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No dia 27 de setembro o programa Opinião Minas completa 20 anos no ar, pela Rede Minas. Para comemorar a data, a jornalista Érica Vieira recebe o governador Romeu Zema. Na oportunidade, o governador fala sobre Minas Gerais e faz um balanço sobre a gestão de um estado grande e diverso.

Há duas décadas no ar, o programa traz, diariamente, especialistas para discussões de temas sobre política, economia, saúde, comportamento e educação.

O Opinião Minas com o governador Romeu Zema vai ao ar, ao vivo, nesta sexta (27), às 8h45, com reprise às 18h.

Opinio Minas

Página na Internet comemora a data e faz resgate histórico dos 20 anos do programa

Tantas produções não poderiam passar em branco pela Rede Minas. A emissora resgatou um pouco da história do programa e leva, ao público, grandes momentos. Uma página no site da emissora foi criada com informações, curiosidades, histórias e muitas entrevistas com personalidades e temas de destaque em Minas e no país, nessas duas décadas. O endereço para acesso é redeminas.tv/opiniaominas20anos.

Rede Social da Rede minas revela os bastidores do programa nesta quinta (26)

A Rede Minas está, em peso, na Internet. Para isso, conta com uma equipe de especialistas que leva informações, vídeos, imagens e muita interação com o público. Em comemoração aos 20 anos do Opinião Minas, a equipe do programa assume o Instagram da emissora, nesta quinta (26), e promete revelar os bastidores e detalhes dessa produção diária. A ação, chamada de “takeover”, vai mostrar destaques que vão desde a maquiagem até a redação. Uma oportunidade do internauta conferir como é feito o Opinião Minas sob o olhar do próprio Opinião Minas. Como o programa começa às 8h45, logo cedo as postagens iniciam. Para acesso: instagram.com/redeminas.


SERVIÇO:
Opinião Minas – Especial 20 anos
Convidado: governador Romeu Zema, dia 27/09, às 8h45
Apresentação: Érica Vieira
Exibição diária: seg a sex, às 8h45, com reprise às 18h
Ação takeover – Opinião Minas – dia 26/09. Acesso: instagram.com/redeminas
Página especial: redeminas.tv/opiniaominas20anos


 

Natalia Larangeira fotoLillian-Larangeira imprensa

No dia 29 de setembro, às 11h, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica realiza os Concertos para a Juventude. A apresentação será realizada sob a batuta da maestrina convidada Natália Larangeira, jovem regente que participou de uma das dez edições do Laboratório de Regência promovido anualmente pela Orquestra. O concerto terá como tema “Identidades Sonoras”, com as obras Egmont, op. 84: Abertura, de Beethoven; O Moldávia, de Smetana; Dança Húngara nº 5, de Brahms; Contos dos bosques de Viena, op. 325, de J. Strauss Jr.; Pavana para uma infanta defunta, de Ravel; Variações Enigma, op. 36: Finale, de Elgar; e Capricho Espanhol, op. 34, de Rimsky-Korsakov.

Os Concertos para a Juventude têm entrada gratuita e seus ingressos serão distribuídos na bilheteria da Sala Minas Gerais a partir do dia 24 de setembro. A próxima apresentação dos Concertos para a Juventude está marcado para 24 de novembro (Corpo em movimento – Regência de José Soares).

Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cidadania, Governo de Minas Gerais, Cemig e Localiza Hertz por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e também da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais e contam com o apoio dos Amigos da Filarmônica.

                                                                                                        

Natália Laranjeira, regente convidada

Formou-se em Regência na UniFiam Faam, na classe dos maestros Abel Rocha e Naomi Munakata. Dentre as orquestras que regeu destacam-se a Filarmônica de Minas Gerais, Orquestra Bohuslav Martinu da República Tcheca, Sinfônica da USP, Sinfônica Municipal de João Pessoa e Orquestra de Câmara da USP. Foi regente dos corais da Cidade de São Paulo, do CEU Butantã, do CEU Jaguaré e Coral Meninos Cantores de Campinas. Regeu a Orquestra de Cordas do Projeto Guri e a Femina Chamber Orchestra. É regente convidada da Banda Sinfônica Jovem do Guri Santa Marcelina. Como convidada, regeu a ópera Falstaff de Verdi com a Orquestra Jovem do Theatro São Pedro e alunos da Academia de Ópera, e um ópera gala com a Orquestra do Theatro São Pedro. Atualmente recebe orientação do maestro Cláudio Cruz e participa do movimento Mulheres Regentes, liderado pela maestrina Ligia Amadio. Atua como Regente Titular e Diretora Artística da Camerata Filarmônica de Indaiatuba e Regente Assistente da Orquestra Sinfônica de Santo André.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, desde então a Filarmônica de Minas Gerais se apresenta regularmente em Belo Horizonte. Em sua sede, a Sala Minas Gerais, realiza 57 concertos de assinatura e 12 projetos especiais. Apresentações em locais abertos acontecem nas turnês estaduais e nas praças da região metropolitana da capital. Em viagens para fora do estado, a Filarmônica leva o nome de Minas ao circuito da música sinfônica. Através do seu site, oferece ao público diversos conteúdos gratuitos sobre o universo orquestral. O impacto desse projeto artístico, não só no meio cultural, mas também no comércio e na prestação de serviços, gera em torno de 5 mil oportunidades de trabalho direto e indireto a cada ano. Sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra conta, atualmente, com 90 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas do Sul e do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com diversos prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, ao encerrar seus 10 primeiros anos de história, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais recebeu a principal condecoração pública nacional da área da cultura. Trata-se da Ordem do Mérito Cultural 2018, concedida pelo Ministério da Cultura, a partir de indicações de diversos setores, a realizadores de trabalhos culturais importantes nas áreas de inclusão social, artes, audiovisual e educação. A Orquestra foi agraciada, ainda, com a Ordem de Rio Branco, insígnia diplomática brasileira cujo objetivo é distinguir aqueles cujas ações contribuam para o engrandecimento do país.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar a nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com os títulos de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) e de Organização Social (OS), um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados.

Os números da Filarmônica de Minas Gerais (dados até 30/06/2019)

1,12 milhão de espectadores

857 concertos realizados

1.092 obras interpretadas

105 concertos em turnês estaduais

39 concertos em turnês nacionais

5 concertos em turnê internacional

90 músicos

606 notas de programa publicadas no site

219 webfilmes publicados (20 com audiodescrição)

1 coleção com 3 livros e 1 DVD sobre o universo orquestral

4 exposições itinerantes e multimeios sobre música clássica

4 CDs pelo selo internacional Naxos (Villa-Lobos e Nepomuceno)

1 CD pelo selo nacional Sesc (Guarnieri e Nepomuceno)

SERVIÇO:

Concertos para a Juventude – Identidades Sonoras

29 de setembro – 11h

Sala Minas Gerais

Natália Larangeira, regente convidada

BEETHOVEN                 Egmont, op. 84: Abertura

SMETANA                    O Moldávia

BRAHMS                      Dança Húngara nº 5 em sol menor

J. STRAUSS JR.              Contos dos bosques de Viena, op. 325

RAVEL                         Pavana para uma infanta defunta

ELGAR                         Variações Enigma, op. 36: Finale

RIMSKY-KORSAKOV      Capricho Espanhol, op. 34

Concerto gratuito

Ingressos distribuídos a partir do dia 24 de setembro de 2019 (terça-feira anterior ao concerto), a partir do meio-dia, somente na bilheteria da Sala Minas Gerais. No dia do concerto, a partir das 9h, serão distribuídos 300 ingressos.

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 20h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em quintas e sextas de concerto, das 12h às 22h

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

 

O Cine Humberto Mauro dá continuidade à programação da mostra Curta no Almoço e exibe, na sexta-feira, 16 de agosto, Intervenção (Brasil, 2015) e Na Missão com Kadu (Brasil, 2016) de Pedro Maia de Brito, e Filme de Rua (Brasil, 2017) de Ed Marte, Daniel Carneiro, Zi Reis, Paula Kimo, Joanna Angelo e Guilherme Melo. A sessão tem início às 13h15 e terá uma duração de 57 minutos, o ingresso deve ser retirado meia hora antes, na bilheteria do cinema. As sessões são gratuitas.

Intervenção mostra o depois de mais uma manifestação reprimida violentamente pelas forças policiais, quando dois jovens se preparam para realizar uma intervenção em um batalhão. Com apenas 4 minutos, o curta venceu a Competitiva Brasil do 17º FESTCURTASBH.

Vencedor da Competitiva Brasileira e do Júri Popular no 18º FESTCURTASBH, o documentário Na Missão com Kadu acompanha Ricardo de Freitas Miranda, o Kadu, líder comunitário da Ocupação Vitória, no Isidora (região periférica de Belo Horizonte). A montagem costura imagens filmadas pelo próprio Kadu, em um dia de passeata reivindicatória da ocupação em direção à Cidade Administrativa do Estado de Minas Gerais no ano de 2015.

Na missão com Kadu

Dirigido por Ed Marte, Daniel Carneiro, Zi Reis, Paula Kimo, Joanna Angelo e Guilherme Melo, o curtaFilme de Rua anda pelas ruas de Belo Horizonte, um grupo de adolescentes produz imagens e performa diante da câmera. Construído em conjunto, no contexto de uma oficina, o filme extrapola o cotidiano e o simples registro documental, e enfatiza a relação desses jovens com o ato de filmar, o processo criativo e o desejo de estar em cena. 

Curta no Almoço

Data: 16 de agosto

Horário: 13h15

Local: Cine Humberto Mauro

Endereço: Av. Afonso Pena, 1.537 – Belo Horizonte

Classificação Indicativa: 12 anos

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informação para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l (31) 99715-1219 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


Caixa Estante aberta c

Os livros são fonte de imaginação, criação e aprendizado. E, com o objetivo de colaborar com a educação nos centros socioeducativos do estado, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais - Secult, por meio da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais – BPEMG, vai inaugurar mais uma Caixa-Estante no Centro Socioeducativo Andradas – CSEA.

Localizado no bairro Horto em Belo Horizonte, o CSEA recebe cerca de 25 adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa. Eles passarão a contar com um acervo de aproximadamente 100 livros para ler nos momentos de lazer. A inauguração da Caixa-Estante será no dia 1/10, às 10h, em evento fechado, com a participação especial do Projeto Palavra Viva. Um grupo de 15 jovens vai declamar poemas e apresentar músicas da MPB para os adolescentes do CSEA.

Pela manhã, das 9h30 às 12h, o Carro-Biblioteca, outro serviço de extensão da BPEMG, vai estar na Avenida dos Andradas, próximo à Avenida Silviano Brandão, apresentando aos transeuntes e à comunidade socioeducativa os serviços que são oferecidos ao público da região metropolitana de Belo Horizonte.

A Caixa-Estante é um serviço de extensão da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais/Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas/Extensão e Ação Regionalizada, criado em 1969. Atualmente, são 13 instituições atendidas pela Caixa-Estante, sendo elas públicas, privadas ou não governamentais.

Cada Caixa Estante possui um acervo de aproximadamente 100 livros, distribuídos entre literatura brasileira, estrangeira, infantojuvenil e autoajuda, cuidadosamente selecionados de acordo com o perfil do público a ser atendido e trocado periodicamente para melhor atender às demandas dos leitores. Além do empréstimo de livros, são promovidas ações de incentivo à leitura, tais como, Hora do Conto e da Leitura, apresentações teatrais, Encontro com o Escritor e oficinas.

O objetivo da Caixa-Estante durante o período de permanência nas instituições, que é de 03 anos, é criar demanda de leitura incentivando-as a criarem a suas próprias bibliotecas.

                    

SERVIÇO

Evento: Inauguração do serviço de Caixa-Estante no Centro Socioeducativo Andradas

Data: 01/10/2019 (terça-feira)

Horário e local para o público em geral: das 9h30 às 12h, na Avenida dos Andradas, n° 4015

Horário e local para o público do Centro Socioeducativo Andradas: 10h, Rua João Alfredo, 92, Horto.

Mais informações: (31) 3269.1229 e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

Muita coisa boa e nova nas caixas de som. Uma das descobertas é a cantora e compositora Karina Buhr. Baiana de nascimento e pernambucana de ‘vida’, ela deu identidade às suas músicas promovendo um punk ao som de guitarras e muitos tambores. Buhr lança o álbum “Desmanche”, que traz melodias e um trabalho politizado e poético nas canções. A tradução do ritmo guiado pela suas músicas é pauta do programa Agenda, da Rede Minas, desta sexta (16). Desta vez, o programa traz uma novidade: a crítica da jornalista Flávia Moreira.



Flávia comanda o Plugue, da rádio Inconfidência. Há 18 anos na cultura, é presença constante em grandes festivais, além de atuar como crítica e curadora de projetos artísticos. Antenada no que acontece de novo na área, promete decifrar ao público o universo fascinante da cantora Karina Buhr que agrega a cultura e a perversidade do mundo contemporâneo no seu mais novo disco.

Na programação, ainda mais novidades. O público confere a entrevista com a escritora mineira Marina Piva, que hoje vive em Juiz de Fora, na Zona da Mata. Autora do recém lançado livro “Flor de lis”, Piva apresenta em quase 300 páginas uma trama que se passa em uma cidade em que a mentira se torna realidade. A ficção, que demorou três anos para ficar pronta, promete prender o leitor desde o início do livro. 

Nessa edição, o Agenda foi ao Museu de Arte da Pampulha conversar com a artista Tatiana Blass. Em uma reportagem, convida o público a conhecer a exposição “Mais dia, menos noite” que apresenta uma instalação que valoriza o complexo da Pampulha e a mitologia grega. 

O Agenda, com essas e outras novidades, é nesta sexta (16/08), às 19h45, com apresentação de Mariana Lima. O programa vai ao ar, de segunda a sexta, trazendo o melhor da cena artística de Minas Gerais.

COMO SINTONIZAR:
A Rede Minas está no ar no canal 17 UHF ou 9.1 (HD) e 9.2 (SD); Net 20 e Net HD 520; Oi 09; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; além do site da emissoraredeminas.tv e o aplicativo (redeminas.tv/aplicativoRedeMinas).

ACESSE AS REDES SOCIAIS:
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Recode bibliot MG

Com o objetivo de promover o empoderamento digital e fortalecer as habilidades dos profissionais de bibliotecas, a organização social Recode – em parceria com o Movimento Bem Maior – prorrogou o prazo final da convocatória que está selecionando 270 bibliotecas públicas e comunitárias em todo o Brasil. O edital está disponível no site www.recode.org.br/bibliotecas. Para participar da convocatória, as instituições devem ter um CNPJ ativo e no mínimo dois computadores instalados e voltados para o uso da comunidade, com conexão à Internet.

O programa Recode Bibliotecas irá oferecer apoio e formação para estimular o protagonismo dos profissionais e dos jovens na transformação social e digital de suas comunidades. Os participantes serão motivados a traçar uma nova programação para esses espaços em sintonia com as demandas locais, tendo a inovação e a tecnologia como aliadas. O percurso formativo inclui temas como pesquisa da comunidade, estratégias de comunicação e articulação de parcerias, visando aumentar o número de frequentadores nas bibliotecas e o reconhecimento de boas práticas.

A Recode, que hoje atua em parceria com 200 bibliotecas públicas em todos os estados do Brasil, celebra a possibilidade de ampliar o impacto em benefício de comunidades e jovens em situação de vulnerabilidade social. A participação de Minas Gerais é vista como estratégica pela Recode e por apoiadores locais. "A biblioteca pública é o equipamento cultural mais presente nos territórios mineiros, somando mais de 800. Em tempos de crise precisamos nos unir para que projetos importantes tenham continuidade. Além de qualificar o trabalho das equipes de bibliotecas, os projetos da Recode buscam o engajamento de jovens, um público que merece atenção e investimento”, conta Cleide Fernandes, coordenadora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais.

O programa Recode Bibliotecas ainda oferece formação online para jovens em cursos de tecnologia para empoderamento digital e busca atender aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), especialmente aos Objetivos 4 (Educação de Qualidade) e 8 (Emprego Digno e Crescimento Econômico).

A iniciativa está alinhada ao Plano Nacional do Livro e Leitura e tem a parceria do Movimento Bem Maior, com apoio do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas e dos Sistemas Estaduais de Bibliotecas Públicas.

Conquistas

Iniciada em 2015, a iniciativa da Recode reúne parceiros em todas as regiões do Brasil, com 138 comitês de jovens criados, 90 novas programações já implementadas e 12 mil pessoas contempladas. As melhores práticas de novas programações foram reconhecidas e integraram a primeira edição da publicação Bibliotecas Transformadoras.

Em Minas Gerais, algumas bibliotecas já aderiram ao programa da Recode e colhem resultados desde 2018. Por exemplo, a biblioteca de Itaguara desenvolveu oficinas para o incentivo à leitura que levou a um aumento de 46% do número de empréstimos de livros. Já na biblioteca de Nova Serrana, 75% dos jovens que participaram das aulas presenciais com foco no aprendizado do Pacote Office concluíram o curso, aumentando assim a frequência no local.

Sobre a Recode

A Recode é uma organização social que promove o empoderamento digital. Por meio da criação e disseminação de metodologias de formação empreendedora e do uso de ferramentas digitais, busca ampliar o impacto de facilitadores em comunidades, escolas e bibliotecas e estimular o uso ético, consciente e cidadão da tecnologia. Assim, empodera indivíduos para reprogramar realidades. Com 24 anos de atuação, está presente em 8 países com 689 centros de empoderamento digital e já alcançou mais de 1,7 milhão de pessoas.

Serviço

Convocatória Recode Bibliotecas

Inscrições em www.recode.org.br/bibliotecas

Prazo: 04/10/2019


 

Fernando Brant, Roberto Drummond, Toninho Cerezo, trem dos Inconfidentes e rua da Bahia. Personalidades mineiras e lugares que são protagonistas da Rede Minas e contribuíram para a construção de uma identidade mineira. Todos eles estão reunidos no portal “Rede Minas Memória”, que traz trechos de entrevistas, espetáculos e reportagens exibidos na emissora desde 1984, data de inauguração da TV, que este ano completou 35 anos.

O Portal é abastecido continuamente com o acervo da TV. Na plataforma, é possível acessar o conteúdo de forma aleatória ou por categorias: arte, música, esporte, personagem, personalidade, literatura, lugares e história.

Além disso, o site permite a interação com o público, que pode sugerir registros e compartilhar e comentar nos vídeos as suas lembranças.

Acesse o site em http://memoria.redeminas.tv/.


 

Regentes do Laboratorio de regência 2018 com o maestro Fabio Mechetti em concerto de encerramento - foto-alexandre-rezende

Entre os dias 24 e 26 de setembro, a Filarmônica de Minas Gerais realiza a 11ª edição do Laboratório de Regência, que possibilita a jovens regentes ter, sob sua batuta, uma orquestra profissional e aprender, na prática, os desafios da regência. Gesiel Vilarubia, Lucas Araujo, Mariana Menezes e Matheus Coelho, regentes selecionados, participam de ensaios e aulas técnicas ministradas pelo diretor artístico e regente titular da Orquestra, maestro Fabio Mechetti. O Laboratório será encerrado com um concerto gratuito, no dia 26 de setembro, às 20h30, na Sala Minas Gerais. No repertório estão Os Prelúdios, Poema Sinfônico nº 3, de Liszt; Abertura Festival Acadêmico, op. 80, de Brahms; O Morcego: Abertura, de J. Strauss Jr.; e O Aprendiz de Feiticeiro, de Dukas.

A entrada para o concerto é gratuita, e os ingressos devem ser retirados na bilheteria da Sala Minas Gerais a partir do dia 20 de setembro,de meio-dia às 20h. Serão disponibilizados quatro ingressos por pessoa.

Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cidadania, Governo de Minas Gerais, CBMM e Cemig por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e conta ainda com o incentivo da Lei estadual de incentivo à Cultura de Minas Gerais e apoio dos Amigos da Filarmônica.

Aulas práticas e teóricas

Pela manhã, os participantes têm aulas práticas, em ensaios com a Orquestra, e, à tarde, recebem orientações teóricas e técnicas do maestro Fabio Mechetti. Assim como Gesiel Vilarubia, Lucas Araujo, Mariana Menezes e Matheus Coelho, outros 11 maestros irão participar como ouvintes das atividades do Laboratório em 2019.

O Laboratório de Regência da Filarmônica de Minas Gerais é uma iniciativa pioneira no Brasil. Por ele já passaram regentes que hoje se destacam no cenário nacional e internacional. Nessas onze edições já realizadas do Laboratório de Regência, 137 jovens regentes de todo o país viveram essa experiência com a Filarmônica de Minas Gerais. Alguns deles participaram da iniciativa mais de uma vez.

Os regentes

Gesiel Vilarubia

Bacharel e Mestre pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), o maestro e violonista Gesiel Vilarubia, natural de São Bernardo do Campo, SP, hoje com 32 anos, é regente assistente da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo desde 2018 e com o grupo participou de gravações de CDs e conduziu concertos na Sala São Paulo. Atualmente orientado pelo maestro Cláudio Cruz, Gesiel tem sido convidado a reger grupos jovens, como a Orquestra Infantojuvenil e a Orquestra de Cordas do Guri Santa Marcelina Cultura. Em 2018, também participou como assistente da premiada produção de Sonho de uma noite de verão de Benjamin Britten, no Theatro São Pedro.

Lucas Araujo

Natural de Ribeirão Pires, SP, 28 anos, Lucas Araujo integra a Academia de Regência da Osesp e estuda na Universidade Estadual Paulista (Unesp). Seu principal professor e mentor é o maestro Roberto Tibiriçá, tendo sido aluno também de Marin Alsop e Valentina Peleggi. Recentemente, estreou na Sala São Paulo à frente da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo,regendo a Sinfonia nº 8 de Dvorák. Em 2018, foi finalista no Concurso para Regentes da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Como regente convidado do Festival de Trombones de SP – Projeto Bone, conduziu o solista Martin Shippers, da Royal Concertgebouw.

Mariana Menezes

A mineira Mariana Menezes, natural de Uberaba, foi regente convidada de grandes orquestras, como a Osesp, as sinfônicas do Theatro da Paz, de Santo André, do Teatro Nacional Claudio Santoro, de Heliópolis e de João Pessoa. Estudou com maestros de vários países, destacando-se Riccardo Muti, Colin Metters, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Osvaldo Ferreira. Aos 30 anos, é Mestre em Regência Orquestral pela University of Manitoba, Bacharel em Regência pela Universidade de Brasília (UnB), Licenciada em Música pelo Instituto Brasileiro de Educação Continuada e Especialista em Regência Orquestral pela Academia da Osesp, sob mentoria de Marin Alsop.

Matheus Coelho

Matheus Coelho, 24 anos, é natural de Campo Grande, MS. Bacharelando em Regência pela Unicamp, faz parte da classe de regência da Academia da Osesp. Foi clarinetista da Orquestra Sinfônica de Campo Grande, onde trabalhou como regente assistente e arranjador residente com o maestro Eduardo Martinelli. Venceu o Prêmio Campo Grande de Música de Concerto e a Competição Jovens Músicos da Orquestra Sinfônica da Unicamp. Como barítono, foi solista do Ópera Estúdio da Unicamp. Teve aulas e masterclasses com Marin Alsop, Giancarlo Guerrero, Neil Thomson, Sian Edwards, Wagner Polistchuk e Angelo Fernandes.

 

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, desde então a Filarmônica de Minas Gerais se apresenta regularmente em Belo Horizonte. Em sua sede, a Sala Minas Gerais, realiza 57 concertos de assinatura e 12 projetos especiais. Apresentações em locais abertos acontecem nas turnês estaduais e nas praças da região metropolitana da capital. Em viagens para fora do estado, a Filarmônica leva o nome de Minas ao circuito da música sinfônica. Através do seu site, oferece ao público diversos conteúdos gratuitos sobre o universo orquestral. O impacto desse projeto artístico, não só no meio cultural, mas também no comércio e na prestação de serviços, gera em torno de 5 mil oportunidades de trabalho direto e indireto a cada ano. Sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra conta, atualmente, com 90 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas do Sul e do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com diversos prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, ao encerrar seus 10 primeiros anos de história, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais recebeu a principal condecoração pública nacional da área da cultura. Trata-se da Ordem do Mérito Cultural 2018, concedida pelo Ministério da Cultura, a partir de indicações de diversos setores, a realizadores de trabalhos culturais importantes nas áreas de inclusão social, artes, audiovisual e educação. A Orquestra foi agraciada, ainda, com a Ordem de Rio Branco, insígnia diplomática brasileira cujo objetivo é distinguir aqueles cujas ações contribuam para o engrandecimento do país.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar a nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com os títulos de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) e de Organização Social (OS), um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados.

Os números da Filarmônica de Minas Gerais (dados até 30/06/2019)

1,12 milhão de espectadores

857 concertos realizados

1.092 obras interpretadas 

105 concertos em turnês estaduais

39 concertos em turnês nacionais

5 concertos em turnê internacional

90 músicos

606 notas de programa publicadas no site

219 webfilmes publicados (20 com audiodescrição)

1 coleção com 3 livros e 1 DVD sobre o universo orquestral

4 exposições itinerantes e multimeios sobre música clássica

4 CDs pelo selo internacional Naxos (Villa-Lobos e Nepomuceno)

1 CD pelo selo nacional Sesc (Guarnieri e Nepomuceno)

SERVIÇO:

11º Laboratório de Regência Concerto de Encerramento

26 de setembro – 20h30

Sala Minas Gerais

Regentes:

Gesiel Vilarubia

Lucas Araujo

Mariana Menezes

Matheus Coelho

LIZT                       Os Prelúdios, Poema Sinfônico nº 3

BRAHMS                Abertura Festival Acadêmico, op. 80

J. STRAUSS JR.      O Morcego: Abertura

DUKAS                   O Aprendiz de Feiticeiro

Concerto gratuito

Ingressos distribuídos a partir do dia 20 de setembro de 2019, a partir do meio-dia, somente na bilheteria da Sala Minas Gerais.

Funcionamento da bilheteria:
Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto
De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 20h.
Aos sábados, das 12h às 18h.
Em quintas e sextas de concerto, das 12h às 22h
Em sábados de concerto, das 12h às 21h.
Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br


 

No dia 18 de agosto, às 11h, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica realiza os Concertos para a Juventude e traz como tema “O resumo da ópera”, com trechos de algumas das mais importantes óperas. A apresentação terá regência do maestro convidado Edson Piza, um dos jovens regentes que participou de uma das dez edições do Laboratório de Regência, promovido anualmente pela Orquestra. Enquanto os Concertos para a Juventude buscam promover descobertas e encontros com a música sinfônica, o Laboratório de Regência está atento ao compasso com as novas gerações de regentes. A união dessas duas frentes educacionais da Filarmônica resultou em repertórios diversificados e abrangentes. Os Concertos para a Juventude têm entrada gratuita e seus ingressos serão distribuídos a partir do dia 13 de agosto, ao meio-dia, na bilheteria da Sala Minas Gerais.

Crédito: Daniela Paoliello

Entre as obras operísticas estão Os mestres cantores, WWV 96: Prelúdio, de Wagner; O barbeiro de Sevilha: Abertura, de Rossini; Nabucco: Abertura, de Verdi; Manon Lescaut, Ato III: Intermezzo, de Puccini; O Morcego: Abertura, de J. Strauss Jr.; e Eugene Onegin, op. 24: Polonaise, de Tchaikovsky.

Os próximos Concertos para a Juventude estão marcados para 29 de setembro (Identidades sonoras – Regência de Natalia Larangeira) e 24 de novembro (Corpo em movimento – Regência de José Soares).

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cidadania, Governo de Minas Gerais, Cemig e Localiza Hertz e contam com o apoio cultural do Instituto Unimed-BH viabilizado pelo incentivo de mais de 5 mil médicos cooperados e colaboradores da Cooperativa, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Apoio Amigos da Filarmônica por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Edson Piza, regente convidado

Edson Piza é formado em Regência pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), estudou na Academia de Ópera do Theatro São Pedro (SP) e foi assistente de direção musical na temporada 2016 do teatro. Pouco antes de participar do Laboratório de Regência da Filarmônica de 2017 Piza venceu uma edição do concurso para regente assistente da Orquestra Experimental de Repertório do Theatro Municipal de São Paulo. Atualmente integra a Academia de Regência da Osesp, sob orientação de Marin Alsop e Valentina Peleggi.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Crédito: Daniela Paoliello

Criada em 2008, desde então a Filarmônica de Minas Gerais se apresenta regularmente em Belo Horizonte. Em sua sede, a Sala Minas Gerais, realiza 57 concertos de assinatura e 12 projetos especiais. Apresentações em locais abertos acontecem nas turnês estaduais e nas praças da região metropolitana da capital. Em viagens para fora do estado, a Filarmônica leva o nome de Minas ao circuito da música sinfônica. Através do seu site, oferece ao público diversos conteúdos gratuitos sobre o universo orquestral. O impacto desse projeto artístico, não só no meio cultural, mas também no comércio e na prestação de serviços, gera em torno de 5 mil oportunidades de trabalho direto e indireto a cada ano. Sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra conta, atualmente, com 90 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central e do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com diversos prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, ao encerrar seus 10 primeiros anos de história, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais recebeu a principal condecoração pública nacional da área da cultura. Trata-se da Ordem do Mérito Cultural 2018, concedida pelo Ministério da Cultura, a partir de indicações de diversos setores, a realizadores de trabalhos culturais importantes nas áreas de inclusão social, artes, audiovisual e educação. A Orquestra foi agraciada, ainda, com a Ordem de Rio Branco, insígnia diplomática brasileira cujo objetivo é distinguir aqueles cujas ações contribuam para o engrandecimento do país.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar a nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com os títulos de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) e de Organização Social (OS), um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados.

Os números da Filarmônica de Minas Gerais (dados até 30/06/2019)

1,12 milhão de espectadores

857 concertos realizados

1.092 obras interpretadas

105 concertos em turnês estaduais

39 concertos em turnês nacionais

5 concertos em turnê internacional

90 músicos

606 notas de programa publicadas no site

219 webfilmes publicados (20 com audiodescrição)

1 coleção com 3 livros e 1 DVD sobre o universo orquestral

4 exposições itinerantes e multimeios sobre música clássica

4 CDs pelo selo internacional Naxos (Villa-Lobos e Nepomuceno)

1 CD pelo selo nacional Sesc (Guarnieri e Nepomuceno)

Sobre o Instituto Unimed-BH

Associação sem fins lucrativos, o Instituto Unimed-BH, desde 2003, desenvolve projetos visando ampliar o acesso à cultura, estimular o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, valorizar espaços públicos e o meio ambiente. Ao longo de sua história, o Instituto destinou R$94 milhões ao setor cultural, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura e da Lei Federal de Incentivo à Cultura, viabilizado pelo patrocínio de mais de 5.000 médicos cooperados e colaboradores. No último ano mais de 1,4 milhão de pessoas foram alcançadas por meio de projetos de cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura. Saiba mais em www.institutounimedbh.com.br.

SERVIÇO

Concertos para a Juventude – O resumo da ópera

Data: 18 de agosto

Horário: 11h

Local: Sala Minas Gerais (Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Barro Preto, Belo Horizonte/MG)

Edson Piza, regente convidado

WAGNER             Os mestres cantores, WWV 96: Prelúdio

ROSSINI               O barbeiro de Sevilha: Abertura

VERDI                   Nabucco: Abertura

PUCCINI               Manon Lescaut, Ato III: Intermezzo

J. STRAUSS JR.     O Morcego: Abertura

TCHAIKOVSKY   Eugene Onegin, op. 24: Polonaise

Concerto gratuito

Ingressos distribuídos a partir do dia 13 de agosto de 2019 (terça-feira anterior ao concerto), a partir do meio-dia, somente na bilheteria da Sala Minas Gerais. No dia do concerto, a partir das 9h, serão distribuídos 300 ingressos.

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 20h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em quintas e sextas de concerto, das 12h às 22h

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Os próximos Concertos para a Juventude na Temporada 2019

JUVENTUDE 5 | 29 de setembro, 11h – Identidades sonoras

Natália Larangeira, regente convidada

Beethoven, Smetana, Brahms, Rimsky-Korsakov, J. Strauss Jr., Ravel, Elgar, Guarnieri

Os ingressos poderão ser retirados a partir do dia 24 de setembro, ao meio-dia.

JUVENTUDE 6 | 24 de novembro, 11h – Corpo em movimento

José Soares, regente convidado

Haendel, Mozart, Haydn, Brahms, Dvorák, Offenbach, Tchaikovsky, Fauré, Nepomuceno, Santoro

Os ingressos poderão ser retirados a partir do dia 19 de novembro, ao meio-dia.

Informações para imprensa:

Personal Press

Polliane Eliziário – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31) 99788-3029


 

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Conselheiros de Cultura de Minas Gerais estiveram reunidos nesta quinta (19/9) para tratar de diversas matérias ligadas ao setor. A 28ª Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Cultura de MG (Consec), promovida pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), aconteceu no auditório do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), em Belo Horizonte (MG).

O presidente do Consec, secretário Marcelo Matte, abriu os trabalhos e aproveitou a ocasião para convidar os presentes a participarem da gestão do Fundo Estadual de Cultura-FEC. “Precisamos de todos para conseguir uma gestão mais efetiva e justa desse volume de recursos”, afirmou o secretário.

Em seguida, ele apresentou o Planejamento Estratégico da Secult com metas, ações em andamento e entregas que já foram realizadas durante os sete meses de trabalho em que está à frente da pasta. Matte sugeriu aos conselheiros que façam sugestões e propostas no próximo encontro do Consec, dia 25/10 em Ipatinga, para que o plano seja aprimorado.

O Projeto de Gastronomia do Governo do Estado e a Casa da Gastronomia Mineira – Mineraria foram apresentados, atendendo à demanda do próprio Consec, feita no último encontro. Debates sobre alterações propostas no Regimento Interno, o Plano Estadual de Cultura, a Lei e o Fundo Estadual de Incentivo à Cultura encerraram a manhã.

Na volta do almoço, houve a votação das alterações no Regimento Interno e os conselheiros puderam ajustar alguns tópicos que estavam desatualizados ou em desacordo com a nova gestão. Outro item importante da pauta foi a apresentação dos próximos Editais do FEC - Música Minas e Circula Minas - que serão lançados em breve. O valor destinado a esses editais será de R$ 13,5 milhões.

Consec-MG

Criado pela Lei Delegada nº 180, de 20 de janeiro de 2011, o Consec é um órgão colegiado paritário de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), servindo como instância de governança da sociedade civil junto à Secretaria.

Os membros do Conselho têm como missão acompanhar a elaboração e a implantação das políticas públicas, além de avaliar as atividades, a fim de sugerir aprimoramentos, realizar diagnósticos e propor medidas para o desenvolvimento do Plano Estadual de Cultura.

Mantendo-se como arena de discussão com os atores da sociedade civil e instituições artísticas e culturais, o Consec contribui para integração entre os órgãos públicos e as entidades da iniciativa privada do setor cultural, garantindo participação e transparência. É composto por 17 representantes do Poder Público e 17 representantes da sociedade civil organizada, sendo presidido pelo secretário de Estado de Cultura.


 

Durante o feriado municipal de 15 de agosto, quando é celebrada a Assunção de Nossa Senhora, os equipamentos culturais da Fundação Clóvis Salgado funcionarão normalmente. Nas galerias de artes visuais do Palácio das Artes, o público pode conferir diferentes propostas artísticas com trabalhos produzidos em suportes variados. Já no Cine Humberto Mauro, o destaque fica por conta da estreia da mostra Henri-Georges Clouzot, retrospectiva que reúne produções do mestre do suspense francês.

Na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, segue aberta a exposição Narrativas em Processo – Livros de Artistas na Coleção Itaú Cultural. Na PQNA Galeria Pedro Moraleida, o público terá a última oportunidade para conferir a exposição Recorte – Acervo Fotos FCS, com trabalhos dos mineiros Assis Horta, Cyro de Almeida, Daniel Moreira e Pedro Motta.

Já na Galeria Genesco Murta, destaque para a exposição Ecos, do artista Rodrigo Arruda. A Galeria Arlinda Corrêa Lima recebe trabalhos de Renata Cruz, na mostra Para sempre e um dia, e a Galeria Mari’Stella Tristão é ocupada com a exposição Leite Derramado, de Lorena D’arc. As três exposições foram contempladas na edição 2019 do Edital de Ocupação de Artes Visuais da Fundação Clóvis Salgado.

E na CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais, estão em exposição os trabalhos Impulsos Imitativos, de Élcio Miazaki, e Arquipélago, de Victor Galvão, também selecionados no Edital de Ocupação de Fotografia da FCS.

A partir de quinta-feira, 15 de agosto, o Cine Humberto Mauro passa a exibir a mostra Henri-Georges Clouzot, uma retrospectiva que reúne quatro longas-metragens e dois documentários sobre a vida e a obra do mestre francês do suspense, Henri-Georges Clouzot. Todas as sessões são gratuitas, e os ingressos devem ser retirados 30 minutos antes, na bilheteria do Cine.

Por determinação do governo do Estado, não haverá expediente para o setor administrativo da Fundação Clóvis Salgado em 15 e 16 de agosto.

Programação detalhada

Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard – Narrativas em Processo – Livros de Artistas na Coleção Itaú Cultural - 10 de julho a 29 de setembro, de terça a sábado, das 9h30 às 21h; domingos, das 17h às 21h; Entrada gratuita

PQNA Galeria Pedro Moraleida – Exposição Recorte – Acervo Fotos FCS, de 19 de junho a 18 de agosto, de terça a sábado, das 9h30 às 21h; domingos, das 17h às 21h; Entrada gratuita

Galeria Genesco Murta – Exposição Ecos, de Rodrigo Arruda, 28 de junho a 8 de setembro, de terça a sábado, das 9h30 às 21h; domingos, das 17h às 21h; Entrada gratuita

Galeria Arlinda Corrêa Lima – Exposição Para sempre e um dia, de Lorenza Cruz, 28 de junho a 8 de setembro, de terça a sábado, das 9h30 às 21h; domingos, das 17h às 21h; Entrada gratuita

Galeria Mari’Stella Tristão – Exposição Leite Derramado, de Lorena D’arc, 28 de junho a 8 de setembro, de terça a sábado, das 9h30 às 21h; domingos, das 17h às 21h; Entrada gratuita

CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – Exposições Arquipélago, de Victor Galvão, e Impulsos Imitativos, de Élcio Miazaki, 6 de julho a 14 de setembro, terça a sábado, das 9h30 às 21h; domingos, das 17h às 21h

CINE HUMBERTO MAURO – Mostra Henri-Georges Clouzot

15/08 QUI

15h30 O Escândalo Clouzot, de Pierre-Henri Gibert (Le scandale Clouzot, FRA, 2017) | 14 anos | 60’

O filme retrata a carreira de Henri-Georges Clouzot, um famoso roteirista e diretor francês. Ele sofreu dificuldades em sua carreira que não o permitiram trabalhar até 1947. Quando Clouzot retornou, sua carreira tornou-se cada vez mais sólida com os lançamentos de "O Salário do Medo" e "As Diabólicas". Clouzot foi injustamente deixado de lado durante o movimento Nouvelle Vague, mas isso não apagou sua história como um dos mais importantes diretores franceses de todos os tempos.

17h HISTÓRIA PERMANENTE DO CINEMA | O Comboio do Medo, de William Friedkin (Sorcerer, EUA, 1977) | 12 anos | 120’| Sessão comentada por Fábio Feldman

Quatro marginais fogem de seus respectivos países e se refugiam em uma vila isolada do mundo em algum ponto da América do Sul, onde funciona uma petrolífera. Depois de uma explosão na usina de extração, eles veem uma chance de ganhar muito dinheiro aceitando transportar, em meio à mata selvagem e sobre montanhas rochosas, caixas de nitroglicerina - altamente instáveis e com vazamento - que serão utilizadas para explodir o poço e evitar uma tragédia maior. Refilmagem de O salário do medo, de Henri-Georges Clouzot.

20h O Salário do Medo, de Henri-Georges Clouzot (Le Salaire de la Peur, FRA, 1953) | DCP | 14 anos | 156’

Las Piedras é um vilarejo controlado pela Southern Oil Company (S.O.C.) que está tomado pela pobreza. Quando um incêndio é iniciado num poço de petróleo perto do lugar, o presidente da S.O.C emprega um grupo de homens para ir ao local de caminhão e prevenir novos acidentes. O verdadeiro problema surge quando obstáculos começam a aparecer, sendo o primeiro uma íngreme montanha.

16/08 SEX

13h15 CURTA NO ALMOÇO |

16h O Assassino Mora no 21, de Henri-Georges Clouzot (L Assassin habite au 21, FRA, 1942) | DCP | 14 anos | 85’

Um assassino em série que deixa cartões de visita nos corpos de suas vítimas está a solta. Quando o Inspetor Wens (Pierre Fresnay), encarregado do caso, recebe uma pista que indica que o culpado está hospedado em uma pensão no número 21 da Avenida Junot, ele se hospeda lá disfarçado de pastor e acompanhado da mulher com quem está tendo um caso.

18h O Mistério de Picasso, de Henri-Georges Clouzot (Le mystère Picasso, FRA, 1956) | DCP | 16 anos | 78’

Em 1955 um famoso diretor convenceu um genial pintor a deixar-se observar no exercício de sua arte. Utilizando materiais especiais que proporcionam uma visão desobstruída, Pablo Picasso pinta sob as lentes atentas de Henry-Georges Cluzot. Picasso faz 20 telas para o filme e Cluzot acompanha a criação de cada uma, adaptando seu olhar cinematográfico ao trabalho do artista, um dos mais importantes do século XX.

20h O Inferno de Henri-Georges Clouzot, de Serge Bromberg; Ruxandra Medrea (L Enfer d Henri-Georges Clouzot, FRA, 2009) | 14 anos | 94’

Em 1964 Henri-Georges Clouzot iniciou as filmagens de seu novo longa. L’Enfer contava com Romy Schneider e Serge Reggiani no elenco, era uma das mais caras produções francesas da História e retratava um conturbado relacionamento afetado pelos delírios ciumentos do marido. Após algumas semanas de trabalho o ator principal ficou doente, Clouzot sofreu um ataque cardíaco e a produção foi interrompida. Quarenta anos mais tarde a viúva do diretor libera os registros da época para Serge Bromberg e Ruxandra Medrea.

17/08 SAB

16h CINECLUBE FRANCÓFONO | As Diabólicas, de Henri-Georges Clouzot (Les diaboliques, FRA, 1955) | DCP | 16 anos | 117’| Sessão comentada

Christina Delassalle (Vera Clouzot) é casada com o sádico Michel Delassalle (Paul Meurisse). Rigoroso diretor do colégio que a pertence, ele frequentemente a humilha, maltrata alunos e funcionários e é odiado por todos. Em uma improvável parceria, Christina e Nicole (Simone Signoret), amante de Michel, decidem matá-lo e na sequência jogam o cadáver na imunda piscina da escola. Uma limpeza acontece, mas nenhum vestígio do corpo é encontrado e o mistério leva as duas mulheres à loucura.

19h O Salário do Medo, de Henri-Georges Clouzot (Le Salaire de la Peur, FRA, 1953) | DCP | 14 anos | 156’

Las Piedras é um vilarejo controlado pela Southern Oil Company (S.O.C.) que está tomado pela pobreza. Quando um incêndio é iniciado num poço de petróleo perto do lugar, o presidente da S.O.C emprega um grupo de homens para ir ao local de caminhão e prevenir novos acidentes. O verdadeiro problema surge quando obstáculos começam a aparecer, sendo o primeiro uma íngreme montanha.

18/08 DOM

18h O Assassino Mora no 21, de Henri-Georges Clouzot (L Assassin habite au 21, FRA, 1942) | DCP | 14 anos | 85’

Um assassino em série que deixa cartões de visita nos corpos de suas vítimas está a solta. Quando o Inspetor Wens (Pierre Fresnay), encarregado do caso, recebe uma pista que indica que o culpado está hospedado em uma pensão no número 21 da Avenida Junot, ele se hospeda lá disfarçado de pastor e acompanhado da mulher com quem está tendo um caso.

20h O Mistério de Picasso, de Henri-Georges Clouzot (Le mystère Picasso, FRA, 1956) | DCP | 16 anos | 78’

Em 1955 um famoso diretor convenceu um genial pintor a deixar-se observar no exercício de sua arte. Utilizando materiais especiais que proporcionam uma visão desobstruída, Pablo Picasso pinta sob as lentes atentas de Henry-Georges Cluzot. Picasso faz 20 telas para o filme e Cluzot acompanha a criação de cada uma, adaptando seu olhar cinematográfico ao trabalho do artista, um dos mais importantes do século XX.


 

noturno gde

O violonista e compositor Juarez Moreira organizou um novo repertório e, ao lado de Toninho Horta e outros músicos, apresentou canções inéditas no show “Dedicatória”. Neste fim de semana, o programa Noturno mostra ao público esse espetáculo, inédito na TV, gravado pela Rede Minas.

Mineiro de Guanhães, no Vale do Rio Doce, Moreira já se apresentou no Brasil e no mundo. Na trajetória, a parceria com grandes nomes da música popular brasileira, como Wagner Tiso e Milton Nascimento. O dedilhar do violão e da guitarra ultrapassou a MPB e ganhou a sonoridade do instrumental – do jazz ao clássico. O resultado foram mais de 15 álbuns, prêmios, participações em festivais e trabalhos realizados ao lado de grandes artistas.

O programa Noturno, comandado pelo pianista e compositor Túlio Mourão, vai ao ar no próximo sábado (21), às 23h45, pela Rede Minas.

