marcaminas

 

Noticias

Notícias

Guia online reúne tradição de 302 municípios mineiros, e a visitação vai até 6 de janeiro, Dia de Reis

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) já disponibilizou em seu site — iepha.mg.gov.br — o guia online de Presépios e Lapinhas de Minas Gerais em 2021. Ao todo, são 504 presépios residenciais e comunitários de 302 municípios de todas as regiões do estado cadastrados que integram o roteiro.

Esse ano, Carmo do Cajuru destaca-se com o maior número de presépios no Circuito. A cidade, que fica na região central do estado, tem  56 locais cadastrados para visitação. Em seguida, com 47 presépios, aparece Serranos, no Sul de Minas. Logo após, com respectivos 13 roteiros cadastrados estão a cidade de Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte e Medina, no Vale do Jequitinhonha. Completando as cinco cidades com maior número de presépios cadastrados no circuito, o município de São Francisco, no norte do estado, com 11 presépios no circuito.

Além do roteiro de visitação, este ano o Iepha-MG apresenta como novidade a disponibilização de práticas de mediação para serem realizadas com os visitantes dos presépios e lapinhas. A oferta de roteiros mediados é uma ação educativa que visa promover os detentores como mediadores dos saberes que tornam a tradição um patrimônio cultural vivo do povo mineiro. Seu objetivo é enriquecer a experiência do público durante as visitas na interação com os fazedores.

A iniciativa, que chega à sua sexta edição, é uma ação de salvaguarda das Folias de Minas, reconhecidas desde 2017 como patrimônio cultural de natureza imaterial de Minas Gerais.

Tradição
Em Minas Gerais, a tradição dos presépios está presente desde o século 18, com muitos deles montados nos chamados oratórios-lapinhas, encontrados nas regiões de Santa Luzia e Sabará.

A ação entra de forma especial na programação dos 50 anos do Iepha e conta com a participação dos municípios mineiros na divulgação, como reforça o diretor de  Promoção do Instituto, Luis Mundim. “A divulgação dos presépios é uma ação muito importante para valorizar essa prática e também salvaguarda as diversas folias espalhadas por todo o estado”, destaca Mundim.

Acesse o guia online do Circuito de Presépios e Lapinhas de Minas Gerais 2021, clicando AQUI. O roteiro de práticas de mediação está disponível AQUI.

 

22 12 2021 miniiepha

A Fundação de Arte de Ouro Preto|FAOP abriu as votações online para eleger o vencedor pelo Júri Popular na 49ª edição de seu Concurso Nacional de Presépios. Por um formulário disponível no site da fundação (faop.mg.gov.br), os interessados terão acesso a fotos dos presépios para escolherem seu favorito. 

A exposição física dos presépios participantes do Concurso Nacional de Presépios, está acontecendo na Galeria de Arte Nello Nuno, em Ouro Preto, onde o voto também poderá ser depositado nas urnas, durante a visitação. A mostra conta com o Selo Evento Seguro, da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

A escolha em unir a votação presencial com  a virtual, se dá pela possibilidade de alcançar um maior público, e permitir que pessoas de todo o Brasil conheçam as obras inscritas, mesmo que à distância, e se encantem pelas tantas técnicas e expressões artísticas apresentadas. No ano passado, com a necessidade de medidas restritivas de distanciamento em decorrência da pandemia da Covid-19, a votação online aconteceu pela primeira vez. 

Conhecendo o concurso
O concurso objetiva estimular e valorizar as expressões artísticas e culturais tradicionais, contribuindo para a preservação da memória das comunidades e, ao mesmo tempo, para a produção autoral e desenvolvimento da criatividade de artistas, artesãos, e quaisquer interessados em arte ou na temática. 

Os presépios concorrem à premiação pelo Júri Técnico e pelo Júri Popular, anualmente. O resultado do Júri Técnico desta edição já foi divulgado, junto com a abertura da exposição, na última terça-feira, e agora resta saber o vencedor pela outra categoria, que levará para casa o prêmio de R$1.000,00.

Os votos presenciais e virtuais serão contabilizados e o resultado será divulgado ao público no dia seguinte, 07/01(sexta- feira), através do Diário Oficial do Estado de Minas Gerais.

A exposição está aberta ao público de terça a sexta-feira, das 9h às 17h; e aos sábados e domingos, das 14h às 18h. A Galeria de Arte Nello Nuno fica na Rua Getúlio Vargas, 185, Rosário, em Ouro Preto. Já os votos virtuais, podem acontecer a qualquer hora.

Alterações e adequações podem acontecer a qualquer momento, conforme orientações de combate ao Coronavírus e contenção da pandemia. 

Presépios e os primeiros vencedores da 49ª Edição
A representação do nascimento de Jesus Cristo teve início no século XIII, pelas mãos de São Francisco de Assis. O objetivo era mostrar o acontecimento para os camponeses da época. Acredita-se, então, que o primeiro presépio foi feito a partir de pequenos bonecos de barro. De lá, até os dias de hoje, a tradição se espalhou pelo mundo junto ao catolicismo, e cada região e comunidade criou suas próprias tradições.

No Concurso Nacional de Presépios da FAOP, os  inscritos expressam a criatividade e o conhecimento com os recursos disponíveis ou escolhidos para o desenvolvimento de  suas criações. Ao longo dos anos, o público e a equipe já foram surpreendidos com obras inéditas, singulares e sensíveis, que despertam a memória e a imaginação de quem vê. Nesta edição não foi diferente.

O presépio que conquistou o 1° Lugar pelo Júri Técnico foi o “Oxigênio”, que utilizou as técnicas de solda elétrica e policromia para representar Maria, José e o Menino Jesus. A criação é de autoria de Yure Mendes Machado, de Juiz de Fora, que com essa vitória se tornou tricampeão na história do concurso.

Já o 2º Lugar na categoria, que levou o prêmio de R$ 700,00, foi para “Natal Brilhante”, de Luiz Carlos Bento. O ouro-pretano usou uma série de materiais recicláveis, cordas e cabides para dar vida à sua ideia.  Ambas as obras premiadas não seguirão para a votação popular, mas continuarão disponíveis para visitação na exposição.

 

22 12 2021 minifaop

Acervo Rede Minas 13 I Prêmio da Música Popular Mineira 2020 crédito Renata Calvário
Prazo foi prorrogado e candidatos poderão se inscrever até 26/11 no site inconfidencia.com.br

As inscrições para o edital do II Prêmio da Música Popular Mineira foram prorrogadas. Os candidatos podem se inscrever até 26 de novembro (sexta-feira), no site daRádio Inconfidência, onde também consta o edital da premiação. Podem participar compositores, músicos e intérpretes, iniciantes ou profissionais, desde que sejam mineiros ou residam no estado desde 01 de janeiro de 2020.

Em sua segunda edição, o Prêmio da Música Popular Mineira visa valorizar e reconhecer os talentos mineiros e promover a música produzida no estado. A iniciativa prevê R$ 63 mil em gratificações, divididas em cinco áreas: MPB, Pop rock, Música instrumental, Música regional, indígena e afro mineira, e obras infantis. Este ano, a premiação faz uma homenagem aos 75 anos de nascimento do compositor mineiro Fernando Brant!

Ao todo, serão nove prêmios de R$ 7 mil distribuídos nas categorias “Melhor música” e “Melhor álbum". O encerramento será no início de 2022, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, com show transmitido pela Rede Minas.

Sobre

O II Prêmio da Música Popular Mineira é promovido pela Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Viabilizado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura, o edital tem patrocínio da Cemig.

A ação faz parte do Descentra Cultura, plano do Governo de Minas de regionalização e democratização ao acesso a bens e serviços culturais. A iniciativa busca descentralizar recursos, além de fomentar atividades nos municípios mineiros.

Atração mostra iniciativas e a história dos moradores que tornaram a cidade um destino acolhedor

Quando se fala em turismo logo vem à cabeça paisagens exuberantes, culinária, rios e cachoeiras. Itanhomi, no Vale do Rio Doce, não foge à regra. Entretanto, o modo de vida da população é, também, atrativo da cidade. O local virou ponto de parada para quem quer ver um comércio seguro que funciona sem vendedores e ladrões. Da boca, não vem só o paladar. Por trás dos doces e da cachaça, os seus benfeitores e suas histórias tornam as iguarias mais prazerosas. A cidadania também chama a atenção no local onde os moradores são aqueles que cuidam da água.  A união e a solidariedade presentes no município faz dele um bom exemplo de esperança e amor, características tão significativas do Natal. O Minas da Gente, da Rede Minas, celebra a data e mostra esse encantador lugar neste sábado (25), às 20h.

Itanhomi tem cerca de 12 mil habitantes. O lugar peculiar é marcado até pelo nome em tupi, que significa “pedra escondida”. A descoberta do local torna a aventura ainda mais emocionante. Uma das atrações é um pequeno barraco com uma grande diversidade de produtos da região. Por trás do balcão, ninguém. O local que funciona no sistema de “pague e leve” conquistou uma clientela fiel que escolhe, paga e segue o caminho pela estrada de terra. Por ali, não faltam visitantes. “Muitos param aqui por curiosidade, para filmar, para fotografar. Aqui já pararam pessoas de mais de cem cidades”, diz o proprietário Vicente Custódio Pinto. Para acolher carinhosamente os viajantes e clientes, o pequeno negócio utiliza um caderninho onde eles podem registrar nome e cidade. O interesse fez nascer planos. “Nós estamos torcendo para transformar aqui em ponto turístico”, fala Vicente.

O município também mantém a cultura e a tradição. As folias, patrimônios imateriais do estado, também estão presentes na cidade. O Minas da Gente mostra um dos grupos da região, que mantém a Folia de São Sebastião. A história por trás da fé e do costume é contada pelo coordenador Nepal César de Lima. “Além de ser um trabalho folclórico, é um trabalho religioso”, explica. Diante da Igreja Sagrado Coração de Jesus, a Folia ergue a bandeira e entoa canções que o público acompanha de casa.

A cozinha mineira também é destaque do programa. Quem comanda o espetáculo no fogão é Maria Chaves, conhecida na região como “vovó Maria”. Ela é quem faz a mágica com a colher de pau no tacho quente. De lá saem diversos doces, tortas, biscoitos e outras delícias. A equipe do Minas da Gente acompanhou o preparo em que ela revela detalhes de como aprendeu a preparar os quitutes e como a culinária dá sabor à sua vida. O programa ainda brinda o público com a cachaça. O produtor João Perez é quem abre as portas do alambique para mostrar a bebida que embarcou até para os Estados Unidos, país onde vivem muitos da região.

O programa ainda mostra a iniciativa dos moradores, que criaram a Associação dos Cinco Córregos. A água na área rural da cidade irriga plantações e atende os animais no pasto. Ameaçados pela seca, um grupo se mobilizou para cercar e fiscalizar. “Depois desse trabalho foi só aumentando a água. A nossa cachoeira tinha secado e hoje pode ir que cada lugar tem sua bacia de água”, conta a diretora da Associação Marilene Ribeiro, que viu a água  voltar a fluir na cidade.

Esses são alguns dos destaques do “Minas da Gente” em Itanhomi. O programa vai ao ar neste sábado (25), às 20h. O público confere a atração pela Rede Minas ou pela internet, nesse mesmo horário, no site da emissora: redeminas.tv.

A nova temporada do “Minas da Gente” faz parte da programação “Gerais+Minas”, da Rede Minas. O projeto da Empresa Mineira de Comunicação (EMC) contempla diversas ações de municipalização da programação das emissoras de comunicação do estado para mostrar a variedade da cultura, culinária, história, arte e natureza em Minas Gerais. A Empresa Mineira de Comunicação é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult – MG). Mais informações no site geraismaisminas.mg.gov.br.
 
Serviço:
Minas da Gente
Itanhomi
Data: sábado (25), às 20h, pela Rede Minas ou pelo site da emissora: redeminas.tv

 

22 12 2021 miniredeminas

O que mais podia ser

O “Me  Mostra” acontece on-line entre os dias 24 e 28 de novembro e será transmitido pelo Instagram do evento

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), apresenta a 7ª edição da Me Mostra – Mostra de Cenas Curtas, um evento on-line concebido e produzido inteiramente por alunos e ex alunos do curso de teatro e que será transmitido de 24 a 28 de novembro, pelo Instagram da Mostra, sempre às 16h e 19h.  

De caráter não competitivo, a Me Mostra propõe estimular a capacidade criativa dos alunos, permitindo que desenvolvam experimentações no campo das artes cênicas, ampliando a autonomia, o contato com o público e fomentando o desenvolvimento de pesquisas da linguagem teatral.

“A Me Mostra é um evento muito importante para a Escola de Teatro do CEFART, pois propicia aos nossos alunos e alunas o desenvolvimento da autonomia, tão fundamental na formação de artistas na contemporaneidade. Além da autonomia, também coloca os alunos em contato com aspectos paralelos a formação de atrizes e atores como, por exemplo, a produção, enriquecendo, assim, a compreensão do mercado trabalho”, explica Paulo Maffei, coordenador da Escola de Teatro.

Nesta edição, a segunda feita de maneira virtual, os alunos farão experimentos cênicos que serão compartilhados no instagram da mostra (@me_mostra). Também faz parte da programação um ciclo de lives com artistas do teatro e de outras áreas que já aconteceram e estão disponíveis na íntegra também no instagram. Com a proposta de descentralizar referências e abrir espaço para discussões dentro do mote "Seguimos pensando juntos sobre o que podemos fazer com o aqui e agora".

“É importante pontuar que o presencial é a tônica da arte teatral. Contudo, com as questões impostas pela pandemia, estamos conseguindo ampliar as perspectivas sobre as teatralidades contemporâneas, bem como pensar novos formatos para manter o teatro vivo, ou seja, o teatro possível”, completa Maffei.

Ao todo, serão exibidas 8 cenas, duas vezes ao dia. Carmem Marosa, aluna que integra a produção, explica que “os trabalhos não possuem um tema específico, mas que, de alguma maneira, permeiam o estado pandêmico atual, mostrando como a arte vem se movendo neste momento”. Muitos conhecimentos foram adquiridos nesse período de pensar o teatro na tela, o que promete grandes surpresas.

Ao lado dela também estão Arthur Rogério, Ariana de Paula, Edilaine Aparecida, Ellen Carolina e Laura Lufési, com a supervisão dos Coordenadores da Escola de Teatro, Paulo Maffei e Rogério Araujo.
A programação

- 24/11 (quarta-feira)

Naquele momento – 16h

Colcha de Retalhos – 19h

- 25/11 (quinta-feira)

Resistência – 16h

Inflação na casa – 19h

- 26/11 (sexta-feira)

Você me Ouve? 16h

coAbitar - 19h

- 27/11 (sábado)

O que mais podia ser? - 16h

Calcanhar de Aquiles - 19h

O Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam Me Mostra – Mostra de Cenas Curtas com correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio máster da Cemig, AngloGold Ashanti e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH¹, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, e patrocínio ouro da Codemge – Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais. 
 
A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

Tradição na Formação de Artistas

Voltado para a formação de atores e atrizes, o Curso Técnico em Arte Dramática do Cefart, em 2021, celebra 35 anos. Criado formalmente em 1986, o curso é validado pela Secretaria de Estado de Educação e tem reconhecimento nacional comprovado pela constante atuação dos alunos do Cefart em festivais nacionais e internacionais de teatro, nas programações de TV, no cinema (curtas e longas-metragens) e na formação de novos grupos.

A primeira turma a finalizar o curso, em 1989, estreou o espetáculo “A flor da obsessão – Fragmentos”, da obra de Nelson Rodrigues, com direção de Eid Ribeiro. No elenco, entre outros artistas, estavam Rita Clemente, diretora do atual espetáculo, Davi Dolpi e Iara Fernandes, que se tornaram professores do Cefart.

Entre diretores e professores, passaram pela Escola de Teatro: Ana Addad, Ana Jardim, Anderson Aníbal, Ângela Mourão, Antônio Melo, Carlos Gradim, Carlos Rocha, Carmen Paternostro, Cláudio Dias, Cristiano Peixoto, Elvécio Guimarães, Fernando Linares, Gil Amâncio, Gláucio Machado, Glicério do Rosário, Grupo Espanca, Ivanete Mirabeau, João das Neves, José Walter Albinati, Juliana Pautilha, Kalluh Araújo, Lenine Martins, Letícia Castilho, Lúcia Ferreira, Luiz Carlos Garrocho, Luiz Paixão, Marcelo Bones, Marcello Castilho Avellar, Marcos Voguel, Mariana Muniz, Marco Flávio Alvarenga, Marina Viana, Mauro Xavier, Mônica Ribeiro, Odilon Esteves, Paulinho Polika, Rita Clemente, Rodrigo Campos, Sérgio Marrara, Tarcísio Ramos, Walmir José.

Entre tantos Ex-alunos, estão: Alexandre de Sena, Alexandre Toledo, Ana Flávia Rennó, Ana Haddad, Anderson Aníbal, Assis Benevenuto, Camilo Lélis, Carolina Bahiense, Cristina Vilaça, Dimir Viana, Fernanda Ribeiro, Grace Pasô, Guilherme Marinheiro, Helena Mauro, Henrique Carsalade, Henrique Cordoval, Jefferson da Fonseca, Jussara Fernandino, Léo Quintão, Leonardo Bertholini, Lira Ribas, Luiz Arthur, Maicon Sipriano, Márcia Bechara, Márcia Torquato, Marney Hitmann, Neise Neves, Suzana Cruz, Thiago Amador.

Segundo Marta Guerra, diretora do Cefart, foram muitos atores e atrizes, professores, diretores, dramaturgos, figurinistas, cenógrafos, maquiadores, que passaram pelo Centro de Formação Artística e pelos palcos do Palácio das Artes, tornando esse rico passado cultural referência sólida que reflete no trabalho atual. “São 35 anos de um caso de amor já consolidado! São muitas lutas, eliminação de barreiras, desafios diários e dores, mas também muitos prazeres emoldurados por uma força especial, através de muito estudo, dedicação, disciplina e autoconsciência na busca de quem somos”, conta Marta Guerra.

A diretora destaca ainda que a Escola de Teatro do Cefart é mais do que uma usina de novos talentos, “É, principalmente, a eterna busca da excelência na formação de profissionais que seguirão trabalhando passo a passo pelo desenvolvimento pessoal e realizações artísticas, sempre dedicadas ao público”.

De acordo com pesquisa realizada por alunos da Fundação João Pinheiro em 2019, junto a alunos formados nos Cursos Técnicos em 2016, 2017 e 2018, 71,9% dos alunos formados nesses Cursos do Cefart trabalham em suas respectivas áreas de formação, sendo que 75% se inseriram no mercado de trabalho em menos de um ano após a formatura.

Sob a coordenação de Paulo Maffei e Rogério Araújo, o Curso de Teatro, que tem duração de três anos, também oferece aos alunos atividades extracurriculares de treinamento e pesquisa em técnicas específicas – alguns também abertos a coletivos e ex-alunos ligados ao Cefart, nas áreas de Trilha Sonora, Projetos Culturais, Teatro Físico e Performance, Máscaras, Técnica Vocal e Leitura Dramática, ministrados por corpo docente capacitado.

Iniciativa da Secult vai integrar Cultura e Turismo mineiros

2022 será instituído como o Ano da Mineiridade.  Esta foi a pauta de destaque na última reunião de 2021 do Conselho Estadual do Turismo de Minas Gerais (CET), realizada na quarta-feira (15/12), na sede da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH).

Os objetivos do encontro foram também apresentar um balanço das ações e números no Turismo mineiro em 2021, acolher sugestões dos conselheiros e também traçar o plano de ação para 2022.

O presidente do conselho, secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, fez a abertura do encontro, o primeiro promovido no formato híbrido, presencial e virtual, desde o início da pandemia. Oliveira enfatizou os dois programas principais da Secretaria, o Reviva Turismo e o Descentra Cultura, anunciando a maior união entre ambos.

“Esses dois grandes programas vão se unificar em torno do Ano da Mineiridade. Em todos os âmbitos do Sistema Estadual de Cultura e Turismo, unindo também o trade turístico e a cadeia produtiva da Cultura. Isso é, na prática, a transversalidade entre a Cultura e o Turismo. Depois de percorrer muitos caminhos por Minas Gerais, de muitas pesquisas feitas, ficou claro que nosso maior produto é a mineiridade, é a ideia de estar em Minas, do pertencimento, de ser mineiro, a nossa afetividade, o jeito de falar, a cozinha, a afromineiridade, as paisagens culturais e naturais”, explicou o secretário.

O programa deverá ser lançado nos primeiros meses do próximo ano.

Oliveira também destacou os números positivos do Turismo em Minas, como a geração de 21 mil empregos no setor entre maio e outubro, o crescimento do fluxo de turistas no estado e os números de voos e entrantes pelos aeroportos mineiros. Confira AQUI a matéria de Balanço 2021 da Secult, com todos os números disponíveis.

Anfitrião da reunião, o presidente do CDL, Marcelo Souza, salientou a atuação da Secult na promoção do Turismo e da retomada da economia. “É com satisfação que vemos esta conexão entre as Secretarias do Estado. Estamos vendo os resultados desse trabalho e os empresários precisam disso. Com as empresas indo bem, são mais empregos gerados, mais famílias empregadas e consumindo, fazendo a economia girar”, disse.

Na reunião, também foram abordados temas como a intersetorialidade entre turismo e cultura, a apresentação da empresa concessionária da Rota das Grutas Peter Lund, a revisão da Política de Regionalização, a revisão do Regimento Interno, os resultados e entregas do Observatório do Turismo de Minas Gerais e do Blog Daqui de Minas.

Estavam presentes no evento os representantes da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL); Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (Abrajet Nacional); Associação Brasileira de Agências de Viagens de Minas Gerais (Abav-MG); Belo Horizonte Convention & Visitors Bureau; Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio/MG); Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac); Assembleia Legislativa de Minas Geais (ALMG); Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae); Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur); Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge); Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta);  Sindicato das Empresas de Turismo no Estado de Minas Gerais (Sindetur); Sindicato dos Guias de Turismo de Minas Gerais (Singtur); Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte S/A (Belotur); entre outros membros do conselho.

 

17 12 2021 minicet

Crédito Isael Maxakali

Faixa de cinema exibe “quando os yãmiy vêm dançar conosco”

Desde o século XVI o povo indígena Maxakali tem contato com os brancos e apesar dos longos anos de convivência, a cultura e a tradição indígena da etnia foram preservadas. A Faixa de Cinema, da Rede Minas, exibe o documentário “Quando os Yãmiy vêm dançar conosco”, dirigido por Isael e Sueli Maxakali e Renata Otto. A obra fala sobre a importância de conhecer os povos nativos e respeitar seus rituais e antigas tradições.  Desde o século XVI o povo indígena Maxakali tem contato com os brancos e apesar dos longos anos de convivência, a cultura e a tradição indígena da etnia foram preservadas. A Faixa de Cinema, da Rede Minas, exibe o documentário “Quando os Yãmiy vêm dançar conosco”, dirigido por Isael e Sueli Maxakali e Renata Otto. A obra fala sobre a importância de conhecer os povos nativos e respeitar seus rituais e antigas tradições.  

O filme é registrado na língua da etnia Maxakali e as filmagens iniciam com o amanhecer e a chegada dos Yãmĩyxop na comunidade Aldeia Verde, em Ladainha (MG). Os pajés e as mulheres se mobilizam para receber os povos-espíritos. Para a recepção preparam comidas e realizam cantos e danças no pátio da aldeia, ao redor do poste dos Yãmĩyxop e à casa-de-religião. Nesses dias, vários povos-espíritos visitam o lugar, dentre eles o Tangarazinho-espírito que caça na floresta a pedido do gavião-espírito, entidade que é uma espécie de governo dos Yãmĩyxop.

O casal de diretores, Sueli e Isael Maxakali integram o povo indígena Tikmũ'ũn (Maxakali), habitantes do Vale do Mucuri, em Minas Gerais. Nos últimos anos eles têm se dedicado ao registro fílmico da história e dos rituais do seu povo. A diretora Renata Otto é graduada em Ciências Sociais pela UFMG e já trabalhou na produção e direção de outros filmes documentários

A Faixa de Cinema com o filme “Quando os Yãmiy vêm dançar conosco” vai ao ar nesta sexta (26), às 23h, pela Rede Minas. Os filmes também podem ser vistos, nesse mesmo horário, no site da emissora: redeminas.tv.

COMO SINTONIZAR: redeminas.tv/comosintonizar

A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

Iniciativa acontece na segunda-feira, 20 de dezembro

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, promove uma ação especial para fomentar o acesso à leitura e à literatura. Quem passar pelo centro de Belo Horizonte, na próxima segunda-feira (20/12), a partir das 10h, vai encontrar o projeto “A Literatura e a Cidade”, que irá distribuir kits de livros gratuitamente. 

A ação vai acontecer na Praça Sete de Setembro, com apoio da Banda de Música da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), que estará presente para proporcionar também momentos de alegria e descontração.

O projeto é realizado no âmbito do Plano Descentra Cultura, da Secult, iniciativa para municipalizar e democratizar o acesso aos bens e serviços culturais. Ao todo, serão entregues 600 kits contendo diferentes obras, que abordam temas como arte, meio ambiente e literatura.

 

17 12 2021 miniliteratura

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) divulgou a listagem oficial dos municípios participantes da Política de Regionalização do Turismo de Minas Gerais por meio das Instâncias de Governança Regionais (IGRs).

No total, foram certificadas 44 Instâncias de Governança Regionais e 607 municípios regionalizados. 

Com isso, encerrou-se o processo de Certificação das Instâncias de Governança Regionais de Minas Gerais, que consiste no atendimento dos critérios municipais e regionais estabelecidos pelo Decreto nº 47.687, de 26 de julho de 2019, e a Resolução Secult nº16, de 08 de abril de 2020, além do Decreto nº 48.189, de 12 de maio de 2021, que estabeleceu um novo prazo final para o ano de 2021, devido ao impactos e impossibilidades gerados pela pandemia da Covid-19.

 As Instâncias de Governança Regionais aprovadas compõem, juntamente com seus municípios regionalizados, o Mapa do Turismo Regional de Minas Gerais. Acesse a listagem oficial AQUI.

Para mais informações sobre a Política de Regionalização do Turismo em Minas Gerais, clique AQUI.

Com o objetivo de estreitar as relações entre o Arquivo Público Mineiro e os 70 órgãos e entidades do Poder Executivo de Minas Gerais, representados pelas suas Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos (CPAD), a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) promove até 17 de dezembro, o Fórum Estadual de Gestão de Documentos.  

A importância do Fórum foi enfatizada pelo Subsecretário de Cultura Mauricio Canguçu, na abertura do evento: “para nós, é muito importante essa conversa sobre a conservação e a gestão desses documentos que são tão importantes, são tão caros para todos nós”. Canguçu ainda destacou a importância da gestão de documentos e como ela contribui para a eficiência e economicidade na Administração Pública. O subsecretário também abordou questões como a reformatação, a criação de documentos digitais e como as ferramentas implantadas no Estado, como o SEI!, têm dado celeridade aos processos e desburocratizado rotinas administrativas. 

A abertura do Fórum contou, ainda, com a conferência Gestão de documentos em Minas Gerais: experiências e perspectivas, do professor da Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Renato Pinto Venâncio, que apresentou um balanço das experiências e perspectivas da gestão de documentos em Minas. A conferência pode ser assistida no canal de YouTube da Secult.

O evento foi organizado em sessões temáticas com o objetivo de introduzir as CPAD’s aos tópicos importantes no campo da gestão documental. Foram tratadas questões como os Instrumentos de Gestão e a classificação de documentos, as formas corretas de acondicionamento e conservação de documentos, o procedimento para eliminação de processos e dossiês que já cumpriram os prazos de guarda, as relações entre o Sistema Eletrônico de Informações (SEI!MG) e a gestão documental e os desafios e paradigmas ligados à digitalização de documentos.

O Fórum tem fortalecido a integração das Comissões e a importância da gestão de documentos para os diversos órgãos e entidades que compõem o estado de Minas Gerais. Como destacou a presidente da Comissão Permanente de Avaliação de Documentos do Instituto de Previdência dos Servidores Militares de Minas Gerais, Gabriela Romano, “O evento é uma excelente iniciativa do APM e vem em um momento em que as CPADs enfrentam grandes desafios quanto à disponibilidade de espaço físico para armazenamento de arquivos e todas as questões que envolvem os documentos digitais.”.

O encerramento do Fórum acontece na sexta-feira (17/12), com uma sessão temática na qual os representantes de cada órgão e entidade poderão expor suas próprias experiências em gestão de documentos. Além disso, será possível estabelecer parcerias e projetos futuros que foram propostos ao longo do evento e envolvem a Diretoria do Arquivo Público Mineiro e as CPADs, visando à otimização das ações de gestão documental em todo o estado. 

 

16 12 2021 miniforum

Cozinha afromineira 1site

Evento organizado pela pasta foi no Palácio da Liberdade com representantes da cozinha afromineira

Feijão tropeiro, galinhada, feijoada, frango com quiabo ou ora-pro-nóbis. Esses são apenas alguns dos pratos que nasceram nas senzalas e quilombos e hoje fazem parte do dia a dia da cozinha mineira. Para valorizar essas raízes, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) se reuniu, nesta quarta-feira (24), com representantes da cozinha afromineira no antigo salão de banquetes do Palácio da Liberdade. Foi o segundo de uma série de encontros previstos com a Secult para o alinhamento do registro da nossa cozinha mineira como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado. A iniciativa está inserida dentro do Programa Reviva Turismo.
Cerca de 30 chefs, cozinheiros e demais representantes da cozinha afromineira estiveram presentes no encontro que busca a pela “desgourmetização” da cozinha e oferecer um lugar de fala para a construção conjunta com os grupos para a criação de políticas públicas e ações dentro do setor.

Segundo o secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a cozinha é o elemento mais importante para a autoestima do mineiro e a efetivação do estado como destino internacional. “A cozinha afromineira está presente na construção do nosso país, na raiz da cultura mineira e brasileira. Vamos contribuir para que a sociedade conheça e compreenda sua importância. Esse país foi construído pelos negros e mais de 50% da população mineira é negra. Isso precisa estar refletido nas nossas manifestações artísticas, seja na cozinha, seja na contribuição da formação da cultura mineira ou nos terreiros, com a afromineiridade como protagonista”, afirmou.

O Secretário também destacou que esse não é o primeiro encontro com representantes da cozinha afromineira e a Secult se empenhará para ouvir todas as vertentes nesse processo de empoderamento e construções de políticas públicas e outras ações. Dentre os desdobramentos há uma nova reunião com a Frente Mineira da Cozinha Mineira, o pedido para que a academia gastronômica valorize a cozinha afromineira e também a abertura de novos editais relacionados ao setor.

Para o presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), Felipe Pires, o evento é importante pois 2022 será o ano das tradições de matriz afro. “Essa reunião será considerada no trabalho de inventário para todo o estado de Minas. É a oportunidade para captar como gatilho para o registro da cozinha mineira e da afromineridade como patrimônio cultural imaterial”, afirmou.

Uma das presentes na reunião foi a idealizadora do Circuito Gastronômico de Favelas, Danusa Pimentinha. Ela falou que é a primeira vez que o poder público abre o Palácio da Liberdade e isso já é um grande passo para o respeito, confiança e mostrar que são todos iguais, empoderar as cozinhas afromineira e periféricas. 

Já a cozinheira do restaurante Kitutu, Kelma Zenaide, afirmou como é importante mostrar o povo negro dentro da cozinha tradicional. "Muitas vezes o cozinheiro fica escondido lá dentro da cozinha, então é de muita importância, já que Belo Horizonte conquistou o título de Cidade Criativa da UNESCO pela Gastronomia", reforçou.

Cozinha afromineira 2

Primeiro encontro

A primeira reunião para tratar sobre a cozinha mineira foi realizada em 14 de outubro, com cerca de 40 chefs, empresários e acadêmicos do setor. Cada um dos presentes teve espaço de fala para tratar sobre as demandas e sugestões sobre o segmento.

Entre as deliberações tratadas na reunião estiveram a busca por projetos no edital Reviva Turismo, já lançado pela Secult, que promoverão a cozinha mineira; a valorização dos povos tradicionais que delineam nossas tradições gastronômicas; o ensino da cozinha mineira nas Escolas de Gastronomia do Estado; capacitação de profissionais do setor; uma promoção mais vigorosa mundo afora e a sequência dos trabalhos para que a cozinha mineira se torne Patrimônio Cultural da Humanidade.

Reviva Turismo

Criado em maio deste ano, o Reviva Turismo possui duas metas principais: garantir 100 mil empregos no ramo de turismo até o fim de 2022 e tornar Minas Gerais um dos três principais destinos do Brasil. Esse segundo objetivo já foi alcançando dois meses após a criação da iniciativa, conforme dados do IBGE.

O Reviva Turismo é baseado em quatro eixos: biossegurança, estruturação, capacitação e marketing do destino Minas Gerais. O programa foi desenhado conforme as múltiplas potencialidades turísticas do estado – paisagens naturais e urbanas exuberantes; a singular cozinha mineira; concentração de patrimônios históricos, culturais e da humanidade; complexo de águas e estâncias hidrominerais e toda a mineiridade representada pelo povo acolhedor.

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) concluiu todos os pagamentos do Edital LAB 01/2021 - Seleção de Propostas - Organizações da Sociedade Civil. Divulgado em outubro de 2021, o edital foi elaborado com recursos da Lei Aldir Blanc e disponibilizou cerca de R$ 9 milhões em recursos a projetos de pessoas jurídicas destinados ao fomento cultural e à fruição artística em Minas Gerais.

Ao todo, foram contempladas 64 Organizações da Sociedade Civil (OSC) com valores individuais de R$140.000,00, contabilizando um montante de R$ 9.037.860,36.

Os depósitos foram efetivados em 25 de novembro e, do total de entidades contempladas, apenas quatro retornaram da instituição bancária por motivos de divergência de dados. As pendências foram devidamente verificadas e corrigidas, e os pagamentos devidos foram confirmados em 6 de dezembro.

Padre Carlos Francisco Pocos de Caldas

Formulário pode ser preenchido até 6 de dezembro no site do Instituto

Já está disponível no site do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) o cadastro de Presépios e Lapinhas de Minas Gerais 2021. O Iepha, em parceria com os municípios, divulga um Guia Online de visitação, apresentando os presépios que são montados nas casas e nos espaços públicos. 

Este ano, além do roteiro de visitação, o Iepha-MG apresenta como novidade a disponibilização de práticas de mediação para serem realizadas com os visitantes dos presépios e lapinhas. A oferta de roteiros mediados é uma ação educativa que visa promover os detentores como mediadores dos saberes que tornam a tradição um patrimônio cultural vivo do povo mineiro. Seu objetivo é enriquecer a experiência do público durante as visitas na interação com os fazedores. 

A iniciativa, que chega à sua sexta edição, é uma ação de salvaguarda das Folias de Minas, reconhecidas desde 2017 como patrimônio cultural de natureza imaterial de Minas Gerais. 

Os presépios cadastrados poderão ser acompanhados virtualmente por meio de fotos divulgadas no site e nas redes sociais do Instituto. Para participar do roteiro de visitação, os municípios devem preencher o formulário até o dia 6 de dezembro no site do Iepha. Os municípios que cadastrarem seus presépios serão pontuados no Programa ICMS Patrimônio Cultural. 

A ação entra de forma especial na programação dos 50 anos do Iepha e conta com a participação dos municípios mineiros na divulgação, como reforça o diretor de  Promoção do Instituto, Luis Mundim. “É muito importante que os municípios divulguem seus presépios também nas redes sociais usando as hashtags #presepioselapinhasiepha #iephamg50anos”, destaca Mundim.  

Tradição e celebração

Tradicionalmente, os presépios recebem visitas até 6 de janeiro, data em que se comemora o dia de Santos Reis. As folias se tornaram uma tradição expressiva no Brasil e, especialmente em Minas Gerais, onde a celebração encontrou terreno fértil, fincando raízes em todo o estado, e se perpetuando ao longo dos séculos. O Iepha-MG mapeou, com a ajuda das prefeituras municipais, mais de 1.800 grupos em atividade no estado.

Serviço:

Cadastro de Presépios e Lapinhas de Minas Gerais 2021

Onde: www.iepha.mg.gov.br 

Quando: até 6 de dezembro

O Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais (Consec) realizou, na quarta-feira (15/12), a 21ª Reunião Extraordinária do Colegiado. O encontro dos conselheiros ocorreu em ambiente virtual e contou com a presença do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, que preside o órgão; do subsecretário de Cultura da Secult, Maurício Canguçu; e de representantes técnicos da Secult.

Um dos temas abordados foi o Edital Exibe Minas. Destinado ao setor audiovisual, o Edital dispunha de cerca de R$ 2 milhões em recursos, distribuídos em três categorias: Mostras e/ou festivais (Categoria 1), Cineclubes (Categoria 2) e Atividades de formação, qualificação e/ou capacitação no segmento audiovisual (Categoria 3). Os pagamentos das categorias 1 e 3 precisaram ser suspensos em função de não atendimento da legislação vigente, já que os valores propostos ultrapassavam o teto permitido para premiações. Já a categoria 2 está em processo de pagamento.

Na reunião com os conselheiros, o superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia da Secult, Igor Arci, explicou ao colegiado que será publicado um novo edital, com os mesmos parâmetros e voltado ao mesmo público, contemplando os objetos descritos nas Categorias 1 e 3 do edital Exibe Minas.

A expectativa é que a publicação esteja disponível a partir de 23 de janeiro de 2022. A previsão é que, após todos os trâmites legais, os pagamentos destinados aos proponentes contemplados sejam executados a partir do segundo semestre de 2022.

O órgão colegiado também deliberou sobre a atuação da Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (Copefic). Os conselheiros sugeriram alterações no escopo da comissão com o objetivo de promover maior celeridade ao longo do processo de avaliação dos projetos culturais inscritos nos mecanismos de fomento e incentivo à cultura do estado.

 

16 12 2021 miniconsec

Orquestra Sinfonica 2

Repertório conta com composição inédita do mineiro Rogério Vieira, além da famosa Sinfonia Inacabada de Schubert; obras de Paul Dukas, Aaron Copland e Johan Bartholdy também marcam volta presencial da OSMG 

A Fundação Clóvis Salgado apresenta o inédito concerto Sinfônica Ao Vivo, evento que marca a volta de todos os músicos da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais ao palco do Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, após um ano e meio de trabalho em regime remoto. A apresentação acontecerá no dia 25 de novembro de 2021 (quinta-feira), às 20h30. Os ingressos são gratuitos, e podem ser retirados de forma on-line pelo site da Eventim, ou presencialmente, na Bilheteria do Palácio das Artes. A retirada está limitada a dois pares de ingresso por pessoa. O Grande Teatro Cemig Palácio das Artes já recebe, de acordo com último decreto da Prefeitura Municipal, sua capacidade total de público.

A regência fica à cargo do Maestro Titular da OSMG, Silvio Viegas, e o programa conta com a interpretação de uma obra inédita do maestro e compositor mineiro Rogério Vieira, Sinfonieta Solene (para metais & percussão). Também fazem parte do concerto as obras Fanfare, de Paul Dukas, Fanfare for the Common Man, de Aaron Copland, Strophe, de Johan Bartholdy, e a famosa Sinfonia Inacabada, de Franz Schubert. Segundo Viegas, a escolha do repertório seguiu duas premissas: a utilização de toda a Orquestra, respeitando os protocolos de segurança, e a escolha de um repertório interessante tanto para o público quanto para os músicos, levando em conta que há mais de um ano e meio a OSMG não se reunia de forma completa.

Em relação ao repertório, o maestro destaca que o concerto será dividido em duas partes. “Na primeira, os metais e a percussão da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais farão três obras escritas para esta formação, sendo uma delas composta especialmente para a OSMG, que será estreada neste concerto: a Sinfonieta Solene, do compositor mineiro Rogério Vieira”, conta Viegas.

Já a segunda parte do concerto será executada em duas obras com cordas. “A primeira obra da segunda parte será com participação de piano, harpa e órgão: Strophe, do compositor Bartholdy. A segunda, para encerrar o concerto, será a Sinfonia Inacabada de Schubert, com uma formação clássica e que dará ao público o sabor de ouvir a OSMG em sua totalidade”. 

A alegria de voltar ao palco

Alguns membros da OSMG já haviam se apresentado presencialmente neste ano, em agosto, no concerto Stabat Mater – O Drama do Barroco Italiano, evento que compôs a programação da Temporada de Ópera on-line 2021. No entanto, o concerto Sinfônica Ao Vivo marca a primeira vez que todos os integrantes da OSMG estarão juntos de forma presencial desde quando se iniciou a pandemia. O maestro Silvio Viegas sente com clareza o desejo dos músicos de voltarem a se apresentar de forma presencial, apesar de todos os desafios. “Tocar obedecendo os protocolos de segurança muda muito a percepção musical por parte da orquestra. Mas o desejo, a disposição e o empenho dos músicos em buscar fazer o melhor, se adaptando às exigências, mostra o quanto fazer música é importante para todos nós”, destaca.

Segundo o maestro, o desejo de estar presente não parte apenas dos músicos, mas também do público fiel da instituição. ”A nossa expectativa é ter uma casa lotada, respeitando os limites, com um público ávido por arte e generoso como sempre”, celebra o maestro.

Para Alexandre Kanji, spalla da OSMG, a felicidade de retornar ao Grande Teatro CEMIG Palácio das Artes é enorme, especialmente após tanto tempo em produção exclusivamente remota. “Durante a pandemia, nós da Orquestra Sinfônica atuamos virtualmente lançando inúmeros vídeos pelo projeto Palácio em sua Companhia. Essa foi a maneira que encontramos, assim como várias outras orquestras ao redor do mundo, de dar continuidade à relação entre os músicos e o público. Entretanto, todos sabemos que o presencial é infinitamente melhor, não somente para sentir o público e ver as reações de cada um, tocando os corações na plateia, mas também para fazer música de qualidade em conjunto”, destaca o violinista.

De acordo com Kanji, o contato sonoro de cada músico em uma orquestra e a resposta sonora emitida por cada instrumento estão sempre em movimento dinâmico, e nunca serão os mesmos. “Me alegra imensamente poder ouvir e sentir a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, que tem um dos sons mais bonitos que conheço. A flexibilidade rítmica dos acompanhamentos, a presença sonora nos solos, o calor do som das cordas e sopros: isso tudo só tem sentido presencialmente e dentro da nossa sala de concertos, que é o Grande Teatro”, diz o violinista.

“A emoção é muito maior do que apenas voltar ao trabalho presencial: é voltar a sentir a brisa fresca da manhã na flauta, ouvir o pôr-do-sol na clarineta, arrepiar com o calor das trompas, ouvir o trovão nos tímpanos! Enfim, é viver! Saber que um movimento seu pode ajudar na construção deste imaginário sonoro é revigorante e me enche de satisfação”, celebra Kanji, destacando que o repertório do concerto Sinfônica Ao Vivo promete encantar o público com sua beleza.

O Concerto Sinfônica Ao Vivo é realizado pelo Governo de Minas Gerais / Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, pela Fundação Clóvis Salgado, e é correalizado pela Appa – Arte e Cultura. Tem o patrocínio Master da Cemig, AngloGold Ashanti e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH¹, além do patrocínio da Usiminas, com o apoio do Instituto Usiminas. Todos os incentivos são através das Leis Federal e Estadual de Incentivo à Cultura.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

Orquestra Sinfonica 1

Evento com Segurança

A Fundação Clóvis Salgado estabelece uma série de normas para a volta das atividades de forma segura. Para evitar aglomerações, o teatro contará com sinalização nas áreas externas e internas. O uso de máscaras – tanto para visitantes quanto funcionários – será obrigatório do início ao fim do espetáculo. Todos os ambientes do Palácio das Artes são higienizados diariamente antes da abertura ao público. Também são disponibilizados tapetes para a limpeza de calçados, assim como álcool em gel 70% para desinfecção das mãos.

Os frequentadores também deverão seguir recomendações como evitar aglomerar e conversar, manusear telefone celular, ou tocar no rosto durante a permanência no interior do centro cultural; cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar; realizar a higienização das mãos ao entrar e sair do espaço; seguir sempre as instruções dos funcionários e não frequentar o teatro caso apresente qualquer sintoma de resfriado ou gripe. 

Serviço:

CONCERTO SINFÔNICA AO VIVO
Local: Grande Teatro CEMIG Palácio das ArtesEndereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro – Belo HorizonteData: 25 de novembro de 2021 (quinta-feira)Horário: 20h30 INGRESSOS GRATUITOSRetirada pelo site da Eventim e pela Bilheteria do Palácio das ArtesLimitação de dois pares de ingresso por pessoa 
Informações para o público: (31) 3236-7400

miniSTA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO BELO HORIZONTE Crédito Acervo Setur MG Consuelo de Abreu
Entre os destaques estão os programas Reviva Turismo, Descentra Cultura e Secult no Município

Desde o lançamento do Programa Reviva Turismo, mais de 21 mil novos empregos diretos relacionados ao setor foram gerados em Minas Gerais, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O fluxo de viajantes no estado chegou a 17,3 milhões de pessoas até outubro (dados do Observatório do Turismo de Minas Gerais). Estes são apenas alguns dos números positivos que a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) celebra em seu balanço de ações de 2021.

“Somente no último mês de outubro foram registrados mais de quatro mil postos de trabalho ocupados no setor do turismo no estado. Uma das metas do Reviva Turismo é gerar 100 mil empregos na área em 15 meses, e estamos confiantes que vamos conseguir. O fluxo de turistas nos aeroportos mineiros foi de mais de 779 mil pessoas em outubro de 2021, um crescimento de 74% em relação ao mês de maio deste mesmo ano e superior, inclusive, ao mesmo mês de 2019, ou seja, isso demonstra um crescimento real, fora da questão pandêmica” salientou o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira. 

O titular da Secult reforçou a importância do turismo para a economia e para o desenvolvimento sustentável. “Segundo dados da Organização Mundial do Turismo, é o turismo o setor que mais emprega e oferece empregos em todo o planeta, além de ser uma indústria limpa, sobretudo quando se baseia nos empreendimentos de base comunitária e se apoia na transversalidade com a cultura, em respeito aos povos”, apontou.

Em 2021, Minas Gerais comemorou a escolha, pela plataforma Booking.com, como um dos dez destinos mais acolhedores do planeta e com três das cidades mais acolhedoras do mundo. Um terço das rotas e pistas de cicloturismo do Brasil estão em Minas. 

O Reviva Turismo, lançado em maio, é embasado em quatro eixos: Biossegurança, Estruturação, Capacitação e Marketing. Outra meta do programa, posicionar Minas Gerais entre os três principais destinos turísticos do país, foi alcançada em três meses. Até 2022, serão investidos mais de R$ 35,5 milhões em toda a cadeia produtiva do segmento, por meio de parcerias público-privadas, patrocínios, além do investimento direto do governo. Somente no Edital Reviva Turismo, a Secult lançou R$ 10 milhões no mercado, para investimentos em projetos de apoio à comercialização e de promoção. 

Segurança e internacionalização

A segurança em Minas Gerais, para a população e para quem visita o estado, é ponto importante dentre as estratégias do Reviva Turismo. Minas foi eleito, pelo segundo ano consecutivo, o destino mais seguro do Brasil segundo o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública. Para reforçar e ampliar a promoção e manutenção da segurança em território mineiro, foi lançada neste ano a Rede Integrada de Proteção ao Turismo, e já implantada em Monte Verde, Ouro Preto e Poços de Caldas.

Balançofimdeanomini

Com o programa Secult no Município, representantes da equipe técnica da Secretaria percorreram milhares de quilômetros para levar informações sobre políticas públicas, trocar experiências e discutir demandas dos municípios com relação à cultura e ao turismo. Em setembro, foram visitadas 28 cidades; em outubro, 10; e, em novembro, 15 cidades receberam a Secult. 

As ações promovidas pela Secult para a internacionalização de Minas Gerais, junto de seus desdobramentos para a Cultura e o Turismo, também se destacam. Entre elas está a abertura de uma representação do estado em Lisboa, uma missão realizada em Portugal para promover o destino Minas Gerais e firmar acordos de cooperação com instituições internacionais, e a aproximação com Luxemburgo. Entre os resultados, estão a assinatura de protocolo de intenções entre a Fundação de Arte de Ouro preto (Faop) e Instituto de Formação dos Países de Língua Oficial Portuguesa; a assinatura de carta de intenções com a Embaixada de Luxemburgo para novo edital voltado ao intercâmbio de artistas mineiros, visando promover capacitações e residências artísticas em Luxemburgo, que será sede da capital europeia da Cultura em 2022; e a adesão do município mineiro de Poços de Caldas à Associação Europeia de Cidades Termais Históricas (EHTTA), sendo a primeira vez que uma cidade brasileira integra o circuito turístico.

Descentra Cultura em números

Outra conquista de 2021 foi o lançamento do Plano Descentra Cultura pela Secult, iniciativa para democratizar o acesso aos bens e serviços da Cultura e valorizar os artistas mineiros. O Plano inclui 30 projetos macro sendo desenvolvidos em todo o estado, visando à descentralização de recursos, formação e atividades culturais pelos municípios mineiros. O destaque é Projeto de Lei 2.976/2021, que propõe mudanças na Lei 22.944/2018 e atualiza modelos de financiamento, contrapartidas, além de criar condições para acesso facilitado a povos e comunidades tradicionais aos mecanismos de fomento. O projeto foi entregue à Assembleia Legislativa de Minas Gerais em agosto. “Ele tem um olhar descentralizador no que diz respeito aos mecanismos de financiamento à cultura em Minas Gerais. Nossa proposta é tornar o acesso a esses instrumentos cada vez mais democrático e possibilitar que as políticas públicas para o fomento cultural se estendam a todo o território mineiro, diminuindo as contrapartidas e pontuando projetos no interior do Estado”, diz o secretário Leônidas Oliveira.

Os resultados das ações para a Cultura em Minas são traduzidos pelos mais de R$ 637,7 milhões investidos em 2021 pelo Sistema Estadual de Cultura, a partir de recursos da Lei Aldir Blanc, dos editais de fomento, da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, juntamente com recursos próprios ou fruto de parcerias dos Museus da Secult, do Arquivo Público Mineiro, da Biblioteca Pública Estadual e das entidades vinculadas (Empresa Mineira de Comunicação, Fundação de Arte de Ouro Preto, Iepha-MG e Fundação Clóvis Salgado). 

No âmbito da Lei Aldir Blanc, do edital do Fundo Estadual de Cultura e da Lei Estadual de Incentivo a Cultura, foram investidos R$ 247 milhões.

Em 2021, os equipamentos culturais da Secult prestaram 293 assessorias para municípios, realizaram 359 atividades culturais diversas, com um público de mais de 775,5 pessoas, e promoveram 1533 capacitações técnicas em cultura. O Arquivo Público Mineiro tratou 208.038 itens documentais.

Com relação às instituições vinculadas à Secult, os números de 2021 também apontam números expressivos de investimentos e de público. Pela Empresa Mineira de Comunicação (EMC), foram investidos R$ 312 milhões em digitalização de canais de TV da Rede Minas. Este ano também foi marcado pelo lançamento do Programa Gerais+Minas, que já visitou 49 cidades mineiras e tem a previsão de chegar a mais 250; além do lançamento da nova grade de programação da TV pública; da parceria com o programa Digitaliza Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação; e da parceria com a TV Diversa, de Juiz Fora. A Rádio Inconfidência lançou o 2º Prêmio da Música Popular Mineira.

A Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) contabiliza investimento de R$ 9,2 milhões, em ações como cursos técnicos de Conservação e Restauro; programas de Formação Cultural, Proteção e Salvaguarda de Acervos Culturais e Apoio a Políticas Públicas; cursos livres nas áreas de Artes Plásticas, Artes Visuais, Teatro e Música; e programa de Formação em Arte. São 250 municípios atendidos; 15 peças de acervos restaurados entregues; 192 peças de acervos em processo de restauração; 14 obras conservadas/restauradas entregues; e 182 obras em processo de conservação e restauração. A expansão da Faop também ocorreu neste ano, com a abertura de uma unidade em Paracatu, no Noroeste do estado, e a assinatura de carta de intenções para a abertura também em Guaxupé, no Sul de Minas.

No Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), o investimento foi de R$ 18,2 milhões em 2021, com entrega de dossiês, restaurações, projetos de proteção e atividades técnicas junto aos municípios, com destaque para ações relacionadas à afromineiridade.

