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O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Marcelo Matte, está em Brasília (DF) para participar da 1ª Reunião Ordinária do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura de 2019, que será realizada nesta quinta e sexta-feira, 23 e 24/5, no Museu Nacional.

secretário de Estado de Cultura e Turismo Marcelo Matte

O evento será presidido pelo secretário de Cultura do Estado do Ceará, Fabiano dos Santos Piúba, e contará com a participação de secretários de todo o Brasil. As políticas públicas de Cultura e as leis de apoio e fomento ao segmento cultural serão alguns dos assuntos tratados durante os dois dias.

A programação será aberta na quinta-feira, a partir das 8h30, com debate interno sobre o cenário nacional das políticas culturais e o papel do Fórum. À tarde, o secretário Especial da Cultura do Ministério da Cidadania, Henrique Medeiros Pires, e José Paulo Martins, da Sefic/SEC/MC, falarão sobre as políticas culturais e o financiamento, apoio e fomento ao setor, com debates sobre a Lei Rouanet, o Fundo Nacional de Cultura (FNC) e a pauta federativa. Na sequência, serão realizadas eleições para compor a nova diretoria do Fórum.

Na sexta-feira, às 8h30, haverá palestra com Christian de Castro Oliveira, diretor-presidente da Agência Nacional do Cinema (Ancine), sobre o tema: Arranjos Regionais e linhas de financiamento e fomento da Ancine. Às 11h30, está prevista a abertura da Carta de Brasília do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura.

Fórum

O Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura foi fundado em 12 de novembro de 1983, com função consultiva e opinativa sobre as políticas nacionais e regionais da cultura brasileira, com sede na cidade de Brasília. A organização tem a finalidade de possibilitar a participação e atuação dos estados na formulação de diretrizes básicas de uma política cultural comum, respeitando as características de cada um no contexto da diversidade cultural brasileira.


 

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo obteve uma importante vitória para o incentivo e o fomento à cultura mineira junto ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). O Diário Oficial de Minas Gerais desta quarta-feira (21) traz o decreto do governador Romeu Zema que permite aos segmentos de telecomunicações e transportes voltar a investir em projetos culturais via desoneração fiscal do ICMS. A medida é uma conquista para a economia criativa e vai permitir que os proponentes à Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC) ampliem o leque para captação de recursos. Para se ter ideia da relevância da resolução, cerca de 35% de todo o incentivo fiscal direcionado à LEIC são repassados por esses dois setores da matriz econômica. Em virtude da Lei Complementar Federal 160/2017 e do Convênio ICMS 190/2017, que estabeleceram que a partir de dezembro do ano passado essas categorias não teriam mais o benefício da desoneração fiscal, inúmeros projetos culturais foram afetados em todo o país.

Crédito: Pablo Bernardo

O trabalho realizado junto ao Confaz, formado pelos 26 estados brasileiros mais o Distrito Federal, ainda está em curso. A resolução do Conselho vai permitir que o incentivo seja realizado apenas até 30 de setembro deste ano, dando um prazo de quatro meses para os proponentes captarem recursos com os dois segmentos. “Isso alivia o processo e permite que as empresas usufruam do incentivo fiscal. A resolução dá fôlego à atividade cultural e abre espaço para uma recuperação maior do setor”, avalia Felipe Amado, superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura da Secult. A expectativa é que até a expiração da data se estabeleça no âmbito do Confaz um convênio especifico para o incentivo à cultura, mantendo as categorias na lista dos setores beneficiados pela desoneração fiscal.

Importância do incentivo fiscal para economia

De acordo com um estudo divulgado no ano passado pela Fundação Getúlio Vargas e contratado pelo hoje extinto Ministério da Cultura, a cada R$ 1 investido por meio da desoneração fiscal, R$ 1,59 retornam à economia por meio de ações culturais incentivadas, ou seja, um superávit de 59%. Segundo dados do Radar da Economia Criativa, uma publicação do Observatório P7 Criativo, vinculado à Fiemg, Sebrae Minas, Fundação João Pinheiro (FJP) e Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), doze de cada 100 negócios do setor estão em Minas Gerais. O estado ocupa o segundo lugar no Brasil em geração de empregos no segmento com mais de 457 mil pessoas trabalhando na área, movimentando mensalmente R$ 788 milhões.

O esforço da Secretaria segue no sentido de que o Confaz renove o convênio após a expiração

 

A equipe de dirigentes que compõem o Sistema Estadual de Cultura de Minas Gerais tomou posse na noite desta quinta-feira (4/4), em cerimônia no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. O vice-governador, Paulo Brant, empossou o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte; a subsecretária de Cultura, Solanda Steckelberg; a presidente da Fundação Clóvis Salgado, Eliane Parreiras; a presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, Michele Arroyo; o presidente da Rádio Inconfidência, Ronan Scoralick; o presidente da TV Minas, Kiko Ferreira; e a presidente da Fundação de Arte de Ouro Preto, Júlia Mitraud.

Os gestores foram selecionados por sua ampla experiência no setor cultural mineiro e brasileiro e vão dirigir as instituições que compõem o Sistema Estadual de Cultura, sob o comando da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo. Após a cerimônia de posse, foi realizada apresentação do Coral Lírico de Minas Gerais, que este ano foi declarado Patrimônio Histórico e Cultural do Estado.

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O vice-governador Paulo Brant, que representou o governador Romeu Zema no evento, destacou em seu discurso a qualidade técnica e a experiência dos novos gestores, que vão contribuir nas políticas públicas de desenvolvimento cultural e econômico mineiro. “É com muita alegria que compareço aqui para ver o relançamento da secretaria de Cultura forte, vigorosa, e com uma equipe de peso, de gente talentosa, idônea, com espírito público e que, certamente, serão referências não só na política cultural, mas, nós temos convicção, vão iluminar, inspirar e permear todas as políticas do governo. É assim que nós temos que ver a cultura, não apenas a cultura em si, mas a influência que ela tem em todas as áreas da política pública”, afirmou.

Brant ainda ressaltou que a junção das pastas de Cultura e Turismo no Estado vai fortalecer o trabalho para atrair novos investimentos para as áreas. “Temos uma oportunidade enorme com a vinda do Turismo para a Cultura, que ressalta e reforça a dimensão econômica da cultura, da economia criativa. Nós precisamos desenvolver formas alternativas de financiamento da cultura. Temos o compromisso com as leis de incentivo, mas é preciso mais, encontrar maneiras alternativas para que a gente possa reforçar as fontes de financiamento da área cultural. Tenho convicção que a política cultural do governo vai inspirar a encontrar caminhos para recolocar o estado no lugar que ele merece”, finalizou.

Prioridades

Em seu discurso, o secretário de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, enfatizou o trabalho da nova gestão em priorizar e valorizar as instituições públicas do setor cultural de Minas. “Gostaria de reafirmar que não participaremos, em nenhuma hipótese, de qualquer projeto que pretenda extinguir a Rádio Inconfidência, a Rede Minas, a Orquestra Filarmônica ou a Fundação Clóvis Salgado. Entendemos o valor e a importância dessas relevantes instituições e temos lutado, nessas últimas cinco semanas, desde que assumi, para recuperar seus orçamentos, equipamentos sucateados e pagar dívidas vencidas”, disse o secretário.

Matte ainda lembrou algumas das ações já desenvolvidas pelo governo nesse sentido. “Já conseguimos reaver o orçamento de custeio da Rádio Inconfidência e a verba para recuperar o ar-condicionado e a central elétrica do Palácio das Artes. Criamos um escritório de projetos, em parceria com outras secretarias, e já temos dez propostas estruturantes das áreas de cultura e turismo, visando a geração de empregos, renda, oportunidades, a indução do crescimento econômico de Minas Gerais. Entendemos a economia criativa como o eixo central e a melhor alternativa para a recuperação econômica do Estado. Valorizar e empoderar a diversidade cultural é valorizar as pessoas”, pontuou.

Também participaram da cerimônia secretários de Estado, deputados estaduais, lideranças municipais, representantes de órgãos e entidades ligadas ao setor, artistas e produtores culturais.

Fonte: Agência Minas Gerais


 

A história de Diamantina e a música se confundem. Até hoje, a habilidade e o dom para as melodias se conservam dentro e fora das casas. Para mostrar a tradição musical que perpetua a gerações o Jornal Minas, da Rede Minas, exibe, nesta quarta (22), o terceiro episódio da série “Do sagrado ao profano”, que trata sobre a música que vive com as famílias e avança pelas ruas e ladeiras do município.

Na reportagem, a jornalista Romina Farcae apresenta jovens que mantêm a tradição viva na Orquestra Jovem e os tambores e berimbaus que fazem do lugar um palco de diversas culturas guiadas por sons. A matéria ainda traz uma homenagem a flautista francesa Odette Ernest, que já fez da gruta do Salitre, no município, uma inspiração.

A série sobre a música em Diamantina faz parte da campanha “Rede Minas em apoio às cidades que concorrem a rede Cidades Criativas da Unesco”. O município disputa o título na categoria música. Nos próximos dias, o público confere mais curiosidades e espetáculos no município, como a famosa vesperata, as serestas e a festa do samba e da percussão.

Já na semana seguinte, o Jornal Minas apresenta outra série que mostra a ligação fascinante da produção audiovisual com Cataguases, na Zona da Mata – cidade que também disputa o título da Unesco na categoria cinema.

Durante todo o mês de maio, a Rede Minas exibe uma programação especial que mostra as riquezas e potencialidades dos municípios mineiros que concorrem ao título de “Cidade Criativa” da Unesco. São sete categorias: Diamantina disputa pela música; Cataguases, pelo cinema; e Belo Horizonte pela gastronomia. Atualmente, 180 cidades de 72 países foram agraciadas com o título – apenas oito no Brasil.

“DO SAGRADO AO PROFANO” - série sobre a música e Diamantina

Jornal Minas 1ª Edição, às 12h30, e Jornal Minas 2ª Edição, às 19h15

3º episódio - 22/05: “DNA musical - a cidade que vive da música”, quarta às 12h30 e às 19h15

A série vai ao ar, diariamente, até o dia 24/05. Na próxima semana, é a vez de Cataguases e o cinema.

SOBRE O TÍTULO DE “CIDADE CRIATIVA” DA UNESCO

Em 2004, a Unesco criou a rede mundial de Cidades Criativas com o objetivo de promover a cooperação internacional fomentando o desenvolvimento sustentável. O título é uma oportunidade para impulsionar a economia criativa e a troca de experiências bem sucedidas e melhores práticas. São sete categorias consideradas pela Unesco como impulsionadores da economia: artesanato e artes folclóricas, artes midiáticas, design, cinema, gastronomia, literatura e música. Os municípios agora preparam um dossiê, que deverá ser entregue até o dia 30 de junho e avaliado por comitês. A previsão é que o resultado seja divulgado no final do ano.

 

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A Rede Minas está no ar no canal 9.1 (HD) e 9.2 (SD); One Seg (para portáteis) 9.3; Net 20 e Net HD 520; Oi 09; além do site da emissora redeminas.tv e o aplicativo.

 

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INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA

Tatiana Coutinho

Assessoria de Imprensa – Rede Minas de Televisão

(31) 3254-3431

 

 

Minas Gerais está presente na 7ª edição da World Travel Market - Latin America, um dos principais eventos mundiais do setor de viagens e turismo da América Latina. A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais foi convidada a integrar o stand do Ministério do Turismo, em três áreas diferentes: Parques, Experiências e Destinos - para divulgar seus melhores roteiros turísticos para clientes atuais e potenciais.

WTM abertura

Realizado no Expo Center Norte (SP), entre os dias 2 e 4 de abril, o evento atrai um público mundial que se reúne anualmente para determinar o rumo do setor de viagens e turismo. São esperados 8 mil visitantes influentes e 600 empresas expositoras, que terão a oportunidade de fazer networking, negociar e se atualizar com as novidades do setor.

 O secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerias, Marcelo Matte, esteve presente na abertura do evento, na terça-feira (3/4). Durante toda a terça ele participou de reuniões com entidades do Trade Turístico para promover o Estado e fomentar novos negócios e parcerias.

Além da Secretaria de Cultura e Turismo, outras 15 agências de receptivo em Minas estão na WTM Latin America representando o Estado. São elas: Araucária Ecoturismo, Canastra Adventure, Inhangatu Experiências, Kopa Turismo, Maritaca Expeditions, Primotur Receptivo, Rastro de Luz, Rota do Café Especial, Uai Trip, Espinhaço Operadora, HT Happy Travel, Ouro Preto Travel, Pampulha Turismo, Vivica Tour e Trilhas de Minas.

WTM stand MG

Durante os três dias haverá palestras, seminários, oportunidades de negócios e Speed Networking - um dos eventos mais desejados, onde expositores encontram-se com compradores qualificados em reuniões de cinco minutos. A WTM Latin America oferece sessões com compradores do mercado nacional e internacional e gerentes de viagens corporativas.

O turismo é um mercado promissor, com crescimento a frente de muitos outros como saúde e tecnologia da informação, e é uma estratégia importante do Governo de Minas para a retomada da economia do estado. Com seu rico patrimônio histórico e cultural, natureza exuberante e culinária singular, Minas Gerais apresenta um grande potencial turístico que precisa e pode ser melhor trabalhado. Em 2018, segundo dados apresentados pelo Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), a contribuição do setor de turismo ao Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil cresceu 3,1%, totalizando US$ 152,5 bilhões, que representa 8,1% do total da economia.


 

O Prêmio Diogo de Vasconcelos foi criado em 1977, com a participação de importantes pesquisadores ao longo da sua realização. No ano passado, o BDMG Cultural relançou esta premiação que consagra trabalhos de pesquisa sobre a história de Minas Gerais.

O edital público de concorrência recebeu 51 inscrições, de 19 de novembro de 2018 a 19 de fevereiro de 2019. Os concorrentes, obrigatoriamente mineiros ou residentes no estado há mais de dois anos, enviaram os seus textos inéditos. Entre eles, textos apresentados em programas de pós-graduação, do país ou do exterior, produzidos entre janeiro de 2013 e outubro de 2018.

A comissão julgadora foi composta pelos professores e doutores Caio César Boschi, vencedor do Prêmio nos anos oitenta; Célio Campolina Diniz e Eliana de Freitas Dutra, ambos de carreira consagrada no campo da pesquisa histórica. “Para além da expressiva quantidade de concorrentes, registra-se também a alta qualidade investigativa e analítica da maior parte dos trabalhos apresentados. Esta constatação, quando nada, evidencia claramente o nível superior adquirido pela historiografia sobre os temas-objetos às Minas Gerais”, afirmou o júri no parecer de avaliação.

O vencedor desta edição do Prêmio Diogo de Vasconcelos foi Tarcísio de Souza Gaspar. Com o pseudônimo Chico Rei, o autor natural de Monte Santo de Minas, apresentou “Tapanhuacanga em ruínas: história do Palácio Velho de Ouro Preto (c.1660-1825)”.

O trabalho é resultado da tese de doutorado do professor de história do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais desde 2010, defendida em abril de 2016 junto ao programa de pós-graduação em história social da Universidade de São Paulo (USP).

Sob orientação da professora Laura de Mello e Souza, a tese investigou a história do Palácio Velho de Ouro Preto, primeira residência de governadores instalada na antiga Vila Rica, sede política da capitania de Minas Gerais a partir de 1721. A pesquisa esmiuçou os interesses envolvidos na exploração da rica lavra de ouro existente no Palácio. Relacionados, sobretudo, à irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos do Alto do Padre Faria (ou Alto da Cruz), na freguesia de Antônio Dias.

Conforme edital de público de concorrência, a comissão julgadora e o BDMG Cultural tornam público o parecer de avaliação que consagrou Tarcísio de Souza com a premiação de R$10 mil.

“Antes de mais nada, a Comissão louva a iniciativa do BDMG Cultural de reativar a atribuição do Prêmio Diogo de Vasconcelos, cuja importância, se não houvesse outras justificativas, estaria configurada pelo elevado número de concorrentes. 51 inscrições aprovadas!

Para além da expressiva quantidade de concorrentes, registra-se também a alta qualidade investigativa e analítica da maior parte dos trabalhos apresentações. Esta constatação, quando nada, evidencia claramente o nível superior adquirido pela historiografia sobre os temas-objetos às Minas Gerais.

Para leitura e julgamento dos trabalhos, A Comissão pautou-se por variados critérios, previamente estabelecidos de comum acordo entre seus integrantes. Em primeiro lugar, buscou-se apurar a originalidade do texto, seja pela escolha da temática, seja pela forma de abordagem. Examinar a relevância do trabalho, tanto do ponto de vista social, quanto e principalmente da qualidade historiográfica foi um segundo parâmetro. O terceiro foi a percepção da densidade do texto, no que tange ao processo investigativo e no que respeita à análise teórico-conceitual anunciada e desenvolvida. Considerou-se, ademais, a consistência argumentativa e a amplitude da pesquisa realizada, sobretudo no respeitante à abrangência e diversidade das fontes documentais consultadas e utilizadas. Nesse sentido, outro fator considerado foi a condição e a qualidade de diálogo que os (as) autores mantiveram coma bibliografia de sua eleição. Relativamente aos aspectos formais, foram observadas a organização lógica das partes, a maneira da apresentação e desenvolvimento das ideias, a qualidade redacional e a aplicação das normas técnicas de referenciação das fontes.

Tudo isso considerado, a Comissão Julgadora house por bem, à unanimidade, considerar como vencedor do Prêmio Diogo de Vasconcelos – 2018 o trabalho inscrito sob o pseudônimo de ‘Chico Rei’, autor do texto intitulado ‘Tapanhuacanga em ruínas: história do Palácio Velho de Ouro Preto (c.1660-1825)”.

Caio César Boschi, Clélio Campolina Diniz e Eliana Regina de Freitas Dutra.

Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (COPEFIC) divulga relação de projetos autorizados a captar pelo Incentivo Fiscal à Cultura – Junho/2019

Após análise do Colegiado da COPEFIC, em reunião realizada em 26 de Junho de 2019, a Secretaria de Estado de Cultura divulga a oitava relação de projetos inscritos na Resolução SEC nº 136/2018 e autorizados à captar, não aprovados ou desclassificados.

Esta relação compreende aqueles projetos inscritos entre os dias 01 e 30 de abril de 2019.  As listas estão disponíveis nos links abaixo.

ATO COPEFIC 005/2019 – Projetos Autorizados à Captar

ATO COPEFIC 006/2019 – Projetos Não Aprovados e Desclassificados


 

 

Uma mineira, um carioca e um paulista, todos acompanhados da viola, trazendo o repertório mágico da cantora sertaneja Inezita Barroso. É o trio Viola Perfumosa, formado por Ceumar, Lui Coimbra e Paulo Freire, que faz homenagem a Inezita. Da voz dessa cantora que faleceu em 2015, a música caipira ganhou mais vida e alcançou o mercado fonográfico e a televisão. O espetáculo, que aconteceu no teatro do Minas Tênis Clube em 2018, foi gravado pela Rede Minas e é exibido pela primeira vez ao público no Hypershow, neste sábado (25). 

Viola Perfumosa - Crédito: Rede Minas

O jornalista que comanda a atração, Luiz Flávio Lima, convida o público a conferir sucessos que marcaram gerações e ainda são interpretadas por grandes nomes da música no Brasil, como “Luar do sertão”, “Índia” e “Tamba-Tajá”. 

O espetáculo imperdível vai ao ar sábado (25), às 16h, no Hypershow, pela Rede Minas. 

 

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A Semana Santa é um dos principais feriados comemorados pelos mineiros, seja pela devoção dos fiéis, pela beleza e tradição das cidades históricas ou pela extensa programação cultural e religiosa oferecida. Para divulgar as diversas opções de destinos disponíveis no estado e incentivar a visita de turistas de todo o Brasil a Minas Gerais, a Secretaria de Turismo lança, nesta sexta-feira, 29/3, a campanha “Venha Viver a Semana Santa em Minas Gerais”.

 

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Foi desenvolvido um hot site para reunir as informações disponíveis e auxiliar o turista que quer visitar Minas Gerais no feriado. A campanha será reforçada também nas redes sociais, com inserção de posts diariamente, divulgando as atrações.


Por meio do endereço http://www.minasgerais.com.br/pt/semana-santa, os internautas poderão acessar uma variedade de dados, pesquisar opções de lazer e escolher os melhores destinos para sua viagem.

Além dos eventos religiosos e culturais, serão oferecidas informações sobre as cachoeiras, cidades históricas, gastronomia e outras opções para quem quer simplesmente descansar.


A Secretaria de Turismo espera fornecer o maior número possível de informações para que os turistas possam viver a Semana Santa em Minas Gerais com todo conforto e segurança.

 

 

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O vice-governador Paulo Brant esteve, na tarde de sexta-feira (17/5), em Diamantina (Vale do Jequitinhonha), para uma reunião com autoridades regionais. O encontro teve como anfitrião o prefeito da cidade, Juscelino Roque. O objetivo foi criar, ampliar e fortalecer o relacionamento do governo do Estado com o trade turístico municipal e regional, melhorando assim o processo de escuta, a troca de experiências e a identificação de oportunidades para o setor.

 

Ao vice-governador foram apresentadas reivindicações e projetos relacionados ao Turismo e desenvolvimento não só de Diamantina, mas também dos municípios de Conceição do Mato Dentro e Serro.

 

Diamantina, cidade da região do Jequitinhonha, é terra natal de Paulo Brant. Fundada em 1713, com o nome de Arraial do Tejuco, cresceu e se desenvolveu durante o século 18 pela mineração de diamantes, então abundantes em seu território. Em 1938, recebeu o título de “Patrimônio Histórico Nacional” e, em 1999, foi declarada "Patrimônio da Humanidade" pela ONU.

 

Após ouvir representantes dos municípios na reunião, o vice-governador lembrou outro conterrâneo, Juscelino Kubitschek, que foi grande empreendedor e incentivador do Turismo. “É impressionante a quantidade de inovações da área da Cultura que Juscelino fez”, disse Brant. E afirmou ainda que “Cultura e Turismo não são adereços, não só pela importância simbólica da Cultura, mas por seu potencial, principalmente em Minas, para transformar esse estado e essa região”.

 

A chefe de gabinete da Secretaria de CulturaTurismo, Ana Tereza Fernandes, que representou o secretário Marcelo Matte, apresentou as perspectivas de ação da pasta. Ela explicou que o secretário busca mostrar que suas áreas são espaço de investimento de recursos, que geram investimento. “O dinheiro aplicado na Cultura retorna amplificado para a economia do Estado”, concluiu.

 

Também participaram da reunião o defensor público-geral Gério Patrocínio Soares; o chefe do Gabinete Militar do governador, coronel Evandro Borges; o secretário adjunto de Saúde, Bernardo Ramos; os prefeitos de Conceição do Mato Dentro, José Fernando Aparecido de Oliveira, e do Serro, Guilherme Simões Neves; as secretárias de Cultura de Diamantina, Márcia Betânia; de Conceição do Mato Dentro, Silvania Núcia de Souza Lages; e do Serro, Grizielle Cristina Campos; a secretária de Turismo de Conceição do Mato Dentro, Rejane Ottoni de Abreu; o presidente da Associação Comercial de Diamantina, Cândido Aparecido Santos; o presidente do Circuito Turístico dos Diamantes, Ricardo Rocha; o assessor de Turismo da prefeitura de Diamantina, Luciano Amador dos Santos; o representante da Associação dos Produtores de Queijo de Diamantina, Ewerton Almeida; a representante da Associação dos Viticultores e Oliveicultores do Alto Jequitinhonha, Luciana Guimarães; o representante da Confraria Cervejeira de Diamantina, Fábio Borges; e outros representantes das áreas de Cultura e Turismo da região.

 

 

 

 


A Semana Santa é um dos principais feriados comemorados pelos mineiros, seja pela devoção dos fiéis, pela beleza e tradição das cidades históricas ou pela extensa programação cultural e religiosa oferecida. Para divulgar as diversas opções de destinos disponíveis no estado e incentivar a visita de turistas de todo o Brasil a Minas Gerais, a Secretaria de Cultura e Turismo lança, nesta sexta-feira, 29/3, a campanha “Venha Viver a Semana Santa em Minas Gerais”.

Crédito Acervo SETUR MG - Consuelo de Abreu

Foi desenvolvido um hot site para reunir as informações disponíveis e auxiliar o turista que quer visitar Minas Gerais no feriado. A campanha será reforçada também nas redes sociais, com inserção de posts diariamente, divulgando as atrações.

Por meio do endereço http://www.minasgerais.com.br/pt/semana-santa, os internautas poderão acessar uma variedade de dados, pesquisar opções de lazer e escolher os melhores destinos para sua viagem. Além dos eventos religiosos e culturais, serão oferecidas informações sobre as cachoeiras, cidades históricas, gastronomia e outras opções para quem quer simplesmente descansar.

A Secretaria de Cultura e Turismo espera fornecer o maior número possível de informações para que os turistas possam viver a Semana Santa em Minas Gerais com todo conforto e segurança.


O governador Romeu Zema e o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, visitaram nessa quarta-feira, 27, o Mercado Central de Belo Horizonte. Importante ponto turístico mineiro, o espaço está comemorando 90 anos de história em 2019. Eles foram recebidos pelo presidente da instituição, Geraldo Henrique Figueiredo Campos, pelo superintendente Luiz Carlos Braga e pelo diretor-secretário, Evando de Oliveira. A subsecretária de Cultura Solanda Steckelberg e a presidente da Fundação Clóvis Salgado, Eliane Parreiras, também fizeram parte do grupo.

Geraldo Henrique pediu ajuda ao governador sobre a delicada questão de energia elétrica que o mercado enfrenta. São 386 lojas, com muitos equipamentos elétricos, consumindo cada vez mais. Existe uma certa apreensão e Romeu Zema concordou em ajudar. “O Mercado é um querido patrimônio cultural, que gera empregos e é parada obrigatória para turistas de todo o país”, lembrou Zema.

Marcelo Matte ressaltou a importância do Mercado para a Cultura e o Turismo de Minas. Ele chamou a atenção para a real vocação turística que ele apresenta, maior até que a vocação varejista: “O Mercado é um dos principais atrativos da cidade. Aqui estão as cores, os sabores e os cheiros de Minas”.

Como surpresa para o governador e o secretário, o coral do Palácio das Artes fez uma apresentação no espaço cultural do Mercado, cantando trechos das óperas “O Elixir do Amor”, “La Traviata” e Medley - Milton Nascimento. O grupo também caminhou pelos corredores, passando pela loja do Rei do Berrante, umas das mais antigas de artesanato, passou pela Praça do Abacaxi, fez uma breve parada na Padaria Du Pain & CA e, na Roça Capital, eles finalizaram a visita, degustando queijos e doces oferecidos como cortesia pelo proprietário.

90 anos de história

O Mercado foi inaugurado em 7 de setembro de 1929 com o nome de Mercado Municipal, no terreno que abrigava o campo do América Futebol Clube, localizado entre a Avenida Paraopeba (atual Avenida Augusto de Lima) e as ruas Goitacazes, Curitiba e Santa Catarina.

Em 1973 passou a ser denominado Mercado Central. Com a participação ativa dos comerciantes, ao longo dos anos ampliou suas atividades, expandiu seus negócios e se transformou em um centro comercial, não só de produtos alimentícios, mas também de artesanato e produtos típicos. Atualmente, emprega diretamente 2.850 funcionários. Aberto de domingo a domingo, recebe diariamente um público de 32 mil pessoas. É ponto de encontro dos belo-horizontinos e atrai, todos os dias, milhares de visitantes do Brasil e do mundo.


 

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo simplificado de mestres artífices em ofícios tradicionais da construção civil, da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop). As contratações são para atuação em disciplinas práticas dos cursos de alvenaria, carpintaria, ferreiro forjador, cantaria e pintura da Escola de Ofícios Tradicionais de Mariana.

As inscrições vão até 6 de junho e devem ser feitas, presencialmente ou por procuração, em Mariana, na Secretaria de Cultura, Turismo e Patrimônio, que fica na Rua Direita, 93, no Centro; e em Ouro Preto, na Casa do Rosário da Faop, que fica na Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário.

As remunerações fixadas para cada contratado serão por hora aula, com valor unitário de R$ 40,00, e vão corresponder às aulas efetivamente trabalhadas com as turmas, incluindo planejamento, reuniões e demais atividades correlatas aos cargos.

O processo seletivo será feito em duas etapas: análise de currículos e entrevistas individuais. O resultado final será divulgado no dia 24 de junho de 2019, no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais. Outras informações pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

O edital completo está disponível no site http://www.faop.mg.gov.br.

Escola de Ofícios Tradicionais

A Escola de Ofícios Tradicionais de Mariana é um projeto do Instituto Pedra, em parceria com a Prefeitura Municipal de Mariana, apoio da Fundação Marianense de Educação, e patrocínio do BNDES. Seu objetivo é incentivar a diversidade econômica e a perpetuação dos saberes e dos fazeres do município, valorizando a identidade e a cultura local.

Serão oferecidas, gratuitamente, 20 vagas para cada curso (alvenaria, carpintaria, ferreiro forjador, cantaria e pintura tradicional), o que beneficiará 100 alunos por semestre. Os cursos vão ser ministrados três vezes por semana, em Mariana, e terão a duração de quatro meses. Os participantes receberão certificado de proficiência do ofício estudado. A previsão é que as aulas comecem no segundo semestre de 2019.

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo simplificado de mestres artífices em ofícios tradicionais da construção civil, da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop). As contratações são para atuação em disciplinas práticas dos cursos de alvenaria, carpintaria, ferreiro forjador, cantaria e pintura da Escola de Ofícios Tradicionais de Mariana.

As inscrições vão até 6 de junho e devem ser feitas, presencialmente ou por procuração, em Mariana, na Secretaria de Cultura, Turismo e Patrimônio, que fica na Rua Direita, 93, no Centro; e em Ouro Preto, na Casa do Rosário da Faop, que fica na Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário.

As remunerações fixadas para cada contratado serão por hora aula, com valor unitário de R$ 40,00, e vão corresponder às aulas efetivamente trabalhadas com as turmas, incluindo planejamento, reuniões e demais atividades correlatas aos cargos.

O processo seletivo será feito em duas etapas: análise de currículos e entrevistas individuais. O resultado final será divulgado no dia 24 de junho de 2019, no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais. Outras informações pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

O edital completo está disponível no site www.faop.mg.gov.br.

Escola de Ofícios Tradicionais

A Escola de Ofícios Tradicionais de Mariana é um projeto do Instituto Pedra, em parceria com a Prefeitura Municipal de Mariana, apoio da Fundação Marianense de Educação, e patrocínio do BNDES. Seu objetivo é incentivar a diversidade econômica e a perpetuação dos saberes e dos fazeres do município, valorizando a identidade e a cultura local.

Serão oferecidas, gratuitamente, 20 vagas para cada curso (alvenaria, carpintaria, ferreiro forjador, cantaria e pintura tradicional), o que beneficiará 100 alunos por semestre. Os cursos vão ser ministrados três vezes por semana, em Mariana, e terão a duração de quatro meses. Os participantes receberão certificado de proficiência do ofício estudado. A previsão é que as aulas comecem no segundo semestre de 2019.

Nos termos do Art. 57 e 58 da Resolução SEC nº 136/2018, a Secretaria de Estado de Cultura comunica calendário de análise dos projetos inscritos para o Incentivo Fiscal à Cultura, ano 2019.

Observamos que o calendário das reuniões do  Colegiado da Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (COPEFIC) está sujeito a alterações.

Projetos protocolados até 30/11/2018 serão encaminhados para a Sexta Reunião do Colegiado Copefic

  • Data: 28/01/2019 e 29/01/2019
  • Horário: 9h às 18h
  • Local: Auditório do IEPHA (Rua dos Aimorés, 1697, Funcionários, Belo Horizonte - MG)

Projetos protocolados até 15/12/2018 serão encaminhados para a Sétima Reunião do Colegiado Copefic

  • Data: 27/02/2019 e 28/02/2019
  • Horário: 10h às 18h
  • Local: Auditório do IEPHA (Rua dos Aimorés, 1697, Funcionários, Belo Horizonte - MG)

Projetos protocolados até 31/01/2019 serão encaminhados para a Oitava Reunião do Colegiado Copefic

  • Data: 28/03/2019
  • Horário: 10h às 18h
  • Local: Auditório do IEPHA (Rua dos Aimorés, 1697, Funcionários, Belo Horizonte - MG)

Projetos protocolados até 28/02/2019 serão encaminhados para a Nona Reunião do Colegiado Copefic

  • Data: 24/04/2019
  • Horário: 10h às 18h
  • Local: Auditório do IEPHA (Rua dos Aimorés, 1697, Funcionários, Belo Horizonte - MG)

Projetos protocolados até 31/03/2019 serão encaminhados para a Décima Reunião do Colegiado Copefic

  • Data: 28/05/2019
  • Horário: 10h às 18h
  • Local: Auditório do IEPHA (Rua dos Aimorés, 1697, Funcionários, Belo Horizonte - MG)

Projetos protocolados até 30/04/2019 serão encaminhados para a Décima Primeira Reunião do Colegiado Copefic

  • Data: 26/06/2019
  • Horário: 10h às 18h
  • Local: Auditório do IEPHA (Rua dos Aimorés, 1697, Funcionários, Belo Horizonte - MG)

Projetos protocolados até 31/05/2019 serão encaminhados para a Décima Segunda Reunião do Colegiado Copefic

  • Data: 25/07/2019
  • Horário: 10h às 18h
  • Local: Auditório do IEPHA (Rua dos Aimorés, 1697, Funcionários, Belo Horizonte - MG)

Projetos protocolados até 30/06/2019 serão encaminhados para a Décima Terceira Reunião do Colegiado Copefic

  • Data: 27/08/2019
  • Horário: 10h às 18h
  • Local: Auditório do IEPHA (Rua dos Aimorés, 1697, Funcionários, Belo Horizonte - MG)

Projetos protocolados até 31/07/2019 serão encaminhados para a Décima Quarta Reunião do Colegiado Copefic

  • Data: 25/09/2019
  • Horário: 10h às 18h
  • Local: Auditório do IEPHA (Rua dos Aimorés, 1697, Funcionários, Belo Horizonte - MG)

Projetos protocolados até 31/08/2019 serão encaminhados para a Décima Quinta Reunião do Colegiado Copefic

  • Data: 24/10/2019
  • Horário: 10h às 18h
  • Local: Auditório do IEPHA (Rua dos Aimorés, 1697, Funcionários, Belo Horizonte - MG)

Projetos protocolados até 30/09/2019 serão encaminhados para a Décima Sexta Reunião do Colegiado Copefic

  • Data: 26/11/2019
  • Horário: 10h às 18h
  • Local: Auditório do IEPHA (Rua dos Aimorés, 1697, Funcionários, Belo Horizonte - MG)

Projetos protocolados até 31/10/2019 serão encaminhados para a Décima Sétima Reunião do Colegiado Copefic

  • Data: 13/12/2019
  • Horário: 09h às 18h
  • Local: Auditório do IEPHA (Rua dos Aimorés, 1697, Funcionários, Belo Horizonte - MG)

Projetos protocolados até 30/11/2019 serão encaminhados para a Décima Oitava Reunião do Colegiado Copefic

  • Data: 30/01/2020
  • Horário: 09h às 18h
  • Local: Auditório do IEPHA (Rua dos Aimorés, 1697, Funcionários, Belo Horizonte - MG)

Projetos protocolados até 15/12/2019 serão encaminhados para a Décima Nona Reunião do Colegiado Copefic

  • Data: 19/02/2020
  • Horário: 09h30 às 18h
  • Local: Auditório do IEPHA (Rua dos Aimorés, 1697, Funcionários, Belo Horizonte - MG)

A participação da sociedade civil se dará mediante disponibilidade de espaço, com lotação máxima de 50 lugares, observada ordem de chegada.

Conforme art. 59 da Resolução SEC nº 136/2018, o resultado da análise da Copefic será publicado em até cinco dias úteis após cada reunião do Colegiado da Copefic, com emissão da Autorização de Captação, ou a informação de não aprovação. A relação dos projetos autorizados a captar será publicada no sitio eletrônico da SEC (art. 60).

Felipe Rodrigues Amado Leite
Superintendência de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia

 

 

O vice-governador Paulo Brant esteve, na tarde de sexta-feira (17/5), em Diamantina (Vale do Jequitinhonha), para uma reunião com autoridades regionais. O encontro teve como anfitrião o prefeito da cidade, Juscelino Roque. O objetivo foi criar, ampliar e fortalecer o relacionamento do governo do Estado com o trade turístico municipal e regional, melhorando assim o processo de escuta, a troca de experiências e a identificação de oportunidades para o setor.

Crédito: Ronaldo Guimarães - Ascom Diamantina

Ao vice-governador foram apresentadas reivindicações e projetos relacionados ao Turismo e desenvolvimento não só de Diamantina, mas também dos municípios de Conceição do Mato Dentro e Serro.

Diamantina, cidade da região do Jequitinhonha, é terra natal de Paulo Brant. Fundada em 1713, com o nome de Arraial do Tejuco, cresceu e se desenvolveu durante o século 18 pela mineração de diamantes, então abundantes em seu território. Em 1938, recebeu o título de “Patrimônio Histórico Nacional” e, em 1999, foi declarada "Patrimônio da Humanidade" pela ONU.

Crédito: Ronaldo Guimarães - Ascom Diamantina

Após ouvir representantes dos municípios na reunião, o vice-governador lembrou outro conterrâneo, Juscelino Kubitschek, que foi grande empreendedor e incentivador do Turismo. “É impressionante a quantidade de inovações da área da Cultura que Juscelino fez”, disse Brant. E afirmou ainda que “Cultura e Turismo não são adereços, não só pela importância simbólica da Cultura, mas por seu potencial, principalmente em Minas, para transformar esse estado e essa região”.

A chefe de gabinete da Secretaria de Cultura e Turismo, Ana Tereza Fernandes, que representou o secretário Marcelo Matte, apresentou as perspectivas de ação da pasta. Ela explicou que o secretário busca mostrar que suas áreas são espaço de investimento de recursos, que geram investimento. “O dinheiro aplicado na Cultura retorna amplificado para a economia do Estado”, concluiu.

Também participaram da reunião o defensor público-geral Gério Patrocínio Soares; o chefe do Gabinete Militar do governador, coronel Evandro Borges; o secretário adjunto de Saúde, Bernardo Ramos; os prefeitos de Conceição do Mato Dentro, José Fernando Aparecido de Oliveira, e do Serro, Guilherme Simões Neves; as secretárias de Cultura de Diamantina, Márcia Betânia; de Conceição do Mato Dentro, Silvania Núcia de Souza Lages; e do Serro, Grizielle Cristina Campos; a secretária de Turismo de Conceição do Mato Dentro, Rejane Ottoni de Abreu; o presidente da Associação Comercial de Diamantina, Cândido Aparecido Santos; o presidente do Circuito Turístico dos Diamantes, Ricardo Rocha; o assessor de Turismo da prefeitura de Diamantina, Luciano Amador dos Santos; o representante da Associação dos Produtores de Queijo de Diamantina, Ewerton Almeida; a representante da Associação dos Viticultores e Oliveicultores do Alto Jequitinhonha, Luciana Guimarães; o representante da Confraria Cervejeira de Diamantina, Fábio Borges; e outros representantes das áreas de Cultura e Turismo da região.

A apreensão gerada pelas mudanças constantes na lei da reforma administrativa, que tramita na Assembleia de MG, logo foi substituída pelo otimismo no grupo da Gastronomia. Marcelo Matte se reuniu com os membros da Frente da Gastronomia Mineira na Fundação Clóvis Salgado, na quinta-feira, 21/03. Ele garantiu que a permanência do tema em sua secretaria está sendo revisto, e que vai lutar por isso. “Uma de minhas prioridades será a gastronomia. Provavelmente, por um equívoco ela foi parar em outra Secretaria, mas vamos reverter isso. Até agora, o que foi feito foi muito bom, quero dar continuidade e fazer mais, nunca atrapalhar”.

