – 20h30

Sala Minas Gerais

 

José Soares, regente

Cássia Lima, flauta

Fabio Zanon, violão

NEPOMUCENO                          Suíte Antiga, op. 11

SAINT-SAËNS                             Romance, op. 37

SAINT-SAËNS                              Odelette, op. 162

CASTELNUOVO-TEDESCO         Concerto para violão nº 1 em Ré maior, op. 99

O concerto será transmitido ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube, na quinta-feira, dia 19.

 

A Sala Minas Gerais e os protocolos sanitários

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais reabriu as portas da Sala Minas Gerais. Para isso, o Instituto Cultural Filarmônica desenvolveu um protocolo sanitário que adequa o uso da Sala às medidas preventivas à transmissão da covid-19. A reabertura da Sala Minas Gerais tem respaldo em autorização emitida pela Prefeitura de Belo Horizonte.

Para receber o público na Sala Minas Gerais, foi desenvolvido e implementado, junto à médica infectologista Dra. Silvana de Barros Ricardo, um rigoroso Protocolo de Segurança, que prevê diversas restrições, como a presença de, no máximo, 393 pessoas por apresentação, o que corresponde em torno de 26% da capacidade total da Sala (1.493 lugares).

Principal Flautista da Filarmônica de Minas Gerais Cassia Lima foto BrunaBrandao

Foto: Bruna Brandão

Em concurso promovido na França, de 57 queijos brasileiros premiados, 40 são produzidos em Minas Gerais. De 5 medalhas Super Ouro entregues ao Brasil, 4 vieram para Minas

Produtores de queijo de Minas Gerais lideraram o ranking brasileiro no concurso internacional “Mondial du Fromage et des Produits Laitiers”, promovido na França, entre 12 e 14 de setembro. Ao todo, o estado conquistou 40 medalhas, de 57 faturadas por produtores brasileiros. Inclusive, o Brasil ficou em segundo lugar na competição, perdendo apenas para a França, anfitriã do evento. Participaram 46 países e o total de medalhas concedidas foi 331.

Além do alto número de premiações no quadro geral, Minas Gerais conquistou quatro medalhas Super Ouro, que são as mais cobiçadas e mais raras. Apenas uma dessas medalhas faturadas por produtores brasileiros não veio pra Minas Gerais. Os vencedores de Minas foram Queijo Minas Artesanal Quilombo na Cachaça - Ivacy Pires Dos Santos (Sabinópolis, região do Serro, Serra da Canastra); Canastra Reserva do Ivair - Ivair José De Oliveira (São Roque de Minas, Serra da Canastra); Queijo Santo Casamenteiro - Laticínios Cruzília (Cruzília, Sul de MG); e Queijo Canastra Serjão Maturado 100 Dias - Sergio De Paula Alves (Piumhi).

“As 40 medalhas conquistadas por Minas Gerais no Mondial du Fromage deste ano revelam a força e o vigor da cozinha mineira, o cuidado e a excelência de nossos produtos artesanais e reafirmam a razão de Minas ser reconhecida, principalmente, por sua cozinha tradicional, citada por 30% das pessoas que visitam o estado”, comenta Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo. O titular da Secult ressalta a importância da cozinha mineira, do turismo de experiência e do turismo rural para a retomada das atividades do setor no estado. “Trabalhar a singularidade da cozinha mineira e estimular o turismo rural é promover a diversificação da oferta turística, um dos pilares do Programa Reviva Turismo, contribuindo para a inclusão de novos atores na cadeia produtiva do turismo, ampliando o fluxo de turistas para o estado e fortalecendo a atividade neste momento de recuperação do setor”, ressalta o secretário.

Queijo é a principal iguaria da Cozinha Mineira
A cozinha mineira compõe a imagem mais marcante de Minas Gerais para quase 30% dos turistas que visitam o estado, de acordo com pesquisa produzida pelo Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG), coordenado pela Secretaria de Cultura e Turismo (Secult). A alta qualidade dos produtos, as variadas opções de festivais e roteiros gastronômicos, além dos muitos locais de visita à produção colocam o estado em destaque no cenário nacional para este tipo de turismo de experiência.

Dentre os produtos típicos mineiros, o queijo artesanal é, sem dúvida, o mais famoso. Com sabores diferenciados e receitas exclusivas de mais de 200 anos, a iguaria produzida na região da Canastra, por exemplo, é registrada como Patrimônio Cultural e Imaterial Brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 2008. Em muitos municípios mineiros é possível conhecer, também, a forma de produção dos queijos artesanais e a história de cada família produtora.

Já o “Modo de fazer o queijo artesanal da região do Serro” foi o primeiro bem registrado como Patrimônio Cultural Imaterial do estado de Minas Gerais, em agosto de 2002. O modo de fazer o queijo chegou à região pelas trilhas do ouro, na bagagem dos colonizadores portugueses, e se constituiu, com o passar dos anos, em um importante elemento econômico, cultural e simbólico. Esse modo de fazer artesanal e os instrumentos nele utilizados, as relações sociais e comerciais estabelecidas e todos os elementos a ele associados fazem parte da vivência e do cotidiano não só da população da região como ultrapassam as fronteiras estaduais. A região produtora do chamado queijo do Serro engloba os municípios de Alvorada de Minas, Coluna, Conceição do Mato Dentro, Dom Joaquim, Materlândia, Paulistas, Rio Vermelho, Sabinópolis, Santo Antônio do Itambé, Serra Azul de Minas e Serro.

Confira a lista completa dos brasileiros vencedores do “Mondial du Fromage et des Produits Laitiers”:

Super ouro

Queijo Minas Artesanal Quilombo Na Cachaça – Ivacy Pires Dos Santos

Canastra do Ivair – Reserva  – Ivair José De Oliveira

Queijo Santo Casamenteiro – Laticínios Cruzília

Queijo Mandala 12 Meses – Pardinho Artesanal

Queijo Canastra Serjao Maturado 100 Dias – Sergio De Paula Alves

Ouro

Primavera Silvania – Camila Almeida Alves

Serrinha Serveja – Camila Almeida Alves

Bem Brasil Extra Maturado – Carolina Vilhena Bittencourt

Sinhana Mons Cremeux – Holorico Soares Costa

Queijo Valentina – Izabela Dias Fiorentini

Foguin – Joao Vicente Rodrigues Borges

A Lenda – Laticínios Cruzília

Gregorio – Maristela Nicolellis

Queijo Artesanal Jm Resinado – Marlucy Leite

Queijo Cuestinha 2 Meses – Pardinho Artesanal

Queijo Artesanal Fazenda Bela Vista Premium 60 – Renato De Souza e Thaylane

Prata

Queijo Maria Nunes 30 Dias – Christiane Nunes

Queijo Moria Nevada – Fabrizio Machado

Dolce Bosco – Heloisa Collins

Queijo Minas Artesanal Quilombo Casca Lavada – Ivacy Pires Dos Santos

Queijo Ribeiro Fiorentini 120 Dias – Izabela Dias Fiorentini

Queijo Giovanna – Izabela Dias Fiorentini

Queijo Solera  – Izabela Dias Fiorentini

Manto da Serra – Laticínios Cruzília

Queijo Alagoa Fumacê – Marcio Martins De Barros, Queijo D’alagoa/Mg

Queijo Araucária – Marcio Martins De Barros, Queijo D’alagoa/Mg

Da Lenda Ibitira – Marco Paulo Quirino Costa

Qma do Gir Da Lenda – Marco Paulo Quirino Costa

Queijo Santa Clara Dourados Casca Florida 30 Dias – Maria Aparecida Machado Pereira e Dalmo Pereira

Queijo Santa Clara Dourados Casca Florida 45 Dias – Maria Aparecida Machado Pereira e Dalmo Pereira

Dona Iaiá Casca Florida 90 Dias – Marilia Simoes Jorge

Queijo Mana Concafé 30 Dias – Marisa Alexandre Martins e Leomar Melo Martins

Fernão – Maristela Nicolellis

Tropeirinho – Maristela Nicolellis

Senzala Vulcão – Marly Leite

Queijo Cuesta 8 Meses – Pardinho Artesanal

Queijo Cuesta 10 Meses – Pardinho Artesanal

Queijo Garrafão – Rita De Cassia Ribeiro Menezes

Queijo Canastra Serjao 18 Dias – Sergio de Paula Alves

Santuário do Mergulhão Queijo Minas Artesanal 50 Dias – Silmar de Castro Mota

Bronze

Marandu – Claudia Mendonca Camargo

Requeijão Caipira Raspas do Tacho Jeito De Mato – Diego Trevizan Livorati

Queijo Canastra Sinhana 240 Dias – Holorico Soares Costa

Queijo Rosário Mineiro Tropeiro – Itamar Pereira Dos Santos

Canastra do Ivair – Ivair José De Oliveira

Canastra J&C 90 Dias – Jadir da Costa Pereira

Queijo Canastra do Johne – Johne de Castro

Queijo Bicas Da Serra Tradicional – Jose Orlando Ferreira Junior

Serra da Mantiqueira    Bronze – Laticínios Cruzília

Queijo Art De Alagoa Faz Rio Acima 150 Dias – Leandro Siqueira Chaves

Queijo Maturado Santana 120 Dias – Lindomar Santana Dos Santos

Queijo Fazenda Santo Antônio 60 Dias – Marcos Vinicius Mendes

Queijo do Marajó Creme (Tradicional ) Búfala – Marcus E Cecilia Pinheiro, Faz São Victor

Canastra Matinha Do Ouro 60 Dias – Otinho e Eliane Freitas

Queijo Juá Casca Florida 40 Dias – Paulo Henrique Costa Fonseca

Barão da Canastra Casca Florida – Rogerio Julio Soares Ferreira

 

14 9 2021 miniqueijo

Imagem: Hemerson Emanuel /Acervo Secult

 

 

Evento faz parte do Festival Cultura da Paz, que vai divulgar projetos aprovados na Lei Aldir Blanc em Minas Gerais

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) promoveu, no âmbito do Festival Cultura da Paz, webinário com o tema A cultura como instrumento de transformação e desenvolvimento social, no dia 18/8. A abertura foi feita pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira. O palestrante convidado foi Leonardo Garzon, presidente do Conselho Nacional de Música do Ministério da Cultura da Colômbia. O evento foi mediado por José Júnior, Diretor de Economia Criativa da Secult, e foi transmitido pelo canal do Youtube da Secult.

O Festival Cultura da Paz é uma iniciativa da Secult e foi criado para evidenciar o trabalho de artistas, trabalhadoras e trabalhadores da cultura, contemplados nos editais da Lei Aldir Blanc no estado.

Para além de uma alternativa ao público durante esse período que impacta a realização de eventos culturais, o Festival Cultura da Paz representa o resultado da grande mobilização em Minas Gerais durante a vigência da Lei Aldir Blanc. Com a viabilização dos recursos em 2020, a Secult, com o apoio de suas instituições vinculadas e de representantes da sociedade civil, elaborou 27 editais emergenciais em auxílio ao setor. Foram destinados cerca de R$ 120 milhões para a elaboração dos editais, que contaram com sólida participação de vários municípios mineiros. A descentralização desses recursos possibilitou um alcance maior das políticas públicas para a cultura, seja com a oferta de espetáculos artísticos, atividades culturais ou ações formativas.

De acordo com o secretário de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, o Festival Cultura da Paz representa, no campo do estímulo e da valorização da cultura e da arte, o resultado das diversas ações promovidas em Minas Gerais com o objetivo de reduzir os efeitos negativos da pandemia de Covid-19 na economia da cultura. A ideia é que os debates produzidos possam contribuir para uma reflexão sobre os processos e transformações vivenciados desde o início de 2020.

“O Festival Cultura da Paz propõe uma reflexão humanista, juntamente com a experiência de Bogotá, na Colômbia, de entendimento amplo de que somos povos múltiplos, de culturas várias, mas de uma nação única como Pátria. O amor à Pátria, o amor em si, se faz por meio da paz e não da guerra, seja ela cultural, política, ideológica ou de violência nas ruas, divididas por extremos, sobretudo, pelas desigualdades sociais. Formar uma cultura da paz por meio do festival das artes oriundas das ações da Lei Aldir Blanc. A isso se une o conceito de combater a violência nas suas mais variadas formas, mas, sobretudo, na alma, a violência provocada pelo esgarçamento dos valores fundamentais do ser humano. Nesse sentido, a Cultura da Paz ganha papel estruturante que gera a paz e não a guerra de ideologias. Cultura que gera emprego e renda, que contribui para o desenvolvimento dos povos no conhecimento, na reflexão, e, principalmente, na produção de convivência pacífica entre pensamentos diferentes. Uma Cultura do respeito à existência humana ou cultura de paz”, argumenta o secretário.

Totalmente on-line e gratuito, o Festival será realizado nas redes sociais da Secult e de suas instituições vinculadas – Empresa Mineira de Comunicação (EMC); Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG); Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP); Fundação Clóvis Salgado (FCS); além de ser exibido via canal do Youtube da Secult e nas plataformas streaming CineHumbertoMauroMais e da Rede Minas.

Inscrições para o Festival
Os interessados em integrar o Festival Cultura da Paz terão seus conteúdos exibidos nas plataformas da Secult. As inscrições poderão ser feitas pelos contemplados nos editais da Lei Aldir Blanc em Minas Gerais até o dia 30 de agosto, no site da Secult, e os proponentes devem inscrever um projeto relacionado ao tema “Cultura como fator de desenvolvimento social”. Poderão se inscrever no Festival Cultura da Paz os projetos que foram contemplados nos Editais 02 a 27 da Lei Aldir Blanc.

O Governo de Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e a Fundação Clóvis Salgado apresentam o webinar A cultura como instrumento de transformação e desenvolvimento social. O Festival tem patrocínio master da Cemig, viabilizado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura, correalização da APPA - Arte e Cultura, promoção da Rede Minas e Rádio Inconfidência, FAOP, além do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais - Iepha-MG; Circuito Liberdade.

 

17 8 2021 miniweb2

Nos dias 16 e 17 de setembro, às 20h30, na Sala Minas Gerais, o maestro convidado Roberto Minczuk introduz a rica Serenata nº 1 de Brahms, executada pela primeira vez pela Filarmônica de Minas Gerais. Dois dos mais talentosos músicos da Orquestra, os violoncelistas Robson Fonseca e Lucas Barros exploram a instigante obra Duplum, de João Guilherme Ripper. Ainda no repertório das duas noites, a obra O Morcego: Abertura, de J. Strauss Jr.

 

As apresentações terão presença de público, sendo que a venda de ingressos estará disponível no site www.filarmonica.art.br ou na bilheteria da Sala Minas Gerais a partir de quarta-feira, dia 15 de setembro. O concerto de quinta-feira terá transmissão ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube. Em função das medidas de segurança, o acesso à Sala será encerrado cinco minutos antes do horário do concerto, nas duas apresentações; assim, as portas serão fechadas às 20h25. A Sala Minas Gerais está com ocupação reduzida a 393 pessoas, o equivalente a 26% da sua lotação completa (1.493 lugares).

Durante o intervalo das apresentações serão realizados os Concertos Comentados, palestras em que especialistas comentam o repertório da noite. A curadoria do projeto é do percussionista da Filarmônica, Werner Silveira, e o convidado é o músico Alexandre Braga, flautista da Orquestra.

 

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Instituto Cultural Vale e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Maestro Roberto Minczuk, regente convidado

Roberto Minczuk já regeu mais de cem orquestras no mundo. Estreou nos Estados Unidos, ao reger a Filarmônica de Nova York (1988), e foi convidado a assumir o posto de Regente Associado, cargo antes ocupado por Leonard Bernstein. Dentre os prêmios que recebeu, destaque para Martin Segall, Grammy Latino de Melhor Álbum Clássico – com o álbum Jobim Sinfônico –, Emmy, Carlos Gomes, APCA e Prêmio Tim. O maestro começou a carreira como um prodígio da trompa e, aos 13 anos, já atuava como Primeira Trompa no Theatro Municipal de São Paulo. Sua estreia como solista foi aos 17 anos, no Carnegie Hall, em Nova York. Atualmente, é Regente Titular da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e da Filarmônica de Novo México (EUA) e Maestro Emérito da Orquestra Sinfônica Brasileira e da Filarmônica de Calgary, no Canadá.

Robson Fonseca, violoncelo

Mineiro de São João del-Rei, Robson já se apresentou nas principais salas de concerto do país, como recitalista e camerista. Em 2009, formou-se pela USP, instituição pela qual obteve o I Prêmio Olivier Toni. No ano seguinte, teve aulas com Matias de Oliveira Pinto na Alemanha, e, em 2011, concluiu seus estudos na Universidade de Münster e ingressou na Filarmônica. Durante seis anos, foi chefe de naipe dos violoncelos da Sinfônica de Ribeirão Preto e professor na Escola de Música de Sertãozinho. Robson também foi bolsista do Festival de Campos do Jordão e participou de vários outros festivais nacionais, além de ter se apresentado no Teatro Cólon (Buenos Aires) e em Montevidéu. Foi integrante do Quarteto Mineiro de Cordas, com o qual venceu o Concurso de Música de Câmara da UFMG. Hoje, Robson é membro do quarteto Horizonte e dos trios Belo Horizonte e Villa-Lobos.

Lucas Barros, violoncelo

Lucas Barros nasceu em uma família de músicos. Começou pelo violino e oboé com seus tios e, aos nove anos de idade, decidiu seguir os estudos com o violoncelo, orientado por Antonio Viola, da Universidade Estadual de Minas Gerais. Dois anos mais tarde, passou a aperfeiçoar-se com Fabio Presgrave, na Escola de Música de São Brás do Suaçuí. Também foi regularmente orientado por seu tio Eliseu Barros, professor de violino na Universidade Federal de Minas Gerais. Participou de diversos festivais, como o Internacional de Campos do Jordão, o Música nas Montanhas e o Villa-Lobos. Atuou como solista com as orquestras Filarmônica e Sinfônica de Minas Gerais, Filarmônica de Goiás, Sinfônica da UFRN, a de Câmara Sesiminas, entre outras. Apresentou-se também na temporada de concertos do BNDES, no Rio de Janeiro. Lucas recebeu o Primeiro Prêmio no VI David Popper International Cello Competition (Hungria – 2015); o segundo lugar geral e o prêmio Nanny Devos para o brasileiro mais bem colocado no Rio International Cello Encounter (2013); o primeiro lugar no Concurso para Jovens Solistas da Sinfônica de Minas Gerais (2010 e 2011). Em 2015, venceu o concurso promovido pelo Mozarteum Brasileiro, que lhe proporcionou um ano na academia da Deutsches Symphonie-Orchester Berlin (DSO Berlin). Lá estudou com Matias de Oliveira Pinto, Mathias Donderer e Fabio Presgrave. Lucas é violoncelista na Filarmônica desde 2017.

Repertório

 

Johann Strauss Jr. (Viena, Áustria, 1825 – 1899) e a obra O Morcego: Abertura (1874)

Símbolo da tradição operística vienense, a opereta O Morcego não foi inicialmente bem acolhida pelo público em sua estreia, em 5 de abril de 1874, em Viena. O sucesso da produção, cujo libreto se inspira no vaudeville francês Le Réveillon, de Meilhac e Halévy, se deve à montagem conduzida por Gustav Mahler, na Ópera de Viena. Um baile realizado na residência do príncipe Orlofsky, um milionário russo conhecido por organizar as festas mais inusitadas de Viena, orienta o enredo. De caráter vivo, a Abertura apresenta temas de algumas árias em uma espécie de pot-pourri. Pontos altos da peça são a emblemática valsa, que finaliza o segundo ato, e um lírico solo de oboé, oriundo do primeiro ato.

João Guilherme Ripper (Rio de Janeiro, Brasil, 1959) e a obra Duplum (2017)

Duplum é um concerto para dois violoncelos e orquestra dedicado aos gêmeos Paulo e Ricardo Santoro, integrantes do Duo Santoro. A trompa enuncia o tema inicial e dá abertura para a aparição dos dois violoncelos desacompanhados. Segue-se a uma nova seção, na qual o primeiro tema é trabalhado num diálogo entre a orquestra e os violoncelos. Ritmos contrastantes e virtuosismo nos solos marcam a seção seguinte, transposta por outra mais lenta, que desenvolve o tema inicial, encerrado com um tutti orquestral. Um novo tema é introduzido pelos violoncelos ao lado de clarinetes e trompas e, depois, desenvolvido em sucessivas variações que levam a um tutti final. A estreia de Duplum se deu em 17 de setembro de 2017 em Niterói (RJ). Sob a regência de Tobias Wolkmann, o Duo Santoro foi acompanhado pela Orquestra Sinfônica Nacional – UFF.

Johannes Brahms (Hamburgo, Alemanha, 1833 – Viena, Áustria, 1897) e a obra Serenata nº 1 em Ré maior, op. 11 (1857/1858)

Brahms compôs suas duas Serenatas em Detmold, uma pequena localidade próxima de Hannover (Alemanha), no fim da década de 1850. Entre os 24 e os 26 anos, Brahms permanecia em Detmold a serviço do Príncipe Leopoldo III; cabia a ele, durante três meses, ensinar piano à Princesa e a outras damas da corte, dirigir um coro feminino, organizar e atuar como pianista em alguns concertos de câmara e, eventualmente, dirigir a orquestra. As diferentes funções permitiam o incremento de sua experiência como maestro, e ainda lhe sobrava muito tempo para compor. Escritas após o compositor tomar conhecimento das serenatas de Mozart, elas prestam homenagem aos divertimentos musicais do século XVIII. As duas peças foram compostas também após a trágica morte de Schumann, a quem Brahms devotava uma próxima amizade desde 1853. A Serenata nº 1 em Ré maior, op. 11 não foi originalmente criada para orquestra. Uma primeira versão foi feita para nove instrumentos. Após apresentar a peça ao piano para o violinista e amigo Joseph Joachim, este o aconselhou a transcrever a música para orquestra, o que foi feito quase simultaneamente à orquestração de seu Primeiro Concerto para piano.

 

PROGRAMA

 

ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS

 

Série Allegro

16 de setembro – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Série Vivace

17 de setembro – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Roberto Minczuk, regente convidado

Robson Fonseca, violoncelo

Lucas Barros, violoncelo

 

  1. J. STRAUSS JR.        O Morcego: Abertura
  2. J. G. RIPPER            Duplum

BRAHMS                Serenata nº 1 em Ré maior, op. 11

INGRESSOS:

R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 60 (Balcão Palco), R$ 80 (Balcão Lateral), R$ 105 (Plateia Central), R$ 135 (Balcão Principal) e R$ 155 (Camarote).

Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

A bilheteria funcionará em horário reduzido.
— De terça-feira a sábado – 13h a 19h
— Terça, quinta e sexta-feira com concerto – 15h a 21h

 

Cartões e vale aceitos:

Cartões das bandeiras American Express, Elo, Hipercard, Mastercard e Visa.

Vale-cultura das bandeiras Ticket e Sodexo.

A Sala Minas Gerais e os protocolos sanitários

 

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais reabriu as portas da Sala Minas Gerais. Para isso, o Instituto Cultural Filarmônica desenvolveu um protocolo sanitário que adequa o uso da Sala às medidas preventivas à transmissão da covid-19. A reabertura da Sala Minas Gerais tem respaldo em autorização emitida pela Prefeitura de Belo Horizonte.

Para receber o público na Sala Minas Gerais, foi desenvolvido e implementado, junto à médica infectologista Dra. Silvana de Barros Ricardo, um rigoroso Protocolo de Segurança, que prevê diversas restrições, como a presença de, no máximo, 393 pessoas por apresentação, o que corresponde em torno de 26% da capacidade total da Sala (1.493 lugares).

MEDIDAS GERAIS

  • Aferição de temperatura corporal de todas as pessoas nas portas de acesso à Sala Minas Gerais. A entrada será permitida somente àqueles que apresentarem temperatura igual ou inferior a 37,5° C.
  • Uso obrigatório de máscara facial em todos os ambientes.
  • Disponibilização de álcool em gel a 70% para higienização das mãos nas áreas de circulação e nas portas de entrada da sala de concertos.
  • Intensificação da limpeza e desinfecção do ambiente com produtos aprovados pela Anvisa.
  • Sistema de ar-condicionado operante de acordo com as determinações da legislação vigente, bem como os padrões referenciais de qualidade do ar interior.
  • Redução da ocupação da Sala Minas Gerais para, aproximadamente, 30% da sua capacidade total.
  • Controle dos fluxos de entrada e saída para evitar aglomeração e garantir o distanciamento de 1,5m entre as pessoas.
  • Interdição de dois assentos entre as cadeiras disponibilizadas para o público na sala de concertos.
  • Pessoas do mesmo grupo familiar poderão ocupar, no máximo, duas cadeiras, lado a lado.

ACESSO À SALA MINAS GERAIS

A partir da área externa coberta, que dá acesso à bilheteria e antecede a porta principal da Sala Minas Gerais, serão instalados pedestais para organização da fila de entrada e demarcações no piso para garantir o distanciamento mínimo de 1,5m entre as pessoas. O uso de máscara é obrigatório para todos aqueles que ingressarem na fila.

Em frente às portas de acesso ao foyer principal, antes do ponto de controle de ingresso, será implantada uma barreira sanitária para medição de temperatura com termômetro digital sem contato. A entrada será permitida somente dos indivíduos que apresentarem temperatura igual ou inferior a 37,5° C e estiverem utilizando máscara de proteção facial adequadamente. O procedimento será realizado por funcionários utilizando equipamentos de proteção individual.

Serão afixados cartazes informativos no local detalhando as medidas sanitárias adotadas e que devem ser observadas por todos durante a permanência nas dependências da Sala Minas Gerais. O sistema de som também poderá ser utilizado para orientar o público.

BILHETERIA

Na bilheteria, a ocupação máxima será de 3 pessoas simultaneamente, distantes 1,5m entre si. Elas serão organizadas em filas, cumprindo rotas de entrada e saída. O uso de máscara é obrigatório.

LEITURA DO INGRESSO

O controle do ingresso será feito por leitura óptica, sem contato físico com o funcionário. Para realização do procedimento, o espectador deverá inserir seu ingresso de papel ou digital (celular) no leitor do equipamento, conforme indicação local, aguardar a validação e retirá-lo após a leitura. A verificação dos ingressos se encerrará cinco minutos antes do horário estipulado para o início da apresentação, possibilitando a acomodação do público de forma organizada na sala de concertos. Os funcionários da área de controle de ingressos utilizarão equipamentos de proteção individual.

FOYERS – TÉRREO, PRIMEIRO E SEGUNDO ANDARES

Nos foyers também será observado o distanciamento de 1,5m entre as pessoas. A sala de concertos estará liberada para o acesso do público meia hora antes do início da apresentação.

SALA DE CONCERTOS

O acesso do público à sala será permitido até cinco minutos antes do início do concerto, quando as portas serão fechadas. Os assentos disponíveis ao público serão reduzidos a, aproximadamente, 30% da capacidade total da sala. Eles serão sinalizados e separados por dois assentos interditados ao uso. Os assentos disponíveis serão apenas para uso individual ou em duplas, sendo estes últimos para pessoas do mesmo grupo familiar que cheguem juntos à Sala Minas Gerais.

Os fluxos para entrada e saída do público da sala de concertos serão definidos de tal maneira a evitar, ao máximo, a proximidade entre as pessoas, podendo ser alterados conforme a densidade de espectadores presentes. A ocupação das poltronas deverá ocorrer a partir do centro das fileiras em direção aos corredores, e das fileiras mais próximas ao palco em direção às portas de saída. Nossos recepcionistas estarão dispostos nos corredores para organizar esse fluxo e evitar o contato próximo entre os espectadores. O uso de máscara é obrigatório durante toda a permanência no interior da sala de concertos.

BANHEIROS

O uso dos banheiros destinados ao público da Sala Minas Gerais será limitado a 6 pessoas simultaneamente, de acordo com sinalização afixada nas portas de acessos. Em frente aos lavatórios será indicado, através de sinalização adesivada no piso, o local para posicionamento dos usuários, garantindo o distanciamento de 1,5m. Uma sinalização semelhante será adesivada no piso dos sanitários masculinos, em frente aos mictórios.

ELEVADORES

O público será incentivado a utilizar as escadas, reservando-se os elevadores para uso das pessoas com alguma dificuldade de locomoção. A ocupação dos elevadores será de, no máximo, cinco pessoas, conforme sinalização adesivada no piso de cada equipamento. Nas escadas também deverá ser observado o distanciamento de 1,5m entre os indivíduos.

ROTINAS DE DESINFECÇÃO DO AMBIENTE

A desinfecção de todos os ambientes da Sala Minas Gerais será intensificada, sendo empregados produtos com ação comprovada contra o coronavírus. Conforme recomendação da Nota Técnica Anvisa nº 26/2020, são utilizados o álcool a 70% e o hipoclorito de sódio 0,5%, além de detergente neutro. Os sanitários e as superfícies frequentemente tocados, como chamadas dos elevadores, corrimãos, maçanetas, bebedouros etc. serão higienizados de forma intensificada durante a presença do público. Os assentos liberados para o uso do público na sala de concertos serão desinfetados antes de cada apresentação.

PURIFICADORES DE ÁGUA

Serão disponibilizados copos descartáveis para utilização nos purificadores. Não será permitida ingestão direta de água por aproximação da boca.

 

ÁLCOOL EM GEL

Na barreira sanitária, nas áreas de circulação, foyers e acessos à sala de concertos haverá dispensadores com álcool em gel a 70%. Nos banheiros será reforçada, através de comunicação visual específica, a necessidade de higienização das mãos utilizando-se água e sabonete.

AR-CONDICIONADO

A Sala Minas Gerais mantém o Plano de Manutenção, Operação e Controle de sistemas de climatização (PMOC) rigorosamente atualizado, de acordo como determinações da Lei nº 13.589, de 4/01/2018. As análises microbiológicas, físicas e químicas atestam a conformidade com os padrões referenciais de qualidade do ar interior definidos pela Resolução-RE Anvisa nº 9/2003. Todas as informações técnicas pertinentes podem ser obtidas em nosso site.

ESTACIONAMENTO

O estacionamento da Sala Minas Gerais é terceirizado e não opera com cancela eletrônica. No entanto, os procedimentos adotados pelos funcionários da empresa seguem os padrões de segurança recomendados pelas autoridades sanitárias e supressão do contato físico direto com os usuários.

 

 

14 9 2021 minifilarmonica

Imagem: Trudie Lee

Espaço irá funcionar na Fazenda Boa Esperança, fruto de parceria entre o município e o Iepha-MG

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, o presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), Felipe Pires, e integrantes da equipe técnica da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) visitaram, nesta sexta-feira (13/8), a cidade de Santa Luzia, onde foi assinado um protocolo de intenção de cooperação técnica entre o município e o Iepha para a implantação do Museu da Cozinha Mineira.

O Museu será instalado na Fazenda Boa Esperança, pertencente ao município, que será restaurada pela prefeitura. A proposta é que haja uma exposição de longa duração e outras mostras temáticas de média duração, com base em calendário de datas comemorativas, estando sempre em consonância com atividades educativas. O espaço expositivo deverá ser composto por utensílios domésticos relacionados à cozinha mineira, objetos e recursos tecnológicos que incentivem a interação dos visitantes com o acervo.

O Iepha-MG irá fornecer orientação técnica para a implantação do projeto, e a intenção da parceria é contribuir para o desenvolvimento e valorização da cozinha mineira enquanto patrimônio cultural imaterial.

“O Museu da Cozinha Mineira será parada obrigatória para turistas, até pela proximidade com o aeroporto internacional de Confins”, diz o secretário Leônidas Oliveira. Ele também ressalta o trabalho da Secult e do Iepha para reconhecer a Cozinha Mineira como patrimônio do Estado e do país.

“O Governo de Minas deu início ao processo de reconhecimento da Cozinha Mineira como patrimônio cultural imaterial do Estado, além de elaborar, de forma participativa e colaborativa, o Atlas da Cultura Alimentar de Minas Gerais. Já o Plano Estadual da Cozinha Mineira afirma-se como mais um passo importante para o desenvolvimento sustentável da Cultura e do Turismo no Estado, prevendo a articulação de iniciativas do poder púbico, setor privado e sociedade civil, buscando movimentar a economia criativa para a geração de milhres de empregos”, enfatiza o secretário.

“A cozinha é parte da identidade e da cultura de Minas Gerais. Mais do que alimento, ela representa afeto e cuidado. A criação do museu em Santa Luzia, em parceria com a prefeitura, terá como base os estudos em desenvolvimento pelo Iepha no sentido de reconhecer esse patrimônio imaterial, possibilitando a implantação do espaço que vai reunir, representar e valorizar essa tradição numa ação de importante salvaguarda”, diz o presidente do Iepha, Felipe Pires.

Fazenda Boa Esperança de Santa Luzia
A Fazenda Boa Esperança é um exemplar da arquitetura rural mineira de finais do século XIX. A edificação principal é uma construção inspirada no estilo colonial e se integra perfeitamente à natureza do local, cujo principal detalhe arquitetônico é seu alpendre, exemplar das raízes mineiras.

Agenda no município
Durante a visita à Santa Luzia, a equipe da Secult visitou o Solar da Baronesa, onde foi apresentado o projeto do Museu da Cozinha Mineira, com participação do secretário Leônidas Oliveira, do prefeito da cidade, delegado Christiano Xavier, da secretária Municipal de Cultura e Turismo, Joana Coelho, e do presidente do Iepha, Felipe Pires.

O Solar, sobrado colonial construído pelos barões de Santa Luzia Manuel Ribeiro Viana e Maria Alexandrina de Almeida Viana, é a maior construção civil do centro histórico da cidade e possui grande relevância histórica e arquitetônica para o município. A edificação funciona como sede da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e como centro cultural para a promoção de oficinas culturais.

Em seguida, a comitiva da Secult visitiou a Fazenda Boa Esperança e também o Quilombo de Pinhões, comunidade quilombola localizada na área rural do município. A única igreja do local foi construída em 1888 e é dedicada Nossa Senhora do Rosário. O nome “Pinhões” foi dado pelos antigos moradores em virtude da grande quantidade de araucárias e pinheiros, árvores que produzem o fruto de nome pinhão. Sua maior expressão cultural é a guarda catopés de Nossa Senhora do Rosário, cuja festa acontece em outubro, registrada como patrimônio imaterial do Município de Santa Luzia.

Houve também visita ao Quilombo Manzo, comunidade fundada na década de 1970, por Mãe Efigênia, descendente de indígenas e africanos que foram escravizados no Morro da Queimada, em Ouro Preto. Em dezembro de 2017, a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte reconheceu o quilombo como patrimônio imaterial do município, juntamente com outras duas comunidades quilombolas. O Registro na esfera estadual foi solicitado pela comunidade Manzo Ngunzo Kaiango ao Iepha-MG em fevereiro deste ano.

 

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Programação da “Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz” reúne lançamentos de livros, gastronomia, além de um bate-papo sobre saúde mental

Mais arte e cultura aguardam os visitantes da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais em setembro. O equipamento administrado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) recebe a segunda edição da “Mostrô – Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz”. O evento, que acontece no sábado (18/9), tem entrada gratuita e será realizado ao ar livre, no Teatro de Arena da Biblioteca Estadual, das 9h às 17h. O acesso ao espaço se dará pela Rua da Bahia, em frente ao Instituto Izabela Hendrix.

Em formato reduzido e cumprindo os protocolos de distanciamento social, a segunda edição da Mostrô – que é realizada pela Da Terra Gestão Cultural e tem o apoio institucional da Biblioteca Estadual de Minas Gerais, do Circuito Liberdade e da Câmara Mineira do Livro – vai reunir mais de 20 expositores, fazedores de arte, cultura e gastronomia. A segunda edição do evento também apoia o movimento Setembro Amarelo, iniciativa dedicada à prevenção e conscientização contra o suicídio.

Além de aderir à identidade visual do movimento, a Mostrô contará com a participação da terapeuta Juliana Diniz, que irá promover um bate-papo às 10h sobre a importância dos tratamentos complementares, barras de access e reiki para o cuidado com a mente e corpo. Outro destaque da programação de setembro é a presença da escritora Monique Pacheco. Ela terá um espaço para promover seu recente trabalho, o livro “Meu Cabelo não é pro seu governo”.

Com o objetivo de empoderar meninas, trabalhar a identidade e a autoestima, combater o bullying e as várias formas de manifestação do racismo, a obra de Monique Pacheco é uma narrativa dedicada a ganhar mentes e corações por um mundo melhor. Voltada a todos os públicos, a publicação conta com um texto leve e ilustrações despojadas feitas por mulheres que já vivenciaram na pele o desafio de enxergar sua beleza para além dos padrões estéticos etnocêntricos.

Lançamentos e programação variada
Durante o evento, também serão lançados títulos publicados pelo Grupo Editorial Caravana, como “Em alto mar”, de Guy Costaneto, escritor de Contagem e que tem apenas dez anos de idade, e “Angie”, de Leonardo Costaneto, “Os tatuzinhos e a romã” de Lohan Valladares, “O dia que... meu pai saiu de casa”, de Ana Laura Cirtês e “The Buk´s on the table, de Carlos Junior. Outras publicações da editora também estarão disponíveis para comercialização. Acesse AQUI a relação completa dos livros.

Haverá, também, durante a realização da Mostrô, uma atração voltada ao fomento da leitura e da literatura.  A partir das 11h, a atriz e contadora de histórias Luísa Lagoeiro, e o professor de artes e contador de histórias Carlos Eduardo Caetano irão divertir o público com narração de histórias das obras “Sopa do Malandro”, de Ricardo Azevedo, e “De noite no bosque”, de Ana Maria Machado. A atração é oferecida pela Clássica Distribuidora de livros.

Para garantir a segurança dos visitantes durante a permanência na Mostrô, o evento contará com distribuição de máscaras para todos os participantes. A iniciativa é fruto de uma parceria com a organização da mostra e o Instituto Sol, entidade sem fins lucrativos que tem como missão diminuir as desigualdades sociais, criando oportunidades de desenvolvimento humano a crianças, jovens, adultos e idosos através de várias iniciativas.

O evento contará, ainda, com um espaço gastronômico para os participantes degustarem o melhor da cozinha mineira e atrações musicais com presença da DJ Fê Linz, que vai ambientar o espaço com ritmos característicos das décadas de 1960 a 1990.

Sobre a Mostrô
A “Mostrô – Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz” foi idealizada para promover a diversidade cultural de nosso estado e, nos próximos meses, vai evidenciar diferentes linguagens artísticas, como artesanato, gastronomia, design e literatura. As edições ocorrerão sempre aos sábados, até o mês de dezembro. A proposta é valorizar a economia criativa de Minas Gerais ao dar visibilidade ao trabalho de artistas, produtores e trabalhadores e trabalhadoras da cultura no estado.

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais é um equipamento da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte.

Serviço
Mostrô – Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz
Data: 18/9 (sábado)
Horário: das 9h às 17h
Local: Teatro de Arena da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais
Endereço: Entrada pela Rua da Bahia, sem nº (em frente ao Instituto Izabela Hendrix)
Entrada gratuita14 9 2021 minimostro

 

 

Participação da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo aconteceu por meio de parceria com o Ministério do Turismo

Um estado com 853 municípios que oferece roteiros incríveis em meio à natureza, seja no Mar de Minas, nas estâncias hidrominerais ou nas montanhas entremeadas por cachoeiras; em meio ao patrimônio histórico, com uma verdadeira viagem pela história a céu aberto; e com total imersão nos encantos da cozinha mineira, com sabores que agradam aos mais diversos paladares: assim pode ser o resumo das múltiplas possibilidades de viagens por Minas Gerais, cujos potenciais turísticos foram apresentados pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) na edição de 2021 da World Travel Market (WTM) Latin America, um dos mais relevantes eventos da indústria de viagens e turismo no mundo.

 Entre 10 e 12 de agosto, a Secult participou da feira, em parceria com o Ministério do Turismo, com um estande que reuniu equipes da sua Superintendência de Marketing Turístico (SMT), da Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur) e 12 agências de turismo receptivo habilitadas no programa Minas Recebe, coordenado pela Secretaria de Estado.

Realizada de forma virtual e com encontros por videoconferência agendados previamente, a WTM Latin America 2021 possibilitou que a Secult se reunisse com grandes players do turismo nacional e internacional, além de estreitar os relacionamentos com veículos de comunicação, influenciadores digitais e criadores de conteúdo, com o principal objetivo de apoiar a comercialização e promoção do destino Minas Gerais.

A subsecretária de Turismo da Secult, Milena Pedrosa, comenta sobre a importância da participação em eventos desse porte para intensificar o trabalho que a pasta já vem realizando na promoção e marketing do destino Minas, que é um dos eixos do Reviva Turismo, programa de retomada gradual e segura das atividades turísticas de Minas Gerais.

“A repercussão que a WTM possibilita com a participação da Secult e do trade turístico mineiro é de extrema importância para que consigamos atingir uma das metas do Reviva Turismo, que é colocar Minas Gerais entre os destinos mais procurados do país. Esperamos que os contatos e parcerias estabelecidas surtam efeito e acompanhem o crescimento dos indicadores positivos que temos constatado, como o aumento do volume e da receita das atividades turísticas, o fluxo de passageiros e aeronaves nos aeroportos mineiros e o aumento do número de empregos formais no setor em Minas. Sabemos que esse é um momento importante para resgate e recuperação do turismo e falar sobre as múltiplas possibilidades que Minas Gerais apresenta para os turistas e viajantes em um evento internacional é uma oportunidade única para isso”, pontuou.

A subsecretária ressalta, ainda, a importância de falar, em um evento internacional, sobre as características do turismo em Minas Gerais que atendem às tendências globais de viagem apontadas por entidades do setor para o período durante e pós-pandemia. “Temos como pontos fortes o turismo de aventura e de natureza, com inúmeras paisagens, trilhas, cachoeiras, complexo de águas e estâncias hidrominerais; o turismo rural e de experiências, com maior interação dos turistas com as comunidades locais, principalmente no interior do estado; o turismo cultural, já que Minas Gerais abriga quatro Patrimônios Culturais da Humanidade e os mais diferentes estilos de arquitetura, além das experiências possibilitadas pela cozinha mineira, que é a imagem mais marcante do estado para 30% dos turistas que visitam Minas Gerais”, concluiu.

Contatos
Brenno Mesquita, proprietário da agência de turismo receptivo Ouro Azul Eventos e Turismo, habilitada no programa Minas Recebe, ficou satisfeito com a participação na WTM. “Foi uma grata surpresa poder participar da WTM como receptivo que oferece roteiros e destinos diferentes de Minas Gerais. Esperamos poder atender demandas diversas daqueles com os quais conseguimos conversar nas reuniões on-line, além de demandas de seus pares e clientes; e agradecemos à Secult por disponibilizar e dar suporte a esta interação com operadores de emissivo e similares que, como nós, estiveram na WTM 2021”, pontuou.

Já o proprietário da TGK Operadora, também habilitada no Minas Recebe, Paulo Kroeff, relatou que a articulação da equipe da SMT da Secult foi primordial para contatos bem sucedidos no evento. “A participação da equipe do Turismo da Secult era o elo que faltava para que pudéssemos fazer a travessia dessa distância que existe entre as agências emissoras e nossa realidade local. Tive reuniões muitíssimo proveitosas, com grande chance de geração de negócios que vão favorecer o trade no município de Extrema. Além do contato muito positivo, o encontro serviu para compreendermos melhor o formato mais eficaz para preparar nossa abordagem e afinar nossa apresentação, bem como melhorar a oferta de nossos produtos. Somos muito gratos pelo apoio e pelas orientações que a Secult tem oferecido, sempre com assertividade e clara disposição em colaborar, além de contribuir para gerar um clima de companheirismo e suporte que nos dá segurança na participação de um evento importante como a WTM”, ressaltou.

A programação da WTM incluiu palestras e seminários, além das reuniões on-line para conectar agências de turismo receptivo com operadoras emissivas. Em sua última edição, realizada em 2019, o evento reuniu 600 expositores, 50 países, 50 conferências e 1.900 profissionais de turismo. Os números de 2021 ainda serão divulgados.

Exposição do artista Marc Davi apresenta uma série de performances e instalações com gestos que discursam sobre corpo, matéria e linguagens. Mostra estreia nesta quinta-feira, 16 de setembro, às 16h, na Galeria de Arte e virtualmente

De 16 de setembro a 15 de outubro, o BDMG Cultural realiza a exposição “Dos que ardem", do artista plástico e performer Marc Davi, na Galeria de Arte e na plataforma virtual mostrasbdmgcultural.org. O artista apresenta uma série de trabalhos performáticos com gestos que discursam sobre corpo, matéria e linguagens. (Assista ao teaser da mostra aqui).

Ao todo, serão quatro perfomances/instalações apresentadas no BDMG Cultural, durante o período de ocupação da Galeria de Arte. Glory Hole, na tarde de estreia, dia 16 de setembro, às 16h, e em outras duas datas (17/09 e 15/10) ao longo da programação; Ensaio para um corpo (24/9; Camisa Social (01/10) e Da sensação de elasticidade quando se marcha sobre cadáveres (08/10), uma vez cada.

Além de artista plástico pela Escola Guignard da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), cantor erudito e performer, Marc Davi é também formado em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Dessa formação, aproveita, sobretudo, os conhecimentos relacionados à anatomia, manobrados em seus trabalhos performáticos pela relação com o corpo, extrapolando, por vezes, as delimitações formais do humano.

Marina Câmara, curadora da mostra e também professora da UFRGS, defende que "em cada fase de seus processos criativos e em cada trabalho que apresenta, é possível sentir Marc Davi olhando, de modo quase perturbador, bem no fundo dos olhos do desconhecido, sem nos permitir saber se Davi o desafia ou com ele flerta, ou os dois".

A exposição é a terceira do Ciclo de Mostras BDMG Cultural 2021. Um ciclo que nasceu com a seleção pública de projetos em 2020 e se apresenta neste ano, em meio à pandemia. Para Gabriela Moulin, diretora-presidente do BDMG Cultural, essa é uma mostra que se insere perfeitamente ao momento. “O trabalho de performance de Marc Davi revela gestos que lidam com a essência da vida: corpo, matéria e linguagens. Em um tempo em que a vida precisa ser nosso alvo de maior defesa e nossa mais profunda e necessária renovação”, resume.

O Ciclo de Mostras BDMG Cultural 2021 já recebeu, na Galeria de Arte e em plataforma virtual, exposições de Clarice G Lacerda e da dupla Lucimélia Romão e Jessica Lemos. Após a mostra de Marc Davi, a Galeria de Arte vai receber exposição da dupla de artistas Affonso Uchoa e Desali.

Sobre o artista
Marc Davi é formado em Artes Plásticas pela Escola Guignard (UEMG) e Medicina pela Faculdade de Medicina da UFMG. Pós graduado em Artes plásticas e contemporaneidade pela UEMG. Estudou canto lírico com Marilene Gangana, Neyde Ziviane, Sérgio Anders e canto popular na Babaya Casa de Canto. Atualmente, desenvolve sua pesquisa no Estúdio Minotauro e em seu ateliê. Seus trabalhos propõem a in(corpo)ração dos discursos como estratégia de atravessamento diante da falência das linguagens e da ameaça de aniquilamento das subjetividades. Suas performances partem do engajamento corporal como possibilidade última de reinvenção dos sistemas de domínio. Suas esculturas e instalações apontam para o esvaziamento do sistema da Arte e para a proliferação de novas mídias. Idealizador e diretor da plataforma Glory Hole. Artista indicado ao prêmio PIPA de Arte Contemporânea 2020. Vive e trabalha em Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro. 

Sobre a curadora
Marina Câmara é professora adjunta da área de História, Teoria e Crítica da arte do Departamento de Artes Visuais do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; pós-doutoranda pelo Departamento de Letras Modernas FFLCH - USP; curadora e crítica independente.

Programação e sinopses das perfomances
Glory Hole (2019-2021) | 30 minutos | Dias 16/09, 17/09 e 15/10, às 16h
Nessa ação o artista propõe uma conjunção entre presença e ausência: conduz corpo e lacuna a coabitarem o mesmo tempo-espaço. O tecido de uma burca, ao recair inteiramente sobre o corpo e o rosto do artista, delimita um único poro de troca. O contato com o mundo se fará através da borda circunscrita de um respiráculo. A mediação através de uma única cavidade coloca a burca numa mesma equivalência de funcionalidade do glory hole: uma cápsula que gesta um furo.


Ensaio para um corpo (2013) | 40 minutos | 24/09 às 16h
Deflagrada pela imagem escultórica que se forma a partir de membros presos ao retirarmos peças de roupas, essa performance é um ato de escavação das camadas que recaem sobre um objeto. Os gestos propõem uma espécie de deshierarquização de matérias numa aparente tentativa de se acessar a real natureza daquilo que nos compõe.


Camisa social (2009) | 20 minutos | 01/10 às 16h
Miniaturizado pelas grandes dimensões de uma vestimenta, Marc Davi coloca em xeque a própria possibilidade de se reconhecer qual roupa de fato o seu corpo sustenta: camisa? camisola? vestido? túnica? manto? Diante dos limites tênues entre as categorias, o que se revela é a coexistência de uma convenção e da natureza fugidia de algo que não é capturado. Essas zonas de transição cintilam a arbitrariedade com a qual o corpo é subjugado pela linguagem.

Da sensação de elasticidade quando se marcha sobre cadáveres (2016-2018) | tempo indefinido | 08/10 às 16h
Ao arrancar camadas da parede, Marc Davi esfola a si e ao espaço da galeria, fazendo confundir sua própria pele com a pele do ambiente - parede e chão. Ao diluir as delimitações do corpo até então classificado de  humano, ambiental, arquitetônico, passa a aniquilar as fronteiras de sua nomeação.

Funcionamento da Galeria de Arte
Seguindo os protocolos de segurança do Estado e do município de Belo Horizonte, a Galeria de Arte funcionará às segundas, quintas e sextas-feiras, em horário reduzido, das 10h às 12h e 14h às 17h, com número de visitantes restritos. Para visitação, será necessário a retirada de ingresso gratuito, de acordo com disponibilidade de data e horário, por meio do sympla.com.br/bdmgcultural

O BDMG Cultural é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. 