A Fundação Clóvis Salgado (FCS) registra investimentos da ordem de R$ 44,91 milhões, distribuídos em mais de 5,5 mil atividades artísticas, virtuais e presenciais. O público foi de 2,4 milhões de pessoas impactadas pelas atividades culturais presenciais e virtuais e 3,7 milhões pessoas alcançadas pelo projeto #PalácioEmSuaCompanhia. Mais de 41 mil pessoas participaram das atividades formativas da FCS em cursos regulares, complementares e de extensão; debates, lives, aulas abertas, rodas de conversa, educativo e mostras artísticas.

O Circuito Liberdade, de janeiro a novembro, recebeu mais de 137 mil pessoas presencialmente e alcançou 8,9 milhões de pessoas com suas atividades virtuais. O ano de 2021 foi palco para a expansão efetiva do Circuito, com entrada de novos equipamentos, contando também com a reabertura do Palácio da Liberdade para o público em outubro. Somente em novembro, foram emitidos 1.030 convites para visitação ao Palácio.

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais apresentou 71 concertos em 2021, 43 transmissões ao vivo direto da Sala Minas Gerais, com 150 mil visualizações no Youtube. Também aconteceram nove concertos da série “Fora de Série”, transmitidos ao vivo pela Rede Minas, e seis concertos da Série “Concertos para a Juventude”, com entrada gratuita.

Cozinha mineira e mineiridade

A Cozinha Mineira, presente de forma transversal nos projetos da Secult, se destaca com o lançamento, em 2021, do Plano Estadual de Desenvolvimento da Cozinha Mineira. A iniciativa reúne 72 iniciativas e o investimento de R$ 2,3 milhões em ações estratégicas para do Reviva Turismo na área de gastronomia. Leônidas Oliveira destaca a parceria com o Iepha-MG para registrar a Cozinha Mineira como patrimônio cultural estadual, com o Inventário da Cozinha Mineira. 

“Queremos que a cozinha mineira seja a primeira do país reconhecida como patrimônio do Brasil, e almejamos também o reconhecimento mundial. Por isso pretendemos enviar o pleito ao Iphan, e já contamos com o apoio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Dessa forma, elevando a proteção em nível federal, podemos lançar luzes para, no futuro, ter a cozinha mineira reconhecida também junto à Unesco, essa é a nossa estratégia”, explica o secretário.

Para 2022, as estratégias da Secult irão se desenvolver em torno do sentimento de mineiridade e do pertencimento do povo mineiro, sendo instituído o Ano da Mineiridade, com diversos projetos, editais e políticas para expandir e fortalecer, cada vez mais, as cadeias produtivas da Cultura e do Turismo no estado, com foco também no aprimoramento das ações de internacionalização e das relações de Minas para o mundo.

Lucas Thomazinho 4 creditos Heloisa Bortz

Orquestra ainda apresenta obras de Fauré, Grieg e Listz, sob a regência do maestro José Soares

Nos dias 25 e 26 de novembro, a Filarmônica de Minas Gerais recebe um dos representantes da nova geração do pianismo brasileiro, Lucas Thomazinho, que apresentará o Concerto para piano nº 26 em Ré maior, “Coroação”, de Mozart. Sob a batuta do maestro José Soares, a Orquestra ainda apresenta Masques et bergamasques, de Fauré; Danças Norueguesas, de Grieg, e Rapsódia Húngara nº 4 em ré menor, de Listz.

O concerto terá presença de público, e a venda de ingressos está disponível no site www.filarmonica.art.br ou na bilheteria da Sala Minas Gerais. A apresentação de quinta-feira também terá transmissão ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube.

A Sala Minas Gerais trabalha com ocupação de 50% da sua capacidade, podendo receber até 749 pessoas em suas apresentações. A capacidade total da Sala é de 1.493 lugares. O acesso à sala de concertos será encerrado cinco minutos antes do horário da apresentação; assim, as portas serão fechadas às 20h25.

Durante o intervalo das apresentações serão realizados os Concertos Comentados, palestras em que especialistas comentam o repertório da noite. A curadoria do projeto é do percussionista da Filarmônica, Werner Silveira, e a convidada é a pianista, Mestre em Musicologia e arquivista da Orquestra, Ana Kobayashi. Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Instituto Cultural Vale e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

José Soares, regente

Natural de São Paulo, José Soares é Regente Assistente da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2020. Venceu o 19º Concurso Internacional de Regência de Tóquio, edição 2021 (Tokyo International Music Competition for Conducting). José Soares recebeu também o prêmio do público na mesma competição.

Iniciou-se na música com sua mãe, Ana Yara Campos. Estudou Regência Orquestral com o maestro Cláudio Cruz, em um programa regular de masterclasses em parceria com a Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Participou como bolsista nas edições de 2016 e 2017 do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, sendo orientado por Marin Alsop, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Alexander Libreich. Recebeu, nesta última, o Prêmio de Regência, tendo sido convidado a atuar como regente assistente da Osesp em parte da temporada 2018, participando de um Concerto Matinal a convite de Marin Alsop. Foi aluno do Laboratório de Regência da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo convidado pelo maestro Fabio Mechetti a reger um dos Concertos para a Juventude da temporada 2019. Em julho desse mesmo ano, teve aulas com Paavo Järvi, Neëme Järvi, Kristjan Järvi e Leonid Grin, como parte do programa de Regência do Festival de Música de Parnü, Estônia. Atualmente, cursa o bacharelado em Composição pela Universidade de São Paulo. 

Lucas Thomazinho, piano

Aos nove anos de idade, Lucas Thomazinho ganhou seu primeiro concurso como pianista. Desde então, já recebeu mais de uma dezena de prêmios no Brasil, Portugal, Estados Unidos e Alemanha. Nascido em 1995, o jovem pianista é graduado em Música na Universidade de São Paulo (USP), onde foi orientado pelo pianista Eduardo Monteiro. Atualmente cursa o mestrado no New England Conservatory, na classe dos professores Wha Kyung Byun e Alessio Bax, com bolsa da Cultura Artística. Desde o início de seus estudos, foi bolsista na Fundação Magda Tagliaferro, sendo aluno dos professores Zilda Candida dos Santos, Armando Fava Filho e Flavio Varani. Thomazinho já atuou como solista com diversas orquestras, como a espanhola Sinfônica da RTVE, a portuguesa Filarmonia das Beiras, a Sinfônica do Estado de São Paulo, a Sinfônica de Campinas e a Filarmônica de Minas Gerais. Como recitalista, já se apresentou na Sala São Paulo, Casa da Música (Portugal), Masp, Sala Cecília Meireles e outros. Em 2017 lançou seu primeiro álbum pelo selo KNS Classical. 

PROGRAMA

ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS 

Série Allegro - 25 de novembro – 20h30 - Sala Minas Gerais

Série Vivace - 26 de novembro – 20h30 - Sala Minas Gerais

José Soares, regente

Lucas Thomazinho, piano 

FAURÉ                           Masques et bergamasques, op. 112

MOZART                       Concerto para piano nº 26 em Ré maior, “Coroação”  

GRIEG                           Danças Norueguesas, op. 35

LISTZ/Dopler/Liszt       Rapsódia Húngara nº 4 em ré menor 

INGRESSOS:R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 60 (Balcão Palco), R$ 80 (Balcão Lateral), R$ 105 (Plateia Central), R$ 135 (Balcão Principal) e R$ 155 (Camarote). 

Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores. 

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação. 

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br 

Funcionamento da bilheteria:

A bilheteria funcionará em horário reduzido.

— De terça-feira a sábado – 13h a 19h

— Terça, quinta e sexta-feira com concerto – 15h a 21h

Lançamentos marcam celebração dos 20 anos de carreira do cineasta mineiro

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, realiza pré-estreia dupla na segunda-feira (20/12), às 19h. Trata-se das exibições do curta-metragem Torta Americana de Maçã e do média-metragem JFBrittes - Em Óleo & Carvão, ambos dirigidos por Ernane Alves. A exibição será finalizada com um bate-papo entre o diretor dos filmes e o público. Com entrada gratuita e classificação indicativa de 16 anos, os filmes serão exibidos apenas em formato presencial, e os ingressos poderão ser retirados na bilheteria do cinema uma hora antes do início da sessão. O cinema possui lotação máxima de 133 lugares e conta com quatro espaços reservados para cadeirantes.

20 anos de uma carreira múltipla
Os dois filmes são parte da comemoração dos 20 anos de carreira do diretor, que deve se estender até 2022, quando mais projetos serão lançados. A intenção por trás de lançar duas produções ao mesmo tempo, segundo o diretor, é mostrar para o público as multiplicidades do trabalho que ele exerce. “Eu acabo apresentando para o público duas facetas minhas. Me apresento enquanto diretor e enquanto ator-diretor”, explica Ernane.

Essa “faceta” ator-diretor que Ernane desempenha é expressa ao público em “Torta Americana de Maçã”, média-metragem que ele roteirizou, dirigiu e atuou no papel principal. O filme é baseado em um poema homônimo do diretor, escrito em 1996, e retrata um momento turbulento na vida do casal formado por Ulisses (interpretado por Ernane Alves) e Juliano (interpretado por Victor Gorlach).

A ficção conta com dois aspectos inspirados na vida de Ernane. O primeiro deles se trata do título do filme que remete a um doce tradicional norte-americano que o diretor aprendeu com a ex-namorada norte-americana, quando morou por uns anos nos Estados Unidos. A torta, inclusive, é preparada pelo personagem Ulisses e determina o tempo fílmico. O segundo aspecto é o nome do personagem Juliano, que é uma homenagem a um ex-namorado do diretor.

O média foi gravado há cinco anos, tendo como cenários o antigo apartamento e a vizinhança do ator, quando vivia no bairro Buritis. As filmagens duraram dois dias e a equipe foi composta por Ernane, o ator Victor Gorlach e um fotógrafo que operou a câmera e dirigiu a fotografia da produção.

Singularidade documentada – "JFBrittes - Em Óleo & Carvão” é um documentário que expõe os momentos de criação até a estreia da primeira exposição solo do artista plástico JFBrittes, conhecido pela técnica de pintura que mescla tinta a óleo e carvão bruto. A mostra intitulada "Enquanto o Mundo Cai", ficou exposta de setembro a novembro de 2021 em um shopping de Belo Horizonte. Ernane, que fez a curadoria da exposição, conta que decidiu documentar o trabalho do artista devido a singularidade da arte de Brittes. “É um artista muito talentoso. Ele pinta usando tinta a óleo e carvão bruto. O trabalho dele foge da curva, é algo único e precisa ser documentado”, defende Ernane.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

O Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam a pré-estreia dos curtas Torta Americana de Maçã e do média-metragem JFBrittes - Em Óleo & Carvão. O programa tem a correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio master da Cemig, AngloGold Ashanti, ArcellorMittal e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, e patrocínio ouro da Codemge – Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais. A sessão tem o apoio da Escola Brasileira de Psicanálise – Sessão Minas.

 chm

Julio Varella - Crédito da foto: Foca Lisboa

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) lamenta o falecimento do produtor cultural Júlio Varella.

Mineiro de Santana dos Ferros, Varella foi uma das figuras mais importantes da cena cultural mineira e belo-horizontina. Trabalhou na Pró-reitoria de Extensão da UFMG, o Ars Nova; na Orquestra Sinfônica da UFMG; na Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) e no Teatro Universitário. Foi ele que levou o grupo Giramundo pela primeira vez aos palcos.

Nossa solidariedade para familiares, amigos e fãs.

Espetáculo é resultado de trabalho inédito em formação operística e criação de libretos no Brasil; Com direção musical de Gabriel Rhein-Schirato e direção cênica de Rita Clemente, montagem conta com Orquestra Sinfônica e Coral Lírico de Minas Gerais e solistas convidados

A partir de uma proposta que busca desenvolver uma tradição operística genuinamente brasileira e conectada com o mundo atual, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) e o Instituto Unimed-BH apresentam Viramundo – Uma ópera contemporânea, espetáculo inspirado na obra do escritor mineiro Fernando Sabino e que marca o encerramento da Temporada de Ópera On-line 2021. Concebida pela FCS em parceria com nomes consagrados da música, da literatura e do teatro, além de pesquisadores e jornalistas, a montagem é resultado da criação de libretos (textos em português) e de composições musicais elaborados por diversos artistas brasileiros durante o Ateliê de Criação: Dramaturgia e Processos Criativos da Academia de Ópera, realizado no segundo semestre deste ano, pela Temporada de Ópera On-line 2021.

A apresentação será no dia 21 de dezembro (terça-feira), às 20h, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do Palácio das Artes ou pelo site www.eventim.com.br e custam R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia-entrada).

Trata-se de uma iniciativa inédita no país sobre formação e criação em dramaturgia operística que contou com a curadoria do maestro Gabriel Rhein-Schirato – diretor musical e regente do espetáculo – e da encenadora Livia Sabag, além da orientação do poeta e letrista membro da Academia Brasileira de Letras, Geraldo Carneiro. Já a direção cênica da montagem ficou a cargo da atriz e dramaturga Rita Clemente.

Durante o processo criativo, como integrantes do Ateliê de Criação, os dramaturgos Ricardo Severo (As três mortes de Geraldo Viramundo), Djalma Thürler (Não gosto de corpo acostumado), Julliano Mendes (Viramundo, Viraflor),  Luiz Eduardo Frin (Circunvagantes) e Bruna Tameirão (O Julgamento) escreveram libretos que foram musicados pelos compositores André Mehmari, Denise Garcia, Antonio Ribeiro, Maurício de Bonis e Thais Montanari, artistas também participantes do Ateliê.

Viramundo – Uma ópera contemporânea
é um espetáculo com cinco breves óperas inspiradas no livro O Grande Mentecapto, de Fernando Sabino (1923-2004), lançado em 1979 e tido como um dos grandes romances da literatura nacional. Com Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Coral Lírico de Minas Gerais e solistas convidados, a apresentação ocorre no dia 21 de dezembro (terça-feira), às 20h, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. A montagem integra a programação de aniversário de 50 anos do Palácio das Artes – celebrado em 2021 – Casa de espetáculos mais tradicional de Minas Gerais. 

O espetáculo reúne cinco breves óperas, com cinco histórias independentes, com começo, meio e fim, cada uma dentro de seu universo artístico, com cerca de dez minutos de duração, formando um só programa operístico com narração e sem intervalo – apenas breves respiros entre uma obra e outra para troca de músicos e figurinos. Ao todo, são 31 personagens em que músicos e cantores se revezam, atuando em mais de uma obra e interpretando diferentes papéis. Os integrantes do Coral Lírico estão em cena e os músicos da Orquestra Sinfônica, no fosso do palco.

As obras tratam de diferentes temas, seja por meio do circo-teatro, como um acontecimento carnavalesco, ou utilizando-se do humor para chegar ao trágico. A partir da obra de Sabino, são pontuadas metáforas de todas as ordens e o ponto que une todos os libretos é a literatura mineira e a mineiridade. Um espetáculo com sotaques de Minas Gerais, com citações à cultura do estado, mas de forma universal.

De acordo com a presidente da Fundação Clóvis Salgado, Eliane Parreiras, o espetáculo é fruto do pensamento contemporâneo e arrojado da instituição e de todos os parceiros envolvidos nessa iniciativa. “Viramundo – Uma Ópera contemporânea é o resultado final do Ateliê de Criação: Dramaturgia e Processos Criativos, um verdadeiro coroamento de todo o esforço que uniu artistas de campos distintos em uma unidade narrativa que resulta nessa encenação. Além disso, este é um trabalho inédito no nosso país, do ponto de vista de formação e criação operística, o que reforça o compromisso da FCS de estimular, investir e contribuir para o desenvolvimento da ópera brasileira contemporânea, especialmente na criação dramatúrgica e de libretos”, celebra Eliane Parreiras.

Segundo o maestro Gabriel Rhein-Schirato, o espetáculo vai contemplar tanto as pessoas ávidas por novidades, por propostas contemporâneas e por uma discussão atual sobre o mercado de ópera, quanto o público tradicional, amante de voz. “Nessa montagem, nós mantivemos os princípios tradicionais da ópera, ou seja, Orquestra Sinfônica no fosso, Coral Lírico no palco, as melhores vozes líricas de Minas e do Brasil. Então, o público tradicional que gosta dessa mistura de teatro e música, de vozes líricas, também será contemplado, a partir de uma grande homenagem à mineiridade”, comenta o maestro.

O livro que serviu de base para a livre criação dos libretos e das composições, O Grande Mentecapto, do escritor mineiro Fernando Sabino, narra as peripécias de Geraldo Boaventura, vulgo Viramundo, por suas andanças pelas Minas Gerais. A obra de Sabino traz um olhar cômico às aventuras e desventuras desse ‘Dom Quixote’ mineiro que, desde a infância, precisou se virar para sobreviver. Para Bernardo Sabino, filho do escritor, o livro tem aspectos biográficos da vida de Fernando e destaca “meu pai incorporou à obra algumas situações que ele próprio enfrentou e entendo que o personagem criado por ele foi para ironizar certas hipocrisias da sociedade”. E completa: “Viramundo é um ser puro, mas não ingênuo e muito menos burro”.

A encenação
Viramundo – Uma ópera contemporânea é uma obra viva que dialoga, claro, com questões da atualidade. Um espetáculo diverso, com cinco breves óperas formando uma mesma apresentação. A diretora Rita Clemente está considerando todos os elementos como vocabulários (libretos, composições musicais, cenários, figurinos, ações humanas, coreografias...), articulados em busca de um discurso cênico aberto, com a gênese cultural das Minas Gerais expressa pela obra do escritor Fernando Sabino, mas com uma abordagem que transcende os regionalismos.

Segundo Rita Clemente, os autores das obras perpassam por situações muito parecidas, cada um ao seu estilo, à obra de Fernando Sabino. As óperas estão conectadas umas às outras, partindo de um mesmo ponto e de livre criação e inspiração. “Os autores tocam em questões importantes a serem discutidas, como a própria temática central do livro ‘O Grande Mentecapto’, que aborda a história desse sujeito malvisto pela sociedade. Isso está presente em todas as cinco óperas, cada uma à sua maneira. É a partir desta temática que cada obra se revela. O tratamento diferenciado está na narrativa das obras, com estéticas, gêneros e abordagens diferentes. É essa narrativa que traduz a diferença”, afirma Rita Clemente.

A diretora explica que a criação cênica se propõe a deixar que falem todas as vozes: sobre pessoas que se movem incansavelmente em direção à liberdade; sobre outras que trilham caminhos desconhecidos, com a coragem de uma criança; ou aquelas que, mesmo canceladas, ultrajadas, humilhadas, caminham insanas, “como insanos somos nós a buscar a arte, nestes tempos de desamor à estética”.

Para Rita Clemente, muito além de um recorte regionalista, a encenação acolhe as diferentes facetas dos libretos com uma abordagem expandida, onde épocas se misturam, geometrias criam ambientes para que a grandeza de uma obra cênica, fundada na linguagem operística, possa ganhar humanidade e driblar o arremedo, para instaurar interlocuções cheias de organicidade, cheias de vida.

Com concepção não realista, a cenografia utiliza cores mais terrosas e ferrosas que remetem à terra de Minas Gerais e não pretende retratar uma região específica e sim conferir um caráter mais universal em seu conceito. Um praticável circular e painéis que formam um semicírculo são predominantes no cenário e a concepção remete à ideia de movimento constante do personagem principal, sempre em busca de algo nas viagens e interações com pessoas e histórias. Ideia de começo, fim e do renascimento, com movimento contínuo. Em cada ópera, os painéis irão formar uma configuração diferente, desenhando uma narrativa visual única em cada obra. Trata-se de um aspecto distinto para os mesmos elementos, assim como as diferentes leituras sobre a mesma história escrita por Fernando Sabino.

Os figurinos são de Sayonara Lopes e para a ópera Os Circunvagantes, a artista se inspirou em Benjamin de Oliveira (1870-1954), o primeiro palhaço negro do Brasil, para criar as roupas, em referência aos palhaços tradicionais que percorrem as estradas do país; em Eu não gosto de corpo acostumado, a atemporalidade se faz presente no figurino do personagem central da história, Viramundo – que se apodera de roupas e objetos por onde passa –, com grande profusão de cores em referência a década de 1970. Para a ópera As três mortes de Geraldo Viramundo, a figurinista volta mais dez anos no tempo, agora 1960, para criar os modelos. Em Viramundo Viraflor, destaque para os trajes futuristas de ficção pós-apocalíptica; e fechando o espetáculo, na ópera O Julgamento, presença de peças contemporâneas em tom cinza-preto.

Repertório musical
A proposta do espetáculo é também dar um panorama de diferentes tendências musicais para a ópera contemporânea. São cinco compositores, de formações musicais diferentes, convidados para trabalhar no Ateliê. Viramundo – Uma Ópera Contemporânea será um pequeno painel com diferentes estéticas. As obras serão interpretadas pela primeira vez ao público e são o resultado do processo criativo da Academia de Ópera On-line 2021 da Fundação Clóvis Salgado.

A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais estará com sua formação completa, com os músicos se revezando em grupos menores na interpretação de cada ópera. Com proposta livre de criação, cada compositor definiu a formação musical de sua obra. O resultado sonoro do conjunto é o destaque do programa. Presença de oito integrantes do Coral Lírico de Minas Gerais, entre soprano, mezzo soprano, tenor, contralto, barítono e baixo, na interpretação de mais de um personagem e mesclando os estilos de canto coral. O elenco musical fica completo com os solistas convidados, entre cantores de Minas Gerais e de outros estados, como os tenores Flávio Leite, Giovanni Tristacci e Ramon Mundin, que estão entre os mais atuantes e versáteis cantores líricos brasileiros de suas gerações e das sopranos Annelise Cavalcanti, Daiana Melo e Sylvia Klein, entre outras.

O maestro e diretor musical Gabriel Rhein-Schirato destaca a contribuição deste trabalho da Academia de Ópera para a ópera brasileira. “Os músicos estão sendo provocados a tocar uma ópera nacional contemporânea, os cantores a cantar, o maestro a reger, os compositores e os libretistas a escrever. Tudo isso serve como um estímulo ao repertório de ópera brasileira, cantada em português, nos dias de hoje. Esse trabalho e incentivo da Fundação Clóvis Salgado é uma injeção de ânimo para a produção operística do país”.

O Ateliê
O Ateliê de Criação: Dramaturgia e Processos Criativos teve a curadoria de Gabriel Rhein-Schirato e Livia Sabag, e orientação do poeta e escritor Geraldo Carneiro na criação dos libretos. O grupo de trabalho contou com 16 participantes ativos e 26 ouvintes inscritos previamente – o processo seletivo recebeu, ao todo, 105 inscrições. As vagas do Ateliê foram destinadas a profissionais interessados no Teatro de Ópera e em seus processos criativos como escritores, cantores, regentes, diretores de cena, compositores, musicólogos, gestores, produtores, jornalistas, educadores, pianistas e intérpretes em geral.

Entre os participantes ativos, cinco foram selecionados para escreverem os libretos das óperas curtas. Com encontros semanais por videoconferência, foram realizadas uma série de atividades entre aulas teóricas, debates e entrevistas com artistas e pesquisadores, sobre dramaturgia musical. As atividades ocorreram entre agosto e outubro deste ano.

A partir das propostas iniciais dos cinco libretistas, Geraldo Carneiro foi trabalhando uma a uma em conversas coletivas e individuais, acrescentando novas ideias e reflexões até chegar aos cinco libretos finais das óperas.

Carneiro destaca o ineditismo do Ateliê: “O Brasil possui um antecedente extraordinário que é o Carlos Gomes, compositor de ópera. Mas o nosso país - relativamente colonizado - não se tornou produtor de dramaturgia de ópera. O Brasil sempre foi receptor e não criador. Hoje, há uma grande afluência de compositores desejando escrever ópera, além de uma democratização dos espaços operísticos que durante muito tempo era reservada à elite dos países europeus e também, em certo momento, aos americanos. Dessa forma, o Ateliê de Criação, da Academia de Ópera da Fundação Clóvis Salgado é uma iniciativa inaugural e sem precedentes no Brasil. É o novo mundo das Américas sonhando com a construção de uma nova tradição operística livre das amarras do passado e desejando algo para o futuro”.

A segunda edição da Temporada de Ópera On-line aconteceu ao longo do segundo semestre de 2021. A primeira atividade ofertada foi o “Ateliê de Criação: Dramaturgia e Processos Criativos”, da Academia de Ópera, que resultou numa formação inédita em dramaturgia voltada para ópera e na composição original de 5 obras. Essas peças foram organizadas para a montagem de VIRAMUNDO – UMA ÓPERA CONTEMPORÂNEA. Com curadoria do maestro Gabriel Rhein-Schirato e da encenadora de ópera Livia Sabag, o Ateliê realizou 38 aulas virtuais, cumprindo a carga horária de 76 horas. Além disso, foram produzidos pela Academia de Ópera 10 conteúdos virtuais - entre lives, palestras e entrevistas com importantes nomes nacionais e internacionais do universo da ópera - que tiveram a participação de 1.876 pessoas como público.

O Concerto “Stabat Mater – o drama do barroco italiano” também integrou a programação da Temporada de Ópera On-line 2021, com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais em formato menor, com os solistas convidados Pablo Rossi, Lina Mendes e Juliana Taino. Apresentado no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, no dia 28 de agosto, com plateia reduzida devido aos protocolos da Covid, o Concertou contou com 489 espectadores e 1.412 visualizações na versão on-line.

A série “Ópera! O podcast da música lírica”, criada pelos jornalistas João Luiz Sampaio e Nelson Rubens Kunze, também foi uma das atividades da Temporada de Ópera On-line 2021. Lançada quinzenalmente, a série conta com 5 episódios que englobam todo o universo da ópera, a partir de uma perspectiva relacionada ao mundo atual. São abordados assuntos referentes à voz na ópera, ofício do maestro, direção cênica, ópera brasileira e o valor de uma ópera. O público pode conferir a série completa por meio do canal do YouTube da Fundação Clóvis Salgado e das seguintes plataformas digitais: Spotify, Apple, Google, Deezer, Amazon, Castbox e Overcast.

O cinema também marcou presença na Temporada de Ópera On-line 2021. Com curadoria da diretora cênica especializada em óperas, Julianna Santos, e do pesquisador assistente Victor Emmanuel Abdala, a “Mostra de Cinema e Ópera" reuniu uma seleção especial de longas e curtas-metragens, documentários e uma minissérie, de obras contemporâneas e antigas que emocionaram o público. Além da exibição dos filmes, a programação contou com mesas de debate on-line.

Outro destaque da Temporada 2021 foi a Ópera Barroca Italiana “Tolomeo e Alessandro”, com música de Domenico Scarlatti e libreto de Giuseppe Capece. Sob a direção musical e artística de Robson Bessa, direção vocal de Sérgio Anders e direção cênica de Francisco Mayrink, o espetáculo, que ganhou sua primeira montagem nos palcos da América, teve o patrocínio do Consulado da Itália, a correalização da OPEMG Cia de Ópera Barroca, da Musica Figurata e da Appa Arte e Cultura. A aclamada estreia aconteceu no dia 23 de outubro, reunindo 846 pessoas no Grande Teatro CEMIG Palácio das Artes e tendo 525 visualizações on-line.

Temporada de ópera on-line
Em 2020, a tradição dos encontros com a arte operística na FCS tomou diferente forma, inaugurando um novo modo de fazer, difundir e refletir sobre a ópera no Brasil e na América Latina. Com abrangência nacional e internacional, a programação, prioritariamente digital, impactou diretamente 110 mil pessoas por meio de palestras, aulas, mostra de cinema, exposição de artes gráficas e apresentação artística. O projeto disponibilizou 60 atividades gratuitas para o público, com participação de 218 dos principais nomes do Brasil e de alguns profissionais de destaque internacional, resultando em 178 horas de programação. As oficinas e os cursos da Academia de Ópera ofertaram 637 vagas. Devido à originalidade e ao ineditismo do projeto, a Temporada de Ópera On-line concorreu ao prêmio CONCERTO 2020, na categoria “Reinvenção na Pandemia”, promovido pela conceituada Revista Concerto. O Recital da soprano ELIANE COELHO e do pianista GUSTAVO CARVALHO no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, com transmissão pela internet, encerrou a Temporada de Ópera On-line 2020.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o Turismo.

O espetáculo “Viramundo – Uma Ópera contemporânea” integra a Temporada de Ópera on-line 2021, da Fundação Clóvis Salgado, e é realizada pelo Governo de Minas Gerais / Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, pela Fundação Clóvis Salgado, e correalizado pela APPA - Arte e Cultura. Tem como apresentadora do Programa a Unimed-BH / Instituto Unimed-BH, e como patrocinadores Cemig, AngloGold Ashanti e ArcelorMittal por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

 

15 12 2021 miniopera

Com o intuito de contribuir na criação de bibliotecas comunitárias de Ouro Preto e região, a Biblioteca Murilo Rubião, da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), inicia, no mês de novembro, a campanha Semear. A primeira comunidade participante é a do distrito de Santo Antônio do Leite, e a meta é expandir essa ação para outros locais.

Além da arrecadação de material bibliográfico multidisciplinar, a Fundação também vai atuar no auxílio da organização do acervo e na orientação dos serviços a serem oferecidos pela biblioteca, de acordo com o perfil da comunidade atendida.

O início da ação

O principal objetivo da nova ação, que integra o Plano Descentra Cultura, da Secult, é colaborar com a criação de espaços autogeridos, em ambientes comunitários já existentes, como é o caso da Casa Amarela – que engloba a Casa de apoio ao Turismo e Casa de Cultura de Santo Antônio do Leite. O local, primeira parceria da FAOP no projeto, foi criado pela Associação de Turismo dos moradores e tem o propósito de movimentar a cultura local, promovendo eventos e incentivando produtores artísticos e culturais da região, além de funcionar também como um centro de atendimento ao turismo.

Uma das gestoras da Casa Amarela, Andréa Maria Matias, conta que o espaço abriga também outros projetos, não só na área de cultura e turismo, mas também relacionados à saúde e bem-estar. No que se refere à criação da futura Biblioteca Comunitária, Andréa revela esperar que a ação contribua para o acesso à cultura em Santo Antônio do Leite por meio da leitura, principalmente, e também de outras ações direcionadas à comunidade, como oficinas e workshops. 

Espaços vão ser administrados pelas comunidades

A ideia é, então, que essas bibliotecas possam ser desenvolvidas e administradas pela própria comunidade e possam oferecer um espaço que disponibilize oportunidades de informação, cultura e lazer a seus grupos sociais.

"Lembrando que, embora a motivação para a construção de uma biblioteca comunitária seja estimulada pelos mesmos ideais, que é o de dar acesso a informação, o desenvolvimento de cada biblioteca segue caminhos diferentes. Seus espaços dialogam com a cultura local e se moldam de acordo com a comunidade na qual está inserida e, com isso, cada biblioteca adquire um perfil único", explica Patrícia Sarmento, bibliotecária e gerente de Cultura da Biblioteca Murilo Rubião.

Bibliotecas comunitárias são espaços populares voltados para o incentivo à leitura, à cultura e ao compartilhamento de livros. Esses espaços têm o objetivo de garantir o uso público e comunitário dos livros como essência, mas também se organizam em torno de pautas sociais e de acesso à cultura.

Arrecadação

As arrecadações de livros vão ser realizadas nos prédios da FAOP dos bairros Cabeças e Rosário, em Ouro Preto, e na própria Casa Amarela em Santo Antônio do Leite. Será possível doar nesses locais nos horários de funcionamento de suas portarias, como segue abaixo:

Casa Bernardo Guimarães (Rua Irmãos Kennedy, 601, Bairro Cabeças, Ouro Preto) – 8h às 12h e 13h às 17h

Sede da FAOP no Rosário (Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário, Ouro Preto) – 09h às 12h e 13h às 17h

Casa Amarela (Praça Juca Geraldo, 41, Centro de Santo Antônio do Leite, distrito de Ouro Preto)

Atenção: Livros didáticos não vão ser arrecadados.  As obras doadas para a campanha podem ter como tema central:

Arte em geral

Artesanato

Culinária

Espirituais

Autoajuda

História

Literatura em geral

Literatura infantil e infantojuvenil

Gibis

biblioteca Murilo Rubião, da Faop

Luiza Lusvarghi é a convidada do programa e fala sobre a sétima arte no Brasil

Nas últimas décadas o cinema brasileiro ascendeu. O número de produções cresceu e, como consequência, o público e os prêmios também. A reviravolta teve como marco “Carlota Joaquina, princesa do Brasil”, dirigido por Carla Camurati. Desde então, títulos como “Central do Brasil” e “O que é isso companheiro?” foram sucesso nas bilheterias. A retomada das produções brasileiras é analisada por Luiza Lusvarghi no Cinematógrafo, da Rede Minas, nesta sexta (17). Na atração, ela fala sobre o cinema brasileiro contemporâneo, avalia o mercado de produção e distribuição e ainda comenta sobre as mulheres que conquistaram o setor audiovisual no país.

Paulista, Lusvarghi ganhou prestígio no mercado e no universo acadêmico. Jornalista, pesquisadora e crítica de cinema, é coorganizadora e autora do livro "Mulheres atrás das câmeras, cronologia sobre as cineastas brasileiras de 1930 a 2018", finalista do prêmio Jabuti 2020, e "O crime como gênero na ficção audiovisual da América Latina". É membro da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) e do GP de Cinema da Intercom.

Se o tema é cinema brasileiro, as trilhas sonoras não ficam de fora do programa. O Cinematógrafo traz entrevista com o diretor, escritor e músico João Batista Melo. Ele fala sobre as melodias e composições que ganharam espaço na telona em produções nacionais. Melo comenta sobre trabalhos importantes e curiosos, como em “Anchieta José do Brasil”, com trilha de Sérgio Saraceni, e outras produções sonoras dos brasileiros.

O programa ainda promete mais novidades. No quadro “Drops”, tem curiosidades de Marina Person. Além de VJ e apresentadora de televisão, Person fez carreira como atriz e diretora de cinema, com três filmes já produzidos. O programa ainda traz um bate-papo que promete agradar os fãs da sétima arte e dos Beatles. Terence Machado, que apresenta o Alto-Falante, também da Rede Minas, e Fernando Tibúrcio, que está à frente do Cinematógrafo, falam sobre “The Beatles: Get Back”. A série documental que trata do grupo de rock britânico foi lançada em novembro e já ganhou os holofotes. A atração ainda traz dicas de filmes e séries dos apaixonados por cinema que acompanham a atração.

O Cinematógrafo é apresentado pelo jornalista Fernando Tibúrcio e vai ao ar nesta sexta-feira (17), às 20h, pela Rede Minas. O público também pode conferir a atração, nesse mesmo horário, pelo site da emissora: redeminas.tv.

Como sintonizar:
redeminas.tv/comosintonizar
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

Acesse as redes sociaisS:
www.redeminas.tv
facebook.com/redeminastv
instagram.com/redeminastv
twitter.com/redeminas
youtube.com/redeminas

 

15 12 2021 miniredeminas

Projeto permitirá o acesso a documentos inéditos sobre o período

Mais de 60 mil páginas de documentos referentes ao monitoramento de indivíduos e grupos considerados subversivos durante a Ditadura Militar (1964-1985) serão digitalizados pelo Arquivo Público Mineiro (APM). Os documentos contêm informações não apenas sobre operações militares e policiais de natureza repressiva, mas também sobre os seus alvos, ou seja, movimentos sociais e políticos da época. O trabalho é fruto de uma parceria entre o APM, unidade da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), por meio da realização do projeto “Digitalização e Organização do acervo documental da Polícia Política Mineira”.Mais de 60 mil páginas de documentos referentes ao monitoramento de indivíduos e grupos considerados subversivos durante a Ditadura Militar (1964-1985) serão digitalizados pelo Arquivo Público Mineiro (APM). Os documentos contêm informações não apenas sobre operações militares e policiais de natureza repressiva, mas também sobre os seus alvos, ou seja, movimentos sociais e políticos da época. O trabalho é fruto de uma parceria entre o APM, unidade da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), por meio da realização do projeto “Digitalização e Organização do acervo documental da Polícia Política Mineira”.

O projeto, que é coordenado pelo professor Rodrigo Patto Sá Motta, do Departamento de História da UFMG, permitirá a digitalização e descrição dos documentos microfilmados da Coordenação Geral de Segurança, órgão vinculado à Secretaria de Estado da Segurança Pública, recolhidos pelo Arquivo Público Mineiro em 2013. O acervo compreende documentos produzidos por aquele órgão, que atuava na coleta de informações para orientar as ações de segurança pública e de repressão política no Estado, durante as décadas de 1970, 1980 e 1990. 

Em 2011, o acervo do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) custodiado pelo APM recebeu registro internacional no âmbito do programa Memória do Mundo da UNESCO, evidenciando a importância dos acervos documentais referentes aos períodos de exceção. Rodrigo Sá Motta argumenta que a importância da preservação e do acesso aos documentos produzidos pelos órgãos de repressão “deve-se à sua relevância científica, já que as informações ali contidas são muito relevantes para a história recente de Minas Gerais e do Brasil, mas também à sua importância cívica, pois o conhecimento sobre as ações da máquina repressiva estatal pode contribuir para a defesa da democracia”.

Parte da documentação da Coordenação Geral de Segurança já foi organizada em colaboração com o Departamento de História da UFMG e já pode ser consultada na sede do Arquivo Público Mineiro. Interessados em acessar os documentos podem consultar as descrições e saber sobre as condições de acesso clicando aqui.

A nova etapa do trabalho será realizada ao longo de 30 meses e complementará o projeto de digitalização e organização dos documentos do DOPS/MG, realizado entre 2002 e 2006, também com recursos da Fapemig, e permitirá a preservação dos documentos que se encontram apenas em rolos de microfilmes, uma vez que o acesso passará a ser feito em meio digital. O projeto também garantirá a recuperação das informações de maneira mais eficiente pelos pesquisadores e demais cidadãos interessados em consultar os documentos. Serão 305 rolos de microfilme digitalizados e 30 rolos indexados, que totalizarão mais de 60 mil páginas de documentos disponíveis para consulta.

IMG 2713

Parte do elenco da companhia fará leitura dramática de “Um Conto de Natal”, de Charles Dickens, na sexta-feira (17/12), em evento gratuito

A programação de Natal da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais conta com uma ação muito especial para quem se interessa por teatro e literatura. Na sexta-feira (17/12), às 19h, o Grupo Galpão realiza sua primeira apresentação presencial desde o início da pandemia e faz a leitura dramática adaptada do clássico “Um Conto de Natal”, de Charles Dickens, no Teatro José Aparecido de Oliveira.

O evento é gratuito, e os ingressos devem ser retirados neste link. No dia da apresentação, é necessário estar com o ingresso impresso em mãos. O uso de máscara cobrindo nariz e boca será obrigatório durante toda a permanência do público no teatro. Participam desta apresentação especial os atores Antonio Edson, Arildo de Barros, Eduardo Moreira, Lydia Del Picchia, Júlio Maciel, Simone Ordones e Teuda Bara.

Editado pela primeira vez em 1843, “Um Conto de Natal” exalta o espírito da festa natalina e a solidariedade para com os mais pobres e desvalidos. Na história, o comerciante sovina Ebenezer Scrooge é um homem amargurado, que despreza o Natal e é incapaz de olhar para o próximo com compaixão.

A vida dele transforma-se radicalmente quando, na véspera do Natal, recebe a estranha visita de um fantasma que convoca os Espíritos do Natal para fazê-lo compreender importantes questões relacionadas tanto a Scrooge quanto ao destino dos outros. A singela mensagem de Dickens abre os olhos de todos para o verdadeiro sentido do Natal.

 

15 12 202 minibiblioteca

 

Instrumentistas sobem ao palco do CCBB BH para a terceira noite da série de shows da edição comemorativa de 20 anos da premiação

No dia 24 de novembro, o BDMG Cultural promove o encontro do baterista Felipe Continentino com o saxofonista Josué Lopez para mais uma noite da série de shows do 20º Prêmio BDMG Instrumental. Com ingressos gratuitos, a apresentação ocorre às 20h, no Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB BH.

O baterista e compositor belorizontino Felipe Continentino lançou seu primeiro disco solo homônimo em 2012, fazendo shows em várias cidades do Brasil e Argentina. O músico conquistou o Prêmio Jovem Instrumentista BDMG em 2010 e representou a UFMG em São Paulo, tocando no encontro International Association of Schools of Jazz. Em 2014, ganhou o prêmio de melhor músico acompanhante do BDMG Instrumental e, posteriormente, o prêmio de melhor instrumentista da premiação em 2017, 2019 e na edição de 2021, que consagrou Continentino como um dos quatro vencedores.

Convidado da noite, o saxofonista carioca Josué Lopez possui três álbuns solos gravados: Evolução, Amor Incomparável e Assim na terra como no céu. O músico já trabalhou com artistas como Djavan, Ivan Lins, Alcione, Ed Motta, Rosa Passos, Roberto Menescal, Mart'nália, Zeca Pagodinho, Belo e Daniel Boaventura. Além dos músicos Artur Maia, Hamilton de Holanda, Orquestra Ouro Negro, Chico Pinheiro, Daniel Santiago e Bob Mintzer.

"Vencer o Prêmio BDMG Instrumental, que é muito importante para Minas e Brasil, marca um ponto de interseção para o próximo passo, que é fazer meu próximo disco. É um reconhecimento bem importante para mim e estou bem feliz, comemora o baterista Felipe Continentino. "Eu estou ansioso pro show, pra ter esse momento de conexão com Josué, com todo mundo que a gente já faz esse show junto e celebrar essa volta dos palcos, também, com público", completa o artista.

O saxofonista Josué Lopez comemora com alegria o retorno ao palco do Prêmio BDMG Instrumental. "Estive pela última vez, em 2018, como convidado do músico Matheus Barbosa. O Prêmio BDMG Instrumental é muito importante no Brasil. A gente descobre inúmeros talentos através do festival. Será uma grande honra fazer um lindo show com meu irmão Felipe Continentino, que é um cara que tenho admiração. Tenho a honra de ser amigo de vários instrumentistas principalmente dessa nova geração. A música mineira é uma referência, uma escola", relata o músico carioca.

No show, Felipe Continentino e Josué Lopez serão acompanhados pelos músicos Bruno Vellozo (baixo), Marcus Abjaud (piano) e Matheus Barbosa (guitarra).

A série de shows do 20º Prêmio BDMG Instrumental começou com o Duo Foz, em 27 de outubro, que recebeu Daniel Santiago e Alexandre Andrés como músicos convidados. No último dia 10 de novembro, houve o segundo show com Pedro Gomes e Toninho Ferragutti numa noite em homenagem a Letieres Leite. Em dezembro, no dia 8, quem fecha a série é o compositor e violonista Felipe José, que terá a clarinetista e compositora Joana Queiroz como convidada.

O 20º Prêmio BDMG Instrumental é realizado pelo BDMG Cultural, com apoio do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do BDMG - Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais.

EVENTO COM SEGURANÇA

O CCBB BH estabeleceu normas para a volta das atividades de forma segura. Para evitar aglomerações, o teatro contará com sinalização nas áreas externas e internas. Também as cadeiras do teatro possuem lacre, indicando os assentos permitidos para manter o distanciamento entre as pessoas. O uso de máscaras – tanto para visitantes quanto funcionários – será obrigatório do início ao fim do espetáculo. Todos os ambientes serão higienizados diariamente antes da abertura ao público. 

CIRCUITO LIBERDADE

O Centro Cultural Banco do Brasil é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas. Acesse o site do CCBB em: bb.com.br/cultura.

INGRESSOS

Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados pelo site bb.com.br/cultura

Serviço

Shows dos vencedores do 20º Prêmio BDMG Instrumental
Felipe Continentino convida Josué Lopez
Quando: 24 de novembro – 20h

Onde: Teatro I do CCBB BH (Praça da Liberdade, 450 - Funcionários)

Classificação Livre

Ingressos gratuitos: bb.com.br/cultura
Fotos para imprensa: https://bit.ly/BDMGInstrumentalCCBB
Comunicação: Paulo Proença (31) 3219-8691 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Programação

24 de novembro | 20h

Felipe Continentino convida Josué Lopez 

08 de dezembro | 20h

Felipe José convida Joana Queiroz

Felipe Continentino Credito Eliza Guerra 1 1 1

Encontro Minas Recebe

Encontro serviu para apresentar balanços, discutir plano de ação de 2022 e diálogo com receptivos

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) promoveu, na manhã desta terça-feira (14/12), o encontro dos receptivos cadastradas no Minas Recebe. O evento foi realizado por videoconferência e reuniu representantes das 85 empresas habilitadas no programa neste ano.

O objetivo foi apresentar o balanço das ações e números do turismo em Minas Gerais em 2021, esclarecer dúvidas dos presentes, receber sugestões e propostas para as políticas públicas e discutir ações para 2022.

A superintendente de marketing da Secult, Fernanda Fonseca, abriu o evento e afirmou que é preciso pensar 2022 com olhar sobre as prioridades para o turismo em Minas. “Este ano de 2021 foi desafiador, porém de muitas entregas neste período de retomada. O próximo ano ainda será um momento de superação e desafios. Para a retomada econômica do Estado, o Turismo vem sendo uma prioridade neste governo, já gerando resultados, comprovado pelo crescimento contínuo de número de visitantes em Minas Gerais, que hoje é o estado que mais cresce no setor”, afirmou.

Também foi apresentado um curso de capacitação para o trade turístico que será disponibilizado para as empresas, pela Academia Braztoa. Durante o encontro ainda foram apresentados o balanço de 2021 pelo Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG) e informações sobre a política de regionalização.

Uma das novidades é que serão feitas mudanças, relacionadas a prazos e critérios, na certificação anual das empresas habilitadas no Minas Recebe. As alterações serão divulgadas em breve.

A subsecretária de Turismo da Secult, Milena Pedrosa, afirmou que o encontro foi importante devido ao momento de reformulação de promoção do estado como destino. “Precisamos dos receptivos, das trocas e propostas. Juntos é que fazemos um trabalho melhor. São as empresas que estão na linha de frente do turismo. Estamos sempre abertos para a diálogo e para o aprimoramento”, disse.

O encontro também foi um momento para a troca e compartilhamento de experiências. Uma das participantes foi a representante da Primotur Receptivo, Flávia Braga, que falou sobre as oportunidades durante o período de pandemia. “Aproveitei para conhecer novos locais de Minas e fazer roteiros de café, queijo, cachaça. Estreitar contato nos destinos. Com a secult, estivemos na Abav Expo, fechamos parceria com a Decolar e vamos ser o receptivo deles. E agora temos grande expectativa por 2022”, afirmou.

Já Elisabeth Fontanella, do Receptivo Cadinho de Minas, enfatizou que o encontro é fundamental para alinhamento das ações de promoção e desenvolvimento do Turismo em Minas Gerais. “Minas Gerais é um estado inovador e muito avançado em entender a importância do setor do Turismo como segmento propulsor da economia. O Programa Minas Recebe é também inovador e fundamental para fazer a conexão entre o Turista e o os Operadores do Turismo no Estado. Participo do programa há dois anos e muito feliz com os resultados alcançados”, revelou.

Minas Recebe

O programa oferece às empresas habilitadas diversas ações de apoio à comercialização de destinos nos mercados nacionais e internacionais, além de possibilitar o fortalecimento do grupo por meio da troca de negócios entre as próprias operadoras e receptivos. Qualificação e capacitação dos agentes operadores, participação de reuniões técnicas para fortalecimento do setor, além de viagens de reconhecimento de produtos e destinos, participação em feiras e eventos profissionais são alguns exemplos de benefícios ofertados. Os produtos e contatos dos participantes são divulgados no Portal Minas Gerais, gerenciado pela Secult.

Para se habilitar no Programa Minas Recebe, as agências e operadoras de receptivo devem estar sediadas em Minas Gerais; possuir ativos o CNPJ, Cadastur e Inscrição Municipal; emitir nota fiscal ou documento equivalente; operar e comercializar produtos turísticos de Minas Gerais; possuir site, blog ou rede social. O processo de habilitação é aberto no início de cada ano, e os interessados se inscrevem por meio de formulário online no Portal Minas Gerais e envio de documentos comprobatórios à Secult.

Dança Palacio das Artes 1

A Cia. de Dança Palácio das Artes apresenta, no dia 19 de novembro de 2021 (sexta-feira), às 11h, na Praça Tiradentes em Sete Lagoas (MG), o espetáculo (In) Tensões, que integra a programação do 3º Festival Nacional de Arte de Rua (FENAR). Mais uma vez, as mulheres da Cia. de Dança dirigem o elenco masculino, e a intervenção, que já foi realizada nos formatos presencial e virtual, traz jogos com alguns recortes do repertório coreográfico do grupo como provocação para explorar outros modos de trabalhar, experimentar e criar em dança. A apresentação é gratuita e ocorrerá presencialmente, com classificação indicativa livre e entrada controlada - sujeita a lotação e restrições sanitárias vigentes.

Segundo as bailarinas e diretoras, o processo busca levar para o elenco atual do grupo diferentes leituras do repertório, gerando atualizações. “Sugerimos aos homens algumas provocações em forma de perguntas: Como vivenciam e materializam um conflito? Quais são os pontos seguros em que se apoiam? E quais são os pontos frágeis? ”, contam.

A partir desses questionamentos, os bailarinos revisitam cenas de alguns espetáculos que integram o repertório da Cia. “Integradas a situações de jogo, essas reinvenções dramatúrgicas constituem um material de pesquisa laboratorial que pode apontar novos caminhos para ações do grupo”, explicam.

As atividades da Cia. de Dança Palácio das Artes são realizadas pelo Governo de Minas Gerais/Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, pela Fundação Clóvis Salgado, e são correalizadas pela Appa – Arte e Cultura. Têm o patrocínio Master da Cemig, AngloGold Ashanti e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH¹, além do patrocínio da Usiminas, com o apoio do Instituto Usiminas. Todos os incentivos são através das Leis Federal e Estadual de Incentivo à Cultura.A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

Serviço:

Intervenção da Cia. de Dança Palácio das Artes 

Local: Praça Tiradentes – Sete Lagoas (MG)

Data: 19 de novembro (sexta-feira)

Horário: 11hGratuito

Endereço: Praça Tiradentes – Sete Lagoas (MG)

Informações para o público: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br

A partir de 13 de dezembro até 31 de dezembro de 2021, a Fundação Clóvis Salgado recebe a exposição Os Ajudantes (Los Ayudantes), videoinstalação da artista visual espanhola naturalizada em Minas Gerais, Sara Ramo. Essa é a primeira vez que Ramo expõe no Palácio das Artes, onde apresenta individual na Galeria Genesco Murta com vídeo produzido em 2015. A abertura acontece uma semana depois da inauguração de sua segunda parceria com o Instituto Inhotim, onde participa da recém-inaugurada exposição coletiva Deslocamentos.

O trabalho construído por Sara Ramo parte da investigação e reapropriação de diversos objetos cotidianos – a partir de vídeos, fotografias, colagens, esculturas e instalações, a artista compõe novos universos, por vezes lúdicos e fortemente conceituais. Na obra “Os Ajudantes”, vídeo considerado pela artista como essencial em sua carreira, a criação de uma nova realidade se faz presente por meio de criaturas misteriosas que transitam por uma floresta.

 “‘Os Ajudantes’ é um vídeo fundamental dentro do conjunto do meu trabalho. Ele fala de relações possíveis, ambíguas e complexas. Fala de ritual, de natureza. Está nesse lugar de representação entre o humano e não humano, seres que habitam o mundo e que nem sempre conseguimos reconhecer. É um pouco uma homenagem a isso” explica Sara Ramo. “Ele se insere no contexto atual, mostrando diferentes formas de vida e representação. Existe algo para além da sociedade construída em torno da figura de autoridade patriarcal”, completa. Este é um assunto recorrente no trabalho da artista, que demostra a prática de um pensamento coletivo, a dignidade de representar outras formas de existir e a grandiosidade da natureza.

Para Uiara Azevedo, gerente de artes visuais da FCS, ''Sara Ramo é uma das artistas pioneiras da sua geração: fez parte do grupo de artistas da Rua Apodi 69, um dos ateliês criativos mais representativos da arte no país. Sara propõe o vídeo como suporte de uma prática contemporânea inquieta e que desafia o público. Naturalizada em Belo Horizonte, tem exposições no mundo todo, incluindo agora a Fundação Clovis Salgado, em sua cidade de formação artística'', ressalta.

Em 2019, Sara realizou uma exposição individual no Museo Reina Sofía, na Espanha. A artista também esteve presente no Inhotim com uma das obras mais visitadas do espaço, Fissura, que faz parte do acervo MAM. Também já participou da Bienal de Veneza, de Havana e de São Paulo. Agora, em sua primeira individual no Palácio das Artes, Sara Ramo se diz apreensiva por ocupar um espaço cultural tão essencial em sua carreira. “É referência na minha formação. Um espaço onde vi artistas e palestras, o Cine Humberto Mauro é para mim um refúgio. Dá frio na barriga ser vista em um lugar tão importante na minha vida”, conclui a artista.