Matte ressaltou os benefícios que a fusão da cultura e turismo trará para as duas áreas. Apesar da difícil situação financeira que o Estado atravessa, a equipe de governo formada é muito competente e tem condições reais para superar a crise, afirmou Matte. Para ele, existe uma cross alavancagem forte e natural entre as áreas. “Existe um patrimônio cultural maravilhoso, valiosíssimo, mal explorado, e a vocação natural do turismo mineiro é a exploração do nosso ativo cultural”.

O Presidente da Abrasel, Ricardo Rodrigues, falou em nome do grupo sobre o empenho em permanecer no Turismo. “O nosso interesse é o crescimento econômico e a recuperação do Estado. Nós acreditamos que juntos somos mais fortes, por isso o interesse em ficar no Turismo”, afirmou.

Ao todo, participaram desta reunião Ricardo Rodrigues, Samantha Vasconcelos, Eduardo Maya, Flávio Dornas, Edson Puiati, Marco Falcone, Marcelo Wandeley e Luiz Carlos, além de Marcelo Matte e sua equipe.

No dia anterior foram 22 representantes do Conselho Estadual de Turismo. Algumas iniciativas que já estão em curso foram apresentadas durante a reunião, realizada no BDMG, em BH. A criação do Escritório de Projetos, que vai dar suporte às propostas do segmento para a estratégia de ação, foi muito bem recebida pelo grupo. Os projetos serão modelados, orçados e colocados no mercado.

Na pauta estavam também a concessão dos Parques mineiros à iniciativa privada, para que tenham melhor atuação turística, a integração dos 56 Circuitos Turísticos Mineiros, a preservação do Minascentro, com sua vocação natural de equipamento turístico, com a função de receber feiras e eventos, além do trabalho que está sendo realizado para trazer voos internacionais diretos para o Aeroporto de Confins.

No encerramento, o presidente da Associação Brasileira de Agência de Viagens – ABAV, José Maurício Gomes, entregou ao Secretário um documento com sugestões e pedido de apoio ao Salão do Turismo, realizado pela ABAV há 13 anos. O representante da Associação Comercial e Empresarial de Minas - ACMinas, Octávio Elísio, também pediu apoio para o projeto Internacionaliza Minas.

Estiveram presentes a Ajobtur, CDL/BH, Abav, Abla, BH Convention Bureau, Fecomércio, Fecitur, ACMinas, ACHMG, Sebrae, Singtur, Sindloc, Sesc/MG e Sindetur.

 

O vice-governador Paulo Brant esteve, na tarde de sexta-feira (17/5), em Diamantina (Vale do Jequitinhonha), para uma reunião com autoridades regionais. O encontro teve como anfitrião o prefeito da cidade, Juscelino Roque. O objetivo foi criar, ampliar e fortalecer o relacionamento do governo do Estado com o trade turístico municipal e regional, melhorando assim o processo de escuta, a troca de experiências e a identificação de oportunidades para o setor.

Crédito: Ronaldo Guimarães - Ascom Diamantina

Ao vice-governador foram apresentadas reivindicações e projetos relacionados ao Turismo e desenvolvimento não só de Diamantina, mas também dos municípios de Conceição do Mato Dentro e Serro.

Diamantina, cidade da região do Jequitinhonha, é terra natal de Paulo Brant. Fundada em 1713, com o nome de Arraial do Tejuco, cresceu e se desenvolveu durante o século 18 pela mineração de diamantes, então abundantes em seu território. Em 1938, recebeu o título de “Patrimônio Histórico Nacional” e, em 1999, foi declarada "Patrimônio da Humanidade" pela ONU.

Crédito: Ronaldo Guimarães - Ascom Diamantina

Após ouvir representantes dos municípios na reunião, o vice-governador lembrou outro conterrâneo, Juscelino Kubitschek, que foi grande empreendedor e incentivador do Turismo. “É impressionante a quantidade de inovações da área da Cultura que Juscelino fez”, disse Brant. E afirmou ainda que “Cultura e Turismo não são adereços, não só pela importância simbólica da Cultura, mas por seu potencial, principalmente em Minas, para transformar esse estado e essa região”.

A chefe de gabinete da Secretaria de Cultura e Turismo, Ana Tereza Fernandes, que representou o secretário Marcelo Matte, apresentou as perspectivas de ação da pasta. Ela explicou que o secretário busca mostrar que suas áreas são espaço de investimento de recursos, que geram investimento. “O dinheiro aplicado na Cultura retorna amplificado para a economia do Estado”, concluiu.

Também participaram da reunião o defensor público-geral Gério Patrocínio Soares; o chefe do Gabinete Militar do governador, coronel Evandro Borges; o secretário adjunto de Saúde, Bernardo Ramos; os prefeitos de Conceição do Mato Dentro, José Fernando Aparecido de Oliveira, e do Serro, Guilherme Simões Neves; as secretárias de Cultura de Diamantina, Márcia Betânia; de Conceição do Mato Dentro, Silvania Núcia de Souza Lages; e do Serro, Grizielle Cristina Campos; a secretária de Turismo de Conceição do Mato Dentro, Rejane Ottoni de Abreu; o presidente da Associação Comercial de Diamantina, Cândido Aparecido Santos; o presidente do Circuito Turístico dos Diamantes, Ricardo Rocha; o assessor de Turismo da prefeitura de Diamantina, Luciano Amador dos Santos; o representante da Associação dos Produtores de Queijo de Diamantina, Ewerton Almeida; a representante da Associação dos Viticultores e Oliveicultores do Alto Jequitinhonha, Luciana Guimarães; o representante da Confraria Cervejeira de Diamantina, Fábio Borges; e outros representantes das áreas de Cultura e Turismo da região.


Por meio de uma parceria entre a APPA - Arte e Cultura - e o Iepha-MG (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais), o Palácio da Liberdade abre suas portas para o público escolar por meio do Programa Receptivo e Educativo e da Visitação Pública. No Programa, estudantes e educadores terão a oportunidade de desvendar os mistérios, as curiosidades, os objetos, as obras de arte e a arquitetura desse edifício que compõe a paisagem urbana da cidade planejada. A visitação escolar tem início com o “Encontro com Educadores: ampliando repertórios culturais”, seguido do agendamento das escolas. Já a Visitação Pública, está aberta para todos os públicos aos finais de semana.

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Evento: 4° Encontro com Educadores

1° etapa (sexta-feira) - 05/04 - de 14h às 18h, no Iepha-MG

2° etapa (quinta-feira) - 11/04 - de 16h às 18h, no Palácio da Liberdade.

Evento: 5° Encontro com Educadores

1° etapa (sexta-feira) - 26/04 - de 14h às 18h, no Iepha-MG

2° etapa (quinta-feira) - 09/05 - de 16h às 18h, no Palácio da Liberdade.

Informações e inscrições: www.appa.art.br/palaciodaliberdade

Telefone: 3224-1919 (terça e quarta-feira - 8h às 12h - 14h às 17h)

O projeto de Visitação Escolar é um desdobramento da reabertura do Palácio da Liberdade para Visitação Pública, que, desde dezembro de 2018, está com seus portões abertos para o público espontâneo aos domingos. A segunda parte do programa, promovido pelo Governo do Estado, por meio de uma parceria entre o Iepha-MG e a APPA - Arte e Cultura, com apoio da a Superintendência de Palácios / Gabinete Militar, é a implantação das visitas escolares. A inscrição de cada escola é precedida por  encontros com os professores, que são preparados para protagonizarem a mediação da visita dos seus alunos.

A presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, destaca que “este é um projeto piloto que buscou, além da reabertura do espaço para a comunidade, preparar o professor para se envolver na visita como protagonista e propositor de reflexões”. Nesse cenário, o projeto de Visitação Escolar também proporciona transporte gratuito para os participantes e alimentação para os alunos da rede pública estadual.

As escolas e professores interessados em visitar o Palácio da Liberdade podem, inicialmente, agendar sua participação nas próximas edições do Encontro com Educadores. As instituições de ensino particulares também podem se inscrever.


 

Com objetivo de levar ao público percepções sobre a fruição artística em formatos diversificados, o Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart da Fundação Clóvis Salgado oferece no mês de maio cursos livres gratuitos nas áreas de artes visuais e tecnologias da cena. Ao todo, são cinco cursos ofertados com 25 vagas em cada, totalizando cem vagas disponíveis. As inscrições podem ser feitas até o dia 22 por meio de formulário no site da Fundação (fcs.mg.gov.br).

Crédito: Ana Luiza Emerich

Na Escola de Artes Visuais serão ofertados os cursos Criação e forma: experimentação em modelagem e Costuras imagéticas no espaço – Corpo, espaço e obra. O primeiro, ministrado por Fabiane Barreto, propõe experimentações da forma e sua representação tridimensional em argila e outros materiais modeláveis, enquanto o segundo será ministrado por Giovane Diniz e instiga uma investigação de espaços expositivos do Palácio das Artes e do Parque municipal, visando promover a experimentação artística a partir dos eixos discursivos da Itinerância da 33ª Bienal de São Paulo.

Os cursos Iluminação em Rede, Iniciação à Iluminação Cênica e Iniciação à Operação de Som em Mesas Analógicas estão sendo ofertados na Escola de Tecnologias da Cena. O primeiro aborda a operação centralizada das mídias normalmente utilizadas na cena (luz, som e vídeo) usando da facilidade de uma rede sem fio WiFi, ministrado por Geraldo Octaviano e Cristiano Oliveira Araújo. Os professores também ficarão responsáveis pela abordagem teórica que envolve a compreensão dos fundamentos básicos da iluminação cênica e a experimentação elementar de procedimentos técnicos, equipamentos e estruturas. Por fim, o último curso ofertado nesta grade será ministrado por Tomaz Feitosa Mota e visa instrumentalizar o aluno para a operação de som, desde o uso de componentes como cabos até ao uso mesas de som analógicas.

SERVIÇO

Cursos Livres da Escola de Artes Visuais | Cefart

Local: Sala 2 do Cefart

Endereço: Av. Afonso Pena 1.537

Atividades Gratuitas

Inscrições: https://forms.gle/HoMqMzB8QgAWvuMZ6

Curso - Costuras imagéticas no espaço: Corpo, espaço e obra

Período: 29 de maio, 05 e 12 de junho

Horário: 14h às 17h

Curso - Criação e forma: experimentação em modelagem

Período: 31 de maio, 7, 14 e 21 de junho

Horário: 9h30 às 12h

Cursos Livres da Escola de Tecnologias da Cena | Cefart

Local: Cefart

Endereço: Av. Afonso Pena 1.537

Atividades Gratuitas

Inscrições: https://forms.gle/QSuTDpeH5TaKCgWVA

Curso - Iluminação em rede

Período: 30 de maio, 6, 13 e 20 de junho

Horário: 15h às 19h

Curso - Iniciação à Iluminação Cênica

Período: 30 de maio, 6, 13, 20 e 27 de junho

Horário: 15h às 19h

Curso – Iniciação à Operação de Som em Mesas Analógicas

Período: 27 de maio, 3, 10, 17 e 24 de junho

Horário: 14h às 18h

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 | (31) 99179-1215 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

No dia 22 de março (sexta-feira) às 10h, Inês Peixoto (Grupo Galpão) fará a leitura do conto A DOIDA, escrito por Carlos Drummond de Andrade, na Biblioteca Pública Estadual (Praça da Liberdade, 21 – Funcionários). 

A leitura da obra de Drummond será dedicada ao público com deficiência visual. O acesso ao evento é gratuito, limitado à lotação do espaço.Flyer Leitura 1903

No conto A DOIDA, do escritor Carlos Drummond de Andrade, toda manhã os meninos desciam para tomar banho no riacho e pegar passarinho. Mas era bom passar pela casa da doida e provocá-la. Assim, gerações sucessivas de moleques passavam pela casinha, miravam as vidraças e lascavam uma pedra. E a Doida respondia furiosa. Toda cidade tem seus doidos. Quase toda família os tem.

SERVIÇO:

Leitura do conto A DOIDA de Carlos Drummond de Andrade, Inês Peixoto. Presença de Teuda Bara e João Luis.

Dia 22 de março às 10h, na Biblioteca Pública Estadual

Praça da Liberdade, 21 – Funcionários

Acesso gratuito – Limitado à lotação do espaço.

Classificação 12 anos.


 

O Museu Mineiro abriu suas portas para receber a primeira exposição do Coletivo Grassar em Belo Horizonte. A mostra “Estadia 2:” apresenta 12 trabalhos, de cinco artistas mineiros, e coloca em pauta as discussões sobre como a arte contemporânea dialoga com as obras de acervos permanentes de museus, evidenciando as tensões entre passado, presente e futuro. Participam da mostra os artistas Rodrigo Borges, Elisa Campo, Liliza Mendes, Roberto Bethônico e Daisy Turrer. A entrada é gratuita.

Em exibição na Galeria de Exposições Temporárias II, e com intervenções artísticas no acervo de longa duração do museu, a exposição ficará em cartaz até o dia 14 de julho e traz em seu corpo o trabalho “O tapete vermelho”, de Liliza Mendes. A criação estabelece uma conexão com a cadeira remanescente do antigo Senado Mineiro, em exposição na Sala das Sessões. O “tapete”, elaborado a partir de cerâmicas e costurado com linha vermelha, busca estabelecer uma noção de continuidade entre os objetos como forma de demonstrar a fragilidade dos caminhos percorridas pela política.

Outro destaque da mostra é a obra de Rodrigo Borges, intitulada “Tecido de fita”. O trabalho utiliza fitas adesivas para produzir superfícies planas a partir de papéis, papelões e outros materiais. As peças são confeccionadas em frente e verso e procura criar uma relação dialógica entre os planos. Já Roberto Bethônico, artista itabirano, leva para o Museu Mineiro uma série com sete desenhos de perfis de montanhas em formato A1. As peças contrastam a grandeza do céu com cenário montanhoso de Minas Gerais e da cidade natal do desenhista.

Grassar - Liliza Mendes - Tapete Vermelho

Segundo Rodrigo Borges, levar a exposição “Estadia2:” para dentro do Museu Mineiro mostra a força do trabalho desenvolvido. “Estar neste local centenário é muito significativo para nós. Ocupar esse espaço traz respaldo ao trabalho, pois está no cerne da nossa concepção artística dialogar com os acervos permanente de museus históricos. Outro aspecto relevante em expor em BH é apresentar a produção do grupo para a cidade que vivemos e poder ampliar nossa relação com público local”, pontua Rodrigo.

SOBRE O MUSEU MINEIRO

Localizado na Avenida João Pinheiro, corredor de acesso à Praça da Liberdade, o Museu Mineiro funciona em um belo casarão do final do século XIX, exemplar do conjunto arquitetônico original de Belo Horizonte. Antiga sede do Senado Mineiro e da Pagadoria Geral do Estado, o Museu criado em 1982, integra o Circuito Liberdade e é gerido pela Superintendência de Museus e Artes Visuais (SUMAV) da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

O Museu Mineiro coloca à disposição do público exposição de longa duração e mostras temporárias, tanto de artistas consagrados quanto de iniciantes, além de ampla programação relacionada ao patrimônio material e imaterial do Estado. Com acervo de mais de 3 mil peças, de variadas tipologias, datadas dos séculos XVIII ao XXI, a instituição tem como objetivo preservar, pesquisar e difundir registros da história e da cultura mineira.

O acervo em exibição apresenta a coleção de arte sacra, composta por peças do barroco mineiro e do período neoclássico. Sua pinacoteca é formada por obras do Mestre Ataíde e de importantes artistas mineiros como Celso Renato, Inimá de Paula, Amílcar de Castro, Márcio Sampaio, Aníbal Mattos, Belmiro Almeida, além de destacados artistas brasileiros, como Volpi e Di Cavalcanti. Também compõem o acervo da instituição utensílios domésticos e de uso pessoal, instrumentos de trabalho, objetos pecuniários e cerimoniais, insígnias, esculturas, com destaque para a coleção Jeanne Milde, dentre outros.

SERVIÇO

EXPOSIÇÃO ESTADIA 2:

Período: até 14 de julho de 2019

Local: Museu Mineiro - Avenida João Pinheiro, 342, Funcionários, Belo Horizonte/MG

Contato: Angelina Gonçalves – (31) 9 8876-8987 | (31) 3269-1109

Horário de visitação: de terça a sexta-feira – 10h às 19h | sábado, domingos e feriados – 12h às 19h

Entrada gratuita

O Secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Marcelo Matte, apresentou os novos presidentes da Rádio Inconfidência, Ronan Scoralick e Rede Minas, Kiko Ferreira, na manhã desta terça-feira, 19 de março.

Os dois são profissionais experientes na área e já assumem os cargos com uma missão: construir uma grade de programação consistente, com qualidade, com audiência e captar as verbas publicitárias para que essas emissoras se tornem sustentáveis. Segundo Marcelo Matte, a intenção é que a EMC, Empresa Mineira de Comunicação, que funde as duas emissoras, se consolide definitivamredeminas001ente. “A ideia é implementar uma lei editada pelo governo passado para fundir as duas empresas em uma só, tanto a Rádio quanto a TV serão a Empresa Mineira de Comunicação. Tornando a TV apta a captar verbas publicitárias, como a Rádio já faz, e ser autossustentável no tempo. Isso não é da noite para o dia. Em 4 ou 5 anos, quem sabe, as duas empresas juntas poderão captar verbas publicitárias, e não depender mais do tesouro estadual, que está numa situação difícil, como todos nós sabemos”, explicou Marcelo. 

O secretário apontou que existem muitos temas que não são atraentes para as TVs comerciais e que devem ser explorados pela TV Estatal, já que estas são prestadoras de serviço público. Como exemplo, ele citou a defesa dos direitos humanos, a defesa da mulher, sustentabilidade ambiental, campanhas educativas, entre outros. Ele afirmou, ainda, que o público deve ser o foco dessas duas empresas: “O controle da TV Estatal, seja ela comercial ou não, é o telespectador. Não é o Estado, não é o partido. Tanto que o jornalismo das duas empresas terá absoluta independência editorial, isenção e equilíbrio para poder prestar um bom serviço para o telespectador e o ouvinte da rádio. Esse é o meu compromisso pessoal. Qualidade de programação e qualidade e isenção de jornalismo”. 

Segundo Ronan Scoralick, que trabalhou 36 anos na Rede Globo e é especialista em grade de programação, a união de forças entre as duas emissoras é fundamental. “A gente vai fazer um trabalho conjunto, unir forças da rádio com a TV, para levar ao ouvinte e ao telespectador o melhor possível, que é de interesse dele, o que realmente afeta a vida do cidadão”.

Kiko Ferreira ressaltou o desafio da captação de recursos por parte das emissoras. “A nossa legislação tem uma série de restrições, mas eu acho que é possível. Como disse o Secretário, não é uma coisa para amanhã, é uma construção que vai depender de alguns fatores como a economia e a nossa capacidade de criar produtos atraentes. ”

Para reforçar a importância da Rádio Inconfidência como patrimônio vai ocorrer uma reunião especial na próxima segunda-feira, 25/03, na Câmara Municipal de Belo Horizonte, às 19h, no Palácio Francisco Bicalho, aberta ao público.


Orquestra Sinfônica de Minas Gerais se apresenta em mais uma edição da série Sinfônica em Concerto, desta vez sob a regência do maestro espanhol Alexis Soriano. No repertório, Sinfonia nº 3, do alemão Johannes Brahms e Sinfonia nº 3, do finlandês Jean Sibelius. Nesta edição, a série tem parceria da Fundação Clóvis Salgado com o Instituto Cervantes de Belo Horizonte e a Embaixada da Espanha no Brasil.

Segundo Cláudia Malta, diretora de Produção Artística da Fundação Clóvis Salgado, esta parceria representa o compromisso da FCS com a formação e a ampliação de vínculos entre artistas e instituições de diferentes países. “Acreditamos que, assim, podemos contribuir para a circulação da música erudita e da arte como um todo”, ressalta a diretora.

Para Soriano, esse diálogo é fundamental para o conhecimento do outro em um mundo globalizado. “As Instituições representam uma sociedade e devem estar envolvidas na difusão de manifestações artísticas de qualidade. Nesse sentido, a música é a expressão máxima do diálogo, já que sua linguagem é universal e apela à emoção e à natureza humana”, comenta Soriano.

Com entrada gratuita, na terça-feira, 21 de maio, às 12h, serão apresentados trechos das obras na série Sinfônica ao Meio-Dia. Na ocasião, algumas pessoas da plateia serão sorteadas para assistir ao concerto do palco. Trata-se do projeto De Dentro do Palco, uma sugestão do regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Silvio Viegas, que visa aproximar o público da Orquestra e, assim, ampliar a difusão da música erudita.

Já a versão integral das obras será executada no dia seguinte, na quarta-feira, 22 de maio, às 20h30. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada).

Reflexões musicais – Com repertório que referencia a tradição do norte da Europa, os concertos foram pensados para despertar uma reflexão sobre a condição humana. “Por um lado, temos a música mais introspectiva, épica e enigmática de Sibelius, com suas rajadas típicas. Em Brahms encontramos uma ode pastoral, às vezes enérgica e filosófica. Ambas são importantes sinfonias e que demonstram a maturidade de seus compositores”, explica o maestro, que elaborou o programa especificamente para a OSMG.

De acordo com Soriano, a obra de Sibelius leva a Orquestra e o público às lutas, aos naufrágios e aos dias de pouca luz solar vividos pelos Vikings. “Essa dureza aparente desaparece por alguns instantes e abre caminho para um breve raio de sol intenso. Assim, surgem temas mais líricos, mas sempre contidos. É uma música que lembra a vida dura das terras do Norte, tratando do essencial de maneira direta e simples”, descreve. “Brahms também fala de contenção, mas nele tudo é mais ordenado, dignamente alemão dentro de sua requintada genialidade musical”.

Os movimentos da Sinfonia nº 3 de Brahms são mais distantes entre si e são vistos de maneira mais reflexiva. “Há, também, suas explosões coléricas características: no primeiro, vemos o impulso, a juventude, o trabalho, a luta e uma resolução ambígua das dificuldades que permanecerão. Para mim há um caráter pastoral, especialmente no Andante, que nasce do simples tema da madeira, uma pura música de câmara e um silencioso céu azul, sobre o qual apenas nuvens cinzentas voam antes da recapitulação”, conta Soriano, ressaltando o sentido trágico sempre presente em Brahms e que antecipa um tom exuberante e, às vezes, pomposo.

Descrevendo o terceiro movimento da Sinfonia como um caminho pedregoso, o maestro enxerga um caráter de dúvida no fim da obra. “Trata-se uma paisagem em mutação que alterna o cotidiano com o irreal, sutilmente levando-nos à exposição final antes de um limbo, no qual a harmonia nos submerge delicadamente em um purgatório de onde não se sabe se vamos sair purificados”, observa.

Relação atenciosa – De volta à Fundação Clóvis Salgado depois de quatro anos, o maestro Alexis Soriano chega a Belo Horizonte com alegria, ressaltando que gosta de construir relações duradouras com as Orquestras com as quais trabalha e pensar em programas para cada uma delas. “O contato humano com a Orquestra Sinfônica e o calor, otimismo e sensibilidade do Brasil me seduziram”, conta. “O Palácio das Artes parece-me um magnífico templo para a sede da Orquestra e também para outras manifestações artísticas, além de acolher um público variado e entusiasta. Acredito que a Fundação tem uma programação estimulante em cinema, dança e música, e é uma das marcas identitárias de Belo Horizonte”, celebra Soriano. Em 2015, regeu a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, no Palácio das Artes, para celebrar o Dia da Espanha.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, é considerada uma das mais ativas Orquestras do país. Em 2013, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Em permanente aprimoramento da sua performance, a OSMG cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Como iniciativas de destaque, podem ser citadas as séries Concertos no Parque, Sinfônica ao Meio-dia e Sinfônica em Concerto, além da Sinfônica Pop que apresenta grandes sucessos da música popular brasileira com arranjos orquestrais. Em 2016, Silvio Viegas assumiu o cargo de regente titular da OSMG. Antes dele, foram responsáveis pela regência: Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

Alexis Soriano – Um dos regentes espanhóis mais respeitados de sua geração, foi aluno de Ilya Musin no Conservatório de São Petersburgo, diretor da Orquestra do Hermitage em São Petersburgo 1998-2008.  Fez sua estreia como maestro convidado do Teatro Mariinky en 2007, e foi maestro titular da Orquestra Sinfônica do Estado de INSO Lviv (Ucrânia) no periodo 2010-2012. Tem regido a maioria das orquestras sinfônicas da Espanha e, internacionalmente, destaca-se na Sinfônica de Taipei, Filarmonica Eslovaca, Sinfônica de Praga, The  Komische Oper Berlin, Tapiola Sinfonietta e Symphony of Oulu (Finlândia), Buenos Aires Filarmônica, English Chamber Orchestra (Londres), Orquestra Sinfónica do Teatro Nacional Claudio Santoro de Brasília, The Kaunas Symphony (Lituânia), Dnepropetrovsk Orquestra Sinfônica (Ucrânia),  Orquestra do Grande Teatro em Poznan (Polônia), Regionale del Lazio, Sinfônica de Grosseto (Itália), San Kristoforo Vilnius (Lituânia), Moscow Virtuosi, National Andorra. É diretor artístico da empresa Opera Incognita de São Petersburgo. Em 1998, criou o Festival “Noites de Espanha”, do qual é diretor artístico, um evento que apresenta anualmente um programa variado de música espanhola. Desde novembro de 2012 é o diretor artístico do “The New York Opera Society”. Foi nomeado entre artistas, cientistas e empresários como um dos 100 espanhóis que se destacam por suas realizações e carreira e tem o apoio da marca España.

Este evento tem correalização da APPA – Arte e Cultura. 

Informações

Local

Grande Teatro | Palácio das Artes | Av. Afonso Pena, 1537. Centro. Belo Horizonte

Horário

20h30

Duração

60 min

Classificação

LIVRE

Informações para o público

(31) 3236-7400

A primeira novidade deste ano é a forma de incluir as informações.  Os próprios municípios, sob orientação e conferência das Instâncias de Governanças Regionais-IGR das quais participam, poderão fazer as inserções. Os gestores já cadastrados em www.minasgerais.com.br/admin usarão o mesmo e-mail para acessar o SISPRT.

A segunda novidade é a exigência de que o município apresente, no mínimo, um prestador de serviços turísticos de atividades obrigatórias, registrado e ativo na listagem do CADASTUR, para compor o Mapa do Turismo Brasileiro. Este empreendimento deve apresentar status “aprovado” na Plataforma Integrada do Turismo – Módulo Inventário Turístico. Esta também é uma forma de incentivar o cumprimento da Lei nº 11.771, de 2008.

Segue abaixo os critérios obrigatórios municipais:

 

  • Integrar uma Instância de Governança Regional;
  • Comprovar a existência de órgão ou entidade responsável pela pasta de turismo;
  • Comprovar a existência de dotação orçamentária destinada ao turismo;
  • Apresentar responsável pelo órgão do turismo;
  • Apresentar Conselho Municipal de Turismo ativo:
  • Possuir prestador (es) de serviços turísticos na base de dados do CADASTUR - Plataforma Integrada do Turismo – Módulo Inventário Turístico
  • Apresentar Termos de Compromissos assinados;
  • Responder o questionário sobre as ferramentas de gestão turística do município para realização do diagnóstico sobre os municípios regionalizados em Minas Gerais, clique aqui;
  • Participar da oficina de remapeamento realizada pela IGR.

 

Para auxiliar os municípios a Secretaria de Estado de Turismo elaborou um documento com orientações sobre os procedimentos e as formas de comprovação, disponível no site: http://www.turismo.mg.gov.br/circuitos-turisticos/ferramentas-de-planejamento/1816

As IGRs têm autonomia, dentro do prazo estabelecido pela SETUR, de definição do melhor período para que seus municípios associados apresentem a documentação referente ao cadastro no SISPRT.

Informações sobre a Politica de Regiolização do Turismo no Brasil clique aqui.

 

 

 

 

Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, nasceu de um povoado de 1722 e hoje tem uma população, segundo o IBGE, de pouco mais de 45 mil habitantes. A história e a tradição musical se mantêm a gerações, o que a torna referência no Brasil pela melodia entonada em suas ruas e ladeiras. Hoje o local disputa o título de “Cidade Criativa” da Unesco na categoria música. O Jornal Minas, da Rede Minas, preparou uma série especial, “Do sagrado ao profano”, que vai ao ar na próxima segunda (20) e será exibida durante toda a semana para mostrar ao público as maravilhas desse lugar. 

A musicalidade dos sinos - divulgação Rede Minas

No episódio de estreia, na segunda (20), a jornalista Romina Farcae apresenta “a musicalidade dos sinos”. Na reportagem, ela fala sobre o toque dos sinos e o ofício de sineiro, registrados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como patrimônio cultural de todos os brasileiros. O público, em casa, confere mais sobre as peças da cidade que emitem badaladas diversas em uma linguagem reconhecida pela população, além de outras curiosidades. 

A série ainda promete várias surpresas nos outros quatro episódios. A vesperata, o concerto com órgão fixo mais antigo construído no Brasil; as serestas que ainda reúnem, em cortejo, vários músicos; a Orquestra Sinfônica Jovem da cidade; a influência de Diamantina nas músicas do Clube da Esquina, que foram compostas por Fernando Brant que mudou para o município quando ainda era criança; o samba no Mercado Municipal – mais conhecido como Mercado Velho; o coral Arte Miúda e famoso bloco de carnaval Bartucada são algumas das atrações. 

A série exibida nos jornais faz parte da campanha “Rede Minas em apoio às cidades que concorrem a rede Cidades Criativas da Unesco” e foi uma coprodução com a TV Vale. A emissora apresenta programação especial, durante todo o mês, que mostra as riquezas e potencialidades dos municípios mineiros que concorrem ao título. São sete categorias. Diamantina, pela música; Cataguases, pelo cinema; e Belo Horizonte disputa pela gastronomia. Atualmente, 180 cidades de 72 países foram agraciadas com o título – apenas oito no Brasil. O jornal ainda prepara outra série especial sobre Cataguases. 

SÉRIE “DO SAGRADO AO PROFANO” - entre 20 e 24/05

Jornal Minas 1ª Edição, às 12h30, e Jornal Minas 2ª Edição, às 19h15

1º episódio - 20/05: “A musicalidade dos sinos”

Rede Minas com coprodução TV Vale

A musicalidade dos sinos - divulgação Rede Minas

 

SOBRE O TÍTULO DE “CIDADE CRIATIVA” DA UNESCO:

Em 2004, a Unesco criou a rede mundial de Cidades Criativas com o objetivo de promover a cooperação internacional fomentando o desenvolvimento sustentável. O título é uma oportunidade para impulsionar a economia criativa e a troca de experiências bem sucedidas e melhores práticas. Atualmente, a rede é composta por 180 cidades em 72 países – apenas oito delas no Brasil. São sete categorias consideradas pela Unesco como impulsionadores da economia: artesanato e artes folclóricas, artes midiáticas, design, cinema, gastronomia, literatura e música. Os municípios agora preparam um dossiê, que deverá ser entregue até o dia 30 de junho e avaliado por comitês. A previsão é que o resultado seja divulgado no final do ano.

COMO SINTONIZAR:

A Rede Minas está no ar no canal 9.1 (HD) e 9.2 (SD); One Seg (para portáteis) 9.3; Net 20 e Net HD 520; Oi 09; além do site da emissora redeminas.tv e o aplicativo.

ACESSE AS REDES SOCIAIS:

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INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA:

Tatiana Coutinho

Assessoria de Imprensa – Rede Minas de Televisão

(31) 3254-3431

A Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (COPEFIC) divulga relação de projetos autorizados a captar pelo Incentivo Fiscal à Cultura – Fevereiro/2019

Após análise do Colegiado da COPEFIC, em reunião realizada em 27 e 28 de fevereiro de 2019, a Secretaria de Estado de Cultura divulga a sétima relação de projetos inscritos na Resolução SEC nº 136/2018 e autorizados à captar, não aprovados ou desclassificados.

Esta relação compreende aqueles projetos inscritos entre os dias 01 e 15 de dezembro de 2018.  As listas estão disponíveis nos links abaixo.


Um dos grupos artísticos mais tradicionais do estado, o Coral Lírico de Minas Gerais, celebra, em 2019, seus 40 anos. Criado em 17 de abril de 1979, o corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado também tem outro motivo para comemorar, o título de Patrimônio Histórico e Cultural do Estado, concedido em janeiro de 2019. Marcado pela diversidade de repertório, o CLMG sobe ao palco do Grande Teatro do Palácio das Artes em edições especiais das séries Lírico ao Meio-Dia e Lírico em Concerto, que também vão celebrar o movimento coral de Belo Horizonte, com a participação de ex-integrantes do CLMG e de outros corais da cidade.

O programa reúne as composições Magnificat, de Felix Mendelssohn, Mirjams Siegesgesang, de Schubert, e Liebeslieder Waltzes, de Brahms, além de coros de grandes óperas, como Carmen e o Pescador de Pérolas, sob regência do convidado, o maestro argentino Hernán Sanchéz. As apresentações também contam com participação de Cenira Schreiber, pianista da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Fred Natalino, pianista acompanhador do Coral Lírico de Minas Gerais, e da solista convidada Andréa de Paula (soprano). O naipe de percussão da OSMG também estará presente em momento especial do concerto.

Um título à altura – No ano de seu 40º aniversário, o CLMG recebeu o título de patrimônio histórico e cultural do Estado. Agora, o grupo se junta à Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e também ocupa o status de patrimônio de todos os mineiros. A sanção da Lei 23.246, de 2019 foi publicada no Diário Oficial do Estado em 5 de janeiro de 2019, alterando a Lei 20.628, de 2013, que já incluía a OSMG como patrimônio cultural do estado.

Para a presidente da Fundação Clóvis Salgado, Eliane Parreiras, esse é um importante momento na trajetória do Coral Lírico de Minas Gerais. O grupo, que ao longo dos anos vem se destacando por explorar diferentes nuances da música coral, sempre exaltou em suas apresentações uma das mais potentes tradições do estado, o canto coral.

“Alcançar o status de patrimônio cultural do Estado significa manter viva a tradição do canto coral no estado e é motivo de grande alegria para todos aqueles que já passaram pelo Coral Lírico, os artistas, os regentes e, principalmente, para os nossos coristas que se esforçam todos os dias para presentear o público com um repertório que celebra diferentes movimentos, períodos e estilos da música coral”, destaca.

Um repertório de sons e imagens – Para as apresentações comemorativas, o repertório foi pensado para proporcionar ao público uma experiência que vai além da sonoridade da música coral. O programa reúne os três principais expoentes e grandes nomes do período do Romantismo da música coral: Felix Mendelssohn, Schubert e Johannes Brahms,

De acordo com Lara Tanaka, regente titular do CLMG, todas as obras escolhidas possuem características marcantes, que permitem ao Coral Lírico uma dinâmica diferente na composição cênica. “As obras que estão nesse repertório exigem interpretações ainda mais expressivas do Coral, pois são canções que tratam de sentimentos muito distintos. Em Liebeslieder Waltzes, de Brahms, temos canções de amor para vozes e piano a quatro mãos. Há especulações de que a motivação de Brahms para esta composição foi seu amor frustrado pela pianista Clara Schumann, esposa do compositor Robert Schumann”, destaca.

Emoção também é o que marca a obra Magnificat, de Felix Mendelssohn. A música sacra manteve uma posição de grande importância em toda a carreira de Mendelssohn. Destinado tanto à igreja quanto à sala de concertos, suas obras sacrasrecebem influências judaicas. “Polêmicas à parte, durante sua vida, Felix foi sem dúvida um compositor de música sacra altamente aclamado. Mendelssohn compôs essas obras no ano de sua morte em 1847”.

O compositor alemão Franz Schubert é amplamente conhecido por suas canções sinfonias. Em Mirjams Siegesgesang, obra que vai contar com a participação da solista convidada Andréa de Paula (soprano), Schubert explora um formato próximo à linguagem do oratório ao abordar o tema bíblico da fuga dos israelitas do domínio egípcio. Lara Tanaka explica que o texto do poeta Franz Grillparzer foi adaptado para solo de soprano em diálogo com coro a quatro vozes e piano.

“A parte da solista expressa o papel de Miriã, a profetisa que liderou as mulheres de Israel com música, danças e um poema de louvor a Deus. O diálogo entre a solista, coro e a refinada composição pianística criam imagens quase visuais da passagem com a aproximação das tropas do faraó, abertura do mar vermelho e a libertação dos hebreus. O nível de elaboração e amplitude do tratamento do tema sugerem que seria uma peça sinfônica cuja orquestração Schubert não chegou a completar”, finaliza a maestrina.

As cores e as formas da música coral – Pensando na diversidade do repertório, em especial, nas diferentes possibilidades cênicas do programa, as apresentações terão dinâmicas diferentes. Com direção cênica do pesquisador e professor Ernani Maletta, a disposição dos coristas sairá do tradicional padrão de duas fileiras de homens e mulheres e apostará em outras possibilidades. Ora serão trios de cantores, ora grupos separados por classificações vocais, entre outras variações, explorando a acústica do Grande Teatro do Palácio das Artes e as singularidades das composições.

Para Ernani Maletta, a ideia é criar uma poesia sonora e visual no palco. O diretor, que foi responsável por uma pesquisa sobre a trajetória do Coral Lírico quando a Fundação Clóvis Salgado comemorou 35 anos em 2006, pretende criar um espetáculo visual, aproximando o público das obras que o Coral vai interpretar. “Cada composição desse repertório tem uma singularidade. Acompanhei os ensaios e percebi como essas músicas exigem interpretações muito mais expressivas dos coristas. Então, a ideia de mudar o posicionamento do coro no palco é uma forma de transformar esses concertos em grandes espetáculos visuais e sonoros para o público”, destaca Ernani.

Acompanhado de Cristiano Diniz e João Vasconcellos, o desenho de luz que Ernani está propondo para os concertos também dialoga com as particularidades das composições. “Estamos estudando diversas formas de iluminar esse espetáculo. Uma luz dramática, mais fria, mais quente. O repertório, de fato, nos permite explorar várias fronteiras criativas para criar uma unidade de imagem e som no palco”, destaca Ernani. Haverá, também, projeções de imagens variadas na boca de cena do Grande Teatro, entre a interpretação de uma e outra composições.

 

As vozes de Minas ao longo dos anos – Com uma trajetória artística que tem início antes mesmo de sua própria fundação, o Coral Lírico de Minas Gerais tem se destacado nas produções culturais por interpretar um repertório diversificado e que contempla diferentes estilos e períodos da música coral. Em seus primeiros anos de vida, o grupo foi criado para interpretar, ao lado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, grandes títulos de óperas. Com o passar do tempo, o grupo foi se diversificando e incluindo outros estilos, como motetos, composições sacras, barrocas e obras da música popular brasileira.

Para a diretora de produção artística da FCS, Cláudia Malta, investir e atualizar um coro com repertório tão diversificado contribui para o fomento do canto coral e, também, oferece ao espectador diferentes possibilidades artísticas. “É um grande orgulho saber que o Coral Lírico de Minas Gerais pode interpretar as mais variadas peças. Raros corais no país conseguem partir de um repertório de músicas sacras em uma semana e, na outra, interpretar coros de óperas ou um concerto ao lado de um grande nome da música brasileira. Por isso é sempre muito importante apostar e incentivar a diversidade de todos os nossos corpos artísticos”, enfatiza Cláudia Malta.

Embora sua “data de nascimento” seja oficializada como 17 de abril de 1979, o corpo artístico da FCS tem suas origens datadas de duas décadas antes, com o surgimento da Sociedade Coral de Belo Horizonte, no início da década de 1950. Naquela época, um grupo de cantores líricos da cidade e os entusiastas da ópera decidiram se reunir para incentivar a arte lírica e realizar temporadas operísticas, a serem apresentadas no Teatro Francisco Nunes, então teatro municipal da capital.

Além do apoio do vice-governador, Clóvis Salgado, e sua esposa, a cantora lírica Lia Salgado, o maestro Luiz Aguiar foi um dos grandes incentivadores da consolidação da Sociedade Coral de Belo Horizonte. Por anos, Aguiar trabalhou como regisseur e assumiu a função de regente do coro em 1964. De todas as apresentações realizadas pela Sociedade Coral ao longo dos anos, talvez, uma das mais importantes tenha sido a que inaugurou, extraoficialmente, o Grande Teatro do Palácio das Artes, três anos antes da conclusão das obras, em 1968.