Fotos: Rede Minas/ Divulgação


 

Há mais de um século, a Itália encanta e provoca o mundo pela originalidade e pela elegância visionária de seu design. Esta ousadia na criação de formas, a busca da perfeição e a adaptação à funcionalidade, com reverberações no presente e inspirações para o futuro, será apresentada ao público de 13 de agosto a 3 de novembro de 2019, em Belo Horizonte, na exposição “Beleza em Movimento – Ícones do Design Italiano na Casa Fiat de Cultura”, que, pela primeira vez, ocupará todas as galerias do espaço. Inédita, a mostra reúne impressionante acervo, composto por mais de 100 peças, entre obras de arte, automóveis, objetos, miniaturas e instalações multimídia. Com curadoria de Peter Fassbender, Head do Design Center LATAM da Fiat Chrysler Automobiles, e colaboração da arquiteta e historiadora italiana Maddalena D’Alfonso, a exposição abordará os contextos cultural e social da Itália no século XX, traçando diálogos entre arte e design. Entre os temas abordados estão o futurismo, a tecnologia, o cinema e o neorrealismo, e o movimento e a beleza que percorrem as formas que se tornam substância do pensamento. A entrada é gratuita.

Crédito: Paula Amaral (Studio Cerri)

A narrativa da mostra se desenvolve a partir de cinco importantes ícones do design de automóveis, responsáveis por pautar novas estéticas entre as décadas de 1910 e 1960: casasBertone, Touring Superleggera, Pininfarina, GFG Style e Zagato – a qual, este ano, celebra seu centenário. O público terá acesso a verdadeiras obras de arte sobre rodas, que emocionam pelas formas perfeitamente esculpidas, fruto da genialidade e dos traços arrojados e precisos das grandes casas de carrozzeria. Fassbender pontua que a Itália criou parâmetros fundamentais à evolução dos carros, além de inspirar, até hoje, o entendimento e a produção de futuros modelos. “A liberdade com que criavam os automóveis permitiu a experimentação de formas ousadas, provocatórias e com um olhar sempre para o horizonte”, ressalta.

A imersão pelo universo do design italiano se dará, também, por meio de obras de arte e objetos. Obra-prima do artista italiano Umberto Boccioni, a escultura Formas Únicas de Continuidade no Espaço, de 1913, contextualiza com propriedade o movimento futurista. Destaque, ainda, aos trabalhos dos artistas Emilio Vedova, Giulio Turcato, Pietro Consagra e Lucio Fontana, assim como às imagens ampliadas que retratam projetos icônicos de Gio Ponti, Cini Boeri, Gae Aulenti e Nanda Vigo, dentre outros designers consagrados.

Em outras seções, os visitantes poderão apreciar peças de ousados projetos, que ilustram a busca incessante do design italiano por transformar “o comum” em algo fantástico. Que o digam a chaise longue “Pratone”, em formato de grama, concebida por Giorgio Ceretti, Pietro Derossi e Riccardo Rosso para a Gufram, considerada um híbrido entre design e obra de arte decorativa; a poltrona “UP 5”, de Gaetano Pesce, com forma inspirada pela morfologia feminina; e o sofá “Bocca”, desenvolvido pela equipe de design italiana Studio 65, para Gufram, em forma de lábios. Conforme lembra a historiadora Maddalena D’Alfonso, “a Itália ocupa, até hoje, um lugar proeminente, conjugando tecnologia de vanguarda e design rigoroso, concentrado em formas sinuosas e aerodinâmicas”.

A tecnologia estará presente não somente nos projetos de design, mas na composição da exposição, que também contará com ambientes imersivos e multimídia. Uma das salas será dedicada ao cinema italiano e apresentará passagens de importantes filmes produzidos entre os anos 1940 a 1970 – em referência à atmosfera artística e de costumes do século XX. Outro ambiente trará cenas memoráveis do automobilismo, ao relembrar duelos vibrantes protagonizados ícones como Alain Prost, Michael Schumacher, Nelson Piquet e Ayrton Senna. Haverá, ainda, espaço voltado ao design de som, dedicado à beleza do ronco dos motores de automóveis clássicos. A memória afetiva e a lembrança da infância também serão despertadas na sala de colecionismo, onde será possível apreciar miniaturas que revelam a evolução das formas dos carros de cada época.

Para o presidente da Casa Fiat de Cultura, Fernão Silveira, a mostra reforça o compromisso da instituição em promover e difundir expressões artísticas e culturais, além de sua vocação à construção de diálogos contemporâneos entre a cultura italiana e brasileira. “Esta exposição nasce com o objetivo de exaltar e homenagear a pluralidade das criações italianas, por meio de uma coletânea de peças icônicas que influenciaram a nossa vida cotidiana e continuam a povoar os nossos maiores sonhos. É uma exposição de muita sensibilidade, à altura da Casa Fiat de Cultura e do que a Fiat representa dentro da indústria automotiva, sempre trabalhando a ousadia, a inovação e o pioneirismo.”

A exposição “Beleza em Movimento – Ícones do Design Italiano na Casa Fiat de Cultura” é uma realização da Casa Fiat de Cultura, da Secretaria Especial da Cultura e do Ministério da Cidadania, com apoio institucional da Embaixada da Itália no Brasil, do Consulado da Itália em Belo Horizonte, do Circuito Liberdade, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha) e do Governo de Minas Gerais. O patrocínio é da Fiat Chrysler Automóveis (FCA), da FCA Fiat Chrysler Participações e do Banco Safra. A mostra conta, ainda, com a parceria do Instituto Cultural Veteran Car MG e apoio do Grupo Sada. A produção executiva é da Expomus.

A história do design

Crédito: Paula Amaral (Studio Cerri)

O percurso da exposição começa com uma introdução à história do design. Instalação criada pelos arquitetos Paulo Waisberg e Clarissa Neves permitirá ao público compartilhar sua trajetória, do começo do século XX aos dias de hoje. O design italiano nasce amparado ao movimento Futurista, com a reorganização do senso de realidade por meio da produção de objetos segundo a escolha de novos materiais, funcionalidades e estéticas. A proposta era ressignificar as propriedades dos objetos do dia a dia, a partir de nova forma de produzir, mais criativa e apaixonada.

Após a Segunda Guerra Mundial, o design italiano ganha modos dramatizados de ver e reproduzir a realidade, com características únicas em relação ao resto do mundo. Ele ganha força e destaque com as pioneiras Casas de Design de Automóveis, mas é reconhecido, também, nas formas e nos estilos de objetos do cotidiano – cadeiras, mesas, sofás, luminárias, utensílios etc. –, assim como no design gráfico e na moda. Tais originalidade e criatividade diferenciaram a estética de outras tantas partes do mundo.

Desenvolvimento do design

A mostra contará com espaço dedicado ao desenvolvimento do design, que permitirá que o público participe de imersão nos processos de elaboração de carros, da pesquisa à criação de um novo modelo. Em tal ambiente, serão evidenciadas as formas, a aerodinâmica, o processo criativo e a aplicação da tecnologia inovadora nos automóveis. O visitante poderá conhecer melhor o Fiat Fastback, projetado no FCA Design Center Latam, que apresenta a essência do design italiano feito no Brasil; e o Fiat Toro, que também traz, em seu DNA, a singularidade do design italiano, cujas formas, dinâmicas e sensuais, estabelecem novo patamar de picapes, tendo conquistado vários prêmios no Brasil e no exterior.

 

Colecionismo

Existem, no mundo, milhões de colecionadores de carrinhos em miniatura. Para além da ideia de simples brinquedo, muitas empresas se especializaram na construção precisa de réplicas de automóveis, que respeitam, meticulosamente, detalhes, e, sobretudo, proporções. Em função disso, a exposição contará com sala voltada ao colecionismo, com carros ícones de sua era: Fiat 24CV (1906); “Ferrari” Auto Avio Construzioni 815 (1940); Alfa Romeo Giulia Sprint GTA (1965); Lamborghini Miura SV (1971); Lamborghini Countach (1973); Maserati Levante (2017); DMC Delorean (1980); LaFerrari (2013); Fiat 500 (2008); Alfa Romeo 8C 2300 (1933); Ferrari 250 GTO (1962) e Ferrari F40 (1987). As miniaturas hão de despertar o encantamento e a paixão pelo colecionismo, além de estimular visões sobre a evolução do design de automóveis, de 1906 a 2017.

Casas de Design de Automóveis

A exposição Beleza em Movimento narra a parábola dos cinco principais escritórios de design de automóveis: Bertone (1912), Zagato (1919), Touring Superleggera (1926), Pininfarina (1930) e GFG Style (1960), que ilustram a perfeita união entre forma e tecnologia. A trajetória dessas casas de carrozzeria e suas criações serão apresentadas em linhas do tempo, desde 1910 aos dias atuais.

Carrozzeria Bertone 

A pedra fundamental do design italiano de automóveis foi lançada com a criação da Carrozzeria Bertone, em 1912, feita por Giovanni Bertone, em Turim, na Itália. A casa começou com a produção de moldes simples, com veículos de tração animal, para depois se dedicar às formas mais radicais, quando os modelos passaram a ser apresentados nos Salões de Turim. Com vasta quantidade e variedade de modelos, a Bertone, até hoje, influencia o design automobilístico.

O acervo da Bertone na exposição inclui o Alfa Romeo Giulia Sprint Speciale (1964), um dos mais significativos automóveis do pós-guerra, com formas arredondadas, além de beleza, harmonia e elegância impressionantes. Já oAlfa Romeo Montreal (1971), projetado por Marcello Gandini, foi criado para ser exposto como carro-conceito na Feira Mundial de Montreal, em 1967, e, devido ao sucesso que alcançou, foi fabricado entre 1970 e 1976. Assinado por Marcello Gandini, o Lamborghini Miura (1969) é um típico carro esportivo. Cheio de detalhes, como faróis que entram na carroceria, é uma obra-prima do car design mundial.

Carrozzeria Zagato

Mais antiga casa italiana de design automobilístico em atuação, a Zagato completa, em 2019, um século de realizações extraordinárias. Ela lançou uma sequência admirável de modelos até os anos 1930, quando se especializou no estudo e no desenvolvimento de conceitos aerodinâmicos para carrocerias baixas e afiladas, de formas lineares e atraentes. Ao longo dos anos, o estilo Zagato renovou-se diversas vezes, com sofisticação tal que lhe garantiu a execução de exemplares únicos ou de produção limitada de carros de alto luxo para uma clientela restrita. Também criou modelos de grande impacto, com mecânicas de excelência, e reeditou modelos clássicos, como a Ferrari 166 Panoramica, de 1949.

Carrozzeria Touring Superleggera

Felice Bianchi Anderloni criou mais do que uma fábrica. Ele inaugurou uma verdadeira tradição de design sob medida, que, desde 1926, assina alguns dos mais engenhosos carros da história. De 1940 a 1960, marcaram a trajetória do estúdio realizações fascinantes como a Ferrari 166 MM e o Disco Volante. Em 1966, a casa encerrou as atividades, mas, em 2006, uma sociedade ítalo-belga-holandesa adquiriu os direitos da marca.

Atualmente, suas atividades ocorrem em Milão, onde são criados modelos automotivos especiais e personalizados – do planejamento ao estilo e à produção industrial –, para empresas automotivas. Investe-se, também, em design industrial, restauração e reparos de veículos históricos, assim como na homologação para produções em séries limitadas.

 

Na mostra, a Touring Superleggera será representada pelo Lamborghini 400 GT(1969). O carro tem design muito particular,com detalhes que encantam, como um painel repleto de mostradores. Tinha carroceria toda de alumínio e é conhecido pelo desempenho macio e silencioso. Ele criou a base para futuros Lamborghinis.

Carrozzeria Pininfarina

Devido à originalidade, à elegância e ao equilíbrio das linhas, a casa é considerada, por muitos, como símbolo mundial do design italiano. Battista Farina, conhecido como “Pinin”, fundou, em maio de 1930, a Società Anonima Carrozzeria Pinin Farina (Sociedade Anônima Carroceria Pinin Farina), em Turim, na Itália. Os carros desenvolvidos pelo jovem talentoso são caracterizados pela sobriedade, pela discrição e pela elegância. Nos últimos 30 anos, a casa manteve a relação com a Ferrari, ao lado da criação sempre prolífica de carros conceito.

Na exposição, a Pininfarina apresentará o Alfa Romeo Giulia Spider (1964), um dos carros mais bonitos de toda a produção italiana. Desenhado por Pininfarina, sua linha seduziu o mundo, por ser um modelo simples, leve e prático; a Ferrari Dino GT 246(1974), carro foi criado para homenagear Alfredo Ferrari, filho de Enzo Ferrari, e considerado um mito, símbolo de velocidade e potência; e a Ferrari Testarossa (1988), ícone dos anos 1980, automóvel com componentes de grande presença visual.

 

 

Carrozzeria GFG Style

Giorgetto Giugiaro, após fundar a Italdesign em 1968, desenhou alguns dos carros mais difundidos no mundo, como o Fiat Panda e o primeiro Golf da Volkswagen. Sua marca registrada é a propensão para formas nítidas e angulares, além da pluralidade e do ecletismo, tendo criado as linhas notáveis de muitos carros grã-turismo, de luxo e alto desempenho. Ele criou o prestigiado Alfa Romeo Alfasud e modelos esportivos icônicos, como a Maserati Bora, além de modelos para produção em grande escala, como o Volkswagen Passat (1973) e o Fiat Uno (1983). Outra célebre criação, eternizada pelo cinema, é o DeLorean DMC-12, usado para viagens no tempo na trilogia “De volta para o futuro”. Em 2015, cede as últimas cotas da Italdesign a Volkswagen e cria a GFG Style.

O acervo da GFG Style na exposição conta com DeLorean(1982), o modelo eternizado pelo cinema. Trata-se de carro esportivo, com forma pura e visual icônico. Destaque, por fim, ao Maserati Ghibli (1971), que, apesar da simplicidade de suas linhas, é considerado um dos mais belos carros Trident esportivos de todos os tempos.

Pressupostos Artísticos

A exposição terá também espaço dedicado a evidenciar referências do universo e do movimento Futurista. Diferentemente de outros movimentos artísticos que sintetizavam as formas, o Futurismo Italiano se projetou a partir das linhas em movimento, que geram fenômenos de alongamento, torção e distorção. O movimento inaugura verdadeira revolução do pensamento visual, ao dar origem a uma sensibilidade pautada pela forma ativa.

O mestre de tais pesquisas é o escultor italiano Umberto Boccioni, cuja ideia de representar visualmente o movimento, ao investigar as relações entre objeto e espaço, influenciou os destinos da pintura e da escultura do século XX. Dele, o público poderá conhecer a extraordinária escultura Formas Únicas de Continuidade no Espaço (1913), e sua magnífica obra plástica Desenvolvimento de uma Garrafa no Espaço (1912), provindas da coleção do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo – MAC-USP.

Além das obras de Boccioni, vêm do MAC-USP o Colóquio (1955), escultura em bronze de Pietro Consagra, um dos mestres da arte abstrata italiana, e as telas Protesto por Condenados de Sevilha (1952), de Emilio Vedova; Paisagem com Fábrica (1954), de Giulio Turcato; e Sem Título (1945), Manoel Martins. De coleção particular, completa este núcleo a pintura Conceito Espacial (1967), de Lucio Fontana. Suas obras refletem o diálogo entre produções da Itália e do Brasil, quando Ciccillo Matarazzo, ao fundar a Bienal de São Paulo, inscreveu o Brasil no circuito internacional.

 

Design de ambientes

Os cenários da exposição foram criados com imagens de ambientações de consagrados designers, que refletem a atmosfera da época e apresentam a forma do design também como sinônimo de bem-estar e qualidade de vida. Mais que experimentação estética, o design rompe barreiras físicas e criativas, e assume o compromisso de contribuir para as necessidades humanas e do ambiente.

Gio Ponti, por exemplo, mestre do design e da arquitetura de interiores, era referência do padrão made in Italy. Seu estilo conjugava essencialidade e decoração, graças a uma interpretação artística do elemento funcional. Dele, serão apresentadas duas imagens de ambientação, que apresentam, inclusive, a integração entre arquitetura e design. Outra ilustração deste reflexo da época foi o projeto feito, em 1969, por Joe Colombo, considerado o mestre do design futurista, que faz referência à chegada do homem a lua.

Destaque também para a representação da cenografia do design projetada por três mulheres: Cini Boeri, Gae Aulenti e Nanda Vigo. Aluna de Gio Ponti e Marco Zanuso, Cini Boeri é uma das maiores representantes do design milanês feminino. Seus projetos de interiores, assim como os objetos de design assinados por ela, mesmo criando uma linguagem contemporânea e inovadora, integram-se bem nos contextos suntuosos das casas históricas italianas. Gae Aulenti, arquiteta e designer, escreveu com sua obra uma parte importante da história do design em Milão, tornando-se famosa em todo o mundo depois do projeto de reforma do Musée d’Orsay, em Paris. Nanda Vigo, com magistral capacidade de criar interação entre arte e arquitetura, explorou materiais inovadores e técnicas mistas, devido ao seu diálogo ativo com vários expoentes da cena cultural de Milão, entre eles Gio Ponti e Piero Manzoni.

Objetos de Design

A exposição hospeda e apresenta objetos criados por renomados designers, que ilustram a ousadia e a inovação de suas formas. São exemplos sobre quando uma peça transcende os limites da própria arte e se transforma em peças de desejo. São peças que falam, comunicam e apresentam significados. Dentre os destaques:

Ducati Simplex 35mm camera, Ducati, 1950: câmera de filme ergonomicamente perfeita, graças à estrutura de metal e couro, com produção de apenas 2000 modelos. Após o experimento de produzir câmeras em 1952, a Ducati concentrou-se na produção de suas famosas motocicletas.

 

Toio, Achille e Pier Giacomo Castiglioni para Flos, 1962: nascida da montagem de objetos industriais – o farol de um carro Fiat 500, uma vara de pesca e uma haste de metal –, a lâmpada ajustável explora novas formas e possibilidades de iluminação interior.

Arco, Achille e Pier Giacomo Castiglioni para Flos, 1962: a síntese magistral de três elementos – um paralelepípedo de mármore na base, três perfis de aço e um difusor luminoso de metal cromado – fez desta lâmpada uma das peças mais emblemáticas do design italiano.

Radiofonografo RR126, Achille e Pier Giacomo Castiglioni para Brionvega, 1965: o equipamento de rádio modular projetado é uma das obras-primas do design italiano. A definição perfeita de som atende a um design extraordinário, graças ao qual os alto-falantes podem ser organizados em duas configurações diferentes, enriquecendo a experiência de audição.

Poltrona Amanta, Mario Bellini para B & B, 1966: a poltrona Amanta é um confortável assento de dois lugares. Ela foi projetada para a B & B, empresa de design de vanguarda, que usava poliuretano para criar móveis estofados. O objeto alia conforto e suavidade às linhas clássicas e quadradas. O corpo estrutural do assento é bastante visível e não oculto no acolchoamento, tornando-se o elemento expressivo e característico de um objeto simplesmente belo.

Sassi, Piero Gilardi para Gufram, 1968: os assentos foram projetados com o contraste entre a natureza e o artifício em mente. A leveza do poliuretano cria uma segunda contradição em relação à ideia de peso sugerida pela aparência da cadeira e dos pufes.

Olivetti Valentine, Ettore Sottsass para Olivetti, 1968: a máquina de escrever, conhecida como “portátil vermelho”, nasceu da colaboração entre o designer e a indústria Olivetti. Econômica e leve, ela incorpora o contêiner de transporte e um dispositivo ABS para protegê-lo dos impactos.

UP5 e UP6, Gaetano Pesce para Cassina & Businelli, 1969: a grande poltrona UP5 e o puff UP6 são feitos em espuma de poliuretano e tecido. Os dois elementos representam a figura de uma mulher prisioneira na dimensão doméstica. A seção representa uma contribuição crítica do design para as questões e a revolução das mulheres.

Talheres de Campeggio, Sambonet, 1970: o conjunto é formado por uma colher, um garfo e uma faca de aço inoxidável. Fruto da criatividade do designer Roberto Sambonet, cada um deles pode ser empilhado, para reduzir o espaço de armazenamento.

Pescera RST, Roberto Sambonet, 1970: a premiada marca italiana Sambonet, especializada na modelagem de objetos de aço inoxidável, combina essencialidade e praticidade. O Pescera RST, com sua forma oval alongada, que lembra um peixe, foi criado pelo designer Roberto Sambonet e recebeu o Compasso d Oro em 1970.

 

Bocca, Studio 65 para Gufram, 1970: o sofá, feito em poliuretano expandido coberto por tecido macio, segue a forma de uma boca feminina, inspirada nos lábios da diva Marylin Monroe. O objeto se refere à instalação concebida na década de 1930 por Salvador Dalì, dedicada à sinuosa atriz hollywoodiana Mae West.

Pratone, Giorgio Ceretti, Pietro Derossi, Riccardo Rosso para Gufram, 1971: símbolo de liberdade de expressão criativa, o assento de poliuretano projetado pelo trio excêntrico vem de uma mistura pop de design e arte, permitindo assento confortável, mas incomum.

Cactus, Guido Drocco e Franco Mello para Gufram, 1972: o cabide irônico, em poliuretano expandido, projetado pelos designers italianos, revoluciona o conceito de paisagem doméstica, ao quebrar as fronteiras entre o ambiente interno e o espaço aberto.

 

543 Broadway, Gaetano Pesce para Bernini, 1993: a cadeira revolucionária, em resina e metal coloridos, é projetada para se adaptar ao comportamento de quem está sentado sobre ela. Os pés, equipados com molas, acompanham os movimentos e as oscilações do corpo, combinando estática e movimento em um único objeto.

Sala dos espelhos

O percurso expositivo é finalizado em um ambiente refletido, como um caleidoscópio, que cria formas geométricas graças aos espelhos que há dentro dele. O objeto serve como metáfora para aquilo que é proposto como reflexão na exposição Beleza em Movimento: a partir de cada fragmento das formas e dos traços, o visitante pode construir sua percepção sobre o design italiano, compreender mais de sua essência, sua história e sua capacidade atemporal de se fortalecer, como referência global, ao traduzir o belo e o movimento.

AMBIENTES MULTIMÍDIA E IMERSIVOS

Cinema italiano

A mostra evidenciará, também, a potência estética dos automóveis italianos no imaginário cinematográfico neorrealista, bem como seu papel na renovação da linguagem artística e nas temáticas de produções consagradas. Foi no pós-Segunda Guerra que a Itália, em plena crise econômica, produziu o movimento cinematográfico que estabeleceu um marco mundial: o Neorrealismo Italiano. Com cenas realísticas, locações fora do estúdio, e, principalmente, temáticas sociais, o movimento mudou a estética e a técnica em vigor, e influenciou o cinema moderno mundial. Filmes de comédia, drama, política e demais gêneros mostravam os novos costumes italianos, a moda, o design – e o automóvel aparecia como companheiro de estilo.

A seleção apresentada reúne passagens de filmes primordiais à época mais prolífica do cinema italiano – o período entre os anos 1940 e 1970: o drama social de Ladrões de Bicicleta (Vittorio de Sica, 1948); o simbólico A doce vida (Federico Fellini, 1960), que retrata a Roma pós-guerra; o road movie Il Sorpasso (Dino Risi, 1962); Blow Up (Michelangelo Antonioni, 1966); e Duas Mulheres (Vittorio de Sica, 1960), com a exuberante Sophia Loren, dentre outros.

Design da velocidade

O automóvel é um objeto no qual todas as funções e inovações são interdependentes e interdisciplinares, visando à beleza e ao desempenho. Porém, quando se fala em corridas, há outro objetivo: a vitória. Na história das competições, grandes nomes do automobilismo protagonizaram momentos inesquecíveis. Aliada ao alto desempenho dos carros, a técnica desses profissionais deu origem a verdadeiros espetáculos de celebração da aerodinâmica, do design e da velocidade, que poderão ser revistos durante a exposição. São eles:

- 1982, San Marino Imola: Gilles Villeneuve e Didier Pironi.

- 1986, GP Ungaro: Ayrton Senna e Nelson Piquet.

- 1987, GP Espanha: Gerhard Berger, Alain Prost e Michele Alboreto.

- 1987, GP Inglaterra: Nigel Mansell e Nelson Piquet.

- 1988, França GP: Ayrton Senna e Alain Prost.

- 1992, Monaco: Nigel Mansell e Ayrton Senna.

- 2000, Belgian GP: Mika Hakkinen e Michael Schumacher.

- 2007, GP Europa: Fernando Aloson e Felipe Massa.

- 2008, Brasilien Interlagos: Felipe Massa.

- 2010, Ungarian GP: Rubens Barrichello e Michael Schumacher.

 

Ronco dos motores

O som produzido pelos motores é uma das características mais marcantes nos automóveis. Para os apaixonados por carros, a sonoridade das máquinas soa como música, e é cuidadosamente projetada para provocar sensações únicas. A exposição permitirá ao visitante ter uma experiência sensorial na qual será possível sentir a beleza do ronco dos motores. Para isso, uma instalação multimídia reproduzirá os sons das Ferrari 355, F40, F12tdf, 360 Challenge Stradale, e F50; e das Alfa Romeo 8C, 155 V6, 4C, Montreal V8 e Tipo 33 Stradale.

CURADORIA

 

Peter Fassbender

Estudou Design Industrial com especialização em Design Automotivo na Fachhochschule Pforzheim, na Alemanha. Em 1989, em Turim (IT), trabalhou por 12 anos no Centro Stile Fiat, assumindo a posição de Chief Designer Exterior para a Fiat. A partir de 2002, na Fiat Automóveis S. A., no Brasil, comandou o Centro de Estilo da América Latina em Betim, parte do Centro de Desenvolvimento de Engenharia Giovanni Agnelli. Hoje é diretor do FCA Design Center Latam e junto com o seu time são responsáveis pelo design das marcas presentes no mercado da América Latina.

Maddalena D’Alfonso

A italiana Maddalena d Alfonso é arquiteta, ensaísta e pesquisadora. Habilitada como professora licenciada em 2017, depois do doutorado cum laude, em 2004, realizou cursos no IADE em Portugal e no Politecnico di Milano. Sua capacidade de combinar pesquisa com cultura museográfica tem sido aplicada à concepção e desenho de exposições e projetos culturais. Em 2019 ela se tornou membro do ICAMT (Comitê Internacional para Arquitetura e Técnicas de Museus) e ICOM (Conselho Internacional de Museus).

Seu método inovador de investigação interdisciplinar decorre do interesse na análise teórica e visual da arquitetura, arte, fotografia e paisagem, ligadas à história e atualidade da disciplina arquitetônica. Concebeu projetos culturais para Fundação Gulbenkian (Portugal), Fundação Iberê Camargo e Casa Fiat de Cultura como curadora da exposição De Chirico – O sentimento da arquitetura (Camargo 2011); MIT Museum em Cambridge (MA, EUA), Triennale di Milano e Politecnico di Milano. Suas publicações incluem Two Museums by Àlvaro Siza (Electa 2009); e Como o espaço transforma a arte / Como a arte transforma o espaço (Silvana 2016, Milão).

PROGRAMAÇÃO PARALELA

 

Palestras

"Escultura em Movimento: ícones do design italiano para a eternidade"

O curador da exposição “Beleza em Movimento” e Head Design Center Latam FCA, Peter Fassbender, vai revelar histórias das cinco casas consagradas do design italiano de automóveis, que, desde o início de suas atividades, no século XX, se destacam pela busca da perfeição e da beleza das formas. A palestra será realizada no dia 13 de agosto, das 19h30 às 21h. Entrada gratuita e espaço sujeito à lotação (200 lugares).

Boccioni – O artista e seu impacto no Futurismo

Presente na exposição, a escultura “Formas únicas da continuidade no espaço” (1913), de Boccioni, marca o início do Futurismo e influencia o percurso da arte moderna. Contudo, o que levou o Brasil a ser o responsável por preservar essa obra? A pergunta será respondida pela historiadora e curadora do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC-USP), Ana Magalhães, durante palestra no dia 21 de agosto, das 19h30 às 21h. Ela irá mostrar o caminho percorrido pela escultura, além de sua relação com o ambiente artístico brasileiro. Entrada gratuita e espaço sujeito à lotação (200 lugares).

 

Programa Educativo

O Programa Educativo da Casa Fiat de Cultura preparou programação diversificada, com ações paralelas à exposição. Com eixos conceituais focados na linguagem do design enquanto fronteira entre elementos estéticos e utilitários, do design de automóveis, e do movimento e da velocidade, serão propostos percursos temáticos e atividades que abordam as influências do design italiano na história, na economia e na cultura de vários países ao redor do mundo.

Neste sentido, a programação inclui visitas mediadas, com atividades para diferentes faixas etárias, cursos, ateliês abertos e ações de acessibilidade, para que todos os públicos possam conhecer a importância histórica do design italiano com profundidade.

 

Visitas mediadas

Durante toda a exposição, o público poderá fazer visitas mediadas pela equipe do Programa Educativo, formada por historiadores e artistas visuais. As visitas serão realizadas de terça a sexta-feira, em dez horários diários, com 50 vagas cada, e duração média de 1h30. As visitas mediadas devem ser previamente agendadas pelo telefone: (31) 3289-8910.

A mostra será abordada em três eixos temáticos: “História do automóvel: do objeto de transporte ao objeto de desejo”; “História do design: do conceito ao objeto: mediando a fruição do mundo” e “GFG Style, Pininfarina, Bertone, Touring Superleggera e Zagato: o protagonismo no diálogo com o mundo”. Durante a visita, também haverá atividade especial para cada tipo de público:

  • Ateliê 1 (para crianças da pré-escola e Fundamental I): personalização de modelos para criação do carro ideal, a partir da colorização de modelos impressos em 2D.
  • Ateliê 2 (crianças do Fundamental II): construção e personalização de modelos 3D a partir de moldes impressos.
  • Ateliê 3 (adolescentes, jovens e adultos): os participantes farão intervenções em um modelo 3D propondo novos conceitos e ideias para o carro do futuro.

Percursos temáticos

Nos fins de semana e feriados, a atividade será diferente. As famílias e grupos de amigos poderão participar, juntos, de “Percursos temáticos” pela exposição, que abordarão a história do automóvel e do design, além das casas de design italiano, em visitas de aproximadamente 40 minutos. São oferecidos três horários por dia (10h30, 14h, 16h), com 25 vagas cada. As inscrições podem ser feitas na Casa Fiat de Cultura, 15 minutos antes de cada atividade.

Minicurso História do Automóvel”

Os 100 anos do automóvel serão contados em 10 histórias de carros ícones que estão expostos na Casa Fiat de Cultura. O minicurso apresentará a história do automóvel, e, por meio de uma imersão nas galerias, mostrará como o brasileiro absorveu essa cultura automobilística, fruto de paixão com grande influência do design italiano. O minicurso será realizado nos dias 27, 28 e 29 de agosto, das 19h às 21h. As inscrições devem ser feitas pelo Sympla (30 vagas).

Formação de Professores: Inventando Moda – o Design Italiano como referência de mediação nos diálogos entre passado, presente e futuro.

A influência atemporal do design italiano será abordada a partir da vida cotidiana e, principalmente, da sua presença na arquitetura original de Belo Horizonte. Durante a Formação, os professores deverão desenvolver propostas de ações pedagógicas que provoquem uma fruição mais consciente do espaço urbano e da cultura da visualidade que permeia o mundo contemporâneo.

Ateliê Aberto

Aos sábados, domingos e feriados, o público poderá participar das atividades do Ateliê Aberto. Os participantes terão a oportunidade de criar objetos a partir da ideia de ilusão de ótica, tridimensionalidade e desenho com papel, sempre explorando a sensação de dinamismo e movimento. O papel será apresentado como matéria plástica e estética, a partir das técnicas de quilling, desenho, recorte e colagem, assumindo novas formas e contornos, ao extrapolar o espaço e ganhar velocidade. As atividades do ateliê serão realizadas às 10h30, às 12h, às 14h e às 17h30, com 15 vagas por horário, dispensando a necessidade de inscrição prévia.  Em agosto, o tema do Ateliê será “Papel em Movimento – objetos ópticos e ilusão de ótica”, já em setembro, “Esculturas em Papel – dobras, recortes e volumetria”, por fim, em outubro e novembro, “Desenhando com Papel – linhas, formas e cores”.

 

ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO

 

  • Mediação em libras.
  • Mediação em inglês.
  • Audiodescrição ao vivo: descrição das obras com acompanhamento de mediador.
  • Audioguia: por meio de um aparelho mp3, descrição de obras e dos espaços.
  • Apreciação tátil: liberação de alguns exemplares para toque, com uso de luvas e mediação do Programa Educativo.
  • Apreciação sinestésica: experimentação de espumas, forrações, ligas metálicas, borrachas e outros elementos envolvidos na composição do corpo do automóvel, enquanto objeto multissensorial.
  • Superfície tátil: linha do tempo da evolução do automóvel com informações em Braille e imagens em relevo para apreciação tátil.

SERVIÇO

Exposição “Beleza em Movimento – Ícones do Design Italiano na Casa Fiat de Cultura”

De 13 de agosto a 3 de novembro de 2019

Curadoria: Peter Fassbender e Maddalena D’Alfonso

Terça a sexta, das 10h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

Entrada gratuita

Casa Fiat de Cultura 

Circuito Liberdade

Praça da Liberdade, 10, Funcionários – Belo Horizonte/MG

Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

Informações

(31) 3289-8900

www.casafiatdecultura.com.br

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Facebook: @casafiatdecultura

Instagram:@casafiatdecultura

Twitter: @casafiat

www.circuitoculturalliberdade.com.br

Informações para imprensa:

Personal Press

Polliane Eliziário – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31) 99788-3029


 

Com o objetivo de divulgar e promover destinos e roteiros turísticos do estado, mostrando ao Brasil as belezas e o potencial do turismo criativo e de experiência em terras mineiras, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) participa, de 25 a 27/9, da 47ª ABAV Expo Internacional de Turismo, em São Paulo (SP).

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A ABAV é uma das maiores e mais importantes feiras de negócios e turismo do Brasil e reúne toda a cadeia produtiva do turismo em torno de temáticas relacionadas ao setor e das transformações do mercado. A Secult participará do evento ao lado do Ministério do Turismo, em dois espaços:  “Experiências do Brasil” e “Destinos”.

“A ABAV é uma espécie de termômetro do mercado turístico e Minas Gerais, com tudo que tem, não pode ficar de fora. Vamos participar do evento para promover o estado, atualizar o mercado sobre as tendências de consumo, conhecer novos produtos e trocar experiências com outros destinos”, explica a subsecretária de Turismo da Secult, Marina Simião.

No espaço “Experiências do Brasil” estarão dois receptivos que integram Programa Minas Recebe da Secult para a promoção interativa das experiências que comercializam.  Uma delas é a rota de cicloviagem que passa pelas cidades de Belo Horizonte, Sabará, Raposos, Rio Acima, Itabirito e Ouro Preto, tendo o Rio das Velhas como fio condutor. Também será divulgado o roteiro, percorrido na região do Campo das Vertentes, que oferece uma imersão na história e na cultura da produção artesanal de queijos e inclui cidades como São João del Rei, Tiradentes, Carrancas e Prados. É considerada experiência aquela viagem que oferece ao visitante a possibilidade de ir além da observação, incentivando a participação no ambiente e na cultura. O turista explora sensações e emoções e assume protagonismo em sua viagem, tornando-a um acontecimento memorável.

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Já no espaço “Destinos”, a Secult realizará reuniões comerciais e fará atendimento a agentes de viagens, profissionais do setor e ao público geral com informações turísticas de Minas Gerais e lançamento de produtos turísticos diversificados. Este ambiente ainda servirá de palco para a divulgação da inigualável gastronomia mineira, conhecida pela tradição que é transmitida ao longo de gerações e pelo potencial como eixo de desenvolvimento socioeconômico, em função da capilaridade de sua cadeia produtiva. Quem visitar o espaço terá o prazer de degustar produtos típicos como queijos artesanais, cachaças, azeites, doces e cafés especiais. Além disso, o Mercado Central de Belo Horizonte, que comemora 90 anos em 2019 e é considerado o terceiro melhor mercado do mundo, também estará presente no local, apresentando uma amostra de seus produtos.

 

Fotos: John Brandão e Ricardo Cozo


 

A Fundação Clóvis Salgado oferece, por meio do Centro de Formação Artística e Tecnológica – CEFART, os cursos gratuitos Desenho Expandido e O Bordado na arte Contemporânea. As inscrições podem ser feitas por meio preenchimento de formulário online disponível no site da FCS (https://forms.gle/pLwWvAD3C21ooCCB9) até as 12h de 21 de agosto (quarta-feira). Ao todo, são ofertadas 40 vagas, sendo 20 para cada um dos cursos. As atividades ocorrerão entre agosto e outubro de 2019.

O curso Desenho Expandido será ministrado por Nathália Bruno e acontecerá às quartas-feiras, no período de 28 de agosto a 2 de outubro, com aulas ministradas das 11h30 às 13h10, na Sala 2 do Cefart. A atividade tem o intuito de apresentar técnicas alternativas de desenho, utilizando-o para sensibilizar e promover a criatividade. Pensar o desenho de uma forma abrangente e possibilitar o acesso a referências artísticas e teóricas que abordam a temática do desenho contemporâneo é, também, uma das propostas da grade curricular.

Ministrado por Ana Luiza Emerich e Naira Rocha, o curso O bordado na arte contemporânea será realizado às segundas-feiras, entre 26 de agosto e 16 de setembro, das 16h às 17h40, também na Sala 2 do Cefart. O curso tem, como objetivo, apresentar o bordado como recurso expressivo de criação artística, possibilitando aos participantes o contato com as técnicas e os tipos de ponto do bordado. Além disso, os inscritos participarão de uma discussão sobre o bordado na arte contemporânea e serão incentivados a aplicar os pontos de bordados aprendidos em produções pessoais.

Os Cursos Livres oferecidos pelo Cefart dão continuidade às atividades de formação de público e difusão de conhecimento promovidas pela Fundação Clóvis Salgado, buscando levar ao público percepções sobre a fruição artística em formatos diversificados.

SERVIÇO

Curso Livres da Escola de Artes Visuais | CEFART

Local: CEFART

Endereço: Av. Afonso Pena, 1.537

Curso – Desenho Expandido

Período: 28 de agosto a 2 de outubro

Horário: 11h30 às 13h10

Curso – O Bordado na Arte Contemporânea

Período: 26 de agosto a 16 de setembro

Horário: 16h às 17h40

Inscrições gratuitas: https://forms.gle/pLwWvAD3C21ooCCB9

Data: 12 a 21 de agosto

 

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l (31) 99179-1215 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

Museu Casa Guignard

Para marcar a entrada da estação mais florida do ano, os museus vinculados à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) prepararam uma série de atividades para integrar a 13° edição da Primavera de Museus, evento nacional promovido anualmente pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).

Com o tema “Museus por dentro, por dentro dos museus”, a Primavera de Museus reunirá em Minas Gerais oficinas, visitas mediadas, contação de histórias e apresentações musicais. A proposta é abordar as situações cotidianas museológicas, permitindo que o público explore e vivencie esses espaços culturais mais de perto. A programação começa na próxima segunda (23/9) e vai até o dia 29 de setembro.

Além das atividades nos espaços museais, a Diretoria de Museus de Minas Gerais e a Assessoria de Comunicação da Secult prepararam uma ação virtual envolvendo os funcionários de todos os museus da secretaria. Foram produzidas pílulas em vídeo com as equipes dos espaços para mostrar sua relação afetiva com os acervos. Conduzidos pela pergunta “O que você mais gosta no Museu?”, funcionários de diversas áreas mostraram um pouco da vivência e dos bastidores do trabalho em museus.

“Além de guardarem uma memória coletiva, os museus são também locais de afeto e de convívio. E ninguém melhor do que os funcionários do espaço, que que estão ali todos os dias, para apresentar estes acervos ao público”, aponta o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte.

Segundo o secretário, eventos como a Primavera de Museus são importantes porque trazem holofotes a um trabalho cotidiano que é feito nos equipamentos museais, envolvendo diferentes profissionais e as comunidades locais. “São momentos em que a população pode ver de perto toda a riqueza destes espaços, que nos ajudam a construir nossa história e nos formar como cidadãos”, afirma Matte.

Os vídeos serão divulgados nas redes sociais da secretaria e de todos os equipamentos envolvidos. Participam da programação especial: o Museu Mineiro e o Centro de Arte Popular, em Belo Horizonte; o Museu Alphonsus de Guimaraens, em Mariana; o Museu Casa Guignard, em Ouro preto; o Museu Casa Guimarães Rosa, em Cordisburgo, e o Museu Banco do Crédito Real, em Juiz de Fora.

Atividades abertas ao público

No Museu Mineiro, uma oficina com quatro encontros de jogos teatrais e processos expressivos promete estimular a criatividade e trabalhar a expressão corporal utilizando a técnica do teatro do oprimido, de 24 a 27/9. Já no Centro de Arte Popular, o destaque é a visita mediada, nos dias 21 e 22/9, que desencadeará em um registro do público sobre a relação do visitante com a cultura popular. Essa atividade se tornará uma exposição “Arte popular entre o eu e o nós” que vai ficar disponível para o público do dia 23 a 29 de setembro.

Nas outras cidades mineiras, quem visitar os equipamentos culturais que fazem parte da Primavera dos Museus poderá conferir outras exposições, atividades educativas, oficinas e até um sarau de poesia, como o que ocorrerá no Museu do Banco Crédito Real, em Juiz de Fora, no dia 25/9. Lá também está prevista a apresentação musical do grupo Batuque Afro-Brasileiro de Nelson Silva, que exalta a cultura negra e sua importância social e está registrado com patrimônio imaterial da cidade.

Na Casa Guimarães Rosa, de 23 a 25/9, acontece o projeto de educação patrimonial que abordará o papel do museu como guardião da memória e identidade locais.

Ação nas redes sociais

Tendo como guia a temática “Museus por dentro, por dentro dos museus”, abordada pelo Ibram, a ação virtual realizada pela Secult envolveu cinco museus geridos diretamente pelo Governo do Estado, em diferentes cidades de Minas Gerais. Os vídeos produzidos apresentam ao público os acervos sob o ponto de vista dos funcionários que atuam nesses locais.

Para Margareth Pereira, copeira do Museu Mineiro, seu local favorito no espaço é a sala de exposições temporárias. Ela explica a preferência pela possibilidade de diferentes pessoas ocuparem suas dependências, democratizando, assim, o fazer artístico. “É aqui que a gente tem a oportunidade de conhecer vários artistas e trabalhos, já que estão sempre renovando as exposições. Isso para mim é o ideal”, afirmou.

Já Sérgio Aroldo, porteiro do Museu Guimarães Rosa, aponta que a parte mais especial de trabalhar lá é a troca cultural. “Aqui a gente fica em contato com várias pessoas e culturas diferentes, do Brasil e de outros países”, revelou.

A diversidade é o principal motivador de Hilary Mascena, que trabalha no Educativo do Centro de Arte Popular. “O que eu mais gosto do museu é a pluralidade de visões que a gente tem dentro do acervo, que une artistas de diversas regiões de Minas Gerais e mostra um pouquinho de cada lado sensível, pautando que existe em cada local”, pontua.

As produções poderão ser conferidas nas redes sociais da Secult e dos museus do Estado.

A primavera de Museus

Coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), a Primavera dos Museus acontece, anualmente, no início da primavera, com o objetivo de sensibilizar as instituições museais e a comunidade para o debate sobre temas da atualidade

A 13ª edição, que será realizada de 23 a 29 de setembro, tem como tema “Museus por dentro, por dentro dos museus”. O conteúdo permite explorar os aspectos do cotidiano museológico aplicados aos diversos métodos aos quais as coleções são submetidas no constante processo de formação, organização, conservação e exposição para interação e fruição pelas pessoas ou grupos sociais.

Confira a programação completa dos museus AQUI.

Redes sociais para acessar os vídeos:

Secretaria de Estado de Cultura e Turismo

Facebook @culturaeturismoMG

Instagram: @culturaeturismomg

Twitter: SecultMG

►Museu Mineiro:

Facebook: museumineiro.mg

Instagram: @museumineiro

►Centro de Arte Popular:

Facebook:@centrodeartepopularcemig.mg

Instagram: @centrodeartepopular

►Museu Alphonsus de Guimaraens:

Facebook: @museualphonsusdeguimaraens

►Museu Casa Guimarães Rosa:

Facebook: @museucasaguimaraesrosa.mg

 


 

A cozinha é um lugar carregado de sentidos, memórias, histórias e referências de um povo e de sua cultura. Para comemorar o do Dia do Patrimônio Cultural, que este ano tem como tema “Cozinha e Cultura Alimentar”, o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, recebe entre 13 e 18 de agosto diversas atividades gratuitas. Realizado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio do Iepha-MG, em parceria com APPA-Arte e Cultura, o evento conta com uma extensa programação e reúne pesquisadores do Brasil, de Portugal, da Colômbia e do Chile. Além de mesas redondas, oficinas, feiras, intervenções urbanas e exposição de fotografias, a celebração vai contar com um circuito gastronômico, envolvendo bares e restaurantes da capital mineira.

A proposta é ocupar a Praça da Liberdade e seus arredores, com várias atividades realizadas em conjunto com os equipamentos do Circuito Liberdade e com outros parceiros. Nos dias 24 e 25 de agosto, a Fazenda Boa Esperança, em Belo Vale, vai promover uma feira de produtos típicos das comunidades tradicionais da região.

