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Objetivo é auxiliar cidades do estado no acesso às políticas públicas desenvolvidas pela Secult

Ampliar a articulação das pautas municipalistas em âmbito estadual e fortalecer as políticas culturais e de turismo em todo o estado. Estas são as propostas da Rede Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo em Minas Gerais, lançada nesta quinta-feira (16/7), durante encontro virtual. Tendo como ponto de partida a grave situação causada pela pandemia de Covid-19 e os impactos nas áreas cultural e turística, a Rede irá atuar como facilitadora nos processos que envolvem as políticas públicas desenvolvidas pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult).Ampliar a articulação das pautas municipalistas em âmbito estadual e fortalecer as políticas culturais e de turismo em todo o estado. Estas são as propostas da Rede Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo em Minas Gerais, lançada nesta quinta-feira (16/7), durante encontro virtual. Tendo como ponto de partida a grave situação causada pela pandemia de Covid-19 e os impactos nas áreas cultural e turística, a Rede irá atuar como facilitadora nos processos que envolvem as políticas públicas desenvolvidas pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult).

A reunião online contou com a participação do secretário de estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, do subsecretário de Cultura dapasta, Fábio Caldeira, da subsecretária de Turismo, Marina Simião, além de representantes de entidades parceiras da Secult, como a Associação Mineira de Municípios (AMM), a Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur) e a Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte (Granbel).

A iniciativa da criação da Rede Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo em Minas Gerais surgiu após demanda apresentada à Secult por diversos gestores municipais de cultura e turismo que integram o Fórum Nacional de Gestores de Cultura das Capitais e municípios. Criado em 2008, o fórum, inicialmente, abrangia secretários de capitais e regiões metropolitanas. Em 2017, a atuação foi ampliada, abrangendo, também, todos os municípios interessados nas políticas públicas para a cultura.

O secretário Leônidas Oliveira destacou o papel da ação, especialmente num momento tão sensível tanto para a Cultura quanto para o Turismo em Minas Gerais. “A Cultura é fundamental para o desenvolvimento humano. Aliada ao Turismo, ela se torna ainda mais essencial. Essas duas áreas, que foram as primeiras a paralisarem suas atividades no contexto da pandemia, precisarão muito uma da outra quando a situação voltar ao normal. É preciso um diálogo muito sólido entre essas duas áreas”, afirmou.

O secretário também apontou que o potencial atrativo do estado está concentrado em atividades que envolvem o Turismo e a Cultura. Maior detentor de Patrimônios Culturais da Humanidade, somando quatro atrações, Minas tem, tradicionalmente, uma forte vocação para o turismo cultural no país. Para Oliveira, reforçar essa vertente é um caminho certo para investir em ações que potencializem a descentralização das políticas públicas ao mesmo tempo que incentivem uma reabertura segura.

“Estar junto do Turismo é muito importante para a Cultura, em todos os sentidos, em especial nesse contexto que vivemos hoje. Explorar as potencialidades de cada região do estado, com suas atrações turísticas e culturais, celebrando essa variedade de riqueza imensa, só é possível com a colaboração de gestores municipais, que poderão ter à mão recursos mais descentralizados”, disse.

Atuação articulada e descentralizada
A Rede Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo em Minas Gerais propõe um trabalho conjunto, mas que seja específico e estratégico quando necessário, considerando, primordialmente, as diferentes características socioculturais e turísticas de cada região de Minas Gerais. Nesse sentido, o intuito é que os gestores que passem a integrar o movimento pensem, sempre, nas potencialidades regionais e em quais políticas públicas podem contribuir para o desenvolvimento das áreas.

Esse desenvolvimento será pautado seguindo algumas diretrizes estabelecidas para a Rede, como potencializar a atuação institucional articulada entre poder público em âmbito estadual e municipal, sociedade civil e iniciativa privada, aperfeiçoar dinâmicas e formatos de ação pública singulares que tanto o Turismo quanto a Cultura possuem; estimular a atuação conjunta e o aprendizado das melhores práticas entre as duas áreas e a valorização da diversidade cultural de cada região.

A adesão ao movimento também está atrelada ao desenvolvimento local sustentável e à melhoria da qualidade de vida nas cidades, assim como o planejamento de atuação conjunta em gastronomia, equipamentos culturais, valorização do patrimônio cultural e natural e grandes ações culturais realizadas nos municípios, como mostras, festivais e festas populares, levando em conta o fortalecimento de aspectos culturais, criativos e econômicos.

Para municípios em que a Cultura e o Turismo não são vinculados a uma mesma pasta, há a possibilidade de indicar representantes na Rede que sejam responsáveis pelas duas áreas. Da mesma forma, garante-se autonomia aos conselhos e instâncias de governança de cada uma das áreas.

Acesso, democratização e troca de experiências
Para além de um movimento integrado e articulado de municípios, a Rede Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo em Minas Gerais tem outros pilares. A garantia de que cada vez mais cidades tenham acesso às políticas públicas de Cultura e Turismo desenvolvidas pela Secult é um deles, como explica o secretário Leônidas Oliveira. “Esse momento de formação é um primeiro salto para a descentralização de recursos que vêm das nossas políticas públicas”, comenta.

Segundo o secretário, a articulação entre gestores vai possibilitar que um número ainda maior de cidades do Estado, que soma 853 municípios, possa usufruir de mecanismos de fomento à cultura e ao turismo. De acordo com Oliveira, a troca de experiências e as conversas serão fundamentais no decorrer desse processo. “Esse será o primeiro de muitos encontros desse fórum, e a nossa ideia é trocar experiências e dialogar. Assim, a elaboração ou fortalecimento das políticas se torna ainda mais concreto”.

Uma das primeiras discussões da Rede será pautada pela Lei 14.017, de 2020, a Lei Aldir Blanc, sancionada em junho pelo Governo Federal e que prevê o repasse de R$ 3 bilhões a estados e municípios para gestão de espaços culturais e linhas de crédito para micro e pequenas empresas do setor. A adesão ao Programa ICMS Patrimônio Cultural, iniciativa do Governo do Estado para salvaguarda de bens municipais, e os recentes editais da Secult, como o Museu Seguro, também nortearão os próximos encontros da Rede.

Os gestores interessados em integrar a Rede Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo em Minas Gerais podem fazer um cadastro provisório informando dados sobre atividades culturais e turísticas do município para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Experiências que vão além de provar as comidas típicas mineiras são tema das próximas lives da série #SecultAoVivo; tendência é vista como impulso para as atividades turísticas e a economia do Estado.

Experiência gastronômica em Capitólio/MG. Foto: Acervo Secult

É quase impossível comemorar o Dia de Minas Gerais, celebrado neste 16 de julho, sem falar dela: a gastronomia mineira. Inclusive, de acordo com recorrentes pesquisas de opinião do Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG), desde 2016, mais de 30% dos entrevistados afirmam que se lembram do estado por seu maior ícone culinário – o pão de queijo.

A gastronomia mineira encanta paladares do mundo inteiro com os clássicos tutu de feijão, torresmo, costelinha com ora-pro-nobis, frango ao molho pardo, fígado com jiló, além de produtos sofisticados como queijos, cafés e azeites premiados internacionalmente.

Para além de provar estas delícias, estão cada vez mais valorizadas as experiências autênticas que envolvem conhecer os modos de fazer tradicionais e até mesmo ajudar no preparo de pratos e quitutes. O turismo gastronômico se fortalece nestas práticas, propondo experiências de imersão nas culinárias locais, conduzindo o visitante pela degustação e passando também pelo processo de produção de algum produto típico do destino, como queijos, doces e cachaças, por exemplo.

Produção de queijo premiado em Sacramento/MG, na Serra da Canastra. Foto: Acervo Secult

Retomada

Tão adorados são os sabores de Minas Gerais, carregados de história, riquezas, cultura e identidade, que o turismo gastronômico tem sido visto pela Secretaria de Estado e Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) como uma das maiores alavancas para retomada das atividades turísticas – e da economia do Estado – no cenário pós-pandemia.

A subsecretária de Turismo da Secult, Marina Simião, lembra que Minas Gerais sempre foi reconhecido pela gastronomia e que, há alguns anos, ela tem se tornado a principal imagem do estado. Portanto, segundo Marina, quando se fala em trabalhar o que é típico de Minas Gerais e valorizar os diferenciais, não há como não passar pelo turismo gastronômico, que já é uma tendência mundial no sentido de ampliar as experiências do turista.

“A possibilidade de ter um contato mais próximo com a comunidade local de um destino e participar de suas vivências, culturas e modos de vida é o que os turistas têm buscado no mundo todo. O turismo gastronômico permite isso por meio da viagem por territórios através dos sabores e da participação de modos de produção e atividades que mostram a história por trás de pratos e produtos típicos. Em Minas Gerais, o turismo gastronômico é, também, uma ferramenta de desenvolvimento econômico, já que por meio dele há consumo, compra, venda e divulgação dos produtos mineiros, o que pode aumentar o interesse das pessoas em conhecer o estado e reforçar a imagem positiva de Minas Gerais vinculada aos seus produtos, como queijo, azeite, cachaça e café”, argumenta a subsecretária.

#SecultAoVivo aborda turismo gastronômico

Para discutir melhor o tema das experiências gastronômicas no turismo e falar sobre conceitos, boas práticas e como isso pode ser explorado da melhor maneira em Minas Gerais, a partir de narrativas de outros estados e países, a Secult promove, dentro da série #SecultAoVivo, a live “Turismo Gastronômico”. O evento acontece na próxima terça-feira (21/7), com transmissão pelo canal da Secult no Youtube. Com mediação de Marina Simião, o bate-papo virtual vai contar com a participação da fundadora e anfitriã do Taste of Lisboa Food Tours, Filipa Valente; da diretora da Creative Tourism Network®, Caroline Couret, e da consultora de turismo e mídia social, Elena Paschinger.

Produtos mineiros e denominação de origem

Para cada receita da culinária mineira, são necessários ingredientes típicos que podem vir de várias regiões do estado. Mas quando se fala em queijo mineiro, qual o primeiro nome vem à mente? E quando o assunto é café ou cachaça? Se as respostas foram Canastra ou Serro, Mantiqueira e Salinas, já se tem meio caminho andado para entender como o reconhecimento de territórios e produtos gastronômicos pode contribuir para o desenvolvimento e fortalecimento da identidade de Minas Gerais. Temas como este e outros serão abordados na live “Indicação Geográfica”, que a Secult promove no dia 23/7.

Ainda no tema da gastronomina mineira, mas desta vez relacionada à indicação geográfica, denominação de origem e patrimônio imaterial de seus produtos, a live da série #SecultAoVivo contará com a mediação do chef e autor do projeto Territórios Gastronômicos, Eduardo Avelar. Avelar irá conduzir o debate entre a presidente do Iepha, Michele Arroyo; o superintendente de Abastecimento e Cooperativismo da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), Gilson Assis Sales; e o presidente da Associação de Produtores de Queijo Canastra (Aprocan), João Carlos Leite.

A proposta deste bate-papo virtual é apresentar as diferentes formas como os produtos de Minas Gerais podem ser reconhecidos e como as diferentes propostas existentes neste segmento podem contribuir para valorização, promoção e divulgação da gastronomia mineira enquanto diferencial do potencial do estado. A transmissão será pelo canal da Secult no Youtube.

Cantora carioca se apresenta nesta quinta-feira, 2 de julho, às 20h, no canal oficial do Sesc em Minas no Youtube

Com 90 anos - completados no último dia 23 - e dona de uma voz potente, Elza Soares abre a agenda das lives realizadas pelo Sesc em Minas em parceria com o #ARteSalva, iniciativa conjunta do Governo de Minas Gerais e mais de 60 entidades, incluindo o Sesc em Minas, para minimizar os impactos da pandemia junto aos profissionais das áreas de cultura e turismo.

A cantora irá se apresentar nesta quinta-feira (2/7), a partir das 20h, no canal oficial do Sesc em Minas no Youtube (youtube.com/sescemminasgerais). Durante a apresentação será possível fazer doações para o Mesa Brasil Sesc, programa que combate a insegurança alimentar e o desperdício. Uma ótima oportunidade para curtir uma das maiores cantoras do Brasil e ajudar uma causa nobre. As doações arrecadadas serão encaminhadas às instituições e profissionais apoiados pelo #ARteSalva.

Ao lado do violonista e cantor JP. Silva, Elza Soares revisita clássicos como Malandro, Meu Guri, Mulher do Fim do Mundo e Espumas ao Vento, e traz músicas recém lançadas, como Carinhoso e seu último single Juízo Final. A live-show contará também com versões clássicas, como a música A Carne, em um acústico que mistura Samba, Rock e MPB e destaca-se por preservar a já conhecida marca musical vanguardista de Elza Soares.

Nascida em 23 de junho de 1930, na cidade do Rio de Janeiro, Elza Soares lançou seu primeiro disco, ‘Se acaso você chegasse’, em 1960 e desde então não parou mais. Foram 36 álbuns lançados, sendo o último, ‘Planeta Fome’, em 2019. Foi indicada ao Grammy Latino por três vezes (2003, 2016 e 2018), vencendo em 2016 na categoria ‘Melhor Álbum de Música Popular Brasileira’, com ‘A Mulher do Fim do Mundo’.

Lives Mesa Brasil Sesc
Desde o início da pandemia, em março, o Mesa Brasil Sesc já participou de 39 lives musicais e teatrais, de nomes como Alexandre Pires, Sérgio Reis, Marcos e Belutti, Bela Gil, Toquinho, Wilson Sideral, Diogo Nogueira e do ator Marcelo Cerrado, entre outros. Esses encontros já arrecadaram mais de 630 mil quilos de alimentos e quase 300 mil reais em dinheiro. As doações são direcionadas às instituições sociais, como creches, instituições de longa permanência (ILPI), hospitais, orfanatos, entre outras, cadastradas no programa. As doações em dinheiro são revertidas em cestas básicas.

Vem aí
No sábado (4/7), a live do Mesa Brasil Sesc em parceria com o #ARteSalva irá trazer o forró do cantor, compositor e instrumentista sergipano Mestrinho. A apresentação será no canal oficial do artista no Youtube (youtube.com/c/mestrinhooficial), a partir das 20h.
O compositor Toninho Horta também abraçou a causa do #ARtesalva, que engloba diversos parceiros em prol da Cultura e do Turismo no Estado. O músico realiza sua live dentro da programação do #ARtesalva também no sábado (4/7), às 16h30, com transmissão pelo canal do cantor no Youtube: youtube.com/toninhohorta. Durante as duas lives será possível doar para o #ARtesalva via programa Mesa Brasil Sesc.

Sobre o #ARteSAlva
Iniciativa do Governo de Minas e Sesc em Minas, ao lado de mais de 60 parceiros da iniciativa privada e sociedade civil, o projeto foi lançado em 1º de junho. A ideia é criar uma rede de solidariedade e apoio aos profissionais da Cultura e Turismo, setores bastante impactados pela pandemia. O movimento reúne uma série de ações de auxílio às cadeias produtivas dos dois setores, por meio de articulação e reforço logístico a campanhas de arrecadação de doações, prestação de informações sobre acesso a políticas públicas, linhas de crédito, ações de capacitação, lançamento de editais e outras atividades. A ideia é, a partir do diálogo e esforço conjunto de diversos segmentos, auxiliar, com suporte emergencial, profissionais e comunidades que se encontram em maior vulnerabilidade, como artistas de rua, técnicos, artesãos, guias de turismo, garçons, artistas, músicos, circenses, quilombolas, indígenas, ciganos e demais povos e comunidades tradicionais.

Para apoiar a coleta, o armazenamento e a distribuição de doações de diversas campanhas voltadas às cadeias produtivas da Cultura e do Turismo, o #Arte Salva conta com a parceria do Sesc em Minas, por meio do Mesa Brasil Sesc. O programa possui equipe técnica e operacional qualificada para planejar a logística e executar a retirada e a distribuição das doações, além do acompanhamento e monitoramento das ações. 

Desde o seu lançamento, o #ARteSalva arrecadou 32,1 toneladas de alimentos, distribuindo 25,9 toneladas para 113 entidades, beneficiando 73 mil pessoas. “A intenção é beneficiar o maior número de pessoas possível, por isso vamos intensificar diversas ações como lives, campanha com artistas, para que todos se mobilizem por essa causa. Vamos ampliar as parcerias, fazer com que essas doações aumentem e cheguem a todo estado”, destaca Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Serviço
Live Mesa Brasil Sesc, com Elza Soares
Data:
2 de julho (quinta-feira)
Hora: 20h
Onde:youtube.com/sescemminasgerais

Live Mesa Brasil Sesc, com Toninho Horta
Data: 4 de julho (sábado)
Hora: 16h30
Onde: youtube.com/toninhohorta

Foto: Divulgação

Emissora pública de TV apresenta os shows neste sábado (18/7)

Em tempos de “lives”, acompanhar o artista preferido, pelo celular, se tornou um hábito dos amantes da música. A Rede Minas, que sempre valorizou o espaço para shows e espetáculos, também abre as cortinas na tela da TV. Neste sábado (18/7), choro, forró, jazz e MPB embalam a programação. O Hypershow traz a apresentação de Mariana Aydar e o Noturno encerra a noite com Hamilton de Holanda.Em tempos de “lives”, acompanhar o artista preferido, pelo celular, se tornou um hábito dos amantes da música. A Rede Minas, que sempre valorizou o espaço para shows e espetáculos, também abre as cortinas na tela da TV. Neste sábado (18/7), choro, forró, jazz e MPB embalam a programação. O Hypershow traz a apresentação de Mariana Aydar e o Noturno encerra a noite com Hamilton de Holanda.

A Bahia vem para Minas no show de Mariana Aydar. A cantora reuniu uma multidão em uma apresentação no Pelourinho, em Salvador. No repertório, a musicalidade nordestina, como o forró, arrasta pé e o xote. O evento foi gravado pela TVE Bahia e é exibido pela primeira vez em Minas Gerais, através de uma parceria entre as emissoras públicas dos dois estados. Comandado por Luiz Flávio Lima, o Hypershow com Mariana Aydar vai ao ar às 17h.

Um dos grandes mestres do bandolim, Hamilton de Holanda é destaque do Noturno. O artista, premiado no Grammy Latino, esteve em Belo Horizonte para o Festival BB Seguros de Jazz e Blues. A Rede Minas acompanhou o evento e mostra, em um programa inédito, a apresentação de Hamilton com muito choro, jazz e outros gêneros.  O Noturno, apresentado por Túlio Mourão, vai ao ar às 23h30.

Hypershow
18/7, às 17h
Apresentação: Luiz Flávio Lima
Show Mariana Aydar (parceira com a TVE Bahia)

Noturno
18/7, às 23h30
Apresentação: Túlio Mourão
Show Hamilton de Holanda

A Rede Minas integra a Empresa Mineira de Comunicação, vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Confira aqui a seleção preparada pela FAOP.

                                                                                              Foto: Filipe Barboza/FAOP

Com o objetivo de despertar o interesse de crianças e jovens para o universo da literatura nesse momento de isolamento social, a Biblioteca Murilo Rubião da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) preparou uma lista com dez canais de histórias infantis na internet. Confira a seleção abaixo. 


1 - Fafá conta histórias
Canal criado em 2015 por Flávia Scherner, mais conhecida como Fafá, uma contadora que usa técnicas para contar histórias para crianças separando-as por temas. O destaque vai para o segmento “histórias de empoderamento”, com contos sobre autoaceitação, autoestima e igualdade, e que explicam quem foram figuras importantes, como Malala Yousafzai, Frida Kahlo e Rosa Parks.


2 - Varal de histórias
O canal é comandado pela atriz e contadora Juçara Batichoti. Ela usa fantoches, fantasias e até chama convidados para ajudar em seus vídeos. O projeto traz a leitura de livros atuais, fábulas clássicas e até tutoriais de como reproduzir alguns dos fantoches em casa para que as crianças também possam contar histórias.


3 - Mãos aventureiras
Esse canal foi criado pela professora Carolina Hessel para suprir a lacuna existente na internet de contação de histórias para crianças com limitações. Nele, as histórias são contadas na Língua Brasileira de Sinais (Libras). Cada história é escolhida de acordo com a época e, entre a lista de livros que já foram utilizados, estão “Adelia”, de Jean-Claude Alphen, “Carona na Vassoura”, de Julia Donaldson e Axel Scheffler, e “O presente do Saci”, de Lalau e Laurabeatriz.


4 - Historinhas para acordar
“Historinhas para acordar” é um canal de contação de histórias infantis, fábulas, dicas, brincadeiras e muito mais.


5 - Marina Bastos
A atriz Marina Bastos comanda o canal com leitura e narração de histórias. Alguns dos vídeos são acompanhados pelo músico Ricardo Ferri, que ajuda na narrativa fazendo sons e tocando canções.


6 - O baú da Camilinha
O projeto “O baú da Camilinha” produz um conteúdo pensado para que as famílias entrem no mundo da imaginação, através de músicas, brincadeiras e muitas histórias.


7 - Um canto que conta
O canal traz histórias cantadas para ver e ouvir, além de cantigas de diversas partes do mundo. O conteúdo é produzido pelo músico Cristiano Gouveia.


8 - Cordel animado
“Cordel animado” é um projeto integrado pela poeta Mariane Bigio e sua irmã, a musicista Milla Bigio, que apresenta contações de cordéis infantis com música e sonoplastia. Os textos são de autoria de Mariane Bigio e trabalham temas educativos, buscando promover a valorização da literatura de cordel e o apreço pela leitura, sempre mesclando a diversão ao aprendizado.


9 - Carol Levy
A cantora e comunicadora Carol Levy reproduz contos infantis, clipes musicais e curiosidades. Algumas das histórias trazem ilustrações feitas pelas crianças que acompanham o canal.


10 - Na corda bamba
O canal do blog de literatura infantil “Na corda bamba” realiza narrações de histórias e dicas de livros.

Live do violeiro acontece neste sábado (18/7), a partir das 21h

O violeiro Chico Lobo, considerado mestre das notas choradas, compositor de obras que destroem qualquer preconceito musical, se apresenta neste sábado (18/7), às 21h, em mais uma live do Mesa Brasil Sesc em parceria com o #ARteSalva. A transmissão acontece pelo canal do artista no YouTube.O violeiro Chico Lobo, considerado mestre das notas choradas, compositor de obras que destroem qualquer preconceito musical, se apresenta neste sábado (18/7), às 21h, em mais uma live do Mesa Brasil Sesc em parceria com o #ARteSalva. A transmissão acontece pelo canal do artista no YouTube.

Mineiro natural de São João Del Rei, Chico Lobo já foi recebido em palcos do Brasil e do mundo, transportando aos espetáculos o ambiente étnico cultural de festa e celebração – contexto caipira – conectado à atualidade.

Nessa live, Chico Lobo promete ao público um belo passeio pelo melhor de seu repertório, com músicas como No Braço Dessa Viola; Zóio Preto Matador; a moda Maria, feita em homenagem à Maria Bethânia, que a gravou no álbum do violeiro Viola de Mutirão – do Sertão ao Mundo, além de antecipar algumas inéditas, que estarão em seu próximo álbum, Alma e Coração.

Durante a apresentação, é disponibilizado um QR Code para que o público possa fazer doações a artistas e profissionais da Cultura e Turismo de Minas Gerais em situação de vulnerabilidade social. A ação integra o movimento #ARteSalva, iniciativa do Governo de MG e Sesc em Minas, ao lado de mais de 60 parceiros da iniciativa privada e sociedade civil, para apoio a profissionais da Cultura e Turismo mais impactados pela pandemia.

As doações ao #ARteSalva dentro da ação desta live também podem ser feitas clicando AQUI.

Sobre o #ARteSAlva
Desde o seu lançamento, o #ARteSalva arrecadou 53 toneladas de alimentos, distribuindo 52,4 toneladas para 182 entidades, beneficiando 106,3 mil pessoas. O movimento reúne uma série de ações de auxílio às cadeias produtivas da Cultura e do Turismo por meio de articulação e reforço logístico a campanhas de arrecadação de doações, prestação de informações sobre acesso a políticas públicas, linhas de crédito, ações de capacitação, lançamento de editais e outras atividades.

A ideia é, a partir do diálogo e esforço conjunto de diversos segmentos, auxiliar, com suporte emergencial, profissionais e comunidades que se encontram em maior vulnerabilidade, como artistas de rua, técnicos, artesãos, guias de turismo, garçons, artistas, músicos, circenses, quilombolas, indígenas, ciganos e demais povos e comunidades tradicionais.

Para apoiar a coleta, o armazenamento e a distribuição de doações de diversas campanhas voltadas às cadeias produtivas da Cultura e do Turismo, o #ARteSalva conta com a parceria do Sesc em Minas, por meio do Mesa Brasil Sesc. O programa possui equipe técnica e operacional qualificada para planejar a logística e executar a retirada e a distribuição das doações, além do acompanhamento e monitoramento das ações.

Lives Mesa Brasil Sesc
Desde o início da pandemia, em março, o Mesa Brasil Sesc já participou de 39 lives musicais e teatrais, de nomes como Alexandre Pires, Sérgio Reis, Marcos e Belutti, Bela Gil, Toquinho, Wilson Sideral, Diogo Nogueira e do ator Marcelo Cerrado, entre outros. Esses encontros já arrecadaram mais de 630 toneladas de alimentos e quase R$ 300 mil em dinheiro. As doações são direcionadas às instituições sociais, como creches, instituições de longa permanência (ILPI), hospitais, orfanatos, entre outras, cadastradas no programa. As doações em dinheiro são revertidas em cestas básicas.

Live: Chico Lobo
Data: 18/07
Horário: 21h
Transmissão: https://www.youtube.com/chicolobooficial

Premiação contemplará 20 filmes inéditos e finalizados, produzidos em condição de isolamento social, contando com uma estrutura mais simplificada de produção.

 

As inscrições para o "6º Prêmio BDMG Cultural / FCS de Curta-Metragem de Baixo Orçamento" estão abertas a partir do dia 25 de junho.Esta edição foi adaptada para uma nova modalidade de execução diante da situação de enfrentamento da Covid-19, e propõe a temática norteadora Instante Suspenso: narrativas de um tempo de isolamento, buscando novas reflexões sobre os desafios do tempo presente e retratos históricos deste momento. O Edital tem como objetivo premiar e estimular a cadeia produtiva voltada para profissionais independentes do cenário audiovisual mineiro, e integra o Projeto Arte Salva, iniciativa do Governo de Minas Gerais e Sesc em Minas, ao lado de mais de 60 parceiros, que reúne uma série de ações de apoio às cadeias produtivas da Cultura e do Turismo.

Os candidatos devem fazer a inscrição de um curta-metragem inédito e finalizado, produzido em condição de isolamento social, contando com uma estrutura mais simplificada de produção – as filmagens podem ser feitas inclusive por aparelhos celulares. A nova edição aumenta o número de curtas-metragens premiados para 20, com premiação no valor de R$ 6.000,00 cada e duração máxima de 10 minutos.

A decisão de conceder o prêmio a obras já finalizadas tem o objetivo de encurtar o tempo de produção – estimulando a criação de filmes mais exequíveis para a realidade de quarentena e também acelerando o processo do recebimento do recurso disponível para a ação.

"O Edital de curtas-metragens de baixo orçamento está em sua 6ª edição, e entendemos - BDMG Cultural e FCS - que era preciso adapta-lo à realidade do momento e, mais do que isso, refletir sobre ela. É uma oportunidade não somente de ampliar a participação de produtores de audiovisual em relação a edições anteriores, mas também de produzir um registro histórico e artístico do tempo de isolamento social e crise sanitária que estamos vivendo em 2020", ressalta Gabriela Moulin Mendonça, diretora-presidente do BDMG Cultural. 

Para Eliane Parreiras, presidente da Fundação Clóvis Salgado, o novo formato do Edital será fundamental para fomentar a cadeia produtiva do audiovisual e realizadores mineiros em tempos profissionalmente incertos como vivemos agora. “Buscamos criar novos modelos de produção e formas de interação em toda a programação do Cine Humberto Mauro e nos editais de fomento ao audiovisual, de acordo com a realidade social de isolamento. É necessário torna-los acessíveis, com o intuito de estimular, apoiar e desenvolver o setor e as produções independentes do cenário audiovisual”, destaca.

Inscrições e seleção

Poderão concorrer ao 6º Prêmio BDMG Cultural / FCS de Curta-Metragem de Baixo Orçamento como proponentes apenas pessoas jurídicas, incluindo MEI, cujos sócios ou responsáveis legais sejam profissionais do setor audiovisual residentes em Minas Gerais. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas exclusivamente a partir do preenchimento de formulário online, cujo link estará disponível no site do BDMG Cultural (www.bdmgcultural.mg.gov.br) e da FCS (www.fcs.mg.gov.br). Os proponentes poderão inscrever apenas uma proposta cada, e devem anexar ao formulário a documentação solicitada no Edital.

A análise e seleção das propostas inscritas serão feitas por uma Comissão de Seleção, especialmente indicada para esse fim, pelo BDMG Cultural e pela FCS. O julgamento terá como critérios de avaliação as propostas estéticas e conceituais que utilizem criativamente de meios de produção a baixo custo; a relevância conceitual; a inovação; o impacto social e cultural; e a pertinência ao tema proposto.

Todos os 20 filmes premiados serão exibidos em plataformas on-line e em mostras gratuitas e presenciais no Cine Humberto Mauro. As exibições presenciais serão realizadas tão logo as instruções para o enfrentamento do Covid-19 determinarem os protocolos sanitários para a realização segura de tal atividade.

Acessibilidade

Como proposta de acessibilidade, será lançada uma versão com audiodescrição do Edital. As versões acessíveis dos 20 curtas-metragens selecionados serão disponibilizadas em plataformas on-line, ampliando o acesso ao conteúdo.

História do Prêmio

Criado em 2013, o Prêmio é uma parceria entre a FCS e o BDMG Cultural, que visa incentivar a produção audiovisual em Minas Gerais ao oferecer aos realizadores a possibilidade de desenvolver novas propostas estéticas e conceituais que utilizem ferramentas tecnológicas de baixo custo e fácil acesso para sua produção. O Prêmio nasceu com o objetivo de complementar o estímulo à cadeia produtiva do audiovisual pela FCS, com apoio à produção, que se juntou à difusão, promoção e formação já incorporados na atuação do Cine Humberto Mauro e das atividades formativas do BDMG Cultural. Ao logo das últimas cinco edições o Prêmio reconheceu realizadores mineiros e viabilizou curtas-metragens que foram premiados em festivais nacionais e internacionais e tiveram diálogo com o FestCurtas BH.

A Fundação Clóvis Salgado é uma instituição vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). O BDMG Cultural integra o Circuito Liberdade.

Documentário de Guilherme Reis, produzido em diversos países, é atração da Faixa de Cinema

Helena Antipoff é sinônimo de educação. Os seus trabalhos são conhecidos dentro e fora do país, e sua história é revelada no filme “Entre mundos”, de Guilherme Reis. Na obra, ele resgata a vida da psicóloga e educadora russa. Na bagagem, momentos históricos importantes, como a primeira guerra mundial, e estudos e trabalhos nos maiores centros de pesquisa do mundo. A produção, registrada em quatro países, foi lançada no ano passado e é exibida, nesta sexta (17), na Faixa de Cinema, da Rede Minas. O documentário traz uma viagem à história e ao legado da russa que adotou o Brasil como lar.Helena Antipoff é sinônimo de educação. Os seus trabalhos são conhecidos dentro e fora do país, e sua história é revelada no filme “Entre mundos”, de Guilherme Reis. Na obra, ele resgata a vida da psicóloga e educadora russa. Na bagagem, momentos históricos importantes, como a primeira guerra mundial, e estudos e trabalhos nos maiores centros de pesquisa do mundo. A produção, registrada em quatro países, foi lançada no ano passado e é exibida, nesta sexta (17), na Faixa de Cinema, da Rede Minas. O documentário traz uma viagem à história e ao legado da russa que adotou o Brasil como lar.

O cineasta Guilherme Reis foi além da herança de Helena Antipoff, que perdura até hoje em livros, estudos e instituições. O diretor resgata o difícil passado da mulher que nasceu no fim do século XIX, viveu guerras, morou em diversos países, enfrentou a barreira machista da ciência, fez difíceis escolhas em busca de ideais e revolucionou a educação.

A produção contou com depoimentos de familiares e grandes estudiosos do mundo, como o diretor Laboratório de Psicologia do Desenvolvimento e Educação Infantil da Sorbonne, Olivier Houdé, e a diretora do Centro de Documentação e Pesquisa Helena Antipoff, Regina Helena Campos. O filme, que ainda passa por festivais, foi selecionado para a criação do acervo de Helena Antipoff no Museu da Diáspora Russa, em Moscou, e é disponível ao público no Museu Helena Antipoff, em Ibirité. A produção foi uma iniciativa da Fundação Helena Antipoff, vinculada à Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais. 

O filme “Entre Mundos - Vida e obra de Helena Antipoff”, de Guilherme Reis, vai ao ar na Faixa de Cinema, da Rede Minas, nesta sexta (17/7), às 23h30.

A Rede Minas integra a Empresa Mineira de Comunicação, vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Foto: Divulgação

Lançamento faz parte do projeto #PalacioEmSuaCompanhia e será neste sábado, 27/06, pelo Facebook e Instagram.

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Isolamento social, instabilidade emocional, dificuldades financeiras, mudança de rotina, violência racial, recorde de mortes, silêncios e incertezas. PRESENTE.

Foi pensando nessa metamorfose de sensações coletivas que a Cia de Dança Palácio das Artes (CDPA) criou o último vídeo da Trilogia do Afeto, série que integra o projeto Palácio em sua Companhia, da Fundação Clóvis Salgado. Esse evento possui correalização da Appa – Arte e Cultura.

A série da CDPA foi iniciada em 29 de abril, para comemorar o Dia Internacional da Dança, com o vídeo Abraço. Em maio, foi a vez de estrear o vídeo A Saudade. Agora, no dia 27 de junho (sábado), será lançado, nas mídias digitais da Fundação Clóvis Salgado, o vídeo Presente, que encerra a Trilogia do Afeto.

“O Abraço simbolizou a questão mais urgente naquele momento, pois o toque foi a primeira coisa que nos foi retirada. Já no segundo momento, fomos para o isolamento. Por isso, o tema saudade. Agora, a trilogia se encerra com o vídeo Presente, trazendo um posicionamento de presença, de resistência e de fala, que evoca o que precisa ser mostrado e transformado”, revela Cristiano Reis, diretor da Cia. de Dança Palácio das Artes. 

Abraço e A Saudade trazem similaridades estéticas fundamentadas na delicadeza e na esperança para retratar questões como a solidão e a falta de perspectiva. Já o vídeo Presente, em certa medida, rompe com esse caminho estético ao apresentar uma obra mais direta e densa, embora Cristiano Reis ressalte que, assim como nos vídeos anteriores, Presente é também uma evocação à esperança.

“Presente chega em um momento no qual as pessoas estão saturadas do confinamento e desejando voltar à “vida normal”, mas, ao mesmo tempo, tendo a consciência da necessidade de continuarmos o distanciamento social como forma de prevenção e cuidados de cada um para com todos. Além disso, o vídeo retrata a nossa atualidade marcada por acontecimentos sociais de violência. Naturalmente, o artista vai trazer essas questões densas para seu corpo e sua arte, tentando expressar o que as pessoas estão sentindo. Por isso, este vídeo é uma forma de dar voz coletiva e ser um grito silencioso na busca de resistência e de fé”, observa Cristiano.

 Presente é uma criação coletiva que reúne 20 bailarinos da Cia. de Dança Palácio das Artes. Cada artista gravou sua participação da própria casa, cumprindo o distanciamento social. A trilha sonora é assinada por Dan Maia e traz sons, ecos, silêncios, ruídos, frases dos bailarinos interpretadas por Leandro Garcia, além de pequenos trechos de poemas contemporâneos escritos por Sérgio Vaz, Cláudia Lobo, Julia Panadés e Mariângela Caramati. As declamações ficaram a cargo de Garcia, Caramati e Lobo.

#PALÁCIOEMSUACOMPANHIA

A diversidade cultural do Palácio das Artes encanta o público mineiro há décadas. Agora, no período de isolamento social, o propósito é levar cultura a cada um, no aconchego de casa! Desde o dia 3 de abril, a Fundação Clóvis Salgado realiza o projeto Palácio Em Sua Companhia, que leva ao público diariamente a arte dos Corpos Artísticos (Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Coral Lírico de Minas Gerais e Cia. de Dança Palácio das Artes), dos alunos e professores do Cefart, das Artes Visuais e do Cinema, por meio do Facebook, Instagram e YouTube.

Cia de Dança Palácio das Artes

Do corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é reconhecida como uma das mais importantes companhias do Brasil e é uma das referências na história da dança em Minas Gerais. Foi o primeiro grupo a ser criado, em 1971, com a incorporação dos integrantes do Ballet Minas Gerais e da Escola de Dança, ambos dirigidos por Carlos Leite – que profissionalizou e projetou a Companhia nacionalmente. O Grupo desenvolve hoje um repertório próprio de dança contemporânea e se integra aos outros corpos artísticos da Fundação – Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Coral Lírico de Minas Gerais – em produções operísticas e espetáculos cênico-musicais realizados pela Instituição ou em parceria com artistas brasileiros. A Companhia tem a pesquisa, a investigação, a diversidade de intérpretes, a cocriação dos bailarinos e a transdisciplinaridade como pilares de sua produção artística. Seus espetáculos estimulam o pensamento crítico e reflexivo em torno das questões contemporâneas, caracterizando-se pelo diálogo entre a tradição e a inovação.

Com o intuito de amenizar os efeitos do distanciamento social, iniciativa valoriza o hábito da leitura para pessoas com 60 anos ou mais e oferece acervo digital com mais de 20 mil e-books

Desde o início das medidas de isolamento decretadas para conter a disseminação da pandemia de Covid-19 no estado, a Biblioteca Pública de Minas Gerais tem apostado em uma programação diversificada em ambiente virtual. O foco, desta vez, são pessoas com 60 anos ou mais, para que elas aproveitem, no conforto de casa, o universo da Literatura. O Clube de Leitura 6.0 é voltado exclusivamente para pessoas idosas e que celebra a literatura e seus mais variados gêneros.Desde o início das medidas de isolamento decretadas para conter a disseminação da pandemia de Covid-19 no estado, a Biblioteca Pública de Minas Gerais tem apostado em uma programação diversificada em ambiente virtual. O foco, desta vez, são pessoas com 60 anos ou mais, para que elas aproveitem, no conforto de casa, o universo da Literatura. O Clube de Leitura 6.0 é voltado exclusivamente para pessoas idosas e que celebra a literatura e seus mais variados gêneros.

A parceria é firmada entre Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas (SEBP), com o apoio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas de Gerais (Sedese), por meio da Coordenadoria Estadual de Políticas para a Pessoa Idosa (CEPID) e Sistema Estadual de Redes em Direitos Humanos (SER-DH). Serão promovidos momentos de leitura virtual a fim de contribuir para que o distanciamento social seja mais agradável e sadio. Os interessados podem fazer a inscrição por meio de preenchimento de formulário online.

O Clube da Leitura 6.0 é uma iniciativa do Observatório do Livro e da Leitura, fundação privada que mantém 100 Clubes de Leitura em 20 localidades no estado de São Paulo, que já trocou as práticas habituais pelas conversas online. E com o Clube de Leitura 6.0, vem agora partilhar tal experiência com os municípios mineiros, oferecendo, também em formato virtual, o acesso gratuito a uma biblioteca digital com acervo de qualidade constituído por 20 mil e-books. Dessa forma, os participantes são incentivados a ler, de onde estiverem, usando o celular, tablet ou computador. A interação também é feita pelas redes sociais WhatsApp e Facebook.

Para quem apresenta alguma dificuldade para ler sozinho e não quer ficar de fora da “Quarentena Literária”, como foi batizada a iniciativa, é possível, ainda, ouvir os audiolivros do projeto, que podem ser acessados por meio de uma biblioteca sonora, e, assim, se tornar membro do Clube de Leitura do Audiolivro, também gratuito. Sempre a partir de uma lista básica de obras preparada pelos curadores do projeto e com acompanhamento de mediadores, os participantes podem sugerir e votar em seus e-books prediletos.

Segundo o presidente do Observatório, Galeno Amorim, a parceria representa um avanço, pois, para ele, é muito importante propiciar entretenimento de qualidade e interação para ajudar os mais velhos a lidarem com o confinamento ao qual estão obrigados pela pandemia. O que é recíproco para o Governo do Estado de Minas Gerais, pela possibilidade da prática do distanciamento social de forma segura e lúdica.

A diretora do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas da Secult, Alessandra Gino, destaca que a ação cumpre um papel importante para a formação de novos públicos. “A partir da parceria do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas com o Clube de Leitura 6.0 podemos levar a leitura para outros municípios do Estado. Assim, podemos ampliar nossa atuação no interior e garantir que as pessoas acima de 60 anos também possam ter acesso ao universo do conhecimento, com a segurança de estarem em casa”, pontua Alessandra.

O coordenador Estadual dos Direitos para Pessoa Idosa, Rodrigo Marques da Costa, reforça que nesse tempo de pandemia, onde o isolamento de pessoas idosas se tornou obrigatório, a ação vai contribuir consideravelmente para a melhoraria da qualidade de vida desta população.

A Biblioteca Pública Estadual é um equipamento da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte.

Número representa aumento de 30% em relação a 2019.

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A busca pela formalização das atividades turísticas bateu recorde em Minas Gerais: em maio deste ano, passou de 10 mil o número de empresas e prestadores de serviços mineiros registrados no Cadastur, sistema do governo federal para pessoas físicas e jurídicas que atuam no setor do turismo. Isso representa um aumento de quase 30% em relação ao mesmo mês em 2019, quando a quantidade de cadastros era de 7.849. Representam também 9,69% das empresas cadastradas em todo o país.

As informações são do relatório da Diretoria de Capacitação e Qualificação (DCQ) da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), elaborado mensalmente para acompanhar a evolução dos cadastros de prestadores de serviços turísticos no estado. O número de cadastros é referente às 15 atividades previstas na Lei Geral de Turismo. Entre aquelas que mais registraram crescimento no Cadastur em maio deste ano estão as de Restaurante, Cafeteria, Bar e Similares (82,38%); Casa de Espetáculo (158,33%); e Empreendimentos de Entretenimento, Lazer e Parque Aquático (233,33%).