Enquanto o grupo de artistas ensaiava para apresentar os coros da ópera O Guarani, no Teatro Francisco Nunes, Pery Rocha França, engenheiro responsável pelo seguimento das obras do Palácio das Artes, propôs que o grupo se apresentasse no palco ainda em construção do que seria o Grande Teatro do Palácio das Artes. A realização dessa temporada lírica foi fundamental, não somente para a conclusão das obras, bem como para a consolidação do Coral da Fundação Palácio das Artes, em 1971.

Foi nesse período que a Fundação Palácio das Artes passou a contar com mais um corpo artístico estável, o Coral do Palácio das Artes. Em 13 de março de 1971, sob direção do maestro Marum Alexander, ano da inauguração oficial do Grande Teatro, o corpo artístico interpretou o oratório O Messias, de Händel. Este grupo teve suas atividades encerradas dois anos após a inauguração.

Em 1979, ano em que a Fundação Palácio das Artes passa a se chamar Fundação Clóvis Salgado, a instituição recria seu corpo artístico estável, denominando-o de Coral Lírico de Minas Gerais, tendo o maestro Luiz Aguiar como seu regente titular. Com o passar dos anos, o que era para ser apenas um coral especializado em canto lírico, apresentando-se quase que majoritariamente com a orquestra sinfônica, ampliou seu repertório, abraçando a grande diversidade da música coral.

Também já estiveram à frente do Coral Lírico de Minas Gerais renomados regentes como Marcos Thadeu, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes e Lincoln Andrade, sendo Lara Tanaka a atual regente titular.

Coral Lírico de Minas Gerais – O Coral Lírico de Minas Gerais é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Participa da política de difusão do canto lírico promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Lírico Sacro, Sarau ao Meio-Dia, Lírico ao Meio-dia, Lírico em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fruir a música coral de qualidade. Os concertos que o Coral realiza em cidades do interior de Minas e capitais brasileiras contribuem para a democratização do público ao canto coral. As apresentações têm entrada gratuita ou preços populares. Em 2019 o CLMG recebeu o título de Patrimônio Histórico e Cultural de Minas Gerais.

Lara Tanaka – Regente Titular do Coral Lírico – Nascida em Belo Horizonte, Lara Tanaka estudou piano no Conservatório Mineiro de Música e Regência da Escola de Música, instituições da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Estudou com Sérgio Magnani, Roberto Tibiriçá, Silvio Viegas, Iara Fricke Matte, Cláudio Ribeiro, Per Brevig (EUA), Mogens Dahl (Dinamarca) e Nelson Niremberg (EUA). Em 2000 regeu a ópera Le Nozze di Fígaro, de W. A. Mozart, com a Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFMG. Ministrou aulas de Regência no 33º Festival de Inverno da UFMG e, em 2001, dirigiu a oficina de coral infantil no Festival Nacional de Música de Câmara na Paraíba. Em 2003 gravou o CD Villa-Lobos e os Brinquedos de Roda, com Coral Infanto-juvenil Palácio das Artes e o Grupo de Percussão da UFMG. A obra foi finalista do Prêmio TIM da Música de 2004, na categoria de melhor CD Infantil. Em 2007 trabalhou na direção vocal do CD “Os Cocos”, também finalista do Prêmio TIM da música de 2007 nas categorias de melhor CD regional e melhor grupo regional. Atua como cravista continuísta em diversos grupos de música antiga e com as orquestras da Musicoop, Orquestra da Universidade Federal de Ouro Preto e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. De 2008 a 2012 atuou como cravista na Oficina de Música de Curitiba. Em 2013 foi regente assistente do Coral Ars Nova da Universidade Federal de Minas Gerais. Foi regente titular do Coral Infanto-juvenil Palácio das Artes de 2001 a 2015. É a regente titular do Coral Lírico de Minas Gerais.

Hernán Sánchez – Natural de Buenos Aires, é professor nacional de dança folclórica argentina. Iniciou seus estudos de violão, canto e regência coral no Conservatório Alberto Ginastera, em Morón. Aperfeiçoou-se em direção coral com Antonio Russo, Roberto Saccente, Nestor Zadoff e Werner Pfaff. Estudou canto no Instituto Superior de Arte do Teatro Colón e Música Antiga no Conservatório Superior de Música "Manuel de Falla", especialidade “Canto”. Desde 2009 dirige o coro ensino “Envozalta”, com o qual já realizou concertos sinfônicos e corais. É, também, coordenador de coros para a gestão operacional "Música para a Igualdade" do Ministerio de Educación del Gobierno de la Ciudad. Integrou o cordel de tenor do Coro Nacional Juvenil e os corais estáveis do Teatro Argentino de La Plata e do Teatro Colón. Participou como solista em diferentes óperas na Avenue Theater Company Juventus Lyrica: Falstaff, A Flauta Mágica, Madama Butterfly, Romeu e Julieta, e La Bohème. Para o Centro de Experimentação de Teatro Colón, participou das óperas Hin und Zurück e The Fairy Queen. Também participou como solista para o Teatro Colón em O Rapto do Serralho, Bebe Dom, Columbus Ring e Le Grand Macabre. Preparou óperas e concertos com Carlos Vieu, Guillermo Tesone, Salvatore Caputo, Carlos Calleja, Hernan Schvartzman e Antonio Russo. Para a Juventus Lyrica, dirigiu as óperas Lucia di Lammermoor, Barbeiro de Sevilha e Carmen. Também preparou o coro da instituição para as óperas Norma, La Traviata, Manon Lescaut, A Flauta Mágica, La Bohème e Cavalleria Rusticana. Atualmente é diretor do Coro Estável do Teatro Argentino de La Plata.

Ernani Maletta – Professor Associado do Curso de Graduação em Teatro e do Mestrado e Doutorado em Artes da Escola de Belas Artes da UFMG. Doutor em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (2005), apresentando em sua tese o conceito de atuação polifônica para a formação do artista cênico. Em 2010/2011, desenvolveu pesquisa de Pós-Doutorado na Itália, ao lado da renomada artista e pesquisadora italiana Francesca Della Monica, com quem estabeleceu uma parceria profissional. Vem, desde então, atuando ativamente nesse país, tanto na criação quanto na formação artística. Autor de uma peculiar metodologia para o aprendizado de conceitos musicais próprios das Artes da Cena, bem como para a prática do canto e da execução instrumental, voltada para atores e bailarinos. Como diretor cênico/musical, ator e cantor, é reconhecido pela participação em diversos espetáculos de Teatro em âmbito nacional e internacional, entre os quais se destacam trabalhos realizados com os Grupos Galpão/MG e Clowns de Shakespeare/RN, e com os diretores Gabriel Villela/SP e Federico Tiezzi/Itália. Nos últimos anos, cabe evidenciar sua atuação na direção musical do espetáculo teatral O Grande Circo Místico, por indicação de Edu Lobo, e na dramaturgia musical, ao lado de Della Monica, das tragédias Ifigênia em Áulis, de Eurípides, e Electra, de Sófocles, produzidas pelo Istituto Nazionale del Dramma Antico no Teatro Greco di Siracusa/Italia, tornando-se o primeiro artista brasileiro a participar em produções desse instituto, nesse espaço que é o maior exemplo da arquitetura teatral do ocidente. Atua principalmente nas seguintes áreas: direção musical, direção cênica, atuação polifônica, formação do ator e preparação vocal-musical.

Andréa de Paula – Soprano – Natural de Belo Horizonte, iniciou seus estudos em 2002 na Funarbe (Betim). Em 2005 se tornou aluna do CEFART – Centro de Formação Artística e Tecnológica da FCS. Em 2014, graduou-se Bacharel em canto Lírico na Universidade do Estado de Minas Gerais na classe do professor Petrônio Duarte. Foi integrante do Coral Lírico de Minas Gerais, como músico cantor contratada, de 2008 a 2018. Participou como solista em Vesperae Solennes de Dominica – Mozart com o Coral e Orquestra da UFMG, Fantasia Coral de Beethoven com a OSMG e em 2017, na ópera Porgy and Bess – Gershwin na FCS, no papel de amiga da Serena.

SERVIÇO

LÍRICO AO MEIO-DIA

Local: Grande Teatro Palácio das Artes

Data: 28 de maio (terça-feira)

Horário: 12h

Entrada gratuita

LÍRICO EM CONCERTO

Local: Grande Teatro Palácio das Artes

Data: 29 de maio (quarta-feira)

Horário: 20h30

Ingressos: R$20 (inteira); R$10 (meia-entrada)

Endereço: Av. Afonso Pena, 1.537

Informações para o público: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga | (31) 3236-7419 | (31) 99179-1215 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz | (31) 3236-7378 | (31) 99317-8845 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

Inconfissão, nova exposição de Rosângela Dorazio, está em cartaz na Sala de Exposições Temporárias II do Museu Mineiro em Belo Horizonte. A mostra será exibida até 28 de abril de 2019, com entrada gratuita.

A artista já participou de várias mostras coletivas e individuais, no Brasil e no exterior, mas essa é a primeira vez que exibe seus trabalhos em Belo Horizonte, cidade em que viveu entre 1979 e 1984, depois de deixar sua cidade natal, Araguari. Rosângela morou também na Espanha e na Alemanha, antes de se radicar em São Paulo, onde desenvolve consistente trabalho artístico.

O processo criativo da artista começa com o registro fotográfico de paisagens sobre as quais interfere com goivas e buris, atacando com o corte o que ali existia. Ela cria imagens para serem desfeitas e transforma a fotografia e a gravura em peça única. Também desenha árvores originárias da flora nacional com nanquim e depois as mancha com café, apagando parte da representação existente. Ao desmanchar o que foi previamente elaborado visualmente, a artista explicita a ação do tempo, deixando claro que tudo que agora está aqui, um dia não estará. Na mostra temporária do Museu Mineiro serão exibidos 11 desenhos, um trabalho em fotografia de grande dimensão, uma instalação e uma projeção em vídeo.

Para Rafael Perpétuo, coordenador do Museu Mineiro: “o gesto de Rosângela Dorazio, no doce movimento do afiado instrumento, violenta e atormenta aquela paisagem estática, dando a ela, nova visualidade carregada do gestual. A artista pinta com o corte seco e tortuoso sobre a superfície, anulando ou descartando, a imagem que ali estava entediada... Também corta, interfere, transforma a matéria de forma indelével, a matar o que deve ser descartado. Porém, Rosângela está além, é para sacrificar a fatura que os mais puros consideram pronta, em prol do risco.”

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Para a artista: Inconfisão junta as palavras inconfidência, relacionada à traição, com confissão, algo que depende de confiança. Juntei estas palavras sagradas no imaginário mineiro para me reconciliar com as minhas origens... Passei um longo período de quase 30 anos sem retornar à Belo Horizonte. Durante muitos anos tive sonhos recorrentes com o Parque Municipal, com as cores e a  paisagem dali. Para a exposição do Museu Mineiro fotografei o local para fazer um grande painel que foi cortado pelos instrumentos de gravura e desenhei árvores do mesmo lugar, borradas pelo café. No centro da sala, em uma caixa de goiabada, coloco o peso do meu coração, da terra tirada da casa onde nasci. Falo de questões agrárias, da parte que me cabe, do exílio voluntário, das memórias e dos afetos. São reflexões sobre a vida, a morte, as transformações que executamos em relação a nós e à natureza. Acolho no interior da arquitetura, a fauna que foi atacada pelo corte e pelo líquido.”


O Museu Mineiro é o principal equipamento museológico da Superintendência de Museus e Artes Visuais e referência para as demais instituições estaduais. Inaugurado em 1982, componente do Circuito Liberdade, está localizado em um belo casarão do final do século XIX, integrante do conjunto arquitetônico original de Belo Horizonte. Possui riquíssimo acervo de mais de 3500 peças das mais variadas tipologias, datadas do século XVIII ao atual.

Em dezembro de 2018, depois de ganhar nova pintura interna e externa e receber benfeitorias na sua infraestrutura, disponibilizou para o público nova exposição de longa duração, intitulada Minas das Artes, Histórias Gerais. A mostra traz a história mineira entremeada com o acervo da instituição e propõe uma visita plena de referências da tradição artística do estado.


SERVIÇO:

Exposição Inconfissão de Rosângela Dorazio

Abertura: 28 de fevereiro de 2019

Período de visitação: até 28 de abril de 2019

Local: Museu Mineiro – Sala de Exposições Temporárias II

Endereço: Av. João Pinheiro, 342, Funcionários, Belo Horizonte/MG

Horário de visitação: de terça à sexta-feira das 10h às 19h, sábado e domingo das 12h às 19h.

Telefone para contato: (31) 3269-1106

Agendamento de visitas: (31) 3269-1103

Assessoria de Imprensa: Angelina Gonçalves - (31) 98876-8987


 

 

Ainda dá tempo de aproveitar a programação da 17ª Semana Nacional de Museus. Os espaços vinculados à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) promovem uma série de ações neste fim de semana e contam com uma programação especial. Com o tema “Museus como núcleos culturais: o futuro das tradições”, a Semana, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), envolve 88 municípios e promove 558 atividades no estado.

Ana Werneck e secretário de Estado de Cultura e Turismo Marcelo Matte

Como parte integrante da programação, o Museu Mineiro, vinculado à Secult, promoveu nessa quarta (15) a abertura do Ciclo de Palestras: Minas das Artes, Histórias Gerais, que dá título à exposição de longa duração do espaço. A atividade, gratuita e aberta ao público, aborda as características da mostra e dialoga com a perspectiva de que o equipamento é um polo irradiador da cultura mineira, auxiliando no desenvolvimento de uma leitura crítica sobre a história da arte no estado. As palestras estão sendo ministradas pelos curadores da exposição: Adalgisa Arantes Campos, René Lommez Gomes, Paulo Schmidt, Ricardo Giannetti e Marcos Hill.

Para Marcelo Matte, secretário de Estado de Cultura e Turismo, a realização do ciclo de palestras em conjunto com a abertura da nova exposição de longa duração demonstra a importância do Museu Mineiro nas discussões contemporâneas sobre o papel desses equipamentos no fomento à cultura. “Os museus podem e devem ser espaços de construção coletiva de saberes e elaboração de conteúdos e não apenas espaços depositórios de acervos. A abertura desta exposição, junto ao ciclo de palestras, consagra os esforços empenhados em transformar e revitalizar a instituição a partir de uma nova configuração do espaço e da expografia”, avalia o secretário.

da esquerda para direita_Michelle Arroyo (presidente do IEPHA), Ana Werneck (superindentende da SUMAV, Marcelo Matte, secretário de Estado de Cultura e Turismo - Crédito_Israel Crispim Jr

De acordo com Ana Werneck, superintendente de Museus e Artes Visuais da Secult, o Museu Mineiro tem papel relevante nas discussões sobre as possibilidades de atuação dos museus como agentes culturais e pontos de reflexão da vida social. “A proposta do ciclo de palestras é estabelecer um diálogo com a população e o nosso público. O Museu Mineiro é o espaço da cultura mineira, a partir dele conseguimos traduzir ao longo dos anos as transformações sociais e políticas. Olhar para nosso acervo com a perspectiva da atualidade favorece a reflexão sobre a cultura de Minas Gerais”, pontua Ana.

Programação

Neste sábado (18), o Museu Mineiro realiza, das 14h às 16h, a “Oficina: Brincadeira Tradicionais: Confecção de Peteca”, oferecendo aos visitantes a oportunidade de construir seu próprio objeto para a prática do esporte. A atividade também acontece no domingo, no mesmo horário. O equipamento cultural, que se mistura com a história da capital, tendo sido a casa do Senado Mineiro, em 1905, ainda abriga a “Oficina: Cápsula do Tempo do Museu Mineiro", que convida o público a escrever mensagens em forma de cartas para serem abertas uma vez por ano. O objetivo da ação é revisitar o passado e acompanhar gradativamente as mudanças própria da passagem do tempo.

Na cidade histórica de Mariana, o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens realiza nesta sexta (16) o sarau litero-musical “Cantando Alphonsus”, em homenagem a um dos mais importantes poetas simbolistas do Brasil. A programação acontece às 19h. Em Ouro Preto, o Museu Casa Guignard expõe, até 16 de maio, os trabalhos do grupo de Bordadeiras de Cachoeira do Campo, na mostra "Tradição e Modernidade". A instituição também promove, até esta sexta (17), o curso de bordado “As obras de Guignard", ministrado pelo Grupo Mulheres de Fibra.

A programação completa da 17ª Semana Nacional dos Museus dos museus vinculados à Secult pode ser acessada no link https://bit.ly/2WJfpH6.

Circuito Liberdade

Os equipamentos do Circuito Liberdade também participam da ação. A Casa Fiat de Cultura, por exemplo, promove neste fim de semana o evento “Encontros com o Patrimônio - Museu de arte: diálogos para o futuro” com a visitação guiada à exposição “Silêncios Seletivos”, da artista Luiza Nobel, em cartaz na Piccola Galleria. A visitação é gratuita e acontece nos dias 18 e 19, às 10h30, às 14h e às 16h. Serão disponibilizadas 15 vagas por horário.

O Espaço do Conhecimento UFMG apresenta a relação entre os saberes indígenas e a vida nas sociedades modernas com a exibição de documentários sobre o tema. No dia 19, às 14h, os visitantes poderão conhecer mais sobre a etnia Kayapó e o povo Umitina, com a exibição de “Filhos de Guerreiros” e “O Sonho de Éder”. Os filmes são resultado do trabalho de jornalismo investigativo da Agência Pública.

Já o CCBB traz em sua programação a relação das mulheres e a capoeira com o debate “Múltiplo ancestral - O feminino futuro da capoeira”. O bate-papo acontece no dia 19, às 10h, e vai contar com a participação da primeira mestra de Capoeira Angola de Minas Gerais, Alcione Oliveira.

No Museu MM Gerdau- Museu das Minas e do Metal a dica é a mostra fotográfica “Ornamento: um inventário de grades ornamentais em Belo Horizonte (e outras belezas) – exposição fotográfica”, de Fernanda Goulart. Os interessados têm até este domingo (19) para conhecer o trabalho da fotógrafa.

A programação completa da 17ª Semana Nacional dos Museus no Circuito Liberdade pode ser acessada no link https://bit.ly/2WJB4iB.

SERVIÇO

17ª SEMANA NACIONAL DOS MUSEUS

Período: 13 a 19 de maio de 2019

Locais: Centro de Arte Popular-Cemig (BH), Museu dos Militares Mineiros (BH), Museu Mineiro (BH), Museu Casa Guignard (Ouro Preto), Museu Casa Alphonsus de Guimarães (Mariana) e Museu Casa Guimarães Rosa (Cordisburgo)

Atividade gratuita


O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Marcelo Matte, apresentou hoje à imprensa um diagnóstico das duas pastas, seus principais projetos de trabalho e anunciou algumas ações emergenciais que pretende realizar em curto prazo.

A implantação de um trem turístico, ligando o Museu de Artes e Ofícios, na Praça da Estação de Belo Horizonte, ao centro de Inhotim, em Brumadinho, foi o primeiro projeto apresentado. Para o secretário, recuperar a economia de Brumadinho está entre os principais objetivos do governador Romeu Zema e da secretaria também.

Crédito: Renato Cobucci/Imprensa MG

O projeto será liderado pela Setop e Secretaria de Cultura e Turismo, com apoio da CGE e do Ministério do Turismo. “Será um túnel do tempo, ligando o turista de um museu histórico ao maior museu de arte contemporânea do mundo; a Minas tradicional à Minas contemporânea. Com isso vamos fortalecer a região de Brumadinho, que precisa muito do apoio do governo neste momento”, explica Matte. 

O secretário anunciou também uma série de medidas para fortalecer e promover o turismo no estado. Atualmente, apenas 5,85% dos desembarques de turistas internacionais e domésticos acontecem em Minas. De acordo com Matte, serão elaboradas parcerias público privadas - PPPs - para fomento da atividade turística no Circuito das Águas e gestão dos parques naturais. 

“Vamos fortalecer os 47 Circuitos Turísticos como destinos relevantes. A política de regionalização do turismo é uma orientação federal, executada em Minas Gerais por meio da implantação de instâncias de governança regionais, as Associações de Circuitos Turísticos de Minas Gerais. Atualmente, 47 circuitos, envolvendo 567 municípios, estão certificados e participam das atividades, projetos e programas da Secretaria".

Mais um anúncio feito durante a entrevista foi a retomada do projeto de Turismo Religioso na Serra da Piedade, baseado no consagrado Caminho de Santiago de Compostela, da França à Espanha. O Caminho Religioso da Estrada Real (CRER) interliga o Santuário de Nossa Senhora da Conceição Aparecida/SP ao Santuário Nossa Senhora da Piedade/MG. O objetivo é desenvolver e estruturar o segmento de Turismo Religioso a partir da formatação de produtos que associem experiências turísticas à religiosidade, que é marcante no estado. 

A Embarcação Vapor Benjamin Guimarães, um dos referenciais na navegação comercial do Rio São Francisco é outro projeto parado que será retomado nesta gestão. Reconhecida oficialmente como patrimônio histórico estadual por meio do tombamento pelo Iepha/MG em 1985, e incorporado ao Patrimônio Histórico do Município de Pirapora em 1997. O vapor é o principal símbolo do patrimônio turístico no Vale do São Francisco e regiões Centro-Norte de Minas, podendo se comparar a um verdadeiro museu flutuante, que simboliza o auge da navegação fluvial em Minas entre os séculos XIX e XX. 

Suas operações foram desativadas em 2017 e, desde então, ele está parado. A proposta do secretário é retomar o processo de restauro do Benjamim, a partir de recursos oriundos de uma parceria com a iniciativa privada, e liberar a navegação, possibilitando a gestão turística do vapor em conjunto com a Prefeitura de Pirapora. “Quero ajudar na captação de verbas federais, em parceria com o prefeito de Pirapora, para que uma organização social (O.S.) possa fazer a gestão do vapor, de forma eficiente”, afirma Matte.

A gastronomia e o projeto Estrada Real foram outros dois temas abordados na entrevista. Em sintonia com os objetivos do governador Romeu Zema, a gastronomia será a principal estratégia para alavancar o turismo mineiro. Marcelo Matte lembra: “A Estrada Real precisa receber um olhar mais atencioso, visto ser um produto turístico diferenciado e a gastronomia receberá grande parte de nossa atenção, já que essa é uma das principais vocações de Minas”.

Ações Emergenciais 

Plano de Prevenção Contra Incêndios

A secretaria está empenhada em orientar todas as igrejas e museus existentes no estado: “Fizemos uma reunião com o Comando Geral do Corpo de Bombeiros, coronel Edgard Estevo da Silva, na última segunda, 25/02, para tratar sobre plano de treinamento para Brigadistas de Incêndio em 432 museus e 1.200 igrejas mineiros. A ideia é contar com o apoio da Rede Minas para produzir vídeos para uma campanha educativa, não só para os funcionários, como também para visitantes desses espaços”, afirma Matte.

Carnaval

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo está acompanhando de perto as ações da Defesa Civil e demais órgãos ligados à segurança de Minas Gerais, mais especificamente aquelas capazes de impactar diretamente as cidades de Ouro Preto, Mariana e Itabirito, como a interdição parcial da BR 356, realizada na semana passada. Marcelo Matte afirmou que, segundo a Defesa Civil, não há riscos de os centros históricos dessas cidades serem atingidos por algum rompimento de barragem.

Rede Minas, Rádio Inconfidência e Recuperação de equipamentos culturais

A transformação da Rede Minas e a Rádio Inconfidência em empresas públicas foi mais um objetivo apresentado. Bem como a revitalização de equipamentos culturais como a Fundação Clóvis Salgado, Biblioteca Pública e Arquivo Público Mineiro. Matte visitou esses espaços assim que tomou posse e anotou as demandas mais urgentes de cada um.

“Estamos em busca de verbas federais e/ou incentivadas para viabilizar a execução de obras emergenciais no Palácio das Artes, mais especificamente para a reforma do ar-condicionado e da subestação de energia do espaço. As intervenções custarão em média R$ 1 milhão”.

Matte finalizou informando que determinou o fim do fornecimento de ingressos, brindes e camarotes nos equipamentos públicos: “Esses lugares, que antes eram destinados ao governo, serão agora vendidos, proporcionando aumento de arrecadação dos espaços e fornecendo mais condições para eles possam custear suas necessidades”.

 

O secretário de Estado de Cultura que responde também pela secretaria de Turismo de Minas Gerais, Marcelo Matte, apresentou hoje à imprensa um diagnóstico das duas pastas, seus principais projetos de trabalho e anunciou algumas ações emergenciais que pretende realizar em curto prazo.

A implantação de um trem turístico, ligando o Museu de Artes e Ofícios, na Praça da Estação de Belo Horizonte, ao centro de Inhotim, em Brumadinho, foi o primeiro projeto apresentado. Para o secretário, recuperar a economia de Brumadinho está entre os principais objetivos do governador Romeu Zema e da secretaria também.

 

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O projeto será liderado pela Setop e Secretaria de Cultura e Turismo, com apoio da CGE e do Ministério do Turismo. “Será um túnel do tempo, ligando o turista de um museu histórico ao maior museu de arte contemporânea do mundo; a Minas tradicional à Minas contemporânea. Com isso vamos fortalecer a região de Brumadinho, que precisa muito do apoio do governo neste momento”, explica Matte. 

O secretário anunciou também uma série de medidas para fortalecer e promover o turismo no estado. Atualmente, apenas 5,85% dos desembarques de turistas internacionais e domésticos acontecem em Minas. De acordo com Matte, serão elaboradas parcerias público privadas - PPPs - para fomento da atividade turística no Circuito das Águas e gestão dos parques naturais. 

“Vamos fortalecer os 47 Circuitos Turísticos como destinos relevantes. A política de regionalização do turismo é uma orientação federal, executada em Minas Gerais por meio da implantação de instâncias de governança regionais, as Associações de Circuitos Turísticos de Minas Gerais. Atualmente, 47 circuitos, envolvendo 567 municípios, estão certificados e participam das atividades, projetos e programas da Secretaria".

Mais um anúncio feito durante a entrevista foi a retomada do projeto de Turismo Religioso na Serra da Piedade, baseado no consagrado Caminho de Santiago de Compostela, da França à Espanha. O Caminho Religioso da Estrada Real (CRER) interliga o Santuário de Nossa Senhora da Conceição Aparecida/SP ao Santuário Nossa Senhora da Piedade/MG. O objetivo é desenvolver e estruturar o segmento de Turismo Religioso a partir da formatação de produtos que associem experiências turísticas à religiosidade, que é marcante no estado. 

A Embarcação Vapor Benjamin Guimarães, um dos referenciais na navegação comercial do Rio São Francisco é outro projeto parado que será retomado nesta gestão. Reconhecida oficialmente como patrimônio histórico estadual por meio do tombamento pelo Iepha/MG em 1985, e incorporado ao Patrimônio Histórico do Município de Pirapora em 1997. O vapor é o principal símbolo do patrimônio turístico no Vale do São Francisco e regiões Centro-Norte de Minas, podendo se comparar a um verdadeiro museu flutuante, que simboliza o auge da navegação fluvial em Minas entre os séculos XIX e XX. 

Suas operações foram desativadas em 2017 e, desde então, ele está parado. A proposta do secretário é retomar o processo de restauro do Benjamim, a partir de recursos oriundos de uma parceria com a iniciativa privada, e liberar a navegação, possibilitando a gestão turística do vapor em conjunto com a Prefeitura de Pirapora. “Quero ajudar na captação de verbas federais, em parceria com o prefeito de Pirapora, para que uma organização social (O.S.) possa fazer a gestão do vapor, de forma eficiente”, afirma Matte.

A gastronomia e o projeto Estrada Real foram outros dois temas abordados na entrevista. Em sintonia com os objetivos do governador Romeu Zema, a gastronomia será a principal estratégia para alavancar o turismo mineiro. Marcelo Matte lembra: “A Estrada Real precisa receber um olhar mais atencioso, visto ser um produto turístico diferenciado e a gastronomia receberá grande parte de nossa atenção, já que essa é uma das principais vocações de Minas”.

 

Ações Emergenciais

Plano de Prevenção Contra Incêndios

A secretaria está empenhada em orientar todas as igrejas e museus existentes no estado: “Fizemos uma reunião com o Comando Geral do Corpo de Bombeiros, coronel Edgard Estevo da Silva, na última segunda, 25/02, para tratar sobre plano de treinamento para Brigadistas de Incêndio em 432 museus e 1.200 igrejas mineiros. A ideia é contar com o apoio da Rede Minas para produzir vídeos para uma campanha educativa, não só para os funcionários, como também para visitantes desses espaços”, afirma Matte.

 

Carnaval

A Secretaria de Estado de Turismo está acompanhando de perto as ações da Defesa Civil e demais órgãos ligados à segurança de Minas Gerais, mais especificamente aquelas capazes de impactar diretamente as cidades de Ouro Preto, Mariana e Itabirito, como a interdição parcial da BR 356, realizada na semana passada. Marcelo Matte afirmou que, segundo a Defesa Civil, não há riscos de os centros históricos dessas cidades serem atingidos por algum rompimento de barragem.

Rede Minas, Rádio Inconfidência e Recuperação de equipamentos culturais

A transformação da Rede Minas e a Rádio Inconfidência em empresas públicas foi mais um objetivo apresentado. Bem como a revitalização de equipamentos culturais como a Fundação Clóvis Salgado, Biblioteca Pública e Arquivo Público Mineiro. Matte visitou esses espaços assim que tomou posse e anotou as demandas mais urgentes de cada um.

“Estamos em busca de verbas federais e/ou incentivadas para viabilizar a execução de obras emergenciais no Palácio das Artes, mais especificamente para a reforma do ar-condicionado e da subestação de energia do espaço. As intervenções custarão em média R$ 1 milhão”.

Matte finalizou informando que determinou o fim do fornecimento de ingressos, brindes e camarotes nos equipamentos públicos: “Esses lugares, que antes eram destinados ao governo, serão agora vendidos, proporcionando aumento de arrecadação dos espaços e fornecendo mais condições para eles possam custear suas necessidades”.

 

 

 

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (SECULT), em parceria com o Circuito Turístico do Lago de Furnas, realizará, na quinta-feira (23/5), o Encontro Empresarial de Turismo para discutir as vantagens do Cadastur. O evento será em Alfenas, e contará com a participação de representantes de 58 municípios, além do trade turístico da região, dos gestores dos Circuitos Turísticos Nascente das Gerais, Montanhas Cafeeiras de Minas, Caminhos Gerais, Lago de Furnas, Vale Verde e Quedas D’ Água.

 

O Cadastur é um sistema de cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam no setor de turismo, instituído na Lei Federal 11.771/2008, sem ônus algum para os participantes. Ele é executado pelo Ministério do Turismo (Mtur) em parceria com os órgãos oficiais do setor e, desde 2019, se tornou um dos critérios para a participação no Mapa do Turismo.

 

Os prestadores de serviço cadastrados podem contar com diversas vantagens e oportunidades de negócios, tais como acesso a financiamentos, apoio em eventos do Mtur, incentivo à participação em programas e projetos do governo federal, aumento de visibilidade, além de outros.

 

Outro tópico abordado durante o encontro será o Fundo Geral de Turismo (FUNGETUR) e as oportunidades que ele gera para o Trade Turístico. O fundo é uma linha de financiamento do BDMG, em parceria com o Governo Federal, que recentemente foi alterado para melhor atender as necessidades do setor.

 

Na sexta-feira, aproveitando a oportunidade, a equipe da Diretoria de Capacitação e Qualificação da Secult apresentará o Projeto Escola na Trilha: Orientação para o Turismo. Este projeto foi criado com o objetivo de sensibilizar e conscientizar jovens do ensino médio público, por meio da vivência turística, quanto à importância da preservação do meio ambiente e do patrimônio histórico cultural. A Secult quer encontrar parceiros para viabilizar a implementação do projeto na região.

Serviço: Encontro Empresarial de Turismo – Apresentação do Cadastur e Escola na Trilha

Data: 23 e 24 maio 2019

Público: Circuitos Turísticos, Prefeituras Municipais e Trade Turístico

Local: Hotel Class de Alfenas. Av. Lincoln Weslin da Silveira, 257. Alfenas, MG.

 

 

O Teatro José Aparecido de Oliveira, da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, recebe, de 11 a 13 de março, das 8h às 17h, a 1ª Jornada Internacional de Direito na Biblioteca - O Direito & a Paz. 

Nas paletras, estão previstos temas como Direito Constitucional, Direito Penal, Direitos Humanos, Discurso Jurídico, Administração Pública, entre outros assuntos. Com entrada gratuita, o evento terá certificação para os participantes, referente às 20 horas/aula da programação.

Serviço: 
1ª Jornada Internacional de Direito na Biblioteca - O Direito & a Paz
Data:
 11 a 13 de março
Horário: das 8h às 17h
Local: Bibilioteca Pública Estadual - Teatro José Aparecido de Oliveira
(Praça da Liberdade, 21 - Funcionários - Belo Horizonte/MG)
Informações e inscrições: (31) 3269-1228 / 
Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Clique aqui para conferir a programação completa.

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Nos termos do Art. 57 e 58 da Resolução SEC nº 136/2018, a Secretaria de Estado de Cultura comunica a data de análise dos projetos inscritos para o Incentivo Fiscal à Cultura, ano 2018.

Pauta:

27/02/2019

09h00 às 10h00: Reunião interna da COPEFIC sobre o Regimento Interno.

10h00 às 18h00: Deliberações sobre os projetos inscritos de 01 a 15/12/2018, com abertura ao público externo.

28/02/2019

09h00 às 18h00: Continuação das deliberações sobre os projetos inscritos de 01 a 15/12/2018, com abertura ao público externo.


 

Sala das Sessões | Crédito_Omar Freire

A 17ª Semana Nacional de Museus já começou e para celebrar a importância desses equipamentos culturais como polos irradiadores e receptores de práticas, costumes e pensamentos, o Museu Mineiro promove nesta quarta (15), às 9h30, na Sala das Sessões, o Ciclo de Palestras: Minas das Artes, Histórias Gerais. A atividade, gratuita e aberta ao público, contará com a participação do secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Marcelo Matte, e vai abordar as características da nova exposição de longa duração do museu. As palestras serão ministradas por Adalgisa Arantes Campos, René Lommez Gomes, Paulo Schmidt, Ricardo Giannetti e Marcos Hill.

Sala das Sessões | Crédito_Omar Freire

De acordo com o secretário Marcelo Matte, a Semana Nacional de Museus reforça a relevância dessas instituições como centros de reflexão e debates sobre o mundo contemporâneo.  “Os museus guardam a memória de um povo e têm papel importante no processo de transformação cultural das sociedades. São instituições extremamente relevantes e devem ser preservados e fomentados para que continuem a cumprir sua função”, avalia.  

17ª Semana Nacional de Museus

Em Minas Gerais, o evento, realizado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), envolve 88 municípios e promove 558 atividades até 19 de maio. A programação é gratuita.

Os museus vinculados à Secult vão auxiliar nos debates sobre a importância desses equipamentos como suporte das tradições e como pontos de inflexão para a construção de uma sociedade mais justa e diversa. Em Belo Horizonte, o Museu Mineiro também promove a oficina "Cápsula do Tempo do Museu Mineiro" e a atividade “Brincadeira tradicionais: confecção de peteca”. Já o Centro de Arte Popular – Cemig oferece curso sobre “Arte Popular e Saberes Tradicionais”. O Museu dos Militares Mineiros, também localizado na capital, vai contar, entre outras atividades, com o painel "A Tradição da Alfaiataria Militar e outros Uniformes".

No interior do estado, os museus da Secult também participam das atividades. Na cidade histórica de Mariana, o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens realiza o sarau litero-musical “Cantando Alphonsus” e a oficina de bordado “História entre linhas”.  Em Ouro Preto, o Museu Casa Guignard expõe trabalhos do grupo de Bordadeiras de Cachoeira do Campo, na mostra "Tradição e Modernidade". A instituição também promove a palestra “A viagem dos modernistas a Minas em 1924”, que será ministrada pelo ex-secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo. O Museu Casa de Guimarães Rosa, localizado em Cordisburgo, sedia a exposição “Máscaras e adereços das Folias e Reis”.  E o Museu do Crédito Real, em Juiz de Fora, promove a palestra "A Colônia Alemã e a Imprensa em Juiz de Fora / 1858 a 1918", com a jornalista Rita Couto.

Para Ana Werneck, Superintendente de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, os museus vinculados à Secult terão grande destaque na Semana Nacional de Museus. “Acredito que nesta edição teremos em nossos museus propostas e debates bem interessantes dada a diversidade e relevância cultural das tradições de Minas Gerais”, pontua.

Em Minas Gerais, 164 museus participam do evento. Na capital mineira, 33 instituições museológicas recebem 138atividades culturais.

Além dos espaços culturais sob sua gestão, a Secult também fomenta a participação de todas as instituições pertencentes ao Sistema Estadual de Museus de Minas Gerais. “Incentivamos a presença de todos. Para a grande parte desses espaços culturais, a Semana Nacional de Museus já se tornou uma ação consolidada”, esclarece Ana Werneck.

A Semana Nacional de Museus promoverá mais de 3.222 eventos gratuitos em todo o país.

SERVIÇO

17ª SEMANA NACIONAL DE MUSEUS

CICLO DE PALESTRAS - MINAS DAS ARTES, HISTÓRIAS GERAIS

Data: 15 de maio

Horário: 9h30 às 18h

Local: Museu Mineiro (Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários, Belo Horizonte/MG)

Informações: (31) 3269-1103

Atividade gratuita - mediante inscrição prévia.

Inscrição pelo link: https://forms.gle/KrNDhhAiE3mnbFKx8

Ementa: O evento contará com a presença dos curadores e autores do catálogo produzido para a abertura da exposição de longa duração que dá nome ao Ciclo de Palestras. Participam da ação Adalgisa Arantes Campos, René Lommez Gomes, Paulo Schmidt, Ricardo Giannetti e Marcos Hill

 

Programação

8h30: Credenciamento

9h30: Introdução à Semana de Museus 2019 (SUMAV)

10h: A proposta expográfica do Museu Mineiro (Paulo Schmidt)

10h40: Arte Sacra no Museu Mineiro (Adalgisa Arantes Campos)

11h30: Debate

12h às 14h: Intervalo

14h: Honório Esteves e seu tempo (Ricardo Gianetti)

14h40: Esse artista silencioso, tão pouco conhecido – A pintura em Minas Gerais, na passagem do século XIX para o XX (René Lommez Gomes)

15h30:Intervalo

16h: Visita mediada: Um milagre se configura na existência de uma pinacoteca (Marcos Hill)

17h: Debate


 

Na tarde de quinta (9), o secretário de Estado de Cultura e Turismo Marcelo Matte recebeu representantes do audiovisual mineiro para debater os caminhos das políticas públicas para o setor. Diversos temas estiveram na pauta do encontro, dentre eles a necessidade de aperfeiçoamento do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam). De acordo com o secretário, as melhorias no Prodam serão desenvolvidas em parceria com o próprio segmento.

O secretário Marc elo Matte ainda ressaltou seu compromisso com as leis de incentivo e o fomento à produção audiovisual. “A economia criativa é o futuro da atividade econômica de Minas Gerais”, pontuou.

Participaram da reunião Barral Lima, do Sindav/MG; Matheus Antunes, da Associação de Trabalhadores do Cinema Independente de Minas Gerais; Claudio Constantino, da Associação Curta Minas-ABD/MG; Carlos Rivas, da Bravi; Adyr Assumpção, do Sated/MG; Cesar Piva, da Apolo; Rafael Neumayr, da Comissão do Direito do Audiovisual – OAB/MG; Daniela Fernandes, do Fórum dos Festivais; Paulo Henrique Silva, da Abraccine; Alexandre Pimenta, da ABPA; Helder Quiroga, da Contato Filmes; Joana Oliveira, da coordenação do curso de Cinema e Audiovisual da Una; Robertson Mayrink, da coordenação do curso de Cinema e Audiovisual da PUCMINAS; Guigo Pádua, da Escola Livre de Cinema; e Rodrigo Fernandes, da Câmara de Comunicação e do Audiovisual do Sistema FIEMG.

