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A Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais iniciam a temporada erudita da FCS em 2018 com as consagradas séries Sinfônica e Lírico ao Meio-Dia e Sinfônica e Lírico em Concerto. Será interpretada a famosa Cantata Alexander Nevsky, obra prima de Sergei Prokofiev, o mais celebrado compositor da música soviética.

A composição é uma adaptação da trilha sonora do filme mudo Alexander Nevsky (1938), do diretor Seguei Eisenstein, que terá trechos exibidos na quarta-feira, 28. Com regência de Silvio Viegas, Coro e Orquestra vão se apresentar paralelamente à exibição do filme. Os concertos contam, ainda, com a participação da solista convidada, Aline Lobão (mezzosoprano).

De acordo Silvio Viegas, a cada nova temporada, a ideia é garantir uma experiência nova e diferente para o público, que já conhece a diversidade e a qualidade dos corpos artísticos da FCS. “Sempre procuramos abrir a temporada com um grande concerto que envolva coro e orquestra, diversificando as obras ao longo dos anos e mostrando como os corpos artísticos tem a capacidade de reproduzir sinfonias com uma excelente qualidade”, aponta Silvio Viegas.

O maestro revela que o público pode esperar um ano movimentado. “A expectativa é sempre a melhor possível, e é isso que nos move todos os anos. 2018 é um ano que se desenha com grandes dificuldades, mas, também, com grandes possibilidades para os artistas, e essa relação é bem ilustrada pela Cantata Alexander Nevsky, que narra a vitória de uma batalha”, pontua Viegas.

Na temporada 2018, continua sendo realizado o projeto De dentro do Palco, às terças feiras, com o sorteio de algumas pessoas da plateia para assistirem ao concerto no palco, ao lado dos artistas, quando são executados trechos das obras escolhidas. A versão integral dos concertos acontece sempre às quartas-feiras.

Trilha sonora épica – A Cantata Alexander Nevsky é uma composição de Serguei Prokofiev baseada em trilha sonora de sua autoria feita para um filme épico de Sergei Eisenstein. Ele foi leito por Stravinsky como o maior compositor russo de sua época.

A composição para o filme Alexandre Nevsky foi adaptada em vigorosa cantata, que tem sido apresentada e gravada frequentemente. O longa retrata a história do príncipe homônimo que, em 1242, liderou o exército russo contra a invasão dos Cavaleiros teutônicos. Historicamente, tal episódio ficou conhecido como a “Batalha do Lago Peipus” ou a "Batalha no Gelo”.

Filmado em 1938, época em que, na Alemanha, Adolf Hitler reorganizava seu exército visando invadir a Europa, o filme surge como uma espécie de propaganda anti-alemã, uma vez que retrata a expulsão de um exército alemão (Ordem Teutônica) da Rússia. A trilha sonora de Prokofiev foi regida por um maestro também russo, Valery Gergiev, que a considerou a melhor composição para cinema até então feita.

Silvio Viegas explica que os sete movimentos da cantata exploram bastante a virtuosidade de uma orquestra sinfônica com a proposta de fazer uma alusão ao clima da batalha, deste a sua expectativa, passando pela guerra em si, o lamento dos mortos e a celebração da vitória ao final. “É uma obra que, apesar de não ser tão conhecida pelo público em geral, é muito encantadora, forte e poderosa. Será uma apresentação muito especial”, finaliza.

Serguei Prokofiev (1891 – 1953) – Serguei Sergueievitch Prokofiev, um dos compositores mais celebrados do século XX, é conhecido por obras como o balé Romeu e Julieta, as óperas O Amor das Três Laranjas e Guerra e Paz, a composição infantil Pedro e o Lobo e duas trilhas sonoras para filmes de Sergei Eisenstein. Muito talentoso no piano e na composição, Prokofiev nasceu no Império Russo, viajou o mundo em turnês, e voltou à terra local, a então União Soviética, onde permaneceu até o momento de sua morte. Junto com Shostakovitch, foi uma das figuras mais importantes da música soviética.

Serguei Mikhailovitch Eisenstein (1898 – 1948) – Foi um dos mais importantes cineastas soviéticos. Relacionado ao movimento de arte de vanguarda russa, participou da Revolução de 1917 e da consolidação do cinema como meio de expressão artística. Notabilizou-se por seus filmes mudos A Greve, O Encouraçado Potemkin e Outubro, além dos épicos históricos Alexandre Nevski e Ivan, o Terrível. Sua obra influenciou fortemente os primeiros cineastas devido ao uso inovador de escritos sobre a montagem.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais é uma das mais ativas orquestras do país, tendo sido declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Em constante aprimoramento, cumpre o papel de difusora da música erudita a partir da diversidade de atuação: óperas, concertos e apresentações na capital e interior do Estado. Além dos Concertos no Parque, Sinfônica ao Meio-dia e Sinfônica em Concerto, merece destaque o reconhecido programa Sinfônica Pop, que convida artistas da música popular brasileira para se apresentarem com a orquestra. Seu atual regente titular é o maestro Silvio Viegas, que foi antecedido por nomes como os de Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

Silvio Viegas – Regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, é professor de Regência na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi Diretor Artístico da Fundação Clóvis Salgado – Palácio das Artes, em Belo Horizonte, de 2003 a 2005; maestro titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro de 2008 a 2015 e diretor artístico interino do mesmo teatro de 2011 a 2012. Desde o início de sua carreira, tem se destacado pela atuação no meio operístico, regendo títulos como O Navio Fantasma, L’Italiana in Algeri, O Barbeiro de Sevilha, Don Pasquale, Così fan Tutte, Le Nozze di Figaro, A Flauta Mágica, Carmen, Cavalleria Rusticana, Romeu e Julieta, Lucia di Lammermoor, Il Trovatore, Nabucco, Otello, Falstaff, Salome, La Bohème e Tosca. Como convidado, esteve à frente da Orquestra da Arena de Verona, Sinfônica de Roma, Sinfônica de Burgas (Bulgária), Sinfônica do Festival de Szeged (Hungria), Orquestra do Algarve (Portugal), Sinfônica Brasileira (OSB), Teatro Argentino de La Plata (Argentina), Filarmônica de Montevidéu e Sinfônica do Sodre (Uruguai), Amazonas Filarmônica, Petrobras Sinfônica, Sinfônica do Paraná, Sinfônica do Theatro São Pedro-SP, Orquestra do Teatro da Paz, Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, entre outras. Em 2001, obteve o primeiro lugar no Concurso Nacional “Jovens Regentes”, organizado pela Orquestra Sinfônica Brasileira, no Rio de Janeiro. Natural de Belo Horizonte, Silvio Viegas estudou regência na Itália e é mestre em regência pela Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais, tendo sido discípulo de Oiliam Lanna, Sérgio Magnani e Roberto Duarte.

Coral Lírico de Minas Gerais – Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Além das temporadas de ópera da Fundação Clóvis Salgado, participa das Séries Lírico ao Meio-Dia, Lírico em Concerto e Lírico Sacro. Em sua trajetória, o Coral Lírico de Minas Gerais teve como regentes os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu Miranda Gomes, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes e Lincoln Andrade. Atualmente, sua regente titular é a maestrina Lara Tanaka.

Aline Lobão (mezzosoprano) – Premiada nos Concursos "Jovens Solistas", da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais nas edições 2012 e 2013, "Segunda Musical", em 2006 e 2014 e vencedora do Prêmio "Ópera - Il Barbieri di Siviglia no Concurso Maria Callas. Recebeu orientações de Carolina Faria, Eiko Senda, Lorena Espina, Raminta Lampsatis, Eliane Coelho, Sérgio Anders, Mauro Chantal e Marisa Simões. Seu repertório operístico inclui "Rosina" (Il Barbiere Di Siviglia, G.Rossini); Annio e Sextus (La Clemenza di Tito, W. A. Mozart); Iacy (Poranduba, E. Villani Côrtes); Nicklausse (Os contos de Hoffmann, Offenbach); Malcolm (La Donna del Lago, G. Rossini); Klara (Bodas no Monastério, S. Prokofiev); Nerone (L Incoronazione di Poppea, C. Monteverdi), Stephano (Romeu e Julieta, C. Gounod), entre outros. Foi aluna da Academia de Ópera do Theatro de São Pedro, onde recebeu orientações da Professora Luisa Giannini e do Maestro André dos Santos.

Serviço:

Sinfônica e Lírico ao Meio-Dia – Concerto de Abertura de Temporada

Data: 27 de fevereiro (terça-feira)

Horário: 12h

Entrada gratuita

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes, Av. Afonso Pena, 1537, Centro

Sinfônica e Lírico em Concerto – Concerto de Abertura de Temporada

Período: 28 de fevereiro (quarta-feira)

Horário: 20h30

Ingressos: R$20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada)

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes, Av. Afonso Pena, 1537, Centro

Informações para o público: (31) 3236-7400


 

Iniciando as comemorações dos 40 anos do Cine Humberto Mauro, que acontecerá durante todo o ano de 2018, a Fundação Clóvis Salgado resgata a história de Buster Keaton, renomado cineasta e um dos mais ativos em fins do século XIX, com a Mostra Buster Keaton – O Acrobata do Riso. Serão exibidos 51 filmes, entre curtas e longas, mudos e falados, desse diretor considerado um rival de Charles Chaplin.

No encerramento da mostra, serão exibidos, no Grande Teatro do Palácio das Artes, o curtaThe Railrodder (1965) e o longa A General (1926), considerados os trabalhos mais importantes da carreira de Keaton. Além disso, o curta The Railrodder terá sua trilha sonora executada ao vivo por músicos convidados e alunos do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart. A trilha para a exibição do curta foi composta por André Brant, coordenador da Escola de Música do Cefart.

O acrobata do riso – Buster Keaton iniciou sua carreira no cinema com curtas-metragens e, posteriormente, longas, em filmes mudos e falados, dirigindo e atuando. Uma de suas principais características era a capacidade de fazer humor por meio das gags (corrida, fuga, queda), utilizando de um personagem impassível, que sempre mantinha as mesmas feições diante dos fatos. Assim, Buster Keaton foi chamado pelos críticos de O grande cara de pedra ou O homem que nunca ri.

Para o Gerente do Cine Humberto Mauro, Bruno Hilário, e um dos curadores da Mostra, essa é uma oportunidade valiosa para conferir os feitos da carreira de Keaton. “Procuramos organizar um evento muito completo e conseguimos uma boa representação da trajetória cinematográfica do diretor, no período de 1920 a 1930. Ele ditava regras e inovava no cinema, trazendo as gags, os números de comédia, bem amarrados dentro da narrativa. As manobras realizadas eram muito arriscadas e realistas”, conta.

Outro diferencial apontado por Bruno é o próprio título da mostra, que reforça o desejo em fugir do óbvio quando se tratar de Buster Keaton. “O título ‘Acrobata do riso’ é uma escolha menos óbvia. O nome de Keaton é sempre associado à figura do palhaço que não ri, mas pensamos em homenagear outros aspectos de sua carreira e de suas performances, que eram marcadas por fisicalidade, pelas acrobacias e movimentos”, comenta.

Nascido em uma família de artistas, Joseph Frank Keaton Jr. era filho de Joseph Keaton, parceiro do famoso mágico Harry Houdini. Buster, que em inglês significa destruidor, foi o apelido que o ator ganhou de Houdini, após cair de uma escada quando bebê e não sofrer nenhum arranhão. O talento de Keaton se manifestou na infância, fazendo números cômicos com seus pais, confirmando sua presença cênica desde cedo.

Buster Keaton não obteve tanto sucesso quanto o expoente de sua época, Charles Chaplin, na transição do cinema mudo para o falado. Apesar disso, os dois contracenaram em As Luzes da Ribalta (1952), filme que também será exibido na mostra, e reanimou a carreira de Keaton, fazendo diversos filmes até sua morte, em 1966.

Longe do cinema, o ator continuou em outras mídias, segundo Bruno Hilário. “Se engana quem pensa que após os filmes Keaton se tornou um fracasso. Ele ainda fez muito sucesso no cinema falado e participou de inúmeros comerciais de televisão usando a imagem do seu personagem icônico. Além disso, sua performance encontra ecos no cinema contemporâneo, em figuras como Jerry Lewis, Petter Salles, Jacques Tati e até mesmo em Jackie Chan”, revela Bruno.

Destaques – Um dos principais destaques da mostra é a execução da trilha sonora ao vivo de The Railrodder, seguida da exibição do longa A General, no Grande Teatro. “Decidimos organizar essa sessão porque o Cine Humberto Mauro surgiu no Grande Teatro do Palácio das Artes. Há quarenta anos, havia um Cineclube no local, com exibições aos sábados e domingos. Esse foi o embrião do Cine Humberto Mauro”, lembra Bruno Hilário.

O curta The Railrodder, de 1965, é a última atuação do ator em produções mudas e uma ode aos filmes que consagraram sua carreira ao longo dos anos. A obra, dirigida pelo próprio Keaton, e co-dirigida por Gerald Potterton e John Spotton, é uma história simples: após sair de Londres, na Inglaterra, o personagem de Keaton decide viajar de uma ponta à outra do Canadá, em um carro motorizado.

Em A General (1926), dirigido por Clyde Bruckman, Buster Keaton interpreta Johnnie, homem apaixonado por sua locomotiva, a General, e também pela bela Annabelle Lee. Durante a Guerra Civil, a General e Annabelle são raptadas por espiões da União Soviética, e Johnnie deve correr atrás de ambas, numa aventura movimentada, excitante e divertida através da ferrovia.

Outros destaques são os filmes Nossa Hospitalidade (1923) e Sherlock Jr. (1924). Dirigido por Keaton e John G. Blystone, Nossa Hospitalidade acompanha a rixa das famílias McKay e Canfield em Kentucky, nos Estados Unidos, em 1830. A disputa entre as famílias se complica quando Willie (Buster Keaton) se apaixona por uma garota da família Canfield. Já Sherlock Jr., dirigido e atuado por Keaton, conta a história de um projecionista e aspirante a detetive, que é apaixonado por uma moça. Incriminado injustamente por seu rival, ele precisa provar sua inocência para salvar seu relacionamento e sua reputação.

História Permanente do Cinema – As sessões do programa História Permanente do Cinema acontecem sempre às quintas-feiras, às 17h. Durante a Mostra, exibirão grandes clássicos da comédia, do cinema silencioso ao falado, buscando sempre uma relação com Buster Keaton. Todas as sessões serão comentadas.

Cine Humberto Mauro

Um dos mais tradicionais cinemas de Belo Horizonte, o Cine Humberto Mauro foi inaugurado oficialmente em 15 de outubro de 1978 e seu nome homenageia um dos pioneiros do cinema brasileiro, o mineiro Humberto Mauro (1897-1983), grande realizador cinematográfico no período de 1925 a 1974. Antes de sua inauguração, as sessões de cinema do Palácio das Artes eram realizadas aos sábados e domingos, no Grande Teatro. Após inúmeras reformas e adaptações, atualmente a sala de cinema localiza-se em frente à Galeria Genesco Murta e ao lado do Café do Palácio. Com 129 lugares, sua tecnologia foi modernizada com a aquisição de equipamentos de som dolby digital e para exibição de filmes em 3D e 4K. Todas as atividades do Cine Humberto Mauro são gratuitas.

Nestes 39 anos de existência, a Fundação Clóvis Salgado tem investido na consolidação do espaço como um local de formação de novos públicos a partir de programação diversificada, bem como à criação de mecanismos de estímulo à produção audiovisual com a realização do tradicional Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte – FESTCURTASBH, e o Prêmio Estímulo ao Curta-metragem de Baixo Orçamento.

Já a seleção das mostras privilegia a história de consagrados diretores como Tarkovsky, Alfred Hitchcock, Ingmar Bergman e Quentin Tarantino, entre outros. Gêneros distintos do cinema como terror, comédia e ficção científica, destaques da programação, também têm atraído público numeroso. Somente em 2017, mais de 70 mil pessoas frequentaram o Cine Humberto Mauro para conferir as 21 mostras exibidas.

O Cine Humberto Mauro também é um importante difusor do conhecimento ao promover cursos, seminários, debates e palestras. Sessões permanentes e comentadas também têm espaço cativo a partir das mostras Cineclube Francófono e Cinema e Psicanálise.

Serviço:

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1.537

Período: 2 a 29 de março de 2018

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

 


 

Foto: Pablo Bernardo

Resistente desde 2011, o Palco Hip Hop é hoje um dos maiores e mais importantes festivais dedicados à cultura de rua do Brasil. Em 2018, o Palco retorna com uma programação intensa que, além de apresentações artísticas, traz ainda atividades de formação, como palestras debates e workshops. Esta é a quarta edição do festival com o tema Danças Urbanas, mantendo sempre o espaço para as demais manifestações e elementos da cultura, como o MC, DJ e o Grafitti. O Palco Hip Hop Danças Urbanas 2018 é viabilizado através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. O festival tem patrocínio da Oi, Cemig  e Caixa Econômica Federal e conta com o apoio cultural do Sesc em Minas, Oi Futuro e apoio institucional do Goethe-Institut. A programação de 3 a 4 de fevereiro integra a programação do Verão Arte Contemporânea.

O evento acontecerá em quatro momentos distintos, dividindo as ações entre a região central  e a periferia de BH e duas cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte. A primeira etapa da programação é parte do VAC - Verão Arte Contemporânea e acontecerá nos dias 3 e 4 de fevereiro no Grande Teatro do Sesc Palladium (Rua Rio de Janeiro, 1046- Centro- BH). Haverá programação também no dia 3, na  Cafuá - Casa Fusion de Arte (Rua Brasília, 417, Carlos Prates) e na Sede do Grupo Cultura do Guetto (Rua Botelhos, 55A, Bonfim).

Além das várias atrações que representam um recorte importante do atual momento do Hip Hop na capital mineira, o festival reforça o compromisso com a diversidade e a acessibilidade dos vários públicos, a exemplo do debate que traz o tema “Acessibilidade nas danças da Cultura Hip Hop”, que contará com as presenças dos dançarinos, Perninha e Samuka, ambos jovens portadores de necessidades especiais de locomoção e que estão entre os maiores b.boys do país. Reforçando as ações de inclusão, os debates e palestras realizados no Palco Hip Hop contarão com tradução simultânea para Libras. Outro destaque desta edição é a presença de Storm, dançarino alemão considerado um dos maiores b.boys do mundo.

Pratas da casa

Foto: Pablo Bernardo

A maior parte da programação segue composta pelos talentos locais, jovens MCs, b.boys, b.girls, grafiteiros, grafiteiras e DJs que representam a força e a relevância do hip hop no estado ao longo destas três décadas de construção da cultura de rua por aqui – a cultura surgiu no Bronx em 1973 mas no Brasil as primeiras manifestações datam de 1983. Nomes como Grupo Contraste, NTAG, DJ Sense, DJ Robinho, DJ Pat Manoese, MCs Paula Ituassu, Monge, Ohana, Uai Sound System, DJ Guimyts entre outros, integram as atividades do festival.

Os ingressos custam R$ 2,00 (Inteira) R$1,00 (meia-entrada), venda de ingressos a partir de 12H na bilheteria do Sesc Palladium. Limite máximo de até 1 ingresso por pessoa. Sujeito à lotação.

As demais ações na Casa Fusion de Arte e na Sede do Grupo Cultura do Guetto são gratuitas.

Programação

PALCO HIP HOP DANÇAS URBANAS 2018

03/02 (Sábado) - Sesc Palladium

Show - UAISS

Apresentações de Dança - Grupo Contraste /  ILL - ABILITIES

DJs - DJ Robinho (Seletiva Batalha Livre de Danças Urbanas)  / DJ Guimyts (Seletiva Batalha de Breaking)  / DJ Sense (Cypher)

Mestres de Cerimônia - Paola Bracho / Monge

Seletiva Batalha de Breaking (24 vagas) / Seletiva Batalha Livre de Danças Urbanas (32 vagas)

Jurado Batalha de Breaking - Storm

Jurados Batalha Livre de Danças Urbanas - Mascote, Chriss Portes e Fabgirl

Graffiti - Hisne e Tina

Feira de Marcas Locais - Abertura: 17H

Horário: 20H

Ingressos: 2,00 (Inteira) / 1,00 (Meia-entrada) - 01 ingresso por pessoa

Abertura da Bilheteria: 12H

Atividade com tradução em Libras (Língua Brasileira de Sinais)

Palestra - Acessibilidade nas danças da Cultura Hip Hop com Perninha e Samuka

Mediação - Brisa Marques

Local: Foyer da AV. Augusto de Lima (Sesc Palladium)

Horário: 16H

Entrada franca

Atividade com tradução em Libras (Língua Brasileira de Sinais)

03/02 (Sábado) - Cafuá - Casa Fusion de Arte

Workshop de Popping com Storm (Alemanha)

Horário: 10H

Duração: 01H30

Local: Cafuá - Casa Fusion de Arte

Endereço: Rua Brasília, 417, Carlos Prates

Vagas: 25

*Inscrições por ordem de chegada (senhas distribuídas a partir das 09H)

Workshop de B.Girling com Fabgirl 

Horário: 14H

Duração: 01H30

Local: Cafuá - Casa Fusion de Arte

Endereço: Rua Brasília, 417, Carlos Prates

Vagas: 25

*Inscrições por ordem de chegada (senhas distribuídas a partir das 13H)

 

04/02 (Domingo) - Sesc Palladium

Show - Paula Ituassu

Apresentações de Dança -  NTAG / Storm (Alemanha) / Lasseindra (França)

DJs - Mano Pim (Finais Batalha Livre de Danças Urbanas) /  DJ Guimyts (Finais Batalha de Breaking) /  DJ Pat Manoese (Cypher)

Mestres de Cerimônia - Paola Bracho / Monge

Finais Batalha de Breaking (8 finalistas) / Finais Batalha Livre de Danças Urbanas (8 finalistas)

Jurado Batalha de Breaking - Storm

Jurados Batalha Livre de Danças Urbanas - Mascote, Chriss Portes e Fabgirl

Graffiti - Tina e Hisne

Feira de Marcas Locais - Abertura: 16H

Horário: 19H

Ingressos: 2,00 (Inteira) / 1,00 (Meia-entrada) - 01 ingresso por pessoa

Abertura da Bilheteria: 12H

Atividade com tradução em Libras (Língua Brasileira de Sinais)

Palestra - As Danças Urbanas pelos palcos do Mundo (Tradução Simultânea)

Palestrante - Storm (Alemanha)

Local: Teatro de Bolso do Sesc Palladium

Horário: 15H

Vagas: 80

Entrada Franca

*Ingressos distribuídos com 30 minutos de antecedência

Atividade com tradução em Libras (Língua Brasileira de Sinais)

04/02 (Domingo) - Sede do Grupo Cultura do Guetto

Workshop de Breaking com Perninha e Samuka

Horário: 10H

Duração: 01H30

Local: Sede do Grupo Cultura do Guetto

Endereço: Rua Botelhos, 55A, Bonfim

Vagas: 25

*Inscrições por ordem de chegada (senhas distribuídas a partir das 09H30)

Workshop de Rocking Dance com Arthur (Spin Force Crew)

Horário: 14H

Duração: 01H30

Local: Sede do Grupo Cultura do Guetto

Endereço: Rua Botelhos, 55A, Bonfim

Vagas: 25

*Inscrições por ordem de chegada (senhas distribuídas a partir das 13H)

04/02 (Domingo) - Cafuá - Casa Fusion de Arte

Workshop de Vogue com Lasseindra (França)

Horário: 14H

Duração: 01H30

Local: Cafuá - Casa Fusion de Arte

Endereço: Rua Brasília, 417, Carlos Prates

Vagas: 25

*Inscrições por ordem de chegada (senhas distribuídas a partir das 13H)

Serviço:

Palco Hip Hop Danças Urbanas 2018 (primeira etapa)

Quando: 3 a 4 de fevereiro

Locais e ingressos:

Cafuá - Casa Fusion de Arte - Rua Brasília, 417, Carlos Prates (entrada franca)

Sede do Grupo Cultura do Guetto - Rua Botelhos, 55A, Bonfim  (entrada franca)

Grande Teatro do Sesc Palladium  - Rua Rio de Janeiro, 1046- Centro- BH

Ingressos: R$ 2,00 (Inteira) R$1,00 (meia-entrada)

Vídeo do Festival

https://www.facebook.com/palcohiphop/videos/1532165056818799/

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Assessoria de imprensa:

Roger Dias – Aclive Comunicação e projetos

Fone: 97527-0892/ 3054 5419

 

Além das principais festividades, feiras, exposições, festas populares e folclóricas, a publicação reúne os eventos técnico-científicos (congressos e seminários) e as feiras industriais e comerciais.

Por meio dessa ferramenta, os turistas podem consultar as festas e os eventos que estão acontecendo durante o tempo de estadia no Estado. “A Setur-MG trabalha para contribuir com a facilidade de acesso à informação dos visitantes. O calendário é um benefício para quem deseja se programar ao visitar Minas Gerais”, revela o secretário de Estado Adjunto de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais.

Vale ressaltar que o calendário foi organizado com base em informações fornecidas à Setur pelas associações dos circuitos turísticos, prefeituras e/ou organizadores e promotores de eventos, portanto as mesmas são de responsabilidade dos informantes.

A versão eletrônica está disponível para download no Portal Minas Gerais - http://www.minasgerais.com.br/pt/eventos. Nesse site, os eventos cadastrados poderão ser consultados de forma rápida e objetiva, sendo possível obter os detalhes e contatos dos organizadores.

Agenda Mineira de Eventos Turísticos 2018

Visando também a promoção específica do turismo de negócios e lazer, a Setur-MG lança, neste ano, a primeira edição da Agenda Mineira de Eventos Turísticos 2018.

Com o objetivo de listar e divulgar os eventos do Estado, nos segmentos de negócios e lazer, que atraem fluxo turístico nacional e internacional, a agenda é um instrumento para promover as novas oportunidades de negócios atreladas aos eventos.

Além disso, a nova ferramenta colabora para o crescimento econômico das regiões mineiras e agrega valor à imagem dos destinos turísticos de Minas Gerais. “A publicação da Agenda Mineira atende a uma demanda do mercado, especialmente das agências e operadoras, que necessitam se programar com antecedência para formatar e comercializar pacotes relacionados aos principais eventos do Estado”, conclui Arrais.

Faça o download: http://www.minasgerais.com.br/pt/eventos


 

A Secretaria de Estado de Cultura realizou nesta quarta (31) mais uma entrega do Edital Bandas de Minas. Desta vez a banda agraciada foi a Corporação Luiz Antônio Ribeiro, do município de Três Pontas, localizado no território Sul do estado. Na ocasião, o secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo entregou um instrumento sousafone para o presidente da corporação Helbert Gama. Também estiveram presentes na cerimônia Wander Scalione, maestro da banda, e Alex Tiso, diretor geral da corporação. Além deles, acompanharam a entrega Reinaldo Morais, irmão do jornalista e escritor Fernando Morais, o desembargador Caetano Levir e Merania Oliveira. 

PROGRAMA BANDAS DE MINAS

O programa atua na promoção, valorização e permanência das bandas civispor meio da doação de instrumentos musicais, vestimentas e indumentárias, realização de oficinas, realização de pesquisas e registros, encontros de bandas, entre outras ações de fomento a essa tradicional manifestação artística de Minas Gerais.

 

O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, assistiu ao concerto da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, na última sexta-feira. A apresentação fez parte da abertura da temporada oficial de 2018. A convite do secretário Angelo Oswaldo, que registrou a sua presença na Sala Minas Gerais, o ministro veio conhecer a Filarmônica e assegurar seu apoio ao modelo criado para a manutenção da orquestra. Recebidos pelo presidente do conselho do Instituto Filarmônica, empresário Roberto Mário, e pelo presidente Diomar Silveira, o ministro e o secretário cumprimentaram o maestro Fábio Mechetti, após a récita, e percorreram as áreas da Sala Minas Gerais e do Centro de Cultura Presidente Itamar Franco. Para o secretário Angelo Oswaldo, “o ministro Sérgio Sá Leitão vai contribuir para a consolidação da Filarmônica como mais um patrimônio cultural que Minas compartilha com o Brasil”.  


 

A alegria do carnaval chega mais cedo a Ouro Preto e invade o bairro Antônio Dias, reconhecido como berço dos carnavais tradicionais da famosa Vila Rica. Nos dias 2, 3 e 4 de fevereiro, o Largo Marília de Dirceu recebe uma programação eclética e para todas as idades. A folia antecipada conta com shows, DJs, baile de máscara, bateria da escola de samba e muito mais. 

O ecerramento do evento terá o show da banda Candonguêiro, que levará ao público um repertório bastante animado. O bloco Zé Pereira Club dos Lacaios, um dos mais famosos e longevos de Ouro Preto, também marca presença com seus mais de 150 anos de atividade.

 

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA

 

SERVIÇO

PRÉ-CARNAVAL OURO PRETO – LARÇO MARÍLIA DE DIRCEU

Local: Largo Marília de Dirceu, Ouro Preto/MG

Data: 2 a 4 de fevereiro

Entrada: Gratuita (ingressos podem ser retirados por meio do Sympla goo.gl/focjG5)


 

O Voz Ativa desta segunda-feira, 26 de fevereiro, às 22h15, na Rede Minas, recebe o jornalista Juca Kfouri. Conhecido pela atuação profissional no campo esportivo, ele também costuma manifestar opiniões sobre política e cultura, sendo considerado um dos mais combativos personagens contra a corrupção nas entidades públicas e privadas, sobretudo aquelas que administram o futebol do Brasil. Como exemplo disso, o jornalista denunciou o escândalo da máfia da loteria esportiva brasileira.

Nascido em São Paulo, com 67 anos, José Carlos Amaral Kfouri é formado em Ciências Sociais pela USP. Trabalhou na área de documentação da Editora Abril, foi diretor das revistas Playboy e Placar, é colunista dos jornais O Globo e Lance!. Com passagem em grandes emissoras de TV, atualmente está na ESPN Brasil; comanda o programa Entre Vistas, na TVT; no rádio, é colunista da CBN. Além disso, escreve sobre esporte no jornal Folha de S. Paulo bem como mantém o popular Blog do Juca Kfouri.

O jornalista é autor dos livros A emoção Corinthians, Meninos eu vi e Por que não desisto. Sua obra mais recente, Confesso que perdi: memórias, reúne histórias de quase 50 anos de jornalismo.

Kfouri sempre considerou que esporte, política e cultura dividem a mesma arquibancada da vida. Sobre essas questões, para conversar com o jornalista, o apresentador do Voz Ativa Florestan Fernandes Júnior conta com as participações de Cláudio Arreguy, comentarista da ESPN Brasil e do site ultrajano.com; de Breiller Pires, da edição brasileira do El País; de José Augusto Toscano, da Rádio Inconfidência; de Maíra Lemos; jornalista e youtuber, e do ex-goleiro e agora comentarista esportivo Raul Plasmann.

O público pode assistir ao Voz Ativa também pela internet no www.redeminas.tv e interagir com o programa via redes sociais, pelo facebook.com/maisvozativa, twitter.com/maisvozativa, instagram.com/maisvozativa e youtube.com/maisvozativa.

O programa conta com edição especial para rádio, que vai ao ar pela Inconfidência FM, às terças-feiras, às 21h, e pela Inconfidência AM, aos domingos, às 22h.


 

 

Durante a sua participação na residência artística do Red Bull Station, em São Paulo, o mineiro Henrique Detomi girou uma nova chave em seu processo criativo. Habituado a criar intervenções em paisagens previamente idealizadas, nas quais o artista inventava uma paisagem (natureza) para depois acrescentar estranhos volumes remetendo a arquiteturas futurísticas, ele inverteu o processo. Agora, a silhueta dos prédios em sua volta compõem a primeira camada semântica, e é a natureza, ainda inventada, que se relaciona com a arquitetura, neste caso, verossímil e mimética.

 Foto: Luciana Magno


Esta mudança de foco experimentada por Detomi destaca o quanto o contexto e a perspectiva sob a qual opera o pensar são determinantes na construção de visões de mundo. No dia 2 de fevereiro, às 19h, ele vai inaugurar a exposição inédita de pinturas, desenhos e objetos Espaço Transitório, com curadoria de Fernando Velázquez, na Galeria de Arte BDMG Cultural. O acesso é gratuito.

A exposição ficará aberta à visitação até o dia 6 de março, diariamente, inclusive sábados, domingos e feriados, de 10h às 18h. Às quintas, o horário é estendido: de 10h às 21h.

Henrique Detomi participou da 13ª residência Artística do Red Bull Station, no ano passado, quando deu início às obras que serão apresentadas na galeria do BDMG Cultural. “A residência no Red Bull Station é um projeto internacional. Fiz a  inscrição, fui selecionado e fiquei dois meses em um ateliê desenvolvendo o meu trabalho. Lá, utilizei novas tecnologias para a produção das obras, como a impressora 3D”, explica Detomi.

O principal objetivo do projeto era fazer com que os artistas se relacionassem com o que há na metrópole, fora do prédio onde passaram os 60 dias. “A minha produção foi influenciada pela arquitetura e pelas paisagens urbanas. Iniciei esse processo criativo lá e, no decorrer do ano, após a minha participação, dei continuidade a esse processo para chegar ao resultado desta exposição individual que agora será apresentada em minha cidade natal, Belo Horizonte”, completa.

A curadoria de Espaço Transitório ficou à cargo de Fernando Velázquez, responsável pela curadoria do projeto paulista. Ele organizou as obras que fazem um recorte da paisagem da cidade com a inserção de elementos da natureza, que sugerem movimento, como os slides de cores vivas que emergem da terra ou do céu.

Saiba mais sobre o artista

Henrique Detomi se formou em artes plásticas na Escola Guignard (UEMG), em 2010. No ano passado, iniciou seu mestrado em artes visuais pela Escola de Comunicação e Artes (ECA), em São Paulo. Ainda em 2017, participou do curso de “Pintura: Prática e Reflexão”, com Paulo Pasta, no Instituto Tomie Ohtake, na capital paulista. Realizou exposições individuais e coletivas em Minas Gerais e fora do estado.

Conheça o BDMG Cultural

O BDMG Cultural é um instituto que há 30anos realiza ações na área da música, das artes visuais, do audiovisual e das artes cênicas. Braço cultural do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, a instituição acredita que a cultura faz parte do desenvolvimento e está diretamente ligada a qualidade de vida. Suas ações culturais abrem espaço para jovens, novos e consagrados artistas. A galeria de arte promove exposições abertas à visitação diariamente, de 10h às 18h, inclusive aos finais de semana e feriados. A instituição faz parte do Circuito Liberdade, corredor cultural localizado em uma histórica área da capital mineira e composto por 16 equipamentos, entre museus e centros culturais.

Serviço

Galeria de Arte BDMG Cultural apresenta Espaço Transitório, de Henrique Detomi

Abertura: 2 de fevereiro, de 19h às 22h

Visitação: 3 de fevereiro a 6 de março, diariamente (inclusive sábados, domingos e feriados), de 10h às 18h

Horário estendido: quinta-feira, de 10h às 21h

O acesso é gratuito - Mais informações: (31) 3219-8691

Contato do artista (favor não divulgar o número): Henrique Detomi (11) 95435-3636


 

O evento, em parceria com a Secretaria de Estado de Casa Civil e Relações Institucionais, acontecerá entre os dias 23 e 25 de fevereiro, no Expominas, em Belo Horizonte. Realizado desde 2012, o festival é considerado o maior evento sobre a cultura japonesa no Estado. Nesta edição, a temática será a mitologia e abordará divindades, lendas, talismãs e amuletos da sorte.

O evento tem como objetivo a propagação da cultura japonesa, o intercâmbio social, cultural e econômico entre Minas Gerais e o Japão e proporcionará durante todo festival, apresentações culturais, oficinas de arte gratuitas, área de estandes institucionais, empresariais, setores de saúde, games e bazares, ainda, a área de cultura POP, com uma diversificada programação.

Além disso, será dada continuidade ao Programa de Promoção Turística Cruzada com o intuito de difundir as potencialidades turísticas de Minas Gerais nos estados e províncias irmãs. O programa vem sendo executado por meio de espaços promocionais nas mídias e canais de comunicação de ambos estados.

Imigração japonesa no Brasil

Os primeiros imigrantes japoneses chegaram ao Brasil em 1908 e, para comemorar a data, o Festival do Japão em Minas deste ano terá a exposição “A História dos Imigrantes Japoneses em Minas Gerais”. Contará, também, com uma cerimônia budista em memória aos imigrantes pioneiros, com a presença de familiares vindos em caravanas do interior do estado.

Atrações

O festival terá a apresentação da dupla Waonwagi, composta pelo performer de Kendama, Yusuke Ito, e pelo artista de Shamisen, Pierre Ono, especialmente vindos do Japão para o evento. Para mostrar a beleza e força da música e da tradição japonesa, estão confirmados os grupos nacionais: de Brasília, Hikari Daiko e Ryukyu Koku Matsuri Daiko, grupos de tambores; e de São Paulo, Ishin Yosakoi Soran, canção tradicional japonês, e Kagura do Brasil, representação com música e dança dedicada aos deuses do xintoísmo. Além disso, o evento terá diversas apresentações de grupos locais em sua programação.

O 7° Festival do Japão em Minas também contará com oficinas gratuitas de cultura japonesas, concurso de Miss Nikkey Minas Gerais, de Moda Harajuku e de Cosplay, sem contar com a exposição inédita Japan Dolls, da Cultura Pop. Estandes institucionais e empresariais, espaços sobre saúde, games, gastronomia e bazares também estarão à disposição dos visitantes.

