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Atração estreia com cozinha mineira e tradições culturais em programa que é exibido em duas partes, nos dias 08 e 15 de abri

O “Ano da Mineiridade” começa no Brasil das Gerais, da Rede Minas. A temática é apresentada no programa em uma edição especial por mês. Com foco em regionalidade, comportamento e tradição, a atração vai destacar o patrimônio de Minas Gerais e os mineiros. Para estrear o especial, o Brasil das Gerais traz a cozinha mineira e as tradições regionais para o debate. Dividido em duas partes que serão exibidas nos dias 8 e 15 de abril, o programa recebe as chefs Rosilene Campolina e Márcia Nunes, além de outros convidados. Em um bate-papo com a jornalista Patrícia Pinho, elas confirmam os versos de José Duduca de Moraes e provam que quem conhece Minas Gerais “não esquece jamais”.

Pode-se dizer que o mineiro “prende pela boca”. A expressão confirma aquilo que moradores e turistas conhecem: o sabor da cozinha mineira. A valorização entrou na pauta do governo, que deu início ao processo de reconhecimento da culinária como patrimônio. A riqueza dos ingredientes e pratos estão na edição de estreia do “Ano da Mineiridade”, do Brasil das Gerais, desta sexta (08). Além de Rosilene Campolina e Márcia Nunes, o programa ainda conta com a participação de produtores do sul de Minas. A atração traz os depoimentos de Gláucio Peron, produtor de doces de Poços de Caldas que fez uma iguaria de abóbora de 633 quilos e entrou no livro dos recordes, e Osvaldinho Filho, de Alagoa, premiado na França com o queijo artesanal.

A riqueza cultural é tema da segunda parte do especial deste mês, “Ano da Mineiridade”, no dia 15/04. As tradições mineiras ganham espaço no programa. Márcia Nunes, que também é historiadora, tempera o assunto com o seu livro “Festa do Rosário do Serro”. A atração traz, também, depoimentos de Fabiano Rabelo, caboclo da Festa do Rosário do Serro, e a varginhense Angelina Almeida, que herdou do pai a tradição da cabaça, do plantio à produção de peças artesanais.

Ano da Mineiridade
Lançado em março, o Ano da Mineiridade é uma iniciativa do Governo de Minas Gerais e da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) para exaltar Minas Gerais e as características únicas pelas quais o povo mineiro é reconhecido.

Sob o comando de Patrícia Pinho, o especial “Ano da Mineiridade” no programa Brasil das Gerais, será exibido mensalmente. A edição de estreia, dividida em duas partes, vai ao ar às sextas, dias 08 e 15 de abril, às 13h, pela Rede Minas e no site da emissora: redeminas.tv. Após a exibição, o público pode conferir a atração pelo YouTube: youtube.com/brasildasgerais.Serviço:Brasil das Gerais: Ano da Mineiridade (edições mensais)Cozinha mineira e tradições culturais – às sextas, dias 8 e 15 de abril, às 13h, pela Rede Minas e redeminas.tv

COMO SINTONIZAR:redeminas.tv/comosintonizarA Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.ACESSE AS REDES SOCIAIS:www.redeminas.tvfacebook.com/redeminastvinstagram.com/redeminastvtwitter.com/redeminasyoutube.com/redeminas

 

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Equipe compartilhou com agentes e operadores turísticos as iniciativas da pasta no contexto de pós-pandemia

O segundo dia da WTM Latin America 2022 foi marcado por uma série de ações formativas e capacitações realizadas pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult). Na quarta-feira (6/4) a equipe da pasta apresentou aos participantes as iniciativas para a promoção do Destino Minas Gerias. Entre os assuntos abordados durante as palestras, detalhes sobre a Via Liberdade, Destinos Impactados e a Mineiridade. Voltadas a agentes de turismo e operadores do trade no país, as ações evidenciaram, principalmente, o reposicionamento de Minas Gerais como principal destino de visitas no contexto de retomada das atividades turísticas pós-pandemia. Um dos exemplos é a Via Liberdade, maior eixo cultural e turístico do Brasil, ligando os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás e o Distrito Federal, em mais de 1.179 quilômetros na BR-040. A rota, que será apresenta ao público na segunda quinzena de abril, integra as comemorações do bicentenário da Independência do Brasil, além de promover destinos estratégicos das quatro regiões que estão ligadas pela via. A proposta também contempla o redescobrimento de destinos brasileiros por meio das belezas naturais ao longo do percurso e as atrações culturais que envolvem o patrimônio brasileiro. Para a secretária de estado adjunta de Cultura e Turismo, Milena Pedrosa, a participação na WTM é uma ação fundamental para o reposicionamento de Minas. “O estado tem se recuperado de forma sólida no setor turístico, e isso é muito positivo, já que o turismo foi um dos segmentos mais afetados pela pandemia. Estamos aqui na WTM para compartilhar nossa expertise no sentido de recuperação e, ao mesmo tempo, ofertar ao trade o que temos de melhor como povo e como destino”, destacou. As capacitações realizadas também contemplaram a Mineiridade como produto turístico. Durante a palestra “A Mineiridade embalada para o turismo”, os técnicos da superintendência de marketing turístico (SMT), da Secult, destacaram a assinatura mineira como principal atrativo do estado. Em 2022, Minas Gerais celebra o Ano da Mineiridade com uma programação especial, reunindo diversas ações turísticas e culturais. Leia Mais: Mineiridade é o diferencial turístico de Minas Gerais na WTM Latin America 2022Ainda, na programação do segundo dia da WTM, os destinos mineiros impactados por tragédias foram destaque. Na palestra “Redescubra Minas Gerais”, a capacitação evidenciou projetos e programas de retomada turística em destinos como Mariana, Capitólio e Brumadinho. Após diversas ações para a recuperação, os municípios voltaram a figurar na rota de destinos mais procurados pelos turistas. 
Para a agente de viagens Edna Veloso, que participou das três capacitações do dia, a iniciativa da Secult foi fundamental para entender a diversidade que Minas Gerais oferece como destino turístico. “Eu já sabia que Minas tinha se recuperado muito bem nesse cenário de retomada e as pessoas andam curiosas. Mas conhecer mais do estado, principalmente a Via Liberdade, é um diferencial que eu posso oferecer aos meus clientes”, disse. 
Cultura popular no roteiro O segundo dia de WTM foi marcado, novamente, por manifestações culturais que fazem parte da tradição de Minas. O Grupo de Violeiros de Santana dos Montes fez uma apresentação especial para o público. No repertório, diversas composições do cancioneiro popular que encantaram os participantes da feira. No dia anterior, uma grande apresentação de Congado celebrou as influências negras na história de Minas Gerais.

Mostra gratuita reúne obras raras do acervo do museu e aborda os diferentes tipos de trabalho

Em 19 de março, é comemorado o Dia do Artesão. A data também marca os dez anos de atividade do Centro de Arte Popular, equipamento cultural administrado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e que está localizado no Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. Para celebrar esses dois momentos importantes, o espaço inaugura, no sábado (19/3), a exposição Labuta, que reúne um importante acervo do museu, com algumas obras nunca expostas antes, e que abordam os diferentes fazeres.

De acordo com o secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a celebração dos dez anos do CAP é motivo de orgulho. “Em uma década, o Centro de Arte Popular tem fomentado a cultura e o turismo em Belo Horizonte ao transformar em arte as múltiplas formas de ofício. Seja no artesanato, um de nossos fazeres característicos, ou em outras linguagens, esse espaço é um importante local do saber, da arte e da cultura”, destaca o titular da Secult.

Percepções sobre a labuta
Entre as várias temáticas que percorrem o acervo do CAP, é inevitável perceber que o “trabalho” e o “fazer” são assuntos que o perpassam como um todo, foi a partir dessa constatação que o grupo de educadores definiu o tema desta exposição. “Trabalho” pode ser entendido como uma atividade que requer disposição de tempo, de força e de certa destreza daquele que o desempenha. Pensando nisso, é possível dizer que o fazer artístico não se diferencia dos trabalhos “tradicionais” como atividade funcional, mas é o único ofício que pode refletir sobre si mesmo e sobre os demais. A arte, assim, equipara-se a uma lente que redireciona o olhar para a sociedade trazendo à luz novas perspectivas a respeito do trabalho.

A mostra faz um recorte da lida e dos labores presentes nas obras do acervo da Reserva Técnica do Centro de Arte Popular. É o resultado do processo de pesquisa e das experiências de Clara Assumpção, estudante de Arte Visuais, Mateus Rodrigues, estudante de História e Raphaela Damato, estudante de Museologia. A exposição exibirá ao público 50 peças do acervo do CAP, dentre esculturas e objetos utilitários produzidos por artistas consagrados da arte popular, dentre eles: Noemisa Batista, Margarida Mendes, Alice Ribeiro, José Maria, Alex Batista, Ulisses Mendes e João Alves.

“Labuta” poderá ser visitada na Sala de Exposições Temporárias da instituição até 1º de maio.  A exposição é o resultado do contato dos educadores do Centro de Arte Popular com o acervo e o universo em que o museu está inserido. Nesse sentido, a mostra é uma experimentação expográfica a partir do rico acervo do CAP, sendo fruto de uma oportunidade de aprendizado e experiência oferecida aos estudantes que atuaram no museu durante o ano de 2021.

A exposição “Labuta” marca o início de uma série de atividades previstas para celebrar o aniversário do CAP e reforça o compromisso da instituição com a educação a partir do momento em que se transforma em laboratório, possibilitando a esses futuros profissionais aplicar seus conhecimentos teóricos, através da experimentação e vivência de todas as etapas de um processo expositivo, desde a concepção até sua concretização.

No ano em que o Centro de Arte Popular completa dez anos, celebra-se também o centenário da Semana de Arte Moderna e o bicentenário da Independência do Brasil, datas que marcaram e mudaram a história do país.  Celebra-se, ainda, o ano da Mineiridade, tão presente na língua, na culinária, na arte popular e nas tradições de cada região do Estado de Minas Gerais.

Angelina Gonçalves, coordenadora do Centro de Arte Popular lembra que, nesses dez anos, a instituição sempre assumiu o papel de centro de irradiação de cultura e manifestações artísticas diversificadas, não somente se concentrando na difusão de suas coleções, mas também disponibilizando ao público visitante uma gama diversificada de atividades culturais, como exposições, oficinas de arte, palestras, apresentações de música, teatro e dança.

A exposição conta com apoio da CEMIG e do Ministério Público do Trabalho.

Acessibilidade
Um destaque importante da exposição “Labuta” é a proposta de acessibilidade para o público surdo: todo o conteúdo da mostra terá vídeos explicativos em Libras, a Linguagem Brasileira de Sinais. Os vídeos poderão ser acessados via celular através de QR Codes que estarão espalhados pelo ambiente da exposição. A iniciativa é fruto de uma parceria com da Secult com a SignumWeb, startup responsável pela criação do projeto de acessibilidade em Libras do Centro de Arte Popular.

Centro de Arte Popular
Localizado nas adjacências da Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, o Centro de Arte Popular foi inaugurado em 19 de março de 2012 e exibe ao público a riqueza da cultura produzida pelos artistas populares de Minas Gerais. A instituição tem por objetivo divulgar a pluralidade e a diversidade cultural mineira, dinamizando a produção, o consumo e a fruição artística, além de atuar como poderoso agente de inclusão social.

O acervo do CAP é composto por objetos confeccionados em madeira, cerâmica, tecido, fibras naturais, pedras, além de outros suportes e linguagens. A originalidade e a criatividade do artista popular mineiro estão ao alcance dos olhos dos visitantes, assim como o domínio do fazer artístico sobre as matérias-primas proporcionadas pela natureza.

Produzida de forma espontânea, sem determinação direta dos circuitos acadêmicos de transmissão de saberes e geralmente oriunda dos estratos populares da sociedade, a arte popular revela autonomia e capacidade de subversão em relação aos cânones ditados pelo saber erudito, a despeito do constante fluxo e das trocas que permeiam essas instâncias.

A instituição conta com um programa de ação educativa permanente e produz exposições temporárias, oficinas e eventos diversos relacionados às diversas expressões da arte criadas pelo homem ao longo dos tempos no território que corresponde ao Estado de Minas Gerais.

O Centro de Arte Popular é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

 

Serviço:
Exposição Temporária “Labuta”
Abertura: 19/3 (sábado)
Período de Visitação: de 19/3 a 1º/5
Local: Sala de Exposições Temporárias do Centro de Arte Popular
Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1608 - Lourdes - BH/MG
Horário de Funcionamento: Terça a Sexta-Feira, das 12h às 19h, Sábados, Domingos e Feriados, das 11h às 17h

Facebook: https://www.facebook.com/centrodeartepopular.mg/
Instagram: https://www.instagram.com/centrodeartepopular/
Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCFQdK9LRHApuhDfTYtENLwg

 

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Secretaria de Estado de Cultura e Turismo promove série de ações formativas e promocionais; Evento realizado em São Paulo reúne expositores do mundo todo

Para valorizar a história, as tradições e os costumes do povo mineiro, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) lançou, em 2022, o Ano da Mineiridade, iniciativa que evidencia o sentimento de orgulho dos mineiros. E é com essa perspectiva que a pasta apresenta, na WTM Latin America seu principal produto turístico para promover o Destino Minas Gerais. O evento, que é realizado no Expo Center Norte, em São Paulo (SP), reúne mais de 500 expositores de 33 países e acontece entre os dias 5 e 7 de abril.

Na abertura do evento, na terça-feira (5/4), a equipe técnica da Superintendência de Marketing Turístico (SPT), da Secult, realizou uma série de capacitações com agentes e operadores do trade turístico. As ações foram baseadas em características típicas do turismo em Minas, que é voltado, principalmente, para atividades culturais. Entre os temas abordados durante os encontros, a Via Liberdade, os Destinos Impactados e a Mineiridade.

Segundo o superintendente de Marketing Turístico da Secult, Antonio Franciso, a presença da secretaria em um evento desse porte é fundamental para reforçar a imagem de Minas Gerais como destino. “Nosso maior diferencial é a Mineiridade, uma iniciativa que celebra Minas Gerais em sua essência. Ofertar esse jeito mineiro de ser é uma forma de dizer que essa é a assinatura de Minas e é por causa dela que os turistas querem nos conhecer”, disse. 

Do turismo de experiência às belezas naturais do estado, a Mineiridade tem sido o principal produto ofertado ao trade presente na WTM. O jeito único pelo qual o povo mineiro é reconhecido em todo o país ganhou ainda mais destaque com as ações da Secult para promover o estado na rota de destinos turísticos. O estande da Secult conta com produtos típicos da cozinha mineira, como os queijos e os cafés do Sul de Minas, além das premiadas cachaças produzidas no estado.

Leia mais:

Secretaria de Estado de Cultura e Turismo lança o Ano da Mineiridade

Para os agentes de viagem e operadores de empreendimentos turísticos, a iniciativa de colocar o jeito mineiro como produto principal da feira é uma ação diferenciada. Para a proprietária de uma agência e turismo, Herika Ribeiro, a hospitalidade de Minas Gerais sempre foi reconhecida e buscada por outros viajantes. “Achei interessante usar a Mineiridade como uma atração turística. O estado de vocês é reconhecido por ser hospitaleiro, e ofertar algo assim é muito diferenciado. O “mineirês”, por exemplo, sempre chama a atenção de quem busca Minas como destino de viagem”, disse.

A transversalidade entre a cultura e o turismo mineiros também ganhou destaque na programação do primeiro dia da WTM, com uma apresentação que revela a força das tradições em Minas. A Associação dos Ternos de Congos e Caiapós de São Benedito de Poços de Caldas levou a tradicional celebração de Congado para o Center Norte e encantou os visitantes da feira.

Com a apresentação do grupo, a Secult promoveu, também, outra importante iniciativa para ofertar o Destino Minas Gerais: as Afromineiridades. O objetivo é assegurar maior democratização das políticas públicas da cultura, celebrando, assim, a rica diversidade no estado. Ao longo do ano, serão realizadas uma série de ações para evidenciar a importância do povo negro na formação da identidade mineira.

Outro destaque na WTM é um tapete devocional produzido pela Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) e que reúne, imagens feitas em serragem da histórica cidade mineira. Os tapetes decoram as ruas de diversas cidades durante o período da Semana Santa e conduzem o público pelo trajeto da Procissão da Ressurreição. O costume faz parte da história de Minas e é um forte atrativo do turismo religioso.

Sobre a WTM Latin America 2022

A WTM é um evento business-to-business (B2B) que traz o mundo para a América Latina e promove a América Latina para o mundo. É o evento no qual a indústria de viagens se reúne para negociar e fechar contratos que contribuem com o posicionamento da região como uma das áreas mais importantes da indústria mundial de viagens e turismo. A feira acontece em São Paulo, onde 15 mil profissionais de viagens e turismo e 500 empresas expositoras se encontram para fazer networking, negociar e descobrir as últimas novidades do setor. 

Por meio de conexões na indústria e o incomparável alcance mundial, a feira cria oportunidades pessoais e comerciais, oferecendo aos clientes, contatos, e conteúdo de qualidade. Os visitantes também têm a oportunidade de descobrir o mundo em um único lugar e expandir o conhecimento por meio de palestras com grandes nomes da indústria.

Iniciativa inédita conta com recursos do Ministério Público de Minas Gerais e terá extensa programação no Palácio das Artes

O governador Romeu Zema participou, nesta segunda-feira (14/3), da solenidade de lançamento do programa” O Modernismo em Minas Gerais”, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. O programa é uma parceria inédita entre a Fundação Clóvis Salgado (FCS), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), e a Appa Arte e Cultura para celebrar o centenário do modernismo brasileiro, representado pela Semana de Arte Moderna de 1922, com destaque para o núcleo modernista de Minas Gerais.

A iniciativa é viabilizada com recursos do Fundo Especial do Ministério Público (Funemp), totalizando R$ 2,4 milhões. A Fundação Clóvis Salgado preparou uma programação para todo ano de 2022 e que vai destacar a participação de Minas Gerais no modernismo, os principais nomes do estado, contribuições em nível nacional e consequências do movimento na cultura.

Entre os destaques da programação estão: Ciclo de debates, Saraus modernistas, Espetáculos musicais, Mostra de Cinema, lançamento de longa-metragem documental, Espetáculo de dança, Concertos Sinfônicos, Mostra Fotográfica, Espetáculo Teatral e Publicações. As atividades acontecerão no Palácio das Artes e de forma virtual.

O evento foi transmitido ao vivo pelo canal de YouTube da Secult, e a íntegra da solenidade de lançamento do programa “O Modernismo em Minas Gerais” pode ser conferida AQUI.

Romper paradigmas
Durante pronunciamento, o governador Romeu Zema afirmou que o Modernismo nos ensinou que, em alguns momentos, é preciso romper com as tradições, porém sem esquecer as nossas origens. “É isso que estamos fazendo na nossa gestão à frente do Governo do Estado. Proporcionando uma maneira diferente de enxergar o poder público e fazer políticas públicas, mas sem desrespeitar os processos que foram duramente desenvolvidos ao longo de décadas. Assim como os Modernistas, estamos quebrando paradigmas para avançarmos”, explicou.

De acordo com Zema, o estado que preserva a sua história e sua cultura é um estado que consegue enxergar melhor as oportunidades. “Não só no sentido de entender as tradições, mas principalmente como forma de avaliar se o que funcionou no passado ainda funciona no presente”, disse.

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a Semana de Arte Moderna teve forte influência em diversos segmentos artísticos e movimentos posteriores a ela. “Foi o nacionalismo antropofágico que levou os modernistas a uma aproximação de uma ideia de brasilidade. A modernidade brasileira propôs e realizou um novo pensamento estético, cultural, artístico, revolucionário e de vanguarda, voltado para si mesmo, na busca de sua essência cultural, histórica e social.

O titular da Secult também destacou a importância dessa iniciativa inédita entre o Ministério Público e a Fundação Clóvis Salgado. Para Oliveira, esse programa trará inúmeros benefícios para toda a cadeia produtiva da cultura no estado. “Essa parceria do Sistema Estadual de Cultura com o Ministério Público de Minas Gerais merece ser celebrada e traz bons frutos, valorizando e difundindo ainda mais a cultura e a arte no estado”, afirmou o secretário.

Barroco mineiro
A Semana de Arte Moderna de 1922 foi a primeira manifestação coletiva pública na história cultural brasileira a favor de um espírito novo e moderno em oposição à cultura e à arte de teor conservador, predominantes no país desde o século XIX. Em visita a Ouro Preto, em 1919, Mario de Andrade se encantou com o Barroco Mineiro, por ser uma arte genuinamente brasileira. Nasceu daí a base conceitual do modernismo brasileiro e a Semana da Arte Moderna.

A pintora Zina Aita e o poeta Agenor Barbosa foram os únicos artistas mineiros a participar da Semana da Arte Moderna de São Paulo. Ambos se destacavam por apresentar uma nova forma de ver o mundo.

Fonte inesgotável
Para a presidente da FCS, Eliane Parreiras, a celebração do centenário da Semana de Arte Moderna é uma rara oportunidade de se lançar um olhar sobre as influências, potências e o desdobramento do Movimento Modernista a partir de uma perspectiva contemporânea. “O Modernismo, como trajetória histórica e cultural, é fonte rica e inesgotável. Ele deve ser vivenciado, revistado, apreciado e preservado. A influência de Minas Gerais nesse movimento apresenta traços únicos da nossa realidade e provocou inúmeros desdobramentos”, afirmou.

Segundo o procurador-geral de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais, Jarbas Soares Junior, a parceria junto à FCS demonstra que o MPMG é um autêntico agente de transformação social preocupado com valores sociais e culturais, atuando junto à sociedade civil para promoção da cultura mineira. Jarbas Soares Junior afirmou ainda que o Funemp está aberto a outras iniciativas culturais.

Legado
Em 1924, os principais expoentes do modernismo nacional desembarcaram em Belo Horizonte, e encontraram uma jovem capital que vivia uma efervescência cultural proporcionada por uma geração diferenciada e incomodada com as grandes transformações sociais e urbanas.

Nas décadas seguintes, as grandes transformações de Belo Horizonte seriam estendidas para todo o Brasil, influenciando a cultura brasileira, culminando na construção da política educacional, cultural, do reconhecimento e preservação do patrimônio histórico e artístico nacional. Outro legado foi a revolução no urbanismo e na arquitetura sintetizadas no Conjunto Moderno da Pampulha, na década de 1940, e na construção de Brasília, na década de 1960.

 

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Imagem: Cristiano Machado /Imprensa-MG

Obras foram produzidas com recursos da Lei Aldir Blanc em Minas Gerais; Evento será realizado no sábado, 9 de abril

Evento criado para divulgar o trabalho de quadrinistas e ilustradores mineiros independentes, a Feira Mineira de Quadrinhos será realizada no sábado (9/4), na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, data que marca as comemorações do Dia Nacional da Biblioteca. Participam da Feira os artistas que foram selecionados no Edital N°21/2020 "Seleção de Propostas de Publicação de Obras de Histórias em Quadrinhos" da Lei Aldir Blanc, operacionalizada em Minas Gerais pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult).

Após a divulgação do resultado do Edital, um grupo de 29 artistas de projetos aprovados no Edital se juntaram a um coletivo de quadrinistas mineiros. A união ocorreu com o intuito de se ajudarem mutuamente sobre os procedimentos de execução e prestação de contas do edital. De acordo com Fabrício Martins, roteirista de Oblivion, “o grupo se formou para tirar dúvidas sobre questões burocráticas sobre documentos exigidos no edital, mas logo passou a ser um suporte de questões inerentes a quadrinistas independentes, como produção gráfica, dicas de divulgação em redes sociais e outras questões”.

Ao longo de toda a produção das obras de quadrinhos aprovadas na Aldir Blanc, os artistas ficaram em isolamento social. Dessa forma, não participaram de Feiras e Encontros de Histórias em Quadrinhos, principais instrumentos de divulgação e lançamento de obras para artistas independentes. De acordo com Regis Luiz, quadrinista e gestor do dia Nacional do Quadrinho de BH, “os eventos presenciais são importantes para que os autores e artistas possam interagir diretamente com o público, facilitando a apresentação e venda de suas obras para novos leitores, além de criar um ambiente favorável para a formação de uma rede de contato entre profissionais, artistas iniciantes e entusiastas”. Agora, em 2022, o coletivo propõe a organização da Feira Mineira de Quadrinhos para celebrar o lançamento de suas HQ’s e promover o primeiro encontro do grupo, “fortalecendo o cenário para um futuro mercado estabelecido” de acordo de Regis.

O coletivo conta com quadrinistas veteranos, como Renatta Barbosa (roteirista da Turma da Mónica) e Cristiano Seixas (diretor da Casa de Quadrinhos), e novatos, como Ana Paula Côrtes (autora de O Planeta). Ao todo, serão lançadas 21 obras na Feira. A programação, inteiramente gratuita, inclui a feira, onde o público poderá interagir com os artistas, uma exposição sobre quadrinhos e processo de criação e diversas palestras e rodas de conversa com convidados especiais, atuantes nos mercados de quadrinhos e ilustrações mineiras e nacionais.

Programação e Dia Nacional da Biblioteca
Além do Lançamento das Obras viabilizadas pela Lei Aldir Blanc, a Feira Mineira de Quadrinhos conta com uma Exposição com o objetivo de apresentar originais, processos criativos, experimentações e ilustrações dos artistas e Palestras e encontros com temas: Humor e Narrativa Visual; Ativismo racial e quadrinhos; Produção em quadrinhos e Rodas de conversa sobre mercado de quadrinhos.

A data escolhida para a Feira é uma homenagem ao Dia da Biblioteca no Brasil. As histórias em quadrinhos são uma importante forma de incentivar a leitura como ferramenta base para a educação e formação dos indivíduos. E a biblioteca é um espaço essencial para a aquisição de conhecimentos e procurado por pessoas que desejam explorar a literatura, estudar ou trabalhar. A Feira também é o primeiro evento a compor o acervo do Espaço Geek, que será inaugurado com o fim das reformas do Anexo da Biblioteca Pública Estadual.

Palestras e encontros

11h - Ativismo racial e quadrinhos, com Acir Piragibe (autor de D'artagnan) e La Cruz (autor de Legacy). Mediação: Régis Luiz.

13h30 - Humor e Narrativa Visual, com Gustavo Legusta (autor de Coletânea  Legustirinas) e Sunça (autor de Genô e Gertrú Abalando as Estruturas). Mediação: Fabrício Martins.

15h - Produção em quadrinhos – do edital à divulgação da obra, com Line Lemos (autora de Fessora), Carol Rossetti (autora de Vento Norte) e Ronaldo Braga (Gráfica Formato). Mediação: Fabrício Martins.

17h - Rodas de conversa sobre mercado de quadrinhos, com Cristiano Seixas (Autor de Contos do Calango), Mariana Viana (Fora do Plástico). Mediação: Régis Luiz.

 

Serviço
Feira Mineira de Quadrinhos
Data: 9 de abril (sábado) Horário: 10hs às 18hs
Local: Teatro de Arena da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais

Exposição Mineira de Quadrinhos
Data: 18 de abril a 15 de maio
Horário: segunda a sextas às 8:00-18:00, sábados de 08h às 12h.
Local: anexo da Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais
Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais - Praça da Liberdade, 21 - Savassi, Belo Horizonte - MG

 

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Gestores da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e outros representantes do setor cultural defenderam aprovação do PL 2.976/21, que trata do assunto

Gestores e agentes culturais abordaram, na segunda-feira (14/3), a necessidade de descentralizar os recursos da área cultural de modo a beneficiar as cidades do interior do Estado. Para isso, defenderam a aprovação do Projeto de Lei (PL) 2.976/21, que tramita na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), durante o Debate Público Novos caminhos para a descentralização das políticas culturais em Minas Gerais.

O referido projeto, do governador Romeu Zema, altera a Lei 22.944, de 2018, que instituiu o Sistema Estadual de Cultura, o Sistema de Financiamento à Cultura e a Política Estadual de Cultura Viva, passando a designar esse sistema de “Descentra Cultura Minas Gerais”. A proposição aguarda parecer da Comissão de Constituição e Justiça.

Uma das propostas para que os recursos cheguem aos municípios do interior é implantar uma diminuição gradual da contrapartida que as empresas patrocinadoras devem pagar ao Fundo Estadual de Cultura (FEC) para garantir os benefícios tributários. Atualmente, essa contrapartida é de 35% do valor do incentivo, mas quando direcionada a municípios do interior poderá chegar a 10%.

De acordo com o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, um dos resultados esperados é que pequenos e médios empresários dos municípios do interior do Estado possam se reunir em associações e serem eles os patrocinadores dos grupos e projetos locais. Assim, as iniciativas culturais poderiam reduzir sua dependência das grandes empresas patrocinadoras da cultura no Estado.

“90% da população mineira nunca foi ao teatro e precisamos mudar isso. Precisamos fortalecer grupos de teatro e dança no interior e, ainda, levar os da Capital para o interior”, disse o secretário. Ele citou a Lei Federal 14.017, de 2020, que trouxe ações emergenciais destinadas ao setor cultural na pandemia e ficou conhecida como Lei Aldir Blanc, como um exemplo de como uma política pública pode ajudar a descentralizar os recursos da cultura. Segundo o secretário, 75% dos projetos beneficiados pela lei federal em Minas Gerais foram em municípios que nunca antes receberam verbas com esse fim.

Em coro com o secretário estadual, o secretário municipal de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer de São José da Lapa (Região Metropolitana de Belo Horizonte) e presidente da Rede Estadual de Gestores de Cultura e Turismo, Sérgio de Paula e Silva Júnior, disse que a aprovação do PL 2.976/21 é uma demanda dos municípios. “Várias vezes, procuramos os deputados para demonstrar essa importância porque o projeto vai incentivar que o recurso chegue de fato aos pequenos municípios mineiros”, defendeu.

Ele também enfatizou que a Lei Aldir Blanc disponibilizou recursos para cidades menores pela primeira vez. “A lei trouxe essa luz. Executamos 99,9% dos recursos disponibilizados. Os municípios já tiveram esse contato, mas continuam com dificuldades de fomentar a cultura local”, explicou, reforçando a necessidade de mudar a lei.

Subsecretário explica proposta
O subsecretário de Cultura da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), Igor Arci Gomes, enfatizou a importância da aprovação do projeto para democratizar os recursos para incentivo à cultura em Minas.

De acordo com ele, a partir das modificações, ainda mais recursos serão aglutinados pelo FEC porque mais empresas vão patrocinar projetos. Ele explicou que, na Capital, o percentual será mantido, mas, no interior, a contrapartida das empresas será diminuída. “Isso vai fazer com que as empresas potencializem recursos no interior, o que é de extrema importância para municipalizar o recurso, para que ele chegue onde ainda não chegou”, afirmou.

Além disso, disse que a Secult atua também com outra frente, a de conscientizar empresas que trabalham com ICMS para que patrocinem mais projetos culturais. Ele destacou ainda que, no ano passado, foram executados R$ 16 milhões pelo FEC e, neste ano, já foram R$ 7 milhões.

O secretário Leônidas Oliveira disse que essa execução é baixa: no ano passado, segundo o convidado, R$ 80 milhões de recursos disponíveis no Fundo Estadual de Cultura deixaram de ser distribuídos pelo território. Ele explicou que a aprovação do Descentra Cultura Minas Gerais deve mudar esse quadro.

O deputado Bosco, presidente da Comissão de Cultura, elogiou a iniciativa do governo estadual de enviar a proposta para a ALMG e lembrou que esse era um requisito imposto pela Lei 22.944, de 2018, que determina a reavaliação da norma depois de dois anos da sua vigência. Ele falou, ainda, da importância de se discutir o texto de forma rápida, dadas as perdas do setor cultural durante a pandemia.

O deputado Professor Wendel Mesquita (Solidariedade) também defendeu a celeridade na apreciação do PL e falou que a retirada do pedido de urgência do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), feito pelo governador Romeu Zema (Novo), deve possibilitar a apreciação do texto nas próximas semanas. Também o deputado Mauro Tramonte (Republicanos) apoiou a análise da matéria e ressaltou a importância da descentralização dos recursos da cultura.

Representante do Consec defende diálogo
A vice-presidente do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), Aryanne Ribeiro, também defendeu a aprovação do projeto de lei. “É importante termos uma lei específica para a área cultural que traga à tona pontos fundamentais que a lei atual não nos permite avançar, como a tão almejada descentralização dos recursos da área”, disse.

Aryanne Ribeiro enfatizou ainda que esse processo deve se dar com diálogo entre os setores culturais e a sociedade civil. Ela destacou como outros pontos a serem revistos na nova legislação as funcionalidades do Consec e a democratização do acesso à cultura pelos povos e comunidades tradicionais.

Também o produtor cultura Xisto Siman, coordenador do Circovolante, defendeu a importância da união da sociedade civil, que, organizada, consegue se articular com o poder público para ter suas demandas atendidas. Ele defendeu, ainda, que o Fundo Estadual de Cultura seja alimentado também por aportes diretos do governo estadual. Sobre a demanda, o secretário Leônidas Oliveira disse que não há instrumento jurídico em Minas Gerais atualmente para realizar essa transferência de recurso.

Assista à integra da reunião AQUI.

 

 

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Imagem: Clarissa Barçante /ALMG

Evento virtual acontece em 28 de abril com mediação de Gabrielle Francinne Tanus, da UFRN

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas (SEBP-MG), promove a 6ª edição do Grupo de Estudos Alexandria. Em abril, a atividade vai abordar o tema "Relações entre bibliotecas, arquivos e museus" e será realizada por meio de plataforma de videoconferência na quinta-feira (28/4), a partir das 14h. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas AQUI.

O encontro terá como referencial teórico o texto "Arquivos, bibliotecas e museus: relações entre documento e informação", de Isabel Cristina Ayres da Silva Maringelli e José Fernando Modesto da Silva, disponível para leitura neste link. Nessa edição, as discussões se baseiam nas relações entre arquivos, bibliotecas, museus e instituições afins a partir da noção de documento existente em cada área. O debate será mediado por Gabrielle Francinne Tanus, doutora em Ciência da Informação pela UFMG e professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

O Grupo de Estudos Alexandria é realizado bimestralmente pelo Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas. Antes de cada encontro, a equipe do SEBP-MG disponibiliza o texto que será tema da reunião seguinte. A proposta do Grupo é oferecer um momento de compartilhamento de ideias entre os participantes, gestores e comunidade, visando promover a atualização de conhecimentos sobre os temas discutidos e, principalmente, a formação continuada.

O link para participação da 6ª edição do Grupo de Estudos Alexandria será enviado automaticamente ao endereço de e-mail informado no momento da inscrição. Caso a pessoa não receba o link deve solicitar ajuda à equipe do SEBP-MG pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O link de acesso é individual e intransferível.  Os certificados são gerados a partir das informações registradas na inscrição, por isso é necessário ter atenção ao formulário.

Sobre a convidada
Gabrielle Francinne de S. C. Tanus é professora adjunta do Departamento de Ciência da Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Doutora e mestra em Ciência da Informação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Pesquisadora vinculada ao grupo "Informação na Sociedade Contemporânea", cadastrado no CNPq. Trabalhou como bibliotecária no Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

 

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Com avanço da vacinação e melhora nos indicadores, Governo muda estratégia de combate à pandemia no estado

O plano Minas Consciente, elaborado para o acompanhamento da pandemia da covid-19 e a criação de protocolos para a retomada gradual e segura das atividades econômicas, será finalizado no próximo sábado (12/3). A decisão se deu a partir do avanço da vacinação e a queda no número de casos e taxa de óbitos pela covid-19 no estado. Somente na última semana, a incidência caiu 50%. Considerando os últimos 14 dias, a queda chega a 60%. Há seis meses, Minas Gerais está com todas as macrorregiões na onda verde do plano.

“Estamos encerrando um ciclo após dois anos de pandemia. Podemos dizer que o plano cumpriu a sua função. Temos a menor mortalidade dos estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Lamentamos muito as mais de 60 mil vidas perdidas, mas esse número poderia ter sido maior, não fosse a condução adequada feita por todos nós. Temos consciência de que fizemos tudo aquilo que estava ao nosso alcance. Agradeço o empenho e dedicação de todos neste período e tenho a certeza que conseguimos salvar muitas vidas ao longo da pandemia”, afirmou o governador Romeu Zema, durante a última reunião do Comitê Extraordinário Covid-19, realizada nesta quinta-feira (10/3).

Além do governador e de secretários de Estado, também participavam do comitê representantes do Ministério Público do Trabalho, do Ministério Público de Minas Gerais, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, da Defensoria Pública de Minas Gerais, do Tribunal de Contas do Estado, entre outros órgãos estratégicos.

Monitoramento
A partir de agora, as deliberações serão realizadas pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), por meio do Comitê de Monitoramento de Eventos (CME). Ele será responsável por manter a regularidade das discussões técnicas e das tomadas de decisão frente às emergências em saúde pública, congregando informações atualizadas, apoiando os municípios e delegando atribuições aos gestores e às unidades técnicas.

O secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti, explicou como será feito o monitoramento da pandemia no estado.

“Hoje é um dia muito importante em Minas. A partir de sábado (12/3), o Minas Consciente passa a não existir mais, ou seja, as ondas não existirão mais no estado. Isso só aconteceu graças à melhoria dos nossos dados e com a queda acentuada da incidência de casos. Além disso, a vacinação está em um bom ritmo com mais de 80% de pessoas com as duas doses, mais de 45% com a vacina de reforço e um número acima de um milhão de crianças vacinadas. A partir de agora, o acompanhamento passa a ser feito pela Secretaria estadual de Saúde, que vai avaliar dados como incidência de casos, pacientes aguardando leitos e o número de pessoas internadas nos CTIs do Estado, que passa a ter 26% a mais de leitos como um legado”, explicou o secretário, durante coletiva de imprensa.

Baccheretti ainda falou sobre a importância do plano para garantir a efetividade das ações realizadas pelo governo durante a pandemia. “O Minas Consciente foi inovador no país, o primeiro plano a estabelecer regras entre dados de incidência, internação e ondas, dando transparência às decisões do Estado. Foram cerca de dois anos de discussões que viabilizaram e ajudaram a tomar decisões fundamentais para alcançarmos uma taxa de mortalidade 20% menor que a do Brasil”, finalizou o secretário.

Legado e cirurgias eletivas
O sistema público de saúde de Minas Gerais ganhou o reforço de 550 novos leitos de UTI adulto e 40 pediátricos. Eles foram criados durante a pandemia e, agora, foram incorporados aos hospitais. Com isso, o estado passou de 2.072 unidades de terapia intensiva para 2.622 em fevereiro deste ano, representando crescimento de 26%. Já os pediátricos saltaram de 194 para 234, no mesmo período. O aumento do número de leitos, aliado aos investimentos para compra e distribuição de equipamentos em várias unidades de saúde, é o maior legado deixado pela pandemia aos mineiros.

Outro importante investimento está relacionado às cirurgias eletivas. O Opera Mais, Minas Gerais foi lançado em dezembro do ano passado e vai destinar R$ 206,4 milhões em recursos estaduais para 261 municípios que possuem hospitais que realizam cirurgias eletivas em todo o estado. O objetivo da ação do programa é diminuir a demanda represada por causa da pandemia da covid-19 e reduzir o tempo de espera para a realização dos procedimentos cirúrgicos. 

 

 

 

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Imagem: Marcos Evangelista /Imprensa-MG

A ArcelorMittal, líder de aço no Brasil e no mundo, e a Fundação Clóvis Salgado (FCS), instituição vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), assinaram na segunda-feira (4/4) Termo de Parceria em evento realizado no Foyer do Palácio das Artes. Estiveram presentes o vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant; o subsecretário de Cultura do Estado de Minas Gerais, Igor Arci; a diretora do Futuro e presidente da Fundação ArcelorMittal, Paula Harraca; a presidente da Fundação Clóvis Salgado, Eliane Parreiras; além de artistas, produtores culturais, representantes da ArcelorMittal, da Fundação ArcelorMittal, da Fundação Clóvis Salgado, e da APPA – Arte e Cultura. O evento contou também com a apresentação artística da Big Band Cefart.

A partir dessa iniciativa, por meio do patrocínio master do Palácio das Artes, no valor de R$4 milhões, as ações da FCS serão fortalecidas e os processos de democratização do acesso à produção cultural em Minas serão ampliados. Os recursos irão se somar aos investimentos orçamentários do Governo do Estado e de outros importantes parceiros privados. 

Paulo Brant, vice-governador de Minas Gerais, ressaltou a importância do modelo das parcerias público-privadas, que são realizadas por meio das leis de incentivo. “É inquestionável que os governos precisam apoiar a cultura, pois é um bem público. Cultura está no cerne do desenvolvimento da sociedade e não pode ser tratada como um adereço. E esse modelo de financiamento da cultura - que envolve o setor privado e a sociedade - é o ideal. Desta forma, o Estado faz a sua parte - renunciando uma parcela dos recursos que iria arrecadar - e entrega para a sociedade a tarefa de exercer a curadoria cultural, que fomenta o nosso desenvolvimento”, disse o vice-governador.

“Investir em cultura gera o maior retorno que uma empresa como a ArcelorMittal deseja ter: formar cidadãos integrais para o amanhã. Acreditamos que as artes compõem um dos pilares fundamentais para a construção do patrimônio cultural de um país. Estamos orgulhosos desta parceria com a Fundação Clóvis Salgado (FCS), que nos permite apoiar o Palácio das Artes, o maior centro de produção, formação e difusão cultural de Minas Gerais e um dos maiores da América Latina", destacou Paula Harraca, diretora do Futuro e presidente da Fundação ArcelorMittal.

Segundo Eliane Parreiras, presidente da Fundação Clóvis Salgado, a Cultura é fator estratégico para o desenvolvimento humano, social e econômico na sociedade contemporânea. “É a arte que fixa a civilização na história e desempenha um papel central na construção de nossa identidade e no pensamento. É geradora de renda e atividades econômicas e fonte de inovação. A parceria construtiva com a iniciativa privada, como da ArcelorMittal, é imprescindível para a efetividade da política pública de cultura e o pleno desenvolvimento do setor e da diversidade cultural”.

Igor Arci, subsecretário de Cultura do Estado de Minas Gerais, destacou o papel da ArcelorMittal no fomento da cultura em Minas Gerais. “Essa parceria vai além do patrocínio de projetos, uma vez que a ArcelorMittal constrói junto conosco as políticas públicas. Por isso, eu tenho a certeza que esse acordo firmado entre ArcelorMittal e a Fundação Clóvis Salgado será um sucesso”. 

Maior incentivadora da cultura em Minas Gerais
A ArcelorMittal, que tem sede administrativa em Belo Horizonte e atua no Brasil há mais de 100 anos, se consolida, assim, como a maior incentivadora da cultura em Minas Gerais, por meio da lei estadual de incentivo. Somente na área de cultura, dos R$63,4 milhões que foram destinados a iniciativas em todo o país pela empresa, R$20 milhões foram investidos em Minas Gerais, por meio de leis federal, estadual e municipal de incentivo.

Outros destaques das parcerias culturais da produtora de aço são a renovação das parcerias com o Grupo Corpo, com patrocínio master da Temporada 2022, no valor de R$2,5 milhões; e a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, aporte de R$400 mil nos concertos da Temporada “Fora de série”. Ao todo, serão nove concertos, a serem realizados de março até dezembro de 2022 (12 de março, 2 de abril, 7 de maio, 4 de junho, 2 de julho, 13 de agosto, 22 de outubro, 5 de novembro e 3 de dezembro), sempre aos sábados. "Esses patrocínios ocorrem em linha com nossa história centenária de valorização do patrimônio histórico e cultural brasileiro e com nossos recursos investidos em ações sociais que contribuem para a formação de uma sociedade mais preparada para o futuro", completa Paula.

Palco do Diversão em Cena em BH agora é o Palácio das Artes
O incentivo da ArcelorMittal, que se dá via Fundação ArcelorMittal há 33 anos, é fruto de um trabalho sólido da companhia em prol do desenvolvimento social, com ações práticas de estímulo em três eixos prioritários - cultura, educação e esportes - e outras iniciativas que contribuem com a sociedade.

No caso do Palácio das Artes, o patrocínio também prevê que o espaço seja o novo palco do Diversão em Cena, em 2022. O objetivo do tradicional programa da Fundação ArcelorMittal é valorizar a arte, levando programação cultural infantil a diversas cidades de atuação da produtora de aço pelo Brasil. A estreia do Diversão em Cena, no Palácio das Artes, será no dia 10 de abril, com apresentação do projeto Música de Brinquedo, da banda Pato Fu. No site da Fundação confira a programação completa.

Em pouco mais de uma década, o programa já ofereceu, gratuitamente ou a preços populares, mais de 1,3 mil espetáculos para cerca de 777 mil pessoas em teatros, escolas e praças públicas de 39 comunidades Durante o período de maior isolamento da pandemia, os espetáculos foram realizados em formato virtual durante a pandemia.

Apresentação gratuita para os mineiros
Como parte das comemorações dos 100 anos da ArcelorMittal no Brasil, está prevista para o dia 31 de maio (terça-feira) uma apresentação gratuita do Grupo Corpo, também no Palácio das Artes, como um presente para a cidade de Belo Horizonte, reforçando os laços com a cidade e o compromisso com a cultura. Informações sobre a retirada dos ingressos ainda serão divulgadas. 

Sobre a ArcelorMittal
Líder no mercado global de aço, o Grupo ArcelorMittal está presente em cerca de 60 países e tem como propósito criar aços inteligentes para um mundo melhor. No Brasil, a empresa tem unidades industriais em seis estados (ES, MG, MS, RJ, SC e SP), além de escritórios de representação e comercialização distribuídos em todo o país, compondo uma força de trabalho de cerca de 16 mil empregados. As plantas têm capacidade de produção anual de 12,5 milhões de toneladas de aço bruto e de 7 milhões de toneladas de minério de ferro. A empresa atua, ainda, em áreas diversificadas como geração de energia para consumo próprio, produção de biorredutor renovável (carvão vegetal a partir de florestas de eucalipto) e tecnologia da informação.

Sobre a Fundação Clóvis Salgado
Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no Estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro, constituem o campo onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS.  A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia. de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). Em 2020, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.  

Sobre a Fundação ArcelorMittal
Criada em 1988, a Fundação ArcelorMittal atua com o propósito de transformar a vida das pessoas de forma coletiva e participativa, compartilhando conhecimento e inovação, contribuindo para a inclusão e a formação de cidadãos. A Fundação atua em três eixos prioritários: Educação, Cultura e Esporte. Na área de Cultura, a Fundação atua principalmente no campo da formação e de democratização do acesso às artes. Realiza o Diversão em Cena, maior programa de formação de público para teatro infantil do Brasil, que leva uma programação regular de espetáculos de forma gratuita ou a preços populares para várias cidades do país. Já por meio do programa ArcelorMittal Forma e Transforma, a instituição promove iniciativas com foco na formação de artistas, empreendedores e gestores culturais, além de promover a valorização e desenvolvimento da cultura das localidades, a partir da realização de editais. Em 33 anos de atuação, mais de 10 milhões de pessoas foram atendidas pelas iniciativas promovidas pela Fundação ArcelorMittal.

Saiba mais em: www.famb.org.br

 

 

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Imagem: Paulo Lacerda /FCS

Iniciativa da CDL-BH, espaço contará a história do comércio em Belo Horizonte

O Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, ganha mais um equipamento em março. Trata-se do Ponto Cultural CDL, iniciativa da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-BH) que tem a proposta de contar a história do comércio na capital de uma forma totalmente inovadora. O espaço será inaugurado na terça-feira (15/3), às 9h, durante solenidade presencial na sede da CDL, que vai contar com a presença do secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, do presidente da entidade, Marcelo de Souza e Silva, entre outras autoridades.

O Ponto Cultural CDL é um espaço de exposição que trata do comércio e de sua relação com a cidade de Belo Horizonte. O novo centro cultural traz a história da capital mineira a partir do desenvolvimento do comércio na cidade, passando desde sua fundação até os dias atuais, de uma forma original, interativa e inovadora. Dos séculos XIX a XXI, os visitantes serão convidados a conhecer, de formas múltiplas, as origens e os desdobramentos deste importante setor da economia.

A estrutura do novo espaço reúne diferentes propostas expositivas. Na Galeria Rampa, por exemplo, serão expostos trabalhos de média duração, com temáticas direta ou indiretamente ligadas ao universo do comércio. O Vídeo Abertura mostra a força do comércio de forma numérica e dinâmica ao longo das décadas em BH. A Linha do Tempo apresenta fatos marcantes de 1890 a 2010, com três eixos principais: o Brasil, o mundo, e o comércio e a cidade de Belo Horizonte.

Há, também, a Mesa CDL, onde está concentrado o acervo da entidade que reúne objetos e documentos de grande significado. Na Parede do Comércio e a Cidade são exibidas as relações construídas entre o comércio e a sociedade da capital. E o Monitor da Inovação apresenta conceitos, mitos e verdades sobre inovação e algumas curiosidades. É possível conhecer, também, soluções propostas pelas startups aceleradas pela CDL/BH e uma agenda de eventos relacionada ao segmento.

Mais informações sobre o Ponto Cultural CDL podem ser acessadas neste link.

Sobre o Circuito Liberdade
O Circuito Liberdade foi criado em 2010, após a inauguração da Cidade Administrativa e a transferência oficial da sede do governo da Praça da Liberdade para a região Norte de Belo Horizonte. A sua criação visava transformar os prédios históricos esvaziados em espaços com vocação para a arte, a cultura e a preservação do patrimônio, reunidos como complexo cultural referência para moradores da capital mineira e visitantes.

Hoje o Circuito Liberdade é composto por 33 instituições, que permeiam por diferentes aspectos do universo cultural e artístico. Dentre os equipamentos culturais em funcionamento, 13 são geridos diretamente pelo Governo do Estado e os outros funcionam por meio de parcerias público-privadas ou parcerias com instituições públicas federais. Mais informações sobre o circuito estão disponíveis em www.circuitoliberdade.mg.gov.br.

 

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Feira de turismo retorna de forma presencial em momento de aumento nas viagens nacionais e internacionais

O Estado de Minas Gerais vai marcar presença em um dos maiores eventos mundiais de turismo, a WTM Latin America 2022. A equipe da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) vai apresentar os potenciais turísticos dos inúmeros destinos mineiros, entre 5 e 7 de abril, no Expo Center Norte, em São Paulo. Nesta edição, Minas ocupa um estande de 75m² na área premium do Pavilhão Azul, além de ter à disposição uma sala para treinamento de agentes e operadores com 20 lugares.

Otimismo e esperança estão em alta em um dos setores que mais sofreu nos últimos dois anos. Cerca de 500 empresas de 33 países já confirmaram participação e o número de inscritos supera a última edição presencial, realizada em 2019.

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leonidas Oliveira, esta edição da WTM é o retrato da retomada do setor. “O Turismo está em livre recuperação e eventos como este geram oportunidades de negócios e revelam tendências do setor. Minas é o estado que mais cresce no Turismo e não poderia ficar de fora. A participação na WTM será uma grande oportunidade para mostrarmos porque a nossa Mineiridade tem sido o diferencial do estado”, resume o secretário.

A Secretária de Estado Adjunta de Cultura e Turismo, Milena Pedrosa, ressalta, a importância de divulgar, em um evento internacional, as principais características do turismo em Minas Gerais. “Temos como pontos fortes o turismo de aventura e de natureza, com inúmeras paisagens, trilhas, cachoeiras, complexos de águas e estâncias hidrominerais; o turismo rural e de experiências, com maior interação dos turistas com as comunidades locais, principalmente no interior do estado; o turismo cultural, já que Minas Gerais abriga quatro Patrimônios Culturais da Humanidade e os mais diferentes estilos de arquitetura, além das experiências possibilitadas pela cozinha mineira, que é a imagem mais marcante do estado para 30% dos turistas que visitam Minas Gerais”, concluiu.

Destino Minas Gerais
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Minas tem crescido o dobro da média nacional. Pesquisa do Instituto Datafolha também apontou Minas Gerais como melhor destino histórico no Brasil e melhor destino de natureza em 2019. No mesmo ano, Belo Horizonte ganhou o título de Cidade Criativa da Gastronomia pela Unesco, inserindo o estado nesse seleto grupo internacional composto por 250 cidades espalhadas por todos os continentes.

O fluxo turístico em Minas também teve expressivos números em 2021, como a movimentação de mais de 6 milhões de pessoas, garantindo números maiores inclusive que o período anterior à pandemia.

A tradição, a cultura, a cozinha e o jeito único de seu povo fazem de Minas um dos dez destinos mais acolhedores do mundo, segundo o ranking global da premiação Travellers Review Awards 2021, da plataforma de reservas on-line Booking.com. É a primeira vez que uma localidade brasileira está presente na lista das Regiões Mais Acolhedoras no Mundo.

De acordo com a mesma premiação da Booking.com, Minas Gerais também abriga três das 10 regiões mais acolhedoras do Brasil. Pela lista divulgada neste ano pela plataforma, Monte Verde, no Sul de Minas, aparece em segundo lugar. Já Lavras Novas, distrito de Ouro Preto, na região central, está na sétima posição. Quem fecha o rol dos locais mais acolhedores do país, no 10º lugar, é a Serra do Cipó, compreendida pelo município de Santana do Riacho, também na região central de Minas Gerais.

Leonidas Oliveira ressalta que todos esses resultados vêm de muito esforço e trabalho, realizado em parceria do estado e municípios. “Lançamos no ano passado o programa Reviva Turismo, uma iniciativa que elenca uma série de ações baseadas na recuperação gradual do setor. Todos os resultados positivos que temos obtido nos últimos meses são reflexos desse programa, que estruturou as políticas públicas e ações feitas nos municípios que têm gerado emprego, renda e desenvolvimento para as nossas comunidades”, afirma.

Em 2022 a Secult lançou, durante um encontro com mais de 600 gestores municipais, o Ano da Mineiridade. Com o intuito de criar um sentimento de pertencimento ao território, exaltar a conjunção de características comuns, como a cozinha mineira, os dialetos, a cultura e forma de receber o turista, que é o que Minas tem de melhor.

O termo mineiridade, segundo o Leônidas Oliveira, também une, de forma transversal, a cultura e a forma de vida. "Fazer disso um sinal de autoestima e atrativo para o turismo, visando principalmente o desenvolvimento econômico e social, é o objetivo de instituir o ano da mineiridade", salienta.