Serviço
Mostar Dos que ardem, de Marc Davi
Período: 16 de setembro a 15 de outubro
Onde: Acesso livre na plataforma www.mostrasbdmgcultural.org e na Galeria de Arte do BDMG Cultural (Rua Bernardo Guimarães, 1600 - Lourdes)
Ingressos no Sympla: sympla.com.br/BDMGCultural

 

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Imagem: Daniela Paoliello

Para contribuir na promoção da Cozinha Mineira, fortalecendo a imagem dessa histórica cultura alimentar e valorizando os saberes tradicionais a ela relacionados, tem início, nesta sexta-feira (13/8), a programação especial do Circuito Liberdade voltada ao tema. A mostra inédita “Cinema e Patrimônio: Cozinha Mineira”, realizada pela Fundação Clóvis Salgado (FCS), marca a abertura das atividades.

Na Mostra Cinema e Patrimônio, produzida pelo Cine Humberto Mauro em parceria com o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) e a Empresa Mineira de Comunicação (EMC), a Cozinha Mineira é retratada pelo olhar do patrimônio cultural. Os filmes ficam disponíveis de forma gratuita e contínua, de 13 a 22 de agosto, na plataforma CineHumbertoMauroMAIS e, além disso, parte da mostra será exibida no Cine Humberto Mauro em sessões presenciais, sempre às 14h. 

Os demais espaços do Circuito Liberdade, como a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, o CCBB, Museu MM Gerdau e Espaço do Conhecimento UFMG, irão apresentar workshops, exposições, visitas presenciais e virtuais tendo a Cozinha Mineira abordada sob diversos aspectos. A ideia dos debates propostos é celebrar e fortalecer a transversalidade entre Cultura e Turismo, refletindo o papel da Cozinha Mineira na preservação de valores tradicionais, no empreendedorismo e na sustentabilidade.

Afeto, cozinha e mineiridade
A cozinha mineira vem, cada vez mais, assumindo espaço de destaque, tanto pela história e suas características quanto por abranger um setor gerador de oportunidades e de desenvolvimento econômico para Minas Gerais. As tradições em torno do alimento, a diversidade e qualidade de produtos, o alto número de produtores e profissionais em evidência são aspectos que reforçam a relevância dessa culinária no Brasil e no mundo.

Dados do Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG), entidade de pesquisa coordenada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) mostram que 30% dos turistas que vêm a Minas Gerais associam o estado à gastronomia. Entre os produtos mais lembrados estão o pão de queijo, o queijo e o café.

Cozinha Mineira, cinema e patrimônio
A curadoria da mostra do Cine Humberto Mauro ressalta as diversas abordagens sobre a gastronomia mineira e sua relação com o cinema e o patrimônio. Integram a programação dois documentários produzidos pelo Iepha-MG que têm como objetivo principal pensar o audiovisual enquanto uma importante ferramenta de registro e preservação das manifestações culturais em nosso estado. 

A mostra “Cinema e Patrimônio: Cozinha Mineira” também integra o conjunto de ações culturais realizadas pela Secult em comemoração à Semana do Patrimônio, que tem como marco o dia 17 de agosto, data do nascimento do mineiro Rodrigo Melo Franco (1898-1969), pioneiro na formulação e implementação da política pública de reconhecimento da diversidade da cultura nacional, e fundador do Dia do Pão de Queijo (17 de agosto), um dos alimentos mais importantes para a identidade cultural mineira. 

Narrativas televisivas ganham espaço com a exibição de duas séries jornalísticas produzidas pela Empresa Mineira de Comunicação/Rede Minas: “Raízes da Gastronomia - da Tradição à Reinvenção”, que conta um pouco da história da culinária mineira, suas origens e produtos típicos, além de instigar, resgatar e reinventar essa tradição e sabor em tempos de pandemia e isolamento social; e “Minas Imaterial - Saberes da Mesa”, que desvenda riquezas do patrimônio imaterial de Minas Gerais com episódios especiais sobre Sabará (Ora-pro-nobis), Mariana (Panelas de pedra), Itabirito (Pastel de Angu) e Igarapé (Mestras da culinária). Além do contexto histórico, a série aborda também os caminhos atuais e o encontro entre passado e futuro na culinária de Minas Gerais.

Clique

e confira a programação especial do Circuito Liberdade sobre Cozinha Mineira.

 

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Imagem: Xará 

Radioconcerto com Orquestra Filarmônica, podcasts em episódios sobre história da rádio e o retorno de programas de sucesso marcam as festividades

A Rádio Inconfidência AM, que integra a Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG), comemora 85 anos. Para dar início às celebrações, a “Gigante do Ar” apresenta uma nova grade de programação. Atrações que fizeram a história da emissora e que foram sucesso voltam às ondas do rádio. Interprogramas com depoimentos de ouvintes, funcionários e personalidades também fazem parte das comemorações. As festividades, que se estendem até dia 2 de setembro de 2022, apresentam mais novidades. Ainda este mês, o público acompanha um radioconcerto com a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e, a partir de outubro, podcasts que resgatam a história da rádio.

A festa começa nesta quarta (15), com nova programação. Entre elas, “As melhores do mundo” promete encerrar o fim de semana com chave de ouro.  No domingo, às 22h, a atração apresenta duas horas com o pop nacional e internacional que foi sucesso nas décadas de 60, 70, 80 e 90. O programa marca a entrada de Sulimar Silva na cena musical. Até então, sua voz era conhecida pelos ouvintes que acompanhavam o esporte na Inconfidência.

Música e humor também estão de volta com “Delírio e Cia”. Comandado por Everton Gontijo, o programa saiu do ar durante a pandemia e sofreu a perda do radialista Renato Lara Júnior que faleceu vítima da Covid-19 e que era co-apresentrador da atração. Agora, em novo formato, Everton mantém a alegria com a participação de convidados especiais e promete bom repertório acompanhado de risadas. O “Delírio e Cia” vai ao ar de segunda a sexta, às 16h, e aos domingos, às 7h.

A voz feminina mais antiga da Inconfidência AM marca presença em mais uma atração. Tina Gonçalves, que já está à frente de um dos programas mais antigos do Brasil, “A hora do fazendeiro”, comanda, também, “Túnel do tempo”, ao vivo, aos sábados, às 7h. O programa reestreia a pedido dos ouvintes, que escolhem o repertório. A música que nasceu no campo e conquistou o espaço urbano volta à vitrine da rádio. O programa “Sertanejo moderno” reestreia sob o comando de Tarcísio Lopes, aos sábados, às 22h. A música de raiz continua na programação, também, com Cristiano Batista à frente do “Trem caipira”, diariamente, às 5h.

Um dos programas mais antigos, o “Esportes pelo ar”, volta à cena. A atração estreou nos primórdios da rádio, ainda na década de 40, e agora retorna ao microfone, sob o comando de José Augusto Toscano, com o melhor do futebol e outras modalidades, de segunda a sexta, às 20h, além da transmissão de alguns jogos. A equipe de jornalismo esportivo ainda marca presença no programa “Primeiras esportivas” trazendo as notícias dos atletas de Minas Gerais, do Brasil e do mundo, de segunda a sábado, às 11h.

Os ouvintes podem embarcar em uma viagem com “Universo Fantástico”. Comandado pelo professor da UFMG Renato Las Casas, o programa reestreia aos domingos, às 8h, e às sextas, às 21h. A atração traz ciência, tecnologia, ecologia, curiosidades e explora o fascinante planeta Terra.

Outros sucessos da FM chegam à programação da AM com transmissão em rede. Há mais de três décadas no ar, Bazar Maravilha, com Tutti Maravilha, preenche as tardes da semana, a partir das 14h. As notícias de Minas Gerais, do Brasil e do mundo chegam, em novos horários, com o “Jornal da Inconfidência”, às 7h e às 18h45. Regina Palla apresenta “Música e notícia”, às 7h15, para começar o dia. Mais notícias com a equipe de jornalismo da Inconfidência que traz, a cada hora, boletins com as novidades e informações de interesse da população.

Durante a semana, programas são apresentados em novos horários. “Em boa companhia”, com Pedro Henrique Vieira, vai ao ar às 9h. Já “Revista da tarde”, com Débora Rajão, às 12h.

Filarmônica e outros especiais
A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais festeja os 85 anos da “Rádio Inconfidência AM – Gigante do Ar” no dia 20 de setembro. Ao vivo, direto da Sala Minas Gerais, o jornalista Pedro Henrique Vieira apresenta um radioconcerto com os musicistas da orquestra que executam peças de compositores brasileiros. A atração ainda conta com entrevistas com profissionais que fizeram parte da história da rádio.

Podcasts também estreiam, em breve, trazendo um resgate da era de ouro da rádio até os dias de hoje. Organizado pela jornalista Velise Maciel, a atração conta a história da emissora pública mineira e traz depoimentos de pesquisadores e personalidades, como cantores e maestros, que fizeram da rádio a “Gigante do ar”. Os ouvintes e os profissionais também têm voz em interprogramas que mostram a importância da Inconfidência na vida de cada um, que este ano tem como slogan "Nossa história é a sua história".

História
No dia 3 de setembro de 1936 foi ao ar, no prédio da Feira Permanente de Amostras, em Belo Horizonte, a Inconfidência AM. Pioneira, foi a primeira emissora de Minas Gerais e, acredita-se, do Brasil a transmitir, de outro país, uma copa do mundo de futebol. A rádio também conta com um dos programas mais antigos e tradicionais do mundo: “A hora do fazendeiro”. Dos seus microfones, saíram radionovelas, orquestras e artistas que ganharam o palco no Brasil e no mundo, como Carmen Miranda, Nelson Gonçalves, Clara Nunes e o maestro Juvenal Dias. Avante no tempo, a rádio chegou à FM no 2 de fevereiro de 1979. Em junho de 2017, a rádio se moderniza e ganha nova sede, no Centro de Cultura Presidente Itamar Franco ao lado da Rede Minas e da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Ao lado da Rede Minas, a Inconfidência faz parte da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult – MG).

A Rádio Inconfidência AM 880 (OC 6010 e OC 15190) vai ao ar para Minas Gerais e, para o mundo, pelo site inconfidencia.com.br.

 

13 9 2021 miniradio

Imagem: Acervo EMC

Secult e Iepha-MG promovem o evento que conta com uma programação virtual

No ano em que o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) celebra seu cinquentenário, as comemorações do Dia do Patrimônio Cultural 2021, reúnem, de 17 a 22 agosto, pesquisadores, estudiosos, fazedores de cultura e membros de comunidades tradicionais para refletir o passado, o presente e o futuro da preservação do patrimônio material e imaterial. Com o tema "Caminhos do Patrimônio: contemporaneidade e novos horizontes", uma programação diversificada será oferecida virtualmente ao público, que poderá acompanhar pelo Youtube do Instituto rodas de conversas, oficinas, palestras e interagir durante as atividades.

Promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) por meio do Iepha-MG, em parceria com a Appa – Arte e Cultura e com apoio dos espaços que integram o Circuito Liberdade, o Dia do Patrimônio Cultural 2021 propõe uma reflexão dos 50 anos das políticas de patrimônio cultural no estado de Minas Gerais e debate sobre os novos caminhos.

“Os desafios atuais trazidos pela pandemia exigem uma reflexão sobre como manter vivo nosso patrimônio, tanto o material como o imaterial, com especial atenção aos saberes de povos e comunidades tradicionais. Mais do nunca, experienciamos, na contemporaneidade, a consciência da importância de valorizar e ressignificar a diversidade dos bens culturais, reinventando também formas de acesso, difusão e salvaguarda, em um esforço coletivo e contínuo para desenhar políticas públicas que respondam aos desafios que são postos”, destaca Leônidas Oliveira, secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Para o presidente do Iepha-MG, Felipe Pires, a data é necessária para destacar a diversidade cultural. “O Dia do Patrimônio Cultural comemora a consciência do povo brasileiro em relação a sua memória. A importância desta data simbólica está ligada à valorização de ações que promovem a identidade dos muitos grupos que compõem nossa sociedade. Em Minas Gerais a comemoração possui peso ímpar por nos ajudar a lembrar a diversidade de práticas e costumes que constituiu o nosso extenso território”, enfatiza.

Para ampliar as discussões, temas como trajetória das políticas públicas do patrimônio cultural, novos desafios do patrimônio cultural e novos horizontes para os museus integram as mesas de debate.

As rodas de conversas são um convite à troca de experiências e aprendizados com comunidades detentoras de bens culturais registrados, ou em processo de registro, especialmente sobre a atuação em tempos de pandemia.

Duas oficinas fazem parte da programação. Uma proposta pelo Espaço Comum Luiz Estrela sobre o patrimônio construído, e que tem como objetivo a elaboração de sugestões de intervenção para a restauração de sua fachada; a técnica do estêncil, vista como um modo de manifestação artística, será tema de outra oficina.

Além disso, a programação conta também com um curso livre presencial, sobre cartografia afetiva, no Espaço Cultural da Escola de Design da UEMG, na Praça da Liberdade.

Outras tantas atividades serão realizadas por espaços culturais integrantes do Circuito Liberdade, como visitas virtuais, exposições fotográficas, bate papos, mostra de filmes, concerto e sarau, sem contar o I Encontro Estadual de Equipamentos Culturais: arquivos, bibliotecas e museus - contemporaneidade e novos horizontes.

A programação completa está disponível no site do Iepha-MG.

Atividade virtual
O formato virtual é uma alternativa e uma tendência no setor cultural diante o isolamento social causado pela pandemia do novo coronavírus, como salienta o presidente da APPA, Xavier Vieira. “Percebemos um aumento no consumo on-line de cultura durante a pandemia. Essa realidade virtual veio para ficar e precisamos nos adaptar para continuar oferecendo produtos de qualidade. O formato on-line tem potencial para alcançarmos pessoas que estão localizadas, também, em outras áreas”, pontua.

Iepha-MG 50 anos
O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico, Iepha-MG, que celebra em 2021 seu cinquentenário, é uma fundação vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo que atua no campo das políticas públicas de patrimônio cultural. Cabe ao Instituto pesquisar, proteger e promover os bens culturais de natureza material e imaterial de Minas Gerais, em parceria com os órgãos municipais e federal. O Iepha-MG, em sua trajetória, vem ampliando a escuta junto aos coletivos de cultura e às comunidades locais fortalecendo a participação no reconhecimento do patrimônio cultural do Estado.

Na trajetória do Iepha-MG, dois pontos ainda merecem destaque. Primeiro, a busca por instrumentos de proteção que acompanhem a dinâmica da institucionalização desses “novos patrimônios”, com todas as especificidades acumuladas nos processos internos de discussão e nas próprias experiências de proteção. Segundo a articulação com os grupos sociais no reconhecimento de suas práticas culturais relacionadas, tanto à imaterialidade, quanto à materialidade, ou seja, a busca da ligação destas dimensões em relação ao lugar, ao território da produção cultural.

Rodrigo Melo Franco
Rodrigo Melo Franco de Andrade nasceu em 17 de agosto de 1898, em Belo Horizonte (MG). Estudou em Paris e conviveu com intelectuais, escritores e artistas plásticos brasileiros, como Graça Aranha, Tobias Monteiro e Alceu Amoroso Lima, entre outros. No Brasil, dedicou-se ao curso de direito, iniciado na Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro. Aproximou-se de Aníbal Machado, que o estimulou a dedicar-se à literatura, assim como de outras personalidades públicas e de intelectuais como Milton Campos, João Alphonsus, Carlos Drummond de Andrade, Pedro Nava, Abgar Renault e Oswald de Andrade, entre outros.

Em 1937, Rodrigo Melo Franco de Andrade assumiu a direção do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan) e durante 30 anos dedicou-se à preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro. A partir daí, a proteção dos bens culturais do país passou a ser sua atividade principal.

Rodrigo deixou a presidência do Sphan em 1967, mas não se afastou da instituição, permanecendo presente como integrante do Conselho Consultivo, até o dia de sua morte, em 11 de maio de 1969. Inúmeros textos escritos por Rodrigo foram reunidos e publicados, pelo Sphan/Fundação Pró-Memória, sob os títulos Rodrigo e Seus Tempos: coletânea de textos sobre artes e letras (1985) e Rodrigo e o Sphan: coletânea de textos sobre o patrimônio cultural (1987).

12 8 2021 miniiepha

São Bartolomeu, distrito de Ouro Preto, foi um dos três destinos brasileiros selecionados pelo Ministério do Turismo (MTur) para participar do concurso "Melhores Vilas Turísticas do Mundo", promovido pela Organização Mundial do Turismo (OMT), agência das Nações Unidas.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, celebra a indicação. "O Turismo Rural é um dos principais ativos de Minas Gerais, ao lado do Turismo Religioso, o Cultural e o de Natureza. O Turismo Rural é sinônimo de pertencimento, de memória afetiva, de nossas raízes e também de desenvolvimento econômico, de geração de emprego e renda nos nossos campos e nos entornos deles. São Bartolomeu merece a indicação, todos deviam conhecer”, destaca.

O vilarejo foi inscrito por meio de chamada pública pela Secretaria Municipal de Turismo, Indústria e Comércio da Prefeitura de Ouro Preto. “Ouro Preto já havia recebido, pelo distrito de Lavras Novas, o título de um dos destinos mais acolhedores do Brasil, pelo Travellers Review Awards 2021, da plataforma Booking.com, e agora comemora o título de São Bartolomeu como uma das melhores Vilas Turísticas do Mundo. Um pequeno vilarejo que dispensa porta-vozes e mostra toda a sua beleza através dos moradores: pessoas monumentais”, comenta Rodrigo Câmara, secretário Municipal de Turismo.

Conheça São Bartolomeu
Com uma população de 730 habitantes e localizado a cerca de 18 km de Ouro Preto, o povoado de São Bartolomeu foi fundado nos anos finais do século XVII pelos bandeirantes, em busca do ouro, sendo um dos mais antigos de Minas Gerais. Entre os vestígios do período áureo destaca-se a Igreja de São Bartolomeu, localizada no centro do distrito, cujos altares apresentam o Estilo Nacional Português. As características arquitetônicas dessa igreja – com três janelas, torres com telhadinho e cunhais de madeira – é típica das primeiras construções em Minas Gerais.

São Bartolomeu é um distrito muito conhecido como a terra dos doces artesanais. A tradição dos doces de frutas possui registro como patrimônio imaterial de Ouro Preto desde 2008. Entre os produtos, o mais famoso é a goiabada cascão. Outro traço local importante é a religiosidade de seu povo, que tem o santo que dá nome ao local como padroeiro: São Bartolomeu, celebrado em 24 de agosto, juntamente com a Festa do Divino Espírito Santo.

O distrito possui ainda belo casario setecentista (século XVIII), sendo que algumas dessas casas contam com oratórios públicos inseridos nas construções. As belezas naturais de São Bartolomeu também devem ser destacadas, já que a localidade fica às margens do Rio das Velhas e é cercada pelo Parque Estadual do Uaimii, o que possibilita os passeios nas trilhas e cachoeiras ao redor da localidade.

São Bartolomeu possui festejos bastante tradicionais. Em abril, acontece a Festa Cultural da Goiaba, na qual é celebrada a tradição de se fazer doces artesanais, passada de geração em geração. Nessa festa, há degustação dos doces, exposições, sorteios, além de oficinas e shows.

Em agosto, é a vez da Festa de São Bartolomeu e do Divino Espírito Santo, também registrada como patrimônio imaterial de Ouro Preto, desde 2014. Nessa celebração são escolhidos o Rei e a Rainha da Festa, que saem em um luxuoso e alegre cortejo pelo distrito. A Folia do Divino de São Bartolomeu tem uma presença fundamental na festa, tendo início 80 dias antes das celebrações, com a Bandeira do Divino passando de casa em casa para arrecadação de “esmolas” para o festejo sendo, uma prática de difusão da fé no Divino Espírito Santo, devoção herdada dos portugueses.

Seleção
Alguns dos critérios considerados para a escolha do destino são a baixa densidade populacional de, no máximo, 15 mil habitantes; estar localizado em uma paisagem com importante presença de atividades tradicionais como agricultura, silvicultura, pecuária ou pesca; compartilhar os valores e estilo de vida da comunidade; e o posicionamento digital (redes sociais).

Os outros dois destinos indicados pelo MTur para participar da competição são a Vila de Enxaimel, em Pomerode (Santa Catarina), e o distrito Alberto Moreira, em Barretos (SP). Mais informações: https://www.unwto.org/tourism-villages/en/the-initiative/

OMT
A Organização Mundial do Turismo (OMT) é uma agência especializada das Nações Unidas, com sede em Madri, Espanha, e a principal organização internacional no campo do turismo, destinada a promovê-lo e desenvolvê-lo. Sua missão consiste em promover o turismo sustentável, responsável e universalmente acessível como indutor do desenvolvimento inclusivo.

Com informações da Prefeitura de Ouro Preto

 

11 9 2021 minisb

Em mais uma edição do “Centro de Arte Popular Convida”, programa de lives que traz discussões sobre o universo da cultura e da arte popular, na próxima quarta-feira (18/8), o Centro de Arte Popular (CAP) recebe o maestro Joaquim de Paula. A conversa será mediada por Angelina Gonçalves, coordenadora do espaço. O tema do bate-papo será o resgate do folclore e das tradições musicais.

O maestro Joaquim de Paula é compositor, contador de histórias, escritor e professor, com especialização em música e matemática. É diretor e fundador do grupo “Showcante que Encante”, com o qual desenvolve materiais artísticos, recreativos e pedagógicos a partir de pesquisa da cultura tradicional brasileira, com participações em aproximadamente 4.500 eventos desde sua criação em 1985.

Atualmente o maestro desenvolve de forma autônoma a disponibilização do material estruturado durante os anos de trabalho, apresentando espetáculos, cursos e oficinas, publicando livros e CDs. Eventualmente tais ações são realizadas em parceria com diferentes instituições, dentre as quais se destacam: Curadoria e apresentação da Sessão Criança - CCBB RJ; apresentações para a Bienal de livros do Rio de Janeiro, Resende (FLIR), Valença (FLIVA)/ RJ; oficinas e apresentações para o programa PRO LER - Biblioteca Nacional; apresentações e oficinas para a Jornada de Literatura de Passo Fundo/ RS; oficinas e apresentações para o LEIA BRASIL – Petrobrás; oficinas para técnicos e familiares no projeto “A Gazeta na sala de aula” – Vitória/ ES; textos e jogos para os Projetos “Autonomia Carioca” e “Igarapé” - Fundação Roberto Marinho; oficinas musicais para Lonas e Arenas Culturais pelo projeto “Rio que te quero riso”, Prefeitura do Rio; oficina “Criação de instrumentos musicais” para mestrandos em educação - FVAG/MG.

O maestro é, ainda, idealizador do projeto “Cantando Histórias para ler o mundo” - Caixa Cultural; criador das oficinas de artes integradas com idosos para o TSI (Trabalho Social com o Idoso) - SESC. Realizou apresentações de oficinas para 120 comunidades do Rio de Janeiro.

Centro de Arte Popular

Equipamento da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), o CAP integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. O Centro exibe ao público a riqueza da cultura produzida pelos artistas populares de Minas Gerais. A instituição tem por objetivo divulgar a pluralidade e a diversidade cultural mineira, dinamizando a produção, o consumo e a fruição artística, além de atuar como poderoso agente de inclusão social.

Inaugurado em 19 de março de 2012, o CAP tem em seu acervo objetos confeccionados em madeira, cerâmica, tecido, fibras naturais, pedras, além de outros suportes e linguagens. A originalidade e a criatividade do artista popular mineiro estão ao alcance dos olhos dos visitantes, assim como o domínio do fazer artístico sobre as matérias-primas proporcionadas pela natureza.

Produzida de forma espontânea, sem determinação direta dos circuitos acadêmicos de transmissão de saberes e geralmente oriunda dos estratos populares da sociedade, a arte popular revela autonomia e capacidade de subversão em relação aos cânones ditados pelo saber erudito, a despeito do constante fluxo e das trocas que permeiam essas instâncias.

A instituição conta com um programa de ação educativa permanente e produz exposições temporárias, oficinas e eventos diversos relacionados às diversas expressões da arte criadas pelo homem ao longo dos tempos no território que corresponde ao Estado de Minas Gerais.

Serviço:
Centro de Arte Popular Convida Maestro Joaquim de Paula
Tema: O resgate do folclore e das tradições musicais
Data: 18 de agosto de 2021
Horário: 20h
Local: Canal do Youtube do Centro de Arte Popular

Centro de Arte Popular
Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1608 - Lourdes
Facebook: https://www.facebook.com/centrodeartepopular.mg/
Instagram: https://www.instagram.com/centrodeartepopular/
Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCFQdK9LRHApuhDfTYtENLwg

 

12 8 2021 minicap

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) publicou nova deliberação do Conselho Estadual de Turismo (CET). A deliberação define as regras para cadastro e envio das informações pelos conselhos municipais de turismo de Minas Gerais, conforme previsto no Art. 8º, inciso VII, do Decreto n.º 48.108/2020, que regulamenta o critério “turismo” estabelecido na Lei nº 18.030, de 12 de janeiro de 2009, que dispõe sobre a distribuição da parcela da receita do produto da arrecadação do ICMS pertencente aos municípios.

Os Conselhos Municipais farão o envio das informações por meio de um formulário on line, cujo link será encaminhado aos gestores municipais cadastrados no sistema do ICMS Turismo.

O formulário tem como objetivo o cadastramento dos Conselhos Municipais de Turismo de Minas Gerais e o envio de informações sobre o funcionamento desses conselhos e identificação de ações e projetos, para que possam ser elaboradas estratégias que incentivem a consolidação e o desenvolvimento do turismo local e regional, a integração da Política Estadual de Turismo e com o Conselho Estadual de Turismo.

A deliberação pode ser acessada

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No mês em que se comemora o Dia do Patrimônio, que levanta diversas reflexões sobre a valorização e defesa dos bens culturais, acontece o lançamento de um aplicativo para proteger o acervo de bens culturais móveis: o Sistema de objetos mineiros desaparecidos, recuperados e restituídos (Somdar).

O aplicativo, que utiliza tecnologia de ponta, foi construído por cientistas do Laboratório de Engenharia de Software e Sistemas (Synergia) do Departamento de Ciência da Computação (DCC) da UFMG, em parceria com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). A ideia é permitir que os cidadãos consultem o banco de dados dos bens culturais móveis de Minas Gerais desaparecidos. A idealização do sistema foi da Coordenadoria das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais (CPPC) e, de acordo com o coordenador, promotor de Justiça Marcelo Azevedo Maffra, vai oferecer ao usuário uma forma simples de complementar as informações do banco de dados que são gerenciadas pelo MPMG e pelas instituições parceiras na iniciativa, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), a Superintendência em Minas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), e o Arquivo Público Mineiro (APM), unidade da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult). 

12 8 2021 miniapm

Documentos históricos recentemente recuperados pelo Ministério Público de Minas Gerais e que estão sob custódia do Arquivo Público Mineiro

De acordo com o MPMG, depois do tráfico de drogas e armas, o comércio ilegal de bens culturais é o que mais movimenta recursos no mundo. E Minas Gerais é alvo desse mercado ilícito. Mais de 60% dos bens culturais sacros foram retirados dos seus locais de origem e, por meio desse sistema, a população poderá denunciar furtos, roubos, leilões ilegais, reconhecer bens culturais, enviar arquivos e, assim, colaborar com a proteção e o reconhecimento destas obras.

Funcionamento
O Somdar é uma tecnologia que alimenta um cadastro dos bens culturais móveis e possibilita a atuação mais assertiva em defesa dos acervos do patrimônio cultural, de maneira colaborativa pelo usuário. Todas as informações são gerenciadas pelo MPMG e pelas instituições parceiras, Iepha-MG, Superintendência do Iphan em Minas e APM/Secult.

Recentemente, após o recebimento de uma denúncia sobre venda ilegal de documentos em um leilão on-line, a CPPC e o MPMG providenciaram o seu resgate e os devolveram à custódia do APM, em um desdobramento da operação Páginas Históricas (leia mais aqui). Ações como esta serão facilitadas com o funcionamento do novo app.

“A atuação do Arquivo Público Mineiro junto ao MPMG na Operação Páginas Históricas exemplifica a relevância e o alcance do Somdar para a defesa do patrimônio cultural de Minas Gerais. Usar a tecnologia em favor da salvaguarda de nossos acervos é uma iniciativa bastante promissora e pragmática de inibição a contravenções dessa natureza”, diz Luciane Andrade, diretora do Arquivo Público Mineiro.

Além de poder acessar o aplicativo por meio de celulares, tablets ou computadores, o usuário poderá contribuir de maneira anônima com suas denúncias, ao mesmo tempo em que colabora com o reconhecimento de vários bens culturais encontrados e que ainda não tiveram a procedência reconhecida. Essa é uma iniciativa que considera a comunidade como a melhor guardiã de seu patrimônio e alinha esse preceito às contribuições da tecnologia.

Inicialmente, o aplicativo permite que qualquer pessoa acesse o catálogo e registre sua denúncia. Na segunda fase de desenvolvimento da ferramenta haverá novas funcionalidades, como, por exemplo, uso de inteligência artificial para comparar peças com eventuais anúncios de venda on-line que se refiram aos bens cadastrados, acionando a intervenção do MPMG.

(Com informações da Assessoria de Imprensa da UFMG)

A caneta e a tinta estão para o papel assim como a agulha e a linha estão para o tecido: neles se tecem a trama dos caminhos da imaginação. O poeta, solitário, retrata um sentimento coletivo; a artesã bordadeira, no coletivo, borda, imprime traços de sua individualidade. E assim vão se construindo textos, bordados, tecendo a vida.

O ponto é, a um só tempo, sinal ortográfico e porção de fio que fica entre dois furos de agulha, é intersecção, não entre duas retas, mas entre duas artes: Literatura e Bordado. Esse é o mote da nova exposição temporária Alphonsus de Guimaraens – História entre Linhas que o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens inaugura no dia 10 de setembro de 2021, sexta-feira, às 15h.

A exposição é inspirada no acervo do Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, trazendo para o público releituras, em bordado, produzidas pelo grupo História entre Linhas/ Movimento Renovador de Mariana. O grupo de bordadeiras busca fundir Literatura e Bordado, criando obras que mesclam peças utilitárias do cotidiano e de uso decorativo com elementos significativos da vida e obra do poeta simbolista Alphonsus de Guimaraens.

Em Mariana, os bordados se fazem presentes por toda parte: nas vestes litúrgicas, nas alfaias, nos enxovais dos nubentes e dos recém-nascidos ou no interior das residências. Durante as festas religiosas, decoram janelas e sacadas do casario colonial, ostentando cortinas e toalhas produzidas à mão com bastante esmero.

O bordado representa, dessa forma, uma tradição, uma prática exercida por um grupo de forma contínua e simbólica. A prática coletiva do bordado constitui verdadeiro ponto de encontro para rodas de conversa, evitando a solidão, o estresse e o isolamento. De diferentes estilos ou modos de fazer, a arte do bordado vem sendo repassada, no município, das gerações ancestrais para seus descendentes desde o período colonial.

Entre o ponto, a pausa, o prolongamento de ideias e as reticências – pontos do texto – insere-se a arte secular do bordado.  O ponto não é o início nem o fim, é um convite à leitura, à criação, à experimentação.

A exposição temporária Alphonsus de Guimaraens – História Entre Linhas conta com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura e patrocínio da Cemig.

GRUPO HISTÓRIA ENTRE LINHAS

Criado em 1987, o Movimento Renovador de Mariana, com sede na Casa de Cultura de Mariana, é uma associação que busca promover e fortalecer os vínculos com diferentes grupos sociais e culturais do município, garantindo especial atenção para as artes manuais e mantendo aulas-oficinas gratuitas para os participantes. Um dos principais projetos que compõem o Movimento Renovador é o grupo História entre Linhas.

O grupo História entre Linhas se reúne semanalmente, acolhendo artesãs bordadeiras e costureiras que discutem e organizam projetos temáticos priorizando a troca de conhecimentos e experiências criativas através das diferentes modalidades do bordado. A partir de “ricas trocas” de “pontos” em diferentes texturas, cores, tamanhos e espessuras, as artesãs compõem peças individuais e coletivas, buscando padrões que traduzem a identidade cultural da cidade.

As integrantes do grupo buscam organizar uma produção contemporânea com identidade cultural que revele em seus produtos uma leitura interpretativa do seu território. Para Vera Joly, integrante do grupo História Entre Linhas, “o foco dos sonhos deste grupo é garantir uma harmonia entre tecidos, linhas e pontos de uma arte muito antiga, o bordado”.

MUSEU CASA ALPHONSUS DE GUIMARAENS

Localizado no coração do centro histórico de Mariana/ MG, o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens foi idealizado como uma forma de prestar homenagem ao escritor Afonso Henrique da Costa Guimarães (Ouro Preto, 1870 – Mariana, 1921), considerado um dos principais autores do movimento simbolista no Brasil.

O Museu Casa Alphonsus de Guimaraens foi inaugurado em 1987 na casa onde o poeta residiu com a família, esposa e filhos, entre os anos de 1913 e 1921. O acervo da instituição é composto por objetos pessoais do escritor, objetos referentes à sua carreira como juiz, fotografias pessoais, sua biblioteca particular, além de documentos textuais, com destaque para os artigos publicados em periódicos, correspondências e versões manuscritas de poemas.

SERVIÇO

EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA “ALPHONSUS DE GUIMARAENS – HISTÓRIA ENTRE LINHAS”

Abertura: 10 de setembro de 2021

Horário: 16h

Encerramento: 10 de março de 2021

Local: Sala de Exposições Temporárias do Museu Casa Alphonsus de Guimaraens

Museu Casa Alphonsus de Guimaraens

Endereço: Rua Direita, 35 – Centro – Mariana/MG. CEP: 35420-000

Funcionamento: Terça a Sexta – das 12h às 18h/ Sábado e Domingo – das 9h às 15h

Contato: (31) 98407-9444| Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Facebook: https://www.facebook.com/museualphonsusdeguimaraens/

Instagram: https://www.instagram.com/museualphonsus/

Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCZ9YFazrZQpPTbtpKCG4REg

 

10 9 2021 miniexpo

A partir do tema “Contemporaneidade e novos horizontes”, dentro da Semana do Patrimônio, evento vai reunir série de palestras sobre a atuação de espaços da cultura e da memória nos dias atuais

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais (SBMAE), promove, de 17 a 20 de agosto, o I Encontro Estadual de Equipamentos Culturais: arquivos, bibliotecas e museus. A partir do tema “Contemporaneidade e novos horizontes”, o evento, que faz parte das atividades do Dia do Patrimônio Cultural, vai reunir uma série de palestras e debates para abordar a contemporaneidade e os desafios dos principais lugares de memória.

Realizado de maneira virtual e gratuita, o Encontro também contemplará as edições 2021 do I Encontro Estadual de Arquivos, do VI Encontro do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas e do XIV Encontro Estadual de Museus e terá sua programação transmitida ao vivo pelo canal do Youtube da Secult. Os interessados poderão se inscrever gratuitamente na plataforma Sympla para emissão de certificado de participação.  Já as inscrições para os encontros setoriais, que serão realizados exclusivamente na plataforma Sympla Streaming, ocorrerão até 19 de agosto.

O superintendente Interino de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais e diretor de Museus da Secult, Alexandre Milagres, detalha que, pelo atual contexto pandêmico, o momento é, ainda, de ressignificados e trocas. “Os novos horizontes que se descortinam pedem cada vez mais a nossa atenção e a união das três áreas e este grande encontro nos mostra como é fundamental o papel dessas instituições na contemporaneidade. Equipamentos culturais singulares e responsáveis pela democratização do acesso à cultura, à informação e que salvaguardam memórias diversas para as gerações futuras por meio de suas coleções e acervos preservados”, destaca.

Diálogo e atuação estratégica
A iniciativa surgiu do intuito da SBMAE em alinhar os procedimentos e as missões de seus equipamentos, ao mesmo tempo em que reconhece a especificidade de cada um deles e dos municípios de que fazem parte. Os arquivos, as bibliotecas e os museus são equipamentos culturais estratégicos para a democratização do acesso à cultura e à informação aos cidadãos, mas cada um deles tem atribuições e ações próprias, e essas particularidades também serão contempladas na programação.

A diretora do Arquivo Público Mineiro, Luciane Andrade, destaca que arquivos, bibliotecas e museus são espaços estratégicos que têm como função primordial, além da preservação, tornarem-se lugares culturais de aprendizado, de troca e de evolução. “A programação ampla é uma boa maneira de alcançar e fortalecer os equipamentos culturais em Minas Gerais, aproximando a todos, mesmo que distanciados fisicamente, além de trazer para a discussão informações, boas práticas, vivências e formatos bastante frutíferos”.

Para o diretor do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas da Secult, Ozório Couto, o evento é um exemplo de diálogo horizontal e ações compartilhadas. “A iniciativa nos mostrará o quanto é importante a atuação conjunta para o desenvolvimento intelectual e cultural da sociedade como um todo, democratização como meio comum, fazendo pontes, trazendo e levando conhecimento e registrando a memória. Nos dias atuais, é preciso cada vez mais aprender, ensinar, trocar ideias e experiências; participar com reciprocidade, respeito e dedicação para um resultado cada vez melhor e mais positivo”.

Programação múltipla
As atividades do I Encontro Estadual de Equipamentos Culturais têm início na terça-feira (17/8), a partir das 10h, com uma palestra inaugural ministrada pelo secretário Leônidas Oliveira. Também participam da abertura do evento o subsecretário de Cultura da Secult, Maurício Canguçu, e a superintendente de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais, Flávia Botelho. Ainda na programação, haverá palestra com Clarice Libânio, da ONG Favela É Isso Aí, a respeito da democratização do acesso aos bens culturais.

Na quarta-feira (18/8), a partir das 10h, ocorre a mesa “Políticas públicas da Secult para arquivos, bibliotecas e museus”.  À tarde, os gestores de Museus, do APM e da Biblioteca Pública Estadual vão apresentar aos participantes as ações da Secult para fortalecer as políticas públicas voltadas a equipamentos culturais. A mediação é de José de Oliveira Júnior.

Completa a programação, no dia 18/8, a palestra “A função dos arquivos públicos, das bibliotecas e dos museus e sua responsabilidade na preservação da memória materializada”, às 14h, e que vai contar com a participação de Cleide Fernandes, do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais, Denis Soares, do Núcleo dos Arquivos Permanentes do Arquivo Público Mineiro, e Pollyanna Machado, do Sistema Estadual de Museus de Minas Gerais. A palestra será mediada por Ygor Souza.

A abertura do terceiro dia de atividades vai debater saúde pública e cultura em tempos e pandemia. Durante a palestra “Convivendo com o coronavírus em equipamentos culturais”, a diretora de Articulação e Integração Cultural da Secult, Cristina Kumaira, e o representante da Secretaria de Estado de Saúde, Felipe Martins, vão iniciar um diálogo a respeito de ações adotadas para o enfrentamento da pandemia em locais voltados à difusão cultural em Minas Gerais. O encontro acontece na quinta-feira (19/8), às 10h, e será mediado por Flávia Andrade.

A segunda mesa do dia será dedicada ao debate sobre os impactos do novo coronavírus nos equipamentos culturais e à Agenda 2030 como caminho para a transformação desses espaços. A partir das 14h, acontece a palestra “Agenda 2030 como caminho para a transformação dos equipamentos culturais”, com participação de Roberta Caldo, do Centro de Informações das Nações Unidas, e Giselle Dupin, representante da Unesco. A mediação é de Renan Xavier.

O último dia de atividades do I Encontro Estadual de Equipamentos Culturais, na sexta-feira (20/8), vai debater questões ligadas à informação e aos dados de usuários. A palestra “Lei de Acesso à Informação e à Lei Geral de Proteção de Dados: desafios para os equipamentos culturais” será realizada às 10h, com participação de Maria Dominguez, pesquisadora do Centro de Conhecimento Anticorrupção da ONG Transparência Brasil, e Thiago Schütz, fundador do escritório Silva e Schütz Advogados. O evento tem mediação de Ericka Fantauzzi.

O encerramento acontece às 14h, com a programação associada, quando serão realizados, simultaneamente, o I Encontro Estadual do Sistema de Arquivos, o VI Encontro do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas e o XIV Encontro Estadual de Museus. Os eventos serão transmitidos pela plataforma Sympla Streaming, e as inscrições podem ser feitas até 16 de agosto.

Acesse a programação completa do I Encontro Estadual de Equipamentos Culturais: arquivos, bibliotecas e museus

I Encontro Estadual de Arquivos:
Inscrições AQUI.

VI Encontro do Sistema Estadual de Bibliotecas:
Inscrições AQUI.

XIV Encontro Estadual de Museus:
Dia 17/8 – Inscrições AQUI.
Dia 20/8 – Inscrições AQUI.

 

12 8 2021 miniencontros

Programação inclui seis debates, masterclass com a diretora Adélia Sampaio e publicação de textos críticos inéditos

A Fundação Clóvis Salgado, através do Cine Humberto Mauro, reitera a importância do cinema nacional por meio da mostra inédita Exagerados: Cinema Contra o Baixo-astral. As sessões acontecem do dia 9 de setembro de 2021 (quinta-feira) até o dia 29 de setembro de 2021 (quarta-feira), e contam com clássicos como Eu Te Amo (1981), dirigido por Arnaldo Jabor e protagonizado por Sônia Braga, Cidade Oculta (1986), de Chico Botelho, com atuação de Arrigo Barnabé e Carla Camurati, Anjos da Noite (1987), de Wilson de Barros, com Marília Pêra, Antônio Fagundes e grande elenco, Tabu (1982), de Julio Bressane com atuação de Caetano Veloso, Areias Escaldantes (1985), dirigido por Francisco de Paula e com Regina Casé no elenco, e Super Xuxa Contra o Baixo Astral (1988), estrelando Xuxa Meneghel sob direção de Anna Penido e David Sonnenschein. Xuxa é uma das maiores recordistas de bilheteria da história do cinema brasileiro.

Além da exibição de 18 longas-metragens brasileiros emblemáticos realizados durante a década de 1980, a programação inclui seis debates da série História Permanente do Cinema, transmitidos pelo Canal da FCS no YouTube e pela plataforma CHM+ através de link disponibilizado na aba “ao vivo”, uma Masterclass ministrada pela diretora Adélia Sampaio e pela professora, curadora e pesquisadora Tatiana Carvalho Costa, e a publicação de cinco textos críticos inéditos. Mantendo o compromisso de democratização ao acesso dos filmes, o CHM realiza a mostra de forma gratuita e em formato híbrido, com a exibição de filmes presencialmente, conforme grade de programação, e on-line, de forma contínua, pela plataforma exclusiva CineHumbertoMauroMAIS. Apenas os filmes Filme Demência, de Carlos Reichenbach, e As Bellas da Billings, de Ozualdo Ribeiro Candeias, serão exibidos exclusivamente no cinema. 

Nem luxo, nem lixo: a nova onda do popDécada de intensas modificações socioculturais, marcada pelo início do processo de abertura política após longo período de Ditadura Militar Brasileira, os anos 1980 foram definidos pela efervescência de novas organizações da sociedade civil. A produção cultural foi protagonista e pautou debates sobre novos rumos. Segundo Bruno Hilário, Gerente do CHM, a forte presença do rádio e da televisão no cotidiano dos brasileiros favoreceu o aparecimento de fenômenos pop na música, na literatura e no cinema. “O conceito da ‘cultura popular de massa’ buscava dialogar com um país recém industrializado, com uma população que crescia vertiginosamente e se amontoava nos espaços urbanos”, explica o Gerente. “A nuvem de neon consumista, que se instalou no universo simbólico e publicitário, se contrastava com profundos problemas sociais”.

Apesar de toda dificuldade enfrentada pelo setor cinematográfico na época, principalmente a agravante carência dos investimentos para a produção e difusão de filmes nacionais, fruto de sucessivas crises na Empresa Brasileira de Filmes Sociedade Anônima (Embrafilme), o cinema brasileiro encontrou novos caminhos, e viveu uma efervescente diversidade narrativa e estética. “A mostra Exagerados: Cinema Contra o Baixo-astral não tem como objetivo abarcar todos os aspectos da cinematografia brasileira nos anos 80. A curadoria estabelece uma relação de aproximação e distanciamento entre as obras, pensando na singularidade de cada proposta estética e nos diálogos possíveis entre os filmes a serem exibidos”, explica Bruno Hilário. 

Alguns pontos importantes atravessam os filmes selecionados para a mostra, em especial a relação próxima com a estética televisiva. “Com uma estratégia de atrair o grande público para o cinema, artistas do meio televisivo ganham um grande espaço nestas produções, bem como grupos e cantores do universo pop nacional estão inseridos nas tramas e trilhas sonoras”, explica Hilário. “De um modo geral, pode ser observado uma apropriação muito particular da estética hollywoodiana dos anos 1930 até 1950: com pastiches do cinema de gênero, ênfase no plano da fotografia e teatralidade das interpretações, inseridos em um universo cenográfico farsesco. Se por um lado as produções parecessem se distanciar das formas narrativas do Cinema Novo, as contradições sociais brasileiras permaneciam presentes, reafirmando a importância do debate sobre a diversidade de gênero e sexual, a migração, a identidade racial, as condições do trabalho e da vida urbana, a democracia e as perspectivas de futuro”.

Da pesquisa à exibição – Exagerados: Cinema Contra o Baixo-astral celebra e valoriza a produção cinematográfica nacional da ideia à confecção: a equipe do Cine Humberto Mauro realizou, por dois meses, todo o processo de pesquisa curatorial e produção. “A pesquisa de cópias foi realizada tanto em grandes acervos, como na Cinemateca Brasileira, no MAM e no Arquivo Nacional, quanto com os próprios diretores. É um processo de busca dos detentores dos direitos de exibição, verificação da condição das cópias, em casos de películas, e verificação da disponibilidade de cópias digitais – assim podemos exibi-las na plataforma CineHumbertoMauroMAIS”, explica Mariah Soares, da equipe do CHM. Segundo a produtora, da pesquisa à exibição, toda a logística de transporte, conversão (caso necessária) e testagem dos filmes é acompanhada pela equipe, garantindo a melhor qualidade de exibição ao público. A mostra contará com dois longas em 35mm – Areias Escaldantes (1985) e O Homem Que Virou Suco (1981) – e quatro em formato digital restaurado – A Hora da Estrela (1986), Amor Maldito (1984), As Belas da Billings (1987) e O Homem do Pau Brasil (1982).

Nadando contra a corrente, só para exercitar – A programação de Exagerados: Cinema Contra o Baixo-astral conta com uma masterclass on-line com a diretora Adélia Sampaio, primeira mulher negra a dirigir um longa-metragem no Brasil: Amor Maldito (1984), que faz parte da programação da mostra. O longa é também pioneiro na abordagem de um relacionamento lésbico, contado a partir de uma perspectiva feminina. Dirigindo Amor Maldito ou a mulher que enfrentou o sistema acontece no dia 23 de setembro de 2021, às 19h, e tem participação especial da professora, curadora e pesquisadora Tatiana Carvalho Costa. Também como representante do aumento na presença da mulher na direção cinematográfica nos anos 1980, é destaque da mostra o filme A Hora da Estrela (1985), dirigido por Suzana Amaral, em uma adaptação cinematográfica do livro homônimo de Clarice Lispector.

Cinema mineiro – A mostra conta com a exibição do longa A Noiva da Cidade (1978), de Alex Viany, realizado a partir do roteiro do cineasta mineiro que dá nome ao cinema do Palácio das Artes, Humberto Mauro. O filme, que tem como protagonista Elke Maravilha, fez parte da sessão de inauguração do Cine Humberto Mauro, no dia 15 de outubro de 1978. Segundo Bruno Hilário, o longa A Noiva da Cidade é uma das mais belas homenagens à cinematografia de Humberto Mauro, uma vez que Alex Viany, amigo próximo do cineasta, imprimiu à obra uma poética visual que recria o estilo autoral do grande pioneiro do cinema brasileiro. “Esta sessão dialoga com as atividades em comemoração dos 50 anos do Palácio das Artes, e é dedicada a todas as pessoas envolvidas na criação e na trajetória do Cine Humberto Mauro”.

Além do longa inaugural, a mostra conta com a exibição dos filmes Idolatrada (1982), de Paulo Augusto Gomes, e Noites do Sertão (1984), de Carlos Alberto Prates Correia, e Um filme 100% Brasileiro (1985), de José Sette de Barros, que figuram como grandes clássicos do cinema brasileiro produzidos em Minas Gerais nos anos 80. Cada qual com a sua singularidade, este pequeno conjunto de filmes contextualiza as diversas estratégias de realização cinematográfica em nosso Estado. Estas três obras foram produzidas pelo mineiro Tarcísio Vidigal, diretor do Grupo Novo de Cinema, cuja trajetória está intimamente ligada à continuidade da produção cinematográfica mineira neste período.

Textos Críticos Inéditos – A mostra será acompanhada da publicação de um conjunto de cinco ensaios críticos inéditos, que vão abordar diversas vertentes estéticas e políticas dos filmes que compõem a programação da mostra: Vestígios, do professor Ataídes Braga, que aborda o filme A Noiva da Cidade e a estética dominante no cinema brasileiro realizado na década de 1980;  A História de Idolatrada, do cineasta mineiro Paulo Augusto Gomes, que trata dos desafios para a realização de seu longa-metragem Idolatrada; Miragens Urbanas, do pesquisador João Paulo Campos, que se debruça sobre a estética dos espaços urbanos e o diálogo com o cinema de gênero nos filmes Cidade Oculta, Anjos da Noite e Areias Escaldantes; Meu Deus, nada mudou neste país, do jornalista e curador Gabriel Araújo, que analisa a construção estética e o contexto político e social envolto no longa Abolição de Zózimo Bulbul; e, por fim, um ensaio da pesquisadora Maria Trika, que apresenta um texto dedicado à resistência do cinema marginal nos anos 80 a partir de uma análise conjunta dos filmes Filme Demência, Tabu, Um filme 100% Brasileiro, O Homem que virou Suco e As Bellas Da Billings.

História Permanente do Cinema Especial – Em diálogo com o projeto História Permanente do Cinema, serão apresentados seis debates envolvendo uma diversidade de pesquisadores do cinema brasileiro. Os debates serão transmitidos sempre às 19h, pelo Canal da FCS no YouTube, e disponibilizados também na plataforma CineHumbertoMauroMAIS. 

A programação de bate-papos tem início no dia 10/09, com Bruno Hilário, Mariah Soares e Vitor Miranda, que farão uma apresentação da mostra e uma contextualização do conjunto de filmes exibidos. No dia 13/09 é a vez do debate sobre o filme A Noiva da Cidade (BRA, 1978) com o professor Ataídes Braga. 