Como destaca a presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, o dia nacional do Patrimônio Cultural, comemorado em 17 de agosto, homenageia o nascimento de Rodrigo Melo Franco, mineiro, pioneiro na formulação e implementação da política pública de reconhecimento da diversidade da cultura nacional. “Em comemoração a esta data, o Iepha-MG promove no mês de agosto, em todo o estado, e em parceria com os municípios, a Jornada do Patrimônio Cultural, e especialmente em BH, no Circuito Liberdade, uma semana de ações voltadas para o conhecimento e promoção do patrimônio culinário de Minas Gerais”, salienta Arroyo.

Para participar de atividades como oficinas, rodas de conversas, mesas-redondas é necessário fazer inscrição pelo site sympla.com.br/diadopatrimonio. A programação completa está disponível nos sites aqui.

Estudos sobre as farinhas

Durante as comemorações do Dia do Patrimônio Cultural 2019 – Cozinha e Cultura Alimentar, o Iepha-MG lança o projeto de “Inventário temático das Farinhas: Moinhos de Milho e Casas de Farinha em Minas Gerais.” O objetivo é identificar os locais de produção, produtos e produtores desses importantes farináceos que são base da alimentação de grande parte dos mineiros. Espera-se que prefeituras, pesquisadores e a sociedade em geral participem desse levantamento de forma colaborativa por meio do preenchimento do cadastro disponível no site do Iepha. Ao final da pesquisa, serão propostas medidas de proteção e salvaguarda desses bens culturais. A previsão é que o estudo seja concluído no final de 2020.

Os espaços para a produção dessas farinhas são base do sustento de muitas famílias e comunidades e funcionam como ponto de encontro e de sociabilidade de pessoas que trabalham e utilizam esses lugares coletivamente e que ali mantém seus ofícios e tradições.

A importância desses saberes e espaços, associados a outros estudos já realizados, motivou o IEPHA/MG a iniciar as pesquisas para identificar os Moinhos de Milho e as Casas de Farinha como patrimônio cultural de Minas Gerais.

Rodrigo Melo Franco

Rodrigo Melo Franco de Andrade nasceu em 17 de agosto de 1898, em Belo Horizonte (MG). Estudou em Paris e conviveu com intelectuais, escritores e artistas plásticos brasileiros, como Graça Aranha, Tobias Monteiro e Alceu Amoroso Lima, entre outros. No Brasil, dedicou-se ao curso de direito, iniciado na Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro. Aproximou-se de Aníbal Machado, que o estimulou a dedicar-se à literatura, assim como de outras personalidades públicas e de intelectuais como Milton Campos, João Alphonsus, Carlos Drummond de Andrade, Pedro Nava, Abgar Renault e Oswald de Andrade, entre outros.

Em 1937, Rodrigo Melo Franco de Andrade assumiu a direção do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan) e durante 30 anos dedicou-se à preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro. A partir daí, a proteção dos bens culturais do país passou a ser sua atividade principal.

Rodrigo deixou a presidência do Sphan em 1967, mas não se afastou da instituição,   permanecendo presente como integrante do Conselho Consultivo, até o dia de sua morte, em 11 de maio de 1969. Inúmeros textos escritos por Rodrigo foram reunidos e publicados, pelo Sphan/Fundação Pró-Memória, sob os títulos Rodrigo e Seus Tempos: coletânea de textos sobre artes e letras (1985) e Rodrigo e o Sphan: coletânea de textos sobre o patrimônio cultural (1987).

Serviço: Dia do Patrimônio Cultural 2019 – Cozinha e Cultura Alimentar

Quando: 13 a 18 de agosto

Onde: Circuito Liberdade

Inscrições: sympla.com.br/diadopatrimonio

Programação completa: iepha.mg.gov.br | circuitoliberdade.mg.vo.br

Informações para a imprensa:

Leandro Henrique Cardoso

(31)3235-2812 | 99100-0292


 

 Tecnologia da Cena  Paulo Lacerda

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Centro de Formação Artística e Tecnológica – CEFART promove dois cursos gratuitos da Escola de Tecnologia da Cena. As atividades Escrita poética da Luz – A iluminação no áudio visual e Introdução à Direção de Arte terão suas inscrições abertas do dia 18 à 25 de setembro, por meio do site www.fcs.mg.gov.br. Serão disponibilizadas 40 vagas, sendo 20 para cada uma das atividades.

O curso Escrita Poética da Luz – A Iluminação no Audiovisual abordará os atributos básicos através de experiências poéticas práticas, para que o estudante compreenda as diferenças entre a sensibilidade e as respostas de olho humano e da câmera. Os estudantes serão iniciados em processos práticos e teóricos da iluminação cênica, com suas ferramentas, procedimentos e técnicas, como ângulo, seletividade, intensidade, cor, temperatura, dureza e dinâmica de variação.A atividade será ministrada pelo professor e Coordenador do Escola de Tecnologia da Cena, Geraldo Octaviano.

Com a proposta de apresentar aos alunos noções panorâmicas sobre as atribuições e o papel desempenhado pela direção de arte em produções audiovisuais, com foco para o cinema, o curso Introdução à Direção de Arte aborda conceitos específicos, como a cor e a textura; métodos conceitos e formas, desde a ideia à execução; transcrição do roteiro para a imagem fílmica; leitura semiológica; fruição e experimentação à nível teórico-prático dos elementos que compõem a direção de arte em audiovisual e sua relação com as demais linguagens artísticas. A atividade será ministrada pela professora da Escola de Tecnologia da Cena, Thálita Motta.

SERVIÇO:

Curso de Extensão da Escola de Tecnologia da Cena | CEFART

Local: CEFART - Endereço: Av. Afonso Pena, 1.537

Curso – Escrita poética da Luz – A Iluminação no Audiovisual

Período: 30 de setembro, 07, 14, 21 e 28 de outubro

Horário: 09h às 13h

Curso – Introdução à Direção de Arte

Período: 30 de setembro, 07, 14, 21 e 28 de outubro

Horário: 09h às 13h

Atividades Gratuitas

Inscrições: De 18 a 25 de setembro

https://forms.gle/eitN57yasPuWAuNk8

Informações para o público: (31) 3236-7400

Foto: Tecnologia da Cena - Paulo Lacerda


 

O maestro Isaac Karabtchevsky foi apontado pelo jornal inglês The Guardian como um dos ícones vivos do Brasil. Já o americano Washington Post classificou o concerto em que ele assumiu a direção como a melhor temporada do ano. Esses e outros jornais do mundo estampam a vida e obra do brasileiro que começou seu trabalho como regente em Minas Gerais, no Madrigal Renascentista. O Harmonia apresenta esse gênio da batuta em entrevista exclusiva, neste domingo, 11/08. No programa, ele fala da sua trajetória no universo da música, o que lhe rendeu a comenda do governo austríaco e a medalha francesa “Chevalier des Arts et des Lettres” pelos serviços prestados a esses países.

O Harmonia traz, ainda, “A Floresta do Amazonas”, de Heitor Villa-Lobos. O maestro a compôs a pedido de um grande estúdio de cinema americano para a trilha sonora de um filme, que foi recusado. Villa-Lobos a adaptou para as salas de concertos valorizando a melodia da natureza. Uma das canções mais famosas, “Melodia sentimental”, ultrapassou a fronteira do classicou e ganhou versões populares em vozes famosas da MPB, como Elizeth Cardoso, Zizi Possi, Djavan e Ney Matogrosso. O programa apresenta uma entrevista com o maestro Fábio Mechetti e a solista Carla Cottini sobre a peça e traz alguns trechos da obra.

O programa encerra presenteando o público com algumas faixas do concerto da Orquestra Opus interpretando o rei do POP Michael Jackson.

Sob o comando do jornalista Clóvis Ribeiro, o Harmonia vai ao ar domingo, 11/08, às 19h, pela Rede Minas.

COMO SINTONIZAR

A Rede Minas está no ar no canal 17 UHF ou 9.1 (HD) e 9.2 (SD); Net 20 e Net HD 520; Oi 09; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; além do site da emissora redeminas.tv e o aplicativo (redeminas.tv/aplicativoRedeMinas).

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Os filhos de Macunama

Começa hoje (17/9) a 13ª edição do CineBH – Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte, com o tema “A internacionalização do cinema brasileiro e os desafios para o futuro”. Até o dia 22/9, serão exibidos 85 filmes nacionais e internacionais, em cinco espaços culturais na cidade, além de várias outras atrações.

A abertura será hoje, às 20 horas, no Cine Theatro Brasil Vallourec, com a pré-estreia nacional do longa “A Vida Invisível”, do diretor cearense Karim Aïnouz. A produção venceu a mostra Un Certain Regard, no Festival de Cannes (em maio) e recentemente foi escolhida para representar o Brasil no Oscar 2020. Trata-se de uma adaptação do romance de Martha Batalha sobre duas mulheres enfrentando opressões e dificuldades na sociedade brasileira dos anos 1950.

Durante a sessão de abertura a Universo Produção, empresa responsável pela Mostra CineBH, fará a entrega do Troféu Horizonte à produtora mineira Filmes de Plástico, homenageada desta edição que completa uma década de atuação e se tornou um dos casos mais interessantes e conhecidos de projeção mundial do cinema brasileiro.

Tanto a escolha da homenageada, quanto a escolha do filme de abertura dialogam com a temática central da Mostra desta edição, “A internacionalização do cinema brasileiro e os desafios para o futuro”, que será apresentada em performance durante a abertura e, no decorrer da programação, em filmes e debates com a proposta de gerar uma reflexão sobre a presença marcante da produção brasileira nas telas dos festivais e eventos internacionais.

Integra a programação da 13a Mostra CineBH, o Brasil CineMundi – 10th International Coproduction Meeting, importante evento de mercado que celebra uma década de realização promovendo a conexão entre a produção brasileira e a indústria audiovisual internacional, além de ser um espaço formação, difusão de ideias e de projetos de coprodução. A Mostra ainda conta com debates, masterclasses, painéis, oficina, workshops, Mostrinha, sessões cine-escola e atrações artísticas.

DESTAQUES

Do Brasil, serão exibidos vários títulos com repercussão internacional, refletindo a temática do evento. Os filmes são “Animal Indireto”, de Daniel Lentini (RJ); “Os Príncipes”, de Luiz Rosemberg Filho (RJ); “Os Filhos de Macunaíma”, de Miguel Antunes Ramos (SP); “Diz a Ela que me Viu Chorar”, de Maíra Büheler (SP); “A Noite Amarela”, de Ramon Porto Mota (PB); “Os Dias sem Tereza”, de Thiago Taves Sobreiro (MG); “Os Jovens Baumann”, de Bruna Carvalho Almeida (SP); e “Nietzsche Sils Maria Rochedo de Surlej”, de Julio Bressane e Rodrigo Lima (RJ).

Nos títulos estrangeiros, haverá exibições de “Paul Sanchez Está de Volta!” (França), de Patricia Mazuy; “Danças Macabras, Esqueletos e Outras Fantasias” (França/Portugal), de Rita Azevedo Gomes, Pierre Léon e Jean-Louis Schefer; Por El Diñero” (Argentina), de Alejo Moguilansky; “Nightmare Cinema” (EUA), de Mick Garris, Joe Dante, David Slade, Ryuhei Kitamura e Alejandro Brugués; “A Vingança de Jairo” (Colômbia), de Simón Hernández; e o curta “O Mar Enrola na Areia” (Portugal), de Catarina Mourão.

Dentro das celebrações da primeira década de Brasil CineMundi, uma mostra especial, com curadoria de Pedro Butcher, vai exibir quatro longas-metragens cujos projetos iniciais passaram pelas conversas e rodadas de negócio do programa: “Rifle”, de Davi Pretto; “A Sombra do Pai”, de Gabriela Amaral Almeida; “Elon não Acredita na Morte”, de Ricardo Alves Jr; e “Éden”, de Bruno Safadi.

PROGRAMA DE FORMAÇÃO

Nesta edição, o Programa de Formação Audiovisual reúne 40 profissionais brasileiros e estrangeiros de destaque na cena audiovisual no centro de oito painéis, dois debates, quatro masterclasses, três laboratórios de roteiro, dois workshops e uma oficina.

SERVIÇO

De 17 a 22.9, no Cine Humberto Mauro, MIS Santa Tereza, Cine Theatro Brasil Vallourec, Sesc Palladium e Sesiminas. A entrada é gratuita, e a programação está no site www.cinebh.com.br

Foto: Os Filhos de Macunaíma - Universo Produção


 

Em mais uma edição da série Filarmônica em Câmara, os músicos da Filarmônica de Minas Gerais se unem em pequenas formações para apresentar ao público novas sonoridades e possibilidades musicais. A apresentação será realizada no dia 13 de agosto, às 20h30, na Sala Minas Gerais. O concerto é gratuito e os ingressos estão sendo distribuídos na bilheteria da Sala Minas Gerais.

RobertoPapi, William Neres, Israel Muniz, Cássia Lima, Hyu Kyung Jung, Clémence Boinot, Eduardo Swerts, Rodrigo Oliveira, Luka Milanovi, Ara Harutyunyan, Mikhail Bugaev | Crédito Livia Aguiar

Nesta noite, o violinista Luka Milanovic, o violista Roberto Papi e o violoncelista William Neres interpretam a Serenata em Dó maior para trio para cordas, op. 10, de Dohnányi. Na sequência, a flautista Cássia Lima e a harpista Clémence Boinot apresentam a Fantasia para flauta e harpa, op. 124, de Saint-Saëns. A obra Fantasia para oboé e trio de cordas, op. 2, de Britten, será executada pelo oboísta Israel Muniz, o violinista Rodrigo Oliveira, o violista Roberto Papi e o violoncelista William Neres. O violinista Ara Harutyunyan e a violinista Hyu-Kyung Jung, o violista Mikhail Bugaev e o violoncelista Eduardo Swerts finalizam o programa com o Quarteto de cordas nº 1 em si menor, op. 50, de Prokofiev.

Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cidadania e Governo de Minas Gerais e conta com o incentivo da Lei Federal de Incentivo à Cultura e da Lei Estadual de Cultura de Minas Gerais.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, desde então a Filarmônica de Minas Gerais se apresenta regularmente em Belo Horizonte. Em sua sede, a Sala Minas Gerais, realiza 57 concertos de assinatura e 12 projetos especiais. Apresentações em locais abertos acontecem nas turnês estaduais e nas praças da região metropolitana da capital. Em viagens para fora do estado, a Filarmônica leva o nome de Minas ao circuito da música sinfônica. Através do seu site, oferece ao público diversos conteúdos gratuitos sobre o universo orquestral. O impacto desse projeto artístico, não só no meio cultural, mas também no comércio e na prestação de serviços, gera em torno de 5 mil oportunidades de trabalho direto e indireto a cada ano. Sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra conta, atualmente, com 90 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central e do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com diversos prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, ao encerrar seus 10 primeiros anos de história, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais recebeu a principal condecoração pública nacional da área da cultura. Trata-se da Ordem do Mérito Cultural 2018, concedida pelo Ministério da Cultura, a partir de indicações de diversos setores, a realizadores de trabalhos culturais importantes nas áreas de inclusão social, artes, audiovisual e educação. A Orquestra foi agraciada, ainda, com a Ordem de Rio Branco, insígnia diplomática brasileira cujo objetivo é distinguir aqueles cujas ações contribuam para o engrandecimento do país.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar a nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com os títulos de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) e de Organização Social (OS), um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados.

Os números da Filarmônica de Minas Gerais (dados até 30/06/2019)

1,12 milhão de espectadores

857 concertos realizados

1.092 obras interpretadas

105 concertos em turnês estaduais

39 concertos em turnês nacionais

5 concertos em turnê internacional

90 músicos

606 notas de programa publicadas no site

219 webfilmes publicados (20 com audiodescrição)

1 coleção com 3 livros e 1 DVD sobre o universo orquestral

4 exposições itinerantes e multimeios sobre música clássica

4 CDs pelo selo internacional Naxos (Villa-Lobos e Nepomuceno)

1 CD pelo selo nacional Sesc (Guarnieri e Nepomuceno)

SERVIÇO:

Filarmônica em Câmara

13 de agosto – 20h30

Sala Minas Gerais

 

1

Luka Milanovic, violino

Roberto Papi, viola

William Neres, violoncelo

DOHNÁNY              Serenata em Dó maior para trio para cordas, op. 10  

2

Cássia Lima, flauta

Clémence Boinot, harpa

SAINT-SAËNS               Fantasia para flauta e harpa, op. 124

 

3

Israel Muniz, oboé

Rodrigo Oliveira, violino

Roberto Papi, viola

William Neres, violoncelo

 

BRITTEN                Fantasia para oboé e trio de cordas, op. 2        

 

4

Ara Harutyunyan, violino

Hyu-Kyung Jung, violino

Mikhail Bugaev, viola

Eduardo Swerts, violoncelo

PROKOFIEV            Quarteto de cordas nº 1 em si menor, op. 50

 

 

Concerto gratuito

 

Ingressos distribuídos a partir do dia 6 de agosto de 2019, a partir do meio-dia, somente na bilheteria da Sala Minas Gerais.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 20h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em quintas e sextas de concerto, das 12h às 22h

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

 

Informações para imprensa:

Personal Press

Polliane Eliziário –Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.– (31) 99788-3029

Raquel Braga – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.– (31) 99548-9158


 

alunos visitam casa cor 2

O olhar educativo é um viés importante da difusão cultural, que contribui para a formação de público e para o despertar de novos e variados interesses. Com essa perspectiva, o Palácio das Mangabeiras passou a integrar a programação da Semana Cultural da Independência, promovida pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), abrindo a 25ª edição da CASACOR Minas para a visitação gratuita de escolas estaduais.

Nesta sexta-feira (13/9), a CASACOR Minas recebeu 80 alunos do ensino médio das escolas estaduais Ari da Franca, do bairro Santa Mônica, região de Venda Nova; e Celso Machado, do bairro Milionários, região do Barreiro. As excursões foram viabilizadas por meio de parceria entre a Secult, a Secretaria de Educação do Estado e a mostra CASACOR.

Foi a primeira vez dos estudantes neste símbolo modernista mineiro, situado aos pés da Serra do Curral. A visita às dependências do Palácio das Mangabeiras começou na área externa, que possui jardins planejados pelo paisagista Roberto Burle Marx e contém a maioria das obras da CASACOR Minas. Em seguida, os alunos puderam conhecer o interior do Palácio, antiga residência oficial dos governadores, inaugurada em 1955, e que já foi palco de inúmeras reuniões e encontros decisivos, possuindo uma importância histórica para a política de Minas Gerais.

“Aqui os alunos podem ver na prática o que estudam na teoria. Nos livros, tudo está muito distante, e na exposição eles estão tendo contato e podem interagir com as proporções, cores, formas e design presentes na arquitetura”, destacou a professora de Arte da escola estadual Ari Franca, Mônica Vilaça.

Exposição

Com projeto inicial de autoria do arquiteto Oscar Niemeyer, o Palácio das Mangabeiras passou a abrigar a CASACOR Minas desde o dia 3/9, trazendo novas narrativas para o espaço. A CASACOR Minas, reconhecida como maior mostra de arquitetura, design de interiores e paisagismo das Américas, exibe em Belo Horizonte trabalhos de 94 profissionais, dispostos em 60 ambientes.

O objetivo foi sintetizar, por meio das obras dos profissionais e artistas envolvidos nesta edição, as tradições mais características de Minas: hospitalidade, arte, natureza, e a riqueza dos patrimônios histórico, arquitetônico e paisagístico.

De acordo com Juliana Grillo, diretora da CASACOR Minas, a exposição é muito mais que uma mostra de arquitetura e pode inspirar as futuras gerações. “Ela surte um efeito muito positivo para os estudantes, que podem se identificar com profissões de arquitetura, design de interiores, paisagismo, cenografia, design gráfico, além de serviços ligados à gastronomia, que aqui são apresentados da maneira mais agradável e bonita possível. Isso tudo encanta os olhos e oferece possibilidades de formação, no sentido de estimular o empreendedorismo”, argumenta Juliana.

Com o tema “Planeta Casa”, o intuito da exposição é levar aos frequentadores uma reflexão sobre como a relação com o mundo influencia no jeito de morar. Repensar a casa não mais como um espaço físico, mas sim como um estado de espírito tem norteado as novas formas de habitação nos últimos anos. O tema foi baseado na tendência de que cada casa se torne o universo particular do indivíduo.

A parceria do Governo de Minas Gerais com a CASACOR envolve a manutenção da edificação durante todo o período da ocupação, além da realização de uma série de melhorias no imóvel, desonerando o governo estadual dos encargos decorrentes da não utilização do espaço, além de todos os custos relativos à sua manutenção.

Estão previstas novas visitas gratuitas de estudantes durante o período da exposição, que vai até 13/10. Escolas que queiram agendar devem entrar em contato pelo telefone 31 32864587.


 

Como parte das ações de reintegração de detentos ao convívio social por meio do trabalho, o Museu Mineiro recebe a partir deste sábado (10), às 12h, a exposição “Vidas Interrompidas”. O trabalho, realizado ao longo de cinco meses por 40 custodiados do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) de Betim, homenageia as vítimas dos rompimentos das barragens da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, e do Fundão, em Mariana.

A mostra apresenta mais de duas mil peças de origami, a secular arte japonesa de dobrar papel, retratando flores, pássaros, peixes, borboletas, entre outros seres vivos que padeceram sob o mar de lama. As obras representam a vida, a morte e o renascimento. A exposição é gratuita e fica em cartaz na Sala de Exposições Temporárias II até 29 de setembro. Os trabalhos desenvolvidos pelos apenados também celebram os diversos atores da sociedade civil e do poder público que contribuíram para amenizar a dor e o sofrimento da população atingida pelos rompimentos das barragens em Minas Gerais.

No Museu Mineiro, que faz parte do Circuito Liberdade – onde estão 15 instituições, dentre museus, centros de cultura e de formação –, o público poderá apreciar a mistura do secular, que estará representado pela cultura japonesa por meio dos origamis, e do moderno, por meio de projeções virtuais de fotografias e do próprio Rio Paraopeba, atingido pela lama. O objetivo é trazer para o visitante a perspectiva do recomeço, em um movimento de luta por paz e longevidade, símbolo do origami.

O trabalho é uma idealização do projeto Mãos pela Paz, que desde 2013 transforma a percepção de mundo de pessoas que cumprem pena no Ceresp Betim. O projeto foi desenvolvido por Rosemary Ramos, assistente social da unidade prisional que, à época, pretendia desenvolver a capacidade de concentração, raciocínio, memorização e persistência, além de contribuir com o processo de ressocialização dos detentos. A exposição é resultado de seis anos de trabalho voltado para a população carcerária.

A mostra é uma realização da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública e da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, por meio da Diretoria de Museus.

SERVIÇO

Abertura da exposição Vidas Interrompidas

Local: Museu Mineiro | Av. João Pinheiro, 342 - Lourdes, Belo Horizonte

Data: 10/8/2019 | sábado

Período: até 29 de setembro

Horário: 12h

Entrada gratuita


Palacio das Artes  fachada 

Diferentes processos de criação e inspiração artísticas são o mote dos novos cursos de extensão oferecidos pela Fundação Clóvis Salgado, por meio do Escola de Artes Visuais do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart. Até 16 de setembro (segunda-feira), estarão abertas as inscrições para os cursos Livro de Artista – Para além da palavra e Memes e história da arte: A democratização da arte pelas redes sociais. Ao todo, são ofertadas 20 vagas para cada curso, somando 40 vagas no total. Esse evento tem correalização da APPA – Arte e Cultura.

Interessados podem se inscrever por meio de preenchimento de formulário online, disponível no site da FCS (https://forms.gle/3fWChLFpzp1hjAgo7), até as 12h do dia 16 de setembro (segunda-feira). O resultado com os aprovados estará disponível, também no site da FCS, a partir das 18h de 16 de setembro. O período de matrículas ocorre nos dias 18 e 19 de setembro, de 9h às 12h e das 13h às 20h, na Secretaria do Cefart, no Palácio das Artes. O edital completo está disponível neste link: https://bit.ly/2kqs3Nc.

O curso Memes e história da arte: A democratização da arte pelas redes sociais será ministrado pela docente Isa Carolina e vai abordar imagens de memes nas redes sociais e seus aspectos visuais e conceituais. A ementa do curso também passa por questões ideológicas da sociedade e frentes de pensamento, padrões, costumes, modismos e a democratização da arte. O curso Memes e história da arte: A democratização da arte pelas redes sociais será realizado nos dias 24/9, 1º/10, 8/10 e 22/10 (terças-feiras), das 11h30 às 13h10, no Cefart.

Já o curso Livro de Artista – Para além da palavra será ministrado pelos professores Giovane Diniz e Naiara Rocha, e tem a proposta de apresentar aos alunos a história do livro de artista, um dos processos de trabalho mais interessantes na trajetória dos artistas. O curso expande as reflexões propostas pela exposição Narrativas em Processo, que ocupa a Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard do Palácio das Artes até 29 de setembro, trazendo ao público um conjunto de 46 obras, que abarcam 84 anos de confecção deste tipo de livro por artistas brasileiros, na transição entre o moderno e o contemporâneo, e revelam como a participação e a invenção artística traçam fronteiras com a literatura e o design. A atividade também aborda reflexões sobre o livro de artista na contemporaneidade, instigando seus participantes a confeccionarem seu próprio livro. Livro de Artista – Para além da palavra será realizado nos dias 25/9, 2/10 e 9/10 (quartas-feiras), das 16h às 17h40, também no Cefart.

 

CURSOS DE EXTENSÃO DO CEFART

Inscrições: https://forms.gle/3fWChLFpzp1hjAgo7

Data: até as 12h de 16/9 (segunda-feira)

Memes e história da arte: A democratização da arte pelas redes sociais

Período: 24/9, 1º/10, 8/10 e 22/10 (terças-feiras)

Horário: 11h30 às 13h10

Local:Cefart

Curso Livro de Artista – Para além da palavra

Período: 25/9, 2/10 e 9/10 (quartas-feiras)

Horário:16h às 17h40

Local:Cefart

 Informações para o público: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br

Foto: Paulo Lacerda


 

A literatura mais a matemática é igual a um romance. A fórmula inusitada ganhou destaque nas obras de ficção do francês Georges Perec, judeu órfão da guerra. A vida desse autor é retratada em um romance do escritor mineiro Jacques Fux. O resultado surpreende. Afinal, Fux e Perec têm muito em comum: são judeus que trazem o universo da lógica em suas obras, permitindo uma história recheada não só no enredo, como também apresentada através de um instigante mundo linguístico. O Conversações com autorxs, programa transmitido apenas na web pela Rede Minas, traz um bate papo com Fux, que fala do novo livro e suas outras obras, nesta quinta (08).

 

Conhecer um pouco do livro "Georges Perec - a psicanálise nos jogos e traumas de uma criança de guerra" promete fascinar o leitor. O francês perdeu o pai no campo de batalha e a mãe em câmara de gás de Auschwitz, na Polônia. Em suas obras utiliza técnicas lógicas, como a retirada de uma vogal importante do seu idioma para traduzir o horror do holocausto. Jacques Fux, autor de cinco romances, se identificou com Perec. Matemático, mestre em Ciências da Computação e PHD em Literatura, o mineiro usa a lógica para a criação de um mundo ficcional em sua obras.

A entrevista do jornalista Cláudio Henrique com Jacques Fux está disponível na web a partir de amanhã, quinta (08), no site da Rede Minas (redeminas.tv) e nos canais do programa no Youtube, Facebook e Instagram (maisconversacoes) e Instagram (conversacoesweb).

A série “Conversações com autorxs”, produzida pela Rede Minas sob o comando de Cláudio Henrique, é exibida quinzenalmente na Internet e nas redes sociais do programa, apresentando grandes escritores ao público. Na TV, a série batizada como “Conversações” traz a literatura sob o ponto de vista dos próprios leitores e está em fase de gravação de uma nova temporada.

SERVIÇO:
“Conversações com autorxs”
A partir desta quinta, dia 08/08, com Jacques Fux, pelas redes sociais e site da Rede Minas
YouTube: youtube.com/maisconversacoes
Facebook: facebook.com/maisconversacoes
Twitter: @conversacoesweb
Instagram: @maisconversacoes
Rede Minas: redeminas.tv/conversacoes

COMO SINTONIZAR:
A Rede Minas está no ar no canal 17 UHF ou 9.1 (HD) e 9.2 (SD); Net 20 e Net HD 520; Oi 09; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; além do site da emissora redeminas.tv e o aplicativo (redeminas.tv/aplicativoRedeMinas).

ACESSE AS REDES SOCIAIS:
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CIDADE-DE - POÇOS DE CALDAS - Foto Guilherme Bergamini

O Ministério do Turismo (MTur) publicou, recentemente, o novo Mapa do Turismo Brasileiro. Minas Gerais está no Mapa com 471 municípios validados, distribuídos em 44 Instâncias de Governança Regionais. Três cidades mineiras estão na categoria “A”: Belo Horizonte, Poços de Caldas e Uberlândia, uma conquista para o trade turístico destes municípios e também um reconhecimento para receber investimentos no setor.

Esta categorização dos municípios turísticos, que vai de “A” a “E”, é um instrumento de acompanhamento do desempenho das economias turísticas locais. Além disso, ele subsidia a priorização de investimentos por programas do MTur, incluindo ações de infraestrutura turística, qualificação profissional e promoção dos destinos, observando características peculiares de demanda e vocação turística.

Para classificar as cidades, o Mapa utiliza cinco variáveis objetivas diretamente relacionadas à economia do turismo: Quantidade de Estabelecimentos de Hospedagem; Quantidade de Empregos em Estabelecimentos de Hospedagem; Quantidade Estimada de Visitantes Domésticos; Quantidade Estimada de Visitantes Internacionais; e Arrecadação de Impostos Federais a partir dos Meios de Hospedagem.  As fontes foram a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS 2017/Ministério de Economia), a Pesquisa de Demanda Doméstica 2012 MTur/FIPE e a Pesquisa de Demanda Internacional 2017 –MTur/FIPE.

Além da necessidade de o município ter um órgão de turismo em atividade e conselho municipal funcionando, o novo Mapa adotou outros critérios obrigatórios para a participação na plataforma: orçamento próprio destinado ao turismo e possuir prestadores de serviços turísticos de cadastro obrigatório registrados no Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur), do Ministério do Turismo. 

Metodologia

Pela quantidade de municípios inseridos nas 333 regiões turísticas do Mapa do Turismo Brasileiro (2.694 municípios), foram utilizados dados já existentes, disponíveis para todo o Brasil, que pudessem ser atualizados periodicamente e que traduzissem a economia do turismo. A partir daí se chegou a cinco variáveis que foram cruzadas em uma análise de cluster e deram origem a cinco categorias de municípios (A, B, C, D e E).

No ano de 2019, houve uma revisão da metodologia empregada e da coleta de informações atualizadas, foi introduzida a variável “arrecadação de impostos federais dos meios de hospedagem” como forma de complementar os indicadores já utilizados, agregando uma variável de desempenho financeiro para a análise.

O desempenho da economia do turismo de cada município brasileiro foi medido a partir das médias de dados sobre fluxo, hospedagem e arrecadação por ele obtidas. Na categoria "A" estão reunidas todas as capitais e os municípios com maior desempenho da economia do turismo, e na "E" estão os municípios com menor desempenho da economia do turismo.

 

A relação do turismo com as áreas de negócios e educação será debatida no Festival de Turismo de Ouro Preto, que acontece entre os dias 7 e 10 de agosto, no Centro de Artes e Convenções da cidade. O evento é uma realização da ONG de marketing de destino e promoção do turismo, Ouro Preto e Circuito do Ouro Convention & Visitors Bureau (CVB), da empresa C:M Marketing e Eventos e tem correalização da Prefeitura de Ouro Preto e da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). A edição de 2019 do festival tem como foco empoderar pessoas e segmentos da economia por meio da difusão de um programa de desenvolvimento econômico regional.

Marina Simião, subsecretária de Turismo da Secult-MG | Crédito: Nereu Jr/FGM

Além de estar presente na solenidade de abertura do encontro, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) será representada pela subsecretária de Turismo, Marina Simião, no painel “Futuro das Cidades Mineradoras no Eixo dos Circuitos Turísticos Mineiros: políticas públicas para o turismo regional / desenvolvimento econômico / destinos indutores do turismo”.

Para Marina, o festival será um momento de intercâmbio de experiências entre os diversos atores do setor turístico, além de propiciar o alinhamento de ações e a colaboração em temas afins. “É importante também discutir possibilidades e alternativas produtivas para as cidades mineradoras, tendo em vista o que podemos fazer a partir do turismo. Entre as perspectivas, está a de trabalhar os setores criativos como vertente para a atividade turística, compreendendo cultura e turismo como eixos para o desenvolvimento”, destaca a subsecretária de Turismo da Secult-MG. No Painel, que será realizado às 17h, nesta quarta-feira (7/8), Marina ainda irá apresentar o planejamento estratégico da Secretaria aos participantes.

Ao lado do Sebrae, a Secult-MG apresentará o Observatório do Turismo de Minas Gerais e irá oferecer uma capacitação sobre como montar um grupo de pesquisa, abordando a pesquisa de perfil de visitante e a análise da oferta e demanda de destinos. No atendimento ao público do festival, a equipe da Secretaria também vai atuar no estande do Programa Investe Turismo, trocando informações com agentes de receptivo e operadores turísticos. A Secult-MG promove, ainda, reunião com vários Convention & Visitors Bureaus de Minas Gerais para dar andamento às ações de turismo de negócios.

O Festival de Turismo de Ouro Preto terá espaços dedicados à gastronomia, cultura, eventos e entretenimento, inovação e tecnologia, sustentabilidade, exposição de produtos, roteiros e serviços da região do Circuito do Ouro, além de rodadas de negócios, palestras e oficinas. O evento busca fomentar o desenvolvimento do turismo entre governos, pessoas, empresas e setores de investidores, de modo a promover a troca de conhecimento e o crescimento econômico na região do Circuito do Ouro, Inconfidentes, Médio Piracicaba e no estado de Minas Gerais.


 

Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (COPEFIC) divulga relação de Prorrogação da Autorização de Captação pelo Incentivo Fiscal à Cultura – Agosto/2019

Após análise do Colegiado da COPEFIC, em reunião realizada em 27 de agosto de 2019, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo divulga a primeira relação de projetos inscritos na Resolução SEC nº 136/2018 e que receberam prorrogação da autorização de captação.

A lista está disponível no link abaixo.

ATO COPEFIC 019/2019 – Prorrogação da Autorização de Captação


 

A Fundação Clóvis Salgado promove, por meio do Centro de Formação Artística e Tecnológica – CEFART o Curso de Ballet Clássico Avançado, com o intuito de ampliar as condições de acesso e aprimoramento técnico e profissional a estudantes e profissionais na dança. As aulas serão ministradas por Marcos Elias, professor de técnica clássica e bailarino, e acompanhadas por Maria Pompéia, pianista acompanhadora de Ballet.

Crédito: Paulo Lacerda

A inscrição é gratuita e deve ser realizada até 16 de agosto (sexta-feira), por meio de preenchimento de formulário online disponível na plataforma Sympla (https://bit.ly/2KfP1kg). A confirmação de inscrição será enviada por e-mail aos participantes. O curso será realizado de 20 de agosto a 21 de novembro, e as aulas ocorrerão no Estúdio A, no Cefart, às terças e às quintas-feiras, das 11h30 às 13h, somando 38 horas de carga horária. São 20 vagas ofertadas.

O ministrante do curso, Marcos Elias iniciou seus estudos no Ballet Ana Lúcia, em Belo Horizonte, e foi bailarino da Cia. de Dança Palácio das Artes e dançou as principais obras dos ballets de repertorio. Ao longo da carreira de 25 anos na CDPA, trabalhou com grandes nomes da área de direção, coreografia e ensino da dança no Brasil. Paralelo a carreira de bailarino é professor de técnica clássica e contemporânea.

Maria Pompéia acompanhará o curso. A pianista é formada no curso superior de Piano pela Universidade Federal de Minas Gerais. Participou de vários cursos de interpretação pianística e trabalha desde 1979 como pianista acompanhadora de Ballet, tendo atuado com diversos professores e companhias profissionais. Atualmente, continua na sua atividade profissional como pianista acompanhadora de Ballet, participando de concursos, festivais, apresentações, cursos e aulas.

SERVIÇO

Curso de Ballet Clássico Avançado

Inscrições gratuitas: até 16 de agosto (sexta-feira) - https://bit.ly/2KfP1kg

Período do curso: 20 de agosto a 21 de novembro, terças e quintas-feiras, das 11h30 às 13h

Local: Estúdio A – Cefart

Endereço: Av. Afonso Pena, 1.537

Informações para o público: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 | (31) 99179-1215 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

carol fleury 2

Alunos da rede estadual de ensino participaram, na manhã desta quarta-feira (11/9), no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, da cerimônia de hasteamento da Bandeira e apresentação da Banda de Música da Polícia Militar. O evento integrou a Semana Cultural da Independência, promovida pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Ao som do Hino Nacional e do Hino da Independência, alunos do Colégio Tiradentes hastearam as bandeiras do Brasil e de Minas Gerais. Em seguida, a banda apresentou um repertório de músicas clássicas e populares, como trilhas de filmes e composições contemporâneas. Os estudantes participaram também de uma visita guiada às dependências do Palácio, conhecendo os cômodos e obras presentes no espaço.

A apresentação marca um novo contexto de atividades culturais do Palácio da Liberdade, que recentemente dobrou os horários de visitação pública, além de ampliar atendimentos a grupos de estudantes. “Inauguramos, hoje, uma nova fase de uso e ocupação do Palácio da Liberdade, que é uma instituição simbólica da maior importância para Minas Gerais e guarda muito da nossa memória. O espaço precisa ser preservado do ponto de vista cultural e ter uma ativação permanente no sentido de atrair turismo e encantar também os mineiros com sua própria história”, declarou Marcelo Matte, secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

A partir de outubro, além do tour pelas dependências do edifício, ícone arquitetônico e artístico do estado, que guarda obras de arte e mobiliário de época, também estão previstas no local a solenidade de troca especial da Guarda Governamental do Palácio da Liberdade e outras atividades cívicas e culturais, como apresentações periódicas das bandas de música da PM e de outras instituições.

Neste final de semana, o Palácio permanecerá aberto para visitação do público em geral. No sábado (14/9), às 11h, haverá apresentação da Banda de Música da PM e exposição com equipamentos dessa corporação e também do Corpo de Bombeiros e do Exército.

O Palácio da Liberdade é uma das edificações mais representativas do estado. Somente neste ano, o espaço já recebeu mais de 13 mil visitantes. Desse total, pouco mais de 11 mil pessoas foram recebidas por meio do programa de visitação pública, realizada aos sábados e domingos, e cerca de duas mil são resultado do programa de visitas escolares, às quartas e quintas-feiras.

A Semana Cultural da Independência promove diversas atividades até o próximo domingo. Entre elas, ações educativas como oficinas nos museus, excursões gratuitas de estudantes da rede estadual à exposição da CASACOR Minas, no Palácio das Mangabeiras, e palestra aberta sobre Economia Criativa. A programação completa pode ser consultada AQUI.

 

 

 


 

CURSO FAOP22

Estão abertas as matrículas para os cursos do Núcleo de Arte da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP. As aulas são voltadas para crianças a partir de 7 anos, além de jovens e adultos, e enfocam na iniciação e no aperfeiçoamento de diversos campos artísticos.

As inscrições vão até 14 de agosto e devem ser feitas, pessoalmente, de segunda a sexta-feira, de 8h às 21h, no Núcleo de Arte, que fica localizado na Praça Antônio Dias, 80, Bairro Antônio Dias, em Ouro Preto. Os interessados devem levar comprovante de residência, foto 3x4, identidade e CPF. Caso o aluno seja menor de idade, também é preciso apresentar a certidão de nascimento e os documentos dos responsáveis.

Os cursos têm duração de quatro meses e as mensalidades variam de R$40,00 a R$60,00. Para o pagamento integral à vista, é dado um desconto de 10%. Há ainda a possibilidade de bolsas para a comunidade, a partir do preenchimento de um questionário socioeconômico disponível no Núcleo e da comprovação de documentação específica.

As aulas se iniciam no dia 19 de agosto. Os cursos disponibilizados para este semestre são: Violão; Desenho; Bordado; Pintura; Monotipia e Xilogravura; Gravura em Metal; Cerâmica; Interpretação: Criação de Personagens; História da Arte; Arte Colaborativa; Panorama da Arte Brasileira; Linguagens Artísticas Contemporâneas; Arte para Crianças; Arte para Jovens; e Programa de Formação em Artes.

Outras informações pelo telefone (31) 3551-5052, e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., ou site: www.faop.mg.gov.br.

 

Serviço: Matrículas abertas para os cursos do Núcleo de Arte da FAOP

Público: A partir de 7 anos

Matrículas: 5 a 14 de agosto de 2019 | de segunda a sexta-feira | de 8h às 21h

Local: Núcleo de Arte da FAOP | Praça Antônio Dias, 80, Antônio Dias | Ouro Preto | MG

Início das aulas: 19 de agosto de 2019

Informações: (31) 3551-5052; Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.; ou www.faop.mg.gov.br.  

Fotos: Arquivo Ascom FAOP

PROGRAMAÇÃO GRATUITA – SEMANA CULTURAL DA INDEPENDÊNCIA

PERÍODO: 6 A 15 DE SETEMBRO

O Governo de Minas Gerais comemora a Semana da Independência do Brasil com uma programação cultural intensa e gratuita, voltada para todos os mineiros. Serão diversas exposições, concertos, oficinas e atividades para toda a família. Os eventos acontecem na capital Belo Horizonte e também em várias cidades do interior do estado.

PALÁCIO DA LIBERDADE

Dia 14, sábado, às 11h - Apresentação da Banda de Música da PM e exposição com equipamento da Polícia Militar de Minas Gerais

Dias 6, 7, 8, 11, 12, 14 e 15, em horários variados - Visitas do público ao Palácio

Informações e agendamento pelo site: (https://appa.art.br/palaciodaliberdade/).

Dia 11, quarta-feira, às 9h, hasteamento da Bandeira e apresentação da Banda de Música da PM para alunos das escolas estaduais

CASA COR/PALÁCIO DAS MANGABEIRAS

Dias 6 e 13 - Visitas gratuitas para alunos das escolas estaduais à exposição.

CINE THEATRO BRASIL VALLOUREC

Dia 9, segunda-feira – Concerto da Independência

Apresentação das bandas de música da PM, das Forças Armadas, com participação de Coral e participações especiais.

SISTEMA DE MUSEUS ESTADUAIS

Os Museus da Diretoria de Museus/ Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais promoverão a Oficina de Confecção de Bandeiras. A oficina será inspirada na Bandeira da Inconfidência, objeto do acervo do Museu Mineiro.

A bandeira da Inconfidência, datada do século XIX, é um raro exemplar da bandeira que foi ícone da Inconfidência Mineira, resultado da junção das propostas de Alvarenga Peixoto e de Tiradentes para o símbolo do movimento. O primeiro propôs o lema “Libertas quae sera tamen”, adaptado do trecho da obra do poeta romano Virgílio (70 a. C – 19 a. C). O segundo propôs a forma, uma bandeira branca com triângulo verde, representando a esperança cívica.

A bandeira do Brasil também servirá de referência para a oficina, seja através de suas cores, das formas geométricas que a compõem, as constelações representativas dos Estados e os dizeres que nela figuram.

A “Oficina de Criação de Bandeiras” terá início com uma discussão a respeito da história das bandeiras, os significados de suas cores, seus símbolos etc. Em seguida, cada participante terá a oportunidade de criar sua própria bandeira pintando e fazendo colagens com base em sua história, valores, sentimentos e desejos que considerem importantes de serem reconhecidos.

u Museu Casa Guignard

Ouro Preto

Visitas Mediadas

De 10 a 13, terça a sexta-feira - das 12h às 18h
Dias 14 e 15, sábado e domingo - das 9h às 15h

Oficina de Confecção de bandeiras

De 10 a 15, terça a domingo - das 14h às 16 h

u Museu Mineiro

Belo Horizonte

Apresentação da Banda do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais

Dia 12, quinta-feira: 17h

Oficina de Confecção de bandeiras

Dia 7, sábado – das 14h às 16 h

Visitas mediadas com ênfase no acervo que constituiu a memória da independência e nacionalidade brasileiras, como a Bandeira da Inconfidência e a pintura do Retrato de D. Pedro I.

Ação Objeto da Semana: ação em que é escolhido um objeto do acervo do Museu Mineiro para ter o protagonismo nas redes sociais. Na Semana da Independência será a vez da Bandeira dos Inconfidentes.

Observação: No dia 7 de setembro, o Museu Mineiro permanecerá aberto das 10h às 19h

u Centro de Arte Popular

Belo Horizonte

Oficina de Confecção de bandeiras

Dia 7, sábado – das 14h às 17h

Visitas Mediadas

De 10 a 13, terça a sexta-feira: das 10h às 18h30 (com permanência até às 19h)

Dias 14 e 15, sábado e domingo: das 12h às 17h30 (com permanência até às 18h)

u Museu Casa Guimarães Rosa

Cordisburgo

Oficina de Confecção de bandeiras

Dia 6, sexta-feira – das 9h às 12h

Visitas Mediadas

Diariamente - das 9h30 às 17h

u Museu Casa Alphonsus de Guimaraens

Mariana

Oficina de Confecção de bandeiras

De 10 a 14, terça a sábado - das 14h às 17h

Visitas Mediadas

De 10 a 13, terça a sexta-feira – das 12h às 18h

Dias 14 e 15, sábado e domingo – das 9h às 15h

uArquivo Público Mineiro

Belo Horizonte

Cine-Parede

Dia 11, quarta-feira, às 19h

Filme exibido: Macunaíma

Local: Paredão da Diretoria de Museus, entre o Arquivo Público Mineiro e o Museu Mineiro (Avenida João Pinheiro, 372).