 

Para facilitar a busca de informações do carnaval 2019, a Setur-MG destacou no Portal de Turismo de Minas Gerais os principais destinos turísticos e seus eventos carnavalescos.

 

Os foliões poderão procurar por programações dos carnavais nas cidades de Minas Gerais acessando o endereço www.minasgerais.com.br.

 

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E os municípios interessados em divulgar os eventos gratuitamente, acessem o www.minasgerais.com.br e cadastrem a programação.

 


 

Como parte da programação da exposição Wilson Baptista - Urbano Fotográfico, será realizada uma conversa especial sobre a produção artística de Wilson Baptista e seu legado, na CâmeraSete - Casa da Fotografia de Minas Gerais. O debate terá a participação do curador, fotógrafo e filho de Wilson, Paulo Baptista, e do galerista da Periscópio Arte Contemporânea, Rodrigo Mitre. A mediação ficará por conta da professora da Escola de Artes Visuais do Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado – Cefart, Mara Tavares. O evento acontecerá na terça-feira, 21 de maio, com entrada gratuita.

Crédito: Paulo Lacerda

Mara Tavares destaca que o bate-papo será um local para abordar memórias e nuances de Belo Horizonte. “Será um momento para conhecer e reconhecer a cidade. Um lugar de memória para quem conheceu os registros de Wilson Baptista e de conhecimento para as novas gerações. Atravessar a obra do artista, resgatar sua memória e seu legado com a presença de alguém que esteve com ele, que é o caso do Paulo é um grande diferencial”, salienta a professora.

Crédito: Paulo Lacerda

O trabalho de Wilson Baptista captura momentos-chave da história de Belo Horizonte, como a abertura da Avenida Amazonas, flagrantes do Parque Municipal, procissões, a construção do Edifício Acaiaca e até um acidente de bonde no viaduto Santa Tereza. Essa narrativa histórica e fotográfica é uma viagem ao tempo em que a capital se modernizava passando pelo processo de verticalização e aumento populacional. A exposição conta com um recorte de 44 fotografias em preto e branco do acervo do artista, estimado em cerca de trinta mil negativos.

A exposição fica em cartaz até 25 de maio, de terça a sábado, das 9h30 às 21h, com entrada gratuita.

Wilson BaptistaWilson Baptista (1913-2014), natural de Belo Horizonte, produziu uma das mais ricas obras da fotografia moderna brasileira, composta por imagens que vão do registro factual, sempre personalíssimo, de cenas urbanas, à pura composição geométrica, em visões abstratas de objetos do cotidiano.  Foi um dos fundadores e o primeiro presidente do Foto Clube de Minas Gerais, na década de 1950, organizando e participando de exposições e de salões nacionais e internacionais de fotografia até meados dos anos sessenta, tendo sido premiado diversas vezes. A partir dos anos oitenta, fotografias suas ilustraram diversas publicações nas áreas de arquitetura, urbanismo e história da capital mineira. Seu trabalho fez parte de exposições coletivas como Cartografia imaginária (SESC Palladium, 2018), Habitáculo (Cine Theatro Brasil Vallourec, 2015), Horizonte Moderno (Minas Tênis Clube, 2015), Escavar o Futuro (Fundação Clóvis Salgado, 2013) e Segue-se ver o que quisesse (Fundação Clóvis Salgado, 2012), além das retrospectivas Projeto Wilson Baptista (Periscópio Arte Contemporânea, 2017), Diálogos nos tempos da Fotografia (Casa do Baile, 2007) e Wilson Baptista: Fotografias (Instituto de Arquitetos do Brasil/MG, 2000).

CONVERSA EXPOSIÇÃO “URBANO FOTOGRÁFICO”, DE WILSON BAPTISTA

Data: 21 de maio (terça-feira)

Horário: 19h

Local: CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais

Endereço: Av. Afonso Pena, 737 – Centro

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7321 | www.fcs.mg.gov.br

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 | (31) 99179-1215 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 | (31) 99317-8845 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (COPEFIC) comunica relação de projetos autorizados a captar pelo Incentivo Fiscal à Cultura – Janeiro/2019

Após análise do Colegiado da COPEFIC, em reunião realizada em 28 e 29 de janeiro de 2019, a Secretaria de Estado de Cultura divulga a sexta relação de projetos inscritos na Resolução SEC nº 136/2018 e autorizados à captar, não aprovados ou desclassificados.

Esta relação compreende aqueles projetos inscritos entre os dias 16 de outubro e 30 de novembro de 2018.  As listas estão disponíveis nos links abaixo.



 

Dedicado a músicos eruditos, a série de recitais Jovem Músico BDMG oferece à nova geração a oportunidade de se apresentar na reconhecida Sala Juvenal Dias, da Fundação Clóvis Salgado, mostrando ao público todo talento e dedicação à música. As inscrições para fazer parte da programação de recitais, que vai de agosto a dezembro de 2019, estão abertas. Os interessados poderão se inscrever, gratuitamente, até o dia 30 de maio. O regulamento e ficha de inscrição estão no site www.bdmgcultural.mg.gov.br

Recital Jovem Músico BDMG - Crédito: Élcio Paraíso

Criado em 2000, pela então presidente Marília Salgado, a série de recitais foi pioneira na capital. “A série Jovem Músico BDMG foi criada para dar oportunidade aos estudantes mineiros de música erudita de se apresentarem em recitais organizados profissionalmente. Penso que talvez seu grande sucesso advém do caráter de abertura que o define, incluindo vários níveis de adiantamento dos músicos na seleção, ao contrário de concursos que premiam poucos candidatos”, explica.

Diferente de um concurso, o Jovem Músico BDMG tem o objetivo de dar espaço ao músico que está no início e também àquele que está mais adiantado nos estudos. “Oportunidade é a palavra-chave”, afirma Marília Salgado. A programação dos recitais é planejada de acordo com a capacidade de cada músico. “Se ele está no início, recebe um tempo menor para apresentação. Se é mais experiente, o espaço é maior”, completa. Quanto ao tratamento profissional oferecido aos selecionados, o BDMG Cultural oferece sessão de fotos para divulgação, assessoria de imprensa, teatro adequado para as apresentações, gravação dos recitais e todo suporte necessário para a realização do recital.

Crédito: Élcio Paraíso

Para participar, os interessados devem ser mineiros ou residirem no estado há mais de dois anos, além de ter até 25 anos. Poderão se inscrever na série de recitais cantores e os seguintes instrumentos: violão clássico, violino, viola clássica, violoncelo, contrabaixo erudito, flautas, clarineta, oboé, fagote, trompa, trompete, trombone, tuba, bombardino, percussão sinfônica, piano, harpa, saxofone erudito, cravo, viola da gamba, teorba, oboé barroco, viola d’amore, flauta barroca e transverso.

Os candidatos participarão de uma audição nos dias 14, 15 e 16 de julho, na Fundação de Educação Artística (FEA), onde serão avaliados por uma comissão julgadora independente, composta por músicos e professores renomados.

Músicos selecionados que residam há até 100 km de distância de Belo Horizonte, receberão ajuda de custo no valor de R$100. Para aqueles que morarem há mais de 100 km, será oferecido R$400. Este ano, o BDMG Cultural também se responsabilizará pela hospedagem do participante que residir em município localizado a mais de 100 quilômetros da capital mineira.

Mais informações: (31) 3219-8691 / 3219-8656

Assessoria de imprensa: Luiza Serrano – (31) 3219-8691 / 99313-5508 (favor não divulgar os números)


 

A superprodução operística da Fundação Clóvis Salgado, La Traviata, de Giuseppe Verdi, venceu o Prêmio Lauro Machado, da Revista Concerto, como melhor Ópera produzida em 2018. A produção, que teve direção musical e regência de Silvio Viegas e concepção e direção cênica de Jorge Takla, concorreu com outras duas importantes montagens que marcaram o calendário da música erudita em 2018: Kátia Kabanová, do compositor tcheco Leos Janáceké, dirigida por André Heller-Lopes e Sonho de uma noite de verão, do britânico Benjamin Britten, dirigida por Jorge Takla, ambas encenadas no Theatro São Pedro, em São Paulo. No entanto, foi o encanto e preciosismo de La Traviata que conquistou o público. Com 1.026 votos – representando 42.9% dos participantes da votação – a ópera produzida pela FCS e apresentada no Grande Teatro do Palácio das Artes e no Theatro Municipal de São Paulo foi a vencedora.

Crédito: Paulo Lacerda / FCS

Segundo Claudia Malta, Diretora de Produção Artística da FCS, o eixo Rio-São Paulo sempre atraiu a atenção do público que gosta de óperas, realizando as maiores produções culturais do Brasil. No entanto, nos últimos anos, as montagens da Fundação Clóvis Salgado também entraram nesse circuito, despertando o interesse do público, pela qualidade e apuro técnico dos títulos apresentados. “Com a genialidade de Jorge Takla, diretor que conseguiu montar a ópera em apenas 26 dias, e a seleção de um elenco de altíssimo nível feita pelo maestro Silvio Viegas, La Traviata conseguiu atingir o recorde de público de todas as óperas produzidas nesta gestão”, destaca Malta. “Para nós, receber o Prêmio da Revista Concerto é, além de gratificante, uma forma de validar ainda mais o trabalho feito por uma grande equipe de profissionais”.

Malta destaca ainda um ponto importante para o crescimento do gênero no Brasil: - “Para que a ópera sobreviva, devemos buscar parcerias constantes – como foi a realizada entre a Fundação Clóvis Salgado e o Theatro Municipal de São Paulo. Essa união reduz custos, amplia a visibilidade das obras, possibilita aos solistas, principalmente, um maior número de apresentações de um mesmo título. Dentre as estrelas que iluminaram o palco de La Traviata, esteve a soprano argentina Jaquelina Livieri, no papel de Violetta Valéry. Ao lado de Jaquelina, esteve o tenor Fernando Portari, no papel de Alfredo Germont, e o barítono Paulo Szot, que debutou como o personagem Giorgio Germont.

Além de 11 solistas, com expressivos trabalhos nacionais e internacionais, a montagem operística de La Traviata reuniu uma equipe de mais de 200 profissionais. A Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais somaram cerca de 140 músicos e a Cia. de Dança Palácio das Artes contou com 14 bailarinos no elenco. No palco, trabalhando diretamente na montagem, estiveram aproximadamente 60 pessoas, entre técnicos de palco, assistentes, camareiras, maquiadores, cabelereiros e contrarregras.

O cenário de La Traviata foi assinado pelo argentino Nicolás Boni. Assumindo a criação cênica pela primeira vez em uma montagem mineira, Boni transformou o Grande Teatro em uma Paris do século XIX, onde a história é originalmente ambientada. Já os figurinos foram criados por Cássio Brasil, que também fez sua estreia em uma montagem na cidade. Os trajes resgataram o glamour, a tradição e o conservadorismo da sociedade parisiense da época. A iluminação foi de Fábio Retti, que atua em várias montagens da FCS.

 

 

fototap

 

 

Durante oito dias os profissionais portugueses vivenciam Minas Gerais, conhecendo os principais atrativos turísticos do estado; roteiro envolve cidades históricas, Instituto Inhotim e a capital mineira

 

 

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) recebeu, na última segunda (6), jornalistas da companhia aérea TAP Air Portugal para apresentar alguns dos principais atrativos de Minas Gerais.  O tour foi estruturado a partir do tema “do barroco ao contemporâneo”. A ideia é proporcionar aos profissionais portugueses o contato com a riqueza cultural e turística do estado, desde seu acervo arquitetônico do período colonial até o Instituto Inhotim, o maior museu de arte contemporânea a céu aberto do mundo, localizado em Brumadinho.

 

A programação, que se estende até o dia 13, inclui mais de 20 visitas a atrativos turísticos. Em Ouro Preto, a equipe da TAP, composta por um jornalista, um fotógrafo e um filmmaker, vão conhecer a Praça Tiradentes, a Igreja São Francisco e vários espaços culturais, como o Museu Inconfidência e Museu da Mineralogia. Já em Mariana, os visitantes passarão pela Catedral da Sé, igreja que possui características arquitetônicas típicas do barroco mineiro e pela Praça Minas Gerais. A visita ainda engloba o município de Nova Lima e a capital mineira.

 

Em Belo Horizonte, metrópole conhecida por sua efervescência cultural e importantes pontos turísticos, além de ser candidata a Cidade Criativa de Gastronomia pela Unesco, os jornalistas serão apresentados ao Conjunto Arquitetônico da Pampulha, tombado pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade. Ainda na capital, os profissionais da TAP conhecerão o Circuito Liberdade, um dos mais relevantes corredores de cultura do país. O Museu de Artes e Ofícios, localizado na Praça da Estação, e o Mercado Central, famoso por agrupar a diversidade da gastronomia mineira, também fazem parte do roteiro.

 

Para Manuel Simões, jornalista da TAP, as belezas naturais e arquitetônicas de Minas Gerais são alguns dos destaques do estado. “Temos visto paisagens bonitas e conhecido histórias muito interessantes. A herança portuguesa está muito presente e isso nos agrada bastante. É importante conhecer mais da nossa história”, observa Manuel.  A viagem irá se transformar em uma edição especial sobre Minas Gerais na revista UP Magazine, da TAP.

 

As belezas de Minas

Mediada pela Secult, o objetivo do roteiro cultural proposto aos jornalistas portugueses é promover o estado mineiro, apresentando suas riquezas e seu potencial turístico. Com a segunda maior população do Brasil e 853 municípios, Minas Gerais possui uma vasta riqueza cultural, que envolve, entre outros atributos, seu patrimônio histórico, natureza exuberante e gastronomia singular. O estado é o destino certo para quem deseja descansar nas cidades calmas do interior, descobrir a variedade de atrações culturais de Belo Horizonte, tomar banho de cachoeiras, comer uma boa comida mineira ou admirar a beleza das inúmeras e centenárias igrejas barrocas.

 

Esta é uma ação organizada pela Secult MG em parceria com o BH Convention & Visitors Bureau, Frente da Gastronomia Mineira, Mercado Central, Circuito Turístico do Ouro, Circuito Turístico Veredas do Paraopeba, Instituto Inhotim, Associação de Guias de Turismo de Belo Horizonte (AGTURB), e demais apoiadores.

 

 

 

 

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) recebeu, na última segunda (6), jornalistas da companhia aérea TAP Air Portugal para apresentar alguns dos principais atrativos de Minas Gerais. O tour foi estruturado a partir do tema “do barroco ao contemporâneo”. A ideia é proporcionar que os profissionais portugueses entrem em contato com a riqueza cultural e turística do estado, desde seu acervo arquitetônico do período colonial até o Instituto Inhotim, o maior museu de arte contemporânea a céu aberto do mundo, localizado em Brumadinho.  

A programação, que se estende até o dia 13, inclui mais de 20 visitas a atrativos turísticos. Em Ouro Preto, a equipe da TAP, composta por um jornalista, um fotógrafo e um filmmaker, vão conhecer a Praça Tiradentes, a Igreja São Francisco e vários espaços culturais, como o Museu Inconfidência e Museu da Mineralogia. Já em Mariana, os visitantes passarão pela Catedral da Sé, igreja que possui características arquitetônicas típicas do barroco mineiro e pela Praça Minas Gerais. A visita ainda engloba o município de Nova Lima e a capital mineira.

Em Belo Horizonte, metrópole conhecida por sua efervescência cultural e importantes pontos turísticos, os jornalistas serão apresentados ao Conjunto Arquitetônico da Pampulha, tombado pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade. Ainda na capital, os profissionais da TAP conhecerão o Circuito Liberdade, um dos mais relevantes corredores de cultura do país. O Museu de Artes e Ofícios, localizado na Praça da Estação e o Mercado Central, famoso por agrupar a diversidade da gastronomia mineira, também fazem parte do roteiro.

Para Manuel Simões, jornalista da TAP, as belezas naturais e arquitetônicas de Minas Gerais são alguns dos destaques do estado. “Temos visto paisagens bonitas e conhecido histórias muito interessantes. A herança portuguesa está muito presente e isso nos agrada bastante. É importante conhecer mais da nossa história”, observa Manuel. A viagem irá se transformar em uma edição especial sobre Minas Gerais na revista UP Magazine, da TAP. Serão 40 páginas revelando as belezas e encantos do estado.

As belezas de Minas

Mediada pela Secult, o objetivo do roteiro cultural proposto aos jornalistas portugueses é promover o estado mineiro, apresentando suas riquezas e seu potencial turístico. Com a segunda maior população do Brasil e 853 municípios, Minas Gerais possui uma vasta riqueza cultural, que envolve, entre outros atributos, seu patrimônio histórico, natureza exuberante e gastronomia singular. O estado é o destino certo para quem deseja descansar nas cidades calmas do interior, descobrir a variedade de atrações culturais de Belo Horizonte, tomar banho de cachoeiras, comer uma boa comida mineira ou admirar a beleza das inúmeras e centenárias igrejas barrocas.


 

Um dos certames literários mais relevantes do país, o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura realiza a cerimônia de entrega da edição 2018 nessa sexta-feira (28). O grande homenageado será o escritor mineiro Sebastião Nunes, de 80 anos, com intensa e reconhecida produção literária. Também serão contemplados o gaúcho Emir Rossoni (categoria conto), a paulistana Ana Estaregui (categoria poesia) e o mineiro Jonathan Tavares Diniz (categoria Jovem Escritor Mineiro). O evento acontece a partir de 10h30 no BDMG Cultural, situado à rua da Bahia, 1600, Lourdes, Belo Horizonte, Minas Gerais.

Sob responsabilidade da Secretaria de Estado de Cultura, o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura visa expandir a literatura brasileira, impulsionar os jovens escritores, além de dar o devido reconhecimento a nomes já consagrados. A edição de 2018 bateu recorde de inscritos, com 445 originais recebidos pela equipe da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário.

Também editor, Sebastião Nunes recebeu a notícia na exata data de seu aniversário de 80 anos, completados no dia 5 de dezembro. “Esse tipo de prêmio é sempre importante pelo aspecto incentivador que tem. Estimula os jovens escritores que estão começando, além de reconhecer os escritores que, como eu, já têm 40 a 50 anos de estrada. Receber essa premiação ajuda bastante a minha pesquisa, e vai originar novas obras”, comemorou o autor.

Natural da cidade mineira de Bocaiúva e residente em Sabará, Sebastião Nunes possui 26 livros publicados, além de participação como diagramador e ilustrador em parceria com outros escritores, entre eles Murilo Rubião. Destacam-se entre suas obras os livros “Antologia Mamaluca”, “Poesia Inédita”, “Última Carta da América”, “A Cidade de Deus”, dentre outras.

A escolha do júri pelo conjunto da obra de Sebastião Nunes foi alvo de comemoração por parte do secretário Angelo Oswaldo. "Sebastião Nunes é um dos mais importantes poetas da atualidade, sendo também artista gráfico, escritor e editor. De sua atuação em múltiplas vertentes resulta uma obra que se impõe no quadro nacional e é por isso merecidamente reconhecida", destacou.

Para Lucas Guimaraens, Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, é importante lembrar que o prêmio não se dedica somente a escritores consagrados, mas também impulsiona trajetórias de iniciantes na arte da escrita. “Além dos renomados, aqueles jovens com substrato suficiente para o desenvolvimento de obras literárias conseguem ver seus sonhos realizados a partir da categoria Jovem Escritor Mineiro”, disse.

OS VENCEDORES NAS DEMAIS CATEGORIAS

O vencedor da categoria Conto foi o escritor Emir Rossoni, sob o pseudônimo de “Velasquez”, com o livro “Domanda Nisio”. Emir nasceu na cidade de Nova Bassano e vive na cidade de Porto Alegre, ambas no Rio Grande do Sul. O escritor já venceu cerca de 30 premiações na área da literatura, dentre elas o Prêmio Felippe D’ Oliveira e o Prêmio Escriba de Piracicaba.

Na categoria Jovem Escritor Mineiro o vencedor foi Jonathan Tavares Diniz, com o projeto “Antes de Vera”, sob o pseudônimo de Jandira Krenak. Natural de Belo Horizonte, o escritor tem sua obra voltada para questões que remetem à transexualidade e suas implicações na vida social e afetiva.

Em poesia a escolhida foi Ana Estaregui, com a obra “Dança Antiga Para Cavalos”. A escritora, nascida em Sorocaba, São Paulo, tem 31 anos e já foi finalista de vários prêmios de literatura. Foi vencedora do Proac Poesia 2013/2014.

NOVIDADES

Entre as novidades deste ano, a premiação abriu espaço para obras voltadas para a linguagem dos Contos, gênero ao qual pertence o consagrado escritor Murilo Rubião.

Na categoria Jovem Escritor Mineiro, apenas participantes nascidos em Minas Gerais com idade entre 18 e 32 anos puderam concorrer.

Já a categoria Conjunto da Obra não recebe inscritos. Os concorrentes são selecionados previamente por uma comissão especialmente designada para tal. Autores cuja obra tenha inegável qualidade e relevância para a literatura brasileira e que tenha também contribuído de maneira decisiva para novos rumos da produção e/ou crítica literária brasileira.

Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura

O Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura tem revelado e reconhecido grandes fazedores da escrita. Na categoria “conjunto da obra” já foram homenageados Conceição Evaristo (2017), Adélia Prado (2016), Fábio Lucas (2015), Ferreira Gullar (2013), Rui Mourão (2012), Affonso Ávila (2011), Silviano Santiago (2010), Luís Fernando Veríssimo (2009), Sérgio Sant’Anna (2008) e Antonio Candido (2007).

Do valor total de R$ 212 mil, o edital vai distribuir a premiação da seguinte forma: as categorias “Poesia” e “Ficção (conto)” recebem R$ 25 mil cada; o homenageado pelo “Conjunto da Obra” recebe R$ 120 mil, enquanto o vencedor na categoria “Jovem Escritor Mineiro” é agraciado com seis parcelas de R$ 7 mil (totalizando R$ 42 mil).

QUEM FORAM OS JURADOS DA EDIÇÃO 2018

CONJUNTO DA OBRA POESIA JOVEM ESCRITOR FICÇÃO
Maria Ester Maciel                                Branca Maria de Paula Adriane Garcia Pereira Carlos Antônio Machado
Lucia Castello Branco José Eduardo Silva Alex Senz Fuziy João Paulo Gonçalvez
Reinaldo Martiniano Marques Sergio Francisco Cruz Luís Alberto Ferreira Leonardo Santos Francelino

Encontro do Programa de Regionalização do Turismo discutiu as ações do MTur para desenvolver destinos brasileiros

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) participou na última quarta-feira (8), em Brasilia, do 4º encontro do PRT + Integrado, realizado pelo Programa de Regionalização do Turismo (PRT), do Ministério do Turismo (MTur). Participaram também representantes do PRT do Amapá e São Paulo, além de gestores dos circuitos turísticos Sertão Gerais (MG), Lago de Furnas (MG) e da região turística Cavernas da Mata Atlântica (SP).

 

Em parceria com os estados, o PRT possibilita aos destinos receberem ações do MTur, como obras de infraestrutura, incentivo aos eventos geradores de fluxo turístico, promoção e marketing, cursos de qualificação, atração de investimentos e financiamento de projetos públicos e privados pelo Fungetur e Prodetur + Turismo. Para trabalhar o desenvolvimento regional, o programa se norteia pelo Mapa Brasileiro do Turismo, que passa por atualização bienal e contempla os municípios que integram as regiões turísticas, definidas pelos estados.

 

Os municípios integrantes de uma região turística precisam ofertar atrativos turísticos, ter orçamento e um setor estruturado para desenvolver a atividade e um conselho municipal de turismo para participar do Mapa. Entre outros critérios, também é necessário ter serviços cadastrados no Cadastur, que é o cadastro de prestadores de serviços turísticos do MTur. Quanto mais serviços cadastrados, maior é a possibilidade do destino se destacar no mercado e ampliar sua categoria e participação no desenvolvimento regional.

 

Márcio Ribeiro, interlocutor do PRT em Minas Gerais, considera estes encontros de grande importância para consolidação do programa nos estados. “A reunião possibilita uma troca de conhecimento entre regiões turísticas que são tão diferentes na realidade brasileira, além de aproximar os destinos do Ministério do Turismo”, ressalta Márcio.

 

 


 

Dezembro traz boas notícias para a Matriz Nossa Senhora da Conceição, mais conhecida como matriz de Antônio Dias, no Centro Histórico de Ouro Preto, na Região Central. A superintendente em Minas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Célia Corsino, informou, ontem, que foi concluída a licitação para restauro dos elementos artísticos do templo do século 18. No local, estão sepultados os restos mortais de Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho – em 2018, são lembrados os 280 anos do nascimento do artista mineiro, chamado de “mestre do Barroco”. 

Crédito: Beto Novaes

Segundo Célia Corsino, deverão começar em janeiro, com custo estimado em R$ 3,6 milhões, as obras que complementam a intervenção arquitetônica na Matriz de Antônio Dias, concluída em agosto do ano passado com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas. A emissão da ordem de serviço deve ocorrer na segunda quinzena do mês que vem. 

Outra novidade, desta vez para o município vizinho de Mariana, é que o Iphan já deu o sinal verde para as ordens de serviço da Igreja Nossa Senhora do Rosário, no valor de R$ 1,97 milhão, e Catedral da Sé (R$ 4,6 milhões). Para a cidade considerada a primeira vila, cidade e diocese de Minas, há mais investimento no patrimônio, lembrou Célia Corsino. Em setembro, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), via Lei Rouanet, anunciou que vai repassar R$ 14,2 milhões para a execução das obras de restauração e reforma da Igreja São Francisco de Assis, fechada desde 2012, e da Casa do Conde de Assumar, anexa ao templo. 

PINTURA DA FACHADA

Ressaltando que a matriz de Antônio Dias é uma das mais representativas de Ouro Preto, o diretor do Departamento de Projetos Especiais do Iphan, Robson de Almeida, explica que a primeira etapa incluiu toda a restauração arquitetônica, com a recuperação estrutural e a mudança na pintura da fachada, a partir do resgate de suas cores originais. “Em janeiro, vamos começar nova etapa, igualmente valiosa para o nosso patrimônio cultural: a restauração dos elementos artísticos e integrados, garantindo o resgate do santuário em toda a sua riqueza e esplendor.” 

Robson diz ainda que “a inquestionável relevância artística e arquitetônica da matriz de Antônio Dias para Ouro Preto é resultado dos esforços de diversas irmandades e estratos sociais, ainda nos tempos da construção, iniciada em 1705, que possibilitou a reunião dos trabalhos de alguns dos mestres do Barroco mineiro, como Manuel Francisco Lisboa e Aleijadinho”.

TESOURO

A expectativa de religiosos e moradores de Ouro Preto, primeira cidade do país declarada patrimônio da humanidade, era grande durante a entrega da obra civil, no ano passado, embora a presidente do Iphan, Kátia Bogéa, assegurasse a liberação dos recursos para os elementos artísticos ou os bens que incluem retábulos e ornamentação. Em entrevista ao Estado de Minas, o titular da paróquia, cônego Luiz Carneiro, se mostrou satisfeito: “Estamos felizes, pois nova etapa está assegurada para restauro dos elementos artísticos”. 

Ainda na primeira etapa houve substituição de instalações elétricas, bem como prevenção e combate a incêndio. Outra importante mudança foi a pintura nas cores originais da igreja, resgatadas por meio de prospecções cromáticas, iconografia histórica e no relato dos antigos moradores. Sem dúvida, a intervenção figura como destaque de 2017 na cidade, berço de Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, que foi sepultado nesse templo sob o altar de Nossa Senhora da Boa Morte. O pai de Aleijadinho, Manuel Francisco Lisboa, também está sepultado no templo. 

Uma das mais antigas igrejas de Minas, com construção iniciada em 1727, e também uma das maiores em tamanho e suntuosidade, a igreja matriz de Antônio Dias foi tombada isoladamente pelo Iphan em 1939. Ela foi uma das ações selecionadas para receber os investimentos do PAC Cidades Históricas, que também restaurou os chafarizes do Centro Histórico de Ouro Preto e prevê ainda a execução de outras 13 ações no município.

De cor nova

Em janeiro do ano passado, moradores e visitantes de Ouro Preto, na Região Central, tiveram uma bela surpresa ao percorrer o Centro Histórico da cidade, reconhecida como patrimônio da humanidade. Depois de décadas com um tom avermelhado, meio puxado para o rosa, devido ao tempo, a Matriz Nossa Senhora da Conceição, mais conhecida como matriz de Antônio Dias, exibia uma cor bem diferente, “velhinha em folha”, como brincaram alguns especialistas: amarelo-ocre, seguindo o padrão de outros templos. A reportagem do Estado de Minas documentou o visual, que valorizou ainda mais o conjunto, reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

FONTE: Jornal Estado de Minas


Mais do que espaços que salvaguardam a cultura e estimulam a reflexão através dos tempos, os museus ocupam lugar de destaque como polos irradiadores e receptores de práticas, costumes e pensamentos. Para fomentar as discussões sobre o papel dessas instituições como núcleos e centros culturais, Minas Gerais integra a 17ª Semana Nacional de Museus, que vai contar com a participação de 88 municípios e promover 558 atividades no estado. O evento, que acontece de 13 a 19 de maio, é realizado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). A programação é gratuita.

Museu Mineiro - Iepha/MG

Os museus vinculados à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) participam da ação e também vão auxiliar nos debates sobre a importância dessas instituições como suporte das tradições e como pontos de inflexão para a construção de uma sociedade mais justa e diversa. Em Belo Horizonte, o Museu Mineiro promove a oficina "Cápsula do Tempo do Museu Mineiro" e o “Ciclo de palestras: Minas das Artes, Histórias Gerais”. O espaço traz ainda a oficina “Brincadeira tradicionais: confecção de peteca”. Já o Centro de Arte Popular – Cemig oferece curso sobre “Arte Popular e Saberes Tradicionais”. O Museu dos Militares Mineiros, também localizado na capital, vai contar, entre outras atividades, com o painel "A Tradição da Alfaiataria Militar e outros Uniformes".

No interior do estado, os museus da Secult também participam das atividades. Na cidade histórica de Mariana, o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens realiza o sarau litero-musical “Cantando Alphonsus” e a oficina de bordado “História entre linhas”. Em Ouro Preto, o Museu Casa Guignard expõe trabalhos do grupo de Bordadeiras de Cachoeira do Campo, na mostra "Tradição e Modernidade". A instituição também promove a palestra “A viagem dos modernistas a Minas em 1924”, que será ministrada pelo ex-secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo. O Museu Casa de Guimarães Rosa, localizado em Cordisburgo, sedia a exposição “Máscaras e adereços das Folias e Reis”. E o Museu do Crédito Real, em Juiz de Fora, promove a palestra "A Colônia Alemã e a Imprensa em Juiz de Fora / 1858 a 1918", com a jornalista Rita Couto.

Centro de Arte Popular - Crédito: Renato Cobucci

Para Ana Werneck, Superintendente de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, os museus vinculados à Secult terão grande destaque na Semana Nacional de Museus. “Acredito que nesta edição teremos em nossos museus propostas e debates bem interessantes dada a diversidade e relevância cultural das tradições de Minas Gerais”, pontua.

Em Minas Gerais, 164 museus participam do evento. Na capital mineira, 33 instituições museológicas recebem 138atividades culturais.

Museu Casa Guignard

Além dos espaços culturais sob sua gestão, a Secult também fomenta a participação de todas as instituições pertencentes ao Sistema Estadual de Museus de Minas Gerais. “Incentivamos a presença de todos. Para a grande parte desses espaços culturais, a Semana Nacional de Museus já se tornou uma ação consolidada”, esclarece Ana Werneck.

A Semana Nacional de Museus promoverá mais de 3.222 eventos gratuitos em todo o país.

 

MUSEUS VINCULADOS À SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E TURISMO

Centro de Arte Popular – Cemig (Belo Horizonte)

Museu dos Militares Mineiros (Belo Horizonte)

Museu Mineiro (Belo Horizonte)

Museu Casa Alphonsus de Guimaraens (Mariana)

Museu Casa Guignard (Ouro Preto)

Museu Casa Guimarães Rosa (Cordisburgo)

Museu do Crédito Real (Juiz de Fora)

 

SERVIÇO

17ª SEMANA NACIONAL DOS MUSEUS

Período: 13 a 19 de maio de 2019

Locais: Centro de Arte Popular-Cemig (BH), Museu dos Militares Mineiros (BH), Museu Mineiro (BH), Museu Casa Guignard (Ouro Preto), Museu Casa Alphonsus de Guimarães (Mariana) e Museu Casa Guimarães Rosa (Cordisburgo)

Entrada: Gratuita

Assessoria de Imprensa – Angelina Gonçalves – (31) 9 8876-8987

 

PROGRAMAÇÃO DOS MUSEUS DA SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E TURISMO

 

CENTRO DE ARTE POPULAR – CEMIG

OFICINA SOBRE ARTE POPULAR E SABERES TRADICIONAIS

Data: 18 de maio

Horário: 14h às 16h

Local: Rua Gonçalves Dias, 1.608 – Lourdes, Belo Horizonte/MG

Informações e inscrições: (31) 3222-3231

Atividade gratuita

 

MUSEU MINEIRO

OFICINA - CÁPSULA DO TEMPO DO MUSEU MINEIRO

Período: 14 a 19 de maio

Horário: de terça a sexta, de 10h às 19h; sábado e domingo, de 12h às 19h

Ementa:Ação em que os visitantes espontâneos serão convidados a escrever cartas relatando as tradições familiares, aquelas que ainda subsistem no tempo e as que se perderam com o passar dos anos. Os autores das cartas poderão escrever sobre seu cotidiano, seus hábitos ou suas expectativas de futuro – tanto em caráter pessoal quanto numa perspectiva mais abrangente e social. As cartas serão depositadas em uma cápsula do tempo que será guardada no Museu Mineiro, devendo ser reaberta a cada ano com o intuito de se revisitar o passado e acompanhar gradativamente as mudanças. Por ocasião da abertura da cápsula do tempo, os autores das cartas serão convidados a retornar ao Museu Mineiro para relerem seus próprios textos.

Local: Museu Mineiro (Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários, Belo Horizonte/MG)

Informações: (31) 3269-1103

Público alvo: Todos os visitantes, sem restrição de idade.

Atividade gratuita

CICLO DE PALESTRAS - MINAS DAS ARTES, HISTÓRIAS GERAIS

Data: 15 de maio

Horário: 9h30 às 18h

Ementa: O evento contará com a presença dos curadores e autores do catálogo produzido para a abertura da exposição de longa duração que dá nome ao Ciclo de Palestras. Participam da ação Adalgisa Arantes Campos, René Lommez Gomes, Paulo Schmidt, Ricardo Giannetti e Marcos Hill

Programação:

09h30: Introdução à Semana de Museus 2019 (SUMAV)

10h: A proposta expográfica do Museu Mineiro (Paulo Schmidt)

10h40: Arte Sacra no Museu Mineiro (Adalgisa Arantes Campos)

11h30: Debate

12h às 14h: Intervalo

14h: Honório Esteves e seu tempo (Ricardo Gianetti)

14h40: Esse artista silencioso, tão pouco conhecido – A pintura em Minas Gerais, na passagem do século XIX para o XX (René Lommez Gomes)

15h30:Intervalo

16h: Visita mediada: Um milagre se configura na existência de uma pinacoteca (Marcos Hill)

17h: Debate

Local: Museu Mineiro (Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários, Belo Horizonte/MG)

Informações: (31) 3269-1103

Atividade gratuita - mediante inscrição prévia.

Inscrição pelo link: https://forms.gle/KrNDhhAiE3mnbFKx8

OFICINA - BRINCADEIRA TRADICIONAIS: CONFECÇÃO DE PETECA

Período: 18 a 19 de maio

Horário: 14h às 16h

Ementa:O público visitante será convidado a construir sua própria peteca e evocar tradições do povo mineiro que estão caindo em desuso. A ideia aqui é conscientizar o público sobre sua história e seu futuro através de atividades práticas e lúdicas, despertando nos visitantes o interesse e o prazer em estar no museu.

Atividade gratuita - mediante inscrição prévia.

Inscrição pelo link: https://forms.gle/KvttajkEsQ87iBva9

Local: Museu Mineiro (Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários, Belo Horizonte/MG)

Informações: (31) 3269-1103

Atividade gratuita

 

MUSEU DOS MILITARES MINEIROS

Museu dos Militares Mineiros - Crédito: Marcelo Palhares Santiago

PAINEL - A TRADIÇÃO DA ALFAIATARIA MILITAR E OUTROS UNIFORMES ‐ A COSTURA COMO FUTURO DAS TRADIÇÕES

1 - PALESTRA - UNIFORMES MILITARES: UM OLHAR SOBRE O PASSADO

Palestrante: Andrea Beltrão - Historiadora do CBMMG, mestranda em Educação e Docência, linha Educação em Museus pela Universidade Federal de Minas Gerais

 

2 - PALESTRA - ENTRE AGULHAS E PONTOS: A TRAJETÓRIA HISTÓRICA DA ALFAIATARIA E SUA RESSIGNIFICAÇÃO NA ERA DAS PLATAFORMAS DIGITAIS

Palestrante: Edirlaine Mendes – Costureira, professora e Youtuber.do canal “Minha Mãe Costura”.

Data: 14 de maio

Horário: 16h às 18h

Inscrição pelo link: https://forms.gle/To5fmoxBEh6nXNV28

Local: Museu dos Militares Mineiros (rua dos Aimorés 698 - Funcionários, Belo Horizonte/MG)

Informações: (31) 3273-4489

Atividade gratuita - mediante inscrição prévia.

 

VISITA MEDIADA "O FUTURO DA TRADIÇÃO MILITAR" ‐ VISITA DE ALUNOS DO COLÉGIO TIRADENTES

Data: 15 a 16 de maio

Horário: 14h às 16h30

Local: Museu dos Militares Mineiros (rua dos Aimorés 698 - Funcionários, Belo Horizonte/MG)

Informações: (31) 3273-4489

Atividade gratuita

 

MUSEU CASA ALPHONSUS DE GUIMARAENS

Museu Casa Alphonsus de Guimaraens - Arquivo Secult

OFICINA DE BORDADO - HISTÓRIA ENTRE LINHAS

Projeto Floresça Mariana. PROEX / UFOP e Movimento Renovador de Mariana e Casa de Cultura.

Ministrante: Dalila Realino.

