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Um dos principais centros culturais de Belo Horizonte, a Casa do Jornalista, será revitalizado nos próximos meses com o apoio da Cemig. Por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, a Cemig vai destinar recursos para a primeira fase da obra que vai modernizar e ampliar a capacidade do local em 50%, passando a comportar 180 pessoas.Casa do Jornalista está localizada no Centro de BH | Reprodução/Street View

A Casa do Jornalista é um espaço cultural multiuso, voltado para música, fotografia, artes visuais, literatura, artes cênicas, audiovisual e arte digital. Apesar do nome, o espaço não se restringe ao público ligado à imprensa, e também é utilizada pelos mais diversos grupos culturais.  Mensalmente, milhares de pessoas passam pelo local em diversos eventos. Criado na década de 1960, a Casa do Jornalista fica localizado na sede do Sindicato dos Jornalistas, na região central de Belo Horizonte.

O presidente da Casa do Jornalista, Kerison Lopes, foi empossado nesta quinta-feira (28/6), durante cerimônia que contou com as presenças do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e do diretor de Relações Institucionais e Comunicação da Cemig, Thiago de Azevedo Camargo. “A Cemig foi a patrocinadora que entendeu a importância da Casa do Jornalista, que não beneficia não só os profissionais da imprensa, mas toda a população. Com esse apoio, acreditamos que  a importância do local para a cultura de Minas Gerais”, afirmou Kerison.

Para o diretor de Relações Institucionais e Comunicação da Cemig, Thiago de Azevedo Camargo, a Lei de Incentivo à Cultura de Minas Gerais é um mecanismo importante para que empresas possam contribuir  com os projetos culturais no estado. “Todos sabemos que a Cemig sempre esteve engajada na promoção cultural e na preservação do patrimônio histórico e cultural mineiro. E a possibilidade de fazer repasses por meio de leis de incentivo é uma das formas pela qual a companhia participa ativamente desse processo”, comentou. Anualmente, a companhia apoia mais de 500 projetos em todas as regiões do estado.

Thiago de Azevedo Camargo aproveitou a oportunidade para destacar a importância da imprensa para a democracia no Brasil. “A liberdade de imprensa e de expressão é a base da democracia e por isso está  resguardada pela nossa constituição. Quanto mais forte, mais soberana e plural a imprensa, mais protegida estará a sociedade em seus direitos. Todos nós temos responsabilidade nesta questão. É preciso apoiar e valorizar os jornalistas, que têm a responsabilidade de ajudar a sociedade a informar-se, garantindo o acesso e a democratização da informação".

Ampliação

O projeto de revitalização está previsto para ser executado em duas fases. A primeira é a revitalização do Espaço Cultural Casa do Jornalista, que será reformado, modernizado e ampliado. Ele passará a contar com entrada independente, pela Rua Espírito Santo, além de ar condicionado, palco e telhado novos, além de cobertura lateral. Sua capacidade passará de 120 para 180 pessoas.

A segunda parte é a criação de uma passagem pública ligando a Avenida Álvares Cabral à Rua Espírito Santo. Será um espaço público, coberto, que dará acesso a três lojas que serão construídas na Casa do Jornalista, com área total de aproximadamente 150 metros. O projeto é do arquiteto Gustavo Penna. Essa fase do projeto está sendo negociado com uma construtora, que está concluindo um edifício vizinho à Casa, na Rua Espírito Santo, e demonstrou interesse na criação da Travessia.


 

O Instituto de Arte e Cultura de Diamantina – Diarte tem o prazer de apresentar o projeto Me Aspice: “Sibilas na Semana Santa”, concebido pelo fotógrafo Bernardo Magalhães. A exposição fica em cartaz de 6 de julho a 31 de agosto.

Me Aspice: ``olhe para mim``, em latim, teve como objetivo chamar a atenção da população diamantinense para esse bem artístico e histórico único no Brasil: As Sibilas de Diamantina.

Elisa Grossi - Brilhante

A cidade histórica possui um patrimônio artístico talvez não encontrado em nenhuma outra cidade colonial do Brasil: os panos quaresmais sibilísticos, além das pinturas sobre madeira na abóbada da capela-mor da Capela de Nosso Senhor do Bonfim.

As sibilas de Diamantina e região têm uma importância universal e reafirmam a sobrevivência de um antigo mito que foi se adaptando em diferentes lugares. O mito das sibilas tem um fôlego inigualável e de certa forma sobrevive até hoje. A previsão do futuro é desde os primórdios da humanidade um saber desejado e altamente sedutor.

Marcelo Brant

Reproduções fotográficas desses panos foram ampliadas e impressas em tecido e dez artistas locais foram convidados a trabalhar o contorno dessas imagens para compor as tradicionais colchas da Semana Santa que adornam as sacadas dos casarões coloniais da cidade durante esse período.

Os artistas convidados e suas sibilas:

Samia Abbas: Sibila Libyca: Igreja do Bonfim;
Fernanda Alvarenga: Sibila Ciméria: Igreja das Mercês:
Marcial Ávila: Sibila Phrigya: Igreja do Bonfim;
Marcelo Brant: Sibila Europea: Igreja das Mercês;
Juliana Cyrillo: Sibila Libyca: Igreja do Carmo;
Elisa Grossi: Sibila Tiburtina: Igreja do Amparo;
Vanessa Pádua: Sibila Tiburtina: Igreja do Bonfim;
Adriana Reis: Sibila Helespontica: Igreja de São Francisco;
Parísina Ribeiro: Sibila Delphica: Igreja do Bonfim;
Gracíola Rodrigues: Sibila Cassandra: Igreja do Rosário.

As obras foram expostas nas sacadas das casas seguindo os roteiros das procissões da Semana Santa: do Domingo de Ramos até o Domingo de Páscoa de 2018.

O resultado do trabalho dos artistas pode agora ser apreciado de perto. O vídeo produzido documentando essa intervenção será apresentado em horários definidos pela mostra.

As sibilas:

Figuras proféticas da mitologia antiga, as Sibilas tiveram um alcance temporal extraordinariamente longo no decorrer da história da humanidade.

Elas faziam o elo entre o profano e o sagrado, o humano e o divino. Suas profecias não diziam respeito a sagas individuais, mas a futuros coletivos como resultados de guerra, decisões políticas e a riqueza ou pobreza das nações.

Da vasta osmose espiritual entre oriente e ocidente na antiga Babilônia, as Sibilas migraram para a mitologia greco-romana, onde se tornaram profetisas do deus Apolo.

Foi no ano 325 de nossa era, durante o Concílio de Niceia, que as profetisas foram incorporadas ao cristianismo pelo imperador Constantino.

A partir de então, as Sibilas passaram a ser representadas ao longo da história cristã, através de diversas linguagens artísticas, como a pintura, o desenho e a escultura. Suas representações mais conhecida são as cinco Sibilas de Michelangelo pintadas no teto da Capela Sistina, no Vaticano.

Da Itália meridional, epicentro do antigo Império Romano e coração do catolicismo, o mito das Sibilas irradiou para a França, a Alemanha e o restante da Europa. Chegou tardiamente a Portugal, onde sua representação plástica não teve muita fortuna se comparada ao restante do continente.

Contudo a cidade de Braga, na região do Minho, norte do país, manteve ao longo dos séculos a tradição do Cântico da Sibila. mesmo após sua proibição pelo Concílio de Trento.

É intrigante a presença das Sibilas no Arraial do Tijuco, especialmente quando se considera que em Portugal o tema não inspirou nem os artistas, nem os mecenas na Idade Média, e é quase ausente na idade moderna.

Entre os mistérios que rodeiam as Sibilas, desde sua origem na Babilônia estão os caminhos que percorreram para chegar até aqui, e sua forte presença no antigo Arraial do Tijuco,

Restauração dos véus quaresmais:

Em Diamantina, as Sibilas estão presentes em quatro imagens no teto da Capela do Bonfim, em pinturas datadas do final do século XVIII, e em seis véus quaresmais, pertencentes às ordens terceiras, inventariados pelo IPHAN.

Estamos comemorando o início do trabalho de restauração desses panos através de um projeto do Instituto de Arte de Cultura de Diamantina-Diarte aprovado pela Secretaria de Estado de Cultura, com verba do Fundo Estadual de Cultura.