Macunaíma, de Joaquim Pedro de Andrade, Brasil-RJ, 1969, 105 min.

O filme é uma adaptação do romance de Mário de Andrade pelo cineasta Joaquim Pedro de Andrade (1932-1988), autor de outras obras importantes do cinema brasileiro. Macunaíma narra as andanças de um herói às avessas em um Brasil em Transformação. O filme, um clássico do cinema nacional, inova a estética do movimento cinemanovista ao incorporar elementos da chanchada, através da atuação de Grande Otelo, e transfigurar fatos da vida política, que invadem o relato épico das andanças de seu protagonista entre figuras da mitologia popular brasileira. Filme emblemático do final da década de 1960, Macunaíma atualiza o legado do Modernismo e estabelece a tão buscada relação do Cinema Novo com o grande público.

No elenco estão atores como Grande Otelo, Paulo José, Jardel Filho, Milton Gonçalves, Dina Sfat, Rodolfo Arena e Joana Fomm.

FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO

21º FestcurtasBH

Sessões de cinema, exposição, oficina

Dias 6 e 7, sexta a domingo – das 9h às 21h

Sarau Lírico

Dia 10, terça-feira – 12h

Sempre um Papo, com João Cândido Portinari

Dia 10, terça-feira - 19h30

Apresentação da Cia de Dança do Palácio das Artes “Nuvens de barro”.

Dia 12, quinta-feira - 18h

Local: CâmeraSete Casa da Fotografia de Minas Gerais (Av. Afonso Pena, 737)

BIBLIOTECA PÚBLICA ESTADUAL DE MINAS GERAIS

De 6 a 15, com horários variados

As visitas da semana entre os dias 7 e 14 terão apresentações de poemas do livro “Romanceiro da Inconfidência”, de Cecília Meirelles, pelo Grupo Palavra Viva.

Exposição com livros sobre o tema

Setores de Coleções Especiais, Hemeroteca Histórica, Periódicos e Empréstimo Domiciliar - Os vários acervos que contemplam o tema da Independência do Brasil serão expostos no Hall da entrada do prédio sede, no Hall dos elevadores do 2º andar e nos Setores de Periódicos e Hemeroteca. Um banner abre a exposição contendo fatos curiosos deste momento histórico retirados da obra 1822 de autoria de Laurentino Gomes e um outro banner com um poema de Cecília Meirelles.

Dia 12, horários de 9h30 e 14h30

Hora do Conto e da Leitura - para o público escolar e espontâneo

Será abordado o tema “Independência e Liberdade”. Serão apresentadas histórias infanto-juvenis que reforçam os nossos valores culturais e patrióticos. O Setor Infantojuvenil da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais atende visitas de crianças e adolescentes das redes pública e particular de ensino, de projetos sociais e demais interessados em conhecer o espaço e participar da Hora do Conto e da Leitura, atividade de incentivo à leitura que envolve narração e leitura de histórias, contos, poesia, além de música e contato com os livros.

Cine-braille: Realizado no Teatro com os alunos do Instituto São Rafael para pessoas com deficiência visual

CONVERSA ABERTA SOBRE A FORÇA DA ECONOMIA CRIATIVA EM MINAS GERAIS

Palestrante: Andreia Costa. Gestora de projetos criativos, atua como consultora, especialista em processos de facilitação para grupos criativos e também como professora de gestão cultural 

Dia 13, sexta-feira, às 14h

Local: P7 Criativo. Av. Afonso Pena, 4000 - 4º andar - Cruzeiro

FILARMÔNICA

Dia 8, às 11h

Clássicos na Praça

Local: Praça da Savassi - Avenida Cristóvão Colombo, entre Avenida Getulio Vargas e Rua Alagoas

Dia 10, às 20h30

Filarmônica em Câmera

Local: Sala Minas Gerais

CIRCUITO LIBERDADE

Programação especial: apresentações musicais da Banda da PM dentro dos equipamentos culturais do Circuito Liberdade.

Casa Fiat de Cultura Exposição Beleza em Movimento – Ícones do Design Italiano na Casa Fiat de Cultura

Em cartaz até 3/11

A exposição apresentará cinco importantes ícones do design de automóveis: Casas Bertone; Zagato, que este ano celebra seu centenário; Touring Superleggera; Pininfarina; e Giugiaro – que pautaram uma nova estética de formas entre as décadas de 1910 e 1960. Serão mostradas verdadeiras obras de arte sobre rodas que emocionam com suas formas perfeitamente esculpidas, fruto da genialidade e dos traços velozes e precisos das grandes casas e designers italianos que trazem toda a sua beleza e encanto para esta mostra.

Horário: das 10h às 21h de terça à sexta

Das 10h às 18h sábado, domingo e feriados

Entrada gratuita

Memorial Minas Gerais Vale

Experiências no Memorial

De 7/9 a 29/9, das 10h às 15h30

O Educativo do Memorial Minas Gerais Vale convida você para novas experiências de aprendizagem, descoberta, encantamento e aproximação com a arte, a história e a cultura mineiras.

Entrada gratuita

Mulheres na Música: Quinteto da Academia Orquestra Ouro Preto

Dia 12, às 19h

Para a série Mulheres na Música, a Academia Orquestra Ouro Preto preparou um concertino especial. Um quinteto formado apenas por musicistas apresentará um repertório pautado pela excelência e versatilidade, adjetivos que marcam e guiam a formação principal da Orquestra. O quinteto é formado por Ellen Silveira e Mariane Fernandes (Violinos), Joice Coutinho (Viola), Carolina Rodrigues (Violoncelo) e Mariana Pardinho (Baixo).

Entrada gratuita, sujeita a lotação.

10º Cinefoot BH - Festival de Cinema de Futebol

De 11 a 15

As Sessões Dente de Leite e Mostra Minas terão exibição em looping durante o período do evento

Exposição: O outro lado da montanha

Em cartaz até 20/10/2019

Exposição do premiado fotógrafo mineiro José Luiz Pederneiras, que está na Galeria de Arte do Centro Cultural Minas Tênis Clube (CCMTC). A mostra reúne 25 imagens, que começaram a ser produzidas em 2014, em formatos variados, com projeto expográfico assinado por Fernando Maculan e Paulo Pederneiras. A entrada é franca. A Galeria do CCMTC funciona de terça a sábado, das 10h às 20h, e domingos e feriados, das 11h às 19h.

Entrada gratuita.

MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal

Dia 10, às 9h30

Ateliê 60+

Pintura livre para terceira idade, utilizando a técnica acrílica sobre tela, ministrado por Gal Rosa.

Dia 12, às 19h30

Movimento Soul BH “Cultura de Rua”

Movimento Soul BH Cultura de Rua, desde sua origem, tem o intuito divulgar música soul e seus dançarinos promovendo encontros mensalmente de diferentes pessoas em espaços públicos e cultural através da música e de sua maneira clássica de se vestir.

Entrada gratuita, sujeita a lotação.

O MM GERDAU – Museu das Minas e do Metal recebe para a palestra grupo “O Mundo Que Queremos”, do qual fazem parte Leandro Martins e Márcia Magalhães.

Academia Mineira de Letras

Dia 14, às 15h

Palestra “Desenvolvimento Sustentável - Crescimento populacional e urbanização do planeta”

Exposição Outro Mundo é Possível, dedicada a João das Neves

Em cartaz até 4/10 - Terça a sexta, das 11h às 21h30, e aos sábados e domingos, das 10h às 16h.

Um passeio por quatro ambientes que retratam diferentes fases do artista, o público tem acesso à vida e obra de João das Neves a partir de documentos, vídeos, fotos, áudios, trilhas, instalações, fragmentos de textos e objetos de afeto do artista.

CCBB

Iluminação verde-amarela para fachada

Exposição Paul Klee – Equilíbrio Instável

Em cartaz até 18/11 - De quarta a segunda, das 10h às 22 horas

Reúne, pela primeira vez na América Latina, mais de 100 obras do suíço Paul Klee (1879-1940). A exposição conta com 16 pinturas, 39 papéis, 5 gravuras, 5 fantoches e 58 desenhos, além de objetos pessoais do artista. Ele transitou por diversos estilos, como o Cubismo, o Expressionismo, o Construtivismo e o Surrealismo, mas não cabe atribuir ao seu legado artístico nenhum em particular, tendo alcançado uma notável expressão pictórica própria, que reforçou seu papel central na história moderna da arte.

BDMG Cultural

Exposição: Tudo sobre nada

Até 22/09 - de 10h às 18h. Às quintas, de 10h às 21h

Um passeio pela rua, uma viagem ou uma caminhada podem despertar a curiosidade do artista Mário Azevedo, que apresenta seu trabalho na Galeria de Arte BDMG Cultural pela primeira vez. A exposição Tudo sobre nada é a quarta edição da série desenvolvida pelo mineiro.

Entrada gratuita

Espaço Cultural Escola de Design - UEMG

Exposição Corpos

Em cartaz até 14/9, das 13h às 19h

Após longa temporada no Museu da Moda (Mumo), a exposição Corpos agora preenche o salão de exposição do Espaço Cultural Escola de Design UEMG. Os quinze manequins, que exibem a transição do balé tradicional até o balé brasileiro, estão dispostos em um só ambiente possibilitando a visualização integral do arranjo cenográfico. Entrada gratuita.

FUNDAÇÃO DE ARTE DE OURO PRETO (FAOP)

Exposição "Seres imaginários" de Romário Batista

Até 29/9

A mostra traz pinturas que retratam figuras e códigos mitológicos da cultura popular brasileira, como os personagens Boitatá e Caipora. Galeria de arte Nello Nuno

Exposição coletiva "Gravadores do Ingá"

Até 29/9

A mostra reúne diversos trabalhos desenvolvidos na oficina de gravura do Museu do Ingá da cidade de Niterói, no Rio de Janeiro. Artistas expositores: Anna Letycia; Diva de Aquino; Edwiges Barros; Eneida Tagliari; Fernando Henning; Joel Gama; Luiz Antonio Lopes; Marcia Cavalcanti; Maria Lúcia Maluf; Moema Terra; Rosana Siqueira; Salazar de Figueiredo; Sergio Marques; Sérgio Torres; e Zé Igino.

Cidadania Poética

A realização de Ações Educativas com os alunos da rede pública de ensino às exposições “Gravadores do Ingá” e “Seres Imaginários”, promovendo vivências, apropriações e criações artísticas.

 

Ações de regionalização do turismo e outras políticas da Secretaria serão apresentadas no evento

 

A relação do turismo com as áreas de negócios e educação será debatida no Festival de Turismo de Ouro Preto, que acontece entre os dias 7 e 10 de agosto, no Centro de Artes e Convenções da cidade. O evento é uma realização da ONG de marketing de destino e promoção do turismo, Ouro Preto e Circuito do Ouro Convention & Visitors Bureau (CVB), da empresa C:M Marketing e Eventos e tem correalização da Prefeitura de Ouro Preto e da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). A edição de 2019 do festival tem como foco empoderar pessoas e segmentos da economia por meio da difusão de um programa de desenvolvimento econômico regional.

 

Além de estar presente na solenidade de abertura do encontro, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) será representada pela subsecretária de Turismo, Marina Simião, no painel “Futuro das Cidades Mineradoras no Eixo dos Circuitos Turísticos Mineiros: políticas públicas para o turismo regional / desenvolvimento econômico / destinos indutores do turismo”.

 

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Marina Simião, subsecretária de Turismo da Secult-MG. Foto: Nereu Jr/FGM

 

Para Marina, o festival será um momento de intercâmbio de experiências entre os diversos atores do setor turístico, além de propiciar o alinhamento de ações e a colaboração em temas afins. “É importante também discutir possibilidades e alternativas produtivas para as cidades mineradoras, tendo em vista o que podemos fazer a partir do turismo. Entre as perspectivas, está a de trabalhar os setores criativos como vertente para a atividade turística, compreendendo cultura e turismo como eixos para o desenvolvimento”, destaca a subsecretária de Turismo da Secult-MG. No Painel, que será realizado às 17h, nesta quarta-feira (7/8), Marina ainda irá apresentar o planejamento estratégico da Secretaria aos participantes.

 

Ao lado do Sebrae, a Secult-MG apresentará o Observatório do Turismo de Minas Gerais e irá oferecer uma capacitação sobre como montar um grupo de pesquisa, abordando a pesquisa de perfil de visitante e a análise da oferta e demanda de destinos. No atendimento ao público do festival, a equipe da Secretaria também vai atuar no estande do Programa Investe Turismo, trocando informações com agentes de receptivo e operadores turísticos. A Secult-MG promove, ainda, reunião com vários Convention & Visitors Bureaus de Minas Gerais para dar andamento às ações de turismo de negócios.

 

O Festival de Turismo de Ouro Preto terá espaços dedicados à gastronomia, cultura, eventos e entretenimento, inovação e tecnologia, sustentabilidade, exposição de produtos, roteiros e serviços da região do Circuito do Ouro, além de rodadas de negócios, palestras e oficinas. O evento busca fomentar o desenvolvimento do turismo entre governos, pessoas, empresas e setores de investidores, de modo a promover a troca de conhecimento e o crescimento econômico na região do Circuito do Ouro, Inconfidentes, Médio Piracicaba e no estado de Minas Gerais.

 


 

O grupo Cobra Coral fez uma homenagem especial ao músico Flávio Henrique, que também presidia a Empresa Mineira de Comunicação e faleceu no último ano, vítima de febre amarela. Em show no Festival Tudo é Jazz, os três integrantes se uniram para o tributo “Casa aberta”, dedicado ao artista. A Rede Minas esteve no evento e exibe, pela primeira vez na TV, esse grande e emocionante show. O espetáculo vai ao ar no programa Noturno, neste sábado (07), às 23h45.

 

Apresentado pelo pianista, compositor e arranjador Túlio Mourão, o Noturno traz o melhor da música instrumental. Mourão ganhou notoriedade com suas músicas. Integrou uma das maiores bandas de sucesso de rock no Brasil, “Os Mutantes”, e tocou ao lado de Milton Nascimento, Chico Buarque e Fagner, além de outros grandes artistas da música, assim como compôs sucessos da MPB.

SERVIÇO

NOTURNO HOMENAGEIA FLÁVIO HENRIQUE COM APRESENTAÇÃO DO GRUPO COBRA CORAL

Data: sábado (07/09)

Horário: 23h45

COMO SINTONIZAR

A Rede Minas está no ar no canal 17 UHF ou 9.1 (HD) e 9.2 (SD); Net 20 e Net HD 520; Oi 09; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; além do site da emissora redeminas.tv e o aplicativo (redeminas.tv/aplicativoRedeMinas).

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Tatiana Coutinho

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O Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB) anunciou que Belo Horizonte, importante destino de negócios e eventos do país, aumentou sua ocupação hoteleira em 6,5% no acumulado de janeiro a julho deste ano. Com esse número, fica mais próximo o alcance da meta estabelecida pelo planejamento estratégico da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG).

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Rafael Oliveira, superintendente de Políticas de Turismo da Secretaria, explica que o resultado mais relevante observado foi a ampliação da Receita por Unidade Habitacional disponível, ou RevPAR, “que mostra que BH passa por uma retomada do setor hoteleiro, já que sua performance foi a melhor entre todas as capitais”. O RevPAR de Belo Horizonte teve alta de 27,8%.

A pesquisa aponta também que, após queda de sete anos seguidos no valor da diária média hoteleira da cidade, houve aumento de 20% – em 2018 o valor havia sido de R$ 172,81, enquanto 2019 registrou R$ 207,34 no preço médio da diária. Vale lembrar que Belo Horizonte permanece competitiva, mesmo com essa alta, uma vez que possui uma das menores taxas de diárias entre as capitais brasileiras, o que pode favorecer a captação de novos os eventos, como feiras e exposições.

As informações são produzidas pelo InfoHB, informativo mensal elaborado pelo FOHB que apresenta os principais indicadores de desempenho da hotelaria no Brasil – taxa de ocupação, diária média e RevPAR – em algumas das maiores cidades do país.

A perspectiva é que os números continuem crescendo e a Secult-MG estima que Belo Horizonte atinja, até o final do ano, uma taxa de ocupação de 60% nos hotéis. Oliveira destaca que o trabalho de divulgação dos principais eventos do estado, como Semana Santa, carnaval de Belo Horizonte, Copa América, festejos juninos, dentre outros, tem contribuído para a melhora do desempenho na ocupação hoteleira. “A Secult promove destinos de Belo Horizonte e de Minas Gerais, para que o turista, mesmo que venha a negócio para a capital, considere ‘esticar’ a viagem até outra cidade do interior após encerradas as atividades de trabalho”, aponta.


 

O Conselho Estadual de Turismo (CET) se reuniu na última quarta-feira (4/9), na sede do Sistema Fecomércio-MG, em Belo Horizonte. A reunião, que teve a abertura feita pela presidente interina da Fecomércio, Maria Luiza Maia Oliveira, foi presidida pelo secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Marcelo Matte. Os debates contaram com a participação de representantes de entidades vinculadas ao trade turístico mineiro e gestores públicos municipais e estaduais.

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O secretário Marcelo Matte apresentou alguns dos avanços conquistados no setor do turismo até o momento, como a ampliação do número de turistas no estado e crescimento da ocupação hoteleira. “Queremos comemorar o aumento do fluxo turístico em Minas, que foi de 8% nestes primeiros oito meses, enquanto a taxa de ocupação hoteleira cresceu 10% no estado, que era nossa meta de ocupação hoteleira para o ano inteiro. E temos a meta de crescimento desta taxa de 10% ao ano ao longo destes quatro anos de governo”, apontou.

A recente assinatura do protocolo de entendimentos entre o Governo de Minas, a BH Airport e a Azul Linhas Aéreas, que permite ampliar a oferta de voos regionais e domésticos no estado, também foi citada pelo Secretário de Cultura e Turismo. A expectativa é incluir 11 novos voos regionais partindo do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte.

Matte também destacou a importância de articular os eixos capacitação, promoção e facilitação da logística de acesso para impulsionar o turismo em Minas Gerais. “Nosso estado tem muitos diferenciais estratégicos e competitivos, como a melhor gastronomia do Brasil; a segurança; a riqueza do patrimônio histórico; e a hospitalidade e gentileza do povo mineiro”, disse. Segundo ele, a associação entre cultura e turismo constitui ativo que pode contribuir de forma expressiva para a arrecadação de impostos e geração de renda no estado.

As ações em andamento entre a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), a Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade e o Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (DEER) para eliminar burocracias restritivas ao transporte de passageiros, buscando construir acesso de qualidade entre os aeroportos e os grandes centros, também foram anunciadas pelo secretário Marcelo Matte na reunião.

Câmaras temáticas

O principal ponto da pauta do encontro do CET envolveu a composição das Câmaras Temáticas do Conselho. “O objetivo foi alinhar, com todos os conselheiros presentes, a formação destas instâncias, sendo seis no total, validando seus referidos coordenadores. A partir de agora, cada Câmara, liderada pelo coordenador, define sua proposta de trabalho e operação, com apoio técnico da Secult”, explica Marina Simião, subsecretária de Turismo da pasta.

As Câmaras Temáticas oficializadas durante a reunião foram a de Tendência e Inovação do Turismo; Normatização; Infraestrutura, Financiamento e Investimento; Capacitação, Qualificação e Profissionalização do Turismo; Promoção, Comunicação e Apoio à Comercialização; e Segmentação Turística e Regionalização.

A reunião do CET também contou com apresentações sobre a formulação do Mapa do Turismo Brasileiro e suas especificidades, além do Decreto de Regionalização do Turismo. Este Decreto, publicado em 26/7, dispõe sobre os Circuitos Turísticos como executores, interlocutores e articuladores da descentralização e da regionalização do Turismo em Minas Gerais. A publicação regulamenta o art.18 da Lei 22.765, de dezembro de 2017, que institui a Política Estadual de Turismo.

O texto apresenta o processo de certificação dos Circuitos Turísticos como Instância de Governança Regional (IGR), atualiza a política de regionalização – que não era alterada desde 2003 – e traz várias inovações. Esse novo marco legal é resultado do trabalho conjunto da Secult com os Circuitos, que participaram ativamente do processo.


 

Para tornar os equipamentos museais de Minas Gerais ainda mais protegidos, garantindo a fruição do público e assegurando a preservação de seus acervos, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) promove o edital Museu Seguro, do Fundo Estadual de Cultura (FEC). Dividido em duas seleções, o certame vai aportar R$ 3,5 milhões para a elaboração e implementação de projetos de segurança contra incêndio e pânico e também para a confecção de Programas de Segurança de Plano Museológico. A primeira partedo edital, que vai destinar R$ 1,5 milhão às prefeituras mineiras, está com inscrições abertas. Os interessados têm até o dia 15 de setembro para se inscrever por meio da Plataforma Digital de Fomento e Incentivo à Cultura, que pode ser acessada em https://tinyurl.com/plataformadigital. O edital está disponível no site www.cultura.mg.gov.br

A segunda parte da seleção, que será lançada em breve, conta com um investimento de R$ 2 milhões para a melhoria dos museus sob a guarda da Sociedade Civil (Pessoas Jurídicas de Direito Privado Sem Fins Lucrativos).

Ao fortalecer as instituições museológicas, a Secult garante a valorização e preservação do patrimônio cultural e ambiental do estado e promove a salvaguarda dos acervos públicos. Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, o edital é uma forma de garantir que tragédias como a do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, não aconteçam em Minas Gerais. “A Secult fez um mapeamento da condições dos equipamentos em Minas Gerais e verificou a necessidade de se criar um mecanismo para melhorar as condições de segurança dos museus. Nosso trabalho está focado na prevenção, que é a melhor maneira de se evitar acidentes”, pontua Matte.

De acordo com o superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia, Felipe Amado, os editais setoriais do FEC, sob a vigência da nova legislação que instituiu o Sistema de Financiamento à Cultura, permitem descentralizar os recursos e atender os mais diversos segmentos culturais de Minas Gerais. “O edital Museu Seguro é o primeiro edital setorial do FEC. A nova proposta para o fomento à cultura atende reivindicações da sociedade civil e vai direcionar de forma mais específica os recursos para atividade cultural aos múltiplos setores da economia criativa do estado”, avalia Felipe.

Saiba mais sobre o Sistema de Financiamento à Cultura

Além de incentivar e coordenar as atividades culturais em Minas Gerais, o Sistema de Financiamento à Cultura (SIFC) permite a desconcentração territorial e setorial dos recursos (materiais, financeiros, humanos, entre outros) e equipamentos culturais. Por meio dos novos mecanismos de incentivo (isenção fiscal), os proponentes de projetos aprovados podem obter patrocínio de contribuintes de ICMS até o montante de isenção fixado para o ano. Por meio do fomento (verba direta), o Fundo Estadual de Cultura (FEC) passa abrir diferentes editais para contemplar as diversas atividades e regiões do estado, inaugurando uma nova fase no apoio às ações culturais.

O FEC também ganha considerável aumento na verba disponível, já que 35% dos recursos investidos na LEIC são destinados ao repasse direto. O acesso também foi facilitado, possibilitando que pessoas físicas possam inscrever seus projetos no FEC. Ainda fica implementado o repasse fundo a fundo, o que garante maior autonomia na gestão das políticas municipais de cultura.

O SIFC também permite que os projetos sejam apresentados em fluxo contínuo, reduzindo a análise, o tempo de captação de recursos e os prazos anteriormente restritivos do incentivo fiscal. Desta forma, os editais têm duração ao longo de todo o ano.

Os percentuais das contrapartidas para as iniciativas de isenção fiscal também ganharam melhorias. A partir do SIFC os valores são diferenciados de acordo com o perfil do projeto de incentivo. Propostas de apelo acentuadamente mercadológico e comercial passam a ter percentuais maiores de contrapartida do incentivador, enquanto projetos de caráter eminentemente cultural passam a contar com percentuais mínimos.

As inscrições para o Edital Museu Seguro foram prorrogadas. Saiba mais aqui

 Confira no vídeo detalhes de como se inscrever no edital: 


 

Criado em 1895, na então capital de Minas, Ouro Preto, o Arquivo Público Mineiro (APM) é uma das instituições mais antigas do Estado. Sua principal atribuição é orientar a produção, classificação, uso, tramitação e destinação da documentação do Poder Executivo estadual, além de promover a preservação e acesso desses documentos, bem como aqueles privados, de interesse público e social. Também é sua função propor o desenvolvimento e execução de políticas públicas e sua responsabilidade orientar e definir as diretrizes para a gestão documental de todo o Poder Executivo do Estado de Minas Gerais.

O APM já foi subordinado a vários órgãos da administração pública estadual, como Secretaria do Interior e Gabinete Civil. Hoje, é uma diretoria dentro da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais, subordinada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult). A instituição tem sob sua guarda a documentação pública originada de órgãos do Poder Executivo da Capitania, Província e Estado e do Legislativo Provincial e Estadual até 1935. Com a reabertura da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, em 1947, após o período ditatorial, o APM deixou de recolher os documentos produzidos pelo Legislativo Estadual.

Atualmente, seu acervo é constituído por documentos manuscritos, impressos, mapas, plantas, fotografias, gravuras, filmes, livros, folhetos, periódicos audiovisuais etc., relacionados à Administração Pública de Minas Gerais, produzidos desde o século XVIII até o século XXI. Sob a guarda do APM há também documentos de origem privada que são considerados de interesse público e social.

Quanto ao acervo audiovisual, é constituído por aproximadamente 500 títulos em vários suportes, como películas nos formatos 16 e 35 mm, Super 8mm, além de suportes mais recentes, como fitas magnéticas (U-matic, Betacam, VHS, Super VHS, Mini-DV etc.) e mídias digitais. Ali estão preservados registros de importantes eventos da história de Minas Gerais e do país, além da história do cinema mineiro, com a presença dos mais antigos filmes produzidos no estado.

O setor guarda filmes de diversas épocas e retrata a produção cinematográfica de Minas Gerais, como o cinema mudo ou silencioso, películas de cinejornais, sobre instituições estatais e ficcionais e experimentais assinados por cineastas mineiros, além de produções recentes, por exemplo o acervo do programa da Secult, “Filme em Minas”. 

Na instituição também é possível conhecer uma biblioteca especializada na história de Minas Gerais, arquivologia e uma coleção de obras consideradas raras e/ou preciosas, publicadas entre os séculos XVI e XX. Para tratar de documentação tão rica, que por seu próprio suporte – o papel – corre grande risco de deterioração, o APM tem um setor de preservação e restauro, com profissionais especializados, a fim de recuperar e impedir a danificação do acervo.

Centenas de curiosos e pesquisadores recorrem ao APM para pesquisas pessoais, escolares e acadêmicas. Uma curiosidade é que o Arquivo Público Mineiro também recebe cidadãos em busca de vestígios de familiares que, em um passado próximo, migraram da Europa para o Brasil. Com o parentesco comprovado pela documentação ali conservada, a instituição emite, gratuitamente, uma Certidão de Imigrante, documento que viabiliza a requisição de cidadania europeia por parte do cidadão.

A instituição oferece ainda visitas guiadas, com agendamento prévio.  Esporadicamente são oferecidas oficinas ao cidadão, sobre preservação de acervos, digitalização, leitura paleográfica, gestão documental, entre outras atividades. 

Arquivos particulares

Além de recolher a documentação produzida pelo Poder Executivo, o APM recebe doações de arquivos privados. Qualquer cidadão pode doar documentos, desde que sejam de interesse público e social. O diretor do APM, Thiago Veloso Vitral, explica que eles devem estar a dialogar com o acervo e contribuir, de alguma forma, com a historiografia e memória de Minas.

Se você tem em casa algum documento - seja mapa, publicação ou objeto - que esteja ligado à história de Minas Gerais, basta levar até o arquivo, onde os profissionais vão avaliar e classificar o interesse público e social. “Caso a doação seja de interesse, é feita a tramitação jurídica para que a documentação doada passe a ser guarda permanente do Arquivo Público Mineiro”, esclarece Thiago Veloso.

Parte do acervo sob a guarda do APM também pode ser pesquisado via internet, no seguinte endereço: www.siaapm.mg.gov.br.


 

O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal abre, pela primeira vez este ano, um edital de ocupação em arte, ciência e tecnologia. A seleção faz parte do programa coMciência e vem reforçar a missão vocacional do MM Gerdau de fomento à divulgação científica, além da ocupação propositiva do Museu como espaço de diálogo com a cidade e seus públicos. O objetivo é criar uma cultura da informação de arte, ciência e tecnologia.

Estudos sobre nanotecnologias, microbiologia, inteligências artificiais, astronomia, energias atômicas, telecomunicações, realidades virtuais, entre muitos outros campos, estão abertos a novas reflexões pela complementação das práticas artísticas e científicas. O edital é um chamado àqueles que desejam participar deste processo de formulação de novas questões. O MM Gerdau acredita que é no imbricamento entre arte, ciência e tecnologia que novas ideias encontrarão terreno fértil para galgar seu espaço e voz.

As inscrições podem ser feitas até 22 de agosto por meio do site www.programacomciencia.org.br. O regulamento completo e todas as informações referentes ao edital podem ser conferidas neste link.

 

*INFORMAÇÕES E TEXTO - COMUNICAÇÃO MM GERDAU 


 

Uma semana inteira para comemorar a Independência do Brasil e refletir sobre o contexto histórico dos eventos da época, em diálogo com a atualidade. Assim será a “Semana Cultural da Independência”, que o Governo de Minas lança, nesta sexta-feira, 6/09, com extensa programação, totalmente gratuita, oferecida em rede por diversos equipamentos culturais do estado.

foto Izabel Chumbinho

Entre os dias 6 e 15 de setembro, acontecem exposições, apresentações de música e dança, mostras de filmes, oficinas e outras atividades, em Belo Horizonte e também em várias outras cidades mineiras. Os eventos terão início na capital com uma atração para toda a família: a visitação pública ao Palácio da Liberdade, antiga sede do Governo de Minas e símbolo arquitetônico e artístico do estado. O Palácio recentemente dobrou os horários de visita e estará aberto à população para um tour por suas dependências ao longo de toda a semana, com início no sexta-feira (6/9).

Na quarta-feira (11/9), o Palácio irá sediar a solenidade especial de hasteamento da bandeira com apresentação das Bandas de Música da 4ª Região Militar da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais para os alunos da rede estadual que visitarão o espaço. As apresentações acontecem às 9h e às 14h. Já no dia 14, a Banda da PM volta ao local acompanhada de uma exposição de equipamentos utilizados pela corporação. O Palácio da Liberdade recebe também a Banda do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais no domingo (15). No final de semana, as apresentações acontecem às 11h e são abertas a toda a população.

“Minas Gerais é um Estado rico em cultura e queremos aproximá-la dos mineiros. Por isso, determinei uma série de medidas que vão movimentar o setor. Na nossa gestão, teremos menos Estado, com a abertura dos palácios, e mais povo”, afirma o governador, Romeu Zema.

Resgate histórico

O elemento que orientou o desenvolvimento do conceito da Semana Cultural da Independência em Minas é a bandeira da Inconfidência, objeto do acervo do Museu Mineiro, equipamento cultural integrante da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo. O exemplar, que data do século 19 e é ícone do movimento da Inconfidência Mineira, tem um triângulo verde sobre fundo branco, representando a esperança cívica.

A peça serviu para inspirar a Oficina de Confecção de Bandeiras, que será oferecida durante toda a Semana nos museus que compõem o Sistema Estadual de Museus. Na atividade, os participantes também usarão como referência a bandeira do Brasil, suas cores, formas geométricas, as constelações representativas dos Estados e os dizeres que nela figuram. A ideia é estimular a discussão a respeito da história das bandeiras e, a partir disso, cada participante irá criar sua própria bandeira baseada em valores, sentimentos e desejos que considerem importantes.

Estudantes do Fundamental também poderão participar da Oficina de Hino, que irá fazer uma contextualização do momento histórico e analisar a letra do Hino da Independência. Ao final da atividade, que acontece no Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, em Mariana, os participantes produzirão um livrinho ilustrado.

Na quarta-feira (11/9), o Arquivo Público Mineiro promove o Cine-Parede, com a exibição do filme Macunaíma, adaptação do romance de Mário de Andrade. Clássico do cinema nacional, Macunaíma narra as andanças de um herói às avessas por um Brasil em transformação.

“Nosso objetivo, com a Semana da Independência, é revisitar esta importante data de nosso calendário cívico por meio de atividades culturais que evidenciem a diversidade e a qualidade dos ativos culturais do estado e incentivem a reflexão”, afirma Marcelo Matte, secretário de Estado de Cultura e Turismo.

Ações educativas

A Semana Cultural da Independência terá diversas atividades educativas. Além das visitas ao Palácio da Liberdade e das oficinas nos museus, serão realizadas excursões gratuitas à exposição da CASACOR Minas, no Palácio das Mangabeiras, e palestra aberta sobre Economia Criativa.

Alunos de escolas públicas do estado poderão visitar o Palácio das Mangabeiras nos dias 6 e 13/9 e interagir com toda a beleza da 25ª edição da CASACOR Minas. A antiga residência oficial dos governadores, inaugurada em 1955, exibe trabalhos de 92 profissionais das áreas de arquitetura, design de interiores e paisagismo, dispostos em 58 ambientes. Com o tema “Planeta Casa”, a exposição busca estimular a reflexão sobre como a relação com o mundo influencia nosso jeito de morar.

No dia 13/9, será realizada a palestra “Conversa aberta sobre a força da economia criativa em Minas Gerais”. A consultora e gestora de projetos criativos Andreia Costa irá falar sobre sua experiência junto aos grupos de música, artesanato, moda e sobre a aceleradora de negócios culturais idealizada por ela.

A Semana Cultural da Independência conta ainda com exposições em diferentes museus do Circuito Liberdade e de outras cidades do estado, espetáculos de dança da Cia do Palácio das Artes e apresentação da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. A programação completa pode ser consultada aqui.

Foto: Izabel Chumbinho

 

O governo do Estado publicou, em 26/7, o Decreto nº 47.687, que dispõe sobre os Circuitos Turísticos como executores, interlocutores e articuladores da descentralização e da regionalização do Turismo em Minas Gerais. A publicação regulamenta o art.18 da Lei 22.765, de dezembro de 2017, que institui a Política Estadual de Turismo.

O texto apresenta o processo de certificação dos Circuitos Turísticos como Instância de Governança Regional (IGR), atualiza a política de regionalização – que não era alterada desde 2003 – e traz várias inovações. Esse novo marco legal é resultado do trabalho conjunto da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) com os Circuitos, que participaram ativamente do processo.

De acordo com a diretora de Regionalização e Descentralização das Políticas do Turismo da Secult-MG, Flávia Ribeiro, “havia um grande gargalo que foi superado com a definição de diretrizes que devem ser observadas pelos municípios participantes, e com as competências para as IGRs e para os municípios”.

A partir de agora a certificação das Instâncias passa a ser feita a cada ano ímpar. A IGR terá que apresentar, além das questões técnicas e jurídicas, comprovação da sustentabilidade financeira da entidade. Outro ponto importante de alteração com o Decreto foi o período para apresentação da documentação, que deixa de ser no mês de novembro e passa a ser durante o período de 15 de abril a 15 de maio e a Secult-MG publicará, até o dia 31 de julho de cada ano ímpar, no Diário Oficial Eletrônico do Estado, a listagem de municípios participantes da regionalização do turismo após manifestação do Conselho Estadual de Turismo.

Próximos passos

A Secult-MG vai trabalhar na Resolução que definirá a forma de apresentação dos critérios dispostos no Decreto, enquanto uma versão do sistema de certificação digital está em fase de adequação para ser implantada. Considerado uma das inovações do Decreto, o principal objetivo do sistema de certificação das Instâncias de Governança é ampliar o monitoramento e acompanhamento das atividades das 47 IGRs do estado, facilitando também a divulgação de boas práticas desenvolvidas pelas IGRs. Além disso, com a ação a Secretaria pretende diminuir o volume de papeis que antes eram necessários para a certificação dos Circuitos Turísticos.

Circuitos turísticos

Os circuitos turísticos são a Instância de Governança Regional (IGR) integrados por municípios de uma mesma região com afinidades culturais, sociais e econômicas, que se unem para organizar, desenvolver e consolidar a atividade turística local e regional de forma sustentável, regionalizada e descentralizada, com a participação da sociedade civil e do setor privado. A descentralização do turismo no Estado tem como objetivo favorecer o desenvolvimento sustentável, participativo e integrado do turismo, competindo à Secretaria estimular a atuação municipal e regional.

Leia aqui o Decreto

http://www.turismo.mg.gov.br//secult/images/stories/migracao/cultura/stories/2019/decreto-regionalizacao-no47.687.19.pdf

Confira a listagem oficial atualizada dos municípios participantes da Política de Regionalização do Turismo em Minas Gerais

http://www.turismo.mg.gov.br/noticias/2345-secult-publica-listagem-oficial-atualizada-dos-municipios-participantes-da-politica-de-regionalizacao-do-turismo-em-minas-gerais


 

O Sol Tornará a Brilhar - 8

O Cine Humberto Mauro realiza, de 10 a 16 de setembro a mostra Sidney Poitier, dedicada ao ator e diretor americano, primeira pessoa negra a ser indicada e a vencer o Oscar de Melhor Ator em 1963. Na programação, estão clássicos como Acorrentados (1958), Ao Mestre Com Carinho (1967) e Adivinhe Quem Vem Para Jantar (1967), inspiração para o longa contemporâneo Corra! (2017) de Jordan Peele, que também será exibido. Esse evento tem correalização da Appa – Arte e Cultura.

Em seu discurso depois de vencer o Oscar de Melhor Ator, Sidney Poitier declarou que traçou um longo caminho até aquele momento. O ator já havia sido indicado por Acorrentados (1958) e, antes dele, a única pessoa negra a levar a estatueta havia sido Hattie McDaniel, pelo papel coadjuvante em ...E O Vento Levou (1939). A atriz foi também a primeira pessoa negra a comparecer como convidada à festa do Oscar.

A vitória de Poitier como melhor ator foi seguida de 39 anos de jejum: somente em 2002 Denzel Washington e Halle Berry levaram, respectivamente, o Oscar de Melhor Ator e Melhor Atriz. “Vencer um Oscar representa um lugar de destaque na indústria, e, na época, Poitier foi uma inspiração em todo o mundo”, conta Vítor Miranda, curador da mostra juntamente de Bruno Hilário, gerente do Cine.

Poitier iniciou sua carreira em meio aos movimentos de direitos civis e de igualdade racial, tomando a decisão de somente aceitar papeis que fugiam de estereótipos para o homem negro. Seus papeis de protagonismo foram mais acentuados durante o fim do Código Hayes, conjunto de regras morais para produções cinematográficas em Hollywood, incluindo a proibição de retratar relacionamentos entre pessoas de raças diferentes. “A indústria era um ambiente não acolhedor para pessoas racializadas, e devido ao código, era muito raro ver negros como protagonistas em filmes”, explica Vítor.

Na mostra, se destacam três longas-metragens de 1967 que tocam no tema interrracial. Em No Calor da Noite, Poitier interpreta um homem que é acusado injustamente de assassinato por ser um homem negro e bem vestido recém-chegado na cidade. Já em Ao Mestre, Com Carinho, o americano interpreta um engenheiro desempregado que resolve dar aulas em Londres, se deparando com alunos indisciplinados e desordeiros, em sua maioria brancos. Ele enfrenta o desafio de ensinar uma turma indisciplinada, mas precisa decidir se continua como mestre ou retorna ao cargo de engenharia.

Outro destaque na carreira de Poitier e na mostra é Adivinhe Quem Vem Para Jantar, também do mesmo ano. Um conceituado casal se choca ao saber que a filha está noiva de um homem negro e busca encontrar alguma característica ruim no pretendente, mas só descobre qualidades morais e profissionais acima da média. Na programação, uma das sessões do filme é seguida pela exibição de Corra! (2017), releitura contemporânea dirigida por Jordan Peele, um dos cineastas negros de destaque da atualidade. Na trama, um fotógrafo descobre um segredo sombrio ao viajar para conhecer os pais aparentemente amigáveis de sua namorada branca.

Segundo Bruno Hilário, a proposta dessa mostra é estabelecer um diálogo contemporâneo entre os filmes, que retratam momentos diferentes para os movimentos pela igualdade racial e seu espectro na história do cinema mundial. “Queremos ampliar as discussões atuais sobre representação e representatividade a partir da carreira de Sidney Poitier, historicizando esse momento de grande turbulência vivido pela população dos Estados Unidos, em que a luta pelos direitos civis da comunidade negra era efervescente com o ativismo de Martin Luther King e Malcom X, por exemplo”, finaliza o curador.

Mostra Sidney Poitier

Período: 10 a 16 de setembro

Local: Cine Humberto Mauro

Endereço: Av. Afonso Pena 1.537 – Centro

Ingressos gratuitos com retirada 1h antes de cada sessão

Informações para o público: (31) 3236-7400


 

O compositor, violonista e guitarrista Celso Moreira abre a nova temporada do Noturno, da Rede Minas, neste sábado (03). No espetáculo, o músico apresenta composições próprias e canções que marcaram os 40 anos de carreira. O artista, que nasceu em Ganhães, no Vale do Rio Doce, tem a música no DNA. O pai, Rivadávia Moreira, sempre acompanhado do violão, o influenciou com estilos, e o irmão, o guitarrista e compositor Juarez Moreira, que também seguiu o mesmo caminho.

O espetáculo foi gravado, com exclusividade, pela Rede Minas, e é exibido pela primeira vez na TV. O Noturno é vai ao ar todos os sábados com o melhor da música instrumental. Sob o comando do pianista, compositor e arranjador Túlio Mourão, já conhecido no cenário musical no Brasil. Mourão integrou uma das maiores bandas de sucesso do país, “Os Mutantes”, e tocou ao lado de grandes nomes da música, como Milton Nascimento, Chico Buarque e Fagner.

SERVIÇO

Noturno

Sábado, dia 03/08, às 23h45, com Celso Moreira

COMO SINTONIZAR:
A Rede Minas está no ar no canal 17 UHF ou 9.1 (HD) e 9.2 (SD); Net 20 e Net HD 520; Oi 09; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; além do site da emissora redeminas.tv e o aplicativo (redeminas.tv/aplicativoRedeMinas).

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Em comemoração aos 50 anos da Coleção Mineiriana, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, instituição ligada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, preparou uma série de eventos para celebrar meio século de existência do acervo mais completo sobre a cultura mineira. Com o Projeta Minas, o equipamento cultural apresenta à população seu inestimável patrimônio documental e literário, que engloba, entre outras raridades, obras assinadas por João Guimarães Rosa e Carlos Drummond de Andrade, além de importantes documentos históricos que retratam a capitania de Minas Gerais. Também fazem parte da seleção, que possui aproximadamente 40 mil itens, arquivos sobre mineralogia, gastronomia, arquitetura e tantos outros. Nesta quarta-feira (4/9), às 14h, o público do espaço vai entrar em contato com as artes plásticas mineira com a abertura da mostra "Aquarelas do Curso de Extensão da Escola de Belas Artes da UFMG”. A entrada é gratuita.

 

A exposição, que conta com 28 trabalhos, de 14 artistas, destaca-se pela diversidade das peças exibidas, que abrangem desde figuras humanas a naturezas mortas. “A mostra é importante para que os alunos compreendam o processo inteiro, desde concepção da obra até a exibição para o público. Fazer parte das comemorações dos 50 anos da Coleção Mineiriana é bastante significativo para a formação artística, pois se cria um ponto de encontro entre a arte e a leitura”, aponta o artista e professor da UFMG, Afrânio Prado.  

O bate-papo sobre artes plásticas acontece em 24 de setembro, às 14h, e vai abordar, entre outros temas, a importância dos mineiros no cenário nacional e mundial. Segundo Afrânio, sua participação vai tratar da intensidade do trabalho de três artistas contemporâneos de Belo Horizonte. “Quero chamar atenção para a sensibilidade em retratar a vida cotidiana de Alexandre Rato, Marcel Martins e Mariana Lacerda. Os dois primeiros se expressam mais por meio pintura e do desenho e Mariana tem um trabalho muito rico em gravura e fotografia”, explica.

Projeta Minas – 50 anos da Coleção Mineiriana

Criada em 3 de agosto de 1969, pelo governador Israel Pinheiro, a Coleção Mineiriana representa toda a diversidade cultural do território mineiro e sua riqueza histórica. Para celebrar seu acervo e apresentar ao público parte dos 40 mil itens sob sua guarda, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais realiza ao longo do ano uma série de exposições e palestras bimestrais. Com temáticas que representem aspectos fundamentais da cultura do estado, o Projeta Minas já promoveu o contato com a gastronomia (fevereiro/março), a arquitetura (abril/maio), o teatro (junho), e a moda mineira (julho/agosto).

Para a diretora da Biblioteca, Alessandra Gino, apresentar a coleção ao público é uma maneira de aproximar a população da história política, social e cultural de Minas Gerais. “Uma das funções do espaço é preservar a memória do estado. Por isso, comemorar os 50 anos da Coleção com exposições e palestras sobre temas relevantes para nossa cultura é essencial. O acervo da Mineiriana é o mais completo sobre o nosso território e reúne em um só espaço toda a diversidade da nossa produção literária e acadêmica”, pontua Alessandra.

Em outubro, o Projeta Minas traz para as dependências da biblioteca o evento “Cinema – Minas na projeção”, que terá como convidado o gestor da Oficina Cinevideo, Melquiades Lima. Já nos meses de novembro e dezembro, o equipamento cultural coloca em sua pauta o turismo em Belo Horizonte, com palestra da pesquisadora Neuma Moura Horta.

