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A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) vai anunciar na próxima terça-feira (22/02), em Tiradentes, o Edital Restaura Minas - Calhas e Telhados, voltado a bens tombados em municípios mineiros. O aporte será de R$ 5 milhões, contemplando 25 prêmios no valor de até R$ 200 mil. Os detalhes do edital serão apresentados na próxima semana.

O edital integra o plano Restaura Minas, lançado em janeiro, em Ouro Preto, pelo Governo de Minas, por Secult, que destinará R$ 118 milhões para a recuperação e proteção do Patrimônio Histórico em todo o estado. A iniciativa foi lançada em conjunto com a Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e a prefeitura de Ouro Preto.

O Restaura Minas faz parte do programa Recupera Minas, que destinará recursos estaduais para ações de infraestrutura e suporte a pessoas e cidades afetadas pelos fortes temporais no Estado. O pacote de ações, anunciado pelo governador Romeu Zema, está divididos em três eixos: auxílio às pessoas, apoio às cidades e infraestrutura estadual. Um quarto eixo será formado por doações da sociedade civil em que o Governo de Minas oferece suporte para que o apoio chegue aos municípios e às pessoas atingidas.

Os recursos anunciados pelo Governo de Minas deverão se somar aos quase R$ 940 milhões solicitados ao governo federal para auxílio aos municípios mineiros atingidos pelos temporais. O pedido emergencial, enviado na semana passada, trata de verbas para infraestrutura e ações sociais.

Recursos
Como parte dos R$ 118 milhões direcionados ao Restaura Minas, R$ 82 milhões irão para editais e outros R$ 36 milhões serão exclusivos para Ouro Preto, em projetos de contenção de encostas. 

Dos chamamentos públicos, serão R$ 10 milhões pelo Fundo Estadual de Cultura (FEC); R$ 40 milhões voltados para empresas pelo Incentivo Fiscal à Cultura (IFC); R$ 26 milhões para espaços tombados do Sistema Estadual de Cultura, como os museus de Guimarães Rosa (Codisburgo), Casa Guignard (Ouro Preto) e Casa de Alphonsus de Guimarães (Mariana); e mais R$ 6 milhões para obras de restauro de prédios históricos da Faop. 

De forma geral, as obras preveem desde reformas emergenciais, recuperação e melhorias em casarões, capelas, igrejas e outros imóveis, sejam públicos ou privados, tombados nos âmbitos estadual e federal, em todo o território mineiro. Dentre as obras previstas, estão, por exemplo, pinturas e intervenções em calhas e telhados. 

Segundo o secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, o conjunto de ações visa restaurar e restabelecer o cuidado com o patrimônio histórico no estado. “O Restaura Minas não é direcionado para essa ou aquela cidade. É um projeto amplo de recuperação do patrimônio histórico de Minas Gerais”, enfatizou. 

Sobre o investimento em Ouro Preto, o secretário detalhou que foi criado um grupo de trabalho em três eixos: segurança, salvaguarda e proteção. “Na segurança, haverá um investimento de R$ 36 milhões, em parceria entre o governo federal, o Governo de Minas Gerais e a prefeitura. E em um segundo momento, vamos salvaguardar o casarão que neste momento encontra-se em solo. É preciso fazer uma arqueologia da arquitetura. Ou seja, buscar os elementos que sobreviveram a essa tragédia. Esse trabalho nos dará subsídio, inclusive para tomada de decisões para o que fazer depois. O terceiro momento é a promoção de Ouro Preto, esse grande monumento mundial, como um destino de patrimônio histórico, de cultura e de mineiridade”, afirmou. 

Patrimônio Histórico
Minas Gerais soma quase 6 mil bens culturais reconhecidos presentes em todo o estado, entre materiais e imateriais. Destes, 149 foram tombados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), com destaque a 11 núcleos históricos e 23 conjuntos paisagísticos.

Já quando falamos do patrimônio cultural material já reconhecidos pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan, 2019), Minas Gerais concentra 17% dos bens tombados no país, é o 2º estado brasileiro em proporção pelo Iphan.

Minas Gerais também é lar de quatro sítios do patrimônio cultural da humanidade entre os 14 presentes no Brasil, reconhecidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). É, portanto, o maior destaque no país quando se fala em patrimônio cultural da humanidade.

 

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A partir desta segunda-feira (14/02), estarão abertas as matrículas para os cursos livres do Núcleo de Arte e Ofícios da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP. Pelo terceiro semestre seguido serão ofertados cursos online e totalmente gratuitos na instituição. Apenas o curso bordado será presencial. 

As matrículas podem ser feitas até às 8h do dia 22/02 (terça-feira), por meio de um formulário disponibilizado nas redes sociais da FAOP. As vagas são limitadas e serão preenchidas por ordem de inscrição. Serão oferecidas 290 vagas, distribuídas em 11 cursos online, além de 10 vagas para um curso presencial, o tradicional “Bordado: criação e arte”, que acontecerá na Casa do Rosário, uma das sedes da fundação em Ouro Preto.

Já os cursos na modalidade online são: Mosaico de Vidro sobre Objetos (Módulos I e II); Técnicas Alternativas em Gravura (Módulo II e Ateliê Avançado); Estamparia Experimental; Encadernação Artesanal; Xilogravura; Linguagens Artísticas Contemporâneas; História da Arte no Ocidente (Módulo I: da Pré-História ao Romantismo); Panorama da Arte no Brasil ( Módulo I: dos Povos Originários ao Século XIX), Violão (Módulos I, II, III e IV), e Violão para Jovens. Todos eles serão oferecidos através de plataformas virtuais como o Whatsapp e o Google Meet. 

Os cursos são destinados para diferentes públicos: desde crianças e adolescentes a partir de 11 anos, a jovens e adultos com interesse no conhecimento e formação em linguagens artísticas diversas.

As aulas serão ministradas entre 07 de março a 08 de julho, e cada pessoa poderá se matricular em apenas um curso dentre os disponíveis. Além da classificação por ordem de inscrição, serão priorizadas as  pessoas que concluíram cursos anteriores com aproveitamento e frequência suficientes ou que estão se inscrevendo pela primeira vez.  As matrículas serão efetivadas mediante e-mail de confirmação. 

Sobre os cursos:  

Bordado: Criação e Arte O curso propõe, a partir do entendimento do bordado como linguagem artística, capacitar o aluno na criação e elaboração de peças com qualidade técnica, desenvolvidas com criatividade, personalidade e identidade, com vistas à exposição artística ou à comercialização

Professor responsável: Ana Célia Teixeira
Público-alvo: a partir de 18 anos
Dia(s) da semana / horário: segunda-feira, das 14h às 17h30
Carga horária total: 63h (3h30/dia, 1 dia/semana)
Número de vagas: 10

Encadernação Artesanal
O curso visa proporcionar contato com os princípios básicos da encadernação artesanal e artística, em papel, transformando e ampliando a criatividade e o universo artístico dos participantes. O conteúdo envolve encadernação brochura e encadernação com costura japonesa; princípios para a criação de costuras e o desenvolvimento de projetos individuais.
Professor responsável: Ednara Moraes
Público-alvo: a partir de 18 anos
Dia(s) da semana / horário: quinta-feira, das 13h às 16h
Carga horária total: 48 horas
Número de vagas: 20

Estamparia ExperimentalEste curso propõe uma introdução ao aprendizado da estamparia artesanal e artística, abordando o desenvolvimento de processos criativos a partir de técnicas alternativas da linguagem da gravura e do (re)aproveitamento de materiais, com o propósito de proporcionar ao participante a experimentação e exploração da estamparia como meio de expressão plástica e ofício passível de geração de renda.

Professora responsável: Ana Fátima Carvalho
Público-alvo: a partir de 18 anos
Período: 02/03 a 29/06
Dia(s) da semana / horário: terças-feiras, de 14h às 17h
Carga horária total: 54 horas 
Número de vagas: 15

História Da Arte No Ocidente – Módulo I: Da Pré-História Ao Romantismo
Ementa: Este curso online síncrono visa apresentar aos participantes as características formais e conceituais básicas da produção das artes visuais no Ocidente, abrangendo as primeiras manifestações artísticas até o Romantismo no séc. XIX, utilizando-se, para tanto, das metodologias históricas, sociais e estéticas. Os objetivos são proporcionar ao aluno a compreensão das características formais e conceituais dos mais relevantes estilos e movimentos artísticos ocidentais; a compreensão dos passos percorridos pela arte ao longo dos diferentes momentos históricos; a percepção dos aspectos fundamentais de cada estilo.

Professor responsável: Antônio de Araújo
Público-alvo: a partir de 18 anos
Dia(s) da semana / horário: às segundas e quintas, de 18h às 21h
Carga horária total: 54 horas (3h/dia, 2 dias/semana) – ATENÇÃO: alunos têm que ter disponibilidade para assistir aos 2 dias de aula/semana.
Número de vagas: 20 

Linguagens Artísticas Contemporâneas
Ementa: Este curso online síncrono visa apresentar aos participantes encaminhamentos teóricos e práticos para uma melhor assimilação dos cenários e das produções artísticas entre as décadas de 1960 e 2010, realizando paralelos entre as produções artísticas desses períodos e seus contextos culturais, sociais e políticos, ou seja, considerando o contexto histórico e as mudanças que acompanharam a sociedade e que junto aos artistas instigaram a produção de formas diferentes de pensamento e produção artística. 

Professor responsável: Ricardo Macêdo
Público-alvo: a partir de 18 anos
Dia(s) da semana / horário: terças-feiras, de 14h às 17h
Carga horária total: 54 horas
Número de vagas: 40 

Mosaico de Vidros Sobre Objetos- Módulo I
Este curso tem como finalidade desenvolver habilidades no âmbito do processo artístico-artesanal de produção de objetos pintados e com acabamento em mosaico, exercitando a criatividade do participante e podendo se tornar um ofício gerador de renda. Será trabalhado, além do processo de criação, o lado empreendedor do participante, para que ele domine não apenas a etapa de produção, mas também a comercialização, os métodos de embalagens, as compras de materiais, etc.

Professora responsável: Andreia Miranda
Público-alvo: a partir de 16 anos
Dia(s) da semana / horário: terças-feiras, de 14h às 17h
Carga horária total: 54 horas
Número de vagas: 15

Mosaico De Vidro Sobre Objetos – Módulo II
Este curso tem como finalidade desenvolver habilidades no âmbito do processo artístico-artesanal de produção de objetos pintados e com acabamento em mosaico, exercitando a criatividade do participante e podendo se tornar um ofício gerador de renda. Neste módulo, a partir do conhecimento prévio dos procedimentos básicos, o processo de criação deverá envolver um trabalho de pesquisa com tema de livre escolha de cada participante, com foco no desenvolvimento de trabalhos autorais.

Pré-requisito: Mosaico De Vidros Sobre Objetos- Módulo I
Professora responsável: Andreia Miranda
Público-alvo: a partir de 16 anos
Dia(s) da semana / horário: quintas-feiras, de 14h às 17h
Carga horária total: 51 horas
Número de vagas: 15

Panorama Da Arte No Brasil - Módulo I: Dos povos originários ao século XIX
Este curso propõe o estabelecimento de um espaço de pesquisa e reflexão sobre as características definidoras dos períodos da produção artística no Brasil, suas relações e intercâmbios com as manifestações internacionais, por meio de abordagens pós-colonianistas, para além de uma história da arte identificada com a história dos conquistadores europeus. Inclui a produção artística de raiz não-europeia, tendo como premissas básicas a história social do Brasil e do mundo, enfocando, neste módulo, desde as primeiras produções dos povos originários até o século XIX.

Professor responsável: César Teixeira
Público-alvo: jovens a partir de 16 anos e adultos (estudantes e profissionais da área de artes visuais, artistas, professores, arquitetos, historiadores, museólogos, interessados em geral no estudo da História da Arte no Brasil, seus movimentos e aspectos formais).
Dia(s) da semana / horário: terças-feiras, de 9h às 12h
Carga horária total:  45 horas
Número de vagas: 25

Curso: Técnicas Alternativas em Gravura II e Ateliê Avançado(Turma Mista)
Ementa: Pesquisa e expansão dos conhecimentos da linguagem da gravura abordando: conceitos, contextos históricos, artistas e poéticas, a gravura no Brasil e na contemporaneidade. Pesquisa e prática da gravura a partir de técnicas alternativas de cavado e aditivas (collagraph), explorando o uso de recursos caseiros. Aprofundamento da pesquisa pessoal na criação artística e em projetos artísticos a partir da gravura.
Pré-requisito:  Para cursar o Módulo II: Técnicas Alternativas em Gravura I ou Gravura em Metal Módulo I ou Gravura em Metal Módulo II. Para Cursar o Ateliê Avançado: Técnicas Alternativas em Gravura I e II Ou Gravura em Metal I e II.
Professora responsável: Gabriela Rangel
Público-alvo:  a partir de 18 anos
Dia(s) da semana / horário: sextas-feiras, de 14h às 18h
Carga horária total: 56 horas
Número de vagas: 15

Violão - Módulo I
O curso de Violão – Módulo I ressalta a iniciação ao violão e visa abordar a técnica do instrumento, acordes, percepção musical (teoria musical), leitura de tablatura, repertório nos diversos estilos musicais, do erudito ao popular, com enfoque na música brasileira.

Professor responsável: Marquinho Aniceto
Público-alvo: a partir de 14 anos, jovens e adultos
Dia(s) da semana / horário:  Turma 1: segunda-feira, de 13h30 às 14h30; Turma 2: segunda-feira, de 17h às 18h.
Carga horária total:  16h
Número de vagas: 20 vagas

Violão - Módulo II
O curso de Violão – Módulo II visa abordar a técnica do instrumento, tríades, acordes, harmonia, percepção musical (teoria musical), escalas, arpejos, leitura de tablatura, improvisação, repertório nos diversos estilos musicais, do erudito ao popular, com enfoque na música brasileira.

Pré-requisito: Violão – Módulo I ou conhecimentos equivalentes
Professor responsável: Marquinho Aniceto
Público-alvo: alunos com conhecimento básico e prática inicial em violão, a partir de 14 anos.
Dia(s) da semana / horário: segunda-feira, de 14h40 às 15h40
Carga horária total: 18h
Número de vagas: 20 vagas

Violão - Módulo III (turma mista com o Módulo IV)
O curso de Violão – Módulo III visa abordar a técnica do instrumento, tríades, acordes, harmonia, percepção musical (teoria musical), escalas, arpejos, inversões de acordes, improvisação, repertório nos diversos estilos musicais, do erudito ao popular, com enfoque na música brasileira.

Pré-requisito: Violão – Módulo II ou conhecimentos equivalentes
Professor responsável: Marquinho Aniceto
Público-alvo: alunos com conhecimento e prática nível intermediário em violão, a partir de 14 anos.
Dia(s) da semana / horário: segunda-feira, de 15h50 às 16h50
Carga horária total: 16h 
Número de vagas: 20 vagas

Curso: Violão - Módulo IVO curso de Violão – Módulo IV visa abordar a técnica do instrumento, tríades, acordes, harmonia, percepção musical (teoria musical), escalas, arpejos, inversões de acordes, improvisação, repertório nos diversos estilos musicais, do erudito ao popular, com enfoque na música brasileira. O curso também oportuniza uma revisão aos módulos I, II e III, buscando aprimorar a técnica de improvisação e a criatividade musical.

Pré-requisito: Violão – Módulo III ou conhecimentos equivalentes
Professor responsável: Marquinho Aniceto
Público-alvo: alunos com conhecimento e prática nível avançado em violão, a partir de 14 anos.
Dia(s) da semana / horário: segunda-feira, de 15h50 às 16h50
Carga horária total: 16h
Número de vagas: 20 vagas

Curso: Violão Para Jovens (11 A 13 Anos)O curso de Violão para Jovens (novatos ou não) ressalta a iniciação ao violão e visa abordar a técnica do instrumento, acordes, harmonia, percepção musical (teoria musical), escalas, leitura de tablatura, improvisação, repertório nos diversos estilos musicais, do erudito ao popular, com enfoque na música brasileira.

Professor responsável: Marquinho Aniceto
Público-alvo: jovens de 11 a 13 anos
Período: 02/03 a 29/06
Dia(s) da semana / horário: segunda-feira, de 18h10 às 19h.
Carga horária total: 15h
Número de vagas: 20 vagas

XilogravuraEste curso propõe o desenvolvimento de processos criativos a partir da experimentação e pesquisa das técnicas de xilogravura como meio de expressão plástica, abordando, também, técnicas de gravação em materiais alternativos, com o propósito de construção de uma linguagem artística individual.

Professora responsável: Ana Fátima Carvalho
Público-alvo: a partir de 18 anos
Dia(s) da semana / horário: quintas-feiras, de 14h às 17h
Carga horária total: 54 horas
Número de vagas: 20

 

Serviço:
Cursos online e gratuitos do Núcleo de Arte e Ofícios da FAOP
Público: crianças a partir de 11 anos - violão / jovens a partir de 16 anos e adultos - os demais cursos
Período de matrículas para o público geral: 14 (8h) a 22 (8h) de fevereiro de 2022
Período das aulas: entre 07 de março a 08 de julho de 2022
Total de vagas: 300 vagas distribuídas em 15 cursos
Informações sobre os cursos: (31) 3551-5052 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

18 2 2022 minifaop

mini reunião cultura palacio
Primeira edição do projeto “Encontros com a Arte e a Cultura de Minas Gerais” reuniu atores, gestores e produtores da cena mineira no Palácio da Liberdade

Com a proposta de ampliar o diálogo e a escuta com gestores, profissionais e atores do setor cultural, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), promoveu a primeira edição do projeto “Encontros com a Arte e a Cultura de Minas Gerais”. No Palácio da Liberdade, o subsecretário de Cultura, Igor Arci, se reuniu com representantes do Teatro, para apresentar as iniciativas da Secult, bem como para receber as demandas do segmento. 

O encontro contou com a participação da Diretora de Monitoramento e Prestação de Contas da Secult, Janaína Silva, da Diretora de Articulação e Integração Cultural, Natalie Oliffson, de representantes do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais (Consec), do presidente da Rede de Gestores de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Sérgio de Paula, de gestores culturais de outros espaços de Belo Horizonte, artistas e produtores. 

Esta primeira edição do Encontros com a Arte e a Cultura de Minas Gerais também tem o objetivo de aproximar o poder público das ações de fomento e fruição artística no estado. De acordo com o subsecretário Igor Arci, o setor teatral tem um histórico de grande participação nos mecanismos de fomento, como a Lei Estadual de Incentivo à Cultura (Leic) e o Fundo Estadual de Cultura (FEC). 

“O primeiro grupo, dos vários segmentos culturais que temos, é o teatro, justamente pelo grande número de propostas inscritas em nossa Plataforma Digital. Isso simboliza a grande mobilização que existe nas Artes Cênicas para que todos os envolvidos nessa cadeia possam usufruir de nossos mecanismos de incentivo. Promover esse encontro e conversar sobre o que já foi feito e o que ainda pode ser executado é muito importante para o trabalho que queremos realizar”, destacou o subsecretário. 

Durante o encontro, foram apresentadas aos participantes as iniciativas da Secult para a descentralização das políticas culturais no estado. Um dos exemplos é o edital Desperta Cultura, publicado em 2021. O edital é voltado para a formação e a qualificação dos profissionais da área cultural e disponibilizou recursos diretos do FEC para projetos baseados em ações de pesquisa e documentação, seminários, cursos, oficinas, workshops entre outras atividades. 
 “O edital Desperta Cultura é fundamental para que possamos efetivar as ações de descentralização e municipalização de recursos da Cultura. É por meio dele que nós também possibilitamos a formação e a qualificação de profissionais da área, destinando montantes que são voltados para iniciativas como Bolsas de Estudo e a realização de cursos, oficinas e outras atividades profissionalizantes”, pontuou Igor Arci. Ele também ressaltou a articulação que vem sendo feita junto à Assembleia Legislativa para a aprovação Projeto de Lei Descentra Cultura Minas Gerais, que propõe alterações significativas na Lei Estadual de Incentivo à Cultura. “Com as alterações propostas pela Secult, serão criadas condições para facilitar o acesso aos mecanismos de fomento", concluiu. 

No encontro, Natalie Oliffson, que também é responsável pela gestão do Circuito Liberdade, conversou com os participantes sobre a possiblidade de que grupos de teatro, atores e outras companhias possam usufruir, com maior frequência, dos equipamentos culturais que integram o complexo cultural. A Secult irá anunciar, em breve, um chamamento público para ocupação dos mais de 30 centros que fazem parte do roteiro turístico em Belo Horizonte. 
“Essa iniciativa, para além de fomentar a arte e a cultura em nossa cidade, tem um diálogo muito interessante com o turismo, pois garante que os espaços que integram o Circuito Liberdade sejam ocupados com diferentes atrações. É um estímulo muito interessante para ampliarmos a transversalidade entre a Cultura e o Turismo. E poder contar com o setor teatral é um excelente início para todos nós”, explicou. 

Diálogo e aproximação 

A iniciativa da Secult em se aproximar da cadeia produtiva da cultura foi elogiada pela presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões de Minas Gerais (Sated-MG), Magdalena Rodrigues, que ressaltou que as ações da Secretaria têm ajudado a realizar um diagnóstico mais completo da situação do setor cultural no estado. “Muitos produtores conseguiram recursos para projetos com a Lei Aldir Blanc. Isso é muito positivo, e agora as ações devem ser ainda mais concretas para garantir que os recursos possam chegar onde são mais necessitados”. 

A atriz Rita Clemente também participou do encontro. Para ela, as iniciativas voltadas à formação não só de artistas, como de público, representam uma grande oportunidade para o fortalecimento da cena teatral em Belo Horizonte e em todo o estado. “A formação de atores e diretores da cena é muito importante para a história do teatro mineiro”, destacou Rita Clemente. 

Também diretora e pesquisadora em Artes Cênicas, a atriz disse que as ações devem ser contínuas para que os resultados sejam satisfatórios. “Uma coisa que me chama a atenção é que muitas cidades carecem de formação em cultura. Nós gostaríamos muito que tudo isso possa ser contemplado, e que essa lacuna possa ser preenchida. Eu acho que o edital e as outras ações para descentralização serão muito proveitosas para nós”, afirmou a atriz, que também é diretora e pesquisadora em Artes Cênicas.

Outros Encontros 

Em 2021, a Secult deu início a uma série de conversas com o setor do Turismo.  No primeiro encontro, realizado em outubro, o tema foi a cozinha mineira. Com mais de 40 chefs convidados, o encontro foi pautado na versatilidade da gastronomia do estado e como o estímulo a esse setor criativo pode potencializar o turismo. 

Das deliberações tratadas na reunião, estiveram a busca por projetos no edital Reviva Turismo, já lançado pela Secult, que promoverão a cozinha mineira; a valorização dos povos tradicionais; o ensino da cozinha mineira nas Escolas de Gastronomia do Estado; capacitação de profissionais do setor; uma promoção mais vigorosa mundo afora e a sequência dos trabalhos para que a cozinha mineira se torne Patrimônio Cultural da Humanidade.

Na próxima segunda-feira (21/2), a cidade de Tiradentes será palco de iniciativas voltadas à valorização da cozinha mineira. A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) e o Instituto Periférico, apresentam a identidade visual que será utilizada como Selo da Cozinha Mineira, projeto que visa reconhecer a cozinha mineira como patrimônio cultural de Minas Gerais.  

No mesmo dia, também com apoio da Secult, a Prefeitura Municipal de Tiradentes lança o Projeto Renovar, que tem como um de seus principais objetivos reposicionar o destino turístico da cidade como polo gastronômico nacional e internacional, com base na reputação da cozinha mineira tradicional e contemporânea instalada no município. O Sebrae/MG, o Circuito Trilha dos Inconfidentes e a Universidade Federal de São João del-Rei são parceiros da Prefeitura no projeto, que vai desenvolver uma série de estudos sobre o potencial do turismo na região.  

Marca da Cozinha Mineira vai virar chancela de apoio à promoção e salvaguarda do patrimônio cultural imaterial 
Desenvolvida pela Árvore Comunicação, de Belo Horizonte, a identidade visual do projeto Cozinha Mineira será aplicada nas publicações e documentos oficiais, na página eletrônica e nas redes sociais do projeto. O logotipo será desdobrado em um selo que será utilizado por instituições e estabelecimentos comerciais que se tornarem parceiros do esforço de promoção e salvaguarda da Comida Mineira. A equipe do projeto pretende licenciar o selo para utilizá-lo em futuras campanhas de divulgação, em peças como fachadas de estabelecimentos, aventais, copos, toalhas, pratos, embalagens de produtos e utensílios, entre outras possibilidades. 

“A essência da identidade visual é a ligação do modo de ser do mineiro, do qual a cozinha é parte fundamental, na alegria, na celebração, no acolhimento, na abundância e no orgulho de pertencer a uma comunidade que construiu e ressignifica este patrimônio vivo, que está sempre aberto para novas referências”, destaca Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais. 

“O logotipo da Cozinha Mineira aposta na afetividade e na pluralidade de ingredientes, utensílios, modos de fazer, geografia, costumes culturais e tradições regionais que formam nossa cozinha”, completa Fabrício Santos, diretor de planejamento da Árvore. As combinações desta mistura produzida ao longo da história e em permanente expansão estão presentes na tipografia utilizada pela marca, inspirada em elementos como as montanhas, a horta e o curral, a indústria, o queijo, o tacho e a panela, além da sempre icônica bandeira mineira.  

Outros objetos e alimentos do cotidiano também estão presentes graficamente para dar suporte às diversas possibilidades de aplicação da marca, como o filtro de barro, o ovo e o fogão a lenha. Alguns objetos que se transformaram em símbolos da cultura gastronômica, como o Ora-pro-nóbis, vão ganhar frases que reforçam, com bom humor, os laços de identidade entre a população e a cozinha mineira.  

As cores escolhidas para completar o conjunto gráfico do logotipo remetem às relações culturais presentes no universo da cozinha mineira: o colorido das festas religiosas, das manifestações culturais de Minas, a arquitetura colonial, a exuberância natural e a diversidade gastronômica do estado. 

O projeto Inventário da Cozinha Mineira tem o patrocínio da Gerdau, da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), por meio da Lei de Incentivo à Cultura, do Governo Federal, e parceria da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), firmada por meio de acordo de cooperação entre o Iepha-MG e o Instituto Periférico. 

Juntos na Cozinha
A Empresa Mineira de Comunicação (EMC), por meio da Rede Minas, se une à proposta e coloca mais tempero na programação. A partir de 26 de fevereiro, às 12h, a emissora exibe o programa de culinária “Juntos na cozinha”. A atração é produzida pela parceira TV Diversa, de Juiz de Fora, que é transmitida em cerca de 70 cidades da região central, sul, Zona da Mata e Campo das Vertentes, em Minas Gerais, e Barra Mansa e Volta Redonda, no Rio de Janeiro.

“Juntos na Cozinha” é um programa de culinária que convida os telespectadores a vivenciarem experiências fáceis e descomplicadas no manuseio dos alimentos em suas próprias casas. A intenção é mostrar que a cozinha é um lugar democrático e que qualquer pessoa pode se aventurar pelo universo da culinária e preparar suas próprias delícias, de maneira simples e saudável. Apresentado pela chef Raquel Novais, que passou por diversos veículos de comunicação sempre com a colher e as panelas a postos, foi uma das semifinalistas da 3ª edição de amadores do Master Chef Brasil. Ela tem como foco a alimentação saudável e afetiva e a relação sustentável com os alimentos, privilegiando ingredientes frescos, orgânicos e pequenos produtores.

Tiradentes quer se transformar em “cidade da cozinha mineira” 
Um dos trunfos do reposicionamento de Tiradentes como polo gastronômico é o pedido, já em análise pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), de concessão do Selo Brasileiro de Indicação Geográfica, na modalidade Indicação de Procedência, para o conjunto de produtos e serviços que compõem a gastronomia do município. O Selo foi instituído pelo INPI em 2021 para valorizar e destacar produtos e serviços tipicamente brasileiros reconhecidos por sua origem ou procedência.  

“No caso de Tiradentes, solicitamos o selo não para um serviço ou produto específico, mas para a gastronomia local, o que é inédito”, explica o secretário municipal de Turismo Christian Silveira. Para subsidiar o pedido, a prefeitura enviou um estudo produzido pela UFSJ que comprova a notoriedade do município como polo gastronômico, um dos requisitos para a concessão do selo.  

Além da obtenção do selo do INPI, que vai oficializará Tiradentes como “cidade da cozinha mineira”, o projeto Renovar prevê, ainda para 2022, outras ações de planejamento, gestão e promoção do turismo local, como a produção do inventário da oferta turística, que contemplará o levantamento dos meios de hospedagem, atrativos turísticos, serviços de alimentação, eventos e manifestações culturais; a produção de estudo que avaliará as condições de acessibilidade e de mobilidade entre as atrações turísticas; pesquisa de tendências e vocação turística, que auxiliará na elaboração e criação de novos produtos e na formulação de políticas públicas setoriais; e ações de divulgação e revitalização da marca da cidade, de acordo com a nova estratégia de posicionamento.  

Serviço:
Lançamento do Selo Cozinha Mineira
21 de fevereiro de 2022 a partir das 15h, no auditório do CCYA – Centro Cultural Yves Alves, sito a Rua Direita 168 – Centro – Tiradentes MG. 

 

 

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Imagem: Ricardo Cozo

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A Fundação Clóvis Salgado, vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), com o apoio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (SEINFRA), prorroga o prazo de inscrição do Edital do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) FCS Nº 002/2021, cuja finalidade é obter estudos para subsidiar a modelagem da concessão para operação, manutenção e exploração comercial da Serraria Souza Pinto, localizada na cidade de Belo Horizonte.

Para participar, o público interessado precisa preencher e assinar o Formulário de Cadastramento, disponível no ANEXO III do EDITAL, acompanhado de documentos solicitados, até o dia 30 de janeiro de 2022. O Edital, os Anexos e o Extrato de Ato de Prorrogação de Prazo estão disponíveis no site da Fundação Clóvis Salgado: www.fcs.mg.gov.br.

O Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) é um documento que orienta os interessados na estruturação de projetos de Parcerias Público-Privadas (PPPs) e de Concessões do Poder Executivo. O PMI pode ser utilizado pela Administração Pública antes do processo licitatório para obter estudos de viabilidade, levantamentos, projetos, informações técnicas e outros.

O objetivo deste PMI é fornecer projetos, levantamentos, investigações e estudos que subsidiarão a modelagem de concessão para operação, manutenção e exploração comercial da Serraria Souza Pinto. O Edital terá validade de dois anos, podendo ser prorrogado por mais dois anos.

Futura Concessão

Com uma possível concessão, a Fundação Clóvis Salgado não deixará de ser responsável legal pela Serraria Souza Pinto. O que vai ocorrer é apenas a transferência da gestão, manutenção e exploração para uma empresa privada (por um período que ainda será definido).

Entre os benefícios esperados estão a ampliação e a qualificação dos serviços ofertados na Serraria, entre os quais estão oportunidades de convivência, cultura, lazer, entretenimento e integração da comunidade local. Espera-se, ainda, que a medida proporcione qualificação da área, com ampliação das condições de manutenção do equipamento.

Serraria Souza Pinto

Edificação remanescente dos primeiros tempos da cidade de Belo Horizonte, a Serraria Souza Pinto foi transformada em espaço cultural em 1997, quase um século depois de sua construção. A Serraria é um equipamento da Fundação Clóvis Salgado destinado principalmente à celebração e realização de grandes eventos, feiras, congressos e festivais.

Localizada na Avenida Assis Chateaubriand, no Centro da capital mineira, a Serraria Souza Pinto possui uma versatilidade estrutural marcada pelo caráter múltiplo de seu projeto arquitetônico, adequado à instalação e montagem para acolher eventos dos mais variados formatos artísticos, culturais, empresariais, sociais.

Livro digital traz fotos dos destinos e atrativos do estado que maior interação no perfil @visiteminasgerais no Instagram no último ano

Quem resiste a fazer uma foto daquele belo pôr do sol nas montanhas mineiras, de um saboroso prato típico da nossa culinária, de uma exuberante cachoeira ou de uma catedral de nossas singulares cidades históricas? Imagens dos incontáveis destinos e atrativos de Minas Gerais de tirar o fôlego, feitas por viajantes do próprio estado e do Brasil, compõem o e-book “Contos de Minas”, produzido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), que já está em sua sexta edição. A publicação reúne as fotos com mais engajamento publicadas no perfil promocional no Instagram @visiteminasgerais.

O livro digital tem, além de imagens, “causos” que contam como foram produzidas, reforçando a antiga tradição mineira de contar histórias, o famoso “dedim de prosa”, se transformando em um guia de viagens para Minas Gerais, feito pelos próprios mineiros e pelos visitantes que se apaixonam pelas belezas do nosso estado.

Ao todo, são 30 publicações com as fotos que tiveram a maior engajamento por parte do público no perfil da rede social, ou seja, as fotos mais curtidas e comentadas. Essa participação do público tem elevado os índices de aceitação do perfil, que possui, atualmente, mais de 136 mil seguidores.

Em 2016, a iniciativa recebeu a menção honrosa do prêmio Inova Minas 2016, na categoria “Iniciativas Implementadas de Sucesso” e modalidade “Inovação em Políticas Públicas”.

Acesse o e-book Contos de Minas AQUI

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“A Quimera do Riso: O Cinema de Preston Sturges” exibe 12 filmes do diretor no cinema e disponibiliza três longas on-line na plataforma CHM+

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, realilza a mostra inédita A Quimera do Riso: O Cinema de Preston Sturges, que exibe entre os dias 21 de janeiro a 3 de fevereiro de 2022, 12 filmes dirigidos e/ou escritos por um dos roteiristas mais célebres da história do cinema. Com entrada gratuita, os ingressos serão distribuídos durante o horário de funcionamento da bilheteria, no dia de cada sessão, com lotação máxima do cinema de 133 lugares, além de quatro espaços reservados para cadeirantes.

A programação conta com os longas Garota de Sorte (1937), O Homem Que Se Vendeu (1940), Natal em Julho (1940), Lembra-se Daquela Noite? (1940), As Três Noites de Eva (1941), Contrastes Humanos (1941), Mulher de Verdade

(1942), Papai por Acaso (1944), Herói de Mentira (1944), Triunfo Sobre a Dor (1944), Odeio-te Meu Amor (1948) e Esta Loira É Um Demônio (1949). O público também terá a oportunidade de conferir através da plataforma CineHumbertoMauroMais três dos principais filmes de Sturges, As Três Noites de Eva (1941), Contrastes Humanos (1941) e Mulher de Verdade (1942), de forma on-line e gratuita.

Preston Sturges revolucionou a linguagem cinematográfica no gênero da comédia, inovando com diálogos rápidos, piadas em situações inusitadas e transgressoras, além de retratar importantes questões sociais decorrentes da época, principalmente, durante a Segunda Guerra Mundial. O norte-americano sobressaiu, também, como o primeiro roteirista a conseguir dirigir o seu próprio filme em Hollywood, sendo o primeiro vencedor da categoria de ‘Melhor Roteiro Original’, no Oscar da Academia, em 1941. “Ele foi extremamente importante para a história do cinema, principalmente, na questão do refinamento de roteiro e da construção de diálogos, e, por isso, é tão reconhecido até hoje”, explica Vítor Miranda, da Gerência do Cine Humberto Mauro.

Em sua relativamente curta carreira como diretor, Sturges realizou 13 filmes, que lhe forneceram uma das maiores taxas de acerto cinematográficas. Utilizando de elementos do roteiro como forma de causar efeito e satirizar o modo de vida americano, os filmes do diretor-roteirista continuam atemporais e extremamente cômicos. “Sturges ia muito para o lado do diálogo, especializando-se em como brincar com a estrutura das palavras e da linguagem no audiovisual. No cinema clássico, o diálogo serve para avançar a narrativa, nos filmes do Sturges, o filme serve para gravar o diálogo. Ele brinca muito com aliteração, com a igualdade dos sons, com o ritmo do roteiro e com a eloquência dos atores em seus filmes, o que reforça o conflito da situação e a tensão do espectador. Os filmes dele possuem uma grande energia fonética”, ressalta Vítor Miranda.

A programação completa pode ser acessada AQUI.

Notoriedade contemporânea
Apesar de seus filmes completarem quase um século de realização, Sturges continua, atualmente, colecionando admiradores no universo cinematográfico. Vários são os diretores contemporâneos que se inspiraram em seus filmes para contarem as suas próprias histórias, utilizando Sturges como influência e referência para suas obras. “Wes Anderson, David Fincher e os Irmãos Coen são todos fãs confessos do trabalho de Preston Sturges. Se você assiste a alguns filmes desses diretores, consegue perceber situações em que o diálogo é afiado, como se ele te mordesse, característica única de Sturges”, explica Miranda.

Comédia Screwball
Sturges foi um dos precursores da Comédia Screwball, um gênero aberto que surgiu no final dos anos 1930, que foge do padrão hollywoodiano e traz no enredo de seus filmes situações inesperadas e cômicas. “A década de 1940 foi de muita experimentação para o cinema. Você tinha o peso da Segunda Guerra Mundial e o refinamento do recurso do som, por esse motivo a Comédia Screwball surgiu. Utilizando o humor para provocar reflexões nos espectadores, os filmes retratam situações sociais com humor e com situações farsescas, além de uma atitude mais livre do cineasta, testando os códigos morais norte-americanos. Os filmes de Sturges são filmes que criticam e tencionam esses códigos”.

Filmes cômicos e profundamente atuais - A programação da mostra percorre praticamente toda a filmografia de Preston Sturges, trazendo filmes que exaltam a magnitude e a influência do diretor-roteirista para a história do audiovisual. “Vamos exibir filmes essenciais da carreira do diretor, que permitirão ao público conhecer o que era a quimera que foi Sturges. O público terá a oportunidade também de conferir como outra pessoa dirigiu um filme que Sturges escreveu. Além de serem filmes que abordam questões sociais e que são assustadoramente atuais e refinadas. Penso que o público vai rir e se divertir bastante”, ressalta Miranda.

Além da vasta criatividade individual de escrita e de produção, Sturges contava com importantes parcerias de atores e atrizes já conceituados e aclamados da época que, através de suas atuações, eternizaram as histórias do diretor na memória dos amantes da sétima arte. “O trabalho dos atores e atrizes é também extremamente relevante de se conferir nesses filmes. Ele possuía uma grande parceria com Henry Fonda, Joel McCrea, Claudette Colbert e Barbara Stanwick, tirando performances incríveis desses renomados atores”, finaliza Vitor Miranda.

O Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam A Quimera do Riso: O Cinema de Preston Sturges. O programa tem a correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio master da Cemig, AngloGold Ashanti, ArcellorMittal e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, e patrocínio ouro da Codemge – Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

 

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Com obras de artistas modernos e pós-modernos, que carregam o ideário estético e intelectual do movimento, a exposição pode ser visitada até o dia 27 de março, em Belo Horizonte

Em comemoração ao centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, um dos marcos do Movimento Modernista no Brasil, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio da Diretoria de Museus, lança na próxima terça-feira (22/2), a exposição “22 em 22 – O modernismo e suas influências no acervo do Museu Mineiro”. Composta por obras do acervo da instituição, de artistas que buscavam a valorização de uma cultura essencialmente nacional e o rompimento com o tradicionalismo vigente, a mostra pode ser visitada, gratuitamente, até o dia 27 de março.

São 22 telas de artistas como Tarsila do Amaral, Volpi, Yara Tupinambá, Inimá de Paula, Guignard, Carlos Scliar, Fernando Pierucetti, entre outros. Resultado de um movimento dedicado a renovar a produção artística nacional, com liberdade de formas e de temas, conectados à realidade brasileira.

O secretário de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, ressalta a importância de se celebrar a Semana de Arte Moderna na atualidade, e em Minas. “Minas Gerais foi também inspiração para o movimento modernista no país, que, nos anos 1920, viajou pelo estado para uma “redescoberta” do Brasil. Propondo um novo pensamento estético, cultural, artístico e de vanguarda, de forma paradoxal em relação ao movimento europeu, no Brasil ele estava voltado para si mesmo, na busca de sua essência cultural, histórica e social, tão múltipla, mas única em seus vários sotaques e diferentes formas de ser só um: Brasileiro. A euforia nacionalista vai, então, marcar a arte e a arquitetura moderna no Brasil e influenciar todo o século XX, até os dias atuais”, afirma.

A mostra exibe as relações, influências e diferenças entre os 22 trabalhos dos artistas selecionados e algumas das principais vanguardas europeias (expressionismo, fauvismo, cubismo, surrealismo e abstracionismo).

Acessibilidade
Outro destaque importante é a proposta de acessibilidade para o público surdo: todo o conteúdo da exposição terá vídeos explicativos em Libras, a Linguagem Brasileira de Sinais. Os vídeos poderão ser acessados via celular através de QR Codes que estarão espalhados pelo ambiente da exposição. A iniciativa é fruto de uma parceria da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais com o Programa de Aceleração de Startups de Minas Gerais (SEED) e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (SEDE), dentro do Programa Reviva Turismo. A SignumWeb foi a startup responsável pela criação do projeto de acessibilidade em Libras no Museu Mineiro.

Desde novembro de 2021 o público visitante da exposição de longa duração do Museu Mineiro “Minas das Artes, Histórias Gerais” já pode acessar os conteúdos da mostra em Libras. Basta escanear os QR Codes das salas expositivas para ter acesso a todos os vídeos. Com isso, a linguagem de sinais é levada para a Cultura e o Turismo, trazendo mais autonomia para o público surdo.

O diretor de Museus, Alexandre Milagres, destaca a importância de comemorar esse centenário e a riqueza do acervo próprio. “A mostra ‘22 em 22 – O modernismo e suas influências no acervo do Museu Mineiro’ exibe exclusivamente peças do acervo do Museu, um riquíssimo conjunto de obras modernistas, algumas nunca antes exibidas, permitindo ao expectador conhecer parte relevante da trajetória cultural de Minas Gerais contada através da produção imagética de artistas, em especial do século XX”, diz.

Importante destacar que a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo iniciou as comemorações dos 100 anos da Semana de Arte Moderna em novembro de 2021, com a mostra “Alfredo Ceschiatti - Recortes Modernos”, que também está em cartaz até março, no Palácio da Liberdade.

Atrações adicionais na noite de lançamento
O lançamento da exposição irá contar com outras atividades, como o Sarau Visual e projeções. O Sarau Visual vai ser apresentado pelos intérpretes de Libras Uziel Ferreira e Edmeia Cupertino, com elementos da dança, num jogo de luz e sombra, apresentando poemas do mineiro Carlos Drummond de Andrade, um dos principais nomes do modernismo brasileiro.

O Sarau Visual é um espaço aberto para apresentação de poesia em Libras, cuja primeira edição ocorreu em 2017 e continua nas plataformas digitais. Durante a pandemia da Covid-19 o sarau ocorreu de forma virtual nas plataformas digitais com as obras “Teus Sinais”, “Pedra Lascada”, “Alma Poeta” e “O Quarto”. Todos os vídeos-danças estão disponíveis no Youtube e Instagram  (@sarauvisualibras e @uzielferreira5 @edmeiamiriamcupertino5).

Durante todo o evento de abertura da mostra, o ilustrador e cartunista surdo Lucas Ramon fará desenhos que serão projetados na entrada da sala de exposições. Mais conhecido como Tikinho, ele é ilustrador e cartunista, nascido na cidade de Pará de Minas/MG e atualmente residente na capital mineira. Já expôs seus trabalhos no FIQ – Festival Internacional de Quadrinhos, em 2015, e na Bienal do Livro. Venceu o concurso para escolha da mascote da Surdolimpíadas com seu desenho do Lobo-guará. Atualmente trabalha no MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, no Circuito Cultural da Praça da Liberdade (@ramonlucas028).

Semana de Arte Moderna
A Semana de Arte Moderna, realizada entre os dias 13 e 17 de fevereiro de 1922, foi um evento marcante para a cultura brasileira. Idealizada por um grupo de intelectuais e artistas influenciados pelas vanguardas europeias, a “Semana de 22” tinha como objetivo o rompimento com o tradicionalismo cultural até então vigente, sendo responsável pelo início da construção do modernismo no país, movimento sinônimo de “estilo novo”, ruptura e liberdade.

Foram diversas apresentações de dança, música, recital de poesias, exposição de obras – pintura e escultura – e palestras, no Theatro Municipal de São Paulo. Artistas renomados como Mário de Andrade, Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, entre outros, trouxeram uma nova concepção de cultura e arte para o Brasil.

O evento despertou a necessidade de profundas mudanças nos artistas a partir daquele momento. Foi um divisor de águas para o rompimento com as regras rígidas da Escola de Belas Artes e as métricas das rimas parnasianas. Defendeu a autenticidade da estética e de temas de origem brasileira.

Serviço:
Exposição temporária “22 em 22 – O modernismo e suas influências no acervo do Museu Mineiro”

Local: Museu Mineiro – Sala das Sessões
Período: 22 de fevereiro a 27 de março de 2022
Horário: terça a sexta das 12h às 19h, sábado e domingo das 11h às 17h
Endereço: Av. João Pinheiro, 342 – Centro – BH/MG. CEP: 30130-180

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Facebook: https://www.facebook.com/museumineiro.mg/
Instagram: https://www.instagram.com/museumineiro/
Site: http://www.museumineiro.mg.gov.br/

 

 

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Imagem: Ricardo Ferrari 

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Faixa de Cinema exibe “O casamento da Ararinha-Azul”, de Marcelo Branco e F7 Comics, e “O quebra cabeça de Tarik”, de Maria Leite

Janeiro é mês de férias e a Rede Minas garante a diversão. A Faixa de Cinema exibe animações premiadas que prometem agradar a toda família. O público confere as animações “O casamento da Ararinha-Azul”, de Marcelo Branco e F7 Comics, e “O quebra cabeça de Tarik”, de Maria Leite. Os filmes mineiros, que já rodaram importantes festivais e conquistaram prêmios, vão ao ar nesta sexta (21).

“O casamento da Ararinha-Azul”, de Marcelo Branco e F7 Comics, é uma animação feita em 2D. No enredo, a aventura da ararinha-azul, cujo marido é capturado por traficantes de animais em extinção logo após o casamento. Ela contará com a ajuda de um menino mágico e das crianças do Sacurá Futebol Clube para reencontrar o seu amado. Por trás da trama infantil, uma história de amor, lealdade e magia para toda a família. Em 2013, o filme recebeu o Prêmio Especial do Júri no Festival Curta Amazônia (RO) e o Prêmio Júri Popular no FATU (RJ).

Já “O quebra cabeça de Tarik”, de Maria Leite, tem no elenco personagens construídos em madeira e um cenário de arrepiar. O curta, gravado em stop-motion, mostra a história de um cientista que está bem velho e tenta reconstruir as partes do seu corpo para se manter vivo. Tudo isso é feito com máquinas em um laboratório subterrâneo. O filme rodou o Brasil e o mundo, recebeu diversos prêmios e foi selecionado para estar no livro “Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais”, lançado pelo Canal Brasil em parceria com a Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) e a Associação Brasileira de Cinema de Animação (ABCA).

A Faixa de Cinema com os filmes “O casamento da Ararinha-Azul” e “O quebra cabeça de Tarik” vão ao ar nesta sexta (21), às 23h, pela Rede Minas. As animações também podem ser vistas, nesse mesmo horário, no site da emissora:redeminas.tv.

Como sintonizar:redeminas.tv/comosintonizarA Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

“Moderna - Liberdade que os revela” vai contar a história do Movimento Modernista a partir da Literatura e de recortes de jornais

No ano em que o Centenário da Semana de Arte Moderna promove diversas reflexões sobre esse movimento para a cena artística brasileira, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, com o apoio da Cemig, amplia novos olhares para a Literatura, tendo o Modernismo como ponto de partida. A partir desta semana e até o dia 3 de junho, o público pode conferir a exposição gratuita “Moderna - Liberdade que os revela”.

Para além de reafirmar a contribuição desse momento histórico na formação da identidade cultural do país, a exposição destaca a transversalidade entre a Literatura e as demais linguagens artísticas. A partir de um pensamento originário, o Movimento Modernista ressignificou a própria percepção do povo brasileiro sobre sua história, e as reverberações das ideias impactaram de forma profunda a produção nas artes nacionais.

De acordo com o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a exposição que chega à Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais celebra o legado literário dessa importante fase da arte no país. “O público poderá ter um entendimento mais amplo do Movimento Modernista e de seus desdobramentos em grandes produções da literatura da modernidade e da importância de Minas Gerais na gênesis de uma arte genuinamente brasileira, seja na visita de Oswald de Andrade ao poeta Alphonsus de Guimaraens, em 1919, quando conheceu o barroco, seja na visita dos modernistas paulistas às cidades históricas. Pensar a Literatura a partir do modernismo é mais um capítulo fundamental dessa compreensão”, diz.

As páginas do Modernismo
Com curadoria de Lucas Amorim, a mostra ocupa dois ambientes da Biblioteca Estadual e será aberta em dois momentos. Acompanhando a efeméride da Semana de 1922, a primeira parte da exposição, aberta ao público a partir do dia 17 de fevereiro, conta com obras raras do acervo que dialogam com as reflexões do Movimento Modernista e redefiniram o olhar da literatura a partir de um contexto nacional. As publicações ficam disponíveis no Hall do Setor de Coleções Especiais, localizado no 2º andar do prédio Sede da Biblioteca Estadual.

As obras selecionadas traduzem o contexto histórico da época, com destaque para a produção de Zina Aita, única mineira a participar da Semana de 1922. A curadoria da mostra também selecionou outros importantes trabalhos sobre o Movimento Modernista, como a emblemática crítica "A propósito da exposição de Malfatti", de Monteiro Lobato, publicada em 20 de dezembro de 1917 no jornal Estado de São Paulo. Nesta crítica, Lobato compara a produção de Anita Malfatti a "desenhos que ornam as paredes internas dos manicômios" e foi o estopim para a junção dos artistas em defesa da liberdade de criação em 1922.

Segundo Lucas Amorim, que é diretor do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas da Secult, a celebração do centenário da Semana de 22, evidenciando a produção literária a partir daquele momento, é uma importante maneira de entender como a proposta de rompimento estético dos artistas da época reverberou, e continua reverberando, na produção literária.

“Cem anos depois, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais expõe um recorte do acervo. O recorte proposto nessa exposição, com obras raras e outros documentos do acervo da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais busca contribuir para as reflexões que a Semana de Arte Moderna ainda provoca e celebrar os ousados artistas que cem anos atrás ansiavam pela nossa liberdade”, destaca.

A exposição será ambientada com execuções de obras de Villa-Lobos e, além disso, haverá visitas mediadas ao acervo e disponibilização de exemplares fac-similares das Revistas Modernistas para manuseio do público.