Para a superintendente de Políticas do Turismo da Secult, Flávia Ribeiro, o crescimento é positivo, pois representa um maior número de empresas mineiras em operação de acordo com a legislação vigente, sendo também um reflexo da crise causada pela Covid-19, pois o registro no Cadastur é um dos critérios para acesso a linhas de crédito do setor, a exemplo do Fundo Geral do Turismo (Fungetur). “Desde março começamos a registrar maior procura pela formalização e observamos que esse aumento considerável nos cad

Vantagens do Cadastur
Além do acesso a linhas de crédito junto a bancos oficiais com recursos do Fundo Fungetur – em Minas, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) – outros benefícios de ter registro no Cadastur são oportunidades de qualificação por meio dos projetos oferecidos pelo MTur; possibilidades de negócios e acesso a mercados nacionais e internacionais; credibilidade pela formalização e operação de acordo com a legislação brasileira; e informações e apoio por meio de um ambiente de negócios on-line restrito aos prestadores que estão com o cadastro regular.

Como fazer o registro
Para o registro no Cadastur, processo que é gratuito e digital, é necessário pertencer a uma das 15 atividades cadastráveis junto ao MTur, sendo sete obrigatórias e oito de cadastro opcional. As obrigatórias são acampamento turístico; agência de turismo; guia de turismo; meio de hospedagem; organizadora de eventos; parque temático; e transportadora turística. As atividades opcionais, de acordo com o MTur, são: casa de espetáculos e equipamentos de animação turística; centro de convenções; empreendimento de entretenimento e lazer & parque aquático; locadora de veículos para turistas; empreendimento de apoio ao turismo náutico e à pesca desportiva; prestador especializado em segmentos turísticos; prestador de infraestrutura de apoio para eventos; restaurante, cafeteria, bar e similares.

A Secult é responsável pela análise e homologação do processo de cadastro em MG. O certificado fica disponível no cadastro do empreendimento com validade de dois anos; para guias de turismo, o registro tem validade de cinco anos. Para solicitar o cadastro, clique AQUI. Outras informações podem ser obtidas diretamente no site do Cadastur: https://cadastur.turismo.gov.br/

Documento apresentado pelo OTMG servirá de base para a Rede Brasileira de Observatórios.

Reprodução RBOT

Quase todos os estados do país estiveram representados durante o 4º Encontro da Rede Brasileira dos Observatórios de Turismo (RBOT), promovido nos dias 8 e 9/7 pelo Observatório do Turismo de Goiás. O encontro, que reuniu 34 pesquisadores por videoconferência, teve participação do Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG), que é coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult). O objetivo foi conectar os observatórios do turismo de diversas localidades e instâncias, discutir o papel dos mesmos no desenvolvimento do turismo e trazer conteúdos acerca de metodologias de pesquisa, novas fontes de dados e diferentes formas de governança para observatórios.

No evento, o OTMG apresentou o case do manual de metodologias de pesquisa em turismo para dar base à padronização dos métodos entre observatórios. A apresentação foi feita pela coordenadora do OTMG, Julia Boroni, que explicou os objetivos do manual de metodologias de pesquisa.

“O manual de metodologias de pesquisa em turismo constitui uma boa prática e tem o propósito de servir como base para a elaboração de um documento nacional de metodologias da RBOT, que pode ser um guia para novos observatórios. O manual mineiro possui linguagem simples e acessível e busca sensibilizar para a importância das pesquisas e da análise de dados, além de não demandar recursos financeiros e ajustes significativos de estruturas”, aponta Julia. A pesquisadora destaca ainda que, no caso de Minas Gerais, sua aplicação abre o canal de comunicação entre as Instâncias de Governança Regionais (IGRs), os municípios e o Observatório do Turismo. “Nesse sentido, as nossas metodologias agregaram, e muito, na disseminação de conhecimento acerca da pesquisa em turismo”, afirmou.

De acordo com a coordenadora do OTMG, a receptividade da apresentação pelos pesquisadores de outros estados foi positiva e a RBOT optou por usar o manual mineiro como base de futuras pesquisas. “Determinar um documento que indique metodologias em âmbito nacional contribui para o trabalho conjunto de pesquisa, amplia o alinhamento entre as entidades e ainda promove e fortalece a cultura da pesquisa em turismo. Assim, a construção do documento mineiro e o compartilhamento desse conhecimento contribuem para o crescimento da Rede Brasileira de Observatórios de Turismo”, concluiu Julia.

Para conhecer os estudos, pesquisas e publicações do Observatório do Turismo de Minas Gerais, clique AQUI.

Observatório do Turismo de Minas Gerais

O Observatório do Turismo de Minas Gerais é uma instância de pesquisa regulamentada pela Lei nº 22.765, de 20/12/2017, e pelo Decreto nº 47.526, de 06/11/2018, que tem como objetivo o monitoramento em rede da atividade turística no estado, o incentivo à inovação, à inteligência de mercado e o fomento à pesquisa acadêmica em turismo. Sua coordenação fica a cargo da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult).

Pelo Observatório já foram publicados diversos estudospesquisasboletins e artigos acadêmicos e outros conteúdos. Entre eles estão o “Documento Orientador para o Setor de Turismo de MG – Covid 19” e o “Relatório de Panoramas e Tendências para o Turismo em Minas Gerais”, material elaborado pela Secult com o objetivo de contribuir para o enfrentamento da crise pela cadeia turística, levando em consideração os cenários antes, durante e após a pandemia.

Atração, que comemora os 75 anos do músico, faz parte da programação do Diversão em Cena.

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A próxima edição on-line do “Diversão em Cena ArcelorMittal”, evento parceiro da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) no projeto #ARTeSalva, vai apresentar ao público infantil o musical “Raulzito Beleza: Raul Seixas para Crianças”. O espetáculo adapta os primeiros passos musicais do roqueiro baiano para a criançada. A transmissão ocorre neste domingo (28/6), às 16h, pelo Instagram (@diversaoemcena), Facebook e YouTube.

No enredo, a família de Raulzito não aceita que ele demonstre suas aptidões musicais. O sonho dos pais dele é que o garoto tenha alguma profissão tradicional. O pequeno Raul é surpreendido pela aparição do seu amigo imaginário, que viaja pelo tempo, conhece as maiores personalidades da história mundial e o incentiva à descoberta musical.

Parceria Arte Salva para doações

Durante as lives do “Diversão em Cena”, será disponibilizado um QR Code para que o público possa fazer doações a artistas e profissionais da Cultura e Turismo de Minas Gerais em situação de vulnerabilidade social. A ação integra o movimento #ARteSalva, iniciativa do Governo de MG e Sesc em Minas, ao lado de mais de 60 parceiros da iniciativa privada e sociedade civil, para apoio a profissionais da Cultura e Turismo mais impactados pela pandemia.

As doações ao #ARteSalva dentro da ação desta live do Diversão em Cena também podem ser feitas pelo link: https://bileto.sympla.com.br/event/65406

Diversão em Cena

Considerado o maior programa de formação de público para teatro infantil no Brasil e viabilizado por meio das Leis de Incentivo à Cultura Federal e Estaduais de Minas Gerais e São Paulo, o Diversão em Cena ArcelorMittal tem o objetivo de contribuir para a democratização da cultura e oferecer uma programação regular de qualidade. Ao longo da década, mais de 425 mil pessoas conferiram os mais de 1,3 mil espetáculos.

Foto: Junior Madriola

Espetáculo premiado ficará disponível de 17 a 24 de julho no YouTube

A Fundação Clóvis Salgado (FCS) vai exibir, dando sequência ao projeto #PalácioEmSuaCompanhia, pelo módulo Memória, mais uma produção com um de seus Corpos Artísticos realizada no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. Trata-se de um dos espetáculos mais premiados da Cia de Dança Palácio das Artes – Entre o Céu e as Serras, que estreou no ano 2000 e foi remontado em 2014. O vídeo ficará disponível no canal do YouTube da FCS, das 18h desta sexta-feira (17/7) até às 18h do dia 24/7.A Fundação Clóvis Salgado (FCS) vai exibir, dando sequência ao projeto #PalácioEmSuaCompanhia, pelo módulo Memória, mais uma produção com um de seus Corpos Artísticos realizada no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. Trata-se de um dos espetáculos mais premiados da Cia de Dança Palácio das Artes – Entre o Céu e as Serras, que estreou no ano 2000 e foi remontado em 2014. O vídeo ficará disponível no canal do YouTube da FCS, das 18h desta sexta-feira (17/7) até às 18h do dia 24/7.

Visto por mais de 30 mil pessoas, Entre o Céu e as Serras reúne diversas referências culturais do período barroco e da formação da identidade do povo mineiro, emolduradas por diversas tecnologias e linguagens contemporâneas, em diálogo permanente entre a tradição e a inovação.

Para Cristiano Reis, diretor da Cia de Dança Palácio das Artes (CDPA), o módulo Memória cumpre um importante papel público de democratizar o acesso à arte e, ao mesmo tempo, resgata historicamente um momento importante da CDPA. “A disponibilização digital do espetáculo é uma forma de dar oportunidade às pessoas que, por motivo de ordem econômica ou cultural, não conseguiram assistir ao espetáculo no teatro. E, ao promover esse acesso cultural, a Cia de Dança Palácio das Artes também resgata a sua própria história”, comemora Cristiano. 

Em 2014, a diretora do espetáculo, Cristina Machado, definiu a remontagem como algo singular. “É uma reimersão no início de um processo que começou em 2000. As questões conceituais que surgiram em torno da identidade e da experiência de mineiridade evoluíram ao longo destes anos. A estrutura, o conceito e a estética do espetáculo se mantêm, mas a dramaturgia é atualizada, como se fosse a leitura de um texto escrito por todos nós, que participamos da criação em 2000”, ressaltou Cristina.

Cristiano Reis, que na época da remontagem atuava como bailarino, conta que Entre o Céu e as Serras foi um marco na produção artística da Cia de Dança de Palácio das Artes: “O espetáculo foi realizado de forma colaborativa, em um processo no qual o bailarino deixou de ser apenas um intérprete para ser também pesquisador e coautor da obra. Durante o processo de criação, os bailarinos foram para as cidades históricas mineiras realizar uma pesquisa de campo dirigida pela professora Graziela Rodrigues. O intuito foi mergulhar na dimensão simbólica de Minas Gerais, explorando os elementos do barraco, como sons e cores, e as manifestações do sincretismo religioso, como o Congado e a Folia de Reis. O grupo também participou de debates e palestras com profissionais de outras áreas de conhecimento, que somaram muito ao projeto”, revela.       

A trilha sonora do espetáculo, assinada por Cláudia Cimbleris, combina sons orquestrais e música eletrônica. O figurino de Marco Paulo Rolla, vencedor de dois prêmios de melhor figurino em 2000, reflete as montanhas mineiras e o seu peso. Para isso, foram escolhidos trajes cor de ferrugem em uma modelagem que mistura cortes antigos com o estilo contemporâneo. Os bailarinos têm os cabelos modelados como se emergissem da lama e os corpos pintados com terra vermelha de Rio Acima.

Já o cenário, de Wanda Sgarbi, se apropria de elementos icônicos que remontam à cultura local. É o caso, por exemplo, do forro de bambu trançado presente nos tetos de habitações do interior de Minas, além de grãos típicos, como painzo e canjiquinha, utilizados no espetáculo de forma inusitada. A montagem conta, ainda, com a iluminação de Ney Matogrosso. 

Esse evento tem a correalização da Appa Arte e Cultura. 

A Fundação Clóvis Salgado é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

#PALÁCIOEMSUACOMPANHIA
A diversidade cultural do Palácio das Artes encanta o público mineiro há décadas. Agora, no período de isolamento social, o propósito é levar cultura a cada um, no aconchego de casa! Desde o dia 3 de abril, a Fundação Clóvis Salgado realiza o projeto PALÁCIO EM SUA COMPANHIA, que leva ao público diariamente a arte dos Corpos Artísticos (Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Coral Lírico de Minas Gerais e Cia. de Dança Palácio das Artes), dos alunos e professores do Cefart e demais atividades culturais, por meio do Facebook, Instagram, YouTube e Vimeo.

Foto: Paulo Lacerda /FCS 

Visibilidade e existência das pessoas LGBTQI+ ganha páginas da literatura mundial.

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Junho é o Mês do Orgulho LGBTI+. Esses trinta dias celebram a diversidade sexual das mais variadas formas, resgatando a memória daqueles que dedicaram a vida ao direito de existir e possibilitando um diálogo ainda maior sobre todas as nuances da sexualidade humana. A Literatura é, também, um campo fértil para produções que celebram a diversidade dos corpos em diferentes narrativas, ora com histórias bem humoradas, ora com relatos cruéis.

Para celebrar a data, assim como o Dia Internacional do Orgulho LGBTQI+ (comemorado no domingo (28/6), em homenagem aos protestos contra a repressão policial no bar Stonewall Inn, em Nova York, local frequentado pela comunidade LGBTQI+ na década de 1960) a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, equipamento da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) que integra o Circuito Liberdade, selecionou algumas das produções literárias LGBTQI+ que marcaram a literatura mundial.

Confira na lista abaixo:

Com amor, Simon (2018), de Becky Albertali
Nessa história que usa do tom bem humorado para retratar questões importantes, o leitor conhece Simon, um jovem adolescente gay. Aos 16 anos, o protagonista não conversa com ninguém a respeito de sua sexualidade. Mesmo se sentindo confortável consigo mesmo, ele não vê motivos para dar explicações aos outros. Após uma troca de e-mails com um menino misterioso chamado Blue, Simon começa a lidar com várias inseguranças. “Com amor, Simon” é uma obra escrita por Becky Albertali que questiona os padrões impostos na sociedade por meio de uma linguagem acessível e objetiva.

Me chame pelo seu nome (2018), de André Aciman
Durante o verão europeu, uma família recebe artistas e intelectuais de todos os lugares do mundo para temporadas de residências literárias. Em mais uma dessas recepções, o filho do casal, Elio, se encanta por Oliver, um recém chegado turista norte-americano. Mais velho, e com uma personalidade contagiante, o homem desperta muitos sentimentos em Elio. A narrativa de André Aciman conduz o leitor a um mundo repleto de emoções, sobretudo a respeito das paixões fulminantes que caminham ao lado da juventude.

O terceiro travesseiro (1998), de Nelson Luiz de Carvalho
Esse romance de Nelson Luiz de Carvalho é uma história baseada em acontecimentos reais e narra a trajetória de Marcus, jovem comum da classe média da cidade de São Paulo. Ao entender que o sentimento pelo melhor amigo, Renato, vai além da amizade, o rapaz entra em uma jornada repleta de desafios, quebrando paradigmas e que escancara a hipocrisia da sociedade. Nessa descoberta, Marcus também precisará encontrar um equilíbrio entre o que sente por seu amigo e o que a família e as outras pessoas esperam dele.

Uivo e outros poemas (1956), de Allen Ginsberg
Publicado em 1956, "Uivo" tornou-se no manifesto da "Geração Beat" norte-americana, fundando, também, a própria noção da contracultura nos Estados Unidos. Esse longo épico de Allen Ginsberg retrata as dores, as aventuras e as loucuras de toda uma geração, bem como a realidade homossexual do próprio escritor e de seus amigos. Com um dos mais impactantes e icônicos versos de abertura, Uivo traz a força e o orgulho para afirmar e exaltar o desejo gay.

Onde Andará Dulce Veiga? (1990), de Caio Fernando Abreu
Um jornalista sai à procura de Dulce Veiga, cantora de sucesso que desapareceu anos atrás. Em sua busca, o protagonista da história se vê obcecado pela filha de Dulce, uma cantora lésbica de uma banda punk. Usando dos recursos comuns aos romances policiais e de mistério, Caio Fernando Abreu leva o leitor ao submundo da agitada vida noturna de São Paulo, tendo o contexto da epidemia de HIV no fim da década de 1980. O relato do autor, como sempre, é repleto de emoções e simbologias, características marcantes de sua obra literária.

A Cor Púrpura (1982), de Alice Walker
Um clássico da literatura mundial, A Cor Púrpura, de Alice Walker, foi lançado em 1982 e levou Prêmio Putlizer, em 1983. A história fala da vida de Celie, uma mulher negra que vive no sul dos Estados Unidos e que sofre com as amarras do racismo e do machismo, mas que acaba vivendo um romance com Shug, uma mulher à frente do seu tempo e que ajuda Celie a se libertar da opressão. A obra também já foi adaptada para o cinema, se tornando uma das obras primas do famoso cineasta Steven Spielberg e consagrando a atriz Whoopi Goldberg como uma estrela de hollywood.

A Garota Dinamarquesa (2000), de David Ebershoff
A história de Lily Elbe, uma das primeiras transexuais da história a fazer a cirurgia de redesignação sexual em plena Europa na década de 1920, é contada no livro de David Ebershoff. No romance é possível acompanhar a transformação e o caminho de dificuldades que Elbe, que possui o apoio e suporte de sua então esposa, Gerda Wegener, vive em sua jornada de autoconhecimento.

Carmilla (1872), de Sheridan le Fanu
Um clássico da literatura Britânica e um marco na literatura gótica, Carmilla é um dos responsáveis por uma das criaturas mais recorrentes nas histórias de terror e fantasia, os vampiros. Há quem diga que esse clássico inspirou Bram Stoker a dar vida à “Dracula” (1897), o vampiro mais famoso da literatura. A história é narrada por Laura, uma jovem que vive isolada com seu pai e acaba se envolvendo com Carmilla, uma mulher misteriosa e que guarda segredos obscuros.

As vantagens de ser Invisível (1999), de Stephen Chbosky
O livro conta a história de Charlie, um adolescente que desabafa sobre a sua vida em cartas enviadas a um desconhecido. Por meio dos seus escritos, conhecemos os seus traumas, amores e amizades, como Patrick, que vive um romance com Brad, um garoto que faz parte da turma dos populares do colégio e que tem problemas em aceitar a sua sexualidade. Uma história que retrata a juventude de forma honesta e profunda criando uma trama instigante que leva o leitor a mergulhar no amadurecimento e nos aprendizados dos personagens.

Middlesex (2002), de Jeffrey Eugenides
Vencedor do prêmio Pulitzer em 2003, Middlesex é narrado por uma personagem hermafrodita que passou a vida acreditando ser uma menina, mas que por uma alteração genética desconhecida e rara, se descobre um menino na adolescência. O livro trata, em uma trama envolvente e cheia de mistérios, de questões ainda hoje vistas com preconceito e estranhamento, como identidade de gênero e descoberta da sexualidade.

Todas as obras citadas fazem parte do acervo da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. Por determinação do Governo do Estado, o atendimento ao público está suspenso, como medida preventiva no enfrentamento da pandemia de Coronavírus. Alguns dos livros citados, como “A cor púrpura” e “Carmilla”, estão disponíveis para acesso gratuito na Plataforma Domínio Público.

Ilusionistas ensinarão como fazer truques com o que você tem em casa; ação é da ArcelorMittal em parceria com o #ARteSalva

O Diversão em Cena ArcelorMittal Online, em parceria com o #ARteSalva, vai levar magia para toda a família, com os números do espetáculo “Mágica em Casa”. A transmissão será no domingo, dia 19 de julho, às 16h, pelo Instagram (@diversaoemcena), Facebook (Facebook.com/DiversaoEmCena) e YouTube (youtube.com/c/FundacaoArcelorMittal).O Diversão em Cena ArcelorMittal Online, em parceria com o #ARteSalva, vai levar magia para toda a família, com os números do espetáculo “Mágica em Casa”. A transmissão será no domingo, dia 19 de julho, às 16h, pelo Instagram (@diversaoemcena), Facebook (Facebook.com/DiversaoEmCena) e YouTube (youtube.com/c/FundacaoArcelorMittal).

Apresentado pela dupla de ilusionistas Henry e Klauss, o espetáculo mostra como a mágica pode acontecer a distância e até mesmo dentro de casa. Com o uso de tablets e outras tecnologias, Henry e Klauss desafiam o impossível e ensinam algumas experiências que ser feitas com objetos simples que são encontrados em casa.

Parceria #ARteSalva para doações
Durante as lives do “Diversão em Cena” é disponibilizado um QR Code para que o público possa fazer doações a artistas e profissionais da Cultura e Turismo de Minas Gerais em situação de vulnerabilidade social. A ação integra o movimento #ARteSalva, iniciativa do Governo de MG e Sesc em Minas, ao lado de mais de 60 parceiros da iniciativa privada e sociedade civil, para apoio a profissionais da Cultura e Turismo mais impactados pela pandemia.

As doações ao #ARteSalva dentro da ação desta live do Diversão em Cena também podem ser feitas clicando  AQUI.

Diversão em Cena
Considerado o maior programa de formação de público para teatro infantil no Brasil e viabilizado por meio das Leis de Incentivo à Cultura Federal e Estaduais de Minas Gerais e São Paulo, o Diversão em Cena ArcelorMittal tem o objetivo de contribuir para a democratização da cultura e oferecer uma programação regular de qualidade. Ao longo da década, mais de 425 mil pessoas conferiram os mais de 1,3 mil espetáculos.

Apresentação acontece no canal do Youtube nesta sexta, 26/6.

0b476d938abdef17093b0a8f0792a1c3 0 3A BETHOVEN FILARMONICA

A Filarmônica de Minas Gerais estreia, nesta sexta-feira (26/6), em seu canal no YouTube (www.youtube.com/filarmonicamg), a Terceira Sinfonia de Beethoven, com regência do maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular da Orquestra.

A "Sinfonia Eroica" é um marco fundamental na produção sinfônica do século XIX. Se, antes, o gênero sinfônico servia de entretenimento para a aristocracia, a Terceira Sinfonia de Beethoven apresenta-se como uma música para toda a humanidade. Escrita entre 1802 e o início de 1804, o compositor inspirou-se nos ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade da Revolução Francesa para criar a mais longa e complexa sinfonia escrita até então.

O título da Terceira era "Sinfonia grande, intitulada Bonaparte". Porém, quando Napoleão autoproclamou-se Imperador dos Franceses, em maio de 1804, Beethoven, decepcionado e enfurecido, apagou essa dedicatória com tanta força que rasgou o papel.

A Filarmônica de Minas Gerais tem disponibilizado todas as sextas-feiras, às 20h30, concertos gravados nos últimos anos, mas ainda inéditos. Os concertos podem ser assistidos no canal da Orquestra no YouTube, dentro da playlist Concertos em casa.

Este projeto é apresentado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e conta com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério da Cidadania e Governo Federal.

Municípios que visam ao repasse em 2022 já podem inserir dados na plataforma; notificações para ajustes já começaram a ser enviadas aos pleiteantes da verba em 2021.

Foto: Pixabay

Os municípios mineiros que pretendem solicitar o repasse de recursos do ICMS Turismo para o ano de 2022, conforme previsto na Lei 18.030/2009, já podem enviar as documentações referentes a 2020: está aberto, a partir de 13/7, o sistema do incentivo financeiro voltado exclusivamente para o desenvolvimento do turismo local e regional dos territórios do Estado. A ação é da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Neste momento, poderão ser enviadas informações sobre as ações turísticas executadas, sobre reuniões do Conselho Municipal de Turismo e sobre movimentações do Fundo Municipal de Turismo. O sistema pode ser acessado em www.icmsturismo.mg.gov.br e fica disponível até março de 2021.

Os benefícios de fazer parte do ICMS Turismo vão além dos recursos recebidos: para a superintendente de Políticas do Turismo da Secult, Flávia Ribeiro, os requisitos para a habilitação no programa já dão ao município a estrutura para ter uma gestão consolidada do turismo local. Entre eles estão a obrigatoriedade de ter uma política municipal de turismo elaborada e, no mínimo, em processo de implantação; possuir Conselho Municipal de Turismo constituído e em funcionamento regular e também um Fundo Municipal de Turismo (Fumtur) em operação e devidamente regulamentado.

“Os critérios utilizados direcionam o município para um planejamento assertivo do desenvolvimento do turismo local, que pode ser trabalhado de forma organizada e integrada, por envolver políticas públicas e fundo com verbas exclusivas para investimento e possibilitar a participação da sociedade civil e do próprio setor, por meio do Conselho. Para os municípios interessados em receber o repasse em 2022, é importante ter atenção às documentações e prazos para envio ao sistema até março de 2021”, aponta Flávia.

Notificação dos municípios pleiteantes

A Comissão Técnica do ICMS Turismo também deu início, nesta segunda-feira (13/7), ao processo de notificação dos municípios pleiteantes ao ICMS Turismo (ano referência 2019) para que eles complementem ou corrijam a documentação enviada em março de 2020. O objetivo é torná-los aptos ao recebimento dos repasses dos recursos do ICMS Turismo em 2021.

As notificações irão ocorrer por meio das Instâncias de Governança Regionais (IGRs) de forma gradativa e ao longo das próximas semanas. Os gestores municipais responsáveis receberão a mensagem de notificação da Comissão pelo e-mail cadastrado no sistema ICMS Turismo e os municípios terão o prazo de 10 dias corridos, após o recebimento, para realizar as correções no sistema, em cumprimento ao Decreto 45.403/2010.

Dúvidas podem ser enviadas para os emails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

ICMS Turismo

A Lei Estadual n.º 18.030/2009, visando a organização e o desenvolvimento turístico dos municípios mineiros, redistribuiu as cotas de repasse financeiro do ICMS e do IPI, contemplando o setor do turismo. Assim, a criação de um critério de repasse financeiro, denominado ICMS Turismo, fortaleceu a política pública para o desenvolvimento da gestão turística nos municípios mineiros.

O ICMS Turismo atua como motivador e catalisador de ações, visando estimular a formatação e implantação, por parte dos municípios, de programas e projetos voltados para o desenvolvimento turístico local e regional, em especial os que se relacionam com as políticas para o turismo dos governos Estadual e Federal.

Para ter direito ao repasse, o município deverá, anualmente, se enquadrar nos seguintes critérios obrigatórios:

• Participar de uma Instância de Governança Regional (IGR) certificada pela Secult, nos termos do Programa de Regionalização do Turismo no Estado de Minas Gerais;

• Ter uma política municipal de turismo elaborada e em implementação;

• Possuir Conselho Municipal de Turismo (Comtur), constituído e em regular funcionamento;

• Possuir Fundo Municipal de Turismo (Fumtur), constituído e em regular funcionamento.

Responsável por um estilo único, escritor se inspirou na oralidade sertaneja para contar suas narrativas.

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Em 27 de junho de 1908, nascia, em Cordisburgo, um dos maiores escritores brasileiros do século XX, Guimarães Rosa. Diplomata, novelista, romancista, contista e médico, esse mineiro foi responsável por revolucionar a literatura brasileira, criando um vocabulário próprio ao narrar histórias ambientadas no sertão, especialmente o de Minas Gerais, enfatizando, também, temas nacionalistas e regionalistas, envoltos por uma linguagem inovadora, repleta de invenções, neologismos e expressões populares.

O escritor estreou na Literatura em 1929, com a publicação do conto “O mistério de Hihhmore Hall”, na extinta revista O Cruzeiro. Porém, antes de ser reconhecido na Literatura, formou-se em medicina em 1930. A profissão o levou para o interior do estado, onde teve seus primeiros contatos com a realidade do povo sertanejo. Em 1934 foi aprovado em um concurso para o Itamaraty e exerceu diversas funções diplomáticas no exterior como, por exemplo, cônsul do Brasil em Hamburgo, na Alemanha.

Desde a publicação de seu primeiro livro, Sagarana, em 1946, Guimarães Rosa despertou a atenção dos leitores para o jeito único de suas narrativas. A obra, que integra o acervo da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, dá início a todo o misticismo da saga sertaneja que o escritor mineiro iria aprofundar ao longo de sua carreira. Reunindo nove contos, Sagarana traz na oralidade, estilo muito comum de Guimarães Rosa, um universo à parte do sertão.

Estilo inovador

Para a diretora do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), Alessandra Gino, a publicação de Sagarana garantiu a Guimarães Rosa um lugar de destaque na literatura nacional. “Com o livro, Guimarães Rosa apresentava uma linguagem inovadora, repleta de regionalismos e simbologias do sertão que ele, sabiamente, transformou em histórias. Essa oralidade traduzida em páginas é de uma sensibilidade enorme e enriquece ainda mais as histórias contadas por ele”, destaca Alessandra.

Grande entusiasta de línguas, Guimarães Rosa estudou vários idiomas, como francês, alemão, inglês, espanhol, italiano, russo, latim e grego, o que acabou por influenciar suas experiências linguísticas ao longo do tempo. Seu mais célebre livro, Grande Sertão: Veredas, publicado em 1956, e que foi inspirado em uma viagem feita ao interior de Minas Gerais, reúne as interpretações míticas e a invenção de uma linguagem única para desvendar o sertão.

Representante do modernismo brasileiro, Guimarães Rosa criou uma literatura que bebeu da fonte da geração de 1930, oferecendo novas alternativas aos anseios dos criadores daquele período da arte brasileira. À própria maneira, ele introduziu novos vocábulos na língua portuguesa, dando outro significado à linguagem, que passou a cumprir uma função muito mais poética, elemento imprescindível para a interpretação das histórias do escritor, quase sempre repetindo o dialeto sertanejo.

Além de Sagarana (1946) e Grande Sertão: Veredas (1956), Guimarães Rosa publicou Corpo de Baile (1956), Primeiras Estórias (1962), Tutameia - Terceiras Histórias (1967). Das obras póstumas, foram publicadas Estas Estórias (1969), Ave, Palavra (1970) e Magma (1997). Em 1963, foi eleito para a Cadeira nº 2 da Academia Brasileira de Letras. Sua posse, porém, ocorreu em 16 de novembro de 1967.

Entre premiações recebidas ao longo da carreira, destacam-se o prêmio da Academia Brasileira de Letras em reconhecimento à coletânea de versos Magma (1936), o Prêmio Filipe d'Oliveira pelo livro Sagarana (1946). Já Grande sertão: Veredas recebeu o Prêmio Machado de Assis, do Instituto Nacional do Livro, o Prêmio Carmen Dolores Barbosa (1956) e o Prêmio Paula Brito (1957); Primeiras estórias recebeu o Prêmio do PEN Clube do Brasil (1963). O escritor faleceu em 19 de novembro de 1967, no Rio de Janeiro.

Semana Roseana

Tradicional evento realizado pelo Museu Casa Guimarães Rosa, equipamento da Secult, em Cordisburgo, a Semana Roseana ocorrerá em breve, desta vez em edição on-line, devido às restrições impostas pela pandemia. Trata-se de uma importante celebração à vida e à obra de Guimarães Rosa, reunindo diversas atividades artísticas e culturais.

Foto: Wikimedia commons

A partir de quinta-feira (16/7), unidades do Sesc em Montes Claros e Pouso Alegre começam a fazer a distribuição dos produtos arrecadados

Iniciativa do Governo de Minas Gerais e do Sesc em Minas, ao lado de mais de 60 parceiros da iniciativa privada e sociedade civil, o projeto #ARteSalva é um movimento articulado em prol dos profissionais da Cultura e do Turismo que têm sofrido os impactos da pandemia de Covid-19. Agora, é a vez dos povos tradicionais de Minas Gerais serem beneficiados por essa rede solidária.

A partir de quinta-feira (16/7), começam a chegar doações de cestas básicas para a cidade de Montes Claros, no Norte do estado.A unidade do Sesc no município vai receber 9.150 cestas básicas para fazer a distribuição para mais de 20 entidades. A escolha de cada instituição beneficiada ocorrerá de acordo com critérios de vulnerabilidade estabelecidos pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese). Já o Sesc em Pouso Alegre arrecadou, até o momento, 150Kg de alimentos e 110 unidades de produtos de higiene e limpeza. Esses produtos também serão distribuídos às instituições seguindo os critérios da Sedese.

Os materiais arrecadados serão destinados a comunidades como quilombolas, ciganos, circenses, artesãos e povos tradicionais do estado que estão em situação de vulnerabilidade durante a pandemia.

Sobre o #ARteSalva
O #ARteSalva reúne uma série de ações de auxílio às cadeias produtivas da Cultura e do Turismo, por meio de articulação e reforço logístico a campanhas de arrecadação de doações, prestação de informações sobre acesso a políticas públicas, linhas de crédito, ações de capacitação, lançamento de editais e outras atividades. O foco são profissionais e comunidades que foram muito impactados com a crise, como artistas de rua, técnicos, artesãos, guias de turismo, garçons, artistas, músicos, circenses, quilombolas, indígenas, ciganos e outros povos e comunidades tradicionais.

Para apoiar a coleta, o armazenamento e a distribuição de doações de diversas campanhas voltadas às cadeias produtivas da Cultura e do Turismo, o #ARteSalva conta com a parceria do Sesc em Minas, por meio do Mesa Brasil Sesc. O programa possui equipe técnica e operacional qualificada para planejar a logística e executar a retirada e a distribuição das doações, além do acompanhamento e monitoramento das ações.

Desde o seu lançamento, o #ARteSalva arrecadou 53 toneladas de alimentos, distribuindo 52,4 toneladas para 182 entidades, beneficiando mais de 106 mil pessoas. Interessados em participar podem colaborar de diversas formas. Doações em espécie podem ser feitas on-line, por meio do Mesa Brasil Sesc. Para isso, basta apontar a câmera do celular para o QR Code no site da Secult ou acessar este link.

Já doações de roupas podem ser feitas diretamente na sede do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), em Belo Horizonte: Av. Cristóvão Colombo, 683, Funcionários. Doações de materiais de limpeza e higiene pessoal devem ser feitas no Sesc em Minas em Belo Horizonte, que fica na Av. do Contorno, 525, Centro.

Live apresentou ao público esclarecimentos sobre as diversas formas de financiamento por meio de cooperativas em Minas Gerais.

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Como as pequenas e micro empresas dos setores de turismo e cultura podem ter acesso a financiamentos junto às cooperativas de crédito espalhadas por Minas Gerais? Essa foi uma das perguntas respondidas na live “Soluções Financeiras do Cooperativismo de Crédito”,da série #SecultAoVivo, realizada na manhã desta sexta-feira (26/6).

O encontro on-line, promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), foi transmitido ao vivo pela plataforma Google Meets e contou com a mediação da diretora de Apoio aos Pequenos Negócios e Cooperativismo da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (SEDE), Maria Eneila. Ela conduziu a troca de ideias entre o superintendente administrativo e financeiro do Sicoob Central Cecremge, Geraldo Martins, e o diretor-superintendente do Sicoob Central Credminas, Elson Rocha Justino.
O tema desta live foi definido após equipes técnicas da Secult identificarem a dificuldade de pequenos e micro empreendedores em conseguir acesso a linhas de crédito que auxiliam a manter a saúde financeira de suas empresas, principalmente em função da crise causada pela Covid-19.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, explica que também é parte do projeto #ARtesalva a prestação de informações sobre acesso a políticas públicas e linhas de crédito, tanto para empresas do turismo quanto para o setor da cultura. “As cooperativas de crédito são diferentes dos bancos tradicionais, por isso, podem ter taxas e prazos mais atrativos, oferecendo alternativas variadas para financiamento de pequenos negócios. Este evento vai trazer esclarecimentos a empreendedores do turismo e da cultura sobre as opções oferecidas pelas cooperativas presentes no estado”, diz.

Conteúdo
Durante a live, os convidados e a mediadora explicaram como funciona o cooperativismo de crédito e o que a modalidade de negócio representa para Minas Gerais. “Temos mais de 20% da população mineira envolvida com o cooperativismo, e isso mostra o quanto ele é forte no nosso estado. Quando as empresas e empreendedores trabalham coletivamente percebem vantagens como melhora na competitividade e maior visão e otimização de custos, por exemplo”, pontuou a mediadora Maria Eneila. Já Elson Rocha comentou que “o Estado enxerga o cooperativismo como instrumento de políticas públicas, e isso é muito importante. É bom ressaltar que é também um instrumento de apoio a todos os negócios e à economia de Minas Gerais”.

Geraldo Martins falou sobre os números do cooperativismo no mundo – 3 milhões de cooperativas que reúnem 1,2 bilhão de pessoas, sendo que as 300 maiores do mundo têm faturamento de 2,1 milhões de dólares. Além disso, ele apresentou as soluções financeiras e os benefícios que os pequenos e micro empreendedores têm de aderir à modalidade. “O atendimento é personalizado, as taxas de juros nas operações de crédito são as melhores, a garantia e a segurança são as mesmas dos bancos tradicionais, os recursos são alocados na região do cliente e as cooperativas garantem a participação de resultados”, explicou.

A subsecretária de Turismo da Secult, Marina Simião, em sua mensagem de agradecimento aos participantes da live, comentou sobre a importância de abrir a discussão do tema para que os empreendedores conheçam as oportunidades disponíveis. “É fundamental saber que há outras portas que se abrem para oferecer crédito para pequenas e micro empresas do turismo e da cultura. E a Secult está de portas abertas às cooperativas de crédito para pensar soluções, propostas, estratégias de aproximar os dois setores dessas possibilidades e para apresentar as demandas do turismo e da cultura para, quem sabe, pensar na criação de produtos específicos para empreendedores desses dois segmentos. Nossos esforços têm sido sempre no sentido de minimizar os impactos dessa crise e promover o diálogo entre as classes com muita clareza e transparência”, concluiu Marina.

A subsecretária aproveitou a fala, ainda, para convidar os participantes para a próxima live da #SecultAoVivo, que está prevista para o dia 3 de julho e será sobre a plataforma de produtos do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) para os setores do turismo e da cultura.

Iniciativa tem garantido a dignidade daqueles que estão mais vulneráveis à pandemia de Covid-19

Desde que foi readaptada para ser ponto de referência para pessoas em situação de rua, a Serraria Souza Pinto – espaço administrado pela Fundação Clóvis Salgado, que é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) – tem colhido bons resultados por meio dos projetos #ARteSalva e Canto da Rua Emergencial. A ação é articulada entre a Secult, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) e a Arquidiocese de Belo Horizonte.

Em funcionamento desde 13 de junho, o local tem oferecido alguns serviços para garantir dignidade àqueles que estão em situação vulnerável em meio à pandemia do Coronavírus. De lá até agora foram feitos 10.042 atendimentos, com uma média de 350 pessoas por dia. Foram oferecidos cerca de quatro mil banhos às pessoas, além de cerca de 20 mil lanches entregues e quase 200 animais de estimação atendidos.

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, os números refletem a solidariedade do povo mineiro e a força das parcerias. “As pessoas que estão recebendo atendimento na Serraria Souza Pinto nos lembram da importância de se pensar no outro em um momento tão desafiador. Esse projeto nos permitiu desenvolver uma grande rede articulada e solidária para garantir os direitos básicos da população em situação de rua, que muitas vezes é invisibilizada e merece toda dignidade e respeito”, pontua.

A secretária de Estado de Desenvolvimento Social, Elizabeth Jucá, reforça a importância do trabalho que tem sido feito e o impacto do acolhimento na população em situação de rua. “A Sedese vem atuando para garantir os direitos desta população. Hoje o espaço é referência e estamos muito satisfeitos com o trabalho neste momento delicado, especialmente para as pessoas já mais vulneráveis".

Solidariedade ampliada
Ao longo da reformulação, a Serraria Souza Pinto, por meio do Canto da Rua Emergencial, tem disponibilizado outros serviços que vão além de assistência emergencial. Profissionais foram destacados para assistir às questões sociais dos moradores, como documentos, denúncia a respeito de violência e explicações com relação a direitos humanos.

Nesse período, foram feitos 900 atendimentos socioassistenciais e 182 consultas e encaminhamentos pelo Ministério Público. Já a Defensoria Pública realizou 126 consultas e encaminhamentos, e o Sindicato dos Oficiais de Registro Civil de Minas Gerais (Recivil) atendeu cerca de 240 demandas de certidões e documentos, sendo que, deste total, foram emitidas 74 carteiras de identidade.

Para Fábio Júnior da Silva, de 38 anos, que vive nas ruas da cidade há dois anos, o Canto da Rua Emergencial resgatou sua dignidade e trouxe mais esperança para quem estava à mercê da pandemia. “O projeto, pra mim, é fantástico. Foi com carinho, amor, sentimento e grande humanidade que as pessoas enxergaram a gente. Nós, automaticamente, nos tornamos visíveis e estamos sendo muito bem cuidados”, destaca Fábio. Mineiro de Belo Horizonte, antes das medidas de isolamento social ele sobrevivia da venda de artesanato feito com sabão nas ruas da capital.

Fábio, que frequenta a Serraria todos os dias, celebra as melhorias na qualidade de vida das pessoas em situação de rua que a iniciativa tem proporcionado. “Vocês deram espaço para que nós fizéssemos daqui a nossa casa também. O projeto trouxe muitos benefícios para a gente, saúde, bem-estar, atendimento jurídico, assistência psicológica. Até atenção com nossos pets, que cuidam da gente e são cuidados por vocês aqui”, diz.

Diariamente, das 8h às 14hs, a população em situação de rua conta com serviços como lanche; banho e sanitários; troca de roupa; corte de cabelo e barba; atendimentos socioassistencial e jurídico; orientações e cuidados com saúde básica, saúde bucal e de prevenção à Covid-19; atendimento e cuidados à saúde dos pets; auxílio para emissão de certidões e documentação; e defesa e garantia de direitos. São admitidos grupos de 30 pessoas, que passam pela barreira sanitária onde casos sintomáticos são encaminhados imediatamente para atendimento.

Outras ações
O Canto da Rua Emergencial ainda se estende em outras ações pela cidade. Nesse período, foram hospedadas cerca de 140 pessoas e algumas delas, inclusive, reestabeleceram o vínculo familiar. Ainda permanecem hospedados 120 pessoas com a garantida de quatro refeições diárias, acompanhamento socioassistencial, promoção da saúde e direitos humanos.

Além disso, foram distribuídos cerca de 12 mil cafés da manhã, aos sábados e domingos, em regiões fora do hipercentro de Belo Horizonte. O projeto também já entregou 500 Kits Inverno, contendo uma barraca, um saco de dormir, um agasalho, dois pares de meia e uma mochila. A projeção é que, até o fim da ação, outros mil kits serão entregues à população de rua. Desde o início da ação, houve apenas sete encaminhamentos de casos suspeitos de Covid-19 entre os atendidos.

Sobre o #ARteSAlva
Iniciativa do Governo de Minas e Sesc em Minas, ao lado de mais de 60 parceiros da iniciativa privada e sociedade civil, o projeto foi lançado em 1º de junho. A ideia é criar uma rede de solidariedade e apoio aos profissionais da Cultura e Turismo, setores bastante impactados pela pandemia. O movimento reúne uma série de ações de auxílio às cadeias produtivas dos dois setores, por meio de articulação e reforço logístico a campanhas de arrecadação de doações, prestação de informações sobre acesso a políticas públicas, linhas de crédito, ações de capacitação, lançamento de editais e outras atividades.

Desde o lançamento, o #ARteSalva arrecadou 46,6 toneladas de alimentos, distribuindo 45,3 toneladas para 165 entidades, beneficiando 94 mil pessoas.

Saiba mais:

Projeto Arte Salva promove parcerias para auxiliar profissionais da Cultura e Turismo de Minas Gerais durante a pandemia

Serraria Souza Pinto se transforma em ponto de referência para pessoas em situação de rua por meio de ação conjunta

Fotos: Isabella Monteiro

Promovida pelo Sesc Palladium, atração tem parceria do equipamento da Secult.