Sobre a obra
O Vídeo Os Ajudantes (2015) retrata figuras imersas na penumbra, formas vivas que se fazem visíveis somente sob a luz trêmula das fogueiras. Seres singulares, cuja figura nos lembra uma insistente forma humana, se movimentam aos nossos olhos. Desprovidos de história ou drama residual, resistem em um lugar para nós desconhecido, mas que nos é parcialmente revelado. Parecem nos falar da possibilidade de trabalhos e existências para além da nossa compreensão, trazendo perante nós uma revelação incômoda: a do nosso próprio desamparo. Abre-se a pergunta relativa à relação habitual com as presenças a nossa volta, sobre tudo, das quais dependemos, mas não notamos. É como se a artista pudesse dizer que estamos sob o cuidado de estranhos, aqueles que velam por nós: não na forma de idílio perdido, mas com toda a carga perturbadora do que sempre existirá, mas não conseguiremos ver.

Sobre Sara Ramo
Sara Ramo Affonso nasceu em Madri, Espanha, no ano de 1975. É artista visual com práticas múltiplas em instalação, vídeo, fotografia, escultura e colagem, a artista toma objetos cotidianos para com eles compor novos arranjos, passando pelo caos e o reordenando em novas formas de lidar com o mundo. Filha de mãe mineira e pai espanhol, ambos envolvidos em movimentos sociais, Sara Ramo cresce entre Araxá e Madri. Fica no Brasil de 1 mês de vida aos 6 anos de idade e volta para a Espanha. Não se interessa pela educação formal e faz cursos livres em teatro, dança e pintura. Nos anos 1990, com a reforma educacional espanhola, acompanha a implantação da formação em artes no segundo grau, na qual tem ótimo desempenho, o que a faz ingressar na Universidad Complutense de Madrid para estudar artes visuais. Muda-se para Belo Horizonte, dando continuidade à graduação na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

O Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam a exposição Os Ajudantes. A mostra tem a correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio master da Cemig, AngloGold Ashanti e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH, e patrocínio prata da Vivo.  Todos os incentivos são via Lei Federal e Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

 

14 12 2021 minifcs expo

14 10 2021 minivivaliberdade

Secult lança série de podcasts do Circuito LiberdadeEpisódios serão divulgados quinzenalmente, disponibilizados nas principais plataformas digitais

Os espaços culturais e turísticos integrantes do Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, agora também estarão no Spotify e Google Podcast. É o novo podcast da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), que será lançado nesta quinta-feira (18) e será divulgado quinzenalmente nas plataformas digitais.

O primeiro episódio da série é um bate-papo com o subsecretário de Cultura de Minas Gerais, Maurício Canguçu, para falar  “O que é o Circuito Liberdade” e sobre a importância deste reduto histórico para o Estado e a capital mineira.

O podcast é fruto de uma parceria entre a Secult e o Centro Universitário Una. Alunos e profissionais de diversas áreas da instituição de ensino conduzirão o projeto de audiovisual e produção jornalística. A escolha do Circuito Liberdade como tema central da iniciativa é em função da importância cultural e simbólico da capital mineira e de Minas Gerais, possibilitando a abordagem temáticas importantes ligadas ao Complexo Cultural com a flexibilidade de reprodução a qualquer hora ou lugar, por meio da internet. O produto será destinado aos cidadãos de Belo Horizonte, a priorizar moradores da região metropolitana e turistas que pretendem conhecer a cultura e beleza da cidade.
Segundo o subsecretário de Cultura de Minas Gerais, Maurício Canguçu, o podcast ajudará a apresentar os equipamentos do Circuito Liberdade para o público em geral, além de contar curiosidades e a história do complexo. “É um momento que todos os equipamentos, sejam museus, teatros, galerias de arte, fazem um trabalho em conjunto para potencializar esse que é um dos principais produtos turísticos e culturais de Minas Gerais. Então, o podcast ajudará a levar esse atrativo para mais pessoas, do estado e também para outras regiões”, disse.

Um dos responsáveis pela produção do podcast, o especialista em videomaker e produtor audiovisual da Una, Raphael Campos, reforça que até alguns anos atrás, jornais impressos, revistas, rádios e televisão eram os principais emissores de informação e entretenimento. Com a era digital, os conteúdos de áudio on-line cresceram consideravelmente até fazer parte do gosto dos brasileiros.

“O podcast está cada dia mais popular, o seu formato facilita o consumo enquanto estamos realizando outras tarefas. O rádio sempre foi uma mídia muito popular no Brasil, o que, junto com o acesso da população a smartphones com internet, facilitou a popularização do podcast por aqui. A pandemia também ajuda nesse consumo, é um momento em que queremos experimentar, consumir mais notícias e outras formas de entretenimento”, afirma.
Campos ainda afirma que a estrutura técnica disponibilizada pela Una foi indispensável para obter um bate-papo de qualidade com conteúdo relevante. “A conversa com o Maurício Canguçu está incrível! Todo o conhecimento dele sobre o Circuito foi passado de forma clara e muito interessante. Já estamos trabalhando nos próximos episódios, falando ainda mais sobre o Circuito Liberdade”, pontuou. 

Para Larissa Santiago, líder dos laboratórios de Publicidade e de Relações Públicas da Una, o primeiro episódio sintetiza a aproximação das pessoas à concepção amplificada do que é o Circuito Liberdade e apresenta de forma atrativa o valor dos equipamentos culturais que o integram. “Este episódio desvenda assuntos sobre os espaços culturais e qual a sua importância para a cultura, história e turismo de Belo Horizonte, a partir da visão de quem faz parte do governo e é amante das artes e culturas, como é o caso do Maurício Canguçu”, diz.

O primeiro episódio do podcast pode ser acessado clicando aqui.

Circuito Liberdade

O Circuito Liberdade é um complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

O Museu Mineiro inaugura na sexta-feira (17/12) a exposição temporária intitulada “Centenário da Arquidiocese de Belo Horizonte: narrativas e trajetórias”. Organizada pelo Memorial da Arquidiocese de Belo Horizonte, em parceria com a equipe do Museu Mineiro, a exposição irá possibilitar uma “viagem no tempo”, dando aos visitantes a oportunidade de contemplar a história centenária da Arquidiocese de Belo Horizonte, de 1921 até o presente.

A exposição pode ser visitada até o 13 de fevereiro de 2022, de terça a sexta-feira, das 12h às 19h, e sábado, domingo e feriados, das 11h às 17h. A entrada é gratuita. Serão três abordagens para apresentar a história da Igreja Particular de Belo Horizonte. A primeira será composta por painéis com fotos e textos que detalham o itinerário da Arquidiocese de Belo Horizonte desde a sua criação, no dia 11 de fevereiro de 1921, com registros das primeiras “comunidades de fé” da Nova Capital Mineira.

A história também será contada por meio das indumentárias que vestiram os quatro arcebispos metropolitanos nestes cem anos: dom Antônio dos Santos Cabral, que exerceu o governo pastoral da Arquidiocese de 1922 a 1967; dom João Resende Costa, de 1967 a 1986; dom Serafim Fernandes de Araújo, de 1986 a 2004; e dom Walmor Oliveira de Azevedo, atual arcebispo metropolitano desde 2004.

A terceira perspectiva narrativa será o mapa da Arquidiocese de Belo Horizonte, que mostra a área de abrangência da Igreja Particular com sede na Capital Mineira, integrando um território de aproximadamente 1500 “comunidades de fé” em 28 municípios.

O Museu Mineiro é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

 

Serviço:
Exposição temporária “Centenário da Arquidiocese de Belo Horizonte: Narrativas e Trajetórias
Data: 17 de dezembro de 2021 a 13 de fevereiro de 2022
Horário: terça a sexta-feira, das 12h às 19h; sábado, domingo e feriados, das 11h às 17h
Local: Sala de Exposições Temporárias do Museu Mineiro – Avenida João Pinheiro, 342 – Funcionários – BH/ MG
Entrada gratuita

Museu Mineiro
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Facebook: https://www.facebook.com/museumineiro.mg/
Instagram: https://www.instagram.com/museumineiro/
Site: http://www.museumineiro.mg.gov.br/

 

13 12 2021 minimuseumineiro

Barroco

Público poderá conhecer a idealização de Aleijadinho como representante da identidade nacional brasileira, além de visitar, presencialmente, o ateliê de restauro

Em 18 de novembro celebra-se o Dia do Barroco. A data foi instituída em 2012 e é uma homenagem à vida e obra de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, falecido em 18 de novembro de 1814. Para marcar essa semana, a Casa Fiat de Cultura está realizando uma série de atividades, que fazem parte da programação de “Aleijadinho, arte revelada: o legado de um restauro”, em cartaz até 2 de janeiro. O público poderá participar de um Encontros com o Patrimônio sobre a vida e a obra de Aleijadinho, considerado uma espécie de herói nacional pelos modernistas brasileiros; ver as etapas de restauro de obras em uma visita presencial à Casa Fiat de Cultura; além de acessar conteúdo online exclusivo.

Encontros com o Patrimônio

No dia 21 de novembro, o Encontros com o Patrimônio convida o artista visual, curador e educador Claudinei Roberto da Silva para um bate-papo sobre  “Aleijadinho: negritude e identidade nacional no modernismo brasileiro”. O evento fará um breve panorama sobre a profusão de artistas negros atuantes no Brasil colonial, com foco na vida e na obra do mineiro Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Também serão abordadas reflexões sobre a visão dos modernistas paulistas, que o elegeram como o maior representante de uma arte genuinamente brasileira, em um momento em que artistas e intelectuais buscavam forjar uma identidade nacional para o país.

O ponto central da fala de Claudinei será a experiência com a obra “Nossa Senhora das Dores” de Antônio Francisco Lisboa, pertencente ao acervo do Museu de Arte Sacra da cidade de São Paulo. “Estabeleço relações com esta obra e a realidade que fez surgir uma produção artística afro-brasileira caracterizada, frequentemente, pela denúncia das injustiças sociais derivadas do nosso passado escravista”, explica. Para explicitar a atualidade dessa obra, ela será contrastada  com obras de artistas negros contemporâneos, como Sidney Amaral e No Martins.

A historiadora e educadora da Casa Fiat de Cultura, Ana Carolina Ministério, destaca que, assim como aconteceu com outras nações, o Brasil passou a buscar uma identidade nacional própria no final do século 19 e início do século 20. Nesse cenário, um grupo de modernistas começou a pesquisar diferentes referências do que era produzido no país – até então, fortemente influenciado pelas matrizes culturais europeias. Em Minas Gerais, se depararam com o Barroco e a arte do Mestre Aleijadinho, e a imagem do escultor trágico e genial fortaleceu a criação do mito fundador da arte nacional. “Neste período, pesquisaram e registraram manifestações culturais folclóricas e a arte colonial, com o objetivo de encontrar as raízes da cultura brasileira e uma produção artística nacional genuína. Enxergaram no Aleijadinho a figura para compor esse projeto, já que ele era mestiço, filho de um português com uma mulher negra escravizada, que vivenciou a exploração colonial e adaptou referências artísticas europeias às condições locais”, explica a educadora.

O evento será transmitido online, ao vivo, das 11h às 12h30. Inscrições gratuitas pela Sympla

A exposição

O patrimônio cultural denota o valor das formas de manifestação de nossa memória e evidencia a importância do conhecimento das raízes de nossa identidade. Prova disso são as expressões artísticas pregressas: ao se transformarem em um legado, nos moldam até os dias atuais e, mais do que isso, trazem perspectivas e referências para o futuro. Para celebrar seus 15 anos, “Aleijadinho, arte revelada: o legado de um restauro” é um presente da Casa Fiat de Cultura a Minas Gerais e ao Brasil. O grande destaque desta iniciativa inédita está no cuidadoso restauro de três obras de Aleijadinho (1738-1814), guardadas sob as montanhas de Minas Gerais: as imagens de Sant’Ana Mestra, de São Joaquim e de São Manuel. Em uma experiência viva e única, é possível conhecer os bastidores do ateliê e vislumbrar detalhes das etapas do restauro.

Visitas presenciais

Durante todo o mês de novembro, o público da Casa poderá agendar, pela Sympla, visitas mediadas pelo Programa Educativo ao ateliê-vitrine instalado no hall da Casa Fiat de Cultura. As visitas são presenciais e mostram o delicado processo de restauração das obras.

A restauração das três obras de Aleijadinho está sendo feita pelo Grupo Oficina de Restauro, com o acompanhamento técnico do IPHAN. A dinâmica desenvolvida na Casa Fiat de Cultura permite a aproximação entre os visitantes e os restauradores, que podem acompanhar todo o passo a passo e conhecer os bastidores de um restauro.

Todo o trabalho de pesquisa e análise das obras foi feito anteriormente, bem como fotos científicas e a leitura de raio X. Durante a visita, o público terá acesso a parte desses processos e conhecerá, de perto, os materiais e técnicas empregados na restauração.

Websérie

Os processos do restauro vivo que acontece em “Aleijadinho, arte revelada: o legado de um restauro na Casa Fiat de Cultura” são contados em oito episódios, divididos em três atos: passado, presente e futuro. Entre os principais temas estão o contexto histórico e artístico de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, a importância do barroco para o Brasil e o rico legado composto pelas três obras em restauro — Sant’Ana Mestra, São Joaquim e São Manuel.

O público poderá conferir tudo isso a partir das vozes das pessoas envolvidas diretamente no processo: as comunidades, a curadoria e a equipe de restauração.

Os vídeos estão disponíveis no YouTube da Casa Fiat de Cultura, com novos lançamentos até 27 de dezembro.

Casa Fiat de Cultura

A Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural brasileiro, ao realizar prestigiadas exposições. A programação estimula a reflexão e interação do público com várias linguagens e movimentos artísticos, desde a arte clássica até a arte digital e contemporânea. Por meio do Programa Educativo, a instituição articula ações para ampliar a acessibilidade às exposições, desenvolvendo réplicas de obras de arte em 3D, materiais em braille e atendimento em libras. Mais de 60 mostras, de consagrados artistas brasileiros e internacionais, já foram expostas na Casa Fiat de Cultura, entre os quais Caravaggio, Rodin, Chagall, Tarsila, Portinari entre outros. Há 15 anos, o espaço apresenta uma programação diversificada, com música, palestras, residência artística, além do Ateliê Aberto – espaço de experimentação artística – e de programas de visitas com abordagem voltada para a valorização do patrimônio cultural e artístico. A Casa Fiat de Cultura é situada no histórico edifício do Palácio dos Despachos e apresenta, em caráter permanente, o painel de Portinari, Civilização Mineira, de 1959. O espaço integra um dos mais expressivos corredores culturais do país, o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. Mais de 3,2 milhões de pessoas já visitaram suas exposições e 580 mil participaram de suas atividades educativas.

Serviço

Aleijadinho, arte revelada: o legado de um restauro na Casa Fiat de Cultura”
Ateliê-vitrine de restauro ao vivo: 3 a 30 de novembro de 2021
Período expositivo de obras restauradas: 2 de dezembro de 2021 a 2 de janeiro de 2022

Encontros com o Patrimônio – novembro
“Aleijadinho: negritude e identidade nacional no modernismo brasileiro”
21 de novembro, das 11h às 12h30
Inscrições gratuitas pela Sympla: https://bit.ly/AleijadinhoModernismo

Visitas presenciais mediadas em novembro
De quarta a sexta-feira, das 14h às 15h e das 17h às 18h
Sábado (27/11), das 10h30 às 11h30
Inscrições gratuitas pela Sympla

Websérie “Aleijadinho, arte revelada: o legado de um restauro na Casa Fiat de Cultura”
Os processos do restauro vivo serão contados em oito vídeos, divididos em três atos: passado, presente e futuro.
Novos episódios nos dias: 22 e 29 de novembro; e 6, 13, 20 e 27 de dezembro, nas redes sociais da Casa Fiat de Cultura

Casa Fiat de Cultura
Circuito Liberdade
Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG

Informações
(31) 3289-8900
www.casafiatdecultura.com.br
Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
facebook.com.br/casafiatdecultura
Instagram: @casafiatdecultura
Twitter: @casafiat
YouTube: Casa Fiat de Cultura
http://www.circuitoliberdade.mg.gov.br/

Encontro reunirá representantes dos órgãos do Poder Executivo mineiro para discutir soluções para os documentos públicos.

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio do Arquivo Público Mineiro (APM), realiza entre os dias 14 e 17 de dezembro o Fórum Estadual de Gestão de Documentos. A iniciativa, que acontecerá em formato virtual, tem como objetivo reunir e aproximar o Arquivo Público Mineiro, instituição responsável por orientar a gestão de documentos no Estado, das Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos existentes nos órgãos do Poder Executivo estadual.

Por gestão de documentos, entende-se o conjunto de procedimentos e operações técnicas relativas à produção, à classificação, à tramitação, ao uso, à avaliação e ao arquivamento dos documentos públicos, visando a sua guarda permanente ou a sua eliminação. A Política Estadual de Arquivos, que completou dez anos em 2021, contém as diretrizes dessa atividade, que tem por finalidade a eficiência na recuperação da informação pública e nos gastos com armazenamento de documentos.

Neste sentido, a Diretora do Arquivo Público Mineiro, Luciane Andrade Resende, reconhece que a gestão de documentos encontra entraves no contexto atual, em função da natureza técnica e, ao mesmo tempo, transversal da atividade. Apesar disso, "o Arquivo Público Mineiro tem se esforçado para se aproximar dos órgãos e entidades estaduais, com o objetivo de auxiliar nas rotinas que envolvem a gestão dos documentos em cada contexto específico", afirma a Diretora. 

Durante o encontro, os representantes dos órgãos e entidades estaduais terão a oportunidade de debater com o Arquivo Público Mineiro e trocar experiências entre si, tendo em vista os trabalhos que envolvem a lida com os documentos nas repartições estaduais. São alguns dos temas: a implementação do Sistema Eletrônico de Informações - SEI - e a gestão de documentos digitais, a digitalização, a conservação e os procedimentos de eliminação daqueles documentos que não precisam ser preservados.

A abertura do Fórum acontecerá na terça-feira (14/12), às 10h, e contará com a presença do professor da Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais, Renato Pinto Venâncio, que apresentará um balanço das experiências e perspectivas da gestão de documentos em Minas Gerais. A atividade será aberta para o público em geral e interessados poderão acompanhá-la no canal da Secult no YouTube.

Serviço: 
Abertura do Fórum Estadual de Gestão de Documentos
Data: 14/12 (terça-feira)
Horário: 10h
Onde: canal da Secult no YouTube

 

13 12 2021 miniforum

Faixa de Cinema exibe “Minas Hotel”, de Marília Xavier de Lima, e “Kappa Crucis”, de João César Borges
Os documentários “Minas Hotel” e “Kappa Crucis” apresentam um recorte da vida cotidiana de seus personagens e abordam as suas particularidades na Faixa de Cinema, da Rede Minas, nesta sexta (19). Dirigido por Marília Xavier de Lima, o filme experimental “Minas Hotel” retrata o cotidiano de três moradores de uma antiga hospedaria. Fechado pela vigilância sanitária em 2010, Dona Lota, Carlinhos e Dita vivem sozinhos na pequena cidade de Borda da Mata, em Minas Gerais.

Já o documentário “Kappa Crucis”, do diretor João César Borges, retrata o cotidiano e a imensidão do universo do professor Bernardo Riedel, uma lenda viva da astronomia brasileira. A obra acompanha a vida do astrônomo, fabricante de telescópios e professor aposentado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em sua oficina no dia a dia e revela a paixão pelos astros.

A Faixa de Cinema com os filmes “Minas Hotel” e “Kappa Crucis” vai ao ar nesta sexta (19), às 23h, pela Rede Minas. Os filmes também podem ser vistos, nesse mesmo horário, no site da emissora: redeminas.tv.

Kappa Crucis Créditos Lucas Barbi

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) divulgou o resultado provisório do ICMS Turismo, com a listagem dos municípios habilitados 2021 - Ano-referência 2020.

A tabela, disponível AQUI, apresenta os valores dos índices provisórios de Investimento em Turismo dos Municípios (IIT) e de participação para fins de distribuição da parcela de ICMS pelo critério turismo em 2022, ano-referência 2020, conforme os termos da Lei Estadual 18.030/2009.

Os benefícios de fazer parte do ICMS Turismo vão além dos recursos recebidos e dão ao município a estrutura para ter uma gestão consolidada da política pública para o turismo local. Entre eles estão a obrigatoriedade de ter uma política municipal de turismo elaborada e, no mínimo, em processo de implantação; possuir Conselho Municipal de Turismo constituído e em funcionamento regular e também um Fundo Municipal de Turismo (Fumtur) em operação e devidamente regulamentado.

ICMS Turismo

O ICMS Turismo é destinado aos municípios mineiros, nos termos da Lei Estadual n. º 18.030/2009, e visa estimular a implementação de um planejamento sustentável de programas e projetos voltados ao desenvolvimento turístico nos municípios mineiros e suas respectivas regiões.

O ICMS Turismo atua como motivador e catalisador de ações, visando estimular a formatação e implantação, por parte dos municípios, de programas e projetos voltados para o desenvolvimento turístico local e regional, em especial os que se relacionam com as políticas para o turismo dos governos Estadual e Federal.

Para ter direito ao repasse, o município anualmente precisa comprovar o atendimento aos seguintes critérios obrigatórios:

• Participar do Programa de Regionalização do Turismo no Estado de Minas Gerais;

• Ter elaborada e em implementação uma política municipal de turismo;

• Possuir Conselho Municipal de Turismo (COMTUR), constituído e em regular funcionamento;

• Possuir Fundo Municipal de Turismo (FUMTUR), constituído e em regular funcionamento.

15 10 2021 miniturismo

Ação será proporcionada a partir de protocolo de intenções firmado entre a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e a Embaixada de Luxemburgo; Parceria começa com festival sediado no Circuito Liberdade

Em reunião no Palácio da Liberdade, nesta quarta-feira (17/11), o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, e o embaixador de Luxemburgo no Brasil, Carlo Krieger, assinaram Carta de Intenções de um novo edital voltado para a cultura mineira. O objetivo é levar ao país e à comunidade Europeia, em 2022, – ano em que a cidade luxemburguesa de Esch será a capital europeia da cultura – artistas mineiros de diversas áreas, como teatro, música, artesanato, cozinha mineira, cinema e audiovisual, com o objetivo de promover capacitações e trocas de experiências.

“Em 2022, com a capital cultural europeia em Luxemburgo, e nesse processo de internacionalização do Turismo e de Minas Gerais, completamos o ciclo agora com a Cultura. Acreditamos que esse intercâmbio de artistas com todos os países do mundo, em especial na Europa, é muito benéfico para o estado de Minas Gerais. A ideia é, em parceria com Consulados, Embaixadas e governo de Minas, oferecermos bolsas, residências artísticas e experiências para artistas de Minas Gerais na comunidade europeia e vice versa. Lembrando que a Europa é um grande lugar de formação artística e cultural, daí também a importância desse intercâmbio e cooperação que se inauguram com Luxemburgo”, destaca o secretário Leônidas Oliveira.

Em mais uma ação de internacionalização de Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) também selou, durante o encontro entre o secretário e o embaixador, apoio ao Festival Brasil Luxemburgo, previsto para ocorrer em fevereiro de 2022, no Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. Totalmente gratuito, o evento terá mostra gastronômica, apresentações musicais, exibição de filmes e fotografias.

O festival multicultural Brasil Luxemburgo será pautado na histórica relação entre os dois países, em especial na trajetória da mineração e da siderurgia, abordando múltiplos conceitos relacionados à memória afetiva da gente mineira e dos brasileiros em geral, a partir das lembranças dos moradores mais antigos do bairro Luxemburgo, um dos mais centrais e tradicionais de Belo Horizonte. O intuito do evento é valorizar a produção cultural e artística mineira e favorecer a ascensão produtores culturais e artistas brasileiros na Europa e a divulgação de aspectos ainda desconhecidos da história da relação entre os países.

Obra retrata a percepção de mulheres migrantes sobre o cotidiano durante a pandemia de COVID-19 em Belo Horizonte

Quem estiver em Belo Horizonte no sábado (11/12), a partir das 15h, poderá conferir presencialmente o lançamento do minidocumentário “Migrar: Covid e Mulheres em Belo Horizonte”. A obra, fruto de uma parceria entre o Coletivo de Mulheres Migrantes Cio da Terra e o Museu Mineiro, visa retratar as vivências de Claudia Manzo e Clara López, duas mulheres imigrantes que vivem na capital. O Museu Mineiro é um equipamento vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte.

O minidocumentário expõe, por meio dos relatos da chilena Claudia e da equatoriana Clara, como a pandemia de COVID-19 tem impactado suas vidas, cotidianos e projetos migratórios, além de retratar como os fatos de serem mulheres e migrantes atravessam suas experiências, principalmente no atual cenário de emergência sanitária global.

A apresentação do minidocumentário será realizada no Museu Mineiro em evento gratuito que conta com diversas atrações culturais organizadas pelo Coletivo de Mulheres Migrantes Cio da Terra, como a Feira de Gastronomia Sabores do Mundo, a Feira de Artesanato Cio da Terra, além de oficinas e apresentações artísticas e musicais. O encontro será realizado das 10h às 17h.

Confira mais detalhes sobre a programação do evento e a ficha técnica do minidocumentário “Migrar: Covid e Mulheres em Belo Horizonte”:

PROGRAMAÇÃO

10h – Abertura da Feira Sabores do Mundo e Artesanato Cio da Terra

12h – Oficina de Artesanato com Lourdes Rivera

14h – Apresentação Trapézio Dentina

15h – Lançamento do Minidocumentário “Migrar: Covid e Mulheres em Belo Horizonte”

16h – Apresentação Musical Yina Areiza

17h – Encerramento.

 

ATRAÇÕES

Feira Sabores do Mundo e Artesanato Cio da Terra no Museu Mineiro

Estarão presentes na Feira Sabores do Mundo as seguintes marcas: Malewa-Food, de gastronomia africana (@malewa___food); Margaritas Buffet, de gastronomia venezuelana (@margaritasbuffet);

Queslloya Cocina Peruana, de gastronomia peruana (@queslloya_cocina_peruana; Fogón Paisa, de gastronomia colombiana (@fogon_paisa__bh).

Já a Feira de Artesanato Cio da Terra trará as seguintes marcas: Rivera Criações (@riveracriacoes); Marinela’s Acessórios (@marinelasacessorios); Oshu (@lojaoshu); Bel’África (@belafricabonecas).

 

Oficina de artesanato: “Retablo: presépio com caixinha de fósforo”

Declarado Patrimônio Cultural da Nação Peruana, o retablo é uma das maiores expressões da arte peruana e uma antiga tradição andina que se mantém até os dias de hoje. No seu interior são representadas cenas tradicionais ou do cotidiano, destacando as festas e danças, motivos religiosos, vistas rurais ou trabalhos agrícolas.

Esta oficina, ministrada pela artesã peruana Lourdes Rivera, utilizará caixinhas de fósforo descartadas, misturando a tradição com o que há de mais atual e importante nos dias de hoje, a sustentabilidade. O retablo será temático do natal, portanto a cena representada no seu interior será um presépio.

A oficina será gratuita e cada aluno levará consigo seu retablo finalizado.

Serão 10 vagas e as inscrições são feitas pelo Instagram do Coletivo Cio da Terra (@ciodaterramigrantes)

Apresentação de Palhaçaria:

A palhaça Trapézio Dentina visitará o Museu Mineiro para compartilhar com o público seus truques circenses e brincadeiras, que farão os espectadores rirem e se conectarem com sua essência atrapalhada e divertida. A intervenção em palhaçaria antecederá a grande estreia do documentário “Migrar: Covid e Mulheres em Belo Horizonte”.

Apresentação Musical:

Yina Areiza é colombiana, chegou ao Brasil em 2020, é makeup artist e cantora. Atualmente é aluna de técnica de canto no CICALT - Centro Interescolar de Cultura, Artes, Linguagens e Tecnologia e integrante do Coral da FALE - UFMG.

Yina prestigiará o evento do Cio da Terra neste sábado fazendo sua estreia ao público brasileiro no lançamento do documentário “Migrar: Covid e Mulheres em Belo Horizonte”.

Ficha técnica:

Minidocumentário: “Migrar: Covid e Mulheres em Belo Horizonte”

Ano de produção: 2021

País de origem: Brasil

Duração: 15min

Gênero: Documentário

Direção: Liss7cosmo

Roteiro: Amanda Iegli

Produção: Jameny Sarmiento Rivera

Assistente de produção: Lucas Loureiro Cardoso

Trilha sonora: Claudia Manzo

Fotografia: Liss7cosmo e Lucas Loureiro Cardoso

Direção de arte: Liss7cosmo

Edição: Davi du Salvador

Elenco:

- Claudia Manzo - cantora, compositora e artista chilena. Residente há 10 anos no Brasil e fundadora do Bloco feminista de carnaval “Bruta Flor”

- Clara López - artista cênica, de circo e palhaçaria. É equatoriana e residente há 4 anos no Brasil. Criou a companhia “Teatro del  Camino”.

A produção do minidocumentário “Migrar: Covid e Mulheres em Belo Horizonte” faz parte das ações educativas especiais do Projeto de Programação Cultural dos Museus Estaduais, que conta com patrocínio da Cemig,  por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.

Coletivo de Mulheres Migrantes Cio da Terra

O Cio da Terra é um coletivo de mulheres migrantes que surgiu em abril de 2017, em Belo Horizonte. Composto por mulheres de distintas origens, nacionalidades e características, a atuação do grupo é voltada para a luta pela efetivação de direitos das migrantes, o auxílio no fortalecimento da autonomia e autoestima dessas mulheres e a construção de uma rede de apoio e troca de experiências entre elas. Todas as participantes são voluntárias, e o Coletivo oferece serviços gratuitos nas seguintes áreas: aulas de Português como língua de acolhimento para mulheres migrantes, orientação e acompanhamento social, geração de renda e emprego, formação sociopolítica e comunicação.

 

SERVIÇO:

LANÇAMENTO DO MINIDOCUMENTÁRIO “MIGRAR: Covid e Mulheres em Belo Horizonte” E FEIRA CULTURAL cio da terra

Horário: das 10h às 17h

Local: Museu Mineiro

 

Museu Mineiro

Endereço: Av. João Pinheiro, 342 – Centro – BH/MG. CEP: 30130-180

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Facebook: https://www.facebook.com/museumineiro.mg/

Instagram: https://www.instagram.com/museumineiro/

Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCDwGBW_hdfoF7nfOhPerhKA

Site: http://www.museumineiro.mg.gov.br/

 

 

10 12 2021 minimm

01

Secult integrou comitiva que firmou a adesão do município mineiro em circuito turístico

A parceria e similaridades com a cidade de Caldas da Rainha, em Portugal, garantiu ao município mineiro de Poços de Cadas, na região Sul de Minas Gerais, a adesão à Associação Europeia de Cidades Termais Históricas (EHTTA). É a primeira vez que uma cidade brasileira integra o circuito turístico.

A assinatura do acordo foi realizada durante a visita à Caldas da Rainha de uma comitiva composta pelo vice-prefeito de Poços de Caldas, Júlio César Freitas, e o secretário de Cultura e Turismo, Ricardo Fonseca Oliveira, acompanhados da representante de Minas Gerais em Portugal pela Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), Izabela Drumond. A adesão foi oficializada com o presidente da Câmara de Caldas da Rainha, Vitor Marques, e os representantes de Minas Gerais no salão nobre do Hospital Termal Rainha D. Leonor.

A entrada de Poços de Caldas significará para o município mineiro a possibilidade de melhorar a atratividade dos seus potenciais turísticos para o público europeu, além de novas políticas públicas voltadas para o setor. 
A adesão de Poços de Caldas ao circuito europeu se justificou em função da geminação da cidade e Caldas da Rainha. A parceria com o município português, como cidade irmã de Poços de Caldas, nasceu há 20 anos, em uma sessão na cidade europeia depois de proposição pelo então deputado Jorge Mangorrinha aproveitando a ocasião dos 500 anos de colonização do Brasil e a evidente similaridade entre as localidades. Foi um mestre pedreiro português, no século XIX, que realizou em Poços de Caldas uma técnica já utilizada em Caldas da Rainha, que possibilitou o desenvolvimento termal da cidade.

Visita

Durante a visita da comitiva mineira foi oferecida aos portugueses uma jarra em cristal de Murano, fabricada em Poços de Caldas, já que a cidade abriga diferentes fábricas e estes cristais são conhecidos internacionalmente. Já aos visitantes, o presidente da Câmara Municipal, ofereceu uma coleção de sabonetes do Hospital Termal e exemplares do livro “Caldas da Rainha: Patrimônio das Águas”.

Acompanhou a visita também Luciana Dias, arquiteta, doutoranda na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (São Paulo), que se encontra em Portugal, sob orientação científica de Jorge Mangorrinha, tendo em vista a dissertação de uma tese de doutoramento sobre Poços de Caldas e Caldas da Rainha. A dissertação de Luciana tem objetivo de esclarecer as relações históricas, que ligam as duas cidades e situar o papel do seu desenvolvimento no campo disciplinar do urbanismo, comparando as estruturas termais e os elementos da forma urbana, utilizando como recorte espacial as duas cidades.

O mentor da geminação, Jorge Mangorrinha, afirma: “Esta é uma pesquisa que parte de um conceito que eu próprio desenvolvi no meu doutoramento, em 2009, e que agora é aplicada com detalhe entre duas cidades-irmãs e num período de tempo importante na história de ambas as localidades”, detalha.

WhatsApp Image 2021 11 16 at 15.43.11

1619646
Secretário Leônidas Oliveira destacou resultados de programas da pasta desenvolvidos ao longo de 2021

O sucesso das ações do programa Reviva Turismo, lançado em maio pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), foi destaque durante a apresentação da pasta no Assembleia Fiscaliza, nesta quinta-feira (9/12). Mais de 21 mil novos empregos diretos relacionados ao setor do Turismo foram gerados entre os meses de maio e outubro deste ano (dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - Caged) e o fluxo de viajantes no estado chegou a 17,3 milhões de pessoas até outubro (dados do Observatório do Turismo de Minas Gerais). Estes foram apenas alguns dos números positivos apresentados durante a audiência das Comissões de Cultura, Turismo e Gastronomia e Desenvolvimento Econômico, presidida pelo deputado Mauro Tramonte.

“Somente no último mês de outubro foram registrados mais de quatro mil postos de trabalho ocupados no setor do turismo no estado. Uma das metas do Reviva Turismo é gerar 100 mil empregos na área em 15 meses, e estamos confiantes que vamos conseguir. O fluxo de turistas nos aeroportos mineiros foi de mais de 779 mil pessoas em outubro de 2021, um crescimento de 74% em relação ao mês de maio deste mesmo ano e superior, inclusive, ao mesmo mês de 2019, ou seja, isso demonstra um crescimento real, fora da questão pandêmica” salientou o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira. 

O titular da Secult reforçou a importância do turismo para a economia. “Segundo dados da Organização Mundial do Turismo, o turismo é o setor que mais emprega e oferece empregos em todo o planeta, além de ser uma indústria limpa, sobretudo quando se baseia nos empreendimentos de base comunitária e se apoia na transversalidade com a cultura, em respeito aos povos”, apontou.

O Reviva Turismo, lançado em maio deste ano, é embasado em quatro eixos: Biossegurança, Estruturação, Capacitação e Marketing. Outra meta do programa, posicionar Minas Gerais entre os três principais destinos turísticos do país, foi alcançada no terceiro mês após seu lançamento. Até 2022, serão investidos mais de R$ 35 milhões em toda a cadeia produtiva por meio de parcerias público-privadas, patrocínios, além do investimento direto do governo.

Segurança e internacionalização

Outro ponto elencado foi a segurança em Minas Gerais, estado eleito pelo segundo ano consecutivo como o destino mais seguro do Brasil segundo o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública. Uma das principais iniciativas do Reviva foi o lançamento da Rede Integrada de Proteção ao Turismo, já implantada em Monte Verde, Ouro Preto e Poços de Caldas.

O secretário destacou também as ações de internacionalização de Minas Gerais e seus desdobramentos para a Cultura e o Turismo, como a abertura de uma representação do estado em Lisboa, a missão em Portugal, e a aproximação com Luxemburgo. Entre os resultados, estão a assinatura de protocolo de intenções entre a Fundação de Arte de Ouro preto (Faop) e Instituto de Formação dos Países de Língua Oficial Portuguesa; a assinatura de carta de intenções com a Embaixada de Luxemburgo para novo edital voltado ao intercâmbio de artistas mineiros, visando promover capacitações e residências artísticas em Luxemburgo, que será sede da capital europeia da Cultura em 2022; e a adesão do município mineiro de Poços de Caldas à Associação Europeia de Cidades Termais Históricas (EHTTA), sendo a primeira vez que uma cidade brasileira integra o circuito turístico.

Cozinha mineira
Durante a apresentação, Leônidas Oliveira enfatizou as ações em torno da Cozinha Mineira. O Plano Estadual de Desenvolvimento da Cozinha Mineira, lançado neste ano, reúne 72 iniciativas e o investimento de R$ 2,3 milhões em ações estratégicas para do Reviva Turismo na área de gastronomia. O secretário destacou a parceria com o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e para registrar a Cozinha Mineira como patrimônio cultural estadual, com o Inventário da Cozinha Mineira. 

“Queremos que a cozinha mineira seja a primeira do país reconhecida como patrimônio do Brasil, e almejamos também o reconhecimento mundial. Por isso pretendemos enviar o pleito ao Iphan, e gostaríamos de contar com o apoio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Dessa forma, elevando a proteção em nível federal, podemos lançar luzes para, no futuro, ter a cozinha mineira reconhecida também junto à Unesco, essa é a nossa estratégia”, explicou Oliveira.

Os deputados manifestaram apoio ao pedido do secretário e sinalizaram o envio de carta conjunta ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para solicitar o reconhecimento da Cozinha Mineira como patrimônio cultural brasileiro. 

Descentra Cultura

Outra conquista apresentada pelo secretário foi o Plano Descentra Cultura, iniciativa para democratizar o acesso aos bens e serviços da Cultura e valorizar os artistas mineiros. O Plano inclui 30 projetos macro sendo desenvolvidos em todo o estado, visando à descentralização de recursos, formação e atividades culturais pelos municípios mineiros. O destaque é Projeto de Lei 2.976/2021, que altera a Lei 22.944/2018 e atualiza modelos de financiamento, contrapartidas, além de criar condições para acesso facilitado a povos e comunidades tradicionais aos mecanismos de fomento. 

O Projeto de Lei foi encaminhado à CCJ e no momento retornou ao poder Executivo, para ajustes antes de ser enviado à Comissão de Cultura da ALMG. “Tudo está caminhando bem e, quando o projeto retornar a esta Casa, estamos preparados para promover um amplo debate com a participação dos segmentos de Cultura de Minas Gerais. Os setores da Cultura e do Turismo estão entre os mais atingidos com a pandemia, mas já vemos cenário de retomada, o que é muito positivo”, disse o deputado Bosco, presidente da Comissão de Cultura da Assembleia. 

Os resultados das ações para a Cultura no estado foram celebrados pelo secretário Leônidas Oliveira com a apresentação dos dados de investimento no setor feitos pelos órgãos que compõem o Sistema Estadual de Cultura em 2021. Mais de R$ 637,7 milhões foram investidos a partir de recursos da Lei Aldir Blanc, dos editais de fomento, da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, juntamente com recursos próprios ou fruto de parcerias dos Museus da Secult, do Arquivo Público Mineiro, da Biblioteca Pública Estadual e das entidades vinculadas (Empresa Mineira de Comunicação, Fundação de Arte de Ouro Preto, Iepha e Fundação Clóvis Salgado). 

Ao fim da reunião, o secretário respondeu a perguntas dos deputados presentes, como o pedido de apoio para a criação de novas rotas aéreas para atender o Sul de Minas, principalmente em Araxá, Poços de Caldas e região.

Além da homenagem a Manuel de Falla, Orquestra interpreta obras de Villa-Lobos e Mozart

Nos 75 anos da morte de Manuel de Falla, o pianista convidado Ronaldo Rolim traz todo o charme das Noites nos jardins de Espanha do compositor espanhol, nos dias 18 e 19 de novembro, às 20h30, na Sala Minas Gerais. Também de Falla, a Filarmônica de Minas Gerais interpreta a obra O chapéu de três pontas: Suíte nº 1. Com condução do regente convidado Marcelo Lehninger, o público poderá apreciar ainda as Bachianas Brasileiras nº 9, de Villa-Lobos, e a Sinfonia nº 39 em Mi bemol maior, de Mozart.

O concerto terá presença de público, e a venda de ingressos está disponível no site www.filarmonica.art.br ou na bilheteria da Sala Minas Gerais. A apresentação de quinta-feira também terá transmissão ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube.

Em consonância com as normas da Prefeitura de Belo Horizonte publicadas em setembro/2021, sobre a prevenção da covid-19 em casas de espetáculo, a Sala Minas Gerais trabalha com ocupação de 50% da sua capacidade, podendo receber até 749 pessoas em suas apresentações. A capacidade total da Sala é de 1.493 lugares. O acesso à sala de concertos será encerrado cinco minutos antes do horário da apresentação; assim, as portas serão fechadas às 20h25.

Durante o intervalo das apresentações serão realizados os Concertos Comentados, palestras em que especialistas comentam o repertório da noite. O palestrante das duas noites será o curador dos Concertos Comentados, Werner Silveira, percussionista da Filarmônica.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, CBMM, Itaú e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Marcelo Lehninger, regente convidado
Atual Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Grand Rapids, nos Estados Unidos, o brasileiro Marcelo Lehninger também foi Diretor Artístico e Regente Titular da Sinfônica de New West e Regente Associado da Sinfônica de Boston. Ele tem conduzido diversos grupos da América do Norte, como as sinfônicas de Chicago, Houston, Baltimore, Seattle, Toronto, Detroit e a Filarmônica de Rochester. Na Europa, atuou na Suíça e na Eslovênia, além de ter auxiliado o então Diretor Artístico da Orquestra do Concertgebouw, Mariss Jansons, na turnê de 2015. Antes de se formar no Conductors Institute da Bard College em Nova York, Lehninger estudou violino e piano. Durante o ano de 2010, foi Regente Assistente da Filarmônica de Minas Gerais.

Ronaldo Rolim, piano
Ronaldo Rolim vem se estabelecendo como um dos principais nomes da nova geração de pianistas brasileiros. Como solista convidado, apresentou-se frente a diversas orquestras brasileiras e internacionais, como as sinfônicas da Capela de São Petersburgo, de Phoenix e a Brasileira, a Tonhalle, a Musikkollegium Winterthur e as filarmônicas de Liverpool, Lviv e Minas Gerais. Um ávido camerista, Rolim é membro fundador do Trio Appassionata, ao lado da violinista Lydia Chernicoff e da violoncelista Andrea Casarrubios. Aos 18 anos, após vencer os concursos Nelson Freire e Magda Tagliaferro, mudou-se para os EUA, onde concluiu seus estudos. Em 2016, Rolim defendeu sua tese de doutorado na Universidade de Yale, baseada nas obras programáticas do compositor polonês Karol Szymanowski escritas durante a I Guerra Mundial.

Repertório 

Manuel de Falla (Cádis, Espanha, 1876 – Alta Gracia, Argentina, 1946) e a obra O chapéu de três pontas: Suíte nº 1 (1919)
Após a Primeira Guerra, o diretor dos Ballets Russes, Serguei Diaghilev, propôs a Manuel de Falla criar uma obra tipicamente espanhola, à altura das produções mais famosas de sua companhia — entre elas, A Sagração da Primavera, de Stravinsky. Surge assim O chapéu de três pontas, baseado na farsa popular do escritor Pedro de Alarcón. A estreia foi em Londres, em julho de 1919, com cenários e figurinos de Picasso, coreografia de Massine e direção musical de Ernest Ansermet. Para apresentações em concerto, Falla condensou o balé em duas suítes orquestrais, cada uma com três movimentos que seguem as peripécias do enredo. A Suíte nº 1 traz as partes “A tarde”, “Dança da mulher do moleiro” e “As uvas”, que, como o restante da obra, respiram bom humor, juventude e vitalidade. Com O chapéu de três pontas, Falla conseguiu, simultaneamente, cultivar as tradições literárias e musicais folclóricas de sua terra e projetar-se entre as vanguardas artísticas das primeiras décadas do século XX.

Manuel de Falla (Cádis, Espanha, 1876 – Alta Gracia, Argentina, 1946) e a obra Noites nos jardins de Espanha (1909/1915)
Andaluz por parte de pai e catalão pelo lado materno, Manuel de Falla desde criança familiarizou-se com a música folclórica espanhola na sua forma mais genuinamente popular, cotidiana. Em 1907, mudou-se para Paris, onde fez amizade com seus compatriotas Picasso e Albéniz, além de Ravel e Debussy (que admirava especialmente). Nesse ambiente efervescente, começou a composição de Noites nos jardins de Espanha, mas as crescentes exigências que impôs a si próprio dificultaram o término da obra, que só foi concluída em 1915, em Barcelona. A peça se define em três impressões sinfônicas para piano e orquestra. A primeira faz referência a Generalife, castelo medieval dos reis mouros em Granada, cujos jardins, em terraços, dão para a fortaleza da Alhambra e suas fontes. A segunda apresenta uma constante figura rítmica de dança cigana e sugere os rumores das águas da Alhambra. E a terceira remete aos jardins da Serra de Córdoba, com destaque para as sonoridades cintilantes do triângulo e dos pratos. Noites nos jardins de Espanha se destaca também quanto à técnica pianística, cuja escrita é bastante inovadora, inspirada nos recursos da guitarra espanhola, e se desenvolve fluentemente, como que entregue a uma improvisação incessante.

Heitor Villa-Lobos (Rio de Janeiro, Brasil, 1887 – 1959) e a obra Bachianas Brasileiras nº 9 (1945)
Entre as obras mais conhecidas de Villa-Lobos estão as nove Bachianas Brasileiras escritas entre 1930 e 1945 como uma homenagem a Johann Sebastian Bach. Villa-Lobos permaneceu ao longo de toda a vida próximo à obra de Bach, com o qual dizia ter uma ligação espiritual, e realizou inúmeros arranjos de seus prelúdios e fugas para coro misto, conjuntos de violoncelos e também orquestra. Nas Bachianas, no entanto, não há citações diretas à obra do compositor alemão, mas sim uma constante utilização do contraponto e de procedimentos típicos do barroco e do estilo bachiano, tais como o uso de melodias com motivos recortados em progressões. A Bachianas Brasileiras nº 9, na verdade um prelúdio e fuga para orquestra de cordas, foi estreada por Eleazar de Carvalho, em novembro de 1948, regendo a Orquestra Sinfônica Brasileira.

Wolfgang Amadeus Mozart (Salzburgo, Áustria, 1756 – Viena, Áustria, 1791) e a obra Sinfonia nº 39 em Mi bemol maior, K. 543 (1788)
Em meados de 1788, Mozart vivia um período extremamente difícil, início da miséria humilhante que marcaria o último capítulo de sua vida. Um dia antes de terminar a Sinfonia nº 39, escrevera ao amigo e credor Johann Puchberg solicitando mais um empréstimo; três dias depois, morria sua filha Tereza. Entretanto, em apenas seis semanas, Mozart concluiu mais duas sinfonias (as de números 40 e 41), profundamente diferentes entre si e igualmente perfeitas. Fenômeno ainda mais intrigante, pois permanece enigmático o motivo de tamanho empenho composicional – essas três obras-primas incomparáveis foram criadas sem encomenda imediata e julga-se que o próprio Mozart não chegou a ouvi-las. As últimas sinfonias, com audácia inaudita, exibem o gênio de Mozart em plenitude e revelam o alcance de seu legado incomparável para o gênero: notável percepção do equilíbrio estrutural; um jogo fascinante das texturas orquestrais (sobretudo dos instrumentos de sopro); a prodigiosa riqueza harmônica; e o surpreendente e rigoroso cultivo do estilo fugato dos antigos mestres.

PROGRAMA
ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS 

Série Presto
18 de novembro– 20h30
Sala Minas Gerais

Série Veloce
19 de novembro – 20h30
Sala Minas Gerais

Marcelo Lehninger, regente convidado

Ronaldo Rolim, piano

FALLA                      O chapéu de três pontas: Suíte nº 1

FALLA                      Noites nos jardins de Espanha

VILLA-LOBOS         Bachianas Brasileiras nº 9

MOZART                Sinfonia nº 39 em Mi bemol maior, K. 543

 

Ingressos:
R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 60 (Balcão Palco), R$ 80 (Balcão Lateral), R$ 105 (Plateia Central), R$ 135 (Balcão Principal) e R$ 155 (Camarote).
Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.
Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações:
(31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:
A bilheteria funcionará em horário reduzido.
— De terça-feira a sábado – 13h a 19h
— Terça, quinta e sexta-feira com concerto – 15h a 21h

Cartões e vale aceitos:
Cartões das bandeiras American Express, Elo, Hipercard, Mastercard e Visa.
Vale-cultura das bandeiras Ticket e Sodexo.

 

 

16 11 2021 minifilarmonica

Imagem: Michael Lutch

As indígenas são as protagonistas da nova temporada do Mulhere-se, da Rede Minas. Com a temática “Coexistir”, a atração propõe uma reflexão sobre a preservação avaliada por elas. Nesta segunda (13), o programa aborda a questão dos territórios.

A corresponsabilidade acerca de todos eventos que acontecem no mundo dimensionam as narrativas indigenistas para o uso coletivo dos espaços.

Para tratar sobre o tema, a atração traz a análise das indígenas Edna Shanenawa, vice-presidente da União das Mulheres Índigenas da Amazônia Brasileira (Umiab); da boliviana Julieta Paredes, escritora e feminista comunitária; e de Márcia Kambeba, poeta e geógrafa.

O programa Mulhere-se vai ao ar na próxima segunda-feira (13), às 20h, pela Rede Minas. O público ainda pode acompanhar a atração, nesse mesmo horário, pelo site da emissora: redeminas.tv.


SERVIÇO:
Programa Mulhere-se
7ª temporada: “Coexistir”
Episódio “O território é potente” - segunda (13), às 20h

COMO SINTONIZAR:
redeminas.tv/comosintonizar
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

ACESSE AS REDES SOCIAIS:
www.redeminas.tv
facebook.com/redeminastv
instagram.com/redeminastv
twitter.com/redeminas
youtube.com/redeminas

 

10 12 2021 miniredeminas

On-line e gratuito, o evento tem duração de três dias e a programação é composta por debates, oficinas e apresentação de documentário-espetáculo

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, realiza a terceira edição do programa “Ações Afirmativas”, que em 2021 aborda o tema acessibilidade na cultura. O evento, que será on-line e gratuito, acontecerá no período de 17 a 19 de novembro.

Com curadoria dos produtores culturais Lais Vitral e Daniel Vitral, a programação é composta por debates, oficinas e pela exibição do documentário-espetáculo “Ciranda de Retina e Cristalino”, da Cia. Dança sem Fronteiras. Todos os debates e oficinas serão conduzidos por artistas, pesquisadores e especialistas no tema e contarão com recursos de acessibilidade, como intérpretes de Libras, audiodescrição e legendas. Os debates e o documentário-espetáculo serão transmitidos para o público pelo canal de YouTube da FCS. Já as oficinas são exclusivas para os participantes que serão selecionados por meio de um processo seletivo.

 

 

Foco na acessibilidade

 

Após promover discussões fundamentais para a comunidade afro-brasileira nos anos 2019 e 2020, a terceira edição do programa “Ações Afirmativas” visa fortalecer o debate da acessibilidade na cultura para pessoas com deficiência. Segundo o gerente de extensão do CEFART, Fabrício Martins, a escolha do tema tem como objetivo tornar a escola “ainda mais inclusiva e aberta às diversidades”.

Para a curadora do evento, Lais Vitral, é urgente a integração das pessoas com deficiência em todos os âmbitos culturais. “Não podemos mais ficar indiferentes às questões de diversidade, inclusão e representatividade. De acordo com o Censo de 2010 feito pelo IBGE, o Brasil possui cerca de 24% da população com algum tipo de deficiência, seja ela mais leve ou mais grave. Não dá mais para vivermos num cenário de ações exclusivas e capacitistas”, defende a curadora.