Afrânio Prado

Graduado em Belas Artes pela Universidade Federal de Minas Gerais com ênfase em Gravura e Desenho. Seus temas giram em torno de formas arquitetônicas, arabescos e paisagens. Atua também como professor nas áreas de desenho, aquarela, gravura e cinema de animação, desenvolvendo protótipos de esqueletos para a técnica de stop motion.

Sebastião Brandão Miguel

Bacharel em artes plásticas pela Universidade do Estado de Minas Gerais, especialista em arte e contemporaneidade pela Escola Guignard (UEMG), e mestre em arte e tecnologia da imagem pela Universidade Federal de Minas Gerais. Sebastião também é doutor em arte contemporânea pelo Colégio das Artes, Universidade de Coimbra, Portugal. O artista foi vice-diretor da Escola Guignard (UEMG).

SERVIÇO

PROJETA MINAS – 50 ANOS DA COLEÇÃO MINEIRIANA:

"AQUARELAS DAS ALUNAS DO CURSO DE EXTENSÃO AS ESCOLA DE BELAS ARTES DA UFMG”

Data: 4 de setembro de 2019 (quarta-feira)

Horário: 14h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Praça Liberdade, 21, 2º andar – Funcionários, Belo Horizonte/MG)

Entrada gratuita

 

montanhas

 

Texto é resultado de esforço conjunto entre Secult-MG e Circuitos Turísticos

 

O governo do Estado publicou, em 26/7, o Decreto nº 47.687, que dispõe sobre os Circuitos Turísticos como executores, interlocutores e articuladores da descentralização e da regionalização do Turismo em Minas Gerais. A publicação regulamenta o art.18 da Lei 22.765, de dezembro de 2017, que institui a Política Estadual de Turismo.

 

O texto apresenta o processo de certificação dos Circuitos Turísticos como Instância de Governança Regional (IGR), atualiza a política de regionalização – que não era alterada desde 2003 – e traz várias inovações. Esse novo marco legal é resultado do trabalho conjunto da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) com os Circuitos, que participaram ativamente do processo.

 

De acordo com a diretora de Regionalização e Descentralização das Políticas do Turismo da Secult-MG, Flávia Ribeiro, “havia um grande gargalo que foi superado com a definição de diretrizes que devem ser observadas pelos municípios participantes, e com as competências para as IGRs e para os municípios”.

 

A partir de agora a certificação das Instâncias passa a ser feita a cada ano ímpar. A IGR terá que apresentar, além das questões técnicas e jurídicas, comprovação da sustentabilidade financeira da entidade. Outro ponto importante de alteração com o Decreto foi o período para apresentação da documentação, que deixa de ser no mês de novembro e passa a ser durante o período de 15 de abril a 15 de maio e a Secult-MG publicará, até o dia 31 de julho de cada ano ímpar, no Diário Oficial Eletrônico do Estado, a listagem de municípios participantes da regionalização do turismo após manifestação do Conselho Estadual de Turismo.

 

Próximos passos

A Secult-MG vai trabalhar na Resolução que definirá a forma de apresentação dos critérios dispostos no Decreto, enquanto uma versão do sistema de certificação digital está em fase de adequação para ser implantada. Considerado uma das inovações do Decreto, o principal objetivo do sistema de certificação das Instâncias de Governança é ampliar o monitoramento e acompanhamento das atividades das 47 IGRs do estado, facilitando também a divulgação de boas práticas desenvolvidas pelas IGRs. Além disso, com a ação a Secretaria pretende diminuir o volume de papeis que antes eram necessários para a certificação dos Circuitos Turísticos.

 

Circuitos turísticos

Os circuitos turísticos são a Instância de Governança Regional (IGR) integrados por municípios de uma mesma região com afinidades culturais, sociais e econômicas, que se unem para organizar, desenvolver e consolidar a atividade turística local e regional de forma sustentável, regionalizada e descentralizada, com a participação da sociedade civil e do setor privado. A descentralização do turismo no Estado tem como objetivo favorecer o desenvolvimento sustentável, participativo e integrado do turismo, competindo à Secretaria estimular a atuação municipal e regional.

 

Leia aqui o Decreto

 

Confira aqui a listagem oficial atualizada dos municípios participantes da Política de Regionalização do Turismo em Minas Gerais

 

 


 

O modo de fazer a empadinha de Paracatu, na região noroeste do estado, foi registrado como patrimônio imaterial da cidade, de acordo com a Prefeitura. Essa quitanda ganha um perfume e um sabor diferente no município. Lá ela feita com um toque especial: a massa fina. O salgadinho que conquistou os moradores e atrai turistas é tema de reportagem nesta terça (03), no jornal Minas em Rede, na série “Paracatu – Paraíso das quitandas”.

Na matéria especial, a repórter Thalita Mendes conversa com a historiadora Hellen Ulhoa e com quitandeiros. Eles falam sobre essa delícia que ainda continua a ser vendida no município em cestos de vime e em grandes negócios, fomentando o potencial gastronômico da cidade.

A reportagem sobre a empadinha, desta terça, é o segundo episódio da série produzida pela TV Minas Brasil, parceira da Rede Minas. Na quarta, o Minas em Rede mostra outra quitanda famosa do município: a queijadinha.

Apresentado pela jornalista Carolina Lamounier, o Minas em Rede, da Rede Minas, mostra as principais notícias de Minas, trazendo diversas reportagens das emissoras parceiras e afiliadas em todo o estado. O jornal, ao vivo, vai ao ar de segunda a sexta, às 8h15.

SERVIÇO
Minas em Rede, segunda a sexta, às 8h15
Série “Paracatu – paraíso das quitandas”
Terça, 03/09 – empadinha de massa fina
Quarta, 04/09 - queijadinha

COMO SINTONIZAR:
A Rede Minas está no ar no canal 17 UHF ou 9.1 (HD) e 9.2 (SD); Net 20 e Net HD 520; Oi 09; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; além do site da emissora redeminas.tv e o aplicativo (redeminas.tv/aplicativoRedeMinas).

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Mais de 500 municípios mineiros de todas as regiões do estado participam da 7ª Jornada do Patrimônio Cultural de Minas Gerais: “Culinária e Patrimônio”. De 1º e 31 agosto, mês em que se celebra o Dia Nacional do Patrimônio Histórico, uma extensa programação cultural, com cerca de 900 atividades, estará disponível ao público. A Jornada é promovida pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), desde 2009. 

Na edição deste ano serão promovidas ações que tratem dos modos de fazer, das receitas, dos lugares e práticas ligadas à alimentação, como seu preparo. As particularidades de cada região e seu patrimônio gastronômico também estão contempladas pela jornada.

“A gastronomia é um dos maiores patrimônios de Minas Gerais e uma ferramenta forte de fomento e incremento do turismo no Estado. A Jornada promove esse patrimônio e abre diversas possibilidades de ativação econômica para os municípios participantes”, destaca o secretário e Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte.

Segundo a presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, a atual gestão inicia com ações relevantes, elaboradas em parceria com todos os municípios mineiros. “A Jornada é um trabalho importantíssimo e agradecemos a participação dos municípios”, declarou Arroyo.  “Isso reforça de forma significativa o valor do nosso patrimônio e a possibilidade de atração turística, tanto para a apropriação local, quanto também para os visitantes de fora que vêm conhecer nosso Estado”, completou a presidente.

Serão realizadas exposições, feiras, festivais, apresentações artísticas, seminários, encontros de grupos e culturas populares, como capoeira, catira, congado, folia de reis e reinado. Além disso, vão ser realizadas visitas guiadas, atividades de mediação e educação patrimonial, dentre outras ações que se relacionem com a preservação do patrimônio de cada cidade.

A participação na Jornada é aberta a todos os interessados em propor ações relacionadas à salvaguarda do patrimônio cultural.

As prefeituras municipais que tiverem suas adesões à Jornada homologada e que comprovarem a realização das ações, conforme a Deliberação Normativa do CONEP, terão pontuação no programa ICMS Patrimônio Cultural.

Clique aqui e acesse o guia on-line com a programação completa.

A Jornada

A Jornada do Patrimônio Cultural de Minas Gerais acontece desde 2009, e teve sua inspiração inicial na experiência francesa das Journées du Patrimoine. Criado na França em 1984, o evento se consolidou por marcar, de forma nacional e anualmente, um final de semana de mobilização popular em torno da valorização e preservação do patrimônio francês. O sucesso na França foi tanto que hoje a Jornada Francesa expandiu-se para todo o Velho Continente.

Nas últimas edições realizadas, mais de 1.500 proponentes promoveram cerca de 3.500 ações abordando diferentes abordagens sobre o patrimônio cultural. Com a participação de mais de 600 municípios, a iniciativa foi agraciada com o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade de 2010, na categoria Divulgação do Patrimônio Cultural. O prêmio é um reconhecimento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Iphan, que valoriza as ações que se destacam na preservação do patrimônio cultural do país.

SERVIÇO
Jornada do Patrimônio Cultural de Minas Gerais
Quando: 1º a 31 de agosto de 2019
Onde: Em mais de 500 municípios mineiros


 

No dia 8 de setembro, às 11h, a Filarmônica de Minas Gerais realiza concerto gratuito e ao ar livre na Praça da Savassi, coração de Belo Horizonte. É a primeira vez que a Orquestra se apresenta no local. Sob a direção do regente associado da Orquestra, Marcos Arakaki, o público ouvirá um repertório variado que tem os ritmos da marcha e da valsa, músicas que povoam a nossa memória, composições inspiradas em histórias reais ou imaginárias, a música que se ouve no cinema. O Brasil estará presente com os ritmos e melodias que nos falam da nossa origem como povo, da força da cultura brasileira e da diversidade que nos une.

Clássicos na Praça | Crédito: Bruna Brandão

No repertório, A marcha do príncipe da Dinamarca (Trompete Voluntário), de Clarke; Sinfonia nº 40 em sol menor, K. 550: Molto allegro, de Mozart; Egmont, op. 84: Abertura, de Beethoven; Poeta e Camponês: Abertura, de Suppé; Contos dos bosques de Viena, op. 325, de J. Strauss Jr.; Batuque, de Fernandez; Suíte Nordestina, de Duda; ET: Aventuras na Terra, de J. Williams.

Para o presidente do Instituto Cultural Filarmônica, Diomar Silveira, “desde a sua criação, em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tem cumprido com sua missão de democratizar o acesso das pessoas à música de concerto. Com o projeto Clássicos na Praça, já realizou inúmeras apresentações em diversas praças e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, encantando as pessoas, nas manhãs de domingo, com a música que é considerada de todos os povos, por transcenderas barreiras étnicas, culturais e socioeconômicas. Mas, a Filarmônica não havia, ainda, chegado à região que já foi conhecida pela Padaria Savassi, pela Turma da Savassi, pela Praça da Savassi, e, agora, como a região da Savassi. É, então, com enorme alegria, que convidamos a todos para este concerto, que será oferecido gratuitamente, com a certeza de que todos se beneficiarão da beleza e da força unificadora e emancipadora que a música sinfônica proporciona. Será um momento de muita alegria, encantamento, neste bairro vanguarda da cultura de Belo Horizonte."

Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cidadania e Governo de Minas Gerais por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura e da Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem patrocínio da Patrimar e do BDMG e apoio da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, com o programa “BH é da Gente”.

Maestro Marcos Arakaki

Marcos Arakaki teve seu talento reconhecido a partir de 2001, quando venceu o I Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes, promovido pela Orquestra Petrobras Sinfônica. Desde então, tem dirigido as principais orquestras brasileiras, além da Filarmônica de Buenos Aires, de Karkhiv na Ucrânia, a Boshlav Martinu na República Tcheca, a Sinfônica de Xalapa e da Universidade Autônoma do México. Concluiu bacharelado em Música pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e mestrado em Regência Orquestral pela University of Massachusetts. No Aspen Music Festival and School, Estados Unidos, recebeu orientações de David Zinman, Kurt Masur, Charles Dutoit e Sir Neville Marriner. Atuou como regente titular da Orquestra Sinfônica da Paraíba e assistente da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB). Como regente titular, promoveu uma elogiada reestruturação na Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem. Recebeu o Prêmio Camargo Guarnieri, concedido pelo Festival Internacional de Campos do Jordão, e gravou com a OSB a trilha do filme Nosso Lar, composta por Philip Glass.

Arakaki tem acompanhado importantes artistas, tais como Gabriela Montero, Sergio Tiempo, Anna Vinnitiskaya, Sofya Gulyak, Ricardo Castro, Pinchas Zukerman, Rachel Barton Pine, Chloë Hanslip, Luíz Fílip, Victor Julien-Laferrière, Günter Klaus, Eddie Daniels, David Gérrier e Yamandu Costa.

Desenvolve atividades como coordenador pedagógico, professor e palestrante em projetos culturais, universidades e conservatórios. Professor visitante da Universidade Federal da Paraíba por dois anos, contribuiu para a consolidação da recém-criada Orquestra Sinfônica da UFPB.

Marcos Arakaki é regente associado da Filarmônica de Minas Gerais e colabora com a Orquestra desde 2011, com destacada atuação nos concertos para formação de público. É autor do livro A História da Música Clássica Através da Linha do Tempo, lançado em 2019.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, desde então a Filarmônica de Minas Gerais se apresenta regularmente em Belo Horizonte. Em sua sede, a Sala Minas Gerais, realiza 57 concertos de assinatura e 12 projetos especiais. Apresentações em locais abertos acontecem nas turnês estaduais e nas praças da região metropolitana da capital. Em viagens para fora do estado, a Filarmônica leva o nome de Minas ao circuito da música sinfônica. Através do seu site, oferece ao público diversos conteúdos gratuitos sobre o universo orquestral. O impacto desse projeto artístico, não só no meio cultural, mas também no comércio e na prestação de serviços, gera em torno de 5 mil oportunidades de trabalho direto e indireto a cada ano. Sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra conta, atualmente, com 90 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas do Sul e do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com diversos prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, ao encerrar seus 10 primeiros anos de história, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais recebeu a principal condecoração pública nacional da área da cultura. Trata-se da Ordem do Mérito Cultural 2018, concedida pelo Ministério da Cultura, a partir de indicações de diversos setores, a realizadores de trabalhos culturais importantes nas áreas de inclusão social, artes, audiovisual e educação. A Orquestra foi agraciada, ainda, com a Ordem de Rio Branco, insígnia diplomática brasileira cujo objetivo é distinguir aqueles cujas ações contribuam para o engrandecimento do país.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar a nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com os títulos de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) e de Organização Social (OS), um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados.

Os números da Filarmônica de Minas Gerais (dados até 30/06/2019)

1,12 milhão de espectadores

857 concertos realizados

1.092 obras interpretadas

105 concertos em turnês estaduais

39 concertos em turnês nacionais

5 concertos em turnê internacional

90 músicos

606 notas de programa publicadas no site

219 webfilmes publicados (20 com audiodescrição)

1 coleção com 3 livros e 1 DVD sobre o universo orquestral

4 exposições itinerantes e multimeios sobre música clássica

4 CDs pelo selo internacional Naxos (Villa-Lobos e Nepomuceno)

1 CD pelo selo nacional Sesc (Guarnieri e Nepomuceno)

SERVIÇO

Filarmônica de Minas Gerais – Clássicos na Praça

8 de setembro – 11h

Praça da Savassi

Marcos Arakaki, regente

CLARKE/Westermann   A marcha do príncipe da Dinamarca (Trompete Voluntário)

MOZART                       Sinfonia nº 40 em sol menor, K. 550: Molto allegro

BEETHOVEN                 Egmont, op. 84: Abertura

SUPPÉ                           Poeta e Camponês: Abertura

J. STRAUSS JR.             Contos dos bosques de Viena, op. 325

FERNANDEZ                 Batuque

DUDA                           Suíte Nordestina

J. WILLIAMS                      ET: Aventuras na Terra

Concerto gratuito

Informações:

(31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Informações para imprensa:

Personal Press

Polliane Eliziário –Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31) 99788-3029

Raquel Braga – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31) 99548-9158


 

Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (COPEFIC) divulga relação de projetos autorizados a captar pelo Incentivo Fiscal à Cultura – Julho/2019

Após análise do Colegiado da COPEFIC, em reunião realizada em 25 de Julho de 2019, a Secretaria de Estado de Cultura divulga a décima segunda relação de projetos inscritos na Resolução SEC nº 136/2018 e autorizados à captar, não aprovados ou desclassificados.

Esta relação compreende aqueles projetos inscritos entre os dias 01 e 31 de maio de 2019.  As listas estão disponíveis nos links abaixo.

ATO COPEFIC 015/2019 – Projetos Autorizados à Captar

ATO COPEFIC 016/2019 – Projetos Não Aprovados e Desclassificados


 

A 25ª edição da CASACOR Minas marca o início de uma nova etapa para o Palácio das Mangabeiras, que pela primeira vez em sua história passa a receber visitantes. O local, inaugurado em 1955, vai abrir suas portas ao público e abrigar, de 3 de setembro a 13 de outubro, trabalhos de 92 profissionais das áreas de arquitetura, design de interiores e paisagismo e vai contar com 58 ambientes. A parceria do Governo de Minas Gerais com a CASACOR envolve a manutenção da edificação durante todo o período da ocupação, além da realização de uma série de melhorias no imóvel, desonerando o governo estadual dos encargos decorrentes da não utilização do espaço, além de todos os custos relativos à sua manutenção. 

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, com a abertura do Palácio das Mangabeiras, acultura e o turismo do estado ganham mais um equipamento para a fruição do público. “A parceria com a CASACOR MINAS, por meio da Codemge, vai possibilitar que a população conheça ainda mais a história política dos mineiros, a privacidade dos aposentos de homens que estiveram à frente do estado. A cultura, o turismo e a nossa economia ganham muito com a inclusão de mais um equipamento cultural em Belo Horizonte”, avalia Matte.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, também falou sobre a importância da abertura do complexo à população mineira. “O palácio não é conhecido por 99,9% dos mineiros, mas agora todos terão a oportunidade de visita-lo. A abertura do espaço faz parte da minha proposta minha de campanha de não morar no palácio. O governador é servidor público e tem que morar na casa dele. Uma estrutura como a do Palácio das Mangabeiras tem que estar disponibilizada para o povo mineiro poder conhecer e apreciar”, pontuou Zema.

De acordo com Juliana Grillo, diretora comercial da mostra e fundadora da Multicult, a empresa tem destinado cerca de R$80 mil por mês para manter o palácio em funcionamento. Além disso, a CASACOR Minas assumiu uma série de melhorias e recuperações definitivas no imóvel, como a restauração da piscina e de parte dos jardins assinados por Burle Marx. Também fazem parte do escopo, a instalação de elevador e rampas para permitir o acesso de cadeirantes, recuperação dos geradores de energia, portas, janelas, das calçadas em pedra portuguesa e a reforma completa dos banheiros.

25ª edição da CASACOR Minas

Com o temaPLANETA CASA”, a exposição pretende levar aos frequentadores uma reflexão sobre como a relação com o mundo influencia no jeito de morar. Repensar a casa não mais como um espaço físico, mas sim como um estado de espírito tem norteado as novas formas de habitação nos últimos anos. A geração millennial (nascidos entre 1980 e meados da década de 90) tem manifestado essa filosofia na maneira como ocupam os espaços urbanos contemporâneos, seguindo uma filosofia nômade de uma vida em constante movimento e de um cotidiano prático e interativo, facilitado pelo avanço tecnológico e ao fácil aceso à informação. 

O tema foi baseado na tendência de que cada casa se torne o universo particular do indivíduo. 

A CASACOR Minas Gerais será realizada de 3 de setembro e 13 de outubro. Os ingressos para a mostra custam R$60 - inteira e R$30 - meia e podem ser adquiridos com 20% de desconto até 02/09 no site: https://casacormg.byinti.com/

Sobre o Palácio das Mangabeiras

Inaugurado oficialmente em 1955, o Palácio das Mangabeiras foi construído entre 1951 e 1955 para ser a residência oficial dos governadores de Minas Gerais. A edificação vem sendo utilizada com este fim desde a sua inauguração, ocorrida durante o governo de Juscelino Kubitschek. Tudo indica que o projeto arquitetônico é assinado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Já o projeto paisagístico original é de Roberto Burle Marx. 

Localizado aos pés da Serra do Curral, o Palácio segue o estilo modernista e possui uma importância histórica para a política de Minas Gerais, sendo palco de inúmeras reuniões e encontros decisivos.  

Um dos primeiros hóspedes do espaço foi o presidente Getúlio Vargas, que, em 12 de agosto de 1954, hospedou-se no palácio para participar da inauguração de uma usina da Mannesmann (hoje V&M Tubbes), no Barreiro. A data foi considerada especial, uma vez que Vargas já enfrentava fortes ataques da oposição. Poucos dias depois, em 24 de agosto, o presidente suicidou-se com um tiro no peito, no Palácio do Catete (RJ).  

Sobre a CASACOR Minas

A CASACOR é reconhecida como a maior e melhor mostra de arquitetura, design de interiores e paisagismo das Américas e reúne, anualmente, renomados profissionais. Em 2019, chega à sua 25aedição em Minas Gerais e com mais de 20 eventos nacionais (Alagoas, Bahia, Brasília, Campinas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Interior de SP, Litoral de SP, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina) e seis internacionais (Miami, Peru, Chile, Equador, Bolívia e Paraguai)

Sobre a Multicult 

A Multicult é uma empresa promotora de eventos diversos, entre eles a CASACOR Minas, que em 2019 completa 25 edições ininterruptas. A proposta da empresa é promover e empreender projetos e iniciativas nas áreas de Cultura, Arquitetura, Design, Gastronomia e Urbanismo. O portfólio de ações desenvolvidas com a assinatura da Multicult reúne eventos diversos que se destacam por promover não apenas entretenimento, mas também uma plataforma de inspiração, informação e networking. Outro foco de atuação da empresa é a promoção de iniciativas que contribuam para a preservação da memória e da identidade urbana.


 

O Cine Humberto Mauro recebe os filmes finalistas do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro na 6ª Mostra de Filmes Finalistas, que percorrerá 14 cidades e 8 estados brasileiros. Com 22 filmes na programação gratuita, a mostra busca incentivar a participação do público por meio do voto popular, exibindo longas como Infiltrado na Klan (2018), O Processo (2018) e Bohemian Rhapsody (2017). A votação pode ser realizada por meio de formulário online, disponível em (http://academiabrasileiradecinema.com.br/).

Infiltrado na Klan

Segundo Bruno Hilário, gerente do Cine Humberto Mauro, a parceria entre a Academia Brasileira de Cinema e a Fundação Clóvis Salgado oferece a possibilidade de exibir lançamentos que não costumam fazer parte da programação usual do CHM. “Além disso, trata-se de uma oportunidade única para o público conferir na grande tela e de maneira gratuita filmes ibero-americanos e brasileiros que não encontraram espaços de exibição na cidade ou que ficaram em cartaz por pouco tempo”, observa o gerente.

Pela primeira vez o Grande Prêmio se torna itinerante e, além de transitar entre o eixo Rio de Janeiro – São Paulo, chega também ao norte e nordeste do país. Segundo Jorge Peregrino, presidente da Academia Brasileira de Cinema, trata-se de um movimento de aproximação dos profissionais do setor em âmbito nacional, celebrando a diversidade da indústria cinematográfica no Brasil.

Na mostra, estão grandes sucessos de bilheteria como Infiltrado na Klan (2017), filme dirigido por Spike Lee, que, durante a itinerância da mostra, será exibido em apenas três cidades. A trama, baseada em fatos reais, acompanha um policial negro infiltrado no grupo extremista KluKluxKlan para impedir ataques racistas. Outro grande sucesso norte-americano que integra a mostra é Bohemian Rhapsody (2018), longa dirigido por Bryan Singer que acompanha o surgimento da banda Queen na década de 1970 e os sucessos e excessos do cantor Freddie Mercury ao longo dos anos.

Chacrinha

Um dos filmes brasileiros em destaque é Chacrinha: O Velho Guerreiro (2018), de Andrucha Waddinton, que narra a trajetória de José Abelardo Barbosa, desde o momento em que abandona a faculdade de medicina até se tornar Chacrinha, o alter ego mais querido do Brasil. Também é destaque O Processo (2018), documentário de Maria Augusta Ramos que mostra a crise política brasileira desde 2013, por meio de imagens das votações e discussões que determinaram a destituição da ex-presidente Dilma Rousseff.

Já entre os filmes íbero-americanos, a gerência do Cine destaca Uma Noite de 12 Anos (2018), de Álvaro Brechner, que companha José Mujica, Mauricio Rosencof e Eleuterio Fernández Huidobro, militantes que lutam contra a ditadura local, mas acabam sendo presos em ações distintas e encarcerados, sobrevivendo à tortura e à alienação da sociedade sem saber se seriam soltos algum dia.

Mostra de Filmes Finalistas - Grande Prêmio do Cinema Brasileiro - Organizada pela Academia Brasileira de Cinema com o apoio de parceiros locais, a 6a edição da Mostra acontecerá entre os dias 11 de julho a 14 de agosto, nas cidades de Belém (PA), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Sousa (PB), Cajazeiras (PB), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Ouro Preto (MG), Rio de Janeiro (RJ), Maricá (RJ), Mendes (RJ), São Paulo (SP), Novo Hamburgo (RS) e Passo Fundo (RS).

SERVIÇO

Grande Prêmio do Cinema Brasileiro

Período: 7 a 14 de agosto

Local: Cine Humberto Mauro (Av. Afonso Pena, 1537)

Endereço: Av. Afonso Pena 1.537 – Centro

Ingressos gratuitos com retirada 1h antes de cada sessão

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 | (31) 99179-1215 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

Uma orquestra reconhecida internacionalmente, com uma das melhores salas de concerto do mundo à disposição, num dos centros culturais mais belos do Brasil. São tantos atributos positivos para definir, respectivamente, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, a Sala Minas Gerais e o Centro de Cultura Presidente Itamar Franco que os adjetivos se perdem na importância que possuem para a difusão da música sinfônica e de concerto no estado.

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Para dar continuidade à política pública de fomento à formação de público e à cultura musical de orquestração, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, em parceria com a Codemge, lança o edital Orquestra de Minas. O certame vai selecionar uma entidade sem fins lucrativos para desenvolver atividades culturais por meio da gestão da Orquestra, bem como da sala de concerto e das áreas comuns do complexo cultural. Serão destinados aproximadamente R$ 17 milhões ao ano, durante um período de quatro anos, para a Organização Social vencedora do pleito. O Contrato de Gestão tem início em janeiro de 2020 e encerramento em dezembro de 2023. O edital está disponível em www.cultura.mg.gov.br e as inscrições podem ser realizadas de 4 a 10 de outubro.

De acordo com o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, o edital vai permitir a continuidade da política pública, viabilizando a manutenção das atividades artísticas e operacionais da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. “Mesmo com a enorme crise financeira e fiscal atravessada pelo estado, assumi a pasta com o compromisso de manter todas as políticas estruturantes e é isso que estamos fazendo com o lançamento de editais, como o Museu Seguro, do Fundo Estadual de Cultura, e esse da Filarmônica. O edital Orquestra de Minas vai permitir à Filarmônica manter um corpo artístico de excelência e se consolidar como uma das melhores orquestras em atividade, levando o nome de Minas Gerais aos quatro cantos do mundo”, avalia Matte.

Orquestra Filarmnica Minas Gerais Acervo Filarmnica

O escopo do edital contempla, entre outras atividades, a difusão da música sinfônica e de concerto; trabalhos voltados à formação de público; e o fomento de novos talentos em regência, criação e interpretação musical. Além disso, o Contrato de Gestão prevê o desenvolvimento de ações que revertam a desigualdade sociocultural do público, por meio da oferta de concertos gratuitos.

Filarmônica em números

De 2008 até 2018, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais recebeu mais 1 milhão de espectadores, realizou cerca de 800 concertos e interpretou aproximadamente 975 obras de grandes nomes da música mundial. Em 10 anos de existência, a orquestra promoveu 104 concertos em turnês estaduais, 38 concertos em turnês nacionais e 5 concertos em turnê internacional. Além disso, foram produzidos mais 160 webfilmes, treze deles com audiodescrição, livros, DVDs didáticos, e sete CDs.

Fotos: Eugênio Sávio e Acervo Filarmônica


 

Até 6 de agosto, o Cine Humberto Mauro homenageia uma das personalidades mais cultuadas da história do cinema: o diretor, roteirista, produtor, artista visual e músico David Lynch. A mostra conta com exibições de 14 obras do cineasta, entre curtas, médias e longas-metragens, além da última temporada da série Twin Peaks, lançada em 2017. O estilo marcado pelo surrealismo despertou mistério e admiração por David Lynch em todo o mundo, sendo muitas vezes considerado complexo e incompreensível.

 

Segundo Vitor Miranda, que assina a curadoria da mostra junto a Bruno Hilário, gerente do Cine Humberto Mauro, acompanhar a obra de Lynch com o objetivo de extrair o máximo de sentido de uma narrativa é um equívoco. “Uma abordagem mais sincera é enxergá-lo como um diretor que utiliza os recursos do cinema para construir uma sensorialidade, uma imagem diferente e arrebatadora que resulta numa atmosfera única”, ressalta o pesquisador. “No final de um filme você pode até não ter entendido a história, mas com certeza sentiu algo, talvez o mesmo que o personagem sente na trama”.

Acesse a PROGRAMAÇÃO.

Acesse as SINOPSES dos filmes.

Transitando entre o thriller surrealista, o neo-noir, o policial e o drama, Lynch iniciou sua carreira inspirado pelo cinema alemão experimental e surrealista. “Na época, Lynch estudava na Academia de Belas Artes da Transilvânia e levou seu trabalho em artes plásticas para o cinema. Durante sua carreira, a plasticidade e o som foram se tornando cada vez mais relevantes para a construção do seu cinema autoral”, conta Vitor. Entre as influências do diretor, estão os cineastas Federico Fellini, Alfred Hitchcock, Roman Polanski, Jacques Tati e Stanley Kubrick.

 

Entre os elementos que levaram David Lynch a ser considerado um diretor extremamente autoral, estão a luz e a eletricidade, manifestadas em lâmpadas que queimam, descargas elétricas afetando personagens e telefones que tocam sem ninguém na outra linha, criando densas atmosferas de mistério. Outros aspectos interessantes do cinema lynchiano são o design sonoro diegético, em que o som desorienta a experiência do espectador no espaço, e o duplo, elemento ou personagem que, duplicado, evidencia projeções da realidade.

Uma viagem pelo universo de Lynch – Seu primeiro longa-metragem foi o terror surrealista Eraserhead (1977), um dos destaques da mostra que, na época, tornou-se rapidamente um clássico cult das sessões da meia-noite. Essa foi uma das maiores complicações de produção da história do cinema, já que demorou sete anos para ser filmado. Enquanto Lynch passava por questões complicadas envolvendo paternidade em sua vida pessoal, Eraserhead acompanha um homem que cuida, sozinho, de seu filho deformado numa paisagem industrial isolada.

Para Bruno Hilario, o surrealismo é onde o cinema encontra sua maior potência poética. “O importante no cinema de Lynch é acompanhar a experiência sensorial e refletir sobre ela sem apego ao certo e errado, já que o diretor propõe uma emancipação do espectador para que ele questione suas próprias percepções”, ressalta o gerente, observando que o cinema de Lynch desorienta o observador assim como suas personagens são desorientadas.

Indicado ao Oscar em oito categorias, incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Roteiro Adaptado, o longa O Homem Elefante (1980) é um drama histórico sensível sobre um homem severamente deformado em Londres no século XIX. No filme, Lynch mantém sua estética barroca explorando o chiaroscuro (claro e escuro) e bebe da fonte dos noir alemães, mas passa longe do surrealismo. O trabalho de maquiagem que compõe o inteligentíssimo e adorável protagonista foi tão notável que motivou a criação do Oscar de Melhor Maquiagem e Penteados no ano seguinte.

Em Veludo Azul (1986), outro destaque da mostra, Lynch flerta com narrativas clássicas criando um neo-noir que consolida seus fãs e marca de vez suas características autorais. No filme, um estudante volta à sua cidade natal para visitar o pai e descobre uma orelha decepada num lote vago, levando-o a descobrir uma vasta conspiração enquanto se envolve romanticamente com uma misteriosa cantora de cabaré. “O público e a crítica ficaram fascinados pela sua construção do subúrbio dos Estados Unidos, da vizinhança falsamente perfeita em que todos têm algo a esconder. Essa pesquisa possibilitou, mais tarde, o lançamento de Twin Peaks”, conta Vitor.

Na programação da mostra do Cine Humberto Mauro está incluída a terceira temporada de Twin Peaks (2017) e o filme Twin Peaks: Os Últimos Dias de Laura Palmer (1992). Frequentadores do Cine já conferiram em outras mostras as duas primeiras temporadas da série, que explora a investigação do assassinato da admirada jovem Laura Palmer na pacata cidade fictícia de Twin Peaks. Durante a gravação da segunda temporada, Lynch abandonou a série por não sentir liberdade criativa e, mais tarde, decidiu trazer luz à trama com o filme de 1992. Segundo Vitor Miranda, o longa complementa os sentidos da última temporada da produção de TV, que foi gravada mais de 25 anos depois da sua estreia nos anos 1990.

Outro destaque (foto) é Estrada Perdida (1997), neo-noir com experimentações de música eletrônica, cuja atmosfera propõe um atravessamento da experiência cinematográfica. Na trama, um músico recebe estranhas VHS contendo imagens do seu cotidiano com a esposa em casa e é preso pelo seu assassinato. Logo depois, David Lynch também dirige a premiada animação da Disney História Real (1999), road movie que acompanha um senhor decidido a atravessar os Estados Unidos num cortador de grama.

Assim como o longa de 1997, Cidade dos Sonhos (2001), que será exibido em cópia DCP na mostra, não segue uma narrativa clássica e consolida outros elementos autorais de Lynch, como o duplo, ao contar a história de uma aspirante a atriz recém-chegada em Los Angeles, que se torna amiga de uma mulher com amnésia após um acidente de carro. A cópia em DCP que será exibida é restaurada e foi cedida gentilmente pela distribuidora Zeta Filmes. Por fim, em seu último longa, Império dos Sonhos (2006), o cineasta explora os sonhos e alucinações de uma atriz de Holywood que passa a absorver a personalidade de uma personagem interpretada por ela num filme.

História Permanente do Cinema

Nos dias 1º e 5 de agosto, serão exibidas sessões comentadas da mostra História Permanente do Cinema. No dia 1º será exibida uma sessão de curtas-metragens experimentais que serviram de inspiração para a carreira de David Lynch. São eles: A Concha e o Clérigo, de Germaine Dulac; Um Cão Andaluz, de Luis Buñuel; e Tramas do Entardecer, de Maya Deren. Já no dia 5 o público confere uma das inspirações para o filme de Lynch Coração Selvagem (1990): será exibido O Mágico de Oz (1939). As duas sessões acontecem no horário habitual das 17h.

SERVIÇO

MOSTRA DAVID LYNCH

Data: até 6 de agosto

Local: Cine Humberto Mauro | Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537 – Centro, Belo Horizonte/MG)

Entrada gratuita

Informações: (31) 3236-7400


 

Com o objetivo de abrir sua grade de programação para a produção audiovisual desenvolvida por núcleos de comunicação, artes e cinema das faculdades e universidades, a Rede Minas publicou, no dia 09/07, o Edital de Chamamento Público Nº 01/2019. O Edital tem como foco o credenciamento de instituições de ensino que tenham interesse na veiculação de programas produzidos por seus alunos em TV aberta.

TIRADENTES - Maria Fumaa - Foto Acervo Secult-MG

Para a Faixa Universitária da Rede Minas serão selecionadas produções audiovisuais, seriadas ou não, finalizadas ou em fase de produção. As produções poderão ser exibidas tanto na interprogramação quanto em faixas de 30, 60 ou 90 minutos. A seleção priorizará conteúdos nas áreas de turismo, arte e cultura, ciência e tecnologia, educação, meio ambiente, gastronomia e esporte.

Para a escolha dos programas, a comissão de seleção, formada por servidores de diversos setores da Rede Minas, deverá observar os preceitos da importância, relevância, interesse público, inclusão, diversidade, educação e cultura, estipulados pela Linha Editorial da Emissora, bem como, a qualidade do conteúdo e originalidade; os parâmetros técnicos e a necessidade de conteúdo emissora.

As inscrições estarão abertas até dia 2 de setembro de 2019. Poderão participar do processo faculdades e universidades públicas e particulares, preferencialmente, do estado de Minas Gerais, que possuam em seu quadro de formação os cursos de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo e Rádio e TV; Rádio e TV; Jornalismo; Cinema e Produção Multimídia.

Todas as informações a respeito do processo de seleção, detalhes sobre o formato do conteúdo e documentação estão disponíveis no edital, que pode ser acessado em: https://bit.ly/2zFAqsB

Foto: Acervo Secult/MG


 

Comunidades tradicionais de apanhadores de flores sempre-vivas, espécie nativa da Serra do Espinhaço, no Vale do Jequitinhonha, estão perto de conseguir o reconhecimento como Sistema Agrícola Tradicional de Importância Mundial (SIPAM). O selo é concedido pela FAO, uma das agências da Organização das Nações Unidas (ONU), que lidera os esforços internacionais para erradicação da fome e da insegurança alimentar e dá especial atenção ao desenvolvimento das áreas rurais, onde vivem 70% das populações de baixa renda no mundo e que ainda passam fome.

flores 1

Os grupos tradicionais preservam técnicas seculares de manejo da terra e desenvolvem em seu território uma relação sustentável com a natureza. O reconhecimento da FAO será uma valiosa conquista para as comunidades Pé de Serra, Lavras, Macacos, Vargem do Inhaí, Mata dos Crioulos e Raiz, as três últimas quilombolas, localizadas nos municípios de Buenópolis, Diamantina e Presidente Kubitschek.

“Trata-se de um reconhecimento de extrema importância não apenas para Minas Gerais, mas para o Brasil. No mundo, somente 57 sistemas conquistaram este selo até hoje. Desse total, apenas três na América Latina”, explica Márcia Bonetti, coordenadora técnica estadual da Emater-MG, instituição vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).

Um comitê científico da FAO esteve na região nos dias 28 e 29/7 para avaliar tanto a pertinência da candidatura ao selo, quanto o envolvimento dos governos local, estadual e federal, da Comissão em Defesa dos Direitos das Comunidades Extrativistas (Codecex), que representa os apanhadores, e das universidades. O representante da FAO no Brasil, Rafael Zavala, ressaltou a importância de todas as instâncias trabalharem juntas no processo de certificação: ”O desafio é fazer funcionar este mosaico institucional. É uma grandiosa oportunidade para criarmos um exemplo do SIPAM a ser seguido no Brasil e até na América Latina”.

Essa também é a avaliação do coordenador do grupo de pesquisadores do SIPAM, Mauro Agnoletti, que falou sobre a importância dessa sinergia. “Estou bastante impressionado com a participação das autoridades públicas em todos os níveis. O importante agora é comunicar ao mundo o que vimos aqui. Precisamos convencer pessoas como eu a vir e se apaixonar pelo lugar. Toda essa produção tradicional raramente tem acesso ao grande mercado”.

Para conquistar o selo, as comunidades ainda precisam vencer algumas etapas. A primeira ocorreu no ano passado, quando formalizaram sua candidatura com a entrega de um dossiê à FAO Brasil. A solenidade foi durante o I Festival dos Apanhadores e Apanhadoras de Flores Sempre-Vivas, realizado em Diamantina, nos dias 21 e 22 de junho de 2018. A candidatura recebeu o apoio de pesquisadores, acadêmicos e membros de órgãos públicos que ajudaram a construir o documento. A avaliação final da candidatura acontecerá em mais um encontro, ainda este ano, em Roma, capital italiana.

Visita

No primeiro dia dos trabalhos uma comitiva, composta pelo avaliador e por representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da FAO Brasil, da Codecex, da Emater-MG, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha), da Seapa, e a pesquisadora da USP Fernanda Monteiro, percorreu a comunidade Mata dos Crioulos para conhecer as particularidades deste sistema agrícola tradicional. A pesquisadora mineira ficou otimista em relação à impressão causada nos avaliadores. “Foi possível conhecer, entre outras coisas, a belíssima cultura alimentar que o pessoal dessa região possui. Acredito que os avaliadores puderam compreender a grandiosidade do sistema”, ressalta Fernanda.

À noite, o grupo foi recebido pelos prefeitos, pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, e pela secretária de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ana Maria Valentini, para um jantar preparado com produtos locais pela chef Tanea Romão, em parceria com cozinheiras das comunidades.

Marcelo Matte deixou claro a intenção da secretaria em apoiar essa atividade econômica exclusivamente mineira e tradicional. “Vamos trabalhar em políticas públicas capazes de garantir a dignidade dessas comunidades. O programa da FAO reforça a importância que esses grupos têm para Minas e para o mundo”.

Intenção que se repete na secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Ana Maria Soares Valentini, responsável pela pasta, fez questão de destacar a importância de trazer o selo para o Brasil. “Ele vai chamar a atenção para a necessidade de envolvimento de todos na preservação da história do sistema dessas comunidades, dessa cultura riquíssima, que vem de muitas gerações”.

Mais adiante, a presidente do Iepha, Michele Arroyo, reforçou a importância que o processo tem enquanto patrimônio cultural. “Temos muito a aprender com as comunidades para conseguir contar e registrar esses saberes e patrimônio cultural enquanto um processo dinâmico, que no caso se chama ‘Plano de Salvaguarda’”.

O governador Romeu Zema corroborou as declarações acima e confirmou o interesse do estado em apoiar a candidatura ao selo. No segundo dia da missão, durante uma reunião técnica com os representantes já citados, ele fez a seguinte declaração: “A iniciativa é totalmente procedente, importante e relevante. Nós queremos ser o promotor do desenvolvimento e de melhorias para quem quer trabalhar”.

O Sistema

Os apanhadores de flores Sempre-Vivas habitam a porção meridional da Serra do Espinhaço, em Minas Gerais. Além da coleta das flores, as comunidades realizam outras atividades produtivas que garantem a complementação de renda e segurança econômica e alimentar, como roças, criação de aninais e coleta de produtos do agroextrativismo, a exemplo de frutos e plantas medicinais.

O grupo integra uma categoria de comunidade tradicional, certificada pela Comissão Estadual dos Povos e Comunidades Tradicionais (CEPCT-MG) e amparada pela Política Estadual para o Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais de Minas Gerais.

As características do Sistema Agrícola Tradicional dos Apanhadores de Flores Sempre-Vivas que possibilitaram a candidatura ao programa da FAO são a utilização combinada de: diferentes altitudes, que vão de 600 a 1400 metros de altitude; elevada biodiversidade; conhecimentos tradicionais sobre o uso das áreas, gerando distintos agroambientes que resultam em paisagens manejadas; abundância hídrica; reserva de biodiversidade nativa; biodiversidade agrícola; e riqueza cultural.


 

Agências e operadores de receptivo turístico de 34 municípios mineiros, representando 25 regiões turísticas do estado, conquistaram hoje (28/8) a Declaração de Habilitação do Programa Minas Recebe 2019. A cerimônia ocorreu no MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, no Circuito Liberdade, e a entrega da habilitação aos empresários presentes foi feita pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, e pela subsecretária de Turismo, Marina Simião.

 empresas habilitadas e secretrio Crdito Marco Evangelista Imprensa MG

Cerca de 60 agências de turismo receptivo do estado estiveram em Belo Horizonte, desde segunda-feira (26/8), no “Encontro Minas Recebe” para participar de oficinas de capacitação em marketing digital e mídias sociais, em produtos turísticos, operação, mercado e cadeia de comercialização, além de painéis com casos de sucesso de empreendedores do turismo e sessões de negócios.

O secretário Marcelo Matte destacou o potencial do turismo associado à cultura para o desenvolvimento econômico de Minas Gerais e a geração de renda, empregos e oportunidades. “O papel da Secult é capacitar os agentes turísticos, apoiar todos os envolvidos na ação da cadeia produtiva para que a ativação econômica se dê o mais rapidamente e da maneira mais efetiva possível”, afirmou.

Para o secretário, “Minas tem o maior acervo de patrimônio histórico do país, os melhores produtos, como queijo, café, azeite, cachaça e vinho, que também são produtos turísticos, e isso pode ser muito mais explorado economicamente”.

Crédito: Marco Evangelista/Imprensa MG

Matte também abordou os eixos que a Secretaria trabalha para impulsionar o turismo no estado, como “capacitação, promoção, facilitação da logística de acesso e desburocratização da atividade turística em Minas Gerais”. O secretário exemplificou, ainda, tratativas que estão em andamento entre a Secult, a Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade e o Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (DEER) para eliminar burocracias restritivas ao transporte de passageiros, buscando construir acesso de qualidade entre os aeroportos e os grandes centros.

Programa Minas Recebe

O programa, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, oferece às empresas habilitadas diversas ações de apoio à comercialização de destinos nos mercados nacionais e internacionais. Qualificação e capacitação dos agentes operadores, participação de reuniões técnicas para fortalecimento do setor, viagens de reconhecimento de produtos e destinos, participação em feiras e eventos profissionais são alguns exemplos de benefícios ofertados.

Na opinião de Poliana Resende, dona de uma agência de receptivo de Carrancas, no Sul de Minas, o Programa Minas Recebe é fundamental para aprimorar o trabalho dos agentes locais. “Com a troca de conhecimento, as capacitações e interações sempre muito marcantes, o Minas Recebe vem agregar e enriquecer nosso trabalho. As agências e o estado só têm a ganhar, e sabemos que as agências de receptivo são a alma do desenvolvimento turístico das localidades, imprescindíveis para diversificarmos os produtos, os roteiros, para estimular as pessoas a visitarem cada vez mais municípios de Minas Gerais”, defendeu.