Outro grande projeto da Secult para 2022 é a Rota Via Liberdade, em comemoração ao bicentenário da Independência do Brasil. Essa será a maior nova rota turística do país. São cerca de 1.179 km atravessando os Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás, além do Distrito Federal, e reunindo 24 parques, nove patrimônios da humanidade, centenas de cachoeiras e mais de cem cidades tombadas. O lançamento oficial será no dia 12 de abril, durante evento com governadores e secretários dos três estados e do DF, além de outras autoridades.

 

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Imagem: Xará

Com obras de Villa-Lobos, Claude Debussy e Eric Satie, apresentação reúne a Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes 

Integrando a série de concertos Sinfônica e Lírico ao Meio-Dia e Sinfônica e Lírico em Concerto, a Fundação Clóvis Salgado, por meio da Orquestra Sinfônica e do Coral Lírico de Minas Gerais, apresenta de forma gratuita um concerto inédito em homenagem ao centenário da Semana de Arte Moderna de 1922. Nos dias 15 de março (terça-feira), ao meio-dia, e 16 de março (quarta-feira), às 20h30, os dois Corpos Artísticos se reúnem no palco do Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, com participação especial do pianista Pablo Rossi e da soprano Rosana Lamosa. A regência será do Maestro Titular da OSMG Silvio Viegas e da Maestrina Lara Tanaka. Os ingressos serão disponibilizados gratuitamente para o público, e poderão ser retirados no site da Eventim ou na bilheteria do Palácio das Artes. Será permitida a retirada de, no máximo, um par de ingressos por CPF. A entrada será permitida mediante apresentação do comprovante de vacinação com, no mínimo, duas doses da vacina, ou teste negativo para COVID-19 até 72 horas antes do evento.

Assim como ocorreu no Theatro Municipal de São Paulo em fevereiro de 1922, serão executadas obras de Heitor Villa Lobos, Claude Debussy e Eric Satie. O programa conta com os clássicos Gymnopedie, de Eric Satie, Clair de Lune, Trois Chansons e L´après midi d´un faune, de Claude Debussy, Duas Lendas Ameríndias: O Iurupari e o Menino / O Iurupari e o Caçador, Pater Noster, Duas canções da Floresta do Amazonas: Canção do amor e Melodia Sentimental e Momoprecoce, de Heitor Villa-Lobos.

Outro destaque é a interpretação que o Coral Lírico fará da canção ‘Duas lendas Ameríndias’, em sua língua original NHEENGATU, celebrando não só a Semana de Arte Moderna, mas o Dia Nacional das Línguas Indígenas, comemorado em 21 de fevereiro.

Noite memorável
Segundo Silvio Viegas, o concerto será totalmente dedicado à Semana de Arte Moderna de 1922. “Naquela semana, apenas três compositores foram tocados: Satie, Debussy e Villa-Lobos. Faremos o mesmo nesta apresentação, mas será mais que um concerto: será uma viagem àquele momento histórico, onde não somente a música será protagonista”, explica o maestro. A apresentação terá início com Pablo Rossi, pianista convidado que abrirá o concerto em um solo de Gymnopedie, de Eric Satie, e Clair de Lune, de Debussy. O Coral Lírico continuará essa conexão fazendo uma das Trois Chansons de Debussy.

“Posteriormente, ouviremos nosso primeiro Villa-Lobos da noite, com as Duas Lendas Ameríndias: O Iurupari e o Menino / O Iurupari e o Caçador, seguido do genial Pater Noster. Dando continuidade ao concerto, a Orquestra Sinfônica interpreta duas canções da Floresta do Amazonas: Canção de Amor e Melodia Sentimental”, conta Viegas. “A apresentação segue com o intimismo de Viola Quebrada, composta por Villa-Lobos com letra de Mário de Andrade, um dos ícones da Semana de 22. Finalizando o concerto, a Orquestra fará sua homenagem a Debussy com o Prélude à L’aprés-midi di d’um faune, e terminará com o vibrante e desafiador Momoprecoce, de Villa-Lobos, uma das mais importantes obras do repertório para Piano e Orquestra. Tenho certeza que será uma noite que ficará na memória de todos!”, celebra Viegas.

Brasilidade musical
Para Pablo Rossi, pianista convidado, é um prazer e privilégio voltar a subir ao palco do Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, local de muita história. “Nesse ano, estamos comemorando duas datas muito importantes para o país, que são os 200 anos da Independência do Brasil e, ao mesmo tempo, os 100 anos da Semana de Arte Moderna, que mudou o curso da história da música brasileira. De certa maneira, a semana também projetou o grande revolucionário modernista que foi Villa-Lobos”, conta Rossi.

“É muito simbólico estar em um dos palcos mais relevantes do Brasil, em uma grande capital como Belo Horizonte, tocando nesse ano que comemoramos a brasilidade através da arte moderna”, celebra o pianista. Segundo Rossi, as obras de Villa-Lobos apresentadas no concerto são, sem dúvida, obras primas. “São peças que já tenho há alguns anos em meu repertório, mas é sempre uma experiência nova, pois o nosso processo de trabalho é infindável. Sempre procuramos aprofundar mais e encontrar novas texturas, novas sonoridades, tentando buscar o verdadeiro espírito da obra”, explica.

Segundo Rossi, a obra Momoprecoce, de Villa-Lobos, tem muito a oferecer para o solista em termos de variação musical. “É uma obra festiva, diversificada em estilo, acoplada a uma visão de mundo que envolve o universo mágico e infantil”, conta o pianista. “No que se refere à conexão das obras escolhidas para o concerto, que orbitam em volta da estética modernista da Semana de 22, há também uma conexão pessoal: a Fantasia Momoprecoce revela esse mundo fantástico infantil, e Gymnopedie foi uma das primeiras obras que toquei no palco, ou seja, tem uma ligação muito forte com minha infância”, finaliza o pianista.

Canto coral em Nheengatu – “Villa-Lobos foi um dos maiores representantes da Semana de 22 e um dos maiores representantes da música modernista no Brasil”, ressalta Lara Tanaka. “As obras dele têm muitas nuances da cultura regional brasileira, muito das canções populares e folclóricas. Ele pesquisou sobre o canto indígena, coletando informações de tribos amazônicas e trazendo para o conhecimento o canto em Tupi”, explica a maestrina. “A obra Duas Lendas Ameríndias: O Iurupari e o Menino / O Iurupari e o Caçador, que trata da figura mitológica de Iurupari, foi escrita por Villa-Lobos em Nheengatu, uma língua derivada do Tupi. Nossa interpretação é uma forma de homenagear todas as tribos que existem e resistem”.

O Coral Lírico interpretará a canção em sua língua original, celebrando não só a Semana de Arte Moderna, mas o Dia Nacional das Línguas Indígenas, comemorado em 21 de fevereiro.

Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam a Mostra Clássicas, que tem correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio máster da Cemig, ArcellorMittal, Instituto Unimed-BH, AngloGold Ashanti e Usiminas, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura. Tem apoio cultural do Instituto Hermes Pardini, Embaixada da França no Brasil, SCAC BH, Aliança Francesa e Instituto Goethe, além do patrocínio Ouro da Codemge – Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

 

 

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Imagem: Paulo Lacerda /FCS

No domingo (3/4) será realizada mais uma Troca da Guarda Governamental do Palácio da Liberdade. O evento, que é realizado pelo Governo de Minas, por meio da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), ocorre às 10h e é aberto ao público de todas as idades. 

A cerimônia é composta por um conjunto de ritos militares que se destacam pela beleza e precisão de movimentos de ordem unida. A Troca da Guarda está inserida em um contexto de atividades culturais no Palácio da Liberdade, ícone arquitetônico e uma das edificações mais representativas de Minas Gerais, inaugurado em 1898 para ser a sede do governo. 

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Atração ainda traz entrevista com o maestro e diretores da Vortz Orquestra

O Harmonia, da Rede Minas, faz um tributo às mulheres. A atração segue com o “Festival Villa-lobos”, que mostra o protagonismo da mulher na música de concerto. Na programação, a apresentação das solistas Renata Xavier e Patrícia Valadão. Tem também uma homenagem à pianista Tânia Cançado interpretando obras de Villa-Lobos.Tânia Cançado faleceu em 2016, mas seu trabalho continua vivo. Em 1996, ela gravou o CD “Conexão”, no Rio de Janeiro. Nas faixas, “Impressões Seresteiras” e “Alma brasileira - Choros nº 5”, de Villa-Lobos. O festival resgata o momento com dois vídeos feitos a partir de gravações com a pianista mineira que é apresentado no Harmonia. O programa traz mais Villa-Lobos com a flautista Renata Xavier, ao lado do violoncelista William Neres, executando "Assovio a Jato" e a pianista Patrícia Valadão e o violoncelo de Lucas Barros com "O canto do cisne negro". O Festival Villa-Lobos é uma realização do Selo Karmim e exibido, com exclusividade, na atração da Rede Minas.O Harmonia ainda traz entrevista com os fundadores da Vortz Orquestra. Direto da Sala Minas Gerais, o diretor artístico Emmanuelle Baldini, spalla Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), e o empresário Rudolf Tschoepe contam como surgiu a orquestra e a associação cultural que promete levar musicalização a crianças carentes. A reportagem também traz o regente e compositor brasileiro João Guilherme Ripper, que comenta a iniciativa e fala da obra composta para o concerto de estreia, realizado na última semana.Sob o comando do jornalista Luciano Correia, o programa Harmonia vai ao ar domingo (13), às 22h, pela Rede Minas e no site da emissora: redeminas.tv.COMO SINTONIZAR:redeminas.tv/comosintonizarA Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.ACESSE AS REDES SOCIAIS:www.redeminas.tvfacebook.com/redeminastvinstagram.com/redeminastvtwitter.com/redeminasyoutube.com/redeminas

 

 

 

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Imagem: Karmim Promoções

O Museu Casa Guimarães Rosa inaugura, na quarta-feira (6/4)  a exposição temporária “Das Vertentes aos Campos Gerais”. A proposta da exposição, cujo título é uma referência ao universo de Guimarães Rosa, é lançar um olhar sobre o sertão a partir das artes plásticas. A mostra conta com curadoria de Fátima Aquino e obras de seis artistas: Adriana Santos, Cleiton Cruz, Márcia Valadares, Maria Inez, Marina Alves e Sônia Furtado.

O tema da mostra está ambientado em cenários que sugerem, em sua maioria, a pintura realista e acadêmica. Merece destaque a técnica de produção das obras expostas. Utilizando-se de variadas linguagens artísticas, as obras são produzidas em tinta acrílica, óleo sobre tela e aquarela.

A riqueza multicultural sertaneja encantadora e singular é apreendida pela mente criadora de cada artista participante da mostra. As vertentes, as montanhas desenhadas pela natureza, as cachoeiras de águas cristalinas, grutas e cavernas marcadas pela civilização ancestral, os saberes culturais, os costumes de um período sertanejo que só é possível conhecer através da literatura – porque o progresso espantou-os para bem longe – servem de inspiração para os artistas participantes da exposição. Assim, a arte lança seu olhar sobre todo o universo mágico de um sertão de alegria, simplicidade, riqueza e grandeza, que encantou e inspirou tantos poetas, romancistas sertanistas e historiadores – como Euclides da Cunha, Graciliano Ramos, Darcy Ribeiro e Guimarães Rosa, a quem a exposição faz referência e presta homenagem.

Museu Casa Guimarães Rosa
Inaugurado em 1974, o Museu Casa Guimarães Rosa está localizado na cidade de Cordisburgo/ MG, sendo uma instituição dedicada à preservação da memória biográfica e literária de um dos maiores escritores da literatura nacional. Os documentos, fotografias e objetos do acervo do Museu refletem aspectos da vida pessoal de Guimarães Rosa, além de sua atuação profissional como médico, escritor e funcionário do Ministério das Relações Exteriores.

O Museu Casa Guimarães Rosa está instalado na casa onde Guimarães Rosa nasceu e viveu os primeiros anos de sua infância (1908 – 1917). O edifício é composto pela residência onde a família Guimarães Rosa habitava e pela venda mantida pelo pai do escritor, “seu” Florduardo, ou simplesmente “seu Fulô”.

No Museu, o visitante tem a oportunidade de conhecer o universo mágico do sertão mineiro, onde Guimarães Rosa nasceu e se formou. Da infância na “Venda do Seu Fulô”, onde ouvia as histórias fantásticas dos vaqueiros e fregueses de seu pai, à atuação como Cônsul no Rio de Janeiro, Hamburgo, Bogotá e Paris, a vida do escritor está retratada no acervo, nas exposições e nas ações que o Museu desenvolve.

Atualmente, o Museu Casa Guimarães Rosa exibe a exposição de longa duração Rosa dos Tempos, Rosa dos Ventos, que proporciona uma imersão nos espaços residenciais da Família Guimarães Rosa e na literatura de seu membro mais ilustre. O universo rosiano e sertanejo se mesclam oferecendo ao público uma mostra da genialidade de Guimarães Rosa como escritor, médico, cônsul, pai, filho, marido e membro da Academia Brasileira de Letras.

 

Serviço
Exposição Das Vertentes aos Campos Gerais
Local: Sala de Exposições Temporárias do Museu Casa Guimarães Rosa
Período de Realização: de 6 a 30 de abril de 2022
Museu Casa Guimarães Rosa
Endereço: Rua Padre João, 744 – Cordisburgo/MG
Horário de funcionamento: Terça a domingo, das 9h30 às 17h (fechado no último domingo do mês)
Contato: (31) 99618-3291 - E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. 

Facebook: https://www.facebook.com/museucasaguimaraesrosa.mg/
Instagram: https://www.instagram.com/museuguimaraesrosa/?hl=pt-br
Youtube: https://www.youtube.com/c/MuseuCasaGuimar%C3%A3esRosa

 

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Programação comemora o Dia Internacional da Mulher com filmes dirigidos em diversas épocas e vertentes cinematográficas

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, apresenta a segunda parte da Mostra Clássicas, até 14 de abril, um recorte de filmes dirigidos por relevantes e influentes mulheres da história do cinema que ocupará as telas do CHM, homenageando o Dia Internacional da Mulher. O público também terá a oportunidade de conferir as tradicionais sessões Cinema e Psicanálise e História Permanente do Cinema, seguidas de debates presenciais e com transmissão ao vivo on-line. Com entrada gratuita, os ingressos serão distribuídos durante o horário de funcionamento da bilheteria, no dia de cada sessão, com lotação máxima do cinema de 133 lugares, além de quatro espaços reservados para cadeirantes.

Continuação da mostra homônima que ocorreu em fevereiro de 2020, a programação desta edição percorre diversas fases, estilos e linguagens da história da sétima arte, contemplando filmes realizados por diretoras icônicas e, muitas vezes, revolucionárias e progressistas, abordando temas à frente de seus tempos. A curadoria também optou por selecionar obras de diretoras contemporâneas que já se classificam em uma alta prateleira do cinema mundial. Longas e curtas-metragens realizados por nomes como Margarethe von Trotta, Agnès Varda, Ana Carolina, Tereza Trautman, Dorothy Arzner, Lucrecia Martel e Julie Dash marcam a composição da mostra trazendo uma grande variedade temática e conceitual em filmes de terror, comédia, biografias, documentários, ficções científicas e dramas históricos.

Representatividade apesar dos obstáculos - No começo dos anos 1920, os principais cargos ocupados nas produções audiovisuais (roteirista, diretor(a), diretor(a) de fotografia, etc) eram também realizados por mulheres. Desde então, não é segredo que o cinema mainstream, assim como várias outras áreas da sociedade, é predominantemente dominado por homens. Com a falta de apoio, orçamento e representatividade nas grandes produções, as diretoras buscaram produzir obras inovadoras e que gerassem uma certa forma de impacto social. “Temos muitos filmes considerados à frente de seu tempo em seus temas e na sua forma cinematográfica. Eu penso que as mulheres sempre foram boicotadas no cinema e tiveram dificuldades em realizar os seus próprios filmes. Quando elas conseguiam produzir, realmente abordavam questões importantes”, relata Vítor Miranda, da Gerência do Cine Humberto Mauro.

“Muitos filmes dessa mostra possuem um caráter de cinema independente, onde se consegue tocar em assuntos que o cinema comercial não estava interessado e que não geravam lucro. Temos diretoras, por exemplo, como a Ida Lupino, que no filme ‘O Mundo Odeia-me’, de 1953, trata sobre relações homoeróticas, questionando a masculinidade imposta e fazendo uma reflexão sobre os Estados Unidos da época”, conta Miranda.

Diversidade ilimitada - Equivalente à primeira parte da mostra Clássicas, a edição deste ano percorre uma vasta diversidade na programação, trazendo filmes realizados em diferentes épocas, gêneros, países e vertentes cinematográficas. “Assim como a primeira parte da mostra, temos a intenção de trazer um grande panorama da história do cinema e chamar a atenção de filmes dirigidos por mulheres que sempre encontraram extremas dificuldades nessa indústria. A mostra vem para mostrar toda a diversidade do cinema feito por elas, trazendo filmes de 5 continentes. É uma mostra extremamente diversa”, explica Miranda.

Com filmes historicamente significativos para o cenário audiovisual brasileiro, o cinema nacional também está presente na mostra, evidenciando a grandiosidade do trabalho das realizadoras cinematográficas do país. “Temos diretoras brasileiras muito relevantes nessa mostra. Além de Ana Carolina, que dirigiu ‘Mar de Rosas’, um filme clássico com estéticas do Cinema Novo, temos ‘Os Homens Que Eu Tive’, dirigido por Tereza Trautman, que fez parte do recorte do cinema brasileiro da pornochanchada. Também vamos apresentar ‘Mutum’ de Sandra Kogut, um filme mineiro, que é uma adaptação de Guimarães Rosa, além de exibir ‘Carlota Joaquina’, de Carla Camurati, o filme que marcou a retomada do cinema brasileiro nos anos 1990”, conta Miranda.

Obras icônicas e vanguardistas - Entre os destaques da programação, estão filmes que marcaram época e foram progressistas e transformadores em seus lançamentos, permanecendo influentes até os dias atuais. O longa ‘Filhas do Pó’, dirigido pela norte-americana Julie Dash, foi o primeiro filme de uma cineasta negra a ser lançado comercialmente nos Estados Unidos, em 1991. Dois curtas-metragens raros e pouco exibidos da icônica diretora belga Agnés Varda também compõem a programação. “O Pântano”, premiado filme argentino de Lucrecia Martel, representa a magnitude do cinema latino-americano.

Também faz parte da programação o reverenciado longa “Os Anos de Chumbo”, da alemã Margarethe von Trotta, que retrata a vida de duas irmãs, filhas de um pastor, que se afastam da religiosidade para lutar pelos direitos feministas. Enquanto uma se torna uma jornalista engajada, a outra integra-se em uma organização terrorista. “É uma sessão bem especial da mostra que iremos exibir em parceria com o Instituto Goethe, uma instituição cultural sem fins lucrativos com o papel de divulgar a cultura alemã no Brasil e em outros países. Margarethe von Trotta é uma cineasta extremamente relevante. Foi uma das líderes do Novo Cinema Alemão, movimento bastante inspirado pela Nouvelle Vague e pelo Neorrealismo italiano, que chegou para mudar os moldes do cinema feito na Alemanha, já que nos anos 1950 possuía um teor extremamente comercial e de pouco conteúdo”, relata Miranda.

Debates e comentários – A mostra também irá contar com duas sessões presenciais do tradicional encontro Cinema e Psicanálise. As psicanalistas Monica Campos e Graciela Bessa comentam os filmes “Inverno da Alma” e “Certas Mulheres”, respectivamente. As sessões acontecem nos dias 11 de março e 8 de abril, presencialmente no Cine Humberto Mauro.

A História Permanente do Cinema vai reunir pesquisadoras convidadas para as duas sessões presenciais, no CHM – “O Pântano” será comentado por Alessandra Brito no dia 1º de abril, e “Os Anos de Chumbo” tem sessão comentada no dia 6 de abril. Os debates também contam com três sessões on-line, transmitidas ao vivo através do Canal da FCS no YouTube, após a exibição do filme no cinema: “Mar de Rosas”, comentado por Carol Almeida no dia 21 de março, “Os Homens Que Eu Tive”, comentado por Rita Vênus no dia 28 de março, e “Filhas do Pó”, com comentários de Lorenna Rocha no dia 4 de abril.

O público também terá a oportunidade de assistir todos os filmes comentados através da plataforma CineHumbertoMauroMAIS, e conferir na sessão Nota Cinematográfica críticas e ensaios sobre cada um dos longas comentados. “Os debates serão de extrema importância nesta mostra. O Cine Humberto Mauro preza sempre pela formação do público. Não é apenas assistir ao filme, é assisti-lo e refletir sobre ele”, finaliza Miranda. Para acessar a programação completa dos debates e seus horários de transmissão, acesse aqui.

Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam a Mostra Clássicas, que tem correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio máster da Cemig, ArcellorMittal, Instituto Unimed-BH, AngloGold Ashanti e Usiminas, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura. Tem apoio cultural do Instituto Hermes Pardini, Embaixada da França no Brasil, SCAC BH, Aliança Francesa e Instituto Goethe, além do patrocínio Ouro da Codemge – Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

 

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Com participação dos músicos Gilvan de Oliveira, Celso Faria, Fernando Araújo, Patrícia Valadão, iniciativa revisita a obra do nome mais importante da música modernista no Brasil e faz parte do programa O Modernismo em Minas Gerais

“Ele passa o dia inteiro ouvindo Villa-Lobos”. A frase foi confidenciada por Helena Jobim à produtora cultural Carminha Guerra. A afirmação da irmã de Tom Jobim, um dos mais importantes compositores da MPB, demonstra a influência exercida pelo mestre do modernismo brasileiro na música. Para evidenciar ainda mais o legado, revisitar a obra e a importância de Heitor Villa-Lobos na contemporaneidade, em especial na música mineira, o programa O Modernismo em Minas Gerais promove nos dias 5, 6 e 7 de abril, às 19h, o Festival Villa-Lobos. A programação acontece dentro da mostra Percurso Modernista, na Galeria Alberto da Veiga Guignard, no Palácio das Artes. O evento é gratuito.

O Festival Villa-Lobos conta com a exibição de vídeos em que músicos mineiros interpretam obras do compositor modernista, bem como de nomes da música contemporânea brasileira influenciados pelo artista. Gilvan de Oliveira, Fernando Araújo, Mauro Rodrigues, Patrícia Valadão e Lucas Barros estão entre os instrumentistas que participam do evento. Além disso, a programação traz um bate-papo com o violonista Celso Faria, que vai tratar do período em que Villa-Lobos morou em Minas Gerais, apontando as influências do artista na música mineira.

Com traços marcantes da cultura brasileira, o compositor carioca trouxe novas concepções estéticas para tradicionais peças musicais. Carminha Guerra, curadora e produtora do Festival Villa-Lobos acredita que a música pode ser dividida em antes e depois do artista. “Ele foi um expoente do modernismo e se tornou uma referência mundial. Villa-Lobos traz o Brasil para a música, interpreta nossa brasilidade com quartetos, quintetos e obras para o violão”, pontua Carminha.

Na vanguarda da experimentação, Villa-Lobos incorporou o violão em suas composições numa época em que o instrumento era tido como algo menor dentro da música, inclusive associado à marginalidade. “Eleleva o violão, como raiz do povo brasileiro, para as grandes orquestras. A obra musical composta em cordas é uma referência no mundo inteiro, principalmente os Prelúdios”, aponta Guerra. O Festival Villa-Lobos vai exibir a versatilidade do compositor carioca no violão com a interpretação de O Trenzinho do Caipira pelo músico mineiro Gilvan de Oliveira. O evento também traz os Prelúdios de Villa-Lobos interpretados por Fernando Araújo.

A palestra Modernidade, ministrada pela filósofa Maria de Lourdes Gouveia, fecha a programação do Festival Villa-Lobos no dia 7 de abril. A conversa vai apontar aspectosmais importantes do Modernismo brasileiro e focar na arte modernista mineira e no momento político e social vivido pelo Brasil nos idos de 1920.

A programação completa pode ser acessada no site da Fundação Clóvis Salgado: www.fcs.mg.gov.br

O Modernismo em Minas Gerais
Segundo Eliane Parreiras, presidente da Fundaçã
o Clóvis Salgado, o Programa O Modernismo em Minas Gerais vai presentear os cidadãos mineiros com um recorte inédito sobre o Modernismo, levando ao público uma oportunidade rara de conhecimento e reflexão. “Com uma curadoria atenta e repleta de contribuições para a análise do modernismo brasileiro, revisitamos importantes registros do movimento em Minas Gerais. E, ainda, estabelecemos um caminho cheio de oportunidades para reflexão de nossas identidades e do modernismo na contemporaneidade. O programa é composto de um amplo panorama cultural, com um calendário intenso de ações ao longo do ano no Palácio das Artes. Estamos imensamente felizes com essa parceria com o Ministério Público de Minas e com a possibilidade de aprofundar a reflexão e difundir a significativa participação de Minas Gerais nesse importante movimento cultural”.

O programa O Modernismo em Minas Gerais é uma parceria entreo Governo de Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, a Fundação Clóvis Salgado, A APPA Arte e Cultura e o Ministério Público de Minas Gerais. O projeto é financiado com recursos do Fundo Especial do Ministério Público de Minas Gerais (FUNEMP) e executado por meio do Contrato de Gestão com a APPA Arte e Cultura. O FUNEMP busca, além de aperfeiçoar as funções institucionais do Ministério Público, caso da modernização e obtenção dos meios necessários para o combate ao crime organizado, a reconstituição de bens lesados e a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, dar suporte financeiro a programas, projetos e ações de relevante interesse social. O valor de R$ 2,470 milhões investidos no programa O Modernismo em Minas Gerais se soma aos investimentos orçamentários do Governo do Estado e de outros importantes parceiros privados da Fundação Clóvis Salgado.

 

fachadapalacio

A porto-alegrense Mariana Passos é a mais nova moradora de Ouro Preto. Ela se mudou da capital gaúcha para fazer o curso Técnico em Conservação e Restauro da Fundação de Arte de Ouro Preto|FAOP. É uma das estudantes animadas com o retorno presencial. “Minha turma está há dois anos fazendo curso online e a vontade de colocar a mão na massa é grande”, diz Mariana, que soube do curso da FAOP durante estágio no Museu de Arte Sacra na Universidade da Bahia. Rosilene Salomé também era pura animação. “Fazer esse curso para que o patrimônio histórico prevaleça é uma responsabilidade muito grande. É um compromisso que eu tenho para as próximas gerações”, diz ela que mora em Ouro Preto, mas nasceu no município de Teixeiras, na Zona da Mata do estado.  

 O presidente da FAOP, Jefferson da Fonseca, destaca a importância do retorno. “É com grande satisfação que retomamos as atividades presenciais do Curso Técnico de Conservação e Restauro da FAOP, o primeiro curso formal desse ofício reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). O ensino dessa atividade acontece de forma prática. Portanto, ao receber os alunos e alunas de volta à nossa instituição, estamos também dando um importante passo para a preservação de nosso patrimônio cultural e artístico”, afirma.

Duas aulas inaugurais (turno manhã e noite) foram ministradas no auditório Vinicius de Moraes, na última segunda-feira (07/03). Pela manhã, a pesquisadora Williene Nascimento compartilhou suas experiências na restauração de papéis. “É uma grande vitória, depois de tudo que passamos nesse período de distanciamento, poder voltar, estar presente em sala de aula e nos laboratórios”, diz Williene que já foi aluna e professora da instituição.

Já no turno da noite, a coordenadora do Laboratória de Conservação e Restauração Jair Afonso Inácio|Labcor, Bianca Monticelli, apresentou parte de sua rotina de trabalho e de sua equipe de estagiários, que são alunos do curso técnico. Os estudantes visitaram as dependências da Casa Bernardo Guimarães, que abriga os ateliês de pintura, escultura e papel.

Elisangela Figueiredo, professora no Ateliê de Escultura, diz que agora, de fato, os alunos saberão como é todo o trabalho que envolve a restauração. “Foi feito um esforço nas aulas online onde tentamos repassar o conhecimento para os alunos, mas trata-se de um trabalho que é muito prático. Algumas lacunas ficaram abertas no ensino remoto”, diz. 

Obras voltam a ser restauradas 
O curso mantém uma tradicional parceria com as comunidades ouro-pretanas, seus distritos, além de outros municípios do estado. Pelas mãos dos alunos e alunas, orientados pelos professores e apoiados pela equipe técnica, são restauradas, a custo mínimo, esculturas de madeira, pinturas de cavalete e papéis. Com isso, o curso ganha qualidade de formação, podendo oferecer aos estudantes a experiência de vivenciar os reais desafios da profissão. 

Com a suspensão das aulas presenciais devido à pandemia da Covid-19, os processos de restauro de aproximadamente 180 obras também ficaram parados. Agora, o tão esperado retorno vai possibilitar também que as turmas voltem a trabalhar com o acervo, composto por peças que vêm de paróquias e instituições de lugares como Congonhas, Senador Firmino, Guaraciaba, Carandaí, Belmiro Braga, e distritos ouro-pretanos, com destaque para Cachoeira do Campo e Rodrigo Silva.

Roberta Silva, coordenadora do Núcleo de Conservação e Restauro, afirma que a expectativa é de que as obras comecem a ser entregues já neste semestre. ​“Vamos fazer o possível para começar a devolver as obras nos próximos meses, o que irá nos possibilitar receber novas peças, afinal, as comunidades continuam nos procurando” revela Roberta.

Recebendo novos alunos
Além das aulas presenciais, o Núcleo de Conservação e Restauração se prepara também para uma outra novidade: a chegada de novos alunos. O Curso Técnico em Conservação e Restauro participou, no ano passado, do programa Trilhas de Futuro da Secretaria do Estado de Educação de Minas Gerais, o que possibilitou que 50 alunos se matriculassem com direito a bolsa integral de estudos e ajuda de custo para alimentação e transporte. Além disso, o processo seletivo regular também foi realizado, resultando em outros 15 estudantes matriculados. Agora, os novos alunos e alunas se juntarão a aproximadamente 40 veteranos.

A diretora da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade, Gabriela Rangel, responsável pelos núcleos de ensino da FAOP, reconhece que toda a equipe de professores e corpo técnico está muito entusiasmada com essa fase. "Enfrentamos  grandes desafios com o isolamento social. É de fundamental importância para a formação do profissional restaurador as atividades práticas. Vamos reconstruir o ritmo, a movimentação e a dinâmica do Curso Técnico em Conservação e Restauro,  regressando aos espaços com os estudos, os trabalhos, os acervos e as comunidades envolvidas”, afirma. 

Para o retorno, a FAOP seguirá todas as recomendações sanitárias contra a Covid-19, como o uso correto de máscaras cobrindo boca e nariz, higienização das mãos, com a disponibilização de álcool em gel, limpeza e manutenção frequente das instalações. 

20 anos de reconhecimento 
O Curso Técnico em Conservação e Restauro foi reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) em 2002. De lá para cá, já formou 373 restauradores, especializados nas áreas de papel, escultura policromada e pintura de cavalete. Além disso, a Fundação já restaurou mais de 2 mil obras ao longo dos anos, que retornaram para suas comunidades. O curso é considerado a primeira experiência formal em formação de restauradores no país, e algumas décadas depois foi reconhecido pelo MEC. 

 

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“Um olhar sobre o seu lugar” surgiu de um projeto com estudantes do ensino fundamental do município

Nesta sexta-feira (1/4), a Fundação de Arte de Ouro Preto|FAOP e a Secretaria de Cultura e Turismo de Paracatu inauguram a exposição “Um olhar sobre o seu lugar”. A mostra de fotografias e de textos acontece na sede da FAOP no município localizado na região Noroeste do estado. A abertura será às 19h, com entrada gratuita.

A exposição surgiu a partir do projeto “Um Olhar sobre Paracatu”, idealizado pela professora de história Maria do Carmo Ramos, na Escola Municipal Ada Santana Ribeiro, que fica na comunidade de São Sebastião. A empreitada levou estudantes do sexto ao nono ano do Ensino Fundamental às ruas da cidade. O fotógrafo José Luiz Ruas Neiva acompanhou os estudantes, registrou as cenas indicadas por eles, e o resultado poderá ser conferido na mostra.

De acordo com a professora Maria do Carmo, o objetivo do projeto é revelar as diferentes perspectivas que os alunos e alunas têm sobre o território onde vivem. “Quero explorar o olhar que eles têm sobre a cidade, sobre os lugares e não só sobre grandes monumentos ou construções, mas as coisas que agradam o olhar deles”, explica.

A professora reconhece que sua iniciativa foi muito bem aceita. “Quero que eles sejam protagonistas da história, dos trabalhos e das vivências, e se sintam incluídos”, diz.

A meta agora da professora Maria do Carmo e do fotógrafo José Luiz é levar os estudantes a explorarem a própria comunidade da qual fazem parte, a São Sebastião. Dessa vez, serão os próprios alunos que irão registrar as cenas.

Interatividade
As perspectivas que os moradores podem ter sobre um lugar são variadas, por isso, haverá um momento durante a exposição em que os visitantes também poderão escrever sobre “o que veem nas fotografias”.

Nesse sentido, a dinâmica da exposição pretende trazer a compreensão do espaço físico e afetivo por meio de imagens e registros em múltiplas linguagens. Além da exposição de textos e fotografias, o evento de abertura também contará com uma Roda de Conversa com os responsáveis pela exposição.

Serviço:
Exposição “Um olhar sobre o seu lugar”
Abertura: Sexta-feira, 1 de abril de 2022, às 19h
Visitação: De segunda a sexta, de 8h às 11h e de 13h às 18h
Local: Rua Temístocles Rocha, 125 – Centro (Paracatu/MG)
Entrada: Gratuita
Classificação: Livre Agendamento de Ações Educativas: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

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O primeiro concerto da série destaca obras de Abel, Berlioz, Bernstein, Cherubini e Copland com participações especiais de músicos da Orquestra e da mezzo-soprano Luisa Francesconi

Neste ano, inspirada nas letras do alfabeto, a Filarmônica de Minas Gerais explora o repertório sinfônico trazendo as imensas possibilidades existentes de A a Z, na série “Fora de Série”, realizada aos sábados. O primeiro programa desta série, a ser realizado no dia 12 de março, às 18h, na Sala Minas Gerais, inclui a música pré-clássica de Abel e Cherubini, o romantismo das Noites de Verão de Berlioz, com a mezzo-soprano Luisa Francesconi, e chega à forte influência do jazz na música norte-americana de Bernstein e Copland, com os músicos da Orquestra Israel Muniz, no corne inglês, e Marlon Humphreys-Lima, no trompete. A regência é de José Soares, Regente Associado da Orquestra. Este primeiro concerto também marca a renovação da parceria entre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e a ArcelorMittal, líder em aço no Brasil e no mundo, por meio de sua Fundação, que atua há mais de 33 anos em três eixos prioritários: Educação, Cultura e Esporte. Os ingressos estão à venda no site www.filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala Minas Gerais. A capacidade da Sala é de 1.493 lugares.

Em decorrência da portaria da Prefeitura de Belo Horizonte, publicada no dia 9 de fevereiro de 2022, com orientações sobre a prevenção da covid-19 em casas de espetáculo, torna-se obrigatória, para todas as idades, a apresentação do comprovante de vacinação com duas doses da vacina contra a covid-19 ou o teste negativo para covid-19. Serão aceitas versões em papel ou digitais dos documentos (a versão digital do comprovante de vacinação pode ser obtida na plataforma Conecte SUS). O uso permanente de máscara segue obrigatório, e o Café da Sala estará aberto. Veja mais orientações no “Guia de acesso à Sala”, no site da Orquestra: fil.mg/acessoasala.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo e Governo de Minas Gerais, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Patrocinadores: Supermix e ArcelorMittal. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

José Soares, regente associado da Filarmônica de Minas Gerais
Natural de São Paulo, José Soares é Regente Associado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, tendo sido seu Regente Assistente desde as duas temporadas anteriores. Venceu o 19º Concurso Internacional de Regência de Tóquio, edição 2021 (Tokyo International Music Competition for Conducting). José Soares recebeu também o prêmio do público na mesma competição. Iniciou-se na música com sua mãe, Ana Yara Campos. Estudou Regência Orquestral com o maestro Cláudio Cruz, em um programa regular de masterclasses em parceria com a Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Participou como bolsista nas edições de 2016 e 2017 do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, sendo orientado por Marin Alsop, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Alexander Libreich. Recebeu, nesta última, o Prêmio de Regência, tendo sido convidado a atuar como regente assistente da Osesp em parte da temporada 2018, participando de um Concerto Matinal a convite de Marin Alsop. Foi aluno do Laboratório de Regência da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo convidado pelo maestro Fabio Mechetti a reger um dos Concertos para a Juventude da temporada 2019. Em julho desse mesmo ano, teve aulas com Paavo Järvi, Neëme Järvi, Kristjan Järvi e Leonid Grin, como parte do programa de Regência do Festival de Música de Parnü, Estônia. Atualmente, cursa o bacharelado em Composição pela Universidade de São Paulo.

Luisa Francesconi, mezzo-soprano
Luisa Francesconi tem excepcional capacidade para a execução de coloratura, destacando-se no repertório rossiniano e mozartiano ao interpretar papéis em óperas como O barbeiro de Sevilha, L’Italiana in Algeri, Così fan tutte e Don Giovanni. Ela canta com frequência nos principais teatros brasileiros e italianos e tem se apresentado regularmente também em Portugal. Seu repertório de concerto é vasto, com atuações marcantes em obras como a Rapsódia para contralto e a Missa em si Menor de Bach; o Requiem e a Missa da Coroação de Mozart; o Messias de Haendel; a Missa em Dó maior e a Fantasia Coral de Beethoven; as sinfonias números 2, 3 e 8 de Mahler; a Pequena Missa Solene de Rossini; e a Floresta do Amazonas de Villa-Lobos. Luisa gravou como solista a Nona de Beethoven e o Requiem Hebraico de Erich Zeisl, lançados em CD pelo selo Biscoito Fino.

Israel Muniz, corne inglês
O paulista Israel Silas Muniz começou a estudar música aos seis anos de idade com a flauta doce. Posteriormente, passou a dedicar-se ao oboé, sendo orientado por Benito Saches e Éser Menezes. Deu continuidade aos estudos na cidade alemã de Colônia, onde obteve seu Diplom Musiker orientado pelos professores Christian Wetzel, Washington Barella, Ikuko Homma e Michael Sieg. Israel participou de festivais, eventos camerísticos e masterclasses com Hansjörg Schellenberger, Andreas Wittmann, Washington Barella, François Leleux, Alex Klein, Ingo Goritzki, Florian Hasel e Dominik Wollemweber. Venceu concursos para Jovens Solistas da Escola Municipal de Música de São Paulo, da Orquestra Experimental de Repertório e da Orquestra Petrobras Pró-Música, tendo ainda participado do Concurso de Genebra. Na Alemanha, trabalhou nas orquestras Bamberger Symphoniker, SWR Baden Baden und Freiburg, Staatstheater Braunschweig, Deutsche Kammerphilharmonie Bremen. No Brasil, atuou na Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), na Sinfônica da USP (Universidade de São Paulo), na Orquestra Experimental de Repertório, entre outras. Integra o naipe de Oboés da Filarmônica como corne inglês solo.

Marlon Humphreys-Lima, trompete
Natural de São Paulo, Marlon Humphreys-Lima teve sólida formação musical com Gilberto Siqueira e foi vencedor do Prêmio Weril (2000). Com bolsa de estudos da Vitae, aperfeiçoou-se em Chicago com Mark Ridenour e Aldoph Herseth. Foi solista na Civic Orchestra of Chicago e trabalhou com a Chicago Symphony, Grand Park Symphony, Rochester Philharmonic e Oak Park Symphony. No Japão, foi membro fundador e solista da Hyogo Performing Arts Center Orchestra e participou do Pacific Music Festival. Trabalhou com os maiores regentes da atualidade, destacando-se Valery Gergiev, Daniel Barenboim e Pierre Boulez. A convite de Valery Gergiev, participa da World Orchestra for Peace.

Repertório 

Karl Friedrich Abel (Cöthen, Alemanha, 1723 – Londres, Inglaterra, 1787) e a obra Sinfonia em Mi bemol maior, op. 7, nº 6 (1767)
Ao longo de sua vida, Karl Friedrich Abel publicou seis conjuntos de sinfonias, cada um deles contendo seis sinfonias. Surgido em 1764, o opus 7 é o terceiro ciclo de peças, publicado e escrito depois dos opus 1 e 4. Em suas edições impressas, lançadas em Londres e Amsterdam, as sinfonias de Abel ainda são chamadas de aberturas, retomando assim o termo “sinfonia” em referência às aberturas em três movimentos, oriundas da ópera italiana. Em um momento em que a sinfonia ainda não havia ascendido como um dos mais prestigiosos gêneros musicais, o que distingue estes trabalhos de Abel de seus contemporâneos é o segundo movimento. Geralmente assinalados como Andante e mantidos em sempre piano, são onde Abel apresenta uma linguagem musical individual e nova. Exemplo mais impressionante e maduro desta distinção está em sua Sinfonia op. 7 nº 6, que durante muito tempo foi creditada a Mozart. 

Hector Berlioz (La Côte-Saint-André, França, 1803 – Paris, França, 1869) e a obra Noites de verão, op. 7 (1840/1841)
Hector Berlioz contribuiu para o repertório de canções francesas com cerca de quarenta trabalhos. Com exceção do ciclo de seis canções Noites de verão, op. 7, as peças são pouco conhecidas e raramente executadas. Compostas em 1841 para piano acompanhado de mezzo-soprano ou tenor, as seis canções foram depois arranjadas para outras tipologias vocais, até chegarem à sua versão final para orquestra, publicada em 1856. Ainda que não tenha sido idealizado como um ciclo, o conjunto de canções, escrito a partir de poemas de Théophile Gautier, vê certa unidade em torno da temática do amor e de alguns temas musicais recorrentes. 

Luigi Cherubini (Florença, Itália, 1760 – Paris, França, 1842) e a obra Medeia: Abertura (1797)
"De todos os compositores de ópera vivos, Cherubini é quem eu mais respeito", declarou Beethoven após assistir em Viena à montagem de Medeia. Apresentada pela primeira vez em 13 de março de 1797 no Teatro Feydeau em Paris, a estreia não gerou o sucesso de público esperado e só voltou à cidade um século e meio depois. A montagem chegou a Berlim em 1800 e a Viena em 1802, locais onde foi mais bem recebida. A Itália, terra natal de Luigi Cherubini, só conheceria a sua obra-prima em 1909. A Medeia de Cherubini tem sido mais aclamada do que apresentada, muito em razão da dificuldade exigida da personagem principal: a obra demanda uma voz forte e resistente e uma atuação intensa. Em essência, a trama alterna ternura e ira, o amor pela prole e a vingança da personagem principal direcionada a seu infiel marido, por ter sido responsável pela morte de seus filhos. A extraordinária Abertura pode ser compreendida como a própria descrição da personagem. O clima tempestuoso e intenso dialoga com passagens líricas, associadas ao lado terno de Medeia, ligado ao amor pelos filhos.

Aaron Copland (Nova York, Estados Unidos, 1900 – 1990) e a obra Quiet City (1939)
No universo sinfônico, diversos compositores foram mestres na capacidade de fazer emergir de suas partituras a síntese do que podemos chamar de “um som essencialmente norte-americano”. De William Billings, na segunda metade do século 18, a Leonard Bernstein, já no século 20 – passando por tantos outros –, todos tocam peças insubstituíveis para a constituição desse sentimento. Ainda assim, se tivéssemos de escolher apenas um, provavelmente, o somatório essencial estaria nas melodias de Aaron Copland. Tal identificação se deve provavelmente à conexão das partituras a espaços tão específicos e vitais ao vocabulário cultural dos Estados Unidos, como é o caso da paisagem urbana retratada em Quiet City, produzida inicialmente para servir de música incidental de uma peça teatral de Irvin Shaw com estreia prevista em 1939. Após o fracasso da empreitada, Copland recuperou a partitura inicial e transformou-a numa peça orquestral sugestiva e evocativa para trompete, corne inglês e cordas. Depois da estreia da versão orquestral, em 1941, Ross Parmenter afirmou no jornal The New York Times que “a peça continha em suas ruas silenciosas a marcha lenta de um homem sem posses, e um pouco da mistura de beleza e tristeza que vem da solidão” – em suma, Quiet City desenvolve um senso de solidão avassaladora que funciona como uma ode à cidade de Nova York. 

Leonard Bernstein (Lawrence, Estados Unidos, 1918 – Nova York, Estados Unidos, 1990) e a obra On the town: Três episódios de dança (1945)
Chamado de “garoto-maravilha do mundo musical” pela revista Times, Leonard Bernstein estreou aos 27 anos uma temporada exitosa em Nova York, mantendo seu musical On The Town em cartaz na Broadway com lotações esgotadas. Àquele tempo, Bernstein, o mais novo herói musical, nervoso, apaixonado, veemente, ainda não se decidira pela composição ou a batuta, pela música erudita ou pelo jazz… O balé Fancy Free e o musical On The Town, que se seguiu, foram compostos e estreados no ano de 1944 e têm como personagens principais três marinheiros brincalhões em Nova York. Bernstein transformou as danças centrais de On the Town num conjunto de três episódios para orquestra: The Great Lover, Lonely Town: Pas de Deux e Times Square: 1944. A versão foi estreada em 1946 tendo Bernstein à frente da Orquestra Sinfônica de San Francisco. Em 1949, a MGM transformou o musical em filme, estrelado por Gene Kelly e Frank Sinatra, porém só usou parte da música de Bernstein. On the Town ficou em cartaz na Broadway por mais de um ano e teve nada menos que 483 apresentações. 

Programa 

Fora de Série – de Abel a Copland

12 de março – 18h

Sala Minas Gerais

 

José Soares, regente

Luisa Francesconi, mezzo-soprano

Israel Muniz, corne inglês

Marlon Humphreys-Lima, trompete

 

ABEL                           Sinfonia em Mi bemol maior, op. 7, nº 6

BERLIOZ                     Noites de verão, op. 7

CHERUBINI                Medeia: Abertura

COPLAND                  Quiet City

BERNSTEIN               On the town: Três episódios de dança

 

INGRESSOS:

R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 65 (Balcão Palco), R$ 86 (Balcão Lateral), R$ 113 (Plateia Central), R$ 146 (Balcão Principal) e R$ 167 (Camarote).

Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Bilheteria da Sala Minas Gerais

Horário de funcionamento

Dias sem concerto:

3ª a 6ª — 12h a 20h

Sábado — 12h a 18h 

 

Em dias de concerto, o horário da bilheteria é diferente:

— 12h a 22h — quando o concerto é durante a semana 

— 12h a 20h — quando o concerto é no sábado 

— 09h a 13h — quando o concerto é no domingo

 

Cartões e vale aceitos:

Cartões das bandeiras American Express, Elo, Hipercard, Mastercard e Visa.

Vale-cultura das bandeiras Ticket e Sodexo.

 

 

11 3 2022 minifilarmonica

Imagem: Rafael Motta

Evento virtual acontece em 7 de abril, com participação de Fabíola Farias

O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais (SEBP-MG) recebe, no mês da literatura infantojuvenil, a mestra e doutora em Ciência da Informação, Fabíola Farias, para a palestra “Pequena história os livros e da literatura para as crianças no Brasil”. Com mediação de Cleide Fernandes, o encontro será realizado na quinta-feira (7/4), às 14h, em plataforma de videoconferência. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas AQUI.

Durante a palestra, Fabíola Farias vai abordar a importância do fomento à leitura e à literatura para o público infantojuvenil, uma vez que obras literárias para crianças fazem parte da história cultural e educacional do Brasil. Conhecer um pouco dessa história, que inclui as condições sociais, econômicas e culturais para a criação, a produção, a circulação e a leitura de livros junto à infância, é parte importante da formação de bibliotecárias, professoras, agentes culturais e demais profissionais que se dedicam ao tema.

O link para acesso à sala virtual é enviado para o e-mail da pessoa inscrita imediatamente após o preenchimento do formulário. Caso não receba o link, é necessário entrar em contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. As vagas são limitadas, e haverá emissão de certificado para as pessoas participantes. O certificado é enviado de acordo com as informações registradas no formulário de inscrição, então é necessário ter atenção no processo.

Sobre a convidada
Fabíola Farias é graduada em Letras, mestre e doutora em Ciência da Informação pela Universidade Federal de Minas Gerais, com estágio pós-doutoral em Educação pela Universidade Federal do Oeste do Pará. É leitora-votante da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.

 

31 3 2022 minidialogos

Não é de hoje que o universo de Guimarães Rosa inspira pessoas e conexões em vários cantos do mundo. Seja em exposições, contação de histórias, no teatro, na música, na culinária, etc. Rosa nunca deixará de ser um clássico, pois suas obras tratam de temas universais, compondo uma literatura que não se esgota e atrai cada vez mais leitores. 

Foi exatamente participando de uma roda de conversa sobre leitura, nos encontros virtuais do Espaço Literário do Espaço do Conhecimento UFMG, que o ator carioca, Gilson de Barros, teve a ideia de montar a peça “Riobaldo”.  Trata-se de uma adaptação teatral da obra Grande Sertão: Veredas, com direção de Amir Haddad, concebida antes da pandemia. O espetáculo é uma adaptação do livro de João Guimarães Rosa e reflete sobre o papel dos amores na vida desse sertanejo e sobre a travessia do homem. A montagem, que estreou com plateia lotada, em março de 2020, no Espaço Cultural Sérgio Porto (RJ,) foi interrompida  uma semana depois,  por conta da pandemia. 

“Há alguns anos venho estudando a obra de Guimarães Rosa, com ênfase no livro Grande Sertão: Veredas. Interpretar Riobaldo tem sido meu trabalho e minha dedicação.  A cada releitura do livro, a cada temporada da peça, a cada curso que participo, vou aumentando a compreensão da obra”, comenta. 

O ator explica que a pandemia acabou sendo a virada de chave para passar a fazer cursos gratuitos e de qualidade sobre a obra e literatura de Guimarães Rosa. “Comecei participando dos Encontros Literários do Espaço, com a professora Cláudia Campos Soares, da Faculdade de Letras da UFMG e especialista em Literatura Brasileira. Também acompanhava online a Oficina de Leitura Guimarães Rosa, ligada ao Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da USP, além de grupos ligados a Guimarães Rosa da Universidade de Brasília (UnB). Essas conexões virtuais me ajudaram a condensar mais o espetáculo ao abordar as diversas questões universais trazidas pelo autor em suas histórias”, pontuou.

Motivado pelos encontros virtuais do Espaço Literário, Gilson deu um salto para o presencial. Recentemente ele passou por Belo Horizonte, e ao visitar o Espaço do Conhecimento UFMG,  gravou  trechos de Grande Sertão: Veredas. Também passou por Cordisburgo para  visitar o Museu Casa Guimarães Rosa e conhecer os narradores de histórias do grupo Miguilim. 

Na montagem da peça “Riobaldo”, o personagem central do romance, o ex-jagunço Riobaldo, relembra sua vida e seus três grandes amores: Diadorim, Nhorinhá e Otacília. Reflete sobre o amor por Diadorim, o amigo que lhe apresentou a vida de jagunço e lhe abriu as portas do conhecimento da natureza e do humano. O personagem enfrenta questões que transcendem ao lugar sertão. Deus e o diabo, a sexualidade, a masculinidade, e, principalmente, o amor, em suas mais diversas formas. 

A peça manteve sua interlocução com o público através de lives e apresentações virtuais. Voltou ao contato com o público, em 2021,  com temporadas na Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema, na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca e no Teatro Gláucio Gil, em Copacabana. A montagem retoma o presencial em São Paulo, em 11 de março, na Sala Paschoal Carlos Magno do Teatro Sérgio Cardoso, com temporadas em Brasília, BH  e Salvador. A agenda internacional já está negociada, sendo no primeiro semestre de 2023 em Havana (Cuba), em Lion (França) e em Porto (Portugal).

 

11 3 2022 miniespaco

Atualização do documento reúne 44 Instâncias de Governança Regional e 567 cidades mineiras

O Ministério do Turismo (MTur) divulgou na segunda-feira (28/3), a nova versão do Mapa do Turismo Brasileiro, um instrumento do Programa Nacional de Regionalização do Turismo que reúne os municípios que desenvolvem o turismo como política pública para o desenvolvimento local.  Minas Gerais é o estado com mais regiões turísticas formalizadas e municípios presentes no Mapa, totalizando 44 instâncias de governança regionais (IGR’s) e 567 municípios.

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Para fazer parte do Mapa, os municípios precisam atender aos critérios definidos na Portaria ministerial 41/2021, como possuir um órgão responsável pelo turismo e orçamento definido para investimentos, comprovar a existência de um Conselho Municipal de Turismo ativo e uma instância de governança regional, além de empresa registrada no Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur).

Os municípios e as IGR’s mineiras tiveram o período de 2 de fevereiro a 6 de março para inserir as comprovações para conferência e homologação dos dados por parte da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).  Ao todo, 2.542 cidades brasileiras, distribuídas em 322 regiões do país turísticas foram incluídas no Mapa do Turismo 2022.

O Mapa do Turismo reúne municípios com real vocação turística ou impactados pelo setor de viagem. O objetivo é nortear a definição de políticas públicas, incluindo a destinação de recursos do Ministério do Turismo para obras de infraestrutura e oferta de cursos de qualificação profissional, por exemplo.

Os municípios são classificados de A a E no Mapa do Turismo. Esta categorização leva em conta o desempenho da economia no turismo, a partir de algumas variáveis. Entre elas estão a quantidade de estabelecimentos de hospedagens e de empregos, a estimativa de visitantes domésticos e internacionais e a arrecadação de impostos federais nos meios de hospedagens.

A versão interativa do Mapa do Turismo 2022 pode ser acessada AQUI.

 

31 3 2022 minimapaturismo

O Centro de Arte Popular recebe no dia 12 de março, sábado, a 1ª Edição da Mostrô Pocket. Com entrada gratuita, o evento será realizado ao ar livre, no espaço de convivência do Museu, das 11h às 17h.

Em formato reduzido e cumprindo os protocolos de distanciamento social, a primeira edição da Mostrô Pocket – que é realizada pela "Da Terra Gestão Cultural" e tem o apoio institucional do Centro de Arte Popular e do Circuito Liberdade, vai reunir 15 expositores, "fazedores" de arte, cultura e gastronomia.