Foi graças ao trabalho da Diarte com a participação do Sr Ângelo Oswaldo, Secretario de Cultura do Estado de Minas Gerais que estamos apresentando a Sibila Tiburtina, desaparecida de nossa cidade e recentemente recuperada.

 

A exposição está aberta ao publico na

Casa da Glória

Rua da Glória, 297 Diamantina

Horário de visitação:

Quinta e Sexta feira: de 13 às 18hs

Sábado: de 12 às 18hs

Domingos e feriados: de 11 às 14hs.

Agendamento para grupos de estudantes: (38) 988127348

 

Expediente.

Produção: Instituto de Arte e Cultura de Diamantina-Diarte

Concepção e Fotografia: Bernardo Magalhães

Pesquisa histórica: Maria Claudia Magnani - UFVJM

Vídeo: Bernardo Magalhães

Imagens adicionais: Amanda Magnani/ Valter Lopes/Gabriel da Fonseca.

Texto: Amanda Magnani

Textos em Latim: Nahim Santos C. Silva

Edição vídeo: Minele Oliveira

Narração: Paloma Pereira / Rosana Tossige

Direção narração: Flávio Rabelo- Laboratório de montagem cênicas-UFVJM

Agradecimentos:

Mitra Arquidiocesana de Diamantina

IPHAN

Instituto Casa da Glória

Sr. Maurício Marques Silveira

Equipe Diarte

Diamantina/Março/2018


Crédito: Alfredo Junior

Também participaram da conferência o secretário de Estado de Educação em exercício, Wieland Silberschneider; o Cônsul Honorário da Nigéria em Belo Horizonte, Olusegun Akinruli; a Superintendente de Modalidades e Temáticas Especiais de Ensino da SEE, Iara Pires Viana; além de representantes da Assessoria de Relações Internacionais, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, e da Secretaria de Estado Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania.

O REI DE IFÉ

Sua Majestade Imperial Ooni Adeyeye Enitan Ogunwusi, também chamado de Sua Majestade Imperial Ooni de Ilê-Ife, é o guardião da cultura e da tradição Yorubá, um ícone do meio empresarial internacionalmente reconhecido e sucessor de Oduduwa.

Sua Majestade foi coroado o 51º Ooni de Ife em sete de dezembro de 2015. O nome Adeyeye lhe foi dado por seu avô, o Sr. Joseph Olagbaju Adewole Ogunwusi (Jr.). Adeyeye em Português significa  A coroa adéqua-se ao Rei’. Sua Majestade Imperial Ooni Adeyeye Enitan Ogunwusi é o 5º descendente direto da família Giesi (Ooni Ojaja Orarigba).

Ele é um empreendedor dotado de senso de oportunidade e criatividade, além de apresentar notável trajetória em atos de cooperação social e humanitária. Sua Majestade Imperial Ooni de Ilê-Ife já viajou pela Nigéria pregando a união e a paz entre os governantes tradicionais e promovendo o empoderamento da juventude para reduzir a taxa de criminalidade e o desemprego. 

Alcançou mais de 50 países através de seus embaixadores e representantes, defendendo a paz global e promovendo a união entre africanos e sua diáspora. O rei também foi nomeado chanceler da Universidade da Nigéria, Nsukka, pelo Presidente da República Federativa da Nigéria Mohammadu Buhari.

Sua visita ao Brasil, e em particular, a Minas Gerais ressalta as dimensões históricas, culturais e sociais que marcam a relação entre o Brasil e o continente Africano e, ainda, endossa os esforços do Governo Mineiro em promover ações de fortalecimento da equidade racial e de valorização da cultura africana e afro-brasileira no contexto formativo da sociedade brasileira.

As parcerias entre o governo da Nigéria e Minas Gerais têm sido fortalecida através das ações diversas referente à Lei 10.693/03, incluindo a celebração de uma parceria com a Secretaria de Estado de Educação que envolve desenvolvimento do projeto Educar com Arte Africana, criado pelo Instituto de Arte e Cultura Yoruba, que contempla a difusão das culturas e artes africanas para as escolas do Estado. O projeto, que já beneficiou mais de 10.000 estudantes do estado, também está contemplado no Plano Plurianual de Ação Governamental - PPAG.

A visita histórica do Ooni vem para reintegrar a Diáspora africana com o continente africano para assegurar desenvolvimento dos povos. “Essa é uma agenda para estreitar os laços com Minas Gerais. O estado foi escolhido por ter uma proximidade muito grande com a cultura Yorubá, que é a cultura que perpassa por toda Nigéria. Além disso, aqui em Minas Gerais temos a campanha da Afroconsciência, a certificação das terras quilombolas, que o Governador tem feito, entre outras”’, destacou Iara Pires Viana.

Além de Minas Gerais, o Rei visitou os estados da Bahia e Rio Janeiro.

Crédito: Alfredo Junior

Crédito: Alfredo Junior

Crédito: Alfredo Junior

Encontro na Lagoa da Pampulha | Divulgação

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Foto: Marco Evangelista

A manhã de sábado (30) no Parque Municipal Américo Renné Giannetti, na capital mineira, ficou repleta de acordes e musicalidade com a última apresentação do Encontro de Bandas de Música 2018. A iniciativa, promovida pela Secretaria de Estado de Cultura e a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais – Codemge, faz parte do programa Bandas de Músicas, edital que atua na promoção, valorização e permanência das bandas civis e militares por meio da doação de instrumentos musicais, vestimentas e indumentárias, realização de oficinas, e outras ações de fomento a essa tradicional manifestação artística de Minas Gerais. O terceiro espetáculo, da série de três, contou com a entrega dos instrumentos musicais do edital 2017  e teve a participação da Corporação Musical União Operária, de Nova Lima (território Metropolitano), da Filarmônica do município de Santa Cruz do Escalvado (território Caparaó) e da Sociedade Musical Santa Cecília, do município de Mariana (território Metropolitano).

Corporação Musical União Operária, de Nova Lima - Foto: Marco Evangelista

A centenária Corporação Musical União Operária foi uma das 74 bandas contempladas no certame do ano passado. Para o maestro da banda, Fábio Francisco, o edital permite a continuidade das corporações musicais do estado. “A renovação de instrumentos de uma banda centenária como a nossa nos traz muita alegria. Nós ganhamos uma tuba sousafone e outros instrumentos para renovação do nosso coro de músicos. Ficamos muito agraciados com essa iniciativa de apoio às bandas de música”, afirmou Fábio.

Sociedade Musical Santa Cecília, do município de Mariana - Foto: Marco Evangelista

Com 118 anos de história, a Sociedade Musical Santa Cecília também foi uma das vencedoras da última seleção. De acordo com o maestro da banda marianense, José Valeriano do Carmo, a doação dos equipamentos é essencial para o fomento dessa manifestação artística e para a formação de novos músicos.“Nós temos muitas crianças, gente jovem participando, aprendendo música. Esse é o maior ganho deste edital. Renovar os instrumentos das bandas ajuda a manter a tradição viva”, explicou José Valeriano do Carmo.

Secretário-adjunto de Estado de Cultura, João Miguel - Foto: Marco Evangelista

Com aproximadamente 700 bandas de música espalhadas por seus territórios, Minas Gerais é o estado com maior número de registro deste tipo de banda, sendo reconhecido como um celeiro de músicos desta tradição. Presente ao evento, o secretário-adjunto de Estado de Cultura, João Miguel, tratou da relevância do programa Bandas de Minas. “Minas Gerais se alegra com a sonoridade das bandas de músicas, uma tradicional manifestação da nossa cultura musical. Este edital contribui para a permanência das bandas, pois auxilia não só com a entrega de equipamentos musicais, mas com a realização de cursos e oficinas. Com isso também fomenta a formação de novos músicos”, disse João Miguel. O secretário-adjunto falou ainda sobre a curadoria dos equipamentos doados. “Os instrumentos entregues pelo programa passam pelo crivo da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, que atesta a qualidade dos equipamentos”, pontuou João Miguel.