SERVIÇO

Evento: 7° Festival do Japão em Minas

Datas: 23 de fevereiro, sexta-feira, das 14h às 22h; 24 de fevereiro, sábado, das 10h às 22h; e 25 de fevereiro, domingo, das 10h às 19h.

Local: Expominas – Avenida Amazonas, 6.200, Gameleira, BH.

Preços: R$ 16 a inteira e R$8 (meia-entrada) - Valores por dia de evento. Ingressos poderão ser adquiridos antecipadamente no site do festival.

 

Mais informações e programação completa no site: www.festivaldojapaominas.com.br/site/

A Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais felicita o arquiteto Leonardo Castriota, que acaba de ser eleito vice-presidente do conselho de administração do ICOMOS - Conselho Internacional de Monumentos e Sítios. Castriota é o atual presidente do ICOMOS Brasil, entidade a qual o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, também é sócio. O ICOMOS é uma organização não governamental global associada à UNESCO. Sua missão é promover a conservação, a proteção, o uso e a valorização de monumentos, centros urbanos e sítios. Participa no desenvolvimento da doutrina, evolução e divulgação de ideias, e realiza ações de sensibilização e defesa. O ICOMOS é o organismo consultor do Comitê do Patrimônio Mundial para a implementação da Convenção do Patrimônio Mundial da UNESCO. 

Abaixo segue a lista completa do Conselho de Administração para o período 2017-2020:

Presidente: Toshiyuki Kono (Japão)

Secretário-geral: Peter Phillips (Austrália)

Tesoureiro-geral: Laura Robinson (África do Sul)

Vice-presidentes:

Leonardo Castriota (Brasil)
Alpha Diop (Mali)
Rohit Jigyasu (Índia)
Grellan Rourke (Irlanda)
Mario Santana Quintero (Canadá)

Membros do Conselho de Administração:

Nils Ahlberg (Suécia)
Riin Alatalu (Estônia)
Adriana Careaga (Uruguai)
Zeynep Gül Ünal (Turquia)
Suk Young Han (Coréia do Sul)
Pamela Jerome (EUA)
Jiang Bo (China)
Elena Korka (Grécia)
Teresa Patricio (Bélgica)
Clara Rellensmann (Alemanha)
Jean-Christophe Simon (França)
Hatthaya Siriphatthanakun (Tailândia)

Presidente do Conselho Consultivo: Sheridan Burke (Austrália)

Coordenador do Conselho Científico: James Reap (EUA)

Presidentes de honra: Gustavo Araoz (EUA); Michael Petzet (Alemanha); Roland Silva (Sri Lanka)

  • O prazo para atendimento das demandas é de 20 dias, prorrogável por mais 10 dias.
  • O cidadão tem até 10 dias para registrar um recurso de primeira instância, a partir do envio da resposta;
  • O órgão tem até 10 dias para analisar o recurso e apresentar seu parecer.


O subsecretário também lembra que a doença pode acometer e ser letal mesmo a quem tiver tomado a vacina (com menos de 10 dias de antecedência) e tiver contato com o vírus, antes dos 10 dias necessários para a vacina agir. Por isso, deixar para receber a dose somente quando chegar ao destino da viagem é um comportamento arriscado, tendo em vista o tempo necessário para que a vacina gere seus efeitos de proteção.

Vale destacar, porém, que o risco de contrair Febre Amarela não aumenta em ambientes lotados de pessoas, como é o caso das festas de Carnaval e blocos de rua. Isso porque a Febre Amarela não é uma doença contagiosa, ou seja, não se transmite de pessoa a pessoa; somente pela picada de mosquitos infectados com o vírus da doença. “O risco de contrair febre amarela existe onde há circulação viral, independentemente do número de pessoas. Minas Gerais é um Estado onde há circulação viral. Por isso, a melhor forma de se prevenir é mesmo se vacinar”, reforça Said.

Os casos de febre amarela registrados em Minas são os da sua forma silvestre, ou seja, aquela transmitida pelos mosquitos encontrados no ambiente silvestre, dos gêneros Haemagogus e Sabethes. O último caso de febre amarela urbana, transmitida pelo Aedes aegypti, foi registrado no Brasil em 1942. Assim, os cuidados devem ser redobrados para os viajantes que se deslocarem para zonas rurais e áreas de mata.

Viagens internacionais: novos países passam a exigir vacinação

Panamá, Nicarágua, Venezuela e Cuba alteraram seu status de exigência em relação à comprovação da vacina de febre amarela a viajantes procedentes do Brasil. Devido ao surto da doença em alguns estados do país, o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP), se tornou requisito para entrar nesses países.

Conforme diretriz da Organização Mundial de Saúde, para emissão do CIVP, a vacinação deve ser realizada pelo menos dez dias anteriores à viagem. O viajante que não tiver nenhum histórico vacinal comprovado, deverá tomar uma dose para emissão do certificado. Para a pessoa que já realizou uma vacinação, basta apresentar o cartão nacional de vacinação com os dados da vacina para emissão do CIVP.

» Para verificar a lista completa de países que exigem o CIVP, clique aqui.

» Clique aqui e se informe sobre a emissão do CIVP.

Dados Epidemiológicos

Desde o início do 2º período de monitoramento da Febre Amarela (julho/2017 a junho/2018), foram confirmados 81 casos de Febre Amarela em Minas Gerais, todos registrados em pessoas sem histórico vacinal para a doença. Do total de casos confirmados, 77 são do sexo masculino. “Isso revela que, culturalmente, os homens têm menor costume de acessar as unidades de saúde de forma preventiva, ficando expostos, no caso da febre amarela, ao adoecimento pelo vírus”, aponta o subsecretário.

» Saiba mais sobre a Febre Amarela e se informe sobre a vacina contra a doença; clique aqui.

Por Pollyana Teixeira

 

Fonte: Saúde MG

 

 

 

 

 

Caso uma solicitação não seja atendida, é possível recorrer.

  • Primeiro recurso: é analisado pela autoridade superior a do servidor do órgão ou entidade estadual que respondeu formulou a resposta.
  • Segundo recurso: é analisado pelo dirigente máximo do órgão ou entidade estadual.
  • Terceiro recurso: é analisado pela “Comissão Mista de Reavaliação de Informações”.
  • No caso de omissão de resposta ao pedido de acesso à informação, o requerente também poderá apresentar reclamação.

 

As informações baseadas nos Boletins de Ocupação Hoteleira dos hotéis da capital revelam que em 2017 o número de hospedados nos hotéis de Belo Horizonte cresceu 11,0% em relação a 2016, superando o valor de 1,8 milhão de pessoas. “Dados como esses são extremamente importantes pois demonstram a relevância do setor hoteleiro de Minas Gerais”, comemora o superintendente de Políticas do Turismo, Rafael Oliveira.

A taxa média de ocupação hoteleira foi de 45,0%, o que representa um aumento significativo de 9,1% se comparado com o ano anterior. O mês de outubro foi o que atingiu a maior movimentação com uma média de ocupação de 57,5%, ou seja, 185.810 hospedados.

A permanência média dos hóspedes nos hotéis da capital em 2017 foi de 02 dias. Os dados apontam que a média de hóspedes por quarto foi de 1,6 pessoas.

De acordo com a Pesquisa de Demanda de 2017, realizada pela Setur-MG, 26,1% dos visitantes de Belo Horizonte se hospedaram em hotéis, pousadas ou em albergue/hostel. Dentre eles, 41,2% viajaram motivados a lazer, seguido pela motivação de negócios (23,0%). A maioria dos visitantes é composta por homens (56,8%), solteiros (56,8%) e com a faixa etária entre 21 a 30 anos (37,2%). 43,5% possuem ensino superior, são assalariados com carteira assinada (41,7%) e 27,0% têm a faixa de renda pessoal mensal entre R$2.811,00 e R$4.685,00.

A pesquisa revela ainda que os visitantes da capital se hospedam em média 6,6 dias na cidade, tendo um gasto na viagem de R$990,46 per capita.

Para conferir os dados completos, acesse: https://www.observatorioturismo.mg.gov.br/ocupacao-hoteleira

Internet: acesse o site http://www.transparencia.mg.gov.br/ e clique no link http://www.transparencia.mg.gov.br/acessoainformacao
Com CPF em mãos, preencha o formulário e detalhe o seu pedido de informação. Assim que a mensagem for enviada, você receberá um número de protocolo. Com ele será possível acompanhar a demanda.
Telefone: o acesso à informação poderá ocorrer por atendimento telefônico efetuado pelo LigMinas-155, conforme Decreto nº 45.053, de 6 de março de 2009.
Presencial: o atendimento presencial ocorre nas UAI’s, conforme Decreto nº 44.299, de 23 de maio de 2006. Nos Municípios onde não houver UAI, o pedido será protocolizado diretamente nos órgaos detentores da informação.


 

Para animar ainda mais o pré-carnaval da capital mineira, o Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões de Minas Gerais (SATED/MG), em parceria com a Federação Interestadual dos Trabalhadores em Empresas de Difusão Cultural e Artística dos Estados de Minas Gerais e Bahia (FITEDCA MG/BA), promove o 31º Baile dos Artistas. O evento acontece no dia 5 de fevereiro, às 22h, no Foyer do Grande Teatro do Palácio das Artes. Em nova fase, a festa vai contar com a presença da Corte Momesca de BH, da Banda Nossa Roda e da Escola de Samba Cidade Jardim. Com uma estética carnavalesca, o baile deste ano aposta na temática do “Baile de Máscaras"para alegrar os foliões. 

Entre as novidades estão a coroação do Rei dos Artistas, Ilvio Amaral, e a da Rainha dos Artistas, Suely Machado. O evento também vai receber e coroar Walkiria La Roche, Ingrid Leão e Kayete Kaka, que fazem parte da chamada “Três Gerações de Rainhas da Diversidade”.  Os artistas Geraldo Magela, Kaquinho Big Dog e o bailarino Oscar Capucho, que dançou na abertura da Paralimpiadas, serão homenageados como profissionais da Superação.

O Baile dos Artistas de Minas Gerais se destaca por sua originalidade, sua irreverência e principalmente por unir a classe artística da capital em uma noite de muita festa e música.

Os ingressos podem ser adquiridos no site do SYMPLA ou antecipadamente na sede da SATED/MG. 

SERVIÇO

Data: 5 de Fevereiro 
Hora: de 22h às 3h30
Local: Foyer do Grande Teatro do Palácio das Artes 


INGRESSOS ANTECIPADOS PARA ARTISTAS E TÉCNICOS NO SATED/MG

Local: rua da Bahia, 1148 - Sala 1914 - ED.MALETA: 
Preço individual: R$30,00
Preço mesa: R$120,00 

INGRESSOS DISPONÍVEIS NO SYMPLA
Preço individual: R$40,00
Preço mesa: R$160,00 
https://www.sympla.com.br/baile-dos-artistas-2018__238412


Informações:
32244707 / 32244743


A Lei nº 12.527/2011, sancionada pela presidente Dilma Rousseff, regulamenta o direito constitucional de acesso às informações públicas. Essa norma entrou em vigor em 16 de maio de 2012 e criou mecanismos que possibilitam, a qualquer pessoa, física ou jurídica, sem necessidade de apresentar motivo, o recebimento de informações públicas dos órgãos e entidades. Conheça os principais aspectos da LAI.


 

Onde encontramos refúgio nas grandes cidades? Esta é uma reflexão que o artista plástico mineiro Wendell Leal traz para a Casa Fiat de Cultura a partir de 30 de janeiro, com a exposição Refúgio Poético. Um dos projetos escolhidos no 2º Programa de Seleção da Piccola Galleria, a mostra conta com 12 aquarelas e uma tela pintada à tinta acrílica inspiradas no simbólico Parque Municipal Américo Renné Giannetti, fundado em 1897, no hipercentro de Belo Horizonte. Com curadoria de Janaína Cunha, a exposição questiona a agitada vida urbana e elege a natureza como refúgio. A mostra fica aberta à visitação até 18 de março e a entrada é gratuita.

Sem Título - Wendell Leal

“Refúgio Poético” nasce de uma contradição: busca no hipercentro de uma capital e seu ritmo intenso imagens que desaceleram o pensamento. “Nos meus trabalhos anteriores, inspirados em fotografias do centro urbano, a paleta com tonalidades de cinzas e pretos eram muito presentes. O parque surgiu como um local de refúgio dentro de uma cidade cinza e opressora”, explica o artista. Sua paleta ganha, então, uma diversidade de cores que se contrapõem à aridez do cotidiano, e suas pinturas, a representação de um lugar imponente e exuberante e, ao mesmo tempo, sensível e acolhedor.

A exposição remete também à memória afetiva dos habitantes com os espaços da cidade. O Parque Municipal fez parte da infância de Wendell e das histórias contadas por seus pais. Já adulto, o artista retorna ao parque no momento em que precisava de isolamento, e a partir dessas visitas surgem as obras expostas na mostra. “Filhas do silêncio e da introspecção, as telas revelam retratos de um tempo que ultrapassa o sujeito para se fixar na memória histórica da cidade”, conclui a curadora Janaína Cunha, que tem extensa carreira no jornalismo cultural e, atualmente, é Gerente de Cultura do Sesc Palladium.

A mostra “Refúgio Poético” é uma realização do Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e da Casa Fiat de Cultura, com o patrocínio da Fiat Chrysler Automóveis (FCA), Banco Fidis, Fiat Chrysler Finanças, Fiat Chrysler Participações e Banco Safra. A exposição conta com apoio institucional do Circuito Liberdade, Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha), Governo de Minas e Governo Federal. 

As obras: recortes do Parque Municipal

A exposição apresenta uma série de trabalhos que Wendell Leal desenvolve desde 2011 inspirados no Parque Municipal Américo Renné Giannetti. Não se tratam de paisagens, mas dos detalhes da vegetação, formada por árvores centenárias, nativas e exóticas. Ao escolher pintar recortes das plantas, o artista deixa o leitor de suas telas aberto à imaginação sobre onde está a origem desses registros, assim como a identificação de outros lugares que tragam para o público a mesma sensação de refúgio. Os enquadramentos também permitem decifrar as minúcias das plantas, funcionando quase como uma lupa.

Ao fundo da Piccola Galleria, destaque para uma grande tela pintada à tinta acrílica (sem título), de 180 x 150cm, que apresenta uma Musa ornata, nome científico da bananeira ornamental. Nas paredes laterais, a série de aquarelas (sem título), de tamanho 42 X 30cm, tem maior gradação nas cores devido à técnica utilizada. Continuam presentes pinturas de Musa ornata, em que o vermelho e o laranja das flores e frutos se misturam ao verde e ao marrom que predomina nas demais obras. Em diversas aquarelas, nota-se a espécie Monstera deliciosa, conhecida como Costela-de-adão, marcante na paisagem do Parque Municipal e que ganhou a atenção do artista pelo “movimento” que apresenta, por ser uma planta trepadeira e se misturar à vegetação ao redor.

Wendell Leal

Nascido em Belo Horizonte, em 1974, Wendell Leal é pós-graduado em Artes Plásticas pela Escola Guignard. Durante os estudos, procurou uma forma mais prática de traduzir suas inspirações artísticas e começou a pintar no ateliê de Pedro Augusto. Em 2011, fez um curso de extensão em pintura na Universidade Federal de Minas Gerais com o professor Samir Lucas, que marcou o momento em que começou a pintar suas grandes telas. Em 2016, entrou para o ateliê de Mário Zavagli, tendo desenvolvido sua técnica em aquarela.

A atual pesquisa de Wendell, presente também na exposição “Refúgio Poético”, tem a cidade de Belo Horizonte, especialmente seu hipercentro, como tema de suas pinturas. O artista participou do “41º Salão de Arte de Ribeirão Preto” (SP) e já realizou outras mostras coletivas e individuais, entre elas “Transitório e permanente”, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, em BH, e “Sobre o tempo”, no Museu Casa dos Contos, em Ouro Preto (MG).

Piccola Galleria

A Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura é um espaço de permanente incentivo às expressões artísticas que foi criado em 2016, destinado a novos artistas. A proposta é apresentar e destacar trabalhos inéditos – pinturas, desenhos, gravuras, esculturas, fotografias, instalações, performances e/ou videoarte – de artistas locais, brasileiros ou estrangeiros.

O espaço, situado ao lado do painel “Civilização Mineira”, de Candido Portinari, no Hall Principal da Casa Fiat de Cultura, abriga exposições de curta duração, mas com toda visibilidade que a instituição enseja. No espaço são realizados dois tipos de mostras: aquelas programadas pela própria Casa Fiat de Cultura e as destinadas a artistas que inscreveram seus trabalhos, por meio de um processo de seleção realizado anualmente. Local intimista e com grande circulação de público, a Piccola Galleria conta com a chancela da Casa Fiat de Cultura e do Circuito Liberdade, um dos mais importantes corredores culturais do país.

Dentre os 97 inscritos no 2º Programa de Seleção, seis foram escolhidos: Fernanda Fernandes (Belo Horizonte), Ildeu Lazarinni (Belo Horizonte), Maíse Couto (Belo Horizonte), Mariângela Haddad (Ponte Nova-MG), Miro Bampa (Vinhedo-SP) e Wendell Leal (Belo Horizonte). Os trabalhos, inéditos e com técnicas diferenciadas, reúnem fotografias, aquarelas, pinturas a óleo e acrílica, instalação e assemblages.

Todas as exposições terão ações conjuntas entre a curadoria e o Programa Educativo da Casa Fiat de Cultura. Durante o período das mostras, os educadores da instituição oferecerão visitas mediadas para públicos agendados e espontâneos. Utilizando o conceito ampliado de acessibilidade, a mediação visa facilitar o acesso ao espaço e aos conteúdos não apenas para pessoas com deficiência, mas para todos os públicos. Gratuitas e abertas ao público, as atividades educativas dialogarão com as exposições, estimulando as múltiplas possibilidades de reflexão, particulares a cada mostra.

Casa Fiat de Cultura

Há 11 anos, a Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural mineiro, ao apresentar, em Belo Horizonte, mais de 40 importantes exposições, de renomados artistas brasileiros e internacionais. Da grande arte de Caravaggio, Chagall, De Chirico, Rodin e Tarsila do Amaral, a artistas que despontam no cenário da arte contemporânea, sua programação é diversificada e gratuita, contemplando públicos de todas as idades e classes sociais. Sempre com mostras inéditas, a instituição, mantida pelas empresas do Grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA) e CNH Industrial, desenvolve um Programa Educativo que é peça fundamental nesse trabalho de valorização e de ampliação do conhecimento proporcionado a seu público. Para cada exposição, são idealizados conceitos e temáticas a serem trabalhados em atividades educativas, em um modelo de Ateliê Aberto, que proporciona aos visitantes um espaço de experimentação livre e de participação nos processos do fazer criativo. 

Mais de 2 milhões de pessoas já visitaram a Casa Fiat de Cultura e mais de 300 mil pessoas participaram das atividades educativas. Para cada público, uma abordagem especial é adotada, com o intuito de encantar e transformar, de maneira positiva, o imaginário de cada visitante. É com esse espírito de envolvimento e inclusão que a Casa Fiat de Cultura tornou-se referência no Brasil, por meio da arte e da cultura, ao proporcionar experiências memoráveis ao público.  

SERVIÇO

Exposição “Refúgio Poético” – Wendell Leal na Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura                                                                                                                                                       

30 de janeiro a 18 de março de 2018

Terça a sexta, das 10h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

Entrada gratuita

Casa Fiat de Cultura

Circuito Liberdade

Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG

Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 21h – Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

Informações

(31) 3289-8900

www.casafiatdecultura.com.br

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facebook.com.br/casafiatdecultura

Instagram: @casafiatdecultura

Twitter: @casafiat

www.circuitoculturalliberdade.com.br

Informações para a Imprensa

Personal Press

Polliane Eliziário – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31) 99788-3029

Raquel BragaEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31) 99548-9158

A Subcontroladoria de Governo Aberto tem por finalidade, conforme Art. 37. do Decreto nº 47.139, de 24 de janeiro de 2017, promover, no âmbito do Poder Executivo, o incremento da transparência pública, o fomento à participação da sociedade civil e o fortalecimento da integridade no setor público e privado, com atribuições de:
I – definir, em articulação com os órgãos e entidades da administração pública, as normas e diretrizes para a política de Governo Aberto no âmbito do Poder Executivo;
II – coordenar as ações de transparência e de acesso à informação no âmbito do Poder Executivo;
III – promover o controle social através do incremento da transparência da gestão pública e da capacitação dos cidadãos;
IV – fomentar a integridade dos agentes públicos no âmbito do Poder Executivo e a integridade e a ética no setor privado e no terceiro setor;
V – gerenciar o Programa de Apoio à Transparência dos Municípios Mineiros – Programa Minas Aberta, instituído pelo Decreto nº 46.243, de 15 de maio de 2013;
VI – incentivar os municípios mineiros na implementação de programas de integridade, transparência e controle social.

Integram a Subcontroladoria da Informação Institucional e da Transparência:
Núcleo de Apoio Técnico
Superintendência Central de Transparência
Diretoria de Transparência Ativa
Diretoria de Transparência Passiva
Superintendência Central de Integridade e Controle Social
Diretoria de Promoção da Integridade
Diretoria de Fomento do Controle Social

Com o objetivo de orientar os foliões, nesta terça-feira (30 de janeiro), a Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG) lança a campanha do Carnaval 2018, #CarnavalMG.

 

Voltada para as redes sociais, a iniciativa envolve os usuários do Facebook e Instagram com o intuito de apresentar as várias possibilidades de destinos que melhor se adeque ao perfil do visitante.

 

A hospitalidade do povo mineiro se reconhece facilmente também na época das comemorações. Do carnaval de rua belorizontino, que irá aquecer os tamborins com os desfiles das Escolas de Samba no dia 13 de fevereiro, na Avenida Afonso Pena, as festividades também se concentram em mais de 480 blocos de rua, desfiles caricatos e shows em nove palcos distribuídos pela cidade.


Durante os cinco dias de folia, as cidades históricas se transformam. Com programações imperdíveis, as cidades de Ouro Preto, Mariana, Sabará, Tiradentes e São João del Rei prometem agenda diversificada e gratuita para este ano. As manifestações artísticas reúnem marchinhas, desfiles de blocos caricatos e bandas locais para alegrar a festa.
Em Bonfim, a menos de 100 km da capital mineira, acontece anualmente o tradicional Carnaval a Cavalo. O evento é destaque entre visitantes de todo o Estado que procuram curtir a festa em clima de interior. Cavalos fantasiados abrilhantam a festa e se apresentam em um circuito demarcado. Os shows e desfiles acontecem entre os dias 9 e 13 de fevereiro.

Já Abaeté, Diamantina e Pompéu apostam nos shows com abadás, muita música e folia sem hora de acabar: as populares micaretas. Em Itabirito, o destaque vai para os grandes trios elétricos e blocos tradicionais que desfilam pelas ruas.


O Carnaval, além de aquecer a economia, movimenta a cadeia produtiva do turismo no Estado. “O turista, além de se divertir com a folia, conhece um pouco mais da história e da cultura diversificada de Minas Gerais. Dessa forma, estamos otimistas para que os municípios mineiros possam realizar a programação carnavalesca e, consequentemente, receber os turistas com a hospitalidade peculiar dos mineiros”, ressalta o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

 

Confira abaixo algumas programações:

 

 

Belo Horizonte

Ouro Preto

Itabirito

Barão de Cocais

Diamantina

Congonhas

Bonfim

Sabará

Abaeté

Pompéu

Santa Barbara

São João del Rei

Uma Força Tarefa foi criada pela Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais, em 28 de abril de 2015 para auxiliar, no período de três meses, no julgamento de 434 procedimentos disciplinares acumulados em sete anos. Ela foi constituída por quatro servidores da CGE, que finalizaram os trabalhos no dia 07 de julho de 2015. Em 49 dias de trabalho, 447 processos. Neste período, 126 servidores foram expulsos do Estado.


 

Estão abertas as inscrições para os cursos de artes visuais, artes plásticas e música da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP). Os interessados têm até o dia 19 de fevereiro para se inscreverem no Núcleo de Arte da FAOP. As aulas são voltadas para quem deseja dar os primeiros passos nas artes ou aperfeiçoar o conhecimento que já possui. 

Desenvolvido para crianças de 06 a 10 anos, o “Arte Para Crianças” conta com aulas de gravura, cinema, musicalização, desenho e pintura.  Crianças e adolescentes de 10 a 16 anos podem participar do “Arte para Jovens” com circuitos museológicos, teatro, desenho e pintura.

Já para os maiores de 16 anos, o Núcleo de Arte oferece os ateliês de gravura, com monotipia e xilogravura; e de desenho, pintura e objeto. Também estão disponíveis cursos livres de fotografia, cerâmica, bordado e linguagens artísticas contemporâneas. Além deles, os interessados também podem optar em aprender pintura a óleo, pintura em aquarela, pintura com têmperas e acrílica, desenho, panorama da arte brasileira, história geral da arte e teoria e prática de violão.

Matrícula e Bolsa

Neste semestre, não serão abertas inscrições para o Programa de Formação. Os alunos que já estão com o curso em andamento devem se matricular para a conclusão.

O custo das atividades varia entre cinco parcelas de R$40 a R$60. Caso o pagamento seja feito em parcela única, será oferecido 10% de desconto no valor total. Alguns dos cursos possuem pré-requisitos que podem ser conferidos no local da matrícula ou pelo telefone 3551-5052.

Os interessados em solicitar bolsa de estudos devem preencher o questionário socioeconômico disponível na secretaria do Núcleo de Arte e apresentar o comprovante de renda familiar atualizado.

Para efetuar a matrícula, os interessados devem entregar na secretaria do Núcleo de Arte cópias do RG, CPF, comprovante de residência, uma foto 3X4 e a ficha de matrícula preenchida. Caso o aluno seja menor de idade, são necessárias as cópias dos documentos do responsável e da certidão de nascimento do aluno. O início das aulas está previsto para 19 de fevereiro e seguem até 29 de junho de 2018.

O Núcleo de Arte da FAOP está localizado na Praça Antônio Dias, 80, no bairro Antônio Dias, em Ouro Preto/MG. O prazo de entrega dos documentos é de 29 de janeiro a 19 de fevereiro, de segunda a sexta, das 14h às 21h.  Mais informações pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (31) 3551-5052.

SERVIÇO

Inscrições para os cursos de arte da FAOP

Público: crianças, jovens e adultos

Matrículas: 29 de janeiro a 19 de fevereiro

Início das aulas: 19 de fevereiro

Local: Núcleo de Arte (Praça Antônio Dias, 80, Antônio Dias - Ouro Preto/MG)

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou no 3551-5052


 

por DANIEL OLIVEIRA

Foto: Leo Lara _Universo Produção

Depois de ficar sabendo da Mostra de Tiradentes em 2014, Roger Koza passou a frequentá-la em 2016. Desde então, o crítico e programador de festivais como o Film Fest Hamburg e o Ficunam se tornou um dos maiores responsáveis por levar os filmes da mostra, como “Baronesa”, para o circuito internacional. No papo abaixo, ele explica por que acha Tiradentes o principal festival brasileiro e conta o que pensa a respeito do cinema nacional atual.

 

Por que você acha que Tiradentes é um festival tão importante para o cinema brasileiro? Porque acredito que, se não a única, é uma das poucas mostras de cinema – não só no Brasil, mas na América Latina – que trabalha muito conscientemente a relação entre os filmes que programa e o estado do cinema em geral, por meio do cinema brasileiro. E junto com isso, tem um claro conceito crítico na programação. Isso não é frequente. Para mim, os brasileiros são propensos a amar seu país em demasia e, em consequência, se perdem chauvinisticamente no que fazem – com um resultado que, por vezes, tem suas virtudes. Mas acredito que a forma de entender o cinema brasileiro deste festival não é chauvinista. Ele busca entender como os filmes do Brasil hoje expressam algo sobre o país – e, para além disso, como eles se relacionam com a história do cinema daqui e de fora. Cléber (Eduardo), curador da mostra, entende perfeitamente qual é o diálogo contemporâneo do cinema com o cinema, e do cinema com o mundo. Não acho que existam muitos festivais conscientes dessa discussão e, por isso, considero a Mostra de Tiradentes a mais importante do Brasil hoje.

Qual a maior qualidade e o maior defeito dos filmes que você vê aqui? Em geral, eles transmitem um misterioso laço com a realidade. E são filmes raivosos, que têm em seu motor secreto, seu espírito, raiva, incômodo. Acima de tudo, não são obras conformistas. Esse grande inconformismo é a impressão geral do que vejo em Tiradentes. E o que mais me chama a atenção é que, para fazer uma comparação, o cinema argentino raramente se importa com a contemporaneidade e o mundo em que vivemos. Todos os filmes em Tiradentes se importam muito com o mundo em que estão vivendo, no Brasil hoje. E se preocupam não só com o que narram, mas com a forma também. Porque são filmes. Se não, estaríamos falando de ilustrações audiovisuais sobre temáticas sociais. Isso não acontece aqui. Eles interrompem o conformismo, se colocando na contramão do discurso dos meios de comunicação. Os defeitos que vejo são uma certa propensão à alegoria. E uma relação sempre muito problemática com uma certa tradição do teatro brasileiro. De resto, em geral, me parecem filmes impecáveis.

O que você mais gosta ou menos gosta no cinema brasileiro como um todo? Creio que existam três ou quatro filmes recentes que são notáveis. “As Boas Maneiras”, que trabalha com várias tradições cinematográficas em uma substância popular, atravessadas pelo gênero do terror. O outro é “Arábia”. Ele é bem mais acessível que o filme anterior do Affonso Uchoa, “A Vizinhança do Tigre”, que me agrada mais, mas mesmo assim, o que ele e o (João) Dumans fazem é dotar um trabalhador de expressão, e da capacidade de redefinir sua identidade por meio da palavra, de forma muito corajosa. Um terceiro é “Era Uma Vez Brasília” do Adirley Queirós que, para mim, é o grande cineasta brasileiro da contemporaneidade. Ele volta a mostrar que a única forma de compreender o Brasil da atualidade é por meio da ficção científica – tendo em vista que a realidade brasileira transborda, em momentos, qualquer noção de racionalidade política. E a última importantíssima é “Baronesa”, de Juliana Antunes, que passou aqui no ano passado.

Você foi apontado, aliás, como um dos grandes responsáveis pelo sucesso e pela circulação internacional do “Baronesa”. Quando encontra um filme tão valioso assim, é responsabilidade de um crítico ou programador assegurar que ele tenha a maior visibilidade possível. E nesse caso, eu tentei. Já havia feito algo assim antes com “Branco Sai, Preto Fica”, que havia sido olimpicamente ignorado internacionalmente. E tive muito a ver com o fato de que o filme novo do Adirley estivesse em Locarno no ano passado. Porque me parece que são longas essenciais dentro do cinema brasileiro contemporâneo. Fiz o que tive que fazer porque esse é meu papel. Mas o festival foi inteligente ao me chamar, e chamar outros como Raúl Camargo, curador do Festival de Valdívia, Erick González… pessoas que têm uma leitura do cinema contemporâneo, podem reconhecer os achados da Mostra de Tiradentes e colocá-los em circulação. Meu trabalho é reconhecer quando vejo algo valioso. E por um “Baronesa” eu daria, não te digo a vida, mas uma boa parte dela.

Como curador, que tipo de filme e de cinema te interessa? Me sinto muito à vontade em Tiradentes porque o que encontro aqui é o que eu busco. Basicamente, são filmes pertinentes dentro do mundo em que vivemos e que, de algum modo, rompem as fronteiras da conveniência e do conservadorismo político e estético. E fazem isso sem deixar de serem filmes, pensando a forma e a linguagem cinematográfica – algo essencial na hora de selecionar qualquer trabalho. Se uma produção diz coisas muito importantes, mas é desastrosa ou não pensa na sua forma fílmica, eu aconselharia ao diretor abrir um partido político em vez de fazer cinema. O que me importa é a forma cinematográfica porque ela é uma forma de política. A Mostra de Tiradentes se caracteriza por reunir obras que pensam, ao mesmo tempo, sua realidade e o cinema. Como programador, é isso que busco.

E como você enxerga o estado da crítica hoje? O bom crítico, em princípio, deve compreender que o gosto cinematográfico que ele ou ela tem não é o fim do caminho, e sim seu ponto de partida. Isso implica entender a relação do filme com a história do cinema e outras produções contemporâneas – e analisar como essa obra dialoga com o tempo em que se vive. E, claro, há a questão de saber como escrever sobre cinema, encontrar um estilo de escrita, uma voz e um ponto de vista. Um crítico tem o dever de saber que não se trata apenas de um exercício de interpretação, mas de uma revisão física da constituição do filme – de reconstruir a forma cinematográfica na escrita. O problema do digital x impresso me parece um falso problema porque há bons textos em um e outro. Há a redução dos espaços nos jornais, certo, mas alguém pode dizer muitíssimo em 200 palavras, e não dizer nada em 3.500. No meu caso, que escrevo em jornal, busco usar esse espaço de forma coerente, adequada e esteticamente relevante.

O que chega do cinema brasileiro na Argentina e como ele é visto lá? O cinema brasileiro praticamente não estreia na Argentina, exceto alguns casos como “Aquarius”. Mas nunca mais que quatro por ano. A maioria, porém, chega em festivais. A distribuição dos filmes latino-americanos na própria América Latina é um grande problema – não é só do cinema brasileiro na Argentina, mas do argentino aqui e do chileno também. Não chegam, a não ser quando há um reconhecimento poderoso de algum festival estrangeiro como Cannes.

Como você se interessou por cinema e por que se tornou crítico? Me interessei porque meu pai me levava ao cinema desde os 3 anos. E ele criou um mito de que era crítico. Mas na verdade, nunca foi – era um “Tiradentes” (risos). Talvez um pouco para conjurar esse mito, eu o transformei em verdade.

 

Divulgação: Jornal O Tempo (goo.gl/QcwFsi)

  • O prazo para atendimento das demandas é de 20 dias, prorrogável por mais 10 dias.
  • O cidadão tem até 10 dias para registrar um recurso de primeira instância, a partir do envio da resposta;
  • O órgão tem até 10 dias para analisar o recurso e apresentar seu parecer.


 

Equipe de

A 21ª Mostra de Cinema de Tiradentes, encerrada nesse sábado (27), colocou ainda mais em evidência o cinema de Minas Gerais. Das sete categorias da premiação do evento, que contou com recursos da Lei Estadual de Incentivo à cultura, as duas principais saíram para trabalhos produzidos por mineiros. O longa “Baixo Centro”, de Ewerton Belico e Samuel Marotta, recebeu o prêmio de melhor filme na Mostra Aurora, dedicada a diretores estreantes, pelo Júri da Crítica. Ambientado nas ruas de Belo Horizonte, o trabalho dos mineiros busca evidenciar as formas de interações dos indivíduos com o espaço urbano. A obra levou para casa o troféu Barroco, vencido em 2017 pela “Baronesa”, longa da mineira Juliana Antunes. Na categoria curta-metragem Júri Popular, o vencedor foi “A Retirada para um Coração Bruto” (MG), de Marco Antônio Pereira.  O filme, produzido e filmado em Codisburgo, terra do escritor Guimarães Rosa, tem como ator protagonista o poeta Manuel do Norte.  Pereira ainda tem outros motivos para comemorar, em fevereiro seu curta “Alma bandida” será exibido na programação do Festival Internacional de Cinema de Berlim e pode concorrer ao Urso de Ouro na mostra Berlinale Shorts.

O Júri Popular entregou o troféu de melhor longa-metragem para “Escolas em Luta” (SP), de Eduardo Consonni, Rodrigo T. Marques e Tiago Tambelli. A obra retrata as ocupações das escolas paulistas por movimentos estudantis em 2015, logo após o governador de São Paulo, Geraldo Alckmim, autorizar, por meio de um decreto, o fechamento de aproximadamente 90 escolas no estado. O Prêmio Helena Ignez 2018, para o destaque feminino, premiou a atriz trans Julia Katharine, roteirista e protagonista de “Lembro mais dos corvos”, de Gustavo Vinagre. Na Mostra Foco, o Júri da Crítica escolheu o curta-metragem “Calma” (RJ), dirigido por Rafael Simões. O Prêmio Aquisição Canal Brasil foi para “Estamos todos aqui” (SP), de Chico Santos e Rafael Mellim. Na Mostra Olhos Livres, o júri jovem escolheu o filme “Inaudito” (SP), de Gregorio Gananian.

Números da 21ª Mostra de Cinema de Tiradentes

O evento, que abriu o calendário audiovisual brasileiro no mesmo dia em que a cidade de Tiradentes comemorou seus 300 anos, prestou homenagens ao ator carioca Babu Santana e apresentou ao público 102 filmes brasileiros – 30 longas e 72 curtas – de 15 estados, exibidos em 51 sessões. Para a coordenadora da Mostra Tiradentes, Raquel Hallak, “a seleção se configurou como oportunidade única para se conhecer e difundir os caminhos originais e ousados da produção brasileira contemporânea sob as mais variadas vertentes. Um convite à inquietação que retrata a vida cotidiana.”

Trinta longas representaram a produção audiovisual brasileira contemporânea, divididos em seis seções temáticas: Aurora, Olhos Livres, Homenagem, Chamado Realista, Praça e Mostrinha. Com curadoria de Cleber Eduardo e Lila Foster, foram apresentadas produções de nove estados brasileiros: São Paulo (12), Rio de Janeiro (6), Minas Gerais (5), Paraíba (2), Goiás (1), Bahia (1), Pernambuco (1), Paraná (1) e Distrito Federal (1).

Já os 72 curtas, representaram a produção de 15 estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Os filmes foram distribuídos em nove mostras:  Foco (cujos filmes concorrem ao prêmio do Júri da Crítica), Foco Minas (que destaca a produção mineira, estado que sedia o evento), Panorama, Chamado Realista, Praça, Regional, Formação, Jovem e Mostrinha.