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Quem mora na região ou estava de passagem pelo Centro de Belo Horizonte na noite da última quarta-feira (17/6), foi surpreendido com uma ação inusitada. Fotografias pertencentes ao acervo do Arquivo Público Mineiro (APM), órgão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), foram projetados em prédios nas vizinhanças do Sesc Palladium, na rua Rio de Janeiro. A iniciativa, promovida pelo Sesc Palladium, e que conta com a parceria do APM, busca conectar os moradores aos equipamentos culturais do estado enquanto os espaços seguem fechados em decorrência da pandemia de Covid-19.

No prédio do próprio Sesc, localizado no número 1046 da rua Rio de Janeiro, e na lateral de outro prédio vizinho, foram projetadas algumas imagens custodiadas pelo APM que retratam os primeiros anos de Belo Horizonte. Dentre elas, uma cena da esquina da Rua da Bahia com a Avenida Augusto de Lima, de 1918, na qual é possível ver os trilhos do antigo bonde. Em outro registro, de 1937, o público foi convidado a se surpreender com a vista aérea da Praça Raul Soares, em um tempo em que os arredores da praça ainda não eram dominados pelos arranha-céus.

A ação, intitulada Palladium Projeta, foi muito bem recebida pelas pessoas, que responderam com apoio, palmas, e mensagens nas redes sociais. Intercaladas com as fotografias, as mensagens das paredes foram respondidas nas redes pelos residentes da região. Moradora do Centro, Ângela, de 58 anos, agradeceu: “Obrigada pelos parabéns que cantaram pelo aniversário do meu filho que é médico e não conseguiu chegar a tempo, foi inesquecível".

Interação

Com vasto acervo a exibir e visando promover a integração entre os domiciliados na área, a organização do Palladium Projeta decidiu dar sequência à sua realização. Durante as próximas quartas-feiras, com início já na nesta semana (24/6), moradores poderão participar da exibição através de fotos, frases ou vídeos enviados para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

O conteúdo registrado a ser exibido poderá conter frases para pessoas queridas, de inspiração ou declarações de amor. O autor poderá escolher se identificar com seu nome completo, suas iniciais ou um pseudônimo, caso não queira ser identificado. O público também poderá sugerir programações à iniciativa.

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Para atender aos requisitos de publicação, as frases não devem ultrapassar 50 caracteres e os vídeos devem ter, no máximo, 15 segundos. É vedado o envio de material de conteúdo impróprio e todas as submissões serão avaliadas pela comissão organizadora do Sesc Palladium, que irá selecionar o material ser projetado. As atividades estão programadas para ocorrer às 19h das próximas quartas-feiras. Fique de olho!

Fotos: Tarcíscio de Paula

Trabalho de recuperação das obras foi feito por alunos do curso técnico em conservação e restauro.

Foto: Filipe Barboza (Ascom Faop)

A Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) realizou, na sexta-feira (10/7), a entrega de seis pinturas pertencentes à Paróquia Nossa Senhora do Pilar, em Ouro Preto. As obras foram restauradas por estudantes do Curso Técnico em Conservação e Restauro, sob supervisão do professor Silvio Luiz Rocha Vianna de Oliveira e apoio da equipe técnica.

Cinco das obras são de autoria do pintor José Gervásio: a tela “O Inferno”, restaurada pelas alunas da FAOP Thaís Lino, Sarah de Paula e Dayane Milagres; o quadro “O Paraíso”, restaurado por Marcelo Guedes e Maria Brumano; a obra “A Morte”, por Vinícius dos Santos e Lara Garcia Miranda; “O Juízo Final”, por Adriana Borsoi e Júlia Valentin; e o “Retrato” (homem do final do século XIX – atribuído), por Maria do Carmo de Souza e Aryanne Félix. A outra tela entregue, denominada “Retrato” (sacerdote – atribuído), de autoria do artista Honório Esteves, foi restaurada pelo aluno Rafael Alves.

A presidente da Faop, Julia Mitraud, ressalta a importância dessas restaurações para a formação dos alunos e também para as comunidades atendidas. “O grande valor da FAOP está em seu material humano. É perceptível o comprometimento e a dedicação de professores, técnicos e alunos nas restaurações das obras, além do conjunto de esforços dos demais profissionais da Fundação. E esse importante trabalho desenvolvido dentro do Curso Técnico em Conservação e Restauro permite, não só em Ouro Preto, mas em todo estado de Minas Gerais, que as comunidades atendidas tenham os seus patrimônios preservados. Dessa forma, ao mesmo tempo em que os alunos têm a oportunidade de construir uma formação sólida, a gente pode contribuir para a preservação de vários acervos”, pontua Julia.

O pároco da Basílica Matriz Nossa Senhora do Pilar, Marcelo Santiago, agradece a parceria com a Faop. “Temos muita alegria em acolher essas telas que estavam com a Fundação. Com esse trabalho, podemos resguardar a memória religiosa, histórica e cultural para o presente e para o futuro, o que marca bastante, sobretudo, a vida da nossa cidade”, comenta.

Participaram da entrega a presidente da Faop, Julia Mitraud; a diretora da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade (EARMFA), Gabriela Rangel; a coordenadora do Núcleo de Conservação e Restauração da Faop, Ana Paula Mendes; o professor Silvio Luiz Rocha Vianna de Oliveira; a técnica em conservação e restauro Roberta da Silva; a assessora de gabinete da Faop, Sabrina dos Anjos; além do pároco da Basílica Matriz Nossa Senhora do Pilar, Marcelo Santiago; do vigário paroquial, Rogério de Oliveira; do diretor do Museu de Arte Sacra de Ouro Preto, Carlos José de Oliveira; e das conservadoras e restauradoras do Museu, Maria Ângela de Paula e Camila Costa.

Foto: Filipe Barboza (Ascom Faop)

Foto: Filipe Barboza (Ascom Faop)

Roda de conversas destaca presenças e ausências na história da comunidade LGBTQIA+.

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Em comemoração ao Dia Internacional do Orgulho LGBTI, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio do Arquivo Público Mineiro (APM), promove, neste domingo (28/6), uma mesa-redonda sobre a história do movimento LGBTQIA+ no estado.

Intitulado “Arquivos lacunares: presenças e ausências na história da comunidade LGBTQIA+ de Minas Gerais”, o debate contará com a presença de Marta Rovai, professora da Universidade Federal de Alfenas (Unifal), e Luiz Morando, professor do Centro Universitário Belo Horizonte (UniBH). O objetivo é discutir a história do movimento LGBTQIA+ no estado, destacando a presença e a ausência de sujeitos de sexualidades não heteronormativas em acervos arquivísticos públicos.

Professora adjunta da Unifal, Marta Rovai é graduada em História e doutora em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, trabalha com estudos sobre a formação do movimento LGBTI de Alfenas, município localizado no Sul de Minas. Luiz Morando é graduado e doutor em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atualmente, ministra disciplinas do curso de Letras da UniBH. É também autor de vários livros ligados à temática LGBT, dentre eles, Paraíso das Maravilhas: Uma História do Crime do Parque (Fino Traço, 2012).

As discussões vão buscar revelar camadas de histórias ainda inexploradas, podendo contribuir para a construção de narrativas LGBTQIA+. O evento será transmitido ao vivo, no dia 28/06 (domingo), às 17 horas, pelo canal do Arquivo Público Mineiro no YouTube, neste link: https://youtu.be/ATZYnDAcowU

Atividades disponíveis em diversas plataformas digitais podem ser acessadas gratuitamente

No mês de julho, período em que normalmente se prepara uma programação especial de férias, os espaços culturais que integram o Circuito Liberdade continuam com uma intensa programação virtual para toda a família. Disponibilizada por meio das redes sociais, sites e canais no YouTube, as atividades abordam temas como o conhecimento da história de mulheres na ciência, o entendimento de obras de Clarice Lispector, aulas de bordado e a comemoração do Dia do Rock, dentre diversas participações especiais.No mês de julho, período em que normalmente se prepara uma programação especial de férias, os espaços culturais que integram o Circuito Liberdade continuam com uma intensa programação virtual para toda a família. Disponibilizada por meio das redes sociais, sites e canais no YouTube, as atividades abordam temas como o conhecimento da história de mulheres na ciência, o entendimento de obras de Clarice Lispector, aulas de bordado e a comemoração do Dia do Rock, dentre diversas participações especiais.

Comemorando os seus 125 anos de existência, o Arquivo Público Mineiro marca a programação do mês em homenagem ao espaço. Além de diversas publicações sobre a sua história, o espaço apresentará, por meio de diversos vídeos, depoimentos de historiadores que integraram a equipe do arquivo ao longo dos anos. Além disso, fará um encontro virtual de ex-servidores da instituição, revelando suas experiências e sentimentos.

A Academia Mineira de Letras realiza atividades que fazem parte do mundo da literatura brasileira. No ano em que se celebra o centenário de nascimento de Clarice Lispector, o espaço busca homenagear a escritora abordando o poder transformador da literatura. Quem fala sobre o tema é o professor e escritor Fernando Armando Ribeiro, na palestra “Clarice Lispector e a habitação poética do mundo”. A atividade tem como objetivo refletir sobre como literatura pode transformar diversas vidas, desvelando dimensões da existência frequentemente ofuscadas pelas mais variadas rotinas. No dia 16 de julho, a Academia recebe em seu canal do YouTube o escritor e presidente emérito da instituição, Olavo Romano. A palestra irá contextualizar aspectos históricos de Minas Gerais, como foi urbana antes de ser rural, o Barroco, as vilas do ouro, a transposição das Tordesilhas e a herança cultural dos últimos séculos. Além das palestras online inéditas que integram a programação 2020, a Academia Mineira de Letras disponibiliza mais de 200 encontros já realizados para que o público possa ver e rever. Durante o isolamento social, as redes sociais da instituição também estão repletas de poesias, crônicas e dicas de leitura.

Também com uma intensa programação virtual, o MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal continua com a homenagem “Mulheres Sensacionais”, que este mês nos leva a refletir quantas invenções femininas que conhecemos são indispensáveis no nosso dia a dia. O museu conta a história de mulheres como a física estadunidense, Dra Shirley Jackson, a inventora do sistema de segurança doméstico, Marie Van Brittan Brown, entre outras. Em julho, o Educativo do museu aborda o tema “Matéria Prima” no Instagram, com o objetivo de entender a origem de todas as coisas e de como a construção do conhecimento científico move a história da humanidade. Além disso, o MM Gerdau abre espaço para uma roda de conversa com os curadores do Edital CoMciência - Edição 02, que traz o tema ocupação em arte, ciência e tecnologia. As inscrições para o Edital CoMciência estão prorrogadas até o dia 26 de julho.

O Espaço do Conhecimento UFMG oferece este mês as sessões online da atividade “Descobrindo o Céu”, com encontros todas às quintas-feiras, das 17h às 18h, no canal do YouTube do museu. Aos sábados o equipamento apresenta a atividade “Libras Virtual” no Facebook, Twitter e stories do Instagram, com a atriz e intérprete Dinalva Andrade ensinando de forma didática e divertida a Língua Brasileira de Sinais. E para interagir mais com os seguidores, no fim de semana o Espaço recomenda, através das redes sociais, filmes, séries, documentários, livros e podcasts.

Uma série de atividades foi preparada pelo Educativo do Memorial Minas Gerais Vale em julho. As atrações vão desde uma proposta de criação de teatro de objetos para o público infantil e seus familiares, às atividades destinadas para o público da terceira idade, como o projeto “Conectando Gerações”, que este mês busca promover a inclusão digital. O museu também conta com a última edição da atividade “Bordado pelo Mundo”, realizada pela pesquisadora e professora de bordado, Isabella Brandão, que irá falar sobre diferentes tipos de trabalhos de agulha na Inglaterra, como Stumpwork, Crewelwork e Canvaswork, produzidos no país há pelo menos cinco séculos. No projeto, ela ensina como fazer um pequeno mostruário de Blackwork usando etamine, agulha de tapeçaria e linha de meada cor preta. Em seu canal no YouTube, o museu realiza a atividade “Ambiências em Casa” que tem como objetivo propor uma experiência para crianças e adultos de observação dos objetos, imagens e paisagens presentes ao nosso redor, que irá propor a construção de uma ambiência/instalação que proporcione brincar com diversos elementos e suas formas.

Com a atividade Webinário Colaborativo - Conversas sobre Perguntas, a Casa Fiat de Cultura apresenta em suas redes sociais grandes nomes do pensamento brasileiro nos campos da filosofia, psicanálise, ciência, cultura e futurologia em parceria com CCBB, Memorial Minas Gerais Vale e MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal. Para analisar e discutir o momento de transformação vivido pela humanidade, as instituições organizaram, em conjunto, um seminário que traz visões diferentes sobre perguntas que surgem diante do atual cenário mundial. Entre os convidados estão o líder indígena Ailton Krenak, a futurista Lala Deheinzelin, o economista e professor Eduardo Albuquerque, a administradora e professora Grazi Mendes, o psicanalista Christian Dunker e a escritora Conceição Evaristo. Comemorando o Dia do Rock, o museu apresenta três convidados apaixonados pelo estilo musical, o músico Fred Mallard, a jornalista e blogueira Gracielle Fonseca e o professor Guilherme Lentz para falar sobre como o Rock inspira a vida das pessoas. Para toda à família, a Casa Fiat promove também o “Encontros com o Patrimônio - De avós para netos: heranças e tradições dos brinquedos”, que comemora o Dia dos Avós. A ação busca mostrar e ensinar as brincadeiras do passado e do presente, transmitidas de geração em geração.

Entre 10 de julho e 10 de agosto, o BDMG Cultural recebe inscrições para o programa Jovem Instrumentista. Ao todo serão selecionados 10 jovens instrumentistas com bolsa de tutoria de 30 horas/aula com instrumentistas escolhidos pelos candidatos. O edital e o formulário de inscrição online estão disponíveis, gratuitamente, no site www.bdmgcultural.mg.gov.br

Este ano, em função da pandemia da Covid-19 e das restrições e da necessidade de isolamento social que ela nos impõe, o BDMG Cultural propõe um processo todo online para garantir a segurança da saúde de todos. O edital vai selecionar 10 instrumentistas que serão contemplados com 30 horas de tutoria, distribuídas ao longo de quatro meses, com professores escolhidos pelos selecionados de acordo com os instrumentos com os quais concorrerem. Cada candidato poderá se inscrever com apenas um instrumento. As aulas deverão acontecer entre setembro e dezembro de 2020.

Edição virtual do “Diálogos com o SEBP-MG: saúde mental das equipes de bibliotecas” acontece em plataforma de videoconferência.

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Para discutir a saúde mental das pessoas que trabalham e atendem em bibliotecas públicas e comunitárias durante o período de distanciamento social, causado pela pandemia do Coronavírus, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas (SEBP), promove edição virtual do “Diálogos com o SEBP-MG”. O evento, que acontece na quinta-feira (2/7), é gratuito, e os interessados em participar podem se inscrever até às 12h do dia anterior (quarta-feira), por meio de preenchimento de formulário online. O convite para os participantes será enviado até 30 minutos antes do início da atividade. As vagas são limitadas. 

A partir do tema “saúde mental das equipes de bibliotecas”, a psicóloga Viviane Oliveira vai ministrar uma palestra on-line a respeito da saúde mental de gestores, voluntários e outros profissionais que lidam diretamente com o atendimento ao público, bem como os desafios que podem vir a ser enfrentados no momento de reabertura desses espaços. Também serão abordadas medidas sanitárias e sociais eficientes para minimizar os riscos de contaminação das equipes e dos visitantes e leitores.

Viviane Oliveira é pós-graduada em Psicologia Cognitivo Comportamental e pós-graduanda em Psicologia Positiva pela PUC. Atua desde 2010 na área da Saúde, onde faz avaliação e diagnóstico psicológico de entrevistas, observação, testes e dinâmica de grupo; realiza também atendimento psicoterapêutico individual ou em grupo, palestras e workshops em grupo para motivação, alta performance pessoal e profissional, liderança, produtividade e comportamento assertivo.

Diversão em Cena, evento parceiro do #ARteSalva, acontece no domingo, 12/7, a partir das 16h

Caetano Veloso e Gilberto Gil, dois dos mais importantes nomes da música brasileira, dão o tom de mais uma edição do Diversão em Cena ArcelorMittal, evento parceiro do #ARteSalva. No domingo (12/7), acontece o musical infantil “Tropicalinha - Caetano e Gil para Crianças”, que se inspira nas icônicas figuras da MPB para contar uma história divertida para as crianças. A apresentação ao vivo será transmitida a partir das 16h, pelo Instagram, Facebook e YouTube.

O enredo de “Tropicalinha - Caetano e Gil para Crianças” se passa no fictício “Reino de Pindorama”, governado por uma rainha autoritária e que proibia a música. Os amigos Caê e Gil se unem para levar sons e cores de volta ao lugar. No repertório, estão diversos clássicos dos baianos tais como “Força estranha”, “Alegria, alegria”, “Vamos fugir”, “Andar com fé”, “Expresso 2222” e “Você é linda”.

Parceria #ARteSalva para doações
Durante as lives do “Diversão em Cena”, será disponibilizado um QR Code para que o público possa fazer doações a artistas e profissionais da Cultura e Turismo de Minas Gerais em situação de vulnerabilidade social. A ação integra o movimento #ARteSalva, iniciativa do Governo de MG e Sesc em Minas, ao lado de mais de 60 parceiros da iniciativa privada e sociedade civil, para apoio a profissionais da Cultura e Turismo mais impactados pela pandemia.

As doações ao #ARteSalva dentro da ação desta live do Diversão em Cena também podem ser feitas pelo link: https://bileto.sympla.com.br/event/65654

Diversão em Cena
Considerado o maior programa de formação de público para teatro infantil no Brasil e viabilizado por meio das Leis de Incentivo à Cultura Federal e Estaduais de Minas Gerais e São Paulo, o Diversão em Cena ArcelorMittal tem o objetivo de contribuir para a democratização da cultura e oferecer uma programação regular de qualidade. Ao longo da década, mais de 425 mil pessoas conferiram os mais de 1,3 mil espetáculos.

Foto: Andrea Rocha

Emissora pública mineira exibe programação especial para valorizar a diversidade cultural e artística do estado.

 

O governo de Minas Gerais, ao lado do Sesc em Minas e de mais de 60 parceiros, desenvolve o movimento #ARteSalva para apoiar e manter a riqueza da cultura e do turismo fortes neste período de confinamento provocado pela pandemia do coronavírus. A Rede Minas, que tem como algumas de suas principais premissas esses setores, dá início a diversas iniciativas para promover e fortalecer a arte, a cultura e o turismo no estado.  A partir deste mês, o público confere programas, reportagens especiais e produções audiovisuais, entre outras novidades. 

Já na próxima semana, o público confere nos intervalos da Rede Minas as mais diversas manifestações populares mineiras que dão identidade ao estado. Na programação, festas que se tornaram patrimônio, como o congado e a Folia de Reis. A arte e seus protagonistas também marcam presença na interprogramação, que mostra desde o trabalho de artistas e grupos aos produtores e realizadores que fomentam a economia criativa mineira.  

A Rede Minas ainda traz o trabalho de importantes instituições vinculadas ao governo na programação, como Fundação Clóvis Salgado (FCS), Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) e Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. O público confere reportagens a apresentações produzidas dentro e fora dessas organizações, trazendo o universo da dança, música e a arte para a TV. O patrimônio tem lugar de honra. A emissora exibe filmes documentais que mostram a riqueza material e imaterial do estado.

Essas são algumas das iniciativas da Rede Minas dentro das ações do #ARteSalva. Em breve, a emissora anuncia outras novidades. A Rede Minas integra a Empresa Mineira de Comunicação (EMC), que é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Acesse as redes sociais:
www.redeminas.tv 
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Instituição possui rico acervo de manuscritos, fotografias, gravuras, mapas e outros documentos que preservam a memória de Minas Gerais

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Você conhece o Arquivo Público Mineiro? Guardião de importantes documentos legislativos, administrativos, históricos, geográficos, científicos, literários e artísticos do Estado, o Arquivo Público Mineiro (APM) é uma das instituições mais antigas de Minas Gerais. O espaço, que celebra seus 125 anos em 11 de julho de 2020, é responsável por recolher, organizar e preservar documentos do Poder Executivo e de arquivos privados que sejam de interesse coletivo.Você conhece o Arquivo Público Mineiro? Guardião de importantes documentos legislativos, administrativos, históricos, geográficos, científicos, literários e artísticos do Estado, o Arquivo Público Mineiro (APM) é uma das instituições mais antigas de Minas Gerais. O espaço, que celebra seus 125 anos em 11 de julho de 2020, é responsável por recolher, organizar e preservar documentos do Poder Executivo e de arquivos privados que sejam de interesse coletivo.

Integrante da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), o APM funcionou, inicialmente, em Ouro Preto. Em 1901 ocorreu a mudança do espaço para Belo Horizonte, onde ocupou diversos prédios, até chegar à sede atual, o casarão da Av. João Pinheiro, compondo o Circuito Liberdade.

“O Arquivo Público Mineiro tem a relevante função de salvaguarda da memória do estado e de democratizar o acesso à informação, uma vez que todo cidadão pode solicitar e fazer a consulta de documentos para os mais diversos fins”, destaca o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.
Thiago Veloso, diretor do APM, enfatiza a importância de seu papel no resgate da trajetória histórica de Minas Gerais. “O aniversário do Arquivo Público Mineiro nos faz refletir e reforçar a necessidade e a premissa da instituição e também da preservação do patrimônio documental do Estado; sobretudo, sobre a história de Minas Gerais, que neste ano completa 300 anos”, afirma.

Trajetória
Como parte do projeto de modernização da recém-República brasileira, a lei nº 126 de 11 de julho de 1895 criou, em Ouro Preto, o Arquivo Público Mineiro, cuja atribuição era a criação, a conservação e a classificação dos documentos das mais variadas naturezas atrelados a Minas Gerais. Seu primeiro diretor, José Pedro Xavier da Veiga, em uma rede de contato intelectual em favor da juntada de documentos que encorpariam o acervo inicial, contou com a frutífera contribuição de Luiz Antônio Pinto, professor, genealogista e pesquisador, para a composição do que hoje é parte de uma grande coleção então particularmente angariada.

Em 1896 foi publicado o primeiro número da Revista do Arquivo Público Mineiro. Em 125 anos de história, a produção teve quatro fases: de 1896 a 1913; de 1921 a 1937; de 1975 a 1995; e de 2005 a 2015 e, embora adotasse diferentes frequências, formatos e linhas editoriais, seu propósito sempre se voltou à circulação e democratização do conhecimento arquivístico e histórico do acervo documental de Minas Gerais. A coletânea inclui dossiês, ensaios, entrevistas e seleções documentais dialogantes com um projeto gráfico e de identidade visual igualmente rico.

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Acervo
A estrutura atual, localizada em Belo Horizonte, na Avenida João Pinheiro, desde 1938, é direcionada à qualidade e à segurança da guarda de documentos. O prédio é composto pela sede, datada de 1898 – uma herança da Comissão Construtora da Nova Capital – e pelo prédio anexo, inaugurado em 1975.

O anexo à sede do APM tem quatro andares com oito áreas que dão espaço para a guarda de documentos em papel: encadernados e avulsos em caixas e armários para mapas e acervo cartográfico. Há também áreas refrigeradas para acondicionamento de fotografias, filmes, microfilmes e obras raras, além de uma biblioteca com cerca de 12 mil livros. Seu acervo contém documentos manuscritos, impressos, mapas, plantas, fotografias, gravuras, audiovisuais, livros, folhetos e periódicos.

O Programa Memória do Mundo da Unesco, fundado em 1992 e que assegura a preservação apropriada de acervos documentais da história mundial, já certificou três fundos do Arquivo Público Mineiro: o Fundo Câmara Municipal de Ouro Preto (em 2012); o acervo da Comissão Construtora da Nova Capital (em 2015); e o Arquivo do DOPS, referente à Polícia Política responsável pela repressão durante os períodos ditatoriais do Brasil (certificado em 2013); reconhecimentos que avalizam a relevância de seu trabalho.

Modernização e gestão documental
O APM iniciou a digitalização de seu acervo físico em 1999, seguindo as considerações mais modernas acerca da arquivística mundial. Com isso, explica Thiago Veloso, a disponibilização pública de fundos e coleções não apenas tem um novo alcance do acesso à informação, mas potencializa sua capacidade de conservação. “Nesse mesmo viés, em 2007, foi inaugurado o Sistema Integrado de Acesso do Arquivo Público Mineiro, o SIAAPM, que permite a consulta on-line ao acervo que, desde então, vem sendo digitalizado”, conta o diretor do Arquivo.

Uma das importantes atribuições do APM é, ainda, planejar e coordenar os programas de gestão de documentos nos órgãos e entidades do Poder Executivo na Administração Pública Estadual. A instituição presta assistência técnica, orientando quanto ao processo de classificação, análise, avaliação e seleção de documentos produzidos e acumulados, tendo em vista a identificação desses documentos para a eliminação ou guarda permanente daqueles destituídos de valor probatório e informativo. 

Conheça um pouco mais da história do APM e acompanhe as comemorações do aniversário de 125 anos por meio daspublicações temáticas, curiosidades e belíssimas imagens que lembram sua trajetória:

Facebook: https://www.facebook.com/arquivopmineiro
Instagram: https://www.instagram.com/arquivopublicomg

Balanço parcial mostra que ação solidária já alcançou cerca de 40 mil pessoas ligadas aos setores da cultura e do turismo em Minas, além de povos e comunidades tradicionais.

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Cerca de 31 toneladas de alimentos arrecadados, com 55 entidades atendidas e quase 40 mil pessoas beneficiadas! Esse é o balanço da primeira semana de entregas do #ArteSalva, iniciativa do Governo de Minas Gerais e do Sesc em Minas, em parceria com mais de 60 entidades da iniciativa privada e sociedade civil.

O objetivo dessa rede de solidariedade é auxiliar, durante o período de paralisação das atividades culturais e turísticas, os profissionais mais vulneráveis das cadeias produtivas desses dois setores. Entre os produtos arrecadados até o momento estão colombas pascais da Bauducco, leite em pó da Embaré, molhos variados da Subway, guloseimas Skittles, pó de café, mel e apresuntado. Também já foram doados 700 livros pelo Arte Projetos Culturais para os beneficiados pelo Projeto. Além disso, o programa Mesa Brasil Sesc, iniciativa do Sesc em Minas, está doando verduras e legumes ao #ARteSalva.

Entre os contemplados pelo projeto, estão: Associação Coletiva, Pai Jacob do Oriente (Pedreira Prado, Lopes e Comunidades de Terreiro), Meninas de Sinhá, Macunaíma, Itaka, Cecompcdteca, Asmac, 3 corações, Manejo Social, Fundação Oásis-Projeto Semar, Casa do Candomblé Ille Ase Omi Ogunsate, Associação ARebeldia Cultural, Associação Cultural Desportiva Raízes, Grupo Cultural do Guetto, Grupo Internacional Oficina de Capoeira, entre outras.

Nesse período de crise mundial, quando falta o básico para muitos profissionais, principalmente das áreas da cultura e turismo, que tiveram suas atividades paralisadas bem no início da pandemia, as doações do #ARtesalva chegam em boa hora, como relata o artista Carlos Balarini, do Grupo Cultural do Guetto. “Como é importante essa ação nesse momento tão difícil. Como artista a gente se sente meio que largado e o governo ter essa iniciativa de ajudar a gente é muito bom... Tantos integrantes no nosso grupo cultural que passam necessidade e essa doação é de muita valia para nós, porque é difícil se manter de arte no Brasil. Receber esse tipo de ajuda nos faz sentir acolhidos e renova as nossas energias para continuar”, relatou Balarini, que passou essa semana no galpão Mesa Brasil Sesc para buscar as doações.

Mestre Ray, mestre de capoeira há mais de 40 anos em BH, do grupo internacional Oficina da Capoeira, também esteve no galpão Mesa Brasil Sesc e voltou com o veículo carregado de doações do #ARtesalva. “É muito importante poder estender essa ajuda aos capoeiristas, às pessoas que vivem de cultura, vou repassar essas doações a quem mais necessita”, ressaltou Mestre Ray.

Vale ressaltar que as demandas de comunidades, grupos e instituições a serem contempladas com as doações do projeto #ARtesalva são recebidas e organizadas pelos conselhos estaduais, órgãos legitimados pela sociedade civil e que representam diversas áreas da cultura e turismo. “A intenção é beneficiar o maior número de pessoas possível, por isso vamos intensificar diversas ações como lives, campanha com artistas, para que todos se mobilizem por essa causa. Vamos ampliar as parcerias, fazer com que essas doações aumentem e cheguem a todo estado”, destaca Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

O secretário reforça que essa primeira semana de distribuição é um passo simbólico de uma ação pensada coletivamente para ajudar o próximo. “O #ARteSalva só está sendo possível graças à mobilização de vários setores, tanto do poder público quanto da iniciativa privada e sociedade civil. É essa articulação, pensando no bem comum, que nos possibilita auxiliar aqueles que mais necessitam nesse momento”, destaca.

Rede Solidária

O projeto #ARteSalva tem a proposta de apoiar, com suporte emergencial neste momento de pandemia, profissionais e comunidades que se encontram em maior vulnerabilidade, como artistas de rua, técnicos, artesãos, guias de turismo, garçons, artistas, músicos, circenses, quilombolas, indígenas, ciganos e demais povos e comunidades tradicionais. É um pacote de ações que, além da campanha de doações, compreende editais de fomento, cursos de capacitação e apoio a projeto de acolhimento de outros vulnerabilizados, como o de pessoas em situação de rua na Serraria Souza Pinto, espaço que é vinculado à administração da Secult. A Serraria se transformou em ponto de referência oferecendo alimentação e higiene a esse grupo de pessoas, bastante suscetíveis à pandemia da Covid-19. É o projeto Canto da Rua emergencial, em parceria com a Pastoral de Rua e o Unibanco.

Como doar

Se você quiser participar desse movimento, as doações podem ser feitas de várias formas.

- Doações em espécie podem ser feitas on-line, por meio do Mesa Brasil Sesc. Para isso, basta apontar a câmera do celular para o QR Code no site da Secult ou acessar este link.

- Doações de roupas podem ser feitas diretamente na sede do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), em Belo Horizonte: Av. Cristóvão Colombo, 683, Funcionários.

- Doações de materiais de limpeza e higiene pessoal devem ser feitas no Sesc em Minas em Belo Horizonte: Av. do Contorno, 525, Centro.

Edital que oferece bolsas de estudos para jovens instrumentistas completa 18 anos e será realizado totalmente online em 2020

Entre 10 de julho e 10 de agosto, o BDMG Cultural recebe inscrições para o programa Jovem Instrumentista. Ao todo serão selecionados 10 jovens instrumentistas com bolsa de tutoria de 30 horas/aula com instrumentistas escolhidos pelos candidatos. O edital e o formulário de inscrição online estão disponíveis, gratuitamente, no site www.bdmgcultural.mg.gov.br.Entre 10 de julho e 10 de agosto, o BDMG Cultural recebe inscrições para o programa Jovem Instrumentista. Ao todo serão selecionados 10 jovens instrumentistas com bolsa de tutoria de 30 horas/aula com instrumentistas escolhidos pelos candidatos. O edital e o formulário de inscrição online estão disponíveis, gratuitamente, no site www.bdmgcultural.mg.gov.br.

O programa Jovem Instrumentista BDMG foi criado há 18 anos com o intuito de fomentar e contribuir para a formação de jovens instrumentistas com idade máxima de 25 anos mineiros ou residentes em Minas Gerais, ampliando as suas possibilidades de aprendizagem e interlocução artística com músicos mais experientes.Este ano, em função da pandemia da Covid-19 e das restrições e da necessidade de isolamento social que ela nos impõe, o BDMG Cultural propõe um processo todo online para garantir a segurança da saúde de todos. O edital vai selecionar 10 instrumentistas que serão contemplados com 30 horas de tutoria, distribuídas ao longo de quatro meses, com professores escolhidos pelos selecionados de acordo com os instrumentos com os quais concorrerem. Cada candidato poderá se inscrever com apenas um instrumento. As aulas deverão acontecer entre setembro e dezembro de 2020.

“O programa Jovem Instrumentista é um projeto tão significativo, que, a cada ano, revigora a música mineira com novos instrumentistas. O resultado a gente vê nos palcos de Minas, nos quais já se destacam hoje jovens instrumentistas que participaram em anos anteriores. Estou certa de que não será diferente com os selecionados deste ano – e com muitos outros participantes, que têm um enorme potencial e devem participar das próximas edições do prêmio”, avalia Beth Santos, coordenadora de música do BDMG Cultural.

Para Gabriela Moulin, diretora-presidente do BDMG Cultural, “manter o programa em 2020, transformando suas atividades em acompanhamentos online é muito importante para a continuidade do Jovem Instrumentista e para que aqueles que estão se formando possam usar este momento tão singular pelo qual estamos passando para se aprimorarem e criarem novas interlocuções artísticas. Além disso, o acompanhamento à distância permite que mais jovens de todas as regiões do Estado possam acessar a possibilidade de tutoria”.

Serviço
Inscrições para o programa Jovem Instrumentista
Período: 10 de julho a 10 de agosto de 2020
Onde: www.bdmgcultural.mg.gov.br 

Imagem: Divulgação BDMG Cultural

Recursos financeiros do Governo do Estado de Minas Gerais serão repassados aos municípios que pontuaram no Programa ao longo do ano de 2021.

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Já está disponível, no site do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), a tabela com a pontuação provisória do ICMS Patrimônio Cultural - exercício 2021. Gestores municipais de todo o estado que apresentaram a documentação até 10 de dezembro de 2019 para análise já poderão consultar as fichas no site FTP, com senha e login individualizados.

Os recursos financeiros do Governo do Estado de Minas Gerais serão repassados aos municípios que pontuaram no Programa ao longo do ano de 2021.

Instruções técnicas foram enviadas aos representantes dos municípios para o acesso às fichas de análise referentes à pontuação provisória do exercício 2021. Caso discordem de algum dos critérios adotados e pontuação atribuída, os municípios terão até o dia 29/6 para recorrerem, apenas por meio de mensagem eletrônica, devendo constar as razões detalhadas do pedido de revisão.

Para receber os recursos relativos a esta cota-parte do ICMS, conforme critérios da Lei Robin Hood, o município deve construir e colocar em prática, com a participação da comunidade e dos Conselhos de Patrimônio Cultural, sua política municipal de proteção ao patrimônio cultural, trabalhando para que ela se efetive como política pública.

Até o dia 20 de julho de 2020 a tabela com a pontuação final obtida pelo município também será divulgada no site www.iepha.mg.gov.br.

Em novembro, a pontuação definitiva será encaminhada à Fundação João Pinheiro, instituição responsável por calcular os valores que as prefeituras irão receber do Governo de Minas.

Curso online

Com o objetivo de fortalecer a rede de proteção, salvaguarda e promoção do patrimônio cultural dos municípios,a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e o Iepha-MG oferecem, gratuitamente, o curso “ICMS Patrimônio Cultural: diretrizes de proteção, promoção e difusão”. Disponibilizado por meio da plataforma de Ensino a Distância da Secult, o curso tem carga horária total de 16 horas/aula. A capacitação poderá ser feita até 30 de novembro. Após a conclusão do curso, o participante será submetido a uma avaliação do conteúdo para obtenção do certificado. Mais informações, clique aqui.

ICMS Patrimônio Cultural 25 anos

O Programa ICMS Patrimônio Cultural completa 25 anos em 2020. Uma marca importante para Minas Gerais, pois o Estado é pioneiro nessa política. Dos 853 municípios mineiros, cerca de 700 já possuem legislação própria de proteção ao patrimônio cultural e mais de 800 receberam uma média de R$ 90 milhões ao ano de repasses relativos a este critério. Como consequência, o estado já soma quase cinco mil bens culturais – materiais e imateriais – reconhecidos, presentes em todas as regiões. De 2015 a 2019, o valor repassado aos municípios, relativo ao critério ICMS Patrimônio Cultural, totalizou R$ 450 milhões. De acordo com os dados enviados ao Iepha-MG, em 2018 cerca de R$ 30 milhões – provenientes do Programa – foram investidos em conservação, restauração, promoção do patrimônio cultural e também em projetos de educação patrimonial em diversas localidades de Minas Gerais. Desse total, mais de R$ 9 milhões foram usados pelas municipalidades para apoiar aproximadamente 1.200 ações de salvaguarda do patrimônio imaterial.

Para mais informações sobre o Programa ICMS Patrimônio Cultural, acesse www.iepha.mg.gov.briepha.mg.gov.br.

Evento organizado por Casa Fiat, CCBB, Memorial Minas Gerais Vale e MM Gerdau conta com curadoria colaborativa e reunirá importantes pensadores brasileiros da Ciência, da Filosofia, das Artes e da FuturologiaQuais os significados deste momento para a humanidade? O que tal experiência transformará em nós e no mundo? Como elaborar – e pôr em prática – mudanças necessárias aos novos tempos? Eis algumas das questões a serem respondidas por grandes nomes do pensamento brasileiro, que, nos meses de julho e agosto, participam do webinário “Conversas sobre perguntas”, evento criado, promovido e financiado, em curadoria colaborativa, pelos equipamentos culturais Casa Fiat de Cultura, Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB, Memorial Minas Gerais Vale e MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, integrantes do Circuito Liberdade. Mediados pela jornalista Daniella Zupo, os encontros online, realizados de 14 de julho a 18 de agosto de 2020, sempre às terças-feiras, às 17h, contarão com respostas e ideias do líder indígena Ailton Krenak (14/7), da futurista Lala Deheinzelin (21/7), do economista e professor Eduardo Albuquerque e da administradora e professora Grazi Mendes (28/7), do psicanalista Christian Dunker (4/8), da escritora Conceição Evaristo e da crítica de arte Júlia Rebouças (11/8) e, no encerramento, no dia 18/8, palestrante a confirmar. Gratuitas, as palestras serão transmitidas nos canais do YouTube dos espaços culturais.

O webinário propõe-se a aprofundar o debate sobre o futuro, em um mundo pós-coronavírus, por meio do estímulo a diálogos multidisciplinares, capazes de entrelaçar teorias e ideias, da Filosofia à Psicanálise, das Ciências à Arte, da Economia à Espiritualidade. Trata-se de formato propício à ânsia global pela realização de perguntas fundamentais sobre a vida, o tempo, as relações etc. – e que, desde a chegada do coronavírus, têm instigado cidadãos, intelectuais, governantes e cientistas de todo o planeta. A situação, afinal, abalou fundamentos da convivência social e econômica, a ponto de a humanidade testemunhar o colapso da vida cotidiana e do mundo como o conhecemos.

Diversas facetas da nova realidade contemporânea serão debatidas nos seis encontros do webinário “Conversas sobre perguntas”. No dia 14 de julho, com transmissão pelo YouTube da Casa Fiat de Cultura, Ailton Krenak fala sobre “As potências do afeto”. Na semana seguinte, 21 de julho, com transmissão pelo YouTube do MM Gerdau, Lala Deheinzelin aborda o tema “As faces do futuro: mudanças socioculturais, criatividade e inovação”. No dia 28 de julho, também com transmissão pelo YouTube do MM Gerdau, Eduardo Albuquerque e Grazi Mendes abordam a questão das “Outras economias – Inteligência artificial, modelos e futuro do trabalho”. No dia 4 de agosto, com transmissão pelo YouTube do Memorial Minas Gerais Vale, Christian Dunker discute “Os novos desafios do eu – Psicanálise e vida pós-pandemia”. No dia 11 de agosto, a escritora Conceição Evaristo e a crítica de arte Júlia Rebouças abordam as “Narrativas para novo(s) mundo(s) – Os lugares da cultura”, com transmissão pelo YouTube do Memorial Minas Gerais Vale. Por fim, no dia 18 de agosto, em palestra a confirmar, a transmissão do encontro será pelo YouTube da Casa Fiat de Cultura.

Para Ana Vilela, gestora cultural da Casa Fiat de Cultura, “passamos por um momento de transformação acelerado, seja nas relações humanas, seja nos novos modos de viver, de pensar e de fazer. Em meio a esse contexto, nasceu a ideia de construir algo novo. Um projeto coletivo idealizado, desenvolvido e financiado por quatro instituições culturais”, destaca, ao lembrar que foram rompidos os limites institucionais e territoriais para que se cocriasse uma iniciativa inovadora, que conseguiu integrar múltiplas expertises e diferentes equipes de trabalho. “Criamos um grande time e um novo jeito de fazer e de transpor os impactos que afetaram o setor cultural. Abrimos, assim, um novo espaço para o debate de ideias, possibilitando ao público conversas enriquecedoras, que tragam novas percepções sobre o futuro”, completa.

Na opinião do gestor do Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB, Leonardo Camargo, a suspensão das atividades presenciais dos equipamentos culturais estimulou a necessidade de ressignificar a atuação dos espaços. “A pandemia acelerou mudanças e trouxe novos hábitos de consumo, novas formas de convivência e novos formatos de trabalho. A cultura tem papel fundamental na reflexão da nova normalidade, e propor este debate com a sociedade, ao lado dos parceiros do Circuito, é um marco para a trajetória do CCBB BH”, ressalta.

Segundo Wagner Tameirão, diretor do Memorial Minas Gerais Vale, promover o webinário “Conversas sobre Perguntas”, com envolvimento de quatro espaços culturais ligados ao Circuito Liberdade, no período de isolamento, sublinha a importância e a necessidade de colaboração, para potencializar atitudes necessárias ao enfrentamento da situação atual: “O evento busca especialistas de diversas áreas do conhecimento para pensar, refletir e buscar inspirações para os espaços culturais e seus públicos”.

No ver de Márcia Guimarães, gestora do MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, em tempos de reflexões sobre o futuro dos cidadãos e do planeta, perguntas diversas surgem, diariamente, nas mentes das pessoas. “Os dias passam e descobrimos que não estamos sozinhos nessas dúvidas. Foi com esse propósito, de troca e solidariedade, que instituições vizinhas do Circuito Liberdade se reuniram para organizar encontros com pensadores incríveis, na expectativa de ouvirmos respostas que venham ao encontro das perguntas que as pessoas estão se fazendo neste momento”, comenta.

O webinário “Conversas sobre perguntas” é uma realização conjunta da Casa Fiat de Cultura, do Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB, do Memorial Minas Gerais Vale e do MM Gerdau – Museu Minas e Metal, com patrocínio de Fiat, Banco Fidis, Banco Safra, Banco do Brasil, Vale e Gerdau. Conta com o apoio do Amigos da Casa Fiat de Cultura, CBMM, além de apoio institucional do Circuito Liberdade, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha), do Governo de Minas e do Governo Federal.