O Modernismo e a Imprensa
A segunda parte da exposição será aberta para visitação em abril. No primeiro andar do prédio Sede da Biblioteca, na Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães, que fica no hall de entrada, serão expostos os desdobramentos da Semana de Arte Moderna por meio das revistas e jornais que compõem o acervo da Hemeroteca Histórica. O recorte compõe uma narrativa histórica sobre o movimento modernista, a partir de reportagens, críticas e outros conteúdos da imprensa da época, trazendo um destaque para as Revistas Modernistas que compõem o acervo da Biblioteca Pública Estadual. Na programação complementar de “Moderna - Liberdade que os revela”, a Biblioteca Estadual também irá promover um seminário sobre o tema com artistas e pesquisadores.

Além da exposição do acervo histórico, a Biblioteca está preparando leituras de poemas e textos emblemáticos que farão parte de uma playlist a ser disponibilizada nas plataformas digitais e de streaming em breve. As leituras poderão ser acessadas por meio de QR codes disponíveis nos espaços expositivos.

A exposição “Moderna - Liberdade que os revela” pode ser visitada de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 18h, até 3 de junho. Não há necessidade de agendamento prévio, mas os protocolos de segurança devem ser respeitados. O uso de máscara de proteção, cobrindo nariz e boca, é obrigatório durante toda a permanência do público no local.

 

 

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Durante celebração dos 304 anos de Tiradentes, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo apresenta o plano Restaura Minas e anuncia expansão da Fundação de Arte de Ouro Preto

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo - Secult esteve em Tiradentes, nesta quarta-feira (19/1), para anunciar investimentos do Governo de Minas para recuperação e proteção do patrimônio histórico. A iniciativa foi apresentada em solenidade que celebrou os 304 anos do município. Durante o encontro, também foi assinado um Protocolo de Intenções entre a Secult a administração municipal para a criação de uma unidade da Fundação de Arte de Ouro Preto - Faop na região.

Recupera Minas, programa lançado pelo governador Romeu Zema, nesta última terça (18/1) destinará R$ 603 milhões em recursos estaduais para ações de infraestrutura e suporte a pessoas e cidades afetadas pelos fortes temporais no estado. A Secretaria de Cultura e Turismo - Secult, anunciou R$ 118 milhões em editais e outros projetos estruturados nos eixos de Segurança, Salvaguarda e Proteção, que dão sustento para o Turismo em Minas Gerais.

De acordo com o secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, Minas Gerais possui 62% do patrimônio histórico tombado do Brasil, importante agente de promoção turística. Com o plano Restaura Minas, a preservação da memória no estado ganhará mais solidez. “O Restaura Minas é dedicado à restauração do patrimônio em Minas Gerais. Com as tragédias provocadas pelas chuvas, nós tivemos bens afetados, o que representa um risco para nossa memória patrimonial. Esse plano se desdobra em partes importantes, como editais e investimentos próprios”, destacou.

Em editais, serão destinados R$ 10 milhões pelo Fundo Estadual de Cultura (FEC); R$ 40 milhões em isenção do ICMS para chamamento público de empresas que queiram investir em projetos de restauração do Patrimônio Histórico; R$ 26 milhões para espaços tombados do Sistema Estadual de Cultura, como os museus de Guimarães Rosa (Cordisburgo), Casa Guignard (Ouro Preto) e Casa de Alphonsus de Guimarães (Mariana); e mais R$ 6 milhões para obras de restauro de prédios históricos da Faop.

Em parceria com o Governo Federal e a Prefeitura de Ouro Preto, um montante de R$ 36 milhões será destinado exclusivamente para projetos de contenção de encostas no município.

As obras para proteção patrimonial em Minas Gerais preveem desde reformas emergenciais, recuperação e melhorias em casarões, capelas, igrejas e outros imóveis, sejam públicos ou privados, tombados nos âmbitos estadual e federal, em todo o território mineiro. Dentre as obras previstas, estão, por exemplo, pinturas de imóveis e intervenções em calhas e telhados.

Faop – Expansão e atuação

O anúncio do plano foi feito durante evento em homenagem aos 304 anos do município de Tiradentes. Além do secretário Leônidas Oliveira, a solenidade contou com a presença do secretário de Estado Adjunto de Cultura e Turismo, Bernardo Silviano Brandão, do presidente da Faop, Jefferson da Fonseca, do prefeito de Tiradentes, Nilzio Barbosa, do prefeito de Itapecerica e presidente da Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais, Wirley Rodrigues Reis, entre outras autoridades.

A Fundação de Arte de Ouro Preto efetiva ações de descentralização de suas atividades formativas e culturais. Leônidas Oliveira destacou que a assinatura do protocolo garante maior abrangência à Faop, que passará a estar mais próxima de outros municípios, sobretudo aqueles que necessitam de apoio à restauração, além de qualificar e profissionalizar atores locais nos ofícios de restauro e preservação.

O restauro é uma das áreas mais importantes do patrimônio histórico e temos uma escassez muito grande de restauradores no mercado. Nós temos apenas duas escolas no estado e pouquíssimas outras fora de Minas Gerais, e quando nós levamos, por exemplo, para a cidade de Tiradentes e formamos os atores locais, com o notório saber que a Faop tem, estamos preparando essas cidades para que elas mesmas cuidem de seu patrimônio histórico e, obviamente, com mais profissionais no mercado, menores valores teremos nos processos de restauração”, disse Oliveira.

Fomento e estímulo à cultura e ao turismo

Ao levar a Faop para Tiradentes, a Secult vai estimular a cadeia produtiva da Cultura no município e na região, com a oferta de Cursos Livres do Núcleo de Artes da Instituição, como xilogravura, fotografia entre outros, e também o curso técnico de Restauro e Conservação. Por meio dessa iniciativa, serão fomentados projetos formativos, artísticos e culturais, com foco na capacitação profissional de agentes culturais, gestores e artistas.

Por meio dessa parceria, que está alinhada às diretrizes do Governo de Minas, a Secult também vai promover a descentralização e a municipalização das políticas culturais do estado, contribuindo para a constante profissionalização da área, evidenciando, também, a consolidação de importantes indicadores, como a geração de emprego e renda, e o fortalecimento dos setores do Turismo e da Cultura na região.

Para o presidente da Faop, Jefferson da Fonseca, celebrar esse Protocolo de Intenções com Tiradentes reforça o trabalho da instituição e colabora para a democratização e o acesso à arte e à cultura. “Por mais de 50 anos, a nossa Fundação esteve nos limites de Ouro Preto. Hoje, essa expansão faz da Faop uma fundação de todos os mineiros. A unidade da Faop em Tiradentes vai fortalecer o patrimônio de Minas e de nossas instituições”, disse.

158 municípios mineiros já se cadastraramm e passarão por capacitação no audiovisual

Araçuaí, Cataguases, Poços de Caldas, São Lourenço, Uberlândia são algumas das 158 cidades, de todas as regiões de Minas Gerais, que já se cadastraram para integrar a Minas Film Commission (MFC). Este programa de incentivo e promoção do Audiovisual foi reestruturado pelo governo do Estado, por meio da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), para apoiar as produções audiovisuais realizadas em Minas Gerais e consolidar o estado como um importante destino de filmagem.

Mas o que faz uma "comissão fílmica"? Ela se dedica a atrair e incentivar a realização de produções audiovisuais no seu local de atuação. E quando se fala em uma comissão fílmica estadual o desafio é ainda maior. É necessário preparar cada município para desenvolver práticas e estratégias que atraiam e profissionalizem o setor audiovisual local. Por isso, uma das ações da Minas Film Commission é focar na capacitação dos gestores municipais para que eles desenvolvam políticas públicas na área e criem suas próprias film commissions locais, gerando assim alternativas de emprego e renda, para trabalhadores e profissionais direta ou indiretamente envolvidos na atividade audiovisual, ampliando o turismo e impactando positivamente a economia.

No final do ano passado, foi feito um chamamento para municípios interessados em integrar a Minas Film Commission e, em menos de dois meses, 158 gestores já se cadastraram. O cadastro será em fluxo contínuo, por meio de um formulário digital disponível neste link. Mas, após o dia 28 de fevereiro, será feita uma primeira consolidação dos dados e também feito contato com os municípios para capacitação.

“A forte adesão dos municípios ao cadastro comprova como o interior deseja se capacitar e atrair novos investimentos. Essa ação, que envolve inúmeros parceiros, integra o Plano Descentra Cultura, que inclui outras iniciativas de descentralização e estímulo ao acesso como os editais do Fundo Estadual de Cultura, frutos da diretriz do Plano Estadual de Cultura, que tiveram número recorde de inscrições no último ano, com mais de 1500 projetos”, destaca o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

O secretário também lembra as ações mais recentes da Secult e da Empresa Mineira de Comunicação (EMC) para o audiovisual e reforça a importância desse setor para o desenvolvimento local: “Pela EMC, foram investidos R$ 312 milhões em digitalização de canais de TV da Rede Minas; lançamos o Programa Gerais+Minas, que já visitou 49 cidades mineiras e  prevê chegar a mais 250; foi lançada a nova grade de programação da TV pública; a parceria com o programa Digitaliza Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação; e a parceria com a TV Diversa, de Juiz Fora. O audiovisual é, dentro da Cultura, a cadeia produtiva que mais gera emprego e renda e movimenta a economia criativa, porque ele fomenta diferentes frentes como o turismo, o desenvolvimento local e dá visibilidade às paisagens naturais e culturais de uma região”, diz Oliveira.

Até o balanço atual, a maior parte das cidades cadastradas encontra-se na Região Sul e Sudoeste de Minas, com 32% das inscrições, seguido da região da Zona da Mata, com 14,6% e região Central Mineira, com 9,6%. Grande parte dos municípios registrados integra alguma IGR - Instância de Governança Regional, sendo a maioria (10,3%) da Associação do Circuito Turísticos Pedras Preciosas, seguido da Associação do Circuito Turísticos Trilha dos Inconfidentes, com 8,2%. Outro ponto facilitador na estruturação e fortalecimento das políticas públicas locais para o audiovisual são os fundos municipais de Incentivo à Cultura e ao Turismo. Dos 155 cadastros, mais de 85%, ou seja, 132 gestores responderam que seus municípios possuem um desses fundos.

Além das capacitações regionais, também integram a Minas Film Commission, ações como o Selo Cidade Amiga do Audiovisual, lançado em Nova Lima há dois meses, e a reestruturação do site da MFC, já atualizado e disponível em www.minasfilmcommission.emc.mg.gov.br. "Essas iniciativas fortalecem uma rede de atuação entre instituições e órgãos públicos a fim de facilitar a produção audiovisual no território estadual", destaca Sérgio Rodrigo Reis, presidente da EMC. E ele complementa “hoje, todo mundo tem o audiovisual na palma da mão. Isso virou um mecanismo importantíssimo de promoção dos destinos. Só que poucos locais têm sido palco dessas produções cinematográficas, audiovisuais e televisivas, porque eles não se preparam para receber, para dar as condições para que os realizadores filmem e realizem suas produções. Nossa meta é fazer com que essas cidades se preparem e se tornem atrativas para essas produções”, ressalta Sérgio. 

Capacitação no Audiovisual
A primeira fase da integração da Minas Film Commission (MFC) com os municípios consiste no cadastramento dos gestores interessados em fazer parte do programa. Para isso, é preciso preencher o formulário de inscrição até o dia 28 de fevereiro neste link. Após esse prazo será feito um diagnóstico e o contato com os gestores para uma primeira capacitação no Audiovisual. O cadastro é gratuito e segue aberto de forma contínua. Mais informações em www.minasfilmcommission.emc.mg.gov.br

Serviço:
Cadastro Minas Film Commission
Até 28 de fevereiro
Link: https://docs.google.com/forms/d/1s-8wVu2Ic8psnzptlotz7jTI8awQE6eV2a0tN73BUFk

Como sintonizar:
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18 2 2022 minicommission

Mini reuniao ouropreto 18 01 2022

Investimento faz parte do Plano Restaura Minas, lançado em Ouro Preto

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), anunciou nesta terça-feira (18), em Ouro Preto, o plano Restaura Minas, que destinará R$ 118 milhões para a recuperação e proteção do Patrimônio Histórico em todo o estado. A iniciativa foi lançada em conjunto com a Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e a prefeitura de Ouro Preto.

O Restaura Minas faz parte do programa Recupera Minas, que destinará recursos estaduais para ações de infraestrutura e suporte a pessoas e cidades afetadas pelos fortes temporais no Estado. O pacote de ações, anunciado pelo governador Romeu Zema, também nesta terça-feira, em Belo Horizonte, estão divididos em três eixos: auxílio às pessoas, apoio às cidades e infraestrutura estadual. Um quarto eixo será formado por doações da sociedade civil em que o Governo de Minas oferece suporte para que o apoio chegue aos municípios e às pessoas atingidas.

Os recursos anunciados pelo Governo de Minas deverão se somar aos quase R$ 940 milhões solicitados ao governo federal para auxílio aos municípios mineiros atingidos pelos temporais. O pedido emergencial, enviado na semana passada, trata de verbas para infraestrutura e ações sociais.

Restaura Minas

Dentre o total de R$ 118 milhões para o Restaura Minas, R$ 82 milhões serão para investimentos diversos, desde reformas emergenciais, recuperação e melhorias em casarões, capelas, igrejas e outros imóveis, sejam públicos ou privados, tombados nos âmbitos estadual e federal, em todo o território mineiro. Dentre as obras previstas, estão, por exemplo, pinturas e intervenções em calhas e telhados.

Segundo o secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, o conjunto de ações visa restaurar e restabelecer o cuidado com o patrimônio histórico no estado. “O Restaura Minas não é direcionado para essa ou aquela cidade. É um projeto amplo de recuperação do patrimonio histórico de Minas Gerais”, enfatizou.

Sobre o investimento em Ouro Preto, o secretário detalhou que foi criado um grupo de trabalho em três eixos: segurança, salva-guarda e proteção. “Na segurança, haverá um investimento de R$ 36 milhões, em parceria entre o Governo Federal, o Governo de Minas Gerais e a prefeitura. E em um segundo momento, vamos salva-guardar o casarão que neste momento encontra-se em solo. É preciso fazer uma arqueologia da arquitetura. Ou seja, buscar os elementos que sobreviveram a essa tragédia. Esse trabalho nos dará subsídio, inclusive para tomada de decisões para o que fazer depois. O terceiro momento é a promoção de Ouro Preto, esse grande monumento mundial, como um destino de patrimonio histórico, de cultura e de mineiridade”, afirmou.

Patrimônio Histórico

Minas Gerais soma quase 6 mil bens culturais reconhecidos presentes em todo o estado, entre materiais e imateriais. Destes, 149 foram tombados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha MG), com destaque a 11 núcleos históricos e 23 conjuntos paisagísticos.

Já quando falamos do patrimônio cultural material já reconhecidos pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan, 2019), Minas Gerais concentra 17% dos bens tombados no país, é o 2º estado brasileiro em proporção pelo Iphan.

Minas Gerais também é lar de quatro sítios do patrimônio cultural da humanidade entre os 14 presentes no Brasil, reconhecidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). É, portanto, o maior destaque no país quando se fala em patrimônio cultural da humanidade.

A hospitalidade e a diversidade dos mineiros que encantam os turistas que desembarcam em Minas Gerais passa pela cozinha. As receitas e panelas se tornaram um importante cartão de visita para o estado. Pensando nisso, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), lança o selo “Cozinha Mineira - Patrimônio Cultural”, em um incentivo ao segmento que recebe os visitantes na mesa. A Empresa Mineira de Comunicação, por meio da Rede Minas, adere à proposta e coloca mais tempero na programação. A partir do sábado, dia 26 de fevereiro, a emissora exibe o programa de culinária “Juntos na cozinha”. A atração é produzida pela parceira TV Diversa, de Juiz de Fora, que é transmitida em cerca de 70 cidades da região central, sul, Zona da Mata e Campo das Vertentes, em Minas Gerais, e Barra Mansa e Volta Redonda, no Rio de Janeiro.

“Juntos na Cozinha” é um programa de culinária que convida os telespectadores a vivenciarem experiências fáceis e descomplicadas no manuseio dos alimentos em suas próprias casas. A intenção é mostrar que a cozinha é um lugar democrático e que qualquer pessoa pode se aventurar pelo universo da culinária e preparar suas próprias delícias, de maneira simples e saudável. Apresentado pela chef Raquel Novais, que passou por diversos veículos de comunicação sempre com a colher e as panelas a postos, foi uma das semifinalistas da 3ª edição de amadores do Master Chef Brasil. Ela tem como foco a alimentação saudável e afetiva e a relação sustentável com os alimentos, privilegiando ingredientes frescos, orgânicos e pequenos produtores.

A Rede Minas dá espaço a conteúdos que valorizam a cozinha mineira, que hoje está em fase de reconhecimento como patrimônio cultural do estado. Diversas atrações da emissora exibem cozinheiros, eventos, receitas, projetos e iniciativas direcionadas ao tema. A Rede Minas também produz o programa Sabor & Afeto, em que dá destaque às diversas cidades do estado e suas tradições culinárias.

O programa semanal “Juntos na cozinha” estreia na Rede Minas no sábado, (26/02), às 12h. O público também pode acompanhar a atração pelo site da emissora: redeminas.tv.Serviço:Juntos na CozinhaApresentação:  chef Raquel NovaisAos sábados, às 12h (Estreia dia 26/02)Rede Minas e site da emissora: redeminas.tvComo sintonizar:
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18 2 2022 miniredeminas

Com participação de Flávia Figueiredo, evento virtual e gratuito acontece em 25 de janeiro

A primeira edição de 2022 do projeto Diálogos com o SEBP-MG vai abordar um dos movimentos artísticos mais importantes do país: A Semana de Arte Moderna de 22. Na terça-feira (25/1), a partir das 14h30, o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais (SEBP-MG) recebe a gestora de cultura e doutora em Estudos Literários, Flávia Figueiredo, para a palestra “De 1922 a 2022: uma conversa sobre literaturas, mineiros e modernistas”.

Durante a palestra, a convidada vai abordar o centenário da Semana de 22 e propor reflexões sobre como o alcance desse manifesto artístico continua atual. A palestra também vai debater a literatura para além das palavras, representando a produção dos autores de Minas Gerais, conhecendo assim as possibilidades de sua manifestação no Movimento Modernista e em suas reverberações.

O evento será realizado de forma gratuita por meio de plataforma de videoconferência, e as inscrições podem ser feitas AQUI. O link para acesso à sala virtual é enviado para o e-mail da pessoa inscrita imediatamente após o preenchimento do formulário. Caso o link não seja enviado, é necessário entrar em contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. As vagas são limitadas.

Sobre a palestrante
Flávia Figueirêdo é doutora em Letras Estudos Literários pela UFJF, mestra em Letras Estudos Literários pela Unimontes e licenciada em Letras Português pela mesma Universidade. É servidora pública estadual gestora de cultura, revisora de textos e atualmente trabalha no Arquivo Público Mineiro em Belo Horizonte.

 

18 1 2022 minibiblio

Proposta do Governo é impulsionar o desenvolvimento de negócios inovadores e fortalecer a cultura empreendedora no Estado

Ampliar a experiência do visitante é uma das propostas do Guia Virtual Interativo do Palácio das Artes que estará disponível a partir do dia 23 de fevereiro. Trata-se de um guia virtual para ser acessado pelo celular, em que o público percorre uma jornada de visitação imersiva e divertida, utilizando QR Codes, aos espaços do Palácio das Artes.

Por meio de estratégia de gameficação, com recursos de 3D, ferramentas em áudio e vídeo e mapa interativo, o guia ajuda o visitante a entender e aprofundar seu conhecimento sobre a história e os espaços do Palácio das Artes, além de aspectos da arte e da cultura. É um instrumento importante de difusão da informação, com forte potencial turístico, de interação e engajamento.

O Guia Virtual Interativo do Palácio das Artes, foi criado pela Interact Place, uma plataforma de guias interativos, e reúne informações sobre a história de criação do Palácio das Artes e sobre cada um dos espaços. Essa ferramenta permite também a definição do perfil do público frequentador, além de reunir indicadores da visitação. Foram instalados QR CODES nas paredes de vários espaços como Hall, Foyer e Galerias, entre outros locais, e também em totens e displays em acrílico. Os conteúdos são seguros, bilíngues e multimídia.

“Interpretar lugares, espaços e a arte é torná-la mais compreensível. Nesse sentido, por meio do uso da tecnologia, é possível que a experiência do percurso pelas galerias e exposições e a fruição das obras e das informações disponíveis sejam potencializadas, trazendo mais acessibilidade e múltiplas opções para os públicos que visitam os locais, o que impulsiona também a divulgação dos conteúdos produzidos”, diz o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

Para Eliane Parreiras, presidente da Fundação Clóvis Salgado, essa nova ferramenta vai contribuir para o fortalecimento de pilares de atuação da instituição: democratização e acessibilidade da cultura local e universal; mediação cultural e integração ao turismo cultural. “Ao mesmo tempo em que aliamos tradição e memória, buscamos sempre atualizar e inovar as estratégias de difusão, acessibilidade e formação de público e novas plateias. Com o Guia Virtual Interativo, por meio de um design criativo e de Experiência também a favor do conhecimento, iremos ampliar ainda mais nosso programa de Mediação Cultural, que permitirá maior interatividade e integração do Palácio das Artes com a sociedade, colaborando para o sentimento de pertencimento. Estamos muito felizes com o resultado desse novo formato tecnológico que abriga nosso conteúdo, pois torna a comunicação pública mais acessível em uma multiplataforma. Esperamos que essa bem-sucedida parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico seja estendida para outros projetos”, comemora.

Eliane Parreiras ressalta, ainda, que é muito simbólico o Palácio das Artes ganhar um Guia Virtual Interativo no período em que completa 50 anos, pois, além de fortalecer e revigorar sua atuação, aponta para o futuro em sintonia com os novos tempos e os avanços tecnológicos.

O Guia Virtual Interativo do Palácio das Artes é um dos projetos desenvolvidos na última edição do Seed MG, programa do Governo do Estado, coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico – SEDE, que reúne uma série de iniciativas governamentais que buscam impulsionar o desenvolvimento de negócios inovadores e fortalecer a cultura empreendedora no Estado.

O Superintendente de Inovação Tecnológica da SEDE, Pedro Emboava Vaz, acrescenta: “A tecnologia e inovação não só permeiam cada vez mais as nossas vidas, como serão fundamentais para o desenvolvimento econômico do estado e suas implementações para a cultura e o turismo serão extremamente importantes”.

Criada em 2018, a Interact Place é uma startup com o propósito de ser referência no setor de turistech e economia criativa, além de criar um ambiente que gere valor para o ecossistema turístico, cultural e de visitação dos espaços públicos e privados. Em 2021, foi escolhida pela maior aceleradora pública do Brasil, o Seed – Startups and Entrepreneurship Ecosystem Development, e em conjunto com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de Minas Gerais, FAPEMIG, BHTEC, IEBT, e a Fundação Clóvis Salgado, para lançar a plataforma de guias interativos Interact Place, que pretende colaborar com o desenvolvimento do turismo de maneira tecnológica e inteligente.

Para Guilherme Frade, CEO da Interact Place, a criação do Guia Virtual Interativo do Palácio das Artes faz parte da realização de um sonho. "Para um rapaz, curioso, que sempre adorou saber das coisas e seus porquês, ajudar na criação de uma plataforma que democratiza o turismo e a cultura e poder mostrar histórias e curiosidades de espaços tão importantes como o Palácio das Artes, é um grande prazer! Só temos a agradecer o apoio que recebemos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, através do concurso de aceleração de startups SEED, que nos conectou com excelentes profissionais e nos permitiu dar um salto em tecnologia e negócios, e também agradecer o apoio de toda a equipe da Fundação Clóvis Salgado, importante parceira para desenvolvermos e lançarmos nossa solução, que nos enche de aprendizados a cada interação".

Jornada de conhecimento
Com o Guia Virtual Interativo do Palácio das Artes, o visitante poderá fazer uma visita auto-guiada com o próprio celular e, ao conhecer a história e características do espaço, se tornar um propagador da experiência vivida durante a visitação, impactando na formação do público e no aumento do engajamento com o espaço.

Patrimônio cultural de Minas, o Palácio das Artes é um dos mais importantes centros culturais da América Latina e tem sua origem a partir da encomenda do então Prefeito JK de um projeto original ao arquiteto Oscar Niemeyer. Com 50 anos de atuação, o Palácio das Artes é um espaço múltiplo e diverso, com oferta cultural em todas as linguagens artísticas, além de sediar o Centro de Formação Artística e Tecnológica (CEFART) e os corpos artísticos: Orquestra Sinfônica e Coral Lírico de Minas Gerais e Cia de Dança Palácio das Artes. O Guia possibilitará conhecer mais dessa verdadeira usina de cultura, sua história e interagir com ela, criando novas formas de experimentar e vivenciar o espaço cultural.

Assim, o novo formato apresentado no Guia Virtual Interativo do Palácio das Artes apresenta uma jornada única que percorre todos os seus espaços. A jornada “Conhecendo o Palácio das Artes”, possui 27 QR Codes espalhados pelo Hall, o Foyer do Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, a Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, a PQNA Galeria Pedro Moraleida, o Cine Humberto Mauro, o Café do Palácio, a Galeria Aberta Amilcar de Castro, as Galerias Genesco Murta, Mari’Stella Tristão e Arlinda Corrêa Lima, a Midiateca João Etienne Filho, o Centro de Formação Artística e Tecnológica (CEFART), o Teatro João Ceschiatti e a Sala Juvenal Dias.

Durante o percurso, o público encontrará informações desde a criação do Palácio das Artes, de sua arquitetura, dos espaços e das personalidades que os nomeiam, além de histórias e curiosidades vividas no centro cultural. As interações possuem conteúdos multimídia, enquetes e quizzes.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

 

18 2 2022 minifcs

Josuan Moraes Jr. 09 11 2020 1

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), informa que assumiu integralmente a restauração do Vapor Benjamim Guimarães, embarcação histórica localizada no município de Pirapora, no norte do estado.

A decisão foi tomada em função da falta de repasses de recursos financeiros em convênio firmado entre o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Iphan e o Iepha, até então encarregado pela contratação e execução da obra. Em breve serão divulgados orçamentos e novo cronograma para a continuação da obra.

O projeto de restauração do Vapor Benjamim Guimarães foi aprovado pelas duas instituições no ano de 2019 e a obra iniciada em 2020. O primeiro repasse financeiro realizado pelo Iphan ocorreu no início de 2021 e foi utilizado no pagamento dos gastos iniciais dos serviços contratados pelo Iepha. Contudo, no princípio de 2021, os repasses cessaram para ajustes técnicos e administrativos entre as instituições. Com isso, foi necessário suspender a obra temporariamente. Tanto o Iepha-MG quanto o Iphan vêm envidando esforços para a continuidade do convênio e finalização das obras.

Abertura de comportas de Três Marias

Neste momento, toda a atenção se dirige às ações emergenciais em decorrência das chuvas que atingiram a região e provocaram elevação do rio São Francisco para além do esperado.

Além das tratativas realizadas entre Iepha-MG e CEMIG para controle das vazões, o Governo de Minas, por meio do Corpo de Bombeiros de MG, e em parceria com a Marinha do Brasil e a Prefeitura de Pirapora, atua em plano de emergência para proteção do Vapor,  em virtude das cheias do São Francisco.

Dentre as ações executadas pela Prefeitura de Pirapora, realizadas com orientação e acompanhamento do Iepha-MG, estão a instalação de escoras para evitar deslocamentos laterais da embarcação, intervenções no casco no para permitir a passagem da água e evitar flutuação irregular, e reforço do cercamento no perímetro da embarcação, com o objetivo de reduzir a velocidade da água.

Mantidas as condições de vazão negociadas junto à CEMIG, não haverá danos ou risco de destruição deste bem cultural.

Sobre o Vapor Benjamim Guimarães

A embarcação foi construída em 1913, pelo estaleiro norte-americano James Rees e Sons e navegou alguns anos no Rio Amazonas sendo transferido para o Rio São Francisco a partir de 1920. Transportou turistas pelo rio, sendo o único em funcionamento. Com capacidade para transportar até 140 pessoas, entre tripulantes e passageiros, ao vapor é permitido navegar em rio, lago e correnteza que não tenham ondas ou ventos fortes. O tombamento estadual foi aprovado em 1985 com inscrição no Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico.

Como características construtivas, o bem cultural é uma embarcação fluvial de popa quadrada, com máquina à vapor de 60 cavalos de potência alimentada por lenha, e com uma capacidade máxima de estocagem de 28 toneladas de combustível. O sistema de propulsão é o de roda de pás localizado na popa, capaz de atingir até 6,5 nós de velocidade máxima. O peso descarregado é de 243,42 toneladas, podendo ainda ser acrescido de mais de 66 toneladas, possui 43,85 metros de comprimento total e 7,96 metros de largura.

O Vapor Benjamim Guimarães é um dos últimos no mundo e tem sua história relacionada diretamente com o processo de implantação da navegação comercial no Rio São Francisco entre a segunda metade do século 19 e meados do século 20, participando como referência fundamental na paisagem do rio e na memória cultural coletiva local, regional e nacional. Por recomendação da Capitania dos Portos teve suas atividades interrompidas em 2015, desde então aguarda recuperação de sua estrutura para retomar sua atividade.

Grupo de trabalho atua para orientar os responsáveis pela guarda e uso dos bens culturais 

O patrimônio cultural localizado em todo o território mineiro sofre com as fortes chuvas que atingem o estado. Para orientar os responsáveis pela guarda e uso dos bens culturais edificados, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) divulga lista de recomendações e medidas preventivas que podem ser adotadas pelos municípios - de maneira emergencial - nas  edificações afetadas pelas intensas chuvas e inundações que ocorrem desde janeiro em Minas Gerais. 

Também foi elaborado pela equipe do Instituto, responsável pelo monitoramento do impacto das chuvas ao patrimônio cultural protegido em âmbito estadual, um formulário que está sendo encaminhado aos órgãos que atuam com patrimônio cultural ou responsáveis pelos bens protegidos pelo Estado. O objetivo é coletar informações diretamente e tornar mais rápido e dinâmico o levantamento de dados dessas edificações.

Outras ações já foram realizadas, como por exemplo um mapeamento para apontar os bens culturais tombados que estão localizados nos municípios que possuem decretos associados a desastres ocorridos no período chuvoso vigentes e que solicitaram reconhecimento junto ao governo estadual. Todas as ações são resultado do Grupo de Monitoramento das Chuvas do Iepha-MG. 

O presidente do Iepha-MG, Felipe Pires, ressalta a importância da atuação do Grupo nesse período chuvoso. 

“A proposta de se criar um grupo multidisciplinar para lidar especificamente com os danos causados pelas chuvas é um primeiro passo para a preservação dos importantes bens de interesse cultural que compõem o patrimônio do estado de Minas Gerais. A partir do diagnóstico em elaboração, uma série de ações preventivas e corretivas poderão ser executadas. Essas ações, no entanto, exigem o conhecimento detalhado do cenário atual, e é essa a tarefa empreendida pelo grupo neste momento”, destaca o presidente do Instituto.

Além de técnicos do Iepha-MG, auxiliam o grupo representantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros, bem como de outros órgãos que possam colaborar na execução dos trabalhos.

O Iepha-MG lamenta os danos causados pelas chuvas dos últimos dias e solidariza-se com todos os municípios mineiros.

Investimento do Estado na proteção do patrimônio cultural
Entre os anos de 2019 e 2021, o governo de Minas Gerais repassou cerca de R$338 milhões aos municípios que participam do programa ICMS Patrimônio Cultural. Ano passado o programa completou 26 anos de existência com o alcance de marcas importantes para Minas Gerais que é o estado pioneiro nessa política. Dos 853 municípios mineiros, cerca de 760 já possuem legislação própria de proteção ao patrimônio cultural. Como consequência, o Estado já soma mais de 6 mil bens culturais – materiais e imateriais – reconhecidos, presentes em todas as regiões. Por meio de documentação enviada pelos agentes públicos municipais, o Iepha-MG, gestor do programa, analisa e pontua as cidades pelas ações promovidas em defesa do patrimônio cultural. Criado em 1995, o ICMS Patrimônio Cultural é o único programa no Brasil de incentivo à municipalização de ações de política pública de preservação do patrimônio. Para obter os recursos, o município deve cumprir os critérios estabelecidos na Lei 18.030/2009 e enviar documentos para análise do Iepha-MG.

Serviço:
Iepha divulga ações para preservar o patrimônio cultural durante período chuvoso
Onde: www.iepha.mg.gov.br

 

 

17 2 2022 miniiepha

FCS Decio Noviello

Galerias Genesco Murta e Arlinda Corrêa Lima também recebem mostras

A Fundação Clóvis Salgado inaugura duas exposições do 2º Prêmio Décio Noviello de Fotografia, que ocuparão a CâmeraSete – Casa de Fotografia de Minas Gerais. As mostras estarão abertas a visitações de 20 de janeiro a 11 de março. Foram contemplados os artistas visuais Chris Tigra (MG) e Matheus Dias (CE), com as exposições “Recostura” e “Campo de Passagem”, respectivamente. Com propostas criativas que reforçam o poder da arte, a nova edição do Prêmio Décio Noviello de Fotografia destaca as lacunas entre passado e presente em que os artistas constroem novas narrativas.

Em Recostura, Chris Tigra expõe em grande escala imagens de mulheres negras escravizadas, trazendo à tona uma memória escravocrata, por vezes renegada, e estruturalmente reproduzida até os dias atuais. Nas fotografias, a artista costura manualmente cordas e ataduras, reconstruindo elos e propondo uma nova forma de enxergar essa realidade.

Já nas fotocolagens de Matheus Dias, estão retratados sua trajetória pessoal e os enfrentamentos e lutas antirracistas e decoloniais, provocando reflexões sobre corpos dissidentes. Campo de Passagem reúne imagens fotográficas recortadas, coladas, sobrepostas, queimadas, unidas a elementos diversos: por meio da intervenção, uma nova realidade é proposta.

Para Eliane Parreiras, presidente da Fundação Clóvis Salgado, a realização do 2º Prêmio Décio Noviello de Fotografia dá continuidade a um programa que valoriza e difunde o trabalho de artistas de todo o Brasil. “Neste ano, consolidamos por meio dessas exposições um dos editais de fomento mais importantes para as Artes Visuais no país. Para nós, é extremamente relevante fomentar a arte fotográfica e estimular a ocupação da Casa de Fotografia de Minas Gerais, espaço essencial dedicado exclusivamente a essa prática”, destaca.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

Galerias Genesco Murta e Arlinda Corrêa Lima

A FCS inaugura outras duas exposições do 2º Prêmio Décio Noviello de Artes Visuais, que estarão em cartaz nas galerias Genesco Murta e Arlinda Corrêa Lima. As obras estarão em exibição entre 25 de janeiro a 12 de março de 2022.

Do que fomos feitos e o que deixamos 3

Foram contemplados os artistas visuais João Angelini (DF) e Erre Erre (MG), com as exposições “Do que fomos feitos e o que deixamos” e “Quero dançar sobre as ruínas dos reinos da escuridão”, respectivamente. Construídas a partir de múltiplos suportes, as mostras contarão com pinturas, desenhos, colagens, gravuras, objetos, apropriações artísticas, site specific, instalações, holografias e fotografias. A nova edição do Prêmio Décio Noviello de Arte Visuais busca refletir, a partir dessa diversidade de suportes, sobre o próprio gesto de se construir arte, investigando linguagens e a potência da materialidade enquanto conteúdo ativo que traz significado por si só.

Em Do que fomos feitos e o que deixamos, João Angelini explora os processos manuais e laborais de criação artística, confrontando-os com os labores dos trabalhadores da nossa sociedade, trazendo discussões sobre ocupação territorial, geopolítica e economia. Já Erre Erre constrói suas ruínas a partir da união de diversos fragmentos artísticos que fizeram parte de toda temporalidade de sua carreira. Quero dançar sobre as ruínas dos reinos da escuridão cria narrativas que se reformulam, a partir das mãos do próprio artista, com o tempo.

A Semana de Arte Moderna de 1922 completa 100 anos no mês de fevereiro. Para celebrar este marco na história da arte brasileira, a Casa Fiat de Cultura preparou uma programação voltada ao tema. No dia 20 de fevereiro, o público poderá participar do Encontros com o Patrimônio “Semana de Arte Moderna de 1922 – uma trajetória através das artes plásticas”, que contará com a participação da curadora-chefe na Pinacoteca do Estado de São Paulo, Valéria Piccoli; entre os dias 22 e 24 de fevereiro, assistir aos episódios do Minicurso “O pensamento modernista na arquitetura”; e se divertir com o Ateliê Aberto Virtual “Modernos do Brasil: Anita no Carnaval” no dia 25 de fevereiro. Toda a programação é gratuita. 

Encontros com o Patrimônio
A produção de artistas, que no final do século XIX já apresentava aspectos estéticos e temáticos inovadores – prenunciando as novidades encontradas nas obras que se destacaram na Semana de 22 – será abordada no Encontros com o Patrimônio “Semana de Arte Moderna de 1922 – uma trajetória através das artes plásticas”. Para falar sobre esse evento, seus antecedentes e desdobramentos, a convidada é a pesquisadora, historiadora e curadora-chefe na Pinacoteca do Estado de São Paulo, Valéria Piccoli, que participa de um bate-papo virtual com a historiadora e educadora do Programa Educativo da Casa Fiat de Cultura, Ana Carolina Ministério. 

Ana Carolina Ministério, fará um recorte cronológico da Semana de Arte Moderna de 1922. “Ao falar sobre a Semana de 22, não podemos deixar de mencionar o ambiente artístico no Brasil na virada do século XIX para o XX, e os artistas da Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, que já traziam algumas inovações em relação à tradição clássica e neoclássica”, explica. A historiadora também dará destaque a Anita Malfatti e sua exposição, em 1917, considerada uma das primeiras mostras de arte moderna no país, e passará por nomes que expuseram em fevereiro daquele ano. “Vamos finalizar abordando os artistas que se destacaram posteriormente, evidenciando os desdobramentos e a amplitude do evento ocorrido no Theatro Municipal de São Paulo”, conclui Ana Carolina Ministério. 

Durante o bate-papo, Valéria Piccoli, que além de historiadora é curadora-chefe na Pinacoteca do Estado de São Paulo, também vai compartilhar com o público detalhes sobre o acervo do museu, que inclui obras de autoria de artistas ligados ao modernismo: John Graz, Di Cavalcanti, Vicente Do Rego Monteiro Victor Brecheret e Anita Malfatti. 

O evento será realizado em transmissão ao vivo no domingo, dia 20 de fevereiro, das 11h às 12h30, com inscrição gratuita pela Sympla: https://bit.ly/EncontrosSemana22.

Minicurso
A arquitetura e a arte andam juntas inspirando uma à outra, e com a arquitetura modernista não foi diferente. Nascida no movimento de mesmo nome, esse estilo conta com elementos simples com design à frente de sua época. O Minicurso “O pensamento modernista na arquitetura” irá apresentar alguns arquitetos que são referência no assunto, como Lina Bo Bardi, Paulo Mendes da Rocha, Oscar Niemeyer, Vilanovas Artigas e Lúcio Costa e mostrar os detalhes de edificações como a Catedral de Brasília e outras obras. Em Belo Horizonte, esses projetos de estilo modernista se impõem em dois importantes pontos turísticos da cidade: o conjunto arquitetônico da Pampulha e o Circuito Liberdade, que é marcado por uma arquitetura do Neoclássico em diálogo com o Modernismo, como o Edifício Niemeyer (1955) e o Palácio dos Despachos (1967), que hoje abriga a Casa Fiat de Cultura. O Minicurso será dividido em três episódios: O pensamento Modernista, Arquitetura Modernista no Brasil e Reverberações internacionais, que serão divulgados entre os dias 22 e 24 de fevereiro, no YouTube da Casa Fiat de Cultura.

Ateliê Aberto
Inspirado no Carnaval e na commedia dell’arte, o Ateliê Aberto Virtual “Modernos do Brasil: Anita no Carnaval” vai propor ao público a confecção de um desenho a pastel oleoso. A temática será um personagem muito presente nesta festividade e quem sua origem na comédia italiana, o Arlequim. O desenho será desenvolvido e inspirado na estética da obra “O Homem Amarelo” (1915), de Anita Malfatti, artista precursora do modernismo no Brasil.  A estética de seus trabalhos gerou tamanha polêmica sobre o que é arte que, por fim, trouxe novos rumos para a produção artística brasileira e ocasionou o surgimento da Semana de Arte Moderna de 1922. O Ateliê Aberto ficará disponível no YouTube da Casa Fiat de Cultura a partir do dia 25 de fevereiro. 

Casa Fiat de Cultura
A Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural brasileiro, ao realizar prestigiadas exposições. A programação estimula a reflexão e interação do público com várias linguagens e movimentos artísticos, desde a arte clássica até a arte digital e contemporânea. Por meio do Programa Educativo, a instituição articula ações para ampliar a acessibilidade às exposições, desenvolvendo réplicas de obras de arte em 3D, materiais em braille e atendimento em libras. Mais de 60 mostras, de consagrados artistas brasileiros e internacionais, já foram expostas na Casa Fiat de Cultura, entre os quais Caravaggio, Rodin, Chagall, Tarsila, Portinari entre outros. Há 15 anos, o espaço apresenta uma programação diversificada, com música, palestras, residência artística, além do Ateliê Aberto – espaço de experimentação artística – e de programas de visitas com abordagem voltada para a valorização do patrimônio cultural e artístico. A Casa Fiat de Cultura é situada no histórico edifício do Palácio dos Despachos e apresenta, em caráter permanente, o painel de Portinari, Civilização Mineira, de 1959. O espaço integra um dos mais expressivos corredores culturais do país, o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. Mais de 3,2 milhões de pessoas já visitaram suas exposições e 580 mil participaram de suas atividades educativas.

Serviço:
Encontros com Patrimônio: “Semana de Arte Moderna de 1922 – uma trajetória através das artes plásticas”
Convidada: Valéria Piccoli, curadora-chefe na Pinacoteca do Estado de São Paulo
20 de fevereiro, das 11h às 12h30 - Bate-papo virtual
Evento gratuito, com inscrição pela Sympla: https://bit.ly/EncontrosSemana22
Minicurso “O pensamento modernista na arquitetura”
22, 23 e 24 de fevereiro
YouTube da Casa Fiat de Cultura

Ateliê Aberto Virtual “Modernos do Brasil: Anita no Carnaval”25 de fevereiroYouTube da Casa Fiat de Cultura

Casa Fiat de CulturaCircuito LiberdadePraça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MGHorário de funcionamento: de terça a sexta-feira, das 10h às 19h, e aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h.

Informações(31) 3289-8900www.casafiatdecultura.com.brEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.facebook.com.br/casafiatdeculturaInstagram: @casafiatdeculturaTwitter: @casafiatYouTube: Casa Fiat de Culturahttp://www.circuitoliberdade.mg.gov.br/

 

 

17 2 2022 minicasafiat

Imagem: Flávia Salvador

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O Turismo na região do Lago de Furnas e Peixoto, Mar de Minas, será a pauta principal de um novo grupo de trabalho. A decisão foi tomada nesta sexta-feira (14), em uma reunião na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, envolvendo o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, as prefeituras de Capitólio, São José da Barra e São João Batista do Glória, além das polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Marinha do Brasil, Instâncias de Governanças Regionais (IGR’s), Sebrae , Fecomércio e sociedade civil. 

A reunião começou com um minuto de silêncio em respeito às vítimas do acidente e foi seguida de uma reflexão de cada um dos presentes.

A primeira ação do grupo de trabalho, que será chamado de “Reviva Capitólio - Viva o Mar de Minas”, será a realização de um vasto diagnóstico, com laudos técnicos e geológicos, dos órgãos competentes dos cânions e áreas interditadas.

O planejamento do grupo seguirá em quatro etapas. A primeira é o diagnóstico pormenorizado, geológico e estrutural do local. A segunda fase será o ordenamento, regulamentação de uso e ocupação dos cânions e suas águas, por parte dos municípios, visando a segurança dos usuários, trabalhadores e turistas. 

O terceiro momento será a formação, informação e qualificação dos agentes públicos e privados, bem como usuários e turistas, sobre uso seguro da área. E para a quarta etapa será o reposicionamento de Capitólio e Mar de Minas como destino seguro dentro e fora do estado com projetos de marketing e promoção. Neste último ponto, o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, propôs a criação de um edital específico para o Mar de Minas, visando a promoção do destino. 

“Com segurança, planejamento, união, paz e seriedade. É como Minas se organizará para reestruturar  o Turismo em Capitólio e região”, afirmou o secretário. 

O diretor de operações do Sebrae, Marden Magalhães, adiantou que a instituição disponibilizará sua estrutura e recursos para  ajudar no diagnóstico e outros processos para a recuperação do destino turístico. Já o diretor regional do Sesc, Luciano Fagundes, e o diretor adjunto do Senac, afirmaram que a Fecomércio contribuirá com o treinamento, workshops e cursos para capacitação de todos os envolvidos no trade turístico.

Também será expandido o raio da Rede Integrada de Proteção ao Turismo, que seria restrita à Capitólio e agora abordará toda a região. A iniciativa integra a Polícia Militar de Minas Gerais, Secult, prefeituras, além da cadeia produtiva do turismo e a comunidade em geral para promover a segurança pública, a cultura e o turismo, e assim estimular a geração de emprego e renda na cidade.

O prefeito de Capitólio, Cristiano Gerardão, agradeceu a iniciativa e afirmou que esse trabalho conjunto é fundamental para a região, as famílias e as pessoas que dependem da atividade turística e, sobretudo, para que essa tragédia jamais se repita.

Assista ao depoimento do secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira e do prefeito de Capitólio, Cristiano Silva, sobre a reunião, aqui.

Serão executadas três obras raras do grande compositor brasileiro, com transmissão on-line pelo canal do YouTube da FCS

Integrando a série de concertos Sinfônica ao Meio-Dia, a Fundação Clóvis Salgado, por meio da Orquestra Sinfônica e do Coral Lírico de Minas Gerais, apresenta de forma on-line e gratuita uma apresentação inédita. Nos dias 22 e 23 de fevereiro (terça e quarta-feira), ao meio-dia, os dois Corpos Artísticos homenageiam Heitor Villa-Lobos, um dos nomes mais icônicos da história da música e da cultura brasileira. O repertório conta com 3 obras do compositor: Verde Velhice, Suite Nº 2, e, por fim, o Coral Lírico junta-se à Orquestra Sinfônica para interpretar Magnificat-Alleluia, com solo da mezzo soprano Aline Lobão. A regência será do Maestro Assistente da OSMG André Brant, e o concerto ocorre no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, sem a presença de público no local, mas com transmissão simultânea ao vivo pelo Canal da FCS no YouTube.

O concerto marca a primeira vez na qual a Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico reúnem-se após o início da pandemia da Covid-19. Para o Maestro Assistente da OSMG, André Brant, o concerto também ficará marcado, já que o regente comandará uma apresentação dos dois corpos artísticos em conjunto pela primeira vez. “Pessoalmente, será uma experiência extremamente importante para mim. Apesar de ser meu terceiro ano na Orquestra Sinfônica, a pandemia veio após um mês e meio da minha chegada. Portanto, em decorrência de todo o tempo que ficamos parados, pode-se dizer que eu ainda sou um novato e estou fazendo os meus primeiros concertos. Esta será a primeira vez que vou reger a Orquestra e o Coral Lírico. Será uma experiência muito interessante e emocionante para mim”, relata.

Magnitude e notoriedade de Villa-Lobos
Compositor, maestro, pianista e violonista, Heitor Villa-Lobos está marcado na cultura e na música nacional, sendo um dos nomes brasileiros mais reverenciados e conceituados em todo o mundo. Sua relevância permanece, principalmente, como a principal personalidade do movimento modernista no Brasil. Apesar de várias de suas composições completarem cerca de um século de realização, suas obras continuam aclamadas e apresentadas em todas as partes do mundo. “Ele é disparado o nosso compositor mais importante. Talvez seja o principal nome do nacionalismo musical. Era um compositor extremamente exuberante, genial e prolífico. Ele inventou um certo tipo de música brasileira, pegando um pouco do choro, das bachianas, da música popular e de câmara, de matrizes africanas e indígenas, de óperas e até do folclore. É uma obra muito grande que até hoje tem que ser mapeada e editada. Villa-Lobos era realmente um compositor fora do parâmetro”, explica o Regente Assistente do Coral Lírico de Minas Gerais, Augusto Pimenta.

Obras raras e valiosas
O repertório do concerto conta com três obras que possuem particularidades distintas e atrativas. “A primeira obra, Verde Velhice, é um divertimento, que é uma peça curta bastante interessante. A segunda obra, Suíte Nº 2, é um conjunto de danças. As suítes, no final do século XIX, eram compostas por minuetos, gigas (um tipo de dança barroca popular originária da frança) e outras formas de danças europeias, e, essa suíte de Villa-Lobos termina como uma macumba, que é uma coisa bem brasileira e interessante de conferir. A última peça que vamos apresentar será a Magnificat-Alleluia, que é uma composição que o Coral Lírico já apresentou e tem familiaridade. Essas três obras, sem dúvida, vão compor um concerto extremamente interessante”, cita André Brant.

Para Augusto Pimenta, tais composições são raras de serem apresentadas em espetáculos, além de que a obra de Villa-Lobos é extremamente abrangente e há muito a ser descoberto. “Villa-Lobos possui uma obra muito grande e variada. Verde Velhice e Suíte Nº 2, por exemplo, são peças raras. Se não me engano, foram executadas apenas uma vez no Palácio das Artes. Ele escreveu muita coisa, e era até confuso. Portanto, até hoje, o Museu Villa-Lobos tem o trabalho de recuperar suas partituras, pois, muitas delas, ainda estão em formato de manuscrito e precisam ser editadas”.

Para o regente do CLMG, apresentar as obras do compositor é profundamente significativo para manifestar a magnitude e a grandiosidade da nossa cultura. “É muito importante revisitar essas obras de grandes artistas que marcaram o último século no Brasil. Artistas como o Villa-Lobos refundaram a ideia de fazer arte nacional, oferecendo soluções ricas e variadas, e, por isso, são reconhecidos até hoje. Esse tipo de trabalho merece uma revisita. Isso faz bem para a nossa cultura”, celebra Augusto.

Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam a série Sinfônica ao Meio-Dia, que tem correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio master da Cemig, ArcellorMittal, Instituto Unimed-BH¹, AngloGold Ashanti e Usiminas, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais
Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Concertos Comentados, Sinfônica ao Meio-dia, Sinfônica em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, além de grandes sucessos da música popular. Seu atual regente titular é Silvio Viegas.