Caso uma solicitação não seja atendida, é possível recorrer.

  • Primeiro recurso: é analisado pela autoridade superior a do servidor do órgão ou entidade estadual que respondeu formulou a resposta.
  • Segundo recurso: é analisado pelo Controlador-Geral do Estado.
  • Terceiro recurso: é analisado pela “Comissão Mista de Reavaliação de Informações”.
  • No caso de omissão de resposta ao pedido de acesso à informação, o requerente também poderá apresentar reclamação.


Em ritmo bem acelerado para finalizar a rica programação do Flipoços, a curadoria pretende até final de fevereiro contar com a programação completa no site para que toda população e os milhares de visitantes já consigam ir se programando para as principais atividades do Festival. Os homenageados do Flipoços também já estão definidos e o primeiro a ser anunciado é o “Escritor Sulfuroso 2018”. Trata-se do famoso poços-caldense, Luis Nassif. Ele é um dos mais conceituados jornalistas do país, e atua como palestrante, moderador de eventos de Economia, Política e Inovação e gravação de vídeos institucionais. Já teve passagens pelos meios impresso e digital, é um dos poucos profissionais com a bagagem necessária para desvendar os cenários, as tendências e os panoramas do Brasil e do mundo quanto às oportunidades de negócios e investimentos. Ganhador do Prêmio Esso de Jornalismo, várias vezes premiado com o Prêmio Comunique-se como jornalista de economia da mídia impressa e digital, já integrou o Instituto de Estudos Avançados da USP, o Conselho de Economia da FIESP e foi finalista do Prêmio Jabuti de literatura. Considerado pela Fundação Nacional de Qualidade uma das pessoas que mais influenciou o tema de gestão no país. Foi membro do Conselho do INDG. Entre os veículos que trabalhou estão o Jornal da Tarde, a Folha de S. Paulo, a TV Gazeta, Bandeirantes e TV Cultura. O jornalista formou-se pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (USP) e é Diretor Superintendente da Agência Dinheiro Vivo, primeira empresa de informações eletrônicas do país. O “sulfuroso” Luis Nassif recebe homenagem em Poços de Caldas, dia 28 de abril, na abertura da 13ª. Feira Nacional do Livro de Poços de Caldas e Flipoços 2018. Ela ministra palestra no mesmo dia às 15h no Teatro da Urca. Em breve mais informações pelo site www.flipocos.com A distribuição dos ingressos para palestra máster começa no dia 19 de março.

Legenda da foto:

Luis Nassif é o Escritor Sulfuroso 2018

O Flipoços

O Flipoços 2018 e a 13ª Feira Nacional do Livro de Poços de Caldas vão acontecer de 28 de abril a 06 de maio no Espaço Cultural da Urca. Realização e informações GSC Eventos Especiais pelo (35) 3697 1551. Programação completa estará disponível até final de fevereiro de 2018 no site www.flipocos.com Curta e acompanhe o Festival nas redes sociais.

Informações para a Imprensa:

Jéssica Balbino - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. - 35 3697 1551 | 35 9 9160 3755

 

Internet: acesse o site http://www.transparencia.mg.gov.br e clique no link Acesso à Informação
Com CPF em mãos, preencha o formulário e detalhe o seu pedido de informação. Assim que a mensagem for enviada, você receberá um número de protocolo. Com ele será possível acompanhar a demanda.
Telefone: o acesso à informação poderá ocorrer por atendimento telefônico efetuado pelo LigMinas-155, conforme Decreto nº 45.053, de 6 de março de 2009.
Presencial: o atendimento presencial ocorre nas UAI’s, conforme Decreto nº 44.299, de 23 de maio de 2006. Nos Municípios onde não houver UAI, o pedido será protocolizado diretamente nos órgaos detentores da informação.


 

A Secretaria de Estado de Cultura informa sobre mudanças na presidência da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), que engloba as emissoras Rede Minas e Rádio Inconfidência. A partir desta sexta-feira (26) a presidência da EMC passa a ser ocupada pelo jornalista Elias Santos. Com a mudança, Elias também passa a responder pela presidência da Rádio Inconfidência. O intuito é dar continuidade ao trabalho exitoso realizado pelo saudoso Flávio Henrique. Luiza Castro se mantém como presidente da Rede Minas.

Jornalista e professor experiente, Elias Santos possui ampla atuação na radiodifusão de Minas Gerais e já passou por diversas emissoras, entre elas TV Alterosa, Rádio UFMG Educativa e TV Horizonte. Até então ocupava o cargo de diretor artístico da Rádio Inconfidência. Também é apresentador do programa Casa Aberta, na mesma emissora.

A Lei nº 12.527/2011, sancionada pela presidente Dilma Rousseff, regulamenta o direito constitucional de acesso às informações públicas. Essa norma entrou em vigor em 16 de maio de 2012 e criou mecanismos que possibilitam, a qualquer pessoa, física ou jurídica, sem necessidade de apresentar motivo, o recebimento de informações públicas dos órgãos e entidades. Conheça os principais aspectos da LAI.


 

Desfile 2016 do Acadêmicos da Vila Estrela - foto: André Fossati

O carnaval já começou na capital mineira. Além dos famosos pré-carnavais que esquentam a cidade em janeiro, a efervescência já pode ser sentida pelas ruas de Belo Horizonte com os ensaios dos blocos que participam da folia em 2018. Um deles é o Acadêmicos da Vila Estrela, do Aglomerado Santa Lúcia, que desfila pela oitava vez este ano. A agremiação, que foi campeã do carnaval em 2013 e 2014, está com a agenda lotada até o grande desfile que acontece no dia 12 de fevereiro, na avenida Afonso Pena. Quem quiser conferir o trabalho do bloco pode participar dos animados ensaios que já estão acontecendo. O próximo será realizado neste sábado (27), e os ensaios se repetem nos dias 29 e 31 de janeiro; 2, 4, 6, 8 e 9 de fevereiro. A folia acontece na rua Santo Antônio do Monte, 731, no bairro Santo Antônio, com entrada gratuita.

Contemplado no Fundo Estadual de Cultura (FEC), o bloco conseguiu apoio para reformar o barracão e comprar materiais para compor os bonecos e fantasias. “Termos sido agraciado com recursos do FEC foi fundamental para continuarmos a fazer carnaval. O nosso barracão era muito precário, mas agora está completo e podemos dar mais qualidade ao nosso desfile. Compramos tinta e materiais para estruturar a produção do bloco, além de máquina de costura, tecidos para produção de fantasia, tintas, madeiras, e isopor para fazer as esculturas”, pontua Alvimar Neri, presidente de honra da agremiação.

Este ano, o Acadêmicos da Vila Estrela vai levar para a avenida um samba enredo dedicado às mulheres. São cinco homenageadas. Todas elas com uma história de luta e de conquistas. Chica da Silva conseguiu sua alforria no século XVIII e viveu no Arraial do Tijuco, atual Diamantina; já Dandara dos Palmares lutou para a libertação dos negros no país ao lado de seu marido Zumbi; Bertha Lutz, bióloga e pesquisadora brasileira, batalhou pelos direitos políticos das mulheres;  Maria Bonita, considerada por muitos a heroína do sertão, foi primeira mulher a participar de um grupo cangaceiro ao lado de seu companheiro Virgulino Ferreira, o Lampião; e Tia Ciata, uma das figuras mais importantes para o surgimento do samba carioca, que agregou em seu entorno nomes como Pixinguinha e Donga. Acesse o samba-enredo “Mulher Brasileira: Orgulho Nacional” no link goo.gl/t5gdnv.

De acordo com Alvimar a escolha do samba enredo se deu pelo papel desempenhado pelas mulheres em diversas lutas sociais e pelo protagonismo exercido na sociedade atual, inclusive dentro do samba. “Estamos homenageando mulheres guerreiras, que em seu tempo puderam ampliar os direitos e as conquistas femininas. O difícil é saber que em 2018 essa luta ainda está longe de acabar. Por isso é tão importante evidenciarmos as ações de quem foi essencial para o movimento feminista”, acredita Alvimar.

 

CONFIRA O SAMBA ENREDO

“MULHER BRASILEIRA: ORGULHO NACIONAL”

Compositores: Vavá Maia, Julio Braga, Klarck Almeida e Toninho Gentil

HOJE

VOU COM MEU BLOCO PRA AVENIDA

EXALTAR A QUEM DÁ VIDA

ABRAÇAR A FLOR MULHER

DEUSA DA BELEZA UNIVERSAL

NA MEIGUICE NA BRAVURA

HEROÍNA NACIONAL

MULHER Ô MULHER

TU ÉS A ARTE, ÉS A LUZ DO CRIADOR

ÉS FORÇA MAIS VIBRANTE

A PUREZA DO AMOR

CHICA DA SILVA

COMPANHEIRA DO CONTRATADOR

DANDARA, GUERREIRA

QUE À ESCRAVIDÃO NÃO SE CURVOU

TIA CIATA, BAIANA DA FESTANÇA E DO TAMBOR

NA PRAÇA ONZE ONDE O SAMBA COMEÇOU

BERTHA LUTZ, GRANDE FEMINISTA QUE LUTOU

PELO VOTO E A IGUALDADE DA MULHER

O SEU SONHO CONQUISTOU

NO SERTÃO A MUSA DESTEMIDA DO NORDESTE

MARIA BONITA DEU O SEU AMOR A LAMPIÃO

VAI VILA ESTRELA

VERMELHO E BRANCO

ARRASTANDO A MULTIDÃO

COM AS MULHERES NA AVENIDA

FAZENDO A REVOLUÇÃO

 

SERVIÇO

ENSAIOS DO ACADÊMICOS DA VILA ESTRELA - CARNAVAL 2018

Datas: 27, 29 e 31 de janeiro; e 2, 4, 6, 8 e 9 de fevereiro

Local: rua Santo Antônio do Monte, 731 - Santo Antônio, Belo Horizonte/MG

Horário: 19h às 22h

DESFILE DO ACADÊMICOS DA VILA ESTRELA - CARNAVAL 2018

Data: 12 de fevereiro

Local: avenida Afonso Pena, em frente ao Palácio das Artes

Horário: previsto para começar à 0h

A Lei de Acesso à Informação estabelece que órgãos e entidades públicas devem divulgar, independentemente de solicitações, informações de interesse geral ou coletivo. Por exemplo: despesas, transferências ou repasses de recursos financeiros, competências e estrutura organizacional, procedimentos licitatórios, inclusive os respectivos editais e resultado.


Um dos estilistas mais respeitados do Brasil, com trabalho que tem despertado interesse em todo o mundo, Ronaldo Fraga é o convidado do programa Voz Ativa desta segunda-feira, 29 de janeiro, às 22h15, na Rede Minas. Autor de coleções que ampliam o interesse pela moda além das passarelas, ele defende o papel cultural do setor e aponta a importância da moda para a economia criativa brasileira.

O estilista é também reconhecido por levar para as passarelas temas polêmicos, como a coleção inspirada na vida e na obra de Zuzu Angel, que teve o filho assassinado pela ditadura militar, o drama dos refugiados e a transfobia. Fraga é também um pesquisador incansável da cultura brasileira, tendo trabalhado em suas coleções com a obra de escritores, como Carlos Drummond de Andrade e Mário de Andrade, e de artistas plásticos como Athos Bulcão e Arthur Bispo do Rosário.

Durante a roda de conversa do VOZ ATIVA, Ronaldo Fraga critica a falta de continuidade das políticas para o setor, fala do ensino de moda no país, defende a diversidade de padrões estéticos e analisa as questões políticas que vêm mobilizando a sociedade. O estilista apresenta ainda seu novo espaço de trabalho, o Grande Hotel Ronaldo Fraga, e anuncia seus novos projetos. “O trabalho do Ronaldo tem dimensão cultural, política e econômica. É um criador que precisa ser ouvido com atenção”, diz Luiza de Castro, presidente da Rede Minas.

A bancada comandada por Florestan Fernandes Júnior conta com a participação dos jornalistas André Oliveira, do El País; Lenora Rohlfs, colunista de moda e estilo da Rádio Inconfidência; Mariana Silva, da Rede Minas; da advogada especializada em moda Bárbara Vanoni; e da professora de design de moda da Fumec, Carla Mendonça.

O Portal da Transparência do Estado de Minas Gerais reúne as informações requeridas pela Lei de Acesso à Informação, onde qualquer cidadão terá acesso a informações sobre os seguintes itens:

  • Dados institucionais dos órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual;
  • Dados gerais para o acompanhamento de programas e ações de órgãos e entidades;
  • Inspeções, auditorias, prestações e tomadas de contas realizadas pelos órgãos de controle interno e externo;
  • Registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos financeiros;
  • Registros das despesas;
  • Procedimentos licitatórios, inclusive os respectivos editais e resultados, bem como a todos os contratos celebrados;
  • Formas de solicitação de informação.


 

Dia 30 de janeiro é celebrado como o Dia do Quadrinho Nacional. Para comemorar a data, as dependências da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, no Circuito Liberdade, serão ocupadas por uma intensa programação em homenagem à chamada nona arte. Tudo acontece no sábado (27), quando exposições, oficinas, palestras e uma feira de quadrinhos independentes preenchem a programação, realizada em parceria com a Representação de Quadrinistas de BH, Estúdio Black Ink, Fundação Municipal de Cultura e Prefeitura de Belo Horizonte. Todas as atividades são gratuitas.

Aline Lemos

Ao longo do dia, a feira de quadrinhos independentes vai contar com a participação de dezenas de autores e desenhistas mineiros, como Bruno Pirata, Carol Cunha e Guilherme Infante. Na parte da tarde, o primeiro andar da Biblioteca recebe as oficinas “Como Fazer Quadrinhos sem Ideias”, ministrada por Ricardo Tokumoto; “Erotismo no Quadrinho”, com Aline Lemos; e “Como finalizar um projeto?”, com Gabriel Nascimento e João Belo. Na Sala Multiuso acontecem palestras, entre elas “Laboratório de Quadrinhos Potenciais”, “Ao Redor da História - Como Divulgar seu Próprio Trabalho” e “Independente X Editora - Qual o melhor caminho?”.

Shut up and listen - Daniel Bretas

A parte expositiva está igualmente interessante. A mostra intitulada “A Arte do Desenho” apresenta ao público o acervo da Biblioteca sobre a história do desenho e da pintura. São aproximadamente quinze livros, entre eles “A arte de J. Borges: do cordel a xilogravura”, organizado por José Octavio Penteado, a “História da Caricatura brasileira”, de Luciano Magno, o “Almanaque dos quadrinhos: 100 Anos de uma Mídia Popular”, de Carlos Patati e Flávio Braga, e a “Caneta e tinta: artistas contemporâneos, técnicas atemporais”, de James Hobbs. Já a exposição “Shut Up and Listen! HQ, Cinema e Animação” traz uma adaptação audiovisual em curta-metragem da história em quadrinhos de mesmo nome elaborada por Daniel Bretas.  Com um total de 56 páginas, a HQ apresenta um conceito narrativo que é distribuído em quatro contos sobre o conflito existencial do indivíduo tecnológico. A exposição é composta por reproduções impressas, desenhos e páginas originais do quadrinho, esboços, fotografias e anotações do roteiro do filme.

A programação confirma a Biblioteca Pública Estadual como um espaço de convergência cultural e aberto ao público de todas as idades. Entre suas atividades, as ações voltadas ao universo da dos quadrinhos vêm ganhado destaque, conforme avalia Alessandra Gino, diretora do local. “A Biblioteca tem realizado inúmeras atividades envolvendo quadrinhos e com isso vai se firmando como um espaço de referência para os amantes dessa linguagem. O evento vem corroborar as nossas ações e levar mais desse universo ao nosso público”.

DIA DO QUADRINHO NACIONAL

Há aproximadamente 35 anos, mais precisamente em 30 de janeiro de 1984, a Associação dos Quadrinistas e Cartunistas de São Paulo instituiu o dia do Quadrinho Nacional. A data faz referência à primeira publicação do gênero lançada em terras brasileiras. Com o título de “As aventuras de Nhô Quim ou impressões de uma viagem à corte”, a história, do italiano radicado no Brasil, Angelo Agostini, foi publicada em 1869 na revista Vida Fluminense, da qual o autor era editor.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA

Oficinas

13h- Como Fazer Quadrinhos sem Ideias

Com Ricardo Tokumoto

15h- Erotismo no Quadrinho

Com Aline Lemos

17h- Como finalizar um projeto?

Com Gabriel Nascimento e João Belo

Local: Área de estudos (Primeiro Andar)

Palestras

14h - Laboratório de Quadrinhos Potenciais

Com Jão e participantes do encontro

15h - Ao Redor da História - Como Divulgar seu Próprio Trabalho

Com Flávia Denise, Raíssa Pena e Helen Murta

16h - Independente X Editora - Qual o melhor caminho?

Com Carol Rossetti e Laura Athayde

17h -Autobiografia e Quadrinho - A Nossa Experiência como Inspiração

Com Aline Lemos, Laura Athayde, Ricardo Tokumoto e Fabiana Signorini

Local: Sala multiuso (segundo andar)

 

Exposição “Shut Up and Listen! HQ, Cinema e Animação”

Local: Corredor (segundo andar)

Exposição “A Arte do Desenho”

Local: Sala de Cursos (segundo andar)

SERVIÇO

Dia do Quadrinho Nacional

Data: 27 de janeiro de 2018

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (rua da Bahia, 1889 – Funcionários, Belo Horizonte/MG)

Horário: 10h às 18h

Entrada: gratuita

O Portal da Transparência do Governo de Minas Gerais é uma ferramenta lançada para assegurar a boa e correta aplicação dos recursos públicos. O objetivo é aumentar a transparência da gestão pública, permitindo que o cidadão acompanhe e ajude a fiscalizar o uso do dinheiro público. A transparência é uma grande aliada no combate à corrupção.

 

Durante a reunião, apresentações para os gestores com informações que devem conter na proposta, consideradas essenciais para pleitear o apoio, serão tratadas. 
Devido aos critérios adotados pelo MTur disponíveis na Portaria 39/2017, somente os municípios que estão no Mapa do Turismo Brasileiro são aptos para inscrever projetos.

Poderão inserir propostas de eventos somente os municípios classificados na categoria A e B do Mapa do Turismo Brasileiro conforme Portaria 39, sendo eles : Belo Horizonte, Araxá, Camanducaia, Divinópolis, Governador Valadares, Ipatinga, Juiz de Fora, Montes Claros, Ouro Preto, Paracatu, Patos de Minas, Poços de Caldas, São João del Rei, São Lourenço, Sete lagoas, Tiradentes, Uberaba e Uberlândia.

Para a categoria de infraestrutura poderão participar os municípios classificados nas categorias A, B, C, D e E, conforme apresentado no mapa, sendo 555 municípios de Minas Gerais.
Saiba os municípios inseridos no mapa no link http://www.mapa.turismo.gov.br

Caso tenha interesse em participar do encontro faça sua inscrição no link abaixo.
https://goo.gl/LCSKAy

Ministério do Turismo abre cadastro para projetos de obras de infraestrutura e eventos

Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal, Estadual, Municipal ou Distrital que pleiteiam apoio financeiro do Ministério do Turismo para a realização de obras de infraestrutura turística e eventos já podem inscrever os projetos no Sistema de Convênios do Governo Federal para a análise técnica das propostas cadastradas. Com o objetivo de estruturar os destinos e atrair mais turistas a página para cadastro ficará disponível até o dia 22 de fevereiro.

 


PROJETOS DE INFRAESTRUTURA – O Ministério do Turismo já destinou mais de R$ 9 bilhões para obras de infraestrutura. Os projetos vão desde grandes obras, como construções de pontes e melhorias em rodovias, centros de convenções e de eventos, até intervenções em praças e outros atrativos, além da sinalização turística.

EVENTOS GERADORES DE FLUXO TURÍSTICO
- Para inscrever o projeto, os órgãos públicos devem comprovar o caráter tradicional e de notório conhecimento popular e gratuito do evento. Serão considerados eventos de abrangência municipal, estadual ou regional, formalmente reconhecidos pelo órgão oficial de turismo do estado e que sejam realizados exclusivamente por órgão públicos há pelo menos três edições. O MTur apoia cachês de artistas e bandas musicais previamente cadastrados no ministério; a divulgação do evento em rádio, televisão, jornal e revista; e a locação de gerador, banheiro químico, tenda e palco.

Saiba mais em https://goo.gl/TcWdE9

As irregularidades verificadas na utilização de patrimônio ou recursos públicos nos órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual podem ser denunciadas à Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais (CGE). IMPORTANTE: a identidade do denunciante será preservada. A denúncia poderá ser apresentada das seguintes maneiras:

Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais
Rodovia Papa João Paulo II, 4001 - Serra Verde.
12º andar do Edifício Gerais - Cidade Administrativa - Belo Horizonte
CEP 31630-901


 

O artista plástico Cláudio Alvim inaugura o calendário 2018 de exposições da Galeria de Arte Nello Nuno, da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP, com a série "Desejo de Cores".  O trabalho é composto por dez obras de acrílica sobre tela e investiga, por meio do abstracionismo, nuances de cores e texturas. A abertura da exposição acontece em 2 de fevereiro, às 18h. A visitação segue até 25 do mesmo mês. A entrada é gratuita.

O trabalho de Alvim faz uso de sucessivas camadas de tinta, texturas e cores para apresentar abstrações que sugerem, não só objetos, mas sensações ao espectador. Graduado em filosofia, o artista partiu de uma provocação de Kant para construir o conceito da exposição. " Kant não levou o agradável em consideração como forma de conhecimento, mas essas obras provam o contrário", explica Cláudio.

A professora e escritora Guiomar de Grammont, convidada para desenvolver o texto de apresentação da exposição, destaca o lirismo da cor presente nas obras de Cláudio Alvim. "É um trabalho delicado e denso como o ruflar de asas de um beija-flor", avalia Guiomar.

Sobre o artista

Cláudio Alvim tem 60 anos e é natural de Ouro Preto. Artista plástico autodidata, com 40 anos de carreira, é graduado em filosofia.

Possui obras em acervos particulares em países como o Japão, Índia, França, Alemanha, Portugal e Estados Unidos. Fez parte de mostras permanentes em espaços como a Galeria Rococó (BH), Galeria do Engenho (Parati), Galeria Lua Cheia (Aracaju), Bureau D Art (Ouro Preto), Feira Livre da Praça da Liberdade (BH), Galeria Stampa (Brasília).

Foi professor de pintura na UMA (Caeté), no Atelier de Arte Rogê (Ouro Branco), no Sindicato dos Metalúrgicos (Ouro Branco) e no Projeto Bem-te-Vi (Itatiaia, Ouro Branco). Ministrou, também, pintura para pessoas com deficiência na APAE (Ouro Branco), Casa Sorriso da Criança (Ouro Branco) e na Escola Compasso (Mariana).

SERVIÇO

Exposição Desejo de Cores, de Cláudio Alvim

Data: 2 a 25 de fevereiro

Horário:  segunda a sexta-feira de 9h às 18 | sábado 13h às 18h

Endereço: Rua Getúlio Vargas, 185, bairro Rosário | Ouro Preto (MG)

Entrada: Gratuita

Classificação: Livre

Informações: (31) 3552-2480 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A Auditoria-Geral tem a missão de acompanhar a aplicação dos recursos públicos estaduais. O objetivo das auditorias é promover a eficiência e eficácia na utilização dos recursos públicos, bem como a economicidade e, consequentemente, a efetividade dos programas de governo.


Aproveite os dias restantes das férias para viajar pela história de Minas Gerais nos trens turísticos que ligam cidades e povoados do estado. Com grande importância cultural para os mineiros, o trem possibilitou o desenvolvimento econômico em algumas regiões e ainda mantém viva a tradição local de contemplar belas paisagens no andar vagaroso conduzido por locomotivas e marias-fumaça.

Conhecida como Leopoldina, a primeira estrada de ferro do estado foi inaugurada pelo imperador dom Pedro II, em 1874. Ela surgiu da iniciativa de fazendeiros e comerciantes da Zona da Mata, pelo fato de o escoamento da produção ser realizado em lombo de burros até os centros consumidores mais distantes, atingindo os portos do litoral brasileiro.

O aumento do mercado consumidor americano e europeu foi o fator de maior relevância para tal expansão e construção da ferrovia. Com a instalação da estrada, a economia foi marcada pela expansão da lavoura cafeeira, transformando a Região Sudeste na mais importante do país.

A partir daí, foram surgindo várias estradas de ferro ao longo do estado, influenciando a vida dos mineiros tanto no transporte de pessoas, quanto no escoamento de produção. Vale lembrar que, até nos dias atuais, a produção de café segue como um dos principais produtos da economia mineira.

Passeios

Ainda em funcionamento, algumas das antigas estradas de ferro deram espaço ao transporte turístico de passageiros em trechos que ligam cidades já conhecidas por turistas que chegam ao estado. Com apoio da Secretaria de Estado de Turismo (Setur-MG), reunimos informações de cinco passeios de trem para quem quer conhecer Minas Gerais de um jeito diferente.

Confira, a seguir, as cidades por onde eles circulam, os dias e os horários das partidas, os preços das viagens e, claro, não perca o trem!

A saber, são três marias-fumaça, que fazem São João del-Rei a Tiradentes, São Lourenço a Soledade de Minas e Passa Quatro a Coronel Fulgêncio.

Não é possível esquecer, também, do trem que liga Ouro Preto a Mariana e do único trem diário de passageiros do Brasil, que liga Belo Horizonte a Cariacica (ES), com paradas em diferentes cidades mineiras e capixabas, entre as quais Barão de Cocais, Governador Valadares, Ipatinga e Aimorés.

Ah, esse “trem”!

Claro que não se pode deixar de falar que “trem” é uma expressão muito utilizada no mineirês, e que serve para tudo... tudo mesmo. É usado para comida, objetos, sentimentos e inúmeras ações. O significado da palavra, nos dicionários, destaca o trem como ‘aqueles objetos que formam a bagagem de um viajante’. Daí você entende que o trem de ferro apenas recebeu tal nome por transportar os “trens” dos passageiros.

Roteiros


Trem da Vale

O trecho ferroviário que liga Ouro Preto a Mariana encanta visitantes do Brasil e do mundo com seus 18 km de história, cultura e belezas naturais. De um lado, a primeira vila e capital de Minas – Mariana. Do outro, uma cidade que é patrimônio mundial e atrai turistas de todos os cantos do mundo – Ouro Preto.

A viagem de aproximadamente uma hora é incrível pelas belezas quase intactas da antiga rota do ouro, pela vegetação que varia entre a Mata Atlântica e o Cerrado e, claro, pela arquitetura barroca com mais de 300 anos de história. O vagão panorâmico propicia melhor visualização da paisagem e antigas estações existentes no trajeto.

Com funcionamento de sexta-feira a domingo, e também nos feriados, o Trem da Vale oferece dois tipos de composição: panorâmico e convencional. Para quem deseja fazer o passeio é preciso ter atenção quanto aos horários de saída.

Confira as partidas nas sextas-feiras, sábados e feriados: Ouro Preto (10h e 14h30) e Mariana (13h e 16h). Aos domingos as partidas acontecem, de Ouro Preto (10h e 16h) e Mariana (14h30).

As passagens apresentam dois grupos de valores. Na alta temporada (janeiro, julho e feriados), em carro convencional a tarifa inteira é de R$ 50. Já no carro panorâmico é de R$ 76. Na compra das passagens ida e volta, o turista tem desconto. A ida e volta no carro panorâmico custa R$ 100 e no convencional R$ 70.

No período de baixa temporada (demais meses, exceto feriado) as tarifas de ida e volta custam R$ 66, para o carro convencional, e R$ 90 no carro panorâmico. Já o valor por trecho tem custos de R$ 46 e R$ 70, respectivamente para os carros convencional e panorâmico.

Mais Informações: Pelos telefones (31) 3551-7705 / 3557-3844 ou pelo site (Trem da Vale).
Locais de Embarque: Ouro Preto: Praça Cesário Alvim, s/n. – Barra. Mariana: Praça Juscelino Kubitschek, s/n. – Centro.
Compra de Bilhetes: Internet (diariamente) e bilheterias nos locais de embarque (de quarta a domingo de 8h30 às 17h).

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Trilhos de Minas


Com capacidade para 280 passageiros, a Maria Fumaça faz o trajeto de 12km entre as cidades de São João del-Rei e Tiradentes, no Campo das Vertentes, em uma das poucas locomotivas a vapor no mundo que ainda rodam em bitola de 76 centímetros. A duração do passeio é de 40 minutos.

No passeio, a composição passa pela antiga Estrada de Ferro Oeste de Minas (Efom), inaugurada em 1881 por D. Pedro II, cruzando fazendas centenárias, rios, montanhas e estações que preservam a arquitetura do século XIX. Nas estações é possível contratar serviço opcional, e voltar ao tempo fantasiando com vestimentas de época e posando para fotografias.

O itinerário conta com viagens de quinta-feira a domingo e nos feriados. As saídas acontecem, a partir de São João, às 10h e 14h (5ª feira); às 10h, 13h30 e 15h30 (6ª feira e sábado) e às 10h e 13h30 aos domingos e feriados. No trecho com início em Tiradentes: 11h30 e 16h (5ª feira); 11h, 14h30 e 16h30 (sexta e sábado) e 11h e 14h30 aos domingos e feriados.

O valor da passagem é de R$ 60 por trecho. Para compra ida e volta, o valor do ticket é de R$ 70. Confira pelo telefone (32) 3371-8485 as condições nas quais se aplicam o meio-passe.

Mais informações: (32) 3371-8485.
Locais de Embarque: São João del-Rei: Rua Hermilia Alves, 366, Centro. / Tiradentes: Praça da Estação s/nº.
Compra de Bilhetes: Bilheterias nos locais de embarque (de quinta a domingo a partir das 9h).

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Trem das Águas


São apenas 10km entre as cidades de São Lourenço e Soledade de Minas. No entanto, os viajantes poderão usufruir de um trajeto de bela paisagem e muito verde. O trem tem capacidade para 450 passageiros e em todo o trajeto é possível adquirir bebidas e lembranças.

O percurso de ida margeia o Rio Verde e tem parada final na Estação de Soledade de Minas, datada de 1884. O prédio resgata as características originais, mas garante toda infraestrutura e acessibilidade necessárias para a operação.

No retorno a São Lourenço, violeiros animam a viagem até a chegada à estação, local em que o turista tem à disposição outra feira de artesanato, loja de bebidas (cachaças, vinhos, licores) e um confortável bar para tomar um cafezinho ou um saborear um lanche.

O passeio tem duas horas de duração, sendo 40 minutos na ida e 40 minutos na viagem de retorno, com 40 minutos de parada em Soledade. As viagens acontecem aos sábados, às 10h e às 14h30, e aos domingos, às 10h.

As passagens são vendidas ao preço de R$ 65, na classe turística, e R$ 85 na classe especial, sendo que, nessa última, o passageiro tem a oportunidade de degustar produtos da região, como queijos, cachaças, vinhos e doces. Os preços valem para os trechos de ida e volta.

Informações: (35) 3332-3011 ou pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Local de Embarque: Praça Ismael de Souza, nº: 9, Centro.
Compra de Bilhetes: no local de embarque (aos sábados e domingos). Para reserva de grupos, deverá ser realizada via telefone ou e-mail, em horário comercial e finais de semana.

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Trem da Serra

O Trem da Serra faz o percurso entre as cidades de Passa Quatro e Coronel Fulgêncio, com capacidade para 118 passageiros, percorre 12 km em duas horas, com parada. Na estação, os passageiros podem visitar uma exposição fotográfica no hall ao som de música típica regional.

Após a partida o trem se dirige a estação Manacá, onde é feita uma breve parada e os turistas podem visitar uma feira de artesanato e guloseimas enquanto a locomotiva é preparada para a subida da serra, onde os turistas podem contemplar as corredeiras do Manacá e a ponte Estrela.

Em Coronel Fulgêncio, os passageiros podem conhecer a exposição fotográfica de minisséries filmadas no local, Mad Maria e JK, fotos de máquinas e carros recuperados pela Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF); e fotos da Revolução Constitucionalista de 1932.

As viagens têm início em Passa Quatro, aos sábados às 10h e às 14h30 (horário este sujeito à confirmação) e aos domingos, às 10h. Em feriados e épocas de maior movimento são oferecidas viagens extras, mas que devem ser confirmadas na estação. A passagem tem custo de R$ 55.

Mais informações: pelo telefone (35) 3371-2167 ou e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Local de Embarque: Avenida Benedito Valares, 159 - Praça Doutor Paulo de Frontin, s/nº - Estação Ferroviária, em Passa Quatro (MG).
Compra de Bilhetes: no local de embarque aos sábados e domingos. Para passeios em grupos e fretamentos, deve-se entrar em contato via telefone.

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Trem Vitória-Minas

É a viagem mais longa feita de trem no Brasil. Passa por cidades coloniais e pontos históricos de Minas que ficam às margens dos rios Doce e Piracicaba, contando com paisagens belíssimas. Por ser uma viagem longa, o trem conta com um vagão lanchonete e um vagão restaurante. Há também um vagão exclusivo para portadores de necessidades especiais.

As cadeiras têm mesinhas e tomada para o uso de computador ou recarga do celular. Possui ar condicionado, internet wi-fi e conteúdo de entretenimento off-line gratuitos. Ao abrir o ambiente virtual, o usuário acessa um espaço personalizado e amigável, com filmes e shows de sua preferência, sem a necessidade de conexão, nem de instalação de softwares adicionais ou aplicativos.

Com partidas diárias de Belo Horizonte, às 7h, e de Cariacica (ES), às 7h30, o Trem Vitória-Minas tem capacidade para transportar 1.700 passageiros e percorre 664km em 13 horas. São 30 pontos de embarque e desembarque em todo o trajeto e um trem adicional que faz o percurso entre Itabira e Nova Era.

Os valores dos bilhetes variam de acordo com o trecho viajado. Por exemplo, caso você faça todo o trajeto, o valor é de R$ 73 na classe econômica e R$ 105 na executiva, no entanto, caso sua viagem tenha fim em Barão de Cocais, o valor será de R$ 22 (econômica) e R$ 36 (executiva). Valor válido por trecho.

Mais informações: pelos telefones (31) 3279-4366 ou 0800 285 7000. Acesse as regras para meio passe e isenção das tarifas no site do Trem Vitória-Minas (clique aqui).
Locais de embarque: Belo Horizonte: Rua Aarão Reis, 425, Praça da Estação – Centro; Cariacica: Av. Mario Gurgel, s/n – Jardim América; Demais locais: Estação da cidade atendida.
Compra de Bilhetes: Bilheteria no local de embarque e site.

beozonte

 

FONTE: AGÊNCIA MINAS

 

 

Criada em janeiro de 2011 (Lei Delegada nº 180, de 20 de Janeiro de 2011), a Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais atua para prevenir e combater a corrupção na gestão estadual, garantir a defesa do patrimônio público, promover a transparência e a participação social e contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços públicos. Para que seus objetivos sejam atingidos, a CGE-MG atua em três macrofunções: Auditoria (acompanhamento da aplicação dos recursos públicos estaduais), Correição (apuração da conduta de agentes públicos do Estado e aplicação de eventuais penalidades) e Transparência (gestão de políticas de transparência e fomento à participação da sociedade na fiscalização dos gastos públicos).


Na ocasião, novos investimentos também foram anunciados para os próximos meses. O montante, no valor de R$ 2,56 milhões, será aplicado em obras de infraestrutura, que têm como objetivo melhorar a conservação das grutas e oferecer mais conforto aos visitantes.

A entrega da nova iluminação foi feita pelos secretários de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Germano Vieira, e de Turismo, Ricardo Rocha de Faria. Acompanhados do diretor geral em exercício do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Henri Collet, eles destacaram a importância da destinação dos recursos para as cavernas, importantes bens naturais de MinasGerais e também para o roteiro turístico no estado.

“O investimento na ordem de R$ 2,6 milhões para a nova iluminação está em sintonia com a importância do bem espeleológico, uma vez que proporciona ao visitante melhor visibilidade e conhecimento da estrutura geológica, com mais propriedade e critério”, afirmou o secretário Germano Vieira.

Segundo ele, a destinação dos investimentos também valoriza o lado turístico dos monumentos naturais Rei do Mato e Maquiné, e do Parque Estadual do Sumidouro, onde está localizada a Gruta da Lapinha. “Esperamos com isso fomentar as visitas nessas regiões, aproximar as pessoas das unidades de conservação e melhorar a gestão desses bens naturais”, pontuou o secretário.

Ganhos econômicos e sociais também foram ressaltados pelo secretário de Turismo, Ricardo Faria, como ação resultante do trabalho parceiro com o meio ambiente estadual. Segundo ele, os resultados têm sido cada vez mais positivos no desenvolvimento da economia local.

“Para além das questões de preservação, e de educação ambiental, pautas tão importantes para Minas Gerais, esses bens que são patrimônio natural do nosso estado guardam grande relação com a agenda do turismo. Em recente pesquisa feita pela secretaria (de Turismo), foi constatado que as belezas naturais são a segunda imagem que o visitante mais guarda na memória”, disse Ricardo.

Ele afirmou, ainda, que "o Estado vai continuar mantendo essa importante sintonia de ações que, em conjunto, acabam por promover a economia criativa, geram mais emprego e renda e possibilitam aos municípios diversificar suas matrizes econômicas”.

Novos investimentos

O diretor geral em exercício do IEF, Henri Dubois Collet, disse que o trabalho desenvolvido nas grutas mostra a realização de um trabalho que vem sendo desenvolvido pelo governo nas unidades de conservação.