Programação

Dia 14 de julho, terça-feira, às 17h – Transmissão YouTube Casa Fiat de Cultura

Conversas sobre perguntas com o líder indígena AILTON KRENAK

“As potências do afeto”
A possibilidade de mudança, na opinião do escritor, líder indígena e pensador Ailton Krenak, está no “campo de desejo” baseado na cooperação. Projetar o futuro significa abandonar as armas e acreditar que os afetos são a munição mais potente. O modo de estar no mundo é resultado de conhecimento, e não de algo místico. Por isso, os seres humanos precisam saber de si, além de se voltar ao essencial: sua casa – a Terra –, as questões do indivíduo e o bem comum. Eis a mensagem de alerta à humanidade, para que ela se aproxime da natureza, e, então, crie um mundo viável para as próximas gerações. As crianças se revelam muito importantes, por terem a capacidade de influenciar o mundo e de tomar decisões.

Dia 21 de julho, terça-feira, às 17h – Transmissão YouTube MM Gerdau

Conversas sobre perguntas com a futurista LALA DEHEINZELIN

“As faces do futuro: mudanças socioculturais, criatividade e inovação”
Considerada uma das cem mulheres do mundo a pensar “a nova sociedade”, a futurista Lala Deheinzelin discute as adaptações necessárias à vida nas próximas décadas. Desde 2008, o movimento criado por ela dissemina milhares de futuros desejáveis em quatro continentes, por meio de palestras, oficinas e experimentos criativos. Outra questão a ser debatida em sua participação no webinário diz respeito ao papel dos artistas – e de toda a área cultural – como essencial às mudanças a serem construídas a partir de agora. A seu ver, afinal, o artista é o “designer do mundo”.

Dia 28 de julho, terça-feira, às 17h – Transmissão YouTube MM Gerdau

Conversas sobre perguntas com os professores EDUARDO ALBUQUERQUE e GRAZI MENDES

“Outras economias – Inteligência artificial, modelos e futuro do trabalho”
Eduardo Albuquerque, economista e professor titular do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e Grazi Mendes, professora em programas de desenvolvimento de lideranças e Head of People na ThoughtWorks Brasil, abordam os efeitos das revoluções tecnológicas sobre a economia global e o cotidiano dos trabalhadores. Além disso, discutem a inteligência artificial como tecnologia emergente, que impulsiona o reposicionamento e o futuro do trabalho e o comportamento das relações no ambiente profissional.

Dia 4 de agosto, terça-feira, às 17h – Transmissão Youtube Memorial Minas Gerais Vale

Conversas sobre perguntas com o psicanalista CHRISTIAN DUNKER

“Os novos desafios do eu – Psicanálise e vida pós-pandemia”
Psicanalista e professor titular do Instituto de Psicologia da USP, Christian Dunker comenta alguns dos principais dilemas e possibilidades do indivíduo em meio à reconstrução das formas de convívio. Em seu recente e-book, A arte da quarentena para principiantes (Boitempo), Dunker menciona que o Brasil é um dos últimos países no ranking de percepção da própria realidade. Para enfrentar tal problema, o pensador chama atenção para a importância de se investir em educação política, com ênfase nas humanidades.

Dia 11 de agosto, terça-feira, às 17h – Transmissão YouTube Memorial Minas Gerais Vale

Conversas sobre perguntas com a escritora CONCEIÇÃO EVARISTO e a crítica de arte JÚLIA REBOUÇAS

“Narrativas para novo(s) mundo(s) – Os lugares da cultura”
Escritora e ensaísta, Conceição Evaristo aborda a linguagem poética e outros modos de interpretar e dizer o tempo, os seres e as relações. Já a crítica de arte Júlia Rebouças analisa a relevância de novas proposições, visões sociais e construções coletivas para a cultura contemporânea. Discute, ainda, o papel das instituições culturais nos novos cenários.

Dia 18 de agosto, terça-feira, às 17h – Transmissão YouTube Casa Fiat de Cultura

Palestrante a confirmar em breve.

Os convidados

Ailton Krenak
Líder indígena, ambientalista e escritor, nasceu na região do Vale do Rio Doce (MG) e integra a comunidade dos Krenak. Aos 17 anos, migrou, com seus parentes, para o Paraná, onde se tornou produtor gráfico e jornalista. Sua luta nas décadas de 1970 e 1980 foi determinante para a conquista do “Capítulo dos índios” na Constituição de 1988, que passou a garantir, pelo menos no papel, os direitos indígenas à cultura autóctone e à terra. É doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Além de ter participado da antologia A outra margem do Ocidente (Minc-Funarte / Companhia das Letras, 1999), publicou Ailton Krenak (Azougue Editorial, 2015, entrevista), Ideias para adiar o fim do mundo (Companhia das Letras, 2019) e O amanhã não está à venda (Companhia das Letras, 2020).

Lala Deheinzelin
Considerada uma das cem mulheres do mundo envolvidas na cocriação da nova sociedade e da economia, dedica-se, há 40 anos, a catalisar mudanças nesta “transição de modelos”. Pioneira da Economia Criativa, atua com treinamentos, assessoria e palestra em quatro continentes, com forte atuação junto à ONU e à Cooperação Espanhola (2005- 2014). Sua vasta e diversa experiência em todas as escalas da tomada de decisão (redes de inovação, corporações, ONGs, governos locais e nacionais, organismos multilaterais) inspira e instrumenta gestores, empreendedores e organizações das mais diversas áreas. Futurista desde 1995, formulou o movimento Crie Futuros (2008), processo criativo e colaborativo com foco nos aspectos socioculturais do futuro, aplicado em dezenas de países. É membro da World Futures Studies Federation e destaque entre as quatro principais futuristas da América Latina, além de autora de Desejável Mundo Novo (2012) e Novas economias viabilizando futuros desejáveis (2019). Ao combinar futuring e novas economias, criou a Fluxonomia 4D, método aplicado em processos de design de soluções e inovação. Para organizações, empreendedores e profissionais autônomos, isso resulta em otimização de tempo, recursos e equipes e em impacto positivo para além do financeiro (4D).

Eduardo Albuquerque
Professor titular do Departamento de Ciências Econômicas da UFMG, tem doutorado em economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com período de estudos na Universidade de Sussex, no Reino Unido. É autor do livro Agenda Rosdolsky e do capítulo sobre revoluções tecnológicas do livro Economia da ciência, tecnologia e inovação. No recente artigo “Capitalismo pós-www”, discute a nova fase da economia global e identifica a inteligência artificial como tecnologia emergente, capaz de impulsionar o reposicionamento do trabalho.

Grazi Mendes
Apaixonada por pessoas, conexões, e pelo uso da tecnologia para promover um mundo mais justo e com mais oportunidades para todas as pessoas, atua, hoje, como Head of People na ThoughtWorks Brasil, consultoria global de tecnologia. Grazi Mendes também é professora em programas de desenvolvimento de lideranças e cofundadora da Ponte, hub de diversidade e inclusão. Acumula cerca de 20 anos de experiência em gestão estratégica, branding, design estratégico, liderança e cultura. Já atuou em empresas nacionais e multinacionais de diversos segmentos.

Christian Dunker
Psicanalista e professor titular do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), junto ao Departamento de Psicologia Clínica, é livre docente em Psicologia Clínica, com pós-doutorado na Manchester Metropolitan University. Analista membro de Escola de Psicanálise do Fórum do Campo Lacaniano e coordenador do Laboratório de Teoria social, Filosofia e Psicanálise da USP, é professor convidado em mais de 20 universidades estrangeiras. Fundou e coordena o Laboratório de Teoria Social, Filosofia e Psicanálise da USP. Duas vezes agraciado com o prêmio Jabuti, por Estrutura e constituição da clínica psicanalítica (Annablume, 2010) e Mal-Estar, sofrimento e sintoma (Boitempo), também é autor do e-book A arte da quarentena para principiantes (Boitempo), que integra a coleção Pandemia Capital.

Conceição Evaristo
Escritora, ficcionista e ensaísta, é mestre em Literatura Brasileira, pela PUC Rio, e doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Sua primeira publicação (1990) foi na série “Cadernos Negros”, do grupo Quilombhoje. Conta com sete livros publicados, entre eles, o vencedor do Jabuti, Olhos D’água (2015). Cinco deles foram traduzidos para o inglês, o francês, o espanhol e o árabe. Em 2018, recebeu o Prêmio do Governo de Minas Gerais pelo conjunto de sua obra; o Prêmio Nicolás Guillén de Literatura, pela Caribbean Philosophical Association; o Prêmio Mestra das Periferias, pelo Instituto Maria e João Aleixo. Escritora homenageada em diversas Feiras Literárias, a mãe de Ainá – sua especial menina – teve três de seus sete livros aprovados, em 2019, no PNLD Nacional. Também foi a escritora homenageada da “Olimpíada de Língua Portuguesa”, pelo Itaú Social. No mesmo ano, lançou, Poemas da Recordação e Outros Movimentos, em edição bilíngue (português/francês), no Salão do Livro de Paris. Ainda em 2019, foi homenageada pelo Prêmio Jabuti, como personalidade literária.

Júlia Rebouças
Curadora e pesquisadora de arte, realizou a curadoria do 36º Panorama da Arte Brasileira: Sertão, MAM-SP (2019). Ainda em 2019, foi curadora de “Entrevendo: Cildo Meireles”, no Sesc Pompeia, em São Paulo, com Diego Matos. Integrou a comissão de seleção e acompanhamento curatorial da 7ª edição da Bolsa Pampulha 2018/2019. Em 2018, realizou, como curadora, as exposições “Entrementes”, de Valeska Soares, na Estação Pinacoteca, em São Paulo; e “Mitomotim”, mostra coletiva no Galpão Videobrasil, também na capital paulista. Foi cocuradora da 32ª Bienal de São Paulo: Incerteza Viva (2016). De 2007 a 2015, trabalhou na curadoria do Instituto Inhotim, em Minas Gerais. Foi curadora adjunta da 9ª Bienal do Mercosul (2013), em Porto Alegre. Tem graduação em Comunicação Social pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE, 2006). É mestre e doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UFMG (2017).

A mediadora

Daniella Zupo
Jornalista, escritora e documentarista. Com mais de 20 anos de experiência nas redações, trabalhou como repórter, correspondente internacional e editora e apresentadora de TV e rádio, já tendo entrevistado as principais personalidades culturais do país. É diretora e roteirista da premiada webserie documental “Amanhã Hoje é Ontem”, selecionada para o RioWebFest como uma das melhores webseries brasileiras de 2016. O livro Amanhã Hoje é Ontem, que abriu a programação oficial da Fliaraxá 2017, recebeu menção honrosa da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais e marca sua estreia na literatura. Atualmente, é comentarista da rádio Itatiaia e colaboradora da revista Pasmas!. Comanda, em suas redes sociais, os programas “Meus discos, meus livros e nada mais” e “Friday Night Live”, programa semanal de entrevistas com convidados de diversas áreas da cultura e do comportamento.

Serviço:

Webinário “Conversas sobre Perguntas”
De 14 de julho a 18 de agosto de 2020, sempre às terças-feiras, às 17h, no YouTube dos espaços culturais
Idealização: Casa Fiat de Cultura, Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB, Memorial Minas Gerais Vale e MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal
Toda a programação é gratuita

Dias e convidados
Dia 14 de julho – O líder indígena Ailton Krenak – YouTube da Casa Fiat de Cultura
Dia 21 de julho – A futurista Lala Deheizelin – Youtube do MM Gerdau
Dia 28 de julho – Os professores da área de ciências econômicas, Eduardo Albuquerque e Grazi Mendes – YouTube MM Gerdau
Dia 4 de agosto – O psicanalista Christian Dunker – Youtube do Memorial Minas Gerais Vale
Dia 11 de agosto – A escritora Conceição Evaristo e a crítica de arte Júlia Rebouças – YouTube Memorial Minas Gerais Vale
Dia 18 de agosto – (palestrante a confirmar) – YouTube da Casa Fiat de Cultura

Secult foi a mediadora do encontro virtual; certificação de produtos mineiros foi o destaque da apresentação.

Parcerias, troca de ideias e elaboração conjunta de estratégias: ingredientes essenciais da receita de sucesso para a implantação do Plano Estadual da Gastronomia Mineira (PEGM), cujo grupo gestor se reuniu, nesta quinta-feira (18/6), para discussão e revisão de medidas necessárias para ações efetivas em prol do setor em Minas Gerais.

Entre as entidades representantes do grupo gestor do PEGM está a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), que fez a mediação da reunião, realizada por videoconferência, por meio do Núcleo de Turismo Criativo. Além da explicação de todos os grupos de trabalho e seus objetivos, foram apresentadas as atividades desenvolvidas por cada um desde o último encontro virtual.

A subsecretária de Turismo da Secult, Marina Simião, sugeriu aos quase 30 participantes desta 5ª reunião que compartilhassem boas práticas identificadas nesse período de quarentena, ligadas à gastronomia, que podem contribuir para a revisão do PEGM e torná-lo mais adequado às atuais demandas. “Quanto mais informação circular entre este grupo, melhor. Sabermos as ações que estão sendo adotadas com sucesso nas diversas cadeias da gastronomia em meio a essa crise nos ajuda a elaborar estratégias que vão para além desde momento delicado, pois podem apoiar a construção conjunta de protocolos de retomada que têm grandes chances de dar certo”, opinou Marina.

Certificação de produtos mineiros

A garantia da qualidade de produtos mineiros e de seus processos de produção e mão de obra envolvida são vistos pelo PEGM como um grande avanço no desenvolvimento da gastronomia. Por isso, além das apresentações do que foi trabalhado desde a última reunião, representantes do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) detalharam os processos de certificação do Certifica Minas. O programa tem objetivo de contribuir para que produtos agropecuários mineiros possam ocupar novos mercados de forma mais competitiva, além de possibilitar ao consumidor uma garantia de que os produtores adotam boas práticas agrícolas em todos os estágios de fabricação com atenção, também, às normas ambientais e trabalhistas.

Entre os produtos que participam do programa estão queijos artesanais, azeite, café, frutas, cachaça, ovo e frango caipiras, leite e carne bovina. Só para o café, o Certifica Minas já concedeu o selo a 1.347 produtores em 166 municípios mineiros. “Para obter a certificação o produtor passa por um rigoroso processo de auditoria, onde são verificados por auditores do IMA, o cumprimento de mais de 100 itens sobre os processos produtivos. Especificamente no setor da gastronomia, a certificação é importante por dar ainda mais visibilidade a produtos como café, cachaça, queijo e frango caipira. E também por estar alinhada ao novo perfil do consumidor, cada vez mais consciente da importância da rastreabilidade, de saber detalhes sobre os processos produtivos que levam os alimentos à sua mesa.”, explicou o gerente de Certificação do IMA, Rogério Fernandes.

Para Marina Simião, a certificação, além de valorizar o produto mineiro, a mão de obra envolvida e o seu modo de produção, tem o poder de projetar o território ao qual o produto pertence, pela relevância social, cultural e econômica que representa. “Quando se fala em ‘cachaça de Salinas’, por exemplo, demonstra-se a força que aquele produto tem para posicionar a região e para reforçar a cultura local. Por isso, a importância de ter produtos mineiros certificados é a valorização da gastronomia como um todo e do fortalecimento da imagem de Minas Gerais junto ao mercado turístico e também de investimentos”, concluiu.

O Certifica Minas é realizado pelo IMA e coordenado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), pela Empresa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG).

Grupos de Trabalho e instituições

Os grupos de trabalho do Plano Estadual da Gastronomia Mineira são divididos em cinco temáticas: “Plano Estadual de Desenvolvimento da Gastronomia”; “Fortalecimento Institucional da Cadeia Produtiva”; “Inovação e Pesquisa”; “Gastronomia Social e Cultura Alimentar” e “Promoção, Divulgação e Internacionalização da Gastronomia Mineira”.

Participam destes grupos a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult); Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (SEDE); Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa); Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha); Fundação João Pinheiro (FJP); Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig); Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG); Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge); IMA; Epamig; Emater; Serviço Social Autônomo (Servas); Frente da Gastronomia Mineira (FGM); Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais (Abrasel-MG); Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial em Minas Gerais (Senac-MG) e Serviço Brasileiro de Apoio às Pequenas e Micro Empresas em Minas Gerais (Sebrae-MG).

Plano Estadual da Gastronomia Mineira

O Plano Estadual da Gastronomia Mineira foi criado em 2018 e prevê atividades em diversas frentes como o desenvolvimento de políticas públicas, a revisão das estratégias já traçadas e o acompanhamento das ações previstas. Todo o trabalho é conduzido de forma multidimensional e interdisciplinar, com observação e incentivos a todos os elos da cadeia produtiva e de forma a levar em conta características sociais, culturais e turísticas relacionadas à dinâmica da produção, ao consumo, aos saberes e modos de fazer, e ao caminho que o alimento percorre da origem à mesa.

São realizadas reuniões regulares entre os membros para revisão e adaptação do PEGM, de acordo com o atual cenário, e a próxima está prevista para o dia 9 de julho.

Imagem Miniatura: Fernando Piancasteli (Acervo Secult)

Premiado “My name is now” vai para tela na Faixa de Cinema da emissora pública mineira

“Quantas Elzas existem por aí?”. A declaração humilde é de uma das maiores cantoras da música brasileira no filme “My is name is now”, da diretora mineira Elizabete Martins Campos. Vencedor do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, o documentário apresenta Elza Soares diante do espelho e da câmera. A obra retrata a saga da mulher que desafiou a violência e as perdas utilizando, como arma, a voz potente e um discurso de resistência embalados por fortes melodias.

O documentário é exibido na Faixa de Cinema, da Rede Minas, nesta sexta (10), às 23h30. “Quantas Elzas existem por aí?”. A declaração humilde é de uma das maiores cantoras da música brasileira no filme “My is name is now”, da diretora mineira Elizabete Martins Campos. Vencedor do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, o documentário apresenta Elza Soares diante do espelho e da câmera. A obra retrata a saga da mulher que desafiou a violência e as perdas utilizando, como arma, a voz potente e um discurso de resistência embalados por fortes melodias. O documentário é exibido na Faixa de Cinema, da Rede Minas, nesta sexta (10), às 23h30. 

O retrato de Elza é apresentado no musical que fala de superação, como a diretora Elizabete Martins Campos explica. “Ocorre a transformação da personagem que, apesar de passar por tudo, dá a volta por cima e canta gloriosamente”, diz. A produção foi feita durante seis anos, em mais de 30 horas de gravação e lançado em 2018. O trabalho ganhou o título de melhor longa documentário por júri popular e melhor trilha sonora no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Depois de rodar por festivais nacionais e internacionais e apresentado nos cinemas, chega, agora, à TV aberta.

A exibição na Faixa de Cinema é festejada pela diretora, que considera a emissora importante para divulgação da arte, cultura e uma ferramenta de fomento à indústria criativa do estado. A Rede Minas está na trajetória de Elizabete, onde trabalhou. Formada em Jornalismo e membra da Academia Brasileira de Cinema, já transitou por diversas áreas do mercado audiovisual. No currículo, assina filmes que destacam personagens, histórias e reviravoltas do povo brasileiro. Com essa premissa, criou a iT Filmes Comunicação e Entretenimento, localizada em Betim, e que foi a responsável pela produção e distribuição de “My name is now”.

O filme “My name is now”, documentário sobre Elza Soares de Elizabete Martins Campos, vai ao ar na Faixa de Cinema, da Rede Minas, nesta sexta (10), às 23h30.

Arte salva
A cantora Elza Soares se uniu a outros artistas em apoio ao movimento #ARteSalva, iniciativa conjunta do governo de Minas Gerais e mais de 60 entidades. Ela e outros grandes nomes da cultura e da arte deram depoimentos abraçando o projeto de amparo à economia criativa no estado no momento de pandemia. Os vídeos são exibidos durante a programação na emissora. A Rede Minas integra a Empresa Mineira de Comunicação (EMC) e está vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Foto: Paolo Giron

Emissora pública se adequa às medidas de segurança para continuar levando informação, cultura e entretenimento para o telespectador.

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O período de confinamento provocado pela Covid-19 trouxe desafios para a televisão. Para garantir informação, cultura e entretenimento de qualidade, a Rede Minas se reinventa e passa a entregar o conteúdo de sua programação em um novo formato.

Produzidos pelas equipes de dentro de suas casas, os programas estão ainda mais próximos do público, que agora pode conhecer de perto a identidade da casa de cada um. A linguagem menos formal aproxima o conteúdo da Rede Minas da realidade das pessoas e amplia as possibilidades das produções, que podem contemplar inúmeros espaços.

Além dos programas Alto-Falante, Coletânea, Agenda, Retratos da Dança e Cinematógrafo, que já vinham sendo produzidos de casa, a programação é reforçada, a partir da próxima segunda (22), pelo programa Brasil das Gerais, feito direto da casa da equipe para a casa dos telespectadores. Nessa mesma data, o Opinião Minas volta ao ar, com Érica Vieira trazendo para o estúdio da TV entrevistas virtuais com especialistas sobre educação, economia, ciência, mercado de trabalho, saúde, comportamento.

O Brasil das Gerais deixa o estúdio, na sede da TV, e vai para a sala, o quarto, percorre o quintal e a paisagem do interior do estado. São esses os lugares que, agora, os profissionais trabalham para levar, para a tela, entrevistas e reportagens. No primeiro programa, em novo horário, o público vai conhecer a rotina das equipes nesses cenários onde os jornalistas dividem o espaço com a família. A atração ainda traz entrevistas virtuais com o professor de Direito Flávio Monteiro e a psicanalista Cristina Silveira, que vão falar sobre o trabalho remoto.

Além de entrevistas, o programa segue apresentando colunas diárias com temas como economia doméstica, faça você mesmo, bem estar e outras, que contam com a colaboração de profissionais que, de casa, enviam dicas para tornar o distanciamento social mais proveitoso.

O programa Opinião Minas também volta à tela da emissora com a entrevista com Fabrício Carpinejar. De casa, o escritor e jornalista conversa com Érica Vieira sobre o período do confinamento provocado pelo coronavírus, que ele dividiu com leitores no livro “Colo, por favor! – Reflexões em tempos de isolamento” .

Desde o início da quarentena, a Rede Minas tem trabalhado para garantir uma programação completa para o telespectador. Além do Jornal Minas 1ª e 2ª Edição, a emissora pública do estado tem exibido conteúdos inéditos gravados direto das casas da equipe da TV.

A Rede Minas integra a Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (secult).

SERVIÇO:
Dia 22/06 - SEGUNDA
Brasil das Gerais – 17h30
Opinião Minas – 20h15

Foto: Rede Minas

Os dois encontros ocorreram nesta semana com a participação de conselheiros, artistas, circenses, do secretário de Cultura e Turismo e equipe de gestão da Secult.

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Conselheiros de políticas culturais de Minas Gerais realizaram mais uma videoconferência com integrantes da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Dessa vez, foi a reunião ordinária, na quarta-feira (17/6), para deliberar assuntos sugeridos e aprovados em pauta pelo Consec. O presidente do Conselho, o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, abriu a reunião cumprimentando os conselheiros e comentando sobre os assuntos da pauta que passaram pelos seguintes temas: formação da comissão eleitoral para a eleição da nova formação do Consec para 2021/2022; plano dos últimos meses de mandato dos atuais conselheiros com foco no fortalecimento dos representantes do interior; e fortalecimento do papel do Consec como instância legitimadora no processo de mobilização entre Estado e municípios.

Outro assunto debatido foi a nova lei de emergência cultural Aldir Blanc. O Consec solicitou agenda com a Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para a realização de audiência pública para discutir a nova lei, incluindo fala do Consec nessa audiência para tratar da organização e regulamentação do documento no estado e municípios.

A vice-presidente do Consec, Magdalena Rodrigues, propôs a realização de um seminário estadual de emergência cultural, uma iniciativa conjunta do Consec, Secult e Comissão de Cultura da ALMG para discutir ações de auxílio e fomento ao setor, reinvindicações dos segmentos e dar visibilidade aos encaminhamentos sobre a renovação do Consec. “Com esse seminário, as pessoas teriam mais contato com o conselho, com o regulamento, participariam do processo eleitoral e a gente teria mais participação popular. Estamos em um momento difícil, mas muito rico, trazendo para dentro o âmbito das preocupações com a cultura e a arte do estado, pessoas que nunca tiveram a oportunidade de participar de um debate na esfera pública. Estamos vendo pessoas que possuem uma imersão real na área artística e cultural tendo interesse nas pautas que envolvem o setor”, ressaltou Magdalena, que também é presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões de Minas Gerais.

O secretário destacou a articulação para a transferência de recursos do Estado aos municípios por meio da modalidade ‘fundo a fundo’, que permitiria, por exemplo, levar recursos do Fundo Estadual de Cultura (FEC) aos fundos municipais. Além da mobilização pela criação do fórum de secretários municipais de Cultura do estado e para a produção de um levantamento dos conselhos municipais de cultura para intensificar o diálogo da Secretaria, do Consec e a interiorização.

A reunião do Consec também contou com a participação do subsecretário de Cultura, Fábio Caldeira, que apresentou uma prestação de contas do programa #ARtesalva e do superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia, Maurício Canguçu, que comentou sobre o edital emergencial aberto #ARtesalva e adiantou outros que serão lançados em breve, como o destinado à manutenção de espaços culturais.

Movimento de Espaços de Grupos de Teatro, Dança e Circo de Minas Gerais (META)

Pautas similares foram tratadas em outra reunião com representantes do setor cultural. Na terça-feira (16/6), cerca de 55 integrantes doMovimento de Espaços de Grupos de Teatro, Dança e Circo de Minas Gerais (Meta), se reuniram com o secretário e a equipe da Secult. O pedido veio através de um documento construído coletivamente, por cerca de 150 gestores de espaços artísticos culturais dos segmentos da dança, circo e teatro localizados no estado.

O ator e diretor Chico Pelúcio foi o representante do grupo para expor as dificuldades enfrentadas pelos espaços e grupos culturais nesse período de pandemia. Ele falou sobre a necessidade do Estado e municípios se prepararem caso a Lei Aldir Blanc seja implementada e destacou a necessidade de editais de fomento, principalmente os destinados aos espaços culturais. “Os espaços culturais são de fato polos que atingem a cadeia produtiva como um todo, nós estamos ligados a bilheteiros, faxineiros, técnicos, atores, público, somos um ponto importante tanto para atravessar essa crise, como para a retomada”, destacou Chico Pelúcio.

O secretário e o superintendente de Fomento da Secult comentaram que estão previstos outros três editais dentro do programa #ARtesalva, para incentivo ao setor cultural, que serão detalhados em breve. Também destacaram a abertura dessa gestão ao diálogo frequente. “Estamos em um processo contínuo de escuta, diálogo e interlocução com vários segmentos da cultura e do turismo, como artistas, profissionais, em especial nossos Conselhos, os sindicatos e entidades de classe, para compartilhar oportunidades e iniciativas em busca de soluções para a construção de políticas públicas que respondam efetivamente às necessidades do setor”, ressaltou o secretário Leônidas Oliveira.

Consec

Criado pela Lei Delegada nº 180, de 20 de janeiro de 2011, o Consec é um órgão colegiado paritário de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, servindo como instância de governança da sociedade civil junto à Secretaria. Os membros do Conselho têm como missão acompanhar a elaboração e a implantação das políticas públicas, além de avaliar as atividades, a fim de sugerir aprimoramentos, realizar diagnósticos e propor medidas para o desenvolvimento do Plano Estadual de Cultura.

Mantendo-se como arena de discussão com os atores da sociedade civil e instituições artísticas e culturais, o Consec contribui para integração entre os órgãos públicos e as entidades da iniciativa privada do setor cultural, garantindo participação e transparência. É composto por 17 representantes do poder público e 17 representantes da sociedade civil organizada, com mandatos de dois em dois anos e sendo presidido pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo.

Espaço promove evento on-line com participação do presidente da União Junina Mineira, Jadison Nantes.

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Para celebrar as tradições juninas, a Casa Fiat de Cultura realiza, neste domingo (21/6), a primeira edição dos Encontros com Patrimônio, com o tema “Festas Juninas: histórias, origens e tradições”. O evento será realizado online, das 11h às 12h30, com inscrições gratuitas pelo Sympla.

A historiadora e educadora da Casa Fiat de Cultura, Ana Carolina Ministério, convida o presidente da União Junina Mineira, Jadison Nantes, para um bate-papo sobre os aspectos e as origens dessa festa, que é uma das mais populares e tradicionais do país.

No Brasil, os festejos juninos são uma fusão de costumes e ritos indígenas, caipiras, jesuítas e portugueses.  Rituais europeus – já realizados em junho, antes do cristianismo, como forma de celebrar as colheitas, e, então, absorvidos pela Igreja Católica, para homenagear santos – uniram-se a celebrações indígenas, relacionadas à agricultura e à fartura de alimentos, e deram origem à festa como a conhecemos hoje. Por isso é que as comidas típicas têm identidades tão fortes.

Ana Carolina Ministério e Jadison Nantes também mostrarão como essa manifestação cultural se desenvolveu nas diferentes regiões brasileiras. Destacarão, ainda, os festejos virtuais que têm sido realizados durante o isolamento social, como carreatas, lives semanais e gincanas online.

Jadison Nantes ressalta que a festa, enraizada na cultura mineira, é uma atividade sociocultural que vai além das apresentações artísticas. “É um trabalho de bastidor, com pesquisas, preparação e muito ensaio. Essa cultura continua viva e segue respirando em Belo Horizonte e em toda Minas Gerais”, defende.

O Encontros com Patrimônio “Festas Juninas: histórias, origens e tradições” é realizado pela Casa Fiat de Cultura, com apoio do Ministério da Cidadania, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, patrocínio de Fiat Chrysler Automóveis (FCA) e Banco Safra. A palestra conta com apoio institucional do Circuito Liberdade, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), do Governo de Minas e do Governo Federal, além de apoio cultural do Programa Amigos da Casa, da Brose do Brasil e da Expresso Nepomuceno.

A Casa Fiat de Cultura integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, que é coordenado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Show solidário com Eros Biondini e Thiago Brado ocorre neste sábado; domingo é a vez do espetáculo Peter Pan, do projeto Diversão em Cena.

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Neste final de semana, duas lives vêm reforçar a grande rede solidária que vem se formando em Minas Gerais para apoiar artistas, empreendedores e profissionais da Cultura e do Turismo no estado durante o período da pandemia.

No domingo (21/6), o projeto Diversão em Cena, da ArcelorMital, parceira da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) no projeto #ARTeSalva, vai promover mais uma atração que promete encantar as crianças. A partir das 16h será apresentado o espetáculo Peter Pan. A montagem da Cyntilante Produções será transmitida pelas redes sociais, no Instagram @diversaoemcenaFacebook e YouTube.

Na narrativa, Wendy e seus irmãos são levados por Peter Pan para conhecer o mundo encantado da Terra do Nunca. O voo mágico é seguido de várias aventuras. Entretanto, os novos amigos são sequestrados pelo Capitão Gancho e caberá ao protagonista tentar resgatá-los.

Diversão em Cena e Arte Salva
Será disponibilizado – durante as lives do Diversão em Cena – um QR Code para que o público possa fazer doações ao #ARteSalva. O projeto #ArteSalva é uma iniciativa do Governo de Minas Gerais e Sesc em Minas, ao lado de mais de 60 parceiros, que organiza a coleta de insumos (cestas básicas, máscaras e recursos financeiros) para repasse a profissionais do turismo e da cultura de Minas Gerais em situação de vulnerabilidade social neste período de pandemia. As doações nesta ação da live do Diversão em Cena podem ser feitas também por este link.

Além disso, a Fundação ArcelorMittal fará a doação de 100 máscaras face shield para o projeto.

Diversão em Cena
Considerado o maior programa de formação de público para teatro infantil no Brasil e viabilizado por meio das Leis de Incentivo à Cultura Federal e Estaduais de Minas Gerais e São Paulo, o Diversão em Cena ArcelorMittal tem o objetivo de contribuir para a democratização da cultura e oferecer uma programação regular de qualidade. Ao longo da década, mais de 425 mil pessoas conferiram os mais de 1,3 mil espetáculos.

Show solidário com Eros Biondini e Thiago Brado

No sábado (20/6), a Arena Mundo Novo recebe, às 18h, mais uma edição do “Grande Show Solidário”. Dois dos maiores cantores do cenário católico brasileiro, Eros Biondini e Thiago Brado, estarão juntos em uma grande noite de louvor, oração e solidariedade em prol dos mais necessitados. Haverá participações especiais de Padre Cândido e Padre Alexandre.

Esta live também terá ação de doação para o #ARteSalva, com disponibilização do QR Code durante a apresentação, para acesso de quem quiser contribuir com este movimento voltado a ajudar artistas, profissionais da cultura e do turismo e comunidades tradicionais de Minas Gerais. As doações ao #ARteSalva nesta ação da live com Eros Biondini e Thiago Brado podem ser feitas também por este link.

No primeiro Grande Show Solidário promovido, foram arrecadadas mais de seis toneladas de alimentos e 14 mil litros de água mineral que atenderam cerca de 200 famílias diretamente e indiretamente através de instituições caritativas e órgãos públicos como a Polícia Militar de Minas Gerais. A previsão inicial é alcançar no mínimo o dobro de arrecadações.

Para a segunda edição do evento, uma nova estrutura está sendo montada, agora contando com a TV Evangelizar, Rádio Canção Nova Brasília e Youtube.com/ErosBiondini que transmitirão o evento ao vivo para o Brasil e o mundo através da internet.

Foto miniatura: Diversão em Cena

Leônidas Oliveira vai apresentar ações da Secult em prol da leitura e do setor econômico do livro em Minas.

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Em seu mais recente eixo temático, “Bienal na sua Casa”, a Bienal Mineira do Livro tem possibilitado a interação do público por meio de atividade nas redes sociais. A iniciativa, que reúne autores, editores, leitores em uma série de ações realizadas em ambiente virtual, chega à terceira edição a partir de domingo (21/6). Neste dia, o evento vai contar com a participação do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

Durante transmissão ao vivo pelo Instagram da Bienal Mineira do Livro (@bienalmineiradolivro), que ocorrerá a partir das 10h30, o secretário vai conversar com o diretor geral do evento, Marcus Ferreira. O bate-papo será pautado pelas ações da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) em prol da leitura e do setor econômico do livro em Minas.

Oliveira, que assumiu a pasta em maio, também dará detalhes dos primeiros resultados do Projeto #ArteSalva, iniciativa lançada em 1º/6 pelo Governo do Estado em parceria com entidades do setor privado e sociedade civil, voltada para o auxílio emergencial aos artistas e profissionais da cultura e turismo no estado que estão mais vulneráveis com os impactos da pandemia de Coronavírus.

Esta edição da Bienal na Sua Casa ocorre até 30 de junho. Além de lives pelo Instagram, a programação vai contar com séries de vídeos, enquetes, entrevistas ao vivo ou gravadas, sorteios e postagens com as mais diversas informações. Confira a agenda de atividades no site oficial do evento AQUI.

Bienal na Sua Casa

A Bienal na Sua Casa, com o apoio do “Programa Eu Faço Cultura”, continua a realizar o Programa Vale-livro. Até agora, mais de 2.500 livros já foram entregues, gratuitamente, nas casas/endereços de idosos; pessoas com deficiência; microempreendedores individuais (MEI); instituições beneficentes; e beneficiários de todos os programas sociais do governo como o Bolsa Família. O cadastro, com o posterior resgate dos cupons (vales-livros) deve ser realizado na plataforma www.eufaçocultura.com.br. Com os cupons em mãos, o beneficiário escolhe o seu livro em www.bienalnasuacasa.com.br.

O “Programa Eu Faço Cultura” é uma inciativa de sucesso, realizada desde 2006 pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), em conjunto com as 27 Associações do Pessoal da Caixa (Apcefs). As duas entidades mobilizam milhares de empregados da Caixa para a destinação de parte do seu imposto de renda para o Programa.

A Bienal na Sua Casa será realizada mensalmente, com duração de dez dias, até dezembro de 2020, e será reeditada nos próximos anos. Participe também do sorteio que já está sendo realizado no Instagram.

Redes sociais:

Instragram: @bienalmineiradolivro

Facebook: bienalmineiradolivro

Twitter: @bienalmineira

Youtube: bienalmineiradolivro

Site: www.bienalmineiradolivro.com.br

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O encontro online contou com a participação de quase 50 pessoas.

 Foto: Reprodução Google Meets

Os planos da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) para o retorno das atividades turísticas em terras mineiras foram apresentados durante a reunião extraordinária do Conselho Estadual de Turismo (CET), realizada por meio de videoconferência, nesta terça-feira (7/7).

O encontro online contou com a participação de quase 50 membros do CET. A subsecretária de Turismo da Secult, Marina Simião, explicou os pilares da pasta que norteiam o planejamento de recuperação e reabertura gradativa do setor. “Voltar com as atividades turísticas em Minas Gerais é um grande desafio, mas vamos encará-lo de frente e pensar as melhores estratégias para isso, uma vez que defendemos que a retomada da economia do Estado pode ter como bases o turismo, a cultura e a economia criativa, que geram múltiplas possibilidades de emprego e renda”, argumentou.

O plano de retomada, que será lançado em breve pela Secult, prevê, inicialmente, a valorização dos territórios entre os próprios mineiros, o resgate e o estímulo do desejo dos turistas de viajar por Minas Gerais e, principalmente, a garantia da segurança sanitária para que o estado se torne um exemplo de destino confiável e seguro em relação ao combate do coronavírus.

Protocolos

De acordo com Marina Simião, a reunião foi convocada para “solicitar empenho das câmaras temáticas do Conselho e a união de todos os membros, para que, juntos, possamos compartilhar as experiências e desafios que vão surgindo, nivelar demandas e alinhar estratégias e discursos para conseguir obter sucesso na missão de voltar a fazer o turismo funcionar com propriedade em Minas Gerais”. A subsecretária de Turismo relatou que a Secult está em processo de validação de protocolos de retomada junto à Secretaria de Estado de Saúde (SES), além de alinhamento de parcerias com Senac, Sesc e Sebrae para capacitação dos profissionais do setor e identificação dos procedimentos que serão necessários para fazer a adequação em tempo hábil.

Entre os participantes do encontro estava o diretor de Políticas do Turismo e Inovação da Belotur, Marcos Boffa. “O que tenho visto em todas as reuniões e conversas sobre turismo das quais tenho participado é que estamos em um momento de muita cooperação, em todos os níveis. É a hora de unirmos forças e alinharmos os discursos para as iniciativas em prol do setor, e a Secult pode contar conosco para isso”, afirmou Boffa.

Assim que finalizadas, as propostas do plano de retomada do turismo em Minas Gerais serão oficialmente apresentadas aos conselheiros do CET.

Imagem: Reprodução Google Meets

Diferentes histórias narradas em páginas de livros foram adaptadas para o cinema, colaborando para a criação da identidade audiovisual do país.

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Nesta sexta-feira (19/6) é comemorado o Dia do Cinema Brasileiro. A data é uma homenagem ao dia em que o ítalo-brasileiro Afonso Segreto, primeiro cinegrafista e diretor do país, registrou as primeiras imagens em movimento em território nacional, em 1898. Mais de dois séculos após o pioneirismo de Segreto, o cinema brasileiro desenvolveu sua própria identidade, sem nunca deixar de lado as inspirações vindas das páginas dos livros.

Para celebrar a data, a Biblioteca Pública Estadual, equipamento da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que integra o Circuito Liberdade, selecionou algumas das produções audiovisuais que traduziram a magia da literatura brasileira em filmes que conquistaram o público e a crítica. Confira na lista abaixo.

Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, de Oswald de Andrade

Publicado em 1928 por Oswald de Andrade, o livro é uma das mais importantes obras da cultura brasileira. A narrativa fantástica e malandra reconta diversos temas sobre a mitologia indígena e traz visões folclóricas da Amazônia e de outras partes do país, criando uma nova linguagem literária, genuinamente brasileira. Em 1969, a adaptação desse clássico chegava às telas com direção de Joaquim Pedro de Andrade. Narrando a metamorfose do herói preguiçoso e sem caráter que nasce negro e se faz branco para emigrar da sertão para a cidade, o filme tem no elenco Grande Otelo, no papel principal, além de nomes como Paulo José, Jardel Filho e Milton Gonçalves.

O Guarani, de José de Alencar

Romance histórico de José de Alencar, o Guarani é uma das obras mais importantes sobre a formação da identidade cultural do povo brasileiro. Lançado no século XIX, em 1857, a história se passa no início do século XVII, na Serra dos Órgãos, interior do estado do Rio de Janeiro, em uma fazenda às margens do rio Paquequer. O romance entre o indígena Peri e a jovem Ceci, além dos conflitos entre índios e portugueses, dão o tom central da obra. Para o cinema, O Guarani teve sua adaptação em 1996. Com direção de Norma Bengell, a versão audiovisual da obra reuniu, no elenco, Márcio Garcia, como Peri, Tatiana Issa, no papel de Ceci, Glória Pires interpretando Isabel e Herson Capri como Dom António de Mariz.

O Meu Pé de Laranja Lima, de José Mauro de Vasconcelos

Celebrada produção literária, a obra de José Mauro de Vasconcelos foi publicada em 1968, apresentando uma história fortemente autobiográfica. O protagonista Zezé tem seis anos e mora num bairro simples da Zona Norte do Rio de Janeiro. Com um pai desempregado, sua família passa por inúmeras dificuldades financeiras. Apesar disso, o garoto vive suas travessuras sem se importar com as limitações impostas e mantém uma improvável amizade com uma pequena árvore no quintal. A primeira adaptação para as telas aconteceu em 1970, sob direção de Aurélio Teixeira, com Maria Gladys, Elisa Fernandes e Júlio César Cruz. Em 2012, uma nova versão do filme era lançada. Dessa vez, com direção de Marcos Bernstein, e Caco Ciocler, José de Abreu e João Guilherme Ávila no elenco.

A Hora da Estrela, de Clarisse Lispector

Macabéa é uma migrante nordestina pobre que está sobrevivendo na cidade grande. A jovem alagoana não tem futuro e seu passado é inexpressivo. Em sua jornada no Rio de Janeiro, ela conhece Olímpico, também nordestino e de realidade socioeconômica similar à de Macabéa. Ao contrário da protagonista, o jovem é ambicioso e sonha com a ascensão social. Esse é o enredo de A Hora da Estrela, uma das mais cultuadas obras de Clarisse Lispector. Publicado em 1977, o livro foi adaptado para o cinema em 1985, com direção de Suzana Amaral. A versão cinematográfica reúne, no elenco, Marcélia Cartaxo, José Dumont e Tamara Taxman.

Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto

Em 1915, Lima Barreto publicava, de forma integral, “Triste Fim de Policarpo Quaresma”. Considerado o principal representante do movimento pré-modernista no país, o livro é quase uma analogia de um Dom Quixote brasileiro, apresentando aos leitores Policarpo Quaresma, um anti-herói nacionalista e idealizador. Para além da exaltação de um patriota de conduta questionável, a obra de Lima Barreto é uma sátira impiedosa do próprio país. A versão para os cinemas recebeu o título de “Policarpo Quaresma, Herói do Brasil” e chegou às salas em 1998. Com direção de Paulo Thiago, a produção tem, no elenco, Paulo José, Giulia Gam, Tonico Pereira, Antonio Calloni e Othon Batos.

O Escaravelho do Diabo, de Lúcia Machado de Almeida

Lúcia Machado de Almeida foi responsável por despertar o gosto pela leitura em crianças e adolescentes. “O Escaravelho do Diabo”, publicado em 1953, é sua obra de maior sucesso e considerada uma das produções de ficção mais importantes da literatura nacional. No enredo, um misterioso assassino, obcecado pela cor vermelha, causa pânico em uma cidade do interior. A adaptação para o cinema chegou em 2016, com direção de Carlo Milani. A produção reúne Jonas Bloch, Marcos Caruso, Cirillo Luna e Thiago Rossetti interpretando os protagonistas da história.

O Tempo e o Vento, de Érico Veríssimo

A trilogia épica O tempo e o Vento narra a trajetória das famílias Terra-Cambará na formação do Rio Grande do Sul. Dividida em três partes, O continente, O retrato e O arquipélago, as histórias foram publicadas em 1949, 1951 e 1962, respectivamente. São dois séculos da história do povo gaúcho, iniciando em O continente, em 1745 com as missões dos jesuítas, e se estendendo até 1895, com o fim do cerco à casa dos Cambará. Os cinquenta anos restantes são condensados em O retrato e O arquipélago, cujos capítulos finais retratam a queda de Getúlio Vargas, em 1945. Em 2013, Jayme Monjardim dirigiu a adaptação cinematográfica da obra, que tinha no elenco Fernanda Montenegro, José de Abreu, Thiago Lacerda e Marjorie Estiano.

Dom Casmurro, de Machado de Assis

A mais importante obra literária de Machado de Assis, Dom Casmurro, foi publicada no fim do século XIX, em 1899. A narrativa peculiar, tendo o protagonista da história, Bento Santiago, em uma infindável dúvida sobre a fidelidade de sua esposa, Capitu, e a lealdade de seu melhor amigo, Escobar, é o fio condutor desse romance que desperta o interesse de cada vez mais leitores. Na versão cinematográfica, em 2003, a obra ganhou o título de Dom e, com direção de Moacyr Góes e Marcos Palmeira, Maria Fernanda Cândido e Bruno Garcia no elenco, o filme reatualiza a história machadiana a partir do imaginário de um homem cujos, apreciadores da obra de Machado de Assis, o batizaram com o mesmo nome do protagonista do livro.

Vidas Secas, de Graciliano Ramos

Publicado em 1930, esse romance, que é considerado o trabalho mais emblemático de Graciliano Ramos, narra a travessia de uma família de retirantes que atravessam o sertão nordestino em busca de uma vida melhor. A fuga da seca e da miséria ganhou sua versão para o cinema em 1963, com direção de Nelson Pereira dos Santos, e Jofre Soares, Gilvan Lima, Oscar de Souza e Átila Lório no elenco.

A Hora a e Vez de Augusto Matraga (Sagarana), João Guimarães Rosa

O conto de João Guimarães Rosa, A Hora e a Vez de Augusto Matraga, que encerra o livro Sagarana, publicado em 1946, também é uma visão particular do sertão mineiro. Marcado pela violência, pela vingança e pela constante luta do bem contra o mal, o conto tem, como figura central, Nhô Augusto, um homem cruel, que não mede esforços para mostrar quem manda na região. A história de Guimarães Rosa inspirou duas adaptações para o cinema. A primeira, de 1965, com direção de Roberto Santos, e Jofre Soares, Leonardo Villar e Maria Ribeiro no elenco. A segunda adaptação aconteceu em 2015, sob direção de Vinícius Coimbra, e com Chico Anysio, José Wilker, Júlio Andrade e Vanessa Gerbelli no elenco.

Listagem de municípios regionalizados e pertencentes às IGRs está oficialmente publicada.

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As Instâncias de Governança Regionais (IGRs) mineiras estão devidamente reconhecidas pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult): foi publicada, nesta terça-feira (7/7), no Jornal Minas Gerais, a listagem dos municípios que participam oficialmente da Política de Regionalização do Turismo da pasta.

Com a publicação, em atendimento aos dispositivos do Decreto Estadual 47687/2019 e à Resolução Secult 16/2020, os Circuitos Turísticos passam a ser reconhecidos oficialmente como IGRs, que somam um total de 44 em todas as regiões de Minas Gerais, tendo 513 municípios regionalizados.

O trabalho destas entidades se dá por meio da integração contínua dos municípios, gestores públicos, iniciativa privada e sociedade civil no sentido de consolidar uma identidade regional e protagonizar o desenvolvimento do turismo na região por meio de alianças e parcerias.

O secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, destaca que a certificação das IGRs, que é concluída com a publicação da listagem dos municípios regionalizados, representa um grande avanço na política de Regionalização do Turismo de Minas Gerais. “A partir da certificação, conseguimos dar continuidade à principal estratégia existente hoje na Secult, que é a descentralização da política de turismo no Estado”, diz.  Oliveira explica que as IGRs são a ponte para a interlocução da Secretaria junto aos territórios mineiros. “A certificação potencializa processos como compreender a chegada das políticas do Estado nos municípios e monitorar aqueles que fazem parte das IGRs e trabalham as políticas de turismo localmente”.

Para Marina Simião, subsecretária de Turismo da Secult, as IGRs passam a ter um papel importante na identificação das principais demandas, articulação das ações da Secult nas regiões e disseminação de informações e atividades. “Um dos resultados disso é a atualização do Mapa do Turismo Mineiro com informações confiáveis e oficiais e um diagnóstico realista do turismo no estado”, diz Marina.

Para conferir a listagem dos municípios regionalizados, clique AQUI.

Instâncias de Governança Regionais

As IGRs são entidades integradas por municípios de uma mesma região com afinidades culturais, sociais e econômicas, que se unem para organizar, desenvolver e consolidar a atividade turística local e regional de forma sustentável, regionalizada e descentralizada, com a participação da sociedade civil e do setor privado.

Transmissão acontece pelo perfil do professor Ricardo Macêdo no Instagram.

 

A Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) convida para a terceira live do curso de Curta-metragem do Núcleo de Arte e Ofícios, intitulada “Cinema de Animação”. A transmissão, que será realizada na sexta-feira (19/06), às 16h, no perfil do Instagram do professor Ricardo Macêdo (@nocceteipsum), vai contar com a participação do fundador e um dos diretores da Mostra Udigrudi Mundial de Animação (Mumia), Sávio Leite.

Sávio Leite estudou Comunicação e é Mestre em Artes Visuais pela Universidade Federal de Minas Gerais(UFMG). É diretor de curtas-metragens, professor de cinema de animação no Centro Universitário UNA e coordenador de workshops de vídeo e imagem, tendo colaborado ainda em vários projetos cinematográficos.

Seus trabalhos foram apresentados e premiados em importantes festivais ao redor do mundo. Nominado três vezes ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro; fundador e um dos diretores da Mostra Udigrudi Mundial de Animação (Mumia) e organizador de livros, dentre eles: "Subversivos: o desenvolvimento do cinema de animação em Minas Gerais" (2013), "Maldita Animação Brasileira" (2015) e o mais recente "A Forma Realizada, Dean Luis Reis" (2020).

Além dos relatórios do último ano, reunião do Conselho Curador apresentou atividades em desenvolvimento em 2020

Em mais uma reunião do Conselho Curador da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), no dia 2/7, foi feita a apresentação do relatório de ações e das prestações de contas referentes ao exercício de 2019.Em mais uma reunião do Conselho Curador da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), no dia 2/7, foi feita a apresentação do relatório de ações e das prestações de contas referentes ao exercício de 2019.

A presidente da FAOP, Julia Mitraud, expôs os números de projetos e seus participantes, as principais ações desenvolvidas no ano passado e as atividades em andamento em 2020. O relatório de ações e a prestação de contas foram aprovados por unanimidade pelos membros do Conselho.

O secretário de Estado adjunto de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Bernardo Silviano Brandão, acompanhou a reunião e ressaltou a importância das ações desenvolvidas pela Faop. “Parabenizo a Fundação por todo o trabalho que vem sendo realizado, principalmente diante das adversidades agravadas neste momento pela pandemia. Tenho certeza, cada vez mais, da importância da Faop na preservação da nossa história e na indução da cultura através do ensino”, afirmou.

Participaram da reunião, como membros natos do Conselho, a presidente da Faop, Julia Mitraud; a diretora da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade (EARMFA), Gabriela Rangel; o diretor de Planejamento, Gestão e Finanças da Faop, Anderson Stoppa; e a coordenadora da Assessoria Técnica de Promoção e Extensão, Ana Beatriz Araújo. Como representante da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), participou o secretário adjunto, Bernardo Silviano Brandão.

Como membros convidados, participaram o representante da comunidade de Ouro Preto, Eduardo Trópia; a representante da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), Gabriela Gomes; o representante do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG), Alexandre Mascarenhas; os representantes da Associação Brasileira de Conservadores e Restauradores (Abracor), Luiz Antônio Cruz Souza e Denise de Oliveira Guiglemeti; e os representantes de notório saber nas áreas de Arte e Patrimônio, Carlos Magno de Souza Paiva e Yara Mattos. Como membros designados, participaram os funcionários da Faop Elisa Diniz e Roberta da Silva.

A reunião também foi acompanhada pela procuradora da Faop, Helen Mara Pereira; pela gerente de Planejamento, Orçamento e Finanças, Mirelli Oliveira; pela assessora de Gabinete, Sabrina Anjos; e pela controladora seccional, Keise Mara Scherrer.

Foto: Gabriela Rangel/FAOP

Atividades virtuais ocorrem nas redes sociais do Museu Casa Guignard, que faz parte da Secult.

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Dedicada a um dos maiores mestres da pintura brasileira do século XX, a Semana Guignard, que ocorre anualmente, será realizada entre os dias 22 e 28 de junho. Promovida pelo Museu Casa Guignard, que integra a Diretoria de Museus da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e está sediado em Ouro Preto (MG), a Semana Guignard terá suas atividades inteiramente virtuais em sua 10ª edição, em decorrência da pandemia do coronavírus.

Além de uma exposição virtual, o evento terá live-palestra sobre a vida e obra de Alberto da Veiga Guignard e uma live musical com a dupla Maurinho Sabino e Ramon Gomes, de Ouro Preto. Esta readequação das metodologias de comunicação dos museus evidencia a capacidade das instituições de se adaptarem a uma nova forma de difusão de seus conteúdos.

A programação da 10ª Semana Guignard tem início na próxima segunda-feira (22/6), com a publicação de conteúdos, nas redes sociais do Museu, da exposição virtual “Guignard Virtual – obras da coleção Priscila e Alberto Freire”. A exposição virtual será composta por uma série de sete publicações nas páginas do Facebook e Instagram, sendo uma por dia, ao longo da semana, apresentando ao público parte das obras de autoria de Guignard que compõem a coleção do casal de colecionadores Priscila e Alberto Freire.

Priscila Freire foi amiga de Guignard e, juntamente com o seu marido (já falecido), reuniu uma expressiva coleção de objetos de arte que inclui 18 obras de Guignard, dentre desenhos e pinturas. Priscila Freire foi responsável pela inauguração do Museu Casa Guignard, em 1987, além de ter sido superintendente de Museus, diretora do Museu de Arte da Pampulha e coordenadora do Sistema Nacional de Museus, na gestão do ministro Celso Furtado. Alberto Freire era médico e empresário, tendo sido responsável pela implantação da técnica da hemoterapia em Minas Gerais.

No dia 22/6 também haverá uma live-palestra no perfil do Museu Casa Guignard no Instagram, com Adriano Gomide, diretor da Escola Guignard. A palestra será transmitida às 19h, mediada por Wanalyse Emery, coordenadora do Museu. A live-palestra abordará aspectos da vida e trajetória artística do pintor Alberto da Veiga Guignard, além de tratar das obras da coleção Priscila e Alberto Freire.

No sábado seguinte (27/6), haverá a live musical com a dupla Maurinho Sabino e Ramon Gomes, também no Instagram do Museu Casa Guignard, a partir de 19h. A proposta é celebrar uma festa junina em homenagem a Guignard, pintor que utilizava como um dos temas centrais de suas obras as festas de São João, levando alegria e diversão ao público neste momento delicado de reclusão e confinamento social. Maurinho Sabino (voz e violão) e Ramon Gomes (percussão) farão interpretações de gêneros musicais tradicionais das noites de São João, como o xote, o baião, o arrasta-pé e o xaxado.

Museu Casa Guignard

Localizado no coração do centro histórico de Ouro Preto, o Museu Casa Guignard foi inaugurado em 1987 com o intuito de reunir, conservar e exibir obras de Alberto da Veiga Guignard (Rio de Janeiro, 1896 – Belo Horizonte, 1962), um dos maiores pintores brasileiros do século XX.

A edificação em que o Museu está instalado é datada do início do século XIX e compreende, em seu interior, um acervo formado por pinturas, desenhos, fotografias e documentos textuais relacionados à vida de Guignard. Merecem destaque no acervo o conjunto de retratos executados pelo artista e a coleção de Cartões de Guignard para Amalita, confeccionados entre os anos de 1932 e 1937.

O Museu desenvolve um programa de ações educativas inspirado nas lições e experiências de Guignard como professor. Uma dessas ações é o projeto Passos de Guignard, que demarca e explora os locais da cidade onde o artista produziu grande parte de suas obras.

Alberto da Veiga Guignard

Alberto da Veiga Guignard nasceu em Nova Friburgo (RJ), em 1896, e faleceu em Belo Horizonte, em 1962. O artista estudou na Europa e, na década de 1930, atuou intensamente no Rio de Janeiro. Em 1944, convidado pelo então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek, criou a Escola Guignard, pertencente ao Governo do Estado.

Guignard foi responsável por mudar as perspectivas da criação artística em Minas Gerais. É considerado um dos maiores pintores e desenhistas brasileiros do século XX. Encantado pela paisagem das cidades históricas de Minas, especialmente Ouro Preto, mitificou o tema em uma série de pinturas e desenhos que o projetaram nacional e internacionalmente.

10ª Semana Guignard
22 a 28 de junho de 2020
Museu Casa Guignard
Facebook: /museucasaguignard.mg
Instagram: @museucasaguignard
Contato: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Arraiá que mistura samba e forró será transmito ao vivo pelo Youtube

O protagonismo das mulheres negras na música é destaque em mais uma edição da série de lives promovida pelo Sesc em Minas em parceria com o #ARteSalva. O movimento une Governo de Minas Gerais, Sesc em Minas e mais de 60 entidades da sociedade civil e iniciativa privada em prol dos profissionais da Cultura e do Turismo no estado durante a pandemia de Covid-19.O protagonismo das mulheres negras na música é destaque em mais uma edição da série de lives promovida pelo Sesc em Minas em parceria com o #ARteSalva. O movimento une Governo de Minas Gerais, Sesc em Minas e mais de 60 entidades da sociedade civil e iniciativa privada em prol dos profissionais da Cultura e do Turismo no estado durante a pandemia de Covid-19.

No domingo (12/7), o Samba das Pretas realiza o “Arraiá Samba das Pretas”, uma transmissão online em que o forró e o samba se juntam para trazer alegria ao período de isolamento social. A apresentação acontece a partir das 14h, no canal do Youtube da cantora Adriana Araújo, madrinha do projeto. A live também vai contar com a presença do acordeonista Everton Coroné.

Durante a live, será disponibilizado o QRCode do #ARteSalva para que o público possa contribuir com o projeto. Quem quiser também pode fazer doações pelo link: bit.ly/arraiasambadaspretas

Sobre o #ARteSAlva
Desde o seu lançamento, o #ARteSalva arrecadou 46,6 toneladas de alimentos, distribuindo 45,3 toneladas para 165 entidades, beneficiando 94 mil pessoas. O movimento reúne uma série de ações de auxílio às cadeias produtivas da Cultura e do Turismo por meio de articulação e reforço logístico a campanhas de arrecadação de doações, prestação de informações sobre acesso a políticas públicas, linhas de crédito, ações de capacitação, lançamento de editais e outras atividades.

A ideia é, a partir do diálogo e esforço conjunto de diversos segmentos, auxiliar, com suporte emergencial, profissionais e comunidades que se encontram em maior vulnerabilidade, como artistas de rua, técnicos, artesãos, guias de turismo, garçons, artistas, músicos, circenses, quilombolas, indígenas, ciganos e demais povos e comunidades tradicionais.

Para apoiar a coleta, o armazenamento e a distribuição de doações de diversas campanhas voltadas às cadeias produtivas da Cultura e do Turismo, o #ARteSalva conta com a parceria do Sesc em Minas, por meio do Mesa Brasil Sesc. O programa possui equipe técnica e operacional qualificada para planejar a logística e executar a retirada e a distribuição das doações, além do acompanhamento e monitoramento das ações.

Lives Mesa Brasil Sesc
Desde o início da pandemia, em março, o Mesa Brasil Sesc já participou de 39 lives musicais e teatrais, de nomes como Alexandre Pires, Sérgio Reis, Marcos e Belutti, Bela Gil, Toquinho, Wilson Sideral, Diogo Nogueira e do ator Marcelo Cerrado, entre outros. Esses encontros já arrecadaram mais de 630 toneladas de alimentos e quase R$ 300 mil em dinheiro. As doações são direcionadas às instituições sociais, como creches, instituições de longa permanência (ILPI), hospitais, orfanatos, entre outras, cadastradas no programa. As doações em dinheiro são revertidas em cestas básicas.

Sobre Adriana Araújo
Nascida na comunidade da Pedreira Prado Lopes, na região da Lagoinha, berço do samba de Belo Horizonte, Adriana Araújo se destaca como uma das grandes vozes do samba mineiro. Considerada um dos grandes talentos da atual geração, ela mantém viva a tradição deste gênero musical que é símbolo da identidade brasileira e, principalmente, da relevante contribuição cultural da população negra.

Sobre Everton Coroné
Everton Coroné, mineiro multi-instrumentista, completa 20 anos de carreira se tornando um dos acordeonistas de destaque da sua geração. Suas composições já foram tocadas em diversas rádios e casas de forró pelo mundo e gravadas por grupos como Chama Chuva, Trio Lampião, Diego Oliveira, Luso Baião (PT) e Forró de Ka (DE). Em 2014, lançou seu primeiro disco solo, intitulado “Na Trilha do Sol”, originando a turnê que circulou mais de 15 países e integrou a programação de grandes festivais como Andanças(PT), Fête de la Musique (SW), Baião In Lisboa(PT), Italia Roots (IT).

Serviço:
Live Mesa Brasil, Arraiá Samba das Pretas
Data: 12/7 (domingo)
Horário: 14h
Onde: youtube.com/adrianaaraujooficial

Em seis módulos, capacitação oferecida pela Secult e Iepha - MG vai tratar da legislação relativa ao tema e dos instrumentos que podem ser adotados para proteção e promoção de bens culturais.

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A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) investe na formação contínua de gestores municipais de patrimônio cultural e, juntamente com o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), oferece gratuitamente o curso “ICMS Patrimônio Cultural: diretrizes de proteção, promoção e difusão”. Disponibilizado por meio da plataforma de Ensino a Distância da Secult, o curso terá carga horária total de 16 horas/aula.

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, investir na capacitação de gestores é fundamental. “Mesmo no contexto de distanciamento social, não podemos deixar de estimular a formação e o fomento às cadeias da Cultura e do Turismo. Por meio de ações como essa, a política patrimonial do estado se torna cada vez mais ampla e sólida”, ressalta.

O conteúdo do curso foi produzido pela Diretoria de Promoção do Iepha-MG, com participação da equipe da Diretoria de Proteção e Memória, e em parceria com a Diretoria de Economia Criativa da Secult. Vale destacar que a realização do curso por gestores municipais é, também, um critério para pontuação no Programa ICMS Patrimônio Cultural.

A presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, enfatiza a relevância dessa ação. “O curso ICMS Patrimônio Cultural, oferecido pelo Iepha em parceria com a Secult, é uma importante iniciativa para a formação dos agentes culturais em todo o Estado. Neste momento a atividade surge como ferramenta fundamental para troca de informações e experiências, o que fortalece a rede de proteção, salvaguarda e promoção do patrimônio cultural de cada município e de Minas Gerais”, afirma a presidente do Instituto.

Para acessar a atividade de formação, CLIQUE AQUI. Aqueles que não estão cadastrados no ambiente virtual devem, primeiramente, submeter os dados para a criação de um usuário. Já aqueles que possuem cadastro na plataforma EaD devem informar usuário e login e selecionar a opção “ICMS Patrimônio Cultural: diretrizes de proteção, promoção e difusão”. A atividade será ofertada até 30 de novembro. Após a conclusão do curso, o participante será submetido a uma avaliação do conteúdo para obtenção do certificado.

Sobre o curso

A capacitação está estruturada em seis módulos que tratam tanto da legislação relativa ao tema quanto dos instrumentos que devem ser adotados pelos municípios para proteção e promoção de seus bens culturais. A ementa também contempla orientações sobre os critérios de pontuação do Programa ICMS Patrimônio Cultural, iniciativa única no país e que completa 25 anos em 2020. A cada módulo concluído pelo gestor municipal, será liberado um novo conteúdo.

No primeiro módulo, por exemplo, será estudada legislação que fundamenta a política estadual de patrimônio cultural e que também orienta o planejamento e a execução das políticas municipais, incluindo a Lei Robin Hood e a Lei 18.030, além de um panorama dos 25 anos do ICMS Patrimônio Cultural.

Já no segundo módulo, serão abordados detalhes da atual Deliberação Normativa do Conselho Estadual de Patrimônio Cultural (Conep), com um olhar especial sobre a pontuação das ações municipais. Esta etapa também reúne conteúdos sobre organização documental. Também é abordada a pandemia de Covid-19, indicando ações municipais passíveis de serem realizadas e pontuadas no período de isolamento social.

O terceiro módulo é um aprofundamento em metodologias e instrumentos específicos para a proteção do patrimônio cultural, tendo o Inventário como foco, a partir do foco para metodologias participativas e exemplos já implantados em outros territórios, que podem inspirar e orientar os processos municipais de realização do Inventário de Proteção do Acervo Cultural (Ipac).

O conteúdo do quarto módulo é voltado a conceitos, legislações, metodologias e processos de elaboração do Registro do patrimônio imaterial, bem como ferramentas de mobilização e envolvimento da comunidade e dos detentores em todo o processo.

Conceitos de Tombamento, instrumento de proteção voltado para o patrimônio material compõem o quinto módulo do curso. O conteúdo dessa etapa aborda as principais legislações que regem o estatuto, como é o caso do Decreto-Lei nº 25, de 1937. Além disto, o aluno terá acesso a referências bibliográficas e indicações para se aprofundar em metodologias e processos de elaboração dos dossiês de tombamento.

O sexto, e último módulo do curso, é voltado ao aprofundamento em novas metodologias de educação e difusão do patrimônio cultural. Nessa etapa, o estudante terá acesso tanto às referências teóricas e metodológicas para o trabalho quanto às propostas de atividades complementares a serem realizadas nos municípios, junto aos diversos públicos.

Pontuação do ICMS Patrimônio Cultural

Gestores municipais de todo o estado poderão acessar a Tabela de Pontuação Provisória do ICMS Patrimônio Cultural – exercício 2021, que estará disponível no site do Iepha-MG (www.iepha.mg.gov.br) a partir do dia 20/6. Os municípios que apresentaram a documentação para análise do Instituto até 10 de dezembro de 2019 poderão consultar as fichas no site FTP, com senha e login individualizados.

Edital #ARteSalva e ICMS Patrimônio Cultural

Além de fomentar a produção artístico-cultural durante o período de pandemia, o Edital ARte Salva – Fundo Estadual de Cultura, vai fortalecer ações patrimoniais em Minas, por meio do programa ICMS Patrimônio Cultural. Municípios que auxiliarem empreendedores culturais durante o processo de cadastramento e inscrição de projetos no Edital pontuam no programa. A pontuação ocorre de formas distintas, considerando as etapas de cadastramento na plataforma digital e a inscrição do projeto no Edital ARte Salva, que vai destinar R$ 2,5 milhões a projetos realizados em ambiente virtual.

O primeiro critério para pontuação é a adesão às políticas estaduais e vai contemplar apenas os municípios que apoiaram os empreendedores culturais durante o cadastro na Plataforma do Fundo Estadual de Cultura, que esteve aberto até 12/6.

Já o segundo critério, ações pontuadas dentro da execução do Plano de Salvaguarda, soma mais pontos os municípios que auxiliarem os empreendedores culturais ao longo de todas as etapas de inscrição no Edital, considerando desde o auxílio ao cadastro na Plataforma do Fundo Estadual de Cultura até o envio de todo o projeto à Secult, que pode ser feito até 22/6. Para comprovar o auxílio, os municípios podem enviar à pasta as seguintes informações: listagem dos artistas e mestres que foram efetivamente inscritos no edital, com respectivo número de protocolo de inscrição, além de texto descritivo do tipo de apoio ofertado pela Prefeitura ao detentor (exemplo: apoio técnico, fornecimento de equipe para a leitura e inscrição no edital, apoio na preparação da documentação exigida, assessoria, facilitação do acesso à internet, cessão de computadores e outros serviços).

Foto: Detalhe da Capela da Fazenda Boa Esperança/ Acervo Iepha-MG

Iniciativa disponibiliza mais de 100 livros às pessoas em situação de rua atendidas pelo Canto da Rua Emergencial

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, espaço da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), também participa do Projeto #ARteSalva. Um dos serviços de extensão da Biblioteca, a Caixa-Estante, está disponibilizando 105 livros, de diferentes gêneros literários, às pessoas em situação de rua que vêm sendo atendidas na Serraria Souza Pinto por meio do Canto de Rua Emergencial. 

O projeto Caixa-Estante é uma iniciativa que leva a leitura e a literatura a diferentes instituições públicas, privadas, organizações não governamentais, creches, centros socioeducativos, penitenciárias, APAE e asilos. Para a diretora do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas da Secult, Alessandra Gino, a ação é fundamental para que as pessoas em situação de rua também encontrem dignidade por meio da cultura e da arte.

Crédito: Pedro Vassalo

“Sabemos que o momento é delicado para todos nós, mas isso não significa que a ajuda esteja escassa. O #ARteSalva nos mostrou o caminho de realizar um trabalho transversal, oferecendo ajuda para as pessoas mais vulneráveis. Com o Canto da Rua Emergencial, podemos disponibilizar, além de serviços essenciais, um pouco de leitura, que também é um alimento para todos em situações difíceis, além de ser um instrumento fundamental para a formação cidadã”, destaca Alessandra.

Atualmente, o projeto Caixa-Estante está presente em 12 instituições. São encaminhados acervos cuidadosamente selecionados a instituições diversas, com o objetivo de garantir o acesso ao livro, à leitura e à literatura a pessoas que não podem se deslocar até uma biblioteca.

Sobre o #ARteSA
lvaIniciativa do Governo de Minas e Sesc em Minas, ao lado de mais de 60 parceiros da iniciativa privada e sociedade civil, o projeto foi lançado em 1º de junho. A ideia é criar uma rede de solidariedade e apoio aos profissionais da Cultura e Turismo, setores bastante impactados pela pandemia. O movimento reúne uma série de ações de auxílio às cadeias produtivas dos dois setores, por meio de articulação e reforço logístico a campanhas de arrecadação de doações, prestação de informações sobre acesso a políticas públicas, linhas de crédito, ações de capacitação, lançamento de editais e outras atividades.

O foco são profissionais e comunidades que se encontram em maior vulnerabilidade, como artistas de rua, técnicos, artesãos, guias de turismo, garçons, artistas, músicos, circenses, quilombolas, indígenas, ciganos e demais povos e comunidades tradicionais.

Para apoiar a coleta, o armazenamento e a distribuição de doações de diversas campanhas voltadas às cadeias produtivas da Cultura e do Turismo, o #ARteSalva conta com a parceria do Sesc em Minas por meio do Mesa Brasil Sesc. O programa possui equipe técnica e operacional qualificada para planejar a logística e executar a retirada e a distribuição das doações, além do acompanhamento e monitoramento das ações.

Desde o seu lançamento, o #ARteSalva arrecadou 46,6 toneladas de alimentos, distribuindo 45,3 toneladas para 165 entidades, beneficiando 94 mil pessoas. “A intenção é beneficiar o maior número de pessoas possível, por isso vamos intensificar diversas ações como lives e campanhas com artistas, para que todos se mobilizem por essa causa. Vamos ampliar as parcerias, fazer com que essas doações aumentem e cheguem a todo o estado”, destaca Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Sobre o Canto de Rua Emergencial
A Serraria Souza Pinto,  espaço administrado pela Fundação Clóvis Salgado (FCS), que é vinculada à Secult, vem sendo reestruturada para receber as pessoas que estão mais vulneráveis à pandemia de Covid-19. A ação é fruto de articulação entre a Secult, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) e a Arquidiocese de Belo Horizonte, por meio do projeto #ARteSalva.

O centro de eventos, localizado na região Central de Belo Horizonte, tem sido ponto de referência para abrigar a população em situação de rua da capital no período de distanciamento social. O espaço interno da Serraria foi dividido em diferentes praças para prestar variados serviços. Uma delas é a da Saúde, com profissionais avaliando se as pessoas em situação de rua apresentam sintomas de Covid-19.

Outra praça, destinada à alimentação, distribui lanches aos moradores. Há, também, a praça de Dignidade, disponibilizando sanitários e ambiente para banho e higienização. E o amparo foi ampliado, com profissionais destacados para assistir as questões sociais dos moradores, como documentos, denúncia a respeito de violência e explicações com relação a direitos humanos.

Imagem: Pedro Vassalo

Prorrogado em sete dias úteis o prazo para apresentação de recursos de projetos culturais não aprovados segundo resultado apresentado pelo Ato Copefic nº 018/2020.

Devido a instabilidade e indisponibilidade do Sistema SEI! observadas na última semana, o Secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, comunica  oficialmente  aos interessados, que foi prorrogado em sete dias úteis, contados a partir de 15/06/2020, o prazo para apresentação de recursos de projetos culturais não aprovados segundo o resultado apresentado pelo Ato Copefic nº 018/2020 

 
O novo prazo se encerra, portanto, em 23/06/2020.  Lembramos que a apresentação dos recursos deve ocorrer conforme os Artigos 66 e 67 da Resolução SEC nº 136/2018, alterados pelos Artigos 18 e 19 da Resolução SECULT nº 14/2020, por meio de peticionamento realizado através do Sistema Eletrônico de Informações (SEI!) do Governo do Estado de Minas Gerais. O manual contendo o passo a passo para peticionamento de recursos pode ser acessado AQUI.
 
 
Caso o empreendedor/beneficiário cultural interessado em interpor recurso ainda não possua cadastro de usuário externo no SEI!, condição necessária ao peticionamento, ele deve seguir o passo a passo disponível AQUI

Prêmios são promovidos pela Fundação Clóvis Salgado, vinculada à Secult

A Fundação Clóvis Salgado e a Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes (APPA) anunciam o resultado dos Prêmios Décio Noviello de Artes Visuais e MiniaturaDécio Noviello de Fotografia. Ao todo, quatro artistas foram selecionados pela banca. Desse total, dois projetos serão expostos nas galerias do Palácio das Artes. Os outros dois trabalhos vão ocupar a CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais. A relação dos vencedores e suplentes pode ser conferida no site da FCS www.fcs.mg.gov.br.A Fundação Clóvis Salgado e a Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes (APPA) anunciam o resultado dos Prêmios Décio Noviello de Artes Visuais e Décio Noviello de Fotografia. Ao todo, quatro artistas foram selecionados pela banca. Desse total, dois projetos serão expostos nas galerias do Palácio das Artes. Os outros dois trabalhos vão ocupar a CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais. A relação dos vencedores e suplentes pode ser conferida no site da FCS www.fcs.mg.gov.br.

Para ocupação das Galerias do Palácio das Artes foram selecionados: Adeilson William da Silva (Belo Horizonte - MG), para a Galeria Genesco Murta, com a exposição "É hora da onça beber água"; e Joyce Delfim (Belo Horizonte - MG), para a Galeria Arlinda Corrêa Lima, pela curadoria da exposição "Tornar o impossível possível", de Marcela Cantuária (Rio de Janeiro - RJ). Os suplentes são Érica Storer de Araújo (Curitiba - PR), com a exposição "Prometo Falhar", para a Galeria Arlinda Corrêa Lima; e Andrey Rodrigo de Moura Prestes (Jundiaí - SP), com a exposição "Das Ruínas, Algumas Construções Possíveis", para a Galeria Genesco Murta.

Já a CâmeraSete receberá as exposições individuais de Maurício Soares Gomes de Oliveira (Teresina - PI), com a exposição "Inventário Verde da Boa Esperança", no Espaço 1; e de Dalila Coelho Silva (Belo Horizonte - MG), com a exposição "É verão o ano inteiro", no Espaço 2. Os suplentes são Guilherme Gerais Greca Barbosa (Londrina - PR), com a exposição "The Best of Mr. Chao", para o Espaço 1; e Simone Cortezão Freire (Timóteo - MG), com a exposição "Zonas de Ressaca", para o Espaço 2.

As propostas foram selecionadas por uma banca composta por Brígida Campbell e Patrícia Azevedo, artistas e professoras da Escola de Belas Artes da UFMG, e por Júlio Martins, curador e editor da Nunc Edições de Artista. Os trabalhos inscritos foram avaliados conforme os seguintes critérios: qualidade e contemporaneidade, relevância estética e conceitual, originalidade e ineditismo em Belo Horizonte e adequação ao espaço físico pretendido.

Já foram contemplados pelo Edital de Artes Visuais da FCS trabalhos de artistas como Adriana Maciel, André Griffo, Bete Esteves, Claudia Tavares, Éder Oliveira, Isabel Löfgren e Patricia Gouvêa, Juliana Gontijo, Luis Arnaldo, Marcelo Armani, Nydia Negromonte, Ricardo Burgarelli, Ricardo Homen, Lorena D’arc, Renata Cruz e Rodrigo Arruda. Já o Edital de Fotografia da FCS já contemplou, desde sua primeira edição, trabalhos dos artistas Daniel Antônio, Letícia Lampert, Luiza Baldan, Nelton Pellenz, Tiago Aguiar, Coletivo Família de Rua, Victor Galvão e Élcio Miazaki.

Homenagem a Décio Noviello
A estreita relação que Décio Noviello manteve com a Fundação Clóvis Salgado ao longo dos anos se consolida com a renomeação dos Editais de Ocupação para Prêmio Décio Noviello. Desenhista, cenógrafo, figurinista, gravurista e pintor, ele foi um importante nome da arte pop brasileira. Sua exposição Cor Opção ocupou a galeria Genesco Murta durante a programação do ArteMinas 2018 e foi a última mostra em vida do artista belo-horizontino. Durante a abertura, Décio reviveu o happening que compunha a mostra Do Corpo à Terra, que integrou a programação de inauguração do Palácio das Artes, em 1970.

Imagem: Paulo Lacerda /FCS

Programação conta com 10 filmes de Yasujiro Ozu, Kenji Mizoguchi, Mikio Naruse e Kinuyo Tanaka, disponibilizados no site da FCS.


A Fundação Clóvis Salgado (FCS), por meio do Cine Humberto Mauro, dá início à mostra on-line “Clássicos do Cinema Japonês”, que reúne 10 filmes. Serão disponibilizados três longas do diretor Yasujiro Ozu (1903-1963), três de Kenji Mizoguchi (1898-1956), três de Mikio Naruse (1905-1969), e um da Kinuyo Tanaka (1909-1977), diretora e atriz que completaria 100 anos de vida em 2019. O programa integra o projeto Palácio em Sua Companhia, e tem o objetivo de continuar garantindo ao público o repertório do Cine Humberto Mauro durante o período de isolamento social, de forma acessível e segura.

 

As tradicionais sessões agora são realizadas na versão on-line, disponibilizadas no Site da Fundação Clóvis Salgado. O público terá o tempo da mostra para assistir aos filmes de forma gratuita. A equipe do Cine Humberto Mauro também preparou sessões especiais da tradicional História Permanente do Cinema, que contará com a exibição on-line ao vivo, pelo YouTube da FCS, de um longa de cada diretor da mostra, seguido de comentários de especialistas.

A ação representa mais uma incursão do Cine Humberto Mauro na cultura nipônica, após realizar a Mostra Mizoguchi (2019), e a Mostra de Cinema Japonês (2015). A atual mostra Clássicos do Cinema Japonês cria um novo percurso a partir desses recortes, disponibilizando uma cinematografia de difícil acesso nesse período de isolamento social.

Era de ouro do cinema japonês

A mostra conta com filmes do final dos anos 40 e início dos anos 50, após derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial e a ocupação norte-americana no país. O período representa um ciclo de mudanças significativo na sociedade japonesa. Os filmes refletem sobre o momento de transição entre a tradição e a modernidade, tratando de temáticas como a conquista de direitos pelas mulheres, o matrimônio e a vida familiar e cotidiana.

Os longas se inscrevem no período em que esta cinematografia japonesa ganhou grande repercussão internacional. É neste momento que a crítica ocidental descobre a modernidade do cinema japonês, consolidando sua importância para a história do cinema mundial. Nas palavras do crítico francês André Bazin, fundador da revista Cahiers du Cinéma, a época foi “seguramente, o acontecimento cinematográfico mais considerável desde o neorrealismo italiano”.

Os cineastas

Conhecido por examinar profundamente as situações vivenciadas pelo homem comum, principalmente a tensão entre a tradição e a modernidade, Yasujiro Ozu trata dos ciclos de nascimento e morte, a transição da infância para a idade adulta. A II Guerra Mundial também marcou profundamente a obra de Ozu, tornando-o num dos maiores cronistas das mudanças que a família e a intimidade sofreram no pós-guerra. Pessoas comuns, com imperfeições, são abordadas em longos planos fixos, intermediados por espaços vazios.

A obra de Kenji Mizoguchi estabelece profundas críticas à sociedade japonesa de sua época, principalmente ao papel das mulheres, das mais diferentes classes, na vida social. Mesmo lidando com temas históricos, Mizoguchi apreende em suas imagens a simplicidade. O cineasta revela, com isso, um novo olhar sobre os seres, a sociedade e suas complexidades.

Kinuyo Tanaka, além de exercer um papel de exímio destaque como atriz, foi a segunda mulher no Japão a atuar como diretora. Sua estreia como cineasta foi em Carta de Amor, de 1953, filme que competiu no Festival de Cannes de 1954, e será exibido na mostra. Tanaka dirigiu mais cinco longas entre 1953 e 1962, e trabalhou posteriormente com a direção de programas televisivos.

Já o roteirista e produtor japonês Mikio Naruse dirigiu cerca de 89 filmes. Dentre os cineastas japoneses, é conhecido por construir narrativas mais sombrias e dramáticas sobre a classe trabalhadora, dando destaque a protagonistas femininas. Também trabalha com o cotidiano familiar e com a interseção entre a cultura japonesa tradicional e a moderna.

Cotidiano sensível

O olhar aprofundado e minucioso para o sujeito comum e para o cotidiano é um grande destaque na filmografia apresentada. Diferentemente do cinema comercial estadunidense, que sustenta sua narrativa a partir do arquétipo do herói virtuoso e inalcançável, a era de ouro do cinema japonês trouxe o frescor do exercício contemplativo da vida ordinária, sem os estímulos excessivos de uma dramaturgia que se distancia da vida da maioria das pessoas.

A fruição desses filmes no momento atual é uma oportunidade do espectador aprofundar a relação com o gesto do olhar. São filmes que se voltam para o ordinário, para a rotina, para o banal, e revelam a beleza extraordinária do cotidiano.

História Permanente do Cinema Especial

Um filme de cada diretor terá uma sessão ao vivo, transmitida pelo Youtube da FCS, com comentários após a exibição. Os filmes escolhidos para as sessões serão Era uma Vez em Tóquio (1953), de Yasujiro Ozu, será comentado por Diego Silva Souza; Contos da Lua Vaga (1953), de Kenji Mizoguchi, será comentado por Yasmine Evaristo; Relâmpago (1952), de Mikio Naruse, será comentado por João Paulo Campos; e Carta de Amor (1953), de Kinuyo Tanaka, será comentado por Thaiz Araujo. As sessões acontecerão sempre às 17h, nos dias 22, 24, 26 e 29 de junho.

A programação completa pode ser acessada no site da Fundação Clóvis Salgado, que é uma entidade vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Mostra online “Clássicos do Cinema Japonês”

Período: 18 de junho até 9 de julho de de 2020
Transmissão: www.fcs.mg.gov.br
Classificação Indicativa: De acordo com cada exibição (livre até 14 anos) 

História Permanente do Cinema Especial

Datas: 22, 24, 26 e 29 de junho
Horário de exibição: 17h
Transmissão: www.fcs.mg.gov.br
Classificação Indicativa: De acordo com cada exibição (livre até 14 anos)

Imagens: Divulgação FCS

Secult, Sebrae-Mg, Fecomércio MG e Fecitur lançam iniciativa com bate-papo virtual nesta quarta-feira (8)

Capacitar pequenos negócios da cadeia produtiva do turismo com foco na preparação para a retomada das atividades no período pós-pandemia: esse é o objetivo do Capacita Turismo, projeto que será lançado nesta quarta-feira (8/7) e que é fruto de parceria entre Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), Serviço Brasileiro de Apoio às Pequenas e Micro Empresas (Sebrae), Federação do Comércio de Bens, Serviço e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG) e Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur-MG).Capacitar pequenos negócios da cadeia produtiva do turismo com foco na preparação para a retomada das atividades no período pós-pandemia: esse é o objetivo do Capacita Turismo, projeto que será lançado nesta quarta-feira (8/7) e que é fruto de parceria entre Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), Serviço Brasileiro de Apoio às Pequenas e Micro Empresas (Sebrae), Federação do Comércio de Bens, Serviço e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG) e Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur-MG).

O evento virtual de lançamento do Capacita Turismo será às 16h e vai contar com um bate-papo online sobre Turismo e Negócios entre a sócia-diretora de Planejamento e Estratégia da ETC & TAL Brand Experience, Alexa Carvalho; o diretor da Associação Empresarial de Tiradentes e proprietário da Pousada Marília de Dirceu, Christian Silveira Bastos; o diretor da agência de receptivo Sette Turismo, Lucas Condurú Davis; e o gerente geral do Complexo Santuário do Caraça, Márcio Mól.