A “Mostrô – Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz” foi idealizada para promover a diversidade cultural do Estado de Minas Gerais e, nos próximos meses, irá evidenciar diferentes linguagens artísticas, como artesanato, gastronomia, design e literatura. A proposta é valorizar a economia criativa de Minas Gerais ao dar visibilidade ao trabalho de artistas, produtores e trabalhadores e trabalhadoras da cultura no Estado.

 

Serviço:
1ª Edição da Mostrô Pocket
Data: 12 de março de 2022
Horário: 11h às 17h
Local: Centro de Arte Popular
Centro de Arte Popular
Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1608 - Lourdes - BH/MG

 

11 3 2022 minimostro

Impermeabilização das varandas, reparação e a pintura das janelas e recuperação de trincas e pontos de infiltração são algumas das intervenções realizadas no espaço

As obras de revitalização do Arquivo Público Mineiro (APM) entram em sua reta final, com a entrega de novos espaços requalificados para a fruição do equipamento cultural. Durante o mês de março, as intervenções se concentraram nos espaços dedicados ao atendimento ao público da instituição, com a pintura de parte das áreas internas do casarão tombado que abriga a instituição administrada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e que integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte.

Dentre os serviços realizados, destacam-se a reparação e a pintura das janelas, com a troca de vidros quebrados e reparo de fechaduras; a impermeabilização das varandas, preservando o piso original em ladrilho hidráulico, a recuperação de trincas e pontos de infiltração; a revisão das calhas e o reforço da estrutura de parte do assoalho.

Além disso, nas últimas semanas foi instalado na edificação o Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA). Em uma edificação centenária, como o Arquivo Público Mineiro, a instalação deste tipo de sistema – popularmente conhecido como para-raios -, tem como premissa proteger os servidores, os colaboradores, os equipamentos e o acervo da instituição contra descargas elétricas e outros riscos, como curtos-circuitos e incêndios. 

Dentre as intervenções, também se destaca a recuperação do laboratório de restauração de documentos. O laboratório, que estava inativado por infiltrações, tem capacidade para a realização de trabalhos de restauração de papel e permitirá que documentos voltem a ser recuperados nas dependências do próprio Arquivo Público.

Luciane Resende, Diretora do Arquivo Público Mineiro destaca que os resultados da obra se traduzirão em benefícios para toda a comunidade de visitantes, pesquisadores de arquivo e profissionais das áreas relacionadas afins às atividades de arquivo. “Por ano, o Arquivo Público Mineiro atende a milhares de pesquisadores e, com a revitalização do casarão sede, que se destaca pela sua beleza no Conjunto [Arquitetônico] da Praça da Liberdade, e com a revitalização e a programação cultural que será aberta após a obra, daremos boas-vindas a outros milhares visitantes”, afirma a Diretora.

A previsão é que as intervenções sejam concluídas no mês de abril. A obra é realizada por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, com patrocínio da Cemig.

O Arquivo Público Mineiro é uma unidade da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e integra o Circuito Liberdade. Durante as intervenções, a consulta à documentação segue normalmente. Para realizar a consulta presencial, a pessoa interessada deve agendar a pesquisa com ao menos 2 (dois) dias úteis de antecedência, por meio de um dos canais de atendimento da instituição (confira abaixo). 

Consultar a documentação do Arquivo Público Mineiro

Para consultar a documentação disponível online, veja as orientações de consulta clicando aqui.

Para consultar a documentação presencialmente, agende o horário de consulta por meio de um dos dos canais de atendimento disponíveis abaixo:

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
WhatsApp: +55 (31) 99152-2989

Arquivo Público Mineiro: Av. João Pinheiro, 372, Lourdes, Belo Horizonte – MG
Funcionamento: segunda a sexta-feira, das 9h às 17h

 

31 3 2022 miniapm

A Fundação Clóvis Salgado (FCS), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a Appa Arte e Cultura firmam parceria no próximo dia 14 de março, às 18h30, para a realização do programa O MODERNISMO EM MINAS GERAIS, em evento para convidados no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. Estarão presentes o Governador de Minas Gerais, Romeu Zema, o Procurador Geral de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais, Jarbas Soares Junior, o presidente do Fundo Especial do Ministério Público (Funemp), procurador de Justiça Jacson Rafael Campomizzi, o Secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a Presidente da Fundação Clóvis Salgado, Eliane Parreiras, e os pesquisadores e produtores Epaminondas Bittencourt, Breno Nogueira, e Leonardo Pontes Guerra, entre outros, e contará com apresentação da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. 

Trata-se de uma parceria inédita, por meio do Fundo Especial do Ministério Público de Minas Gerais (FUNEMP), estabelecida para viabilizar a difusão, a pesquisa e a reflexão sobre o Modernismo em Minas Gerais, na ocasião do Centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, bem como ampliar e fortalecer os processos de democratização do acesso à produção cultural no estado.

O programa O Modernismo em Minas Gerais é financiado com recursos do Fundo Especial do Ministério Público de Minas Gerais (FUNEMP) e executado por meio do Contrato de Gestão com a APPA Arte e Cultura. O FUNEMP busca, além de aperfeiçoar as funções institucionais do Ministério Público, caso da modernização e obtenção dos meios necessários para o combate ao crime organizado, a reconstituição de bens lesados e a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, dar suporte financeiro a programas, projetos e ações de relevante interesse social. O valor de R$ 2,470 milhões investidos no programa O Modernismo em Minas Gerais se soma aos investimentos orçamentários do Governo do Estado e de outros importantes parceiros privados da Fundação Clóvis Salgado.

Como contribuição às comemorações do centenário do modernismo brasileiro, simbolicamente representado pela Semana de Arte Moderna de 1922, pretende-se com esse projeto apresentar a pujança do núcleo modernista constituído em Belo Horizonte e Minas Gerais a partir da década de 1920. Assim, estarão em evidência, durante todo o ano de 2022, a participação de Minas Gerais no modernismo, os principais nomes do estado, suas contribuições em nível nacional e as consequências do movimento nos mais variados domínios da cultura, resultando em valiosas contribuições nas mais diversas expressões artísticas, preenchendo uma importante lacuna na história da arte mineira.

Entre os destaques da programação, estão: Ciclo de debates, Saraus modernistas, Espetáculos musicais, Mostra de Cinema, lançamento de longa-metragem documental, Espetáculo de dança, Concertos Sinfônicos, Mostra Fotográfica, Espetáculo Teatral e Publicações. A programação acontecerá nos espaços do Palácio das Artes e também no ambiente virtual.

Resgate modernista
O Ministério Público de Minas Gerais apoia a celebração dos 100 anos da Semana de Arte Moderna realizada pela Fundação Clóvis Salgado, tendo em vista que se trata do maior espaço cultural de Minas Gerais. “O Fundo Especial do Ministério Público, diversificando o seu portfólio de ações, destina esses recursos por se tratar do maior movimento cultural de expressão na história do Brasil, com transformação da nossa cultura para o século seguinte. Portanto, apreciamos tudo o que será apresentado pela Fundação Clóvis Salgado”, destaca o Procurador-Geral de Justiça de Minas Gerais, Jarbas Soares Júnior.

O presidente do Grupo Coordenador do Fundo Especial do MPMG (Funemp), procurador de Justiça Jacson Rafael Campomizzi, comenta que o projeto da Fundação Clóvis Salgado foi percebido com entusiasmo pelo MPMG e que seu financiamento foi aprovado por unanimidade. Segundo ele, é fundamental esse resgate e a divulgação do patrimônio cultural construído em Minas Gerais por mulheres e homens modernistas, que romperam o academicismo vigente até o início do século passado para expressar a liberdade subjetiva que compõe a criação e a rica cultura popular. De acordo com Campomizzi, o desafio é compreender, por meio da literatura e das artes, as características que unem os mineiros como povo, para além da língua, do barroco, da culinária, das aldeias, das serras e gentes. “Nosso modo de vida multicultural captado por mestres desse tempo será objeto de mostras, apresentações, exposição documental, debates, que permitirão ao público visualizar as expressões de identidade do povo mineiro e brasileiro”, avalia o presidente do Grupo Coordenador do Funemp.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, ressalta a importância e a influência da Semana de Arte Moderna para diversos segmentos artísticos e movimentos posteriores a ela. “Foi o nacionalismo antropofágico que levou os modernistas a uma aproximação de uma ideia de brasilidade. Seu legado é sentido pela sociedade brasileira mesmo após décadas desde aquele festival no Teatro Municipal de São Paulo. Não apenas nas artes plásticas e na literatura como também na política, na música, na arquitetura, na produção cinematográfica, e, sobretudo, na arquitetura. A modernidade brasileira propôs e realizou um novo pensamento estético, cultural, artístico, revolucionário e de vanguarda. De forma paradoxal em relação ao movimento europeu, no Brasil ele estava voltado para si mesmo, na busca de sua essência cultural, histórica e social, tão múltipla, mas única em seus vários sotaques e diferentes formas de ser só um. Essa parceria do Sistema Estadual de Cultura com o Ministério Público de Minas Gerais merece ser celebrada e traz bons frutos, valorizando e difundindo ainda mais a cultura e a arte no estado”, afirma o secretário.

Segundo Eliane Parreiras, presidente da Fundação Clóvis Salgado, o investimento do Ministério Público de Minas Gerais vai beneficiar diretamente os cidadãos mineiros que frequentam o Palácio das Artes e usufruem de uma programação estruturada na pluralidade e na diversidade. “Vamos realizar um amplo programa cultural, com um calendário repleto de ações ao longo do ano no Palácio das Artes. Estamos imensamente felizes com essa parceria com o Ministério Público de Minas e com a possibilidade de aprofundar a reflexão e difundir a significativa participação, contribuições e importância de Minas Gerais para o movimento modernista brasileiro e seus desdobramentos. E, ainda, a oportunidade de falar e refletir sobre as nossas identidades mineiras e o modernismo na contemporaneidade”.

De acordo com o pesquisador Epaminondas Bittencourt, na literatura, na música, na arquitetura, nas artes plásticas, a vanguarda formada no continente europeu estabeleceu múltiplos conceitos que foram compartilhados, recusados ou enriquecidos pelos mais variados atores culturais nas diversas localidades urbanas onde uma nova sociedade emergia. Um amplo movimento que culminou na Semana de Arte Moderna de 1922 em São Paulo, agregou artistas locais do Rio de Janeiro, de Pernambuco, do Rio Grande do Sul, de Minas Gerais, além de alguns estrangeiros que acabaram se radicando no país. “A mostra “Percurso Modernista”, uma das várias ações do programa O Modernismo em Minas Gerais, proporciona ao visitante uma trajetória por diversos conteúdos sobre o movimento, ilustrando a participação de Minas Gerais e os seus reflexos ao longo de várias décadas do século XX”, conta Epaminondas.

Ao longo dos seus cinquenta anos, a Fundação Clóvis Salgado vem cumprindo seu papel como um dos principais agentes de fomento e produção cultural do Estado com iniciativas que visam à democratização do acesso à cultura, acreditando que a arte é um importante meio de inclusão.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

Contextualização
O final do século XIX e início do século XX foram marcados por grandes transformações, sobretudo pela industrialização, a rápida urbanização e a ampliação da desigualdade social. Sob os impactos de uma jovem República, alguns intelectuais, após contato com a vanguarda europeia, começaram a questionar os caminhos da cultura nacional. Segundo eles, era chegada a hora de uma arte brasileira, que o povo pudesse se identificar. Era preciso uma transformação cultural e que a arte cantasse as nossas belezas e, também, as nossas mazelas. Abaixo o rigor da métrica parnasiana e o escapismo do simbolismo. Viva o novo!

1919. Em visita a Ouro Preto, Mário de Andrade se encantou com o barroco mineiro. Em Minas, ele descobriu uma arte verdadeiramente brasileira. Nasceu dessa visita a base conceitual para o modernismo brasileiro e a Semana de Arte Modena de 1922.

1920. A mineira Zina Aita, pintora, desenhista e ceramista, expôs seus quadros em Belo Horizonte, apresentando uma nova forma de ver o mundo. O poeta de Montes Claros, Agenor Barbosa, fazia o mesmo em seus versos. Os dois foram os únicos mineiros a participar da Semana de Arte Moderna em São Paulo.

1924. Após uma passagem pelo Rio de Janeiro e algumas cidades históricas mineiras, Mario de Andrade, Oswald de Andrade, Anita Malfati, Olívia Penteado e o poeta franco-suíço Blaise Cendrars chegaram a Belo Horizonte acompanhados de amigos. Conheceram Drummond, Pedro Nava, Martins de Almeida, Emílio Moura e João Alphonsus de Guimarães. Circularam por Minas Gerais e novas amizades se formaram e uma admiração mútua passou a dominar as relações entre eles nas décadas seguintes. O que veio depois, mudou a cultura brasileira para sempre.

Saiba mais sobre o programa em www.fcs.mg.gov.br

 

8 10 2021 minifcs 

 

Atração traz colunas diárias da cena cultural, espaços dedicados ao interior do estado, conteúdos que valorizam a comunidade LGBTQIA+ e outras novidades a partir de segunda, 4 de abril

O Agenda, da Rede Minas, festeja 35 anos em 2022. O programa mais antigo da Rede Minas, que mantém gerações de fãs, começa abril repaginado. A atração reestreia na programação diária da emissora pública mineira com o compromisso de mostrar a cultura produzida e apresentada em todas as regiões de Minas Gerais. Com direção e apresentação da jornalista Dani Vargas, que há mais de 20 anos atua na área cultural, o Agenda retorna à grade da emissora, de segunda a sexta, com novidades. Colunas diárias abordam os mais diversos segmentos culturais apresentadas por quem entende do assunto. A atração ainda garante um quadro semanal destacando o trabalho de artistas da cena LGBTQIA +.

O interior do estado ganha os holofotes no Agenda, que exibe reportagens diárias para trazer as raízes da cultura mineira para a tela. “Estamos afinando as pautas com as parceiras para conseguir mostrar para o norte a arte produzida no sul, leste, oeste, centro-oeste, Vale do Jequitinhonha e tantas outras regiões culturalmente ricas”, explica Dani Vargas. Para abrir a nova fase, o programa mostra, nesta segunda (4), o artista juiz-forano Gerson Guedes, conhecido pelos trabalhos com pinturas e textos. O interior também é apresentado na coluna diária “Janela de Minas” e no “Agendão”, quadro exibido às sextas que mostra o que acontece em todo o estado.

O Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, se tornou parada obrigatória para os fãs da arte e tem lugar cativo na programação do Agenda. O complexo é composto por 22 espaços culturais que recebem exposições, shows e outros eventos. Todas as terças-feiras, o programa traz uma reportagem especial mostrando o que está em cartaz nessa rota cultural. Se o Agenda vai à cultura, a cultura também vai ao Agenda. Todas as sextas, convidados especiais vão para o estúdio da emissora pública mineira para um bate-papo com Dani Vargas. A jornalista comemora as novidades: “as expectativas são as melhores possíveis. Nossa equipe está super afinada e com aquele friozinho gostoso na barriga”.

Colunas - o que vem por aí
O microfone do Agenda dá voz a todos segmentos da cultura em colunas diárias comandadas por especialistas e profissionais da emissora pública mineira. “A Rede Minas é, por si só, uma atração cultural. Aqui temos jornalistas especializados em várias artes e são eles que vão reforçar essa nova fase do programa como colunistas”, afirma Dani Vargas. Nesse time, marcam presença semanal Brenda Marques, Fernando Tibúrcio, Terence Machado e Vinicius Micheletto. O programa ainda conta com Waleska Falci, da Rádio Inconfidência, e Carol Braga, do portal Culturadoria.

O interior tem cadeira cativa no Agenda. O programa estreia a nova programação com a coluna “Janela de Minas” com o estado retratado pelo olhar do mineiro. São fotógrafos profissionais e amadores que apresentam suas cidades pelos registros da lente. Os destaques do mundo literário abrem a semana do Agenda, na coluna “Dedim de prosa e poesia”, com a jornalista Brenda Marques. Integrante da equipe da Rede Minas, Brenda é escritora, mestre em Literatura e doutorando em Estudos da Linguagem. Nesta segunda (04), ela estreia a coluna apresentando poesia sonora em um vídeo performance.

Quarta é dia de três colunas especiais. A “Cultura nerd” é apresentada por Vinicius Micheletto e traz as séries coreanas para estrear o espaço na programação. No mesmo dia o Agenda faz uma visita à Waleska Falci no estúdio da Rádio Inconfidência. Ela bate ponto com o “Primeira mão” falando sobre os lançamentos da cena musical. Para abrir a coluna, o novo trabalho da cantora e compositora Mariana Cavanellas. Dani Vargas comanda a cena com “Todas as cores”, trazendo, para o estúdio, artistas da comunidade LGBTQIA+ que falam sobre seus trabalhos.Às quintas-feiras, Fernando Tibúrcio abre as cortinas para falar da sétima arte no “Cinematógrafo” e estreia com a crítica dos cem anos de Nosferatu, o clássico do terror que levou o vampiro para a telona. E pra encerrar a semana no Agenda, o baterista e apresentador do Alto-Falante, Terence Machado, chega com “Bonuscast” mostrando curiosidades da música e do mercado pop, às sextas. Falou em teatro, Carol Braga entra em cena. A atração traz os comentários da jornalista quando o teatro subir no palco da atração na coluna “Culturadoria em cena”.

Sobre Dani Vargas
Dani Vargas, que agora assumiu a missão de comandar o Agenda na programação diária, tem mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística da cultura. No currículo, além da Rede Minas, integra a equipe do Canal Brasil e atuou na TV Alterosa, além de trabalhos em importantes eventos da cena cultural, como as Mostras de Cinema de Tiradentes, Ouro Preto e BH.

 

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Serviço:
-Programa Agenda: segunda a sexta-feira, às 19h, com reapresentação aos sábados, às 12h30
-Quadro Agenda: segunda a sexta-feira, no Jornal Minas 1ª Edição, às 12h30

 

 

31 3 2022 miniagenda

Edital de Municípios 2022 traz novidades como financiamento de estradas e pontes, flexibilização de limites de crédito por município, além de contratação 100% digital

Governo de Minas Gerais e o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) lançaram, nesta quinta-feira (10/3), o Edital de Municípios 2022. Serão disponibilizados R$ 300 milhões em crédito para as prefeituras de todo o estado investirem em infraestrutura e melhorias urbanas.

De forma inédita, a edição 2022 do Edital de Municípios contemplará novos itens financiáveis (estradas vicinais/pontes e projetos de infraestrutura em turismo, cultura e esporte), permitirá um aumento do limite de financiamento de até 50% para municípios menos populosos e maior facilidade para aquisição de máquinas e veículos.

Municípios com IDH igual ou menor do que a média estadual continuarão a contar com taxas mais reduzidas. Além disso, o processo de contratação será 100% digital, diminuindo os trâmites burocráticos e prazos de contratação.

Desafios
De acordo com o governador Romeu Zema, Minas ainda enfrenta grandes desafios na infraestrutura. “Nos últimos anos, devido às dificuldades financeiras do estado, passamos a investir valores menores que os necessários para manter a malha viária numa situação adequada. Um dos nossos desejos é aumentar o capital do BDMG para que ele possa emprestar valores muito maiores que os atuais”, explicou.

Para Zema, essa é uma oportunidade para os municípios investirem em sua infraestrutura. “Oferecemos linhas de crédito via BDMG com o lançamento do plano Recupera Minas para as cidades afetadas pelas chuvas e, agora, lançamos mais esse montante para apoiar os municípios a investir em estradas, projetos sustentáveis, saneamento, máquinas, na cultura e no turismo”, afirmou.

Linhas
O Edital é estruturado em linhas de crédito (ver detalhamento ao final) destinadas à viabilização de projetos públicos de urbanização, saneamento, sustentabilidade e aquisição de máquinas e veículos. Nesta edição, uma nova linha (“BDMG Estradas”) permitirá o financiamento para construção e recuperação de estradas vicinais (pavimentação, pontes, viadutos, drenagem e contenção de encostas).

Outra novidade: a linha “BDMG Cidades Sustentáveis” passará a financiar também projetos de restauração de patrimônio cultural, infraestrutura de apoio ao turismo, construção ou reforma de centros de lazer, cultura, ginásios, quadras etc.

IDH
De acordo com o recém-empossado presidente do BDMG, Marcelo Bomfim, além de ampliar o escopo de itens financiáveis, ajustando-o ainda mais às necessidades concretas das cidades mineiras, o Edital de Municípios terá outro diferencial fundamental: elevar os valores limites de crédito para municípios de todas as faixas populacionais, sobretudo para os menores.

Dessa forma, cada um dos 231 municípios mineiros com menos de 5 mil habitantes, por exemplo, terá a oportunidade de contratar até R$ 1,5 milhão com o banco, o que representa um aumento do limite em 50% em relação ao Edital do ano passado. Outra flexibilização importante e inédita, segundo Bomfim, é a facilidade de acesso à compra de máquinas e equipamentos. Agora, o financiamento é a partir de R$ 100 mil, permitindo atender demandas menores e pontuais; antes, era a partir de R$ 250 mil.

O presidente do banco de fomento lembrou que o crédito não se restringe apenas à infraestrutura viária. “Um diferencial, por exemplo, é alocar os recursos na cultura e no turismo. O prefeito poderá investir na revitalização dos espaços culturais e restaurar o patrimônio histórico, além da requalificação do espaço urbano para que as cidades sejam mais atrativas”, explicou.

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, alertou que o Governo de Minas precisa utilizar de todas as ferramentas que possui para fomentar o desenvolvimento econômico dos municípios. “Por meio dessas ações atrairemos mais turistas, investimentos e geração de empregos”, disse. 

Condições e prazos
As taxas de juros do Edital de Municípios 2022 variam entre 0,41% e 0,53% ao mês, dependendo da linha, acrescidos da taxa SELIC. Para as cidades com IDH abaixo da média estadual, as taxas são menores, de 0,33% a 0,45% ao mês, mais SELIC. Os prazos de pagamento variam entre 60 e 90 meses.

A requisição e a contratação de linhas de crédito serão realizadas exclusivamente pela plataforma BDMG Digital (bdmg.mg.gov.br/municipios). Os municípios têm até o dia 4/4/2022 para o envio de suas propostas.

Conheça as cinco linhas de crédito 

  • BDMG ESTRADAS: novidade desta edição, é voltada para a construção e recuperação de vias vicinais, incluindo pavimentação, pontes, viadutos, drenagem, contenção de encostas, entre outros.

    Taxa: 0,53% ao mês + Selic (0,45% ao mês + Selic para municípios com IDH menor ou igual do que a média do Estado)

    Prazo para pagar: 78 meses

    Carência: 12 meses
  • BDMG CIDADES SUSTENTÁVEIS: financia projetos de eficiência energética, geração de energia, construção ampliação e reforma de edificações públicas, cidades Inteligentes. Nesta edição, o escopo está sendo ampliado para financiar também projetos ligados à cultura, esporte e turismo (restauração de patrimônio cultural*, infraestrutura de apoio ao turismo, construção ou reforma de centros de lazer, cultura, ginásios, quadras etc.).

    Taxa: 0,49% ao mês + Selic (0,41% ao mês + Selic para municípios com IDH menor ou igual do que a média do Estado)

    Prazo para pagar: 72 meses

    Carência: 18 meses

    *Em relação aos bens protegidos, toda a solicitação de reforma ou restauração estará condicionada à autorização do Conselho Municipal de Patrimônio ou órgão municipal equivalente. 
  • BDMG URBANIZA: voltada para iniciativas de mobilidade e drenagem urbana, tais como pavimentação, reforma e calçamento de vias, praças, ciclovias e áreas de lazer.

    Taxa: 0,53% ao mês + Selic (0,45% ao mês + Selic para municípios com IDH menor ou igual do que a média do Estado)

    Prazo para pagar: 78 meses

    Carência: 12 meses
  • BDMG MÁQUINAS: aquisição de tratores, caminhões, escavadeiras, motoniveladoras, ambulâncias etc.

    0,53% ao mês + Selic (0,45% ao mês + Selic para municípios com IDH menor ou igual do que a média do Estado)

    Prazo para pagar: 60 meses

    Carência: 6 meses
  • BDMG SANEAMENTO: financia estudos de concepção, projeto básico e executivo; obras em sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário e tratamento e disposição final de resíduos sólidos urbanos.

    0,41% ao mês + Selic (0,33% ao mês + Selic para municípios com IDH menor ou igual do que a média do Estado)

    Prazo para pagar: 90 meses

    Carência: 18 meses

 

11 3 2022 minibdmg

 

 

Imagem: Cristiano Machado /Imprensa-MG

Iniciativa da Secult para proteger a Cultura Afro em Minas Gerais propõe série de reflexões sobre a história do povo negro

Importante iniciativa para compreender e reconhecer a complexidade das contribuições dos grupos de matriz africana que formam as culturas mineiras, o Programa de Proteção da Cultura Afro em Minas Gerais contou com mais uma importante ação para debater a importância dos povos negros na formação da identidade cultural do estado. Foi realizado na quarta-feira (30/3), o fórum de discussão “Afromineiridades: extensões e limites de uma categoria em construção”.

O debate foi conduzido pelo grupo de trabalho composto por membros indicados por entidades representativas e outros participantes. O Fórum foi o momento de escutar os grupos detentores de bens culturais, com o objetivo de conhecer suas realidades, identificando quais suas principais demandas e necessidades, a fim de garantir sua salvaguarda. O fórum foi transmitido ao vivo pelo Canal de YouTube da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e pode ser conferido AQUI.

Durante o encontro virtual, foi possível também abordar conceitos importantes relacionados à noção de patrimônio cultural e suas diversas manifestações e o seu sentido de preservação para a sociedade e como preservar as referências culturais relevantes para os grupos de matrizes africanas. Conceitos como memória e identidade coletiva, diversidade cultural, cidadania e sustentabilidade, associados à trajetória das comunidades pautaram todo o trabalho desta tarde.

A participante Pedrina Santos, Capitã de Massambike de Oliveira – MG; lembrou que a presença da religiosidade também está dentro desse conceito que é visto quase sempre pelo lado cultural. Para ela a religião é muito presente nessas manifestações. A líder quilombola Mírian Aprígio, do Quilombo dos Luizes, destacou a importância de trazer essa cultura tão diversa e diversificada para o debate e entender sua presença dentro da cultura regional que nos cerca.

O Programa de Valorização da Cultura Afro em Minas Gerais – Afromineiridades – tem como objetivo gerar reflexões e debates acerca da noção de afro-mineiridade e sua presença em nossa sociedade, identificando quais as demandas e proposições para a proteção e valorização dos bens culturais relacionados à cultura afro em Minas Gerais e no Brasil.

O Programa está dividido em quatro ações que ocorrerão nos meses abril, maio e junho deste ano, sendo a primeira delas a deste mês e as próximas pautadas pelos temas: Seminário sobre a proposta de Registro dos Congados e Reinados de Minas Gerais como Patrimônio Cultural Imaterial; Seminário sobre a proposta de Registro das Comunidades Quilombolas em contexto urbano de Minas Gerais como Patrimônio Cultural Imaterial; Seminário sobre a proposta de Mapeamento dos Povos e Comunidades de Terreiro de Minas Gerais.

Cada uma dessas ações contará com eventos específicos organizados no modelo de “Fórum de escuta”, metodologia já utilizada pelo IEPHA-MG que permite identificação das principais demandas e necessidades dos representantes de cada segmento identitário.

Além do Fórum, uma mesa de debate permitirá uma escuta e reflexão qualificada a fim de se aprofundar a discussão sobre o conceito que atravessa a proposta como um todo: as afromineiridades.

O Afromineiridades – Programa de Proteção da Cultura Afro em Minas Gerais é uma iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). O programa foi lançado na terça-feira (29/3), durante solenidade presencial no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte.

A partir do Programa de Proteção da Cultura Afro em Minas Gerais, a Secult e o Iepha propõem uma série de eventos, debates e interações com lideranças políticas, intelectuais negros, comunidades quilombolas e povos de terreiro visando criar caminhos para melhor entendimento dos conhecimentos afromineiros que trazem especificidades em relação aos saberes especializados, manifestações culturais, cosmovisões e modos de vida específicos.

 

31 3 2022 miniforum

Área conhecida como “Entre Serras da Piedade ao Caraça” abrange seis municípios mineiros

Emater-MG concluiu o estudo “Caracterização da Região Entre Serras da Piedade ao Caraça como produtora de Queijo Minas Artesanal”. O trabalho de levantamento histórico e produtivo regional será encaminhado nos próximos dias para a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) para análise e depois segue para avaliação do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). A nova região contempla os municípios de Catas Altas, Barão de Cocais, Santa Bárbara, Rio Piracicaba, Bom Jesus do Amparo e Caeté.

Os municípios estão localizados entre a Serra da Piedade e a Serra do Caraça, dando origem ao nome "Entre Serras da Piedade ao Caraça". A região é um dos mais importantes patrimônios naturais, históricos, turísticos e religiosos de Minas Gerais.“A pecuária leiteira é uma atividade que existe na região desde o início de seu povoamento. E a história da produção de queijos local está relacionada com a mineração. Ela surgiu da necessidade de prover alimentos para as pessoas que vinham trabalhar no local”, explica a coordenadora do estudo e engenheira de alimentos da Emater-MG, Fernanda Faria Quadros.Tradição
Na região Entre Serras da Piedade e Caraça, estima-se que, atualmente, 1,4 mil queijos sejam produzidos por mês. Fernanda Quadros conta que o processo de caracterização vem ao encontro das ações da Associação de Produtores do Queijo Minas Artesanal – Entre Serras da Piedade ao Caraça para promover o reconhecimento do queijo como uma iguaria artesanal e de tradição. 

“O reconhecimento ajuda a ampliar a comercialização dos queijos e também é um incentivo à adequação das queijarias às normas da legislação vigente de produção e comercialização, garantindo assim maior segurança ao consumidor”, diz a coordenadora.O estudo de caracterização avaliou o processo de fabricação do queijo, juntamente com a história, a economia, a cultura e o clima da região. No trabalho, é feita a caracterização do meio físico e também um levantamento de informações dos produtores. “A região Entre Serras da Piedade ao Caraça é detentora de um 'saber fazer' queijo artesanal, que remonta os tempos do Brasil Colonial. No levantamento, constatamos elementos técnicos de atributos do meio físico e o modo de produção do queijo nos municípios, que são característicos de uma região produtora de Queijo Minas Artesanal”, esclarece.Patrimônio de Minas
Fabricado desde a época do Brasil Colônia, o Queijo Minas Artesanal é uma iguaria mineira reconhecida pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro. Atualmente, Minas tem 13 regiões reconhecidas como produtoras de queijos artesanais.O mapa dos queijos artesanais do estado registra as regiões produtoras: Araxá, Canastra, Campo das Vertentes, Cerrado, Serra do Salitre, Serras da Ibitipoca, Serro, Triângulo Mineiro - reconhecidas como produtoras do Queijo Minas Artesanal (QMA) - e as demais regiões, Alagoa, Mantiqueira de Minas, Serra Geral, Vale do Suaçuí e Vale do Jequitinhonha, como produtoras de queijos artesanais específicos de cada uma.  

“Com o reconhecimento, os produtores podem colocar o nome da região no rótulo do queijo. Isso fortalece a marca e agrega valor ao alimento. Percebemos, hoje em dia, que os supermercados, casas comerciais e os próprios consumidores têm valorizado bastante esses queijos artesanais. As pessoas notam logo que se trata de um produto de maior qualidade”, ressalta a coordenadora estadual de Queijo Minas Artesanal da Emater-MG, Maria Edinice Rodrigues. 

 

11 3 2022 miniemater

No dia 2 de abril, às 18h, na Sala Minas Gerais, o jovem pianista brasileiro Lucas Thomazinho executa as famosas Variações Sinfônicas e o quase poema sinfônico Les Djinns do belga César Frank, na celebração de 200 anos de nascimento do compositor. A peça de Debussy que, historicamente, dá início ao século XX serve de contraste ao charme das Valsas de Dvorák e às danças populares do Sul da Alemanha, vistas pelo prisma do britânico Elgar. A regência é do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais. Neste ano, inspirada nas letras do alfabeto, a Filarmônica de Minas Gerais explora o repertório sinfônico trazendo as imensas possibilidades existentes de A a Z, na série “Fora de Série”, realizada aos sábados. Os ingressos estão à venda no site www.filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala Minas Gerais. A capacidade da Sala é de 1.493 lugares.

De acordo com Nota Técnica do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 da Prefeitura de Belo Horizonte, publicada no site da PBH em 16/3/22, não é mais necessária a apresentação do comprovante de vacinação e de teste negativo para covid-19 para acesso à Sala Minas Gerais. O uso permanente de máscara segue obrigatório, e o Café da Sala estará aberto. Veja mais orientações no “Guia de Acesso à Sala”, no site da Orquestra: fil.mg/acessoasala.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo e Governo de Minas Gerais, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Patrocinadores: Supermix e ArcelorMittal. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Lucas Thomazinho, piano
Finalist Prize no XIX Santander International Piano Competition (Espanha), Lucas Thomazinho já recebeu mais de uma dezena de prêmios no Brasil, Portugal, Estados Unidos e Alemanha. Nascido em 1995, ganhou seu primeiro concurso aos nove anos de idade. Desde o início de seus estudos, Lucas Thomazinho foi bolsista na Fundação Magda Tagliaferro, sendo aluno dos professores Zilda Candida dos Santos, Armando Fava Filho e Flavio Varani. Em 2019, concluiu o bacharelado em Música na Universidade de São Paulo (USP), onde foi orientado pelo pianista Eduardo Monteiro. Em 2021, tornou-se Mestre no New England Conservatory, na classe dos professores Wha Kyung Byun e Alessio Bax, com bolsa oferecida pela Sociedade de Cultura Artística. Thomazinho já atuou como solista com diversas orquestras, como a espanhola Sinfônica da RTVE, a portuguesa Filarmonia das Beiras, as sinfônicas do Estado de São Paulo, de Campinas, de Porto Alegre, a Experimental de Repertório e a Filarmônica de Minas Gerais. Como recitalista, já se apresentou na Sala São Paulo, Casa da Música (Portugal), Masp, Sala Cecília Meireles e outros. Em 2017, lançou seu primeiro álbum pelo selo KNS Classical.

Repertório 

Claude Debussy (Saint-Germain-en-Laye, França, 1862 – Paris, França, 1918) e a obra Prelúdio para "A tarde de um fauno" (1891/1894)
Se revoluções podem chegar suaves como o sopro de uma flauta, o Prelúdio para “A Tarde de um fauno” de Claude Debussy é a prova cabal disto. A partitura imaginada por ele é moderna, ligeiramente nebulosa, sedutora, de harmonia indescritível e tonalidades ambíguas. Trata-se de um verdadeiro banquete sonoro transcendental. Sobre ela, Debussy escreveu: “A música deste Prelúdio é uma ilustração muito livre do belo poema de Stéphane Mallarmé. Ela não reivindica ser uma síntese dos versos, mas sim uma sucessão de cenas pelas quais os desejos e sonhos do fauno avançam no calor de uma tarde. Então, exausto de perseguir o caminho por medo das ninfas e náiades, ele abandona a si mesmo em um sono inebriante, cheio de sonhos, e finalmente percebeu-se em plena posse no meio da natureza universal”. A estreia deixou a todos deslumbrados, tanto que os parisienses que estavam na Société Nationale de Musique naquele dia 22 de dezembro de 1894 insistiram para que a obra fosse imediatamente repetida.

Antonín Dvorák (Nelahozeves, República Tcheca, 1841 – Praga, República Tcheca, 1904) e a obra Valsas de Praga (1879)
Durante sua vida criativa, Antonín Dvorák transitou em todos os formatos possíveis. A saúde emocional, aliada a uma simplicidade interiorana, fizeram dele um compositor completo e prolífico. Seu talento ganhou a atenção do alemão Brahms, que o elogiou em carta para seu editor em Berlim, Fritz Simrock: “como um editor, você ficará muito satisfeito com a sua picância. Dvorák escreveu todos os tipos de coisas: óperas, sinfonias, quartetos, peças para piano. Decididamente, um rapaz muito talentoso. Além disso, pobre. Por favor, leve isso em consideração”. Tal carta estabelecera mudança definitiva na carreira do jovem de Nelahozeves, bem como indicava os laços já existentes de uma forte amizade. Desde então, uma série de trabalhos foram comissionados e recebidos com entusiasmo. Entre os trabalhos encomendados estão as Valsas de Praga, para o baile anual de Národní Beseda, em 28 de dezembro de 1879, em Praga. Finalizada em 12 de dezembro, a obra pertence ao vasto grupo de trabalhos de Dvorák que ainda merece investigação.

César Franck (Liège, Bélgica, 1822 – Paris, França, 1890) e a obra Les Djinns (1884)
Na história da música, diferentes padrões são percebidos no desenvolvimento de compositores. Figuras como Mozart, Schubert e Mendelssohn viveram de forma precoce seu momento mais importante. Beethoven e Brahms tornaram-se mais introspectivos com o passar da idade. Ives e Sibelius, por exemplo, perderam a chama criativa após anos de intensa produção. César Franck exemplifica um desenvolvimento totalmente diferente. Todos os trabalhos que fazem dele um grande compositor foram produzidos nos últimos doze anos de sua vida. Ao contrário do que se poderia inferir, esta coleção de trabalhos é carregada de alegre vitalidade, inventividade e jovialidade. Criado de uma só vez no verão de 1884, o poema sinfônico Les Djinns é baseado em um poema de Victor Hugo. Os djinns são pequenas criaturas aladas existentes no mundo dos contos de fadas árabes e que emergem das catacumbas e preenchem o ar com seus gritos aterrorizantes. O ponto alto dos treze minutos de Les Djinns é a escrita pianística. Como comentou Alfred Cortot: “Sem tentar prender a atenção, sem tornar pesada a marcha do discurso musical (...), acrescentando simplesmente à orquestra o recurso de um elemento sonoro e poético, a riqueza de um timbre suplementar, o piano se mistura com a ação musical, participando com infinita leveza das suas modulações de sentimento (...)”.

César Franck (Liège, Bélgica, 1822 – Paris, França, 1890) e a obra Variações Sinfônicas (1885)
Ao lado da Sinfonia em ré menor, as Variações Sinfônicas é a obra de César Franck mais frequentemente executada em concertos. A partitura apresenta aspectos bastante inovadores. A relação piano/orquestra é um verdadeiro trabalho em conjunto, distribuído entre partes iguais. O efetivo orquestral é surpreendentemente leve, com uma participação bastante orgânica do piano, embora desempenhando papel privilegiado. A estreia aconteceu em maio de 1886, em Paris, na Sociedade Nacional de Música, sob a regência do compositor e tendo como solista o pianista Louis Diémer, a quem foi dedicada.

Edward Elgar (Broadheath, Inglaterra, 1857 – Worcester, Inglaterra, 1934) e a obra Três danças bávaras (1895, revisão 1896)
Durante a década de 1890, a Baviera foi o destino de várias férias da família Elgar. Edward Elgar, particularmente, adorava a atmosfera relaxada do campo, o catolicismo, a dança local Schuhplattler. Em 1895, inspirado pela região, ele escreveu uma suíte de seis canções corais intitulada Scenes from the Bavarian Highlands, op. 27. O trabalho foi orquestrado posteriormente, e Elgar arranjou três das canções em uma nova suíte orquestral, Três danças bávaras. Nela, seu amor pela Baviera fica explícito pela exuberância das peças. A primeira parte, intitulada A dança, revive locais visitados, como uma hospedaria em Sonnenbichl. A segunda dança chama-se Canção de ninar e introduz a vila montanhosa de Hammersbach. A terceira dança, chamada Os atiradores, faz menção à cidade de Murnau am Staffelsee.

Programa 

Fora de Série – de Debussy a Franck

2 de abril – 18h

Sala Minas Gerais

 Fabio Mechetti, regente

Lucas Thomazinho, piano

 

Mais informações em www.filarmonica.art.br

 

30 3 2022 minifilarmonica

Imagem: Heloísa Bortz

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio da Superintendência de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia, publicou na edição de quarta-feira (9/3, do Diário Oficial do Estado, o resultado final do Edital FEC 07/2021 - Sistemas Municipais de Cultura. O documento com a relação de habilitados e desabilitados pode ser conferida AQUI.

Por meio desse edital, a Secult disponibilizou R$ 1.999.998,00 em recursos diretos do Fundo Estadual de Cultura (FEC) para municípios com até 100 mil habitantes. A iniciativa foi elaborada para difundir e municipalizar as políticas públicas para a Cultura no estado. Ao todo, foram três categorias distintas, contemplando diferentes características populacionais dos municípios mineiros.

A Categoria I foi destinada a municípios cuja população é de até 10 mil habitantes, condensando, ainda, a maior parte dos recursos, com 58% do montante. Na Categoria II, contemplou cidades que têm de 10.001 a 50 mil habitantes e 36,7% do montante total do edital. Já a Categoria III era voltada às regiões do estado com 50.001 até 100 mil habitantes. Para esse grupo, o valor disponível representa 5,3% dos recursos.

Produção estreia nesta quinta-feira (31/03), contando histórias impactantes dos artistas da OSMG vividas na pandemia

Foram 20 meses sem a experiência visceral do encontro presencial entre os músicos da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG) e o público, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. Consequência da pandemia, esse hiato de tempo nunca havia acontecido nos 45 anos de história do corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado (FCS). Durante esse período de distanciamento, a solução encontrada para continuar levando arte e emocionando o público foi a produção de vídeos inéditos gravados nas casas dos próprios músicos que, por meio do programa #PalácioEmSuaCompanhia, transformaram as redes sociais em palco. Paralelamente a isso, esses 20 meses também foram marcados por trajetórias de integrantes da Orquestra Sinfônica, repletas de emoção, saudade, superação e transformações profundas.

Para revelar todo o processo e os bastidores do aguardado reencontro da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais com o palco e o público, a Fundação Clóvis Salgado estreia o documentário “Sinfonia da Presença”, no dia 31 de março de 2022, às 10h, em seu canal do YouTube. Para quem não puder acompanhar o lançamento, a obra seguirá disponível na plataforma.

Com concepção de Luciana Salles, diretora artística da Fundação Clóvis Salgado, o filme é composto por depoimentos de diversos profissionais da Sinfônica, da presidente da Fundação Clóvis Salgado, Eliane Parreiras, além de conteúdos sobre música e imagens inéditas dos bastidores da retomada presencial da OSMG ocorrida em 15 de novembro de 2021, com a apresentação do concerto “Sinfônica Ao Vivo”, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes.

Na ocasião, para preservar a segurança e a saúde de todos, foram adotados protocolos sanitários, como a obrigatoriedade de os artistas usarem máscaras no palco e a utilização de chapas de acrílico entre os músicos dos instrumentos de sopro.

O Programa do Concerto, por sua vez, contou com a interpretação de uma obra inédita do maestro, compositor mineiro e integrante da OSMG Rogério Vieira, intitulada Sinfonieta Solene (para metais & percussão). Também fizeram parte do repertório as obras “Fanfare”, de Paul Dukas; “Fanfare for the Common Man”, de Aaron Copland; “Strophe”, de Johan Bartholdy; e a famosa “Sinfonia Inacabada”, de Franz Schubert.  

Para a presidente da Fundação Clóvis Salgado, Eliane Parreiras, o reencontro da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais com o público presencial foi um momento de grande emoção. “A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais é um patrimônio do Brasil, legitimado pela sociedade, pois nasceu de maneira orgânica. A sociedade reconheceu o papel e a importância da Orquestra e o Estado abraçou a ideia da criação deste corpo artístico. Por isso, foi muito especial assistir novamente a OSMG se apresentando no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, com a presença da plateia”, celebra Eliane Parreiras.

Segundo Silvio Viegas, regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, o desejo de produzir o documentário surgiu da diretoria artística da FCS e é uma oportunidade histórica de registar um período singular da humanidade. “O filme cumpre a função de preservação da memória da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, um corpo artístico democrático e plural. A OSMG não possui um perfil único de pessoas, uma vez que é formada por integrantes com conhecimentos, histórias e visões de mundo distintas. E essa diversidade é o que torna a Orquestra extremamente rica”, explica Silvio Viegas.   

Luta e superação
Durante o processo de criação de ‘Sinfonia da Presença’, definiu-se que o documentário seria construído a partir de uma perspectiva humana, dando voz aos artistas e relatando fatos vividos na pandemia por eles, que nem sempre são conhecidos do grande público.

O filme retrata, por exemplo, a história de Isadora Sodré, fagotista da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, a única mulher trans integrante de uma orquestra brasileira. Ela ingressou na OSMG durante a pandemia, período em que também se assumiu como Isadora.

“Eu sempre fui a Isadora. Mas agora estou mostrando a Isadora para o mundo. Mostrando também a Isadora dentro da Orquestra e sendo abraçada por todos. Inclusive, estou muito feliz e espero que a Sinfônica alcance mais pessoas. Não apenas um tipo de pessoa de uma classe social, etnia, gênero ou de uma sexualidade determinada. E, sim, todas as pessoas, pois a música é para todo mundo”, revela a artista no documentário.

O vírus que nos últimos dois anos impactou de maneira avassaladora a história da humanidade, também afetou os integrantes da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, mesmo com os artistas trabalhando de suas respectivas casas e sendo cumpridos todos os protocolos sanitários. Alexandre Kanji, spalla da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, vivenciou o luto da perda de seus pais durante a pandemia, vítimas da Covid-19.

Willian Barros, violinista da OSMG, também foi marcado pela Covid-19. No dia 3 de março de 2021, o músico chegou a ter 70% do pulmão comprometido e precisou ser entubado assim que chegou ao hospital, onde ficou internado por cerca de 90 dias. Apesar de todo o drama, Willian Barros venceu o vírus e, como declarou no documentário, ainda vive um processo de recuperação.

“Quando saí do hospital, eu não conseguia andar, pois fiquei muito tempo deitado. Cheguei até a comentar com a minha esposa que eu não conseguiria voltar a tocar. Realmente, foi uma sensação muito estranha. Estou na Orquestra Sinfônica há quase 30 anos e, de repente, o violino parecia apenas um pedaço de pau ou um objeto estranho que eu nunca tinha segurado antes. Por isso, tive que reaprender, por exemplo, as distâncias entre os meus dedos. Graças à Deus estou tendo uma evolução enorme”, comenta Willian Barros, que foi aplaudido de pé pela plateia do teatro durante sua participação no concerto de retomada da Orquestra.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais
Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Concertos Comentados, Sinfônica ao Meio-dia, Sinfônica em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, além de grandes sucessos da música popular. Seu atual regente titular é Silvio Viegas.

Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam o documentário “Sinfonia da Presença”, que tem correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio master da Cemig, ArcellorMittal, Instituto Unimed-BH, AngloGold Ashanti e Usiminas, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, além do apoio cultural do Instituto Hermes Pardini.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

 

 

30 3 2022 miniosmg

Imagem: Hanna Mussi

Mostra em cartaz narra a influência do cinema na formação do Clube da Esquina

Integrante do Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, o Centro Cultural Unimed-BH Minas inaugurou na quinta-feira (10/3) duas novas salas de cinema no complexo. Com capacidade total para 41 espectadores (contando com espaço para cadeirante e cadeira para obeso), as salas de cinema possuem equipamentos de última geração e conforto que proporcionarão para o amante da sétima arte verdadeiras experiências cinematográficas.

O evento de inauguração contou com a presença do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, do subsecretário de Cultura, Igor Arci entre outras autoridades e gestores culturais. Para Leônidas Oliveira, a inauguração das novas salas de cinema fomenta, ainda mais, a cadeia do audiovisual na cidade e permite que o acesso à arte e à cultura seja cada vez mais consolidado.

“Esse é um momento realmente emocionante para nós que vivemos, nos últimos tempos, impossibilitados de estar nos nossos centros culturais. Hoje, quando inauguramos as salas de cinema do Centro Cultural Unimed-BH Minas, criamos no Circuito Liberdade um novo espaço para fruição da arte, da cultura e, sobretudo, do cinema. Que o cinema possa trazer momentos mais felizes e que propiciem uma profunda reflexão sobre o fazer cultural”, disse.

Para a diretora Institucional do Instituto Unimed-BH, Mercês Fróes, a importância da inauguração das salas de cinema e da entrega de um complexo cultural para a região metropolitana de Belo Horizonte representa um momento ainda mais singular para a população, que terá mais uma alternativa para apreciar as produções cinematográficas.

“É com imenso prazer que a Unimed-BH e o Instituto inauguram mais esse espaço para a população, promovendo lazer e gerando trabalho e renda para profissionais do setor. O investimento em arte e cultura é um dos nossos eixos de atuação, por isso, agradeço especialmente a todos os nossos colaboradores e cooperados, que por meio de suas doações ao Programa Sociocultural Unimed-BH, viabilizam iniciativas que certamente geram impacto social em nossa área de atuação”, afirmou. 

Minas na tela
Com a abertura das salas de cinema do Centro Cultural Unimed-BH Minas, o público irá conferir uma programação especial sobre os 50 anos do Clube da Esquina. Trata-se da mostra “Mais fundo que o mar: o cinema, a música e as esquinas” que vai reunir, além de 21 filmes que influenciaram o movimento musical criado em Belo Horizonte, oficinas, workshops e palestras.

A mostra é fruto da vontade e da necessidade de dar luz a uma questão na cultura de Belo Horizonte: o estreitamento entre cinema e música a partir da geração dos anos 1960 e 1970. Samuel Marotta, cineasta, idealizador e curador da mostra “Mais fundo que o mar: o cinema, a música e as esquinas” explica que o Clube da Esquina foi forjado na sétima arte.

“A mostra surge com o objetivo de responder a hipótese de que o Clube da Esquina começou no cinema. No momento que eu começo a leitura de ‘Os sonhos não envelhecem: história do Clube da Esquina’, do Márcio Borges, percebi que é um livro mais sobre memórias cinematográficas do que sobre memórias musicais. Então eu falei: agora eu posso imaginar que o Clube da Esquina antes de ser música, era cinema”, destacou Samuel. A relação do Clube da Esquina com o cinema é constante. Na pesquisa de Samuel, os encontros nas salas de cinema da capital e as conversas que aconteciam depois das sessões foram de suma importância para a criação musical dos meninos do Clube.

“No livro, Márcio Borges citava muitos filmes e tudo era em torno do Centro de Estudos Cinematográficos (CEC), que é onde todo mundo se reunia, depois saía para os bares de Belo Horizonte e ficava falando de cinema, de música, de política, de literatura e de tudo que se possa imaginar”, revela o curador da mostra. Samuel lembra a passagem do livro de Márcio sobre a composição de três pérolas do cancioneiro nacional. “Milton Nascimento (Bituca) e Márcio Borges foram ver a sessão do filme "Jules e Jim”, do diretor francês François Truffaut. Eles assistiram três sessões do filme, e, sob efeito daquelas imagens, compuseram, na mesma noite, as músicas "Novena", "Gira-girou" e "Crença".

Além da pesquisa, Samuel e muitos de seus colegas se identificam com os rapazes do Clube da Esquina. “Era uma efervescência cinefílica e, de certa forma, me despertou uma espécie de relação, porque minha geração também é de realizadores que fazem coisas muito parecidas, sempre depois das sessões no Cine Humberto Mauro, a gente ia discutir os filmes nos bares, e dali surgiram novas ideias”, revela Samuel.

A exibição dos filmes será dividida em cinco blocos, que são: Milton Nascimento; Wagner Tiso nos Filmes de Walter Lima Jr.; Tavinho Moura nos Filmes de Carlos Alberto Prates Correia; Carta Branca a Márcio Borges; e Sessões Especiais. Dentre os 21 filmes, quatro terão acessibilidade como audiodescrição e tradução em libras. Os ingressos para as sessões custam R$ 2 (inteira) e R$ 1 (meia) e podem ser adquiridos na bilheteria do cinema ou no site do Minas Tênis Clube. As entradas para as outras programações da mostra são gratuitas, com inscrições no site do Minas Tênis Clube.

Ainda na programação da mostra, curso de trilha sonora, ministrado por Wagner Tiso, masterclass do cineasta Walter Lima Jr, debates com Márcio Borges, Bernardo Oliveira (produtor e crítico musical) e Jussara Marçal (cantora e professora de português), Duca Leal (escritora) e Victor de Almeida (produtor cinematográfico e atual presidente do CEC, Gabriel Martins (diretor de cinema) e Maurílio Martins (diretor de cinema), Ewerton Belico (curador e diretor de cinema) e Luís Felipe Flores (ensaísta, curador e pesquisador de cinema).

Diálogo com as artes
O Diretor de Cultura do Minas Tênis Clube, André Rubião, afirma que “falar do Clube da Esquina é sempre um privilégio, e é uma honra para nosso Centro Cultural celebrar os 50 anos desse movimento musical, trazendo uma programação que contempla o cinema, as artes visuais e a própria música. Ao mesmo tempo que o Clube da Esquina é tão presente na vida cultural do brasileiro, especialmente em Minas, ela ainda impressiona por sua capacidade de transitar em várias linguagens artísticas. O Centro Cultural Unimed-BH Minas, agora com a conclusão das obras, tem a honra de mostrar para o público o alcance e a transversalidade da “turma do Santa Tereza”.

De acordo com o diretor executivo da Gerdau, Wendel Gomes, as oficinas, os workshops e as palestras contribuem de forma ímpar para demonstrar a relevância do movimento para a cultura brasileira. “Na Gerdau acreditamos que a cultura e a arte são pilares fundamentais para o desenvolvimento de uma sociedade. E apoiar essa mostra é uma forma de ajudar a perpetuar a memória de um dos movimentos culturais mais emblemáticos de Minas Gerais e deixá-lo vivo na história, mostrando o contexto em que o Clube nasceu e a sua influência na cultura brasileira”.

Sobre as Salas de Cinema
As salas de cinema do Centro Cultural Unimed-BH Minas possuem 41 lugares cada, incluindo assentos acessíveis. O conforto do público foi a principal diretriz do projeto, mas, também, novas premissas de salubridade em decorrência da pandemia da Covid-19, como assentos mais largos com apoio de braço individual e revestimentos de fácil higienização. As salas têm revestimentos neutros e elegantes, em tons escuros, com o objetivo de reforçar a experiência de imersão no filme. A iluminação é um diferencial, formada por pequenos pontos, ao mesmo tempo é também um elemento funcional e ornamental que desaparece ao ser apagada. Os projetores são 4K DCP e o sistema de som é o 7.1 Dolby.