“Temos mais propostas e projetos para serem realizados ainda em 2018 nas três grutas. As melhorias não param por aí, queremos sempre mais garantir a segurança e o bem estar dos turistas que visitam nossas unidades de conservação”, frisou.

A lista de melhorias prevista dentro do montante de R$ 2,56 milhões para os próximos meses prevê reforma de infraestrutura física, aquisição de novos equipamentos, entre outras ações.

No Parque Estadual do Sumidouro, onde fica a Gruta da Lapinha, será feita a desapropriação do Castelinho, construção de propriedade particular que fica dentro da área do parque e abriga peças arqueológicas descobertas pelo pesquisador Peter Lund, no século IXX. O imóvel será adquirido ao custo de R$ 600 mil, pelo IEF, que passa a fazer a gestão do local. A aquisição está prevista para ocorrer nos próximos 90 dias.

No Sumidouro será feita, ainda, a compra de sistema de videomonitoramento, o plano de manejo espeleológico da caverna, entre outras melhorias que juntas somam cerca de R$ 550 mil.

No Monumento Natural Estadual Gruta Rei do Mato será feita a troca de guarda-corpos e corrimão na área interna da gruta e pequenas reformas que vão somar aproximadamente R$ 925 mil. Já no Monumento Natural Estadual Peter Lund, onde está a Gruta de Maquiné, será realizada a reforma do Museu de Maquiné e melhorias na estrutura das trilhas. O investimento será de cerca de R$ 500 mil.

Para os próximos 60 dias, está prevista a abertura de processo licitatório para implantação de lanchonetes e loja de artesanato e produtos da economia local nas áreas de visitação das três grutas.

Investimento previsto para os próximos meses nas três grutas: R$ 2,56 milhões

Parque Estadual do Sumidouro – Gruta da Lapinha

Aquisição do Castelinho – R$ 600 mil

A construção que abriga peças arqueológicas descobertas pelo pesquisador Peter Lund será desapropriada e adquirida pelo IEF, que passará a fazer a gestão do local. O Castelinho é, atualmente, uma construção particular. A aquisição deve ocorrer nos próximos 90 dias.

Outros investimentos – R$ 547.596,53

(sistema de videomonitoramento; sistema de geração de energia fotovoltaica; plano de manejo espeleológico, aquisição de contêineres, compra e instalação de placas de grama)


Monumento Natural Estadual Gruta Rei do Mato

Troca de guarda-corpos e corrimão na área interna da gruta e reforma geral – R$ 925.495,24


Monumento Natural Estadual Peter Lund – Gruta de Maquiné

Reforma geral do Museu Peter Lund e das trilhas – R$ 492 mil

Licitação para lanchonete e loja será aberto, nos próximos 60 dias, processo de licitação para implantar lanchonete e loja nas três grutas da Rota Lund.

Outras informações:
Assessoria de Comunicação da Semad
(31) 3915-1847

 

 

Fonte: Agência Minas

 



Já está no ar a edição do mês de dezembro/2017 do Boletim do Emprego no Turismo. Produzido pela Secretaria de Estado de Turismo (Setur-MG), por meio do Observatório do Turismo, o documento tem como objetivo de analisar a situação do mercado de trabalho do turismo em Minas Gerais.
Confira aqui.


 

O ano de 2018 se inicia com um balanço positivo das ações do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico - Iepha-MG em 2017. Resultado alcançado devido a diversas parcerias realizadas, principalmente com os municípios de Minas Gerais. “Apesar das limitações financeiras enfrentadas, o Iepha-MG contou com a parceria de todos os setores do Governo do Estado, municípios e com o empenho de seus funcionários”, avalia a presidente do Instituto, Michele Arroyo. Foram realizados importantes tombamentos pelo CONEP, registrados bens culturais de diversas regiões de Minas Gerais e garantida a continuidade de obras reivindicadas pelas comunidades.  “O ano de 2017 foi importante para a consolidação de ações significativas de parceria do Instituto para a salvaguarda e promoção do patrimônio cultural em Minas Gerais”, conclui Michele.

O registro das Folias de Minas como patrimônio cultural do estado foi a primeira ação de 2017. Mais de 1.620 grupos de 450 municípios foram cadastrados. Atualmente, estão em andamento estudos para identificar, inventariar e reconhecer as violas e a cerâmica do Vale do Jequitinhonha como patrimônio imaterial dos mineiros. No projeto “Violas: o fazer e o tocar em Minas” está sendo feito mapeamento das características regionais relacionadas ao fazer e ao tocar a viola em Minas Gerais e, desta maneira, compreender as relações do instrumento com as comunidades. Já a pesquisa do “Arte em Barro: a Cerâmica do Vale do Jequitinhonha” vai identificar e inventariar os saberes, técnicas e tradições relativas ao artesanato em barro na região do Vale do Jequitinhonha. O cadastramento dos artesão/ceramistas do Jequitinhonha já começou e pode ser feito por meio de formulário disponível no portal do Iepha-MG.

Em relação ao patrimônio material do Estado, o Conselho Estadual do Patrimônio Cultural de Minas Gerais – Conep aprovou os seguintes tombamentos: o Túnel da Mantiqueira, em Passa Quatro, no sul de Minas, e a ruína da capela de Mocambinho, em Jaíba, no norte do estado. O Conselho também regulamentou o perímetro da área tombada e as diretrizes de intervenção da Serra de São Domingos, em Poços de Caldas, no sul de Minas.

Restauração e acompanhamento de obras

Michele Arroyo destaca também a continuidade das obras de restauração que devem ser concluídas neste primeiro semestre de 2018: Fazenda Boa Esperança e as igrejas em Jequitibá e Brejo do Amparo. “E ainda realizamos, em parceria com a Copasa, os serviços de recomposição da rede hidráulica da futura sede da Casa do Patrimônio Cultural de Minas Gerais”, completa.

O governo do Estado, por meio do Iepha-MG, está investindo mais de R$ 5 milhões na recuperação e manutenção de importantes bens culturais para os mineiros. Em Matias Cardoso, no norte de Minas, são realizadas obras de restauração e reforma da cobertura da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, que é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)

Na Igreja do Santíssimo Sacramento, em Jequitibá, Região Metropolitana de Belo Horizonte, está sendo feita restauração arquitetônica e do sistema estrutural. Obras de restauração arquitetônica, instalações complementares e restauração dos elementos artísticos da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em Brejo do Amparo, no município de Januária, também são executadas. O trabalho deve terminar neste primeiro semestre de 2018.

A Fazenda Boa Esperança, em Belo Vale, na RMBH, e também tombada pelo Iphan, está passando por obras de restauração arquitetônica e de instalações complementares da sede. Além disso, o Iepha-MG tem acompanhado obras em bens protegidos pelo Estado em Costa Sena e Córregos, em Conceição do Mato Dentro, no município de Couto Magalhães de Minas e no Caraça, em Catas Altas.

Promoção e encontros regionais

Entre março e agosto de 2017, o Iepha-MG esteve em 20 municípios e reuniu mais de mil agentes públicos de 500 cidades mineiras. Desta vez, seis encontros foram realizados na sede do Instituto, em Belo Horizonte. Além do ICMS Patrimônio Cultural, foram abordados temas como a proteção de núcleos históricos na esfera estadual.

A 6ª Jornada do Patrimônio Cultural de Minas Gerais, em agosto, movimentou 640 municípios mineiros. A edição de 2017 teve o tema “Outros olhares sobre o patrimônio cultural” e contou com mais de 1.200 atividades de preservação e promoção do patrimônio.

Ações em parcerias

O Circuito da Fotografia e do Patrimônio, realizado pelo Iepha-MG, em parceria com o coletivo mineiro NITRO, em agosto, celebrou o Dia do Patrimônio e Dia Internacional da Fotografia, com uma extensa programação que reuniu mais de 40 mil pessoas no Circuito Liberdade. Na ocasião, foi lançado o primeiro número da Revista Óculo, publicação anual, cuja primeira edição foi produzida a partir das discussões do  Seminário Estadual do Patrimônio Cultural: Circuitos Culturais e as Cidades, realizado na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, em agosto de 2015. A revista também está disponível no site do Iepha-MG.

Ainda em 2017, foi consolidada a parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes). Nesta parceria, o edifício Rainha da Sucata foi reaberto como Centro de Informação ao Visitante do Circuito Liberdade e Hub Minas Digital. São ações voltadas para pesquisa e inovação e ainda a primeira edição do Museomix na América Latina.

Número de visitantes do Circuito Liberdade cresce pelo segundo ano consecutivo

O Circuito Liberdade registrou em 2017 o maior número de visitantes desde 2010, quando foi inaugurado.  Cerca de 1.614.250 pessoas passaram pelos espaços do Circuito  de janeiro a dezembro do ano passado, atraídas pela programação diversa e a grade que privilegia atrações gratuitas. Os espaços culturais ofereceram exposições, espetáculos de teatro e musicais, seminários, palestras, oficinas, dentre outras atrações e atividades, para todos os públicos.

Os espaços com maior número de visitantes foram o Centro Cultural Banco do Brasil, com mais de 830 mil visitantes - especialmente em função das grandes mostras que integram a programação - e, em seguida, o espaço que recebeu maior público foi a Biblioteca Estadual de Minas Gerais, instituição gerida pela Secretaria de Estado de Cultura.

O Circuito Liberdade é reconhecido como um importante corredor de cultura do país. Abrigado em uma área histórica de Belo Horizonte (MG), que compreende a Praça da liberdade e arredores, é composto por 15 instituições, dentre museus, centros de cultura e de formação, que mapeiam diferentes aspectos do universo cultural e artístico. Sob a gestão do Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG) desde abril de 2015, o projeto dialoga com o espaço urbano e os diversos grupos artísticos e populares.

Os municípios mineiros podem ter, a partir de agora, uma legislação específica para salvaguarda das famílias circenses, incentivando os circos a permanecerem nas cidades.  Esta foi uma das deliberações do Conselho Estadual do Patrimônio Cultural – Conep, na última terça-feira (20/02), que reuniu seus membros na sede do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico - Iepha-MG, em Belo Horizonte. Na mesma reunião, também foi aprovado, por unanimidade, o tombamento do Centro Educacional de Buritizeiro da Fundação Caio Martins – Fucam,  antiga Escola de Aprendizes Marinheiros, em Buritizeiro, na região norte de Minas Gerais .

Salvaguarda circense

O incentivo por parte dos municípios para que os circos se instalem nas cidades também será fator de pontuação no ICMS Patrimônio Cultural. A presidente do Iepha-MG afirma que o circo deve ser visto com uma ação tradicional que tem valor como patrimônio cultural para o estado. 

“A ideia é que as prefeituras se estruturem para que tenham legislação, decretos ou lei específica, que facilite e incentive a instalação e permanência do circo na cidade”, diz Michele Arroyo, presidente do Iepha-MG.  “Pode ser facilitação de emissão de alvará de localização, isenção de taxas, liberação de instalação de fornecimento de água no local, assim como acesso a outros serviços públicos em geral como acesso à rede educacional e à rede de saúde pública para a família circense durante os meses em que o circo estiver na cidade, dentre outros”, enumera Arroyo.

Tombamento do Centro Educacional de Buritizeiro da Fucam

O tombamento do prédio da antiga Escola de Aprendizes Marinheiros, em Buritizeiro, no norte de Minas,  é o reconhecimento da edificação pelo seu valor arquitetônico e histórico. “A antiga escola tem uma importância simbólica  viva até hoje no imaginário das pessoas da região”, considera Michele Arroyo.  Ela ressalta que a existência desta escola naval  revela que o estado já tinha políticas públicas voltadas para a formação de marinheiros e a utilização não apenas da área marítima, mas também dos rios navegáveis para transporte de mercadorias e transporte de pessoas.

“Isso é muito importante em função de grandes rios que temos nesta região, como o Rio das Velhas e o Rio São Francisco. Observamos que existia um posicionamento estratégico dessa antiga escola junto de uma ferrovia, exatamente para propiciar esse crescimento dessa região”, diz a presidente do Iepha-MG.

O secretário adjunto de estado de Cultura de Minas Gerais, João Miguel, que presidiu a reunião do Conep também destacou a importância do tombamento. “A Escola de Aprendizes de Marinheiro de Buritizeiro é um grande patrimônio dos mineiros. Trata-se de um prédio de muita importância para a região, para o estado de Minas Gerais e para o Brasil”, salienta João Miguel.  “A região de Buritizeiro congrega história, passado e também projeção para o futuro”, afirma.

A Escola de Aprendizes Marinheiros é de 1913, e fica na margem esquerda do rio São Francisco, no lado oposto ao porto de Pirapora, no município de Buritizeiro. A finalidade da instituição era o fortalecimento da defesa nacional por meio do aparelhamento da Marinha e da renovação da força da sua mão de obra foram criadas desde 1840.  Até dezembro de 1920, quando o governo determinou seu fechamento, funcionou como a única escola de aprendizes marinheiros no estado.

O projeto dos prédios é de autoria do arquiteto italiano Miguel Micussi, que teve escritório em Belo Horizonte e foi o responsável por diversos projetos na cidade de Pirapora. As características materiais e de criação artística das edificações mostra que Micussi projetava as edificações com conhecimento artístico e clareza de concepção, de acordo com as correntes artísticas do momento. A construção foi iniciada em 1910, com a execução a cargo do Capitão de Fragata Dr. Tancredo Burlamaqui de Moura, e sua qualidade técnica estava em sintonia com o que se fazia em centros urbanos maiores, conectados à região pela Estrada de Ferro Central do Brasil.

O conjunto arquitetônico se distingue por ter abrigado também outras instituições de importância para a região: a partir de 1922, o Hospital Regional Carlos Chagas, referência na luta contra as epidemias que assolavam o sertão são-franciscano, e, a partir de 1952, o Centro Educacional de Buritizeiro da da Fundação Caio Martins –Fucam, ainda hoje prestigiada instituição de ensino em Minas.

ICMS Patrimônio Cultural

Na reunião de terça-feira, o Conep  deliberou também algumas alterações pontuais nas normas para a apresentação da documentação relativa ao ICMS Patrimônio Cultural. Trata-se da consolidação de um processo que se iniciou em 2015, início da atual gestão e busca implementar uma política que facilite o acesso e permita uma distribuição mais equânime dos recursos advindos do ICMS Patrimônio Cultural. “A política implementada nessa gestão contribuiu muito para uma divisão mais democrática do retorno desse orçamento do ICMS a municípios que pontuavam muito pouco ou não tinha acesso aos recursos advindos do ICMS Patrimônio Cultural”, avalia a presidente do Iepha-MG.  “Foi feito um movimento por parte do Iepha-MG e do Governo do Estado para incentivar os municípios que não tinham ações de preservação do patrimônio cultural passassem a ter”, afirma a presidente.

 

O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e no âmbito do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam), lança novo edital para financiar a produção cinematográfica mineira. O concurso, em parceria com a Agência Nacional do Cinema (Ancine), Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) e Secretaria de Estado de Cultura (SEC), vai selecionar 12 projetos inéditos e disponibilizar R$ 16,5 milhões. A previsão é de que as inscrições estejam abertas entre 24 de janeiro e 3 de abril de 2018, com informações a serem disponibilizadas no site www.codemig.com.br.

Para essa ação, a Codemig conseguiu obter junto à Ancine cerca de R$ 10 milhões em recursos para o audiovisual mineiro. A política de fomento da Ancine e do FSA define que os recursos disponibilizados pelos entes locais sejam equiparados na proporção de 1:1,5 ― isto é, a cada R$ 1 investido pela Codemig, a Ancine/FSA disponibiliza R$ 1,50. Para o novo edital, a Codemig mobilizou R$ 6,6 milhões, de forma a garantir R$ 9,9 milhões da Ancine, teto da agência para essa linha de financiamento. Desse modo, a Codemig maximiza o investimento estadual, considerando que a captação de verbas disponíveis no âmbito federal é uma estratégia importante para gerar influxo de recursos para Minas Gerais e amplia ainda mais o impacto das iniciativas.

O montante é também um marco na trajetória de investimentos crescentes da Codemig no setor do audiovisual. Em 2015, foram alocados aos editais de fomento ao audiovisual R$ 3 milhões, sendo R$ 315 mil provenientes da Ancine. No ano seguinte, o valor chegou aos R$ 6,2 milhões, dos quais R$ 2,8 milhões vieram do órgão federal. Em 2017, os investimentos voltaram-se para a produção de conteúdo para a televisão: o edital Olhar Independente, da Codemig, captou junto à Ancine recursos da ordem de R$ 17 milhões, complementados com R$ 900 mil da Codemig, para a produção e finalização de obras seriadas e telefilmes.

O resultado das ações de fomento ao audiovisual se distribui em uma complexa cadeia de valor, que dinamiza a economia de todo o estado. De acordo com a metodologia da Unidade de Inteligência Empresarial Integrada do Sebrae-MG, cada R$ 1 investido no setor audiovisual movimenta em média R$ 1,88 em setores diversos, como alimentação, transporte, comunicações e outros. Isso significa que os R$ 33 milhões direcionados ao audiovisual nos últimos três anos fizeram girar R$ 62 milhões na economia mineira, promovendo a criação de mais de 8 mil empregos, entre diretos e indiretos.

A Codemig tem atuado de modo a estimular o setor do audiovisual não apenas no âmbito da produção, mas também na distribuição de conteúdo e na formação de público: no ano passado, R$ 1,5 milhão foram direcionados ao patrocínio de festivais de cinema. Além disso, R$ 4 milhões permitiram a realização das edições 2016 e 2017 da MAX – Minas Gerais Audiovisual Expo. Somadas as duas edições, a feira promoveu mais de 900 encontros entre produtores e distribuidores de conteúdo, gerando expectativas de negócios superiores a R$ 580 milhões.

Diversidade e descentralização

O Edital de Produção e/ou Finalização de Obra Audiovisual de Curta e Longa-metragem 2018 traz novidades importantes em relação às seleções anteriores. A primeira delas é a inclusão da categoria Curta-Metragem: serão contemplados até três projetos de curta de ficção e dois de animação. Os filmes curta-metragem serão inteiramente financiados pela Codemig, com até R$100 mil por projeto.

Outra nova categoria, denominada Arranjos Produtivos Locais, contempla obras cuja etapa de produção se realize inteiramente em cidades do interior de Minas Gerais. O objetivo é descentralizar a produção mineira do audiovisual, promovendo a interiorização dos recursos. A nova categoria é a única que permite a participação de empresas de outros estados brasileiros, desde que em parceria com empresas sediadas em Minas Gerais.

Por fim, a categoria longa-metragem de ficção será, pela primeira vez, desmembrada em Ficção I, voltada para obras que priorizem a atração de espectadores, sem prejuízo da qualidade artística e técnica, e Ficção II, destinada a obras que priorizem a busca de reconhecimento artístico e técnico no mercado nacional e internacional.

Os projetos serão analisados de acordo com critérios como abordagem do tema, criatividade e originalidade, adequação ao público alvo e potencial de interesse, planejamento e viabilidade de realização, histórico de projetos do proponente e equipe, além da capacidade de fomentar o setor audiovisual em Minas Gerais. A Comissão de Avaliação será constituída por profissionais de notório saber ligados ao setor audiovisual.

Podem se inscrever no edital para produção e finalização de curtas e longas-metragens produtoras independentes registradas na Ancine e sediadas em Minas Gerais há pelo menos 1 ano; já na categoria Arranjos Produtivos Locais, podem ser inscritas coproduções entre empresas sediadas em Minas Gerais há pelo menos 1 ano e produtoras de outros estados. Interessados devem ler o edital, que estará disponível em www.codemig.com.br a partir da próxima quarta-feira, 24 de janeiro, e enviar suas propostas até 3 de abril de 2018.

Veja a seguir o detalhamento das categorias e valores disponibilizados pelo edital:

Curta-metragem – ficção

Número de projetos: 3

Recurso por projeto: R$ 100 mil

Total: R$ 300 mil

Curta-metragem – animação

Número de projetos: 2

Recurso por projeto: R$ 100 mil

Total: R$ 200 mil

Longa-metragem – Ficção I

Número de projetos: 1

Recurso por projeto: R$ 2,65 milhões

Total: R$ 2,65 milhões

Longa-metragem – Ficção II

Número de projetos: 1

Recurso por projeto: R$ 2,65 milhões

Total: R$ 2,65 milhões

Longa-metragem – documentário

Número de projetos: 2

Recurso por projeto: R$ 1,375 milhão

Total: R$ 2,75 milhões

Longa-metragem – animação

Número de projetos: 1

Recurso por projeto: R$ 2,65 milhões

Total: R$ 2,65 milhões

Arranjos Produtivos Locais – Longa-metragem – animação

Número de projetos: 1

Recurso por projeto: R$ 2,65 milhões

Total: R$ 2,65 milhões

Arranjos Produtivos Locais – Longa-metragem – ficção

Número de projetos: 1

Recurso por projeto: R$ 2,65 milhões

Total: R$ 2,65 milhões

Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro – PRODAM

O lançamento deste novo edital é mais uma ação do Prodam. O Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro foi lançado em maio de 2016, reunindo representantes de instituições privadas, setoriais, órgãos e entidades da administração pública direta e indireta do Estado de Minas Gerais. Encabeçada pela Secretaria de Estado de Cultura, a rede de cooperação visa atuar como um elo de forças em prol do impulso à formação, produção, distribuição, exibição e preservação do audiovisual mineiro, colocando em uma mesma direção ações diretas e dinâmicas com todos os atores envolvidos. Desde sua criação, o Prodam já viabilizou o investimento de cerca de R$ 70 milhões na cadeia do audiovisual feito em Minas Gerais.

Minas de Todas as Artes

O fomento da Codemig ao audiovisual integra o Minas de Todas as Artes – Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa, lançado em agosto de 2015. A iniciativa inédita e estratégica busca fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o Estado. Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$ 50 milhões em editais de fomento e fortalecimento, com iniciativas de valorização de setores como gastronomia, audiovisual, design, moda, música e novas mídias. A Indústria Criativa constitui a cadeia produtiva composta pelos ciclos de criação, produção e distribuição de bens e serviços que usam criatividade e capital intelectual como insumos primários. Estima-se que haja mais de 250 mil empresas no Brasil na área da Indústria Criativa.

Encantando milhares de pessoas em Minas Gerais nos seus dez anos de existência, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, criada pelo Governo do Estado e gerida pela sociedade civil, celebra sua existência e avanços consagrados no cenário nacional e internacional da música clássica como um marco de excelência em Minas Gerais e no país.

Era 21 de fevereiro de 2008 quando a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, acompanhada da Coro da Osesp, de São Paulo, realizava seu primeiro concerto. Em grande estilo, a “Nona Sinfonia”, de Ludwig van Beethoven (1770 – 1827) foi executada no espetáculo, deixando a plateia extasiada.

A Filarmônica nasceu com o compromisso de ser uma orquestra de excelência, com planejamento que envolve concertos de série, programas educacionais, circulação e produção de conteúdos para a disseminação do repertório sinfônico brasileiro e universal. Um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil, a orquestra é reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico.

Para o diretor artístico e regente titular da Filarmônica de Minas Gerais, maestro Fabio Mechetti, a Filarmônica de Minas Gerais foi criada não para ser simplesmente mais uma orquestra, mas para que, nela, se espelhasse uma filosofia da busca constante da excelência.

“Desde os primeiros passos, buscamos sempre a rara oportunidade de começar algo novo com o pé direito. O sucesso indiscutível desta orquestra deve-se, essencialmente, a acreditar nos princípios básicos que a criaram, na persistência em focar em sua missão artística como veículo cultural de verdadeira emancipação da sociedade. Nos dez anos que se passaram, isso só veio a se consolidar, tanto internamente, em sua equipe, como no reflexo desse trabalho, ou seja, no reconhecimento artístico que ela vem obtendo, no aplauso, no carinho e na aceitação incondicional do público brasileiro”

Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular da Filarmônica

Posição alcançada com o objetivo de democratizar o acesso à música de alta qualidade e com um repertório com ricas nuances, legitimo e tradicional, desde o início da trajetória orquestral a Filarmônica já realizou 731 concertos com 975 obras interpretadas do período barroco ao contemporâneo, vistos por mais de 950 mil de pessoas, com um público que varia de 8 a 80 anos.

Cerca de 45% desses concertos realizados de gratuitamente na capital, na Sala Minas Gerais, e 102 concertos ao ar livre, nas praças públicas em todos os 17 territórios de desenvolvimento do interior do Estado, são o resultado de uma combinação de fatores. Ela vai desde os investimentos feitos pelo Governo do Estado, especialmente por meio das leis de incentivo Estadual e Federal, e também pela iniciativa privada, até a busca pelo primor dos músicos e de todos os envolvidos na Orquestra.

Com regência do maestro Fabio Mechetti, a Filarmônica consagrou o início de sua nova década em dois concertos comemorativos, nos dias 17 e 18 de fevereiro, interpretando a Nona Sinfonia, de Beethoven, peça também executada a 21 de fevereiro de 2008, no Grande Teatro do Palácio das Artes, quando do início desta reconhecida história de sucesso. A apresentação de sábado (17/2), inclusive, foi prestigiada pelo governador Fernando Pimentel (Clique aqui e saiba todos os detalhes sobre as obras executadas nos concertos comemorativos).

O elenco da orquestra é composto por um naipe 100% original, ou seja, com músicos e musicistas que fazem parte do grupo desde 2008 - como  Gabriella Pace (soprano), Denise de Freitas (mezzo-soprano), Matheus Pompeu (tenor), Licio Bruno (baixo-barítono), Coro da Osesp, com regência de Valentina Peleggi, e Concentus Musicum de Belo Horizonte, com regência de Iara Fricke Matte.

Ainda no programa, foram executados o Hino Nacional Brasileiro, de Francisco Manuel da Silva, e a Suíte Vila Rica, de Guarnieri (Clique aqui e conheça as trajetórias e os currículos dos membros da Filarmônica).

Programas especiais de 2018

Para abrir os concertos da Temporada 2018, nos dias 22 e 23 de fevereiro (quinta e sexta-feira), a Orquestra Filarmônica contará com a participação dos premiados pianistas brasileiros Cristian Budu e Leonardo Hilsdorf, que interpretarão o Concerto para dois pianos em ré menor, de Poulenc.

Sob regência do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra apresentará, ainda, a célebre Quinta Sinfonia de Tchaikovsky e O Garatuja: Prelúdio, de Nepomuceno. A execução dessa obra de Nepomuceno também marca o início dos preparativos para a gravação, em abril, de um álbum inteiramente dedicado a esse compositor cearense. A proposta é uma parceria do Itamaraty com a Filarmônica de Minas Gerais, com o intuito de divulgar vários compositores brasileiros no exterior.

A Temporada 2018 da Filarmônica vai comemorar os 200 anos do compositor francês Charles Gounod e os 150 do brasileiro Francisco Braga, assim como os 150 anos da morte do italiano Gioacchino Rossini e o centenário do falecimento de Claude Debussy, francês que abriu as portas da modernidade à música.

Uma celebração especial será a dos 100 anos de nascimento do compositor, regente e educador, Leonard Bernstein, uma das figuras mais marcantes da música do século XX. Em três semanas consecutivas, a Filarmônica vai explorar a obra de Bernstein, desde composições mais conhecidas, como West Side Story, até uma ópera em forma de concerto cênico, Trouble in Tahiti.

São cinco séries disponíveis para venda de assinaturas: Allegro, Vivace, Presto e Veloce às quintas e sextas-feiras, e a série Fora de Série, aos sábados. Entre os solistas convidados estão as pianistas Christina e Michelle Naughton, a percussionista Evelyn Glennie, o pianista Dmitry Masleev (último vencedor do Concurso Tchaikovsky para piano), o violoncelista Victor Julien-Laferrière (vencedor do último Concurso Rainha Elisabeth da Bélgica) e os pianistas Nelson Freire e Arnaldo Cohen.

A pianista venezuelana Gabriela Montero, que esteve com a Orquestra em 2015, apresentará, desta vez, o seu talento também como compositora e interpretará obra de sua autoria. Subirão ao palco com a Filarmônica, ainda, o violoncelista Daniel Müller-Schott, os violinistas Vadim Gluzman e Rachel Barton Pine, além dos regentes convidados Isaac Karabtchevsky, Cláudio Cruz, Michal Nesterowicz e Stilian Kirov.

No repertório, ressaltam-se obras como Sinfonia nº 5 de Shostakovich, Sinfonia nº 4 de Bruckner, Quadros de uma exposição de Mussorgsky com orquestração de Francisco Mignone, as suítes do balé Daphnis et Chloé de Ravel, Sinfonia nº 5 de Tchaikovsky, o poema sinfônico Uma vida de herói de Richard Strauss, Sinfonia nº 7 de Beethoven, Sinfonia nº 3 de Brahms, Sinfonias nº 3 e nº 4 de Mahler.

A série Fora de Série terá como tema Expedições musicais. Os nove concertos vão explorar diferentes regiões e culturas por meio das variações formais que a música pode ter. As apresentações serão iniciadas com obras camerísticas e o repertório seguirá com peças de estruturas musicais maiores para grupos mais numerosos. Os temas dos concertos serão: Itália, França, Rússia, Leste europeu, Estados Unidos, Países hispânicos, Países nórdicos, Alemanha e Brasil.

Em 2018, a Filarmônica de Minas Gerais também dará continuidade à gravação de álbuns com as sinfonias de Mahler. A Quinta e a Sexta sinfonias, gravadas em 2017, estão em registro. No próximo ano, será a vez da Terceira e da Quarta.

Programas educacionais e sociais

Além dos concertos de assinatura, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais realiza vários programas e ações de cunho educacional e de disseminação da música sinfônica.

Os Concertos para a Juventude, realizados em manhãs de domingo, são dedicados à família e à formação de público. Ao desvendar o universo orquestral, a série aproxima público e música. Em 2018, serão seis apresentações gratuitas, dirigidas pelo regente associado Marcos Arakaki.

Os Concertos Didáticos são dedicados a crianças e adolescentes do ensino fundamental e médio e a instituições sociais. Em 2018, serão quatro concertos na Sala Minas Gerais. Para o melhor aproveitamento do concerto, os alunos são preparados por monitores da Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais.

O Festival Tinta Fresca destina-se ao fomento da criação musical sinfônica entre jovens compositores brasileiros. Com inscrições provenientes de todo o país, um júri formado por compositores renomados é responsável pela seleção das peças. Feito isso, Orquestra e criadores dão início ao processo de transformação de partituras em músicas que, ao fim, são reveladas em concerto gratuito aberto ao público.

Laboratório de Regência reúne, a cada ano, 15 jovens regentes vindos de todo o país em busca do aprimoramento de seus talentos. Eles recebem orientação do regente titular da Filarmônica, Fabio Mechetti, e, ao final de uma semana de aulas técnicas e teóricas, quatro deles conduzem a Orquestra em concerto gratuito aberto ao público.

Os Concertos Comentados são palestras conduzidas por diferentes profissionais sobre aspectos do repertório dos concertos das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce. Com duração de trinta minutos, acontecem antes dos concertos e são dirigidos ao público que o assistirá. As palestras são gravadas em áudio e ficam disponíveis no site da Orquestra.

Os Concertos de Câmara da Filarmônica buscam criar um contato mais próximo com grupos de instrumentos da orquestra – cordas, madeiras, metais e percussão –, aprofundar a percepção sobre a diversidade de timbres, assim como promover um diálogo estreito entre público e músicos.

Produção de Conteúdos

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais atua, ainda, na produção de conteúdos culturais e educativos para a difusão da música sinfônica brasileira e universal. Eles estão disponíveis no site da Orquestra (www.filarmonica.art.br) e, a partir deste ano, incluem audiodescrição e legenda (Closed Captions) para pessoas com deficiência visual e auditiva.

Programas de Circulação

Os Clássicos na Praça são realizados aos domingos, gratuitamente, em praças e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte. As apresentações são um excelente veículo de propagação e democratização da música orquestral e proporcionam momentos de descontração e encantamento a um público amplo e diversificado.

Com suas Turnês Estaduais, a Orquestra Filarmônica tem propagado a música sinfônica de excelência por diversos municípios mineiros, em concertos ao ar livre, gratuitos e de repertório abrangente.

Em suas turnês nacionais e internacionais, a Orquestra Filarmônica leva o nome de Minas Gerais a cidades brasileiras e do exterior, divulgando a diversidade cultural de nosso estado e, ao mesmo tempo, provocando maior interesse por nossas riquezas socioeconômicas.


 

Autor do livro “Política Criminal Atuarial - a criminologia do fim da história” e participante da obra coletiva “Comentários a uma sentença anunciada: O Caso Lula”, lançada ano passado, o advogado, professor de Criminologia e Direito Penal da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, Maurício Stegemann Dieter, é o convidado do programa Voz Ativa desta segunda-feira, dia 22, às 22h15, na Rede Minas.

Dieter analisa o cenário jurídico brasileiro e traça um panorama sobre segurança, uma vez que ele defende como tese um Estado Democrático de Direito cujas políticas públicas devem primar pelo respeito integral aos direitos e garantias fundamentais do cidadão.

Entre os participantes da bancada para entrevista, além do apresentador Florestan Fernandes, o programa conta com participação do jornalista Luis Nassif, da jornalista e presidente do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais, Alessandra Cézar Mello, da jornalista do El País Brasil, Marina Rossi e da jornalista da Rede Minas, Simone Pio.

Em edição especial para rádio, o Voz Ativa é apresentado às terças-feiras, às 21h, na Inconfidência FM. Aos domingos, o programa vai ao ar pela Inconfidência AM às 22h.

O Voz Ativa oferece canais abertos com o público para poder comentar, sugerir temas e entrevistados via redes sociais, nos seguintes endereços:

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O Voz Ativa da próxima segunda-feira (19/2), às 22h15, na Rede Minas, entrevista o coreógrafo residente do Grupo Corpo, Rodrigo Pederneiras.  Linguagem da dança brasileira, investimento em cultura e repercussão internacional do Corpo são alguns dos temas do programa. Rodrigo fala ainda do modelo bem sucedido de trabalho em família: são cinco irmãos unidos em torno da dança, no palco e nos bastidores, e revela momentos da parceria com compositores populares como Caetano Veloso e Tom Zé.


Quando estreou com o espetáculo Maria Maria, em 1976, Pederneiras estava no palco como bailarino. Dois anos depois, com a apresentação Cantares, iniciava a carreira como coreógrafo da companhia. Em mais de 40 anos, o mineiro, de Belo Horizonte, escreveu uma trajetória no cenário da dança contemporânea, consolidando uma linguagem própria, reconhecida hoje em todo o mundo.

Pederneiras ajudou a construir também um modo de trabalho coletivo, com profissionais integrados em termos estéticos. Além do Grupo Corpo em que é coreógrafo residente, criou peças para o Ballet do Theatro Municipal no Rio de Janeiro, para o Balé do Teatro Guaíra e para o Ballet da Cidade de São Paulo. Fora do país, trabalhou com grupos da Alemanha, Portugal, Suíça, França e Canadá. Em espetáculo mais recente, levou aos palcos a coreografia Bach, de 1996, e a estreia da Gira. Do barroco alemão ao barroco mineiro. Da religiosidade europeia à espiritualidade africana. Uma dança capaz de unir o mundo.

Para conversar com Rodrigo, o apresentador Florestan Fernandes Júnior conta com as participações de André Oliveira, jornalista da edição brasileira do El País; da crítica de dança Helena Katz; da jornalista da Rádio inconfidência Verônica Pimenta; do jornalista e diretor do Museu de Congonhas Sérgio Rodrigo Reis; e da bailarina Regina Amaral.

O público pode assistir ao Voz Ativa também pela internet no www.redeminas.tv e interagir com o programa via redes sociais, pelo facebook.com/maisvozativatwitter.com/maisvozativainstagram.com/maisvozativa e youtube.com/maisvozativa.

O programa conta com edição especial para rádio, que vai ao ar pela Inconfidência FM, às terças-feiras, às 21h, e pela Inconfidência AM, aos domingos, às 22h.


 

Doze imagens, um vídeo, uma instalação, e uma placa compõem a exposição Delikatessen, da artista mineira Verônica Alkmim França, que ocupa a PQNA Galeria do Palácio das Artes a partir de 31 de janeiro. O recorte, que reúne uma coleção de imagens de tiragem limitada, numeradas e assinadas pela artista, traz uma reflexão visual sobre o corpo submetido ao mercado consumista, os limites da propaganda, o efêmero vital e o que pode ser considerado arte. São cenas compostas numa multiplicidade de órgãos, utensílios, objetos, placas, manequins e outras peças.

Uma intervenção externa é extensão da exposição, composta por painéis digitais com imagens e vídeos contendo detalhes da mostra. Ela circula paralelamente com a exposição nos principais pontos de Belo Horizonte – dentre eles, na maior empena (parede lateral de um edifício) digital da América Latina, localizada na Avenida Raja Gabaglia, número 4103.

Delikatessen é um dos módulos da mais recente produção da artista, sendo sua segunda exposição no Palácio das Artes após 26 anos da mostra Arte Vestível, que ocupou a Galeria Genesco Murta em fevereiro de 1992. A exposição atual conta com o apoio da instituição sueca Konstnärsnämnden – The Swedish Grants Arts Grants Comitee, do grupo PAD, e tem curadoria da própria artista, posfácio de Stélio Lage e apoio técnico de Flander de Sousa.