A superintendente de Políticas do Turismo da Secult, Flávia Ribeiro, explica que o Capacita Turismo é resultado do constante diálogo entre a Secult e toda a cadeia do turismo mineiro para entender as demandas no atual cenário, bem como do esforço em conjunto com entidades parceiras para entregar ações que beneficiem o setor como um todo. “O turismo será uma das grandes alavancas para retomada econômica de Minas Gerais no período pós-pandemia e entendemos que os pequenos empresários e empreendedores precisam se preparar para este momento. O projeto de capacitação chega para dar a eles o suporte necessário para retomar as atividades turísticas com segurança e sucesso”, aponta Flávia.

Para participar do webinário, que é aberto a quem se interessar, é necessário inscrever-se neste link e inserir os dados para receber o acesso ao evento.

Lançamento do Capacita Turismo
Data: quarta-feira, 8/7
Horário: 16h
Inscrição: https://event.webinarjam.com/register/11/7wwpmc1

Programa de valorização e incentivo de processos artísticos em Minas Gerais tem editais nas áreas das artes visuais, artes cênicas e música e experimentação sonora.

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Até o dia 7 de julho, o BDMG Cultural recebe inscrições para três editais do programa Lab Cultural. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas exclusivamente pelo site www.bdmgcultural.mg.gov.br.

Criado em 2020, o Lab Cultural é um programa de valorização e incentivo à pesquisa e desenvolvimento de processos artísticos e culturais em Minas Gerais e lança este ano três editais de bolsas – nas áreas de Artes Cênicas, Artes Visuais e Música e Experimentação Sonora – respeitando a segurança sanitária necessária para a realização das atividades e todas as indicações científicas para isso. 

Entendendo que os processos são construções também coletivas, o programa valoriza a troca entre artistas, linguagens e com profissionais diversos do campo cultural, incentivando a construção de uma rede de profissionais ligados à arte e cultura dentro de Minas Gerais.

O programa prevê ainda a geração e o compartilhamento de conhecimento e dos processos que serão desenvolvidos por meio de uma plataforma digital, ampliando as possibilidades de reflexão e diálogo com a sociedade.

Os projetos selecionados contarão com a tutela de profissionais das três áreas: a atriz, diretora e dramaturga Grace Passô é a tutora de Artes Cênicas; a curadora, pesquisadora e crítica de arte Julia Rebouças é a tutora pela área de Artes Visuais; e o compositor e músico Rafael Martini é o tutor da área de Música e Experimentação Sonora.

“Este é um programa que reúne as esferas de fomento e de formação, centrado no processo de criação. Os profissionais que forem contemplados poderão desenvolver ações experimentais, pesquisas e projetos com a tutoria de importantes artistas e pensadores das três áreas. Além disso, eles participarão de momentos conjuntos, em que haverá o compartilhamento das experiências e as trocas entre as linguagens”, explica Gabriela Moulin, diretora-presidente do BDMG Cultural.

Bolsas
Ao todo, serão selecionados 30 projetos artísticos. Cada área – Artes Cênicas, Artes Visuais e Música e Experimentação Sonora – terá 10 projetos aprovados a serem desenvolvidos em quatro meses de pesquisa. Cada proposta selecionada receberá uma bolsa de R$ 6 mil a ser dividida nos quatro meses de pesquisa sob tutoria. Cada selecionado receberá também o valor de até R$ 1.500,00 exclusivamente para a produção dos projetos descritos e mediante reembolso. Poderão se inscrever artistas comprovadamente residentes em Minas Gerais há no mínimo dois anos.

O BDMG Cultural integra o Circuito Liberdade, que tem gestão do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Serviço

Inscrições abertas para o programa Lab Cultural
Prazo: Até 7 de julho de 2020
Onde: www.bdmgcultural.mg.gov.br
Inscrições gratuitas

 

Gerência de Artes Visuais compartilha conteúdos diversos em tempos de isolamento social

A Fundação Clóvis Salgado dá continuidade ao projeto #PalácioEmSuaCompanhia com conteúdo inédito desenvolvido pela Gerência de Artes Visuais, divididos nos eixos temáticos Cartas de Exposição, Arte em sua Companhia e Revisa uma Obra. As postagens (site, facebook e instagram) propõem novas reflexões acerca dos universos artísticos, ampliando a mediação cultural das artes visuais com o público, além de democratizar o acesso à história da arte contemporânea por meio digital.A Fundação Clóvis Salgado dá continuidade ao projeto #PalácioEmSuaCompanhia com conteúdo inédito desenvolvido pela Gerência de Artes Visuais, divididos nos eixos temáticos Cartas de Exposição, Arte em sua Companhia e Revisa uma Obra. As postagens (site, facebook e instagram) propõem novas reflexões acerca dos universos artísticos, ampliando a mediação cultural das artes visuais com o público, além de democratizar o acesso à história da arte contemporânea por meio digital.

Miniatura

A programação conta com novidades no eixo Cartas de Exposição, que foi inaugurado com a correspondência do artista Alex Flemming, e com vídeo inédito produzido pela designer Yasmin Moura, feito especialmente para o eixo Arte em Sua Companhia. Confira a descrição dos eixos e os últimos projetos apresentados:

Cartas de Exposição resgata as correspondências: O eixo Cartas de Exposição divulga, por meio do site da FCS, cartas de artistas que já expuseram no Palácio das Artes e na CâmeraSete. Os textos publicados são respostas à própria FCS, que envia a cada artista uma carta virtual, convidando-o a contar um pouco da experiência de realizar uma exposição na Fundação Clóvis Salgado. A carta que inaugurou o eixo é a do artista Alex Flemming, com a exposição de CORpo e alma na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, em 2017. A carta na íntegra está disponível no site da Fundação Clóvis Salgado.

Arte em Sua Companhia
O eixo Arte em Sua Companhia compreende postagens em formato audiovisual criadas por artistas durante o período de isolamento social, divulgados no Instagram (IGTV) da Fundação Clóvis Salgado. Os vídeos, gravados pelos próprios artistas, curadores, produtores e designers convidados, têm como norte o questionamento sobre onde e como a voz da arte ressoa nas criações durante o período de pandemia.

Programação do eixo:
Vídeo da designer Yasmin Moura – Formada em Comunicação Social pela PUC Minas, aprofundou sua pesquisa e prática na criação de artes gráficas e identidades visuais, especialmente no campo do design gráfico. Com foco na área da cultura, elaborou projetos gráficos diversos - para mostras de cinema, teatro, música e artes visuais - em instituições como a Fundação Clóvis Salgado e o Instituto Cidades Criativas. Desenvolveu identidades para festivais musicais como o Savassi Festival 2019 e 2020, Festival Rolé, Gama Soundsystem e Mostra Mana, trabalhando também com alguns artistas separadamente, como Rosa Neon e Luiz Gabriel Lopes.

A programação também já contou com vídeo do artista Efe Godoy e do curador independente Wagner Nardy, ambos disponíveis no Instagram da Fundação Clóvis Salgado (IGTV).

Reviva uma Obra 
Conhecendo a trajetória em Artes Visuais da FCS: O eixo Reviva uma Obra divulga a memória da instituição, buscando relembrar e celebrar as exposições realizadas pela FCS. As publicações partem da postagem de uma foto com uma obra de algum artista que já passou pelo Palácio das Artes ou pela CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais, acompanhada de questionamentos acerca da obra.

Programação:
Painel do artista Éder Oliveira - Site specific realizado para a exposição Pintura ou fotografia como violência, do artista paraense Éder Oliveira. Esta exposição foi uma das vencedoras do Edital de Ocupação de Artes Visuais da FCS, em 2017. A obra foi feita em um gigante painel, no local, durante a montagem da exposição – e foi doada para o acervo da Fundação Clóvis Salgado. Em texto que acompanha a postagem, são destacadas a pesquisa e trabalho do artista, que perpassa a identidade cultural brasileira, a miscigenação, e a invisibilidade de povos pretos e indígenas.

Videoconferência tratou de diversas pautas, desde estratégias para retomada do turismo a parcerias em mecanismos de fomento cultural.

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O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, convidou a equipe de gestores da Secult para uma reunião com o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. Em pauta: investimentos e parcerias para Minas Gerais. Além do secretário, participaram do encontro o secretário adjunto de Cultura e Turismo, Bernardo Silviano Brandão, o subsecretário de Cultura, Fábio Caldeira, a subsecretária de Turismo, Marina Simião, o presidente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), Sérgio Rodrigo Reis, a presidente da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), Júlia Mitraud, a presidente da Fundação Clóvis Salgado, Eliane Parreiras, a presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), Michele Arroyo, o superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia, Maurício Canguçu, a chefe de gabinete da Secult, Maristela Rangel, e o assessor Gustavo Mendicino.

O secretário Leônidas Oliveira apresentou ao ministro uma prévia do programa para retomada da atividade turística em Minas Gerais, “projeto transversal, envolvendo as várias instituições da Secult, que apresentamos essa semana ao governador Romeu Zema e gostaríamos de compartilhar com o ministro. É um programa feito a várias mãos, construído por meio de intenso diálogo e escuta com os setores”, explicou.

O programa aponta a retomada do turismo a partir dos Circuitos Turísticos do estado. Entre algumas ações de destaque estão o alinhamento para abertura, pautado pelo Programa Minas Consciente, a elaboração de Protocolos Sanitários para 58 atividades econômicas e a capacitação de empreendedores, gestores e prestadores de serviços turísticos para o “novo normal”.

A subsecretária de Turismo Marina Simião comentou sobre a parceria entre Secult e Ministério do Turismo para a utilização de selos como “Turismo Responsável – Limpo e Seguro” para empresas da área retomarem atividades seguindo protocolos de higienização em meio à pandemia de Covid-19. Outra parceria apontada na reunião, dessa vez para a área da Cultura, foi a possibilidade de utilização do Salic web, sistema federal de cadastro e gestão de projetos na área de incentivo e fomento.

Sérgio Rodrigo Reis, presidente da EMC, destacou a importância de uma campanha para fortalecer a imagem positiva de Minas Gerais, o desafio do turismo de proximidade, a valorização do patrimônio cultural e natural dos Circuitos Turísticos e a oportunidade para reposicionamento de Minas Gerais no mercado turístico.

ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, disse que essa será a primeira de várias conversas que ele pretende realizar com a gestão de Minas Gerais. “As portas do Ministério estão abertas, vamos estreitar essa relação para desenvolver ainda mais o setor cultural e turístico de Minas Gerais”, reiterou.

O Tainacan é uma ferramenta digital que permite levantar o acervo dos museus da Secretaria e disponibilizar parte dele na web.

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Inventariar todo o acervo museológico dos equipamentos culturais da Diretoria de Museus e disponibilizar parte dele na internet, permitindo o melhor gerenciamento em rede e o alcance a públicos mais amplos. Esse é o objetivo da implantação, nos sete museus da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), do Tainacan, ferramenta digital integrada ao Wordpress, sistema livre e aberto de gestão de conteúdo para a internet.

O trabalho está em andamento e conta com uma equipe multidisciplinar. Estão envolvidos no projeto piloto voluntários da equipe de suporte do Tainacan junto ao Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), parte da equipe técnica do Núcleo de Tecnologia da Informação da Secult, profissionais da Diretoria de Museus e os coordenadores e equipes de cada museu com apoio do Sistema Estadual de Museus de MG (SEMMG).

Ana Werneck, coordenadora do SEMMG e diretora de Museus da Secult, destaca a importância da iniciativa, uma vez que atende as premissas básicas do cumprimento da função social dos museus e oferece uma nova forma de acesso e conhecimento por meio das coleções. “Trata-se de um momento oportuno para os museus desenvolverem atividades consideradas de ‘backstage’, já que estão fechados para a visitação pública. Investir nisso e conhecer a aplicação da ferramenta, assim como experimentar e se dedicar em organizar e viabilizar o acesso digital ao patrimônio mineiro, contribui para o aumento da visibilidade das coleções dos museus estaduais e também para a integração de esforços para o campo museal como um todo, difundindo também todo o patrimônio cultural brasileiro disponível nessa ferramenta”, explica Ana.

plugin Tainacan funciona como uma espécie de aplicativo e foi pensado e criado exclusivamente para a publicação de coleções digitais com a mesma facilidade de se publicar posts em blogs, mas mantendo todos os requisitos de uma plataforma profissional para o gerenciamento de acervos museológicos. A ferramenta permite a gestão e a publicação de coleções digitais, fornece mecanismos de busca e permite customização dos temas e dados, se adaptando às distintas realidades do universo dos museus. Além disso, ela possibilita o acesso para consulta ao usuário final (visitantes). Nasceu de um projeto de pesquisa desenvolvido pela Universidade Federal de Goiás (UFG), Universidade de Brasília (UnB) e Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) com fomento do Ibram e da Fundação Nacional das Artes (Funarte), entre 2014 e 2019.

Confira as atividades nas redes dos museus da Secult.

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A programação atual dos museus da Diretoria de Museus da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) está voltada especialmente para as comemorações relativas às celebrações juninas: Santo Antônio (13/06), São João (24/06) e São Pedro (29/06). Os Museus incluíram a temática nas pautas dos conteúdos que estão sendo publicados em suas redes sociais.

O evento de maior envergadura no mês de junho será a Semana Guignard, promovida pelo Museu Casa Guignard (Ouro Preto) no período de 22 a 28/6. Realizada anualmente, a Semana Guignard chega à sua 10ª edição. Normalmente, o ponto alto da comemoração é a tradicional “Noite de São João”, na rua Direita. Em função da pandemia e da necessidade de isolamento social, a Semana Guignard vai acontecer virtualmente este ano, através de duas lives e da publicação da exposição “Guignard Virtual – obras da coleção Priscila e Alberto Freire” nas redes sociais do Museu. As lives acontecem no dia 22/6 (palestra com o Diretor da Escola Guignard, Adriano Gomide) e no dia 27/6 (musical com a dupla Maurinho Sabino - voz e violão - e Ramon Gomes - percussão).

Nas redes do Museu Mineiro, em Belo Horizonte, estão programadas, por exemplo, postagens sobre o ostensório, do acervo da instituição, em comemoração ao dia de Corpus Christi (11/6); sobre as esculturas de São João Batista, do acervo da instituição, em comemoração do dia de São João (24/6); e sobre a tela “São Pedro, Apóstolo” de autoria de Manoel da Costa Ataíde, do acervo da instituição, em comemoração ao dia de São Pedro (29/6). Além disso, haverá conteúdos da exposição temporária “Deslimites da Memória” de Cyro de Almeida e Mestre Júlio Santos. A exposição estava aberta à visitação e foi interrompida em função da paralisação das atividades em virtude do coronavírus. Também será publicada a ação “Música Mineira para Alegrar o Seu Dia”, do Circuito Liberdade, no Instagram, e haverá posts sobre o processo de restauração das obras do acervo da instituição (15/6) e sobre a sala Mestre Ataíde (22/6).

O feriado de Corpus Christi, o dia de São João Batista, e o dia de São Pedro e São Paulo também serão lembrados em conteúdos nas redes do Centro de Arte Popular (CAP), também em Belo Horizonte, ao longo do mês. Além disso, os usuários terão acesso a conteúdos sobre exposições temporárias realizadas no Centro de Arte Popular (16/6) e sobre o acervo em exposição da instituição (19/6). Museu Mineiro e CAP fazem parte do Circuito Liberdade.

Já nos canais do Museu dos Militares Mineiros, também em Belo Horizonte, haverá conteúdo comemorativo aos 245 anos da PMMG (12/6); sobre o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais; a presença feminina nas Corporações Militares de Minas Gerais (19/6); os uniformes militares do acervo da instituição (23/6); além de conteúdo, no dia 29/6, em comemoração ao Dia do Bombeiro Brasileiro, celebrado em 2 de julho.

O Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, localizado Mariana, vai postar conteúdo comemorativo sobre Corpus Christi (11/6) e, ao longo do mês, conteúdos variados sobre exposições temporárias realizadas no Museu e sobre a obra e a biografia de Alphonsus de Guimaraens.

Postagens sobre o acervo do Museu Casa Guimarães Rosa, de Cordisburgo, além de trechos da obra Grande Sertão: Veredas e sobre o acervo do Museu, serão feitas ao longo de junho nas redes do Museu Casa Guimarães Rosa.

Confira as redes dos museus da Secult:

Museu Mineiro

Facebook: /museumineiro.mg e Instagram: @museumineiro

Centro de Arte Popular

Facebook: /centrodeartepopular e Instagram: @centrodeartepopular

Museu dos Militares Mineiros

Facebook: /museudosmilitaresmineiros e Instagram: @museudosmilitaresmineiros/

Museu Casa Guimarães Rosa

Facebook: /museucasaguimaraesrosa.mg e Instagram: @museuguimaraesrosa

Museu Casa Alphonsus de Guimaraens

Facebook: museualphonsusdeguimaraens e Instagram:museualphonsus/

Museu Casa Guignard

Facebook: museucasaguignard.mg e Instagram: @museucasaguignard

Foto: Ponte Alphonsus de Guimaraens/ Acervo Museu

Representantes das pastas de Saúde e Desenvolvimento Econômico também participaram; objetivo é alinhar estratégias para reabertura gradual do turismo em Minas Gerais;

Atuar de forma integrada para elaborar estratégias seguras e consistentes na retomada gradual das atividades turísticas em Minas Gerais: esta foi a principal discussão da reunião virtual realizada entre a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e a Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur-MG), com participação da Secretarias de Estado de Saúde (SES) e de Desenvolvimento Econômico (SEDE).

Transmitido pelo Youtube e acompanhado por representantes das Instâncias de Governança Regionais (IGRs) e de gestores das secretarias municipais e órgãos de turismo das prefeituras, o encontro on-line teve o objetivo de apresentar aos participantes o plano Minas Consciente, elaborado pelo Governo do Estado, e a importância da adesão a ele para, de forma conjunta, fortalecer os municípios para a reabertura do turismo nos territórios mineiros.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Lêonidas Oliveira, explicou que a pasta está em processo de planejamento de um programa de abertura gradual das atividades turísticas em Minas Gerais e que, para que ele seja bem sucedido, é necessário que os municípios pertencentes às IGRs estejam alinhados com as ondas orientadas pelo Minas Consciente. “A primeira etapa será um trabalho conjunto entre Estado e IGRs, para valorizar o território mineiro e o sentimento de pertencimento a ele, engajando as pessoas no turismo de proximidade. É fundamental que os municípios que fazem parte das IGRs estejam atuando com os mesmos protocolos sanitários de retomada das atividades. Isso é importante para que as políticas do retorno das atividades turísticas estejam bem consolidadas e seguras, já que a segurança sanitária é o primeiro passo para que os turistas estejam confiantes ao viajar por Minas Gerais”, afirmou o secretário.

O plano Minas Consciente foi apresentado pelo chefe de gabinete da SES, João Pinho, que explicou os critérios de cada onda de retomada e também o passo a passo da adesão para orientar os gestores do circuito, prefeitos e secretários de turismo que estavam presentes na reunião. “Estamos trabalhando também no sentido de sensibilizar os gestores para a questão da autonomia: quando a prefeitura adere ao plano, ela não perde a autonomia de decidir sobre estratégias de enfrentamento à crise, e sim anda de mãos dadas com as secretarias de Estado que estão em constante avaliação sobre posturas e medidas necessárias para proteger a população e movimentar a economia ao mesmo tempo”, enfatizou.

O secretário adjunto da SEDE, Fernando Passalio, disse que a pasta está à disposição da Secult para pensar em estratégias de retomada das atividades turísticas em Minas Gerais. “Salvar o turismo também é salvar vidas. Estamos acompanhando de perto o trabalho que a Secult vem fazendo para apoiar os setores da cultura e do turismo no enfrentamento à crise e colocamos a SEDE como uma grande aliada para rever protocolos e condutas que permitam, na medida do possível, a reabertura gradual dos circuitos turísticos de Minas Gerais”, afirmou.

Para a presidente da Fecitur, Anne Souza, é fundamental uma política de retomada que mantenha vivos, na memória do turista, o desejo de conhecer os territórios mineiros e a vontade de estar em Minas Gerais. “Construir esse plano de reabertura gradual requer muito diálogo, porque temos regiões muito diferentes, com todas as suas peculiaridades, e temos de ser justos com cada uma delas. Estamos à disposição para essa elaboração construtiva e colaborativa”, pontuou.

Também participaram da reunião parceiros da Secult que já atuam diretamente nos territórios e contribuem para o planejamento da  retomada gradativa das atividades turísticas, como: Associação Mineira de Municípios (AMM); Conselho Estadual do Turismo (CET); Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas em Minas Gerais (Sebrae-MG); Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial em Minas Gerais (Senac-MG); Serviço Social do Comércio em Minas Gerais (SESC-MG) e Belo Horizonte Convention & Visitors Bureau.

Atividades são gratuitas e podem ser acessadas nas redes sociais e mídias digitais de cada equipamento cultural.

 

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Programação cultural em tempos de pandemia e isolamento social é o que não falta nas mídias digitais e redes sociais dos equipamentos que integram o Circuito Liberdade no mês de junho. O público poderá acompanhar as atrações virtuais pelos perfis do Instagram, Facebook e também pelos canais no YouTube de cada espaço cultural. Têm atividades para todos os gostos e idades, e podem ser acessadas gratuitamente de casa.


Casa Fiat de Cultura prepara uma ação especial para celebrar o amor e o Dia dos Namorados. Até 12 de junho, o espaço vai exibir a série “Amor em Tempos Modernos”, que apresentará uma história em quadrinhos por dia, retratando temas cotidianos das relações e seus afetos, com diferentes técnicas de desenho e ilustração. O público poderá acompanhar as ações no Instagram e no Facebook. As tirinhas são de autoria das quadrinistas Carol Rossetti, Laura Athayde, Aline Lemos, Lu Cafaggi e Rebeca Prado, que integraram a exposição “Inarredáveis! Mulheres Quadrinistas”, realizada pela Casa Fiat de Cultura, em parceria com o Festival Internacional de Quadrinhos – FIQ, em 2018.

No dia 26 de junho, das 9h às 10h, o equipamento realizará uma videoconferência com o tema Smart Cities. No primeiro encontro, o professor Giacomo Pirazzoli, da Universidade de Florença (IT), mostrará os desdobramentos do projeto GreenUP, uma estratégia de design holístico para agricultura. Já no dia 27 de junho, das 11h às 12h30, a ação “Encontros com o Patrimônio - Festas Juninas: histórias, origens e tradições”, irá abordar como essa manifestação cultural foi se configurando nas diferentes regiões do Brasil.


Desde o início de junho, o público acompanha, no site www.ccbbeducativo.com e nas redes sociais dos CCBBs, uma programação inédita com atividades gratuitas, que poderão ser experimentadas de dentro de casa e compartilhadas com toda a família. Entre as novidades está o "Historietas”, ação que promove a contação de histórias e possibilita a criação colaborativa de enredos com jogos e desenhos, por meio de leitura de livros, animações e narrativas criativas. Ainda na programação infantil, o “Lugar de Criação” propõe, semanalmente, atividades que visam engajar crianças e suas famílias em processos e experiências de pesquisa e criação, a partir de materiais disponíveis em casa e do estímulo ao diálogo com procedimentos artísticos. Para os educadores e artistas, o #CCBBeducativoEmCasa apresenta um recorte especial do curso “Transversalidades”, que tem entre seus temas as práticas artísticas e sociais, a memória, a produção de subjetividades, de territórios e de patrimônios. A atividade resgata a ação “Arte indígena contemporânea”, realizada no CCBB Rio de Janeiro, em 2018, sob a batuta do artista Denilson Baniwa - pertencente ao povo indígena Baniwa da região noroeste da Amazônia.

Também reapresenta “Questão de Gosto”, realizada ano passado por Carolina Figueira, historiadora da alimentação, que reflete sobre como os elementos culturais se constroem a partir de repertórios do ponto de vista alimentar. Os cursos contam com intérprete de Libras. A partir de vídeos do #TBT Em Casa, será possível revisitar exposições que deixaram saudades no “Com a Palavra”. Nessas quintas-feiras de boas lembranças, o público terá a oportunidade de explorar a exposição 100 anos de Athos Bulcão, em BH, bem como poderá (re)visitar a exposição Paul Klee - Equilíbrio Instável, realizada ano passado em São Paulo, que recebeu a historiadora e curadora Fernanda Pitta para uma conversa sobre a mostra. Para deixar a programação digital ainda mais especial, o #CCBBeducativoEmCasa vai oferecer “Visitas Mediadas” pela exposição virtual “Vaivém”.

Além de todos os conteúdos listados, o #CCBBeducativoEmCasa promoverá uma série de webinários e disponibilizará artigos sobre arte-educação, elaborados por convidados e especialistas da área. As agendas de atividades serão divulgadas semanalmente e terão transmissão pelo Instagram, Facebook, Youtube de cada unidade do CCBB. Para deixar a programação digital ainda mais especial, o #CCBBeducativoEmCasa vai oferecer “Visitas Mediadas” por quatro exposições em cartaz.


O segundo ciclo de atividades do programa educativo do BDMG Cultural, entre maio e junho de 2020, tem como tema Vizinhanças e Linguagem. A ação busca abordar as maneiras como diferentes tipos de linguagem podem criar relações entre pessoas, grupos, modos de vida e formas de conhecimento. No formato virtual, devido ao isolamento social resultante da pandemia do Covid-19, o museu experimenta formas e estimula diálogos sobre como podemos nos aproximar, mesmo estando fisicamente longe.

Até 12 de junho, o equipamento irá publicar através das suas redes sociais e sites 3 podcasts, com os seguintes convidados: a professora e editora da @revistapiseagrama Renata Marquez, que irá conversar com o artista visual Jonathas de Andrade, com a cineasta e educadora indígena Sueli Maxakali e com o jornalista e repórter da @revistapiaui Bernardo Esteves. Além disso, o Educativo BDMG apresenta a oficina “Nenhuma casa é uma ilha” de Flávia Péret.


Dando sequência à exposição digital, que acontece nas redes sociais desde março, o MMGerdau - Museu das Minas e do Metal apresenta em junho, Mulheres Sensacionais, que abordam a temática ambiental. O grupo “Black Mambas”, Ana Maria Primavesi e Wangari Maathai são mulheres com atuações de destaques pelo Meio Ambiente que o público vai conhecer em junho.

Na roda de debates sobre sustentabilidade, o MM Gerdau convida o grupo “O Mundo que Queremos” e o Instituto “Lixo Zero” para o bate-papo virtual “Economia Circular: Reinvenção do Consumo para um mundo sustentável”. A conversa acontecerá no dia 11/6, às 18 horas, no canal do MM Gerdau no YouTube, e terá como convidados Leandro Guerra, Márcia Magalhães, Edilea Souza e Márcia Sousa com mediação de Alexandre Milagres, coordenador de Programação do Museu.

Em parceria com o FAD – Festival de Arte Digital, o MM Gerdau realiza o Webinário “Arte, Ciência e Tecnologia”, abordando os desafios e a relevância da produção artística e científica em um mundo em transformação, como estamos atentos e desatentos aos papéis da arte, das tecnologias e da informação, que há tempos, anteveem cenários como os atuais. Para esta conversa, teremos a presença dos convidados Bárbara Castro (Brasil), Solimán Lopez (Espanha), Delma Rodriguez (Uruguai) e Nélio Silva (Brasil). O encontro terá a mediação dos curadores do edital CoMciência Tadeus Mucelli e Alexandre Milagres e acontecerá no dia 18/6, às 17 horas, horário de Brasília, pelo canal do Youtube do MM Gerdau e pelo Facebook do FAD.

Em alusão ao aniversário de Independência de Moçambique, o Instituto Cultural Casarão das Artes realizará, em parceria com o MM Gerdau, por meio de uma live no canal do YouTube do Museu, no dia 25 de junho, às 16h, horário do Brasil e 21h, horário de Moçambique, mais uma homenagem ao país. Nesta ocasião, o Instituto lançará a 14ª edição da Revista Canjerê, que é publicada pela instituição desde 2015. Os relatos sobre Moçambique serão feitos pelo moçambicano Cláudio João Manjate, educador social e auxiliar administrativo, que mora em Belo Horizonte desde 2018, Alex Dau, escritor moçambicano e videomaker, Madu Costa, escritora, pedagoga, arte-educadora e contadora de histórias e pela pesquisadora, Dra. Rosália Diogo. A curadoria das músicas moçambicanas fica sob a curadoria do professor, pesquisador e DJ Leo Oliveira.

Espaço do Memorial Minas Gerais Vale, na quinta-feira (11/6), às 11h, vai postar mais uma atividade do “Educativo em Ação”, uma série de posts que revelam um pouco das estratégias de mediação dos educadores do Memorial Vale. Uma ação que busca ampliar e qualificar o acesso e a vivência museal. Na sexta-feira (12/6), às 14h, será postada a 11a. foto legenda da exposição “Tempo e Patrimônio”, desenvolvida pelo Educativo do Memorial Vale, a exposição conta a história da edificação desde sua construção até os dias de hoje.

E na sexta, às 19h30, para comemorar o Dia dos Namorados, será exibido o vídeo inédito do pocket show dos músicos Samy Érick e Carolina Serdeira. No repertório estão as músicas Tarde de Inverno (Marcelo Corrêa e Dudu Costa), Juras (Rosa Passos e Fernando de Oliveira), Por Causa de Você (Tom Jobim e Dolores Duran), Romaria (Renato Teixeira) e a instrumental, Devaneio, de autoria de Samy Erick, artista que se destaca na cena mineira por sua criatividade e sofisticação musical. A cantora Carolina Serdeira acaba de lançar seu terceiro disco, Menina dos Olhos, em parceria com o saxofonista Breno Mendonça. Um álbum que mistura composições próprias, canções de compositores da nova geração e marca o encontro da artista com grandes nomes da música brasileira. Com seu canto suave e delicado, é considerada uma das mais belas vozes de sua geração.

No domingo (14/6), às 10h, será exibido o segundo vídeo do espetáculo “Cantos e Contos das Á-guas”, com a Cia Pé-de-Moleque. A montagem foi adaptada para o formato digital, em três vídeos que estão sendo exibidos pelo Memorial Vale aos domingos, dias 7, 14 e 21 de junho. A peça teatral traz os quatro elementos da natureza, sendo a água um dos símbolos mais representativos. O universo das águas é cantado e contado através de lendas, contos, poemas e outros repertórios narrativos, que são permeados por canções tradicionais populares e jogos musicais. A Cia Pé de Moleque é formada pelos atores Isaac Luis e Juliana Daher. Realiza apresentações e oficinas em eventos direcionados ao público infantil, bem como formação de educadores e público em geral que lida com a infância. Já realizou apresentações em diferentes teatros e espaços culturais da cidade de Belo Horizonte e interior de Minas Gerais, Goiás, São Paulo, além de outros países.

Este mês, o Espaço do Conhecimento UFMG abrange um pouco mais sobre as características da história da astronomia, da física e da cosmologia. Pelo site do museu, o público pode acessar mais informações sobre as histórias da Cosmologia Grega e como eles explicavam a origem do Universo, as incríveis descobertas de Newton durante a Grande Praga do século XVII e a narrativa “Afinal, Plutão é ou não é um planeta?”. O equipamento também conta com o novo espaço criado no site, o Espaço Aberto para Educadores. O objetivo é ampliar o diálogo do Núcleo de Ações Educativas e Acessibilidade do museu com os professores e educadores que pretendem levar as suas turmas de alunos ao Espaço, seja em uma primeira visita ou em novos encontros. Para isso, foi criada uma coluna especial do projeto no Blog do Espaço!, com textos especialmente voltados para esse público, publicados na última semana de cada mês. Os textos trarão discussões sobre o processo de mediação, o planejamento de visitas e diversos outros assuntos pertinentes à área de educação, cultura e museologia.

Academia Mineira de Letras apresenta este mês duas palestras on-line no seu canal no Youtube. A palestra virtual “Retórica e Literatura: como a retórica contribui para escrever melhor”, do professor Ivan Capdeville Jr., que irá mostrar ao público formas de aperfeiçoar sua escrita. O conteúdo será viabilizado pela Academia Mineira de Letras e estará disponível no Youtube a partir do dia 11 de junho, às 11h. Já no dia 18 de junho, às 19h, a partir dos relatos dos escritores Pedro Nava, Mário de Andrade e Carlos Drummond de Andrade, o professor e escritor, membro da Academia Mineira de Letras, Wander Melo Miranda, traça um panorama na palestra “BH 1920: Mário, Drummond, Nava”.

Além das palestras on-line inéditas a serem lançadas como parte da programação 2020, a Academia Mineira de Letras disponibiliza mais de 200 palestras já realizadas para que o público possa ver e rever. Durante o isolamento social, as redes sociais da instituição também estão repletas de poesias, crônicas e dicas de leitura.

Nas redes do Museu Mineiro estão programadas, por exemplo, postagens sobre o ostensório, do acervo da instituição, em comemoração ao dia de Corpus Christi (11/6); sobre as esculturas de São João Batista, do acervo da instituição, em comemoração ao dia de São João (24/6); e sobre a tela “São Pedro, Apóstolo” de autoria de Manoel da Costa Ataíde, do acervo da instituição, em comemoração ao dia de São Pedro (29/6). Além disso, haverá conteúdos da exposição temporária “Deslimites da Memória” de Cyro de Almeida e Mestre Júlio Santos. A exposição estava aberta à visitação e foi interrompida em função da paralisação das atividades em virtude do coronavírus. Também será publicada a ação “Música Mineira para Alegrar o Seu Dia”, do Circuito Liberdade, no Instagram, e haverá posts sobre o processo de restauração das obras do acervo da instituição (15/6) e sobre a sala Mestre Ataíde (22/6).

O feriado de Corpus Christi, o dia de São João Batista, e o dia de São Pedro e São Paulo também serão lembrados em conteúdos nas redes sociais do Centro de Arte Popular ao longo do mês. Além disso, o público terá acesso aos conteúdos sobre exposições temporárias realizadas no Centro de Arte Popular (16/6) e sobre o acervo em exposição da instituição (19/6).

O Circuito Liberdade é gerenciado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), que é vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

A programação virtual completa está no site www.circuitoliberdade.mg.gov.br

Artista mineiro se apresenta neste sábado, 4 de julho, a partir das 16h30Considerado um dos melhores guitarristas do mundo, "rei da harmonia", Toninho Horta é aclamado pela crítica internacional. Seu jeito único de tocar serve de inspiração para músicos de todas as partes do globo.

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O artista mineiro também abraçou a causa do #ARteSalva e vai se apresentar ao vivo neste sábado (4/7), a partir das 16h30, com transmissão em seu perfil no Instagram e pelo canal do Youtube do Mesa Brasil Sesc. Durante a apresentação, será disponibilizado um QRCode para o público também apoiar o #ARteSalva. As doações desta live ainda podem ser feitas por meio do link: https://bileto.sympla.com.br/event/65537/d/86423/s/451017

Iniciativa do Governo de Minas e Sesc em Minas, ao lado de mais de 60 parceiros da iniciativa privada e sociedade civil, o #ARteSalva foi lançado em 1º de junho e, desde então, vem promovendo uma série de ações. A ideia é criar uma rede de solidariedade e apoio aos profissionais da Cultura e Turismo, setores bastante impactados pela pandemia. O movimento reúne auxílio às cadeias produtivas dos dois setores, por meio de articulação e reforço logístico a campanhas de arrecadação de doações, prestação de informações sobre acesso a políticas públicas, linhas de crédito, ações de capacitação, lançamento de editais e outras atividades.

A partir do diálogo e esforço conjunto de diversos segmentos, o #ARteSalva busca dar suporte emergencial a profissionais e comunidades que se encontram em maior vulnerabilidade, como artistas de rua, técnicos, artesãos, guias de turismo, garçons, artistas, músicos, circenses, quilombolas, indígenas, ciganos e demais povos e comunidades tradicionais.

Toninho Horta

Vindo de família de músicos – seu avô, o maestro João Horta, foi destaque entre os compositores de música sacra e popular no período barroco mineiro – Toninho teve as primeiras aulas de violão com sua mãe Geralda, que era bandolinista, e seu irmão Paulo, contrabaixista. Na adolescência, compôs suas primeiras canções, acompanhando cantoras na TV Itacolomy, e se destacava entre os jovens músicos de sua geração. Morando no Rio de Janeiro a partir dos anos 1970, Toninho Horta se tornou bastante conhecido nas rodas do meio artístico, sendo admirado por todos pela sua performance bem pessoal, quando tocava a guitarra ou o violão e pelas composições inventivas com sofisticada harmonia.

Dentre os nomes com os quais Toninho Horta já dividiu o palco, gravou e/ou excursionou, estão: Pat Metheny, Flora Purim, Nana Caymmi, Elis Regina, Milton Nascimento, Chico Buarque, George Benson, Maria Bethânia, Rudi Berger, Jack Lee, Gil Goldstein, Ronnie Cuber, Nicola Stilo, Gal Costa, Djavan, Danilo Caymmi, Dori Caymmi, Flávio Venturini, Joyce Moreno, Tom Lellis, Alaíde Costa, Wagner Tiso, Ivan Lins, Edu Lobo, entre outros.

Toninho Horta leva na bagagem cerca de 30 discos gravados e já tocou e gravou com músicos renomados em mais de 40 países. É considerado hoje um dos maiores guitarristas de jazz do mundo, sendo muito aclamado e respeitado internacionalmente. Mais de 80 músicas foram feitas em sua homenagem por artistas em todo o mundo.

Sobre o #ARteSalva

Desde o seu lançamento, o #ARteSalva arrecadou 32,1 toneladas de alimentos, distribuindo 25,9 toneladas para 113 entidades, beneficiando 73 mil pessoas. “A intenção é beneficiar o maior número de pessoas possível, por isso vamos intensificar diversas ações como lives, campanha com artistas, para que todos se mobilizem por essa causa. Vamos ampliar as parcerias, fazer com que essas doações aumentem e cheguem a todo estado”, destaca Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Para apoiar a coleta, o armazenamento e a distribuição de doações de diversas campanhas voltadas às cadeias produtivas da Cultura e do Turismo, o #ARteSalva conta com a parceria do Sesc em Minas, por meio do Mesa Brasil Sesc. O programa possui equipe técnica e operacional qualificada para planejar a logística e executar a retirada e a distribuição das doações, além do acompanhamento e monitoramento das ações.

Lives Mesa Brasil Sesc

Desde o início da pandemia, em março, o Mesa Brasil Sesc já participou de 39 lives musicais e teatrais, de nomes como Alexandre Pires, Sérgio Reis, Marcos e Belutti, Bela Gil, Toquinho, Wilson Sideral, Diogo Nogueira e do ator Marcelo Cerrado, entre outros. Esses encontros já arrecadaram mais de 630 mil quilos de alimentos e quase 300 mil reais em dinheiro. As doações são direcionadas às instituições sociais, como creches, instituições de longa permanência (ILPI), hospitais, orfanatos, entre outras, cadastradas no programa. As doações em dinheiro são revertidas em cestas básicas.

Confira:
Live Mesa Brasil Sesc, com Toninho Horta
Data: 4 de julho (sábado)
Horário: 16h30
Onde: youtube.com/user/sescminas e instagram.com/toninhohorta

Com 14 anos de história, instituição está instalada no complexo da Praça da Liberdade desde 2014.

Conectada aos novos tempos e à crescente demanda das pessoas por arte e cultura, a Casa Fiat de Cultura é um importante equipamento, que mantém seu compromisso, junto ao público, de oferecer programação variada e gratuita – agora, de forma totalmente virtual. Além disso, continua a incentivar a produção artística, a formação humana e a preservação do patrimônio, por meio de eventos ligados à história, às artes visuais e às relações cotidianas no mundo contemporâneo. Neste cenário, a Casa Fiat de Cultura celebra, com orgulho e alegria, seis anos de atuação no Circuito Liberdade, no dia 10 de junho.

Neste mesmo dia, em 2014, a instituição abria as portas da nova sede, na Praça da Liberdade. Com um histórico de exposições de prestígio e programação variada, a instituição contribui para a formação do público e a difusão da arte, da cultura e da educação em Belo Horizonte, em Minas Gerais e em todo o Brasil. Ao aceitar o convite para integrar o Circuito Liberdade, a Casa Fiat de Cultura demonstrava apreço e respeito ao público, ao transferir suas instalações para um endereço de fácil acesso, localizado no cartão-postal de Belo Horizonte.

 

A sede da Casa Fiat de Cultura está instalada no prédio do antigo Palácio dos Despachos. Projetado pelo arquiteto Luciano Amedée Péret, o prédio integra o complexo do Palácio da Liberdade, que serviu de moradia aos governadores e suas famílias, do final do século XIX ao século XX. Durante décadas, o Palácio dos Despachos foi marcado por importantes atos e decisões governamentais, como o acordo de comunhão de interesses entre Minas Gerais e a Fiat para implantação da fábrica em Betim.

Para oferecer ao público a melhor experiência durante as visitas, além de priorizar a segurança e a integridade de obras provenientes de diversos lugares do mundo, o espaço passou por minuciosa reforma, que contou com profissionais de Engenharia, Arquitetura, Patrimônio, Urbanismo e Museologia. Durante dois anos, a equipe se dedicou intensamente ao projeto de restaurar um edifício com áreas tombadas.

Na sede da Casa Fiat de Cultura, no Circuito Liberdade, vale destacar a reserva técnica e o espaço essencial para a montagem de grandes exposições, já que auxilia a conservação e a movimentação dos acervos. O elevador de carga, com capacidade para 2,5 toneladas e 25 m², permitiu que obras de tamanhos monumentais pudessem entrar nas galerias, como aconteceu na exposição “Beleza em Movimento: Ícones do Design Italiano”, realizada em 2019.

A obra “Civilização Mineira” (1959), de Candido Portinari, instalada no hall de entrada, integra o acervo permanente da instituição. O painel, maior quadro do artista em Minas Gerais, foi restaurado pela Casa Fiat de Cultura e é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

As duas grandes galerias da sede, localizadas no 3º e no 4º andar, têm 700 m² cada e seguem diretrizes internacionais de climatização, iluminação, segurança, incêndio e acessibilidade. A Casa Fiat de Cultura conta, ainda, com um café, jardim com mangueiras centenárias, espaço de acolhimento e ateliê para grupos e escolas, auditório para 250 pessoas e a Capela de Santana, onde são realizadas missas, aos sábados, e o projeto “Música na Capela”, aos domingos.

Criada em 2006, como um presente da Fiat aos brasileiros, a Casa Fiat de Cultura reforça, diariamente, seu compromisso com a valorização cultural e a preservação do patrimônio. “Nossa sede está instalada em um edifício tombado, com importância histórica para Belo Horizonte e Minas Gerais. Nesses seis anos de Circuito Liberdade, nosso papel como parceiros das políticas públicas voltadas para educação, cultura e arte ficou ainda mais forte. Nossa programação, totalmente gratuita, contribui para a formação do público e o desenvolvimento das economias criativas, do turismo e da cultura”, ressalta o presidente da Casa Fiat de Cultura, Fernão Silveira.

