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Casa Bernardo Guimarães faop
 
A Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), unidade da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), nasceu, em 1968, da união dos esforços do poeta Vinicius de Moraes, da atriz Domitila do Amaral, do escritor Murilo Rubião e do historiador Afonso Ávila, como espaço para produzir e absorver arte.
 
No ano seguinte à sua inauguração, em 1969, a Fundação integrou à sua estrutura a Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade, criada pelos artistas Nello Nuno e Annamélia Lopes, oferecendo um variado leque de cursos de arte. Ainda neste primeiro momento, o restaurador Jair Afonso Inácio teve a iniciativa de organizar, junto à Escola, o primeiro curso para a formação de restauradores no Brasil.
 
No decorrer de mais de meio século de existência, a Faop vem atuando, por meio de políticas públicas e parcerias, em ações de conservação, restauração, fazeres tradicionais e da arte contemporânea em seus mais diversificados suportes e linguagens.
 
 
Endereço: Rua Alvarenga, 794, Bairro Cabeças, Ouro Preto (MG)
Telefone de contato: (31) 3551-2014
Site: www.faop.mg.gov.br

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 fachada fcs

 

A Fundação Clóvis Salgado (FCS) é uma entidade singular no Brasil, atuando nas áreas de produção artística, difusão e formação cultural. A instituição oferece ampla programação, diversa e plural, nas áreas de difusão e exibição, em seus espaços culturais – Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais e Serraria Souza Pinto. A Fundação Clóvis Salgado (FCS) é uma entidade singular no Brasil, atuando nas áreas de produção artística, difusão e formação cultural. A instituição oferece ampla programação, diversa e plural, nas áreas de difusão e exibição, em seus espaços culturais – Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais e Serraria Souza Pinto. 
 
 A FCS também é produtora de óperas, concertos, espetáculos de dança contemporânea e performances, por meio da atuação de seus corpos artísticos – Cia. de Dança Palácio das Ates, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, patrimônios culturais dos mineiros.
 
 No campo da formação, a FCS mantém o Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), com oferta gratuita de cursos técnicos e de extensão nas áreas de artes visuais, dança, música, teatro e tecnologia da cena. Essa atuação complexa e transversal faz da Fundação Clóvis Salgado uma das instituições únicas no mundo e a torna estratégica para implementação e execução de políticas públicas de cultura para o desenvolvimento humano, econômico e social.
   
Endereço: Av. Afonso Pena, 1537, Centro – Belo Horizonte 
Telefone: (31) 3236-7400 
Site: www.fcs.mg.gov.br

 


 

biblioteca faop gde

Com cerca de 9 mil exemplares, entre livros técnicos, acadêmicos, jornalísticos e literários, a Biblioteca Murilo Rubião da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP oferece serviços gratuitos à comunidade. Qualquer pessoa pode realizar o empréstimo das obras do acervo, desde que realize um cadastro, apresentando as vias originais da carteira de identidade, do comprovante de residência, e a ficha de inscrição disponibilizada no site www.faop.mg.gov.br.

Além do empréstimo de livros, a Biblioteca é um espaço de estudos para alunos da Fundação e moradores de Ouro Preto. Organizada com mesas circulares, a unidade dispõe, inclusive, de computadores com internet, o que possibilita a realização de trabalhos escolares, a leitura de jornais e o acesso a conteúdos audiovisuais. As estudantes do ensino médio Vanessa Dela e Lilian Cristina, ambas com 18 anos de idade, relatam a relevância da Biblioteca para os estudos do Exame Nacional do Ensino Médio | Enem. “É importante porque, às vezes, as pessoas não têm um lugar próprio para estudo e em casa não temos muita privacidade, o que faz com que percamos o foco. Aqui há tudo de que precisamos e, além do acesso a livros físicos, também temos computadores com internet”.

Parte do acervo é composta por livros de arte e também de patrimônio, que são mais utilizados pelos alunos e professores do Curso Técnico em Conservação e Restauro da FAOP. Bruno Blumer, 29 anos, aluno do 5º período do Curso, também relata sobre o significado que a Biblioteca Murilo Rubião desempenha para as pessoas que a frequentam. “Em tempos de fake news, o livro acaba sendo uma fonte de informação. A importância dos livros está no hábito da leitura, que leva à compreensão da língua, da literatura e do próprio conteúdo de restauração”, ressalta.

A Biblioteca Murilo Rubião está localizada na Casa Bernardo Guimarães da FAOP, na Rua Alvarenga, 794, Bairro Cabeças, em Ouro Preto. O seu horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h. Outras informações, pelo telefone (31) 3551-2014 ou e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Foto: Carlos Augusto Sampaio e Filipe Barboza


 

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“Nós somos os propositores: não lhe propomos nem o passado, nem o futuro, mas o agora”. Essas palavras, da artista mineira Lygia Clark, que invocam a participação do público na construção da obra de arte, guiaram a montagem da mais nova exposição do Museu Mineiro. A abertura acontece neste sábado (26/10) e a mostra fica em cartaz até o dia 1° de dezembro. São cerca de 40 objetos, dentre reproduções de documentos, fotografias e maquetes, reunidos a partir de pesquisa do setor Educativo sobre o acervo fotográfico, documental e expositivo do Museu Mineiro e Arquivo Público Mineiro.

A partir da visão do setor Educativo do Museu, a exposição é também uma apresentação do próprio Museu Mineiro e de como a instituição dialoga com a cidade e seus visitantes. Tal como Umberto Eco apresenta em seu livro “Obra Aberta”, de 1962, em que o autor reflete que toda obra de arte é aberta, já que não comporta apenas uma interpretação, a mostra se propõe a ser um espaço de diálogo e troca.

A curadoria foi realizada pela própria equipe do Educativo do Museu e contou com a participação dos educadores Daniel Loureiro, Maria Cecília Nogueira, Álisson Valentim, Mateus Teixeira, Michelle Medeiros e do estagiário Lucas Passos. Dentre os trabalhos expostos, destacam-se o Decreto de Criação do Arquivo Público Mineiro, em 1987, e a posterior lei de 1910 que cria o Museu. Além disso, estão em exibição duas maquetes táteis, que possibilitam que deficientes visuais sintam e compreendam a arquitetura do museu.

De acordo com Rafael Perpetuo, coordenador do Museu Mineiro, a intenção da mostra foi contar a história do espaço sob a perspectiva de quem está vivendo o dia a dia museológico. “Minha intenção foi provocar os mediadores a serem também curadores, possibilitando que produzissem uma narrativa sobre o museu e a cidade, a partir de suas vivências no cotidiano e do contato com os visitantes. O resultado foi surpreendente, uma nova história do museu e da cidade”, ressalta.

Para Daniel Loureiro, um dos responsáveis pela montagem, é importante apresentar o trabalho museológico como algo menos vertical e propor um diálogo mais aberto com o público. “Pensamos a exposição como uma necessidade que percebemos pelas mediações. O que conversamos com os visitantes passa a ser mostrado visualmente e, como essa construção aconteceu a várias mãos, pudemos ter a perspectiva de cada um”, argumenta.

Serviço: Exposição “Obra Aberta: Nós Somos os Propositores” | Museu Mineiro- Sala Atrium| Av. João Pinheiro, 342, Belo Horizonte, Minas Gerais.

Data: 26 de outubro à 1° de dezembro

Funcionamento: de terça a sexta, das 10h às 19h; sábado e domingo, das 12 às 19h


 

Está aberta a temporada de preparativos para o Natal e o Circuito Liberdade já iniciou sua programação: em 2019, o Presépio Colaborativo da Casa Fiat de Cultura comemora cinco anos e, para celebrar, estão sendo realizadas oficinas criativas gratuitas e abertas ao público, com curadoria e orientação do artista plástico Leo Piló.

Durante as atividades, realizadas nos jardins da Casa Fiat de Cultura, em Belo Horizonte, as edições passadas serão relembradas com seus materiais – plástico, papel, papelão, tetrapak e madeira – e o futuro será apresentado com um recurso que é sinônimo de recurso renovável, versatilidade e sustentabilidade: o bambu. Ao todo, serão seis presépios representando as respectivas matérias-primas.

A aula inaugural foi realizada por Léo Piló e aconteceu na última terça-feira (22/10). O artista plástico continuará à frente das atividades, que seguem até o final novembro (24/11). As oficinas acontecem de quarta-feira a domingo, às 10h e às 14h. Informações podem ser obtidas pelo telefone (31)3289-8910.

Sobre o artista

Leo Piló utiliza, em suas obras, materiais não convencionais, buscando treinar os olhares para novas possibilidades diferenciadas de construção a serem aplicadas na revisão de atitudes e método dos 3 erres: Redução, Reciclagem e Reutilização. O lixo se tornou uma especialidade com o trabalho desenvolvido através da reciclagem e dos catadores com o artista, que tem como foco a busca de nova consciência ecológica e a pragmaticidade do seu trabalho na sociedade.


 

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O audiovisual volta a se reforçar como um dos mercados mais promissores da indústria criativa mineira. Em sua 4ª edição, a MAX 2019 - Minas Gerais Audiovisual Expo, entre os dias 28 e 29/11, na sede do Sebrae Minas, em Belo Horizonte, é palco de integração e oportunidades direcionadas aos produtores mineiros no mercado audiovisual brasileiro.

O evento, realizado pela Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), Sebrae Minas e Sistema Fiemg, com presença da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), recebe os principais players e investidores com objetivo de promover negócios, atividades de capacitação profissional – cultural e educativa – debater políticas e apontar novos rumos para o incremento e avanço da indústria do país.

Na abertura oficial, nesta quinta-feira (28/11), auditório lotado e um público com olhares curiosos e ouvidos atentos marcaram a solenidade. A cerimônia contou com as presenças do diretor de Fomento à Indústria da Alta Tecnologia da Codemge, Ricardo Toledo, do superintendente do Sebrae Minas, Afonso Maria Rocha, e do secretário de Estado Adjunto de Cultura e Turismo, Bernardo Silviano Brandão. A Orquestra de Câmara SESIMINAS executou um repertório composto exclusivamente por trilhas sonoras de clássicos do cinema como “Alice no País das Maravilhas”, “O Poderoso Chefão”, “Titanic”, entre outros, sob a regência do Maestro Marco Antônio Maia Drumond.

O secretário-adjunto, Bernardo Silviano Brandão, destacou o audiovisual como uma área fundamental para o crescimento econômico de Minas Gerais. “A arte permite que nos encontremos no mundo como sujeitos ativos da história, tendo o Estado um papel relevante no crescimento econômico e social. Nós, da Secretaria de Cultura e Turismo, temos o desafio de criar políticas públicas não só de fomento, mas também de apoio na área do audiovisual, por meio dos instrumentos que dispomos – a Lei Estadual de Incentivo à Cultura e o Fundo Estadual de Cultura – para incentivar o desenvolvimento da cultura em Minas Gerais, considerando, ainda, a atual situação fiscal e econômica do Estado”, disse Brandão.

Democratização e avanço

Para o secretário-adjunto da Secult, é necessário trabalhar para democratizar a cultura em todos os sentidos. “Acreditamos que é principalmente pela cultura que vamos diversificar a economia de Minas Gerais, onde o audiovisual tem lugar de destaque diante de seu crescimento atual no mercado criativo. Precisamos ampliar o acesso aos bens culturais e instrumentos como as políticas e programas são um caminho nessa direção. Cito uma referência de Guimarães Rosa para ilustrar esse momento: ‘Sendo a vez, sendo a hora, Minas atende, entende, toma tento, avança, peleja e faz’. Com a MAX, o audiovisual hoje entendeu, atendeu, está avançando e está fazendo”, disse Brandão.

Um dos mais importantes eventos do setor no país, a MAX 2019 propõe uma nova dinâmica para as tendências e políticas de incentivo ao audiovisual e se consolida como uma plataforma de atualização da indústria criativa. A programação contou com rodadas de negócios, exposições, exibição de filmes e fóruns e debates diversos.

A importância da capacitação dos profissionais direcionada para o mercado audiovisual, além da formação técnica e o apoio do Sebrae ao audiovisual do país, foram temas ressaltados pelo superintendente do Sebrae Minas, Afonso Rocha. “O evento, sendo realizado pela primeira vez no Sebrae, mostra o apoio a esse segmento que envolve um trade com tantas especialidades. Temos trabalhado para que a economia do Estado cresça, através dos seus diversos segmentos, sustentada pela qualificação e preparação dos empreendedores no sentido de que esses negócios sejam, de fato, competitivos, em um mercado cada vez mais disputado”, frisou.

Segundo o diretor de Fomento à Indústria da Alta Tecnologia da Codemge, Ricardo Toledo, a Codemge trabalha em cinco verticais estratégicas, sendo uma delas a economia criativa e entre seus destaques, o audiovisual – além da moda, gastronomia, música, entre outros. “A MAX é um dos eventos mais importantes entre os setores da economia criativa da Codemge. Para esta edição, tivemos mais de 500 inscrições e somando as três anteriores realizamos mais de 1.350 encontros de negócios. Também estamos colhendo os resultados dos vários editais lançados com foco no desenvolvimento sustentável do audiovisual no país. É uma satisfação ser recebido pelo Sebrae e nossos vários parceiros”, destacou.

Políticas regionais e fomento

Durante o evento, a Secult participou também do “Fórum Políticas Públicas: políticas regionais e o fomento local”. Os debates contaram com a presença da subsecretária de Estado Cultura Rute Assis, com o representante do Polo Audiovisual da Zona da Mata, Cesar Piva, o secretário  Municipal Adjunto de Cultura, Gabriel Portela, da Secretaria de Cultura de Belo Horizonte, e com o Gerente de Fomento e Incentivo da Codemge, Marcelo Braga.

“A Secult enfrenta com coragem o desafio de criar e manter políticas públicas culturais para o audiovisual, seja no sentido de fomentar a produção e projetos do setor através de editais ou no sentido de apoiar o setor de uma forma mais ampla, sempre na busca incessante pela democratização e descentralização do acesso”, pontuou Rute.

A subsecretária de Cultura também reconhece que os prêmios internacionais alcançados, recentemente, pelo cinema brasileiro e mineiro são frutos, dentre outros motivos, de um longo trabalho de estímulo e fomento ao audiovisual. Por isso, a Secult tem dialogado com vários representantes do setor para o aprimoramento das políticas públicas do Estado.

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Diálogos e investimentos

Ao final do primeiro dia de programação da Max, a Secult ainda marcou presença na "Conversa Aberta – Minas de Audiovisual", um encontro coletivo para apresentar as possibilidades de fomento e linhas de crédito ao setor do audiovisual. O diálogo teve a participação da subsecretária de Estado de Cultura, Rute Assis, da diretora de Economia Criativa da Secult, Regina Faria, do presidente da Câmara de Comunicação e Audiovisual da Fiemg, Rodrigo Fernandes, e do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Rubens Amaral.

Fotos: Divulgação/Secult


 

O Decreto nº 47.687, publicado pelo Governo de Minas Gerais em 26 de julho de 2019 e que dispõe sobre a descentralização e a regionalização do turismo em Minas Gerais, será o principal tema de discussão do Encontro dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais, que ocorre no próximo dia 29/10, no Museu Inimá de Paula, em Belo Horizonte.

Na oportunidade, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio da Superintendência de Políticas do Turismo (SPT), irá apresentar a proposta para a Resolução que trata dos critérios referentes à certificação dos circuitos turísticos como Instâncias de Governança Regionais.

O objetivo da apresentação é ouvir as considerações e contribuições para que o documento, que complementa o Decreto 47.687/2019, seja finalizado de forma participativa e democrática e, assim, ser oficialmente publicado pelo Governo do Estado no Jornal Minas Gerais.

O evento acontecerá das 8h às 18h, no auditório da Federação do Comércio em Minas Gerais (Fecomércio-MG), em Belo Horizonte, e contará com a presença de presidentes e gestores dos 47 circuitos turísticos do Estado, que englobam, no total, 596 municípios mineiros. A iniciativa é promovida pela Fecomércio-MG em parceria com a Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur) e tem apoio da Secult.

Decreto 47.867/2019

O Decreto 47.867 foi publicado em 26 de julho de 2019 e dispõe sobre os Circuitos Turísticos como executores, interlocutores e articuladores da descentralização e da regionalização do Turismo em Minas Gerais. A publicação regulamenta o artigo 18 da Lei 22.765, de dezembro de 2017, que institui a Política Estadual de Turismo.

O texto apresenta o processo de certificação dos Circuitos Turísticos como Instância de Governança Regional (IGR), atualiza a política de regionalização – que não era alterada desde 2003 – e traz uma série de inovações. Esse marco legal é resultado do trabalho conjunto da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) em parceria com os Circuitos Turísticos.


CET site

O Conselho Estadual de Turismo de Minas Gerais (CET) promoveu, nesta quinta-feira (28/11), sua 43° reunião ordinária. O encontro, realizado no auditório do Sistema Fecomércio-MG, em Belo Horizonte, foi aberto pela subsecretária de Turismo de Minas Gerais, Marina Simião, e presidido por Jair de Aguiar Neto, vice-presidente do CET. Entre as pautas estavam o balanço das ações da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), as apresentações do projeto “Caminhos de São Tiago” e dos resultados dos trabalhos das Câmara Temáticas.

Para a subsecretária Marina, o saldo de 2019 é positivo: “Tivemos entregas relevantes como o lançamento da marca de destino Minas, o fortalecimento desse Conselho, nossa participação em diversos eventos e feiras que são importantes para o setor, entre outros. Mas ainda temos muito trabalho pela frente para desenvolver o turismo de Minas”, ressaltou.

Após a aprovação da ata da reunião anterior, os conselheiros votaram e por unanimidade concordaram com a entrada da Associação Mineira de Municípios (AMM) no Conselho. “A Secult acredita muito nessa parceria com a AMM que vem fazendo um trabalho diferenciado no estado”, disse Marina.

A apresentação do projeto “Caminhos de São Tiago” foi o tema seguinte. A nova rota de aproximadamente 285 km, envolvendo três Circuitos Turísticos e 11 municípios, pretende reproduzir pelos caminhos de Minas o roteiro místico de Santiago de Compostela, que atrai caminhantes de todo o mundo ao interior da Espanha. Os conselheiros destacaram a importância da continuidade de projetos desse porte e sugeriram que na próxima reunião a rota turística “Estrada Real” seja uma das pautas.

Os trabalhos seguiram com a apresentação das principais entregas da Secult em 2019. Entre elas foram citadas a reabertura da Fazenda Boa Esperança, em Belo Vale, a redefinição de uso do Palácio das Mangabeiras, a abertura do edital para concessão do Minas Centro, a publicação do Decreto 47.687, que fortalece os Circuitos Turísticos, a realização do III Seminário de Pesquisa e Inovação em Turismo (Sempit) em Belo Horizonte, a habilitação de 66 empresas no Programa Minas Recebe, entre outras.

A participação da Secult no Grupo de Trabalho juntamente com a Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade e o Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DEER/MG), com o objetivo de otimizar o transporte de passageiros, e as apresentações dos resultados das Câmara Temáticas também foram assuntos debatidos na parte final da reunião.


 

mariana gde

Oportunidades de desenvolvimento do turismo em Minas Gerais serão discutidas no Seminário Investe Turismo, que acontece no dia 30/10, em Belo Horizonte. O Investe Turismo é um programa nacional de articulação e fomento do turismo, que promove a convergência de ações e investimentos para acelerar o desenvolvimento, gerar empregos e aumentar a qualidade e competitividade de 30 rotas turísticas estratégicas do Brasil. Em Minas Gerais, a iniciativa é promovida pelo Sebrae Minas, governo estadual e Ministério do Turismo (MTur), por meio da Embratur. Durante a cerimônia, além da apresentação do projeto, serão repassados R$ 2,6 milhões ao Estado, a serem investidos em nove cidades turísticas.

O evento terá a presença do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, e do presidente do Sebrae Nacional, Carlos Melles. As 30 rotas turísticas brasileiras contempladas pela iniciativa estão localizadas em 157 municípios. No Sudeste, a meta é unir setor público e iniciativa privada para preparar e promover a competitividade de cinco rotas turísticas estratégicas em toda a macrorregião. Em Minas Gerais, foram selecionados os seguintes destinos: Trilha do Ouro (Mariana, Ouro Preto, Sabará), Rota dos Diamantes (Diamantina), Trilha dos Inconfidentes (Tiradentes e São João del-Rei), Veredas do Paraopeba (Brumadinho) e Belo Horizonte.

A programação do evento inclui discussões sobre oportunidade de crédito e financiamento para o turismo, abordando linhas de financiamento do BNDES e do BDMG para o Turismo. Também haverá atendimentos individualizados com as entidades financeiras presentes e coordenadores do CADASTUR – sistema de cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam no setor de turismo –, por meio de agendamento prévio, para gestores públicos e empresários.

Encontro de prefeitos e gestores de turismo

Além do Investe Turismo, no mesmo dia ocorre o “Encontro de prefeitos e gestores de turismo MG”. As atividades contarão com a presença de prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e gestores públicos de turismo de diversas cidades mineiras.

Promovido pelo Sistema Fecomércio de Minas Gerais, Sebrae, Sesc e Senac, pela Federação dos Circuitos Turísticos (Fecitur) e pela Secult, o encontro discutirá discutir as tendências para o turismo em Minas Gerais e temáticas relativas à gestão do turismo e serviços diferenciais para destinos turísticos. Durante todo o evento haverá Feira de produtores do Programa Primórdios da Cozinha Mineira.

As inscrições para o Seminário Investe Turismo podem ser feitas gratuitamente pelo Sympla

 Foto: Pedro Vilela/Agência i7

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 CAP site

Localizado nas adjacências da Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, o Centro de Arte Popular exibe ao público a riqueza da cultura produzida pelos artistas populares de Minas Gerais. A instituição tem por objetivo divulgar a pluralidade e a diversidade cultural mineira, dinamizando a produção, o consumo e a fruição artística, além de atuar como poderoso agente de inclusão social.


Inaugurado em 2012, o CAP integra o Circuito Liberdade e seu acervo é composto por objetos confeccionados em madeira, cerâmica, tecido, fibras naturais, pedras, além de outros suportes e linguagens. A originalidade e a criatividade do artista popular mineiro estão ao alcance dos olhos dos visitantes, assim como o domínio do fazer artístico sobre as matérias-primas proporcionadas pela natureza.


Produzida de forma espontânea, sem determinação direta dos circuitos acadêmicos de transmissão de saberes e geralmente oriunda dos estratos populares da sociedade, a arte popular revela autonomia e capacidade de subversão em relação aos cânones ditados pelo saber erudito, a despeito do constante fluxo e das trocas que permeiam essas instâncias.


A instituição conta com um programa de ação educativa permanente e produz exposições temporárias, oficinas e eventos diversos relacionados às diversas expressões da arte criadas pelo homem ao longo dos tempos no território que corresponde ao Estado de Minas Gerais.


Centro de Arte Popular
Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1608 - Lourdes - BH/MG. CEP: 30140-092
Contato e agendamento: (31) 3222-3231
Facebook: https://www.facebook.com/centrodeartepopular.mg/
Instagram: https://www.instagram.com/centrodeartepopular/

http://www.circuitoliberdade.mg.gov.br/pt-br/espacos/centro-de-arte-popular-cemig


 

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O cinema mineiro, ganhador de vários prêmios importantes na última década, no Brasil e no exterior, vem sendo acompanhado de perto pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult). A subsecretária de Cultura de Minas Gerais, Rute Assis, vem participando de vários encontros com representantes do audiovisual para dialogar sobre ações de fomento e estímulo ao setor.

Na última segunda-feira (21/10), a estrutura da Secult e novos projetos da pasta foram apresentados na reunião da Câmara da Indústria da Comunicação e Audiovisual. O encontro foi realizado na sede do Sistema Fiemg e reuniu representantes da cadeia produtiva cultural do estado. “Precisamos dialogar com o setor produtivo e com os sindicatos, para que os projetos de cultura possam ter mais potencialidade”, afirmou a subsecretária. “Minas Gerais, que são muitas, serão refletidas em editais, que valorizem essas produções”, ressaltou Rute, pontuando que as políticas na área de cultura devem abarcar todo o estado. “Minas não se reduz à sua capital e à região metropolitana”.

Dentre os editais de 2019 está o “Exibe Minas”, no valor de R$ 1 milhão para criação e manutenção de mostras, festivais, cineclubes e eventos de formação no segmento audiovisual, previsto para ser lançado na MAX - Minas Gerais Audiovisual Expo, que ocorre nos dias 28 e 29 de novembro, em Belo Horizonte. Na ocasião, outros editais do programa de fomento ao Audiovisual mineiro serão lançados.

Em outubro, a Secult ainda se reuniu com Breno Nogueira e Pepe Quintero, representantes do Sindicato da Indústria Audiovisual de Minas Gerais (SINDAV), e participou do lançamento da revista Elipse, a primeira dedicada ao audiovisual brasileiro publicada em Minas Gerais. Também foi iniciado um diálogo sobre ações complementares de incentivo ao audiovisual com Gabriel Portela, secretário Municipal Adjunto de Cultura de Belo Horizonte.

Foto: Fernando Libânio

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Localizado na Avenida João Pinheiro, corredor de acesso à Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, o Museu Mineiro está instalado em um edifício eclético construído em fins do século XIX pela Comissão Construtora da Nova Capital. Tendo sido construída para servir de residência para o Secretário da Agricultura, a edificação serviu de sede para o Senado Mineiro, foi a Pagadoria Geral do Estado até se tornar a sede do Museu Mineiro.

Inaugurado em 1982, o Museu Mineiro reúne em seu acervo um conjunto bastante diversificado de objetos referentes à história e à produção cultural e artística mineiras. Nas salas de exposição são exibidas obras de artistas consagrados, tais como: Manoel da Costa Ataíde, Yara Tupynambá, Amílcar de Castro, Jeanne Milde, Inimá de Paula, Lótus Lobo, Celso Renato, Sara Ávila, Guignard, Maria Helena Andrés, Di Cavalcanti etc.

Atualmente, o Museu exibe a exposição de longa duração “Minas das Artes, Histórias Gerais”, onde o visitante tem a oportunidade de conhecer uma vasta coleção de arte sacra, datada dos séculos XVIII e XIX, além de preciosidades como a bandeira da Inconfidência Mineira, os manuscritos originais da obra Tutaméia de Guimaraens Rosa, o retrato de Aleijadinho e a coleção de santos de devoção popular.

Venha nos fazer uma visita!

Museu Mineiro

Endereço: Av. João Pinheiro, 342 – Centro – BH/MG. CEP: 30130-180
Contato e agendamento: (31) 3269-1103 / (31) 3269-1106 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Facebook: https://www.facebook.com/museumineiro.mg/
Instagram: https://www.instagram.com/museumineiro/
Site: http://www.museumineiro.mg.gov.br/


 

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Gestores públicos da área de Cultura de todo o Brasil participam, até esta sexta-feira (25/10), da 3ª Reunião do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura de 2019, em Porto Alegre (RS). A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) está sendo representada pela subsecretária de Cultura, Rute Assis.

A programação foi aberta, no dia 23/10, com o Seminário Internacional sobre Potencial Econômico do Patrimônio em sua Dimensão Turística e o 6º Encontro Brasileiro das Cidades Históricas, Turísticas e Patrimônio Mundial, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.

O objetivo da reunião é acompanhar as tratativas acordadas no encontro anterior, ocorrido nos dias 20 e 21 de agosto deste ano, no Rio de Janeiro, tais como desdobramentos do Grupo de Trabalho (GT) de agenda legislativa, do GT de pactuação para convênios e editais – parceria com a Funarte – e encaminhamentos dados na articulação de debates com órgãos de controle federais e estaduais sobre as legislações vigentes. Para Rute Assis, “o Fórum é uma oportunidade de compartilhar experiências, buscar parcerias e soluções conjuntas para o fortalecimento do setor cultural no país”, ressalta. As políticas voltadas ao audiovisual no Brasil também devem entrar em pauta durante o evento.

O Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura foi fundado em 12 de novembro de 1983, com função consultiva e opinativa sobre as políticas nacionais e regionais da cultura brasileira, com sede na cidade de Brasília. A organização tem a finalidade de possibilitar a participação e atuação dos estados na formulação de diretrizes básicas de uma política cultural comum, respeitando as características de cada um no contexto da diversidade cultural brasileira.

*Acessível em libras

 

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais integra a Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas. Também compõem a estrutura da Diretoria o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas, os serviços de Extensão e Ação Regionalizada, o Suplemento Literário de Minas Gerais e o Núcleo de Formação  e Processamento Técnico de Acervos

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais atende cerca de 20 mil pessoas por mês através dos setores de Empréstimo Domiciliar, Referência e Estudos, Sala de Internet, Sala de Estudos, Passarela Cultural, Coleções Especiais, Hemeroteca Histórica, Setor Infantojuvenil, Setor de Periódicos, Galeria de Artes Paulo Campos Guimarães, Teatro José Aparecido de Oliveira, Setor Braille (exclusivo para atender as pessoas com deficiência visual), Caixa-Estante e Carro-Biblioteca.  
 
Consulta online ao acervo da Biblioteca:
Sistema Pergamum - http://200.198.28.214/pergamum/biblioteca/index.php
 
Recebimento de doações: segunda a sexta-feira, das 8h às 17h (faça contato previamente no  (31) 3269- 1224 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.)

Horário de Funcionamento: 
Segunda a sexta-feira, das 10h às 18h
Sábado, das 8h às 12h

Endereço: Praça da Liberdade, 21 – Funcionários
(31) 3269-1166

www.bibliotecapublica.mg.gov.br

Redes Sociais: 
Instagram: @bibliotecaestadualmgbibliotecaestadualmg
F
acebook: facebook.com/bibliotecapublicaestadualmg

 


 O desenvolvimento do turismo gastronômico será tema do primeiro painel do Sempit. Foto: John Brando

Tendências para o turismo, perspectivas para o desenvolvimento do turismo gastronômico e os desafios do planejamento turístico em tempos de inovação serão as temáticas centrais da terceira edição do Seminário Mineiro de Pesquisa e Inovação em Turismo (Sempit), que acontece entre os dias 30/10 e 1º /11, na sede do Sebrae-MG.

A programação do evento, que é promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio do Observatório do Turismo de Minas Gerais, é diversificada e conta com palestras, workshops, apresentação de artigos acadêmicos, tours, entre outros. As inscrições são gratuitas, mas limitadas, e podem ser feitas pelo Sympla.

A conferência de abertura acontece na quarta-feira (30/10), às 13h30, e vai discutir os cenários e tendências do Turismo com Patricia Guedes e Jairo Santos (Passagens Imperdíveis), Ícaro Souza (Airbnb) e Jeanine Pires (Consultoria Pires e Associados). Os dois painéis do evento estão marcados para a quinta-feira (31/10). O primeiro será às 9h30 e tem como tema “Patrimônio alimentar e perspectivas para o desenvolvimento do turismo gastronômico na América Latina e no mundo”, com a participação do Cônsul do Peru, David Guzmán, do cofundador do Food’n Road, Adriano Ramos de Mello, e do professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Vander Valduga.

O segundo painel acontece das 14h às 16h, sobre os “Desafios do planejamento turístico em tempos de inovação” e terá como palestrantes Luiz Gonzaga Godoi Trigo, professor da Universidade de São Paulo (USP), Verônica Feder Mayer, professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), e Jaqueline Gil, fundadora da Amplia Mundo. As palestras também serão transmitidas ao vivo pelo canal do Observatório do Turismo de Minas Gerais no Youtube.

Entre os temas dos workshops estão “O mercado das cervejas artesanais”, por Diogo Reis, “Design de Experiências Turísticas”, por Ítalo Mendes, e “Oficina de Degustação”, com harmonização de queijos. Os workshops são simultâneos e, portanto, é permitida a inscrição em apenas um deles.

Os tours de experiências do evento serão feitos em pontos turísticos de Belo Horizonte, como o Circuito Liberdade e o Mercado Central.

Confira AQUI a programação completa e mais informações sobre as inscrições

Fotos: John Brando

 

Comissão de Ética da Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais, instituida pela Resolução Setur nº 19, de 11 de outubro de 2017, publicada no Minas Gerais de 12 de outubro de 2017:


 

“Minas Imaterial", nova série da Rede Minas, mostra as riquezas do nosso estado, começando pelos "Saberes da mesa". A série de cinco reportagens é exibida às sextas-feiras, nas duas edições do Jornal Minas (12h30 e 19h15).

O primeiro episódio da Série Minas Imaterial apresentou as delícias preparadas com uma planta versátil, que toma conta dos quintais em Sabará, região Metropolitana de Belo Horizonte. O Ora-pro-nobis, conhecido como o “ouro verde” do município, já ganhou até um Festival que valoriza a gastronomia da região.

A segunda reportagem fala das panelas de pedra sabão, que são, há quase 300 anos, a fonte de renda de famílias que vivem em Cachoeira do Brumado, distrito de Mariana. O produto é extremamente importante para a economia e cultura da região, sendo um ofício passa de geração para geração. Assista:

 

O Conselho Curador da Fundação TV Minas Cultural e Educativa está previsto desde a publicação da Lei 11.179/93, que a reorganizou. Entre suas finalidades estão a deliberação sobre a proposta de política geral da TV Minas e sobre suas eventuais modificações. Além disso, o Conselho é responsável por aprovar a prestação de contas anual; autorizar a alienação, a oneração, o arrendamento e a cessão de uso de bem imóvel, nos termos da legislação aplicável; representar ao Governador em caso de irregularidade verificada, indicando, se for o caso, as medidas corretivas cabíveis; e elaborar e aprovar o seu regimento interno.

A atual composição do Conselho Curador foi estabelecida em 2012 e conta com treze (13) representantes, sendo cinco (05) do Governo do Estado de Minas Gerais e oito (08) pertencentes a instituições de ensino superior, da classe empresarial e de sindicatos relacionados à área de cultura, comunicação e de telecomunicação e radiodifusão. Estes últimos foram escolhidos por meio de edital e/ou designados pelo governador, conforme determina a legislação.

Atuante, em 2014 o Conselho Curador já realizou duas reuniões, com mais duas previstas até o fim do ano. 


 

faop sextas gde

Nesta sexta-feira (25/10) acontece mais uma edição do Sextas Abertas, projeto organizado mensalmente pelo Núcleo de Arte da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) e por parceiros. A ação conta com diversas atrações, dentre elas a realização de oficinas artísticas, palestras, bate-papo, exposições, lançamento de livro, feira cultural e muita música.

O Sextas Abertas tem como objetivo a promoção de atividades lúdicas e práticas a públicos diversificados. Trata-se de um projeto que abrange qualquer pessoa que busque, por meio da experimentação, adquirir os benefícios possibilitados pela arte. Outra finalidade do projeto centra-se, também, em integrar a comunidade local.