Coral Lírico de Minas Gerais
Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais recebeu o título de Patrimônio Histórico e Cultural do Estado em janeiro de 2019. Interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Além de integrar as temporadas de óperas da FCS, participa das séries Lírico ao Meio-dia, Lírico em Concerto, Lírico Sacro e Sarau Lírico. O Coral Lírico de Minas Gerais teve como regentes os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu Miranda Gomes, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes e Lincoln Andrade, sendo Lara Tanaka sua atual regente.

André Brant | Regente Assistente da OSMG
Natural de Belo Horizonte, André Brant formou-se bacharel em regência na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na classe dos professores Charles Roussin e Silvio Viegas. Formou-se mestre em regência orquestral e correpetição na Hochschule für Musik (Escola de Música) de Dresden, na Alemanha, na classe de Christian Kluttig e de Stefen Leißner. Tem se destacado atualmente como regente e pianista acompanhador em produções operísticas, dentre as quais: “Cosi fan Tutte” de Mozart, “Falstaff” de Verdi, “Das Tapfere Schneiderlein” de Mitterer, “Hänsel und Gretel” de Humperdinck; “Livietta e Tracollo” de Pergolesi e “Rita” de Donizetti, “O Segredo de Susanna” de Wolf-Ferrari, “La Cambiale di Matrimonio” de Rossini dentre outras. Em 2014, foi bolsista do 45° festival de inverno de Campos de Jordão. Já realizou masterclasses de regência com renomados maestros dentre os quais: Jorma Panula, John Neschling, Robert Spano, Lanfranco Marceletti, Marin Alsop, Giancarlo Guerrero, Osvaldo Ferreira dentre outros. É o diretor musical da Cia Mineira de Ópera. Desde 2016 é professor e regente na Escola de Música do Cefart, onde atua como regente titular do Coral Infantojuvenil e da Orquestra Jovem, bem como coordena a disciplina Ópera Studio. Desde 2020 é o regente assistente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.

Augusto Pimenta | Regente Assistente do CLMG
Bacharel em Regência Coral e Orquestral pela Universidade Federal de Minas Gerais. Regeu os corais Voar (Infraero), CREA-MG e o Projeto Khronos Música Coral, entre outros. Regeu o Coral e a Orquestra de Câmara da Universidade Federal de Lavras (2011-2015), onde participou da fundação dessa mesma orquestra. Em 2016, ingressou na pós-graduação da Escola de Música/UFMG. Atualmente, rege o grupo “Canção das Iluminuras”, que se dedica à música renascentista e é regente assistente do Coral Lírico da Fundação Clóvis Salgado.

 

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Imagem: Paulo Lacerda

Shows, oficinas, espetáculos teatrais, exposições e muito mais. Os espaços culturais integrantes do Circuito Liberdade prepararam atividades especiais para a família inteira se divertir nas férias de janeiro. Entre as ações programadas, o Museu dos Brinquedosvai reunir, na Praça da Liberdade, nos dias 23 e 30 de janeiro, adultos e crianças para se divertirem com as antigas brincadeiras de rua.

A meninada também poderá assistir várias peças que serão apresentadas na Biblioteca Pública de Minas Gerais, no âmbito da Campanha de Popularização do Teatro. Dentre elas, Os Saltimbancos e O Chapeleiro Maluco. Outro espaço que receberá espetáculos é o Centro Cultural Unimed, com a Rainha da Neve e O Mágico de Oz.

Os adultos também poderão curtir atividades especiais de férias, virtual ou presencialmente. O Espaço do Conhecimento UFMG, por exemplo, oferece visitas mediadas à Exposição Mundos Indígenas, enquanto o Memorial Minas Gerais Vale apresenta show com o artista Wilson Dias em seu auditório.

De acordo com a diretora de Articulação e Integração Cultural da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais e gestora do Circuito Liberdade, Natalie Oliffson, a programação das Férias no Circuito abre espaço para reencontros e diversão com foco nas ações culturais.  “Enfim podemos retomar as atividades de férias no Circuito, com opções de lazer e cultura online e também de forma presencial. Oferecer diversão com segurança é o nosso objetivo”.

Importante ressaltar que os espaços integrantes do Circuito Liberdade seguem rígidos protocolos para evitar a proliferação da Covid-19. Nas atividades presenciais é obrigatório o uso de máscara e álcool em gel.

Janeiro Roxo
E quem passa em frente aos espaços do Circuito Liberdade nesse mês de janeiro pode observar um detalhe diferente nas fachadas. É a iluminação roxa, apoio à campanha Janeiro Roxo, promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia para conscientização sobre a Hanseníase.

Entre os espaços com iluminação especial estão: Espaço do conhecimento UFMG, Memorial Minas Gerais Vale, MM Gerdau, Complexo Itamar Franco e CCBB.

A Arte e a Cultura têm o poder de mobilizar a população, o que faz com que participação do Circuito liberdade na campanha seja muito importante.

Confira a programação completa

 

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Manual com o passo a passo para cadastro de informações pode ser acessado no site da Secult

A Secretaria de Cultura e Turismo do Estado de Minas Gerais (Secult) prorrogou, até 21 de março de 2022, o prazo final para envio da documentação comprobatória relativa ao ICMS Turismo, para fins de distribuição das respectivas parcelas no ano de 2023, tendo como referência, o ano de 2021. A Resolução SECULT n.º 06/20211, que estabelece a prorrogação do prazo, foi publicada na edição de 9 de fevereiro do Diário Oficial do Estado.

Os gestores municipais cadastrados no Sistema do ICMS Turismo terão até 21 de março de 2022 para inserir as informações referentes ao ano de 2021. O manual com o passo a passo para preenchimento dos dados no Sistema ICMS Turismo está disponível para consulta AQUI.

Caso o município ainda não tenha atualizado o cadastro do gestor municipal junto à Secult, é necessário entrar em contato com o Núcleo de ICMS Turismo, da Superintendência de Políticas do Turismo, pelos e-mails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Acesse a Resolução SECULT n.º 06/20211

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O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), lamenta o falecimento do poeta amazonense Amadeu Thiago de Mello, mais conhecido como Thiago de Mello, nesta sexta-feira (14/1), aos 95 anos.

Natural de Barreirinha, no Amazonas, o poeta foi uma das vozes mais expressivas da literatura contemporânea e autor do famoso poema "Os Estatutos do Homem". Ícone da cultura regional, Thiago de Mello foi homenageado pela Câmara Municipal de Belo Horizonte com o título de Cidadão Honorário.

Com uma vasta produção literária, o poeta traduziu, em versos, a luta pela preservação da floresta Amazônica e a sua relação com as comunidades ribeirinhas, conquistando a admiração de leitores no Brasil e no mundo.

Thiago de Mello também publicou obras de destaque, como “Amazonas, pátria da água e Notícia da visitação que fiz no verão de 1953 ao Rio Amazonas e seus barrancos” (1987) “Faz escuro, mas eu canto: porque a manhã vai chegar” (1993), e Amazonas (2003).

 

Governo de Minas assinou ordem de serviço para retomada de obras; previsão de conclusão é no primeiro semestre deste ano

Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais vai passar por mudanças significativas em sua estrutura. O Governo de Minas, por meio das secretarias de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra), anunciou, nessa terça-feira (15/2), a retomada das obras de revitalização do espaço, que integra o Circuito Liberdade e é símbolo da arquitetura modernista de Oscar Niemeyer em Belo Horizonte.

Durante solenidade, no Teatro José Aparecido de Oliveira, da Biblioteca Estadual, os secretários de Estado Leônidas Oliveira (Secult) e Fernando Marcato (Seinfra) assinaram ordem de serviço para as obras de requalificação do equipamento cultural. 

Segundo o secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a ação, que faz parte do plano Descentra Cultura para descentralização e municipalização dos bens e serviços culturais, resguarda um importante espaço de memória e patrimônio em Belo Horizonte. “É importantíssimo termos essa obra iniciada. É uma biblioteca com um dos melhores acervos literários do país, que conta a história de nosso território, de nossa gente”, disse. 

Oliveira também pontuou que a iniciativa reafirma a importância da biblioteca como um bem público que fomenta o conhecimento. “Esse projeto de restauração significa muito. Cuidar da biblioteca significa que nós, mineiros, damos valor ao que somos. Não podemos esquecer daquilo que é coletivo e que marca as temporalidades”, observou. 

Para o secretário de Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Marcato, o trabalho conjunto reafirma o compromisso do Governo de Minas com o patrimônio do Estado. “É uma honra participar e apoiar um sonho que durante muito tempo ficou sem investimento”, destacou. 

Melhorias nos prédios Sede e Anexo
O investimento total do projeto é de cerca de R$ 2 milhões, provenientes de emenda parlamentar do ex-senador Antonio Anastasia. O montante destinado à Biblioteca Estadual representa o maior valor em emendas parlamentares já recebidos pela Secult. Os recursos foram anunciados pela pasta em 2021, e o projeto de revitalização será gerido pelo Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER/MG), autarquia vinculada à Seinfra. A expectativa é que as obras sejam concluídas ainda no primeiro semestre deste ano. 

Com o investimento, serão promovidas melhorias nos prédios Sede e Anexo. Na Sede, localizada na Praça da Liberdade, as obras contemplam projeto de segurança para obtenção do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB); guarda corpo das rotas de fuga; instalação de porta corta-fogo no 1º pavimento, além de acessibilidade e outros itens, como manutenção de janelas e fachada. O local passará, também, por uma impermeabilização para sanar os problemas de infiltração no terceiro andar e subsolo.

Já o Anexo, que funciona na Rua da Bahia, também receberá projeto de segurança para obtenção do AVCB, por meio de instalação do guarda corpo das rotas de fuga, placas de sinalização e equipamentos para prevenção de incêndios. Parte do valor também será destinada à manutenção elétrica no 1º e no 2º pavimento do prédio, além de melhorias na fachada. 

Inaugurada em 1954, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais é um dos espaços culturais mais importantes do estado. Administrado pela Secult, o local oferece diversas ações destinadas ao fomento artístico e cultural, por meio da leitura e da literatura. A última revitalização ocorreu em 2000, quando a fachada da sede passou por reformas. Um ano antes, em 1999, o anexo já havia sido reformado, quando a Secretaria de Estado da Fazenda de Minas Gerais (SEF/MG) cedeu o espaço para a pasta de Cultura e Turismo.  

Presenças
O evento também contou com a presença do subsecretário de Cultura, Igor Arci, do diretor-geral do DER-MG, Robson Santana, da superintendente regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Minas Gerais, Débora França, do presidente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), Sérgio Rodrigo Reis, do superintendente Interino de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais, Lucas Amorim, entre outros convidados e autoridades. 

 

16 2 2022 minibiblio

Imagem: Paulo Lacerda

Faop assinatura em lisboa

A descentralização e expansão das ações marcou o ano de 2021 da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Mesmo com as restrições impostas pela pandemia da Covid-19, a instituição encerrou o ano com a sua primeira unidade fora da cidade sede, em Paracatu, na região noroeste do estado, e também com diversas parcerias com municípios espalhados por todo o estado, tratativas internacionais, além de expressivos números em seus cursos online foram também destaques.  

Para Jefferson da Fonseca, presidente da FAOP, ainda há um longo caminho a ser percorrido. Para 2022, nossa meta é consolidar, fortalecer e ampliar a nossa capacidade de diálogo e realização, contribuindo mais e melhor com a memória, com o patrimônio histórico, artístico e cultural de nossas Minas Gerais".

Recorde de alunos

Desde 2020, ano em que a pandemia aterrissou no país, a fundação tem adotado o modelo de cursos à distância, oferecidos gratuitamente para interessados de todas as regiões do Brasil. Em 2021, 893 inscrições foram registradas e 529 alunos e alunas participaram das aulas. Os cursos da FAOP atraíram estudantes de 107 municípios e três distritos, em 18 estados. 

As aulas foram ministradas por meio da plataforma Google Meet. Os alunos puderam participar de discussões pelo WhatsApp, por onde tiveram também acesso a vídeos gravados pelos professores da instituição. Andréia Miranda, professora de Mosaico de Vidro de Objeto, curso que une teoria e prática, conta que tem observado uma grande dedicação dos alunos e uma evolução daqueles que deram continuidade aos estudos no segundo semestre em um módulo mais avançado.

Conservação e Restauro no Trilhas de Futuro 

O tradicional Curso Técnico de Conservação e Restauro da FAOP também avançou durante o último ano, com a participação no programa do Governo Estadual de Minas Gerais, "Trilhas de Futuro", que ofertou cursos gratuitos e ajuda de custo para transporte e alimentação. Com a participação no projeto, 50 vagas foram preenchidas, além dos 19 estudantes inscritos pelo processo seletivo regular.

O curso também precisou adaptar suas aulas para o modelo online, com exceção das matérias exclusivas práticas, que exigem presença no ateliê e precisaram ser suspensas. Entretanto, apesar da ausência das turmas, o corpo técnico da instituição continuou trabalhando no restauro de algumas obras, como de esculturas da cidade. Foi possível ainda fazer a devolução de acervo para as comunidades, como parte da comemoração do aniversário de Ouro Preto, em julho. Foram entregues obras do município de Itabirito, Senador Firmino, e dos distritos de Ouro Preto, Cachoeira do Campo e Amarantina.

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Entrega de obras restauradas pelo Núcleo de Conservação e Restauração, em Julho

Além disso, a equipe técnica juntamente com o Laboratório de Conservação e Restauro Jair Afonso Inácio| Labcor, representado pela coordenadora Bianca Monticelli, visitou alguns municípios para a avaliação de acervos, como os das cidades de Itapecerica e Antônio Dias, em Minas Gerais, e o da Funarte, no Rio de Janeiro.

Um ano de parcerias

A Fundação de Arte de Ouro Preto deu um passo importante no seu processo de expansão no ano de 2021. Toda a mobilização ao longo dos meses resultou em sua primeira unidade fora de Ouro Preto em 53 anos de história. Fica na cidade de Paracatu, região Noroeste do estado de Minas Gerais.

Além disso, a FAOP e a prefeitura de Guaxupé, município do Sul de Minas, têm avançado para fechar mais uma parceria. Em dezembro, a fundação participou das comemorações do Natal de Luz de Guaxupé, promovendo o I Concurso Regional de Presépios e organizando uma exposição do acervo de edições anteriores do Concurso Nacional de Presépios da FAOP. A expectativa é que em 2023, o município do Sul de Minas também tenha a sua unidade.

Outras cidades como Itapecerica, do centro-oeste mineiro, Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, Itambacuri e Peçanha, localizadas no Vale do Rio Doce, e Monte Santo de Minas, sudoeste de Minas, também têm estabelecido trocas importantes com a instituição, prometendo frutos das parcerias em 2022.

Para além dos municípios mineiros, a FAOP cruzou as fronteiras nacionais ao assinar, em Portugal, um Protocolo de Intenções junto ao Instituto de Formação dos Países de Língua Oficial Portuguesa, durante uma conferência em Lisboa. O protocolo formaliza os planos de desenvolver uma série de ações de fomento ao turismo, à cultura e ao intercâmbio entre Brasil e Portugal. 

“O saldo das aulas online foi extremamente positivo no ano de 2021. Os cursos foram uma via de mão dupla, foi muito positivo para eles e também para mim, enquanto professora, que precisei buscar ainda mais informações e elaborar melhor os planos de aula. O curso de Mosaico de Vidro é muito prático, então precisei pensar em como romper o desafio de um curso prático à distância”, relata Andréia.

Retorno das ações presenciais de extensão

Outro marco de 2021 foram os retornos das atividades presenciais na Galeria de Arte Nello Nuno, respeitando as orientações de segurança contra a Covid-19. Passaram pelo local as exposições “O caos nosso de cada dia”, “Biblioteca do Futuro Passado Presente”, “A Paisagem no Acervo da FAOP”, “Refluxo”, “Mapas da mutação: viajando pela América Latina” e “Memorial Sangue da Nossa Terra”, que reuniu obras de artistas ouro-pretanos e também de outras regiões. Essa exposição recebeu cerca de 2 mil visitantes ao longo do ano.

O ano foi encerrado com o tradicional Concurso Nacional de Presépios da FAOP, que alcançou a 49ª edição. O evento contou com votações do Júri técnico e popular. E mesmo à distância o público pôde escolher a sua obra preferida em voto online.

O Harmonia, da Rede Minas, faz uma retrospectiva do que foi o modernismo na música e o impacto desse movimento no Brasil e no mundo. Em uma edição especial para celebrar os 100 anos da Semana de Arte Moderna, a atração traz o universo da música de Heitor Villa-Lobos, um dos maiores compositores. Villa-Lobos participou do evento que marcou o modernismo no Brasil. O programa, neste domingo (13), mostra um concerto com obra do compositor e entrevistas.Para falar sobre o evento emblemático que transformou os rumos da arte e da cultura há 100 anos, a jornalista e doutora em Artes e Musicologia Camila Fresca e o pesquisador e professor da UFMG Flávio Barbeitas participam do programa. Eles falam sobre Villa-Lobos, sua obra, o impacto na Semana de 22 e seu legado para o modernismo brasileiro.Apresentado pelo jornalista Luciano Correia, o programa de música clássica Harmonia vai ao ar neste domingo (13), às 22h, pela Rede Minas. O público também pode conferir a atração, nesse mesmo horário, pelo site da emissora: redeminas.tv.Serviço:
HarmoniaApresentação: Luciano CorreiaDomingo (13), às 22hRede Minas e site da emissora: redeminas.tvComo sintonizar:
redeminas.tv/comosintonizarA Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.Acesse as redes sociais:
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11 2 2022 miniharmonia

Exibições em formato presencial e on-line contam com os curtas premiados, sessão especial Menção Honrosa, debates e curso gratuito

O BDMG Cultural e a Fundação Clóvis Salgado anunciam a mostra híbrida Cinema e (Re)invenções, que exibirá presencialmente no Cine Humberto Mauro e on-line, de 14 a 20 de janeiro de 2022, os filmes vencedores do 7º Prêmio BDMG Cultural / FCS de curta-metragem de baixo orçamento. A mostra conta com 48 curtas, sendo 20 contemplados com o 7º Prêmio e oito suplentes que receberam Menção Honrosa nesta edição, 20 contemplados com o 6º Prêmio (edição de 2020), além de debates e um curso on-line gratuito. Os filmes permanecem disponíveis durante todo o período da mostra em sessões especiais na plataforma CineHumbertoMauroMAIS. As exibições possuem versões em Libras, Legendas para Surdos e Ensurdecidos (LSE) e Audiodescrição, garantindo acessibilidade para todos os públicos.

Nesta seleção, o Prêmio trouxe como princípio norteador o pensamento de um “Cinema de Invenção”, como proposto pelo cineasta e crítico Jairo Ferreira. Assim, as possibilidades criativas são amplificadas, agregando estéticas e conceitos às condições tecnológicas de produção de imagens. Segundo Bruno Hilário, gerente de cinema da FCS, “é muito gratificante iniciar a programação 2022 do Cine Humberto Mauro com a exibição dos filmes inéditos contemplados pelo edital, que é realizado desde 2013 em parceria com o BDMG Cultural. As obras representam o vigor da produção mineira, tradicional no cenário nacional por valorizar processos de investigação da linguagem cinematográfica”.

A programação, dividida em cinco eixos temáticos cunhados pela estudante convidada Marina Lamas, busca fortalecer o desenvolvimento criativo da linguagem cinematográfica no espectro da produção mineira, dando visibilidade para novos talentos. A mostra também contará com a exibição no Cine Humberto Mauro dos filmes vencedores da 6ª edição do Prêmio, exibidos anteriormente apenas em formato on-line diante da situação de enfrentamento ao COVID-19. Dessa forma, o público também poderá conferir nas telas os 20 curtas-metragens que compuseram a mostra Instante Suspenso, realizada em fevereiro de 2021.

Cinema e (Re)invenções tem a coordenação geral de Bruno Hilário, gerente de cinema da Fundação Clóvis Salgado, produção de Mariah Soares e Vitor Miranda, autoração de Julio Cruz e assistência de programação de Marina Lamas.

A programação completa está disponível AQUI.

Olhares múltiplos
A Comissão de Seleção do Prêmio foi composta pela cineasta e roteirista Ana Carolina Soares (Belo Horizonte), a diretora criativa, curadora e consultora de projetos Grazi Medrado (Belo Horizonte) e o diretor e produtor Marco Antônio Pereira (Cordisburgo). Em trecho da ata da Comissão, os avaliadores destacam que se depararam, dentre os 92 filmes inscritos, com produções riquíssimas e distintas, vindas de muitas cidades de Minas Gerais – dentre os vinte curtas premiados, nove são do interior de MG. “Um repertório de filmes engenhosos, profundos, divertidos e urgentes. Documentários, ficções clássicas, videoarte, experimental, animação, filmes produzidos em um assombroso e cruel momento de isolamento social que abordam diferentes temas tão essenciais para o País. Buscamos fazer um recorte que contemplasse as questões mais discutidas da nossa sociedade e que revelasse esse tempo-agora a partir das narrativas apresentadas”, relatam os integrantes da Comissão de Seleção.

Ainda segundo a ata da Comissão de Seleção, os curtas premiados passaram por uma seleção mais plural. “Confirmamos o talento e beleza contidos em produções muitas vezes simples, e nos admiramos com tamanha capacidade criativa desses realizadores. Nos emocionamos com a força e coragem dos discursos e nos aproximamos das suas angústias e dores. Abraçamos em silêncio os minutos e seguimos os trajetos das formas” (LEIA AQUI a ata da Comissão de Seleção na íntegra).

O Prêmio BDMG Cultural / FCS de curta-metragem de baixo orçamento tem sido uma importante ferramenta de acesso ao fomento público por novos agentes. Ao longo de suas edições, a partir de uma série de atividades de formação, ampliou seu alcance no interior de Minas Gerais. Entre os premiados da 7ª Edição estão obras realizadas em cidades como Juiz de Fora, Viçosa, Sabará, São João Del Rey, Uberlândia, Sete Lagoas e Januária, além de Belo Horizonte. “São narrativas que ampliam os olhares sobre nosso Estado, o povo mineiro e quão diversa, potente e genuína é nossa manifestação cultural, neste caso retratada pela sétima arte” explica Hilário.

Primeira vez ao cinema
Karla Vaniely Rodrigues (24), contemplada na 7ª Edição do Prêmio com o curta Fi di quem? (2021), irá ao cinema pela primeira vez na vida – para tornar esse momento ainda mais especial, assistirá a um filme que ela mesma roteirizou e produziu. Natural da cidade de Januária, no sertão do norte mineiro, Karla não teve condições de sair de sua cidade para fazer faculdade de cinema. Então, pensou no que poderia fazer estando lá. “Após assistir Psicose, de Alfred Hithcock, em 2015, me apaixonei pelo cinema. Comecei a estudar roteiros, e por conta própria fui aprendendo, um pouquinho aqui e alí, me dedicando à sétima arte”, conta a jovem diretora.

“Nunca fui ao cinema. Essa emoção de comprar o ingresso, a pipoca, aguardar a sessão começar, nunca tive. Em Januária temos um cinema, mas ele está fechado há mais de trinta anos”, relata a realizadora. “Será uma emoção muito grande, pois a primeira vez que estarei sentada em frente a uma tela, vou assistir um filme que fiz. Vai ser uma experiência inesquecível”.

Em 2020, Karla foi convidada a fazer parte do coletivo de cinema Cine Barranco, da cidade de Januária. Com a chegada da pandemia, as atividades do coletivo como cineclube foram interrompidas, dando espaço para a criatividade e a reinvenção. Começaram a partir daí, a produzir filmes. “O estímulo para o filme foi o próprio Edital BDMG/FCS. Ele que motivou não só a mim, mas todos nós do coletivo, a fazermos filmes e enviá-los”, conta a diretora.

Segundo Karla, a ideia para o roteiro do curta-metragem Fi de quem? partiu de uma curiosidade: saber porque as pessoas do interior mineiro sempre perguntam “Você é filho de quem?”, ou em bom mineirês, “Cê é fi de quem?”. “As minhas inspirações foram minha avó e minha tia, que sempre ficavam na porta de casa, na rua, sentadas, conversando. Como minha avó mesmo diz, em uma “conversa de comadres”, relata. O texto do curta surgiu a partir da observação de como essas pessoas conversam, sempre ligando a pessoa à profissão, ao lugar de pertencimento, e à família. “O roteiro e a produção foram feitos em um mês. Quando saiu o resultado, fiquei tremendo de emoção. O momento foi grandioso não só para mim, mas para todos do Cine Barranco. Foi como uma confirmação de que tudo isso que estamos sonhando e trilhando está indo para o caminho certo. Foi fantástico”, celebra Karla.

Curso gratuito on-line
O Prêmio conta com atividades complementares que visam desmitificar processos de realização em baixo custo. Uma dessas ações é o curso exclusivo Cinema de Invenção, práticas comunitárias de realização. Em formato digital, o curso terá duração de 3 horas, e será ministrado por Leandro Wenceslau, mestre em Artes com experiência em direção, produção, edição e roteirização de filmes e vídeos publicitários, corporativos e culturais. A transmissão será feita ao vivo pelo Canal da FCS no Youtube e pela plataforma CineHumbertoMauroMAIS, simultaneamente, no dia 15/01, às 14h. Os participantes poderão interagir com o ministrante durante a aula, enviando suas perguntas através do chat. A participação é gratuita e não é necessária inscrição prévia.

O curso é destinado a alunos e professores de ensino de qualquer nível, profissionais do setor audiovisual do interior do estado de Minas Gerais, e interessados em geral. A ementa pretende explicitar processos e estratégias de produção audiovisual em contextos comunitários e periféricos, com o objetivo de percorrer os desafios da produção independente e de baixo custo em condições adversas. Estarão em debate estruturas que vão da criação à realização, do projeto ao fazer artístico, inter-relacionando indivíduos e territórios, experimentações, dilemas e compartilhamento de processos. 

A Mostra Cinema e (Re)invenções, da Fundação Clóvis Salgado, BDMG e BDMG Cultural, é realizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura pelo Ministério do Turismo / Secretaria Especial da Cultura / Governo Federal, pelo Governo de Minas Gerais / Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerias, Fundação Clóvis Salgado, BDMG e BDMG Cultural, e tem a APPA – Arte e Cultura como correalizadora. A FCS tem patrocínio master da Cemig, AngloGold Ashanti, ArcellorMittal e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

História do Prêmio
Criado em 2013, o Prêmio é uma parceria entre a FCS e o BDMG Cultural, que visa incentivar a produção audiovisual em Minas Gerais ao oferecer aos realizadores a possibilidade de desenvolver novas propostas estéticas e conceituais que utilizem ferramentas tecnológicas de baixo custo e fácil acesso para sua produção. O Prêmio nasceu com o objetivo de complementar o estímulo à cadeia produtiva do audiovisual pela FCS, com apoio à produção, que se juntou à difusão, promoção e formação já incorporados na atuação do Cine Humberto Mauro e das atividades formativas do BDMG Cultural. Ao longo das edições, o Prêmio reconheceu realizadores mineiros e viabilizou curtas-metragens que foram premiados em festivais nacionais e internacionais e tiveram diálogo com o FestCurtas BH. 

Leandro Wenceslau
Mestre em Artes pela PPGArtes-UEMG, sócio da produtora audiovisual Estalo Criativo, possui experiência em direção, produção, edição e roteirização de filmes e vídeos publicitários, corporativos e culturais. Seu primeiro curta-metragem “Enquanto Ainda é Tempo” foi exibido em mais de 30 festivais e mostras no Brasil, Peru, Colômbia, Argentina, Chile, Estados Unidos, Servia, Austrália e Itália, dentre outros. Também foi exibido em canais de TV como Canal Brasil, além de plataformas de Streaming e acumulou mais de 10 milhões de visualização no Youtube. É também produtor e roteirista do curta-metragem “Dourado” com exibição em mostras importantes como CineOP, CineBH, Mostra de Cinema de Florianópolis, Mostra Sesc, dentre outras. Ainda é idealizador e coordenador do projeto de Cine Vida que oferece oficinas de formação audiovisual desde 2015 em centros culturais na cidade de Belo Horizonte. Atualmente, realiza seu primeiro longa-metragem, o documentário “Lar”, premiado com prêmio DOCSP no 9º Brasil CineMundi – 9th International Coproduction Meeting e selecionado no edital BH nas Telas/FSA 2019. Além de estar em fase de produção e finalização dos curtas-metragens “Bolha”, premiado pelo Edital Curta MINC 2018, e “O mundo dos Sonhos” selecionado no edital BH nas Telas 2020.

 

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mini Del Pino Filho 1940

No mês que se comemora 100 anos da Semana da Arte Moderna no Brasil, a Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), inaugura a exposição “Minas Modernista”, na Galeria de Arte Nello Nuno. A mostra reúne obras do acervo da fundação e de colecionadores ouro-pretanos, que revelam, principalmente, os desdobramentos do movimento modernista na cultura mineira nos anos posteriores à década de 1920.

Na exposição, de curadoria de Ana Célia Teixeira e Antônio Araújo, estão presentes obras dos artistas Alberto da Veiga Guignard, Alfredo Volpi, Anita Malfatti, Del Pino Filho, Djanira, Di Cavalcanti, Farnese de Andrade, Heitor Coutinho e Pedro Correia de Araújo. A abertura acontecerá na próxima quarta-feira (16/02), às 17 horas, com entrada gratuita e seguindo as medidas de segurança contra a Covid-19.

Antônio Araújo, coordenador da Assessoria de Promoção da FAOP, afirma que quem visitar a exposição, poderá conhecer mais sobre as manifestações artísticas que vieram após a “Semana de 22”, especialmente entre as décadas de 1940 e 1960, e se encantar com um conjunto de obras bem peculiar.  “São obras incomuns porque não pertencem a uma exposição permanente, são obras raras, de colecionadores e da instituição, que vieram a partir de doações, principalmente da coleção de Maria Léia de Oliveira, que fez uma importante doação de um acervo de pinturas, gravuras, livros e fotografias”, revela.

A reviravolta artística de 22

Entre os dias 13 e 18 de fevereiro de 1922, um grupo de artistas se reuniu no Theatro Municipal de São Paulo, exibindo seus trabalhos, como pinturas, poesias, músicas e muito mais. Juntos, eles buscavam renovação artística e social, apresentavam novas ideias e conceitos da arte e acreditavam na ruptura com o passado e em uma maior liberdade criativa.

Esse encontro ficou conhecido como Semana de Arte Moderna de 1922, e marcou simbolicamente o início de um movimento pela independência artística e cultural do país, denominado Modernismo. Assim, as manifestações de arte moderna continuaram a ocorrer nas décadas seguintes.  

Minas Gerais tem expressiva participação no movimento modernista do Brasil. Os jovens artistas do estado buscavam afirmar e valorizar a mineiridade, o ser mineiro-brasileiro. 

Na verdade, antes mesmo do grande evento acontecer, em 1919, o escritor Mário de Andrade visitou Mariana, conhecendo Alphonsus de Guimarães, e Ouro Preto, que chamou atenção pelo caldeirão cultural e pela preservação de suas formas. Anos depois, em 1924, um grupo de modernistas paulistas guiado por Mário, composto por artistas como René Thiollier e Tarsila do Amaral, viajou para as terras mineiras em busca de conhecer mais sobre as expressões artísticas de cidades históricas.

Alguns chamaram de “caravana cultural”, e outros de “Viagem de Descoberta do Brasil”, mas fato é que a viagem possibilitou para os artistas o reconhecimento de nossa arquitetura colonial, as marcantes cores de nossa paisagem e ainda do barroco mineiro, principalmente marcado pelas obras de Aleijadinho.

Nas décadas seguintes, principalmente a partir de 1944, quando ocorreu a Exposição de Arte  Moderna em Belo Horizonte, evento apelidado inclusive de “Semaninha da Arte Moderna”, o movimento foi ainda mais abraçado e fomentado em Minas, e os desdobramentos foram aparecendo na arquitetura, nas pinturas, esculturas e muito mais, influenciando artistas a valorizar a história nacional.

Serviço:

Exposição “Minas Modernista” 

Abertura: Quarta-feira, 16/02/2022, às 17h

Visitação: de terça a sexta-feira, de 9h às 12h e de 13h às 17h | Sábado e domingo, de 14h às 18h.

Local: Galeria de Arte Nello Nuno (Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário, Ouro Preto)

Entrada: Gratuita

Classificação: Livre

“Caraminholas na Caixola”, com Katita Flor e Ana Raquel Contos, acontece na quinta-feira, 20 de janeiro

No período de férias, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais oferece uma programação especial para as crianças. O Setor Infantojuvenil (BIJU) realiza a primeira edição de 2022 do projeto “Hora do Conto e da Leitura” e recebe o espetáculo: “Caraminholas na Caixola”, com as contadoras de histórias Katita Flor e Ana Raquel Contos.  

O espetáculo será apresentado na quinta-feira (20/1), a partir das 14h30. A entrada é gratuita, e os ingressos estão disponíveis na plataforma Sympla e podem ser retirados AQUI. O uso de máscara cobrindo nariz e boca é obrigatório durante toda a permanência no local de realização do evento.

“Caraminholas na Caixola” é uma produção alegre e emocionante, repleta de histórias e canções originais, propõe reflexões sobre o nosso papel no mundo e a relação com a natureza, os nossos sonhos e muito mais. O repertório do espetáculo é baseado nas obras A minhoca da sorte, de Ana Maria Machado, e A maior Flor do mundo, de Saramago.

 

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Com regência do maestro Fabio Mechetti, Orquestra ainda interpreta Edino Krieger e Carlos Gomes

Nesta temporada 2022, a Filarmônica de Minas Gerais lembrar os 175 anos da morte de Mendelssohn. Seu belo Segundo Concerto será apresentado pelo pianista brasileiro Eduardo Monteiro nos dias 17 e 18 de fevereiro, às 20h30, na Sala Minas Gerais. Abertura Brasileira, do compositor Edino Krieger, e quatro aberturas de Carlos Gomes, representando fases distintas da música sinfônica brasileira, completam o programa. A regência é do Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais, maestro Fabio Mechetti. Os ingressos estão à venda no site www.filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala Minas Gerais. A capacidade da Sala é de 1.493 lugares.

Em decorrência da nova portaria da Prefeitura de Belo Horizonte, publicada no dia 9 de fevereiro de 2022, com orientações sobre a prevenção da covid-19 em casas de espetáculo, torna-se obrigatória a apresentação do comprovante de vacinação com duas doses da vacina contra a covid-19 (é possível apresentar o documento original em papel ou na sua versão digital, que pode ser obtida na plataforma Conecte SUS) ou o teste negativo para covid-19. O uso permanente de máscara no espaço segue obrigatório e o Café da Sala estará provisoriamente fechado no período de vigência da determinação. Conheça o Guia para acesso à Sala com mais orientações no site da Orquestra: https://acessoasala/

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo e Governo de Minas Gerais e conta com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura.  Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

No mês fevereiro, a Filarmônica de Minas Gerais gravará nove aberturas e trechos de ópera do compositor Carlos Gomes (Campinas, 1836 – Belém, 1896), dando continuidade à parceria com o Itamaraty e o selo internacional Naxos no projeto Brasil em concerto, que tem como objetivo a divulgação de compositores e orquestras brasileiras no exterior.

Maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular
Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo responsável pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro.

Ao ser convidado, em 2014, para o cargo de Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, Fabio Mechetti tornou-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito.

Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente.

Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Na Finlândia, dirigiu a Filarmônica de Tampere; na Itália, a Orquestra Sinfônica de Roma e a Orquestra do Ateneo em Milão; e na Dinamarca, a Filarmônica de Odense.

No Brasil, foi convidado a dirigir a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre e Brasília e as municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro. Trabalhou com artistas como Alicia de Larrocha, Thomas Hampson, Frederica von Stade, Arnaldo Cohen, Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil Shaham, Midori, Evelyn Glennie, Kathleen Battle, entre outros.

Em 2022 fará sua estreia com as orquestras Filarmônica do Teatro Colón, em Buenos Aires, e a Orquestra Sinfônica da Colômbia, em Bogotá.

Eduardo Monteiro, piano
O carioca Eduardo Monteiro é considerado um dos expoentes do piano no Brasil. Estudou no Rio de Janeiro, França, Itália e Estados Unidos. Conquistou o 1º lugar no III Concurso Internacional de Colônia (1989), além do prêmio Melhor Intérprete de Beethoven e o 3º lugar nos Concursos Internacionais de Dublin (Irlanda, 1991) e Santander (Espanha, 1992). Foi solista das filarmônicas de São Petersburgo, Moscou, Munique e Bremen. Também se apresentou com a Sinfônica de Novosibirsky, Nacional da Irlanda, Orquestra de Câmara de Viena, da RTV Espanhola, Osesp, OSB, entre outras. Dentre os maestros com os quais já atuou, destacam-se Yuri Temirkanov, Mariss Jansons, Dimitri Kitayenko, Philippe Entremont e Arnold Katz. Desde 2002 é Professor Titular de Piano do Departamento de Música da ECA-USP. Em 2007, lançou álbum de música brasileira pela Meridian Records no Wigmore Hall de Londres. Foi diretor da Orquestra Sinfônica da USP. Atualmente é vice-diretor da Escola de Comunicações e Artes da USP.

Repertório

Edino Krieger (Brusque, Brasil, 1928) e a obra Abertura Brasileira (1955)
Nascido em Brusque (Santa Catarina) em 1928, Edino Krieger aprendeu o violino com seu pai, o também violinista Aldo Krieger. Permaneceu em sua região natal até os 14 anos, quando ganhou uma bolsa para estudar no Conservatório Brasileiro de Música, no Rio de Janeiro. Paralelamente aos estudos de violino, Krieger iniciou sua trajetória na composição por meio do contato com Hans-Joachim Koellreutter, com quem estudou harmonia, contraponto e fuga na mesma turma de Claudio Santoro e César Guerra-Peixe. Suas primeiras obras são marcadas pela dodecafonia e o serialismo, mas, segundo o compositor, de uma maneira livre. Em 1948, tornou-se aluno de orquestração de Aaron Copland nos Estados Unidos, onde também foi aluno de Darius Milhaud. Esta aproximação com outros pontos de vista, em especial a expressão neoclássica de Aaron Copland, deu o tom a toda a segunda fase de sua criação, entre 1953 e 1965. É desta época a Abertura Brasileira, composta em 1955 em Londres, em homenagem a Luiz Gonzaga. Neste período há constantes referências a elementos de caráter nacionalista, que também podem ser observadas na Brasiliana para viola e cordas, de 1960. A primeira audição da Abertura Brasileira se deu na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro, em 9 de abril de 1981, com a Orquestra Sinfônica Brasileira sob a regência de Isaac Karabtchevsky.

Felix Mendelssohn (Hamburgo, Alemanha, 1809 – Leipzig, Alemanha, 1847) e a obra Concerto para piano nº 2 em ré menor, op. 40 (1837)
O ano de 1835 marcou o início de uma fase próspera para Félix Mendelssohn. Ele fora convidado a dirigir a Sociedade dos Concertos da Gewandhaus, de Leipzig, obtendo êxito extraordinário. O sucesso naquela cidade carregava um significado especial: lá, um século antes, vivera seu ídolo, Johann Sebastian Bach. O ambiente de Leipzig inspirou Mendelssohn a compor uma grande obra de estilo bachiano, o Oratório São Paulo, concluído em 1836. A peça foi executada durante o Festival de Birmingham de 1837, na Inglaterra. Nessa ocasião Mendelssohn também estreou seu Concerto para piano nº 2. A essa altura de sua vida, ele já possuía reputação internacional tanto como pianista quanto como compositor. Embora o período de Leipzig representasse prestígio profissional para Mendelssohn, foi marcado pela morte de seu pai, fato que o abateu profundamente. O alento foi trazido pelo amor de Cécile Charlotte Sophie Jeanrenaud, com quem Mendelssohn se casou em 1837. No Concerto nº 2, iniciado durante a lua-de-mel, podem ser percebidos elementos exteriores como a tragicidade da morte, representada pela tonalidade de ré menor, e momentos calorosamente românticos e suaves, pintados em tonalidades maiores.

Antônio Carlos Gomes (Campinas, Brasil, 1836 – Belém, Brasil, 1896) e a obra Joana de Flandres: Prelúdio (1862)
“Fim de um triunfiasco”! Essa foi a nota deixada por Carlos Gomes na última página de Joana de Flandres, a ópera escrita em 1863, antes de o compositor partir para e Europa. Dada como perdida, a versão integral da partitura foi compilada no século XXI. Escrita sobre libreto de Salvador de Mendonça, que tentava incentivar o gênero em língua portuguesa, foi estreada em 15 de setembro de 1863, no Teatro Lírico Nacional, com a presença do imperador. A sua segunda ópera foi, de certa forma, o passaporte para sua ida para a Europa. A cada cinco anos, o Conservatório de Música do Rio de Janeiro, onde Carlos Gomes estudava, indicava o nome de algum aluno ou artista para obter uma pensão imperial para estudar na Europa. Sorte do compositor de Campinas e sorte nossa!

Antônio Carlos Gomes (Campinas, Brasil, 1836 – Belém, Brasil, 1896) e a obra Maria Tudor: Prelúdio (1878)
Inspirada no drama homônimo de Victor Hugo e com libreto de Emílio Praga, Maria Tudor foi encenada pela primeira vez no teatro Alla Scala de Milão em 27 de março de 1879. Na época, Gomes já era figura de destaque no cenário operístico internacional, tendo estreado com sucesso óperas como O Guarani (1870) e Fosca (1873). Em Maria Tudor, o enredo se baseia na história da rainha Maria I da Inglaterra, conhecida como “a sanguinária”. Diferentemente dos prelúdios convencionais, que condensam em um pot-pourri os principais temas da ópera, essa peça concilia o tema da vingança, extraído do final do ato III, com os momentos líricos da marcha dos condenados do ato IV, através de um trabalho de desenvolvimento melódico. Carlos Gomes realiza, dessa maneira, uma obra sinfônica em que a ânsia de vingança inicial se transforma numa seção lírica, marcada pela compaixão e pelo amor. Segundo Victor Hugo, o drama pretende retratar “uma rainha que seja uma mulher. Grande como rainha. Verdadeira como mulher”.

Antônio Carlos Gomes (Campinas, Brasil, 1836 – Belém, Brasil, 1896) e a obra Condor: Prelúdio e Noturno (1891)
Condor foi a última obra lírica escrita por Carlos Gomes – estreou no dia 21 de fevereiro de 1891 no Teatro Scala de Milão. A obra dá a ver a predileção do compositor pelo verismo, corrente operística pós-Romântica que busca seus temas não em entidades divinas ou nobres, mas sim em questões contemporâneas de homens e mulheres ordinários. O drama de desenrola na Samarcanda, a segunda maior cidade do Uzbequistão. O Condor do título não se refere ao pássaro nativo dos Andes. Ele é um aventureiro, filho de um sultão, que se apaixona pela rainha Odalea e por ela se sacrifica. A música é cheia de elementos exóticos atribuídos pela tradição italiana ao Oriente Médio daquela época. O Noturno, a peça que abre o último ato da ópera, nada mais é do que um prelúdio que prepara o ato conclusivo, neste caso antecedendo uma cena lírica noturna. Segundo crítica publicada no dia seguinte à estreia, Gomes fora “verdadeiramente inspirado” na composição do Noturno. De fato, é grande o número de óperas escritas na Itália na segunda metade do século XIX que contêm uma peça orquestral que cria o ambiente adequado para a cena dramática (o que é chamado pelos veristas de ambientismo). E os prelúdios a se firmarem como referências foram La Traviata, de Verdi, e Lohengrin, de Wagner. No entanto, o prelúdio de Gomes oferece uma diferença: embora também prepare e anteceda tematicamente a cena seguinte, seu Noturno é dono de estrutura temática que lhe permite autonomia como peça sinfônica.

Antônio Carlos Gomes (Campinas, Brasil, 1836 – Belém, Brasil, 1896) e a obra O Escravo: Prelúdio e Alvorada (1889)
André Rebouças, amigo de Carlos Gomes, escreveu que o compositor certa vez revelara: “se me dessem agora a escolher entre ir para o céu e ir para a Itália, eu preferiria ir para a Itália”. O entusiasmo de Carlos Gomes está diretamente relacionado à sua admiração incondicional por Verdi. Rebouças também conta que o amigo “apreciava principalmente o amanhecer na floresta; o coro irreproduzível de um milhar de pássaros tinha para ele o maior encanto”. Nessas palavras, Rebouças antevê a composição de Alvorada, interlúdio orquestral da ópera O Escravo, escrita na mesma época em que Verdi estava completando a composição de Otello. Por falar nesse ícone da música italiana, geralmente tão comedido em julgar seus contemporâneos, ele havia profetizado, após ouvir O Guarani: “este jovem começa de onde eu termino!”.

Programa

Série Presto
17 de fevereiro – 20h30
Sala Minas Gerais

Série Veloce
18 de fevereiro – 20h30
Sala Minas Gerais 

Fabio Mechetti, regente

Eduardo Monteiro, piano

 

E. KRIEGER                         Abertura Brasileira

MENDELSSOHN                Concerto para piano nº 2 em ré menor, op. 40

GOMES                              Joana de Flandres: Prelúdio

GOMES                              Maria Tudor: Prelúdio

GOMES                              Condor: Prelúdio e Noturno

GOMES                              O Escravo: Prelúdio e Alvorada

 

 

INGRESSOS:

R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 65 (Balcão Palco), R$ 86 (Balcão Lateral), R$ 113 (Plateia Central), R$ 146 (Balcão Principal) e R$ 167 (Camarote).

Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

 

Funcionamento da bilheteria:

Bilheteria da Sala Minas Gerais

Sem concertoTerça a sexta – 12h às 20h

Sábado – 12h às 18h

Com concertoTerça a sexta – 12h às 22h

Sábado – 12h às 20h

Domingo – 9h às 13h

Cartões e vale aceitos:

Cartões das bandeiras American Express, Elo, Hipercard, Mastercard e Visa.

Vale-cultura das bandeiras Ticket e Sodexo.

 

 

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Imagem: Alan Betson 

Mini ganhador presépio FAOP

A Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), anunciou o vencedor pelo Júri Popular da 49ª edição do Concurso Nacional de Presépios. Ao todo, foram mais de 6 mil votos registrados de forma online e presencial que ocorreu na Galeria de Arte Nello Nuno, em Ouro Preto.

A ganhadora foi a obra “A Mágica Caixa de Luz do Natal. Tendo como matéria-prima principal folhas de papel A4, o presépio vitorioso é da artista ouro-pretana Ana Carolina Dias. Uma caixa de papelão de cereal reciclada, luzes de led reutilizadas de outro projeto (na ocasião, a artista transformou uma embalagem de azeitonas em lamparina), cola, tinta e ferramentas para cortar e pintar, também fizeram parte do processo de produção do presépio que levou a premiação de R$ 1 mil.

O presépio, como tradicionalmente é conhecido, mostra a cena do nascimento de Jesus, e ainda a chegada dos Três Reis Magos, seguindo a narrativa cristã. A caixa pintada em tons de azul, branco, preto e amarelo, tem iluminação própria e foi acoplada à representação de uma bíblia antiga. “Na verdade são trechos da bíblia impressos, em que usei pó de café para produzir o efeito de objeto antigo usado”, revela a autora da obra. 

Ana Carolina, que até o momento leva a arte e o artesanato como um hobbie, conta que ficou muito feliz em receber a notícia de que havia ganhado, especialmente por acreditar que o concurso contribui para a preservação das tradições da comunidade. “Numa época tão difícil quanto a pandemia, é muito importante a gente manter as tradições, como os presépios e os tapetes de serragem. Então, agradeço a todos que votaram e parabenizo os artistas que participaram”, afirma.   

Presépios também foram premiados por um Júri Técnico 

Além de Ana Carolina, escolhida pelo Júri Popular, outros artistas também foram premiados. A comissão de funcionários e colaboradores da FAOP, que formou o chamado Júri Técnico, elegeu quais presépios ficariam em primeiro e segundo lugar nesta categoria em dezembro, logo na abertura da exposição na Galeria de Arte Nello Nuno. 

Presépio 2

2° Lugar pelo Júri Técnico da Fundação de Arte de Ouro Preto

O segundo lugar, que levou o prêmio de R$ 700,00, ficou com o “Natal Brilhante”, de Luiz Carlos Bento. O artista reúne algumas características em comum com Ana Carolina: é ouro-pretano e também escolheu utilizar, principalmente, materiais recicláveis para sua obra. Cordas, cabides, folhas de revista, e enfeites de Natal, unidos à muita criatividade, deram vida ao presépio, que chamou atenção dos jurados por sua originalidade.

O vencedor conta que aprecia a arte e a música, mas trabalha, na verdade, na Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de Ouro Preto. Sobre sua inspiração para criar a obra, Luiz revela que sonhou com um lindo presépio, coberto por uma coroa brilhante, e tentou reproduzir com os materiais que imaginou que seriam adequados para compor a cena. “Eu acho que o presépio é a representação de uma passagem bíblica muito bonita, então com certeza fiquei muito feliz em ganhar e vou participar outros anos”, relata empolgado com o resultado. 

Já o presépio campeão pelo Júri Técnico, que recebeu o prêmio de R$ 1 mil, foi nomeado como “Oxigênio”. A obra é do artista Yure Mendes, que trabalha com esculturas em ferro. É a quarta vez que ele participa da competição, e vence em uma das categorias pela terceira vez consecutiva. “Não sei de onde vem esse sentimento, talvez pela minha avó, mas criar presépios é algo que me inspira”, explica o ganhador.

Presépio 3Presépio eleito o campeão pelo Júri Técnico

Sua criação retrata um casal, segurando um bebê, ligados a tubos com plantas em pequenas estufas. A cena representa, naturalmente, Jesus, Maria e José, e a ideia do artista foi provocar uma reflexão sobre o cenário atual e a situação do mundo. “Eu queria usar a dinâmica do nascimento de Jesus e criar uma versão mais apocalíptica sobre tudo que estamos vivendo, a falta de preocupação com o planeta”, diz o artista.

Entretanto, Yure quis, ao mesmo tempo, passar uma mensagem de esperança: “a planta na mão de Jesus, fora das cópulas, representa que ainda há tempo de reestruturar e equacionar as questões do meio ambiente na Terra”.

Produção integra programação da Campanha de Popularização do Teatro e da Dança e será apresentada nos dias 12 e 13 de fevereiro

Com a retomada gradual de suas atividades, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais tem ofertado uma programação diversificada para o público. E uma das atrações em fevereiro é o espetáculo “O Chapeleiro Maluco”, que será apresentado no sábado (12/2) e no domingo (13/2), às 16h, no Teatro José Aparecido de Oliveira. A produção integra a 47ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança.

Os ingressos podem ser adquiridos nos postos do Sinparc e no portal Vá ao Teatro a R$ 20. Na Bilheteria do Teatro da Biblioteca, os ingressos serão vendidos a partir de R$ 25 (meia-entrada). A apresentação será realizada de acordo com todos os protocolos sanitários vigentes. O uso de máscaras de proteção, cobrindo nariz e boca, durante toda a permanência do público no teatro é obrigatória. Também é necessário apresentar o cartão vacinal para acesso ao teatro.