Da esquerda para direita:  Tenente Eleonio; secretário-adjunto de Estado de Cultura, João Miguel; Tenente-coronel Roberto; Capitão Lacerda; Diretora de Fomento à Indústria Criativa, Fernanda Machado; Tenente-coronel Kênia; e Tenente Antunes.

Os representantes das bandas da Polícia Militar e dos Bombeiros Militar de Minas Gerais também estiveram presentes ao evento e participaram da cerimônia de entrega dos instrumentos. Segundo o Tenente Antunes, maestro da Banda Sinfônica dos Bombeiros Militar de Minas Gerias, a renovação dos instrumentos é essencial para as bandas. “Essa doação vai nos ajudar bastante, tanto a nós quanto às bandas civis. Tenho certeza que os instrumentos serão muito bem utilizados e cuidados com grande carinho para que possam durar por bastante tempo”, disse o maestro.

A última série de apresentações do Encontro de Bandas de Música 2018 contou com o apoio da Prefeitura de Belo Horizonte, que cedeu o Parque Municipal para a realização do evento.

PROGRAMA BANDAS DE MINAS

O edital, realizado pela Secretaria de Estado de Cultura, com recursos da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais – Codemge, atua na promoção, valorização e permanência das bandas civis e militares de música, por meio de doações de instrumentos musicais e kits de partituras, bem como a realização de cursos e oficinas de capacitação de acordo com sua disponibilidade de recursos. O Programa também dá suporte às corporações musicais com a doação de vestimentas e indumentárias.

O edital 2017 contou com algumas inovações, como a inserção das bandas militares em seu escopo. O programa disponibilizou R$ 1 milhão para a compra de aproximadamente 680 instrumentos para Bandas Civis de Música de Minas Gerais como forma de contribuir para a manutenção e o aperfeiçoamento desta tradicional manifestação artística. E destinou R$ 500 mil às bandas militares. Ao todo, 74 bandas civis e duas bandas militares foram contempladas e agraciadas com um total de 848 equipamentos musicais, entre os quais bombardão, bombardino, bumbo, clarinete, flauta, pratos, saxofone, sousafone, trombone de vara, trompa e trompete.

ENCONTRO DE BANDAS DE MÚSICA 2018

A série de três eventos do II Encontro de Bandas de Música teve início no dia 16 de junho, na Praça Duque de Caxias, no bairro Santa Tereza, com a apresentação da Associação da Banda de Música, de Jaboticatubas (território Metropolitano), da Banda de Música União dos Artistas, localizada em Sete Lagoas (território Metropolitano), e da Sociedade Musical Santa Cecília, de Conselheiro Lafaiete (território Vertentes).  Já no dia 23 de junho, a iniciativa ocupou o Centro de Cultura Presidente Itamar Franco, que abriga a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, a Rede Minas, a Rádio Inconfidência e a Mineiraria: a casa da gastronomia mineira. Participaram da segunda etapa do projeto a Corporação Musical Euterpe Operária, localizada em Lavras (território Sul), a Corporação Musical Santa Cecília, do município de Tabuleiro (território Mata) e a Banda Sinfônica do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais.


Evento único no calendário cinematográfico brasileiro, a CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto chega a sua 13ª edição, de 13 a 18 de junho, reafirmando o seu propósito de ser espaço privilegiado de discussão sobre a produção audiovisual brasileira a partir de seus aspectos históricos e estéticos e as formas como o passado influi no presente e aponta caminhos para o futuro. Ouro Preto, cidade que comemora em 2018, 80 anos de tombamento como Patrimônio Mundial da Humanidade, vai ser palco de encontros, discussões, debates e oficinas, reunindo profissionais do audiovisual, pesquisadores, críticos, acadêmicos, preservadores, jornalistas, representantes de entidades de classe e o público em geral. O Governo de Minas Gerais é um dos patrocinadores do evento.

Cine Praça: Crédito Leo Lara

A CineOP estrutura sua programação em três temáticas: Preservação, História e Educação - cada qual com um enfoque e discussões próprias que se aproximam em mesas e atividades propostas.As atividades ocupam três espaços ouro-pretanos da cidade: o Cine Vila Rica, a Praça Tiradentes e Centro de Artes e Convenções que recebem instalações de três cinemas. Nesta edição, serão exibidos 134 filmes (18 longas, 5 médias e 111 curtas-metragens), vindos de 12 estados brasileiros (BA, CE, ES, GO, MG, RJ, SP, PB, PE, PR, RS, SC) e três países (EUA, Espanha e França), distribuídos nas mostras Contemporânea, Preservação, Histórica, Educação, Mostrinha e Cine-Escola. Em sua 13a edição, o Encontro Nacional de Arquivos e Acervos Audiovisuais Brasileiros e Encontro da Educação: X Fórum da Rede Kino promovem uma série de debates com a participação de profissionais que são referência no cenário brasileiro e internacional no setor da preservação e da educação. A programação será oferecida gratuitamente ao público.

A CineOP representa uma iniciativa pioneira no circuito de festivais e mostras de cinema a agregar valor de patrimônio à sétima arte e contribuir com um olhar para a história a partir do contemporâneo, em diálogo com a educação e em intercâmbio com o mundo”, afirma a coordenadora do evento e diretora da Universo Produção, Raquel Hallak.

ABERTURA E HOMENAGEM À ATRIZ MARIA GLADYS

A abertura da 13a CineOP será na noite de 14 de junho (quinta-feira), no Cine Vila Rica, a partir das 20h30, com a homenagem e entrega do Troféu Vila Rica à atriz Maria Gladys.Em tributo a ela, que estará presente no evento, serão exibidos o curta-metragem Maria Gladys, uma Atriz Brasileira(Norma Bengell, 1980) e o longa Sem Essa, Aranha(Rogério Sganzerla, 1970). O primeiro, com apenas uma cópia de 35mm em acervo, foi digitalizado pela organização do evento especialmente para essa exibição em DCP. Figura ícone do cinema brasileiro desde os anos 1970, Gladys vai participar do festival e relembrar sua prolífica trajetória, que marcou a produção do país pela versatilidade e carisma. Além dos dois filmes na abertura, a homenagem a Maria Gladys inclui, ao longo da programação, as exibições dos filmes Vida, de Paula Gaitán (2008), e a pré-estreia de Quebranto, de José Sette (2017) e uma roda de conversa com a atriz na qual ela vai comentar e refletir sobre seu percurso profissional ao lado do cineasta Neville d’Almeida, que dirigiu Gladys em diversos filmes, como Rio Babilônia (1982) e Matou a família e foi ao cinema (1991).

Maria Gladys é umas das atrizes mais originais do cinema brasileiro. Seja nos filmes do Cinema Novo, no experimental ou no cinema de apelo Popular, a figura dela sempre se destaca pela presença e personalidade. Com carreira também no teatro e na televisão, ela é pura intensidade. Gladys representa o que o cinema moderno e a contracultura brasileira têm de mais autêntico.

Maria Gladys | Crédito: Leo Lara

Ao longo dos anos, trabalhou com Julio Bressane (O Anjo Nasceu, 1969; Cuidado Madame, 1970), Rogério Sganzerla (Sem Essa, Aranha, 1970) e Neville D’Almeida (Piranhas no Asfalto, 1971). Posteriormente, Gladys sempre foi se ajeitando dentro de cada contexto de produção, emplacando grandes personagens em filmes tão distintos quanto Anchieta, José do Brasil (Paulo César Saraceni, 1977), Bar Esperança (Hugo Carvana, 1983), Brás Cubas (Julio Bressane, 1985), Um Filme 100% Brasileiro (José Sette, 1985), Se Eu Fosse Você (Daniel Filho, 2006) e Febre do Rato (Cláudio Assis, 2012).

TEMÁTICA HISTÓRICA | “VANGUARDA TROPICAL: CINEMA E OUTRAS ARTES”

O eixo central da Temática Histórica será a “Vanguarda tropical: cinema e outras artes”. A programação vai apresentar e discutir um rico movimento da cultura cinematográfica brasileira, que se desenvolveu em um momento obscuro da vida política e social do país – o regime militar e a implantação do Ato Institucional N° 5 (AI-5) em 1968. Neste contexto que se insere a homenagem à atriz Maria Gladys, cuja imagem e presença foi destaque do Cinema Novo e cinema marginal nos anos 1960 e 1970.