Data: 14 de maio

Horário: 14h às 16h

Número de vagas: 15

Público: adolescentes e adultos

Local: Museu Casa Alphonsus de Guimaraens (Rua Direita, 35 – Casa – Centro, Mariana/MG)

Informações: (31) 3557-3258

Atividade gratuita

CANTANDO ALPHONSUS - SARAU LITERO MUSICAL

Em parceria com a Academia Infantojuvenil de Letras e Ciências e Artes / PROEX / UFOP e Casa de Cultura

Data: 16 de maio

Horário: 19h às 22h

Local: Rua Frei Durão - Em frente à Casa de Cultura

Informações: (31) 3557-3258

Atividade gratuita

 

MUSEU CASA GUIGNARD

EXPOSIÇÃO "TRADIÇÃO E MODERNIDADE" - a mostra apresenta trabalhos realizados pelo Grupo de Bordadeiras de Cachoeira do Campo (Distrito de Ouro Preto)

Período: 14 a 16 de maio

Abertura: 14/05 às 18h

Local: Museu Casa Guignard(Rua Conde de Bobadela (antiga Rua Direita), 110, Ouro Preto/MG)

Informações: (31) 3551-5155

Atividade gratuita

PALESTRA "A VIAGEM DOS MODERNISTAS A MINAS EM 1924"

com Angelo Oswaldo de Araújo Santos

Data: 14 de maio

Horário: 19h às 20h

Local: Museu Casa Guignard(Rua Conde de Bobadela (antiga Rua Direita), 110, Ouro Preto/MG)

Informações: (31) 3551-5155

Atividade gratuita

VISITAS MEDIADAS PARA A COMUNIDADE DE OURO PRETO E PÚBLICO EM GERAL

Período: 14 a 19 de maio

Horário: 12h às 18h

Local: Museu Casa Guignard(Rua Conde de Bobadela (antiga Rua Direita), 110, Ouro Preto/MG)

Informações: (31) 3551-5155

Atividade gratuita

CURSO DE BORDADO "AS OBRAS DE GUIGNARD"

Ministrado pelo Grupo de Bordado Mulheres de Fibra

Período: 15 a 17 de maio

Horário: 14h às 17h

Carga horária: 9 horas

Nº de vagas: 20

Faixa etária: a partir de 15 anos

Local: Museu Casa Guignard(Rua Conde de Bobadela (antiga Rua Direita), 110, Ouro Preto/MG)

Informações: (31) 3551-5155

Atividade gratuita

 

MUSEU CASA GUIMARÃES ROSA

Museu Casa Guimarães Rosa - Crédito Ronaldo Alves

EXPOSIÇÃO DE MÁSCARAS E ADEREÇOS DAS FOLIAS DE REIS DE CORDISBURGO

Horário: 9h30 às 17h

Local: Sala de Exposições Temporárias do Museu Casa Guimarães Rosa

Endereço: Museu Casa Guimarães Rosa (Rua Padre João, 744, Cordisburgo/MG)

Informações: (31) 3715-1425

Atividade gratuita

 

MUSEU DO CRÉDITO REAL

Museu do Crédito Real

SARAU DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIA

Data: 20 de maio

Horário: 19h às 22h

Endereço: Avenida Getúlio Vargas, 455 - Centro
Informações: (32) 3211-0770

Atividade gratuita

PALESTRA - "A COLÔNIA ALEMÃ E A IMPRENSA EM JUIZ DE FORA / 1858 A 1918"

Com a jornalista Rita Couto

Data: 24 de maio

Horário: 19h30 às 21h30
Endereço: Avenida Getúlio Vargas, 455 - Centro
Informações: (32) 3211-0770

Atividade gratuita


 

Janeiro é época de festejos. Em Ouro Preto acontece uma das grandes festas populares de Minas Gerais. Trata-se do Reinado de Rosário, que reúne grupos de congados, guardas de moçambique e as marujadas, que juntos formam a festa ‘A Fé que canta e Dança’, revitalizada graças aos esforços das comunidades dos bairros Alto da Cruz, Padre Faria e Piedade, da Paróquia de Santa Efigênia e da Irmandade Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia. A Festa do Reinado de Nossa Senhora do Rosário e de Santa Ifigênia acontece de 6 a 13 de janeiro.

Crédito: Ane Souz                                                                            

O Capitão da Guarda de Moçambique de Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia, Kedison Guimarães, que é co-produtor do evento, explica que a festa foi revitalizada em 2008 por iniciativa da Associação dos Amigos do Reinado, juntamente com o Fórum de Igualdade Racial, a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia, a Comissão Ouro-pretana de Folclore e as associações dos Bairros Alto da Cruz e Padre Faria: “É de grande importância pra gente demonstrar nossa fé e poder sair pelas ruas, levando a Nossa Senhora nos braços, numa festa de resiliência, de resistência negra, relembrando nossos ancestrais representados na figura de Galanga, o Chico Rei ”, disse o Capitão da Guarda.

Crédito: Ane Souz

Para o secretário de Cultura e Patrimônio Zaqueu Astoni, “a Festa do Reinado é uma das grandes manifestações do patrimônio imaterial da cidade no aspecto da cultura e do resgate da africanidade do povo de Ouro Preto”. O secretário Felipe Guerra, do Turismo, Indústria e Comércio, destaca a importância das festividades, que abrem o calendário de eventos da cidade: “É uma festa que encanta moradores e turistas”.

A Festa do Reinado de Nossa Senhora do Rosário e de Santa Ifigênia tem apoio da Prefeitura, do Fundo de Patrimônio, e da Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais, por intermédio do Fundo Estadual de Cultura.

O encontro é uma realização da Associação Amigos do Reinado, da Guarda de Congo Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia, do Capitão Rodrigo Alvarenga, da Guarda de Moçambique de Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia e da Irmandade Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia.

Crédito: Ane Souz

Programação do Reinado 2019

A FÉ QUE CANTA E DANÇA

“10 anos estendendo os Louvores a Nossa Senhora do Rosário”

Dia 06 – Abertura das Festividades

12h - Bênção ao Reinado.

Local: Escadaria da Igreja de Santa Efigênia.

19h – Missa e Bênção das Bandeiras

Local: Capela do Padre Faria

20h – Levantamento das Bandeiras de Nossa Senhora do Rosário, Santa Efigênia e São Benedito.

Local: Adro da Capela do Padre Faria.

Dia 07 (segunda–feira)

19h Palestra – Do Valongo a Vila Rica

A Importância do título de Patrimônio Mundial da Humanidade para o Cais do Valongo e sua influência na herança Africana de Ouro Preto.

Palestrante: Dr. Zaqueu Astoni Moreira Advogado e Secretário Municipal de Cultura e Patrimônio de Ouro Preto-MG.

20h - Palestra – Biologia Social: EUGENIA

A Eugenia é a seleção dos seres humanos com base em suas características hereditárias com objetivo de melhorar as gerações futuras. O termo foi criado pelo cientista inglês Francis Galton (1822 - 1911), em 1883. A palavra eugenia deriva do grego e significa "bom em sua origem ou bem nascido". A Eugenia defende que raças superiores e de melhores estirpes conseguem prevalecer de maneira mais adequada ao ambiente. Com isso, busca-se aplicar a teoria da seleção natural de Charles Darwin (1809 - 1882).

Palestrante: Giordano Pacelli de Paula Freitas, Licenciado em Ciências Biológicas pela UFOP. Téc, em Meio Ambiente IFMG, Trabalha como condutor nas trilhas de Ouro Preto desde 2006. Trabalhou no Parque Estadual do Itacolomi, na Tomba Expedições.

Local: Casa de Cultura Negra de Ouro Preto.

Dia 08 (terça-feira)

19h30 -Palestra –O Papel das mulheres no cristianismo primitivo.

O cristianismo bíblico é o maior responsável pelo resgate da dignidade e emancipação feminina. Maria, mãe de Jesus, não saiu de perto do seu filho em seu momento mais difícil, ela não o abandonou. Outras três mulheres são destacadas antes mesmo do nascimento de Jesus: Ana, a orante do templo; Isabel, sua tia. Maria Madalena se destacava, por que fazia muitas perguntas. Nessa palestra, pretendemos ressaltar o quão importante foi e ainda é importante o papel protagonista da mulher na vida da Igreja.

Palestrante: Padre Marcelo Moreira Santiago, pároco da Paróquia de N.Senhora do Pilar em Ouro Preto- MG.

Local: Casa de Cultura Negra de Ouro Preto.

Dia 9 (quarta-feira)

20h00 – Show do Grupo Ofó

Criado em 2017, o Grupo Ofó tem como integrantes as cantoras Deni Perotti e Scheilla Sabino, a flautista Gabriela Franco, nas cordas o violonista Felipe Coutinho, o guitarrista e arranjador Vítor Diniz e o baixista Davi Knispel, a percussão fica por conta de Ébano Brandão, Luiz Heitor e Vinícius Schmit, a direção de dança fica por conta de Bruna Marchezini e a direção artística com o talentoso Alexandre Colla.

Praticantes de diferentes religiões, os artistas encontraram na música a oportunidade de estimular a convivência com a diversidade, difundir a cultura das religiões afro-brasileiras e contribuir para combater a intolerância e o racismo religiosos. O nome Ofó tem origem na língua Iorubá e representa a importância da palavra e o seu papel enquanto ferramenta de encantamento nos rituais do Candomblé. Nessa proposta, o grupo busca conectar o universo do sagrado à performance musical. Os shows do Ofó vão além da música e incorporam apresentações cênicas que remetem aos rituais do Candomblé e contam a história dos Orixás, da natureza e de dos elementos que ligam o Aiyê (terra) ao Òrun (céu).

Local: Casa da Ópera de Ouro Preto- MG – Entrada Franca.

Dia 10 (quinta-feira)

1º dia do Tríduo: “Os Louvores a Nossa Senhora devem nos levar a Cristo”

19h30 – Celebração e Tríduo em Louvor a Nossa Senhora do Rosário e a Santa Efigênia com a participação da Pastoral Familiar e Grupo de Terço Mães que Oram.

Local: Capela do Padre Faria

Dia 11 (sexta-feira)

2º dia do Tríduo: “A devoção do Rosário de Maria alimenta a caminhada de Fé”

19h30 - Celebração e Tríduo em Louvor a Nossa Senhora do Rosário e a Santa Efigênia com a participação da Pastoral da Saúde e grupos de Terço dos Homens de Ouro Preto

Local: Capela do Padre Faria

Dia 12 (sábado)

3º dia do Tríduo: “Maria, mãe que acolhe em seu regaço. Mãe medianeira da Graça”

19h30 – Missa e encerramento do Tríduo em Louvor a Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia com a participação da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia e Pastoral da Juventude

Local: Igreja Matriz de Santa Efigênia.

Dia 13 de janeiro - Domingo - Dia Festivo

05h - Alvorada - Saída da Escola Desembargador Horácio Andrade em direção à Igreja Matriz de Santa Efigênia.

8h - Chegada da Guardas Visitantes

9h – Cortejo – Saída da Capela do Padre Faria em direção à Mina de Chico Rei para buscar o Reinado Congo de Ouro Preto, retorno para Capela do Padre Faria.

12h- Bênção aos Congadeiros de Ouro Preto e das Guardas visitantes

12:30 - Cortejo com as imagens de Nossa Senhora do Rosário, Santa Efigênia e São Benedito em direção à Capela do Padre faria

15h- Missa Conga no Adro da Capela do Padre Faria com a participação dos Congados Visitantes, Pastoral Afro- Brasileira de Ouro Preto e Grupo de Animação Frutos da África.

16h – Descendimento das Bandeiras e encerramento.

 

Entre 20 e 24 de maio reportagens vão mostrar o “DNA musical” do município que disputa o título de “Cidade Criativa”, da Unesco

 

No episódio de estreia, na segunda (20), a jornalista Romina Farcae apresenta “a musicalidade dos sinos”. Na reportagem, ela fala sobre o toque dos sinos e o ofício de sineiro, registrados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como patrimônio cultural de todos os brasileiros. O público, em casa, confere mais sobre as peças da cidade que emitem badaladas diversas em uma linguagem reconhecida pela população, além de outras curiosidades.

 

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A série ainda promete várias surpresas nos outros quatro episódios. A vesperata, o concerto com órgão fixo mais antigo construído no Brasil; as serestas que ainda reúnem, em cortejo, vários músicos; a Orquestra Sinfônica Jovem da cidade; a influência de Diamantina nas músicas do Clube da Esquina, que foram compostas por Fernando Brant que mudou para o município quando ainda era criança; o samba no Mercado Municipal – mais conhecido como Mercado Velho; o coral Arte Miúda e famoso bloco de carnaval Bartucada são algumas das atrações.

 

A série exibida nos jornais faz parte da campanha “Rede Minas em apoio às cidades que concorrem a rede Cidades Criativas da Unesco” e foi uma coprodução com a TV Vale. A emissora apresenta programação especial, durante todo o mês, que mostra as riquezas e potencialidades dos municípios mineiros que concorrem ao título. São sete categorias. Diamantina, pela música; Cataguases, pelo cinema; e Belo Horizonte disputa pela gastronomia. Atualmente, 180 cidades de 72 países foram agraciadas com o título – apenas oito no Brasil. O jornal ainda prepara outra série especial sobre Cataguases.

 

SÉRIE “DO SAGRADO AO PROFANO” - entre 20 e 24/05

Jornal Minas 1ª Edição, às 12h30, e Jornal Minas 2ª Edição, às 19h15

1º episódio - 20/05: “A musicalidade dos sinos”

Rede Minas com coprodução TV Vale

 

SOBRE O TÍTULO DE “CIDADE CRIATIVA” DA UNESCO:

Em 2004, a Unesco criou a rede mundial de Cidades Criativas com o objetivo de promover a cooperação internacional fomentando o desenvolvimento sustentável. O título é uma oportunidade para impulsionar a economia criativa e a troca de experiências bem sucedidas e melhores práticas. Atualmente, a rede é composta por 180 cidades em 72 países – apenas oito delas no Brasil. São sete categorias consideradas pela Unesco como impulsionadores da economia: artesanato e artes folclóricas, artes midiáticas, design, cinema, gastronomia, literatura e música. Os municípios agora preparam um dossiê, que deverá ser entregue até o dia 30 de junho e avaliado por comitês. A previsão é que o resultado seja divulgado no final do ano.

 

COMO SINTONIZAR:

A Rede Minas está no ar no canal 9.1 (HD) e 9.2 (SD); One Seg (para portáteis) 9.3; Net 20 e Net HD 520; Oi 09; além do site da emissora redeminas.tv e o aplicativo.

 

ACESSE AS REDES SOCIAIS:

www.redeminas.tv

facebook.com/redeminastv

instagram.com/redeminastv

twitter.com/redeminas

youtube.com/redeminas

 

INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA:

Tatiana Coutinho

Assessoria de Imprensa – Rede Minas de Televisão

(31) 3254-3431

A Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (SETUR-MG) lança o Projeto minasgerais.com.br

 

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O Portal www.minasgerais.com.br é o site de divulgação de informações dos diversos serviços e atrativos turísticos de Minas Gerais, tem a finalidade de promover e aumentar o fluxo de visitantes circulando no estado.

 

O projeto minasgerais.com.br faz a integração deste portal às plataformas de comercialização de produtos e serviços turísticos de Minas Gerais nas categorias hospedagem, transporte aéreo, terrestre, hidroviário, passeio turístico, pacote turístico, evento de lazer ou negócio.

 

Conheça às regras para habilitação através da resolução 32 publicada em 20 de dezembro de 2018.

 

Faça aqui a sua inscrição e participe!

 

 

 

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No Dia Nacional do Turismo, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) participou de mais um evento fundamental para o desenvolvimento do setor, o Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur). O encontro, que ocorreu hoje (8), em Goiânia (GO), discutiu, entre outros temas, a criação de uma área de Inteligência de Mercado pelo Governo Federal, a liberação de cassinos e a formatação de políticas públicas que integrem as ações entre União e Estados.

 

A superintendente de Gastronomia e Marketing Turístico da Secult, Marina Simião, representou Minas Gerais neste importante espaço de discussão e elaboração de ações de fomento ao turismo nacional. De acordo com a gestora, a reunião promoveu o alinhamento das iniciativas e a organização das demandas do segmento. “A participação do Ministério do Turismo e da Embratur trouxe novas possibilidades para a promoção da área, como também para ampliação do número de turistas a serem captados”, avaliou Marina. Segundo a superintendente, um dos pontos positivos do encontro se deu com a discussão em torno do aumento da oferta de voos. “A abertura do mercado para que novas companhias aéreas atuem é fundamental para a expansão do turismo”, pontou Simião.

 

A reunião contou com a participação do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, e do presidente da Embratur, Leonidas Oliveira.

 

Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur)

A Fornatur é um colegiado formado pelos Secretários de Estado de Turismo ou Presidentes de Órgão Estaduais de Turismo e tem como foco ser um espaço deliberativo para construção de políticas públicas efetivas para o turismo nacional.

 

 

 


 

Um dos mais relevantes laboratórios de conservação e restauro do país, o LABCOR da Fundação de Arte de Ouro Preto – FAOP teve suas novas instalações inauguradas na noite dessa quinta (20). Com novos equipamentos de última geração, como mesa térmica, mesa de sucção e infravermelho, entre outros, a aparelhagem integra o LABCOR | Laboratório de Conservação e Restauro – Jair Afonso Inácio. A inauguração faz parte das comemorações dos 50 anos da FAOP.

Crédito: Mateus Meireles

O laboratório conta com equipamentos importados de última geração, como o espectrômetro de infravermelho e o analisador portátil de raio X, que permitem diagnósticos precisos relativos os bens culturais. O local será destinado à prestação de serviços no campo da restauração de bens móveis e imóveis, recebendo acervos públicos e particulares. A atuação do laboratório também tem sido destacada em ações de salvaguarda, elaboração de laudos e vistorias em diversas localidades.

A ação é fruto de convênio com a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), que investiu R$ 600 mil. Outros R$ 120 mil foram investidos pela FAOP. A presidente da FAOP, Julia Mitraud, destaca a importância dessa nova fase do laboratório. “Iniciativas como essa, visando a melhoria do aparato técnico e científico destinado à conservação de bens culturais, são fundamentais para que a cultura continue sendo preservada e para que a memória das comunidades não se perca”, avalia.

Entre os serviços prestados pelo laboratório, destacam-se: restauração de obras em escultura de madeira, pintura policromada e papel; assessoria técnica na forma de supervisão de serviços em conservação e restauro; projetos de restauração e laudos para bens imóveis; consultoria especializada por meio de palestras, cursos e treinamentos; publicações de pesquisas e processos envolvidos nos trabalhos.

Jair Afonso Inácio

O novo laboratório foi batizado em homenagem ao restaurador e conservador Jair Afonso Inácio, um dos maiores nomes da preservação de bens móveis e integrados no Brasil. Ele restaurou uma quantidade expressiva do acervo histórico e artístico de Minas Gerais, trazendo técnicas aprendidas na Europa e nos Estados Unidos. Jair foi responsável pela criação do primeiro curso técnico em conservação e restauro do país na Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP. Curso que, ao logo de seus trabalhos e ações, se consolidou pela excelência e se tornou o primeiro curso técnico da área reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC).

FAOP 50 anos

A Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP nasceu em 1968 da união dos esforços do poeta Vinicius de Moraes, da atriz Domitila do Amaral, do escritor Murilo Rubião e do historiador Afonso Ávila como um espaço para produzir e estudar arte, semeando um novo olhar em tempos árduos. Em 2018, a instituição celebra 50 anos de valorização, incentivo e preservação do patrimônio artístico de Minas.

A FAOP atua por meio de políticas públicas, parcerias sociais, comunitárias e educativas, realizando ações de conservação, restauração, fazeres tradicionais e da arte contemporânea em seus mais diversificados suportes e linguagens.

 

Serviço:


LABCOR | Laboratório de Conservação e Restauro – Jair Afonso Inácio

Endereço: Rua Getúlio Vargas, 185, bairro Rosário, Ouro Preto, Minas Gerais

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. / (31) 3551-2014 

 

 

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A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) recebe com grande satisfação a notícia da escolha de dom Walmor Oliveira de Azevedo para presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A eleição ocorreu na última segunda-feira, (6/5), em Aparecida (SP).

 

Dom Walmor sempre atuou de forma incisiva na defesa e preservação do patrimônio cultural de Minas Gerais, sendo um importante articulador do projeto para tornar a Serra da Piedade em Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Localizada em Caeté, a região é hoje um dos maiores atrativos turísticos do Estado, atraindo milhares de fiéis de todo o Brasil.

 

Trabalhador incansável, com sua cativante simplicidade, dom Walmor foi acolhido entre os membros da Academia Mineira de Letras e agraciado com os títulos de Cidadão Honorário de Minas Gerais, dos municípios de Caeté, Ribeirão das Neves, Contagem, Nova Lima, Santa Luzia e muitas outras cidades mineiras.

 

O secretário de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, parabeniza dom Walmor, com a certeza de que, com suas reconhecidas qualidades éticas e intelectuais, desempenhará um mandato firme, com segura eficiência e amplas realizações.

 

 

 

 


 

Já está aberta para o público a Mostra Continuum, que marca a inauguração parcial do prédio da Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG na Praça da Liberdade. A edificação, em estilo modernista, tem assinatura do arquiteto mineiro Raphael Hardy (1917-2005) - considerado um dos precursores da arquitetura modernista no Brasil - e será a sede da Escola de Design da UEMG a partir de 2019. O prédio da UEMG na Praça da Liberdade é tombado pela Instituto Estadual do Patimônio Histórico de Minas Gerais- Iepha-MG.

Crédito: Luiza Paiva

A Mostra Continuum pode ser vista no Espaço Cultural ED-UEMG e reúne peças do acervo dos cursos de Design de Ambientes, Design de Produtos e Design Gráfico. A exposição tem duas temporadas: esta que vai até dia 30 de dezembro - com recesso de 24/12 a 26/12) - das 13h às 21h, e a segunda, a partir de 14 de janeiro até dia 02 de fevereiro, de segunda a sábado, das 13h às 18h; e quinta-feira, das 13h às 21h. A entrada é gratuita. 
A partir de 11 fevereiro, começa o calendário de mostras, workshops, lançamento de livros, aulas abertas, dentre outros eventos.

 

Serviço

Mostra Continuum

Local: Espaço Cultural ED-UEMG

Endereço: Prédio da Universidade do Estado de Minas Gerais. RGonçalves Dias, 1.434, entre a Avenida João Pinheiro e Rua da Bahia, no Bairro de Lourdes

Período: Primeira temporada: de 18 de dezembro a 30 de dezembro (com recesso de 24/12 a 26/12) - das 13h às 21h. / Segunda temporada: de 14 de janeiro a 02 de fevereiro, de segunda a sábado, das 13h às 18h; e quinta-feira, das 13h às 21h

Entrada: gratuita

 

 

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) recebe com grande satisfação a notícia da escolha de dom Walmor Oliveira de Azevedo para presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A eleição ocorreu na última segunda-feira, (6/5), em Aparecida (SP).

Dom Walmor sempre atuou de forma incisiva na defesa e preservação do patrimônio cultural de Minas Gerais, sendo um importante articulador do projeto para tornar a Serra da Piedade em Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Localizada em Caeté, a região é hoje um dos maiores atrativos turísticos do Estado, atraindo milhares de fiéis de todo o Brasil.

Trabalhador incansável, com sua cativante simplicidade, dom Walmor foi acolhido entre os membros da Academia Mineira de Letras e agraciado com os títulos de Cidadão Honorário de Minas Gerais, dos municípios de Caeté, Ribeirão das Neves, Contagem, Nova Lima, Santa Luzia e muitas outras cidades mineiras. 

O secretário de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, parabeniza dom Walmor, com a certeza de que, com suas reconhecidas qualidades éticas e intelectuais, desempenhará um mandato firme, com segura eficiência e amplas realizações.

RESOLUÇÃO CONJUNTA CGE/OGE Nº 01, DE 20/07/2019

Dispõe sobre a adoção de procedimentos entre a Ouvidoria-Geral do Estado e a Controladoria-Geral do Estado para o encaminhamento das manifestações e denúncias que especifica.

RESOLUÇÃO CONJUNTA CGE/SEPLAG/SEF Nº 01, DE 23/01/2019

Dispõe sobre as providências a serem adotadas pelos órgãos e entidades da Administração Pública Estadual em razão das exonerações e dispensas de servidores ocupantes de cargo de provimento em comissão, de recrutamento amplo, ocorridas com a publicação dos Decretos nº 47.606, de 31 de dezembro de 2018, e nº 47.608, de 1º de janeiro de 2019.

RESOLUÇÃO CONJUNTA OGE/SEPLAG/CGE Nº 01, DE 15/12/2018

Estabelece procedimentos no âmbito da Ouvidoria-Geral do Estado – OGE, da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão – Seplag e da Controladoria-Geral do Estado - CGE para o recebimento, acolhimento e o encaminhamento de reclamação sobre a prática de assédio moral, e dá outras providências.

RESOLUÇÃO CONJUNTA CGE/SEGOV Nº 01, DE 26/05/2017

Estabelece o Regulamento do Cadastro Geral de Convenentes (Cagec). 


 

Nos dias 9 e 10 de maio, às 20h30, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica de Minas Gerais se une à pianista brasileira Sonia Rubinsky para interpretar Aurora, obra do compositor Almeida Prado. Contrapõem-se a ela obras do período clássico, como a Sinfonia nº 6 em Ré maior, "A manhã" e a Sinfonia nº 8 em Sol maior, "A noite", de Haydn, e Noturno em Si maior, op. 40, de Dvorák, neste concerto que traz diferentes olhares sobre a passagem de um dia. A regência é do maestro Fabio Mechetti.

Sonia Rubisnky /Crédito: Isabela Senatore

No mês de maio, a Filarmônica de Minas Gerais grava sua segunda participação no projeto "Brasil em Concerto": obras do compositor Almeida Prado com a pianista Sonia Rubinsky.

Antes das apresentações, entre 19h30 e 20h, o público poderá assistir aos Concertos Comentados. O convidado desta semana é o maestro e professor Arnon Oliveira. As palestras são gravadas em áudio e ficam disponíveis no site da Orquestra.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cidadania e Governo de Minas Gerais e contam com o incentivo da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Repertório

Sobre a Sinfonia nº 6 de Haydn

Joseph Haydn (Rohrau, Áustria, 1732 – Viena, Áustria, 1809) e Sinfonia nº 6 em Ré maior, Hob. 1:6, "A manhã" (1761)

Em 1759, após dez anos em Viena como músico freelancer, a vida profissional de Joseph Haydn deu seu mais importante salto: ele aceitou um trabalho na corte do príncipe húngaro Paul Anton Esterházy, uma das mais influentes da Europa em meados do século XVIII. No posto de Mestre de Capela (Kapellmeister) ele tinha uma virtuosa orquestra à disposição. O novo local de trabalho, localizado na borda leste da Áustria, ao lado da atual Hungria e a poucos passos de Budapeste, Bratislava e Eslovênia, revela influências não germânicas a que seu trabalho seria exposto desde então. Ali, no Palácio Esterháza, na cidade de Eisenstadt, Haydn compôs seu primeiro trabalho a serviço da família Esterházy: a sinfonia “A Manhã”, a primeira do trio de momentos do dia, que também inclui “Meio-dia” e “A Noite”. A Sinfonia nº 6 também revela a cuidadosa adaptação do compositor às características da orquestra de câmara que tinha à sua disposição. Musicólogos como Jens Peter Larsen afirmam que a série está “no limiar entre sinfonia e concerto grosso”, forma musical característica do Barroco.

Sobre Aurora

José Antonio de Almeida Prado (Santos, Brasil, 1943 – São Paulo, Brasil, 2010) e Aurora (1975)

Aurora é um canto à luz, ao calor, à vida, ao movimento. Vindo da mais espessa escuridão da noite, até alcançar o inebriante êxtase solar, tudo é ascensão, uma progressiva espiral até as mais altas moradas da claridade”. A ideia de representar sonoramente eventos de outra ordem ocorre desde a Grécia antiga. Composta em 1975, a obra para piano e orquestra revela a declarada intenção de Almeida Prado de pintar, metaforicamente, um amanhecer. Ao longo dos 367 compassos da partitura e utilizando todas as doze notas da escala, o compositor consegue exprimir desde a espessa escuridão, por meio de registros graves, até os altos reflexos da claridade, retratados pela progressão até registros mais agudos. A entrada da nota Sol natural, por exemplo, só aparecerá pela primeira vez no compasso 37, no clarinete. Mesmo em um registro grave, se destaca acima dos outros sons que o acompanham, metaforicamente formando assim o primeiro raio de sol da manhã.

Sobre Noturno em Si maior

Antonín Dvorák (Nelahozeves, República Tcheca, 1841 – Praga, República Tcheca, 1904) eNoturno em Si maior, op. 40 (1875, revisão 1882)

Noturno teve sua estreia em 1885, sob a regência de Antonín Dvorák no Palácio de Cristal de Londres. Entretanto, a história do opus 40 começa muito antes, por volta de 1870, como um embrião do Quarteto de cordas nº 5 em mi menor, obra que não chegou a ser publicada por Dvorák. Uma genealogia deveras complexa para uma peça relativamente simples, com um título que nos fornece a informação necessária para compreendê-la: construída no ritmo básico Molto adagio, o tom sombrio da obra é feito para refletir misteriosos e pacíficos sentimentos da noite e pode ser compreendido a partir de referências aos movimentos lentos de Beethoven, Brahms e Mahler.

Sobre a Sinfonia nº 8 de Haydn

Joseph Haydn (Rohrau, Áustria, 1732 – Viena, Áustria, 1809) e Sinfonia nº 8 em Sol maior, Hob. I:8, "A noite” (1761)

A contribuição de Joseph Haydn para a história da sinfonia sempre foi inquestionável, mas muitas vezes reduzida a um modelo que envolve perfeição e equilíbrio, como se se tratasse de repetições mecânicas dentro de um sistema imutável. No entanto, uma observação atenta revela que o classicismo haydiano envolve um mesmo estilo implementado de maneiras diferentes. Esta marca fica evidente em sua Oitava Sinfonia. Recém-contratado pela família Esterházy, Joseph Haydn mudou-se para o palácio Esterháza, em Eisenstadt, na Áustria. Na propriedade da família, o novo Mestre de Capela tinha à disposição uma virtuosa orquestra, mas isso não a livrou de sofrer significativas mudanças a mando de Haydn. Durante os cinco anos passados na propriedade, o compositor escreveu dezenove partituras para orquestra – uma média de quatro por ano! “A Noite” encerra o ciclo iniciado com as sinfonias “A Manhã” e “Meio-dia”, escritas durante no ano de 1761. A série leva este nome para atender a um pedido específico do príncipe, que queria um ciclo sinfônico para retratar as horas do dia. Todas distinguem-se pelo uso de instrumentos como solistas: violino, violoncelo, contrabaixo e sopros – tudo para destacar as habilidades técnicas dos músicos escolhidos por ele.

Maestro Fabio Mechetti

Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, Fabio Mechetti posicionou a orquestra mineira no cenário mundial da música erudita. Além dos prêmios conquistados, levou a Filarmônica a quinze capitais brasileiras, a uma turnê pela Argentina e Uruguai e realizou a gravação de oito álbuns, sendo três para o selo internacional Naxos. Natural de São Paulo, Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.

Nos Estados Unidos, Mechetti esteve quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville e, atualmente, é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane, da qual hoje é seu Regente Emérito. Regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio. Da Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Continua dirigindo inúmeras orquestras norte-americanas e é convidado frequente dos festivais de verão norte-americanos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello.

Suas apresentações se estendem ao Canadá, Costa Rica, Dinamarca, Escócia, Espanha, Finlândia, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Suécia e Venezuela. No Brasil, regeu todas as importantes orquestras brasileiras.

Fabio Mechetti é Mestre em Regência e em Composição pela Juilliard School de Nova York e vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, da Dinamarca.

Sonia Rubinsky, piano

Sonia começou sua carreira no Brasil, seu país natal. Estudou em Israel, na Rubin Academy, e posteriormente em Nova York, onde recebeu o 1º Prêmio do concurso Artists International e o título de Doctor of Musical Arts pela Juilliard School. Venceu o Grammy Latino 2009 de Melhor Álbum de Música Clássica com o oitavo volume da obra para piano integral de Villa-Lobos (Naxos - 1994/2007). Sua discografia solo inclui também obras de Mozart, Scarlatti, Debussy, Messiaen, Mendelssohn. Foi dedicatária de várias obras, entre elas as Cartas Celestes XII e a Sonata para violoncelo e piano, ambas de Almeida Prado, sendo a última junto com Antonio Meneses. Recitalista nas grandes salas de concerto nova-iorquinas, como Carnegie Hall e Weill Recital Hall, Sonia Rubinsky tem se apresentado nos Estados Unidos, Israel, Europa e Brasil. Solicitada como solista de orquestra, já se apresentou com a Osesp, Orquestra de St. Luke’s, OSB, Sinfônica de Jerusalém, Filarmônica de Minas Gerais, entre outras.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, desde então a Filarmônica de Minas Gerais se apresenta regularmente em Belo Horizonte. Em sua sede, a Sala Minas Gerais, realiza 57 concertos de assinatura e 12 projetos especiais. Apresentações em locais abertos acontecem nas turnês estaduais e nas praças da região metropolitana da capital. Em viagens para fora do estado, a Filarmônica leva o nome de Minas ao circuito da música sinfônica. Através do seu site, oferece ao público diversos conteúdos gratuitos sobre o universo orquestral. O impacto desse projeto artístico, não só no meio cultural, mas também no comércio e na prestação de serviços, gera em torno de 5 mil oportunidades de trabalho direto e indireto a cada ano. Sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra conta, atualmente, com 90 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central e do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com diversos prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, ao encerrar seus 10 primeiros anos de história, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais recebeu a principal condecoração pública nacional da área da cultura. Trata-se da Ordem do Mérito Cultural 2018, concedida pelo Ministério da Cultura, a partir de indicações de diversos setores, a realizadores de trabalhos culturais importantes nas áreas de inclusão social, artes, audiovisual e educação. A Orquestra foi agraciada, ainda, com a Ordem de Rio Branco, insígnia diplomática brasileira cujo objetivo é distinguir aqueles cujas ações contribuam para o engrandecimento do país.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar a nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com os títulos de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) e de Organização Social (OS), um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados.

SERVIÇO:

Série Alegro

9 de maio – 20h30

Sala Minas Gerais

Série Vivace

10 de maio – 20h30

Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente

Sonia Rubinsky, piano

HAYDN                       Sinfonia nº 6 em Ré maior, Hob. I:6, "A manhã"

ALMEIDA PRADO         Aurora

DVORÁK                            Noturno em Si maior, op. 40

HAYDN                       Sinfonia nº 8 em Sol maior, Hob. I:8, "A noite"

Ingressos: R$ 46 (Coro) R$ 52 (Balcão Palco) R$ 52 (Mezanino), R$ 70 (Balcão Lateral), R$ 96 (Plateia Central), R$ 120 (Balcão Principal), Camarote par (R$ 140).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Ingressos para o setor Coro serão comercializados somente após a venda dos demais setores.

Ingressos comprados na bilheteria não têm taxa de conveniência.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 20h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em quintas e sextas de concerto, das 12h às 22h

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

Informações para imprensa:

Personal Press

Polliane Eliziário –Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.– (31) 99788-3029

Raquel Braga – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.– (31) 99548-9158


 

A Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), como parte da comemoração dos seus 50 anos, inaugura no dia 20/12 o Laboratório de Conservação e Restauro – Jair Afonso Inácio (LABCOR). O espaço será destinado à prestação de serviços no campo da restauração de bens móveis e imóveis, recebendo acervos públicos e particulares.

A solenidade de inauguração terá início na Casa Bernardo Guimarães  às 18h. Em seguida, haverá uma visitação às dependências do laboratório às 19h30, na FAOP do Rosário .

Crédito: Marcelo Cândido

O laboratório conta com equipamentos importados de última geração, como o espectrômetro de infravermelho e o analisador portátil de raio X, que permitem diagnósticos precisos relativos os bens culturais. O financiamento do projeto veio a partir de um convênio com a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais, Codemge, que investiu R$ 600 mil. Outros R$ 120 mil vieram da própria FAOP na forma de contrapartida não financeira, através de serviços e materiais necessários.

A presidente da FAOP, Julia Mitraud, ressalta que “iniciativas como esta, visando a melhoria do aparato técnico e científico destinado à conservação de  bens culturais, são fundamentais para que a cultura continue sendo preservada e para que a memória das comunidades não se perca”.

Entre os serviços prestados pelo laboratório, destacam-se:  restauração de obras em escultura de madeira, pintura policromada e papel; assessoria técnica na forma de supervisão de serviços em conservação e restauro; projetos de restauração e laudos para bens imóveis; consultoria especializada por meio de palestras, cursos e treinamentos; publicações de pesquisas e processos envolvidos nos trabalhos.

Jair Afonso Inácio

O restaurador e conservador Jair Afonso Inácio foi um dos maiores nomes da preservação de bens móveis e integrados no Brasil. Ele restaurou uma quantidade expressiva do acervo histórico e artístico de Minas Gerais, trazendo técnicas aprendidas na Europa e nos Estados Unidos.  Jair foi responsável pela criação do primeiro curso técnico em conservação e restauro do país na Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP. Curso que, ao logo de seus trabalhos e ações, se consolidou pela excelência e se tornou o primeiro curso técnico da área reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC).


FAOP 50 anos

A Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP nasceu em 1968 da união dos esforços do poeta Vinícius de Moraes, da atriz Domitila do Amaral, do escritor Murilo Rubião e do historiador Afonso Ávila como um espaço para produzir e estudar arte, semeando um novo olhar em tempos árduos. Em 2018, a instituição celebra 50 anos de valorização, incentivo e preservação do patrimônio artístico de Minas.

A FAOP atua por meio de políticas públicas, parcerias sociais, comunitárias e educativas, realizando ações de conservação, restauração, fazeres tradicionais e da arte contemporânea em seus mais diversificados suportes e linguagens.

Serviço

Inauguração LABCOR | Laboratório de Conservação e Restauro – Jair Afonso Inácio
Data: 20/12/2018
Horário: Solenidade – 18h / Visitação – 19h30.
Local: Solenidade – Rua Irmãos Kennedy, 185, bairro Cabeças / Visitação – Rua Getúlio Vargas, 185, bairro Rosário.
Informações: (31) 3551-2014


Como encerramento da programação da série Encontros com a Cia. de Dança Palácio das Artes - Semana Internacional da Dança, o local de ensaios da Cia, Sala Klauss Vianna, será palco de duas apresentações do espetáculo lalangue: carta à mãe. Com direção de Morena Nascimento, a coreografia é uma construção colaborativa dos bailarinos que propõe um olhar para o feminino como tema central da criação. A entrada é gratuita, e a distribuição dos ingressos ocorre uma hora antes do espetáculo, no Balcão de Informações do Palácio das Artes. Ao todo, serão distribuídos cem ingressos para cada dia de apresentação.

Crédito: Paulo Lacerda

Para comemorar o Dia Internacional da Dança, celebrado em 29 de abril, a CDPA abriu as portas da Sala Klauss Vianna, para receber o público. Até 3 de maio, o corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado ofereceu aulas abertas, palestras e workshops voltados para a rotina dos artistas que integram a companhia, com o objetivo de propor um diálogo mais aberto entre bailarinos e público. Como resultado desses encontros, o espetáculo lalangue: carta à mãe foi escolhido para exemplificar todo o processo de criação e de preparação que envolvem a rotina dos bailarinos.

Crédito: Paulo Lacerda

“Muitas das atividades desenvolvidas durante a série Encontros com a Cia. de Dança Palácio das Artes foram baseadas nas coreografias do espetáculo. Isso possibilita que o público participante compreenda ainda mais o universo do espetáculo, além de, claro, ser mais uma oportunidade para prestigiar uma das montagens mais aclamadas da companhia”, ressalta o diretor artístico da CDPA, Cristiano Reis. lalangue: carta à mãe entrou para o repertório da Cia. em agosto de 2018. Em 2019, o espetáculo integrou a programação da 45ª Campanha de Popularização Teatro & Dança.

Entre a delicadeza e a força, o espetáculo celebra os diferentes manifestos e foca, principalmente, no feminino que habita em cada um. Cartas escritas às mães dos bailarinos são a primeira referência desse universo em comum e a primeira tentativa de contato para a concepção deste espetáculo.

A expressão que batiza a montagem já indica essa referência: lalangue é um termo da psicanálise que determina as primeiras formas de comunicação não organizada e não estruturada entre um bebê e sua mãe. A coreografia se agarra a uma linguagem estranhamente familiar para reestabelecer conexões, encontros e afastamentos, ora pelo coletivo, ora pelo individual.

 

SERVIÇO

LALANGUE: CARTA À MÃE – CIA. DE DANÇA PALÁCIO DAS ARTES

Data: 9 de maio (quinta-feira) e 10 de maio (sexta-feira)

Horário: 20h

Local: Sala Klauss Vianna – Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1.537 – Centro

Entrada gratuita – Ingressos distribuídos uma hora antes de cada espetáculo (no Balcão de Informações do Palácio das Artes)

Informações para o público: (31) 3236-7321 | www.fcs.mg.gov.br

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 | (31) 99179-1215 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 | (31) 99317-8845 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

Já está disponível no site do Iepha-MG, pelo terceiro ano seguido, o Guia online de Presépios e Lapinhas de Minas Gerais. Cerca de 200 presépios montados em 130 cidades diferentes foram cadastrados e ficam abertos para o público até o dia 6 de janeiro, Dia de Reis. Com o objetivo de ampliar a participação de todo o estado na promoção do patrimônio cultural, o Instituto quer estimular os municípios a compartilharem seus presépios residenciais e comunitários, montados em suas localidades, criando um roteiro de visitação em todo o território do Estado de Minas Gerais.

Com 16 presépios cadastrados, tem destaque esse ano, o município de Itamogi, no sul do estado. Em seguida, aparecem as cidades de Catas Altas, região metropolitana, com 13 presépios, Felisburgo, Baixo Jequitinhonha, com 12 e Uberaba, no triângulo mineiro, com 11.