A peça leva para o palco de forma lúdica e descontraída a história do Chapeleiro Maluco, que deixa de ser maluco, perdendo assim sua personalidade ao se deparar com a tragédia de sua família, onde somente uma pessoa que acredita no impossível poderá ajudá-lo, sua verdadeira amiga “Alice”. Com um desfecho surpreendente, o espetáculo traz ao público uma verdadeira lição de vida e reflexão sobre os valores: “família e amizade verdadeira".

 

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A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG), informa que o prazo para devolução de recursos remanescentes da Lei federal 14.017/2020 – Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural foi encerrado na segunda-feira (10/1).

Caso o município não tenha conseguido efetuar a devolução no prazo, a Secult recomenda que seja feito contato direto com o Ministério do Turismo (MTur), pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., para sanar dúvidas recorrentes.

Jornalista Daniela Vargas assume a atração, que chega à grade diária reformulado em março

Daniela Vargas, uma das mais experientes jornalistas culturais de Minas Gerais, é a nova âncora e diretora do Agenda, da Rede Minas. A profissional já fazia parte da equipe do programa, assume com dupla função: comandar a temporada atual e também liderar a reformulação atração, que voltará a ser diária, a partir de março de 2022, com incremento nos horários de maior audiência, a contar com edição especial aos sábados com 30 minutos e diariamente no jornal da Rede Minas. O novo cenário do programa, já em fase de pré-produção, foi criado pelo premiado arquiteto Gustavo Penna.

As mudanças no Agenda se alinham às ações da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e da Empresa Mineira de Comunicação (EMC) que ampliam o sinal da Rede Minas para mais de 470 municípios no estado. Com isso, a descentralização das políticas públicas para a Cultura se fortalecem e também passam pela tela da TV. A municipalização e o olhar mais amplo para as 852 cidades do Estado de Minas Gerais, para além de Belo Horizonte, encontram-se em construção com as Instâncias de Governança Regional (IGR’s) e a Associação Mineira de Municípios, gestores locais e conselhos.

Essa ampla descentralização da arte e da Cultura, do olhar atento às comunidades da cultura popular e tradicionais do estado, para além do erudito, é uma diretriz prioritária. Meta do Plano Estadual de Cultura, a descentralização e o direito à cultura e à promoção inequívoca de sua diversidade é meta primaz da Secult e da EMC.

Atualmente a Rede Minas já deu início, também, à ampliação da programação, dando visibilidade à cultura e seus protagonistas em todo o estado. A emissora, que mantém a liderança no número de atrações direcionadas para a cena artística entre as TV’s abertas de Minas Gerais, estreou novas atrações na sua grade. Na grade da Rede Minas já constam atrações como Agenda, Alto-Falante, Brasil das Gerais, Cinematógrafo, Coletânea, Estações, Faixa de Cinema, Harmonia, Hypershow, Minas da Gente, Mulhere-se, Noturno, Sabor & Afeto, Opinião Minas, Meio de Campo, Palavra Cruzada e Jornal Minas.

Em maço, ainda mais estreias com o “+Gerais”, um mosaico cultural construído a partir do olhar dos produtores audiovisuais do interior do estado. Outras atrações ainda prometem esquentar a programação de 2022, com novidades que vão ser apresentadas no segundo semestre, como “Favela Versa”, que trata da literatura no universo das comunidades; “De quebra”, voltado para mostrar as diversas produções culturais dos aglomerados e periferias entre outros.

Serviço
-Programa Agenda: sextas-feiras, às 20h30, com reapresentação aos sábados, às 12h30 (30 minutos de atração). O programa volta à grade diária da Rede Minas a partir de março
-Quadro Agenda: segunda a sexta-feira, no Jornal Minas 1ª Edição, às 12h30

 

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Palácio das Artes

Processo Seletivo 2022 oferta vagas em 16 cursos das Escolas de Artes Visuais, Dança, Música, Teatro e Tecnologia da Cena

Para o ano letivo de 2022, um dos mais tradicionais centros de formação artística de Minas Gerais continua garantindo qualidade, abrangência e otimização do ensino para alunos e professores. A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, anuncia a abertura de inscrições para seus Cursos Regulares em Artes, que podem ser realizadas gratuitamente do dia 12 até o dia 31 de janeiro de 2022 através de formulário on-line.

Ao todo, são ofertadas 385 vagas em 16 diferentes cursos das Escolas de Artes Visuais, Dança, Música, Teatro e Tecnologia da Cena, além do projeto permanente de extensão Coral Infantojuvenil. As aulas iniciam-se em maio de 2022, e serão ministradas, em sua maioria, em formato presencial. Os cursos seguem com apoio pontual da plataforma de ensino remoto Cefart Virtual, implementada no último ano como medida temporária de contingenciamento e prevenção à pandemia, que se consolidou como ferramenta essencial para compartilhar conteúdos teóricos e práticos. Os Cursos Regulares do Cefart disponibilizam vagas para as diversas faixas etárias, entre jovens, adultos e idosos.

Segundo Marta Guerra, Diretora do Cefart, o edital de 2022 chega com muita potência para reafirmar o Centro de Formação da Fundação Clóvis Salgado como referência no meio acadêmico, cultural e de inclusão digital. Após a consolidação do Cefart Virtual como plataforma de ensino remoto, as Escolas se preparam para um ano de retomadas presenciais, com muita segurança e empenho. “Com o novo edital, fortalecemos a ampliação de alunos e otimizamos o acesso aos cursos, que mantém a inscrição on-line e gratuita. Além disso, a qualificação técnica dos cursos, que abordam todas as áreas do segmento artístico com modalidades abrangentes, atende aos interesses de uma diversa gama de candidatos”, celebra.

A Gerente de Ensino do Cefart Piedra Magnani chama a atenção para a volta das atividades presenciais, que já acontecem de forma gradual desde a segunda metade de 2021. “O Cefart Virtual possibilitou a formação de outros públicos fora da região metropolitana de Belo Horizonte, alcançando pessoas de outros estados, mas a modalidade de ensino presencial continua sendo a essência dos cursos de arte. É fundamental que tenhamos os encontros práticos, os laboratórios, e tudo que os cursos possuem como diferencial. Pensando no incremento das ferramentas de ensino a partir das tecnologias remotas, o Cefart mantém a plataforma virtual como apoio pedagógico. Desejamos boas-vindas aos alunos que vão inaugurar, após um longo período de aulas exclusivamente remotas, as demandas de formação artística e cultural de forma presencial e segura”.

Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam as Inscrições para os Cursos Regulares do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart. As atividades da FCS tem a correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio máster dCemigAngloGold Ashanti,  ArcellorMittal e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH¹. Todos os incentivos são via Lei Federal e Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

Vagas e cursos ofertados

·      Escola de Artes Visuais oferece 100 vagas, sendo distribuídas entre os cursos de Arte e Educação (30), Básico de Curadoria (30), Básico de Expografia (30) e FIC Assistente de Produção Cultural (10).

·      Escola de Dança oferece 60 vagas, dividas entre Curso Básico (20), Curso Pré-Técnico (20) e Curso Técnico  em Dança (20).

·      Escola de Música, oferece 100 vagas, distribuídas entre Coral Infantojuvenil (15), Curso Básico (45), Curso de Regência de Bandas (20 vagas, e Curso de Musicalização para Adultos (20).

·      Escola de Teatro oferece 60 vagas, ofertadas para Curso Técnico, divididas entre os turnos manhã (20) e noite (20), e para o Curso Laboratório de Investigação Cênica Digital (20).

·      Já a Escola de Tecnologia da Cena oferece 60 vagas, dividas entre os cursos FIC Auxiliar de Cenotecnia (15), FIC Figurinista (15), FIC Iluminador Cênico (15) e FIC Sonoplasta (15).

Processo de Inscrição e matrícula

A inscrição para os Cursos Regulares do Cefart é isenta de qualquer taxa. Para realizá-la, o candidato deve preencher o formulário do respectivo Curso de interesse, disponível no site da FCS (www.fcs.mg.gov.br). Os interessados deverão observar os pré-requisitos como idade mínima, escolaridade e experiência na área de interesse. No ato da inscrição, os candidatos aos cursos Técnicos em Dança ou em Teatro devem ficar atentos à escolha para as vagas de livre concorrência ou àquelas que estão reservadas às pessoas que estudam ou estudaram integralmente em escola pública e que se autodeclaram negros, pardos ou indígenas. Sobre as vagas, vale destacar que o Cefart reserva 50% daquelas destinadas aos cursos Técnicos para candidatos que cursaram integralmente o Ensino Fundamental ou Médio em Escolas Públicas. Para dúvidas a respeito do edital, os interessados podem enviar e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou entrar em contato pelos números de WhatsApp (31) 99400-1347 e (31) 99400-1341, de 9h às 17h.

O Processo Seletivo será realizado virtualmente para todos os cursos das Escolas de Artes Visuais, Música e Tecnologia da Cena, e nas Escolas de Dança e de Teatro a seleção terá etapas virtuais e presenciais intercaladas. As provas serão realizadas a partir de 9 de fevereiro até 30 de março de 2022, e o resultado final será publicado no site da FCS a partir das 18h de 14 de abril de 2022. No momento da matrícula, os candidatos aprovados deverão entregar a documentação conforme previsto no Edital.

CEFART – O Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, da Fundação Clóvis Salgado, é responsável por promover a formação em diversas linguagens no campo das artes e em tecnologias do espetáculo. Referência em formação artística, o Cefart possui amplo e inovador Programa Pedagógico para profissionalizar e inserir jovens talentos no mercado de trabalho da cultura e das artes. Diversas gerações de artistas e técnicos foram formadas ao longo dos quase 50 anos de atividades, com forte impacto no fazer artístico de Minas Gerais.  São oferecidas, gratuitamente, oportunidades democráticas de acesso à formação cultural diversa, por meio de Cursos Técnicos, Básicos, de Extensão e Complementares, com grande repercussão social.

O H₂O e o centenário da Semana de Arte Moderna formam os meandros da programação do evento

Tendo se consolidado como um dos mais importantes festivais de artes integradas do país, o Festival Artes Vertentes – Festival Internacional de Artes de Tiradentes está completando a sua primeira década.  A décima edição apresenta, de 10 a 20 de fevereiro, uma intensa programação em torno do elemento Água - mote curatorial da 10ª edição do Festival Artes Vertentes - abrangendo as diversas linguagens artísticas que tradicionalmente integram a programação do festival: música, literatura, cinema, artes visuais e artes cênicas.

Desde 2012, ininterruptamente, o Festival Artes Vertentes vem apresentando uma programação artística que estimula diálogos entre as mais diversas linguagens artísticas e propõe, por meio da arte, reflexões sobre temas de relevância para a sociedade contemporânea. Nas últimas edições, cerca de 250 artistas de 33 países diferentes fizeram parte desta história. Além disso, anualmente, o Artes Vertentes homenageia artistas e personalidades de relevância para a história brasileira – Bárbara Freitag e Sérgio Paulo Rouanet são os homenageados da 10ª edição do Artes Vertentes, dando continuidade a uma série de homenageados que incluem o pianista Nelson Freire (2012), a atriz e bailarina Dorothy Lenner (2019) e até mesmo uma homenagem póstuma à psicóloga Nise da Silveira (2016).

Na sua décima edição, o Festival retoma o formato presencial e continua a trabalhar o mote curatorial Água, iniciado na sua 9ª edição, em 2020. “A água conta a nossa história, passagem entre o reino da vida e da morte, do Velho ao Novo Mundo, território que permite infinita exploração, muitas vezes carregando em si a origem da vida e podendo penetrar os mais inóspitos territórios. Nós somos água.” A edição 2020, que também já abordou o tema, permanece disponível para o público através do canal YouTUbe do festival: www.youtube.com/artesvertentes.

Artes Visuais
Por meio de diferentes linguagens visuais, tais como a ilustração, o desenho, a fotografia e a instalação três exposições gratuitas promovem uma reflexão sobre a água:

A exposição Benjamina, de Nelson Cruz, tem como ponto de partida as árvores centenárias Ficus Benjamina, as quais foram ceifadas da paisagem belorizontina. A exposição apresenta as obras originais que deram origem ao livro homônimo, lançado em 2019 pela Editora Miguilim. O artista visual mineiro, indicado pelo Brasil para o prêmio Hans Cristian Andersen e vencedor do Prêmio Jabuti com o livro Sagatrisuinorana, utiliza papelão como suporte para as obras, promovendo também uma importante discussão sobre a reciclagem de materiais e o papel importante que a arte pode ter nesta cadeia.

A segunda exposição apresenta uma instalação in situ a partir do universo de Cobra Norato, personagem folclórico que habita o imaginário dos povos dos rios brasileiros. Realizada pela ilustradora brasileira Marilda Castanha, o processo criativo envolveu também as crianças, adolescentes e adultos que participam da Ação Cultura Artes Vertentes, projeto sociocultural desenvolvido pelo Festival Artes Vertentes ao longo do ano no município. Falar sobre água através do mito de Cobra Norato é uma maneira de se dar visibilidade à riqueza da sabedoria popular e proporcionar reflexões a preservação da água.

A terceira exposição Entre costas duplicadas desce um rio, apresenta obras de Demóstenes Vargas, François Andes, Guilherme Gontijo Flores, Laura Belém, Mari Mael, Marlon de Paula, Nelson Ramirez de Arellano, Pedro Motta e Rick Rodrigues. Tendo a Água como fio condutor e abordando também as relações mantidas entre o homem e a natureza, a exposição apresenta também o resultado das residências artísticas promovidas pelo Festival Artes Vertentes em 2020 e 2021. A mostra ocupa três prédios históricos do centro de Tiradentes - Sobrado Quatro Cantos (Campus Cultural UFMG), Sobrado Ramalho (IPHAN) e Museu Casa Padre Toledo, além de integrar espaços diretamente ligados ao elemento água em Tiradentes, tais como o Rio das Mortes, o Ribeiro Santo Antônio e o Chafariz São José.

Literatura
A vertente literatura conta com três lançamentos literários, além de leituras, performances e uma série de 7 debates em torno da Água.

O escritor e líder indígena Daniel Munduruku abre a programação numa conversa sobre a Água e sua percepção em diversas cosmovisões, no dia 10, às 18h30. Tendo a água como fio condutor, ele participará ainda da conversa Um mergulho no rio da (minha) memória e outras histórias molhadas, realizada no Centro Cultural Yves Alves, no sábado (12), às 16h.

Daniela Arbex é outro destaque da programação: a escritora e jornalista falará sobre os desastres causados pela mineração em Minas Gerais a partir do seu último livro Arrastados. Daniela Arbex foi a campo para reconstituir em detalhes as primeiras 96 horas após o colapso da Mina do Córrego do Feijão, Em Brumadinho. Ela entrevistou sobreviventes, familiares das vítimas, bombeiros, médicos-legistas, policiais e moradores das áreas atingidas. Arbex retornou à região para acompanhar o impacto das indenizações e contrapartidas institucionais para a reparação dos danos materiais. O livro, publicado pela Intrínseca,  também será lançado no Artes Vertentes.

Já no dia 18, às 18h, o Ciclo Pororoca recebe a jornalista Eliane Brum  para uma mesa-redonda com o tema “A água como ponto de conflito no Brasil contemporâneo”, com a participação também de Ailton Krenak.  Ativista indígena dos direitos humanos nascido em 1953, no Vale do rio Doce, Minas Gerais, e pertencente à etnia Krenak, Ailton Krenak também estará presente na última conversa do ciclo, no domingo (20), às 16h, junto com Marília Melo, Secretária do Meio Ambiente de Minas Gerais

O livro “Entre costas duplicadas desce um rio” – apresenta o resultado da residência artística do poeta e escritor Guilherme Gontijo Flores, realizada em Tiradentes a convite do Festival Artes Vertentes, em novembro de 2020. Nesta ocasião, inspirado pela presença da água no município de Tiradentes e na região, da rica biodiversidade ligada a este elemento, do Rio das Mortes e do simbolismo deste curso fluvial na história de Minas Gerais, o poeta trabalhou na criação de textos inéditos, realizando um trabalho em diálogo com desenhos de autoria do artista visual francês François Andes. A obra bilíngue (editora Ars et Vita), apresenta 13 poemas inéditos de Gontijo Flores, vencedor do prêmio Jabuti e APCA, e uma série de desenhos realizados por François Andes, nos quais o rio é o elemento predominante.  “A ideia é fomentar a criação de um trabalho inédito, levando em consideração todos os aspectos geográficos, históricos e simbólicos do rio, assim como a presença da água no entorno de Tiradentes. Do importante papel que este curso fluvial exerceu durante a Guerra dos Emboabas à importante biodiversidade de libélulas existente em Tiradentes”, aponta o curador do festival. 

Música
O conjunto de Canções de Villa-Lobos, interpretado pelo soprano Eliane Coelho, já presta a primeira homenagem ao repertório executado durante a Semana de Arte Moderna de 1922. O concerto de abertura marca também a estreia de André Mehmari, no Artes Vertentes. O pianista e compositor paulista será o compositor em residência da 10ª edição do festival. Além da Suíte Brasileira, transcrita pelo compositor para fagote e piano, o público poderá ouvir, nos concertos, a Música Noturna e Aurora, o Choro Breve, a Viagem de Verão, a Sonata para viola e as Variações Villa-Lobos de Mehmari. O artista também realizará o encerramento do Festival Artes Vertentes, no dia 20 de fevereiro, ao lado da cantora Mônica Salmaso.

No âmbito das comemorações do centenário da Semana de Arte Moderna, o Festival Artes Vertentes apresenta, ainda, a integral das Sonatas para violino e piano de Heitor Villa-Lobos, interpretadas pelos violinistas Ara Harutyunyan e Stepan Yakovitch e pelos pianistas Jacob Katsnelson, Cristian Budu e Gustavo Carvalho.

Já o elemento H₂O esculpe os meandros da programação musical em diversos concertos. No sábado, 12/02, um programa completo é concebido em torno da Ilha. “Ao lado de obras clássicas do repertório, como L’isleJoyeuse, de Debussy, o público poderá descobrir o universo musical da renomada compositora sul-coreana Yong hi Pagh-Paan, através da obra A ilha nada”, ressalta o curador. No concerto, Eliane Coelho apresenta também as Chansons madécassesI, de Maurice Ravel, ao lado da flautista Cássia Lima e do violoncelista Julian Arp. No domingo, 13/02, um concerto dedicado ao público infantil apresenta o Carnaval dos Animais, incitando a uma reflexão sobre as relações mantidas entre o homem e a natureza, por meio da música. Para isso, um texto, que acompanhará a obra do compositor francês, foi encomendado pelo Festival Artes Vertentes para a escritora premiada Maria Valéria Rezende. Vox Balanae, de Georges Crumb completa o programa musical.

Outros destaques da programação musical incluem a obra “O naufrágio do Titanic”, do compositor britânico Gavin Bryars, e o Quinteto “A Truta”, de Franz Schubert, com a participação de Cristian Budu, Stepan Yakovitch, Razvan Popovici e Augusto Andrade.

Os recitais acontecem de 10 a 20 de fevereiro, diariamente, nos seguintes locais: Matriz Santo Antônio, Igreja São João Evangelista e Museu Casa Padre Toledo, em horários variados (verificar os horários em www.artesvertentes.com). O Ingresso custa R$40,00 (inteira) e R$ 20 (meia) e pode ser adquirido pelo site www.artesvertentes.com.

Artes cênicas
Nas artes cênicas, destaque para o espetáculo "Velejando desertos remotos", no Centro Cultural Yves Alves (Rua Direita, 168 – Centro – Tiradentes – MG), no dia 18 de fevereiro, sexta-feira, às 19h30. A peça é livremente inspirada no livro ‘As Cidades Invisíveis’, de Ítalo Calvino. “Velejando desertos remotos” se ancora numa atmosfera onírica de onde emergem seres, gestos, relações entre viajantes que caminham em última instância, sós, em busca de si mesmos. Seguindo os caminhos do grande viajante Marco Polo, personagem central da obra, a viagem e o deserto servem de metáforas para a descoberta da vastidão existente dentro de cada um, na cena ou fora dela. Ingresso: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia).

Cinema
8 filmes de ficção, não-ficção e animação enriquecem a reflexão em torno da Água na programação do Festival Artes Vertentes. Entre os destaques, figuram Lavra, de Lucas Bambozzi, e O adeus, da cineasta russa Larissa Shepitko, além de clássicos como Morte em Veneza, de Luchino Visconti e A lenda do pianista do mar, de Giuseppe Tornatore.

No dia 19 de fevereiro, às 20h, no Jardim do Museu Casa Padre Toledo, a programação do Artes Vertentes apresenta a performance Água que somos, reunindo uma performance literária dos poetas Ana Martins Marques e Guilherme Gontijo Flores e documentários do cineasta francês Jean Painlevé, um dos pioneiros do cinema submarino.

O Festival Artes Vertentes é realizado com o patrocínio da Copasa, Usiminas, Gasmig, Minasmáquinas Mercedes-Benz e BDMG Cultural.

Mais informações em www.artesvertentes.com

 

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mini Apresentador Fernando Tibúrcio divulgação Cinematógrafo Rede Minas 10

A maior indústria cinematográfica está na Índia. Bollywood e outros pólos de cinema do país tornaram o local um celeiro de produções que atraiu a atenção do mundo. Por trás da telona, o que não faltam são curiosidades sobre as obras indianas. Quem fala sobre o tema é a pesquisadora Juily Manghirmalani no Cinematógrafo, da Rede Minas, que vai tratar sobre o cinema indiano contemporâneo nesta sexta (14), às 20h.

Música, dança e cores. Essas são algumas das características do cinema que surgiu na Índia, lota as salas de cinema desse país e tem conquistado fãs em todo o planeta. A sétima arte produzida ali tem a cultura hinduísta estampada nas obras. A política e a economia também estão por trás das lentes. O cinema indiano emergiu com o movimento pela independência, mas ganhou outras esferas. Hoje, a indústria fonográfica financia as produções que, em contrapartida, são recheadas de clipes. A pobreza ou a sexualidade estão fora de cena no país que ainda tem tabus e censura. Discussões políticas ficam por conta dos cineastas estrangeiros que desembarcam por lá. Esse grande cenário audiovisual é esmiuçado pela especialista em cinema indiano Juily Manghirmalani no Cinematógrafo.

O programa ainda traz mais novidades do cinema. A atração apresenta o perfil da diretora indiana Kalpana Lajmi, a crítica do filme "Duna", do diretor canadense Denis Villeneuve, e a trilha sonora Alta Fidelidade (2000), de Stephen Frear, comentada pelo jornalista Thiago Pereira.

O Cinematógrafo é apresentado por Fernando Tibúrcio e vai ao ar nesta sexta-feira (14), às 20h, pela Rede Minas. O público também pode conferir a atração, nesse mesmo horário, pelo site da emissora: redeminas.tv.

Um total de 80 ações e investimento de R$ 5 milhões visam garantir a segurança do turismo na região

O Grupo de Trabalho formado por Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), além das prefeituras de Capitólio, São José da Barra e São João Batista do Glória, polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Marinha do Brasil, Instâncias de Governanças Regionais (IGRs), Sebrae, Fecomércio, Sesc, Senac e sociedade civil, lançou, nesta terça-feira (8/2), em Capitólio, o "Reviva Capitólio - Viva o Mar de Minas".

A ação integra o programa Reviva Turismo e engloba temas como ordenamento, capacitação e regulamentação de uso e ocupação dos cânions e suas águas, com o objetivo de promover a segurança de trabalhadores e turistas, além de fortalecer o turismo na região.

O plano operacional se divide em quatro eixos estratégicos e contempla 80 ações, somando um investimento de R$ 5 milhões. De acordo com o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, que reforçou que o Mar de Minas está aberto aos turistas, o destino é um dos mais procurados em Minas Gerais e essa reestruturação, que é necessária, trará mais segurança para a região, com o apoio fundamental de todos os parceiros envolvidos. “Esse momento representa uma tomada de consciência e de decisão com o projeto Reviva Capitólio, que se estrutura nos quatro eixos, tendo início com a análise, que se desdobrará num plano de manejo para uso dos cânions, além de outras ações estratégicas. Importante registrar que os 80 km do Mar de Minas estão abertos. Os hotéis e pousadas estão funcionando, os passeios de barcos e lanchas estão acontecendo normalmente no lago e as 34 cidades que compõem este complexo estão abertas para os turistas. Vamos lembrar também de outras riquezas que temos aqui, nossa Cozinha Mineira, o queijo da Serra da Canastra, aqui próximo, tudo isso está aguardando os turistas de forma vibrante e pronto para recebê-los com a mineiridade, o nosso afeto, que é muito particular de Minas Gerais”, destacou o secretário.

Eixos do Plano Operacional
A primeira etapa, já em andamento, é o diagnóstico pormenorizado, geológico e estrutural da localidade. O estudo preliminar deve ser concluído até março e está sendo realizado pelos municípios em parceria com as universidades Estadual Paulista (Unesp) e Federal de Goiás (UFG), com acompanhamento da Sociedade Brasileira de Geologia. Entre abril e novembro deste ano deverão ocorrer mais outros dois levantamentos.

O segundo eixo inclui o ordenamento, regulamentação de uso e ocupação dos cânions e suas águas, por parte dos municípios, previsto para ser entregue até abril. O objetivo é aprimorar os planos municipais de gerenciamento costeiro, planos diretores, planos de zoneamento e de uso das águas e aplicação das normas definidas pelo novo ordenamento. Também está previsto disciplinar o uso de espaços fluviais e lacustres específicos, com o propósito de evitar acidentes, harmonizando a convivência entre banhistas, esportistas aquáticos e embarcações. É nesta fase que será implantada a Rede Integrada de Proteção ao Turismo, parceria entre PMMG e Secult, também anunciada no evento em Capitólio.

Nesta etapa também será criado um consórcio entre os municípios de Capitólio, São José da Barra e São João Batista do Glória para aplicar as regras de forma conjunta. Além disso, o plano inclui o desenvolvimento de um aplicativo para o monitoramento do fluxo de pessoas em passeios náuticos e terrestres e a criação de um grupo de estudos para o Turismo de Aventura, com a participação de Conselhos Municipais de Turismo, IGRs envolvidas, do ICMBIO e da Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta). A Secult ainda deve elaborar e publicar, com o Grupo de Trabalho de Turismo de Aventura e municípios, uma resolução e legislação para a prática comercial da atividade.

O terceiro eixo é composto pela formação, informação e qualificação dos agentes públicos e privados, bem como usuários e turistas, para promover o uso seguro e sustentável da área. Um observatório do turismo específico para a região será criado, para acompanhar dados e indicadores. Uma série de capacitações, webinários e ações de formação também está prevista. Este momento ainda inclui a criação de um sistema de informação regional, de sinalização turística, um posto integrado de acolhimento ao turista e uma ação de sensibilização para cadastramento de empreendimentos no Cadastur.

O reposicionamento de Capitólio e Mar de Minas como destino seguro dentro e fora do estado faz parte do quarto eixo estratégico, com projetos de comunicação, marketing e promoção dos atrativos. Dentre as medidas estão um conjunto de ações voltadas para diversos canais digitais para atrair potenciais turistas. Neste último ponto foi proposta a criação de um edital específico para o Mar de Minas, tendo em vista a promoção do destino.

O prefeito de Capitólio, Cristiano Geraldo da Silva, afirmou que o projeto Reviva Capitólio – Viva o Mar de Minas contribui e fortalece o reposicionamento turístico de toda a região e mostra a importância do Turismo para o estado. “Usa todos os segmentos turísticos, não só o náutico, mas o de aventura, ecoturismo, o cicloturismo. Nossa região tem uma potencialidade grande para explorar esses novos segmentos. Então esse projeto traz força para direcionar e potencializar esses caminhos. Ficamos felizes com os investimentos que serão feitos, os recursos que estão sendo captados para trabalhar essa iniciativa. É uma conquista para a região nesse momento de recuperação”, pontuou.

A Secult já vem promovendo um trabalho em torno do fortalecimento do turismo sustentável na região, de forma integrada. Isso ocorre em função da questão da cota mínima de 762 metros da represa acima do nível do mar, por meio dos trabalhos do GT de Furnas, coordenado pela Secretaria, e também pelo início do processo de tombamento dos Lagos de Furnas e Peixoto, iniciativa do Governo de Minas, por meio da Secult e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG). As ações têm o objetivo de assegurar o uso múltiplo das águas, incentivar e fortalecer o turismo na região, garantindo emprego e renda para as populações do entorno que têm nos lagos sua principal fonte de renda.

Rede Integrada de Proteção ao Turismo
A implantação da Rede Integrada de Proteção ao Turismo na região de Furnas, ação conjunta da Secretaria de Cultura e Turismo e da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), é parte importante das ações que irão potencializar a proteção e segurança aos turistas da região do Mar de Minas. A iniciativa também faz parte do Programa Reviva Turismo.

“O projeto ‘Reviva Capitólio - Viva Mar de Minas’ é muito significativo para turismo mineiro e, também, para o nacional. Além disso, a iniciativa da Secult e da Polícia Militar de criar a Rede Integrada de Proteção ao Turismo na região visa levar ao turista a informação de que o “Mar de Minas” está aberto e que apenas uma pequena parte está interditada geologicamente, o que não interfere no turismo de montanhas, no turismo cultural e no turismo náutico”, destacou o diretor de comunicação organizacional da PMMG, coronel Gilmar Luciano Santos. “Fica o nosso convite para que brasileiros e estrangeiros venham visitar Minas Gerais, o estado mais seguro para se viver, empreender e ‘turistar’”, completou.

O secretário Leônidas Oliveira também salientou a importância do investimento na reestruturação do turismo do Mar de Minas, com destaque para a questão da segurança. “A Rede Integrada de Proteção ao Turismo, já implantada em outras regiões, aqui ganha ainda mais sentido. O objetivo é oferecer segurança para que o turista possa se sentir confortável em estar nos atrativos naturais da região e se sinta protegido. Minas é considerado, pelo segundo ano consecutivo, o estado mais seguro do Brasil, segundo dados do Ministério da Justiça. Quando a Polícia Militar instala a Rede Integrada de Proteção ao Turismo, estamos reposicionando o turismo local de forma organizada, com gestão, planejamento e, sobretudo, de forma participativa, porque a sociedade e todo o trade turístico estão envolvidos para receber e dar segurança ao turista”, observa o secretário.

O raio da rede, que antes seria apenas ao município de Capitólio, foi expandido e abordará toda a região, integrando a Polícia Militar, Secult, prefeituras, Marinha do Brasil, Polícia Rodoviária Federal, além do trade e a comunidade em geral para promover a segurança pública, a cultura e o turismo, e assim estimular a geração de emprego e renda na cidade.

A Rede Integrada já foi lançada em Monte Verde, Ouro Preto e Poços de Caldas e envolve a capacitação dos atores envolvidos, identificação de pontos frágeis pela PM, em conjunto com a comunidade, instalação de placas de sinalização, além de outras condutas para a melhoria da segurança e da qualidade de vida da população.

 

8 2 2022 minirevivacapitolio

mini BELO HORIZONTE Foto Mtur Pedro Vilela

A cada hora passada, entre janeiro e novembro de 2021, em média pelo menos oito menções e postagens em redes sociais foram feitas sobre destinos mineiros. Ao todo, em 11 meses foram feitas 68 mil menções sobre viagens. É o que mostra a à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio do relatório de Monitoramento Online do Turismo, disponibilizado pelo Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG), instância de pesquisa vinculada à Secult.

A pesquisa foi feita pela Sentimonitor, empresa de inteligência artificial participante do Programa de Aceleração de Startups de Minas Gerais (SEED), que trabalha junto à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais com o desafio de coletar, analisar e disponibilizar dados sobre o turismo e experiências em Minas Gerais com o objetivo de embasar políticas públicas.

O objetivo do levantamento é utilizar as menções ao turismo como indicador do engajamento do turista com o destino, podendo contribuir para a análise de desejo pelo destino e seu nível de divulgação nas redes. Os dados são constituídos de menções espontâneas em modo público nas redes sociais: Twitter, Facebook e YouTube. 

Dados coletados

O aumento de 67% menções em relação ao ano de 2020 também pode ser interpretado como um maior interesse e viagens feitas para Minas Gerais. O crescimento também comprova o sucesso das ações do programa Reviva Turismo, lançado em maio do ano passado, pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo.

Os dados mostram que, entre janeiro e novembro de 2021, é visível um aumento gradual de menções no contexto de viagens à Minas Gerais, o que pode ser consequência do avanço na vacinação contra à COVID-19 e reabertura da economia, onde algumas medidas de restrição que antes afastavam viajantes agora foram abrandadas, possibilitando uma retomada do turismo no estado. Também é possível perceber a diminuição do número de menções de viagens em meses posteriores ao aumento de casos de Covid no estado, a exemplo da segunda onda da epidemia no qual houve um aumento significativo de casos em março que levou a uma queda de viagens em abril.

A capital Belo Horizonte teve um volume de dados significativamente superior às demais cidades. Sem considerar a capital, Uberlândia ocupa o primeiro em quase todos os meses, com exceção dos meses de Março, o qual a cidade de Poço de Caldas ganha destaque, e em Abril, a cidade de Capitólio. O destino de Ouro Preto é mais procurado entre os meses de Julho a Setembro, enquanto Montes Claros é mais procurado no verão (região que abriga uma série de cachoeiras).

Quanto a divisão dos segmentos por municípios, conforme maior quantidade de menções, a temática Natureza é a que mais se apresenta em quase todas as cidades. Com a flexibilização do isolamento social, passeios ao ar livre em paisagens naturais têm sido mais procurados.

Lagoa Santa é a que possui mais destaque nesta temática. Ouro Preto é notadamente reconhecido pelo seu patrimônio, mas como consegue oferecer atividades mais variadas, com a "matriz" de segmentos mais diversificada. Uberlândia, Contagem e Muriaé chamam atenção em esportes. Sabará possui maior visibilidade histórico - cultural e Uberaba em náutica.

Belo Horizonte se destaca pelas temáticas de esportes. Natureza e Gastronomia também ganharam evidência em relação a Belo Horizonte

É perceptível a mudança de destinos em evidência, em comparação ao ano passado. Enquanto Ouro Preto teve destaque em 2020, em 2021 foi Uberlândia (desconsiderando a capital, que possui uma evidência significativamente maior que todas as cidades.

O relatório completo pode ser acessado no site do OTMG, na aba sobre o Monitoramento Online do Turismo, na parte de ’Indicadores’. Onde está publicado o relatório e também o painel de monitoramento das menções online.

Levantamento mostra aumento de menções de destinos turísticos mineiros na internet
A cada hora passada, entre janeiro e novembro de 2021, em média pelo menos oito menções e postagens em redes sociais foram feitas sobre destinos mineiros. Ao todo, em 11 meses foram feitas 68 mil menções sobre viagens. É o que mostra a à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio do relatório de Monitoramento Online do Turismo, disponibilizado pelo Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG), instância de pesquisa vinculada à Secult.
A pesquisa foi feita pela Sentimonitor, empresa de inteligência artificial participante do Programa de Aceleração de Startups de Minas Gerais (SEED), que trabalha junto à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais com o desafio de coletar, analisar e disponibilizar dados sobre o turismo e experiências em Minas Gerais com o objetivo de embasar políticas públicas.
O objetivo do levantamento é utilizar as menções ao turismo como indicador do engajamento do turista com o destino, podendo contribuir para a análise de desejo pelo destino e seu nível de divulgação nas redes. Os dados são constituídos de menções espontâneas em modo público nas redes sociais: Twitter, Facebook e YouTube. 
Dados coletados
O aumento de 67% menções em relação ao ano de 2020 também pode ser interpretado como um maior interesse e viagens feitas para Minas Gerais. O crescimento também comprova o sucesso das ações do programa Reviva Turismo, lançado em maio do ano passado, pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo.
Os dados mostram que, entre janeiro e novembro de 2021, é visível um aumento gradual de menções no contexto de viagens à Minas Gerais, o que pode ser consequência do avanço na vacinação contra à COVID-19 e reabertura da economia, onde algumas medidas de restrição que antes afastavam viajantes agora foram abrandadas, possibilitando uma retomada do turismo no estado. Também é possível perceber a diminuição do número de menções de viagens em meses posteriores ao aumento de casos de Covid no estado, a exemplo da segunda onda da epidemia no qual houve um aumento significativo de casos em março que levou a uma queda de viagens em abril.
A capital Belo Horizonte teve um volume de dados significativamente superior às demais cidades. Sem considerar a capital, Uberlândia ocupa o primeiro em quase todos os meses, com exceção dos meses de Março, o qual a cidade de Poço de Caldas ganha destaque, e em Abril, a cidade de Capitólio. O destino de Ouro Preto é mais procurado entre os meses de Julho a Setembro, enquanto Montes Claros é mais procurado no verão (região que abriga uma série de cachoeiras).
Quanto a divisão dos segmentos por municípios, conforme maior quantidade de menções, a temática Natureza é a que mais se apresenta em quase todas as cidades. Com a flexibilização do isolamento social, passeios ao ar livre em paisagens naturais têm sido mais procurados.
Lagoa Santa é a que possui mais destaque nesta temática. Ouro Preto é notadamente reconhecido pelo seu patrimônio, mas como consegue oferecer atividades mais variadas, com a "matriz" de segmentos mais diversificada. Uberlândia, Contagem e Muriaé chamam atenção em esportes. Sabará possui maior visibilidade histórico - cultural e Uberaba em náutica.
Belo Horizonte se destaca pelas temáticas de esportes. Natureza e Gastronomia também ganharam evidência em relação a Belo Horizonte
É perceptível a mudança de destinos em evidência, em comparação ao ano passado. Enquanto Ouro Preto teve destaque em 2020, em 2021 foi Uberlândia (desconsiderando a capital, que possui uma evidência significativamente maior que todas as cidades
O relatório completo pode ser acessado no site do OTMG, na aba sobre o Monitoramento Online do Turismo, na parte de ’Indicadores’. Onde está publicado o relatório e também o painel de monitoramento das menções online. 

Apresentao Ibitipoca

 Encontro realizado na manhã deste sábado teve a participação de prefeitos, representantes locais, igr’s, biólogos e técnicos do Governo de Minas Gerais

O Secretário de Estado de Cultura e Turismo,  Leônidas Oliveira, e a Secretária de Meio Ambiente, Marília Carvalho de Melo, se reuniram em Ibitipoca, na Zona da Mata mineira, neste sábado (5/2) com prefeitos, representantes da IGR Serras de Ibitipoca e ambientalistas. O objetivo do encontro, realizado na comuna do Ibitipoca, foi demonstrar para os participantes e autoridades presentes a importância da reorganização do território, a partir da natureza, para o processo de regeneração da fauna e flora do nosso planeta.

Foram apresentados os projetos desenvolvidos com entendimento dos conceitos de sustentabilidade x regeneração e projetos voltados para o meio ambiente e a transversalidade com a Cultura e Turismo. Valorização dos projetos que impactam na geração de emprego e renda. “Somos orientados pelo bem-estar do planeta e das pessoas. É como um sentimento, e por isso difícil de se explicar. Queremos proporcionar educação profissionalizante e trazer mais empreendimentos, para que as pessoas não precisem sair daqui para sobreviver”. Explica Luciane, gestora de projetos ambientais.

O encontro faz parte do programa Secult no município e do Descentra Cultura. O Secretário de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, sugeriu que os próximos encontros de trabalho das Instâncias de Governança Regionais sejam realizados na região. “Projetos de Ibitipoca vem construindo, há 2 décadas, uma potência de salvação da vida na natureza, de nós mesmos e ainda de geração de renda. A natureza é o elo que liga todas as regiões do estado. Vamos propor que os próximos encontros das IGRs sejam aqui em Ibitipoca, que tem muito a ensinar”. Ressaltou o secretário.

O subsecretário de Cultura, Igor Arci, apresentou os editais que serão lançados e que darão importante apoio ao setor. “Em 2022 queremos reforçar a imagem de Minas, por meio da Cultura e do Turismo. Estamos trabalhando duro para isso, preparando diversas ações e projetos com esse objetivo”, afirmou Igor Arci.

Ficou definido a apresentação de Rede Integrada de Proteção ao Turismo para a região para os próximos meses.

Além da Secretária de Estado de Meio Ambiente, Marília Carvalho de Melo, estiveram presentes o deputado estadual Noraldino Junior, os prefeitos de Lima Duarte e de Santa Rita de Ibitipoca, Elenice Delgado e Leandro Eduardo Fonseca Paula, e representantes de igr’s e associações locais.

Parque do Ibitipoca é um dos melhores da América Latina

O Parque Estadual do Ibitipoca foi considerado por usuários do site de viagens TripAdvisor o terceiro melhor da América Latina, em função de sua estruturação e atrativos. Um dos pilares do trabalho da Comuna é baseado na Agenda 21: “adotar a sustentabilidade para mudar os rumos do crescimento econômico global ambientalmente predatório e socialmente excludente”. Reflexão sobre as questões globais e ação local, para propagar a consciência de que o futuro depende de cada um, fazendo a sua parte.

11 1 20222 minicampanhasecult

Durante os meses de janeiro e fevereiro, público vai conferir produções diversificas, com atrações para crianças e adultos

Uma série de espetáculos aguarda o público da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais em janeiro. O espaço, vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), recebe parte da programação da 47ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança. Ao todo, seis produções, entre infantis e adultos, serão apresentados no Teatro José Aparecido de Oliveira, de 14 de janeiro a 20 de fevereiro.

A programação da Campanha de Popularização do Teatro e da Dança na Biblioteca Estadual reúne os espetáculos “Os homens querem casar e as mulheres querem sexo”, “Os Saltimbancos”, “Pouso Forçado”, “Meu adorável Genro”, “Como vencer a burocracia sem ter um infarto” e “O Chapeleiro Maluco”. Os ingressos podem ser adquiridos nos postos do Sinparc e no portal Vá ao Teatro a R$ 20. Na Bilheteria do Teatro da Biblioteca, os ingressos serão vendidos a partir de R$ 42,00.

O espetáculo que abre a programação é “Os homens querem casar e as mulheres querem sexo”, que ficará em cartaz de 14 a 16 de janeiro, com sessões às 20h na sexta-feira (14/1) e no sábado (15/1), e às 19h, no domingo (16/1). A peça conta a história de Jonas, um rapaz que tenta de todas as maneiras encontrar uma mulher pra se casar. Durante essa busca, muitos tipos de mulheres passam pela sua vida, deixando histórias de rolar de rir. Frequentador assíduo de casamentos, ele briga por todos os buquês e enfeites de bolo e depois de várias tentativas frustradas, resolve ir para uma lounge, pra beber e desabafar com seu lado feminino.

De 15 de janeiro a 6 de fevereiro, entra em cartaz a peça “Os Saltimbancos”, com apresentações sempre às 16h. O espetáculo narra a história do encontro de quatro animais (um jumento, um cachorro, uma galinha e uma gata), que devido a maus tratos, fugiram de seus patrões. Juntos decidem formar um grupo musical e rumam à cidade para começar a carreira artística. No caminho encontram seus antigos donos e temendo serem novamente escravizados, resolvem enfrentá-los. Os bichos vencem e chegam à conclusão de que unidos conseguirão superar todas as dificuldades.

A programação também conta com o espetáculo “Pouso forçado”, que será encenado de 21 a 23 de janeiro. As sessões acontecem às 19h30, na sexta-feira (21/1) e no sábado (22/1), e às 19h no domingo (23/1). A montagem conta a história de Flávio, um homem que vive a vida fazendo pousos no mercado financeiro, mudando-se para York, fazendo bicos sem nunca encontrar um lugar. Até sentir que seu casamento teria sido mais um pouso forçado se Chantila não fosse tão louca e disposta a maiores desafios que ele.

“Meu adorável genro” estará em cartaz de 28 a 30 de janeiro, com apresentações às 20h na sexta-feira (28/1) e no sábado (29/1), e às 19h no domingo (30/1). Nesse espetáculo, uma divertida dona de casa, que para sair da rotina sexual de seu casamento, veste-se de Marilyn Monroe e com muito humor e nenhum pudor usa como armas o amor, a sensibilidade, e a sensualidade na conquista diária para ser feliz.

Ao longo de todo o mês de fevereiro, o público confere a produção “Como vencer a burocracia sem ter um infarto”, que será apresentada entre 4/2 e 27/2. As sessões acontecem às 20h, nas sextas-feiras e nos sábados, e aos domingos, às 19h. A peça conta a história de Nestor, um cidadão comum, que precisa enfrentar a morosidade do Estado e um funcionário público pra lá de aloprado para provar que está VIVO. Nessa confusão, quem morre (de rir!) é o espectador.

A programação da Campanha de Popularização do Teatro e da Dança se encerra com o espetáculo “O Chapeleiro Maluco”, em cartaz nos dias 12 e 13 de fevereiro, com sessões às 16h. A peça leva para o palco de forma lúdica e descontraída a história do Chapeleiro Maluco, que deixa de ser maluco, perdendo assim sua personalidade ao se deparar com a tragédia de sua família, onde somente uma pessoa que acredita no impossível poderá ajudá-lo, sua verdadeira amiga “Alice”. Com um desfecho surpreendente, o espetáculo traz ao público uma verdadeira lição de vida e reflexão sobre os valores: “família e amizade verdadeira".

 

Confira a programação completa

 

Os homens querem casar e as mulheres querem sexo

Data: 14/01, 15/01 e 16/01

Horário: Sexta e sábado às 20h, domingo às 19h

Ingressos: https://www.vaaoteatromg.com.br/detalhe-peca/belo-horizonte/os-homens-querem-casar-e-as-mulheres-querem-sexo

Os Saltimbancos

Datas: 15/01, 16/01, 22/01, 23/01, 05/02 e 06/02

Horário: 16h

Ingressos: https://www.vaaoteatromg.com.br/detalhe-peca/belo-horizonte/os-saltimbancos  

Pouso Forçado

Datas: 21/01, 22/01 e 23/01

Horário: Sexta e sábado às 19h30, domingo às 19h

Ingressos: https://www.vaaoteatromg.com.br/detalhe-peca/belo-horizonte/pouso-forcado  

Meu adorável Genro

Datas: 28/01, 29/01 e 30/01/2022

Horário: Sexta e sábado às 20h, domingo às 19h

Ingressos: https://www.vaaoteatromg.com.br/detalhe-peca/belo-horizonte/meu-adoravel-genro

Como vencer a burocracia sem ter um infarto

Datas: 04/02, 05/02, 06/02, 11/02, 12/02, 13/02, 19/02 e 20/02

Horários: Sexta e sábado às 20h, domingo às 19h

Ingressos: https://www.vaaoteatromg.com.br/detalhe-peca/belo-horizonte/como-vencer-a-burocracia-sem-ter-um-infarto

O Chapeleiro Maluco

Datas: 12/02 e 13/02

Horário: 16h

Ingressos: https://www.vaaoteatromg.com.br/detalhe-peca/belo-horizonte/o-chapeleiro-maluco

Com regência do maestro Fabio Mechetti, Orquestra recebe o violonista Fabio Zanon, faz homenagem a Villa-Lobos e Francisco Mignone e interpreta aberturas de Carlos Gomes

A Temporada 2022 da Filarmônica de Minas Gerais se inicia nos dias 10 e 11 de fevereiro, às 20h30, na Sala Minas Gerais, com a celebração dos 100 anos da Semana de Arte Moderna, quando novos paradigmas artísticos se revelaram. Villa-Lobos, um dos “influenciadores” daquele importante evento, está no primeiro programa do ano, com uma de suas mais belas obras para um instrumento que lhe era muito querido: o violão. Além de ser solista na obra de Villa-Lobos, o violonista brasileiro Fabio Zanon também nos auxilia na homenagem aos 125 anos de nascimento de Francisco Mignone ao interpretar o Concerto para violão do compositor. Este repertório totalmente brasileiro se encerra com várias das mais importantes aberturas de Carlos Gomes. A regência é do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais.

Os ingressos estão à venda no site www.filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala Minas Gerais, a partir do dia 7/02. O concerto do dia 10 (quinta-feira) terá transmissão ao vivo aberta a todo o público pelo canal da Filarmônica no YouTube.

“A comemoração dos 100 anos da Semana de Arte Moderna, com obras de Villa-Lobos, Mignone e Carlos Gomes, marca o início de nossa temporada. Construímos uma programação que valoriza a troca de experiências entre a geração de jovens solistas e nomes consagrados nacionais e internacionais, além de nossos talentosos músicos e musicistas. Vários projetos artísticos, incluindo gravações, serão retomados ao longo de 2022, dentre eles, obras de Lorenzo Fernandez, na celebração de seus 125 anos de nascimento, e Carlos Gomes, assim como registro de algumas obras de D. Pedro I, em celebração dos 200 anos de nossa Independência”, destaca o maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais.

Em decorrência do novo decreto da Prefeitura de Belo Horizonte, publicado no dia 1º de fevereiro de 2022, com orientações sobre a prevenção da covid-19 em casas de espetáculo, torna-se obrigatória a apresentação do comprovante de vacinação com duas doses da vacina contra a covid-19 para o acesso à Sala Minas Gerais. É possível apresentar o documento original em papel ou na sua versão digital, que pode ser obtida na plataforma Conecte SUS. A medida passa a valer no primeiro concerto da Temporada 2022, dia 10 de fevereiro. O uso permanente de máscara no espaço segue obrigatório e o Café da Sala estará provisoriamente fechado no período de vigência da determinação.

Ainda segundo o novo decreto, a Sala Minas Gerais passa a receber público de até 500 pessoas em suas apresentações (a capacidade total da Sala é de 1.493 lugares). O acesso à sala de concertos será encerrado cinco minutos antes do horário da apresentação; assim, as portas serão fechadas às 20h25.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular
Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo responsável pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro.

Ao ser convidado, em 2014, para o cargo de Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, Fabio Mechetti tornou-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito.

Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente.

Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Na Finlândia, dirigiu a Filarmônica de Tampere; na Itália, a Orquestra Sinfônica de Roma e a Orquestra do Ateneo em Milão; e na Dinamarca, a Filarmônica de Odense.

No Brasil, foi convidado a dirigir a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre e Brasília e as municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro. Trabalhou com artistas como Alicia de Larrocha, Thomas Hampson, Frederica von Stade, Arnaldo Cohen, Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil Shaham, Midori, Evelyn Glennie, Kathleen Battle, entre outros.

Em 2022 fará sua estreia com as orquestras Filarmônica do Teatro Colón, em Buenos Aires, e a Orquestra Sinfônica da Colômbia, em Bogotá.