Delikatessen traz inúmeras interpretações. O foco dado ao corpo, comumente diversificado entre culturas, privado de condições essenciais, faz com que Verônica o investigue, ao mesmo tempo que o desveste. As 12 imagens que compõem a mostra foram produzidas em estúdio fotográfico profissional, com cenários específicos construídos para essa realização. “Para a mostra na PQNA Galeria, haverá alguns desdobramentos. Uma placa, com os dizíveis ‘Só Hoje’ – que na verdade é um detalhe de uma das imagens, tratando do que vale hoje e amanhã já não vale mais, do irrepetível, do efêmero vital, da manifestação profunda da força do presente no questionamento da reprodutividade da Arte em si – também compõe a mostra”, destaca a artista.

“A PQNA galeria do Palácio das Artes é um espaço que oferece possibilidades distintas para uma exposição, proporcionando ao artista a criação de intervenções e a disponibilização dos trabalhos em formas variadas”, comenta Verônica Alkmim França. “Dentro desse espaço, optei por reproduzir um dos cenários contido nas imagens, ou seja, o que foi montado em estúdio e fotografado”.

Vivendo desde muitos anos em Estocolmo, na Suécia, Verônica faz constantes visitas ao Brasil. “O deslocamento frequente entre Brasil e Suécia acentuou em meu trabalho certo desvio dos meios artísticos convencionais. No momento, relanço minhas obras no Brasil e amplio experiências, trazendo uma releitura de uma produção estruturada de modo a possibilitar mais escolhas no campo da arte e da cultura. Assim, exposições, eventos e manifestações podem ser mais construtivos, criativos e interessantes para o público”, conta.

Verônica Alkmim França – Verônica Alkmim França nasceu em Diamantina, Minas Gerais, Brasil. Vive desde muitos anos em Estocolmo, na Suécia. Graduou-se em Artes Plásticas, Fotografia e Comunicação. Verônica é uma das pioneiras na introdução da Arte Vestível no Brasil no início dos anos 90, trazendo diversas discussões sobre a linha fina entre o design e a arte, influenciando gerações. É expressiva sua participação em exposições internacionais como a Bienal Art of the Stitch, no Barbican Centre de Londres; Trame D’Autore Bienal, no Museu de Arte Têxtil, Chieri Torino, na Itália; Craft Bienal, em Cheongju, na Coreia do Sul, onde recebeu menções honrosas. Realizou ainda exposições no Palácio das Artes, em Belo Horizonte; na Fundação Cultural, em Curitiba; na Casa das Rosas, em São Paulo; na Casa de Cultura de Estocolmo, em Kulturhuset, na Gallery 32, em Londres; na Dunkerskulturhus, em Helsingburgo, Suécia; no Museu Nacional do Traje, em Lisboa, Portugal; no Anna Akhmatova Museum, em São Petersburgo, Rússia. Foi produtora e curadora do acervo do fotógrafo Chichico Alkmim, seu avô, hoje sob a guarda do IMS – Instituto Moreira Salles, no Rio de Janeiro, Brasil.

SERVIÇO

Exposição DELIKATESSEN – Verônica Alkmim França

Período: 31 de janeiro a 25 de março

Horário: De terça à sábado, de 9h30 às 21h, e domingo de 16h às 21h.

Local: PQNA Galeria – Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l (31) 98408-7084 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Thamiris Rezende: (31) 3236-7381 l (31) 99154-9103 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

O governador Fernando Pimentel prestigiou na noite desse sábado (17/2) o concerto comemorativo que marcou os 10 anos da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, na Sala Minas Gerais, em Belo Horizonte.

Ao lado da presidente do Servas, a primeira-dama Carolina Pimentel, e do presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Adalclever Lopes, o governador acompanhou o espetáculo comandado pelo regente titular da Orquestra, Fabio Mechetti.

Fernando Pimentel foi recepcionado pelo diretor-presidente do Instituto Cultural Filarmônica, Diomar Silveira, e pelo presidente do Conselho Administrativo do Instituto, Roberto Mário Soares. Na Sala Minas Gerais, que é a sede da Orquestra, o governador ainda se encontrou com o embaixador da França no Brasil, Michel Miraillet, e o cônsul-geral francês do Rio de Janeiro, Jean-Paul Guihaumé.

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, considerada uma das principais orquestras do país, tem como o seu principal mantenedor o Governo do Estado, além de contar com a renda de bilheteria e do patrocínio da iniciativa privada. Nesses 10 anos chegou à marca de um milhão de pessoas em suas apresentações, seja na Sala Minas Gerais ou em outros palcos.


 

Sempre atenta ao aprimoramento dos mecanismos de fomento à produção e circulação de artistas e de pesquisadores do campo da música, a Secretaria de Estado de Cultura promove uma colaboração online para colher da sociedade civil contribuições que auxiliem na elaboração do edital do programa Música Minas 2018. A sugestões podem ser enviadas até 7 de fevereiro no endereço goo.gl/b2EBWD.

A colaboração online é uma forma de ampliar a participação da sociedade civil no desenvolvimento e aperfeiçoamento da política cultural mineira destinada ao segmento da música e vai ao encontro da principal diretriz do Governo de Minas Gerias que é a escuta e a proximidade com os mineiros. “A contribuição da sociedade é fundamental para construirmos um edital que atenda às necessidades do segmento. A participação auxilia na criação de um programa cada vez mais aderente aos interesses da população”, avalia o diretor de Programas e Articulação Institucional da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural da SEC, Marco Túlio Costa.

MÚSICA MINAS

O programa de intercâmbio viabiliza viagens por municípios de todo o Brasil e dos cinco continentes do mundo. São R$ 700 mil repassados, a título de ajuda de custo, para despesas com passagens, seguros de viagem, hospedagem, alimentação entre outras.

Em 2017, o Música Minas contemplou 56 propostas, e garantiu a circulação de 210 pessoas. Artistas mineiros levaram a música produzida em Minas Gerais aos cinco continentes do mundo. O Japão recebeu o duo Alexandre Andrés e Rafael Martini para o lançamento do álbum Hura. A Coréia do Sul foi o destino da artista Jennifer Souza, que apresentou canções de seu trabalho "Impossível Breve". O famoso festival de jazz de Montreux, na Suíça, por onde passaram grandes nomes da música, como Nina Simone, Ella Fitzgerald e Elis Regina, foi palco para o guitarrista de Ribeirão das Neves, Expedito Inácio Andrade. A banda ouro-pretana Seu Juvenal, que comemorou no ano passado 20 anos de estrada, excursionou pela primeira vez na Europa, tocando na República Tcheca, Polônia e Eslováquia. A Argentina deu voz à música produzida em Minas Gerais com uma série de apresentações Araçá Quarteto de Choro, grupo de Poços de Caldas. O programa da Secretária de Estado de Cultura também foi responsável por levar o professor de violão Ricardo Novais a Guiné-Bissau, na África, para ensinar violão à crianças e adolescentes carentes. O convite partiu do “Projeto Educando”, escola que atende cerca de 150 pessoas na cidade de Gabu, região leste do país.

Em 2015 e 2016, o edital viabilizou 111 projetos, promovendo a viagem de 349 integrantes da cadeia criativa e produtiva da música.



O aumento considerável de novas empresas habilitadas, que subiu de 49 para 59, evidência o trabalho de articulação da Setur-MG junto à iniciativa privada. Pelo segundo ano, o processo de inscrição foi regido pela Resolução 03, de 25 de janeiro de 2017.

O resultado mostra que o trade mineiro está atribuindo importância à necessidade de formalização das suas empresas e valorizando as ações de apoio à comercialização executadas pela Setur.

De acordo com o secretário de Estado Adjunto de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais, o projeto é essencial para o crescimento do setor em todo o Estado.  “Ressaltamos que dentre os habilitados em 2018, a maioria das agências de turismo receptivo está sediada no interior de Minas Gerais, representando 32 municípios e 24 circuitos turísticos. Esse número demonstra a capacidade de descentralização e diversificação dos produtos turísticos que o Minas Recebe propõe”, comemora Arrais.

Minas Recebe

O projeto Minas Recebe tem por finalidade melhorar a qualidade e apoiar a comercialização dos serviços e produtos turísticos oferecidos pelas agências e operadoras de turismo receptivo do estado de Minas Gerais e é aberto para participação de empresas mineiras definidas como:
•         Agências de turismo receptivo: pessoas jurídicas que tem como principal atividade a elaboração de produtos turísticos por meio da operação direta, a intermediação remunerada e a venda de serviços turísticos locais, por meios físicos ou online.

•         Operadores de turismo receptivo: pessoas jurídicas que têm como função principal a elaboração e desenvolvimento de pacotes turísticos locais para operadoras e agências de viagens nacionais e internacionais, comercializados por meios físicos ou online.

Confira aqui a lista das empresas habilitadas.

 

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, abre inscrições para o 20º FESTCURTASBHFestival Internacional de Curtas de Belo Horizonte, um dos eventos mais importantes de difusão e promoção da produção cinematográfica mundial em Minas Gerais. Realizadores com curtas-metragens finalizados em 2017 ou 2018 têm do dia 19 de janeiro ao dia 9 de março para se inscrever. O edital do Festival está disponível no site da Fundação Clóvis Salgado (www.fcs.mg.br).

Serão aceitos filmes com até 40 minutos de duração, de todos os gêneros – exceto filmes publicitários e institucionais – finalizados em película 35mm, 16mm, DCP, DCP 3D entre outros formatos digitais. A curadoria será feita em duas etapas. Na primeira, a comissão selecionará curtas para compor as Mostras Competitivas e Mostras Especiais. Em outro momento, durante o Festival, as produções selecionadas para as Mostras Competitivas serão submetidas à apreciação de um júri de especialistas e outro formado pelo público, que selecionarão os vencedores.

Os filmes selecionados para exibição no Festival serão divulgados no dia 10 de junho de 2018 no site festcurtasbh.com.br e fcs.mg.gov.br. A seleção dos curtas-metragens será realizada por uma comissão formada por 08 a 10 membros titulares e 3 membros suplentes, indicados pela Gerência de Cinema. Os nomes escolhidos para integrar a Comissão de Seleção serão divulgados no site da Fundação Clóvis Salgado e do FESTCURTASBH.

SERVIÇO

Evento: Inscrições 20º FESTCURTASBH

Período: 19/01/2018 a 9/03/2018

Local: Cine Humberto Mauro- Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537, Centro

Horário: As inscrições podem ser feitas pelo site www.shortfilmdepot.com

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l (31) 98408-7084 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.



A atualização identifica o desempenho da economia do setor nos municípios que compõem o Mapa do Turismo Brasileiro. Segundo informações do MTur, o crescimento no número de empregos formais no setor de hospedagem, bem como dos estabelecimentos formais de hospedagem, além do aumento do fluxo turístico doméstico e internacional foram determinantes para esse desempenho. 

“Esse resultado mostra que a Setur está trabalhando, por meio do diálogo com os circuitos turísticos, para que fortalecer o turismo em Minas Gerais”, afirma o secretário de Estado Adjunto de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais. 

O Estado de Minas Gerais conta com 555 cidades no Mapa do Turismo Brasileiro e estão classificados da seguinte maneira: A (03), B (18), C (80), D (348) e E (106). Além disso, no cenário estadual, Minas Gerais também comemora um crescimento. Em 2016, Minas Gerais possuía 457 municípios regionalizados e em 2017, o número subiu para 601.

“Dessa forma, não mediremos esforços para que, em breve, esse número cresça ainda mais. O objetivo da Setur é transformar Minas Gerais no maior polo turístico do Brasil e da América Latina”, conclui Arrais.


 

Cidade colonial mineira, com ruas de paralelepípedo, chafariz, casarios antigos, portais coloridos, janelas de madeira e ricos detalhes ornamentais. A charmosa Tiradentes comemora 300 anos neste dia 19 de janeiro. Além do tricentenário, este ano a antiga Vila São José completa 80 anos de reconhecimento como patrimônio histórico nacional.

Inspiração para artistas em diferentes segmentos das artes e berço de um dos maiores líderes políticos da história do Brasil, Joaquim José da Silva Xavier - o mártir da Independência - a pequena cidade representa um importante episódio de interiorização e consolidação da colonização do território brasileiro. Com aproximadamente 7.500 habitantes, oferece um vasto cardápio com diversas opções de lazer e integra uma prestigiada rota turística do país, a Estrada Real.

Detalhe  portaRelicário do passado de Minas e do Brasil

Atraídos por cascalhos e manchas de ouro nos montes e na Bacia do Rio das Mortes, nos primeiros anos de 1.700, os paulistas foram os primeiros a povoar as terras do atual município de Tiradentes. A região foi palco das lutas entre paulistas e emboabas (apelido dado pelos paulistas aos portugueses e brasileiros de outras regiões que buscavam ouro) e protagonizou um episódio decisivo nessa disputa, conhecido como o Capão da Traição.

O arraial foi elevado à vila em 1718, com o nome de Vila São José. Foi assim batizada em homenagem ao Príncipe D. José, então com quatro anos de idade, filho de D. João V. Com a exploração do ouro em grande escala, sua população cresceu provocando um aumento rápido de moradias, além da construção de igrejas e casas comerciais. 

Em 1860 a vila foi elevada à categoria de cidade e recebeu o nome de Tiradentes. O nome foi escolhido em homenagem ao Patrono do Brasil, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Ele nasceu em 1746 na Fazenda do Pombal, entre São José del Rei (atual Tiradentes) e São João del Rei. Ele foi executado em 21 de abril de 1792, no Rio de Janeiro, por ter sido um dos líderes da Inconfidência Mineira (1789).

Patrimônio Cultural

história de Tiradentes se confunde com a história do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O conjunto urbanístico e arquitetônico da cidade foi um dos primeiros a ser reconhecido pelo Iphan como patrimônio histórico brasileiro, em 1938, quando o Iphan completava seu primeiro ano de atuação. Tiradentes apresenta um dos acervos arquitetônicos mais importantes de Minas Gerais, constituído por construções setecentistas religiosas, civis e oficiais. Na arquitetura civil, destaca-se a harmonia do casario térreo, caracterizado pela simplicidade de suas linhas que se alongam em lances contínuos pelas ruas principais da cidade. Algumas peculiaridades também se sobressaem na paisagem urbana, como as casas térreas com número ímpar de janelas, vedações em guilhotinas e treliçados, cuidadosamente elaboradas. 

Os sobrados, em menor número, caracterizam-se tanto pelo tratamento requintado da cantaria nos vãos (incluindo, em alguns casos, pinturas policromadas), quanto pelos acabamentos internos de extrema riqueza, particularmente nos forros pintados e apainelados marcados por composições policromadas com figuras e elementos decorativos do barroco. Entre as construções assobradadas de maior porte, destaca-se a Prefeitura Municipal, além de outras edificações oficiais como o prédio do Fórum. 

A Igreja Matriz de Santo Antônio distingue-se como um dos mais importantes exemplares de arquitetura religiosa colonial mineira. A igreja construída dentro dos padrões das grandes matrizes de Minas Gerais possui riquíssima ornamentação da nave e da capela-mor, e das diversas sacristias ricamente decoradas, além da excepcional composição do coro e belíssima decoração do órgão, considerado uma peça única em Minas Gerais. 

Além do conjunto urbano, existem dez bens tombados isoladamente pelo Iphan em Tiradentes. São eles: Capela do Bom Jesus, Capela da Santíssima Trindade, Capela de Nossa Senhora das Mercês, Capela de São Francisco de Paula, Capela de São João Evangelista, Igreja Matriz de Santo Antônio, Chafariz de São José, Igreja de Nossa Senhora do Rosário, casa do atual Museu da Fundação Rodrigo Melo Franco de Andrade e uma casa à Rua Padre Toledo.  

Em Tiradentes não só os museus, as igrejas, o chafariz, os casarios compõem os 300 anos de história. Cada jardim, cada rua, cada casa, cada porta, cada janela, cada pedra integram um relicário vivo de Minas e do Brasil.

Confira a programação

Mais informações para a imprensa
Assessoria de Comunicação Iphan

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Reconhecido como um dos principais espaços pet friendly da cidade, o Mineirão vai receber no domingo de Carnaval, dia 11 de fevereiro, das 9h às 12h, uma folia boa pra cachorro. A Esplanada do Gigante da Pampulha será palco do “BloCão”, um bloco carnavalesco voltado para os animais de estimação. A ideia do evento é concentrar animais de estimação fantasiados e seus donos, no clima de folia de Momo. A entrada será gratuita. Para participar é importante levar um quilo de ração, que será repassado a ONGs voltadas para a adoção de animais.

Faz parte da programação uma “Cãominhada”, concurso de fantasias ,“aulão” de adestramento e também uma feira para adoção de animais. Os irmãos Davi e Samuel Guimarães idealizaram o projeto e o Mineirão realiza a organização do evento. “A proposta é formarmos, com o apoio importante do Mineirão, um bloco carnavalesco gratuito pet friendly. Queremos atingir a marca recorde de número de pessoas e animais reunidos em espaço público para pular carnaval gratuitamente”, ressalta Samuel Guimarães, dono de um cão da raça welsh corgi

 

Mineirão Pet Friendly

O Mineirão é um espaço pet friendly, onde os animais são sempre bem-vindos. A Esplanada do estádio, por ser um local amplo e aberto, atrai várias pessoas que levam seus bichinhos para passear por lá. Em 2017 teve início o projeto da Arcãobancada, primeiro espaço no Brasil voltado para que os torcedores assistam às partidas com seus animais de animação. Também no ano passado o Gigante da Pampulha adotou a Ginga, uma vira-lata que se tornou mascote do estádio e que também estará presente no “BloCão”.

“Reafirmamos, cada vez mais, a vocação do Mineirão como um espaço pet friendly. Organizar um bloco de Carnaval voltado para os animais de estimação tem tudo a ver com as características do Mineirão, de ser um espaço inclusivo, inovador e que recebe a todos, sempre, muito bem”, finaliza a gerente de Relações Institucionais do estádio, Ludmila Ximenes.

SERVIÇO:

BloCão – Bloco de Carnaval para animais de estimação

Data: 11 de Fevereiro

Horário: 9h às 12h

Esplanada Norte do Mineirão

Entrada Gratuita


por JOYCE ATHIÊ

“Eu em mim/ Eu em Minas/ Eu em Minas de Mim”, assim escreveu Affonso Ávila no poema “Trilemas da Mineiridade”, um dos exemplos de como Minas Gerais e o barroco mineiro atravessavam as letras do poeta que completaria 90 anos nesta sexta-feira (19). Affonso nasceu em Belo Horizonte, onde também faleceu em 2012, aos 84 anos. Sua entrada na literatura se deu nos anos 50, como parte de uma geração que trouxe nomes como os irmãos Augusto e Haroldo de Campos, Ferreira Gullar, Darcy Ribeiro, Hélio Oiticica e João Gilberto. “Paulo Leminski observou certa vez que essa geração produziu entre duas ditaduras, a de (Getúlio) Vargas e a militar. Nesse intervalo democrático, surgiu algo potente, e Affonso estava no meio disso. Sua obra é fruto desse período”, comenta Carlos Ávila, escritor e filho do poeta.

“Ele deixou uma obra poética relevante. Tinha proximidade com os irmãos Campos, importantes para a cultura mineira. Ele tem correspondências trocadas com Haroldo de Campos que ainda não foram publicadas. Dos livros de poesia, são importantes como ‘Carta do Solo’, ‘O Poeta e a Consciência Crítica’, ‘Código de Minas’”, cita o jornalista João Barile.

“Ele foi uma espécie de guru da minha geração. Era um parâmetro para o que a gente fazia em termos de gosto, autores para serem lidos, rigor, qualidade literária. Ele e também Laís Corrêa de Araújo, que foi sua companheira. A obra dele é muito importante, mas como é basicamente de poesia, o que ninguém lê, acaba ficando abandonada. Mas isso não diz respeito apenas a ele, é uma coisa da poesia”, afirma Sebastião Nunes, escritor e amigo de Affonso.

“Nos conhecemos no ‘Suplemento Literário’, onde todo mundo se reunia. Na década de 80, nos encontrávamos todos os sábados pela manhã na rua da Bahia. Eram encontros informais, mas ele era sempre muito sério, e os encontros tinham horário pra começar, às 11h. E aí aparecia aquele tanto de poeta que ficava conversando e bebendo cerveja”, lembra.

Da amizade, surgiram algumas parcerias, como a diagramação de livros de teoria, além de “Cantaria Barroca” e “Masturbações”. “Ele tinha essa passagem pelo erotismo, mas não era muito transparente”, observa Sebastião.

A obra de Ávila foi reunida pela editora UFMG em “Homem ao Termo”, com criações de 1949 a 2005. Mas depois desse período, ele seguiu escrevendo e ainda publicou “Poeta Poente”. “É um canto de despedida, de maturidade, de reflexão sobre a vida, sobre o percurso transcorrido”, conta Carlos. Por fim, “Égloga da Maçã”, um poema extenso que traz elementos eróticos e filosóficos, foi sua última publicação. “Foi uma surpresa, um livro que saiu já no ano de morte dele, o que mostra que ele manteve a criatividade poética até o último suspiro”, completa o filho.

Patrimônio. Além da poesia, Affonso também foi estudioso e ativista da defesa do patrimônio cultural de Minas Gerais. “Ele contribuiu para a criação do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, o Iepha, em 1971. Foi consultor da Fundação João Pinheiro e contribuiu para que a instituição se comprometesse com as cidades históricas. Daí surge o plano diretor de Ouro Preto e Mariana, depois São João del Rei”, conta o secretário estadual de Cultura, Angelo Oswaldo, que se diz discípulo de Affonso.

Mas a atuação de Affonso trouxe outras angulações. “Ele ajuda o Iepha a construir a lógica de patrimônio cultural para além das cidades já reconhecidas e volta sua atenção para técnicas construtivas tradicionais, para as edificações que ficam no meio dos caminhos, em pequenos distritos. Ele tomba, por exemplo, distritos de Ouro Preto e Sabará”, comenta Michele Arroyo, presidente do Iepha. “Nos anos 80, ele é convidado a retornar para o órgão para reestruturá-lo. Na ocasião, ele e outras pessoas encabeçam a luta pela preservação do Cine Metrópole, que acaba sendo demolido pelo governador Tancredo Neves, que não chancela o tombamento feito pelo Iepha. Affonso sai do Iepha por causa disso, e o episódio acaba por resultar na lei específica para tombamento municipal”, completa.

Barroco. Mas Angelo Oswaldo enfatiza que, além de atuar na burocracia e nas formalizações do poder público, o mais importante da contribuição de Affonso foram os estudos sobre o barroco mineiro. “Ele edita por 20 anos a revista ‘Barroco’ e faz da publicação um espaço de convergência sobre as expressões do barroco no mundo”, diz o secretário.

“Para as pessoas que se interessam pelo barroco, é impossível não visitar Affonso. Ele publicou ‘Resíduos Seiscentistas em Minas’, um livro que recuperou a festa do barroco no século XVII e mostrou como o barroco mineiro tinha peculiaridades”, comenta João Barile.

Também criou, ao lado de Rui Mourão e Fábio Lucas, o movimento e a revista ‘Tendência’, nos anos 50. “Foi uma luta pela renovação da literatura brasileira, com ensaios sobre o barroco mineiro de extrema relevância”, observa Angelo Oswaldo, relembrando com precisão que, em 1967, Affonso lançava uma edição facsimilar, construída a partir da fotografia do original, de dois livros importantes da história de Minas. “Trata-se do ‘Triunfo Eucarístico’, publicado originalmente em Lisboa em 1734, relatando as festividades ocorridas em Ouro Preto em 1733, e também ‘Áureo Trono Episcopal’, publicado também em Lisboa em 1749, narrando a chegada do primeiro bispo em Minas Gerais em Mariana, o dom frei Daniel da Cruz”, conta Angelo Oswaldo.

“Ele faz uma análise crítica desses textos, mostrando que o barroco em Minas é estilo de vida da sociedade mineradora. O primado da estética barroca valoriza a visualidade, tudo que é espetáculo para os olhos. Os grandes estudiosos do barroco vão falar que a vida é um espetáculo que passa, e Affonso vai mostrar como a sociedade mineradora encenava sua vida, as procissões, os cortejos, as festividades, as missas solenes, rituais essencialmente barrocos. Ele mostrava como essa sociedade se confrontava entre a riqueza fácil da abundância de ouro e se postava com medo diante de Deus, com medo do juízo divino. Ele estuda tudo isso e mostra como o barroco era presente na vida de Minas Gerais”, afirma o secretário.

Aproveitando as celebrações, Cristina Ávila, pesquisadora e filha de Affonso Ávila, organiza, em parceria com o Iepha, um seminário sobre o legado do pai e as políticas de proteção ao patrimônio cultural. O evento ainda não tem data definida. 

DIVULGAÇÃO: Jornal O TEMPO 

 
 


 

 

Minas Gerais é o celeiro das bandas de música. São aproximadamente 700 grupos cadastrados, sendo o estado brasileiro com o maior número dessa manifestação artística. Para fomentar essa tradição e contribuir para seu aperfeiçoamento, a Secretaria de Estado de Cultura (SEC), em parceria com a CODEMIG, promove o Programa Bandas de Minas, que disponibiliza R$ 1 milhão para a compra de aproximadamente 680 instrumentos para bandas civis e R$ 500 mil para a aquisição de equipamentos para as bandas militares. Como forma de assegurar a qualidade dos instrumentos entregues por meio de edital, a SEC, em trabalho em conjunto com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSM), realiza a análise e verificação dos equipamentos que serão adquiridos por meio de pregão eletrônico. Na manhã desta sexta (9), sob a supervisão do gerente da OSM, Flávio Tadeu dos Santos, instrumentistas chefes de naipe da orquestra realizaram a verificação dos instrumentos das três empresas concorrentes na licitação deste ano. Foram 12 tipos equipamentos avaliados, entre eles saxofone alto, trompete, trompa, clarinete, flauta e bombardão.

Lindomar Silva, da SEC (em pé); Hélio da Silva, trombonista da Orquestra Sinfônica, e Flávio Tadeu dos Santos, gerente da Orquestra Sinfônica

Para o gerente da OSM, a iniciativa implementada há dois ano pela SEC é uma forma de garantir a qualidade dos instrumentos e a correta destinação do dinheiro público. “Fazer uma licitação com a condição de que os equipamentos sejam apresentados anteriormente à compra é fundamental. Além disso, demonstra o cuidado com a coisa pública, pois o dinheiro será investido em produtos com nível musical elevado”, afirma Flávio Tadeu.

Hélio Azevedo da Silva

Tendo iniciado a carreira musical com apenas oito anos de idade na banda infantil Doutor Mario França, em Alvinópolis, no Vale do Aço, o trombonista Hélio Azevedo da Silva sabe da importância das bandas de música para a formação de instrumentistas no interior do estado. “A maioria dos integrantes das orquestras, mesmos aqueles que se dedicam aos instrumentos de cordas, tiveram a primeira experiência como músico nessas bandas, que são uma verdadeira escola de música”, pontuou Hélio. De acordo com ele, que foi um dos músicos escolhidos para testar os equipamentos da licitação, o cuidado com a qualidade dos equipamentos destinados às bandas é essencial para a melhoria e a formação dos músicos espelhados por Minas Gerais. “A avaliação é fundamental. Por ter participado de bandas e saber da importância delas como formadoras de instrumentistas, tenho enorme satisfação em poder testar os equipamentos. O trabalho da SEC tem sido essencial para levar mais qualidade às bandas”, acredita Hélio, que testou trombones, eufônios e tubas.

Sandra Alves Meira, flautista da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

A flautista Sandra Alves Meira, que também participou da verificação dos instrumentos, vê com bons olhos a iniciativa. “Testar os instrumentos demonstra um cuidado com a cultura, com a arte e com as bandas. A partir da avaliação é possível garantir a entrega de equipamentos que vão proporcionar um melhor resultado artístico”, explica Sandra.

PROGRAMA BANDAS DE MINAS

O programa atua na promoção, valorização e permanência das bandas civis por meio da doação de instrumentos musicais, vestimentas e indumentárias, realização de oficinas, realização de pesquisas e registros, encontros de bandas, entre outras ações de fomento a essa tradicional manifestação artística de Minas Gerais. O edital disponibiliza R$ 1 milhão para a compra de aproximadamente instrumentos para bandas civis de música como forma de contribuir para a manutenção e o aperfeiçoamento desta importante manifestação artística. Além de contemplar as Bandas Civis de Música, o edital 2017 também irá atender bandas militares em funcionamento na Polícia Militar e nos Bombeiros, que serão contemplados com a doação de 200 instrumentos musicais, no valor total de R$ 500 mil.


 

 

A magia do circo acompanha o homem através dos tempos. Os adventos do cinema, televisão, internet apenas comprovam como o circo permanece único e insubstituível graças à sua capacidade de reunir diversas linguagens artísticas e da habilidade de se adaptar e se renovar sem perder o elo com as suas raízes e tradição.

Buscando impulsionar a atividade circense no estado, o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), irá destinar R$ 200 mil para implantação do projeto “Cidade do Circo“, Centro de Referência e Rede de Apoio ao Circo. O valor será destinado à realização de terraplanagem, construção de cerca e implantação de redes hidrelétricas e hidráulicas. A inauguração está prevista para o início de fevereiro.

O local será construído em uma antiga estação de trem, em um terreno com 11 mil metros quadrados, cedido pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, no Bairro Gameleira.

Um dos principais ganhos com a construção da Cidade do Circo é o terreno para instalação dos circos itinerantes. Além disso, destaca-se a criação de uma biblioteca e a realização de cursos, seminários, palestras e exposições, realizando e assessorando pesquisas e publicações.

Integração e memória

De acordo com o secretário-adjunto de Estado de Cultura João Miguel, a integração das famílias circenses à comunidade é uma preocupação do atual Governo. Segundo ele, o fomento à Cidade do Circo traz à cena da cultura do estado a visibilidade necessária para que esses artistas sejam integrados à sociedade e tenham seus direitos atendidos.

“É muito importante para o segmento do circo tomar consciência de que o estado oferece alguns mecanismos de fomento e incentivo para a manutenção dessas atividades e, nesse sentido, o governador Fernando Pimentel e o secretário de Cultura Angelo Oswaldo, sensíveis a essa demanda acolheram o pleito proposto pela representação do circense e destinaram, de modo pioneiro, esse recurso para o início das obras desta Cidade do Circo. Temos maior interesse em continuar a valorização desta importante expressão artística", diz João Miguel.

A “Cidade do Circo“ será coordenada e gerida pela Sociedade dos Amigos dos Espaços Cênicos de Belo Horizonte, que tem como um dos responsáveis a autora e diretora de teatro Sula Mavrudis. De acordo com Sula, a Rede de Apoio ao Circo, criada há mais de 20 anos, vai mobilizar os circenses de todo o estado. “O objetivo é unir os circenses e suas famílias, criando mecanismos de interlocução, representação e troca de serviços, buscando parcerias com os demais segmentos artísticos, órgãos públicos, iniciativa privada e sociedade em geral. Nosso intuito é criar estratégias voltadas para a defesa socioeconômico cultural dos circenses, dando condições para o exercício de suas atividades com qualidade e segurança”, afirma Sula.

Entre os eixos do projeto estão circos itinerantes, escolas de circo, circos sociais, companhias circenses, trupes de palhaços, acervo bibliográfico, fotográfico, vídeos e site.

Famílias tradicionais

Em levantamentos recentes, realizados pelas associações circenses, foi constatado que existem mais de 2.000 circos espalhados pelo Brasil. Em Minas Gerais existem cerca de 80 circos tradicionais que percorrem o estado. Segundo Sula Mavrudis, a salvaguarda das famílias de circos tradicionais é fundamental para preservação cultural da vida circense em Minas Gerais.

“Esta é uma cultura que enriquece e contribui para a história cultural do país e merece ser preservada no estado. Por isso, o reconhecimento como patrimônio imaterial é fundamental para realização de ações de salvaguarda no estado", avalia Sula.

 

O encontro propôs esclarecer as dúvidas existentes dos municípios e circuitos com propostas inseridas no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse (SICONV), além de apresentar as cartilhas de eventos e infraestrutura disponibilizada pelo Mtur.

Durante o evento, foi ressaltada a importância da leitura e compreensão da portaria 39 de 2017, documento que estabelece regras e critérios para formalização de instrumentos de transferência de recursos para execução de projetos. As atividades integrantes do setor turístico e respectivas ações orçamentais também foram abordadas.

“O encontro com representantes municipais é um espaço que permite o esclarecimento direto das dúvidas referente à nova portaria do MTur para convênios e uso do SINCONV. A discussão em grupo, além de atender pontualmente, possibilita a transmissão de conhecimentos diversos a todos os participantes propiciando um entendimento mais completo de todo o processo. São oportunidades úteis para melhoria da gestão pública quando alcançam a efetividade observada no encontro em questão”, ressalta o diretor de Infraestrutura da Setur, Roberto Maximiro.

Estiveram presentes mais de 45 representantes dos circuitos turísticos e prefeituras. O público que não conseguiu comparecer ao evento pode acessar as dúvidas mais frequentes por meio do fórum online criado pela Setur. Mais informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

DECRETO NE N° 23, DE 18 DE JANEIRO DE 2018.

Declara luto oficial no Estado de Minas Gerais.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS, no uso de atribuição que lhe confere o inciso VII do art. 90 da Constituição do Estado,

DECRETA:

Artigo único – Fica declarado luto oficial no Estado de Minas Gerais, por três dias, a partir da data deste decreto, em sinal de pesar pelo falecimento do Senhor Flávio Henrique Alves, Presidente da Empresa Mineira de Comunicação e da Rádio Inconfidência.

Palácio Tiradentes, em Belo Horizonte, aos 18 de janeiro de 2018; 230° da Inconfidência Mineira e 197º da Independência do Brasil.

FERNANDO DAMATA PIMENTEL


 

 

Os dirigentes do Sistema Estadual de Cultura (SEC) se reuniram nesta quarta (7) na Cidade Administrativa para apresentar o balanço das ações realizadas em 2017, avaliar as iniciativas já implementadas e planejar as atividades deste ano. A reunião foi aberta pelo Secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo, que apresentou algumas conquistas alcançadas ao longo do ano que passou. “O Plano Estadual de Cultura é um marco para esta gestão. Assim como a nova lei que institui o Sistema Estadual de Cultura, o Sistema de Financiamento à Cultura e a Política Estadual de Cultura Viva, que estabelece melhorias no incentivo às políticas culturais, aprimora os mecanismos de capacitação via desoneração fiscal e ainda eleva os recursos destinados ao Fundo Estadual de Cultura”, explicou Angelo. Em sua fala, o secretário ainda tratou sobre dos programas de fomento ao audiovisual, como o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (PRODAM), desenvolvido em parceria com a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (CODEMIG).  “Nos últimos três anos, investimos R$ 33 milhões no fomento à cadeia produtiva do audiovisual”, pontuou.

Na sequência, a assessora Cesária Macedo tratou das ações a serem implementadas de acordo com o Plano Estadual de Cultura, sancionado pelo governador Fernando Pimentel em agosto de 2017, com metas a serem seguidas nos próximos dez anos.

Atingir uma meta também é ponto central para a Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), que tem como objetivo a construção de um centro de restauro de bens móveis, por meio de convênio realizado junto à CODEMIG, que pretende ser um dos principais núcleos de restauração do país, segundo informou a presidente da instituição, Júlia Mitraud. “O grande diferencial são os equipamentos que estamos adquirindo para estruturar o centro, entre eles está um espectrômetro de última geração. Nós queremos fazer com que a instituição se torne uma referência em restauro”, explicou Júlia.

Outra boa novidade para a cultura mineira foi ressaltada na fala da superintendente de Museus e Artes Visuais, Andrea de Magalhães Matos. Trata-se da reabertura da Sala das Sessões, no Museu Mineiro. “A Sala esteve fechada por seis anos e sua reabertura proporcionou uma nova vida ao museu, permitindo a exposição de nosso acervo mais antigo no espaço.  Lá se encontram seis telas de Manuel da Costa Ataíde, telas de Aníbal Mattos e o quadro “A Má Noticia”, de Belmiro de Almeida, que gosto de chamar de Mona Lisa mineira”, brincou Andrea, em referência ao quadro de Leonardo da Vinci.

A Lei 22.944, que institui o Sistema Estadual de Cultura, o Sistema de Financiamento à Cultura e a Política Estadual de Cultura Viva, voltou a ser destaque na fala do superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura, Felipe Amado. “A Lei irá permitir que parte dos recursos de isenção fiscal seja destinado ao Fundo Estadual de Cultura, fortalecendo significativamente o edital. A Lei também vai ampliar a desconcentração dos recursos, democratizando ainda mais o acesso à cultura”, avaliou Felipe. O superintendente também falou sobre o novo modelo de inscrição implementado em 2017 para o Fundo Estadual de Cultura. “Criamos uma plataforma digital de inscrições online para auxiliar e ampliar o número proponentes. A implantação do novo mecanismo partiu de uma demanda da sociedade civil”, comentou.

A importância do Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas foi um dos temas abordados pelo superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens. Segundo ele, a proposta vai estabelecer metas e diretrizes para o setor pelos próximos dez anos, a fim de incentivar a leitura e democratizar o acesso às bibliotecas. “A realização dos Fóruns Técnicos Regionais para elaboração Plano Estadual do Livro foi uma das mais relevantes ações da superintendência. O Plano vai contemplar não somente as bibliotecas do estado, mas toda a cadeia produtiva em torno do livro e da literatura. Escutar a população foi essencial para a construção da proposta”, afirmou Lucas.

Pontos positivos também foram apresentados por Thiago Veloso Vitral, superintendente do Arquivo Público Mineiro (APM). Durante seu balanço apresentado, ele informou sobre o crescente acesso ao Sistema Integrado de Acesso do APM, que teve 320 mil visitas no ano passado, número acima dos 291 mil de 2016. Em sua fala, o superintendente também comentou sobre a importante parceria com as prefeituras para a criação de arquivos municipais e preservação do acervo de Minas Gerais como um todo. “A parceria se baseia na consultoria de preservação de acervos documentais, de recolhimento, da organização de acervos e criação de arquivos. O trabalho amplia o acesso a milhares de documentos sobre a história mineira”, pontuou.  