Com curadoria de Lila Foster e Francis Vogner dos Reis, a proposta surgiu a partir de um conjunto de filmes e de cineastas que trabalharam no entrecruzamento das formas, numa perspectiva estética muito marcada pelo experimentalismo e por produções que não se restringiram, na sua circulação, ao campo do cinema. Com enfoque nos anos 1960 e 70, o recorte retrata as reações da classe artística independente brasileira ao recrudescimento do regime militar a partir de 1968

No contexto da época, entre os anos 1960 e 1980, músicos, artistas plásticos e escritores se aventuraram na criação de imagens e sons de maneiras singulares e completamente fora dos padrões e do mercado audiovisual. Sem compromissos comerciais e com o sentimento maior de extrapolação expressiva, nomes como Jorge Mautner, Hélio Oiticica, Sérgio Ricardo, Torquato Neto e tantos mais pegaram em câmeras e fizeram filmes até hoje únicos e surpreendentes. “Eram trabalhos que serviam de resistência ao regime militar e como proposição de novas corporalidades na tela. Eles reagem ao cenário político pela proposição de novas corporalidades e nas relações do espectador com a imagem em movimento”, explica Lila. “São filmes performáticos, dissonantes e de intensa provocação”.

Integram os filmes da Mostra Histórica da 13ª CineOP, alguns dos mais representativos nomes da contracultura local, que transitaram a partir de suas áreas de maior atuação (artes plásticas, fotografia, música e teatro) rumo ao cinema como propulsor de questões políticas e estéticas. Vários dos filmes vêm de arquivos pessoais, tendo raras exibições públicas desde suas produções. Entre eles, estão A Fila(Katia Maciel), À Meia-noite com Glauber(Ivan Cardoso), Alma no Olho(Zózimo Bulbul), Light Works (Iole de Freitas), X(Ana Maria Maiolino), Terror da Vermelha(Torquato Neto) e O Demiurgo (Jorge Mautner).

O curador Francis Vogner lembra que o ano de 2018 marca cinco décadas do lançamento de Tropicália, o disco que reuniu os músicos Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil, Nara Leão, Os Mutantes e Tom Zé aos poetas Capinam e Torquato Neto e ao maestro Rogério Duprat. “É uma data paradigmática para a radicalidade na arte brasileira, com forte intervenção em seu próprio tempo histórico e proposições formais até então inéditas”. O tropicalismo torna-se a grande referência artística brasileira, e o cinema o acompanha com a presença maciça de criadores de várias áreas e de nomes que se legitimaram através do próprio audiovisual, como Rogério Sganzerla e Julio Bressane.

A ideia de Vanguarda Tropical na proposição da Temática Histórica na CineOP aparece ainda na retomada do antropofagismo do escritor Oswald Andrade (1890-1954), ícone do modernismo dos anos 1920 que se torna a grande referência de toda a geração tropicalista. “Com a participação de concretistas e neoconcretistas, de pintores e de escritores, entre outros, o cinema se torna o espaço de trânsito entre todas as artes que eram produzidas no período”, diz Francis.

A vanguarda tropical ainda se faz presente no Seminário, na mesa “Fronteiras do Experimental: História, cinema e outras artes”. O encontro terá a presença de Guiomar Ramos (professora e pesquisadora), Tiago Mata Machado (cineasta), Kátia Maciel (artista e pesquisadora), sob mediação de Francis Vogner. O bate-papo vai se fixar nas questões: como organizar uma história do experimental brasileiro? Quais são seus critérios? Qual foi (e é) o horizonte da radicalidade inventiva no Brasil?

TEMÁTICA EDUCAÇÃO | “ESCOLAS: MEMÓRIAS DO FUTURO”

A escola pública estará no centro das atenções da Temática Educação que vai colocar em evidência o conceito e a noção de “memória do futuro”, a importância da escola como algo que conserva, cuida e produz memória a cada segundo, num presente ativo, ao mesmo tempo antecipando o futuro, imaginando-o, sonhando o mundo que quer habitar como gesto de invenção. “Acreditamos que a escola, como nenhum outro espaço/tempo, tem poderosa capacidade de guardar a história no ato de atualizar nosso tempo rumo a um presente comprometido com a atenção, o amor e o cuidado ao outro”, ressalta Adriana Fresquet que assina a curadoria desta temática com o assistente Geraldo Pereira.

O tema “Escola: Memória do Futuro” irá nortear os debates do Encontro da Educação: X Fórum da Rede Kino (Rede Latino-Americana de Educação, Cinema e Audiovisual), que reúne, a cada edição da CineOP, dezenas de profissionais da educação. Na 13a mostra, a Rede KINO decidiu exaltar o ambiente escolar público. Em meio a insistentes desqualificações políticas e sociais da escola, especialmente nos últimos anos, com o endurecimento de políticas conservadores e neoliberais no Brasil, a curadoria quer dedicar espaço e tempo para pensar, valorizar e identificar a escola pública no que ela tem de mais fundamental.

Uma série de “cases” e programas bem-sucedidos de utilização do cinema como instrumento de ensino e aprendizado – especialmente na construção de uma grande memória audiovisual e de valorização cultural serão apresentados no decorrer da programação. Um dos destaques é a mesa “Cinema e Educação: A Escola no Cinema”, reunindo representantes do Programa Cineduca, iniciativa do Uruguai que será dissecada pelas convidadas internacionais Cecilia Etcheverry e Cecilia Cirillo, respectivamente coordenadora pedagógica e coordenadora técnica do projeto. Outra presença estrangeira aguardada é a do professor espanhol Jorge Larossa, autor de contundentes reflexões sobre a escola enquanto espaço de afetos e que participará de mesas e de um workshop.

Além disso, 15 projetos inscritos foram selecionados representando sete estados brasileiros (Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo). Os projetos serão apresentados em três sessões na programação do Encontro da Educação: X Fórum da Rede Kino.

Uma novidade em 2018 é que os filmes selecionados que integram a Mostra Educação incluem agora trabalhos audiovisuais de estudantes, professores e cineastas, ampliando a relação dos participantes com uma cadeia de produção que se inicia nos estímulos da sala de aula. Ao todo, 69 curtas produzidos em contexto escolar foram selecionados para compor a Mostra, que inclui ainda dois médias – Teoria da Escola, de Maximiliano Valerio López, e Elogio da Escola, de alunos e professores da Escola de Bordils | Associação A Bao A Qu; e um longa, Abecedário de Educação – Jorge Larossa, de Adriana Fresquet.

TEMÁTICA PRESERVAÇÃO | “FRONTEIRAS DO PATRIMÔNIO AUDIOVISUAL”

O conceito de “fronteira”, a partir de sua aplicação no universo das imagens em movimento e das questões urgentes e atuais do setor da preservação, foi definido pelos curadores José Quental e Ines Aisengart Menezes como o eixo da Temática Preservação em 2018: “Fronteiras do Patrimônio Audiovisual”. Os intercâmbios entre a indústria, mercado e arquivos, a formação, o uso das tecnologias, o conteúdo, fomento e regulação são a base de conversas que propõem ampliar o diálogo internacional do Brasil com instituições de guarda e manutenção de acervos.

A CineOP vai contar com a presença de profissionais de destaque na cena contemporânea da preservação, visando gerar intercâmbio, troca de experiências, debates e apresentações de projetos de restauro. Uma das presenças deste ano é o multiartista norte-americano Bill Morrison, que vai exibir o longa-metragem Dawson City – Tempo Congelado (2016).

CineOP Cortejo da Arte - Foto Macaca Filmes

Alguns outros convidados estrangeiros da Temática Preservação participam de pontos-chave da programação da CineOP, na mesa “Fronteiras do Patrimônio Audiovisual: Formação, produção e preservação no âmbito universitário”, com a colombiana Juana Suárez, integrante do APEX (Archival Exchange Program), e a francesa Céline Ruivo, coordenadora da Comissão Técnica da Fédération Internationale des Archives du Film (FIAF) e curadora na Cinemateca Francesa.