Público

Em seus 14 anos, a Casa Fiat de Cultura já recebeu 2,7 milhões de visitantes e levou, ao público, mais de 50 mostras, de consagrados artistas brasileiros e internacionais, já foram expostas na Casa Fiat de Cultura, entre as quais Caravaggio, Rodin, Chagall, Tarsila, Portinari, dentre outros. Há 14 anos, o espaço apresenta uma programação diversificada, com música, palestras, residência artística, além do Ateliê Aberto – espaço de experimentação artística – e de programas de visitas com abordagem voltada à valorização do patrimônio cultural e artístico.

O Programa Educativo da instituição – peça fundamental no trabalho de valorização e ampliação do conhecimento proporcionado pela Casa Fiat de Cultura a seu público – conta com equipe multidisciplinar, que, a cada exposição idealiza uma temática e conceitos a serem trabalhados em visitas mediadas. Além da formação de público, é responsável por processos de mediação, experimentação, acessibilidade e inclusão, documentação, memória e portfólio e valorização do patrimônio. Mais de 550 mil pessoas já foram atendidas pelo Programa Educativo da Casa Fiat de Cultura.

O Circuito Liberdade, do qual a Casa Fiat faz parte há seis anos, é um dos mais expressivos corredores culturais do país e é coordenado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico de Minas Gerais (Iepha-MG), vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Fotos: Divulgação Casa Fiat (Studio Cerri)

Ferramenta é voltada para manter o diálogo e compartilhamento de informações com municípios e permitir a interatividade com turistas de diversas localidades.

O pioneirismo da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) com a criação da Plataforma Integrada do Turismo (PIT) tornou-se referência nacional para gestão pública do setor e tratamento de dados sobre turismo e, nos dias 22, 23 e 24 de junho, a Secretaria promoveu mais um treinamento para gestores públicos de outros estados. Desta vez, representantes das secretarias estaduais do Pará e de Sergipe tiveram acesso à ferramenta para entender aspectos como criação, funcionamento, implementação, gestão, promoção e requisitos, como suporte e equipe. Os dois estados já estão em processo de implantação da plataforma, cedida gratuitamente pela Secult.

Voltada para manter o diálogo e compartilhamento de informações com municípios, atualizar dados on-line e promover a interatividade com turistas de diversas localidades, a PIT permite que tanto o Estado quanto os municípios contem com uma importante ferramenta voltada para a gestão e promoção do turismo. Entre as vantagens do uso da plataforma estão sistema simples, intuitivo e com boa navegabilidade, acesso facilitado por diversos tipos de dispositivos eletrônicos, segurança da informação com preservação do conteúdo para Estado, Instâncias de Governança Regional (IGRs) e municípios; base ilimitada de conteúdos para criação ágil de websites promocionais e para geração de conteúdo para planejamento de atividades; e painel geral para controle de pendências e concentração de esforços.

A subsecretária de Turismo da Secult, Marina Simião, explica que a adoção da plataforma como modelo de trabalho e gestão por secretarias e órgãos públicos do turismo de outros Estados é um exemplo da assertividade da Secult em implantar modelos de gestão que norteiam, também, suas políticas públicas. “Os dados que a PIT fornece nos permitem ter um diagnóstico do turismo e suas atividades no Estado como um todo. Isso é fundamental para a elaboração de ações da pasta para fomentar, promover e desenvolver o setor em todas as regiões. Compartilhar essa ferramenta com outros gestores públicos também é motivo de orgulho para a Secult, pois acreditamos que estamos vivenciando um momento em que é preciso unir esforços e trocar ideias e experiências para potencializar o turismo em sua retomada, que será uma das principais alavancas para a economia não só de Minas Gerais, mas para todo o Brasil”, pontuou Marina.

Outros 10 Estados brasileiros já procuraram a Secult com o interesse em conhecer melhor a PIT: Acre, Amazonas, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Paraná, Piauí, Roraima, Tocantins e Rio de Janeiro. Quatro deles já estão com o termo de cessão da plataforma assinados para sua implantação em suas secretarias de turismo: Mato Grosso, Paraná, Piauí e Roraima.

Plataforma Integrada do Turismo

A Plataforma Integrada do Turismo (PIT) é um projeto criado pela Secult-MG no ano de 2016, a fim de assegurar, otimizar e facilitar a gestão de dados municipais e regionais por meio de uma plataforma digital. A PIT tem em sua composição os formulários do Inventário da Oferta Turística, que são preenchidos digitalmente pelos gestores municipais e geram variados relatórios gerenciais. Esses documentos auxiliam na gestão e conhecimento da verdadeira realidade dos municípios do Estado. Além disso, os dados inseridos em toda a base gerencial são utilizados para alimentar o portal promocional Minas Gerais (www.minasgerais.com.br), destinado aos visitantes por reunir as mais diversas informações buscadas por turistas que desejam conhecer Minas Gerais.

Imagem: Mohamed Hassana (Pixabay)

Secult valoriza a autonomia e mobilização das entidades para desenvolver o turismo nas diversas regiões do estado.

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Regionalização do Turismo, Cadastur e ICMS Turismo foram alguns dos temas do “Educa Circuito”, primeiro seminário virtual realizado pela Instância de Governança Regional (IGR) Circuito Turístico das Grutas, no mês de maio, com o objetivo de compartilhar informações e orientações sobre políticas do turismo, formalização do setor, incentivos fiscais e inventário da oferta turística.

O seminário faz parte do programa de desenvolvimento de soluções educacionais da IGR, também chamado de Educa Circuito, que tem a intenção de capacitar e qualificar os diversos atores do turismo dos municípios associados: Baldim, Capim Branco, Caetanópolis, Confins, Cordisburgo, Jequitibá, Lagoa Santa, Pedro Leopoldo, São José da Lapa e Sete Lagoas.

Programado para acontecer presencialmente em março, o seminário teve de ser adaptado de acordo com as orientações sobre distanciamento social e, em função disso, foi transformado em quatro videoaulas, transmitidas durante uma semana: “Programa de Regionalização do Turismo Brasileiro”, “Mapa do Turismo Brasileiro”, “Inventário Turístico, Eventos e Cadastur” e “ICMS Turismo: Teoria e Prática”. As transmissões em tempo real foram gravadas e tiveram uma participação média de 20 pessoas por aula. O conteúdo está disponível no canal da IGR Circuito das Grutas no Youtube.

A presidente da IGR Circuito Turístico das Grutas, Adriana Ferreira, explica que a realização do seminário é fundamental para alinhar informações e orientar os municípios associados quanto à inserção de dados no sistema de forma correta. “Foi necessário adaptar à nova realidade e ficamos muito satisfeitos com a participação em massa dos representantes dos municípios. Manter as informações disponíveis nas plataformas digitais para acesso posterior também foi uma solução adotada. A próxima etapa será encaminhar uma cartilha a todos com o passo a passo de todos os temas", diz Adriana.

Durante o período de isolamento social, a IGR Circuito Turístico das Grutas também lançou o blog “Circuitando Por Aí”, que tem por objetivo promover os destinos compreendidos pelos municípios associados para além das atrações mais conhecidas e despertar o interesse dos turistas de viver as experiências gastronômicas, culturais, religiosas e naturais no período pós-pandemia.

Para a superintendente de Políticas de Turismo da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), Flávia Ribeiro, é importante que as Instâncias de Governança Regionais, entidades sem fins lucrativos reconhecidas pela pasta para o desenvolvimento da política de regionalização do turismo no estado, tenham autonomia e boas práticas de mobilização dos municípios para troca de informações e experiências.

“As IGRs são instrumentos importantes no processo de descentralização das ações para o turismo em Minas Gerais e de mapeamento das demandas dos municípios. Ao agir de maneira integrada e colaborativa com os municípios associados, elas favorecem ainda mais o desenvolvimento sustentável e participativo do turismo na região a que pertencem. É importante divulgar ações como o seminário para inspirar todas as IGRs reconhecidas pela Secult, que no total são 47”, explicou a superintendente.

IGR Circuito das Grutas

A Instância de Governança Regional Circuito Turístico das Grutas é composta atualmente por 10 municípios: Baldim, Capim Branco, Caetanópolis, Confins, Cordisburgo, Jequitibá, Lagoa Santa, Pedro Leopoldo, São José da Lapa e Sete Lagoas. O Circuito Turístico das Grutas acolhe os mais diferentes paladares, gostos, interesses e desejos: do turista aventureiro ao relaxado, de crianças à terceira idade, do rural ao urbano. Para os amantes da aventura, o Circuito possui três Grutas: Gruta de Maquiné, Gruta da Lapinha e Gruta do Rei do Mato, além de inúmeras possibilidades de trekking, ciclismo e escalada, entre outras atividades.

Foto: Divulgação IGR Circuito das Grutas

Proposta é manter distanciamento social, mas não perder a oportunidade de evidenciar a arte das cidades históricas para a data

Para evitar a aglomeração de pessoas diante dos riscos de contaminação pelo coronavírus, as celebrações da Semana Santa não ocorreram, este ano, em vias públicas das cidades históricas de Minas Gerais que mantêm essa secular tradição. Pensando na valorização da arte em todas as suas dimensões e no incentivo à preservação do patrimônio, a Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) convidou moradores de Ouro Preto, Mariana e outras cidades que cultivam essa importante manifestação popular religiosa para postarem, em suas redes sociais, registros dessa tradição.

 

Por meio das hashtags: #JaneladeOuroPreto (iniciativa lançada por moradores e apoiada pela FAOP) e #MemóriaTapetesDevocionais, mais de 80 publicações no Facebook e Instagram destacaram, em imagens e depoimentos, os mantos coloridos e as flores das sacadas das casas, as confecções dos tapetes de serragem que tradicionalmente enfeitam as ruas para o recebimento da Procissão da Ressurreição no domingo de Páscoa, além de outras cenas marcante dessa celebração.

Para a presidente da FAOP, Júlia Mitraud, “essas ações nas redes sociais contribuíram para a preservação do caráter comunitário das festividades da Semana Santa, uma vez que a união de artistas, moradores e turistas para a ornamentação das vias públicas e casas sempre foi uma importante marca dessa manifestação”, destaca.

Procure nas redes sociais pelas hashtags: #JaneladeOuroPreto e #MemóriaTapetesDevocionais e confira as imagens postadas.

Fotos: Filipe Barboza e Gabriela Rangel (Acervo FAOP)

Celebração da data será feita de forma exclusivamente digital, com mensagens de autoridades e artistas.

FCS 50 anos
 

10 de junho de 2020 é dia de celebrar os 50 anos da Fundação Clóvis Salgado (FCS), uma instituição cultural ampla e complexa que chega ao seu cinquentenário com atuação e diretrizes consolidadas e, ao mesmo tempo, se lança a novos desafios do mundo contemporâneo. Neste meio de século, após formar tantos artistas e público expressivo, a FCS amplia sua atuação digital, com a produção de conteúdos artísticos por meio do projeto #Palácio em sua companhia – que integra o projeto #ARteSalva, do Governo de Minas. Diariamente, são publicados, em suas redes sociais, vídeos dos artistas dos três Corpos Artísticos (Orquestra Sinfônica e Coral Lírico de Minas Gerais e Cia. de Dança Palácio das Artes), apresentando suas criações, além da publicação de conteúdo formativo na arte e na cultura, com materiais produzidos pelos professores e alunos do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart).

“Esse é um importante instrumento de democratização do acesso, descentralização de conteúdo, de formação de novos públicos e de interatividade e integração da instituição com a sociedade. Isso ganha ainda outra dimensão quando ofertamos arte exclusivamente criada para esse projeto”, comemora Eliane Parreiras, presidente da Fundação.

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a FCS é sinônimo de qualidade, profissionalismo e excelência artística em Minas Gerais. “Uma de nossas instituições culturais mais antigas, ela é responsável pela formação artística, produção autoral e oferta cultural de um incontável número de atividades que fazem desse espaço um dos mais importantes centros culturais da América Latina. Muito nos orgulha ter a Fundação Clóvis Salgado, e toda a sua diversidade artística, como parte integrante do Sistema Estadual de Cultura, promovendo formação, acesso e fruição”, destaca Oliveira.

Junto com a transformação digital, a Fundação Clóvis Salgado, lança, também em 10/6, sua nova marca, criada pela Greco Design. A nova identidade visual se inspira na fachada do prédio do Palácio das Artes, e celebra toda a contribuição cultural fomentada pela instituição ao longo de cinco décadas.

O novo Sistema de Identidade Visual busca transmitir a diversidade da programação dos espaços culturais da FCS. Segundo Gustavo Greco, fundador e diretor de criação da Greco Design, a angulação das aletas é transportada para a marca por meio de composição tipográfica. “O elemento visual das aletas se apresenta com sua forma preenchida, repetida, espelhada, redimensionada e rotacionada, gerando padrões e composições mais elaboradas”, destaca.

A nova logomarca possui também uma versão com o número “50” compondo as assinaturas da Fundação Clóvis Salgado e do Palácio das Artes, que serão usadas em 2020, para comemorar o aniversário da FCS, e em 2021, quando o Palácio das Artes completa o seu cinquentenário.

As assinaturas dos espaços culturais que integram a FCS – Palácio das Artes, Serraria Souza Pinto e CâmeraSete - Casa da Fotografia de Minas Gerais – são compostas pela marca da Fundação Clóvis Salgado + o nome do espaço. Também os Corpos Artísticos – Cia. de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – ganharam assinaturas, com a marca da Fundação Clóvis Salgado + o nome do grupo na cor associada ao mesmo. Foi pensada, ainda, a relação da marca com os diferentes segmentos artísticos presentes na Fundação Clóvis Salgado como Ópera, Música, Cinema, Artes Visuais e Formação, entre outros.

Em função da pandemia da Covid-19 e o consequente fechamento dos teatros e centros culturais, a comemoração do cinquentenário da FCS será por meio de postagens no site e redes sociais. São mensagens de autoridades e artistas parabenizando a Instituição pela passagem dos 50 anos.

Cinco décadas de fruição artística
A Fundação Palácio das Artes, criada em 10 de junho de 1970, pela Lei no 5.455, para administrar o espaço e conduzir a conclusão das obras em andamento, foi regulamentada pelo Decreto 12.977, de 3 de setembro de 1970. Em 1978, a Fundação Palácio das Artes recebeu o nome de Fundação Clóvis Salgado (FCS), homenageando um de seus maiores incentivadores.

Após inúmeras modificações e atualizações das leis, a FCS constitui hoje uma instituição vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), que tem como missão o fomento e a difusão da arte e da cultura no Estado.

Atuação ampla e diversa
Nesses 50 anos, a instituição expandiu suas ações e hoje é responsável pela gestão não só do Palácio das Artes, mas também da Serraria Souza Pinto e da CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais.

Também gerencia três corpos artísticos: Cia. de Dança Palácio das ArtesCoral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, com os quais promove eventos preferencialmente com entrada gratuita ou a preços populares para facilitar o acesso de público intenso e diversificado à cultura, com o cuidado necessário para garantir uma permanente e qualificada programação artística. A FCS tem ainda entre suas atribuições a gestão do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), responsável por promover a Formação em diversas linguagens artísticas e em Tecnologia da Cena. Pelos palcos, galerias e demais espaços da Fundação Clóvis Salgado, é presença constante a diversidade cultural do Brasil e do mundo.

Foto: Acervo/FCS

Estima-se que valor possa representar 3,2% do PIB do Estado no mesmo ano

Turismo movimentou

As atividades turísticas durante o ano de 2019 em Minas Gerais representaram um movimento de aproximadamente R$ 20,5 bilhões na economia do Estado, como mostra estudo feito pelo Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG) em março de 2020. O valor pode representar cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) mineiro de 2019, uma vez que a estimativa da Fundação João Pinheiro, conforme balanço divulgado em 18/3, é de que o PIB de Minas Gerais  alcance a casa dos R$ 632 bilhões.

A subsecretária de Turismo da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), Marina Simião, explica que a atividade turística é responsável por um posto de trabalho a cada 11 empregos gerados no mundo todo, e é ela quem tem o menor custo de geração de emprego em comparação com qualquer outra cadeia produtiva. “O turismo vinha se posicionando como o segundo colocado em termos de geração de riqueza em todo o mundo, atrás apenas da indústria alimentícia”, diz.

Marina pondera que “com a crise em razão da pandemia do coronavírus e com atividades turísticas reduzidas quase a zero, em virtude do isolamento social orientado pelas autoridades de saúde, percebe-se a importância do turismo para geração de renda e empregos em um estado e um país. Foi o primeiro setor a sofrer grande impacto, pelas consequências negativas nas companhias aéreas, no setor hoteleiro e nas micro e pequenas empresas que desenvolvem atividades ligadas ao turismo”. Na análise da subsecretária, a atividade turística impacta vários outros setores, como indústrias têxtil e alimentícia, setor de cosméticos e produtos de higiene e limpeza, entre vários outros que têm, no turismo, um das âncoras de desenvolvimento.

Recuperação

Apesar do atual momento delicado, Marina Simião vê com otimismo o papel do turismo na recuperação econômica de Minas Gerais. “Da mesma forma que foi o primeiro setor a ser impactado, o turismo pode ser a grande alavanca para fazer a economia mineira se movimentar e ganhar forças novamente”.

Para a subsecretária, o desafio será encontrar equilíbrio para satisfazer as demandas do mercado, pois, ao final da crise, muitos terão receio de viajar, até mesmo pelas perdas financeiras, mas, por outro lado, muitas pessoas estarão ávidas por passeios e viagens. “Já estamos delineando propostas que contemplam turismo de curta distância, atividades turísticas locais, incentivar os mineiros a conhecer mais o próprio estado, por exemplo. Além disso, a Secult está em constante diálogo com entidades da cadeia do turismo para pensar, conjuntamente, em maneiras de amenizar os danos dessa crise e de retomar as atividades turísticas assim que possível. Estamos fazendo todos os esforços pra isso”, afirma Marina.

O Governo do Estado de Minas Gerais anunciou, em março, medidas de auxílio ao setor como forma de diminuir os impactos econômicos e sociais em decorrência da Covid-19 e mantém em funcionamento as políticas que já são praticadas na pasta para dar suporte e apoio ao desenvolvimento do turismo em Minas Gerais.

Foto Miniatura: Catas Altas (Acervo Secult)

Encontro virtual foi organizado para tirar dúvidas a respeito das etapas que envolvem o processo de inscrição e cadastro no edital.

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Para auxiliar gestores, produtores culturais e artistas sobre o Edital #ARteSalva – Fundo Estadual de Cultura, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) organizou uma live especial. O encontro, que teve mais de duas horas de duração, abordou aspectos técnicos, como inscrição e submissão de projetos, além de esclarecer outras dúvidas de empreendedores culturais de diversas cidades do estado.

As dúvidas do público foram esclarecidas pelo superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia da Secult, Maurício Canguçu, e pela equipe técnica composta por Carolina Gontijo, Renata Marques e Ivna Abreu. Um dos assuntos abordados durante a reunião foi o cadastro de proponentes no projeto. Entre os temas abordados estava a questão da personalidade que pode estar inscrita na Plataforma de Fomento Cultural da Secult. Por se tratar de uma iniciativa destinada às pessoas físicas, o Edital #ARteSalva não permite que pessoas jurídicas submetam projetos culturais.

O proponente tem a opção de, caso já tenha cadastro na plataforma, inserir uma nova personalidade pessoa física para dar prosseguimento às etapas do edital. As inscrições para o edital podem ser feitas até 22/6, e a iniciativa vai contemplar diferentes projetos artísticos executados em ambiente virtual. Os recursos do edital são provenientes do Fundo Estadual de Cultura (FEC).

Os participantes também apontaram questões referentes à comprovação de endereço. Nesse caso, o proponente deve submeter qualquer comprovante, como contas de água, luz, telefone, documentos oficiais emitidos por entidades bancárias ou governamentais com tempo máximo de emissão de dois anos e mínimo de um ano. Nos casos de proponentes que não conseguem comprovar endereço fixo, como os circenses, será aceita uma declaração emitida pela entidade de classe.

Em relação à liberação dos recursos financeiros, os valores começam a ser depositados nas contas correntes tão logo o projeto seja aprovado no Edital ARte Salva – Fundo Estadual de Cultura. A partir da liberação do recurso, os proponentes têm até seis meses para a execução do projeto apresentado. A versão integral da reunião está disponível no canal do Youtube da Secult. Acesse AQUI.

Edital #ARteSalva – Fundo Estadual de Cultura

O edital #ARteSalva – Fundo Estadual de Cultura é uma iniciativa da Secult para fomentar a cadeia cultural de Minas Gerais durante a pandemia da Covid-19. Com aporte total de R$ 2,5 milhões, o edital vai contemplar 1.315 projetos, que receberão um auxílio de R$ 1.900,00 cada, para a realização e execução de vídeos de expressão artístico-cultural que serão transmitidos em ambiente digital.

ICMS Patrimônio Cultural

Outro tema abordado durante a live foi o ICMS Patrimônio Cultural, programa que é coordenado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e completa 25 anos de criação em 2020. Por meio do Edital #ARteSalva FEC, a Secult também vai pontuar, de forma diferenciada, as prefeituras que auxiliarem empreendedores culturais ao longo das etapas de inscrição.

Os pontos serão distribuídos de acordo com o apoio prestado. As prefeituras que auxiliarem os empreendedores apenas na inscrição na Plataforma Fundo Estadual de Cultura recebem uma pontuação. Já as que auxiliarem os pleiteantes ao longo de todo o processo, considerando cadastro na plataforma e envio do projeto à Secult, terão créditos maiores no programa.

  • Celebração de Convênios

Os interessados em celebrar convênios com a Administração Pública Estadual devem necessariamente se habilitar, de forma prévia, e manter atualizada sua inscrição no Cadastro Geral de Convenentes – CAGEC do Governo de Minas Gerais, no site: www.portalcagec.mg.gov.br

Toda documentação deverá ser encaminhada para a SEC-MG devidamente assinada pelo representante legal da instituição e de acordo com o

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Além de encaminhar toda a documentação legal para a Diretoria de Convênios e Prestação de Contas o Convenente deverá preencher o plano de trabalho no SIGCON, no site: www.saida.convenios.mg.gov.br 

Acesse

a documentação necessária e modelos para celebração de Convênios, conforme Decreto nº 46.319/2013 e suas alterações e Resolução Conjunta SEGOV/AGE nº 004/2015.

  • Solicitação de Termos Aditivos

Os convênios e seus Planos de Trabalho poderão ser alterados, mediante proposta de alteração de qualquer uma das partes e celebração de termo aditivo, sendo vedada a alteração que resulte na modificação do núcleo da finalidade do Convênio de Saída.

 A proposta de alteração deverá ser registrada pelo Convenente no Sistema de Gestão de Convênios, Portarias e Contratos do Estado de Minas Gerais – SIGCON-MG – Módulo Saída com antecedência mínima de 45 (trinta) dias do término da vigência, levando-se em conta o tempo necessário para análises e decisão do Concedente.

O documento deverá ser formalizado e justificado, bem como observar os requisitos previstos na Lei de Diretrizes Orçamentárias, nos arts. 51 a 53 do Decreto Estadual nº 46.319/2013 e nos arts. 48 a 54 da Resolução Conjunta SEGOV/AGE nº 004/2015.

Quando a proposta de alteração para ampliação do objeto for apresentada, após a conclusão de sua execução, nos termos do § 2º do art. 53 do Decreto Estadual nº 46.319/2013, o aditamento estará limitado ao valor da economia alcançada, vedada a adição de novos recursos financeiros.


  • Prestação de Contas

O Convênio de Saída é um acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento de interesse recíproco, em que o concedente integra a Administração Pública do Poder Executivo Estadual, por meio do qual são conjugados esforços, visando a disciplinar a atuação harmônica e sem intuito lucrativo das partes para a realização de programa, projeto, atividade, inclusive reforma ou obra, serviço, evento ou aquisição de bens, mediante a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas no orçamento estadual.

A prestação de contas deverá conter documentos, informações e demonstrativos apresentados pelo convenente destinados a comprovar, perante o  concedente, a regularidade da gestão dos recursos públicos durante a execução do convênio de saída, podendo ser parcial ou final.

Entidades e Municípios que assinarem convênios com o Governo de Minas Gerais devem seguir o “Manual de Identidade Visual do Estado de Minas Gerais”. Nele, estão definidas todas as possibilidades de utilização da marca oficial do governo. Informações como corpo, cor, fonte e tamanho estão descritas e exemplificadas. O manual se destina apenas à visualização da marca, e suas aplicações seguem normas rígidas de utilização de marca e tipologia.

Acesse aqui para realizar emissão de DAE.

Ressalta-se que:

  • Concedente é órgão ou entidade da Administração Pública do Poder Executivo Estadual responsável pela transferência de recursos financeiros destinados à execução do objeto do convênio de saída e
  • Convenente é órgão ou entidade da Administração Pública, ou consórcio público ou ainda, entidade privada sem fins lucrativos, responsável pela execução do convênio de saída.

Acesse

a documentação necessária para a Prestação de Contas.

O encontro on-line buscou responder questões como possibilidades e modelos a seguir com a crise da Covid-19.

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“A cultura em rede e sua cadeia de valor” foi o tema de mais uma live realizada nesta terça-feira (9/6) pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Profissionais de renome na área da cultura e que também trabalham o tema sob a perspectiva da articulação em redes promoveram um rico debate no encontro on-line, que teve a abertura feita por Fábio Caldeira, subsecretário de Cultura da pasta.

A cadeia de valor da cultura envolve uma infinidade de atores e serviços, diretos e indiretos, que potencializam os investimentos públicos diretos, multiplicando-os em termos de impacto econômico. A articulação do fazer cultural em redes físicas e virtuais é um caminho potencializado devido à crise da Covid -19, conforme explica Fábio Caldeira. “O desafio é aperfeiçoar nossa atividade, buscando dar mais efetividade e compreender esse momento complexo que estamos vivendo, que têm inúmeros reflexos econômicos e sociais no nosso dia a dia”, ressalta o subsecretário de Cultura da Secult.

Thiago Petrocchi, especialista em marketing de conteúdo, inbound marketing e inside sales da Rock Content, abriu o encontro destacando a importância da cultura no momento atual. “Precisamos pensar na cultura como mola propulsora de eventos de variedades e que pode qualificar estas iniciativas”, disse.

A opinião é compartilhada por Israel do Vale, que atua há 34 anos em comunicação e nas indústrias criativas e é membro do Fórum Permanente de Cultura. Ele falou sobre desafios de gestão e da necessidade de se encontrar novas formas de conduzir a construção das políticas públicas, sobretudo num cenário de expansão de demandas da sociedade. Israel acredita que a união entre o poder público e a sociedade é a melhor opção: “nós, como sociedade civil, precisamos descobrir como unir forças com o governo e encontrar caminhos possíveis para que consigamos atravessar o deserto a cada novo desafio que se impõe”, destacou.

A importância do papel do Estado e a necessidade de se aprimorar sua relação com a sociedade foi apontada por Cesar Piva, presidente do Polo Audiovisual da Zona da Mata Mineira. Ele destacou a gravidade do momento de crise com a pandemia e a oportunidade de se repensar a condição humana, a nova cultura do conhecimento e do compartilhamento. “Está surgindo um movimento de uma nova economia, circular, solidária e sustentável, pensando no futuro da humanidade. Uma nova visão de mundo e de geração de riqueza e, consequentemente, com distribuição dessa riqueza com justiça social, visando o fim da desigualdade”, afirmou Piva.

Gonzaga Medeiros, integrante do Festivale, fechou o bate-papo com informações sobre a criação e representatividade do festival, um dos mais antigos eventos do estado, que potencializa e agrega horizontalmente todas as cidades do Vale do Jequitinhonha com seus fazeres artísticos. Ele é advogado, poeta, declamador, apresentador/animador de eventos culturais, além de dirigir o Instituto Sociocultural Valemais. “O Festivale é um grande encontro de pessoas dos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri, realizado em dezenas de cidades pelo interior de Minas. Ele completa 40 anos em julho, gerando milhares de empregos na região. Uma rede de cultura popular, reconhecido hoje como um dos mais importantes de Minas e do Brasil”, lembrou.

A série #SecultAoVivo promove lives sobre temas que estão na agenda atual de debates para os setores de Cultura e Turismo, compartilhando informações e estratégias de enfrentamento da crise causada pelo coronavírus. Coordenadas pela Secult, elas ocorrem em parceria com outros órgãos do governo e entidades representativas das cadeias da Cultura e do Turismo.

As lives acontecem por meio da plataforma Google Meet e podem ser acompanhadas, ao vivo, por até 250 pessoas. Quem tiver interesse, basta acompanhar o site da Secult. Após o evento, o conteúdo fica disponível no canal da Secult no Youtube.

Série de lives #SecultAoVivo

Após os eventos, conteúdos disponíveis em:

https://www.youtube.com/playlist?list=PLxlOZ6aVZiV9xkFY32lL5Tr3Rnxk80mav

  • Celebração de Convênios

Os interessados em celebrar convênios com a Administração Pública Estadual devem necessariamente se habilitar, de forma prévia, e manter atualizada sua inscrição no Cadastro Geral de Convenentes – CAGEC do Governo de Minas Gerais, no site: www.portalcagec.mg.gov.br

Toda documentação deverá ser encaminhada para a SEC-MG devidamente assinada pelo representante legal da instituição e de acordo com o check-list.

Além de encaminhar toda a documentação legal para a Diretoria de Convênios e Prestação de Contas, o convenente deverá preencher o plano de trabalho no SIGCON, no site: www.saida.convenios.mg.gov.br

Acesse

a documentação necessária e os modelos para celebração de Convênios, conforme Decreto nº 46.319/2013 e suas alterações e Resolução Conjunta SEGOV/AGE nº 004/2015.

Solicitação de Termo Aditivo

Os convênios e seus Planos de Trabalho poderão ser alterados, mediante proposta de alteração de qualquer uma das partes e celebração de termo aditivo, sendo vedada a alteração que resulte na modificação do núcleo da finalidade do Convênio de Saída.

 A proposta de alteração deverá ser registrada pelo Convenente no Sistema de Gestão de Convênios, Portarias e Contratos do Estado de Minas Gerais – SIGCON-MG – Módulo Saída com antecedência mínima de 45 (trinta) dias do término da vigência, levando-se em conta o tempo necessário para análises e decisão do Concedente.

O documento deverá ser formalizado e justificado, bem como observar os requisitos previstos na Lei de Diretrizes Orçamentárias, nos arts. 51 a 53 do Decreto Estadual nº 46.319/2013 e nos arts. 48 a 54 da Resolução Conjunta SEGOV/AGE nº 004/2015.

Quando a proposta de alteração para ampliação do objeto for apresentada, após a conclusão de sua execução, nos termos do § 2º do art. 53 do Decreto Estadual nº 46.319/2013, o aditamento estará limitado ao valor da economia alcançada, vedada a adição de novos recursos financeiros.

  • Prestação de Contas

O Convênio de saída é um acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento de interesse recíproco, em que o concedente integra a Administração Pública do Poder Executivo Estadual, por meio do qual são conjugados esforços, visando a disciplinar a atuação harmônica e sem intuito lucrativo das partes para a realização de programa, projeto, atividade, inclusive reforma ou obra, serviço, evento ou aquisição de bens, mediante a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas no orçamento estadual.

A prestação de contas deverá conter documentos, informações e demonstrativos apresentados pelo convenente destinados a comprovar, perante o  concedente, a regularidade da gestão dos recursos públicos durante a execução do convênio de saída, podendo ser parcial ou final.

Entidades e Municípios que assinarem convênios com o Governo de Minas Gerais devem seguir o “Manual de Identidade Visual do Estado de Minas Gerais”. Nele, estão definidas todas as possibilidades de utilização da marca oficial do governo. Informações como corpo, cor, fonte e tamanho estão descritas e exemplificadas. O manual se destina apenas à visualização da marca, e suas aplicações seguem normas rígidas de utilização de marca e tipologia.

Acesse aqui para realizar Emissão de DAE.

Ressalta-se que:

  • Concedente é órgão ou entidade da Administração Pública do Poder Executivo Estadual responsável pela transferência de recursos financeiros destinados à execução do objeto do convênio de saída e
  • Convenente é órgão ou entidade da Administração Pública, ou consórcio público ou ainda, entidade privada sem fins lucrativos, responsável pela execução do convênio de saída.

Acesse

a documentação necessária para a Prestação de Contas

Publicação reúne indicadores relacionados à atividade turística no estado no período de um ano.

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Em sua quarta edição, está disponível no site do Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG) o caderno “Turismo em Minas Gerais 2019 – Dados e Fatos”, publicação elaborada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que visa consolidar as principais informações da atividade no estado durante o ano e faz parte de uma série de anuários estatísticos disponíveis no OTMG.

 

O documento apresenta, além dos mais relevantes indicadores do turismo em Minas Gerais baseados em 2019, a implantação e análise de um novo indicador, o Índice de Atividades Turísticas (IATUR), que mostra a variação de receita nominal e do volume das atividades turísticas no estado, disponibilizados pela Pesquisa Mensal de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para a superintendente de Políticas do Turismo da Secult, Flávia Ribeiro, o anuário “Turismo em Minas Gerais – Dados e Fatos” é um documento fundamental para auxiliar o desenvolvimento do turismo no estado, bem como para o entendimento do setor como um vetor de crescimento econômico e de geração de emprego e renda. “A publicação apresenta as séries históricas construídas pelo Núcleo de Pesquisa e Estatística a partir de fontes de pesquisa próprias e também secundárias. Os dados são levantados periodicamente, consolidados pelo Observatório do Turismo do Estado e disponibilizados para o público, formado por pesquisadores, estudantes, acadêmicos, profissionais das diversas cadeias envolvidas pelo turismo e por empreendedores do ramo. São informações importantes e atuais que norteiam não só o desenvolvimento do setor, mas também o planejamento de ações e elaboração de políticas públicas pela Secult, em função da identificação de pontos fortes e vulneráveis das atividades relacionadas ao turismo em Minas Gerais”, explica Flávia.

Diversidade de dados

Entre as informações documentadas no caderno, estão dados estimados sobre o fluxo turístico em Minas, que em 2019 foi de 30,4 milhões de turistas, o que representa um aumento de 11,8% em relação a 2018, ano em que foi registrado um fluxo de 27,2 milhões de turistas no estado. Outros indicadores que mostram um crescimento em relação a 2018 compõem a estimativa da receita gerada pelos turistas em Minas Gerais: em 2019, foi de R$ 20,6 bilhões, número 13,2% maior em comparação com o ano anterior; e também o aumento de 20,8% no número de visitações dos parques naturais do estado, maior número da série histórica, registrando mais de um milhão de visitantes em 2019.

Com relação ao setor hoteleiro, os indicadores mostram que a taxa de ocupação anual de BH foi de 57,1%, o que representa um aumento de 15,6% em relação a 2018. Outro crescimento registrado foi na ocupação de hotéis da capital: foram registrados 2,61 milhões de hóspedes, maior número desde 2014, ano em que o caderno “Turismo em Minas Gerais – Dados e Fatos” foi publicado pela primeira vez.

O levantamento dos dados tem como uma das fontes secundárias o Ministério do Turismo (MTur), cujas pesquisas indicaram que o número de estrangeiros que desembarcaram no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em 2019, foi de 54.424 passageiros. Apesar de representar uma queda de 33,5% em relação a 2018, esse número vem crescendo, em média, 8,5% ao ano desde 2014. Ainda de acordo com MTur, os principais países emissores de passageiros são, nessa ordem: Argentina, Portugal, Estados Unidos, Itália, Alemanha, Inglaterra, França, Colômbia, Espanha e Suíça.

Além de informações sobre fluxos de turistas e passageiros, das receitas geradas pelas atividades e do setor hoteleiro em Minas Gerais, o anuário apresenta dados referentes à economia formal do turismo e aos aeroportos do estado e rodoviária de Belo Horizonte.

Clique AQUI para acessar a publicação “Turismo em Minas Gerais 2019 – Dados e Fatos”.

Observatório do Turismo de Minas Gerais

O Observatório do Turismo de Minas Gerais é uma instância de pesquisa regulamentada pela Lei nº 22.765, de 20/12/2017, e pelo Decreto nº 47.526, de 06/11/2018, que tem como objetivo o monitoramento em rede da atividade turística no estado, o incentivo à inovação, à inteligência de mercado e o fomento à pesquisa acadêmica em turismo. Sua coordenação fica a cargo da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult).

Pelo Observatório já foram publicados diversos estudospesquisasboletins e artigos acadêmicos e outros conteúdos. Entre eles estão o “Documento Orientador para o Setor de Turismo de MG – Covid 19” e o “Relatório de Panoramas e Tendências para o Turismo em Minas Gerais”, material elaborado pela Secult com o objetivo de contribuir para o enfrentamento da crise pela cadeia turística, levando em consideração os cenários antes, durante e após a pandemia.

Imagem: Divulgação Secult

Cultura alimentar de Minas Gerais é considerada fator de desenvolvimento social, econômico, cultural e turístico.

Café coado na hora, queijo fresco na mesa e um tabuleiro de broa de fubá e pão de queijo saindo do forno. Para o almoço, costelinha com ora-pro-nobis, angu, tutu de feijão, couve refogada e canjiquinha no fogão a lenha – estas delícias são apenas alguns dos elementos que representam com propriedade a gastronomia mineira, cujo dia é comemorado no próximo domingo, 5 de julho.

Admirada e reconhecida nacional e internacionalmente, a gastronomia mineira ganhou uma data representativa em 2012, quando o Governo do Estado de Minas Gerais definiu que no dia do nascimento de Eduardo Frieiro, autor do primeiro livro de gastronomia dedicado aos sabores de Minas, seria comemorado como o Dia da Gastronomia Mineira. A publicação “Feijão, angu e couve – Ensaio sobre a comida dos mineiros” foi lançada em 1966.

Dos queijos aos azeites, do café à cachaça e dos menus sofisticados aos pratos simples e cheios de afeto, a gastronomia de Minas Gerais passa por ingredientes, tradições e talentos que são mantidos e considerados riquezas de todos os mineiros. Além de ter um grande valor simbólico, a culinária mineira também é considerada um fator de desenvolvimento econômico, social, turístico e cultural para o Estado.

 Foto: Ricardo Cozo (Acervo Secult)

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a gastronomia faz parte do patrimônio imaterial de Minas Gerais e deve ser desenvolvida conjuntamente com a economia da cultura e do turismo. “Isso significa promover as potencialidades do nosso estado para atrair turistas e fortalecer a cadeia produtiva do queijo, do café, da cachaça, do pão de queijo, dos doces, ou seja, da manufatura, e impulsionar a venda desses produtos carregados de ‘mineiridade’ para dentro e fora de Minas Gerais. Com isso, vamos fortalecer a cadeia da gastronomia, gerando emprego e renda e fazendo com que os sabores e saberes da cozinha mineira sejam cada vez mais reconhecidos e se consolidem como uma alavanca para o desenvolvimento sustentável da economia, do turismo e da cultura em Minas”, destacou o secretário.

Com o objetivo de promover e fomentar a gastronomia mineira, a Secult tem trabalhado, por meio do Programa Estadual de Desenvolvimento da Gastronomia, na articulação e constante diálogo com diversos atores, entre eles as Secretarias de Estado de Desenvolvimento Econômico (SEDE) e de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) para desenvolver projetos de escoamento, adequação e certificação de produtos mineiros, além de ter o foco em fortalecer pequenos produtores e ampliar a visibilidade deles para além do território do estado.

Comemorações

Tradicionalmente, desde que foi instituído, o Dia da Gastronomia Mineira é comemorado com a entrega do Prêmio Eduardo Frieiro de Gastronomia, em homenagem ao escritor mineiro, que nasceu em 5 de julho de 1889 e foi o primeiro diretor da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, a convite do então governador do Estado, Juscelino Kubitschek.

O chef de cozinha Edson Puiati, idealizador e um dos curadores da premiação, explica que o Troféu Eduardo Frieiro foi pensado como um reconhecimento e agradecimento a pessoas, instituições e organizações que destacam, enaltecem e contribuem para o desenvolvimento, reconhecimento e fortalecimento da cultura alimentar em Minas Gerais. “A história da gastronomia mineira é muito rica, repleta de ingredientes significativos, memórias afetivas, receitas que são hereditárias e cheias de identidade cultural. Na tentativa de incentivar e promover ações, condutas, projetos e programas de relevância sobre tudo que envolve nossa culinária, criamos o prêmio, que também homenageia o Frieiro, considerado um dos patronos dos sabores de Minas”, explicou Puiati.

Neste ano, em função da crise causada pela pandemia, a entrega do Prêmio Eduardo Frieiro ainda está em fase de planejamento.

Aos profissionais de toda a cadeia que a gastronomia mineira envolve, Puiati deixa seu recado: “É um momento de repensar e olhar a nossa volta. Precisamos nos unir para valorizar o turismo regional, local, rural, porque em cada canto que se visita em Minas Gerais, há a gastronomia agregada. Precisamos repensar maneiras de valorizar nosso produto, nosso conhecimento, nosso modo de fazer, fortalecer os pequenos produtores, a agricultura familiar, para que toda a diversidade, sustentabilidade e patrimônio que temos no nosso estado sejam também uma forma de transformar Minas Gerais em um celeiro do turismo gastronômico de grandes potenciais”, finalizou.

Gosto de Minas

Se para comemorar o Dia da Gastronomia Mineira a ideia for preparar uma refeição à altura da história de Minas, encontrar receitas na internet, atualmente, não é mais um desafio. No entanto, aprender com quem está cotidianamente na lida com as panelas, fogão a lenha e ingredientes tipicamente mineiros pode não ser tão fácil assim. Para isso, o blog do Portal Minas Gerais mantém a coluna “Gosto de Minas”, que semanalmente publica o passo a passo vindo de quem entende muito bem do tão apreciado sabor mineiro. Entre as mais recentes publicações estão as receitas de Pé de MolequeBebidas JuninasRocambole de Lagoa DouradaTutu de FeijãoFrango ao Molho PardoBroa de FubáFideuá de Galinha Caipira e Costelinha com Ora-Pro-Nobis.

 Foto: Acervo Secult

Pioneirismo

A Secult é pioneira no Brasil com a criação do Plano Estadual da Gastronomia Mineira (PEGM), que prevê atividades em diversas frentes como o desenvolvimento de políticas públicas, a revisão das estratégias já traçadas e o acompanhamento das ações previstas. Todo o trabalho é conduzido de forma multidimensional e interdisciplinar, com observação e incentivos a todos os elos da cadeia produtiva e de forma a levar em conta características sociais, culturais e turísticas relacionadas à dinâmica da produção, ao consumo, aos saberes e modos de fazer, e ao caminho que o alimento percorre da origem à mesa.