Divulgação

O Circuito de Presépios e Lapinhas se constitui como uma ação de salvaguarda das Folias de Minas, reconhecidas como patrimônio cultural de Minas Gerais, em 2017.

A exposição e a visitação serão ações pontuadas no programa ICMS Patrimônio Cultural.

Com essa ação em conjunto, os municípios criam um roteiro de visitação em todo o território de Minas, compartilhando seus presépios residenciais e comunitários. No ano passado, 295 presépios e lapinhas foram cadastrados, com a participação de 127 municípios.

Presépios: costume e tradição

Em Minas, a tradição dos presépios está presente desde o século 18, com muitos deles montados nos chamados oratórios-lapinhas, encontrados nas regiões de Santa Luzia e Sabará.

A recriação do cenário em que Jesus teria nascido foi uma inspiração de São Francisco de Assis que encontrou uma oportunidade para a catequese da população de Greccio, na Itália. Num bosque do povoado, em 1223, Francisco festejou a noite de Natal com uma missa solene, diante de um estábulo armado, onde não faltaram o boi e o jumento. Desde então, os franciscanos tornaram-se os principais propagadores do costume. Com figuras de animais, pastores, casinhas, pequenas conchas e plantas, o cenário de um presépio varia de acordo com os costumes do lugar.

São comuns grandes armações de presépios contarem com inúmeras miniaturas de diferentes espécies de animais. Assim, leões, bois, galinhas, vacas, pavões, elefantes, macacos, serpentes e girafas ilustram a profecia e a calma dos animais selvagens quando do nascimento do Salvador.

Tradicionalmente, o dia de desmontar o presépio, a árvore de Natal e toda a decoraçãoé 6 de janeiro, em que se celebra o Dia de Reis.

Saiba mais em: http://www.iepha.mg.gov.br/

Após análise do Colegiado da COPEFIC, em reunião realizada em 24 de abril de 2019, a Secretaria de Estado de Cultura divulga a nona relação de projetos inscritos na Resolução SEC nº 136/2018 e autorizados à captar, não aprovados ou desclassificados.

Esta relação compreende aqueles projetos inscritos entre os dias 01 e 28 de fevereiro de 2019.  As listas estão disponíveis nos links abaixo.

 


 

O Flipoços recebeu em São Paulo, no Unibes Cultural, o troféu de vencedor na categoria Cadeia Produtiva do Prêmio IPL - Retratos da Leitura 2018. O Prêmio realizado em sua terceira edição busca reconhecer e valorizar as empresas e institutos da cadeia produtiva, que investem em projetos de incentivo à leitura, promoção de novos leitores e consumidores de livros que são a garantia do futuro do livro e do seu mercado. Assim, o Flipoços – Festival Literário Internacional foi reconhecido pelo extraordinário trabalho realizado em Poços de Caldas, se tornando uma referência nacional, no incentivo a leitura e formação de público.

Divulgação

O prêmio é uma iniciativa da plataforma Pró-livro, em parceria com o Instituto Pró-livro, Câmara Brasileira do Livro, SNEL – Sindicato Nacional dos Editores de Livros e Abrelivros – Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares, entidades as mais importantes do mundo editorial e literário do Brasil. A premiação é dividida em quatro categorias: Bibliotecas, Cadeia Produtiva, Mídia e Organizações Sociais Civis. Em cada uma delas foram selecionados dez finalistas dentre os quais, foram reconhecidos três projetos ganhadores. Cada projeto vencedor recebeu o troféu do Prêmio IPL e os finalistas receberam o selo de participação no Prêmio.  

Para a curadora e organizadora do festival, que neste ano realizou a 13ª edição, Gisele Corrêa Ferreira, este é o resultado coletivo de muito empenho em prol do livro e da literatura. "Dedico esse prêmio a toda população de Poços de Caldas e sul de Minas, em especial às inúmeras crianças e jovens que temos formado ao longo desses 13 anos. Poços é referência na literatura no Brasil, isso deve-se também ao trabalho que o Flipoços vem realizando nesses anos. Me sinto feliz em trazer mais esse honroso título para nossa cidade. Agradeço à minha equipe, amigos, patrocinadores, apoiadores e todos que de alguma maneira, nos ajudam a realizar esse evento cultural maravilhoso”, destacou.

Ao todo, 12 projetos de seis diferentes estados, entre eles Minas Gerais, Ceará, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e São Paulo receberam premiações. Para o presidente da Câmara Brasileira do Livro, Luís Antonio Torelli, a Plataforma Pró-Livro, ajuda a mapear estas iniciativas, lançada em 2017. “O Flipoços é uma iniciativa que deu muito certo e um exemplo para outras cidades. Não poderíamos deixar de destacá-lo”, diz Torelli.  A Plataforma Pró-Livro hoje já tem mais de 600 projetos cadastrados e, o intercâmbio entre as entidades com suas iniciativas tem cada vez mais se fortalecido. “Há muito o que fazer, mas precisamos celebrar as conquistas. Certamente os prêmios entregues hoje trarão muito mais prestígio aos vencedores e torcemos para que conquistem o leitor brasileiro”, disse Luis Antonio Torelli, presidente da CBL e do Instituto Pró-livro em seu discurso.

Sobre o Flipoços

O Flipoços é realizado pela GSC Eventos Especiais e em 13 anos já recebeu quase 1 milhão de visitantes e inúmeros autoras nacionais e internacionais. 

Após análise do Colegiado da COPEFIC, em reunião realizada em 24 de abril de 2019, a Secretaria de Estado de Cultura divulga a nona relação de projetos inscritos na Resolução SEC nº 136/2018 e autorizados à captar, não aprovados ou desclassificados.

Esta relação compreende aqueles projetos inscritos entre os dias 01 e 28 de fevereiro de 2019.  As listas estão disponíveis nos links abaixo.

 


 

A Fundação Clovis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, promove na próxima quarta-feira (19) a pré-estreia nacional do filme Humberto Mauro (2018), com sessão seguida de debate com o diretor e sobrinho-neto de Humberto Mauro, André di Mauro. A sessão especial faz parte do projeto do Cine Humberto Mauro História Permanente do Cinema, e integra mais uma atividade comemorativa dos 40 anos do Cine. O longa é um documentário-tributo ao cineasta pioneiro Humberto Mauro, sobre a vida e obra do diretor refletida através de seus filmes. Humberto Mauro foi patrocinado pelo Energiza e realizado com apoio do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais.

Divulgação

A partir de uma entrevista de Humberto Mauro gravada pelo Instituto Moreira Sales (IMS) nos anos 1960, o longa de André di Mauro traça um fio condutor que passa por um amplo painel dinâmico e humano sobre a criatividade e o cinema de Mauro. Expondo as incomuns soluções técnicas para fazer filmes, e a luta diante das adversidades inerentes à produção cinematográfica no início do século XX, o documentário retrata a luta de Mauro para produzir cinema em Cataguases, cidade do interior de Minas Gerais na qual o diretor residia com sua família.

Humberto Mauro marca a estreia de André Di Mauro, ator e autor do livro Humberto Mauro - o pai do cinema brasileiro, como diretor de longas-metragens. O filme estreou no dia 5 de setembro no Festival de Cinema de Veneza 2018, e fez parte da seleção oficial da mostra Venezia Classici, indicado ao Prêmio de Melhor Filme Documentário.

Sobre o Diretor – André Di Mauro tem um histórico multidisciplinar que inclui trabalhos como escritor, diretor, produtor e ator. Trabalha na área audiovisual desde o início dos anos 90. Foi o criador do primeiro Curso de Cinema de Nível Superior da Cidade do Rio de Janeiro na Universidade Estácio de Sá, onde trabalhou como Diretor Acadêmico por dez anos. André dirigiu diversos curtas-metragens e projetos independentes para televisão e VOD. Em 2018, seu curta-metragem, o documentário “Efeito Lua”, recebeu o prêmio de “Melhor Curta-Metragem Documentário” no Canadá Independent Film Festival. Ainda em 2018 apresentou seu primeiro longa-metragem como diretor o filme Humberto Mauro que fez sua estreia mundial no Festival de Cinema de Veneza dentro da seleção oficial do programa Venezia Classici, onde foi indicado ao Prêmio de Melhor Filme Documentário Sobre Cinema.

Sobre o Polo Audiovisual da Zona da Mata – Criado em 2002, tendo a inauguração do Centro Cultural Humberto Mauro como marco, o Polo mobiliza lideranças da Região em torno de um Programa de cultura, educação, inovação e desenvolvimento sustentável. Nos últimos dez anos, sob a liderança da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, Instituto Fábrica do Futuro, ENERGISA e SEBRAE, desenvolvem-se projetos e eventos para a consolidação de um Polo regional de conexões nacionais e de cooperação internacional, sobretudo com países de língua portuguesa.Em 2018, o Polo Audiovisual lançou um programa de fomento baseado em uma parceria público-privada inédita no Brasil. Este empreendimento, liderado pela Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, o Instituto Fábrica do Futuro e a empresa distribuidora de energia elétrica da região, a ENERGISA, em parceria com o Governo do Estado de Minas Gerais, por meio de sua Lei de Incentivo à Cultura (ICMS) e a Prefeitura Municipal de Cataguases, vai ganhar agora o reforço de recursos provenientes do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) gerido pela Agência Nacional de Cinema – ANCINE.

Serviço

 

Pré-estreia Humberto Mauro – Sessão comentada de André di Mauro

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes

Endereço: Avenida Afonso Pena, 1537, Centro

Data: 19 de dezembro

Horário: 19

Entrada: Gratuita

Informações: (31) 3236-7400

exposicao literaria

A partir do dia 6 maio, na Passarela Cultural da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, estará à disposição dos leitores e frequentadores a exposição literária itinerante “Pirotecnicas: Murilo Rubião 100 anos”. Com curadoria do professor Cleber Cabral e design de Clerio Ramos, a exposição é uma homenagem ao grande contista mineiro, considerado a maior expressão do realismo fantástico em língua portuguesa.

Murilo Rubião nasceu em Carmo de Minas e formou-se em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais. Foi redator da Folha de Minas e diretor da Rádio Inconfidência.Em 1947, lançou seu primeiro livro de contos, O ex-mágico, que não teve grande repercussão na época. Em 1951, ocupou a função de chefe de gabinete do governador Juscelino Kubitschek, ocupando depois outros cargos políticos. Em 1966 foi designado para organizar o Suplemento Literário do Diário Oficial Minas Gerais, que se tornou um dos melhores órgãos de imprensa cultural já surgidos no país. Em 1974 publicou O pirotécnico Zacarias, que trouxe bastante reconhecimento ao escritor.

O programa Exposições Literárias Itinerantes é desenvolvido pela Secretaria de Estado de Cultura, por meio do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, diretoria da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, junto às bibliotecas públicas municipais, desde 2000, com o intuito de incentivar a leitura literária e formar leitores em todo o estado. Cada mostra, composta por banners ou painéis, contém a síntese da obra de um autor ou extratos de um livro muito significativo na história da literatura ou ainda textos relacionados a um tema, com o objetivo de despertar, motivar ou renovar o prazer da leitura literária, além de divulgar seus acervos.

A partir de junho, a exposição ficará à disposição para empréstimo das mais de 800 bibliotecas públicas municipais. Atualmente, o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais possui cerca de 50 exposições, entre elas: 200 anos dos sonhos de um escritor, de Hans Christian Andersen; 400 anos de Dom Quixote de la Mancha, de Cervantes; 50 anos do livro Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa; A Literatura nas Quatro Linhas: O Futebol em Verso & Prosa; Assombros e Espantos na Fantasfera Nacional; Bruxa? Quem tem medo de bruxa?; Das contingências do amor; É o Bicho!; Geometria do Amor; Reinações da Emília; Era uma vez... Charles Perrault; Hoje tem Festa no Meio do Caminho, de Carlos Drummond de Andrade.

Evento/Atividade: Exposição literária itinerante “Pirotecnias: Murilo Rubião 100 anos.”

Local: Passarela Cultural da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. Rua da Bahia, 1889, 2º andar. Belo Horizonte/MG

Data: de 6 a31 de maio de 2019

Horário:de 10h às 18h.

InformaçõesEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.e 31 3269-1202.


 

Começa nesta segunda-feira (17) consulta pública para a elaboração de novo decreto do Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC), órgão do Ministério da Cultura (MinC) responsável por propor a formulação de políticas públicas para o desenvolvimento e o fomento das atividades culturais no Brasil. Qualquer pessoa pode participar. As contribuições podem ser feitas até 31 de janeiro de 2019 pela plataforma digital do CNPC.

Os interessados em participar devem fazer o cadastro no ID da Cultura, colocando nome, e-mail e CPF (veja o passo a passo). Em seguida, na página da consulta, o participante cadastrado poderá inserir comentários com proposições de alteração ao texto em cada parágrafo da minuta do decreto. A nova proposta seguirá as diretrizes apresentadas na Nota Informativa do Ministério da Cultura (MinC) de dezembro de 2017

Segundo a secretária de Diversidade Cultural do MinC, Magali Moura, o objetivo é ter um CNPC mais ágil, que fortaleça o Sistema Nacional de Cultura, com representatividade da sociedade civil advinda dos Conselhos dos Estados e Municípios e das entidades dos setores culturais, mantendo a paridade entre poder público e sociedade civil. "Além disso, levamos em conta as dimensões simbólica, cidadã e econômica da cultura, tendo a multissetorialidade como critério orientador, com vistas ao debate de políticas públicas transversais e também específicas", afirma.

A Secretaria da Diversidade Cultural (SDC) do MinC coordenou o Grupo de Trabalho responsável por elaborar o decreto do CNPC, instituído em agosto deste ano, que teve em sua composição representantes das secretarias e entidades vinculadas ao Ministério da Cultura, da Confederação Nacional dos Municípios, da Secretaria de Cultura do DF, do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes de Cultura dos Estados e do Fórum Nacional de Secretários e Gestores de Cultura das Capitais e Municípios Associados, entre outros.

Composição do CNPC

A atual composição e funcionamento do CNPC foi estabelecida pelo Decreto nº 5.520/2005 e passou por duas atualizações, por meio da edição do Decreto nº 6.973, de 07 de outubro de 2009, e do Decreto nº 8.611, de 21 de dezembro de 2015. 

O Conselho é composto por: i) Plenário, ii) Comitê de Integração de Políticas Culturais, iii) Conferência Nacional de Cultura, iv) Comissões Temáticas ou Grupos de Trabalho e v) Colegiados Setoriais de áreas técnico-artísticas e de patrimônio. Sua estrutura fixa envolve mais de 600 pessoas, sendo os 540 integrantes dos Colegiados Setoriais, entre titulares e suplentes, escolhidos em processo eleitoral nacional. 

O Plenário do CNPC é composto por 76 integrantes, entre representantes do poder público federal, estadual e municipal, da sociedade civil e convidados, com mandato de dois anos. A presidência do CNPC e de seu plenário está a cargo do ministro da Cultura e, na ausência dele, do secretário-executivo do Ministério.

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O Conselho Estadual de Turismo (CET) se reuniu na última sexta-feira, (25/4), na Cidade Administrativa, para dar posse aos novos membros do biênio 2019-2020, definir a composição das Câmaras Temáticas, eleger novo vice-presidente e tratar de outros assuntos.

 

Na ocasião, estiveram presentes cerca de 27 entidades do trade turístico e setor público, além do secretário de Estado de Cultura, Marcelo Matte, respondendo pela secretaria de Turismo, que presidiu a reunião.

 

Marcelo Matte iniciou os trabalhos resumindo os avanços alcançados nos quase 3 meses em que está à frente da pasta. Ele falou, entre outras coisas, sobre o acordo de Cooperação do Programa de Concessão de Parques Estaduais 2019-2022, assinado pelas Secretarias de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, de Transportes e Obras Públicas, de Cultura e Turismo, juntamente com o Instituto Estadual de Florestas, em 11/4. “Os Parques mineiros têm um imenso potencial que precisa ser melhor explorado. Acredito que essas concessões vão contribuir para que isso aconteça e ajudar a consolidar esses parques como atrativos turísticos de relevância para o Estado”.

 

Marcelo informou também que está negociando com a Codemig uma verba de 6 milhões para a produção de campanha publicitária, em nível nacional, com o intuito de promover o turismo em Minas. “Quero enaltecer as vantagens de se visitar Minas que são muitas, entre elas a segurança, uma das mais eficientes do país, a qualidade do povo mineiro, acolhedor, gentil e educado e o alto número de ativos culturais que aqui se encontram, quase metade de todo o país”.

 

Na sequência, mais alguns temas foram debatidos, com a adesão dos presentes. A volta do Minascentro ao setor de turismo, bem como a redução do ICMS do querosene da aviação, para incentivar as companhias aéreas que operam no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, foram alguns deles.

 

Antes do encerramento, os conselheiros foram empossados e foi realizada a eleição do novo vice-presidente. O presidente da Fundação Belo Horizonte Turismo e Eventos (BHCVB), Jair de Aguiar Neto, venceu a eleição por 1 voto a mais que o segundo colocado.

 

E, já como vice-presidente, Jair fez uma solicitação em nome de todos os presentes: “Gostaríamos de solicitar ao Secretário que, assim que a reforma seja aprovada na Assembleia Legislativa, caso as duas pastas realmente fiquem unidas, o que é o nosso desejo, que haja uma posse oficial com a presença dos representantes do turismo. ”Marcelo concordou dizendo que este também é um desejo dele .

 

 


 

Nesta semana, a programação de Natal do Circuito Liberdade traz uma atração especial: a apresentação da Cantata, na próxima quarta-feira, dia 19/12,  nas janelas do Memorial Minas Gerais Vale e do MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, na Praça Carlos Drummond de Andrade. Sob a batuta do maestro Luiz Flávio, estarão reunidos os corais Gremig-Cemig, Rede de Vozes da Globo Minas, Grupo Villa Lobos e Coral o Canto da Lagoa. A apresentação será às 19h30, ao ar livre e gratuita.

Crédito: Izabel Chumbinho - Acervo Iepha-MG

Destaque nesta semana também para a sessão especial do documentário “Violas: O fazer e o tocar em Minas Gerais”, no Espaço de Convivência do MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, nesta terça-feira (18/12), às 18 horas.  Após a exibição do documentário, tem bate-papo com Débora Raiza Rocha, do Iepha-MG, e o produtor Pedro Carvalho. A entrada é gratuita - sujeita à lotação do espaço.

O filme mostra o universo da viola e revela momentos nos quais o instrumento permeia a organização dos calendários festivos e religiosos de Minas Gerais. A produção faz parte da pesquisa do Iepha-MG sobre as violas. Neste ano, o Conselho Estadual do Patrimônio Cultural - Conep aprovou o Registro dos Saberes, Linguagens e Expressões Musicais da Viola em Minas Gerais como patrimônio cultural imaterial

Programação variada

Até a 6 de janeiro, estão sendo realizadas apresentações de corais e bandas na Praça da Liberdade, de graça e ao ar livre. Além disso, os espaços do Circuito Liberdade oferecem diversas atividades, apresentações, exposições, dentre outras. Confira o calendário de atrações do período natalino no site www.circuito.liberdade.mg.gov.br

Trânsito

Para facilitar a circulação no entorno da Praça da Liberdade, durante o período natalino, a partir de 6 de dezembro, a Alameda da Educação estará fechada para circulação de veículos, de 19h até a meia-noite e a Alameda de Segurança, de 20h até meia-noite.

 

Confira dias e horários dos corais e bandas:

 

17 de dezembro - Segunda-feira

Coreto da Praça da Liberdade

19h30 - Coral Raio de Luz BDMG

21h - Coral BDMG

18 de dezembro - Terça-feira

Coreto da Praça da Liberdade

19h30 - Coral Copasa

21h - Academia Musical Orquestra Show- Amos

19 de dezembro - Quarta-feira

Apresentação nas janelas do Memorial Minas Gerais Vale e MM Gerdau-Museu das Minas e do Metal  -Praça Carlos Drummond de Andrade

19h30 - Cantata: Coral Gremig Cemig, Rede de Vozes da Globo Minas, Grupo Villa Lobos e Coral o Canto da Lagoa

20 de dezembro - Quinta-feira

Coreto da Praça da Liberdade

19h30 - Coral Encanto das Gerais           

21h - Coral Campus Em Canto (UFMG )

21 de dezembro - Sexta-feira

Alameda Travessia da Praça da Liberdade

20h - Orquestra Sinfônica da Polícia Militar de Minas Gerais

 

Serviço:

Exibição do documentário “Violas: O fazer e o tocar em Minas Gerais” – Após a exibição, tem bate papo com Débora Raiza Rocha e Pedro Carvalho.

Ficha técnica - Direção: Felipe Chimicatti e Rafael Bottaro. Produção: Felipe Chimicatti, Débora Raiza Carolina Rocha Silva, Ana Paula Lessa Belone. Coordenação geral: Françoise Jean de Oliveira Souza. Coordenação de pesquisa: Débora Raiza Carolina Rocha Silva. Pesquisa: Ana Paula Lessa Belone, Breno Trindade da Silva, Luiz Gustavo Molinari Mundim, Débora Raiza Carolina Rocha Silva, Mateus Rezende Andrade 

Data: 18/12/2018 (terça-feira)

Horário: 18h

Local: MMGerdau - Museu das Minas e do Metal (Espaço de Convivência)

Cantatas de Natal - Coral Gremig-Cemig / Rede de Vozes da Globo Minas / Grupo Villa Lobos / Coral o Canto da Lagoa. Apresentação especial na Praça Carlos Drummond Andrade, utilizando as janelas e sacadas do MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal e do Memorial Minas Gerais Vale.

Data: 19/12/2018 (quarta-feira)

Horário: 19h30

Local: janelas do Memorial Minas Gerais Vale e do MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal

 

A Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais lamenta profundamente a morte do músico e ator Leri Faria, que faleceu neste domingo, 28/04, vítima de um tumor no cérebro.

Com mais de 40 anos de atuação e um vasto trabalho autoral, Leri era membro do coletivo Vozes de Minas, antiga Associação dos Locutores Profissionais de Minas Gerais, que reúne narradores e dubladores para a criação de peças de comunicação em áudio e vídeo.

Foto: reprodução/Facebook

Além de trabalhar como cantor, ator, locutor e apresentador de programas de rádio e televisão, Leri também foi um gestor cultural importante. Participou ativamente do Programa Cultura Viva e representou Minas Gerais na Comissão Nacional dos Pontos de Cultura.

A Secretaria manifesta sua solidariedade aos familiares e amigos do artista, que deixará saudades no cenário cultural de Minas e do Brasil.

 


 

O distrito de Córregos, no município de Conceição do Mato Dentro, recebe obras de restauração nos bens culturais protegidos pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais. A ação foi viabilizada por meio de medida compensatória da empresa Anglo American e permitirá o investimento de cerca de R$3,5 milhões na realização de obras de restauração da Capela de Nosso Senhor dos Passos e da Matriz de Nossa Senhora Aparecida e na revitalização de 52 fachadas das edificações e do chafariz que integram o núcleo histórico de Córregos. As obras foram contratadas pelo Iepha-MG, sendo realizadas pela empresa Anima Conservação Restauração e Artes, com acompanhamento dos técnicos da Instituição.

Divulgação

 A Capela de Nosso Senhor dos Passos, patrimônio cultural desde março de 1985, passa por restauração arquitetônica, incluindo instalações complementares e restauração de elementos artísticos integrados. Os serviços tiveram início em outubro deste ano e a previsão para conclusão é de julho de 2019.

 A intervenção na Matriz de Nossa Senhora Aparecida está em fase de licitação para contratação de obra de restauração arquitetônica, incluindo instalações complementares e restauração de elementos artísticos integrados. A obra dessa igreja receberá um investimento na ordem de R$2.199.994,69.

 O restante dos recursos oriundos da medida compensatória, cerca de R$582.823,20, será investido na recuperação das fachadas de 52 edificações do chafariz que compõem o Núcleo Histórico de Córregos. Esta ação também se encontra em fase de licitação para contratação de obras.

 Um convênio de cooperação entre o Iepha-MG e a Prefeitura Municipal de Conceição do Mato Dentro também foi celebrado. O objetivo é construir uma agenda permanente de inclusão dos moradores e proprietários de imóveis do conjunto histórico protegido, em discussões referentes ao processo de acompanhamento das obras de recuperação das fachadas das edificações. A proposta é preservar os valores que motivaram a proteção do Núcleo Histórico de Córregos e oferecer à comunidade local condições para atuar de forma compartilhada no processo de intervenção proposto. Pretende-se também, realizar ações de mobilização da comunidade local para adesão ao programa de revitalização do Núcleo e a implantação de um chamamento público para cadastramento das edificações selecionadas no projeto aprovado pelo Iepha.

 Núcleo Histórico de Córregos

O distrito de Córregos está localizado a 25 km de Conceição do Mato Dentro e é considerado o mais antigo da região, já com referências na virada do século 18 para o 19. Sua ocupação está ligada às atividades de mineração nessa região. Em 2001, o Núcleo Histórico de Córregos foi alvo de proteção por tombamento estadual, tendo como motivação o casario distribuído de forma equilibrada pelas ruas, revelando um conjunto de características harmoniosas típicas do período colonial.

Capela de Nosso Senhor dos Passos

Com a ação de proteção da Capela de Nosso Senhor dos Passos do distrito de Córregos, em 1985, o Iepha-MG revelou um patrimônio singelo, expressivo e em harmonia com o sítio onde está inserido. A edificação passou por intervenções entre 1984 e 1985, ocasião em que foram realizadas obras estruturais, carpintaria, telhados e drenagem do adro.

De singela arquitetura, a igreja encontra-se cercada por amurada de pedras. Evidências de um estilo arquitetônico característico do século 18 apontam para a antiguidade dessa edificação, apesar da carência – inexistência ou desconhecimento – de qualquer registro ou documentação histórica que lhe faça referência.

A Capela e seu cemitério estão localizados no ponto mais alto do povoado, de onde se vê e podem ser vistos por todos do lugar. Entre os motivos que sustentaram a proteção legal de tombamento da edificação está a sua solução arquitetônica.

Igreja Matriz de Nossa Senhora Aparecida

Localizada na parte central da cidade, e com visada privilegiada, a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Aparecida, possui padrão arquitetônico típico das primeiras igrejas mineiras. A fachada frontal apresenta-se chanfrada com torre sineira única central. A planta do templo é composta por duas seções retangulares, com divisões em nave, capela-mor, consistório, corredores laterais, sacristia e estrutura autônoma de madeira com vedações em adobe. No interior, pisos em madeira substituem as tábuas originais, os forros são abobadados, arco-cruzeiro em madeira revestida de pintura decorativa, púlpito, coro com balaustrada e mesa de comunhão em jacarandá, com balaustrada torneada, bem executada.

 

O secretário de Estado de Cultura, Marcelo Matte, participou, na quinta-feira, 25/04, da reunião do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), no Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais. Matte abriu o encontro afirmando seu compromisso com a recuperação dos equipamentos culturais do estado e a democratização dos recursos. “Temos conseguido recuperar orçamentos da secretaria, mesmo diante do quadro fiscal delicado do governo, mas queremos que os recursos sejam descentralizados, ” ressaltou.

foto conselho

Segundo Matte, mais de 70% das verbas da Lei Estadual de Incentivo à Cultura ficam concentradas na região metropolitana de Belo Horizonte. Isso significa que artistas e produtores culturais de outras regiões não têm acesso aos recursos da mesma forma que os agentes da capital. Diante desse cenário, ele apresentou aos conselheiros uma proposta de descentralização de repasses via Fundo Estadual de Cultura. O secretário afirmou que é preciso qualificar os agentes culturais a desenharem projetos adequados, para que eles possam receber os recursos do governo. “Temos manifestações culturais riquíssimas no estado, que não conseguem pleitear recursos porque não montam os projetos dentro dos formatos exigidos”, explicou.

Para debater o assunto, o superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura, Felipe Amado, apresentou ao Conselho um diagnóstico do Fundo Estadual de Cultura (FEC). Segundo o documento, entre 2006 e 2016, foram investidos cerca de R$ 67,5 milhões em projetos culturais, via Fundo. A expectativa para 2019 é de um valor mais alto que a média dos anos anteriores, já que houve uma mudança na forma de arrecadação do FEC. A partir deste ano, 35% do montante arrecado via Lei de Incentivo à Cultura será obrigatoriamente depositado na conta do Fundo. Espera-se que, com isso, o FEC arrecade R$ 15 milhões este ano, o que permitirá à secretaria uma atuação mais descentralizada no fomento às atividades culturais.

A secretária adjunta de Cultura, Solanda Steckelberg, lembrou a importâcia dos canais dialógicos, como o Consec, para a construção de políticas públicas de Cultura e melhoria de mecanismos como o FEC. “A Cultura é mais do que nunca necessária à sociedade. E para que ela se fortaleça, precisamos construir diálogos mais técnicos e buscar indicadores fortes que nos ajudem a nos posicionar de forma adequada”.

O Consec

Durante a reunião, o Conselho deu posse aos novos membros do biênio 2019-2020 e definiu a composição das Câmaras Temáticas da entidade.

Criado pela Lei Delegada nº 180, de 20 de janeiro de 2011, o Consec é um órgão colegiado paritário de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), servindo como instância de governança da sociedade civil junto à Secretaria.

 6 SRES

Os membros do Conselho têm como missão acompanhar a elaboração e a implantação das políticas públicas, além de avaliar as atividades, a fim de sugerir aprimoramentos, realizar diagnósticos e propor medidas para o desenvolvimento do Plano Estadual de Cultura.

Mantendo-se como arena de discussão com os atores da sociedade civil e instituições artísticas e culturais, o Consec contribui para integração entre os órgãos públicos e as entidades da iniciativa privada do setor cultural, garantido participação e transparência. É composto por 17 representantes do Poder Público e 17 representantes da sociedade civil organizada, sendo presidido pelo secretário de Estado de Cultura.


 

O Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural e Natural - COMPATRI, vinculado a Secretaria Municipal de Cultura e Patrimônio de Ouro Preto, aprovou em reunião ordinária no dia 07 de novembro, por unanimidade, a revalidação do Registro da Tradicional Produção de Doces Artesanais de São Bartolomeu. A reunião contou ainda com a presença de representantes da Associação de Doceiros e Agricultores Familiares de São Bartolomeu.

Crédito: Sidnea Santos

Os parâmetros e procedimentos adotados no processo administrativo de Revalidação do Título de Patrimônio Cultural Imaterial foram estabelecidos pela Conselho Estadual do Patrimônio Cultural - CONEP, através da Deliberação Normativa nº 06/2018, que orienta que após 10 anos da inscrição do bem cultural em um dos livros de Registro, o município deverá apresentar relatório de revalidação cuja elaboração dar-se-á com a participação efetiva da comunidade detentora do bem.

O processo teve início com a anuência dos doceiros pela revalidação do Registro de Patrimônio Imaterial, e posteriormente com a ocorrência de visitas aos locais de produção, com a realização de entrevistas, promovidas ao longo do ano de 2018 pela equipe da Secretaria de Cultura e Patrimônio e que tiveram por objetivo estabelecer contatos e diagnosticar as demandas atuais do processo produtivo e de comercialização.

O Secretário de Cultura e Patrimônio, Zaqueu Astoni esclarece que a produção de doces artesanais do distrito foi o primeiro bem cultural Registrado como Patrimônio Imaterial no Município de Ouro Preto em 2008, e que a Prefeitura ao propor o Registro da Produção de Doces Artesanais de São Bartolomeu, teve como objetivo a preservação das características e do processo de fabricação artesanal dos doces, reconhecendo, protegendo e estimulando sua produção, garantindo a sustentabilidade de seus produtores.

Crédito: Ane Souz

Série de ações de valorização da produção de doces tem sido realizados desde o Registro, como por exemplo: Confecção de selos identitários; confecção de rótulos para os doces; apoio a Festa Cultural da Goiaba; apoio técnico para adequação de condições de produção; alvará especial para comercialização em festividades tradicionais; apoio a participação em eventos e feiras.

Para os técnicos da Secretaria de Cultura e Patrimônio, João Paulo Martins e Wilerson Noronha, os próximos desafios na busca por uma proteção mais efetiva deste bem, visa uma salvaguarda que contemple as novas legislações sanitárias e ambientais e principalmente que torne a produção doceira atraente para a comunidade mais jovem da região, através de políticas públicas que conciliem questões econômicas e sociais.

Em comemoração ao dez anos de Registro, a Universidade Federal de Ouro Preto através da TV UFOP, em parceria com a Secretaria de Cultura de Patrimônio de Ouro Preto, produziram o mini documentário "Mais que doce". O documentário apresenta as relações afetivas por trás da produção dessas delícias: sustento, trabalho, negócio, tradição, desafios e laço social. Esses são os componentes fundamentais para o processo de revalidação do Registro da produção de Doces Artesanais de São Bartolomeu. O material poderá ser acessado neste link : https://www.youtube.com/watch?v=sDbLEz0A7Q8

Programa de Valorização e Preservação do Patrimônio Imaterial

Criado em 2007 e vinculado a Secretaria de Cultura e Patrimônio, o Programa de Valorização e Preservação do Patrimônio Imaterial, é responsável pela elaboração de mecanismos adequados de proteção e salvaguarda visando medidas que prezem pela permanência e valorização de toda a diversidade de manifestações culturais do Município de Ouro Preto.

Informações:

Tel: 3559-3256;

Email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

O Conselho Estadual de Turismo-CET se reunirá na próxima sexta-feira, 26/04, na plenária do edifício Gerais na Cidade Administrativa, a partir das 10h, para dar posse aos membros do biênio 2019-2020, eleger o vice-presidente, definir a composição das Câmaras Temáticas e tratar de outros assuntos. A reunião contará com a presença dos integrantes do Conselho e será presidida pelo secretário de Estado de Turismo, Marcelo Landi Matte.

 

Criado pela Lei nº 8.502, de 19 de dezembro de 1983, e reestruturado pela Lei nº 18.032, de 12 de janeiro de 2009, o CET é um colegiado de caráter consultivo, propositivo e deliberativo e órgão superior de assessoramento e integração da Secretaria de Estado de Turismo - SETUR.

 

O CET tem por finalidade propor ações e oferecer subsídios para a formulação da Política Estadual de Turismo, e apoiar sua execução, consolidação e continuidade.

 

Compete ao CET propor diretrizes e ações de integração entre os entes públicos de turismo e entidades da iniciativa privada do setor, representar os diversos segmentos integrantes da cadeia produtiva do turismo de Minas Gerais; contribuir para o desenvolvimento e a consolidação das instâncias regionais de turismo do Estado e propor alteração do Regimento Interno, a ser aprovado por meio de decreto.

 

Os membros do Conselho têm como missão estudar e propor ações visando o desenvolvimento do turismo interno e a promoção do turismo de Minas Gerais no mercado internacional; zelar para o desenvolvimento da atividade turística do Estado, sob a égide da ética e da sustentabilidade ambiental, social, cultural, econômica e política; propor normas que contribuam para a produção e adequação de legislação sobre turismo; constituir câmaras e comissões especiais, e grupos de trabalho; trabalhar pela integração e produtividade da cadeia econômica da atividade turística; e desempenhar outras atividades previstas na legislação ou atribuídas pelo secretário de Estado de Turismo.

 

SERVIÇO

Reunião do Conselho Estadual de Turismo de Minas Gerais

Data: 26/04 de 2019

Horário: 10h às 12h

Local: Plenária Edifício Gerais – Cidade Administrativa

PAUTA DA REUNIÃO: Posse dos membros, eleição do vice-presidente, instalação das câmaras temáticas.

 

 

 

 

 


 

 

Durante o ano de 2018 foram realizados quatro encontros do Circuito “Uma Hora Com...”, dando continuidade ao projeto de capacitação dos servidores da Secretaria de Estado de Cultura. Os encontros esclareceram dúvidas sobre as atividades, programas e ações desenvolvidos por setores do órgão.

Os dois primeiros encontros reuniram respectivamente a Diretoria de Convênios e Prestação de Contas – DCPC e a Diretoria de Planejamento, Orçamento e Finanças – DPOF, em fevereiro e abril. Os temas abordados foram: “Importância/Responsabilidade dos gestores e da comissão nos Termos de Fomento” e “Noções básicas sobre orçamento”.

DPOF

No dia 5 de julho foi a vez da Diretoria de Logística e Aquisição – DLA abordar o tema “Gestão e fiscalização de contratos”. Na ocasião, os servidores receberam esclarecimentos sobre boas práticas na gestão de contratos administrativos, entre outros.

A Diretoria de Recursos Humanos – DRH liderou a última reunião do ano, realizada em 30 de outubro. O bate-papo contou com a presença João Vitor Silva Fonseca, Diretor Central de Gestão de Tempos da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão – SEPLAG. Na oportunidade, ele apresentou o “Ponto Digital”, novo sistema de gestão do processo eletrônico da apuração e controle de frequência dos servidores estaduais.

DRH

De acordo com as Pesquisas de Opinião realizadas ao final de cada reunião, foi confirmada a satisfação dos participantes, os quais avaliaram positivamente os encontros. Os servidores estiveram sempre muito participativos e contribuíram com sugestões para melhoria dos próximos encontros.

 

Criado em 2004, o Prêmio Marco Antônio Araújo consagra o melhor CD de música autoral, instrumental e de produção independente do ano anterior a premiação. De lá até aqui, 14 trabalhos foram premiados, sempre assinados por músicos homens. Em 2019, Luísa Mitre, que já havia feito história na 18ª edição do Prêmio BDMG Instrumental, consagra-se como a primeira mulher a vencer a premiação, com o CD “Oferenda”.

Crédito: Élcio Paraíso

Em 18 anos, Luísa foi a segunda premiada pelo BDMG Instrumental. Agora, a instrumentista se destaca pelo seu primeiro trabalho autoral. “Até muito pouco tempo atrás, nunca havia imaginado que eu pudesse algum dia ganhar ou concorrer ao Prêmio Marco Antônio Araújo. Ter vencido o Prêmio BDMG Instrumental foi determinante para que eu acreditasse mais no potencial do meu trabalho autoral, lançasse o disco e me inscrevesse ao prêmio nesse ano”, explica.

Além de receber R$10 mil como premiação, Luísa Mitre irá apresentar um pocket show com o repertório consagrado na finalíssima do Prêmio BDMG Instrumental edição 2019, que acontecerá no dia 19 de maio, no Teatro Sesiminas.

“Ter meu disco escolhido entre as produções mineiras, sempre tão ricas e de alta qualidade, é realmente uma honra e uma alegria muito grandes. Espero que essa conquista inspire outros colegas, principalmente, as mulheres compositoras a levarem seus trabalhos adiante com a confiança de que, se quiserem, podem conquistar estes espaços também”, finaliza.

E Luísa Mitre realmente está inspirando as mulheres. A comissão julgadora que selecionou o trabalho da compositora como o vencedor do Prêmio Marco Antônio Araújo, também definiu os 12 semifinalistas do 19º Prêmio BDMG Instrumental, entre eles, a única mulher a se inscrever nesta edição, Marcela Nunes (flauta transversal).

Crédito: Élcio Paraíso

Os responsáveis pela escolha foram Heloísa Feichas, mestre e doutora em educação musical pela Universidade de Londres, pianista e professora da Escola de Música da UFMG desde 1997; Rodrigo Toffolo, doutor em ciências musicais pela Universidade Nova de Lisboa, mestre em musicologia pelo departamento de pós-graduação em música da UFRJ, integrante do grupo Bateia e fundador, diretor artístico e regente da Orquestra Ouro Preto; e Thiago Delegado, vencedor do Prêmio BDMG Instrumental em 2011 e Marco Antônio Araújo, no mesmo ano, compositor, arranjador e instrumentista mineiro.

Os semifinalistas se apresentarão nos dias 17 e 18 de maio no Teatro Sesiminas. No segundo dia, serão definidos os seis finalistas que concorrerão a premiação final, no domingo, 19. Uma nova comissão julgadora definirá os quatro vencedores, que receberão R$12 mil, e shows em Belo Horizonte, no CCBB-BH, e em São Paulo, no “Instrumental Sesc Brasil”, do Sesc SP, com a participação de um convidado de renome.

Na finalíssima, também serão conhecidos os dois finalistas, melhor arranjador e os dois instrumentistas destaque.