Esta edição do projeto é organizada em parceria com a Mostra Grampo Fanzines e Afins e com o Coletivo [re]Xistência. As atividades serão realizadas dentro e no entorno do Núcleo de Arte da FAOP, que fica localizado na Praça Antônio Dias, 80, Bairro Antônio Dias, em Ouro Preto. Toda a programação é gratuita. Outras informações pelo telefone (31) 3551-5052 ou e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Confira AQUI a programação completa do Sextas Abertas

Foto: Carlos Augusto Sampaio/Arquivo Assessoria de Comunicação FAOP


 

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Iniciativas da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) estarão em evidência durante a Semana Nacional do Turismo 2019, que acontece entre os dias 3 e 6 de dezembro, em Belo Horizonte.

O evento, que discute governança, inteligência de mercado e aspectos variados da gestão turística será uma oportunidade para que Minas possa promover os destinos da região, trocar experiências e difundir projetos do Estado. Participam representantes do Conselho Nacional de Turismo, gestores municipais, estaduais e nacionais, membros da Organização Mundial do Turismo, formadores de opinião e especialistas da área.

Para Marina Simião, subsecretária de Turismo de Minas Gerais, a Semana Nacional do Turismo será “extremamente produtiva, onde vamos poder trocar experiências, colaborar com outras entidades presentes e identificar como podemos atuar de forma conjunta com atuais e potenciais parceiros”, diz. A subsecretária destaca também as perspectivas que se abrem para que o estado possa mostrar aos participantes a hospitalidade mineira, além do patrimônio, gastronomia e demais atrativos de Minas.

Com o objetivo de promover os produtos e roteiros da Serra da Mantiqueira, será lançado, na quarta-feira (4/12), o projeto Destino Mantiqueira. A iniciativa busca valorizar os produtos regionais, fomentando parcerias e estimulando o incremento do fluxo turístico nos municípios envolvidos. São parceiros no projeto, além da Secult-MG, as Secretarias de Turismo de São Paulo e Rio de Janeiro, o Ministério do Turismo, e nove Instâncias de Governança Regionais:Circuito das Águas, Circuito das Águas Paulista, Circuito Caminhos da Mantiqueira, Circuito Serras de Ibitipoca, Circuito Serras Verdes, Circuito Terras Altas da Mantiqueira, Circuito Trilhas dos Inconfidentes, Mantiqueira Paulista e Região das Agulhas Negras.

Com uma extensão de cerca de 500 km, a Mantiqueira integra mais de 100 cidades nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, reunindo grande diversidade de atrativos turísticos que vão de passeios de Maria Fumaça a viagens de balão, passando por spas relaxantes e rotas de cicloturismo. Lá, o viajante encontra roteiros gastronômicos, rurais, religiosos, culturais e de ecoaventura.

Desenvolvimento regional

Minas Gerais une-se também ao vizinho Espírito Santo, desta vez para assinar um acordo que permitirá a construção de um roteiro integrado para valorizar os produtos turísticos das regiões do Caparaó, tanto o Capixaba quanto o Mineiro. O Termo de Parceria Técnica para Roteirização Integrada será firmado pelos municípios de Dores do Rio Preto (ES) e Espera Feliz (MG), em parceria com o Ministério do Turismo, a Secretaria de Estado de Turismo do Espírito Santo e Secult-MG.

O intuito é promover o desenvolvimento sustentável, conectando empreendedores, produtores rurais e entidades representativas, tendo como foco os três principais atrativos e produtos dos municípios: a Unidade de Conservação Parque Nacional do Caparaó, com sua natureza exuberante; a gastronomia local, com sabores inigualáveis; e o Turismo Rural, que a partir do negócio do café, começa a despertar nos produtores rurais a possibilidade de geração de emprego e renda, com o turismo vivencial e de experiência.

Minas Recebe

Nos dias 3 e 4/12, como evento paralelo à Semana Nacional do Turismo, a Secult promove o Encontro dos Receptivos 2019 do Programa Minas Recebe. A programação da atividade inclui painéis sobre tendências do turismo, como a transformação digital e o papel da tecnologia e inovação na experiência turística; empreendedorismo e oportunidades; e turismo criativo, com apresentação de possibilidades de produtos para o setor receptivo.

As agências e operadores de receptivo turístico presentes poderão trocar experiências sobre projetos, ações, serviços e práticas realizadas que inovaram de alguma forma no âmbito das atividades desenvolvidas pelos receptivos.

O Minas Recebe oferece às empresas habilitadas diversas ações de apoio à comercialização de destinos nos mercados nacionais e internacionais. Qualificação e capacitação dos agentes operadores, participação de reuniões técnicas para fortalecimento do setor, viagens de reconhecimento de produtos e destinos, participação em feiras e eventos profissionais são alguns exemplos de benefícios ofertados por meio Programa criado pela Secult.

Ainda como parte da programação do Encontro Minas Recebe, a Braztoa (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo) irá lançar a “Experiência Braztoa Belo Horizonte 2020”, no dia 4/12, às 14h. Na ocasião será assinado um protocolo de intenções entre a Secult-MG, o Sebrae-MG, a Belotur e o Belo Horizonte Convention & Visitors Bureau. A Experiência Braztoa é um evento que promove relacionamento, capacitação e negócios através de experiências sensoriais. Reúne agentes de viagens de diferentes partes do Brasil que interagem com operadores, destinos, companhias aéreas e outros parceiros nacionais e internacionais, buscando um novo jeito de fazer negócios. A proposta é que a edição de 2020 seja realizada em Belo Horizonte e no Inhotim.

Prêmio Nacional do Turismo

A cerimônia de entrega do Prêmio Nacional do Turismo 2019 também fará parte da Semana Nacional. A Secult concorre ao prêmio “Iniciativas de Destaque”, como finalista em duas frentes: o programa “ICMS Critério Turismo”, pela categoria Fortalecimento da Gestão Integrada e Descentralizada do Turismo, e o Observatório do Turismo de Minas Gerais, pela categoria Gestão de Dados e Monitoramento do Turismo. Promovida pelo Ministério do Turismo, a premiação visa identificar e reconhecer iniciativas de destaque do turismo e profissionais que tenham inovado ou trabalhado de forma proativa para o desenvolvimento do setor no país. Leia mais aqui.

Secult na Semana Nacional do Turismo

Lançamento do Destino Mantiqueira

Data: 4/12

Horário: 9h30

Local: Sala Juvenal Dias – Palácio das Artes

Cerimônia de assinatura do Acordo Caparaó

Data: 4/12

Horário: 14h30

Local: Memorial Minas Gerais Vale – Praça da Liberdade

Encontro Minas Recebe

Data: 3 e 4/12

Horário: de 9h às 18h

Local: Memorial Minas Gerais Vale – Praça da Liberdade

Lançamento da Experiência Braztoa Belo Horizonte 2020

Data: 4/12

Horário: 14h, dentro do Minas Recebe

Local: Memorial Minas Gerais Vale – Praça da Liberdade

2º Prêmio Nacional do Turismo

Data: 4/12

Horário: 18h30

Local: Grande Teatro Cemig Palácio das Artes - Fundação Clóvis Salgado

Foto: Ricardo Canibal


 

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No ano em que completa 35 anos de história, a tradicional emissora pública do estado apresenta uma série de novos programas, a partir do dia 28 de outubro, que preenchem a tela e prometem informação, educação, cultura e entretenimento ao público. “Queremos tornar a grade um reflexo das Minas Gerais pensando no mundo”, explica a diretora de Produção e Programação, Marisa Guimarães.

Entre as novidades produzidas pela Rede Minas, está a estreia de “Estações”. Na sua primeira temporada, o programa apresenta o ramal Paraopeba, linha férrea que passava por 39 estações de diversas localidades, de Congonhas a Belo Horizonte. De acordo com levantamento do Iphan, de 2016, apenas 12 ainda estão em uso. A equipe da Rede Minas visitou oito desses. O programa vai ao ar, todas as terças, a partir do dia 29 de outubro, sempre ás 20h30.

A Rede Minas percorre o estado, também, em “Minas da gente, aos domingos, às 12h. A equipe da emissora realizou uma travessia de dois mil quilômetros e visitou cidades do Vale do Rio Doce, Mucuri e Jequitinhonha, onde o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é o mais baixo do estado. A realidade desses locais e da população é revelada pela atração a partir de histórias de moradores que, mesmo diante das dificuldades, encontram na vida coragem, força e até arte. Na estreia, dia 3 de novembro, a equipe visita Itabirinha, no Rio Doce.

Novas Temporadas

Além dos produtos inéditos, a Rede Minas também estreia novas temporadas de atrações já consagradas pelo público. Dentre elas: “Cinematógrafo”, programa dedicado aos amantes da sétima arte e que chega em sua quarta temporada apresentando os diversos movimentos cinematográficos; “Retratos da Dança” que leva o palco e os dançarinos para a tela da TV aberta e “Conversações” , programa que traz escritores abordando o universo mágico das letras e da literatura.

Confira todos os detalhes das mudanças da grade e os horários de exibição no site da Rede Minas: www.redeminas.tv


 

A valorização da Cultura em Minas Gerais ganha mais um reforço: nesta quinta-feira (28/11), a Cemig anunciou, oficialmente, o patrocínio máster à Fundação Clóvis Salgado (FCS), com o investimento de R$5 milhões. A partir de agora, um dos equipamentos culturais mais importantes do Estado passa a se chamar “Grande Teatro Cemig Palácio das Artes”.

A cerimônia de anúncio da aliança estratégia contou com a participação do secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Marcelo Matte, da presidente da Fundação Clóvis Salgado, Eliane Parreiras, do presidente da Cemig, Cledorvino Belini, e do diretor de Comunicação e Sustentabilidade da Cemig, Marco Antônio Lage.

A parceria foi viabilizada por meio de reciprocidade da gestão cultural contemporânea que utiliza a estratégia do “Direito Temporário de Associação de Nomes”, conhecido também como Naming Rights. A partir dessa iniciativa, cujo objetivo é viabilizar melhorias e manutenção adequadas ao teatro e oferecer maior conforto aos artistas e ao público, as ações da FCS serão fortalecidas e os processos de democratização do acesso à produção cultural serão ampliados. Os R$5 milhões disponibilizados pela Cemig para a Fundação Clóvis Salgado serão distribuídos ao longo de dois anos, somando-se aos investimentos orçamentários do Governo do Estado e de outros importantes parceiros privados.

De acordo com o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, o aporte da Cemig possibilitará que grandes passos sejam dados rumo à preservação do patrimônio cultural da FCS e das atividades que a entidade exerce e oferece. “A Fundação Clóvis Salgado é uma instituição muito importante para a cultura mineira e ficamos honrados de poder contar com o apoio da Cemig”, destacou o secretário.

Aporte misto
Matte ressalta, também, a importância do modelo misto para financiamento da cultura em Minas Gerais. “A parceria firmada entre a FCS e a Cemig serve como base para a construção local desse modelo, que já é utilizado em grande parte do mundo. Cuidar da cultura e fomentá-la é papel, sim, do governo, mas é também função da iniciativa privada e da sociedade como um todo. Alianças como essa, que celebramos hoje, em prol do fortalecimento das ações de democratização do acesso à cultura, servem de exemplo para todo o país de como Estado, empresas e cidadãos podem e devem caminhar juntos em busca do desenvolvimento”, finalizou.

A presidente da FCS, Eliane Parreiras, afirma que a aliança com a Cemig vai beneficiar diretamente os cidadãos mineiros que frequentam seus espaços culturais, usufruem das atividades formativas e participam de uma programação estruturada na pluralidade e na diversidade cultural. “Os investimentos beneficiam, ainda, uma ampla cadeia produtiva da cultura de Minas Gerais, que se relaciona de maneira permanente com a FCS. São artistas, produtores, grupos artísticos e técnicos que terão acesso a uma melhor infraestrutura cultural e de apoio às produções”, comemora.

De acordo com Eliane, o investimento da Cemig será destinado, também, à melhorias de infraestrutura e modernização que a FCS já vem realizando de maneira progressiva. “O aporte do patrocínio vai se somar ao recurso orçamentário do governo do Estado que já é destinado a isso, tanto no Grande Teatro quanto em outros espaços culturais da Fundação. Além disso, vamos conseguir ampliar a programação e o acesso a ela, fazer mais projetos gratuitos ou com custos mais acessíveis, aumentar a pluralidade com participação de grupos culturais locais e do interior, garantir mais atividades formativas para os quase dois mil alunos que são atendidos de maneira gratuita, entre várias outras possiblidades de utilização do investimento”, defendeu a presidente.

Luz sobre a cultura
Para o presidente da Cemig, Cledorvino Belini, investir em cultura é investir em desenvolvimento da sociedade, que é um papel primordial de qualquer empresa. “Viabilizamos a melhor maneira de alocar os recursos destinados à cultura e, com o patrocínio máster à Fundação Clóvis Salgado, além de ajudar a melhorar a sociedade do ponto de vista cultural, nosso objetivo é que essa força incentive outras empresas a fazer o mesmo tipo de investimento”, afirmou.

O diretor de Comunicação e Sustentabilidade da Cemig, Marco Antônio Lage, ressalta que este naming rights pode ser considerado uma "luz sobre a cultura mineira": “Apresentamos esse formato inovador na área da cultura no Brasil com muito orgulho e, para além do patrocínio máster e de todas as iniciativas que dele podem surgir, pretendemos, também, implementar no Palácio das Artes o programa de eficiência energética para reduzir o custo de energia do equipamento. Outro objetivo da Cemig é levar a cultura para o interior e trazer o interior para grandes polos da cultura. Com esse investimento na Fundação Clóvis Salgado, vamos ter condições de exercer essa nova política da Cemig, que é descentralizar a cultura e fazê-la circular em toda Minas Gerais”, explicou Lage.

O secretário da Secult, Marcelo Matte, a presidente da FCS, Eliane Parreiras, o presidente da Cemig, Cledorvino Belini, e o diretor de Comunicação e Sustentabilidade da Cemig, Marco Antônio Lage. Foto: Paulo Lacerda (FCS)

Fundação Clóvis Salgado
Atuação diversa e plural – A Fundação Clóvis Salgado é uma instituição cultural singular no Brasil, por atuar nas áreas de difusão cultural, produção artística e formação cultural. Na difusão e exibição cultural, a FCS oferece ampla programação, diversa e plural, em seus espaços culturais – Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais e Serraria Souza Pinto. Esses espaços atingem diretamente mais de 600 mil pessoas/ano, com atividades que abrangem variadas linguagens artísticas.

A FCS também realiza óperas, concertos, espetáculos de dança contemporânea e performances por meio da atuação de seus corpos artísticos – Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Coral Lírico de Minas e Gerais e Cia. de Dança Palácio das Artes. São oferecidos ao público programas anuais, contemplando a diversidade da produção artística nacional e mundial: Sinfônica em Concerto, Lírico em Concerto, Sinfônica e Lírico ao Meio-dia, Sarau Lírico, Sinfônica Pop, Temporadas de óperas e de espetáculos da Cia. de Dança, Concertos no Parque, entre outros. São mais de três mil atividades oferecidas este ano, somente até o mês de outubro, para um público de 427.752 pessoas.

No campo da formação, a FCS mantém no Palácio das Artes o Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, com oferta gratuita de cursos técnicos e de extensão nas áreas de artes visuais, dança, música, teatro e tecnologia da cena. Existe também a unidade do Cefart na Praça da Liberdade, chamada Cefart Liberdade, e na av. dos Andradas, cujo espaço encontra-se em implantação, o Cefart Andradas. Atualmente, são mais de 1800 estudantes em atividades formativas diversas, além de intensa programação prática por meio de grupos jovens como Coral Infantojuvenil, Banda Sinfônica, Big Band e Orquestra Jovem, além de residências artísticas e projetos de pesquisa.

Essa atuação complexa e transversal faz da Fundação Clóvis Salgado uma instituição única no mundo e a torna estratégica para implementação e execução de políticas públicas de cultura para o desenvolvimento humano, econômico e social.

Fotos:Paulo Lacerda


 

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Secretários e gestores dos governos estaduais do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo reuniram-se, nos dias 18 e 19 de outubro, para discutir temáticas relativas a boas práticas de gestão em diferentes áreas. A 5° edição do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) foi realizada em Florianópolis (SC), incluindo a participação dos governadores dos estados.

O secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Marcelo Matte, e a subsecretária de Turismo da pasta, Marina Simião, participaram do evento discutindo o compartilhamento de boas práticas de gestão, tributação, fiscalização e promoção turística para facilitar a integração regional.

Matte ressaltou a importância do evento, que possibilita a troca de ideias e conhecimentos. “Participar do COSUD é uma oportunidade de trocar experiências e boas práticas, identificar gargalos e desafios comuns para o desenvolvimento do turismo no Sul e Sudeste. Minas Gerais tem tido uma contribuição importante, o Programa Minas Recebe e o Observatório do Turismo têm sido muito bem avaliados e estão sendo incorporados em outros territórios. Ao mesmo tempo, estamos conhecendo realidades e percebendo pautas comuns que, sendo apresentadas de forma coletiva, ganham muito mais força, a exemplo de demandas de infraestrutura, que são indispensáveis para o fomento à atividade turística.”, pontuou o secretário.

Marina Simião participou da mesa de Turismo em conjunto com o Meio Ambiente e um dos principais pontos da discussão foi a conscientização da preservação aliada à promoção de destinos turísticos. As atividades da mesa de trabalho foram divididas em três etapas: follow-up para acompanhamento das ações do 4º Cosud, realizado em Vitória; revisão das prioridades e proposição de novas ações; e preenchimento do Roteiro Padrão com os resultados do Grupo para a apresentação na Sessão Plenária. A Plenária, que aconteceu no final do dia 19/10, contou com a participação do governador de Minas Gerais, Romeu Zema.

Além da mesa de turismo, outros 14 grupos de trabalhos reuniram-se discutindo projetos nos setores de Fazenda e Planejamento, Desenvolvimento Econômico, Agricultura, Inovação, Ciência e Tecnologia, Educação e Infraestrutura, Logística e Transporte, Saúde Pública, Segurança Pública, Gestão e Planejamento, Administração Penitenciária, Controle e Transparência e Reforma da Previdência.

Foto: Saul Oliveira


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O Parque Estadual do Rio Doce recebeu, de 19 a 21 de novembro, o Encontro Anual de Gerentes de Unidades de Conservação de Minas Gerais. O evento debateu temas como planejamento estratégico, regularização fundiária, concessão em parques, fiscalização nas unidades de conservação, restauração e reparação de áreas degradadas.

No dia 20/11, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), em parceria com o Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais (IEF-MG), realizou o painel “PARC - Concessão e o turismo nas Unidades de Conservação”.

Lançado pelo Governo de Minas em abril de 2019, o PARC é o Programa de Concessão em Parques Estaduais. A iniciativa busca contribuir para a inovação na gestão das áreas protegidas do Estado de Minas Gerais, atraindo investimentos, gerando empregos, ampliando os recursos humanos e financeiros a serem empregados na conservação ambiental e sensibilizando a sociedade quanto à real importância de manutenção das áreas verdes para a qualidade de vida das gerações atuais e futuras. O Programa é resultado de parceria entre a Secult, o IEF e as Secretarias de Meio Ambiente e de Infraestrutura e Mobilidade.

Benefícios e desafios

O painel teve a participação de Cláudio Pádua, vice-presidente do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ) e sócio diretor da Parquetur S.A., e Júlio Meyer, representante da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, com moderação de Cecília Vilhena, do IEF-MG. Os palestrantes discutiram a concessão em parques e apresentaram suas experiências aos gerentes das Unidades de Conservação presentes no evento, destacando os benefícios e desafios gerados pelas concessões para a gestão dos parques e para os serviços turísticos. O debate incluiu, ainda, temas como a relação da concessionária com a gerência dos parques, o impacto social nas comunidades e elitização do acesso do público nas unidades de conservação, além de questões mais específicas dos modelos de contratos de gestão.

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Cláudio Pádua abordou o caso da concessão no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e as transformações ocorridas, como a melhoria da qualidade de infraestrutura, aumento da visitação e geração de empregos. O caso da concessão no Parque Estadual da Utinga foi tratado por Júlio Meyer, que apresentou resultados como a implementação de atividades aquáticas e de aventura, melhoria nos serviços de apoio ao visitante e a regulamentação dos eventos que ocorrem no parque.

Fotos: Patrícia Seabra e Secult/MG


 

Cada cidade do mundo é única, com imagens que lhe são próprias. Mas há aspectos que as deixam iguais a todas as outras. A correria do dia a dia, a falta de tempo, a solidão, a pobreza, os becos escondidos, os movimentos, os excluídos, os momentos de contemplação. O olhar atento para esses detalhes da vida fez com que os fotógrafos Gustavo Dragunskis e Natália Lima conseguissem captar o que faz com que lugares tão distantes no mundo se tornem tão próximos e similares em muitos aspectos. Para apresentar a beleza desses registros feitos em países das Américas, Europa e no Brasil, o Memorial Minas Gerais Vale, integrante do Circuito Liberdade, apresenta a exposição fotográfica Urbanus. A mostra abre no dia 19/10, às 11 horas, e seguirá até o dia 6 de fevereiro de 2020, no espaço do Café do Memorial. A entrada é gratuita e no horário de funcionamento do museu.

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Serão 15 fotos expostas e 60 em looping no vídeo do Café. “Em tudo vejo a possibilidade de uma foto. Comecei a fotografar em 2006 com uma câmera analógica e saí viajando pelo mundo com esse olhar para as cidades. Adoro andar no centro de Belo Horizonte, onde em cada pessoa e em cada canto encontro motivos para fotografar”, explica Gustavo Dragunskis, que, apesar de estar fazendo suas primeiras exposições fotográficas, já teve foto exposta até no Museu do Louvre, em Paris. “Foi uma menção honrosa que recebi ao inscrever meus trabalhos em um concurso internacional”, conta. 

Foi a poesia que levou a estudante de Engenharia Mecânica Natália Lima para a fotografia. Gustavo a enviava fotos para que, sobre as imagens, Natália fizesse poemas. Assim foram construindo uma relação entre as duas artes e, então, Natália passou a estudar fotografia. “Aprendi muita coisa com Gustavo e ainda estou aprendendo”, revela Natália. Nesse movimento, começaram a fazer exposições juntos, e estão à procura de editais onde possam mostrar mais a sua arte.

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O Memorial Minas Gerais Vale fica no Circuito Liberdade, na Praça da Liberdade, 640, esquina com Gonçalves Dias. Horário de funcionamento: terças, quartas, sextas e sábados, das 10h às 17h30, com permanência até18h. Quintas, das 10h às 21h30, com permanência até22h. Domingos, das 10h às 15h30, com permanência até16h.

Fotos: Gustavo Dragunskis


 

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Grais (Secult) foi reconhecida pela maior premiação do turismo brasileiro em 2019 com dois projetos considerados de grande relevância para a área em todo o país: são finalistas do Prêmio Nacional do Turismo 2019 o programa “ICMS Critério Turismo”, pela categoria Fortalecimento da Gestão Integrada e Descentralizada do Turismo, e o Observatório do Turismo de Minas Gerais, pela categoria Gestão de Dados e Monitoramento do Turismo. A Secult concorre aos prêmios de “Iniciativas de Destaque”. A cerimônia de premiação acontece no próximo dia 4 de dezembro, em Belo Horizonte, durante a programação da Semana Nacional do Turismo, que também será realizada na capital mineira. 

Além da pasta, quatro gestores mineiros do Turismo também foram indicados ao primeiro lugar para o prêmio “Profissionais de Destaque”: o secretário municipal de Turismo, Indústria e Comércio de Ouro Preto e presidente da Associação do Circuito do Ouro, Felipe Guerra, na categoria “Dirigentes e Parlamentares; o guia de turismo na Uai Trip Roteiros, em Tiradentes, Dalton Cipriani, na categoria Micro e Pequeno Empreendedores; o gestor da Associação do Circuito Turístico Trilha dos Inconfidentes, Marcus Januário, e o gestor técnico da Associação do Circuito Turístico das Pedras Preciosas, Wedson de Sá, na categoria Organizações Não Governamentais. A votação para escolher os profissionais vencedores de cada categoria pode ser feita AQUI e está aberta até o próximo domingo (1/12).

Para a subsecretária de Turismo da Secult, Marina Simião, ter Minas Gerais representada com iniciativas em uma das principais premiações do setor no Brasil é motivo de orgulho e reflete o reconhecimento das boas práticas implementadas. “A Secult como finalista em duas categorias do prêmio demonstra que estamos no caminho certo de políticas públicas. Além disso, reforça que as ações descentralizadas da atividade turística conferem diretrizes estratégicas para trabalharmos a atividade turística, principalmente para tornar o turismo em Minas Gerais mais reconhecido e economicamente significante para o estado”, afirmou Marina. A subsecretária pontua que o Observatório do Turismo oferece bases de dados para trabalhar o setor de forma mais inteligente e coerente, de acordo com pesquisas, e que a descentralização das ações dá autonomia aos destinos, para que eles decidam como se posicionar e investir seus recursos com o retorno do ICMS turístico.

Sobre os profissionais mineiros também representados no Prêmio Nacional do Turismo, Marina acredita que é mais uma confirmação sobre a importância de trabalhar de maneira colaborativa e descentralizada. “Ter como finalistas outros atores para além do próprio governo de Minas Gerais é o reconhecimento da atuação na atividade turística em diversos níveis do Estado. Todos eles têm muita competência, e temos muito o que aprender um com outro. Quando vemos esses profissionais citados como destaque, percebemos que estamos crescendo juntos”, finalizou a subsecretária de Turismo da Secult.

Circuitos Finalistas
A Associação do Circuito Turístico das Pedras Preciosas, de Minas Gerais, que é parceira da Secult, também foi indicada a finalista das Iniciativas de Destaque com o projeto Redes Colaborativas do Jequitinhonha e Mucuri, dentro da categoria “Fortalecimento da Gestão Integrada e Descentralizada do Turismo. Outro concorrente ao Prêmio Nacional do Turismo pela iniciativa “Produção Associada ao Turismo” é o restaurante belo-horizontino Salumeria Central, cujo reconhecimento foi com o “Circuito Sapucaí de Gastronomia e Arte”.

Prêmio Nacional do Turismo
Promovido pelo Ministério do Turismo, a premiação visa identificar, reconhecer e premiar iniciativas de destaque do turismo e profissionais que tenham inovado ou trabalhado de forma proativa para o desenvolvimento do setor no país.

Foto Miniatura: Município de Estrela do Indaidá (Idiasnara Lino)
Foto Texto: Município de São João Del Rei (Pedro Vilela / Ministério do Turismo)


 Adeus Minha Concubina

No mês de outubro, a magia da ópera invade não só os palcos do Grande Teatro do Palácio das Artes, mas também as telas do Cine Humberto Mauro. A mostra A Ópera no Cinema, que permanece em cartaz do dia 21 de outubro a 11 de novembro, trará obras cinematográficas influenciadas por grandes óperas da história mundial, sejam em adaptações diretas, narrativas livremente inspiradas ou trilhas sonoras. A programação conta com 22 longa-metragens que abrangem produções dos anos 1920 até 1990, de versões fílmicas de óperas homônimas como La Traviata (1982), La Bohème (1926) e a A Flauta Mágica (1975), até clássicos do cinema como Uma Linda Mulher (1990), Match Point (2005), Apocalypse Now (1979), e Amadeus (1984). Esseevento tem correalização da Appa – Arte e Cultura.

Segundo Bruno Hilário, gerente do Cine Humberto Mauro, a ópera dialoga fortemente com o cinema. “A montagem operística também é produzida, convocando elementos estéticos das outras artes: arquitetura, escultura, pintura, música, poesia e dança. O cinema também opera nessa lógica e sua relação com a ópera ajudou a popularizá-la”, explica o gerente. “A mostra contará com diversas adaptações cinematográficas, sem incluir, no entanto, óperas filmadas na íntegra. Optamos por essa escolha com o intuito de explorar a relação entre a ópera e o cinema, mostrando como ambos se complementam, fortificam um espetáculo de visualidade e desenvolvem muito bem a subjetividade dos personagens envolvidos”, ressalta.

A Ópera no Cinema busca explorar variadas interpretações do gênero nas telas. Um Linda Mulher (1990), longa que abre a mostra, narra o contrato de um magnata com uma prostituta, explorando o romance por trás do encontro. O longa é baseado livremente em La Traviata, de Guiseppe Verdi, e conta com árias da ópera na trama. No clássico de Coppola Apocalypse Now (1979), a trilha sonora é marcada pela Cavalgada das Valquírias, composta por Richard Wagner, canção que fomenta uma tonalidade épica na narrativa sobre a Guerra do Vietnã. Outro destaque vai para Amadeus (1984), narrativa dirigida por Milos Forman que acompanha a trajetória de Mozart e suas composições sinfônicas.

A ópera também faz parte de longas como Filadélfia (1993), de Jonathan Demme. Apesar de uma aparição breve em uma cena na qual o protagonista canta e interpreta uma canção de Andrea Chénier,é estabelecido um panorama claro da experiência arrebatadora causada por uma ária operística. A mostra também contará com os clássicos Moulin Rouge (1952), de John Huston e A Época da Inocência (1993), de Martin Scorsese.

As adaptações homônimas para as telas de cinema compõem a mostra com os longas baseados nas óperas italianas A Boêmia (1926), de King Vidor, Don Giovanni (1979), de Joseph Losey, La Traviata (1982) e Pagliacci (1982), ambas de Franco Zeffirelli. As adaptações de óperas alemãs ficam com os longas A Viúva Alegre (1934) de Ernst Lubitsch e A Flauta Mágica (1975), de Ingmar Bergman. A visualidade encantadora da adaptação da ópera francesa Contos de Hoffman (1951), dirigida por Michael Powell e Emeric Pressburger, também faz parte da mostra. Carmen (1984), de Francesco Rosi, e a norte americana Porgy e Bess (1959), de Otto Preminger, encerram esse grupo de longas.

O terror também marca presença nas exibições com o longa de Dario Argento Terror na Ópera (1987), que narra uma maldição que paira sobre a montagem da ópera Macbeth, de Verdi, no Teatro alla Scala em Milão. A programação ainda conta com Diva: Paixão Perigosa (1981), de Jean-Jacques Beineix, Uma Janela Para o Amor (1985), de James Ivory, Adeus, Minha Concubina (1993), de Kaige Chen e Ária (1987), produção de dez curtas-metragens feita por dez diretores, nos quais cada diretor interpreta sua ária favorita, utilizando-a como trilha sonora.

História Permanente do Cinema – Durante A Ópera no Cinema, a mostra História Permanente do Cinema, que exibe clássicos cinematográficos, vai trazer dois longas à tela do Cine Humberto Mauro. Era Uma Vez no Oeste (1968), de Sergio Leone, consagrou-se como um clássico do cinema utilizou dos elementos estéticos operísticos para engrandecer o gênero faroeste. O filme será comentado assim como a sessão de O Fantasma da Ópera (1943), clássico musical dirigido por Arthur Lubin que retrata os crimes de um misterioso homem que habita a Ópera de Paris.

Mostra A Ópera no Cinema

Período: 21 de outubro a 11 de novembro

Local: Cine Humberto Mauro

Endereço: Av. Afonso Pena 1.537 – Centro

Ingressos gratuitos com retirada 1h antes de cada sessão

Informações para o público: (31) 3236-7400


 

A instalação Museum of Me – Um mergulho em sua alma digital estreia nesta quarta-feira (27/11), em Belo Horizonte, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), equipamento pertencente ao Circuito Liberdade. A atração que conduz o visitante a uma viagem imersiva por sua vida digital permanece em cartaz até 29/12. A entrada é gratuita.

A experiência é baseada em fotos e mensagens publicadas pelos próprios usuários nas redes sociais e projetadas em dezenas de displays de LCD. Espelhos em todas as paredes, piso e teto da sala resultam em uma sensação de universo infinito composto pelo conteúdo do próprio usuário. A instalação foi desenvolvida pela CACTUS e produzida pela Dell’Arte já passou por São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro e Curitiba.

Os padrões e as imagens se combinam pouco a pouco, resultando em uma colagem caleidoscópica abstrata com hashtags e legendas correspondentes aos momentos compartilhados. Ao longo de um minuto e meio, o usuário experimenta um mergulho em seus principais momentos: o nascimento de um filho, o casamento, uma viagem inesquecível.

Quando as projeções estão chegando ao fim, as telas se apagam ao som de uma respiração rápida e ansiosa. Nessa hora o visitante fica com a sensação de ter vivido algo único, inusitado, como um sonho. “A instalação usa inteligência artificial para interpretar a alma digital do visitante, provocando sensações a partir de um sofisticado sistema de som dinâmico, que permite variações sutis segundo o resultado das análises das fotos da pessoa”, explica Felipe Reif, sócio da Cactus, estúdio colaborativo criador da exposição.

Passo a passo
Para visitar o Museum of Me será preciso informar uma conta no Instagram, rede social utilizada como base para a execução do sistema, e seguir o perfil do CCBB Belo Horizonte no Instragram (@ccbbbh). O espaço permite a entrada de até três pessoas por vez, porém cada experiência será apresentada individualmente. É possível fazer fotos e compartilhar a experiência durante a jornada que dura pouco mais de um minuto. A entrada é por ordem de chegada.

O público
Milhares de pessoas em São Paulo, no Rio de Janeiro e Curitiba participaram da experiência proporcionada pelo Museum of Me. Acompanhadas ou sozinhas, muitas delas repetiram diversas vezes a visita e ainda registraram o momento em que estiveram dentro da sala. A expectativa para BH é de que o público aproveite a atração com o mesmo entusiasmo.

Fotos: Renato Mangolin

SERVIÇO:
Instalação Museum Of Me – Um mergulho em sua alma digital
Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte
Praça da Liberdade, 450 - Funcionários, Belo Horizonte
De quarta-feira a segunda-feira, das 10h às 22h 

(31) 3431-9400
Entrada gratuita


 

Em uma Kombi movida a gás e personalizada para representar a dinâmica cultural, artistas embarcam para visitar diferentes comunidades mineiras. Eles utilizam recursos musicais e teatrais para encantar e integrar o público com poemas que abordam cultura popular, tradições, cidadania e valores humanos. Este é o projeto Ponto da Poesia, viabilizado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

poesia grande

 

Até o dia 30/10, a Kombi Sustentável do Ponto da Poesia irá estacionar nas cidades de Timóteo e Coronel Fabriciano. O projeto cultural realiza, em cidades do interior de Minas Gerais, intervenções artísticas com declamação de poemas em espaços públicos. A ideia é estimular a leitura por meio da integração lúdica com obras de autores nacionais.