Do Brasil, o “case” de restauração em 2018 é a obra do capixaba Orlando Bomfim, netto, primeiro cineasta a registrar sistematicamente o cotidiano cultural do Espírito Santo, a partir da década de 1970, em documentários que se tornaram peças importantes do patrimônio histórico e da cinematografia do estado. Os sete filmes em curta-metragem foram digitalizados a partir de matrizes em 35mm e 16mm depositadas no Arquivo Nacional e também em posse do cineasta.

FILMES | MOSTRA CONTEMPORÂNEA

O público vai poder conferir também a recente produção de curtas, médias e longas-metragens realizados entre 2017 e 2018que dialogam diretamente com as questões da Mostra Histórica. São filmes recentes que se assumem herdeiros do experimentalismo e da vanguarda brasileira. “São títulos que recusam princípios dramatúrgicos fechados para se fixarem em formalismos mais radicais”, destaca Francis Vogner. Tanto nos longas quanto curtas e médias, tais características aparecem com força. Entre os filmes, estão A Poeira não Quer Sair do Esqueleto, de Daniel Santiso e Max William Morais; Andále!, de Petter Baiestorf; Landscape, de Luiz Rosemberg Filho; sem título #4: apesar dos pesares, na chuva há de cantares, de Carlos Adriano; e O Desmonte do Monte, de Sinai Sganzerla. Mesmo nos filmes de viés mais popular, como Fevereiros, de Marcio Debellian, o diálogo com a contracultura permanece, ao tratar de Maria Bethânia, figura central do tropicalismo.

Toda programação é gratuita e pode ser conferida no site cineop.com.br.

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Serviço

 13ª CINEOP - MOSTRA DE CINEMA DE OURO PRETO | 13 a 18 de junho de 2018

LEI FEDERAL DE INCENTIVO A CULTURA

Patrocínio:  TAESA, CBMM, ITAÚ

Parceria Cultural:Sesc em Minas e Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP

Fomento:CODEMGE|GOVERNO DE MINAS GERAIS

Apoio: Cinema do Brasil, Instituto Universo Cultural, Café 3 Corações, Prefeitura de Ouro Preto, Embaixada da França no Brasil, Rede Globo Minas, TV Escola, Dimas/Funceb, Cinemateca Brasileira, Parque Metalúrgico Augusto Barbosa |Centro de Artes e Convenções de Ouro Preto, Adop

Idealização e realização:UNIVERSO PRODUÇÃO

MINISTÉRIO DA CULTURA - GOVERNO FEDERAL|ORDEM E PROGRESSO

LOCAIS DE REALIZAÇÃO DO EVENTO

Centro de Artes e Convenções

Praça Tiradentes

Cine Vila Rica


Belo Horizonte, junho de 2018 - O Sinparc-MG e a Companhia de Saneamento de Minas Gerais – Copasa MG realizam a entrega do 4º Prêmio Copasa Sinparc de Artes Cênicas, na terça-feira, 3 de julho, às 20h, no Cine Theatro Brasil Vallourec.

O prêmio que é o único realizado em Minas Gerais vai destacar os melhores diretores, atores, bailarinos e figurinistas de montagens adultas, infantis e de dança, além de artistas e técnicos envolvidos nos espetáculos que estrearam na capital mineira em 2017.

Nessa edição, o diretor artístico, produtor e dramaturgo José Roberto Alvarenga; e o Núcleo de Música Coral da UFMG pelo espetáculo ‘Carmina Burana: Uma Cantada Cênica’ serão os homenageados.

Promovida pelo Sinparc-MG, o prêmio recebe o patrocínio da Copasa, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. De acordo com o presidente do Sinparc, Rômulo Duque, essa premiação é mais uma forma de incentivar a qualidade das produções artísticas do Estado.

“Estamos muito felizes em conseguir renovar o patrocínio e realizar essa premiação. Mais uma vez, temos a oportunidade de divulgar, apoiar e prestigiar o trabalho de centenas de artistas e profissionais do teatro e da dança. Como novidade dessa edição, criamos a as categorias ator/atriz em comédia e o espetáculo de comédia”, destaca Duque.

Premiações

Ao todo, 35 troféus serão entregues a diretores, atores, bailarinos, figurinistas e outros profissionais de destaque que estão inseridos nas categorias Infantil, Dança e Adulto. O troféu é uma criação dos designers Márcio Miranda e Samuel Araújo, da Insight Comunicação e Cultura.

Formato da premiação

A escolha dos indicados é feita por uma comissão, composta por produtores e artistas. As categorias são teatro adulto, teatro infantil e dança.

Serviço:

4° Prêmio Copasa Sinparc de Artes Cênicas

Data: terça-feira, 3 de julho

Horário: 20h

Local: Cine Theatro Brasil Vallourec


Para encerrar a trilogia em homenagem à vida e à obra de Guimarães Rosa, a Fundação Clóvis Salgado promove a estreia do espetáculo/instalação Grande Sertão: Veredas, de Bia Lessa. A atração integra a programação do Rosa Encenado, que, em 2018, celebra os 110 anos de nascimento de João Guimarães Rosa. Abrangendo diferentes linguagens desde que foram concebidos, os eventos que exaltam Guimarães Rosa ofereceram variadas expressões artísticas ao público que frequenta o Palácio das Artes.

Grande Sertão Veredas | Crédito: Roberto Pontes

A primeira edição, em 2016, recebeu o nome de Rosa Expandido, em homenagem aos 50 anos de publicação de Grande Sertão: Veredas e Corpo de Baile, e foi encerrado com a leitura feita por Maria Bethânia de trechos da obra de maior expressão do escritor. No ano seguinte, a FCS deu sequência às homenagens com a Ocupação Rosa Encantado, relembrando os 50 anos de falecimento de Guimarães Rosa. A programação contou com atividades nas áreas de artes visuais, cênicas, literatura e música. Entre os convidados daquele ano estavam Egberto Gismonti, Bia Lessa, Titane e Celso Adolfo.

Para Augusto Nunes-Filho, presidente da Fundação Clóvis Salgado, a FCS tem imenso orgulho e prazer em concluir dessa maneira seu ciclo de homenagens a Guimarães Rosa. “A rica confluência de saberes e experiências mostra o essencial da letra roseana. O público mineiro terá a oportunidade ímpar de assistir à magnífica adaptação feita por Bia Lessa para o Grande Sertão: Veredas, além de conhecer mais sobre esse trabalho com a palestra. A emoção e o contentamento dos envolvidos na empreitada são pouco, ou quase nada, se comparados ao turbilhão a ser vivido pelo espectador”, destaca o presidente.

Além da apresentação de Grande Sertão: Veredas, O Rosa Encenado deste ano reúne outras importantes atividades. No Grande Teatro, será realizada a palestra A criação do espetáculo Grande Sertão: Veredas, com a presença de Bia Lessa, Oskar Metsavaht, e Flora Sussekind, professora do curso de estética e teoria do teatro da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e pesquisadora da Fundação Casa de Rui Barbosa. O encontro acontece na quinta-feira, 21 de junho, às 19h30. A entrada é gratuita, e os ingressos devem ser retirados 1 hora antes, na bilheteria do teatro.

A FCS também vai promover o lançamento do catálogo Rosa, publicação que conta com informações, fotografias e textos institucionais a respeito das três edições do evento: Rosa Encantado (2016), Rosa Expandido (2017) e Rosa Encenado (2018). O catálogo será lançado em 26 de junho (terça-feira), às 19h30, na Sala Juvenal Dias, com distribuição gratuita para o público presente. Seguido do lançamento, haverá leitura dramática de textos do livro Primeiras Estórias, interpretados pelo ator mineiro Odilon Esteves. Essa atividade também tem entrada gratuita, com retirada de ingressos 1 hora antes.

Além do Sertão, além das veredas – Após inaugurar o Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, em 2006, com uma exposição inspirada em uma das mais expressivas obras da literatura brasileira, Bia Lessa revisita o sertão de Guimarães Rosa para encenar, pela primeira vez, sua peça em um espaço cênico. No elenco estão Caio Blat, Luíza Lemmertz, Luísa Arraes, Leonardo Miggiorin, José Maria Rodrigues, Balbino de Paula, Daniel Passi, Elias de Castro, Lucas Oranmian e Clara Lessa.