No dia 17/09, a sessão será especial Cinema e Psicanálise, em parceria com a Escola Brasileira de Psicanálise, e o filme analisado será Eu Te Amo (1981), de Arnaldo Jabor. Em 20/09, o debate é com o pesquisador João Campos, sobre os filmes Cidade Oculta, Anjos da Noite e Areias Escaldantes. No dia 24/09 o debate é com os diretores dos filmes Idolatrada e Um Filme 100% Brasileiro, Paulo Augusto Gomes e José Sette. Para encerrar a programação de debates, o comentário fica à cargo do jornalista Gabriel Araújo, analisando o filme Abolição, no dia 27/09.

Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam a Mostra Exagerados: Cinema Contra o Baixo-astral. A mostra tem a correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio máster da CemigAngloGold Ashanti e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, e patrocínio ouro da Codemge – Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

 

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Projeto de Lei que propõe descentralizar o Sistema Estadual de Cultura e os recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura é o ponto principal do programa Descentra

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, foi recebido na 5ª Reunião Extraordinária da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nesta quarta-feira (11/8). O objetivo foi apresentar o Descentra Cultura Minas Gerais, programa estruturante da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult), que inclui 30 projetos macros para serem desenvolvidos em todo o estado, visando à descentralização de recursos, formação e atividades culturais pelos municípios mineiros. O principal ponto é o Projeto de Lei (PL 2.976/2021), que altera a Lei 22.944/2018, que institui o Sistema Estadual de Cultura, o Sistema de Financiamento à Cultura e a Política Estadual Cultura Viva.

O Plano busca municipalizar e democratizar o acesso aos bens e serviços da Cultura, com base nas diretrizes estabelecidas no Plano Estadual de Cultura, valorizando artistas, trabalhadores e trabalhadoras da Cultura e estimulando a geração de emprego e renda, com atenção especial à cultura popular e tradicional do estado.

“Essas mudanças estruturais na Lei são necessárias e têm um olhar descentralizador no que diz respeito aos mecanismos de financiamento à cultura em Minas Gerais. Nossa proposta é tornar o acesso a esses instrumentos cada vez mais democrático e possibilitar que as políticas públicas para o fomento cultural se estendam a todo o território mineiro, diminuindo as contrapartidas e pontuando projetos no interior do estado, além de diminuir as imensas diferenças que concentram 95% dos recursos na região metropolitana de BH, para atendimento mais justo e igualitário aos 853 municípios de Minas Gerais”, destaca o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira.

O titular da Secult explica que, “nos últimos anos, com o estabelecimento da contrapartida das empresas de 35%, houve queda do patrocínio de projetos em torno de 80%, ou seja, os recursos não estão chegando aos artistas devido a essa oneração do setor empresarial. Propomos uma contrapartida que diminui à medida que o projeto e o recurso são descentralizados e ampliam sua capilaridade, chegando ao interior. Outro ponto fundamental com as mudanças será facilitar os repasses de recursos às comunidades populares e tradicionais, que têm mais dificuldade de acesso aos mecanismos de incentivo. Com as alterações, conseguiremos gerar indicadores sólidos em nossa economia criativa e ampliar as oportunidades de emprego e renda no setor, a exemplo de outros países no mundo, desburocratizando os processos”.

O novo sistema de financiamento proposto pela Secult foi debatido na reunião com a participação dos deputados Bosco, presidente da Comissão de Cultura da ALMG, Mauro Tramonte, presidente da Comissão Extraordinária de Turismo e Gastronomia, e Professor Irineu. Houve também transmissão ao vivo pela TV Assembleia, alcançando mais de 400 municípios no estado, e via redes sociais, tanto da ALMG quanto da Secult. (Assista aqui.)

Para o deputado Bosco, o projeto apresentado pela Secult vem “em uma hora muito oportuna”, uma vez que os segmentos da Cultura e do Turismo tiveram imensos prejuízos com a pandemia, sendo os primeiros a sofrerem os impactos com a interrupção das atividades. “Este é um momento singular para a Cultura de Minas Gerais. Com o aprimoramento e avanço da Lei 22.944/2018, podemos nos preparar para o período pós-pandemia, que exige inteligência, competência e, sobretudo, criatividade nas ações. Esse PL facilita e desburocratiza a questão da captação de recursos, da utilização de verbas e também das parcerias público-privadas. Fica nosso compromisso na apreciação desse projeto com a maior brevidade possível”, ressaltou o deputado.

O PL 2.976/2021 está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia de Minas e, em seguida, irá para a Comissão de mérito, que é a Comissão de Cultura. Nesta etapa será feita uma audiência pública para que os variados segmentos da cadeia produtiva cultural possam dar sua contribuição.

Destaques do PL
O PL foi elaborado após extensas discussões com o Conselho Estadual de Política Cultural (Consec) e outros órgãos do estado. Na proposta da Secult, serão criadas condições para facilitar o acesso de povos e comunidades tradicionais aos mecanismos de fomento. Além disso, empresas que optarem por financiar projetos em municípios do interior do estado poderão destinar até 5% do valor devido do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Atualmente esse percentual está limitado a 3%.

Também serão atualizados os modelos de financiamento que podem ser praticados por empresas do setor privado. Atualmente, apenas empresas públicas podem ser financiadoras de projetos de Ações Especiais no Sistema Estadual de Financiamento à Cultura de Minas Gerais. Com a atualização da lei, organizações não vinculadas ao estado também poderão destinar recursos para editais especiais, voltados a prioridades do Plano Estadual de Cultura.

O PL Descentra Cultura Minas Gerias propõe ainda que o sistema de financiamento possa apoiar outras iniciativas, como infraestrutura de distribuição de bens culturais, estruturação de sistemas municipais de cultura, financiamento das cadeiras produtivas da cultura no estado, projetos que assegurem a visibilidade de artistas mineiros a curadores de grandes festivas e mostras nacionais e internacionais entre outras ações. A validação da Secult para a liberação dos recursos permanece, porém, de maneira mais flexível.

Outro ponto importante submetido à mudança é a possibilidade de redução de contrapartida das empresas ao FEC no caso de os proponentes serem do interior do estado, passando dos atuais 35% para 17,5%. O texto também prevê a eliminação da participação própria da empresa investidora, no mesmo caso de proponentes do interior. A previsão inicial da Secult é ampliar de 35 para 150 o número de municípios beneficiados em um primeiro momento. Já em projetos com recursos do FEC, o total pode ser ampliado de 184 para cerca de 400.

Em números gerais, os indicadores de impacto econômico do financiamento à cultura em Minas Gerais têm imenso potencial, mas ainda limitado por questões que o PL busca sanar. Com as mudanças propostas pela Secult, a expectativa é que sejam injetados, na economia do estado, um adicional da ordem de R$ 44 milhões anuais. A projeção é que ações viabilizadas por meio de mecanismos de fomento e incentivo culturais possam gerar 21 mil ocupações, beneficiando 84 mil pessoas de forma direta e atingindo um público de 190 mil pessoas. A expectativa é que sejam gerados cerca de 110 mil postos de trabalho em dois anos com o total do sistema de financiamento.

Outras ações do Plano
O Plano Descentra Cultura Minas Gerais possui outros 29 projetos além do PL 2.976/2021. São eles: implantação do Observatório da Cultura e Audiovisual; implantação do Banco de Profissionais da Economia Criativa; Salvaguarda do Congado como Patrimônio Cultural do estado; Reconhecimento da Cozinha Mineira como Patrimônio Cultural; Museu da Cozinha Mineira em Santa Luzia; Programa Luz no Patrimônio; Patrimônio Gerais - 50 anos do Iepha em Minas; Revitalização da Biblioteca Pública e implantação da Biblioteca Digital; Revitalização do Arquivo Público Mineiro; Revitalização de conjunto de casas do Distrito de Miguel Burnier (Ouro Preto); Projeto Municipalização da Cultura, com editais e capacitações para municípios e expansão de sinal da Rede Minas; Projeto Cultura Geraes, com formação e requalificação de artistas e técnicos, rodadas de negócios e pós-graduações em Gestão, Restauração, Empreendimentos, Caminhos da Arte.

No Circuito Liberdade, chamamento para cessão de uso dos espaços públicos para ocupação diária de seus equipamentos, parceria com Google Arts & Culture para inclusão dos museus da Secult e demais equipamentos e programação especial Cozinha Mineira; Rodadas do ICMS Patrimônio Cultural; Editais FEC 2021/2022; Prêmio Décio Noviello de Artes Visuais e Fotografia; Prêmio BDMG Cultural e Fundação Clóvis Salgado de Estímulo ao Curta-Metragem de Baixo Orçamento; Gerais + Minas, com produção de conteúdo multiplataforma das regiões do estado; Promoção da Cultura Mineira; implantação de unidade da FAOP em Paracatu; implantação do Calendário Institucional de Cultura de Minas Gerais; Exposição Palácio das Artes: 50 anos em V Atos; Mostra de Cinema Cine Humberto Mauro; Festival Internacional de Curtas-Metragens de Belo Horizonte; Caravana Modernista: Exposição 100 Anos da Semana de Arte Moderna; Ópera Aleijadinho em BH/Ouro Preto e Mostra de Cinema e Exposição; Palácio em Sua Companhia; Palácio na Rua e Rua no Palácio; apresentação de Emendas na ALMG.

O Plano Descentra Cultura Minas Gerais também tem um forte componente de estímulo à participação social. Além de reforçar as cadeias produtivas da economia criativa, com especial ênfase nas culturas populares e tradicionais, no folclore e nas festas regionais do estado, o Plano busca também fortalecer o Sistema Estadual de Cultura, criando Fóruns regionais por meio do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec) e apoiando o intercâmbio entre artes e artistas da capital e do interior.

 

12 8 2021 minidescentra

Imagem: Valdez Maranhão

Objetivo é consolidar o destino Minas como rota internacional; anúncio foi feito durante reunião do Conselho Estadual de Turismo

A proposta de internacionalização do destino Minas Gerais ganha força a partir deste ano. O estado é a primeira unidade da federação a contar com representação em Portugal. O anúncio foi feito pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, na quinta-feira (9/9), durante a 50ª Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Turismo (CET).

De acordo com Leônidas Oliveira, a iniciativa tem a função de fomentar, junto à Secult e à Empresa Mineira de Comunicação (EMC), a estruturação da terceira fase de retomada das atividades turísticas no cenário pós-pandemia, a “Minas para o Mundo”, que deverá ser lançada no próximo ano.

“As primeiras fases da campanha de promoção do destino neste contexto foram o Minas para Minas e o Minas para o Brasil. Agora nos mobilizamos para alcançar o destaque internacional, conversando com players europeus, companhias aéreas, o trade em geral, operadoras, entre outros, para nos posicionarmos no mercado internacional e estarmos na vanguarda”, ressalta o secretário.

Quem está à frente desse projeto em Lisboa, capital portuguesa, é a jornalista Izabela Drumond Braga, que mora no país desde 2017. É mestranda em comunicação estratégica no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa (ISCSP-UL) e pós-graduada em comunicação estratégica.

O ponto de partida para promover o destino Minas Gerais em terras estrangeiras começa com o projeto Via Liberdade, rota turística e cultural que irá se estender pela BR 040, ligando as belezas, as histórias, a cultura e a arte de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás e Distrito Federal. Além de comemorar o bicentenário de independência do Brasil, o projeto celebra os 100 anos da Semana de Arte Moderna, em 2022.

Políticas do turismo
Além do anúncio da representação internacional de Minas em Lisboa, a reunião do Conselho Estadual de Turismo deliberou a respeito de importantes questões ligadas ao fomento do turismo e da cultura em Minas Gerais. O encontro, realizado de forma remota, contou também com a participação da subsecretária de Turismo, Milena Pedrosa, e do subsecretário de Cultura, Maurício Canguçu.

Na pauta, foram apresentados alguns dos resultados do Programa Reviva Turismo, política pública da Secult que envolve ações de retomada do turismo em quatro eixos estratégicos (biossegurança, estruturação, capacitação e marketing do destino Minas Gerais).

Os conselheiros deliberaram sobre o projeto Cemig Sim, iniciativa da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) para promover o uso da energia solar com valores mais atrativos que os praticados pelo mercado de energia convencional. Também estiveram em pauta as ações do programa da Secult Descentra Cultura Minas Gerais, ampliando a transversalidade entre cultura e turismo no estado.

Conselho Estadual de Turismo
O Conselho Estadual de Turismo de Minas Gerais (CET) é um colegiado de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e órgão superior de assessoramento e integração da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), que tem por finalidade propor ações e oferecer subsídios para a formulação da Política Estadual de Turismo e apoiar sua execução, com vistas a sua consolidação e continuidade.

 

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Imagem: Patrick Grosner

Obra publicada pelo Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais reúne pesquisas a respeito de aspectos sociais e culturais do povo mineiro

Representantes do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (IHGMG) estiveram no prédio-sede da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais para a doação de um importante acervo literário ao equipamento cultural administrado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult). São exemplares do livro “300 anos de Minas Gerais”, publicação lançada em dezembro de 2020 pelo IHGMG em comemoração ao tricentenário da Capitania de Minas Gerais.

O livro reúne parte dos temas abordados durante as atividades culturais do Instituto, quando houve uma série de atividades em celebração à efeméride. Ao todo, a obra conta com 580 páginas de trabalhos de pesquisadores que se debruçaram sobre temas referentes à formação histórica e cultural de Minas Gerais. Após os processos de catalogação, os exemplares do livro serão disponibilizados no acervo da Coleção Mineiriana da Biblioteca Estadual e, em breve, poderão ser consultados pelos leitores e pelas leitoras.

A obra "300 de Minas Gerais", foi entregue pela 2ª vice-presidente do IGHMG, Márcia Maria Duarte dos Santos. No encontro houve uma visita aos setores da Biblioteca. Também participaram da solenidade o diretor do Livro, da Leitura, da Literatura e de Bibliotecas da Biblioteca Estadual, Ozório Couto, além de outros representantes do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais e de outras instituições parceiras.

 

11 8 2021 minidoacao

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais apresenta, neste sábado (11), o “Fora de Série - orquestra romântica III”. O programa Harmonia mostra, na TV aberta, o espetáculo. Com regência do maestro Fabio Mechetti e participação especial da mezzo-soprano Ana Lucia Benedetti, a Filarmônica executa “Seis Canções”, de Gustav Mahler; “O idílio de Siegfried”, de Richard Wagner; e “Metamorfoses”, de Richard Strauss.

A edição especial da atração da Rede Minas vai ao ar, ao vivo, às 18h. O público também pode acompanhar pela internet, no site da emissora (redeminas.tv) ou pelo canal do Harmonia no YouTube (youtube.com/harmoniatv).

COMO SINTONIZAR:
redeminas.tv/comosintonizar
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

ACESSE AS REDES SOCIAIS:
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Imagem: Flora Silberschneider

10 9 2021 minifila

Mostra "50 anos em 5 Atos desperta memórias e emoções do público e será aberta a visitações em 13 de agosto

Ao completar cinco décadas, o Palácio das Artes inaugura uma exposição inédita, a ser celebrada com o público, que conta parte de sua história de maneira contemporânea, abrindo espaço para a arte-tecnologia e todos os seus artifícios. "Palácio das Artes: 50 anos em 5 atos" vai ocupar a Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard para apresentar o Centro Cultural de uma forma como poucos têm acesso, literalmente abrindo as cortinas e convidando o público para um mergulho em suas memórias. A exposição pode ser visitada de 13 de agosto a 14 de novembro, na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard. A entrada é gratuita, e o espaço fica aberto de terça-feira a sábado, das 9h30 às 21h, e aos domingos, das 17h às 21h.

O secretário de estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, destaca o Palácio das Artes como um marco cultural e motivo de orgulho para o povo mineiro. “Nestes 50 anos muito bem vividos, o Palácio das Artes tem sido uma ponte para conexões. Símbolo arquitetônico e turístico no centro de Belo Horizonte, o Palácio das Artes cresceu com o tempo e se tornou o maior centro cultural de Minas Gerais e um dos mais importantes da América Latina. Com essa exposição que marca as cinco décadas desse importante espaço, nosso olhar se volta para o novo e somos convidados a redescobrir a arte por meio da tecnologia. Em um percurso sensorial, imagético e tecnológico, esse espaço segue encantado o público, que pode ter acesso às mais variadas manifestações artísticas e culturais e se envolver em memórias afetivas e incontáveis descobertas”, pontua.

De acordo com Eliane Parreiras, presidente da Fundação Clóvis Salgado, é tempo de celebrar a arte e a cultura como fundamentais para a qualidade de vida, com seu imenso e inegável impacto social, humano e econômico a e intima conexão com o público estabelecida em todos esses anos. “O desafio atual é fazer das superações e conquistas legados e instrumentos de fortalecimento da cultura. A exposição “Palácio das Artes: 50 Anos em 5 Atos” joga luzes sobre a trajetória de 50 anos dessa importante instituição, que se mantém como farol e bússola para o futuro”, comemora. 

Para Luciana Salles, diretora Cultural da Fundação Clóvis Salgado, “essa exposição fundamenta-se na experiência do público. A expografia passeia por momentos marcantes dessas cinco décadas, mas a imersão sensorial é que cumprirá o papel de remeter o visitante a algum momento vivido no Palácio das Artes. Ele é quem percorrerá as suas memórias vividas nessa Casa que é de todos”.

Para dar vida à exposição, o Estúdio MIR foi contratado, trazendo sua expertise em tecnologia, numa abordagem sensorial e imersiva. Serão utilizados recursos de inteligência artificial e softwares de última geração, aplicados em algumas das principais histórias desses cinquenta anos, divididas em cinco ambientes. Para o artista Brayhan Hawryliszyn, diretor da MIR, "a exposição é uma forma contemporânea de ler essa história do Palácio das Artes, que sempre acolheu projetos de vanguarda da arte e da cultura do Brasil e do exterior".

Ao passar pelo Prólogo, na icônica fachada do prédio da Afonso Pena, onde é utilizado LED Mapping e imagens fotográficas, o público é convidado a visitar a exposição, composta por 5 atos repletos de lembranças e emoções. 

A mostra "50 anos em 5 Atos" é realizada pelo Governo de Minas Gerais, através da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, pela Fundação Clóvis Salgado, e correalizado pela Appa – Artes e Cultura. Tem o Patrocínio Master Cemig, Unimed-BH / Instituto Unimed-BH e AngloGold Ashanti, além do Patrocínio Prata da Vivo.  Todos os incentivos são via Lei Federal e Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Ato I
Palácio das Artes: 50 anos em 5 atos tem início no Portal, com efeitos sonoros e luminosos, sensores de movimentos Kinects e moving heads, que vai transportar o público para esta grande imersão. A primeira sala transmite a sensação de se adentrar no Grande Teatro prestes a receber um espetáculo, com o burburinho do público na expectativa do início de uma apresentação, a afinação da Orquestra, aplausos. Seu objetivo é dar as boas-vindas, em uma experiência surpreendente que convida à um mergulho nessa rica trajetória.

Ato II
Em seguida, hora de passear pelas memórias do Palácio, onde imagens transmitidas em telas translúcidas de 2,5m de altura apresentam um panorama dessas cinco décadas através de um imenso mosaico de fotos e vídeos que exibem desde as obras de criação e fundação do espaço, passando pelo incêndio do Grande Teatro, sua reconstrução e outros grandes momentos.

Ato III
O visitante chega ao momento da apoteose, onde uma projeção de video mapping 360० em uma área de mais de 350m² o transporta para dentro dos espetáculos “Entre o Céu e as Serras”, “Nabucco”, “Pipiripau”, “Madame Butterfly”, “A Viúva Alegre”, produzidos pela Fundação Clóvis Salgado e um filme original gravado no Palácio das Artes com participação dos corpos artísticos. O público está imerso em imagens que se constroem e se desconstroem por meio de inteligência artificial em um turbilhão de partículas animadas, mostrando toda a beleza e a pluralidade dessa história.

Ato IV
No Ato IV, o visitante é convidado, após tantos estímulos visuais, a conhecer os bastidores do Palácio por meio de depoimentos sonoros.  Trata-se de uma sala que leva ao relaxamento e à observação do Parque Municipal. Neste único ambiente iluminado pela luz natural, estão posicionadas caixas de som por onde será possível ouvir histórias dos bastidores do Palácio das Artes, narradas por pessoas que trabalharam ou vivenciaram grandes momentos. Duas dessas caixas de som receberão histórias em áudio dos visitantes da exposição, através de um QR code.

Ato V
No caminho final da exposição, o público conhece de perto alguns figurinos de óperas e produções icônicas da FCS. Ao adentrar o Ato V, uma última surpresa: uma instalação composta por objetos cênicos suspensos e uma iluminação dinâmica controlada pelo software Resolume, que cria um intrincado jogo de luz e sombra. No centro da obra, uma poltrona do Grande Teatro que tem, acima dela, uma explosão de diversos objetos cênicos que integraram as várias montagens artísticas nesses 50 anos. Um encerramento ao mesmo tempo material, poético e impactante.

Palácio das Artes: 50 anos em 5 atos é uma celebração de uma história de amor com o público. São cinquenta anos de um espírito sempre jovem, atento ao que acontece no mundo, e preparado para o futuro, que já começou.

 

11 8 2021 minipa

A Casa Fiat de Cultura convida o artista plástico multimídia Carlos Avelino para ministrar a oficina Desenho de Personagem. Durante o evento, ele apresentará as ferramentas essenciais para a criação e o desenvolvimento de personagens, tanto para ilustração quanto para games ou animação. A abordagem do tema compreenderá o desenho da silhueta, a variação e estilização das formas, a arte final e a colorização. O objetivo é orientar os participantes para que desenvolvam seus projetos a partir de técnicas artísticas e organização das ideias. A oficina virtual será realizada no dia 11 de setembro, das 10h às 12h, em transmissão ao vivo, com inscrições gratuitas pela Sympla.

Carlos Avelino é o ilustrador da HQ “Os Gigantes da Montanha”, publicada pela editora Nemo, do Grupo Autêntica, em 2019, em parceria com a Casa Fiat de Cultura e com o Grupo Galpão, inspirada na montagem da peça teatral do Grupo.  Atualmente, atua no campo das artes visuais, ao trabalhar com cinema de animação, das artes plásticas e da ilustração. No que se refere aos desenhos animados, Avelino colaborou em diversas produções nacionais e internacionais, tanto na produção de comerciais de televisão quanto de longas-metragens. Faz uso de diversas técnicas de pintura e temas variados em suas obras como também utiliza de plataformas digitais, além dos meios tradicionais de desenho e pintura, para expressar sua arte e compartilhar seus conhecimentos.

 

SERVIÇO

Oficina Desenho de Personagem com o ilustrador Carlos Avelino

11 de setembro, das 10h às 12h

Ingressos gratuitos pela Sympla: https://bit.ly/DesenhodePersonagem

 

Casa Fiat de Cultura
Circuito Liberdade
Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG

 

Informações

(31) 3289-8900
www.casafiatdecultura.com.br
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facebook.com.br/casafiatdecultura
Instagram: @casafiatdecultura
Twitter: @casafiat
www.circuitoliberdade.mg.gov.br

 

 

Imagem: Leo Lara10 9 2021 minicasafiat

Com 23 longas-metragens do diretor, mostra conta com exibições no Cine Humberto Mauro e pela plataforma CHM+

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, apresenta a mostra inédita Os Mistérios de Jacques Tourneur, que contempla marcos cinematográficos do diretor entre as décadas de 1940 e 1960. Nascido na França, o cineasta teve grande carreira nos Estados Unidos, com filmes de baixo orçamento de diversos gêneros. A curadoria da mostra contempla a versatilidade das produções de Tourneur: além dos filmes do gênero terror, destaques na carreira do diretor, as sessões contarão com obras policiais, noir, melodramas, de aventura e faroeste. A mostra conta com 23 longas-metragens, que serão exibidos no Cine Humberto Mauro do dia 6 agosto de 2021 (sexta-feira) até o dia 8 de setembro de 2021 (quarta-feira).

Quatro longas que fazem parte das sessões presenciais também permanecerão em cartaz de forma contínua e gratuita na plataforma exclusiva CineHumbertoMauroMAIS, de 13 de agosto de 2021 (sexta-feira) até 8 de setembro (quarta-feira) de 2021. São eles Sangue de Pantera (1942), Paixão Selvagem (1946), Fuga do Passado (1947) e o clássico recentemente exibido na mostra on-line Cults do Terror, A Noite do Demônio (1957). Durante a mostra, a programação do Cine Humberto Mauro também contará com exibições da série Itinerância do 22º FESTCURTAS BH e da mostra Cinema e Patrimônio: Cozinha Mineira, além de um debate especial da sessão Cinema e Psicanálise. Os bate-papos serão realizados pelo Canal da FCS no YouTube e poderão ser acessados também pela plataforma, através de link disponibilizado na aba “ao vivo”.

Simbologia do oculto
Segundo Vitor Miranda, da Gerência do Cine Humberto Mauro, o trabalho de Jacques Tourneur possui como ponto comum as narrativas com elementos misteriosos, que exploram o invisível e o oculto. “O diretor utiliza com frequência a elipse, um recurso narrativo temporal em que sabemos que algo aconteceu, mas aquilo não nos é mostrado”, explica Miranda. Tourneur é considerado um diretor com apelo popular, tendo produzido diversos longas-metragens de baixo orçamento. Por vezes construía personagens imersos em uma narrativa de questionamentos antagônicos acerca do que é real e do que é fantasia, constantemente em confronto com a própria realidade.

O início da carreira de Tourneur é marcado por grandes clássicos do terror – tendo sido esse o gênero de maior destaque na produção cinematográfica do diretor: a trilogia Sangue de Pantera (1942), O Homem Leopardo (1943) e A Morta Viva (1943), com produção de Val Lewton e feitos pelo lendário Estúdio RKO Pictures, fez enorme sucesso. Os longas eram um forte contraponto aos filmes de terror da Universal Estúdio, que se especializou em produções cinematográficas de terror que exploravam a figura de grandes monstros e personagens icônicos da literatura, como Conde Drácula e Frankenstein.

A mostra conta uma grande variedade de gêneros inscritos nos longas dirigidos por Tourneau. Além da trilogia mencionada, a programação conta com Paixão Selvagem (1946), Fuga do Passado (1947), Expresso Para Berlim (1948), O Testamento De Deus (1950), A Vingança Dos Piratas (1951), O Gaúcho (1952), Choque De Ódios (1955), Pelo Sangue De Nossos Irmãos (1956), Monstros Da Cidade Submarina (1965), Farsa Trágica (1963), Fabricantes Do Medo (1958), Quando A Neve Voltar A Cair (1944), O Gavião E A Flecha (1950), Círculo de Ferro (1951), A Maleta Fatídica (1957), Almas Selvagens (1953), Tormento De Uma Glória (1949), O Cavaleiro Misterioso (1955) e Timbuktu (1959).

Nos filmes de Tourneur, o baixo orçamento potencializou as marcas registradas do diretor: o medo é constantemente sugerido, e surge em lugares em que não é esperado. Com grande uso dramático das luzes e sombras, e com narrativas que exploram temas exóticos e os mistérios de países estrangeiros, o cineasta possuía um forte apelo ao desconhecido, e construía narrativas de suspense e terror psicológico. Nos seus filmes de faroeste, uma característica marcante é a construção de seus protagonistas como figuras misteriosas e o retrato de uma sociedade muitas vezes corrompida e com diversas ambiguidades morais.

Após o lançamento de diversos trabalhos nos mais variados gêneros, em que demonstrou grande capacidade de concisão narrativa. Tourneur volta de forma marcante ao gênero terror com o cultuado A Noite do Demônio (1957), com narrativa que gira em torno de um psicólogo que busca desmascarar um líder de uma seita demoníaca. Segundo Miranda, muitas vezes, a partir de filmes como A Noite do Demônio, a indústria cinematográfica realizou mais experimentações que foram incorporadas posteriormente pelo cinema mainstream.

Jacques Tourneur (1904 – 1977)
Diretor francês que realizou a maior parte de sua carreira em Hollywood, e obteve nacionalidade americana em 1919. É conhecido pelos clássicos noir e pelas séries de filmes de terror de baixo orçamento. Enquanto viveu nos EUA, era geralmente referido como "Jack Turner".

Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam a Mostra Os Mistérios de Jacques Tourneur. A mostra tem a correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio máster da CemigAngloGold Ashanti e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e patrocínio ouro da Codemge – Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais.

 

11 8 2021 minichm

Mostra é realizada no Palácio das Mangabeiras, atualmente cedido por convênio; Economia para os cofres públicos com cessão do espaço é de R$ 3,3 mi

Pela segunda vez consecutiva, o Palácio das Mangabeiras, em Belo Horizonte, é a sede da CasaCor Minas Gerais, considerado o maior evento de arquitetura e decoração do estado. A apresentação da 26ª edição ocorreu nesta quarta-feira (8/9), com a presença do governador Romeu Zema, dos secretários de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, e de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, dos diretores da CasaCor, Juliana Grillo e Eduardo Faleiro, além de representantes da Codemge, entre outros convidados.

A mostra, que apresenta o trabalho de profissionais consagrados e jovens talentos, chega com condições seguras de visitação para o público, ocupando, mais uma vez, a antiga moradia oficial dos governadores do estado. Na edição 2021, a CasaCor conta com 81 profissionais que, juntos, tornarão possível o desenvolvimento de 47 projetos concebidos a partir do tema central desta edição: “A Casa Original”. O evento será aberto a visitações do público na segunda-feira (14/9), com agendamento de horários e venda on-line de ingressos.

De acordo com o governador Romeu Zema, a realização de mais uma edição da CasaCor no Palácio das Mangabeiras traz um simbolismo forte para o estado, uma vez que há mais de 100 dias, os números da pandemia de covid-19 em Minas Gerais apresentam declínio considerável.

“É o momento em que todos nós estamos buscando estar em lugares ao ar livre, bonitos e aconchegantes. O turismo em Minas tem crescido de forma exponencial nas últimas semanas. Espero que tudo isso venha complementar trazendo turistas, criando empregos e dando mais felicidade para um povo que sofreu tanto nesses últimos 18 meses”, destacou o governador.

Zema também ressaltou a importância da parceria entre os organizadores da CasaCor e o Governo do Estado. Para o governador, a reabertura do Palácio das Mangabeiras proporciona maior integração do edifício com a sociedade.

“Na primeira versão da CasaCor foram cerca de 70 mil visitas. Tenho certeza que 99% das pessoas não conheciam esse lugar. Agora, estamos colocando um equipamento público à disposição dos mineiros e não para ostentação e criação de privilégios. Para mim, é uma satisfação enorme saber que esse equipamento está aberto às pessoas”, finalizou Romeu Zema.

Retomada
Para o secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a realização de mais uma edição da CasaCor no Palácio das Mangabeiras se une a outros equipamentos culturais de Belo Horizonte.

“Eventos como esse são muito bem-vindos, porque precisamos recolocar a capital no turismo nacional. Minas é o estado que mais cresce na área e isso é muito positivo. Que a CasaCor inaugure um novo tempo; que Belo Horizonte se consolide como exemplo. A experiência cultural, talvez, seja o maior atrativo num cenário de pós-pandemia, e esse evento é um claro exemplo dessa experiência cultural”, destacou o secretário.

Eficiência administrativa
O Palácio das Mangabeiras, sede das edições 2019 e 2021 da CasaCor está cedido por convênio à Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), desde 2019, por determinação do governador Romeu Zema, com o objetivo de implementar ações que agreguem eficiência na administração do espaço, aproveitamento do imóvel e boa gestão dos recursos públicos. A economia para o Governo do Estado, por não utilizar o local, é de R$ 3,3 milhões, já que o governador arca com as próprias despesas de moradia na capital mineira.

A Multicult Promoções, organizadora da CasaCor Minas, é a atual gestora do espaço e responde pelos gastos com manutenção. A empresa promotora deste e de outros eventos atua para empreender projetos nas áreas de cultura, arquitetura, design, gastronomia e urbanismo, e iniciativas que contribuam para a preservação da memória e da identidade urbana.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, a segunda edição consecutiva da CasaCor no Palácio das Mangabeiras representa um marco fundamental para a economia em Minas Gerais. De acordo com o titular da pasta, a readequação do espaço para a realização do evento gera impactos positivos em uma série de indicadores econômicos em Minas.

“É uma honra enorme podermos ver um espaço, até então destinado a um uso questionável, hoje poder servir a todos. Pensemos em toda essa cadeia produtiva que está presente nesse espaço que antes representava um custo absurdo e, hoje, estamos caminhando para um ponto de equilibro em que podemos gerar divisas para mais investimentos nas áreas que mais interessam ao estado. Temos, novamente, um espaço aberto, com a indústria criativa sendo representada e gerando valor, riqueza, prosperidade, emprego e renda para a nossa Minas Gerais”, ressaltou Passalio.

Tradição, memória e reflexões
Em 2021, a CasaCor Minas aborda uma série de reflexões sobre o morar contemporâneo, além de dar mais destaque para a participação de profissionais do interior do estado. Neste ano, o grande destaque é o paisagismo, já que a maioria dos ambientes está concentrada nas áreas abertas do Palácio das Mangabeiras, que equivalem a mais de 12 mil metros quadrados.

O público irá se surpreender com os projetos e soluções apresentadas nesta edição. Entre os destaques estão uma série de projetos que foram inteiramente construídos especialmente para o evento, utilizando métodos inovadores e reduzindo significativamente os impactos ambientais.

Além disso, a CasaCor continua investindo na preservação da memória, resgatando aspectos históricos da edificação. Para este ano, o evento apresenta mais uma parte do projeto de recuperação e implementação dos jardins originais de Burle Marx. Outra novidade é que a fonte criada por Burle Marx em uma das áreas externas laterais da construção foi inteiramente recuperada.

Em parceria com a Codemge e a equipe da Novus 3D, foi desenvolvido um passeio virtual pelo Palácio das Mangabeiras, resgatando as estruturas originais da edificação, à época da construção, em 1955. A visita foi desenvolvida a partir de um extenso levantamento histórico, resgatando imagens e dados do projeto original e será disponibilizada em breve aos visitantes.

O diretor da CasaCor, Eduardo Faleiro, ressalta que todos esses novos atrativos da edição 2021 marcam a saída de um período conturbado para a retomada segura das atividades culturais e turísticas. Para ele, ocupar o Palácio das Mangabeiras, que antes da CasaCor nunca tinha sido aberto ao público, é um grande desafio, assim como oferecer um espaço de segurança e criatividade para os visitantes.

“Estar aqui é motivo de muita alegria. Esse espaço é um cenário importante para a cidade e é muito bom receber as pessoas aqui. Temos o desafio de fazer um evento seguro, que contribui cada vez mais para o nosso setor, para a economia, para o mercado, porém, com um ritmo mais tímido, mais calmo. Estamos saindo de um cenário conturbado e reabrindo as portas do Palácio das Mangabeiras, com muito controle e segurança. As pessoas terão tempo pra entrar nos ambientes, nos jardins e admirar tudo o que será apresentado durante os dias em que o evento estiver por aqui”, finalizou o diretor.

Protocolos de visitação
Para oferecer um ambiente seguro para a visitação, a CasaCor Minas investiu em uma série de ações e de aparatos tecnológicos. A primeira das medidas é que as visitas deverão ser realizadas com hora marcada. Haverá, ainda, a higienização frequente de todos os espaços de circulação, além de dispensadores de álcool em gel 70% em todos os ambientes.

Uma das principais mudanças está no processo de entrada na mostra, que contará com catracas inteligentes, em que a pessoa poderá entrar por meio de reconhecimento facial ou ao apresentar um QR Code gerado durante a compra do ingresso pela internet. No processo on-line de aquisição, o visitante também já marca um horário para visitar a exposição. Assim, o sistema só liberará a entrada dentro da faixa especificada no ato da compra.

A CasaCor é reconhecida como a maior mostra de arquitetura, design de interiores e paisagismo das Américas e reúne, anualmente, renomados profissionais. Na 26ª edição, além do evento em Minas Gerais, serão realizados outros 19, em nível nacional, com edições nos estados de Alagoas, Bahia, Brasília, Campinas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, interior e litoral de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina, e seis internacionais, em Miami, Peru, Chile, Equador, Bolívia e Paraguai.

Mais informações sobre a mostra: www.casacor.com.

 

9 9 2021 minicasacor

Imagem: Marco Evangelista /Imprensa MG

 

A lenda do sol e da tempestade 1 crédito Hugo Tortul Ferriolli e Victor Laildher do Amaral

Filmes produzidos por diretores que ainda estavam na universidade marcaram presença em festivais nacionais e internacionais. Alguns desses trabalhos, que revelaram jovens talentos, ganham espaço na TV aberta. A Faixa de Cinema, da Rede Minas, apresenta o “Especial Universitários”, em duas edições, nos dias 13 e 20 de agosto. Nesta sexta, são exibidos “A lenda do sol e da tempestade” e “Ditadura roxa”. A atração ainda traz depoimentos dos diretores.

Lançado em 2020, “Ditadura roxa” foi o primeiro filme de Matheus Moura. A produção rodou em mais de 80 festivais no Brasil e no mundo e faturou 18 prêmios. A obra coloca em evidência as diversidades raciais e de classes na ficção em que a protagonista é a mulher verde Yeda. Ela vende pães para sustentar a casa onde vive com seu marido doente. Por meio do contexto das pessoas verdes, é apresentada a realidade de quem vive à margem de uma sociedade roxa e conservadora. Uma oportunidade faz com que Yeda repense sua identidade e seus valores.

Ainda na noite de sexta tem animação com “A lenda do sol e da tempestade”, de Hugo Ferriolli e Victor Laildher do Amaral. O curta traz a mitologia japonesa para o enredo. A história narra a chegada de Susanoo, o Deus das Tempestades, no reino de sua irmã Amaterasu, Deusa do Sol. O seu comportamento destrutivo perturba a vida da irmã e dos súditos, que precisam lidar com as consequências. Lançado em 2018, passou por festivais no Brasil, na Europa e nos Estados Unidos e foi premiado com o título de “Melhor Animação - Júri Popular”, no Festival de Cinema de Jaraguá do Sul (SC).


A Faixa de Cinema com o “Especial Universitários” vai ao ar nas próximas sextas-feiras, dias 13 e 20 de agosto, às 23h, pela Rede Minas. O público também pode conferir a atração, nesse mesmo horário, no site da emissora: redeminas.tv

A Rede Minas integra a Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).



Iniciativa, que integra o Programa Reviva Turismo, da Secult, tem parceria com a Política Militar de Minas Gerais e será implantada em destinos turísticos do estado

 

Com a proposta de promover a segurança pública, a cultura e o turismo junto aos municípios mineiros, o Governo de Minas Gerais lançou, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), a Rede Integrada de Proteção ao Turismo. A Rede é mais uma ação do Programa Reviva Turismo.

Serão desenvolvidas ações como a mobilização de representantes de órgãos públicos, instituições, empresas das localidades envolvidas com o turismo, além das comunidades locais para, juntos, proporem soluções para a melhoria da segurança e da qualidade de vida da população.

As localidades interessadas em fazer parte da Rede Integrada de Proteção ao Turismo podem se inscrever até o dia 8/10. Todas as instruções sobre o processo de inscrição estão contidas em uma cartilha, que pode ser obtida

Para solicitar a implantação de uma Rede, a localidade deve cumprir alguns critérios: ser um destino turístico; integrar a Política de Regionalização da Secult; possuir Conselho Municipal de Turismo ativo; estar cadastrada na Plataforma Integrada do Turismo (PIT).

A PMMG também estabelece algumas ações que precisam ser seguidas pelos municípios e comunidades para que participem da Rede: mobilização social local; cadastro dos integrantes da Rede junto à PMMG; participação ativa nas reuniões periódicas da Rede; adesão ao projeto “Cidade Limpa, Comunidade Ativa”.

Para melhor avaliar a necessidade de criação de uma rede, além das estratégias mais adequadas a serem adotadas em determinado local, a Secult e a PMMG irão utilizar informações presentes na Plataforma Integrada do Turismo (PIT).

“A Rede Integrada de Proteção ao Turismo está alinhada ao eixo de Biossegurança do Programa Reviva Turismo, ação da Secult para a retomada das atividades no estado. Nosso objetivo, com a Rede, é fortalecer as ações do coletivo, reunindo todo o trade turístico, a sociedade civil, os Conselhos Municipais de Turismo e as Instâncias de Governança Regional em uma grande articulação que fortalece a imagem de Minas no quesito segurança” destaca Milena Pedrosa, subsecretária de Turismo da Secult.

Evento esclareceu dúvidas sobre a Rede

A Secult já transmitiu o primeiro webinário sobre a Rede Integrada de Proteção ao Turismo, com a participação de gestores e profissionais da área, para apresentar a Rede e abordar detalhes sobre como ela irá funcionar.

O evento, que contou com a presença da subsecretária de Turismo da Secult, Milena Pedrosa, além da equipe técnica da pasta e de representantes da Política Militar, foi pautado nas principais ações que podem ser desenvolvidas por meio da Rede Integrada de Proteção ao Turismo.

A íntegra do Webinário Turismo – Rede Integrada de Proteção ao Turismo está disponível AQUI

Na segunda-feira (16/8), às 19h, o Museu Casa Guignard promove mais uma edição do “Museu Convida”, programa de lives que traz sempre uma série de discussões sobre a obra e o universo artístico de Alberto da Veiga Guignard, um dos maiores nomes da pintura modernista brasileira. Nesta edição receberemos o jornalista Regis Gonçalves. Wanalyse Emery, coordenadora do Museu Casa Guignard, mediará a conversa com Regis Gonçalves. O bate-papo terá como tema o livro “Lúcia Machado de Almeida, uma vida quase perfeita” lançado pelo jornalista para a coleção Beagá Perfis, da Conceito Editorial. O evento será transmitido pelo canal do Youtube do Museu Casa Guignard.

Lúcia Machado de Almeida se notabilizou como uma das pioneiras no Brasil na produção de literatura de qualidade para jovens e crianças. Reconhecida pela crítica e amada por seus leitores, Lúcia foi autora de best-seller que, já no início dos anos 1980, alcançara a marca de um milhão de livros vendidos.

Nascida em Santa Luzia, em 1910, Lúcia Machado de Almeida viveu a maior parte de sua vida em Belo Horizonte, com passagens pelo Rio de Janeiro e algumas cidades do exterior. Exerceu o jornalismo por quase 60 anos, tendo sido colaboradora frequente do Suplemento Literário de Minas Gerais. Como escritora, foi admirada por nomes como Cecilia Meireles, Pedro Nava, Lygia Fagundes Telles e Carlos Drummond de Andrade. Ela ganhou inúmeros prêmios literários, como a Medalha de Ouro da Bienal do Livro de São Paulo e o Jabuti, o prêmio literário mais importante do Brasil.

Sua obra marcou a infância e a adolescência de milhares de brasileiros, tendo escrito clássicos infanto-juvenis, como O escaravelho do diabo e O caso da borboleta Atíria que, entre outros títulos de sua autoria, integram a famosa Coleção Vaga-lume, lançada pela editora Ática em 1974.

Lúcia Machado de Almeida era amiga de Alberto da Veiga Guignard, tendo sido retratada por este em 1959. A obra “Retrato de Lúcia Machado de Almeida” encontra-se, atualmente, exposta na exposição de longa duração do Museu Casa Guignard. Guignard ilustrou duas obras de Lúcia Machado de Almeida: Passeio a Sabará (1952) e Passeio a Diamantina (1960).

Sobre o autor
Regis Gonçalves é escritor e jornalista profissional, com passagem por diversos veículos de comunicação, tendo trabalhado também nas agências Notícia e R&V, além de ter chefiado a assessoria de comunicação da UFOP e exercido a coordenação de jornalismo do Centro de Comunicação da UFMG. Como escritor, dedicou-se inicialmente à poesia, tendo publicado três livros nesse gênero: Queima de Arquivo, Opus Circus e Trama-Tato-Texto. Em prosa, publicou, além de Lúcia Machado de Almeida, uma vida quase perfeita, a biografia Raul Belém Machado – o arquiteto da cena e o livro Retratos Erráticos – imagem, perfil e personagem na imprensa, de ensaios biográficos e entrevistas. Dedica-se atualmente à prosa de ficção. Natural de Santa Bárbara (MG), vive em Belo Horizonte.

Serviço:
Live “Museu Guignard Convida” Regis Gonçalves
Tema: Livro Lúcia Machado de Almeida, uma vida quase perfeita
Data: 16 de agosto de 2021
Horário: 19h
Local: Canal do Youtube do Museu Casa Guignard

 

10 8 2021 minimuseu

De acordo com o mais recente relatório do OTMG, índice de julho no estado foi o maior do ano e o segundo melhor resultado desde o início da pandemia

 A edição de setembro do relatório "Panoramas e Tendências para o Turismo em Minas Gerais Pós Covid-19" já está disponível no site do Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG), entidade de pesquisa coordenada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult). O volume 16, que faz parte da série homônima, traz como destaque o crescimento de todos os indicadores de monitoramento da atividade turística em Minas Gerais.

De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), por exemplo, o saldo de empregos formais do Turismo, em julho, foi o maior do ano e o segundo maior desde o início da pandemia de Covid-19. Ao todo, foram gerados 4.759 empregos no mês.

A partir dos números do Caged, o relatório do OTMG registrou 356.261 postos de trabalhos estimados em julho. Os setores mais representativos foram os de alimentação, responsável por 55% do saldo total de empregos formais, ou 2.640 empregados, enquanto que o de comércio e serviços registrou 21%, ou 1.005 postos criados.

“Todos os indicadores mais recentes do turismo em Minas apresentaram crescimento expressivo em comparação a resultados anteriores neste ano. Esse avanço, que em nosso estado foi o maior dentre as demais Unidades da Federação, gerou também aumento no número dos postos formais de trabalho no turismo, fundamental para fazer a economia girar e para estimular a recuperação de outros setores. O cenário positivo demonstra que Minas Gerais está no caminho certo com a articulação de ações de vários segmentos, como a evolução da vacinação aliada às medidas de fomento ao setor, como o Reviva Turismo da Secult, e à retomada gradual, planejada e segura das atividades turísticas. Nosso estado concentra grandes atrativos turísticos dentro das tendências de turismo pós-pandemia, com destaque para o ecoturismo, o turismo rural, de aventura e de natureza, além do turismo cultural”, diz Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo.

O relatório publicado pelo OTMG também aponta um cenário de estímulo às viagens para os próximos meses. Em julho, o fluxo de aeronaves nos aeroportos de Minas Gerais foi o segundo maior desde o início da pandemia, conforme dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Foram 6.645 voos registrados no mês. Já o número de passageiros também apresentou alta, registrando, para o período, 699.833 pessoas, de acordo com a Anac.

O Volume 16 do Panoramas e Tendências também indica intenção das companhias aéreas de retomarem 100% dos voos domésticos. Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), a expectativa das empresas é que, até junho de 2022, embarques e desembarques nacionais retomem os números observados antes do início da pandemia. Já voos internacionais devem continuar em menores quantidades devido às medidas sanitárias impostas por países.

Com relação à ocupação em hotéis, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-MG), a taxa de ocupação hoteleira na capital mineira em julho teve crescimento de 9,7 pontos percentuais em comparação a junho, e de 20,5 pontos percentuais em relação a julho de 2020, ficando em 42,1% de ocupação.

Minas em destaque no cenário nacional
Esta evolução registrada se relaciona com as ações de estímulo à retomada gradual e segura do turismo no estado, como o Programa Reviva Turismo, iniciativa do Governo de Minas Gerais por meio da Secult.

As atividades turísticas em Minas Gerais vêm tendo sólido crescimento nos últimos meses, como o que mostrou a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que coloca Minas com o melhor desempenho nacional no Índice de Atividades Turísticas (Iatur). Entre maio e junho deste ano, o estado apresentou crescimento de 19,7% no volume das atividades do setor. O índice de Minas é o maior entre todas as Unidades da Federação (UFs) e, também, acima da média nacional, que teve crescimento de 11,9% no período. As UFs que estão em segundo e terceiro lugares no Iatur são o Ceará, com 16,7%, e o Distrito Federal, que acumulou 14,4% das atividades turísticas.

Em relação ao valor arrecadado no mesmo período, os meses de maio e junho, Minas Gerais também apresentou o melhor resultado entre os estados. As atividades turísticas em terras mineiras tiveram crescimento de 26% entre maio e junho, superior aos resultados de outras UFs, como Santa Catarina (12,1%) e Bahia (11,4%) e também ao resultado nacional, que foi de 6,2%.

Avanço na vacinação
O relatório traz, também, dados relevantes sobre a vacinação contra Covid-19 em Minas Gerais. Agosto foi o mês com maior volume de entregas de imunizantes ao estado, que somou 23.5253.880 doses. Até 31/8, foram aplicadas 18.876.303 doses, sendo 13.087.336 imunizados com a primeira dose. Já 5.788.967 de pessoas já foram imunizadas com a 2ª dose ou dose única.

A partir desse cenário, houve queda nos indicadores de disseminação do vírus em Minas Gerais, o que pode influenciar positivamente a retomada da atividade turística no estado, e esse cenário de vacinação em massa da população está relacionado à retomada segura das atividades turísticas em Minas, como já foi apontado em edições anteriores do documento.

Perfil dos viajantes
A publicação do Volume 16 do Panoramas e Tendências reúne um compilado sobre o perfil dos viajantes. Segundo o relatório do OTMG, cada vez mais pessoas têm se sentido seguras para realizar viagens, graças ao avanço da vacinação. De acordo com o Índice de Princípios do Viajante do Expedia Group, 72% dos consumidores planeja realizar alguma viagem nos próximos 12 meses.

O relatório indica, ainda, os diferentes perfis de viajantes e as variadas opções de destinos a escolha de cada um. Entre os resultados, 81,13% dos entrevistados em pesquisa feita pela Elo e Trvl Lab têm como propósito de viagem o descanso e o relaxamento.

Acesse as versões COMPLETA e RESUMIDA do Relatório Panoramas e Tendências para o Turismo em Minas Gerais Pós Covid-19.