Ação mais antiga da Secretaria de Estado de Cultura, o programa Bandas de Minas foi ressaltado durante a apresentação da Superintendente de Interiorização e Ação Cultural, Manuella Machado. Ao todo foram entregues 491 instrumentos musicais para 85 conjuntos de 74 municípios, a imensa maioria do interior de Minas Gerais. “O programa teve uma ampliação em relação a 2016 e ganhou um acréscimo de 50% nos recursos, chegando a 1,5 milhão. Além das bandas civis, o edital também contemplou as bandas militares”, explicou Manuella. Outro programa que teve aumento na demanda foi o Música Minas, que realiza circulação e intercâmbio cultural. Em sua mais recente edição, o edital premiou 56 projetos e levou artistas, produtores e pesquisadores mineiros aos cinco continentes do mundo, com grande sucesso e repercussão. O ineditismo do Prêmio de Cultura Urbana de Periferia – Canela Fina finalizou a fala sobre o trabalho da superintendência. “Esse edital era uma demanda recorrente da sociedade civil e conseguimos atender a mais esse pleito da sociedade. O edital contemplou 28 iniciativas, abarcando um total de 53 artistas”, afirmou Manuella.

Na parte da tarde foi momento de apresentação dos feitos realizados pela Fundação Clóvis Salgado, importante polo cultural do Estado. Conforme Augusto Nunes-Filho, presidente da FCS, a instituição realizou 104 apresentações de seus corpos artísticos, que atraíram 62 mil espectadores ao longo do ano. Uma das mais celebradas novidades foi a confirmação do novo prédio do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), situado na avenida dos Andradas, nas proximidades do Parque Municipal. Toda a programação para 2018 foi construída tendo como base o conceito de “Manifesto”, que irá sustentar o conjunto das atividades artísticas da FCS. Segundo Augusto, o ponto de partida da escolha é a comemoração dos 90 anos do Manifesto Antropófago, de Oswald de Andrade, publicado em 1928.

Os ganhos no âmbito da preservação do patrimônio cultural material e imaterial foram relatados durante a apresentação do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha). Entre as realizações, o tombamento do Túnel da Mantiqueira, em Passa Quatro, o da Serra de São Domingos, em Poços de Caldas, e o do Conjunto Paisagístico da Ruína de Mocambinho, em Jaíba, conforme explicou a presidente Michele Arroyo. Na parte imaterial, o registro das Folias de Minas como patrimônio cultural do estado foi ação considerada bastante relevante, que culminou no cadastramento de 1.620 grupos oriundos de 450 municípios. Ainda nesse segmento, merece destaque a realização do Circuito de Presépios e Lapinhas, que cadastrou 295 presépios instalados em 128 municípios.

Também cabe ao IEPHA a gestão do Circuito Liberdade, cujo grande destaque se deu com a reabertura do prédio Rainha da Sucata, que abriga o Centro de Informação ao Visitante do Circuito Liberdade e Hub Minas Digital. O Circuito Liberdade ainda registrou em 2017 o maior número de visitantes desde 2010, com público de 1.614.250 pessoas.

No encerramento do encontro, a Empresa Mineira de Comunicação (EMC), que engloba a Rádio Inconfidência e a Rede Minas, apresentou seu desfiladeiro de realizações. Na oportunidade foi apresentado aos dirigentes do Sistema Estadual de Cultural o novo presidente da instituição, Elias Santos. “Quero agradecer o convite feito pelo secretário Angelo Oswaldo e pelo governador Fernando Pimentel para substituir o Flávio Henrique no comando da EMC. O momento é muito delicado devido à perda de um grande amigo, colega de trabalho e um ídolo que foi o Flávio”, comentou Elias.  O novo presidente da EMC ainda falou sobre os rumos da empresa e da necessidade de se trabalhar a comunicação com ideia mais contemporânea, integrando rádio, televisão e internet. “O objetivo é criar uma interação entre áudio, vídeo e texto para criar uma simbiose comunicativa e ampliar a visibilidade dos temas divulgados pela EMC”, disse Elias, algo compartilhado por Luiza Castro, a presidente da Rede Minas. Em sua fala, Luiza informou aos presentes sobre as campanhas realizadas pela TV nos últimos meses, ressaltando o impacto e audiência conquistados pelo programa Voz Ativa, a grande novidade na grade atual da programação da emissora.

 


NOTA DE FALECIMENTO

A música, a cultura e a comunicação de Minas Gerais amanheceram de luto nesta quinta-feira (18). Flávio Henrique Alves, presidente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), faleceu nesta manhã em decorrência de complicações posteriores ao quadro de febre amarela. Além de músico talentoso e compositor reconhecido, Flávio atuou com destaque na Rádio Inconfidência, onde também ocupou a presidência. Sua dedicação foi fundamental durante a transferência da Rádio e da Rede Minas para as novas instalações das emissoras, bem como na implantação e integração da Empresa Mineira de Comunicação (EMC). Seu sorriso, seu jeito carinhoso, sua dignidade e sua música ficam marcadas em nossa memória e em nossos corações. O Governo de Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Cultura e todo o Sistema Estadual de Cultura lamentam essa imensa perda e enviam condolências a familiares e amigos. “Flávio Henrique foi, como gestor público, o que sempre foi como artista. Uma pessoa leal e digna que pôs o seu talento a serviço da cultura de Minas Gerais e do Brasil. Todos nós sentimos profundamente a sua partida”, disse o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo.

Flávio deixa esposa e uma filha.

Informações sobre velório e sepultamento serão enviadas em breve.

SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAIS

GOVERNO DE MINAS GERAIS


 

A tradição carnavalesca de Ouro Preto, aliada a sua riqueza arquitetônica e cultural, faz com que a cidade seja um dos destinos mais procurados em Minas Gerais pelos turistas. A expectativa de público em 2018 é de cerca de 40 mil foliões por dia.

Pensando nesse aumento do fluxo de visitantes, a Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP, em parceria com a Prefeitura, realiza durante esta semana a montagem dos murais do Tapume+Arte. O projeto traz arte e segurança para o carnaval e visa celebrar as figuras que fazem parte da vida cultural da cidade.

Os tapumes, conhecidos por proteger e isolar áreas de construções civis, ganham cores, tintas e desenhos pelas mãos de alunos, professores e funcionários da FAOP.  Eles são instalados em quatro pontos de grande circulação de pessoas: Na Ponte dos Namorados (Rua Getúlio Vargas); na Ponte dos Contos (rua São José); no beco do Hotel Colonial (Travessa Pe. Camilo Veloso); no beco Pilão (ao lado da Câmara Municipal).

Entre os homenageados pelo carnaval 2018 de Ouro Preto, Francisco de Paula Mendes, um dos músicos mais antigos da cidade, com 90 anos de idade e 77 de carreira,  será retratado nos murais. Seu Tito, como é conhecido, permanece na ativa, é saxofonista na banda Anjo e no bloco Gatas e Gatões, que se apresenta no dia 12/02.“Me sinto bem com a homenagem, sinto que estou sendo reconhecido por Ouro Preto”, comenta.

Além de Seu Tito, as artes farão referência aos 50 anos da FAOP, 280 anos do nascimento do escultor Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, e aos 80 anos do tombamento oficial de Ouro Preto.

Os murais ficarão expostos até o fim do carnaval.

Tapume+Arte

O projeto teve início em 2005, durante restauração da Casa Bernardo Guimarães, sede da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP. O objetivo era o de promover a expressão artística e atrair a atenção para o novo centro cultural. A ação se estendeu por outras partes da cidade e em outros municípios. Desde 2007, o projeto faz parte do carnaval de Ouro Preto, com a instalação dos murais em pontos estratégicos da cidade, visando tanto a segurança dos foliões e a disseminação da arte em espaços públicos.


 

Seguem informações oficiais sobre os horários de velório e sepultamento do músico e compositor Flávio Henrique Alves.

VELÓRIO:

Local: Sala Minas Gerais (foyer) - Rua Tenente Brito Melo, 1090, Barro Preto, Belo Horizonte, Minas Gerais

QUANDO:

HOJE, quinta-feira (18), entre 17h30 e 0h

AMANHÃ,

sexta-feira (19), entre 8h e 10h

Em seguida, o corpo seguirá para o Cemitério Parque da Colina, onde ocorrerá o sepultamento, na sexta-feira (19), restrito a familiares e amigos. A família conta com a compreensão de todos.

SECRETARIA

DE ESTADO DE CULTURA

EMPRESA MINEIRA DE COMUNICAÇÃO

GOVERNO DE MINAS GERAIS

A visita teve como objetivo apresentar ao mercado mineiro produtos da gastronomia portuguesa e em especial os bolinhos de bacalhau (ou pastesis, como eles chamam) que, em breve, poderá ser degustado pelos mineiros, sendo o carro chefe dos produtos.

Segundo Coelho, o grupo está em negociação para instalação de uma loja física que permita a comercialização dos produtos.

Na ocasião, eles solicitaram também o apoio da Setur para que possam conquistar o mercado, novos investidores e agregar seus produtos aos produtos mineiros, tão apreciados por eles.

“A Setur-MG está disponível para auxiliar no que for necessário em relação aos novos contatos nos órgão do Governo de Minas Gerais. Sabemos o quão importante é a gastronomia para abrir portas e girar a economia. Além disso, vamos possibilitar um intercâmbio rico entre as culturas gastronômicas de Portugal e Minas Gerais”, afirma o secretário de Estado Adjunto de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais.


 

Nesta quarta-feira (17), o secretário-adjunto João Miguel recebeu a Medalha do Mérito Legislativo entregue anualmente pela Câmara Municipal de Guaranésia. A comenda condecora personalidades e instituições que se destacam por ações desenvolvidas em benéficos do município e seus habitantes. Impossibilitado de comparecer à solenidade realizada no fim do ano passado em Guaranésia, João Miguel foi condecorado em seu gabinete pelo vereador José Osmar da Costa Júnior, o Juninho Capoeira, que estava acompanhado das lideranças políticas Rodrigo Cristiano dos Santos e Antônio Marcos dos Santos.

"Recebo a Medalha com a maior responsabilidade. Sei da importância e do necessário trabalho que a Câmara Municipal desempenha para a efetivação de políticas públicas visando o pleno desenvolvimento sócio humanitário da população guaranesiana. Nesse sentido, agradeço de todo o coração a gentil sensibilidade que brota do corpo legislativo”, pontua João Miguel.



O objetivo da reunião foi tratar sobre o programa de regionalização, o Pronatec, Cadastur Itinerante e o Escola na Trilha. Além disso, a importância dos circuitos, a articulação regional, a gestão atual, as políticas públicas, as diretrizes básicas do ICMS Turístico e o novo Portal Minas Gerais também foram destacados.

“Estamos disponíveis para apresentar nossas ações e auxiliar em todas as etapas do planejamento estratégico dos circuitos, na capacitação para a elaboração de projetos, na possibilidade de articulação com outros circuitos e na capacitação de conselhos municipais”, afirma a diretora Regionalização e Descentralização das Políticas do Turismo, Flávia Ribeiro.

Vale ressaltar que em relação ao inventário turístico, o CT Noroeste das Gerais foi o primeiro a concluir a inclusão de informações de todos os municípios associados. “É de suma importância que os circuitos abracem essas possibilidades para que o trabalho alcance êxito”, reforça Flávia.

Com o aniversário de 12 anos do circuito, a possibilidade de uma ação em conjunto com a Setur para as comemorações também esteve em pauta.  O CT Noroeste das Gerais atualmente é composto por 14 municípios, sendo eles: Buritis, Cabeceira Grande, Dom Bosco, Guarda-Mor, João Pinheiro, Lagoa Grande, Natalândia, Paracatu, Patos de Minas, Presidente Olegário, Riachinho, Unaí, Uruana de Minas, Vazante e Lagamar que está em processo de inclusão.

“O foco da equipe técnica da Setur é reunir com os circuitos turísticos com o foco na promoção dos destinos turísticos. Dessa forma, é essencial que um diálogo entre a Setur e as cidades circuitadas seja estabelecido”, declara o secretário de Estado Adjunto de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais.

A Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, o Conselho Estadual de Patrimônio Cultural, CONEP/MG, e o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico, IEPHA/MG, consideram o ICMS Patrimônio Cultural um dos mais importantes instrumentos de salvaguarda, valorização e conservação dos bens materiais e imateriais protegidos em Minas Gerais. Cerca de 700 municípios desenvolvem políticas de patrimônio cultural a partir desses recursos. O ICMS Patrimônio Cultural constitui, portanto, um dos fundamentos indispensáveis da política cultural de Minas Gerais, sendo um exemplo para as demais unidades federativas do Brasil.

Angelo Oswaldo de Araújo Santos

Secretário de Estado de Cultura e Presidente do CONEP/MG

 

Michele Abreu Arroyo

Presidente do IEPHA/MG    


Com o objetivo de orientar os foliões sobre a importância de curtir o carnaval sem causar danos aos bens culturais, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – Iepha-MG realiza a campanha de preservação do patrimônio cultural, que pode ser acessada e compartilhada por meio de suas redes sociais.

A ação conta ainda com orientações para que a apropriação do espaço urbano ou público ocorra de forma consciente, com segurança e resguarde exemplares arquitetônicos importantes encontrados nos municípios mineiros.

Frases educativas e divertidas, como “Não se esqueça de mim...Neste carnaval lembre-se sempre da importância de nosso patrimônio” e “Foi bom te ver outra vez...Quem protege vê para sempre!” serão divulgadas pelo Instituto durante o período da festividade. A expectativa é que as filipetas virtuais sejam compartilhadas pelos internautas em suas redes sociais e colaborem com a campanha.

Para Michele Arroyo, presidente do Iepha-MG, os núcleos urbanos reconhecidos como patrimônio cultural são locais de referência de moradores e visitantes, que contam com comércio, lazer, encontros e confraternizações. “O carnaval tem se afirmado como uma das principais festas de rua em todo o Estado de Minas Gerais, que atrai milhares de visitantes”, disse Michele.  “A campanha do Iepha nas redes sociais tem o objetivo de promover o patrimônio cultural do Estado incentivando o carnaval e respeitando nosso acervo para que possa continuar sendo usufruído por todos”, enfatizou. 

Em Minas Gerais, a riqueza arquitetônica e cultural encontradas nas praças, nas igrejas e nos casarões seculares atraem pessoas de todas as regiões, tornando o carnaval mineiro um dos mais tradicionais do Brasil. A festa conta com a participação de blocos, marchinhas e grupos regionais. 

Diversas cidades recebem no carnaval inúmeros foliões para a festividade que acontece em ruas, avenidas, praças e núcleos históricos, espaços que possuem riquezas culturais de grande significado para o estado.

As prefeituras dos 11 municípios que possuem núcleos protegidos por tombamento estadual receberam um documento com instruções específicas enviado pelo Iepha-MG. Os agentes públicos responsáveis pela realização do carnaval nesses locais devem apresentar ao Instituto um projeto do evento que não ofereça riscos às construções históricas reconhecidas como patrimônio cultural de Minas Gerais.

Os demais municípios do estado receberão as seguintes orientações do Iepha-MG com o objetivo de preservar os bens:

  • A instalação de barracas, palcos, arquibancadas, caixas de som, telões e equipamentos em geral deve guardar distância dos bens culturais e da rede elétrica;

•    Os banheiros públicos devem ser instalados em locais adequados e afastados das fachadas dos imóveis e monumentos culturais;

•    As Prefeituras devem orientar os trajetos de trios elétricos e carros alegóricos para que não provoquem danos ao patrimônio;

•    As Prefeituras devem realizar campanhas educativas para a preservação do patrimônio cultural.


 

 

Com o objetivo de facilitar a vida dos proponentes ao Fundo Estadual de Cultura (FEC), a Secretaria de Estado de Cultura disponibiliza um tutorial em vídeo com o passo a passo para realizar as inscrições no edital 2017.

TUTORIAL

As inscrições devem ser feitas na Plataforma Digital disponível no link aqui.

Todos os formulários do edital podem ser encontrados neste link.

Esta é a primeira vez em que os interessados em participar do edital devem realizar as inscrições de forma online. “Pensando nisso e com o intuito de dar mais subsídios aos usuários da plataforma, elaboramos um vídeo explicando como se deve preencher os diversos campos. Isso vai garantir a correta inserção de dados e dar mais agilidade ao processo”, explica o superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura, Felipe Amado.

As inscrições para o Fundo Estadual de Cultura estão abertas até o dia 31 de janeiro. Apenas aqueles que realizaram o cadastro do proponente, que ficou disponível até 5 de janeiro, estão aptos a realizar a inscrição do projeto na plataforma.

Fundo Estadual de Cultura

O FEC 2017 disponibiliza R$ 9,5 milhões para projetos culturais que tradicionalmente encontram dificuldades em captar recursos no mercado. O edital contribui para a democratização da produção cultural do estado e para o fomento às mais diversas manifestações artísticas presentes em Minas Gerais. O repasse de recursos do FEC, ao contrário da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, é direto, sem necessidade de captação junto a empresas, e contempla, de uma forma geral, manifestações da cultura popular, pequenas entidades, grupos e coletivos, tendo uma visão mais voltado ao interior do estado.

O edital de 2017 foi subdividido em duas frentes para aprimorar a distribuição de recursos e dar ainda mais transparência ao processo. Uma das frentes destina-se a Organizações da Sociedade Civil e possui valor total de R$ 7 milhões. Este edital está dividido em três categorias: 1) Projetos que promovam as culturas populares e tradicionais, no valor máximo de até R$ 25 mil, totalizando R$ 2 milhões; 2) Projetos de Cultura em Geral: realizados pelas organizações da sociedade civil, com valor máximo de até R$ 100 mil, somando R$ 3,5 milhões 3) Pontos de Cultura: com valor máximo de até R$ 50 mil, somando R$ 1,5 milhões.

A segunda frente é destinada a instituições de Direito Público Municipal e irá contemplar as mais diversas atividades artístico-culturais em projetos de até R$ 100 mil. Cada prefeitura ou instituição pública (Pessoas Jurídicas de direito público) de natureza cultural vinculada à prefeitura poderá apresentar somente uma proposta. O valor total deste edital é de R$ 2,5 milhões.

Entenda os valores

O FEC 2017 foi dividido em dois editais:

VALOR OBJETO

R$ 7 milhões subdivididos em:

Projetos de Culturas Populares e Tradicionais: R$ 2.500.000,00

Projetos de Cultura em Geral: R$ 3.000.000,00

Lei Cultura Viva: R$ 1.500.000,00

Edital destinado às Organizações da Sociedade Civil
R$ 2,5 milhões Edital destinado às instituições de Direito Público Municipal
R$ 9,5 milhões Valor total do Fundo Estadual de Cultura 2017

O carnaval de rua de São Lourenço começa na próxima quinta-feira (08) com uma programação repleta de atrações, que variam desde blocos de ruas até shows gratuitos. A cidade, que possui o segundo maior parque hoteleiro do Estado, e já está com sua rede de hotéis e pousadas praticamente esgotada, além de imóveis alugados para a temporada de folia.

São Lourenço é uma das cidades mais procuradas do Sul de Minas devido às suas atrações turísticas e pelo carnaval já tradicionalmente conhecido. A programação, organizada pela Secretaria de Turismo e Cultura da cidade, foi planejada para atrair desde crianças até a melhor idade, com opções para todos os gostos.

O objetivo é trazer os moradores e turistas para curtirem as atrações nas ruas, ou seja, um carnaval para toda família. Este ano, além dos tradicionais blocos de rua, tendo como destaque o Bloco do Pijama, que reúne mais de 20 mil pessoas de toda região, haverá também shows com a banda Exaltasamba, Mocidade Independente, Mangueira e Patukerê.

Valorizando os artistas locais, se apresentarão também os grupos Farofa Mineira, Parece que foi Ontem – Dois nas Cordas e Blue Brasil com sambas clássicos. Para as crianças, o desfile do tradicional Bloco do Pijaminha e a Folia Infantil. O Parque das Águas também traz uma programação voltada para a criançada.

Confira abaixo a programação:


 

Jussara Thomaz, Angelo Oswaldo e José Roberto de Oliveira

José Roberto de Oliveira, prefeito de Leopoldina, a secretária de Cultura, Jussara Thomaz, e o secretário de Meio Ambiente, Marco Antônio Gorrado, foram recebidos pelo secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo. Eles analisaram os programas culturais em curso no município de Leopoldina, com destaque para o Centro Cultural e Biblioteca Municipal, no centro da cidade, o apoio às tradicionais Folias de Reis e os festivais gastronômicos no distrito histórico de Piacatuba. Angelo Oswaldo elogiou as políticas públicas desenvolvidas em Leopoldina, enfatizando também a importância do Conservatório Estadual de Música e da casa de Leitura da Fundação Ormeu Junqueira Botelho. 


 

 

Realizado pelo Instituto Maria Helena Andrés e o Laboratório Innovatio da EBA - UFMG, o documentário Maria Helena Andrés – Arte e Transcendência, que conta com recursos do Fundo Estadual de Cultura, apresenta as múltiplas facetas da artista, como os trabalhos voltados para a escrita, e os desenvolvidos como educadora e blogueira. Durante a carreira, Maria tem experimentado várias linguagens (pintura, desenho, gravura, colagem, escultura e fotografia) e recebido inúmeros prêmios e homenagens, entre elas a concedida pela Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA) por sua trajetória artística. O filme estreia no dia 17 de fevereiro, às 11h, no Cine Belas Artes, em Belo Horizonte.

Dirigido pelo professor Evandro Lemos da Cunha e com co-direção de Danilo Vilaça, o documentário contou com a participação de vários colaboradores, constituindo uma construção de múltiplos olhares. Para Marília Andrés Ribeiro, presidente do Instituto Maria Helena Andrés e filha da artista, o filme é uma importante homenagem à uma das mais significativas figuras do meio artístico do país. “O documentário é uma justa celebração e ganha ainda mais força por ela estar presente e poder vivenciar a importância e o impacto de seu trabalho. Estou muito feliz por podermos registrar esta trajetória artística que dura cerca de 70 anos e que foi fundamental para o estabelecimento de certos movimentos no Brasil, como o movimento construtivo nos anos 50”, explica Marília.

Obra Filhos - Divulgação Instituto Maria Helena Andrés

A artista também se dedicou à educação artística e publicou vários livros de reflexão sobre arte, educação, filosofia oriental e intercâmbios culturais entre o Brasil e a Índia. Atualmente, Maria Helena Andrés escreve semanalmente dois blogs sobre arte, artistas, patrimônio cultural, ecologia, ioga e a vida em família (Minha Vida de Artista e Memórias e Viagens), que podem ser acessados no site: mariahelenaandres.blogspot.com.br

SERVIÇO

ESTREIA DO DUCUMENTÁRIO - “MARIA HELENA ANDRÉS – ARTE E TRANSCENDÊNCIA”

Local: Cine Belas Artes (Rua Gonçalves Dias, 1581 – Lourdes, Belo Horizonte/MG)

Data: 17 de fevereiro

Horário: 11h

Entrada: Gratuita


 

A partir de hoje Minas Gerais passa a ter novas regras de financiamento à cultura. As mudanças significativas partiram de demandas da sociedade organizada e visam facilitar consideravelmente o acesso aos mecanismos de incentivo e fomento, ampliar recursos, diminuir a burocracia, melhorar prazos, descentralizar e democratizar os recursos. O Fundo Estadual de Cultura, importante via de fomento a projetos culturais, terá sua verba aumentada e também passa a aceitar a inscrição de pessoas físicas. Todas essas importantes novidades foram oficializadas nesta segunda (15) pelo governador Fernando Pimentel e pelo secretário de cultura Angelo Oswaldo, durante cerimônia de sanção do Projeto de Lei nº 23.874, que dá corpo à Lei 22.944 e institui o Sistema Estadual de Cultura, o Sistema de Financiamento à Cultura e a Política Estadual de Cultura Viva. 

São várias as mudanças implementadas. Entre as principais, destacam-se:

  • Um mecanismo foi criado para que parte dos recursos de isenção fiscal seja destinado ao Fundo Estadual de Cultura, promovendo um incremento no orçamento destinado a este mecanismo. O FEC atende a projetos que historicamente têm dificuldade na captação de patrocínios, o que também ajuda a democratizar o acesso aos recursos públicos voltados à cultura;
  • O Fundo Estadual de Cultura (FEC) passa a acolher projetos de pessoas físicas, uma das grandes reivindicações da sociedade civil. O objetivo é descentralizar os recursos, permitindo que os benefícios cheguem ao alcance de todos os territórios de Minas Gerais;
  • A lei permitirá o fluxo contínuo para a apresentação dos projetos, bem como sua análise e captação dos recursos, eliminando os prazos restritivos do incentivo fiscal. Desta forma, o edital tem duração ao longo de todo o ano;
  • Os percentuais das contrapartidas para as iniciativas de isenção fiscal serão diferenciados de acordo com o perfil do projeto de incentivo. Propostas de apelo acentuadamente mercadológico e comercial passam a ter percentuais maiores de contrapartida do incentivador, enquanto projetos de caráter eminentemente cultural passam a contar com percentuais mínimos.

Além de incentivar e coordenar as atividades culturais em Minas Gerais, a lei vai permitir a desconcentração territorial e setorial dos recursos (materiais, financeiros, humanos, entre outros) e equipamentos culturais. Por meio dos novos mecanismos de incentivo (isenção fiscal), os proponentes de projetos aprovados podem obter patrocínio de contribuintes de ICMS até o montante de isenção fixado para o ano. Por meio do fomento (verba direta), o Fundo Estadual de Cultura (FEC) abrirá diferentes editais para contemplar as diversas atividades e regiões do estado, inaugurando uma nova fase no apoio às ações culturais.

Crédito: Manoel Marques

O secretário Angelo Oswaldo destacou que as novas regras irão democratizar o acesso e ampliar a captação de recursos destinados ao incentivo financeiro e desenvolvimento de projetos, até então concentrados na capital mineira e região metropolitana. “Havia uma concentração em algumas atividades e em determinados patrocinadores, bem como em algumas áreas geográficas. A partir de agora, o recurso do Fundo vai irrigar democraticamente todas as regiões desse vasto estado, sendo que grande parte do território mineiro, quase 80%, não tiveram acesso aos mecanismos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura”, disse Angelo Oswaldo. O secretário destacou ainda que a partir de agora o FEC terá uma forma específica de captação de recursos. “As pessoas vão saber exatamente onde o dinheiro vai ser aplicado, como, por que e como. O Fundo tem regras claras e muito transparentes para essa destinação”, complementou.

Em seu discurso, o governador Fernando Pimentel relembrou a importância de os governos unirem esforços para investirem em políticas estruturais para avanço do setor cultural. “Estamos celebrando juntos uma coisa muito importante, que é a continuidade da política cultural em Minas Gerais. É o que isso simboliza. Vem um governo e faz a lei, vem outro e aperfeiçoa, vem um terceiro e corrige, mas o importante é que todos estão apontando na mesma direção. E o estado se fortalece e o nosso setor cultural se fortalece cada vez mais”, reforçou Fernando Pimentel.

Estiveram presentes na cerimônia o deputado estadual Bosco, representando a Assembleia Legislativa de Minas Gerais; o prefeito de Itapecerica, Wirley Rodrigues Reis, representando a Associação das Cidade Históricas de Minas Gerais; o secretário municipal adjunto de Cultura de Belo Horizonte, Gabriel Portela, além de inúmeros representantes do meio cultural, investidores, artistas, apoiadores e empresários do setor.

Aperfeiçoamento

Caberá ao Sistema Estadual da Cultura ser articulador, no âmbito estadual, das políticas públicas de cultura, estabelecendo mecanismos coordenados ou conjuntos de gestão compartilhada entre o Poder Público e a sociedade civil.

Já ao Sistema de Financiamento à Cultura (SIFC) caberá ampliar e descentralizar os recursos disponíveis, principalmente via Fundo Estadual de Cultura, permitindo repasses fundo a fundo, garantindo maior autonomia local na gestão das políticas municipais de cultura. Além disso, será possível simplificar os processos de contratação e prestação de contas.

A Política Estadual de Cultura Viva permitirá ações na área cultural em benefício de povos, grupos e comunidades em situação de vulnerabilidade social e com reduzido acesso aos meios de produção.


 

Realizado desde 1840, o Carnaval a Cavalo é a festa mais aguardada pelos habitantes de Bonfim, cidade da região central de Minas Gerais, e também pelos mais de 20 mil turistas que passam por lá durante os festejos. O evento acontece de 11 a 13 de fevereiro, a partir das 15h, na praça principal do município.

Foto: Douglas Magno

A tradição veio do século XIX, quando padres europeus trouxeram as cavalhadas para o Brasil. Em Bonfim, houve divergência entre o padre e os cidadãos que participavam da celebração. Sendo proibido pela Igreja, os bonfinenses resolveram continuar com as cavalhadas, porém desvinculadas da fé católica. Nascia assim o Carnaval a Cavalo.

Hoje, o evento é realizado durante o Carnaval e conta com o desfile de cavaleiros e amazonas pela praça principal. Os fogos anunciam a chegada deles, que são recebidos pela população, que protegida por alambrados, participa da festa com serpentinas e confetes. Os cavaleiros e amazonas realizam evoluções a cavalo pelo circuito demarcado, trajando luxuosas fantasias confeccionadas em veludo e ricamente bordadas.

O espetáculo conta ainda com a Corporação Musical Padre Trigueiro, que toca marchinhas, músicas populares e a Havaneira Bonfinense, hino do Carnaval a Cavalo. A festa começa no domingo, repete-se na segunda e é finalizada na terça-feira, quando os cavaleiros e amazonas apeiam dos cavalos, tiram as máscaras e celebram a conquista do público no carnaval de Bonfim.

O evento é familiar: há exemplo de pais e filhos, irmãos, primos, avós e netos, que participam e abrilhantam a festa mais tradicional da cidade.

SERVIÇO

CARNAVAL A CAVALO DE BONFIM

Data: de 11 a 13 de fevereiro de 2018

Horário: a partir das 15h

Informações: www.carnavalacavalo.com.br

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(31) 3576-1389/ (31) 9 9573-3188

Assessoria de Imprensa: Janaina Oliveira - Registro Profissional 14.777 MG

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Uma das questões que mais mobiliza o debate político e cultural no Brasil, o “lugar de fala” é o tema do programa Voz Ativa desta segunda-feira (15), às 22h15, na Rede Minas. A convidada é a pesquisadora em filosofia social Djamila Ribeiro. Uma das referências do feminismo no Brasil, Djamila lançou recentemente o livro “O que é lugar de fala?”, que tem chamado atenção tanto na academia como entre militantes dos movimentos sociais.

Feminista e responsável pela ampliação das referências teóricas nos estudos sobre a mulher negra, Djamila Ribeiro foi secretária-adjunta da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo, na gestão de Fernando Haddad. O trabalho de Djamila tem provocado o público a pensar nos lugares de fala como espaços de poder, propondo uma reflexão sobre o silenciamento histórico das mulheres e dos negros na sociedade brasileira. “O programa Voz Ativa tem como objetivo romper esse silêncio. Nossa proposta é ir além do pensamento único que domina a comunicação no país”, explica Luiza de Castro, presidenta da Rede Minas.

O programa, que é comandado pelo jornalista Florestan Fernandes Júnior, vai tratar também de temas como a apropriação cultural, as lutas de afirmação de identidade e a diversidade do movimento feminista no país. Djamila tem destacado, a partir do conceito de interseccionalidade, que é preciso tratar sem hierarquias todas as formas de opressão, sejam elas contra os pobres, os negros ou as mulheres.

Voz Ativa é uma produção da Empresa Mineira de Comunicação, por meio da Rede Minas e Rádio Inconfidência, e tem parceria com a edição brasileira do jornal espanhol El País. O programa, em edição especial preparada para o rádio, é apresentado pela Inconfidência FM, às terças, a partir das 21h, e pela Inconfidência AM, aos domingos, a partir das 22h.

VOZ ATIVA COM DJAMILA RIBEIRO

Segunda-feira (dia 15), às 22h15, pela Rede Minas

Terça-feira (dia 16), às 21h, pela Rádio Inconfidência FM

Domingo (dia 21), às 22h, pela Rádio Inconfidência AM


O governador Fernando Pimentel recebeu nesta terça-feira (6/2), no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, representantes de 12 blocos carnavalescos da capital. Eles participam de uma campanha educativa para o Carnaval 2018 promovida pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), com o apoio da Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur). Durante os desfiles de rua neste ano, os grupos irão exibir estandartes com mensagens voltadas para o combate ao assédio, a defesa da diversidade, da paz e da segurança dos trios, além da responsabilidade no trânsito.

Fernando Pimentel ressaltou a iniciativa de chamar os blocos para pensar como o poder público pode auxiliar a festa. “Cumprimos o que pensamos em fazer, que era ouvir vocês todos e inaugurar essa novidade histórica. Esse lugar em que estamos (Palácio da Liberdade) tem a idade de Belo Horizonte, 120 anos. E esse salão já viu muita gente, menos os blocos de Carnaval da capital do Estado. É a primeira vez que vocês vêm aqui. Estamos felizes de sermos protagonistas desse momento histórico. Belo Horizonte foi uma cidade inventada. As vocações daqui foram construídas pelo nosso povo. A vocação do belo-horizontino é acordar cedo e ir trabalhar, mas é também fazer Carnaval, boa música, boa convivência, a boa culinária, tudo que tem a ver com o encontro entre as pessoas. O que fizemos hoje aqui foi celebrar uma característica da nossa capital, uma cidade inventada que é reinventada todo dia”, disse. 

O governador destacou ainda que a cidade tem hoje uma festa baseada na tolerância e lembrou a parceria que existe com a prefeitura. “Nós construímos aqui um formato - não o governo, mas o povo de Belo Horizonte -, um Carnaval de tolerância, de segurança para as pessoas. Isso é um diferencial que nos dá muito orgulho. Isso faz muita diferença hoje em dia e nós podemos explorar isso de forma a torna-lo um dínamo econômico para a cidade. Eu acho que a prefeitura está entendendo assim. É importante criarmos esse ambiente de segurança sem tirar a espontaneidade, a alegria, o espaço de convivência fraterna”, completou.

Representantes dos 12 blocos participaram do encontro e da campanha. Tchanzinho Zona Norte e o Bloco do Pescoção desenvolveram marchinha sobre o assédio. Me Beija que Eu Sou Pagodeiro e Angola Janga sobre diversidade. O Bloco da Calixto e o bloco Volta Belchior falaram sobre paz no Carnaval. Chama o Síndico e Havaianas Usadas cantaram a importância de não dirigir se beber. A segurança da rede elétrica e a segurança dos trios elétricos foram o tema de quatro grupos: Então, Brilha, Unidos do Samba Queixinho, Lindo Bloco do Amor e Juventude Bronzeada.

A campanha também abrange a divulgação de mensagens educativas no formato de marchinhas criadas pelos próprios blocos. Elas estão sendo veiculadas em mais de 300 rádios de Minas Gerais, em redes sociais e pelos próprios grupos de Carnaval. Também está prevista a distribuição para os foliões de leques com os seis temas da campanha. 

Carnaval coletivo

O diretor de Relações Institucionais e Comunicação da Cemig, Thiago Camargo, ressaltou que a proposta de aproximação da campanha com o público já apresenta resultados. “Já tivemos retornos positivos dos blocos e acredito que essa ideia, que foi desenvolvida com a Cemig e os blocos, pode permanecer, ser mantida e ampliada nos próximos carnavais”, afirmou.  

O secretário de Estado de Cultura, Ângelo Oswaldo, lembrou que o crescimento da festa na capital mineira demandou uma articulação entre o governo do Estado e a prefeitura. “O crescimento do Carnaval impõe essa articulação, a participação de todos, inclusive do Estado. Temos que somar esforços. O Estado tem bom diálogo com a prefeitura e tem essa sensibilidade para ver o que está acontecendo na cidade”, disse. 

O presidente da Belotur, Aluizer Malab, destacou o crescimento do número de bandas e de público na cidade e a importância de preservar esse movimento. “Nos tornamos o sexto destino mais procurado no Carnaval do Brasil neste ano, ganhando de Recife. Esse crescimento é muito importante e a gente inicia o ano com muita alegria, geração de emprego e de renda. Essas campanhas vêm consolidar a base do que já fazemos pelas ruas. Demorou mais de 110 anos para Belo Horizonte ter um Carnaval do jeito que tem, e não vamos perder isso tão fácil. Não é só Carnaval, a gente agora tem verão”, disse, ao lado do presidente da Fundação Municipal de Cultura, Juca Ferreira, e de outros representantes da prefeitura da capital e da Cemig. 

A cantora Aline Calixto, do Bloco da Calixto, lembrou a importância da união de forças do poder público junto dos artistas para viabilizar a festa. “Espero que, daqui para frente, com o governo do Estado e a prefeitura, a gente possa ter cada vez mais diálogo, transparência nas ações, e construir junto em prol de todos os blocos”, afirmou.


 

Jacyntho Lins Brandão / Crédito: Filipe Chaves

por Paulo Henrique Pompermaier

Na adolescência, o mineiro Jacyntho Lins Brandão encontrou uma gramática de grego, escrita em francês, no meio de um amontoado de livros que sua mãe herdara de um parente. Começou ali sua aproximação com uma cultura que marcaria sua trajetória.