Lais conta que a curadoria do programa partiu do princípio de que a acessibilidade ainda é pouco discutida. Logo, o evento foi configurado para apresentar o assunto ao público leigo, abordando a acessibilidade por várias perspectivas, desde os recursos necessários para tornar o espaço físico acessível para pessoas com diferentes tipos de deficiência até a forma correta e empática de atender esse público nos espaços culturais.

Oficinas e documentário-espetáculo

Fernanda Amaral, diretora da Companhia Dança Sem Fronteiras, irá ministrar a oficina prática de “Introdução ao método de DanceAbility e à metodologia de criação da Cia Dança sem Fronteiras”. De acordo com a diretora, a oficina é voltada para o público em geral porque a metodologia “trabalha com a diversidade dos corpos e integra todas as pessoas - com deficiência e sem deficiência - na dança''.

O evento será finalizado com a exibição do documentário-espetáculo “Ciranda de Retina e Cristalino” - disponibilizado em duas versões, uma que conta com recursos de audiodescrição e outra com recursos de Libras e legendas. Realizada durante o ano de 2020, a obra aborda o trabalho remoto da Cia. Dança sem Fronteiras a partir de diversos personagens – muitos deles com baixa visão – que se unem em uma só coreografia formada por diversos corpos e olhares que os levam a uma grande ciranda da memória.

Além do curso ministrado por Fernanda Amaral, o programa oferecerá também a oficina “Teatro Audiodescritivo - Criação de Cenas Autorais Curtas", ministrada pela idealizadora da Cia. Fluctissonante, Helena de Jorge Portela, e pela consultora em audiodescrição, Suzana Portal. Esta oficina trabalha a composição cênica através de exercícios introdutórios ao teatro, utilizando principalmente a metodologia empregada nas criações da Cia. Fluctissonante, que recentemente iniciou suas pesquisas acerca da ideia de dramaturgia descritiva.

Cada oficina terá uma turma e as aulas acontecem nos dias 18 e 19 de novembro, com o acompanhamento de intérpretes de Libras. Serão ofertadas 20 vagas por curso. Para participar das oficinas é necessário realizar a pré-inscrição por meio do site da Sympla, cujo prazo vai até o dia 16 de novembro, às 18h. Depois, é só aguardar o resultado do processo seletivo. Os selecionados serão notificados por e-mail no dia 17 de novembro.

O Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam o programa Ações Afirmativas. O evento tem correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio máster da Cemig, AngloGold Ashanti e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, e patrocínio ouro da Codemge – Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

Acesse a programação completa AQUI.

 

16 11 2021 minicefart

 

10 12 2021 miniacordo

 

Acordo de mobilidade entre todas os países que integram a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) é ratificado pelo primeiro ministro da República Portuguesa, António Costa, na quinta-feira (9/12). A cerimônia de depósito do instrumento de ratificação aconteceu na sede da entidade da CPLP, em Lisboa, e contou com a presença do embaixador permanente do Brasil junto a CPLP e da representante de Minas em Portugal para Cultura e Turismo, Izabela Drumond.

Após a passagem pelo Salão Dourado no Palácio dos Conde de Panafiel, onde o primeiro ministro da República Portuguesa assinou o livro de honra da CPLP e cumprimentou todos os embaixadores permanentes representantes dos países que compões a CPLP, os integrantes seguiam para o depósito do documento. No discurso, o secretário executivo da CPLP, Zacarias da Costa, ressaltou as vantagens da cooperação econômica entre os países que têm como patrimônio cultural o elemento unificador da língua e reafirmou a importância da implantação do acordo de mobilidade, que terá efeito a partir de 1º de janeiro de 2022.

O primeiro ministro António Costa pontuou em seu discurso que não é habitual essa ratificação ser feita pelo primeiro ministro, mas que esse acordo era extremamente particular, especialmente para ele, em função de quando assumiu seu primeiro mandato como primeiro ministro de Portugal – ainda em 2016. Na oportunidade, António Costa reafirmou o desejo de ratificar esse acordo, já assinado por todos os países membros da CPLP e ratificado por São Tomé e Príncipe e Cabo Verde. O embaixador representante permanente do Brasil junto a CPLP, Pedro Fernando Brêtas Bastos, afirmou a confiança na ratificação do documento pelo Brasil o quanto antes seja possível.

António Costa em seu discurso citou verso que ouviu em uma canção de crianças em São Tomé e Príncipe, quando acompanhava o atual secretário-geral da ONU, também de nacionalidade portuguesa, António Guterres: “Vizinhos de tão longe, mas amigos de tão perto”, se referindo aos países que compõem a CPLP.

O primeiro ministro da República Portuguesa também reforçou os 25 anos comemorados pela CPLP, que contou, no último mês, com o evento em função da data, em que vários políticos do Congresso Nacional Brasileiro estiveram presentes, além de José Fernando Aparecido de Oliveira, filho de José Aparecido de Oliveira, diplomata, que foi embaixador do Brasil em Portugal, apontado como o grande entusiasta da fundação da CPLP. José Fernando é o atual prefeito da cidade mineira de Conceição do Mato Dentro. O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira e a subsecretária de Turismo Milena Pedrosa, estiveram presentes nessa ocasião (no último dia 13 de novembro).

O acordo de mobilidade foi assinado por todos os países membros em julho deste ano em Cabo Verde.

cplp

 

 

Feira será realizada nos dias 20 e 21 de novembro

Em uma dobradinha do fim de semana, a edição de novembro da Mostrô – Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz vai ocupar o Beco do Drummond, na Praça da Liberdade, entre o Memorial Minas Vale, o MMGerdau e o Prédio Anexo da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, no Circuito Liberdade. O evento gratuito será realizado no sábado (20/11), das 10h às 19h, e no domingo (21/11), das 10h às 16h. Serão mais de 50 expositores, fazedores de arte, cultura e gastronomia, propondo uma transversalidade com o turismo da capital mineira.

A feira é realizada pela Da Terra Gestão Cultural e tem o apoio institucional da Biblioteca Estadual de Minas Gerais, do Memorial Vale, Museu de Minas e Metal Gerdau, Circuito Liberdade e da Câmara Mineira do Livro. Durante o evento, também serão lançados títulos publicados pelo Grupo Editorial Caravana, e os autores irão autografar os exemplares adquiridos pelo público, a partir das 10h, no prédio Anexo da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais.

Outro destaque da programação é o lançamento do livro “Entreatos”, seguido de palestra teatral com o autor Tulis Mendonça. O evento reúne, ainda, duas narrações de histórias. A Editora Páginas apresenta a autora do livro Vilô, Vanessa Corrêa, para animar as crianças e a Editora convida a contadora de histórias Lu Flores para mais uma atração infantil.

A programação da Mostrô também contempla a Cozinha Mineira. Durante os dois dias de evento, o chef Danilo Simões, curador gastronômico do projeto, irá preparar, na Praça Gastronômica, pratos exclusivos inspirados em escritores mineiros. A feira irá abordar, também, um item que é essencial em qualquer cozinha mineira: o queijo. E, para quem se interessa por terapias naturais, a Happy Fudge apresenta um bate-papo com as terapeutas Lidiane Pelli e Olívia Pinheiro, no Prédio Anexo da Biblioteca.

Nos dois dias do evento, a DJ Fê Lins vai ambientar o espaço com ritmos característicos das décadas de 1960 a 1990.

idealizada para promover a diversidade cultural de nosso estado e, nos próximos meses, vai evidenciar diferentes linguagens artísticas, como artesanato, gastronomia, design e literatura. As edições ocorrerão sempre aos sábados, até o mês de dezembro. A proposta é valorizar a economia criativa de Minas Gerais ao dar visibilidade ao trabalho de artistas, produtores e trabalhadores e trabalhadoras da cultura no estado.

 

Serviço
Mostrô – Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz
Data: 20 e 21 de novembro
Horário: 20/11 (sábado), das 10h às 19h, e 21/11 (domingo) das 10h às 16h
Local: Beco do Drummond – Praça da Liberdade entre o Memorial Vale e o Museu Minas e Metal da Gerdau
Endereço: Praça da Liberdade, s/n - Savassi
Informações: @mostrobh
Entrada gratuita

 

 

16 11 2021 minimostrobiblio

Fotografias e objetos representam as diferentes metáforas atribuídas à enigmática personagem de Grande Sertão: Veredas

Fotografia e Literatura, duas linguagens artísticas que se conectam e se complementam, estão reunidas na nova exposição gratuita que ocupa a galeria de arte Paulo Campos Guimarães, da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. Trata-se da mostra “Flora Poética”, de autoria dos artistas Lucas Sousa e Wágner Pena, e que tem inspiração em uma das personagens mais icônicas do universo literário brasileiro: Diadorim, de Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa.

Na mostra, os artistas analisam as diferentes metáforas e alegorias enigmáticas atribuídas a Diadorim ao longo da extensa narrativa de Guimarães Rosa. Ao todo, são 26 fotografias com registros da natureza, das humanidades e da relação das pessoas com o ambiente. As imagens foram capturadas no Alto Vale do Jequitinhonha, na cidade de Couto Magalhães de Minas, nas comunidades Água Espalhada e Amendoim (ambas pertencentes ao município) e em Inhaí (distrito de Diamantina).

“Nosso ponto de partida para o desenvolvimento da proposta foi a análise da problemática do corpo da personagem Diadorim - geralmente associadas à natureza – como em ‘Diadorim é minha neblina’. A não definição de um corpo masculino ou feminino e que aponta para uma construção de persona e elementos simbólicos hermafroditos, nos fez realizar, também, uma releitura do clássico literário brasileiro”, destaca Wágner Pena.

“Flora Poética” possui dois momentos de interlocução. O primeiro é formado por um conjunto de obras que se apresentam por meio de uma singularidade do encontro entre propostas conceituais da Estética Clássica e do Grotesco, construídas sempre com algum elemento da natureza, como flores, galhos de árvore e pedras.

O segundo momento relaciona o sertão às imagens daquilo que Guimarães Rosa evocou em seu romance: riquezas botânicas, culturais, religiosas, artísticas, linguísticas, manifestações populares em ritos, mitos, crenças, lendas, na cor, no som, na matéria prima da arte, na argila, na palha, nas flores, nas folhas e no seu povo sertanejo.

Os trabalhos podem ser visitados de 14 de dezembro de 2021 a 29 de janeiro de 2022, com entrada gratuita. O espaço funciona de segunda a sexta, das 10h às 16h, e aos sábados, das 8h às 12h. Não é necessário o agendamento prévio para visitações, mas os protocolos de proteção devem ser seguidos durante a permanência no ambiente. O uso de máscaras, por exemplo, é obrigatório.

Outros elementos
Além das fotografias, “Flora Poética” reúne uma série de objetos que captam a essência das culturas populares e fazeres tradicionais característicos da região do Alto Jequitinhonha. O acervo expositivo conta com um estandarte, alguns pássaros de madeira, objetos urdidos em palha e cipó, casinhas e santos esculpidos em argila, flâmula de fio de linho, dois tecidos e um pequeno tronco envernizado de madeira.

Sobre os artistas
Lucas Sousa é paraense, natural da cidade de Viseu, região nordeste do estado. Há seis anos reside em Diamantina (MG). É bacharel interdisciplinar em Humanidades pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e licenciando em Letras Português/Espanhol pela mesma instituição. É pesquisador no Grupo de Estudos em Literatura, Arte e Cultura - LAC (UFVJM/CNPq), agente cultural (IFSul-Rio-Grandense) e curador independente.

Wágner Pena é mineiro, de Couto Magalhães de Minas, fotógrafo autodidata, que já teve trabalhos expostos em Belo Horizonte no Centro Cultural Zilah Spósito e no Palácio das Artes. Em Montes Claros, o artista expôs o Projeto “Para ter beleza não precisa ter idade”, no Centro Cultural Hermes de Paula, culminando na produção e lançamento de 40 livros artesanais.

 

10 12 2021 miniexpo

Recursos serão destinados a projetos de marketing para promoção do Destino Minas Gerais

Iniciativa inédita e no Brasil, o Edital Reviva Turismo teve seu resultado publicado na edição de sábado (13/11) do Diário Oficial do Estado. O edital integra as ações do Programa Reviva Turismo, do Governo de Minas e da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), para a recuperação gradual do setor. A lista com os classificados e desclassificados no edital está disponível para consulta AQUI.

Os recursos serão destinados a projetos de marketing para divulgar e promover o potencial turístico de Minas Gerais, aumentando o fluxo turístico e a geração de emprego e renda. Voltado a Organizações da Sociedade Civil (OSC), o edital prevê em projetos de apoio à comercialização e de promoção do Destino Minas Gerais.

Entre as ações de apoio à comercialização, estão previstas famtours; encontros de negócios; treinamentos e elaboração de roteiros turísticos em conjunto para operadores e agentes de viagens; além da criação, produção e divulgação online, seguindo a tendência de compra do turista.

Já em relação à promoção de destinos e produtos turísticos as ações são: criação, produção e divulgação online de materiais digitais, conteúdos promocionais para redes sociais, sites ou blogs, press trips, ações de publicidade ou propaganda exclusivamente online; produção e aquisição de fotos e vídeos, de alta qualidade, para fins de promoção do destino ou produto turístico.

 

13 11 2021 minieditalreviva

Para quem não sabemos Imagem divulgação

Bailarinos transformam acessibilidade cultural em danças autorais dedicadas às pessoas que nunca tiveram acesso a essa expressão artística

A partir de uma imersão no tema acessibilidade cultural, a Cia. de Dança Palácio das Artes (CDPA) estreia a intervenção de dança “Para quem não sabemos”, no próximo domingo (05/12), às 16h, pelo canal do YouTube da Fundação Clóvis Salgado. Dirigida pela bailarina convidada Marise Dinis, a produção apresenta pequenos solos individuais desenvolvidos por cada bailarino e dedicados às pessoas que nunca tiveram acesso à arte da dança.

Um livro de danças singulares

“Uma proposta de encontro com o outro”, é como a diretora da intervenção define a nova estreia da Cia. de Dança. O trabalho foi guiado por questionamentos, como: “Quem acessa minha dança?” e “Quem acessa a minha arte?”. Segundo Marise Dinis, a intenção por trás das perguntas consistia em incentivar os bailarinos a refletirem sobre o acesso do público à cultura.
Durante o processo de criação, cada artista entrevistou uma pessoa que nunca teve acesso à dança em suas variadas formas para criar uma “pequena dança'', inspirada no próprio entrevistado. “É uma realização do desejo do outro. É devolver para essas pessoas aquilo que elas queriam ver em uma dança, a partir do que os bailarinos podem desenvolver, do ponto de vista das habilidades corporais, dos conhecimentos e das experiências de vida”, conta Marise.

“Essa forma de criar foi um ato transformador para mim, porque mexeu com o meu emocional e fez uma reviravolta em várias coisas que eu estava vivendo e criando”, revela Christiano Castro, bailarino da CDPA. Ele comenta que a construção dos movimentos foi permeada pelos exercícios passados por Marise e pelas conversas realizadas com a pessoa escolhida, que inclusive tinha uma visão de dança muito pautada no ballet clássico.

A diretora do projeto ainda ressalta o tom poético da nova produção da Companhia e define o projeto como um caderno de poemas. “Essas danças são como pequenos poemas, porque elas têm esse caráter da dedicatória e da construção que nem sempre é direta, óbvia. É como se fosse um caderno de poemas dedicados a pessoas conhecidas, pouco conhecidas ou desconhecidas”, explica Marise.

Para o diretor da Cia. de Dança Palácio das Artes, Cristiano Reis, tratar o tema acessibilidade de forma ampla, sem necessariamente associá-lo somente aos recursos específicos para pessoas com deficiência, é uma maneira de instigar os bailarinos e o público a refletir sobre as complexidades que envolvem o ato de acessar a arte. “A primeira ideia foi sensibilizar a questão do acesso. Como que eu me acesso? Depois, como que eu me sensibilizo? Como que eu penso a partir de outros olhares?”, pontua Cristiano. A intervenção de dança “Para quem não sabemos” é realizada pelo Governo de Minas Gerais / Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, pela Fundação Clóvis Salgado, e é correalizado pela Appa – Arte e Cultura. Tem o patrocínio Master da Cemig, AngloGold Ashanti, Arcelor Mittal e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH¹, além do patrocínio da Usiminas, com o apoio do Instituto Usiminas. Todos os incentivos são através das Leis Federal e Estadual de Incentivo à Cultura.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

Sobre a diretora:

Marise Dinis reside em Belo Horizonte onde atua profissionalmente como dançarina e professora de dança desde 1990. Atuou nos grupos Camaleão, Meia Ponta, 1º Ato e Benvinda Cia de Dança. Desde 2004 atua como artista independente, além de colaborar com grupos, coletivos e outros artistas. Se interessa pela improvisação em dança, pelas práticas somáticas, pelas manifestações afrodiaspóricas como fonte de pesquisa e pela confluência entre diferentes áreas de expressão artística. Trabalhou junto à Cia de Dança Palácio das Artes em diversos contextos, atuando como professora de dança contemporânea e improvisação, ensaiadora, assistente de direção e professora convidada. Agora, dirige projeto de criação do vídeo “Para quem não sabemos”. Atualmente, é professora de dança da Escola Livre de Artes Arena da Cultura e dançarina do ajuntamento de mulheres que desenvolve o projeto “Em PlaylistA”.

Cia de Dança Palácio das Artes – Corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado – é reconhecida como uma das mais importantes companhias do Brasil e é uma das referências na história da dança em Minas Gerais. Foi o primeiro grupo a ser institucionalizado, durante o governo de Israel Pinheiro, em 1971, com a incorporação dos integrantes do Ballet de Minas Gerais e da Escola de Dança, ambos dirigidos por Carlos Leite – que profissionalizou e projetou a Companhia nacionalmente. O Grupo desenvolve hoje um repertório próprio de dança contemporânea e se integra aos outros corpos artísticos da Fundação – Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Coral Lírico de Minas Gerais – em produções operísticas e espetáculos cênico-musicais realizados pela Instituição ou em parceria com artistas brasileiros. A Companhia tem a pesquisa, a investigação, a diversidade de intérpretes, a cocriação dos bailarinos e a transdisciplinaridade como pilares de sua produção artística. Seus espetáculos estimulam o pensamento crítico e reflexivo em torno das questões contemporâneas, caracterizando-se pelo diálogo entre a tradição e a inovação.

Secretaria de Estado da Fazenda guarda cerca de 4 mil plantas arquitetônicas de prédios públicos mineiros e bairros de Belo Horizonte

Lançado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) em março de 2021, o Plano de Diretrizes para a Salvaguarda dos Arquivos da Arquitetura e do Urbanismo compreende um conjunto de quinze ações voltadas à proteção dos conjuntos documentais que contam histórias das paisagens mineiras. As ações são coordenadas pelo Arquivo Público Mineiro (APM), e dentre elas está o diagnóstico dos acervos produzidos por órgãos públicos da administração estadual.

Pensando nisso, a equipe do APM realizou na última terça-feira, 09/11, uma visita técnica à Divisão de Gestão da Informação da Secretaria de Estado de Fazenda (SEF), em Belo Horizonte. O objetivo da visita foi avaliar um conjunto de aproximadamente quatro mil plantas arquitetônicas e urbanísticas guardadas pelo órgão, oriundas da extinta Caixa Econômica do Estado de Minas Gerais (MinasCaixa). 

O acervo é composto por plantas e projetos referentes à construção e à urbanização de importantes regiões da capital, como o bairro Dom Cabral, na região Noroeste; além de projetos de reforma de edifícios simbólicos para a cultura mineira, como o da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais e do atual Memorial Minas Gerais Vale, ambos no Circuito Liberdade. 

Para a Diretora do Arquivo Público Mineiro, Luciane Andrade, o Plano de Salvaguarda motiva contato com acervos como aquele custodiado pela SEF, os quais são essenciais não apenas para a preservação da memória das cidades, mas também para servir de referência para o poder público quanto às intervenções que por ventura se façam necessárias nas edificações. 

A iniciativa encontra ainda os esforços da Secretaria de Fazenda em promover a gestão dos documentos produzidos e acumulados pelo órgão. Por meio da gestão arquivística de documentos, cuja coordenação é feita pelo Arquivo Público Mineiro, os órgãos são capazes de tornar eficiente a recuperação da informação pública contida nos documentos, preservando aquilo que é essencial e relevante para a administração pública e para a sociedade.  

Segundo informa a gerente da Divisão de Gestão da Informação (DGI/SEF), Luemara Machado de Piazza, a gestão de documentos na Secretaria de Estado de Fazenda está sendo retomada após longo período adormecida. Há um trabalho gradativo de conscientização e capacitação dos servidores do órgão sobre a importância do assunto, a fim de alcançar a eficiência administrativa, economizar recursos e diminuir a perda de tempo na recuperação da informação.

“Estamos otimistas de que, com esse projeto, haja uma diminuição considerável do volume de documentos acumulados nas repartições, gerando economia de recursos financeiros, humanos e logísticos, além de celeridade nos processos e procedimentos. A parceria com o APM é fundamental, uma vez que são autoridade legal acerca do assunto e estamos mantendo um alinhamento fino e constante com aquela equipe a fim de que possamos alcançar nossos objetivos”, diz a Gerente da DGI/SEF.

 

12 11 2021 miniapm

Sem título exposição Balada artista Osvaldo Caravalho Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura crédito Osvaldo Carvalho 5

Mostra de Osvaldo Carvalho, do Rio de Janeiro, questiona a relação das pessoas com as cidades e os múltiplos significados da palavra balada

Vizinhos conversam, corriqueiramente, sobre balas perdidas encontradas no quintal. Os tiros descem do morro e vão parar no asfalto. Nas paredes, nas portas, nos pontos de ônibus. Os projéteis e suas marcas são encontrados em todo canto. A partir de andanças urbanas, Osvaldo Carvalho, artista que vive na Zona Norte do Rio de Janeiro e foi selecionado no 4º Programa de Seleção da Piccola Galleria, passa a interpretar os cenários que encontra na cidade e desenvolve suas pinturas, em um processo que dá novos significados à paisagem. O resultado desses estudos poderá ser visto de 7 de dezembro de 2021 e 30 de janeiro de 2022, presencialmente ou online, na exposição “Balada”, em cartaz na Casa Fiat de Cultura. Plantas, pichações e outdoors, entre outros elementos cotidianos, compõem 16 pinturas em acrílica. Entre o vidro e a tela, projéteis reais, colecionados por Osvaldo ao longo dos anos, completam as obras. A partir delas, são propostos questionamentos sobre a banalidade dos nossos dias e a nossa relação com o mundo. A mostra será inaugurada no dia 7 de dezembro, em um bate-papo online com o artista. O evento é gratuito, com inscrições pela Sympla.

A série de pinturas nasce a partir do momento em que as balas perdidas começam a atingir o ateliê do artista. As marcas, sustos e temeridades acabaram se tornando uma banalidade, com a qual Osvaldo se acostumou. “A percepção dessa indiferença provocou em mim algo mais, que só consegui expurgar com as pinturas que fiz”, conta. Nas obras, cenários do cotidiano, como a janela de uma casa, um portão ou mesmo uma caçamba de lixo, ganham um novo olhar, convidando as pessoas a refletirem sobre a cidade e os espaços urbanos, tão carregados de violências e péssimas condições.

As 16 pinturas ganham um elemento adicional ao serem levadas para a galeria: cada quadro é acompanhado da materialidade de um projétil – antes perdido e, agora, encontrado e exibido. “Cada um emula uma pequena vitrine, resguardando joias forjadas a partir de fragmentos de tecnologia de caça e de morte. Estilhaços que desviaram de seu télos, e que irromperam na vida do ateliê, logo sendo redirecionados para a galeria em exposição”, reflete o curador da exposição, Aldones Nino.

Desde 2019, Osvaldo Carvalho materializa suas impressões sobre a cidade em forma de pintura. E, a partir de 2020, com o início da pandemia,a configuração dos espaços mudou – bem como a própria percepção sobre as ruas, agora, sem o burburinho e a movimentação intensa de pessoas. "Comecei a prestar mais atenção na cidade e, até mesmo, nas pessoas que não conseguiram se isolar e seguem vivendo nas ruas”, relembra o artista. “Balada é um legado que questiona o mundo e o tipo de relação que se pode ter com ele. Convido o espectador a pensar comigo sobre como confrontar as imagens com as representações que a precederam, instigando a memória das pessoas a pensar em outras coisas, a partir de pequenos sinais e vestígios encontrados na pintura”, completa.

A exposição “Balada” é uma realização da Casa Fiat de Cultura, com apoio do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, patrocínio da Fiat, do Banco Safra e da Gerdau, copatrocínio da Expresso Nepomuceno, da Sada, do Banco Fidis e do Mart Minas. A mostra tem apoio institucional do Circuito Liberdade, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha), do Governo de Minas e do Governo Federal, além do apoio cultural do Programa Amigos da Casa, da Brose do Brasil e da Brembo.

Sobre as obras

A exposição “Balada” é composta por 16 pinturas acrílicas sobre papel, cada uma com uma bala perdida fazendo parte da composição. Guiado por uma famosa frase de Jean Paul Sartre, “não importa o que a vida fez de você, mas o que você faz com o que a vida fez de você”, Osvaldo Carvalho se inspira em cenários da cidade para criar pinturas, criando novas interpretações para o material que tem em mãos. Antes de iniciar a pintura da tela, ele realiza diversos estudos de cores e composição, em uma busca por potencializar a transmissão de mensagens visuais para o espectador.

Todas as pinturas contam com algum tipo de intervenção escrita, já que, segundo o artista, as palavras possuem uma força potente e contribuem com a criação de novos significados. Osvaldo conta que, apesar de se inspirar em paisagens reais, ele gosta de criar novas leituras e que isso só é possível através da pintura. “O que faço não são retratos de espaços, mas uma reconstrução. Se você está preparado, consegue enxergar esses recortes na paisagem urbana, sempre com um novo olhar para aquilo que já está na cidade há muito tempo.”

Osvaldo Carvalho

Osvaldo Carvalho vive e trabalha no Rio de Janeiro. É Mestre em Poéticas Visuais (ECA-USP). Seu olhar permeia signos do imaginário da cultura de massa, publicidade, objetos e interiores domésticos e uma reflexão sobre a paisagem pública e urbana. O artista questiona estruturas de poder, nas esferas micro e macro-políticas, em inúmeras séries desdobradas em diversas linguagens como a pintura, desenho, escultura, fotografia e vídeo, refletindo sobre debates acerca de tensões políticas e territoriais no Brasil e no mundo, catástrofes naturais e hecatombes provocadas pela humanidade.

Já realizou diversas exposições individuais e coletivas em cidades dos estados do Amapá, Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina e Distrito Federal. Também já participou de mostras na Colômbia, Dinamarca e Suécia. Ao longo da carreira, já ganhou e participou de vários prêmios, bolsas e residências, incluindo o 7º Prêmio Marcantonio Vilaça (São Paulo, SP), do qual foi finalista, em 2019; o Prêmio Brasil Fotografia, que contemplou o artista com uma bolsa, em 2017; e 6th International Art Workshop Artistic Residency, em Gludsted, Dinamarca, na qual o artista participou em 2016.

Programação paralela

No dia 7 de dezembro será realizado um bate-papo ao vivo com Osvaldo Carvalho, que vai compartilhar com o público detalhes sobre suas obras e seu processo criativo. A participação é gratuita, com retirada de ingressos pela Sympla.

A exposição poderá ser visitada presencialmente, na Piccola Galleria, de terça a domingo. Para escolas, universidades e grupos interessados em mediação exclusiva, o Programa Educativo está promovendo visitas em horários agendados. Os interessados devem enviar e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e conferir a disponibilidade.

Piccola Galleria

O espaço é destinado a artistas da cena contemporânea e foi criado em 2016, com o intuito de incentivar a produção nacional e internacional. Os artistas foram selecionados por uma comissão de especialistas, que, nesta 4ª edição, contou com a historiadora e educadora Janaína Melo, curadora e integrante do Conselho Internacional de Museus (ICOM-BR); o curador e crítico de arte Márcio Sampaio; e o artista e professor Marco Paulo Rolla, da Escola Guignard.

A proposta é apresentar e destacar trabalhos inéditos – pinturas, desenhos, gravuras, esculturas, fotografias, instalações, performances e/ou videoarte – de artistas locais, brasileiros ou estrangeiros.

Nas quatro edições, a Piccola Galleria recebeu 424 inscrições, e, entre 2016 e 2021, já apresentou o trabalho de 21 artistas, 304 obras de arte, e cerca de 300 mil visitantes. A sala expositiva é um ambiente dedicado às artes visuais e sua criação marcou os 10 anos da Casa Fiat de Cultura. Situado ao lado do painel “Civilização Mineira”, de Candido Portinari, no hall principal da Casa Fiat de Cultura, o espaço é destinado a exposições de curta duração, mas com toda a visibilidade que a instituição enseja. Local intimista e com grande circulação de público, conta com a chancela da Casa Fiat de Cultura e do Circuito Liberdade, um dos mais importantes corredores culturais do país.

Casa Fiat de Cultura

A Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural brasileiro, ao realizar prestigiadas exposições. A programação estimula a reflexão e interação do público com várias linguagens e movimentos artísticos, desde a arte clássica até a arte digital e contemporânea. Por meio do Programa Educativo, a instituição articula ações para ampliar a acessibilidade às exposições, desenvolvendo réplicas de obras de arte em 3D, materiais em braille e atendimento em libras. Mais de 60 mostras, de consagrados artistas brasileiros e internacionais, já foram expostas na Casa Fiat de Cultura, entre os quais Caravaggio, Rodin, Chagall, Tarsila, Portinari entre outros. Há 15 anos, o espaço apresenta uma programação diversificada, com música, palestras, residência artística, além do Ateliê Aberto – espaço de experimentação artística – e de programas de visitas com abordagem voltada para a valorização do patrimônio cultural e artístico. A Casa Fiat de Cultura é situada no histórico edifício do Palácio dos Despachos e apresenta, em caráter permanente, o painel de Portinari, Civilização Mineira, de 1959. O espaço integra um dos mais expressivos corredores culturais do país, o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. Mais de 3 milhões de pessoas já visitaram suas exposições e 560 mil participaram de suas atividades educativas. 

Serviço

Exposição virtual “Balada”– Osvaldo Carvalho na Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura

7 de dezembro de 2021 a 30 de janeiro de 2022

Abertura da exposição virtual: Bate-papo ao vivo com Osvaldo Carvalho

7 de dezembro, das 19h às 20h, em transmissão ao vivoIngressos gratuitos pela Sympla: https://bit.ly/BatePapoBalada

Casa Fiat de Cultura

Circuito Liberdade

Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG

Informações(31) 3289-8900

www.casafiatdecultura.com.br

http://www.circuitoliberdade.mg.gov.br/

Momento da Assinatura 1 - Eliane Parreiras - Crédito Paulo Lacerda

A AngloGold Ashanti e a Fundação Clóvis Salgado (FCS) assinaram Termo de Parceria na tarde desta quinta-feira (11/11), em evento realizado no Foyer do Palácio das Artes. Estiveram presentes na solenidade o vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant; o secretário de Estado adjunto de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Bernardo Silviano Brandão; a presidente da Fundação Clóvis Salgado, Eliane Parreiras; o gerente sênior de Comunicação e Relações Institucionais da Anglogold Ashanti Brasil, Othon de Villefort Maia; além do presidente da Appa – Arte e Cultura, Xavier Vieira.

A partir dessa iniciativa, as ações da FCS serão fortalecidas, bem como serão ampliados os processos de democratização do acesso à produção cultural em Minas. O investimento da AngloGold Ashanti na Fundação Clóvis Salgado, via Lei Federal de Incentivo à Cultura, será em torno de R$ 1,5 milhão. Ele irá se somar aos investimentos orçamentários do Governo do Estado e de outros importantes parceiros privados.
O incentivo da AngloGold Ashanti à FCS, que se iniciou em julho deste ano, é fruto de um trabalho sólido da companhia em prol do desenvolvimento social, com ações práticas de estímulo à cultura, educação, sustentabilidade, esportes, lazer e outras iniciativas que contribuem com a sociedade.

Para o vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant, o financiamento da cultura no Brasil só é viável por causa da sensibilidade e da visão generosa e aberta de empresas como a AngloGold Ashanti. “O Palácio das Artes é a casa-mãe da cultura mineira. É um espaço onde as manifestações artísticas vibram. Por isso as minhas palavras são de alegria e agradecimento à AngloGold Ashanti, que tanto apoia a cultura do nosso estado”, celebra.

Villefort Maia, gerente sênior de Comunicação e Relações Institucionais da AngloGold, ressaltou o desejo de que a parceria com a Fundação Clóvis Salgado seja duradoura. ”O objetivo é que esta iniciativa gere muitos frutos e fortaleça a nossa área cultural. A AngloGold faz parte de um legado histórico, onde os primeiros incentivadores da cultura eram ligados à indústria do ouro. Desta forma, estamos, simbolicamente, dando sequência a esse legado de mais de 300 anos, que, sem dúvida alguma, permanecerá por muitos anos”.

Segundo Eliane Parreiras, presidente da Fundação Clóvis Salgado, o investimento da AngloGold vai beneficiar diretamente os cidadãos mineiros que frequentam os espaços culturais do Palácio das Artes, usufruem das atividades formativas e participam de uma programação estruturada na pluralidade e na diversidade. “Os investimentos beneficiam ainda uma ampla cadeia produtiva que se relaciona de maneira permanente com a FCS. São artistas, produtores, grupos artísticos e técnicos, parceiros constantes que nos ajudam a oferecer ao público uma cuidadosa e intensa programação artística”, comemora.

O secretário de Estado adjunto de Cultura e Turismo, Bernardo Silviano Brandão, por sua vez, destacou a importância do acordo ser oficializado neste momento de reabertura dos espaços culturais. “O retorno das atividades artísticas presenciais, com a Fundação Clóvis Salgado novamente de portas abertas, é motivo de muita comemoração. É uma celebração que deve ser feita devido à grandiosidade que essa Casa possui”.

Já o presidente da APPA – Arte e Cultura, Xavier Vieira, evidenciou a perseverança da Fundação Clóvis Salgado durante os momentos críticos da pandemia. “Grande parceira da APPA – Arte e Cultura, a FCS é referência em todo o país. Em um momento tão difícil como o que vivemos, a Fundação transformou a sua realidade. Não foram poucas as oportunidades em que a Fundação se reinventou para continuar buscando o seu propósito de formar talentos. Para a APPA, é uma honra fazer parte deste momento”.

O evento de anúncio da parceria contou com a participação dos integrantes da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Alexandre Mota Kanji, violinista e Spala da Orquestra, e o violista, Wender Marques. Eles executaram os movimentos 1 e 3 do “Duo número 1 para Violino e Viola”, de Mozart.

Visita à exposição “Palácio das Artes: 50 anos em 5 atos”

Após a solenidade, os participantes do evento visitaram a exposição “Palácio das Artes: 50 anos em 5 atos”, que ocupa a Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, e que já foi vista por mais de 6 mil pessoas. 

“A exposição, que está maravilhosa, é uma amostra muito representativa da diversidade, da beleza e da história do Palácio das Artes, um monumento de Minas Gerais”, afirmou Paulo Brant.  
Inaugurada no dia 14 de agosto em celebração às cinco décadas do Palácio das Artes, a exposição conta parte da história do complexo cultural por meio de uma perspectiva contemporânea, abrindo espaço para a arte-tecnologia e todos os seus artifícios.

 Termo de Parceria Fotos dos cinco participantes Crédito Paulo Lacerda

Minas da Gente Caldas vinhos Estação de Viticultura e Enologia 2 divulgação Rede Minas

Primeiro episódio mostra as belezas de Caldas, no sul de Minas

O turismo de Minas Gerais vai além das edificações históricas, da natureza e do fogão à lenha. O povo é o verdadeiro patrimônio. Escutar os ‘causos’ e percorrer as ruas de pequenas cidades transportam as pessoas para páginas de livros, transformando a ‘prosa do mineiro’ em um atrativo. O Minas da Gente, da Rede Minas, estreia nova temporada e mostra essas opções valiosas a serem descobertas, permitindo conhecer os mineiros, suas histórias, origens e os locais fascinantes que mantêm suas tradições. A equipe da Rede Minas percorreu um caminho de norte a sul do estado e apresenta, em 13 episódios, alguns municípios de Minas Gerais. A atração faz uma viagem que tem, como guias, os próprios moradores, que prometem uma visita com depoimentos recheados de memórias e curiosidades. A estreia é em Caldas, no sul do estado, no próximo sábado (11), às 20h.
Caldas tem quase 15 mil habitantes. O tamanho é menor que cem campos de futebol. Esse paraíso escondido no mapa e no tempo já foi uma grande cidade, da qual pertenciam municípios turísticos como Poços de Caldas e Andradas. Por lá passaram bandeirantes que fizeram dos campos o sustento e a morada. Mais tarde vieram os italianos, que viram na terra a prosperidade para o cultivo da uva e a produção do vinho. Suas nascentes tornaram o local ponto de estadia para os enfermos que buscavam nas águas sulfurosas a cura para doenças. Isso tudo parece passado, mas o “Minas da Gente” foi até lá e mostra que esses atrativos ainda estão vivos na cidade, prontos para serem desfrutados.
São os moradores os anfitriões que conduzem essa aventura ao passado que resiste no presente. A jornalista Aline Frazão e o repórter cinematográfico Rivadávia Alves conversaram com a população e apresentam esses lugares. O público vai conhecer um dos hotéis mais antigos em funcionamento no Brasil localizado no distrito de Pocinhos do Rio Verde. Lá são reveladas histórias dignas de filmes que falam sobre os hóspedes que ficaram ali, por meses, para tratar de problemas intestinais. O “Minas da Gente” ainda vai mostrar o antigo hotel “Minas Gerais”, no centro de Caldas, onde estiveram figuras ilustres como Juscelino Kubitschek e Tancredo Neves. As curiosidades são narradas pelas filhas nonagenárias do antigo proprietário, que mantêm nesse casarão uma loja familiar. O programa ainda destaca outros atrativos da cidade, como o vinho, que chamou a atenção de Getúlio Vargas, que esteve no local, na década de 30, para inaugurar a Estação de Viticultura e Enologia.

Essas são algumas das novidades do primeiro episódio da nova temporada do “Minas da Gerais”, em Caldas, que vai ao ar neste sábado (11), às 20h. O público confere a atração pela Rede Minas ou, nesse mesmo horário, pelo site da emissora: redeminas.tv.

Os episódios seguintes ainda vão mostrar Ibitiúra de Minas; Itanhomi; Conceição de Tronqueiras, distrito de Coroaci; Olhos D´Água; Conceição do Mato Dentro; Lapinha da Serra, distrito de Santana do Riacho; Jaboticatubas; Jequitibá; Santo Antônio do Leite, distrito de Ouro Preto; Ouro Branco; Mariana; e Lagoa Santa. O “Minas da Gente” vai ao ar todos os sábados, às 20h, com reapresentação aos domingos, às 6h45, e às quartas, às 23h.

A nova temporada do “Minas da Gente” faz parte da programação “Gerais+Minas”, da Rede Minas. O projeto da Empresa Mineira de Comunicação (EMC) contempla diversas ações de municipalização da programação das emissoras de comunicação do estado para mostrar a variedade da cultura, culinária, história, arte e natureza em Minas Gerais. A Empresa Mineira de Comunicação é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult – MG). 

Para mais informações, acesse o site geraismaisminas.mg.gov.br.

Serviço:

Minas da Gente 1º Episódio – Caldas

Data: sábado (11), às 20h, pela Rede Minas ou pelo site da emissora: redeminas.tv

Formada por nove países, CPLP foi criada para fortalecer os laços entre as nações que têm o português como idioma oficial

Para celebrar os 25 anos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) foi realizada nesta quinta-feira (11/11), a “Jornada Agostinho da Silva - Os parlamentos na comunidade dos países de língua portuguesa”, em Lisboa, Portugal. O seminário, organizado pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional do Senado Federal e da Câmara dos Deputados do Brasil contou com a presença de autoridades e de representantes da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult).

Leônidas Oliveira, titular da Cultura e do Turismo de Minas Gerais foi o único secretário de estado brasileiro presente na abertura da jornada. O evento também contou com a presença de outras figuras políticas do Brasil, como José Fernando Aparecido de Oliveira, prefeito de Conceição do Mato Dentro e presidente da Associação dos Municípios Mineradores do Brasil (AMIG), que foi homenageado. O chefe do executivo municipal é filho de José Aparecido de Oliveira, primeiro ministro da cultura do brasil e um dos fundadores da CPLP.

Também participaram da Jornada, o Secretário-geral da ONU, António Guterres, (de forma virtual), a senadora Kátia Abreu, presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional no Senado Federal; Aécio Neves, presidente da Comissão na Câmara dos Deputados do Brasil, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, além do presidente da Assembleia Parlamentar da CPLP e presidente da Assembleia Nacional Popular de Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, do deputado da Assembleia da República Portuguesa e presidente do Grupo Parlamentar de Amizade Brasil-Portugal, Nuno Miguel Carvalho, e do ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil, Gilmar Mendes.

O evento também contou com a presença do jogador Daniel Alves, o presidente da Confederação Nacional de Bens, Serviços e Turismo (CNC), José Roberto Tadros; e o presidente do Sebrae, Carlos Melles, o presidente da CDL-BH, Marcelo de Sousa, o prefeito de Itapecirica, Wirley Reis; o representante da Fecomércio MG, Alexandre Magno de Moura; o prefeito de Capitólio, Cristiano Silva; além de Milena Pedrosa, subsecretária de Turismo de Minas Gerais, e Izabela Drumond, correspondente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC) em Lisboa.

A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa é formada por nove Estados-Membros: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Portugal, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Para além do idioma em comum, as nações compartilham a cooperação mútua e reforçam os laços da lusofonia. Em 2021, o encontro celebra o legado de Agostinho da Silva, professor e filósofo português que sempre almejou aproximar os países cuja língua oficial é a portuguesa.

Na abertura da jornada, que se estende até sexta-feira (12/11), os convidados discursaram e destacaram a herança cultural comum e a língua portuguesa como instrumento capaz de potencializar objetivos comuns. O seminário conta, ainda, com dois painéis; o primeiro é dedicado à abrangência da língua portuguesa no mundo. Já a segunda rodada de discussões aborda os 25 anos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, contextualizado o passado e o futuro do grupo lusófono.

Assista à íntegra da abertura da Jornada Agostinho da Silva - Os parlamentos na comunidade dos países de língua portuguesa AQUI.

 

11 11 2021 minicplp

2022 Fabio Mechetti imprensa Rafael Motta 3

Com regência do maestro Fabio Mechetti, Orquestra realiza três concertos que celebram os 50 anos de morte do compositor russo Stravinsky e enaltecem a obra de Beethoven

Em homenagem a Stravinsky nos 50 anos da sua morte, a Filarmônica de Minas Gerais, sob regência do maestro Fabio Mechetti, apresenta um dos balés do compositor russo que revolucionaram a história da música: O pássaro de fogo: Suíte (versão 1919). A Nona de Beethoven completa o programa que encerra a Temporada 2021, numa ode à alegria e à fraternidade universal, com a participação da soprano Marly Montoni, da mezzo-soprano Ana Lucia Benedetti, do tenor Fernando Portari, do baixo-barítono Savio Sperandio e do coral Concentus Musicum de Belo Horizonte, sob a regência de Iara Fricke Matte. As apresentações serão realizadas nos dias 16 e 17 de dezembro, às 20h30, e no dia 18 de dezembro (sessão extra), às 18h, na Sala Minas Gerais, com ocupação total da sua capacidade, 1.493 lugares. Os concertos encerram a Temporada 2021 da Orquestra e a venda de ingressos está disponível no site www.filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala Minas Gerais. A apresentação de quinta-feira também terá transmissão ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube.

Para o maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais, “mesmo diante das restrições impostas pela pandemia, que praticamente paralisou as orquestras internacionais, a Filarmônica de Minas Gerais conseguiu manter em 2021 sua planejada programação, com algumas inevitáveis modificações. Graças ao investimento realizado em 2019, conseguimos contemplar nosso público com transmissões diretas de praticamente todos os concertos apresentados na Sala Minas Gerais, atingindo dezenas de milhares de pessoas no Brasil e no exterior. Além dos concertos em si, a Filarmônica iniciou, no segundo semestre, um dos projetos mais sonhados desde sua criação: a Academia Filarmônica, que, desde agosto, vem oferecendo a jovens instrumentistas conhecimento prático e teórico que consolidará cada vez mais suas chances de se tornarem músicos sinfônicos qualificados. Esperamos que 2021 tenha representado o fim de uma crise sem precedentes na qual a música, e as atividades culturais em geral, conseguiram sobreviver, se reinventar e mostrar sua relevância enquanto instrumento essencial na sociedade, destaca Mechetti. A Temporada 2022 terá início em fevereiro, e as novas assinaturas estarão à venda de 15 de dezembro a 27 de janeiro.

Durante o intervalo das apresentações, serão realizados os Concertos Comentados, palestras em que especialistas comentam o repertório da noite. O palestrante da noite é Werner Silveira, curador do projeto e percussionista da Filarmônica de Minas Gerais.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Instituto Cultural Vale e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Programa
Série Allegro

16 de dezembro – 20h30

Sala Minas Gerais


Série Vivace

17 de dezembro – 20h30

Sala Minas Gerais 

 

Sessão Extra

18 de dezembro – 18h

Sala Minas Gerais


Fabio Mechetti, regente

Marly Montony, soprano

Ana Lucia Benedetti, mezzo-soprano

Fernando Portari, tenor

Savio Sperandio, baixo-barítono

Concentus Musicum de Belo Horizonte | Iara Fricke Matte, regente do coro

INGRESSOS:R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 60 (Balcão Palco), R$ 80 (Balcão Lateral), R$ 105 (Plateia Central), R$ 135 (Balcão Principal) e R$ 155 (Camarote).

Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

A partir de dezembro, a Sala Minas Gerais volta a trabalhar com a ocupação total da sua capacidade, 1.493 lugares, como está autorizado pela Prefeitura de Belo Horizonte. O uso de máscara é obrigatório.

Sobre a Orquestra

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais foi fundada em 2008 e tornou-se referência no Brasil e no mundo por sua excelência artística e vigorosa programação. Conduzida pelo seu Diretor Artístico e Regente Titular, Fabio Mechetti, a Orquestra é composta por 90 músicos de todas as partes do Brasil, Europa, Ásia e das Américas. O grupo recebeu numerosos menções e prêmios, entre eles o Grande Prêmio da Revista CONCERTO em 2020 e 2015, o Prêmio Carlos Gomes de Melhor Orquestra Brasileira em 2012 e o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Artes (APCA) em 2010 como o Melhor Grupo de Música Clássica do Ano. O CD Almeida Prado – obras para piano e orquestra, com Fabio Mechetti e Sonia Rubinsky, lançado em 2020 pelo selo internacional Naxos em parceria com o Itamaraty, foi indicado ao Grammy Latino 2020. A recente premiação dada pela Revista Concerto teve como tema “Reinvenção na Pandemia” e destacou as transmissões ao vivo de concertos realizadas pela Filarmônica em 2020, em sua Maratona Beethoven, e ações educacionais como a Academia Virtual. Suas apresentações regulares acontecem na Sala Minas Gerais, em Belo Horizonte, em cinco séries de assinatura em que são interpretadas grandes obras do repertório sinfônico, com convidados de destaque no cenário da música orquestral. Tendo a aproximação com novos ouvintes como um de seus nortes artísticos, a Orquestra também traz à cidade uma sólida programação gratuita – são os Concertos para a Juventude, os Clássicos na Praça, os Concertos de Câmara e os concertos de encerramento do Festival Tinta Fresca e do Laboratório de Regência. Para as crianças e adolescentes, a Filarmônica dedica os Concertos Didáticos, em que mostra os primeiros passos para apreciar a música de concerto. Além disso, desde 2008, várias cidades receberam a Orquestra, de Norte a Sul, passando também pelas regiões Leste, Alto Paranaíba, Central e Triângulo.

A Orquestra possui nove álbuns gravados, entre eles dois que integram o projeto Brasil em Concerto, do selo internacional Naxos junto ao Itamaraty, com obras dos compositores brasileiros Alberto Nepomuceno e Almeida Prado. O álbum de Almeida Prado, lançado em 2020, foi indicado ao Grammy Latino de melhor gravação de música erudita. A Sala Minas Gerais, sede da Orquestra, foi inaugurada em 2015, em Belo Horizonte, tornando-se referência pelo seu projeto arquitetônico e acústico e uma das principais salas de concertos da América Latina. A Filarmônica de Minas Gerais é uma das iniciativas culturais mais bem-sucedidas do país. Juntas, Sala Minas Gerais e Orquestra vêm transformando a capital mineira em polo da música sinfônica nacional e internacional, com reflexos positivos em outras áreas, como, por exemplo, turismo e relações de comércio internacional.

Evento que reúne toda a cadeia produtiva e comercial do café segue até sexta-feira (12/11) com programação ao vivo e transmissões on-line

O governador em exercício Paulo Brant participou, nesta quarta-feira (10/11), da solenidade de abertura da Semana Internacional do Café (SIC), no Expominas, em Belo Horizonte. Realizado no formato 100% digital no ano passado em função das restrições impostas pela pandemia, esta edição será realizada no formato híbrido e marca a retomada do público com o alcance democrático das transmissões on-line.

Governo de Minas está presente na SIC, considerada uma das maiores feiras da cafeicultura no mundo, desde a primeira edição, em 2013. O objetivo do evento é reunir produtores e profissionais que atuam em toda a cadeia produtiva, além de conectar e gerar oportunidades para o café brasileiro no acesso a mercados, conhecimento e negócios. A programação abrange a exposição de marcas, palestras, painéis, cursos, reuniões, competições e premiações.

Durante pronunciamento, Paulo Brant destacou o peso do café no Produto Interno Bruto (PIB) de Minas e do Brasil, além das dimensões qualitativas da cultura cafeeira. “O café mineiro ostenta uma qualidade crescente. Isso tem repercutido positivamente na apropriação de valor”, afirmou.

O governador em exercício também chamou atenção para o aspecto da capilaridade, uma característica do setor. “A produção do café está presente em quase 500 dos 853 municípios mineiros. Ou seja, o café se espalha por todas as regiões de Minas Gerais”, destacou.

Brant ainda enfatizou a influência do café na cultura mineira. “O café tem tudo a ver com a nossa cultura e com a nossa história. Não posso deixar de lembrar que o Brasil industrial moderno é decorrente do café. Foi o excedente da cafeicultura que financiou o processo de industrialização do Brasil. Dessa forma, na Semana Internacional do Café, Minas Gerais mostra para o mundo inteiro a força e a pujança da cafeicultura do estado ”, disse. 

No estande do Governo de Minas, o visitante vai conhecer os programas desenvolvidos pelo sistema estadual da Agricultura, formado pela Secretaria de Estado e suas vinculadas (Emater-MGEpamig e Instituto Mineiro de Agropecuária – IMA) e tirar dúvidas com os especialistas que estarão à disposição nos três dias de evento. Além disso, serão disponibilizados na plataforma digital do evento cartilhas e conteúdo técnico sobre a cafeicultura para consulta e download gratuito.

Protagonismo mineiro
Desde a primeira edição, a SIC é realizada em Minas Gerais, o maior estado produtor de café do país. Neste ano, foram colhidas mais de 21 milhões de sacas, o equivalente a 46% da safra nacional. O café é cultivado em 451 municípios de Minas em uma área de 1,3 milhão de hectares. 

O volume de produção coloca o estado em posição de destaque no mercado nacional e internacional, fazendo com que o café seja o principal produto da pauta de exportação do agronegócio mineiro. No ano passado, o segmento respondeu por aproximadamente 44% do total da balança do agronegócio mineiro. Em 2020, a receita das exportações mineiras de café alcançou US$ 3,8 bilhões, com o embarque de 28 milhões de sacas para mais de 80 países. 

E não é apenas como produtor de commodities que Minas Gerais se destaca. Com cafés plantados em diversas altitudes, o estado possui uma infinidade de condições microclimáticas, produzindo cafés com uma diversidade inigualável de nuances de sabores e aromas. Essas particularidades tornam Minas um fornecedor natural de verdadeiras raridades para o mundo dos cafés especiais.

Desafios
Presente na abertura do evento, a secretária de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ana Valentini, relembrou o momento delicado enfrentado pelos cafeicultores nos últimos anos. “Em 2019, foram os preços baixos e, neste ano, o momento delicado continua devido aos custos de produção, ao preço alto dos insumos e às mudanças climáticas que trazem insegurança aos produtores. O caminho é a organização dos produtores em cooperativas para enfrentar as incertezas do mercado” afirmou.