Confira a programação completa da mostra “Mais fundo que o mar: o cinema, a música e as esquinas” AQUI.

 

11 3 2022 minimtc

Parceria visa fomentar a prática e a reflexão cultural

O secretário de Estado de Cultura e Turismo do Estado de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, o Adido Cultural do Serviço de Cooperação e de Ação Cultural da Embaixada da França para o Estado De Minas Gerais, Vincent Nédélec e o diretor regional do Sesc em Minas, Luciano Fagundes assinaram, na terça-feira (29/3) um protocolo de intenções que vai estimular a troca de experiências e as reflexões culturais entre Brasil e França. A solenidade de assinatura foi realizada no Sesc Palladium, em Belo Horioznte.

A iniciativa visa empenhar esforços institucionais para a cooperação internacional de políticas culturais entre as partes, considerando o objetivo maior de desenvolvimento Cultural, Científico e Educacional do Estado de Minas Gerais, em âmbitos regional, nacional e internacional, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), da Embaixada da França no Brasil e do Sesc em Minas.  Visa também a cooperação institucional entre as partes para desenvolvimento de projetos e ações nas áreas de pesquisa, difusão, formação e intercâmbio cultural, com o objetivo de estabelecer conexões culturais, trocas de competências, conhecimentos e dados transversais de práticas e saberes artísticos culturais, entre outros

O secretário Leônidas Oliveira parabenizou a iniciativa. “Agora parceiro com a França e com o Governo de Minas, o Sesc faz muito bem para o Brasil e para Minas Gerais. Muitos turistas franceses vêm a Minas Gerais, muito em função do turismo cultural. Celebramos, sobretudo, uma parceria entre essas duas nações, a França e o Brasil. é muito importante este momento e é algo acertadíssimo. Esses laços criados contribuirão, e muito, com a cultura e a economia criativa, segmentos fundamentais para o nosso desenvolvimento”, disse.

O diretor regional do Sesc em Minas, Luciano Fagundes, explica que em 2017 foi assinado um convênio entre a Embaixada da França e o Governo de MG, e, desde então, estão sendo desenvolvidas ações culturais em conjunto com o objetivo de disseminar a cultura francesa no Estado e levar a cultura mineira para a Europa. “A assinatura de um novo protocolo de intenções é de extrema importância pois é a continuidade daquilo que já está dando certo. Nossa intenção é cada vez mais expandir a cultura, pois ela muda a vida das pessoas e de uma sociedade”, conta o diretor.

O Adido Cultural do Serviço de Cooperação e de Ação Cultural da Embaixada da França para o Estado de MG, Vincent Nédélec, explica que esta parceria vai oferecer novas possibilidades. “Com a pandemia, aprendemos que é possível levar cultura de forma remota, como foi feito no Fórum de Políticas Culturais. Além de capilarizar os projetos em todo o Estado, também pretendemos trazer artistas franceses e levar artistas mineiros para a Europa; e o Sesc será de extrema importância na seleção destes profissionais”, revela Nédélec.

Revista CulturaS
A Revista CulturaS, uma das iniciativas desta parceria, é produto da cooperação internacional com a Embaixada da França no Brasil e o Governo do Estado de Minas Gerais. O objetivo é estimular ações de fomento à prática e reflexão cultural e, ao ancorar reflexões que envolvem o intercâmbio de conhecimento e práticas na área de política cultural em uma interface de conteúdo acessível e democrática, a revista busca ser uma ferramenta para somar esforços e alimentar o pensamento sobre as múltiplas possibilidades de intervenções por meio da cultura.

Em sua terceira edição, lançada hoje (29/03) no site www.sescmg.com.br, a publicação aborda o tema “A reinvenção da cultura no Pós-Pandemia”, no qual artistas e produtores opinam sobre a cultura como negócio nos novos tempos. Mergulhada nesta preocupação e amparada pelos debates promovidos pelo 5º Fórum de Políticas Culturais, esta edição da Revista CulturaS reúne reflexões sobre os riscos e oportunidades deste negócio e oferece relatos de diferentes protagonistas.

 

30 3 2022 minisesc

Imagem: Giselle Fonseca 

Evento que será realizado até 31 de março reúne diversas atrações culturais

Março é o mês em que o mundo inteiro está conectado à francofonia. No Brasil, em especial Minas Gerais, acontece a 8ª edição da Festa da Francofonia, que vai levar a cultura e as tradições francófonas para diversas cidades. O lançamento do evento foi realizado nesta quinta-feira (11/3), durante solenidade de abertura na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. O evento será realizado até 31 de março e conta com uma diversa programação cultural, reunindo e cinema, concertos, teatro, exposições e muito mais.

A abertura da 8ª Festa da Francofonia contou com a presença do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira e de outras autoridades, além de gestores e produtores culturais. De acordo com Leônidas Oliveira, a realização da festa celebra o desejo por liberdade, sentimento comum entre a nação francesa, e os povos francófonos, o estado de Minas Gerais.

“Em um momento que o setor cultural está, novamente, se reerguendo, é muito satisfatório podermos receber mais uma edição da Festa da Francofonia em Belo Horizonte. A nossa Biblioteca Estadual, inclusive, é um espaço do saber e do conhecimento que está de portas abertas para a fruição da arte e da cultura. É um enorme prazer poder receber esse evento em nosso estado e que ele se repita por muitas e muitas vezes mais”, disse.

A programação da Festa da Francofonia conta com uma série de atrações. Na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, por exemplo, o destaque é a exposição de quadrinhos “Parece que algo acontece”, desenvolvida pela Valônia-Bruxelas Internacional com o apoio da Aliança Francesa de Belo Horizonte, apresenta, até 1º de abril, uma seleção de obras de autores de Valônia e Bruxelas (Bélgica francófona) publicada por editores alternativos.

O público poderá conferir o contexto histórico das histórias em quadrinho na região, como influenciou outras produções, as principais obras e também artistas, além das novidades culturais da área. No mês de março, cidades do mundo inteiro se juntam à Organização Internacional de Francofonia para realizar a Festa da Francofonia. Em Belo Horizonte, em uma iniciativa da Aliança Francesa, a 8ª edição conta com uma rica programação gratuita que inclui mostras de cinema, concertos, teatro, exposições e muito mais. A entrada é gratuita.

A Festa da Francofonia em Belo Horizonte é uma realização da Aliança Francesa Belo Horizonte, do Campus France Brasil, do Consulado Honorário da França, do Serviço de Cooperação e Ação Cultural da Embaixada da França para o Estado de Minas Gerais, do Wallonie Bruxelles International. 

O evento tem o apoio da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, do Centro Cultural Unimed-BH Minas, do Cine Santa Tereza, do Consulado Honorário do Canadá, do Consulado Honorário da Suíça, da Coordenação Nacional das Alianças Francesas do Brasil, da Embaixada da Bélgica, da Fundação Clóvis Salgado, do Teatro Raul Belém Machado, da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, da Bonfilm, do Cine Theatro Brasil Vallourec, do Institut Français e do Sesc Palladium.

Saiba mais sobre a 8ª Festa da Francofonia AQUI.

 

11 3 2022 minifranco

Iniciativa é baseada em diferentes eixos temáticos que buscam reforçar a identidade negra no estado e elevá-las a patrimônios culturais

A Cultura Negra como patrimônio do estado. É esse o objetivo do Afromineiridades – Programa de Proteção da Cultura Afro em Minas Gerais, iniciativa do Governo de Minas por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha). O programa foi apresentado na terça-feira (29/3), em solenidade presencial realizada no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte.

Parte fundamental da identidade cultural de Minas Gerais, o povo negro será celebrado com o “Afromineiridades”. O programa é uma importante iniciativa para compreender e reconhecer a complexidade das contribuições dos grupos de matriz africana que formam as culturas mineiras. Com esse programa, a Secult e o Iepha propõem uma série de ações, envolvendo lideranças, intelectuais negros, comunidades quilombolas e povos de terreiro para criar caminhos para melhor entendimento dos conhecimentos afromineiros.

A abertura do evento contou com uma recepção aos convidados feita por grupos musicais das comunidades de matriz africana, com o Pai Ricardo de Moura e a cantora Aline Calixto representando os povos tradicionais, acompanhados dos tambores sagrados e entoação de cantos para marcar o início dos trabalhos. A solenidade de lançamento foi transmitida ao vivo pelo Canal de YouTube da Secult. Assista à íntegra AQUI.

Também participaram da solenidade de lançamento do Programa Afromineiridades, o secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, o presidente do Iepha, Felipe Pires, o Promotor de Justiça e coordenador da Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais, Marcelo Mafra, o Conselheiro Adriano Maxmiliano, titular da cadeira de Culturas Afro-brasileiras do Consec.

Ainda, no evento, a coordenadora-geral do Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira (Cenarab), Makota Célia Gonçalves Souza, a Diretora de Políticas de Reparação e Promoção de Igualdade Racial, da Secretária Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania, da Prefeitura de Belo Horizonte, Makota Kizandembu e Mírian Aprígio Luizes, do Quilombo dos Luizes.

De acordo com o secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, o Afromineiridades – Programa de Proteção da Cultura Afro em Minas Gerais é um primeiro passo para o registro da cultura negra como patrimônio do estado. Para o titular da Secult, a iniciativa foi pensada para proteger a história do povo negro em Minas, bem como dar mais relevância às inúmeras contribuições para a formação da identidade cultural em Minas Gerais.

“Fazer o inventário dos nossos povos tradicionais é um é um passo importantíssimo para a cultura afro de Minas Gerais, que ainda está muito arraigada no erudito. Proteger essa bela história, repleta de simbolismos, ancestralidade e todas as demais características e elementos que fazem parte da cultura negra em Minas é uma diretriz da Secult e uma política pública importantíssima, garantindo que todas as manifestações culturais oriundas das raízes negras possam, também, ser contempladas em mecanismos de incentivo”, disse.

A Diretora de Políticas de Reparação e Promoção de Igualdade Racial, da PBH, Makota Kizandembu, destacou que o início do programa de proteção à cultura negra é um campo importante para entender os profundos, e antigos, laços de Minas Gerais com os povos africanos que chegaram na região ainda no período da colônia. “Nós temos a presença de três povos que construíram essa nação e esse estado. Foram eles que deram origem a diversas manifestações e mantiveram o contínuo com África”, pontuou.

O promotor de Justiça e coordenador da Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais, Marcelo Mafra, pontuou que a iniciativa da Secult e do Iepha, para além de proteger a memória das raízes africanas do estado, cumpre importante papel no combate ao racismo. “O racismo religioso é uma faceta do racismo estrutural que permeia a sociedade. Esse projeto vai dar visibilidade à construção histórica do povo preto em Minas Gerais, e que sofreu um apagamento histórico”, declarou.

Proteção à memória e à história
Segundo o presidente do Iepha, Felipe Pires, o lançamento do programa Afromineiridades é o início de um processo de estudos e entendimentos sobre a contribuição da cultura negra para o patrimônio cultural do estado, em que as diversas manifestações serão discutidas e apresentadas, para, num momento futuro, se tornarem elementos protegidos. “É o momento de escuta, tanto do Iepha quanto da Secult, que, a partir dessas discussões, dessas conversas, vão começar a levantar as informações para, de fato, dar às afromineiridades um conceito de patrimônio cultural de Minas Gerais”, afirmou o presidente.

Tendo como tema central a Proteção da Cultura Afro em Minas Gerais, o Programa se divide nos eixos temáticos: o inventário dos povos de terreiro de Minas Gerais e o reconhecimento dos congados e dos quilombos em contexto urbano como Patrimônio Cultural do Estado. As discussões e reflexões se desdobrarão em quatro ações que ocorrerão entre os meses de março e junho deste ano. Trata-se de um momento singular para escuta e diálogo com mestres e mestras das culturas provenientes da ancestralidade africana de modo a balizar e criar novos caminhos para as ações de reconhecimento e salvaguarda do patrimônio cultural de Minas Gerais.

Uma extensa programação vai aprofundar a reflexão sobre a contribuição dos grupos negros na formação sociocultural em Minas. As ações que envolvem o Afromineiridades estão divididas em: Lançamento do Programa de Proteção da Cultura Afro em Minas Gerais – Afromineiridades;  Seminário sobre a proposta de Registro dos Congados e Reinados de Minas Gerais como Patrimônio Cultural Imaterial;  Seminário sobre a proposta de Registro das Comunidades Quilombolas em contexto urbano de Minas Gerais como Patrimônio Cultural Imaterial; e Seminário sobre a proposta de Mapeamento dos Povos e Comunidades de Terreiro de Minas Gerais.

Cada uma dessas ações contará com eventos específicos, organizados no modelo de “Fórum de escuta”, metodologia que permite a identificação das principais demandas e necessidades dos representantes de cada segmento identitário. Além do Fórum, uma mesa de debate permitirá uma escuta e reflexão qualificada com a proposta de aprofundar a discussão sobre o conceito que atravessa a proposta como um todo: as afromineiridades.

Ciclo de debates
A programação do Afromineiridades ainda contempla outras ações. Na quarta-feria (30/3), será realizado o Fórum de Discussão “As afromineiridades: extensões e limites de uma categoria em construção”. Será um espaço no qual integrantes dos segmentos identitários de todo o estado poderão contribuir com a reflexão e entendimento do que vem a ser “as afromineiridades” a partir de uma perspectiva mais aprofundada a respeito da diversidade na comunidade negra do estado. Os interessados em participar do fórum devem realizar inscrição prévia neste link.

 

 

29 3 2022 miniafromineiridades

Gestores municipais passarão por capacitação em Audiovisual e localidades podem receber Selo Cidade Amiga do Audiovisual

255 cidades de todas as 12 mesorregiões de Minas Gerais se cadastraram para integrar a Minas Film Commission (MFC). A primeira fase do programa se encerrou em 28 de fevereiro, com intensa adesão dos municípios, superando em 33% a meta, que era de 192 municípios, em apenas dois meses de inscrição. Esse programa de incentivo e promoção do Audiovisual foi reestruturado pelo governo do Estado, por meio da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), para apoiar as produções audiovisuais realizadas em Minas Gerais e consolidar o estado como um importante destino de filmagem.

O diagnóstico realizado sobre o perfil dos 255 municípios cadastrados nesta primeira fase revelou que a maior parte encontra-se na Região Sul e Sudoeste de Minas, com 27% das inscrições, seguido da região da Zona da Mata, com 11,6% e região Central, com 8,8%. Sendo Minas Gerais o estado guardião de quase 70% do patrimônio cultural brasileiro, constatou-se o esperado: a maior parte das cidades citaram como atrativos e cenários os bens tombados, 83% dos municípios apontaram igrejas como destaques locais, além das paisagens (90%), da cultura popular (80,4%), cachoeiras (69%) e veredas (20,5%). Do total, 23% são cidades históricas ou fazem divisa com uma.

Outro destaque do balanço é a eficácia das políticas de regionalização como as Instâncias de Governança Regionais (IGRs), com o propósito de descentralizar e democratizar a atividade turística, de forma participativa, com geração de emprego e renda e desenvolvimento sociocultural. Grande parte dos municípios registrados integra alguma IGR (88.3%), sendo a maioria (8.9%) da Associação do Circuito Turísticos Trilha dos Inconfidentes, seguido da Associação do Circuito Turísticos Pedras Preciosas, com 7.2%. Os 48 circuitos turísticos existentes foram citados. Outro ponto facilitador na estruturação e fortalecimento das políticas públicas locais para o audiovisual são os fundos municipais de Incentivo à Cultura e ao Turismo. Dos 255 cadastros, 219 gestores responderam que seus municípios possuem um desses fundos, o que equivale a mais de 86% dos inscritos.

Próxima etapa
Nas próximas semanas, a Diretoria de Desenvolvimento e Promoção do Audiovisual da EMC vai entrar em contato com todos os 255 gestores municipais cadastrados para criação de uma rede de articulação da Minas Film Commission (MFC), por meio dos dados disponibilizados no site (www.minasfilmcommission.emc.mg.gov.br) e eles passarão por uma capacitação em Audiovisual. Uma das missões do programa é preparar cada município para desenvolver práticas e estratégias que atraiam e profissionalizem o setor audiovisual local. Por isso, a prioridade é focar na formação, capacitação e atualização dos gestores municipais para que eles organizem a administração municipal de forma a facilitar a realização de produções audiovisuais em seus territórios, desenvolvam políticas públicas na área e criem suas próprias film commissions locais ou regionais, gerando assim alternativas de emprego e renda, para trabalhadores e profissionais direta ou indiretamente envolvidos na atividade audiovisual, ampliando o turismo e impactando positivamente a economia.

“A forte adesão dos municípios ao cadastro comprova como o interior deseja se capacitar e atrair novos investimentos. Essa ação, que envolve inúmeros parceiros como a Fecitur e Associação Mineira dos Municípios, integra o Plano Descentra Cultura, que inclui outras iniciativas de descentralização e estímulo ao acesso como os editais do Fundo Estadual de Cultura, frutos da diretriz do Plano Estadual de Cultura, que tiveram número recorde de inscrições no último ano, com mais de 1500 projetos”, destaca o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

Após as capacitações regionais, as cidades que se comprometerem a dar continuidade às ações de incentivo ao audiovisual serão convidadas a formalizar esse compromisso para receberem o Selo Cidade Amiga do Audiovisual, uma certificação importante que sinaliza que o município reconhece a potência do setor para o desenvolvimento local e irá acolher e receber bem as produções audiovisuais. “Hoje, todo mundo tem o audiovisual na palma da mão. Isso virou um mecanismo importantíssimo de promoção dos destinos. Só que poucos locais têm sido palco dessas produções cinematográficas, audiovisuais e televisivas, porque eles não se preparam para receber, para dar as condições para que os realizadores filmem e realizem suas produções. Nossa meta é fazer com que essas cidades se preparem e se tornem atrativas para essas produções”, destaca Sérgio Rodrigo Reis, presidente da EMC.

Cadastro contínuo
Os municípios que ainda não se cadastraram para integrar a Minas Film Commission ainda têm a oportunidade de se inscrever. Basta preencher o formulário de inscrição disponível neste link. O cadastro é gratuito e segue aberto de forma contínua. Logo após a capacitação da primeira turma de gestores, com a listagem das cidades consolidada em 28 de fevereiro, novos grupos serão reunidos de 3 em 3 meses para novas capacitações. Mais informações em www.minasfilmcommission.emc.mg.gov.br

 

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Está aberta a visitações, no Museu Mineiro, a exposição temporária “Quando”. A mostra tem entrada gratuita e fica em cartaz até 1º de maior e apresenta obras produzidas pelo coletivo, composto por artistas e mulheres cis e transgênero que transitam pelo abrigo Maria Maria, casa de acolhimento à população de rua em sistema de moradia temporária subsidiada pela Prefeitura de Belo Horizonte.

Os trabalhos da exposição são frutos de laboratórios de arte realizados pelo coletivo desde 2018 e incluem diário de bordo, derivas pela cidade, arte têxtil, práticas de colagem, desenho, pintura, vídeo, dentre outras ações multidisciplinares que servem como suportes para o compartilhamento de memórias, narrativas, sonhos.

A exposição busca refletir sobre os espaços identitários, tanto individuais quanto coletivos, a relação com o território, a ideia que se tem de lar quando não se tem um, memórias afetivas da cidade em que se habita, estados de ser e perceber o mundo e o "quando" enquanto questão em seu sentido de circunstância, situação, tempo, uma ocasião temporal que não se sabe ao certo definir, nem se é do campo do desejo, da vontade, do sonho, ou se é da ação, do chamado: "quando vamos ter vez?", "quando vamos ter casa?" "quando vamos ter emprego", "quando vão nos escutar, "quando vão nos perceber?"

Coexistir através de práticas que não exigem aptidões prévias faz parte da filosofia do coletivo “Quando”, criado pelos artistas Matheus Couto, Dulce Couto e Chris Tigra. “Atuamos com o imprevisível, nosso grupo se forma quando acontece o encontro com as mulheres do abrigo e nunca sabemos como vai ser, quem vai estar, quem vai querer participar, é tudo na base da situação do momento, como é o próprio fluxo da vida de quem transita por instituições de acolhimento à população de rua” explica Matheus. “No meio disso, convidamos outros artistas e agentes culturais pra chegar junto, atuar com essas práticas coletivas que tem o espírito mais livre, baseado na troca entre todo mundo”, completa.

Integra ainda a programação da exposição duas oficinas com foco no público com trajetória de vida nas ruas da cidade:

Oficina Maquiagem para Pele Negra | com Indianara Araújo 01/04/2022 | 14-17hrs

Oficina Do Lixo ao Luxo - Upcycling | com Dyony Moura 08/04/2022 | 14-17hrs

Coletivo Quando
“Quando” é um coletivo que promove o encontro entre diferentes artistas e mulheres com trajetória de vida nas ruas que transitam pelo abrigo Maria Maria, situado no bairro da Lagoinha, em Belo Horizonte.

Desde 2018 o coletivo desenvolve de forma independente atividades que já resultaram em obras exibidas em festivais de cinema e exposições de arte, fruto das atividades que colocam os processos criativos em evidência, a arte como suporte para o compartilhamento de narrativas reais. Costura, colagem, fotografia, vídeo, desenho, pintura, cartografias afetivas, os suportes utilizados são plurais, a ideia do coletivo é trabalhar sem contornos definidos.

Atualmente, o coletivo “Quando” é conduzido pelos artistas Matheus Couto, Chris Tigra, Dulce Couto, Rafaela Ianni e Carla Onodera.

Abrigo Maria Maria
O Maria Maria é uma unidade de acolhimento em espaço de moradia temporária para mulheres maiores de 18 anos em estado de abandono, situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social, com vínculos familiares rompidos ou fragilizados e sem condições de moradia e autossustentação. Acolhe em espaço de moradia temporária, mulheres em situação de vida nas ruas, possibilitando a reorganização e o planejamento de vida, visando a saída definitiva das ruas.

Serviço:
Exposição Quando
Período expositivo: até 1º de maio
Endereço: Av. João Pinheiro, 342 – Centro – BH/MG
Horário de Funcionamento: Terça a Sexta, das 12h às 19h | Sábados, domingos e feriados, das 11h às 17h

 

29 3 2022 minimuseumineiro

Show é transmitido, ao vivo, pela Rádio Inconfidência e Rede Minas

A voz de Minas Gerais soa alto no microfone na próxima quinta-feira (10/03). Os vencedores da segunda edição do Prêmio da Música Popular Mineira sobem ao palco para celebrar a vitória. O Prêmio é promovido pela Rádio Inconfidência, que integra a Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

O show ocorre no teatro Centro Cultural Unimed-BH, mas a plateia acompanha de casa o evento. A transmissão acontece, ao vivo, pela Rádio Inconfidência e Rede Minas. O espetáculo traz artistas mineiros que apresentam um repertório misto. Nesta edição, foram 420 inscrições de compositores, músicos e intérpretes mineiros que concorreram, em categorias diversas, à "Melhor música" e "Melhor álbum". Desses, 269 foram habilitados para a seleção. Os vencedores foram escolhidos por um júri formado por especialistas de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba e Pernambuco e recebem prêmios de R$ 7 mil e troféus.

Quem conquistou os prêmios de "Melhor música" foram Aline Calixto, com "Pulando com os caboclos", categoria obra infantil; Fabrício Conde, com "Oscar, Martin, José", categoria instrumental; Maíra Manga com a composição "Raoni", categoria MPB e afins; Max Antônio Vieira, com "Contemporaneidade", categoria pop, rock e afins; e Alexandre José Pinheiro Neto, com "Sabarabuçu", na categoria regional, indígena e afro-mineira.

A edição também premiou artistas e bandas mineiras por "Melhor álbum". Os ganhadores foram Duo Mitre, com álbum "Seiva", categoria instrumental; Marinho Sam, com "Sete cores", categoria MPB e afins; Felipe de Oliveira, com "Terra vista da lua", em pop, rock e afins; e, para encerrar, Sérgio Pererê, com o disco "Coração de marujo", na categoria regional, indígena e afro-mineira. Há mais de 85 anos no ar, a Inconfidência mostra mais um capítulo acrescido à história. "Entre ritmos, tendências e influências que vão dando o tom e embalando às nossas vidas, a "Gigante do Ar" (AM 880) e a "Brasileiríssima FM" (100,9) seguem firmes na missão de sintonizar o que temos de melhor: uma seleção de canções inesquecíveis.

E como não vivemos apenas de sucessos, as emissoras se tornaram conhecidas também pela vanguarda", diz o presidente da Empresa Mineira de Comunicação, Sérgio Rodrigo Reis, que completa: "ao apresentar a todos a nossa nova música popular, representante de um estado reconhecido internacionalmente pela qualidade e apuro musicais, mais uma vez a emissora deixa uma marca de inovação em seu tempo. Por que aqui é assim: se a música é boa, ela toca primeiro na Rádio Inconfidência".

Minas Gerais, celeiro da música reconhecida no mundo

Em Minas Gerais nasceu o movimento "Clube da Esquina", com canções e vozes que se tornaram conhecidas no Brasil e no mundo. Muitas dessas músicas foram assinadas pelo compositor Fernando Brant, homenageado no 2º Prêmio da Música Popular Mineira. O estado é celeiro da arte, com nomes como Clara Nunes, Ary Barroso, Skank e Marina Sena. O prêmio valoriza a nova geração e promove o reconhecimento. Essa vitrine teve o olhar atento de quem entende e faz diferença na cena musical. Foram jurados o jornalista e crítico musical Mauro Ferreira, de São Paulo, a cantora e violonista Socorro Lima, da Paraíba, a produtora cultural Karina Hoover, de Pernambuco, o pianista e compositor Benjamim Taubkin, de São Paulo, e o poeta mineiro Ricardo Aleixo, também compositor.

Com patrocínio da Cemig, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, o Prêmio busca valorizar e reconhecer os talentos mineiros e promover a música produzida no Estado. O show com os vencedores do 2º Prêmio da Música Popular Mineira será transmitido nesta quinta-feira (10), às 20h, pela Rede Minas, no site da emissora pública de televisão (redeminas.tv), na Rádio Inconfidência e pelo YouTube (youtube.com/radioinconfidencia).

Serviço: 2º Prêmio da Música Popular Mineira Quinta-feira – 10/03, às 20h

Transmissão: Rede Minas e Rádio Inconfidência Internet: redeminas.tv e youtube.com/radioinconfidencia

COMO SINTONIZAR: redeminas.tv/comosintonizar

A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina

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Ação conjunta com o Iepha vai proteger a cultura afro no estado e evidenciar a importância do povo negro para a formação cultural de Minas Gerais

Parte fundamental da identidade cultural de Minas Gerais, o povo negro será celebrado durante o “Afromineiridades – Programa de Proteção da Cultura Afro em Minas Gerais”. Iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha), o programa será apresentado ao público na terça-feira (29/3), às 9h, no Palácio da Liberdade, e vai contar com a presença de representantes das comunidades quilombolas, guardas de congado e povos de terreiro de Minas. O evento será transmitido ao vivo pelo Canal de YouTube da Secult.

A solenidade de lançamento do “Afromineiridades – Programa de Proteção da Cultura Afro em Minas Gerais” vai contar com a presença do secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, do presidente do Iepha, Felipe Pires, além de outros convidados, como Pedrina Santos (Capitã de Massambike de Oliveira - MG), Nila Rodrigues (historiadora e mestre em Estudos Étnicos e Africanos) e Rubens Silva (antropólogo e professor da UFMG). A solenidade de lançamento será transmitida ao vivo pelo canal de YouTube da Secult.

Para o secretário Leônidas Oliveira, o lançamento do “Afromineiridades – Programa de Proteção da Cultura Afro em Minas Gerais” representa uma das diretrizes da Secult, que consiste em assegurar maior democratização das políticas públicas da cultura, celebrando, assim, a rica diversidade no estado. Segundo o titular da pasta, a iniciativa evidencia toda a importância das tradições e dos costumes dos povos negros ao manter viva a memória dessa comunidade.

“Os povos negros têm uma importância gigantesca na formação da identidade cultural do Brasil e, em Minas Gerais, cuja população é, em sua maioria, de pessoas negras, essa assinatura é ainda mais evidente. Nosso objetivo é proteger as raízes afro do estado, garantindo visibilidade para a cultura negra em suas inúmeras formas de expressão. Tanto no olhar para o passado, celebrando as festas populares e a ancestralidade, quanto no presente, com ações concretas que promovam a democratização e a diversidade artística, a proposta da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo é consolidar esse programa como um mecanismo de proteção à memória das tradições negras em nosso estado”, destaca.

Para o presidente do Iepha, Felipe Pires, “mesmo invisibilizadas ao longo dos tempos, a contribuição das diversas culturas africanas para a formação da identidade da população mineira é inquestionável. Pela impressionante capacidade de resistência e de adaptação, a cultura vinda com a população africana se transmutou e se recriou com elementos das Minas Gerais. O Iepha, em sua trajetória, já reconheceu algumas delas. Em 2022, a Instituição soma esforços na criação e execução de um programa capaz de ampliar e evidenciar o reconhecimento, dando a importância que essas tradições merecem”, pontua.

Visibilidade e reconhecimento
O Afromineiridades é uma importante iniciativa para compreender e reconhecer a complexidade das contribuições dos grupos de matriz africana que formam as culturas mineiras. A partir do Programa de Proteção da Cultura Afro em Minas Gerais, a Secult e o Iepha propõem uma série de eventos, debates e interações com lideranças políticas, intelectuais negros, comunidades quilombolas e povos de terreiro visando criar caminhos para melhor entendimento dos conhecimentos afromineiros que trazem especificidades em relação aos saberes especializados, manifestações culturais, cosmovisões e modos de vida específicos.

Tendo como tema central a Proteção da Cultura Afro em Minas Gerais, o Programa se divide nos eixos temáticos: o inventário dos povos de terreiro de Minas Gerais e o reconhecimento dos congados e dos quilombos em contexto urbano como Patrimônio Cultural do Estado. As discussões e reflexões se desdobrarão em quatro ações que ocorrerão entre os meses de março e junho deste ano. Trata-se de um momento singular para escuta e diálogo com mestres e mestras das culturas provenientes da ancestralidade africana de modo a balizar e criar novos caminhos para as ações de reconhecimento e salvaguarda do patrimônio cultural de Minas Gerais.

Uma extensa programação vai aprofundar a reflexão sobre a contribuição dos grupos negros na formação sociocultural em Minas. As ações que envolvem o Afromineiridades estão divididas em: Lançamento do Programa de Proteção da Cultura Afro em Minas Gerais – Afromineiridades;  Seminário sobre a proposta de Registro dos Congados e Reinados de Minas Gerais como Patrimônio Cultural Imaterial;  Seminário sobre a proposta de Registro das Comunidades Quilombolas em contexto urbano de Minas Gerais como Patrimônio Cultural Imaterial; e Seminário sobre a proposta de Mapeamento dos Povos e Comunidades de Terreiro de Minas Gerais.

Cada uma dessas ações contará com eventos específicos, organizados no modelo de “Fórum de escuta”, metodologia que permite a identificação das principais demandas e necessidades dos representantes de cada segmento identitário. Além do Fórum, uma mesa de debate permitirá uma escuta e reflexão qualificada com a proposta de aprofundar a discussão sobre o conceito que atravessa a proposta como um todo: as afromineiridades.

A fim de contribuir com o debate, o tema a ser abordado durante a abertura do evento, no dia 29/3, às 10h30, vai tratar das contribuições do pensamento e práticas tradicionais negras na formação da cultura mineira. Participam da mesa temática, Pedrina Santos (Capitã de Massambike de Oliveira - MG), Nila Rodrigues (historiadora e mestre em Estudos Étnicos e Africanos) e Rubens Silva (antropólogo e professor da UFMG).

Já no dia 30/3, entre 14h e 16h30, acontece o Fórum de Discussão “As afromineiridades: extensões e limites de uma categoria em construção”. Será um espaço no qual integrantes dos segmentos identitários de todo o estado poderão contribuir com a reflexão e entendimento do que vem a ser “as afromineiridades” a partir de uma perspectiva mais aprofundada a respeito da diversidade na comunidade negra do estado. Os interessados em participar do fórum devem realizar inscrição prévia neste link.

Afromineiridades – Programa de Proteção da Cultura Afro em Minas Gerais Programação

Data: 29 e 30 de março

Local:  YouTube Secult

29 de março

9h às 13h - Lançamento do Programa de Proteção da Cultura Afro em Minas Gerais – Afromineiridades

9h - Recepção dos convidados e café

9h15 - Cerimônia de abertura com Pai Ricardo de Moura e Aline Calixto

9h30 - Mesa institucional

10h15 - Apresentação da proposta do Programa de Proteção da Cultura Afro em Minas Gerais pela equipe do IEPHA-MG

10h30 – Mesa temática “Contribuições do pensamento e das práticas tradicionais negras na formação da cultura mineira”

Convidados:

-Pedrina Santos (capitã de Massambike de Oliveira - MG)

-Nila Rodrigues (historiadora e mestre em Estudos Étnicos e Africanos)

-Rubens Alves da Silva (antropólogo e professor - UFMG)

30 de março

9h às 11h - Reunião interna do GT do Programa de Proteção da Cultura Afro em Minas Gerais

Local: plataforma virtual

14h às 16h30 - Fórum de discussão “Afromineiridades: extensões e limites de uma categoria em construção”

Local: atividade virtual - canal do Iepha no YouTube: inscrições até o dia 29/03 pelo link https://linktr.ee/appaarteecultura.

 

 

28 3 2022 miniafromineiridades

 

Pinturas da artista Olívia Viana abordam os limites entre humanidade e animalidade, com reflexões sobre a nossa existência

“À superfície, em silêncio”, nova mostra da Casa Fiat de Cultura, foi selecionada por uma banca de especialistas no 5º Programa de Seleção da Piccola Galleria. De autoria da artista belo-horizontina Olívia Viana, que pela primeira vez faz a exibição individual de suas obras, a exposição será realizada de 8 de março a 24 de abril de 2022, e abre a programação da Piccola Galleria em 2022. O conjunto de 12 pinturas em acrílico sobre tela representa o encontro de baleias encalhadas com seres humanos, propondo reflexões sobre a existência e a animalidade. A abertura será realizada no dia 8 de março, às 19h, em um bate-papo virtual ao vivo com a artista. O ingresso deve ser retirado gratuitamente pela Sympla.

As pinturas foram executadas nos primeiros meses do isolamento social, em 2020. Nas telas, corpos enormes de baleias, em contato com seres humanos, representam situações de estranhamento, surpresa e inutilidade. Afinal, como as pessoas reagem diante de uma situação inesperada?  Outros encontros também são explorados nas obras, como a paleta de cores – com muitos azuis, pretos e cinzas –, e os próprios elementos de cena. A artista conta que a relação com as baleias não é nova. Em 2016, fez uma série de pinturas a óleo retratando o assassinato desses animais. Já em 2018, após ver a notícia sobre uma tentativa de salvamento de uma baleia em uma praia do litoral brasileiro, o tema voltou a permear uma de suas telas. “Essa pintura ficou encalhada por dois anos e em 2020 a temática ganhou corpo. Naquela época, estávamos em uma situação evidente de confronto com a morte e com a indeterminação. Nas telas, a baleia funciona como uma metáfora, que questiona a nossa relação diante de uma presença inesperada e as nossas ações, quando estamos repletos de impotência, solidão e incertezas”, revela Olívia.

A artista, que também é psicanalista, explora tensionamentos entre humanidade e animalidade em sua poética, não apenas no desenvolvimento estático, mas como uma espécie de convocação ética e política. “A aposta é que, paradoxalmente, a divisão explícita na pintura – bicho x gente – pode chamar para seu contrário, um borramento dessas fronteiras. Nesse sentido, é aí também que o litoral e a ideia de superfície entram no trabalho, trazendo a ideia da superfície como ponto de contato e limitação entre um animal e outro, entre vida e morte, entre um estado e outro”, explica.

Para Lilian Sais, poeta, ficcionista, roteirista e produtora de podcasts, que assina o texto de apresentação da exposição, as baleias estão entre os seres mais enigmáticos, fascinantes e até mesmo aterrorizantes. Ao serem retratados fora de seu habitat natural, a água, perdem todo o seu poder e cumprem o retorno ao ponto de partida ancestral: a superfície da Terra. Aos poucos, esse animal vira uma massa sem forma, que levanta questionamentos. É melhor removê-la? Salvá-la? Matá-la? “A impotência humana diante de uma baleia encalhada não difere muito da impotência humana diante da morte. Artista é quem silencia para ouvir o mistério que há nas coisas”, reflete.

A exposição “À superfície, em silêncio”,  é uma realização da Casa Fiat de Cultura e do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio da Fiat, do Banco Safra e da Usiminas, e co-patrocínio do Grupo Colorado. O evento tem apoio institucional do Circuito Liberdade, do Governo de Minas e do Governo Federal, além do apoio cultural do Programa Amigos da Casa, da Brose do Brasil e do Instituto Usiminas.  

“À superfície, em silêncio”: bate-papo de abertura
Para abrir a exposição “À superfície, em silêncio”, a Casa Fiat de Cultura realiza um bate-papo ao vivo, no dia 8 de março, às 19h, com a artista Olívia Viana. Ela desenvolve uma pesquisa plástica, em especial por meio da pintura, voltada para as noções de humanidade e animalidade e as tensões que nesse intervalo se produzem. Durante o evento, serão apresentados detalhes sobre o processo criativo, conceitos artísticos e reflexões propostas pelas obras, além de outras curiosidades sobre a trajetória artística de Olívia, que realiza sua primeira mostra individual. “Fico muito honrada pela oportunidade de fazê-la em um espaço acessível, especialmente neste momento de precarização da cultura.”

O público poderá interagir com a artista, por meio do chat virtual. Algumas perguntas serão respondidas ao vivo. A inscrição deve ser feita na Sympla.

Sobre as obras de  “À superfície, em silêncio”
Para realizar as pinturas dessa série, Olívia Viana fez pesquisas recorrentes pelo termo “baleia encalhada” em sites de busca, usando diferentes idiomas. Depois de ler as notícias, salva apenas as fotografias das baleias encalhadas nas praias sem qualquer informação adicional. A partir daí, escolhe imagens que serão pintadas, se orientando pela estranheza das cenas e possibilidades de composição. As imagens servem como base, mas, nas telas, as figuras ganham novas cores, formatos e elementos. “Costumo fazer várias telas ao mesmo tempo, algumas demoram mais tempo e outras fluem rapidamente”, conta Olívia, que também afirma já ter uma ideia prévia de como será a paleta de cores. “Mas sempre pode mudar. O quadro vai se revelando de outra forma, a pintura vai pedindo algumas cores inesperadas ao longo de seu processo”, completa.

Lista de obras

12 pinturas em acrílica sobre tela, todas de 2020.

  • A inteireza do impossível
  • A praia onde habito é rica em desastres
  • O mar me esquece
  • O paradoxo estendido na areia
  • Ninguém mais se afogará
  • O silêncio mais grave
  • Na película que cobre o mundo
  • O canto dos homens
  • Por pura sede de vida
  • Em segredo quase de sonho
  • Cada coisa tem um monstro em si suspenso
  • Mais pesados que as pedras

A artista: Olívia Viana
Olívia Viana nasceu em Belo Horizonte, em 1990. Trabalha como artista e psicanalista em diferentes espaços: ateliê, consultório,instituições. Desenvolve uma pesquisa plástica, em especial por meio da pintura, voltada para as noções de humanidade e animalidade e as tensões que nesse intervalo se produzem. É graduada em Artes Plásticas pela Escola Guignard (UEMG) com habilitação em Pintura (2013) e Xilogravura (2015), e em Psicologia (UFMG), com ênfase em Psicologia Clínica (2017). Atualmente, é  mestranda em Estudos Psicanalíticos (UFMG).

Já participou das exposições “Mostra córregos vivos” (2020); “Cisco, Lasca, Triz”, na Galeria Dotart (2018);  “Resto Humano | Rastro Animal”, na Galeria de Arte da Copasa (2017); “RAM6”, na Galeria Mama Cadela (2017); “XXI Nessa rua tem um rio”, no Instituto Undió (2017); “Tudo é Tangente”, no Memorial Minas Vale (2017); “Perfura: Ateliê de Performance”, no Sesc Palladium (2017); “Quase-pornô”, na Galeria Mama Cadela (2016); “100% APV”, na Galerie Commune, em Tourcoing, França (2015); “Performance” no Memorial, no Memorial Minas Vale (2014); Mostra Premiados da Escola Guignard, na Galeria da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (2014); Exposição Formandos da Escola Guignard, na Galeria Mari'Stella Tristão, Palácio das Artes (2013) e . Mostra de Performance “Outra Presença”, Museu de Arte da Pampulha (2013). Também já fez parte de residências e projetos artísticos como Projeto Córregos Vivos (2020);  Residência Artística da Mutuca (2017) e Residência Camelo (2016).

Serviço:
Exposição virtual “À superfície, em silêncio”– Olívia Viana na Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura
8 de março a 24 de abril
Visitação presencial
Terça a sexta-feira, das 10h às 19h
Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h
Tour virtual no site

Abertura da exposição virtual: Bate-papo ao vivo com Olívia Viana8 de março, das 19h às 20h, em transmissão ao vivoIngressos gratuitos pela Sympla: https://bit.ly/BatePapoOliviaViana

Casa Fiat de Cultura
Circuito Liberdade
Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG

Horário de Funcionamento
Terça a sexta-feira, das 10h às 19h
Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h 

Informações
(31) 3289-8900
www.casafiatdecultura.com.br
Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
facebook.com.br/casafiatdecultura
Instagram: @casafiatdecultura
Twitter: @casafiat
YouTube: Casa Fiat de Cultura
http://www.circuitoliberdade.mg.gov.br/

 

4 3 2022 minicasafiat

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) lamenta o falecimento de Octávio Elísio Alves de Brito nesta segunda-feira (28/3), aos 82 anos. Natural de Ouro Preto, vindo de uma família de professores e diretores da Escola de Minas, onde se formou engenheiro de Minas, Octávio Elísio foi Presidente do Conselho Empresarial de Turismo, da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), e teve papel importante na valorização do turismo no estado, articulando iniciativas fundamentais para a constante profissionalização do setor.

Além de professor da Escola de Minas, Octávio Elísio exerceu o mandato de deputado federal constituinte em 1988 e de deputado federal em 1997/1998. Em vários anos de atuação junto ao Setor Público, contribuiu para o fortalecimento econômico, com proposições sustentáveis para a gestão empresarial no país. Profundo conhecedor da História de Minas, também foi membro do instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais e grande defensor das causas mineiras.

Neste momento tão difícil, a Secult presta solidariedade aos familiares e amigos de Octávio Elísio.

 

 

28 3 2022 notadepesar

Imagem: Divulgação /ACMinas 

Iniciativa da Secult tem a proposta de aprimorar os serviços turísticos no estado

A habilitação para empresas no Programa Minas Recebe, da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), está aberta até quinta-feira (10/3). O objetivo dessa iniciativa é melhorar a qualidade e apoiar a comercialização dos serviços e produtos turísticos oferecidos pelas empresas de turismo receptivo do estado.

As inscrições são feitas no Portal Minas Gerais, por meio do preenchimento do formulário “Serviços e equipamentos de agência de turismo”. Após o cadastro ou atualização de formulário, é necessário enviar o tarifário dos produtos turísticos ou versão digitalizada de material publicitário da empresa para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Por meio do Minas Recebe, que integra as ações do Reviva Turismo, a Secult garante maior capacitação aos cadastrados, além de apoio na formatação de produtos turísticos, visibilidade, encontros de negócios, conexões empresariais, presença em feiras e eventos.

As empresas habilitadas podem desfrutar de grandes oportunidades e benefícios para o desenvolvimento dos negócios. Além disso, a habilitação no Minas Recebe garante um trabalho em conjunto com a Secult e demais empresas habilitadas, fortalecendo, assim, o turismo receptivo em Minas Gerais.

Os formulários e demais informações sobre o Minas Recebe estão disponíveis AQUI.

 

3 3 2022 miniminasrecebe

A cantora e compositora chilena Claudia Manzo fecha o mês da mulher, em grande estilo, no Alto-Falante, da Rede Minas. O programa traz entrevista com a artista, que agora vive em Belo Horizonte. Na atração, Manzo fala sobre o seu mais recente trabalho, o disco “Re-voltar”. Ela conta sobre a sua trajetória na música, as parcerias no Brasil e as inspirações de compositores e intérpretes da América Latina.

A guerra envolvendo a Rússia e a Ucrânia mobilizou artistas de todo o mundo. O Alto-Falante destaca o ativismo de artistas que têm se manifestado contra o confronto. Destaque para o Queen, que disponibilizou o show especial que fizeram na Ucrânia, em 2008. O programa fala sobre essas iniciativas e ainda mostra a banda de punk rock ucraniana Beton, que lançou uma versão de um clássico do The Clash.

Apresentado por Terence Machado, Sabrina Damasceno e Adriano Falabella, o programa Alto-Falante vai ao ar neste sábado (26), às 14h. O público confere a atração pela Rede Minas ou no site da emissora: redeminas.tv.

Como sintonizar:
redeminas.tv/comosintonizar

A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

Acesse as Redes Sociais: 
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25 3 2022 miniredeminas

Imagem: Luciana Diniz

Na semana do dia 8 de março a Rádio Inconfidência AM e FM, que integra a Empresa Mineira de Comunicação, vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), terá programação especial para o Dia Internacional da Luta Pelos Direitos das Mulheres. Este nome é trabalhado em diálogo com a campanha 2022 da ONU: “Igualdade de gênero hoje para um amanhã sustentável”.

O Departamento de Esportes da Rádio Inconfidência dará o pontapé inicial no dia 6 de março, domingo, primeiro dia da semana em que acontece o “Dia Internacional da Luta Pelos Direitos das Mulheres”, com o clássico entre Atlético x Cruzeiro narrado por Jeovana Oliveira. A Rádio Inconfidência foi a emissora pioneira em Minas Gerais a ter uma locutora de futebol, Isabelly Morais. Depois dela veio Eduarda Gonçalves e hoje Jeovana dá seguimento a esta história.

No dia 7 de março, o programa Almanaque, apresentado por Waleska Falci, será especial com a participação das jornalistas Mirian Chrystus e Tatiana Carvalho Costa, e com a pesquisadora e escritora Beth Fleury, da FioCruz. Ela publicou o livro Dicionário Feminino da Infâmia - Acolhimento e Diagnóstico de Mulheres em Situação de Violência.

A programação do dia 8/3, de 6h até 24h, terá somente músicas cantadas por mulheres. Toda a pauta de entrevista e de coberturas culturais e jornalísticas estará voltada para a data.

Sobre a campanha da ONU “Igualdade de gênero hoje para um amanhã sustentável” 
O nome trabalhado pela Rádio Inconfidência (“Dia Internacional da Luta Pelos Direitos das Mulheres”) dialoga com a campanha 2022 da ONU: “Igualdade de gênero hoje para um amanhã sustentável”. No dia 8 de março é celebrado o Dia Internacional da Luta pelos Direitos das Mulheres para reconhecer as conquistas sociais, políticas e culturais das mulheres.

Atualmente, é comum ver um clima festivo em torno da data, mas o objetivo central desse dia é convidar a sociedade a refletir sobre a condição feminina no mundo e a debater a questão da igualdade de direitos entre mulheres e homens. Assim, a ocasião busca firmar a equidade de direitos entre os gêneros, sem que as diferenças biológicas entre os sexos sejam utilizadas como pretexto para diminuir o valor da mulher.

A data foi oficializada em 1975 pela Organização das Nações Unidas (ONU), que definiu aquele período também como Década da Mulher. Diversas versões justificam a escolha da data, e todas elas constroem uma imagem das mulheres como revolucionárias.

A cada ano, o Dia Internacional da Mulher tem um tema. O desse ano, 2022, é “Igualdade de gênero hoje para um amanhã sustentável”, reconhecendo a contribuição de mulheres e meninas em todo o mundo, que estão liderando a tarefa de adaptação às mudanças climáticas, mitigação e resposta para construir um futuro mais sustentável para todas as pessoas e o planeta.

 

13 9 2021 miniradio

Atividade on-line é gratuita e acontece de forma virtual, na quarta-feira, 30 de março

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais promove uma atividade paralela à exposição “Parece que algo acontece”. Na quarta-feira (30/3) será realizado um Ateliê On-line, com participação da quadrinista Rebecca Rosen. A atividade é gratuita e acontece a partir das 16h. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas neste link
 
A proposta da oficina é ir além da caricatura e expressar um complexo estado de espírito no desenho, através de simples exercícios de escrita e desenho, para abrir as portas da percepção dos artistas presentes, usando suas experiências como base. A convidada é uma das expoentes dos quadrinhos na Bélgica. O encontro com o público terá tradução simultânea. 
 
O ateliê com a artista é realizado em parceria com a Casa dos Quadrinhos, a Aliança Francesa de Belo Horizonte, Relações acadêmicas e culturais Valônia-Bruxelas Internacional.
 
Sobre a autora
Rebecca Rosen é um grande destaque na nova geração de artistas belgas, de Bruxelas. Ela desenha e imprime no L´APPÂT, o estúdio de impressão que dirige com seu parceiro Quentin Pillot. Seu quadrinho de estreia, FLEM/Morveuse, foi publicado em inglês pela Conundrum Press em 2018. 
 
Parece que algo acontece 
A exposição “Parece que algo acontece” apresenta uma seleção de obras de autores de Valônia e Bruxelas (Bélgica francófona) publicada por editores alternativos. O público pode conferir a mostra até 1º de abril na Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães, da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. A entrada é gratuita.
 
 
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O programa de TV CNN Viagem e Gastronomia segue pelas estradas de Minas Gerais, conhecendo as cidades históricas mais famosas do país. 

No segundo e último episódio da série, Daniela Filomeno começa a jornada com uma dica turística que não pode ficar de fora de qualquer roteiro: o passeio de Maria Fumaça. O trem é um convite para passear pelas cidades históricas de um jeito bastante singular.  Além de render belas imagens, a atração levou nossa equipe de Tiradentes até São João del-Rei. Lá, conhecemos igrejas magníficas, a curiosa Rua das Casas Tortas e o Solar dos Neves, um casarão do século XIX, onde o ex-presidente Tancredo Neves morou até o ano de sua morte, em 1985. 

Seguindo viagem, Dani chega à charmosa Tiradentes, um pequeno município fundado há mais de 300 anos, em plena corrida do ouro. Um lugar célebre por suas belezas naturais, patrimônio arquitetônico, eventos culturais e qualidade da gastronomia.

A primeira parada é na Igreja Matriz de Santo Antônio, onde foram empregados 482 quilos de ouro para criar impressionantes efeitos de luzes e sombras. Das pinturas no teto aos ornamentos rococós, a decoração interna exibe todo o brilhantismo do barroco mineiro.

Outro exemplo de arte sacra que deixa turistas maravilhados é visitação ao Museu de Sant’Ana, instalado num prédio do século XVIII, onde funcionava a antiga cadeia pública da cidade. O acervo traz quase 300 representações de Santa Ana, avó de Jesus Cristo, sendo algumas bem raras, criadas há mais de 300 anos. 

Fã incondicional do torresmo e apaixonada por carne de porco, Daniela Filomeno fez questão de incluir no roteiro o médico e gastrônomo Luiz Ney. Ele criou um aparelho elétrico, batizado de pururucador, ideal para finalizar um leitão assado. Segundo a nossa apresentadora, ela sonha com o sabor dessa experiência até hoje.

Com observações divertidas e olhar de quem já viajou o mundo, Dani também apresenta hotéis e restaurantes imperdíveis, brindando o telespectador com dicas que vão do sofisticado ao mais tradicional. 

A pousada Pequena Tiradentes, onde nos hospedamos, encanta pelo charme e tranquilidade de suas casinhas, que reproduzem a atmosfera dos centros históricos. Já no Solar da Ponte, a conquista se dá pela elegância dos ambientes e pelo jardim exuberante, criação do paisagista Roberto Burle Marx.  Ainda desbravando a arte das cidades históricas, Daniela visita a Loja da Semana Criativa de Tiradentes, um projeto que reúne trabalhos de artesão locais e serve como ponto de encontro para designer de todo o Brasil. 

No restaurante Ora, o chef Felipe Oliveira serviu uma carne de panela com batata baroa, mas fazendo uma deliciosa releitura dessa clássica receita de família. Ele também ensinou o passo a passo de uma receita autoral: doce de leite queimadinho, com farofa de canela e raspas de chocolate. 

No restaurante Angatu, Daniela Filomeno enfrentou um verdadeiro banquete, preparado pelo chef Rodolfo Mayer: duas entradas, depois, nhoque frito com folhas de ora-pro-nóbis e, para terminar, galinhada com pequi, inspirada na cozinha do norte mineiro. Quer mais? Ainda teve a sobremesa: sorvete de chocolate com espuma de limão e pó de cacau. Que extravagância gastronômica! 

Nossa equipe ainda encontrou tempo para conhecer a produção do vinho Luiz Porto, onde a Dani começou a degustação se servindo direto de um grande tonel. E para finalizar, um encontro emblemático com a Beth, a chef de cozinha do restaurante Virada’s do Largo. Beth é uma mineira que reúne a graça e a hospitalidade das cidades históricas. O bate-papo e a refeição dão água na água. Um programa imperdível! 


O programa vai ao ar no próximo sábado, 12 de março, às 21h, na CNN Brasil.

 

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Gestores, agentes públicos,  agentes culturais e artistas participam do Encontro Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo

Na terça-feira (22/3) e quarta-feira (23/3), o Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1537, Centro – BH) é palco do 2º Encontro Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo, evento realizado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult). Além de  fortalecer as políticas públicas dos setores e ainda aproximar os profissionais,  também é objetivo do evento celebrar o lançamento do Ano da Mineiridade, uma iniciativa para enaltecer Minas Gerais e as características únicas pelas quais o povo mineiro é reconhecido. 

Com intensa e diversificada programação, o evento propõe maior transversalidade entre Cultura e Turismo, além de atividades formativas e reflexivas voltadas à qualificação dos profissionais que atuam nas cadeias produtivas dos setores. A expectativa é reunir mais de 600 pessoas entre gestores de municípios mineiros, agentes públicos, agentes culturais, pesquisadores e membros da sociedade interessados na temática. 