Fabio Zanon, violão
Uma das figuras centrais no cenário internacional de violão clássico, como solista ou camerista, Fabio Zanon tem se apresentado por toda a Europa, Américas, Austrália e Oriente Médio. É também convidado regular de teatros como o Royal Festival Hall, Wigmore Hall, Philharmonie (Berlim), Carnegie Hall, Tchaikovsky Hall (Moscou) e Sala Filarmônica de São Petersburgo, Beux Arts Centre (Bruxelas), Les Invalides (Paris), Concertgebouw (Amsterdã), Sala Verdi (Milão), Sala da Filarmônica de Varsóvia, Musikhalle de Hamburgo, Ateneu de Madri, KKR em Lucerna e todas as mais importantes casas do Brasil. Venceu por unanimidade o 30° Concurso Francisco Tarrega (1996), na Espanha, e o 14° Concurso da Fundação Americana de Violão (GFA), nos Estados Unidos. A essas vitórias seguiu-se uma turnê de 56 concertos nos EUA e Canadá e o lançamento de seus primeiros álbuns. Sua gravação da obra completa de Villa-Lobos, pelo selo Music Masters, é considerada uma referência, e o álbum Guitar Recital (Naxos) foi escolhido pela revista Gramophone como o melhor de 1998. Desde 2009, Zanon é professor visitante da Royal Academy of Music de Londres. Em 2014, assumiu a coordenação artística e pedagógica do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão.

Repertório 

Heitor Villa-Lobos (Rio de Janeiro, Brasil, 1887 – 1959) e a obra Introdução aos Choros (1929)
Se os anos 1930 foram os anos das Bachianas, a década de 1920 foi a dos Choros para Heitor Villa-Lobos. Enquanto as Bachianas evidenciavam a intenção de redescoberta da forma clássica, os Choros apertam o laço do compositor brasileiro com a Europa. Em uma inventividade absoluta, a inclusão de instrumentos considerados populares ou exóticos não se expressa somente com uma intenção pitoresca, mas como um reino de ideias livres onde, em cada obra, amplia-se a exploração de timbres. Ao ciclo, foi introduzido em 1929 uma entrada monumental para violão e orquestra. Imaginada como uma abertura para a performance do ciclo completo, a Introdução aos Choros é, nas palavras do próprio compositor, “uma espécie de abertura sinfônica, orquestrada para todos os instrumentos envolvidos no restante dos trabalhos da série Choros”. De fato, demonstrando a função clássica da abertura sinfônica, inúmeras referências às outras peças do ciclo podem ser ouvidas. Desde a abertura Forte, uma transfiguração da melodia da flauta ouvida no início dos Choros nº 6, até o solo de corne inglês no finale que antecipa as primeiras notas dos Choros nº 1, a Introdução demonstra ao ouvinte a importância da série como uma entidade única. Nas palavras de Pierre Vidal: “Os Choros criam sua própria lógica. Com sua diversidade de conteúdos, sua originalidade harmônica, sua variedade de ritmos e virtuosidade instrumental, eles são representativos de um Villa-Lobos no auge de seu arrojo nos anos 1920, e têm sido considerados a mais importante contribuição brasileira para a música do século XX”.

Francisco Mignone (São Paulo, Brasil, 1897 – Rio de Janeiro, Brasil, 1986) e a obra Concerto para violão (1975)
É inegável a contribuição de Francisco Mignone para o amadurecimento do repertório brasileiro do violão. Sua rica produção musical, de destacada importância para a música brasileira do século XX, passeou por diversos instrumentos, estilos e gêneros. Graças ao incentivo de violonistas e seu próprio interesse em criar para o instrumento, que pouco dominava, sua colaboração para o repertório para violão tem nos Doze estudos para violão solo e nas Doze valsas para violão solo, ambos de 1970, importantes emblemas. Criado em 1975, o Concerto para violão foi dedicado a Antônio Carlos Barbosa Lima, amigo e violonista que o estreou dois anos depois em Washington (EUA). Ponto alto de seu amadurecimento com o violão, é possível ouvir no Concerto sua criatividade e experiência transcritas em uma obra de grande relevo.

Antônio Carlos Gomes (Campinas, Brasil, 1836 – Belém, Brasil, 1896) e a obra Salvator Rosa: Sinfonia (1874)
Depois de O Guarani (1870) e Fosca (1873), Carlos Gomes deixou de lado a amizade e os laços com a Casa Lucca e entregou seu próximo trabalho aos cuidados de Giulio Ricordi. Aplaudida pela crítica milanesa, a Fosca não foi sucesso de público nas poucas récitas que recebeu em Milão e Modena. Logo após sua criação, em 1873, o compositor percebeu que se fazia necessária uma guinada em direção à ópera italiana, abandonando os esquemas franceses ou alemães. O resultado desta guinada é Salvator Rosa, estreada em Gênova em 1874, seu segundo maior sucesso na Itália e a ópera que mais lhe rendeu dinheiro. A partir de então, Carlos Gomes estaria estreitamente ligado à Casa Ricordi. O contrato firmado com os Ricordi para Salvator Rosa era muito mais vantajoso para Carlos Gomes, o que se refletiu em mais liberdade e uma leveza elaborada, o que não se nota em seus trabalhos anteriores.

Antônio Carlos Gomes (Campinas, Brasil, 1836 – Belém, Brasil, 1896) e a obra A noite do castelo: Prelúdio (1861)
Em 20 de junho de 1859, Carlos Gomes tomou o navio em Santos que o levaria à Corte. Já no Rio de Janeiro, matriculou-se no Conservatório de Música, onde frequentaria aulas de contraponto com Gioacchino Giannini e despertaria o entusiasmo do diretor e professor Francisco Manuel da Silva. Em 1860, torna-se ensaiador no Teatro Lírico Nacional, cargo que lhe permite conviver com musicistas, produtores e cantores de companhias de ópera italianas. O contato diário com a obra de Rossini, Bellini, Donizetti e Verdi exerceu profunda influência sobre o compositor. Em 4 de setembro do ano seguinte, Francisco Manuel da Silva regeu a estreia de sua primeira ópera, A noite do castelo. A partir daí, recebeu de D. Pedro II o título de cavaleiro da Ordem da Rosa, marcando a admiração mútua entre imperador e compositor. Dois anos depois, em 15 de setembro de 1863, Gomes estreou no Teatro Lírico Nacional sua segunda ópera, Joana de Flandres, e logo depois partiu para a Europa por ter sido o aluno medalha de ouro de 1863 do Conservatório, com bolsa que a escola concedia uma vez a cada cinco anos.

Antônio Carlos Gomes (Campinas, Brasil, 1836 – Belém, Brasil, 1896) e a obra Fosca: Sinfonia (1873)
Depois de uma temporada no Rio de Janeiro, onde foi recebido como herói e apresentou a estreia brasileira de O Guarani, Carlos Gomes retornou a Milão e casou-se com a pianista italiana Adelina Peri, de quem havia sido colega no conservatório. No mesmo ano, em 1871, começou a compor Fosca, ópera com libreto de Antonio Ghilarzoni. Estreada em 16 de fevereiro de 1873 no Teatro Scala de Milão, a obra foi inicialmente mal recebida, muito em razão de uma disputa entre reformadores wagnerianos e os defensores do bel canto italiano. Anos mais tarde, novas montagens dariam à ópera um considerável sucesso. A mais italiana de suas óperas, Fosca é considerada por Mário de Andrade o maior feito musical de Carlos Gomes. No Sul global, a Fosca foi bem recebida em Buenos Aires e no Rio de Janeiro, onde estreou em 25 de julho de 1877, no Teatro Dom Pedro II.

Antônio Carlos Gomes (Campinas, Brasil, 1836 – Belém, Brasil, 1896) e a obra O Guarani: Protofonia (1871)
Carlos Gomes se inspirou no romance indianista O Guarani, de José de Alencar, para compor sua ópera de mesmo nome. A obra em quatro atos, com libreto em italiano de Antônio Sclavini e Carlo D’Orneville, trata da história de amor de Ceci e Peri. A montagem estreou com grande sucesso em 19 de março de 1870 no Teatro Scala de Milão – a estreia brasileira só veio em dezembro do mesmo ano, no Rio de Janeiro. A Protofonia, ou Abertura, é sem dúvida o tema mais conhecido dessa criação de Carlos Gomes.

 

Programa
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Série Allegro
10 de fevereiro – 20h30
Sala Minas Gerais

Série Vivace
11 de fevereiro – 20h30
Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente
Fabio Zanon, violão

 

VILLA-LOBOS        Introdução aos Choros

MIGNONE            Concerto para violão

GOMES                 Salvator Rosa: Sinfonia

GOMES                 A noite do castelo: Prelúdio

GOMES                 Fosca: Sinfonia

GOMES                 O Guarani: Protofonia

 

Ingressos:
R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 65 (Balcão Palco), R$ 86 (Balcão Lateral), R$ 113 (Plateia Central), R$ 146 (Balcão Principal) e R$ 167 (Camarote)
Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores
Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br 

Funcionamento da bilheteria:

Bilheteria da Sala Minas Gerais
Sem concerto
Terça a sexta – 12h às 20h
Sábado – 12h às 18h

Com concerto
Terça a sexta – 12h às 22h
Sábado – 12h às 20h
Domingo – 9h às 13h 

Cartões e vale aceitos:

Cartões das bandeiras American Express, Elo, Hipercard, Mastercard e Visa

 

 

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Imagem: Eugênio Sávio

 


Vale-cultura das bandeiras Ticket e Sodexo

mini laboratorio regencia 2021 filarmonicamg foto Rafael Motta

A produção de música sinfônica brasileira não para. Estão abertas, a partir de 10 de janeiro, as inscrições para o 13° Laboratório de Regência e para o 11º Festival Tinta Fresca, duas iniciativas pioneiras da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais destinadas a identificar e fomentar novos talentos da criação musical sinfônica, como jovens maestros e compositores brasileiros. Ambas as atividades serão realizadas no primeiro semestre de 2022, com concertos de encerramento, gratuitos, para o público. Os editais para jovens maestros (Laboratório de Regência) e para compositores brasileiros (Festival Tinta Fresca) estão no site da Filarmônica: www.filarmonica.art.br.

O Laboratório de Regência e o Festival Tinta Fresca têm o apoio do Programa Amigos da Filarmônica. 

Laboratório de Regência: inscrições para jovens maestros – De 10 de janeiro a 18 de fevereiro de 2022

Realizado desde 2009, o Laboratório de Regência é uma iniciativa pioneira no Brasil, que possibilita a jovens regentes ter, sob a sua batuta, uma orquestra profissional e aprender, na prática, os desafios da regência. Desde então, já participaram 156 maestros, sendo que 48 conduziram a Filarmônica nos concertos de encerramento.  Para a edição 2022, há vagas para 4 regentes ativos e 11 ouvintes, que participarão de aulas teóricas e técnicas com o maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais, e de ensaios com a Orquestra.

O Laboratório 2022 será realizado entre os dias 11 e 13 de abril. Ao final, quatro regentes conduzem a Orquestra em concerto gratuito aberto ao público, no dia 13 de abril. Todos os jovens maestros brasileiros que tiverem experiência comprovada podem se inscrever. O edital com todas as informações e a ficha de inscrição está disponível no site da Orquestra, em https://filarmonica.art.br/educacional/laboratorio-de-regencia/. 

Para participar
Edital: O edital com todas as informações e a ficha de inscrição está disponível no site da Orquestra, em https://filarmonica.art.br/educacional/laboratorio-de-regencia/ ou fil.mg/lab22 .

Inscrições: as inscrições devem ser realizadas até o dia 18 de fevereiro de 2022, via e-mail, para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., ou pelo correio, para: Instituto Cultural Filarmônica/AC Rildo Lopes (produção) |Rua Alvarenga Peixoto, 2030 – Barro Preto | CEP: 30.180-121 – Belo Horizonte, MG. 

Finalistas Festival Tinta Fresca 2019 FilarmônicaMG AcácioPiedade MarceloDino Igor Maia Felipe Vasconconcelos fotoEugênioSávio

Festival Tinta Fresca: inscrições para compositores brasileiros – De 10 de janeiro a 25 de março de 2022

A Filarmônica de Minas Gerais criou, em 2008, o Festival Tinta Fresca. Oportunidade rara no cenário nacional, o concurso para compositores está em sua 11ª edição e tem oferecido um importante espaço aos talentos brasileiros. As inscrições para o Festival estão abertas até o dia 25 de março e os finalistas terão suas obras executadas pela Orquestra em concerto público. Entre as obras finalistas, uma poderá ser considerada vencedora e seu autor receberá encomenda de obra sinfônica inédita a ser estreada na Temporada 2023 da Filarmônica de Minas Gerais. O Festival contará com uma comissão julgadora composta por profissionais de renome nacional, para a leitura das obras inscritas. As obras finalistas serão apresentadas no dia 15 de junho, em concerto gratuito realizado pela Filarmônica na Sala Minas Gerais.

Além de participarem ativamente dos ensaios, interagindo com orquestra e regente, os candidatos têm a oportunidade de se reunir com os membros do júri para conhecer com mais profundidade as percepções sobre seu trabalho. As obras devem ser inéditas e ter até 15 minutos de duração. Não há restrição de idade. Os interessados devem consultar o edital no site da Filarmônica, em fil.mg/tinta22 .

Para participar

Edital: O edital com todas as informações e a ficha de inscrição está disponível no site da Orquestra, em https://filarmonica.art.br/educacional/tintafresca ou fil.mg/tinta22 .

Inscrições: as inscrições devem ser realizadas até o dia 25 de março de 2022, via correio, para: Instituto Cultural Filarmônica/AC Produção|Rua Alvarenga Peixoto, 2030 – Barro Preto | CEP: 30.180-121 – Belo Horizonte, MG. 

Serviço:
Filarmônica de Minas Gerais
13º Laboratório de Regência Com o maestro Fabio Mechetti Para jovens regentes brasileiros  
Inscrições 
De 10 de janeiro a 18 de fevereiro de 2022, via e-mail ou correio
Vagas 
Quatro regentes com participação ativa 
Onze regentes ouvintes  
Realização
De 11 a 13 de abril de 2022, na Sala Minas Gerais, em Belo Horizonte/MG.
Concerto de encerramento gratuito e aberto ao público: 13 de abril, às 20h30, na Sala Minas GeraisEdital: fil.mg/lab22
Informações
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11º Festival Tinta Fresca
Para compositores brasileiros natos ou naturalizados
Inscrições 
De 10 de janeiro a 25 de março de 2022, via correio
Realização
De 13 a 15 de junho de 2022, na Sala Minas Gerais, em Belo Horizonte/MG.
Concerto de encerramento gratuito e aberto ao público: 15 de junho, às 20h30, na Sala Minas Gerais
Edital: fil.mg/tinta22
Informações
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BDMGinstrumental

A partir desta sexta, estão abertas as inscrições para o 21º Prêmio BDMG Instrumental, edital público que premia quatro instrumentistas. Além disso, o instituto cultural divulga a data de lançamento do Prêmio Marco Antônio Araújo e do Prêmio Flávio Henrique, editais dedicados à música instrumental e à canção respectivamente

Entre 04 de fevereiro e 11 de março de 2022, o BDMG Cultural recebe inscrições para os editais de concorrência pública da área musical. A partir desta sexta, instrumentistas podem se inscrever no 21º Prêmio BDMG Instrumental e, a partir do dia 07 de fevereiro, no Prêmio Marco Antônio Araújo e no Prêmio Flávio Henrique. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas, exclusivamente, por meio de formulário eletrônico, pelo site bdmgcultural.mg.gov.br 

21º Prêmio BDMG Instrumental

Premiação voltada para compositores, arranjadores e instrumentistas mineiros e mineiras, ou residentes em Minas Gerais há mais de dois anos, com objetivo de valorizar a pesquisa musical e a produção musical em curso no estado. O Prêmio BDMG Instrumental premia quatro instrumentistas com o valor de R$ 12 mil e a realização de shows em Belo Horizonte, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), e em São Paulo, no programa Instrumental Sesc Brasil, uma parceria com o Sesc SP. Ressalta-se que a realização das apresentações presenciais somente será possível de acordo com as normas sanitárias vigentes no período e poderão ser modificadas de acordo com a pandemia da Covid-19.

Prêmio Marco Antônio Araújo

Desde 2013, a premiação tem o objetivo de reconhecer os trabalhos de música instrumental produzidos no ano anterior à premiação. O Prêmio Marco Antônio Araújo é voltado para a produção autoral, instrumental e independente de artistas mineiros ou residentes em Minas Gerais. Esta edição premia trabalhos lançados em 2021. O vencedor ou vencedora receberá premiação no valor R$ 10 mil e se apresentará na final do 21º Prêmio BDMG Instrumental, em um pocket show com o repertório do trabalho consagrado. O prêmio homenageia o legado do músico mineiro Marco Antônio Araújo. 

Prêmio Flávio Henrique

Dedicado a álbuns autorais de canção brasileira e de produção independente, de cantoras e cantores mineiros ou residentes no estado, o Prêmio Flávio Henrique foi criado para reconhecer a produção e a pesquisa em torno da canção feita em Minas Gerais. Esta edição premia trabalhos lançados em 2021. O vencedor ou a vencedora receberá premiação no valor de R$ 10 mil. O prêmio homenageia o artista mineiro Flávio Henrique no intuito de preservar a sua inquietação artística e a sua dedicação à música.

Desde o ano passado, os editais do Prêmio Marco Antônio Araújo e do Prêmio Flávio Henrique consideram álbuns lançados e disponibilizados em plataformas digitais de streaming.

O 21º Prêmio BDMG Instrumental e o Prêmio Marco Antônio Araújo são realizados pelo BDMG Cultural, com apoio do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do BDMG - Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais.

Serviço

Inscrições para os editais de música do BDMG Cultural - 21º Prêmio BDMG Instrumental, Prêmio Marco Antônio Araújo e Prêmio Flávio Henrique

Período: 04 de fevereiro a 11 de março de 2022

Onde: inscrições gratuitas pelo site www.bdmgcultural.mg.gov.br

mini circuitoliberdade

De 12 a 24 de janeiro, equipamentos que integram o Circuito Liberdade serão postos de entrega de diversos materiais

A Cultura está mobilizada em solidariedade às vítimas das chuvas no estado. O Governo de Minas e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) dão início à campanha Circuito Solidário. A partir de quarta-feira (12/1), alguns dos equipamentos culturais que integram o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, estarão aptos a receber doações àqueles que mais necessitam de ajuda. 

Entre os itens que podem ser encaminhados, estão alimentos não-perecíveis, água potável, colchões, roupas de cama e banho, materiais de limpeza e produtos de higiene pessoal, incluindo absorventes, e proteção individual. A ação é realizada em parceria com a iniciativa da Defesa Civil Estadual em conjunto com outros órgãos do governo de Minas.

As doações podem ser entregues até 24 de janeiro (segunda-feira) nos seguintes espaços: CCBB, Museu Mineiro, Espaço do Conhecimento UFMG, Teatro Feluma, Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, Escola de Design UEMG, Museu de Artes e Ofícios, Centro Cultural SESI MINAS, MM Gerdau, Palácio das Artes, Museu dos Brinquedos e Memorial Minas Gerais Vale. 

Todo o material recebido será destinado ao Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas) e às entidades e instituições sociais que estão acolhendo as famílias desabrigadas ou desalojadas pelas enchentes e desabamentos provocados pelas fortes chuvas que têm assolado Minas Gerais desde o fim de 2021. 

Outras informações sobre a campanha Circuito Solidário, bem como os endereços dos equipamentos e os horários de entrega das doações, podem ser consultadas no site do Circuito Liberdade: www.circuitoliberdade.mg.gov.br.

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Juiz de Fora, na região da Zona da Mata, recebeu nesta quinta-feira (03), o projeto Secult no Município. Durante todo o dia, o secretário de estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, acompanhado de técnicos da pasta cumpriram agenda na cidade para fomentar o Turismo e a Cultura local. 

Pela manhã, o secretário Leônicas, junto ao subsecretário de Cultura, Igor Arci e do presidente da Empresa Mineira de Comunicação Sérgio Rodrigo Reis, se reuniram com o reitor do Centro Universitário UniAcademia, Giovânio Aguiar. 
Foram abordados temas como o termo de cooperação entre a EMC, vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), e a TV Diversa, de Juiz de Fora, para a expansão do sinal da Rede Minas. Com isso, além dos mais de 300 municípios que já recebem a programação da emissora estatal, a parceria vai possibilitar a chegada em mais 68 cidades, contemplando a região central, sul, Zona da Mata e Campo das Vertentes, em Minas Gerais. 

O Projeto Via Liberdade, o Ano da Mineiridade e os editais do Restaura Minas, que atenderão imóveis e bens tombados, além de casarões históricos que precisam de reparos em pintura, calhas e telhados, também foram pauta do encontro.

O plano Restaura Minas, que destinará R$ 118 milhões para a recuperação e proteção do Patrimônio Histórico em todo o estado e foi lançado como resposta devido aos estragos causados pelas chuvas no estado.

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Museu Crédito Real

A equipe da Secult também visitou o Museu do Credito Real em Juiz de Fora. O encontro, que além do secretário Leônidas e do subsecretário Igor Arci, também contou com a participação do diretor do Sistema de Museus, Alexandre Milagres, e do gestor Roberto Dilly. A pauta foi sobre as possibilidades de novas exposições, intercâmbio intermunicipal, formação e também sobre a utilização do equipamento cultural.

Proponentes devem fazer o peticionamento da documentação via SEI!

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio da Superintendência de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia, prorrogou, até 17 de janeiro (segunda-feira), o prazo para habilitação dos projetos aprovados no Edital FEC 01/2021 – Desperta Cultura.

Todo o envio da documentação necessária para habilitação ocorre via Sistema Estadual de Informações (SEI!). Para que a documentação seja inserida, o proponente deve se cadastrar no SEI! e, após o cadastro aprovado, abrir peticionamento no sistema. O prazo para envio da documentação para habilitação se encerra às 23h59 do dia 17, por isso não deixe para última hora.

A Secult também preparou um tutorial sobre o processo de cadastro e acompanhamento de documentação no SEI!, cujas especificidades estão disponíveis no

. Também foi disponibilizado no Canal de YouTube da Secult um passo a passo para cadastrar documentos no SEI! Confira AQUI.

Para mais informações, o proponente pode entrar em contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

A Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) está possibilitando que professores da instituição continuem seus estudos na Universidade de Jaén, localizada na região da Andaluzia, na Espanha. A ação surgiu em 2019, a partir de uma parceria com o consulado espanhol no Rio de Janeiro, firmada por meio de tratativas com o cônsul Luis Prados Covarrubias.

Além desta parceria já em desenvolvimento, em novembro do ano passado, a instituição deu outro importante passo para a sua internacionalização. Foi assinado um Protocolo de Intenções em Lisboa, Portugal, com o objetivo de estreitar as relações e promover trocas culturais entre países de língua portuguesa.

Mestrado
O curso em questão é o “Estudios Avanzados en Patrimonio Cultural: Historia, Arte y Territorio”, um mestrado que oferece formação profissional em investigação, gestão, desenvolvimento e inovação nas áreas de património cultural, histórico, artístico e natural. Os professores selecionados, do Núcleo de Conservação e Restauração da FAOP, recebem uma bolsa de estudos de um ano, que inclui pagamento completo da matrícula, curso de Espanhol, seguro de saúde e ajuda de custo.

Em setembro de 2021, o professor Antônio Araújo, que leciona no Curso Técnico em Conservação e Restauro, retornou à fundação, ao passo que Ana Paula Mendes, professora e até então coordenadora do curso, deu início aos estudos na universidade da Espanha.

Ana Paula é a terceira integrante a receber a bolsa de estudos, e relata que, desde que colocou os pés na cidade, as expectativas se mantiveram altas em relação ao aprendizado: “é um curso que casa perfeitamente com minha formação de graduada em Museologia e técnica em Conservação e Restauro, então tenho certeza que vai ser um grande salto nos meus estudos”.

Ela acredita ainda, que a FAOP, de certa forma, tem plantado sementes por lá. “A gente também tá trazendo pra cá um pouquinho do Brasil, de Minas Gerais, de Ouro Preto. Alguns professores lembram dos outros restauradores da FAOP que passaram por lá e logo reconhecem as referências mineiras, que eu também faço questão de ressaltar. Estamos, aos poucos, plantando uma semente por aqui!”, revela Ana Paula.

A experiência de viver em Jaén
Para Ana Paula, os primeiros meses conhecendo o local já proporcionaram uma rica experiência cultural. “A região abriga parte da história da Espanha. Andar por aqui já é uma aula, um aprendizado enorme”, afirma a restauradora.

Jaén fica na Comunidade Autônoma da Andaluzia, no sul da Espanha, e possui em seu território alguns Patrimônios da Humanidade reconhecidos pela UNESCO. A comunidade faz fronteira com Portugal, e fica perto de Marrocos, separada pelo Estreito de Gibraltar. Ali, todas as influências dos países vizinhos e a história de sua formação, se refletem nos hábitos, na arquitetura e na rica cultura local.

O professor Antônio também ressaltou o valor da experiência cultural para além do curso, e afirmou que a estadia por lá também possibilitou maior conhecimento na área patrimonial e cultural. Ele explicou ainda que havia aprendido um pouco de Espanhol, mas que foi o curso ofertado pela Universidade, incluso na bolsa, e a convivência com a comunidade que ajudaram na adaptação com o idioma: “Fui com o conhecimento básico de espanhol, já tinha feito um curso há uns 10 anos, mas ficar um ano na Espanha foi uma oportunidade para aprimorar a conversação, a parte oral, que para o curso é super necessário.”

Ana Paula, segue um caminho semelhante e tem frequentado as aulas de Espanhol. Além disso, a aluna conta que está no processo de definição do tema e orientador de pesquisa, e que pretende desenvolver um estudo comparativo entre Ouro Preto e Andaluzia, na área de esculturas policromadas.

O retorno para a comunidade
“Penso que todo esse conhecimento adquirido vai ser utilizado na prática como professor”, afirma Antônio. A ideia da parceria e do intercâmbio é justamente possibilitar uma formação mais completa, e oferecer uma oportunidade de compartilhar os saberes e a experiência com os alunos da instituição e com a comunidade.

Exemplo disso é a dissertação desenvolvida pelo professor, que tem como temática principal os trabalhos do pintor José Soares de Araújo, que atuou, principalmente, no município mineiro de Diamantina, ou seja, o olhar da pesquisa se voltou para Minas Gerais.

A professora Lúcia Brandão, primeira contemplada pela bolsa, conta que a ampla grade curricular do mestrado fez com que várias ideias de temas e pesquisas surgissem, adaptadas à realidade brasileira, para compartilhar com seus alunos.

Para Jefferson da Fonseca, presidente da FAOP, a parceria com o consulado espanhol possibilita que técnicos e corpo docente da instituição, já de reconhecida excelência, se qualifiquem ainda mais. “É uma forma também de trocar experiências com pesquisadores de outros países e ampliar a visão e as perspectivas em torno da área do patrimônio histórico e artístico”, diz.

Minas para o Mundo
A FAOP, como uma das vinculadas à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG), está em sintonia com as diretrizes do governo do estado que, em novembro do ano passado, lançou o projeto Minas para o Mundo, em Portugal. A ação integra o Programa Reviva Turismo, que tem o objetivo de internacionalizar a imagem do destino Minas Gerais para outros países, para atrair turistas e investimentos.

Na ocasião, a FAOP assinou um Protocolo de Intenções com o Instituto de Formação dos Países de Língua Oficial Portuguesa (IF-CECPLP). As instituições vão atuar em parceria na realização de uma série de ações para fomentar o turismo, a cultura e o intercâmbio entre Brasil e Portugal, além de outros países como Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

 

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mini OURO PRETO Praça Tiradentes Foto Mtur Pedro Vilela

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) lança, por meio do Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG), o Censo do Turismo Mineiro 2021, produzido no âmbito do Programa Reviva Turismo. A publicação tem como objetivo identificar e acompanhar a evolução de ferramentas importantes para a gestão do turismo em nível local, levando em conta fatores como governabilidade, captação de recursos, promoção, pesquisas, sustentabilidade e participação social.

A partir disso, o Censo oferece um diagnóstico das realidades locais, gerando também uma série histórica das informações, fator útil para o planejamento e a construção de políticas públicas, no sentido de atendimento das principais necessidades dos municípios, além de permitir a observação de questões já superadas em decorrência das ações governamentais desenvolvidas com ou sem o apoio de ações privadas no campo do turismo.

Durante o período de Certificação das Instâncias de Governança Regionais e seus associados, todos os municípios de Minas Gerais tiveram a oportunidade de participar, respondendo a um questionário elaborado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo. Neste ano, 652 municípios cidades contribuíram com a pesquisa.

Nesta edição do Censo, em função da pandemia, pode-se perceber um aumento significativo da confecção e utilização de ferramentas que podem ter sua construção de maneira remota, como Plano de Marketing, por exemplo. Por outro lado, percebe-se a diminuição de CATs, de monitoramento de dados e de associações locais ligadas os setor, o que pode ser explicado também com a impossibilidade do fluxo de turistas neste mesmo período.

Confira o Censo do Turismo Mineiro 2021 AQUI.

Confira a série histórica do Censo do Turismo Mineiro no site do Observatório do Turismo de Minas Gerais clicando AQUI.

Premiação inclui novas categorias musicais e faz parte do plano “Descentra Cultura”, da Secult

A rádio Inconfidência divulga a lista de vencedores da segunda edição do Prêmio da Música Popular Mineira. Nove ganhadores são premiados por “Melhor música” e “Melhor álbum" nas áreas MPB; pop e rock; instrumental; regional, indígena e afro mineira; e obras infantis. Os artistas foram selecionados por cinco jurados e recebem prêmios de R$ 7 mil nas categorias “Melhor música” e “Melhor álbum", além de troféus.

O 2º Prêmio da Música Popular Mineira contou com 420 inscrições de compositores, músicos e intérpretes mineiros. Desses, 269 foram habilitados para a seleção. O objetivo é valorizar e reconhecer os talentos mineiros e promover a música produzida no Estado. Os vencedores ainda vão se apresentar em um espetáculo que será transmitido pela rádio Inconfidência e Rede Minas, com data ainda a ser divulgada.

Sobre o II Prêmio da Música Popular Mineira
O II Prêmio da Música Popular Mineira é promovido pela Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio da Rádio Inconfidência. Viabilizado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, o edital tem patrocínio da Cemig. A ação faz parte do “Descentra Cultura”, plano da Secult de regionalização e democratização ao acesso aos bens e serviços da Cultura visando à descentralização de recursos, formação e atividades culturais pelos municípios mineiros. Esta edição é uma homenagem ao compositor Fernando Brant, que comemoraria 75 anos em 2021, quando foi lançada a premiaçãoConfira a lista de vencedores:

Vencedores na categoria MELHOR MÚSICA, nas seguintes áreas:
Infantil: Pulando com os caboclos (Proponente: Aline Calixto)Instrumental: Oscar, Martin, José (Proponente: Fabrício Conde)MPB e afins: Raoni (Proponente: Maíra Manga)Pop, Rock e afins: Contemporaneidade (Proponente: Max Antônio Vieira)Regional, Indígena e Afromineira: Sabarabuçu (Proponente: Alexandre José Pinheiro Neto)

Vencedores na categoria MELHOR ÁLBUM, nas seguintes áreas:
Instrumental: Seiva (Proponente: Duo Mitre)MPB e afins: Sete Cores (Proponente: Marinho Sam)Pop, Rock e afins: Terra Vista da Lua (Proponente: Felipe de Oliveira)Regional, Indígena e Afromineira: Coração de Marujo (Proponente: Sérgio Pererê)

 

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A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais lamenta a tragédia ocorrida hoje no Lago de Furnas, em Capitólio. 

Devido às fortes chuvas uma estrutura rochosa se desprendeu atingindo diretamente algumas embarcações com turistas que estavam no local.

Solidarizamos com os familiares nesse difícil momento e seguimos acompanhando o trabalho de resgate da Defesa Civil de MG, do Corpo de Bombeiros de MG e da Marinha do Brasil.

Emissora parceira da Secult em Juiz de Fora recebeu o secretário Leônidas Oliveira e o presidente da Empresa Mineira de Comunicação, Sérgio Rodrigo Reis

Parceira da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e da Empresa Mineira de Comunicação (EMC) na divulgação de Minas Gerais como destino de inúmeras riquezas e potencialidades, a TV Diversa, de Juiz de Fora, recebeu o secretário Leônidas Oliveira para uma entrevista sobre as ações da pasta para o fomento e a promoção do estado para os mineiros durante a edição de quinta-feira (3/2) do programa Manhã Diversa.

Durante a conversa com as apresentadoras Mariana Zacaron e Roberta Heluey, o titular da Secult detalhou as iniciativas da Secretaria para auxiliar os profissionais da Cultura e do Turismo no estado nos períodos mais críticos da pandemia de Covid-19. “Elaboramos o ArteSalva, que mobilizou mais de 60 instituições parcerias e prestou auxílio aos profissionais, em especial comunidades tradicionais do estado”, disse.

Leônidas Oliveira também destacou outros projetos da Secult, como o Programa Reviva Turismo, lançado em 2021 para alavancar a retomada das atividades turísticas de forma segura no estado, e o Plano Descentra Cultura, para descentralizar e municipalizar o acesso à cultura. “O Reviva Turismo reuniu um montante significativo em recursos próprios e de parcerias. O programa conta com diversas ações para impulsionar o setor e fortalecer Minas Gerais num cenário nacional”.

Ainda em relação ao Reviva Turismo, o secretário destacou que as iniciativas foram essenciais para transformar Minas Gerais no principal destino turístico do país, tendo assegurado crescimento superior à média nacional em diversos indicadores de acordo com dados do IBGE. Além disso, Minas foi considerado, pela segunda vez consecutiva, o estado mais seguro do país, segundo o Ministério da Justiça.

“Minas está na moda. Desde setembro, o estado cresce o dobro da média nacional no turismo. Nesse período, nós já batemos os principais destinos no país, já que as pessoas ainda buscam pelo turismo de liberação, com as cachoeiras, atividades ao ar livre. O turismo tem acontecido de forma muito vigorosa, as pessoas querem sair de casa com segurança. O estado se antecipou muito no cuidado com o recebimento com o turista”.

Em ações voltadas à Cultura, a Secretaria está evidenciando o Plano Descentra Cultura, que, entre outras ações, tem a proposta de municipalizar os recursos culturais, fazendo com que os bens e serviços do setor possam alcançar um maior número de pessoas. “O Descentra Cultura tem esse objetivo de levar a cultura para a municipalidade, retirando a condensação histórica de recursos e atividades culturais em Belo Horizonte”, explicou.

Na pauta da entrevista, também foram pontuadas outras ações da Secult, como o projeto Via Liberdade, que foi apresentado ao público em 2021. A iniciativa buscar aproveitar os vários simbolismos contidos no percurso da BR-040 por meio de ações e programas estratégicos, interligando as belezas, as histórias, a cultura e a arte de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás e Distrito Federal.

O secretário também destacou que, em 2022, um dos projetos da Secult é reforçar o sentimento e a identidade dos mineiros ao comemorar o Ano da Mineiridade. As ações propostas para o ano vão resgatar as tradições, as histórias e o simbolismo contido no território. “A história somos nós. Todos os 853 municípios reforçam, de maneira muito bela, o que é pertencer a este estado, a essa mineiridade. Os mineiros têm esse tempero na alma”, pontou.

Parcerias além da tela
O presidente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), Sérgio Rodrigo Reis, também foi convidado do Manhã Diversa. Em sua participação, o gestor destacou a parceria firmada entre a EMC e a TV Diversa, anunciada em julho de 2021 e que tem o objetivo de expandir, diversificar e interiorizar a programação educativa e cultural produzida pela emissora pública à população mineira.

“A TV Diversa é uma TV moderna, que já começou na era digital. Ela chega em mais de 60 cidades em uma região muito importante de Minas, onde a Rede Minas não conseguia chegar. A parceria com a TV Diversa possibilita que a gente possa falar com um público ainda mais amplo, buscando trazer o nosso estado para dentro da televisão. E isso é fundamental para nossa mineiridade, para nos vermos na tela e nos reconhecermos”, destacou.

Hoje a emissora é transmitida em 68 cidades, contemplando a região central, sul, Zona da Mata e Campo das Vertentes, em Minas Gerais. A programação também é exibida em Barra Mansa, no Rio de Janeiro, o que totaliza mais de oito milhões de telespectadores. Além disso, continua em processo de expansão em Ituiutaba, no Triângulo Mineiro, e na cidade fluminense de Volta Redonda.

O presidente da EMC também destacou ações futuras para municipalizar a programação da Rede Minas. Uma das iniciativas é o lançamento futuro da EMC Play, uma plataforma de streaming que vai concentrar produções audiovisuais de Minas Gerais. “A gente quer que os mineiros acessem essa plataforma gratuitamente e ali eles encontrem, ali eles possam se ver, com programação nossa e dos nossos parceiros”, finalizou.

A íntegra da entrevista para o programa Manhã Diversa está disponível AQUI.

 

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Minas Gerais desponta em crescimento no Turismo

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Edição de relatório de dezembro de 2021 do Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG) aponta que estado cresce mais que a média nacional e avança na geração de empregos ligadas a cadeia turística

O Programa Reviva Turismo, da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), continua a mostrar resultados positivos para o setor. Dados da edição de dezembro de 2021 do relatório "Panoramas e Tendências para o Turismo em Minas Gerais Pós Covid-19", produzido pelo Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG) - instância de pesquisa vinculada à Secult - apontam avanço da área no estado. A publicação é uma das iniciativas para monitorar e acompanhar os rumos da cadeia do turismo no estado em função da crise causada pela pandemia do coronavírus.

Conforme o relatório, desde o lançamento do programa Reviva Turismo, em maio, mais de 27 mil novos empregos diretos no setor foram gerados até novembro de 2021, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

O resultado de novembro para o saldo de empregados no Turismo formal de Minas Gerais é o maior visto ao longo de todo o ano de 2021. Foram criados 5.969 postos de trabalho em novembro, em relação a outubro.

Para 2022, o relatório também aponta a intenção do brasileiro em viajar. Uma pesquisa feita pelo Instituto Locomotiva mostra que 65% dos entrevistados estão otimistas com o rumo que suas vidas devem seguir neste ano e viajar é o segundo desejo de consumo mais citado. Ao todo, 93% dos brasileiros afirmaram que é provável ou muito provável fazerem uma viagem nacional nos próximos 12 meses.

O novo relatório divulgado pelo Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG) registra que, em novembro de 2021, mais de 2,6 milhões de viajantes circularam pelo estado. Segundo dados da última Pesquisa de Demanda realizada pelo Estado, em 2016, visto que ainda não há uma medição mais atualizada deste viés até então, a média de gasto de um turista em Minas Gerais é de cerca de R$ 105 por dia. A média de permanência do viajante no estado é de aproximadamente 6 dias, o que dá o valor R$ 630 por turista. Ao multiplicarmos 2,6 milhões de pessoas por R$ 630, chegamos ao montante de R$ 1,64 bilhão injetados na economia. Levando em conta o total do fluxo de turistas desde o lançamento do Reviva Turismo (13,7 milhões), o resultado de recursos chega a R$ 8,63 bilhões.

Segundo o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, uma das metas do programa Reviva Turismo é criar 100 mil empregos até o fim de 2022 e os dados do Observatório do Turismo apontam que o trabalho está no caminho feito, já atingindo 27% em sete meses.

“Neste ano lançaremos o Ano da Mineiridade, fundindo os programas Reviva Turismo e Descentra Cultura, criando novas políticas públicas para impulsionar ambos os setores e celebrar nosso jeito de ser, receber, falar, de cuidar das pessoas. Além disso, também vamos trabalhar a Via Liberdade, que será uma nova rota turística e cultural, conectando Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e a capital do país, Brasília, no Distrito Federal”, explicou Leônidas.

A subsecretária de Turismo de Minas Gerais, Milena Pedrosa, ressalta que os números são resultados de ações estratégicas diversas no setor, como, por exemplo, o edital inédito no país, do Reviva Turismo, destinado a execução de ações de apoio à comercialização e promoção de destinos e produtos turísticos mineiros, que pagou cerca de R$ 3 milhões para os projetos contemplados no fim de 2021.

“Por meio dessas ações, conseguimos fomentar o Turismo em três etapas, sendo o Minas para Minas, Minas para o Brasil e agora o Minas para o Mundo, atraindo mais investimentos, projetos, turistas e, consequentemente, mais desenvolvimento  para o estado e geração de emprego e renda para a população”, pontuou Milena.

Crescimento acima da média

O relatório do OTMG também indica que Minas Gerais cresceu quase o dobro acima da média nacional no Turismo. Dados do Índice de Atividades Turísticas mostram que, enquanto o volume brasileiro cresceu 1% entre setembro e outubro de 2021, o estado mineiro foi de 1,8%.

Além disso, a variação de receitas geradas pela atividade turística, considerando os ajustes sazonais, subiu 5,1% em Minas, enquanto a média nacional foi de 3,4% entre setembro e outubro.

Outro indicador positivo foi a taxa de ocupação hoteleira. Em Belo Horizonte, o índice foi de 56,9% em novembro, um crescimento de 2.5 pontos percentuais em relação a outubro e maior dos últimos dois anos.

O OTMG também destacou dados do fluxo de passageiros e aeronaves em novembro em Minas Gerais. O número foi o maior desde o início da pandemia, em março de 2020. Somando a movimentação de todos os aeroportos no estado, foram 7.813 pousos e decolagens ao total no mês. O número significa um crescimento de 1,4% em relação a outubro e de 40,5% em relação a novembro de 2020. Já o fluxo de passageiros foi de 807.634 pessoas, o que corresponde a um aumento de 2,06% em relação a outubro e 42% em relação a novembro de 2020.

Acesse as versões COMPLETA e RESUMIDA do Relatório Panoramas e Tendências para o Turismo em Minas Gerais Pós Covid-19.

Observatório do Turismo de Minas Gerais

O Observatório do Turismo de Minas Gerais é uma instância de pesquisa regulamentada pela Lei nº 22.765, de 20/12/2017, e pelo Decreto nº 47.526, de 06/11/2018, que tem como objetivo o monitoramento em rede da atividade turística no estado, o incentivo à inovação, à inteligência de mercado e o fomento à pesquisa acadêmica em turismo. Sua coordenação fica a cargo da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult).

Pelo Observatório já foram publicados diversos estudos, pesquisas, boletins e artigos acadêmicos e outros conteúdos. Além dos relatórios “Panoramas e Tendências para o Turismo em Minas Gerais pós Covid-19”, também está disponível a série de documentos orientadores boletins, material elaborado pela Secult também com o objetivo de contribuir para o enfrentamento da crise pela cadeia turística, levando em consideração os cenários antes, durante e após a pandemia.

Atração mostra a capital do folclore de Minas Gerais e seu povo

Jequitibá, na região central de Minas Gerais, é considerada a capital do folclore. O título já revela a magia do lugar com pouco mais de cinco mil habitantes. Diversos grupos populares permanecem fortes no município, que é palco de folias e outras manifestações. O local também mantém o Festival de Folclore, que acontece há mais de três décadas. Os protagonistas dessa cultura são os moradores, que preservam as tradições. O programa Minas da Gente foi até a cidade e mostra, neste sábado (05), quem é esse povo e as histórias que tornaram a região tão atraente.

A cidade mineira tem muitas histórias que valem um livro, que foi o que fez a professora Tânia Márcia Mateus, autora de “Causos do Arraial de Jequitibá”. No programa, ela fala do folclore e revela curiosidades do local, que quase se tornou a capital de Minas Gerais. A atração também traz entrevista com a aposentada Marly de Souza, do “Cantadeiras do Souza”. Uma das cantigas de roda desse grupo fizeram parte da trilha sonora da série “Cidade invisível”, de Carlos Saldanha, e produzida pela Netflix. Marly canta e conta histórias da música que embalou o trabalho na roça e os ritos de fé que, ela assegura, funciona.

Outra personalidade na atração é o produtor rural Joaquim Cândido de Santana. Ele participa de sete folias em Jequitibá e é figura presente em outras manifestações culturais e religiosas. Além dos versos, relembra eventos como a “encomendação das almas”, quando um grupo se reunia na quaresma percorrendo, com cantorias, às casas da região. Os moradores não podiam abrir portas e janelas para não enfrentarem a assombração. Os fantasmas, que ele garante que existiam, foram embora com a luz elétrica que chegou no município, mas ainda o universo encantado da cidade sobrevive na memória, nos ritos e nas melodias.

O programa Minas da Gente vai ao ar neste sábado (05), às 20h, pela Rede Minas. O público também confere a atração, nesse mesmo horário, no site da emissora: redeminas.tv. Após a exibição, o programa é disponibilizado no canal da Rede Minas no YouTube: youtube.com/redeminas.

A nova temporada do “Minas da Gente” faz parte da programação “Gerais+Minas”, da Rede Minas. O projeto da Empresa Mineira de Comunicação (EMC) contempla diversas ações de municipalização da programação das emissoras de comunicação do estado para mostrar a variedade da cultura, culinária, história, arte e natureza em Minas Gerais. A Empresa Mineira de Comunicação é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult – MG). Mais informações no site geraismaisminas.mg.gov.br.

Serviço:
Minas da Gente
Jequitibá – MG
Data: sábado (05/02), às 20h, pela Rede Minas ou pelo site da emissora: redeminas.tv

Como sintonizar:
redeminas.tv/comosintonizar
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

Acesse as redes sociais:
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Mini Folia de Reis

Estimativa é que cerca de 140 mil pessoas visitaram toda a grade de atrativos

A programação artística do Natal Liberdade Cemig, que iluminou o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, foi encerrada nesta quinta-feira (06). Cores, música, dança e a tradição da Folia de Reis fecharam a grade de atrações promovida pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), e Cemig.

Os tradicionais grupos de Folia de Reis dos Elias, Estrela de Ouro e Renascerianos, vindos de Itapecerica, no Centro-Oeste do estado, realizaram o cortejo, saudação do presépio e a tradicional dança de Trança Fitas. O percurso foi iniciado em frente ao Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), passando pela Praça da Liberdade e terminando no pátio do Palácio da Liberdade.

A programação do Natal Liberdade Cemig foi aberta em 7 de dezembro e contou com aproximadamente 60 atrações distribuídas nos diversos espaços integrantes do Circuito Liberdade, que hoje expande para equipamentos culturais dentro do perímetro da Avenida do Contorno, em Belo Horizonte. A estimativa da Secult é que cerca de 140 mil pessoas visitaram todos os espaços, incluindo a Praça da Liberdade, que foi o grande destaque com a tradicional iluminação natalina.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais Leônidas Oliveira, ressaltou a comemoração de cinco anos da proteção da Folia de Reis como patrimônio histórico de Minas Gerais e também sobre o trabalho do Iepha para proteger a afromineiridade, que também será inventariada e protegida como bem imaterial.

“A cultura popular é nossa grande aposta. A cultura é a Folia de Reis, é o Teatro, é a música, cinema, é o Congado, os Desfiles Cívicos, é a cozinha mineira, que nos une. É muito profícuo esse momento, pois esse ano, vamos lançar o ano da mineiridade e lançaremos uma série de medidas para a cultura. Esse ano da mineiridade é a celebração da nossa cultura, da nossa gastronomia, tradições, do nosso jeito de ser, de falar, de expressar e receber o outro”, destacou Leônidas.

O prefeito de Itapecerica, Wirley Rodrigues Reis, o Têko, agradeceu a presença dos grupos de Folia de Reis e afirmou que é fundamental valorizar as tradições e a cultura. “Itapecerica é o polo cultural do centro-oeste do Estado. A congado é uma grande tradição, as folias de reis, a gastronomia, o festival de inverno, que representa variados tipos de cultura, com a música, arte, literatura, muito forte no município. Esse é o nosso empenho. Valorizar e trabalhar”, afirmou.

Já o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Marcelo de Souza, destacou ações do governo de Minas Gerais, que trouxeram impacto positivos na economia e no comércio do estado. "É um fechamento desse Natal maravilhoso proporcionado para a nossa capital. Esse Natal mostrou a importância das parcerias e do diálogo. O resultado é essa praça linda e todas as atrações, que estavam abertas ao público, com grande público”, pontuou.

O embaixador do grupo de Folia de Reis Estrela de Ouro, Luiz Otaviano Brito, ressaltou a importância da Lei Aldir Blanc (LAB). “Foi fundamental para a sobrevivência do grupo, com a compra das roupas e equipamentos. A mineiridade parte disso, da Folia de Reis de uma cidade de 20 mil habitantes e chega até a capital e é registrada. Isso é a nossa mineiridade. Parabenizo pelo evento”, enfatizou.

02 Folia de Reis

Natal Liberdade Cemig

O Natal Liberdade Cemig se caracterizou, neste ano, pela diversidade de espaços e de celebrações, proporcionando segurança e seguindo os protocolos sanitários em consonância com o Plano Minas Consciente, diante de mais um ano atípico em razão da pandemia. O intuito foi levar ao público a esperança que vem junto com o Natal, além das ações de retomada da Cultura e do Turismo no estado.

A celebração do Natal nos locais emblemáticos da capital mineira teve a realização do Iepha e Circuito Liberdade e contou com o Patrocínio Master da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e copatrocínio da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH). Apoiaram o evento a Gerdau, a MRV, a Bossa Criativa, a Arte de Toda Gente, a UFRJ/Funarte, a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais (CBMG), a Diretoria de Licenciamento de Atividades e Posturas da Subsecretaria de Regulação Urbana da PBH, a Coordenadoria de Atendimento Regional Centro-Sul, a BHTrans, a SLU e a Guarda Municipal.

icms

Curso online vai abordar uso do sistema e outros esclarecimentos

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) realizará, na próxima quarta-feira (09), às 10h, a capacitação sobre o ICMS Turismo. O treinamento será transmitido ao vivo, pelo canal do Youtube da pasta, e será direcionada para gestores municipais e representantes das 44 Instâncias de Governança Regionais (IGR’s) do Turismo mineiras. 

A capacitação, que ficará disponível posteriormente pela plataforma, contará com participação de amplo corpo técnico da secretaria para as explicações e esclarecimentos de dúvidas. O objetivo é repassar informações sobre o uso do sistema e o esclarecimento de dúvidas gerais sobre o repasse dos recursos do ICMS Turismo, ano-referência 2021. O modelo escolhido foi feito em decisão conjunta com as IGR’s e municípios em reunião realizada no último 27 de janeiro.

A importância da participação dos gestores é para o fortalecimento do programa de regionalização da Secult, fomentar o desenvolvimento de ações de marketing de destino dos municípios habilitados no ICMS Turismo e tornar ainda mais transparentes os investimentos realizados com recursos dos fundos municipais de turismo. 

ICMS Turismo

Minas Gerais é o único estado da federação que repassa incentivos financeiros aos municípios por meio de critérios relacionados ao turismo para poderem trabalhar o setor, nos termos da legislação federal e estadual. A iniciativa, criada em 2009, possibilitou grandes avanços no planejamento e no desenvolvimento de políticas públicas para os atrativos mineiros.