Para dar vida ao mítico sertão, Bia reuniu nomes como Egberto Gismonti (música), Camila Toledo (concepção espacial, com a colaboração de Paulo Mendes da Rocha), Sylvie Leblanc (figurino) e Fernando Mello da Costa (adereços). Para essa montagem inédita, a diretora propõe a um só tempo uma peça de teatro e uma instalação. A montagem traz para o palco a saga do jagunço Riobaldo (Caio Blat), que atravessa o sertão para combater seu maior inimigo, Hermógenes (José Maria Rodrigues), fazer o pacto com o diabo e viver seu amor por Diadorim (Luiza Lemmertz).

“Estrear a peça em BH era absolutamente necessário. É como realizar um sonho estar no palco do Grande Teatro, inseridos nesse programa que homenageia Guimarães Rosa de tantas formas. É realmente, uma honra para todos nós”, comenta Bia Lessa. Para a diretora, a montagem inédita da peça em um espaço cênico é, também, uma oportunidade para ampliar a experiência do público em relação à obra do escritor.

“Guimarães Rosa é um poço sem fundo, onde a gente pode mergulhar, nadar na superfície e depois voltar. A possibilidade de realizar uma palestra ao lado do Oskar e da Flora também é algo fantástico, pois nós temos a chance de ampliar a voz do Guimarães Rosa, em um lugar tão sagrado, a terra dele, Minas Gerais”, destaca Bia Lessa.

Experiências além do palco – Na concepção de Bia Lessa, o público é convidado a explorar os próprios sentidos para além da montagem teatral. Em 2 horas e 20 minutos de encenação ininterruptas, com o elenco em cena permanentemente, o público experimenta a dissolução das fronteiras entre início e fim do espetáculo; entre teatro, cinema e artes plásticas; entre literatura e encenação.

A grande estrutura tubular concebida para os cenários lembra um claustro, uma gaiola. Instalada no palco do Grande Teatro do Palácio das Artes, também é, ao mesmo tempo, cenário de violentas batalhas e de reflexões profundas. 250 bonecos de feltro com tamanho humano, criados pelo aderecista Fernando Mello da Costa, compõem uma imagem permanente: a cena da morte de Diadorim como um presépio.

A trilha sonora completa a atmosfera do Grande Sertão: Veredas, composta por três camadas: os ruídos e sons ambientes, a música composta por Egberto Gismonti e a trilha sonora que representa a memória emotiva. Ao todo, 154 fones de ouvido permitirão que a plateia, disposta no nas laterais do Grande Teatro, possa escutar separadamente a trilha sonora, as vozes dos atores, os efeitos sonoros e sons ambientes, levando-o a um nível inédito de interação com a dimensão sonora do espetáculo.

O trabalho de Bia Lessa evoca o artesanal, marca da diretora em suas produções. Bia e o elenco passaram mais de 600 horas em ensaios diários por 92 dias, e de grande esforço físico, já que a preparação corporal foi um dos aspectos indissociáveis do trabalho de direção, com aulas de corpo por Amalia Lima diariamente durante os quatro meses de ensaio. Os figurinos, assinados por Sylvie Leblanc, são uma leitura do sertão, sem regionalizá-lo – são personagens do mundo.

Para Bia Lessa, a montagem de Grande Sertão: Veredas em Belo Horizonte representa um desafio. “O teatro para mim é sagrado. Me dedico a ele de tempos em tempos, não me sinto com capacidade de realizar espetáculos um após o outro. Me deparei com o Grande Sertão e ele se apoderou de mim mais uma vez”, destaca. A diretora também considera a peça como uma interpretação pessoal diante das diversas possibilidades contidas nas páginas da obra de Guimarães Rosa.

“Considero o livro como um espaço, uma imagem, que nos possibilita a experiência proposta pelo romance, sem obviamente realizar o romance tal como é – fidelidade absoluta (todas as palavras ditas são de Guimarães Rosa), mas liberdade infinita, visto que é apenas uma das leituras possíveis da riquíssima obra de Guimarães. Escolhemos não utilizar grandes efeitos ou recursos, a não ser a valorização do universo sonoro dos espaços propostos pelo romance, apenas os próprios atores”, finaliza a diretora. 

Palestra A criação do espetáculo Grande Sertão: Veredas

com Bia Lessa, Oskar Metsavaht e Flora Sussekind

Data: 21 de junho (quinta-feira)

Horário: 19h30

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes

Entrada gratuita, com retirada de ingressos 1 hora antes da palestra

 

Rosa Encenado – Grande Sertão: Veredas, de Bia Lessa

Data: 23 e 24 de junho

Horário: 20h

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes

Lançamento catálogo “rosa” e leitura dramática de contos do livro Primeiras Estórias,

com Odilon Esteves

Data: 26 de junho (terça-feira)

Horário: 19h30

Local: Sala Juvenal Dias – Palácio das Artes

Informações para o público: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br

 

Informações para imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l (31) 98408-7084 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Thamiris Rezende: (31) 3236-7381 | (31) 99154-9103 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

A Praça da Liberdade vai passar por uma ampla revitalização e as obras começam no mês de julho. A requalificação é resultado da parceria entre o Governo do Estado, por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais - Iepha-MG; a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e a Vale. O valor total das obras é de R$ 5,2 milhões e a previsão de entrega do novo espaço para a população é novembro. Tombada pelo Iepha-MG e pela PBH, a Praça da Liberdade é um dos locais mais emblemáticos da capital mineira e está presente na memória afetiva da população.

As intervenções incluem a reformulação do sistema de iluminação, pela Prefeitura de Belo Horizonte. Já o Iepha-MG e a Vale farão a restauração do Coreto, da estátua Ninfa e do piso da pista de caminhada, e a reinstalação das placas de monumentos e a reformulação do mobiliário que será substituído por equipamentos com padrões arrojados de design com a renovação de bancos e lixeiras.

Nova iluminação

A reformulação do sistema de iluminação está sendo feita pela Prefeitura seguirá mapeamento, diretrizes e layout definidos pela BHIP, concessionária responsável pela iluminação pública da capital. Os postes republicanos, atualmente situados na parte externa da praça, serão realocados e reposicionados na parte interna. O interior da praça passará a abrigar 60 postes republicanos, instalados respeitando a simetria da praça e postes já existentes.

Além dessa realocação, todas as peças, algumas danificadas pela ação do tempo ou mesmo por vandalismo, passarão por um minucioso processo de restauração, já autorizado pelo Iepha-MG.

O entorno da Praça da Liberdade e as ruas ao redor receberão novos postes decorativos em aço galvanizado na cor cinza chumbo. Esses postes farão a iluminação da via pública e da pista de caminhada da praça e serão instalados na avenida Bias Fortes, avenida Brasil, avenida Cristóvão Colombo, rua da Praça Mendes Júnior, rua Gonçalves Dias e rua Sergipe.

O Coreto terá iluminação de destaque pontual, com iluminação interna, externa da fachada e cúpula. Além disso, as três fontes receberão luminárias de LED - duas delas com luminárias de luz “branco neutro” e a outra com luminária LED RGB, que possibilita a mudança de cores. As palmeiras receberão projetores LED para destaque do tronco das palmeiras e folhas.

Reabilitação paisagística

A parceria entre o Iepha-MG e a Vale irá viabilizar a restauração do Coreto e da estátua Ninfa, a restauração e implantação do piso de caminhamento na pista de caminhada e a reinstalação das placas de monumentos. O mobiliário da Praça da Liberdade também será reformulado e substituído por padrões arrojados de design com a renovação de bancos e lixeiras.

Também será feita a requalificação dos jardins e melhorias do sistema de irrigação, que será substituído por um novo. Esta iniciativa conta a parceria da Cemig. Está previsto ainda o replantio de mudas conforme plano de manejo e a requalificação do sistema de bombeamento e estrutura civil das fontes.

Todos os chamados "indivíduos arbóreos" foram classificados e quantificados de acordo com a espécie e porte. O Projeto de Reabilitação Paisagística traz a lista e o quantitativo de plantas que farão parte dos jardins nesta revitalização, somando quase 30 mil unidades e 6.154,05 m² de grama.