As ações de apoio do Governo de Minas aos cafeicultores que sofreram o impactado das geadas que atingiram as principais regiões produtoras também foram destacados pela secretária. 

“Fomos a campo imediatamente após a ocorrência. Uma força-tarefa foi criada, em parceria com as cooperativas e empresas de consultoria, para a elaboração de laudos técnicos padronizados que trouxessem mais segurança para os agentes financeiros para as prorrogações e concessões de novos créditos” relembrou.

Também foi elaborado um documento com as demandas do setor, entregue ao Ministério da Agricultura pelo governador Romeu Zema, acompanhado da secretária Ana Valentini.

Certificação Pioneira
O Certifica Minas Café é o primeiro selo de certificação de propriedades cafeeiras no Brasil emitido por uma instituição governamental. Coordenado pela Secretaria de Agricultura e executado pela Emater-MG e pelo IMA, o programa assegura a produção dentro de critérios de sustentabilidade socioeconômica e ambiental, além de trabalhar melhorias na produtividade e na qualidade do grão. Outra ação de destaque é o Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais. No ano passado, os produtores premiados no Concurso de Qualidade negociaram seus cafés por valores bem acima da média de mercado.

Novidades do Mercado
Quem visitar o pavilhão da SIC no Expominas terá contato direto com os últimos lançamentos, para realização de negócios “frente a frente” que o digital não é capaz de substituir. O formato presencial apresentará conteúdos e experiências exclusivas, alinhadas com os protocolos de saúde vigentes, como rodadas de negócios, workshops realizados em uma cafeteria modelo, cursos e a sala de cupping com provas profissionais.

Já quem acessar a plataforma digital da SIC terá uma programação especial com transmissões simultâneas direto do pavilhão. Assim, será possível acompanhar as palestras e painéis gratuitos com especialistas, além dos debates marcados para o DNA Café e o Fórum da Cafeicultura Sustentável.

Também participaram da solenidade o secretário de Estado de Agricultura de Rondônia, Evandro Padovani; o presidente do Sistema Faemg (Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais), Roberto Simões; o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato; o superintendente do Sebrae Minas, Afonso Maria Rocha; o deputado federal Emidinho Madeira; os deputados estaduais Antônio Carlos Arantes e Heli Grilo, e a diretora da Aliança Internacional das Mulheres do Café (IWCA Brasil), Dandara Renault.

A SIC
A Semana Internacional do Café (SIC) é uma iniciativa do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), do Sistema Faemg (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais), da Café Editora e do Sebrae. Em 2020, primeiro ano da pandemia, a SIC 100% Digital teve 25 mil acessos, de 58 países e mais de 70 horas de conteúdo e 176 palestrantes com grande relevância no mercado nacional e internacional.

Serviço:
Semana Internacional do Café – Presencial e Digital
Data: 10 a 12 de Novembro de 2021
Horário: 11h às 20h
Local: Expominas (BH)

Entrada: 
Produtor rural e visitante com CNPJ: gratuito
Público comum sem CNPJ : R$ 40 (valor para os três dias de evento)
Pré-requisito: é preciso apresentar documento que ateste pelo menos a 1ª dose da vacina contra covid-19

Transmissão: 
www.semanainternacionaldocafe.com.br

 

 

11 11 2021 minisic

Imagem: Cristiano Machado /Imprensa MG

 

 

 

 

 

 

 

 

 

IMG 0666

Programa “Luz, Câmera, Ação” prevê três eixos estratégicos: Desenvolvimento Econômico, Cidadania Audiovisual, Comunicação e Indicadores

A Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da EMC – Empresa Mineira de Comunicação, apresentou o plano de trabalho do Audiovisual em Minas Gerais para 2022 para representantes do setor em uma reunião híbrida. O encontro ocorreu na manhã desta quinta-feira, 09/12, na sede da EMC localizada no Centro de Cultura Presidente Itamar Franco, no B. Barro Preto.

Estiverem presentes os conselheiros estaduais de política cultural Aryanne Ribeiro e Xisto Siman, representantes do SINDAV/MG – Sindicato da Indústria Audiovisual de Minas Gerais, do Fórum dos Festivais, da Câmara Técnica da Ancine, da Escola Livre de Cinema, além de produtores, cineastas e realizadores de audiovisual do estado.

A diretora de desenvolvimento e promoção do Audiovisual em Minas, Flávia Moreira, apresentou o programa “Luz, Câmera, Ação” baseado em três eixos de trabalho: Desenvolvimento Econômico, Cidadania Audiovisual, Comunicação e Indicadores. No primeiro eixo, entre as ações estratégias previstas está a criação EMC Play, uma plataforma pública de streaming para a exibição de filmes, mostras e festivais de cinema, cultura popular e tradicional de Minas Gerais e demais conteúdos para todo o Brasil. Outra meta para o ano que vem é reestruturar a Minas Film Commission, apoiando as produções audiovisuais realizadas em Minas Gerais e consolidando o estado como um importante destino de filmagem no Brasil.

No eixo da Cidadania Audiovisual, o programa de metas destaca a difusão e a participação social como o estímulo à exibição de conteúdos licenciados por meio da Lei Aldir Blanc, Edital Olhar Independente e demais editais na Rede Minas de televisão.

O destaque do terceiro eixo é o observatório do audiovisual com o objetivo de produzir diagnósticos do setor audiovisual, com o recorte mineiro. As ações preveem criar um acordo de cooperação técnica com universidades e instituições de pesquisa; criar indicadores de atividade do mercado audiovisual a partir de dados primários; construir o mapeamento do impacto econômico da pandemia no mercado audiovisual; consolidar em um único espaço as pesquisas feitas pelo setor e disponibilizar os resultados no site da EMC e da Minas Film Commission.
Helder Quiroga, representante de Minas na Câmara Técnica da Ancine e um dos idealizadores da Ong Contato, apresentou ao grupo o Plano de Ações do FSA – Fundo Setorial do Audiovisual da Ancine que prevê para os próximos meses a distribuição de R$ 650 milhões para o setor divididos em diversas linhas de editais nacionais.

Após as apresentações produtores e realizadores comentaram sobre algumas demandas do setor como as atualizações nas legislações do FEC – Fundo Estadual de Cultura e na Lei de Incentivo à Cultura, além do passivo que a Ancine ainda possui com alguns projetos mineiros. A próxima conversa com o setor ficou agendada para o final de janeiro do ano que vem.

O mês de novembro é marcado pelo Dia da Consciência Negra. Um dos eventos relacionados à data, em Belo Horizonte, é o Prêmio Zumbi da Cultura – Cia Baobá Minas, que celebra 12 anos de existência e será realizado de 16/11 a 20/11, na capital mineira. No dia 16/11 (terça-feira) às 19h acontece, no Grande Teatro do Sesc Palladium, a solenidade da entrega do Prêmio Zumbi de Cultura pela Cia Baobá Minas.

No dia 19/11 (sexta-feira) às 15h no XII - Prêmio Zumbi de Cultura - Cia Baobá Minas com Roda de Conversa: Diversidade, identidade e cultura e apresentação cultural da Cia Baobá Minas no MM Gerdau. E no dia 20/11 (sábado) às 16h a roda de conversa: 12 anos de trajetória do Prêmio Zumbi de Cultura e as produções negras na cidade, no canal do Youtube da Cia Baobá Minas.

Na data da solenidade de entrega do Prêmio Zumbi de Cultura - Cia Baobá Minas serão homenageados os premiados da edição 2021. O evento, que terá programação híbrida, com atividades on-line e presenciais, também contará com apresentações do Grupo Orí Samba, Jorge Dissonância, Cia. Baobá Minas, DiBantu e Luzmilla. Também haverá transmissão no canal de YouTube da Cia Baobá Minas.

A premiação do dia 16/11 é distribuída em 16 categorias: teatro, atuação política, dança, personalidade negra, manifestação cultural, música, menção honrosa, literatura, religiosidade e protagonismo juvenil. Foram criadas para a comunidade: resistência LGBTQI+, representatividade mirim, artes visuais, destaque homem negro e destaque mulher negra.

O projeto é idealizado por Júnia Bertolino, da Cia Baobá Minas, e o prêmio é confeccionado pelo artista plástico Jorge dos Anjos. Realizado desde 2010, através de parcerias com grupos culturais da cidade, com o apoio do Sesc Palladium, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), Fundação Municipal de Cultura e outros coletivos.

No XII Prêmio Zumbi de Cultura a programação está composta por: lives com temáticas que envolvem a posição do negro na sociedade brasileira, passando por história, educação, racismo, ações afirmativas e cultura; apresentações de grupos culturais que representam a arte negra; homenagem e premiação as pessoas que contribuem para a preservação da cultura afro-brasileira em Belo Horizonte e Minas Gerais.

Premiados 2021

Educação: Luci Lobato
Dança: Cynthia Reyder
Atuação Política: Álvaro Zulú Griot
Teatro: Grupo de Teatro Morro Encena
Música: Fabinho do Terreiro
Artes Visuais: José Eustáquio Neves de Paula
Literatura: Carolina dos Santos de Oliveira
Manifestação Cultural: Grupo Afro Arturos filhos de zambi
Religiosidade: Padre Rogério Messias dos Santos
Menção Honrosa: Mestre Guerreiro
Personalidade Negra: Ione  Maria  de Oliveira
Destaque Mulher Negra: Tia Rosa - Rosângela  Alves de Oliveira
Destaque Homem Negro: Leonardo Firmino dos Santos
Resistência LGBTQIA+: Azzula
Representatividade Mirim: Luan Manzo
Protagonismo Juvenil: Thiago Santos

Sobre a Companhia Baobá Minas
Criada em 1999, por Júnia Bertolino, a Companhia busca abordar o cotidiano do negro, a cultura, ritmos, poesia e dança afro-brasileira no intuito de trazer para o público uma imagem do negro em toda sua beleza e altivez.

Além disto, objetiva mostrar a cultura popular das diversas comunidades do território nacional ressaltando valores e temáticas importantes nesta cultura como a oralidade, memória, ancestralidade e identidade, sobretudo o notório saber dos mestres populares e a valorização da cultura de matriz africana.

A Companhia Baobá Minas já nos presenteou com várias outras performances, visto que já atuou há 22 anos na cena artística nacional. Suas performances iniciais foram “Fertilidade” e “Canto de Amani”.

Outras que valem a pena ser relembradas são o espetáculo “Quebrando O Silêncio” e o “Ancestralidade: Herança do Corpo”. A Companhia Baobá Minas também realiza diversas ações na cidade, em Centros Culturais, escolas públicas e fóruns.

Já participou em encontros como a COPENE – Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negro(as), Fórum Social Mundial, FAN – Festival de Arte Negra de BH, FIT – Festival Internacional de Teatro, Encontro de Cultura e Raiz, Fórum Social Mineiro, Encontro de Mulheres Negras, Conferência de Cultura, Fórum Nacional de Performance Negra, entre vários outros eventos.

Em 2015, a Cia Baobá Minas viajou até a cidade de Berlim, na Alemanha, levando sua performance ao Fórum Brasil - Alemanha. Esta viagem foi possível devido ao programa Circula Minas da Secretaria de Estado de Cultura - SEC.  Nesta mesma viagem, a idealizadora da Companhia, Júnia Bertolino, também ministrou a oficina “Corporeidades Negras Afro Brasileiras”.

Júnia também esteve apresentando com a Companhia Bataka na Itália, em Roma, no Festival Internazionale del Folklore em 2004.  Em 2010 e 2011 participou do III Festival Mundial de Artes e Culturas Negras em Dacar, no Senegal, e também esteve em Cabo Verde e Guiné Bissau, desta vez como pesquisadora.

Programação:

XII Prêmio Zumbi de Cultura 2021

16/11, ás 19h, Grande Teatro do Sesc Palladium

Grande Teatro do Sesc Palladium
R. Rio de Janeiro, 1046 - Centro, Belo Horizonte - MG, 30160-041

Ingressos: R$ 3,00 (Preço popular) pelo Sympla

19/11 às 15H: 

 XII -  Prêmio Zumbi de Cultura -  Cia Baobá Minas  com  Roda  de  Conversa: Diversidade,  identidade e cultura.   Apresentação cultural da Cia Baobá Minas  e  convidados no MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal

Convidadas:

Ione Maria de Oliveira (Quilombo Mangueiras)

Junia Bertolino (Idealizadora Prêmio Zumbi de Cultura e Fundadora da Cia Baoba Minas)

Makota Cassia kidoiale (Quilombo Manzo Ngunzo)

Performance Cia Baoba Minas (canto, poema e dança) Corporeidades Negras.

No instagram do Prêmio Zumbi de Cultura.

 

 

20/11 às 16H - Live/roda de conversa: 12 anos de trajetória do Prêmio Zumbi de Cultura e as produções negras na cidade.

No canal do Youtube da Cia Baobá Minas.

 

Informações:
(31) 99917-6762 - (31)971521988
@premiozumbidecultura

 

11 11 2021 minizumbi

IMG 20211207 104421089

Evento foi o primeiro presencial e serviu para a interlocução do Estado com os municípios

Se a mineiridade é construída pelos municípios, grande parte dela estava representada no 1º Encontro Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo de Minas Gerais, realizado nesta terça-feira (7/12), no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. Cerca de 400 representantes de municípios participaram do evento, promovido pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), com as cidades do estado.

O encontro, realizado pela primeira vez de forma presencial, foi a oportunidade para o fortalecimento das políticas públicas de cultura e turismo no estado e maior aproximação entre a Secult e os municípios mineiros. Além disso, também foi o local para a troca de experiências e intercâmbio de projetos de sucesso dentro das áreas de Cultura e do Turismo.

O evento contou com a presença do governador Romeu Zema, do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, do secretário-adjunto da Secult, Bernardo Brandão, dos subsecretários de Turismo, Milena Pedrosa, e de Cultura, Mauricio Canguçu, além de representantes da Fecitur, Rede de Gestores de Cultura e Turismo de Minas Gerais, AMM, das Instâncias de Governança Regionais e entidades do Sistema Estadual de Cultura. 

zema01

O governador Romeu Zema reconheceu as dificuldades vividas pela Cultura e Turismo durante a pandemia e enfatizou o momento de retomada e a importância de toda a cadeia produtiva dos setores para a economia. “Ninguém bate na porta da minha casa, mas bate na porta de vocês (gestores municipais). São vocês que sabem a realidade de cada cidade”, disse.

Já o secretário Leônidas destacou projetos, como o Secult no Município, que tem ido às cidades mineiras para discutir políticas e projetos de Cultura e Turismo, para o desenvolvimento das regiões. “Temos aprendido muito com os municípios mineiros, que têm muito a ensinar para a capital, para as políticas públicas, e também ensinar que Minas Gerais é muito maior e dinâmica. Que é onde está mineiridade. Minas só se faz a partir de suas cidades, distritos, povoados, de sua gente. Temos três projetos-base, o Reviva Turismo, o Descentra Cultura, para descentralizar as ações e fazer os recursos chegarem aos municípios, e o Secult no Município”, salientou o secretário.

IMG 20211207 091645216

Oliveira também pontuou a importância da aprovação do Projeto de Lei do Descentra Cultura, que foi entregue pelo Governo de Minas para a tramitação na Assembleia Legislativa. A proposta dinamiza mecanismos de fomento e inclui políticas públicas de cultura em todo o estado.

O presidente da Rede de Gestores de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Sérgio de Paula, afirmou que o evento é a realização de um sonho. “O maior objetivo da rede é ser uma ferramenta de articulação entre os gestores municipais, com troca de experiências para o fomento e incentivo da cultura e turismo no nosso estado. É no município que se vive a realidade do setor, as dificuldades e de recursos. Temos hoje na rede mais de 700 municípios e graças ao esforços feitos pela secult”, disse.

Intercâmbio de experiências

O 1º Encontro Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo de Minas Gerais ainda contou com mesas redondas para a apresentação dos gestores territoriais e das entidades vinculadas da Secult e apresentações técnicas.

Para o gestor territorial em Ipatinga, da Rede Estadual de Turismo, e secretário de desenvolvimento econômico de Coronel Fabriciano, Daniel Papa, o encontro promove a proximidade e a oportunidade de realizar networking e benchmarking. “Cria um relacionamento não só entre Estado e municípios, mas também entre as cidades. Empodera os municípios e gestores municipais”, comentou.

Já a gestora de Cultura de Varginha e membro do Sistema Estadual de Museus, Ana Luiza Romanielo, o encontro é importante pois proporciona a troca de informações e possibilita que municípios menores sejam inseridos dentro das políticas públicas do Estado. “Muitas vezes, as cidades ficam isoladas, então a iniciativa nos deixa a par do que está acontecendo, abre janelas para oportunidades de novos atrativos e destinos, assim como permite a contribuição com nossas experiências”, pontuou.

Assinaturas

Também durante o evento foi realizada a assinatura de parceria entre IBRAM - Instituto Brasileiro de Museus e Secult, com o lançamento do acervo virtual dos museus estaduais na plataforma Tainacan.
A plataforma virtual é um marco, pois trata-se de um modelo inédito integrando as coleções e um acervo inicial de mais de 2.200 itens das sete instituições museológicas sob gestão da Secult. Na plataforma será possível visitar e pesquisar obras e objetos museológicos dos Museus Casa Guimarães Rosa (Cordisburgo-MG), Casa Guignard (Ouro Preto-MG), Casa Alphonsus de Guimaraens (Mariana-MG), Museu do Crédito Real (Juiz de Fora-MG), Museu Mineiro, Centro de Arte Popular e Museu dos Militares Mineiros (ambos situados em Belo Horizonte-MG).

IMG 20211207 153901943

Além da plataforma virtual, ocorreu também, na ocasião, a formalização de mais uma etapa desta parceria entre Secult e Ibram, por meio da assinatura do Termo de Reciprocidade, com o intuito de conferir ao Sistema Estadual de Museus de Minas Gerais (SEMMG) a posição de Unidade Cadastradora do estado de Minas Gerais. 

Tal iniciativa objetiva contribuir com o sistema nacional de identificação de museus e alimentar a plataforma Museubr, criado pela Portaria nº 6, de 9 de janeiro de 2017, para mapeamento, gestão e compartilhamento de informações sobre os museus brasileiros. Por meio desta parceria, o estado de Minas Gerais se destaca como um dos primeiros do Brasil a colaborar para a produção de conhecimento sobre os museus do país e ainda o fortalecimento das políticas públicas do setor no Estado de Minas Gerais.

Atualmente Minas Gerais possui 457 museus cadastrados na plataforma, e por meio desta nova parceria, pretende ampliar em todo estado a formalização dos museus, o que auxiliará no acompanhamento das dinâmicas de criação, fusão, incorporação, cisão ou extinção de museus, com o propósito de aprimorar a qualidade de suas gestões e fortalecer as políticas públicas setoriais.

IMG 20211207 094741486

As novas possibilidades proporcionadas pela expansão das tecnologias digitais, aliadas à criatividade para utilizar essas ferramentas, são abordadas no filme “O Cineasta”, na Faixa de Cinema, da Rede Minas. A obra é dirigida por Leandro Martins e o enredo conta a história de dois jovens de baixa renda impactados pela modernização dos aparelhos celulares. O personagem Augusto ganha um moderno smartphone e, junto ao amigo Luiz, começa a realizar algumas gravações.

A primeira filmagem com o celular é a realização de um casamento. Estimulados pelo editor de vídeos George, os amigos Augusto e Luiz começam a produção de um curta-metragem sobre a realidade dos jovens na periferia. A partir daí ambos iniciam uma aventura em busca de projeção mas são surpreendidos por um final inesperado.

A Faixa de Cinema com o filme “O Cineasta” vai ao ar nesta sexta (12), às 23h, pela Rede Minas. O filme também pode ser visto, nesse mesmo horário, no site da emissora: redeminas.tv.

COMO SINTONIZAR:
redeminas.tv/comosintonizar

A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

ACESSE AS REDES SOCIAS:
www.redeminas.tv
facebook.com/redeminastv
instagram.com/redeminastv
twitter.com/redeminas
youtube.com/redeminas

ATENDIMENTO AO PÚBLICO:
Tel: (31) 3254-3000

 

 

11 11 2021 miniredeminas2

Iluminação natal Praça da Liberdade

Iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, por meio do Iepha-MG e Circuito Liberdade, ao lado de parceiros, irá iluminar o espaços do Circuito e praças de Belo Horizonte entre 7 e 26 de dezembro

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), apresenta a celebração e a magia do Natal em locais emblemáticos da capital mineira, entre os dias 7 e 26 de dezembro. O Natal Liberdade Cemig iluminará um dos principais cartões-postais da cidade, o Circuito Liberdade, além da Praça da Savassi e da Praça Sete de Setembro, no hipercentro de Belo Horizonte. A iniciativa, realizada pela Secult por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), conta com patrocínio Master da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), copatrocínio da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) e apoio da MRV.

A inauguração do Natal Liberdade Cemig acontece nesta terça-feira (7/12), a partir das 18h, em evento no Palácio da Liberdade, com a presença do vice-governador Paulo Brant, do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, e outras autoridades.

A programação de abertura contará com a participação do Deceto de Vozes do Coral Lírico da Fundação Clóvis Salgado, do Grupo de Pastorinhas São João Batista, da cidade de Vespasiano, e do Grupo de Caretada de São Sebastião, da cidade de Paracatu. O acionamento da iluminação está marcado para 19h30.

Diversidade

O Natal Liberdade Cemig se caracteriza, neste ano, pela diversidade de espaços e de celebrações, proporcionando segurança e seguindo os protocolos sanitários em consonância com o Plano Minas Consciente, diante de mais um ano atípico em razão da pandemia. O intuito é levar ao público a esperança que vem junto com o Natal, além das ações de retomada do Turismo no estado. A população poderá conferir as atrações de carro ou a pé, mantendo o distanciamento social e o uso de máscaras.

Entre os destaques, pela primeira vez os jardins do Palácio da Liberdade irão receber decoração e iluminação natalina especiais e estarão abertos ao público para visitação. O Complexo Itamar Franco, que abriga a Sala Minas e a Orquestra Filarmônica, integrante do Circuito Liberdade, também receberá decoração.

Já as alamedas da Praça da Liberdade terão instalações de arte digital com muitas luzes e cores. Projeções nas fachadas dos prédios históricos que compõem o conjunto arquitetônico do Circuito Liberdade também prometem encher os olhos do público, com o projeto Luzes da Liberdade, aproximando as gerações que visitam a praça nesta época do ano.

O Natal Liberdade Cemig vai acolher manifestações artísticas e atrações gratuitas de música, dança, exposições, performances, oficinas, e as tradicionais Bandas da PMMG e Cantatas Natalinas, que irão ocorrer nos espaços dos equipamentos da rede do Circuito Liberdade.

A realização do evento conta também com o apoio da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), Corpo de Bombeiros de Minas Gerais (CBMG), Diretoria de Licenciamento de Atividades e Posturas da Subsecretaria de Regulação Urbana da PBH, Coordenadoria de Atendimento Regional Centro-Sul, BHTrans, SLU e Guarda Municipal.

Confira a programação especial de Natal dos equipamentos do Circuito Liberdade AQUI.

Orquestra chega à sua 15ª temporada no ano que vem, com abertura a novos talentos da música nacional e internacional, além de importantes celebrações à arte brasileira 

Otimismo, entusiasmo e alegria combinam-se a um vasto repertório, com solistas da mais alta qualidade, de jovens promissores talentos a artistas internacionais consagrados. Eis os ingredientes da 15ª temporada de atividades da Filarmônica de Minas Gerais, cuja programação foi anunciada no dia 10 de novembro, às 20h30, no canal da Orquestra no YouTube. O anúncio foi feito pelo Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica, maestro Fabio Mechetti, e pelo presidente do Instituto Cultural Filarmônica, Diomar Silveira, e está aberta a Campanha de Assinaturas, por meio da qual o público poderá adquirir, antecipadamente, ingressos para todo o ano.

Fabio Mechetti nos conta que “a Temporada 2022 foi desenhada a partir de um conceito relativo ao recomeço, ao renascimento, ao retorno a uma normalidade perdida, que, felizmente, vemos cada vez mais próximo de nós. Com a perspectiva de termos uma orquestra completa no palco em 2022 solistas nacionais e internacionais que possam voltar a desenvolver suas atividades sem interrupções, construímos uma programação que valoriza a troca de experiências entre a geração de jovens solistas internacionais, como a pianista Daniela Liebman, as violoncelistas Danielle Akta e Marina Martins, o mais recente vencedor do Concurso Rainha Elizabeth da Bélgica, o pianista francês Jonathan Fournel, e nomes consagrados, como Olli Mustonen, Arnaldo Cohen, Vadim Gluzman, Andrés Cárdenes e Philippe Quint”.

Duas celebrações importantes marcarão o início de nossa temporada: a comemoração dos 100 anos da Semana de Arte Moderna, com obras de Villa-Lobos, Mignone e Carlos Gomes, e os 200 anos da Independência, com a gravação, para o selo Naxos, de obras de D. Pedro I. Além dessas homenagens, celebraremos os 125 anos de nascimento de dois dos maiores compositores brasileiros, Francisco Mignone e Lorenzo Fernandez, e, também, os 125 anos da morte de Brahms e os 175 da morte de Mendelssohn.

A série Fora de Série apresentará a música sinfônica de A a Z, trazendo compositores dos mais diversos estilos, épocas e regiões, sempre com a participação inspirada de artistas convidados. “Desse modo, a Filarmônica continua a se posicionar como uma das maiores orquestras da América Latina, investindo na diversidade, na criatividade e, acima de tudo, na excelência”, ressalta Mechetti.

Para o presidente do Instituto Cultural Filarmônica, Diomar Silveira, “o impulso da vacinação permitiu que, aos poucos, acolhêssemos novamente nosso público na Sala Minas Gerais, com limite de ocupação e aplicação de rigoroso protocolo sanitário. E, assim, chegamos a este fim de ano, quando, com imensa alegria, podemos apresentar a Temporada 2002 e, com ela, anunciar este belo amanhecer pelo qual tanto almejávamos, com a música inspirando-nos para uma retomada da normalidade de nossas vidas. Ainda são grandes as dificuldades, mas elas nos impulsionam para o que importa, que é servir ao público, acreditando no poder transformador da música sinfônica, com a nossa Filarmônica proporcionando inesquecíveis e aprazíveis momentos na Sala Minas Gerais e, também, pelas ondas digitais”.

“Ao longo de mais de uma década de atividades, a Filarmônica reposicionou a música de concerto no estado, no país e no mundo, oferecendo, na nossa Sala Minas Gerais, diferentes vivências da música, promovendo experiências únicas, outrossim, despertando, em nós, sentimentos e sentidos que só a arte tem o poder de alcançar. Que, em 2022, quando comemora sua 15ª temporada, a Filarmônica de Minas Gerais possa expandir suas fronteiras, contribuindo socialmente, economicamente e culturalmente com a cadeia produtiva de nosso estado, tornando ainda mais forte sua transversalidade com o turismo Cultural, grande marca de Minas Gerais”, destaca o Secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira.

Detaques da Programação 2022
A Filarmônica de Minas Gerais oferece assinatura para cinco séries de concertos: Presto e Allegro (realizadas às quintas-feiras), Veloce e Vivace (realizadas às sextas-feiras) e Fora de Série (aos sábados).

A Temporada 2022 se inicia nos dias 10 e 11 de fevereiro, com a celebração dos 100 anos da Semana de Arte Moderna, quando novos paradigmas artísticos se revelaram. Villa-Lobos, um dos “influenciadores” daquele importante evento, está no primeiro programa do ano, com uma de suas mais belas obras para um instrumento que lhe era muito querido: o violão. Além de ser solista na obra de Villa-Lobos, o violonista brasileiro Fabio Zanon também nos auxilia na homenagem aos 125 anos de nascimento de Francisco Mignone. Este repertório totalmente brasileiro se encerra com várias das mais importantes aberturas de Carlos Gomes. A regência é do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais.

Em 2022, a Filarmônica de Minas Gerais celebra 100 anos de nascimento de Gilberto Mendes, 100 anos de nascimento de Xenakis, 125 anos de nascimento de Korngold e dos brasileiros Lorenzo Fernandez e Francisco Mignone, 150 anos de nascimento de Scriabin, 150 anos de nascimento de Vaughan Williams, 200 anos de nascimento de Franck, 225 anos de nascimento de Schubert, 325 anos de nascimento de Quantz, 125 anos de morte de Brahms e 175 anos de morte de Mendelssohn.

Em antecipação às celebrações dos 200 anos de nossa independência, a Filarmônica apresenta um programa essencialmente luso-brasileiro, com duas obras relevantes de Villa-Lobos, dois momentos sinfônicos da ópera “O Escravo”, de Carlos Gomes, e a primeira apresentação em Belo Horizonte de uma abertura de Braga Santos, importante compositor português do século XX.

Para celebrar o aniversário de outro compositor brasileiro essencial, a Filarmônica vai explorar a "Sinfonia nº 1", a "Sinfonia nº 2" e o balé "Reisado do pastoreio" de Lorenzo Fernandez e se prepara para gravar suas obras para o selo Naxos.

Neste ano, inspirada nas letras do alfabeto, a Filarmônica de Minas Gerais vai explorar o repertório sinfônico e apresentar as imensas possibilidades existentes de A a Z na série Fora de Série, realizada em nove sábados do ano. Compositores como Ippolitov-Ivanov, Quantz e Xenakis serão ouvidos pela primeira vez na Sala Minas Gerais. Desde os compositores barrocos aos autores contemporâneos, a Orquestra vai passear por diversos paralelos e meridianos do globo, para mergulhar no infinito universo da música de concerto.

Convidados nacionais e internacionais
Haverá presença de solistas muito jovens, da novíssima geração, como a pianista Daniela Liebman, as violoncelistas Danielle Akta e Marina Martins; o mais recente vencedor do Concurso Rainha Elizabeth da Bélgica, o pianista francês Jonathan Fournel e o violinista Randall Goosby; artistas que vêm se destacando no cenário nacional e internacional da música, como os pianistas Leonardo Hilsdorf, Ronaldo Rolim, Lucas Thomazinho e Fabio Martino, o violoncelista Leonardo Altino e as mezzo-sopranos Ana Lucia Benedetti e Luisa Francesconi. Há, também, nomes consagrados, como Olli Mustonen, Arnaldo Cohen, Paulo Szot, Sonia Rubinsky, Fabio Zanon, Eduardo Monteiro, Simone Leitão, Celina Szvrinsk e Miguel Rosselini, Marcelo Lehninger, Andrés Cárdenes, Jean-Louis Steuerman, Philippe Quint, Vadim Gluzman e a maestrina norte-americana JoAnn Falletta, que faz seu debut com a Filarmônica.

Também serão solistas os talentosos músicos e musicistas da Filarmônica de Minas Gerais: os clarinetistas Marcus Julius Lander e Jonas Bueno, o trompetista Marlon Humphreys-Lima, o oboísta Israel Muniz, no corne inglês, o percussionista Rafael Alberto e a flautista Cássia Lima.

Em 2022, a Filarmônica fará a estreia mundial da obra Selāh, encomendada pela Orquestra ao compositor Igor Maia, vencedor do Festival Tinta Fresca 2019.

Gravações
Os 200 anos da Independência do Brasil, serão celebrados pela Filarmônica de Minas Gerais com a gravação, para o selo Naxos, de obras de D. Pedro I.

A Filarmônica de Minas Gerais continuará sua parceria com o Itamaraty e o selo internacional Naxos no projeto Brasil em concerto, que prevê o lançamento, em 5 anos, de 30 CDs com 100 obras de compositores brasileiros. Em 2022, a Filarmônica gravará nove aberturas e trechos de ópera do compositor Carlos Gomes (Campinas, 1836 – Belém, 1896).

Em comemoração aos 125 anos de nascimento de Lorenzo Fernandez (Rio de Janeiro, 1897 – 1948), a   Filarmônica de Minas Gerais executa (e grava) a Primeira e a Segunda Sinfonia do compositor carioca, assim como seu famoso balé “Reisado do Pastoreio”.  

Filarmônica Digital
A Filarmônica segue seu projeto de difusão da música de concerto em ambiente digital, por meio da realização de várias ações em suas redes sociais e no canal do YouTube. Dentre elas estão a produção e a veiculação de documentários e podcasts, a veiculação de conteúdos educacionais e transmissões ao vivo de concertos, direto da Sala Minas Gerais.

Campanha de Assinaturas 2022
As assinaturas são pacotes de ingressos vendidos antes do início da temporada, pela internet ou pessoalmente, na bilheteria da Sala Minas Gerais. O assinante recebe vantagens que vão de significativos descontos nos preços dos ingressos à possibilidade de ocupar o mesmo lugar nos concertos adquiridos e à comodidade de receber, em casa, os ingressos das apresentações compradas. Além disso, assinaturas têm sido adquiridas como opção de presente, pela experiência que proporcionam e pela razoabilidade de seu custo, além de durarem todo o ano. As séries disponíveis para assinatura são Presto, Veloce, Allegro, Vivace e Fora de Série, totalizando 57 concertos ao longo do ano nas séries de assinaturas.

Lançado em 2009, o Programa de Assinaturas, iniciativa inédita nas produções culturais do estado, foi rapidamente abraçado pelo público da Filarmônica de Minas Gerais.

Os assentos na Sala Minas Gerais disponíveis para assinatura são distribuídos em cinco setores, com preços diferentes (balcão principal, plateia central, balcão lateral, mezanino e balcão palco). O público pode comprar pacotes de 9, 12, 21, 24 ou 33 concertos. Os preços vão de R$ 405 a inteira (R$ 202,50 meia-entrada), para 9 concertos no mezanino, até R$ 3.985,80 a inteira (R$ 1.992,90 meia-entrada) para 33 concertos no balcão principal. Têm direito a meia-entrada, de acordo com a legislação, as pessoas maiores de 60 anos, estudantes, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência. Ao pagar preço cheio ou meia-entrada, os assinantes podem dividir o valor da compra em até seis vezes, sem juros, no cartão de crédito.

Para novos assinantes, os descontos das Assinaturas são de até 20% sobre o valor do ingresso avulso, dependendo do número de concertos adquiridos. Para os atuais assinantes da Filarmônica, os descontos chegam a 40%. E, para ex-assinantes, a Orquestra está oferecendo descontos de até 35%.

Como ocorre todos os anos, a primeira etapa da campanha é dedicada aos assinantes, para que possam renovar suas assinaturas. No período de renovação, que vai de 10 a 28 de novembro de 2021, o assinante poderá manter sua(s) série(s) e cadeira(s) ou mesmo indicar o desejo de trocar de assento(s) e/ou série(s), sempre de acordo com a disponibilidade. O período de troca ocorre de 1º a 12 de dezembro de 2021. A partir de 15 de dezembro de 2021 a 27 de janeiro de 2022, é realizada a venda de novas assinaturas para o público em geral, sendo que de 15 a 28 de dezembro os ex-assinantes poderão adquirir assinaturas com um desconto especial.  A campanha de assinaturas vai até 27 de janeiro de 2022.

Acesso à venda de assinaturas:

– Pela internet: www.filarmonica.art.br/assinaturas

– Na bilheteria da Sala Minas Gerais (Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto, BH)

De terça a sexta – das 12h às 20h

Sábados – das 12h às 18h

Exceto feriados e recesso de fim de ano.

A Orquestra Filarmônica pede que o horário de bilheteria seja sempre confirmado pelo site www.filarmonica.art.br/ingressos ou pelo telefone (31) 3219-9009pois, devido à pandemia, poderá haver alterações.

 

11 11 2021 minifilarmonica

Imagem: Bruna Brandão

mini Presépios FOTO Diretoria de Comunicação da Prefeitura de Guaxupé
A Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), abrirá, na próxima terça-feira(07/12), a exposição dos participantes do 49º Concurso Nacional de Presépios, na Galeria de Arte Nello Nuno, em Ouro Preto. Além de ser aberta à visitação gratuita, a exposição contará também com votação popular, em sua versão presencial e online, para eleger o presépio vencedor em uma das categorias premiadas. O concurso objetiva estimular e valorizar as expressões artísticas tradicionais, contribuindo para a preservação da memória das comunidades e, ao mesmo tempo, para a produção autoral e desenvolvimento da criatividade de artistas, artesãos, e quaisquer interessados em arte ou na temática. Para Ana Célia Teixeira, curadora da exposição e artista plástica da região, que acompanha o concurso há muitos anos, cada edição surpreende os jurados e o público com as diferentes técnicas e materiais utilizados. “O concurso é belíssimo, é único em sua criatividade, em cada cada existe essa diversidade de criação dos artistas e artesãos.”  Neste ano, os presépios concorrerão aos seguintes prêmios:

    • Primeiro Lugar do Prêmio Aquisitivo — R$ 1.000,00;

     • Segundo Lugar do Prêmio Aquisitivo  — R$ 700,00;

    • Primeiro Lugar do Júri Popular — R$ 1.000,00.

Votação pelo Júri Técnico e PopularA Comissão Julgadora da fundação, designada pelo presidente por meio de portaria, indicará, por análise técnica e artística, o primeiro e o segundo lugar do Júri Técnico, em reunião no dia 07/12, que serão anunciados na mesma data.A partir deste dia, após a decisão do júri e o início da mostra, será aberta a votação popular. Durante todo o período de exposição (de 07/12  a 06/01/2022), será colocada junto ao Livro de Visitação, uma urna lacrada, onde os visitantes poderão depositar as cédulas com seus votos. Além disso, com o objetivo de expandir o público e possibilitar que pessoas de todo o país conheçam as obras, ainda que virtualmente, a exposição contará também com uma votação online. Por um formulário disponível no site da fundação (faop.mg.gov.br), os interessados terão acesso a fotos detalhadas dos presépios para escolherem seu favorito. Os votos presenciais e virtuais serão contabilizados e o resultado será divulgado ao público no dia seguinte, 07/01(sexta- feira), através do Diário Oficial do Estado de Minas Gerais.Sobre o 49º Concurso Nacional de presépios da FAOP, o presidente da fundação, Jefferson da Fonseca, espera que a população abrace novamente o concurso. “O Concurso Nacional de Presépios da FAOP é uma importante celebração da tradição e da cultura popular. É muito gratificante acompanhar de perto a dedicação das artesãs e artesãos. A nossa expectativa é que a população venha prestigiar as obras e se emocionar conosco.”A exposição estará aberta ao público de terça a sexta-feira, das 9h às 17h; e aos sábados e domingos, das 14h às 18h. A Galeria de Arte Nello Nuno fica na Rua Getúlio Vargas, 185, Rosário, em Ouro Preto.Alterações e adequações podem acontecer a qualquer momento, conforme orientações de combate ao Coronavírus e contenção da pandemia. 

Presépios e edições anteriores

A representação do nascimento de Jesus Cristo teve início no século XIII, pelas mãos de São Francisco de Assis. O objetivo era mostrar o acontecimento para os camponeses da época. Acredita-se, então, que o primeiro presépio foi feito a partir de pequenos bonecos de barro.

De lá, até os dias de hoje, a tradição se espalhou pelo mundo junto ao catolicismo, e cada região e comunidade criou suas próprias tradições. Artistas e artesãos, usam da criatividade e os recursos disponíveis para suas próprias criações. 

Nas edições anteriores do Concurso Nacional de Presépios da FAOP, alguns artistas participantes apresentaram presépios com materiais muito peculiares. O vencedor da edição do ano passado, Samuel dos Santos, por exemplo, deu vida à sua criação, intitulada “Os três elementos”, utilizando garfos inox e madeira.

Já na 44ª Edição do Concurso, Fátima de Lourdes construiu um presépio com pequenos fitilhos de latinhas recicladas, que acabou lhe concedendo o primeiro lugar pelo Júri Técnico. Nesse mesmo ano, o segundo lugar foi para um presépio de cascas de coco, de Lucas da Cruz Silva. 

Durante os quase 50 anos da competição, muitos artistas e artesãos levaram o prêmio em inscrições individuais, mas o concurso também permite a participação em grupo. Em 2019, na 47ª Edição, o presépio vencedor pela votação do público foi  produzido por alunos com deficiência intelectual da Escola Municipal de Ensino Especial Santo Antônio de Belo Horizonte, orientados pela artesã Priscila Carneiro, que ministrava oficinas de arte no local. Ela conta que a criação foi inspirada nas bonecas Ritxòkò, dos povos indígenas do Tocantins.

Serviço

Exposição e votação do 49º Concurso Nacional de Presépios da FAOP

Exposição: 07/12/2021 a 06/01/2022

Endereço: Galeria de Arte Nello Nuno (Rua Getúlio Vargas, 18, Rosário, Ouro Preto)

Funcionamento: de terça a sexta-feira, das 9h às 17h; e aos sábados e domingos, das 14h às 18h

Entrada Gratuita

Link para o edital: http://www.faop.mg.gov.br/images/uploads/d9d3e5eb74b111df9a1f05363b8f833c.pdf

Live reuniu especialistas que comentaram as potencialidades e experiências de sucesso na criação de novas rotas

Identificar e possibilitar o desenvolvimento e consolidação de novas rotas para o cicloturismo em Minas Gerais. Com esse objetivo, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) realizou nesta quarta-feira (10), o Webinário: Cicloturismo – Oportunidades, produtos e roteiros turísticos em Minas Gerais, com transmissão gratuita pelo canal do Youtube da Secult.

O webinário integra o eixo de capacitação do Programa Reviva Turismo e buscou valorizar as atuais rotas de cicloturismo, além de estimular o desenvolvimento de novos roteiros. Gestores estaduais e municipais ligados ao turismo mineiro, além de técnicos, consultores e representantes do trade turístico participaram do debate sobre o tema.

O secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, afirmou no webinário que o cicloturismo é mais que uma tendência, é uma prática. “No programa Secult no Município, que eu e equipe estamos rodando mais de 10 mil km por mês, e em todas as cidades vejo as rotas, sendo 90% já existentes ou sendo estruturadas. Dobraram a busca de bicicletas de trilhas. Vejo um movimento grande dos municípios organizando suas rotas, principalmente para o público local. Então, aliando as rotas, temos as paisagens, patrimônios históricos, bares e restaurantes, podendo aliar isso tudo com a cozinha mineira. Tenho me tornado ciclista e agora vamos tornar essa paixão pela bicicleta um negócio, pois movimenta uma cadeia fundamental no turismo”, afirmou.

Representando a Associação Brasileira da Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta), Gil Cunha, afirmou que é necessário oferecer destinos e produtos com muita qualidade, mas sempre com segurança. “Esse momento de pandemia nos mostrou o quão importante e prazerosa é a vida ao ar livre. Mesma durante a pandemia, a atividade do cicloturismo só cresce, com vendas de bicicletas batendo recordes. Minas já uma potência, pois 1/3 das rotas do cicloturismo já consolidadas no Brasil estão ou passam pelo estado”, explicou.

Durante o webinário, uma série de experiências de sucesso na implementação de rotas foram mostradas, como no Sul de Minas, apresentada pelo representante da IGR SerraVerde, Clodoaldo Antônio da Costa. Até cases de sucesso no Sul do país também foram apresentadas no evento.

Minas é referência na modalidade
Minas tem se tornado referência para a modalidade, uma vez que as ofertas de roteiros para o cicloturismo não faltam no estado, seja para profissionais ou iniciantes do esporte. São 93 unidades de conservação ambientais em Minas, sendo 21 estaduais prontos para os visitantes. Isso sem contar rotas tradicionais, como por exemplo, a Estrada Real, o Caminho da Fé, a Caminho da Luz, a Volta das Transições, a Serra da Canastra, entre outros, que se somam às trilhas dos parques Estaduais e Federais, como o como o Parque Estadual do Rio Doce ou o Parque Estadual do Ibitipoca, no distrito de Conceição do Ibitipoca, na Zona da Mata, que só em 2019 recebeu 90 mil pessoas.

De olho nesse potencial, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) se reuniu com o Ministério do Turismo para iniciar um projeto de fortalecimento do turismo de mountain-bike e do cicloturismo. O trecho escolhido foi a Estrada Real, que interliga o Circuito das Águas de Minas Gerais ao Circuito Trilha dos Inconfidentes, com expectativa de beneficiar mais de 30 municípios do Campo das Vertentes e Sul de Minas.

Confira a íntegra do Webinário: Cicloturismo – Oportunidades, produtos e roteiros turísticos em Minas Gerais AQUI.

 

10 11 2021 miniwebnario

Troca da guarda 02

A tradicional Troca da Guarda Governamental do Palácio da Liberdade voltou a ocorrer, em Belo Horizonte, a partir do último domingo (5/12). O evento foi promovido pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult).  A Troca da Guarda foi acompanhada pelo comandante-geral da PMMG, coronel Rodrigo Sousa Rodrigues, pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, e pelo comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, coronel Edgard Estevo da Silva. 

“Às portas de comemorarmos o centenário da Independência, é uma alegria imensa podermos retomar esse rito da troca da guarda nesta manhã de domingo, seguindo, claro, os protocolos sanitários necessários. O turismo cívico tem ganhado cada vez mais espaço, a exemplo de outros países. Em Minas Gerais, temos o entendimento da terra e da história, da tradição da liberdade com segurança na união transversal das forças militares com a Secult. Sabemos que Minas Gerais é, pelo segundo ano consecutivo, o estado mais seguro para se fazer turismo no Brasil, e isso tem um valor imensurável para a expansão do nosso turismo, sobretudo no que se refere à internacionalização, à atração de turistas estrangeiros. Eventos como este nos lembram quem somos, nossas origens, e também para onde vamos, fazendo com que o amor à pátria, à nossa terra, se fortaleça”, ressaltou o secretário de Estado de Cultura e Turismo. 

A cerimônia foi composta por um conjunto de ritos militares, que se destacam pela beleza e precisão de movimentos de ordem unida. Para o comandante-geral da PMMG, participar da liturgia militar, aberta ao público e com várias pessoas prestigiando o evento, foi um privilégio. 

“Além de cumprirmos uma determinação do governador Romeu Zema de fazer a reabertura dos portões do Palácio da Liberdade para a troca da Guarda, a Polícia Militar está muito orgulhosa de compor esta grande parceria. No momento em que Minas Gerais está no topo da segurança pública do país, de acordo com os dados do Ministério da Justiça, aumenta a nossa obrigação de fortalecer a segurança e de, cada vez mais, estarmos mais próximos da população”, disse o comandante-geral da PMMG.  

O comandante-geral do Corpo de Bombeiros falou da sinergia entre as instituições para a retomada do turismo no estado. “Hoje,  nós temos aqui mais um evento do turismo cívico, que defende as nossas tradições culturais e os símbolos nacionais. O Corpo de Bombeiros, junto com a Polícia Militar, está apoiando todos os eventos da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo. O objetivo é levar um recado para todos os mineiros:  Minas é sim, o melhor estado para se viver, investir e fazer turismo seguro”, destacou. 

A partir de agora, a troca da guarda governamental irá ocorrer todo primeiro domingo de cada mês, no Palácio da Liberdade.

Troca da guarda 01

Domingo cultural

Além da Troca da Guarda Governamental, outros dois eventos enriqueceram a programação do domingo e chamaram a atenção de quem passava pelo local: a "Mostra de Viaturas Históricas", com veículos cujos modelos, pinturas e cores retratam um pouco da história da corporação e do policiamento nas décadas de 1970 e 80, e a apresentação dos músicos do Centro de Atividades Musicais da PMMG, por meio do projeto Banda na Praça.

Instituição vinculada à Secult firmou parceria com Instituto de Formação dos Países de Língua Oficial Portuguesa para ofertar cursos de qualificação e capacitação

Em uma iniciativa inédita, a Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) e o Instituto de Formação dos Países de Língua Oficial Portuguesa (IF-CECPLP), serão parceiros mútuos na realização de uma série de ações para fomentar o turismo, a cultura e o intercâmbio entre Brasil e Portugal. A consolidação dessa parceira ocorreu nesta quarta-feira (10/11), quando ambas as instituições assinaram um Protocolo de Intenções durante a Conferência Empresarial CE-CPLP, realizada em Lisboa.

A assinatura do protocolo é o primeiro passo para a internacionalização da FAOP, bem como das políticas públicas da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). No escopo dessa parceria, estão a oferta de cursos técnicos voltados para a qualificação e a formação do trade turístico, com a disponibilização de cursos a distância e outras atividades. O segmento cultural também é contemplado, uma vez que serão disponibilizadas atividades ligadas ao restauro e à conservação artística.

Para o secretário Leônidas Oliveira, essa iniciativa é um marco de extrema importância no posicionamento da FAOP como centro formador, além de consolidar uma série de ações que vêm sendo viabilizadas em Minas Gerais para a recuperação gradual dos setores do turismo e da cultura no estado. Segundo o titular da pasta, esse protocolo se alinha ao Programa Reviva Turismo no eixo de formação, possibilitando que os profissionais da área busquem por qualificação gratuita e de qualidade.

“Quando nós trazemos a formação, significa desenvolvimento econômico, novos paradigmas que surgem para esse cenário de recuperação. Minas Gerais tem se destacado no cenário turístico brasileiro com indicadores positivos, como o crescimento acima da média nacional e a geração de emprego e renda para o setor. Consolidar parcerias em nível internacional visando à constante melhoria do setor no estado é um passo importantíssimo que nos auxilia a formar profissionais aptos a continuarem elevando o nosso estado no cenário nacional”, disse.

Em 50 anos de atuação, a Fundação de Arte de Ouro Preto é referência no ofício de restauração e conservação das artes e do patrimônio em Minas Gerais. Recentemente, a instituição ampliou suas fronteiras ao inaugurar novas unidades em outros municípios do estado, como a cidade de Paracatu, no Noroeste de Minas. O local passa a contar, agora, com uma unidade da FAOP que oferece ao público o Curso Técnico de Restauro e Conservação.

Para o presidente da FAOP, Jefferson da Fonseca, esse é o início de uma parceria que vai proporcionar diferentes trocas e experiências. “O Instituto de Formação tem dezenas de cursos técnicos que se somam agora aos nossos também. Então é uma parceria para intercâmbio, para o ensino a distância, no restauro, na conservação e em artes e ofícios. Com essa parceria, vamos valorizar ainda mais nossos mestres de ofícios. Então, essa parceria é um marco para a internacionalização da FAOP, a partir dos países de língua portuguesa”.

O Instituto de Formação dos Países de Língua Portuguesa tem como principal objetivo promover o ensino, a formação e a qualificação profissional dos cidadãos pertencentes à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, assim como estimular e fomentar a capacitação e o desenvolvimento sustentável das empresas e economias desses países. Segundo o presidente do IF-CECPLP, Laurentino Ferreira, essa parceria com a FAOP é uma ação que pode gerar grandes oportunidades no mercado, impulsionando o turismo e outros setores.

“Esse projeto em parceria com a Fundação de Arte de Ouro Preto e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo é baseado na formação e na capacitação de todos os setores, mas, essencialmente, fortalece o turismo, que é um setor que Minas Gerais quer desenvolver, se reafirmando como o principal destino turístico no Brasil, como foi lembrado pelo secretário Leônidas. E nós estamos disponíveis para colaborar, como sempre, quer seja com o país-irmão, quer seja com a região de Minas”, pontou Laurentino Ferreira.

Minas para o mundo
A assinatura do termo de cooperação entre a FAOP e o Instituto de Formação dos Países de Língua Oficial Portuguesa integra a agenda da Secult em Portugal. Com foco no Programa Reviva Turismo, representantes da pasta estão em Lisboa para a Convenção dos Municípios Brasileiros, que acontece até 13 de novembro.

O evento, que também celebra o Bicentenário de Independência do Brasil, será uma oportunidade de apresentar o potencial turístico para empresas portuguesas e europeias do segmento. A convenção possibilitará, também, a interlocução direta como a feira de negócios, encontro com investidores e troca de experiências.

A Secult está com um estande na convenção, e, além do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, participam do evento representantes das secretarias de Turismo de Governador Valadares, Brumadinho e da Associação das Cidades Históricas Mineiras, empresários do ramo turístico, da CDL-BH e da Embaixada do Brasil em Portugal. Os municípios de Capitólio e Poços de Caldas também estão presentes com estandes.

 

10 11 2021 minifaop

Evento Cozinha Mineirab

Projeto deverá ser finalizado até o fim de 2022 e é coordenado pela Secult-MG, Iepha-MG e Instituto Periférico 

Um item em comum entre todos os mineiros é sempre haver um parente na família que se destaca pelo talento na culinária, seja um doce típico ou tempero especial. E para proteger esses sabores da tradicional cozinha mineira, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) e o Instituto Periférico, iniciaram na tarde desta sexta-feira (03), no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, o processo de reconhecimento da cozinha mineira como patrimônio cultural de Minas Gerais.