 

OTMG

Em suas obras, a artista Carolina Botura constrói pontes para um mundo cada vez mais sensível e conectado com a natureza

A mata carrega consigo, à primeira vista, o caos. Ao aproximar-se ou distanciar-se, porém é possível perceber uma ordem fluida e inteligente que segue em constante transformação. Com sua criação infinita e generosidade em dar e receber, a natureza não é apenas aquilo que nomeamos fora de nós, mas algo que somos. Na exposição virtual “Na boca da mata Ah”, a artista plástica Carolina Botura, selecionada no 4º Programa de Seleção da Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura, propõe uma atmosfera de encantamento, convidando o público a sentir essa conexão universal e reforçando que uma das questões mais importantes a ser considerada, atualmente, é a nossa relação dissociada com o meio ambiente. Um grande portal de sementes, cinco pinturas, e uma instalação 3D navegável compõem a experiência, que poderá ser apreciada entre os dias 10 de agosto e 26 de setembro de 2021 no site e nas redes sociais da Casa Fiat de Cultura. A abertura da mostra será marcada por um bate-papo ao vivo com a artista, transmitido online no dia 10 de agosto, às 19h, com retirada gratuita de ingressos pela Sympla. Completam a programação, visitas virtuais com mediação ao vivo, vídeo da artista e tour virtual pela exposição.

As reflexões sobre a trama da criação e os movimentos de transformação fazem parte não somente do que aparece na exposição “Na boca da mata Ah”, mas de toda a pesquisa da artista. No processo de criação de suas obras, Carolina Botura busca adentrar a consciência da planta, seguindo um fluxo aberto e permeável. A partir de então, a artista conta que, em uma relação de muita escuta, cada pintura vai revelando de onde vem e como quer ser pintada. “Em algumas, eu atravesso essa primeira expressão mais marcada de pincelada e adiciono camadas, já outras parecem nascer finalizadas, sendo que todas são modificadas pelas demais. A multiplicidade de faturas afirma a diversidade que compõe e assegura a vida do planeta. Sinto que as figuras parecem ser várias plantas em uma, ou uma que são várias, revelando essa fronteira ilusória de que seríamos separados. Não conseguimos identificar muito bem onde termina uma e começa outra. Talvez por isso a semente seja uma peça chave de toda essa mostra, pois nela está contido todo o ciclo de vida, um continuo centro de energia. observa Botura.

As sensações que as cores e suas misturas provocam são também muito importantes neste processo criativo, que tem o verde como ponto de equilíbrio e como centro do conceito da exposição. “O verde nos faz bem, equilibra a profundidade e frieza do azul e a expansividade e o calor do amarelo. Sempre voltamos revigorados e serenos do encontro com o verde”, reflete Carolina, que tem como um dos eixos de suas investigações a associação de partes e polaridades. De forma intuitiva e resgatando até mesmo as memórias de sua infância, ela prepara sua paleta de verdes, que vai desde os mais profundos aos mais vivos, e suas infinitas variações, com toques de azul celeste e violeta.

A curadora da mostra, Marina Câmara, destaca que para pensar no processo criativo de Botura é preciso superar a noção de gesto criador, e compreendê-lo como um processo de coescuta, de observação sensível ou de retroalimentação. Para a curadora, “não podemos perder de vista que é sempre um processo de, no mínimo, dois sentidos: do que vemos e do que nos olha, ou, melhor ainda, do que sente e do que é sentido”.

A exposição “Na boca da mata Ah” é uma realização da Casa Fiat de Cultura, com apoio do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, patrocínio da Fiat, do Banco Safra e da Gerdau, copatrocínio da Expresso Nepomuceno, da Sada, do Banco Fidis e do Mart Minas. A mostra tem apoio institucional do Circuito Liberdade, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha), do Governo de Minas e do Governo Federal, além do apoio cultural do Programa Amigos da Casa, da Brose do Brasil, da Brembo e da Gal.

Sobre as obras
A exposição “Na boca da mata Ah” é composta por um portal de sementes, uma obra virtual e cinco pinturas.

A tela que leva o mesmo nome da exposição apresenta estruturas abertas, grandes bocas e portais, plantas infinitas que representam o fluxo de generosidade doadora e receptora da natureza. Carolina Botura explica que o “ah” exclama a contemplação, a admiração. “É um ‘ah’ de abrir a boca e deixar o verde entrar e, sonoramente, também corresponde ao ‘há’, do verbo existir: na boca da mata existe!”, completa. Já no grande portal de sementes construído pela artista, cada semente está ali como a marca do atravessamento de um tempo que fala da presença, da calma, de estar onde se está, sendo este o lugar que contém em si o passado e o futuro, a carga genética e o devir da planta.

A obra virtual é uma instalação 3D navegável, em que uma balsa de cristal de sementes é guiada por uma flor, que flutua em águas calmas em uma dimensão de luz que foi criada com os artistas Marcelo Padovani e Sandro Coelli. Para a artista, é como uma estrutura angélica guardiã de sementes que viaja levando-as para diferentes dimensões. Compõe o ambiente, no qual será possível vivenciar a passagem do dia e da noite e outros detalhes, uma peça sonora que envolve flautas japonesas de bambu, chamadas Shakuhashis, que são tocadas pelo músico Tiago Miotto, e sementes e diferentes plantas tocadas por Botura, em ambientação e edição de Henrique Iwao.

Carolina Botura
Carolina Botura é artista visual, performer, poeta e mestre em reiki. Graduada em Pintura e Escultura pela Escola Guignard – UEMG, é coidealizadora do dispositivo VESPA (via de experimento em performance e ação), e compõe o coletivo plástico sonoro POÇA. Suas práticas estão voltadas para a vivencia das linguagens como um ecossistema sem fronteiras. Formalmente, investiga as relações entre unidade e fragmento abordando temas que envolvem natureza, espiritualidade, sexualidade, vida e morte.

Dentre suas exposições individuais estão: Casa para um Animal – BDMG Cultural [2017]; As coisas quando não são mais elas – Memorial Minas Vale [2018]; Amantes [in: Híbrida] – Fundação Clóvis Salgado [2019/20] e Na boca da mata Ah – Casa Fiat de Cultura [2021]. Possui obras nos acervos do BDMG Cultural e da Fundação Clóvis Salgado

Participou de residências como Co-Habitar al cuerpo em Valparaíso, no Chile; Línea Imaginária em Quito, no Equador; RAM em Altamira/MG; Fronteira em Puerto Aguirre/Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, MIP – Manifesto Internacional de Performance (MG). Participou de coletivas como Video-formes – Clearment Ferrand na França, La presencia de lo Efimero – Queretaro- México;  Salão Nacional de artes da Colômbia – Bogotá – Colômbia ;  Hélice- Festival Internacional de Performance de Quito – Ecuador, FIME- Festival Internacional de Música Experimental de São Paulo; Underline Project –  Museum of African Design - Johannesburg – Africa do sul ; Cine de Rua Feminista – Virada Cultural – Belo Horizonte – MG, II Mostra de arte Feminista e resistência – Belo Horizonte – MG. Quarta Função – Festival Instantâneo de performance urgente – SP; Perpendicular Bienal – 31 Bienal de São Paulo.

Publicou os livros de poema: “Parque” e “AguaPedra”; e os livros de teoria da arte: “As coisas quando não são mais elas” e “Camela”, todos pela editora Curiango.

Programação paralela
No dia 10 de agosto será realizado bate-papo ao vivo com Carolina Botura, que vai compartilhar com o público detalhes sobre suas obras e seu processo criativo. A participação é gratuita, com retirada de ingressos pela Sympla: https://bit.ly/BatePapoCarolinaBotura

Durante o período expositivo também serão disponibilizadas visitas virtuais gratuitas, com mediação ao vivo do Programa Educativo da Casa Fiat de Cultura. Para participar é necessário se inscrever pela Sympla. As datas para essas visitas são:

  • 19 de agosto, às 16h
  • 26 de agosto, às 19h
  • 2 de setembro, às 16h
  • 9 de setembro, às 19h
  • 16 de setembro, às 16h
  • 23 de setembro, às 19h, com tradução simultânea em Libras

Para escolas, universidades e grupos interessados em mediação exclusiva, o Programa Educativo está promovendo visitas em horários alternativos. Os interessados devem enviar e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e conferir a disponibilidade.

Piccola Galleria
O espaço é destinado a artistas da cena contemporânea e foi criado em 2016, com o intuito de incentivar a produção nacional e internacional. Os artistas são selecionados por uma comissão de especialistas, que, nesta 4ª edição, conta com a historiadora e educadora Janaína Melo, curadora e integrante do Conselho Internacional de Museus (ICOM-BR); o curador e crítico de arte Márcio Sampaio; e o artista e professor Marco Paulo Rolla, da Escola Guignard.

A proposta é apresentar e destacar trabalhos inéditos – pinturas, desenhos, gravuras, esculturas, fotografias, instalações, performances e/ou videoarte – de artistas locais, brasileiros ou estrangeiros. Além da Carolina Botura, outros cinco artistas foram selecionados na 4ª edição, e as mostras estão sendo exibidas no calendário de 2021 e 2022.

Nas quatro edições, a Piccola Galleria recebeu 424 inscrições, e, entre 2016 e 2020, já apresentou o trabalho de 18 artistas, 248 obras de arte, e recebeu mais de 150 mil visitantes. A sala expositiva é um ambiente dedicado às artes visuais e sua criação marcou os 10 anos da Casa Fiat de Cultura. Situado ao lado do painel “Civilização Mineira”, de Candido Portinari, no hall principal da Casa Fiat de Cultura, o espaço é destinado a exposições de curta duração, mas com toda a visibilidade que a instituição enseja. Local intimista e com grande circulação de público, conta com a chancela da Casa Fiat de Cultura e do Circuito Liberdade, um dos mais importantes corredores culturais do país.

Casa Fiat de Cultura      
A Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural brasileiro, ao realizar prestigiadas exposições. A programação estimula a reflexão e interação do público com várias linguagens e movimentos artísticos, desde a arte clássica até a arte digital e contemporânea. Por meio do Programa Educativo, a instituição articula ações para ampliar a acessibilidade às exposições, desenvolvendo réplicas de obras de arte em 3D, materiais em braile e atendimento em libras. Mais de 60 mostras, de consagrados artistas brasileiros e internacionais, já foram expostas na Casa Fiat de Cultura, entre os quais Caravaggio, Rodin, Chagall, Tarsila, Portinari entre outros. Há 15 anos, o espaço apresenta uma programação diversificada, com música, palestras, residência artística, além do Ateliê Aberto – espaço de experimentação artística – e de programas de visitas com abordagem voltada para a valorização do patrimônio cultural e artístico. A Casa Fiat de Cultura é situada no histórico edifício do Palácio dos Despachos e apresenta, em caráter permanente, o painel de Portinari, Civilização Mineira, de 1959. O espaço integra um dos mais expressivos corredores culturais do país, o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. Mais de 3 milhões de pessoas já visitaram suas exposições e 560 mil participaram de suas atividades educativas. 

Serviço:

Exposição virtual “Na boca da mata Ah”– Carolina Botura na Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura
10 de agosto a 26 de setembro de 2021
Abertura da exposição virtual: Bate-papo ao vivo com Carolina Botura
10 de agosto, das 19h às 20h, em transmissão ao vivo
Ingressos gratuitos pela Sympla: https://bit.ly/BatePapoCarolinaBotura

Visitas virtuais com mediação online

  • 19 de agosto, às 16h
  • 26 de agosto, às 19h
  • 2 de setembro, às 16h
  • 9 de setembro, às 19h
  • 16 de setembro, às 16h
  • 23 de setembro, às 19h, com tradução simultânea em Libras

Inscrições gratuitas pela Sympla

Casa Fiat de Cultura
Circuito Liberdade
Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG
Informações
(31) 3289-8900
www.casafiatdecultura.com.br

 

10 8 2021 minicasafiat

O processo de certificação das Instâncias de Governança Regionais (IGRs), que faz parte da Política de Regionalização do Turismo da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), entra em uma nova etapa. A Secult recebeu e analisou a documentação referente ao processo de Emissão da Certificação de Reconhecimento de Instância de Governança Regional – 2021, em conformidade com a Resolução Secult nº16, de 08 de abril de 2020.

A partir da documentação apresentada no Sistema de Certificação e Monitoramento das IGRs por cada entidade até o prazo estipulado no Decreto nº 48.189/2021, a Diretoria de Regionalização e Descentralização das Políticas do Turismo emitiu hoje (2/9), notas técnicas indicando as adequações necessárias para que as instâncias e seus municípios associados possam integrar formalmente a Política e Regionalização do Turismo de Minas Gerais.

Ao todo, pleitearam ao processo 48 IGRs e 665 municípios mineiros. 

O prazo para o envio dos documentos devidamente corrigidos é de 10 (dez) dias úteis, contados a partir do dia 2/9/2021, e devem ser anexados pela IGR ao Sistema de Certificação disponível no link: https://certificacaoturismo.mg.gov.br.

Material orientador

Com o objetivo de orientar municípios e Instâncias de Governança Regionais sobre a importância do processo de certificação e da Política de Regionalização do Turismo (PRT) de Minas Gerais, a Secult realizou, em abril de 2021, um webinário de capacitação sobre os temas. Entre os assuntos abordados estavam o esclarecimento de questões técnicas, detalhamento de processos, contextualização da PRT e apresentação da prática da certificação. O conteúdo está disponível no canal da Secult no Youtube e pode ser acessado AQUI.

Outro conteúdo disponível para detalhamento é a cartilha “Orientação para Reconhecimento das Instâncias de Governança e participação de municípios”, disponibilizada pela Secult com o objetivo de orientar todos os passos às IGRs e municípios para a certificação em 2021.

Acesse a Cartilha de Orientação Política de Regionalização do Turismo 2021

Instância de Governança Regional
As Instâncias de Governança Regionais (IGRs) são entidades sem fins lucrativos integradas por municípios de uma mesma região com afinidades culturais, sociais e econômicas que se unem para organizar, desenvolver e consolidar a atividade turística local e regional de forma sustentável, regionalizada e descentralizada, com a participação da sociedade civil e do setor privado.

Anteriormente conhecidas por Circuitos Turísticos, passaram a receber nova titulação a partir da publicação da Lei Estadual nº 22.765/2017, que instituiu a Política Estadual de Turismo, sendo reconhecidas como Instância de Governança Regional após o cumprimento das diretrizes fixadas no Decreto nº 47.687 e pela Resolução Secult nº16/2020.

Dessa forma, as IGRs exercem oficialmente o papel de executoras, interlocutoras e articuladoras da descentralização e da regionalização do Turismo em Minas Gerais. A Política Pública de Regionalização do Turismo de Minas Gerais, em desenvolvimento pelo Governo do Estado de Minas Gerais desde o ano de 2001, é referência para os demais estados brasileiros com relação à gestão da atividade turística, seguindo as diretrizes do Programa de Regionalização do Turismo, estabelecido pelo Ministério do Turismo para as regiões turísticas.

O trabalho destas entidades se dá por meio da integração contínua dos municípios, gestores públicos, iniciativa privada e sociedade civil, consolidando uma identidade regional e protagonizando o desenvolvimento por meio de alianças e parcerias. Hoje, de acordo com a legislação vigente, Minas Gerais conta com 44 Instâncias de Governança Regionais certificadas, envolvendo todas as regiões de Minas Gerais e 513 municípios regionalizados.

O município do Alto Paranaíba e a Secretaria também firmam parceria para desenvolver, por meio da Fundação Clóvis Salgado, formação artística e desenvolvimento de projetos culturais

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), inaugura a primeira unidade da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) fora de seu município-sede. A unidade irá funcionar em Paracatu, situada no Noroeste mineiro. Nesta sexta-feira (6/8), às 15h, com a participação do governador Romeu Zema e do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, haverá a assinatura de protocolo de cooperação entre a Secult e o município e será feito o descerramento da placa da Faop. No mesmo dia será assinada Carta de Intenções para o desenvolvimento de projetos culturais e artísticos na cidade, por meio de parceria com a Fundação Clóvis Salgado, também vinculada à Secult. Já no sábado (7/8), às 10h, acontece a visita ao novo espaço Faop em Paracatu.

O protocolo de cooperação estabelece a implantação da unidade da Faop e da Escola Rodrigo Melo Franco de Andrade em Paracatu para a oferta de cursos e atividades formativas nas áreas das artes, dos ofícios, da conservação e restauração de bens culturais, além da realização de ações de conservação e restauração de bens culturais e de extensão. Irão firmar o acordo o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, o presidente da Fundação, Jefferson da Fonseca, e o prefeito do município, Igor Pereira dos Santos.

“Pela primeira vez na história estamos ampliando o alcance da Faop para além dos limites de Ouro Preto. A Faop tem a única escola técnica de restauração do país e a conservação e o restauro são ofícios importantíssimos para a Cultura e o Patrimônio. Sabemos que a oferta de capacitação nessas áreas é menor que a demanda, principalmente em Minas Gerais. Por isso, é um estímulo a toda a cadeia produtiva da Cultura e do Turismo, gerando emprego e renda, através da formação. A vinda da Fundação Clóvis Salgado para cá complementa as metas de descentralização da Secult neste sentido. Vai trazer formação artística e desenvolvimento cultural para uma região que já é muito rica. Estamos muito felizes e vamos ampliar essas ações para todos os municípios mineiros que se dispuserem", aponta o secretário de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

As atividades da FAOP no município terão início com os Cursos de Primavera de Arte e Ofícios. Existem, no momento, opções de cursos de diferentes linguagens artísticas para atender as necessidades e desejos próprios da comunidade. Além disso, a previsão é que, em 2022, a unidade ofereça também o reconhecido Curso Técnico em Conservação e Restauro.

O presidente da Fundação, Jefferson da Fonseca, celebra esse novo passo na trajetória da instituição. “Uma realização importante, que leva a FAOP para outras paisagens do estado e reforça nosso compromisso com a geração de novas oportunidades de trabalho, emprego e renda para os mineiros. É um enorme passo para um novo tempo de consolidação de nossas ações e fortalecimento na formação de profissionais para o restauro e a conservação, para as artes e para os ofícios em Minas Gerais”.

Cooperação em formação artística e desenvolvimento de projetos culturais e artísticos
Outro importante ato marca a presença da Secult na cidade do Alto Paranaíba. Com a assinatura de Carta de Intenções entre a Prefeitura de Paracatu e a Secult, por meio da Fundação Clovis Salgado, fica estabelecido o trabalho conjunto para a promoção atividades culturais diversas, abrangendo, entre outros, programas de formação cultural e artística, intercâmbios de conteúdos culturais, mostras de cinema, acervos, espetáculos, residências artísticas, orientações técnicas e projetos virtuais na área cultural.

Os cursos e as atividades a serem promovidos pela Fundação Clóvis Salgado nas áreas de criação, formação, produção e difusão da arte no município irão ocorrer na unidade da Faop e na Fundação Municipal Casa de Cultura.

Agenda de diálogos e encontros
A programação da Secult em Paracatu compõe também a programação do Encontro de Prefeitos e Gestores do Alto Paranaíba, que começa em 6/8 e termina no domingo (8/8), contando com palestras, visitas técnicas aos atrativos culturais e turísticos da região e debates entre participantes. Durante a abertura, nesta sexta-feira (6/8), o secretário Leônidas Oliveira aborda o Plano Descentra Cultura Minas Gerais e outras ações e políticas públicas da Secult para a Cultura e o Turismo.

Em seguida, os participantes vão conhecer mais as políticas públicas patrimoniais a partir do tema “ICMS Cultural: o papel do Iepha e das e políticas de incentivo à preservação do patrimônio Cultural”, que será apresentado pelo presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), Felipe Pires. O evento também vai contar com a presença da subsecretária de Turismo da Secult, Milena Pedrosa, que vai elencar as principais ações do Reviva Turismo, programa da pasta para a retomada gradual e segura das atividades turísticas no estado.

O ciclo de debates se encerra com a palestra “O papel da Empresa Mineira de Comunicação na difusão e promoção da Cultura e Turismo em Minas Gerais”, que será ministrada pelo presidente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), Sérgio Rodrigo Reis, e pelo diretor de Captação, Projetos e Parcerias, Fábio Caldeira.

Outros lançamentos e inaugurações também ocorrem dentro da agenda da Secult, como a assinatura de Decreto que cria o Polo Gastronômico e Cultural de Paracatu, além da exposição da Cozinha Mineira Paracatuense e da inauguração da Praça do Santana, importante marco histórico e de memória da cidade, localizada no centro histórico.

No sábado (7/8), após a inauguração da sede da Faop, a equipe da Secult faz uma visita técnica a pontos turísticos da cidade, como o Museu Histórico, o Museu do Bordado, a Casa de Cultura e a Igreja Matriz de Santo Antônio da Manga.

Os encontros no município têm fim com uma roda de conversa na Casa de Cultura de Paracatu. O evento vai reunir representantes da Secretaria de Cultura e Turismo do Município, além de contar com a presença do secretário Leônidas Oliveira e do presidente do Iepha-MG, Felipe Pires. Também participam do encontro a presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Minas Gerais (CAU/MG), Edwiges Leal, e Victor Lucchesi, coordenador administrativo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

 

6 8 2021 miniparacatu

No quintal da casa de Juscelino Kubistchek os cantores, violonistas e compositores Vitor Santana e Sergio Santos assumem o microfone e os instrumentos e apresentam um repertório com influências do samba. O encontro foi no espaço projetado por Oscar Niemeyer para o ex-presidente, na Pampulha, em Belo Horizonte, onde hoje funciona o Museu Casa Kubitschek. O público pode aplaudir o show direto de casa, acompanhando o programa Hypershow, da Rede Minas, neste sábado (04).

O evento aconteceu em julho e chega agora à TV. A apresentação fez parte do “Domingo no museu”, realizado pela Veredas Produções em formato online. Vitor abre o espetáculo. Na sequência, recebe Sergio Santos para um set em duo. Depois, o show continua com Santos mostrando um repertório baseado nos seus sambas, além de composições de outros expoentes do gênero, como Noel Rosa, Dorival Caymmi, Tom Jobim e Paulinho da Viola.

Sergio Santos é um dos grandes nomes da música. Em 2010, foi indicado ao Grammy Latino por melhor canção brasileira concorrendo com obras interpretadas por nomes como Maria Bethânia e Jorge Vercillo. Em 1995, lançou seu primeiro disco “Aboio”, indicado ao Prêmio Sharp. Ao lado de  Paulo César Pinheiro, seu grande parceiro, gravou ritmos variados , como valsas, choros, baladas, jongos, frevos e baiões.

O talento de Vitor Santana também o levou a ultrapassar as fronteiras do país, o que resultou em álbuns em parceria com o violonista português João Pires, ao lado do percussionista brasileiro Marcos Suzano. Sua trajetória soma influências de grandes nomes da música popular e de ritmos e experiências africanas, latino-americanas e europeias que aparecem em seus trabalhos.

Em comum, além da música, os dois compartilham histórias relacionadas ao “Domingo no museu”. Na atração, além de cantar, eles contam suas experiências com o projeto que começou em 2005 e tem como cartão-postal o complexo da Pampulha, declarado Patrimônio Cultural da Humanidade, pela Unesco. Vitor lançou o primeiro disco “Coladera”, em 2013, no projeto e, em 2018, retornou junto com Sergio Pererê para apresentar “Canções praieiras”, em homenagem a Dorival Caymmi. Sergio Santos tocou três vezes no “Domingo no museu”: em 2005, ao lado de Paulo César Pinheiro, André Mehmari e Teco Cardoso; em 2011, com Chico Pinheiro e Serginho Silva; e em 2014, junto a Tuty Moreno. Santos ainda esteve no palco do projeto como convidado de outros artistas como o trio argentino Aca Seca, em 2009.

Com apresentação do jornalista Luiz Flávio Lima, o Hypershow com Sergio Santos e Vitor Santana no “Domingo no museu” vai ao ar, neste sábado (04), às 17h, pela Rede Minas. O público também pode acompanhar a atração, nesse mesmo horário, pelo site da emissora: redeminas.tv.

COMO SINTONIZAR:
redeminas.tv/comosintonizar
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

ACESSE AS REDES SOCIAIS:
www.redeminas.tv
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youtube.com/redeminas

 

2 9 2021 miniredeminas

Imagem: Elcio Paraíso 

Prêmio Funarte de Apoio a Bandas de Música 2020 contemplou 90 bandas de diferentes municípios do estado

A Fundação Nacional de Artes realizou (Funarte), nesta quinta-feira (5/8), cerimônia de entrega de instrumentos aos contemplados no Prêmio Funarte de Apoio a Bandas de Música 2020, Iniciativa para fomentar o ofício das bandas no país. A solenidade foi realizada na sede da Seção Minas Gerais da Fundação em Belo Horizonte, e contou com a presença do subsecretário de Cultura da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), Maurício Canguçu, além de representantes da instituição e dos conjuntos contemplados.

Exemplo dessa tradicional manifestação artística e cultural em todo o país, Minas Gerais foi o estado com o maior número de bandas premiadas na edição 2020 do edital. Ao todo, foram 90 grupos de diferentes municípios mineiros que receberam ao menos um instrumento de sopro para auxiliar na continuidade das atividades das bandas. Maurício Canguçu destacou a força do estado nesse ofício e parabenizou a inciativa da Funarte.

“É muito gratificante para nós saber que Minas Gerais foi o estado com o maior número de bandas premiadas. As bandas de música são uma de nossas tradições mais bonitas e que encantam sempre o público. A Funarte tem realizado um belo trabalho em fomentar a arte e a cultura em todo o país e essa iniciativa, certamente, é um estímulo para que as bandas deem sequência em seu trabalho, formando novos públicos e emocionando plateias não só aqui em Minas, como em todo o Brasil”, destacou o subsecretário de Cultura da Secult.

Descentra Cultura MG
Maurício Canguçu ainda lembrou que a Secult está estimulando a municipalização de ações culturais com o lançamento do Plano Descentra Cultura Minas Gerais. A iniciativa, encaminhada ao Poder Legislativo Estadual, é baseada em ações de democratização do acesso aos bens e serviços da Cultura, com base nas diretrizes estabelecidas no Plano Estadual de Cultura, estimulando a geração de emprego e renda, com atenção especial à cultura popular e tradicional do estado.

“É importante ressaltar que a Secult está com os olhares voltados para ações que estimulem a municipalização das políticas públicas para a cultura em todo o estado. O Plano Descentra Cultura Minas Gerais é um exemplo disso. Com essa proposta, nosso objetivo é ampliar as políticas públicas, abrangendo o maior número possível de municípios e assegurar que os recursos não estejam concentrados somente na Região Central de Minas”, explicou Canguçu.

O Plano também prevê o Projeto de Lei Descentra Cultura Minas Gerais, proposta em alteração à Lei Nº 22.944/2018, que institui o Sistema Estadual de Cultura, o Sistema de Financiamento à Cultura e a Política Estadual Cultura Viva. Com as alterações, serão criadas condições para facilitar o acesso aos mecanismos de fomento. Além disso, empresas que optarem por financiar projetos em municípios do interior do estado poderão destinar até 5% do valor devido do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Atualmente esse percentual está limitado a 3%.

Prêmio Funarte de Apoio a Bandas de Música 2020
O Prêmio Funarte de Apoio a Bandas de Música 2020 tem como objetivo a distribuição gratuita de até cinco instrumentos de sopro para 158 bandas de música, em âmbito nacional. A iniciativa faz parte do Projeto Bandas de Música, programa permanente da Funarte para incentivo aos conjuntos musicais instrumentais desse tipo. O investimento total é de R$ 5.475.050,20.

 

6 8 2021 minifunarte

Imagem: Pedro Nacif /Funarte - MG

A soprano Marly Montoni e o barítono Leonardo Neiva interpretam Mozart nos concertos dos dias 2 e 3 de setembro, às 20h30, na Sala Minas Gerais. Com regência do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais, o programa apresenta as Aberturas de As bodas de Fígaro e Don Giovanni e as árias e recitativos Porgi amor, Hai già vinta la causa, Crudel, perchè finora, Crudele? Non mi dir, Deh vieni alla finestra e Là ci darem la mano, além da Sinfonia nº 40 em sol menor do compositor.

As apresentações terão presença de público, sendo que a venda de ingressos estará disponível no site www.filarmonica.art.br ou na bilheteria da Sala Minas Gerais a partir de quarta-feira, dia 1º de setembro. O concerto de quinta-feira terá transmissão ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube. Em função das medidas de segurança, o acesso à Sala será encerrado cinco minutos antes do horário do concerto, nas duas apresentações; assim, as portas serão fechadas às 20h25.

Durante o intervalo das apresentações serão realizados os Concertos Comentados, palestras em que especialistas comentam o repertório da noite, com a curadoria de Werner Silveira, percussionista da Filarmônica de Minas Gerais. O convidado das duas noites é Arnon Oliveira, Doutor em História, Professor de Regência na Escola de Música da UFMG e Maestro do Coro Madrigale.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, CBMM, Itaú e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular
Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, Fabio Mechetti posicionou a orquestra mineira no cenário mundial da música erudita. Além dos prêmios conquistados, levou a Filarmônica a quinze capitais brasileiras, a uma turnê pela Argentina e Uruguai e realizou a gravação de oito álbuns, sendo três para o selo internacional Naxos. Ao ser convidado, em 2014, para o cargo de Regente Principal da Filarmônica da Malásia, Fabio Mechetti tornou-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.

Nos Estados Unidos, Mechetti esteve quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville e, atualmente, é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane, da qual hoje é seu Regente Emérito. Regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio. Da Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Continua dirigindo inúmeras orquestras norte-americanas e é convidado frequente dos festivais de verão norte-americanos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello. Suas apresentações se estendem ao Canadá, Costa Rica, Dinamarca, Escócia, Espanha, Finlândia, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Suécia e Venezuela. No Brasil, regeu todas as importantes orquestras brasileiras.

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Mestre em Regência e em Composição pela Juilliard School de Nova York e vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, da Dinamarca.

Marly Montoni, soprano
Marly Montoni estreou no Theatro Municipal de São Paulo em 2017, como Leonora em Fidelio de Beethoven. No mesmo palco, interpretou também obras de Verdi, Puccini, John Adams, Andrew Lloyd Weber e Elodie Bouny. Em Belo Horizonte, foi a protagonista em Porgy e Bess de Gershwin, no Palácio das Artes. Integrou o elenco estável do Theatro São Pedro, e neste palco foi Odaleia em Condor, de Gomes e Wally em La Wally de Catalani. Na Série Concertos Internacionais do mesmo teatro, interpretou trechos de Don Carlo, de Verdi, ao lado do baixo italiano Roberto Scandiuzzi. Cantou também com a Orquestra Sinfônica de Campinas e atuou no Festival de Ópera do Teatro da Paz em Belém. Trabalhou com os diretores musicais Roberto Minczuk, Silvio Viegas, Luiz Fernando Malheiro, André dos Santos, Ligia Amadio e Pedro Messias, e os cênicos Caetano Vilela, William Pereira, Cleber Papa e Mauro Wrona. Marly Montony é Bacharela em Canto pela Universidade Cruzeiro do Sul. Aperfeiçoou-se com Antonio Lotti; atualmente prepara seu repertório com Rafael Andrade.

Leonardo Neiva, barítono
Nascido em Brasília, o conceituado barítono Leonardo Neiva é conhecido por sua desenvoltura cênica e versatilidade vocal. Estudou com Francisco Frias na Escola de Música de Brasília e na UnB antes de aprimorar-se na Itália com Rita Patané e Ernesto Paláci. Desde sua estreia profissional, venceu o concurso internacional Bidu Sayão, o XII Prêmio Carlos Gomes na categoria de melhor cantor masculino por sua interpretação de Le Grand Prêtre em Sansão e Dalila, de Saint-Saëns, Eneias em Dido e Eneias, de Purcell e no poema sinfônico Kullervo, de Sibelius. Protagonizou Os Miseráveis, de Schoenberg, no Brasil e no México. Já atuou na Sala São Paulo, no Teatro Municipal de Santiago (Chile), no Teatro São Carlos de Lisboa, teatros municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro, Palácio das Artes, bem como no Festival Amazonas de Ópera. Foi Bottom na estreia brasileira de Sonho de uma noite de verão, de Britten. Estreou na França no Teatro do Capitólio de Toulouse com Rienzi, de Wagner, sob direção de Jorge Lavelli. Sob regência de Isaac Karabtchevsky, gravou com a Osesp a Sinfonia nº 10, "Ameríndia", de Villa-Lobos. Em 2018, foi o protagonista no musical O Fantasma da Ópera, de Andrew Lloyd Webber. Leonardo Neiva é especialista em Teatro Musical e professor de canto e interpretação no Sesi Vila Leopoldina, São Paulo.

Repertório

Wolfgang Amadeus Mozart (Salzburgo, Áustria, 1756 – Viena, Áustria, 1791) e a obra As bodas de Fígaro, K. 492 (excertos) (1785/1786)
As bodas de Fígaro é a primeira das três colaborações de Mozart com o libretista Lorenzo Da Ponte – as outras duas são Don Giovanni e Così fan tutte. É uma ópera em quatro atos, cuja estreia se deu em maio de 1786, no Burgtheater, em Viena, sob regência do compositor. Para escrevê-la, Mozart baseou-se na peça homônima de Beaumarchais, segunda parte da trilogia do autor francês que começa com O barbeiro de Sevilha e termina com A mãe culpada. A trama se passa em um único dia, o do casamento de Fígaro com Susanna. Ambos trabalham e vivem no castelo do Conde de Almaviva que tenta, de todo modo, seduzir a noiva de seu criado antes da cerimônia. Desta obra ouviremos a Abertura, duas árias e um recitativo.

Wolfgang Amadeus Mozart (Salzburgo, Áustria, 1756 – Viena, Áustria, 1791) e a obra Don Giovanni, K. 527 (excertos) (1787)
Não faltam lendas sobre a composição de Don Giovanni, sendo a principal delas a velocidade da escrita. Conhecido por sua capacidade de trabalhar freneticamente, há quem diga que Mozart escreveu a Abertura de uma de suas obras-primas líricas na madrugada de 28 para 29 – data da estreia da ópera – e que sua mulher Constança lhe contava histórias só para mantê-lo acordado enquanto rabiscava as notas no papel pautado. Ao longo de uma noite, um dia e outra noite, seguimos o personagem que dá nome à obra levados por uma partitura carregada de nuances. Após mais de dois séculos de sua estreia – no Teatro Nacional de Praga em 1787 –, continua a se revelar de forma única a cada montagem. A música em Don Giovanni é uma celebração da ópera italiana do século XVIII, mas se posiciona, na história da música, como também um prenúncio do Romantismo. Da obra, ouviremos a Abertura, duas árias e um recitativo.

Abertura | Crudele, non mi dir | Deh vieni alla finestra | Là ci darem la mano 
Wolfgang Amadeus Mozart (Salzburgo, Áustria, 1756 – Viena, Áustria, 1791) e a obra Sinfonia nº 40 em sol menor, K. 550 (1788)
Penúltima obra do gênero do compositor, pertence à fase final de sua vida e mostra o modelo de música que Beethoven iria seguir ou transcender e com o qual todo o sinfonismo do século XIX se veria mais ou menos em débito. Sobre ela escreveram desde von Nissen, primeiro biógrafo de Mozart, a Hector Berlioz. Sobre ela ainda hoje há os mais variados comentários, que ora a associam ao Sturm und Drang [Tempestade e Ímpeto], ora a um sentimento trágico do compositor em relação a si mesmo. Alfred Einstein afirma que nem ela nem a que a seguiu (Júpiter) teriam sido compostas para serem executadas, mas que seriam um “legado de Mozart à posteridade”. A afirmação é revestida de polêmica, pois há alguns indícios de que ela tenha sido apresentada quando Mozart ainda vivia. O fato é que ela deve ter sido estreada entre o ano de sua composição e o ano da morte de Mozart. É fato também que as três últimas sinfonias foram compostas em menos de seis semanas, no mesmo ano de 1788. Esta obra desvela o Mozart de sempre, mas, se é permitido dizê-lo, menos dramático e mais trágico: menos persona e mais pessoa... Ainda admiravelmente clássico, mas surpreendentemente além disso.

PROGRAMA
ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS

Série Presto
2 de setembro – 20h30
Sala Minas Gerais 

Série Veloce
3 de setembro – 20h30
Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente
Marly Montoni, soprano
Leonardo Neiva, barítono 

MOZART        As bodas de Fígaro: Abertura

                        Porgi amor

                          Hai già vinta la causa

                         Crudel, perchè finora

 

MOZART        Don Giovanni: Abertura

                        Crudele? Non mi dir

                          Deh vieni alla finestra mand-cds

                          Là ci darem la mano

 

MOZART        Sinfonia nº 40 em sol menor, k. 550

 

INGRESSOS:

R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 60 (Balcão Palco), R$ 80 (Balcão Lateral), R$ 105 (Plateia Central), R$ 135 (Balcão Principal) e R$ 155 (Camarote).
Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.
Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.
Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:
A bilheteria funcionará em horário reduzido.
— De terça-feira a sábado – 13h a 19h
— Terça, quinta e sexta-feira com concerto – 15h a 21h

Cartões e vale aceitos:
Cartões das bandeiras American Express, Elo, Hipercard, Mastercard e Visa.
Vale-cultura das bandeiras Ticket e Sodexo.

 

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Imagem: Alexandre Rezende

Duas grandes ações acontecem nesse mês de agosto no Circuito Liberdade. A Semana do Patrimônio, que será realizada entre os dias 17 e 22, e o Mês da Cozinha Mineira, que terá início no dia 13 de agosto e se estende até 19 de setembro.

A semana do Patrimônio, evento que ocorre anualmente sob coordenação do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), vai celebrar o Dia do Patrimônio com uma programação cultural diversificada. Com o apoio da Appa – Arte e Cultura e em parceria com os equipamentos culturais do Circuito Liberdade, o evento tem o tema "Caminhos do Patrimônio: contemporaneidade e novos horizontes", uma oportunidade para reflexão sobre os 50 anos das políticas de patrimônio cultural no Estado e construção de novos caminhos.

Já o Mês da Cozinha Mineira vai tratar do tema como expressão cultural do povo mineiro e identidade de Minas Gerais, com várias atividades nos espaços culturais do Circuito Liberdade, que vão desde mostra de cinema, passando por workshops, até os bate-papos e lives com conteúdos relevantes para quem deseja compreender a importância da cozinha mineira para a cultura e o turismo do estado. A programação completa dos eventos será divulgada em breve no site www.circuitoliberdade.mg.gov.br.

Neste mês de agosto, outro destaque é a nova exposição temporária do Museu Mineiro, que integra o Circuito Liberdade: intitulada “Amigas da Cultura”, a mostra celebra a doação de 44 peças do acervo da Associação Amigas da Cultura para a instituição. Os itens já podem ser vistos na Sala de Exposições Temporárias II. O acervo doado ao museu é formado principalmente por peças de arte sacra, como esculturas de santos, oratórios e imagens, além de objetos cerimoniais: ostensórios, patenas, resplendores, ornamentos de santos, altares e parte do teto de uma igreja de Rio Acima - MG.

Outra exposição que pode ser conferida no mês de agosto, presencialmente e em formato virtual, é a “E eu não sou uma mulher?”, do BDMG Cultural. As artistas Lucimélia Romão e Jessica Lemos apresentam uma série de fotoperfomances e instalações, pautando temas e questões caras às mulheres negras, como colorismo e impactos do racismo e de diversas opressões.

A Fundação Clóvis Salgado também estreia uma mostra virtual. Por meio da Escola de Tecnologia da Cena do Centro de Formação Artística e Tecnológica (CEFART), a Mostra Labirinto, composta por uma incursão virtual em instalações artísticas e pílulas performáticas tem como mote a mitologia do labirinto, divulgando os trabalhos realizados pelos alunos durante o curso. Ela pode ser vista no site da FCS e Canal da FCS no Youtube.

Após o decreto da Prefeitura de Belo Horizonte publicado no início de julho, autorizando o retorno das atividades presenciais dos espaços culturais, já reabriram as portas para visitas presenciais o Museu Mineiro, Centro de Arte Popular, Museu dos Militares Mineiros, Fundação Clóvis Salgado, BDMG Cultural, CCBB BH, Centro Cultural Unimed BH, Arquivo Público Mineiro, Biblioteca Pública de Minas Gerais e Museu das Minas e do Metal. Os outros espaços do Circuito Liberdade continuam fechados, porém seguem com ampla programação virtual.

Confira

a programação completa dos espaços culturais.

 

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Foto: Museu Mineiro - exposição Amigas da Cultura / Israel Crispim

Realizado em plataforma de videoconferência, Diálogos com o SEBPMG conta com participação de Camila Schoffen Tressino e Talita Rocha

No âmbito das comemorações do Ano Ibero-Americano das Bibliotecas, o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais (SEBPMG) realiza mais uma edição do “Diálogos com o SEBPMG”. Na quarta-feira (8/9), às 14h, a bibliotecária Camila Schoffen Tressino e a artista e mediadora Talita Rocha, ambas da Rede de Bibliotecas Comunitárias “Sou de Minas, Uai” ministram a palestra “Bibliotecas comunitárias: autonomia e diversidade”.

O evento será realizado por meio de plataforma de videoconferência, e as inscrições gratuitas e podem ser feitas em formulário on-line. Os interessados têm até às 12h de 8/9 para se inscrever. Um link para acesso ao ambiente virtual será enviado ao e-mail dos participantes. Caso o link não seja enviado, é necessário entrar em contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. As vagas são limitadas.

Durante a palestra, as convidadas vão abordar o surgimento das bibliotecas comunitárias frente à realidade e às demandas da sociedade para o acesso à leitura e à literatura. Nos últimos anos, há relatos de grandes iniciativas de transformação da realidade de muitas pessoas e comunidades por meio da atuação desses espaços, que estão inseridos em diferentes contextos.

Sobre as convidadas
Camila Schoffen Tressino é bibliotecária, formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), especialista em Educação e Psicanálise (FAPA) e em Literatura Infantil e Juvenil (UCS). Já atuou em bibliotecas públicas e escolares e, desde 2013, atua em bibliotecas comunitárias. De 2014 a 2018 atuou junto à Rede Beabah! - Rede de Bibliotecas Comunitárias do RS desenvolvendo projetos de incentivo à leitura e assessoria técnica para as bibliotecas comunitárias integrantes. Em 2016 representou o Brasil e as bibliotecas comunitárias na 1ª Pasantía Internacional de Iberbibliotecas com o tema Bibliolabs: territórios em código aberto e colaborativo realizado em Medellín, Colômbia. Em 2017 foi premiada pelo Conselho Regional de Biblioteconomia da 10ª Região (CRB10) como profissional destaque. Atualmente é bibliotecária responsável pelas bibliotecas comunitárias da Rede de Bibliotecas Comunitárias Sou de Minas, Uai (Belo Horizonte, Sabará, Santa Luzia e Betim/MG).

Talita Rocha é artista visual, mediadora e ilustradora, graduada em Letras pela Universidade de São Paulo (USP), trabalhou com arte-educação em instituições culturais e museus dentre eles, o MAC-USP, Bienal de Artes de São Paulo e Museu da Cidade de São Paulo, áreas que também foram fundamentais para sua formação artística. Além de trabalhar nas bibliotecas Florestan Fernandes da Faculdade de Filosofia Letras e Ciências humanas da USP e com o acervo digital da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin. Atualmente trabalha na biblioteca comunitária Padre Olavo que integra a rede Sou de Minas, Uai!

 

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A Fundação de Arte de Ouro Preto|FAOP, através de edital, abriu um processo seletivo para a contratação temporária de professores de Arte e Restauro para o ano de 2021 e 2022. As inscrições estarão abertas até 22 de agosto (domingo), e deverão ser realizadas de forma online, com o link disponível no site da FAOP, como medida preventiva da pandemia da Covid-19.

Serão três vagas no total, duas delas destinadas à área de Conservação e Restauração de Papel, e a outra destinada à área de Conservação e Restauração de Pintura de Cavalete. No período de inscrições os candidatos devem preencher os dados pessoais, as informações de cadastro e fazer o upload das documentações necessárias em formato PDF.

Após esse período, a FAOP realizará a Análise de Documentação e a Análise Curricular, e os inscritos passarão ainda por outras etapas do processo seletivo: Prova de Conhecimentos Específicos Escrita (Plano de Aula) e Oral (Prova Didática), e Entrevista. Os critérios de avaliação nas etapas, bem como o modelo de Plano de Aula a ser elaborado, estão disponíveis no edital, também publicado no site.

A Prova de Conhecimentos Específicos Oral (Prova Didática) será realizada nos dias 24, 25 e 26 de agosto, seguida por entrevista, de acordo com cronograma a ser divulgado no site da fundação no dia 23 de agosto, constando o dia, hora e link de acesso para a plataforma Google Meet ou Expresso MG Webconferência. 

O resultado preliminar será divulgado no dia 30 de agosto, também pelo site da FAOP. O prazo para os recursos será de um dia útil. O resultado final será, então, apresentado no dia 01 de setembro de 2021, a partir das 14h.

Por fim, a Convocação dos candidatos aprovados  será no dia 02 de setembro, pelo Diário Oficial Eletrônico de Minas Gerais, e a manifestação de interesse ou recusa dos candidatos convocados deverá acontecer de 3 a 4 de setembro, conforme orientações publicadas no Resultado Final.

Vale ressaltar que os candidatos classificados e não convocados para o ano letivo de 2021 constituirão Cadastro de Reserva, podendo ser convocados até o final do prazo de validade do processo seletivo, inclusive para 2022, conforme necessidades constatadas pela fundação. Para mais informações ou esclarecimento de dúvidas, o contato pode ser realizado pelo endereço de email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Serviço
Processo seletivo para contratação temporária de professores de Arte e Restauro
Público-alvo: professores de Restauro na área de Conservação e Restauração de Papel e de Pintura de Cavalete
Período de inscrições: 04 a 22 de agosto de 2021
Link do formulário de inscrição: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdIblBOzYpxqXmOj85DnEXtGhKA-xXU-ZBC1XKc4GCguFcbhw/viewform
Link do edital: http://www.faop.mg.gov.br/images/uploads/4b714df7fce322816bf394637fb7ac08.pdf
Período para outras etapas do processo seletivo: 24, 25 e 26 de agosto de 2021
Período do contrato: 1 ano
Total de vagas: 03
Informações sobre o processo: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

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O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, e integrantes da equipe técnica da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult) estiveram presentes, nesta terça-feira (31/8), na cerimônia de reabertura da Biblioteca Municipal Dona Efigênia Chalita e na inauguração do espaço de literatura infantil Lúcia Machado de Almeida, no município de São José da Lapa, Região Metropolitana de Belo Horizonte.

A revitalização da Biblioteca foi possível graças a uma ação coletiva: as obras tiveram início em 2019 e contaram com a parceria da Prefeitura, empresas locais e comunidade para conclusão das atividades. Os moradores de São José da Lapa também contribuíram de forma voluntária, oferecendo mão de obra especializada, como pintura, elétrica e hidráulica, jardinagem, entre outros serviços. Além disso, recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC) foram destinados pelo Grupo Lhoist para a viabilização e aquisição de equipamentos e acervo.

“A reinauguração da Biblioteca reforça o papel estrutural do livro e da leitura para a formação humana, para o conhecimento. É por meio do livro que conhecemos também nossa história, que damos às crianças a oportunidade de construir o pensamento através da literatura”, comentou o secretário Leônidas Oliveira. Ele destacou ainda as estratégias de descentralização promovidas pela Secretaria como, por exemplo, a ação “Secult no Município”, que “têm sido fundamentais para revigorar em nós, gestores públicos, também o idealismo. A internet nos distanciou um pouco da realidade e quando vemos uma biblioteca com essa simplicidade de forma, mas com essa riqueza de acervo e com crianças e pessoas entusiasmadas em volta do livro, é sinal de esperança”.

Exemplos para as novas gerações

O nome da Biblioteca homenageia a professora Efigênia Chalita, que atendia de forma voluntária as pessoas que manifestavam ter dificuldade na aprendizagem ou que, por diversos motivos, não conseguiam frequentar aulas regulares. “Ela teve papel fundamental e elementar na alfabetização da sociedade lapense. Dona Efigênia era professora do Estado e abria as portas da sua própria casa para atender crianças e também os operários da fábrica que não podiam estudar no horário de funcionamento da escola”, conta o secretário Municipal de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer da cidade, Sérgio de Paula.

Já o Espaço de Literatura Infantil Lúcia Machado de Almeida, novidade da Biblioteca, recebeu o título em homenagem à célebre autora de livros infanto-juvenis, nascida na Fazenda Nova Granja, em São José da Lapa. Suas obras marcaram principalmente a geração dos anos 1980 e são editados até hoje. O livro O Escaravelho do Diabo (1974), de sua autoria, é um dos mais vendidos da Coleção Vaga-Lume, e foi adaptado para o cinema em 2016. O espaço irá disponibilizar rodas de leitura, contação de histórias, ambiente de estudo e pesquisas e outras atividades lúdicas e culturais.

Série de trabalhos fotográficos performáticos da dupla de artistas Lucimélia Romão e Jessica Lemos discute questões e anseios de mulheres negras. Mostra estreia nesta quinta-feira, 5 de agosto, na Galeria de Arte e virtualmente

De 5 de agosto a 5 de setembro, o BDMG Cultural realiza a exposição “E eu não sou uma mulher?”, das artistas Lucimélia Romão e Jessica Lemos, na Galeria de Arte e na plataforma virtual exclusiva mostrasbdmgcultural.org. A dupla apresenta uma série de fotoperfomances e instalações, pautando temas e questões caras às mulheres negras, como colorismo e impactos do racismo e de diversas opressões. (Assista ao teaser da mostra aqui).

A frase que intitula a exposição como um todo, “E eu não sou uma mulher?”, é originalmente da abolicionista afro-americana Sojourner Truth, ativista dos direitos das mulheres que viveu entre 1797 e 1883, nos Estados Unidos. A pergunta emblemática é parte de um discurso proferido em 1851, em uma convenção feminista em Ohio, chamando atenção para as reivindicações específicas de mulheres negras e racializadas, muito distintas das questões de mulheres brancas, sobretudo de classe média. “Essa exposição traz, justamente, questões e anseios de muitas mulheres negras, por isso a frase proferida por ela foi considerada por nós o título ideal para exposição”, explicam as artistas . 

O debate levantado por Sojourner Truth há mais de uma centena de anos se materializa no conjunto de obras das artistas, dialogando e traçando novas narrativas negras sob uma perspectiva afro diaspórica, explicam. “Se materializa, por exemplo, nas fotografias apresentadas em tecido, que ressaltam a textura e contraste entre peles que se encontram, construindo uma identidade em recortes;  na instalação sonora, em que trazemos a voz das mulheres fotografadas falando sobre como os tons de sua pele afetam sua subjetividade; na fotoperformance Mulher de Pau, que questiona e nega o lugar de servidão atribuído à mulher negra e mais”, afirmam.