Dentre as habilitadas em 2019, a maioria das agências está sediada no interior de Minas Gerais. Os produtos e contatos dos participantes são divulgados no Portal Minas Gerais, site criado e gerenciado pela Secult (http://www.minasgerais.com.br/pt)

Crédito das fotos: Marco Evangelista/Imprensa MG


 

O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal completou 9 anos no dia 22 de junho. Para celebrar o aniversário, o espaço abre ao público parte do seu acervo inédito de fósseis, exposto pela primeira vez desde a inauguração do equipamento. São aproximadamente 100 peças, sendo a mais antiga com cerca de 540 milhões de anos. Os fósseis representam a Era Paleozoica, além de um recorte especial da Era Mesozoica, oriundas da Chapada do Araripe, região que se estende pelo Ceará, Pernambuco e Piauí. A mostra fica em cartaz até o dia 8 de setembro.

Crédito: Leonardo Miranda

A exposição Fósseis: do mar à conquista da terra leva os visitantes a uma viagem a milhões de anos, apresentando ao público como a vida se desenvolveu na Era Paleozoica, que durou quase 300 milhões de anos (541-251 Ma). A viagem começa no módulo dedicado ao Mar Primitivo, onde é possível ver fósseis que representam o início da vida marinha, em seguida os “viajantes” seguem para o Pântano, onde podem acompanhar a transição dos seres entre mar e terra, que aconteceu há 423 e 358 milhões de anos. A viagem termina ao chegar à Floresta, onde os fósseis contam a história dos primeiros répteis, animais que se desenvolveram a partir da evolução de alguns anfíbios.

Com um recorte especial, a exposição faz um salto para a Era Mesozoica (252-66 Ma), no Período Cretáceo, apresentando a Chapada do Araripe, o maior sítio paleontológico do Brasil. A região se evidencia tanto pela pluralidade quanto pela qualidade dos fósseis lá encontrados. Os visitantes podem conferir na exposição alguns fósseis desse importante sítio que revelam a história da evolução também no território brasileiro.

Crédito: Leonardo Miranda

“Nesta exposição, os visitantes poderão compreender como se deu o início da vida no planeta. Em nosso recorte apresentamos a Era Paleozoica e seus marcos. Esta exposição visa atender a curiosidades dos jovens que visitam o Museu, principalmente no período de férias. É uma oportunidade única do público em geral conhecer, de maneira concreta, a evolução das espécies que habitaram nosso planeta há milhões de anos”, explica Andrea Ferreira, geóloga e curadora de Geociências do Museu.

Chapa do Araripe em destaque

Um dos maiores sítios paleontológicos do mundo, a Chapada do Araripe recebe espaço de destaque na exposição. “A importância de trazer a Chapada do Araripe em destaque é mostrar a relevância paleontológica que esse sítio brasileiro representa mundialmente. Os fósseis encontrados na região abrangem fauna e flora, em excelente estado de conservação e estão presentes em museus do mundo todo”, explica a geóloga.

Exposição acessível no MM Gerdau

A acessibilidade e a inclusão do público com deficiência em sua programação sempre estiveram presentes nas ações do MM Gerdau. A exposição Fósseis: do mar à conquista da Terra marca, no entanto, uma nova etapa da relação do Museu com seu público. “Tudo foi pensado e projetado para que todos tenham a mesma experiência”, declara Márcia Guimarães, gestora do Museu.

“Fósseis é a primeira exposição totalmente acessível do Museu, sendo planejada segundo os conceitos do design universal. Todo o ambiente, o mobiliário, os conteúdos e a forma como são apresentados foram pensados para serem acessíveis a todas as pessoas, independentemente de sua idade. A exposição contará com piso tátil, conteúdos apresentados em braile, em vídeos com legendas e tradução em libras, além de peças disponíveis para o toque”, explica Luciana Cajado, consultora de acessibilidade e inclusão do MM Gerdau.

A equipe multidisciplinar do MM Gerdau contou com a coordenação do museólogo Carlos Jotta, o que reforça a importância do trabalho interdisciplinar nas instituições museais para a comunicação das coleções junto ao público.

Oficina

Nos dias 27 e 28 de junho, os visitantes também poderão participar da oficina “Fósseis”. A atividade propõe uma viagem pelo mundo da paleontologia. Os presentes terão a oportunidade de produzir réplicas dos fósseis apresentados na exposição, além de manipular algumas amostras minerais. Esta atividade é gratuita e aberta ao público.

Conheça o MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal

O MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, integrante do Circuito Liberdade desde 2010, é um museu de ciência e tecnologia que apresenta de forma lúdica e interativa a história da mineração e da metalurgia. Em 20 áreas expositivas, estão 44 exposições que apresentam, por meio de personagens históricos e fictícios, os minérios, os minerais e a diversidade do universo da Geociências. O Prédio Rosa da Praça da Liberdade, onde funciona o espaço cultural, foi inaugurado em 1897, juntamente com Belo Horizonte. Tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA), o edifício passou por meticuloso trabalho de restauro, que constatou que a decoração interna seguiu o gosto afrancesado da época, com vocabulário neoclássico e art nouveau.  O projeto arquitetônico para a nova finalidade do Prédio Rosa, que já foi Secretaria do Interior e da Educação, foi feito por Paulo Mendes da Rocha e a expografia, que usa a tecnologia como aliada da memória e da experiência, é de Marcello Dantas. O Museu funciona de terça a domingo, das 12 às 18h, e na quinta, das 12 às 22h e apresenta uma programação para todas as idades. A entrada é franca.

SERVIÇO

Exposição Fósseis: do mar à conquista da terra

Data: 27 de junho a 08 de setembro

Horário de funcionamento do Museu

Entrada gratuita

 

Oficina “Fósseis”

Data: 27 e 28 de junho

Horário: Quinta das 16h às 21h e sexta das 13h às 17h30

Entrada gratuita

 

MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal

Endereço: Prédio Rosa – Praça da Liberdade

Gratuito. Sujeito à lotação do espaço

 

*INFORMAÇÕES E TEXTO - COMUNICAÇÃO MM GERDAU 


 

Um encontro dedicado às invenções poéticas e políticas do cinema experimental marca o 21º Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte – FestCurtasBH, realizado pela Fundação Clóvis Salgado, com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura e correalizado pela APPA Arte e Cultura. Entre os dias 30 de agosto e 8 de setembro serão exibidos 123 filmes de curtas-metragens, distribuídos em 62 sessões. Além das já conhecidas mostras competitivas, paralelas e especiais, o evento contará com debates, palestra-performance, oficina e exposição. As atividades do festival acontecerão no Cine Humberto Mauro, no Teatro João Ceschiatti e nos Jardins Internos do Palácio das Artes.

Ao longo de dez dias, o público poderá acompanhar gratuitamente uma programação diversificada da produção contemporânea do cinema curtametragista nacional e internacional. Neste ano, o 21º FestCurtasBH recebeu inscrições de mais de 2.600 filmes, sendo 2.181 obras internacionais e 434 obras nacionais. Desse total, integram a programação filmes da África do Sul, Alemanha, Argentina, Bélgica, Camboja, Canadá, Chile, China, Coréia do Sul, Croácia, Cuba, Equador, Eslováquia, Espanha, Estados Unidos, Filipinas, Finlândia, França, Guiné-Bissau, Holanda, Índia, Itália, Malásia, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Ruanda, Sérvia, Singapura e Suíça. Do Brasil, os selecionados são da Bahia, Ceará, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo.

As informações sobre os filmes e a programação completa estão disponíveis aqui (Cine Humberto Mauro) e aqui (Teatro João Ceschiatti).

Cinema de autoria negra – O 21º FestCurtasBH promove um desdobramento da última edição dedicada à relação entre cinema e raça. Neste ano, o festival contempla na íntegra a obra do cineasta de vanguarda estadunidense Christopher Harris, dando prosseguimento às discussões raciais e sua importância estética e política para o audiovisual.

Segundo a curadora do festival Ana Siqueira, uma importante reflexão tem surgido neste contexto: além da representatividade, o que ocorre no nível da representação quando sujeitos não-hegemônicos assumem o lugar da autoria? Ou seja, não basta questionar o que o cinema pode fazer pelas ditas minorias, é preciso igualmente entender quais formas de olhar, narrar e realizar elas trazem para o audiovisual.

O 21º FestCurtasBH apresenta um foco maior na representação, que se completa e se afeta também pela representatividade. Para Ana, essa discussão é extremamente atual, urgente e tem ocorrido nas várias áreas artísticas do Brasil e do mundo. “A obra de Christopher Harris nos capturou em particular por se tratar de um artista com um trabalho de linguagem de grande elaboração e inventividade, sem nunca ignorar o caráter político das imagens. O que o cineasta faz é partir de uma experiência do cinema de vanguarda e experimental para inventar outras formas de representar, trazendo questões e gestos muito próprios de sua experiência de artista negro estadunidense”, revela Ana Siqueira.

Christopher Harris inédito em BH – Um dos grandes destaques deste ano é a mostra Especial Retrospectiva Christopher Harris: Poética e Política da Forma. O trabalho De Harris parte, principalmente, da historiografia e atualidade negras estadunidenses. Na ocasião, serão exibidos oito filmes do cineasta, inéditos em Belo Horizonte.

Apesar das singularidades da produção, o cinema de vanguarda estadunidense, do qual Harris é hoje uma das mais proeminentes figuras, conversa estreitamente com questões e inquietações estéticas e políticas do cinema brasileiro.

O cineasta também fará uma palestra-performance (dia 05/09), em que irá demonstrar e discutir seu método de trabalho e processo criativo, compartilhando a preparação de seu novo filme Falando Línguas. A atividade será realizada no Cine Humberto Mauro, com tradução simultânea e seguida de debate com o artista.

O cineasta também foi convidado para ser o curador da mostra Christopher Harris - Influências e Ressonâncias, composta por filmes experimentais dos Estados Unidos que inspiram ou dialogam com seu percurso cinematográfico, e é composta de clássicos do cinema de vanguarda a representantes da cena contemporânea de cineastas negras e negros. Serão exibidos 14 filmes do período de 1967 a 2015.

Mostras competitivas – As já tradicionais mostras Competitivas Minas, Brasil e Internacional, que trazem produções recentes nacionais e estrangeiras, premiarão os melhores curtas. Os resultados serão anunciados no sábado, dia 07/09, e a exibição dos vencedores acontecerá no domingo, dia 08/09, no Cine Humberto Mauro.

A mostra Competitiva Internacional conta com 18 participantes selecionados de países como Singapura, Itália, Argentina, Senegal e França, entre outros. Já a mostra Competitiva Brasil reúne 18 trabalhos de oito estados, entre eles Bahia, São Paulo, Pernambuco e Ceará, além de quatro produções mineiras. A produção audiovisual de Minas Gerais tem também uma categoria própria. Na mostra Competitiva Minas, há seis obras concorrendo aos prêmios. Ao todo, 42 filmes disputam nas três Competitivas do festival. Todas as sessões de filmes das mostras competitivas Brasil e Minas serão seguidas de debates com os realizadores e o público.

Mostras Paralelas – Já nas habituais mostras Paralelas Animação, Infantil, Juventudes e Maldita serão exibidos 53 curtas com diferentes propostas temáticas e estéticas.

Animação – Aborda as diferentes técnicas e possibilidades de realização do cinema de animação. Serão exibidos oito curtas.

Infantil – Reúne 15 obras voltadas para o público infantil, uma ação que busca difundir produções de grande riqueza e limitada distribuição.

Juventudes – Apresenta uma produção voltada ao público jovem. Serão exibidas nove filmes que retratam diferentes momentos e contextos da juventude e outras temáticas que se relacionam com o público jovem, contribuindo para a formação de olhar para possibilidades do cinema para além dos filmes de grande circulação comercial.

Maldita – Reúne filmes que abordam de forma singular temas como o excêntrico, o bizarro ou e o terror. Serão exibidos cinco filmes.

Sessões Especiais – Duas novas mostras em diálogo com as discussões propostas pela 21ª edição do FestCurtasBH serão apresentadas. A primeira, Pulsões do Arquivo, com exibição de oito curtas, retrata as maneiras como o desejo de memória faz trabalhar o cinema na lida com as mais diversas - e por vezes inesperadas - formas que o arquivo pode tomar.

Já na mostra Corpo Político, a dimensão política do corpo ganha centralidade, com as várias potências (feminina, performática, não normativa) que o atravessam e são engendradas por ele. A mostra reúne oito curtas.

Exposição e debate – O 21º FestCurtasBH apresentará também exposição de cartazes de filmes e festivais de cinema assinados pela artista recifense Clara Moreira. Em mais de dez anos de atuação, a artista gráfica e visual produziu peças gráficas de grande influência que são, em seu conjunto, capazes de contar a história da última década do cinema independente nacional. A artista participará ainda do debate Filme e(m) cartaz - Cinema, Artes visuais e Artes gráficas com Giulia Puntel, artista plástica e cartazista, e mediação de Paulo Maia, antropólogo, curador e professor da Faculdade de Educação do UFMG.

Formação – Pensar a crítica cinematográfica a partir de perspectivas múltiplas que fomentem a formação de olhares diversos e a ampliação dos repertórios fílmicos e textuais é o objetivo da oficina de crítica cinematográfica Corpo Crítico, ministrada por Kênia Freitas, pesquisadora e curadora. Intitulada Cinema em perspectiva: reconfigurações do fazer crítico a oficina resultará em textos críticos produzidos pelos alunos/participantes e serão publicados no site do Festival. As aulas acontecem entre os dias 3 e 6 de setembro, das 10h às 12h30, e as inscrições podem ser feitas por aqui até domingo (25).

Cabines de exibição – Todos os filmes inscritos no FestCurtasBH – exceto da mostra Especial – serão disponibilizados também em cabines individuais durante todo o evento. As cabines serão instaladas ao lado do Café do Palácio e a utilização é gratuita.

Acessibilidade – Pela primeira vez, o FestCurtasBH irá realizar sessões com acessibilidade, em um total de três programas, expandindo suas ações de inclusão e democratização de acesso ao cinema. Serão utilizados três modalidades de tradução: libras (terça-feira, 3), legenda para surdos e ensurdecidos (quarta-feira, 4) e audiodescrição (quinta-feira, 5).

 

SERVIÇO

21º FESTIVAL INTERNACIONAL DE CURTAS DE BELO HORIZONTE – FESTCURTASBH

Período: 30 de agosto a 8 de setembro de 2019

Local: Palácio das Artes - Cine Humberto Mauro e outros espaços

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada gratuita, com retirada de ingressos 30 minutos antes de cada sessão

Informações para o público: (31) 3236-7333

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga l (31) 3236-7419 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Ana Luiza Gonçalves l (31) 3236-7377 l (31) 98719-4408 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz l (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

Literatura Roseana. O estilo que ganhou identidade nasceu de apenas um escritor: João Guimarães Rosa. Autor de diversos contos e novelas, o prolífico artista se destacou com seu único romance “Grande Sertão: Veredas”. A obra revolucionou as letras publicadas no país, trazendo o erudito de mãos dadas com o regional. Para mostrar a genialidade do escritor, médico e diplomata mineiro, a equipe da Rede Minas foi até Cordisburgo, na região central do estado, conferir o museu onde era a casa em que Guimarães Rosa passou a infância. A reportagem será exibida nesta quinta (01), no Jornal Minas.

O repórter Carlos Augusto Soares foi até o casarão onde a família do escritor vivia e onde também funcionava a “venda” do pai. Na reportagem, última da primeira temporada da série “Museus de Minas”, o público vai conhecer desde o mobiliário do pequeno comércio da família às roupas de Guimarães Rosa. O acervo do Museu Casa Guimarães Rosa ainda conserva preciosidades, como os manuscritos de suas obras.

A matéria especial sobre o Museu Casa Guimarães Rosa vai ao ar na próxima quinta, 01/08, no Jornal Minas 1ª Edição, às 12h30, e no 2ª Edição, às 19h15. A reportagem faz parte da série “Museus de Minas”, que já exibiu matérias especiais sobre o Museu Casa Guignard, em Ouro Preto, e Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, em Mariana.

SERVIÇO

SÉRIE “MUSEUS DE MINAS” - 1ª TEMPORADA

Museu Casa Guimarães Rosa – quinta, 01/08, no Jornal Minas, 1ª Edição, às 12h30, e 2ª Edição, às 19h15

COMO SINTONIZAR

A Rede Minas está no ar no canal 17 UHF ou 9.1 (HD) e 9.2 (SD); Net 20 e Net HD 520; Oi 09; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; além do site da emissora redeminas.tv e o aplicativo (redeminas.tv/aplicativoRedeMinas).

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O anexo da Galeria de Arte Nello Nuno da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP recebe, a partir de 30 de agosto, com abertura às 17h, a exposição "Seres imaginários", de Romário Batista. A mostra traz pinturas que retratam figuras e códigos mitológicos da cultura popular brasileira, como os personagens Boitatá e Caipora.

Romário explica a importância do resgate dos personagens do folclore brasileiro na exposição."O projeto tem a intenção de recriar e manter o mundo fantástico das lendas e das estórias do patrimônio cultural imaterial do Brasil passadas de uma geração para a outra. A ideia é trazer à tona outros modos de apresentar a cultura popular brasileira, para além dos livros antigos e da narrativa falada, ampliando a sua comunicação para o universo das artes visuais", destaca o artista.

A exposição tem entrada franca e pode ser visitada, até 29 de setembro, de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h; e sábado e domingo, das 13h às 18h; na Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário, em Ouro Preto. Outras informações em: www.faop.mg.gov.br.

Sobre o artista

Nascido no município de Itamaraju na Bahia, mas residente no Espírito Santo, Romário Batista é pintor, desenhista e escultor autodidata. Seus primeiros desenhos surgiram quando tinha sete anos de idade. Em 2001, em conjunto com o artista Braz José, começou a realizar exposições e feiras em espaços públicos. Desde 2009, quando se mudou para a cidade de Vila Velha, passou a ter contato e a realizar trabalhos com artistas capixabas.

SERVIÇO

Exposição: Seres imaginários

Artista: Romário Batista

Abertura: 30 de agosto, às 17h

Público: Comunidade ouro-pretana e turistas | entrada franca

Visitação: 30 de agosto a 29 de setembro

Horário de visitação: segunda a sexta-feira, das 9h às 18h; e sábado e domingo, das 13h às 18h

Local: Anexo da Galeria de Arte Nello Nuno (Rua Getúlio Vargas, 185 - Bairro Rosário, Ouro Preto/MG)

Realização: Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais


 

A Galeria de Arte Nello Nuno da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP recebe, a partir do dia 2 de agosto, às 17h, a exposição "O ouro e o tolo", de Emiliana Marquetti. Com curadoria de Ana Célia Teixeira e Rachel Falcão, a mostra apresenta mais de 30 pinturas que retratam a trajetória da artista, marcada pela exaltação das cores e das formas intuitivas.

A exposição tem entrada franca e pode ser visitada, até 25 de agosto, de segunda a sexta-feira, de 9h às 18h; e sábado e domingo, de 13h às 18h; na Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário, em Ouro Preto.

Sobre a artista

Residente na cidade de Ouro Preto, Emiliana Marquetti iniciou-se nas artes por meio da dança. Aos 25 anos, sob influência de seu pai, o pintor Ivan Marquetti, começou a se dedicar à pintura. Emiliana utiliza a técnica acrílico sobre tela e sua obra, ao mesmo tempo forte e delicada, surpreende pelas cores fortes e traços intangíveis, que marcam o triunfo do conceito sobre a forma. Desde 2005 é aluna dos cursos de arte da FAOP, frequentando os ateliês de cerâmica, pintura, gravura, desenho e aquarela.

SERVIÇO

EXPOSIÇÃO: O OURO E O TOLO

Artista: Emiliana Marquetti

Curadoria: Ana Célia Teixeira e Rachel Falcão, da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP

Abertura: 2 de agosto

Horário: 17h

Entrada gratuita

Visitação: 2 a 25 de agosto

Horário de visitação: Segunda a sexta-feira, de 9h às 18h; e sábado e domingo, de 13h às 18h

Local: Galeria de Arte Nello Nuno (Rua Getúlio Vargas, 185 - Bairro Rosário, Ouro Preto/MG)


 

Em homenagem a data em que Aleijadinho nasceu, a equipe do Jornal Minas foi até Ouro Preto e Congonhas para conferir o legado do artista. A reportagem especial vai mostrar algumas das mais de cem peças do escultor e contar a história desse mineiro.

Durante dois dias, o repórter Carlos Augusto Soares percorreu as ruas e praças de Congonhas e Ouro Preto e mostra, na reportagem, a história do artista filho de um arquiteto português e uma escrava. Aleijadinho viveu das habilidades de suas mãos, que manteve mesmo depois de perder membros do corpo devido a uma doença. O resultado foram cerca de 130 peças, algumas delas patrimônio da humanidade.

A reportagem sobre Aleijadinho vai ao ar na próxima quinta, dia 29/08, data em que o artista completaria 289 anos. O público confere a matéria no Jornal Minas 1ª Edição, às 12h30, e 2º Edição, às 19h15, pela Rede Minas. O conteúdo, depois de exibido na TV, será disponibilizado no site redeminas.tv e no canal do Jornal Minas no YouTube (youtube.com/jornalminastv).

SERVIÇO

REPORTAGEM ESPECIAL ALEIJADINHO

Exibição: quinta, dia 29/08, no Jornal Minas, 1ª Edição, às 12h30, e 2ª Edição, às 19h15.

 

COMO SINTONIZAR

A Rede Minas está no ar no canal 17 UHF ou 9.1 (HD) e 9.2 (SD); Net 20 e Net HD 520; Oi 09; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; além do site da emissora redeminas.tv e o aplicativo (redeminas.tv/aplicativoRedeMinas).

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A tabela de pontuação definitiva do ICMS Patrimônio Cultural exercício 2020, já está disponível no site do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). Em novembro, a pontuação definitiva será encaminhada à Fundação João Pinheiro (FJP), instituição responsável por calcular os valores que as prefeituras irão receber do Governo de Minas Gerais.

Técnicos do Iepha-MG analisaram cerca de 3,5 mil pastas com a documentação enviada pelos municípios mineiros. No total, 804 cidades receberam pontuação, após a análise realizada pela equipe do instituto.

Para receber os recursos, o município deve construir e colocar em prática, com a participação da comunidade e do Conselho Municipal de Patrimônio Cultural, sua política de proteção ao patrimônio cultural, trabalhando para que ela se efetive como política pública.

O instituto oferece orientação técnica aos municípios, que pode ser solicitada pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou, também, em atendimento presencial, com agendamento prévio pelo telefone (31) 3235-2891.

Repasse de recursos

De 1997 até 2016, o Governo de Minas Gerais repassou, por meio do ICMS Patrimônio Cultural, mais de R$ 784 milhões aos municípios participantes do programa. Desde 1996, foram instalados 727 Conselhos Municipais do Patrimônio Cultural no estado e 665 municípios aprovaram legislação e criaram o Fundo de Preservação do Patrimônio Cultural.

O número de bens protegidos na esfera municipal também é destaque, atingindo aproximadamente 4,2 mil bens protegidos. Já as ações de Educação Patrimonial foram implementadas em quase 600 cidades mineiras. Todas essas são medidas que valem pontos para composição da tabela de avaliação feita pelos técnicos do Iepha-MG.

Veja qual foi a pontuação do seu município acessando aqui.


 

Foram prorrogadas, para o dia 12 de agosto, as inscrições do processo seletivo do Curso Técnico em Conservação e Restauro da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP. São oferecidas 36 vagas, sendo 18 para o período da manhã e 18 para o turno da noite, com ingresso no segundo semestre de 2019.

Crédito: Felipe Barbosa

Reconhecido pelo Ministério da Educação | MEC, o Curso é considerado um dos mais tradicionais do Brasil sendo referência internacional no processo de restauração de bens culturais móveis nas áreas de papel, escultura policromada e pintura de cavalete. Com grade curricular distribuída em cinco módulos semestrais, compreendendo aulas teóricas e práticas, o profissional formado estará apto para atuar em museus, fundações, bibliotecas, arquivos e demais atividades ligadas à preservação e à conservação do patrimônio cultural e artístico.

Com a prorrogação, o sistema de admissão, que ocorre por meio de provas de língua portuguesa, química, informática e aptidão visual e motora, vai passar para 18 de agosto. Para se candidatar, os interessados devem ter concluído ou, no mínimo, estar cursando o 2° ano do ensino médio. A inscrição é online, com taxa de R$ 60,00.

As aulas agora terão início no dia 2 de setembro e vão acontecer de segunda a sábado, na cidade de Ouro Preto, no Núcleo de Conservação e Restauração, localizado na Rua Irmãos Kennedy, 601, Bairro Cabeças; no Núcleo de Arte, que fica na Praça Antônio Dias, 80, Bairro Antônio Dias; e na Casa do Rosário da FAOP, sediada na Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário.

O edital completo, a portaria para concessão de bolsas e o formulário de inscrição se encontram no site www.faop.mg.gov.br.

Outras informações pelo telefone (31) 3551-2014 - ramal 234 - ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Sobre o Curso Técnico em Conservação e Restauro

O Curso Técnico em Conservação e Restauro da FAOP teve início com o restaurador Jair Afonso Inácio, na década de 1970. Considerado a primeira experiência na formação de profissionais de forma regular no Brasil, é referência internacional no processo de restauração de bens culturais móveis nas áreas de papel, escultura policromada e pintura de cavalete.

O processo ensino-aprendizagem é conduzido de modo a aliar a fundamentação conceitual à vivência prática. Nos dois primeiros módulos, a carga horária se volta à teoria, fornecendo a formação conceitual. O aluno pratica inicialmente simulações do processo de restauro e, posteriormente, atua com acervos reais comunitários. Todo o processo é orientado pelos professores de ateliê que contam com a parceria da equipe técnica e pedagógica do Núcleo de Conservação e Restauração.

As atividades de restauração dos acervos comunitários integram o estágio curricular que está inserido nas práticas de ateliês. Para concluir o curso, o aluno realiza estágio nas três áreas de atuação - papel, escultura policromada e pintura de cavalete - que se encerra mediante relatório final. Essa estratégia garante aos alunos uma formação consistente, com segurança para atuação no mercado de trabalho, e às comunidades guardiãs o tratamento necessário e adequado aos seus acervos, propiciando longevidade à preservação dos bens.

SERVIÇO

PRORROGAÇÃO DAS INSCRIÇÕES PARA O PROCESSO SELETIVO DO CURSO TÉCNICO EM CONSERVAÇÃO E RESTAURO DA FAOP

Data: até 12 de agosto de 2019 (até 17h)

Valor da inscrição: R$ 60,00

Link para inscrição: https://forms.gle/gfB9tKFJp7L9C6vs5

Informações: (31) 3551-2014 - ramal 234 - ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

GIL 8658

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, inaugurou nesta segunda-feira (26/8) o Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, o primeiro aeroporto do país a receber uma unidade integrada de segurança pública. Foi anunciada, também, a operação de um novo voo internacional para Fort Lauderdale, nos Estados Unidos, pela Azul Linhas Aéreas, com, no mínimo, três frequências internacionais semanais para o destino.

Além disso, foi assinado entre o governo de Minas e a Azul um termo aditivo ao protocolo de entendimentos vigente, para ampliar a oferta de voos regionais e domésticos no estado. O presidente da companhia aérea, John Rodgerson, anunciou novos voos de Confins para Salvador, Florianópolis, Maceió, Rio de Janeiro (aeroporto Santos Dumont), São Paulo (aeroporto de Guarulhos), Montes Claros, Ipatinga e Governador Valadares.

O governador, que foi ao evento acompanhado pelos secretários de Cultura e Turismo, Desenvolvimento Econômico, Segurança Pública e Infraestrutura e Mobilidade, destacou a importância dos investimentos para a economia mineira. “Esses novos serviços são mais um passo no sentido de uma Minas Gerais que volte a crescer e se desenvolver de maneira sustentável”, disse Zema.

“Temos a excelente notícia de que o número de passageiros em Minas, com relação ao ano passado, cresceu surpreendentes 7%, o que que é um número muito maior que o geral do Brasil, que sequer atingiu 1%. Isso demonstra que estamos na direção correta”, destacou o governador.

Estímulo ao turismo

Os bilhetes para Fort Lauderdale começam a ser vendidos nesta segunda-feira (26/8) e a previsão é de que os voos sejam iniciados pela Azul em 16 de dezembro. Serão mantidos os voos internacionais com destino a Orlando e Buenos Aires, com um total de três frequências internacionais semanais para cada um desses destinos. Para os voos internacionais, a oferta de assentos deve ser de, no mínimo, 3.001 lugares semanalmente.

De acordo com o secretário de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, está sendo implantado pelo Estado um pacote de incentivos que deverá ser negociado empresa a empresa. “À medida em que a companhia aérea aumenta a oferta de assentos nacionais e internacionais, ela passa a ganhar redução tributária para o querosene de aviação. Com isso, temos a esperança de duplicar muito rapidamente o número de voos nacionais e internacionais”, apontou.

GIL 8707

Matte destacou, ainda, que Minas Gerais vem registrando aumento do fluxo de turistas e da ocupação hoteleira, e os novos voos representam um passo importante em direção à melhoria da logística de acesso, um dos grandes desafios para o desenvolvimento do turismo no Estado. “Comemoramos que só nestes primeiros oito meses o número de turistas em Minas Gerais aumentou em 8%, enquanto a taxa de ocupação hoteleira cresceu 10% no estado, que era nossa meta de ocupação hoteleira para o ano inteiro”.

Cisp

A inauguração do Cisp é uma iniciativa pioneira no país e visa integrar, em um mesmo espaço físico, serviços oferecidos pelas forças de segurança pública e de defesa social nas esferas estadual e federal, objetivando a redução dos índices de criminalidade e ampliando a praticidade, a qualidade no atendimento, a agilidade e o aumento da sensação de segurança do público aeroportuário. Anteriormente, cada força de segurança tinha seu próprio espaço isolado no aeroporto. Agora, esse trabalho será unificado para garantir mais celeridade nos atendimentos prestados aos cidadãos.

O objetivo é centralizar as demandas de segurança, otimizar respostas integradas e melhorar a infraestrutura das forças estaduais no aeroporto, onde circulam mais de 50 mil pessoas/dia. O novo espaço, localizado no andar térreo do Aeroporto de Confins, possui seis estações de trabalho, destinadas aos profissionais das forças de segurança (Sejusp, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Federal) e do Departamento de Edificações e Estradas de Rodagens (DEER).

Há também uma sala de custódia/acautelamento. Na estrutura, haverá plantão 24 horas por dia das Polícias Militar e Civil, além de um totem de autoatendimento disponível para acesso do público geral aos serviços oferecidos pela Delegacia Virtual da Polícia Civil.

Fotos: Gil Leonardi/Imprensa MG


 

Depois do sucesso das apresentações de setembro de 2018 de A História do Soldado, o público poderá conferir novamente a união da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e da Cia. de Dança Palácio das Artes com o ator e humorista Saulo Laranjeira para interpretar a obra de Igor Stravinsky.

Crédito: Paulo Lacerda

Com regência de Silvio Viegas, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais participa com formato reduzido, seguindo as exigências da própria partitura de Stravinsky, com os naipes de Corda (violino e contrabaixo), de Sopro (clarineta, fagote, trompete e trombone) e Percussão. Já a Cia. de Dança leva ao palco oito bailarinos, revezando a intepretação dos três personagens principais da história: o Soldado, o Diabo e a Princesa. Para completar o elenco da montagem, o ator e humorista mineiro Saulo Laranjeira empresta sua voz a um dos personagens mais instigantes da história, o Narrador. Este concerto tem a correalização da APPA – Arte e Cultura.

Obra versátil – Escrita em um período de devastação no continente europeu devido ao fim da Primeira Guerra Mundial, a composição reflete o clima que assolava a região. A proposta de Stravinsky com a obra era proporcionar um momento de alegria a seu povo, como explica o maestro Silvio Viegas. “Nessa época, os recursos eram mais escassos e, por isso, ‘A História do Soldado’ tem esse formato mais reduzido, lembrando uma miniópera ou um espetáculo de bolso. Mas essa alteração não diminuiu a beleza da composição”, destaca o regente.

 

Silvio Viegas também chama a atenção para a versatilidade da obra, que pode ser executada de maneiras diferentes. “Essa peça, em especial, tem várias formas de ser levada ao palco. Ela pode ser apenas um concerto de câmara ou uma obra encenada, com a presença de bailarinos e atores no palco. Há uma gama de possibilidades de mudanças de cores, o que é sempre muito interessante. Estamos escolhendo a nossa cor, que preza, principalmente, pela união dos corpos artísticos”, pontua.

Uma dança sinfônica – A Cia. de Dança Palácio das Artes propõe uma releitura da composição de Stravinsky, mesclando o virtuosismo da música sinfônica à abordagem vanguardista da dança contemporânea. A começar pelo elenco, formado por oito bailarinos do corpo artístico, que se revezará no palco entre as três personagens principais da história, ora interpretando de forma individual, ora em duplas. A coreografia propõe uma experiência inventiva. Sem utilizar objetos comuns à narrativa, como o livro do soldado e o violino, a dança estimula o público a sentir uma história que também é contada por meio de gestos e movimentos.

De acordo com Cristiano Reis, a proposta é mostrar que o resultado da mistura entre a dança contemporânea e a música sinfônica pode ser surpreendente.

“Nossa ideia é revisitar essa obra centenária a partir de um olhar próprio, com as vivências e experiências da Cia. de Dança para, então, desconstruir uma composição que já é clássica e permitir que a dança também ocupe, à sua maneira, aquele espaço”, comenta Cristiano Reis.

Minas Gerais na alma – A convite do maestro Silvio Viegas, Saulo Laranjeira participa do concerto interpretando o Narrador de toda a trama. Um dos mais consagrados nomes das artes cênicas no país, Saulo Laranjeira tem um currículo respeitável, passando por variadas produções, desde os dramas às comédias.

“O Saulo é um dos maiores artistas brasileiros. Ele carrega Minas Gerais na sua fala, na sua arte, na sua alma. Mesmo sendo conhecido do grande público por sua veia cômica, é uma experiência nova contemplar seu trabalho sob o olhar dramático que a obra de Stravinsky demanda. Ter um artista da grandeza do Saulo Laranjeira trabalhando em uma produção da Fundação Clóvis Salgado é motivo de imenso orgulho para nós”, comenta Silvio Viegas.

Saulo Laranjeira já interpretou trabalhos de grandes poetas como Camillo de Jesus Lima, e emprestou sua voz para a ópera “Auto da Catingueira”, obra de Elomar Figueira Mello. Narrar a história de Stravinsky é, para o artista, um dos momentos mais importantes de sua carreira.

“Com certeza o público pode esperar uma versão magnífica dessa obra encantadora de Igor Stravinsky, que ocupa um lugar importante na história da música do século XX. Estou muito feliz em trabalhar novamente com Sílvio Viegas, que é um maestro extraordinário, com uma trajetória artística impecável e um histórico brilhante à frente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. A participação da Cia. de Dança Palácio das Artes se destaca de maneira surpreendente, com uma coreografia belíssima e emocionante”, conclui Saulo.

Sinopse

A composição de A História do Soldado narra o retorno de um soldado à sua terra natal, interrompido por um encontro inesperado com o Diabo, que lhe propõe uma troca. Ele sugere ao Soldado que lhe entregue seu violino (que representa sua alma), por um livro que lhe trará toda riqueza que ele possa imaginar. A princípio, o soldado não se interessa pela proposta, já que não sabe ler, mas o Diabo lhe convence que para a magia funcionar ele não precisa ter o conhecimento da leitura, o próprio livro fará com que ele leia. O Soldado aceita, mas o Diabo pede que ele o siga até sua casa para que possa ensiná-lo a tocar o violino. O que inicialmente parecia ter sido apenas três dias de aula, na verdade, foram anos. Desde então, o Soldado percebe que sua vida e felicidade estão ameaçadas em função dessa troca e ele tenta, a todo custo, se libertar das artimanhas do Diabo.

aulo Laranjeira – Saulo Pinto Muniz (Pedra Azul-MG, 11/11/52) é humorista, ator, apresentador, cantor, narrador e compositor. Idealizador e apresentador do programa televisivo Arrumação, desde 1987, que divulga o trabalho de artistas da autêntica cultura brasileira. Saulo ainda interpretou o Deputado João Plenário do programa humorístico A Praça é Nossa (sbt), por mais de 20 anos. Dentre os principais parceiros ou companheiros de shows de Saulo Laranjeira estão Elomar Figueira de Mello, Dércio Marques, Titane, Tadeu Franco, Saldanha Rolim, Telo Borges, entre outros. Laborioso no resgate e preservação das tradições do sertão, Saulo gravou trabalhos de grandes poetas, a exemplo de Camillo de Jesus Lima, com o Viola. Em 2011, participou como narrador do espetáculo Auto da Catingueira, de Elomar Figueira Mello, com gravação de DVD no Grande Teatro Palácio das Artes. Em 2016, lançou no Teatro Bradesco, o CD e DVD Lua Clareou, com Saulo Laranjeira e Banda – gravado no Grande Teatro do Palácio das Artes. Com arranjos de Ivan Corrêa, Renato Saldanha, e para as canções de Elomar, os arranjos são do seu filho João Omar. Em 2016, atua na novela Velho Chico (Globo Minas). Atendendo aos inúmeros pedidos dos fãs, anunciou recentemente sua volta ao programa A Praça é Nossa.

Este evento tem correalização da APPA – Arte e Cultura.


 

O Cine Humberto Mauro realiza, de 24 a 28 de agosto, a Mostra Saul Bass: Hitchcock e Preminger, que homenageia um dos mais importantes artistas gráficos da história do cinema mundial. Na programação, estão seis obras cujos créditos iniciais e cartazes foram feitos por Bass, sendo três dirigidas pelo austríaco Otto Preminger e três pelo mestre do suspense Alfred Hitchcock. O trabalho de Bass abrangeu desde a impressão e desenvolvimento de identidade a créditos finais em mais de 30 filmes, e seu estilo de tipografia, conhecido como “corte de papel”, é um dos mais reconhecidos do design dos anos 1950 e 1960.

Sua carreira em Holywood se inicia com o design de pôsteres. Após impressionar Preminger com o pôster de divulgação de Carmen Jones (1954), o diretor o convidou para produzir os créditos iniciais, tornando-o responsável pela transformação dos primeiros minutos de um filme em parte da experiência cinematográfica do espectador, revolucionando o tratamento e direção de arte no cinema. Saul Bass buscava aproveitar cada frame para instaurar uma atmosfera, utilizando o minimalismo e cores primárias para resumir em conceitos visuais a história prestes a começar. Além de Hitchcock e Preminger, o designer trabalhou, também, com diretores como Stanley Kubrick, Billy Wilder e Martin Scorsese.

A programação da mostra prioriza os cineastas que foram mais próximos do designer, e se inicia com o clássico Psicose (1960), filme em que Saul Bass, além de produzir o pôster de divulgação e a sequência animada dos créditos iniciais, desenhou o storyboard da icônica cena de assassinato no chuveiro. Em seguida, será exibido Intriga Internacional (1959), que também contou com o trabalho de Bass, bem como Um Corpo que Cai (1958), marca de um dos momentos mais importantes da carreira de Hitchcock. A abertura de Saul Bass para o clássico é considerada por muitos sua obra-prima.

Já na filmografia de Otto Preminger, o Cine Humberto Mauro exibe Carmen Jones, filme responsável pela ascensão da carreira do americano e que retrata as aventuras de uma empregada de uma fábrica de paraquedas numa base militar durante a II Guerra, sendo desejada por todos os homens.

O Homem do Braço de Ouro (1955), também dirigido pelo austríaco, traz Frank Sinatra no papel de um viciado em heroína que sonha se tornar baterista, filme em que Bass utilizou o movimento de linhas vanguardistas em branco e preto para apoiar essa narrativa que chegou a lidar com censura. Outro filme da programação é Bom Dia Tristeza (1958), em que a existência superficial da filha mimada de um viúvo parisiense é ameaçada quando ele decide se casar com uma mulher conservadora. A fim de manter sua liberdade e aventuras, a filha planeja fazer com que a futura madrasta desapareça.

Diálogo com o 21º FestcurtasBH – Segundo Bruno Hilário, gerente do Cine Humberto Mauro, a mostra introduz uma das discussões a serem levantadas durante a programação da 21ª Edição do FestcurtasBH. “Neste contexto, partimos para uma análise dos grafismos e da criação cartazes como parte imprescindível de uma produção cinematográfica, e durante a programação do Festival vamos pensar essa questão com um olhar para o cinema independente brasileiro a partir do significativo trabalho de Clara Moreira”, conta o gerente.

Durante o 21º FestcurtasBH, será aberta exposição de cartazes de filmes e festivais de cinema assinados pela artista recifense Clara Moreira. A exposição, intitulada Vislumbres de uma história de cinema, ficará em cartaz no Café do Palácio no período de 30 de Agosto a 30 de Setembro de 2019. Em mais de dez anos de atuação, a artista gráfica e visual produziu peças gráficas de grande influência que são, em seu conjunto, capazes de contar a história da última década do cinema independente nacional. A artista participará ainda do debate Filme e(m) cartaz - Cinema, Artes visuais e Artes gráficas com Giulia Puntel, artista plástica e cartazista, e mediação de Paulo Maia, antropólogo, curador e professor da Faculdade de Educação do UFMG. Informações sobre os filmes da mostra e a programação completa estão disponíveis no site oficial: festivaldecurtasbh.com.br.

História Permanente do Cinema – A mostra História Permanente do Cinema exibe o longa-metragem O Segundo Rosto (1922), dirigido por John Frankenheimer. A trama acompanha o vice-presidente de um banco que anda insatisfeito com a vida. Um velho amigo lhe apresenta uma empresa especializada em "renascimentos", e sua morte é forjada. Após meses de cirurgias plásticas e terapia, o banqueiro ressurge como um famoso artista plástico.

SERVIÇO

Mostra Saul Bass: Hitchcock e Preminger

Período: 24 a 28 de agosto

Local: Cine Humberto Mauro

Endereço: Av. Afonso Pena 1.537 – Centro

Ingressos gratuitos com retirada 1h antes de cada sessão

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 | (31) 99179-1215 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

flavia-site

 

Secult-MG apresenta, em evento no Espírito Santo, ferramentas de implantação e monitoramento de Instâncias de Governança Regional do Turismo

 

 

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) participou do Encontro de Gestores Regionais e Municipais do Espírito Santo, no dia 24 de julho, para apresentar o histórico e as ferramentas institucionais criadas para implantação e monitoramento das Instâncias de Governança Regional do turismo em Minas.

 

Minas Gerais é o único estado do país a possuir a certificação das Instâncias de Governança Regional (IGRs). As Instâncias são reconhecidas em Minas desde 2003, pelo Decreto 43.321, e são regidas pela resolução 45/2014. A partir de agora, o Espírito Santo também poderá certificar as suas Instâncias, em função da assinatura de uma Portaria durante o evento, realizado em Vitória. Com a certificação das instâncias de governança regionais de turismo, as entidades que cuidam do turismo têm mais facilidade para captar recursos junto a empresas públicas e privadas.

 

A diretora de Regionalização e Descentralização das Políticas do Turismo da Secult-MG, Flávia Ribeiro, apresentou a palestra "A importância do reconhecimento das Instâncias de Governança Regional do turismo para maximizar a captação de recursos e fomentar as ações regionais". Foram apresentados programas e boas práticas aplicadas pela Secretaria voltadas ao setor turístico, como ações de promoção e integração regional; de capacitação e alinhamento; de desenvolvimento de produtos, de articulação regional; além de diversas parcerias entre os Circuitos Turísticos e estratégias para a disseminação de informações para públicos variados. Na pauta ainda foram apresentados os desafios e próximos passos da Regionalização em Minas Gerais.

 

O encontro contou com a presença da vice-governadora do Espírito Santo do secretário de Turismo do estado, além de vários empresários, prefeitos e secretários municipais.

 

Regionalização

O Programa de Regionalização do Turismo tem como objetivo promover a convergência e a articulação das ações do Ministério do Turismo e do conjunto das políticas públicas setoriais e locais, tendo como foco a gestão, estruturação e promoção do turismo no Brasil, de forma regionalizada e descentralizada, alinhado aos princípios da Política Nacional de Turismo, estabelecidos pela Lei 11.771, de 17 de setembro de 2008.

 

 


 

No ano em que se comemora 249 anos de nascimento de Ludwig Van Beethoven o Harmonia apresenta um especial com peças do compositor. O programa traz, sem intervalos, uma hora de execução da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais de duas obras do célebre musicista alemão. Uma oportunidade de ver, com exclusividade na TV aberta, a obra de um dos grandes gênios da música.

No programa, o público confere a “Abertura Namensfeier” e a “Sinfonia nº 3 Eroica”. A primeira foi composta em 1814 e apresentada no ano seguinte, em Viena, na Áustria. Já a espetacular Sinfonia nº 3 Eroica ainda traz curiosidades. Ela foi dedicada a Napoleão Bonaparte, admirado por Beethoven que o considerava um símbolo da libertação da Europa. No ano seguinte, quando foi nomeado imperador da França, Beethoven rasgou a folha da partitura que continha a dedicatória, além de substituir a marcha triunfal pela fúnebre na composição.

Sob o comando do jornalista Clóvis Ribeiro, o Harmonia especial de Ludwig Van Beethoven vai ao ar neste domingo, 25/08, às 19h, pela Rede Minas.

COMO SINTONIZAR:
A Rede Minas está no ar no canal 17 UHF ou 9.1 (HD) e 9.2 (SD); Net 20 e Net HD 520; Oi 09; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; além do site da emissoraredeminas.tv e o aplicativo (redeminas.tv/aplicativoRedeMinas).