Assim, o ICMS Turismo atua como motivador e catalisador de ações, visando estimular a formatação/implantação, por parte dos municípios, de programas e projetos voltados para o desenvolvimento turístico sustentável, em especial os que se relacionam com as políticas para o turismo dos governos estadual e federal.

Mini Fitur

Atração de investimentos, de novos projetos e de turistas estão entre os objetivos da participação da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) no evento

Minas Gerais estará representada em uma das maiores feiras de Turismo do Mundo, a Fitur, a ser realizada entre os dias 19 e 23 de janeiro, em Madrid, na Espanha. O evento abre o calendário de circuito internacional de eventos de promoção de destinos e é o ponto de encontro global para captação de investimentos em atrativos turísticos pelo mundo.

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), enviará uma comitiva composta pelo secretário Leônidas Oliveira, além de equipe técnica, que estará com um espaço dentro do estande da Embratur na Fitur, sem custos de infraestrutura para os cofres públicos mineiros. Outros estados brasileiros também enviarão representantes para a Fitur.

Segundo a subsecretária de Turismo da Secult, Milena Pedrosa, a participação na feira faz parte das ações do programa Reviva Turismo, na etapa de promoção de Minas para o Mundo, buscando atrair turistas e investimentos para o estado mineiro, promovendo assim o desenvolvimento local.

“Iniciamos as ações do Minas para o Mundo e estamos já colhendo os frutos de acordos de negócios realizados em Portugal, no fim do ano passado, trazendo novos projetos e investimentos para Minas. Na Fitur, na Espanha, já temos reuniões agendadas com a Organização Mundial do Turismo (OMT), além de empresas como a Amadeus e a Forward Keys, Globalia, entre outras empresas e instituições líderes globais do setor turístico. O objetivo é apresentar, juntamente com o Invest Minas, o potencial turístico para empresas e a Europa como um todo, além de possibilitar a interlocução direta como a feira de negócios, encontro com investidores e troca de experiências””, explicou Milena Pedrosa.

A subsecretária destaca ainda que as principais parcerias feitas em Portugal foram de atração de eventos para realização em Minas Gerais, investimentos e novos projetos de intercâmbio de conhecimento e cultural além do trabalho envolta do fomento e promoção turística. Diante disso, a expectativa é tornar Minas Gerais ainda mais conhecida e atrativa internacionalmente para o Turismo.

Um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas aponta que a cada R$ 1 investido em promoção internacional, R$ 17,60 retornam em impacto econômico positivo para o destino e R$ 1,35 retornam em tributos.

Fitur

Com duração de cinco dias, a Fitur recebe tanto visitantes profissionais da indústria do Turismo interessados ​​nas últimas tendências do setor, quanto o público em geral que participa para obter informações em primeira mão sobre os destinos em exibição. Durante os primeiros três dias a feira está aberta exclusivamente para visitantes profissionais e no fim de semana também para o público em geral. Destaca-se a presença de mais de 1.170 veículos de comunicação na qual comprova o nível de expectativa que o evento gera no setor, possibilitando divulgar o Destino Minas para uma grande cobertura da mídia.

Cada edição de FITUR reúne mais de 11000 empresas de 165 países, assim como representações oficiais de grande parte dos países do mundo. Somente na última edição, realizada em 2019, o evento reuniu 142.642 profissionais de turismo participantes; mais de 253 mil visitantes; 886 expositores; 10.487 empresas participantes; mais de 165 países; 9.150 reuniões com compradores internacionais e 700 representantes governamentais, incluindo ministros de 62 países, embaixadores e representantes de todo o mundo, presidentes e diretores de associações e comunidades.

O secretário de estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, esteve na redação da CNN Brasil na terça-feira (1º/2) para apresentar as ações da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) para fomentar as atividades culturais e turísticas no estado. Acompanhado da subsecretária de Turismo, Milena Pedrosa, o titular da pasta se reuniu com Américo Martins, vice-presidente de conteúdo da emissora para tratar da promoção da mineiridade e de outras iniciativas, como o Via Liberdade.

De acordo com o Leônidas Oliveira, o encontro foi propício para evidenciar Minas Gerais como um potente destino no país. “Essa reunião teve o objetivo de mostrar o que somos, temos e nossos projetos visando parcerias tem sido uma constante na construção da promoção da mineiridade.  Falamos em especial do projeto de Via Liberdade a ser lançado pelos Estados do Rio, Minas, Goiás e DF, em comemoração ao bicentenário da Independência e que, ao longo da BR-040, vai se tornar uma imensa rota de turismo cultural onde é possível conhecer do Império, a liberdade da Inconfidência e Brasília, que significa a modernidade, seus valores e a ocupação do território central do Brasil”, destacou.

O secretário também destacou que a iniciativa, cujo acordo de cooperação técnica foi assinado entre os três estados em outubro de 2021, será fundamental para a união do país. “Os caminhos de Goiás significam a posse desse vasto território que parte da Avenida Brasil, no Rio terminando no Plano Piloto de Brasília. No percurso, 9 patrimônios culturais da humanidade, 25 parques, mais de 200 cidades, sua imensa maioria patrimônio histórico nacional. Mineiridade, Cultura da Paz, Liberdade São conceitos fundantes da nova rota que pretende movimentar a economia criativa, gerando emprego e renda”, concluiu.

 

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Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (COPEFIC)

Nos termos do Art. 57 e 58 da Resolução SEC nº 136/2018, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo comunica o calendário de análise dos projetos inscritos para o Incentivo Fiscal à Cultura, ano 2022.

Observamos que o calendário das reuniões do Colegiado da Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (COPEFIC) está sujeito a alterações.

As reuniões do Colegiado COPEFIC serão realizadas em formato virtual e transmitidas no canal youtube da Secult MG: https://www.youtube.com/c/SecretariadeCulturaeTurismodeMinasGerais

A partir de junho de 2022, devido às vedações impostas no período eleitoral, as reuniões ainda estão com local de realização a definir.

Projetos protocolados de 01/11/2021 até 15/12/2021 serão encaminhados para a Quadragésima Reunião do Colegiado COPEFIC
Data: 26/01/2022 (quarta-feira) e 28/01/2022 (sexta-feira)
Horário: 10h às 18h

Projetos protocolados até 31/01/2022 serão encaminhados para a Quadragésima Primeira Reunião do Colegiado COPEFIC
Data: 23/02/2022 (quarta-feira)
Horário: 10h às 18h
Local: canal youtube da Secult MG

Projetos protocolados até 28/02/2022 serão encaminhados para a Quadragésima Segunda Reunião do Colegiado COPEFIC
Data: 30/03/2022 (quarta-feira)
Horário: 10h às 18h
Local: canal youtube da Secult MG

Projetos protocolados até 31/03/2022 serão encaminhados para a Quadragésima Terceira Reunião do Colegiado COPEFIC
Data: 27/04/2022 (quarta-feira)
Horário: 10h às 18h
Local: canal youtube da Secult MG

Projetos protocolados até 30/04/2022 serão encaminhados para a Quadragésima Quarta Reunião do Colegiado COPEFIC
Data: 25/05/2022 (quarta-feira)
Horário: 10h às 18h
Local: canal youtube da Secult MG

Projetos protocolados até 31/05/2022 serão encaminhados para a Quadragésima Quinta Reunião do Colegiado COPEFIC
Data: 24/06/2022 (sexta-feira)
Horário: 10h às 18h
Local: a definir

Projetos protocolados até 30/06/2022 serão encaminhados para a Quadragésima Sexta Reunião do Colegiado COPEFIC
Data: 27/07/2022 (quarta-feira)
Horário: 10h às 18h
Local: a definir

Projetos protocolados até 31/07/2022 serão encaminhados para a Quadragésima Sétima Reunião do Colegiado COPEFIC
Data: 31/08/2022 (quarta-feira)
Horário: 10h às 18h
Local: a definir

Projetos protocolados até 31/08/2022 serão encaminhados para a Quadragésima Oitava Reunião do Colegiado COPEFIC
Data: 28/09/2022 (quarta-feira)
Horário: 10h às 18h
Local: a definir

Projetos protocolados até 30/09/2022 serão encaminhados para a Quadragésima Nona Reunião do Colegiado COPEFIC
Data: 26/10/2022 (quarta-feira)
Horário: 10h às 18h
Local: a definir

Projetos protocolados até 31/10/2022 serão encaminhados para a Quinquagésima Reunião do Colegiado COPEFIC
Data: 30/11/2022 (quarta-feira)
Horário: 10h às 18h
Local: a definir

Projetos protocolados até 30/11/2022 serão encaminhados para a Quinquagésima Primeira Reunião do Colegiado COPEFIC
Data: 14/12/2022 (quarta-feira)
Horário: 10h às 18h
Local: a definir

Projetos protocolados até 15/12/2022 serão encaminhados para a Quinquagésima Segunda Reunião do Colegiado COPEFIC
Data: 25/01/2023 (quarta-feira)
Horário: 10h às 18h
Local: a definir

Projetos protocolados até 31/01/2023 serão encaminhados para a Quinquagésima Terceira Reunião do Colegiado COPEFIC
Data: 22/02/2023 (quarta-feira)
Horário: 10h às 18h
Local: a definir

Conforme art. 59 da Resolução SEC nº 136/2018, o resultado da análise dos projetos será publicado em até cinco dias úteis após cada reunião do Colegiado da COPEFIC, com emissão da Autorização de Captação, ou a informação de não aprovação. A relação dos projetos autorizados a captar será publicada no sítio eletrônico da Secretaria (art. 60).

Projeto será realizado em 8 de fevereiro, com participação de Renata Moreira

Na edição de fevereiro do projeto Diálogos com o SEBP-MG, o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais (SEBP-MG) recebe a professora do CEFET-MG, Renata Moreira, para a palestra "Alguns caminhos com a literatura". O encontro com o público será realizado na terça-feira (8/2), a partir das 15h, com transmissão em plataforma de videoconferência. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas AQUI.

Com a proposta de ampliar a percepção sobre o livro literário, Renata Moreira vai abordar a relação do leitor com o livro literário, da obra clássica ao best-seller. Neste encontro com o público, a convidada também vai discutir a importância da mediação e do compartilhamento do texto literário entre leitores e leitoras.

O link para acesso à sala virtual é enviado para o e-mail da pessoa inscrita imediatamente após o preenchimento do formulário. Caso não receba o link, entre em contato no e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. As vagas são limitadas, e haverá emissão de certificado para as pessoas participantes.

Sobre a convidada
Renata Moreira é doutora em Estudos Literários pela Universidade Federal de Minas Gerais, com tese sobre o ensaísmo de Paulo Leminski (2011). Atualmente, é docente e pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens; do Bacharelado em Letras - Tecnologias da Edição e do ensino médio do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais. Coordena, junto a Ana Elisa Ribeiro e Maria do Rosário Alves Pereira, o grupo Mulheres na Edição (CEFET-MG). Editora da Vinco - Revista de Estudos de Edição, com Ana Elisa Ribeiro e Wagner Moreira. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura e Edição.

 

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Cerca de 1600 grupos foram identificados e estão espalhados por mais de 400 municípios

A próxima quinta-feira, 6 de janeiro, Dia de Reis, marca uma data muito importante para a cultura tradicional presente no estado. As Folias de Minas celebram com todos os mineiros o quinto ano de seu reconhecimento como Patrimônio Cultural de Minas Gerais, com mais 1.600 grupos cadastrados em todas as regiões de Minas. Os estudos foram realizados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) em parceria com as prefeituras. Em 2017, após um ano de  pesquisa e identificação por meio de cadastro virtual disponível no portal do Iepha, o Conselho Estadual de Patrimônio Cultural de Minas Gerais aprovou por unanimidade o registro das Folias como patrimônio cultural de natureza imaterial. 

Os grupos cadastrados estão presentes em mais de 400 municípios, com destaque para Uberaba com 133; João Pinheiro com 34;  Uberlândia com 32; Presidente Olegário com 30 e Sete Lagoas com 29. 

O presidente do Iepha-MG, Felipe Pires, salienta a importância do reconhecimento das Folias como patrimônio cultural.  “A tradição de montar presépios representando a natividade é muito antiga e está presente em diversos territórios de cultura cristã em todo o mundo. Em Minas Gerais, o que torna essa prática especial são as características particulares que essa tradição aqui adquire, e suas relações com as nossas folias de reis”, destaca Felipe. 

Como uma das práticas culturais mais antigas e difundidas no estado, as Folias, também denominadas Ternos, Companhias, Caravanas, entre outros, foram se tornando, ao longo dos anos, um componente de considerável importância na construção do imaginário, identidade e memória do povo mineiro. 

Com suas distintas sonoridades, devoções, denominações e formas, as Folias do estado fazem parte do diversificado e complexo universo de celebrações feitas em Minas Gerais, tendo se tornado, ao longo dos anos, uma importante referência cultural do povo mineiro. Essa diversidade contribuiu para que o Iepha/MG instruísse, pela primeira vez, um processo de Registro que abrangesse todo o território mineiro. Esse processo, inovador e desafiante para a Instituição, foi desenvolvido de forma colaborativa e com a participação de foliões, de prefeituras municipais e de pesquisadores, por meio de uma plataforma virtual, lançada no site do Iepha-MG, no dia 6 de janeiro de 2016, na qual é possível cadastrar os grupos de Folias do Estado. A plataforma, disponível no site do Iepha-MG, permanece aberta com o recebimento contínuo de informações. 

Salvaguarda das Folias de Minas
Como ação de salvaguarda das Folias de Minas, o Iepha-MG promove desde 2016 o Circuito de Presépios e Lapinhas. A edição de 2021, integrou de forma especial a programação dos 50 anos do Instituto, e contou com mais de 500 presépios residenciais e comunitários de 302 municípios de todas as regiões do estado. Tradicionalmente, os presépios recebem visitas até 6 de janeiro, data em que se comemora o dia de Santos Reis. 

Tradição
No Brasil, a tradição dos presépios alcançou contornos próprios, mas influenciados pelos hábitos e costumes europeus da representação da natividade, acompanhando as festas do ciclo natalino e, em especial, as folias criadas em honra e devoção aos santos Reis Magos. Contando com figuras de animais, pastores, casinhas, pequenas conchas e plantas, a cena de um presépio varia de acordo com os costumes do lugar.

Em Minas Gerais, o presépio está presente desde o século 18, com muitos desses montados nos chamados oratórios-lapinha e maquinetas (caixas envidraçadas). Os oratórios-lapinhas, típicos do estado e procedentes da região de Santa Luzia e Sabará, geralmente acolhiam cenas ligadas à natividade de Jesus.

A tradição e arte dos presépios encontram no Brasil uma de suas vertentes mais criativas, repleta de elementos sincréticos, traz as marcas da regionalidade. É neste desejo de manter a tradição cultural e religiosa que a Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) criou há mais 48 anos o Concurso Nacional de Presépios e tem por finalidade estimular as experiências de criações contemporâneas além de resgatar o sentido poético do presépio mineiro.

Publicações
No site do Iepha-MG estão disponíveis o documentário e o caderno que retratam as Folias de Minas. O filme, dirigido por Felipe Chimicatti e Pedro Carvalho, sob a coordenação da equipe técnica do Instituto, também está no canal do Iepha no YouTube. No documentário, mestres e foliões de diferentes devoções e de três localidades - São José da Serra em Jaboticatubas, bairro Aparecida em Belo Horizonte e o distrito de Paciência, no município de Porteirinha narram os rituais que estruturam as folias, desde o início da jornada com a visita da bandeira até a festa de encerramento.

A produção audiovisual e a publicação apresentam ainda elementos como o canto, a reza, os toques de instrumentos musicais, as danças, as comidas votivas e o uso de objetos sagrados, como máscaras, toalhas, fitas e a bandeira com a imagem dos santos de devoção.

 

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Você sabe o que significa Rais? E Caged? E Índice de Atividades Turísticas? Se não sabe, a Secretaria do Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), por meio de sua instância de pesquisa vinculada, o Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG), lançou o Guia de Indicadores do Turismo. A iniciativa busca esclarecer o que são os principais termos técnicos usados nos levantamentos e fonte das informações.

Segundo o Núcleo de Pesquisa e Estatística do OTMG, o guia apresenta os principais conceitos acerca dos dados, suas fontes e indicadores. Também traz as nomenclaturas mais utilizadas, como a taxa de ocupação hoteleira, o fluxo aéreo de passageiros, cadastro no Cadastur, entre outros, explicando a forma de apuração, como podem ser utilizados, suas variáveis e fontes. O documento ainda traz diversos links para acessar o conteúdo de cada indicador no site do Observatório.

Segundo a coordenadora do Núcleo de Pesquisa e Estatística do Observatório do Turismo de MG, Julia Boroni, o motivo para a criação do guia foi a percepção de que alguns conceitos relacionados aos dados e indicadores que o núcleo produzia não eram familiares para algumas pessoas. “A ideia então foi produzir um material de fácil leitura que abordasse essas definições e explicasse brevemente a finalidade dos indicadores e como utilizá-los. Ele ficará sempre disponível e poderá ser consultado com frequência. Assim, pretendemos contribuir para o uso inteligente da informação na gestão do turismo”, afirmou.

Os indicadores do turismo são considerados aqueles que possuem um monitoramento constante e uma série histórica bem definida.

A partir do guia, os balanços podem ser interpretados mais facilmente por municípios, IGRs, estudantes, interessados e população em geral, de forma a sanar eventuais dúvidas na hora de elaborar ou monitorar um indicador, contribuindo para a qualidade da gestão.

O guia pode ser acessado AQUI

A partir de 11 de janeiro até 27 de fevereiro de 2022, a Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, do Palácio das Artes, recebe a exposição Magister Raffaello, promovida pelo Consulado Geral da Itália em Belo Horizonte, pela Fundação Clóvis Salgado e pela Magister Art em celebração ao 500° aniversário de morte de Raffaello Sanzio, considerado um dos maiores artistas do renascimento italiano. Através de recursos tecnológicos e conteúdo multimídia, a exposição conduz o visitante em uma viagem virtual inédita ao Renascimento Italiano e à vida e obra do pintor. Uma nova experiência de observação e conhecimento sobre as obras do artista, descobrindo detalhes e técnicas.

A curadoria de “Magister Rafaello” é de Claudio Strinati, historiador de arte, especialista em pintura e escultura renascentista, e de Federico Strinati, gestor de promoção e patrimônio cultural.

Segundo o cônsul Dario Savarese, a mostra Magister Raffaello faz parte da vasta programação que o Consulado está promovendo em Minas Gerais nos últimos anos, com o intuito de valorizar a cultura e a arte italianas. “A exposição destaca o conceito de beleza e de elegância atrelados ao percurso do artista renascentista. Trata-se de uma imersão digital não somente no patrimônio cultural do nosso País, mas também nos territórios italianos: é um convite a pensar novos roteiros turísticos na Itália. Além de juntar tradição e tecnologia, a mostra oferece gratuitamente um percurso didático e acessível a todos”, contou Savarese.

Para Eliane Parreiras, presidente da Fundação Clóvis Salgado, “Magister Rafaello” reafirma o uso da tecnologia pelo Palácio das Artes como instrumento de mediação e difusão cultural e acesso à arte. “Com essa exposição, o Consulado Italiano proporciona ao público mineiro uma imersão no Renascimento, e também um aprofundamento no trabalho de Raffaello, um dos artistas universalmente mais conhecido de todos os tempos. É uma grande oportunidade de vivenciar a obra desse gênio, de maneira inédita”, comemora Eliane Parreiras.

Para retratar a carreira desse mestre renascentista, a exposição é dividida em seis áreas temáticas com grandes telas nas quais conteúdos multimídia narram as obras de Raffaello. O visitante é levado por um percurso a partir de uma cronologia que segue o crescimento humano e profissional do artista para descobrir as cidades por onde ele viveu e as obras que criou.

O que o Renascimento representou na história da arte e da cultura mundial é lembrado por essa exposição através de obras de Raffaello descritas em formato multimídia: uma mostra que visa falar do antigo através do contemporâneo, colocando em diálogo as pinturas do começo do século XVI com o universo multimídia atual. Qual jeito melhor de mostrar a atualidade de uma pintura e de um movimento artístico que viraram imortais?

A exposição oferece ainda um aplicativo especialmente criado, com informações, textos, vídeos e áudios sobre Raffaello, em português, italiano e inglês. O visitante poderá baixar na loja de aplicativos de seu celular ou usar o audioguia que será disponibilizado pelo Palácio das Artes.

A exposição oferece também um Programa Educativo, com agendamento de grupos para visitas mediadas. Para mais informações, contactar: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo./.  

Em parceria com a CASA FIAT DE CULTURA, no dia 26 de janeiro, das 19h às 20h30, acontece a palestra virtual “Raffaello e a idade de ouro do Renascimento”, com Elisa Byington. As inscrições são gratuitas, pelo Sympla.

Por meio da exposição, as instituições italianas confirmam o compromisso na cultura como ferramenta de promoção da Itália no mundo, assim como de diálogo entre países e povos. A exposição, criada por Magister Art, está fazendo a volta ao mundo tendo já passado por 45 países de três continentes diferentes, sendo alguns deles o Brasil, o México, o Vietnam, a Áustria e o Chile.

Sobre a exposição
O passeio pela mostra começa com um autorretrato de Raffaello, atualmente em exposição na Galeria Uffizi em Florença, e a cronologia dos principais momentos de sua vida. A primeira sala temática, Espaços Habitados, traz o quadro A cidade ideal, de autor desconhecido, mas contemporâneo a Raffaello, que convida o visitante a começar a jornada partindo de Urbino, cidade onde o artista nasceu, para chegar à Città di Castello.

A cidade ideal inspirou Raffaello, que a representará em sua primeira obra-prima – O casamento da virgem, exposto na Galeria de Brera em Milão. O artista estava em plena luta pela sobrevivência artística quando chegou a Città di Castello e concebeu a pintura, feita para uma igreja da cidade, inicialmente encomendada à oficina do artista Pietro Perugino.

Na sala seguinte, Encontrando Equilíbrio, o público poderá vivenciar um período altamente produtivo da vida de Raffaello. O artista que já era residente em Florença neste período, recebe a encomenda de uma nobre e rica família de Perugia para a criação de uma obra em homenagem ao herdeiro da família, morto em uma rixa familiar. A obra A Deposição, que poderá ser apreciada, traz a revolução realizada pelo mestre ao relatar a deposição de Cristo: o jovem Grifonetto Baglioni segurando o lençol com o corpo de Cristo.

No terceiro espaço, A Espiritualidade Nobre, o visitante é recebido por uma coleção de madonas e retratos femininos e masculinos, encomendados a Raffaello tanto por clientes religiosos como seculares como a família Doni, a mesma que encomendou a Michelangelo a pintura redonda do chamado Tondo Doni, exposta na Galeria Uffizi.

A sala Os Aposentos Papais retrata as boas relações de Raffaello com Roma, graças ao seu talento e habilidade. A Escola de Atenas, A expulsão de Heliodoro do templo e O fogo no Borgo são obras inéditas na arte ocidental que enriquecem as chamadas Salas de Raffaello, nos Museus Vaticanos.

Por fim, na sala Utopia e Poder, a jornada pela vida e obra de Raffaello termina com a obra A Transfiguração, última pintura que simboliza o fim prematuro de uma vida. O artista fez a pintura para o cardeal Júlio de Médici, nomeado para a Catedral de Narbònne. A obra foi comparada a outra bela pintura, A ressurreição de Lázaro, de Sebastiano del Piombo, o grande rival de Raffaello, aluno de Michaelangelo.

Ao longo deste percurso, o visitante encontrará também as “portas do conhecimento”, que mostram imagens de obras de Raffaello e de outros artistas contemporâneos ou conhecidos por ele. A visita poderá ser acompanhada também por um audioguia.

Um dos maiores artistas do renascimento italiano
Rafael Sanzio nasceu em Urbino, na Itália central, em 1483, e morreu em Roma, em 1520. O artista começou a trabalhar muito jovem e sua grandeza logo foi reconhecida e apreciada em sua época. Ao longo dos séculos, após sua morte, com apenas 37 anos de idade, sua fama foi se consolidando, e Raffaello se tornou um dos artistas mais estudados e admirados do mundo.

O artista viveu e trabalhou nos centros mais importantes do Renascimento italiano: Urbino, Città di Castello, Florença e Roma. Ao longo de sua jornada, assimilou um conceito fundamental: o quanto a arte pode enriquecer a vida de uma pessoa. A arte, com suas formas belas e agradáveis, representa uma condição ideal de bem-estar, felicidade e serenidade a que o ser humano, ao longo dos séculos, sempre aspirou.

Em Urbino, cidade onde nasceu e onde seu pai deixara de herança uma oficina de arte, Rafael não conseguia se lançar como artista e não chegaria a pintar qualquer obra. Ainda adolescente, ele se mudou para centros menores, onde seu trabalho encontrou aceitação e apreciação.

Pintou especialmente em Città di Castello, com os olhos sempre voltados para Perugia, a terra do pintor mais importante da época, Pietro Vannucci, conhecido como Perugino, cujo estilo (e mentalidade) assimilou.

Sob forte recomendação da duquesa Giovanna Feltria della Rovere, Raffaello seguiu para Florença, a Capital das Artes, e lá conseguiu obter encomendas de famílias abastadas. A sua fama de retratista supremo e pintor magistral de imagens sacras, para uso privado, chegou aos ouvidos de Atalanta Baglioni, uma nobre perugina, muito influente na política e na cultura da Itália central da época, que lhe confiou a tarefa de uma obra crucial, destinada à igreja de São Francisco: O transporte de Cristo ao sepulcro, uma obra de notável significado político e estético.

O sucesso triunfante dessa obra levou Bramante, o arquiteto da Basílica de São Pedro, em Roma, curador do Papa Júlio II della Rovere, a chamar Raffaello à Cidade Eterna para confiar-lhe a tarefa exclusiva de pintar os aposentos papais. O surpreendente resultado alcançado no primeiro aposento, a Sala da Assinatura, encorajou eclesiásticos ilustres, empresários leigos e nobres em posição privilegiada a dar-lhe todo tipo de atribuições artísticas, diplomáticas e culturais.

O roteiro que define a produção artística de Raffaello se tornou percurso turístico “alternativo”, que permite ao viajante conhecer de perto as raízes da produção artística italiana que não se resume a visitas a Roma, Florença, Milão e Veneza.

Em apenas seis anos, a partir de 1509, Raffaello se tornou o primeiro consultor supremo de Júlio II e, depois da morte desse pontífice, em 1513, de seu sucessor, Leão X. Foi principalmente por intermédio de Leão X que o mestre se viu na condição ideal de homem da Corte, rodeado de amigos ilustres e influentes, como Baldassar Castiglione. Raffaello também se tornou o fundador de uma Escola, por meio da qual conseguiu receber um número considerável de novos pedidos e comissões.

De 1515 até sua morte, Raffaello trabalhou ainda como arqueólogo, pintor de cenas teatrais e arquiteto, embora, nesse período, Leão X tenha preferido utilizá-lo mais para obras instrumentais, como os desenhos para as tapeçarias da Capela Sistina ou para as homenagens ao Rei da França Francesco I e sua esposa, por ocasião de importantes acordos diplomáticos e familiares.

 Casa Fiat de Cultura convida Elisa Byington para palestra virtual: “Raffaello e a idade de ouro do Renascimento”
As primeiras décadas do século XVI foram consideradas a ‘Idade de Ouro’ do Renascimento, ocasião em que artistas e letrados acreditaram ter alcançado a síntese entre as formas da natureza e a perfeição da Antiguidade Clássica. Raffaello Sanzio (1483-1520), o mais jovem da trindade encabeçada por Leonardo da Vinci e Michelangelo, foi considerado entre eles o mais perfeito. A polivalência do seu talento fez dele a figura dominante na cena artística sob o pontificado de Leão X Medici (1513-1521), ápice do período. Para falar sobre esse artista que foi capaz de unir a forma da estatuária clássica à naturalidade da expressão humana, a Casa Fiat de Cultura convida Elisa Byington, brasileira e italiana, pós-doutora em História da Arte, para ministrar palestra virtual no dia 26 de janeiro, às 19h. Elisa irá fazer um recorte histórico na fase madura do artista, com destaque para sua a capacidade de materializar em imagens conceitos complexos que se transformaram em modelo para as academias de arte e referência para os artistas ao longo dos séculos, até a ruptura com a tradição clássica no final do século XIX. A palestra é uma parceria com o Consulado da Itália em Belo Horizonte e as inscrições gratuitas podem ser feitas pela Sympla.

Sobre Elisa Byington
Crítica e curadora, Elisa Byington é pós-doutora em História da Arte. Na Universidade de Roma - La Sapienza, estudou estética, filologia e história da arte, obtendo laurea cum laude pela discussão da tese sobre o arquiteto e pintor Giorgio Vasari (1511-1574). Viveu entre Itália e Brasil de 1986 a 2011, defendeu doutorado na Unicamp – Universidade de Campinas e dedicou seu pós-doutorado à pesquisa sobre a fixação e difusão dos modelos do Renascimento italiano na arte internacional.

Publicou os livros Galleria Borghese (Berlendis & Vertecchia editores, São Paulo, 2000); Palazzo Pamphilj a Piazza Navona (Omar G. Editora, Salvador, 2001); O projeto do Renascimento (Zahar, Rio de Janeiro, 2009); Giorgio Vasari 500 anos, a invenção do artista moderno, Biblioteca Nacional, Rio de janeiro, 2011; Antônio Dias, Arquivo Intimo, (ed. Automática, Rio de Janeiro, 2013); Elisa Bracher, Luctus Lutum, (São Paulo, 2015); Elisa Bracher, Encarnadas, (ed. BEI, São Paulo, 2018); (ed. Cobogó, Rio de Janeiro, 2018); Gianni Ratto 100 anos – São Paulo (no prelo); Rafael e a definição da beleza (no prelo).

Publicou ensaios sobre artistas e temas da arte contemporânea em livros, revistas especializadas e catálogos, como também sobre a arte do Renascimento e do Barroco italiano. Colaborou com as revistas Isto É, Bravo!, Republica, Carta Capital, Arte Ibérica, Icon, Il Giornale dell’Arte. Como curadora independente, realizou exposição comemorativa dos 500 anos de Giorgio Vasari, a invenção do artista moderno no Centro Eliseu Visconti da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, bem como de artistas contemporâneos.

O Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam a exposição Magister Raffaello. A mostra tem a correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio master da Cemig, AngloGold Ashanti e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH, e patrocínio prata da Vivo.  Todos os incentivos são via Lei Federal e Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

 

 

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Imagem: Bernardo Arcos Mijailidis

minicota762furnasFruto do trabalho e empenho da sociedade civil organizada, prefeituras e Governo do Estado de MG

A represa de Furnas e Peixoto chegou, na noite de ontem 31/01, ao nível da cota 762. A cota 762 é defendida pelas lideranças e grupos de toda região, como a cota mínima para o uso múltiplo das águas.

Com o aumento do nível do lago, as cidades do entorno comemoram, já que com esse nível cria a possibilidade do uso múltiplo das águas, sobretudo para o Turismo.

Historicamente, a represa tem aumento no nível da água até os meses de abril e maio, portanto ela deve subir ainda mais, fazendo com que seu nível fique bem acima da cota mínima 762 metros. Peixoto possuiu cota mínima de 663 metros. 

Na região, formada por 38 municípios, conhecida pelo Turismo, Piscicultura, Gastronomia, belas praias e passeios de barco, a cota 762 faz com que as águas verde esmeralda, cobrindo as encostas da represa, torne o destino ainda mais atraente. 

Turismo na região 

Os passeios de lancha no lago estão acontecendo. A região tem normas e protocolos de segurança para os passeios e a Marinha faz a fiscalização preventiva na região, fazendo com que os passeios aconteçam de forma profissional e segura. 

Além dos passeios de lancha, a região oferece ecoturismo nas diversas cachoeiras, turismo rural nas fazendas de café, queijo e cachaça, e voos  de balão e asa delta, além de opções gastronômicas diferenciadas.

O Governador de MG, Romeu Zema defendia já em 2020 a cota mínima de 762 metros da represa acima do nível do mar, considerado suficiente para o uso múltiplo das águas, atendendo aos municípios banhados pelo lago com a manutenção de atividades econômicas voltadas ao turismo. Na época (dezembro de 2020), o nível da represa estava em 754 metros.

“Nos últimos dias a emoção tomou conta de todos nós que amamos o Mar de Minas e hoje é dia de celebrar e agradecer. Os Lagos de furnas e Peixoto alcançaram suas cotas mínimas. Motivo de luta da sociedade civil, Governo de Minas, cidades e prefeituras, nosso patrimônio cultural está belíssimo. Cheio. No entanto, isso significa que a luta pelas nossas águas deve continuar. Garantir suas cotas é garantir emprego, renda e, sobretudo, a beleza dessa paisagem histórica e cultural na centralidade da nossa terra e fundamental para nosso turismo", diz o secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira. 

O Governo de Minas Gerais junto com prefeitos e sociedade civil organizada conseguiu uma normativa junto a ANA (Agência Nacional das Águas), que assegura a vazão, de forma a manter a cota mínima. Para fortalecimento de Furnas, o tombamento foi feito pela ALMG e aberto o processo de tombamento administrativo pelo Iepha-MG. A Secult vem acompanhando a situação desde 2020, inclusive com um grupo de trabalho sobre o tema com a participação de diversas secretarias. Importante destacar o papel cidadão e dos órgãos competentes na fiscalização, de forma que a normativa seja cumprida.

Confira, no vídeo abaixo, o depoimento do secretário Leôindas Oliveira: 

 

Para celebrar o ano da Mineiridade, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), vai exaltar as manifestações artísticas e as tradições que tornam a cultura mineira uma identidade única e diversa de nosso povo. E uma dessas ações consiste em um projeto para conferir à obra do Clube da Esquina o título de Patrimônio Cultural Imaterial de Minas Gerais.

O início do projeto, reunindo informações relevantes sobre o trabalho do Clube da Esquina ao longo dos anos, ficará a cargo do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), que em breve dará início ao invnetário. O Clube da Esquina completa 50 anos de história em 2022. O grupo é um dos mais relevantes no cenário nacional, sendo responsável por cantar as belezas de Minas em diferentes melodias e composições.

De acordo com o secretário de estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, o objetivo desse projeto é evidenciar e perpetuar a vasta produção do Clube da Esquina. “No ano da Mineiridade efetivar a obra do Clube da Esquina como originalidade da criação artística do estado é o primeiro passo para o reconhecimento administrativo pela UNESCO. Porém, tal como nosso barroco único, nossa modernidade síntese de brasilidade”, destaca Oliveira.

O secretário também complementa que essa iniciativa exaltará a arte, a cultura, a história e o sentimento de orgulho do povo mineiro. “Os grandes do Clube da Esquina são eternos. Gênios de singularidade que transcende países, nações e certamente, a eternidade. Patrimônio Cultural da Mineiridade e sua grande expressão, é marca indenitária da nossa cultura montanhesa, leve e de afeto profundo: mineiríssima e mundial e aos gênios de sua criação, a gratidão do povo mineiro”, conclui.

 

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Programação da mostra “CLINT” manifesta a magnitude do diretor-ator para a história do cinema

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, apresenta a mostra CLINT, que exibe, de 4 de fevereiro a 6 de março, diversos filmes de grande relevância presentes na carreira de Clint Eastwood, um dos nomes mais icônicos da história do cinema. Com entrada gratuita, os ingressos serão distribuídos durante o horário de funcionamento da bilheteria, no dia de cada sessão, com lotação máxima do cinema de 133 lugares, além de quatro espaços reservados para cadeirantes.

Com mais de 60 anos de carreira, a imagem de Clint Eastwood é marcada na memória dos amantes da sétima arte por suas célebres atuações em clássicos faroestes, principalmente, de anti-heróis carismáticos. Porém, a versatilidade do norte-americano prevalece não só na frente das câmeras, mas também atrás delas. Aos 91 anos, o cineasta continua ativo como ator, diretor, produtor e compositor. “Apesar de começar a ser reconhecido nos seus papéis atuando, principalmente, nos filmes clássicos de Sergio Leone e Don Siegel, ele começou a dirigir seus próprios filmes nos anos 1970, junto, também, com Spielberg e Scorsese, que são diretores que permanecem produzindo até hoje. Ele representa esse elo entre o cinema moderno e o cinema contemporâneo”, explica Vítor Miranda, da Gerência do Cine Humberto Mauro.

Os filmes dirigidos por Eastwood ganharam notoriedade pelo estilo direto e objetivo, abordando temas humanos, complexos e sombrios, além do requintado desenvolvimento dos personagens. “Não por acaso, escolhemos o nome da mostra apenas como 'CLINT'. É direto ao ponto, assim como ele, que possui uma característica muito direta e clássica. Muitas vezes percebemos que não há uma mão pesada na direção, traduzindo para o público uma maneira mais discreta o que ele quer demonstrar”, relata Vítor.

Vencedor quatro vezes do Oscar da Academia e homenageado pela mesma em 1995 em reconhecimento à sua longa carreira no cinema, além de ser o primeiro ator a estrelar em filmes considerados de "grande sucesso" por mais de 50 anos consecutivos, o norte-americano atingiu números que poucos astros de Hollywood conseguiram alcançar ao longo da carreira. Suas performances, direções, produções e composições estão marcadas na história do cinema em mais de 100 filmes, que comprovam com clareza a grandiosidade de Clint para a sétima arte. “Ele é um dos primeiros nomes que as pessoas procuram para uma primeira cinefilia. Ele possui a relevância de ser um nome muito grandioso e prolífico para a história do cinema”, explica Miranda.

Herói e vilão simultaneamente
O diretor-ator já passou por diversas fases do cinema, perpetuando seus filmes nas mais diversas formas de estilo, linguagem e cinematografia. Ao longo dos mais de 60 anos de carreira, Clint Eastwood se tornou referência no audiovisual, criando uma persona em seus personagens e de si próprio. “Ele explora essas nuances de formas diferentes em vários filmes. Falando muito sobre questões humanísticas, a exaltação do ser humano, abordando temas do cinema americano, além de trabalhar a desconstrução do herói, discutindo muito o tema da moral. Ele também desenvolve muito bem os seus personagens e oferece uma grande liberdade para os atores criarem. Além de ter essa própria persona de personagens durões, diretos ao ponto, com seus próprios códigos de honra e conduta, que são um pouco herói e vilão ao mesmo tempo. Isso também tem um pouco a ver com a forma na qual ele dirige seus filmes”, cita Vítor.

Programação
Percorrendo todas as fases e quase toda a carreira de Clint Eastwood, a programação da mostra exibe diversos longas que manifestam a magnitude do diretor-ator para a história do cinema e o por que é tão reconhecido e aclamado até os dias atuais pelos amantes e críticos da sétima arte. “Estão presentes filmes que representam muito bem a carreira de Clint, todas as suas fases e temas que ele abordou. Temos longas de vários gêneros distintos, como, é claro, faroestes, filmes policiais e grandes dramas. Além de filmes que explicitam muito bem o seu trabalho como compositor, dois exemplos são ‘A Última Canção’ e ‘Bird’. Além de ‘As Pontes de Madison’, que é um filme de romance. Filmes de guerra, como: ‘A ‘Conquista da Honra’ e ‘Cartas de Iwo Jima’. E, também, grandes sucessos de sua carreira que trazem de volta a persona de Eastwood, ‘Gran Torino’ e ‘Menina de Ouro’, são alguns deles. Na sua carreira também estão presentes obras que questionam o herói americano, como ‘Sniper Americano’ e filmes recentes nos quais Clint atuou, que abordam com precisão a situação atual do diretor, por exemplo ‘Cry Macho’ e ‘A Mula’. Ele pega muito esse estilo clássico e humaniza os personagens. Assim, conta a sua história em vários gêneros diferentes. É uma mostra bem vigorosa que possui grandes filmes da história do cinema”, finaliza Vítor.

Acesse a programação completa da mostra AQUI

O Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam a mostra CLINT, que tem correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio master da Cemig, AngloGold Ashanti, ArcellorMittal e Instituto Unimed-BH, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, e patrocínio ouro da Codemge – Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

 

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Tradicional celebração será realizada com apresentação de grupos de Itapecerica

Na quinta-feira (06), Dia de Reis, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), realizará o encerramento da programação artística do Natal Liberdade Cemig, que iluminou o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte.

Para fechar com chave de ouro a programação, aberta em 7 de dezembro, será realizada uma celebração com o cortejo de Folia de Reis. Participam os grupos dos Elias, Estrela de Ouro e Renascerianos, vindos de Itapecerica, no Centro-Oeste do estado. Eles serão recepcionados a partir das 16h, em frente ao prédio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). A partir das 17h, eles seguem em cortejo em pela Alameda Travessia em direção aos Jardins do Palácio da Liberdade onde fazem a saudação ao Presépio e a entrega das bandeiras das folias ao Secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais Leônidas Oliveira. Em seguida, os grupos realizam a apresentação da tradicional dança de Trança Fitas.

A folia de reis é uma manifestação cultural e festiva, celebrada anualmente por católicos, que ocorre geralmente no dia 6 de janeiro. A data, na tradição cristã, marca o aniversário da visita dos três reis magos ao recém-nascido Jesus Cristo. A celebração é uma tradição mineira que já remonta há 300 anos e, por isso, em 2016, foi reconhecida pelo Conselho Estadual de Patrimônio de Minas Gerais como patrimônio cultural imaterial do estado. Na época, foi realizado um inventário pelo Iepha-MG, identificando 1.255 grupos de foliões, distribuídos em 326 municípios mineiros.

Natal Liberdade Cemig

O Natal Liberdade Cemig se caracterizou, neste ano, pela diversidade de espaços e de celebrações, proporcionando segurança e seguindo os protocolos sanitários em consonância com o Plano Minas Consciente, diante de mais um ano atípico em razão da pandemia. O intuito foi levar ao público a esperança que vem junto com o Natal, além das ações de retomada da Cultura e do Turismo no estado.

Ao todo, a programação contou com aproximadamente 60 atrações distribuídas nos diversos espaços integrantes do Circuito Liberdade, que hoje expande para equipamentos culturais dentro do perímetro da Avenida do Contorno, em Belo Horizonte. A grade era composta por cantatas, apresentações musicais e teatrais, mostra de artes, exposição de presépios, entre outros. O destaque foi para a tradicional iluminação natalina na Praça da Liberdade. 

A tradicional iluminação natalina na Praça da Liberdade trouxe instalações de arte digital com muitas luzes e cores, pelos jardins e edificações além de projeções em diversas fachadas dos prédios históricos. O grande destaque foi o Palácio da Liberdade e seus Jardins que, pela primeira vez, receberam decoração e iluminação especiais , com portões abertos ao público para visitação.

O Natal Liberdade Cemig acolheu manifestações artísticas e atrações gratuitas de música, dança, exposições, performances, oficinas, e as tradicionais Bandas da PMMG e Cantatas Natalinas, que foram realizadas nos espaços dos equipamentos da rede do Circuito Liberdade.

A celebração do Natal nos locais emblemáticos da capital mineira teve a realização do Iepha e Circuito Liberdade e contou com o Patrocínio Master da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e copatrocínio da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH). Apoiaram o evento a Gerdau, a MRV, a Bossa Criativa, a Arte de Toda Gente, a UFRJ/Funarte, a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais (CBMG), a Diretoria de Licenciamento de Atividades e Posturas da Subsecretaria de Regulação Urbana da PBH, a Coordenadoria de Atendimento Regional Centro-Sul, a BHTrans, a SLU e a Guarda Municipal.

Longa é assinado pelo grupo As Talavistas e por ela.LTDA e é importante trabalho de representatividade trans; na mostra Olhos Livres, vencedor é o capixaba "Os Primeiros Soldados", dirigido por Rodrigo de Oliveira. Filmes em desenvolvimento também foram premiados na nova categoria de "work in progress", na Conexão Brasil CineMundi

O filme mineiro “Sessão Bruta”, de direção coletiva assinada por As Talavistas e ela.ltda, foi o título vencedor de melhor longa-metragem da Mostra Aurora na 25a Mostra de Cinema de Tiradentes. A cerimônia de encerramento, transmitida pelo site do evento justamente no Dia da Visibilidade Trans (29 de janeiro), revelou a escolha de um trabalho que transita fortemente entre identidades, empoderamentos e reconhecimentos tanto estética quanto pessoalmente.

De acordo com o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, a premiação consolida a força e a potência das produções audiovisuais no estado. "Parabéns aos vencedores da Mostra de Cinema de Tiradentes que demonstra a vitalidade do cinema mineiro e a constante busca por inovar e reinventar práticas e formas de difundir a cultura em múltiplos olhares. O audiovisual tem um potencial estratégico para transformar a realidade a partir dos seus valores simbólicos, econômicos e humanos e a mostra é um exemplo disso”, destaca.

O prêmio foi concedido pelo Júri Oficial, formado por críticos, pesquisadores e profissionais do audiovisual. No texto de justificativa, apontou-se, entre os méritos do “Sessão Bruta”, a “recusa do embrutecimento que assola o presente, confrontado no filme com uma inventividade cosmopoética múltipla e transformadora, na qual a brutalidade de um mundo fundado na violência contra vidas trans e negras é perturbada por práticas de fuga, aquilombamento e refúgio” e também reconheceu sua “energia performativa que atravessa a assinatura coletiva, sem apagar a heterogeneidade de seu lugar de enunciação”.

O Troféu Carlos Reichenbach, dado pelo Júri Jovem ao melhor longa da Mostra Olhos Livres, foi para “Os Primeiros Soldados”, filme do Espírito Santo dirigido por Rodrigo de Oliveira. Na justificativa, o Júri Jovem, formado por estudantes, defendeu o trabalho do filme de “convocar as potencialidades da arte frente aos apagamentos da memória e apresentar uma maturidade fílmica na construção da linguagem”.

O Prêmio Helena Ignez 2022, oferecido pelo Júri Oficial a um destaque feminino em qualquer função nos filmes das Mostras Aurora e Foco, foi dado a Juliana Soares, produtora executiva e coprodutora do filme “Seguindo Todos os Protocolos” (PE). Em sua justificativa, o Júri reconhece a produtora por “viabilizar e apoiar a criação de filmes disruptivos em um momento de crise política e econômica do audiovisual brasileiro, expressando a vitalidade do cinema diante dos efeitos econômicos e sociais derivados da pandemia da Covid-19 e a efetividade de mecanismos como a Lei Aldir Blanc de forma criativa e inventiva”.

Na Mostra Foco, o Júri Oficial escolheu o curta-metragem “Uma Paciência Selvagem nos Trouxe até Aqui” (SP), de Érica Sarmet. Para os jurados, a “bravura política e estética com que produz um sentido de comunidade e mesmo de futuridade na imaginação da vida em conjunto, materializando o desejo sapatão no sexo e na construção de uma coletividade”, foram alguns dos motivos de premiação ao curta, assim como “o modo como constrói uma narrativa afetiva pautada pelo desejo e pelo encontro de gerações lésbicas, projetando um entrelaçamento de temporalidades nas fricções desse encontro”. O curta “Uma Paciência Selvagem nos Trouxe até Aqui” também ganhou o Prêmio Canal Brasil de Curtas, que oferece R$ 15 mil a um curta também da Mostra Foco em júri formado pelo próprio canal.

Novidade da Mostra de Tiradentes em 2022, a Conexão Brasil CineMundi contou com a categoria Work In Progress (WIP), a partir de projetos enviados previamente e analisados por um júri especial. O Troféu Horizonte da categoria foi para “A Transformação de Canuto” (PE), de Ariel Kuaray Ortega e Ernesto de Carvalho. Por sua vez, o Prêmio WIP Meeting selecionou o projeto “O Rancho” (SP), com direção de Guilherme Martins e produção de Bruna Epiphanio. Oferecido pelo Festival de Málaga na Conexão Brasil CineMundi, a categoria WIP Exibição foi para “Nada” (DF), de Adriano e Fernando Jayme Guimarães. E o Prêmio Vitrine Filmes, que garante distribuição do longa vencedor, foi para “Mugunzá” (BA), de Ary Rosa e Glenda Nicácio.

CONFIRA OS PREMIADOS DA 25ª MOSTRA DE CINEMA DE TIRADENTES

- Melhor curta-metragem pelo Júri Oficial, Mostra Foco: “Uma Paciência Selvagem me Trouxe até Aqui” (SP), direção de Érica Sarmet.

Troféu Barroco.

Do CTAV: Master DCP para curta até 20 minutos

Da Naymovie: Prêmio Edina Fujii – R$ 5.000,00 (cinco mil reais), equivalente a locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria da empresa NAYMOVIE para serem utilizados em uma única produção

Da Mistika: R$ 6.000,00 (seis mil reais) em serviços de finalização.

Da DOT Cine: 2 (duas) diárias de correção de cor.

- Prêmio Canal Brasil de Curtas: “Uma Paciência Selvagem me Trouxe até Aqui” (SP), direção de Érica Sarmet.

Prêmio de R$ 15 mil.

- Prêmio Helena Ignez para destaque feminino: Juliana Soares, produtora executiva e coprodutora do filme “Seguindo Todos os Protocolos” (PE).

- Melhor longa-metragem pelo Júri Jovem, da Mostra Olhos Livres, Prêmio Carlos Reichenbach:“Os Primeiros Soldados” (ES), de Rodrigo de Oliveira.

Troféu Barroco;

Da Naymovie: Prêmio Edina Fujii – R$ 15.000,00 (quinze mil reais), equivalente a locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria da empresa NAYMOVIE para serem utilizados em uma única produção.

Da Cinecolor: 5 diárias de correção de cor.

Da Mistika: R$ 20.000,00 (vinte mil reais) em serviços de finalização.

Da DOT Cine: master DCP para longa de até 120 minutos.

- Melhor longa-metragem da Mostra Aurora, pelo Júri Oficial: “Sessão Bruta” (MG), de As Talavistas e ela.LTDA.

Troféu Barroco.

Da The End: R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) em serviços de pós-produção (laboratório digital, sync, dailies, conform, correção de cor, animação, composição, 3D e masterização).

Da Naymovie: Prêmio Edina Fujii – R$ 15.000,00 (quinze mil reais), equivalente a locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria da empresa NAYMOVIE para serem utilizados em uma única produção.

Da Cinecolor: 5 (cinco) diárias de correção de cor.

Da DOT Cine: master DCP para longa até 120 minutos.

JÚRI OFICIAL
Alessandra Soares Brandão, professora e coordenadora do Curso de Cinema da UFSC; Ivana Bentes, crítica, pesquisadora e professora na UFRJ; Marcelo Ribeiro, crítico, programador, curador e professor na Faculdade de Comunicação da UFBA; Ricardo Aleixo, artista, pesquisador intermídia, ensaísta e editor; e Yuri Firmeza, artista e professor  da Universidade Federal do Ceará. 