Hoje, aos 65 anos, 40 anos deles dedicados ao estudo e ensino do grego como professor de Língua e Literatura Grega na UFMG, Brandão finalizou a tradução-concluída ano passado-, direto do acádio, da Epopeia de Gilgamesh, poema épico da antiga Mesopotâmia [atual Iraque] escrito por volta do século 13 a.C. A tradução, que levou dois anos para ser concluída, sai neste mês pela editora Autêntica. Sua base para estudar os escritos originais foi uma edição crítica do poema publicada em 2003 na Inglaterra.

Escrito em doze tábuas de argila que possuem, cada uma, aproximadamente 300 versos, Gilgamesh narra as lendas e cosmogonias mesopotâmicas, com enfoque na história do rei mitológico sumério que dá título à epopeia. Ao ler sobre culturas do Oriente Médio para um trabalho sobre a Grécia, surgiu o desejo de se aprofundar no mundo mesopotâmico.

“O primeiro requisito foi aprender a língua, o que levou ao desejo de traduzir o poema, o que passou a ser meu projeto oficial de pesquisa”, conta o professor. E seu projeto não para com o Gilgamesh. Brandão já traduziu outro poema acádio, A descida de Ishtar ao mundo dos mortos, e prepara sua edição comentada.

Foi durante o doutorado que Brandão entrou em contato com a cultura mesopotâmica, ao frequentar um curso do professor convidado Jean Bottéro, historiador francês especialista no Antigo Oriente Médio. “Depois desse primeiro contato, novamente uma coisa ficou hibernando em mim. Até que, depois de 20 anos sendo professor de grego, resolvi fazer essa tradução do Gilgamesh”, conta.

Para o professor, sair da Grécia é importante pois ajuda a desmoronar o mito do “milagre grego”, “essa ideia muito preconceituosa de achar que a Grécia foi escolhida como início da cultura ocidental, como se a cultura ocidental fosse diferente das outras culturas por conta disso”.

Aficionado por línguas, Jacyntho estudou russo, francês, alemão e hebraico durante a graduação e, com o acádio, não encontrou muitos problemas. “Comecei a estudar acádio em 2005, mas já havia estudado hebraico antes e, como o acádio é também uma língua semítica, não havia grande novidade do ponto de vista gramatical, embora o sistema verbal seja mais variado que o do hebraico”.

Formado em Letras pela UFMG, seus principais estudos e traduções, no entanto, são sobre a Grécia Antiga, como A poética do hipocentauro (2001), Introdução ao Grego Antigo (2005) e Arqueologia da ficção (2005). Um de seus prosadores antigos preferidos, Luciano de Samósata, foi seu objeto de estudo no doutorado, concluído em 1992 na USP. “Descobri em Luciano uma literatura que me agrada muito, que é meio radical em considerar que, afinal de contas, as coisas humanas são essencialmente ridículas”.

Apesar de brincar que se tornou professor da língua mais inútil, a grega, Jacyntho considera fundamental a cultura antiga: “Estudar poesia antiga é como fazer psicanálise da nossa cultura. De um lado, descobrir, nas convergências, muito das nossas motivações, imaginário e sentimentos. De outro, pela via do estranhamento, experimentar o contato com o outro. Os antigos nos permitem ver nosso tempo e nosso mundo com os olhos que nos emprestam, sua distância, no tempo e no espaço, nos proporcionando mais acuidade de visão”.

DIVULGAÇÃO: Revista CULT - goo.gl/q6ceTV

 

 


 

 

Preparando-se para a Abertura da Temporada de Concertos de 2018, a Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais presenteiam o público com duas edições especiais da série Sinfônica e Lírico ao Meio-Dia. Os Corpos Artísticos da Fundação Clóvis Salgado, sob a regência do maestro Silvio Viegas, apresentam repertório variado que inclui trechos de óperas, concertos e aclamados oratórios. No programa estão trechos de obras como as óperas Carmen, de Georges Bizet, e Nabucco, de Giuseppe Verdi; trecho do Ballet O Lago dos Cisnes, de Tchaikovsky e do oratório Messias, de Händel.

Sinfônica e Lírico ao Meio-Dia - Crédito: Paulo Lacerda

Segundo Silvio Viegas, a OSMG e o CLMG iniciam o ano de 2018 apresentando algumas das mais populares e belas obras da música erudita mundial para que o público possa sentir um pouco do que vem por aí. “É um passeio por vários estilos e períodos da música, esquentando os tamborins para a nova temporada”, conta o maestro. Os cânticos escolhidos para a apresentação são trechos muito conhecidos e interpretados por corais de todo o mundo. “São obras sensíveis e belas que, certamente, vão encantar nosso público”, afirma.

O projeto Sinfônica e Lírico ao Meio-Diada FCS oferece ao público um cardápio musical em horário alternativo e gratuito, e conta com a interação do regente com o público durante a apresentação. Já consagrado na série de concertos ao meio-dia, o projeto De dentro do Palco tem continuidade em 2018, permitindo que algumas pessoas, sorteadas antes da apresentação, assistam ao concerto ao lado dos músicos e cantores líricos. 

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das mais ativas Orquestras do país. Em 2013, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Em permanente aprimoramento da sua performance, a OSMG cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Como iniciativas de destaque, podem ser citadas as séries Concertos no Parque, Sinfônica ao Meio-dia e Sinfônica em Concerto, além de grandes sucessos da música popular brasileira com a Série Sinfônica Pop. Em 2016, Silvio Viegas assume o cargo de Regente titular da OSMG. Antes dele, foram responsáveis pela regência: Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

Silvio Viegas – Silvio Viegas é Mestre em Regência pela Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais. Foi maestro titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro por oito anos e esteve à frente de orquestras como a Sinfônica Brasileira; Sinfônica de Minas Gerais; Filarmônica do Amazonas; Orquestra Sinfônica de Roma e Orquestra da Arena de Verona (Itália); Sinfônica do Teatro Argentino de La Plata (Argentina); Sinfônica do Sodre (Uruguai) entre outras. Atualmente, é o regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Professor de Regência na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Coral Lírico de Minas Gerais – Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possui uma programação artística permanente e que interpreta um repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Já estiveram à frente do Coral os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes e Lincoln Andrade. O Grupo se apresenta em cidades do interior de Minas e em capitais brasileiras com o intuito de contribuir para a democratização do acesso ao canto coral. As apresentações têm entrada gratuita ou preços populares. O Coral já atuou com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, além da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Dentro da política de difusão do canto lírico promovida pelo Governo de Minas, o Coral Lírico desenvolve diversos projetos que incluem as Séries Concertos no Parque, Lírico Sacro, Lírico ao Meio-dia e Lírico em Concerto, além da participação nas temporadas de óperas realizadas pela Fundação Clóvis Salgado.

Programa:

Eine Kleine Nachtmusik – 1º movimento

W. Mozart

Ave verum Corpus

W. Mozart

Peer Gynt – 2º e 4º movimentos

E. Grieg

Valsa da Suíte O Lago dos Cisnes

P. Tchaikovsky

Confutatis e Lacrimosa - Requiem

W. Mozart

Abertura da ópera Carmen

G. Bizet

Va Pensiero – Ópera Nabucco

G. Verdi

Danças Polovtsianas

  1. Borodin

Aleluia – Messias

G. Haendel

Radetzky March

J. Strauss Jr

SERVIÇO

SINFÔNICA E LÍRICO AO MEIO-DIA – ESQUENTANDO OS TAMBORINS

Data: 7 (quarta-feira) e 8 (quinta-feira)

Horário: 12h

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l (31) 98408-7084 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Thamiris Rezende: (31) 3236-7381 l (31) 99154-9103 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


Grupos de congados, guardas de moçambique, marujadas e caboclos têm encontro marcado em Ouro Preto no próximo domingo (14). Na ocasião, a cidade recebe mais uma edição dos festejos de Reinado de Rosário, manifestação da cultura popular que encanta a comunidade há várias gerações. Cortejos, congados, missa festiva e descendimento de mastros preenchem a programação ao longo de todo o dia.

Preservar as seculares tradições festivas e religiosas de Ouro Preto é algo fundamental, e por isso as comunidades dos bairros Alto da Cruz, Padre Faria e Piedade, junto com a Associação Amigos do Reinado, Paroquia de Santa Efigênia, Irmandade Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia, juntam esforços em prol da revitalização da Festividade do Reinado de Nossa Senhora do Rosário e de Santa Ifigênia do Alto da Cruz “A Fé que canta e Dança” , também conhecida como Festa da Coroação de Chico Rei, criador do congado em Vila Rica e em Minas Gerais nos idos de 1821.

As festividades haviam perdido sua força, mas graças à mobilização da Associação dos Amigos do Reinado, desde 2008 os festejos do Reinado de Rosário de Ouro Preto se robusteceram. “Nossa principal intenção é resguardar a memória de luta e resistência do negro, tudo isso dialogando com a questão da fé também”, informa Kedison Guimarães, capitão da guarda de Moçambique de Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia.

Participam dos festejos vários grupos de congados, guardas de moçambique, marujadas, caboclos, dentre outras manifestações de diversas regiões de Minas Gerais. A previsão é que cerca de 3 mil pessoas participem do evento, realizado pela Associação dos Amigos do Reinado em conjunto com a Prefeitura de Ouro Preto, através das Secretarias de Cultura e Patrimônio e de Turismo, Indústria e Comércio.

PROGRAMAÇÃO

5h

Alvorada Saída da Escola Desembargador Horácio Andrade em direção à Igreja de Santa Efigênia.

8h

Chegada das Guardas Visitantes.

9h

Saída do cortejo da Capela do Padre Faria em direção à Mina do Chico Rei, buscar o o Reinado Congo de Ouro Preto.

12h

Benção aos Congadeiros de Ouro Preto e ás Guardas Visitantes.

12h30

Cortejo com as imagens de Nossa Senhora do Rosário, Santa Efigênia e São Benedito.

15h

 Missa Festiva com a participação dos Conagdos.

16h

Descendimento dos mastros e encerramento.

Crédito das fotos: José Eduardo Carvalho Monte


Com o objetivo de capacitar as empresas de turismo receptivo, a ACMINAS ofereceu o curso “Cultura de Negócios e Internacionalização: Convivência com Comunidades Internacionais”, com conteúdo voltado para os proprietários e funcionários das empresas em questão e seus principais fornecedores: os guias de turismo.

 

As empresas integrantes do Minas Recebe estiveram presentes juntamente com guias de turismo que recebem grupos internacionais e foram selecionados para realizarem a ação.

 

Para Lúcio Ribeiro, proprietário do receptivo Trilhas de Minas, a ação é ideal para expandir o conhecimento e a visão de mercado que as empresas possuem. “Participar desse curso foi fundamental para conhecer melhor as oportunidades do mercado internacional. O nosso desafio agora colocar em prática o que aprendemos tentando alcançar os mercados estudados”, ressalta.

 

O secretário de Estado Adjunto de Turismo, Gustavo Arrais, parabeniza pelo conteúdo apresentado e ressalta que “a equipe da ACMINAS conseguiu oferecer um panorama com as informações mais estratégicas dos oito principais países emissores de turistas para Minas Gerais. A iniciativa é primordial para as empresas interessadas em receber cada vez mais turistas estrangeiros e captar negócios para nosso Estado. O Internacionaliza BH é uma ótima estratégia de internacionalização para Minas Gerais e grande inspiração para novos planejamentos”, afirma.

 

O Internacionaliza BH é um projeto de sensibilização da comunidade empresarial mineira para o processo de internacionalização da cidade a fim de compreender seus benefícios e desafios.

 


Morreu na manhã desta quarta-feira, em Montes Claros, Norte de Minas, João Batista Farias,  mestre-comandante do Terno de Catopês de Nossa Senhora do Rosário, um dos grupos de dançantes das Festas de Agosto de Montes Claros, no Norte de Minas Gerais. Realizadas há mais de 170 anos, as festividades tornaram-se conhecidas nacionalmente, sendo objeto de estudo em universidades por expressarem a genuina cultura popular. Além disso inspiraram vários músicos. 
O mestre João Farias morreu aos 74 anos, no Hospital Aroldo Tourinho, em Montes Claros, onde estava internado, em decorrência de complicações cardíacas e de agravamento de um quadro de diabetes. O  sepultamento está previsto para a tarde desta quarta-feira, no cemitério local. Como outros “astros” das Festas de Agosto, João Farias levava uma vida simples, como carroceiro.
 
No período das manifestações folcloricas – sempre na terceira semana de agosto, deixava seus afazeres, para se dedicar ao comando de um Ternos de Catopês de Nossa Senhora do Rosário, que encanta moradores e visitantes por conta das roupas (brancas), fitas caloridas, danças e ritmos. Além dos grupos de catopés, as Festas de Agosto contam com os conjuntos de marujos (roupas vermelhas e azuis) e caboclinhos (no tom vermelho, representando o povo indigena).
 
A morte do mestre João Farias foi muito lamentada pela comunidade e, especialmente, por pessoas ligadas à arte à cultura, com muitas mensagens divulgadas nas redes sociais. O cantor e compositor Tino Gomes, que nasceu em Montes Claros, lamentou  o falecimento do mestre catopê com  uma mensagem forma de poema.  “Lá no céu tem um castelo/ô lá no céu tem um castelo/ôooo/quem formou foi o Rei da Glória..."/Viva João Faria na Pátria Espiritual!!!”, escreveu o cantor.
Tino Tomes ainda salientou: “Por aqui cala-se mais um tamboril e ficamos mais pobres de catopês. Vá em Paz irmão você cumpriu bonito seu papel, que Nossa Senhora do Rosário te receba com amor e carinho”.
 
Pesquisador das Festas de Agosto, o antrópolo e professor João Batista Almeida Costa destaca que João Farias tornou-se uma das principais figuras das centenárias manifestações populares. “ Mestre João Faria, vá na Luz e ao encontro dos Catopês que o precederam. Obrigadíssimo por tocar nossos corações e nossa fé na Senhora do Rosário enquanto nos conduzistes em festa pelas ruas de Montes Claros à Capela do Rosário”, registrou Almeida Costa.
 
A Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) também divulgou nota de pesar, lamentando a inestimável perda do mestre da cultura popular. Na nota, a Universidade destaca que o mestre João Farias, “ ao longo de sua vida, com simplicidade, alegria e devoção, tornou-se um ícone das centenárias Festas de Agosto”. 
 
(*) Informações do site www.em.com.br


 

 

As canções que embalam o carnaval de Ouro Preto, compostas por artistas locais, desde a década de 60 até o momento atual, estão presentes no primeiro álbum Era Uma Vez um Carnaval, do grupo Candonguêro. O disco reúne em 13 faixas, um total de 16 canções, selecionadas a partir de um projeto que vem sendo realizado ao longo de mais de 10 anos, período de intensa pesquisa histórica, musicológica e sociológica, no afã de compreender a poética do carnaval ouro-pretano, e o que fez dele uma festa única, com todas as suas particularidades e características próprias. O lançamento do disco contará com shows de lançamento em cinco cidades mineiras: Itabirito (7/2), Diamantina (8/2), Belo Horizonte (16/02), além de Juiz de Fora e Barbacena com datas a definir.

Era Uma Vez Um Carnavaléum lançamento do selo Ultra Music, produzido por Barral Lima, com direção musical de  Barral e Chiquinho de Assis, que também assina os arranjos. O CD tem a participação dos músicos Chiquinho de Assis (Voz, Backvocais e Violão), Pablo Malta (Guitarras, Guitarra Baiana, Bandolim e Violão 7 Cordas), Chico Bastos (Cavaquinho e Flauta Transversal), Pedro Gomes (Baixo), Christiane Cordeiro (Backvocais, Zabumba e Triângulo), Gustavo Grieco (Bateria) e Fábio Martins (Percussão), com participação especial da cantora Silvia Gomes em Sambeie do trombonista Leonardo Brasilino nas músicas Ouropretare Ciranda da Saudade.

Idealizado pelo compositor e pesquisador Chiquinho de Assis, o projeto surge tendo como parceiros de produção o maestro Rodrigo Toffolo da Orquestra Ouro Preto e o Diretor Teatral Flaviano Souza Silva. Na trajetória desses três jovens artistas mineiros destacavam-se os caminhos indicados pelos antigos professores e ex-alunos da Escola de Minas da UFOP os mineiros e sexagenários: Victor Godoy e Jorge Adílio Pena. Estes, participantes da atmosfera boêmia da famosa universidade mineira, contribuíram para mapear a história do carnaval do século XX em Ouro Preto, apontando a figura central do compositor Vandico, que assina a música de abertura do CD: Samba Pra Mim Mesmo, de 1978. Junto a Vandico um importante nome que aparece com composições no disco éo Mestre Edmundo Guedes, autor de Amanhã(Túnel do Tempo), conhecida nos Carnavais como Terno Branco, de 1969, segunda canção do disco, que foi Samba Enredo da Escola de Samba Unidos do Padre Faria, sendo o primeiro samba-enredo da cidade Patrimônio da Humanidade e a mais antiga canção do disco. Os dois mestres aparecem unidos em um pot-pourri Vem meu Ouro Pretocom dois frevos compostos em 1985 e 1986. O que mostra que o sotaque do frevo encontra ecos representativos nas ladeiras da antiga Vila Rica.

O disco ainda possui obras de importantes compositores locais que ajudaram a reerguer a história recente do carnaval de Ouro Preto e que, principalmente, tem a identidade da proposta do projeto, como o próprio Jorge Adílio em a Ciranda da Saudade(1975) uma lírica canção que remete ao tempo das cirandas e seus cirandeiros e que no disco recebe uma leitura com arranjo de flauta, bandolim, violão de 7 cordas e trombone, o que remonta aos regionais de choro e seresta. Seu Walter das Latinhas e a marchinha Enche o Saco do Véio(2008) mostra o lado caricato do carnaval, um senhor no auge dos seus 80 anos que coleta latinhas de cerveja no carnaval e que com irreverência compôs uma marchinha exclusiva para o projeto Candonguêro. E ele diz sua latinha jáesvaziou, enche o saco do véio. Geraldo Vitor, mais conhecido como Ladinho, aparece com Fiz a Batucada(1985), antigo pagode que no disco recebeu um arranjo evocando um samba rock de requinte. Estando todos os compositores vivos, a única presença feminina no disco, jáéfalecida, a saudosa Maria Ferreira, esposa de um popular presidente da Escola de Samba Acadêmicos de São Cristóvão. Dona Maria apresenta em seu lirismo a redenção das mulatas do morro que sonham em ser prestigiadas nos desfiles das Escolas de Samba. A faixa Sambei(1977) éinterpretada em participação especial da cantora Silvia Gomes.

Váao Largo da Alegria, Candonguêros estão lá, ensinando a quem não sabe, o verbo ouropretar. Cantado com fervor por foliões, a quarta faixa do disco étambém do compositor Edmundo Guedes. A canção foi um presente do compositor ao grupo e anuncia que, durante o carnaval em Ouro Preto, uma parada sempre se fez obrigatória no Largo da Alegria, que se tornou ponto referência do carnaval ouro-pretano.

A figura folclórica de Bené da Flauta, morto em 1978, tornou-se um símbolo do Candonguêro. Andarilho, ermitão, músico e escultor, Benéera um bardo às avessas. Tendo vivido em Ouro Preto atémeados da década de 1970, o personagem éhomenageado na 11ªfaixa com uma música de autoria de Chiquinho de Assis, que também assina as músicas Vento Me Leva(2007) e Pra Gente Viver(2013). Respectivamente um afoxée um carimbó, gêneros nordestinos, mas que se justificam presentes em um disco de música mineira, uma vez que tais canções foram compostas na cidade de Ouro Preto, antiga capital mineira e talvez a cidade mais cosmopolita do interior de Minas. A poesia sonora presente em Pra Gente Viverésublime e convida aos passos do afoxé, enquanto Vento me levatraz uma história em que João perde o amor de Maria durante o carnaval. A canção se encerra com um solo de guitarra do músico Pablo Malta que não fica devendo aos mestres Paraenses.

Mas de volta a Minas Gerias o côcoestápresente no pot-pourri Caindo Fulô”um momento de citação àfigura do tradicional tropeiro e aos versos congadeiros láno céu, cána terra, ôi tácaindo fulô”. Zabumba, Contra-Baixo e as Caixas Congadeiras remetem às cores das Minas Gerias plena de cultura popular.

Fim de Carnavalencerra o disco com um aceno àeterna boemia carnavalesca presente na memória dos antigos foliões. A canção de mestre Vandico pode ser considerada como a grande Marcha da Quarta-Feira de Cinzasde Minas Gerais. Os seus versos são o ponto alto da poesia no disco, confetes ficaram nas ruas ainda, jogados tão lindos, esperando o bloco do adeus passar.

Músicas históricas (Cronologia do Disco)

01 - Samba Pra Mim Mesmo (1978)

02 - Amanhã(Túnel do Tempo) (1969)

03 - Pot-Pourri Vem meu Ouro Preto: Ouro Preto éMagia (1985) / Frevo do Chiguirim (1986)

04 - Ouropretar (2010)

05 - Ciranda da Saudade (1976)

06 - Carnaval do Passado (2007)

07 - Sambei (Morava no Morro) (1977)

08 - Fiz a Batucada (1985)

09 - Vento me leva (2007)

10 - Pra gente viver (2013)

11 - Pot-Pourri Fulô: O Tropeiro (1970) / Bené(2006) / Caindo Fulô(data desconhecida)

12 - Enche O Saco Do Véio (2008)

13 - Fim de Carnaval (1971)

Sobre o grupo

O grupo Candonguêro surgiu de um projeto cultural que nasceu em 2006, a partir da necessidade de se praticar, no carnaval de Ouro Preto, a Música Brasileira e que vinha sendo preterida háanos, diante de uma reconfiguraçãonos valores inerentes aos saudosos carnavais da cidade. O Candonguêro configura-se como um produto dedicado ao cancioneiro brasileiro, a partir de uma série de músicas autorais, releituras musicais e, sobretudo, da valorização dos compositores.

O projeto Candonguêro foi criado com o objetivo de reviver o romantismo e a poesia dos carnavais de outrora, a partir de apresentações musicais, performances cênicas e desfiles de bonecos gigantes, homenageando personagens, escolas de samba e blocos tradicionais, ou seja, uma homenagem a quem brincou e ainda brinca o carnaval.

Do frevo ao samba, além de valorizar a experiência do carnaval, o projeto difunde também a música popular brasileira própria do universo carnavalesco e o cancioneiro de artistas e compositores de Ouro Preto, colocando em cena nomes nacionalmente conhecidos como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Chico Buarque, Joao Donato e Lenine, lado a lado dos ouro-pretanos Vandico, Jorge Adílio, Dona Maria Ferreira, Seu Walter das Latinhas, Vicente Gomes e Edmundo Guedes. Este último teve uma de suas canções gravadas pelo cantor e compositor Marcelo Camelo.

Após mais de uma década de atividades, o projeto excursiona agora por outras cidades, dialogando com as especificidades de suas tradições carnavalescas, mas mantendo o compromisso de valorizá-las e incentivá-las. Éo que explica o músico e compositor Chiquinho de Assis. O Candonguêro foi criado levando-se em consideração a ideia de rememorar e legitimar a tradição carnavalesca de Ouro Preto, a partir da construção de um ambiente que caracterize o som, a cultura e as pessoas da cidade. A inspiração foi Ouro Preto. No entanto, nesta nova etapa com presença garantida em outras cidades, vamos criar uma interface com o carnaval de cada uma delas, comenta o músico.

Origem da Palavra

Candonguêroéuma palavra angolana que denomina o tambor utilizado no Jongo. Através de um processo semântico passou-se a designar o leva-traz. Dessa forma, o grupo Candonguêro pretende ser um instrumento de fruição, levando e trazendo canções que rememorem e legitimem a tradição, a partir da construção de uma paisagem sonora que caracterize nosso som, nossa cultura e nossa gente. Neste sentido, o repertório conta com dezenas de músicas escolhidas a dedoe que contemplam expressões da tradição musical brasileira das mais variadas.

O ilustre sambista e compositor Martinho da Vila, assim classificou o candonguêro:

Candonguêro éforte. Candonguêro éaquele surdo, aquele atabaque, que batia, que falava, que mandava mensagem.” Martinho da Vila (2017)

Candonguêro:

Chiquinho de Assis: voz, vocais e violões

Chico Bastos: cavaquinho e flauta

Pablo Malta: guitarras, guitarra baiana, bandolim e violão 7 cordas

Christiane Cordeiro: vocais, zabumba e triângulo

Pedro Gomes: baixo

Gustavo Grieco: bateria

Fábio Martins: percurssão

Participações especiais:

Silvia Gomes: voz (Sambei)

Leonardo Brasilino: trombone (Ouropretare Ciranda da Saudade)

Na Web

Site: www.candonguero.com.br

Facebook: www.facebook.com/Candonguero

Instagram: www.instagram.com/candonguero

Youtube: www.youtube.com/user/candongueroop

 

Ficha Técnica CD Era Uma Vez Um Carnaval

Produzido por Barral Lima

Direção Musical: Barral Lima e Chiquinho Assis

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Fundação Clóvis Salgado acaba de apresentar a programação 2018 da instituição. O planejamento contempla todas as ações realizadas na Casa nos últimos três anos, que tiveram como fio condutor a arte de vanguarda e a valorização dos artistas nacionais. Para este ano, sempre que possível, a programação será baseada no conjunto das atividades artísticas sob o conceito de Manifesto.

O ponto de partida é o Manifesto Antropófago de Oswald de Andrade que comemora, em 2018, 90 anos de publicação. Por sua importância e significação no modernismo brasileiro, serão destacadas obras de artistas identificados com o movimento e com a valorização da cultura nacional, em diversos segmentos.

A escolha de Manifesto também celebra outros importantes acontecimentos artísticos. Ainda neste ano, o Manifesto Dadaísta comemora seu centenário, o Manifesto Concreto completa 60 anos de publicação, o Manifesto Neoconcreto, dos mineiros Amílcar de Castro e Lígia Clark, é quase sexagenário e outros manifestos artísticos também merecem ser lembrados e revisitados para aportarem contribuições ao cenário atual.



Segundo o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto Nunes-Filho, ”ampliar e democratizar o acesso à arte, à cultura e à cidadania é sempre a tarefa primeira das instituições culturais públicas. No ano de 2018, a FCS continua atenta aos acontecimentos latentes da sociedade, prezando e sustentando a diversidade nas manifestações artísticas”, aponta.

Ainda de acordo com o presidente da FCS, o conceito de Manifesto pode ser entendido como um reflexo dos recentes acontecimentos que nortearam, indiretamente, a programação artística da casa em 2017.

“Devido a tudo o que aconteceu, principalmente no campo das Artes Visuais, decidimos promover o nosso Manifesto em 2018, com uma programação questionadora, de vanguarda e que preza, acima de tudo, pela qualidade. O público vai aproveitar os nossos já consolidados programas permanentes e, também, desfrutar de atrações inéditas, gratuitas ou a preços acessíveis em todas as áreas da arte e da cultura”, afirma.

Além do tema, outro diferencial para este ano é a proposta de fazer a impressão sistemática da programação em todos os trimestres, disponibilizando o material para o público frequentador da Fundação Clóvis Salgado. O caderno também terá sua versão digital, que estará disponível no site da FCS - www.fcs.mg.gov.br.

Programação diversificada 

Para este ano, a FCS está comprometida com a continuidade dos programas por ela implantados e mantidos ao longo dos últimos três anos. A Cia. de Dança Palácio das Artes, por exemplo, integra mais uma vez a Campanha de Popularização do Teatro & Dança em sua 44ª edição, apresentando Nuvens de Barro. No mesmo Grande Teatro, no Teatro João Ceschiatti e na Sala Juvenal Dias, serão apresentados outros espetáculos integrantes da 44ª campanha.

Na música, seguem, ao longo de 2018, as já tradicionais séries ao meio-dia, da Orquestra Sinfônica e do Coral Lírico de Minas Gerais. O concerto de Abertura da Temporada 2018, nos dias 27 e 28 de fevereiro, com regência de Silvio Viegas, apresenta a Cantata Alexander Nevsky, do russo S. Prokofiev, com o CLMG e a OSMG.

Serão realizadas duas edições da série Sinfônica Pop. Em maio, o grupo mineiro Cobra Coral apresentará canções de autoria de seus integrantes assim como de outros compositores da MPB. A edição de novembro se encontra em estado avançado de planejamento e terá a divulgação do convidado em momento mais oportuno.

Ao longo do ano, a OSMG participará na execução de repertórios diferenciados para jovens na série Concertos Comentados, como O Guia de Orquestra para Jovens, de Benjamin Britten, para adolescentes e Pedro e o Lobo, de Prokofiev, para crianças. No segundo semestre, coro e orquestra fazem a Noite Especial com a Suite nº 3, de Bach, e Bachiana nº 3, de Villa-Lobos, e ainda uma nova apresentação da Noite Tchaikovsky, com a OSMG, o CLMG e a OSPMMG, com regência do maestro argentino Gustavo Fontana.

Consolidando a potência e o diferencial da FCS na apresentação conjunta de seus corpos artísticos, a orquestra e a companhia de dança se apresentam em A História do Soldado, de Stravinsky, em setembro, na comemoração dos 100 anos de estreia da composição. A temporada 2018 será encerrada com a apresentação da Missa do Orfanato, de Mozart, em dezembro.

A Diretoria de Produção Artística e a Diretoria do Centro de Formação Artística e Tecnológica - Cefart - se unem pela primeira vez para a realização conjunta da VI edição do Concurso para Jovens Solistas da OSMG, sob direção do maestro Roberto Tibiriçá, que premiará também, além dos cantores e instrumentistas, um jovem regente.

Ao longo do ano, o Programa Minas Pocket Música se consolidará com a realização de quatro edições, da mesma forma que o Minas Pocket.

Em julho, acontecerá, ainda, a 4ª edição do Inverno das Artes, como também o 4º Palco de Encontro, com realização prevista para agosto, voltando-se uma vez mais para a produção musical mineira.

Tradição e ineditismo na ópera

A FCS produzirá duas óperas, mantendo a semestralidade nessas apresentações. La Traviata, de Verdi, em abril, terá direção musical e regência de Silvio Viegas, concepção e direção cênica de Jorge Takla.  Em outubro, O Holandês Voador, de Richard Wagner, será a primeira montagem de uma ópera wagneriana em Belo Horizonte. A direção musical e regência também serão do maestro titular da OSMG, Silvio Viegas, com concepção e direção cênicas do argentino Pablo Maritano.  

O Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart abre sua temporada de apresentações em abril com a Série Cefart ao Meio-dia, no Foyer do Grande Teatro.Também haverá a Mostra de Dança, no primeiro semestre, que levará ao palco alunos dos cursos básico ao técnico. Na Escola de Teatro, os formandos apresentam duas montagens de conclusão, uma no primeiro e outra no segundo semestre.

Uma importante atividade de ensino complementar é a realização do Cefart em Cena, que explora a transdiciplinaridade entre as diversas linguagens e as tecnologias do espetáculo. Também será realizado o projeto Curta Cefart, que reúne alunos das Escolas de Dança, Música, Teatro, Artes Visuais e Tecnologia do Espetáculo.

Arte para todos os públicos

Neste início do ano, o Palácio das Artes mantém suas galerias em funcionamento com as exposições O que as Vandas não contam, da Greco Design, na PQNA Galeria até o dia 21; o paulistano Alex Flemming manterá sua exposição Alex Flemming de CORpo e alma na Grande Galeria até 25 de fevereiro; Descascando o branco, numa homenagem à mineira Ana Horta, permanecerá na Galeria Genesco Murta; Linhas de Força do paraense Marcone Moreira, na Galeria Arlinda Corrêa Lima; e Labirinto, do paraibano Christus Nóbrega ficará na Galeria Mari’Stella Tristão. O período expositivo das três mostras se encerra em 4 de março.

Também a CâmeraSete estará aberta à visitação, até 18 de fevereiro, com Diego e Frida – Um sorriso no meio da estrada. A PQNA Galeria será ocupada de 30 de janeiro a 25 de março pela mineira radicada na Suécia, Veronica Alkmim França, com a exposição Delikatessen.

O Edital de Ocupação de Artes Visuais da FCS acontece entre março a junho nas Galerias Genesco Murta, Arlinda Corrêa Lima e Mari’Stella Tristão, do Palácio das Artes, e o Edital de Fotografia da FCS ocupará no mesmo período a CâmeraSete, que receberá ainda a Itinerância do Foto em Pauta, de julho a outubro. Nesse período serão lançados os catálogos dos editais de 2017.

A escolha do Manifesto como conceito da programação da FCS deslocou a realização do Programa ARTEMINAS para outubro, que ocupará pelo quarto ano consecutivo as galerias do Palácio das Artes na valorização e no reconhecimento das artes visuais mineiras.

História e tradição

Em 2018, o Cine Humberto Mauro celebra seus 40 anos. A comemoração se estenderá durante todo o ano, com a realização das já tradicionais mostras e retrospectivas de cineastas brasileiros e estrangeiros, merecendo destaque a Retrospectiva Glauber Rocha. Cursos, debates, seminários e atividades especiais voltadas para a ampliação e formação de público também serão desenvolvidas. 

As atividades de 2018 do Cine Humberto Mauro terão início em janeiro com a mostra Ficção Científica Anos 50. As sessões semanais da História Permanente do Cinema, precedidas de debate, assim como Cineclube Francófono e Cinema e Psicanálise, também terão sua continuidade garantida.

No segundo semestre se realizará um dos principais eventos da FCS, o FESTCURTASBH, que celebrará em sua vigésima edição a potência estética do curta-metragem em recortes históricos e recentes da produção mundial. A parceria entre FCS e BDMG Cultural lançará ainda o 5º edital de Estímulo ao Curta-Metragem de Baixo Orçamento.


Jornalista, crítico musical, tradutor e professor, Lauro Machado Coelho morreu nesta quinta-feira (31), aos 74 anos. Com passagens por diversos veículos de imprensa, ele foi crítico de música clássica e ópera do jornal O Estado de S. Paulo, e autor da coleção História da Ópera.

Nascido em Minas Gerais, Machado Coelho iniciou sua trajetória profissional em São Paulo. No Jornal da Tarde, trabalhou na cobertura internacional e foi crítico de cinema, além de colaborador do Caderno de Sábado. Em meados dos anos 1990, foi coordenador dos corpos estáveis do Teatro Municipal de São Paulo. Em seguida, integrou a equipe da revista Época e, entre 2000 e 2011, assumiu a função de crítico do Caderno 2 do Estado. Foi também apresentador da Rádio Cultrura FM.

A paixão de Machado Coelho pela ópera seria transformada, no final dos anos 1990, na publicação, pela editora Perspectiva, da coleção História da Ópera, com mais de dez volumes sobre o gênero em períodos e países distintos. Também pela Perspectiva, lançou, em 2006, Shostakovich: Vida, Música e Tempo. Já pela editora Algol, publicaria volumes dedicados a Liszt, Bartók, Bruckner e Sibelius.

Machado Coelho aliava o conhecimento musical à preocupação de inserir a criação artística em seu tempo, entendendo a arte como ponto de referência para a descoberta e a compreensão da experiência humana. Sempre com linguagem clara, como anotou o crítico Décio de Almeida Prado em texto de 1999: “Ele é um fenômeno raro: a pessoa competente num determinado setor do conhecimento humano que não escreve tendo em vista apenas pessoas igualmente competentes nesse mesmo setor”.

Como tradutor, Machado Coelho foi responsável pela edição de um volume de poemas da russa Anna Akhmátova (L&PM), que seria tema da biografia Anna: a Voz da Rússia.

(*) Informações do jornal Estadão.

 

Em seu balanço anual sobre a produção operística brasileira, o site Movimento.com, especializado no tema, elegeu Norma, montagem da Fundação Clóvis Salgado, a melhor produção de ópera no Brasil em 2017. A exitosa temporada realizada em Minas Gerais também ganhou destaque em outras categorias. 

Melhor produção de ópera: Norma, produção da Fundação Clóvis Salgado para o Palácio das Artes, em Belo Horizonte, por sua encenação criativa e eficiente e pela excelente performance musical geral (solistas bem escalados fazem a diferença).

Melhor figurinista: Sayonara Lopez, por seus trabalhos nas duas produções do Palácio das Artes (Norma e Porgy and Bess), ambos marcados por grande criatividade e riqueza de caracterização (esta com o auxílio de Lázaro Lambertucci).

Melhor iluminador: Fabio Retti, por seu excelente trabalho na Norma de Belo Horizonte, no qual contribuiu para a construção de uma ambientação ao mesmo tempo crua e atraente, de acordo com a proposta da encenação.

Melhor regente: Silvio Viegas, por seus ótimos trabalhos de direção musical e regência nas produções mineiras de Norma e Porgy and Bess, e, especialmente, pela sua excelente condução de Don Giovanni no Theatro da Paz.

Melhor cantor: Fernando Portari, tenor, por sua performance brilhante e irrepreensível como Pollione, em Norma, no Palácio das Artes.

A reportagem está disponível no link http://www.movimento.com/2017/12/resumo-da-opera-2017-um-balanco-da-temporada-e-os-melhores-do-ano/

O superintendente do projeto, Denisson Coelho, o empresário Daniel Borja, o deputado estadual Ricardo Faria e a diretora do Comida di Buteco, Eulália Araújo, também participaram do evento.

 

Contribuindo com a oferta gastronômica de Minas Gerais, a iniciativa dos empreendedores tem como objetivo oferecer um novo espaço de convivência. Além disso, o ambiente é mais uma opção turística na região da Pampulha, que atualmente é considerada um dos principais cartões postais de Belo Horizonte.

O Mercado do Mineirinho vai ocupar uma área de 7 mil metros quadrados, com 150 lojas, estacionamento privativo, amplo espaço gourmet, área de convivência e espaço kids.