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Tatiana Coutinho
Assessoria de Imprensa
Gerência de Marketing e Comunicação Social
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Importantes documentos históricos furtados da sede do Arquivo Público Mineiro (APM) foram devolvidos hoje (26/7) à instituição em cerimônia aberta à imprensa. A entrega foi realizada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que participou da operação Páginas Históricas, responsável pela investigação que culminou na recuperação dos materiais, com apoio dos Ministérios Públicos do Distrito Federal, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, além das polícias Civil e Militar de quatro estados. Aproximadamente 300 itens foram recuperados pela Força-tarefa, deste montante cerca de 70 pertencem ao APM.

Secretário Marcelo Matte recebe um dos documentos recuperados das mãos da Promotora de Justiça Giselle Ribeiro de Oliveira | Crédito: Alaor Oliveira

O acervo estava sendo vendido e leiloado na internet para pessoas de vários estados. Nas residências de alguns desses compradores, nas cidades de Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ), Quatis (RJ), Pelotas e Campo Bom (RS), foram cumpridos mandados de busca e apreensão no dia 18 deste mês. De acordo com a Promotora de Justiça Giselle Ribeiro de Oliveira, entre o material apreendido estão centenas de decretos e editais do período Imperial e itens relativos à Inconfidência Mineira. “A investigação demostrou que alguns dos documentos estavam sendo vendidos por meio de sites de leilão virtual. Após a identificação de que os arquivos eram verdadeiros, foram realizadas buscas e apreensões pela Força-tarefa. Não se trata de um furto comum, se trata da subtração da história de Minas Gerais, da história brasileira. São arquivos de grande valor cultural, de imenso valor histórico. Conseguimos recuperar bulas papais, decretos do período Imperial e acervos do século XVII, XVIII e XIX”, esclarece Giselle Ribeiro de Oliveira.

Promotora de Justiça Giselle Ribeiro | Crédito: Alaor Oliveira

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, o retorno dos documentos ao APM significa a retomada de parte da memória de Minas Gerais. “Quero agradecer ao MPMG e aos integrantes da Força-tarefa pelo excelente trabalho que estão desempenhando. Estamos devolvendo ao público materiais que contam nossa história e se referem à nossa memória cultural, à nossa identidade. Temos ainda importantes arquivos a serem recuperados, como alguns assinados por Tiradentes antes mesmo da Inconfidência Mineira”, pontua o secretário Marcelo Matte.

 Secretário de Estado de Cultura e Turismo Marcelo Matte | Crédito: Alaor Oliveira

A suspeita dos furtos partiu do Arquivo Público Mineiro, em 2015, quando diretores da instituição reuniram informações por meio da conferência de acervo, e levaram as evidências ao Ministério Público de Minas Gerais, que acolheu a denúncia e começou a investigação. “A recuperação é fruto de um trabalho que vem sendo feito ao longo de três anos, desde que identificamos a subtração de alguns itens. Os documentos possuem um valor inestimável, são insubstituíveis. Ter parte deste patrimônio recuperado significa resgatar nosso passado e poder devolvê-lo para a fruição da sociedade”, avalia Denis Soares da Silva, diretor de Arquivos Permanentes do APM.

Entre os documentos recuperados, estão, por exemplo, o Decreto para a regulação do Correio, que data de 1805; o Contrato da Fábrica de Pesca de Baleia na Ilha de Santa Catarina, de 1743; e o Impresso do Príncipe Regente sobre condenação a negociantes que reexportam vinho, de 1801.

Lançamento de site auxilia os trabalhos de recuperação dos arquivos

O MPMG aproveitou a cerimônia de devolução dos documentos para apresentar o site Patrimônio Cultural (www.patrimoniocultural.blog.br/documentos-historicos). Desenvolvido em parceria com o APM, o portal vai funcionar como uma espécie de memória dos documentos ainda não recuperados, apresentando aos usuários fotos dos arquivos que ainda estão fora da guarda do estado. “Estamos lançando este site com as imagens dos arquivos furtados para facilitar a devolução pelas pessoas que adquiriram de boa fé os documentos. O conteúdo vai auxiliar na identificação dos itens e permitir a devolução voluntária dos materiais históricos”, explica a Promotora de Justiça Giselle Ribeiro de Oliveira.

Arquivo Público Mineiro (APM)

O Arquivo Público Mineiro (APM) é a mais antiga Instituição cultural de Minas Gerais. Criado em Ouro Preto, pela lei nº 126 de 11 de julho de 1895, o APM tem o acervo constituído de documentos manuscritos, impressos, mapas, plantas, fotografias, gravuras, filmes, livros, folhetos e periódicos. São documentos de origem pública referentes à Administração Pública de Minas Gerais produzidos desde o século XVIII, período colonial brasileiro até o século XXI e de documentos de origem privada de interesse público e social.


 

Nos dias 4 e 5 de setembro, quarta-feira e quinta-feira, às 20h30, o Grande Teatro do Palácio das Artes recebe o programa Sinfônica em Concerto | Música de Cinema.

A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais realiza dois concertos unindo Música e Cinema. Com regência do maestro assistente Sérgio Gomes, serão interpretados trechos de trilhas sonoras de grandes produções da Sétima Arte e serão exibidos fragmentos dos filmes das respectivas trilhas. No repertório, composições que deram ainda mais emoção a produções como a saga Harry Potter, Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida, além de Superman, Jurassic Park e Star Wars.

Uma das mais bem-sucedidas adaptações da Literatura para o Cinema, a saga Harry Potter está no imaginário de adultos e crianças. Dessa história, a OSMG executa as composições The Sorcere’s Stone, Hedwig’s Theme, The Sorcere’s Stone, Nimbus 2000 e Harry’s Wondorous. Dos clássicos de aventura Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida, será interpretado Raider’s March.

De Superman, a Orquestra Sinfônica executa March, tema introdutório do filme. A abertura do clássico de ficção científica Jurassic Park também está no repertório, assim como as composições Suite for Orchestra, Main Title, Princess Leia’s Theme, The Imperial March (Darth Vader’s Theme), Yoda’s Theme e Throne Room & End Title, de Star Wars, uma das sagas mais cultuadas de todos os tempos.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Seu atual regente titular é Silvio Viegas. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Concertos Comentados, Sinfônica ao Meio-dia, Sinfônica em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo, além de grandes sucessos da música popular, com a série Sinfônica Pop. Já estiveram à frente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais os regentes Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

Sérgio Gomes – Graduado em trompa pela UFMG em 1997, nasceu no estado do Rio de Janeiro e iniciou seus estudos musicais com seu pai, o maestro Sebastião Gomes, e de trompa aos 11 anos, na Escola de Música de Brasília, com o professor Raimundo Martins. Em 1977, passou a integrar como primeiro trompista a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, atuando também como solista. Em 1981, foi convidado a participar da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais como primeiro trompista e solista. Esteve à frente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais na Série Sinfônica no Museu, Concertos Educativos, Concertos no Parque, Concerto na Cidade, Sinfônica ao Meio-dia, Sinfônica em Concerto e Sinfônica Pop. Sérgio é o primeiro trompista solista e regente assistente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.

 

SERVIÇO

Sinfônica em Concerto | Música de Cinema: John Willians

Local: Grande Teatro | Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537 - Centro, Belo Horizonte/MG)

Horário: 20h30

Duração: 1h

Classificação Livre

Informações para o público: 31 3236-7400

Ingresso: R$ 20 (inteira)

 

PROGRAMA

“JOHN WILLIAMS E MÚSICA DE CINEMA”

1 – Harry Potter – The Sorcere’s Stone

  • Hedwig’s Theme
  • The Sorcere’s Stone
  • Nimbus 2000
  • Harry’s Wondrous

2 – Raider’s March

  • From the Paramount Motion Picture RAIDRES OF THE LOST ARK

3 – Superman March

4 – Jurassic Park

  • From the Universal Motion Picture JURASSIC PARK

5 – Schindler List

6 – Star Wars

  • Suíte for Orchestra
  • Main Title
  • Princess Leia’s Theme
  • The Imperial March (Darth Vader’s Theme)
  • Yoda’s Theme
  • Throne Room & End Title

Este evento tem correalização da APP


 

A reunião conjunta dos Conselhos Empresariais de Cultura e Turismo da ACMinas reuniu membros e convidados para a apresentação do crescimento bilateral da economia nas áreas do Turismo e Cultura. O evento contou com a presença do secretário de Estado da Cultura e Turismo, Marcelo Matte, do Diretor da TAP nas Américas, Mário Carvalho, e do Diretor Regional da TAP, Carlos Dias.

Crédito: Fábio Ortolan

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, tratou da importância da economia criativa para o crescimento econômico do estado. “O segmento cultural emprega cerca de 4,6 milhões de pessoas, ou seja, 10% dos empregos totais. De cada R$ 1 investido no setor, R$ 1,59 retornam em forma de arrecadação de impostos e geração de postos de trabalho”, avalia o secretário.

Crédito: Fábio Ortolan

Durante apresentação, Marcelo Matte revelou satisfação em encontrar uma equipe sólida ao assumir a pasta. “Estamos todos entusiasmados, é uma surpresa encontrar no serviço público pessoas tão competentes”, pontuou Matte.

Na ocasião, a TAP apresentou a edição de sua revista de bordo que estampa as belezas e as riquezas culturais e turísticas de Minas Gerais. O Diretor Regional da TAP, Carlos Dias, se mostrou confiante no trabalho desenvolvido pela empresa no estado.

 *Informações da Assessoria de Comunicação da ACMinas


 

Com a proposta de oferecer uma formação em arte e cultura cada vez mais ampla, a Fundação Clóvis Salgado, por meio da Escola de Tecnologia da Cena do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, realiza os cursos gratuitos Iniciação à Iluminação Cênica e Introdução à Direção de Arte. Ao todo, são 20 vagas disponíveis para cada atividade, e as inscrições podem ser feitas até as 12h de 25 de agosto (domingo), por meio de preenchimento de formulário online, disponível no site da FCS (https://bit.ly/2Zg60Hr). O resultado dos selecionados será divulgado, também, no site da FCS, em 26 de agosto (segunda-feira), e as matrículas deverão ser feitas entre 27 e 28 de agosto (terça e quarta-feira), na secretaria do Cefart.

Crédito: Gilberto Goulart

Ministrado pelo professor da Escola de Artes Visuais Cristiano Oliveira Araújo, o curso Iniciação à Iluminação Cênica aborda a operação centralizada das mídias normalmente utilizadas na cena (luz, som e vídeo) usando da facilidade de uma rede sem fio WiFi. O professor também ficará responsável pela abordagem teórica que envolve a compreensão dos fundamentos básicos da iluminação cênica e a experimentação elementar de procedimentos técnicos, equipamentos e estruturas. A atividade será ministrada no dia 30 de agosto, das 15h às 17h, e nos dias 2, 9, 16, 23 e 30 de setembro, das 14h às 18h, no Laboratório de Tecnologia da Cena do Cefart (LabTec).

O curso Iniciação à Direção de Arte será ministrado por Thálita Motta, também professora de Tecnologia da Cena, é pautado sobre a fruição e a experimentação anível teórico-prático dos elementos que compõem a Direção de Arte em audiovisual e sua relação com as demais linguagens artísticas. O curso aborda os seguintes conceitos da Direção de Arte: a cor e a textura na direção de arte, métodos conceitos e formas: da ideia à execução, a transcrição do roteiro para a imagem fílmica e leitura semiológica. A atividade será realizada no dia 30 de agosto, das 15h às 17h, e de 2 a 6 de setembro, das 13h às 17h, também no Laboratório de Tecnologia da Cena do Cefart (LabTec).

Este evento tem correalização da APPA – Arte e Cultura.


 

Foi prorrogado, para o dia 29 de julho, o processo seletivo simplificado para contratação de supervisor técnico de ofícios tradicionais da construção civil. A vaga, para atuação na Escola de Ofícios Tradicionais de Mariana, é destinada a profissionais com ensino superior completo em Engenharia Civil ou em Conservação e Restauro; com experiência em conservação e restauro de bens imóveis nas áreas de carpintaria, cantaria, alvenaria, ferragem e pinturas tradicionais. Os candidatos também devem comprovar experiência de, no mínimo, 18 meses na supervisão ou coordenação de cursos de formação técnica ou superior.

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pessoalmente ou por procuração, em Mariana, na Escola de Ofícios Tradicionais (Rua Cônego Amando, 278, Bairro Chácara); ou, em Ouro Preto, na Casa do Rosário da FAOP (Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário). O horário de atendimento é de 9h às 12h, e de 13h às 17h; de segunda a sexta-feira.

O processo de seleção se dará em duas etapas: análise de currículo e entrevista, ambas de caráter eliminatório e classificatório.

No site www.faop.mg.gov.br está disponível o edital completo. Outras informações pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou telefone (31) 3552-2480.


 

sao lourenco dentro

Representantes dos Circuitos das Águas, Terras Altas da Mantiqueira, Serras Verdes, Caminhos da Mantiqueira e de cidades dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro pertencentes à Serra da Mantiqueira reúnem-se nesta sexta-feira (23/8), em São Lourenço, no 2º Encontro Regional de Turismo. O evento contará com cerca de 90 municípios e terá a presença do Ministério do Turismo (MTur) e da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG), para discutir em conjunto a formatação inicial do projeto macro de promoção da Serra da Mantiqueira

O Superintendente de Políticas do Turismo da Secult-MG, Rafael Oliveira, participará da abertura do evento, ao lado do secretário de Desenvolvimento e Competitividade do MTur, Aluízer Malab, além de autoridades federais e estaduais. O encontro vai lançar a #VisiteMantiqueira, iniciativa que trabalhará políticas de desenvolvimento e ações promocionais dos três estados brasileiros que abrangem a região: Minas, Rio de Janeiro e São Paulo.

O 1º Encontro Regional de Turismo ocorreu em março de deste ano, após visitas técnicas de secretários e diretores do MTur e da Embratur, em que São Lourenço assumiu oficialmente a presidência do Circuito das Águas. Com este evento, teve início o projeto de promoção e divulgação que deu origem ao #VisiteMantiqueira.


 


O movimento literário simbolista chegou ao Brasil no século XIX. Um dos grandes responsáveis é Alphonsus de Guimaraens. O mineiro, que nasceu em Ouro Preto, dividiu a vida entre a magistratura e os jornais até encontrar na literatura uma paixão. Da sua relação com o também poeta Cruz e Souza, nasceram linhas que marcaram a entrada do estilo no país. A casa onde viveu seus últimos anos, em Mariana, foi transformada em museu e guarda o valioso acervo do escritor. Lá, o visitante pode conhecer como o poeta viveu, cartas que trocava com amigos e rascunhos de seus trabalhos. A repórter Marcela Martins esteve no local e fez uma matéria especial que permite ao público um passeio pela história e pela arte. A reportagem vai ao ar esta quinta (25), no Jornal Minas.



Durante este mês, o Jornal Minas deu início a primeira temporada da série especial “Museus”. A ideia é mostrar alguns desses 435 locais que Minas Gerais abriga e que mantêm um rico acervo de arte e história. A série vai ao ar no Jornal Minas 1ª Edição, às 12h30, e 2º Edição, às 19h15, pela Rede Minas. A reportagem sobre o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens é exibida nesta quinta, 25/07.Na próxima semana, é a vez do público conferir o Museu Casa Guimarães Rosa, em Codisburgo.

SERVIÇO:
Série “Museus” - 1ª Temporada
Exibição: às quintas, no Jornal Minas, 1ª Edição, às 12h30, e 2ª Edição, às 19h15
25/07 - Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, Mariana
01/08 - Museu Casa Guimarães Rosa, Codisburgo

COMO SINTONIZAR:
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Um grupo de adolescentes que vive nas ruas de um grande centro urbano. O retrato dessa realidade é mostrado por eles mesmos em “Filme de rua”. Na produção, assumem da câmera à edição. O resultado é um universo que se apresenta à população rotineiramente, mas ainda ignorado pela maioria das pessoas. O trabalho, idealizado pelo coletivo que leva o mesmo nome, passou por festivais no país e alcançou a premiação do 19º Festival Internacional de Curtas-Metragens de Belo Horizonte. Pela primeira vez, o documentário é exibido na televisão, na Faixa de Cinema da Rede Minas, na próxima sexta (23).

Ainda na Faixa de Cinema, o público confere outros três curtas metragens, também produzidos pelo coletivo. O espaço onde os jovens se abrigam na cidade é mostrado em “Maloca”. “Chuá de Maloqueiro” apresenta o obstáculo diário em tarefas comuns. Já a experiência de ver de perto as ondas em uma praia é narrada em “Ver o mar”.

O coletivo “Filme de rua” foi criado em 2010 por profissionais de diversas áreas e adolescentes que viviam nas ruas. Através de oficinas, eles foram treinados a escrever o roteiro de suas vidas e mostrá-lo através das lentes das câmeras.

A Rede Minas ainda traz, antes da exibição dos filmes, um bate-papo do jornalista Rodrigo Castro com a artista Zi Reis, integrante do coletivo “Filme de Rua”, e com Dayse de Jesus, que vivia nas ruas e participou do projeto. O quadro, batizado de “Conversa com os diretores”, tem cerca de cinco minutos de duração. Uma oportunidade do público conferir os bastidores daquilo que vê na tela da Rede Minas.

A Faixa de Cinema, da Rede Minas, é exibida todas as sextas, às 23h45.

SERVIÇO

Faixa de Cinema – dia 23/08, às 23h45

Conversa com os diretores – Rodrigo Castro com Zi Reis e Dayse de Jesus

Exibição documentários: “Filme de rua”, “Maloca”, “Chuá do maloqueiro” e “Ver o mar”

Classificação indicativa: 14 anos

COMO SINTONIZAR:
A Rede Minas está no ar no canal 17 UHF ou 9.1 (HD) e 9.2 (SD); Net 20 e Net HD 520; Oi 09; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; além do site da emissora redeminas.tv e o aplicativo (redeminas.tv/aplicativoRedeMinas).

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O Cine Humberto Mauro no Palácio das Artes vai sediar a sessão de premiação da segunda edição do NO AR Drone Film Fest Brazil, o primeiro festival internacional dedicado à cinematografia com drones na América Latina. Após receber filmes de 22 países em sua edição inaugural, NO AR Brazil chega ao Ano II reunindo diferentes produções com esse formato inovador.

Unforgettable Baikal - Dir. Tanya Shkondina, Rússia, 2019

O festival pretende apresentar uma variedade de novas linguagens audiovisuais criadas com a ferramenta, e questionar o entendimento reducionista de que drones servem meramente para produzir vídeos e fotos vistos de cima. Curtas de 20 países foram recebidos e passam pelo crivo de uma Comissão Julgadora formada por profissionais e acadêmicos do audiovisual.

Filmes com até 5 minutos de duração, e pelo menos 50% do tempo com imagens de drone, são divididos em 10 categorias: Natureza e Paisagem, Esportes & Aventura, Arte & Música, Documentário & Narrativa, Show reel, Conceito, Dronie, Drone-hyperlapse, FPV (first person view) e Brasil.

O projeto é idealizado por Paulo T G Pinto, membro do Entelas (Grupo de Pesquisa em Conteúdo Transmídia, Convergência de Culturas e Telas) e mestrando em Cinema e Audiovisual pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Formado em Engenharia de Controle Automação pela UFMG, Paulo teve na graduação o primeiro contato com a tecnologia de vôo usada pelos drones, os sistemas multirotor. Em sua pesquisa de mestrado, investiga e experimenta novas linguagens audiovisuais inauguradas pelos drones. NO AR Brazil é fruto da colaboração de um grupo multidisciplinar de profissionais e acadêmicos do cinema, TV e fotografia.

 The Ascenscion of Ava Delaine - Dir. Tonya Kay EUA 2018

A Direção Artística é da paulistana Patrícia Lobo, diretora do clipe Streets Bloom, do músico Lucas Santtana, inteiramente filmado com drone, que lhe rendeu elogios da imprensa internacional. Participam também a fotógrafa Bruna Brandão, com formação pela Cambridge School of Art e menção honrosa no concurso Travel Photographer of the Year 2015, e Krishna Mahon, indicada a um International Emmy®, fundadora da Imprensa Mahon e ex diretora dos canais History, Lifetime, H2 e A&E.

Neste ano, NO AR Brazil recebe a contribuição de dois professores: Márcia Maria Cruz, coordenadora do curso de Jornalismo do Centro Universitário UNA, doutora em Ciência Política pela UFMG e repórter no Jornal Estado de Minas, e Felipe Muanis, professor de Cinema e Audiovisual na UFJF, doutor em Comunicação pela UFMG, e autor dos livros Audiovisual e Mundialização (2014) e A Imagem Televisiva (2018).

Importantes nomes da cinematografia com drones participam do júri: Gabriel Tarso, recordista brasileiro em montanhas de altitude, que dirige e documenta séries para Canal OFF e Redbul.tv, frequente colaborador fotográfico da revista Go Outside, e Samuel Oscar, autor do projeto Drone da Montanha, exibido em festivais internacionais e na TV Globo.

Completa a comissão julgadora o organizador Paulo T G Pinto, que estuda cinematografia com drones no Mestrado Internacional em Audiovisual e Cinema (IMACS) oferecido pela UFJF. Seu trabalho por TICO TICO TV, inteiramente filmado com drones, foi vencedor no Berlin Flash Film Festival, e indicado em festivais nos E.U.A., República Tcheca, Rússia e Romênia.

Categorias

Para dar espaço a uma maior variedade de trabalhos e explorar diferentes aspectos das criações com drone, os curtas-metragens são divididos em dez categorias. Cada uma delas aborda uma temática específica em relação à produção do filme. Três delas se referem ao tema dos curtas: Natureza e Paisagem, Esportes & Aventura e Arte & Música. Nesse quesito, são contemplados os filmes que se baseiam em formas de arte como dança, concertos, pintura entre outras manifestações.

Outras três categorias se referem ao gênero da obra: Documentário & Narrativa, com histórias documentais ou não; Show reel (máx. 3 min), uma compilação de melhores imagens num portfolio, e Conceito, reunindo obras experimentais. Há ainda categorias referentes à técnica de fotografia empregada: Dronie (máx. 1 min), com video selfies tiradas com drones, Drone-hyperlapse, que reúne filmes que abordam a inserção de movimento de câmera em time-lapse através dos drones, e FPV (first person view), com acrobacias e vôos de proximidade criando experiências imersivas.

A última categoria assegura a existência de um filme nacional dentre os premiados. Trata-se da “Brasil”, que traz um compilado das obras filmadas no Brasil e cujo diretor seja brasileiro.

SERVIÇO

NO AR Drone Film Festival Brazil

Data: 27 de julho

Horário: 19h

Local: Cine Humberto Mauro

Endereço: Av. Afonso Pena, 1.537 – Centro

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br

Classificação Indicativa: 10 anos

Informações para a imprensa:

Danielle Pinto: (31) 99952-7305 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

Está em debate, até o dia 22/8, a construção do Plano Municipal de Turismo de Juiz de Fora. O Conselho Municipal de Turismo da cidade (Comtur-JF) reúne a população e o trade turístico local para analisar e discutir a ferramenta que definirá metodologias, metas e ações para orientar o crescimento da atividade no município.

O evento conta com a participação da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG). A palestra “Os benefícios do planejamento para o desenvolvimento dos destinos turísticos” será ministrada por Flávia Ribeiro, diretora de Regionalização e Descentralização das Políticas do Turismo da pasta.

O Plano começou a ser desenvolvido nos últimos anos pelo Comtur-JF com o apoio de professores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), por meio da proposição de metodologias e da realização de um diagnóstico do turismo na cidade. Agora, é a sua vez de contribuir, e deixar a sua marca neste planejamento, que entra na fase de prognóstico e definição de estratégias e ações.

Além do debate público, que ajudará a definir o futuro do turismo em Juiz de Fora, o encontro conta com outras palestras e grupos de trabalho nos temas Negócios e Compras, Gastronomia, Cultura, Natureza, Ruralidade, e Esporte.

Foto: Carlos Mendonça


 

A Fundação Clóvis Salgado prorroga as inscrições para o Edital de Seleção de novos alunos para os cursos gratuitos de Artes Visuais, Música, Tecnologia da Cena e Coral Infantojuvenil do Centro de Formação Artística e TecnológicaCefart. Até 28 de julho (domingo), interessados podem se inscrever para uma das 549 vagas ofertadas, distribuídas em diferentes turnos de estudo.

Das vagas disponibilizadas, 227 são para a Escola de Música, 80 vagas para o curso de Produção em Artes Visuais, da Escola de Artes Visuais, e outras 180 para disciplinas isoladas, como Linguagem Visual, Arte e Conceito e Novas Mídias. Já o curso de Tecnologia da Cena conta com 32 vagas. Também são disponibilizadas 30 vagas para ingresso no Coral Infantojuvenil do Cefart.

As inscrições podem ser feitas até as 12h de 28 de julho (domingo), via preenchimento de formulário online no site da FCS. Após confirmação da inscrição, o candidato receberá, no e-mail cadastrado, o documento de arrecadação no valor de R$ 55,00, com vencimento para 2 de agosto.

Os pedidos de isenção de taxa devem ser solicitados até 28 de julho. Alunos regularmente matriculados em escolas públicas das redes municipal e estadual estão automaticamente isentos da taxa. Os interessados deverão observar os pré-requisitos para cada um dos cursos, como idade mínima e experiência pregressa na área de interesse, entre outros.

O detalhamento das vagas e a exigência para a realização das provas técnicas e etapas seletivas de cada curso estão disponíveis no Edital de Seleção e em seus respectivos anexos, no site da FCS. O resultado será divulgado, também no site da FCS, em 5 de agosto. As provas práticas da Escola de Música serão realizadas em 7 e 8 de agosto. O prazo para matrículas ocorre entre 14 e 16 de agosto, e as aulas têm início em 19 de agosto.

Os candidatos aprovados, no momento da matrícula, deverão entregar a seguinte documentação na Secretaria do Cefart, no Palácio das Artes: ficha de inscrição preenchida e assinada; cópia de Carteira de Identidade ou Certidão de Nascimento; cópia do CPF do responsável financeiro ou do candidato, se maior de idade e duas fotos 3x4.

Cefart

O Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado (Cefart) visa à formação em arte nas áreas de Artes Visuais, Dança, Música, Teatro e Tecnologia da Cena. São oferecidos cursos livres, de formação inicial e continuada (FIC), técnicos e de extensão destinados à capacitação, qualificação, aperfeiçoamento e atualização de crianças, jovens e adultos. Com o objetivo de formar profissionais cada vez mais diversificados, o Cefart propõe a realização de cursos em tecnologia do espetáculo, com disciplinas voltadas para iluminação, sonorização, figurino e cenografia.

 

SERVIÇO

PROCESSO SELETIVO CEFART – MÚSICA, ARTES VISUAIS, TECNOLOGIA DA CENA E CORAL INFANTOJUVENIL

Inscrições: R$ 55,00, até as 12h do dia 28 de julho (domingo) de 2019

Inscrições: www.fcs.mg.gov.br

Ficha de inscrição para DISCIPLINAS ISOLADAS PARA A ESCOLA DE MÚSICA (https://forms.gle/j5Jqq8jir9QziQFV7)

Ficha de inscrição de TECNOLOGIA DA CENA

(https://forms.gle/ySHt4yp5sdRNwBUd7)

Ficha de inscrição de PRODUÇÃO EM ARTES VISUAIS

(https://forms.gle/ARKBEGBofQ7fbagM9)

Ficha de inscrição de DISCIPLINAS ISOLADAS DA ESCOLA DE ARTES VISUAIS (https://forms.gle/R35RuKf6PR7djKZj6)

Ficha de inscrição para o CORAL INFANTOJUVENIL

(https://forms.gle/tNJGDFhvQ5cXW2xA6)

Informações para o público: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 | (31) 99179-1215 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

VALE DO PERUAC387U JANUC381RIA CrC3A9dito Acervo Setur MG XarC3A1

Minas Gerais guarda importantes joias do patrimônio cultural e natural do país e oferece uma variada gama de roteiros a serem explorados. Que tal, então, conhecer um pouco das atrações turísticas do estado e se inspirar para sua próxima viagem? A partir desta quinta-feira (22) está no ar o programa Rotas e Destinos, parceria inédita entre a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) e a Rádio Inconfidência 100,9 FM.

O programa pode ser conferido na Inconfidência de segunda a sexta, às 12h15, com reprise às 18h15 e terá um minuto de duração, em formato leve e descontraído. As pílulas apresentarão informações diversificadas e muitas curiosidades sobre lugares, celebrações e costumes mineiros.

A proposta do Rotas e Destinos é abordar aspectos da diversidade cultural, natureza exuberante e riqueza gastronômica de Minas, promovendo os atrativos turísticos e despertando o interesse do ouvinte. Vale lembrar que o estado foi eleito, em 2019, como melhor destino histórico e melhor destino de natureza no Brasil pelo Instituto DataFolha e, atualmente, concorre com duas cidades para integrar a Rede de Cidades Criativas da Unesco – Belo Horizonte, representando a Gastronomia, e Cataguases, como representante do Audiovisual.

Em sua estreia, o Rotas e Destinos vai apresentar o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, unidade de conservação do norte de Minas Gerais marcada pela arte rupestre pré-histórica. As colossais cavernas do Parque constituem sítios arqueológicos milenares de reconhecida importância internacional. Com inúmeras trilhas, passarelas e mirantes, o Cavernas do Peruaçu é o cenário perfeito para os caçadores de aventuras.

Os próximos programas terão como temas diferentes cartões postais e atrações de Minas, como os bares e botecos de Belo Horizonte, o turismo de base comunitária, o famoso pão de queijo mineiro, os grafites que colorem a capital do estado, o Parque Nacional da Serra da Canastra, os voos de balão da rota do café, no Sul de Minas, dentre outros.

Após a exibição, o programa ficará disponível no site da rádio Inconfidência (www.inconfidencia.com.br). Além disso, semanalmente, o portal Minas Gerais divulgará em seu blog postagens sobre os temas abordados (www.minasgerais.com.br).

Foto: Xará


  

O Fundo Estadual de Cultura (FEC) chega a sua 10ª edição. E para celebrar esse importante mecanismo de fomento, que já apoiou mais de 1.500 projetos ao longo de sua trajetória, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) lançou em coletiva de imprensa nesta sexta (19), no Museu Mineiro, o primeiro edital setorial do FEC 2019. Dividido em duas categorias, o edital Museu Seguro vai investir R$ 3,5 milhões na elaboração e implementação de projetos de segurança contra incêndio e pânico e também na confecção de Programas de Segurança de Plano Museológico. O objetivo é tornar os equipamentos museais de Minas Gerais ainda mais protegidos, garantindo a fruição do público e assegurando a preservação de seus acervos. A primeira parte do edital Museu Seguro, destinado às prefeituras mineiras, já está disponível aqui e os interessados podem consultar os termos do documento até o dia 31 de julho. As inscrições vão estar disponíveis de 1 de agosto a 15 de setembro na Plataforma Digital Fomento e Incentivo à Cultura, que pode ser acessada neste link. A segunda parte, que contempla a Sociedade Civil, será lançada no próximo mês.

 

Divididos em dois certames, o edital Museu Seguro vai destinar R$ 1,5 milhão para as prefeituras mineiras e R$ 2 milhões para Sociedade Civil (Pessoas Jurídicas de Direito Privado Sem Fins Lucrativos). Ao fortalecer as instituições museológicas, a Secult garante a valorização e preservação do patrimônio cultural e ambiental do estado e promove a salvaguarda dos acervos públicos. Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, o edital é uma forma de garantir que tragédias como a do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, não aconteçam em Minas Gerais. “A Secult fez um mapeamento da condições dos equipamentos em Minas Gerais e verificou a necessidade de se criar um mecanismo para melhorar as condições de segurança dos museus. Nosso trabalho está focado na prevenção, que é a melhor maneira de se evitar acidentes”, pontua Marcelo Matte.

De acordo com o superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia, Felipe Amado, os editais setoriais do FEC, sob a vigência da nova legislação que instituiu o Sistema de Financiamento à Cultura, permitem descentralizar os recursos e atender os mais diversos segmentos culturais de Minas Gerais. “O edital Museu Seguro é o primeiro edital setorial do FEC. A nova proposta para o fomento à cultura atende reivindicações da sociedade civil e vai direcionar de forma mais específica os recursos para atividade cultural aos múltiplos setores da economia criativa do estado”, avalia Felipe.

 

Novidades - Pacote Cultural com cinco ações

Além do lançamento do edital Museu Seguro, o secretário de Estado de Cultura, Marcelo Matte, anunciou um pacote cultural com cinco ações da pasta destinadas preservação da memória, à promoção da cultura, e o fomento à economia criativa de Minas Gerais. De acordo com o secretário, está garantida a verba para a manutenção das operações AM da Rádio Inconfidência até o fim deste ano. A destinação dos recursos para a rádio atende a uma demanda da sociedade civil e da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Na ocasião, também foi anunciada a recuperação total do orçamento da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e o lançamento do edital que irá garantir os recursos para a continuidade de suas atividades pelos próximos 4 anos. Além disso, a Secult autorizou o aporte de R$ 750 mil de restos a pagar do Fundo Estadual de Cultura. O secretário Marcelo Matte também falou da recuperação de importantes documentos históricos do Arquivo Público Mineiro, que, em conjunto com o Ministério Público, resgatou uma série de materiais extremamente relevantes, que guardam a história e a memória do estado.

Saiba mais sobre o Sistema de Financiamento à Cultura

Além de incentivar e coordenar as atividades culturais em Minas Gerais, o Sistema de Financiamento à Cultura (SIFC) permite a desconcentração territorial e setorial dos recursos (materiais, financeiros, humanos, entre outros) e equipamentos culturais. Por meio dos novos mecanismos de incentivo (isenção fiscal), os proponentes de projetos aprovados podem obter patrocínio de contribuintes de ICMS até o montante de isenção fixado para o ano. Por meio do fomento (verba direta), o Fundo Estadual de Cultura (FEC) passa abrir diferentes editais para contemplar as diversas atividades e regiões do estado, inaugurando uma nova fase no apoio às ações culturais.

O FEC também ganha considerável aumento na verba disponível, já que 35% dos recursos investidos na LEIC são destinados ao repasse direto. O acesso também foi facilitado, possibilitando que pessoas físicas possam inscrever seus projetos no FEC. Ainda fica implementado o repasse fundo a fundo, o que garante maior autonomia na gestão das políticas municipais de cultura.

O SIFC também permite que os projetos sejam apresentados em fluxo contínuo, reduzindo a análise, o tempo de captação de recursos e os prazos anteriormente restritivos do incentivo fiscal. Desta forma, os editais têm duração ao longo de todo o ano.

Os percentuais das contrapartidas para as iniciativas de isenção fiscal também ganharam melhorias. A partir do SIFC os valores são diferenciados de acordo com o perfil do projeto de incentivo. Propostas de apelo acentuadamente mercadológico e comercial passam a ter percentuais maiores de contrapartida do incentivador, enquanto projetos de caráter eminentemente cultural passam a contar com percentuais mínimos.


 

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São oferecidas na designação três vagas, sendo duas para conservação e restauração de papel e uma para conservação e restauração de pintura de cavalete. As inscrições vão de 21 até 30 de agosto e devem ser feitas, de forma presencial, de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h; e das 14h às 18h, na Secretaria Escolar do Núcleo de Conservação e Restauração da FAOP, que fica localizada na Rua Irmãos Kennedy, 601, Bairro Cabeças, em Ouro Preto.

Podem se inscrever pessoas com nível intermediário (formação em ensino médio e curso técnico em conservação e restauração de bens móveis) e nível superior (formação em educação superior, licenciatura, graduação ou tecnólogo). A seleção dos candidatos ocorrerá por meio de análise de documentos e prova didática, a ser realizada nos dias 4 e 5 de setembro, de acordo com o cronograma.

O resultado final será divulgado no dia 11 de setembro, a partir de 14h, no site da FAOP e na Secretaria do Núcleo de Conservação e Restauração.

Acesse no site: www.faop.mg.gov.br o edital completo, além da ficha de inscrição, do currículo padrão, entre outros anexos.

Foto: Filipe Barbosa


 

Durante a solenidade de entrega de instrumentos musicais do programa Bandas de Minas, hoje (17/7), na Cidade Administrativa, o Diretor-Presidente da Codemge, Dante de Matos, anunciou a renovação do convênio para os próximos anos. A medida garantirá a continuidade desta importante política pública, uma das mais antigas e tradicionais da Secretaria de Cultura e Turismo-Secult.Esta foi a terceira e última entrega do edital de 2017. Foram disponibilizados R$ 1,5 milhão para a compra de aproximadamente 900 instrumentos. Ao todo, 74 bandas civis e duas militares foram contempladas com diversos equipamentos musicais, entre os quais sax soprano, sax alto, bumbo, clarinete, flauta, pratos, sousafone, trombone de vara, e trompete.

A abertura do evento foi feita pelo governador Romeu Zema que enfatizou a importância da tradição para a população mineira. “Conseguimos via Codemge esse recurso, para que possamos levar adiante e dar vida a essa tradição tão forte aqui em Minas Gerais. Eu venho de uma cidade do interior, pequena, e sempre fez parte da minha memória essa questão de ver uma banda passando na rua em algum momento especial, em alguma data comemorativa. Então, queremos manter isso vivo. Faz parte da nossa cultura, faz parte da nossa vida”

O programa Bandas de Minas vem fortalecendo e incentivando as bandas do Estado desde 1983. O Edital prevê a doação de instrumentos musicais, kits de partituras, vestimentas e indumentárias, além de realização de oficinas e outras ações de fomento a esta tradicional manifestação artística. O secretário de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, ressalta que principal manifestação da mineiridade são as bandas. “Muito da alma mineira reside nesta tradição centenária, que passa de geração para geração. Estamos celebrando a renovação a parceria que garante a preservação desta manifestação cultural mineira. ”

 

As doações dos instrumentos são essenciais para a continuidade dos trabalhos e demonstram a importância da iniciativa para o fortalecimento da atividade no Estado. De acordo com o presidente da Codemge, uma banda de música possui importante papel na realidade social na qual está inserida. “Bons projetos deste tipo requerem investimentos essenciais para sua continuidade. Atendendo ao chamado do Governo, decidimos renovar o convênio, ” afirma Dante de Matos.

Patrimônio do povo mineiro

Entre os Estados da Federação, Minas é o que possui o maior número de bandas registradas. Atualmente, existem 705 corporações civis cadastradas pela Secult. Muitas delas com o mesmo tempo de existência que a própria cidade, ou quase, como a Corporação Euterpe Fraternidade, em Brasília de Minas. "Brasília de Minas tem 125 anos e a banda tem 111, então ela é a história da cidade, ela esteve presente em diversos acontecimentos políticos, sociais e culturais. Sem a doação desses instrumentos seria impossível a banda continuar, pois eles são caros e não temos recursos para comprá-los. Tocamos em toda a região, somos convidados para mais de 200 apresentações por ano“, afirma o presidente da agremiação, Sr. Vicente Geraldo.

Guardiãs de uma tradição de longa data, as bandas possuem a importante missão de alegrar as comemorações cívicas e religiosas das cidades mineiras, além de promover a música popular brasileira. De modo espontâneo, organizam-se verdadeiras escolas de música em torno dessas corporações, onde comunidades e famílias inteiras têm a oportunidade de exercitar talentos e descobrir vocações artísticas transmitidas há várias gerações.

Na centenária Sociedade Musical Euterpe Itabirana, em Itabira as relações familiares e de amizades prevaleceram como elemento de união dos membros, onde é possível encontrar até quatro gerações de músicos em uma mesma família. Fundada em 22 de novembro de 1863 por Emílio Soares Gouveia Horta Junior, então chefe da Guarda Municipal Itabirana, a Banda Euterpe se constituiu – inicialmente – como uma banda paramilitar. A Atual presidente, Cristina de Fátima Ferreira, explica que hoje a banda possui apenas 16 músicos e que está organizando uma escola de formação. “Esses instrumentos são importantíssimos para a formação dos novos músicos, para a renovação de nosso acervo e para a permanência de nossa Sociedade. ”

Programa Bandas de Minas

O Programa Bandas de Minas tem o objetivo de incentivar e valorizar um dos principais elementos da identidade cultural mineira. A doação de instrumentos às corporações musicais contribui para a manutenção e aperfeiçoamento dos seus conjuntos. Além disso, as escolas públicas estaduais das localidades mineiras contempladas ganham duas apresentações gratuitas das Bandas Civis, em formato de concerto didático. A contrapartida do edital mostra como o programa alia a valorização da cultura de tradição à educação.

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Foto Mar de Paula 2

Neste fim de semana, o Teatro da Pedra, de São João Del Rei, realiza o 1º Seminário de Produção Cultural e Gestão de Grupos de Teatro. A iniciativa vai promover discussões sobre leis de incentivo e gestão cultural para o interior. O evento conta com a presença de Felipe Amado, superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia, da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), e Thiago Frank, do Instituto Algar.

O seminário acontece em dois momentos. Na sexta (23), o evento é voltado a empresários e contadores da região. No sábado (24), o público-alvo são artistas, produtores culturais, além de todos que tenham interesse no tema. O objetivo é explicar os mecanismos de estímulo cultural e incentivar os participantes a submeterem projetos às leis de fomento e incentivo à cultura. Também será apresentado ao público um relato de uma experiência de sucesso em projetos culturais apoiados pelo poder público.

Participação da Secult

Para sanar dúvidas de artistas, empresários e também de pessoas físicas que queiram apoiar um projeto cultural, o evento vai receber o superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia, Felipe Amado. Para o gestor, essas inciativas no interior do estado auxiliam os diversos atores da cadeia produtiva a se capacitarem para participar dos editais, aumentando a capilaridade das políticas públicas. “A Secult tem se organizado para realizar ações de sensibilização do empresariado e da classe artística em todo o território mineiro. É importante que esses atores percebam a importância do incentivo e fomento à cultura. Além disso, o contato é fundamental para esclarecer dúvidas e apresentar orientações sobre a legislação do Sistema de Financiamento à Cultura”, explica Felipe.

Teatro da Pedra

O Teatro da Pedra é uma organização da sociedade civil e tem como missão a criação, produção e apresentação de espetáculos artísticos de qualidade. A instituição compreende que todo ato artístico é libertador, transformador, portanto educacional, devendo ser facilitado ao público em geral. Dentre as ações do Teatro da Pedra estão a criação e a circulação de espetáculos teatrais, facilitando o acesso a arte a milhares de pessoas de diversas cidades do interior de Minas Gerais; o Arte por Toda Parte, um projeto de arte-educação que leva, em parceria de entidades e prefeituras, aulas de teatro a milhares de crianças e jovens. Atualmente, o projeto atende sete cidades, e alcança semanalmente 2 mil alunos, que durante o ano criam seus próprios espetáculos, apresentando-os a toda comunidade escolar e aos familiares. Além disso, o espaço Cultural - Teatro da Pedra – Centro de Pesquisa em Arte e Educação recebe temporada de espetáculos, oficinas, cursos, rodas de conversa e turnês de grupos oriundos de diversos estados do país.

Saiba mais sobre o Sistema de Financiamento à Cultura

Além de incentivar e coordenar as atividades culturais em Minas Gerais, o Sistema de Financiamento à Cultura (SIFC) permite a desconcentração territorial e setorial dos recursos (materiais, financeiros, humanos, entre outros) e equipamentos culturais. Por meio dos novos mecanismos de incentivo (isenção fiscal), os proponentes de projetos aprovados podem obter patrocínio de contribuintes de ICMS até o montante de isenção fixado para o ano. Por meio do fomento (verba direta), o Fundo Estadual de Cultura (FEC) passa abrir diferentes editais para contemplar as diversas atividades e regiões do estado, inaugurando uma nova fase no apoio às ações culturais.

A partir de 2019, o FEC também ganha considerável aumento na verba disponível, já que 35% dos recursos investidos na LEIC são destinados ao repasse direto. O acesso também foi facilitado, possibilitando que pessoas físicas possam inscrever seus projetos no FEC. Ainda fica implementado o repasse fundo a fundo, o que garante maior autonomia na gestão das políticas municipais de cultura.

O SIFC também permite que os projetos sejam apresentados em fluxo contínuo, reduzindo a análise, o tempo de captação de recursos e os prazos anteriormente restritivos do incentivo fiscal. Desta forma, os editais têm duração ao longo de todo o ano.

Os percentuais das contrapartidas para as iniciativas de isenção fiscal também ganharam melhorias. A partir do SIFC os valores são diferenciados de acordo com o perfil do projeto de incentivo. Propostas de apelo acentuadamente mercadológico e comercial passam a ter percentuais maiores de contrapartida do incentivador, enquanto projetos de caráter eminentemente cultural passam a contar com percentuais mínimos.

SERVIÇO

1º SEMINÁRIO DE PRODUÇÃO CULTURAL E GESTÃO DE GRUPOS DE TEATRO

Realização: Teatro da Pedra

Datas e horários:

23 de agosto das 14h às 17h

24 de agosto das 10h às 13h

Local: Teatro da Pedra (Avenida Luiz Giarola, 2564 - Colônia do Marçal, São João Del Rei/MG)

Entrada gratuita

Informações: (32) 3373-3580 | www.teatrodapedra.org

 

Fotos: Mar de Paula/ paulo Filho 


 

A Rede Minas completa, em 2019, 35 anos. A história da emissora começou nas mãos do então governador Tancredo Neves que ousou com a criação da primeira emissora pública do estado. Em comemoração, a Rede Minas dá início a diversas ações, na próxima terça, dia 16/07, que vão marcar, ainda mais, o seu lugar no mundo dos mineiros.