JÚRI JOVEM
Adler Correa, 24 anos, estudante do 5o período de Cinema e Audiovisual da UFPel; Maria Sucar, 21, do 2o período de Artes Visuais da UFRN; Nayla Guerra, 23, do 8o período de Audiovisual da USP; Nina Camurça, 20, do 3o período de Rádio, TV e Internet da UFJF; e Renan Eduardo, 21, do 8o período de Cinema e Audiovisual da PUC Minas.

SOBRE A MOSTRA DE CINEMA DE TIRADENTES

PLATAFORMA DE LANÇAMENTO DO CINEMA BRASILEIRO

Maior evento do cinema brasileiro contemporâneo em formação, reflexão, exibição e difusão realizado no país, chega a sua 25a edição de 21 a 29 de janeiro de 2022, em formato online. Apresenta, exibe e debate, em edições anuais, o que há de mais inovador e promissor na produção audiovisual brasileira - em pré-estreias mundiais e nacionais -; uma trajetória rica e abrangente que ocupa lugar de destaque no centro da história do audiovisual e no circuito de festivais realizados no Brasil.

O evento exibe mais de 100 filmes brasileiros em pré-estreias nacionais e mostras temáticas, presta homenagem a personalidades do audiovisual, promove seminário, debates, a série “Encontro com os filmes”, oficinas, “Mostrinha de Cinema” e atrações artísticas. Toda a programação é gratuita. Maiores informações www.mostratiradentes.com.br.

 

 

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Imagem: Jackson Romanelli

Marcio Machado

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG), lamenta o falecimento do diretor e produtor de teatro, Márcio Machado.

Machado foi uma dos nomes mais importantes da cena cultural mineira. Produziu e dirigiu mais de 40 espetáculos de teatro e outras dezenas de feiras de modas, concursos e desfiles. Márcio era formado em biblioteconomia na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mas atuava na área cultural desde 1972, quando fez o primeiro trabalho cênico no campo da moda: um desfile show intitulado "Barbarela, Barbará e Bela", do estilista Byan, com roupas inspiradas no artesanato mineiro, no Palácio das Mangabeiras.

Nossa solidariedade para familiares, amigos e fãs.

Programa garante série de benefícios para empreendimentos do setor turístico

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) abrirá o processo de habilitação do programa Minas Recebe 2022, destinado para as empresas que atuam no setor turístico. O prazo será entre 01 de fevereiro e 10 de março. A iniciativa tem por finalidade melhorar a qualidade e apoiar a comercialização dos serviços e produtos oferecidos pelas agências e operadoras de turismo receptivo do estado.

A habilitação 2022 integra o programa Reviva Turismo, que tem como um dos principais objetivos a retomada do setor, um dos mais prejudicados pela crise em função da pandemia de Covid-19.

O Minas Recebe oferece às empresas habilitadas diversas ações de apoio à comercialização de destinos nos mercados nacionais e internacionais, além de possibilitar o fortalecimento do grupo por meio da troca de negócios entre as próprias operadoras e receptivos. Qualificação e capacitação dos agentes operadores, participação de reuniões técnicas para fortalecimento do setor, além de viagens de reconhecimento de produtos e destinos, participação em feiras e eventos profissionais são alguns exemplos de benefícios ofertados.

Os habilitados no Minas Recebe também são contemplados com uma série de vantagens, como a de ter suas experiências turísticas disponíveis no Portal Minas Gerais, canal oficial de informações turísticas do estado, coordenado pela Secult e que no ano passado recebeu mais de 2 milhões de acessos únicos. Nele, as empresas habilitadas poderão divulgar seus pacotes aprovados para quem se interessa pelo estado e quer viajar por Minas.

Habilitação

Para se habilitar no Programa Minas Recebe, as agências e operadoras de receptivo devem estar sediadas em Minas Gerais; possuir ativos o CNPJ, Cadastur e Inscrição Municipal; emitir nota fiscal ou documento equivalente; operar e comercializar produtos turísticos de Minas Gerais; possuir site, blog ou rede social. Com a nova resolução, o processo de habilitação é aberto no início de cada ano, e os interessados se inscrevem por meio de formulário online no Portal Minas Gerais e envio de documentos comprobatórios à Secult.

As inscrições para a habilitação do Minas Recebe poderão ser feitas pelo Portal Minas Gerais (https://minasgerais.com.br), por meio do preenchimento do formulário “Serviços e equipamentos de agência de turismo”.

Após se cadastrar ou atualizar o formulário da empresa no portal, os interessados devem  enviar o tarifário dos produtos turísticos ou versão digitalizada de material publicitário da empresa para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

miniibitipoca

FESTA DA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO LAGOA SANTA Crédito Acervo Setur MG Consuelo de Abreu1

Iniciativa é voltada para a formação e a qualificação dos profissionais do setor cultural

O Governo de Minas, por meio Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (SECULT) e a Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (COPEFIC), anunciaram na noite desta quinta-feira (30) o resultado final do Edital Fundo Estadual de Cultura (FEC) 01/2021 – Desperta Cultura – Premiação – Pessoa Física.

O objetivo do edital é fomentar o setor da Cultura em Minas Gerais, um dos que mais sofreram as consequências econômicas causadas pela pandemia da Covid-19. Ao todo, foram 321 propostas classificadas, que receberão entre R$ 4.500,00 até R$ 19.500,00. O valor total disponibilizado foi de R$ 2.488.943,57.

A lista com os classificados, suplentes, não aprovados e desclassificados pode ser acessada AQUI.

Fomento à Cultura

O Desperta Cultura é voltado para a formação e a qualificação dos profissionais da área cultural. O edital disponibilizará recursos diretos do Fundo Estadual de Cultura (FEC), para projetos que contemplem ações de pesquisa e documentação, seminários, cursos, oficinas, workshops. 

O edital é dividido em duas categorias. A Categoria 1 é voltada para propostas ligadas à oferta gratuita de ações educativas, formativas ou de aperfeiçoamento/qualificação no campo das artes e da cultura, que sejam inéditas e cujo acompanhamento seja possível exclusivamente em tempo real (ao vivo).

Nessa categoria, puderam inscritos projetos em uma das seguintes linhas de ação: Laboratórios de pesquisa e experimentação; Oficinas ou workshops de curta duração; Seminários; Curso/capacitação de longa duração.

Já a Categoria 2 é destinada à solicitação de bolsas de estudos para atividades educativas, formativas, de aperfeiçoamento e qualificação no campo das artes e da cultura. Os proponentes apresentaram projetos estruturados em um percurso formativo, completo ou parcial, com carga horária total mínima de 12h e máxima de 72h, que sejam executáveis em até seis meses. As propostas contempladas poderão ser oferecidas de maneira virtual, presencial ou remota. No caso de atividades presenciais, é necessário seguir a todos os protocolos de saúde determinados pelos órgãos públicos.

mini MONTE VERDE PAISAGEM Foto Ricardo Cozo apenas Setur 6

Plataforma Booking.com elegeu localidade de Minas Gerais como a 6ª no ranking

O distrito de Monte Verde, em Camanducaia, na região Sul de Minas Gerais, foi eleita entre as10 cidades mais acolhedoras do mundo, em um ranking divulgado no último 25 de janeiro pela Plataforma Booking.com. A comunidade mineira é a única no continente americano a entrar na seleta lista.

Classificada em 6º lugar no ranking, a publicação classificou Monte Verde como a “Suíça do Brasil”, devido ao inegável clima e estilo europeu. “Esta pitoresca cidade pitoresca certamente trará o romance em qualquer pessoa, mas também é ideal para qualquer montanhista ou entusiasta da natureza que esteja ansioso para enfrentar os seis cumes que a área abriga”, afirma um trecho da publicação.

Com 71 anos de existência e uma população de 4.132 pessoas, conforme dados do IBGE, Monte Verde está localizada a 30 quilômetros da sede do município de Camanducaia e a 484 quilômetros da capital Belo Horizonte, com acesso pela BR-381.

O distrito é famoso pelas trilhas pelos montes e montanhas próximas, além da riqueza de atrativos de turismo de experiências e culinária mineira.

Ao todo, a lista foi composta pela votação de mais de 232 milhões de avaliações de viajantes no último ano. O ranking levou em conta a concentrações de acomodações vencedoras do prêmio Traveller Review Awards, isto é, as mais bem avaliadas de acordo com a sua hospitalidade em 2022. 

Monte Verde ficou atrás das cidades Matera (Itália), Bled (Eslovênia), Taitung City (Taiwan), Nafplio (Grécia) e Toledo (Espanha). Já a cidade mineira ficou a frente de Bruges (Bélgica), Nusa Lembongan (Indonésia), Ponta Delgada (Azores, Portugal) e Hoi An (Vietnã).

Parque Estadual do Itacolomi Foto Evandro Rodney 8 Dentro

O Instituto Estadual de Florestas (IEF) abriu, nesta quinta-feira (30/12), consulta pública para a concessão dos parques estaduais do Ibitipoca e Itacolomi. Os parques integram o Programa de Concessão de Parques Estaduais (Parc), do Governo de Minas e o Programa de Estruturação de Concessões de Parques Estaduais, lançado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), responsável pela elaboração dos estudos e modelagem destas concessões.  

A consulta pública vai até o dia 14 de fevereiro de 2022. Durante esse período, a população poderá emitir opiniões sobre o projeto por meio de formulário eletrônico, ou via audiências públicas presenciais e virtuais previstas para os dias 08 e 09 de fevereiro. Mais informações Clique Aqui.

O projeto prevê novos investimentos nas unidades de conservação e um aumento no número de visitantes nos parques estaduais, respeitando-se os limites diários de visitantes previstos nos regulamentos de cada área.
“A concessão trará vários benefícios à sociedade, com economia de recursos públicos em manutenção das unidades de conservação, geração de, aproximadamente, 1.600 empregos diretos e indiretos, ampliação da arrecadação tributária que poderá ser revertida para melhorias na infraestrutura e serviços das regiões de abrangência dos parques, bem como a melhoria da qualidade dos serviços turísticos prestados pelas unidades”, disse a diretora-geral do IEF, Maria Amélia de Coni e Moura Mattos Lins, que também valorizou a oportunidade da participação da população no processo de concessão.

É importante destacar que a concessão compreende apenas a prestação de serviços relacionados à visitação. A gestão ambiental e a coordenação das unidades de conservação permanecem sob responsabilidade do IEF.
“As concessões de parques estão se consolidando no Brasil como uma forma de alavancar a melhoria dos serviços prestados aos visitantes e explorar o imenso potencial das nossas unidades de conservação, dadas as belezas naturais que possuímos. Minas Gerais viu esse potencial e criou o Programa PARC, com o objetivo de identificar as oportunidades de parcerias com a iniciativa privada nas UCs estaduais e explorar esse potencial, atraindo mais visitantes, além de aumentar os investimentos na infraestrutura dos parques estaduais”, afirmou Fernando Marcato, secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, também chamou a atenção para a alta demanda de visitantes em Minas, principalmente quando o assunto é natureza, e destacou o trabalho em conjunto entre o IEF, BNDES e as Secretarias de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra) e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), além da própria pasta de Cultura e Turismo (Secult), para potencializar a atividade turística no estado.

“As concessões permitem que haja investimento nos serviços de visitação das unidades de conservação, contribuindo com a proteção ambiental e impulsionando o turismo na região, considerando que, atualmente, 62% das buscas no Google por turismo em Minas são relacionadas à natureza”, ressaltou Leônidas.

O Parque Estadual do Ibitipoca está localizado nos municípios de Lima Duarte e Santa Rita do Ibitipoca, na Zona da Mata mineira, a 70 quilômetros de Juiz de Fora. O parque, que fica próximo à Serra da Mantiqueira, é o mais visitado entre as unidades de conservação de Minas Gerais e o mais bem avaliado do estado na plataforma TripAdvisor.

Já o Parque Estadual do Itacolomi fica nas cidades de Ouro Preto e Mariana, região com alto potencial turístico, inclusive internacional. O espaço está a 100 quilômetros de Belo Horizonte, aproximadamente.

Geração de renda

Com a concessão da gestão dos parques, estima-se que seja gerada uma renda anual de R$ 2,57 milhões com a geração de empregos diretos. A previsão é que 85 vagas do tipo sejam criadas, além de outras 1.583 de forma indireta. O projeto também deve render uma média de arrecadação anual de tributos federais de R$ 1,59 milhão e de R$ 556 mil em tributos estaduais.

“No caso específico de Ibitipoca e Itacolomi, estimamos investimentos de mais de R$ 7 milhões em 4 anos. Além disso, a modelagem da concessão prevê que parte das receitas seja aplicada diretamente em ações que trarão benefícios para a comunidade local. Por isso, entendemos que a participação da comunidade e de todos os interessados nesta etapa de consulta pública e de audiências públicas é fundamental para que possamos aprimorar os projetos de concessões de parques”, analisou Pedro Bruno Barros de Souza, superintendente da Área de Governo e Relacionamento Institucional do BNDES.

Parte das receitas da concessão serão alocadasem benefícios sociais e ambientais, fomentando ações de educação ambiental, projetos de pesquisa, monitoramento ambiental, integração social e cultural do entorno, etc.

Primeira concessão

O primeiro contrato de concessão assinado no âmbito do Parc foi relativo à Rota das Grutas Peter Lund, roteiro este que engloba três unidades de conservação: o Parque Estadual do Sumidouro (Região Metropolitana de Belo Horizonte), o Monumento Natural Estadual Gruta Rei do Mato e o Monumento Natural Estadual Peter Lund (ambos na Região Central).

O contrato, assinado em agosto, foi fechado com a Concessionária Rota das Grutas Peter Lund SPE, composta pelas empresas Urbanes e B21, que assumem a gestão da visitação nas unidades de conservação, logo no início de 2022.

O Parc prevê ainda outras 07 unidades de conservação com licitação de concessão concluída até o final de 2023, além da instituição de outras modalidades de parcerias com a iniciativa privada e terceiro setor visando a inovação na gestão das áreas protegidas do estado.

exposicao bh apm

Quem observar a planta de Belo Horizonte, elaborada em 1895 pela Comissão Construtora da Nova Capital, verá algumas diferenças significativas em relação à cidade tal como foi construída. Além da área original do Parque Municipal – aproximadamente o triplo da sua área atual -, há uma série de indicações de edifícios que não chegaram a ser erguidos, tais como um Palácio para o Congresso Mineiro (sede do Poder Legislativo estadual na República recém-proclamada); um cassino, um restaurante e um observatório, que seriam construídos no Parque Municipal, além de outros espaços.

A cidade imaginada pelos seus construtores, inspirados pelos ideais republicanos e positivistas da República proclamada no país no fim do século XIX, é tema da exposição “Belo Horizonte: cidade imaginada”, realizada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio das Diretorias de Museus (Dimus) e do Arquivo Público Mineiro (APM), e com patrocínio da Cemig, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

A exposição fica aberta para visitação até o dia 27 de fevereiro, no Museu Mineiro. A visitação pode ser feita de terça a sexta-feira, das 12 às 19 horas; e nos sábados, domingos e feriados, das 11 às 17 horas. Não é necessário retirar ingresso.

A exposição apresenta aos visitantes aproximadamente vinte desenhos que representam os projetos de edifícios públicos planejados pela Comissão Construtora da Nova Capital. Os motivos para a não concretização destes projetos são vários: desde questões orçamentárias até a complexidade exigida. Entretanto, o passeio pelos desenhos permite compreender as expectativas e os ideais em torno da construção da capital de Minas Gerais.

Segundo o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a exposição “Belo Horizonte : Cidade Imaginada” celebra a criação originária de Belo Horizonte. “Uma cidade positivista, que antecede a modernidade. Positivismo que tem características como o ângulo reto, com linhas quadriculadas, como é o traçado de Belo Horizonte, em si mesma. BH que é cidade planejada, síntese da mineiridade. É uma exposição muito bonita onde podemos conferir documentos originais desse momento da até capital das Minas, capital das Gerais e hoje, capital desse grande estado, Minas Gerais”, afirmou.

Os documentos em exposição compõem o acervo arquivístico da Comissão Construtora da Nova Capital, custodiado pelo Arquivo Público Mineiro e proveniente da Secretaria da Agricultura. Em 2015, esse conjunto de documentos sobre a construção da capital mineira foi registrado pelo Comitê Nacional do Programa Memória do Mundo (Memory of the World – MoW), da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Nesta condição, o patrimônio documental da Comissão Construtora teve sua importância reconhecida como patrimônio nacional e da humanidade.

Já os documentos custodiados pelo Arquivo Público Mineiro podem ser regularmente consultados por todos os cidadãos, de segunda a sexta-feira, das 09 às 17 horas, mediante agendamento. As fotografias e os documentos cartográficos (mapas e plantas) da Comissão Construtora da Nova Capital podem ser consultadas online, pelo site www.siaapm.cultura.mg.gov.br.

Exposição Belo Horizonte: Cidade Imaginada

Onde: Museu Mineiro

Avenida João Pinheiro, 342, Lourdes, Belo Horizonte.

Quando: terça a sexta-feira, das 12 às 19 horas; sábado, domingo e feriado, das 11 às 17 horas.

Valor: gratuito

POÇOS DE CALDAS Foto Gabriel Vallim

Iniciativa é inédita no país para projetos de promoção turística e apoio à comercialização

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), deu mais um passo em uma iniciativa inédita no país, o Edital do Reviva Turismo, destinado a execução de ações de apoio à comercialização e promoção de destinos e produtos turísticos mineiros. Nesta quinta-feira (30), a Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças realizou o pagamento de quase R$ 3 milhões para os projetos contemplados.

Dentre os Termos de Fomento firmados, foram pagos R$2.520.000,00 para projetos da categoria promoção turística e R$ 400.000,00 para iniciativas da categoria apoio à comercialização, totalizando um repasse de R$ 2.920.000,00, cujos recursos são oriundos do termo judicial de reparação dos impactos socioeconômicos e socioambientais gerados pelo rompimento das barragens do Córrego do Feijão, em Brumadinho.

Voltado a Organizações da Sociedade Civil (OSC), o objetivo do edital é fortalecer a competitividade turística de Minas Gerais, apoiar a promoção do potencial turístico de Minas Gerais, o aumento do número de visitantes ao estado e gerar, assim, mais empregos, renda e desenvolvimento socioeconômico.

Entre as ações de apoio à comercialização, estão previstos encontros de negócios, treinamentos e elaboração de roteiros turísticos em conjunto para operadores e agentes de viagens; além da criação, produção e divulgação online, seguindo a tendência de compra do turista.

Já em relação à promoção de destinos e produtos turísticos as ações são: criação, produção e divulgação online de materiais digitais, conteúdos promocionais para redes sociais, sites ou blogs, ações com influenciadores digitais, publicidade ou propaganda exclusivamente online; produção e aquisição de fotos e vídeos, de alta qualidade, para fins de promoção do destino ou produto turístico.

Reviva Turismo

Criado em março deste ano, o Reviva Turismo possui duas metas principais: garantir 100 mil empregos no ramo de turismo até o fim de 2022 e tornar Minas Gerais em um dos três principais destinos do Brasil. Esse segundo objetivo já foi alcançando apenas dois meses após a criação da iniciativa, conforme dados do IBGE.

O Reviva Turismo é baseado em quatro eixos: biossegurança, estruturação, capacitação e marketing do destino Minas Gerais. O programa foi desenhado conforme as múltiplas potencialidades turísticas do estado – paisagens naturais e urbanas exuberantes; a singular cozinha mineira; concentração de patrimônios históricos, culturais e da humanidade; complexo de águas e estâncias hidrominerais e toda a mineiridade representada pelo povo acolhedor.

Acesse o edital e seus anexos AQUI.

Novos integrantes irão atuar junto ao Conselho Estadual de Política Cultura de Minas Gerais

Instituído para discutir e apresentar propostas e questões relevantes ao Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais (Consec), o Fórum Setorial do Audiovisual e Novas Mídias está com inscrições abertas para representantes da Sociedade Civil. As inscrições estão disponíveis AQUI.

As reuniões do Fórum têm início em fevereiro, e os novos integrantes têm, como missão, acompanhar a elaboração e a implantação das verbas públicas do Estado para a Cultura. Ao longo do ano, estão previstos oito encontros entre os membros. 

O Fórum Setorial do Audiovisual e Novas Mídias é coordenado pela conselheira titular Aryanne Ribeiro e pela suplente Mariana Mól, que representam o segmento Audiovisual no Consec.

Foto Peterson Bruschi
A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG), informa que, no caso de devolução de recursos remanescentes da Lei Aldir Blanc (LAB), os mesmos deverão ser devolvidos via TRANSFERÊNCIA BANCÁRIA OU DOC, para a conta bancária descrita abaixo:

LEI ALDIR BLANC – MINAS GERAIS

Banco do Brasil - 001

Agência: 3068-6

CC: 144.743-2

CNPJ: 19.138.890/0001-20

A título de registro e comprovação, os comprovantes deverão ser incluídos na prestação de contas.

Gestores da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo apresentaram as principais ações da pasta para fomentar o setor

 Um dos principais festivais do circuito audiovisual brasileiro, a Mostra de Cinema de Tiradentes celebra, em 2022, sua 25ª edição e aborda o que há de mais promissor na cena contemporânea. Com uma programação extensa, que reúne debates, reflexões e outras atividades ligadas ao setor, a mostra promoveu, na quarta-feira (26/1), uma mesa de debate que contou com a participação de gestores da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Durante o bate-papo “Políticas Públicas para o audiovisual em Minas Gerais”, o subsecretário de Cultura, Igor Arci, o presidente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), Sérgio Rodrigo Reis, e a diretora de Desenvolvimento e Promoção do Audiovisual, Flávia Moreira, conversaram com o público sobre as políticas culturais elaboradas pela Secult para fomentar e fortalecer a produção do audiovisual mineiro. Entre as ações destacadas estão a publicação de um edital e a consolidação de uma plataforma de streaming com produções mineiras.

O subsecretário de Cultura, Igor Arci, destacou a grande mobilização que vem sendo feita pela Secult para fomentar o setor no estado. Entre as ações da pasta, está a publicação do Edital Exibe Minas, que vai destinar mais de R$ 2 milhões em recursos diretos do Fundo Estadual de Cultura (FEC). A iniciativa foi aperfeiçoada após diálogos entre o poder público, integrantes do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec) e articuladores da Sociedade Civil ligados às áreas de Cinema e correlatas.

“O Exibe Minas é um edital com uma quantidade maior de prêmios, bem como o recurso que foi liberado para a execução dos projetos. Serão agora 40 prêmios com valor bruto de R$ 65 mil. O edital é uma ferramenta importante para fomentar o setor, garantir emprego, renda e a diversidade que sempre marcou as produções audiovisuais no estado”, destacou Igor Arci.

A publicação do Edital prevê premiações em duas categorias. Na Categoria I serão premiados 30 projetos voltados à formação de público, por meio do apoio a circuitos de exibição alternativos, como mostras e festivais de cinema. Já a Categoria II vai contemplar 10 projetos destinados às atividades de formação e capacitação do setor produtivo e que estejam vinculados a eventos de exibição audiovisual. Mais informações sobre o Edital Exibe Minas estão disponíveis AQUI.

Participação e consolidação
Em sua conversa com o público, Igor Arci também pontuou que o alcance das políticas públicas do audiovisual em Minas Gerais tem ampliado de forma significativa. De acordo com o subsecretário, a média de proponentes cadastrados na Plataforma Digital de Fomento e Incentivo à Cultura da Secult teve um aumento considerável. “São quase 500 cadastros a mais na Plataforma, e isso mostra que nossas políticas estão cumprindo um papel de descentralização e democratização”, disse.

Para garantir o acesso à diversidade de produção do segmento, a Secult também investe em diferentes suportes. Um dos exemplos é a criação da EMC Play, uma plataforma de streaming elaborada pela Empresa Mineira de Comunicação que vai veicular obras audiovisuais de realizadores mineiros ou realizadas majoritariamente em Minas Gerais, com preferência para as contempladas em algum mecanismo que compõe o Sistema Estadual de Financiamento à Cultura. De acordo com o presidente da EMC, Sérgio Rodrigo Reis, a incorporação das políticas do audiovisual pela empresa que une a Rádio Inconfidência e a Rede Minas, favorece a promoção do audiovisual mineiro e a sua difusão.

“O audiovisual é uma indústria complexa, que emprega uma cadeia gigantesca de profissionais e, com a incorporação das políticas da Secult, a gente estabeleceu uma série de perspectivas para manter o diálogo com o setor, ampliando a promoção do audiovisual mineiro. A economia do cinema foi profundamente impactada com a pandemia, e a EMC Play surge num cenário desafiador para todos nós, mas que representa uma oportunidade estratégica para dar visibilidade às produções do estado”, pontuou.

O presidente da EMC também destacou as ações da Secult durante a operacionalização da Lei Aldir Blanc em Minas Gerais. “Conseguimos viabilizar 100% dos recursos da Lei de Emergência Cultural. Foi uma vitória muito importante para o setor”, disse. Foram sete editais dedicados ao setor e 862 proponentes contemplados, em diferentes linguagens, como curtas, médias, longas-metragens e séries, além de premiações para roteiros, produtoras e distribuidoras. Ao todo, foram repassados quase R$ 9,5 milhões e 249 obras foram licenciadas.

Difusão e mobilização
A diretora de Desenvolvimento e Promoção do Audiovisual da EMC, Flávia Moreira, apresentou aos participantes do evento na Mostra de Cinema o selo “Cidade Amiga do Audiovisual”, projeto da Minas Film Commission para fomentar o setor audiovisual mineiro. A iniciativa integra o Plano Descentra Cultura, da Secult, e tem o objetivo de incentivar o desenvolvimento de práticas ligadas ao audiovisual que facilitem e atraiam mais produções aos municípios mineiros, garantindo, assim, mais impactos positivos nas economias locais.

“Essa é uma das missões para descentralizar as políticas públicas e fazer com que elas cheguem às demais cidades do estado. É uma relação de ganha-ganha, é bom para todo mundo. Ganha quem precisa de boas locações e serviços para produzir sua obra com o menor custo, e ganham os municípios que recebem essas produções. É estímulo da economia local com o turismo, geração de emprego e renda” apontou Flávia. A diretora também lembrou de outras ações, como Fórum Setorial do Audiovisual Mineiro, viabilizado por meio de articulação conjunta com o Conselho Estadual de Política Cultural (Consec).

A íntegra do bate-papo “Políticas Públicas para o audiovisual em Minas Gerais” pode ser acessada AQUI.

A 25ª Mostra de Cinema de Tiradentes ocorre de forma virtual até 29 de janeiro. Outras informações sobre a mostra podem ser acessadas neste link.

 

27 1 2022 minibatepapo

Card Portfolio 2021b

Iniciativa da Secult, publicação conta com oito categorias e aborda diferentes segmentos da atividade turística em Minas Gerais

Em continuidade a um projeto de reconhecimento das ações benéficas do turismo em Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) apresenta a edição 2021 do portfólio “Boas Práticas Municipais do Turismo 2021”. Neste volume, estão reunidos projetos e ações implementadas pelos municípios mineiros que reforçam o desenvolvimento da atividade no Estado.

O objetivo do Portfólio de Boas Práticas Municipais do Turismo é reconhecer e divulgar iniciativas que tiveram bons resultados na gestão turística nos municípios do estado. As atividades elaboradas, em diferentes segmentos, têm colaborado para o desenvolvimento das cidades, a profissionalização do trade, bem como a consolidação e a difusão de políticas públicas que podem ser ampliadas em outras localidades.

Segundo o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a aproximação entre a Secult e os municípios mineiros, além da união e do diálogo com o trade turístico e a cadeia produtiva da Cultura para retomar o desenvolvimento dos dois setores, foram fundamentais no cenário de recuperação diante da pandemia.

“A parceria entre Secult e gestores municipais e regionais, dentro do Programa Reviva Turismo e da Política de Regionalização, com o lançamento de mais um portfólio que reúne boas práticas em âmbito local, evidencia as ações diversas que fomentam as políticas públicas e estimulam a cadeia produtiva do turismo em várias regiões de Minas Gerais, especialmente as iniciativas realizadas com as Instâncias de Governança Regionais. As boas práticas apresentadas neste portfólio, considerando as características e particularidades de cada região do estado, são reflexo da variedade e potência que o segmento do turismo de Minas Gerais possui”, afirmou o secretário.

Portfólio

As iniciativas que compõem a edição 2021 do portfólio Boas Práticas Municipais do Turismo foram compiladas pela Superintendência de Políticas do Turismo (SPT) da Secult e avaliada em conjunto com a Câmara Temática de Segmentação e Regionalização do Turismo do Conselho Estadual de Turismo (CET). Ao todo, a publicação concentra oito categorias, incluindo ações ligadas ao enfrentamento da pandemia de Covid-19 em Minas.

Na categoria “Informação Turística”, dentre outras iniciativas, o portfólio apresenta ações elaboradoras pelos municípios e que consistem na prestação de atendimento ao visitante por meio de plataformas digitais. Já as atividades ligadas à “Infraestrutura Turística” contam com projetos destinados ao aprimoramento do potencial turístico dos municípios inseridos nesta categoria do portfólio.

A publicação também traz exemplos de projetos ligados à promoção dos destinos mineiros e o apoio à comercialização, com ações que estimulam a economia local e contribuem para a geração de emprego e renda. Já a categoria “Empreendedorismo e Captação de Investimentos” reúne atividades ligadas à profissionalização dos trabalhadores que atuam nos diversos segmentos turísticos.

Em relação à pandemia, a publicação reúne, na categoria “Enfrentamento à Pandemia”, as principais medidas adotadas nas cidades com o intuito de promover a retomada segura das atividades turísticas. O portfólio conta, ainda, com outras iniciativas elaboradas para a promoção do Destino Minas Gerais, capacitação de empreendedores turísticos e outras atividades do setor.

Hernani de Castro Júnior, coordenador da Câmara Temática de Segmentação Turística e Regionalização reforça a participação do Conselho Estadual de Turismo e a importância do documento. “A política de regionalização do turismo segue em evolução e várias ações acontecem em seus diversos rincões, fomentando o trabalho realizado pelos gestores na ponta. Selecionamos, entre centenas de ações, as melhores boas práticas municipais, que mostram a diversidade, criatividade e esforços das Prefeituras e IGRs. São elas que motivam todos a seguir em frente. Parabéns a todos os envolvidos!”

O conteúdo completo do portfólio Boas Práticas Municipais do Turismo 2021 está disponível AQUI.

Serão premiados 40 projetos voltados aos circuitos de exibição e à formação de público; Inscrições estarão abertas de 5 a 15 de fevereiro

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), publicou na quinta-feira (27/1), no Diário Oficial do Estado, o Edital FEC 01/2022 - Exibe Minas – Premiação Pessoa Física. Voltado à cadeia produtiva do Audiovisual no estado, o edital vai destinar R$ 2.600.000,00 em recursos diretos do Fundo Estadual de Cultura (FEC) a 40 projetos elaborados em diferentes suportes, que receberão o valor bruto de R$ 65 mil cada. 

O período de inscrições estará aberto de 5/2/2022 a 15/2/2022 na Plataforma Digital de Fomento e Incentivo à Cultura da Secult. O edital tem vigência de dois anos a partir da data de publicação, e o prazo para a conclusão será de 12 meses, contados a partir da data de recebimento da primeira ou única parcela do recurso aprovado. Os documentos relativos ao edital podem ser consultados neste link.

A iniciativa foi aperfeiçoada após uma série de conversas entre o poder público, integrantes do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec) e articuladores da Sociedade Civil ligados às áreas de Cinema e correlatas. O Edital FEC 01/2022 - Exibe Minas – Premiação Pessoa Física vai contemplar iniciativas voltadas à produção audiovisual mineira e que podem ser executadas em diferentes suportes.

Protagonismo mineiro
De acordo com o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a publicação deste edital para o setor representa um esforço contínuo do Governo de Minas e da Secult em fomentar e estimular a economia criativa do audiovisual em Minas Gerais. “A transversalidade entre cultura e turismo passa sempre pelo audiovisual, que é um dos principais ativos na promoção e divulgação de destinos. Esse segmento é vitrine e potencializador para a criatividade e a diversidade no estado, traduzindo em diferentes narrativas a história, a tradição, as atrações turísticas e toda a nossa mineiridade”, destaca Leônidas Oliveira.

A publicação do Edital prevê premiações em duas categorias. Na Categoria I serão premiados 30 projetos voltados à formação de público, por meio do apoio a circuitos de exibição alternativos, como mostras e festivais de cinema. Já a Categoria II vai contemplar 10 projetos destinados às atividades de formação e capacitação do setor produtivo e que estejam vinculados a eventos de exibição audiovisual.

 

27 1 2022 miniedital

Diogo Nogueira 12 divulgação

Emissora exibe atração especial para garantir a festa da virada

Diogo Nogueira abre alas para o ano-novo na Rede Minas. A emissora pública mineira exibe show do sambista em programação especial e leva o palco do Palácio das Artes, em Belo Horizonte, para a casa do telespectador. A  atração é exibida na TV aberta e pelo site da emissora (redeminas.tv) para garantir a alegria no réveillon. O artista promete uma festa com o repertório de “Samba de Verão”, indicado ao Grammy Latino de 2021. O projeto de Nogueira rendeu três álbuns: “Sol”, “Céu” e “Lua”. No repertório, clássicos do samba e músicas inéditas.

Cantor e compositor, Diogo Nogueira herdou do pai, João Nogueira, a paixão pelo samba e hoje é considerado um dos grandes nomes do gênero. Já lançou nove CDs e quatro DVDs que venderam mais de um milhão de cópias. A carreira de sucesso rendeu duas vitórias no Grammy Latino, prêmio no qual teve indicações de todos os seus álbuns lançados.

O “Especial Rede Minas Samba de Verão” com Diogo Nogueira vai ao ar na Rede Minas, nesta sexta (31), a partir das 23h. O público pode acompanhar a atração, também, pelo site da emissora: redeminas.tv.

COMO SINTONIZAR:redeminas.tv/comosintonizar

A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

mini reunião palácio india

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), participaram nesta quarta-feira (26/1) uma solenidade em comemoração ao 73º aniversário da República da Índia. O evento foi realizado no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte.

O evento contou com a presença  do vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant, além de representantes do governo indiano, do secretário adjunto da Secul, Bernardo Brandão, e do secretário da Sede, Fernando Passalio. O hasteamento da bandeira do país asiático foi realizado, seguido de cerimônia de celebração.

O encontro também serviu como oportunidade de consolidar e aprofundar as relações institucionais, comerciais e culturais entre Minas e a Índia. Em 2022, a República Indiana celebra 75 anos de independência do Império Britânico.

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Procedimento de Manifestação de Interesse vai obter estudos para subsidiar a operação, manutenção e exploração comercial do espaço

A Fundação Clóvis Salgado, vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), com o apoio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra), lança Edital do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) FCS Nº 002/2021, cuja finalidade é obter estudos para subsidiar a modelagem da concessão para operação, manutenção e exploração comercial da Serraria Souza Pinto, localizada na cidade de Belo Horizonte.

Para participar, o público interessado precisa preencher e assinar o Formulário de Cadastramento, disponível no ANEXO III do EDITAL, acompanhado de documentos solicitados, até o dia 11 de janeiro de 2022. O edital e os anexos estão disponíveis no site da Fundação Clóvis Salgado: www.fcs.mg.gov.br.

O Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) é um documento que orienta os interessados na estruturação de projetos de Parcerias Público-Privadas (PPPs) e de Concessões do Poder Executivo. O PMI pode ser utilizado pela Administração Pública antes do processo licitatório para obter estudos de viabilidade, levantamentos, projetos, informações técnicas e outros.

O objetivo deste PMI é fornecer projetos, levantamentos, investigações e estudos que subsidiarão a modelagem de concessão para operação, manutenção e exploração comercial da Serraria Souza Pinto. O Edital terá validade de dois anos, podendo ser prorrogado por mais dois anos.

Futura Concessão

Com a uma possível concessão, a Fundação Clóvis Salgado não deixará de ser responsável legal pela Serraria Souza Pinto. O que vai ocorrer é apenas a transferência da gestão, manutenção e exploração para uma empresa privada (por um período que ainda será definido).

Entre os benefícios esperados estão a ampliação e a qualificação dos serviços ofertados na Serraria, entre os quais estão oportunidades de convivência, cultura, lazer, entretenimento e integração da comunidade local. Espera-se, ainda, que a medida proporcione qualificação da área, com ampliação das condições de manutenção do equipamento.

Editais e anexos

Serraria Souza Pinto

Edificação remanescente dos primeiros tempos da cidade de Belo Horizonte, a Serraria Souza Pinto foi transformada em espaço cultural em 1997, quase um século depois de sua construção. A Serraria é um equipamento da Fundação Clóvis Salgado destinado principalmente à celebração e realização de grandes eventos, feiras, congressos e festivais.

Localizada na Avenida Assis Chateaubriand, no Centro da capital mineira, a Serraria Souza Pinto possui uma versatilidade estrutural marcada pelo caráter múltiplo de seu projeto arquitetônico, adequado à instalação e montagem para acolher eventos dos mais variados formatos artísticos, culturais, empresariais, sociais.

Mais de 50 artistas e agentes culturais que atuam em Ouro Preto são os protagonistas da Mostra Virtual Bossa Criativa - Arte de Toda Gente Ouro Preto, que começa nesta terça-feira (25/01). Em 12 vídeos, que serão postados ao longo das próximas semanas, um panorama variado da arte e da cultura locais será mostrado – e “conversado” – por seus próprios criadores. Produzida com o apoio local e curadoria da Fundação de Arte de Ouro Preto - FAOP, a Mostra faz parte do projeto Bossa Criativa, que integra o programa Arte de Toda Gente e é uma parceria da Fundação Nacional de Artes - Funarte com a Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, com curadoria de sua Escola de Música.

A Mostra abre com a estreia de “Ouro Preto: dos telhados às Minas Gerais”, com artistas plásticos que retratam a paisagem da cidade e da região mineradora. Participam Tunico dos Telhados, Carlos Bracher, Fani Bracher, Cor Jesus e Tirrusca. Será seguido por “A palavra visual”, dedicado à poesia, artes gráficas, literatura, performance e audiovisual com os artistas Guilherme Mansur e Julliano Mendes. Os vídeos estarão disponíveis no site www.bossacriativa.art.br e no canal Arte de Toda Gente, no Youtube, a partir das 18h dos dias 25/01 e 27/01, respectivamente. A cada semana, serão liberados dois novos documentários. Confira a relação completa de vídeos no final deste texto.

Alimento da alma
Ao longo da série são abordadas algumas das manifestações artísticas e culturais, individuais e coletivas, que “alimentam a vida, a alma, as ruas e o imaginário de Ouro Preto e de seus distritos, e que acontecem e se desenvolvem diretamente influenciadas por suas paisagens e tradições”, segundo Rachel Falcão, coordenadora do Núcleo de Arte & Ofícios da FAOP e responsável pelas ações de apoio da Fundação ao projeto.

Na pauta, artes plásticas, poesia, artes gráficas, literatura, performance, audiovisual, fotografia, artesania, conservação e restauração, bordado, receitas tradicionais, folia, patrimônio histórico, congado e música (samba, choro, bandas, música mineira, música instrumental e percussão). Artistas, artesãos, grupos; obras e processos de criação e sua relação afetiva com a cidade são apresentados em conversas informais nas soleiras das portas, ao pé do fogão, nas bocas das minas, nas oficinas de fundo de quintal, nos adros das igrejas, na Casa de Ópera, no aconchego das salas e ateliês em sobrados centenários.

Um dos pontos mais importantes do projeto Bossa Criativa é justamente o envolvimento de artistas, artesãos e outros criadores com o lugar em que promovem suas atividades, para a valorização da economia criativa, das artes e da cultura locais como um todo.

Sobre o Bossa Criativa
Parceria entre a Funarte e a UFRJ, com curadoria da Escola de Música da universidade, o projeto Bossa Criativa – Arte de Toda Gente foi lançado em 2020 e reúne apresentações e oficinas de diversas linguagens artísticas, integrantes de várias formas de economia criativa – entre as quais, o circo. O foco é a democratização da cultura, bem como a diversidade e a difusão de todas as artes, de modo inclusivo, com destaque para locais considerados patrimônios culturais da humanidade. A programação é composta ainda de festivais, séries, shows curtos, performances, palestras e atividades de capacitação, em vídeos, exibidos no site www.bossacriativa.art.br e em ações presenciais, com participação de artistas de todo o Brasil. A iniciativa faz parte do programa Arte de Toda Gente. Mais informações no site do projeto.

Os vídeos da mostra:

● OURO PRETO: DOS TELHADOS ÀS MINAS GERAIS (artistas plásticos que retratam a paisagem de Ouro Preto e da região mineradora), com Tunico dos Telhados, Carlos Bracher, Fani Bracher, Cor Jesus e Tirrusca.

● A PALAVRA VISUAL (poesia, artes gráficas, literatura, performance, audiovisual), com Guilherme Mansur e Julliano Mendes.

● ARTESANIA NA ARTE CONTEMPORÂNEA (artistas plásticos contemporâneos que desenvolvem seus trabalhos tendo por referência fazeres tradicionais), com Jorge Fonseca e Advânio Lessa.

● PEDRA-SABÃO HOJE, com Jorge dos Anjos (arte contemporânea), Comunidade de Mata dos Palmitos – D.Dionizia e família (peças utilitárias e decorativas) e Cor Maria (imagens sacras).

● COLETIVO OUTRO PRETO (o Coletivo propõe uma revisão e ressignificação do papel dos negros na história de Ouro Preto), com Du Veloso (engenheiro civil e mestre em geociências), Sidnéia Santos (historiadora e pesquisadora) e Douglas Aparecido (filósofo e poeta).

● FOTOGRAFIA EM OURO PRETO, com Dimas Guedes, Eduardo Tropia, Alexandre Martins e Lucas de Godoy.

● TRADIÇÃO E ARTE NA SEMANA SANTA, com Ana Fátima Carvalho e Ana Célia Teixeira (tapetes Devocionais), Vera Corrêa e filhas (amêndoas) e Damião do Acordeon (seresta).

● REINADO E FOLIA, falando sobre a Festa do Reinado, com a Guarda de Moçambique Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia, e sobre as Folias, com a Folia de Reis de Mata dos Palmitos.

● MÚSICA EM OURO PRETO, com Sílvia Gomes e banda (samba), Coletivo Casa Nova (choro), Celso Alves (música mineira), Marquinho Aniceto (música instrumental), e Kastora (percussão).

● AS BANDAS, com a Banda do Rosário (representando as Sociedades Musicais), a Bandalheira Folclórica Ouropretana e o Zé Pereira dos Lacaios.

● ANNAMÉLIA E A ESCOLA DE ARTE DA FAOP, com Annamélia (artista plástica fundadora da Escola de Arte), o Núcleo de Arte e Ofícios da FAOP e o Núcleo de Conservação e Restauração da FAOP.

● BORDANDO A VIDA, com o Grupo de Bordado da FAOP, coordenado por Ana Célia Teixeira (bordado coletivo), Conceição Romualdo (bordado autoral) e a Casa da Amizade (bordado solidário).

Serviço
Mostra Virtual Bossa Criativa - Arte de Toda Gente Ouro Preto
Quando: a partir de 25 de janeiro de 2022, com duas estreias semanais, às terças e quintas-feiras, às 18h. Onde: Canal Arte de Toda Gente no Youtube e site do projeto Bossa Criativa - www.bossacriativa.art.br
Os vídeos, assim como toda a programação das mostras e do Bossa Criativa, seguirão disponíveis no site e no canal

 

26 1 2022 minifaop

Programação natalina foi estendida até 6 de janeiro

O Coral Black to Black, com participação especial do vocalista da Banda Jota Quest, Rogério Flausino, encerrou em grande estilo a programação de cantatas do Natal Liberdade Cemig, na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, na noite desse domingo (26). A ação foi promovida pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG), e patrocínio da Cemig.

A apresentação, que durou cerca de uma hora, foi acompanhada por uma multidão na escadaria em frente ao imóvel conhecido como Prédio Verde, sede do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG).

Rogério Flausino, que representa uma das principais bandas contemporâneas de Minas Gerais, afirmou que fez questão de participar do evento após ver uma das apresentações do coral. “Que seja um ano especial. Ainda estamos de máscara, mas todos em um momento de expectativa de dias melhores, como a gente fala. Eu acredito, sim, que estamos caminhando para um lugar bem bonito e logo, logo estaremos todos nos abraçando”, pontuou.
Já o regente do coral Black to Black, Bruno Graça, afirmou que foi uma oportunidade ímpar de estar no calendário cultural da cidade. “Esse circuito maravilhoso, onde colocamos a arte para fora do teatro. A gente ama isso. O Coral ama levar a arte para rua”, disse.

A iniciativa também buscou divulgar o Ano da Mineiridade, que será celebrado em 2022. Segundo o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, os dois programas principais da pasta, o Reviva Turismo e o Descentra Cultura, serão fundidos para a construção de novas políticas públicas para os setores.

“Esses dois grandes programas vão se unificar em torno do Ano da Mineiridade. Em todos os âmbitos do Sistema Estadual de Cultura e Turismo, unindo também o trade turístico e a cadeia produtiva da Cultura. Isso é, na prática, a transversalidade entre a Cultura e o Turismo. Depois de percorrer muitos caminhos por Minas Gerais, de muitas pesquisas feitas, ficou claro que nosso maior produto é a mineiridade, é a ideia de estar em Minas, do pertencimento, de ser mineiro, a nossa afetividade, o jeito de falar, a cozinha, a afromineiridade, as paisagens culturais e naturais”, explicou o secretário.

Programação estendida

A programação do Natal Liberdade Cemig, que estava prevista para encerrar neste domingo, foi estendida até 6 de janeiro, com a iluminação na Praça da Liberdade. Na data, está prevista uma celebração de Folia de Reis, vinda do município de Itapecerica, fechando as comemorações natalinas.

A iluminação nos mais de 35 mil metros quadrados da praça é composta por túneis de led, animais de arame iluminados e milhares de pontos de luz. As luzes se acendem por volta das 18h30. Parte da iluminação é apagada às 23h, enquanto o restante da praça fica aceso até mais tarde.

Ao todo, a programação aberta em 7 de dezembro contou com aproximadamente 60 atrativos distribuídos nos diversos espaços integrantes do Circuito Liberdade. A grade era composta por cantatas, apresentações musicais e teatrais, mostra de artes, exposição de presépios, entre outros. O destaque foi para a tradicional iluminação natalina na Praça da Liberdade.

Natal Liberdade Cemig
O Natal Liberdade Cemig se caracterizou, neste ano, pela diversidade de espaços e de celebrações, proporcionando segurança e seguindo os protocolos sanitários em consonância com o Plano Minas Consciente, diante de mais um ano atípico em razão da pandemia. O intuito foi levar ao público a esperança que vem junto com o Natal, além das ações de retomada do Turismo no estado. A população pode conferir as atrações de carro ou a pé, mantendo o distanciamento social e o uso de máscaras.

Entre os destaques, pela primeira vez os jardins do Palácio da Liberdade receberam decoração e iluminação natalinas especiais e foram abertos ao público para visitação. O Complexo Itamar Franco, que abriga a Sala Minas e a Orquestra Filarmônica, integrante do Circuito Liberdade, também recebeu decoração.

Já as alamedas da Praça da Liberdade tiveram instalações de arte digital com muitas luzes e cores. Projeções nas fachadas dos prédios históricos que compõem o conjunto arquitetônico do Circuito Liberdade também encheram os olhos do público, com o projeto Luzes da Liberdade, aproximando as gerações que visitam a praça nesta época do ano.

O Natal Liberdade Cemig acolheu manifestações artísticas e atrações gratuitas de música, dança, exposições, performances, oficinas, e as tradicionais Bandas da PMMG e Cantatas Natalinas, que ocorreram nos espaços dos equipamentos da rede do Circuito Liberdade.

A realização do evento contou com o patrocínio da Cemig e o apoio da UFRJ/Funarte, Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), Corpo de Bombeiros de Minas Gerais (CBMG), Diretoria de Licenciamento de Atividades e Posturas da Subsecretaria de Regulação Urbana da PBH, Coordenadoria de Atendimento Regional Centro-Sul, BHTrans, SLU e Guarda Municipal.

Cantatadenatal

O Centro de Arte Popular, no Circuito Liberdade, reabre a visitações a partir de segunda-feira (31/), quando o espaço, vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Grais (Secult), recebe a Oficina Modelagem em Argila, com a artesã Maria do Carmo Sousa Barbosa. A atividade é gratuita e será realizada até 4 de fevereiro, em turma única, das 8h30 às 18h. Os interessados em participar devem realizar inscrição prévia, disponível neste link. Ao todo, serão disponibilizadas 15 vagas.

A artesã, popularmente conhecida como Ducarmo Barbosa, é natural da comunidade de Campo Buriti, em Turmalina, e atua profissionalmente no ofício da modelagem com barro há mais de 25 anos.

Quando criança, Ducarmo brincava com pelotas de barro, produzindo panelinhas na casa da Tia Rosa, paneleira, com quem aprendeu o ofício e aprendeu a fazer utilitários em cerâmica decorada. Hoje, Ducarmo produz bonecas, filtros, potes, utilitários, biojóias, representações do Divino Espírito Santo e uma enorme variedade de flores. A artesã ministra oficinas de modelagem e faz pesquisa com o barro para criar novas cores para o oleio, tinta utilizada para pintura das peças.

Ducarmo viaja frequentemente para participar de feiras e eventos, oportunidades que lhe permitem trocar experiências e apresentar o trabalho realizado em sua comunidade, disseminando a cultura do Vale do Jequitinhonha. Sempre engajada e preocupada com as políticas públicas para a área do artesanato e sempre envolvida em ações na área cultural, Ducarmo é Coordenadora Geral da Rede de Artesanato do Vale do Jequitinhonha, Membro titular do CONSEC-MG (Conselho Estadual de Política Cultural), Diretora do Instituto Sociocultural Jequitinhonha, Ex-presidente da Associação dos Artesãos de Coqueiro Campo e Membro do Conselho Fiscal do Centro Mineiro de Artesanato.

O Centro de Arte Popular é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

Serviço
Oficina de Artesanato – Modelagem em Argila
Ministrante: Ducarmo Barbosa
Vagas: 15
Local: Centro de Arte Popular
Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1.608 – Funcionários – BH/ MG
Data: de 31 de janeiro a 4 de fevereiro de 2022
Horário: 8h30 às 18h
Inscrições AQUI

Centro de Arte Popular
Facebook: https://www.facebook.com/centrodeartepopular.mg/
Instagram: https://www.instagram.com/centrodeartepopular/
Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCFQdK9LRHApuhDfTYtENLw

 

26 1 2022 minicapoficina

Arquivo CircuitoLiberdade

Até o dia 3 de abril de 2022 o público pode conferir, no Memorial Minas Gerais Vale, a exposição “Imaginante de Minas, século 20”, que marca o retorno das exposições presenciais e faz parte das comemorações dos 10 anos de atividade do espaço cultural. Com curadoria de Júlio Martins e Maria Angélica Melendi, foram reunidos mais de 30 artistas para traçar uma visão diversa das experiências em artes visuais desenvolvidas nas terras mineiras ao longo do século 20. . O título se inspira em uma série de pinturas de Alberto da Veiga Guignard, marco importante, mas não único da modernidade artística mineira, e aponta para desdobramentos improváveis nas poéticas dos artistas das décadas de 1960 a 1990.