Confira os selecionados:

Assanhado Quarteto, Caetano Brasil Grupo, Carlos Walter, Gustavo Figueiredo, Lucas Telles, Marcela Nunes, Marcelo Fonseca, Marcus Abjaud, PC Guimarães, Pedro Gomes, Rafael Lima Pimenta e Rafael Martini.

Mais informações: 31 3219-8691. Em breve mais informações sobre a final do 19º Prêmio BDMG Instrumental.


 

No dia 19 de dezembro, às 20:30 horas, o Grande Teatro do Sesc Palladium recebe a montagem da cantata“Carmina Burana” de Carl Orff. Realizada pela Virtuosi Produções, a apresentação contará com a participação do Coro Virtuosi, do Grupo de Percussão da UFMG e de solistas convidados. Os ingressos serão vendidos entre R$ 24,00 e R$ 80,00 e podem ser adquiridos na bilheteria do teatro ou pelo site da Ingresso Rápido.

Divulgação

Composta pelo alemão Carl Orff em 1937, a cantata se baseia em poemas escritos por monges medievais errantes, desiludidos com as corrupções do clero da época. Os textos abordam os mais diversos assuntos, como amor, sexo, bebida e dança e foram escritos em latim medieval, alemão antigo e provençal. Desde a sua estreia, a obra se tornou um dos grandes sucessos da música de concerto, sendo usada como trilha sonora por vários filmes de Hollywood e remixada por muitos DJs a partir dos anos 90.  

A apresentação encerrará a temporada de 2018 da série “Concertos Virtuosi” e segundo o pianista Ederson Urias, diretor da Virtuosi Produções, a ideia de apresentar o Carmina Burana é antiga: “Eu já tive a oportunidade de participar da obra em um festival e desde então quis produzi-lo aqui.” Como a obra precisa de um coro grande, nasceu o Coro Virtuosi: “Conversei com o contratenor Sérgio Anders e ele gostou tanto da ideia, que decidiu formar um coro com 40 cantores profissionais de Belo Horizonte. Ele convidou vários amigos do Coral Lírico de Minas Gerais e outras excelentes vozes do estado e, assim, surgiu o Coro Virtuosi. Deu tão certo, que já estamos programando outras apresentações para o ano que vem!” O concerto contará ainda com a presença do Grupo de Percussão da UFMG, terá como solistas a soprano Daiana Melo, o tenor Evandro Rodsil, o barítono Pedro Vianna, os pianistas Ederson Urias e Islei Correia e a regência ficará a cargo do maestro Weberson Almeida.

SERVIÇO

CANTATA“CARMINA BURANA”

Data: 19/12/2018 (quarta- feira)

Horário: 20:30

Local: Grande Teatro Sesc Palladium

Endereço: R. Rio de Janeiro, 1046 - Centro, Belo Horizonte

Preço:

Setor 1: R$ 80,00 (inteira), R$ 40,00 (meia) e R$ 32,00 (comerciários)

Setor 2: R$ 70,00 (inteira), R$ 35,00 (meia) e R$ 28,00 (comerciários)

Setor 3: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia) e R$ 24,00 (comerciários)

Governador Romeu Zema visitou o museu em Brumadinho nesta quarta-feira; cidades históricas mineiras devem receber 300 mil visitantes na Semana Santa

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Visitas ao Santuário do Caraça são seguras e continuam normalmente durante a Semana Santa

 

Projeção realizada pela Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais estima que o feriado da Semana Santa vai injetar R$ 42 milhões na economia mineira. Um fluxo de quase 300 mil turistas é esperado neste período nas principais cidades do estado, especialmente naquelas voltadas ao turismo religioso, como Congonhas, Diamantina, Mariana, Ouro Preto, Sabará, São João del-Rei e Tiradentes.
Historicamente, Minas Gerais é destino turístico durante o feriado. Quem está se programando para viajar nos próximos dias também pode incluir como roteiro o centro histórico de Ouro Preto, a região da Serra do Caraça, entre Catas Altas e Barão de Cocais, e o Museu Inhotim, em Brumadinho. A Defesa Civil de Minas Gerais ressalta que estes locais não estão inseridos nas áreas de risco das barragens e, portanto, são totalmente seguros para quem deseja conhecer ou aproveitar seus atrativos turísticos.
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, visitou nesta quarta-feira (17/4) o Inhotim e, ao lado do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, destacou a segurança dos locais. “Estamos na Semana Santa e ressalto que essa maravilha natural que é o Inhotim não foi atingida pelo rompimento da barragem de Brumadinho, assim como as cidades históricas mineiras, que estão livres para visitação, tudo fora de perigo e sem estradas interditadas”, destacou.
Representante da Defesa Civil, o capitão Herbert Aquino reforça a informação para quem deseja se deslocar para essas regiões. “Essa é uma informação importante para quem está montando a programação para o feriado. Algumas barragens se encontram em emergência e isso tem feito com que as pessoas fiquem em dúvida se determinadas áreas são ou não seguras para o turismo. As regiões de Ouro Preto, Inhotim, em Brumadinho, e Caraça são áreas seguras, não estão inseridas em nenhuma área de risco das barragens em emergência. Quem está se programando para visitar essas locais pode ter tranquilidade, há segurança”, afirma.
“A Defesa Civil continua acompanhando 24 horas a situação das barragens do estado e desenvolvendo ações de comunicação, deixando a população informada, especialmente quem mora em área de risco”, completa Aquino.
Nesta quarta-feira (17/4), a Defesa Civil informou que o trecho entre os quilômetros 37 e 40 da BR-356, que liga Belo Horizonte a cidades históricas, terá o transito liberado nos dois sentidos e funcionará em operação assistida, ou seja, será monitorado 24 horas por dia pelas autoridades, facilitando o tráfego de veículos na região.

Programação
Para auxiliar os turistas durante o feriado, a Secretaria de Estado de Turismo iniciou nas redes sociais e no site www.minasgerais.com.br/pt/semana-santa a campanha “Venha Viver a Semana Santa em Minas Gerais”. O objetivo, segundo o superintendente de Políticas de Turismo, Rafael Almeida de Oliveira, é reunir as informações disponíveis e auxiliar quem quer visitar o estado durante a festividade.
“A partir desses canais estamos divulgando informações da Defesa Civil a respeito da situação das barragens e tranquilizando os visitantes sobre as áreas que não possuem risco de visitação, tais como Ouro Preto, Brumadinho (Inhotim), Serra do Caraça, Tiradentes, dentre outros”, explica.
Segundo o superintendente, a programação da Semana Santa é uma das mais importantes e tradicionais de Minas, garantindo qualidade e atraindo pessoas de diferentes faixas-etárias. “Além dos eventos religiosos e culturais, os visitantes também podem aproveitar destinos de cachoeiras, cidades históricas, gastronomia e outras opções para quem quer simplesmente descansar”, destaca.
A cidade de Ouro Preto, por exemplo, é considerada um destino imperdível durante a Semana Santa. Além do cenário propício, que relembra a paixão de Cristo, são realizados atos religiosos para celebrar a data. Junto aos ritos religiosos, há uma produção na cidade para receber milhares de turistas, oferecendo atrações durante a semana como encenações litúrgicas nas escadarias e adros das igrejas, via sacras com quadros vivos, filmes e folheteria, com o histórico e a descrição das cerimônias, indicando rituais e locais, exposições de artes em diversas salas e galerias da cidade, além da confecção do tradicional tapete com cerca de 22 quilômetros, feito com serragem, borra de café, raspa de couro e afins.
Há programação prevista também em Catas Altas, vizinha a Barão de Cocais: a Serra do Caraça Bier Fest – Festa de Cervejas Artesanais. A programação completa do feriado está disponível no site www.minasgerais.com.br/pt/semana-santa.
Fonte: Agência Minas Gerais

 


 

Estudo inédito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), encomendado pelo Ministério da Cultura (MinC), mostra que a Lei Rouanet não só impulsiona a economia criativa brasileira, como gera dividendos para o País. A cada R$ 1 investido por patrocinadores em 53.368 projetos culturais por meio da Lei em 27 anos, R$ 1,59 retornaram para a sociedade por meio da movimentação financeira de uma extensa cadeia produtiva, que vai desde a equipe contratada para construção de um cenário à logística de transporte necessária para a montagem de um show. 

O impacto econômico total da Lei Rouanet sobre a economia brasileira foi de R$ 49,8 bilhões, concluiu o estudo. O valor diz respeito à soma do impacto econômico direto (R$ 31,2 bilhões referentes ao valor total dos patrocínios captados historicamente, corrigido pela inflação) e do impacto indireto (R$ 18,5 bilhões, referentes à cadeia produtiva movimentada pelos projetos). O índice de alavancagem (R$ 1,59) é obtido por meio da divisão do impacto total (R$ 49,8 bilhões) pelo impacto direto (R$ 31,2 bilhões).

Crédito: Clara Angeleas/Ascom MinC

Esta é a primeira vez desde que a Lei foi criada, em 1991, que seu impacto é avaliado por meio de estudo. Para tanto, a Fundação Getúlio Vargas desenvolveu uma metodologia específica, que considera as seis áreas culturais contempladas pela Rouanet separadamente: Artes Cênicas, Artes Visuais, Audiovisual, Humanidades (setor editorial), Música e Patrimônio Cultural (museus e memória).

Para o cálculo do impacto direto, foram considerados os valores captados via Lei Rouanet, corrigidos pela inflação. Não foram considerados outros valores arrecadados pelos organizadores, como patrocínios e recursos provenientes de outras fontes, nem receitas com a venda de produtos, como livros, catálogos e ingressos. 

Para o cálculo do impacto indireto, a FGV analisou a cadeia de fornecedores movimentada pelos eventos de cada uma das áreas culturais contempladas no estudo. Não foram considerados os impactos pela ótica do consumo, que leva em consideração os gastos que o público dos eventos tem com hotéis, transporte, bares e restaurantes. Isso por causa da impossibilidade de se fazer pesquisa de campo junto ao público de cada um dos projetos já executados no âmbito da Rouanet. Caso esses dados tivessem sido considerados, os impactos seriam exponencialmente maiores. 

"O estudo da FGV comprova que a Lei Rouanet é fundamental para o Brasil. Além de todo o benefício que ela traz para a cultura, garantindo a realização de milhares de projetos culturais Brasil afora, a Lei também tem grande impacto sobre a economia, gerando renda, emprego, arrecadação e desenvolvimento para o País", afirmou o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, durante o anúncio dos dados. 

O estudo foi apresentado no Fórum Cultura e Economia Criativa, realizado pela Revista Exame, em São Paulo, nesta sexta-feira (14). O Fórum visa debater o potencial das atividades culturais e criativas, que têm crescido a taxas superiores às de setores tradicionais da economia brasileira. 

Áreas de destaque

Patrimônio Cultural, Artes Cênicas e Música são as áreas que, em termos de volume de recursos, geram maior impacto direto e indireto na economia, uma vez que os projetos nessas áreas possuem valores mais elevados. Só a área de Patrimônio Cultural (setor museológico) movimentou R$ 12,1 bilhões na economia desde 1993. Deste total, 66% de impacto econômico direto e 34% indireto. Em seguida vem Artes Cênicas, que injetou R$ 11,8 bilhões na economia no mesmo período – 61% de impacto direto. A área musical teve um impacto total de R$ 10,4 bilhões na economia brasileira, sendo 60% de impacto direto. O restante das áreas – Artes Visuais, Audiovisual e Humanidades tiveram impacto econômico total em torno de R$ 5 bilhões cada. 

A área de Humanidades, que contempla o setor editorial (produtos e eventos literários) tem o maior índice de alavancagem individual. Ou seja, apesar de os projetos desta área terem um custo menor do que, por exemplo, os de Patrimônio, Música ou Artes Cênicas, sua execução gera um impacto proporcionalmente maior na cadeia produtiva do setor editorial do que o gerado por projetos nas áreas que exigem maior investimento. Para cada real de patrocínio aplicado em feiras literárias ou produção de livros, por exemplo, R$ 1,69 são movimentados na economia como um todo. A edição de um livro implica diagramação, impressão, atividades de edição (gastos diretos), compra de software, uso de energia elétrica, papel e logística de distribuição (gastos indiretos). 

Seguem-se a Humanidades, o setor de Música, com índice de alavancagem de 1,64, o de Audiovisual, 1,61, Artes Cênicas com 1,60, Artes Visuais, 1,58 e o de Patrimônio Cultural, com 1,51. 

A variação do índice de alavancagem é decorrente das especificidades da cadeia produtiva de cada uma dessas áreas e de como as atividades que as compõem (diagramação, impressão, logística etc.) impactam o restante da economia. 

Metodologia

 Para chegar aos números apresentados, primeiro foram analisadas as atividades e gastos listados nas planilhas orçamentárias dos projetos de cada área específica. Depois, foi feita a correspondência entre as atividades listadas pelos proponentes da Rouanet e as que compõem a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). Criada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a CNAE é uma lista com todas as atividades de todos os setores da economia nacional. Para medir o impacto das atividades das áreas da Rouanet na economia como um todo, foi preciso fazer uma equivalência entre as atividades listadas pelos proponentes e as listadas na CNAE. 

 Dessa correspondência, foi gerada uma tabela com as principais atividades da cadeia produtiva de cada uma das seis áreas da Rouanet, de acordo com a terminologia utilizada pela CNAE. A partir desse mapeamento, criou-se um plano de contas para cada área, que é uma estrutura básica com as atividades e o percentual de gastos que cada uma delas representa para os projetos. O plano é, basicamente, uma padronização de onde (atividade) e como (porcentagem do gasto em relação ao orçamento total) são utilizados os recursos para a execução dos projetos. 

 Com os planos de contas em mãos, foi feita a análise do impacto que cada atividade tem na economia brasileira. Para fazer essa análise, foi utilizada a Matriz Insumo Produto (MIP), também do IBGE. A MIP cruza todas as atividades da economia umas com as outras, de modo a saber o impacto gerado por cada atividade, isoladamente, em todas outras. Ao final, a soma do percentual dos impactos da atividade em todas as demais mostra seu impacto total na economia. Essa soma é o chamado "multiplicador" da atividade. 

 Para se calcular o impacto de cada uma das seis áreas e da Rouanet como um todo, a FGV multiplicou os gastos (corrigidos pela inflação) com as atividades por seus multiplicadores e somou os resultados do plano de contas de cada área. A soma final corresponde ao impacto total dessa área na economia. Desse total, bastou subtrair o impacto direto, valor utilizado para a execução dos projetos, para a obtenção do valor do impacto indireto. Para se obter os índices de alavancagem, foi feita a divisão do valor do Impacto Total pelo Impacto Direto. 

Sobre a Lei Rouanet 

 A Lei Rouanet é o principal mecanismo de apoio à cultura do Brasil. Em 27 anos, por meio da Lei, foram realizados 53.368 projetos de teatro, dança, circo, cinema, literatura, artes visuais, música design, patrimônio cultural, festas populares e outros segmentos. Em média, são 1.976 projetos por ano, 164 por mês, 5 por dia. Esses eventos injetaram um total de R$ 17,6 bilhões na economia criativa brasileira, ou R$ 31,2 bilhões se considerado o valor corrigido pela inflação. E somente nos últimos 5 anos, a população teve acesso a 3,3 bilhões de ingressos gratuitos para projetos culturais. 

Todos estes projetos não são financiados com recursos do Ministério da Cultura. Ao MinC, cabe analisar e aprovar os projetos culturais de acordo com critérios técnicos, sem qualquer avaliação subjetiva sobre o valor artístico ou cultural das propostas apresentadas, evitando assim, o dirigismo cultural.

Quem destina os recursos aos projetos aprovados pela Lei Rouanet é a sociedade civil – pessoas físicas e empresas que decidem patrocinar os projetos recebendo em troca a possibilidade de abatimento de parte ou da totalidade do valor patrocinado do Imposto de Renda a pagar. Para pessoas físicas, o limite da dedução é de 6% do IR a pagar; para pessoas jurídicas, 4%.

Isso significa que, ao ter um projeto aprovado pelo Ministério da Cultura, o produtor cultural ainda tem que sair em busca de patrocínio para garantir os recursos. Um projeto pode ter valor aprovado de R$ 100 mil e não conseguir patrocínio nenhum, ou seja, não captar nada, nenhum recurso. O valor aprovado do projeto, portanto, não é o que ele vai receber, de fato. O que conta mesmo é o valor captado.

A renúncia fiscal do governo federal com a cultura, ou seja, o que ele deixa de receber de Imposto de Renda, equivale a apenas 0,64% do total de incentivos concedidos em nível federal. Para o País, é muito pouco. Para a Cultura, é fundamental.

No final de 2017, o Ministério da Cultura promoveu mudanças significativas na Instrução Normativa (IN) da Rouanet, o que tornou a Lei ainda mais atraente para proponentes e patrocinadores. "A Lei ficou mais simples, mais transparente, mais adequada à realidade do mercado, mais justa a todos os atores do setor cultural, mais democrática e com controles mais eficientes", diz o ministro da Cultura. O número de artigos foi reduzido pela metade (136 para 73), facilitando a compreensão das regras para uso do mecanismo. Com as medidas de eficiência adotadas na atual gestão, como a migração dos processos para plataformas on-line, o tempo de análise de projetos caiu de 200 para 40 dias. O passivo de projetos pendentes de análise de prestação de contas foi reduzido pela metade

Fonte: Ministério da Cultura

Projeção realizada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais estima que o feriado da Semana Santa vai injetar R$ 42 milhões na economia mineira. Um fluxo de quase 300 mil turistas é esperado neste período nas principais cidades do estado, especialmente naquelas voltadas ao turismo religioso, como Congonhas, Diamantina, Mariana, Ouro Preto, Sabará, São João del-Rei e Tiradentes.

Historicamente, Minas Gerais é destino turístico durante o feriado. Quem está se programando para viajar nos próximos dias também pode incluir como roteiro o centro histórico de Ouro Preto, a região da Serra do Caraça, entre Catas Altas e Barão de Cocais, e o Museu Inhotim, em Brumadinho. A Defesa Civil de Minas Gerais ressalta que estes locais não estão inseridos nas áreas de risco das barragens e, portanto, são totalmente seguros para quem deseja conhecer ou aproveitar seus atrativos turísticos.

CATAS

Visitas ao Santuário do Caraça são seguras e continuam normalmente durante a Semana Santa

 

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, visitou nesta quarta-feira (17/4) o Inhotim e, ao lado do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, destacou a segurança dos locais. “Estamos na Semana Santa e ressalto que essa maravilha natural que é o Inhotim não foi atingida pelo rompimento da barragem de Brumadinho, assim como as cidades históricas mineiras, que estão livres para visitação, tudo fora de perigo e sem estradas interditadas”, destacou.

Representante da Defesa Civil, o capitão Herbert Aquino reforça a informação para quem deseja se deslocar para essas regiões. “Essa é uma informação importante para quem está montando a programação para o feriado. Algumas barragens se encontram em emergência e isso tem feito com que as pessoas fiquem em dúvida se determinadas áreas são ou não seguras para o turismo. As regiões de Ouro Preto, Inhotim, em Brumadinho, e Caraça são áreas seguras, não estão inseridas em nenhuma área de risco das barragens em emergência. Quem está se programando para visitar essas locais pode ter tranquilidade, há segurança”, afirma.

“A Defesa Civil continua acompanhando 24 horas a situação das barragens do estado e desenvolvendo ações de comunicação, deixando a população informada, especialmente quem mora em área de risco”, completa Aquino.

Nesta quarta-feira (17/4), a Defesa Civil informou que o trecho entre os quilômetros 37 e 40 da BR-356, que liga Belo Horizonte a cidades históricas, terá o transito liberado nos dois sentidos e funcionará em operação assistida, ou seja, será monitorado 24 horas por dia pelas autoridades, facilitando o tráfego de veículos na região.

Programação

Para auxiliar os turistas durante o feriado, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo iniciou nas redes sociais e no site www.minasgerais.com.br/pt/semana-santa a campanha “Venha Viver a Semana Santa em Minas Gerais”. O objetivo, segundo o superintendente de Políticas de Turismo, Rafael Almeida de Oliveira, é reunir as informações disponíveis e auxiliar quem quer visitar o estado durante a festividade.

“A partir desses canais estamos divulgando informações da Defesa Civil a respeito da situação das barragens e tranquilizando os visitantes sobre as áreas que não possuem risco de visitação, tais como Ouro Preto, Brumadinho (Inhotim), Serra do Caraça, Tiradentes, dentre outros”, explica.

Segundo o superintendente, a programação da Semana Santa é uma das mais importantes e tradicionais de Minas, garantindo qualidade e atraindo pessoas de diferentes faixas-etárias. “Além dos eventos religiosos e culturais, os visitantes também podem aproveitar destinos de cachoeiras, cidades históricas, gastronomia e outras opções para quem quer simplesmente descansar”, destaca.

A cidade de Ouro Preto, por exemplo, é considerada um destino imperdível durante a Semana Santa. Além do cenário propício, que relembra a paixão de Cristo, são realizados atos religiosos para celebrar a data. Junto aos ritos religiosos, há uma produção na cidade para receber milhares de turistas, oferecendo atrações durante a semana como encenações litúrgicas nas escadarias e adros das igrejas, via sacras com quadros vivos, filmes e folheteria, com o histórico e a descrição das cerimônias, indicando rituais e locais, exposições de artes em diversas salas e galerias da cidade, além da confecção do tradicional tapete com cerca de 22 quilômetros, feito com serragem, borra de café, raspa de couro e afins.

Há programação prevista também em Catas Altas, vizinha a Barão de Cocais: a Serra do Caraça Bier Fest – Festa de Cervejas Artesanais. A programação completa do feriado está disponível no site www.minasgerais.com.br/pt/semana-santa.

Fonte: Agência Minas

 


 

O próximo sábado (15) será de intensa programação no Museu Mineiro, equipamento cultural integrante do Circuito Liberdade. Na ocasião, a Superintendência de Museus e Artes Visuais inaugura a nova exposição de longa-duração, intitulada Minas das Artes, Histórias Gerais. Haverá ainda a abertura da mostra temporária de fotografias Fé e Devoção no Sertão de Rosa, o lançamento do novo portal do Sistema Estadual de Museus de Minas Gerais (SEMMG) e o recebimento da Coleção de Imagens de Devoção Popular, com 269 peças dos séculos 18 e 19. Também serão comemorados o término da pintura da fachada da instituição; os lançamentos do catálogo da exposição de longa-duração do Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, intitulada a Alphonsus de Guimaraens, poeta do luar; e de publicações do Museu Casa Guignard e do Centro de Arte Popular. O público será recebido com apresentação musical de Vitor Santana e banda, com clássicos da MPB e do Clube da Esquina. A programação se inicia às 11h e tem entrada gratuita.

Crédito: Israel Crispim

Depois de expandir sua área de convivência e passar por renovação de sua infraestrutura, com investimentos em sistema de segurança, instalações elétricas e luminotécnicas, restauração de elementos artísticos, sinalização, recuperação de pisos e da pintura interna e externa, o Museu Mineiro recebe sua nova exposição de longa-duração, cujo conceito traz a História de Minas Gerais entremeada com seu acervo. Peças que jamais foram expostas ou que há muito estavam guardadas na reserva técnica serão exibidas, como oratórios médios instalados na Sala das Colunas, da bandeira de triângulo verde dos Inconfidentes e das pinturas monumentais de Di Cavacanti e Caribé, expostos na Sala Minas Gerais: original e múltipla. O processo curatorial foi coordenado pela Superintendente, Andréa de Magalhães Matos e pelo Coordenador do Museu Mineiro, Vinicius Duarte. As ações foram viabilizadas através de patrocínio da CEMIG, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

O desenho expográfico da exposição Minas das Artes, Histórias Gerais tem a seguinte composição:

  • Sala Minas Gerais: original e múltipla – traz a cronologia da história da formação da cultura mineira; objetos históricos, com destaque para a bandeira dos Inconfidentes; e pinturas monumentais, como Cena de Garimpo de Emiliano Di Cavalcanti (1957, óleo sobre tela) e Guerra dos Emboabas de Carybé (1962, óleo sobre tela).
  • Sala As Capitais – exibe pinturas referentes às três cidades que já foram capitais do Estado de Minas Gerais (Mariana, Ouro Preto e Belo Horizonte), com destaque para o Panorama de Mariana de Alberto Delpino (1931, óleo sobre tela), Procissão em Ouro Preto de Renato de Lima (década de 1970, óleo sobre tela) e Comissão Construtora da Nova Capital de Henrique Oswald (século 19, óleo sobre tela), onde se vê o engenheiro e urbanista Aarão Reis mostrando sua famosa planta da Cidade de Minas, que iria se tornar Belo Horizonte.
  • Sala Mestre Ataíde e Santeiros Populares – homenageia o grande pintor barroco, com a exibição do conjunto de seis telas de cavalete, que faziam parte da capelinha da Fazenda de Cima, em São Domingos do Prata, de propriedade do Sr. José Marques. Em 1986, após oito anos de negociações e pesquisas, o Governo do Estado adquiriu as seis telas, por intermédio da Rede Manchete Minas, transferindo-as para o Museu Mineiro. Nessa sala será abrigada também a Coleção de Imagens de Devoção Popular recém-incorporada ao acervo do Museu Mineiro.
  • Sala das Colunas – local dedicado à exibição de peças de arte sacra, a maioria datada dos séculos 18 e 19, resultado do trabalho de artistas portugueses e brasileiros. São imagens, objetos de culto, fragmentos de altares e mobiliário provenientes de igrejas paroquiais, capelas, ermidas e residências particulares que, embora continuem sendo para alguns objetos de fé e devoção, passam a assumir o caráter de obra de arte ao serem incorporadas à exposição de longa-duração. Para desenvolvimento desse módulo, buscou-se a narrativa histórica, tendo como fio condutor a trajetória de Jesus Cristo, figura central do cristianismo.
  • Sala das Sessões - recebeu o acervo pictórico mais antigo do Museu Mineiro, com características clássicas ou acadêmicas. Entre as obras expostas destacam-se: A Má Notícia de Belmiro de Almeida (1897, óleo sobre tela); Retrato de Jovem (1886, óleo sob tela) e O Pastor egípcio (1887, óleo sob tela) de Honório Esteves; Fazenda da Borda (1921, óleo sobre tela) de Anibal Mattos; Morro do Castelo (1920, óleo sobre tela) de Genesco Murta.
  • Sala Jeanne Milde - o Museu Mineiro homenageia a grande escultora belga, naturalizada brasileira, dando seu nome à sala que abriga o acervo da instituição datado do fim dos anos 1920 em diante. Nesse espaço estão obras de influência do Art Deco, Fauvismo, Cubismo, Concretismo, Abstração Geométrica, entre outras correntes artísticas do modernismo. Há obras de Guignard, Amilcar de Castro, Érico de Paula, Fernando Pierucetti, Álvaro Apocalipse, Solange Botelho, Chanina, Teresinha Veloso, Nello Nuno, Inimá de Paula, Carlos Wolney, Marcos Coelho Benjamin, Márcio Sampaio, Mário Silésio, Celso Renato, Lótus Lobo, Ana Amélia, Maria Helena Andrés e Sara Ávila, entre outras.

As novas instalações do Museu Mineiro são motivo de comemoração pelo secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo. “Ao visitar o Museu Mineiro, o espectador irá surpreender-se com a qualidade do trabalho realizado e o êxito da nova configuração do espaço e da expografia. Numa época de evidentes dificuldades, tragicamente marcada pela destruição do Museu Nacional, Minas Gerais reafirma o papel histórico de oferecer exceções e referências. Assinala-se aqui, singularmente, mais uma contribuição genuína dos mineiros e das mineiras à cultura do Brasil e à salvaguarda e fruição do nosso patrimônio”.

Para Andréa de Magalhães Matos, Superintendente de Museus e Artes Visuais, os resultados são igualmente positivos. “Esperamos que possamos contagiar com nosso contentamento todos os visitantes que nos derem a honra de sua presença”.

A Coleção de Imagens de Devoção Popular é composta de 269 obras de pequeno porte esculpidas em madeira, por santeiros anônimos de Minas Gerais durante os séculos 18 e 19. O artista plástico e colecionador José Alberto Nemer reuniu as peças ao longo de mais de cinquenta anos, desenvolvendo extenso trabalho de pesquisa e documentação. Com isso, pela primeira vez em sua história, a instituição abre espaço para a arte popular dentro de sua mostra de longa-duração.

A mostra Fé e Devoção no Sertão de Rosa será exibida na Galeria de Exposições Temporárias do Atrium do Museu Mineiro e traz uma seleção de 47 fotos de autoria de Ronaldo Alves. São registros de congadas e folias de reis da região de Cordisburgo, que confirmam o que disse João Guimarães Rosa: No sertão, até enterro simples é festa”.

Outra entrega será o lançamento do catálogo da exposição Alphonsus de Guimaraens, poeta do luar, recentemente aberta em Mariana no museu em homenagem ao grande poeta simbolista, e do lançamento em Belo Horizonte da Edição Fac-similar do Livro de Ouro mantido por Guignard entre 1937 e 1959. O Livro de Dedicatórias para Guignard é composto por cartas, bilhetes, poemas, desenhos e outras homenagens prestadas por seus amigos, alunos e admiradores e está acompanhado de encarte com a transcrição de todo o seu conteúdo. Por fim, catálogos das últimas exposições do Centro de Arte Popular também estarão disponíveis ao público.

SISTEMA ESTADUAL DE MUSEUS DE MINAS GERAIS

Um site com conteúdo sobre os museus de Minas Gerais será lançado também no próximo sábado (15), de forma a consolidar o Sistema Estadual de Museus de Minas Gerais – SEMMG. A ação é viabilizada com recursos de prêmio concedido pelo Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM.

MUSEU MINEIRO

Inaugurado em 1982, está localizado em um belo casarão do final do século 19, integrante do conjunto arquitetônico original de Belo Horizonte. O prédio foi construído para residência oficial e posteriormente abrigou o Senado Mineiro e a Pagadoria do Estado. Possui riquíssimo acervo de mais de 3500 peças das mais variadas tipologias, datadas do século 18 ao atual. Sua coleção de arte sacra é composta de peças do barroco mineiro e sua pinacoteca tem obras do mestre Ataíde, de importantes artistas mineiros como Amilcar de Castro, Celso Renato, Inimá de Paula, Márcio Sampaio, Aníbal Mattos, além de destacados pintores brasileiros como Di Cavalcanti e Carybé, que tiveram a cultura mineira por inspiração.

SUPERINTENDÊNCIA DE MUSEUS E ARTES VISUAIS – SUMAV

A SUMAV gere diretamente sete museus estaduais, sendo três em Belo Horizonte - Museu Mineiro, Centro de Arte Popular e Museu dos Militares Mineiros; um em Ouro Preto - Museu Casa Guignard; um em Cordisburgo - Museu Casa Guimarães Rosa; um em Juiz de Fora - Museu do Crédito Real; e um em Mariana - Museu Casa Alphonsus de Guimaraens. Esses equipamentos possuem variado acervo com ênfase na cultura mineira, composto por quase 100 mil itens. A SUMAV é subordinada à Secretaria de Estado de Cultura e coordena o Sistema Estadual de Museus de Minas Gerais (SEMMG).

SERVIÇO

  • Abertura da exposição de longa-duração Minas das Artes, Histórias Gerais
  • Comemoração da incorporação da Coleção de Imagens de Devoção Popular à exposição, disponibilizada em comodato pela CODEMGE
  • Abertura da mostra temporária de fotografias Fé e Devoção no Sertão de Rosa de Ronaldo Alves
  • Comemoração do término da pintura da fachada do Museu Mineiro
  • Lançamento do site do Sistema Estadual de Museus de Minas Gerais (SEMMG)
  • Lançamento de publicações sobre os museus da SUMAV
  • Apresentação musical de Vitor Santana e banda.

Data: 15 de dezembro de 2018 (sábado), às 11h

Local: Museu Mineiro - Avenida João Pinheiro, 342, Funcionários, Belo Horizonte/MG, telefone (31) 3269-1103

Assessoria de Imprensa: Angelina Gonçalves – (31) 3269-1109 / 98876-8987

O Conselho Estadual de Política Cultural (CONSEC), se reunirá na próxima quinta-feira, 25 de Abril, no auditório do IEFHA, a partir das 9 horas, para dar posse aos membros do biênio 2019-2020, definir a composição das Câmaras Temáticas e tratar de outros assuntos. A reunião contará com a presença dos integrantes do Conselho e será presidida pelo Secretário de Estado de Cultura, Marcelo Landi Matte.

Criado pela Lei Delegada nº 180, de 20 de janeiro de 2011, o CONSEC é um órgão colegiado paritário de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), servindo como instância de governança da sociedade civil junto à Secretaria.

Os membros do Conselho têm como missão acompanhar a elaboração e a implantação das políticas públicas, além de avaliar as atividades, a fim de sugerir aprimoramentos, realizar diagnósticos e propor medidas para o desenvolvimento do Plano Estadual de Cultura.

Mantendo-se como arena de discussão com os atores da sociedade civil e instituições artísticas e culturais, o CONSEC contribui para integração entre os órgãos públicos e as entidades da iniciativa privada do setor cultural, garantido participação e transparência. É composto por 17 representantes do Poder Público e 17 representantes da sociedade civil organizada, sendo presidido pelo Secretário de Estado de Cultura.

SERVIÇO

6ª Reunião Extraordinária do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais

Data: 25 de abril de 2019

Horário: 09h00 às 18h00

Local: IEPHA – Auditório

 

PAUTA DA REUNIÃO

Expediente:

  1. Abertura da Sessão pela Presidente do CONSEC, Secretário de Estado de Cultura Sr. Marcelo Landi Matte.
  2. Leitura da ordem do dia.

Ordem do Dia:

  1. Posse dos membros - biênio 2019-2020;
  2. Composição das Câmaras Temáticas;
  3. Monitoramento do Plano Estadual de Cultura;
  4. Fundo Estadual de Cultura:
  • Designação de titular e suplente à composição do Grupo Coordenador;
  • Apresentação do Relatório Gerencial referente ao exercício de 2018;
  1. Incentivo Fiscal à Cultura:
  • Situação da LEIC no Confaz;
  • Dinâmica SEFIC – FEC/IFC;
  1. Discussão do PL nº 500/2019.

Manifestações:

1.       Considerações finais.

2.       Apresentação de sugestões de pautas para próxima reunião.


 

A Fundação Clóvis Salgado dá sequência à série de inaugurações em 2018 e apresenta ao público a Galeria Aberta Amilcar de Castro. O espaço, que está localizado entre as galerias Arlinda Corrêa Lima e Genesco Murta, vai abrigar a exposição Corte, uma mostra de média duração que reúne esculturas em diferentes tamanhos de um dos principais expoentes do neoconcretismo brasileiro: Amilcar de Castro. A curadoria é do presidente da FCS, Augusto Nunes-Filho.

Crédito: Leonardo de Castro

A inauguração da Galeria Aberta Amilcar de Castro reforça a diretriz da FCS em valorizar a arte produzia em Minas Gerais durante a atual gestão (2015-2018). Neste ano, inclusive, toda a programação artística da instituição é norteada por diferentes manifestos, dialogando diretamente com o Manifesto Antropófago de Oswald de Andrade, que completa 90 anos em 2018. A exposição permanecerá até 27 de junho de 2019, data de início da comemoração do centenário de nascimento do artista, um dos signatários do Manifesto Neoconcreto.

De acordo com Augusto Nunes-Filho, apresentar ao público um novo espaço expositivo no Palácio das Artes é, ao mesmo tempo, um reconhecimento do legado do artista e um olhar mais demorado sobre a produção artística em diferentes suportes, como a escultura. “Amílcar de Castro tem papel importante no cenário artístico brasileiro gozando também, há muito, de reconhecimento internacional. Por ser um escultor de mão cheia, foi justa essa vertente escolhida pela Fundação Clovis Salgado para lhe prestar merecida homenagem com a nomeação do mais recente espaço expositivo do Palácio das Artes, a Galeria Aberta Amílcar de Castro”, destaca o presidente.

CORTE traça uma linha do tempo na história da produção de Amilcar de Castro ao reunir esculturas produzidas em diferentes momentos da carreira do artista. Vindas diretamente do Instituto Amilcar de Castro, em Nova Lima, as obras representam trabalhos em grande e pequena escala, exemplificando a visão que o escultor tinha sobre dimensionalidades, percepções espaciais e manipulação do ferro.

Amilcar ao ar livre – A Galeria Aberta é uma mureta ao ar livre ocupando área total de 328m². A Galeria Aberta está localizada em frente às galerias Arlinda Corrêa Lima e Genesco Murta.

Para Ana de Castro, diretora do Instituto Amilcar de Castro, a exposição é uma grande homenagem ao escultor e uma lembrança daquilo que mais inspirava o trabalho de Amilcar. “Ao explorar com grande intensidade espaços abertos do Palácio das Artes e nomear este espaço de Galeria Aberta Amílcar de Castro, a Fundação Clóvis Salgado faz referência instantânea ao passado do escultor e cria um lugar onde a percepção se exerce mesclando elementos concretos e orgânicos. A prática sensível conduz a vivências de grande apelo visual”.

Um dos destaques do acervo é a obra Estrela, uma escultura em ferro, inspirada em um trabalho anterior de Amilcar de Castro, que concedeu ao artista seu primeiro prêmio. Datada do início dos anos 2000, a obra mescla a força do ferro com a sutileza e a precisão dos cortes característicos do escultor mineiro. Ao contrário das outras obras, a peça ficará exposta no Hall de Entrada do Palácio das Artes.

As demais esculturas que integram a exposição CORTE são obras que perpassam as décadas de 1950 a 1990. Com dimensões variadas, algumas chegando a medir pouco mais de 30cm. Já outras esculturas chegam aos 2m de cumprimento e pesam mais de 5 toneladas.

“CORTE é uma seleção de obras que reúne um amplo e significativo acervo do trabalho de Amilcar. É, também, uma homenagem à trajetória do artista que, aluno da Escola Guignard, observava e se inspirava na paisagem do Parque Municipal. Com essa galeria, celebramos o passado do escultor ao mesmo tempo em que reverenciamos a mistura do concreto, no caso as esculturas de Amilcar, com a leveza de um espaço aberto, de livre circulação e conectado ao parque”, destaca Augusto Nunes-Filho.

A dança e a escultura – Integrando seus corpos artísticos às diferentes atividades realizadas ao longo desta gestão, a FCS também vai promover a estreia do espetáculo Corte – Manifesto Neoconcreto, da Cia. de Dança Palácio das Artes. A coreografia, que tem direção de Cristiano Reis e cocriação dos bailarinos da CDPA, dialoga diretamente com o trabalho de Amilcar de Castro e o ambiente da Galeria Aberta. Em uma pesquisa coreográfica que envolveu visitas ao Instituto Amilcar de Castro e estudos sobre o neoconcretismo brasileiro, a proposta da montagem é refletir a respeito da ocupação da dança em diferentes espaços, seja pela união de corpos e obras ou pelo desdobramento entre coreografia e escultura.

De acordo com Cristiano Reis, Corte – Manifesto Neoconcreto é, assim como as obras de Amilcar de Castro, um estudo sobre dimensionalidades. “Essa coreografia não é puramente estética. Ela evoca um corpo em ação, um ato de ocupar um espaço, de trabalhar as dimensionalidades que podemos habitar por meio da dança”, comenta o diretor.

Fábio Retti será o responsável pela iluminação do espetáculo. A ideia é que as luzes sejam aliadas ao ambiente da Galeria Aberta e à própria concepção da montagem. Segundo Cristiano Reis, a luz foi planejada para criar mais dramaticidade à apresentação. “Estamos pegando um pouco da ideia do neoconcreto, de trabalhar a subjetividade da criação artística”, comenta. E a sonoplastia de Corte – Manifesto Neoconcreto será uma espécie de resgate do ateliê de Amilcar de Castro. A trilha sonora se agarra a sons de ferramentas para corte de metais e outras sonoridades características do trabalho de um escultor que tem o ferro como matéria prima de suas obras.