A partir de terça, o público confere nos intervalos da programação uma peça especial, que durante todo o ano vai ser exibida na TV. A marca foi criada pensando no universo da diversidade do estado, rico não só em montanhas, mas na cultura e no grande patrimônio que Minas Gerais abriga. São mais de dez imagens que remetem a essas riquezas que o estado possuí em toda a sua área. Para compor o selo, uma trilha musical composta por Bruno Medeiros e Ronaldo Gino, integrante da antiga banda Virna Lisi. Em várias versões, os músicos deram o tom, marcado pela melodia de diversos instrumentos. O resultado foi uma mistura espetacular que o estado compreende. A peça também vai ser exibida no site e nas redes sociais da emissora.

Já na quinta, dia 18/07, será lançado o portal “Rede Minas Memória”. Na página, a história de Minas se confunde com a história da TV, permitindo uma viagem no tempo. Personalidades, fatos, ações culturais e os municípios mineiros registrados vão estar disponíveis ao público. A plataforma vai ser lançada com 35 vídeos em homenagem aos 35 anos da era analógica da emissora, mas será continuamente abastecida com o acervo registrado em cerca  de 45 mil horas de material produzido. Lá é possível conferir personalidades que, durante esses anos, passaram pela tela da emissora, como Cássia Eller, Moraes Moreira e Toninho Cerezo na seleção brasileira. O público ainda pode rever momentos curiosos, como a primeira gravação da Rede Minas, feita em 10 de novembro de 1984 e só exibida no dia 8 de dezembro desse mesmo ano, quando a emissora foi inaugurada. Nele, é possível acompanhar a contagem regressiva da abertura da transmissão ao som de “Peixe vivo” da então chamada “TV Minas Cultural e Educativa”. No portal, é possível acessar o conteúdo de forma aleatória ou por categorias. A plataforma permite o resgate da memória, mas a emissora continua a exibir seu conteúdo recente no canais da TV e dos programas no YouTube. Para acessar, basta entrar no site da emissora e escolher o produto.

A Rede Minas ainda quer fortalecer o mercado audiovisual do estado e do Brasil. Para isso, abre a programação para produções feitas através de parcerias. O resultado já pode ser visto na tela, na exibição de filmes na Faixa de Cinema da emissora e através da exibição de reportagens e especiais das emissoras parceiras em Minas Gerais. A estratégia também permite alcançar as produções feitas no universo acadêmico. Para isso, foi lançado o edital Faixa Universitária, abrindo espaço para conteúdos nas áreas de turismo, arte, cultura, ciência, tecnologia, educação, meio ambiente, gastronomia e esporte. Os projetos passam por um processo de avaliação. As inscrições vão até o dia 12 de agosto. O site da Rede Minas traz mais informações e o edital.

A emissora ainda prepara novidades na programação que vão ser lançadas durante o ano, entre séries e especiais, além de programas que vão tratar sobre o tema ainda este mês. “O público tem seu mundo na Rede Minas, o mundo dos mineiros, que carrega uma rica pluralidade e diversidade estampada na nossa programação”, explica a gerente de Marketing e Comunicação Social, Adriana Barbosa.

Hoje a Rede Minas conta com mais de 15 produtos, entre programas e jornais. O número ainda ultrapassa esses valores, já que a emissora exibe séries e especiais que abordam cultura, turismo, notícia, esportes e outras variedades. Além disso, a TV mantém parcerias com emissoras do interior do estado, a alemã Deutsche Welle, com os programas Futurando e Camarote.21; o Tribunal de Justiça de Minas, com o Justiça em Questão; a Emater, com o Minas Rural; além das emissoras públicas TV Cultura e TV Brasil.

DATAS
A emissora foi criada em 14 de agosto de 1984. A primeira transmissão foi em 8 de dezembro de 1984. O lançamento da comemoração de 35 anos da emissora é no dia 16 de julho de 2019.


 

Sevio Voluntrio

O Setor Braille, da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, vem ampliando o acesso ao conhecimento e democratizando o contato com a leitura por meio de projetos voltados para inserção da pessoa com deficiência visual. O projeto Leitura Viva Voz, que consiste em um programa de voluntariado e na leitura presencial de uma obra, é um dos mais importantes da área. Por meio dele, o público tem a oportunidade de entrar em contato com livros que não estão transcritos para o braille, como muitas vezes ocorre em publicações dedicadas a concursos públicos e estudos acadêmicos.

De acordo com o coordenador do Setor Braille, Glicélio Silva, é muito fácil se tornar um voluntário do projeto. “Basta comparecer à biblioteca e preencher a ficha de cadastro. Nela, o interessado em se voluntariar informa o dia e a hora em que está disponível. A partir desses dados, entramos em contato conforme a demanda do público. A duração da leitura não passa de duas horas”, conta Glicélio.

A escalação dos voluntários para a realização das leituras segue alguns critérios, um deles se refere ao domínio que o voluntário possui sobre o assunto de interesse do usuário da biblioteca. “No ato do cadastramento, nós informamos sobre as principais habilidades do voluntário, sua profissão e outras características relevantes para o direcionamento das leituras. Por exemplo, se temos um advogado entre os cadastrados, nós o encaminhamos para alguém que tenha solicitado a leitura de uma obra de direito. Dessa forma, conseguimos expandir a compreensão do texto”, completa Glicélio.

Com um acervo de aproximadamente dois mil títulos, que variam entre literatura brasileira, estrangeira, livros infantojuvenis e didáticos, o setor Braille atende em média mil pessoas por mês. “A procura pelos programas que oferecemos é grande e isso demonstra a importância do trabalho para as pessoas com deficiência visual. Nosso maior estímulo é saber que as atividades propostas têm um valor simbólico e prático para os usuários, pois muitos acessam a biblioteca para estudarem para o Enem e outros concursos públicos”, afirma Gildete Veloso, diretora de Extensão e Ação Regionalizada.

Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais

Assessoria de Comunicação

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(31) 3915 2692 / 2655/ 9567/ 9543

Estruturado para atender às demandas dos usuários, o Setor de Braille é um importante espaço de disseminação de informação e recebe aproximadamente mil visitantes por mês

 


 

 

Com a presença de representantes de 25 entidades ligadas ao trade turístico mineiro e ao setor público, o Conselho Estadual de Turismo (CET) se reuniu nesta quarta-feira (10/7), na sede do Sebrae-MG, em Belo Horizonte.

 

A reunião foi presidida pelo secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Marcelo Matte, que apresentou o planejamento estratégico da Secretaria, além das principais realizações da pasta até o momento.

Matte destacou a importância da diversificação da matriz econômica de Minas, defendendo a fusão entre cultura e turismo como sendo a grande ferramenta de ativação desse processo. “Estamos inteiramente alinhados com o Estado para a construção de um modelo sustentável de recuperação econômica de Minas Gerais, que utiliza, como uma de suas bases, a economia criativa e as atividades de cultura e turismo”, pontuou.

Entre as obras já promovidas pela Secretaria na atual gestão, Matte destacou a reforma do ar condicionado e da central elétrica da Fundação Clovis Salgado e a reforma do telhado da Biblioteca Pública Estadual, com um aporte total de R$ 2,5 milhões.

O secretário também citou ações como a recuperação dos orçamentos para a manutenção dos contratos da Filarmônica; a conclusão das obras de recuperação e a reabertura da Fazenda Boa Esperança, em Belo Vale; a inclusão do Centro Cultural Minas Tênis Clube no Circuito Liberdade; e a recuperação do orçamento de custeio da Rádio Inconfidência. Foi enfatizada, além disso, a assinatura do Termo de Cooperação Técnica entre a Secult, o Instituto Estadual de Florestas e as Secretarias de Meio Ambiente e de Infraestrutura e Mobilidade, para criar o Programa de Concessão de Parques Estaduais (PARC), que contribuirá para melhorar a oferta de serviços turísticos dos parques mineiros, garantindo a conservação e preservação do patrimônio natural.

Ainda foram apresentados na reunião outros projetos da Secretaria, em andamento ou negociação, como o lançamento do curso de Introdução ao Turismo, na modalidade a distância, que obteve 1616 inscrições de pessoas de várias partes do país.

O diretor técnico do Sebrae, João Cruz, colocou a capacidade da entidade à disposição para parcerias com a Secult-MG, “em especial para colaborar em ações de capacitação e formação de mão de obra em áreas específicas, além de projetos de certificação de origem e indicação geográfica, onde já temos trabalhos na área”, frisou.

A pauta do encontro do CET envolveu também a composição das câmaras temáticas do Conselho e algumas apresentações. A formulação do Mapa do Turismo Brasileiro e suas especificidades foram apresentados por Flávia Ribeiro, diretora de Regionalização e Descentralização das Políticas do Turismo da Secult. O mapa identifica necessidades de investimento e ações de promoção para setor turístico no país, para auxiliar nas iniciativas voltadas à gestão. Em Minas Gerais, 450 municípios e 44 regiões estão validados no mapa.

Renata Toffoli, diretora de Produtos Turísticos e Apoio à Comercialização da Secretaria, abordou os números e as ações do Programa Minas Recebe, criado para melhorar a qualidade e promover os serviços e produtos turísticos oferecidos pelas agências e operadoras de turismo receptivo do estado. Ações do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) que impactam no turismo foram apresentadas pela superintende de Gastronomia e Marketing Turístico da Secult, Marina Simião.

O Senac-MG fez uma apresentação sobre o viés educacional, voltado a escolas públicas, do projeto Primórdios da Cozinha Mineira, que resgata e dá novos usos a hábitos, técnicas e produtos alimentares dos primeiros habitantes de Minas Gerais, buscando fortalecer a cadeia produtiva e o território.

Sobre o Conselho 

O Conselho Estadual de Turismo (CET) foi criado pela Lei nº 8.502, de 19 de dezembro de 1983, e reestruturado pela Lei nº 18.032, de 12 de janeiro de 2009. É um colegiado de caráter consultivo, propositivo e deliberativo e órgão superior de assessoramento e integração da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG). O CET tem por finalidade propor ações e oferecer subsídios para a formulação da Política Estadual de Turismo, e apoiar sua execução, consolidação e continuidade.


O fim de semana em BH promete. Quem gosta de uma boa programação cultural não pode perder o Festival Livro na Rua (FLIR), que acontece nos dias 23, 24 e 25 de agosto, na Savassi. Durante esses três dias a rua Fernandes Tourinho se transformará para contar um pouco da “História do Livro”, hospedando uma feira feita por livreiros, artistas gráficos e editoras, além de uma programação cultural com shows, saraus, debates, lançamentos e muita contação de histórias.

No domingo (25/8), das 10h às 11h, a Cia de Dança Palácio das Artes oferecerá ao público o espetáculo Nuvens de Barro. A apresentação se inspira no universo poético de Manoel de Barros para recriá-lo nos corpos em movimento. Tomando como pretexto suas palavras “poesia não é para compreender, mas para incorporar”, foram dadas formas a um mundo em que realidade e imaginação se misturam, o humano se coisifica e as coisas se humanizam. A apresentação é gratuita e será na Avenida Getúlio Vargas.

Esta segunda edição do FLIR (a primeira foi em 2017) é uma realização da Câmara Mineira do Livro e da Quixote+Do Editoras Associadas, com o apoio da Prefeitura de Belo Horizonte e de muitos colaboradores. O homenageado é o escritor e professor Eduardo Frieiro (1889-1982), figura icônica da cena literária e intelectual de Belo Horizonte, tendo sido um dos fundadores da FAFICH e criador e primeiro diretor da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, espaço integrante da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo.

O FLIR contará, este ano, com a participação de mais de 150 autores, em uma programação intensa e dinâmica organizada pelo curador José Eduardo Gonçalves. A ideia é provocar um encontro mais informal (e não menos relevante e intenso) na rua de BH que já é chamada de Rua da Literatura, proporcionando debates, encontros, e conversas memoráveis.

A programação completa pode ser conferida no site:

www.festivallivronarua.com.br/programacao

 

o dia 16 de julhoterça-feira, às 12 horas,o Coral Lírico de Minas Gerais  apresenta em mais uma edição da série Sarau no Café, repertório diversificado no Café do Palácio das Artes. Com regência de Lara Tanaka, e acompanhamento de Fred Natalino ao piano, o corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado interpreta os tradicionais negro spirituals I Can Tell the World, The Battle Of Jericho, Witness e Dry bones, além de um medley de Negro Spirituals e Jazz, composto por Fred Natalino.

Sarau no Café – A série Sarau no Café possui formato descontraído, realizado no Café do Palácio das Artes, oferecendo um clima propício à interação entre a plateia e os coristas. É realizado mensalmente, no horário do almoço. A entrada é gratuita.

Este evento tem correalização da APPA – Arte e Cultura. 

SERVIÇO

SARAU NO CAFÉ – CORAL LÍRICO DE MINAS GERAIS

Data: 16 de julho (terça-feira)

Horário: 12h

Local: Café do Palácio - Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1.537 – Centro

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l (31) 99179-1215 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. 

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

O Centro Cultural Banco do Brasil de Belo Horizonte, espaço integrante do Circuito Liberdade, completa em agosto seis anos como um dos espaços culturais mais importantes da cidade. Para comemorar a data, o Programa CCBB Educativo realiza, no dia 24 de agosto, às 16h, o “Com a Palavra – Especial Aniversário CCBB”, uma visita mediada especial, que contará com as presenças da arquiteta e urbanista Eneida Bretas e do primeiro gestor do local, Carlos Nagib. Eles conduzirão o público a um percurso técnico e poético, apresentando as histórias e as curiosidades da ressignificação do edifício.

Eneida Bretas elaborou o projeto arquitetônico que adaptou o prédio para criação dos espaços necessários às atividades do Centro Cultural. O local, de estilo neoclássico, possui uma área construída de aproximadamente 12, mil m² - o CCBB ocupa 8 mil m² desse total –, e é estruturado em torno de um pátio central. A arquiteta é formada pela UFMG, com pós-graduação em Planejamento Territorial e Urbano pela PUC-MG/Universidade de Bologna-Itália. Tem mestrado em Construção Civil pela UFMG na área de gestão e coordenação de projetos e curso de extensão em Restauro do Patrimônio Arquitetônico pelo Instituto Metodista Izabela Hendrix. É ainda arquiteta da Secretaria de Estado do Trabalho e Ação Social, com projetos, obras e publicações sobre Urbanização de Favelas.

Já Carlos Nagib foi o grande responsável pela transformação da antiga Secretaria de Justiça do Estado de Minas em um dos maiores centros culturais do país. Nascido em Barbacena, mudou-se para Juiz de Fora aos 10 anos, onde participou de grupos de teatro e do Centro de Ação Cultural (CAC), organização social que atuava na divulgação da arte, realizando cursos e festivais. Estudou Economia e ingressou no Banco do Brasil em 1981, tendo exercido vários cargos, como gerente de relacionamento, gerente de administração, gerente-geral, gerente de desenvolvimento sustentável e gerente do CCBB-BH. Hoje, participa da Asa de Papel, centro cultural pequeno, mas muito ativo na promoção e divulgação da arte, além de ser gestor da ONG Contato - Centro de Referência da Juventude, que atua nas áreas da música e audiovisual, fomentando a cultura e a inclusão de jovens da periferia.

Sobre o Programa CCBB – Educativo

O Programa CCBB Educativo desenvolve ações que estimulam experiências, criação, investigação e reflexão através de processos pedagógicos, artísticos e curatoriais. Essas partilhas acontecem por meio de trocas culturais e metodologias de educação que garantem acesso amplo e inclusivo ao patrimônio e sua diversidade.

SERVIÇO

Programa CCBB Educativo

Com a Palavra – Especial Aniversário CCBB

Data/Horário: 24 de agosto, das 16h às 18h

Local: CCBB-BH (Praça da Liberdade, 450 – Funcionários)

Informações: www.ccbbeducativo.com

Entrada gratuita

 

 

, espaço integrante do Circuito Liberdade, 


 

A Fazenda Boa Esperança se abre para uma rica experiência educativa, oferecendo aos professores, alunos e visitantes a oportunidade de aprender sobre história e cultura. Cerca de 40 estudantes de uma escola pública da região e dez educadores do município de Jeceaba (Região das Vertentes) visitaram o bem cultural no último dia 5 de julho.

“Visitamos a Fazenda Boa Esperança com o intuito de rever a riqueza histórica do local para poder passar aos alunos a importância desse resgaste cultural. Aprendi muito nessa visita, e espero compartilhar em sala de aula o conhecimento adquirido”, contou a supervisora da Escola Municipal Zuleika Halfed de Albuquerque, Jeceaba, Ana Paula Dias Rocha, que participou, com os demais professores, do projeto “Encontro com Educadores”.

As visitas escolares e os encontros com educadores ocorrem às sextas-feiras, mediante agendamento. Ônibus e lanche são fornecidos gratuitamente aos participantes.

Tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e também pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Fazenda Boa Esperança  foi um dos mais importantes estabelecimentos rurais da região e por lá se hospedaram  personalidades ilustres, incluindo o imperador Dom Pedro II.

Conduzido pela professora Neima da Silva Teixeira, o grupo de alunos da Escola Municipal Maria Pereira Mendes, de Belo Vale, conheceu a parte interna da edificação, incluindo a capela e toda a área externa do monumento. Ao final da visita, os alunos deram um abraço coletivo na destacada sapucaia que fica bem de frente à fachada principal da Fazenda.

Para a professora Neima, é essencial contar a história da Fazenda Boa Esperança para as crianças. “Por se tratar de uma fazenda histórica de grande importância construída no século 19, localizada no nosso município, os alunos não podem ignorá-la, pois se trata de um monumento histórico, desde bem cedo é fundamental que eles conheçam esse patrimônio e o valorizem”, salientou Neima da Silva. “O grande gatilho do professor é o compromisso de não deixar um patrimônio tão importante se perca por falta de conhecimento da sociedade”, completou a professora.

As visitas escolares e os encontros com educadores, realizados pelo Iepha-MG, em parceria com a APPA – Arte e Cultura, acontecem às sextas-feiras, e devem ser agendados pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (31)3224-1919. Visitas livres também acontecem de quinta a domingo.

Com inauguração de exposição e projeto educativo, a Fazenda Boa Esperança está reaberta para visitação pública. O bem cultural recebeu, entre 2017 e 2018, restauração arquitetônica e estrutural em sua sede.

A Fazenda Boa Esperança

Segundo registros históricos, a construção da Fazenda Boa Esperança teria começado entre os anos de 1760 e 1780, com sua inauguração ocorrida possivelmente em 1822. Durante o período em que pertenceu a Romualdo José Monteiro de Barros, o Barão de Paraopeba, foi elemento central de um complexo produtivo que abarcava outras Fazendas, também de propriedade da família Monteiro de Barros. Além da produção agrícola, que contribuía para o abastecimento, não apenas o Vale do Paraopeba, mas, também, de Ouro Preto e de Barbacena, eram produzidos fios, roupas e ferramentas que a tornavam autossustentável.  De acordo com relatos, os escravos que viveram na Fazenda e seus descendentes teriam dado origem a pequenas comunidades no entorno, entre elas a “Boa Morte” e “Chacrinha dos Pretos”.

A Fazenda Boa Esperança foi adquirida pelo Governo do Estado de Minas Gerais em 1974 e constituiu o patrimônio de fundação do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais - Iepha-MG. Em 1959, a Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, hoje, Iphan, já havia reconhecido a propriedade como importante patrimônio histórico, realizando seu tombamento. Em 1975, coube ao Iepha-MG realizar o tombamento estadual, em busca de preservar o registro histórico do modo de vida das sociedades rurais do período colonial brasileiro.

Com a revitalização, o espaço passa a compor o circuito de equipamentos culturais da região do Vale do Paraopeba. 

Serviço:

Visitas escolares à Fazenda Boa Esperança

Quando: Sextas-feiras

Agendamentos:Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (31)3224-1919

 

Atendimento à imprensa:

Leandro Henrique Cardoso

(31)3235-2812


 

Em 1938 o conjunto urbanístico de Tiradentes foi tombado como patrimônio nacional. A cidade, que recebe milhares de turistas todos os anos, encanta pelo casario, história e peças que conserva no conjunto urbanístico. O Brasil das Gerais convida o público a conhecer a riqueza do município nesta quarta (21). Patrícia Pinho, que comanda a atração, recebe o jornalista e escritor Chico Brant e o fotógrafo Miguel Aun. Os dois lançaram, recentemente, o e-book “Tiradentes – Cidade singular e romântica”, ao lado do historiador e especialista em arte colonial Olinto Rodrigues dos Santos Filho.

A obra sobre a cidade do século XVIII permite um passeio pelas ruas de pedra e seu contorno, como museus, igrejas e sobrados. A viagem começa do celular, tablet ou computador e convida o leitor a conhecer mais toda a história e a beleza que ainda arrancam suspiros de admiração dos visitantes. No programa, exibido pela Rede Minas, Chico Brant e Miguel Aun prometem revelar mais sobre esse trabalho, além dos fascínios de Tiradentes, que atraí turistas para o lugarejo de quase sete mil habitantes.

FESTIVAL CULTURA E GASTRONOMIA TIRADENTES
Entre os dias 23 de agosto a 1º de setembro, a cidade mineira é palco do 22º Festival Cultura e Gastronomia Tiradentes. O Brasil das Gerais trata, também, sobre esse grande evento, que já faz parte do calendário nacional. Na bancada do programa, um chef vai apresentar algumas das delícias que já estão garantidas nas mesas do festival.

O Brasil das Gerais sobre Tiradentes vai ao ar, ao vivo, na próxima quarta, 21/08, às 11h, pela Rede Minas.

COMO SINTONIZAR:
A Rede Minas está no ar no canal 17 UHF ou 9.1 (HD) e 9.2 (SD); Net 20 e Net HD 520; Oi 09; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; além do site da emissora redeminas.tv e o aplicativo (redeminas.tv/aplicativoRedeMinas).

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"Sobre o que, em seu território, ela ajunta de tudo, os extremos, delimita, aproxima, propõe transição, une ou mistura: no clima, na flora, na fauna, nos costumes, na geografia, lá se dão encontro, concordemente, as diferentes partes do Brasil. Seu orbe é uma pequena síntese, uma encruzilhada; pois Minas Gerais é muitas. São, pelo menos, várias Minas."
Trecho do texto “Minas Gerais” de Guimarães Rosa sobre Minas Gerais – Publicado em 1957 ou na revista “O Cruzeiro” e depois no livro “Ave, Palavra” (1988), em publicação póstuma.

Após os primeiros vestígios de descoberta de ouro e os embates da Guerra dos Emboabas (1707-1709), Dom João V, Rei de Portugal, determinou em 9 de novembro de 1709 que fosse dividida a grande capitania do Rio de Janeiro em duas: a primeira mantenndo o mesmo nome e, a segunda, chamada Capitania de São Paulo e Minas do Ouro.

Mapa da Capitania de Minas Gerais com a Divisa de suas Comarcas (1778). José Joaquim da Rocha. Acervo Arquivo Público Mineiro.
Mapa da Capitania de Minas Gerais com a Divisa de suas Comarcas (1778). José Joaquim da Rocha. Acervo Arquivo Público Mineiro.

 

Assim começa a aparecer formalmente, na divisão política da América Portuguesa, o território a que hoje chamamos de Minas Gerais, tendo como primeiro governador Antônio de Albuquerque Coelho de Carvalho.

Ordenado também pelo Rei no ato da separação das capitanias, não tardou para que fossem criadas estruturas administrativas, e logo em 1711 foram erigidas as três primeiras vilas: Vila do Ribeirão de Nossa Senhora do Carmo, Vila Rica e Vila Real de Nossa Senhora da Conceição. Era o começo das atuais cidades de Mariana, Ouro Preto e Sabará, respectivamente, e o início da construção política do território das minas.

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Uma importante decisão, que já vinha sendo debatida, desde 1719 só tomou forma em 2 de dezembro de 1720: a separação entre Minas Gerais e São Paulo.

A nova capitania surgida carregava ainda as lembranças do recente levante que culminou na execução de Filipe dos Santos e na chegada de um novo governador, D. Lourenço de Almeida, em substituição ao Conde de Assumar.


 

Estudantes de diferentes níveis do Curso de Dança do Centro de Formação Artística e Tecnológica – CEFART, da Fundação Clóvis Salgado apresentam mais uma edição da Mostra de Dança do Cefart. A proposta é garantir que os alunos tenham a oportunidade de compartilhar com as famílias, e a comunidade em geral, o que têm aprendido em sala de aula. Ao todo, serão apresentadas 16 peças.

Nesta edição serão executados dois programas distintos. O primeiro em 23 de agosto (sexta-feira) quando serão apresentados três trabalhos, sendo dois deles o resultado dos cursos complementares oferecidos na escola, que tiveram como ênfase o aspecto da composição coreográfica. A concepção e direção desses trabalhos é de autoria das artistas convidadas Izabel Costa e Fátima Carretero.

O terceiro trabalho deste dia, “Mais um sem título”, do artista convidado Rodrigo Giése e ex-bailarino da Cia. de Dança Palácio das Artes, foi criado especialmente para alunos do 3º ano do Curso Técnico em Dança, que completam o ciclo de formação em 2019. Já no programa do dia 24 (sábado), serão apresentadas coreografias criadas a partir dos processos artísticos pedagógicos, elaborados pelos alunos em conjunto com os professores do curso. Essas criações reforçam a importância do trabalho em grupo no ensino-aprendizado em dança.

 

Nesta segunda Mostra, a Escola de Tecnologia da Cena foi convidada, novamente, para atuar em uma ação integrada na construção da iluminação, da sonoplastia, da cenografia e dos figurinos desse espetáculo.

A coreografia “Suíte De Danças Para Isadora Duncan” possui direção coreográfica de Izabel Costa e é dividida em duas partes. A primeira parte é a “Polka e Figuras de Tanagra” que consiste em uma sequência de aulas criadas para “Isadorables”, nome dado às alunas de Isadora. Na segunda parte, “Mosaico”, os alunos mostram fragmentos de criações coreográficas da obra de Isadora Duncan.

Nesta nova montagem “Compá Flamenco – Bolero de Ravel” o mote é um retorno às tradições espanholas, resgatando o verdadeiro caráter do Bolero, tendo como tema La Cogida y La Muerte (A Tourada e a Morte) do poeta Federico Garcia Lorca. A escolha do poema não é só pela beleza, mas também pela métrica do Bolero, a repetição melódica encaixa perfeitamente no tema crescente com a frase repetitiva “A la cinco em punto de la tarde”.


 

O que os filmes “Justin Bieber: Never Say Never”, “Divinas Divas” e “Elena” têm em comum? Esses documentários lotaram as salas de cinema e mostram que o público quer conhecer a realidade de pessoas, fatos ou lugares na tela. Para falar sobre o assunto, o Cinematógrafo apresenta, no último episódio da série, nesta sexta (12), a história desse tipo de gênero, títulos que conquistaram o mundo e o as produções mineiras.



No programa, o jornalista Rodrigo Castro conversa com a doutora em Cinema e professora Ursula Rösele. Ela traça um histórico do documentário no mundo e comenta sobre cineastas que assinaram filmes do gênero, como Humberto Mauro e Eduardo Coutinho. O episódio ainda mostra o trabalho “Rainha Nzinga chegou” (2018), dirigido pela cineasta e antropóloga Júnia Torres e pela rainha de congo da Guarda de Moçambique Treze de Maio Isabel Casemira. O jornalista Fernando Tibúrcio também faz a crítica dos trabalhos da cineasta senegalesa Safi Faye, uma das pioneiras do continente africano a assinar documentários com filmes distribuídos no mercado.



O Cinematógrafo, da Rede Minas, é apresentado por Fernando Tibúrcio e tem como foco o cinema. O programa, que estreou na Internet com direção de Johanes Junqueira, caiu no gosto dos internautas e ganhou a tela da TV pública em 2018. Nesta terceira temporada, o programa tratou sobre gêneros. Uma nova temporada já está em produção e deve estrear, em breve, na Rede Minas.

SERVIÇO:
Cinematógrafo – 3ª temporada – Gêneros cinematográficos
Último episódio: “Documentário”, sexta, dia 12/07, às 20h45
Apresentação: Fernando Tibúrcio


Uma das mais belas histórias de amor já representada nos palcos retorna ao Grande Teatro do Palácio das Artes em outubro: La Traviata, de Giuseppe Verdi. Sucesso de público e crítica em 2018, quando atraiu mais de 7 mil pessoas, e atendendo a pedidos, a ópera será encenada de 18 a 24 de outubro, com ingressos já à venda com preços a partir de R$ 50 (inteira) e 25 (meia-entrada), para o primeiro lote promocional. Com direção musical e regência de Silvio Viegas essa superprodução da Fundação Clóvis Salgado reúne os solistas Jaquelina Livieri e Fernando Portari, protagonizando essa linda história de amor e tragédia.

Com libreto de Francesco Maria Piave e baseada no romance A Dama das Camélias (1848), de Alexandre Dumas Filho, a proposta da montagem da Fundação Clóvis Salgado é resgatar o frescor do período em que a ópera foi concebida. La Traviata é considerada a maior ópera de todos os tempos e já teve inúmeras encenações ao redor do mundo desde que estreou, em 1853, na Itália. Esta é a sexta montagem de La Traviata feita pela Fundação Clóvis Salgado.

Ambientada na Paris do século XIX, a montagem será uma reposição cênica de Ronaldo Zero a partir da concepção e da direção de Jorge Takla para a Fundação Clóvis Salgado em 2018. A produção resgata todo o charme da Cidade-Luz revelando também os contrastes entre a alta sociedade, os valores burgueses e religiosos e a realidade festiva das cortesãs, que serviram de pano de fundo para o conturbado romance entre os personagens Violeta e Alfredo.

No elenco, estão importantes nomes da cena lírica nacional e internacional, como a argentina Jaquelina Livieri (soprano), representando a protagonista Violeta Valéry, além do brasileiro Fernando Portari (tenor), interpretando Alfredo Germont. Integram o elenco, ao lado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Coral Lírico de Minas Gerais e Cia. de Dança Palácio das Artes, os solistas Fabian Veloz (Giorgio Germont), Juliana Taino (Flora Bervoix), Fabíola Protzner (Annina); Thiago Soares (Gastone), Pedro Vianna (Barão Douphol), Cristiano Rocha (Marquês d’Obigny), Mauro Chantal (Dottore Grenvil) Lucas Damasceno (Giuseppe) e Thiago Roussin (Mordomo de Flora e Mensageiro).

Crédito: Paulo Lacerda

A venda de ingressos começa nesta quarta-feira, 14 de agosto e com preços especiais. Para as récitas dos dias 18, 20 e 24 de outubro, os ingressos promocionais serão de R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia-entrada), no 1º lote. Esses valores estarão disponíveis até o dia 15 de setembro (domingo). Após essa data, os valores serão R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada).

Outra novidade é que para a récita de 22 de outubro (terça-feira), os ingressos serão comercializados por um valor diferenciado de R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do Palácio das Artes e pelo site www.ingressorapido.com.br.

 

SINOPSE:

1° ato

No salão da cortesã Violetta Valéry, acontece uma grande festa com a presença de aristocratas e burgueses. Chegam Gaston e seu amigo Alfredo Germont. Alfredo revela a Violetta a paixão que sente por ela.

2° ato (Cena 1)

Violeta não resistiu à paixão por Alfredo. Abandonou a capital, os amigos e a vida festiva para se dedicar apenas ao seu novo amor. Giorgio Germont, pai de Alfredo, acusa Violeta de arruinar seu filho e lhe pede que se separe de Alfredo.

INTERVALO

2º ato (Cena 2)

A separação de Violeta e Alfredo é o assunto principal do Baile Espanhol no Palacete de Flora. Para afastá-lo definitivamente, Violeta afirma amar outra pessoa. Indignado, o rapaz convoca aos gritos os convidados e, na frente de todos, humilha Violeta.

3° ato

A doença de Violetta agrava-se. Alfredo retorna, e o casal reafirma seu amor. Violetta parece melhorar, mas tem uma recaída e morre nos braços do seu grande amor.

ÓPERA LA TRAVIATA – GIUSEPPE VERDI

Venda de ingressos: 1º lote (14/8 a 15/9): R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia-entrada)

16/ a 24/10 – 2º lote: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada)

(link: https://www.ingressorapido.com.br/event/32359-1/d/64252)

Valor promocional para a récita de 22/10 (terça-feira): R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)

(link: https://www.ingressorapido.com.br/event/32362-1/d/64320)

Récitas: 18, 22 e 24 de outubro, às 20h

20 de outubro (domingo), às 19h

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Informações para o público: (31) 3236 7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 | (31) 99179-1215 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

Natura Musical seleciona novos projetos para patrocínio em 2020. O edital, com inscrições abertas de 2 a 19 de julho, busca artistas, bandas e grupos que já atuam profissionalmente no mercado e desejam desenvolver, consolidar ou revigorar suas carreiras. O processo de seleção também abre espaço para projeto de mapeamento, desenvolvimento e registros de cenas musicais. As inscrições podem ser feitas até o dia 19 de julho pelo site natura.sponsor.com.

 

“Buscamos por projetos que representem a diversidade e o vigor da produção atual da música brasileira. E Natura Musical vem para somar forças, para apoiar o trabalho de artistas, bandas e cenas que são porta-vozes do nosso tempo”, afirma Fernanda Paiva, gerente de Marketing Institucional da Natura. “Os projetos patrocinados têm nas mãos o potencial para fortalecer o legado da música brasileira e, ao mesmo tempo, injetar energia ao mercado, ampliar seu impacto e renová-lo.”, completa.

As propostas inscritas no edital podem ter diversos formatos como álbum, EP, vinil, shows, turnês, clipes, além de pesquisas, séries de vídeos ou podcasts, documentários, mostras, residências artísticas, intercâmbios, oficinas e conferências. Os projetos serão avaliados por uma rede de curadores formada por artistas, produtores, jornalistas e empresários do mercado musical. Os critérios utilizados para a seleção podem ser consultados no regulamento do edital (clique aqui). O anúncio dos selecionados será feito até dezembro de 2019.

Para Minas Gerais, a plataforma oferece R$ 1 milhãocom a combinação de recursos próprios da marca e recursos de lei de incentivo. Desde 2005 o edital Natura Musical já ofereceu recursos para 122 projetos em Minas Gerais, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. Entre os patrocinados nos últimos anos, destacam-se álbuns do Iconili, Julia Branco, Fernanda Takai, Beto Guedes e Elisa de Sena.

Histórico Natura Musical

Com 14 anos, o Natura Musical tem hoje um papel singular na valorização da produção contemporânea e da identidade musical brasileira: já apoiou 418 projetos de 20 estados brasileiros. A marca lança, em média, 20 discos anualmente, com destaques em listas de melhores do ano e premiações nacionais e internacionais, além de patrocinar shows, livros, filmes e acervos digitais.

O programa vem participando ativamente do lançamento e da consolidação de alguns dos mais representativos compositores e intérpretes da nova geração, com a gravação de discos e patrocínio de artistas como Liniker e os Caramelows, Tássia Reis, francisco, el hombre, Luiza Lian, Tuyo, Larissa Luz, Johnny Hooker, entre outros.

Ao mesmo tempo, Natura Musical financia projetos emblemáticos de ícones da música brasileira como, por exemplo, Jards Macalé com Besta Fera, Elza Soares com A Mulher do Fim do Mundo, além o regate da obra de Mateus Aleluia, entre outros.

Em 2017, Natura Musical inaugurou em São Paulo uma casa de espetáculos voltada para música brasileira: a Casa Natura Musical, em Pinheiros. O espaço, com capacidade para 500 pessoas sentadas e mil em pé, oferece uma combinação de conforto e qualidade musical. Já no seu primeiro ano de funcionamento, o espaço recebeu mais de 70 mil pessoas. A marca participa na curadoria dos shows, com o objetivo de construir uma grade de programação pulsante, com diversidade de perfis de atrações e de públicos, passando por novos artistas, nomes consagrados, música regional e festas itinerantes.

No ambiente digital, as redes do Natura Musical oferecem conteúdo exclusivo, abordando música e comportamento por meio de um multicanal de entretenimento produzido pela VICE Brasil.

 

Inscrições, regulamento e atendimento a proponentes

Inscrições abertas: de 2/7 até 19/7 (até às 17h, pontualmente) pelo site natura.com.br/naturamusical.

Em caso de dúvidas, fale com a gente:

(11) 5056-9816 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Sobre Natura Musical

Natura Musical é a principal plataforma de patrocínio da marca Natura. Desde seu lançamento, em 2005, o programa investiu R$ 132 milhões no patrocínio de 418 projetos - entre CDs, DVDs, shows, livros, acervos digitais e filmes. O último edital do programa neste ano selecionou 50 projetos em todo o Brasil, entre artistas, bandas e coletivos. Os trabalhos artísticos renovam o repertório musical do país e são reconhecidos em listas e premiações nacionais e internacionais.

A plataforma digital do programa leva conteúdo inédito sobre música e comportamento para mais de meio milhão de seguidores nas redes sociais. Em São Paulo, a Casa Natura Musical se tornou uma vitrine permanente para a rica e pulsante produção musical brasileira.

Assessoria de Imprensa | Natura Musical

Conteúdo Comunicação

Telefone: (11) 5056-9800

Luciana Rabassallo: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Aline Paz: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


O Palácio da Liberdade é uma das edificações mais representativas de Minas Gerais. Além de ser a sede do poder executivo, é um ícone simbólico, arquitetônico e artístico do estado. Desde o último sábado (17/8), o calendário de visitação pública ao Palácio da Liberdade foi ampliado. A comunidade escolar, os turistas e os belo-horizontinos poderão contar com mais dois dias por semana para conhecer a histórica sede do Governo, que, desde dezembro de 2018, abriga novo projeto museográfico.

“O Palácio da Liberdade é simbolicamente o principal edifício do Conjunto Arquitetônico da Praça da Liberdade. Através dele, muitas histórias sobre Belo Horizonte e Minas Gerais podem ser contadas. Ampliar os dias de visita possibilita que mais pessoas conheçam e continuem contando essas histórias”, destaca a presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo.

BELO HORIZONTE - Palacio da Liberdade - Foto Mtur - Pedro Vilela 28429

 

Somente neste ano, o Palácio da Liberdade já recebeu mais de 13 mil visitantes. Deste número, pouco mais de 11 mil pessoas foram recebidas por meio do programa de visitação pública, realizada aos domingos, e cerca de duas mil são resultado do programa de visitas escolares, às quintas-feiras.

Com a ampliação do calendário de visitação, o Palácio da Liberdade ficará de portas abertas aos sábados e domingos, das 10h às 16h, para receber a visitação pública, mediante a retirada de ingressos gratuitos no www.sympla.com.br/appa . Às quartas e quintas-feiras, o Palácio da Liberdade estará preparado para receber a visitação escolar, com agendamento feito em www.appa.art.br/palaciodaliberdade .

O Palácio da Liberdade foi reaberto à visitação pública em dezembro de 2018, resultado de

iniciativa conduzida pelo Iepha-MG, em parceria com a APPA - Arte e Cultura - (www.appa.art.br ) e projeto museográfico da Equipe B Arquitetura, Design e Multimídias.

O programa educativo já capacitou mais de 200 professores, em sua maioria, de escolas estaduais. A capacitação dos professores é condição para a realização da visita escolar.

Nele, são realizados momentos de conversa e reflexão sobre o patrimônio cultural e as possibilidades de temas que podem ser explorados a partir do Palácio da Liberdade. O objetivo é garantir que a visitação escolar não seja apenas um momento isolado, mas uma oportunidade de discussão sobre educação para a preservação desse e de outros bens culturais protegidos, bem como sobre a sociedade em que vivemos.

PALÁCIO DA LIBERDADE

O Palácio da Liberdade é o principal elemento articulador do Conjunto Arquitetônico da Praça da Liberdade, protegido como patrimônio cultural do estado em 1975. Concebido como residência oficial e sede do governo do estado no projeto da Nova Capital de Minas Gerais, o Palácio representa as características da arquitetura eclética proposta, em fins do século XIX, para a nova cidade. Projetado por José de Magalhães, o Palácio da Liberdade mescla, na composição das fachadas e volume, elementos do classicismo romântico francês e incorpora elementos artísticos com referências neobarrocas e neorrenascentistas italianas. Também compõe o tombamento estadual, o conjunto do mobiliário de época e os jardins, com elementos remanescentes do paisagismo original, como a fonte, quiosque e orquidário. Os jardins do Palácio da Liberdade, originalmente sem o fechamento com grades, integravam toda a sede do governo à Praça da Liberdade, que, por sua vez, propiciava a articulação com as secretarias de estado e com a população.

SERVIÇO

Encontro com Educadores (obrigatório para o agendamento da visita escolar): realizado

periodicamente com professores pela manhã ou tarde, em dois momentos: Etapa 1 – no auditório Iepha-MG (carga horária de 4 horas) e Etapa 2 - no Palácio da Liberdade (carga horária de 2 horas). Próximas turmas:

www . appa.art.br/palaciodaliberdade/agende/encontrocomeducadores .

Visitação Escolar: realizada mediante agendamento. O programa tem capacidade de

atendimento diário de quatro turmas, às quartas e quintas-feiras, nos seguintes horários: 8h às 10h10, 8h30 às 10h40, 14h às 16h10 e 14h30 às 16h40. Datas disponiveis:

www.ppa.art.br/palaciodaliberdade/agende/visitacaoescolar .

Visitação Pública: realizada mediante agendamento e são realizadas aos sábados e domingos, das 10h às 16h. Os ingressos são gratuitos e devem ser “retirados” antes da visita. Ingressos disponiveis: www.appa.art.br/palaciodaliberdade.

Fotos: Pedro Vilela/ André Bernardes 


 

 

Com atrações para toda a família, a diversão está garantida aos visitantes do Circuito Liberdade durante as férias de julho. Em alguns equipamentos culturais, o público conta com uma programação inclusiva, acessível para pessoas com deficiências.

 

Oficinas, brincadeiras, teatro, exposições também fazem parte do extenso calendário de férias de julho do Circuito Liberdade, com eventos, gratuitos e pagos.

As ações são voltadas para crianças e adultos, durante todos os dias da semana. Além do calendário especial de férias, os equipamentos do Circuito Liberdade têm atividades permanentes, que podem ser exploradas pela criançada durante o ano e também no mês de julho.

No Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte, a mostra de animação “Fábrica de Sonhos” apresenta ao público uma retrospectiva cinematográfica da DreamWorks. Serão exibidos diariamente, a partir do dia 10 de julho, animações produzidas pelo estúdio. Ao todo, 35 longas-metragens serão exibidos e haverá três sessões especiais com recursos de acessibilidade: Shrek (audiodescrição, 18/7, às16h), Como Treinar o seu Dragão (interpretação em libras, 24/07, às 18h) e Madagascar (legenda descritiva, 28/7, às18h). “Fábrica de Sonhos – Mostra de Animação” encerra no dia 29 de julho.

A criançada vai poder aprender e se divertir com a programação especial que o MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal preparou. Dinâmicas, contação de histórias, oficinas, jogos educativos estão disponíveis no espaço. As atividades acontecem de 16 a 31 de julho, abordando a temática do museu de forma leve e descontraída. A entrada é gratuita e, para participar, basta apresentar-se na recepção do Museu.  Menores de 13 anos deverão estar acompanhados dos responsáveis, que poderão participar das atividades com as crianças. Vagas limitadas e sujeitas à lotação do espaço.

 

Com muitas atrações, o Espaço do Conhecimento UFMG preparou uma programação de férias para toda a família se divertir. Oficinas sobre astronomia, contação de histórias, brincadeiras e passeios diferentes pelas exposições. Tudo isso acontece de 16 a 28 de julho, quando a criançada está de folga da escola. Mas, os pais podem ficar tranquilos, pois a diversão no Espaço é aliada ao conhecimento. Nos dias 16 e 18 de julho, às 15h, os visitantes estão convidados para a oficina Um dia de astronauta. Na atividade, gratuita e voltada para quem tem 06 anos ou mais, o público vivencia alguns passos do treinamento obrigatório para quem se lança para fora da Terra, além de descobrir curiosidades sobre as missões espaciais e os astronautas.

 

Como já é tradição, nas férias escolares, o Memorial Minas Gerais Vale oferece diversas oficinas gratuitas para crianças e adultos. A novidade, desta vez, está nas oficinas que acontecem aos finais de semana e não precisam de inscrição prévia. Para as demais, as inscrições são gratuitas e limitadas, devem ser feitas pelo telefone 31 3373-4317. Haverá 15 minutos de tolerância. Após esse tempo, a vaga será liberada para outros interessados que estiverem no local. Menores de 16 anos, os responsáveis devem permanecer no MMGV durante todo o período da oficina.

O Espaço Cultural Escola de Design da UEMG recebe, 20 de julho, exposição e diversas oficinas sobre a relação entre o corpo e os objetos. A exposição conta com curadoria e trabalhos da artista Maira Gouveia, mestranda pelo Programa de pós-graduação em design da UEMG. Fazem parte da mostra mini residência, palestras, rodas de conversa, contação história e oficinas em torno das afetividades possíveis entre corpo X objeto. “Você está aqui (?)”  parte desta pergunta-afirmação que guia os processos criativos e as proposições da pesquisadora e busca elaborar obras, objetos, dispositivos que possam gerar uma conexão do ser humano com o espaço, com o momento do agora e consigo mesmo.

Acompanhe a programação do Circuito Liberdade no site - circuitoliberdade.mg.gov.br – e também nas redes sociais:

Facebook: circuitoliberdade

Instagram: @circuitoliberdade 

Serviço:

Programação de Férias do Circuito Liberdade

Quando: Férias de julho

Atendimento à imprensa

Leandro Henrique Cardoso

(31)3235-2812

 
 
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