“Essa é uma nova plataforma gastronômica que chega com o intuito de atender a região com novas possibilidades de ofertas voltadas para a gastronomia mineira”, afirma o secretário Adjunto de Turismo, Gustavo Arrais.

Durante o evento, o deputado estadual Ricardo Faria esteve presente e em seu discurso reforçou que a pasta do Turismo seguirá sob o comando do secretário Adjunto, Gustavo Arrais.

“Agradecemos a confiança e reafirmamos que nosso objetivo é dar continuidade ao trabalho iniciado pela gestão do ex-secretário Ricardo Faria. Nossa missão agora é continuar promovendo Minas Gerais enquanto destino turístico dentro e fora do Brasil. E, para isso, não mediremos esforços para que o turismo do estado siga conquistando resultados positivos e, claro, atraindo cada vez mais turistas”, conclui Arrais.

 

 

Para participar, as agências ou operadoras de turismo receptivo devem, obrigatoriamente, trabalhar com a comercialização de roteiros em Minas Gerais, bem como possuir site, blog ou rede social que divulguem informações atualizadas sobre o turismo mineiro, dentre outros requisitos técnicos informados na Resolução 03 de 25 de janeiro de 2017.

 

Uma vez aprovada, a empresa poderá participar, por exemplo, de qualificações e capacitações, ações de relacionamento, feiras profissionais do setor e viagens de reconhecimento. Ela também terá os contatos e os produtos turísticos divulgados no portal Minas Gerais e em materiais promocionais da Setur. A participação no projeto terá validade de um ano, mediante

frequência mínima em reuniões técnicas, entre outros requisitos.

 

“O Minas Recebe colocou a nossa empresa no mapa do mundo. Nós éramos uma empresa pequena, trabalhávamos em âmbito local. Com o Minas Recebe aprendemos sobre administração, formas de divulgação e tivemos a possibilidade de participar de feiras. Não tínhamos  a menor ideia de que isso era possível. Da noite para o dia passamos a ter contato com operadoras gigantescas do Brasil e do mundo”, salienta o gerente operacional da Primotur, Helder Primo.


Em contrapartida ao apoio da Setur, as empresas habilitadas para participar do Minas Recebe devem seguir as diretrizes traçadas pela pasta, manter vigentes as exigências legais solicitadas e promover os destinos mineiros.


“Esperamos que as agências possam aderir ao projeto na expectativa de crescimento tanto para a empresa quanto para o turismo em Minas Gerais”, reforça o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.


 

Compreender o Brasil para enfrentar as desigualdades. Esse é o projeto que define a trajetória intelectual e política do sociólogo Jessé Souza, convidado do programa Voz Ativa desta segunda-feira, 05 de fevereiro, às 22h15, na Rede Minas.

Autor de 22 livros, publicados tanto no Brasil como no exterior, neles são abordados assuntos que vão desde o debate sobre os grandes temas da teoria sociológica aos estudos voltados para a realidade brasileira.

Jessé Souza é considerado um dos principais intelectuais contemporâneos brasileiros no combate à desigualdade social. Defende, há tempos, que essa é a principal mazela do Brasil, bem acima da corrupção, diferentemente do que apregoa a grande mídia tradicional.

Entre suas obras mais recentes, “A radiografia do golpe”, “A tolice da Inteligência brasileira” e “A elite do atraso – da escravidão à Lava Jato”, Jessé amplia seu público, dialogando com leitores fora da academia.

Em “A elite do atraso”, por exemplo, lançado em 2017, e que se tornou um best-seller, o autor explica o Brasil desde a sua origem, apontando para as heranças da escravidão que assolam o país até os dias de hoje. É ela, segundo o autor, o cerne da desigualdade social, uma das maiores entre todos os países. Nesse sentido, para discorrer sobre seus estudos, o sociólogo confronta até mesmo personagens sacralizados da intelectualidade brasileira, como Sérgio Buarque de Holanda.

No programa Voz Ativa, além dos assuntos ligados à sua produção intelectual, ele fala sobre patrimonialismo, privilégios, preconceitos, da Operação Lava Jato e do cenário político como um todo no Brasil.

Para entrevistá-lo, o apresentador Florestan Fernandes conta com as participações de João Paulo Cunha, jornalista da Rádio Inconfidência e Rede Minas, de Flávio Henrique Silveira, jornalista e colunista da Rádio Inconfidência, de Wallace Oliveira, sociólogo e jornalista do jornal Brasil de Fato, de Carla Jimenez, editora-chefe do projeto de instalação no Brasil do jorna El País, e de Etiene Martins, jornalista e pesquisadora na área da representatividade negra.

O público pode assistir ao programa também pela internet, no www.redeminas.tv, e interagir nas redes sociais, pelo Facebook: facebook.com/maisvozativa, Twitter: twitter.com/maisvozativa, Instagram: instagram.com/maisvozativa e YouTube: youtube.com/maisvozativa.

O Voz Ativa conta com edição especial para rádio, que vai ao ar pela Inconfidência FM, terça-feira (06/02), às 21h, e pela Inconfidência AM, no domingo (10/02), às 22h.


 

Verão Arte Contemporânea ocupa desde ontem (7) 17 espaços culturais de BH, além de uma apresentação em Ibirité e Contagem. Serão 29 dias de teatro, dança, artes visuais, gastronomia, arquitetura, cinema, literatura, música, moda e também discussões políticas com o  M.A.R.P. Idealizado e realizado pelo Grupo OficcinaMultimédia (GOM), que em 2017 completou 40 anos de trajetória, o evento reafirma seu compromisso de incentivar a pesquisa e a experimentação nas artes, valorizando a criação artística local e trazendo novidades a cada edição. Boa parte da programação do VAC tem preços populares e algumas atrações possuem entrada gratuita.

VAC 2018 é patrocinado pela CODEMIG,  Governo de Minas Gerais e Sesc. Tem apoio cultural da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, Fundação Municipal de Cultura, e Centro de Referência da Juventude; Fundação de Educação Artística; Teatro Bradesco; Cinema Belas Artes; Galpão Cine Horto; ZAP 18; BH Trans; Restaurante Bem Natural; Restaurante Cantina do Lucas; Fundação Clóvis Salgado; Rede Minas; Memorial Minas Gerais Vale; Centro Cultural Banco do Brasil; Circuito Liberdade; Iepha; Governo de Minas e Governo Federal.

Ione de Medeiros, Jonnatha Horta Fortes e Henrique Mourão do Grupo OficcinaMultimédia (GOM) reforçam a continuidade do evento nas diversas linhas conceituais que se entrelaçam na programação e destacam a parceria com a classe artística. “O GOM investe na organização do evento, faz a curadoria, elabora a programação e mantém sua continuidade, graças às parcerias com os artistas e com instituições culturais de BH. Gosto de dizer que o evento é mágico porque persiste, apesar da insegurança e dos contratempos, mas as pessoas ficam surpresas com a sua extensão e a qualidade da sua programação. A mágica, neste caso, está também no colaborativismo dos artistas e parceiros que apoiam e investem na realização do VAC por acreditarem na sua importância para a cidade e para as pessoas que aqui vivem. É emocionante ver todos juntos realizando um evento que quer levar arte para todos, que valoriza e incentiva a liberdade de escolha e de expressão”, reflete Ione de Medeiros que, em 2018, completa 35 anos de trajetória na direção do GOM. 

Entre as novidades deste ano, o VAC 2018 inaugura uma instalação em espaço aberto como um “tableau vivant”  recriando o quadro impressionista “O Almoço sobre a relva” de Edouard Manet. “O formato da instalação é de um ateliê para modelo ao vivo a partir das recriações do quadro. O evento quer reiterar o espaço do nu na arte, que escandalizou críticos e público em 1863 e ainda hoje vem sendo questionado”, conta Jonnatha Horta Fortes do GOM. Segundo ele, a proposta deste ateliê, compreende a presença de artistas que poderão pintar as recriações ao vivo da obra de Edouard Manet. O “Almoço Sobre a Relva” será realizado nos jardins do Teatro Francisco Nunes no dia 30 de janeiro, terça-feira, às 20h. A entrada é franca e os interessados devem retirar o convite uma hora antes do evento, limitado a um par de convites por pessoa.

Abertura

Tradicionalmente a abertura do VAC é um dos seus principais destaques. Neste ano, não será diferente: o evento que dá início ao Verão será realizado no dia 7 de janeiro, domingo, às 19h, no Sesc Palladium, os ingressos serão comercializados no valor de R$ 2,00 (inteira) e R$ 1,00 (meia). O espetáculo integra música e a dança da América Latina e conta com a presença da Orquesta Atípica de Lhamas, a Cia Café com Dança, além de uma convidada especial: Maria Alcina cantando música brasileira. "Queremos promover um encontro festivo juntando a Orquesta Atípica de Lhamas, a cantora convidada, Maria Alcina, e a participação dos bailarinos da Cia. Café com Dança, para comemorar este investimento cultural, que já faz parte do calendário do verão em BH", reforça Ione de Medeiros.

M.A.R.P

Criado em 2006 pelo GOM, o M.A.R.P – Movimento de Arte e Reflexão Política, retorna ao VAC e, desta vez, em parceria com o Coletivo Alternativa Popular, irá promover uma mesa redonda composta por artistas e intelectuais e público com o título “E agora José?”. O objetivo é introduzir no VAC um momento de reflexão sobre inquietações relacionadas à arte e à cultura na atualidade. O debate será no dia 18 de janeiro, quinta-feira, às 20h, no Centro Cultural Banco do Brasil. João Paulo Cunha, Jacyntho Luiz Brandão e Nívea Sabino serão os debatedores do encontro que será mediado por Francisco Cesar. No evento haverá também a presença de NilcéaMoraldeia representando o Coletivo Alternativa Popular. A entrada é franca e a classificação 16 anos.

Moda

No dia 13 de janeiro, sábado, às 14h, o Centro de Referência da Juventude recebe o bazar “Moda X-Tudo – Mercado das Pulgas no VAC”. A entrada é franca e a classificação é livre. O evento vai valorizar produtos de baixo custo reciclando a moda e promovendo uma circulação de roupas e adereços. Projetado com um “Mercado das Pulgas”, o objetivo é diversificar o consumo de usados, introduzindo nas bancas livros, revistas, CD’s e outras quinquilharias.

Gastronomia

Já na área da gastronomia será montada uma grande mesa para 30 pessoas desfrutarem um jantar cujo cardápio será mantido em segredo até o momento da degustação. Com nome de “VER(ÃO) – O Jantar Secreto”, os alimentos serão preparados com ingredientes que seriam descartados. O objetivo é valorizar uma comida sem rótulos, promovendo uma noite de experiências e sensações desafiadoras. O chef Carlos Normando, criador do Projeto Gororoba, será o responsável pelo cardápio que terá entrada, prato principal e sobremesa. O jantar é no dia 10 de janeiro, quarta-feira, às 19h, no Centro de Referência da Juventude (CRJ).A entrada é franca e os interessados devem retirar convite uma hora antes do evento, limitado a um convite por pessoa.

Arquitetura

Nos dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro, às 18h30, a Sala Multiuso do Centro Cultural Banco do Brasil recebe o seminário “Comum I Público” para discutir a produção do comum em tempos de ameaças à democracia. Serão abordadas questões sobre geopolítica, globalização desigual, atuação dos mecanismos transnacionais na fragilização do público, soberania nacional e popular, redes de movimentos sociais e universidades em defesa do que é público e do que é da ordem do comum. A curadoria do seminário é de Natacha Rena, Marcela Brandão e Mariana Moura. Entrada franca, classificação livre.

“A Arquitetura traz à tona questões sociais pertinentes da contemporaneidade, e levanta reflexões relacionadas a questões de geopolítica, da globalização desigual e atuação dos mecanismos transnacionais, na fragilização do público, soberania nacional e popular, no perigo da onguetização. E o papel da sociedade civil e rede de movimentos sociais e universidades em defesa do que é público e do que da ordem do comum”, reflete Ione de Medeiros.

Literatura

No bate-papo “Lucia conversa com Chico”, no dia 1º de fevereiro, às 20h, no auditório do Memorial Minas Gerais Vale, Lucia Castello Branco, escritora, psicanalista e professora titular em estudos literários da Faculdade de Letras da UFMG, conversa com o produtor musical mineiro Chico Neves. O bate-papotraz à tona a memória de quatro décadas da música popular brasileira e de tudo o que envolve a gravação e a produção dos discos no Brasil. A carreira de Chico Neves, contada em livro pelo escritor e jornalista Paulinho Assunção, tem lançamento previsto para 2018. O evento tem entrada franca.

Artes Visuais

A partir de 9 de janeiro, o VAC apresenta dentro do Projeto Parede do Sesc Palladium o artista Eder Oliveira. O projeto é um desdobramento do trabalho do artista, iniciado desde 2005 que trata sobre retrato e identidade a partir da imagem do homem amazônico. Partindo de apropriações de fotos publicadas em jornais de Belém do Pará, onde vive, a ação discorre sobre as relações possíveis entre imagem, identidade, poder, cor, mídia e marginalização. O processo de construção do trabalho poderá ser acompanhado de 9a 14 de janeiro, e a obra ficará exposta até 4 de março.  

Cinema

A IX Mostra de Cinema, Cultura, Arte e Poder ocupará os cinemas Sala Humberto Mauro, Sesc Palladium, Centro Cultural Banco do Brasil e Cine Santa Tereza. Todas as exibições são gratuitas com retirada de ingressos 30 minutos antes do início de cada sessão. Com curadoria de Sávio Leite e do GOM, a mostra trata de semelhanças e especificidades da linguagem audiovisual em filmes que dialogam no eixo da cultura, da arte e do poder. Serão exibidos curtas e longas-metragens de jovens talentos emergentes e consagrados diretores cinematográficos brasileiros.

Ione reforça que a Mostra mantém o foco no tema -  Cultura Arte e Poder- e prioriza a produção nacional, valorizando trabalhos recentes com foco na ficção e em documentários que  resgatam a história da cultura brasileira. “Alguns filmes terão debate após a exibição. Entre eles o escritor João Silvério Trevisan, no Cinema José Tavares de Barros (SESC Palladium), após o documentário “Lampião da Esquina”. Francisco Franco diretor do filme  “Os Três Atos de Carlos Adão” e André Lage diretor de “Los Leones”.

“A Farra do Circo”, “A Batalha do Passinho”, “O Homem que matou John Wayne”, “Ameaçados”, “Confession”, “Histórias que nosso cinema (Não) contava” e “As Incríveis Artimanhas da Nuvem Cigana” são alguns dos títulos presentes na mostra.

Dança

A Laia Cia de Danças Urbanas traz o espetáculo “Nada mais é” nos dias 21 e 22 de janeiro, às 19h, na Sala Multiuso do Centro Cultural Banco do Brasil. A obra se estrutura a partir da desconstrução de pilares que alicerçam nossa formação e que nos afetam desde a infância: o machismo, a religião e o racismo. A classificação é livre e os ingressos custam R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia).

No sábado, 27 de janeiro, às 18h, Contagem recebe o “Palco Hip Hop – Danças Urbanas” que propõe a valorização, difusão e promoção das danças da cultura hip hop. O palco terá apresentações de MCs, DJs, grupo de dança e grafiteiros, além de uma batalha livre de danças urbanas. Já no domingo, 28, o palco vai para o Teatro Municipal de Ibirité, às 17h. Nos dias 3 e 4 de fevereiro, o Palco chega ao Grande Teatro do Sesc Palladium. Nas três cidades, os ingressos serão vendidos a R$ 2,00 (inteira) e R$ 1,00 (meia).

Já o Ballet Jovem Minas Gerais apresenta o “Ritos/Pragmático” no Teatro Bradesco, às 21h, do dia 3 de fevereiro, sábado. O espetáculo fala “dos ritos que estão presentes em nosso cotidiano e em nossos gestos”. A classificação é livre e os ingressos custam R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (a meia).

O Grupo Cultura de Guetto ocupa o Teatro Bradesco nos dias 1 e 2 de fevereiro, às 20h, com o espetáculo “Exit”. A apresentação questiona se é possível criar algo novo, o limite para a criatividade, quais são as liberdades que nos deixam presos, as escolhas que nos fazem livres e como escapar da rotina. O espetáculo celebra os 11 anos do Grupo que nasceu em 2006 reunindo amigos do bairro Pompéia, região leste da capital. A classificação é livre e o valor é R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).

Teatro

Na área da dramaturgia, o VAC investe em propostas de pesquisa e inclui espetáculos recentes, além de uma estreia. O Grupo Planos Incríveis apresenta a peça “Os Indicados”, de 11 a 14 de janeiro, no Teatro Marília. Evandro Passos e AruanaZamby se apresentam no Centro Cultural Banco do Brasil com o espetáculo “O negro conta” nos dias 12 e 13 de janeiro, às 19h. Já o Este Coletivo é o responsável pelo “Suave Coisa Nenhuma”, também no CCBB, de 17 a 20 de janeiro, às 19h. O ZAP 18 recebe o “Homem Vazio na Selva da Cidade” de 19 a 21 de janeiro.

“O Mergulho”, do Novo Coletivo de Teatro, ocupa o CCBB de 24 a 27 de janeiro. O Galpão Cine Horto recebe “A Cerimônia e Os Negros” de 25 a 28 de janeiro, às 19h. A Cia 5 Cabeça traz para o VAC “Uma Tendência para Alegria”, de 2 a 4 de fevereiro, no CCBB. Todas essas apresentações teatrais custam R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia).

Já a Janela da Dramaturgia realiza uma edição especial no VAC com a reapresentação de leituras performáticas de textos teatrais inéditos da última edição do projeto. Nos dias 27 e 28 de janeiro, no Teatro de Bolso do Sesc Palladium. A entrada é franca e tem duração de 4h com intervalos a cada uma hora. “A Janela da Dramaturgia vai promover a leitura de novos dramaturgos mineiros, com textos dedicados à infância e juventude”, comenta Ione de Medeiros.

Música

As compositoras Marina Cyrino, Nathália Fragoso, Patrícia Bizzotto e Thais Montanari se apresentamnos dias 10 e 11 de janeiro, às 19h, no CCBB. “Vale ressaltar que são jovens  compositoras  sintonizadas com a pesquisa de novas linguagens musicais contemporâneas”, lembra Ione de Medeiros. O Grupo de Percussão da UFMG celebra 20 anos e homenageia Esdras Ferreira, o Neném, no CCBB, dia 11 de janeiro, às 20h. O CCBB também recebe os artistas Alexandre Andrés e Rafael Martini com a apresentação “Haru” no dia 24 de janeiro, às 20h.

O compositor e instrumentista argentino Rufo Herreraapresenta um recital revelando as diferentes facetas do bandoneón. O repertório inclui obras de J.S. Bach, AstorPiazzolla, e do próprio Rufo Herrera. Para este recital, Herrera também convidou os bandoneonistas Otto Hanriot e Francisco Cesar, para a estreia de sua mais recente obra, composta para três bandoneóns: Variações Ad Libitum. O recital será no auditório do Memorial Minas Gerais Vale na quinta-feira, 25 de janeiro, às 19h.

Já o Teatro Francisco Nunes recebe o lançamento do álbum “Boa Noite” do Grupo Julgamento, que comemora 20 anos, no dia 26 de janeiro, às 20h. E no sábado, 27 de janeiro, às 20h, o Teatro Francisco Nunes será palco dos MCs da Favelinha.

O MeiaMeia, do Arcomusical Brasil, é a atração do domingo, 28 de janeiro, às 19h, no CCBB. No dia seguinte, 29, o CCBB recebe o grupo Semreceita. E, encerrando a programação musical do VAC, José Luis Braga lança o CD “Nossa Casa” no dia 4 de fevereiro, às 19h.

 

SERVIÇO

VERÃO ARTE CONTEMPORÂNEA CELEBRA 12 ANOS EM 2018 COM NOVIDADES E PROGRAMAÇÃO EM 10 ÁREAS CULTURAIS DIFERENTES

Verão Arte Contemporânea 2018

Data: 7 de janeiro a 4 de fevereiro

Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia-entrada). Há espetáculos com entrada franca, mediante retirada ingressos uma hora antes do evento.

Informações: www.veraoarte.com.br

Redes sociais:https://www.facebook.com/veraoarte/  

Site:  veraoarte.com.br/

Hashtags: #VACváeveja #vac2018 #veraoarte

RealizaçãoGrupo OficcinaMultimédia

Patrocínio: Codemig, Governo de Minas Gerais e Sesc

Apoio cultural: Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, Fundação Municipal de Cultura, e Centro de Referência da Juventude; Fundação de Educação Artística; Teatro Bradesco; Cinema Belas Artes; Galpão Cine Horto; ZAP 18; BH Trans; Restaurante Bem Natural; Restaurante Cantina do Lucas; Fundação Clóvis Salgado; Rede Minas; Memorial Minas Gerais Vale; CCBB; Circuito Liberdade; Iepha; Governo de Minas e Governo Federal.

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Para os que querem folia agitada; para os que desejam tradição histórica; para os que procuram sossego; para quem quer um momento com a natureza. Assim é Minas Gerais, que oferece todas essas opções para moradores e turistas durante o feriado de Carnaval.

Com o objetivo de orientar os foliões, o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG), lança a campanha do Carnaval 2018, #CarnavalMG. Voltada para as redes sociais, a iniciativa envolve os usuários do Facebook e Instagram com o intuito de apresentar as várias possibilidades de destinos que melhor se adequem ao perfil do visitante.

Começando por Belo Horizonte, que oferece aos foliões um Carnaval bem tradicional, com muito movimento e arrastando a multidão.  São mais de 480 blocos de rua, desfiles caricatos e escolas de samba, além de shows em nove palcos distribuídos pela cidade. Os ritmos são variados e espalhados por todos os bairros da capital.

Outro destino já conhecido dos brasileiros são as cidades históricas. Ouro Preto, Mariana, Sabará, Tiradentes e São João del-Rei prometem agenda diversificada e gratuita para este ano. As manifestações artísticas reúnem marchinhas, desfiles de blocos caricatos e bandas locais para alegrar a festa.

Mais peculiar, em Bonfim, a menos de 100 km de Belo Horizonte, acontece anualmente o tradicional Carnaval a Cavalo. O evento é destaque entre visitantes que procuram curtir a festa em clima de interior. Cavalos fantasiados abrilhantam a festa e se apresentam em um circuito demarcado. Os shows e desfiles acontecem entre os dias 9 e 13 de fevereiro.

Já Abaeté, Diamantina e Pompéu apostam nos shows com abadás, muita música e folia sem hora de acabar: as populares micaretas. Em Itabirito, o destaque vai para os grandes trios elétricos e blocos tradicionais que desfilam pelas ruas.

Também tem os destinos para quem quer sossego e natureza. Com muitas localidades cercadas por paisagens cenográficas, Minas oferece cachoeiras, rios e parques. São o caso de Milho Verde, Inhotim, Serra do Cipó, Ibitipoca, Lavras Novas, São Gonçalo do Rio Preto, Poços de Caldas, Araxá, Monte Verde, Serras do Canastra, Caraça e Caparaó.

O Carnaval aquece a economia e movimenta a cadeia produtiva do turismo em Minas Gerais. “O turista, além de se divertir com a folia, conhece um pouco mais da história e da cultura diversificada do nosso estado. Dessa forma, estamos otimistas para que os municípios possam realizar a programação carnavalesca e, consequentemente, receber os turistas com a hospitalidade peculiar dos mineiros”, ressalta o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

Para mais informações: https://www.facebook.com/VisiteMinasGerais/ e http://www.minasgerais.com.br/pt/blog.

Confira as programações:

Belo Horizonte
- Ouro Preto 
Diamantina
- Itabirito
Bonfim 
Sabará
Barão de Cocais 
Abaeté
Divinópolis
São Tiago
Cristina 
Muzambinho
Pompéu
Congonhas
- Santa Bárbara

Mais informações: Assessoria de Comunicação da Setur
Telefone (31) 3915-9530

Acesse as redes sociais oficiais do Governo MG

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A maior maratona cultural de artes cênicas de Minas Gerais irá ocupar, entre os dias 5 de janeiro e 4 de março, os teatros da capital mineira com uma programação diversificada de espetáculos de teatro, dança e stand-up comedy. A Campanha de Popularização do Teatro e Dança levará ao público 132 espetáculos, sendo 54 deles inéditos nesse evento. Serão exibidas 15 apresentações de dança, 29 peças infantis e 88 voltadas para o público adulto.

A iniciativa de popularização do teatro e dança é promovida pelo Sindicato dos Produtores de Artes Cênicas de Minas Gerais (Sinparc) e a 44ª edição tem como tema "Vem pra Campanha!". O principal propósito é promover o acesso do público a preços populares.

As peças participantes contemplam diferentes modalidades, valorizando a pluralidade estética e textual das artes cênicas. O stand-up comedy é uma das novidades desta edição, que consiste na apresentação humorística de um artista, que não utiliza recursos cenográficos nem caracterizações. O presidente do Sinparc, Rômulo Duque, considera que é importante valorizar todas as modalidades que estão sendo produzidas em Belo Horizonte. "O humor é uma realidade da arte cênica e, por isso, decidimos incluir as apresentações de stand-up. O teatro é muito rico em gêneros, temos peças dramáticas, humorísticas e musicais", ressalta.

Pensando na difusão da cultura a todos, algumas peças têm acessibilidade física, visual e auditiva para os públicos infantil e adulto. Além das peças teatrais, uma palestra sobre a importância social do teatro completa a grade de ações do Sinparc e acontecerá em fevereiro. Para Rômulo Duque, a Campanha é uma oportunidade única para vivenciar a cultura de forma acessível. “Esperamos que o público aproveite esse momento e se emocione com as peças. O teatro é uma experiência insubstituível e que toca a sensibilidade do público. Enquanto existir sentimento haverá pessoas querendo se conectar com os outros por meio da arte”, destaca o presidente do Sinparc.

 A 44ª edição terá a duração de oito semanas e são esperados 250 mil espectadores. Os valores dos ingressos serão de R$ 10, R$ 11, R$ 13, R$ 15, R$ 17 e R$ 19  e podem ser adquiridos online nos postos de venda da Sinparc. Os ingressos adquiridos pela internet ou pelo aplicativo da campanha, Vá ao Teatro MG, não terão taxa de conveniência.  Os valores promocionais não serão praticados nas bilheterias dos teatros, cujos preços variam de acordo com cada produção. Praças de Belo Horizonte, Betim e Contagem receberão espetáculos gratuitos.

A 44ª Campanha Popularização do Teatro e Dança se estenderá às cidades de Betim, Juiz de Fora e Nova Lima e conta com o incentivo do Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais, Fundação Municipal de Cultura, patrocínio da TV Globo Minas, Instituto Unimed BH, Ole Consignado, Cimento Nacional, Usiminas e RH Magnesita.

PROJETOS ESPECIAIS

Caminho das Artes

Como nas edições anteriores, a Campanha acontece também no Caminho das Artes, que fica no Centro de Arte Suspensa Armatrux (C.A.S.A.), em Nova Lima.

Projeto Campanha Mostra

Dentro da grade de programação dos espetáculos da 44ª Campanhade Popularização do Teatro e da Dança, a Campanha Mostra reúne espetáculos com algumas semelhanças de linguagem, temas e forma de produção nos teatros da Funarte e do CCBB. Acesse a programação completa no site http://www.vaaoteatromg.com.br/.

 Venda online e aplicativos

Os interessados em assistir as atrações da 44ª Campanha de Popularização do Teatro e Dança podem adquirir o ingresso pelo site www.vaaoteatromg.com.br ou pelo aplicativo gratuito do Sinparc ‘Vá ao Teatro MG’, que está disponível para download em tablets, smarthphones e iPhones pelo link www.vaaoteatromg.com.br/mobile. As compras realizadas online não terão taxa de conveniência.

Além de o público poder acessar a programação completa e comprar os ingressos sem precisar entrar na fila, o site e aplicativo oferecem ainda a ficha técnica dos espetáculos, sinopses e todas as informações sobre as peças teatrais com acesso simples e dinâmico.  O sistema de pagamento é o PagSeguro, que garante comodidade e segurança na compra.

Serviço: 44ª Campanha de Popularização do Teatro e Dança

Data: 5 de janeiro a 4 de março de 2018

Preço: R$ 10 / R$ 11 / R$ 13 / R$ 15 / R$ 17 / R$ 19  (preço nos postos de venda para peças adulto, infantil e dança).

Nas bilheterias dos teatros, os preços são diferentes, conforme cada estabelecimento.

 

Postos Fixos

Posto Edifício Maletta (Sobreloja)

Rua da Bahia - 1148 - Centro

Segunda a sábado - 14h às 19h | Domingos 14h às 18h

Funcionamento: 5 jan a 4 mar (exceto de 10 a 13 fev)

Posto Shopping Cidade (Piso G5)

(Rua Tupis, 337 – Centro)

Segunda a sábado - 10h às 19h | Domingos das 10h às 18h

 Funcionamento: 5 jan a 19 fev

Posto Shopping Pátio Savassi (Piso L3)

(Av. do Contorno, 6.061 – Funcionários)

Terça a sábado das 14h às 19h | Domingos das 14h às 18h

Funcionamento: 05 jan a 04 mar (exceto de 10 a 13 fev)

 

Posto Shopping Estação BH (1º Piso)

(Av. Cristiano Machado, 11.833 – Venda Nova)

Terça a sábado das 14h às 19h | Domingos das 14h às 18h

Funcionamento: 05 jan a 04 mar (exceto de 10 a 13 fev)

Partage Shopping Betim (3º Piso)

(Rodovia Fernão Dias km 492, 601)

Terça a sábado das 13h às 19h | domingos das 14h às 18h

Funcionamento: 05 jan a 04 mar (exceto de 10 a 13 fev)

Posto Itaú Power Shopping (2º Piso)

(Av. General David Sarnoff, 5160 – Cidade Industrial)

Terça a sábado das 14h às 19h | domingos das 14h às 18h

Funcionamento: 05 jan a 04 mar (exceto de 10 a 13 fev)

 

Venda On-line e Aplicativos da Campanha

Outra forma de adquirir os ingressos é pelo site www.vaaoteatromg.com.br ou pelo aplicativo gratuito do Sinparc ‘Vá ao Teatro MG’, que está disponível para download em tablets e  smarthphones e pelo                            link www.vaaoteatromg.com.br/mobile

O pagamento é feito por meio de cartão de débito e cartão de crédito. A pessoa deverá retirar o ingresso na bilheteria do teatro 30 minutos antes do espetáculo.

SERÃO ACEITOS VALE CULTURA E DOTZ

Nos Postos Sinparc, o ingresso pode ser pago com Dotz.

*Limitado a dois pares de ingressos por CPF, a cada dia.

DZ 1135 (1 ingresso)

DZ 2280 (2 ingressos)

DZ 4535 (4 ingressos)

Necessária a apresentação do Cartão Dotz e/ou CPF do titular e senha.

Informações: www.sinparc.com.br – (31) 3272-7487 (horário de atendimento: diariamente das 9h às 13h30 e das 14h30 às 19h).

 

Acompanhe a 44ª Campanha de Popularização Teatro & Dança no site e nas mídias sociais:

Site: www.vaaoteatromg.com.br

Facebook: www.facebook.com/Va-ao-teatro-MG

Twitter: @vaaoteatromg

Informações à imprensa

Press Comunicação | 3245-3778

Nina Rocha | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. | 98652-1778

Cristiane José | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. | 98577-0253



Os números mostram que o estado recebeu um total de 27,7 milhões de turistas no último ano, o que representa um crescimento de 10,7% em comparação com o ano de 2016, que alcançou um fluxo de 25,0 milhões de visitantes.
O fluxo de turistas deixou, diretamente, um valor aproximado de R$16,8 bilhões na economia mineira em 2017. Esse número representa um aumento de 2,7% em comparação a 2016, que havia obtido a receita de R$16,4 bilhões.
Para o superintendente de Políticas de Turismo, Rafael Oliveira, o aumento significativo de turistas em Minas Gerais é motivo de comemoração. “É com muita satisfação que batemos recorde na receita turística em nosso estado. O turismo representa desenvolvimento econômico e social, isso mostra o quanto a atividade é essencial para contribuir na qualidade de vida da população mineira”, ressalta.
Para os valores e a série histórica desses dados, clique aqui.

O jornalista e escritor Carlos Heitor Cony morreu, por volta das 23h da última sexta-feira (5), aos 91 anos. A Secretaria de Estado de Cultura lamenta o falecimento e envia suas condolências à família. O escritor estava internado desde 26 de dezembro no Hospital Samaritano, no Rio. Em 1º de janeiro, foi submetido a uma cirurgia no intestino e teve complicações. A causa da morte foi falência de órgãos. As informações são do site G1.

 

Com uma longa carreira de jornalista, iniciada ainda nos anos 1950, e atuação nos principais jornais e revistas do país ao longo das últimas décadas, Cony é considerado um dos maiores escritores brasileiros. Ganhou alguns dos principais prêmios literários do país.

É autor de 17 romances, como "O ventre" (1958), "A verdade de cada dia", "Tijolo de segurança" e "Pilatos" (1973), uma de suas obras-primas. Depois deste último, passou mais de 20 anos sem publicar nenhum outro romance, quando lançou "Quase memória" (1995). A obra, que vendeu mais 400 mil exemplares, rendeu o Prêmio Jabuti, assim como "A casa do poeta trágico" (1996).

Cony também escreveu coletâneas de crônicas, volumes de contos, ensaios biográficos, obras infantojuvenis, adaptações e criou novelas para a TV. Foi comentarista de rádio, função que exerceu até o fim da vida, na CBN.

Crédito: Antônio Gaudério


 

A Orquestra Sinfônica de Montes Claros (OSMC) se prepara para levar uma série de concertos a praças e espaços públicos da cidade, além de apresentações especiais em outros municípios do Norte de Minas. O projeto, aprovado para captação de recursos e parceiros através da Lei Rouanet, tem como objetivo democratizar o acesso à música erudita e encurtar distâncias na disseminação dos nossos valores culturais.

As apresentações estão planejadas para realização em 2018 e 2019. Além das apresentações artísticas em espaços públicos, o projeto também vai promover mais uma vez, o conceito dos Concertos Didáticos, onde escolas da rede pública de ensino serão visitas pela OSMC; uma média três mil alunos devem ser beneficiados diretamente com o intercâmbio cultural.

Você pode ajudar

Em 2017 a Orquestra Sinfônica de Montes Claros comemorou 16 anos de atividades, consolidando-se como referência, e pioneirismo, no cenário artístico do Norte de Minas. Apesar deste histórico, de apresentações primorosas, intercâmbios culturais e formação de excelentes músicos, a OSMC segue em busca de fortalecimento.

Orquestra, que ainda não possui uma regularidade de apresentações - o que estimularia e valorizaria ainda mais o projeto -, busca em 2018 o apoio das empresas locais e do público, através de leis de incentivo e do abatimento do Imposto de Renda. Só assim, a OSMC poderá manter viva a cultura da música erudita norte-mineira.

Pessoas físicas e empresas poderão deduzir até 100% do seu Imposto de Renda, um valor que é pago ao governo e, desta forma, poderá ser revertido em apoio à um grupo tipicamente montes-clarense. Ao investir no projeto cultural, o contribuinte ajuda diretamente no desenvolvimento da própria comunidade na qual a empresa e pessoas físicas estão inseridas, com a valorização da cultura e das artes como expressão da nossa identidade.

A empresa investidora terá publicidade e divulgação da sua marca durante 12 meses consecutivos, em mídias e todos os eventos realizados pela Orquestra. No site do Formigueiro Cultural, produtora da Orquestra Sinfônica de Montes Claros, você encontra informações detalhadas de como fazer sua doação de imposto e ajudar os projetos da OSMC. Acesse: www.formigueirocultural.com.br/apoieaosmc

Orquestra Sinfônica de Montes Claros - OSMC

A Orquestra, que segue sob a direção e regência da maestrina Maria Lúcia Avelar, encanta o público por onde passa executando obras eruditas mundialmente famosas e tendo como diferencial a expansão em seus projetos temáticos e repertórios com a integração com outros grupos e artistas da música regional. Em 2018, a primeira apresentação da OSMC será durante as comemorações da Festa do Pequi, com a apresentação do projeto Orquestra Sinfônica de Montes Claros & Convidados, no dia 23 de fevereiro, com apoio da Secretaria Municipal de Cultura e do Sistema Municipal de Incentivo à Cultura – SISMIC.

A Orquestra Sinfônica de Montes Claros foi fundada dentro do Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernândez no ano de 2001. Desde o início realiza os ensaios nas instalações do Conservatório, que cedeu alguns instrumentos para que o trabalho começasse. A equipe de músicos fundadores foi constituída de alunos, professores e ex-alunos da escola, bem como músicos de formação não acadêmica.

A Secretaria de Estado de Cultura lamenta o falecimento do músico mineiro Renato Guima, 57 anos, e de sua filha Renata Rodrigues, 29 anos. Ambos morreram em um acidente na BR-262, em Manhuaçu, na Zona da Mata, na última quinta-feira (4), conforme informações do site G1. Segundo o Corpo de Bombeiros, uma árvore caiu sobre o carro em que eles estavam.

 

O veículo que Renato dirigia foi atingido o choque resultou na morte instantânea de pai e filha. A mulher do artista e mãe de Renata também estava no carro e foi hospitalizada. Ela foi socorrida consciente e com um corte na região frontal da cabeça, conforme a equipe de resgate.

 

Renato Guima era cantor, compositor, violonista, produtor e diretor artístico e musical. Nascido em Belo Horizonte, integrava as bandas Lombinho com Cachaça e Dance Club. Nas redes sociais, amigos da família lamentaram a perda.

 

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