Com objetivo de revisão e adaptação do plano, são realizadas reuniões regulares entre os grupos de trabalhos do PEGM, compostos pela Secult; Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (SEDE); Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa); Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha); Fundação João Pinheiro (FJP); Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig); Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG); Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge); IMA; Epamig; Emater; Serviço Social Autônomo (Servas); Frente da Gastronomia Mineira (FGM); Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais (Abrasel-MG); Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial em Minas Gerais (Senac-MG) e Serviço Brasileiro de Apoio às Pequenas e Micro Empresas em Minas Gerais (Sebrae-MG).

Foto: Acervo Secult

Caminho de Mesa apresenta cidades, receitas culinárias e história das cidades.

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A diversidade em Minas Gerais é rica e o que não faltam são opções do que ver, fazer e, também, comer. A história e o sabor do estado são apresentados no novo programa que a Rede Minas exibe: o Caminho de Mesa. A atração traz a gastronomia, o turismo e a história em episódios que se transformam em banquetes na tela da TV. Conduzido por Milsane Sebastião, a primeira temporada mostra as maravilhas do Circuito do Ouro e as disputas de melhor prato com os cozinheiros de cada cidade.

Catas Altas, na região central, foi o primeiro destino do Caminho de Mesa, exibido dia 7/6. O programa mostra desde a igreja e os casarões centenários até o famoso lobo guará, no Santuário do Caraça. Na cidade, os visitantes são recebidos com vinho de jabuticaba. O programa acompanha a rotina de uma família que, há mais de uma década, produz essa bebida.

O vinho não escapa da panela. A apresentadora e cozinheira Milsane Sebastião ensina um prato que leva a bebida. “Um bocadinho e uma pitadinha de ingredientes da terra”, como ela diz, são suficientes para criar receitas que valorizam o aroma e o sabor de cada região. O programa passa o desafio para os amantes da panela. Na “Batalha dos cozinheiros”, eles mostram suas habilidades em uma disputa de iguarias com produtos locais. Em Catas Altas, duas cozinheiras famosas pelos seus temperos fizeram delícias preparadas com a jabuticaba que passaram pelo crivo do chef Petterson Tonini. Ele escolheu o melhor que vai para a grande batalha, no fim da temporada.

Caminho de Mesa – temporada Circuito do Ouro

O programa abre a temporada com 20 episódios que são exibidos todo domingo, na Rede Minas, às 12h. Até o 11º episódio, o público vai conhecer cidades mineiras que estão na rota do Circuito do Ouro. Na atração, destaques turísticos e históricos dos municípios, produtores e receitas com produtos da terra. O Caminho de Mesa ainda traz a “Batalha de cozinheiros”. Nos episódios, o sabor é o destaque quando o programa dedica toda a atração para as competições de receitas. Confira a programação completa:

1º episódio - 07/06 – Catas Altas
2º episódio – 14/06 – Barão de Cocais
3º episódio – 21/06 - Santa Bárbara
4º episódio - 28/06 - Caeté
5º episódio - 05/07 - Sabará
6º episódio – 12/07 - Ouro Branco
7º episódio - 19/07 - Itabirito
8º episódio - 26/07 - Ouro Preto
9º episódio - 02/08 - Mariana
10º episódio - 09/08 - Itabira
11º episódio - 16/08 - Nova Era
Do 12º ao 20º episódio – Batalha de cozinheiros

Foto: Carlos Azevedo

 

Acesso a recursos do Fungetur e do Pronampe estão entre os assuntos do bate-papo online.

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Manter um empreendimento em tempos de pandemia tem sido um dos maiores desafios, principalmente, para pequenos e micro empresários. Pensando nisso e em auxiliar as empresas dos setores de cultura e turismo de Minas Gerais com esclarecimentos sobre as formas de obtenção de crédito, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) promove, nesta sexta-feira (3/7), a live “Covid-19: como o BDMG pode apoiar sua empresa nesse momento”.

O encontro on-line contará com a mediação do secretário adjunto de Cultura e Turismo, Bernardo Silviano Brandão, para conduzir a apresentação do gerente de Canais da Superintendência de Micro e Pequenas Empresas do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Roberto Emílio de Senna. O convidado de mais uma live da série #SecultAoVivo vai mostrar os produtos do BDMG voltados especificamente para os padrões nos quais a maioria das empresas de cultura e turismo se encaixam, como o Solidário Coronavírus. Além disso, também serão temas da live as linhas de crédito operadas pelo banco mineiro com recursos do Fundo Geral do Turismo (Fungetur) e do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), ambos do governo federal.

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, uma grande parte dos profissionais que atuam em turismo e cultura, a exemplo de guias e produtores de eventos, é formada por profissionais que se enquadram como pequenos e micro empresários e que estão distribuídos em todo o estado. “O BDMG tem uma atuação também no interior e tem a capacidade de dialogar para contribuir com a retomada da cultura e do turismo no estado. A aproximação destes empreendedores com o banco oficial de Minas Gerais pode criar grandes oportunidades de relacionamento, geração de negócios e prestação de serviços. Todas as parcerias são para somar”, pontuou Leônidas Oliveira.

A live será transmitida pelo canal da Secult no YouTube

Para se inscrever, basta clicar AQUI.

Cerca de R$ 450 milhões foram repassados entre 2015 e 2019 pelo Governo de Minas Gerais aos municípios participantes.

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Em 2020, o Programa ICMS Patrimônio Cultural completa 25 anos de existência e alcança uma marca importante para Minas Gerais, estado pioneiro nessa política. Dos 853 municípios mineiros, cerca de 700 já possuem legislação própria de proteção ao patrimônio cultural. Como consequência, o estado já soma quase cinco mil bens culturais – materiais e imateriais – reconhecidos, presentes em todas as regiões.

Por meio de documentação enviada pelos agentes públicos municipais, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), gestor do programa, analisa e pontua cada município pelas ações promovidas em defesa do patrimônio cultural. Somente este ano, o Instituto recebeu, para análise, documentos de quase 700 municípios.  A pontuação é informada pelo Iepha à Fundação João Pinheiro, que calcula os valores a serem repassados mensalmente aos municípios participantes, em virtude da lei n. 18.030/2009, que determina os critérios para distribuição da cota-parte do ICMS em Minas Gerais, incluindo o critério Patrimônio Cultural.

De acordo com o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, os 25 anos do programa ICMS Patrimônio Cultural reafirmam a solidez das políticas públicas geridas pela instituição. “O ICMS Patrimônio Cultural, além de ser a única iniciativa desse tipo no país, é uma importante ferramenta de fomento à política patrimonial em Minas. Os 25 anos desse programa são muito mais do que uma celebração; a data marca a força da política pública patrimonial no nosso Estado, ao mesmo tempo em que nos lembra da importância de se investir em ações que preservem a memória e a história do povo mineiro”, destaca o secretário. 

Para a presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, a celebração dos 25 anos do programa ICMS Patrimônio Cultural é uma oportunidade para avaliação da importância da continuidade e permanência de ações de fomento às políticas públicas. “Essa ação contínua implementada pelo Iepha-MG durante todos esses anos consolidou em nosso estado a mais relevante rede de articulação de ações de conhecimento, proteção e salvaguarda do Patrimônio Cultural no país”, ressalta.

Ainda segundo Arroyo, além da distribuição de uma média de R$ 90 milhões ao ano para mais de 800 municípios mineiros, Estado e municípios construíram juntos uma importante rede de política pública participativa com a existência de conselhos, fundos e um acervo de quase 5 mil bens culturais, materiais e imateriais, protegidos. “Como muitos desafios já enfrentados ao longo desses anos, queremos também aumentar o percentual de repasse, criar ferramentas para facilitar a apresentação de informações e a análise do ICMS. Para isso, buscamos ampliar mecanismos de formação e apoio aos gestores municipais e, sobretudo, fortalecer as práticas de gestão compartilhada. Dessa maneira, essas ações fomentam as cadeias produtivas da cultura e do patrimônio, através do apoio às comunidades e coletivos com a integração às políticas voltadas para o incremento do turismo no Estado”, destaca a presidente do Iepha-MG.

De 2015 a 2019, o valor repassado aos municípios, relativo ao critério ICMS Patrimônio Cultural, totalizou R$ 450 milhões. De acordo com os dados enviados ao Iepha-MG, em 2018 cerca de R$ 30 milhões – provenientes do Programa – foram investidos em conservação, restauração, promoção do patrimônio cultural e também em projetos de educação patrimonial em diversas localidades de Minas Gerais. Desse total, mais de R$ 9 milhões foram usados pelas municipalidades para apoiar aproximadamente 1.200 ações de salvaguarda do patrimônio imaterial.

EDITAL ARTE SALVA E ICMS PATRIMÔNIO CULTURAL

No dia 2 de junho foi publicado, no Diário Oficial do Estado, o Edital ARte Salva – Fundo Estadual de Cultura, que vai destinar R$ 2,5 milhões a projetos realizados em ambiente virtual. Além de fomentar a produção artístico-cultural durante o período de pandemia do Coronavírus, o edital vai fortalecer ações patrimoniais em Minas, por meio do programa ICMS Patrimônio Cultural. A proposta é pontuar, de forma diferenciada, os municípios que auxiliarem empreendedores culturais durante o processo de cadastramento e inscrição de projetos no Edital. A pontuação ocorrerá de formas distintas, considerando as etapas de cadastramento na plataforma digital da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e a inscrição do projeto no Edital ARte Salva.

O primeiro critério para pontuação é a adesão às políticas estaduais e vai contemplar apenas os municípios que apoiarem os empreendedores culturais durante o cadastro na Plataforma do Fundo Estadual de Cultura, que deverá ser realizado até 12/6. Para comprovar esse auxílio, o município deve apresentar à Secult os seguintes documentos: listagem dos artistas e mestres devidamente cadastrados na plataforma, com cadastro válido, até o dia 12/6/2020, com descrição das ações de apoio ofertadas pela Prefeitura, como apoio técnico, fornecimento de equipe para realização dos cadastros, apoio na preparação da documentação exigida, assessoria, facilitação do acesso à internet, cessão de computadores e outros serviços.

Já o segundo critério, ões pontuadas dentro da execução do Plano de Salvaguarda, soma mais pontos aos municípios que auxiliarem os empreendedores culturais ao longo de todas as etapas de inscrição no Edital, considerando desde o auxílio ao cadastro na Plataforma do Fundo Estadual de Cultura até o envio de todo o projeto à Secult, que pode ser feito até 22/6/2020. Para comprovar o auxílio, os municípios podem enviar à pasta as seguintes informações: listagem dos artistas e mestres que foram efetivamente inscritos no edital, com respectivo número de protocolo de inscrição, além de texto descritivo do tipo de apoio ofertado pela Prefeitura ao detentor (exemplo: apoio técnico, fornecimento de equipe para a leitura e inscrição no edital, apoio na preparação da documentação exigida, assessoria, facilitação do acesso à internet, cessão de computadores e outros serviços).

APOIO AOS MUNICÍPIOS

Ao longo de todo o ano são realizadas ações pelo Iepha-MG para orientar e auxiliar os gestores na condução das políticas públicas municipais de preservação do patrimônio cultural. Em 2019, aconteceram 18 encontros da 9ª Rodada Regional do Patrimônio Cultural, sendo 11 em diversas cidades do interior de Minas Gerais, e sete em Belo Horizonte. Os municípios também contam com a Jornada do Patrimônio Cultural de Minas Gerais, outra importante ação do Instituto para promover os bens de valor cultural, que ocorre a cada dois anos. Em 2019, foram mais de mil atividades oferecidas pelas administrações locais. Cursos, palestras, oficinas, dentre outros, também foram disponibilizados pelo Iepha-MG aos gestores municipais.

A diretora de Promoção do Iepha-MG, Clarice Libânio, explica que os dados relativos ao trabalho executado pelos municípios em 2019 ainda estão em fase de análise. “Mesmo diante da pandemia e do isolamento social causados pelo Coronavírus, a documentação enviada pelos municípios participantes do Programa ao Iepha-MG está sendo analisada normalmente pelos técnicos do Instituto, em regime de teletrabalho desde o dia 19 de março. A previsão é que seja mantida a data legal para divulgação da pontuação provisória, até o dia 20 de junho de 2020”, afirma Libânio. A Diretora ainda ressalta que já foram enviadas orientações aos municípios a respeito das ações a serem realizadas no atual ano de ação e preservação, em caráter excepcional, entre as quais se destaca o Curso ICMS Patrimônio Cultural online, que substituirá os encontros presenciais da 10ª Rodada Regional do Patrimônio, impedida de acontecer pela pandemia.

ALGUNS INDICADORES DO PROGRAMA ICMS PATRIMÔNIO CULTURAL

Bens protegidos até o exercício 2020

Minas Gerais possui um total de 4.414 bens materiais protegidos, sendo 212 em esfera federal, 148 em esfera estadual e 4.054 nas esferas municipais. Bens imateriais registrados somam 621, sendo quatro protegidos pela esfera federal, sete pela esfera estadual e 610 pelas esferas municipais.

Investimento nos bens culturais pelos municípios em 2018

Quase R$ 11 milhões na conservação de bens tombados e inventariados;

Cerca de R$ 9 milhões em restauração de bens tombados e inventariados;

Aproximadamente R$ 750 mil na promoção de bens tombados e inventariados e ações de educação para o patrimônio;

Mais de R$ 9 milhões em ações de salvaguarda dos bens imateriais.

*Acessível em libras

O Arquivo Público Mineiro realiza assessoria por meio da gestão de visitas técnicas às instalações do Arquivo Público Mineiro. Direcionadas para os representantes de municípios mineiros, as visitas tem propósito de auxiliar o processo de implementação da política estadual de arquivos públicos. Assim, torna-se possível a troca de experiências com os técnicos em suas áreas de competência como gestão de documentos, organização e guarda, conservação, restauração e acesso.

A assessoria pretende fortalecer a rede de instituições arquivísticas públicas; orientar na organização, preservação e acesso aos documentos públicos; estimular a participação da sociedade na constituição de arquivos públicos e no reconhecimento de acervos privados, considerados de interesse público e social, contribuindo, dessa forma, para a preservação da memória estadual e nacional.

Contatos

Para solicitar a assessoria de arquivos o representante municipal deve enviar solicitação pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Reunião sobre logística, envolvendo diversos parceiros, define diretrizes para a campanha.

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Um projeto aberto, coletivo, colaborativo e em construção. Essas são algumas características do movimento #ARtesalva, que reúne uma série de ações de apoio às cadeias produtivas da cultura e turismo, por meio de articulação e reforço logístico a campanhas de arrecadação de doações, prestação de informações sobre acesso a políticas públicas, linhas de crédito, ações de capacitação, lançamento de editais e outras atividades. “Realizar um projeto desse alcance e a várias mãos é um desafio, exige encontros constantes com os parceiros envolvidos nesse grande movimento que é o #ARtesalva”, ressalta Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Mais de 50 parceiros, entre entidades da sociedade civil, órgãos do governo e da iniciativa privada abraçam essa causa. Parte desses colaboradores se reuniu na tarde desta quinta feira (4/6), na sede do Museu Mineiro, um dos centros de apoio do Arte Salva. O secretário da Secult, o subsecretário de Cultura Fábio Caldeira, coordenador executivo do #ARteSalva, a subsecretária de Turismo da pasta, Marina Simião, juntamente com outros integrantes da equipe da Secult, da Sedese, Cruz Vermelha, Sesc e Defesa Civil, alinharam os fluxos sobre recebimento e entrega de demandas para doações. Ficou definido, por exemplo, que os Conselhos Estaduais serão o canal desse atendimento (Saiba mais aqui).

Outra definição foi que o Servas irá receber doações de roupas (Av. Cristóvão Colombo, 683, B. Funcionários, BH), enquanto que as doações de alimentos e em espécie serão realizadas via projeto Mesa Brasil Sesc, por meio de QRCode e pontos do projeto. O Museu Mineiro irá receber, nos próximos dias, totens de informações sobre linhas de crédito e outros benefícios.

Acompanhe as atividades do #ARteSalva também nas redes sociais oficiais da Secult:
Instagram:@culturaeturismomg
Facebook: https://www.facebook.com/CulturaeTurismoMG/

O Sistema Estadual de bibliotecas Públicas (SEBPMG) instrui os gestores municipais na criação de bibliotecas por meio de legislação municipal;  orienta equipe de bibliotecas públicas e comunitárias na organização do espaço físico, formação e divulgação do acervo, desenvolvimento de ações de incentivo à leitura, preservação dos registros da memória local e elaboração de projetos de construção, expansão, reforma e modernização desses equipamentos culturais.

Acesse aqui para mais informações

Prazo para envio das informações e listas de beneficiários por e-mail vai até 15/6.

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O #ARteSalva é uma rede solidária formada entre Governo de Minas, iniciativa privada e entidades da sociedade civil para dar suporte emergencial a profissionais e comunidades em maior vulnerabilidade no momento. Essa campanha visa garantir proteção aos atores da cadeia produtiva da cultura e do turismo que foram muito afetados pela crise financeira decorrente da pandemia do Coronavírus e que se encontram em situação vulnerabilidade social.

O objetivo é atender os profissionais da Economia Criativa de Minas Gerais, os realizadores e empreendedores da Cultura e Turismo do estado. Outra finalidade é a atenção aos povos e comunidades tradicionais que se encontram em situação de extrema vulnerabilidade. A campanha visa arrecadar donativos, especialmente cestas básicas e produtos alimentícios, para distribuir a estes segmentos, para a garantia da segurança alimentar desse público.

É necessário que os pedidos de doações sejam feitos no formato de listas, por meio das associações, sindicatos, entidades ou segmentos, com envio ao respectivo Conselho/Comissão, conforme indicado abaixo. Não serão aceitos pedidos individuais. O envio das informações deve ser feito até o dia 15/6, para melhor sistematização dos dados e adequação logística.

Enquanto um processo colaborativo com a sociedade civil, compreendeu-se que os Conselhos Estaduais são os órgãos responsáveis por validarem as listagens recebidas de comunidades, grupos e instituições a serem contempladas. Esse processo visa referenciar os conselhos como instâncias de governança e legitimar a participação da sociedade civil em parceria com o Estado, considerando que os conselhos são instituídos por lei e seus os membros são eleitos para representar seus segmentos. A construção desse processo junto aos conselhos traduz o respeito à autonomia das comunidades e setores da arte e do turismo em estabelecer as necessidades de atendimento, em diálogo com seus representantes que compõem os conselhos.    

Dessa forma, ficam referenciados os seguintes conselhos para levantar, receber e validar as listagens dos atendidos pela campanha: o Conselho Estadual de Cultura – CONSEC; o Conselho Estadual de Turismo - CET; o Conselho Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial – CONEPIR; e a Comissão Estadual de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais – CEPCT.

Para envio de listas são disponibilizados os seguintes e-mails de acordo com cada Conselho/Comissão:

Área: Cultura
Consec
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Área: Turismo
CET
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Área: Povos e Comunidades Tradicionais
CEPCT
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Área: Igualdade Racial
CONEPIR
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

As listas devem ser organizadas por segmentos e/ou entidades da sociedade civil. No e-mail, é necessário informar o seguinte:

  • Nome da comunidade/ instituição que organizou a listagem
  • Número de beneficiários
  • Município
  • Nome, e-mail e telefone do responsável por elaborar a listagem
  • Nome, endereço e telefone dos beneficiários finais

Prazo para envio das informações por e-mail: 15/6/2020

Secretário Leônidas Oliveira esclareceu dúvidas sobre ações e planos de enfrentamento à crise.

Como planejar a atividade turística dos municípios considerando os impactos da pandemia? De que forma os profissionais que tiram seu sustento da cultura e do turismo serão auxiliados pelo governo? Como fazer doações ao movimento Arte Salva? Essas e outras perguntas foram respondidas pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Lêonidas Oliveira, durante a live promovida pela Associação Mineira de Municípios (AMM), transmitida nesta quarta-feira (3/6).

O bate-papo on-line faz parte da série “Diálogo AMM” e, com o tema “Cultura e Turismo: ações emergenciais pós Covid-19”, foi conduzido pela assessora técnica de Cultura e Turismo da AMM, Brenda Grandioso. O secretário Leônidas Oliveira conversou com os participantes e apresentou as medidas e estratégias da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) pra enfrentar a crise causada pela pandemia.

“Lançamos o movimento Arte Salva, que é um conjunto de auxílios emergenciais aos profissionais da cultura e do turismo de Minas Gerais. Entre as medidas estão a entrega de cestas básicas, que foi definida em função das prioridades levantadas; editais para todas as cadeias produtivas dos dois setores, incluindo a realização de mais de mil lives; suporte para solicitação de crédito do Fungetur junto ao BDMG por empresas de turismo e cultura; entre outras estratégias que estão sendo traçadas. Contamos com mais de 50 parceiros para realizar as ações propostas pelo Arte Salva, e pretendemos que elas cheguem a todas as regiões de Minas Gerais”, explicou o secretário.

As doações ao Arte Salva podem ser feitas via Projeto Mesa Brasil Sesc, presencialmente, com entregas no Museu Mineiro ou no Servas, ambos em Belo Horizonte, ou pelo QR Code na imagem abaixo:

Mais informações podem ser conferidas AQUI

Pós-pandemia

Sobre as ações da Secult para o período pós Covid-19, o secretário detalhou a situação atual das atividades turísticas e culturais em todo o Estado. “Minas Gerais está em grande vantagem em relação ao contágio do coronavírus em comparação com seus estados vizinhos e, por isso, já saímos na frente no que diz respeito à segurança das atividades turísticas. É fundamental fazer a transversalidade entre os setores de cultura e turismo em Minas Gerais para recuperarmos e darmos força a ambas as atividades, principalmente porque 70% do turismo mineiro é cultural e, inevitavelmente, uma área ‘puxa’ a outra. Para isso, vamos intensificar o marketing dos destinos turísticos mineiros, incentivar as trocas entre municípios vizinhos, fortalecer o intercâmbio entre cidades mais próximas, e contamos com a parceria da AMM para isso”, comentou Oliveira. 

Estratégias em planejamento

Durante a live, Leônidas Oliveira falou também sobre a articulação da Secult para desenvolver ainda mais a cultura e turismo junto aos municípios mineiros. “Estamos avaliando a ativação do Fundo Estadual de Turismo, bem como a elaboração de editais de fomento à cadeia produtiva do turismo. Este é meu desejo e estamos trabalhando para isso. Há planos também para proteger a gastronomia mineira como patrimônio imaterial, e isso é um selo de promoção de destino turístico e cultural para os municípios mineiros. Além disso, colocamos todo o Sistema Estadual de Cultura de Minas Gerais à disposição da AMM, bem como a Rede Minas e a Rádio Inconfidência, para continuar com as parcerias existentes, pensar em novas e fortalecer a comunicação que volta os olhares às riquezas do turismo e da cultura que fazem parte da história de Minas Gerais”, concluiu o secretário.

O conteúdo da live “Diálogo AMM” com a participação do secretário Leônidas Oliveira está disponível AQUI.  

Espaço vinculado à Secult está sendo readequado para garantir alimentação, higiene e dignidade àqueles mais suscetíveis à pandemia da Covid-19.

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Palco de diversas manifestações culturais que ocorrem em Belo Horizonte, a Serraria Souza Pinto – espaço administrado pela Fundação Clóvis Salgado (FCS), que é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) – vai cumprir uma nova função a partir de agora. O centro de eventos será ponto de referência para abrigar a população em situação de rua da capital durante a pandemia da Covid-19.

Em uma ação articulada entre a Secult, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) e a Arquidiocese de Belo Horizonte, por meio do projetos Arte Salva e Canto de Rua Emergencial, a Serraria vem sendo reestruturada para receber as pessoas que estão mais vulneráveis à pandemia, bem como às baixas temperaturas registradas durante o outono e inverno em BH.

O espaço interno da Serraria será dividido em praças. Uma delas é a da Saúde, com profissionais avaliando se as pessoas em situação de rua apresentam sintomas de Covid-19. Outra praça, destinada à alimentação, vai distribuir lanches aos moradores. Há, também, a praça de Dignidade, disponibilizando sanitários e ambiente para banho e higienização. E o amparo será ampliado, com profissionais destacados para assistir às questões sociais dos moradores, como documentos, denúncia a respeito de violência e explicações com relação a direitos humanos.

Referência

De acordo com o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, a Serraria Souza Pinto foi escolhida por ocupar um local estratégico na cidade. “A região do complexo cultural da Praça da Estação é muito simbólica para todos nós. Agora, mais do que nunca, as pessoas em situação de rua terão esse local como referência de auxílio em um momento tão difícil. Queremos dar a dignidade que essas pessoas merecem em um momento em que a cidade está sem circulação, e os moradores são invizibilizados”, destaca o secretário.

A secretária de Estado de Desenvolvimento Social, Elizabeth Jucá, explica que a iniciativa é transversal e tem foco na população em situação de rua. “Garantir um local para pessoas em extrema vulnerabilidade num cenário de pandemia é de fundamental importância. Vamos trabalhar cada vez mais para atendê-los e garantir a eles um local seguro", afirma.

O projeto “Arte Salva” é uma rede solidária formada pelo governo de Minas Gerais, iniciativa privada e entidades da sociedade civil em prol dos realizadores e empreendedores da Cultura e Turismo do estado. O movimento reúne uma série de ações de apoio às cadeias produtivas dos dois setores, por meio de articulação e reforço logístico a campanhas de arrecadação de doações, prestação de informações sobre acesso a políticas públicas, linhas de crédito, ações de capacitação, lançamento de editais e outras atividades.

A ideia é, a partir do diálogo e esforço conjunto de diversos segmentos, auxiliar, com suporte emergencial, profissionais e comunidades que se encontram em maior vulnerabilidade, como artistas de rua, técnicos, artesãos, guias de turismo, garçons, artistas, músicos, circenses, quilombolas, indígenas, ciganos e demais povos e comunidades tradicionais.

Mais de 50 parceiros se juntam ao movimento Arte Salva, que partiu de uma articulação da Secult com diversos órgãos do governo de Minas, como a Sedese, Secretária de Estado de Saúde (SES), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), Servas, Defesa Civil, BDMG, Codemge e todo o sistema de Cultura do Estado. Além de parcerias com empresas, associações, entidades e coletivos da sociedade civil e universidades, como Sesc em Minas e Cruz Vermelha.

Foto: Paulo Lacerda/FCS

O público participa da live postando uma selfie com uma flor nas mãos e a hashtag #eunodiversaoemcena; Na publicação, o internauta deve dizer para quem daria a flor, caso esta pudesse fazer a quarentena acabar

Em mais uma edição do Diversão em Cena da ArcelorMittal, evento parceiro da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) no projeto #ARteSalva, as crianças poderão se encantar com a clássica história “A Bela e a Fera”. O famoso conto francês escrito por Gabrielle-Suzanne Barbot (1740) já ganhou adaptações na literatura, no cinema, no teatro e em animação do Walt Disney, e agora chega em versão de live neste domingo (5/6), às 16h, com transmissão ao vivo pelo Instagram (@diversaoemcena), Facebook e YouTube. A adaptação da história é da Cyntilante Produções.

Antes que a última pétala de rosa caia, o príncipe Adam deve quebrar o feitiço da bruxa e encontrar o grande amor, ou será fera até o fim de seus dias. No conto, Bela é aprisionada pela fera. Com a ajuda dos funcionários encantados do castelo, a jovem aprende que a verdadeira beleza mora no interior de cada um e apaixona-se pela Fera, quebrando o feitiço da bruxa. A proposta de interação com o público durante a live é manter o coração dos internautas aquecido nesse inverno de quarentena. “Nossa ideia é espalhar imagens de afeto e amor pela web, em tempos tão duros como estes”, explica o diretor e produtor da Cyntilante Produções, Fernando Bustamante.

Para participar, basta o internauta publicar até o dia 2/7 (quinta-feira), uma foto segurando a flor mágica e dizer a quem gostaria de entregar a flor para “quebrar o encanto” da quarentena. É importante marcar a hashtag #eunodiversaoemcena. “Queremos brincar e tornar mais leve o isolamento social. A arte e o teatro fazem isso, aproximam. Se ainda não temos uma vacina para conter o vírus, temos criatividade e imaginação de sobra para passar com mais leveza por esse momento”, completa o artista.

Parceria #ARteSalva para doações

Durante as lives do “Diversão em Cena”, será disponibilizado um QR Code para que o público possa fazer doações a artistas e profissionais da Cultura e Turismo de Minas Gerais em situação de vulnerabilidade social. A ação integra o movimento #ARteSalva, iniciativa do Governo de MG e Sesc em Minas, ao lado de mais de 60 parceiros da iniciativa privada e sociedade civil, para apoio a profissionais da Cultura e Turismo mais impactados pela pandemia.

As doações ao #ARteSalva dentro da ação desta live do Diversão em Cena também podem ser feitas pelo link: https://bileto.sympla.com.br/event/65550

Diversão em Cena

Considerado o maior programa de formação de público para teatro infantil no Brasil e viabilizado por meio das Leis de Incentivo à Cultura Federal e Estaduais de Minas Gerais e São Paulo, o Diversão em Cena ArcelorMittal tem o objetivo de contribuir para a democratização da cultura e oferecer uma programação regular de qualidade. Ao longo da década, mais de 425 mil pessoas conferiram os mais de 1,3 mil espetáculos.

Cyntilante Produções

A Cyntilante Produções (2005) é uma premiada companhia teatral em Belo Horizonte, que investe na difusão do Teatro Musical, especialmente para a infância e a juventude. A proposta de apresentar os clássicos da literatura através de um show musical surgiu a partir das intervenções teatrais que a companhia já realiza em eventos fechados e é umgrande sucesso de público e crítica.

Quadrinistas Carol Rossetti, Laura Athayde, Line Lemos, Lu Cafaggi e Rebeca Prado constroem cenas cotidianas de amor e afeto.

Ação Dia dos Namorados Casa Fiat de Cultura Amor em Tempos Modernos Quadrinho Beca Prado

Ação Dia dos Namorados Casa Fiat de Cultura Amor em Tempos Modernos Quadrinho Beca Prado

A Casa Fiat de Cultura, espaço que integra o Circuito Liberdade,  prepara uma ação especial para celebrar o amor e o Dia dos Namorados. Entre os dias 8 e 12 junho, o espaço cultural vai realizar a série “Amor em Tempos Modernos”, que apresentará uma história em quadrinhos por dia, retratando temas cotidianos das relações e seus afetos, com diferentes técnicas de desenho e ilustração. O público poderá acompanhar a ação no Instagram (instagram.com/casafiatdecultura) e no Facebook (facebook.com/casafiatdecultura). As tirinhas são de autoria das quadrinistas: Carol Rossetti, Laura Athayde, Line Lemos, Lu Cafaggi e Rebeca Prado, que integraram a exposição “Inarredáveis! Mulheres Quadrinistas”, realizada pela Casa Fiat de Cultura, em parceria com o Festival Internacional de Quadrinhos – FIQ, em 2018.

A difusão dos quadrinhos no Brasil mostrou que esse formato vai além das famosas histórias de heróis, tão famosos no exterior. Aqui, as obras retratam cenas do cotidiano e ganham traços que marcam um estilo muito próprio de cada artista.

Para a série “Amor em Tempos Modernos”, as quadrinistas preparam tirinhas que usam técnicas de aquarela, pintura digital, ilustração, lápis de cor, carvão e técnicas mista, aproveitando as possibilidades criativas das ferramentas digitais. O uso de técnicas diversas não deixa de ser uma analogia às próprias características do amor: sentimento de muitas facetas, fundamental em diferentes tipos de relações e com diferentes formas de expressão.

Nas histórias, que terão o amor como fio condutor, as quadrinistas abordarão temas como o afeto no ato de cozinhar para e com alguém; pessoas que não podem se encontrar durante o isolamento social; e como o tédio e o cotidiano também são parte de uma relação. Serão retratados, ainda, a projeção que acontece nos namoros e como o amor-próprio pode (e deve) ser suficiente.

A gestora cultural da Casa Fiat de Cultura, Ana Vilela, explica que, além de conteúdos artísticos, é muito significativo levar às pessoas histórias de amor e carinho, ainda que por meio das plataformas digitais. “Estamos levando nossa programação ao mundo virtual. Ao mesmo tempo, queremos continuar próximos das pessoas, numa relação de troca e cuidado, que sempre foi a marca da Casa Fiat de Cultura”.

Enquanto muitos autores e estudiosos apontam as fragilidades das relações humanas, a série reflete o quanto compartilhar arte e bons sentimentos pode fortalecer os laços que unem os seres humanos, mesmo que à distância. E qual a importância de falar de amor, no momento em que a maioria das pessoas não pode se encontrar fisicamente? Para Carol Rossetti, o amor é sempre necessário, e existem múltiplas formas de amar. “Em tempos de solidão, é o que nos aproxima e aquece”, defende a artista, que diz, ainda, estar curtindo mais do que nunca a intimidade do casamento.

Rebeca Prado, que vai criar uma história sobre cozinhar, destaca as diferentes formas de demonstrar afeto, seja nas relações de amor, seja nas de amizade. “Cozinhar é um tempo de qualidade que você pode passar com outra pessoa. E existe muito amor quando você prepara algo para alguém. Se o processo puder ser compartilhado, ainda melhor!”

E quem não está em um relacionamento também será contemplado pelas histórias, na tirinha da Line Lemos. “Quando penso em amor, penso em cuidado e prazer. Gostaria que as pessoas dedicassem a si o mesmo cuidado que dão às pessoas que querem bem, e se permitissem estar contentes consigo mesmas”, reflete.

Além de refletirem sobre o amor, as quadrinistas frisam a relevância da expressão artística. A quadrinista Laura Athayde ressalta que fazer arte tem sido a forma de lidar com o isolamento, as incertezas e as preocupações desse momento. “Tentar traduzir meus sentimentos em palavras e imagens me ajuda a botar ordem na cabeça e a me comunicar com as outras pessoas, superando a sensação de solidão. Tendo a buscar o humor nas minhas criações, o que me ajuda a encarar a situação em que nos encontramos com um pouco mais de leveza”. Carol Rossetti completa: “A arte é um meio de expressão, de invenção e de contar história, e é muito bem-vinda nesse momento, em que as pessoas precisam de entretenimento e representação”. Lu Cafaggi destaca os desafios pessoais de fazer arte, já que quebrou um dedo durante a quarentena: “Tive medo de ir ao médico pessoalmente e preferi ser orientada à distância, para cuidar de tudo da melhor forma possível, mas sem colocar a mim e às pessoas que vivem comigo em risco. Estou me recuperando e sigo desenhando gestos e momentos poderosos para a saúde do espírito da gente”.

A Casa Fiat de Cultura integra o Circuito Liberdade, que é coordenado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Casa Fiat de Cultura, espaço que integra o Circuito Liberdade,  prepara uma ação especial para celebrar o amor e o Dia dos Namorados. Entre os dias 8 e 12 junho, o espaço cultural vai realizar a série “Amor em Tempos Modernos”, que apresentará uma história em quadrinhos por dia, retratando temas cotidianos das relações e seus afetos, com diferentes técnicas de desenho e ilustração. O público poderá acompanhar a ação no Instagram (instagram.com/casafiatdecultura) e no Facebook (facebook.com/casafiatdecultura). As tirinhas são de autoria das quadrinistas: Carol RossettiLaura AthaydeLine LemosLu Cafaggi e Rebeca Prado, que integraram a exposição “Inarredáveis! Mulheres Quadrinistas”, realizada pela Casa Fiat de Cultura, em parceria com o Festival Internacional de Quadrinhos – FIQ, em 2018.

A difusão dos quadrinhos no Brasil mostrou que esse formato vai além das famosas histórias de heróis, tão famosos no exterior. Aqui, as obras retratam cenas do cotidiano e ganham traços que marcam um estilo muito próprio de cada artista.

Para a série “Amor em Tempos Modernos”, as quadrinistas preparam tirinhas que usam técnicas de aquarela, pintura digital, ilustração, lápis de cor, carvão e técnicas mista, aproveitando as possibilidades criativas das ferramentas digitais. O uso de técnicas diversas não deixa de ser uma analogia às próprias características do amor: sentimento de muitas facetas, fundamental em diferentes tipos de relações e com diferentes formas de expressão.

Nas histórias, que terão o amor como fio condutor, as quadrinistas abordarão temas como o afeto no ato de cozinhar para e com alguém; pessoas que não podem se encontrar durante o isolamento social; e como o tédio e o cotidiano também são parte de uma relação. Serão retratados, ainda, a projeção que acontece nos namoros e como o amor-próprio pode (e deve) ser suficiente.

A gestora cultural da Casa Fiat de Cultura, Ana Vilela, explica que, além de conteúdos artísticos, é muito significativo levar às pessoas histórias de amor e carinho, ainda que por meio das plataformas digitais. “Estamos levando nossa programação ao mundo virtual. Ao mesmo tempo, queremos continuar próximos das pessoas, numa relação de troca e cuidado, que sempre foi a marca da Casa Fiat de Cultura”.

Enquanto muitos autores e estudiosos apontam as fragilidades das relações humanas, a série reflete o quanto compartilhar arte e bons sentimentos pode fortalecer os laços que unem os seres humanos, mesmo que à distância. E qual a importância de falar de amor, no momento em que a maioria das pessoas não pode se encontrar fisicamente? Para Carol Rossetti, o amor é sempre necessário, e existem múltiplas formas de amar. “Em tempos de solidão, é o que nos aproxima e aquece”, defende a artista, que diz, ainda, estar curtindo mais do que nunca a intimidade do casamento.

Rebeca Prado, que vai criar uma história sobre cozinhar, destaca as diferentes formas de demonstrar afeto, seja nas relações de amor, seja nas de amizade. “Cozinhar é um tempo de qualidade que você pode passar com outra pessoa. E existe muito amor quando você prepara algo para alguém. Se o processo puder ser compartilhado, ainda melhor!”

E quem não está em um relacionamento também será contemplado pelas histórias, na tirinha da Line Lemos. “Quando penso em amor, penso em cuidado e prazer. Gostaria que as pessoas dedicassem a si o mesmo cuidado que dão às pessoas que querem bem, e se permitissem estar contentes consigo mesmas”, reflete.

Além de refletirem sobre o amor, as quadrinistas frisam a relevância da expressão artística. A quadrinista Laura Athayde ressalta que fazer arte tem sido a forma de lidar com o isolamento, as incertezas e as preocupações desse momento. “Tentar traduzir meus sentimentos em palavras e imagens me ajuda a botar ordem na cabeça e a me comunicar com as outras pessoas, superando a sensação de solidão. Tendo a buscar o humor nas minhas criações, o que me ajuda a encarar a situação em que nos encontramos com um pouco mais de leveza”. Carol Rossetti completa: “A arte é um meio de expressão, de invenção e de contar história, e é muito bem-vinda nesse momento, em que as pessoas precisam de entretenimento e representação”. Lu Cafaggi destaca os desafios pessoais de fazer arte, já que quebrou um dedo durante a quarentena: “Tive medo de ir ao médico pessoalmente e preferi ser orientada à distância, para cuidar de tudo da melhor forma possível, mas sem colocar a mim e às pessoas que vivem comigo em risco. Estou me recuperando e sigo desenhando gestos e momentos poderosos para a saúde do espírito da gente”.

A Casa Fiat de Cultura integra o Circuito Liberdade, que é coordenado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Realizada pelo Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, da Secult, mostra estará aberta até 23 de julho

Uma homenagem aos 150 anos de nascimento de Alphonsus de Guimaraens e também às três cidades mineiras em que o poeta viveu, Ouro Preto, Conceição do Mato Dentro e Mariana, dão vida à exposição virtual Alphonsus: Ruas e Luas. Promovida pelo Museu Casa Alphonsus de Guimaraens em suas redes sociais, a mostra fica em cartaz entre 1º e 23 de julho.

Alphonsus nasceu em Ouro Preto, em 1870, onde morou até 1890 e depois novamente, de 1893 a 1895. No período de 1895 a 1906, o poeta viveu na cidade de Conceição do Mato Dentro. Por fim, passou os anos de 1906 a 1921 em Mariana, onde faleceu.

Miniatura

Para comemorar o sesquicentenário de nascimento de Alphonsus de Guimaraens, celebrado no dia 24 de julho, o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens convidou fotógrafos das três cidades onde o poeta viveu para nos ceder imagens produzidas no mesmo ambiente que inspirou a produção artística do poeta. Em um momento iluminado do olhar, assim como Alphonsus de Guimaraens, os fotógrafos transformam suas cidades em poesia.

A exposição Alphonsus: Ruas e Luas está organizada em três módulos:

Módulo I – compreende o período de 1º a 8 de julho, quando serão publicadas imagens de fotógrafos de Ouro Preto;

Módulo II – compreende o período de 9 a 16 de julho, quando serão publicadas imagens de fotógrafos de Mariana;

Módulo III – compreende o período de 17 a 23 de julho, quando serão publicadas imagens de fotógrafos de Conceição do Mato Dentro.

Módulo I – Ouro Preto

No primeiro módulo da exposição virtual Alphonsus: Ruas e Luas, a cidade homenageada é Ouro Preto. Declarada Monumento Nacional (1933) e Patrimônio da Humanidade (UNESCO/ 1980), Ouro Preto é a terra natal de Alphonsus de Guimaraens e a cidade onde passou a infância e adolescência.

Foi em Ouro Preto que Alphonsus começou a trilhar seu caminho na poesia e viveu as alegrias e tristezas do primeiro amor. Na crônica Jacinto – Recordações de Vila Rica (Mendigos – 1920), o autor enumera os amigos e primos companheiros de longas conversas pela madrugada. O ambiente ouro-pretano permeia também os versos de Câmara Ardente (1899) e alguns de Dona Mystica (1899) e Kyriale (1902).

Vila Rica foi a segunda capital de Minas Gerais (1720). Elevada à condição de cidade em 1823, teve seu nome alterado para Ouro Preto, em referência à tonalidade do ouro encontrado na região. Ouro Preto preserva um conjunto arquitetônico colonial que encanta moradores e turistas.

No dia 8 de julho, Ouro Preto completará 308 anos.

Módulo II – Mariana

No segundo módulo da exposição virtual Alphonsus: Ruas e Luas, a cidade homenageada é Mariana. Elevada a Vila de Nossa Senhora do Carmo, em 1711, por ser a principal produtora de ouro daquele período, Mariana foi a primeira capital da Capitania de Minas e São Paulo, a primeira vila e sede do primeiro bispado (1745). A cidade recebeu esse nome em homenagem a Maria Ana D’ Áustria, esposa do rei de Portugal Dom João V. Primeira cidade planejada de Minas, pelo urbanista português Alpoim, a cidade apresenta um centro histórico marcado por linhas retas e praças retangulares, com a arquitetura característica do período colonial. Mariana recebeu, em 1945, o título de Monumento Nacional.