Jessica Lemos nasceu na Bahia e Lucimélia Romão em São Paulo. Se conheceram, porém, em São João del Rei, no interior de Minas Gerais, quando as duas estudavam na Universidade Federal de São João del Rei. Em 2018, as artistas reúnem pesquisas em comum, a baiana pela linguagem da fotoperformance e a paulista pela performance em si, para desenvolver o trabalho Mulher de Pau, uma das obras que ocupa a Galeria de Arte do BDMG Cultural. Na performance, a colher de pau é como parte do corpo da artista, em alusão a precarização da força de trabalho de mulheres negras e da invisibilização de suas pautas. “Mulher de Pau é essencial para pensar como nossa sociedade digere o racismo de maneira fácil, fechando os olhos para o extermínio físico e subjetivo da população negra”, dizem.

Para a pesquisadora, performer e dramaturga Nina Caetano, que assina o texto de curadoria da mostra, "a exposição vai além da contemplação. Ela produz experiência e pede escuta”. O mais importante, para as artistas, é que a potência das discussões levantadas pelas obras cheguem ao público: “desejamos que as pessoas consigam refletir sobre os impactos do racismo e das diversas opressões na vida de mulheres negras, para que novas experiências sejam produzidas. É uma cura gradual de nossas gerações”, concluem.

Sobre as artistas
Jessica Lemos é fotógrafa, performer e artista visual. Natural de Cândido Sales, sertão da Bahia. Mestre em Artes pela Universidade Federal de São João Del Rei e graduada em Comunicação pela Universidade Federal da Bahia. Atualmente, vive e trabalha em Salvador, onde desenvolve pesquisas e trabalhos autorais a partir das relações entre performance e fotografia. Em 2019, realizou a exposição individual Olhares da Diáspora - Uma Ocupação Fotográfica, utilizando a técnica de lambe-lambe em grande formato para intervenção urbana com suas fotografias, na cidade de São João del Rei-MG. No mesmo ano foi selecionada para a Residência Artística do Fórum de Fotoperformance, em Belo Horizonte-MG. Foi artista premiada no X Salão de Fotografias do Mar (2016), em Salvador–BA. Em 2016, produziu e lançou seu livro de artista Mocamba, uma narrativa sobre a potência do feminino em quilombos da Bahia. Seu trabalho fala principalmente sobre as relações políticas e sociais na vida de mulheres negras a partir da afro diáspora.

Lucimélia Romão é artista visual e performer. Natural de Jacareí, interior de São Paulo. Atriz, formada em 2013 no curso técnico em Artes Dramáticas pela Escola Municipal de Artes Maestro Fêgo Camargo em Taubaté/SP. Graduanda em Teatro pela Universidade Federal de São João Del Rei/MG, onde pesquisa artes e performances negras. É cocriadora do grupo de teatro Cia Mineira de Teatro. Criadora da performance MIL LITROS DE PRETO: A MARÉ ESTÁ CHEIA. Premiada no FESTU-Rio de Janeiro/RJ (Mostra competitiva de cenas curtas) em 2018 com o trabalho Olha o Pesado Aí; Premiada na 9ª Edição da Mostra 3M DE ARTE - São Paulo/SP; Premiada no 3ª Prêmio Leda Maria Martins de Artes Cênicas Negras de Belo Horizonte/MG. Ao longo de sua trajetória artística, busca desenvolver trabalhos que repense o lugar do negro na sociedade pontuando as diversas formas de extermínio que o Estado Brasileiro Democrático de Direito vem direcionado ao povo afrodiaspórico desde o Brasil Colônia.

Ciclo de Mostras 2021

A exposição “E eu não sou uma mulher?” foi selecionada no edital de concorrência pública divulgado em novembro de 2020. No Ciclo de Mostras BDMG Cultural 2021, que começou com mostra da artista visual Clarice G Lacerda, ainda vão passar por exposições, na Galeria de Arte e em plataforma virtual, a dupla de artistas Affonso Uchoa e Desali e o artista Marc Davi. 

Funcionamento da Galeria de Arte

Seguindo os protocolos de segurança do Estado e do município de Belo Horizonte, a Galeria de Arte funcionará às terças, quintas e sextas-feiras, em horário reduzido, das 10h às 12h e 14h às 17h, com número de visitantes restritos. Para visitação, será necessário a retirada de ingresso gratuito, de acordo com disponibilidade de data e horário, por meio da plataforma www.sympla.com.br/bdmgcultural

O BDMG Cultural integra o circuito Liberdade. 

 

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Mostra gratuita conta, por meio da literatura, tradições e costumes gastronômicos em nosso estado

A história da cozinha mineira contada em diferentes páginas da Literatura são o mote da exposição “A Cozinha de Minas reluz como ouro”, no Hall de Entrada da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. Ao todo, são 45 livros do acervo literário do equipamento e 19 folhetos produzidos pelo jornal Estado De Minas sobre mostras de roteiros gastronômicos no território mineiro. Com entrada gratuita, a exposição pode ser visitada de 1º a 30 de setembro.

O recorte de obras que integram a exposição demonstra a diversidade gastronômica de Minas Gerais ao colocar em evidência publicações que abordam tradições, modos e costumes do povo mineiro na cozinha. Os livros que compõem o percurso expositivo têm, em comum, o diálogo com a memória gastronômica do estado e o jeito único de se cozinhar em Minas Gerais. São publicações que evidenciam a força da culinária mineira e a potência patrimonial da cozinha do estado.

Dos locais da tradicional boemia belo-horizontina e que hoje se transformaram em atrações culturais e gastronômicas a estudos e publicações dedicadas à formação da cozinha em Minas, o acervo da exposição reúne livros de receitas de cozinheiras famosas e personalidades ligadas à cozinha mineira, como Dona Lucinha e Maria Stella Libanio, mãe do escritor frei Betto; publicações sobre bares de Belo Horizonte, além de “Feijão, angu e couve”, famoso ensaio de Eduardo Freiro sobre a cozinha mineira.

 

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A exposição também reúne obras atuais, como a que comemora os dez anos do “Festival Comida di Buteco” e o livro de receitas “Araxá põe a mesa”, e algumas raridades, como uma publicação com o cardápio oferecido a Olavo Bilac, quando o escritor visitou a capital em 1916. A obra foi impressa em português, algo raro para a época; além de um folhetim sobre um Concurso Agrícola de vinhos de 1895.

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais integra o Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

A Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP recebe inscrições para 11 cursos gratuitos do Núcleo de Arte & Ofícios entre os dias 02 e 05 de agosto. Os interessados podem fazer a matrícula online por meio do formulário disponibilizado neste link.

As aulas vão acontecer entre os dias 09/08 e 14/12 e serão a distância, para evitar a proliferação da Covid-19. Cada pessoa poderá se inscrever em apenas um curso e as vagas são limitadas — terão prioridade, por ordem de inscrição, as pessoas que concluíram cursos anteriores com aproveitamento e frequência suficientes ou que estão se inscrevendo pela primeira vez.

Ao todo serão disponibilizadas 240 vagas para os seguintes cursos: Estamparia Experimental; Fotografia Contemporânea: Imagens em Trânsito; Mosaico de Vidro sobre Objetos - Módulo I; Mosaico de Vidro sobre Objetos - Módulo II; Panorama das Artes Visuais no Brasil — Novas Perspectivas; Violão – Módulo I; Violão – Módulo II; Violão – Módulo II; Violão – Módulo IV; Violão para jovens (11 a 13 anos); Xilogravura.

Sobre os cursos

Curso: ESTAMPARIA EXPERIMENTAL
Este curso propõe uma introdução ao aprendizado da estamparia artesanal e artística, abordando o desenvolvimento de processos criativos a partir de técnicas alternativas da linguagem da gravura e do (re)aproveitamento de materiais.
Público-alvo: a partir de 18 anos
Carga horária total: 48 horas (3h/dia, 1 dia/semana)
Número de vagas: 20


Curso: FOTOGRAFIA CONTEMPOR NEA: IMAGENS EM TRÂNSITO
Este curso online síncrono propõe refletir sobre a imagem no contemporâneo e as práticas fotográficas que lidam com a imagem expandida, não sendo um curso avançado de fotografia técnica ou fotografia profissional. Seu propósito é gerar trabalhos imagéticos que reflitam técnicas, conceitos e temas vinculados ao contexto da imagem a partir dos meios digitais, analógicos e híbridos.  Público-alvo: a partir de 21 anos
Carga horária total: 48 horas (3h/dia, 1 dia/semana)
Número de vagas: 40


Curso: MOSAICO DE VIDRO SOBRE OBJETOS – MÓDULO I
Este curso tem como finalidade desenvolver habilidades no âmbito do processo artístico-artesanal de produção de objetos pintados e com acabamento em mosaico, exercitando a criatividade do participante e podendo se tornar um ofício gerador de renda. Será trabalhado, além do processo de criação, o lado empreendedor do participante.
Público-alvo: a partir de 16 anos
Carga horária total:  48 horas (3h/dia, 1 dia/semana) 
Número de vagas: 15


Curso: MOSAICO DE VIDRO SOBRE OBJETOS – MÓDULO II
Este curso tem como finalidade desenvolver habilidades no âmbito do processo artístico-artesanal de produção de objetos pintados e com acabamento em mosaico, podendo se tornar um ofício gerador de renda. Neste módulo, a partir do conhecimento prévio (MÓDULO I), o processo de criação deverá envolver um trabalho de pesquisa com tema de livre escolha de cada participante, com foco no desenvolvimento de trabalhos autorais.
Pré-requisito: Ter cursado MOSAICO DE VIDRO SOBRE OBJETOS – MÓDULO I até a etapa final. 
Público-alvo: a partir de 16 anos
Carga horária total: 54 horas (3h/dia, 1 dia/semana) 
Número de vagas: 15


Curso: PANORAMA DAS ARTES VISUAIS NO BRASIL – NOVAS PERSPECTIVAS
Dando continuidade ao conteúdo de “Panorama da Arte no Brasil – Módulos I e II”, este curso estabelece um espaço de pesquisa e reflexão, considerando novas perspectivas acerca das principais características definidoras da produção artística contemporânea no Brasil, compreendendo sua relação e intercâmbio com as manifestações internacionais, para além de uma história da arte identificada com a história dos códigos europeus. Inclui a produção artística de raiz não-europeia, um lugar de fala de outros protagonistas com as significativas produções afro-brasileiras e dos povos originários.
Público-alvo: jovens a partir de 16 anos e adultos (estudantes e profissionais da área de artes visuais, artistas, professores, arquitetos, historiadores, museólogos, interessados em geral no estudo da História da Arte no Brasil, seus movimentos e aspectos formais).
Carga horária total: 48 horas (3h/dia, 1 dia/semana)
Número de vagas: 30


Curso: VIOLÃO - MÓDULO I
O curso de Violão – Módulo I ressalta a iniciação ao violão e visa abordar a técnica do instrumento, acordes, percepção musical (teoria musical), leitura de tablatura, repertório nos diversos estilos musicais, do erudito ao popular, com enfoque na música brasileira.
 Público-alvo: a partir de 14 anos, jovens e adultos 
Carga horária total: 16h (1h/dia, 1 dia/semana)
Número de vagas: 20 vagas


Curso: VIOLÃO - MÓDULO II
O curso de Violão – Módulo II visa abordar a técnica do instrumento, tríades, acordes, harmonia, percepção musical (teoria musical), escalas, arpejos, leitura de tablatura, improvisação, repertório nos diversos estilos musicais, do erudito ao popular, com enfoque na música brasileira, buscando aprimorar a técnica de improvisação e a criatividade musical.
Pré-requisito: Violão – Módulo I ou conhecimentos equivalentes
Público-alvo: alunos com conhecimento básico e prática inicial em violão, a partir de 14 anos.
Carga horária total: 16h (1h/dia, 1 dia/semana)
Número de vagas: 20 vagas


Curso: VIOLÃO - MÓDULO III
O curso de Violão – Módulo III visa abordar a técnica do instrumento, tríades, acordes, harmonia, percepção musical (teoria musical), escalas, arpejos, inversões de acordes, improvisação, repertório nos diversos estilos musicais, do erudito ao popular, com enfoque na música brasileira, buscando aprimorar a técnica de improvisação e a criatividade musical. 
Pré-requisito: Violão – Módulo II ou conhecimentos equivalentes
Público-alvo: alunos com conhecimento e prática nível intermediário em violão, a partir de 14 anos.
Carga horária total: 16h (1h/dia, 1 dia/semana)
Número de vagas: 20 vagas


Curso: VIOLÃO - MÓDULO IV
O curso de Violão – Módulo IV visa abordar a técnica do instrumento, tríades, acordes, harmonia, percepção musical (teoria musical), escalas, arpejos, inversões de acordes, improvisação, repertório nos diversos estilos musicais, do erudito ao popular, com enfoque na música brasileira. O curso também oportuniza uma revisão aos módulos I, II e III, buscando aprimorar a técnica de improvisação e a criatividade musical.
Pré-requisito: Violão – Módulo III ou conhecimentos equivalentes
Público-alvo: alunos com conhecimento e prática nível avançado em violão, a partir de 14 anos.
Carga horária total: 16h (1h/dia, 1 dia/semana)
Número de vagas: 20 vagas


Curso: VIOLÃO PARA JOVENS (11 A 13 ANOS)
O curso de Violão para Jovens (novatos ou não) ressalta a iniciação ao violão e visa abordar a técnica do instrumento, acordes, harmonia, percepção musical (teoria musical), escalas, leitura de tablatura, improvisação, repertório nos diversos estilos musicais, do erudito ao popular, com enfoque na música brasileira. 
Público-alvo: jovens de 11 a 13 anos
Carga horária total: 13h (50 min./dia, 1 dia/semana)
Número de vagas: 20 vagas


Curso: XILOGRAVURA
Este curso propõe o desenvolvimento de processos criativos a partir da experimentação e pesquisa das técnicas de xilogravura como meio de expressão plástica, abordando, também, técnicas de gravação em materiais alternativos, com o propósito de construção de uma linguagem artística individual. 
Público-alvo: a partir de 18 anos
Carga horária total: 54 horas (3h/dia, 1 dia/semana)
Número de vagas: 20


Serviço

Cursos online e gratuitos do Núcleo de Arte e Ofícios da FAOP

Público-alvo: crianças a partir de 11 anos (violão) / jovens a partir de 16 anos e adultos - os demais cursos
Período de matrículas: 02 a 05 de agosto de 2021
Período das aulas: entre 09 de agosto e 14 de dezembro
Total de vagas: 240 vagas distribuídas em 11 cursos
Informações sobre os cursos: (31) 3551-5052 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A Fundação de Arte de Ouro Preto é uma entidade vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).Fotos | Filipe Barboza | Asscom FAOP

Iniciativa foi instituída para auxiliar a cadeia produtiva do turismo em Minas Gerais

O Fundo de Assistência ao Turismo (Fastur) foi tema de audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nesta quinta-feira (26/8). Operacionalizado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), o fundo é destinado ao apoio e ao incentivo do turismo como atividade econômica e como forma de promoção e desenvolvimento social e cultural em cidades históricas, estâncias hidrominerais, localidades do circuito turístico e em localidades com reconhecido potencial turístico.

A reunião contou com a presença do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, da subsecretária de Turismo, Milena Pedrosa, e de representantes da Comissão Extraordinária de Gastronomia e Turismo da ALMG e das associações e federações ligadas ao setor. A audiência pública foi solicitada pelo presidente da comissão, deputado Mauro Tramonte, com o objetivo de discutir o Fastur, que foi instituído pela Lei 11.520/1994 e é regido pelas Leis 15.686/2005 e 18.683/2009, encontrando-se inoperante atualmente.

O secretário Leônidas Oliveira, que cumpria agenda no Triângulo Mineiro, participou remotamente, da audiência. O titular da pasta afirmou que o Fastur é uma iniciativa importante para o fomento às atividades turísticas no Estado e que, para que seja mais consistente, precisa receber incentivos fiscais de maneira constante, a exemplo do Fundo Estadual de Cultura (FEC), que é alimentado, também, por meio de dedução fiscal do ICMS.

“Precisamos juntar forças para a reativação do Fastur no sentido de que o Fundo possa receber recursos de dedução de impostos, como o ICMS, a exemplo do FEC. Nesse sentido, será possível captar mais recursos para o Fastur e lançar editais para fomentar o setor do turismo em Minas Gerais, sobretudo o setor de eventos que, sabemos, todos, sofreu e ainda sofre as consequências duras da pandemia”, destacou Leônidas Oliveira.

Segundo a superintendente de Políticas do Turismo da Secult, Flávia Ribeiro, a reativação do Fastur é necessária para auxiliar a retomada das atividades turísticas no Estado. Para ela, essa medida será fundamental no impulsionamento dos indicadores econômicos que são gerados a partir da cadeia produtiva do turismo em Minas. “Com a reativação do Fastur, a relevância da atividade turística se torna ainda maior, já que ele tem impacto na geração de emprego e é, também, uma ferramenta para fomentar as diretrizes e atividades turísticas no estado”, destacou.

O Fastur tem, como agente financeiro, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). A gestão dos recursos é de responsabilidade da Secult, e a supervisão financeira do gestor e do agente financeiro do Fundo cabe à Secretaria de Estado de Fazenda (SEF). Os recursos oriundos são destinados às pessoas jurídicas cujas atividades se enquadrem nos objetivos da política estadual de turismo, como prevê a normativa que institui o Fundo. Os valores podem, ainda, ser utilizados em projetos de comprovada viabilidade técnica e econômico-financeira.

O valor do financiamento não poderá ultrapassar 80% do investimento previsto, e os créditos disponibilizados terão prazo total, incluídos os períodos de carência e de amortização, de, no máximo, 120 meses, observadas a modalidade do financiamento e a capacidade de pagamento do projeto. No momento, o Fastur está com sua verba paralisada em função de um ajustamento interno. Entre 2009 e 2010, o Fastur operacionalizou um montante total de R$ 595.790,00.

O deputado Mauro Tramonte reforçou a importância da audiência e disse que a Comissão Extraordinária de Gastronomia e Turismo fará todos os esforços para dar sequência no pedido de reativação do Fundo. “Tudo o que foi discutido hoje será matéria de estudo para apresentação de novos requerimentos nessa comissão. Os incentivos ao turismo e à gastronomia são extremamente necessários nesse momento, e a reativação do Fastur vai contribuir muito com o fomento ao setor”, apontou.

A íntegra da audiência pública está disponível AQUI.

 

27 8 2021 minialmg

Outros indicadores apresentaram crescimento positivo e são apresentados no mais recente relatório do Observatório do Turismo de MG

OTMG

A 15ª edição do relatório “Panoramas e Tendências para o Turismo em Minas Gerais Pós Covid-19”, elaborado pelo Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG), entidade de pesquisa coordenada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), traz dados que apontam para o início da recuperação do setor no estado, indicando que o Programa Reviva Turismo, da Secult, já começa a gerar seus primeiros resultados. Entre os destaques estão o aumento do volume e da receita das atividades turísticas e crescimento do número de empregos formais, da taxa de ocupação hoteleira em Belo Horizonte e do fluxo de passageiros nos aeroportos mineiros no final do primeiro semestre de 2021.

De acordo com dados estimados por meio da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), analisados pelo OTMG, o mês de junho de 2021 teve o maior registro de empregos formais no setor de turismo do ano: foram estimados 351.595 postos de trabalho, já que, em junho, os segmentos apontaram saldo positivo de 2.761 contratações. As atividades econômicas ligadas à Alimentação e ao Comércio e Serviços foram responsáveis por 82% desses novos empregos formais.

Para a subsecretária de Turismo da Secult, Milena Pedrosa, a 15ª edição do relatório Panoramas e Tendências traz sinais positivos e resgata a esperança para o setor em Minas Gerais, que foi o terceiro estado com maior impacto de perdas de faturamento das atividades turísticas no país.

 “É importante perceber e diagnosticar, por meio da análise dos dados disponibilizados pelo Observatório do Turismo, como nosso turismo em Minas está em processo de recuperação. O crescimento de indicadores positivos reafirma a capacidade do esforço coletivo do setor para enfrentar a crise e também mostra que o programa setorial Reviva Turismo, lançado pela Secult em maio, está no caminho certo. O Reviva foi criado para estimular a retomada gradual e segura das atividades turísticas em Minas Gerais e tem quatro eixos principais, que são biossegurança, estruturação,  capacitação e promoção do destino Minas Gerais. Todos eles estão sendo trabalhados de forma integrada para que alcancemos a meta de geração de 100 mil empregos no turismo até 2022 e de colocar Minas entre os principais destinos turísticos do país”, ressaltou Milena.

O relatório aponta, também no mês de junho, aumento de 15,1% em relação ao mês anterior para o fluxo de passageiros e de 11,7% para o de aeronaves nos aeroportos mineiros. Ao todo, foram 516.122 embarques e desembarques e 5.240 pousos e decolagens. Em 2021, o mês com menor registro de fluxo de passageiros foi abril e, desde então, esse indicador apresenta crescimento médio de 18,15%.

A comparação de fluxo de passageiros e aeronaves também é apresentada por semestre: de janeiro a junho de 2020, foram 2.983.996 embarques e desembarques nos aeroportos mineiros, enquanto entre os mesmos meses de 2021 este número foi de 3.043.660, o que representa um aumento de 2% em relação ao ano anterior. Já com relação às aeronaves, o número de pousos e decolagens no primeiro semestre de 2020 foi de 28.852 e, no mesmo período de 2021, esse registro saltou para 31.747. Os dados sobre esses indicadores são retirados de registros da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Ocupação hoteleira e índice de atividades turísticas

Em Belo Horizonte, de acordo com dados disponibilizados pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Minas Gerais (ABIH-MG) analisados pelo OTMG, a ocupação hoteleira foi de 32,4%, considerada a terceira maior de 2021 e que representa um crescimento de 6,9% em relação a maio.

Com relação aos índices de atividades turísticas, cujos dados são analisados por meio da Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE, na variação entre abril e maio, tanto o volume quanto a receita foram os maiores registrados em 2021. O volume de atividades turísticas cresceu 34% e receita aumentou 30,5% em Minas Gerais, o que fez o estado ocupar as quinta e quarta posições com maiores índices, respectivamente.

Medidas de apoio ao setor

A 15ª edição do Panoramas e Tendências mostra, ainda, medidas de suporte ao setor adotadas, como a flexibilização para o retorno de eventos de grande porte, de acordo com o cumprimento de protocolos sanitários do plano Minas Consciente; a disponibilização de créditos com condições especiais, por meio do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), à cadeia produtiva do turismo, produção de eventos e bares e restaurantes; e a sanção da Lei Federal 14.186/2021, que estende o prazo para remarcações e emissão de créditos das atividades de turismo e cultura até 31 de dezembro de 2022.

Tendências

Entre as tendências para o turismo apontadas na publicação, estão a expectativa de rápida recuperação do setor hoteleiro; preferências para destinos que possuam atrativos e paisagens naturais; viagens voltadas para o turismo sustentável, com responsabilidade no consumo e consciência sobre os impactos ambientais; “viagens multigeracionais”, que são as que reúnem membros de diversas idades da família para celebrar a oportunidade de voltar a se encontrar; as “slow travels”, que são viagens em que os turistas dão prioridade ao contato com a natureza  e integração mais autentica com o destino visitado.

Confira as versões COMPLETA e RESUMIDA do 15º Relatório Panoramas e Tendências para o Turismo em Minas Gerais Pós Covid-19.

Durante aula inaugural, participantes conheceram funcionalidades da plataforma, que foi elaborada para auxiliar a gestão turística

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) deu início a mais uma etapa de capacitação para profissionais do Turismo. Nesta quarta-feira (25/8), foi realizada a aula inaugural do Curso EaD “Operacionalização da Plataforma Integrada do Turismo”. A iniciativa tem a proposta de trabalhar a importância do Inventário Turístico como ferramenta de planejamento, gestão e promoção para o desenvolvimento do turismo nos municípios de Minas Gerais, tendo a Plataforma Integrada do Turismo (PIT), ferramenta criada pela Secult, como ponto de partida para diversas ações.

O encontro com o público foi transmitido ao vivo pelo canal de Youtube da Secult e contou com a presença da subsecretária de Turismo, Milena Pedrosa, do professor adjunto do curso de Turismo da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Guilherme Varajão, da graduada em turismo pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Laís Murta, do Secretário Municipal de Turismo de São Luís (MA), Saulo Santos, da superintendente de Turismo do Estado do Tocantins, Maria Antônia Valadares, e de representantes da Superintendência de Políticas do Turismo da Secult. Acesse a íntegra da aula inaugural AQUI.

Para a subsecretária Milena Pedrosa, dedicar um curso específico para a Plataforma Integrada do Turismo é uma grande oportunidade de alinhar ações e políticas destinadas à constante melhoria das atividades turísticas. “A Plataforma da Secult é uma referência nacional utilizada por vários estados e municípios para a gestão assertiva do turismo. Compartilhar nossa experiência representa um trabalho coletivo que tem uma série de objetivos comuns, como o planejamento e a gestão do inventário, uma melhor oferta dos atrativos turísticos e tantas outras ações ligadas às atividades do turismo”, destaca Milena.

O curso “Operacionalização da Plataforma Integrada do Turismo” utiliza a Plataforma digital como principal ferramenta para o gerenciamento eletrônico de informações, turísticas ou não, que contribuem para a organização do turismo nos municípios por meio da adaptação da metodologia do Inventário da Oferta Turística. Por meio dessa capacitação, os participantes podem entender os benefícios e as possibilidades de gerenciamento do banco de dados digital, de modo dinâmico, simplificado e inteligente.

Voltado àqueles que têm o interesse em trabalhar o Inventário Turístico como ferramenta de planejamento, gestão e promoção para o desenvolvimento do turismo em âmbito municipal e regional, o curso está com inscrições abertas até 8 de outubro, e o participante pode se inscrever na Plataforma EaD Cultura e Turismo da Secult, disponível AQUI. O material didático é composto por textos, documentos acadêmicos, vídeos de animação, apresentações, exercícios para fixação do conteúdo, hiperlinks e infográficos. A carga horária é de 30 horas e, ao fim do curso, será emitido um certificado aos participantes.

Plataforma Integrada de Turismo

A Plataforma Integrada do Turismo (PIT) é uma importante ferramenta desenvolvida pela Secult com objetivo de promover, de forma eficiente, o gerenciamento eletrônico de informações que contribuem para a organização do turismo nos municípios. Essa solução sistêmica reduz a tramitação de papel, fornece uma base de informações para o planejamento, gestão e promoção da atividade turística na localidade, além de possibilitar e facilitar a criação de websites promocionais ao órgão, empreendedores e demais agentes que utilizam a ferramenta. A Plataforma é a principal base de informações do Portal de Turismo do Estado, o portal www.minasgerais.com.br, e disponibiliza informações atualizadas a turistas e visitantes que acessam o site.

Atualmente, todos os municípios mineiros participantes da Política de Regionalização do Turismo possuem informações na PIT e têm acesso à Plataforma, bem como outros doze estados e outros três municípios brasileiros estão em processo de adesão e/ou implantação da plataforma em seus destinos turísticos. Minas Gerais é, hoje, referência em gerenciamento e disponibilização de informações que auxiliam planejamento territorial do turismo.

 

27 8 2021 miniead

Viagem feita por influenciadores digitais de Santa Catarina a atrativos naturais do estado teve repercussão em todo país

Rio São Francisco Lucas Mendes

Um passeio de 10 dias por Minas Gerais colocou a região Norte do estado em grande evidência: entre os dias 26 de julho e 5 de agosto de 2021, aconteceu a “Expedição Norte de Minas”, uma viagem organizada pelo Movimento Supera Turismo com o protagonismo do fotógrafo, videomaker e influenciador digital Lucas Mendes, acompanhado de sua esposa Rosiane Mendes.

 A press trip, como é chamada, contou com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult); das Instâncias de Governança Regionais “Circuito Turístico Serra do Cabral” e “Circuito Turístico Velho Chico” e das agências de turismo receptivo Exitur e RVC, que são habilitadas no programa Minas Recebe, da Secult.

O extenso roteiro incluiu os municípios Augusto de Lima, Buenópolis, Itacarambi, Januária, Mirabela e Montes Claros, além de passeios imersos no turismo de natureza e de experiência, como realização de diversas trilhas, passeio de barco no Rio São Francisco com um casal de pescadores artesanais, visita a moradores de comunidades tradicionais com direito a cafés e almoços, banho nas águas do Velho Chico, piquenique às margens do mesmo rio, e ainda visitas a cachoeiras, ao Parque Estadual Serra do Cabral e ao Parque Nacional Cavernas do Peruaçu.

A subsecretária de Turismo da Secult, Milena Pedrosa, explica que esta é uma ação de promoção e marketing do destino Minas Gerais, um dos quatro eixos do programa de retomada gradual e segura das atividades turísticas no estado, o Reviva Turismo. “Junto com os outros eixos – biossegurança, estruturação e capacitação, a promoção tem o objetivo de dar visibilidade aos territórios mineiros, suas diversidades e potencialidades turísticas. A ‘Expedição Norte de Minas’ mostrou Minas em sua essência – a mineiridade do nosso povo, as paisagens naturais, cachoeiras incríveis, trilhas a perder de vista, os encantos da cozinha mineira e as experiências que cada cantinho do nosso estado possibilita aos viajantes. Ficamos satisfeitos com a repercussão e sabemos que ações como estas são importantíssimas para atingir a meta de colocar Minas Gerais entre os principais destinos turísticos do país”, ressaltou.

Parceiros

A proprietária da agência de turismo receptivo Exitur – parceira da press trip que está localizada em Buenópolis – Irene Rodrigues Faria, opina que ações de promoção como a Expedição Norte de Minas são essenciais para a divulgação dos destinos turísticos mineiros.

“Iniciativas como esta dão visibilidade aos roteiros, aos receptivos e parceiros e trazem oportunidades de geração de emprego e renda, que é o que precisamos. Uma ação que envolve totalmente os receptivos dando notoriedade e credibilidade aos mesmos. As publicações tiveram visibilidade em muitos estados e  muitos estão nos procurando interessados em conhecer nosso sertão. Além disso, receber pessoas como a Rose e o Lucas, que são muito profissionais, observadores e engajados, faz toda diferença. Para a Exitur foi a melhor ação que já aconteceu, nos faz enxergar o quão grande é nosso papel na atividade turística”, afirmou.

Já o gestor da Instância de Governança Regional (IGR) Serra do Cabral, Eduardo Henrique de Oliveira, enxergou a “Expedição Norte de Minas” como uma afirmação da necessidade de se desenvolver a atividade turística forma coletiva.

 “Do ponto de vista da IGR é fundamental que as políticas públicas de turismo estejam de mãos dadas com o marketing de território, bem como com a Secult, os municípios e as agências de turismo receptivo. É preciso criar essa identidade territorial que faz com que os turistas associem, de imediato, o nome da região aos atrativos que ela possui. E é isso que pretendemos fazer quando se fala em ‘Serra do Cabral’ ou “Cavernas do Peruaçu’, por exemplo. Se não fosse por toda essa articulação que gerou a press trip, jamais teríamos condições de receber esses profissionais na nossa região para que eles fizessem o trabalho que fizeram. O resultado que já surtiu em apenas uma semana é fantástico. Mais do que nunca temos a certeza de que não é possível trabalhar deforma independente, todo mundo tem que pensar junto para que o turismo tenha sucesso”, finalizou Oliveira.

Lucas Mendes (@lucasramosmendes), Rosiane Mendes (@rosiane_v_mendes) e o Movimento Supera Turismo (@movimentosuperaturismo) possuem, juntos, mais de 50 mil seguidores do Brasil e outros países em seus perfis do Instagram, o que deu visibilidade nacional e internacional às belezas do Norte de Minas Gerais e mostrou como os destinos mineiros estão preparados para receber os turistas em tempos de pandemia. 

Movimento Supera Turismo

O Movimento Supera Turismo tem o objetivo de unir pessoas físicas e jurídicas em busca da retomada segura da atividade turística, tendo em vista a importância social, cultural, econômica e ambiental do setor para o desenvolvimento sustentável no pós Covid-19 no Brasil.

Entre as estratégias pensadas para isso, estão o desenvolvimento do turismo com segurança, com divulgação de viagens de forma compartilhada com o maior número de pessoas engajadas; orientação os viajantes sobre cuidados nas próximas viagens; e o apoio para restabelecer a empregabilidade e a renda dos milhares de colaboradores do Turismo no Brasil.

*Com informações do https://movimentosuperaturismo.com.br

 

Foto: Rio São Francisco (Lucas Mendes)

A rádio Inconfidência completa 85 anos no próximo dia 03 de setembro e o programa Brasil das Gerais, da Rede Minas, resgata um pouco da história da emissora pública que acompanhou gerações. A jornalista Daniela Vargas, que apresenta a atração, recebe o jornalista e professor especialista em rádio, Ricardo Nogueira, e o radialista Everton Gontijo, que há três décadas presenteia os ouvintes em programas. Na atração, Daniela ainda conversa com Ricardo Parreiras, radialista que entrou no time da Inconfidência como calouro, em 1948, e ainda é uma das vozes da emissora.

O programa Brasil das Gerais sobre os 85 anos da rádio Inconfidência vai ao ar na próxima segunda (30), às 17h30, pela Rede Minas. O público ainda pode conferir a atração, nesse mesmo horário, pelo site da emissora: redeminas.tv.

COMO SINTONIZAR:
redeminas.tv/comosintonizar
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

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27 8 2021 minibg

“Orquestra pré-clássica” vai ao ar em edição extra do programa Harmonia, neste sábado (07)

Este ano a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais apresenta a série “Fora de Série” em que traz, através da música, a história das orquestras ao longo do tempo. Neste sábado (07), acontece o concerto “Orquestra pré-clássica”, com regência do maestro convidado Luís Gustavo Petri. A apresentação ainda conta com a participação de Rommel Fernandes, no violino, e Philip Hansen, no violoncelo. O espetáculo chega ao público pela TV aberta, ao vivo, em uma edição especial do programa Harmonia, da Rede Minas.

A orquestra pré-clássica, entre os períodos barroco e clássico, adquiriu maior estrutura e raízes nas várias cidades europeias. O repertório sinfônico foi representado nas salas de concerto e nos teatros de ópera. Esse momento histórico é explorado no concerto da Filarmônica. A programação traz “Abertura Zemira”, de Nunes Garcia; “Sinfonia concertante para violino e violoncelo em Lá maior”, de Johann Sebastian Bach; “Sinfonia nº 1 em Ré maior, G. 490”, de Luigi Boccherini; “Orfeu e Eurídice”: “Abertura”, “Dança dos espíritos abençoados” e “Dança das fúrias”, de Christoph Gluck; e “Sinfonia nº 7 em Dó maior, Hob. I:7, "A Tarde", de Joseph Haydn.

O programa especial Harmonia com o “Fora de Série – A orquestra pré-clássica”, da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, vai ao ar ao vivo, neste sábado (07), às 18h, pela Rede Minas. O público ainda pode acompanhar a apresentação, nesse mesmo horário, pelo do canal do programa no YouTube (youtube.com/harmoniatv). No domingo (8/7), às 14h, tem mais Harmonia, pela Rede Minas, com entrevista com o músico e professor Yuzo Akahori que fala sobre o shamisen, um instrumento importante da cultura japonesa, além de outras novidades.

COMO SINTONIZAR:
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A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

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Imagem: Flora Silberschneider

Realizada em Caxambu, “Vivência Circuito das Águas” promove parcerias público-privadas para reaquecer o setor em Minas Gerais

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais participa, nesta semana, da ação “Vivência Circuito das Águas”, iniciativa que acontece em Caxambu, no Sul de Minas, e tem a proposta de potencializar o desenvolvimento de parcerias público-privadas em ações conjuntas de captação, comercialização e profissionalização de todo o trade turístico do estado. A iniciativa é da startup hoteleira VOA, em parceria com a Instância de Governança Regional (IGR) Circuito das Águas.

A vivência foi promovida em conjunto com a Prefeitura de Caxambu e, além do apoio da Secult, tem participação da Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur), de representantes das 13 cidades que integram o Circuito das Águas e outras associações, entidades e secretarias dos municípios, dos principais parceiros e players da cadeia produtiva do turismo e com presença da iniciativa privada, por meio de empresas que comercializam os principais destinos nacionais, como Azul Viagens, CVC Corp, FRT Operadora, Localiza, Bancorbrás e Hurb.

O ponto de partida da Secult é o Reviva Turismo, programa de retomada gradual e segura das atividades turísticas, com base em quatro eixos: biossegurança, estruturação, capacitação e marketing do destino Minas Gerais. Todos esses eixos são trabalhados de forma integrada para que o estado alcance a meta de geração de 100 mil empregos no turismo até 2022, garantindo lugar entre os principais destinos turísticos do país.

De acordo com a superintendente de Marketing Turístico da Secult, Fernanda Fonseca, a participação da Secretaria nessa iniciativa representa uma ótima oportunidade para que gestores, profissionais e todos aqueles ligados às atividades turísticas na região possam refletir e trocar experiências sobre ações de retomada propostas. Para Fernanda, o Reviva Turismo pode auxiliar iniciativas que promovam os destinos, bem como as diferentes necessidades e a estruturação de cada município.

“O Reviva Turismo está baseado em eixos que demonstram a preocupação com a retomada segura das atividades turísticas no estado. Planejar e executar essas ações, tendo como guia o programa da Secult, é uma garantia para gestores e profissionais do setor possam promover seus produtos, destinos e outros atrativos de maneira eficiente. Para além de apresentar as vantagens dessa iniciativa, estamos ampliando o diálogo com o trade para fortalecer toda a cadeia turística de Minas Gerais”, destaca. 

A presença da Secult na ação também reforça as potencialidades IGR Circuito das Águas, como o turismo de experiência, que destaca atrativos que potencializam a oferta turística da IGR. A equipe técnica da Secult tem visitado, ao lado dos participantes da ação, diferentes locais com o intuito de auxiliar operadores a estruturar seus produtos, além de fomentar o mercado e as possíveis ações de marketing de destino.

 

27 8 2021 minivivencia

Principal ação é o envio à Assembleia do Projeto de Lei que busca descentralizar o Sistema Estadual de Cultura e os recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura

Regionalizar e democratizar o acesso aos bens e serviços da Cultura, com base nas diretrizes estabelecidas no Plano Estadual de Cultura, valorizando artistas, trabalhadores e trabalhadoras da Cultura, estimulando a geração de emprego e renda, com atenção especial à cultura popular e tradicional do estado. Estes são os fundamentos do Plano Descentra Cultura Minas Gerais, que a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) anuncia nesta terça-feira (3/8).

A primeira e principal ação do Plano, que está sendo entregue hoje (3/8) à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), é o Projeto de Lei Descentra Cultura Minas Gerais.  A proposta altera a Lei Nº 22.944/2018, que institui o Sistema Estadual de Cultura, o Sistema de Financiamento à Cultura e a Política Estadual Cultura Viva.

O Projeto de Lei (PL) foi elaborado após extensas discussões com o Conselho Estadual de Política Cultural (Consec) e outros órgãos do estado e poderá ser aperfeiçoado no âmbito da ALMG. Com as alterações propostas pela Secult, serão criadas condições para facilitar o acesso de povos e comunidades tradicionais aos mecanismos de fomento. Além disso, empresas que optarem por financiar projetos em municípios do interior do estado poderão destinar até 5% do valor devido do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Atualmente esse percentual está limitado a 3%.

“As mudanças que estão sendo apresentadas à Comissão de Cultura da Assembleia são estruturais e têm um olhar descentralizador no que diz respeito aos mecanismos de financiamento à cultura em Minas Gerais. Nossa proposta é tornar o acesso a esses instrumentos cada vez mais democrático e possibilitar que as políticas públicas para o fomento cultural se estendam a todo o território mineiro, diminuindo as contrapartidas e pontuando projetos no interior do estado, além de diminuir as imensas diferenças que concentram 95% dos recursos na região metropolitana para atendimento mais justo e igualitário aos 853 municípios do Estado de Minas Gerais. Assim, conseguiremos gerar indicadores sólidos em nossa economia criativa e ampliar as oportunidades de emprego e renda no setor, a exemplo de outros países no mundo e, o melhor, facilitando e desburocratizando os processos”, destaca o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira.

O titular da Secult explica que o Fundo Estadual de Cultura (FEC) e a Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais (LEIC), dispositivos muito utilizados pelos profissionais da cultura no estado, poderão ter capilaridade maior com a validação das alterações propostas na Lei, uma vez que as dinâmicas de financiamento se tornarão mais flexíveis.

Entre as outras ações previstas no Plano Descentra Cultura Minas Gerais estão a formação e capacitação em projetos culturais ofertados aos municípios; a implantação de um observatório para gerar indicadores, priorizando o monitoramento do emprego e renda na Cultura e seus consequentes impactos no PIB mineiro; o estímulo à estruturação dos sistemas de cultura dos municípios; e a proposição de marcos legais para integrar o estado, especialmente quanto à revisão de leis e normativas de fomento, garantindo mais possibilidades de trabalho aos profissionais da cultura.

Novo modelo de financiamento
A proposta da Secult também atualiza os modelos de financiamento que podem ser praticados por empresas do setor privado. Atualmente, apenas empresas públicas podem ser financiadoras de projetos de Ações Especiais no Sistema Estadual de Financiamento à Cultura de Minas Gerais. Com a atualização da lei, organizações não vinculadas ao estado também poderão destinar recursos para editais especiais, voltados a prioridades do Plano Estadual de Cultura.

O PL Descentra Cultura Minas Gerias propõe também que o sistema de financiamento possa apoiar outras iniciativas, como infraestrutura de distribuição de bens culturais, estruturação de sistemas municipais de cultura, financiamento das cadeiras produtivas da cultura no estado, projetos que assegurem a visibilidade de artistas mineiros a curadores de grandes festivas e mostras nacionais e internacionais entre outras ações. A validação da Secult para a liberação dos recursos permanece, porém, de maneira mais flexível.

Outro ponto importante submetido à mudança é a possibilidade de redução de contrapartida das empresas ao FEC no caso de os proponentes serem do interior do estado, passando dos atuais 35% para 17,5%. O texto também prevê a eliminação da participação própria da empresa investidora, no mesmo caso de proponentes do interior. A previsão inicial da Secult é ampliar de 35 para 150 o número de municípios beneficiados em um primeiro momento. Já em projetos com recursos do FEC, o total pode ser ampliado de 184 para cerca de 400.

Em números gerais, os indicadores de impacto econômico do financiamento à cultura em Minas Gerais têm imenso potencial, mas ainda limitado por questões que o PL busca sanar. Com as mudanças propostas pela Secult, a expectativa é que sejam injetados, na economia do estado, um adicional da ordem de R$ 44 milhões anuais. A projeção é que ações viabilizadas por meio de mecanismos de fomento e incentivo culturais possam gerar 21 mil ocupações, beneficiando 84 mil pessoas de forma direta e atingindo um público de 190 mil pessoas. A expectativa é que sejam gerados cerca de 110 mil postos de trabalho em dois anos com o total do sistema de financiamento.

Tão logo seja discutido, votado e aprovado pelo Poder Legislativo, o PL Descentra Cultura Minas Gerais segue para sanção governamental.

Projetos
Além do PL Descentra Cultura Minas Gerais, o novo Plano possui outros 29 projetos. São eles: implantação do Observatório da Cultura e Audiovisual; implantação do Banco de Profissionais da Economia Criativa; Salvaguarda do Congado como Patrimônio Cultural do estado; Reconhecimento da Cozinha Mineira como Patrimônio Cultural; Museu da Cozinha Mineira em Santa Luzia; Programa Luz no Patrimônio; Patrimônio Gerais - 50 anos do Iepha em Minas; Revitalização da Biblioteca Pública e implantação da Biblioteca Digital; Revitalização do Arquivo Público Mineiro; Revitalização de conjunto de casas do Distrito de Miguel Burnier (Ouro Preto); Projeto Municipalização da Cultura, com editais e capacitações para municípios e expansão de sinal da Rede Minas; Projeto Cultura Geraes, com formação e requalificação de artistas e técnicos, rodadas de negócios e pós-graduações em Gestão, Restauração, Empreendimentos, Caminhos da Arte.

No Circuito Liberdade, chamamento para cessão de uso dos espaços públicos para ocupação diária de seus equipamentos, parceria com Google Arts & Culture para inclusão dos museus da Secult e demais equipamentos e programação especial Cozinha Mineira; Rodadas do ICMS Patrimônio Cultural; Editais FEC 2021/2022; Prêmio Décio Noviello de Artes Visuais e Fotografia; Prêmio BDMG Cultural e Fundação Clóvis Salgado de Estímulo ao Curta-Metragem de Baixo Orçamento; Gerais + Minas, com produção de conteúdo multiplataforma das regiões do estado; Promoção da Cultura Mineira; implantação de unidade da FAOP em Paracatu; implantação do Calendário Institucional de Cultura de Minas Gerais; Exposição Palácio das Artes: 50 anos em V Atos; Mostra de Cinema Cine Humberto Mauro; Festival Internacional de Curtas-Metragens de Belo Horizonte; Caravana Modernista: Exposição 100 Anos da Semana de Arte Moderna; Ópera Aleijadinho em BH/Ouro Preto e Mostra de Cinema e Exposição; Palácio em Sua Companhia; Palácio na Rua e Rua no Palácio; apresentação de Emendas na ALMG.

Participação social
O Plano Descentra Cultura Minas Gerais tem um forte componente de estímulo à participação social. Além de reforçar as cadeias produtivas da economia criativa, com especial ênfase nas culturas populares e tradicionais, no folclore e nas festas regionais do estado, o Plano busca também fortalecer o Sistema Estadual de Cultura, criando Fóruns regionais por meio do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec) e apoiando o intercâmbio entre artes e artistas da capital e do interior.

 

2 8 2021 minidesperta

Imagem: Consuelo de Abreu

Evento ocorreu em Araxá, que passará a ter Polo Gastronômico da Cozinha Mineira

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, e o diretor-presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), Otávio Maia, assinaram, nesta quinta-feira (26/8), Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para estimular a atividade turística em Minas, com destaque para o turismo rural. O evento foi realizado em Araxá, no Triângulo Mineiro, durante visita da Secult ao município.

Na ocasião, foi oficializada a adesão de Araxá ao Circuito Turístico Nascentes das Gerais e Canastra, e foi também assinado decreto para a criação do Polo Gastronômico da Cozinha Mineira no âmbito do município de Araxá.

O objetivo do ACT é criar condições para o desenvolvimento do turismo rural no Estado, com capacitação de agricultores familiares, no sentido de ampliar a geração de emprego e renda no meio rural. Entre as ações previstas estão a identificação de potencialidades regionais e o apoio à comercialização de produtos locais junto aos visitantes, além da elaboração de roteiros em segmentos específicos como turismo rural, de base comunitária, de experiência, de aventura e ecoturismo.

O secretário Leônidas Oliveira destacou que o acordo de cooperação entre Secult e Emater-MG prevê, por meio das ações desenvolvidas, vai oferecer cenários para a diversificação da oferta turística em Minas Gerais, garantindo também a ampliação da geração de emprego e renda nas regiões do estado.

“O fomento ao turismo rural e ao turismo de experiência é de extrema importância para a alavancagem de uma tendência que desponta nos próximos anos, que é o turismo de liberação, ou seja, em áreas abertas, lembrando que Minas Gerais já está na dianteira desse crescimento nacional, com mais de 10% de crescimento acima da média. Vamos investir em capacitação, marketing turístico, roteirização e, sobretudo, na união de todo o estado, identificando os polos regionais específicos como, por exemplo, a culinário do Cerrado, da Zona da Mata, do Norte de Minas, Noroeste, Sul de Minas e da Zona Central. O turismo rural funcionará como um elo que permeia todo o território de Minas Gerais e nos liga enquanto mineiros em torno de uma identidade comum. Ao atrair turistas a uma localidade, os benefícios se estendem à cadeia do comércio, podem fomentar também a ampliação da rede hoteleira e outros setores. Estamos em fase de elaboração de um estudo com o BDMG para que seja criado um programa específico para o desenvolvimento do turismo rural com investimento no setor”, pontuou o secretário de Cultura e Turismo.

A garantia de oportunidades para os produtores rurais e para as comunidades que vivem no campo foi enfatizada pelo diretor-presidente da Emater-MG. “Vamos promover iniciativas conjuntas em prol do desenvolvimento do turismo rural em Minas Gerais. Temos muitos atrativos voltados para a cozinha mineira, os produtos tipicamente mineiros, cachaça, café, queijos, vinhos e muitos outros que podem contribuir para o turismo rural ser explorado, conhecido e que vire um mecanismo de promoção do desenvolvimento rural, de melhoria da qualidade de vida no campo, e com novas fontes de renda para os produtores rurais, para que eles possam continuar vivendo onde amam”, disse Otávio Maia.

O acordo de cooperação vai também promover ações de apoio para a retomada do turismo doméstico em Minas Gerais; para a geração de renda e oportunidades de trabalho no meio rural; apoio às atividades de sucessão familiar e inclusão econômica de jovens e mulheres; e valorização dos produtos da agricultura familiar junto à cadeia produtiva do turismo. Para isso, estão previstas capacitações entre técnicos da Secult e da Emater; a produção de um catálogo de produtos da agricultura familiar; a criação de novos roteiros e produtos turísticos para inclusão na Plataforma Integrada do Turismo, da Secult; entre outras ações.

Serão contemplados pelo ACT os municípios participantes da política de regionalização do turismo, desenvolvida pela Secult-MG, e que possuam convênio firmado, com exceção da modalidade satélite, com a Emater-MG, bem como demais associações e cooperativas que possuam iniciativas e ações de estímulo ao desenvolvimento da agricultura familiar e da atividade turística em Minas Gerais.

Circuito Turístico
A inclusão de Araxá no Circuito Turístico Nascentes das Gerais e Canastra permitirá que o município receba recursos estaduais e federais para aplicação no turismo, como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) Turístico. Uma parcela de recursos arrecadados no Estado é destinada aos municípios participantes dos circuitos turísticos, para investimentos em gestão de atividades no setor e preservação do patrimônio cultural. Agora, são 19 os municípios associados: Além de Araxá, já participam Alpinópolis, Capitólio, Carmo do Rio Claro, Cássia, Claraval, Delfinópolis, Guapé, Ibiraci, Itaú de Minas, Passos, Pratápolis, São João Batista do Glória, São José da Barra, Piumhi, São Roque de Minas, Ilicínea,Tapira e Vargem Bonita.