Amilcar Augusto Pereira de Castro (1920 - 2002) – Foi escultor, gravador, desenhista, diagramador, cenógrafo, professor. Mudou-se com a família para Belo Horizonte em 1935, e estudou na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, de 1941 a 1945. A partir de 1944, frequenta curso livre de desenho e pintura com Guignard (1896 -1962), na Escola de Belas Artes de Belo Horizonte, e estuda escultura figurativa com Franz Weissmann (1911-2005). No fim da década de 1940, assume alguns cargos públicos, que logo abandona, assim como a carreira de advogado. Paralelamente, em seus trabalhos, dá-se a passagem do desenho para a tridimensionalidade.

Amilcar foi aluno de Guignard em Belo Horizonte. Da capital mineira mudou-se para o Rio de Janeiro, onde foi um dos signatários do Manifesto Neoconcreto, que marcou a ruptura com o grupo paulista dos Concretos. O escultor mineiro virou referência para os artistas brasileiros e, especialmente, para seus alunos na Escola Guignard. Suas esculturas, fundadas quase exclusivamente em corte e dobra sobre ferro e madeira, impressionam pela economia de meios e pela lição que oferecem sobre a capacidade afirmativa do gesto e o fato de realizarem a passagem do plano para o volume.

Neoconcretismo ou Movimento Neoconcreto – Corrente das artes (plásticas, escultura, performances, literatura) que surgiu em fins da década de 50 no Rio de Janeiro, em oposição ao Movimento Concretista, de São Paulo. O Neoconcretismo, influenciado pelas ideias da fenomenologia do filósofo francês Merleau-Ponty (1908-1961), foi considerado como o “divisor de águas” na história das artes visuais no Brasil, sendo seus precursores o poeta maranhense Ferreira Gullar e a artista plástica mineira Lygia Clark.

O Movimento Neoconcreto (Grupo Frente) surgiu no Rio de Janeiro em prol do subjetivismo da arte e da criação artística, o qual criticava o racionalismo, objetividade e o dogmatismo geométrico dos concretistas paulistas (Grupo Ruptura). Para tanto, essa contradição de ideias foram os elementos propulsores dos ideais dos artistas neoconcretos, ou seja, propor uma arte mais libertária contra o cientificismo técnico, o exacerbado racionalismo da “arte pela arte” em que estavam pautados os concretistas ortodoxos de São Paulo. Os concretistas paulistas acreditavam que a forma era o principal elemento da arte, em detrimento do conteúdo, visto como mais importante pelos artistas neoconcretos.

 

SERVIÇO

Exposição Corte – Manifesto Neoconcreto: Intervenção da Cia de Dança Palácio das Artes

 

Abertura: 17 de dezembro (segunda-feira)

Horário: 21h

Período expositivo: 18 de dezembro de 2018 a 27 de junho de 2019

Local: Galeria Aberta Amilcar de Castro – Palácio das Artes

Visitação: terça a sábado, das 9h30 às 21h; domingos, das 16h às 21h

Endereço: Av. Afonso Pena, 1.537 – Centro

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

Em ritmo de preparativos para a estreia de sua nova produção, a Fundação Clóvis Salgado realizou edição especial da série Concertos no Parque, no domingo, 14 de abril. No repertório, trechos da ópera O Elixir do Amor, montagem inédita da FCS. Com regência de Silvio Viegas, a Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais emocionaram o público, com interpretações vibrantes e alegres. A apresentação gratuita também contou com a participação dos solistas Carla Cottini, Santiago Martínez, Homero Velho, Homero Pérez-Miranda e Fabíola Protzner, que integram o elenco da ópera.

Crédito: Paulo Lacerda /FCS

Uma das obras mais amadas de Gaetano Donizetti, O Elixir do Amor é um espetáculo em dois atos que estreou no Teatro della Canobbiana de Milão, na Itália, em 12 de maio de 1832. Com poesia e música criadas em duas semanas, por encomenda do gerente do teatro, a história original se passa em uma aldeia basca no final do século XVIII, onde Nemorino, um rapaz ingênuo e pobre, apaixona-se por Adina, moça rica, que está interessada em Belcore, um militar de passagem pela região. Nemorino encontra no suposto Elixir do Amor, comercializado pelo charlatão Dulcamara, o remédio para solucionar o seu problema.

Crédito: Paulo Lacerda /FCS

O Elixir do Amor estreia em 20 de abril, às 20h, no Grande Teatro do Palácio das Artes. A ópera tem direção musical e regência de Silvio Viegas e concepção e direção cênica de Pablo Maritano. Os ingressos já estão à venda: R$60,00 (inteira) e R$30,00 (meia-entrada). A montagem da FCS traz Carla Cottini, soprano, no papel de Adina; o tenor Santiago Martínez, interpretando Nemorino; o barítono Homero Velho, como Belcore; o baixo/barítono Homero Pérez-Miranda, como Dulcamara; e a soprano Fabíola Protzner, no papel de Giannetta.


 

Um acervo composto por 24 obras que integram a biblioteca particular do parlamentar e escritor Nelson Coelho de Senna será cedido ao Arquivo Público Mineiro - APM. Os livros que passam a ser disponibilizado à toda a sociedade para consulta e pesquisas são referentes à Minas e ao Brasil. A cerimônia que oficializa a doação acontece na próxima terça (12), na sede do APM (Avenida João Pinheiro 372, Funcionários, Belo Horizonte, Minas Gerais). A entrada é franca.

A cessão do material pela Sra. Maria Letícia Nelson de Senna para a Secretaria de Estado de Cultura visa garantir a guarda permanente e sua disponibilização para consulta, democratizando o acesso do material por meio do APM. Figura de relevo da história de Minas Gerais, Nelson Coelho de Senna ingressou na política e foi eleito deputado estadual por diversas legislaturas, até o ano de 1921, quando foi eleito deputado no Congresso Nacional, onde permaneceu até 1929.

Divulgação

Nasceu na cidade do Serro, no dia 11 de outubro de 1876, e faleceu em Belo Horizonte, em 2 de junho de 1952. Foi parlamentar, publicista e professor universitário. Durante o período de 1894 a 1896 publicou os seus primeiros livros: Memória Histórica e Descritiva da Cidade e do Município do Serro, Discursos Acadêmicos e Páginas Tímidas, Coletânea de Contos e Escritos Literários. Foi, ainda, Colaborador do jornal O Estado de Minas e redator chefe de O Belo Horizonte, do Quinzenário A Província e do Diário de Minas.

Em 1906 deu início à publicação do Anuário de Minas Gerais, com estudos sobre história, geografia, literatura e estatística. Defendeu a criação do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, fato que veio a ocorrer em 1907. Afastou-se da política em 1930 e retomou suas atividades intelectuais. Em Belo Horizonte assumiu o cargo de professor, retornou ao exercício da advocacia, às suas pesquisas e aos trabalhos literários. Foi sócio fundador, correspondente honorário e membro efetivo de diversas instituições culturais do Brasil e do exterior, com destaque pela grande colaboração como correspondente do Arquivo Público Mineiro.

O acervo privado de uma figura pública da importância de Nelson Coelho de Senna possui uma dimensão histórica e memorialística, conforme explica o Superintendente do Arquivo Público Mineiro, Thiago Veloso Vitral. “O material doado é extremamente relevante para a realização de pesquisas e para a preservação da memória de um importante período da nossa história. Estamos muito contentes com a generosidade e a sensibilidade da família em ter preservado e disponibilizado o material”, pontua Thiago Veloso.

SERVIÇO: Cerimônia de doação de livros da Biblioteca Nelson Coelho de Senna ao Arquivo Público mineiro Local: Arquivo Público Mineiro - Avenida João Pinheiro 372, Lourdes, Belo Horizonte/MG;

Data: 12 de dezembro de 2018;

Horário: 10h30;

Informações: (31) 3269-1167.

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Parque do Ibitipoca em Lima Duarte

 

Inicialmente, 20 unidades de conservação participarão do projeto

 

As Secretarias de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), de Transportes e Obras Públicas (Setop), de Turismo, juntamente com o Instituto Estadual de Florestas (IEF) assinaram hoje, 11/04, o acordo de Cooperação do Programa de Concessão de Parques Estaduais 2019-2022. A cerimônia ocorreu na Cidade Administrativa e contou com a participação de vários representantes do setor, autoridades políticas, ambientalistas, servidores, além do governador em exercício, Paulo Brant.

 

O Programa de Concessão visa contribuir para a inovação na gestão dos parques, atraindo investimentos, gerando empregos, ampliando os recursos humanos e financeiros a serem empregados na conservação ambiental; bem como sensibilizar a sociedade quanto à real importância de manutenção das áreas verdes para a qualidade de vida das gerações atuais e futuras.

 

A coordenação principal das atividades do projeto será da Semad em conjunto com o IEF, que farão parte do Comitê Executivo criado, além de representantes de todos os parceiros envolvidos. Inicialmente, foram selecionadas 20 unidades de conservação estaduais, do total de 94 existentes, com base em critérios técnicos estabelecidos.

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Diante da escassez de recursos financeiros do Estado, buscar parcerias com o setor privado tem sido uma saída encontrada pelo Governo, para não deixar a máquina parar. “Dinheiro não é o único recurso que faz as coisas acontecerem. Minas tem 2 capitais de enorme potencial, o político e os ativos físicos, que podem ser trabalhados para prestar serviços de melhor qualidade à população”, afirmou Brant.

 

Atualmente, a gestão feita exclusivamente pelo poder público, assim como os recursos para sua operação e manutenção, tem sido um grande desafio para estas unidades. A utilização pública de uma unidade de conservação demanda serviços específicos, tais como hospedagem, alimentação, atividades de lazer, e aventura diversificadas e venda de souvenires, entre outros, que podem ser melhor supridos pelo setor privado, justificando a busca de parceiros externos.

 

O secretário Estado de Cultura, que responde também pela secretaria de Turismo, Marcelo Matte, impossibilitado de comparecer à cerimônia por problemas de saúde, foi representado pela secretária adjunta de Cultura, Solanda Steckelberg. Ele enviou uma carta parabenizando a iniciativa: “Minas Gerais tem um potencial imenso para o ecoturismo e o turismo de aventura e os nossos parques são ativos de grande relevância que precisam, e podem, à exemplo de outros parques nacionais e do exterior, se consolidarem como atrativos turísticos de relevância para o Estado.”

 

A importância das parcerias para o governo também foi ressaltada pelo secretário da Setop, Marco Aurélio: “Vamos mostrar que Minas Gerais é um estado amistoso aos negócios, capaz de oferecer e encapsular boas oportunidades. Temos um novo marco, uma agenda que vai caracterizar as linhas de trabalho que vêm sendo empreendidas por esta nova gestão”. Paulo Brant finalizou o evento destacando que Minas Gerais é o pioneiro em Parcerias Público Privadas, parabenizou a iniciativa e relembrou que o principal papel do governo é oferecer serviços de qualidade à população, não deixando ociosos os inúmeros ativos que Estado possui.

 

Seguem abaixo as 20 unidades que possuem potencial para a concessão pretendida:

 

RANKING

UC

PE do Ibitipoca

PE do Rio Preto

PE do Rio Doce

PE do Sumidouro

PE Serra do Rola Moça

MN Peter Lund

MN Gruta Rei do Mato

PE do Itacolomi

PE Biribiri

10º

PE Serra do Papagaio

11º

PE de Nova Baden

12º

PE Mata do Limoeiro

13º

FLOE Uamii

14º

PE Serra do Brigadeiro

15º

PE Pico do Itambé

16º

PE Serra Nova

17º

PE Lapa Grande

18º

PE Pau Furado

19º

PE Serra das Araras

20º

PE Serra do Intendente

 


 

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, será homenageado, nesta terça-feira (11/12/18) no Teatro da ALMG, às 17 horas, em audiência de convidados da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Os parlamentares farão a entrega de voto de congratulações em virtude do trabalho realizado pelo secretário em prol do desenvolvimento da Cultura em Minas Gerais.

Divulgação

A homenagem foi solicitada pelos deputados Bosco (Avante), presidente da comissão; Elismar Prado (Pros), vice-presidente; e Glaycon Franco (PV).

No requerimento, eles destacam que Angelo Oswaldo realizou trabalho de excelência à frente da Secretária Estado de Cultura desde 2015, e também se mostrou parceiro com a ALMG, na realização de eventos institucionais e debates sobre matérias que resultaram em avanços e conquistas para a Cultura em Minas Gerais.

Para eles, a entrega da homenagem é um reconhecimento da dedicação do secretário e da equipe da secretaria na consolidação das políticas públicas da área. Entre as contribuições, está a participação no Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura, além do empenho na elaboração de leis que instituíram marcos regulatórios para a área no Estado, como a Lei 22.944, de 2018, que traz o Sistema Estadual de Cultura, o Sistema de Financiamento à Cultura e a Política Estadual de Cultura Viva.

Biografia – Antes de ser secretário de Cultura, Angelo Oswaldo foi prefeito de Ouro Preto por três mandatos, presidente do Instituto Brasileiro de Museu (Ibram), chefe de gabinete do Ministério da Cultura, presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), e membro dos conselhos do Iphan, da Fundação de Arte de Ouro Preto e do Patrimônio Cultural de Belo Horizonte, entre outros.

É escritor, curador de arte, jornalista, advogado e gestor público. Formou-se em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e cursou no Instituto Francês de Imprensa, em Paris. É membro da Academia Mineira de Letras e cumpriu missões no exterior, como representante do governo brasileiro ou convidado de entidades e agências internacionais.

Em primeiro lugar, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais gostaria de esclarecer que não há nenhum projeto de extinção da Rádio Inconfidência neste governo. Pelo contrário, há um reconhecimento da importância da emissora e uma busca constante para recuperar seus orçamentos e honrar dívidas de gestões anteriores.

A questão da interrupção da Frequência AM da Rádio Inconfidência está inserida em um processo de mudança tecnológica nacional da radiodifusão. O ano de 2023 foi o prazo máximo estipulado pelo Governo Federal para o fim da TV analógica no Brasil, como condição para a existência da faixa estendida de FM. Como 97% das emissoras do país já solicitou a migração, a tendência é que a faixa AM entre no ostracismo, o que já vem acontecendo em grande parte dos estados. No caso da Rádio Inconfidência, os equipamentos da AM estão sucateados e faltam peças de reposição no mercado. Além do alto custo e dificuldade de reposição, a frequência apresenta uma queda gradativa de audiência, devido às mudanças de hábitos das pessoas e à qualidade ruim do sinal. Com isso, a manutenção do sinal torna-se algo inviável, semelhante ao que significaria manter o sinal analógico de uma TV. O que não faz sentido diante da inovação tecnológica atual.

De acordo com o exposto, a Presidência da rádio tomou a decisão de interromper o sinal AM da emissora. Os programas exclusivos dessa faixa estão sendo analisados, para uma possível manutenção na grade do FM. É o caso do programa Trem Caipira, que passará por adequações, mas continuará existindo na FM. A proposta da nova gestão é manter o espaço para a música tradicional de raiz, estilo que tem a cara de Minas Gerais e está presente em diversas regiões do estado.

A ideia é fortalecer a presença da música tradicional mineira na rádio, mas buscar inovação no formato de sua apresentação. Em 2018, a viola foi reconhecida pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais como patrimônio imaterial do estado. Existem mais de 1.500 violeiros cadastrados pelo Instituto, que são fonte importante da nossa cultura e sempre terão espaço na Rádio Inconfidência. Mas sua apresentação pode ser pensada dentro de uma perspectiva mais atual, inclusive porque é tradição da comunicação pública mineira ser inovadora.

Por fim, a secretaria informa que ainda não há uma data para o fechamento da Frequência AM e nem um número de cargos a serem cortados já definido. Isso será feito com cautela, a partir de uma análise criteriosa da grade de programação da rádio e buscando realocar o máximo possível de funcionários da AM na FM.


 

A Galeria de Arte Nello Nuno da FAOP recebe até o dia 06/01 a exposição dos 28 trabalhos participantes dos 46º Concurso Nacional de Presépios. A visitação é gratuita e pode ser feita de segunda a sexta-feira, de 9h às 18h, e sábado e domingo, de 13h às 18h. O público poderá votar e decidir o ganhador do júri popular, que receberá R$1.000.

Crédito: Mateus Meireles

Na última sexta-feira (07/12), o júri técnico, composto por Carmem Sílvia Lemos, Rita Maria Moraes Cota, Márcia Acerra Almeida Niquini, Rogério Augusto de Oliveira e Ana Célia Teixeira, pessoas de relevante atuação profissional na área de arte e cultura,  se reuniu para a apreciação dos trabalhos inscritos. Eles avaliaram os presépios de acordo com a criatividade, técnica e coerência temática. Foram selecionados Vanilda Maria Gonçalves, em primeiro lugar, César Carlos Bento, em segundo lugar, Yure Mendes Machado, em terceiro lugar, e Terezinha Marina Pena recebeu menção honrosa. Os três primeiros colocados serão agraciados, respectivamente, com prêmios de R$1.000, R$800 e R$500.

A presidente da FAOP, Júlia Mitraud, destaca a adesão e continuidade do Concurso. "Chegamos à 46ª edição com um número expressivo de trabalhos recebidos de várias partes do país. Isso demonstra que existem pessoas comprometidas com a manutenção da tradição dos presépios, nos incentivando a dar continuidade ao Concurso. Os visitantes ficarão encantados com os trabalhos expostos da Galeria de Arte Nello Nuno".

Participam da mostra: Parísina Éris Ilíade Temeirão Ribeiro, Vanilda Maria Gonçalves, Graça Caixeta, Preta Layon, César Carlos Bento, Luiz Carlos Bento, Maria Elena Caputo de Castro, Luciana Gonçalves dos Santos Rocha, Maristela Reis Funchal, Terezinha Marina Pena, Yure Mendes Machado, José Cláudio Gomes, Deivison Silvestre Ferreira, Rosilene Samolé de Almeida Carmo, Luzia Pedro de Alcântara, Custódio Cruz de Oliveira e Silva e Kátia Roriz, Lídia Barbosa de Oliveira, Rui Geraldo de Lima e Ana Mario Starlino, Paula Alves de Lima, Nilma Aparecida Alves Lima, Marialda de Amorim Coury Martins, Maria Cecília Caiafa, Alexandre de Souza Louzada, Simone Teixeira de Jesus, Jakson Lúcio Fagundes, Andréa Leal Barbosa Cardoso, Andressa Xavier Zinato de Carvalho, Fatima de Lourdes Dias.

O 46º Concurso Nacional de Presépios é patrocinado pela CEMIG, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais e realizado pela Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP.

Premiações

Serão quatro premiações que somam um total de R$ 3.200. No primeiro momento, três obras foram indicadas por um júri técnico, no dia da abertura da exposição, e foram premiadas com os valores de R$ 1.000, R$ 700 e R$ 500, respectivamente.

A seguir, os demais presépios, com exceção do primeiro colocado no júri técnico, serão votados pelo júri popular. Uma cédula será entregue aos visitantes na Galeria de Arte Nello Nuno, em Ouro Preto/MG, local onde as obras ficarão expostas até o dia 6 de janeiro de 2019.

Ao final da exposição, os votos serão apurados e o ganhador receberá um prêmio no valor de R$1.000. As premiações serão entregues até o dia 30 de março de 2019.

Presépios

A representação do nascimento de Jesus Cristo, em Belém, norte de Israel, cercado de animais, anjos, pastores e dos três reis magos – Baltazar, Belchior e Gaspar – teve início no século XIII, pelas mãos de São Francisco de Assis. O objetivo era tornar mais fácil a assimilação da história pelos camponeses da época.

O costume, assim como a fé cristã, ganhou o mundo. No século XVII, o religioso Gaspar de Santo Agostinho, homônimo do rei mago, criou o primeiro presépio no Brasil, na cidade de Olinda, Pernambuco.

FAOP 50 anos

A Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP nasceu em 1968 da união dos esforços do poeta Vinícius de Moraes, da atriz Domitila do Amaral, do escritor Murilo Rubião e do historiador Affonso Ávila como um espaço para produzir e estudar arte, semeando um novo olhar. Na FAOP nasceu o primeiro curso para formação de conservadores e restauradores do Brasil. Este ano, a instituição celebra 50 anos de valorização, incentivo e preservação do patrimônio artístico de Minas.

A FAOP atua por meio de políticas públicas, parcerias sociais, comunitárias e educativas, realizando ações de conservação, restauração, fazeres tradicionais e arte contemporânea em seus mais diversificados suportes e linguagens.

Exposição do 46º Concurso Nacional de Presépios

Visitação: até 06/01/2019

Horário: segunda a sexta-feira de, 9h às 18h | sábado e domingo, 13h às 18h

Endereço: Rua Getúlio Vargas, 185, bairro Rosário | Ouro Preto (MG)

Entrada: Gratuita

Classificação: Livre

Informações: (31) 3552-2480 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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Foto: donalucinha.com.br

 

 

A gastronomia brasileira perde uma grande estrela: Dona Lucinha morreu hoje pela manhã, em Belo Horizonte.

 

A Secretaria de Turismo de Minas Gerais lamenta profundamente a morte de Dona Lucinha e se solidariza com a família e amigos pela perda ocorrida na manhã desta terça-feira (9). Autora de História da arte da cozinha mineira, Dona Lucinha é referência da culinária mineira, nacionalmente reconhecida por seu esmero e carinho no preparo de suas famosas receitas.


 


 

Cataguases mais uma vez estará em destaque na cena cultural e da produção audiovisual brasileira. A cidade, conhecida historicamente pela obra do pioneiro do cinema brasileiro Humberto Mauro, pelo seu acervo arquitetônico modernista e pela Revista Literária Verde, vem desde 2010 se transformando em um importante centro de produção para o cinema nacional, com o trabalho realizado pelo Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais.

Um arranjo regional inovador que tem atraído grandes produções para serem realizadas nas cidades da região, gerando trabalho, renda, novos e importantes impactos econômicos na região, se destacando como referência no setor de economia criativa em Minas Gerais e no Brasil.

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Este empreendimento, liderado pela Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, o Instituto Fábrica do Futuro e a empresa distribuidora de energia elétrica da região, a ENERGISA, em parceria com o Governo do Estado de Minas Gerais, por meio de sua Lei de Incentivo à Cultura (ICMS) e a Prefeitura Municipal de Cataguases, vai ganhar agora o reforço de recursos provenientes do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) gerido pela Agência Nacional de Cinema - ANCINE.

Uma parceria institucional inédita e, melhor ainda, localizada no interior brasileiro, modelo bem-sucedido de governança e articulação em todos os níveis, que envolve o setor produtivo do audiovisual, agentes públicos e privados em nome do desenvolvimento regional.

Assim, apostando neste contexto de regionalização, a ANCINE, na sua última reunião de diretoria, realizada no dia 06.12.2018, aprovou a proposta apresentada por Cataguases no edital de “Coinvestimentos Regionais” promovido pela Agência.  

Isto significa R$ 10.8 milhões de impacto a mais, em 2019, para produção audiovisual em Cataguases e região. Deste total, R$ 9 milhões virão da ANCINE, e R$ 1.8 milhão serão provenientes de incentivos fiscais estaduais a serem aportados pela ENERGISA, como contrapartida local. Recursos que irão contemplar a publicação de novos editais para incentivo a produção de curtas e longas-metragens, produtos para TV, games eletrônicos, filmes de animação, formação de núcleos criativos, desenvolvimento de roteiros e projetos em diversos formatos.

“Desde 2014, estamos trabalhando para essa conquista. Fizemos um encontro nacional em João Pessoa, na sexta edição do Festival CINEPORT e desde então passamos a mobilizar produtoras e agentes governamentais em Minas Gerais, que sempre foram muito receptivos e colaborativos, em especial o nosso Secretário Estadual de Cultura, Ângelo Oswaldo e o Prefeito Municipal de Cataguases, Willian Lobo, que não mediram esforços para que pudéssemos alcançar este objetivo. Estivemos também, ao longo do tempo, várias vezes no Rio de Janeiro, na ANCINE, para apresentar nosso plano de trabalho, buscando reconhecimento e legitimidade para nossos pleitos, sobretudo, junto ao ex-diretor, Roberto Lima, um incentivador essencial na Agência para as políticas públicas de regionalização, bem como, tivemos nossas ideias e ações muito bem recebidas pelo atual diretor presidente, Christian de Castro”, relata Monica Botelho, presidente da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, entidade patrocinada pelo grupo ENERGISA.

Para alcançar essa conquista, Cataguases se inscreveu na chamada pública da que tem como objetivo principal: “Investir recursos do Fundo Setorial do Audiovisual – FSA, em caráter complementar, em ações de fomento a serem propostas por órgãos e entidades da administração pública direta ou indireta estadual, municipal e do Distrito Federal, com a finalidade de desenvolver o setor audiovisual local a partir do lançamento de programas específicos.”

No edital, coube a Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual, entidade criada em 2014 para realizar a governança do arranjo regional, a elaboração da proposta apresentada junto à ANCINE. Uma iniciativa que envolveu diretamente a Prefeitura Municipal de Cataguases, como ente federado e proponente, a ENERGISA como empresa garantidora dos recursos da contrapartida local, e o Governo de Estadual, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura da Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais.  

“É primeira vez no país que uma empresa privada participa de uma parceria pública de estruturação para um arranjo regional do setor audiovisual, no nosso caso, a ENERGISA, atuando como investidora de forma compromissada com o fortalecimento da economia criativa, em especial, acreditando ser está um vetor de um novo ciclo de desenvolvimento para nossa região em Minas Gerais. Finalmente gostaria de deixar registrado que encontramos o tempo todo gestores públicos interessados em fazer as coisas acontecerem, dentro de toda segurança institucional e jurídica, que ações novas como estas representam, mas sempre animados em poderem expandir o universo e o alcance das políticas setoriais para o interior brasileiro e isto é muito animador”, afirma Monica Botelho.

Para Angelo Oswaldo, secretário de Estado da Cultura Minas Gerais, “com a soma de esforços das três esferas, prefeitura, Governo do Estado e Governo Federal, além da participação da iniciativa privada, fica consolidado o Polo Audiovisual da Zona da Mata. Após a aprovação da Lei do Audiovisual na Assembleia Legislativa, temos agora mais essa conquista importante”.

“Nesta gestão do Prefeito Willian Lobo, através da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, nos colocamos alinhados com todas as ações do Polo Audiovisual, as instituições e empresas envolvidas, no apoio às produções realizadas em nossa cidade. Estamos trabalhando juntos também no programa “Cidades Criativas”, na elaboração de projetos para recuperar o Cine Teatro Edgard, comprado recentemente pelo município e, agora, como proponente na chamada pública da ANCINE, que irá gerar grandes impactos em nossa economia, gerando emprego e oportunidades para a cidade e a região”, destaca Fausto Menta, secretário municipal de Cultura e Turismo.

“Temos orgulho de ter uma aliança estratégica de anos com a ENERGISA, em nossas ações estruturadoras e de longo prazo, em especial, com apoio e a confiança de Eduardo Mantovani, presidente do grupo empresarial em Minas Gerais. É a primeira vez que ANCINE aprova uma proposta com o uso de recursos de contrapartida local, sendo provenientes de isenções fiscais estaduais por meio do patrocínio de uma empresa privada. Isso é inédito, pode servir de referência e modelo para todo o país”, ressalta Cesar Piva, diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais e do Instituto Fábrica do Futuro.

Em tempos de críticas às leis de incentivo à cultura, este exemplo é uma oportunidade para se refletir melhor sobre os muitos acertos das políticas de incentivo fiscais, em especial aquelas que promovem mecanismos para que os recursos de impostos de empresas privadas fiquem ou cheguem ao interior do país, gerando impactos imediatos e diretos nas economias locais.

“Uma conquista que se destaca por um modelo de um arranjo regional diferenciado, através de uma conexão muito forte, especialmente, envolvendo pequenas e médias cidades do interior e a capital do Estado, por meio de um fluxo intenso de troca e intercâmbio entre profissionais e empresas do setor. Nesse cenário de cooperação, colaboramos diretamente com a formulação do PRODAM, participamos das três edições da MAX – Minas Audiovisual Expo e ajudamos a constituir a “Câmara do Audiovisual” junto a Federação das Indústrias de Minas Gerais – FIEMG. Enfim, tudo resultado de muito trabalho e de muitos atores - nesse momento, só temos que celebrar e nos preparar para muito mais nos próximos anos”, finaliza Cesar Piva.

O Polo Audiovisual da Zona da Mata nos últimos oito anos possibilitou a realização de 20 grandes produções audiovisuais na região. Somente entre 2015 e 2017 foram investidos R$ 9,2 milhões nas ações do Polo Audiovisual, que segundo estudos do Sebrae MG, esses valores mais do que dobram no impacto direto na economia da região. (veja tabela de impactos e lista de filmes abaixo).

Como esta nova parceria com ANCINE, entre 2019 e 2020, além das 7 longa metragens já previstos para rodarem na região, serão viabilizados mais 26 projetos com: 5 produções de longas de ficção, 1 produção de longa de animação, 2 projetos de jogos eletrônicos, 4 projetos de comercialização de filmes inéditos, 6 projetos de Desenvolvimento de Série para TV, de 3 novos roteiros e a produção 5  curtas de talentos locais.

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A Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais encerrou, na quinta-feira, 5/04, sua participação na WTM Latin America 2019, um dos principais eventos mundiais do setor de viagens e turismo da América Latina, com excelentes resultados. Durante os dias 2, 3 e 4 de abril, a feira recebeu quase 11 mil visitantes. Foram mais de 600 expositores, entre destinos nacionais, internacionais, companhias aéreas e operadoras.

 

O secretário de Cultura que responde também pela secretaria de Turismo de Minas Gerias, Marcelo Matte, participou da abertura do encontro, que contou com a presença de diversas autoridades como o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, os secretários de Turismo de São Paulo e Bahia, Vinícius Lummertz e Fausto Franco, entre outros. Durante toda a terça-feira, Matte participou de reuniões com entidades do Trade Turístico para promover o Estado e atrair investimentos.

 

As equipes da Secretaria, da Belotur e das cinco empresas de receptivo, presentes no espaço Destinos do Brasil”, realizaram cerca de 250 atendimentos a agentes de viagem, operadores e jornalistas. As quatro apresentações dos roteiros gastronômicos de Minas, realizadas no espaço Experiências dos Brasil foram um sucesso, todas com lotação máxima.

 

No Speed Networking - um dos eventos mais desejados, onde expositores encontram-se com compradores qualificados em reuniões de cinco minutos - a participação dos receptivos turísticos foi muito positiva, resultando no contato com 10 buyers internacionais. Esses contatos são estratégicos para divulgar os roteiros turísticos de Minas Gerais.

 

Já no Digital Influencers’ Speed Networking, a equipe da Secretaria realizou 17 interações com influenciadores digitais, entre os 30 presentes e com dez buyers internacionais. O objetivo destas interações é propor ações conjuntas com os influenciadores que trabalham temáticas relativas ao turismo.

 

Em outro espaço da feira, “Parques do Brasil”, seis empresas de receptivo mineiras realizaram 40 atendimentos e contatos por dia, em média. Os parques nacionais mineiros Itatiaia, Serra do Cipó e Serra da Canastra foram divulgados maciçamente a milhares de pessoas que passaram no local.

 

A equipe de Minas aproveitou a oportunidade para alinhar detalhes e planejar ações de marketing referentes à Copa América, que será em junho e julho. As reuniões envolveram representantes do Comitê de Coordenação da Copa América, do Ministério do Turismo, da Embratur e dos destinos sede.

 

Durante os três dias da feira, foram apresentados 18 projetos ao MTur e realizadas seis reuniões estratégicas com entidades do setor como Braztoa, ATTA, ABETA, BH Convention & Visitors Bureau, Embratur, entre outras, que apresentaram possibilidades de colaboração e realização de projetos para o desenvolvimento do turismo mineiro.

 

 

 

 

 

 

 


 

O Voz Ativa desta segunda-feira, 10 de dezembro, às 22h15, na Rede Minas, entrevista a atriz, diretora e dramaturga Grace Passô. No programa, ela fala sobre sua carreira, dos papéis interpretados, do trabalho de direção, do papel do teatro no atual contexto cultural e político entre outros assuntos.

Entrevistam a dramaturga a diretora artística da Rádio Inconfidência, Brisa Marques; o colunista do Jornal Estado de São Paulo, João Wady Cury; a jornalista e pesquisadora de cinema, Carol Almeida; a atriz e pesquisadora, Soraya Martins; e o crítico de cinema, Victor Guimarães.

Grace Passô cursou Artes Cênicas pelo Centro de Formação Artística Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado, em Belo Horizonte. No teatro, desenvolve trabalhos em parceria com diversos profissionais do ramo e companhias teatrais brasileiras. Entre as atuações profissionais desenvolvidas dirigiu “Contrações” (Grupo 3 de Teatro, SP), “Os Bem Intencionados” (LUME Teatro, SP); atua nas peças “Krum” (Companhia Brasileira de Teatro, PR) e em espetáculos do repertório do “Espanca!”, grupo mineiro formado por ela em 2004, o qual permaneceu por 10 anos. Além disso, assinou a dramaturgia de espetáculos como “Marcha para Zenturo” (em parceria com o Grupo XIX de Teatro, SP), “Amores Surdos”, “Congresso Internacional do Medo” e “Por Elise”, sendo diretora destes dois últimos trabalhos. Em 2016 estreou o espetáculo solo “Vaga Carne”, no qual atua e assina o texto.

No cinema, por sua vez, atuou em filmes como “Elon Não Acredita na Morte”, do diretor Ricardo Alves Júnior, “Praça Paris”, de Lúcia Murat, “No Coração do Mundo” (Filmes de Plástico – de Gabriel Martins e Maurílio Martins) e “Temporada” (Filmes de Plástico – de André de Novais Oliveira).

O Voz Ativa vai ao ar também pela internet no www.redeminas.tv e, também, pelo celular, através do aplicativo da Rede Minas, o qual se encontra na loja de aplicativos para celulares com sistema operacional Android.

Além disso, o telespectador pode interagir com a atração via redes sociais: pelo facebook.com/maisvozativa, twitter.com/maisvozativa e instagram.com/maisvozativa.

O programa conta com edição especial para rádio, que vai ao ar pela Inconfidência FM (100,9), às terças-feiras, às 21h, e pela Inconfidência AM (880), aos domingos, às 22h.

 

 

A Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (SETUR MG) participou no dia 01 de abril de 2019, da 31ª Reunião Nacional dos Interlocutores Estaduais.

 

Durante o evento, temas de relevância para o setor foram tratados, dentre eles, os principais programas e projetos das Secretarias Nacionais do Ministério do Turismo, a atualização do Mapa do Turismo Brasileiro 2019 e o trabalho integrado com a Rede de Inteligência do Mercado de Turismo (RIMT);

 

Na oportunidade, também houve a votação para os integrantes dos Grupos Macrorregionais (norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-oeste), na qual Minas Gerais foi eleita para representar o Grupo Macrorregional do Sudeste.

 

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O encontro foi uma excelente oportunidade para discutir os diversos temas que permeiam o setor. Sabemos da necessidade de um alinhamento e do avanço da política nacional de turismo, nosso trabalho também é contribuir com esse processo e buscar soluções para os desafios identificados”, declarou a diretora de Regionalização e Descentralização das Políticas do Turismo, da Setur-MG, Flávia Ribeiro.

Qual o papel dos Interlocutores Estaduais do Programa de Regionalização do Turismo?

 

De acordo com o Ministério do Turismo, “os interlocutores têm papel fundamental na implementação do Programa. São eles que recebem as orientações do Ministério do Turismo para o planejamento, implementação, acompanhamento e avaliação das ações do PRT em âmbitos estadual, regional e municipal. Eles atuam de forma articulada, formando a Rede Nacional de Regionalização, fonte de troca de experiências, intercâmbio e inovação. A mobilização dessa rede busca:

· Estimular o fortalecimento dos processos de planejamento e gestão participativos do turismo;

· Promover as articulações necessárias para a estruturação dos destinos turísticos;

· Disseminar as diretrizes e estratégias sob a ótica do PRT;

· Incentivar a criação de espaços para troca de experiências e inteligência de mercado.

 

Sendo o Programa um modelo de gestão de política pública descentralizada, coordenada e integrada, sua estrutura abarca todas as esferas institucionais e políticas até o alcance social almejado, ou seja, a comunidade”.



 A fotografia ainda engatinhava no Brasil quando Celidonio Mazzei saiu da cidade de Ubá para aprender o ofício no Rio de Janeiro. De volta a Minas Gerais, o jovem fotógrafo montou seu próprio estúdio e atuou com destaque em toda a Zona da Mata. Acompanhou repórteres por várias partes do mundo e ficou conhecido por retratos emblemáticos de alguns ex-presidentes, além do compositor Ary Barroso e do ator Mauro Mendonça. Um resumo dessa trajetória diversa será exposto durante a mostra “Celidonio Mazei – 100 anos de arte fotográfica”, que reúne 46 fotografias impressas, mais 200 expostas em um telão e ainda uma exibição de 23 minutos de filmagens feitas pelo artista. A exposição tem entrada gratuita e acontece no Fórum Cultural de Ubá, com apoio da Secretaria de Estado de Cultura.

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Quem foi Celidonio Mazzei

Celidonio Mazzei nasceu em 8 de dezembro de 1888 na pequena Luccciano, na região da Toscana, na Itália. Seu pai, Angiolo Mazzei, ouviu o convite de um amigo que já emigrara e se estabelecera em Minas Gerais, acenando com terras e trabalho, em vista da crise que assolava toda a Europa no final do século 19. Aos 36 anos de idade, desembarcou no Rio de Janeiro com a então esposa Adele e três filhos pequenos. Em terras tupiniquins o casal ainda teria mais três filhos.

Em setembro de 1897 o futuro fotógrafo desembarcou em Juiz de Fora, de onde seguiu para a fazenda Sant’Ana da Serra, no atual município de Guidoval, para trabalhar como colono. Já em 1910 foi para Visconde do Rio Branco, onde trabalhou como pedreiro, mas já estudando música e pintura naquela época. Não demorou para que fosse incluído na banda da cidade, tocando bombardino. Entretanto, foram as artes visuais que o cativaram.

Embora a fotografia tenha chegado ao Brasil trazida pelo imperador Pedro II, a prática ainda não era difundida entre a população. Naquele tempo as fotografias eram feitas por fotógrafos vindos do Rio de Janeiro. No ano de 1913 Celidonio se mudou para a cidade carioca afim de seguir os passos da nascente atividade. Dali em diante, fez um curso na Casa Berthe, que formava profissionais na arte visual. Por quinhentos mil réis, adquiriu um manual teórico de fotografia, uma câmera fotográfica, acessórios e partiu para realização do seu sonho.

Voltando a Minas Gerais, instalando-se na cidade de Visconde de Rio Branco, o artista montou seu primeiro atelier. Em 1918 passou a atuar profissionalmente em toda a Zona da Mata. Nas décadas de 1910 e 1920, eram raros os fotógrafos no Brasil, fato que levou Celidonio a acompanhar jornalistas e repórteres por regiões de várias partes do mundo. O artista ficou conhecido por fotos emblemáticas de figuras importantes, como os ex-presidentes Eurico Gaspar Dutra e Humberto Castello Branco, além do compositor Ary Barroso e do ator Mauro Mendonça. O fotógrafo ainda conseguiu fazer o registro do primeiro voo do dirigível Zepelim, em 1930.

Em 1925 expôs seus trabalhos na cidade de Ubá. Sua mostra obteve tanta repercussão que acabou optando por mudar-se para a cidade e participar ativamente da vida cultural de toda a região.

Celidonio ainda foi pioneiro nos avanços tecnológicos no âmbito da fotografia na cidade mineira de Ubá. Foi o artista que trouxe para o estado as primeiras câmeras com iluminação artificial, além de ter feito uma das primeiras revelações fotográficas a cores no Brasil. Em 1968 recebeu o título de cidadão honorário de Ubá onde é o atual Patrono da cadeira nº 38 da Academia Ubaense de Letras. O fotógrafo exerceu sua profissão ininterruptamente por setenta anos. Faleceu na cidade de Ubá em 20 de maio de 1980.

SERVIÇO

CELIDONIO MAZZEI - 100 ANOS DE ARTE FOTOGRÁFICA

Local: Fórum Cultural, Praça São Januário - Ubá –MG.

Data: 12/12/2018 a 30/12/2018

Horário: 14h às 21h

Informações: (32) 3539-6133

Entrada: Gratuita

 
 
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