Em Timóteo, as intervenções ocorrem nos dias 21/10, a partir das 14h, em praças, pontos de ônibus e espaços públicos; 22/10, às 7h30 na Praça CEU; e às 9h, na Biblioteca Pública Municipal Raquel Pacífico Drumond. No dia 29/10, às 10h, a apresentação será na Escola Municipal João Bolinha; a partir das 12h, a trupe do projeto se apresentará em praças, pontos de ônibus e espaços públicos; às 14h, realizará nova apresentação para os estudantes da Escola Municipal João Bolinha.

Em Coronel Fabriciano, as apresentações acontecerão no dia 22/10, às 13h, no Centro de Convivência Vivaidade; a partir das 14h, em praças, pontos de ônibus e espaços públicos. No dia 30/10, o Ponto da Poesia também levará as apresentações a praças, pontos de ônibus e espaços públicos, a partir das 14h.

Desde 2013, as edições do projeto contam com a participação da Cia Trupe da Alegria, de Timóteo.

Foto: Projeto Ponto da Poesia


 

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), em parceria com a APPA Arte e Cultura, promove, em Belo Horizonte, entre os dias 28 de novembro e 1º de dezembro, o evento “Patrimônio, Cidade e Negritude”. O objetivo é trazer ao cenário da cultura e do patrimônio cultural a trajetória da população negra ao longo da história de Belo Horizonte, considerando inclusive o período anterior à construção da Capital.

Percursos mediados a lugares de referência da população negra no espaço urbano, em diferentes períodos, integram as atividades. Em um dos roteiros, os participantes farão o trajeto entre a Capela de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos do Curral Del Rey (esquina da Avenida Álvares Cabral com as Ruas Guajajaras e Espírito Santo) e a Capela de Nossa Senhora do Rosário - conhecida como Capela de Santo Antônio (esquina da Rua São Paulo com a Rua Tamoios, no centro da Capital).

A programação conta ainda com a exposição “Palácio da Liberdade, leituras negras”, na antiga sede do Governo do Estado, que será aberta ao público dia 30/11, além de rodas de conversa e palestras sobre o tema. As atividades acontecem no Circuito e também no Museu Histórico Abílio Barreto. A entrada é gratuita e as inscrições devem ser feitas no site www.sympla.com.br/consciencianegra.

A historiadora Josemeire Alves Pereira e a arquiteta Lisandra Mara Silva, organizadoras, explicam que a proposta do evento é promover a formação e sensibilização da sociedade. Além de multiplicar o conhecimento de experiências historicamente silenciadas e alterar as perspectivas de percepção da cidade, a partir da relação entre patrimônio, cidade e etnicidade. Elas enfatizam que “ações como essa contribuem para a visibilidade da identidade negra da cidade, historicamente apagada pelo racismo estrutural presente na elaboração dos discursos historiográficos e patrimoniais, que eliminam simbolicamente as experiências”.

Por meio desta programação, busca-se abordar temas que contribuem para a construção de conhecimentos sobre a presença da população negra no território da Capital mineira, em diferentes momentos. Temas como o direito à cidade, à moradia e à terra serão debatidos, assim como o direito à representação nas construções simbólicas, de memória e da história, que fazem parte da dinâmica de constituição identitária da cidade.

EXPOSIÇÃO: Palácio da Liberdade, leituras negras
É a primeira vez que o Palácio da Liberdade recebe uma exposição que privilegie a população de matriz africana e sua influência na arquitetura e ícones da cidade, bem como representações na literatura que demonstram o silenciamento da história em relação a eles. A mostra ainda celebra 1 ano da reabertura do Palácio, em 01/12/2018, e terá grande potencial educativo para as atividades escolares.

A exposição é um convite ao exercício de releituras. A mostra questiona ausências e evidencia a eloquência dos silêncios sobre a presença e as referências culturais negras nas representações da memória e da história da cidade.

Sankofas e arabescos que compõem o ornamento do Palácio remetem a uma dimensão territorial da forma que extrapola limites geopolíticos e evidenciam africanidades subjugadas a uma representação de Europa como referência estética e de poder.

Abertura para o público: 30/11, sábado
Local: Palácio da Liberdade

PROGRAMAÇÃO

28/11 
Palestra de ABertura 
Patrimônio e Etnicidade
Por: Nila Rodrigues Barbosa
Mediadora: Josemeire Alves
Horário: 19h às 21h
Local: BDMG Cultural | Instituto Cultural Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais - Rua da Bahia, 1.600 - Lourdes – BH/MG

29/11
Roda de Conversa
Arquitetura, Educação Patrimonial e Acervos
Com: Lisandra Mara Silva e Mara Evaristo 
Mediação: Josemeire Alves
Data: 29/11, 14h às 18h
Local: MMGerdau - Museu das Minas e do Metal | Praça da Liberdade, s/nº, Prédio Rosa

Visita mediada
Percurso: Do antigo Largo do Rosário - Capela de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos do Curral Del Rey - para Capela de Nossa Senhora do Rosário (conhecida como Capela de Santo Antônio), esquina de Rua São Paulo com Rua Tamoios.
Data: 29/11
Local: MMGerdau - Museu das Minas e do Metal | Praça da Liberdade, s/nº, Prédio Rosa

30/11
Roda de Conversa
Presença negra em Curral Del Rey/BH, Quilombos e Lutas Urbanas
Com: Míriam Aprígio e Mary Guimarães e Josemeire Alves
Mediação: Lisandra Mara Silva
Data: 30/11, 9h às 13h
Local: Museu Histórico Abílio Barreto|Avenida Prudente de Morais, 202, Cidade Jardim

Visita mediada
Exposição NDÊ!, no Museu Histórico Abílio Barreto (trabalhando especialmente com eixos da exposição que se relacionam ao tema abordado na Roda de conversa).
Data: 30/11
Local: Museu Histórico Abílio Barreto|Avenida Prudente de Morais, 202, Cidade Jardim

01/12
Roda de Conversa
Dos que chegam e dos que ficam: migrações e resistências
Com: Natália Alves, Makota Kidoiale
Mediadora: Josemeire Alves
Data: 1/12, 9h às 13h
Local: Memorial Minas Gerais Vale | Praça da Liberdade, 640 (esquina com Rua Gonçalves Dias)

Para participar da programação, o interessado deve se inscrever no site www.sympla.com.br/consciencianegra
Todas as atividades são gratuitas.


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Uma grande exposição temporária com cerca de 58 trabalhos de artistas nacionais e internacionais será inaugurada em 19 de outubro, às 11h, na sala de Exposições Temporárias II, do Museu Mineiro. Quadros, gravuras e esculturas, cuidadosamente preservados há décadas nas reservas técnicas da Diretoria de Museus da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, poderão ser vistos de terça à sexta, de 10h as 19h e nos sábados e domingos, de 12h as 19h, com entrada gratuita.

Revelar obras não expostas permanentemente nos Museus é o tema de “Não Há Estagnação - Apenas Movimentos Tempestuosos”. A mostra foi inspirada em Kazimir Malevich, artista russo moderno, reconhecido pela vanguarda de seus discursos e por seu quadro “Quadrado Preto Sobre Fundo Branco”. Ele foi um dos inventores da arte não figurativa, ao lado de Kandinsky e Mondrian. “Malevich foi a inspiração para este trabalho que busca fortalecer o ímpeto criativo que movimenta as paredes dos museus. As obras apresentadas respiram e produzem nos visitantes novos diálogos e entendimentos sobre nossa constituição cultural de mineiridade”, afirma Rafael Perpétuo, curador e coordenador do Museu Mineiro.

Volpi

Algumas das obras foram adquiridas por meio de doações da sociedade civil, outras por premiações dos antigos Salões de Arte que tinham por regra, após a realização de uma exposição, fazer uma doação para a casa anfitriã. Como exemplo, a serigrafia “Vibrações” produzida em 1978 por Dionísio Del Santo, pintor, desenhista, gravador e serígrafo que que transitou entre a figuração, abstração e a arte cinética. Atualmente, a obra pertence ao Conselho Estadual de Cultura e está sob a guarda do Museu Mineiro.

Outros destaques são as gravuras dos artistas Alfredo Volpi, ícone moderno que uniu o erudito e o popular em suas “bandeirinhas” e de Fayga Ostrower, grande influenciadora da educação artística no Brasil, por meio de seus livros publicados na segunda metade do século 20. Há, ainda, importante acervo dos artistas-professores indígenas, produzido pelo projeto Cultura Indígena – Um olhar diferenciado.

Segundo Rafael Perpétuo, a ideia surgiu da vontade de ver circular as obras existentes na reserva técnica, importantíssimas para contar a história cultural do estado. “Muitos artistas desta mostra não são mineiros, logo não estão na exposição de longa duração, que privilegia os nascidos no estado. Porém, boa parte da nossa história é também contada pelo trânsito que as artes proporcionam. Os salões de arte são uma prova desse intercâmbio”, ressalta Rafael.

Serviço:

Museu Mineiro – Sala de Exposições Temporárias II

19 de outubro à 1º de dezembro de 2019

Funcionamento: Terça à sexta, 10h as 19h e Sábado e domingo, 12 as 19h

Informações ao público: 32691103 - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

As mais diversas formas de expressão da cultura popular mineira acabam de ganhar mais reconhecimento e fomento por parte da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) – neste sábado (23/11) a pasta lançou, em Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, os três editais “Minas de Culturas Populares”.



Juntos, eles representam um investimento, por meio do Fundo Estadual de Cultura (FEC), R$2,5 milhões em projetos culturais de pessoas físicas e de prefeituras municipais ou entidades conciliadas. Os editais estão disponíveis AQUI.

A cerimônia de lançamento aconteceu no Espaço Luz da Lua, no centro de Araçuaí, e contou com a participação do vice-governador do Estado de Minas Gerais, Paulo Brant, do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, do deputado estadual Jean Freire, de representantes do poder público municipal e de grupos culturais do Vale do Jequitinhonha.

Descentralização de recursos
O diferencial destes editais é o critério de distribuição dos recursos: cidades que tradicionalmente recebem menos investimentos públicos na área cultural possuem mais chances de ser contempladas. Isso porque o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) também será levado em conta, ou seja, municípios com baixo IDHM pontuam mais na avaliação dos projetos.

Durante seu pronunciamento, o vice-governador Paulo Brant afirmou que os editais são de fundamental importância por representarem um enfrentamento a um dos principais problemas da área cultural brasileira. “Vamos descentralizar os recursos, que geralmente são destinados a atividades que têm mais visibilidade por estarem em localizações de destaque, como capitais e regiões metropolitanas. Os editais caminham nessa linha, de contemplar municípios que na maioria das vezes ficam de fora dos investimentos públicos”, disse Brant. O vice-governador destacou, ainda, que a Secult é uma pasta que faz parte da essência da política de governo da atual gestão.

O secretário Marcelo Matte explicou aos presentes que este modelo de edital, com prioridade de premiação para municípios com baixo IDHM, é único no país. “Quando assumimos a Secretaria, em fevereiro de 2019, fizemos uma estatística de distribuição de verba pública incentivada e percebemos que 70% dos recursos de lei de incentivo eram distribuídos para Belo Horizonte, e os outros 30% injustamente para os outros municípios. Essa injustiça nós vamos reparar com este formato de edital. Um município com baixo IDHM terá cinco vezes mais chance de ser contemplado. É exatamente assim que vamos, de fato, democratizar a distribuição dos recursos, apoiar a cultura que se faz aqui no Vale do Jequitinhonha e outras regiões historicamente desassistidas pelo governo anteriormente”, enfatizou Matte.

Na ocasião, o secretário anunciou, também, a garantia de recursos para dois tradicionais festivais do Vale do Jequitinhonha: Festivale e MucuriArte. Para cada um serão destinados R$250 mil por meio da aprovação de emendas pelo Governo do Estado de Minas Gerais.

Para o deputado Jean Freire, ter Araçuaí como anfitriã do lançamento dos editais já é um modo de fortalecer a cultura do Vale do Jequitinhonha. “As conversas com a Secult sobre trazer investimentos culturais para essa região do estado começaram no início da atual gestão. Hoje é uma satisfação estar aqui com o lançamento de editais que reconhecem a cultura popular como uma riqueza de Minas”, afirmou.

Na opinião do coordenador dos grupos culturais de Araçuaí e também integrante do coral do Rosário, Dostoiewsky Americano do Brasil, o lançamento dos editais “Minas de Culturas Populares” representam uma nova perspectiva para a cultura mineira ser mais vista e valorizada. “O Vale do Jequitinhonha pode ser considerado um dos berços da cultura popular em Minas Gerais, mas de norte a sul do estado podemos ver as mais diversas manifestações culturais tipicamente mineiras. Isso tem que ser mostrado, pra que a gente não perca essa riqueza. Então acredito que os editais são portas que se abrem para que essas Culturas Populares sejam mais valorizadas”, disse o artista.

Capacitação
Além do lançamento dos editais, a Secult promoveu, também no Espaço Luz da Lua, a capacitação dos integrantes de grupos culturais locais para orientá-los sobre os passos necessários para pleitear o investimento do Fundo Estadual de Cultura anunciado.
Cerca de 50 pessoas participaram e entre elas estavam artistas locais, produtores culturais e gestores de entidades públicas culturais, inclusive de outros municípios próximos de Araçuaí.
O diretor de Articulação e Integração Cultural da Secult, Alysson Felipe Amaral, foi responsável pela capacitação. “Tentamos sensibilizá-los para que eles se mobilizem na região para alcançar os objetivos do edital, que são prêmio para pessoa física e repasse pra municípios. Foi um momento de troca de experiências, orientações, incentivo à criatividade e, principalmente, à participação nos editais. Reforçamos que a Secult está disponível para tirar qualquer dúvida, e deixamos os contatos pra que eles se sintam à vontade em nos procurar”, esclareceu Amaral.

Editais Minas de Culturas Populares
Serão investidos R$2,5 milhões do FEC distribuídos em três editais:
1 - Culturas Populares
O Edital premiará iniciativas de artistas, mestres e demais profissionais (pessoa física) vinculados à cultura popular e tradicional visando promover, valorizar e fortalecer as expressões dos diversos grupos e manifestações da cultura popular, tradicional, urbana, afro-brasileira, indígena e outras.
Público-alvo: Artistas, mestres, artesãos, produtores, pesquisadores e pessoas físicas vinculadas à cultura popular e/ou tradicional
Total a ser investido: R$ 500 mil – Modalidade: premiação

2 - Nossa Cultura (Pessoa Jurídica)
O Edital destina-se aos órgãos ou entidades de direito público municipal, visando estimular a realização de projetos culturais nas diversas linguagens e temáticas, tais como mostras, festivais, exibições, circuitos de arte, festas populares e outros. Pela modalidade de repasse aos municípios privilegia a descentralização dos investimentos do FEC via análise do Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios – IDHM.
Público-alvo: órgãos ou entidades de direito público municipal de natureza cultural
Total a ser investido: R$ 1 milhão – Modalidade: convênio / repasse a municípios

3 - Nossa Cultura (Pessoa Física)
O Edital premiará artistas, produtores e demais profissionais vinculados à cultura para a realização de ações e atividades culturais, tais como concursos, mostras, feiras, festivais, festas populares e outras, com o objetivo de promover a difusão e o acesso aos bens culturais de Minas Gerais, com foco na descentralização dos investimentos do FEC via análise do Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios – IDHM.
Público-alvo: artistas, produtores e demais profissionais vinculados ao universo da cultura e arte. Quem pensa, cria, produz e faz cultura.
Total a ser investido: R$ 1 milhão – Modalidade: premiação

Programa Cultura das Gerais - Tem Cultura, tem valor!
Os editais “Minas de Culturas Populares” integram o Programa Cultura das Gerais - série de editais do Fundo Estadual de Cultura (FEC) para fomentar e valorizar os patrimônios do estado. As “minas” de riquezas são muitas e estão presentes na música mineira, no audiovisual, na literatura, na arte e em todas as suas manifestações.

Os editais fazem parte, também, do Programa Social de Fomento e Incentivo à Cultura, que visa à democratização do acesso à cultura nas diversas áreas artísticas e culturais, contribuindo para o fortalecimento e profissionalização do mercado de produção cultural no estado e para a distribuição descentralizada de recursos entre os variados setores da cultura por todas as regiões de Minas Gerais. Os editais já estão disponíveis no site da Secult (http://www.cultura.mg.gov.br/gestor-cultural/fomento/fundo-estadual-de-cultura) e inscrições estarão abertas a partir de segunda-feira (25/11).

Confira mais informações sobre os editais:

 

Fotos: Amanda Vitória e Franciele Xavier


 

Com o objetivo de mobilizar e sensibilizar atores estratégicos para o desenvolvimento do turismo mineiro, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) promove, até o final deste ano, Reuniões Técnicas de Alinhamento (RTAs) em municípios de Circuitos Turísticos certificados como Instâncias de Governança Regionais (IGRs).

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A ideia é impulsionar as 47 IGRs certificadas, estimulando os municípios das regiões para movimentar o trade turístico. Para isso, as reuniões técnicas vêm sendo realizadas nas próprias regiões das Instâncias de Governança. O apoio às IGRs tem importantes razões. Minas Gerais é um dos estados com maior potencial turístico do Brasil, por possuir atrativos que passam pelo patrimônio histórico, pela religiosidade, cultura, gastronomia, artesanato, pelas belezas naturais, dentre outros. A hospitalidade também é algo que o visitante sempre coloca como diferencial ao visitar qualquer região mineira.

Com a realização das RTAs, os participantes são capacitados em temas relacionados a promoção e marketing de destinos turísticos e planejamento e gestão do Turismo, incluindo o Mapa do Turismo Brasileiro, o Decreto de Regionalização, Relatórios Gerenciais e Plano Municipal de Turismo. Os técnicos do município podem também trocar experiências entre si para atuar de forma mais efetiva na busca do desenvolvimento do turismo em Minas Gerais.

As Reuniões Técnicas são reconhecidas como uma boa prática pelo Ministério do Turismo. As próximas edições acontecem nas seguintes cidades:

Jacuí (Montanhas Cafeeiras de Minas) – 22/10
Poços de Caldas (Caminhos Gerais) – 24/10
Pouso Alto (Terras Altas da Mantiqueira) – 5/11                                                                                                                      Belo Horizonte (Serras de Minas) -11/11
Rio Casca (Montanhas e Fé) – 19/11
Porteirinha (Serra Geral do Norte de Minas) – 27/11                                                                                                                    Belo Horizonte (Serra do Cipó)- 10/12

 

 

Certificação dos Circuitos Turísticos

O governo do Estado publicou, em 26/7, o Decreto nº 47.687, que dispõe sobre os Circuitos Turísticos como executores, interlocutores e articuladores da descentralização e da regionalização do Turismo em Minas Gerais. A publicação regulamenta o art.18 da Lei 22.765, de dezembro de 2017, que institui a Política Estadual de Turismo. O texto apresenta o processo de certificação dos Circuitos Turísticos como Instância de Governança Regional (IGR), atualiza a política de regionalização – que não era alterada desde 2003 – e traz várias inovações. Esse novo marco legal é resultado do trabalho conjunto da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) com os Circuitos, que participaram ativamente do processo.

Foto: Ricardo Cozo

Se inscreva: linktr.ee/secult   


Premio Estacio

A Rede Minas, emissora de TV da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), recebeu o Prêmio Estácio de Jornalismo 2019 com a reportagem “Série Confisco – História Revista”, na categoria Melhor Reportagem de TV Regional. O anúncio dos vencedores ocorreu em cerimônia realizada na noite do dia 21/11, na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro.

A premiação acontece em nível nacional e reconhece as melhores matérias jornalísticas que abrangem o ensino superior no Brasil. Este ano, o número de reportagens inscritas bateu o recorde: 470 matérias, 40% superior à edição anterior. Entre os inscritos, a comissão de jurados elegeu 24 finalistas que concorreram em nove categorias, com premiações variando entre R$ 10 mil (mídias regionais), R$ 15 mil (mídias nacionais) e R$ 25 mil (Grande Prêmio Estácio). 

Série Confisco - História Revista

A série aborda o valor da educação. Em três reportagens, a equipe mostrou como o bairro Confisco, na divisa entre Belo Horizonte e Contagem, em Minas Gerais, virou história em quadrinhos, feita por alunos da Escola Municipal Anne Frank. Ao perceber que alguns alunos tinham vergonha de dizer que moravam no Confisco, o professor de história, Moacir Fagundes, viu uma oportunidade de aprendizado. Com apoio da escola, da comunidade e de uma estagiária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ele estimulou os estudantes a pesquisarem a história do bairro.

Os jovens descobriram que o Confisco nasceu de uma mobilização de luta por moradia, coordenada por mulheres. As líderes comunitárias foram transformadas, então, em personagens de história em quadrinhos com desenhos e diálogos feitos pelos alunos. Além de resgatar a autoestima dos estudantes, o projeto aproximou ainda mais a comunidade.

Ficha técnica

Profissionais: Renato de Niza e Castro Fernandes Franco, Bruna Cevidanes. Willian Félix, Romina Farcae

Duração: 22 minutos, em três reportagens  

Exibição: entre 14/8/2018 e 16/8/2018


 Farinha torraIEPHA

Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) acaba de iniciar a pesquisa sobre a produção das farinhas no estado. A proposta do inventário foi lançada durante as comemorações do Dia do Patrimônio Cultural 2019 - Cozinha e Cultura Alimentar -, no Circuito Liberdade. O projeto tem objetivo de identificar e inventariar os locais de produção, produtos e produtores de farinha de milho e de mandioca que são bases da alimentação de grande parte dos mineiros.

A importância desses saberes e espaços, associados a outros estudos já realizados, motivou o Iepha-MG a começar a pesquisa para identificar os moinhos de milho e as casas de farinha como patrimônio cultural de Minas.

Segundo a presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, o estudo é um desdobramento do inventário do Rio São Francisco, no qual o instituto identificou uma série de práticas culturais vinculadas à cultura alimentar naquela região. “A partir de então, colocamos como prioridade o aprofundamento de tais práticas culturais que são centrais em relação aos modos de vida e suas especificidades no território de Minas Gerais", destaca Michele.

Com o inventário das farinhas de milho e mandioca, observa a presidente do Iepha-MG, o Estado dará luz à pluraridade desse fazer cultural. O levantamento, explica ela, será a primeira frente de trabalho para o desenvolvimento do estudo, para “identificar as práticas relacionadas às cozinhas mineiras e sua diversidade em todas as regiões do estado”, salienta.

O cadastramento dos produtores e casas de farinha, neste momento inicial, se dará por meio de 
formulário eletrônico, disponível no site do Iepha-MG. A expectativa é que prefeituras, pesquisadores e sociedade em geral participem do levantamento. Ao final do estudo, serão propostas medidas de proteção e salvaguarda desses bens culturais. A previsão é que o inventário seja concluído no final de 2020.

Tradição

Em Minas Gerais, as farinhas de mandioca e de milho estão enraizadas nas receitas e sabores do estado. Elementos importantes, elas se destacam na cadeia produtiva, do plantio e preparação ao consumo. Os moinhos de milho e casas de farinhas são os locais de produção. Representam, também, o sustento de muitas famílias e comunidades.

Para o diretor de Proteção e Memória do Iepha-MG, Fernando Pimenta, os espaços e saberes relacionados são fundamentais para a memória do estado. “A abertura do cadastro das farinhas em Minas Gerais constitui um passo fundamental para a proteção dessa manifestação cultural, com vistas, inclusive, ao seu fortalecimento, diante da disputa de mercado”, afirma.

Ao final do inventário, o estudo será apresentado ao Conselho Estadual de Patrimônio Cultural (Conep) para solicitar o reconhecimento da produção tradicional como patrimônio cultural de Minas Gerais.


 

Governo de Minas Gerais acaba de reconhecer o 50° Arranjo Produtivo Local (APL) do estado: é Cataguases, município agora certificado como APL Audiovisual da Zona da Mata mineira. O título pode não ser tão familiar, mas está muito presente na vida dos mineiros. Os APLs são aglomerados de empresas que atuam num mesmo segmento ou em setores relacionados que tornam um determinado local referência no assunto. São arranjos assim que fazem, por exemplo, a cidade de Barbacena ser reconhecida por suas floriculturas. O mesmo acontece com Santa Rita do Sapucaí, por seus eletrônicos, e Nova Serrana, por seus calçados.

 

Desde 2002, empresas, líderes da sociedade civil, fundações, universidade e governos atuam em prol do fomento da economia criativa da região de Cataguases, tendo o Audiovisual e as Tecnologias Digitais como segmentos estruturantes. De lá para cá, o polo é conhecido por suas produções de filmes, festivais e eventos culturais, principais fontes de fomento à economia.

Diante da importância do polo, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), elaborou estudo econômico do setor produtivo para o reconhecimento do APL, o que resultou na certificação.

Para o superintendente de Atração de Investimentos e Estímulo à Exportação da Sede, Paulo Ricardo Diniz Filho, com o reconhecimento do governo estadual, fica registrado também o esforço de coordenação e de trabalho dos atores produtivos da região. “Estamos dando um sinal bem claro que nós, como Estado, encaramos o audiovisual como uma atividade produtiva, geradora de riquezas e que, portanto, merece ser tratada no âmbito do desenvolvimento econômico do Estado de Minas Gerais”, explica Diniz.

Além de articulação com instituições financeiras com objetivo de reduzir taxas de juros, a certificação permite que o governo possa atuar no fortalecimento da comercialização interna e internacional da região. Com o reconhecimento, o polo também recebe apoio no desenvolvimento de pesquisas tecnológicas para a melhoria de produtos e processos a serem aplicadas no setor produtivo, entre outros benefícios.

De acordo com o subsecretário de Promoção de Investimentos e Cadeias Produtivas da Sede, Juliano Alves Pinto, a certificação oferece à Cataguases e ao APL um reforço significativo de marca. “Essa formalização é um carimbo de qualidade do produto oferecido pela região, o que acaba atraindo mais investimentos de outras empresas do setor e agregando ainda mais valor ao produto”, afirma.


 

Um conjunto de novos editais voltados a manifestações culturais e artísticas, que irá começar pelo lançamento, ainda neste ano, de edital de fomento a culturas tradicionais e populares, via Fundo Estadual de Cultura, foi um dos anúncios feitos pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, na quinta-feira (10/10), durante a segunda edição do Assembleia Fiscaliza.

ass fiscaliza

A reunião, promovida pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), é organizada para que o Executivo preste contas de sua atuação e receba demandas de deputados e deputadas mineiros. Matte destacou que, no caso específico do edital direcionado a culturas tradicionais, a ideia é preservar as atividades culturais esquecidas ao longo do tempo e ampliar o alcance da verba incentivada, distribuindo melhor os recursos, tendo como um dos critérios para a seleção de projetos a avaliação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos municípios. “Assim conseguiremos irrigar o estado inteiro de forma mais justa, democrática, para corrigir um erro histórico de concentração de investimentos nos municípios mais ricos e naqueles da região metropolitana da capital”, explicou.

Em resposta ao pleito apresentado pelo Parlamento no primeiro encontro de prestação de contas da pasta na ALMG, em junho deste ano, Matte anunciou a recuperação do orçamento de custeio da Rádio Inconfidência e a preservação da frequência AM, destacando que o orçamento da rádio para 2020 está garantido. O secretário apontou também a recente reformulação operada na programação da Inconfidência, buscando ampliação da audiência e consequente aumento de anúncios publicitários para a rádio.

Cultura e turismo como eixos de desenvolvimento

Ao citar estudos que constatam que cada unidade monetária investida em atividades da economia criativa gera um retorno quatro vezes maior, Marcelo Matte enfatizou as potencialidades do turismo associado à cultura para a ativação econômica e o desenvolvimento sustentável. “O investimento nestas áreas retorna rapidamente para a sociedade em criação de empregos, geração de renda e arrecadação de impostos e pode representar também a transformação da matriz econômica de nosso estado, ainda baseada em commodities minerais”, argumentou o secretário.

Os deputados mineiros também foram atualizados sobre o andamento das ações da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), além de conhecerem as perspectivas e metas desta gestão. Entre as obras já promovidas pela Secretaria, Matte citou a reforma do ar condicionado e da central elétrica da Fundação Clovis Salgado e a reforma do telhado da Biblioteca Pública Estadual, com um aporte total de R$ 2,5 milhões.

O secretário também citou ações como a ampliação dos horários de visitação do Palácio da Liberdade para a população e a volta da cerimônia de Troca da Guarda da Polícia Militar no espaço. Foi destacado o lançamento do edital Museu Seguro, que vai investir R$ 3,5 milhões do Fundo Estadual de Cultura na elaboração e implementação de projetos de segurança contra incêndio, pânico e intrusão e na confecção de Programas de Segurança de Plano Museológico.

O lançamento da marca de destino Minas, que servirá para levar o nome do estado para o Brasil e o exterior, mereceu destaque na apresentação do secretário. A marca integra as políticas de posicionamento de Minas Gerais diante dos mercados turísticos nacional e mundial.

Entre outras ações da Secult apresentadas na reunião estão a recuperação dos orçamentos para a manutenção dos contratos da Filarmônica; a conclusão das obras de recuperação e a reabertura da Fazenda Boa Esperança, em Belo Vale; e a inclusão do Centro Cultural Minas Tênis Clube ao Circuito Liberdade.

Foi enfatizada, além disso, a assinatura do Termo de Cooperação Técnica entre a Secult, o Instituto Estadual de Florestas e as Secretarias de Meio Ambiente e de Infraestrutura e Mobilidade, para criar o Programa de Concessão de Parques Estaduais (PARC), que contribuirá para melhorar a oferta de serviços turísticos dos parques mineiros, garantindo a conservação e preservação do patrimônio natural.

O presidente da Comissão de Cultura da ALMG, deputado Bosco (Avante), e o presidente da Comissão Extraordinária de Turismo e Gastronomia, deputado Professor Irineu (PSL), abordaram ainda a questão dos gargalos da logística de acesso em Minas Gerais, reconhecendo os esforços da Secult na busca por melhorias nesse sentido, para impulsionar o turismo no estado. Matte falou sobre a assinatura de acordo entre o Governo de Minas e a companhia aérea Azul para ampliar a oferta de voos regionais e domésticos no estado, além da inauguração de novo destino internacional da empresa saindo do aeroporto de Confins rumo aos Estados Unidos. Segundo o secretário, estão em andamento negociações com outras empresas aéreas a fim de incentivar a abertura de outros voos regionais. A intenção do governo é também melhorar e desburocratizar o acesso a rodoviárias e aeroportos.

Entre as metas apresentadas pela Secult para alcance até 2022 estão a de ampliar em 46% o número de voos nacionais e internacionais, sendo 10% ao ano, e ampliar em 46% o fluxo de turistas em Minas Gerais (10% ao ano). Além disso, por meio do aumento do volume de investimentos em promoção turística e do fortalecimento e estímulo ao turismo de negócios, pretende-se aumentar em 40% a taxa média de ocupação hoteleira em Belo Horizonte e interior.

Foto: Acervo ALMG


fala cultura placa

Plateia lotada para ouvir e falar sobre cultura. Foi assim que a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) foi recebida em Ipatinga, na estreia da itinerância do programa “Fala Cultura”, iniciativa criada para aproximar o Estado de quem pensa, faz, cria e produz cultura.

Segundo a subsecretária de Estado de Cultura, Rute Assis, ações como o esta são fundamentais para discutir e descentralizar as políticas públicas do setor. “Minas são muitas, são 853 municípios. E o diálogo nos permite compreender melhor e valorizar a diversidade do estado e suas riquezas, para construir políticas públicas condizentes com a realidade de diferentes regiões”, enfatizou a subsecretária.

O “Fala Cultura” ocorreu no Instituto Usiminas e contou com a participação de artistas, produtores e diversos agentes culturais, que receberam informações e tiraram dúvidas sobre as possibilidades de fomento e incentivo na área. Claudinei de Souza, ator, diretor e produtor cultural há 25 anos, estava atento ao ouvir a palestra sobre os próximos editais que serão lançados pela Secult, via Fundo Estadual de Cultura (FEC). “Esse momento de interlocução com o Estado é essencial para que as dúvidas sejam sanadas e para que mais pessoas consigam inscrever seus projetos, pois, no interior, essas informações são mais difíceis de chegar”, ressaltou Claudinei.

Inciativa público-privada

Além do Fala Cultura, Ipatinga também recebeu outra atividade promovida pela Secult, o Seminário de Investimento, voltado para empresários da região. O objetivo foi esclarecer dúvidas do empresariado local sobre a utilização dos incentivos fiscais na Lei Estadual de Cultura. A subsecretária Rute Assis destacou a necessidade de fortalecer a união entre Estado, empresas e sociedade para retomar o desenvolvimento da cultura em Minas. “As possibilidades e desafios da gestão devem ser compartilhados com os produtores de cada canto desse estado tão rico, com quem pensa, cria e faz cultura e com os empresários que financiam esses projetos”, ressaltou.

Eliane Parreiras, presidente da Fundação Clóvis Salgado, também participou do “Fala Cultura” em Ipatinga. Ela tem forte relação com a cidade, pois ajudou a construir a política cultural do Sistema Usiminas, há sete anos. Ao destacar a qualidade das contribuições do público durante o bate-papo com a classe artística, Eliane Parreiras falou da importância dessa iniciativa para o fomento da cena cultural do estado. “Este é o momento de se estabelecer uma grande aliança estratégica entre governos, iniciativa privada, artistas e produção cultural. Com essa visão, será possível retomar o desenvolvimento da cultura em Minas Gerais”, reforçou Eliane.

Na avaliação da diretora do Instituto Usiminas, Penélope Portugal, as reuniões da Secult em Ipatinga fortalecem a luta pelo desenvolvimento cultural na cidade e na região. “Esta é uma oportunidade para que mais empresários se conscientizem sobre a importância de investir em projetos por meio de leis de incentivo, com benefício tanto para quem é contemplado pelos projetos, como para a marca da empresa que estará associada à cultura”, frisou Penélope.

Fala Cultura em ação

O Fala Cultura também vai exercer a escuta ativa e o diálogo em Belo Horizonte e outras cidades de Minas Gerais. Um formulário será disponibilizado aos interessados para agendar data e horário com a equipe da Secult. Basta enviar um e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 TUBARO  MARTELO

Sábado tem “Especial das Crianças Rede Minas” com uma programação que promete divertir a garotada. No próximo dia 12, data dedicada a elas, a emissora altera a sua grade de programação e exibe o musical “O Tubarão Martelo e os Habitantes do Mar” e uma sessão de curtas e animações durante a manhã, das 10h às 12h.

O “Especial das Crianças Rede Minas” começa com animações produzidas pela Escola de Belas Artes da UFMG. O público infantil confere os desenhos “Betinho”, “Chitundú”, “Enroscada”, “Jardim das Cores” e “Luz, câmera e animação”.