Um manual, que contém um inventário dos estratos arbóreo e arbustivo da Praça da Liberdade, foi criado para conduzir as podas. Esta é quarta vez que a vegetação da Praça da Liberdade passa por esse tipo de tratamento. Em 1920, na primeira reforma, em 1969, com novas intervenções consideradas importantes, e na grande restauração realizada pela Vale, então MBR, no ano de 1991, que contou com a participação do arquiteto Ricardo Lana, responsável pelo projeto a ser executado em 2018.

Desde a reforma de 1991, a Vale mantém o convênio com a Prefeitura de Belo Horizonte para a manutenção da Praça da Liberdade. O pioneirismo na adoção virou referência, levando a PBH a criar o Programa Adote Verde. A iniciativa permite que empresas, instituições e indivíduos possam adotar e revitalizar espaços públicos da cidade.

Cartão postal da capital mineira

A Praça da Liberdade emerge como ponto emblemático da cidade de Belo Horizonte desde o período da sua construção, de 1895 a 1897, época também da inauguração da capital mineira, projetada pelo engenheiro Aarão Reis. Construída inicialmente sob a influência do paisagismo inglês naturalista, a praça passa por sua primeira grande reforma no ano de 1920, quando adota o estilo francês, inspirado nos jardins de Versailles, por ocasião da importante visita dos reis da Bélgica à Belo Horizonte.

Pela sua localização, situada na convergência das avenidas Cristóvão Colombo, João Pinheiro - antiga Avenida Liberdade -, Brasil e Bias Fortes, a Praça da Liberdade se torna o local favorito dos mineiros e dos turistas que passam pela cidade. Disposta simbolicamente no centro de uma arquitetura marcante que reúne construções ecléticas, modernistas e pós-modernistas, a Praça da Liberdade foi tombada em 1977 pelo Iepha-MG, como Conjunto Monumental do Centro Cívico do Governo do Estado de Minas Gerais.

Desde o final do século XIX, quando Belo Horizonte foi planejada para ser a nova capital do estado, a Praça da Liberdade foi projetada para abrigar o centro administrativo do Governo de Minas Gerais, com a construção das secretarias de estado e do Palácio da Liberdade.

Fotos: Divulgação IEPHA

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Contatos para imprensa:

Assessorias de Comunicação:

Iepha-MG: (31)3235-2812 / 2817

Vale: (31) 3916-2025 /2026

Prefeitura de Belo Horizonte: (31) 3277 4206 / 4050 / 4151 / 4650


No dia 19 de junho será conhecida a obra vencedora do Festival Tinta Fresca 2018, programa que se destina ao fomento, divulgação e estímulo a compositores brasileiros. Neste ano, 32 compositores de 8 estados se inscreveram, e 5 obras foram selecionadas como finalistas por uma comissão julgadora formada pelos compositores Eli-Eri Moura, João Guilherme Ripper e Jorge Antunes. As obras finalistas serão interpretadas pela Orquestra Filarmônica de Minas Gerais em concerto que será realizado na Sala Minas Gerais, às 20h30, sob regência do maestro Marcos Arakaki. As cinco obras finalistas são: Stretching before and after, de Martim Butcher; Ensaio sobre cores e sombras, de Caio Facó; Ars Polaris, de Hanon Guy; Aurora, de Eduardo Athayde,e Corona del Inca, de Jônatas Reis. O concerto é gratuito, e os ingressos devem ser retirados na bilheteria da Sala Minas Gerais a partir do dia 15 de junho (limitado a quatro ingressos por pessoa).

Filarmônica de Minas Gerais Maestro Marcos Arakaki | Crédito: Alexandre Rezende

Ao final do concerto, os jurados, o maestro e a orquestra escolhem uma obra vencedora. Seu autor receberá a encomenda de uma nova composição a ser interpretada na Temporada 2019 da Filarmônica, como estímulo à continuidade de seu trabalho.

Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais. Conta com o patrocínio do Banco Inter e apoio dos Amigos da Filarmônica.

 

Compositores finalistas e suas obras

 

Martim Butcher (São Paulo, SP, 1987)

Stretching before and after

Martim Butcher iniciou seu aprendizado em música com o violão, por volta dos quatorze anos. Formou-se em Composição na Universidade Nacional de La Plata, Argentina, cidade onde estreou algumas obras para grupos reduzidos. Paralelamente, dedicava-se à música popular como violonista e compositor. Reside novamente em São Paulo desde 2016. Sobre sua obra Stretching before and after, Martim Butcher diz: “Mas, antes, o que havia? Já nos resignamos a não ir além (aquém) do ponto primeiro, tão indiferenciado de si mesmo quanto o burburinho prévio ao levare. Podemos, mal e mal, reconstruir o que desde então as ruínas nos mostraram: a pulsação bruta, a matéria ruidosa arrefecida, condensando-se em formas cada vez mais discretas, e os sons humanos colapsando sobre seu próprio atrevimento. Entretanto, ecos: do que foi, é, será. E lá adiante, talvez, ouviremos alguma coisa do que era antes e silêncio”.

Caio Facó (Fortaleza, CE, 1992)

Ensaio sobre cores e sombras

Doutorando na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, orientado por Borges-Cunha, Facó possui peças interpretadas pelo International Contemporary Ensemble, Orquestra Sinfônica do Teatro Claudio Santoro, Mivos Quartet e Filarmônica de Minas Gerais. Foi contemplado no Prêmio Funarte de Composição Clássica e finalista em três edições do Festival Tinta Fresca. Neste ano, recebeu também encomenda da Fundação Osesp. É compositor associado da Orquestra de Câmara de Valdívia, Chile, e do Ensemble MPMP, Portugal. Ensaio sobre cores e sombras é inspirada em um experimento de Isaac Newton, ao observar um raio de sol – que entrava por sua veneziana e passava por um prisma de vidro – se decompor nas sete cores do espectro visível. Nesta obra, o espectro de cores é representado por diferentes combinações harmônicas, que permeiam acordes claros e opacos e são coloridos pelos diferentes timbres dos instrumentos da orquestra.

Hanon Guy (São Paulo, SP, 1992)

Ars Polaris

Hanon Guy é formado em Composição pela Universidade de São Paulo (USP) e em Piano pela Escola Municipal de Música. Atualmente cursa mestrado na USP e estuda órgão e cravo. Foi premiado com o primeiro lugar no Concurso Nacional Quarteto Lígnea, com a obra Paisagismo de Timbres, e primeiro lugar no Concurso Internacional A. Dvorák, com a peça orquestral Breve Sensório, estreada pela Praga Sinfonietta. Ars Polaris, composta para o Festival Tinta Fresca, refere-se a uma nova maneira de praticar a estrutura harmônica, que viaja por tonalidades (polos) distintas sem se fixar sob qualquer uma, recorrendo a conjunturas que misturam espectralismo com neotonalismo. A obra é estruturada em três movimentos ininterruptos, em formas comuns (Sonata, Ternária e Binária com Codas), que, juntas, totalizam uma forma cíclica livre. Temas e motivos recorrentes perpassam toda a obra, com variações da maior diversidade possível.

Eduardo Athayde (Belo Horizonte, MG, 1979)

Aurora

Eduardo Athayde graduou-se em Composição na Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais, onde foi aluno de Rogério Vasconcelos, Sérgio Freire, Gilberto de Carvalho, Oiliam Lanna e João Pedro Oliveira. A peça orquestral Aurora é a sua estreia como compositor. Aurora é o nome da titânide deusa do amanhecer na mitologia romana. Todo dia Aurora se renova e, voando através dos céus, anuncia a chegada de seu irmão Sol. Esse ciclo é fundamental para a percepção humana sobre a passagem do tempo. A peça é construída em três escalas temporais. São elas a percepção psicoacústica dos sons no presente; o diálogo com estéticas e técnicas composicionais do passado; e o intervalo entre duas Auroras que conectam nossas relações entre o passado, o presente e o futuro.