Agenda
Em Araxá, a equipe da Secult esteve também na sede da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), para discutir linhas de fomento, tanto da cultura quando do turismo, não só para a região, mas para todo estado de Minas Gerais. A comitiva conheceu também o processo de produção do nióbio e as instalações da fábrica, além dos programas de educação ambiental e conservação da fauna e flora da empresa.

 

26 8 2021 miniaraxa

Imagem: Emater-MG

A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) acaba de lançar, em seu canal no Youtube, mais um episódio do programa Expresso PM, que tem como objetivo mostrar atrativos turísticos de Minas Gerais pelo olhar da instituição. E o tema da vez é o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, juntamente com a rota turístico-cultural que vai da Praça da Estação à Praça da Liberdade, eixo central do complexo de cultura que tem gestão da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

No programa, o apresentador, cabo da Polícia Militar William Maia, faz um dos trajetos sugeridos pela Secult para quem quer conhecer BH, passando pela Praça Rui Barbosa e subindo a Rua da Bahia, conhecendo monumentos históricos da capital mineira e espaços icônicos da cidade. Nessa rota é possível visitar o Museu de Artes e Ofícios, Viaduto Santa Tereza, Parque Municipal, Museu Inimá de Paula, Igreja de Lourdes, entre outros. Na Rua da Bahia também é possível visitar a Academia Mineira de Letras, equipamento integrante do Circuito Liberdade que promove a literatura e a língua portuguesa.

O episódio conta com participação do secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, que ressaltou a importância do Circuito Liberdade para a cultura e o turismo do estado. “Esses espaços nasceram pra ser sede do poder de Minas Gerais. Hoje são espaços dedicados à cultura e à memória. E com a ampliação dos limites do Circuito para a área definida pelo projeto original de 1895 da cidade de Belo Horizonte, delimitada pela Avenida do Contorno, ele se configura como um imenso polo cultural e turístico, de perfil variado e com grande relevância nesse âmbito”.

No trajeto feito pelo cabo William Maia também está, em um prédio histórico, a 4ª Companhia da PMMG, que, segundo o capitão da PM Gustavo Martins Ribeiro, proporciona mais segurança para mineiros e visitantes que desejam fazer a rota e conhecer o Circuito Liberdade com segurança. “A Polícia Militar de Minas Gerais mantém policiamento nos pontos turísticos não só de BH, mas de todo Estado, proporcionando um ambiente seguro para moradores e turistas. Além disso, estamos desenvolvendo em conjunto com a Secult a Rede Integrada de Proteção ao Turismo, nos moldes da exitosa Rede de Vizinhos Protegidos”.

Na Praça da Liberdade, os edifícios históricos, que já foram sede de instituições do governo mineiro, hoje abrigam museus e espaços culturais importantes, que, reunidos, formam o Circuito Liberdade. O complexo cultural atua para promover a cultura em transversalidade com o turismo, tendo como foco o acesso à arte e ao patrimônio e a economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda.

Conheça o Circuito Liberdade

O Circuito Liberdade é composto por 22 espaços culturais, dentre museus, além do Arquivo Público Mineiro, da Biblioteca Pública Estadual, centros de cultura e de formação. Dos 22 espaços, 13 são mantidos diretamente pelo Estado de Minas Gerais e nove por parceiros privados ou instituições públicas federais.

Entre os objetivos do complexo está o de fomentar a integração dos equipamentos culturais na consolidação de uma gestão em rede, visando democratizar e ampliar o acesso da população à arte e a cultura, permitindo a formação de novos públicos e a expansão das possibilidades de uso e apropriação do projeto Circuito Liberdade, expandindo o relacionamento com o trade turístico regional, nacional e internacional.

O Programa Expresso PM dividiu a visita ao Circuito Liberdade em duas etapas, sendo o episódio divulgado em 30/7 a primeira parte. Você pode assisti-lo no canal do Youtube da PMMG. A segunda parte será divulgada em breve e mostrará os detalhes do interior dos prédios dos espaços culturais. Para saber sobre a programação completa dos equipamentos do Circuito Liberdade acesse: www.circuitoliberdade.mg.gov.br.

 Assista ao programa sobre o Circuito Liberdade AQUI.

Em antecipação à chegada da primavera, o Regente Assistente da Filarmônica de Minas Gerais, José Soares, apresenta a famosa valsa de J. Strauss Jr., Vozes da Primavera, op. 410, e a Primeira Sinfonia de Schumann em concertos desta semana. No centenário da morte de Saint-Saëns, um dos mais talentosos pianistas da nova geração, Aleyson Scopel, traz sua leitura do singular Concerto Egípcio do compositor francês. As apresentações serão realizadas nos dias 26 e 27 de agosto, às 20h30, na Sala Minas Gerais.

As apresentações terão presença de público e a venda de ingressos está disponível no site www.filarmonica.art.br ou na bilheteria da Sala Minas Gerais. O concerto de quinta-feira terá transmissão ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube. Em função das medidas de segurança, o acesso à Sala será encerrado cinco minutos antes do horário do concerto, nas duas apresentações; assim, as portas serão fechadas às 20h25.

Durante o intervalo da apresentação serão realizados os Concertos Comentados, palestras em que especialistas comentam o repertório da noite. O palestrante da noite é Werner Silveira, curador do projeto e percussionista da Filarmônica de Minas Gerais.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Instituto Cultural Vale e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

José Soares, regente
Natural de São Paulo, José Soares é Regente Assistente da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2020. Iniciou-se na música com sua mãe, Ana Yara Campos. Estudou Regência Orquestral com o maestro Cláudio Cruz, em um programa regular de masterclasses em parceria com a Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Participou como bolsista nas edições de 2016 e 2017 do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, sendo orientado por Marin Alsop, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Alexander Libreich. Recebeu, nesta última, o Prêmio de Regência, tendo sido convidado a atuar como regente assistente da Osesp em parte da temporada 2018, participando de um Concerto Matinal a convite de Marin Alsop. Foi aluno do Laboratório de Regência da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo convidado pelo maestro Fabio Mechetti a reger um dos Concertos para a Juventude da temporada 2019. Em julho desse mesmo ano, teve aulas com Paavo Järvi, Neëme Järvi, Kristjan Järvi e Leonid Grin, como parte do programa de Regência do Festival de Música de Parnü, Estônia. Atualmente cursa o bacharelado em Composição pela Universidade de São Paulo.

Aleyson Scopel, piano
Os primeiros acordes de Aleyson Scopel ao piano foram aos 14 anos, para pouco depois formar-se com a mais alta distinção no New England Conservatory of Music, em Boston. No Brasil, prosseguiu orientado por Myrian Dauelsberg e Celia Ottoni. Aclamado como um dos grandes talentos do piano no Brasil, Aleyson já percorreu diversas orquestras nacionais, como as Sinfônicas Brasileira, de São Paulo, Bahia, Porto Alegre, Espírito Santo, a Filarmônica de Minas Gerais e a do Amazonas. Vencedor dos prêmios Nelson Freire e Magda Tagliaferro, o pianista foi elogiado por Almeida Prado pela execução do ciclo de Cartas Celestes, de autoria do compositor paulista, em álbum pelo selo Naxos.

Repertório 

Johann Strauss Jr. (Viena, Áustria, 1825 – 1899) e a obra Vozes da Primavera, op. 410 (1883)
Vozes da primavera foi composta em 1883 para demonstração de coloratura da soprano Bianca Bianchi, uma estrela da Ópera de Viena. O poema, escrito pelo libretista Richard Genée, é, justamente, sobre o canto – especificamente o canto de uma cotovia e de um rouxinol. Enquanto a brisa desperta nos campos e o céu se manifesta ilimitadamente azul, as flores multicoloridas anunciam o despertar da primavera. O vertiginoso ritmo cruzado das vozes é uma das mais atraentes e rapidamente identificáveis melodias de J. Strauss Jr. Após uma bem-sucedida estreia em uma matinê em Viena, em 1883, Strauss rapidamente adaptou o trabalho para uma peça orquestral. Apenas dezessete dias depois da estreia da versão vocal, em 18 de março, a versão orquestral foi apresentada ao público pela Strauss Orchestra, conduzida pelo irmão de Johann, Eduard.

Camille Saint-Saëns (Paris, França, 1835 – Argel, Argélia, 1921) e a obra Concerto para piano nº 5 em Fá maior, op. 103, "Egípcio" (1896)
Camille Saint-Saëns começou a estudar piano antes dos três anos e, aos dez, já se apresentava em público tocando concertos de Beethoven e de Mozart. Sua primeira sinfonia, composta na adolescência, recebeu elogios de Liszt e suscitou o célebre comentário de Berlioz: “ele sabe tudo, só lhe falta inexperiência”. Em 1896, comemorando o Jubileu de Ouro como compositor, Saint-Saëns estreou, na sala Pleyel, seu quinto e último concerto para piano. Chamado de "Egípcio", foi motivado por uma viagem ao país do Nilo e contém alguns trechos que evocam o Oriente, embora de maneira apenas convencionalmente estilizada.

Robert Schumann (Zwickau, Alemanha, 1810 – Bonn, Alemanha, 1856) e a obra Sinfonia nº 1 em Si bemol maior, op. 38, "Primavera" (1841)
Com apenas trinta anos, Schumann vivia uma das fases mais felizes de sua vida: acabava de se casar com aquela a quem já amava desde muito jovem e experimentava uma explosão de criatividade sem precedentes. Compôs sua Primeira Sinfonia em apenas quatro dias, no mês de janeiro de 1841. Schumann trabalhava de noite e raramente conseguia algumas horas de sono. Pronta a orquestração no fim de fevereiro, em 6 de março ele decidiu levar a partitura para Felix Mendelssohn, então diretor musical da Orquestra Gewandhaus de Leipzig. Mendelssohn, a maior autoridade musical da cidade na época, ficou tão encantado com a sinfonia que decidiu logo programá-la. A estreia se deu no dia 31 de março. Em dois meses a sinfonia havia sido composta, orquestrada e estreada com sucesso. Esse concerto foi, segundo Schumann, um dos eventos mais importantes de sua vida. Até aquele momento, ele não se experimentara fora da composição para piano e do Lied. Com a Primeira Sinfonia, Schumann, beethoveniano convicto, tentava dar vida às suas ideias sobre música. Para ele, era imperativo que os compositores do presente não apenas buscassem apoio na música do passado, mas que revelassem novas belezas artísticas. Entretanto, para toda aquela geração de compositores, incluindo o próprio Schumann, colocava-se a questão de como ser capaz de compor sinfonias após as grandiosas conquistas de Beethoven. A proposta de Schumann foi aliar o ritmo obstinado, presente em algumas sinfonias de Beethoven, ao lirismo contemplativo de Schubert. Criou um estilo novo para si e pavimentou o caminho para seus próximos êxitos.

PROGRAMA
ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS

Série Allegro
26 de agosto – 20h30
Sala Minas Gerais

Serie Vivace
27 de agosto – 20h30
Sala Minas Gerais
José Soares, regente
Aleyson Scopel, piano

STRAUSS JR.        Vozes da Primavera, op. 410
SAINT-SAËNS          Concerto para piano nº 5 em Fá maior, op. 103, "Egípcio"
SCHUMANN           Sinfonia nº 1 em Si bemol maior, op. 38, "Primavera"

INGRESSOS:

R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 60 (Balcão Palco), R$ 80 (Balcão Lateral), R$ 105 (Plateia Central), R$ 135 (Balcão Principal) e R$ 155 (Camarote). Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores. Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:
A bilheteria funcionará em horário reduzido.

— De terça-feira a sábado – 13h a 19h
— Terça, quinta e sexta-feira com concerto – 15h a 21h

Cartões e vale aceitos:
Cartões das bandeiras American Express, Elo, Hipercard, Mastercard e Visa.
Vale-cultura das bandeiras Ticket e Sodexo.

A Sala Minas Gerais e os protocolos sanitários

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais reabriu as portas da Sala Minas Gerais. Para isso, o Instituto Cultural Filarmônica desenvolveu um protocolo sanitário que adequa o uso da Sala às medidas preventivas à transmissão da covid-19. A reabertura da Sala Minas Gerais tem respaldo em autorização emitida pela Prefeitura de Belo Horizonte.

Para receber o público na Sala Minas Gerais, foi desenvolvido e implementado, junto à médica infectologista Dra. Silvana de Barros Ricardo, um rigoroso Protocolo de Segurança, que prevê diversas restrições, como a presença de, no máximo, 393 pessoas por apresentação, o que corresponde em torno de 26% da capacidade total da Sala (1.493 lugares).

MEDIDAS GERAIS

  • Aferição de temperatura corporal de todas as pessoas nas portas de acesso à Sala Minas Gerais. A entrada será permitida somente àqueles que apresentarem temperatura igual ou inferior a 37,5° C.
  • Uso obrigatório de máscara facial em todos os ambientes.
  • Disponibilização de álcool em gel a 70% para higienização das mãos nas áreas de circulação e nas portas de entrada da sala de concertos.
  • Intensificação da limpeza e desinfecção do ambiente com produtos aprovados pela Anvisa.
  • Sistema de ar-condicionado operante de acordo com as determinações da legislação vigente, bem como os padrões referenciais de qualidade do ar interior.
  • Redução da ocupação da Sala Minas Gerais para, aproximadamente, 30% da sua capacidade total.
  • Controle dos fluxos de entrada e saída para evitar aglomeração e garantir o distanciamento de 1,5m entre as pessoas.
  • Interdição de dois assentos entre as cadeiras disponibilizadas para o público na sala de concertos.
  • Pessoas do mesmo grupo familiar poderão ocupar, no máximo, duas cadeiras, lado a lado.

ACESSO À SALA MINAS GERAIS

A partir da área externa coberta, que dá acesso à bilheteria e antecede a porta principal da Sala Minas Gerais, serão instalados pedestais para organização da fila de entrada e demarcações no piso para garantir o distanciamento mínimo de 1,5m entre as pessoas. O uso de máscara é obrigatório para todos aqueles que ingressarem na fila.

Em frente às portas de acesso ao foyer principal, antes do ponto de controle de ingresso, será implantada uma barreira sanitária para medição de temperatura com termômetro digital sem contato. A entrada será permitida somente dos indivíduos que apresentarem temperatura igual ou inferior a 37,5° C e estiverem utilizando máscara de proteção facial adequadamente. O procedimento será realizado por funcionários utilizando equipamentos de proteção individual.

Serão afixados cartazes informativos no local detalhando as medidas sanitárias adotadas e que devem ser observadas por todos durante a permanência nas dependências da Sala Minas Gerais. O sistema de som também poderá ser utilizado para orientar o público.

BILHETERIA

Na bilheteria, a ocupação máxima será de 3 pessoas simultaneamente, distantes 1,5m entre si. Elas serão organizadas em filas, cumprindo rotas de entrada e saída. O uso de máscara é obrigatório.

LEITURA DO INGRESSO

O controle do ingresso será feito por leitura óptica, sem contato físico com o funcionário. Para realização do procedimento, o espectador deverá inserir seu ingresso de papel ou digital (celular) no leitor do equipamento, conforme indicação local, aguardar a validação e retirá-lo após a leitura. A verificação dos ingressos se encerrará cinco minutos antes do horário estipulado para o início da apresentação, possibilitando a acomodação do público de forma organizada na sala de concertos. Os funcionários da área de controle de ingressos utilizarão equipamentos de proteção individual.

FOYERS – TÉRREO, PRIMEIRO E SEGUNDO ANDARES

Nos foyers também será observado o distanciamento de 1,5m entre as pessoas. A sala de concertos estará liberada para o acesso do público meia hora antes do início da apresentação.

SALA DE CONCERTOS

O acesso do público à sala será permitido até cinco minutos antes do início do concerto, quando as portas serão fechadas. Os assentos disponíveis ao público serão reduzidos a, aproximadamente, 30% da capacidade total da sala. Eles serão sinalizados e separados por dois assentos interditados ao uso. Os assentos disponíveis serão apenas para uso individual ou em duplas, sendo estes últimos para pessoas do mesmo grupo familiar que cheguem juntos à Sala Minas Gerais.

Os fluxos para entrada e saída do público da sala de concertos serão definidos de tal maneira a evitar, ao máximo, a proximidade entre as pessoas, podendo ser alterados conforme a densidade de espectadores presentes. A ocupação das poltronas deverá ocorrer a partir do centro das fileiras em direção aos corredores, e das fileiras mais próximas ao palco em direção às portas de saída. Nossos recepcionistas estarão dispostos nos corredores para organizar esse fluxo e evitar o contato próximo entre os espectadores. O uso de máscara é obrigatório durante toda a permanência no interior da sala de concertos.

BANHEIROS

O uso dos banheiros destinados ao público da Sala Minas Gerais será limitado a 6 pessoas simultaneamente, de acordo com sinalização afixada nas portas de acessos. Em frente aos lavatórios será indicado, através de sinalização adesivada no piso, o local para posicionamento dos usuários, garantindo o distanciamento de 1,5m. Uma sinalização semelhante será adesivada no piso dos sanitários masculinos, em frente aos mictórios.

ELEVADORES

O público será incentivado a utilizar as escadas, reservando-se os elevadores para uso das pessoas com alguma dificuldade de locomoção. A ocupação dos elevadores será de, no máximo, cinco pessoas, conforme sinalização adesivada no piso de cada equipamento. Nas escadas também deverá ser observado o distanciamento de 1,5m entre os indivíduos.

ROTINAS DE DESINFECÇÃO DO AMBIENTE

A desinfecção de todos os ambientes da Sala Minas Gerais será intensificada, sendo empregados produtos com ação comprovada contra o coronavírus. Conforme recomendação da Nota Técnica Anvisa nº 26/2020, são utilizados o álcool a 70% e o hipoclorito de sódio 0,5%, além de detergente neutro. Os sanitários e as superfícies frequentemente tocados, como chamadas dos elevadores, corrimãos, maçanetas, bebedouros etc. serão higienizados de forma intensificada durante a presença do público. Os assentos liberados para o uso do público na sala de concertos serão desinfetados antes de cada apresentação.

PURIFICADORES DE ÁGUA

Serão disponibilizados copos descartáveis para utilização nos purificadores. Não será permitida ingestão direta de água por aproximação da boca.

ÁLCOOL EM GEL

Na barreira sanitária, nas áreas de circulação, foyers e acessos à sala de concertos haverá dispensadores com álcool em gel a 70%. Nos banheiros será reforçada, através de comunicação visual específica, a necessidade de higienização das mãos utilizando-se água e sabonete.

AR-CONDICIONADO

A Sala Minas Gerais mantém o Plano de Manutenção, Operação e Controle de sistemas de climatização (PMOC) rigorosamente atualizado, de acordo como determinações da Lei nº 13.589, de 4/01/2018. As análises microbiológicas, físicas e químicas atestam a conformidade com os padrões referenciais de qualidade do ar interior definidos pela Resolução-RE Anvisa nº 9/2003. Todas as informações técnicas pertinentes podem ser obtidas em nosso site.

ESTACIONAMENTO

O estacionamento da Sala Minas Gerais é terceirizado e não opera com cancela eletrônica. No entanto, os procedimentos adotados pelos funcionários da mpresa seguem os padrões de segurança recomendados pelas autoridades sanitárias e supressão do contato físico direto com os usuários.

 

26 8 2021 minifilarmonica

Imagem: Daryan Dornelles

                           

Comitiva da Secult apresentou, em Felisburgo, Minas Novas e Diamantina, os editais voltados a municípios, que contribuem para a regionalização de políticas públicas da cultura 

30 7 2021 minivale

As ações de descentralização e democratização das políticas públicas culturais da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) foram apresentadas a municípios do Vale do Jequitinhonha nesta semana. Durante viagem à região, realizada entre 26 e 29 de julho, o subsecretário de Cultura da pasta, Maurício Canguçu, e o presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), Felipe Pires, visitaram as cidades de Felisburgo, Minas Novas e Diamantina, para apresentar a gestores culturais dos municípios os editais do Fundo Estadual de Cultura (FEC) voltados à institucionalização de Sistemas Municipais de Cultura e à requalificação de equipamentos culturais.

Em Felisburgo, em reunião no centro cultural Juscélio Moreira Costa, na terça-feira (27/7), o subsecretário Maurício Canguçu apresentou os editais “Requalifica Minas - Equipamentos Culturais - Repasse a Municípios” e “Sistemas Municipais de Cultura” durante solenidade que contou com a participação do prefeito do município, Ideuvan Avelar, da secretária de Cultura, Turismo e Lazer, Regila Pereira, além de gestores culturais dos municípios do entorno, como Rubim, Pedra Azul, Rio do Prado, Medina, Araçuaí, Jequitinhonha, Comercinho, Almenara.

Segundo Maurício Canguçu, o diálogo da Secult com os municípios das várias regiões do estado é fundamental para ampliar as ações de descentralização da pasta. “Esses editais foram elaborados para garantir que mais recursos cheguem às cidades mais distantes do centro do estado. Nesse sentido, viemos conversar com gestores, apresentar as ações da Secult no sentido da descentralização da política cultural e para, além disso, mobilizar a cadeia da cultura nas cidades para que elas conheçam essas iniciativas e participem dos editais, fortalecendo suas vocações culturais”, destacou.

Elaborados com recursos diretos do FEC, os editais apresentados vão disponibilizar R$ 7 milhões em investimentos para estimular sistemas de cultura e modernização de espaços municipais. O “Requalifica Minas – Equipamentos Culturais Públicos”, é voltado a prefeituras ou instituições públicas de natureza cultural vinculadas à administração municipal. Serão disponibilizados R$ 5 milhões em premiações a projetos de modernização de equipamentos municipais, como arquivos, bibliotecas e museus, além de democratizar o acesso aos bens culturais.

Já o edital “Sistemas Municipais de Cultura” é destinado à expansão e à descentralização das políticas públicas de cultura para todo o estado. O recurso é de R$ 1.999.998,00 para municípios com até 100 mil habitantes, dividido em três categorias. Na Categoria I, podem se inscrever os municípios com população de até 10 mil habitantes. A essa categoria está destinada a maior parte dos recursos, com 58% do montante. Na Categoria II, estão as cidades que têm de 10.001 a 50 mil habitantes, com 36,7% do total. E a Categoria III é voltada às regiões do estado com 50.001 até 100 mil habitantes. Para esse grupo, o valor disponível representa 5,3% dos recursos.

Diálogo e presença
Essa é a primeira vez que a cidade de Felisburgo recebe uma comitiva da Secult. Com uma população estimada em 7.409 habitantes, a cidade, fundada na década de 1960, tem no artesanato uma de suas principais vocações culturais. De acordo com o prefeito do município, Ideuvan Avelar, a vinda da Secretaria foi um momento importante para todos na região. “Isso é algo inédito para nós, e todos os gestores municipais que vieram a esse encontro estão podendo conversar diretamente com a Secult e entender melhor esses projetos para a cultura. O diálogo com o subsecretário vai nos ajudar muito a realizar nossas ações”, disse.

Segundo o diretor executivo da Federação das Entidades Culturais do Vale do Jequitinhonha (Fecaje), José Augusto Francisco Pereira, os editais apresentados pela Secult vão auxiliar os municípios da região que já ansiavam por incentivos mais sólidos para o setor cultura. “Eu acredito que os editais da Secult representam uma oportunidade para os municípios de pequeno porte. Nós precisamos dessas ações para incentivar o potencial cultural de cada região, que é uma necessidade histórica nossa. A presença da Secult é um símbolo de carinho, de aconchego para nós”, pontuou.

Ainda no município, o subsecretário de Cultura da Secult e o presidente do Iepha-MG fizeram uma visita técnica a atrações turísticas de Felisburgo, como a Igreja Nossa Senhora do Rosário, o Centro Cultural Batista Brasil e a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo da cidade. A agenda na região contou, também, com uma reunião com representantes do Festival de Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha (Festivale) e do Festival de Teatro do Vale do Jequitinhonha (Festeje).

Patrimônio e Fomento
Em Minas Novas, uma das mais representativas cidades do Alto Jequitinhonha, a comitiva da Secult também apresentou aos gestores culturais da região as ações de interiorização propostas nos editais do Fundo Estadual de Cultura. Reconhecido pela força do artesanato e das culturas populares, o município, fundado no século XVII, conta com aproximadamente 31 mil habitantes. Durante reunião realizada na quarta-feira (28/7), o subsecretário e o presidente do Iepha-MG se reuniram com os secretários de Cultura e Turismo dos municípios de Angelândia, José Gonçalves de Minas, Itinga, Virgem da Lapa, Chapada do Norte, Capelinha, Berilo, Jenipapo de Minas, Ponto dos Volantes e Francisco Bardaró.

Segundo o presidente do Iepha-MG, Felipe Pires, para além de destacar as ações voltadas da Secult para o fomento cultural na região, o encontro com gestores possibilitou um diálogo mais aberto a respeito das políticas patrimoniais que precisam estar alinhadas com as demandas de cada município. “A presença do Iepha-MG representa, também, um momento de escuta com os gestores. Esse diálogo nos auxilia, e muito, na perspectiva da política patrimonial que precisa ser desenvolvida em Minas Gerais. São ações e iniciativas que devem estar alinhadas às características e potencialidades dessa região muito importante para o patrimônio de nosso estado”, frisou o presidente do instituto.

A prefeita de José Gonçalves de Minas, Dona Lia, parabenizou a iniciativa da Secult e destacou a presença dos gestores de outros municípios durante reunião. “O nosso Vale do Jequitinhonha é um patrimônio para Minas Gerais e para o Brasil. Conhecer a proposta da Secretaria para a cultura da região é ótimo, pois nós precisamos de incentivo. Somos municípios pequenos e estamos muito distantes da capital. Esses editais nos ajudarão muito a fortalecer a cultura popular”, pontuou a prefeita.

A equipe da Secult visitou atrações turísticas de Minas Novas, como o Sobradão da Vila do Fanado, conhecido como Sobradão. O prédio foi construído em 1821 e serviu como sede do Fórum da comarca de Minas Novas. Atualmente, a edificação passa por uma reforma para abrigar uma biblioteca, um museu e uma loja de artesanato. Os gestores também visitaram a Matriz de São Francisco de Assis, no centro da cidade.

Cultura, patrimônio e formação
O último dia de viagem da Secult teve como destino a cidade de Diamantina, Patrimônio Cultural da Humanidade, e um dos destinos culturais e turísticos mais procurados no estado. Em encontro na quinta-feira (29/7), na Escola de Artes e Música Maestro Francisco Nunes, participaram o prefeito de Diamantina, Juscelino Roque, a secretária de Cultura, Turismo e Patrimônio, Márcia Betânia, os representantes do Circuito dos Diamantes, Éthany Cícero e Bya Betleli e outras autoridades locais.

O subsecretário Maurício Canguçu e o presidente do Iepha-MG, Felipe Pires, apresentaram os editais do FEC a gestores dos municípios de Gouveia, Serro, Diamantina, Buenópolis, Datas, São Gonçalo do Rio Preto, Senador Modestino Gonçalves, Alvorada de Minas, Carbonita, Presidente Kubitschek, Felício dos Santos, Couto Magalhães de Minas, Santo Antônio do Itambé e Sabinópolis.

Além disso, os representantes dos municípios debateram com os gestores da Secult as iniciativas da pasta para o fomento cultural e turístico na região, como os programas ICMS Cultural e ICMS Turismo. O subsecretário Maurício Canguçu também destacou as ações de formação cultural elaboradas para profissionalizar, ainda mais, a economia da cultura no estado.

“Além dos editais do FEC, que são parte importante desse processo de descentralização e regionalização da cultura, a Secult também oferece cursos de capacitação e formação para que gestores culturais possam investir em capacitações, entender como são feitas as inscrições em nossos editais e outras questões. É assim que conseguimos fomentar e profissionalizar a cadeia produtiva da cultura em Minas, assegurando que os recursos disponíveis sempre sejam utilizados por quem precisa”, afirmou.

Segundo o prefeito de Diamantina, Juscelino Roque, as propostas da Secult aproximam os municípios do poder estadual e consolidam uma interface importante para o fortalecimento de ações turísticas e culturais. “Não só os editais da Secult são importantes para nós. Hoje estamos conhecendo outras iniciativas e projetos que podem ser de grande valia para que Diamantina e região se desenvolvam a partir do turismo e da cultura”, disse.

O roteiro em Diamantina contou, ainda, com uma reunião no escritório técnico do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) – Casa Chica da Silva. Na ocasião, o subsecretário de Cultura e o presidente do Iepha-MG debateram com o prefeito do município e com a superintendente do Iphan em Minas Gerais, Débora Nascimento, o plano de manejo da Serra dos Cristais, bem tombado pelo Iepha, e ações necessárias para o registro dos apanhadores de sempre-viva, prática agrícola reconhecida pelo Iepha-MG e pela ONU.

Bate-papo será transmitido pelo Instagram da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais na sexta-feira, 27 de agosto

A edição de agosto do projeto Novos Talentos recebe um convidado que saiu de Aracatu, no Sertão da Bahia, e que tem fortes laços com o Norte de Minas Gerais. Jota Neris, autor de 19 obras literárias, entre coletâneas e publicações independentes, vai bater um papo ao vivo pelo Instagram da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (@bibliotecaestadualmg) sobre sua trajetória na literatura, os desafios da carreira de escritor e as inspirações na vida de quem se dedica ao universo da Literatura. Com mediação de Eliani Gladyr, a transmissão acontece na sexta-feira (27/8), às 15h.

O autor, que se inspira em cenas do cotidiano para compor seus trabalhos, iniciou sua trajetória literária ainda criança. Para ele, escrever é uma instância da via que evoca diferentes sensações. “Literatura mexe com sentimentos, emoção, pensamento. Sempre gostei muito de livros, filmes, históricas épicas. Sempre tive um contato muito bom com a literatura e escrita de uma forma geral, desde menino já comecei a fazer meus rabiscos e, de lá pra cá, não parei mais”, conta.

Membro do Coletivo dos Poetas e Escritores do Vale do Jequitinhonha, projeto que evidencia o trabalho de escritores já conhecidos e de novos talentos, Jota Neris acredita que, por meio do projeto Novos Talentos, o público tem a oportunidade de se aproximar dos autores. O escritor explica que a região de onde vem é um celeiro de artistas e que deve ter cada vez mais espaço no cenário da produção cultural mineira.

Acho esse projeto uma iniciativa muito boa, porque é uma forma de incentivar leitores, é um espaço que é dado também para o escritor e uma maneira de aproximar a gente do público. Participar desse bate-papo ajuda a diminuir as distâncias. Meu trabalho é voltado para o homem da roça, do sertão, então fico muito satisfeito com esse olhar cuidadoso da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais em valorizar a arte e a cultura que vêm do Vale do Jequitinhonha”, finaliza.

 

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Durante o bate-papo com o público, Neris também vai dar mais detalhes sobre seus próximos projetos literários, o que inclui a possível publicação de um romance que ele começou a escrever durante o período de pandemia.

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais integra o Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

Forum Setorial

A Empresa Mineira de Comunicação (EMC) e o Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais (Consec) realizaram, na última terça-feira (27/8),  o Fórum Setorial do Audiovisual Mineiro. O evento contou com a participação do secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, do presidente da EMC, Sérgio Rodrigo Reis, e da vice-presidente do Consec, Aryanne Ribeiro.

O palestrante foi o historiador e membro da coordenação nacional do Comitê Paulo Gustavo, Márcio Tavares, que apresentou o Projeto de Lei Complementar n° 73/2021, batizado de “Lei Paulo Gustavo”. O projeto prevê investimentos de recursos da União para a área da cultura e, principalmente, audiovisual.

O seminário foi transmitido pelo canal da EMC no Youtube e dividido em duas partes, sendo que a primeira está disponível AQUI e asegunda AQUI

Participantes

Representantes de 21 entidades do setor audiovisual participaram do Fórum: Alexandre Pimenta, da Associação Brasileira de Preservação Audiovisual; Alexandre Procópio, Marina Azze, Tetê Avelar e Renata Rodrigues, candidatos ao Consec pelo segmento audiovisual; Carlos Ribas, da Associação Brasileira dos Produtos Independentes (BRAVI); Carol Gontijo, da Associação de Trabalhadores do Cinema Independente de Minas; Cesar Piva, da Agência de Desenvovimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata; Cida Reis, da Associação dos Profissionais do Audiovisual Mineiro(APAN); Claudio Costa Val, do Sindicato de Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversão (SATED/MG); Daniela Fernandes, do Fórum dos Festivais; Daniele Cipriano, do Coletivo Mineiro de Animação (COMA); Guilherme Fiúza, presidente do Sindicato da Indústria Audiovisual de Minas Gerais (SINDAV/MG); Helder Quiroga, da Rede de Pontos de Cultura;Kelson Douglas, candidato ao Consec pelo segmento audiovisual; Marco Aurélio Ribeiro de Carvalho, da Associação Curta Minas;Mariana Mol, membro do CONSEC; Nayara Bernardes, do SEBRAE - projeto de economia criativa de Minas;Rafael Neumary, vice-presidente da Comissão do Direito da Economia Criativa da OAB/MG; Rodrigo Fernandes, presidente da Câmara do Audiovisual da Fiemg; Sérgio de Paula e Silva Junior, presidente da Rede de Gestores Municipais de Cultura e Turismo.

Imagem: Reprodução Youtube

A região do Triângulo Mineiro é destino da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) nesta semana. Nesta quarta-feira (25/8), a equipe da pasta participou de uma agenda intensa de atividades junto à comunidade e a gestores locais em Uberaba.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a subsecretária de Turismo, Milena Pedrosa, o subsecretário de Cultura, Maurício Canguçu, e o presidente da Empresa Mineira de Comunicação, Sérgio Rodrigo Reis, além de outros integrantes da equipe técnica da Secult, participaram de vários diálogos com foco no estímulo ao turismo e à cultura e a abordagem desses dois setores como vetores de desenvolvimento da economia e para a geração de emprego e renda.

No encontro com a prefeita de Uberaba, Elisa Araújo; Cássio Facure, da Fundação Cultural de Uberaba; e Rui Gomes Nogueira Ramos, secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação do município, foram tratados temas como transformação urbana, infraestrutura, sinalização e paisagismo para o estímulo ao turismo e à cultura da cidade e a Secult, por sua vez ações, apresentou as ações do Plano Descentra Cultura e do Programa Reviva Turismo.

Como explicou o secretário Leônidas Oliveira, o Descentra Cultura inclui 30 projetos-macro que estão sendo desenvolvidos em todo o estado, visando à descentralização de recursos, formação e atividades culturais pelos municípios mineiros. O principal ponto é o Projeto de Lei (PL 2.976/2021), já entregue em análise na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

“Para a Cultura e o Turismo no Estado, descentralizar significa ganhar o território para além da Região Metropolitana, mas junto com ela também, que hoje concentra, sobretudo na área da cultura, mais de 95% dos recursos. Para essa descentralização se efetivar, precisamos de políticas públicas que forneçam subsídios para os trabalhadores e trabalhadoras da cultura, para os gestores e o empresariado, permitindo que o interior do estado também seja contemplado com os recursos oriundos do governo de Minas. No PL Descentra Cultura, por exemplo, Propomos uma contrapartida que diminui à medida que o projeto e o recurso são descentralizados e ampliam sua capilaridade, chegando ao interior. Outro ponto fundamental com as mudanças será facilitar os repasses de recursos às comunidades populares e tradicionais, que têm mais dificuldade de acesso aos mecanismos de incentivo. Com isso, conseguiremos cumprir meta importante do Plano Estadual de Cultura que é a descentralização e o fomento em todos os 853 municípios de Minas Gerais, concretizando a municipalização da cultura”.

“Em Uberaba, queremos trazer incentivo à cultura e desenvolvimento econômico em torno do turismo em benefício da população e vimos o Estado, por meio da Secult, está com políticas que poderão nos apoiar muito. A Secult trouxe uma perspectiva de resultados e sua equipe se colocou à disposição para caminharmos juntos em capacitações e outras ações. Uberaba, como cidade-sede de macrorregião, se coloca com a responsabilidade de levar também esse trabalho da cultura e do turismo para nossa região”, disse a prefeita Elisa Araújo.

A tradição como patrimônio
O secretário Leônidas Oliveira e a equipe da Secult visitaram também a Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), onde conheceram a 36ª Mostra do Museu do Zebu (MuZe) e o estúdio da ABCZ TV, canal inaugurado recentemente e que busca se tornar referência na transmissão de conteúdo sobre o gado zebu. Um dos temas discutidos foi o registro da criação do gado zebu como Patrimônio Cultural Imaterial.

Outro destaque foi a apresentação do projeto Geopark Uberaba, que prevê a ampliação do Museu do Zebu, além de projetos de Geossítios e Sítios Históricos e Culturais, entre outros. A Secult irá apoiar a iniciativa, importante para a valorização da memória e para o fomenta à cultura e ao turismo da região.

Jairo Furtado, presidente do Conselho Curador do MuZE e superintendente geral da ABCZ, destacou a importância do auxílio da Secult nestes projetos que. “Estamos muito honrados com a visita da Secult. Esses projetos que podemos desenvolver em conjunto, como a ampliação do Museu do Zebu e o Geopark Uberaba, que a gente acalenta há muitos anos, fortalecem e difundem as tradições presentes em Uberaba”.

Leônidas Oliveira enfatizou a relevância da atuação da ABCZ no cuidado e na valorização da história da cidade e da região. “A ABCZ tem ações de destaque na cultura, buscando o desenvolvimento econômico, do agronegócio, do zebu, que é tão característico e marcante para a própria terra no Triângulo Mineiro e importante para o país. Para além do Museu e do assessoramento contínuo que a ABCZ faz a seus associados, as grandes atividades, como o Natal no Parque, a Feira da Cozinha Mineira, a atenção da Associação com o território de Uberaba posiciona o município em outra vertente também, a turística. Isso coloca a cidade como polo importante e fundamental para o desenvolvimento do turismo regional, sobretudo o turismo de negócios, de agropecuária, mas, principalmente, o turismo rural, que desponta cada dia mais”, apontou o secretário.

A equipe da Secult conheceu, ainda, a Casa de Chico Xavier, com a presença de seu filho, Eurípedes, e do presidente da Fundação Cultural de Uberaba, Cássio Facury, onde discutiram possibilidades de apoio da Secretaria no sentido de valorização do patrimônio que ela conserva. A Casa do Arcebispo de Uberaba, Dom Paulo Mendes Peixoto, também foi visitada pela comitiva. Manutenção e restauro de patrimônio estiveram em pauta, uma vez que a imagem de Nossa Senhora da Abadia, padroeira de Uberaba, deverá ser restaurada pela Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop). A Festa em louvor à Nossa Senhora da Abadia atrai muitos romeiros e é importante evento relacionado ao turismo religioso na região.

Cultura e turismo como desenvolvimento
Na programação em Uberaba, representantes da Secult também participaram como convidados especiais da reunião da Comissão Especial de Cultura da Câmara Municipal. Lá, o subsecretário de Cultura da pasta, Maurício Canguçu, apresentou o Plano Descentra Cultura, reforçando a importância da descentralização e municipalização dos recursos e ações de fomento. Já Sérgio Rodrigo Reis, presidente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secult, apresentou o Gerais+Minas, que programa de interiorização das grades da Rede Minas e Rádio Inconfidência.

Empreendedores culturais da cidade participaram de capacitação promovida pelo superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia da Secult, Igor Arci, que abordou o Sistema Estadual de Cultura e como as artes, a cultura e a economia criativa podem ser importantes vetores de geração de emprego e renda.

A próxima parada da equipe da Secult é Araxá, nesta quinta-feira (26), onde será assinado acordo de cooperação com a Emater-MG para o desenvolvimento do turismo rural em Minas Gerais.

 

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Imagem: Asscom /Secult

Caminhos de São Tiago

Paisagens, patrimônios culturais, comida mineira, acolhimento e muita história: é o que promete o novo roteiro turístico “Caminhos de São Tiago”, que tem extensão de 274 quilômetros e compreende 11 municípios mineiros e três Instâncias de Governança Regionais (IGRs) – Trilha dos Inconfidentes, Villas e Fazendas de Minas e Circuito do Ouro.

O roteiro começa em Ouro Preto, patrimônio cultural imaterial da Humanidade, e vai até São Tiago, município conhecido como a “terra dos biscoitos”. O caminho, que pode ser percorrido a pé, a cavalo, de bicicleta, motocicleta ou veículos 4x4, é sinalizado por 360 totens e 90 placas no sentido São Tiago.

O presidente da Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur), gestor da IGR Trilha dos Inconfidentes e um dos idealizadores do projeto, Marcus Januário, explica que o roteiro foi inspirado nos “Caminhos de Santiago de Compostela”, que envolvem cerca de 800 quilômetros entre França, Espanha e Portugal.

“Assim como na Europa do século IX, os peregrinos que por aqui passavam ficaram conhecidos como tropeiros e Inconfidentes. O Brasil de 1700 chamou atenção de aventureiros que desejavam encontrar as riquezas que se escondiam na terra. Neste sentido, os “Caminhos de São Tiago” propõem levar os turistas para uma volta no tempo, e todos os trechos foram pensados para atender a diversidade de estratégias que os viajantes podem utilizar para fazer a rota”, explicou Januário.

Fomento à economia local e passaporte carimbado

Marcus Januário explica que os “Caminhos de São Tiago” compõem um dos maiores roteiros turísticos de Minas Gerais e chegam para fortalecer toda a cadeia produtiva do setor no estado. “A rota é traçada por área rural, mas perpassa os centros urbanos de todos os municípios envolvidos. Isso é um diferencial porque promove a economia local dos territórios, já que o turista pode passar, fazer compras, hospedar e aproveitar o que a região tem de melhor. É uma valorização do turismo rural e das pequenas cidades que talvez não tenham tanta visibilidade, mas que oferecem atrativos únicos e experiências que só Minas Gerais pode oferecer, sobretudo em consonância com as tendências do turismo atual, que apontam para atividades em grupos menores, preferência por turismo rural e de natureza e em destinos seguros”, ressaltou o presidente da Fecitur.

Em ambientes que transbordam história e atratividade, turistas terão a oportunidade de percorrer o caminho dos inconfidentes e dos tropeiros, fomentando assim não só a economia da região, como também as culturas e tradições mineiras. Além disso, assim como no roteiro da Espanha, os desbravadores dos Caminhos de São Tiago receberão um passaporte que poderá ser retirado e carimbado nos municípios do percurso mediante doação de 1 kg de qualquer alimento não perecível. A arrecadação é destinada a entidades locais que atendem pessoas em situação de vulnerabildade.

Os municípios que fazem parte do roteiro Caminhos de São Tiago são Ouro Preto, Ouro Branco, Conselheiro Lafaiete, Queluzito, Casa Grande, Entre Rios de Minas, Lagoa Dourada, Resende Costa, Coronel Xavier Chaves, Ritápolis e São Tiago.

Foto: Divulgação IGR Trilha dos Inconfidentes

Programa do Governo Estadual oferece mais de 40 mil vagas gratuitas em toda Minas Gerais, com ajuda de custo para transporte e alimentação.

A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, por meio do projeto Trilhas de Futuro,  abriu inscrições para cursos técnicos gratuitos em todo o estado, até o dia 30 de agosto. A Fundação de Arte de Ouro Preto foi uma das instituições aprovadas no credenciamento, para oferta do Curso Técnico em Conservação Restauro. O cadastro dos interessados deve ser feito no site www.trilhasdefuturo.mg.gov.br

O Programa Trilhas de Futuro tem como objetivo expandir a oferta gratuita da educação profissional em toda Minas Gerais, aproveitando-se da infraestrutura já existente e da expertise das instituições. Podem se inscrever para as vagas estudantes de escolas públicas e privadas matriculados no 2º e 3º anos do ensino médio ou em qualquer período da Educação de Jovens e Adultos (EJA) - Ensino Médio e também quem já concluiu essa etapa de ensino. 

Estão previstas, a princípio, 40 mil vagas, seguindo as prioridades estabelecidas do público-alvo e a listagem de cursos e localizações. Todos os alunos selecionados para participar, receberão uma ajuda de custo para vale-transporte e alimentação.

Sobre as inscrições
A inscrição no Projeto Trilhas de Futuro para os candidatos será realizada, exclusivamente, através de formulário eletrônico, disponível no site do projeto. Aqueles candidatos que não tiverem acesso aos recursos digitais para se inscreverem, podem procurar ajuda na escola estadual mais próxima em seu município.

Cada candidato pode indicar até três cursos de interesse, mas a matrícula só pode ser realizada em um curso. Só podem ser feitas inscrições para cursos e instituições listadas no Catálogo de Cursos, como a FAOP. A previsão é de que as aulas tenham início no mês de outubro. No momento da inscrição, é preciso fornecer informações como nome completo, data de nascimento, endereço, CPF, nome da mãe/pai ou responsável legal, entre outras, todas já disponibilizadas no site www.trilhasdefuturo.mg.gov.br.

Ordem de prioridade
Após as inscrições, a seleção para as matrículas será realizada de acordo com a disponibilidade de cursos, vagas nas instituições e nas localidade, e cursos prioritários indicados, respeitando os critérios elencados na seguinte ordem de prioridade:

I - Estudantes que estejam cursando o terceiro ano do ensino médio na rede pública estadual;
II - Estudantes que estejam cursando o segundo ano do ensino médio na rede pública estadual;
III - Estudantes que estejam cursando a Educação de Jovens e Adultos (EJA) - ensino médio na rede pública estadual;
IV - Estudantes que estejam cursando o 2º ou 3º ano do ensino médio na rede pública federal ou municipal;
V - Estudantes que estejam cursando a Educação de Jovens e Adultos (EJA) - ensino médio na rede pública federal ou municipal;
VI - Estudantes que estejam cursando o 2º ou 3º ano do ensino médio na rede particular;
VII - Estudantes que estejam cursando a Educação de Jovens e Adultos (EJA) - ensino médio na rede particular;
VIII - Egressos do ensino médio, oriundos de qualquer rede.

Sobre os alunos aprovados no último Processo Seletivo da FAOP
A Fundação de Arte de Ouro Preto, por meio da nossa Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade, realizou, nas últimas semanas, o processo seletivo para ingresso no Curso Técnico em Conservação e Restauro. O Resultado Final já está disponível AQUI. Entretanto, com a aprovação do credenciamento dentre as instituições do Trilhas de Futuro, a realização da matrícula e início das aulas serão adiados momentaneamente, para que os interessados possam se inscrever e terem acesso aos benefícios do programa, ou seja, o curso gratuito e ajuda de custo para vale-transporte e alimentação.

Mais informações foram disponibilizadas por email aos aprovados no processo seletivo e, quaisquer dúvidas podem ser esclarecidas pelo endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

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A Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) prorrogou, para 6 de agosto, o prazo para inscrições do Curso Técnico em Conservação e Restauro. Quem quiser participar do processo seletivo precisa preencher o formulário disponível neste link aqui até o dia 6/8 (próxima sexta-feira) e encaminhar os documentos obrigatórios pelo site da fundação até 8/8 (domingo).

Serão 32 vagas ofertadas, sendo 16 para o turno da manhã e 16  para o turno da noite. Vale ressaltar que 50% das vagas por turno são reservadas aos alunos oriundos de escola pública. O processo seletivo tem caráter classificatório, e será realizado a partir de uma análise de histórico escolar, especificamente das notas obtidas no último ano cursado no Ensino Médio pelo(a) candidato(a), nas disciplinas Língua Portuguesa (ou Português), Química, História e Biologia.

Poderão se candidatar ao curso pessoas que estejam cursando, no mínimo, o 2º (segundo) ano do Ensino Médio, na forma concomitante, ou que já tenham concluído o ensino médio, na forma subsequente.

Após o preenchimento do formulário, o inscrito receberá em seu e-mail o  Documento de Arrecadação Estadual – DAE, para recolhimento do valor. A taxa de inscrição no processo seletivo é de R$60,00.

Sobre o curso

O Curso Técnico em Conservação e Restauro da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade é reconhecido pelo MEC e teve início com o restaurador Jair Afonso Inácio, na década de 1970. O curso, considerado a primeira experiência na formação de profissionais de restauro de forma regular no Brasil, forma profissionais técnicos capacitados para análise, diagnóstico e intervenção em questões de conservação e restauração de bens culturais móveis, nas áreas de papel, escultura policromada e pintura de cavalete.

Realizado na modalidade Ensino Presencial, o curso conta com aulas teóricas e práticas e matriz curricular distribuída em cinco módulos semestrais. Durante o período da pandemia do Coronavírus, as aulas do Curso Técnico em Conservação e Restauro estão sendo oferecidas de forma remota como estratégia excepcional, orientada pelas normativas educacionais do estado de Minas Gerais, de acordo com o Regime Especial de Atividades Não Presenciais - REANP.

Serão oferecidas bolsas parciais e integrais

O curso tem mensalidade no valor de R$360,00. O (a) aluno (a) aprovado poderá solicitar Bolsa de Estudo conforme às condições previstas no Regimento Interno da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade. A Bolsa de Estudo será oferecida em duas modalidades, integral (100%) ou parcial (50%) e serão definidas com base na renda familiar mensal per capita. Mais informações podem ser consultadas no edital ou na Portaria 14/2019 FAOP, publicada na Imprensa Oficial de Minas Gerais

O resultado do processo seletivo vai ser divulgado dia 23/08 (segunda-feira) pela Imprensa Oficial de Minas Gerais (www.jornalminasgerais.mg.gov.br) e no site da FAOP (www.faop.mg.gov.br).

Em caso de dúvidas ou para mais informações, entre em contato no e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Antonio Pitanga é um dos atores que atuam nas obras dirigidas por cineastas negros que são exibidas na emissora pública mineira na atração dedicada à sétima arte

Filmes que retratam a história, o universo cultural, os estigmas sociais e o preconceito são retratados em cinco curtas produzidos por cineastas negros, na Rede Minas. O especial “Realizadores Negros”, da Faixa de Cinema, exibe obras que compartilham as memórias e perspectivas da população negra. As obras “Di cumê, trabalhar e rezar: cantos de trabalhos e pregões na quarentena”, de Fabinho Santinho, “O velho rei”, de Ceci Alves, “Pele de monstro”, de Barbara Maria, “Caixa d’água”, de Everlane Moraes, e “Outras”, de Ana Julia Travia, vão ser exibidas nesta sexta (27), às 23h.