A exibição de curtas premiados promete animar a garotada. “Bá”, de Leandro Tadashi, mostra a história de um garoto que vê as transformações da vida quando a avó japonesa se muda para viver com a família. Em “Médico monstro”, de Gustavo Teixeira, as crianças embarcam na aventura do menino que escolheu essa profissão para o futuro. “A Luta”, de Bruno Bennec, é outro destaque. O filme narra a história do garotinho Tininho que, na década de 30, aguardava a famosa e real luta de boxe histórica entre o americano Joe Louis contra Max Schmeling.

O musical “O Tubarão Martelo e os habitantes do fundo do mar” já girou o país encantando centenas de crianças. A Rede Minas exibe o espetáculo, na íntegra, para presentear o público infantil com a história do capitão Jack, que descobre a beleza da vida no fundo do mar. A emissora gravou toda a montagem e leva o palco para a tela da TV. A apresentação conta com personagens cativantes, bonecos de cerca de dois metros de altura em figurinos especiais carregados de brilho e cor que embalam o público com muitas canções.

"PÉ DE SONHO" ESTREIA NO SÁBADO

Outra novidade é o lançamento de “Pé de sonho”. As animações de curta duração criadas pelo grupo mineiro, que leva o mesmo nome, começaram com trabalhos musicais e ganharam imagens que tornaram as melodias histórias encantadas. O “Pé de sonho” passa a ser exibido, nos intervalos da programação da Rede Minas, a partir deste sábado (12).

PROGRAMAÇÃO PARA A “GAROTADA GRANDE”

Os adultos também são presenteados com uma programação nostálgica neste sábado. O programa Coletânea, às 15h, selecionou clipes que o público escolheu como recordação da infância. No repertório, sucessos de artistas como Xuxa, Sandy e Júnior, Mamonas Assassinas e Backstreet Boys. O programa vai ao ar às 15h. O Alto-Falante, às 17h, também inova com uma apresentadora de nove anos que mostra que a garotada gosta de música. Uma repórter mirim, de sete anos, traz entrevista com bonecos do Giramundo que fizeram parte do espetáculo do grupo Giramundo. No programa, o grupo Poison Gas, formado por adolescente, fala sobre o primeiro trabalho depois de passar por grandes festivais, como o Beatle Week, na Inglaterra.


SERVIÇO – PROGRAMAÇÃO SÁBADO:

* “Especial das Crianças Rede Minas”, sábado, dia 12/10

10h – animações (“Betinho”, “Chitundú”, “Enroscada”, “Jardim das Cores” e “Luz, câmera e animação”) e curtas (“Bá”, “Médico monstro” e “A luta”)
11h - musical “O Tubarão Martelo e os Habitantes do Mar”

* Pé de sonho – a partir de sábado, dia 12/10, nos intervalos

* Programa Coletânea - sábado, dia 12/10, às 15h

* Programa Alto-Falante – sábado, 12/10, às 17h



COMO SINTONIZAR:
A Rede Minas está no ar no canal 17 UHF ou 9.1 (HD) e 9.2 (SD); Net 20 e Net HD 520; Oi 09; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; além do site da emissora redeminas.tv e o aplicativo (redeminas.tv/aplicativoRedeMinas).

Rede Minas
Centro de Cultura Presidente Itamar Franco - Edifício Rede Minas e Rádio Inconfidência 
Rua Tenente Brito Melo, 1090, Barro Preto, Belo Horizonte/MG - CEP: 30180-074
www.redeminas.tv | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. | + 55 31 3254-3000


 

Presépio do município de Conceição da Barra de Minas, participante do circuito de 2018. Foto: Filipe Ávila

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) lança, em 2019, a quarta edição do Circuito de Presépios e Lapinhas de Minas Gerais. A iniciativa é uma ação de salvaguarda das Folias de Minas, reconhecidas como patrimônio cultural mineiro. O Iepha-MG, em parceria com os municípios, divulga um roteiro de visitação, apresentando os presépios que são montados nas casas e nos espaços públicos. Em 2018, cerca de 200 presépios e lapinhas foram cadastrados, com a participação de 130 municípios.

Para integrar o roteiro de visitação, os municípios devem cadastrar os presépios no site do Iepha até o dia 10 de dezembro, e a inscrição vale pontos no ICMS Patrimônio Cultural, programa de incentivo à preservação do patrimônio cultural de Minas Gerais.

Após o prazo final do cadastramento, o guia on-line será disponibilizado no site do Iepha-MG. Tradicionalmente, os presépios recebem visitas até 6 de janeiro, data em que se comemora o dia de Santos Reis.

Tradição e celebração

As folias se tornaram uma tradição expressiva no Brasil e, especialmente, em Minas Gerais, onde a celebração encontrou terreno fértil, fincando raízes em todo o estado, e se perpetuando ao longo dos séculos. O Iepha-MG mapeou, com a ajuda das prefeituras municipais, mais de 1.800 grupos em atividade no estado.

A visitação dos presépios é um dos ritos mais significativos nos giros realizados pelas Folias de Minas, que foram reconhecidas como patrimônio cultural do Estado em 6 de janeiro de 2017.

Foto: Filipe Ávila (Presépio do município de Conceição da Barra de Minas)


Ocupao Galeria FAOP FILIPE BARBOZA

A Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP está com as inscrições abertas para a ocupação da Galeria de Arte Nello Nuno. São aceitas propostas para exposições individuais e coletivas nas categorias: pintura, desenho, escultura, gravura, objeto, cerâmica, tapeçaria, fotografia, vídeo, instalação e outras linguagens plástico-visuais. As inscrições são gratuitas, abertas a todos, e devem ser realizadas até 3 de janeiro de 2020.


Para se inscrever, é preciso preencher uma ficha de inscrição disponível no site www.faop.mg.gov.br e também na Casa Bernardo Guimarães, localizada na Rua Alvarenga, 794, Bairro Cabeças; na Galeria de Arte Nello Nuno, situada na Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário; e no Núcleo de Arte da FAOP, situado na Praça Antônio Dias, 80, Bairro Antônio Dias. A ficha deve ser entregue pessoalmente ou pelo correio no endereço da Galeria. Junto com ela, os interessados devem enviar o portfólio impresso, conforme exigido no edital. O horário de recebimento das inscrições é de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 17h.

Este é o 18º processo seletivo para a programação anual de exposições da Galeria de Arte Nello Nuno, que fica localizada no centro histórico de Ouro Preto. O espaço, que tem o objetivo de promover e divulgar diversas manifestações das artes plásticas e visuais, já recebeu trabalhos de nomes como Annamélia Lopes, Rogério Fernandes, Gê Fortes, Fernando Lucchesi, Pedro Markun, Sussuca, Jorge dos Anjos, Guilherme Mansur e Thaís Helt.

O resultado final do edital para ocupação da Galeria de Arte Nello Nuno será divulgado até o dia 24 de janeiro de 2020 nos murais informativos, redes sociais e site da FAOP, além do Diário Oficial do Estado de Minas Gerais.

Acesse www.faop.mg.gov.br e confira o edital completo, a ficha de inscrição, o regulamento e a planta baixa da Galeria, e os termos de montagem e desmontagem da exposição, de indicação de representante e de participação.

Outras informações pelo telefone (31) 3552-2480 ou e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


Foto: Filipe Barboza
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A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) lança os editais “Minas de Culturas Populares” neste sábado (23/11), em Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha. São três editais que, juntos, vão destinar R$2,5 milhões para projetos executados tanto por pessoas físicas quanto por prefeituras e entidades vinculadas. Entre as novidades: cidades que tradicionalmente são contempladas com menos recursos públicos na área cultural possuem mais chances na distribuição dos investimentos. Isso porque o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) também será levado em conta, ou seja, municípios com baixo IDHM pontuam mais na avaliação dos projetos. Para acessar os editais na íntegra, clique aqui.

FOTO Acervo Secult FESTA DA NOSSA SENHORA DO ROSRIO LAGOA SANTA Consuelo de Abreu

O lançamento terá a presença do vice-governador do Estado, Paulo Brant, do secretário de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, e da subsecretária de Cultura, Rute Assis. “É fundamental democratizar o acesso à cultura e contribuir com a valorização e o fortalecimento das culturas populares, em suas mais diversas expressões e manifestações”, afirma Marcelo Matte. Para ele, incentivar projetos culturais com foco em municípios com baixos índices de desenvolvimento “significa realizar, de fato, a justiça social dos recursos públicos na cultura. É uma forma de descentralizar recursos e fazer com que o Fundo Estadual de Cultura cumpra seu papel de fomento da atividade cultural de todo o estado e não apenas da capital”, ressalta o secretário.

O objetivo dos editais “Minas de Culturas Populares” é promover e fortalecer a identidade, a história e as expressões dos diversos grupos da cultura popular, tradicional, urbana, afro-brasileira, indígena e plural em todo o território mineiro. Além disso, o intuito é valorizar a rica produção artística do estado, com destaque para os municípios que apresentam baixo IDHM, geralmente fontes de muita riqueza cultural. Após o evento de lançamento, que acontece no Centro Cultural Luz da Lua, a Secult oferecerá uma capacitação relativa aos editais, a partir das 14h30, no mesmo local.

Serão investidos R$2,5 milhões do FEC distribuídos em três editais:

1-       Culturas Populares

O Edital premiará iniciativas de artistas, mestres e demais profissionais (pessoa física) vinculados à cultura popular e tradicional visando promover, valorizar e fortalecer as expressões dos diversos grupos e manifestações da cultura popular, tradicional, urbana, afro-brasileira, indígena e outras.  

Público-alvo: Artistas, mestres, artesãos, produtores, pesquisadores e pessoas físicas vinculadas à cultura popular e/ou tradicional

Total a ser investido: R$ 500 mil – Modalidade: premiação    

2-     Nossa Cultura (Pessoa Jurídica)

O Edital destina-se aos órgãos ou entidades de direito público municipal, visando estimular a realização de projetos culturais nas diversas linguagens e temáticas, tais como mostras, festivais, exibições, circuitos de arte, festas populares e outros. Pela modalidade de repasse aos municípios privilegia a descentralização dos investimentos do FEC via análise do Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios – IDHM.

Público-alvo: órgãos ou entidades de direito público municipal de natureza cultural

Total a ser investido: R$ 1 milhão – Modalidade: convênio / repasse a municípios

3-      Nossa Cultura (Pessoa Física)

O Edital premiará artistas, produtores e demais profissionais vinculados à cultura para a realização de ações e atividades culturais, tais como concursos, mostras, feiras, festivais, festas populares e outras, com o objetivo de promover a difusão e o acesso aos bens culturais de Minas Gerais, com foco na descentralização dos investimentos do FEC via análise do Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios – IDHM.

Público-alvo: artistas, produtores e demais profissionais vinculados ao universo da cultura e arte. Quem pensa, cria, produz e faz cultura.

Total a ser investido: R$ 1 milhão – Modalidade: premiação

Programa Cultura das Gerais - Tem Cultura, tem valor!

Os editais “Minas de Culturas Populares” integram o Programa Cultura das Gerais - série de editais do Fundo Estadual de Cultura (FEC) para fomentar e valorizar os patrimônios do estado. As “minas” de riquezas são muitas e estão presentes na música mineira, no audiovisual, na literatura, na arte e em todas as suas manifestações.

Os editais fazem parte, também, do Programa Social de Fomento e Incentivo à Cultura, que visa à democratização do acesso à cultura nas diversas áreas artísticas e culturais, contribuindo para o fortalecimento e profissionalização do mercado de produção cultural no estado e para a distribuição descentralizada de recursos entre os variados setores da cultura por todas as regiões de Minas Gerais. Os editais serão publicados no dia 23/11 e as inscrições estarão abertas a partir de 25/11. Mais informações podem ser obtidas no site www.secult.mg.gov.br a partir da data da publicação dos Editais.

Lançamento dos Editais “Minas de Culturas Populares”

Data: sábado, 23 de novembro de 2019  

Horário: 10h30

Capacitação: Editais “Minas de Culturas Populares”

Data: sábado, 23 de novembro de 2019  

Horário: 14h30

Local: Centro Cultural Luz da Lua – R. Dom Serafim, 426 – Centro, Araçuaí/MG

Foto: Acervo/Secult


Humano digital

“O Humano Digital: Reverberações” é a exposição que será inaugurada nesta quinta-feira, 10, na Galeria Mari’Stella Tristão, no Palácio das Artes. Trata-se de obras de arte digital tendo como base da criação software, hardware e materiais como resina; em contraponto, arte, ciência e tecnologia. Essas são algumas das discussões propostas pela exposição que fica aberta à visitação até o dia 30 de outubro de 2019.

Em execução conduzida pelo Fab Lab Brasil e curadoria do Prof. Dr. Pablo Gobira, da Escola Guignard, alunos do grupo de pesquisa LabFront e artistas convidados residiram por dois dias, durante a programação da Inforuso 2019, realizada no início do mês de outubro no Palácio das Artes, para a reflexão e a produção, em tempo real, das obras para a exposição "O Humano Digital: Reverberações".

Local: Galeria Mari’Stella Tristão – Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1.537

Data: De 10 a 30 de outubro de 2019

Horário: De terça-feira a sábado, das 9h às 21h; domingos, das 16h às 21h

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400


 

Para celebrar o mês da Consciência Negra, equipamentos da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) prepararam uma série de atividades culturais e artísticas, todas gratuitas e voltadas aos mais variados públicos.

foto exposio Kitihawas chandelier NicolasHenry ShashemeneRastamen Ethiopie

No Circuito Liberdade, o Museu Mineiro inaugura, nesta quinta-feira (21/11), a exposição Kitihawa’s Chandelier, um conto fotográfico que narra a história da escravidão e a chegada de diferentes etnias ao continente americano. O projeto destaca a importância da compreensão do outro com o intuito de se prosperar numa coexistência pacífica e harmoniosa. A mostra, de autoria do artista Nicolas Henry, é apresentada em parceria com a Aliança Francesa de Belo Horizonte.

No dia 23/11, o espaço também recebe a Oficina de Origami, realizada por custodiados em recuperação do sistema prisional, em que serão criadas máscaras e bonecas valorizando a cultura negra e oriental.

Durante todo o mês de novembro, as visitas mediadas do Museu Mineiro são realizadas com foco no sincretismo afro-brasileiro, estimulando o conhecimento das nossas matrizes africanas e a relação com as imagens sacras. As visitas ocorrem de terça à sexta, das 10h às 19h; e aos sábados, domingos e feriados, das 12h às 19h. Elas são gratuitas e devem ser agendadas pelo telefone (31) 3269-1106 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Dentro da programação do Centro de Arte Popular (CAP), que também integra o Circuito Liberdade, duas atividades serão promovidas com o tema da consciência negra. A palestra Congados e Tradições será realizada no auditório, no dia 20/11, às 14h30. O palestrante, Padre Rogério Messias, é presidente do Centro de Negócios Afro-culturais de Sabará e fará uma abordagem sobre a Festa de Congado em Minas Gerais, acompanhada de discussão sobre as políticas de preservação destas manifestações. Já no dia 23/11, das 14h às 17h, interessados poderão participar da oficina de bonecas Dandarinas Abayomi, com a pedagoga e arte-terapeuta Marcela Alexandre. As bonecas Abayomi são feitas de retalhos de tecidos, símbolos da resistência negra, representando uma valorização do povo negro e seus costumes. A atividade tem vagas limitadas e a inscrição será feita por ordem de chegada. Depois do CAP, a oficina segue para o Museu Mineiro, e acontece no dia 30/11, às 14h.

Para os apreciadores de obras documentais, o Museu Mineiro ainda vai abrigar o Cine-parede, com a exibição do filme Ori. A história dos movimentos negros no Brasil entre 1977 e 1988 é contada neste documentário, lançado em 1989, pela cineasta e socióloga Raquel Gerber. Tendo como fio condutor a vida da historiadora e ativista Beatriz Nascimento, o filme traça um panorama social, político e cultural do país, em busca de uma identidade que contemple também as populações negras, e mostrando a importância dos quilombos na formação da nacionalidade. A obra tem fotografia de Hermano Penna, Pedro Farkas e Jorge Bodanzky, e música de Naná Vasconcelos. A exibição acontece no dia 28/11, às 19h, na Ágora do Museu Mineiro. Além de gratuito, o evento tem direito a pipoca!

A Fundação Clóvis Salgado (FCS) também marca presença nas atividades temáticas do mês da Consciência Negra. Com a exposição “Chichico Alkmin, Fotógrafo”, o público pode conhecer toda a beleza e força do retrato social brasileiro. As obras do fotógrafo mineiro Francisco Augusto de Alkmim ocupam a Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, no Palácio das Artes, até fevereiro de 2020. A aclamada exposição é fruto de parceria com o Instituto Moreira Salles (IMS), possui curadoria do poeta e consultor de Literatura do IMS Eucanaã Ferraz, e abrange todos os anos de produção do artista em Diamantina (MG). Em meio ao conjunto de 251 fotografias feitas durante a primeira metade do século passado, a exposição perpassa a construção social, racial e histórica do povo mineiro. Mais informações sobre ela podem ser conferidas AQUI.

Além disso, a FCS oferece o programa “Ações Afirmativas: Negritude em Cena”. As atividades acontecem em Belo Horizonte desde o final de outubro e seguem até 23/11. Trata-se de um ciclo de formação que reúne cursos, oficinas, rodas de conversa e apresentações artísticas sobre a temática africana e afro-brasileira.

No Circuito Liberdade, outros espaços possuem programações que dialogam com o tema da Consciência Negra. Para mais informações, consulte o site http://circuitoliberdade.mg.gov.br/pt-br/

Foto: Nicolas Henry, da exposição Kitihawa’s Chandelier


DiaPequenoArtista PauloLacerda

A Fundação Clóvis Salgado oferece, por meio do Centro de Formação Artística e Tecnológica – CEFART, uma programação inédita e especial dedicada à garotada: o Dia do Pequeno Artista. Os Jardins do Palácio das Artes estarão abertos para receber crianças, pais, mães e acompanhantes com apresentações artísticas, atividades formativas e brincadeiras voltadas para os pequenos. Esse evento possui correlização da Appa – Arte e Cultura.

O dia começa com o Concerto para Bebês, um espetáculo cênico/musical para primeira infância que trabalha diversas expressões artísticas (música, teatro, dança e circo) com foco específico no desenvolvimento e estímulo às crianças na primeira infância (até 6 anos). Em seguida, o grupo de teatro Fazmerir apresenta a divertida história “A Primeira Morte da Morte”, com o teatro de Bonecos Mamelucos. Na trama, as crianças poderão conhecer a história da personagem Rosinha e sua vida no sertão nordestino.

Ao meio-dia, o Coral Infanto Juvenil do Cefart apresenta um repertório de obras representativas de diversas fases da história da música vocal, da renascença ao moderno, da música erudita à música folclórica e popular, em vários idiomas e estilos. Formado por jovens cantores, com faixa etária entre 8 e 16 anos, o Coral exerce um importante papel para a descoberta e estímulo de talentos para o canto.

O Dia do Pequeno Artista contará com atividades formativas, como Oficina de Aquarela e Montagem e a Oficina de Brinquedos, que ensinará como fazer um Barandandão – estrutura de barbante e papel crepom, que no balanço forma diversos padrões rítmicos e geométricos. Durante a tarde, as crianças também poderão trocar seus brinquedos, aprendendo alguns princípios de economia solidária, e ler os livros infanto-juvenis da Midiateca do Cefart no Espaço da Leitura.

O Cine Humberto Mauro também entra na brincadeira e exibe uma programação especial de animações e curtas metragens a partir das 14h. Os curtas foram apresentados na mostra FESTCURTAS desse ano, e agora voltam em uma seleção especial para o Dia do Pequeno Artista. A partir das 15h, o educador Rodrigo Libânio animará os visitantes com a ação Brinquedos Cantarolantes, uma hora de histórias cantadas e jogos educativos confeccionados com material reaproveitado.

Durante todo o dia, os participantes poderão desfrutar do espaço lúdico montado para crianças e pais. O destaque fica com o Planetário Móvel da UFMG, montado em uma tenda inflável com telas semiesféricas, nas quais são projetadas imagens das estrelas e dos planetas. O projeto faz parte das atividades do Observatório Astronômico Frei Rosário e é coordenado pelo professor Renato Las Casas. As crianças também terão brinquedos infláveis e monitores acompanhando todas as atividades, além de contarem com refeições e guloseimas especiais fornecidas pelo Café do Palácio das Artes e pela Dona Nuvem (sorveteria especializada em algodão doce).

Uma Equipe do Cefart também estará presente para orientar os pais sobre as inscrições no Processo Seletivo de 2020. Estão abertas, até 13 de outubro (domingo), as inscrições para a Escola de Artes Visuais (60 vagas), sendo distribuídas entre os módulos de Arte e Educação (15), Curadoria (15), Expografia (15) e Produção (15); a Escola de Dança (40 vagas), a Escola de Música (45 vagas), sendo 15 para o Coral Infantojuvenil e 30 para o Curso Básico em Música; a Escola de Teatro (40 vagas) e a Escola de Tecnologia da Cena (30 vagas), divididas entre os módulos de Auxiliar de Cenotecnia (15) e Figurinista (15).

Programação Completa:

10h - Concerto para Bebês

11h - Oficina de Aquarelas e Colagem

11h - Teatro de Bonecos – Grupo Fazmerir

12h - Coral infanto-juvenil

13h - Contação de histórias

14h - Cineminha

15h - Feira de Troca de Brinquedos e Brinquedos Cantarolantes com Rodrigo Libânio Christo

16h - Oficina de Barangandão

17h - Encerramento

Dia do Pequeno Artista

 Data: 12 de outubro (sábado)

Horário: de 10h às 17h

Local: Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1.537

Atividades Gratuitas

Informações para o público: (31) 3236-7400

Foto: Paulo Lacerda


Folia  Cores

Pequenas obras de arte – miniaturas, esculturas e alegorias – revelam cenas das cidades do interior, suas festas, tradições, religiosidade e fé. Peças em cores vibrantes e detalhes que impressionam. Esta é a exposição “Folia das Cores e do Movimento”, em cartaz a partir do dia 22/11 no Centro de Arte Popular (CAP), espaço cultural que integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte.

Concebida pelo artista mineiro Willi de Carvalho, referência no mercado da arte pela genialidade na confecção de miniaturas e pela utilização da técnica tridimensional, a mostra apresenta cerca de 25 obras, além de vários cadernos de rascunhos usados durante seu processo de criação. A entrada é gratuita.

Willi já realizou mais de 40 exposições individuais e participou de cerca de 200 coletivas. Natural de Montes Claros, Norte de Minas Gerais, começou a carreira pintando quadros, produzindo cenários e fazendo figurinos para grupos de teatro da cidade. Suas peças, que revelam cenas corriqueiras do interior, são produzidas com materiais comuns como papel, pano, arame, palitos e caixas de fósforos, de remédios, miçangas, fitas, serragem. São oratórios, esculturas, microcenários de manifestações culturais populares como o Reinado, Congado, Catopés, Caboclinhos, Folia de Reis, Bumba meu boi, entre outras.

Willi descreve seu trabalho como surrealista, onde tudo pode. “Mini bonecos passeiam pelos cenários como se estivessem vivos, "brincando" nas folias, nas procissões ou em alguma festa. Brinco com temas diversos, do sacro ao profano", revela o artista. Um dos temas centrais da sua obra são as festas populares mineiras. Símbolos como o estandarte, peça importante em tais festas, e os espirais, representando a lembrança barroca das cidades históricas de Minas, encantam pela beleza e combinação de cores e pelos materiais utilizados para sua confecção.

A exposição fica aberta de 22/11 à 8/3/2020. De terça a sexta, das 10h às 19h; sábados, domingos e feriados, das 12h às 19h. O CAP, espaço cultural do Circuito Liberdade, fica naRua Gonçalves Dias, 1.608. A entrada é gratuita.


 

mesa Sao Paulo

Nesta quarta (9/10), o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Marcelo Matte, participou do encontro Rede Juntos, em São Paulo, para debater sobre os desafios da gestão cultural brasileira ao lado de outros gestores públicos municipais e estaduais. O objetivo do evento é ser um espaço de troca e disseminação de boas práticas para gestores públicos engajados com a melhoria dos serviços que são entregues aos cidadãos.

Na ocasião, Matte esteve presente na mesa “Modelos de Gestão de Cultura”, falando sobre as experiências das ações que vêm sendo promovidas pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Um dos destaques do trabalho da Secretaria é explorar o potencial da cultura e do turismo como ativos para estimular a diversificação da matriz econômica de Minas Gerais e a consequente recuperação da economia no estado. A mesa, que teve Eduardo Wolf como moderador, também contou com a participação do secretário de Cultura de São Paulo, Sérgio Sá Leitão, do secretário de Cultura de Salvador, Claudio Tinoco, e de Marcelo Lopes, da Fundação OSESP.

Matte ressaltou o papel da cultura e do turismo no fomento ao desenvolvimento econômico dos estados e do país e a importância de se criar um engajamento de toda a sociedade nessa temática. “O modelo de financiamento que queremos para a cultura, o turismo e o patrimônio é misto. Não podemos nos esquecer que, além do investimento do estado e da iniciativa privada, a participação da sociedade civil é fundamental”, afirmou o secretário.

O encontro foi organizado pela Comunitas, organização da sociedade civil que possui como objetivo contribuir para o aprimoramento dos investimentos sociais corporativos e estimular a participação da iniciativa privada no desenvolvimento social e econômico do país.


 

conselho-

Nos dias 12 e 13 de novembro, integrantes do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec) estiveram em Ipatinga, cidade do Vale do Aço situada a cerca de 218 km de Belo Horizonte. O município foi o escolhido para realizar a 29ª reunião ordinária do grupo, que é responsável por acompanhar a elaboração e a implantação das políticas públicas do Estado para a Cultura. Na oportunidade, foi montada uma programação especial de visitas a espaços e grupos culturais da cidade, que refletem a rica produção local.

A primeira parada foi no Centro Cultural Usiminas, que recebeu os encontros das Câmaras Temáticas do Conselho sobre Fomento e Mecanismo de Financiamento, Formação, Democratização, Regionalização e Acesso, Difusão e Intercâmbio e de Patrimônio e Memória. As discussões foram na sala de ensaio, em seguida os conselheiros visitaram os outros espaços do centro cultural como a galeria de arte, o teatro e a biblioteca, juntamente com a subsecretária de Cultura do Estado, Rute Assis, e integrantes da equipe da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Logo ao lado do Centro Cultural Usiminas fica o Casa Laboratório, um espaço cooperativo de promoção e formação artística em teatro, dança e música visitado pela comitiva de cultura, que também conheceu o primeiro teatro do Vale do Aço: a Academia Olguin. Fundada em 1970 pela família Olguin, a academia é tombada como patrimônio histórico e artístico de Ipatinga e acaba de ser restaurada. As obras do espaço, que ocupa um refeitório antigo da Usiminas, foram financiadas pela empresa, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.

Outro espaço cheio de história é a Estação Memória Zeza Souto, uma estação ferroviária desativada, construída em 1930, que hoje abriga atividades culturais e documentos importantes sobre a história de Ipatinga. No complexo turístico Estação Pouso de Água Limpa, o grupo foi recebido com a apresentação das escolas municipais de música e artes cênicas (Emac), em um belo trabalho de encenação de poesia e música.

A visita também passou pelo Espaço Hibridus Dança, que oferece atividades artísticas e físicas variadas à comunidade de Ipatinga e Vale do Aço. Criado em 2005, o Hibridus conta com patrocínio da Usiminas, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, confirmando mais um exemplo de como a união entre a sociedade civil, a iniciativa privada e o Estado pode gerar e manter projetos consistentes e transformadores.

Para Wenderson Godoi, integrante do Consec e idealizador do Hibridus, as atividades do governo e do colegiado estadual em Ipatinga representam o reconhecimento do município como importante polo cultural de Minas. “A presença da equipe da Secult e do Conselho aqui é muito importante. É uma voz que passa a ser ouvida, e representantes de várias localidades puderam ver de perto a atuação dos grupos e espaços culturais da cidade”, comentou Godoi.

grupos

A programação em Ipatinga contou também com o Seminário de Investimento, voltado para empresários da região com o objetivo de esclarecer dúvidas sobre a utilização dos incentivos fiscais na Lei Estadual de Cultura. Além disso, aconteceu o “Fala Cultura”, programa de diálogo da Secult, que encerrou o primeiro dia de atividades com intensa participação de agentes, produtores e artistas, esclarecendo dúvidas e trocando informações sobre fomento e incentivo ao setor. Além da presença de Rute Assis, subsecretária de Cultura, o “Fala Cultura” contou com a participação de Eliane Parreiras, presidente da Fundação Clóvis Salgado, que tem forte relação com a cidade, pois ajudou a construir a política cultural do Sistema Usiminas há sete anos.

Reunião itinerante do Consec-MG

No dia 13/11, as atividades continuaram no auditório do Hospital Municipal de Ipatinga, com a realização da 29ª Reunião Ordinária do Consec-MG. Composto por 17 representantes do poder público e 17 representantes da sociedade civil, o Conselho é presidido pelo Secretário de Estado de Cultura, Marcelo Matte, que foi representado pela subsecretária de Cultura, Rute Assis. Também participaram da reunião a presidente da Fundação Clóvis Salgado, Eliane Parreiras, e Marcelo Braga, gerente de Fomento e Incentivo da Codemge.    

Mantendo-se como arena de discussão com os atores da sociedade civil e instituições artísticas e culturais, o Consec contribui para a integração entre os órgãos públicos e as entidades da iniciativa privada do setor cultural, garantido participação e transparência.

Rute Assis destacou o papel fundamental do Conselho, afirmando que “o Consec nos ajuda na construção dos rumos das políticas públicas, possibilita um debate plural e diverso com a participação efetiva da sociedade”. A subsecretária de Cultura também apontou a importância de ampliar o diálogo e descentralizar as ações da Secult, uma vez que “as possibilidades e desafios da gestão devem ser compartilhados com os produtores de cada canto desse estado tão rico, com quem pensa, cria e faz cultura, e também com os empresários que financiam esses projetos”.


TrupeCirco Foto Leo Lara

Respeitável público! O Memorial Minas Gerais Vale apresenta no próximo domingo, dia 13 de outubro, às 11 horas, as palhaçadas e brincadeiras dos palhaços Popó e Cloro, vividos por Paulo Sérgio Pires e Diego Gamarra. Eles farão o espetáculo circense “A Roda Viva” utilizando recursos do teatro de rua, malabarismo, equilibrismo, mágica e, é claro, muita palhaçada!

A Trupe Circo é formada por palhaços, malabaristas e equilibristas e artistas independentes que se unem especialmente para as apresentações. Neste evento, a trupe é formada pelos palhaços Popó e Cloro, sob a regência do palhaço Popó. Eles farão de tudo para divertir, encantar e garantir boas risadas. A apresentação terá início com uma convocatória do público para o local do evento, ao som de uma música instrumental circense. Ao longo do espetáculo, com 60 minutos de duração, os artistas irão intercalar números de técnica circense (argolas, diabolô, monociclo, clave e mágicas) e palhaçaria, sempre com a participação e interação com o público.

Palhaço Popó Paulo Sérgio Pires

Paulo Sérgio Pires foi um dos fundadores do Grupo de Teatro Armatrux em 1990. Permaneceu no Grupo até 2002, fazendo parte de todos espetáculos criados neste período, que ganharam prêmios nacionais e internacionais. Em 2002, criou o personagem palhaço Popó para o Programa TVX, da TV Horizonte, onde apresentou diariamente e ao vivo, juntamente com Rúbia Mesquita, até 2010, quando o programa foi extinto. De 2013 a 2014 foi coordenador artístico da oficina de Circo do Programa Valores de Minas/PlugMinas, onde fez a direção artística e circense dos espetáculos GarimpAR e Zanzar. Também foi Mestre de Cerimônias, e apresentador da Mostrinha durante seis anos nas Mostras de Cinema de Tiradentes, Ouro Preto e BH.

Palhaço Cloro Diego Gamarra

O argentino Diego Gamarra, natural da província de Rosário, saiu de casa aos 16 anos com uma mochila nas costas e iniciou um périplo pelo continente sul-americano, levando na bagagem a arte circense. Por mais de uma década, apresentou-se pelas ruas de países vizinhos, antes de entrar no Brasil, via Roraima. Mas foi em Belo Horizonte que ele encontrou um pouso fixo, há 12 anos. Há dois anos, o argentino criou na capital mineira a Casa de Circo Gamarra, uma espécie de albergue informal, onde ele recebe quem procura um lugar para passar um tempo e exercitar livremente a criatividade. Como artista circense profissional, Diego, hoje com 40 anos, participou de projetos socioculturais locais como o Circo de Todo Mundo, Doutores da Alegria e Fica Vivo, além de apresentar espetáculos próprios itinerantes, ao longo desses anos em que se estabeleceu em BH. A criação do espaço coletivo foi impulsionada por própria experiência na estrada. Notava que aqui faltava um lugar onde fosse possível se hospedar sem muita burocracia. Isso é importante para quem está viajando sem um cartão de crédito, por exemplo, vivendo apenas da arte de rua, diz Gamarra, que transformou o barraco onde vivia na Rua Conselheiro Rocha, próximo à Vila Dias, no Bairro Santa Tereza, em hospedaria alternativa e centro cultural.

SERVIÇO

Palhaços Popó e Cloro apresentam A Roda Viva no Memorial Vale

Endereço: Praça da Liberdade, 640, esq. Gonçalves Dias

Dia 13 de outubro, domingo

Horário: 11 horas

Local: Memorial Vale, Praça da Liberdade, 640, esquina com Gonçalves Dias.

Entrada Gratuita

Foto: Leo Lara


 

 

O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB-BH), que integra o Circuito Liberdade, inaugurou, na última quarta-feira (13/11) a exposição “Caravana Modernista”, que permite uma viagem no tempo para revisitar os aspectos turístico-culturais ligados à produção do período modernista no Brasil. A mostra foi inspirada em uma expedição realizada por Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral, de Belo Horizonte a Cataguases, que rendeu um rico acervo sobre o pioneirismo da produção modernista brasileira. A exposição segue até o dia 16 de dezembro e a entrada é gratuita.

“Caravanas Modernistas” é realizada pelo CCBB-BH em parceria com a MultiCult, que promove a CASACOR Minas – em que, na edição de 2019, no Palácio das Mangabeiras, em Belo Horizonte, a exposição foi exibida pela primeira vez. De acordo com o idealizador da mostra e também responsável pelo acervo, conteúdo e direção, Rafa Alves, a ideia nasceu depois de traçar uma linha do tempo a partir do momento em que ele soube que a CASACOR Minas seria realizada no Palácio das Mangabeiras.