Mineiridade: diversidade, diálogo e parcerias
No primeiro dia de evento, no período da manhã, ocorreu a cerimônia de abertura, presidida pelo Secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, com participação de diversas autoridades das áreas do turismo e da cultura. No início da tarde ocorreu a aula magna, intitulada “Mineiridade com Cultura e Turismo”, ministrada pela diretora adjunta do Espaço do Conhecimento UFMG, professora Sibelle Diniz,  que apresentou ao público a exposição “Sertão Mundo”. Em um panorama geral, ela falou sobre sua concepção, equipe de curadores, parcerias firmadas, ações educativas e números do público em 6 meses de exposição virtual. 

Sibelle Diniz explicou como a exposição, inspirada na literatura de Guimarães Rosa, leva o sertão para o mundo e como o sertão, Minas e a mineiridade estão conectados ao mundo. “A exposição Sertão Mundo apresenta múltiplas reverberações originadas pelo universo rosiano, partindo de uma cartografia de geografias físicas e imaginárias, influenciadas pelas histórias de Rosa e mostra a riqueza da obra de Guimarães Rosa, que há 75 anos inspira gerações de leitores ao tratar dos dilemas humanos. Em especial, a exposição se inspira no sertão, buscando valorizar e estimular a preservação da história, dos locais e do patrimônio material e imaterial que envolve o universo criado pelo autor”, destacou. 

A palestrante destacou ainda a importância da rede de colaboradores e instituições formada em torno da exposição. Esse foi um trabalho coletivo. “Essa exposição contou com a construção de uma rede de contatos de pessoas e instituições ligadas ao escritor, consolidando assim uma equipe de colaboradores que foi fundamental para a realização da exposição. Além disso, vemos a exposição como um “chamariz” do que é produzido no Estado, de modo a atrair turistas para conhecer os vários sertões das Minas”, comentou.

Encerrando sua participação, a diretora adjunta chamou a atenção para a importância da aproximação entre as universidades públicas e os municípios para fomentar a cultura e o turismo em MG. “Na UFMG nós temos uma experiência de cultura e extensão que se apoia em todas as expressões da mineiridade: literatura, artes visuais, música... As Universidades devem cada vez mais assumir seu lugar diante da comunidade não acadêmica e os gestores municipais podem cobrar essa parceria, pois se aproximarmos as instituições teremos muito a contribuir, não só com o turismo e a cultura, mas em todas as áreas”. 

Ao final, foi apresentado um vídeo tutorial explicativo sobre como navegar pela Sertão Mundo (disponível aqui) e distribuídos catálogos da exposição para o público presente. 

Comentaram a aula magna Alexandre Milagres, Diretor de Museus da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) de MG e José Oliveira Junior, Diretor de Economia Criativa da Secult. A programação do evento prossegue nesta quarta-feira (23) e  amplia o diálogo entre as Instâncias de Governança Regionais (IGR’s), com encontros de gestores que serão realizados tanto no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes quanto no Cine Humberto Mauro. As reflexões vão abordar temáticas distintas, como os mecanismos de fomento e estímulo à cultura e ao turismo, a transversalidade entre esses dois segmentos e as ferramentas do marketing aliadas à mineiridade.Toda a programação é gratuita e está disponível neste link.

Números da Sertão Mundo 

41 instalações

5 eixos expositivos: infância, linguagem, natureza, reverberações e sertão mundo

Múltiplas linguagens: fotografia, vídeo, áudio, ilustrações e jogos digitais 

Público entre  1 de setembro (2021)  e 16 de março (2022): mais de 8 mil usuários, sendo a maioria de regiões distintas do Brasil (Minas Gerais lidera, São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Distrito Federal. Bahia e Pernambuco)

A exposição  também foi visitada por internautas  dos Estados Unidos, Portugal, Irlanda, França, Suíça e Alemanha. 

3 projetos relacionados: Espaço Literário, Sertãozinho e Educação na Praça: formação de educadores 

 

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O programa CNN Viagem e Gastronomia mergulha no passado e volta no tempo, para explorar um tesouro brasileiro: as cidades históricas de Minas Gerais. 

Cercadas por montanhas de tirar o fôlego e contempladas pela arquitetura colonial mais famosa do país, elas foram redescobertas pelos modernistas de 1922 e, de lá para cá, se tornaram Patrimônio Mundial da Humanidade, reconhecido pela UNESCO. 

Com dois episódios, a série começa por Ouro Preto e arredores, trazendo lugares ricos em belezas naturais, arte sacra e sabores inconfundíveis.

Daniela Filomeno vai até uma fazenda aprender como se faz o autêntico queijo Minas artesanal. Da ordenha até a maturação, ela põe a mão na massa e, como recompensa, termina o passeio com uma degustação de dar água na boca. 

Aliás, dicas gastronômicas estão no roteiro durante todo o programa. Como destaque, o almoço no restaurante Bené da Flauta mistura cultura popular e receitas tradicionais, na medida certa para garantir que a experiência seja única.

E o pitoresco ganha uma pitada a mais de paixão quando visitamos os principais templos religiosos da região. Em Ouro Preto, na Igreja de São Francisco de Assis, Dani fica maravilhada com obras do mestre Ataíde. E no Santuário de Matosinhos, em Congonhas do Campo, faltam palavras para traduzir o encantamento dos profetas esculpidos por Aleijadinho. 

Mas o ponto alto da viagem acontece em Mariana. Enfrentando o medo e não se deixando abater pela água fria, Daniela Filomeno realiza um mergulho de cilindro na antiga Mina da Passagem, há 120 metros de profundidade, onde mais de 35 toneladas de ouro já foram extraídas, desde o século XVIII. Desativado, o local hoje está parcialmente alagado. É aventura ao extremo.

A equipe do CNN Viagem e Gastronomia também foi ao Museu da Inconfidência, instituição fundada em 1944, para preservar a memória do movimento liderado por Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Construído entre 1785 e 1855, o prédio – que já foi cadeia pública e Câmara Municipal de Ouro Preto – hoje guarda documentos, ferramentas, objetos pessoais e os restos mortais de 13 inconfidentes. Sem dúvida, o passeio vale por uma aula.

A viagem termina na esplendorosa Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar. Construída no auge do Ciclo do Ouro e com aspecto de anfiteatro, o templo barroco reunia a alta sociedade mineira, para missas com toda pompa e circunstância. Era onde, por exemplo, governadores tomavam posse. Lá, é possível admirar muita arte sacra, como os famosos rococós entalhados em madeira, altares e púlpitos dourados, anjos e querubins de traços impecáveis. Para nossa surpresa, ainda fomos presenteados com uma emocionante apresentação da Orquestra Jovem de Ouro Preto.   

Daniela Filomeno ainda encontrou tempo para um último happy hour, com queijos e vinho mineiros, na torre da Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Como a noite já se debruçava sobre a cidade, foi uma bela despedida. 

O programa vai ao ar neste sábado, 5 de março, às 21h, na CNN Brasil.

 

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Com regência de Silvio Viegas, repertório conta com obras de Villa-Lobos, Liszt e Mozart

Para fechar a edição de março das séries Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto, a Fundação Clóvis Salgado, por meio da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG), apresenta nos dias 29 (terça-feira), ao meio-dia, e 30 (quarta-feira), às 20h30, um concerto inédito com composições de diversos períodos relevantes da história da música. O repertório conta com as obras Sexteto Místico, de Heitor Villa-Lobos, Les Préludes, de Franz Liszt, e Concerto n°23, de Mozart, com solo realizado pelo pianista francês convidado Théo Fouchenneret. A regência do espetáculo é do maestro titular da OSMG, Sílvio Viegas, e o concerto abre a temporada 2022 do projeto Ciclo Piano - Nova Geração Francesa, que integra a Festa da Francofonia – realizada em Belo Horizonte pela Aliança Francesa.

Ambas as apresentações serão realizadas no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, com a presença do público. Trechos das composições serão executados na terça-feira, ao meio-dia, com entrada gratuita. Os ingressos poderão ser retirados no site da Eventim ou na bilheteria do Palácio das Artes, e será permitida a retirada de, no máximo, um par de ingressos por CPF. Já a versão integral das obras será apresentada no concerto de gala, na quarta-feira, com ingressos a R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada). O uso de máscaras durante todo o concerto é obrigatório.

Composições notórias e emblemáticas –  O repertório do concerto abrange composições de várias épocas e fases, contendo obras extremamente imprescindíveis da história da música. Para o maestro titular da OSMG, Sílvio Viegas, as peças apresentadas neste concerto, de alguma forma, conectam-se entre elas, apesar de possuírem características distintas em suas essências. “Penso que é sempre interessante passear por diversas vertentes da música, assim como estamos fazendo neste concerto. Temos obras do período clássico, romântico e do modernismo. É extremamente interessante ver que, apesar de linguagens e abordagens diferentes, elas comunicam-se perfeitamente entre si”, cita o maestro.

Cada obra apresentada compõe-se de características distintas, possuindo individualmente a sua relevância para o cenário musical ao longo do tempo. Composições de Villa-Lobos, Mozart e Liszt integram o repertório, cada qual contendo a sua própria originalidade. “Estamos no ano em que se celebra o centenário da Semana de Arte Moderna e a música brasileira estará sempre em evidência em nossos concertos. Por isso, abriremos o espetáculo com a obra do grande Villa-Lobos, o ‘Sexteto Místico’, que será uma formação pouco usual, utilizando harpa, celesta, flauta, oboé, sax e violão. Esta obra mostrará a qualidade e a genialidade do nosso principal compositor, mas também, toda a qualidade individual dos músicos da Orquestra Sinfônica. Executaremos depois o concerto para Piano e Orquestra, ‘Concerto n°23’, de Mozart, com a participação do premiado pianista francês Théo Fouchenneret. Finalizaremos o concerto com a composição ‘Les Préludes’, de Liszt, obra vibrante que mostrará todo o brilho sonoro da orquestra”, relata Sílvio.

Convidado ilustre
No mês em que se celebra a Festa da Francofonia no Brasil, o concerto terá a presença do aclamado pianista francês Théo Fouchenneret. O convidado conquistou diversos prêmios durante sua trajetória internacional, com destaque para o Concurso Internacional de Genebra, em 2018. Para o maestro, a presença do artista no concerto promete um espetáculo promissor. “Théo é um dos grandes pianistas franceses de sua geração. Ganhou prêmios importantes em toda a Europa e foi nomeado ‘Revelação Solista Instrumental’ na cerimônia francesa ‘Vitórias da Música Clássica’. Ele possui uma visão moderna sobre a música de concerto e é sempre importante ter um solista de qualidade internacional ao nosso lado. Tenho certeza que será um trabalho extremamente agradável e gratificante, que resultará em um excelente concerto”, conclui Sílvio.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais
Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Concertos Comentados, Sinfônica ao Meio-dia, Sinfônica em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, além de grandes sucessos da música popular. Seu atual regente titular é Silvio Viegas.

Sílvio Viegas
Regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, é professor de Regência na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi Diretor Artístico da Fundação Clóvis Salgado – Palácio das Artes, em Belo Horizonte, de 2003 a 2005; maestro titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro de 2008 a 2015 e diretor artístico interino do mesmo teatro de 2011 a 2012. Desde o início de sua carreira tem se destacado pela atuação no meio operístico, regendo títulos como O Navio Fantasma, L’Italiana in Algeri, O Barbeiro de Sevilha, Don Pasquale, Così fan Tutte, Le Nozze di Figaro, A Flauta Mágica, Carmen, Cavalleria Rusticana, Romeu e Julieta, Lucia di Lammermoor, Il Trovatore, Nabucco, Otello, Falstaff, Salome, La Bohème, La Traviata e Tosca. Como convidado, esteve à frente da Orquestra da Arena de Verona, Sinfônica de Roma, Sinfônica de Burgas (Bulgária), Sinfônica do Festival de Szeged (Hungria), Orquestra do Algarve (Portugal), Sinfônica Brasileira (OSB), Teatro Argentino de La Plata (Argentina), Filarmônica de Montevidéu e Sinfônica do Sodre (Uruguai), Amazonas Filarmônica, Petrobras Sinfônica, Sinfônica do Paraná, Sinfônica do Theatro São Pedro-SP, Orquestra do Teatro da Paz, Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, entre outras.

Théo Fouchenneret
Conquistou seu primeiro prêmio no Concurso Internacional de Genebra em novembro de 2018, antes de ser nomeado “revelação solista instrumental” na cerimônia francesa das Vitórias da Música Clássica. No mesmo ano, recebeu cinco recompensas especiais no Concurso Internacional de Música de Câmara de Lyon, com o Trio Messiaen. Aplaudido nas grandes salas e nos maiores festivais do mundo, Fouchenneret também se apresenta com músicos de renome internacional, como Victor Julien-Laferrière, François Salque, Lise Berthaud, Svetlin Roussev e Roland Pidoux, entre outros.

Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam a Sinfônica ao Meio dia e Sinfônica em Concerto, que tem correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio master da Cemig, ArcellorMittal, Instituto Unimed-BH, AngloGold Ashanti e Usiminas, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, além do apoio cultural do Instituto Hermes Pardini. O concerto possui parceria da Embaixada da França no Brasil, Instituto Francês e da Aliança Francesa.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

 

Programa:

Sexteto Místico

Heitor Villa-Lobos

Concerto Nº 23 para Piano e Orquestra

Wolfgang Amadeus Mozart

Solista: Théo Fouchenneret (Piano)

Os Prelúdios

Franz Liszt

 

 

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Imagem: Lyodoh Kaneko

Recém inaugurado, o novo ambiente do primeiro andar do prédio do Espaço do Conhecimento permite aos visitantes uma experiência imersiva de percorrer os diversos pontos da exposição Sertão Mundo. Ao chegar no museu, os visitantes têm acesso a duas telas para navegar pelo Sertão de Guimarães Rosa através de um mapa virtual. Em um dos computadores, o som é emitido livremente. Já no outro, o visitante pode inserir seus fones de ouvido e explorar as diversas instalações de acordo com suas próprias escolhas.

A Sertão Mundo foi concebida para o ambiente virtual e tem como referência o Sertão, este lugar tão característico e presente na obra do escritor João Guimarães Rosa. Através de uma viagem por suas diferentes interpretações, seja na música, nos bordados, na dança, na culinária, nos brinquedos e brincadeiras, sonoridades, jogos digitais, artes visuais e literatura, é possível apreciar escutas e vozes de muitos Brasis. 

A exposição foi lançada gradualmente, em temporadas, que abrigam diferentes instalações: a 1ª temporada está disponível desde 1º de setembro;  a 2ª foi lançada em 16 de outubro, na Virada Cultural de BH;  a 3ª foi um presente ao aniversário de BH e está disponível desde 11 de dezembro. Já a  4ª e última temporada chegou em 15 de janeiro. A exposição completa com todas as instalações pode ser acessada em http://exposicaosertaomundo.com.br.  

Também é possível visitar o quinto andar do Espaço do Conhecimento, onde imagens do céu noturno e de objetos astronômicos irão transportar o visitante para a instalação Órion, onde será possível apreciar um céu de primavera no Sertão. 

Sertão Mundo tem o patrocínio do Instituto Unimed-BH, viabilizado pelo incentivo de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores, e o apoio da Aliança Francesa BH, do Instituto de Estudos Brasileiros da USP, da Pró-Reitoria de Extensão da UFMG, do Museu Casa Guimarães Rosa e da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, com a cessão de acervo do Museu de Arte da Pampulha – MAP.

Traga sua máscara, seus fones de ouvido e viaje pelo universo da Sertão Mundo!

Serviço:
Espaço do Conhecimento UFMG inaugura novo ambiente presencial relacionado a exposição que homenageia Guimarães Rosa
Onde: Espaço do Conhecimento UFMG - Praça da Liberdade, 700 - Funcionários
Entrada gratuita

 

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Durante o evento serão evidenciados temas que envolveram exposições e encontros, além de aspectos ligados à urbanização e arquitetura

A compreensão de como o espírito moderno se projetou em produções de intelectuais e artistas de Belo Horizonte e do interior de Minas Gerais será abordada pela Casa Fiat de Cultura no Encontros com o Patrimônio “Modernismos à mineira: influência e reverberações da arte moderna em Minas Gerais”. A convidada para esta edição é Marília Andrés Ribeiro, historiadora, crítica de arte, curadora, professora e pesquisadora da arte moderna e contemporânea, que participa de um bate-papo virtual com a historiadora e educadora do Programa Educativo da Casa Fiat de Cultura, Ana Carolina Ministério. O evento será realizado em transmissão ao vivo no dia 27 de março, das 11h às 12h30, com inscrição gratuita pela Sympla.

Durante o bate-papo, Ana Carolina Ministério vai explorar como os debates desencadeados pela Semana de Arte Moderna de 1922 também estiveram presentes em manifestações culturais em Minas Gerais. “A Exposição de Arte Moderna de 1944, realizada em BH, foi um marco para o estado e para o Brasil. Mas, ela foi o resultado de um processo que já vinha acontecendo desde a década de 1920, e nos mostra como o modernismo foi se consolidando aos poucos. Nem todos sabem o que acontecia na capital mineira antes da chegada de Guignard”, antecipa.

A historiadora destaca a exposição realizada pela pintora Zina Aita, em 1920, considerada como a primeira manifestação de arte moderna em Minas. “Na década de 1920, percebemos algumas manifestações isoladas do modernismo, mas já em 1930 elas foram se encorpando. Havia uma efervescência na cidade, por exemplo, com a construção do Viaduto Santa Tereza e da fundação da Escola de Arquitetura, e, principalmente, após o “Salão de 36”, exposição coletiva de arte moderna realizada em um bar, no subsolo do Cine Brasil”, comenta Ana Carolina Ministério, que concluirá falando sobre o paradoxo entre tradição e modernidade ao trazer detalhes sobre a Exposição de Arte Moderna de 1944.

A pesquisadora da arte moderna e contemporânea, Marília Andrés Ribeiro, abordará a política de modernização da prefeitura de Juscelino Kubitschek, focalizando a Escola Guignard e os alunos e alunas que seguiram a vertente construtiva da arte brasileira. Para ela, o impacto de Guignard na formação de uma geração de artistas modernos em Belo Horizonte foi enorme. “Guignard introduziu um novo ensino de arte pautado pela liberdade e disciplina, incentivou os alunos a participar de exposições, abriu o espaço da Escola para a visita de intelectuais e artistas modernos”. Marília ainda relembra que, junto com Franz Weissmann e Edith Bhering, Guignard dinamizou o Instituto de Belas Artes nos anos 1940, que, mais tarde, foi transformado na Escola Guignard. “Todos participaram de um movimento de arte moderna que se expandia nas artes, na arquitetura e na cultura brasileira, incentivado pela política de modernização do prefeito JK em Belo Horizonte”, conclui.

O Encontros com o Patrimônio “Modernismos à mineira: influência e reverberações da arte moderna em Minas Gerais” é uma realização da Casa Fiat de Cultura e do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio da Fiat, do Banco Safra e da Usiminas, e co-patrocínio do Grupo Colorado. O evento tem apoio institucional do Circuito Liberdade, do Governo de Minas e do Governo Federal, além do apoio cultural do Programa Amigos da Casa, da Brose do Brasil e do Instituto Usiminas.

Marília Andrés Ribeiro
Historiadora, crítica de arte, curadora, professora e pesquisadora da arte moderna e contemporânea. Licenciada em Filosofia pela FAFICH/UFMG (1972); Mestre em Artes Liberais pela State University of New York at Stony Brook, EUA (1975); Doutora em Artes, pela ECA/USP, São Paulo (1995); Pós-doutora, com supervisão do Prof. Dr. Francisco Jarauta, da Universidade de Murcia/Espanha (2014). Foi professora de História da Arte da UFMG (1976-2000), Presidente do Comitê Brasileiro de História da Arte (2004-2007) e diretora da Editora C/Arte (1996-2015). Atualmente é presidente do Instituto Maria Helena Andrés (IMHA).

Publicou os livros: Neovanguardas: Belo Horizonte, anos 60. (Editora C/Arte, 1997) e Introdução às Artes Visuais em Minas Gerais (Editora C/Arte, 2013), e também organizou diversos livros, entre eles: Um Século de História das Artes Plásticas em Belo Horizonte (Editora C/Arte, 1997); e Coleção Circuito Atelier e Coleção Historiando a Arte Brasileira (Editora C/Arte, 1998-2015). Realizou várias curadorias, entre elas: Fotografia e Natureza, na Lemos de Sá Galeria de Arte, em Nova Lima/MG; Arte e Política, no Acervo do MAP, SESC Palladium, 2016; e Teresinha Soares, no Palácio das Artes, em 2018.

Serivço:
Encontros com Patrimônio online
Modernismos à mineira: influência e reverberações da arte moderna em Minas Gerais
Convidada: Marília Andrés Ribeiro
27 de março, das 11h às 12h30 - Bate-papo virtual
Evento gratuito, com inscrição pela Sympla:https://bit.ly/ModernismosAMineira

Casa Fiat de CulturaCircuito LiberdadePraça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG

Informações(31) 3289-8900www.casafiatdecultura.com.brEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.facebook.com.br/casafiatdeculturaInstagram: @casafiatdeculturaTwitter: @casafiatwww.circuitoliberdade.mg.gov.br

 

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Durante reunião entre a Empresa Mineira de Comunicação, vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, e a Secretaria de Cultura de Pernambuco, gestores do audiovisual compartilham projetos e experiências bem sucedidas para o setor

Assim como Minas Gerais, estado guardião de quase 70% do patrimônio cultural brasileiro e com formação miscigenada de matrizes africana, portuguesa e indígena, Pernambuco também possui uma das culturas mais ativas, ricas e diversificadas do país, sendo um dos pilares da cultura brasileira. Para discutir projetos de regionalização e parcerias entre os dois estados, o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, e o presidente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), Sérgio Rodrigo Reis, reuniram-se com o secretário de Cultura de Pernambuco, Gilberto Freyre Neto, e sua equipe. O encontro virtual ocorreu em 23/2 e contou com a participação de gestores das duas secretarias. Ficou acordado que os dois estados assinarão, em breve, um termo de cooperação técnica para compartilhar as experiências bem sucedidas de ambos no campo das políticas públicas para o audiovisual.  

Sérgio Rodrigo Reis apresentou aos pernambucanos a estrutura da EMC, entidade pública vinculada à Secult que engloba a rádio Inconfidência e a Rede Minas e algumas ações e políticas públicas para o audiovisual, missão assumida por esta gestão para fortalecer e impulsionar esse setor tão estratégico.

Entre os destaques, o presidente da EMC citou a reestruturação da Minas Film Commission, a capacitação em Audiovisual para os gestores municipais de Minas Gerais, a criação do selo Cidade Amiga do Audiovisual e da EMCPlay, plataforma de streaming gratuita e um importante instrumento de difusão e promoção do conteúdo produzido em Minas Gerais.

Difusão e promoção do Audiovisual
A EMCPlay chamou atenção da secretária executiva de Cultura de Pernambuco, Silvana Meireles, por ir ao encontro das demandas e evoluções do mercado. Ela frisou que, embora ainda não tenham perspectiva para um projeto de streaming, estão atentos a outra área crescente que envolve o audiovisual, os games, por isso criaram recentemente a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Audiovisual para discutir competitividade e oportunidades. Silvana Meireles também apresentou o sistema de financiamento pernambucano, que é o Funcultura, descreveu a Fundarpe, que faz a gestão de políticas culturais, e destacou alguns equipamentos históricos como o Cinema São Luiz e Cineteatro Guarany.

Foram quase duas horas de conversa e compartilhamento de informações entre as equipes dos dois estados. Entre a TV Pernambuco e a Rede Minas já ocorre troca de conteúdos como o programa “Univerciência”, produzido em Pernambuco e veiculado pela emissora pública mineira. A relação será estreitada e potencializada com o Digitaliza Brasil, que vai ampliar o alcance do sinal digital. Em Minas Gerais foram investidos cerca de R$ 200 milhões em digitalização de canais de TV da Rede Minas.

Ao final da reunião, o presidente da EMC propôs a formalização da parceria entre Minas Gerais e Pernambuco, por meio de um acordo de cooperação. “Através dessa conversa sentimos como os desafios dos dois estados são semelhantes e temos vários projetos em comum como a busca pela excelência na geração de conteúdo educativo e no desenvolvimento de ações descentralizadas de política do audiovisual”, destacou Sérgio Rodrigo Reis.

 

 

3 3 2022 miniemcAs tratativas para a cooperação entre os estados começaram na Fenearte. Na foto, Gilberto Freire Neto, secretário de Cultura de Pernambuco,  Ana Luiza Câmara, primeira-dama do estado de Pernambuco, e Leônidas Oliveira, secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Órgão colegiado se reuniu em Casa Branca e deliberou sobre as políticas culturais da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo

O Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais (Consec) realizou sua 41ª Reunião Ordinária para debater as políticas públicas da Secretaria de Estado de Cultura (Secult) para o fomento do setor da cultura. O encontro, realizado de forma presencial, aconteceu na quinta-feira (25/3), no Campus III da Faculdade Dom Helder Câmara, em Casa Branca, distrito de Brumadinho.

O encontro contou com a presença do secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, do subsecretário de Cultura, Igor Arci, da subsecretária de Turismo, Milena Pedrosa, do presidente da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), Jefferson da Fonseca, do presidente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), Sérgio Rodrigo Reis, da presidente da Fundação Clóvis Salgado (FCS), Eliane Parreiras entre outros gestores e conselheiros.

Em sua fala de abertura da reunião, o secretário Leônidas Oliveira, que também preside o Consec, lembrou aos conselheiros da importância da transversalidade da cultura com o turismo. Para o titular da Secult, a aproximação estratégica desses dois setores é um importante mecanismo para impulsionar a economia e garantir que mais emprego e renda sejam gerados.

“Agora é um momento oportuno para que possamos pensar, nós gestores culturais, em políticas públicas, ações e outras atividades que tenham o turismo como parceiro. A gente precisa pensar em como trazer o turismo para mais perto. Em sete meses, o turismo colocou R$ 8.5 bilhões na economia mineira. Se pensarmos que 70% do nosso turismo é cultural, aí está uma grande oportunidade para nossa economia criativa”, disse.

Leônidas Oliveira também apontou que o conselho tem um grande trabalho na articulação de políticas públicas culturais para consolidar de importantes indicadores econômicos. “O grande desafio é como fazer da cultura um fator transversal com o turismo. Alinhando esses dois setores, nós oferecemos destinos culturais e turísticos, trazendo as pessoas para nosso estado, que vão contribuir para o estímulo da economia local”, finalizou.

Minas nas telas
Uma das ações da Secult apresentada aos conselheiros foi o projeto de expansão da Rede Minas para todo o estado, por meio das assinaturas de contrato do Digitaliza Brasil. Ao todo, mais de 470 municípios já estão aptos a receber o sinal da TV digital para retransmitir a programação da emissora pública. Para o presidente da EMC, Sérgio Rodrigo Reis, essa será uma grande oportunidade de garantir mais visibilidade às cidades.

“A contratualização do Digitaliza Brasil é algo muito positivo para a programação da Rede Minas e, claro, de todo o estado” O que a EMC, por meio da Rede Minas tem feito é colocar o nosso estado na tela. Os veículos de comunicação que fazem parte da empresa devem ser ocupados pelos municípios, oferecendo programação diversa e de qualidade, e isso é uma oportunidade de colocarmos o estado na tela de todos os mineiros.

A vice-presidente do Consec, Aryanne Ribeiro, que também é titular do segmento titular do Audiovisual e Novas Mídias reforçou a iniciativa da Secult e da EMC. Para a conselheira, as perspectivas de trabalho conjunto com a empresa têm mudado, o que possibilita um diálogo mais amplo, assim como uma abertura maior para a divulgação dos municípios e de seus atrativos culturais por meio da Rede Minas.

“Essa capilaridade nas mãos que a gente pode usar vai ser muito valiosa para todos nós. A aproximação da sociedade civil, por meio da Secult e da EMC, nos coloca frente a uma perspectiva mais sólida e usar a cultura e o turismo como ferramentas poderosas para divulgar o que temos de melhor. Estamos num momento de entender como fazer isso acontecer, como criar essas diretrizes que todos possam aproveitar”, destacou Aryanne Ribeiro.

Pautas culturais
Durante o encontro, os conselheiros também deliberaram sobre outros projetos e programas da Secult, como o Plano Descentra Cultura, proposta elaborada em 2021 pela pasta e que propõe a descentralização e municipalização dos recursos culturais. Com base nas diretrizes estabelecidas no Plano Estadual de Cultura visa garantir mais valorização a artistas, trabalhadores e trabalhadoras do setor, além de estimular a geração de emprego e renda, com atenção especial à cultura popular e tradicional de Minas Gerais.

Na pauta da Reunião Ordinária, o Consec também debateu outras ações para a valorização da cultura mineira, como o Ano da Mineiridade, lançado em 23 de março durante a segunda edição do Encontro Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo, em Belo Horizonte. A iniciativa será marcada por inúmeras iniciativas que celebram a diversidade da produção artística no estado, aproximando municípios e promovendo uma maior transversalidade entre os setores da cultura e do turismo e todos os profissionais envolvidos nesses segmentos.

Os conselheiros também deliberaram sobre o Fundo Estadual de Cultura (FEC); relatórios dos Grupos de Trabalho (GT’s) das áreas que compõem o conselho; a execução orçamentária de 2021 e orçamento para o ano vigente, bem como o regimento interno do Consec.

Sobre o Consec
O Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais é um órgão de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secult com a finalidade de acompanhar a política cultural do Estado e a sua implantação, nos termos da Lei nº 23.304, de 30 de maio de 2019. O Consec é composto por 34 membros titulares e seus respectivos suplentes, sendo 17 representantes do poder público e 17 representantes da sociedade civil. Os representantes do poder público são indicados pelas próprias entidades, órgãos e instituições.

 

 

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Alberto da Veiga Guignard foi um pintor, professor, desenhista brasileiro, nascido na cidade de Nova Friburgo, em 25 de fevereiro de 1896. Dedicou-se a vários gêneros da pintura, como retrato, autorretrato, paisagem, natureza-morta, pinturas de gênero e temática religiosa, sendo notadamente um dos maiores nomes da segunda geração do modernismo no Brasil.

Guignard pintou temas populares, imprimindo lirismo e pureza a sua obra. A construção nacionalista do Modernismo se frutificou na década de 1930, ressaltando aspectos essenciais na obra do mestre, que passou a imprimir no imaginário coletivo uma estética sobre a paisagem brasileira, principalmente das cidades históricas mineiras, em especial a Ouro Preto.

Em 2022, completaram-se  60 anos da morte de Guignard, falecido no dia 25 de junho de 1962, na cidade de Belo Horizonte. Entre os meses de fevereiro e junho, o Museu Casa Guignard promoverá uma programação especial, que contará com ações presenciais e virtuais em homenagem ao artista, tais como exposições virtuais, intervenções expositivas, apresentações musicais e palestras.

E para começar o calendário das celebrações, o Museu Casa Guignard, na ocasião do aniversário de nascimento do artista, comemorado em 25 de fevereiro, lançou o site https://www.guignard.com.br com informações sobre o museu e sua programação! O site traz, ainda, informações sobre vida e obra de um dos maiores pintores modernistas brasileiro, democratizando o acesso à cultura e à arte.

Museu Casa Guignard
Localizado em Ouro Preto, o Museu Casa Guignard foi inaugurado em 1987 com o intuito de reunir, conservar e exibir obras de Alberto da Veiga Guignard (Rio de Janeiro, 1896 – Belo Horizonte, 1962).

A edificação em que o Museu está instalado é datada do início do século XIX e compreende, em seu interior, um acervo formado por pinturas, desenhos, fotografias e documentos textuais relacionados à vida de Guignard. Merecem destaque no acervo o conjunto de retratos executados pelo artista e a coleção de Cartões de Guignard para Amalita, confeccionados entre os anos de 1932 e 1937.

O Museu desenvolve um programa de ações educativas inspirado nas lições e experiências de Guignard como professor. Uma dessas ações é o projeto Passos de Guignard, que demarca e explora os locais da cidade onde o artista produziu grande parte de suas obras.

 

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Iniciativa foi anunciada nesta quarta-feira, durante lançamento do Ano da Mineiridade, em Belo Horizonte

O fomento cultural ganha um novo reforço. Em parceira com a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, a Cemig lançou na quarta-feira (23/3), o Edital Cemig 70 Anos. Além de celebrar as sete décadas da empresa de energia, a publicação vai destinar R$ 10 milhões em recursos a projetos aprovados na Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais (Leic).

O edital foi divulgado durante a solenidade de apresentação do Ano da Mineiridade, evento que integra a programação do Segundo Encontro Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo, iniciativa da Secult, realizada no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, e que reuniu mais de 700 profissionais dos setores, debatendo as ações e as políticas públicas que visam à transversalidade das áreas.

De acordo com o secretário Leônidas Oliveira, a parceria com a Cemig é fundamental para fortalecer a cultura em Minas Gerais, principalmente no momento em que é celebrado o Ano da Mineiridade. De acordo com o titular da Secult, o patrocínio da Companhia dedicado aos projetos culturais já aprovados na Lei de Incentivo vai possibilitar que mais emprego e renda sejam gerados a partir da cadeia produtiva da cultura em Minas Gerais.

“Celebrar o Ano da Mineiridade e contar com o importante apoio da Cemig patrocinando projetos culturais é uma excelente oportunidade para todos os envolvidos no setor cultural. Além de evidenciar a diversidade artístico-cultural de nosso estado, essa iniciativa conjunta vai auxiliar a gerar mais emprego e rende para o setor, que já foi tão prejudicado durante a pandemia. Nesse cenário de retomada, o Edital Cemig 70 Anos vem em um momento muito oportuno”, destaca.

Para o diretor de Comunicação Empresarial e Sustentabilidade da Cemig, Cláudio Bianchini, o edital simboliza o compromisso que a empresa tem com o reconhecimento da cultura mineira. A Cemig é hoje a maior incentivadora de cultura em Minas Gerais. Sabemos da importância de promover e apoiar as diferentes iniciativas culturais desenvolvidos nas diversas áreas, além de contribuir para a preservação do patrimônio cultural permanente no estado. Impulsionar a cultura em Minas Gerais é um dos valores primordiais da Cemig”, ressaltou.  

Podem ser inscritas iniciativas que envolvam teatro, dança, música, literatura, artes plásticas, artesanato, fotografia e preservação do patrimônio imaterial, entre outras atividades. As propostas escolhidas deverão ser executadas nos 774 municípios mineiros da área de concessão da Cemig. Os projetos escolhidos serão realizados no conjunto de atividades dos 70 anos da Companhia.

As inscrições são gratuitas até as 18 horas do dia 30 de junho, e os interessados devem submeter os projetos por meio da Plataforma Digital Fomento e Incentivo à Cultura. Poderão ser proponentes empreendedores pessoa física e/ou jurídica, com ou sem fins lucrativos, que já tenham projetos aprovados na Leic. No momento da realização do cadastro do projeto, o proponente deverá indicar as cidades sede das atividades pretendidas.

A seleção de projetos acontecerá ao longo dos meses de março, abril, maio, junho e julho. A divulgação dos aprovados será feita no dia 10 de cada mês, a partir de abril, no site da Cemig. No entanto, é importante destacar que, se antes mesmo do término do período previsto de realização do chamamento público a Cemig selecionar projetos que atinjam o limite de R$ 10 milhões, a Companhia poderá encerrar o edital.

O Edital e os demais documentos podem ser acessados AQUI.

Energia da Cultura
Como a maior incentivadora de cultura em Minas Gerais, a Cemig patrocina projetos desenvolvidos em diferentes áreas e colabora com a preservação do patrimônio permanente. Atualmente, a Companhia patrocina mais de 50 equipamentos históricos em todo o estado, por meio das leis de dedução fiscal estadual e federal de incentivo à cultura.

Esse protagonismo reflete o posicionamento da empresa ao garantir um maior alcance e assertividade nos incentivos, além de apoio às demandas estratégicas, promovendo a democratização do acesso às práticas culturais, fomentando a economia criativa mineira e possibilitando o desenvolvimento econômico e social de Minas Gerais.

Ano da Mineiridade
O Ano da Mineiridade é uma iniciativa do Governo de Minas e da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo para exaltar Minas Gerais e as características únicas pelas quais o povo mineiro é reconhecido. Apresentado durante a segunda edição do Encontro Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo, o Ano da Mineiridade vai exaltar a diversidade artístico-cultural e as potencialidades turísticas de Minas com uma série de ações realizadas ao longo de 2022.

 

 

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Imagem: Paulo Lacerda /FCS

As intervenções de revitalização no Arquivo Público Mineiro entram em uma nova fase. As obras, que se iniciaram em dezembro de 2021, passam a ter agora como foco as áreas de atendimento e consulta à documentação da instituição, onde serão realizadas intervenções que visam a melhoria do espaço físico para os usuários. A previsão é que a revitalização dos espaços seja concluída ainda no primeiro semestre deste ano. 

Com o objetivo de requalificar o espaço físico da instituição cultural mais antiga de Minas Gerais, as obras contemplam a pintura das áreas internas, a revitalização das esquadrias e o reforço estrutural de áreas danificadas do piso. Além disso, com foco na segurança do patrimônio documental, serão instalados sensores de presença, detectores de fumaça e Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA). Dessa forma, ao fim das intervenções, o usuário terá acesso a um espaço mais convidativo à fruição cultural e mais seguro para o acervo e para o patrimônio custodiado. 

O projeto de revitalização do Arquivo Público Mineiro é patrocinado pela Cemig, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, e realizado pela Associação Cultural do Arquivo Público Mineiro. O casarão que hoje abriga a sede da instituição arquivística é tombado como parte do Conjunto Arquitetônico da Praça da Liberdade e foi construído em 1895 pela Comissão Construtora da Nova Capital, para servir inicialmente de residência oficial das autoridades estaduais na capital mineira. Ao longo do tempo, além de servir como residência oficial, também sediou a Prefeitura de Belo Horizonte entre 1910 e 1938, quando passou a funcionar o Arquivo Público Mineiro. A última restauração do casarão ocorreu na década de 1990 – naquele momento, também com patrocínio da Cemig. 

Durante as intervenções, a consulta à documentação segue normalmente. Para realizar a consulta presencial, a pessoa interessada deve agendar a pesquisa com ao menos 2 (dois) dias úteis de antecedência, por meio de um dos canais de atendimento da instituição (confira abaixo).  

Consultar a documentação do Arquivo Público Mineiro
Para consultar a documentação disponível online, veja as orientações de consulta clicando aqui. 

Para consultar a documentação presencialmente, agende o horário de consulta por meio de um dos dos canais de atendimento disponíveis abaixo: 
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. 
WhatsApp: +55 (31) 99152-2989 

Arquivo Público Mineiro
Endereço: Av. João Pinheiro, 372, Lourdes, Belo Horizonte – MG
Funcionamento: segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas.

 

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Iniciativa celebra toda a diversidade do povo mineiro; Entre as ações está um edital da Cemig de R$ 10 milhões para patrocinar projetos culturais

Um sotaque único, uma cozinha apreciada e a já reconhecida hospitalidade de um povo. Essas são apenas algumas das características que fazem de Minas Gerais um território singular no país. E é para celebrar todos os elementos que compõem essa assinatura mineira que o Governo de Minas e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) lançaram na quarta-feira (23/3), o Ano da Mineiridade.

Iniciativa da Secult para evidenciar as tradições, os costumes e as histórias das muitas Minas Gerais, o Ano da Mineiridade será marcado por inúmeras iniciativas que celebram a diversidade da produção artística no estado, aproximando municípios e promovendo uma maior transversalidade entre os setores da cultura e do turismo e todos os profissionais envolvidos nesses segmentos.

O evento de lançamento do Ano da Mineiridade foi realizado no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, durante a segunda edição do Encontro Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo. Durante dois dias, mais de 700 gestores de diversos municípios mineiros estiveram na capital para debater, conhecer e refletir sobre as ações de fomento promovidas pela Secult para o fortalecimento dos setores no estado.

Para o governador Romeu Zema, a iniciativa de lançar um ano dedicado à mineiridade é uma grande oportunidade para resgatar o orgulho do povo mineiro e fomentar, de maneira mais concreta, as ações turísticas e culturais que possibilitem o fortalecimento da economia mineira. O turismo e a cultura fazem parte dessa nova trilha de desenvolvimento e nós temos um potencial gigantesco de tornar Minas Gerais um estado ainda mais singular do que já é”, disse.

Romeu Zema também destacou a força dos dois setores e o trabalho em conjunto com municípios que vem sendo realizado pela Secult. Segundo o governador, essas ações potencializam o sentimento de pertencimento ao estado. “Somos um povo diferenciado, e temos orgulhos disso. Somos acolhedores, nossas cidades históricas e os outros atrativos são uma força enorme para atrair mais turistas e valorizar ainda mais nossas riquezas”, destacou o governador.

Estiveram presentes na solenidade o governador Romeu Zema, o secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a subsecretária de Turismo, Milena Pedrosa, o subsecretário de Cultura, Igor Arci, o presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, Felipe Pires, a presidente da Fundação Clóvis Salgado, Eliane Parreiras, entre outras autoridades.

O evento foi transmitido ao vivo pelo Canal de YouTube da Secult. Assista à integra AQUI.

A mineiridade como conceito
Além de celebrar as raízes do povo mineiro, o Ano da Mineiridade será trabalhado como um produto do estado. Para evidenciar o sentimento de ser mineiro, um logotipo foi apresentado ao público presente na solenidade. A marca da Mineiridade reúne elementos como força e leveza, símbolos que remetem ao artesanato, uma das linguagens artísticas mais características do estado e elementos que simbolizam uma cultura de paz.

Segundo o secretário Leônidas Oliveira, o lançamento dessa iniciativa tem por objetivo despertar o sentimento de orgulho do povo mineiro. Para o titular da Secult, o Ano da Mineiridade é uma ação que celebra todas as características de Minas Gerais e condensa em uma série de atividades, todos os elementos que compõem a rica diversidade artística, cultural e turística do estado.

“O Ano da Mineiridade será um ano de celebramos quem somos, celebramos nossas cidades, nossos distritos, subdistritos, a nossa intensa e rica cultura alimentar, clássica e contemporânea, que este ano, inclusive, a cozinha mineira é candidata a patrimônio histórico de Minas Gerais. Celebrar a mineiridade significa, então, celebrar a nossa cultura e fomentar o turismo, visto que o maior atrativo que temos é o afeto, já que todos nós, mineiros, recebemos tão bem as pessoas, seja em nossa casa, em nossas cozinhas ou em nossas cidades”, destacou o secretário.

Edital para fomentar a cultura mineira
Entre as ações que vão celebrar o Ano da Mineiridade em 2022, está o lançamento do Edital Cemig 70 Anos. A publicação, anunciada em parceria com a Secult, vai destinar R$ 10 milhões em recursos a projetos aprovados na Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais (Leic). As inscrições são gratuitas até as 18 horas do dia 30 de junho, e os interessados devem submeter os projetos por meio da Plataforma Digital Fomento e Incentivo à Cultura.

De acordo com o diretor de Comunicação Empresarial e Sustentabilidade da Cemig, Cláudio Bianchini, o edital foi elaborado para valorizar os aspectos culturais do estado. “Essa riqueza que a gente quer incentivar, patrocinar e promover. A gente quer levar esses recursos a diversos municípios de Minas, valorizando a diversidade da cultura e democratizando o acesso aos bens culturais por meio do nosso patrocínio”, pontuou.

Podem ser inscritas iniciativas que envolvam teatro, dança, música, literatura, artes plásticas, artesanato, fotografia e preservação do patrimônio imaterial, entre outras atividades. As propostas escolhidas deverão ser executadas nos 774 municípios mineiros da área de concessão da Cemig. Os projetos escolhidos serão realizados no conjunto de atividades dos 70 anos da Companhia.

Acesse o Manual de Identidade Visual do Ano da Mineiridade AQUI.

 

 

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Imagem: Paulo Lacerda /FCS

 

O Edital e os demais documentos podem ser acessados AQUI.

Série estreia, neste domingo (06), com Marcus Viana e Carminha Guerra, além de execuções de obras que cercam o universo do maestro brasileiro

Em comemoração aos 135 anos de nascimento do maestro Heitor Villa-Lobos, o programa Harmonia, da Rede Minas, exibe, com exclusividade, o Festival Villa-Lobos. Durante os meses de março e abril, a atração mostra, aos domingos, entrevistas e apresentações com grandes nomes da música de Minas Gerais e do mundo. Promovido pela Karmim Promoções, a série especial mostra recortes da vida e o legado do mestre que norteiam a linguagem musical, erudita e popular, até os dias de hoje.

A estreia traz o compositor e multi-instrumentista Marcus Viana e a pianista e produtora cultural Carminha Guerra. Em comum, eles têm o flautista e maestro Sebastião Viana. O músico é pai de Marcus, foi diretor da Escola de Música da UFMG quando Carminha ainda era estudante e trabalhou ao lado de Villa-Lobos como seu assistente e revisor de obras. A intimidade do maestro e seu trabalho são apresentadas em um bate-papo descontraído que mostra um pouco do gênio e do homem que marcou a história com suas partituras.

“A gente conta a história musical do Brasil antes de Villa e depois de Villa". A declaração é de Marcus Viana e compartilhada pela amiga Carminha Guerra. Eles falam sobre a obra do maestro, as influências e o legado que deixou para o Brasil. No programa, ainda relatam lembranças compartilhadas por Sebastião Viana, braço-direito de Villa-Lobos, ao filho Marcus. A vida desse gênio, que já foi contada em filmes e livros, ganha um novo interlocutor, que passou a infância com olhos e ouvidos atentos ao ícone da música, considerado, ainda em vida, o maior das Américas.

O cenário musical visto a partir da ótica de Villa-Lobos também está presente na série, que traz apresentações que se relacionam com o maestro. Um deles é Johann Sebastian Bach, fonte de inspiração para o compositor. “Villa-Lobos é uma vida inteira reverência a Bach”, diz Marcus Viana. Pensando nisso, a série traz prelúdio da Suíte para Violoncelo solo nº 1, do compositor alemão, com execução da violoncelista russa Svetlana Tovstukha; além do prelúdio das Bachianas Brasileiras nº 4, de Villa-Lobos, com o pianista Túlio Mourão; e Águas, Marcelo Magalhães Pinto, no piano.

Marcus Viana atuou por sete anos como violinista da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, tocou ao lado de grandes nomes da música, como Milton Nascimento, e fundou o “Sagrado Coração da Terra”. Considerado um dos grandes compositores de música instrumental brasileira, também realizou trilhas sonoras para cinema e TV, como “Pantanal” e “Terra Nostra” e “Olga”. Carminha Guerra estudou música, mas ganhou a cena com a Karmim Promoções e o Selo Karmim, que lançou nomes e álbuns importantes, como os primeiros CDs de Gilvan Oliveira e “A Floresta do Amazonas”, de Heitor Villa-Lobos, com a Orquestra Sinfônica do Rio de Janeiro, regida pelo maestro Henrique Morelembaum e solo de Maria Lúcia Godoy, além de CDs de poesia, como “O tom de Adélia Prado”, com a narração da própria poeta, e “Areia do Tempo”, com poemas de Helena Jobim e música de Tom Jobim. Na bagagem, ainda diversos Festivais de música erudita, entre eles o “Festival Mozart”, “Festival Chopin”, “Os 200 anos de Schumann” e “Os 200 anos de Franz Liszt”.

Essas e outras novidades o público confere no programa Harmonia, no próximo domingo (06), às 22h. Apresentado pelo jornalista Luciano Correia, o programa vai ao ar pela Rede Minas e no site da emissora: redeminas.tv. Após a exibição, a série especial “Festival Villa-Lobos” é disponibilizada no canal da Karmim Promoções no YouTube: www.youtube.com/SeloKarmim.

Como sintonizar: 
redeminas.tv/comosintonizar
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

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Serviço:
Harmonia especial – Festival Villa-Lobos
Apresentação: Luciano Correia
Data: março e abril (estreia: domingo (06), às 22h)
Rede Minas e site da emissora: redeminas.tv

 

 

 

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Imagem: Divulgação /Karmim Produções

 

Programa de valorização e incentivo à pesquisa de processos artísticos e culturais está com inscrições abertas para projetos de diversas áreas das atividades artísticas em Minas Gerais

Entre 22 de março e 24 de abril, o BDMG Cultural recebe inscrições para a terceira edição do programa LAB Cultural. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas exclusivamente pelo site bdmgcultural.mg.gov.br. Em 2022, o edital contempla diversas áreas das atividades artísticas - artes visuais, música, experimentação sonora, escrita, artes cênicas, dança, expressões corporais, dentre outras.

O LAB Cultural é um programa de residência artística online, para valorização e incentivo à pesquisa de processos artísticos e culturais. Seu ponto de partida é em 2020, em meio a pandemia, criando um espaço para trocas e atravessamentos de práticas artísticas, produzindo conhecimento de forma colaborativa e horizontal entre artistas e profissionais de diversas áreas do saber.

Bolsas de pesquisas
Serão selecionados 20 (vinte) projetos artísticos de artistas residentes em Minas Gerais a no mínimo 1 (hum) ano que se manifestem por meio das artes visuais, cênicas, escrita, música, dança, expressões corporais, dentre outras. Os projetos serão desenvolvidos em 4 (quatro) meses de pesquisa, mediante o recebimento de bolsa total de R$ 6.000 (seis mil reais) a ser dividida nos 4 (quatro) meses de desenvolvimento do programa.

Nesta edição, os(as) artistas selecionados(as) terão a oportunidade de desenvolver suas pesquisas com o acompanhamento de profissionais experientes e atuantes no desenvolvimento de projetos artísticos: a diretora teatral Fernanda Júlia Onisajé; a educadora, pesquisadora e curadora Luciara Ribeiro; o artista sonoro, improvisador e compositor Marco Scarassatti; e o artista da dança Rui Moreira.

Sobre os provocadores
Fernanda Júlia Onisajé é diretora teatral, graduada no Bacharelado em Direção Teatral da Escola de Teatro da UFBA, doutora em Artes Cênicas pelo Programa de Pós graduação em Artes Cênicas – PPGAC/UFBA, com a tese: Teatro Preto de Candomblé: uma construção ético-política de encenação e atuação negras. Diretora fundadora do Núcleo Afro brasileiro de Teatro de Alagoinhas – NATA. Dramaturga, preparadora de atuantes, educadora e pesquisadora da cultura africana no Brasil. Escreveu e dirigiu espetáculos próprios, tendo ainda dirigido as montagens Traga-me a cabeça de Lima Barreto, Oyaci – A filha de Oyá, Kanzuá – Nossa casa, Oxum, Pele Negra, máscaras brancas. Ministra o Laboratório de preparação de Atuantes – Ojuinan, o Laboratório Dramaturgia afrodiaspórica: um foco na construção de narrativas negras, o Café Dramático – Laboratório de leitura e estudo de textos teatrais negros e o Em direção a elas: Elas na direção – Laboratório de formação para diretoras teatrais negras.

Luciara Ribeiro é educadora, pesquisadora e curadora. Tem mestrado em História da Arte pela Universidade de Salamanca (USAL, Espanha, 2018) e pelo Programa de Pós-Graduação em História da Arte da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP, 2019). Tem graduação em História da Arte pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP, 2014). É técnica em Museologia pela Escola Técnica Estadual de São Paulo (ETEC, 2015). Atualmente é docente no Departamento de Artes da Faculdade Santa Marcelina.

Marco Scarassatti é artista sonoro, improvisador e compositor. Desenvolve pesquisa e construção de esculturas e instalações sonoras, além de gravações de campo; professor e pesquisador da Faculdade de Educação da UFMG e autor do livro Walter Smetak, o alquimista dos sons (editora Perspectiva / SESC, 2008). Tocou ao lado de Mbé na 34°Bienal de São Paulo 2021, na obra "deposição", de Daniel de Paula, Marissa Lee Benedict e David Rueter. Possui 19 álbuns lançados em diversos países. Idealizou e co-dirigiu, o Filme-Partitura Anestesia (2021), inspirado na composição gráfica homônima de Walter Smetak, com estreia marcada para 05/08/2021, no festival Memórias na Música, da Akademie Der Kunst, em Berlim. 

Rui Moreira é artista da dança e ativista pelo direito de fruição e amplitude social das artes. Natural de São Paulo, morou em Belo Horizonte, Lyon (França) e desde 2016 reside em Porto Alegre. Desenvolve investigação gestual focada nas culturas negras africanas e afro-diaspóricas, com base conceitual nas expressões tradicionais patrimoniais, populares e contemporâneas. Fundou a Cia. SeráQuê?, a Associação SeráQuê Cultural e a Rui Moreira Cia de Danças. Foi curador e diretor artístico do FAN - Festival Internacional de Arte Negra e promotor da Rede Terreiro Contemporâneo de Danças.

Para a educadora e pesquisa Luciara Ribeiro, "projetos como o LAB Cultural funcionam como processos relacionados, que correlacionam a formação, criação e apresentação, entendendo que são partes da prática artística, sem a discriminação de valores. Além disso, e diante da realidade social das artes no país, essa é uma possibilidade de auxiliar financeiramente no desenvolvimento de práticas artísticas".

O programa LAB Cultural consolidou um formato em constante elaboração, em que, cada edição ganha novos contornos de acordo com as devolutivas dos/das participantes de anos anteriores. Reconhece a potência da comunicação online, ampliada em virtude da pandemia, e que efetivamente, nos possibilita interações com conhecimentos mais plurais, criando pontes e estreitamento de laços, talvez antes inviáveis pelo distanciamento territorial e aproximando regiões de um Estado tão amplo quanto diverso. 

"Ser atravessado pelas provocações e saberes de outras e outros artistas durante o processo de mergulho, dá a dimensão do que é essa encruzilhada cosmoperceptiva e amplia a capacidade do artista de pensar e vivenciar esse processo", ressalta o artista sonoro Marco Scarassatti.

O artista da dança Rui Moreira ressalta que a diversidade de áreas é outra grande riqueza desse programa. "Esse programa acontece no Brasil, ele está em um estado onde as manifestações africanas, de diversas nações africanas, se faz e se mantém presente e onde a capital é a segunda cidade, em densidade populacional, negra no Brasil. Então, nós vamos ver que essa cultura africana e essa cultura indígenas, também, é muito potente aqui”, avalia.