A expectativa é finalizar, até o fim do próximo ano, todo o processo de registro e também o  Inventário da Cozinha Mineira, composto por um dossiê e por ações de salvaguarda e proteção da gastronomia de Minas. Serão realizados estudos e levantamentos de toda a cadeia produtiva e afetiva da cultura alimentar mineira e também com relação ao conhecimento já sistematizado sobre o tema.

Além da entrega do dossiê, o inventário prevê a entrega de publicações que ajudarão a promover a história, a diversidade e os protagonistas dos sabores e dos saberes da comida mineira. Dentro os materiais estão previstos videodocumentários, livretos, filmetes promocionais, um site e um repositório digital na internet, incluindo também ações de capacitação como seminários e oficinas virtuais, para agentes culturais e turísticos, e palestras em escolas públicas.

Durante a solenidade, o secretário de estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira adiantou que enviará um ofício ao Governo Federal para também pedir que a Cozinha Mineira seja registrada como patrimônio cultural nacional. “Aos mineiros e as mineiras, estar na cozinha é o centro da nossa casa, que é onde recebemos as pessoas, as visitas. É um lugar de afeto, de receber, intangível, mas agora com o inventário será possível entendermos com melhor profundidade os biomas, as regiões, os jeitos de ser e de fazer, os sabores, os saberes, desse imenso país chamado pátria Minas”, afirmou.

O presidente do Iepha, Felipe Pires, explicou que a partir do registro da cozinha mineira será possível criar políticas públicas e realizar ações até como a captação de recursos pelo ICMS Cultural. “É um trabalho multidisciplinar, que envolvem antropólogos, sociólogos, geógrafos, economistas, historiadores e outros especialistas, conforme demanda. Vamos registrar a cozinha mineira ainda em 2022, mas ainda não de tudo o que chamamos de Comida Mineira. Vai criar uma série de recortes, por ingredientes e técnicas, que vão definir o que deve ser protegido”, detalhou.

A proposta de reconhecimento da cozinha mineira como patrimônio cultural integra o Plano Estadual de Desenvolvimento da Cozinha Mineira, importante instrumento para a articulação de políticas públicas e parcerias envolvendo gastronomia, cultura, turismo e desenvolvimento econômico, lançado em fevereiro deste ano pelo Governo de Minas. O caminho a ser trilhado segue exemplos de países como França, México, e o conjunto de sete países europeus banhados pelo Mar Mediterrâneo, que projetaram suas gastronomias no cenário internacional seguindo esta trajetória.

Etapas do dossiê da Cozinha Mineira
O dossiê será produzido em três fases simultâneas e complementares. Dois documentos técnicos vão fornecer subsídios para a construção da proposta de reconhecimento. O primeiro documento apresentará a metodologia de trabalho e a fundamentação teórica sobre o conceito de cozinha mineira, primordial para a inclusão dos bens a serem estudados. 

O segundo apresentará a proposta e os mecanismos de participação e validação da sociedade no processo de reconhecimento e salvaguarda da cozinha mineira. O projeto prevê a formação de um comitê composto por pesquisadores, especialistas, grupos e instituições setoriais da cultura alimentar, e por comunidades e/ou indivíduos detentores de práticas e saberes ligados à cozinha.

Os estudos conceituais e as recomendações técnicas vão orientar as pesquisas interdisciplinares, empíricas e documentais sobre o conjunto de bens culturais que constituem a cultura alimentar tradicional de Minas Gerais. Nesta etapa, o inventário vai levantar e analisar os registros de bens realizados pelos municípios do estado, promover encontros com os públicos de interesse e produzir o mapeamento territorial e afetivo do universo que compreende as dimensões da culinária regional.

A iniciativa tem o patrocínio da Gerdau, da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), por meio da Lei de Incentivo à Cultura, do Governo Federal, e parceria da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), firmada através de acordo de cooperação técnica entre o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e o Instituto Periférico.

A diretora-presidente do Instituto Periférico, Gabriela Santoro, que serão realizadas duas linhas de pesquisa, a primeira de caracterização histórica e antropológica e a segunda do levantamento imaterial de bens alimentares em Minas. “O inventário reconhece o que já é de conhecimento tácito em Minas, da identidade do povo mineiro, que é a cozinha. Então isso abrirá portas para novas pesquisas, políticas públicas e outras iniciativas relacionadas”, afirmou.

Expansão de saberes e sabores dos queijos de Minas

Na solenidade, também foi realizada a revalidação pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) dos “Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal”, como Patrimônio Cultural do Brasil, inscrito no Livro dos Saberes do Iphan.

Além da região do Serro, que já era registrado, foram expandidas paras as regiões do Triângulo, Salitre, Cerrado, Vertentes, Araxá e Canastra.

O projeto “Queijo Artesanal, saberes e sabores mineiros”, em fase final de tramitação na Lei Federal de Incentivo à Cultura, recebeu o patrocínio da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), de Araxá, uma das seis regiões que serão visitadas para o levantamento de aspectos históricos, culturais, turísticos e técnicos sobre os modos de fazer do queijo.

Portugal é o primeiro país a receber comitiva mineira, para promover o turismo e a cultura no estado

Em um evento histórico, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG), realizou a abertura, nesta quarta-feira (10), em Lisboa, Portugal, o projeto “Minas para o Mundo”. A iniciativa que integra o Programa Reviva Turismo busca internacionalizar a imagem do destino Minas Gerais para outros países, atraindo turistas e investimentos para o território mineiro.

A abertura do projeto foi feito na Convenção dos Municípios Brasileiros, realizado no Hotel Dom Pedro com a presença do secretário de Estado de cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, do presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Marcelo Souza e Silva, o prefeito de Capitólio, Cristiano Silva, o vice-prefeito de Poços de Caldas, Júlio César de Freitas, e o diretor executivo da Serra da Mantiqueira empreendimentos, William Meireles.

O secretário Leônidas explicou o motivo do projeto ser iniciado em Portugal devido as raízes históricas comuns e a relação com a Europa. Oliveira ainda reforçou projetos como o lançamento do Via Liberdade, criando uma nova rota turística ao longo da BR-040, unindo Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goias e Brasília. A iniciativa concentra nove patrimônios culturais da humanidade, mais de 100 cidades tombadas como patrimônios históricos do Brasil e 70% do patrimônio histórico nacional. O secretário ainda pontuou os números positivos mineiros no turismo, como o crescimento de 10%, o dobro acima da média do país, superando destinos tradicionais como praias. Outro número foi o de entrantes pelo Aeroporto de Confins, superando números anteriores ao da pandemia. Além do registro de, em média mensal, 2 milhões de pessoas fazendo turismo no Estado, fazendo circular na economia R$ 3,6 bilhões na economia, entre junho e agosto, a partir do turismo.

“Todas essas questões. Tem ainda fatores importante, por isso que escolhemos Portugal para estarmos no processo que é a terceira fase do nosso planejamento, que é o Minas para o Mundo.

Começamos com Minas para Minas, depois o Minas para o Brasil, com a inteligência em marketing estratégico para os estados limítrofes e para dentro de Minas. Isso possibilitou que o trade turístico não quebrasse. Minas é o estado onde teve menos quebradeira. Temos recursos disponíveis recursos de R$ 150 milhões no BDMG para o trade turístico, com juros reduzido. Conseguimos investimentos em R$ 25 milhões em marketing por meio de editais e agora aqui, nesse momento, o Governo de Minas e a CDL, lançamos o projeto Minas para o Mundo. Sendo que os três acontecem concomitantemente”, pontuou Leônidas Oliveira.

Em Portugal, Minas participa da Convenção dos Municípios Brasileiros com o objetivo de apresentar o potencial turístico para empresas portuguesas e europeias do segmento, além de possibilitar a interlocução direta como a feira de negócios, encontro com investidores e troca de experiências. Ainda durante a Convenção está prevista a assinatura do protocolo de intenções entre a fundação de arte de ouro preto (Faop), vinculada à Secult, e o Instituto de Formação dos Países de Língua Oficial Portuguesa (IF/CE-CPLP). O objetivo é o desenvolvimento e o intercâmbio de ações conjuntas de Extensão no campo da cultura em parceria com outras instituições afins.

O secretário Leônidas adiantou ainda que a divulgação mineira será expandida e já tem próxima agenda marcada, a partir do dia 28 de novembro, por 10 dias, na França, com a presença do vice-governador, Paulo Brant, onde serão assinados acordos bilaterais com Minas Gerais. Em seguida, também estão previstas agendas com missão de negócios em outros países europeus, Estados Unidos e países da América Latina.

Municípios destacam potencialidades
Os prefeitos de Capitólio, Cristiano Silva, e o vice-prefeito de Poços de Caldas, Júlio Tesar de Freitas, em suas falas destacaram o turismo de natureza e de experiência, principalmente do multiúso das águas. Cristiano evidenciou a questão das belezas naturais, inclusive com o lago de Furnas, enquanto Freitas destacou a atração de turistas pelas águas termais.

O diretor executivo da Serra da Mantiqueira Empreendimentos, William Meireles, pontuou o complexo agroecológico, ecoturístico e imobiliário no entorno do Parque Estadual da Serra Negra da Mantiqueira e da Serra das Flores, na Zona da Mata.

Representando Belo Horizonte, o presidente da CDL-BH, Marcelo Souza e Silva, destacou o comércio e turismo da capital mineira, setores fundamentais para a retomada econômica da cidade e do estado. “A nossa capital é considerada Cidade Criativa da Gastronomia pela Unesco. Viemos aqui em Portugal oferecer, em parceria com o Governo do Estado, um gostinho do que podemos oferecer da nossa fantástica cozinha, que é apenas um dos grandes atrativos da nossa capital”, disse em referência ao jantar de gala de abertura oferecido com a temática da Cozinha Mineira.

Já a idealizadora do evento, Maristela Valadares, ressaltou que a convenção tinha um objetivo de dar voz aos estados e municípios brasileiros, principalmente neste momento de retomada do turismo.

Também estiveram presentes a representante da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), Izabela Drumond Braga, que também foi a mestre de cerimônias do evento, além dos secretários municipais de Turismo e Cultural, Marcos Paulo de Andrade Amabis,  e de Meio Ambiente e Desenvolvimento, Alcimar Barcelos, ambos de Brumadinho; o secretário Municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo de Governador Valadares, Kevin Figueiredo; o secretário municipal de Turismo de Poços de Caldas, Ricardo Oliveira, e o vice-presidente da Fecomercio-MG, Alexandre Magno.

 

10 11 2021 miniportugal

Mostra de viaturas históricas

Quem passou pela Praça da Liberdade e arredores no início desta semana (até 30/11), pôde conferir a "Mostra de Viaturas Históricas", promovida pela Polícia Militar de Minas Gerais PMMG) em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio do Circuito Liberdade. Foram quatro viaturas e uma moto, cujos modelos, pinturas e cores retratam um pouco da história da corporação. Para uns, foi a chance de conhecer viaturas diferentes das que circulam hoje e, para outros, a oportunidade de relembrar a frota que servia ao policiamento das décadas de 70 e 80.

Os quatro modelos de viaturas, que estão funcionando plenamente, foram um atrativo a mais para pessoas de todas as idades que puderam entrar, sentar, fotografar e até buzinar os veículos. O evento contou com a participação do Quarteto de Madeira da Banda de Música da Polícia Militar que fez quem estava passando diminuir o passo, parar e até sentar na grama para apreciar a música na praça.

O comandante-geral da PMMG, coronel Rodrigo Sousa Rodrigues, visitou a mostra e entrou nas viaturas. “Eventos assim são um atrativo para que as pessoas conheçam a história da instituição, mas se divirtam também. Algumas dessas viaturas foram restauradas por militares e até mesmo civis, e se tornaram relíquias para a Polícia Militar. Nossos veículos evoluíram e a gente também, trazendo segurança para o povo mineiro e para quem nos visitar, nessa retomada de eventos culturais e do turismo”, afirmou coronel Rodrigo. 

De acordo com a Seção de Memória e Patrimônio Histórico-Cultural da Polícia Militar, que organizou a mostra com apoio do Circuito Liberdade, eventos como esse devem ocorrer novamente, inclusive com nova mostra das viaturas históricas.

Intitulada “Aliç n’país d’jogo d’bich”, a peça leva protagonismo ao baixo-centro da capital mineira e entrelaça o enredo com diversos jogos populares

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), estreia o espetáculo Aliç n’país d’jogo d’bich, que marca a formatura do Curso Técnico de Teatro. A obra é uma adaptação do clássico “Alice no País das Maravilhas”, criada originalmente pelo inglês Lewis Carroll, que se passa no hipercentro de Belo Horizonte. Sob a direção de Thálita Motta e Thales Brener Ventura, e dramaturgia de Idylla Silmarovi, o espetáculo tem classificação indicativa de 16 anos e poderá ser visto gratuitamente no período de 11 a 14 de novembro, sempre às 20h, pelo Canal da FCS no Youtube.

Com um título explicitamente inspirado na sonoridade do sotaque mineiro, Aliç n’país d’jogo d’bich leva protagonismo ao baixo-centro belo-horizontino e entrelaça o enredo com diversos jogos populares. A partir da pergunta “Jogamos: a que será que se destina?” e baseando-se no conceito de teatro enquanto jogo, o espetáculo investiga jogos que compõem o imaginário brasileiro, como o truco, o buraco, o futebol e, sobretudo, o “Jogo do Bicho”.

Considerado ilegal, mas fortemente presente nas tradições periféricas do Brasil, o “Jogo do Bicho” é visto por muitos como um jogo de azar, no qual a vitória do apostador geralmente está vinculada ao sonho com algum animal, entre eles, o coelho, um dos principais personagens da história original de “Alice no País das Maravilhas”.

Formato Experimental
O espetáculo utiliza-se de um formato experimental, que transita entre o audiovisual e o teatro. “Optamos por uma linguagem mais cinematográfica, mas com um processo todo teatral, tanto na preparação dos atores quanto na configuração do texto. No final, transmutamos esse texto dramatúrgico para um roteiro cinematográfico e a câmera foi adaptando-se a nossa linguagem. Assim, a Alice é a própria câmera”, explica a diretora Thálita Motta.

A partir de uma narrativa informal, a obra conta com gravações em tradicionais locais de Belo Horizonte, como o Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, além de espaços vivos da memória do centro da capital mineira que dialogam com o ambiente suburbano. Desta forma, o Viaduto Santa Tereza, a Praça da Estação, a Praça Sete e a Rodoviária se transformam em elementos essenciais da narrativa. “O espetáculo possui um tom muito suburbano. A chegada da Alice é através do metrô central de Belo Horizonte, com uma perspectiva de quem vem da periferia”, conta o diretor Thales Brener Ventura.

Para o aluno e ator Álisson Valentim, o processo de atuar na rua é uma experiência marcada pela naturalidade e muitas vezes pela imprevisibilidade, ainda que se busque certo controle. “Tudo pode acontecer durante a gravação. A rua é viva e é o local do inesperado. Por exemplo, um pedestre pode entrar em cena, um cachorro pode aparecer, carros podem passar ou algum barulho pode sobressair-se. O jogo com a rua e a câmera, ao mesmo tempo, deixa tudo mais orgânico. A experiência de gravar cenas em locações pelo hipercentro de BH oferece outra camada para a atuação”, pontua.

Ação pedagógica habitual nos processos de criação dos espetáculos de formatura do Cefart, mais uma vez, os atores participaram também do processo de criação do texto, assinando o roteiro do espetáculo, juntamente com a roteirista Idylla Silmarovi. “Foi um processo coletivo, no qual os alunos são atores-criadores da obra, característica comum do teatro contemporâneo”, observa Thálita.

O Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam o espetáculo Aliç n’país d’jogo d’bich. A peça tem correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio máster da Cemig, AngloGold Ashanti e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, e patrocínio ouro da Codemge – Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais. 

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

 

10 11 2021 minicefart

Imagem: Paulo Lacerda 

0 rede minas nova

Campanha “Contando Histórias pelos Caminhos da Mineiridade” reforça o compromisso de ser a vitrine do mosaico social e cultural do estado; Projeto “Gerais+Minas” lança site

A Rede Minas, emissora pública que integra a Empresa Mineira de Comunicação (EMC) e é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), celebra seus 37 anos com nova programação, mais dinâmica, diversa e cada vez mais próxima das raízes do estado. As comemorações começam nesta segunda-feira (6/12), quando estreiam novos programas e novas temporadas que dialogam com as cores, sabores, saberes, aromas e histórias da cultura popular: “Sabor&Afeto”(estreia), “Estações”(nova temporada), “Minas da gente” (nova temporada), “Mulhere-se” (nova temporada), “Palavra Cruzada” (nova temporada). Junto com as novidades na programação, os jornais diários (Jornal Minas 1ª Edição e 2ª Edição) e os programas “Meio de Campo” e “Opinião Minas” têm como cenário uma redação reestruturada, com novo desenho de iluminação e maior interatividade.

Histórias precisam ser contadas por quem as vivenciam. Em busca desse olhar, integrando os programas Reviva Turismo e Descentra Cultura, da Secult, as equipes de produção da Rede Minas percorreram milhares de quilômetros nos últimos sete meses. Entre os quase 300 destinos previstos, nessa primeira etapa foram 49 localidades retratadas pelo projeto Gerais+Minas (Poços de Caldas, Jacutinga, Sete Lagoas, Cordisburgo, Curvelo, Corinto, Joaquim Felício, Bocaiúva, Glaucilândia, Montes Claros, Capitão Enéas, Pai Pedro, Monte Azul, Belo Horizonte, Governador Valadares, Resplendor, Araçaí, Caldas, Ibitiúra de Minas, Itanhomi, Coroaci, Olhos-D'água, Conceição do Mato Dentro, Santana do Riacho, Jequitibá, Jaboticatubas, Ouro Branco, Ouro Preto, Mariana, Lagoa Santa, Cláudio, Lambari, Lagoa da Prata, Formiga, Pimenta, Andradas, Machado, Mirabela, Japonvar, Botumirim, Grão Mogol, Unaí, Patos de Minas, Vazante, Catuti, Janaúba, Pedra do Indaiá, Alfenas e Caldas).

As regiões foram escolhidas a partir do diálogo entre a EMC e a Secult com Instâncias de Governanças Regionais (os Circuitos Turísticos), prefeituras, Associação Mineira de Municípios, Associação das Cidades Histórias de Minas e outras instituições.

“A nova programação da Rede Minas reflete nosso entendimento de que a Cultura e o Turismo, e todos os municípios, sobretudo os que estão distantes da capital, são fundamentais para o desenvolvimento socioeconômico do Estado e para a geração de emprego e renda, cada um com suas tradições, paisagens culturais e naturais. São estas particularidades que, unidas, compõem a essência da mineiridade”, declara o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira. Ele destaca, ainda, a importância da expansão do sinal digital para 470 municípios mineiros, fruto de cooperação entre o Governo de Minas, por meio da Secult e da EMC, e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), contemplando Minas Gerais no âmbito do Digitaliza Brasil. “Contamos com a potência do audiovisual, um dos principais ativos de promoção turística de destinos em todo o mundo, que ganha reforço com a ampliação e democratização do acesso à TV digital, estando Minas Gerais entre os estados contemplados já na primeira fase do programa, o que corresponde a um montante de cerca de R$ 200 milhões em investimentos”, completa.

O presidente da EMC, Sérgio Rodrigo Reis, explica que, com o Gerais+Minas e a nova programação lançada, “a ideia foi transferir nossa capacidade de produção para o interior de Minas Gerais em busca do que temos de melhor”, “O resultado é um rico e impressionante painel da diversidade cultural das paisagens e dos sotaques que sintetizam a nossa mineiridade”, destaca.

Novos olhares

Pelos caminhos que deslocam o olhar do centro para todas as regiões, a primeira parte da campanha de lançamentos dos novos conteúdos entrou no ar mostrando os vários sotaques, “causos” e imagens do que “Vem por aí”. Ainda na interprogramação, um dos destaques, que já é um sucesso, é a série “Minas são Muitas”, que transformou a tela da TV e de suas redes sociais em uma galeria de exposição virtual de fotografias que apresentam as paisagens do estado pelas câmeras de artistas mineiros, com 20 vídeos já produzidos. Além da inserção das novidades na programação e na interprogramação, programas tradicionais da Rede Minas, como Brasil das Gerais, Opinião Minas, Agenda e Cinematógrafo, vão para novos horários, para tornar as faixas de horários alinhadas aos perfis de público.

Da mineiridade, quem pensa que sabe tudo, mesmo sendo mineiro, se engana, porque sempre tem um detalhe, uma forma de fazer aquela receita, ou uma forma de viver, que ensina muito. Todas as experiências capturadas pelas câmeras, nas gravações dos programas e conversas de bastidores, estão reunidas no novo site “Gerais+Minas”, que serve vários aperitivos da nossa mineiridade, com toques de simplicidade e afeto. É possível dar uma volta por lugares tradicionais e remotos, ter um gostinho de comidas típicas de diversas regiões e conhecer mineiros prontos pra contar uma boa história (muitas vezes a deles mesmo). Reúne diários de viagens das gravações feitas pelo estado; vídeos; fotos de bastidores e detalhes sobre cantinhos de Minas. O site será atualizado constantemente, à medida que novos episódios e programas forem ao ar. Confira em www.geraismaisminas.mg.gov.br

Serviço:

Sites: geraismaisminas.mg.gov.br

         redeminas.tv

NOVOS PROGRAMAS/TEMPORADAS:

Estações

A nova temporada do “Estações” segue a linha do trem, com as estações ferroviárias e as belezas das cidades mineiras que trazem, em suas histórias, a herança das locomotivas. O episódio de estreia é em Jacutinga, no sul do Estado.

Terça-feira, 20h: inédito.

Sábado, 00h15: reapresentação.

Domingo, 13h: reapresentação.

Minas da Gente

A atração faz uma viagem que tem, como guias, os próprios moradores.A estreia é em Caldas, no sul de Minas, onde funciona um dos hotéis mais antigos do país, em funcionamento, sem interrupções, além de outros destaques.

Sábado, 20h: inédito

Domingo, 6h45: reapresentação

Quarta-feira, 23h: reapresentação

Mulhere-se

Primeiro programa feminista da TV brasileira traz, na nova temporada, como protagonistas, as indígenas. Elas é quem fazem a advertência, se mobilizam e convocam a população para entrarem em uma batalha unidas pela vida.

Segunda-feira, 20h: inédito.

Domingo, 00h: reapresentação

Palavra Cruzada

Em nova fase, focada na vida e obra de personalidades mineiras, o Palavra Cruzada estreia com a artista plástica Yara Tupynambá, uma das figuras mineiras mais importantes para a cena cultural do Estado.

Quarta-feira, 20h: inédito

Domingo, 22h: reapresentação

Segunda-feira, 23h45: reapresentação

Sabor & Afeto

O programa Sabor & Afeto mostra a culinária mineira e as belezas do estado. A atração é apresentada pela chef Esperança. O primeiro episódio mostra a cidade de Caldas, no sul de Minas, e os famosos biscoitos de polvilho.

Quinta-feira, 20h: inédito

Sábado, 6h: reapresentação

Domingo, 12h: reapresentação

PROGRAMAS COM NOVOS HORÁRIOS/ATUALIZAÇÕES:

Agenda

30 minutos, de segunda a sexta: 18h às 18h30

Brasil das Gerais

30 minutos, de segunda a sexta: 13h às 13h30

Coletânea

30 minutos, de segunda a sexta: 18h30 às 19h

Cinematógrafo

Sexta-feira, 20h: inédito

Quinta-feira, 22h: reapresentação

Domingo, 13h30: reapresentação

Jornal Minas: a partir de segunda (06) os telespectadores irão conferir uma atualização na newsroom do jornalismo da Rede Minas. Um cenário moderno e arrojado que acompanha uma visão clara e uma análise objetiva dos fatos. O novo cenário irá permitir mais interação e  aprofundamento das notícias. Um jornal dinâmico, objetivo e equilibrado. Um olhar atento para as muitas Minas. O jornalismo de credibilidade de sempre agora de cara nova.

JM1 - 30 minutos, de segunda a sexta: 12h30 às 13h

JM2 - 30 minutos, de segunda a sexta: 19h30 às 20h

Opinião Minas

30 minutos, de segunda a sexta: 20h30 às 21h

GERAIS+MINAS

O “Gerais+Minas” é uma ação de interiorização das grades de programação da Rede Minas e Rádio Inconfidência, lançado em março desse ano, em sintonia com os programas Descentra Cultura e Reviva Turismo, da Secult. O objetivo é mostrar a pluralidade dos municípios mineiros.

Espetáculo “Os segredos secretíssimos dos livros” será apresentado por Nadja Calábria na quinta-feira, 11 de novembro

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais realiza mais uma ação voltada ao público infantil. Na quinta-feira (11/11), a partir das 16h, será transmitido ao vivo pelo Instagram @bibliotecaestadualmg o espetáculo de contação de histórias “Os segredos secretíssimos dos livros”, com participação da contadora de histórias Nadja Calábria.

Com essa atividade, o público é convidado a participar de um espetáculo lúdico e cheio de alegria, que visa estimular a fantasia criativa, por meio de histórias que propiciam uma viagem encantada. A apresentação traz histórias que envolvem a todos e faz um convite à descoberta dos ‘segredos secretíssimos dos livros’.

Nadja Calábria desenvolve seu trabalho de narração oral através da pesquisa e descoberta de valores da cultura do Brasil e do mundo, intentando disseminar as histórias através do encantamento contido na arte da palavra, compartilhada como uma possibilidade poética.

 

9 11 2021 minibiblioteca

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, exibe, na quinta-feira, dia 2 de dezembro, às 19h, a pré-estreia do filme Aragem (2021), dirigido pelo premiado cineasta mineiro Ricardo Alves Júnior em conjunto com o grupo de teatro Atrás do Pano. Com entrada gratuita e classificação indicativa livre, os ingressos serão distribuídos durante o horário de funcionamento da bilheteria, no dia da sessão, com lotação máxima do cinema de 133 lugares, além de quatro espaços reservados para cadeirantes.

A sessão contará com a presença de toda a equipe do filme, que tem atuações de Myriam Nacif, Catarina Ramalho Dupin, Ludmilla Ramalho e Paulo Thielmann. O longa de Alves Júnior aborda no enredo um final de semana entre avó e neta, no litoral brasileiro, manifestando o encontro entre duas vertentes. “A partir desse encontro de gerações, a avó apresenta para a neta um olhar sobre a vida e a existência”, explica o diretor.

O filme também marca a primeira experiência audiovisual do grupo de teatro belo-horizontino - Atrás do Pano, que na pandemia, se propôs a experimentar a linguagem cinematográfica. A atriz Myriam Nacif, que faz parte do grupo, trabalhou em conjunto com o diretor no desenvolvimento do roteiro do longa. “A partir das proposições, improvisações de diálogos e da poética que a atriz trouxe para a construção do roteiro, fomos construindo essa história juntos”, cita Alves Júnior.

A pré-estreia de Aragem é realizada pelo Governo de Minas Gerais / Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, pela Fundação Clóvis Salgado, e é correalizado pela Appa – Arte e Cultura. Tem o patrocínio Master da Cemig, AngloGold Ashanti e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH¹, além do patrocínio da Usiminas, com o apoio do Instituto Usiminas. Todos os incentivos são através das Leis Federal e Estadual de Incentivo à Cultura.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

Sinopse | Aragem (2021)

Em uma praia remota do litoral brasileiro, avó e neta vão de encontro ao extraordinário que habita no alto mar. Um ensaio sobre a pulsão da existência diante de seu reflexo sombrio: o mistério da finitude.

Município fez aniversário neste sábado. Rede integra o Programa Reviva Turismo, do Governo de Minas


Ao completar 149 anos de fundação neste sábado, a cidade de Poços de Caldas dá de presente para a população a implantação da Rede Integrada de Proteção ao Turismo. A iniciativa integra a Polícia Militar de Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e a Prefeitura do município, além da cadeia produtiva do turismo e a comunidade em geral para promover a segurança pública, a cultura e o turismo, e assim estimular a geração de emprego e renda na cidade.


Para a implantação da rede, o município precisou cumprir alguns critérios técnicos: ser um município turístico; integrar a Política de Regionalização da Secult; possuir Conselho Municipal de Turismo ativo e estar cadastrada na Plataforma Integrada do Turismo. Poços segue todos os parâmetros exigidos e a implantação oficial ocorreu às 17h30 deste sábado (06), no Parque José Affonso Junqueira. Na oportunidade, a solenidade contou com representantes do poder público municipal, do Governo do Estado de Minas Gerais por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e da Polícia Militar de Minas Gerais.

“Em Poços de Caldas, o tempo parece parar. A cidade nasceu já vocacionada para o turismo, a partir de suas águas. Parabéns pra essa cidade, que tem potencial para ser Patrimônio Histórico do mundo. Com muita satisfação, neste dia tão importante, entregamos, em parceria com a nossa Polícia Militar, esse presente para Poços de Caldas, a Rede Integrada de Proteção ao Turismo”, ressaltou o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira.


A Rede Integrada de Proteção ao Turismo é mais uma ação do Programa Reviva Turismo. Dentre as atividades do projeto estão a capacitação dos atores envolvidos, identificação de pontos frágeis pela PM, em conjunto com a comunidade, instalação de placas de sinalização, além de outras condutas para a melhoria da segurança e da qualidade de vida da população.


Um dos atrativos da inauguração da Rede será o início da operação de uma viatura especial de Policiamento Turístico, um Chevrolet modelo Camaro SS. O veículo foi apreendido em operação de combate ao tráfico de drogas, cedido à Polícia Militar, em uma parceria com o Poder Judiciário e o Ministério Público. O automóvel agora servirá à comunidade e aos turistas em Poços de Caldas, além de potencializar a ostensividade e presença policial nos principais pontos turísticos da cidade.


Segundo Leônidas Oliveira, a parceria com a PMMG garante a manutenção da segurança, não só para os habitantes das cidades mineiras, como também os visitantes. “Temos no momento questões muito importantes no turismo, como a segurança sanitária e a segurança pública. Os destinos com mais segurança tendem, segundo estudos, a ter mais visitantes. Então a nossa parceria com a Polícia Militar visa isso: estabelecer um projeto de segurança física para além da segurança sanitária que se tornou imperativa em tempos de pandemia. Essa união é estratégica no sentindo de promover um destino seguro. Unir cultura, turismo e PM, para proteger os cidadãos, os eventos, os visitantes. Isso é de extrema importância para a imagem global de Minas como um destino seguro”, afirmou.
Já o prefeito de Poços de Caldas, Sérgio Azevedo, ressalta importância da criação da Rede. "Minas é hoje o principal destino turístico do país, muito graças ao trabalho feito pela Secretaria de Cultura e Turismo do Estado. A segurança é um dos pontos mais importantes para nossa vida e é fundamental essa Rede de Proteção, vai somar para trazemos cada vez mais turistas," comentou.


“É uma responsabilidade da Polícia Militar se envolver no Turismo, é uma grande satisfação pra nós. Mantemos em Poços de Caldas policiais que fazem um atendimento diferenciado aos turistas e agora vamos intensificar esse trabalho. Queremos transformar Minas num estado de desenvolvimento, conforme diretrizes do governador Romeu Zema”, destacou o comandante-geral da PMMG, coronel Rodrigo Sousa Rodrigues.

 

 

4 11 2021 minipocosdecaldas

Presépios no Imaginário Mineiro Feed 01b

A tradição de montar presépios é reverenciada com a exposição “Presépios no Imaginário Mineiro”, que estará em cartaz de 4 de dezembro de 2021 a 16 de janeiro de 2022, na Sala de Exposições Temporárias do Centro de Arte Popular (CAP), no Circuito Liberdade.

A ação é do Centro de Artesanato Mineiro (Ceart/MG), em parceria com o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sede), com apoio do Centro de Arte Popular e Sebrae Minas, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura e patrocínio da Cemig.

A mostra apresenta ao público 45 presépios de diversos estilos, confeccionados com as mais diversas matérias primas, produzidos por 39 artesãos de diversos municípios mineiros, representando a maioria das regiões geográficas de Minas Gerais.

A prática de montar presépios tem suas origens na Idade Média, quando, em 1223, São Francisco de Assis representou pela primeira vez a cena do nascimento de Jesus Cristo com figuras vivas. A encenação fez tanto sucesso que as pessoas passaram a produzir pequenas esculturas para representar o episódio do nascimento de Jesus.A palavra “Presépio” origina-se do verbete latino “Praesaepe” cujo significado relaciona-se ao curral onde fica o gado. Dentro da tradição cristã, “Presépio” passou a ser sinônimo da representação do nascimento de Jesus, que, segundo as escrituras sagradas, nasceu e passou seus primeiros dias em ambiente bastante simples. Assim, a palavra “Presépio” remonta à ideia de simplicidade, humildade e pobreza.

Centro de Arte Popular

O Centro de Arte Popular (CAP), um equipamento cultural da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), foi inaugurado em 19 de março de 2012 e exibe ao público a riqueza da cultura produzida pelos artistas populares de Minas Gerais. A instituição tem por objetivo divulgar a pluralidade e a diversidade cultural mineira, dinamizando a produção, o consumo e a fruição artística, além de atuar como poderoso agente de inclusão social.

O acervo do CAP é composto por objetos confeccionados em madeira, cerâmica, tecido, fibras naturais, pedras, além de outros suportes e linguagens. A originalidade e a criatividade do artista popular mineiro estão ao alcance dos olhos dos visitantes, assim como o domínio do fazer artístico sobre as matérias-primas proporcionadas pela natureza. 

Produzida de forma espontânea, sem determinação direta dos circuitos acadêmicos de transmissão de saberes e geralmente oriunda dos estratos populares da sociedade, a arte popular revela autonomia e capacidade de subversão em relação aos cânones ditados pelo saber erudito, a despeito do constante fluxo e das trocas que permeiam essas instâncias. 

A instituição conta com um programa de ação educativa permanente e produz exposições temporárias, oficinas e eventos diversos relacionados às diversas expressões da arte criadas pelo homem ao longo dos tempos no território que corresponde ao Estado de Minas Gerais.

O Centro de Arte Popular é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secult e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

Serviço
EXPOSIÇÃO “PRESÉPIOS NO IMAGINÁRIO MINEIRO”

4 de dezembro de 2021 a 16 de janeiro de 2022

Horário de Visitação: Terça a Sexta-feira, das 12h às 18h30 (com permanência até às 19hs)/ Sábado, domingo e feriados, das 11h às 17h.

Local: Sala de Exposições Temporárias do Centro de Arte Popular – Rua Gonçalves Dias, 1608 – Funcionários – BH/ MG

Centro de Arte Popular

Facebook: https://www.facebook.com/centrodeartepopular.mg/

Instagram: https://www.instagram.com/centrodeartepopular/

Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCFQdK9LRHApuhDfTYtENLwg

Os candidatos poderão se inscrever entre os dias 10 e 17 de novembro

As inscrições para o edital da segunda edição do Prêmio da Música Popular Mineira se iniciam nesta quarta-feira (10).  Os candidatos poderão se inscrever, gratuitamente, entre os dias 10 e 17 de novembro, no site da Rádio Inconfidência. Podem participar compositores, músicos e intérpretes mineiros ou artistas que residem em Minas Gerais desde 01 de janeiro de 2020. O objetivo da premiação é valorizar e reconhecer os talentos mineiros e promover a música produzida no estado. A iniciativa prevê R$ 63 mil em prêmios, divididos em cinco áreas.

Este ano a premiação também faz uma homenagem aos 75 anos de nascimento do compositor mineiro Fernando Brant. Com nove prêmios de R$ 7 mil nas categorias “Melhor música” e “Melhor álbum", além de troféus. O encerramento será no Palácio das Artes, com show transmitido pela Rede Minas, no início de 2022. Os trabalhos contemplam cinco áreas com grande variedade de estilos, como MPB, Pop rock, Música instrumental, Música regional, indígena e afro mineira, e obras infantis.

Sobre o prêmio:
O II Prêmio da Música Popular Mineira é promovido pela Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio da Rádio Inconfidência. Viabilizado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, o edital tem patrocínio da Cemig. A ação faz parte do “Descentra Cultura”, plano da Secult de regionalização e democratização ao acesso aos bens e serviços da Cultura visando à descentralização de recursos, formação e atividades culturais pelos municípios mineiros.

Como participar:
As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas de forma online, por meio do site www.inconfidencia.com.br. Antes, o candidato deve ler atentamente o edital do II Prêmio da Música Popular Mineira, que também está disponível no site da Rádio Inconfidência. O período de inscrições acontece entre os dias 10 e 17 de novembro.

 

9 11 2021 miniemc

Imagem: Renata Calábrio

BELO HORIZONTE Gastronomia Foto Acervo Setur MG Assessoria de Comunicação 9

Projeto é coordenado pela Secult-MG, Iepha-MG e Instituto Periférico

Em celebração aos 301 anos de Minas Gerais, o Governo de Minas dá mais um passo importante para o reconhecimento da Cozinha Mineira como patrimônio cultural. A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), e o Instituto Periférico apresentam, nesta sexta-feira (3/12), ações do “Inventário da Cozinha Mineira”. O evento acontece no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, às 16h. 

O Inventário da Cozinha Mineira será composto pelo dossiê e por ações de salvaguarda e proteção da cozinha mineira. Nesse sentido, serão realizados estudos com a cadeia produtiva e afetiva da cultura alimentar mineira e também com relação ao conhecimento já sistematizado sobre o tema. Além da entrega do dossiê, o inventário prevê o desdobramento dos resultados da pesquisa em publicações que vão ajudar a promover a história, a diversidade e os protagonistas dos sabores e dos saberes da comida mineira, como vídeos, livretos, e um repositório digital na internet, incluindo também ações de capacitação como seminários e oficinas virtuais, para agentes culturais e turísticos, e palestras em escolas públicas.

“A Cozinha Mineira e todo o imaginário nela contido representam um diferencial para o posicionamento turístico de Minas Gerais e fortalecem a identidade cultural de todos os territórios do estado. A cozinha é um dos principais exemplos do que a promoção da transversalidade entre turismo e cultura pode fazer: fortalece a autoestima das pessoas envolvidas em sua cadeia produtiva, dá oportunidade para a inclusão econômica e traz à luz dois dos principais traços da mineiridade, que são o bem fazer e o bem receber”, afirma Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

A proposta de reconhecimento da cozinha mineira como patrimônio cultural integra o Plano Estadual de Desenvolvimento da Cozinha Mineira, importante instrumento para a articulação de políticas públicas e parcerias envolvendo gastronomia, cultura, turismo e desenvolvimento econômico, lançado em fevereiro deste ano pelo Governo de Minas. O caminho a ser trilhado segue exemplos de países como França, México, e o conjunto de sete países europeus banhados pelo Mar Mediterrâneo, que projetaram suas gastronomias no cenário internacional seguindo esta trajetória. 

Etapas do dossiê da Cozinha Mineira

O dossiê será produzido em três fases simultâneas e complementares. Dois documentos técnicos vão fornecer subsídios para a construção da proposta de reconhecimento. O primeiro documento apresentará a metodologia de trabalho e a fundamentação teórica sobre o conceito de cozinha mineira, primordial para a inclusão dos bens a serem estudados. 

O segundo apresentará a proposta e os mecanismos de participação e validação da sociedade no processo de reconhecimento e salvaguarda da cozinha mineira. O projeto prevê a formação de um comitê composto por pesquisadores, especialistas, grupos e instituições setoriais da cultura alimentar, e por comunidades e/ou indivíduos detentores de práticas e saberes ligados à cozinha.

Os estudos conceituais e as recomendações técnicas vão orientar as pesquisas interdisciplinares, empíricas e documentais sobre o conjunto de bens culturais que constituem a cultura alimentar tradicional de Minas Gerais. Nesta etapa, o inventário vai levantar e analisar os registros de bens realizados pelos municípios do estado, promover encontros com os públicos de interesse e produzir o mapeamento territorial e afetivo do universo que compreende as dimensões da culinária regional.

A equipe de pesquisadores, liderada pelo Iepaha-MG, será formada por historiadores, antropólogos, sociólogos, comunicadores, produtores, gastrônomos e nutricionistas, dentre outros, além de contar com a participação das comunidades nos territórios estudados. 

A iniciativa tem o patrocínio da Gerdau, da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), por meio da Lei de Incentivo à Cultura, do Governo Federal, e parceria da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), firmada através de acordo de cooperação técnica entre o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e o Instituto Periférico.

Saberes e sabores de Minas celebrados

Na ocasião, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) vem a Minas Gerais para comemorar, ao lado do Governo de Minas, a revalidação como Patrimônio Cultural do Brasil dos “Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal” inscrito no Livro dos Saberes do Iphan.

O projeto “Queijo Artesanal, saberes e sabores mineiros”, em fase final de tramitação na Lei Federal de Incentivo à Cultura, recebeu o patrocínio da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), de Araxá, uma das seis regiões que serão visitadas para o levantamento de aspectos históricos, culturais, turísticos e técnicos sobre os modos de fazer do queijo.

Instituto Periférico

O Instituto Periférico é uma organização social civil, sem fins lucrativos, que atua no empreendedorismo social criativo por meio da realização de projetos e programas de cultura, educação, turismo e patrimônio. Criado em 1999, possui ampla experiência na gestão de parcerias público-privadas.

Serviço

Lançamento dos projetos inventário da Cozinha Mineira e Queijo Minas Artesanal

Dia 3 de dezembro de 2021, das 16h às 17h30.

Jardim do Palácio da Liberdade: Av. Cristóvão Colombo, s/n – Funcionários, Belo Horizonte.

Programa de seleção incentiva produções artísticas contemporâneas e recebe inscrições até o dia 3 de dezembro

A Casa Fiat de Cultura está com inscrições abertas para o 5º Programa de Seleção da Piccola Galleria. Artistas brasileiros e estrangeiros podem se inscrever até o dia 3 de dezembro de 2021. Criado com o objetivo de incentivar a arte contemporânea e promover novos artistas, o programa seleciona mostras inéditas, que podem ser individuais ou coletivas. As inscrições devem ser realizadas no site www.casafiatdecultura.com.br, onde também está disponível o regulamento completo do Programa de Seleção.

Criada em 2016, a Piccola Galleria destaca exposições inéditas de pinturas, desenhos, gravuras, esculturas, fotografias, videoarte, performances, instalações e arte digital, que passam a integrar a programação oficial da Casa Fiat de Cultura. Desde 2020, as exposições selecionadas foram montadas no espaço, que fica no hall principal da sede, e ganharam uma série de iniciativas digitais, acompanhando os novos formatos de programação do centro cultural.

As obras são selecionadas por um grupo de especialistas – composto por acadêmicos, produtores culturais, artistas e curadores –, que avaliam todos os trabalhos inscritos, de forma totalmente independente. A seleção se destaca por ser descomplicada e ter rápida divulgação de resultados, além de proporcionar grande visibilidade ao artista – somente em 2020, 300 mil pessoas participaram da programação da Casa Fiat de Cultura.

A instituição ainda oferece ao artista suporte na divulgação da mostra, por meio de criação de identidade visual exclusiva e o desenvolvimento de ações conjuntas entre a curadoria e o Programa Educativo da Casa Fiat de Cultura. Essas ações ajudam a enriquecer o contato do público com as obras e a propor desdobramentos do trabalho, a partir de reflexões diversas. Durante as mostras, os educadores oferecerão visitas mediadas, facilitando o acesso de todo o público, além de iniciativas que ajudam a compreender o conceito das obras. As atividades educativas são gratuitas e dialogam com as temáticas da exposição.

Em 2020, a Casa Fiat de Cultura recebeu 217 inscrições para o programa, com apresentação de exposições dos artistas: Carolina Botura (Belo Horizonte – MG), Carolina Pereira Soares (Belo Horizonte – MG),  Mateus Moreira (Belo Horizonte – MG), Osvaldo Carvalho (Rio de Janeiro – RJ) e Rodrigo Mogiz (Belo Horizonte – MG). Para a 5ª edição, um novo comitê de especialistas do setor cultural será responsável pela escolha dos trabalhos. Cada trabalho ficará exposto em um período de cerca de 40 dias, abrangendo o calendário de 2022-2023.

A Piccola Galleria é um ambiente dedicado às artes visuais e sua criação marcou os 10 anos da Casa Fiat de Cultura. Situada ao lado do painel “Civilização Mineira”, de Candido Portinari, no Hall Principal da Casa Fiat de Cultura, o espaço é destinado a exposições de curta duração, mas com toda a visibilidade que a instituição enseja. Local intimista e com grande circulação de público, conta com a chancela da Casa Fiat de Cultura e do Circuito Liberdade, um dos mais importantes corredores culturais do país. Nas quatro edições já realizadas, o Programa de Seleção da Piccola Galleria apresentou o trabalho de 22 artistas, abrigou mais de 300 obras e recebeu um público de mais de 300 mil pessoas.

Como participar
O artista interessado em se inscrever no 5º Programa de Seleção da Piccola Galleria deve acessar o site www.casafiatdecultura.com.br e preencher a ficha de inscrição. Serão solicitadas informações como nome e conceito da exposição, justificativa de ineditismo da mostra, lista de obras, categoria (pintura, desenho, gravura, escultura, fotografia, videoarte, instalações performances e arte digital), proposta conceitual e dados pessoais. O artista também precisa anexar fotos em alta resolução das obras; proposta de expografia; currículo e foto do artista; e texto curatorial. Para se inscrever, é necessário ter um e-mail do Google e preencher todas as informações solicitadas.

A Casa Fiat de Cultura disponibilizará uma verba de até R$ 3.500,00 para cada proposta selecionada, para reembolso das despesas que envolvem a exposição e que ficarão sob a responsabilidade do artista. O artista poderá, ainda, obter apoio ou patrocínio de empresas privadas, devendo submeter as propostas à prévia consulta da Casa Fiat de Cultura.

 

Serviço:
5º Programa de Seleção da Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura
Inscrições: de 1º de novembro a 3 de dezembro de 2021

Informações
www.casafiatdecultura.com.br
Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

9 11 2021 minicasafiat

Imagem: Mostra Desolação, de Mateus Moreira © Leo Lara

Felipe Jose

A última apresentação é do violonista Felipe José com a clarinetista Joana Queiroz. Encontro acontece no palco do CCBB BH 

No dia 8 de dezembro, o BDMG Cultural realiza o último da série de shows com instrumentistas vencedores da 20ª edição do Prêmio BDMG Instrumental. O violonista Felipe José recebe a clarinetista carioca Joana Queiroz como convidada. Com ingressos gratuitos, a apresentação acontece às 20h, no Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB BH. 

O músico mineiro Felipe José é multi-instrumentista, compositor, professor, pesquisador e ativista cultural. Foi membro do Grupo Ramo e da Itiberê Orquestra Família. Participou de diversos grupos e gravou em inúmeros trabalhos da cena musical de Belo Horizonte. Seu primeiro disco, CIRCVLAR MVSICA, foi lançado em 2013, em Minas Gerais, São Paulo, Espanha e Portugal. O músico já trabalhou e colaborou com importantes nomes da música brasileira atual e atualmente é professor da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA).

Convidada da noite, Joana Queiroz é clarinetista, saxofonista e compositora carioca. Atualmente vive em São e já dividiu o palco e estúdios com Hermeto Pascoal, Arrigo Barnabé, Egberto Gismonti, Joyce, Ceumar, Virgínia Rodrigues, Carlos Aguirre e Gilberto Gil, entre outros. Também participa do quarteto Quartabê, do grupo Claras e Crocodilos, de Arrigo Barnabé, o sexteto do compositor Rafael Martini e seu próprio trabalho autoral, com os quais tem se apresentado em diversas cidades do Brasil e do exterior. Ao lado do músico Felipe José, integrou a Itiberê Orquestra Família. Tem quatro álbuns autorais gravados: Uma Maneira de Dizer, Boa Noite pra Falar com o Mar, Diários de Vento e Tempo sem Tempo.

"É uma enorme alegria poder compartilhar minha música com os ouvidos e corações das pessoas, além de poder realizar tudo isso ao lado de amigos tão queridos, inspiradores (e exímios) músicos. Emoções indescritíveis pelo fato de poder retornar aos palcos, após tanto distanciamento e sofrimento causados pelas crises que enfrentamos, através desta oportunidade de comunicação e partilha tão especial que é a música", comemora o músico Felipe José.

"Na época em que participei do BDMG instrumental com o Rafael Martini, eu estava numa relação bem intensa com Belo Horizonte e a cena musical da cidade, e retornar a este palco me traz lembranças muito boas desta conexão. Resgata um pouco algo que foi muito transformador pra mim", relembra Joana Queiroz. A artista convidada também fala sobre o reencontro com Felipe José. "Admiro muito a pessoa, o músico e a obra de Felipe José. Acho que ele cria um universo muito pessoal e profundo, com o qual me identifico muito. Fico muito feliz de podermos fazer música juntos novamente, o que sinto como uma continuação natural, uma manifestação desta conexão que já vem de muito tempo", completa.

Na apresentação, Felipe José e Joana Queiroz serão acompanhados pelos músicos Luka Milanovic (violino), Paulim Sartori (contrabaixo), Rafael Martini (acordeão e sintetizador) e Yuri Vellasco (bateria e percussão).

A série de shows do 20º Prêmio BDMG Instrumental começou em outubro com o Duo Foz, que recebeu Daniel Santiago e Alexandre Andrés como músicos convidados. Em novembro, foram duas apresentações: Pedro Gomes convidou Toninho Ferragutti e Felipe Continentino convidou Josué Lopez. Todos os shows foram gravados e serão transmitidos, em breve, na programação da Rede Minas e disponibilizados no canal do YouTube do BDMG Cultural. O instituto também lançará duas palestras - música instrumental brasileira e formação musical - com instrumentistas participantes desta edição do Prêmio, além de pesquisadores e profissionais da área musical.

O 20º Prêmio BDMG Instrumental é realizado pelo BDMG Cultural, com apoio do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do BDMG - Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais.

Evento com segurança

O CCBB BH estabeleceu normas para a volta das atividades de forma segura. Para evitar aglomerações, o teatro contará com sinalização nas áreas externas e internas. O uso de máscaras – tanto para visitantes quanto funcionários – será obrigatório do início ao fim do espetáculo. Todos os ambientes serão higienizados diariamente antes da abertura ao público. 

Circuito Liberdade

O Centro Cultural Banco do Brasil é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas. Acesse o site do CCBB em: bb.com.br/cultura.

Ingressos

Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados pelo site bb.com.br/cultura

Serviço

Shows dos vencedores do 20º Prêmio BDMG Instrumental
Felipe José convida Joana Queiroz
Quando: 8 de dezembro – 20h

Onde: Teatro I do CCBB BH (Praça da Liberdade, 450 - Funcionários)

Classificação Livre

Ingressos gratuitos: bb.com.br/cultura

O  curso é gratuito e estará vigente até 20 de dezembro de 2021

Gestores e agentes municipais de todo estado poderão se capacitar por meio do Curso Online Patrimônio Cultural: gestão, proteção, salvaguarda e promoção no Programa ICMS, oferecido pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). Disponibilizado por meio da plataforma de Ensino a Distância da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), o curso terá carga horária total de 32 horas/aula. As inscrições já podem ser feitas diretamente no site da Secult-MG, com ingresso imediato na plataforma EAD. 

A proposta integra as comemorações dos 50 anos do Iepha, fundado em 1971, e dos 26 anos do Programa ICMS Patrimônio Cultural, ação pioneira no Brasil, até os dias atuais.

Destinada a técnicos e gestores dos municípios mineiros que participam ou desejam participar do ICMS Patrimônio Cultural, a formação tem o objetivo de ampliar as ações que o Instituto vem desenvolvendo nos últimos anos voltadas para a municipalização da proteção e da promoção dos bens culturais. 

A oferta do curso online reafirma o compromisso do Iepha com a expansão e o fortalecimento do Programa ICMS Patrimônio Cultural na formação e atualização dos profissionais que atuam na área. 

Público-alvo
Servidores municipais e gestores dos setores que atuam na política do ICMS  Patrimônio Cultural em Minas Gerais e áreas afins; técnicos do Setor do Patrimônio das  Prefeituras que sejam diretamente responsáveis pela implementação das políticas municipais  de patrimônio. 

Recursos e material didático
Todos os módulos contarão com apresentação das aulas com referências para aprofundamento, como textos, livros e links para vídeos e materiais complementares. 

Certificação
Para que o participante receba certificado, deverá comparecer a, pelo menos, 75% da carga horária total e responder ao questionário final. Para os que cumprirem todas as etapas, o curso poderá ser usado para efeitos de pontuação no  Programa ICMS Patrimônio Cultural, no Quadro IA, com 0,20 (opções de utilização no item 1.2  e/ou 1.3, de acordo com a necessidade do município). 