“Decidi pesquisar outro cenário que nos remetesse à origem do modernismo”, revela Rafa Alves. Durante a pesquisa, ele encontrou uma antiga casa, mais precisamente do ano de 1941, em Cataguases, onde todo o projeto arquitetônico era assinado por Niemeyer e o paisagístico por Burle Marx.

“Essa residência era de um antigo industrial e fazendeiro da região chamado Francisco Inácio Peixoto. Ele contratou o famoso arquiteto para construir a residência, já em um conceito pré-modernista, além do renomado paisagista para fazer o jardim do ambiente. Ou seja, Niemeyer e Burle Marx já existiam como dupla desde o início da década de 1940”, revela.

Ainda de acordo com ele, um fato interessante a ser observado é que a casa no município mineiro antecede ao Palácio das Mangabeiras, que começou a ser construído em 1955. Ao perceber essa diferença de 14 anos, Rafa Alves decidiu construir uma ligação entre as cidades de Belo Horizonte e Cataguases. O resultado dessa linha do tempo foi a Caravana Modernista.

A exposição ainda apresenta uma série de trabalhos que contribuem para entendermos melhor o período modernista no Brasil e suas contribuições em Minas Gerais.

A expedição
Em 1924, após passarem o carnaval no Rio de Janeiro, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral e outros três amigos optaram por prolongar a viagem e assistir as celebrações da Semana Santa em Minas Gerais. Mas, de um simples percurso pelo interior do país, o passeio histórico ganhou tanta importância que se tornou uma verdadeira expedição pela busca de uma identidade nacional e pela valorização do Barroco e do legado de Aleijadinho.

Para os modernistas, o Barroco Mineiro foi a primeira expressão autoral e de ruptura com os padrões europeus, exatamente pela distância entre Minas Gerais e o mar. A 70 quilômetros de Belo Horizonte, seguindo em direção à Cataguases, a primeira parada ocorreu em Congonhas, cidade com um expressivo conjunto de riquezas barrocas e um significativo acervo do mestre Aleijadinho, exposto a céu aberto. A parada seguinte foi Barbacena. A cidade abriga, hoje, a Estação Ponto de Partida, sede do grupo de teatro homônimo que ocupa os casarões da antiga Estação Sericícola, a segunda fábrica de seda do Brasil e a mais sofisticada das Américas em sua fase áurea.

De Barbacena, o grupo seguiu para o destino final: Cataguases. Foi no século XX que Cataguases passou a ser uma cidade associada ao desenvolvimento industrial e cultural, fruto do espírito modernista que tinha começado a impregnar as relações e acontecimentos na região. A partir da década de 1940, os aspectos do Modernismo ganharam ainda mais destaque e impacto na cidade, possibilitando um efetivo papel transformador nos âmbitos urbanísticos, cultural e social – assim como na arquitetura.

Exposição “Caravana Modernista”
Data: 13/11 a 16/12o
Dias e Horários: De Quarta à Segunda, das 10h às 22h
Local: Centro Cultural Banco do Brasil (Praça da Liberdade, 450 – Funcionários)
Entrada Gratuita

 Fotos: Bela (CCBB-BH)


Cinematgrafo Fernando Tibrcio

O que não faltam são amantes do cinema. A Rede Minas dedica um espaço especial para tratar sobre a sétima arte no programa Cinematógrafo. Produzido pela equipe da emissora mineira, ele conquistou o público e ganhou os holofotes nacionais. Nesta semana, começou a ser exibido, também, na TV Cultura, para todo o país. A emissora pública, sediada em São Paulo, exibe o Cinematógrafo às segundas, às 23h30. Na tela, o público confere a primeira temporada, sobre a origem do cinema. Na Rede Minas, a quarta temporada do programa estreia em novembro, quando a emissora apresenta novidades na programação em comemoração aos 35 anos.

Atenta a diferentes públicos e conteúdos atrativos, o Cinematógrafo nasceu na Rede Minas em um programa especial para a web. Em 2018 ganhou forma e começou a ser exibido na TV. Dividido em temporadas, o programa trata sobre a telona do ponto de vista de críticos, análise de especialistas, trazendo sempre muita curiosidades, dicas e o resgate histórico do cinema.

O programa é apresentado pelo jornalista Fernando Tibúrcio e dirigido por Johanes Junqueira. No dia 1ª de novembro, a Rede Minas estreia a 4ª temporada do Cinematógrafo sobre movimentos cinematográficos. O programa vai ao ar às sextas, em novo horário, às 20h30.

Como sintonizar: A Rede Minas está no ar no canal 17 UHF ou 9.1 (HD) e 9.2 (SD); Net 20 e Net HD 520; Oi 09; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; além do site da emissora redeminas.tv e o aplicativo (redeminas.tv/aplicativoRedeMinas).

Foto: Fernando Tibúrcio


 

No dia 19 de novembro, às 20h30, na Sala Minas Gerais, músicos da Filarmônica se reúnem em grupos e apresentam os Concertos de Câmara. O programa terá o Requiem, op. 66, de Popper, com os violoncelistas Emília Neves, Camilla Ribeiro e William Neres e a pianista Ayumi Shigeta; Quarteto com piano em lá menor, de Mahler, com a violinista Jovana Trifunovic, a violista Flávia Motta, a violoncelista Lina Radovanovic e a pianista Ayumi Shigeta; o Quarteto de cordas nº 8 em dó menor, op. 110, de Shostakovich, com os violinistas Ara Harutyunyan e Hyu-Kyung Jung, o violista Mikhail Bugaev e o violoncelista Eduardo Swerts; e o Quinteto em sol menor, op. 39, de Prokofiev, com o clarinetista Marcus Julius Lander, o oboísta Israel Muniz, o violinista Rodrigo de Oliveira, o violista Roberto Papi e o contrabaixista Rossini Parucci.

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Os Concertos de Câmara têm entrada gratuita e os ingressos podem ser retirados na bilheteria da Sala Minas Gerais. Outros 300 ingressos serão distribuídos no dia do concerto, a partir das 18h. Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cidadania e Governo de Minas Gerais e conta com o incentivo da Lei Federal de Incentivo à Cultura e da Lei Estadual de Cultura de Minas Gerais.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, desde então a Filarmônica de Minas Gerais se apresenta regularmente em Belo Horizonte. Em sua sede, a Sala Minas Gerais, realiza 57 concertos de assinatura e 12 projetos especiais. Apresentações em locais abertos acontecem nas turnês estaduais e nas praças da região metropolitana da capital. Em viagens para fora do estado, a Filarmônica leva o nome de Minas ao circuito da música sinfônica. Através do seu site, oferece ao público diversos conteúdos gratuitos sobre o universo orquestral.

O impacto desse projeto artístico, não só no meio cultural, mas também no comércio e na prestação de serviços, gera em torno de 5 mil oportunidades de trabalho direto e indireto a cada ano. Sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra conta, atualmente, com 90 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas do Sul e do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com diversos prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, ao encerrar seus 10 primeiros anos de história, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais recebeu a principal condecoração pública nacional da área da cultura. Trata-se da Ordem do Mérito Cultural 2018, concedida pelo Ministério da Cultura, a partir de indicações de diversos setores, a realizadores de trabalhos culturais importantes nas áreas de inclusão social, artes, audiovisual e educação. A Orquestra foi agraciada, ainda, com a Ordem de Rio Branco, insígnia diplomática brasileira cujo objetivo é distinguir aqueles cujas ações contribuam para o engrandecimento do país.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar a nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com os títulos de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) e de Organização Social (OS).

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto
De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 20h.
Aos sábados, das 12h às 18h.
Em quintas e sextas de concerto, das 12h às 22h
Em sábados de concerto, das 12h às 21h.
Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Foto: Lívia Aguiar


trilha-cultural-bdmg

Minas Gerais é o estado brasileiro com o maior número de municípios. Entre todas as 853 cidades, quanta riqueza cultural e quantos artistas em busca de espaço para apresentar os seus trabalhos.

O Trilha Cultural BDMG é um programa viabilizado pelo Ministério da Cidadania e pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, que possibilita a circulação dos projetos de artistas que se dedicam às artes cênicas (circo, dança e teatro).

De 1º de outubro a 11 de novembro de 2019, grupos interessados em participar do programa poderão se inscrever gratuitamente para levar os seus espetáculos do interior para Belo Horizonte, do interior para outra cidade ou da capital mineira para o interior do estado.

Serão selecionados 10 grupos com propostas inéditas, ou não, nas áreas já mencionadas. Cada grupo receberá um incentivo cultural de R$17 mil para viabilizar o espetáculo e a sua circulação entre fevereiro e julho de 2020.

As propostas serão avaliadas por uma comissão julgadora independente que levantará os seguintes critérios: aspectos técnicos; currículo do proponente; número de apresentações previstas; número de cidades contempladas pela circulação; e contrapartida oferecida para a população e artistas locais, entre oficinas, debates, ensaios abertos e palestras. Vale lembrar que o quesito acessibilidade também será levado em consideração pelo júri.

O regulamento e a ficha de inscrição estão no site do BDMG Cultural: www.bdmgcultural.mg.gov.br.


MUSEU MARIANO PROCPIO - JUIZ DE FORA - Foto Carlos Mendona apenas Setur

Promover a qualificação dos museus, trocar experiências de sucesso e planejar ações conjuntas são alguns dos temas do 1° Encontro Regional de Museus dos Territórios Mata e Caparaó. O evento, que aconteceu nos dias 12 e 13/11, em Juiz de Fora, foi promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio do Sistema Estadual de Museus (SEMMG).

Durante os dois dias de encontro, profissionais, gestores, estudantes e demais interessados puderam participar de palestras de especialistas, rodas de conversa e visitas mediadas. No encerramento, foi oferecida uma programação cultural complementar, no Teatro Paschoal Carlos Magno, em Juiz de Fora.

Os Encontros Regionais fazem parte das ações de capacitação e fortalecimento regional e estadual do campo museológico, visando promover a qualificação dos museus, o intercâmbio, a mobilização e o auxílio constante na manutenção do cadastro estadual de museus.

Neste ano, o encontro foi pensado pela Secult em conjunto com os representantes do Comitê Gestor do SEMMG dos territórios Mata e Caparaó. Tal iniciativa objetiva contribuir para a autonomia dos membros em se articular com seus pares, propiciando a troca de experiências e construção de ações regionalizadas.

No primeiro dia, Rita de Andrade, documentalista do Museu Mariano Procópio, apresentou os processos documentais ao longo da trajetória da instituição. Foram oferecidas três visitas mediadas durante o período da tarde, contemplando os museus parceiros do evento. No segundo dia, no período da manhã, a museóloga Pollyanna Lacerda falou sobre as práticas para elaboração do Plano Museológico e, à tarde, o especialista em conservação fotográfica Millard Schisler fez palestra sobre o armazenamento e controle a longo prazo de dados digitais e analógicos fotográficos. Millar é consultor e leciona na Universidade Johns Hopkins (EUA), no mestrado de Museologia sobre preservação e digitalização de coleções fotográficas analógicas e digitais.

 

Foto: Carlos Mendonça


 Dom Serafim

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais lamenta profundamente o falecimento do Cardeal Dom Serafim Fernandes de Araújo, nesta terça-feira (8/10). Com uma vida de trabalhos a favor da inclusão social, da construção da cidadania e de uma vida digna, por meio da educação, foi o responsável pela criação da Fundação Dom Cabral e da Fundação José Fernandes de Araújo. Essa última com a missão de ajudar universitários em situação de carência financeira a se formarem.

Pessoa de grande coração e humor contagiante, deixa um legado de respeito e amor ao próximo em seus mais de cinquenta anos dedicados à Arquidiocese de Belo Horizonte. Uma perda imensa para Minas e para o Brasil. A secretaria manifesta sua solidariedade aos familiares e amigos do Cardeal.


 

Exposição

A Fundação Clóvis Salgado (FCS) realiza, na próxima quarta-feira (13/11), na Sala Juvenal Dias no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, às 19h, o lançamento dos catálogos das exposições selecionadas pelo Edital FCS de Ocupação de Artes Visuais e Edital FCS de Ocupação de Fotografia do ano de 2018. No mesmo evento, a Fundação anuncia a mudança de nome dos Editais para Prêmio Décio Noviello de Artes Visuais e Prêmio Décio Noviello de Fotografia, em homenagem ao artista visual belo-horizontino falecido em julho deste ano. A entrada é gratuita.

A programação conta, também, com uma conversa entre a artista contemplada pelo edital passado, Juliana Gontijo, o crítico de arte e pesquisador Daniel Toledo e a gerente de artes visuais da FCS, Uiara Azevedo. A mediação será feita pelo gerente de ensino do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), Lucas Amorim. Este evento tem correalização da Appa – Arte e Cultura.

O artista visual Decio Noviello, falecido em julho de 2019, dará o nome aos próximos editais, em 2020. Na foto, Noviello em sua última mostra em vida, a Cor Opção, que ocupou a galeria Genesco Murta durante a programação do ArteMinas em 2018. Foto: Paulo Lacerda

Os catálogos, que terão distribuição gratuita para o público presente na Sala Juvenal Dias, reúnem fotografias das obras, textos autorais e institucionais, biografia dos artistas e outros detalhes sobre as exposições SISMO, de Juliana Gontijo; Mon cher, je suis fatigué, et j’ai besoin de repos; je vais flâner au Brésil!, de Luis Arnaldo Portom; e Um jardim em floresta, de Claudia Tavares. As mostras foram abertas para visitação em abril de 2018, permanecendo nas galerias Arlinda Corrêa Lima, Genesco Murta e Mari’Stella Tristão, respectivamente, entre maio e julho do ano passado. Já a CâmeraSete – Casa de Fotografia de Minas Gerais recebeu exposições Práticas para destrinchar a cidade, de Letícia Lampert, e História para fantasmas, de Daniel Oliveira.

Lançamento de Catálogos do Edital de Ocupação 2018
Data: 13/11/2019
Horário: 19h
Local: Sala Juvenal Dias, no Palácio das Artes: Avenida Afonso Pena, 1537, Centro, BH
Entrada: Gratuita

Fotos: Paulo Lacerda


 

Nos dias 10 e 11 de outubro, às 20h30, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica recebe, pela primeira vez em Belo Horizonte, o finlandês Olli Mustonen. No concerto, Mustonen será compositor,regente e solista convidado. Ele vai reger a Sinfonia nº 5 em Mi bemol maior, op. 82, de Sibelius, e Tríptico, obra de sua autoria. Mustonen também vai interpretar o Concerto para piano nº 24 em dó menor, K. 491, de Mozart. Completa o programa dessas apresentações a Abertura “A consagração da casa”, op. 124, de Beethoven.

Antes das apresentações, entre 19h30 e 20h, o público poderá assistir aos Concertos Comentados. O convidado desta semana é o maestro Arnon Oliveira. As palestras são gravadas em áudio e ficam disponíveis no site da Orquestra.

Esses concertos são apresentados pelo Ministério da Cidadania, Governo de Minas Gerais e Itaú e contam com o Patrocínio da ArcelorMittal e o apoio cultural da Companhia Energética Chapecó e BMPI por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Repertório

Sobre “A consagração da Casa”

Ludwig Van Beethoven (Bonn, Alemanha, 1770 – Viena, Áustria, 1827) e Abertura “A consagração da casa”, op. 124 (1822)

A Abertura “A Consagração da Casa” integrava a música de cena que Beethoven compôs para a peça teatral homônima do escritor Carl Meisl, apresentada nas festividades de reinauguração do Teatro de Viena, em outubro de 1822. É a última das onze Aberturas de Beethoven. Para dar o tom alegre que a situação pedia, ele tomou como modelo a forma barroca das ouvertures de Haendel, compositor que muito admirava, para criar uma introdução lenta e majestosa, seguida de um Allegro. Independentemente de sua gênese, a abertura manteve-se no repertório e foi reapresentada em maio de 1824, no concerto de estreia da Nona Sinfonia.

Sobre o Concerto para piano nº 24 em dó menor, K. 491

Wolfgang Mozart (Salzburgo, Áustria, 1756 – Viena, Áustria, 1791) e Concerto para piano nº 24 em dó menor, K. 491 (1786)

Entre 1781 e 1791, Mozart viveu em Viena e iniciou uma carreira de músico freelancer. Foi um período fértil como compositor, quando ele criou suas obras mais admiráveis. A rica vida musical e intelectual da cidade, as possibilidades de apresentações públicas e as inúmeras encomendas foram o estímulo necessário para que, no universo de 28 concertos para piano (27 concertos, mais o Concerto Rondó, K. 382), dezoito fossem compostos em Viena. Os concertos para piano eram um importante meio de divulgação de suas habilidades como instrumentista e compositor. Mozart frequentemente os compunha para alguma apresentação pública. Por isso, a composição de seus concertos para piano da fase de Viena está intimamente ligada à ascensão e queda de sua popularidade na cidade: de 1781 a 1786, época de maior sucesso, Mozart compôs dezesseis concertos (os dois remanescentes foram compostos em 1788 e em 1791). O Concerto para piano nº 24 em dó menor, K.491, faz parte dessa última fase de sua vida. Segundo seu catálogo temático, a data final da composição foi 24 de março de 1786. Acredita-se que ele o tenha estreado em seu último concerto por assinatura no Burgtheater, em Viena, no dia 07 de abril de 1786.

Sobre Tríptico

Olli Mustonen (Vanda, Finlândia, 1967) e Tríptico (2016)

“Uma peça selvagem e intensa com três partes”. Olli Mustonen parece gostar do número três. Quase sempre que deixa sua casa na cidade de Hausjärvi, Filândia, para se apresentar, o músico exerce três funções em um mesmo concerto: pianista solo, regente convidado e compositor. Nessa última, a estrela é Tríptico, peça que conheceu o mundo em janeiro de 2016, em Helsinki. A palavra tríptico dá nome a quadros ou papéis divididos em três partes. De tal modo, a peça não poderia deixar de ter três movimentos! Segundo Mustonen, o início é misterioso, a segunda parte é selvagem. Por fim, a terceira é uma síntese das duas anteriores.

Sobre a Quinta Sinfonia de Sibelius

Jean Sibelius (Hämeenlinna, Finlândia, 1865 – Järvenpää, Finlândia, 1957) e a Sinfonia nº 5 em Mi bemol maior, op. 82 (1915 | Revisada em 1916 e em 1919)

Vivendo o conturbado período histórico marcado pela resistência à ocupação russa e pela independência de 1917, Jean Sibelius rapidamente foi reconhecido como o mais importante e influente músico do nacionalismo finlandês. A vasta produção de Sibelius inclui vários poemas sinfônicos, peças de música para cena, o célebre Concerto para violino, música coral, peças menores para instrumentos solistas, e sete sinfonias, cuja Quinta abre nossas celebrações dos 150 anos do compositor. Antes da versão definitiva, a nº 5 passou por duas grandes modificações. A original foi estreada em Helsinque em 8 de dezembro de 1915. Mas a partitura que prevaleceu como definitiva foi a da terceira revisão, publicada em 1919, tornando-se uma das mais apreciadas obras do finlandês.

Olli Mustonen, regente convidado e piano

Seguindo os passos de mestres como Rachmaninov, Busoni e Enescu, o finlandês Olli Mustonen ocupa um espaço único no mundo sinfônico ao combinar diferentes papeis em seu trabalho: é, em igual e fascinante medida, regente, compositor e pianista. Durante seus 35 anos de carreira, já se apresentou com a algumas das mais importantes orquestras do mundo, como todas as de Londres, as filarmônicas de Berlim, Nova York e Los Angeles e a Sinfônica de Chicago. Como compositor, tem convicção de que cada apresentação deva ter o frescor da estreia, de modo que público e orquestra reconheçam o compositor como um organismo vivo. Em respeito ao ditado de Mahler, de que a tradição pode ser preguiçosa, Olli Mustonen em igual medida desconfia de apresentações que apenas buscam ser diferentes. Essa ideia permite que o maestro circule confortavelmente entre o repertório clássico e os novos autores. Recentemente, regeu a estreia de novos e importantes trabalhos à frente das filarmônicas de Tampere e de Helsinque a da Sinfônica de Melbourne. Ao mesmo tempo, como forte expoente da música de Prokofiev, Mustonen já tocou e gravou todos os concertos para piano do compositor russo ao lado da Orquestra Sinfônica da Rádio Finlandesa. Nascido em Helsinque, Olli Mustonen começou a estudar piano, cravo e composição com apenas cinco anos.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, desde então a Filarmônica de Minas Gerais se apresenta regularmente em Belo Horizonte. Em sua sede, a Sala Minas Gerais, realiza 57 concertos de assinatura e 12 projetos especiais. Apresentações em locais abertos acontecem nas turnês estaduais e nas praças da região metropolitana da capital. Em viagens para fora do estado, a Filarmônica leva o nome de Minas ao circuito da música sinfônica. Através do seu site, oferece ao público diversos conteúdos gratuitos sobre o universo orquestral. O impacto desse projeto artístico, não só no meio cultural, mas também no comércio e na prestação de serviços, gera em torno de 5 mil oportunidades de trabalho direto e indireto a cada ano. Sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra conta, atualmente, com 90 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas do Sul e do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com diversos prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, ao encerrar seus 10 primeiros anos de história, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais recebeu a principal condecoração pública nacional da área da cultura. Trata-se da Ordem do Mérito Cultural 2018, concedida pelo Ministério da Cultura, a partir de indicações de diversos setores, a realizadores de trabalhos culturais importantes nas áreas de inclusão social, artes, audiovisual e educação. A Orquestra foi agraciada, ainda, com a Ordem de Rio Branco, insígnia diplomática brasileira cujo objetivo é distinguir aqueles cujas ações contribuam para o engrandecimento do país.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar a nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com os títulos de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) e de Organização Social (OS), um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados.

Os números da Filarmônica de Minas Gerais (dados até 30/06/2019)

1,12 milhão de espectadores

857 concertos realizados

1.092 obras interpretadas 

105 concertos em turnês estaduais

39 concertos em turnês nacionais

5 concertos em turnê internacional

90 músicos

606 notas de programa publicadas no site

219 webfilmes publicados (20 com audiodescrição)

1 coleção com 3 livros e 1 DVD sobre o universo orquestral

4 exposições itinerantes e multimeios sobre música clássica

4 CDs pelo selo internacional Naxos (Villa-Lobos e Nepomuceno)

1 CD pelo selo nacional Sesc (Guarnieri e Nepomuceno)

Para ingressos e mais informações: www.filarmonica.art.br 

 


 

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) participa, nos dias 7 a 9 de novembro, da 31ª Edição da Feira Internacional de Turismo (Festuris) em Gramado (RS), conjuntamente com Belotur, Mercado Central, as agências de receptivo Araucária Ecoturismo, Trilhas de Minas e Ouro Preto Travel e instâncias de governança regionais mineiras.

Considerada pelo setor como uma das mais efetivas plataformas de negócios da América do Sul, atualmente a Festuris é a segunda maior feira em tamanho e reúne as principais tendências do turismo: Termalismo e Bem-Estar; Cultura e Costumes; Business; Luxury; Tech e Corporativo; Sustentabilidade e Acessibilidade; LGBT; Entretenimento; Wedding e Gastronomia.

Na área “Destinos do Brasil”, espaço cooperado com o Ministério do Turismo, Secult e parceiros divulgam, para operadoras e agências de turismo nacionais e internacionais, a diversidade de roteiros e produtos turísticos do Estado, fortalecendo a promoção e comercialização de Minas Gerais enquanto destino turístico.

Minas Gerais aproveita a oportunidade também para disseminar sua incomparável gastronomia e promover o reconhecimento internacional de Belo Horizonte como Cidade Criativa da Gastronomia pela Unesco. Quem visitar o espaço poderá ainda degustar produtos típicos como cachaças, azeites, doces e queijos artesanais.


 

foto gde sempit

As inscrições para a terceira edição do Seminário Mineiro de Pesquisa e Inovação em Turismo já estão abertas. Promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio do Observatório do Turismo de Minas Gerais, o evento acontece em Belo Horizonte, de 30/10 a 1/11, na sede do Sebrae-MG.

Neste ano, as temáticas centrais serão as tendências para o turismo, as perspectivas para o desenvolvimento do turismo gastronômico e os desafios do planejamento turístico em tempos de inovação. A programação conta com apresentação de artigos acadêmicos e palestras com nomes de referência no cenário nacional. O público poderá participar também de um tour gastronômico pelo Mercado Central e de workshops, como o que abordará o mercado de cervejas artesanais e a oficina de degustação e harmonização de queijos.

O seminário vem se consolidando como espaço de produção de conhecimento, fomento à inovação e articulação entre os profissionais do turismo e a comunidade acadêmica.

Confira a programação completa e faça a sua inscrição: http://abre.ai/sempit


 

Na próxima terça-feira, 12 de novembro, a subsecretária de Estado de Cultura, Rute Assis, a presidente da Fundação Clóvis Salgado, Eliane Parreiras, e um grupo de servidores da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) chegam a Ipatinga para uma série de atividades gratuitas e abertas ao público interessado na área cultural. Um dos destaques será o “Fala Cultura”, programa de diálogo da secretaria voltado para agentes, produtores e artistas. O evento é uma oportunidade de esclarecer sobre as possibilidade de fomento e incentivo no setor e ocorre no teatro do Centro Cultural Usiminas no Shopping Vale do Aço, das 17h às 19h30.

A programação conta ainda com visitas a grupos artísticos e espaços culturais da cidade e um encontro com empresários locais para esclarecer dúvidas sobre a utilização dos incentivos ficais na Lei Estadual de Cultura.

Na quarta-feira, dia 13, ocorre a 29ª Reunião do Conselho Estadual de Política Cultural (CONSEC), composto por 17 representantes do Poder Público e 17 representantes da sociedade civil organizada, sendo presidido pelo secretário de Estado de Cultura, Marcelo Matte, que será representado pela subsecretária de Cultura, Rute Assis. A missão do Conselho é acompanhar a elaboração e a implantação das políticas públicas do Estado para a Cultura. Mantendo-se como arena de discussão com os atores da sociedade civil e instituições artísticas e culturais, o CONSEC contribui para integração entre os órgãos públicos e as entidades da iniciativa privada do setor cultural, garantido participação e transparência. A reunião será no Auditório do Hospital Municipal de Ipatinga, das 9h às 16h.

A subsecretária de Estado de Cultura, Rute Assis, celebra a chegada à Ipatinga, uma das principais economias de Minas, com o maior PIB per/capita da região e um dos maiores do Estado, “Ipatinga é vocacionada para o desenvolvimento econômico e para a Cultura, reúne diversas indústrias que investem muito e historicamente em projetos culturais. A cena artística é referência no Estado”, destaca.

A subsecretária reforça ainda a importância de descentralizar as ações da Secult. “Temos procurado trabalhar de forma descentralizada, desconcentrar recursos e ampliar as iniciativas para as diversas regiões do Estado. Temos uma série de editais, alguns com foco no interior e nas culturas populares, para serem lançados”, explicou. Segue abaixo parte da programação dos representantes da Secult MG em Ipatinga.

Programação:

12 de Novembro de 2019 (Terça-Feira)
Visita – Conselheiros
Horário: 13h às 16h.
Local:
1- Academia Olguin
2- Centro Cultural USIMINAS
3- Espaço Hibridus Ponto de Cultura
4- Estação Memória Zeza Souto
5- Complexo Turístico Estação Pouso de Água Limpa com apresentação das Escolas Municipais de música e artes cênicas / Parque Ipanema

Fala Cultura
Data: 12 de Novembro de 2019 (Terça-Feira)
Horário: 17h às 19h30min.
Local: Teatro do Centro Cultural Usiminas - Shopping Vale do Aço - Av. Pedro Linhares, 3.900 A, Ipatinga/MG

13 de Novembro de 2019 (Quarta-Feira)
29ª Reunião Ordinária do CONSEC
Horário: 09h às 16h.
Local: Auditório do Hospital Municipal de Ipatinga: Av. Felipe dos Santos, 123 - Cidade Nobre/Ipatinga-MG


A Troca Guarda

No próximo domingo (6/10) o Governo do Estado retoma a tradicional Troca da Guarda do Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte. A solenidade de substituição dos policiais militares responsáveis pela segurança do palácio será acompanhada pelo governador Romeu Zema, pelo secretário de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, além de outras autoridades.

Organizada pela Polícia Militar de Minas Gerais, a Troca da Guarda voltará a ser realizada no primeiro domingo de cada mês, sempre às 9h. A cerimônia é composta por um conjunto de ritos militares que se destacam pela beleza e precisão de movimentos de ordem unida, semelhante às já tradicionais ocorridas em outras cidades do mundo, como Santiago (Chile) e Londres (Inglaterra).

O público poderá assistir a solenidade gratuitamente, da entrada do Palácio. Participarão da Troca os militares da Escola de Formação de Oficiais (EFO), do Batalhão de Polícia de Guardas (BPG), do Regimento de Cavalaria e da Banda de Música da PMMG. Ao término do evento, o Palácio da Liberdade estará aberto à visitação pública, mediante retirada de ingressos gratuitos no site www.sympla.com.br/appa .

Palácio aberto

A Troca da Guarda integra as ações do governo de valorização da cultura e de fomento ao turismo no estado e marca também um novo contexto de atividades culturais no Palácio da Liberdade.

Ícone arquitetônico e uma das edificações mais representativas do estado, o prédio reserva em seu interior obras de arte e mobiliário de época. Após longo período de atividades somente internas, em dezembro ele reabriu suas portas e, recentemente, dobrou os horários de visitação pública, além de ampliar atendimentos a grupos de estudantes.

O espaço está de portas abertas aos sábados e domingos, das 10h às 16h, para receber o público em geral, mediante a retirada de ingressos gratuitos no www.sympla.com.br/appa. Às quartas e quintas-feiras, o Palácio da Liberdade recebe a visitação escolar, com agendamento feito em www.appa.art.br/palaciodaliberdade.

Somente neste ano, o espaço já recebeu quase 20 mil visitantes. Nesse total estão incluídas pessoas recebidas por meio do programa de visitação pública, realizado aos sábados e domingos, e alunos e educadores do programa de visitas escolares, realizado às quartas e quintas-feiras.


 

Secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Marcelo Matte, falou sobre a relevância de Minas Gerais no cenário cultural do Brasil e da importância do respeito à diversidade existente no Estado. Foto: Franciele Xavier

Belo Horizonte recebeu, nesta quinta-feira (7/11), no auditório do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), o Pre BRICS Summit: A Inovação e Sustentabilidade como Aliança para o Desenvolvimento, evento que antecede o encontro de líderes do Brasil, Rússia, Índia e China previsto para acontecer em Brasília (DF) nos dias 13 e 14 de novembro.

A programação teve abertura oficial com o espetáculo Mineral, na quarta-feira (6/11), no Grande Teatro do Palácio das Artes. Com a direção artística e musical de Máximo Soalheiro e Pedro Durães, respectivamente, o concerto apresentou uma instalação com dezenas de peças em cerâmica, que deram corpo a um grande instrumento musical, resgatando a relação entre cerâmica e música.

Para realizar Mineral, Máximo Soalheiro, um dos mais importantes ceramistas do país, dedicou-se à pesquisa de materiais, processos de queima e vitrificação, chegando ao material definido para a instalação, o agalmatolito (especificamente a pirofilita), que tem ocorrência única em Minas Gerais e na China. O concerto reuniu os músicos Bruno Vellozo, Davi Fonseca, João Paulo Drummond, Kristoff Silva, Leandro César, Pedro Durães, Juliana Perdigão e Yuri Vellasco e teve, em seu repertório, grandes nomes como Hermeto Pascoal, Santiago Vazquez, João Donato, Ari Barroso, Björk, entre outros.

Já na quinta-feira (7/11), entre os encontros promovidos para discutir economia, desenvolvimento, inovação e sustentabilidade no Pre BRICS Summit, estava o painel “Desafios da Cooperação e da Internacionalização da Cultura”, que contou com a participação do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte. Na abertura do debate, Matte mencionou o esforço da pasta para alavancar a economia criativa em Minas Gerais, a importância da cultura como difusora de valores e apoio à diplomacia e à construção de pontes afetivas entre os diversos países.

“Como construir essas pontes? Não vejo outra forma se não por meio do respeito à diversidade cultural dos países. É na indústria criativa que esse respeito à diferença se faz mais necessário. Nenhum outro Estado tem uma multiplicidade tão relevante quanto Minas Gerais. Seja ela racial, social, cultural, étnica ou religiosa. Temos toda a diversidade brasileira no centro geográfico do país e somos o grande hub cultural do Brasil. Podemos, portanto, ter todas as possibilidades de ser a ponte afetiva do Brasil com outros países do BRICS”, comentou Matte durante debate do painel.

Painel sobre

Além dele, fizeram parte do debate a presidente do BDMG Cultural, Gabriela Moullin, como mediadora, o presidente do Instituto CPFL, Mario Mazilli, e a relações internacionais do SESC-SP, Heloísa Pisani.

Para Gabriela Moullin, o intercâmbio cultural entre países é o impulso para a inovação da cultura como forma de fomentar a economia. “Em um mundo cada vez mais interconectado, a cultura é o meio ideal para a diplomacia, pois tem capacidade de atingir um número substancial de pessoas. Ela desempenha o papel essencial no processo de enriquecer a reputação do país ao impulsionar as percepção do público em direção a um entendimento mais amplo e durável do país e de seus valores. Estudiosos concordam que a diplomacia cultural contribui para manter ou melhorar a imagem de um país no exterior e ajuda a criar uma base de confiança com outros polos, fundamental para promoção de interesses econômicos”, defendeu a presidente do BDMG Cultural.

Os representantes do Instituto CPFL e do SESC-SP, Mario Mazilli e Heloísa Pisani, respectivamente, explicaram como as instituições onde atuam promovem a internacionalização da cultura e opinaram a respeito de como os intercâmbios culturais são fundamentais para as relações diplomáticas entre países.

Fotos: Franciele Xavier (Secult)


 

O Festival Internacional de Corais, Bandas e Congados (FIC) 2019, que acontece em diversas cidades mineiras desde setembro, terá apresentações especiais neste final de semana no Museu Mineiro, em Belo Horizonte. No sábado (5/10), a partir das 10h, entram em cena o músico senegalês Mamour Ba e os corais Ensaio Aberto e Negas Vozes do Rosário.

Mamour Ba é compositor, arranjador e multiinstrumentista que, com uma enorme bagagem musical antropológica da diáspora africana, vem investigando, ao longo dos anos, os ritmos tradicionais da África. O músico também promove uma oficina de canto com músicas africanas e de composição própria, como Identidade, Eternamente África e Sikonomá. Além de Mamour Ba, se apresentarão os corais Ensaio Aberto, de Belo Horizonte (MG) e Negas Vozes do Rosário, de Sete Lagoas (MG).