“Eu sou uma entusiasta de programas, projetos e instituições, sejam elas de foro privado ou de foro público que pensam, que conseguem alcançar, conseguem compreender a importância e a relevância do processo de pesquisa da investigação artística para além do produto, para além da obra, quando você não está preocupado com o resultado e sim com o processo, com o caminho”, relata a diretora teatral Fernanda Júlia Onisajé.

Como nas edições anteriores, o programa LAB Cultural promoverá o compartilhamento de conhecimento e dos processos artísticos que serão desenvolvidos e apresentados na plataforma www.bdmgcultural.mg.gov.br/lab para ampliar as possibilidades de reflexão e diálogo dos artistas selecionados com a sociedade.

Serviço
Inscrições para o programa LAB Cultural 2022
Período: 22 de março a 24 de abril
Onde: bdmgcultural.mg.gov.br

 

23 3 2022 minibdmg

 

Programação conta com documentário e exposição interativa que permitem a participação do público


Os cem anos de atividade siderúrgica em Minas Gerais no século XX são o ponto de partida para a primeira edição do Festival Brasil-Luxemburgo, evento lançado no sábado (26/2), durante solenidade no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte. A festividade celebra as relações entre Minas Gerais e Luxemburgo, revelando características culturais e outros aspectos surgidos a partir dos laços criados entre os dois territórios. 


Promovido pelo Consulado Honorário de Luxemburgo em Minas Gerais, com apoio da Embaixada de Luxemburgo e da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), o Festival integra a parceria firmada a partir da assinatura de protocolo de intenções Secult e a Embaixada de Luxemburgo, em reunião realizada pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, e o embaixador de Luxemburgo no Brasil, Carlo Krieger, em novembro de 2021. 


De acordo com o secretário Leônidas Oliveira, a primeira edição do Festival Brasil-Luxemburgo celebra, para além dos laços construídos pelos dois países em um século, as relações sociais proporcionadas pelo encontro de duas culturas distintas. Para o titular da Secult, o evento propõe descobertas, encontros e reflexões capazes de conectar, ainda mais, as duas nações. 


“A tradição mineradora vem transformando Minas Gerais. Mas muito mais do que isso, temos um legado surpreendente com a mineração. Os maiores sítios barrocos estão aqui e são, também, patrimônio histórico da humanidade. O legado cultural entre montanhas se forma a partir do mineiro, quando nos denominamos assim, nos colocamos como filhos da mineração. Uma atividade que trouxe e traz, obviamente, questões, dilemas e desafios em relação à sustentabilidade e ao meio ambiente, e proporciona reflexões sobre o mundo em que estamos vivendo”, apontou. 


O secretário também destaca a importância do turismo para a diversificação da atividade econômica em Minas Gerais. “O turismo é pujante em Minas. No ano passado movimentou R$ 8,5 bilhões na economia mineira e, em sete meses, desde o lançamento do Reviva Turismo, foram 27 mil empregos gerados graças às atividades no setor. O turismo torna-se, assim, junto com a mineração, uma alternativa importante ao usar esse legado para continuar a construção de um crescimento econômico sustentável em Minas Gerais”, disse. 


História

O festival multicultural Brasil-Luxemburgo é baseado na histórica relação entre os dois países, criada a partir de atividades mineradoras e siderúrgicas. O evento aborda múltiplos conceitos relacionados à memória do povo mineiro e da população brasileira, a partir das lembranças dos moradores mais antigos do bairro Luxemburgo, um dos mais centrais e tradicionais de Belo Horizonte. 


A proposta do festival é valorizar a produção cultural e artística mineiras e favorecer a ascensão de produtores culturais e artistas brasileiros na Europa e a divulgação de aspectos ainda desconhecidos da história da relação entre os países. Totalmente gratuito, o evento terá apresentações musicais, exibição de filmes e fotografias. Destaque para o documentário “A Colônia Luxemburguesa”, de Dominique Santana, sobre a relação entre os dois países. 


O embaixador luxemburguês no Brasil, Carlo Kireger, lembrou que a produção cultural é aspecto relevante para narrar as histórias surgidas a partir das relações firmadas entre os povos. “O documentário de Dominique Santana nos mostra os laços de dois países que trabalham juntos, e a indústria siderúrgica mineira está presente em Esch-Alzette 2022, a capital cultural da Europa, contando tudo o que foi criado a partir do trabalho dos nossos países”, pontuou. 


Programação

A partir de 4 de março, o público de todo Brasil pode viajar pela história cultural e comercial das relações entre Minas e Luxemburgo pela plataforma digital (www.colonia.lu). Um dia antes, em 3 de março, com exclusividade, os mineiros têm acesso a esse percurso, por meio de um quiosque de aço instalado no jardim do Palácio da Liberdade. 

O espaço intitulado [L]AÇO – referência à siderurgia, ao afeto e à memória – abrigará na data, de 9h às 16h, uma exposição transmídia gratuita (ingressos no Sympla), com iPads que conectam, de maneira interativa, ao documentário “A Colônia Luxemburguesa”. O filme foi dirigido pela historiadora Dominique Santana (LUX) e produzido pela Samsa Film - maior produtora cinematográfica de Luxemburgo.

E o Festival continua de 9 de março até outubro de 2022, em João Monlevade (MG) – símbolo da siderurgia em Minas, com grande influência luxemburguesa. A localidade recebe exposição de fotografias históricas sob curadoria de Clarice Fonseca, que também assina a produção do evento. A artista plástica brasileira-luxemburguesa Joanna Scharlé expõe, na Prefeitura da cidade, uma série inédita com recorte na sua produção mais recente, mesclando pintura em acrílica, nanquim e telas produzidas com técnica mista. 

O quiosque de aço que carrega a exposição transmídia também será montado na Praça do Povo, em João Monlevade (MG). Ao lado da estrutura, uma padaria produzirá, durante o Festival Brasil-Luxemburgo, o bolinho de carnaval - típico quitute da culinária luxemburguesa, com receita exclusiva desenvolvida pela embaixatriz Nicole Krieger.
Além de trechos do documentário, é possível visitar também pela plataforma, um mapa interativo e animado de João Monlevade da década de 1950, com fotografias, filmes históricos, e ter acesso ainda a micro-histórias de alguns personagens que resgatam as memórias da colônia luxemburguesa, em Minas. 

Ligia Taka e Guilherme Melich vão ocupar duas salas da Galeria de Arte Nello Nuno até 24/04

Na próxima sexta-feira (25/03), a Fundação de Arte de Ouro Preto|FAOP inaugura a exposição “Metamorfose Taka”, de Ligia Taka, e “Rastros de mim mesmo”, de Guilherme Melich, na Galeria de Arte Nello Nuno. A abertura será às 17h, com entrada gratuita, seguindo as atuais orientações contra a Covid-19. A exposição fica em cartaz até 24/04. 

Apesar de serem exposições distintas, Ligia e Guilherme quiseram expressar algo em comum: contar um pouco sobre as suas respectivas histórias por meio de suas obras. São trabalhos subjetivos que expressam sentimentos, memórias, saudades e desejos.

“É interessante como as exposições se relacionam. As duas mostras têm esse fator em comum, que é também uma tendência contemporânea, de discutir o indivíduo e o todo que ele representa na sociedade, trazendo inquietações internas”, destaca Antônio de Araújo, coordenador de Promoção e Extensão Cultural na FAOP.

“Metamorfose Taka”
Em “Metamorfose Taka”, de curadoria de Breno Barbosa, Ligia Taka Imanishi reúne obras com técnicas de pintura em acrílico, pintura em vinílica e de fotografias digitalizadas em acrílico.

Filha de pais japoneses e nascida no Rio de Janeiro (RJ), Lígia explica que a exposição reúne trabalhos que representam sua essência e de alguma forma mostram um pouco do processo de busca de si mesma e da transformação enquanto artista. “Esta etapa final é a de libertação. Saí da metamorfose de Ligia Taka!”, afirma.

A artista, com formação na Escola de Guignard nos anos 1980, passou boa parte da vida gerenciando negócios de família. Somente há alguns anos retornou à paixão pelas artes. A escolha do título da exposição diz muito sobre esse processo, e reafirma sua identidade por meio da presença do seu sobrenome.

Breno Barbosa, amigo e curador da exposição, explica: “Mil histórias viveu Lígia Imanishi'', nome que era a sua marca até 2017, quando retomou a pintura. Desde então, Lígia é Taka, acolhe seu 'incômodo-calado' e ‘a-taca’ suas dores, suas forças e fragilidades, para revelar em forma de arte suas partes e sua forma de ver e sentir o mundo.”

Sobre a expectativa para a mostra, Lígia diz: “Estou muito feliz e emocionada com a minha primeira exposição individual, ainda mais em Ouro Preto, cidade acolhedora e internacionalmente reconhecida”. 

“Rastros de mim mesmo”
Com objetivo semelhante, Guilherme Melich, busca expressar parte de seu “eu” em “Rastros de mim mesmo”. Nascido no Rio de Janeiro (RJ), Guilherme formou-se em Artes e Design pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Na cidade mineira, mantém seu pequeno ateliê, onde dá vida às suas obras e ainda leciona cursos de desenho livre.

Durante a criação das pinturas que fazem parte da exposição, o artista voltou o olhar para seu entorno, ao mesmo tempo em que observou registros feitos por outras pessoas. A maioria das obras, produzidas entre 2016 e 2022, período em que Guilherme passou a ocupar seu atual ateliê, foram criadas a partir de fotografias, e outras foram pintadas ao vivo ou a partir de seus desenhos. 

“As pinturas selecionadas são retratos de meus familiares e amigos próximos. Retratos que estavam jogados no fundo de alguma gaveta ou esquecidos em uma caixa de sapatos qualquer, passaram a encher os olhos tamanho a atração que serviam como convite às pinturas”, revela Guilherme.

Mesmo apresentando um pouco de sua história e de suas perspectivas ao mundo, o artista deseja que as pessoas se identifiquem de alguma forma com suas pinturas: “Espero que o público encontre algo de universal nessa apresentação do que, para mim, é tão pessoal. As pinturas são registros de minha intimidade e vivências, mas não se resumem a isso. Existe ali um pensamento aliado à evolução da pintura e de sua persistência em um cenário contemporâneo”, afirma.

Biografia dos artistas
Ligia Taka nasceu no Rio de Janeiro, em 1963, e estudou na Escola Guignard nos anos 1980. Gerenciou por anos os negócios da família. Há cinco, retomou a carreira artística como principal atividade, por meio da pintura, objetos e experimentações. Nesse curto período realizou várias coletivas e recebeu Menção Honrosa no 6º Salão de Artes de Mogi das Cruzes, em 2019. Foi ainda selecionada no IX Salão de Artes de Itabirito, em 2020, e no Edital da FAOP, no mesmo ano, para ocupar a Galeria de Arte Nello Nuno.

Guilherme Melich nasceu em 1985 no Rio de Janeiro. Hoje, vive e trabalha em Juiz de Fora, Minas Gerais. Formado em Artes e Design pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em 2008, mantém sua produção e leciona cursos de desenho livre em seu ateliê.

Sua prática transita entre o pictórico e o gráfico de forma complementar. Em seus dez anos de produção, a intuição e o acaso guiam sua abordagem poética e suas escolhas temáticas, estabelecendo um trânsito entre um olhar para o mundo e outro para si mesmo.

Abertura e visitação
A abertura das exposições acontecerá na próxima sexta-feira ( 25/03), na Galeria de Arte Nello Nuno, às 17h. A visitação é de terça a sexta-feira, das 9h às 12h e 13h às 17h. Aos sábados e domingos das 14 às 18h. A entrada é gratuita e a Galeria segue os protocolos contra a Covid-19.

Serviço:

Exposições: “Metamorfose Taka”, de Ligia Taka. / “Rastros de mim mesmo”, de Guilherme Melich
Abertura: Sexta-feira, 25/03, às 17h
Visitação: De terça-feira a sexta-feira, de 9h às 12h e de 13h às 17h | Sábado e domingo, de 14h às 18h
Local: Galeria de Arte Nello Nuno (Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário, Ouro Preto)
Entrada: Gratuita
Classificação: Livre

 

 

23 3 2022 minifaop

Nesta quinta-feira (24/2), a Câmara dos Deputados aprovou o projeto conhecido como Lei Paulo Gustavo. A legislação direciona R$ 3,86 bilhões do superávit financeiro do Fundo Nacional de Cultura (FNC), além de outras fontes, aos estados, para fomento de ações e atividades culturais em decorrência da pandemia de Covid-19.

O projeto recebeu 411 votos favoráveis e 27 contrários e retornará ao Senado devido às mudanças feitas pela Câmara. Depois, segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro.

Se o projeto virar lei, deverá ser conhecido como Lei Paulo Gustavo, em homenagem ao ator e humorista que faleceu em maio do ano passado, vítima da covid-19. A morte do artista teve grande repercussão pública e se tornou um dos símbolos do luto coletivo resultante da pandemia, estimulando também a luta da classe artística por medidas governamentais de amparo ao segmento. A maior parte da verba, inclusive, (R$ 2,797 bilhões) deverá ser aplicada no setor de audiovisual. Para o Estado de Minas Gerais, serão destinados R$ 182.061.924,21.

A execução descentralizada dos recursos repassados poderá ser feita até 31 de dezembro de 2022, mas, se houver algum impedimento em razão de ser ano eleitoral, o prazo será automaticamente prorrogado pelo mesmo período no qual não foi possível usar o dinheiro.

“Essa aprovação é resultado da mobilização social em prol da arte e da cultura. No ano passado, pela primeira vez na história, 75% dos municípios brasileiros receberam recursos para a Cultura. Isso se deu na aprovação da Lei Aldir Blanc. Hoje além de aprovar o Projeto de Lei Complementar nº 73/2021, a Câmara também aprovou o "Fundeb da Cultura", com recursos permanentes para as inúmeras manifestações da Cultura Nacional. Nossa gratidão ao Senado Federal e à Câmara dos Deputados por ouvirem o setor e por acreditarem que um país só é grande quando sua identidade tem valor. Pátria, patrimônio e arte são sinais de humanidade, amor à terra, pertencimento e vanguarda”, destacou Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

O Palácio oferece ainda a mediação cultural nos Jardins. Espaço que tem um importante acervo artístico e botânico a ser contemplado

O Palácio da Liberdade vai oferecer uma visitação extra durante esta semana: nos dias 23 e 24 de março - quarta e quinta-feira. As visitas são destinadas a pequenos grupos, respeitando todas as normas de segurança sanitária. Usualmente, as visitações acontecem aos sábados e domingos, por meio de parceria entre o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG) e a APPA - Arte e Cultura. A entrada é gratuita, aberta a todos e ocorre em duas modalidades: visitação interna (que também inclui o acesso aos jardins) e visitação externa, que permite acesso apenas aos jardins.

O Palácio da Liberdade é a sede histórica do Governo do Estado de Minas Gerais. Inaugurado em 1898 e denominado originalmente como Palácio Presidencial, o edifício é o principal elemento articulador do Conjunto Arquitetônico da Praça da Liberdade e um grande atrativo do Circuito Liberdade. Em 2018, suas portas foram reabertas para que o público tenha a oportunidade de conhecer essa importante referência cultural, política e arquitetônica do Estado.

Visitas mediadas aos Jardins do Palácio da Liberdade
Para que serve um jardim histórico? A visita mediada aos jardins do Palácio da Liberdade também faz parte da programação e pretende convidar o visitante para um encontro, uma conversa, um momento de contemplação do espaço. 

Com elementos que remetem à época da construção da cidade de Belo Horizonte, conhecer os Jardins do Palácio é também uma possibilidade de vivenciar as múltiplas temporalidades que o integram, além da fruição e entendimento dos bens que o compõem, sejam eles em seus aspectos históricos, decorativos e/ou simbólicos. 

A diversidade das espécies botânicas também faz deste espaço um patrimônio vivo, a ser significado pelos visitantes.

Visitação na quarta e na quinta-feira, com entrada limitada

*MEDIAÇÃO CULTURAL (Jardins)

Manhã: 9h15, 10h15, 11h15, 12h15, com entrada de grupos limitados

O que ver: Somente Jardins

Duração: aproximadamente 50 min

Data: 23 e 24 de março de 2022

 

*VISITAÇÃO EXTERNA (Jardins)

Tarde: 13h10, 14h10, 15h10, 16h10 com entrada de grupos limitados

O que ver: Somente Jardins

Duração: aproximadamente 50 min

Data: 23 e 24 de março de 2022

 

*VISITAÇÃO INTERNA (Palácio + jardins)

Horários: 13h, 14h, 15h, com entrada de grupos limitados

O que ver: Palácio da Liberdade e Jardins

Duração: aproximadamente 50 min

Data: 23 e 24 de março de 2022

Os ingressos serão disponibilizados em www.sympla.com.br/appa 

É necessário apresentar-se à recepção com 15 minutos de antecedência ao horário agendado.

Atenção:

Clique aqui para checar as regras de visitação. O não atendimento a elas pode inviabilizar sua visita.

A retirada de ingressos é obrigatória para crianças a partir de dois anos de idade.

A entrada para o público é realizada pelo portão da Avenida Cristóvão Colombo.

Só retire seu ingresso se tiver certeza que poderá comparecer no dia e horário selecionados. Lembre-se de que as vagas são limitadas e outras pessoas também podem estar interessadas em realizar a visita.

 

24 2 2022 minipalacio

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio da Superintendência de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia, publicou os resultados preliminares de cinco editais viabilizados com recursos do Fundo Estadual de Cultura (FEC).

São eles: FEC 02/2021 - Festas Populares, FEC 03/2021 - Produção de obra audiovisual de curta-metragem dos gêneros documentário e ficção – Pessoa Física, FEC 05/2021 - Cozinha Mineira – Pessoa Física, FEC 06/2021 - Requalifica Minas - Equipamentos Culturais - Repasse a Municípios, FEC 07/2021 - Sistemas Municipais de Cultura. A relação completa de proponentes classificados e desclassificados pode ser consultada AQUI.

Também elaborados com recursos do FEC, os editais FEC 01/2022 – Desperta Cultura e FEC 04/2022 Produção de obra de audiovisual de curta-metragem do gênero animação – Minas dos Contos e Lendas – Pessoa Física tiveram seus resultados finais publicados e, agora, cumprem trâmites legais para execução dos pagamentos. A relação completa dos proponentes contemplados nos editais está disponível AQUI.

Iniciativa da Secult acontece nos dias 22 e 23 de março, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte

Com o objetivo de promover a aproximação do governo do estado com profissionais da cultura e do turismo, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), promove, nos dias 22 e 23 de março, a segunda edição do Encontro Estadual de Gestores de Cultura e Turismo de Minas Gerais. A solenidade de abertura foi realizada na terça-feira (23/3), no Grande Teatro Cemig do Palácio das Artes, e contou com a participação de mais de 700 pessoas.

Em 2022, o encontro celebra o Ano da Mineiridade, uma iniciativa para exaltar Minas Gerais e as características únicas pelas quais o povo mineiro é reconhecido. Ao longo de dois dias, além de debater as políticas públicas da Secult e aproximar as ações da pasta dos municípios, as atividades do Encontro Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo evidencia as tradições, as histórias e os costumes que sintetizam a mineiridade.

Para o secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a realização de mais um encontro integra as diretrizes da Secult para democratização e municipalização das políticas públicas da pasta. Com esse evento, explica o secretário, os gestores têm a oportunidade de conhecer as ações e iniciativas da secretaria, bem como ampliar o diálogo e promover uma maior transversalidade entre os segmentos.

“Ter municípios de Minas Gerais nesse lugar (Palácio das Artes) é muito simbólico e muito importante. Significa que os municípios estão agora também na capital, ocupando um lugar que é de todos nós. Eu espero que esses dois dias possam ser muito proveitosos e que todos os gestores presentes aqui possam ter uma ideia ampla das nossas ações. São esses encontros que nos permitem ter uma amplitude da nossa mineiridade”, disse.

O titular da Secult também pontou que o contexto de retomada das atividades culturais e turísticas nas cidades pode auxiliar os gestores na elaboração de projetos, programas e ações que façam com que as pessoas ocupem as cidades e possam ter acesso a uma diversidade de iniciativas ligadas ao turismo e à cultura.

 “Eu já tenho visto experiências em alguns municípios que podem ser muito proveitosas. O momento agora é de convidar as pessoas a voltarem a ocupar as ruas, usufruir dos atrativos culturais e turísticos e fomentar a economia desses setores. Ter a arte, a cultura e o turismo como mecanismos de fomento é um passo muito importante para seguirmos na geração de emprego, renda e uma cultura da paz”, finalizou.

Para a deputada federal Greyce Elias, as iniciativas fomentadas pela Secult durante o Encontro Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo são vitrines para destacar a importância dos setores na esfera federal. ”O apoio é muito importante esses segmentos. O momento, agora, é de somar forças e reconhecer o trabalho da Secult e de todos os municípios envolvidos nessas discussões. Que possamos escrever uma nova história, com solo fértil, para setores tão importantes e significativos da nossa economia”, pontuou a parlamentar.

Já o presidente da Rede Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo e secretário Municipal de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer de São José da Lapa, Sérgio de Paula, a segunda edição do encontro é uma oportunidade para fortalecer os vínculos entre municípios e proporcionar um momento de reflexão sobre as políticas públicas que têm impacto direto para os profissionais que atuam em ambas as áreas.

“O encontro nos gera isso, oportunidade. Temos a chance de estarmos mais próximos uns dos outros, trabalharmos mais próximos uns dos outros, conseguir ver o problema lá na ponta. Só assim vamos conseguir transformar o turismo e a cultura e fazer desses dois setores a grande diferença em nossas gestões. A questão da descentralização, que temos debatido desde o ano passado, deve ser uma regra para todos nós”, afirmou o gestor.

Participaram do evento, a subsecretária de estado de Turismo, Milena Pedrosa, o subsecretário de estado de Cultura, Igor Arci, o presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), Felipe Pires, o presidente da Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur), Marcus Vinicius da Costa Januário, o vice-presidente do Conselho Estadual de Turismo, Filipe Condé, a presidente da Fundação Clóvis Salgado, Eliane Parreiras, entre outras autoridades.

Reflexões sobre a cultura e o turismo
Após a grande adesão de municípios em 2021, quando ocorreu a primeira edição do encontro de gestores, neste ano, a programação do evento foi ampliada, garantindo maior diversidade. O primeiro dia do evento (22/3) contou com Aula Magnade de Sibelle Diniz, Professora da Faculdade de Ciências Econômicas (Face) da UFMG e diretora científico-cultural adjunta do Espaço do Conhecimento UFMG, abordando a Mineiridade, a Cultura e o Turismo.

Também foi ministrada uma palestra sobre os impactos positivos do Plano Descentra Cultura para o fomento cultural em Minas. Uma série de estudos de caso abordando diferentes temas, como Marketing das Águas em Minas, Cicloturismo cultural e as vantagens da urbanidade para a cultura e o turismo também fizeram parte da agenda.

O segundo dia, que acontece na quarta-feira (23/3), será realizado em diversos espaços do Palácio das Artes, e vai contar com uma extensa lista de atividades, ampliando o diálogo entre as Instâncias de Governança Regionais (IGR’s), com encontros de gestores que serão realizados tanto no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes quanto no Cine Humberto Mauro. As reflexões vão abordar temáticas distintas, como os mecanismos de fomento e estímulo à cultura e ao turismo, a transversalidade entre esses dois segmentos, bem como as ferramentas do marketing aliadas à mineiridade.

Edital para fomentar a cultura mineira
O Ano da Mineiridade também será marcado por inúmeras iniciativas que celebram a diversidade da produção artística e cultural em Minas. Uma dessas ações é o Edital 70 Anos Cemig que vai disponibilizar R$ 10 milhões a projetos aprovados via Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC) e que promovam os aspectos da cultura mineira. Por meio desse edital, serão contempladas propostas de diferentes linguagens da cultura e das artes cênicas, visuais, musicais e literárias, além da preservação do patrimônio imaterial entre outras. A iniciativa será apresentada na quarta-feira (23/3), a partir das 14h, no Grande Teatro do Palácio das Artes.

Poderão ser proponentes empreendedores pessoa física e/ou jurídica, com ou sem fins lucrativos, que já tenham projetos aprovados na LEIC. O período de inscrições vai até 30 de junho de 2022, e os interessados devem submeter os projetos por meio da Plataforma Digital Fomento e Incentivo à Cultura. No momento da realização do cadastro do projeto, o proponente deverá indicar, no formulário de inscrição, qual ou quais serão as cidades sede das atividades pretendidas.

 

22 3 2022 miniencontrodegestores

Sede do Polo Audiovisual da Zona da Mata recebeu a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e gestores municipais de Cultura e Turismo

Na cidade de Cataguases, sede do Polo Audiovisual da Zona da Mata, o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, e a equipe técnica da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), reuniram-se com representantes do setor nesta quarta-feira (23/2).

A Secretaria participou de um encontro regional de gestores, produtores e artistas ligados ao setor audiovisual de Além Paraíba, Cataguases, Leopoldina, Muriaé, São João Nepomuceno, Viçosa, Visconde do Rio Branco e Ubá.

“Cataguases tem importância fundamental para a cultura nacional, pois é precursora da modernidade do Brasil. Impossível não traçar um paralelo desta realidade com o audiovisual, sobretudo nesse momento pós-pandemia. Uma expressão artística e cultural capaz de agregar e congregar numa única linguagem todas as formas de arte. Expressão artística integradora e capaz de fomentar de forma potencializadora a economia criativa de uma região, mostrando Minas e a mineiridade para o Brasil”, ressaltou o secretário Leônidas Oliveira.

Vale destacar que o Governo de Minas, por meio da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), está pronto para apoiar as ações do Polo Audiovisual de Cataguases, que é referência para o estado, amplificando o alcance das produções e atuando com a promoção desse trabalho. Durante as reuniões, as cidades integrantes do Polo foram convidadas a participar da Minas Film Commission, que tem inscrições abertas até 28/2 para a primeira fase.

O secretário também lembra as ações mais recentes da Secult e da Empresa Mineira de Comunicação (EMC) para o audiovisual e reforça a importância desse setor para o desenvolvimento local: “Pela EMC, foram investidos R$ 312 milhões em digitalização de canais de TV da Rede Minas; lançamos o Programa Gerais+Minas, que já visitou 49 cidades mineiras e  prevê chegar a mais 250; foi lançada a nova grade de programação da TV pública; a parceria com o programa Digitaliza Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação; e a parceria com a TV Diversa, de Juiz Fora. O audiovisual é, dentro da Cultura, a cadeia produtiva que mais gera emprego e renda e movimenta a economia criativa, porque ele fomenta diferentes frentes como o turismo, o desenvolvimento local e dá visibilidade às paisagens naturais e culturais de uma região”, diz Oliveira.

A equipe da Secult conheceu também as obras do futuro Animaparque, centro de criação, formação e produção do polo. Além da equipe da pasta, que também contou com o presidente da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), Jefferson Fonseca, e o presidente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), Sérgio Rodrigo Reis, o encontro teve a presença do diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata, Cesar Piva, e a vice-presidente do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), Aryanne Ribeiro.

Descentra Cultura
Entre diversas pautas de interesse para a Zona da Mata e para Minas Gerais, teve destaque no encontro com gestores a discussão para mobilização em torno da aprovação do Projeto de Lei Descentra Cultura Minas Gerais (PL 2.976/2021), apresentado à Assembleia Legislativa do Estado pelo governo de Minas, por meio da Secult, em agosto de 2021.

O PL foi elaborado após extensas discussões com o Conselho Estadual de Política Cultural (Consec) e outros órgãos do estado. Ele integra o Plano Descentra Cultura Minas Gerais, programa estruturante da Secult que inclui 30 projetos macros para serem desenvolvidos em todo o estado, visando à municipalização e descentralização de recursos, formação e atividades culturais pelos municípios mineiros. O Projeto de Lei altera a Lei 22.944/2018, que institui o Sistema Estadual de Cultura, o Sistema de Financiamento à Cultura e a Política Estadual Cultura Viva.

O Plano busca municipalizar e democratizar o acesso aos bens e serviços da Cultura, com base nas diretrizes estabelecidas no Plano Estadual de Cultura, valorizando artistas, trabalhadores e trabalhadoras da Cultura e estimulando a geração de emprego e renda, com atenção especial à cultura popular e tradicional do estado. Conheça mais detalhes do PL e do Plano Descentra cultura AQUI.

 

Eventos contaram com a participação da equipe de gestores da Secult

Gestores da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) estiveram em Santana do Montes no sábado (19/3), para cumprir importantes agendas do projeto Secult no Município. A iniciativa tem a proposta de aproximar a Secult das demais cidades mineiras e fomentar as políticas públicas da pasta, promovendo um maior intercâmbio entre ações culturais e turísticas.

O evento contou com a participação do secretário Leônidas Oliveira, o subsecretário de Cultura, Igor Arci, o presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, Felipe Pires, e o presidente da Empresa Mineira de Comunicação, Sérgio Reis. Uma das atividades foi a apresentação da marca do destino Santana dos Montes – Cidade Natureza, ação que vai fortalecer a imagem, os atrativos e as potencialidades da região.

Para Leônidas Oliveira, a apresentação de uma marca de destino fortalece a imagem do município e possibilita que ações de promoção sejam mais sólidas. “Ao lançar essa marca, esse posicionamento do destino, acreditamos que um novo momento está por vir, através da economia criativa, que é muito similar ao turismo. É preciso agora utilizar a marca e promovê-la, para que desta forma o posicionamento do destino seja visto, gerando desenvolvimento, emprego e renda para a região”, disse.

O titular da Secult também pontuou que a iniciativa potencializa as atrações culturais e turísticas da região, possibilitando que os visitantes possam desfrutar ao máximo da cidade. “Nós temos um produto múltiplo aqui em Santana do Montes, uma natureza exuberante, tendência desse momento, um patrimônio histórico rico, costumes e tradições. A marca hoje lançada sintetiza a essência do município e coloca a cidade envolta às montanhas, que é a cara da mineiridade”, finalizou o secretário.

Além de contar com a presença da equipe da Secult, o evento teve participação de do prefeito do município, Avanilson Alves de Oliveira, o vice-prefeito, Aluísio Vianna, a secretária de Desenvolvimento, Turismo, Esporte e Lazer de Santana dos Montes, Adriana Couto, a presidente do Circuito Turístico Villas e Fazendas, Tatiane Rezende, o deputado estadual Mauro Tramonte entre outros gestores e autoridades.

Cozinha mineira como atrativo
Ainda em Santana dos Montes, a equipe da Secult participou do lançamento do Festival Sabor e Afeto, projeto do Circuito Villas e Fazendas e viabilizado com recursos do Edital Reviva Turismo, da Secult. o Sabor e Afeto vai revelar a culinária afetiva das cidades de Caranaíba, Casa Grande, Catas Altas da Noruega, Conselheiro Lafaiete, Cristiano Otoni, Itaverava, Senhora de Oliveira e Queluzito, na região Central do estado, e Lamim, Piranga, Rio Espera e Senhora de Oliveira, na Zona da Mata.

O objetivo é, além de trazer receitas de família, histórias e achados da cozinha mineira, incentivar o turismo local e a vivência de experiências na região. Para o secretário Leônidas Oliveira, o festival sintetiza diversas atividades que traduzem o que é ser mineiro. “Quando o Circuito de Villas e Fazendas se reinventa através da nossa cozinha, clássica e contemporânea, fico extremamente feliz, pois ela representa a síntese da mineiridade”, destacou.

Entre os achados da culinária afetiva do Estado que serão apresentados pelo Sabor e Afeto estão as tradicionais cozinheiras que servem verdadeiros banquetes nas celebrações de casamento das suas cidades; quitandeiras que carregam nas mãos o segredo de doces, bolos e biscoitos passados de geração a geração; petiscos de botecos simples e que agradam os mais exigentes paladares e processos de produção completos de cervejas, azeites, melados e cachaças.

O Sabor e Afeto contempla também atrações como o crochê feito a partir dos fios que amarram sacos de milho, a arte produzida com material de demolição, produção de móveis e arte em madeira, locais de pesca & pague e visita à maior fábrica de alambique de cobre da América Latina. As atrações da região também incluem visitas a casarões históricos, igrejas, cachoeiras, trilhas de mountain bikes, trekking, cavalgadas, festivais gastronômicos e a vivência de manifestações da fé e culturais como congado, folia de reis e moda de viola.

 

21 3 2022 minisantanadosmontes

Mais de 90% dos municípios mineiros enviaram documentação para análise

A proteção do patrimônio cultural em Minas Gerais tem ganhado cada vez mais adesões de gestores e agentes públicos. Em 2022, o Programa ICMS Patrimônio Cultural alcançou um número recorde de documentos recebidos e de participação municipal. Pela primeira vez, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), por meio da Diretoria de Promoção, recebeu de 779 municípios mais de 4 mil conjuntos documentais - contendo dossiês de tombamentos, registros de patrimônio imaterial, fichas de inventário, projetos de educação para o patrimônio, dentre outras atividades. A adesão ao programa foi de mais de 90% dos 853 municípios.

Para  o presidente do Iepha, Felipe Pires, esses números comprovam a importância do Programa ICMS Patrimônio Cultural. “Minas Gerais possui um dos programas mais relevantes de política pública voltada para o patrimônio cultural, o que nos torna referência em processos de descentralização de recursos. Os resultados deste ano mostram, também, que o objetivo principal de incentivar os municípios a protegerem e promoverem seu próprio patrimônio vem sendo alcançado”, enfatiza o presidente.

O diretor de Promoção, Luis Mundim, destaca o trabalho realizado pela equipe do Iepha, que durante todo o primeiro semestre de 2022, irá analisar, para efeito de pontuação, os documentos recebidos. "O envio recorde da documentação para o programa, demonstra a capilaridade da política pública de patrimônio cultural implementada pelo Iepha em parceria com os municípios. Agora os técnicos da instituição ficarão focados na análise dos documentos”, ressalta Mundim.

A tabela com os pontos conseguidos por cada município é divulgada no mês de junho, de acordo com a Deliberação Normativa em vigor. Em novembro, a pontuação definitiva será encaminhada à Fundação João Pinheiro, instituição responsável por calcular os valores que as prefeituras irão receber do Governo de Minas.

Para receber os recursos, o município deve construir e colocar em prática, com a participação da comunidade e dos Conselhos de Patrimônio Cultural, sua política municipal de proteção ao patrimônio cultural, trabalhando para que ela se efetive como política pública.

Os repasses dos recursos financeiros do Governo do Estado de Minas Gerais aos municípios que pontuaram no Programa serão feitos ao longo do ano de 2023.

Lista dos municípios
Os agentes públicos municipais que atuam na gestão do patrimônio cultural de Minas Gerais já podem acessar o site do Iepha-MG a listagem de todos os municípios que enviaram a documentação do ICMS Patrimônio Cultural para o exercício 2023. Conforme define a Portaria Iepha 33/2021, o prazo legal para o envio dos documentos foi prorrogado para o dia 28/01/2022. A lista traz informações como nomes dos municípios e os respectivos conjuntos documentais enviados dentro do prazo.

Diante dos dados disponibilizados pelo Iepha-MG, os gestores municipais terão até o dia 06/03/2022 para enviar recursos, se for o caso, para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Investimento do Estado na proteção do patrimônio cultural 
Entre os anos de 2019 e 2021, o governo de Minas Gerais repassou cerca de R$ 338 milhões aos municípios que participam do programa ICMS Patrimônio Cultural. Ano passado o programa completou 26 anos de existência com o alcance de marcas importantes para Minas Gerais que é o estado pioneiro nessa política. Dos 853 municípios mineiros, cerca de 700 já possuem legislação própria de proteção ao patrimônio cultural. Como consequência, o Estado já soma mais de 6 mil bens culturais – materiais e imateriais – reconhecidos, presentes em todas as regiões. Por meio de documentação enviada pelos agentes públicos municipais, o Iepha-MG, gestor do programa, analisa e pontua as cidades pelas ações promovidas em defesa do patrimônio cultural. Criado em 1995, o ICMS Patrimônio Cultural é o único programa no Brasil de incentivo à municipalização de ações de política pública de preservação do patrimônio. Para obter os recursos, o município deve cumprir os critérios estabelecidos na Lei 18.030/2009 e enviar documentos para análise do Iepha-MG.


25 2 2022 miniiepha

 

Mais uma nova turma do Encontro com Educadores, em formato virtual, marcou a história do Programa Receptivo e Educativo do Palácio da Liberdade, nesta segunda quinzena de março. Ocorrida toda ela no formato virtual, a primeira etapa do Encontro aconteceu na manhã da última terça-feira, dia 15 de março, registrando a participação de educadores de todos os cantos de Minas Gerais.

A última etapa do Encontro desta rodada ocorreu na manhã desta sexta-feira, dia 18, pela plataforma google meet, e mais uma vez contou com a presença e participação de educadores de todo o Estado. Nas palavras do professor de História da Rede Estadual de Ensino, Octávio Ribeiro, “fica para nós, educadores, essa troca de experiência que nos leva a ter no Palácio da Liberdade uma referência e um local de aprendizado de nossa história recente de Minas Gerais e do País. Saber que temos um local para viver isso é uma grande referência para todos nós”. Para a educadora Conceição Goulart, da Rede Estadual de Ensino da cidade de Moeda, “o Encontro é sobretudo um resgate da nossa história, em que temos o suporte de pessoas preparadas, que nos orienta no sentido de ter uma experiência maior para compartilhamos conhecimento com  nossos alunos”. 

O Encontro, além de trocar experiências no âmbito da educação patrimonial, é uma grande oportunidade de pensar uma forma mais efetiva e direta para trabalhar a ideia de pertencimento com nossos alunos. As próximas turmas do Programa estão agendadas para os dias 22 e 25 de março, terça e sexta-feira, e será realizada também no formato virtual. 

O Projeto Encontro com Educadores tem como objetivo a troca de saberes, o compartilhamento de repertórios culturais e a experiência de visitação educativa e escolar no Palácio da Liberdade. O Projeto visa também sensibilizar professores e educadores para as temáticas relativas à educação para o patrimônio cultural, buscando refletir sobre as formas de ser e de estar no mundo e aprofundando os debates relativos à memória, identidade, cidade, território e bens culturais.

 O intuito central do Encontro é trabalhar o Palácio da Liberdade e sua relação, como equipamento cultural, com a cidade e seu entorno, valorizando o espaço como um lugar de trocas e experiências culturais e coletivas, em que conteúdos transversais podem ser descobertos ou redescobertos durante a visitação, seja ela no modo virtual ou presencial. Atualmente, o Encontro está sendo oferecido no formato virtual.

Nesse formato, a expectativa é que não só os conteúdos ligados ao patrimônio cultural sejam multiplicados pelos educadores, mas também novas metodologias de ensino-aprendizagem, em que o uso de ferramentas digitais gratuitas possa ser adotado como estratégia de trabalho colaborativo, e de interação conjunta, permitindo a valorização da autonomia dos estudantes.

Com inscrições gratuitas, até o momento, desde o início da pandemia, cerca de 250 educadores participaram do Encontro.

 

21 3 2022 miniencontroeducadores

A Galeria de Arte Nello Nuno da Fundação de Arte de Ouro Preto|FAOP inaugura nesta sexta-feira (25/02) a exposição “A Luz Espreita a Sombra”. A mostra reúne cerca de 50 peças entre pinturas, gravuras em metal e desenhos de quatro jovens artistas belo-horizontinos: Camila Versiani, Lucas Tavares, Mateus Moreira e Thomas Melgaço. A exposição, que fica em cartaz até 20/03, terá entrada gratuita e seguirá todos os protocolos de prevenção contra a Covid-19.

De acordo com Mateus Moreira, tudo começou a partir da afinidade entre os amigos, estudantes da Escola de Belas Artes da UFMG. “O trabalho em artes plásticas é muito individual e começamos a perceber que cada um tinha o seu potencial. Surgiu o edital da FAOP e nos inscrevemos para criar uma coisa que fosse homogênea no ambiente expositivo”, afirma Mateus. “No coletivo, cada um inspira o outro”, completa. 

No meio do caminho, uma pandemia
A inscrição e aprovação no edital da Galeria de Arte Nello Nuno foi em 2019, mas a pandemia da Covid-19 atrasou a exposição. O distanciamento social e o afastamento físico entre os artistas impactou também o que seria mostrado ao público. Conforme Camila Versiani, a ideia original era trabalhar paisagens. A crise sanitária, então, mudou os planos. “Mudamos a ideia da exposição, porque fomos transformados também durante esse período”, diz Camila. Agora, a paisagem que será revelada tem relação com o lado humano, subjetivo e atravessado por sentimentos por vezes não identificados, a sombra.

A mostra é um passeio por um jogo de luz e sombras por meio de diferentes suportes artísticos. À primeira vista, esse percurso que abrange duas salas da galeria, pode gerar certo desconforto, entretanto, isso logo se dissipa. De acordo com Lucas Tavares, as obras podem colocar as pessoas contra o espelho, mas o reflexo se mostra indefinido e inconstante. “Não são simplesmente abstrações. Abrimos a possibilidade das pessoas refletirem”, destaca Lucas. A reflexão, portanto, seria o encontro com algo que aceita a descontinuidade e a indefinição, a luz.

A maioria das obras que será revelada aos visitantes foi criada durante a pandemia. “A mostra representa algo como sofrimento e crescimento”, diz Thomas, que faz questão de relacionar o período pandêmico que vivenciaram (e ainda vivenciam) com a fase de estudante que normalmente já se mostra repleta de angústias muitas vezes sem origem definida.

Os artistas 

Camila Versiani
Está se graduando em Artes Visuais pela UFMG. Trabalha principalmente com pintura e gravura em metal. Por meio dessas técnicas explora ambientes orgânicos e seus detalhes com ênfase nas texturas. Pesquisa mitologias e metafísica que se encontra com suas paisagens e esmiúça a beleza efêmera das ruínas, da decomposição e do transcender. Suas mais recentes exposições foram a coletiva “Do Caminhar às Memórias do Espaço”, no Centro Cultural UFMG, em 2019. É autora de trabalho selecionado para a IX Bienal Internacional de Ex-Libris de Contratalla, em 2019. Esteve na mostra paralela da exposição Encavo-Relevo de Eliana Ambrósio e George Gutlich no Museu Universitário de Arte MUna, em 2019.

Lucas Tavares
Formado em artes visuais (bacharel em pintura) pela UFMG, em 2021, Lucas desenvolve seu trabalho a partir da percepção do corpo e objetos como possibilidade expressiva para com o meio em que ele ocupa. Entre torções e distorções se estabelece um sentido para além do que o representativo pode significar. Suas produções provocam certa estranheza à medida em que o real é tensionado por uma nova perspectiva, essa por mais indeterminável que seja, alcança um lugar do desconfortável fascínio. Em mais recentes exposições participou em 2019 da “+ Início que Fim”, no Centro Cultural da UFMG e “Tô com obra em casa”, de 2021, em modalidade virtual.

Mateus Moreira 
É graduando na Escola de Belas Artes da UFMG. Sua exposição mais recente foi a individual “Desolação”, na Casa Fiat de Cultura em Belo Horizonte, em 2021. Premiado no 12° Salão Artistas Sem Galeria em São Paulo, em 2021. Em 2020 realizou a primeira exposição individual “Resiliências”, na Fundação de Arte de Ouro Preto. Em 2020, foi premiado no 9° Salão de Itabirito (MG), entre outras exposições coletivas.

Thomas Melgaço
Trabalha com artes plásticas e artes gráficas. O artista foi gratificado com uma menção honrosa no IX Prêmio Ibema de Gravura. Em 2020, concluiu seu bacharelado em gravura pela Universidade Federal de Minas Gerais. As obras do artista são centradas na literatura, onde busca representar a partir da filosofia da poesia e da psicologia o devir de sua consciência, sua saúde mental (a depressão e a ansiedade), o discurso, o helenismo e a sátira. Os materiais mais utilizados pelo artista são, o carvão e o pastel, a aquarela, a colagem, a água forte, a aquatinta e outras técnicas onde a disputa entre grafia e pintura se harmonizam.

Serviço:
Exposição “A Luz Espreita a Sombra” 
Abertura: Sexta-feira, 25/02, às 17h
Visitação: terça-feira à sexta-feira, de 9h às 12h, e de 13h às 17h | Sábado e domingo, de 14h às 18h. / Terça-feira de carnaval e quarta-feira de cinzas: de 14h às 18h
Local: Galeria de Arte Nello Nuno (Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário, Ouro Preto)
Entrada: Gratuita
Classificação: Livre

Evento seguindo as medidas de prevenção contra a Covid-19

 

 

25 2 2022 minifaop

Anúncio de Edital de R$ 10 milhões da Cemig integra a programação do evento, que será realizado nos dias 22 e 23 de março, no Palácio das Artes

As tradições, os costumes e as histórias das muitas Minas Gerais vão ditar o ritmo da segunda edição do Encontro Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo, projeto da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), para fortalecer as políticas públicas dos setores. Além de aproximar os profissionais, o evento celebra o estado com o lançamento do Ano da Mineiridade, uma iniciativa para exaltar Minas Gerais e as características únicas pelas quais o povo mineiro é reconhecido.

Segundo o secretário de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a realização de mais um encontro com gestores é uma grande oportunidade para celebrar a diversidade e fortalecer as políticas públicas da Secult. “Minas só se faz a partir de sua gente. Essa aproximação é fundamental para entendermos as várias realidades do estado e como podemos somar esforços a partir daí. Além disso, são esses encontros que nos permitem entender a amplitude de nossa mineiridade, que são muitas”, destaca.

Em sua segunda edição, o evento será realizado na terça-feira (22/3) e na quarta-feira (23/3), reunindo mais de 700 gestores de municípios mineiros, no complexo cultural do Palácio das Artes, em Belo Horizonte. Com uma programação extensa, o evento reúne diversas ações que propõem maior transversalidade entre a Cultura e o Turismo, além de atividades formativas e reflexivas voltadas à qualificação dos profissionais que atuam nas cadeias produtivas dos setores. O evento tem início às 10h, do dia 22, com participação do secretário Leônidas Oliveira e outras autoridades.

Diversidade, diálogo e reflexões
O primeiro dia de evento (22/3) reúne diversas atividades. Na programação, uma Aula Magna que vai aprofundar os pensamentos acerca das relações entre a Mineiridade, a Cultura e o Turismo. Haverá, também, uma palestra sobre os impactos positivos do Plano Descentra Cultura para o fomento cultural em Minas, e uma série de estudos de caso abordando diferentes temas, como Marketing das Águas em Minas, Cicloturismo cultural e as vantagens da urbanidade para a cultura e o turismo.

Já no segundo dia do encontro (23/3), a programação amplia o diálogo entre as Instâncias de Governança Regionais (IGR’s), com encontros de gestores que serão realizados tanto no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes quanto no Cine Humberto Mauro. As reflexões vão abordar temáticas distintas, como os mecanismos de fomento e estímulo à cultura e ao turismo, a transversalidade entre esses dois segmentos, bem como as ferramentas do marketing aliadas à mineiridade.

Toda a programação é gratuita, e as inscrições podem ser feitas AQUI.

Edital para fomentar a cultura mineira
O Ano da Mineiridade também será marcado por inúmeras iniciativas que celebram a diversidade da produção artística e cultural em Minas. Uma dessas ações é o Edital 70 Anos Cemig que vai disponibilizar R$ 10 milhões a projetos aprovados via Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC) e que promovam os aspectos da cultura mineira. Por meio desse edital, serão contempladas propostas de diferentes linguagens da cultura e das artes cênicas, visuais, musicais e literárias, além da preservação do patrimônio imaterial entre outras. A iniciativa será apresentada na quarta-feira (23/3), a partir das 14h, no Grande Teatro do Palácio das Artes.

Poderão ser proponentes empreendedores pessoa física e/ou jurídica, com ou sem fins lucrativos, que já tenham projetos aprovados na LEIC. O período de inscrições vai até 30 de junho de 2022, e os interessados devem submeter os projetos por meio da Plataforma Digital Fomento e Incentivo à Cultura. No momento da realização do cadastro do projeto, o proponente deverá indicar, no formulário de inscrição, qual ou quais serão as cidades sede das atividades pretendidas.

 

18 3 2022 miniencontro

Premiação de reconhecida plataforma de reservas online publica lista de locais mais acolhedores no país; Minas Gerais já foi contemplado com lugares entre os mais acolhedores do mundo e do país em edições anteriores

Uma notícia que nos enche de orgulho: a mineiridade e o jeito mineiro de receber são reconhecidos, mais uma vez, como um dos principais atrativos turísticos de Minas Gerais.

Na décima edição do prêmio anual Traveller Review AwardsTraveller Review Awards, da reconhecida plataforma de reservas booking.com, Minas Gerais foi a grande vencedora, ganhando a primeira e a segunda posição relativa aos lugares mais acolhedores do Brasil em 2022. Os destinos que lideram a lista são os bucólicos e charmosos Monte Verde (distrito de Camanducaia) e Lavras Novas (distrito de Ouro Preto), que figuram no topo da lista.

A pesquisa se baseia em mais de 232 milhões de avaliações verificadas de viajantes reais. Outro destino mineiro conhecido dos aventureiros, a Serra do Cipó, próxima à capital Belo Horizonte, ficou em oitavo lugar. A pesquisa também coloca Minas Gerais como um todo como segundo destino mais acolhedor do país.

Minas Gerais se destaca com várias ações para incentivo ao turismo, como o programa Reviva Turismo, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult).

Critérios
Os destinos foram selecionados de acordo com sua proporção de acomodações ganhadoras do Traveller Review Awards 2022, em comparação ao número total de propriedades elegíveis naquela cidade ou estado. Os destinos também precisaram ter um número de vencedores superior à média para serem incluídos nesta lista: 50 ganhadores ou mais para cidades e 500 ganhadores ou mais para estados.

 

MONTE VERDE PAISAGEM Foto Ricardo Cozo apenas Setur 30

 

No bate-papo, os arquitetos Alexandre Salles e Nara Grossi abordam as múltiplas possibilidades do design para repensar os espaços urbanos com foco em um futuro mais sustentável

Em comemoração ao Italian Design Day (IDD), a Casa Fiat de Cultura, em parceria com o Consulado da Itália em Belo Horizonte e o Istituto Europeo di Design (IED), promove, no dia 23 de março, às 19h, um bate-papo online entre os arquitetos Alexandre Salles e Nara Grossi, com o tema “Regeneração dos espaços urbanos: a memória dos lugares e os lugares da memória”. Eles vão destacar a importância do resgate histórico e cultural dos espaços urbanos, em um cenário de grandes e complexas transformações. O evento será realizado em transmissão ao vivo, com participação gratuita e inscrições pela Sympla: https://bit.ly/RegeneracaoEspacosUrbanos.

 A sexta edição do IDD será comemorada no Brasil em 23 de março, com o tema “Re-Generação. Design e novas tecnologias para um futuro sustentável”. A iniciativa do Ministério das Relações Exteriores e da Cooperação Internacional da Itália discute o papel do design na antecipação de mudanças globais, além de ser uma ponte entre as grandes revoluções tecnológicas e o estilo de vida das pessoas, com mais bem-estar e sustentabilidade.

 Ao mergulhar na história dos espaços urbanos e compreender sua origem e evolução, identifica-se suas particularidades, simbolismos e até características que ajudam a moldar a nossa identidade social e cultural. Os arquitetos vão apresentar exemplos brasileiros e italianos para abordar as possibilidades interdisciplinares do Design, que pode ser trabalhado em conjunto à Arquitetura e ao Urbanismo e se tornar uma ferramenta estratégica para recuperar espaços contemporâneos, com alto potencial de sucesso, em comparação a outros modelos globais.

 “Temos uma grande complexidade de questões e transformações de toda ordem e escala, que têm delineado, de forma veloz, a nossa vivência urbana. Compreender melhor a história dos lugares, nos ajuda a entender seu simbolismo, as características que nos fazem sentir pertencentes a esses espaços e como eles nos conectam a nós mesmos”, reflete Alexandre Salles.

A palestra “Regeneração dos espaços urbanos:  a memória dos lugares e os lugares da memória” é uma realização da Casa Fiat de Cultura, do Consulado da Itália em Belo Horizonte do Istituto Europeo di Design (IED) e do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio da Fiat, do Banco Safra e da Usiminas, e co-patrocínio do Grupo Colorado. O evento tem apoio institucional do Circuito Liberdade, do Governo de Minas e do Governo Federal, além do apoio cultural do Programa Amigos da Casa, da Brose do Brasil e do Instituto Usiminas.

Sobre o Italian Design Day
O Italian Design Day (IDD) foi criado em 2017 em uma iniciativa do Ministério das Relações Exteriores e da Cooperação Internacional da Itália, com o apoio do Ministério da Cultura da Itália. Conta com uma programação rica e diversificada, por meio das Embaixadas, Consulados e Institutos Italianos de Cultura e tem se consolidado como ferramenta de promoção ao design italiano, além de dar destaque às empresas líderes de diferentes setores industriais e torná-las protagonistas em suas áreas de atuação. Em 2022, chega à sexta edição, com o tema “Re-Generação. Design e novas tecnologias para um futuro sustentável”, promovendo reflexões e provocações sobre a evolução do design em um mundo cada vez mais dinâmico, globalizado e com a necessidade de se tornar sustentável.

Os palestrantes

Alexandre Salles
Alexandre Salles é arquiteto e mestre em Semiótica Urbana formado pela FAU-USP. Coordena o curso de pós-graduação em Design de Interiores Contemporâneo do IED São Paulo, possui vasta experiência em grandes escritórios de arquitetura em São Paulo, além de colaborações em projetos e concursos nacionais e internacionais de arquitetura. Fundou, em 2011, o Estúdio Tarimba, escritório multidisciplinar com foco no desenvolvimento de projetos corporativos, comerciais, residenciais, consultoria e pesquisa em design.

Nara Grossi
Graduada pela Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (EAUFMG) e Mestre pela FAU-USP com pesquisa na área de História da Arquitetura e Análise Crítica de Projeto. Pesquisadora e pensadora criativa, é sócia fundadora da Gema Arquitetura. Portfólio sólido e diversificado que vai desde a elaboração de projetos residenciais, corporativos e comerciais até a atuação na área de patrimônio cultural, intervenções urbanas e design de objetos. Recebeu o prêmio IAB-MG em 2012, 2015 e 2021. Em 2017 lançou, pela editora Monolito, um livro sobre a obra do arquiteto mineiro Humberto Serpa.