Serviço:
Curso Online Patrimônio Cultural: gestão, proteção, salvaguarda e promoção no Programa ICMS
Período: até 20 de dezembro de 2021
Local: Plataforma de Ensino a Distância  da Secult  

 

9 11 2021 miniiepha

Imagem: Ronaldo Alves / Fachada da Igreja de Santo Antônio - Distrito de lagoa Bonita, Cordisburgo

Marcelo Cordeiro 5 narrativas

Mostra acontece de forma híbrida, presencial e virtual, entre 01 e 15 de dezembro

A Fundação Clóvis Salgado promove, por meio do Centro de Formação Artística e Tecnológica – CEFART, o Programa de Residência em Pesquisas Artísticas, apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa – FAPEMIG. Como parte das atividades exercidas pela Gerência de Extensão do Cefart, O Programa de Residência em Pesquisas Artísticas se dedica a promover uma visão investigativa da arte e do aprimoramento técnico por meio de uma pesquisa aprofundada em processos de criação e composição artística. Criado em 2015, têm por objetivo contribuir com a sistematização, inovação e promoção de conhecimentos nas diversas áreas artísticas no estado de Minas Gerais.
“A quinta edição da “Mostra Tátil” é uma forma de compartilhar a intensa produção de um conjunto de artistas das áreas de Artes da Cena, Artes Visuais, Música, Diversidade e Inclusão, Culturas Populares Tradicionais e Urbanas, Patrimônio Cultural Material e Imaterial, e Tecnologia da Cena” conta Gabriel Coupe, coordenador do programa. “Em função dos mais recentes protocolos de segurança sanitária, a programação desta Mostra será híbrida, com atividades virtuais e presenciais”, completa.
Haverá exibição de vídeo-danças e curtas metragens, aulas abertas, rodas de conversa, oficinas artísticas, exposições de artes visuais e interartes, lançamentos de EP’s, entre outras. Os processos artísticos realizados no período, também viram mostra, que segue em cartaz até 10 de janeiro.

A programação:
- 01 de dezembro (quarta-feira): a Sala João Ceschiatti abrigará uma Mostra de Cenas em Processo, aberta ao público;
- 02 de dezembro (quinta-feira): haverá programação Musical na Sala Juvenal Dias, aberta ao público.
- 03 de dezembro (sexta-feira): haverá uma Mostra de Video-Danças seguida de conversa com os artistas envolvidos.
- De 01 a 03 de dezembro: ocorrerão oficinas e minicursos na modalidade presencial e virtual nas dependências do Cefart.
- A partir do dia 01 de dezembro (quarta-feira) haverá uma Mostra Virtual e compartilhamento de processos no site e youtube da Fundação Clóvis Salgado.
- De 10 de dezembro a 10 de janeiro a Mostra Tátil ocupará a Galeria Mari’Stella Tristão com a exposição “Entrecaminhos: poéticas e processos”.
- 15 de dezembro (quarta-feira), às 19h acontece um compartilhamento de processos de criação da exposição “Entrecaminhos: poéticas e processos”.

Programação Detalhada
Programação Presencial
- 01 de dezembro
Teatro João Ceschiatti
20h - Mostra da Linha de Pesquisa - Artes da Cena + Debate
•        Depois do fim do mundo (Leitura dramática) - 30’
Ficha técnica: Bruna Félix, Carmem Marosa, Ellen Carolina, Y.UMI – interpretação; Patrícia Coelho – Dramaturgia.
Orientação: Júlio Vianna
Descrição: Depois do fim do mundo resta o que? Depois de vivenciarmos a grande guerra máquinas versus seres humanos e a extinção da espécie humana, uma Android percebe falhas em sua programação e começa a questionar sua própria natureza. A apresentação é um compartilhamento da criação dramatúrgica em processo e um convite ao encontro entre habitantes deste mundo que nos resta. Ainda restou alguém aí?
•        Nosotros - 15’
Ficha Técnica: Alexandre Tadra e Livia Ferreira - Coreografia e Interpretação; Gabriel Coupe - Trilha sonora; Gilberto Goulart – Vídeo; Ana Luíza Ribeiro – Iluminação; Agradecimentos a Rafael Alves.
Orientação: Bete Arenque
Descrição: Caráter. Do latim character, marca sulcada. Símbolos ou sinais impressos usados na escrita. Traços distintivos de uma pessoa, em forma de temperamento e couraças musculares. Nosotros investiga os imprints corporais, que constroem identidades e moldam relações. Um olhar sobre o contato, observando suas divisas e fusões. Cada parte do corpo nos é mensageira. Estamos atentos aos sinais?
•        Microondas de Rádio - 15’
Ficha Técnica: Roteiro e direção - Cora Rufino
Orientação: Cristiano Araújo
Descrição: O espetáculo é protagonizado pelo boneco Darcy, uma marionete em tamanho humano. Nessa dramaturgia Darcy comandará uma emissora de rádio pirata, feita em seu quarto, de onde enviará mensagens inspiradoras para os ouvintes e intermediará recados entre pessoas que se amam, mas que estão distantes e dependem desse locutor clandestino para enviar suas declarações.


02 de dezembro
Sala Juvenal Dias
20h - Mostra das Linhas de Pesquisa - Música e Culturas Populares
•        Vinícius Mendes IS - 40’
Ficha Técnica: Vinícius Mendes - saxofone tenor, clarone, flauta em G e composições; Evan Megaro - piano; Camilo Christófaro - baixo acústico; Estevan Barbosa - bateria; Vinícius Alves - Áudio; Gilberto Goulart - Vídeo.
Orientação: Camilo Christófaro
Descrição: Concerto com a última parte do repertório composto por mim para o programa de residência artística. Nesta última etapa, as composições abarcam o Brasil que admite sua mistura com o jazz, de maneira antropofágica, e a condição do músico instrumentista e compositor latino americano e brasileiro diante do “imperialismo cultural” e a globalização.
•        Show de Gravação do EP “Imbanda – Cantos de vida e morte” - 30’
Ficha Técnica: Maria do Rusá - Pesquisa, composição, voz e violão; Rosa Chico - Percussão e efeitos sonoros; Tomaz Mota - Operação de áudio;
Orientação: Tomaz Mota
Descrição: Show de gravação do EP “Imbanda – Cantos de vida e morte”, realizado através de projeto de pesquisa e composição musical inspirado no universo musical dos vissungos mineiros. Serão interpretadas as 5 faixas do EP que abordam a experiência do luto cantada e instrumentada através de uma investigação composicional que evoca os vissungos a partir de novos ambientes sonoros e outras experiências musicais ancoradas no contemporâneo, sem perder de vista as suas raízes ancestrais.

03 de dezembro
Cine Humberto Mauro
16h - Mostra de Vídeo Performances; Linha de Pesquisa - Artes da Cena e Patrimônio
•        Saias de Maria - 2’
Ficha Técnica: Rita de Souza – Produção de arte; Maria do Rusá – trilha sonora; Vinícius Alves – captação, mixagem e edição de áudio.
Orientação: Profa. Mara Tavares e Prof. Tomaz Mota; - Agradecimentos a Inês Maria, Renato Gaia e Rodrigo Antunes.
Descrição: Vídeo realizado a partir de animação de fotografias de 5 saias do trabalho “Saias de Maria” de autoria da artista plástica Rita de Souza. O trabalho procura abordar a relação entre cultura popular e contexto social brasileiro de violência contra a mulher. A trilha sonora do vídeo foi realizada pela musicista Maria do Rusá a partir de sua pesquisa e composição musical inspirado no universo musical dos vissungos mineiros.
•        Vissungos urbanos: Poesia ancestral no concreto - 3’
Ficha Técnica: Maria do Rusá - Roteiro, produção, trilha sonora e edição; Marcelo Cordeiro - Gravação.
Orientação: Tomaz Mota
Projeção: Coletivo de Artistas da Residência Artística CEFART.
Descrição: O curta-metragem “Vissungos urbanos: Poesia ancestral no concreto” apresenta uma composição audiovisual criada a partir da pesquisa sobre o universo musical dos vissungos mineiros, desenvolvida no âmbito da Residência Artística do CEFART e gravada durante a mostra “Projetemos” realizada em 2 de julho de 2021 na Praça da Estação (Belo Horizonte-MG) pelo coletivo de artistas residentes do CEFART.
•        Corpórea - 10’
Ficha Técnica: In Solo: Lobba, com a colaboração de Robert Fercor; Lobba, Robert Fercor e Uriel Marques - Imagens; Edição, música e trilha sonora - Lobba.
Orientação: Paulo Maffei
Descrição: materialização de processo,  quantos corpos são necessários para um monumento? Aqui, narrativa e música se misturam, assim como corpo e ação, patrimônio e ser, desaguando em sensações e imagens embaladas por sons inspirados no barroco mineiro. Vídeo, performance e questões. É no passado que mora o agora (?) e no hoje o que amanhã vai ser? Para no final sermos um pedacinho desse monumento que não deixa de ser a vida.
·      Fui uma Máquina de Fazer Sonhos – 11’
CLASSIFICAÇÃO: Livre
Ficha Técnica: Luciana Brandão - Criação, atuação e direção de Arte; Léo Kildare Louback - Dramaturgia; Henrique Botelli - Direção da versão final ; Mamé (Maria Amélia Ferrah) - Direção da versão de cena curta; Thiago Diniz - Trilha Sonora Original; Pâmella Rosa - Iluminação.
Orientação: Thálita Motta
Descrição: Uma obra cênica do tipo curta. Uma alquimia em que uma atriz compartilha certa visão, certa memória. Um tempo em que tudo se via pela primeira vez. Não. Não apenas pela primeira vez. Mas pela primeira vez haviam corpos que, ao verem um fenômeno ou um acontecimento eram atravessados na sua subjetividade. Inédito. Inédito, que dali tiveram por desejo transmitir a experiência. Pelos gestos, pelo som, pela linha, pelo espaço, pela matéria. Há na atriz um desejo de reconhecer-se inquieta como esses corpos. Como se ali nasceram os primeiros artistas. Jump cut. Há que se evocar que "nós devemos preservar os lugares de criação". Exatamente, Jean-luc Lagarce. Exatamente.
•        Nosotros - 13’
Classificação: Livre
Ficha Técnica: Alexandre Tadra e Livia Ferreira - Coreografia e Interpretação; Gabriel Coupe - Trilha sonora; Gilberto Goulart - Vídeo. Ana Luíza Ribeiro – Iluminação; Agradecimentos a Rafael Alves.
Orientação: Bete Arenque
Descrição: Caráter. Do latim character, marca sulcada. Símbolos ou sinais impressos usados na escrita. Traços distintivos de uma pessoa, em forma de temperamento e couraças musculares. Nosotros investiga os imprints corporais, que constroem identidades e moldam relações. Um olhar sobre o contato, observando suas divisas e fusões. Cada parte do corpo nos é mensageira. Estamos atentos aos sinais?
•        5 Narrativas - 26’ + 15’ Performance
Ficha Técnica: Marcelo Cordeiro - Roteiro e direção; Com Alex Silva, Aleixo da Cruz, Carlos Arão, Heloisa Domingues, Marise Dinis, Marcelo Cordeiro e Tuca Pinheiro;Javier Galindo, Gilberto Goulart, Byron O Neil e Marcelo Cordeiro - Imagens e edição; Lucia Pereira (URU), Giusi Merli (ITA), Lois Larimoor (EUA), Letícia Castilho (BRA) e Rosa Maria Villarial Tellez (CUB) - Participações especiais,(atrizes voz em off);  Vinicius Mendes - Músico convidado.
Orientação: Júlio Vianna
Descrição: Um filme de Arte, livremente inspirado em Italo Calvino. Simbologias poéticas e poetizadas. Cão é um personagem que vive entre o sonho e a realidade. Às vezes espectador de si, às vezes o mesmo em cada um de nós. Cão apenas é. Poderia ser você. Cão segue sem saber que segue, pára em movimento, dança. Cão dança, dança, dança, Cão dança. Visibilidade, Multiplicidade, Rapidez, Precisão e Leveza, Calvino apontou, Cão seguiu. Cão segue.

10 de dezembro a 10 de janeiro
Galeria Mari’stella Tristão
Abertura: 10 de Dezembro, 19h
•        Entrecaminhos: poéticas e processos (mostra coletiva)
Ficha Técnica: G. Costa, Julia Bernardes, Rafael Fernandes Alves, Rita de Souza (Artes Visuais); Vinícius Alves (Tecnologia da Cena), Maria do Rusá (Culturas Populares Tradicionais e Urbanas), Luciana Brandão (Artes da Cena), Jéssica Marroques (Patrimônio Artístico Material e Imaterial); Marcí Silva – Mediação e Orientação.
Orientação: Daniela Penna Nochi; Giovani Diniz; Mara Tavares; Renato Gaia; Thálita Motta; Tomaz Mota; Geraldo Octaviano
Descrição: Entrecaminhos. Entrelinhas.  Entrepassos. Nas interseções entre múltiplos processos e poéticas, esta mostra reúne cores, formas, texturas e sons captados no breve instante de um agora tão provisório quanto a matéria de que é feita a própria vida. Nas entrelinhas de processos de pesquisa tão diversos, mas ao mesmo tempo, tão sintonizados com o espírito de um tempo, do nosso tempo, oito artistas apresentam desejos, inquietações, fragmentos e transbordamentos partilhados ao longo de um ano de residência artística que instigou novos olhares para o mundo e para as artes, assim como novas perspectivas de criação coletiva que ressignificaram o sentido da palavra distância e superaram obstáculos quase intransponíveis em tempos pandêmicos de crise, morte e perplexidade. Para além de trajetórias singulares, a mostra “Entrecaminhos: poéticas e processos” aposta em encontros peculiares e inesperados, propondo diálogos polifônicos entre linguagens, abordagens e estéticas que, como paralelas no espaço-tempo, não se fundem numa única matéria, mas caminham juntas e revelam os milhares de mundos indizíveis que habitam nas encruzilhadas de tudo aquilo que se compõe a muitas mãos.•   
·      Performance “Canto de Maria”
Ficha Técnica: Maria do Rusá - Pesquisa; Maria do Rusá - Composição, voz e efeitos sonoros; Istéfani Pontes - Direção e preparação vocal; Rita de Souza - Figurino.
Orientação: Tomaz Mota;
Descrição: A performance “Canto de Maria” apresenta um cortejo cênico musical que evoca a memória das mulheres vítimas de feminicídio em suas lutas e dores. Com uma trilha sonora inspirada no universo poético dos cantos vissungos entoados em rituais funerários de origem banto-africana, a performance articula diversos elementos simbólicos das culturas tradicionais afro-mineiras num chamado que atravessa gerações e revela histórias de mulheres marcadas pela violência, mas também pela resistência, pela coragem e pela força.
·      Performance “Panfletária”
Ficha Técnica: Idylla Silmarovi - Concepção e Performance.
Orientação: Lucas Fabrício.
Descrição: Pan.fle.tá.ria. Que escreve panfletos; Panfletista. Referente a ou próprio do panfleto. Figura que se vale da ironia ou da sátira para criticar ou atacar algo ou alguém; de discurso crítico, irônico, satírico e mordaz. Figura que defende uma ideia, uma posição, doutrina ou movimento, etc de modo contundente e de extremada ênfase. Próprio de panfletário.

Oficinas Presenciais
CEFART – Sala Preta e Sala Branca

1 de dezembro
•        Arranjo de boca
Público-alvo: Livre
Horário: 15-17h
Local: Sala Preta
Docente responsável: Glaw Nader
Descrição: Inspirada na tradição dos grupos vocais brasileiros, Glaw Nader conduz uma vivência musical de experimentações, que combina voz, gesto e percussão corporal proporcionando trocas sonoras enquanto desperta a atenção, a consciência, a escuta e a percepção do outro, convergindo para a construção de arranjos vocais instantâneos, os famosos arranjos de boca, que comumente surgem nos próprios ensaios de grupos, sem a necessidade de uma escrita musical prévia. Um espaço de criação e aprendizagem coletivos.
2 de dezembro
•        Corpo-Menino
Público-alvo: Livre
Horário: 14-18h
Local: Sala Preta
Docente responsável: Mestre Gercino Alves Batista (Boi-da-Manta de Lagoa Santa)
Descrição: O objetivo da oficina é compartilhar com a comunidade do Cefart e com os interessados pelas Culturas Populares, a metodologia de treinamento e criação desenvolvida ao longo da trajetória de Mestre Gercino, que inclui a Capoeira Angola e a Dança Afro, do modo como é abordada pelo mestre João Angoleiro, em diálogo com o jogo brincante do Boi-da-Manta de Lagoa Santa e da Folia de Reis.
3 de dezembro
•        LAB 0: Corporear Monstros
Público-alvo: Livre
Horário/Local: 18h05 às 20:07h,
Local: Sala Branca
Docente responsável: Kami Soares e Erika Rohlfs
Descrição: Quais monstros habitam nossos guarda-roupas? Nossas gavetas? Se escondem debaixo das camas? Há monstros a espreita nas esquinas, monstros que se transfiguram em copos, monstros sentados em poltronas e trajando terno e gravata, e ainda aqueles que inventamos aos domingos. O que fazer ao se deparar com um monstro? Posso eu me transformar em um? O que um bando de monstros, acoplados em nossos próprios corpos, unidos em uma manada, é capaz de (des)fazer?
Aqui, não buscamos respostas. Experimentando, criando, vivendo, monstrificando, vamos, coletivamente, testar as potências desse encontro entre o eu e o monstro.
Esse é a reinvenção de um primeiro laboratório proposto pelas artistas e pesquisadoras Erika Rohlfs e Kami Soares, em busca das intercessões do esquizodrama com as artes da cena. Nos colocamos à disposição e em disposição para, em diálogo, pensar os fazeres instituídos e outros possíveis - dessa vez, de forma presencial, olho no olho (porém de máscara).

Programação Virtual
Site da Fundação Clóvis Salgado / Exposições Virtuais
01 de dezembro
•        DESPEDIDA (fotoperformance)
Ficha Técnica: Kami Soares - Concepção e performance; Duda Soares Freitas - Fotografia; Aléxia Lima, Vênus Soares e Mirna Soares Freitas - Apoio; Agradecimentos a Erika Rohlfs, Sofia de Lafuente, Yasmine Rodrigues, Maíra Tula, Gra Bohórquez, Júlia Campos (e todo o grupo Atuar-produzir).
Descrição: “A morte é uma pessoa.”
Despedida é ao mesmo tempo registro da obra e obra por si. A residência foi um movimento repleto de experiências - em especial rituais. Esses foram tempos de muitas passagens, de muita dor, a confusão no corpo de quem não pode enterrar seus mortos. E entre tanto caos, elas ainda existem: As partes de nós que precisam morrer. As células mortas que se desprendem a cada dia. Esse é um registro de um encontro com a morte - fazê-la amiga, ser entrega, deixar ir.
•        Exposição Fotográfica Virtual “Nagôgrafia – diásporas mineiras em cor e verso” e Caderno de Processos “Minerando Vissungos – Cantos de Vida e Morte”
Ficha Técnica: Maria do Rusá - Curadoria, montagem e produção; Vitú de Souza e Maria do Rusá - Fotografia, pesquisa e edição.
Orientação: Tomaz Mota
Descrição: A exposição fotográfica “Nagôgrafia: diásporas mineiras em cor e verso” resulta de um trabalho de pesquisa documental realizado em comunidades afrodescendentes mineiras pelos artistas visuais Maria do Rusá e Vitú de Souza. A exposição aborda as múltiplas dimensões do legado estético, simbólico e cultural da diáspora africana em Minas Gerais através de fotos-performances que articulam o universo da imagem e da poesia, revelando as relações entre espaço-tempo-movimento numa espiral de cores e palavras, gestos e versos. O caderno de processos “Minerando Vissungos – Cantos de Vida e Morte” registra o percurso da pesquisa sobre o universo musical dos vissungos mineiros, abordando as diferentes etapas do processo de criação que resultou na composição do EP “Imbanda – Cantos de vida e morte” e em diversos projetos audiovisuais desenvolvidos no âmbito da Residência Artística do CEFART (2021).
•        Saias de Maria - 2’
Ficha Técnica: Rita de Souza – Produção de Arte; Maria do Rusá – Trilha Sonora; Vinícius Alves – Captação, mixagem e edição de áudio. Agradecimentos a Inês Maria, Renato Gaia e Rodrigo Antunes.
Orientação: Profa. Mara Tavares e Prof. Tomaz Mota
Descrição: Vídeo realizado a partir de animação de fotografias de 5 saias do trabalho “Saias de Maria” de autoria da artista plástica Rita de Souza. O trabalho procura abordar a relação entre cultura popular e contexto social brasileiro de violência contra a mulher. A trilha sonora do vídeo foi realizada pela musicista Maria do Rusá a partir de sua pesquisa e composição musical inspirado no universo musical dos vissungos mineiros.
Canal de youtube da Fundação Clóvis Salgado
Estreias de Vídeos
01 de dezembro
•        Fui uma Máquina de Fazer Sonhos
HORÁRIO: 19h
CLASSIFICAÇÃO: Livre
Ficha Técnica: Luciana Brandão - Criação, atuação e direção de Arte; Léo Kildare Louback - Dramaturgia; Henrique Botelli - Direção da versão final ; Mamé (Maria Amélia Ferrah) - Direção da versão de cena curta; Thiago Diniz - Trilha Sonora Original; Pâmella Rosa - Iluminação.
Orientação: Thálita Motta
Descrição: Uma obra cênica do tipo curta. Uma alquimia em que uma atriz compartilha certa visão, certa memória. Um tempo em que tudo se via pela primeira vez. Não. Não apenas pela primeira vez. Mas pela primeira vez haviam corpos que, ao verem um fenômeno ou um acontecimento eram atravessados na sua subjetividade. Inédito. Inédito, que dali tiveram por desejo transmitir a experiência. Pelos gestos, pelo som, pela linha, pelo espaço, pela matéria. Há na atriz um desejo de reconhecer-se inquieta como esses corpos. Como se ali nasceram os primeiros artistas. Jump cut. Há que se evocar que "nós devemos preservar os lugares de criação". Exatamente, Jean-luc Lagarce. Exatamente.

02 de Dezembro
•        Estreia do Curta-Metragem “Vissungos urbanos: Poesia ancestral no concreto”
Horário: 18h
Classificação: Livre
Ficha Técnica: Maria do Rusá - Roteiro, produção, trilha sonora e edição; Marcelo Cordeiro - Gravação.
Orientação: Tomaz Mota
Projeção: Coletivo de Artistas da Residência Artística CEFART.
Descrição: O curta-metragem “Vissungos urbanos: Poesia ancestral no concreto” apresenta uma composição audiovisual criada a partir da pesquisa sobre o universo musical dos vissungos mineiros, desenvolvida no âmbito da Residência Artística do CEFART e gravada durante a mostra “Projetemos” realizada em 2 de julho de 2021 na Praça da Estação (Belo Horizonte-MG) pelo coletivo de artistas residentes do CEFART.
•        Estreia de “Saias de Maria” - 2’
Horário: 19h
Classificação: Livre
Ficha Técnica: Rita de Souza – Produção de Arte; Maria do Rusá – Trilha Sonora; Rodrigo Antunes - Edição; Vinícius Alves – Captação de áudio e edição. Agradecimentos a Inês Maria, Renato Gaia e Rodrigo Antunes.
Orientação: Profa. Mara Tavares e Prof. Tomaz Mota
Descrição: Vídeo realizado a partir de animação de fotografias de 5 saias do trabalho “Saias de Maria” de autoria da artista plástica Rita de Souza. O trabalho procura abordar a relação entre cultura popular e contexto social brasileiro de violência contra a mulher. A trilha sonora do vídeo foi realizada pela musicista Maria do Rusá a partir de sua pesquisa e composição musical inspirado no universo musical dos vissungos mineiros.
03 de dezembro
•        Processos criativos em música: “Por dentro do arranjo vocal”
Horário:  20h
Classificação: Livre
Ficha técnica: Glaw Nader - Pesquisa, produção, análise musical, narração e revisão; Samuel Ekel e Glaw Nader/QUINTESSÊNCIA Produtora - Edição de imagens;
Descrição: Através de uma pesquisa bibliográfica, histórica, e sociocultural perseguindo o fio da música vocal na MPB, mapeando os principais grupos e sua trajetória. O vídeo trará áudios e excertos de arranjos vocais com análise musical a fim de reconhecer os elementos que compõem a estrutura desse tipo de arranjo em música popular.

Roda de Conversa
07 de dezembro
•        Roda de conversa “Esmiuçando realidades - Uma conversa sobre performatividade e luta.”
         Horário/Local: 07/12 às 19h
         Participantes: Christina Fornaciari, Idylla Silmarovi e Lobba
Christina Fornaciari é professora no Curso de Graduação em Dança da Universidade Federal de Viçosa (MG). Atua também como artista independente e pesquisadora das Artes do Corpo. Sua trajetória une Performance e Direitos Humanos,     levando-a a desenvolver trabalhos com forte carga social e política. Seja via projetos em arte-educação, seja em suas performances, Christina busca abraçar as minorias, propondo instâncias de discussão e visibilização de povos originários, pessoas em situação de rua ou de cumprimento de pena, idosos, mulheres, entre outros.
Idylla Silmarovi é artista da cena e pesquisadora. Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal de Ouro Preto. Investiga as interseções entre a arte e o ativismo dentro das artes cênicas, principalmente no que tange o debate em torno da memória como um direito negado pela colonialidade. É pesquisadora e atriz no projeto GUERRILHA – experimento para tempos sombrios. Faz parte do coletivo Academia TransLiterária. Busca afundar caravelas. Se interessa em coroar travestis e tombar monumentos coloniais. Acredita em guerrilhas.
Lobba é multiartista, atriz, performer, dj, sonoplasta e produtora cultural. Atuo nas     diversas linguagens artísticas desde 2011, quando comecei como dj, aí depois o teatro de         bonecos, a produção cultural, as artes cênicas e a música de forma mais complexa, com a sonoplastia e suas trilhas. Atualmente sou residente no Programa de Residências Artísticas do Palácio das Artes, além de me dedicar a outros projetos em videoperformances e comunicação. Aqui a arte é política e grita-se pela queda da herança opressora colonial.
15 de dezembro
Horário/Local: 15/12 às 19h
19h - Bate Papo | Entrecaminhos: poéticas e processos
Ficha Técnica: G. Costa, Julia Bernardes, Rafael Fernandes Alves, Rita de Souza (Artes Visuais); Vinícius Alves (Tecnologia da Cena), Maria do Rusá (Culturas Populares Tradicionais e Urbanas), Luciana Brandão (Artes da Cena), Jéssica Marroques (Patrimônio Artístico Material e Imaterial); Marcí Silva – Mediação e Orientação.
Orientação: Daniela Penna Nochi; Giovani Diniz; Mara Tavares; Renato Gaia; Thálita Motta; Tomaz Mota; Geraldo Octaviano
Descrição: conversa sobre processos artísticos e a prática de pesquisa em arte com os artistas integrantes da mostra coletiva "entrecaminhos: póeticas e processos" (Galeria Mari'stella Tristão).

Oficinas Virtuais
Aplicativo Zoom
•        Tecidos e Técnicas Têxteis na Arte Contemporânea
Data: 01 a 03 de dezembro, 09h às 11h, pela plataforma ZOOM Os projetos desenvolvidos ao longo do ano de 2021, em função da pandemia da COVID-19, são desenvolvidos, parcialmente ou em sua totalidade, em modalidade remota ou semipresencial, observando as medidas de prevenção à disseminação do vírus. O Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam Mostra Tátil 5ª edição com correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio máster da Cemig, AngloGold Ashanti e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH¹, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, e patrocínio ouro da Codemge – Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais.   A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

Ação faz parte do eixo de capacitação do Programa Reviva Turismo, da Secult-MG

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) promove nesta quarta-feira (10), às 10h, o Webinário: Cicloturismo – Oportunidades, produtos e roteiros turísticos em Minas Gerais. Gestores estaduais e municipais ligados ao turismo mineiro, além de técnicos, consultores e representantes do trade turístico estão convidados para debater sobre o tema.

O webinário integra o eixo de capacitação do Programa Reviva Turismo e busca valorizar as atuais rotas de cicloturismo, além de estimular o desenvolvimento de novos roteiros. A iniciativa será transmitida ao vivo, de forma gratuita, com transmissão pelo canal do Youtube da Secult.

Estão previstas as falas de diversas entidades e técnicos ligados ao cicloturismo, que vão explicar as potencialidades da modalidade, experiências com o desenvolvimento de roteiros, implementações, mobilizações e viabilizações das rotas, além de tirar eventuais dúvidas.

Minas tem se tornado referência para a modalidade, uma vez que as ofertas de roteiros para o cicloturismo não faltam no estado, seja para profissionais ou iniciantes do esporte. São 93 unidades de conservação ambientais em Minas, sendo 21 estaduais prontos para os visitantes. Isso sem contar rotas tradicionais, como por exemplo, a Estrada Real, o Caminho da Fé, a Caminho da Luz, a Volta das Transições, a Serra da Canastra, entre outros, que se somam às trilhas dos parques Estaduais e Federais, como o como o Parque Estadual do Rio Doce ou o Parque Estadual do Ibitipoca, no distrito de Conceição do Ibitipoca, na Zona da Mata, que só em 2019 recebeu 90 mil pessoas.

De olho nesse potencial, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) se reuniu com o Ministério do Turismo para iniciar um projeto de fortalecimento do turismo de mountain-bike e do cicloturismo. O trecho escolhido foi a Estrada Real, que interliga o Circuito das Águas de Minas Gerais ao Circuito Trilha dos Inconfidentes, com expectativa de beneficiar mais de 30 municípios do Campo das Vertentes e Sul de Minas.

 

8 11 2021 miniwebnario

Imagem: Xará

Rafael Alberto Principal Percussionista da Filarmônica de Minas Gerais Rafael Motta 1

Concerto poderá assistir presencialmente e também será transmitido pelo YouTube e Rede Minas

A Orquestra Contemporânea encerra a série “Fora de Série” 2021 da Filarmônica de Minas Gerais, que, neste ano, contou a história da evolução das orquestras ao longo do tempo. Neste último concerto da série, dia 4 de dezembro, às 18h, na Sala Minas Gerais, o público apreciará o vigor rítmico de John Adams, em The Chairman Dances: Foxtrot para orquestra; a sensibilidade de Yoshimatsu no Concerto para marimba, op. 109, “Bird Rhythmics”, a ser interpretado pelo Principal Percussionista da Orquestra, Rafael Alberto; e Villa-Lobos com as Bachianas Brasileiras nº 2, o conhecido “O trenzinho do caipira”. A regência é do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais. 

O concerto terá presença de público e a venda de ingressos está disponível no site www.filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala Minas Gerais. O concerto também terá transmissão ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube e pela Rede Minas de Televisão.

A partir de dezembro, a Sala Minas Gerais volta a trabalhar com a ocupação total da sua capacidade, 1.493 lugares, como está autorizado pela Prefeitura de Belo Horizonte.

Na Temporada 2021, a série Fora de Série conta a história do desenvolvimento das orquestras ao longo do tempo, em 9 concertos que abordam: Orquestra barroca, Orquestra pré-clássica, Orquestra clássica, Orquestra romântica I, II e III, Orquestra Moderna I e II e a Orquestra contemporânea.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Aliança Energia e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Patrocinador: Mercantil do Brasil. Apoio: Rede Minas. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular

Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, Fabio Mechetti posicionou a orquestra mineira no cenário mundial da música erudita. Além dos prêmios conquistados, levou a Filarmônica a quinze capitais brasileiras, a uma turnê pela Argentina e Uruguai e realizou a gravação de oito álbuns, sendo três para o selo internacional Naxos. Ao ser convidado, em 2014, para o cargo de Regente Principal da Filarmônica da Malásia, Fabio Mechetti tornou-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.

Nos Estados Unidos, Mechetti esteve quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville e, atualmente, é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane, da qual hoje é seu Regente Emérito. Regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio. Da Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Continua dirigindo inúmeras orquestras norte-americanas e é convidado frequente dos festivais de verão norte-americanos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello.

Suas apresentações se estendem ao Canadá, Costa Rica, Dinamarca, Escócia, Espanha, Finlândia, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Suécia e Venezuela. No Brasil, regeu todas as importantes orquestras brasileiras.

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Mestre em Regência e em Composição pela Juilliard School de Nova York e vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, da Dinamarca.

Rafael Alberto, marimba

Rafael Alberto é Percussionista Principal da Filarmônica de Minas Gerais desde 2011. Natural de Santos (SP), iniciou seus estudos formais em música no Conservatório de Tatuí, sob orientação de Javier Calvino e Luis Marcos Caldana. Seguiu na Universidade Estadual Paulista (Unesp), graduando-se sob orientação de John Boudler, Carlos Stasi e Eduardo Gianesella. Em 2011, concluiu seu mestrado em música pela Stony Brook University, em Nova York, como aluno de Eduardo Leandro. Participou dos festivais Música nas Montanhas (sétima edição), em Poços de Caldas, de Música de Santa Catarina, de Inverno de Campos do Jordão (em quatro edições) e foi aluno da 33ª Cloyd Duff Timpani Masterclass, na Universidade da Georgia (EUA). Juntamente com Leonardo Gorosito, é membro-fundador do Desvio, grupo dedicado a compor e interpretar novas peças para percussão. O duo tem dois discos, sendo o segundo, Ritmos Brasileiros, lançado pelo selo Naxos. Suas peças têm sido executadas por músicos de países como Inglaterra, França, Bélgica, Japão, Singapura, Dinamarca e Estados Unidos. Como solista junto à Filarmônica, Rafael executou o Concerto para vibrafone, de Ney Rosauro, em 2012 e o Concerto para vibrafone, de Villani-Côrtes, em 2017.

Repertório

John Adams (Massachusetts, Estados Unidos, 1947) e a obra The Chairman Dances: Foxtrot para orquestra (1986)

Graças a um estilo dotado de riqueza musical e variedade estilística, John Adams conseguiu tornar-se um dos compositores norte-americanos mais tocados nas salas de concerto. De 1985, seu foxtrote para orquestra The Chairman Dances é uma peça representativa de sua linguagem, em que orquestração colorida e harmonias diatônicas convivem com passagens minimalistas e jazzísticas. A peça não é um “excerto” nem uma “fantasia sobre temas” de sua ópera Nixon na China, mas foi descrita pelo compositor como um aquecimento para embarcar na criação desse grande trabalho, uma resposta puramente musical à irresistível ideia de um jovem Mao Tsé-Tung dançando o foxtrote com sua amante Jiang Qing, atriz e futura Madame Mao, peça-chave na Revolução Cultural Chinesa e membro do Bando dos Quatro. Em um ensaio sobre The Chairman Dances escrito em 1999, John Adams escreveu: “Na surreal cena final da ópera, Madame Mao interrompe as entediantes formalidades de um banquete de estado, perturba o lento protocolo e convida o presidente (Chairman), presente somente por uma fotografia de 40 pés na parede, a ‘descer (...) e dançar’”. 

Programação

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Série Fora de Série – A orquestra contemporânea

4 de dezembro – 18h

Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente

Rafael Alberto, marimba
 
ADAMS                            The Chairman Dances: Foxtrot para orquestra

YOSHIMATSU                 Concerto para marimba, op. 109, “Bird Rhythmics”

VILLA-LOBOS                  Bachianas Brasileiras nº 2

INGRESSOS:R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 60 (Balcão Palco), R$ 80 (Balcão Lateral), R$ 105 (Plateia Central), R$ 135 (Balcão Principal) e R$ 155 (Camarote).

Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

A bilheteria está funcionando em horário reduzido.— De terça-feira a sábado – 13h a 19h— Terça, quinta e sexta-feira com concerto – 15h a 21h

Cartões e vale aceitos:Cartões das bandeiras American Express, Elo, Hipercard, Mastercard e Visa.Vale-cultura das bandeiras Ticket e Sodexo.

Sobre a Orquestra

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais foi fundada em 2008 e tornou-se referência no Brasil e no mundo por sua excelência artística e vigorosa programação. Conduzida pelo seu Diretor Artístico e Regente Titular, Fabio Mechetti, a Orquestra é composta por 90 músicos de todas as partes do Brasil, Europa, Ásia e das Américas. O grupo recebeu numerosos menções e prêmios, entre eles o Grande Prêmio da Revista CONCERTO em 2020 e 2015, o Prêmio Carlos Gomes de Melhor Orquestra Brasileira em 2012 e o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Artes (APCA) em 2010 como o Melhor Grupo de Música Clássica do Ano. O CD Almeida Prado – obras para piano e orquestra, com Fabio Mechetti e Sonia Rubinsky, lançado em 2020 pelo selo internacional Naxos em parceria com o Itamaraty, foi indicado ao Grammy Latino 2020. A recente premiação dada pela Revista Concerto teve como tema “Reinvenção na Pandemia” e destacou as transmissões ao vivo de concertos realizadas pela Filarmônica em 2020, em sua Maratona Beethoven, e ações educacionais como a Academia Virtual. Suas apresentações regulares acontecem na Sala Minas Gerais, em Belo Horizonte, em cinco séries de assinatura em que são interpretadas grandes obras do repertório sinfônico, com convidados de destaque no cenário da música orquestral. Tendo a aproximação com novos ouvintes como um de seus nortes artísticos, a Orquestra também traz à cidade uma sólida programação gratuita – são os Concertos para a Juventude, os Clássicos na Praça, os Concertos de Câmara e os concertos de encerramento do Festival Tinta Fresca e do Laboratório de Regência. Para as crianças e adolescentes, a Filarmônica dedica os Concertos Didáticos, em que mostra os primeiros passos para apreciar a música de concerto. Além disso, desde 2008, várias cidades receberam a Orquestra, de Norte a Sul, passando também pelas regiões Leste, Alto Paranaíba, Central e Triângulo.

A Orquestra possui nove álbuns gravados, entre eles dois que integram o projeto Brasil em Concerto, do selo internacional Naxos junto ao Itamaraty, com obras dos compositores brasileiros Alberto Nepomuceno e Almeida Prado. O álbum de Almeida Prado, lançado em 2020, foi indicado ao Grammy Latino de melhor gravação de música erudita. A Sala Minas Gerais, sede da Orquestra, foi inaugurada em 2015, em Belo Horizonte, tornando-se referência pelo seu projeto arquitetônico e acústico e uma das principais salas de concertos da América Latina. A Filarmônica de Minas Gerais é uma das iniciativas culturais mais bem-sucedidas do país. Juntas, Sala Minas Gerais e Orquestra vêm transformando a capital mineira em polo da música sinfônica nacional e internacional, com reflexos positivos em outras áreas, como, por exemplo, turismo e relações de comércio internacional.

Em sua nova versão, o Catálogo de Oportunidades de Capacitação a Distância reúne 60 cursos gratuitos de qualificação profissional, na modalidade EAD, que somados totalizam 2.051 horas de aulas. A oferta de cursos é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese).

Nesta edição, a área de Cultura e Turismo ganhou destaque, contando com uma curadoria de cursos feita pela equipe de Capacitação e Qualificação da Subsecretaria de Turismo da Secult. As capacitações variam desde idiomas, ecoturismo, turismo de aventura, acessibilidade em museus, marketing, arte e direitos humanos, patrimônio histórico e artístico, elaboração de projetos, captação de recursos e idiomas, entre tantos outras.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, destaca que neste momento de retomada do turismo é essencial a oferta de mão de obra qualificada para atender bem os visitantes. “Minas Gerais já é um dos principais destinos turísticos do Brasil e a capacitação de profissionais é essencial para a adequação e qualificação de acordo com as exigências do público, com as novas tendências de viagem diante da pandemia, e dos novos protocolos estabelecidos durante o contexto atual que vivemos”, afirmou o secretário.

Segundo o subsecretário de Trabalho e Emprego da Sedese, Raphael Vasconcellos, a edição especial, em parceria com a Cultura e o Turismo, reforça a importância do segmento Minas Gerais e destaca a necessidade de ampliar as possibilidades de obtenção de vagas no setor. “É uma ótima oportunidade para valorizar e estimular ainda mais a expansão dos setores da economia mineira, essenciais para o nosso estado”, afirma.

O catálogo de oportunidades de qualificação a distância é uma iniciativa da Sedese que tem o intuito de oferecer ao cidadão oportunidade de se qualificar de forma gratuita e respeitando o isolamento social. A ação surgiu com o objetivo de promover a qualificação no período de pandemia e levando em consideração as mudanças que foram observadas no mercado de trabalho.

Esta é a segunda edição especial do catálogo, que também teve uma versão em alusão ao dia 1º de Maio, dia do Trabalhador.

Acesse a lista completa de cursos

.

content dsc 1936

No ano em que completa 53 anos de existência, a Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) comemora seu processo de expansão por outros municípios mineiros. As regiões do Sul e do Noroeste de Minas se destacaram entre as novas parcerias, com as cidades de Paracatu e Guaxupé.

Em Guaxupé, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) assinou no último domingo (28/11), por meio da Faop, protocolo de intenções com a Prefeitura da cidade para a instalação de uma unidade da Faop no município, com o objetivo de oferecer cursos de restauração a estudantes da região, em mais uma ação para descentralizar a cultura em Minas Gerais. “Para se ter uma ideia, no estado, somente Belo Horizonte e Ouro Preto têm cursos de restauro, enquanto 62% do patrimônio histórico do Brasil está em terras mineiras. E a expansão da Fundação muda esse cenário, promovendo um novo tempo, para que nosso patrimônio possa ser restaurado, de uma forma acessível, com Guaxupé como polo irradiador de cultura”, enfatizou o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

“É um momento de construir pontes, o começo de uma nova era para todos nós, nesse momento que estamos comemorando também o aniversário de 53 anos da Fundação de Arte de Ouro Preto”, disse o presidente da FAOP, Jefferson da Fonseca.

Em Paracatu, cidade que já abriga, desde setembro, a primeira unidade da Faop fora de Ouro Preto, as comemorações do aniversário ocorrem por meio da inauguração da exposição inédita “Fundação de Arte de Ouro Preto/FAOP: Saberes e Fazeres em Arte, Restauro e Ofícios”, que conta um pouco mais da história e do trabalho desenvolvido na Fundação. 

“É muito importante ter esse contato direto com a comunidade e começar a planejar as ações para 2022. Acredito que o público vai gostar muito da diversidade presente na exposição, já que ela apresenta as várias atividades que a fundação desenvolve na área da arte, do restauro e dos ofícios. Vejo a ação como uma oportunidade de aproximação e construção conjunta da FAOP unidade Paracatu”, diz Gabriela Rangel, diretora da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade.

A exposição acontece entre os dias 30 de novembro de 2021 e 4 de fevereiro de 2022, de segunda a sexta,  de 13h às 18h, na rua Temístocles Rocha,  nº 125, no centro de Paracatu (unidade da FAOP na cidade).

Parcerias

Na região metropolitana de Belo Horizonte, a Fundação está em tratativa avançada para parceria com Santa Luzia. A Faop também ampliou suas relações internacionais. Além da parceria com o Consulado Geral da Espanha para oferecer bolsas de mestrado aos professores e servidores, a fundação ficou mais próxima da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

Para o presidente, Jefferson da Fonseca, comemorar o aniversário da FAOP não só em Ouro Preto, mas por todo o estado e com diálogos pelo mundo, representa uma vitória importante.

“A FAOP é uma instituição madura, que já superou imensos desafios para levar arte, cultura e preservação do patrimônio ao estado. E em meio a um momento atípico por conta da pandemia, a sua força foi reafirmada. A fundação se manteve firme e em pleno crescimento. Isso mostra que estamos no caminho certo e que os próximos anos tendem a ser ainda mais vitoriosos. A expansão é o resultado de um trabalho coletivo. Por isso, gostaria de agradecer a todos os colaboradores, conselheiros, moradores, alunos e professores que se empenham diariamente pela nossa FAOP”, celebra.

Histórico

Em 25 de novembro de 1968 nascia a Fundação de Arte de Ouro Preto — instituição que se tornaria uma das maiores referências em arte e restauro do estado de Minas Gerais. 

A Faop foi resultado da união de esforços de importantes nomes da arte nacional. O objetivo era criar em Ouro Preto um instrumento capaz de fomentar a cidade como polo irradiador de cultura, incentivando a produção de arte. Para isso, o então governador do estado de Minas Gerais, Israel Pinheiro, solicitou que Murilo Rubião fosse o responsável pela implantação da instituição.

Em 1969, a Faop integrou à sua estrutura a escolinha de arte, criada pelos artistas Nello Nuno e Annamélia Lopes, origem da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade (EARMFA). Poucos anos depois, o restaurador Jair Afonso Inácio criou, em conjunto com a EARMFA, o primeiro curso para a formação de conservadores e restauradores no Brasil.

A Fundação é uma entidade vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Confira os principais serviços oferecidos pela FAOP:

● exposições gratuitas ao público na Galeria de Arte Nello Nuno;

● edital anual para ocupação da Galeria de Arte Nello Nuno;

● acervo com mais de 9 mil exemplares e computadores com acesso à internet na Biblioteca Murilo Rubião;

● cursos de Desenho, Pintura, Gravura, Cerâmica, Curtas, Video Arte, Violão e muitos outros;

● oficinas de Encadernação, Papel Marmorizado, Ofícios, Mosaico Mural e outros temas;

● seminários temáticos;

● formação de profissionais para atuação no campo da preservação do patrimônio cultural, do restauro, das artes e dos ofícios

● Programa de Formação em Arte;

● formação de Técnicos em Conservação e Restauro;

● conservação e restauração de acervos comunitários;

● prestação de serviços, laudos técnicos e diagnósticos na área de conservação e restauração de bens móveis, imóveis e integrados por meio do Laboratório de Conservação e Restauro Jair Afonso Inácio;

● Concurso Nacional de Presépios.

Gestores poderão tirar dúvidas sobre nova modalidade de pontuação em live

Neste ano de 2021, arquivos, bibliotecas e museus, que tenham sob sua responsabilidade acervos considerados patrimônio cultural poderão solicitar a Declaração de Acervos Culturais e receber até 0,20 pontos no Programa ICMS Patrimônio Cultural, caso o município cumpra os requisitos mínimos para os 3 (três) equipamentos. A Declaração será parcial se o município tiver apenas um ou dois espaços culturais cumprindo os requisitos estabelecidos para cada tipo.

Para apoiar os gestores municipais quanto à solicitação da Declaração de Acervos Culturais, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) realiza, no dia 11 de novembro (quinta-feira), às 10h, em seu canal no Youtube, a 8ª Rodada Virtual do Patrimônio Cultural. A live conta com a participação da equipe da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais (SBMAE), responsável pela emissão da Declaração,  a fim de sanar as dúvidas dos gestores.

A solicitação da Declaração está em vigência desde 2 de agosto de 2021, e irá até 10 de dezembro de 2021. A comprovação do cumprimento dos requisitos mínimos será feita por meio das respostas às perguntas do documento modelo Secult - Declaração de Acervos Culturais, disponível no SEI! (Sistema Eletrônico de Informações). O prazo para análise dos documentos pela Secult/SBMAE é de 20 dias, prorrogável por mais 10 mediante justificativa expressa.

A medida atende ao disposto na Portaria Iepha-MG N° 06, de 31 DE março de 2021, item 5 do Anexo III QIA – Política Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural e Outras Ações, e a comprovação da existência dos equipamentos culturais segue os critérios estabelecidos pela a Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais (SBMAE), unidade da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (SECULT) responsável pela emissão da Declaração de Acervos Culturais.

Como solicitar a Declaração de Acervos Culturais e pontuar no ICMS Cultural?
Os critérios mínimos para o reconhecimento de cada equipamento (arquivo público, bibliotecas e museus), bem como o passo a para a sua solicitação pelos gestores municipais estão disponíveis no site do Iepha.

ICMS Patrimônio Cultural 26 ANOS
Em 2021, o Programa ICMS Patrimônio Cultural completa 26 anos de existência e alcança uma marca importante para Minas Gerais, estado pioneiro nessa política. Dos 853 municípios mineiros, cerca de 760 já possuem legislação própria de proteção ao patrimônio cultural. Como consequência, o estado já soma quase cinco mil bens culturais – materiais e imateriais – reconhecidos, presentes em todas as regiões. Por meio de documentação enviada pelos agentes públicos municipais, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), gestor do programa, analisa e pontua cada município pelas ações promovidas em defesa do patrimônio cultural. Cerca de R$ 290 milhões foram repassados entre 2019 e agosto de 2021,  pelo Governo de Minas Gerais aos municípios participantes.

Criado em 1995, o ICMS Patrimônio Cultural é o único programa no Brasil de incentivo à municipalização de ações de política pública de preservação do patrimônio. Já produziu alguns resultados importantes para Minas Gerais. Para conseguir os recursos, o município deve corresponder aos critérios estabelecidos na Lei 18.030/2009 e enviar documentos – entre outros materiais – para análise do Iepha-MG.

Mais informações podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. 

 

21 7 2021 minibiblio

Guaxupé 01

A equipe da Secretaria também esteve em Monte Santo de Minas; Ações fazem parte do programa Secult no Município

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), dentro das ações de dinamização e interiorização do programa Secult no Município, esteve no Sul de Minas para uma série de encontros nas cidades de Monte Santo de Minas e Guaxupé.

Em Guaxupé, a Secult assinou no domingo (28/11), por meio da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), um protocolo de intenções com a Prefeitura de Guaxupé para a instalação de uma unidade da Faop na cidade, com o objetivo de oferecer cursos de restauração a estudantes da região, em mais uma ação para descentralizar a cultura em Minas Gerais. “Para se ter uma ideia, no estado, somente Belo Horizonte e Ouro Preto têm cursos de restauro, enquanto 62% do patrimônio histórico do Brasil está em terras mineiras. E a expansão da Fundação muda esse cenário, promovendo um novo tempo, para que nosso patrimônio possa ser restaurado, de uma forma acessível, com Guaxupé como polo irradiador de cultura”, enfatizou o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

A Secult também abriu, dentro da programação do Natal Luz do município, o 1° Concurso Regional de Presépios, que reúne trabalhos de artesãos locais, e a Exposição Nacional de Presépios da Faop, com exemplares que se destacaram em edições passadas. Houve ainda a abertura da Feira de Artesanato do Natal Luz.

O evento contou com apresentação da Companhia de Reis Nossa Senhora Aparecida, além da presença do prefeito Dr. Heber Hamilton, o vice Rodrigo Borges, o secretário municipal de Cultura, Marcos Buled, o ator Marcos Frota, outros secretários municipais, representantes da sociedade civil e vereadores.

É um momento de construir pontes, o começo de uma nova era para todos nós, nesse momento que estamos comemorando também o aniversário de 53 anos da Fundação de Arte de Ouro Preto”, disse o presidente da FAOP, Jefferson da Fonseca. O prefeito Dr. Heber Hamilton declarou que “é um momento histórico para Guaxupé que, em um futuro próximo, terá mais força para capacitar e formar seus habitantes, com a vinda da Faop para nosso município, uma instituição de excelência em restauro e formação cultural”.

Agenda em Monte Santo

Em Monte Santo de Minas, o objetivo foi divulgar diversas ações da Secult, além de novos programas e projetos desenvolvidos pela pasta na região, que está localizada no extremo Sul de Minas. A Secult tem atuado nas cidades, em todas as regiões de Minas, próxima de gestores e das cadeias produtivas locais. Por meio de suas políticas públicas, com destaque para os projetos Reviva Turismo e Descentra Cultura, a Secult busca desenvolver o turismo e a cultura nos destinos mineiros, com geração de emprego e renda no período pós-pandemia.

A Secult participou de encontro, no sábado (27/11) com gestores públicos e representantes da cadeia produtiva da cultura e do turismo da cidade. A equipe da Secretaria foi recebida pela Banda Municipal Hilário Guidorizzi, composta por jovens do município. Durante o encontro foram anunciadas duas iniciativas importantes por parte da Secult: o investimento de R$ 500 mil para implantação do Sinal Digital de TV na cidade e a parceria para o desenvolvimento do Museu Municipal. Estavam presentes o prefeito Carlos Eduardo Donnabella, gestores e vereadores.

O secretário Leônidas Oliveira e equipe ainda se reuniram, em Monte Santo, com alunos do curso de Turismo Rural ministrado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). “Em muitas cidades temos visto movimentos relacionados ao setor, mas fiquei surpreso ao ver uma capacitação como essa, voltada para a cadeia produtiva local. As atividades ao ar livre são tendência mundial e o turismo rural se destaca nesse sentido. Em Minas mais ainda, pelas experiências, modos de fazer e tradição envolvidos”, comentou o secretário.