O Coral Ensaio Aberto surgiu há cinco anos, durante a realização dos eventos promovidos pelo Maestro Lindomar Gomes. Os participantes de diversas faixas etárias são integrantes de diversos corais da região metropolitana de Belo Horizonte, praticando o canto coral de forma festiva e sublime. O Coral Negas Vozes do Rosário é composto por vozes femininas do Congado de Sete Lagoas. As mulheres entoam suas cantigas e passeiam pelo cancioneiro regional, traçando arranjos vocais. O coral foi formado há seis meses com trabalho autoral de suas participantes e do diretor musical do grupo, Mestre Marco Antônio Tuchê.

O objetivo do FIC é proporcionar o intercâmbio cultural, a difusão, a integração, o incentivo, o desenvolvimento e o fortalecimento de laços entre corais, bandas e congados regionais, nacionais e internacionais e o público. O evento é gratuito e a programação completa do FIC 2019 está disponível no site http://www.festivaldecorais.com.br/index.php/agenda/


 

cinema.

Cerca de 5 milhões de jovens pensando e escrevendo sobre a difusão e o acesso ao cinema. Foi com grata surpresa que a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) recebeu o tema da redação do Enem deste ano: “Democratização do acesso ao cinema no Brasil”. Uma arte que, além de divertir, ajuda a desenvolver o pensamento crítico e é também uma das principais ferramentas econômicas da contemporaneidade. Sim, o cinema é cultura e um setor fundamental para a economia, que gera renda, emprego, recolhe impostos e movimenta toda uma cadeia produtiva. Por isso, é tão importante refletir sobre o assunto, falar sobre sua democratização e contribuir para o debate qualificado.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Marcelo Matte, ressalta a importância do cinema como um ativo cultural e econômico. Segundo Matte, “o cinema e a arte em geral não só permitem o reconhecimento do nosso lugar no mundo como sujeitos ativos da história, mas também têm papel relevante no desenvolvimento social e na retomada do crescimento econômico de Minas Gerais”.

A partir desse entendimento, a Secult enfrenta o desafio de criar e manter políticas públicas para o audiovisual, seja no fomento da produção do setor via lei de incentivo e editais ou no apoio à área de uma forma mais ampla, sempre com foco na democratização e descentralização do acesso.

O Sistema de Financiamento à Cultura de Minas Gerais tem se mostrado indispensável para o desenvolvimento de projetos culturais e para a economia criativa como um todo. O Sistema, que engloba a Lei Estadual de Incentivo à Cultura e o Fundo Estadual de Cultura, é um instrumento fundamental de apoio e fomento à produção audiovisual, capaz de gerar empregos e auxiliar o desenvolvimento econômico.

O Programa Exibe Minas é um dos exemplos de como as políticas públicas para o setor são essenciais para o incremento da cadeia produtiva. O edital, que reconhece e apoia a difusão da produção do audiovisual, amplia o contato do público com obras elaboradas por realizadores do estado. Dentre seus objetivos, estão o estímulo, o fortalecimento e a profissionalização da categoria por meio da realização de mostras, festivais ou cineclubes. Em 2019, o Exibe Minas pretende destinar R$ 1 milhão, via Fundo Estadual de Cultura, ao segmento.

A democratização do acesso ao cinema em Minas Gerais também é um foco importante da Secult e é promovida diretamente, por instituições culturais do estado, e indiretamente via incentivo fiscal aos projetos. A Fundação Clóvis Salgado, com seu histórico Cine Humberto Mauro, funciona todos os dias da semana com pelo menos três sessões diárias gratuitas. Os números de ocupação do espaço são surpreendentes e refletem a importância da atuação do estado no setor. Até o início de novembro de 2019, o Cine Humberto Mauro registrou um público de quase 58 mil pessoas – um aumento considerável comparado a 2018 que, no mesmo período, havia registrado 49 mil pessoas.

Paralelamente, mostras de cinema são viabilizadas por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, levando para diversos municípios do estado as produções audiovisuais mineiras e brasileiras. Com essas ações, governo, artistas e produtores conseguem ampliar o acesso ao cinema, formar novos públicos e fomentar a economia do estado.

Foto: Paulo Lacerda


 

Foto- LC MANHA

No mês em comemoração ao Dia das Crianças, os equipamentos que integram o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, oferecem uma programação divertida para o público infantil. Entre oficinas, festivais, teatro, shows e muitas brincadeiras, pais e crianças podem aproveitar atividades gratuitas e interativas em outubro.

O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal oferece entre oficinas e atividades, o bate-papo “Vivência em Roda – A infância na música brasileira”, que revela como a infância é retratada na música brasileira, onde o movimento, os versinhos e o ritmo das brincadeiras podem ser identificados na obra de diversos compositores. Quem conduz esse momento com o público é a atriz e contadora de histórias, Daniela Libânio. O museu realiza também mais uma edição da programação especial “Se essa rua fosse nossa”. O projeto tem o objetivo de conectar pessoas às cidades, às ruas, aos espaços públicos e às diferentes culturas. A proposta é que todos possam se encontrar, se divertir e construir relações de solidariedade e respeito. Acesse a programação completa AQUI. 

Integrando o projeto “Eu, Criança, no Museu!”, o espetáculo “A Roda Viva” com os palhaços Popó e Cloro é um dos eventos que o Memorial Minas Gerais Vale oferece às crianças este mês. A Trupe Circo fará uma apresentação circense utilizando recursos do teatro de rua, malabarismos, equilibrismo, mágicas e muita palhaçada para entreter o público. Informações no site do MEMORIAL. . 

Com visitas mediadas e um festival temático, o Centro Cultural Banco do Brasil oferece ao público uma programação diversa. O museu sedia a primeira edição do Festival Canção Criança, com oficinas, instalações e apresentações musicais desenvolvidas para crianças que se encontram na primeira infância. O festival terá show inédito da violonista, cantora, percussionista e compositora brasileira, Badi Assad. O programa CCBB Educativo – Arte e Educação - propõe atividades que desenvolvem e estimulam experiências, criações, investigações e reflexões através de processos pedagógicos, artísticos, curatoriais e práticas culturais durante todo o mês de outubro. Saiba mais sobre a programação so site do CCBB

O Centro Cultural Minas Tênis Clube embarca nas brincadeiras e apresentações teatrais para o público infantil. Com um roteiro assinado por Ana Luisa Alves e Cláudio Fraga, a peça musical “O tubarão-martelo e os habitantes do fundo do mar” conta a história de um navegador que parte para o oceano com o objetivo de achar um grande tesouro e, conforme vai se encontrando com personagens marinhos, ele se encanta com a riqueza e a beleza dos animais do fundo do mar. Ele percebe, então, que havia encontrado o maior de todos os tesouros, que não é ouro, nem prata e, sim, a beleza da vida. A criançada pode conferir também o espetáculo “A pequena sereia”, história de uma princesa do mar que é fascinada por seres humanos e, por um acaso, se apaixona pelo príncipe Éric, mas para realizar seu desejo de estar junto dele, faz um acordo com Úrsula, a bruxa das águas. A classificação dos eventos é livre. Confira a programação completa AQUI. 

Com o lançamento do livro “Bichos do Cerrado”, de Nilcemar Bejar, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais apresenta, no setor infantil, o fruto da paixão do autor pelas artes e natureza. A obra tem como objetivo levar até as crianças um universo pouco explorado pela literatura e desconhecido de muitas pessoas, que é o cerrado brasileiro. A Biblioteca apresenta a nova edição do “Meu Festivalzinho”, que este ano traz o tema "Nossos futuros", que utiliza a literatura juvenil como forma de questionar o mundo de amanhã, o futuro do planeta, a evolução do homem e seu lugar na terra. Para isso, três personalidades francesas da literatura infantil fazem parte do evento, entre elas a ilustradora Aurélia Fronty, a autora Pauline Alphen e Julien Devriendt, especialista em biblioteca digital.

Com ações interativas, o Espaço do Conhecimento UFMG apresenta a oficina “Animação com Massinha”, onde os participantes irão criar cenários e dar vida aos personagens de desenhos animados. A atividade é indicada para maiores de 6 anos de idade e também é aberta para adultos. Outra oficina oferecida pelo espaço é a de Histórias das Aldeiras, que contam as narrativas que embasam a vida de algumas comunidades, como a dos Guarani-Mbyá e os habitantes da região central do Brasil, Apinajé. Para mais informações, acesse: AQUI

Toda a programação cultural do mês das crianças está no siite www.circuitoliberdade.mg.gov.br


 

foto pop gde

O cantor e compositor baiano Carlinhos Brown é o convidado da Fundação Clóvis Salgado para a próxima edição da série Sinfônica Pop. Pela primeira vez em parceria exclusiva com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG), Brown se apresenta em duas oportunidades, oferecendo ao público o melhor de um repertório que celebra os maiores sucessos do artista. As apresentações, que têm regência do maestro convidado Rodrigo Toffolo – Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Ouro Preto – aliam o talento do cantor à versatilidade da Orquestra.

Para Toffolo, que também faz sua estreia ao lado da OSMG, o programa Sinfônica Pop se faz essencial na desmistificação da música sinfônica como algo inacessível, e tem mostrado resultado muito positivo. “Essa iniciativa é da maior importância. As instituições devem permanecer atentas aos novos públicos, que acabam voltando aos espaços que conheceram pela ótica do pop para descobrirem novas musicalidades”, aponta o maestro. As canções foram adaptadas para a orquestra pelas mãos de vários arranjadores renomados: os músicos Fred Natalino, Jaques Morelenbaum, Marcelo Ramos, Mario Adnet e Lucas Araújo.

O repertório traz composições marcantes da carreira de Carlinhos no grupo Tribalistas, como Amor I Love You, Vilarejo e Velha Infância. Além dos clássicos que ganharam o Brasil nas vozes de Marisa Monte e Arnaldo Antunes, o show também reserva algumas surpresas. “Nos baseamos em um trabalho de Carlinhos como compositor que curiosamente poucas pessoas conhecem. Teremos músicas famosas pela voz de Paralamas do Sucesso e Cássia Eller, por exemplo, que foram compostas por ele. Muita gente irá se surpreender, assim como eu me surpreendi, que músicas tão famosas são da escrita de Carlinhos”, conta Toffolo. “Estamos trabalhando com todo carinho e atenção ao Carlinhos, que transmite a todos da equipe a importância de sua musicalidade para o país”.

Carlinhos Brown expressa a emoção de cantar no Grande Teatro, ao lado de um grupo tão grandioso. “Essa é a minha primeira oportunidade como compositor e intérprete ao lado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, a qual teço os maiores elogios pela competência. A minha expectativa é a melhor possível, porque sou da Bahia, onde também nasceram orquestras sinfônicas para todo Brasil”, afirma. O cantor diz estar seguro para se apresentar ao lado da orquestra mineira pelo fato de Minas ser um dos maiores berços da cultura barroca ou do neobarroco musical. “Esse barroquismo traz um compromisso com a cultura mineira, e tudo que Minas expõe está baseado em uma qualidade harmônica e melódica inexplicável. Eu acredito muito na OSMG como acredito em Toninho Horta, Milton Nascimento, todo o Clube da Esquina, Samuel Rosa, Rogério Flausino e tantos outros grandes artistas que Minas abriga”, destaca.

Criador da orquestra de percussão Timbalada, o cantor destaca a importância de trabalhar em coletivo e encontrar um ponto harmônico nas canções. “Para mim, clássico é tudo que perdura no inconsciente coletivo, e a orquestra sinfônica é tão tradicional quanto moderna. Para ouvidos atentos, esse show ganhará uma força enorme. O que é escrito para orquestra se eterniza, e por isso tenho a agradecer a OSMG pela oportunidade”.

Brown destaca, ainda, a importância de um show dedicado à música popular brasileira. “A Fundação Clóvis Salgado faz um processo de educação musical, no qual a orquestra valoriza e traz nuances melódicas que muitas vezes a música pop termina a sucumbir. Não vamos precisar de sebo de carneiro! Todos deslizarão com facilidade e suavidade fazendo uma bela cama serena e coletiva para os ouvidos presentes. Será uma viagem ao longe com a alma sana e em paz”. Para o artista, não existe nada mais confortável do que se apresentar com uma orquestra. “São vários músicos em torno das canções para que elas aconteçam da melhor forma possível. Quem está com uma orquestra pode relaxar. É um encontro delicioso, e acredito que veremos no entorno desse som os minerais mais puros virem à terra, para nos levarem em uma viagem muito prazerosa”, comemora.

Sobre o Sinfônica Pop – A série Sinfônica Pop é uma iniciativa da Fundação Clóvis Salgado em que a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais convida artistas para apresentar o rico repertório de nossa música popular. Nessa parceria artística, a OSMG mostra toda a sua versatilidade, proporcionando ao público uma forma singular de fruição da MPB. Grandes nomes da música brasileira já se apresentaram ao lado da OSMG como Chico César, Cobra Coral, Elba Ramalho, Filipe Catto, Gal Costa, Luiz Melodia, Mônica Salmaso, Zé Miguel Wisnik, Leila Pinheiro, Lenine e Zizi Possi, entre outros.

SINFÔNICA POP COM CARLINHOS BROWN
Período: 9 de novembro (sábado), às 20h30; e 10 de novembro (domingo), às 19h
Local: Grande Teatro do Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1537 – Centro
Ingressos: R$ 35,00 (inteira) e R$ 17,50 (meia-entrada)

 


 

A Galeria de Arte Nello Nuno da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) promove, nesta sexta-feira (4/10), às 17h, a abertura da exposição "Quão irreal", da artista Ropre. A mostra, que fica em cartaz até 3/11, apresenta uma série de imagens figurativas, pintadas com tinta acrílica sobre algodão cru, que representa narrativas contemporâneas, como o universo das informações virtuais.

Ropre explica a relação das obras com assuntos atuais. "O trabalho tem o objetivo de despertar reflexões sobre o contemporâneo e a atual luta de poderes e saberes, onde o povo está no meio sendo, ideologicamente, arremessado de um lado para o outro sem estrutura para discernir sobre seus próprios valores e territórios", destaca a artista.

A exposição tem entrada gratuita e pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h; e sábado e domingo, das 13h às 18h. A Galeira Nello Nuno fica na Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário, em Ouro Preto (MG).


 

Além de casamentos, velórios, batizados, entre outras inúmeras passagens que marcaram a vida do povo de Diamantina, Chichico se dedicou a fotografar a vida musical da cidade. Foto: Francisco Alkmin

Toda a beleza e força do retrato social brasileiro foram registradas pelo fotógrafo mineiro Francisco Augusto de Alkmim, cujas obras ocupam a Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, no Palácio das Artes, a partir do próximo sábado (9/11). A aclamada exposição Chichico Alkmim, Fotógrafo, uma parceria com o Instituto Moreira Salles (IMS), possui curadoria do poeta e consultor de Literatura do IMS Eucanaã Ferraz, e abrange todos os anos de produção do artista em Diamantina (MG). Em meio ao conjunto de 251 fotografias feitas durante a primeira metade do século passado, a exposição perpassa a construção social, racial e histórica do povo mineiro.

Há quatro anos, o acervo de Chichico – composto por mais de cinco mil negativos em vidro e fotografias originais de época – chegou ao Instituto Moreira Salles e foi exposto na capital carioca, em 2017, na mostra homônima que agora chega a Minas Gerais. A exposição, que também já passou pelo IMS São Paulo (São Paulo) e IMS Poços (Poços de Caldas/MG), busca inserir o artista no âmbito dos grandes fotógrafos brasileiros.

De acordo com Eliane Parreiras, presidente da Fundação Clóvis Salgado (FCS), é grande o orgulho em receber um acervo dessa magnitude. “Temos imensa honra em receber o acervo desse importante artista mineiro e disponibilizá-lo para o público que, certamente, irá se identificar com a história do Chichico e, principalmente, com a forma como Minas Gerais é retratada em suas imagens”, comemora. Eliane Parreiras destaca também que a exposição Chichico Alkmim, Fotógrafo é um marco histórico da retomada da parceria entre a Fundação Clóvis Salgado e o Instituto Moreira Sales, que se desdobrará em várias ações a partir de 2020.

Foto: Francisco Alkmin

A abertura da exposição, no dia 8/11, contará com atrações como a apresentação do Grupo de Choro Olho de Sogra, formado por professores e alunos do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart); exibição do filme Terra deu, terra come, e participação dos fotógrafos lambe-lambes Roberto e Ronaldo Silva, que são irmãos e atuam há mais de 20 anos no Parque Municipal de Belo Horizonte. Os fotógrafos farão o registro do evento e entregarão as fotos instantaneamente.

O filme Terra Deu, Terra Come (2010), do mineiro Rodrigo Siqueira, será exibido às 17h, no Cine Humberto Mauro. O documentário narra a trajetória de Pedro de Alexina, um dos poucos moradores da região do quilombo Quartel do Indaiá, em Diamantina, região onde Chichico Alkmim passou sua infância e juventude. O longa, segundo Eucanaã, possui forte relação com a exposição e a preservação da memória de Diamantina e seus arredores.

Fotografia e tradição
Além de casamentos, velórios, batizados, entre outras inúmeras passagens que marcaram a vida do povo de Diamantina, Chichico se dedicou a fotografar a vida musical da cidade. Na mostra, serão expostos também cinco discos 78 RPM, com as obras de compositores da época do Império, como Ernesto Nazareth, até canções do maranhense Catullo da Paixão Cearense. Os visitantes poderão ouvir as canções e observar os registros de seresteiros, grupos de jazz, estudantes de música e bandas escolares/militares fotografados pelo artista.

Exposição Chichico Alkmin, Fotógrafo
Entrada gratuita
Período expositivo: 9/11 a 23/2/20
Local: Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard – Palácio das Artes
Av. Afonso Pena, 1.537 – Centro
Horário: terça a sábado, das 9h30 às 21h; domingos, das 17h às 21h
Informações: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br

Fotos: Francisco Alkmin


 

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) celebra 48 anos de uma trajetória reconhecida e valorizada por sua atuação no campo das políticas públicas de patrimônio cultural. Ao longo de sua existência, o Instituto enfrentou desafios importantes na construção da política de preservação do patrimônio cultural mineiro, desenvolvendo suas ações sempre em parceria com os órgãos municipais e federais e atento à pluralidade cultural do estado de Minas Gerais.

Como parte das comemorações de seu aniversário, celebrado na última segunda, 30 de setembro, o Iepha-MG anuncia ações e projetos significativos para a gestão, difusão e promoção do patrimônio cultural mineiro.

Iniciadas em 2018, as obras de restauração do Prédio Verde, futura instalação da Casa do Patrimônio Cultural de Minas Gerais, recomeçaram nesta segunda-feira, 30 de setembro, dia do aniversário do Iepha. A restauração do edifício, a implantação da Casa do Patrimônio Cultural de Minas Gerais e o uso institucional da edificação como sede do Instituto serão fundamentais para a consolidação de um espaço de articulação das ações institucionais. Projetos voltados para a educação, salvaguarda, promoção, pesquisa e conservação do patrimônio cultural serão realizados com a participação da comunidade, agentes culturais e instituições de fomento e pesquisa.

Em outubro de 2019, o Instituto inicia os estudos para o inventário temático das farinhas: moinhos de milho e casas de farinha em Minas Gerais. A proposta do inventário foi lançada durante as comemorações do Dia do Patrimônio Cultural 2019 - Cozinha e Cultura Alimentar. O projeto tem por objetivo identificar e inventariar os locais de produção, produtos e produtores desses importantes farináceos que são bases da alimentação de grande parte dos mineiros. A primeira etapa do projeto será a realização de um cadastro dos produtores e casas de farinhas de Minas Gerais por meio de um formulário disponível no portal do Iepha-MG – www.iepha.mg.gov.br.

Outras ações que integram o planejamento do Iepha-MG para os próximos anos são os projetos estratégicos para a prevenção de riscos ao patrimônio cultural, voltados para a instalação de Sistemas de Monitoramento contra Intrusão e de Sistemas de Prevenção de Combate a Incêndio e Pânico.

O Estado de Minas Gerais possui um amplo acervo de bens móveis e integrados em diversas edificações protegidas como patrimônio cultural, como igrejas, museus e outras edificações públicas. Grande parte desse acervo se encontra em situação frágil em relação a sua proteção e segurança, não poucas vezes expostos a roubos e extravios.

Em iniciativa integrada com o Ministério Público Estadual e a Polícia Federal, o Iepha-MG tem implementado ação sistemática que busca evitar roubos e promover a localização de acervos históricos extraviados. Para cumprir com esse objetivo, o Instituto vem atualizando o inventário desses bens culturais e, concomitante a essa ação, pretende implementar mecanismos mais eficientes para garantir a segurança e proteção desses acervos, numa ação contínua, sistêmica e permanente. Até 2022, serão investidos cerca de 1,5 milhão com a instalação de sistemas de monitoramento contra intrusão em 57 edificações protegidas no Estado de Minas Gerais, seja em âmbito municipal, estadual ou federal.

Em 2018, após o incêndio ocorrido no Museu Nacional do Rio de Janeiro, foi realizado, no âmbito do Estado, um diagnóstico de avalição nas instituições públicas de cultura para identificar a existência de infraestrutura voltada para prevenção e combate a incêndio e pânico. Como decorrência dessa iniciativa, foi definida a prioridade de investimento de R$ 1.400.000no Sistema Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico de nove imóveis, em 05 municípios mineiros, priorizando edifícios pertencentes ao Estado de Minas Gerais e que possuem acervos de bens móveis e integrados

Caberá ao Iepha-MG realizar o gerenciamento do projeto, em parceria com a comunidade circunvizinha e o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais- CBMMG e responsáveis pela propriedade, gestão e segurança dos bens – em uma ação coordenada para o impedimento de ocorrência de quaisquer sinistros.

 


cefart gira

Um objeto diferenciado e inovador tem feito brilhar os olhos e estimular a criatividade dos alunos das escolas de Dança, Música, Teatro e Tecnologias da Cena do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart. Trata-se de GIRÁ, uma grande instalação pensada pelo arquiteto e urbanista Luiz Gustavo Vieira, da OBJ Design, que ministrou a disciplina de Cenografia no semestre passado. A estrutura, em formato de cubo, possui 2,40m de altura, e é composta por balanços, espelhos, tecidos, escada e até uma porta. Nessa instalação, os alunos trabalharam conjuntamente para construir tanto a performance quanto a funcionalidade do objeto, que possibilita diversas interações.

Para Geraldo Octaviano, Coordenador da Escola de Tecnologia da Cena do Cefart, Girá é uma oportunidade que os alunos terão de vivenciar um processo que rompe com o conceito de lugares inferiores dentro da criação. “No Cefart estamos em um ambiente multidisciplinar, com várias expressões artísticas no mesmo espaço. Nessas performances, os artistas em formação improvisam de maneira horizontal, cada um provoca o resultado da cena, fazendo com que cada apresentação seja única”, explica Geraldo, que desenvolveu, junto aos alunos, uma espécie de direção artística. Ele ressalta que sua atuação como diretor é estimular uma experiência desafiadora e tentadora para que esse seja um processo pedagógico em que todos aprendam a criar, criando.

Entre os bailarinos participantes, estão as alunas do terceiro ano do Curso Técnico de Dança, Beatriz Regina e Andressa Fonseca, que abraçaram a ideia como um lugar de experimentação conjunta. “Trabalhar com improvisação em contato com outras escolas é uma oportunidade incrível porque não é comum no nosso cotidiano fora de sala de aula, principalmente por passarmos a conhecer os processos de outras linguagens artísticas”, avalia Beatriz.

Para Andressa Fonseca, o objeto proporciona o encontro entre diferentes modalidades artísticas. “É muito importante lembrar que quando um dos integrantes está realizando uma ação, ela interfere no que o outro está fazendo, então o principal é ter um olhar muito aberto e sensível”, avalia a bailarina.

GIRÁ – CEFART

Performances:

5 e 6 de novembro, (terça e quarta) às 19h

9 de novembro, (sábado) às 18h

Período Expositivo: 7, 9 e 10 de novembro

Local: Galeria Aberta Amílcar de Castro

Endereço: Av. Afonso Pena, 1.537 – Centro

Entrada Gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br


 

Joo Bosco Hypershow RedeMinas

Impossível não reconhecer o mineiro, de Ponte Nova, João Bosco. Suas músicas marcaram o Brasil de norte a sul, como “O bêbado e o equilibrista” e “Papel maché”. O resultado foram mais de 30 discos gravados em cerca de 50 anos de carreira. O cantor, compositor e violonista é a atração da série especial Mostra Cantautores”, do Hypershow. O programa exibe a apresentação do artista, inédita na TV.
O show de João Bosco aconteceu na 7ª Edição da Mostra Cantautores. O festival, que teve apoio da Rede Minas, reuniu diversos artistas e é exibido em uma série especial do programa Hypershow, da Rede Minas.
Sob o comando do jornalista Luiz Flávio Lima, o Hypershow vai ao ar neste sábado, dia 05/10, às 16h, pela Rede Minas. O programa também pode ser visto, no mesmo horário, no site da Rede Minas: redeminas.tv.

COMO SINTONIZAR:

A Rede Minas está no ar no canal 17 UHF ou 9.1 (HD) e 9.2 (SD); Net 20 e Net HD 520; Oi 09; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; além do site da emissora redeminas.tv e o aplicativo (redeminas.tv/aplicativoRedeMinas).

ATENDIMENTO AO PÚBLICO:

Tel: (31) 3254-3000 / Whatsapp: (31) 98272-6543

Foto: Flora Pimentel


 

Exposição

A Galeria de Arte Nello Nuno, da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), realiza, na próxima sexta-feira (8/11), às 17h, a abertura da exposição "Uma Poética do Insólito", da artista Ana Eliza Souza. A mostra, produzida entre os anos de 2004 e 2010, é inspirada nas capivaras, animais roedores comuns no Brasil, inclusive, em áreas urbanas.

A artista explica que a intenção foi de realizar o exercício da composição, da linha, da cor, da textura, do material utilizando para isso um tema, um objeto, uma situação, um elemento de interesse, que neste caso foi uma espécie animal que se encontrava na área da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte. De acordo com Ana Eliza, avistar esses animais em grandes grupos, como outras espécies, num ambiente com lixo, poluição e circundados pelo trânsito, convidava à reflexão de elementos de contrastes num mesmo ambiente.

“Passados alguns anos da realização da série, a situação sobre a presença dos animais na área se modificou por questões visando à saúde pública. Os desenhos e as pinturas ficam como um registro de um dos elementos que compunham a paisagem do local à época, materializados com base na liberdade artística do exercício de criação", ressalta.

A exposição tem entrada gratuita e pode ser visitada até 1/12, de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h; e sábado e domingo, das 13h às 18h; na Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário, em Ouro Preto.

Sobre a artista
Bacharel em Pintura pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em 2004, licenciada em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da UFMG, em 2008, e especialista em História da Cultura e da Arte, em 2009, pela mesma instituição, Ana Eliza Souza vive e trabalha em Belo Horizonte, onde também atua na área de preservação pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), desde 2006. O trabalho visual da artista pode ser exemplificado, em grande maioria, por pinturas a óleo, aquarelas e desenhos a bico de pena.

Serviço:
Uma Poética do Insólito, de Ana Eliza Souza
Entrada: Gratuita
Visitação: 8 de novembro a 1 de dezembro
Horário: Segunda a sexta-feira, das 9h às 18h; sábado e domingo, das 13h às 18h
Local: Galeria de Arte Nello Nuno | Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário, Ouro Preto | MG
Realização: Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult)

Foto: Filipe Barboza


 

Galpo

Entre os meses de outubro e novembro os atores do Grupo Galpão darão uma pausa na agenda de viagens para se dedicarem a um novo projeto na sede da companhia, em Belo Horizonte. Chamada de Experimentos Cênicos a ação promove um trabalho de troca e experimentação do grupo com diretores convidados. O objetivo é estimular o contato com diferentes propostas e impulsionar a criação do novo espetáculo do grupo, com estreia prevista para o segundo semestre de 2020.

O projeto é dividido em três etapas de ensaios fechados, cada uma com um diretor e temática distinta. Ao final, o público poderá conferir, em sessões abertas, uma mostra do processo de intercâmbio com cada convidado: a dupla Marcelo Castro e Vinícius Souza (16 e 17 de outubro), Amir Haddad (26 e 27 de outubro) e Rafael Conde (9 e 10 de novembro).

A entrada é gratuita e sujeita à lotação, com distribuição de senha uma hora antes de cada sessão que acontece às 19h na sede do Galpão (R. Pitangui, 3413).

Em seus quase 37 anos de trajetória, o Grupo Galpão traz na bagagem a tradição da busca pela experimentação artística, passando por diferentes períodos e escolas do teatro. O costume de trabalhar com diretores e artistas convidados vem também desde o início do grupo e a troca é parte fundamental do processo de criação dos atores. “Esses encontros ampliam nossa percepção do teatro e abrem novas possibilidades de projetos que vão além de uma próxima montagem”, explica Eduardo Moreira, ator fundador do Galpão.

Os atores e dramaturgos, Marcelo Castro e Vinícius Souza, serão os primeiros diretores a trabalhar com os atores do grupo nos Experimentos Cênicos. De 10 a 15 de outubro eles realizarão exercícios de imersão na poesia contemporânea brasileira, focando na relação da palavra poética com os elementos de cena: luz, espaço, música e performatividade. As atividades contarão com a participação especial do poeta Ricardo Aleixo, da artista plástica Júlia Panadés e do músico Rafael Martini. Nos dias 16 e 17 de outubro o público poderá ver um recorte do que foi trabalhado na sala de ensaio.

Na segunda etapa, de 21 a 25 de outubro, o ator, diretor e teatrólogo Amir Haddad trabalhará com os atores os diferentes caminhos do teatro de rua - tendo como base sua experiência de 60 anos de teatro e quase 40 anos como coordenador do grupo Tá na Rua – utilizando ainda recursos musicais e textos de autores clássicos, como Shakespeare e Brecht. A mostra para o público de parte do processo será nos dias 26 e 27 de outubro.

Fechando o projeto, de 4 a 8 de novembro, o diretor e cineasta Rafael Conde promoverá com os atores a realização de pequenos filmes em procedimentos ora associados ao documentário ora à ficção. O objetivo é investigar o ator no filme, em sua presença, ou mesmo na sua ausência, sempre entre a pessoa e o personagem. O público presente na sede do Galpão nos dias 9 e 10 de novembro poderá conferir fragmentos do processo construído ao longo do trabalho com o diretor.

Apesar de individualmente alguns atores do grupo já terem trabalhado ou contribuído com obras dos diretores convidados, os Experimentos Cênicos marcam o primeiro encontro do Galpão com esses artistas, escolhidos pela importância e relevância de seus trabalhos e por contemplarem também gerações distintas do teatro brasileiro, além de formas e visões variadas de ver o teatro e a atuação.

Para o público, o projeto apresenta a chance de acompanhar e conhecer um pouco do exercício de criação de um dos grupos teatrais mais importantes do Brasil. “O público terá a oportunidade de presenciar um processo nas suas entranhas, sem o acabamento de uma apresentação, mas o calor e a força de um material em elaboração. Uma rara oportunidade de compartilhar da fragilidade e do encantamento da criação”, finaliza Eduardo Moreira.

GRUPO GALPÃO

Criado em 1982, em Belo Horizonte (MG), o Grupo Galpão é uma das companhias mais importantes do cenário teatral brasileiro, cuja origem está ligada à tradição do teatro popular e de rua. Desde o início, o grupo desenvolve um trabalho que alia rigor, pesquisa e busca de linguagem, com peças que possuem grande poder de comunicação com o público. É um dos grupos brasileiros que mais viaja, não só pelo Brasil, como pelo exterior, tendo participado de vários festivais em países da América Latina, América do Norte e Europa. Formado por 12 atores, o Galpão construiu sua linguagem artística a partir de encontros com diversos diretores, como Eid Ribeiro, Gabriel Villela, Cacá Carvalho, Paulo José, Yara de Novaes, Marcio Abreu, entre outros, criando um teatro que dialoga com o popular e o erudito, a tradição e a contemporaneidade, o teatro de rua e de palco, o universal e o regional brasileiro.

GALPÃO E PETROBRAS

Há quase 20 anos, o Grupo Galpão conta com o patrocínio da Petrobras. Foram muitos espetáculos montados, temporadas nacionais, turnês por todas as regiões do Brasil e presença em festivais proporcionados por essa parceria. Esse ano, a Petrobras continua apostando no compromisso do Galpão: reinventar a vida por meio da arte, possibilitando a vivência do teatro, como alegria e transformação, para um público cada vez maior.

Lei de incentivo à cultura | Patrocínio Master: Petrobras |Patrocínio: Cemig - Governo do Estado de Minas Gerais| Apoio: Itaú | Realização: Secretaria Especial da Cultura, Ministério da Cidadania e Governo Federal

EXPERIMENTOS CÊNICOS

Mostra de processo - aberto ao público - com diretores convidados

16 e 17 de outubro (quarta e quinta) |Diretores: Marcelo Castro e Vinícius Souza

26 e 27 de outubro (sábado e domingo) | Diretor: Amir Haddad

9 e 10 de novembro (sábado e domingo) | Diretor: Rafael Conde

Sede Grupo Galpão

(Rua Pitangui, 3413 – Sagrada Família/ Belo Horizonte - MG)

Hora | 19h

Entrada franca - com retirada de senha 1 hora antes de cada apresentação, sujeita à lotação.


 

O acervo de obras raras da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais reúne mais de 300 títulos. Foto: Divulgação Secult

Livros únicos, primeiras edições, encadernações luxuosas, gravuras e ilustrações primorosas estão entre as obras raras que poderão ser vistas na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, pertencente ao Circuito Liberdade, a partir do próximo dia 8/11, por meio de uma série de visitas orientadas que vão percorrer a história do livro impresso. Ao todo, são 328 volumes, todos da rica coleção de José Alcino Bicalho, cônsul do Brasil em Marrocos, que é apaixonado por livros raros e doou seu arquivo à biblioteca em 2002.

Entre as obras, estão presentes edições dos mais importantes tipógrafos da Europa nos primeiros tempos da imprensa. Uma das mais relevantes é a Concordia Discordantim Canonum, impressa em 1493, na tipografia de Korberger, em Nuremberg, na Alemanha. O livro é uma coletânea de leis canônicas produzidas pela igreja católica e é considerado um “incunábulo”, nome dado aos impressos entre 1.400 e 1.500, a partir da invenção da imprensa por Johann Gutemberg, no século XV.