Filme “Di cumê, trabalhar e rezar: cantos de trabalhos e pregões na quarentena”, do educador Fabinho Santinho, é uma grande obra musical. O diretor, garoto negro da periferia de Embu das Artes, em São Paulo, narra sua própria visão da pandemia por meio do canto dos trabalhadores urbanos e rezas de sua família. Já o curta “O velho rei”, da cineasta Ceci Alves, traz como protagonista o ator Antonio Pitanga, interpretando Climério. O personagem, com uma câmera sempre nas mãos, grava tudo o que está à sua volta a pedido da filha Cleonice, que mora fora do país. A figura paterna busca contar histórias que vêm através das memórias do passado e o encantamento com o presente, no qual encontra sua feliz liberdade na frente dos olhos da filha.

O documentário “Pele de monstro”, de Barbara Maria, faz uma analogia entre o racismo e os filmes de terror da década de 60. A obra traz depoimentos de estudantes da Universidade Federal de Juiz de Fora, que relatam como encaravam os estereótipos pelos quais eram tratados, revelando o universo perverso do preconceito. O curta “Caixa d'água: qui-lombo é esse?”, de Everlane Moraes, apresenta relatos de antigos moradores e acervos fotográficos de um quilombo sergipano que se mantém em meio à urbanização, além de mostrar as iniciativas da comunidade para preservar a cultura negra. Já o filme “Outras”, de Ana Julia Travia, mostra o cotidiano de famílias brasileiras inter-raciais, em geral com mães brancas e pais negros, e os traumas que foram submetidas as filhas vítimas do racismo.

A Faixa de Cinema especial “Realizadores negros” vai ao ar nesta sexta (27), às 23h, pela Rede Minas. A atração mostra os filmes “Di cumê, trabalhar e rezar: cantos de trabalhos e pregões na quarentena”, de Fabinho Santinho; “O velho rei”, de Ceci Alves; “Pele de monstro”, de Barbara Maria; “Caixa d'água: qui-lombo é esse?”, de Everlane Moraes; e “Outras”, de Ana Julia Travia. O público também pode conferir os curtas, nesse mesmo horário, pelo site da emissora: redeminas.tv.

COMO SINTONIZAR:
redeminas.tv/comosintonizar
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

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25 8 2021 miniredeminas

Imagem: O velho rei © Pedro Semanovschi

Programa Harmonia exibe apresentação de Flávio Augusto e Robert Sueth

Sonatas para Violoncelo e Piano 2 divulgação Música nas Montanhas

Beethoven e Chopin executados pelo pianista mineiro Flávio Augusto e o violoncelista americano Robert Suetholz são destaque no Harmonia, da Rede Minas. A atração, que vai ao ar neste domingo (1/8), traz o concerto “Sonatas para violoncelo e piano”, que fez parte da programação da 22ª edição do Festival Música nas Montanhas. 

Flávio Augusto nasceu em Poços de Caldas, no sul de Minas Gerais. Começou no piano aos quatro anos de idade. O dom fez com que girasse o Brasil e o mundo em apresentações nos grandes teatros e salas de concerto desde os 13 anos. Hoje, com o título de mestre, gravou discos, foi o primeiro brasileiro a conquistar o 1º lugar do Concurso Internacional de Piano “Villa-Lobos”, no Rio de Janeiro, e ainda leciona.

O americano Robert Suetholz é membro-fundador do Quarteto Fine Arts. Passou por grandes orquestras, como a Israel Sinfonietta e a Orquestra Sinfônica de Milwaukee (EUA), e hoje vive no Brasil. Juntos, tocam “Sonata em sol menor”, de Ludwig Van Beethoven, e “Sonata em sol menor”, de Frederic Chopin.


O Festival Música nas Montanhas, realizado na cidade de Poços de Caldas, é um dos mais importantes eventos de música erudita da América Latina. Devido à pandemia, este ano ganhou versão online. Em uma parceria com a emissora pública de Minas Gerais, os concertos chegam ao público, pela TV aberta, no programa de música clássica Harmonia.

O programa Harmonia vai ao ar neste domingo (1/8), às 14h, pela Rede Minas. O público ainda pode acompanhar a apresentação, nesse mesmo horário, pelo site da emissora: redeminas.tv.

Como sintonizar

redeminas.tv/comosintonizar 

A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

Imagem: Divulgação Festival Música nas Montanhas

Lançados no último domingo, 22 de agosto, dentro da programação do Dia do Patrimônio Cultural 2021, estão disponíveis no site do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico, a Exposição Iepha-MG 50 anos em 50 imagens e o Mapa afetivo de Belo Vale. O ano de 2021 é marco comemorativo do cinquentenário do Iepha e com isso, foi elaborada uma exposição de registros fotográficos que dialoga com a história institucional. 

As imagens, encontradas no expressivo acervo iconográfico do IEPHA, revelam fragmentos do trabalho cotidiano de 50 anos, constituindo um ensaio sobre “os saberes” e “os fazeres” que pautaram a caminhada plural do Instituto em favor da proteção, salvaguarda e promoção do patrimônio cultural mineiro até os nossos dias. O resultado representa um exercício de interpretação da cultura material do IEPHA e, principalmente,

uma oportunidade de celebrar a sua atuação como lugar de memória e de construção cinquentenária da história da preservação em Minas Gerais, integrando passado, presente e perspectivas de futuro.

Mapa Afetivo de Belo Vale
O patrimônio cultural do município de Belo Vale reúne histórias que agora podem ser conhecidas através de um “Mapa Afetivo”, realizada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio do Iepha-MG, em parceria com a Appa – Arte e Cultura e com o apoio da Prefeitura de Belo Vale. O projeto audiovisual coletou relatos de histórias para diversos lugares de memória da cidade de Belo

Vale. São registros das lembranças, experiências e relações sociais vivenciadas por seus moradores, em que se conectam com os bens culturais materiais e imateriais, no território do município, em áreas urbanas e rurais. Em seus emocionantes depoimentos, narram experiências vivenciadas e histórias surpreendentes sobre o município. 

As igrejas de Santana, da Boa Morte e a Matriz de São Gonçalo se juntam a outros patrimônios da cidade nesta imersão cultural, bem como a Cachoeira Boa Esperança, a Banda Santa Cecília, o Hotel Paraíso, o Complexo de Estação Ferroviária de Belo Vale, à Escola Municipal Maria da Conceição de Castro Soares, as Ruínas de Chacrinha dos Pretos e a Fazenda Boa Esperança.

Entre os relatos, as memórias afetivas sobre a Fazenda Boa Esperança, exemplo da arquitetura rural mineira do final do século 18, são contadas sob o olhar de Expedito Marques de Oliveira. Nascido e criado no local, ele relembra a sua trajetória na fazenda que é marcada por amor e dedicação. O Mapa Afetivo de Belo Vale está disponível gratuitamente para todas as pessoas e faz parte de uma série de ações de promoção do patrimônio cultural desenvolvidas através da parceria entre IEPHA e APPA – Arte e Cultura.

Iepha-MG 50 anos
O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico, Iepha-MG, que celebra em 2021 seu cinquentenário, é uma fundação vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo que atua no campo das políticas públicas de patrimônio cultural. Cabe ao Instituto pesquisar, proteger e promover os bens culturais de natureza material e imaterial de Minas Gerais, em parceria com os órgãos municipais e federal. O Iepha-MG, em sua trajetória, vem ampliando o diálogo junto aos coletivos de cultura e às comunidades locais fortalecendo a participação no reconhecimento do patrimônio cultural do Estado.  Na trajetória do Iepha-MG, dois pontos ainda merecem destaque. Primeiro, a busca por instrumentos de proteção que acompanhem a dinâmica da institucionalização desses “novos patrimônios”, com todas as especificidades acumuladas nos processos internos de discussão e nas próprias experiências de proteção. Segundo, a articulação com os grupos sociais no reconhecimento de suas práticas culturais relacionadas, tanto à imaterialidade, quanto à materialidade, ou seja, a busca da ligação destas dimensões em relação ao lugar, ao território da produção cultural.

Fazenda Boa Esperança

A Fazenda Boa Esperança é um exemplar da arquitetura rural mineira de finais do século XVIII que, segundo a tradição histórica, teria sido erguida por trabalhadores escravizados entre 1760 e 1822. Pertenceu a Romualdo Monteiro de Barros, figura mineira influente nos cenários político e econômico, conhecido como Barão de Paraopeba. A fazenda encabeçava um complexo sistema produtivo agrícola que chegou a abastecer, inclusive, a então capital Ouro Preto. 

A sede da Fazenda Boa Esperança foi construída sobre fundação de pedras, com estrutura de madeira e vedações em pau a pique. Remetendo ao modelo ibérico rural, que revela práticas sociais da época e o prestígio familiar, possui varanda entalada frontal, com um quarto de hóspedes com entrada independente à direita e, no lado oposto, uma capela com rica ornamentação. Internamente, a sede possui tabuado largo e forro de madeira em gamela. A capela, contrastando com a singeleza construtiva do ambiente familiar, ostenta retábulo com rico trabalho em talha dourada, com altar dedicado ao Senhor dos Passos, além de painéis com pinturas, nas paredes e no forro. Os trabalhos, de filiação ao Rococó, são atribuídos a João Nepomuceno, artista de relevo na história da arte mineira. Dentre outras estruturas, além do paiol de pedra, ainda há alicerces de pedras do que poderiam ter sido as senzalas e também ruínas de possíveis engenhos. O Iepha-MG, em parceria com a APPA – Arte e Cultura, desenvolve na Fazenda Boa Esperança ações de promoção, educação e visitação pública.

Serviço:
Exposição Iepha-MG 50 anos em 50 imagens e Mapa afetivo de Belo Vale/MG
Onde: www.iepha.mg.gov.br

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Imagem: Acervo Iepha-MG

O Museu Mineiro inaugura, na próxima quinta-feira (5/8), a exposição “Amigas da Cultura” na Sala de Exposições Temporárias II. A exposição celebra a doação de 44 peças do acervo da Associação Amigas da Cultura para o Museu Mineiro. A coleção é formada majoritariamente por itens de imaginária mineira e peças de prata.

Desde 2001, as peças que compõem a nova exposição temporária do Museu Mineiro estiveram cedidas, a título de comodato, à instituição, e compuseram outras exposições e atividades promovidas pelo Museu.

A Associação Amigas da Cultura foi criada informalmente no ano de 1953, quando um pequeno grupo de mulheres mineiras e estrangeiras se reuniram com a proposta de realizar atividades socioculturais diversas, visando compartilhar conhecimentos sobre Literatura, Arte e Ciência, ampliar os conhecimentos de suas integrantes e se aproximar culturalmente de intelectuais e artistas mineiros.

Já nos anos iniciais, as 31 Amigas da Cultura que formaram o grupo pioneiro adotaram uma prática que se tornou característica da agremiação feminina ao longo dos anos: dar apoio e incentivo ao trabalho intelectual e artístico de nomes conhecidos e de jovens que começavam a emergir na vida cultural mineira. Numa época em que eram muitas as dificuldades enfrentadas pelos jovens artistas, que recebiam pouco apoio para divulgar seus trabalhos, as Amigas da Cultura procuravam promovê-los. Assim, nas reuniões da Associação havia oportunidade tanto para artistas conhecidos como para os iniciantes.

Durante as décadas de atividades culturais e artísticas contínuas, o número de associadas cresceu exponencialmente. Assiste-se, ao longo dos anos, a uma fase de organização formal e consolidação do grupo. Assim, a pequena agremiação de 31 mulheres que constituiu o núcleo inicial das Amigas da Cultura chegou a ter mais de 300 associadas, realizando durante todo esse tempo suas atividades com dedicação, iniciativa, dinamismo, determinação e amor pela cultura e arte.

A atuação dessas mulheres aliada à colaboração de vários segmentos artístico-culturais mineiros e o apoio de pessoas e entidades privadas e públicas, permitiu que as Amigas da Cultura lograssem, ao longo dos anos, promover dezenas de palestras e conferências, exposições de artes, recitais musicais, cursos de arte e cultura, apresentações de dança e teatro, viagens culturais por Minas Gerais, pelo país e ao exterior, além de premiar e conceder regularmente bolsas de estudos a jovens artistas promissores.

Há que se acrescentar a esses feitos, ainda, a reunião de coleções de obras de arte como a que foi doada no início deste ano ao Museu Mineiro e um acervo de 102 itens doado na década de 1970 à UFMG.

Após quase 70 anos de existência, a Associação Amigas da Cultura decidiu, em 2019, encerrar suas atividades e doar o lote do seu acervo formado pela Coleção de Imaginária Mineira e peças de prata para o Museu Mineiro. Essa doação vem consolidar a trajetória das Amigas da Cultura como fomentadoras da arte e da cultura, permitindo uma vez mais a democratização do acesso aos bens culturais em suas mais distintas manifestações.

MUSEU MINEIRO

Localizado na Avenida João Pinheiro, integrante do Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, o Museu Mineiro está instalado em um edifício eclético construído em fins do século XIX pela Comissão Construtora da Nova Capital. Tendo sido construída para servir de residência para o Secretário da Agricultura, a edificação serviu de sede para o Senado Mineiro, foi a Pagadoria Geral do Estado até se tornar a sede do Museu Mineiro.

Inaugurado em 1982, o Museu Mineiro reúne em seu acervo um conjunto bastante diversificado de objetos referentes à história e à produção cultural e artística mineiras. Nas salas de exposição são exibidas obras de artistas consagrados, como Manoel da Costa Ataíde, Yara Tupynambá, Amílcar de Castro, Jeanne Milde, Inimá de Paula, Lótus Lobo, Celso Renato, Sara Ávila, Guignard, Maria Helena Andrés, Di Cavalcanti, entre outros.

Atualmente, o Museu exibe a exposição de longa duração “Minas das Artes, Histórias Gerais”, onde o visitante tem a oportunidade de conhecer uma vasta coleção de arte sacra, datada dos séculos XVIII e XIX, além de preciosidades do acervo, como a bandeira da Inconfidência Mineira, os manuscritos originais da obra “Tutaméia” de Guimarães Rosa, o retrato de Aleijadinho e a coleção de santos de devoção popular.

SERVIÇO

 

Exposição Temporária Amigas da Cultura

De 5 de agosto a 5 de setembro de 2021

Horário: de terça a sexta, de 12 às 19h. Sábados e domingos, de 11h às 17h.

Local: Sala de Exposições Temporárias II do Museu Mineiro

Museu Mineiro

Endereço: Av. João Pinheiro, 342 – Centro – BH/MG. CEP: 30130-180

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Facebook: https://www.facebook.com/museumineiro.mg/

Instagram: https://www.instagram.com/museumineiro/

Site: http://www.museumineiro.mg.gov.br/

 

*Acessível em libras

Criada em 2020, a Rede de Gestores de Cultura e Turismo tem o objetivo de fortalecer as políticas culturais e de turismo em Minas Gerais. A rede propõe um trabalho conjunto, mas que seja específico e estratégico quando necessário, considerando as diferentes características socioculturais e turísticas de cada região de Minas Gerais. A proposta é que os gestores integrantes do movimento pensem, sempre, nas potencialidades regionais e em quais políticas públicas podem contribuir para o desenvolvimento das áreas.

A adesão ao movimento também está atrelada ao desenvolvimento local sustentável e à melhoria da qualidade de vida nas cidades. Os municípios devem planejar uma atuação conjunta em gastronomia, equipamentos culturais, valorização do patrimônio e em ações como mostras, festivais e festas populares, levando em conta o fortalecimento de aspectos culturais, criativos e econômicos.

Gestores municipais e regionais de cultura interessados em integrar a rede podem fazer o cadastro por meio do formulário disponível AQUI. Já os gestores de Turismo que ainda não têm acesso à Plataforma Integrada de Turismo da Secult devem fazer o cadastro por meio do envio de ofício do prefeito municipal com indicação do gestor para o endereço Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Clique

e confira a relação de municípios que já aderiram à Rede de Gestores de Cultura e Turismo

Ana Laura Mathias Gentile (SP), Emanuelle Guedes (MT), Felipe Gadioli (SP) e Raphaela Lacerda (SP) são os escolhidos para reger a Orquestra nesta edição

Entre os dias 31 de julho e 3 de agosto, a Filarmônica de Minas Gerais realizará o 12º Laboratório de Regência, atividade pioneira no Brasil, que possibilita a jovens regentes ter, sob sua batuta, uma orquestra profissional e aprender, na prática, os desafios da regência. Ana Laura Mathias Gentile (SP), Emanuelle Guedes (MT), Felipe Gadioli (SP) e Raphaela Lacerda (SP), regentes desta edição, participarão de ensaios e aulas técnicas ministradas pelo Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra, maestro Fabio Mechetti. O Laboratório de Regência será encerrado com um concerto gratuito, no dia 3 de agosto, às 20h30, na Sala Minas Gerais. O repertório do concerto será dividido entre os quatro regentes participantes. Teremos as obras O Franco-atirador: Abertura, de Weber; Abertura Trágica, op. 81, de Brahms; Semiramide: Abertura, de Rossini; e Abertura Leonora nº 3, op. 72b, de Beethoven.

O público poderá assistir ao concerto presencialmente, na Sala Minas Gerais. Para quem preferir assistir de casa, haverá transmissão ao vivo aberta a todo o público pelo canal da Filarmônica no YouTube.  A distribuição de ingressos será feita exclusivamente pela internet, pelo link
http://fil.mg/laboratorio2021 , limitada a 2 ingressos por CPF. Não haverá distribuição de ingressos no momento do concerto. A ocupação da Sala Minas Gerais está limitada a 393 pessoas, o que corresponde a 26% da sua lotação total (1.493 lugares).

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, CS Brasil e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Patrocinador: BMPI e Ibitu Energia. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal. A programação educacional tem o apoio do programa Amigos da Filarmônica.

Aulas práticas e teóricas

O Laboratório consiste em aulas teóricas e práticas. Os regentes recebem orientações teóricas e técnicas do maestro Fabio Mechetti e as praticam em ensaios com a Orquestra. 

Segundo o maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais, “o mercado para jovens regentes brasileiros é ainda extremamente limitado, e as oportunidades para que eles se desenvolvam a ponto de ter competitividade são igualmente reduzidas. Assim, desde o início da Filarmônica, foi nosso objetivo oferecer algo inusitado e pioneiro no Brasil, que é esta semana em que esses jovens têm a oportunidade de trabalhar diretamente com uma das melhores orquestras profissionais do Brasil, preparando, na prática, um concerto. Nestes doze anos de Laboratório conseguimos identificar vários talentos da regência brasileira, dando a eles um embasamento singular, embora rápido, das questões técnicas, artísticas e profissionais que envolvem a carreira do regente de orquestra. Dentre estes talentos tivemos nomes como os de Marcelo Lehninger (hoje Regente da Orquestra de Grande Rapids nos EUA), Natália Larangeira (hoje Regente Assistente da Filarmônica de Buenos Aires), William Coelho (Regente do Coro da Osesp), Priscila Bonfim (Regente do Theatro Municipal do Rio de Janeiro) e nosso Regente Assistente José Soares”, ressalta Mechetti.

O Laboratório de Regência da Filarmônica de Minas Gerais é uma iniciativa pioneira no Brasil. Nas 11 edições já realizadas do Laboratório de Regência, 152 jovens regentes de todo o país viveram essa experiência com a Filarmônica de Minas Gerais. Alguns deles participaram da iniciativa mais de uma vez.

Normalmente, são selecionados para o Laboratório de Regência 4 regentes com participação ativa e 11 ouvintes. Para garantir o distanciamento social necessário à prevenção da covid-19, em 2021 só foram selecionados os regentes ativos.

Maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular

Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, Fabio Mechetti posicionou a orquestra mineira no cenário mundial da música erudita. Além dos prêmios conquistados, levou a Filarmônica a quinze capitais brasileiras, a uma turnê pela Argentina e Uruguai e realizou a gravação de oito álbuns, sendo três para o selo internacional Naxos. Ao ser convidado, em 2014, para o cargo de Regente Principal da Filarmônica da Malásia, Fabio Mechetti tornou-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.

Nos Estados Unidos, Mechetti esteve quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville e, atualmente, é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane, da qual hoje é seu Regente Emérito. Regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio. Da Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Continua dirigindo inúmeras orquestras norte-americanas e é convidado frequente dos festivais de verão norte-americanos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello.

  

Os regentes

Ana Laura Mathias Gentile, regente

Ana Laura Mathias Gentile é natural de Ribeirão Preto (SP). É Bacharela em Regência pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP), com orientação de Gil Jardim e Marco Antônio da Silva Ramos. Desde 2014, realiza colaboração pianística para instrumentistas e cantores. Atuou em produções teatrais como cantora, atriz, preparadora vocal e pianista. Cursou regência coral, com o maestro Philipp Amelung, e musicologia durante intercâmbio acadêmico na Eberhard-Karls Universität Tübingen (Alemanha). Entre 2017 e 2019, regeu a Orquestra de Sopros da ECA-USP e foi Regente Assistente do Coral da ECA-USP. Em 2019, foi finalista do VII Concurso para Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais na categoria de regência orquestral. Atualmente, estuda canto lírico com Denise de Freitas e participa das masterclasses de regência oferecidas pelo maestro Cláudio Cruz com a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo.

Emanuelle Guedes, regente

Emanuelle Guedes tem 24 anos e é natural de Cuiabá (MT). De 2011 a 2013, estudou piano na Escola de Música Villa-Lobos. Integrou, em 2016 e 2017, o grupo de percussão [re]Percute-UFMT. Participou do 1º Congresso Brasileiro de Percussão realizado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Em 2018 foi aprovada para o cargo de Regente Assistente da Orquestra Sinfônica CirandaMundo, para o ciclo de 2018/2019. Sob orientação de Flávia Vieira, foi regente bolsista da Orquestra de Câmara da UFMT entre 2017 e 2020. Participou da classe de regência orquestral na 15ª edição do Festival de Música de Santa Catarina, em 2020, sob orientação do maestro Gregory Carreño. Em junho de 2021, concluiu a graduação em Regência pela Universidade Federal de Mato Grosso.

Felipe Gadioli, regente

O violinista Felipe Gadioli é graduado em Regência pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). É Regente Adjunto da Filarmônica de Valinhos, Maestro Titular do Coral Trilhas, Regente Titular da Orquestra Comunitária de Jundiaí e professor no Instituto Gomes Cardim. Foi Regente Assistente da Orquestra Sinfônica da Unicamp por dois anos. Foi aluno de cursos de regência, como Academia da Osesp, Oficina de Regência do maestro Abel Rocha, Festival de Curitiba e, atualmente, frequenta a masterclass de regência da Emesp com o maestro Cláudio Cruz. Felipe já conduziu orquestras na Sala Cecília Meireles, Sala São Paulo, Teatro Municipal Castro Mendes, Teatro Guaíra, Teatro Municipal de Santo André e no Teatro da Universidade de Maryland (USA), no One World Festival. Foi orientado por maestros como Isaac Karabtchevsky, Marin Alsop, Abel Rocha, Louis Langrée, Robert Treviño e Benjamin Zander.

Raphaela Lacerda, regente

Natural de São Paulo (SP), Raphaela Lacerda é Bacharel em Música com Habilitação em Regência pela Unesp. Participou de diversos cursos e masterclasses com regentes como Marin Alsop, Stefan Blunier, Cristian Macelaru, Giancarlo Guerrero, Robert Treviño, entre outros. Em 2019, foi finalista do Concurso para Regente Assistente da Orquestra Experimental de Repertório e foi convidada a integrar a Classe de Regência da Academia de Música da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, sob orientação de Marin Alsop e Wagner Polistchuk. Em concertos, esteve à frente da Orquestra Sinfônica de Santo André e da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo. Frequenta a classe de Regência do maestro Cláudio Cruz na Emesp. Foi selecionada para cursar mestrado em Regência Orquestral nos EUA com o maestro Christopher Russell.

Serviço:

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

12º Laboratório de Regência 
Para jovens regentes brasileiros

Com o maestro Fabio Mechetti 
De 31 de julho a 3 de agosto de 2021

Laboratório de Regência – Concerto de Encerramento

3 de agosto – 20h30

Sala Minas Gerais

Ana Laura Mathias Gentile, regente

Emanuelle Guedes, regente

Felipe Gadioli, regente

Raphaela Lacerda, regente

Programa

WEBER                  O Franco-atirador: Abertura

BRAHMS               Abertura Trágica, op. 81

ROSSINI              Semiramide: Abertura

BEETHOVEN         Abertura Leonora nº 3, op. 72b

Concerto gratuito. O público poderá assistir à apresentação na Sala Minas Gerais.

Distribuição de ingressos

Os ingressos serão distribuídos exclusivamente pela internet, pelo link
http://fil.mg/laboratorio2021 , limitados a 2 ingressos por CPF. Não haverá distribuição de ingressos no momento do concerto. 

 Foto: Valdir Souza

Com a proposta de tornar mais dinâmicas as análises de projetos culturais no Estado, haverá mudanças no fluxo de avaliação de projetos inscritos em editais de fomento da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e no âmbito da Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (Copefic).

Todos os projetos inscritos na modalidade Incentivo Fiscal à Cultura passarão, inicialmente, por uma análise quanto à documentação, que será feita pela própria equipe técnica da Superintendência de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia da Secult.

A análise preliminar será feita pela equipe na Plataforma Digital de Fomento e Incentivo à Cultura da Secult para conferência da documentação e, ao ser encontrado algum erro ou pendência relativa à documentação enviada pelos proponentes dos projetos, será emitida pelo próprio sistema uma notificação de diligência ao e-mail cadastrado pelo proponente, solicitando os ajustes na documentação apresentada. O prazo para correção dos eventuais erros será de sete dias corridos, contados a partir da data do comunicado feito pela equipe. Cada projeto poderá ser diligenciado até duas vezes.

Processo
O objetivo é que nenhum projeto seja inabilitado por falta de documentação, evitando, assim o retrabalho dos produtores. O status de diligência foi inspirado no do Sistema Salicweb.

Segundo o superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia da Secult, Igor Arci, as mudanças serão essenciais para que as avaliações e validações de propostas sejam mais assertivas.

“Quando observamos os últimos resultados das análises da Copefic, percebemos que mais de 60% das propostas indeferidas foram justamente por falta ou incoerência de documentação. Essa mudança no fluxograma vai auxiliar muito no trabalho da Comissão, que não mais ficará responsável por validar, também, os documentos exigidos para inscrição em projetos. Essa reestruturação tornará o trabalho mais dinâmico para todos”, destaca Igor Arci.

Outra mudança importante ocorrerá diretamente na Plataforma Digital de Fomento e Incentivo à Cultura, que vai contar com campos obrigatórios separados por documentos para a inserção da documentação necessária. Na interface anterior havia um campo único para documentação obrigatória. Com essa alteração, a expectativa é que haja diminuição considerável na quantidade de projetos inabilitados por falta de documentação exigida na inscrição dos projetos.

As novidades entrarão em vigor após reunião colegiada da Copefic, agendada para o início de setembro. Todas as alterações foram apresentadas e explicadas ao público durante live realizada nesta terça-feira (24/8), com participação do diretor de Fomento da Secult, Luiz Gustavo Guimarães, e da diretora de Monitoramento e Prestação de Contas da Secretaria, Janaína Amaral. Acesse a íntegra da transmissão AQUI.

 

Elaboração de projetos, prestação de contas, Sistema de Financiamento à Cultura de Minas Gerais, turismo criativo e eventos estão entre os temas que serão tratados na próxima edição do FormaCultura, ação do Programa Cultura Geraes, da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult). A oficina, que será gratuita e promovida em parceria com o Senac-MG, acontece de 2 a 6 de agosto, de 14h às 17h, e será transmitida pelo canal da Secult no Youtube.

Estas atividades de capacitação realizadas pela Secult em parceria com instituições públicas e privadas tem o objetivo de promover e democratizar o acesso aos mecanismos de fomento, incentivando a produção cultural e de eventos. A ideia é ajudar artistas, empreendedores da cultura e do turismo na elaboração, aprovação e execução de seus projetos culturais, de forma a criar mais oportunidades, empregos e renda para a cadeia produtiva dos dois setores em Minas Gerais.

Na segunda-feira (2/8), o tema do primeiro módulo será “Elaboração de projetos e portfólios”, onde haverá apresentação dos instrumentos fundamentais para a elaboração de projetos e portfólios, para auxiliar os profissionais no desenvolvimento de suas propostas. O palestrante será Rodrigo Carneiro de Almeida, professor do Senac. O módulo 2, no dia 3/8, aborda “Gerenciamento financeiro e prestação de contas”, trazendo a importância do gerenciamento financeiro e prestação de contas de um projeto, contribuindo para o fortalecimento e profissionalização do mercado cultural no estado, também com Rodrigo Carneiro de Almeida.

O módulo 3, em 4/8, traz o detalhamento do Sistema de Financiamento à Cultura de Minas Gerais e da Plataforma Digital Fomento e Incentivo à Cultura. O Sistema visa ampliar e descentralizar os recursos públicos destinados ao segmento cultural, por meio do Fundo Estadual de Cultura (FEC) e da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC). Janaína Silva, diretora de Monitoramento e Prestação de Contas da Secult, e Luiz Gustavo Guimarães, diretor de Fomento da Secult, apresentarão os temas.

No dia 5/8, os conceitos e impactos da economia criativa em Minas Gerais, os diversos mecanismos de fomento à cultura e as estratégias para a captação de recursos serão apresentados no módulo 4, “Economia criativa e captação de recursos”, com Igor Arci, superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia da Secult.

“Turismo Criativo e Eventos” é o tema do último módulo, na sexta-feira (6/8), abordando na prática como o turismo e a cultura podem caminhar juntos gerando impacto no desenvolvimento econômico e social das comunidades, preservando as tradições locais e abrindo espaços para novos públicos, pensamentos e possibilidades, tomando como exemplo eventos turísticos de Minas Gerais. Este módulo será apresentado pela Subsecretaria de Turismo da Secult.

Serviço

Oficina FormaCULTURA – parceria Secult-MG e Senac

Gratuita

Data: 2 a 6 de agosto, das 14h às 17h

Local: Youtube da Secult

São ofertadas 185 vagas na modalidade híbrida de ensino (remota e presencial) distribuídas em cursos de Artes Visuais, Dança, Música e Teatro

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, anuncia a abertura de inscrições para alguns de seus Cursos Regulares com início no segundo semestre de 2021, com aulas on-line pela plataforma CEFART VIRTUAL e atividades presenciais pontuais nas unidades do Cefart no Palácio das Artes e no Cefart Liberdade. Todo o processo seletivo será feito virtualmente e de forma gratuita, e as inscrições podem ser realizadas de 23 de agosto de 2021 (segunda-feira) até o dia 31 de agosto de 2021 (terça-feira). O calendário completo, os formulários de inscrição e os Editais referentes a cada área de atuação se encontram na página do Processo Seletivo 2021/2 no site da Fundação Clóvis Salgado.

Serão oferecidas 185 vagas no Processo Seletivo para o segundo semestre de 2021, distribuídas entre 8 cursos gratuitos das Escolas de Artes Visuais (Arte e Educação, Curadoria, Expografia e Assistente de Produção Cultural), Música (Regência de Bandas, Musicalização para Adultos) Dança (Preparatório Técnico em Dança) e Teatro (Laboratório de Investigação Cênica). As atividades serão ministradas na modalidade híbrida, com atividades presenciais pontuais, e tão logo os órgãos competentes sinalizem novas orientações para as instituições de ensino, as aulas serão gradativamente ampliadas em encontros presenciais com segurança.

A Gerente de Ensino do Cefart, Piedra Magnani, destaca que as vagas abertas neste processo seletivo estão concentradas em novos cursos livres criados no primeiro semestre de 2021. As atividades têm foco na atualização da formação dos estudantes e na diversificação dos públicos a serem atendidos pelo Cefart. “São 4 novos cursos regulares de menor duração. O curso Laboratório de Investigação Cênica abre espaço para que atores profissionais ampliem seus repertórios cênicos. Os cursos da Escola de Música trazem novas oportunidades para adultos ou idosos na iniciação musical, além de ampliar o conhecimento de regentes e maestros de bandas de todo o estado de Minas Gerais através de ferramentas teóricas e práticas para a condução e a gestão cultural de seus grupos musicais”, cita Magnani. “Há ainda o curso Preparatório Técnico em Dança, que foi criado a partir de uma lacuna entre a formação básica e técnica de bailarinos, permitindo a continuidade dos alunos na Escola de Dança e otimizando a preparação dos estudantes”, conclui.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam o Processo Seletivo 2021/2 para os Cursos Regulares do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart. As atividades da Fundação Clóvis Salgado tem correalização da APPA – Arte e Cultura e patrocínio master da CemigAngloGold Ashanti e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

 

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Imagem: Paulo Lacerda

Prazo para envio de documentos vai até 23 de agosto; trabalho colaborativo é fundamental para que a entidade de pesquisa seja cada vez mais consolidada

OTMG

Entidades públicas e privadas e instituições da sociedade civil que colaboram com o desenvolvimento da atividade turística e desejam fazer parte da rede do Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG), contribuindo com o monitoramento em rede do setor no estado, têm até o dia 23 de agosto para enviar a documentação necessária.

Entre outras ações, as entidades participantes do OTMG se reúnem periodicamente para alinhar metodologias, discutir inovação em turismo e desenvolver trabalhos conjuntos. “O OTMG surgiu da necessidade de somar esforços para fortalecer a pesquisa e a inovação em turismo, então a Rede e o trabalho colaborativo são parte da nossa essência. Os parceiros da Rede são fundamentais para que o Observatório esteja cada vez mais consolidado e para que produza conteúdos inovadores e de qualidade”, afirmou a coordenadora do OTMG, Julia Boroni.

Para pleitear a entrada na Rede OTMG ou a renovação da participação, em caso de ultrapassar dois anos de sua última formalização, será necessário o envio da Ficha Cadastral com indicação dos representantes da entidade; o Termo de Compromisso devidamente assinado e preenchido; Carta de Motivação, com descrição breve das atividades da entidade e como ela pode contribuir para os trabalhos do OTMG; documentos comprobatórios de trabalho com pesquisa em turismo que estão listados no Regimento Interno do OTMG.

Todas as orientações e a legislação sobre o processo de formalização das entidades participantes podem ser acessadas AQUI.

Observatório do Turismo de Minas Gerais

O Observatório do Turismo de Minas Gerais é uma instância de pesquisa regulamentada pela Lei nº 22.765, de 20/12/2017, e pelo Decreto nº47.526, de 06/11/2018, que tem como objetivo o monitoramento em rede da atividade turística no estado, o incentivo à inovação, à inteligência de mercado e o fomento à pesquisa acadêmica em turismo. Sua coordenação fica a cargo da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Mostra retrata as pessoas e as histórias do Vale do Jequitinhonha

O Centro de Arte Popular, no Circuito Liberdade, recebe a partir de 26 de agosto, a exposição “Desde o chão do Jequitinhonha”. A mostra reúne imagens e objetos do fotógrafo e colecionador Lori Figueiró, que retratam o Vale do Jequitinhonha e seu bem mais precioso: as pessoas e suas histórias. A exposição tem entrada gratuita e pode ser visitada até 7 de novembro, de terça a sexta, das 12h às 19h, e aos sábados e domingos, das 11h, às 17h, na Sala de Exposições Temporárias do CAP. A curadoria é de Rafael Perpétuo.

Fala-se muito na seca do Jequitinhonha, em sua ancestralidade que leva a conhecimentos imemoriais, da importância do rio para o desenvolvimento e sobrevivência da região. Além, é claro, de seu artesanato como o substrato de uma vivência dura, sem muitos recursos, mas de poética pura e simples.

O Vale, nas imagens apresentadas na exposição, é muito mais que isso: são as pessoas e suas histórias. Cada imagem não é somente a fotografia do retratado, é sua própria história, que Figueiró conta, dando nome às pessoas, aos povoados e às suas origens. Não há imagens em vão. O interesse do fotógrafo não é somente a visualidade de suas fotografias. Ele tem por intenção preservar a imagem das pessoas como a micro história do Vale do Jequitinhonha, a memória da região por meio da vida de cada um.

No conjunto das imagens que compõem a exposição é possível destacar a atração que Figueiró tem por retratar as mulheres do Vale. Símbolos da resistência, elas são as matriarcas e filhas que preservam as tradições da região, que sustentam as famílias enquanto os homens estão na lavoura ou na cidade grande; que levam o conhecimento aos mais novos e tentam, bravamente, perpetuar o fazer da arte popular local, seja nas cerâmicas, nos bordados, nas pinturas, enfim, em sua relação com o que têm à mão para produzir. As mulheres são personagens de suas próprias vidas e símbolos da preservação da memória coletiva.

As fotografias apresentadas são produzidas em composições finamente construídas por Lori Figueiró, onde o plano de fundo contrasta com as figuras em primeiro plano, quase sempre em uma postura ereta ou em labor. Através de cenas triviais, o fotógrafo capta, de forma exemplar, a grandeza das pessoas da região. Elas são a essência do Vale do Jequitinhonha. E a missão de vida de Lori é levá-las, desde o chão do Jequitinhonha, até os espectadores para que não se esqueçam nunca: o Jequitinhonha é vida.

Lori Figueiró nasceu em Diamantina e passou parte da vida trabalhando em uma distribuidora de bebidas, o que lhe valeu um conhecimento ímpar sobre o Vale do Jequitinhonha. O serviço ordinário de transportar bebidas, não derrubou um sentimento que parece entranhado na persona do artista, que percebia a cultura como um lastro importante de sua existência. Desde pequeno era ávido leitor, bibliófilo e "comedor de páginas" como diria Umberto Eco. Mas os livros não bastaram, Figueiró queria também poder fazer. E assim prosseguiu, após abandonar o ofício anterior e se dedicar à fotografia e à sua ONG, "Memorial do Vale", que hoje ajuda na permanência da memória dos artistas da região. Lori sonha, ainda, em um dia construir um museu.

A exposição temporária “Desde o chão do Jequitinhonha” conta com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura e com patrocínio da CEMIG.

Centro de Arte Popular
Localizado nas adjacências da Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, o Centro de Arte Popular exibe ao público a riqueza da cultura produzida pelos artistas populares de Minas Gerais. A instituição tem por objetivo divulgar a pluralidade e a diversidade cultural mineira, dinamizando a produção, o consumo e a fruição artística, além de atuar como poderoso agente de inclusão social.

Inaugurado em 19 de março de 2012, o CAP integra o Circuito Liberdade e seu acervo é composto por objetos confeccionados em madeira, cerâmica, tecido, fibras naturais, pedras, além de outros suportes e linguagens. A originalidade e a criatividade do artista popular mineiro estão ao alcance dos olhos dos visitantes, assim como o domínio do fazer artístico sobre as matérias-primas proporcionadas pela natureza.

Produzida de forma espontânea, sem determinação direta dos circuitos acadêmicos de transmissão de saberes e geralmente oriunda dos estratos populares da sociedade, a arte popular revela autonomia e capacidade de subversão em relação aos cânones ditados pelo saber erudito, a despeito do constante fluxo e das trocas que permeiam essas instâncias.

A instituição conta com um programa de ação educativa permanente e produz exposições temporárias, oficinas e eventos diversos relacionados às diversas expressões da arte criadas pelo homem ao longo dos tempos no território que corresponde ao Estado de Minas Gerais.

O Centro de Arte Popular é um equipamento da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte.

Serviço:
Exposição Temporária “Desde o chão do Jequitinhonha”
Período expositivo: 26 de agosto a 7 de novembro de 2021
Local: Sala de exposições temporárias do CAP
Horário: terça a sexta, das 12h às 19h; sábados e domingos, das 11h, às 17h
Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1608 - Lourdes - BH/MG
Entrada gratuita
Facebook: https://www.facebook.com/centrodeartepopular.mg/
Instagram: https://www.instagram.com/centrodeartepopular/
Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCFQdK9LRHApuhDfTYtENLwg

 

23 8 2021 MINICAP

Formulário de adesão pode ser preenchido até o dia 10 de agosto pelos  municípios

A 8ª Jornada do Patrimônio Cultural de Minas Gerais já está  com inscrições abertas no site do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico – Iepha/MG (www.iepha.mg.gov.br). O Formulário de Adesão estará disponível até 10 de agosto. Os municípios interessados em participar do evento devem entrar no site do Iepha e preencher o documento. Na edição de 2021, a Jornada do Patrimônio Cultural de Minas Gerais apresenta o tema “Caminhos do Patrimônio: contemporaneidade e novos horizontes”, em comemoração ao Dia do Patrimônio Cultural, aos 50 anos do Iepha-MG e aos 25 anos do ICMS Patrimônio Cultural. Nesta edição, a Jornada propõe ações educativas e de difusão do patrimônio cultural que promovam reflexões sobre a trajetória das políticas públicas do patrimônio cultural, novos patrimônios e novas tecnologias e lugares de memória.

As atividades podem ser realizadas de forma virtual ou presencialmente, levando sempre em consideração as regras de combate à covid adotadas por cada município. A participação na Jornada é aberta a todos os interessados em propor ações relacionadas à salvaguarda do patrimônio cultural.

Para  o presidente do Iepha-MG, Felipe Pires, a Jornada deste ano vai reunir diversas ações de promoção do patrimônio cultural que tiveram de ser reinventadas por conta da pandemia. “Vivemos tempos de mudanças rápidas e ainda em aceleração. Neste contexto a valoração do patrimônio cultural se torna cada dia mais relevante para a manutenção da diversidade frente ao poder homogeneizador do mundo contemporâneo. As Jornadas, como parte da solução criativa ao isolamento imposto, fazem com que a ação de cada comunidade transborde seu território, contribuindo para o reconhecimento de que Minas são muitas ao nos aproximar das diversas faces das Gerais”, ressalta Felipe.

Podem ser realizadas exposições, feiras, festivais, apresentações artísticas, seminários, encontros de grupos e culturas populares, como capoeira, catira, congado, folia de reis e reinado, além de visitas guiadas, publicações, atividades de mediação e educação patrimonial, dentre outras atividades que se relacionem com a preservação do patrimônio de cada cidade. Clique aqui e acesse o regulamento.

As atividades culturais propostas passarão pela avaliação da comissão organizadora da Jornada do Patrimônio Cultural.

Os municípios que tiverem sua adesão à Jornada homologada e que comprovarem a realização das ações conforme a Deliberação Normativa do CONEP terão direito à pontuação no programa ICMS Patrimônio Cultural.

Um guia on-line, com todas as atividades, será disponibilizado no site do Iepha-MG a partir do dia 17 de agosto.

Caminhos do Patrimônio: contemporaneidade e novos horizontes

As mudanças causadas pela pandemia trouxeram importantes reverberações no campo do patrimônio cultural. Os impactos podem ser observados, especialmente, no trato das políticas públicas e nas relações estabelecidas entre os agentes públicos e os diversos atores sociais que protagonizam a gestão dos seus bens culturais, atuando nos processos de proteção, preservação, salvaguarda e promoção dos bens culturais locais. Se, por um lado, tornou-se inviável o trabalho presencial, por outro, abriu-se um leque de oportunidades e possibilidades, tendo em vista o reconhecimento e valorização do patrimônio cultural pelas comunidades em contextos sociais distintos.

Em um contexto de intensa transformação, vê-se o surgimento de novos desafios que interpelam os agentes de preservação na condução de políticas de patrimônio cultural, no âmbito estadual e municipal. Assim, a oitava edição da Jornada propõe e se apresenta como instrumento de incentivo à promoção do conhecimento e de ações educativas e de difusão do patrimônio cultural de Minas Gerais, por meio de três eixos de reflexão: Trajetória das Políticas Públicas do Patrimônio Cultural, Novos patrimônios e novas tecnologias e Lugares de Memória.

Os subtemas propostos para 2021 são: 

  • ·         Trajetória das Políticas Públicas do Patrimônio Cultural: Pretende-se refletir sobre os percursos que consolidaram e fortaleceram as políticas públicas do patrimônio cultural de diferentes cidades/estados, ao longo dos 50 anos. 
  • ·         Novos patrimônios e novas tecnologias: Novos significados para o patrimônio e novas tecnologias a serviço da proteção ao patrimônio cultural, refletindo sobre o mundo digital e a comunicação em rede presente no nosso cotidiano. 
  • ·         Lugares de Memória: Espaços físicos, virtuais e coletivos onde são reconhecidos e tematizados, em representações simbólicas e narrativas, a construção dos sentidos de pertencimento, memória e identidade.

 A Jornada

A Jornada do Patrimônio Cultural de Minas Gerais acontece desde 2009, e teve sua inspiração inicial na experiência das Journées du Patrimoine. Criado na França em 1984, o evento se consolidou por marcar, de forma nacional e anualmente, um final de semana de mobilização popular em torno da valorização e preservação do patrimônio francês. O sucesso foi tanto que hoje a Jornada Francesa expandiu-se para todo o Velho Continente.

Nas últimas edições realizadas, mais de 1.500 proponentes promoveram cerca de 3.500 ações abordando diferentes temas sobre o patrimônio cultural. Com a participação de mais de 600 municípios, a iniciativa foi agraciada com o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade de 2010, na categoria Divulgação do Patrimônio Cultural. O prêmio é um reconhecimento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Iphan, que valoriza as ações que se destacam na preservação do patrimônio cultural do país.                  

Todas as informações sobre como participar da 8ª Jornada do Patrimônio Cultural de Minas Gerais estão disponíveis no site do Iepha-MG. O Iepha-MG é uma instituição vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

 

Serviço:

Inscrição para a 8ª Jornada do Patrimônio Cultural de Minas Gerais

Quando: 26 de julho a 10 de agosto de 2021

Onde: site do Iepha-MG – www.iepha.mg.gov.br

 

Foto: Espaço Memória / Ação realizada no município de Martinho Campos em 2019

 

“Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz” vai promover diferentes segmentos da cultura e impulsionar a economia criativa do estado

As tradicionais feiras de livros estão de volta. Dessa vez, em formato reduzido e cumprindo os protocolos de distanciamento social, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais recebe a “Mostrô – Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz”. No sábado (28/8), das 9h às 18h, acontece a primeira edição gratuita e ao ar livre do evento, no Teatro de Arena da Biblioteca Estadual. O acesso ao espaço se dará pela Rua da Bahia.

Nessa primeira edição, que é realizada pela Da Terra Gestão Cultural e tem o apoio institucional da Biblioteca Estadual de Minas Gerais, do Circuito Liberdade e da Câmara Mineira do Livro, serão mais de 20 expositores, fazedores de arte, cultura e gastronomia. Durante o evento, também serão lançados títulos publicados pelo Grupo Editorial Caravana, como “Angie”, de Leonardo Costaneto, e “O rei dos imóveis”, de France Gripp. Outras publicações da editora também estarão disponíveis para comercialização. Acesse AQUI a relação completa dos livros.

A programação da mostra conta, ainda, com um café literário organizado pelo empório Arreda pra Cá, trazendo um pouco do que há de melhor na Cozinha Mineira. E haverá, também, atrações musicais com presença da DJ Fê Linz, que vai ambientar o espaço com ritmos característicos das décadas de 1960 a 1990.

A “Mostrô – Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz” foi idealizada para promover a diversidade cultural de nosso estado e, nos próximos meses, vai evidenciar diferentes linguagens artísticas, como artesanato, gastronomia, design e literatura. As edições ocorrerão sempre aos sábados, até o mês de dezembro. A proposta é valorizar a economia criativa de Minas Gerais ao dar visibilidade ao trabalho de artistas, produtores e trabalhadores e trabalhadoras da cultura no estado.

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais é um equipamento da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte.

Serviço
Mostrô – Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz
Data: 28/8 (sábado)
Horário: das 9h às 18h
Local: Teatro de Arena da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais
Endereço: Entrada pela Rua da Bahia, sem nº.
Entrada gratuita

 

23 8 2021 minimostro

O processo seletivo online fica aberto até esta sexta-feira (30/7), a partir de análise de histórico escola​​​r 


O processo seletivo Curso Técnico em Conservação e Restauro, da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), está aberto até sexta-feira (30/7). As inscrições podem ser realizadas exclusivamente através do preenchimento do formulário disponível no site da fundação(www.faop.mg.gov.br). 

Serão 32 vagas ofertadas, sendo 16 para o turno da manhã e 16  para o turno da noite. Vale ressaltar que 50% das vagas por turno são reservadas aos alunos oriundos de escola pública. O processo seletivo tem caráter classificatório, e será realizado a partir de uma análise de histórico escolar, especificamente das notas obtidas no último ano cursado no Ensino Médio pelo(a) candidato(a), nas disciplinas Língua Portuguesa (ou Português), Química, História e Biologia. 

Poderão se candidatar ao curso pessoas que estejam cursando, no mínimo, o 2º (segundo) ano do Ensino Médio, na forma concomitante, ou que já tenham concluído o ensino médio, na forma subsequente.

Até dois dias úteis após o preenchimento do formulário, o inscrito receberá em seu email o  Documento de Arrecadação Estadual – DAE, para recolhimento do valor. A taxa de inscrição no processo seletivo é de R$60,00. O pagamento poderá ser realizado com o prazo de um dia útil, com exceção das inscrições solicitadas no dia 30/07/2021, que terão a data de vencimento no mesmo dia.

Após o pagamento das inscrições, os candidatos deverão inserir, até o dia 01/08/2021 (domingo), alguns documentos comprobatórios, através do Formulário de Análise de Documentação para Classificação, também disponibilizado no site. São eles: Comprovante do pagamento da Taxa de Inscrição (DAE); Documento de Identidade válido com foto (frente e verso); Cadastro de Pessoa Física (CPF); Histórico Escolar do Ensino Médio ou documento equivalente para comprovação de notas e desempenho. O edital completo está disponível em www.faop.mg.gov.br.

Sobre o curso

O Curso Técnico em Conservação e Restauro da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade| FAOP é reconhecido pelo MEC e teve início com o restaurador Jair Afonso Inácio, na década de 1970. O curso, considerado a primeira experiência na formação de profissionais de restauro de forma regular no Brasil, forma profissionais técnicos capacitados para análise, diagnóstico e intervenção em questões de conservação e restauração de bens culturais móveis, nas áreas de papel, escultura policromada e pintura de cavalete.

Realizado na modalidade Ensino Presencial, o curso conta com aulas teóricas e práticas e matriz curricular distribuída em cinco módulos semestrais. Durante o período da pandemia do Coronavírus, as aulas do Curso Técnico em Conservação e Restauro estão sendo oferecidas de forma remota como estratégia excepcional, orientada pelas normativas educacionais do estado de Minas Gerais, de acordo com o Regime Especial de Atividades Não Presenciais - REANP. 