Os principais atrativos da cidade também foram conhecidos, como o Sambódromo de Monte Santo, considerado o primeiro de Minas Gerais; a Casa Verde, prédio histórico doado recentemente pelo Estado ao município para ser um importante equipamento cultural; Biblioteca Municipal; Igreja Matriz de Monte Santo e a histórica Estação Ferroviária da cidade, que está sendo restaurada com verba do Fundo Municipal de Patrimônio Cultural. A prefeitura trabalha em um plano de ocupação para transformar o local em espaço cultural multiuso, com o objetivo de melhorar a vida da população por meio da arte, além de atrair turistas para conhecer a cultura da região. A Secult também esteve no Museu Municipal, onde foi possível sugerir melhorias nas ações de interpretação do acervo, e também na Igreja Matriz de São Francisco de Paula.

Seguindo o programa Reviva Turismo, Secult entra na fase de internacionalização do destino Minas. Cozinha Mineira é trabalhada como o principal atrativo do estado

Minas Gerais será destaque na Convenção dos Municípios Brasileiros, entre os dias 10 e 13 de novembro em Lisboa, Portugal. O estado estará representado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult). O evento visa divulgar o potencial turístico específico dos estados e municípios brasileiros diretamente ao público europeu através de Portugal, porta de entrada do Brasil na Europa.

Além da divulgação das paisagens, patrimônios históricos, cultura e atrativos turísticos de Minas Gerais, um dos pontos altos do evento será o jantar de abertura para 100 convidados, que terão a oportunidade de se deliciar com a cozinha mineira. O jantar, promovido pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) em parceria com a Secult, será assinado pelo chef Édson Puiati e terá como objetivo a internacionalização da comida e cultura mineira.

A Secult estará com um estande na convenção, como parte das ações do Programa Reviva Turismo e terá a presença do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, além de equipe técnica. Também participarão representantes das secretarias de Turismo de Governador Valadares, Brumadinho e da Associação das Cidades Históricas Mineiras, além de empresários do ramo turístico, da CDL-BH e Embaixada do Brasil em Portugal. Os municípios de Capitólio e Poços de Caldas também estarão presentes com estandes.

O evento, que também celebra o Bicentenário de Independência do Brasil, será uma oportunidade de apresentar o potencial turístico para empresas portuguesas e europeias do segmento, a convenção possibilitará a interlocução direta como a feira de negócios, encontro com investidores e troca de experiências.

Segundo o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, é a presença na convenção é um investimento na atração de visitantes para o estado. “É um momento histórico. É reforçar Minas para o Mundo e fortalecer a Mineiridade. Portugal é o segundo país que mais envia turistas para Minas e é a porta de entrada para Europa, principalmente com os voos da TAP, diretos, entre Confins e Portugal. Além disso, Minas tem muitos de seus patrimônios históricos com referência direta da colonização portuguesa”, afirmou.

Ainda durante a Convenção está prevista a assinatura do protocolo de intenções entre a fundação de arte de ouro preto (Faop), vinculada à Secult, e o Instituto de Formação dos Países de Língua Oficial Portuguesa (IF/CE-CPLP). O objetivo é o desenvolvimento e o intercâmbio de ações conjuntas de Extensão no campo da cultura em parceria com outras instituições afins.

Um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas aponta que a cada R$ 1 investido em promoção internacional, R$ 17,60 retornam em impacto econômico positivo para o destino e R$ 1,35 retornam em tributos.

Momento oportuno
Segundo Maristela Valadares, idealizadora do projeto, o momento é oportuno para a exportação da identidade cultural e gastronômica brasileira em território lusitano, mostrando por que o Brasil é um dos destinos mais procurados do mundo.

“O evento marca este reinício, já que estamos vendo a economia aquecer novamente, juntamente com o turismo. É um momento ideal, pois a maioria das pessoas está vacinada e o verão europeu proporciona uma maior socialização, mesmo com as medidas de prevenção sendo tomadas. Por isso, pretendemos divulgar, diretamente ao público-alvo toda a potencialidade turística dos estados e municípios participantes que, inclusive, poderão expor seus produtos na feira, realizada no Dom Pedro Hotéis”, explica.

Realizado pelo Instituto Realidade Brasil, e será sediado todo evento no Dom Pedro Lisboa, o evento é o cenário perfeito para a retomada do turismo pós-pandemia, que aponta a procura de locais de baixa concentração de pessoas e, principalmente, focado em atividades ao ar livre.  “A diversidade de paisagens, culturas e tradições proporcionadas pelo Brasil faz com que o público europeu possa escolher as diversas opções, de praias à floresta, de passeios culturais em cidades históricas à gastronomia ou as belezas naturais de cachoeiras, rios e montanhas”, finaliza a idealizadora do projeto Maristela Valadares.

 

8 11 2021 minipt

Ruy Othake2

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) lamenta o falecimento do arquiteto e designer brasileiro Ruy Ohtake.

Ruy Ohtake foi responsável por mais de trezentas obras realizadas no Brasil e no exterior. Em seus mais de 60 anos de carreira, assinou projetos marcados por linhas onduladas, que podem ser apreciados na cidade de São Paulo, como é o caso do Instituto Tomie Ohtake e dos hotéis Unique e Renaissance. Realizou obras de infraestrutura e equipamentos públicos e privados importantes em várias cidades do Brasil e do mundo, como a Embaixada Brasileira em Tóquio. 


Seus traços marcantes seguem a linha criativa de sua mãe, a artista Tomie Ohtake. 


Fica um legado de obras incríveis de design, arquitetura, além de um olhar diferenciado sobre a forma e a cor.

Foto: Divulgação

Marlia Mendona

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) lamenta o falecimento da cantora Marília Mendonça, em um acidente aéreo nesta sexta-feira (05), no município de Piedade de Caratinga (MG), junto com o tio Abicieli, o produtor Henrique Ribeiro e piloto e co-piloto. Nossa solidariedade para familiares, amigos e fãs.

Foto: Instagram Marília Mendonça

01

Parceria da Secult, Sede, Seed e startups levam tecnologia e acessibilidade para o turismo mineiro


O Museu Mineiro e o site institucional da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (www.secult.mg.gov.br) ganharam acessibilidade para pessoas surdas. No Museu Mineiro, as obras expostas agora contam com QR Codes para vídeos explicativos em Libras. A iniciativa é um dos frutos de uma parceria da Secult com o Programa de Aceleração de Startups de Minas Gerais (SEED) e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (SEDE), que lançaram, nesta sexta-feira (26/11), quatro projetos de inovação em Turismo, dentro do Programa Reviva Turismo.

Os projetos tiveram como eixos centrais dois desafios. O primeiro, de tornar o turismo mais acessível, resultou na implantação dos vídeos contendo tradução em libras no site e no museu e também na virtualização de conteúdo do Parque Nacional da Canastra, gerando milhares de interações no meio digital desde sua disponibilização em julho de 2021. O segundo, para coletar e disponibilizar dados de qualidade sobre a oferta e a demanda do turismo, foi desenvolvido em parceria com o Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG) e já geram insights poderosos para a gestão.

Os projetos vão desde o georreferenciamento de destinos turísticos até o mapeamento de buscas no Google e outras plataformas para garantir informação acessível e de qualidade a todos. A parceria terá o prazo de duração de seis meses, sem custo para a SECULT.

Segundo a subsecretária de Turismo da Secult, Milena Pedrosa, a tecnologia é fundamental como ponte para o turismo acontecer. “Por isso estamos com a SEDE, justamente, para ter meios, para fazemos um turismo mais sustentável, consciente e também inteligente. Estamos lançando quatro projetos com startups nessa parceria, discutindo tanto sobre dados para os diagnósticos do turismo, quanto também a acessibilidade, seja em sites ou projetos. É o que chamamos de Minas Plural, pois queremos que nosso estado seja cada vez mais diverso”, afirmou.

O CEO da SignumWeb, Felipe Barros, startup que desenvolveu a acessibilidade no Museu Mineiro e no site da Secult, afirmou que a iniciativa nasceu da criação de um dicionário online em Libras, que evoluiu para uma plataforma web de intérpretes de Libras. Com a parceria com o Seed, a lingua de sinais agora é levada para o turismo e cultura, trazendo autonomia para outros públicos.Além da SignumWeb, que apresentou o projeto SW – Turismo e Cultura em Libras, as startups Sentimonitor, Guiia eXPR ProdutoFinal também lançaram os projetos inteligência artificial para insights a partir de conversas online, análise de mercado – turismo MG e Minas Conecta, respectivamente.Foi apresentado, ainda, oo painel Novo Caged 2021, elaborado pelo OTMG.

Parceria vai fomentar inovação no turismo

Os objetivos da parceria são criar um espaço de produção de conhecimento, fomento à inovação e articulação entre os profissionais do turismo e da área de inovação; fomentar a produção de projetos de maior assertividade e redução de custos; e incentivar o apoio do governo e da iniciativa privada para aumentar os estudos e investimentos na área de inovação em turismo.

O superintendente de Inovação Tecnológica da Sede, Pedro Emboava, falou da importância da parceria com a Secult. “Vários setores da economia estão passando por transformações, ainda mais durante a pandemia. Ciência, tecnologia e inovação serão uma tônica em todos eles, para que continuem junto à população, uma vez que estamos cada vez mais conectados pela internet e smartphones. Logo, para o turismo, que sofreu tanto, fica muito claro que a tecnologia é um ponto importante para a retomada, seja para tornar os destinos mais acessíveis ou mais visíveis”, explicou.

O subsecretario de Ciência, Tecnologia e Inovação da SEED, Felipe Attiê, ressaltou que as startups são a força motora das inovações e de solução de problemas. “Colaboramos com as Secretarias para dinamizar essas inovações para um caminho de sucesso, procurando um novo caminho para os mineiros”, pontuou.

Evento gratuito realizado pelo Sesc em Minas, em parceria com a Embaixada da França e o Governo de Minas, entre 10 e 12 de novembro, terá conversas e apresentações com artistas e especialistas. Transmissão será pelo Sympla Streaming

Com objetivo de fortalecer o setor cultural em suas diversas dimensões, o Sesc em Minas realiza, entre 10 e 12 de novembro, realiza a quinta edição do Fórum Políticas Culturais em Debate. O evento é fruto de uma parceria do Sesc em Minas com a Embaixada da França e o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais, iniciada em 2017.

Neste ano, o tema do evento será “Cultura, que negócio é esse?”, com o foco em discutir os assuntos relacionados ao desenvolvimento econômico do setor. Longe de superar a crise ocasionada pelo momento pandêmico, o setor Cultural segue tentando se reerguer e encontrar caminhos para a sustentabilidade e a retomada dos projetos. Ao trazer para a superfície assuntos relacionados à Cultura como negócio, o Fórum se posiciona como um observatório de possibilidades e caminhos para o futuro.

Os três dias de Fórum terão debates e rodas de conversa com profissionais do Brasil e do exterior envolvidos no mercado da cultura, além de apresentações de cases técnicos e pílulas artísticas. O encontro terá formato virtual, com transmissão gratuita pela plataforma Sympla Streaming, mediante inscrição prévia pelo Sympla, e tratará os seguintes temas:

  • Fomento à Cultura: as experiências do fomento ao setor pela iniciativa privada
  • Business Intelligence para o setor cultural: levantamento e utilização de indicadores para o diálogo com o mercado e construção de projetos culturais
  • O mercado criativo e as feiras de negócio: experiências pelo mundo
  • O que o mercado esconde? As manifestações culturais invisibilizadas pela visão de negócio
  • Reflexões pós-pandemia: Futuros Possíveis com a Cultura

Francisco Soares Campelo Filho, Diretor Regional do Sesc em Minas, destaca a importância de mais uma edição do Fórum, em um momento tão importante para a atividade cultural:

“Será uma oportunidade para o debate e a reflexão sobre as possibilidades e caminhos para o desenvolvimento da atividade cultural, que é tão fundamental para nossa sociedade. Essa edição terá um foco especial voltado para os aspectos econômicos mais urgentes ligados a esse tema, nesse momento em que o mundo começa a se reencontrar nos eventos presenciais, ainda tomando vários cuidados em relação à COVID-19. Para superar as dificuldades vividas no período de pandemia, é imprescindível essa troca de conhecimentos e a estruturação de políticas de incentivo, fomento e das atividades de formação voltadas para a cultura”.

Cultura como negócio
É certo que aproximar a Cultura do universo mercadológico – e seus princípios da competitividade, eficácia e eficiência – expõe as complexidades da área, que se manifestam pelas subjetividades e a diversidade das instituições e processos culturais. Ao mesmo tempo em que o setor dialoga com as camadas mais sensíveis ligadas à arte e suas linguagens, ele possui interfaces com a dimensão econômica por meio da economia criativa, o marketing cultural e a indústria do entretenimento, além de estar à mercê dos processos da globalização.  Mas qual o caminho para se pensar a Cultura como um setor que gera renda e possibilita que seus agentes tenham segurança e estabilidade para a realização de projetos? É com esse cuidado e atenção que toda a programação e temas relacionados ao V Fórum Políticas Culturais em Debate foram pensados.

Acesse a programação completa do V Fórum Políticas Culturais em Debate

.

Serviço
V Fórum Políticas Culturais em Debate: Cultura, que negócio é esse?
Data: De 10 a 12 de novembro
Local: Sympla Streaming
Inscrições e programação completa AQUI:

 

5 11 2021 miniforum

PARQUE ESTADUAL DO BIRIRI Cachoeira Sentinela Credito Evandro Rodney apenas Setur

Iniciativa está inserida no Programa Reviva Turismo e está orçada em R$ 10 milhões

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) divulgou, nesta quinta-feira (25), a listagem oficial do edital de R$ 10 milhões inédito no Brasil para o fomento do setor turístico mineiro, que faz parte do Programa Reviva Turismo.  Ao todo, foram selecionados 27 projetos de promoção e apoio a comercialização. A lista com os classificados e desclassificados no edital de chamamento público para seleção de organização da sociedade civil nº 001/2021 está disponível para consulta AQUI.

O objetivo é realizar investimentos de marketing para divulgar e promover o potencial turístico de Minas Gerais, o aumento do número de visitantes ao estado e gerar, assim, mais empregos, renda e desenvolvimento socioeconômico.

Comercialização e promoção de destinos

Dentre as ações de apoio à comercialização, a expectativa é sejam criadas ações como famtours; encontros de negócios; treinamentos e elaboração de roteiros turísticos em conjunto para operadores e agentes de viagens; além da criação, produção e divulgação online, seguindo a tendência de compra do turista.

Já dentre as ações de promoção de destinos e produtos turísticos as ações são: criação, produção e divulgação online de materiais digitais, conteúdos promocionais para redes sociais, sites ou blogs, press trips, ações de publicidade ou propaganda exclusivamente online; produção e aquisição de fotos e vídeos, de alta qualidade, para fins de promoção do destino ou produto turístico.

Os proponentes deverão ser organizações sociais que trabalham com turismo e possuam produtos turísticos já estruturados. Todos os projetos devem atuar com produtos turísticos mineiros com foco no turismo cultural, turismo de natureza, turismo de aventura, turismo gastronômico, turismo rural, turismo de negócios e eventos e cicloturismo.

Reviva Turismo

Criado em maio deste ano, o Reviva Turismo possui duas metas principais: garantir 100 mil empregos no ramo de turismo até o fim de 2022 e tornar Minas Gerais um dos três principais destinos do Brasil. Esse segundo objetivo já foi alcançando dois meses após a criação da iniciativa, conforme dados do IBGE.

O Reviva Turismo é baseado em quatro eixos: biossegurança, estruturação, capacitação e marketing do destino Minas Gerais. O programa foi desenhado conforme as múltiplas potencialidades turísticas do estado – paisagens naturais e urbanas exuberantes; a singular cozinha mineira; concentração de patrimônios históricos, culturais e da humanidade; complexo de águas e estâncias hidrominerais e toda a mineiridade representada pelo povo acolhedor.

Secult realizou segunda rodada de notificações para 229 municípios para estarem aptos a receberem recursos

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) realizou uma segunda rodada de notificações para 229 municípios mineiros interessados em receber recursos do Programa ICMS Turismo. O prazo para as prefeituras adequarem as documentações pendentes vai até 12 de novembro.

Dos 461 municípios que pleiteiam o recurso do ICMS Turismo, ano referência 2020, 229 ainda estão com pendências em documentações. Desta forma, eles devem se adequar no sistema do ICMS Turismo neste link.  A Secult já divulgou aos gestores municipais os canais de atendimento, no caso de dúvidas.

A publicação dos índices provisórios deverá ser realizada até o início do mês de dezembro. A partir da seleção, os municípios poderão receber recursos do ICMS já em Janeiro de 2022, nos termos da Lei n.º 18.030/2009.

ICMS Turismo
O ICMS Turismo é destinado aos municípios mineiros, nos termos da Lei Estadual n. º 18.030/2009, e visa estimular a implementação de um planejamento sustentável de programas e projetos voltados ao desenvolvimento turístico nos municípios mineiros e suas respectivas regiões.

O ICMS Turismo atua como motivador e catalisador de ações, visando estimular a formatação e implantação, por parte dos municípios, de programas e projetos voltados para o desenvolvimento turístico local e regional, em especial os que se relacionam com as políticas para o turismo dos governos Estadual e Federal.

Para ter direito ao repasse, o município anualmente precisa comprovar o atendimento aos seguintes critérios obrigatórios:

  • Participar do Programa de Regionalização do Turismo no Estado de Minas Gerais;
  • Ter elaborada e em implementação uma política municipal de turismo;
  • Possuir Conselho Municipal de Turismo (COMTUR), constituído e em regular funcionamento;
  • Possuir Fundo Municipal de Turismo (FUMTUR), constituído e em regular funcionamento.

ceschiatti chafariz foto Rodrigo Câmara SecultMG

 

Algumas das obras estão sendo exibidas publicamente pela primeira vez; mostra faz parte das celebrações do centenário da Semana de Arte Moderna

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), apresenta a exposição “Alfredo Ceschiatti - Recortes Modernos”, no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, em cartaz a partir deste sábado (27/11).

A mostra conta com obras que compreendem o período de 1942 a 1969. São 13 esculturas de Ceschiatti, em um recorte especial da obra deste que é um dos mais notáveis expoentes nomes do modernismo brasileiro e mundial. A exposição, que integra o Plano Descentra Cultura, da Secult, é o marco, no Brasil, das comemorações do centenário da Semana de Arte Moderna de 1922 e poderá ser vista pelo público, de forma gratuita, até 13 de março de 2022.

A abertura ocorreu nesta quinta-feira (25/11), no Palácio da Liberdade, com a presença do vice-governador, Paulo Brant, do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, e de outras autoridades.

O secretário Leônidas Oliveira destacou a importância e o intuito da mostra: “Quando a Secult se propõe a falar da Semana de Arte Moderna de 1922, busca revisitar esse passado, mas queremos, também, reafirmar este presente, porque esta é a característica da modernidade. Quando colocamos as obras de Ceschiatti entrelaçadas com a história desse Palácio – tão significativo e símbolo do ecletismo, da junção de formas da arquitetura mineira – nós queremos que passado e presente se confluam, mas sem esquecer a vanguarda”.

Nesse sentido de ações de vanguarda, Oliveira menciona também o processo que a Secult conduz na internacionalização de Minas Gerais. “É por isso que temos firmado acordos internacionais importantes. No próximo ano, abriremos bolsas para que artistas mineiros possam participar de intercâmbios de experiências e residências artísticas. Primeiro, acordo com Luxemburgo, que abrigará a capital europeia da cultura em 2022, além de Portugal, França, outras nações da comunidade europeia e outros países fora desse eixo, de forma a permitir residências artísticas, para que possamos aprender, mas, também, para que o Brasil e sobretudo Minas Gerais possa ensinar o que é cultura da diversidade, coisa única e talvez exclusiva desse nosso país”, disse o secretário.

As obras são de propriedade da sobrinha do escultor, Angela Ceschiatti, que é guardiã de sua memória. Algumas delas são exibidas publicamente pela primeira vez, tais como “O Anjo” e “O contorcionista”.  Ambas as obras serviram como protótipos das obras finais realizadas para a Catedral de Brasília e o Teatro Nacional, em Brasília (DF).

A curadoria e expografia levam a assinatura de Rodrigo Câmara, superintendente de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais da Secult, que revela: “tenho a sensação de que o Palácio da Liberdade, em todo o seu ecletismo, encontra, nas obras de Ceschiatti, a modernidade e provocação que este importante movimento trouxe para o Brasil e para o mundo”.

O legado de Alfredo Ceschiatti
Artista plástico e escultor brasileiro nascido em Belo Horizonte (1918), Alfredo Ceschiatti ficou mais conhecido como criador de obras para decoração de prédios projetados por Oscar Niemeyer, de quem foi constante colaborador. Antes de se consagrar à escultura, viajou pela Europa (1938), especialmente pela Itália, de onde traz muita referência da produção escultórica romana. Voltou ao Brasil e entrou na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro (1940). Três anos depois começou a ser premiado e ganhou diversas medalhas na divisão moderna do Salão Nacional de Belas Artes, inclusive o de uma viagem ao exterior (1945) pelo baixo-relevo do batistério da igreja de São Francisco de Assis, na Pampulha, em Belo Horizonte.


Deu início a sua colaboração com Niemeyer, inclusive com várias encomendas para a construção de Brasília, como “As banhistas” ou “As Iaras”, em bronze, no espelho d'água do Palácio da Alvorada; “A Justiça”, em granito, em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal; “Os anjos” e “Os evangelistas”, na catedral; e “As gêmeas”, em bronze, na cobertura do Palácio do Itamaraty. Na Nova Cap, também ensinou escultura e desenho na Universidade de Brasília (1963-1965). No Rio de Janeiro, cidade onde morreu (1989), fez as figuras representativas para as forças armadas no monumento aos mortos da segunda guerra mundial.

Visitação
A visitação pública à exposição “Alfredo Ceschiatti - Recortes Modernos” segue as normas de controle de acesso e quantidade de público de acordo com protocolos de segurança sanitária estabelecidos pelo Palácio da Liberdade. As obras estão expostas no hall interno do prédio, bem como no Salão de Honra, no segundo piso. Na área do jardim, no chafariz, a escultura “A Banhista”, de 1954, encontra seu lugar e complementa o cenário desenhado.

Dias de visitação pública: sábados e domingos. Ingressos são disponibilizados às quintas e sextas-feiras na plataforma SYMPLA, no seguinte endereço: https://www.sympla.com.br/appa

* Horários para visitação interna + jardins: 10h, 11h, 13h, 14h, 15h, com entrada de grupos limitados, em cumprimento ao protocolo de segurança sanitária. Duração de aproximadamente 40 minutos.

* Horários para visitação somente nos jardins: 10h15, 11h15, 13h15, 14h15, 15h15, também com entrada de grupos limitados, em atendimento ao protocolo de segurança sanitária. Duração máxima de 1h.

É necessário apresentar-se à recepção com 15 minutos de antecedência ao horário agendado e seguir as regras de visitação, disponíveis em: https://www.appa.art.br/palaciodaliberdade/regras-de-visitacao/

ceschiatti palacioliberdade foto Rodrigo Câmara SecultMG

Fotos: Rodrigo Câmara/Secult-MG

A apresentação traz o  repertório consagrado em arranjos orquestrais

O Hypershow, da Rede Minas, apresenta  Elba Ramalho no “Sinfônica Pop”, evento realizado pela Fundação Clóvis Salgado que traz o trabalho de artistas da música popular brasileira com arranjos orquestrais. O programa exibe o consagrado repertório de Elba, acompanhada pela Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, com regência do maestro Sérgio Gomes e arranjos assinados por Marcelo Ramos e Fred Natalino, neste sábado (06).

As músicas “A vida do viajante”, “De volta pro aconchego” e “Táxi lunar” são alguns dos sucessos interpretados pela cantora que ganharam nova roupagem para o show. Elba Ramalho é considerada uma das maiores intérpretes da música brasileira. Dona de uma potente voz, a paraibana lançou o seu primeiro disco em 1979. Hoje, possui mais de 30 álbuns e já vendeu mais de dez milhões de cópias. Além de ter conquistado dois prêmios Grammy Latino.

O programa Hypershow, apresentado por Luiz Flávio Lima, vai ao ar neste sábado (06), às 17h, pela Rede Minas. Já o Noturno é exibido, no mesmo dia, às 23h. O público também pode acompanhar as atrações, nesses mesmos horários, pelo site da emissora: redeminas.tv.

 

Como sintonizar:
redeminas.tv/comosintonizar

A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

Acesse as redes sociais
www.redeminas.tv
facebook.com/redeminastv
instagram.com/redeminastv
twitter.com/redeminas
youtube.com/redeminas

 

 

4 11 2021 miniredeminas

MURIAÉ Foto Acervo Setur MG Renato Fraga

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) participa, nesta sexta-feira (26), da V Conferência Municipal de Cultura e Turismo de Muriaé e Região. O evento é realizado no Anfiteatro da Faculdade Santa Marcelina (FASM) e é organizado pela Fundarte e Prefeitura de Muriaé.

A Conferência será aberta pelo subsecretário de Cultura de Minas Gerais, Maurício Canguçu, com a palestra ‘Contextualização das Políticas Públicas de Cultura e Turismo na Contemporaneidade’.

A conferência também contará com exibição de painéis, palestras, rodas de conversas, debates, sobre temas diversos dentro da Cultura e Turismo, envolvendo instituições, empresas, associações e organizações sociais, assim como conselhos, pontos de cultura, artistas, procuradores culturais e empreendedores do turismo, esporte e cultura regional.

Obras da Coleção Biblioteca Básica Brasileira foram cedidas pela Fundação Darcy Ribeiro

Para fomentar o acesso à leitura e à literatura, no âmbito do Programa Descentra Cultura, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) realiza a doação de livros da Coleção Biblioteca Básica Brasileira a 20 equipamentos do estado. As obras foram cedidas à Secult pela Fundação Darcy Ribeiro e começam a ser distribuídas às instituições a partir de sábado (6/11). É uma ação feita por meio do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais (SEBP-MG).

Com o apoio da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), que fará a logística de entrega do material por viaturas ou aeronaves, e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), os livros serão distribuídos em bibliotecas, arquivos e institutos dos municípios de: Belo Horizonte, Divinópolis, Governador Valadares, Ipatinga, Juiz de Fora, Montes Claros, Ouro Preto, Patos de Minas, Poços de Caldas, Santa Luzia, São João del Rei, Uberaba e Uberlândia.

Para o secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, o trabalho coletivo que vem sendo realizado para apoiar as instituições culturais em Minas já evidencia resultados positivos. Segundo o titular da pasta, esse esforço conjunto é reflexo das diretrizes do Descentra Cultura que visam municipalizar as políticas públicas do setor, colocando os municípios mais distantes da capital como foco de diferentes ações

“Contar com o apoio da Polícia Militar para realizar a distribuição desse rico acervo da Fundação Darcy Ribeiro é fundamental para que as ações de descentralização das políticas públicas da cultura cheguem a todos ao maior número de pessoas. Não estamos distribuindo apenas coleções de livros; estamos garantindo que os municípios tenham acesso à leitura e à literatura de uma forma ampla e descentralizada”, destaca Leônidas Oliveira.

Além disso, a doação dos livros fortalece o intercâmbio entre os estados de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, já que as duas Unidades da Federação integram a Rota Turística Via Liberdade, ação do programa Reviva Turismo, da Secult. O novo roteiro, lançado em 29 de outubro, interliga belezas históricas, culturais e artísticas de Minas e Rio, além de Goiás e Distrito Federal, na BR-040.

O acervo que será entregue às instituições culturais contempla diferentes produções literárias, entre matérias didáticos e obras de literatura. Ao todo, são 50 títulos da Coleção Biblioteca Básica Brasileira e outros 13, que integram o acervo geral da Fundação Darcy Ribeiro. As obras propõem reflexões sobre o que é o Brasil, seu povo, sua história, sua cultura. Os temas propostos abordam “O Brasil e os brasileiros”; “Cronistas da edificação”; “Cultura popular e cultura erudita”; “Estudos brasileiros”; e “Criação literária”.

Em 2014, a Fundação Darcy Ribeiro lançou os primeiros 50 títulos impressos dessa coleção. Todos os volumes contam com projeto gráfico, texto atualizado e prefácio de especialista sobre a obra e o autor. A ação integra o início das comemorações do centenário de nascimento do mineiro Darcy Ribeiro (26/10/1922), antropólogo, historiador, sociólogo, escritor e ex-ministro da Educação e que dá nome à fundação, sediada na cidade do Rio de Janeiro.

Para celebrar a data, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais também já deu início ao planejamento das ações que vão marcar os 100 anos de Darcy Ribeiro. Toda a programação será divulgada em breve, nos canais oficiais da instituição.

 

4 11 2021 minibiblio

Cultura e Paz

A Cultura compreendida como fator de desenvolvimento social e mecanismo para representar e expressar a diversidade dos povos. É a partir deste pensamento que a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio do Festival Cultura da Paz, lança, nesta quinta-feira (25/11), em seu canal do YouTube, uma série com 223 vídeos. As produções são resultado do trabalho de artistas e trabalhadores da cultura do estado de Minas Gerais contemplados nos Editais da Lei Aldir Blanc em Minas Gerais. A iniciativa integra, também, o Plano Descentra Cultura, da Secult. Todos os conteúdos estarão disponíveis até o dia 31 dezembro de 2021 e poderão ser assistidos também pelas playlists criadas no canal da Fundação Clóvis Salgado no YouTube, apoiadora da iniciativa.   

“A cultura é o principal elemento de coesão do tecido social. Em momentos de crise, como o que vivemos e ainda estamos vivendo com a pandemia, é por meio da solidariedade, da empatia, de uma cultura da paz que os seres humanos podem se reinventar e se salvar. No caso da Lei Aldir Blanc em Minas Gerais, ela foi resultado de união de forças de todo o Sistema Estadual de Cultura e parceiros, na formação de uma extensa rede de apoio aos setores da Cultura e do Turismo, com a participação e empenho de artistas, trabalhadores e trabalhadoras da cultura na criação de projetos que se desdobram nos mais variados produtos culturais e retratam a produção cultural mineira e a mineiridade em toda sua potência. A Secult parabeniza todos os participantes do Festival Cultura da Paz”, destaca o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

A partir de uma curadoria que reúne recortes artísticos da produção cultural de diversas regiões de Minas Gerais realizados durante um período emergencial da pandemia, a série foi organizada em seis eixos: “Afromineiridade”, que, no mês da consciência negra, apresenta manifestações mineiras que possuem relação com a cultura afro-brasileira, como a capoeira e o congado; “Mineiridade”, que abarca conteúdos com temáticas tipicamente mineiras e que fazem referência ao estado, como a viola caipira e os cinemas de rua de Belo Horizonte; “Cozinha Mineira”, que traz receitas relacionadas à história e à cultura de Minas Gerais; “Educativo”, que oferta conteúdos com cunho educativo, como oficinas de brincadeiras de crianças e aulas de instrumentos musicais; “Mulheridade”, que aborda questões do universo feminino por meio de histórias de luta e superação; e, por fim, o “Arte Salva”, categoria que engloba diversas apresentações artísticas, resultado do edital lançado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) em meados de 2020, como auxílio à classe artística durante a pandemia.

Sobre os conteúdos dos seis eixos, há lives, espetáculos de teatro, espetáculos de dança, curtas-metragens, shows, festivais, clipes musicais, conteúdos circenses, conteúdos referentes a estudos acadêmicos, aulas e oficinas artísticas, dentre outros.

Edital Festival Cultura da Paz

No período de 1º de julho a 15 de setembro de 2021, o Festival Cultura da Paz recebeu 298 inscrições de artistas e trabalhadores da cultura - contemplados nos Editais da Lei Aldir Blanc - interessados em veicular seus projetos pelo canal do YouTube da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Deste total de inscritos, foram selecionados 223 projetos relacionados ao tema “Cultura como fator de desenvolvimento social”.

Resultados Culturais

O Festival Cultura da Paz representa o resultado da grande mobilização em Minas Gerais durante a vigência da Lei Aldir Blanc. Com a viabilização dos recursos em 2020, a Secult, com o apoio de suas instituições vinculadas e de representantes da sociedade civil, elaborou 27 editais emergenciais em auxílio ao setor.

Foram destinados cerca de R$ 120 milhões para a elaboração dos editais, que contaram com sólida participação de vários municípios mineiros. A descentralização desses recursos possibilitou um alcance maior das políticas públicas para a cultura, seja com a oferta de espetáculos artísticos, atividades culturais ou ações formativas, alcançando 318 municípios em todas as regiões intermediárias de Minas Gerais.

Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam o Festival Cultura da Paz. A iniciativa tem a correalização da  APPA – Arte e Cultura e patrocínio master da Cemig, viabilizada pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Concurso internacional é um dos destaques da programação e vai reunir mais de 800 queijos de várias partes do mundo

Começa nesta quinta-feira (4/11), em Araxá, a ExpoQueijo Brasil. O maior evento do queijo no Brasil pretende promover a expansão do mercado nacional e internacional; a capacitação e qualificação do produtor e dos seus negócios e a valorização do queijo de excelência.

“O tradicional e premiado queijo de Minas Gerais e do Brasil já ganhou o mundo. Agora são novos e maiores os desafios, mais ousados e ambiciosos. A cadeia do queijo quer dar passos semelhantes aos que comerciantes e produtores de café e cachaça obtiveram em passado não muito distante. É preciso abrir novos mercados e, paralelamente, continuar o investimento nos produtores”, afirma Maricell Hussein, organizadora do evento.

Para aproveitar o bom momento do queijo brasileiro e explorar todo o seu potencial de produção, econômico, histórico e cultural, a organização promete uma edição cheia de novidades. No Tauá Grande Hotel e Termas de Araxá, estão sendo montados 200 estandes para exposição de produtos e patrocinadores, praça de alimentação com espaço para restaurantes e food trucks, espaço kids, área para apresentações culturais e espaço para oficinas e treinamentos.

Além da estrutura para receber visitantes, expositores nacionais e internacionais e toda a cadeia produtiva do queijo, no interior do hotel também serão disponibilizadas salas para cursos e palestras, área para imprensa especializada, salões para realização do Araxá International Cheese Awards e jantar de premiação para produtores, autoridades convidadas e compradores de queijo.

Concurso Internacional
Um dos destaques da programação é o Araxá International Cheese Awards. O concurso internacional conta com participação de mais de 800 queijos mineiros, nacionais e de outros países, que serão avaliados por mestres queijeiros de diversos países. A curadoria do concurso está a cargo da Organização Nacional de Provadores de Queijo (Onaf), com sede na Itália.

Governo de Minas é apoiador do evento, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e suas vinculadas (Emater-MGEpamig e Instituto Mineiro de Agropecuária – IMA), da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge). Também são parceiros o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Sebrae-MG, o Sistema Faemg (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais) e a prefeitura de Araxá.

Serviço:
ExpoQueijo Brasil 2021 / Araxá International Cheese Awards
Data: De 04 a 07 de novembro de 2021
Local: Tauá Grande Hotel / Araxá
Mais informações: www.expoqueijobrasil.com.br

 

 

4 11 2021 miniexpoqueijo

Imagem: Tereza Boari

CAPITOLIO Lago de Furnas Foto Acervo Setur MG Assessoria de Comunicao 14

A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) aprovou, nesta terça-feira (23/11), resolução para operação extraordinária das bacias hidrográficas de Furnas e Mascarenhas de Moraes, em Minas Gerais. A deliberação ocorreu em reunião de diretoria colegiada da Agência e a medida foi publicada nesta quarta-feira (24/11) no Diário Oficial da União (DOU).

De acordo com o documento aprovado, a RESOLUÇÃO ANA Nº 110, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2021, as defluências médias de Furnas e Mascarenhas de Moraes, no período de 1º de dezembro de 2021 até 30 de abril de 2022, não poderão superar os 300 m3/s, sendo que a vazão máxima semanal será de 400 m3/s no caso de Furnas, e de 370 3/s no caso de Mascarenhas de Moraes.

“É uma importante conquista, que deve ser assegurada, para continuar permitindo o uso múltiplo das águas do Lago de Furnas para o desenvolvimento do turismo, da agricultura e da piscicultura, gerando emprego e renda, além de garantir a geração de energia”, diz o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira.

Com a grave crise hídrica que atravessa o país, os principais reservatórios impactados pela seca são os da bacia do Paraná. Com isso, o governo federal precisou acionar usinas térmicas para manter o fornecimento de energia elétrica e criou a bandeira da “escassez hídrica”, que corresponde a um valor de R$ 14,20 por cada 100 kWh de energia consumida.

Rumo à proteção efetiva de Furnas

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult) e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), anunciou, em setembro, o início da instrução do processo administrativo de tombamento do Lago de Furnas e do Lago do Peixoto. O anúncio foi feito durante a 9ª reunião do Grupo de Trabalho de Furnas, promovida em Capitólio, que contou com a participação do governador Romeu Zema e do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira. A medida vai proteger áreas, garantir as atividades turísticas e estimular geração de empregos e renda.

Em dezembro de 2020, a Assembleia Legislativa de Minas, por meio de emenda constitucional, acrescentou ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição do Estado o tombamento dos dois Lagos para fins de conservação.  Agora, o Iepha-MG irá instaurar o processo administrativo com os estudos necessários para a definição técnica das áreas e diretrizes de preservação.

A proposta aprovada pela Assembleia no ano passado, e adicionada à Constituição mineira, fixa limites mínimos para os níveis dos lagos de Furnas e Peixoto, utilizados como fonte de energia hidrelétrica. O limite do reservatório de Furnas ficou estabelecido em 762 metros acima do nível do mar, enquanto que em Peixoto é de 663 metros. O Governo de Minas apoia integralmente o estabelecimento deste limite mínimo. No entanto, o governo federal havia entrado com Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a norma.

Desenvolvimento sustentável do turismo e da economia
O lago de Furnas é a maior extensão de água do estado, com 1.440 km² - quatro vezes a Baía de Guanabara. Ele banha 39 municípios, formando lagos, cachoeiras, balneários e piscinas naturais. Para que atividades como navegação, turismo, piscicultura e produção agrícola possam ser desenvolvidas sem prejuízos pelos municípios, é necessário que se mantenha o nível do lago com o mínimo de 762 metros de profundidade.

Foram usadas referências históricas do uso da Praça da Liberdade e do seu entorno para a produção do material

Como parte das atividades de reabertura do Palácio da Liberdade, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), em parceria com a APPA – Arte e Cultura, disponibiliza ao público  vídeo sobre o Palácio da Liberdade, esse importante patrimônio cultural de Belo Horizonte e do Estado de Minas Gerais, e que integra do Circuito Liberdade.

O vídeo é um convite a um tour virtual pelo espaço, a partir da perspectiva histórica da construção da cidade de Belo Horizonte e da região da Praça da Liberdade. 

O conteúdo está disponível no YouTube do Iepha-MG e da APPA. É um documento multimídia, de livre acesso e, a partir desse momento, integra o programa receptivo e educativo do Palácio da Liberdade. Ele pode, também, tornar-se um instrumento pedagógico para os professores, para abordar  temas como a construção da capital, arquitetura e urbanismo e a história da república em  Minas Gerais.   

A última parte do vídeo é dedicada a um tour virtual pelo Palácio da Liberdade,  seguindo a mesma rota da visitação presencial. A produção democratiza o acesso ao Palácio da Liberdade, “fazendo com que mais pessoas se sintam pertencentes ao nosso patrimônio histórico e possam vir a visitar presencialmente”, como explica Luis Molinari Mundim, diretor de Promoção do Iepha/MG. Complementa ainda, dizendo que “contar a história do Palácio da Liberdade por meio de um vídeo é muito importante, pois possibilita o acesso a informações desse bem cultural a um número bem maior de pessoas, que por ventura não podem realizar a visita presencialmente. Também irá funcionar como um material para ações de educação, possibilitando seu uso por educadores e professores dentro e fora da sala de aula”, complementa Mundim. 

O Palácio da Liberdade reabriu suas portas para visitações em outubro deste ano, e já movimenta o turismo na capital mineira. No primeiro mês, foram disponibilizados 720 ingressos para o passeio no Palácio da Liberdade e seus jardins. A visita é gratuita e pode ser realizada aos sábados e domingos, com horários às 10h, 11h, 13h, 14h e 15h, com entrada de grupos limitados. para a visitação é necessária a retirada de ingressos, disponibilizados sempre às quintas e sextas-feiras, pelo sympla.com.br/appa.

 

 

4 11 2021 minipalaciodaliberdade

Imagem: Izabel Chumbinho 

Leo Piló artista plástico e curador do Presépio Colaborativo da Casa Fiat de Cultura crédito Leo Lara

Com diferentes materiais recicláveis, o curador Leo Piló preparou uma atmosfera familiar, cativante e de valorização cultural

As toneladas de resíduos geradas diariamente na capital mineira refletem o descarte inadequado do que chamamos de lixo. O Presépio Colaborativo da Casa Fiat de Cultura, entretanto, propõe um outro olhar: papel, papelão, plástico, madeira, isopor, embalagens, tudo se transforma em matéria-prima. Além de trazer reflexões importantes sobre sustentabilidade, a 7ª edição do Presépio valoriza a mineiridade e a brasilidade, e une tradição e inovação. A inauguração será marcada por um bate-papo virtual com o artista plástico e curador do Presépio, Leo Piló, no dia 25 de novembro, às 19h. A transmissão ao vivo acontecerá diretamente da sala expositiva da Casa Fiat de Cultura e, para participar, o público pode se inscrever gratuitamente pela Sympla. A exposição poderá ser vista pela vitrine do espaço cultural até o dia 6 de janeiro, ou presencialmente, a partir de dezembro, e contará, também, com um tour virtual, disponibilizado no site.

“Em todas as edições do Presépio Colaborativo da Casa Fiat de Cultura a intenção é alertar que precisamos pensar em uma nova configuração do nosso cotidiano. Tudo começa dentro de casa, com o nosso lixo, que  tem um significado muito grande para o planeta e para nós. A ideia é que todos entendam que tudo pode e deve ir para o seu devido lugar”, ressalta Leo Piló. Utilizando diferentes materiais recicláveis, o artista plástico criou um cenário que tem como base o papelão e a madeira, e que remete a aura do sonho através do colorido dos papéis e embrulhos de presente. “Queremos encantar com o que é simples, mas cheio de magia”, destaca Piló.

Os Reis Magos são os personagens centrais desta edição, e foi a partir da criação deles que o Presépio começou a ser construído. Na representação desta cena mitológica cristã – quando magos, seguindo o rumo de uma misteriosa estrela, chegam até Belém, onde acabara de nascer o Menino Jesus –, os três personagens surgem em papelão, nas cores verde, azul e vermelho, assim como seus mantos, que trazem brilhos, estampas e aplicações, uma referência à Folia de Reis e à exuberância e diversidade da cultura brasileira. Já os presentes por eles ofertados ganham uma nova interpretação: além de ouro, mirra e incenso, eles trazem consigo a tolerância, a fraternidade e a esperança. “O Natal tem um encantamento e, por isso, criamos uma atmosfera de sonho lírico espiritualizado”, acrescenta o curador. 

A Sagrada Família foi confeccionada em isopor. Maria e José, desta vez em tom azul, usam vestes em papel crepom colorido, e o Menino Jesus está envolto em uma manta feita com sobreposições de papel. Um casebre, o padeiro e seu forno, um moinho e a birosca também compõem o Presépio e relembram a cultura mineira. Outros elementos e detalhes que completam a instalação natalina, como passarinhos coloridos e vasos de plantas, foram produzidos a partir de técnicas de colagem, marmorização, kirigami, estêncil e decoupage.

Os materiais usados no Presépio foram coletados pelo artista Leo Piló ao longo dos anos, alguns foram reaproveitados de edições anteriores, e outra parte cedida pela Ilha Ecológica da Fiat, área de triagem e armazenamento de resíduos sólidos que funciona dentro da fábrica da Fiat, em Betim.

Para o presidente da Casa Fiat de Cultura, Fernão Silveira, “encarar esse cenário onírico sabendo que ele é construído por nossos descartes, pelo que seria considerado como lixo, é perceber que a beleza e a arte podem e devem estar em qualquer lugar. É preciso encontrar sempre uma forma de renovar, de encontrar um novo olhar, único e pessoal, para o que construímos, e esse foi o convite feito para este tradicional projeto manter viva a proposta colaborativa”.

A 7ª edição do “Presépio Colaborativo da Casa Fiat de Cultura” é uma realização da Casa Fiat de Cultura, com apoio do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, patrocínio da Fiat, do Banco Safra e da Gerdau, copatrocínio da Expresso Nepomuceno, da Sada, do Banco Fidis e do Mart Minas. O Presépio tem apoio institucional do Circuito Liberdade, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha), do Governo de Minas e do Governo Federal, além do apoio cultural do Programa Amigos da Casa, da Brose do Brasil e da Brembo.

Oficinas

A proposta do curador Leo Piló é usar o encontro de diversos descartes, aparas e embalagens para construir os personagens e cenários da tradicional cena de Natal. Assim como nas edições anteriores, o convite é para que o público também colabore com a criação do Presépio e faça seus próprios adereços e objetos para compor a decoração natalina.

Em oficinas virtuais divididas em quatro episódios, o artista ensina a criar, com materiais simples e recicláveis encontrados em casa, um pequeno presépio, um móbile, uma guirlanda e uma estrela. Os vídeos com o passo a passo estão disponíveis nas redes sociais e no YouTube da Casa Fiat de Cultura.

O artista Leo Piló

Mineiro de Belo Horizonte, Leo Piló é um artista inquieto, criativo, simples e dinâmico. Apresenta trabalhos inusitados, feitos de materiais não convencionais, treinando os olhares para novas possibilidades de construção – que revise atitudes e métodos de redução, reciclagem e reutilização – e meios de sustentabilidade. Sempre compartilhando as técnicas desenvolvidas por meio do aprendizado, o artista procura criar um elo entre arte e natureza, promovendo metodologias de reutilização de resíduos urbanos e gerando novas possibilidades inseridas na realidade atual, em termos de cultura, arte, educação, recursos econômicos e outros benefícios.

O lixo se tornou uma especialidade, com o trabalho desenvolvido por meio da reciclagem, e dos catadores, com o artista Leo Piló, que sempre busca nova consciência ecológica e a pragmaticidade de seu trabalho na sociedade. Durante quase 15 anos, o artista trabalhou na associação Asmare e ministrou várias oficinas de cenografia, costura, novas possibilidades, papelaria e marcenaria. Um dos grandes destaques de sua carreira foi a exposição Lixoarte, que tinha como objetivo criar, com materiais recicláveis, móveis e objetos para mobiliar uma casa. Em 2014, Leo Piló criou instalações para a exposição “Recosturando Portinari na Casa Fiat de Cultura”, por Ronaldo Fraga, e, desde 2015, é o curador do Presépio da Casa Fiat de Cultura.

Ilha Ecológica da Fiat

Primeira fábrica do setor automotivo do país a conquistar a meta do Aterro Zero, o Polo Automotivo Fiat destina, desde 2011, 100% dos resíduos para reciclagem e reutilização. Todo o resíduo vai para a Ilha Ecológica, localizada dentro da própria fábrica, onde uma equipe treinada faz a gestão dos materiais. Em cinco anos, mais de 7 mil toneladas de plástico e 10 mil toneladas de papel foram encaminhadas para a reciclagem.

Os processos do Polo Automotivo Fiat aliam tecnologia e sustentabilidade e aplicam soluções da indústria 4.0, como realidade virtual e internet das coisas, na otimização dos processos produtivos, com resultados para a gestão ambiental, reduzindo em 13,8% os resíduos gerados na produção de automóveis.

Casa Fiat de Cultura

A Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural brasileiro, ao realizar prestigiadas exposições. A programação estimula a reflexão e interação do público com várias linguagens e movimentos artísticos, desde a arte clássica até a arte digital e contemporânea. Por meio do Programa Educativo, a instituição articula ações para ampliar a acessibilidade às exposições, desenvolvendo réplicas de obras de arte em 3D, materiais em braille e atendimento em libras. Mais de 60 mostras, de consagrados artistas brasileiros e internacionais, já foram expostas na Casa Fiat de Cultura, entre os quais Caravaggio, Rodin, Chagall, Tarsila, Portinari entre outros. Há 15 anos, o espaço apresenta uma programação diversificada, com música, palestras, residência artística, além do Ateliê Aberto – espaço de experimentação artística – e de programas de visitas com abordagem voltada para a valorização do patrimônio cultural e artístico. A Casa Fiat de Cultura é situada no histórico edifício do Palácio dos Despachos e apresenta, em caráter permanente, o painel de Portinari, Civilização Mineira, de 1959. O espaço integra um dos mais expressivos corredores culturais do país, o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. Mais de 3,2 milhões de pessoas já visitaram suas exposições e 580 mil participaram de suas atividades educativas.

SERVIÇO

Presépio Colaborativo da Casa Fiat de Cultura
25 de novembro de 2021 a 6 de janeiro de 2022
Visita à vitrine da Casa Fiat de Cultura

Abertura do Presépio Colaborativo
Bate-papo com Leo Piló - transmissão ao vivo
25 de novembro, às 19h
Evento gratuito, com inscrição pela 
Sympla

Casa Fiat de Cultura
Circuito Liberdade
Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG

Informações
(31) 3289-8900
www.casafiatdecultura.com.br
Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
facebook.com.br/casafiatdecultura
Instagram: @casafiatdecultura
Twitter: @casafiat
www.circuitoculturalliberdade.com.br

Edital já está disponível e previsão de início das aulas é dezembro de 2021

Estão abertas as inscrições para o curso de Pós-Graduação Lato Sensu Gestão e Projetos de Patrimônio Cultural, resultado de uma parceria inédita entre o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) e a Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG).  Os interessados têm até o dia 22 de novembro de 2021 para se inscreverem por meio do formulário eletrônico disponível no site uemg.mg.gov.br

Proposto pelas duas instituições, o curso, que integra as comemorações dos 50 anos do Iepha-MG, permitirá o compartilhamento da experiência adquirida sobre o patrimônio cultural de Minas Gerais, com objetivo de capacitar profissionais que já atuam na área ou aqueles que desejam trabalhar com patrimônio cultural seja no campo da gestão, da proteção, da salvaguarda ou da promoção. A estrutura do curso concilia teoria e prática por meio da utilização de referências conceituais e metodológicas que permitam aos estudantes refletir e solucionar questões sobre o Patrimônio Cultural de Minas Gerais, bem como desenvolver projetos relacionados ao seu contexto. 

O curso terá duas etapas. A primeira, “Conceitos e Experiências”, reúne disciplinas de caráter introdutório, apresentando o panorama conceitual e metodológico sobre patrimônio cultural. A segunda etapa visa subsidiar os estudantes a propor um projeto de pesquisa ou intervenção cultural em uma das seguintes linhas de pesquisa:  1) Gestão; 2) Proteção e Salvaguarda; 3) Educação, Promoção e Difusão. 

O Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, que será desenvolvido com orientação de um professor do curso,  permite três formatos: ação cultural, produto cultural ou ensaio. 

Serviço:
Pós-Graduação Lato Sensu Gestão e Projetos de Patrimônio Cultural
Inscrições:  uemg.mg.gov.br
Prazo: até 22 de novembro de 2021
Previsão de início: dezembro de 2021
Duração: 16 meses
Carga horária: 390 horas
Dias e horários das aulas: sextas (18h30 às 22h30), sábados (8h às 12h e 14h às 18h) e domingo (8h às 12h)
Modalidade: Presencial (enquanto perdurar a pandemia da COVID-19 o ensino será remoto em atendimento a Resolução COEPE/UEMG Nº 292, DE 15 DE MARÇO DE 2021)
Local: Divinópolis
Investimento: Matrícula no valor de R$ 370,00 e 19 mensalidades no valor de R$ 370,00

 

4 11 2021 miniiepha

 
 
www.xvideoes mybeegporn.mobi www.indiansex videos.com college mms xvideos justporno.me monster cock fuck hentai common hentaibros.org manga hentai doujinshi sikwate tablea teleseryepinoytv.com first yaya episode 13 full episode افلام سكس جامدة toptubepop.com محارم شراميط
kowal skypage freepornfinder.info beeg missionary كس مايا pornfixy.com احدث سكس محارم افلام سكس فى البحر 24pornos.com اخ واختو سكس saxy vodo eroebony.net sex video dikhao ينيكها امام زوجها pacrat.org ارشيف قصص نيك محارم
lovers sexy videos erobomb.net male escorts tamilnadu xxx indaporn.info hardcor sex xnxxtelungu tubenza.com www.xvideos2com indin xx video xxxhindividoes.com sex kadai anushka sex padam pakistanixxxx.com hot saree removing videos