De acordo com Alessandra Gino Lima, diretora do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), o objetivo é fazer com que cada vez mais pessoas conheçam toda a riqueza e história que o acervo reúne. “Sabemos que a visitação guiada irá atrair muitos pesquisadores e historiadores, mas a iniciativa contempla todos os públicos que se interessarem em saber mais sobre a história do livro impresso”, diz a diretora da Biblioteca.

As visitas ao acervo raro da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais terão duração de duas horas e devem ser agendadas com antecedência. Para melhor aproveitamento dos participantes e com o intuito de preservar as obras, haverá o limite de 15 vagas em cada sessão. Os agendamentos podem ser feitos pelo número (31)3269-1227 e a idade mínima dos visitantes é de 14 anos.

Serviço

Visitas orientadas ao acervo de obras raras e história do livro impresso
Data: A partir de 8/11
Horário: A partir de 9h
Inscrições: (31)3269-1227
Idade mínima: 14 anos
Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais - Sala das Coleções Especiais: Praça da Liberdade, 21, 2º andar, Funcionários, Belo Horizonte.

Fotos: Divulgação Secult


 

Cefart ao Meio Dia  Paulo Lacerda 1

No dia 8 de outubro, terça-feira, a Big Band Cefart e o grupo de dança BeHoppers vão transformar o horário de almoço de quem passar pelo Palácio das Artes. Os artistas se reunirão no Foyer do Grande Teatro em mais uma edição do Cefart ao Meio-dia para celebrar o jazz e o samba, com composições de Seymor Simons, Richard Rodgers, Pixinguinha, Luiz Bonfá, Tom Jobim e Neil Diamond. A entrada é gratuita e esse evento tem correalização da Appa – Arte e Cultura.

Com o objetivo de mostrar ao público o trabalho realizado pela Escola de Música, a apresentação vai oferecer momentos especiais para o público, como a participação dos bailarinos do grupo BeHoppers, que vão levar ao Foyer o lindy hop, estilo de dança nascido no final dos anos 1920 no Harlem, em Nova York, contemporâneo ao próprio surgimento do jazz.

Big Band Cefart - Inspirado no formato das big bands, as famosas orquestras de jazz, o grupo foi criado para desenvolver as habilidades dos alunos dos cursos de instrumento do Centro de Formação Artística e Tecnológica - Cefart da Fundação Clóvis Salgado, e é coordenado pelos professores Camilo Christófaro (Contrabaixo) e Harrison Santos (Saxofone).  Seu repertório é constituído da vasta sonoridade e textura do jazz tradicional e contemporâneo, passando pelo samba, salsa, bossa nova, soul e funk americano. O Big Band Cefart tem cumprido um papel extremamente relevante na formação dos alunos, habilitando-os para a performance, improvisação e interpretação de música popular, diversificando assim seus caminhos de inserção no mercado de trabalho

BeHoppers - O lindy hop é uma dança surgida no final dos anos 1920, no Harlem, em Nova York. Unidos pela intenção divertida e contagiante de dançar, alguns entusiastas do estilo criaram um grupo para promover a cena hopper e o swing jazz em Belo Horizonte: os BeHoppers, nome inspirado nas iniciais de sua cidade natal. Agregando cada vez mais pessoas e propagando o espírito de alegria desse estilo de dança, os BeHoppers estendem a todos o convite para se tornar um hopper.

Serviço:

Data: 8 de outubro (terça-feira) Horário: 12h

Local: Foyer do Grande Teatro do Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1.537 - Centro

Classificação Livre

Entrada Gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br

Fotos: Paulo Lacerda e Mariana Bastani


 

conversacoes gde

A literatura ultrapassa os livros e, a cada dia, ganha novas ferramentas. As linhas estão impressas e audíveis, também, na música, roteiros de espetáculos, quadrinhos e até podcasts. O Conversações, da Rede Minas, estreia nova temporada na TV e apresenta diversos escritores que abordam o universo mágico das letras nas mais diferentes composições. A nova temporada “Especial Autores”, vai ao ar às quintas-feiras, às 20h30, com reapresentação aos domingos, às 13h. O jornalista Cláudio Henrique bate um papo com muitos autores que revelam suas obras e a trajetória de vida que resultaram em grandes trabalhos. A nova temporada está no ar.

Novembro – mês da consciência negra

Em comemoração ao mês da Consciência Negra, o programa semanal dedica novembro às obras e autores negros. Em cada episódio, muitas surpresas com escritores de talentos diversos que conquistaram os leitores. Durante o mês, Cláudio Henrique conversa Soraya Martins (10/11), Roger Deff (17/11) e Djamila Ribeiro e Lázaro Ramos (24/11).

O primeiro bate-papo, que aconteceu na última quinta (31/10) e terá reprise no domingo (3/11), foi com a contadora de histórias e escritora infantojuvenil, Madu Costa, que fala dos seus livros e, claro, encanta crianças e adultos com histórias pra lá de divertidas. Na sequência, o Conversações recebe a professora, atriz e uma das fundadoras do ‘Coletivo Tropeço’, Soraya Martins, para tratar do diálogo teatro-literatura. No terceiro episódio, Roger Deff faz um paralelo entre o rap e a literatura. E, encerrando o mês comemorativo, Djamila Ribeiro e Lázaro Ramos falam sobre protagonismo negro, feminismo, produção acadêmica e o mito da democracia racial.

O programa também pode ser visto no site da Rede Minas: redeminas.tv. No portal da emissora, um espaço dedicado para o público conhecer mais sobre a atração: http://bit.ly/conversacoesautores 


 Murilo Rubio O Conto

A obra do jornalista e escritor Murilo Eugênio Rubião, expoente da literatura fantástica brasileira, é temática da nova exposição presente no Café do Palácio das Artes neste mês. Disponível para a visitação até o dia 28 de outubro, Murilo Rubião, O Conto reúne os originais de três séries do artista tcheco Jiří Voves.

A exposição é uma parceria entre a Fundação Clóvis Salgado, o Consulado Geral da República Tcheca em São Paulo e o Consulado Honorário Tcheco em Minas Gerais. Ela conta com desenhos de Voves para a tradução tcheca do livro de Rubião A Noiva da Casa Azul, além detrabalhos inéditos do artista em pintura, ilustração e estudos gráficos. Esse evento tem correalização da Appa – Arte e Cultura.

Jiří Voves – O artista nasceu em 1945, em Pardubice, na Tchecoslováquia. Desde jovem dedica-se ao estudo das técnicas do desenho livre, pintura gráfica e plástica, ilustrações, composição gráfica de livros, cenografia e realizações na arquitetura. Suas composições exploram as complexas relações entre o ser humano e o mundo.

Serviço:

Murilo Rubião, o conto - JIŘÍ VOVES

Local: Café do Palácio das Artes - Av. Afonso Pena, 737

Data: De 3 até 28 de outubro de 2019

Horário: De terça-feira a sábado, das 9h às 21h; domingos, das 16h às 21h

Entrada gratuita - Informações para o público: (31) 3236-7400


 

No próximo dia 5 de novembro, o Coral Lírico de Minas Gerais vai presentear o público que passar pelo Palácio das Artes, em Belo Horizonte, no horário do almoço. Às 12h, no Hall de Entrada, acontece mais uma edição do Sarau Lírico, sob regência de Lara Tanaka e acompanhamento de Fred Natalino. A apresentação é gratuita.

O grupo apresenta um repertório composto de três compositores extremamente importantes para a história da música: Benjamin Britten, Ralhp Vaughan e Gabriel Fauré. O concerto terá início com duas obas de Gabriel Fauré: Madrigal, escrita pelo escritor, romancista, poeta, narrador, libertista e crítico francês Paul-Armand Silvestre; e Cantique, cujo texto é do dramaturgo francês Jean Racine e foi parafraseado do hino gregoriano Consors paterni luminis.

Em seguida, serão apresentados os trechos Sigh No More, Ladies e Drinking Song da cantata In Windsor Forest, do compositor britânico Vaughan Williams - composta por cinco movimentos, a segunda parte do Sarau apresenta textos de Shakespeare e de seus contemporâneos próximos.

O encerramento é com cinco trechos da obra A Ceremony of Carols, de Benjamin Britten – Procession, Wolcum, Balulalow, This Little Babe e Deo Gracias são cinco dos onze movimentos que compõem a obra, que foi escrita enquanto Britten estava no mar durante viagem dos Estados Unidos para a Inglaterra.

Coral Lírico de Minas Gerais

O Coral Lírico de Minas Gerais (CLMG) é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Sua atual Regente titular é Lara Tanaka.

O Coral participa da política de difusão do canto lírico promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado (FCS), a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Lírico Sacro, Sarau ao Meio-dia, Lírico em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público conheça a música lírica de qualidade.

Foto: Paulo Lacerda


 

A singularidade de Minas Gerais, que se traduz em seu valioso patrimônio cultural e histórico, sua natureza exuberante, na gastronomia diversa, na segurança que o Estado oferece ao turista e na hospitalidade do povo mineiro, passa agora a ser representada em uma marca de destino.

zema evento marca minas gde

A marca Minas foi lançada pelo governador Rome Zema e pelo secretário de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, nesta terça-feira (1/10), em cerimônia no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte. O evento, que teve início com a apresentação do Coral Lírico de Minas Gerais da Fundação Clóvis Salgado, também exibiu o vídeo de apresentação da Marca Minas.

"Estamos criando uma identidade do estado que tem um potencial enorme para atrair turistas, tanto do Brasil quanto do exterior. O que nós queremos é fortalecer e divulgar melhor essas riquezas, principalmente esses ativos intangíveis que temos aqui em Minas. Temos um povo hospitaleiro, culinária riquíssima, festas religiosas e regionais”, afirmou o governador.

Zema citou parcerias para que o estado receba mais voos internacionais e regionais, além da busca de investimentos nas rodovias estaduais e federais. “Nós queremos levar esses atrativos para fora. O próprio mineiro não conhece Minas tão bem. O próximo passo é envolver todo o setor hoteleiro, de transporte”, afirmou o governador.

Identidade

O objetivo da marca é ser a identidade do destino, selando tudo o que ele representa, independentemente de gestão política, para que esta perdure e seja utilizada de forma ampla por todos os atores da cadeia produtiva do turismo, se estendendo também a outros setores que queiram identificar seus produtos. A marca de destino se vincula às características do lugar, fazendo referência a seus atributos e talentos.

sec evento marca minas gde

No caso de Minas Gerais, a marca de destino resume os maiores patrimônios do estado, que são o próprio povo mineiro e sua hospitalidade, além do legado histórico, da segurança, das belezas naturais e da rica gastronomia. A marca que Minas Gerais lança tem a vanguarda em seu DNA e ao mesmo tempo promove uma identificação imediata, gerando reconhecimento por parte do público.

O secretário de Cultura e Turismo ressaltou que o estado concentra o maior número de patrimônios tombados do país e 47 circuitos e roteiros turísticos, com montanhas, parques, cachoeiras e demais atrativos. Para Marcelo Matte, “Minas tem tudo para ser o grande hub turístico e cultural do país”. Segundo ele, o estado precisa diversificar sua base econômica, sem abandonar atividades que construíram a alma e o conceito de Minas, mas ingressando definitivamente no século 21 e “promovendo nossa vocação para o empreendedorismo, para a produtividade, inovação e para a construção de um novo modelo econômico baseado na economia criativa, no turismo e na gastronomia, que é a melhor do Brasil”, destacou.

Diante de mercados turísticos nacional e internacional cada vez mais disputados, a construção e consolidação de uma marca de destino é um dos elementos importantes no sentido de apresentar determinado local para atrair mais investimentos e visitantes, estimulando, inclusive, o desejo do turista retornar. A marca de destino de Minas Gerais passa a integrar uma série de políticas e ações de posicionamento do Estado diante dos diversos contextos atuais. Entre estas iniciativas estão as ações de promoção dos atrativos e roteiros, a participação em feiras e eventos e os cursos e capacitações voltados a agentes e operadores de turismo.

No cenário econômico vigente, a marca também contribui para o fortalecimento das estratégias de marketing do destino, que incluem pensar quais mercados se quer alcançar e como expandi-los, e com que tipo de ferramentas de atração de público se pode atuar. O intuito é que a nova marca de destino seja absorvida não somente pelo trade turístico, mas também pelas entidades e instituições que atuam nas diferentes esferas em Minas Gerais, e que possa ser usada em ações compartilhadas.

A marca Minas, as peças para mídias sociais e o manual de aplicação podem ser acessados AQUI 


Após análise do Colegiado da COPEFIC, em reunião realizada em 24 de outubro de 2019, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo divulga a décima quinta relação de projetos inscritos na Resolução SEC nº 136/2018 e autorizados a captar, não aprovados ou desclassificados.

Esta relação compreende aqueles projetos inscritos entre os dias 01 e 31 de agosto de 2019.  As listas estão disponíveis nos links abaixo.

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo divulga também a terceira relação de projetos inscritos na Resolução SEC nº 136/2018 e que receberam prorrogação da autorização de captação.

A lista está disponível no link abaixo.


Com uma proposta mais moderna, a nova identidade visual da Lei de Incentivo à Cultura representa Minas Gerais como um estado em constante mudança, movimento e ação. A proposta traz, por meio de suas cores e formas, Minas como um local de encontro de diferentes culturas, artes e formas de expressões. Os formatos triangulares fazem alusão ao símbolo da bandeira do estado e a paleta de cores escolhida, um gradiente entre o vermelho e o laranja, trabalha o conceito de modernidade e agrega luminosidade e vida à estética do logotipo.

A nova identidade deverá ser aplicada em toda divulgação ou peça promocional de projetos incentivados pelos mecanismos de incentivo do Sistema de Financiamento à Cultura –SIFC e de seus produtos resultantes. Todas as peças criadas e que utilizam a marca da Lei de Incentivo deverão ser enviadas previamente para aprovação da Secult, para o e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Para consultar o manual de aplicação da marca clique AQUI.

Para ter acesso a nova marca clique AQUI.


 

meu fest gde

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, pertencente ao Circuito Liberdade, recebeu, nesta quinta-feira (31/10), a 5ª edição do projeto Meu Festivalzinho, promovido pela Embaixada da França no Brasil em diversas capitais brasileiras para divulgar a literatura infantil e difundir o idioma francês entre crianças e jovens, além de incentivá-los a ler e escrever.

Neste ano, o tema é “Nossos Futuros”, em homenagem aos 500 anos da morte de Leonardo da Vinci e com vistas ao questionamento sobre o amanhã – o futuro do planeta, a evolução do homem e seu lugar na terra.

Cerca de 60 alunos de escolas públicas de Belo Horizonte foram os convidados desta edição do Meu Festivalzinho e, divididos em dois grupos, participaram de oficinas de leitura e escrita com a escritora franco-brasileira Pauline Alphen, que escreve e publica nos dois idiomas e já teve seus textos traduzidos para várias línguas e adaptados para produções teatrais, musicais e coreográficas.

Para a coordenadora de Extensão e Ação Regionalizada da Biblioteca Estadual, Gildete Veloso, a realização de projetos como esse é muito importante porque, além de promover leitura e literatura, ocupa o espaço público que é de direito de todo cidadão. “É uma forma de fomentar e divulgar nosso acervo, principalmente para estudantes. Outra vantagem desse projeto é o intercâmbio entre países para incentivar que crianças e jovens leiam e escrevam mais. Já tínhamos livros da Pauline Alphen e recebê-la aqui, realizando oficinas com alunos de escolas públicas, é uma grande satisfação”, disse Gildete.

As oficinas começaram com uma introdução de apenas cinco minutos e, em seguida, os estudantes já estavam com livros, papel e caneta nas mãos. Para a escritora Pauline Alphen, o espaço escolhido para a edição do Meu Festivalzinho em Belo Horizonte não poderia ser mais apropriado. “Meu propósito com essas oficinas é mostrar aos estudantes que escrever está ao alcance deles e que isso é perfeitamente acessível, e eles confirmam isso apenas ao olhar para as estantes da biblioteca e ver que milhares de pessoas tiveram seus livros publicados. Utilizo uma linguagem à altura deles e estimulo o compartilhamento de ideias a partir de situações que eles vivem, que os inspiram ou que os preocupam, e com isso fica mais fácil dar asas à imaginação”, explicou Pauline.

A estudante da Escola Municipal Imaco, Ana Beatriz Pereira dos Santos Dias, de 16 anos, foi a primeira a ler a redação que fez na oficina, sobre a importância de manter encontros e amizades saudáveis para um futuro mais amoroso. “Achei interessante e gostei de ter participado, até porque eu gosto muito de escrever. Foi uma oportunidade muito boa, não imaginava ter uma oficina com uma escritora franco-brasileira”, disse a jovem.

Meu Festivalzinho

Meu Festivalzinho foi criado e lançado em 2015 pelo escritório do Livro da Embaixada da França no Brasil/Instituto Francês do Brasil e o Serviço de Cooperação Linguística Francesa. O projeto homenageia a literatura infantil e tem por missão fazer descobrir a riqueza da criatividade francesa e brasileira. Vários profissionais, artistas e personalidades francesas já fizeram parte da aventura “Meu Festivalzinho” desde a sua criação: Lilian Thuram, Dorothée de Monfreid, Emmanuelle Houssais, Anne Clerc e Muriel Bloch.

Para esta nova edição de 2019, Meu Festivalzinho tem o tema "Nossos futuros" por ocasião do aniversário dos 500 anos da morte de Leonardo da Vinci. A literatura juvenil continua a questionar o mundo de amanhã: o futuro do planeta, a evolução do homem e seu lugar na terra. O Instituto francês do Brasil terá o prazer de receber três personalidades francesas da literatura infantil para uma turnê no Brasil: a ilustradora Aurélia Fronty, a autora Pauline Alphen e Julien Devriendt, formador especialista em biblioteca digital.


A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) participa, entre os dias 25 e 27 de setembro, da 47ª ABAV Expo Internacional de Turismo, em São Paulo (SP). O intuito é divulgar e promover destinos e roteiros turísticos do estado, além de conhecer as tendências do mercado turístico nacional e das Américas, interagindo com potenciais parceiros.

ABAV mat gde

A ABAV é uma das maiores e mais importantes feiras de negócios e turismo do Brasil e reúne toda a cadeia produtiva do turismo em torno de temáticas relacionadas ao setor e das transformações do mercado. A Secult marca presença no evento ao lado do Ministério do Turismo, em dois espaços: “Experiências do Brasil” e “Destinos”.

“Na ABAV seguimos duas pautas: a de promoção de Minas Gerais no mercado turístico e a de troca de informações com os demais atores e entidades do turismo, de maneira a promover captações, identificar possibilidades de projetos e parcerias para o turismo mineiro”, explica a subsecretária de Turismo da Secult, Marina Simião.

O espaço “Experiências do Brasil” apresenta a oferta de atividades realizadas em viagem que permitem ir além da observação, incentivando a participação do viajante no ambiente e na cultura locais. O turista explora sensações e emoções e assume protagonismo em sua viagem, tornando-a um acontecimento memorável. Para integrar esta área foram selecionados, dentre várias empresas do país, dois receptivos que integram Programa Minas Recebe da Secult, promovendo de forma interativa as experiências que comercializam. Uma delas é a rota de cicloviagem que passa pelas cidades de Belo Horizonte, Sabará, Raposos, Rio Acima, Itabirito e Ouro Preto, tendo o Rio das Velhas como fio condutor. Também está sendo divulgado o roteiro Rota do Queijo Terroir Vertentes, percorrido na região do Campo das Vertentes, que oferece uma imersão na história e na cultura da produção artesanal de queijos e inclui cidades como São João del Rei, Tiradentes, Carrancas e Prados.

Já no espaço “Destinos”, a Secult realiza reuniões comerciais e faz o atendimento a agentes de viagens, profissionais do setor e ao público geral com informações turísticas de Minas Gerais e lançamento de produtos turísticos diversificados. Este ambiente serve ainda de palco para a divulgação da inigualável gastronomia mineira, conhecida pela tradição que é transmitida ao longo de gerações e pelo potencial como eixo de desenvolvimento socioeconômico, em função da capilaridade de sua cadeia produtiva. Quem visita o espaço tem o prazer de degustar produtos típicos como queijos artesanais, cachaças, azeites, doces e cafés especiais. Além disso, o Mercado Central de Belo Horizonte, que comemora 90 anos em 2019 e é considerado o terceiro melhor mercado do mundo, também está presente no local, apresentando uma amostra de seus produtos.

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Fórum de debates
A Secult aproveitou a presença na ABAV Expo para participar de espaços de discussão em torno da temática do turismo, como a 99ª Reunião do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur). O Fórum é o principal espaço de encontro entre secretários e dirigentes de turismo dos 27 estados brasileiros e tem por objetivo contribuir com a proposição de políticas públicas para o turismo nacional, acompanhar as iniciativas dos órgãos específicos e também promover articulação com diferentes instâncias de poder em prol do desenvolvimento e fortalecimento da atividade turística do país.

Na reunião do Fornatur, realizada no dia 24/9, a Secult apresentou o trabalho do Observatório do Turismo de Minas Gerais como um case de sucesso. O Observatório, coordenado pela secretaria, é uma instância de pesquisa que tem como objetivo o monitoramento em rede da atividade turística em Minas, o incentivo à inovação, à inteligência de mercado e o fomento à pesquisa acadêmica em turismo.

Na ocasião, o Ministério do Turismo também anunciou que o Prêmio Nacional do Turismo acontecerá em Belo Horizonte, no dia 4/12, com o apoio da Secult.


 

BELO HORIZONTE - Palacio da Liberdade - Foto Mtur - Pedro Vilela 800

Nos dias 5 e 6 de novembro, o Sesc Palladium, em Belo horizonte, recebe o Fórum de Políticas Culturais em Debate, que este ano chega à sua terceira edição. O evento promove o encontro entre profissionais do setor cultural e especialistas brasileiros e estrangeiros, para dois dias de programação. Desta vez, o tema será Mediação Cultural, desdobrado em quatro diálogos: Mediação, Acessibilidade e Democratização; Mediação e Cultura da Rua; Mediação, afeto e formação de público; e Mediador Etc. A participação é gratuita, com credenciamento uma hora antes do início da programação, por ordem de chegada. Os espaços são sujeitos a lotação. Os interessados devem retirar seus ingressos aqui.

A metodologia escolhida para o desenvolvimento doFórum compreende a realização de diálogos, momento de discussão entre sujeitos da academia e sujeitos da experiência, com a participação do público; vivências, dedicadas à imersão no universo do outro por meio do compartilhamento de experiências, práticas e saberes de um sujeito ou coletivo; e a Zona de Confluência, ponto de encontro dos participantes com apresentações artísticas e performances. Os diálogos terão transmissão simultânea pela Rede Minas.

O evento ocupará diversos espaços do Sesc Palladium, com as atividades iniciando às 14h, nos dois dias. Este ano, os palestrantes convidados são Thierry Grillet (FRA), Luciana Ribeiro (RJ), Denise Espírito Santo (RJ), Juliana Flores (MG), David Fajolles (FRA), Kdu dos Anjos (MG), Valquíria Prates (SP) e Anderson Barbosa (SP). A mediação ficará por conta deJanaina Melo (MG) e Leonardo Moraes (RJ).O diálogo Mediação, afeto e formação de público contará com tradução simultânea.

O III Fórum de Políticas Culturais em Debate é uma realização do Sesc em Minas e da Embaixada Francesa, com o apoio do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo.

O Sesc Palladium está localizado na Av. Augusto de Lima, 420, e rua Rio de Janeiro, 1046, Centro.

Foto: Pedro_Vilela


 

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo lançou, este ano, o Edital Museu Seguro. Dividido em duas categorias, o certame vai investir R$ 3,5 milhões, do Fundo Estadual de Cultura, na elaboração e implementação de projetos de segurança contra incêndio e pânico e também na confecção de Programas de Segurança de Plano Museológico. O objetivo é tornar os equipamentos museais de Minas Gerais ainda mais protegidos, garantindo a fruição do público e assegurando a preservação de seus acervos.

A primeira parte do edital, destinado às prefeituras mineiras, está com inscrições abertas e vai destinar R$ 1,5 milhão para os municípios. Os interessados têm até o dia 15 de outubro para se inscrever no pleito por meio da Plataforma Digital Fomento e Incentivo à Cultura. A segunda parte do edital Museu Seguro, ainda a ser lançada, vai destinar R$ 2 milhões para Sociedade Civil (Pessoas Jurídicas de Direito Privado Sem Fins Lucrativos). "Ao fortalecer as instituições museológicas, a Secult garante a valorização e preservação do patrimônio cultural e ambiental do estado e promove a salvaguarda dos acervos públicos”, pontua Marcelo Matte, secretário de Estado de Cultura e Turismo.

Acesse o Edital Museu Seguro AQUI.

Acesse os documentos do edital AQUI.

 Confira os detalhes do edital no vídeo abaixo:


 

Belo Horizonte vai sediar, no dia 7/11, o Pre Summit BRICS: A Inovação e Sustentabilidade como Aliança para o Desenvolvimento, evento que antecede o encontro de líderes em Brasília (DF), previsto para os dias 13 e 14 de novembro.

A abertura em Belo Horizonte será com o espetáculo “Mineral”, no dia 6, às 20h30, no Grande Teatro do Palácio das Artes. Com direção musical de Pedro Durães e direção artística de Máximo Soalheiro, a apresentação é uma instalação com dezenas de peças em cerâmica, que dão corpo a um grande instrumento musical, resgatando a relação entre cerâmica e música.

Para realizar Mineral, o artista se dedicou à pesquisa de materiais, processos de queima e vitrificação, chegando ao material definido para a instalação, o agalmatolito (especificamente a pirofilita), que tem ocorrência única em Minas Gerais e na China. Um minério que produz sonoridade rica, que se sustenta no ar e com altura definida. A composição da cerâmica, além do mineral, traz um balanço minucioso de outros elementos e processos de moagem e queima, para resultar no material exato para a finalidade musical.

A música é expressão da integração global efetivamente cultural e simbólica e por ela transbordam aspectos históricos, geográficos, imaginativos e afetivos. Por isso, é uma força sensível de estímulo à convivência e que perpassa fronteiras.

O concerto reúne os músicos Bruno Vellozo, Davi Fonseca, João Paulo Drummond, Kristoff Silva, Leandro César, Pedro Durães, Juliana Perdigão e Yuri Vellasco.

No dia 7/11 acontecem os painéis que, nesta edição, terá uma mesa dedicada à cultura: “Desafios da Cooperação e da Internacionalização da Cultura”. O painel será mediado pela presidente do BDMG Cultural e jornalista Gabriela Moulin, e terá as participações de Marcelo Matte, Secretário de Estado Cultura e Turismo de Minas Gerais; Mario Mazilli, Presidente do Instituto CPFL; e de Heloísa Pisani, Relações Internacionais do Sesc SP.

A programação de painéis ainda conta com mesas sobre os Brics (Brasil, Rússia, Índia e China), agenda de financiamento, inovação como alavanca de desenvolvimento, relações internacionais e geopolítica, e investimentos para o Estado de Minas Gerais.

Para participar dos painéis, é necessário realizar inscrição, gratuita, pelo Sympla.

Serviço

Abertura do Pre Brics Summit – Minas Gerais

Espetáculo “Mineral” – dia 6 de novembro, às 20h30

Grande Teatro do Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1.537

Classificação livre

Ingressos: R$10 (inteira) R$5 (meia-entrada) – bilheteria da Fundação Clóvis Salgado e ingressorápido.com

 

Programação de painéis

Dia 7 de novembro, de 8h às 17h

Acesso gratuito mediante retirada pelo Sympla: https://www.sympla.com.br/pre-brics-summit---minas-gerais__670681


Mostra Ttil FCS

A Fundação Clóvis Salgado oferece, por meio do Centro de Formação Artística e Tecnológica – CEFART dois cursos de extensão da Escola de Artes Visuais, Ateliê de Experimentação em Modelagem e Expografia: Princípios Construtivos e Análises Desconstrutivas.  Esse evento tem correalização da Appa – Arte e Cultura.

Serão disponibilizadas 40 vagas no total, sendo 20 vagas para cada atividade. As inscrições são gratuitas e já podem ser feitas por meio do link: https://forms.gle/NKMQm5ghjaVWFqZs5.

O curso Ateliê de Experimentação em Modelagem é ministrado pela professora Fabiane Barreto da Cunha e envolve a experimentação em argila e outros materiais modeláveis, explorando sua forma e tridimensionalidade. As atividades propõem criação em artes visuais e interação com outras linguagens artísticas.

Expografia: Princípios Construtivos e Análise Desconstrutivas é composto por análises expográficas de instalações, montagens, iluminações e cores. A professora Janaína Beling ministrará o curso e irá propor aos alunos percepções e raciocínios da organização do espaço expográfico.

Cursos de Extensão da Escola de Artes Visuais – Cefart

 

Ateliê de Experimentação em Modelagem

Período: Quintas e sextas-feiras de 3 de outubro a 7 de novembro

Local: Cefart – Av. Afonso Pena, 1.537

Expografia: Princípios Construtivos e Análises Desconstrutivas

Período: Quinta-feira de 3 de outubro a 14 de novembro

Local: Cefart – Av. Afonso Pena, 1.537

 

Atividades Gratuitas

Inscrição: 23 a 27 de setembro

https://forms.gle/NKMQm5ghjaVWFqZs5

Informações para o público: (31) 3236-7400

Foto: Camila Magalhães


Com o objetivo de promover reflexões e proporcionar a visibilidade sobre a experiência e produção de artistas negros, a Fundação Clóvis Salgado, por meio do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), realiza, até o final de novembro, mês da consciência negra, o programa “Ações Afirmativas: Negritude em Cena”. As atividades são gratuitas e acontecem em Belo Horizonte, entre os dias 31/10 e 23/11.

Trata-se de um ciclo de formação que reúne cursos, oficinas, rodas de conversa e apresentações artísticas sobre a temática africana e afro-brasileira. A programação, que ocorre no Palácio das Artes, em espaços como o café, a sala Juvenal Dias e os jardins, inclui rodas de conversa, cursos, aulas-shows e apresentações artísticas em datas variadas. Apenas para os cursos complementares de “Danças Afro-brasileiras” e “Contos e Encantos” é necessário fazer prévia inscrição pelo Sympla.

Entre os temas abordados, sempre com a tentativa de atrelar a formação artística ao ciclo de debates, estão a rentabilidade de produções artísticas de afrodescendentes, narrativas do povo negro, desafios do teatro negro brasileiro e performances e combate ao racismo. As mediações são feitas por professores do Cefart.

Estarão presentes como professores os educadores e contadores de histórias Anair Patrícia e Anderson Ferreira; a diretora, coreógrafa e criadora do Prêmio Zumbi de Cultura, Júnia Bertolino; e as educadoras Iara Pires Viana, Karla Cristina Cerqueira e Rogéria Cristina Alves.

De acordo com o gerente de ensino do Cefart, Lucas Amorim, a iniciativa partiu de uma demanda dos próprios alunos para que as ações já desenvolvidas dentro da grade curricular chegassem, também, ao público externo. “Buscamos trazer a população para o debate a respeito do artista negro, sua inserção no mercado de trabalho e o preconceito do mundo das artes, ainda presente no século XXI. Enquanto centro de formação contemporânea, devemos abarcar toda a multiplicidade da nossa cultura brasileira, então é fundamental abrirmos esse espaço de visibilidade”, explica Amorim, reforçando que os processos de criação que envolvem a cultura africana e afro-brasileira também integram as atividades.

Confira a programação completa:

Ações afirmativas: Negritude em Cena – Cefart

Rodas de Conversa

Data: 31/10; 7, 14 e 21/11

Horário: 19h às 20h30

Local: Café do Palácio das Artes

Curso Complementar “Danças Afro-brasileiras”

Data: 19 e 26/10, 9, 16 e 23/11

Horário: 14h às 18h

Local: Studio B - Cefart

Inscrições: https://www.sympla.com.br/curso-complementar-dancas-afrobrasileiras__674472

Curso Complementar “Contos e Encantos”

Data: 19 e 26/10, 9, 16 e 23/11

Horário: 14h às 18h

Local: Sala do Teatro - Cefart

Inscrições: https://www.sympla.com.br/curso-complementar-sobre-contos-e-encontros__677639

Aula-show

Diálogos Necessários: Educação das Relações Étnico-Raciais

Data: 21/11

Horário: 19h às 20h30

Local: Sala Juvenal Dias

Encerramento

Data: 23/11

Horário: 17h

Local: Jardins Internos, Café do Palácio e entornos

Palácio das Artes: Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro. Telefone: 3236-7400

Fotos: Paulo Lacerda


 

No dia 27 de setembro o programa Opinião Minas completa 20 anos no ar, pela Rede Minas. Para comemorar a data, a jornalista Érica Vieira recebe o governador Romeu Zema. Na oportunidade, o governador fala sobre Minas Gerais e faz um balanço sobre a gestão de um estado grande e diverso.

Há duas décadas no ar, o programa traz, diariamente, especialistas para discussões de temas sobre política, economia, saúde, comportamento e educação.

O Opinião Minas com o governador Romeu Zema vai ao ar, ao vivo, nesta sexta (27), às 8h45, com reprise às 18h.

Opinio Minas

Página na Internet comemora a data e faz resgate histórico dos 20 anos do programa

Tantas produções não poderiam passar em branco pela Rede Minas. A emissora resgatou um pouco da história do programa e leva, ao público, grandes momentos. Uma página no site da emissora foi criada com informações, curiosidades, histórias e muitas entrevistas com personalidades e temas de destaque em Minas e no país, nessas duas décadas. O endereço para acesso é redeminas.tv/opiniaominas20anos.

Rede Social da Rede minas revela os bastidores do programa nesta quinta (26)

A Rede Minas está, em peso, na Internet. Para isso, conta com uma equipe de especialistas que leva informações, vídeos, imagens e muita interação com o público. Em comemoração aos 20 anos do Opinião Minas, a equipe do programa assume o Instagram da emissora, nesta quinta (26), e promete revelar os bastidores e detalhes dessa produção diária. A ação, chamada de “takeover”, vai mostrar destaques que vão desde a maquiagem até a redação. Uma oportunidade do internauta conferir como é feito o Opinião Minas sob o olhar do próprio Opinião Minas. Como o programa começa às 8h45, logo cedo as postagens iniciam. Para acesso: instagram.com/redeminas.