O público pode ver seis obras de Guignard, três pinturas e três desenhos, e obras de Adalgisa Martins, Amílcar de Castro, Arlindo Daibert, Assis Horta, Beatriz Dantas e Paulo Emílio Lemos, Cao Guimarães, Celso Renato, Farnese de Andrade, Franz Weissmann, Genesco Murta, George Helt, G.T.O., Inimá de Paula, Jeanne Milde, Lorenzato, Lótus Lobo, Manfredo Souzaneto, Marco Sampaio, Marco Paulo Rolla, Marcos Benjamin, Marta Neves, Maria Lira Marques, Mary Vieira, Maurino de Araújo, Raymundo Colares, Renato de Lima, Roberto Vieira, Rosângela Rennó, Solange Pessoa e Zina Aita.

“Esta exposição foi pensada para celebrar os 10 anos do Memorial Minas Gerais Vale. Resgata uma memória da arte mineira do século 20 trazendo luz a obras importantes para o entendimento na nossa história”, observa o gestor do Memorial Vale, Wagner Tameirão.

Imaginante de Minas, século 20

O curador da exposição, Júlio Martins, explica que a intenção foi dar uma visão das artes plásticas do século 20 em Minas Gerais quando se implementa a modernidade em meados do século passado. “Buscamos em nossa curadoria colocar artistas que, de um lado, não têm uma descendência direta com Guignard, pouco estudados e pouco vistos nas narrativas oficiais, e de outro lado artistas que apontam grande inventividade nos seus processos para além daquilo que poderíamos esperar dentro da própria obra do Guignard”, detalha.

Sobre as obras de Guignard escolhidas, Júlio comenta que “é um Guignard surrealista, um Guignard que foi pouco visto, que nos surpreende, e é esse Guignard pouco conhecido que quisemos trazer para a exposição”.

Em fins dos anos 1940, Alberto da Veiga Guignard produziu algumas fotomontagens nas quais reiterava seu interesse pelo surrealismo, abordado em sua produção pictórica anterior à chegada em Belo Horizonte. Escassamente estudadas, essas e outras obras pouco conhecidas de Guignard impulsionaram a busca de outros rumos para além da configuração tradicional da paisagem como território imaginário.

O particípio presente "imaginante", recolhido de uma série de pinturas intitulada "Paisagem imaginante de Minas", aponta àquele que imagina, que inventa mundos. “A hipótese curatorial entende que o surrealismo escamoteado do mestre ajudou a diluir outras manifestações, deixou deslizar até o esquecimento alguns relatos, se desentendeu de outros...”, reflete Júlio Martins.

Artistas de várias décadas e gerações foram julgados na medida do seu pertencimento à descendência guignardiana. Grande parte da produção experimental das décadas de 1960 e 1970 pode ser interpretada como alternativa de resistência a essa referência. O mesmo pode-se dizer dos anos 1980 e 1990, quando a internacionalização da arte de Minas promoveu, novamente, a migração de muitos artistas aos grandes centros, como é recorrente em terras mineiras. Há ainda artistas como Zina Aita, Jeanne Milde e Renato de Lima que produziram dentro da esfera do modernismo no estado antes da chegada do mestre.

O que se entende como modernidade em Minas Gerais foi um movimento tardio, tutelado e conciliador. Guignard e Niemeyer são marcos únicos da historiografia oficial. O objetivo desta exposição reside em atravessar os relatos da história da arte mineira com um possível contrarrelato que não segue as trilhas já perseguidas, mas que explora outras, desviantes, abandonadas ou mesmo não percorridas, na hora de estabelecer os caminhos a seguir.

“Pretendemos trazer à luz obras que foram esquecidas nas reservas técnicas por décadas, que foram pouco expostas e muito pouco vistas. A propósito, nestes escuros tempos de pandemia a tarefa foi difícil, com acervos institucionais fechados e tempo escasso para a pesquisa, pelo que consideramos esta exposição um avanço, apenas, de um processo de investigação mais longo e apurado de reescrita das modernidades e não modernidades locais”, conclui a curadora Maria Angélica Melendi.

Em ação conjunta da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e do Ministério do Turismo, empresas com irregularidades que atuam na região do Mar de Minas - Lago de Furnas passaram por fiscalização.

Empreendimentos que atuam no Turismo na região do Lago de Furnas são alvo de uma ação conjunta de sensibilização e fiscalização para se adequarem às obrigatoriedades da Lei Geral do Turismo. A iniciativa parte de um acordo de cooperação celebrado entre o Ministério do Turismo e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), visando à retomada do turismo e à necessidade da realização e prestação de serviço turístico seguro e formalizado.

Durante a ação, os empreendimentos notificados receberam um prazo de 15 dias para que providenciem o cadastro no Cadastur. Passado este período, as empresas que persistirem nas irregularidades estarão passíveis de penalidades, conforme a legislação vigente.

A equipe do Cadastur Regional MG também atuou nas agências irregulares cadastradas na plataforma, reforçando orientações junto aos empreendimentos, por meio de contato telefônico, informando-os da necessidade de cadastrar também as embarcações (caso possuam), alertando-os das penalidades impostas pela Lei do Turismo e colocando-se à disposição para tirar dúvidas quanto ao cadastro no site.

Minas Gerais possui, atualmente, 11.061 cadastros regulares no Cadastur e aproximadamente 9 mil cadastros com pendência a vencer ou vencidos. Somente na região do entorno do Lago de Furnas há 61 agências com cadastro vencido. O registro é obrigatório para acampamentos turísticos, agências de Turismo, guias de Turismo, meios de hospedagem, empresas organizadoras de eventos, parques temáticos e transportadoras turísticas. 

Para alguns segmentos o cadastro é opcional, sendo eles: casas de espetáculo; centros de convenções, empreendimentos de entretenimento e lazer e parques aquáticos; empreendimentos de apoio ao turismo náutico ou à pesca desportiva; locadoras de veículos para turistas; prestadoras de serviços de infraestrutura para eventos; prestadoras especializadas em segmentos turísticos; e restaurantes, cafeterias, bares e similares.

A Lei Geral do Turismo (nº 11.771/2008) define que as penalidades para as empresas que não se adequarem vão desde advertência por escrito; multa que pode variar entre R$ 350,00 até R$ 1 milhão; cancelamento da classificação; interdição de local, atividade, instalação, estabelecimento empresarial, empreendimento ou equipamento; e cancelamento do cadastro.

Reviva Capitólio

Um grupo de trabalho foi criado, em 14/1, para tratar sobre o turismo na região dos Lagos de Furnas e Peixoto. A iniciativa é composta pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), as prefeituras de Capitólio, São José da Barra e São João Batista do Glória, além das polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Marinha do Brasil, Instâncias de Governanças Regionais (IGRs), Sebrae, Fecomércio e sociedade civil. 

O planejamento do grupo seguirá em quatro etapas. A primeira é o diagnóstico geológico e estrutural do local. A segunda fase será o ordenamento, regulamentação de uso e ocupação dos cânions e suas águas, por parte dos municípios, visando a segurança dos usuários, trabalhadores e turistas. 

O terceiro momento será a formação, informação e qualificação dos agentes públicos e privados, bem como usuários e turistas, sobre uso seguro da área. E para a quarta etapa será o reposicionamento de Capitólio e Mar de Minas como destino seguro dentro e fora do estado, com projetos de marketing e promoção. Também foi proposta a criação de um edital específico para o Mar de Minas, com a finalidade da promoção do destino.

O Museu Casa Guimarães Rosa, em Cordisburgo, receberá às 15h desta terça-feira (28), a apresentação do grupo de pastorinhas do Grupo Estrelas do Sertão da Associação dos Amigos doMuseu Casa Guimarães Rosa. O conjunto faz parte da tradição cultural popular de Cordisburgo e todos os anos, elas visitam lugares onde foram montados presépios e cantam louvores ao menino Jesus.

A apresentação durará cerca de 30 minutos. O grupo, composto por cerca de 30 senhoras bordadeiras entre 50 e 100 anos, realizará a visita no presépio no museu e depois cantarão louvores tradicionais da região. O ato remete a uma tradição de origem portuguesa, iniciada em Minas Gerais no século XVIII e que até hoje ganha força e espaço nas comunidades.

Estrelas do Sertão

O Grupo da Melhor Idade “Estrelas do Sertão” foi criado em 24 de fevereiro de 2003 pela Associação dos Amigos do Museu Casa Guimarães Rosa em Cordisburgo. Mães, tias, avós, irmãs são convidadas a se debruçarem sobre mais um desafio, criar um novo tecido, uma trama de um fio mais tênue: o da lembrança vivida.

Esse grupo de senhoras escolheu um nome que as destacasse dos demais grupos. Escolheram as estrelas, aquelas que convidam e guiam para uma visita em um local especial. O local escolhido foi o sertão, esse que ocupa nosso coração universal: “O coração do lugar”.

Essas mulheres da terceira idade se reúnem para conversar, trocar receitas, fazer  ginásticas, cantar, contar casos passados e bordar, bordar de uma maneira simples e afetuosa, frases e imagens extraídas dos textos, da vida e do imaginário das pessoas que fizeram parte da memória e da história.

Museu Casa Guimarães Rosa

MuseuCasaGuimaraesRosaO Museu Casa Guimarães Rosa está instalado na casa onde o escritor João Guimarães Rosa nasceu e passou seus primeiros nove anos de vida (1908 a 1917). Localizado na avenida Padre João, 744, no Centro de Cordisburgo, o espaço é um dos principais itens do seu acervo é justamente este imóvel, composto pela residência da família e pela venda mantida pelo seu pai, Florduardo Rosa, o “seu Fulô”. A venda, típico comércio do final do século XIX, tinha como público os vaqueiros que traziam as boiadas para o embarque nos trens da Central. Nessa venda o menino Joãozito conviveu com esses fregueses e pode ouvir suas pitorescas histórias, que certamente estimularam a viva imaginação do futuro escritor.

mini cidade administrativa 1 GIL
Obra será construída na sede do governo para que o desastre jamais seja esquecido pelo poder público

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), irá construir um monumento na Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, Belo Horizonte, em memória às vítimas do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho. O edital, cuja publicação marca os três anos da tragédia, tem como objeto a escolha da melhor proposta de monumento em concurso nacional de projetos. Veja o edital aqui.

O governador Romeu Zema informou à Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão em Brumadinho (Avabrum) que eles participarão do processo de seleção da escultura. 
“O monumento será construído na Cidade Administrativa para que este desastre nunca seja esquecido pelo poder público. É importante que não apenas este governo, mas todos os outros que virão não esqueçam Brumadinho”, afirmou Zema.

Os interessados em enviar suas propostas têm até o dia 31 de março de 2022 para fazer a inscrição. Os detalhes do concurso nacional estão disponíveis no edital Concurso Cultural Nº 01/IEPHA/2022 publicado nesta terça-feira no site www.iepha.mg.gov.br.

Luto

O dia 25 de janeiro ficou instituído como o Dia de Luto em Memória das Vítimas do Rompimento da Barragem 1 da Mina Córrego do Feijão. Nessa data, as bandeiras das repartições públicas do Estado devem permanecer hasteadas a meio mastro e será realizado um minuto de silêncio nos eventos oficiais.

Memorial em Brumadinho

Um espaço para que as histórias das 272 joias - como os familiares se referem aos entes perdidos - sejam lembradas está sendo construído em Brumadinho. A previsão é a de que o memorial fique pronto em 2023. A Avabrum selecionou o local e o projeto arquitetônico.

“O memorial traz uma marca. Para os familiares, será um local que contará a história do crime e um lugar daqueles que foram vitimados”, declarou Kenya Lamounier, membro da comissão fiscal da Avabrum. Ela perdeu o marido na tragédia.

A mineradora Vale é responsável pela construção e pela manutenção vitalícia do memorial. O Governo de Minas Gerais, por meio do Comitê Gestor Pró-Brumadinho, acompanha as tratativas em apoio à Avabrum em conjunto com o Ministério Público de Minas Gerais e a Defensoria Pública de Minas Gerais.

Operação de busca

Integrante da Avabrum, Natália de Oliveira perdeu a irmã, Lecilda de Oliveira, no rompimento da barragem na Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho. Após 1.071 dias, Lecilda foi a 264ª vítima identificada pela Polícia Civil. “Hoje sou uma pessoa mais leve. Eu consigo ter serenidade para passar pelo luto, porque consegui pelo menos fazer uma última homenagem para a minha irmã”, agradece.

Esse sentimento da Natália, que é compartilhado por todos os familiares que tiveram a oportunidade de enterrar as vítimas da tragédia, que motiva o trabalho incansável do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais e da Polícia Civil. Seis joias ainda não foram localizadas.

A Operação Brumadinho é o maior trabalho de buscas do Brasil. Já foram vistoriados quase quatro milhões de metros cúbicos de rejeitos. Ao longo desses três anos, cerca de 4.200 militares participaram da operação.

A oitava estratégia de busca foi iniciada recentemente. Ela conta com estações de peneiras vibratórias e esteiras rolantes. Esses equipamentos ajudam a separar o material conforme o tamanho, permitindo uma inspeção mais rápida e efetiva.

“Dessa forma, ficamos mais perto de localizar as seis joias ainda desaparecidas e entregar um pouco de alento e dignidade para as famílias que tanto sofrem”, garante o tenente do Corpo de Bombeiros, Pedro Aihara.

O Instituto Médico Legal André Roquette também continua com a força-tarefa, formada por dez peritos, para realizar a identificação das vítimas. Cerca de mil casos já foram examinados e 94% deles solucionados. Isso só foi possível devido ao uso de um método que analisa o DNA do material encontrado e ao empenho permanente dos técnicos da Polícia Civil.

A Operação Brumadinho permanece sem previsão de término, refletindo o compromisso assumido pelo governador Romeu Zema com as famílias. “É impossível reparar a dor da perda de cada ente querido, mas é nosso dever construir um futuro melhor. Temos atuado incansavelmente para garantir a reparação dos danos provocados”, afirmou.

Desde o dia do rompimento, o Governo de Minas Gerais se comprometeu a garantir a reparação socioeconômica e socioambiental, bem como responsabilizar a mineradora Vale pelos prejuízos e efeitos provocados. Após as medidas emergenciais terem sido adotadas, foi criado o Comitê Gestor Pró-Brumadinho, sob responsabilidade da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), para coordenar as ações estaduais de recuperação e compensação dos danos causados.

O Acordo Judicial de Reparação

Em fevereiro de 2021, foi homologado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais o Acordo Judicial de Reparação assinado entre o Governo de Minas, Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, Defensoria Pública de Minas Gerais e a Vale. Esse foi o maior acordo de medidas de reparação em termos financeiros e com participação do Poder Público já firmado na América Latina - e um dos maiores do mundo.

O documento visa reparar os danos decorrentes do rompimento das barragens da Vale S.A, que tirou 272 vidas e gerou uma série de impactos sociais, ambientais e econômicos na bacia do Rio Paraopeba e em todo o Estado de Minas Gerais.

A mineradora Vale terá que pagar à sociedade mineira R$ 37,68 bilhões. O Poder Público está trabalhando para que a empresa cumpra as obrigações previstas no cronograma. Já foram pagos R$ 18,2 bilhões, que incluem diferentes aplicações e formas de execução. Um exemplo é o depósito de R$ 4,4 bilhões em juízo, relativos ao Programa de Transferência de Renda, que é operacionalizado pela Fundação Getúlio Vargas.

Os valores previstos para implementação de projetos e ações pelo Estado somam R$11,06 bilhões. Destes já foram pagos pela Vale em juízo R$ 4,4 bilhões, sendo que R$ 3,3 bilhões já foram transferidos ao Tesouro Estadual e o restante é esperado para recebimento até o final deste mês. A quantia paga corresponde à primeira parcela do Programa de Fortalecimento do Serviço Público e do Programa de Mobilidade, assim como os valores pertinentes aos projetos de segurança hídrica e ao ressarcimento de gastos públicos.

O acordo não impacta ou impossibilita o prosseguimento das ações judiciais individuais que eventualmente estejam em andamento ou as que podem ser futuramente ajuizadas, assim como o processo criminal em relação às vítimas.

“Por mais que eu queira pensar que estejas muito satisfeita aí, não posso acreditar que uma mineira, livre filha das montanhas, acostumada a respirar o ar livre de sua terra, possa viver suando 24 horas por dia e ouvindo as conversas estúpidas e insensatas dessas tagarelas fluminenses”. As palavras transcritas não deixam dúvidas do caráter sagaz e audacioso de sua autora, Constança Guimarães, uma jovem ouro-pretana que viveu no final do século XIX.

Constança nasceu em 11 de novembro de 1871, em Ouro Preto, então capital de Minas Gerais. Era filha do poeta e autor do romance A Escrava Isaura, o mineiro Bernardo Guimarães (1825-1884), e de Teresa Maria Gomes Lima. Bernardo Guimarães era ainda tio de Alphonsus de Guimaraens, que viria a se tornar um dos nomes expoentes da literatura simbolista brasileira. Neste ambiente familiar, informado pela literatura e pelas artes da escrita, Constança cresceu e desenvolveu sua escrita arguta e sua visão de mundo cirúrgica. 

Para explorar este universo de Constança Guimarães, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio da Diretoria de Museus (Dimus) e do Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, realizam a exposição virtual De Tua, Constancinha - Cartas de Constança Guimarães. A exposição é ainda patrocinada pela Cemig, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. O título da exposição remete à forma carinhosa com a qual Constança Guimarães encerrava as suas cartas. A exposição poderá ser acessada a partir do dia 28 de dezembro, data simbólica que marca o aniversário de morte da autora. 

Na juventude, Constança tinha o hábito de escrever para as suas primas no Rio de Janeiro. As cartas trazem notícias e visões sobre o cotidiano em Ouro Preto e sobre a vida na Escola Normal, onde estudou. Dessa forma, o material oferece uma rica oportunidade de compreender as visões de mundo de uma mulher jovem e letrada nas Minas oitocentistas.

Aos 13 anos de idade, Constança viveu a morte do pai, que foi vitimado pela tuberculose. Pouco tempo depois, Constança sucumbiu à mesma doença, aos 17 anos de idade. As cartas de Constança Guimarães foram conservadas e doadas nos anos 1970 ao Arquivo Público Mineiro, onde são preservadas e disponibilizadas para consulta ao público. Para saber mais sobre o acervo, clique aqui.

MUSEU CASA ALPHONSUS DE GUIMARAENS

Localizado no coração do centro histórico de Mariana (MG), o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens foi idealizado como uma forma de prestar homenagem ao escritor (Ouro Preto, 1870 – Mariana, 1921), considerado um dos principais autores do movimento simbolista no Brasil.

O Museu Casa Alphonsus de Guimaraens foi inaugurado em 1987, na casa onde o poeta residiu com a família, esposa e filhos, entre os anos de 1913 e 1921. O acervo da instituição é composto por objetos pessoais do escritor, objetos referentes à sua carreira como juiz, fotografias pessoais, sua biblioteca particular, além de documentos textuais, com destaque para os artigos publicados em periódicos, correspondências e versões manuscritas de poemas.

SERVIÇO:

Exposição Virtual “De tua, Constancinha - Cartas de Constança Guimarães”

Museu Casa Alphonsus de Guimaraens

Exposição virtual: http://detuaconstancinha.com.br/

Quando: a partir de 28 de dezembro de 2021

Museu Casa Alphonsus de Guimaraens

Endereço: Rua Direita, 35 – Centro – Mariana/MG. CEP: 35420-000

Contato: (31) 3058-1587| Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Facebook: https://www.facebook.com/museualphonsusdeguimaraens/

Instagram: https://www.instagram.com/museualphonsus/

Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCZ9YFazrZQpPTbtpKCG4REg

Mini webinario

Secult orienta municípios e IGRs para nova edição do Mapa do Turismo Brasileiro

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) realizará um webinário gratuito, voltado para os municípios e Instâncias de Governanças Regionais (IGR’s) sobre a nova edição do Mapa do Turismo Brasileiro.

O objetivo do encontro é preparar municípios e IGR’s a de adequarem a Portaria 41 de 2021 do Ministério do Turismo, que exige a inserção dos mesmos no SISMapa (sistema do Ministério do Turismo), dentro do registro oficial do Turismo Brasileiro, que é um instrumento do Programa de Regionalização do Turismo e define a área a ser trabalhada prioritariamente pelo Ministério  para o desenvolvimento das políticas públicas.

As prefeituras e IGR’s terão o prazo para a adaptação entre 02 de fevereiro e 25 de fevereiro  para inserir documentos que comprovem a regularidade e desenvolvimento das políticas de turismo regional e local. Municípios e IGR’s comprovarão a existência de órgão responsável pela pasta de turismo no município, Conselho Municipal de Turismo (COMTUR) ativo, dotação orçamentária para o turismo, existência de prestadores de serviço registrados no CADASTUR, entre outros. Após a inclusão no mapa, o cadastramento terá validade de um ano.

Após o dia 25 de fevereiro, prazo limite para o cadastro, a Secult e demais órgãos oficiais de turismo das unidades federativas revisarão as informações prestadas para validar a composição das Instâncias de Governanças Regionais de turismo estaduais.

Além dos critérios já conhecidos, na plataforma haverá um novo campo para preenchimento obrigatório de questionário “Atividade Turística”, que visa obter uma base de dados sobre a atividade turística dos municípios do país.

Segundo o secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, em Minas Gerais, a política pública de Regionalização do Turismo em Minas Gerais é referência para os demais estados brasileiros no que diz respeito à gestão da atividade turística. “Fundamental democratizar cada atrativo existente no estado. Mostrar nossas tradições, nosso jeito de receber, nossa mineiridade. Esse é um dos objetivos do Reviva Turismo, que lançamos em maio de 2021, onde a primeira etapa foi Minas para Minas. Avançamos nesse trabalho com o Minas para o Brasil e Minas para o Mundo, mas não paramos as etapas anteriores”, enfatizou.

Nesta segunda-feira (24), técnicos da Secult realizaram um encontro virtual com representantes das IGR’s, para informar e esclarecer dúvidas sobre o processo. A reunião contou com 61 participantes.

Já na quarta-feira (26), será realizado o “Webinário de Políticas de Turismo| Mapa do Turismo Brasileiro 2022”, às 10h, com transmissão ao vivo pelo canal do Youtube da Secutlt.

Ao todo, 389 municípios foram habilitados em 2021; Repasses às cidades ocorrerão ao longo do próximo ano

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) disponibilizou, nesta quinta-feira (23/12), os índices definitivos do programa ICMS Turismo. Ao todo, dos 460 municípios inscritos, 389 foram habilitados na iniciativa, número recorde até hoje.

Os índices para distribuição dos recursos foram publicados nas páginas 14, 15, 16 e 17 do Diário Oficial do Estado. Os recursos serão repassados às cidades habilitadas no decorrer de 2022, tendo como base o ano de 2020.

O Programa ICMS Turismo tem a finalidade de promover o desenvolvimento turístico dos municípios mineiros, em conformidade com a Lei Estadual nº 18.030/2009, que redistribuiu as cotas de repasse financeiro do ICMS e do IPI, contemplando o setor do Turismo.

Assim, a criação de um critério de repasse financeiro, denominado ICMS Turismo, fortaleceu a política pública para o desenvolvimento da gestão turística nos municípios mineiros. O ICMS Turismo estimula a formatação e a implantação de programas e projetos voltados para o desenvolvimento do setor e das políticas públicas para o Turismo.

Para ter direito ao repasse, o município deve, anualmente, se enquadrar nos seguintes critérios obrigatórios: Participar de uma Instância de Governança Regional (IGR) certificada pela Secult, nos termos do Programa de Regionalização do Turismo no Estado de Minas Gerais; ter uma política municipal de Turismo elaborada e em implementação; possuir Conselho Municipal de Turismo (Comtur), constituído e em regular funcionamento; possuir Fundo Municipal de Turismo (Fumtur), constituído e em regular funcionamento.

Outras informações sobre o ICMS Turismo estão disponíveis AQUI.

 

 

23 12 2021 miniicms

Imagem: Patrick Grosner

Pós-doutora em História da Arte, é a convidada deste evento, que tem como protagonista um dos maiores artistas do Renascimento Italiano

As primeiras décadas do século 16 foram consideradas a Idade de Ouro do Renascimento, ocasião em que artistas e letrados acreditaram ter alcançado a síntese entre as formas da natureza e a perfeição da Antiguidade Clássica. Raffaello Sanzio (1483-1520), o mais jovem da trindade encabeçada por Leonardo da Vinci e Michelangelo, foi considerado o mais perfeito entre eles. Para falar sobre esse artista que uniu a forma da estatuária clássica à naturalidade da expressão humana, a Casa Fiat de Cultura convida Elisa Byington, pós-doutora em História da Arte, para ministrar a palestra virtual “Raffaello e a Idade de Ouro do Renascimento”. O evento será realizado no dia 26 de janeiro de 2022, às 19h, com participação gratuita e inscrições pela Sympla.

A palestra fará recorte histórico na fase madura do jovem artista, evidenciando sua habilidade de transpor para a pintura a complexidade das grandes ideias abstratas. As composições e figuras criadas por Raffaello serviram de modelo e tornaram-se verdadeiros protótipos para arte que viria depois, até a ruptura com a tradição clássica no final do século 19. “Tornou-se até difícil a percepção da grande inovação da qual Raffaello foi capaz”, salienta Elisa Byington.

A polivalência do talento de Raffaello Sanzio fez dele uma figura dominante na cena artística. Byington ressalta que “o colorido harmonioso, a serenidade das fisionomias, a naturalidade da articulação entre as figuras e a maciez dos corpos traduziam-se na imagem mais completa do novo ideal de beleza, chamado de “graça” pela crítica da época”.

Também terá destaque a chegada do artista a Roma, a convite do Papa Júlio II. Nesse momento, designado posteriormente como a Idade de Ouro do Renascimento, a cidade passa a ser o principal centro artístico italiano. Além das grandes obras da Antiguidade Clássica, a cidade reúne as maiores realizações da arte contemporânea, dentre elas o conjunto de pinturas presentes no teto da Stanza Della Segnatura, no Vaticano, realizada por Raffaello entre os anos de 1508 e 1511.

Elisa Byington ainda vai relembrar a rivalidade entre Raffaello e Michelangelo. Segundo ela, não se tratava somente de rivalidade pessoal, mas entre partidos críticos distintos. A grandiosidade das figuras de Michelangelo, a perfeição anatômica e as torções dos corpos no espaço afastavam-se, progressivamente, da natureza e das necessidades do tema representado para afirmar um estilo e uma expressão intensamente pessoais, que foram designados como terribilidade. Já o termo criado pelo político e escritor italiano Baldassare Castiglione, sprezzatura, coube perfeitamente para adjetivar a arte e a personalidade de Raffaello: “louvado pela variedade, elegância e harmonia de suas composições e também por não deixar transparecer na vida ou em suas imagens o tormento e as angústias da criação”, pontua.

O evento dialoga com a exposição Magister Raffaello, em cartaz no Palácio das Artes até o dia 27 de fevereiro de 2022.

A palestra “Raffaello e a Idade de Ouro do Renascimento” é uma realização da Casa Fiat de Cultura, do Consulado da Itália em Belo Horizonte e do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, patrocínio da Fiat, do Banco Safra e da Usiminas, e co-patrocínio do Grupo Colorado. O evento tem apoio institucional do Circuito Liberdade, do Governo de Minas e do Governo Federal, além do apoio cultural do Programa Amigos da Casa, da Brose do Brasil e do Instituto Usiminas.

Elisa Byington
Brasileira e italiana, pós-doutora em História da Arte. Crítica e curadora, transferiu-se para a Itália depois da graduação em Sociologia na PUC-RJ.  Na Universidade de Roma - La Sapienza, estudou estética, filologia e história da arte, obtendo laurea cum laude pela discussão da tese sobre o arquiteto e pintor Giorgio Vasari. Vivendo entre Itália e Brasil de 1986 a 2011, defendeu doutorado na Unicamp – Universidade de Campinas e dedicou seu pós-doutorado à pesquisa sobre a fixação e difusão dos modelos do Renascimento italiano na arte internacional.

Publicou os livros Galleria Borghese (Berlendis & Vertecchia editores, São Paulo, 2000); Palazzo Pamphilj a Piazza Navona (Omar G. Editora, Salvador, 2001); O projeto do Renascimento (Zahar, Rio de Janeiro, 2009); Giorgio Vasari 500 anos, a invenção do artista moderno, Biblioteca Nacional, Rio de janeiro, 2011; Antônio Dias, Arquivo Intimo, (ed. Automática, Rio de Janeiro, 2013); Elisa Bracher, Luctus Lutum, (São Paulo, 2015); Elisa Bracher, Encarnadas, (ed. BEI, São Paulo, 2018); (ed. Cobogó, Rio de Janeiro, 2018); Gianni Ratto 100 anos – São Paulo (no prelo); Rafael e a definição da beleza (no prelo).

Publicou ensaios sobre artistas e temas da arte contemporânea em livros, revistas especializadas e catálogos, como também sobre a arte do Renascimento e do Barroco italiano. Colaborou com as revistas Isto É, Bravo!, Republica, Carta Capital, Arte Ibérica, Icon, Il Giornale dell’Arte.

Como curadora independente, realizou exposição comemorativa dos 500 anos de Giorgio Vasari, a invenção do artista moderno no Centro Eliseu Visconti da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, bem como de artistas contemporâneos. Entre eles Fabio Cardoso, na Galeria Filomena Soares em Lisboa; Patrícia Carmo e Elisa Bracher; Alexandre Mury e Raphael Couto no Rio de Janeiro, entre 2012 e 2014. Em 2015, Elisa Bracher, em São Paulo; Marcia Xavier e José Damasceno, em Roma. Em 2016, Elisa Bracher no Paço Imperial do Rio de Janeiro. Em 2017, Gianni Ratto – 100 anos no Sesc Consolação e Iole de Freitas Dobradura Curva na Galeria Raquel Arnaud em São Paulo. Em 2018, Rafael e a Definição da Beleza. Da Divina Proporção à “graça” na Galeria do Centro Cultural do SESI – SP.

Serviço:
“Raffaello e a Idade de Ouro do Renascimento” – Palestra com Elisa Byington
26 de janeiro de 2022, às 19h, em transmissão ao vivo
Ingressos gratuitos pela Sympla:https://bit.ly/RaffaelloeoRanascimento

 

24 1 2022 minicasafiat

Atenção para os prazos: projetos devem ser executados até 31 de dezembro de 2021; Documentação deve ser entregue em 30 de janeiro de 2022 

Em conformidade com o Decreto Federal nº 10.683/2021, o prazo final para a execução dos projetos contemplados na Lei Aldir Blanc em Minas Gerais (LAB MG) é 31/12/2021, e a prestação de contas deve ser entregue até 30/1/2022

Para ajudar os proponentes contemplados na LAB MG, está disponível no site da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) um tutorial com orientações. O arquivo contém um passo a passo para a prestação de contas de projetos aprovados na Lei. No documento estão links de lives tira-dúvidas realizadas pela Secult durante a vigência da LAB-MG, além de uma cartilha explicativa sobre o processo de prestação de contas e pontos de atenção em itens dos editais elaborados com recursos da Lei Aldir Blanc.

Para fins de registro e comprovação, a documentação necessária deverá ser incluída por meio de Peticionamento Intercorrente no mesmo processo em que foi assinado o Termo de Compromisso de Emergência, via SEI!.

Faça o download do tutorial

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Titular da secretaria de estado de Cultura e Turismo celebrou a força da mineiridade em mesa de abertura; Evento virtual é promovido com recursos da Lei Aldir Blanc

A força e a representatividade das festas populares em Minas Gerais foram o principal tema do 1º Fórum Mineiro de Reinados e Congados, realizado em formato virtual na sexta-feira (21/1). A iniciativa foi realizada com recursos da Lei Federal 14.017/20 – Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc e contou com a presença do secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, durante a mesa de abertura do evento.

Para Leônidas Oliveira, a realização desse evento quando são comemorados os 15 anos do Dia Nacional do Combate à Intolerância Religiosa, instituído em 21 de janeiro de 2007, reforça o direito à liberdade e à igualdade. “Nós precisamos, enquanto nação, de uma cultura de paz no ecumenismo. No Brasil, floresce uma espiritualidade ampliada e amplificada nas mais diversas vertentes, com o cristianismo, com os terreiros, com os povos indígenas”, disse.

O secretário lembrou que o constante fortalecimento das culturas populares em Minas Gerais é sinônimo de respeito à história do povo negro no estado. “A maioria da população de Minas é formada por pessoas negras, e a história desse povo deve ser repensada e refletida por nós todos os dias. Valorizar o mais profundo que existe na cultura desses povos é valorizar nossa afromineiridade”, destacou Leônidas Oliveira.

Durante sua participação, o titular da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), pontuou as ações da pasta para o fomento, a salvaguarda e a fruição das culturas populares. Uma das principais ações é o plano Descentra Cultura, iniciativa que tem a proposta de municipalizar e democratizar o acesso aos bens e serviços da cultura em todo o território mineiro.

Tradições preservadas

Com registros históricos ainda do século XVII, as festas de Reinado e Congado são expressivas manifestações culturais de Minas Gerais e mesclam a dança e a música para cultuar diferentes símbolos. No estado, as celebrações sincretizam elementos da cultura cristã e das religiões de matriz africana, coroando antigos reis e homenageando São Benedito, Santa Efigênia e Nossa Senhora do Rosário.

O 1º Fórum é resultado de um projeto aprovado no Edital LAB-MG Seleção de Propostas – Organizações da Sociedade Civil, publicado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo em outubro de 2021. Ao todo, foram viabilizados R$ 9.037.860,36 em recursos da Lei Aldir Blanc a projetos de pessoas jurídicas destinados ao fomento cultural e à fruição artística em Minas Gerais.

Uma parte do valor captado para o projeto foi dedicado à reforma da sede da banda de congado do município de Paula Candido. O montante também foi direcionado à confecção de indumentárias tradicionais, bem como para a compra de cestas básicas para os integrantes. Também houve distribuição de valores para o 1° Prêmio da Cultura Congadeira da Zona da Mata, contemplando cinco vencedores com R$ 6 mil cada.

Para o suplente da cadeira de Culturas Populares do Conselho Cultura (Consec), Thaynã Paes, a primeira edição do fórum simboliza a força das tradições em Minas e a constante organização dos grupos. “Os recursos que obtivemos foram importantes para auxiliar nossos mestres do Congado em Minas. A realização do Fórum é uma celebração do trabalho que fizemos e, também, uma forma de pensarmos a cultura popular”, destacou o conselheiro.

A íntegra do 1º Fórum Mineiro de Reinados e Congados está disponível AQUI.

 

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Governo de Minas Gerais anuncia projeto de políticas de fomento para o setor audiovisual

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), lançou, nesta terça-feira (21/12), o selo "Cidade Amiga do Audiovisual", projeto da Minas Film Commission para fomentar o setor audiovisual mineiro. A iniciativa integra o Plano Descentra Cultura, da Secult. O evento aconteceu na Casa Aristides, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A solenidade contou com a participação do secretário de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, do presidente da EMC, Sérgio Rodrigo Reis, do prefeito de Nova Lima, João Marcelo Dieguez, do secretário municipal de Cultura e Turismo, Leonardo Costa, além de outras autoridades e representantes do setor audiovisual.


A iniciativa busca incentivar os municípios a desenvolverem práticas que facilitem e atraiam produções audiovisuais nas suas localidades. A visibilidade das cidades qualificadas vai gerar impactos na economia, dar incentivo ao turismo e exposição ao comércio. Durante o lançamento em Nova Lima, primeira cidade a aderir ao projeto, foi aberto o cadastramento para municípios interessados em integrar a Minas Film Commission. A inserção das cidades vai facilitar o diálogo do mercado audiovisual com o poder público e permitir o acesso a práticas, estratégias e ferramentas.

 

“O Selo Cidade Amiga do Audiovisual é importante porque, com esta iniciativa, o mercado vai se preparando e vamos assessorando as prefeituras para que tomem medidas para atração de investimento na área, como atração de artistas e o incentivo à formação, para que as cidades possam se tornar polos de audiovisual. Esse setor engloba uma cadeia extremamente importante e nesse momento de retomada das atividades tende a crescer cada vez mais. O audiovisual é, dentro da Cultura, a cadeia produtiva que mais gera emprego e renda e movimenta a economia criativa, porque ele fomenta o turismo, o desenvolvimento local e as paisagens”, destacou o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.


Na ocasião, o presidente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), Sérgio Rodrigo Reis, falou sobre a importância do projeto para maior valorização da cultura, dos cenários, da tradição dentro da perspectiva do audiovisual. “Hoje, todo mundo tem o audiovisual na palma da mão. Isso virou um mecanismo importantíssimo de promoção dos destinos. Só que poucos locais têm sido palco dessas produções cinematográficas, audiovisuais e televisivas, porque eles não se preparam para receber, para dar as condições para que os realizadores filmem e realizem suas produções. O selo Cidade Amiga do Audiovisual é uma política pública, dentro do Descentra Cultura, para fazer com que essas cidades se preparem para receber e para que se tornem atrativas para essas produções”, disse o presidente da EMC.

 

O cadastro de municípios será a primeira etapa de um processo de certificação das cidades para que se qualifiquem como locações atrativas para produtores audiovisuais e para que recebam o selo. Os municípios interessados podem se cadastrar aqui

 

 

 

 

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Até 27 de janeiro, o público tem a oportunidade de adquirir, com descontos, ingressos para os concertos do ano, tornando-se assinante da Orquestra

Para quem ainda não se tornou assinante da Filarmônica de Minas Gerais, este é o último mês para a compra de assinaturas dos concertos da Temporada 2022. As assinaturas são pacotes de ingressos vendidos antes do início da temporada, pela internet (fil.mg/assine) ou pessoalmente, na bilheteria da Sala Minas Gerais. O assinante recebe vantagens que vão de significativos descontos nos preços dos ingressos à possibilidade de ocupar o mesmo lugar nos concertos adquiridos e à comodidade de receber, em casa, os ingressos das apresentações compradas. A venda de assinaturas para a Temporada 2022 vai até o dia 27 de janeiro. As séries disponíveis para assinatura são Presto e Allegro, às quintas-feiras, Vivace e Veloce, às sextas-feiras, e Fora de Série, aos sábados, totalizando 57 concertos ao longo do ano. Lançado em 2009, o Programa de Assinaturas da Orquestra, iniciativa inédita nas produções culturais do estado, foi rapidamente abraçado pelo público.

Os assentos na Sala Minas Gerais disponíveis para assinatura são distribuídos em cinco setores, com preços diferentes (balcão principal, plateia central, balcão lateral, mezanino e balcão palco). O público pode comprar pacotes de 9, 12, 21, 24 ou 33 concertos. Os preços vão de R$ 405 a inteira (R$ 202,50 meia-entrada), para 9 concertos no mezanino, até R$ 3.985,80 a inteira (R$ 1.992,90 meia-entrada) para 33 concertos no balcão principal. Têm direito a meia-entrada, de acordo com a legislação, as pessoas maiores de 60 anos, estudantes, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência. Ao pagar preço cheio ou meia-entrada, os assinantes podem dividir o valor da compra em até seis vezes, sem juros, no cartão de crédito.

Convidados nacionais e internacionais

Na programação da Temporada 2022 da Filarmônica haverá solistas muito jovens, da novíssima geração, como a pianista Daniela Liebman, as violoncelistas Danielle Akta e Marina Martins; o mais recente vencedor do Concurso Rainha Elizabeth da Bélgica, o pianista francês Jonathan Fournel, e o violinista Randall Goosby; artistas que vêm se destacando no cenário nacional e internacional da música, como os pianistas Leonardo Hilsdorf, Ronaldo Rolim, Lucas Thomazinho e Fabio Martino, o violoncelista Leonardo Altino e as mezzo-sopranos Ana Lucia Benedetti e Luisa Francesconi. Há, também, nomes consagrados, como Olli Mustonen, Arnaldo Cohen, Paulo Szot, Sonia Rubinsky, Fabio Zanon, Eduardo Monteiro, Simone Leitão, Celina Szvrinsk e Miguel Rosselini, Marcelo Lehninger, Andrés Cárdenes, Jean-Louis Steuerman, Philippe Quint, Vadim Gluzman e a maestrina norte-americana JoAnn Falletta, que faz seu debut com a Filarmônica.

Também serão solistas os talentosos músicos e musicistas da Filarmônica de Minas Gerais: os clarinetistas Marcus Julius Lander e Jonatas Bueno, o trompetista Marlon Humphreys-Lima, o oboísta Israel Muniz, no corne inglês, o percussionista Rafael Alberto e a flautista Cássia Lima. 

Em 2022, a Filarmônica fará a estreia mundial da obra Selāh, encomendada pela Orquestra ao compositor Igor Maia, vencedor do Festival Tinta Fresca 2019.

Destaques da programação 2022

A Filarmônica de Minas Gerais oferece assinatura para cinco séries de concertos: Presto e Allegro (realizadas às quintas-feiras), Veloce e Vivace (realizadas às sextas-feiras) e Fora de Série (aos sábados).

A Temporada 2022 se inicia nos dias 10 e 11 de fevereiro, com a celebração dos 100 anos da Semana de Arte Moderna, quando novos paradigmas artísticos se revelaram. Villa-Lobos, um dos “influenciadores” daquele importante evento, está no primeiro programa do ano, com uma de suas mais belas obras para um instrumento que lhe era muito querido: o violão. Além de ser solista na obra de Villa-Lobos, o violonista brasileiro Fabio Zanon também nos auxilia na homenagem aos 125 anos de nascimento de Francisco Mignone. Este repertório totalmente brasileiro se encerra com várias das mais importantes aberturas de Carlos Gomes. A regência é do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais.

Em 2022, a Filarmônica de Minas Gerais celebra 100 anos de nascimento de Gilberto Mendes, 100 anos de nascimento de Xenakis, 125 anos de nascimento de Korngold e dos brasileiros Lorenzo Fernandez e Francisco Mignone, 150 anos de nascimento de Scriabin, 150 anos de nascimento de Vaughan Williams, 200 anos de nascimento de Franck, 225 anos de nascimento de Schubert, 325 anos de nascimento de Quantz, 125 anos de morte de Brahms e 175 anos de morte de Mendelssohn.

Em antecipação às celebrações dos 200 anos de nossa independência, a Filarmônica apresenta um programa essencialmente luso-brasileiro, com duas obras relevantes de Villa-Lobos, dois momentos sinfônicos da ópera “O Escravo”, de Carlos Gomes, e a primeira apresentação em Belo Horizonte de uma abertura de Braga Santos, importante compositor português do século XX.

Para celebrar o aniversário de outro compositor brasileiro essencial, a Filarmônica vai explorar a "Sinfonia nº 1", a "Sinfonia nº 2" e o balé "Reisado do pastoreio" de Lorenzo Fernandez e se prepara para gravar suas obras para o selo Naxos.

Neste ano, inspirada nas letras do alfabeto, a Filarmônica de Minas Gerais vai explorar o repertório sinfônico e apresentar as imensas possibilidades existentes de A a Z na série Fora de Série, realizada em nove sábados do ano. Compositores como Ippolitov-Ivanov, Quantz e Xenakis serão ouvidos pela primeira vez na Sala Minas Gerais. Desde os compositores barrocos aos autores contemporâneos, a Orquestra vai passear por diversos paralelos e meridianos do globo, para mergulhar no infinito universo da música de concerto.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA NO LIVRO DA TEMPORADA 2022

Acesso à venda de assinaturas:

– Pela internet: www.filarmonica.art.br/assinaturas

– Na bilheteria da Sala Minas Gerais (Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto, BH)

De terça a sexta – das 12h às 20h

Sábados – das 12h às 18h

Exceto feriados e recesso de fim de ano.

A Orquestra Filarmônica pede que o horário de bilheteria seja sempre confirmado pelo site www.filarmonica.art.br/ingressos ou pelo telefone 3219-9009, pois, devido à pandemia, poderá haver alterações.

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais foi fundada em 2008 e tornou-se referência no Brasil e no mundo por sua excelência artística e vigorosa programação. Conduzida pelo seu Diretor Artístico e Regente Titular, Fabio Mechetti, a Orquestra é composta por 90 músicos de todas as partes do Brasil, Europa, Ásia e das Américas. O grupo recebeu numerosos menções e prêmios, entre eles o Grande Prêmio da Revista CONCERTO em 2015, o Prêmio Carlos Gomes de Melhor Orquestra Brasileira em 2012, e foi indicada como Melhor Grupo de Música Clássica do Ano pela Associação Paulista dos Críticos de Artes (APCA) em 2010. O CD Almeida Prado - obras para piano e orquestra, com Fabio Mechetti e Sonia Rubinsky, lançado em 2020 pelo selo internacional Naxos em parceria com o Itamaraty, foi indicado ao Grammy Latino 2020.

Suas apresentações regulares acontecem na Sala Minas Gerais, em Belo Horizonte, em cinco séries de assinatura em que são interpretadas grandes obras do repertório sinfônico, com convidados de destaque no cenário da música orquestral. Tendo a aproximação com novos ouvintes como um de seus nortes artísticos, a Orquestra também traz à cidade uma sólida programação gratuita – são os Concertos para a Juventude, os Clássicos na Praça, os Concertos de Câmara e os concertos de encerramento do Festival Tinta Fresca e do Laboratório de Regência. Para as crianças e adolescentes, a Filarmônica dedica os Concertos Didáticos, em que mostra os primeiros passos para apreciar a música de concerto. Além disso, desde 2008, várias cidades receberam a Orquestra, de Norte a Sul, passando também pelas regiões Leste, Alto Paranaíba, Central e Triângulo.

A Orquestra possui 9 álbuns gravados, entre eles dois que integram o projeto Brasil em Concerto, do selo internacional Naxos junto ao Itamaraty, com obras dos compositores brasileiros Alberto Nepomuceno e Almeida Prado. O álbum de Almeida Prado, lançado neste ano, foi indicado ao Grammy Latino de melhor gravação de música erudita. A Sala Minas Gerais, sede da Orquestra, foi inaugurada em 2015, em Belo Horizonte, tornando-se referência pelo seu projeto arquitetônico e acústico e uma das principais salas de concertos da América Latina. A Filarmônica de Minas Gerais é uma das iniciativas culturais mais bem-sucedidas do país. Juntas, Sala Minas Gerais e Orquestra vêm transformando a capital mineira em polo da música sinfônica nacional e internacional, com reflexos positivos em outras áreas, como, por exemplo, turismo e relações de comércio internacional.

 

Após a aclamada estreia de Viramundo - Uma ópera contemporânea, apresentada no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, o público poderá conferir o espetáculo no formato virtual. A produção artística ficará disponível gratuitamente no período das 19h do dia 28 dezembro ao dia 31 de dezembro, no canal de YouTube da Fundação Clóvis Salgado. O espetáculo que marcou o encerramento da Temporada de Ópera On-line 2021 e é inspirado no livro "O Grande Mentecapto", do escritor mineiro Fernando Sabino (1923-2004), lançado em 1979, e considerado um dos grandes romances da literatura brasileira.

A gravação que será exibida foi realizada um dia antes da estreia do espetáculo, que aconteceu no dia 21 de dezembro de 2021, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, com a presença do público. A obra contou com as participações da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, do Coral Lírico de Minas Gerais, do Ballet Jovem Minas Gerais, além de solistas convidados. A direção musical é do maestro Gabriel Rhein-Schirato e a direção cênica é assinada pela dramaturga e atriz Rita Clemente.

Concebida pela FCS em parceria com nomes consagrados da música, da literatura e do teatro, além de pesquisadores e jornalistas, a montagem é resultado da criação de libretos (textos em português) e de composições musicais elaborados por diversos artistas brasileiros durante o Ateliê de Criação: Dramaturgia e Processos Criativos da Academia de Ópera, realizado no segundo semestre deste ano, pela Temporada de Ópera On-line 2021.

Trata-se de uma iniciativa inédita no país sobre formação e criação em dramaturgia operística que contou com a curadoria do maestro Gabriel Rhein-Schirato e da encenadora Livia Sabag, além da orientação do poeta e letrista membro da Academia Brasileira de Letras, Geraldo Carneiro.

Durante o processo criativo, como integrantes do Ateliê de Criação, os dramaturgos Ricardo Severo (As três mortes de Geraldo Viramundo), Djalma Thürler (Não gosto de corpo acostumado), Julliano Mendes (Viramundo, Viraflor),  Luiz Eduardo Frin (Circunvagantes) e Bruna Tameirão (O Julgamento) escreveram libretos que foram musicados pelos compositores André Mehmari, Denise Garcia, Antonio Ribeiro, Maurício de Bonis e Thais Montanari, artistas também participantes do Ateliê.

A ópera é um espetáculo que reúne cinco breves óperas, com cinco histórias independentes - que tem começo, meio e fim - cada uma dentro de seu universo artístico, com cerca de dez minutos de duração, formando um só programa operístico com narração e sem intervalo – apenas breves respiros entre uma obra e outra para troca de músicos e figurinos. Ao todo, são 31 personagens em que músicos e cantores se revezam, atuando em mais de uma obra e interpretando diferentes papéis. Os integrantes do Coral Lírico estão em cena e os músicos da Orquestra Sinfônica, no fosso do palco.

As obras tratam de diferentes temas, seja por meio do circo-teatro, como um acontecimento carnavalesco, ou utilizando-se do humor para chegar ao trágico. A partir da obra de Sabino, são pontuadas metáforas de todas as ordens e o ponto que une todos os libretos é a literatura mineira e a mineiridade. Um espetáculo com sotaques de Minas Gerais, com citações à cultura do estado, mas de forma universal.

De acordo com a presidente da Fundação Clóvis Salgado, Eliane Parreiras, o espetáculo é fruto do pensamento contemporâneo e arrojado da instituição e de todos os parceiros envolvidos nessa iniciativa. “Viramundo – Uma Ópera contemporânea é o resultado final do Ateliê de Criação: Dramaturgia e Processos Criativos, um verdadeiro coroamento de todo o esforço que uniu artistas de campos distintos em uma unidade narrativa que resulta nessa encenação. Além disso, este é um trabalho inédito no nosso país, do ponto de vista de formação e criação operística, o que reforça o compromisso da FCS de estimular, investir e contribuir para o desenvolvimento da ópera brasileira contemporânea, especialmente na criação dramatúrgica e de libretos”, celebra Eliane Parreiras.

 

 

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Imagem: Paulo Lacerda /FCS

 
 
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