Serão oferecidas bolsas parciais e integrais

O curso tem mensalidade no valor de R$360,00. O (a) aluno (a) aprovado poderá solicitar Bolsa de Estudo conforme às condições previstas no Regimento Interno da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade. A Bolsa de Estudo será oferecida em duas modalidades, integral (100%) ou parcial (50%) e serão definidas com base na renda familiar mensal per capita. Mais informações podem ser consultadas no edital ou na Portaria 14/2019 FAOP, publicada na Imprensa Oficial de Minas Gerais

O resultado do processo seletivo vai ser divulgado dia 23/08 (segunda-feira) pela Imprensa Oficial de Minas Gerais (www.jornalminasgerais.mg.gov.br) e no site da FAOP (www.faop.mg.gov.br).

SERVIÇO
Curso Técnico em Conservação e Restauro FAOP
Público: Interessados que estejam cursando, no mínimo, o 2º (segundo) ano do Ensino Médio, na forma concomitante, ou que já tenham concluído o ensino médio, na forma subsequente.
Período de inscrições: 14 a 30 de julho de 2021
Prazo de envio de documentos comprobatórios: 01 de agosto de 2021
Início das aulas: 01 de setembro de 2021
Total de vagas: 32 vagas distribuídas em 16 para o turno da manhã e 16  para o turno da noite
Formulário de inscrições:  
Informações sobre os cursos: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Foi prorrogado, para o dia 01 de setembro, o processo de seleção para professor de arte e restauro, com atuação nos anos letivos de 2021 e 2022 na Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP.

São oferecidas na designação três vagas, sendo duas para conservação e restauração de papel e uma para conservação e restauração de pintura de cavalete. As inscrições devem ser feitas de forma online, através de link disponível no site da fundação, como medida preventiva da pandemia da Covid-19.

No período de inscrições os candidatos devem preencher os dados pessoais, as informações de cadastro e fazer o upload das documentações necessárias em formato PDF.

Após esse período, a FAOP realizará a Análise de Documentação e a Análise Curricular, e os inscritos passarão ainda por outras etapas do processo seletivo: Prova de Conhecimentos Específicos Escrita (Plano de Aula) e Oral (Prova Didática), e Entrevista. Os critérios de avaliação nas etapas, bem como o modelo de Plano de Aula a ser elaborado, estão disponíveis no edital.

A Prova de Conhecimentos Específicos Oral (Prova Didática) será realizada nos dias  08, 09 e 10 de setembro de 2021, seguida por entrevista, de acordo com cronograma a ser divulgado no site no dia 02 de setembro, constando o dia, hora e link de acesso para a plataforma Google Meet ou Expresso MG Webconferência.

O resultado preliminar será divulgado no dia 14 de setembro, também em nosso site. O prazo para os recursos será de um dia útil. O resultado final será, então, apresentado no dia 16 de setembro de 2021(quinta-feira), a partir das 14h.

Por fim, a Convocação dos candidatos aprovados  será no dia 14 de setembro, pelo Diário Oficial Eletrônico de Minas Gerais, e a manifestação de interesse ou recusa dos candidatos convocados deverá acontecer de 20 a 21 de setembro, conforme orientações publicadas no Resultado Final.

Vale ressaltar que os candidatos classificados e não convocados para o ano letivo de 2021 constituirão Cadastro de Reserva, podendo ser convocados até o final do prazo de validade do processo seletivo, inclusive para 2022, conforme necessidades constatadas pela fundação.

Para mais informações ou esclarecimento de dúvidas, o contato pode ser realizado pelo endereço de email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Serviço
Processo seletivo para contratação temporária de professores de Arte e Restauro
Público-alvo: professores de Restauro na área de Conservação e Restauração de Papel e de Pintura de Cavalete
Período de inscrições: 04 de agosto a 01 de setembro de 2021
Link do formulário de inscrição AQUI
Link do edital AQUI
Link para cronograma alterado AQUI
Período para outras etapas do processo seletivo: 08, 09 e 10 de setembro de 2021
Período do contrato: 1 ano
Total de vagas: 03
Informações sobre o processo: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

23 8 2021 minifaop

O Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), junto à Empresa Mineira de Comunicação (EMC), lança, na próxima terça (27) o Fórum Setorial do Audiovisual Mineiro. O evento conta com a participação do presidente da Empresa Mineira de Comunicação, Sérgio Rodrigo Reis, a vice-presidente do Consec, Aryanne Ribeiro, e representantes de instituições do audiovisual.

O Consec aprovou a criação de fóruns setoriais para todos os segmentos da cultura, por meio do regimento interno, pelos conselheiros empossados para o novo mandato. Com participação da sociedade civil, a iniciativa dá espaço para discussão e apresentação de propostas de questões relevantes para os setores.

No total, 30 fóruns setoriais vão ser criados pelo Consec. A vice-presidente do órgão, Aryanne Ribeiro, fala sobre o importante espaço que a iniciativa propõe para desenvolver políticas culturais. A Empresa Mineira de Comunicação, vinculada à Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), promove a articulação, como interlocutora, neste novo espaço de construção de políticas públicas para o audiovisual.

Durante o lançamento, o historiador e membro da coordenação nacional do Comitê Paulo Gustavo, Márcio Tavares, vai apresentar o Projeto de Lei Complementar n° 73, de 2021, batizado de “Lei Paulo Gustavo”. O projeto prevê investimentos de recursos da União para a área da cultura e, principalmente, audiovisual.

O lançamento do Fórum Setorial do Audiovisual acontece terça-feira (27), às 16h. Mais informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

23 7 2021 miniforum

A Rede Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo, com apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), está fazendo o cadastro consultivo preliminar de profissionais aptos a atuarem como consultores externos no Edital “Sistemas Municipais de Cultura”. Os interessados podem fazer a inscrição em formulário on-line. O prazo se encerra em 30 de setembro.

Os critérios foram elaborados de acordo com o Anexo IV do edital. Entre as competências necessárias, estão a experiência comprovada na área, formação em nível superior em Ciências Sociais Aplicadas ou Ciências Humanas, experiência mínima de três anos em formulação de políticas culturais, experiência em Gestão de Fundos Municipais de Cultura ou Conselhos Municipais de Política Cultural, estudo ou pesquisa elaborados sobre o tema do Sistema Nacional de Cultura, Fundos Municipais de Cultura ou Conselhos de Política Cultural.

Os consultores atuarão, principalmente, na criação ou reformulação ou adaptação de legislações e regulamentações municipais dos elementos locais do Sistema Estadual de Cultura, como a Lei Geral do Sistema com Conselho Municipal de Política Cultural e o Fundo Municipal de Cultura. Caberá também aos profissionais a coleta e a análise das legislações, regramentos e planos, de modo a possibilitar que a minuta elaborada seja alinhada aos regramentos e condições institucionais e financeiras locais.

O cadastramento realizado não garante a contratação por nenhuma prefeitura, mas disponibiliza para os gestores municipais uma referência dos profissionais que atendem plenamente os critérios e podem ser convidados para participar dos seus respectivos processos licitatórios para seleção de consultores externos. Todas as especificidades sobre os critérios para seleção dos inscritos estão disponíveis para consulta neste link.

A Rede Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo de MG solicita aos interessados em compor este cadastro consultivo preliminar que preencham o seguinte formulário:

https://forms.gle/haVod2mEXRZSCDdk6

Evento vai evidenciar a diversidade cultural e artística dos projetos contemplados na Lei Aldir Blanc em Minas Gerais

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais prorrogou as inscrições para o Festival Cultura da Paz. Contemplados nos Editais Emergenciais 2 a 27 da Lei Aldir Blanc podem inscrever seus projetos até 30 de agosto, no site da Secult. O formulário de inscrições está disponível AQUI. O Festival Cultura da Paz tem como objetivo evidenciar a cultura como fator de desenvolvimento social e mecanismo para representar e expressar a diversidade dos povos.

Com a operacionalização da Lei Aldir Blanc, o setor cultural revelou sua potência em diferentes produções, como espetáculos de artes cênicas, como dança, teatro e circo; mostras de cinema; valorização das culturas populares; projetos de música; além do incentivo e apoio a Pontos de Cultura e à produção e pesquisa em temáticas artístico-culturais, o que movimenta a cadeia produtiva no estado e gera emprego e renda para profissionais que tiveram suas atividades afetadas durante a pandemia.

Totalmente on-line e gratuito, o Festival Cultura da Paz será realizado nas redes sociais da Secult e de suas instituições vinculadas – Empresa Mineira de Comunicação (EMC); Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG); Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP); Fundação Clóvis Salgado (FCS); além de ser exibido via canal do Youtube da Secult e nas plataformas streaming CineHumbertoMauroMais, do Cine Humberto Mauro, e da Rede Minas.

O Edital pode ser consultado neste link.

 

23 7 2021 miniculturadapaz

Os editais são direcionados exclusivamente a municípios mineiros

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) anuncia a prorrogação do prazo de inscrições dos editais “Requalifica Minas – Equipamentos Culturais Públicos”, para 31 de agosto, e “Sistemas Municipais de Cultura”, para 1º de setembro. Ambos são voltados exclusivamente ao repasse a municípios e juntos representam um montante de R$ 7 milhões em recursos do Fundo Estadual de Cultura (FEC).

O edital “Requalifica Minas” é direcionado a prefeituras ou instituições públicas (pessoas jurídicas de direito público sem fins lucrativos) de natureza cultural vinculadas à administração municipal. Com a proposta de premiar projetos de modernização de equipamentos culturais municipais, como arquivos públicos, bibliotecas públicas e museus públicos, e também a execução de ações para democratizar o acesso aos bens culturais nos territórios mineiros, o “Requalifica Minas” vai disponibilizar R$ 5 milhões.

Já o edital “Sistemas Municipais de Cultura” está relacionado à expansão e descentralização das políticas públicas de cultura para todo o território do estado. Podem se inscrever no Edital órgãos ou entidades de direito público municipal de natureza cultural, diretamente responsáveis pela execução do projeto a ser apoiado. O recurso é de R$ 1.999.998,00 para municípios com até 100 mil habitantes, e os valores a serem pagos serão distribuídos em três categorias distintas.

Na Categoria I podem se inscrever os municípios cuja população é de até 10 mil habitantes. A essa categoria está destinada a maior parte dos recursos, com 58% do montante. Na Categoria II, serão contempladas as cidades mineiras que têm de 10.001 a 50 mil habitantes. Aos proponentes dessa categoria, serão disponibilizados 36,7% do montante total do edital. Já a Categoria III é destinada às regiões do estado com 50.001 até 100 mil habitantes. Para esse grupo, o valor disponível representa 5,3% dos recursos.

Fiquem atentos!

O cadastro e as inscrições nos editais podem ser feitos na Plataforma Digital Fomento e Incentivo à Cultura, neste link.

Os editais, documentos e anexos relacionados estão disponíveis para consulta AQUI.

A íntegra da live “Tira-Dúvidas: Editais Sistemas Municipais de Cultura e Requalifica Minas”, transmitida no dia 20/8, pelo Youtube da Secult, pode ser acessada AQUI. A transmissão conta com um tutorial de como fazer os processos de inscrição e envio da documentação obrigatória dos editais.

O Museu Casa Guimarães Rosa realiza mais uma edição do Museu Convida. Desta vez, o convidado é artista mineiro Mário Soares, que vai conversar um pouco mais sobre a exposição temporária “Memórias de Minas Gerais”, atualmente em cartaz no Museu. A conversa virtual acontece na terça-feira (27), às 20h, com transmissão pelo Instagram do museu (@museucasaguimaraesrosa). A mediação é de Ronaldo Alves, coordenador do Museu Casa Guimarães Rosa.

Na exposição em cartaz no Museu Casa Guimarães Rosa foram selecionados 18 trabalhos intitulados "Memórias de Minas Gerais", que são alusivos ao Brasil profundo, tema tão caro ao escritor cordisburguense João Guimarães Rosa.

Mário Soares é natural de Bocaiúva, cidade localizada no norte de Minas Gerais, na bacia do Rio Jequitinhonha. É designer de moda, formado na Escola de Belas Artes da UFMG em 2017, com carreira profissional no ramo da estamparia têxtil, habilidade a partir da qual desenvolveu a técnica empregada nos seus trabalhos artísticos - a impressão digital em tecido - que confere uma linguagem contemporânea às suas obras.

O artista mineiro teve oportunidade de passar uma temporada na Itália e de morar um período em Curitiba, onde criou o estúdio de estampas Rapó Creative. Entretanto, sua inspiração sempre esteve ligada a suas origens mais profundas, nascidas de sua trajetória como filho de agricultores, morador do sertão, ouvinte e contador de estórias. Suas telas são marcadas por cenas bucólicas das comunidades interioranas e seu traço é delicado, assim como os muitos detalhes nelas presentes. Assim, ele “pratica seu estilo”, tendo a matéria rural como sua maior referência.

Em sua cidade natal, Mário mantém uma galeria de arte, onde criou um ambiente de resgate da memória local e de contação de estórias, enfatizando sua paixão pela narrativa. Atualmente, a Galeria Mário Soares se consolida como ponto de encontro e convergência de profissionais e apreciadores da cultura, o que contribui sobremaneira para a formação de público, difusão de técnicas e fazeres artísticos, além de apoiar ações de preservação de acervos de cunho regional.

Serviço:
Museu Guimarães Rosa Convida Mário Soares
Tema: Exposição temporária “Memórias de Minas Gerais”
Data: 27 de julho de 2021 (terça-feira)
Horário: 20h
Local: Instagram do Museu Casa Guimarães Rosa

 

23 7 2021 minimuseu

Segundo pesquisa do IBGE, acumulado de arrecadação de receita do estado nos meses de maio e junho também é superior à média nacional

As atividades turísticas em Minas Gerais têm registrado sólido crescimento nos últimos meses. É o que mostra a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que coloca Minas com o melhor desempenho nacional no Índice de Atividades Turísticas (Iatur). Entre maio e junho deste ano, o estado apresentou crescimento de 19,7% nas atividades do setor. O índice de Minas é o maior entre todas as Unidades da Federação (UFs) e, também, acima da média nacional, que teve crescimento de 11,9% no período. As UFs que estão em segundo e terceiro lugares no Iatur são o Ceará, com 16,7%, e o Distrito Federal, que acumulou 14,4% das atividades turísticas.

Em relação ao valor arrecadado no mesmo período, os meses de maio e junho, Minas Gerais também apresentou o melhor resultado entre os estados. As atividades turísticas em terras mineiras tiveram crescimento de 26% entre maio e junho, superior aos resultados de outras UFs, como Santa Catarina (12,1%) e Bahia (11,4%) e também ao resultado nacional, que foi de 6,2%.

Os resultados expressivos, tanto em atividades quanto em geração de receita, estão relacionados às ações de estímulo à retomada gradual e segura do turismo no estado, como o Programa Reviva Turismo, iniciativa do Governo de Minas Gerais por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult).

O Reviva Turismo foi desenhado com base em quatro eixos principais, que são biossegurança, estruturação, capacitação e promoção do destino Minas Gerais. Todos eles estão sendo trabalhados de forma integrada para que o estado alcance a meta de geração de 100 mil empregos no turismo até 2022, garantindo lugar entre os principais destinos turísticos do país.

“Minas Gerais concentra grandes atrativos turísticos dentro das tendências de turismo pós-pandemia, para todos os perfis de visitantes. As festas da Cozinha Mineira, dos produtos do campo, tradicionais e contemporâneos, bem como também o sertão, o Gerais das Minas. Nosso estado concentra 62% do Patrimônio Nacional, é um destino seguro e guarda cachoeiras e parques bem cuidados. E ainda destaco o afeto de nossa gente, com o modo de receber dos mineiros, que nos coloca entre os 10 destinos mais acolhedores do mundo pela plataforma Booking”, enfatiza o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira.

“Observar os resultados do esforço articulado com vários parceiros, como o trade turístico e entidades públicas e privadas, para potencializar a retomada do turismo no nosso estado, é uma grande satisfação. A volta do crescimento das atividades e o registro de dados positivos é reflexo disso, que nos posicionam muito bem no cenário nacional e nos estimulam ainda mais nas ações de recuperação do setor”, destaca Milena Pedrosa, subsecretária de Turismo da Secult.

Pesquisa
O Índice de Atividades Turísticas (Iatur) é obtido por meio do agrupamento de classes agregadas (compostas por atividades econômicas dentro da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE). São elas: Agências de viagens e operadoras turísticas; Alojamento e alimentação; Locação de automóveis sem condutor; Serviços culturais, desportivos, de recreação e lazer; e Transportes turísticos.

A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no país, investigando a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação. Mais informações sobre a iniciativa estão disponíveis neste link.

 

 

20 8 2021 minipesquisa

Imagem: Parque Serra do Cipó - Santana do Riacho
© Pedro Vilela /MTur

Os desafios propostos pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) para a Edição Especial do Startups and Entrepreneurship Ecosystem Development (Seed) já têm solução: quatro startups que propuseram resoluções passaram para a segunda etapa do programa, em que finalizarão os projetos que vêm sendo construídos de forma conjunta com a pasta.

Com isso, as startups Guiia, SentimonitorSignumWebXPR Produtofinal farão a cessão à Secult de suas soluções para os desafios 27 e 28 do Seed, que são, respectivamente, “Como coletar, analisar e disponibilizar dados sobre o turista, sua experiência em Minas Gerais e sobre potenciais turistas para embasar políticas públicas” e “Como melhorar a acessibilidade no turismo de forma eficiente e eficaz por meio da comunicação com o turista?”.

“É importante destacar que o Seed representa uma oportunidade única de imersão das políticas públicas de Turismo em um contexto de inovação e experimentação. São serviços que seriam extremamente difíceis de serem tramitados por processos naturais de licitação, e o programa permite que a Secult entre em contato com essas prováveis melhorias de forma facilitada, desburocratizada e simples. Além disso, representa muito em termos de orçamento, uma vez que não foi necessária utilização de recursos da pasta para ter acesso a essas soluções inovadoras que visam melhorar a experiência do turismo no Estado, aprimorando o benefício social para a população mineira em decorrência do desenvolvimento da atividade turística”, ressaltou a superintendente de Políticas do Turismo da Secult, Flávia Ribeiro.

Os desafios da Secult para a Edição Especial do Seed foram os que mais receberam inscrições de startups interessadas em desenvolver a solução.

Seed

O Seed – Startups and Entrepreneurship Ecosystem Development é um programa de aceleração de startups para empreendedores do mundo todo que queiram desenvolver seus negócios em Minas Gerais. A primeira iniciativa que foi mantida unicamente com recursos públicos no país e trabalhando para potencializar a interação, as redes e a transferência de conhecimento e habilidades entre empreendedores apoiados e o ecossistema local, nacional e mundial.

Os participantes do programa de aceleração passam por seis meses de atividades intensas, que incluem mentorias personalizadas, eventos e difusão, entre outras, que contribuem para fortalecer suas características empreendedoras e seus projetos.

Nesta edição especial, o programa Seed é realizado em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais.

V Encontro da Rede Brasileira de Observatórios de Turismo reuniu observatórios do turismo para a troca de experiências e pesquisas

O Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG), coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), foi o representante da Região Sudeste no painel “Boletins Covid-19 X Observatórios”, que fez parte da programação do V Encontro da Rede Brasileira de Observatórios de Turismo (RBOT). Realizado entre os dias 16 e 17 de agosto, o evento é uma troca de experiências entre cerca de 50 Observatórios de todo o país e tem o objetivo de melhorar constantemente a experiência turística em diversas localidades, fomentar a pesquisa em turismo e promover a inovação.

Transmitido pelo Youtube da RBOT, o evento contou com uma de apresentações de pesquisas e debates, além de compartilhamento de metodologias de trabalho. O Observatório do Turismo de Minas Gerais compartilhou com os participantes as metodologias aplicadas durante as pesquisas que apontam as tendências do turismo no estado no contexto da pandemia de Covid-19.

Durante a mesa “Boletins Covid-19 X Observatórios”, Julia Boroni, representante do OTMG no evento, apresentou as metodologias que têm sido utilizadas para levantamento de dados e informações para a produção dos Boletins Covid-19, publicados pelo Observatório mineiro, e que reúnem indicadores de acompanhamento das atividades turísticas no período de pandemia, atualizados constantemente.

No material também são apresentadas a evolução do número de casos no Estado, a taxa de isolamento social no âmbito estadual e nacional, dados da operação da malha aérea, a taxa de ocupação hoteleira da capital, além da incorporação de indicadores relevantes e dados sobre como os impactos da pandemia e as medidas para retomada das atividades têm influenciado a recuperação do setor.

Além do Boletim de monitoramento dos impactos da Covid-19, foram apresentados também os relatórios de Panoramas e Tendências e o painel de monitoramento da retomada do turismo, que completam o conjunto de ferramentas de acompanhamento da pandemia no turismo do estado.

A Rede Brasileira de Observatórios de Turismo (RBOT) reúne observatórios de turismo em todo território nacional com o intuito de fomentar o turismo planejado e gerido com base em dados. A RBOT conta com observatórios de turismo brasileiros, com diferentes configurações, desde governos municipais ou estaduais, até universidades.

A íntegra do V Encontro da RBOT está disponível neste link.

 

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Faixa de Cinema exibe curtas que resgatam a memória, anseios e sonhos da negritude feminina

 

O “Dia da mulher negra, latina e caribenha” é celebrado, no próximo domingo (25), com o objetivo de dar visibilidade à luta das mulheres negras contra a opressão de gênero, a exploração e o racismo. Para reforçar a importância da data, a Rede Minas exibe produções audiovisuais que resgatam a representação da negritude feminina e ressaltam a força da mulher negra. A Faixa de Cinema traz quatro filmes dirigidos por jovens negras do universo cinematográfico. São eles “A mulher que eu era”, de Karen Suzane; “Cor de pele”, de Larissa Barbosa; “A mulher no fim do mundo”, de Ana do Carmo; e “O sonho puído”, de Deisiane Barbosa, que vão ao ar nesta sexta (23), às 23h.

Dirigido por Karen Suzane, “A mulher que eu era” narra a relação da personagem Cacau, uma mulher negra, que é casada com um homem branco. Em sua rotina, ela depara-se com as lembranças que conflitam com alguns momentos passados de opressão em sua vida. A obra girou por grandes festivais e conquistou premiações de Melhor Curta Mineiro, do “Mosca”, e Melhor Filme Mineiro, do “Festival Interseções”. Também, na noite desta sexta, o filme “Cor de Pele”, da cineasta mineira Larissa Barbosa. O curta experimental questiona as inúmeras opressões sofridas por mulheres negras no país. Em forma de poesia, ressaltam em versos libertadores a potência e a força dessas mulheres para enfrentar, de peito aberto, a sociedade. O filme também conquistou dois prêmios no “3 Margens - Festival Latino-Americano de Cinema”.

Já “A mulher no fim do mundo”, de Ana do Carmo, foi inspirado no álbum homônimo da cantora Elza Soares e consagrado com nove prêmios nacionais e internacionais, conquistando cinco deles no "Brazil International Monthly Independent Film Festival". O filme aborda a solidão de mulheres negras, processos de silenciamento e a resiliência para continuar. As personagens são duas mulheres negras, Benedita e a garota Lua, que viram o mundo sucumbir e são as únicas sobreviventes. Enquanto Lua quer descobrir o que restou do planeta, Benedita, com medo, tenta proteger a menina. Encerrando a sessão, “O sonho puído”, de Deisiane Barbosa, traz a performance de um poema que busca a cura para resistir e realizar os sonhos das mulheres abraçadas pelo mar. A obra conta com a participação do grupo “Marias da Ladeira”, organização feminina voltada para a preservação ambiental da Bahia.

A Faixa de Cinema especial com o especial “Representação da negritude feminina - A força da mulher negra” vai ao ar nesta sexta (23), às 23h, pela Rede Minas. A atração mostra os filmes “A mulher que eu era”, de Karen Suzane; “Cor de pele”, de Larissa Barbosa; “A mulher no fim do mundo”, de Ana do Carmo; e “O sonho puído”, de Deisiane Barbosa. O público também pode conferir os curtas, nesse mesmo horário, pelo site da emissora: redeminas.tv.

A Rede Minas integra a Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

A mulher no fim do mundo 2 crédito Beatriz Lima

Crédito Foto: Beatriz Lima 

Entre os dias 22 de agosto e dia 5 de outubro, o Memorial Minas Gerais Vale, espaço integrante do Circuito Liberdade, apresenta em seu site a exposição virtual “Festejar as Cores: Tradição e Fé na Congada”, da artista Pollyana Assis. Trata-se de uma série de fotografias realizadas na cidade de Ouro Preto, em 2014, durante a Festa do Reinado de Nossa Senhora do Rosário e de Santa Efigênia. O objetivo do registro das imagens é contribuir para a preservação dessa importante tradição mineira.

A exposição integra o projeto Mostra de Fotografia do Memorial Vale e faz parte da Programação da Semana do Patrimônio 2021, ação conjunta do Memorial Vale com o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais(IEPHA-MG), em comemoração ao Dia Nacional do Patrimônio Cultural, celebrado em 17 de agosto. A mostra foi selecionda pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021.

Pollyanna Assis é artista, produtora cultural e editora de livros, experimenta nas artes gráficas comodiagramadora de livros e nas artes visuais com fotografia experimental. Também cria em linguagensartísticas como o desenho, a cerâmica e a gravura em metal. Desenvolve projetos para leis de incentivo e editais desde o ano de 2014. Atualmente seu foco é produzir o trabalho de mulheres artistas, com oobjetivo de fomentar e valorizar a inclusão de mais mulheres nos seguimentos culturais, tanto nacriação artística e cultural como na gestão de projetos. Sua aproximação com as artes inicia-se com otrabalho de edição de livros, produção cultural e fotografia.

A exposição poderá ser acessada pelo site www.memorialvale.com.br gratuitamente.

 

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Projeto da Biblioteca Pública Estadual abre espaço para divulgação de produções literárias e de artes em geral

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Transformar em livros a intenção de escrever: esse é o lema do publicitário Anderson Roberto, convidado da edição de julho do projeto “Novos Talentos”, da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, que acontece no dia 30/7, às 15h. O bate-papo sobre os planos de Anderson para lançar três livros de diferentes gêneros textuais e sobre o gosto pela literatura será mediado por Eliani Gladyr e transmitido ao vivo pelo Instagram da Biblioteca Estadual (@bibliotecaestadualmg).

Mineiro de Belo Horizonte, o publicitário afirma que participar do “Novos Talentos” é uma oportunidade única de trocar ideias e informações e levar ao público um pouco do que ele escreve. Segundo ele, o interesse pela literatura só cresceu ao longo do tempo, com descobertas e redescobertas dos mais diversos gêneros literários, pelos mais variados motivos.

Entre o que Anderson preparou para a conversa virtual está a abordagem sobre suas inspirações para escrever os três livros: um de contos, um romance e um de ficção científica.

“Para o livro de contos, cujos títulos são nomes de mulheres, a inspiração vem dos detalhes que fazem os homens se apaixonarem por elas. Para escrever o de ficção científica, um dos meus temas prediletos, as ideias vieram a partir de um eclipse lunar. Já para o romance, o incentivo veio da intenção de falar mais sobre o laço entre um amor do passado e um amor do presente”, pontuou.

Para ele, o projeto Novos Talentos é uma iniciativa importante de divulgação de novos artistas e seus trabalhos. “Neste momento complicado que estamos vivendo, este canal aberto pela Biblioteca Pública é uma oportunidade para que os participantes e o público em geral possam conversar e debater sobre as artes em geral, e, no meu caso, sobre o gostar de escrever”, finalizou.

Novos Talentos

O projeto “Novos Talentos” é uma iniciativa da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais para dar mais espaço e divulgação a diferentes produções da literatura e das artes em geral. Sempre na última sexta-feira de cada mês, um escritor ou artista é convidado para conversar com o público a respeito de seu trabalho. As conversas são transmitidas ao vivo pelo Instagram da Biblioteca Estadual.

A Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) traz ao público a exposição coletiva “[Re]Fluxo”. Rachel Falcão e Ana Fátima Carvalho, professoras do Núcleo de Arte da FAOP, e artistas plásticas responsáveis pela curadoria, se inspiraram na seguinte questão: “A que devemos nos conectar ou de que devemos nos desconectar para que a vida volte a fluir?”. Com entrada gratuita, a mostra pode ser visitada até 30 de setembro, nas Salas 1 e 2 da Galeria Nello Nuno. O espaço funciona de terça a sexta, das 9h às 17h, e aos sábados e aos domingos, das 13h às 17h. A entrada é gratuita.

De acordo com as curadoras, essa pergunta guiou o processo de criação desde a primeira versão da exposição, quando alunos, ex-alunos, professores e colaboradores da FAOP se uniram ao projeto “A Roda”, idealizado pelo músico Tuca Costa, para uma ocupação artística da Praça Antônio Dias, em Ouro Preto, no início de julho.

Em sua segunda versão, o evento aumentou o número de artistas convidados e revisou o seu formato para refletir junto aos visitantes, sobre as complexidades e percepções de se viver num mundo afetado por uma pandemia.

“Estamos em estado de vulcão e de abismo, revolvendo nossas entranhas, expelindo nossos excessos, sofrendo erupções e abalos sísmicos que nos colocam em risco e à beira de tudo o que pensamos ser, levando-nos a refletir sobre o que ainda não pudemos ser, ou já fomos e não somos mais”, pontua Rachel Falcão sobre o conceito da exposição.

Com entrada gratuita e seguindo todos os protocolos de segurança, a exposição será aberta hoje (17), às 18h30, na Galeria Nello Nuno. Os 18 artistas convidados vão expor obras de diversos formatos e diferentes linguagens, incluindo desenho, pintura, objeto, instalação, escultura, performance e vídeo, sendo todas as obras relacionadas ao tema em questão.

Serviço:
Exposição coletiva: [Re]Fluxo
Curadoria: Rachel Falcão e Ana Fátima Carvalho
Artistas: Ana Célia Teixeira, Ana Fátima Carvalho, Ângela Poletto, Bárbara Mol, César Teixeira, Cláudio Zarco, Dani Anjos, Dani Mara, Douglas Aparecido, Gabriela Rangel, Gilda Nogueira, Jan Jobim, João Zucco, Luciane Trevisan, Rachel Falcão, Regiane Espírito Santo, Ricardo Macêdo, Rosilene Salomé
Período de exposição: de 17 de agosto a 30 de setembro de 2021
Local: Salas 1 e 2 da Galeria Nello Nuno | FAOP
Rua Getúlio Vargas, 185 – Centro – Ouro Preto/MG
Horário de funcionamento: terça a sexta de 9h às 17h; sábado e domingo de 13h às 17h.

 

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Para 2021, o Museu lança um novo edital que, desta vez, se volta para dentro da instituição, propondo aos participantes uma imersão por seu acervo mineralógico, considerado um dos mais ricos do Brasil em função de reunir todas as riquezas minerais encontradas no estado. Esta versão irá escolher os vencedores a partir de suas trajetórias e conexões com as temáticas do programa. Serão selecionados ao todo 10 participantes, além de 6 suplentes, nas seguintes categorias: nativo digital, site-especific e escrita.  Por conta disso, o MM Gerdau passa a ser uma das primeiras instituições museológicas do país voltadas para promover a ciência e a tecnologia a disponibilizar seu acervo para a criação artística. As inscrições foram prorrogadas até o dia 28/07.

As novas tecnologias impactaram todos os setores, incluindo o fazer artístico. E esse fenômeno possibilitou o surgimento de uma categoria denominada Nativo Digital, abrigando trabalhos concebidos especialmente a partir de uso de recursos tecnológicos como computadores, tablets, câmeras, videogames, aparelhos de celulares e uma série de outros dispositivos capazes de auxiliar tanto na criação quanto na operação de mecanismos artísticos. Já a categoria site-especific compreende as obras criadas especialmente para o local onde ficarão expostas, ou seja, para o espaço expositivo do museu. A categoria escrita é outra ação inédita no edital e abre espaço para a participação de um selecionado, que ficará responsável por documentar os processos e as pesquisas inerentes ao programa.

O edital coMciência 2021-2022 - Jardim Mineral: residência criativa e exposição autoral é na verdade um convite a artistas, cientistas, pesquisadores e criativos a desenvolverem trabalhos tomando como ponto de partida o vasto acervo do museu. O edital receberá inscrições até 28 de julho de 2021, em prorrogação por uma semana. Os selecionados deverão participar de uma residência artística entre os meses de setembro, outubro e novembro e os trabalhos poderão ser conferidos pelo público durante uma exposição entre os meses de dezembro de 2021 e março de 2022. 

Os resultados serão divulgados no dia 27 de agosto. A exposição dos trabalhos selecionados será realizada entre os meses de dezembro de 2021 e março de 2022. O edital e todas as informações e formulários para inscrição estão disponíveis no site:  www.programacomciencia.org.br

Para incentivar a participação de pessoas com deficiência, haverá o suporte de vídeos com tradução em libras e transcrição em áudio. Caso entre os selecionados, existam pessoas com deficiência auditiva e/ou visual, elas contarão com o suporte de tradutores e audiodescritores durante todo o processo.

Os selecionados receberão bolsas de incentivo, divididas em: bolsa residência e bolsa criação. A bolsa residência é destinada aos custos referentes à participação na residência artística. Já a bolsa criação se destina aos custos referentes à criação e execução da obra. O valor total distribuído para os selecionados será de: R$ 88.500,00 (oitenta e oito mil e quinhentos reais), sendo:

  • ● 06 (seis) bolsas para obras nativo digital
    Bolsa residência: R$ 5.100,00 (cinco mil e cem reais) por participante

Bolsa criação: R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) por execução

  • ● 03 (três) bolsas para obras site-specific.

Bolsa residência: R$ 5.100,00 (cinco mil e cem reais) por participante

Bolsa criação: R$ 9.000,00 (nove mil reais) por execução

  • ● 01 (uma) bolsa para o desenvolvimento de escrita.

Bolsa residência: R$ 3.300,00 (três mil e trezentos reais)

O Acervo do MM Gerdau
Assim como temos a riqueza da biodiversidade, temos também a Geodiversidade - um universo particular, com ambientes geológicos únicos, de serras, mares, montanhas, cordilheiras, desertos, dunas, vulcões e tantos outros, de belezas magníficas, que seguem confiando à humanidade surpresas, fascínio, magnificência e possibilidades de apreciação, mesmo após cinco bilhões de anos da formação do planeta Terra. Entre a origem dessas singulares formações, destaca-se aqui o popularmente conhecido “reino mineral''. É deste reino que serão retirados os recursos minerais que integram as matérias-primas dos produtos, objetos e insumos que consumimos em nossas vidas, no nosso dia a dia. É este reino que possui quase seis mil espécimes minerais identificadas no planeta e, possivelmente, tantas outras a serem descobertas ainda. E é a este reino que pertence o DNA do acervo do MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, fonte de inspiração às pessoas interessadas em participar deste edital.

O "jardim mineral", em geologia, pode ser considerado o reino mineral. Ambiente geológico, inorgânico, onde é possível o crescimento dos cristais, também conhecidos, afetivamente, de "flores do mundo inorgânico". A diversidade das espécimes minerais é algo que impressiona e encanta pela ampla variedade de cores, formas, tamanhos e propriedades físicas.

Residência artística e exposição autoral
Os selecionados no edital irão participar de uma residência artística para acesso e conhecimento de todo o acervo do MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, além de encontros com mentores para auxiliar no processo de criação dos trabalhos. A residência se dará no formato virtual e híbrido, sendo os encontros virtuais destinados às transmissões para conhecimento do acervo.

Durante o período de três meses serão promovidas aulas expositivas, bate-papos, orientações, diálogos e conversações com o intuito de auxiliar no desenvolvimento do processo criativo. Simultaneamente, artistas, cientistas, pesquisadores e criativos produzirão trabalhos para uma exposição autoral, que deverá ser apresentada em ambiente virtual e também físico, nas dependências do museu. Ao se inscrever, o participante deverá optar se pretende criar um trabalho para o espaço virtual ou para o espaço físico, que receberá visitas presenciais do público.

Para a terceira edição do edital coMciência, a equipe do MM Gerdau convidou para a curadoria artística e os diálogos de criação artistas, cientistas e pesquisadores em arte, ciência e tecnologia, residentes no Brasil, em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro, assim como nomes residentes em países como Canadá e Japão, garantindo diálogos locais e globais. Com larga experiência em suas áreas de atuação, os convidados acompanharão todo o processo de criação dos participantes.

Curadoria artística e interlocuções entre Arte, Ciência e Tecnologia
Bárbara Castro é artista, pesquisadora, programadora atuando nos campos de visualização de dados, exposições e experiências interativas e professora na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

Gabriel Menotti é pesquisador e curador independente, atuando em diversas formas de cinema. Atualmente, trabalha como professor assistente em curadoria e imagem em movimento na Queen's University, em Ontário - Canadá.

Diálogos em Arte
Isabela Prado é artista visual, pesquisadora em artes e professora da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Vive e trabalha em Belo Horizonte. Em 2011, foi contemplada com o Prêmio Funarte de Arte Contemporânea, com o projeto “Entre Rios e Ruas”, que gerou recentemente a publicação do livro “Lição: se essa rua fosse um rio” (2016).

Diálogos em Ciência 
Lúcia Maria Fantinel é Geóloga, mestre e doutora em Geociências e 6 professora aposentada do Departamento de Geologia do Instituto de Geociências da UFMG. Atua no ensino e fi losofi a da geologia; geologia aplicada ao ambiente e à saúde humana e geologia urbana.

Diálogos em Tecnologia

Claus Aranha é cientista da computação e professor na Universidade de Tsukuba, Japão. Sua pesquisa é focada em Vida Artificial, Evolução Computacional e Inteligência Artificial para jogos como Lobisomem e Minecraft.

SOBRE o CoMciência:: www.programacomciencia.org.br

O coMciência é o programa de divulgação científica do MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal que, desde 2013, busca trazer temas atuais para debates, por meio de palestras e rodas de conversas, além de oferecer cursos ligados a temáticas científicas, mostras e feiras em parceria com instituições de ensino. Como museu de ciência e tecnologia, a ideia é desmistificar a ciência como lugar intocável, de difícil compreensão ou distante do universo da maioria das pessoas. O programa, por meio de suas atividades, busca aproximar o público do conhecimento científico, tornando-o mais palatável, com temas da atualidade e uma linguagem acessível.

Em sua 3ª edição, o edital do programa continua com a proposta de abrir espaços para propostas que promovam reflexões sobre a relação arte, ciência e tecnologia, mas desta vez, ele surge em uma nova versão, ainda mais completa e alinhada com os novos tempos e com os objetivos do museu. Nos anos de 2019 e 2020, o MM Gerdau convocou artistas, cientistas e pesquisadores em todo o mundo para a ocupação de seus espaços expositivos a partir de convites às perguntas e reflexões sobre a humanidade relacionadas à contemporaneidade.

SOBRE O MM GERDAU O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal ::

O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, integrante do Circuito Liberdade desde 2010, é um museu de ciência e tecnologia que apresenta de forma lúdica e interativa a história da mineração e da metalurgia. Em 20 áreas expositivas, estão 44 exposições que apresentam, por meio de personagens históricos e fictícios, os minérios, os minerais e a diversidade do universo da Geociências. O Prédio Rosa da Praça da Liberdade, sede do Museu, foi inaugurado em 1897, juntamente com Belo Horizonte. Tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA), o edifício passou por meticuloso trabalho de restauro, que constatou que a decoração interna seguiu o gosto afrancesado da época, com vocabulário neoclássico e art nouveau.  O projeto arquitetônico para a nova finalidade do Prédio Rosa, que já foi Secretaria do Interior e da Educação, foi feito por Paulo Mendes da Rocha e a expografia, que usa a tecnologia como aliada da memória e da experiência, é de Marcello Dantas. Além da exposição permanente, o MM Gerdau oferece uma programação diversa e para todas as idades. Todas as atividades são gratuitas e estão sendo oferecidas em formato digital. O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal é patrocinado pela Gerdau, via lei Federal de Incentivo à Cultura, com o apoio da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM).

MM Gerdau lança edital coMciência 2021-2022 - Jardim Mineral: residência criativa e exposição autoral

Inscrições: de 21/06 a 21/07/2021, pelo site  www.programacomciencia.org.br

Prorrogação até 28/07

 

21 7 2021 minimmgerdau

Imagem: Izabel Chumbinho 

Concerto com solo do Principal Trompetista da Orquestra, Marlon Humphreys-Lima, em repertório dedicado ao compositor Haydn

 

No dia 22 de agosto, às 11h, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica de Minas Gerais realiza mais uma apresentação da série “Concertos para a Juventude” 2021, sendo a primeira com presença de público neste ano. O repertório vai destacar Haydn, compositor austríaco cuja obra é essencial para a evolução da música orquestral. Dele, o público ouvirá as peças Sinfonia nº 104 em Ré maior, “Londres”; Concerto para trompete em Mi bemol maior, com solo do Principal Trompetista da Orquestra, Marlon Humphreys-Lima; Sinfonia nº 94 em Sol maior: “Surpresa” e a Sinfonia nº 45 em fá sustenido menor, “Despedida”. A condução é do maestro José Soares, regente assistente da Orquestra. Os concertos para a Juventude são realizados aos domingos e são gratuitos.

O público poderá assistir ao concerto presencialmente, na Sala Minas Gerais. A distribuição de ingressos será feita na sexta-feira, dia 20, a partir do meio-dia, exclusivamente pela internet, no site da Filarmônica (www.filarmonica.art.br), limitada a 2 ingressos por pessoa. Não haverá distribuição de ingressos no momento do concerto. A ocupação da Sala Minas Gerais está limitada a 393 pessoas, o que corresponde a 26% da sua lotação total (1.493 lugares).

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Patrocinador: BTG Pactual e Instituto Unimed-BH, por meio do incentivo de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

A programação educacional da Orquestra tem o apoio do programa Amigos da Filarmônica.

José Soares, regente

Natural de São Paulo, José Soares é Regente Assistente da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2020. Iniciou-se na música com sua mãe, Ana Yara Campos. Estudou Regência Orquestral com o maestro Cláudio Cruz, em um programa regular de masterclasses em parceria com a Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Participou como bolsista nas edições de 2016 e 2017 do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, sendo orientado por Marin Alsop, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Alexander Libreich. Recebeu, nesta última, o Prêmio de Regência, tendo sido convidado a atuar como regente assistente da Osesp em parte da temporada 2018, participando de um Concerto Matinal a convite de Marin Alsop. Foi aluno do Laboratório de Regência da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo convidado pelo maestro Fabio Mechetti a reger um dos Concertos para a Juventude da temporada 2019. Em julho desse mesmo ano, teve aulas com Paavo Järvi, Neëme Järvi, Kristjan Järvi e Leonid Grin, como parte do programa de Regência do Festival de Música de Parnü, Estônia. Atualmente cursa o bacharelado em Composição pela Universidade de São Paulo.

Marlon Humphreys-Lima, trompete

Natural de São Paulo, Marlon Humphreys-Lima teve sólida formação musical com Gilberto Siqueira e foi vencedor do Prêmio Weril (2000). Com bolsa de estudos da Vitae, aperfeiçoou-se em Chicago com Mark Ridenour e Aldoph Herseth. Foi solista na Civic Orchestra of Chicago e trabalhou com a Chicago Symphony, Grand Park Symphony, Rochester Philharmonic e Oak Park Symphony. No Japão, foi membro fundador e solista da Hyogo Performing Arts Center Orchestra e participou do Pacific Music Festival. Trabalhou com os maiores regentes da atualidade, destacando-se Valery Gergiev, Daniel Barenboim e Pierre Boulez. A convite de Valery Gergiev, participa da World Orchestra for Peace.

Programa:

Filarmônica de Minas Gerais

Concertos para a Juventude

22 de agosto – 11h

Sala Minas Gerais

 

José Soares, regente assistente

Marlon Humphreys-Lima, trompete

HAYDN       Sinfonia nº 104 em Ré maior, Hob. I:104, “Londres”: Adagio - Allegro

HAYDN      Concerto para trompete em Mi bemol maior, Hob. VIIe: 1: Allegro

HAYDN      Sinfonia nº 94 em Sol maior, Hob.I:94, “Surpresa”: Andante

HAYDN      Sinfonia nº 45 em fá sustenido menor, Hob. I:45, “Despedida”: Presto - Adagio

HAYDN      Sinfonia nº 104 em Ré maior, Hob. I:104, “Londres”: Spiritoso

 

Concerto gratuito com presença de público na Sala Minas Gerais. A distribuição de ingressos será feita na sexta-feira, dia 20, a partir do meio-dia, exclusivamente pela internet, no site da Filarmônica (www.filarmonica.art.br), limitada a 2 ingressos por pessoa.

A Sala Minas Gerais e os protocolos sanitários

 

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais reabriu as portas da Sala Minas Gerais. Para isso, o Instituto Cultural Filarmônica desenvolveu um protocolo sanitário que adequa o uso da Sala às medidas preventivas à transmissão da covid-19. A reabertura da Sala Minas Gerais tem respaldo em autorização emitida pela Prefeitura de Belo Horizonte.

Para receber o público na Sala Minas Gerais, foi desenvolvido e implementado, junto à médica infectologista Dra. Silvana de Barros Ricardo, um rigoroso Protocolo de Segurança, que prevê diversas restrições, como a presença de, no máximo, 393 pessoas por apresentação, o que corresponde em torno de 26% da capacidade total da Sala (1.493 lugares).Filarmônica MG Concertos para a juventude 2019 foto Bruna Brandão

Foto: Bruna Brandão

Podem se inscrever artistas, curadores, coletivos ou propostas coletivas até o dia 16 de agosto de 2021; Premiação comtemplará dois projetos para o Palácio das Artes e dois para a CâmeraSete

As inscrições para a segunda edição do Prêmio Décio Noviello de Artes Visuais e do Prêmio Décio Noviello de Fotografia da Fundação Clóvis Salgado foram prorrogadas até o dia 16 de agosto de 2021 (segunda-feira). Podem se inscrever artistas, curadores, coletivos ou propostas coletivas, de forma gratuita e exclusivamente virtual.

A premiação contemplará dois projetos para o Palácio das Artes – galerias Arlinda Corrêa Lima e Genesco Murta, e dois projetos para a CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais, permitindo o acesso do público a diferentes linguagens artísticas, mostras relevantes e de qualidade reconhecida. O edital atualizado do Prêmio está disponível no site da FCS e no site da APPA.

Inscrições on-line
As inscrições para o Prêmio Décio Noviello de Artes Visuais e Prêmio Décio Noviello de Fotografia são gratuitas e serão realizas de forma exclusivamente digital. Os trabalhos devem ser submetidos através da plataforma on-line SEI (Sistema Eletrônico de Informações), e para se inscrever é preciso criar um usuário externo. Em um prazo de 48h o cadastro do usuário é validado, e os trabalhos já poderão ser anexados. Todas as orientações sobre o processo de inscrição, a documentação exigida e o link para acesso à plataforma estão disponíveis no site da Fundação Clóvis Salgado: www.fcs.mg.gov.br.

Aos artistas que já submeteram seus trabalhos, reiteramos que é possível conferir e acrescentar documentos na plataforma on-line SEI (Sistema Eletrônico de Informações) até o fim das inscrições para o Prêmio.

Podem se inscrever artistas, curadores, coletivos ou propostas coletivas de brasileiros natos, naturalizados ou estrangeiros com residência no Brasil. Os prêmios para cada modalidade foram ajustados, sendo R$10.000,00 (dez mil reais) para cada exposição coletiva e R$8.000,00 (oito mil reais) para as individuais, além de transporte de obras, montagem e divulgação da exposição pelas equipes de Artes Visuais e de Comunicação da Fundação Clóvis Salgado. A Instituição também garantirá a publicação de um catálogo das exposições. Dúvidas sobre o edital podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Os trabalhos serão avaliados por uma Comissão de Seleção do Edital, que contará com a participação de profissionais convidados, com notória especialização em Artes Visuais. Serão avaliados os portfólios dos inscritos e os projetos apresentados conforme os seguintes critérios: qualidade e contemporaneidade, relevância estética e conceitual, originalidade e ineditismo em Belo Horizonte e adequação ao espaço físico pretendido.

A divulgação do resultado da seleção no site da FCS e site da APPA está prevista para o dia 31 de agosto de 2021, com prazo para solicitação de recursos de 1º de setembro até 8 de setembro de 2021. O Resultado final do Prêmio será divulgado no dia 9 de setembro de 2021. O cronograma de montagem das exposições pode sofrer alterações de datas ou interrupção do período expositivo devido à pandemia da Covid-19. As alterações estão sujeitas aos decretos de cunhos municipais, estaduais ou federais, dos quais a Instituição seguirá conforme protocolos de segurança.

Prêmio Décio Noviello
Em sua última edição, em 2020, o Prêmio contemplou o artista Froiid (MG) e a curadora Joyce Defim (MG) para a linguagem de Artes Visuais, e Maurício Pokemon (PI) e Dalila Coelho (MG) na categoria fotografia. Na ocasião, a edição marcou o lançamento da nomenclatura Prêmio Décio Noviello, em homenagem ao desenhista, cenógrafo, figurinista, gravurista e pintor belo-horizontino. Noviello realizou sua última exposição em vida, Cor Opção, durante a programação do ArteMinas 2018. Durante a abertura, o artista reviveu o happening que compunha a mostra Do Corpo à Terra, que integrou a programação de inauguração do Palácio das Artes, em 1970. Em sua trajetória, o artista também criou inúmeras cenografias e figurinos para balés, óperas e peças teatrais produzidas pela FCS, além de outras mostras de artes plásticas.

De 2016 a 2019, o Prêmio foi denominado Edital de Ocupação da Fundação Clóvis Salgado. Já foram contemplados pelo Edital de Artes Visuais da FCS trabalhos de artistas como Adriana Maciel, André Griffo, Bete Esteves, Claudia Tavares, Éder Oliveira, Isabel Löfgren e Patricia Gouvêa, Juliana Gontijo, Luis Arnaldo, Marcelo Armani, Nydia Negromonte, Ricardo Burgarelli, Ricardo Homen, Lorena D’arc, Renata Cruz e Rodrigo Arruda. Já o Edital de Fotografia da FCS contemplou, desde sua primeira edição, trabalhos dos artistas Daniel Antônio, Letícia Lampert, Luiza Baldan, Nelton Pellenz, Tiago Aguiar, Coletivo Família de Rua, Victor Galvão e Élcio Miazaki.

O Prêmio Décio Noviello de Artes Visuais e o Prêmio Décio Noviello de Fotografia são realizados pelo Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, e pela Fundação Clóvis Salgado. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm a correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio master da Cemig, viabilizado pelas Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, e da AngloGold Ashanti e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

 

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Imagem: Paulo Lacerda /FCS

 
 
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