SERVIÇO:
Opinião Minas – Especial 20 anos
Convidado: governador Romeu Zema, dia 27/09, às 8h45
Apresentação: Érica Vieira
Exibição diária: seg a sex, às 8h45, com reprise às 18h
Ação takeover – Opinião Minas – dia 26/09. Acesso: instagram.com/redeminas
Página especial: redeminas.tv/opiniaominas20anos


 

ITABIRINHA1

Minas Gerais tem 853 municípios. Um estado tão grande ainda tem muito a ser descoberto pelos próprios mineiros. No próximo domingo (03), a Rede Minas estreia o “Minas da Gente”, uma série especial que promete revelar cidades e histórias fascinantes. Na série, a equipe da emissora percorreu dois mil quilômetros do Vale do Rio Doce, Mucuri e Jequitinhonha e apresenta, na tela, oito cidades. Na programação, municípios em que a beleza resiste nos locais e nas histórias dos moradores em contraste com o baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da região.

No primeiro episódio, a Rede Minas explorou a pequena Itabirinha, município localizado no Rio Doce com uma população de cerca de 11,5 mil habitantes, segundo estimativa do IBGE. O arraial, do final da década de 30, só se tornou cidade há 57 anos. O município recebe visitantes para conhecer a natureza da região, como a gruta dos Sete Salões e cachoeira do Teotônio, traz em sua memória a história oral dos moradores.

No “Minas da Gente”, o público vai conhecer mais sobre Itabirinha e seus moradores. Três idosas contam histórias, “causos” e hábitos da população que fizeram o município resistir ao tempo e ser a casa de tantos. O programa de estreia com Itabirinha é exibido, pela Rede Minas, neste domingo (03), às 12h. O público pode conferir mais informações sobre a atração AQUI. http://bit.ly/minasdagenteestreia.

PRÓXIMOS EPISÓDIOS DE NOVEMBRO:


03/11, às 12:00 – Itabirinha
10/11, às 12:00 – Ataléia
17/11, às 12:00 – Águas Formosas
24/11, às 12:00 - Caraí


 

Natalia Larangeira fotoLillian-Larangeira imprensa

No dia 29 de setembro, às 11h, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica realiza os Concertos para a Juventude. A apresentação será realizada sob a batuta da maestrina convidada Natália Larangeira, jovem regente que participou de uma das dez edições do Laboratório de Regência promovido anualmente pela Orquestra. O concerto terá como tema “Identidades Sonoras”, com as obras Egmont, op. 84: Abertura, de Beethoven; O Moldávia, de Smetana; Dança Húngara nº 5, de Brahms; Contos dos bosques de Viena, op. 325, de J. Strauss Jr.; Pavana para uma infanta defunta, de Ravel; Variações Enigma, op. 36: Finale, de Elgar; e Capricho Espanhol, op. 34, de Rimsky-Korsakov.

Os Concertos para a Juventude têm entrada gratuita e seus ingressos serão distribuídos na bilheteria da Sala Minas Gerais a partir do dia 24 de setembro. A próxima apresentação dos Concertos para a Juventude está marcado para 24 de novembro (Corpo em movimento – Regência de José Soares).

Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cidadania, Governo de Minas Gerais, Cemig e Localiza Hertz por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e também da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais e contam com o apoio dos Amigos da Filarmônica.

                                                                                                        

Natália Laranjeira, regente convidada

Formou-se em Regência na UniFiam Faam, na classe dos maestros Abel Rocha e Naomi Munakata. Dentre as orquestras que regeu destacam-se a Filarmônica de Minas Gerais, Orquestra Bohuslav Martinu da República Tcheca, Sinfônica da USP, Sinfônica Municipal de João Pessoa e Orquestra de Câmara da USP. Foi regente dos corais da Cidade de São Paulo, do CEU Butantã, do CEU Jaguaré e Coral Meninos Cantores de Campinas. Regeu a Orquestra de Cordas do Projeto Guri e a Femina Chamber Orchestra. É regente convidada da Banda Sinfônica Jovem do Guri Santa Marcelina. Como convidada, regeu a ópera Falstaff de Verdi com a Orquestra Jovem do Theatro São Pedro e alunos da Academia de Ópera, e um ópera gala com a Orquestra do Theatro São Pedro. Atualmente recebe orientação do maestro Cláudio Cruz e participa do movimento Mulheres Regentes, liderado pela maestrina Ligia Amadio. Atua como Regente Titular e Diretora Artística da Camerata Filarmônica de Indaiatuba e Regente Assistente da Orquestra Sinfônica de Santo André.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, desde então a Filarmônica de Minas Gerais se apresenta regularmente em Belo Horizonte. Em sua sede, a Sala Minas Gerais, realiza 57 concertos de assinatura e 12 projetos especiais. Apresentações em locais abertos acontecem nas turnês estaduais e nas praças da região metropolitana da capital. Em viagens para fora do estado, a Filarmônica leva o nome de Minas ao circuito da música sinfônica. Através do seu site, oferece ao público diversos conteúdos gratuitos sobre o universo orquestral. O impacto desse projeto artístico, não só no meio cultural, mas também no comércio e na prestação de serviços, gera em torno de 5 mil oportunidades de trabalho direto e indireto a cada ano. Sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra conta, atualmente, com 90 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas do Sul e do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com diversos prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, ao encerrar seus 10 primeiros anos de história, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais recebeu a principal condecoração pública nacional da área da cultura. Trata-se da Ordem do Mérito Cultural 2018, concedida pelo Ministério da Cultura, a partir de indicações de diversos setores, a realizadores de trabalhos culturais importantes nas áreas de inclusão social, artes, audiovisual e educação. A Orquestra foi agraciada, ainda, com a Ordem de Rio Branco, insígnia diplomática brasileira cujo objetivo é distinguir aqueles cujas ações contribuam para o engrandecimento do país.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar a nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com os títulos de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) e de Organização Social (OS), um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados.

Os números da Filarmônica de Minas Gerais (dados até 30/06/2019)

1,12 milhão de espectadores

857 concertos realizados

1.092 obras interpretadas

105 concertos em turnês estaduais

39 concertos em turnês nacionais

5 concertos em turnê internacional

90 músicos

606 notas de programa publicadas no site

219 webfilmes publicados (20 com audiodescrição)

1 coleção com 3 livros e 1 DVD sobre o universo orquestral

4 exposições itinerantes e multimeios sobre música clássica

4 CDs pelo selo internacional Naxos (Villa-Lobos e Nepomuceno)

1 CD pelo selo nacional Sesc (Guarnieri e Nepomuceno)

SERVIÇO:

Concertos para a Juventude – Identidades Sonoras

29 de setembro – 11h

Sala Minas Gerais

Natália Larangeira, regente convidada

BEETHOVEN                 Egmont, op. 84: Abertura

SMETANA                    O Moldávia

BRAHMS                      Dança Húngara nº 5 em sol menor

J. STRAUSS JR.              Contos dos bosques de Viena, op. 325

RAVEL                         Pavana para uma infanta defunta

ELGAR                         Variações Enigma, op. 36: Finale

RIMSKY-KORSAKOV      Capricho Espanhol, op. 34

Concerto gratuito

Ingressos distribuídos a partir do dia 24 de setembro de 2019 (terça-feira anterior ao concerto), a partir do meio-dia, somente na bilheteria da Sala Minas Gerais. No dia do concerto, a partir das 9h, serão distribuídos 300 ingressos.

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 20h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em quintas e sextas de concerto, das 12h às 22h

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br


TROCA DE GUARDA 6

Um dos principais cartões postais da cidade de Belo Horizonte, o Palácio da Liberdade, sedia mais uma cerimônia da tradicional Troca da Guarda com apresentação da banda da Polícia Militar de Minas Gerais, no próximo domingo (3/11). O evento é organizado pela Polícia Militar de Minas Gerais e acontece sempre no primeiro domingo do mês, às 10h.

A solenidade é composta por um conjunto de ritos militares que se destacam pela beleza e precisão de movimentos de ordem unida, semelhante às já tradicionais ocorridas em outras cidades do mundo, como Santiago (Chile) e Londres (Inglaterra). O público poderá assistir à apresentação, gratuitamente, da entrada do Palácio e, ao término do evento, o Palácio da Liberdade estará aberto à visitação pública, mediante retirada de ingressos gratuitos no site www.sympla.com.br/appa.

Palácio aberto para visitação

A Troca da Guarda integra as ações do governo de valorização da cultura e de fomento ao turismo no estado e marca também um novo contexto de atividades culturais no Palácio da Liberdade. Ícone arquitetônico e uma das edificações mais representativas do estado, o prédio, que faz parte do Circuito Liberdade, reserva em seu interior obras de arte e mobiliário de época. O edifício foi inaugurado em 1898 para ser a sede símbolo do governo e, desde então, se tornou um símbolo da cidade de Belo Horizonte.

Após um longo período de atividades somente internas, em dezembro de 2018 o Palácio reabriu suas portas e, recentemente, dobrou os horários de visitação pública, além de ampliar atendimentos a grupos de estudantes. O espaço está de portas abertas aos sábados e domingos, das 10h às 16h, para atender o público em geral. Já às quartas e quintas-feiras, o Palácio da Liberdade recebe visitação escolar. Todas as modalidades de visitação podem ser agendadas no site: www. appa.art.br


Caixa Estante aberta c

Os livros são fonte de imaginação, criação e aprendizado. E, com o objetivo de colaborar com a educação nos centros socioeducativos do estado, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais - Secult, por meio da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais – BPEMG, vai inaugurar mais uma Caixa-Estante no Centro Socioeducativo Andradas – CSEA.

Localizado no bairro Horto em Belo Horizonte, o CSEA recebe cerca de 25 adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa. Eles passarão a contar com um acervo de aproximadamente 100 livros para ler nos momentos de lazer. A inauguração da Caixa-Estante será no dia 1/10, às 10h, em evento fechado, com a participação especial do Projeto Palavra Viva. Um grupo de 15 jovens vai declamar poemas e apresentar músicas da MPB para os adolescentes do CSEA.

Pela manhã, das 9h30 às 12h, o Carro-Biblioteca, outro serviço de extensão da BPEMG, vai estar na Avenida dos Andradas, próximo à Avenida Silviano Brandão, apresentando aos transeuntes e à comunidade socioeducativa os serviços que são oferecidos ao público da região metropolitana de Belo Horizonte.

A Caixa-Estante é um serviço de extensão da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais/Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas/Extensão e Ação Regionalizada, criado em 1969. Atualmente, são 13 instituições atendidas pela Caixa-Estante, sendo elas públicas, privadas ou não governamentais.

Cada Caixa Estante possui um acervo de aproximadamente 100 livros, distribuídos entre literatura brasileira, estrangeira, infantojuvenil e autoajuda, cuidadosamente selecionados de acordo com o perfil do público a ser atendido e trocado periodicamente para melhor atender às demandas dos leitores. Além do empréstimo de livros, são promovidas ações de incentivo à leitura, tais como, Hora do Conto e da Leitura, apresentações teatrais, Encontro com o Escritor e oficinas.

O objetivo da Caixa-Estante durante o período de permanência nas instituições, que é de 03 anos, é criar demanda de leitura incentivando-as a criarem a suas próprias bibliotecas.

                    

SERVIÇO

Evento: Inauguração do serviço de Caixa-Estante no Centro Socioeducativo Andradas

Data: 01/10/2019 (terça-feira)

Horário e local para o público em geral: das 9h30 às 12h, na Avenida dos Andradas, n° 4015

Horário e local para o público do Centro Socioeducativo Andradas: 10h, Rua João Alfredo, 92, Horto.

Mais informações: (31) 3269.1229 e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

Belo Horizonte acaba de ser escolhida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para compor sua Rede de Cidades Criativas, na categoria Gastronomia. O reconhecimento internacional foi anunciado nesta quarta-feira (30/10), pela diretora geral da Unesco, Audrey Azoulay, em Paris (França).

BELO HORIZONTE Gastronomia Acervo Secult

Ao ingressar na Rede de Cidades Criativas da Unesco, as cidades se comprometem a compartilhar suas melhores práticas e desenvolver parcerias ao envolver os setores público e privado e a sociedade civil. A Rede abrange sete áreas criativas: Artesanato e Artes Populares, Artes Midiáticas, Audiovisual, Design, Gastronomia, Literatura e Música.

A capital mineira passa a integrar o seleto grupo de quatro cidades no Brasil reconhecidas mundialmente pela riqueza gastronômica. Além de Belo Horizonte, no país fazem parte da Rede da Unesco no quesito Gastronomia as cidades de Florianópolis, Paraty e Belém. Ao redor do mundo, outras 27 cidades integram a Rede pela Gastronomia.

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, é uma vitória para Minas Gerais ter este valioso patrimônio imaterial vinculado à Rede de Cidades Criativas da Unesco. “É um orgulho para nosso estado ter Belo Horizonte integrando o hub internacional de economia criativa. A capital mineira é uma das principais referências gastronômicas do Brasil e sintetiza a memória, os modos de fazer e saberes tradicionais da culinária de todo o estado”, afirma o secretário.

Rede Mineira

Com o objetivo de promover ainda mais a integração entre cultura e turismo no estado, fomentando o engajamento de atores econômicos e culturais, a Secult articula, em parceria com os municípios de Diamantina, Cataguases e Belo Horizonte, a criação da Rede Cidades Criativas de Minas Gerais. A rede mineira, que prevê expansão para incluir outras localidades, está sendo formada para gerar cooperação, intercâmbio e potencializar a economia criativa nas cidades de Minas.

Além de Belo Horizonte, a cidade mineira de Cataguases concorreu neste ano ao título da Unesco, na categoria Audiovisual, mas acabou não sendo selecionada pela organização internacional. A nova lista divulgada pela Unesco contempla 66 cidades, elevando o número de cidades criativas no mundo para 246 no total.

Sobre a Rede da Unesco

A Rede de Cidades Criativas da Unesco foi criada em 2004 para promover a cooperação com e entre as cidades que identificam a criatividade como um fator estratégico para o desenvolvimento sustentável. Atualmente, as cidades que compõem a Rede trabalham juntas para alcançar um objetivo comum: colocar a criatividade e as indústrias culturais no centro de seus planos locais de desenvolvimento, além de cooperar ativamente com os planos de âmbito internacional.


Recode bibliot MG

Com o objetivo de promover o empoderamento digital e fortalecer as habilidades dos profissionais de bibliotecas, a organização social Recode – em parceria com o Movimento Bem Maior – prorrogou o prazo final da convocatória que está selecionando 270 bibliotecas públicas e comunitárias em todo o Brasil. O edital está disponível no site www.recode.org.br/bibliotecas. Para participar da convocatória, as instituições devem ter um CNPJ ativo e no mínimo dois computadores instalados e voltados para o uso da comunidade, com conexão à Internet.

O programa Recode Bibliotecas irá oferecer apoio e formação para estimular o protagonismo dos profissionais e dos jovens na transformação social e digital de suas comunidades. Os participantes serão motivados a traçar uma nova programação para esses espaços em sintonia com as demandas locais, tendo a inovação e a tecnologia como aliadas. O percurso formativo inclui temas como pesquisa da comunidade, estratégias de comunicação e articulação de parcerias, visando aumentar o número de frequentadores nas bibliotecas e o reconhecimento de boas práticas.

A Recode, que hoje atua em parceria com 200 bibliotecas públicas em todos os estados do Brasil, celebra a possibilidade de ampliar o impacto em benefício de comunidades e jovens em situação de vulnerabilidade social. A participação de Minas Gerais é vista como estratégica pela Recode e por apoiadores locais. "A biblioteca pública é o equipamento cultural mais presente nos territórios mineiros, somando mais de 800. Em tempos de crise precisamos nos unir para que projetos importantes tenham continuidade. Além de qualificar o trabalho das equipes de bibliotecas, os projetos da Recode buscam o engajamento de jovens, um público que merece atenção e investimento”, conta Cleide Fernandes, coordenadora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais.

O programa Recode Bibliotecas ainda oferece formação online para jovens em cursos de tecnologia para empoderamento digital e busca atender aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), especialmente aos Objetivos 4 (Educação de Qualidade) e 8 (Emprego Digno e Crescimento Econômico).

A iniciativa está alinhada ao Plano Nacional do Livro e Leitura e tem a parceria do Movimento Bem Maior, com apoio do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas e dos Sistemas Estaduais de Bibliotecas Públicas.

Conquistas

Iniciada em 2015, a iniciativa da Recode reúne parceiros em todas as regiões do Brasil, com 138 comitês de jovens criados, 90 novas programações já implementadas e 12 mil pessoas contempladas. As melhores práticas de novas programações foram reconhecidas e integraram a primeira edição da publicação Bibliotecas Transformadoras.

Em Minas Gerais, algumas bibliotecas já aderiram ao programa da Recode e colhem resultados desde 2018. Por exemplo, a biblioteca de Itaguara desenvolveu oficinas para o incentivo à leitura que levou a um aumento de 46% do número de empréstimos de livros. Já na biblioteca de Nova Serrana, 75% dos jovens que participaram das aulas presenciais com foco no aprendizado do Pacote Office concluíram o curso, aumentando assim a frequência no local.

Sobre a Recode

A Recode é uma organização social que promove o empoderamento digital. Por meio da criação e disseminação de metodologias de formação empreendedora e do uso de ferramentas digitais, busca ampliar o impacto de facilitadores em comunidades, escolas e bibliotecas e estimular o uso ético, consciente e cidadão da tecnologia. Assim, empodera indivíduos para reprogramar realidades. Com 24 anos de atuação, está presente em 8 países com 689 centros de empoderamento digital e já alcançou mais de 1,7 milhão de pessoas.

Serviço

Convocatória Recode Bibliotecas

Inscrições em www.recode.org.br/bibliotecas

Prazo: 04/10/2019


A subsecretária de Turismo da Secult, Marina Simião, durante conferência de abertura do 3º Sempit. Foto: Franciele Xavier (Secult)

A terceira edição do Seminário Mineiro de Inovação e Pesquisa em Turismo (Sempit) teve início nesta quarta-feira (30/10) e segue até a próxima sexta-feira (1/11). Promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio do Observatório do Turismo em Minas Gerais e em parceria com o Sebrae-MG e com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o evento acontece em Belo Horizonte.

Com objetivo de discutir as perspectivas para o setor no estado, o seminário reúne especialistas de mercado, acadêmicos, pesquisadores e empreendedores para um ciclo de palestras, apresentação de artigos, workshops e tours de experiência a pontos turísticos da capital mineira.

A abertura do 3º Sempit foi realizada pela subsecretária de Turismo da Secult, Marina Simião, que deu boas-vindas aos participantes e falou sobre a importância do encontro. “Um seminário sobre pesquisa e inovação em turismo é extremamente relevante para a nossa realidade. Trabalhamos muito com os dados desses estudos para pensar nas estratégias para o turismo em Minas Gerais e em como trazer as referências do setor para o Estado. Em um encontro como este, temos a chance de identificar novos olhares e ideias. E o poder público, representado aqui pela Secult, está aberto a essa colaboração, principalmente para mostrar, para além do mundo acadêmico, a importância da atividade turística para a economia mineira”, disse Marina.

A conferência de abertura, “Cenários e Tendências do Turismo”, contou com a participação de Patrícia Guedes e Jairo Santos, fundadores do site Passagens Imperdíveis, e da consultora Jeanine Pires, da Pires e Associados. A mediação foi feita pela professora do curso de Turismo da UFMG Daniela Fernandes. Durante a conversa, os especialistas falaram sobre a importância da personalização de experiências turísticas, dos novos perfis de viajantes e de como os comportamentos e tendências dos turistas impactam no setor de viagens e inovação.

A professora do curso técnico em Hospedagem da Universidade Federal de Viçosa campus Florestal, Marcina Nunes, que também é suplemente de um dos membros do Observatório do Turismo de Minas Gerais, levou uma turma de alunos para participar do primeiro dia do Sempit. “Entendo o seminário como uma oportunidade de crescimento profissional para mim e principalmente para os estudantes, que vão expandir seu conhecimento a partir das tendências que importantes especialistas do setor apresentam. É uma forma de incentivá-los a sempre buscarem inovação para que estejam atualizados em seu campo de trabalho”, pontuou a educadora.

Estudantes do curso técnico em Hospedagem da Universidade Federal de Viçosa campus Florestal participaram do primeiro dia do Sempit. Foto: Franciele Xavier (Secult)

A programação do Sempit inclui o painel “Patrimônio alimentar e perspectivas para o desenvolvimento do turismo gastronômico na América Latina e no mundo”, na quinta-feira (31/10). Um dos palestrantes convidados é o cônsul da República do Peru, David Guzmán. “O turismo no Peru muito se deve à nossa gastronomia, que está entre as melhores do mundo. Vou explicar como se deu esse processo e o crescimento que surgiu por meio dele. O governo peruano está disposto a compartilhar experiências e contribuir para a evolução conjunta com Minas Gerais”, disse Guzmán.

No mesmo dia, às 14h, acontece o segundo painel – “Desafios do planejamento turístico em tempos de inovação”, que terá como palestrantes Luiz Gonzaga Godoi Trigo, professor da Universidade de São Paulo (USP), Verônica Feder Mayer, professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), e Jaqueline Gil, fundadora da Amplia Mundo. As palestras são transmitidas ao vivo pelo canal do Observatório do Turismo de Minas Gerais no Youtube.

Os workshops têm como temas, por exemplo, “O mercado das cervejas artesanais”, por Diogo Reis, “Design de Experiências Turísticas”, por Ítalo Mendes, e “Oficina de Degustação”, com harmonização de queijos. Já os tours de experiência serão em pontos como o Circuito Liberdade e o Mercado Central de Belo Horizonte.

Confira AQUI a programação completa.


 

Regentes do Laboratorio de regência 2018 com o maestro Fabio Mechetti em concerto de encerramento - foto-alexandre-rezende

Entre os dias 24 e 26 de setembro, a Filarmônica de Minas Gerais realiza a 11ª edição do Laboratório de Regência, que possibilita a jovens regentes ter, sob sua batuta, uma orquestra profissional e aprender, na prática, os desafios da regência. Gesiel Vilarubia, Lucas Araujo, Mariana Menezes e Matheus Coelho, regentes selecionados, participam de ensaios e aulas técnicas ministradas pelo diretor artístico e regente titular da Orquestra, maestro Fabio Mechetti. O Laboratório será encerrado com um concerto gratuito, no dia 26 de setembro, às 20h30, na Sala Minas Gerais. No repertório estão Os Prelúdios, Poema Sinfônico nº 3, de Liszt; Abertura Festival Acadêmico, op. 80, de Brahms; O Morcego: Abertura, de J. Strauss Jr.; e O Aprendiz de Feiticeiro, de Dukas.

A entrada para o concerto é gratuita, e os ingressos devem ser retirados na bilheteria da Sala Minas Gerais a partir do dia 20 de setembro,de meio-dia às 20h. Serão disponibilizados quatro ingressos por pessoa.

Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cidadania, Governo de Minas Gerais, CBMM e Cemig por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e conta ainda com o incentivo da Lei estadual de incentivo à Cultura de Minas Gerais e apoio dos Amigos da Filarmônica.

Aulas práticas e teóricas

Pela manhã, os participantes têm aulas práticas, em ensaios com a Orquestra, e, à tarde, recebem orientações teóricas e técnicas do maestro Fabio Mechetti. Assim como Gesiel Vilarubia, Lucas Araujo, Mariana Menezes e Matheus Coelho, outros 11 maestros irão participar como ouvintes das atividades do Laboratório em 2019.

O Laboratório de Regência da Filarmônica de Minas Gerais é uma iniciativa pioneira no Brasil. Por ele já passaram regentes que hoje se destacam no cenário nacional e internacional. Nessas onze edições já realizadas do Laboratório de Regência, 137 jovens regentes de todo o país viveram essa experiência com a Filarmônica de Minas Gerais. Alguns deles participaram da iniciativa mais de uma vez.

Os regentes

Gesiel Vilarubia

Bacharel e Mestre pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), o maestro e violonista Gesiel Vilarubia, natural de São Bernardo do Campo, SP, hoje com 32 anos, é regente assistente da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo desde 2018 e com o grupo participou de gravações de CDs e conduziu concertos na Sala São Paulo. Atualmente orientado pelo maestro Cláudio Cruz, Gesiel tem sido convidado a reger grupos jovens, como a Orquestra Infantojuvenil e a Orquestra de Cordas do Guri Santa Marcelina Cultura. Em 2018, também participou como assistente da premiada produção de Sonho de uma noite de verão de Benjamin Britten, no Theatro São Pedro.

Lucas Araujo

Natural de Ribeirão Pires, SP, 28 anos, Lucas Araujo integra a Academia de Regência da Osesp e estuda na Universidade Estadual Paulista (Unesp). Seu principal professor e mentor é o maestro Roberto Tibiriçá, tendo sido aluno também de Marin Alsop e Valentina Peleggi. Recentemente, estreou na Sala São Paulo à frente da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo,regendo a Sinfonia nº 8 de Dvorák. Em 2018, foi finalista no Concurso para Regentes da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Como regente convidado do Festival de Trombones de SP – Projeto Bone, conduziu o solista Martin Shippers, da Royal Concertgebouw.

Mariana Menezes

A mineira Mariana Menezes, natural de Uberaba, foi regente convidada de grandes orquestras, como a Osesp, as sinfônicas do Theatro da Paz, de Santo André, do Teatro Nacional Claudio Santoro, de Heliópolis e de João Pessoa. Estudou com maestros de vários países, destacando-se Riccardo Muti, Colin Metters, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Osvaldo Ferreira. Aos 30 anos, é Mestre em Regência Orquestral pela University of Manitoba, Bacharel em Regência pela Universidade de Brasília (UnB), Licenciada em Música pelo Instituto Brasileiro de Educação Continuada e Especialista em Regência Orquestral pela Academia da Osesp, sob mentoria de Marin Alsop.

Matheus Coelho

Matheus Coelho, 24 anos, é natural de Campo Grande, MS. Bacharelando em Regência pela Unicamp, faz parte da classe de regência da Academia da Osesp. Foi clarinetista da Orquestra Sinfônica de Campo Grande, onde trabalhou como regente assistente e arranjador residente com o maestro Eduardo Martinelli. Venceu o Prêmio Campo Grande de Música de Concerto e a Competição Jovens Músicos da Orquestra Sinfônica da Unicamp. Como barítono, foi solista do Ópera Estúdio da Unicamp. Teve aulas e masterclasses com Marin Alsop, Giancarlo Guerrero, Neil Thomson, Sian Edwards, Wagner Polistchuk e Angelo Fernandes.

 

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, desde então a Filarmônica de Minas Gerais se apresenta regularmente em Belo Horizonte. Em sua sede, a Sala Minas Gerais, realiza 57 concertos de assinatura e 12 projetos especiais. Apresentações em locais abertos acontecem nas turnês estaduais e nas praças da região metropolitana da capital. Em viagens para fora do estado, a Filarmônica leva o nome de Minas ao circuito da música sinfônica. Através do seu site, oferece ao público diversos conteúdos gratuitos sobre o universo orquestral. O impacto desse projeto artístico, não só no meio cultural, mas também no comércio e na prestação de serviços, gera em torno de 5 mil oportunidades de trabalho direto e indireto a cada ano. Sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra conta, atualmente, com 90 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas do Sul e do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com diversos prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, ao encerrar seus 10 primeiros anos de história, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais recebeu a principal condecoração pública nacional da área da cultura. Trata-se da Ordem do Mérito Cultural 2018, concedida pelo Ministério da Cultura, a partir de indicações de diversos setores, a realizadores de trabalhos culturais importantes nas áreas de inclusão social, artes, audiovisual e educação. A Orquestra foi agraciada, ainda, com a Ordem de Rio Branco, insígnia diplomática brasileira cujo objetivo é distinguir aqueles cujas ações contribuam para o engrandecimento do país.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar a nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com os títulos de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) e de Organização Social (OS), um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados.

Os números da Filarmônica de Minas Gerais (dados até 30/06/2019)

1,12 milhão de espectadores

857 concertos realizados

1.092 obras interpretadas 

105 concertos em turnês estaduais

39 concertos em turnês nacionais

5 concertos em turnê internacional

90 músicos

606 notas de programa publicadas no site

219 webfilmes publicados (20 com audiodescrição)

1 coleção com 3 livros e 1 DVD sobre o universo orquestral

4 exposições itinerantes e multimeios sobre música clássica

4 CDs pelo selo internacional Naxos (Villa-Lobos e Nepomuceno)

1 CD pelo selo nacional Sesc (Guarnieri e Nepomuceno)

SERVIÇO:

11º Laboratório de Regência Concerto de Encerramento

26 de setembro – 20h30

Sala Minas Gerais

Regentes:

Gesiel Vilarubia

Lucas Araujo

Mariana Menezes

Matheus Coelho

LIZT                       Os Prelúdios, Poema Sinfônico nº 3

BRAHMS                Abertura Festival Acadêmico, op. 80

J. STRAUSS JR.      O Morcego: Abertura

DUKAS                   O Aprendiz de Feiticeiro

Concerto gratuito

Ingressos distribuídos a partir do dia 20 de setembro de 2019, a partir do meio-dia, somente na bilheteria da Sala Minas Gerais.

Funcionamento da bilheteria:
Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto
De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 20h.
Aos sábados, das 12h às 18h.
Em quintas e sextas de concerto, das 12h às 22h
Em sábados de concerto, das 12h às 21h.
Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br


Medidas para impulsionar o turismo em Minas Gerais e gerar empregos em destinos estratégicos, além de oportunidades de crédito e financiamento para a área foram alguns dos temas discutidos no Seminário Investe Turismo, nesta quarta-feira (30/10), em Belo Horizonte.  Promovido pelo Ministério do Turismo, Sebrae-MG e pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), o evento reuniu atores públicos e privados envolvidos em projetos de gestão integrada e qualificação de uma rota que contempla, inicialmente, nove cidades em Minas: Belo Horizonte, Brumadinho, Diamantina, Ouro Preto, Mariana, Sabará, Congonhas, João del Rey, Tiradentes.

INVESTE2

 O Investe Turismo é um programa nacional de articulação e fomento do turismo que tem como objetivo estruturar ações que promovam a melhoria dos serviços e atrativos turísticos. Em Minas Gerais, o investimento é de R$ 2,6 milhões. O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, destacou o turismo como a grande oportunidade de Minas Gerais para ampliar e diversificar sua matriz econômica. “Precisamos apoiar a economia criativa, a gastronomia, a cultura aliada ao turismo. Este é o futuro de Minas e esta é nossa vocação, com a associação de nossos bens materiais e imateriais, roteiros, circuitos e cachoeiras”, disse.

As ações nas rotas selecionadas pelo Investe Turismo são organizadas em quatro linhas: fortalecimento da governança, por meio de agenda estratégica entre o setor público e privado; melhoria dos serviços e atrativos turísticos, com foco nas micro e pequenas empresas; marketing e apoio à comercialização, com campanhas e participação em eventos estratégicos; e atração de investimentos e o apoio ao acesso a linhas de crédito e fontes de financiamento.

De acordo com o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, a atividade turística é a melhor opção para que as atividades nos municípios continuem pujantes e gerando emprego e renda. “O Brasil tem uma potencialidade enorme e, para alcança-la, trabalhamos em várias vertentes, estimulando turismo interno e aumentando a atração de turistas estrangeiros para país”, enfatizou.

O superintendente do Sebrae-MG, Afonso Rocha, reafirmou o compromisso da instituição com as ações do Investe Turismo. “Temos grande capilaridade e tradição em trabalhar no turismo, particularmente em atuar em rotas estratégicas. O investimento do Programa é importante e a equipe do Sebrae já está preparada e em campo, para ajudar no posicionamento de Minas no mercado”, afirmou Rocha.

Durante o evento, Marcelo Matte ainda destacou a promoção e a logística de acesso como os dois grandes eixos de trabalho da Secult com relação ao turismo. “Precisamos melhorar o acesso em todos os modais em Minas Gerais, seja no rodoviário ou aeroviário e na própria infraestrutura. Estamos trabalhando muito e os resultados já começam a aparecer, pois Minas vem registrando aumento no número de voos, no fluxo de turistas e na ocupação hoteleira”, apontou o secretário. Recentemente, o Governo do Estado firmou convênio com a companhia aérea Azul, prevendo 11 novos voos regionais e um voo internacional. Além disso, Matte anunciou a assinatura de mais um contrato, que deverá ocorrer em breve, com uma empresa aérea para reativar o projeto Voe Minas. O acordo, possibilitado por meio da redução tributária do querosene de aviação, irá criar uma malha aeroviária para atender o interior do estado, conectada com o aeroporto de Confins.


 

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Conselheiros de Cultura de Minas Gerais estiveram reunidos nesta quinta (19/9) para tratar de diversas matérias ligadas ao setor. A 28ª Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Cultura de MG (Consec), promovida pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), aconteceu no auditório do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), em Belo Horizonte (MG).

O presidente do Consec, secretário Marcelo Matte, abriu os trabalhos e aproveitou a ocasião para convidar os presentes a participarem da gestão do Fundo Estadual de Cultura-FEC. “Precisamos de todos para conseguir uma gestão mais efetiva e justa desse volume de recursos”, afirmou o secretário.

Em seguida, ele apresentou o Planejamento Estratégico da Secult com metas, ações em andamento e entregas que já foram realizadas durante os sete meses de trabalho em que está à frente da pasta. Matte sugeriu aos conselheiros que façam sugestões e propostas no próximo encontro do Consec, dia 25/10 em Ipatinga, para que o plano seja aprimorado.

O Projeto de Gastronomia do Governo do Estado e a Casa da Gastronomia Mineira – Mineraria foram apresentados, atendendo à demanda do próprio Consec, feita no último encontro. Debates sobre alterações propostas no Regimento Interno, o Plano Estadual de Cultura, a Lei e o Fundo Estadual de Incentivo à Cultura encerraram a manhã.

Na volta do almoço, houve a votação das alterações no Regimento Interno e os conselheiros puderam ajustar alguns tópicos que estavam desatualizados ou em desacordo com a nova gestão. Outro item importante da pauta foi a apresentação dos próximos Editais do FEC - Música Minas e Circula Minas - que serão lançados em breve. O valor destinado a esses editais será de R$ 13,5 milhões.

Consec-MG

Criado pela Lei Delegada nº 180, de 20 de janeiro de 2011, o Consec é um órgão colegiado paritário de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), servindo como instância de governança da sociedade civil junto à Secretaria.

Os membros do Conselho têm como missão acompanhar a elaboração e a implantação das políticas públicas, além de avaliar as atividades, a fim de sugerir aprimoramentos, realizar diagnósticos e propor medidas para o desenvolvimento do Plano Estadual de Cultura.

Mantendo-se como arena de discussão com os atores da sociedade civil e instituições artísticas e culturais, o Consec contribui para integração entre os órgãos públicos e as entidades da iniciativa privada do setor cultural, garantindo participação e transparência. É composto por 17 representantes do Poder Público e 17 representantes da sociedade civil organizada, sendo presidido pelo secretário de Estado de Cultura.

 
 
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