Casa Fiat de Cultura
A Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural brasileiro, ao realizar prestigiadas exposições. A programação estimula a reflexão e interação do público com várias linguagens e movimentos artísticos, desde a arte clássica até a arte digital e contemporânea. Por meio do Programa Educativo, a instituição articula ações para ampliar a acessibilidade às exposições, desenvolvendo réplicas de obras de arte em 3D, materiais em braille e atendimento em libras. Mais de 60 mostras, de consagrados artistas brasileiros e internacionais, já foram expostas na Casa Fiat de Cultura, entre os quais Caravaggio, Rodin, Chagall, Tarsila, Portinari entre outros. Há 16 anos, o espaço apresenta uma programação diversificada, com música, palestras, residência artística, além do Ateliê Aberto – espaço de experimentação artística – e de programas de visitas com abordagem voltada para a valorização do patrimônio cultural e artístico. A Casa Fiat de Cultura é situada no histórico edifício do Palácio dos Despachos e apresenta, em caráter permanente, o painel de Portinari, Civilização Mineira, de 1959. O espaço integra um dos mais expressivos corredores culturais do país, o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. Mais de 3,5 milhões de pessoas já visitaram suas exposições e 600 mil participaram de suas atividades educativas. 

IED
O Istituto Europeo di Design é uma rede internacional de alta formação em design, moda, comunicação visual e gestão de disciplinas criativas. Desde sua inauguração, em 1966, antes mesmo que universidades de design surgissem na Itália, o IED se apresentou como um centro de propostas fortemente inovadoras, com um modelo educacional pragmático e culturalmente rico. Reunindo as melhores características das escolas profissionalizantes e da Academia, o Istituto é a realização de uma instituição modelo, apoiada na síntese do pensamento do seu fundador e atual presidente, Francesco Morelli. “Saber e saber fazer” é a linha condutora do projeto didático do IED. Atualmente o Istituto é um network de nível universitário internacional. Possui sedes na Itália, Espanha e no Brasil e, começando pela China, ampliará a sua presença internacional com atenção especial aos países protagonistas da nova economia, continuando a ser um projeto cultural e empreendedor em constante evolução. Meio ambiente, sustentabilidade, arte, excelência do made in Italy e mídias digitais são alguns dos cenários profissionais aos quais se endereçam os novos percursos formativos propostos pelo IED.

Consulado da Itália em Belo Horizonte
O Consulado italiano oferece serviços e assistência aos cidadãos italianos que estão em Minas Gerais. Ele é sede da representação da Itália com função administrativa, mas também de promoção econômica e cultural. Em Belo Horizonte, desde sua criação em 1902, o Consulado da Itália vem apoiando as relações culturais e econômicas entre Itália e Minas Gerais, através diversas iniciativas, que criam uma ponte sólida entre italianos e brasileiros, entre elas o Italian Design Day (Dia do Design Italiano), a Semana da Língua Italiana, a Semana da Gastronomia italiana e muito mais.

Serviço:
Palestra virtual “Regeneração dos espaços urbanos:  a memória dos lugares e os lugares da memória”

Transmissão online23 de março, às 19hInscrição gratuita pela Sympla: https://bit.ly/RegeneracaoEspacosUrbanos.

Casa Fiat de Cultura
Circuito Liberdade

Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MGHorário de Funcionamento

Terça a sexta-feira, das 10h às 19h

Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

 

Informações
(31) 3289-8900
www.casafiatdecultura.com.br
Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
facebook.com.br/casafiatdecultura
Instagram: @casafiatdecultura
Twitter: @casafiat
YouTube: Casa Fiat de Cultura
http://www.circuitoliberdade.mg.gov.br/

 

 

18 3 2022 minicasafiat

 

As agendas do programa “Secult no Município” da segunda quinzena de fevereiro têm sido intensas, com reuniões executivas feitas entre a equipe da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e gestores municipais de Cultura e Turismo, além de importantes lançamentos para o fortalecimento de ambos os segmentos, com reflexos no estado como um todo.

A programação de reuniões teve início no município de São Tiago, conhecido como “Terra do Biscoito”, com encontro com secretários de Cultura e Turismo e prefeitos das cidades integrantes do Circuito Turístico Trilha dos Inconfidentes, Como São João Del-Rei, São Tiago, Tiradentes, Lagoa Dourada e Barbacena.

O objetivo foi apresentar as ações e potencialidades da Instância de Governança Regional (IGR) e consolidar as atividades turísticas regionais, visando o crescimento sustentável e descentralizado. Estiveram presentes o presidente do Circuito trilhas dos Inconfidentes, Higino Zacarias, o gestor Marcos Januário, o prefeito de São Tiago, Alexandre Vivas, o secretário-adjunto de Cultura e Turismo de Minas, Bernardo Silviano Brandão, a subsecretária de Turismo, Milena Pedrosa, o presidente da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), Jefferson Fonseca, e o presidente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), Sérgio Rodrigo Reis.

Valorização do patrimônio material e imaterial
Na histórica Tiradentes, a Secult fez o anúncio de duas importantes iniciativas. Ao lado do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) e do Instituto Periférico, a Secretaria apresentou, em 21/2, o Selo da Cozinha Mineira, projeto que visa reconhecer a cozinha mineira como patrimônio cultural de Minas Gerais. A identidade visual será aplicada nas publicações e documentos oficiais, no site e nas redes sociais do projeto. A marca é registrada e será desdobrada em um selo utilizado por instituições e estabelecimentos comerciais que se tornarem parceiros do esforço de promoção e salvaguarda da Comida Mineira.

A EMC, por meio da Rede Minas, se uniu a esta proposta. A partir deste sábado (26/2), às 12h, a emissora exibe o programa de culinária “Juntos na cozinha”. A atração é produzida pela parceira TV Diversa, de Juiz de Fora, que é transmitida em cerca de 70 cidades da região central, sul, Zona da Mata e Campo das Vertentes, em Minas Gerais, e Barra Mansa e Volta Redonda, no Rio de Janeiro.

No mesmo evento foi lançado o Projeto Renovar, também com apoio da Secult, que tem como seus principais objetivos reposicionar o destino turístico da cidade como polo gastronômico nacional e internacional, com base na reputação da cozinha mineira tradicional e contemporânea instalada no município. O Sebrae/MG, o Circuito Trilha dos Inconfidentes e a Universidade Federal de São João del-Rei são parceiros da Prefeitura no projeto, que vai desenvolver uma série de estudos sobre o potencial do turismo na região.

No dia 22/2, foi a vez do público conhecer mais um edital do Fundo Estadual de Cultura (FEC), desta vez voltado à proteção de bens tombados em municípios mineiros, o edital Calhas e Telhados – Programa Restaura Minas. O aporte será de R$ 5 milhões, contemplando 25 projetos no valor de até R$ 200 mil e o edital será publicado em breve. Ele integra o programa Restaura Minas, lançado em janeiro, em Ouro Preto, pelo Governo de Minas, por meio da Secult, que engloba R$ 118 milhões para a recuperação e proteção do Patrimônio Histórico em todo o estado.

Estiveram presentes no evento o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, o subsecretário de cultura, Igor Arci, o presidente da Faop, Jefferson da Fonseca, o secretário-adjunto da Secult, Bernardo Silviano Brandão, a superintendente do Iphan em Minas, Débora França, o secretário de turismo de Tiradentes, Christian Silveira, o presidente do Iepha, Felipe Pires, entre outros.

Estímulo ao audiovisual
Na cidade de Cataguases, sede do Polo Audiovisual da Zona da Mata, o secretário Leônidas Oliveira e a equipe da Secult reuniram-se com representantes do setor em 22 e 23/2, conhecendo as obras do futuro Animaparque, centro de criação, formação e produção do polo. Além da equipe da pasta, o encontro contou com a presença do diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata, Cesar Piva, e a vice-presidente do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), Aryanne Ribeiro.

Vale destacar que o Governo de Minas, por meio da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), está pronto para apoiar as ações do Polo Audiovisual de Cataguases, amplificando o alcance das produções e atuando com a promoção desse trabalho. Durante as reuniões, as cidades integrantes do Polo foram convidadas a participar da Minas Film Commission, que tem inscrições abertas até 28/2 para a primeira fase.

“Cataguases tem importância fundamental para a cultura nacional, pois é precursora da modernidade do Brasil. Impossível não traçar um paralelo desta realidade com o audiovisual, sobretudo nesse momento pós-pandemia. Uma expressão artística e cultural capaz de agregar e congregar numa única linguagem todas as formas de arte. Expressão artística integradora e capaz de fomentar de forma potencializadora a economia criativa de uma região, mostrando Minas e a mineiridade para o Brasil”, ressaltou o secretário Leônidas Oliveira.

Leopoldina foi o destino final do Secult no Município, com agenda de trabalho com o prefeito Pedro Augusto Junqueira e representantes da equipe do Turismo e da Cultura do município, que possibilitou aos participantes discutirem as potencialidades da região e parcerias que promovam o desenvolvimento do município. Foram discutidas possibilidades para a requalificação dos equipamentos culturais e turísticos com apoio da Secult, por meio dos editais de fomento. A equipe da Secult também esteve no distrito de Piacatuba, destino que oferece festivais de cozinha e patrimônio colonial. Durante a agenda, os participantes conheceram a Catedral de Leopoldina, o Centro Cultural Almeida Pereira e a Escola Municipal Ribeiro Junqueira.

 

24 2 2022 minisecultnomunicipio

A Fundação Clóvis Salgado e a Associação Pro-Cultura e Promoção das Artes (APPA), por meio do Cine Humberto Mauro, abrem inscrições para o 24º FestCurtasBH – Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte, um dos eventos mais importantes de difusão e promoção da produção mundial de curtas-metragens no Brasil. Realizadores com curtas-metragens finalizados em 2021 ou 2022 têm do dia 18 de março (sexta-feira) até 1º de maio de 2022 (domingo) para se inscrever. O edital do Festival estará disponível no site da Fundação Clóvis Salgado, no site do FestCurtasBH e no site da APPA.

As inscrições são gratuitas e deverão ser efetuadas exclusivamente através da plataforma on-line Shortfilmdepot ou pelo site do Festival FESTCURTASBH. Serão aceitos filmes com até 45 minutos de duração, de todos os gêneros – exceto filmes publicitários e institucionais – finalizados em formatos analógicos (35mm e 16mm) e/ou digitais (DCP 2K e 4K, DCP 3D, entre outros). O resultado da seleção será divulgado no dia 16 setembro de 2022, e a realização do Festival segue programada para o período de 14 de outubro até 23 de outubro de 2022, no Cine Humberto Mauro.

Diversidade de temas e linguagens
Além das tradicionais Mostras Competitivas – Minas, Brasil e Internacional, o Festival conta com as Mostras Paralelas e Especiais, com diferentes propostas temáticas e estéticas. A programação também contará com sessões com recurso de acessibilidade, debates com realizadoras e realizadores, seminários, além da já tradicional oficina Corpo Crítico, que busca a formação de novos pensamentos críticos cinematográficos em diálogo direto com as obras exibidas no festival.

A seleção dos curtas-metragens será realizada por uma comissão especializada, com comprovada atuação na área cinematográfica, indicada pela Comissão Organizadora do festival, que fará a curadoria das mostras competitivas e paralelas. Os nomes escolhidos para integrar a Comissão de Seleção serão divulgados no site da Fundação Clóvis Salgado e do FestCurtasBH.

O julgamento terá como critérios de avaliação as propostas estéticas e conceituais que se utilizem criativamente dos meios expressivos do audiovisual; a relevância conceitual e temática dos curtas; a inovação; o impacto social e cultural; a contribuição para o aprimoramento da linguagem audiovisual, e a qualidade da narrativa e abordagem cinematográfica.

Os filmes selecionados para as Mostras Competitivas serão avaliados por um Júri Oficial convidado pelo festival, a ser divulgado posteriormente, e concorrerão ao Troféu Capivara de Melhor Filme em cada categoria (Minas, Brasil e Internacional), além de Prêmio no valor bruto de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Além dos prêmios oficiais do Júri, todos os filmes selecionados que participam de mostras competitivas e paralelas concorrem ao prêmio do Júri Popular, que será definido a partir de votação do público durante a mostra, e receberá, além do troféu, o valor bruto de R$3.000,00 (três mil reais). Para maiores esclarecimentos e dúvidas sobre o edital, comunicar pelo e-mail contatoEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., pelo telefone +55 31 3236-7367, ou pelo site do Festival.

FestCurtasBH
Em edição totalmente on-line e gratuita, o 23º FestCurtasBH, realizado em 2021, foi grande destaque na programação da Fundação Clóvis Salgado. A última edição aconteceu pela plataforma CineHumbertoMauroMais, site exclusivo criado para abrigar as ações virtuais do Cine Humberto Mauro. Na ocasião, o Festival recebeu 2.795 inscrições de produções de 26 estados brasileiros e de 112 países. O evento exibiu uma centena de filmes, entre Mostras Competitivas, Paralelas e Especial, distribuídas ao longo de 28 programas. Contou também com performances, masterclass e debates, além da oficina de crítica Corpo Crítico, que chegou a sua 4ª edição consecutiva.

Neste ano o FestCurtasBH - Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte chega à 24ª edição, consolidando-se como uma das iniciativas mais importantes de estímulo à produção e difusão audiovisual em Minas Gerais. Fruto de uma intensa política pública do Governo de Minas e da Fundação Clóvis Salgado, que celebram a linguagem do curta-metragem em seus diversos desdobramentos, o festival tem sido, ao longo dos anos, terreno fértil para debater as múltiplas vertentes criativas do cinema.

Ano após ano, o festival se reinventa e abre espaço para novas discussões, tendo o próprio fazer cinematográfico como ponto de partida e convergência. Com a realização de mais um FestCurtasBH, a FCS mantém efetiva a inserção do Cine Humberto Mauro no cenário internacional do cinema, na cadeia produtiva, criativa, de diálogo e de acesso ao curta-metragem, linguagem esta que, a cada dia, se reafirma como uma verdadeira vitrine para novos cineastas, novas linguagens e discussões.

Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, abrem as inscrições para o 24º FestCurtasBH – Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte, que tem correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio máster da Cemig, ArcellorMittal, Instituto Unimed-BH, AngloGold Ashanti e Usiminas, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura. Também tem patrocínio da MGS, viabilizada por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte. Possui apoio cultural do Instituto Hermes Pardini.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura. 

 

 

18 3 2022 minifestcurtas

Imagem: Paulo Lacerda /FCS

Os equipamentos culturais administrados pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) terão horários de funcionamento diferenciados neste Carnaval.

Em Belo Horizonte, o Museu Mineiro, que integra o Circuito Liberdade, ficará aberto pela primeira vez no período do Carnaval. No sábado (26/2) e domingo (27/2), das 11h às 17h, o público pode conferir a exposição temporária “22 em 22 – O Modernismo e Suas Influências no Acervo do Museu Mineiro”. A mostra convida o espectador a imergir no Movimento Modernista e sua multiplicidade, propondo-se a expor as relações, influências e diferenças entre os trabalhos dos 22 artistas que compõem a mostra e algumas das principais vanguardas europeias (expressionismo, fauvismo, cubismo, surrealismo e abstracionismo).

Já o turista ou morador que estiver em Ouro Preto pode aproveitar a ocasião para visitar a exposição de longa duração do Museu Casa Guignard. A mostra oferece uma ampla visão sobre a biografia e obra de Alberto da Veiga Guignard através de pinturas, desenhos, objetos pessoais e fotografias que documentam o período de vida do pintor modernista. A programação do espaço também conta com a mostra temporária “A Negritude na Poética Modernista de Guignard”, que desenvolve o conceito de negritude, evidenciando os retratos individuais e coletivos de pessoas afrodescendentes pintados por Guignard ao longo de sua trajetória artística. O Museu Casa Guignard abrirá no sábado e no domingo, 26 e 27 de fevereiro, das 9h às 15h. Na segunda, terça e quarta-feira, 28 de fevereiro, 1º e 2 de março, o Museu estará fechado a visitações, reabrindo na quinta-feira (3/3), das 12h às 18h.

Também na cidade histórica, a Galeria de Arte Nello Nuno da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) estará fechada na segunda-feira de Carnaval (28/2). O espaço volta a funcionar normalmente a partir de terça-feira (1º/3), das 14h às 18h. A galeria recebe a exposição "A Luz Espreita a Sombra", dos artistas Camila Versiani, Mateus Moreira, Lucas Tavares e Thomas Melgaço. Já o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, na vizinha Mariana, permanecerá fechado de sábado a terça-feira (26/2 a 1/3), com reabertura na quarta-feira (2/3) das 13h às 17h.

O Museu Casa Guimarães Rosa, em Cordisburgo, abrirá somente no sábado (26/2), e permanecerá fechado de domingo a terça-feira, reabrindo na quarta (2/3), das 9h30 às 17h.

Em Belo Horizonte, o Centro de Arte Popular estará fechado entre 26/2 e 2/3. O espaço será reaberto à visitação na quinta-feira (3/3), das 12h às 19h. O Museu dos Militares Mineiros estará fechado de 26 de fevereiro a 1º de março. As atividades retornam na quarta-feira (2/3), das 11h às 17h. Já a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais e o Arquivo Público Mineiro ficarão fechados de 26/2 a 2/3. Os espaços reabrem ao público a partir de quinta-feira (3/2).

Os demais espaços do Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, funcionarão de acordo com as programações vigentes.

Confira abaixo a relação completa:

MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal
Fechado de sábado a terça, com retorno da visitação quarta às 11h.

Sesc Palladium
Fechado de sábado a terça e quarta com programação somente de cursos e coworking 

Casa Fiat de Cultura
Fechada de sábado a quarta, reabrindo na quinta das 10h às 19h

Teatro Feluma
Fechada de sábado a quarta

Centro Cultural Banco do Brasil – Belo Horizonte – CCBB-BH
Funcionamento normal (fechando na terça-feira, como de costume)

Museu dos Brinquedos
Aberto no sábado, na segunda-feira, na terça-feira e na quarta-feira 

Espaço Cultural Escola de Design
Fechado todos os dias 

Centro Cultural SESIMINAS e SESI Museu de Artes e Ofícios
Fechados de sábado 26/02 a quarta-feira 02/03. Retornam as atividades normais na quinta-feira 03/03.

Fundação Clóvis Salgado – Palácio das Artes
Galerias estarão abertas até 27 de fevereiro; Cinema não funcionará

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
Fechada todos os dias

Espaço do Conhecimento UFMG
Fechado de sábado(26/2) a terça (1/03). Reabre quarta (2/03) às 12h

Centro de Arte Popular
Fechado de sábado (26/02) a quarta-feira (02/03). Retorna as atividades na quinta-feira (03/03)

Palácio da Liberdade
Não haverá visitação espontânea nos dias 26 e 27 de fevereiro

 

24 2 2022 minifuncionamento

 

Assim como várias outras espécies, nós, seres humanos, somos seres sociais. Em outras palavras, desde o surgimento da nossa espécie, formamos grupos para sobreviver. Mas o que isso tem haver com o nosso cérebro?

Você já se perguntou se existem características no funcionamento do nosso cérebro que favorecem um comportamento social em detrimento de outro? Durante a pandemia da covid-19, por exemplo, uma restrição de convívio social nos foi  imposta. Esse fator é capaz de afetar o nosso cérebro e o nosso comportamento social?

O Espaço do Conhecimento UFMG convida a todos para a oficina interativa “Conhecendo o Cérebro Social", oferecida pelo Núcleo de Neurociências da UFMG. Durante a atividade, serão compartilhadas experiências e evidências científicas que nos ajudam a compreender como a biologia do nosso cérebro molda nossas relações sociais. 

No dia 19 de março (sábado), os visitantes poderão participar da oficina que acontecerá em três horários: 13h, 14h30 e 16h. Cada sessão da atividade terá duração de 1 (uma) hora com até 15 participantes. As senhas serão distribuídas por ordem de chegada na recepção.

Por meio de atividades instigantes e interativas, a Semana do Cérebro torna mais fácil o entendimento deste órgão para todas as idades. O projeto é uma iniciativa da Dana Foundation, entidade filantrópica norte-americana que patrocina pesquisas sobre o tema. A UFMG promove o evento por meio do Núcleo de Neurociências (NCC), numa ação conjunta com a Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento (SBNeC). 

Serviço: 
Semana do Cérebro - Atividade ‘Conhecendo o Cérebro Social’
Quando: 19 de março, às 13h, 14h30 e 16h
Onde: Espaço do Conhecimento UFMG - Praça da Liberdade, 700 - Funcionários
Público: Indicação livre
Atividade gratuita

 

17 3 2022 miniufmg

Evento virtual será realizado em 9 de março, por meio de plataforma de videoconferência; As inscrições são gratuitas

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais (SEBP-MG), promove mais uma edição do projeto Diálogos com o SEBP-MG. Na edição de março, o convidado é o técnico do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e doutorando em Estudos de Linguagens do CEFET-MG, Breno Fonseca, para a palestra “Literatura e patrimônio cultural”.

Em 2021, pela primeira vez, as bibliotecas públicas tiveram a oportunidade de pontuar no programa ICMS Patrimônio Cultural da Secult, apresentando seus acervos de memória local. Tendo essa iniciativa inédita como ponto de partida para as discussões, a relação literatura e patrimônio continua na pauta desses equipamentos em 2022.

O evento será realizado em plataforma de videoconferência, em 9 de março (quarta-feira), a partir das 14h. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas neste link. O link para acesso à sala virtual é enviado para o e-mail da pessoa inscrita imediatamente após o preenchimento do formulário. Caso o link não seja enviado, é necessário entrar em contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. As vagas são limitadas e haverá emissão de certificado para as pessoas participantes.

A palestra será mediada pela bibliotecária Cleide Fernandes, da equipe do SEBP-MG, e propõe um estudo das relações entre a literatura e o patrimônio cultural e as possíveis abordagens metodológicas, a partir do diálogo entre esses campos do saber, no âmbito da educação.

Sobre o palestrante
Breno Fonseca é formado em Letras (CEFET-MG), mestre em Estudos Literários (UFMG) e doutorando em Estudos de Linguagens (CEFET-MG). Atualmente, é analista na área de Educação para o Patrimônio Cultural no IEPHA/MG.

 

24 2 2022 minidialogos

Ao todo, 470 cidades do estado terão acesso à programação da Rede Minas por meio do sinal digital

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), e o Ministério das Comunicações formalizaram nesta quarta-feira (16/3) o “Digitaliza Brasil”, projeto que tem a proposta de levar o sinal da TV digital para diversos municípios no país. Minas Gerais é pioneiro na operacionalização desse projeto, garantindo a chegada da programação da Rede Minas a 470 municípios com até 50 mil habitantes. Com isso, 4,7 milhões de mineiros vão ter acesso ao conteúdo da emissora pública mineira.

A assinatura simbólica dos contratos entre governo e prefeituras foi realizada durante cerimônia na Sala Minas Gerais, sede da Orquestra Filarmônica. O evento contou com a participação do secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, do presidente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), Sérgio Rodrigo Reis, do secretário de Radiodifusão do Ministério das Comunicações, Maximiliano Martinhão, do presidente da Empresa Brasil de Comunicações, Glen Valente, entre outras autoridades e gestores municipais. 

De acordo com secretário Leônidas Oliveira, esse é um momento de celebração para toda a população mineira, que passará a ter a Rede Minas mais próxima e mais presente em seus lares. Segundo o titular da Secult, com a consolidação desse projeto, a cultura e o turismo, bem como a mineiridade, serão elementos cada vez mais significativos para as pessoas, que poderão ter acesso à grade de programação da emissora pública e conhecer, cada vez mais, o próprio estado.

“O Digitaliza Brasil é um programa que vai garantir o acesso à TV Digital. A participação de Minas Gerais foi uma conquista do governo estadual, por meio da Empresa Mineira de Comunicação. Esse projeto vai revolucionar a mineiridade, diante da qualidade com que os programas da Rede Minas são produzidos. Junto com a EBC, nossa grande parceira nesse momento, levamos notícias, arte, cultura e formação de qualidade. E é só pela comunicação e pela formação de qualidade, e a TV pública tem esse papel, que nós vamos mudar o Brasil”, disse o secretário.

O presidente da EMC, Sérgio Rodrigo Reis, explicou que, por meio dessa iniciativa, a Rede Minas vai estabelecer um vínculo ainda mais forte com a população do estado. “Há um grande desafio de produzir e levar conteúdo qualificado para os lares dos mineiros e nós já estamos avançando muito. Com o projeto ‘Gerais+Minas’, temos contado nossas histórias e mostrado o nosso território. O Digitaliza Brasil vai nos auxiliar a difundir ainda mais esse sentimento de ser mineiro”, destacou.

A cerimônia de assinatura dos contratos do Digitaliza Brasil foi transmitida ao vivo pelo canal de YouTube da Secult. Confira a íntegra da solenidade AQUI.

Acesso ao sinal digital
O Digitaliza Brasil é uma iniciativa do Ministério das Comunicações para garantir o acesso dos brasileiros à TV digital. O protocolo de intenções entre A EMC e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) foi assinado em outubro de 2021. Desde então, diversos municípios mineiros já aderiam ao projeto, e Minas Gerais está na lista dos estados que vão ser contemplados na primeira fase do projeto”, abrangendo 28,7% do total de municípios que serão atendidos no país, o que corresponde a um montante de cerca de R$ 200 milhões.

De acordo com o secretário de Radiodifusão do Ministério das Comunicações, Maximiliano Martinhão, a tv é um bem de consumo presente em mais de 90% dos lares brasileiros e, foi a partir dessa perspectiva que o ministério optou por desligar, até 2023, o sinal analógico em todo o país. Cerca de 1.638 municípios estão aptos a integrar o Digitaliza Brasil, e, em Minas, já são 470 cidades contratualizadas. Para Martinhão, a forte adesão de Minas ao projeto vai projetar o estado em diversas telas do território nacional.

“É um programa focado em levar qualidade de imagem som e interação com a internet, vai para os pequenos municípios do brasil. Aqui em Minas são em torno de 5 milhões de pessoas beneficiadas com esse projeto e o impacto nacional dessa iniciativa vai ser vista por outros milhões de brasileiros. Os conteúdos produzidos aqui, em especial pela Rede Minas, são de altíssima qualidade, é e exatamente esse o nosso interesse em fomentar o sinal digital. Por meio da TV Brasil e da Rede Minas, esse estado vai ser visto e admirado”, afirmou.

De Minas para Minas
Com o Digitaliza Brasil, o sinal digital vai chegar às cidades mineiras que, até então, contavam apenas com transmissão analógica. A adesão vai permitir a difusão, de qualidade, da TV aberta. Dessa forma, o sinal da Rede Minas para o estado é ampliado, possibilitando aos mineiros acompanhar a programação educativa, cultural, de informação e entretenimento da emissora pública. Atualmente, a Rede Minas também atende aos estudantes com teleaulas, em um compromisso com a educação.

O presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Glen Valente, destacou que a grande adesão dos municípios mineiros ao Digitaliza Brasil sinaliza para o sucesso do projeto. Minas Gerais agiu muito rápido e, até o fim, de 2022 vai estar em um momento diferente em relação aos demais estados. Isso quer dizer que essa mineiridade, que vocês têm tanto orgulho, será exibida em todo o Brasil. A relação celebrada aqui hoje é uma relação de ‘ganha-ganha’, com um importante legado que vamos deixar para o futuro”, pontou.

Prazos
As obras para instalação dos transmissores começam ainda em 2022, com equipamentos que levarão o sinal digital de TV para os municípios contemplados no programa, que também vai oferecer conversores de televisão com interatividade e desempenho otimizado para as famílias integrantes do Cadastro Único (CadÚnico), Beneficiários do programa Bolsa Família, que atendem aos critérios estabelecidos Decreto nº 6.135, de 2007, também serão contemplados pela iniciativa.

A Rede Minas oferece programação própria focada em educação, cultura, informação e entretenimento e coloca, na tela, os municípios mineiros e suas pluralidades. A emissora também se destacou como pioneira na exibição de conteúdos escolares para estudantes. Mais informações sobre a emissora estão disponíveis em www.redeminas.tv.

 

 

17 3 2022 minidigitalizabrasil

Imagem: Paulo Lacerda

O Instituto Yara Tupynambá realizará entre os dias 3 de março e 3 de abril de 2022 uma exposição de gravuras da artista Yara Tupynambá no Museu Casa Guimarães Rosa, em Cordisburgo. O Instituto vem realizando, em diversos Museus e Casas de Cultura, exposições itinerantes de gravuras da artista, confirmando, assim, sua versatilidade no uso das tradicionais e novas impressões gráficas.

Quem assina a curadoria da exposição é Fátima Aquino e José Theobaldo Júnior. Para a exposição, a dupla de curadores optou por um recorte com foco nos trabalhos relacionados à memória e ao imaginário popular, além das manifestações tradicionais e expressões do cotidiano da artista ressaltadas pela beleza das flores, sempre presentes em suas obras.

Para Yara Tupynambá, a obra “O Pequeno Mágico”, que integra a exposição, é a representação do encantamento pela magia do circo e seus personagens, dentre os quais se destacam os mágicos, com suas cartolas de onde saem coelhos e pássaros, flores no peito de onde brotam outras flores e estrelas. “Este é o mundo mágico que sonhei na infância e que agora transporto para as telas” – comenta Yara Tupynambá.

Conteúdos explicativos sobre as diversas técnicas da gravura, de sua origem até hoje, complementam a mostra. Dessa forma, fundem-se o papel da artista e da professora, funções que Yara Tupynambá sempre realizou conjuntamente em suas atividades acadêmicas na UFMG.

Segundo José Theobaldo Júnior: “O nosso intuito é mostrar seu labor imenso como forte personalidade no panorama cultural de Minas, agora acrescido por esta mostra que registra sua presença no Museu Casa Guimarães Rosa, sediada em Cordisburgo, cidade do brilhante escritor João Guimarães Rosa e poderoso local de turismo e cultura de Minas, assim confirmando, sempre, nossa arte”.

Nesta exposição o público é convidado a imergir na magia e nas cores da infância da artista, através de 9 obras produzidas utilizando-se a técnica da gravura. A magia que perpassa as telas permite que uma narrativa completamente encantadora seja contada, diferente daquela a que os espectadores estão acostumados a vivenciar em seu dia-a-dia.

Prêmios recebidos pela artista: 
II Prêmio de Escultura no Salão de Belo Horizonte
I Prêmio Gravura no XVI Salão de Belo Horizonte
I Prêmio de Desenho TV Itacolomi entre artistas mineiros
I Prêmio de Ilustração - Diário de Notícias, Rio de Janeiro
II Prêmio de Desenho no Salão de Pernambuco
I Prêmio de Gravura no II salão de Trabalho
Medalha de Ouro no Salão do Paraná
Prêmio "Aquisição" no Salão de Porto Alegre
Prêmio Especial "Paschoal Carlos Magno" no Salão do Pequeno Quadro
Palma de Ouro pelo destaque artístico no Palácio das Artes
Menção Especial no Salão do Paraná com a equipe Estandarte
Prêmio de Gravura com a equipe Estandarte no IV Salão de Arte Contemporânea de Belo Horizonte.

Museu Casa Guimarães Rosa
Inaugurado em 1974, o Museu Casa Guimarães Rosa está localizado na cidade de Cordisburgo/ MG, sendo uma instituição dedicada à preservação da memória biográfica e literária de um dos maiores escritores da literatura nacional. Os documentos, fotografias e objetos do acervo do Museu refletem aspectos da vida pessoal de Guimarães Rosa, além de sua atuação profissional como médico, escritor e funcionário do Ministério das Relações Exteriores.

O Museu Casa Guimarães Rosa está instalado na casa onde Guimarães Rosa nasceu e viveu os primeiros anos de sua infância (1908 – 1917). O edifício é composto pela residência onde a família Guimarães Rosa habitava e pela venda mantida pelo pai do escritor, “seu” Florduardo, ou simplesmente “seu Fulô”.

No Museu, o visitante tem a oportunidade de conhecer o universo mágico do sertão mineiro, onde Guimarães Rosa nasceu e se formou. Da infância na “Venda do Seu Fulô”, onde ouvia as histórias fantásticas dos vaqueiros e fregueses de seu pai, à atuação como Cônsul no Rio de Janeiro, Hamburgo, Bogotá e Paris, a vida do escritor está retratada no acervo, nas exposições e nas ações que o Museu desenvolve.

Atualmente, o Museu Casa Guimarães Rosa exibe a exposição de longa duração Rosa dos Tempos, Rosa dos Ventos, que proporciona uma imersão nos espaços residenciais da Família Guimarães Rosa e na literatura de seu membro mais ilustre. O universo rosiano e sertanejo se mesclam oferecendo ao público uma mostra da genialidade de Guimarães Rosa como escritor, médico, cônsul, pai, filho, marido e membro da Academia Brasileira de Letras.

Serviço:
Exposição Temporária de Gravuras de Yara Tupynambá
Período de Realização: de 3 de março a 3 de abril de 2022
Local: Museu Casa Guimarães Rosa
Visitação: de Terça a Domingo – das 9h30 às 17h

Museu Casa Guimarães Rosa
Endereço: Rua Padre João, 744 – Cordisburgo/MG. CEP: 35780-000
Contato: ((31) 99618-3291| Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Facebook: https://www.facebook.com/museucasaguimaraesrosa.mg/
Instagram: https://www.instagram.com/museuguimaraesrosa/?hl=pt-br

 

24 2 2022 minimuseucasaguimaraesrosa

Manual com o passo a passo para cadastro de informações pode ser acessado no site da Secult

A Secretaria de Cultura e Turismo do Estado de Minas Gerais (Secult) prorrogou, até 21 de março de 2022, o prazo final para envio da documentação comprobatória relativa ao ICMS Turismo, para fins de distribuição das respectivas parcelas no ano de 2023, tendo como referência, o ano de 2021. A Resolução SECULT n.º 06/20211, que estabelece a prorrogação do prazo, foi publicada na edição de 9 de fevereiro do Diário Oficial do Estado.

Os gestores municipais cadastrados no Sistema do ICMS Turismo terão até 21 de março de 2022 para inserir as informações referentes ao ano de 2021. O manual com o passo a passo para preenchimento dos dados no Sistema ICMS Turismo está disponível para consulta AQUI.

Caso o município ainda não tenha atualizado o cadastro do gestor municipal junto à Secult, é necessário entrar em contato com o Núcleo de ICMS Turismo, da Superintendência de Políticas do Turismo, pelos e-mails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Acesse a Resolução SECULT n.º 06/20211 AQUI.

Terceira Edição do seminário promovido pelo Instituto reúne cerca de 100 participantes on-line

Na sexta-feira (18/02), dentro das comemorações dos 50 anos do  Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e do centenário da Semana de Arte Moderna (13/02 a 18/02), a instituição realizou a 3ª edição da Jornada Técnica do Patrimônio Cultural - Imagens da memória belo-horizontina em (re)visita à Rua da Bahia. O evento, promovido pela Gerência de Difusão e Educação para o Patrimônio Cultural, da Diretoria de Promoção, é uma ação de formação.

O presidente do Iepha-MG, Felipe Pires, abriu o encontro destacando a importância da Rua da Bahia, “que nas décadas que se seguiram à inauguração de Belo Horizonte, era a principal via de ligação entre a Praça da Estação e a Praça da Liberdade, onde se situava o Centro Administrativo da jovem Capital, e hoje abriga um grande número de bens tombados em níveis municipal e estadual, formando um vasto corredor cultural”.

O seminário teve como base o artigo homônimo das servidoras do Iepha-MG Isa Oliveira e Antonia Cristina Pires, publicado na Revista Palimpsesto (https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/palimpsesto/article/view/38376), que trata da relação entre literatura, memória urbana e patrimônio cultural, reiterando, através dessa relação, a simbiose entre patrimônio material e imaterial, representada nos textos literários.

O encontro abordou o papel dos escritores modernistas belo-horizontinos e de seus textos como registros da memória cultural de BH na década de 1920, bem como sua participação na criação do Sphan (atual Iphan), a partir de seu encontro com os modernistas de São Paulo, articuladores da Semana de Arte Moderna. O seminário teve como convidado o Prof. Dr. Cleber Cabral (Uninter/Curitiba), que debateu o tema com as autoras do artigo.

Participaram da 3ª Jornada Técnica cerca de 100 pessoas, dentre pesquisadores, agentes municipais de todo o Estado e servidores do Iepha-MG.

 

 

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Foto: Rua da Bahia anos 20. Doada ao Acervo Iepha-MG por Priscila Freire

Orquestra também interpreta Schumann e Mendelssohn. A regência é de José Soares

Ronaldo Rolim, pianista de destaque na nova geração de instrumentistas brasileiros, faz uma releitura do Concerto em Sol maior de Maurice Ravel, nos dias 17 e 18 de março, às 20h30, na Sala Minas Gerais. A Orquestra, sob a batuta de José Soares, Regente Associado da Filarmônica de Minas Gerais, explora a dramaticidade e lirismo da Quarta Sinfonia de Schumann e dá continuidade às homenagens pelo aniversário de morte de Felix Mendelssohn, com a Abertura “A bela Melusina”. Os ingressos estão à venda no site www.filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala Minas Gerais. A capacidade da Sala é de 1.493 lugares.

Em decorrência da portaria da Prefeitura de Belo Horizonte, publicada no dia 9 de fevereiro de 2022, com orientações sobre a prevenção da covid-19 em casas de espetáculo, torna-se obrigatória, para todas as idades, a apresentação do comprovante de vacinação com duas doses da vacina contra a covid-19 ou o teste negativo para covid-19. Serão aceitas versões em papel ou digitais dos documentos (a versão digital do comprovante de vacinação pode ser obtida na plataforma Conecte SUS). O uso permanente de máscara segue obrigatório, e o Café da Sala estará aberto. Veja mais orientações no “Guia de acesso à Sala”, no site da Orquestra: fil.mg/acessoasala.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Gerdau, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

José Soares, regente associado da Filarmônica de Minas Gerais
Natural de São Paulo, José Soares é Regente Associado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, tendo sido seu Regente Assistente desde as duas temporadas anteriores. Venceu o 19º Concurso Internacional de Regência de Tóquio, edição 2021 (Tokyo International Music Competition for Conducting). José Soares recebeu também o prêmio do público na mesma competição. Iniciou-se na música com sua mãe, Ana Yara Campos. Estudou Regência Orquestral com o maestro Cláudio Cruz, em um programa regular de masterclasses em parceria com a Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Participou como bolsista nas edições de 2016 e 2017 do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, sendo orientado por Marin Alsop, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Alexander Libreich. Recebeu, nesta última, o Prêmio de Regência, tendo sido convidado a atuar como regente assistente da Osesp em parte da temporada 2018, participando de um Concerto Matinal a convite de Marin Alsop. Foi aluno do Laboratório de Regência da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo convidado pelo maestro Fabio Mechetti a reger um dos Concertos para a Juventude da temporada 2019. Em julho desse mesmo ano, teve aulas com Paavo Järvi, Neëme Järvi, Kristjan Järvi e Leonid Grin, como parte do programa de Regência do Festival de Música de Parnü, Estônia. Atualmente, cursa o bacharelado em Composição pela Universidade de São Paulo.

Ronaldo Rolim, piano
Ronaldo Rolim vem se estabelecendo como um dos principais nomes da nova geração de pianistas brasileiros. Como solista convidado, apresentou-se frente a diversas orquestras brasileiras e internacionais, como as sinfônicas da Capela de São Petersburgo, de Phoenix e a Brasileira, a Tonhalle, a Musikkollegium Winterthur e as filarmônicas de Liverpool, Lviv e Minas Gerais. Um ávido camerista, Rolim é membro fundador do Trio Appassionata, ao lado da violinista Lydia Chernicoff e da violoncelista Andrea Casarrubios. Entre os mais recentes projetos do grupo, destacam-se uma turnê pela China e o lançamento do CD Gone into the night are all the eyes dedicado a obras norte-americanas para trio. Aos 18 anos, após vencer os concursos Nelson Freire e Magda Tagliaferro, mudou-se para os EUA, onde concluiu seus estudos. Em 2016, Rolim defendeu sua tese de doutorado na Universidade de Yale, baseada nas obras programáticas do compositor polonês Karol Szymanowski escritas durante a I Guerra Mundial.

Repertório

Felix Mendelssohn (Hamburgo, Alemanha, 1809 – Leipzig, Alemanha, 1847) e a obra Abertura "A bela Melusina", op. 32 (1833)
Uma das mais românticas obras do repertório de Mendelssohn — e, certamente, de todo o Romantismo alemão —, a Abertura "A bela Melusina" não figura entre suas peças mais conhecidas e executadas. No entanto, é uma das obras mais queridas do próprio compositor. A meia-sereia Melusina, filha de um homem e de uma ninfa, se apaixona por um mortal e aceita se casar com ele. A única condição é de que ele nunca lhe pergunte onde ela vai aos sábados. Neste dia da semana, graças a uma maldição, ela se transforma em sereia. Embora felizes e mesmo tendo feito a promessa de honrar o pedido de Melusina, a curiosidade do Conde de Lusignan acaba por vencê-lo. Com o segredo revelado, Melusina é banida. Em vingança, ela assombrou o castelo de Lusignan até mesmo depois de sua morte. Durante o tempo em que compôs A bela Melusina, Mendelssohn estudou pintura. Seu olhar para sutilezas coloridas é nítido nesta mágica partitura. Um primeiro tema em Allegro con moto introduzido pelos clarinetes, flexível e ondulante, se alterna com um segundo motivo marcial, audacioso, em referência ao cavaleiro Lusignan. Os dois temas se repetem em ordem inversa e a conclusão retoma a frase inicial dos clarinetes.

Maurice Ravel (Ciboure, França, 1875 – Paris, França, 1937) e a obra Concerto para piano em Sol maior (1929/1931)
Os dois concertos para piano de Ravel foram escritos simultaneamente. O compositor, que se divertia e motivava-se com os desafios artísticos, explorou um terreno no qual nunca se arriscara antes, e o fez com muito sucesso. O Concerto em Sol foi iniciado antes, mas o Concerto para a Mão Esquerda foi estreado primeiro. Há uma grande diversidade de forma e conteúdo entre eles, o que os faz, sob alguns aspectos, complementares. Por outro lado, além dos elementos bascos e espanhóis característicos de Ravel, ambos refletem a influência do jazz, como consequência da viagem de cinco meses que o compositor realizara, em 1928, aos EUA. No Concerto em Sol maior (1931), Ravel, segundo suas próprias declarações, referencia dois modelos: Mozart, quanto ao plano formal; e Saint-Saëns, pela valorização do efeito sonoro. De fato, o brilhantismo da orquestra, principalmente do naipe dos sopros, aqui se equipara ao virtuosismo do instrumento solista.

Robert Schumann (Zwickau, Alemanha, 1810 – Bonn, Alemanha, 1856) e a obra Sinfonia nº 4 em ré menor, op. 120 (1841, revisão 1851)
Em suas quatro sinfonias, Schumann revela todas as contradições típicas do Romantismo que ele vivenciou de maneira radical, até o fascínio e os terrores da loucura. O compositor converteu em estímulos musicais várias aspirações do movimento – a ironia permeada de angústia metafísica e de emoções intensas; o mistério da noite; a infância; a floresta encantada; as terras distantes; a Primavera; o rio Reno... A primeira versão da Sinfonia nº 4, sob o título original de Fantasia sinfônica, foi composta logo após a primeira sinfonia, em 1841. Lentamente amadurecida, só adquiriu sua forma definitiva dez anos depois, quando já haviam sido estreadas a segunda e a terceira sinfonias. A Quarta foi ouvida pela primeira vez em 15 de maio de 1853 em Düsseldorf, cidade alemã onde atuava como diretor artístico, e está entre os últimos triunfos musicais de Schumann. 

Programa 

Série Presto

17 de março – 20h30

Sala Minas Gerais

Série Veloce

18 de março – 20h30

Sala Minas Gerais 

José Soares, regente

Ronaldo Rolim, piano

 

MENDELSSOHN                 Abertura “A bela Melusina”, op. 32

RAVEL                                 Concerto para piano em Sol maior

SCHUMANN                      Sinfonia nº 4 em ré menor, op. 120

 

Ingressos:

R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 65 (Balcão Palco), R$ 86 (Balcão Lateral), R$ 113 (Plateia Central), R$ 146 (Balcão Principal) e R$ 167 (Camarote).
Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.
Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Bilheteria da Sala Minas Gerais
Horário de funcionamento
Dias sem concerto:
3ª a 6ª — 12h a 20h
Sábado — 12h a 18h 

Em dias de concerto, o horário da bilheteria é diferente:
— 12h a 22h — quando o concerto é durante a semana 
— 12h a 20h — quando o concerto é no sábado 
— 09h a 13h — quando o concerto é no domingo 

Cartões e vale aceitos:
Cartões das bandeiras American Express, Elo, Hipercard, Mastercard e Visa
Vale-cultura das bandeiras Ticket e Sodexo

 

 

17 3 2022 minifilarmonica

Imagem: Ryan Brandenberg

A Cia. de Dança Palácio das Artes (CDPA) estreia no dia 25 de fevereiro (sexta-feira), às 18h, no Hall do Palácio das Artes, a intervenção de dança “Hoje 730”, fruto de uma oficina de três dias ministrada pela aclamada corégrafa, atriz e cineasta Fernanda Lippi, brasileira radicada em Londres há mais de 20 anos. A intervenção de dança marca também o reencontro da CDPA com o público presencial nos espaços do Palácio das Artes, uma vez que a última apresentação do grupo no centro cultural ocorreu antes da pandemia, no primeiro trimestre de 2020.

Fundadora da Cia Zikzira Physical Theatre, Fernanda Lippi esteve no Brasil na última virada de ano e agora a Cia. de Dança Palácio das Artes compartilha com o público as reverberações dessa parceria. Trata-se de um trabalho não finalizado, que perpassa as experiências corporais que os bailarinos viveram no período de pandemia.

“O número 730 significa a soma dos dois anos de confinamento, por causa da pandemia. E ‘Hoje 730’ simboliza o dia que encontramos e marcou esse tempo. Trabalhamos muito na brincadeira de contagem desses dias, pois eu gosto de números. Mas não é uma reflexão sobre o que aconteceu nesse período de confinamento e, sim, a respeito do que estava acontecendo no dia em que nos encontramos”, pontua Fernanda Lippi.

Durante a oficina, a coreógrafa, que trabalha com o teatro físico junto com a dança, buscou trazer as expressões possíveis do humano, seja expressão da materialidade do corpo, seja aquela oriunda do espírito com sua inquietação, beleza e poesia. “A partir da concepção de interdisciplinaridade e do teatro físico é colocado, ao lado de cenários que dialogam com a narrativa, a expressão corporal do artista em primeiro plano, trabalhando a gestualidade, a voz e movimento. E, em segundo plano, vem a fotografia e o olhar cinematográfico”, explica Fernanda.

Segundo o diretor Cristiano Reis, a proposta de convidar Fernanda Lippi foi para o elenco da CDPA vivenciar a concepção de trabalho da coreógrafa. “Ela tem uma habilidade madura de construção cênica para o bailarino e trabalha muito a dramaturgia, o movimento, e algo que vai além movimento. Como diria a coreógrafa Pina Bausch: ‘O que me interessa não é como as pessoas se movem, mas sim o que as move’. Outra questão pontual que me vez convidá-la foi o fato de a Fernanda trabalhar com bailarinos cocriadores, no qual os artistas propõem corporalmente, como ocorre nos processos criativos da CDPA”, observa.

Fernanda Lippi
A premiada coreógrafa brasileira Fernanda Lippi, fundadora da Cia Zikzira Physical Theatre, com sede em Londres e Brasil, produziu trabalhos de dança, teatro e cinema aclamados pela crítica internacional. Foi bolsista integral pela Trinity Laban Londres e fez um ‘internship’ no Lincoln Center New York. Como artista solo apresentou 'Canvas' na abertura da Tate Modern em Londres e fez uma turnê 'Même Vieux Manteux' na Europa. Colaborou com as mais influentes Cias de teatro da América do Sul, como o Teatro da Vertigem e o Lot (Peru). Ela coreografou todas as produções e filmes da Cia Zikzira Physical Theatre: dois curtas e dois filmes de ficção de média-metragem, um documentário e dois longas-metragens; uma instalação e três espetáculos para o palco. Seu trabalho foi realizado e exibido em festivais internacionais e nos melhores teatros e cinemas da Europa, tais como The Barbican, ICA, Laban Theatre Bonnie Bird, Regent Street Cinema, Tate Modern, Sky Arts TV, Hebbel am Ufer (Berlim), Teatro Akropolis (Genova), Teatro Municipal São Luís (Lisboa), em várias unidades do SESC SP (Pompéia, Consolação, Cinescesc), CCBB, Panorama (Rio), POA, entre outros. Os destaques da produção da Zikzira incluem os espetáculos 'Verissimilitude', 'Eu vos Liberto' e ‘The smooth wax of ingenuous souls’ e a instalação urbana 'Urbe'. Fernanda coreografou o curta-metragem "Fliessgleichgewicht" e o filme "As Cinzas de Deus", o primeiro longa-metragem de dança do Brasil, distribuído nos cinemas de arte no Brasil e na Europa, aclamado pela crítica internacional (Time Out Escolha dos Críticos, Londres), mapeando uma nova tendência de filmes de dança no Brasil. "Sea without Shore" (2015), seu segundo longa-metragem, que co-dirige, coreografa e atua, foi exibido nos mais prestigiados cinemas de arte do Reino Unido. No mesmo ano, juntamente com Javier de Frutos (Laurence Olivier Award for Best Theatre Choreographer) e Paul Roberts (Brit Awards, Beyoncé, Kylie Minogue), Fernanda foi convidado pelo Cia BalletBoyz (National Dance Awards) para co-coreografar 'Kama Sutra', uma produção para a Sky Arts. Em 2016, estreou seu novo curta "We have Bled" com direção de Marcus Waterloo no Frame Film Festival de Londres, organizado pela Balletboyz. Também em 2016, "Onde o Mar Descansa" ("Sea without Shore") foi lançado através do Itaú Espaço de Cinema, a maior rede de cinemas de arte do Brasil. Em 2017, Fernanda coreografou a performance ao vivo “Outro em Si”, indicado a cinco prêmios a vencedor de Melhor Performance e Melhor Bailarino (Sinparc Brasil 2018).

Cia. de Dança Palácio das Artes
Corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado – é reconhecida como uma das mais importantes companhias do Brasil e é uma das referências na história da dança em Minas Gerais. Foi o primeiro grupo a ser institucionalizado, durante o governo de Israel Pinheiro, em 1971, com a incorporação dos integrantes do Ballet de Minas Gerais e da Escola de Dança, ambos dirigidos por Carlos Leite – que profissionalizou e projetou a Companhia nacionalmente. O Grupo desenvolve hoje um repertório próprio de dança contemporânea e se integra aos outros corpos artísticos da Fundação – Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Coral Lírico de Minas Gerais – em produções operísticas e espetáculos cênico-musicais realizados pela Instituição ou em parceria com artistas brasileiros. A Companhia tem a pesquisa, a investigação, a diversidade de intérpretes, a cocriação dos bailarinos e a transdisciplinaridade como pilares de sua produção artística. Seus espetáculos estimulam o pensamento crítico e reflexivo em torno das questões contemporâneas, caracterizando-se pelo diálogo entre a tradição e a inovação.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam o vídeo A saga da cultura nos 50 anos de história dessa casa que é do povo, sempre regada de memórias, que tem correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio máster da Cemig, ArcellorMittal, Instituto Unimed-BH, AngloGold Ashanti e Usiminas, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, além do apoio cultural do Instituto Hermes Pardini.

 

 

24 2 2022 minicdpa

Imagem: Alessandra Duarte

Projeto “Sabor e Afeto nas Villas e Fazendas” reúne histórias e experiências sobre a relação dos mineiros com a comida

O Circuito Villas e Fazendas de Minas lança, no sábado (19/3) o projeto Sabor e Afeto nas Villas e Fazendas. O evento será realizado no Hotel Solar dos Montes, em Santana dos Montes, a partir das 18h, e vai contar com a com presença do Secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, prefeitos e gestores municipais.

Viabilizado por meio do Edital Reviva Turismo, da Secult, o Sabor e Afeto vai revelar a culinária afetiva nas 12 cidades que integram o Circuito Villas e Fazendas de Minas: Caranaíba, Casa Grande, Catas Altas da Noruega, Conselheiro Lafaiete, Cristiano Otoni, Itaverava, Lamim, Piranga, Rio Espera, Santana dos Montes, Senhora de Oliveira e Queluzito.

O objetivo é, além de trazer receitas de família, histórias e achados da cozinha mineira, incentivar o turismo local e a vivência de experiências na região. O material será disponibilizado nas redes sociais do projeto a partir de 21 de março.

Circuito Villas e Fazendas
O Circuito Villas e Fazendas busca fomentar e incentivar o turismo sustentável, com ações coordenadas de valorização da economia local e vivência de experiências. Criado há 20 anos, ele abrange 12 municípios de Minas Gerais. Além do Sabor e Afeto, o Circuito está à frente de projetos como o Rotas Villas e Fazendas, voltado para criação de roteiros integrados aos seus 12 municípios; Sala do Café Villas e Fazendas, um espaço de trocas sobre assuntos ligados ao Turismo Municipal; Festival Gastronômico Sabores das Villas, que busca promover e fortalecer a cozinha da região; Via Gastronômica 482, com restaurantes, cachaçaria, fazenda-escola de cachaça e fábrica de alambique entre Conselheiro Lafaiete e Itaverava; e Caminhos de São Tiago, que passa por 11 cidades entre Santa Rita de Ouro Preto e São Tiago.

Serviço
Lançamento do projeto Sabor e Afeto - Circuito Villas e Fazendas
Data: 19/3 (sábado)
Horário: 18h
Local: Hotel Solar dos Montes
Endereço: Praça Aristides de Araújo Teixeira, 189, Centro | Santana dos Montes (MG)

 

 

17 3 2022 minisaboreafeto

Imagem: Guto Aeraphe 

Mariana foi pioneira na história como vila e, também, como cidade, sendo a primeira planejada de Minas Gerais e, também, capital. Descoberta no final do século XVII por bandeirantes paulistas, o ouro ali encontrado motivou a vinda de portugueses e africanos escravizados. A riqueza histórica preservada no local atrai turistas e rendeu, ao município, o título de patrimônio histórico nacional. Nos dias atuais, o ouro acabou, mas a dependência da extração mineral continua. A atividade sofreu um forte abalo com o rompimento da barragem em 2015, que provocou mortes e deixou milhares de desabrigados. Quem conta essa e outras histórias de Mariana é o historiador Hudson Augusto Silva no programa Minas da Gente, da Rede Minas, neste sábado (26).O programa ainda traz entrevista com a professora emérita da UFOP Hebe Rôla, de 90 anos. Nascida em Mariana, o que não faltam são histórias para contar. Escritora e pesquisadora da cultura popular e da linguagem dos sinos, ela se tornou famosa na luta pela preservação das tradições e dos ambientes da cidade histórica. No programa, fala sobre alguns dos rituais que se mantêm vivos na comunidade e a cultura do município. A atração também mostra o entalhador e escultor Edney do Carmo, que conserva a tradição do barroco no seu trabalho.O programa Minas da Gente vai ao ar neste sábado (26), às 20h, pela Rede Minas. O público também confere a atração, nesse mesmo horário, no site da emissora: redeminas.tv.A nova temporada do “Minas da Gente” faz parte da programação “Gerais+Minas”, da Rede Minas. O projeto da Empresa Mineira de Comunicação (EMC) contempla diversas ações de municipalização da programação das emissoras de comunicação do estado para mostrar a variedade da cultura, culinária, história, arte e natureza em Minas Gerais. A Empresa Mineira de Comunicação é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult – MG). Mais informações no site geraismaisminas.mg.gov.br.

Como sintionizar:
redeminas.tv/comosintonizarA Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.Acesse as redes sociais:
www.redeminas.tvfacebook.com/redeminastvinstagram.com/redeminastvtwitter.com/redeminasyoutube.com/redeminas

Serviço: 
Minas da Gente
Mariana / MG
Data: sábado (26/02), às 20h, pela Rede Minas ou pelo site da emissora: redeminas.tv

 

24 2 2022 miniredeminas

“Yãmĩyhex: as mulheres-espírito”, de Sueli Maxakali e Isael Maxakali, é a atração da Rede Minas nesta sexta-feira (18/3)

A Faixa de Cinema, da Rede Minas, apresenta o olhar indígena, registrado por indígenas, com o filme “Yãmĩyhex: as mulheres-espírito”. A obra mostra o ritual das yãmĩyhex (mulheres-espírito) que, após passarem alguns meses na aldeia, se preparam para partir com uma grande festa de despedida. Durante os dias de festividade, uma multidão de espíritos atravessa a aldeia. A exibição do longa resgata a história e os rituais dos Maxakali, grupo indígena que habita três porções de terras descontínuas, no Vale do Mucuri.As gravações foram realizadas na Aldeia Verde, em Minas Gerais. O filme rodou por festivais e foi vencedor do prêmio Carlos Reichenbach, na Mostra de Cinema de Tiradentes, em 2020. A direção é dos cineastas indígenas Sueli Maxakali e Isael Maxakali. O casal tem se dedicado às produções audiovisuais que retratam a história e os rituais de seu povo. Juntos, codirigiram outros filmes como "Quando os Yãmîy vêm dançar conosco" e "Nũhũ Yãg Mũ Yõg Hãm: essa terra é nossa!".A Faixa de Cinema com “Yãmĩyhex: as mulheres-espírito” vai ao ar nesta sexta (18), às 23h, pela Rede Minas. A atração também pode ser vista, nesse mesmo horário, no site da emissora: redeminas.tv.Serviço:Faixa de Cinema - “Yãmĩyhex: as mulheres-espírito”, de Sueli Maxakali e Isael Maxakali
18/3, às 23h, pela Rede Minas e no site da emissora: redeminas.tv

Como sintonizar:
redeminas.tv/comosintonizarA Rede Minas está no ar no canal 9; Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.Acesse as redes sociais:
www.redeminas.tvfacebook.com/redeminastvinstagram.com/redeminastvtwitter.com/redeminasyoutube.com/redeminas

 

 

17 3 2022 miniredeminmas

Imagem: Sueli Maxakali e Isael Maxakali

Corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado unem o erudito ao popular para festejar o samba de Minas Gerais

A Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais se unem à Escola de Samba Canto da Alvorada, aos integrantes da Bateria e sua Rainha, ao Mestre-sala e à Porta-bandeira e Passistas para interpretar o samba enredo A saga da cultura nos 50 anos de história dessa casa que é do povo, sempre regada de memórias. A novidade é o lançamento de um vídeo inédito no dia 27 de fevereiro de 2022 (domingo), às 10h, pelas páginas da Fundação Clóvis Salgado no Instagram e no Facebook

Em outubro de 2021, ano em que o Palácio das Artes completou seu cinquentenário, a Fundação Clóvis Salgado foi presenteada com o lançamento do Samba enredo que acompanhará o próximo desfile da Canto da Alvorada – em 2021 e 2022, devido às medidas de contingenciamento sanitário, a agremiação do bairro Planalto não pisou e nem pisará na avenida, mas será homenageada com o vídeo, uma superprodução gravada em vários ambientes do Palácio das Artes. A Direção Musical foi feita pelo Maestro Titular da OSMG, Silvio Viegas, e pela Maestrina Titular do CLMG, Lara Tanaka, com arranjo musical também inédito, concebido pelo pianista Fred Natalino.

Meu bloco de morro vai cantar Ópera – Para o vídeo inédito, os dois Corpos Artísticos da FCS prepararam um arranjo especial que entrelaça toda a potência do Samba enredo à musicalidade das grandes óperas já apresentadas nos palcos do Palácio das Artes. Segundo Silvio Viegas, Maestro Titular da OSMG, “a produção conta com um arranjo que pensa a junção da Ópera com o Samba, fazendo uso de temas operísticos e valorizando os instrumentos de madeira da Orquestra - que juntos aos nossos percussionistas, ao Coral Lírico de Minas Gerais e ao Violão, Cavaquinho, Bateria e Voz da Escola de Samba Canto da Alvorada, conseguiu um efeito único”, conta.

O responsável pelo arranjo foi Fred Natalino, pianista do CLMG. Segundo o arranjador, a versão original da canção foi acompanhada pelos músicos da Orquestra, sem muitas alterações consideráveis na estrutura musical do Samba. Já o Coro conta com algumas novidades. “O mais interessante deste arranjo são algumas citações de óperas que são feitas ao longo da letra do Samba Enredo. Em um determinado trecho, se diz: ‘ao som da orquestra, Aida e Guarani’, citando Aida, de Giuseppe Verdi, e O Guarani, de Carlos Gomes. Nesse trecho faço uma brincadeira, inserindo dois coros de cada uma dessas óperas”, conta Natalino. Quando o sambista menciona Aida, os coralistas cantam um trecho de Gloria All’Egitto, e ao mencionar O Guarani, eles interpretam um trecho da aria Aspra, crudel, terrible.

Segundo Lara Tanaka, Regente Titular do CLMG, a participação do Coral deve ser um ornamento musical, mantendo como característica principal do Samba Enredo o Puxador da Escola de Samba – cantor intérprete responsável pelo andamento da canção durante o desfile, auxiliado por um grupo de cantores de apoio. “A voz do Puxador é muito característica, não podemos ficar como principais, temos que dar voz a quem comanda a composição. Musicalmente, não podemos tirar a característica do Samba”, ressalta Tanaka.

Quanto ao lançamento do vídeo, a maestrina se diz com grande expectativa. “O Coro se sente muito honrado em fazer essa participação. Recebemos uma belíssima homenagem feita pela Escola de Samba, linda e muito carinhosa. É gratificante para nós esse reconhecimento, só temos a agradecer a Canto da Alvorada pela atenção. Vamos ficar mais um ano com esse gosto de querer ir para a rua, pular e celebrar, mas chegaremos ao momento certo para isso”, diz a maestrina.

Um presente aos mineiros
Para Maria Elisa Abreu, integrante da Comissão de Carnaval da Canto da Alvorada e Diretora da Escola de Samba, é uma enorme emoção realizar a gravação com a equipe da FCS, ao lado de membros da OSMG e CLMG. “Esse vídeo foi feito para presentear a população de todo o estado de Minas Gerais, nesse momento que ainda estamos enfrentando a pandemia e que não teremos a celebração do Carnaval. Vamos alegrar e acalentar o coração de todos, com a esperança de que em breve estaremos reunidos para dançar e cantar na maior festa do mundo”, conta a diretora.

“A Canto da Alvorada recebeu o convite para fazer parte do vídeo com muita felicidade, estamos muito emocionados. Temos o papel de deixar um legado na história do carnaval belo-horizontino, e falar do Palácio das Artes é mais que uma obrigação, é presentear o público com uma história rica em cultura. Sentimos que nosso dever com a sociedade está sendo cumprido e nosso trabalho está sendo reconhecido. Nesse momento, nada melhor que a união dessas duas entidades para promover um vídeo incrível”, celebra Maria Elisa.

Letra do Samba Enredo:

NA ERA DE JKNOSSA CIDADE SE TORNOU A PIONEIRANO CORAÇÃO DE MINAS GERAISNASCIA O TEMPLO… DA CULTURA BRASILEIRATRAÇADO PELA MÃO DE NIEMEYERO SONHO GANHA VIDA, EM MONUMENTOSTEM ARTE EM AQUARELANOS PORÕES DA GALERIAANUNCIANDO UM NOVO DIA

ORGULHO DESSA NAÇÃO… MINEIRADESPONTOU A FUNDAÇÃO… PRIMEIRAA LUZ QUE VEM DO BRILHO DE ISRAELÉ A LUA PRATEADA DO MEU CÉU

NA DIVERSIDADE FINCOU SEU LEGADOSALVE A FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADOBORDADO EM ACORDES MUSICAISCOROANDO A CORTE DOS CARNAVAISRENASCE DAS CINZAS NOSSA ALIANÇAARTISTAS UNIDOS AO POVO POR TEMPO DE GLÓRIAAO SOM DA ORQUESTRA … AÍDA E GUARANÍFEZ A PLATEIA APLAUDIR

VEM DA ALVORADA UM CANTO DE FÉSAMBA BAILARINA NA PONTA DO PÉCOMEMORANDO O JUBILEU DE OUROPALÁCIO DAS ARTES É… O MEU TESOURO!

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais
Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Concertos Comentados, Sinfônica ao Meio-dia, Sinfônica em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, além de grandes sucessos da música popular. Seu atual regente titular é Silvio Viegas.

Coral Lírico de Minas Gerais
Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais recebeu o título de Patrimônio Histórico e Cultural do Estado em janeiro de 2019. Interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Além de integrar as temporadas de óperas da FCS, participa das séries Lírico ao Meio-dia, Lírico em Concerto, Lírico Sacro e Sarau Lírico. O Coral Lírico de Minas Gerais teve como regentes os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu Miranda Gomes, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes e Lincoln Andrade, sendo Lara Tanaka sua atual regente.

Canto da Alvorada
A escola de samba Canto da Alvorada surgiu a partir da ideia de um grupo de carnavalescos de Belo Horizonte, com a intenção de criar uma escola de samba aos moldes das escolas cariocas. Inovou e mudou a cara do carnaval de Belo Horizonte, onde, a partir dos preceitos de cidadania, preservando a dignidade e a autoestima na comunidade à qual se insere, tem, ao longo de sua história, desenvolvido um intenso trabalho, gerando emprego e renda a dezenas de artesãos, músicos, marceneiros, funileiros, eletricistas, pintores, costureiras, artistas plásticos, dentre outros. Foi fundada em 1979, tendo como seu símbolo o Galo. A Gres. Canto da Alvorada, mantêm hoje parcerias e intercâmbios com as principais escolas de samba do Rio de Janeiro e São Paulo, em prol de melhorias no carnaval de Belo Horizonte.  Escola de samba responsável por representar Minas Gerais no Carnaval da Cultura de Berlim / Alemanha em 2011 e Bologna Itália também no ano de 2011. É também responsável todos anos por intercâmbio de italianos da cidade de Bologna no desfile do Carnaval de sua cidade. Hoje, é considerada a Maior Escola de Samba do Carnaval de Belo Horizonte, com maior número de títulos, totalizando 17.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam o vídeo A saga da cultura nos 50 anos de história dessa casa que é do povo, sempre regada de memórias, que tem correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio máster da Cemig, ArcellorMittal, Instituto Unimed-BH, AngloGold Ashanti e Usiminas, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, além do apoio cultural do Instituto Hermes Pardini.

 

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Atividades têm participação do Coral Lírico de Minas Gerais, da Cia de Dança Palácio das Artes e de professores, alunos e coletivos do Cefart

O projeto Percurso Modernista, que proporciona ao visitante da Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard um mergulho na trajetória do movimento modernista em Minas Gerais, conta com uma variada programação artística. Intervenções em dança, teatro, música e tecnologias da cena acontecem entre os dias 16 de março e 8 de abril de 2022, ocupando o ambiente da Grande Galeria e refletindo a pluralidade das atividades culturais da Fundação Clóvis Salgado ofertadas de forma gratuita.

Inaugurando a programação, no dia 16 de março, alunos do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart transmitirão, por meio de intervenção sonora, uma radionovela, adaptada da obra “Ópio de Cor”, escrita por Pagu (Patrícia Galvão), feminista ícone do Modernismo Brasileiro. A ocupação do Cefart também contará com apresentação dos alunos da Turma de Percussão da Escola de Música, com a roda de conversa “A Semana de Arte Moderna (1922) e outros modernismos na música” e com a palestra “Viagem e Modernismo”, uma abordagem sobre as viagens de Mário de Andrade, promovida pela Escola de Artes Visuais.

A programação conta ainda com o Sarau Lírico em homenagem à Heitor Villa-Lobos, apresentado pelo Coral Lírico de Minas Gerais, e com a intervenção de dança “Hoje 730”, da Cia de Dança Palácio das Artes. O visitante também terá a acesso a uma sala especial onde ocorrerá a exibição de vídeos do Festival Villa-Lobos, iniciativa da produtora cultural Carminha Guerra, que reuniu representantes da música instrumental mineira como Gilvan de Oliveira, Família Barros, Patrícia Valadão, Celso Faria e Mauro Rodrigues, dentre outros, para homenagear o compositor, principal nome do modernismo brasileiro na música.

De acordo com Luciana Salles, diretora cultural da Fundação Clóvis Salgado, as atividades educativas e artísticas são essenciais para ampliar a potencialidade do projeto. “É muito importante para nós ocupar a Grande Galeria para além de sua utilização primeira. Principalmente, pela possibilidade de oferecer atividades para diferentes públicos, como o Sarau Lírico, a ocupação da Cia de Dança Palácio das Artes e as atividades do Cefart. Também é providencial o encontro de instrumentistas mineiros para homenagear o mestre Villa-Lobos, pois evidencia a importância do barroco mineiro no modernismo e na formação da identidade cultural brasileira. Villa-Lobos foi influenciado pela mineiridade, assim como influenciou a música brasileira”.

Percurso Modernista, projeto que integra o programa O Modernismo em Minas Gerais, tem curadoria do pesquisador Epaminondas Bittencourt, celebra o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, em uma parceria entre Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, Fundação Clóvis Salgado, Ministério Público de Minas Gerais e APPA Arte e Cultura.

Confira a programação completa AQUI

 

 

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Imagem: Paulo Lacerda /FCS.

Sob a batuta de José Soares, Regente Associado da Orquestra, apresentações destacam a música de diferentes regiões do mundo. Os concertos serão transmitidos ao vivo.

No dia 6 de março, às 11h, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica de Minas Gerais faz sua primeira apresentação de 2022 da série “Concertos para a Juventude”, dedicada às famílias e à formação de novos públicos. Ao longo de seis concertos gratuitos, sempre aos domingos, a série irá destacar, neste ano, a música de diferentes regiões do mundo. No programa deste primeiro concerto teremos conhecidas obras de Bach, Mozart – esta, com participação especial do Fagotista Principal da Filarmônica, Adolfo Cabrerizo –, Beethoven, Brahms, Wagner e Strauss Jr., num passeio musical pela Alemanha e pela Áustria. A regência é de José Soares, Regente Associado da Orquestra. O concerto é gratuito, com presença de público e transmissão ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube. 

Em decorrência da portaria da Prefeitura de Belo Horizonte, publicada no dia 9 de fevereiro de 2022, com orientações sobre a prevenção da covid-19 em casas de espetáculo, torna-se obrigatória, para todas as idades, a apresentação do comprovante de vacinação com duas doses da vacina contra a covid-19 ou o teste negativo para covid-19. Serão aceitas versões em papel ou digitais dos documentos (a versão digital do comprovante de vacinação pode ser obtida na plataforma Conecte SUS). O uso permanente de máscara segue obrigatório, e o Café da Sala estará fechado. Veja mais orientações no “Guia de acesso à Sala”, no site da Orquestra: fil.mg/acessoasala. 

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Cemig e Instituto Unimed-BH, por meio do incentivo de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.A programação educacional da Filarmônica é apoiada pelo programa Amigos da Filarmônica. 

José Soares, regente
Natural de São Paulo, José Soares é Regente Associado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, tendo sido seu Regente Assistente desde as duas temporadas anteriores. Venceu o 19º Concurso Internacional de Regência de Tóquio, edição 2021 (Tokyo International Music Competition for Conducting). José Soares recebeu também o prêmio do público na mesma competição. Iniciou-se na música com sua mãe, Ana Yara Campos. Estudou Regência Orquestral com o maestro Cláudio Cruz, em um programa regular de masterclasses em parceria com a Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Participou como bolsista nas edições de 2016 e 2017 do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, sendo orientado por Marin Alsop, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Alexander Libreich. Recebeu, nesta última, o Prêmio de Regência, tendo sido convidado a atuar como regente assistente da Osesp em parte da temporada 2018, participando de um Concerto Matinal a convite de Marin Alsop. Foi aluno do Laboratório de Regência da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo convidado pelo maestro Fabio Mechetti a reger um dos Concertos para a Juventude da temporada 2019. Em julho desse mesmo ano, teve aulas com Paavo Järvi, Neëme Järvi, Kristjan Järvi e Leonid Grin, como parte do programa de Regência do Festival de Música de Parnü, Estônia. Atualmente, cursa o bacharelado em Composição pela Universidade de São Paulo.

Adolfo Cabrerizo, fagote
Adolfo Cabrerizo iniciou os seus estudos musicais em Granada (Espanha), sua cidade natal, como aluno de Joaquín Osca. Em 2007, tornou-se o aluno mais jovem de sopros da Escola Superior de Música Reina Sofia, ocupando a Cadeira de Fagote de Klaus Thunemann. Também no mesmo ano, foi admitido no Instituto Internacional de Música de Câmara em Madri, onde foi aluno de Hansjörg Schellenberger e Radovan Vlatkovi, sendo convidado por quatro anos consecutivos para o Festival de Santander. Como integrante da Orquestra Jovem da Escola Reina Sofia, apresentou-se em inúmeras ocasiões sob a batuta de maestros de renome, como Zubin Mehta. Em 2010, foi solista em um álbum com a Camerata do Instituto Internacional de Música de Câmara de Madri, sob a batuta de Hansjörg Schellenberger. Orientado por Dag Jensen, obteve o mestrado em Performance Musical pela Universidade de Música e Artes Cênicas de Munique e pela Academia Norueguesa de Música, orientado por Dag Jensen. Já atuou com as orquestras da Ópera e Balé Nacional da Noruega e as filarmônicas do Estado da Noruega e de Nuremberg (Alemanha). Suas participações incluem as orquestras de Câmara de Bremen (Alemanha) e da Suécia, a Filarmônica da Malásia, a Sinfônica de Madri e a Orquestra de Rádio da Suécia. Em 2020, iniciou um segundo mestrado com o professor Sergio Azzolini na Basileia (Suíça). 

Programa

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
Concertos para a Juventude – Alemanha e Áustria
6 de março – 11h
Sala Minas Gerais
Gratuito

José Soares, regente
Adolfo Cabrerizo, fagote

 

BACH                           Concerto de Brandenburgo nº 3 em Sol maior, BWV 1048

MOZART                     Concerto para fagote nº 1 em Si bemol maior, K.191: Allegro

BEETHOVEN               Egmont: Abertura

BRAHMS                     Danças Húngaras nos 5, 6 e 10

WAGNER                    A Valquíria: Cavalgada das Valquírias

STRAUSS JR.              O Danúbio Azul, op. 314

 

CONCERTO GRATUITO, COM PRESENÇA DE PÚBLICO E TRANSMISSÃO AO VIVO PELO CANAL DA FILARMÔNICA NO YOUTUBE. 

A distribuição de ingressos será feita na sexta-feira, dia 4 de março, a partir do meio-dia, pela internet, no site da Filarmônica (www.filarmonica.art.br), limitada a 4 ingressos por pessoa. Não haverá distribuição de ingressos no momento do concerto.

A Sala Minas Gerais receberá a sua capacidade total de público (1.493 lugares)
Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br 

Funcionamento da bilheteria:
Bilheteria da Sala Minas Gerais
Sem concerto
Terça a sexta – 12h às 20h
Sábado – 12h às 18h

Com concerto
Terça a sexta – 12h às 22h
Sábado – 12h às 20h
Domingo com concerto – 9h às 13h

 

 

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Imagem: Bruna Brandão

Aryanne Ribeiro ocupará a presidência da entidade durante a gestão 2022/2023; Encontro realizado em janeiro também elegeu a nova mesa diretora do ConECta

O Fórum Nacional de Conselhos Estaduais de Cultura (ConECta) elegeu, em 20 de janeiro deste ano, sua nova mesa diretora, durante encontro virtual realizado por meio de plataforma de videoconferência. Aryanne Ribeiro, vice-presidente do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais (Consec), assume a titularidade do ConEcta para a gestão 2022/2023.

A chapa conta, ainda, com Jocimar Gonçalves (PE), vice-presidente; Edson Schubert (SC), coordenador da Região Sul; Sebastião “Sabá” Moura (RO), coordenador da Região Norte; Poliana Sepúlveda (PI), coordenadora da Região Nordeste; e Flávia Burlamaqui, presidente do Conselho Estadual de Cultura do Acre e secretária executiva do ConEcta. Márcio Caires Chaves, assessor político e representante da Bahia, permanecerá no cargo ocupado na gestão anterior.

Também participaram da reunião, Elaine Dutra, presidente do Conselho Estadual de Cultura do Maranhão; Jocimar Gonçalves da Silva, presidente do Conselho Estadual de Política Cultural de Pernambuco; Maria das Graças Castro e Silva, vice-presidente e representante das Ong’s do Conselho Estadual de Política Cultural do Ceará; e Poliana Sepúlveda Cavalcanti, representante do Conselho Estadual de Cultura do Piauí.; Sebastião “Sabá” Moura, presidente do Conselho Estadual de Cultura de Roraima.

Também estiveram presentes no encontro virtual, Edson Gellert Schubert, vice-presidente e representante do Setorial Cultura Popular e Diversidade do Conselho Estadual de Cultura de Santa Catarina, Valdete Souza, presidente do Conselho Estadual de Política Cultural de Rondônia, e Silvio Roberto Silva Portugal, presidente do Conselho Estadual de Cultura da Bahia.

O Fórum Nacional de Conselhos Estaduais de Cultura (ConECta) foi criado em agosto de 1998. A entidade tem como principal missão promover a articulação e a cooperação entre os conselhos estaduais de cultura.

 

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Evento é fruto de parceria entre Consulado Honorário de Luxemburgo em Minas Gerais, Embaixada de Luxemburgo e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo

A primeira edição do Festival Brasil-Luxemburgo celebra os 100 anos de relação entre os países – marcada pela siderurgia mineira no século XX – com várias atividades, a partir deste sábado (26/2), em Belo Horizonte. Realizado pelo Consulado Honorário de Luxemburgo em Minas Gerais, com apoio da Embaixada de Luxemburgo e da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), o evento vai revelar também aspectos pouco conhecidos da trajetória da colônia luxemburguesa no Brasil, por meio de documentário e exposição que permitem, de forma inovadora e interativa, a participação do público com fornecimento de arquivos, dados e imagens para uma construção histórica coletiva. O festival começa 9h30, no cine Belas Artes, e também terá cerimônia às 12h no Palácio da Liberdade.

A parceria entre Secult e Luxemburgo foi firmada em novembro do último ano, com a assinatura de protocolo de intenções Secretaria e a Embaixada de Luxemburgo, em reunião realizada pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, e o embaixador de Luxemburgo no Brasil, Carlo Krieger.

O festival multicultural Brasil Luxemburgo será pautado na histórica relação entre os dois países, em especial na trajetória da mineração e da siderurgia, abordando múltiplos conceitos relacionados à memória afetiva da gente mineira e dos brasileiros em geral, a partir das lembranças dos moradores mais antigos do bairro Luxemburgo, um dos mais centrais e tradicionais de Belo Horizonte. O intuito do evento é valorizar a produção cultural e artística mineira e favorecer a ascensão produtores culturais e artistas brasileiros na Europa e a divulgação de aspectos ainda desconhecidos da história da relação entre os países. Totalmente gratuito, o evento terá apresentações musicais, exibição de filmes e fotografias.

Programação
O evento acontece com transmissão ao vivo para Esch-Alzette, a segunda maior cidade de Luxemburgo que, na mesma data, será nomeada Capital Europeia da Cultura. A programação se estende por toda manhã, com apresentação musical da Orquestra Sesiminas Musicoop, exposição transmídia e pré-estreia do documentário interativo “A Colônia Luxemburguesa”, no Cine Belas Artes.

A partir de 4 de março, o público de todo Brasil pode viajar pela história cultural e comercial das relações entre Minas e Luxemburgo pela plataforma digital (www.colonia.lu). Um dia antes, em 3 de março, com exclusividade, os mineiros têm acesso a esse percurso, por meio de um quiosque de aço instalado no jardim do Palácio da Liberdade. O espaço intitulado [L]AÇO – referência à siderurgia, ao afeto e à memória – abrigará na data, de 9h às 16h, uma exposição transmídia gratuita (ingressos no Sympla), com iPads que conectam, de maneira interativa, ao documentário “A Colônia Luxemburguesa”. O filme foi dirigido pela historiadora Dominique Santana (LUX) e produzido pela Samsa Film - maior produtora cinematográfica de Luxemburgo, com mais de 50 prêmios internacionais, dentre eles, três indicações ao Oscar em 2021, Cannes e sucessos emplacados na Netflix, como a aclamada série intitulada, no Brasil, Os segredos de Manscheid.

E o Festival continua de 9 de março até outubro de 2022, em João Monlevade (MG) – símbolo da siderurgia em Minas, com grande influência luxemburguesa. A localidade recebe exposição de fotografias históricas sob curadoria de Clarice Fonseca, que também assina a produção do evento. A artista plástica brasileira-luxemburguesa Joanna Scharlé expõe, na Prefeitura da cidade, uma série inédita com recorte na sua produção mais recente, mesclando pintura em acrílica, nanquim e telas produzidas com técnica mista. O quiosque de aço que carrega a exposição transmídia também será montado na Praça do Povo, em João Monlevade (MG). Ao lado da estrutura, uma padaria produzirá, durante o Festival Brasil-Luxemburgo, o bolinho de carnaval - típico quitute da culinária luxemburguesa, com receita exclusiva desenvolvida pela embaixatriz Nicole Krieger.

Além de trechos do documentário, é possível visitar também pela plataforma, um mapa interativo e animado de João Monlevade da década de 1950, com fotografias, filmes históricos, e ter acesso ainda a micro-histórias de alguns personagens que resgatam as memórias da colônia luxemburguesa, em Minas. “A proposta é construir uma obra coletiva. As pessoas podem inclusive acrescentar e editar o conteúdo. Por exemplo, quando aparece uma foto com dois personagens que nós da equipe não identificamos, o próprio usuário pode conhecer e adicionar a informação, seja no site www.colonia.lu ou presencialmente nas instalações do [L]AÇO. Tudo o que a gente conseguir juntar de imagens, dados e informações da época, trabalhando de forma colaborativa, vamos, aos poucos, avançando nesse patrimônio co-criado digitalmente”, explica a organização do evento.

 

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Durante encontro, conselheiros deliberam sobre as ações realizadas pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo para a recuperação das atividades

Com a proposta de avaliar as iniciativas da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) para o estímulo às atividades turísticas, o Conselho Estadual de Turismo (CET) realizou a 52ª Reunião Ordinária – e primeira do ano – na quarta-feira (16/3). O encontro virtual contou com a presença do governador Romeu Zema, do secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, da subsecretária de Turismo, Milena Pedrosa, além de conselheiros do órgão colegiado e outros representantes do setor.

Minas em destaque
Durante sua participação, o governador Romeu Zema destacou a força do setor turístico em Minas Gerais. “Somos um estado com grande potencial. Estamos próximos das grandes metrópoles do Brasil e temos características únicas, como as cidades históricas, a gastronomia. Basta divulgarmos ainda mais que tudo isso existe aqui em Minas Gerais que os brasileiros vão vir pra cá. Nós também somos um povo reconhecidamente hospitaleiro e que carrega essa mineiridade, nosso grande diferencial”, destacou o governador.

Romeu Zema também pontuou sobre a posição que Minas tem ocupado no cenário turístico do Brasil. O estado foi considerado o mais seguro no país, segundo levantamento do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). “Assumimos a posição de estado mais seguro do Brasil, algo que qualquer turista valoriza. Nesse ponto, minas está bem à frente dos demais estados. Isso nos orgulha e isso com certeza faz a diferença para quem quer viajar quer viajar, e Minas pode se tornar um destino turístico ainda mais forte”, disse.

O governador ressaltou, ainda, outros atrativos turísticos que podem ser potencializados em Minas Gerais. Um dos exemplos é o turismo de negócios, reconhecida vocação de algumas cidades do estado. “Nós temos atraído novos negócios para o estado num volume sem comparação, rompendo, inclusive, a barreira dos R$ 210 bilhões. Queremos que o turismo participe ativamente desse momento. É um grande gerador de empregos, atrai divisas e terá total apoio do meu governo”, finalizou Romeu Zema.

Ações integradas
Com a retomada gradual das atividades no contexto de reabertura de diversos setores no estado, o turismo em Minas Gerais tem mostrado sólida recuperação. É com essa perspectiva que a Secult tem promovido diversas ações para fortalecer o setor no estado, bem como ampliar a geração de emprego e renda. Segundo o secretário Leônidas Oliveira, uma das principais iniciativas da pasta é promover a constante transversalidade entre o turismo e a cultura, proporcionando novas experiências à cadeia produtiva do segmento.

“A transversalidade com o turismo está acontecendo de uma forma muito interessante. Hoje, 72% do turismo em Minas Gerais é um turismo cultural, e essas duas áreas devem ter uma aproximação cada vez mais sólida. Estamos desenvolvendo ações que têm esse objetivo claro, que é o de promover uma integralidade entre esses dois setores tão importantes e que contribuem constantemente para a geração de emprego e renda. Nesse contexto de reabertura, essas ações serão ainda mais importantes”, pontou Leônidas Oliveira.

Durante a Reunião Ordinária, os conselheiros também deliberaram sobre os projetos e programas da Secult para o fomento turístico. Uma dessas iniciativas é o Via Liberdade, Projeto realizado pelos governos de Minas Gerais, do Rio de Janeiro, de Goiás e do Distrito Federal e que propõe estruturar uma nova rota turística e cultural, interligando as belezas históricas, culturais e artísticas entre os quatro estados. O projeto busca as oportunidades turísticas contidas no percurso de 1.179 quilômetros da BR-040 por meio de ações e programas estratégicos.

A pauta do CET também contemplou o Ano da Mineiridade, iniciativa do Governo de Minas para homenagear a população e suas características, valorizando a cozinha mineira e a cultura local, com a marca do acolhimento. Estão previstas, para 2022, exposições que falam da mineiridade, um inventário da cozinha mineira, uma ópera sobre Aleijadinho e outras atrações culturais realizadas junto com a estruturação de políticas públicas que vão evidenciar a unicidade de Minas Gerais, atraindo mais turistas.

A próxima reunião extraordinária do conselho está marcada para abril.

O Conselho Estadual de Turismo (CET) foi instituído pela Lei nº 8.502, de 19 de dezembro de 1983. O CET é um colegiado de caráter consultivo, propositivo e deliberativo e órgão superior de assessoramento e integração da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), que tem por finalidade propor ações e oferecer subsídios para a formulação da Política Estadual de Turismo e apoiar sua execução, com vistas a sua consolidação e continuidade.

O conselho é composto pelas principais entidades representativas do turismo em Minas Gerais, contemplando setores de transportes, agências de viagens, alimentação, hospedagem e guias de turismo. Atualmente, o CET possui 21 entidades da sociedade civil e 13 do setor público totalizando 68 membros (titulares e suplentes).

 

16 3 2022 minicet

‘22 em 22 – O modernismo e suas influências no acervo do Museu Mineiro’ tem entrada gratuita e pode ser visitada até 27 de março

Composta por obras de acervo do Museu Mineiro, a exposição “22 em 22 – O modernismo e suas influências no acervo do Museu Mineiro” celebra o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922. A mostra gratuita, que foi inaugurada nesta terça-feira (22/2), reúne 22 obras de artistas como Tarsila do Amaral, Volpi, Yara Tupinambá, Inimá de Paula, Guignard, Carlos Scliar, Fernando Pierucetti, entre outros, e pode ser visitada até 27 de março.

A mostra exibe as relações, influências e diferenças entre os 22 trabalhos dos artistas selecionados e algumas das principais vanguardas europeias, como expressionismo, fauvismo, cubismo, surrealismo e abstracionismo. De acordo com Alexandre Milagres, diretor de Museus da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), a exposição é convite ao público para descobrir o vasto repertório criativo que surgiu a partir dos conceitos modernistas.

“O que nós estamos propondo com essa exposição é uma reflexão estética da arte moderna. O público vai perceber as diversas influências estéticas na arte modernista ao longo do século XX, as novas formas de pensar, a relação da imagem e da criação e, principalmente, as pessoas vão ter uma visão mais aprofundada de uma arte que fala da brasilidade com uma produção artística genuinamente nossa”, pontuou.

Alexandre Milagres destacou, ainda, a importância de comemorar esse centenário e a riqueza do acervo próprio. “A mostra reúne, exclusivamente, peças do acervo do Museu, um riquíssimo conjunto de obras modernistas, algumas nunca antes exibidas, permitindo ao visitante conhecer parte relevante da trajetória cultural de Minas Gerais contada através da produção imagética desses artistas”, disse.

Outras linguagens

A “22 em 22 – O modernismo e suas influências no acervo do Museu Mineiro” também garante a democratização da cultura com a proposta de acessibilidade para o público surdo. Todo o conteúdo da exposição tem vídeos explicativos em Linguagem Brasileira de Sinais (Libras). Os vídeos podem ser acessados via celular por meio de QR Codes que estarão espalhados pelo ambiente da exposição.

A iniciativa é fruto de uma parceria da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais com o Programa de Aceleração de Startups de Minas Gerais (SEED) e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (SEDE), dentro do Programa Reviva Turismo. A SignumWeb foi a startup responsável pela criação do projeto de acessibilidade em Libras no Museu Mineiro.

Desde novembro de 2021 o público visitante da exposição de longa duração do Museu Mineiro “Minas das Artes, Histórias Gerais” já pode acessar os conteúdos da mostra em Libras. Basta escanear os QR Codes das salas expositivas para ter acesso a todos os vídeos. Com isso, a linguagem de sinais é levada para a Cultura e o Turismo, trazendo mais autonomia para o público surdo.

Serviço:
Exposição temporária “22 em 22 – O modernismo e suas influências no acervo do Museu Mineiro”

Local: Museu Mineiro – Sala das Sessões
Período expositivo: até 27 de março de 2022
Horário: terça a sexta das 12h às 19h, sábado e domingo das 11h às 17h
Endereço: Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Facebook: https://www.facebook.com/museumineiro.mg/
Instagram: https://www.instagram.com/museumineiro/
Site: http://www.museumineiro.mg.gov.br/

 

 

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Espaço traz a história do desenvolvimento do comércio na capital e conta com instalações interativas e tecnológicas

O Circuito Liberdade ganhou nesta terça-feira (15/3), mais um equipamento: o Ponto Cultural CDL.  Localizado na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), na Avenida João Pinheiro – 495, distante 1,2 km da Praça da Liberdade e com entrada gratuita, o espaço expositivo trata da relação entre Belo Horizonte e o setor do comércio sob várias perspectivas. Nas instalações do Ponto Cultural é apresentada a história da capital mineira, desde sua fundação até os dias atuais, as experiências e a sinergia entre comércio e o turismo, suas relações construídas ao longo do tempo e os aspectos culturais da cidade.

Segundo o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, Belo Horizonte é uma cidade que vive essencialmente do comércio. “Nascemos, crescemos e nos desenvolvemos a partir da ação de comerciantes. A CDL/BH tem um papel importantíssimo na estruturação do comércio da capital. Ao integrar o Ponto Cultural CDL ao Circuito Liberdade, um espaço que conta de forma detalhada o desenvolvimento desse setor, desde a inauguração da cidade até a contemporaneidade, conseguimos contar a vida cotidiana de Belo Horizonte e também as mineiridades”, disse.

O o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, celebrou a chegada desse novo espaço ao Circuito Liberdade. “Ter o Ponto Cultural CDL integrado ao Circuito Liberdade é uma grande conquista, não só para a CDL/BH, mas principalmente para a cidade. O comércio é parte fundamental de nossa história, por muitas vezes ele foi e é mecanismo de luta e transformação de nossa sociedade. Fazer parte do circuito é conceder ao setor sua importância histórica e cultural”, destacou. 

Sobre o Ponto Cultural
Ao chegar ao Ponto Cultural CDL, o visitante percorre a “Galeria Rampa”, um espaço destinado à intervenção de artistas regionais com ocupação dinâmica e temáticas ligadas direta ou indiretamente ao universo do comércio.

Após a rampa, o visitante é recepcionado pelo “Infovídeo”, que utiliza um mapa gráfico de Belo Horizonte como fio condutor para mostrar a força e a importância dos comerciantes para o desenvolvimento da capital. O vídeo combina informações práticas, históricas e simbólicas ao ritmo de uma trilha sonora ágil e contemporânea.

Em seguida, a “Linha do Tempo”, que é dividida em três eixos (Brasil/Mundo, Comércio e Belo Horizonte), destaca fatos históricos relevantes entre as décadas de 1890 e 2010 e apresenta informações como população, PIB, greves, revoltas, planos econômicos e mudanças de moeda. São distribuídos, ao longo deste módulo, três monitores que apontam relatos sobre as consequências da Segunda Guerra Mundial no comércio de Belo Horizonte, os primeiros anos da CDL/BH e o Monitor de Continuidade, que possibilita a atualização dos fatos no decorrer do tempo. Sobre a bancada são expostas moedas e diversas máquinas adotadas ao longo das décadas.

Os “Vídeos Poéticos”, acima da linha do tempo, relacionam o ritmo da cidade ao comércio, a visualidades arquitetônica do passado e do presente, e a pujança do comércio nas regiões descentralizadas.

Ao centro do espaço expositivo, está a “Mesa CDL” dedicada à exposição de conteúdo histórico, produções gráficas e principais ações e projetos da CDL/BH. Já o módulo “Comércio e a Cidade” fala sobre as relações construídas entre o comércio e a sociedade de Belo Horizonte, exibindo em 12 caixas cenográficas uma interpretação artística da relação entre as pessoas e os lugares, o homem e os objetos.

Ao fim da visitação, o visitante é surpreendido pelo “Monitor Inovação” que traz, com olhar conceitual e aspectos inovadores aplicados ao varejo, e constrói uma transição entre o Ponto Cultural CDL e o Varejo Inteligente, um espaço de coworking onde estão abrigadas as startups voltadas ao varejo, e também o espaço de convivência do associado da entidade.

“O Ponto Cultural CDL configura um espaço identitário, não só para a atividade comercial em si, mas para a sociedade como um todo, já que o comércio está intrinsecamente relacionado à cidade”, finaliza o presidente da CDL/BH.

Sobre o Circuito Liberdade
O Circuito Liberdade foi criado em 2010, após a inauguração da Cidade Administrativa e a transferência oficial da sede do governo da Praça da Liberdade para a região Norte de Belo Horizonte. A sua criação visava transformar os prédios históricos esvaziados em espaços com vocação para a arte, a cultura e a preservação do patrimônio, reunidos como complexo cultural referência para moradores da capital mineira e visitantes.

Hoje o Circuito Liberdade é composto por 34 instituições, que permeiam por diferentes aspectos do universo cultural e artístico. Dentre os equipamentos culturais em funcionamento, 13 são geridos diretamente pelo Governo do Estado e os outros funcionam por meio de parcerias público-privadas ou parcerias com instituições públicas federais. Mais informações sobre o circuito estão disponíveis em www.circuitoliberdade.mg.gov.br

Ponto Cultural CDL – Circuito Liberdade
Local: Sede CDL/BH – Avenida João Pinheiro, 495 - Bairro Boa Viagem
Entrada gratuita

Funcionamento:

  • Visitas livres: terça a sexta-feira, de 10h às 15h
  • Visitas mediadas às quartas, nos horários: 9h30 ás 10h30; 11h às 12h; 14h ás 15h e 15h30 às 17h
  • As visitas mediadas devem ser agendadas

 

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Imagem: Alessandro Carvalho /CDL-BH

Iniciativa foi apresentada em Tiradentes; serão contemplados projetos de prefeituras e pessoas jurídicas ligadas à administração municipal

Com a proposta de garantir mais proteção ao patrimônio histórico de Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) anunciou o Edital Calhas e Telhados – Programa Restaura Minas. A iniciativa, que foi apresentada durante solenidade em Tiradentes, nesta terça-feira (22/2), vai destinar R$ 5 milhões em incentivo a projetos voltados a reformas emergenciais de calhas e telhados de edifícios municipais tombados.

Parte integrante do Programa Restaura Minas, que destinará recursos estaduais para ações de infraestrutura e suporte a pessoas e cidades afetadas pelos fortes temporais no Estado, o edital é viabilizado com recursos do Fundo Estadual de Cultura (FEC) e vai premiar até 25 propostas com R$ 200 mil (brutos) para obras em prédios e edifícios tombados em nível municipal, estadual ou federal.

De acordo com o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a iniciativa é mais uma ação da Secult para preservar a paisagem cultural e salvaguardar o patrimônio histórico de Minas Gerais. “Proteger nosso patrimônio histórico significa proteger a mineiridade na sua essência e na sua forma mais profunda, e é senha para o futuro. O Restaura Minas, que lançamos há cerca de um mês, é um pacote de medidas em que teremos, por exemplo, R$ 36 milhões para as encostas de Ouro Preto, e já estão sendo feitos projetos executivos pela Prefeitura da cidade, em convênio com governo do estado e governo federal; temos este edital que lançamos hoje, o Calhas e Telhados, no valor de R$ 5 milhões, para a consolidação dos bens tombados; e vamos lançar mais um de R$ 5 milhões, para restauração de talhas e imagens, visando a prevenção da infestação de cupins. Lançaremos também um chamamento às empresas, para que a sociedade envie projetos e empresas os apoiem, visando a restauração do patrimônio histórico. Além disso, estamos buscando parcerias junto ao BDMG, para créditos junto às prefeituras”, enumerou o secretário, fazendo referência ao Programa que terá investimentos de R$ 118 milhões no total.

O Edital está disponível para consulta no site da Secult, na aba “Editais e documentos – editais FEC”. As inscrições poderão ser realizadas por meio da Plataforma Digital de Fomento e Incentivo à Cultura da Secult. A íntegra da transmissão da solenidade de apresentação do edital pode ser conferida AQUI.

Municípios
O Edital “Calhas e Telhados – Programa Restaura Minas” é voltado a prefeituras e instituições públicas (pessoas jurídicas sem fins lucrativos) de natureza cultural vinculadas às administrações municipais.

“O sistema tem importância vital para o patrimônio. Uma, que é a técnica, que projete o bem. Outra parte é como esse sistema marca a nossa paisagem, e a paisagem das cidades barrocas”, destacou presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), Felipe Pires.

O Programa Restaura Minas foi lançado em janeiro pelo Governo de Minas, por meio da Secult, em janeiro, na cidade de Ouro Preto. Serão destinados R$ 118 milhões para a recuperação e proteção do Patrimônio Histórico em todo o estado. A iniciativa prevê restaurações, recuperação e melhorias em casarões, capelas, igrejas e outros imóveis, públicos ou privados, em todo o território mineiro.

A solenidade contou com a participação do subsecretário de Cultura, Igor Arci, do presidente da Empresa Mineira de Comunicação, Sérgio Rodrigo Reis, do presidente da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), Jefferson da Fonseca, do secretário de Turismo de Tiradentes, Christian Silveira, além de representantes do poder municipal e outros convidados e autoridades.

 

 

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Equipamento da Secult prestou assessoria técnica à Prefeitura de Ipatinga

Na terça-feira (8/3), o Arquivo Público Mineiro (APM), equipamento administrado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), recebeu a visita de uma comitiva da Prefeitura Municipal de Ipatinga. O município do Vale do Aço realizou a visita dentro do objetivo de instituir seu arquivo público municipal. Dessa forma, a comitiva conheceu a estrutura e o funcionamento do APM, bem como funcionamento da gestão documental do Poder Executivo estadual. 

Participaram da visita o Secretário Municipal Adjunto de Planejamento, Paulo Henrique; a Consultora da Secretaria de Planejamento; e o Diretor do Departamento de Modernização e Estatística, Wilkerson Sarom Rodrigues.

O Arquivo Público Mineiro tem fortalecido suas ações junto aos municípios de Minas Gerais, por meio de assessorias e visitas técnicas que tem como objetivo orientar a criação e o aperfeiçoamento dos arquivos públicos mineiros. “A gestão e a preservação dos documentos públicos é uma obrigação imposta à administração pública pela Constituição Federal e, com essas ações, o APM contribui para consolidar as políticas públicas arquivísticas no interior do Estado”, afirma a Diretora do Arquivo Público Mineiro, Luciane Andrade Resende.

Desde o início das ações de apoio aos municípios, em 2021, foram prestadas aproximadamente 150 assessorias a municípios. Além das assessorias, o APM também oferece capacitações às equipes envolvidas nas atividades de conservação e preservação dos acervos. 

Neste mês de março e no mês de abril, o Arquivo Público Mineiro capacitará as equipes de Barbacena e Itaguara, além de também receber visita do município de Sete Lagoas. 

 

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Além do Selo, foi apresentado o programa Renovar, do município de Tiradentes, e o programa de TV ‘Juntos na Cozinha’, parceria entre Empresa Mineira de Comunicação e TV Diversa

A cidade de Tiradentes foi palco, nesta segunda-feira (21/2), de iniciativas especiais voltadas à valorização da cozinha mineira. A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) e o Instituto Periférico, apresentaram o Selo da Cozinha Mineira, “marca” do projeto do Inventário da Cozinha Mineira, que visa reconhecer a cozinha mineira como patrimônio cultural de Minas Gerais.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, destacou que a iniciativa é uma ação fundamental para fortalecer o turismo cultural em Minas e estimular projetos ligados à economia criativa no estado. “A Cozinha Mineira está relacionada ao turismo cultural, nessa transversalidade entre os dois segmentos. Em Minas, 71% do turismo é cultural, e essa é uma característica que nasce aqui em Tiradentes, gênese da nossa liberdade”, disse o secretário.

Oliveira também ressaltou que a criação do Selo leva para todo o território o trabalho da Secult em valorizar a história e tradição de Minas Gerais. “O Selo Cozinha Mineira é uma importante ferramenta para consolidar as tradições mineiras e nossas políticas públicas, transformar nossa cozinha em um patrimônio cultural de todos os mineiros. Assim como o afeto nasce numa cozinha, a mineiridade também tem sua origem ali. É um projeto que nos une enquanto forma identitária que nos difere de outros povos, porque temos um sabor, um tempero, uma culinária totalmente diversa, diferente e originária dos biomas da nossa terra. Mais um passo para a cozinha mineira ser reconhecida como patrimônio histórico do Estado de Minas Gerais”, afirmou.

No mesmo dia, também com apoio da Secult, a Prefeitura Municipal de Tiradentes lançou o Projeto Renovar, que tem como um de seus principais objetivos reposicionar o destino turístico da cidade como polo gastronômico nacional e internacional, com base na reputação da cozinha mineira tradicional e contemporânea instalada no município. O Sebrae/MG, o Circuito Trilha dos Inconfidentes e a Universidade Federal de São João del-Rei são parceiros da Prefeitura no projeto, que vai desenvolver uma série de estudos sobre o potencial do turismo na região.  

“O Renovar, pra gente, tem vários sentidos, mas o principal é aperfeiçoar-se e tornar-se melhor. Tiradentes é um dos principais indutores do turismo no Brasil e em Minas Gerais, mas precisamos nos atualizar e inovar, para não ficarmos parados no tempo, além de renovar nosso compromisso com a cidade, olhar a cidade com zelo e carinho e trazer turismo sustentável e perene e que traga desenvolvimento econômico para o município”, enfatizou o secretário de Turismo de Tiradentes, Christian Silveira.

A íntegra do evento pode ser conferida AQUI.

Juntos na Cozinha
A Empresa Mineira de Comunicação (EMC), por meio da Rede Minas, se une à proposta e coloca mais tempero na programação. A partir de 26 de fevereiro, às 12h, a emissora exibe o programa de culinária “Juntos na cozinha”. A atração é produzida pela parceira TV Diversa, de Juiz de Fora, que é transmitida em cerca de 70 cidades da região central, sul, Zona da Mata e Campo das Vertentes, em Minas Gerais, e Barra Mansa e Volta Redonda, no Rio de Janeiro. O programa foi apresentado pelo presidente da EMC, Sergio Rodrigo Reis, e pelo diretor-geral da TV Diversa, Giovanio Aguiar.

“Juntos na Cozinha” é um programa de culinária que convida os telespectadores a vivenciarem experiências fáceis e descomplicadas no manuseio dos alimentos em suas próprias casas. A intenção é mostrar que a cozinha é um lugar democrático e que qualquer pessoa pode se aventurar pelo universo da culinária e preparar suas próprias delícias, de maneira simples e saudável. Apresentado pela chef Raquel Novais, que passou por diversos veículos de comunicação sempre com a colher e as panelas a postos, foi uma das semifinalistas da 3ª edição de amadores do Master Chef Brasil. Ela tem como foco a alimentação saudável e afetiva e a relação sustentável com os alimentos, privilegiando ingredientes frescos, orgânicos e pequenos produtores.

Marca da Cozinha Mineira vai virar chancela de apoio à promoção e salvaguarda do patrimônio cultural imaterial
Desenvolvida pela Árvore Comunicação, de Belo Horizonte, a identidade visual do projeto Cozinha Mineira será aplicada nas publicações e documentos oficiais, na página eletrônica e nas redes sociais do projeto. O logotipo será desdobrado em um selo que será utilizado por instituições e estabelecimentos comerciais que se tornarem parceiros do esforço de promoção e salvaguarda da Comida Mineira. A equipe do projeto pretende licenciar o selo para utilizá-lo em futuras campanhas de divulgação, em peças como fachadas de estabelecimentos, aventais, copos, toalhas, pratos, embalagens de produtos e utensílios, entre outras possibilidades. 

“A essência da identidade visual é a ligação do modo de ser do mineiro, do qual a cozinha é parte fundamental, na alegria, na celebração, no acolhimento, na abundância e no orgulho de pertencer a uma comunidade que construiu e ressignifica este patrimônio vivo, que está sempre aberto para novas referências”, destaca Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais. 

Tiradentes quer se transformar em “cidade da cozinha mineira”
Um dos trunfos do reposicionamento de Tiradentes como polo gastronômico é o pedido, já em análise pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), de concessão do Selo Brasileiro de Indicação Geográfica, na modalidade Indicação de Procedência, para o conjunto de produtos e serviços que compõem a gastronomia do município. O Selo foi instituído pelo INPI em 2021 para valorizar e destacar produtos e serviços tipicamente brasileiros reconhecidos por sua origem ou procedência.  

“No caso de Tiradentes, solicitamos o selo não para um serviço ou produto específico, mas para a gastronomia local, o que é inédito”, explica o secretário municipal de Turismo Christian Silveira. Para subsidiar o pedido, a prefeitura enviou um estudo produzido pela UFSJ que comprova a notoriedade do município como polo gastronômico, um dos requisitos para a concessão do selo.  

Além da obtenção do selo do INPI, que vai oficializará Tiradentes como “cidade da cozinha mineira”, o projeto Renovar prevê, ainda para 2022, outras ações de planejamento, gestão e promoção do turismo local, como a produção do inventário da oferta turística, que contemplará o levantamento dos meios de hospedagem, atrativos turísticos, serviços de alimentação, eventos e manifestações culturais; a produção de estudo que avaliará as condições de acessibilidade e de mobilidade entre as atrações turísticas; pesquisa de tendências e vocação turística, que auxiliará na elaboração e criação de novos produtos e na formulação de políticas públicas setoriais; e ações de divulgação e revitalização da marca da cidade, de acordo com a nova estratégia de posicionamento.  

Patrimônio afetivo dos mineiros
“O logotipo da Cozinha Mineira aposta na afetividade e na pluralidade de ingredientes, utensílios, modos de fazer, geografia, costumes culturais e tradições regionais que formam nossa cozinha”, completa Fabrício Santos, diretor de planejamento da Árvore. As combinações desta mistura produzida ao longo da história e em permanente expansão estão presentes na tipografia utilizada pela marca, inspirada em elementos como as montanhas, a horta e o curral, a indústria, o queijo, o tacho e a panela, além da sempre icônica bandeira mineira.  

Outros objetos e alimentos do cotidiano também estão presentes graficamente para dar suporte às diversas possibilidades de aplicação da marca, como o filtro de barro, o ovo e o fogão a lenha. Alguns objetos que se transformaram em símbolos da cultura gastronômica, como o Ora-pro-nóbis, vão ganhar frases que reforçam, com bom humor, os laços de identidade entre a população e a cozinha mineira.  

As cores escolhidas para completar o conjunto gráfico do logotipo remetem às relações culturais presentes no universo da cozinha mineira: o colorido das festas religiosas, das manifestações culturais de Minas, a arquitetura colonial, a exuberância natural e a diversidade gastronômica do estado. 

O projeto Inventário da Cozinha Mineira tem o patrocínio da Gerdau, da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), por meio da Lei de Incentivo à Cultura, do Governo Federal, e parceria da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), firmada por meio de acordo de cooperação entre o Iepha-MG e o Instituto Periférico.

 

 

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