Jônatas Reis (Belo Horizonte, MG, 1976)

Corona del Inca

Jônatas Reis estudou na Escuela Superior de Música José Ángel Lamas em Caracas, Venezuela, e é Bacharel em Composição pela Universidade Federal de Minas Gerais. Venceu diversos prêmios de composição, inclusive o Festival Tinta Fresca 2015. Suas obras, executadas por várias orquestras nacionais, exploram principalmente a combinação entre a música de concerto, o jazz e o folclore brasileiro e latino-americano. No seu repertório, destacam-se peças de caráter sinfônico. Corona del Inca, dedicada à memória do compositor argentino Alberto Ginastera, foi inspirada em uma viagem feita no ano do seu centenário ao vulcão Corona del Inca, nos Andes argentinos. Extinto e com 5.530 metros de altitude, o vulcão tem sua enorme cratera ocupada por um belo e misterioso lago. Elementos melódicos e rítmicos do folclore regional são utilizados ao longo da obra e interagem com processos e recursos próprios da música de concerto contemporânea.

A Comissão Julgadora

Eli-Eri Moura (Campina Grande, PB, 1963)

Doutor em Composição pela McGill University, Canadá, sua obra abrange música incidental e de concerto. Entre os prêmios que recebeu estão Max Stern Fellowship in Music, Canadá, Composição Funarte – quatro edições – e Melhor Música na décima edição do Vitória Cine Vídeo. Participou de diversos festivais, incluindo várias edições da Bienal de Música Brasileira Contemporânea, além do Ano Brasil em Portugal, Europalia International Arts Festival e o ISCM World Music Days. Sua Ópera do Mambembe Encantado, com libreto de Tarcísio Pereira, abriu a 1ª Bienal de Ópera Atual (BOA), na programação cultural do MinC nos jogos olímpicos e paraolímpicos do Rio de Janeiro. Lançou quatro CDs autorais e escreveu para vários periódicos, incluindo o Contemporary Music Review da Inglaterra. Leciona na graduação e pós-graduação da Universidade Federal da Paraíba, onde fundou o Compomus (Laboratório de Composição Musical) e liderou a implantação da área de composição.

João Guilherme Ripper (Rio de Janeiro, RJ, 1959)

Compositor, regente e professor na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), obteve doutorado em Composição na The Catholic University of America, Estados Unidos, onde estudou com Helmut Braunlich e Emma Garmendia. Cursou especialização em Regência Orquestral na Argentina, com Guillermo Scarabino, e Economia e Financiamento da Cultura na Université Paris-Dauphine. Foi diretor da Escola de Música da UFRJ e da Sala Cecília Meireles, onde empreendeu ampla reforma e modernização. Presidiu a Fundação Theatro Municipal do Rio de Janeiro e é presidente da Academia Brasileira de Música. Colabora com orquestras, teatros e festivais no Brasil e no exterior, criando novas obras e atuando como compositor residente. Em sua produção mais recente destacam-se obras escritas para o Artist Program da Kean University, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Filarmônica de Minas Gerais, Orquestra Sinfônica Brasileira e Teatro Amazonas.

Jorge Antunes (Rio de Janeiro, RJ, 1942)

Formado em Violino, Composição e Regência, destacou-se como precursor da música eletrônica no Brasil em 1961, época em que iniciou o curso de Física na Faculdade Nacional de Filosofia. Realizou estudos de pós-graduação em Composição no Instituto Torcuato Di Tella de Buenos Aires, com Alberto Ginastera e Luis de Pablo. Estudou no Instituto de Sonologia da Universidade de Utrecht, com bolsa do governo holandês, no Groupe de Recherches Musicales de l ORTF, com Pierre Schaeffer, e fez Doutorado em Estética Musical na Universidade de Paris VIII. Professor titular de Composição Musical na Universidade de Brasília até se aposentar, obteve prêmios nacionais e internacionais e tem CDs, DVDs e livros publicados. É membro da Academia Brasileira de Música e presidente da Sociedade Brasileira de Música Eletroacústica. Suas obras são publicadas por importantes editoras internacionais, como Salabert, Breitpkof & Härtell, Gerig, Ricordi, Sistrum, Billaudot e Suvini Zerboni.

Filarmônica de Minas Gerais Maestro Marcos Arakaki | Crédito: Rafael Motta

SERVIÇO:

9º Festival Tinta Fresca

Concerto de encerramento

19 de junho – 20h30

Sala Minas Gerais

Marcos Arakaki, regente

BUTCHER        Stretching before and after

FACÓ                  Ensaio sobre cores e sombras

GUY                 Ars Polaris

ATHAYDE          Aurora

REIS                 Corona del Inca

 

CONCERTO GRATUITO

Os ingressos poderão ser retirados apenas na bilheteria da Sala Minas Gerais, a partir do dia 15 de junho, limitados a quatro unidades por pessoa.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 20h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em quintas e sextas de concerto, das 12h às 22h

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.


 

A Academia Mineira de Letras, em Belo Horizonte, sediou na última terça-feira (26/06) a solenidade de entrega do Prêmio Eduardo Frieiro para dezoito agraciados que se destacaram no último ano em prol do desenvolvimento da gastronomia mineira. A solenidade contou com a presença de autoridades, familiares e amigos dos vencedores que foram prestigiar o registro desse importante momento. O secretário Angelo Oswaldo foi um dos homenageados, devido a sua contribuição na valorização da gastronomia dentro das políticas públicas de cultura. Uma das ações mais celebradas pela categoria foi a inclusão da gastronomia dentro do Conselho Estadual de Políticas Culturais - CONSEC.

A cozinha mineira é reconhecida internacionalmente e guarda ‘causos’ e histórias de pessoas e famílias acostumadas a receber em torno de uma boa mesa. Em 2012, o Governo do Estado instituiu o Dia da Gastronomia Mineira, celebrado em 05 de julho. Para comemorar a data, é realizada a Semana da Gastronomia Mineira, com uma extensa e saborosa programação. Sua intenção é resgatar e prestigiar a história e os valores da gastronomia mineira, contribuindo para explorar o potencial turístico e a geração de renda, fortalecendo também sua identidade.

Dentro dessa programação, o objetivo do Prêmio é valorizar o modo de fazer das iguarias, algumas já são premiadas em todo o Estado e outras ainda não reconhecidas, visando o reconhecimento estadual do trabalho de sustentabilidade e originalidade do modo de fazer das iguarias. É realizada uma intensa pesquisa na capital e no interior de Minas, em busca de pessoas e instituições que mantém a memória da culinária mineira através do seu modo de fazer e da memória de suas receitas centenárias.

O nome do Prêmio foi escolhido em homenagem ao escritor mineiro Eduardo Frieiro, que lançou, na década de 60, o primeiro livro de gastronomia, chamado “Feijão, Angu e Couve”, que trata, entre outros temas, sobre a forma de comer do mineiro. Frieiro também foi membro da Academia Mineira de Letras e fundador da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa e hoje dá nome também ao Instituto responsável pela realização da Semana Mineira de Gastronomia.

Segundo os organizadores do evento, a gastronomia mineira encanta não somente por ser a mais característica do Brasil, mas, sobretudo porque é feita de pratos ricos em sabor e cheiosde significado. “Investir na Gastronomia, uma vocação natural dos mineiros, permite manter atradição do Estado de Minas Gerais, preservando sua identidade. As cozinhas regionais tentam - mesmo com a globalização - preservar o que lhe é peculiar, pois é isso exatamente que os faz diferentes do resto do mundo, com a cozinha regional de quintal e todas as peculiaridades inerentes a ela”, declara o chef Edson Puiati, curador do evento.

Fotos: crédito Nélio Rodrigues

Conheça todos os agraciados de 2018

 

  1. Exmo. Sr Fernando Pimentel – Governador do Estado de Minas Gerais, pelaCriação e implantação da política pública específica para a Gastronomia.
  2. Exmo. Sr.Ângelo Oswaldo de Araújo Santos – Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, pela Promoção e reconhecimento da Gastronomia como cultura.
  3. Exmo. Sr.Agostinho Patrus Filho – Deputado Estadual, pelo trabalho desenvolvido em prol da Gastronomia mineira para a criação e apoio de projetos de leis e coordenação da Frente da Gastronomia Mineira.
  4. Exmo. Sr Pedro Leitão–Pela atuação como Secretário da Agricultura do Estado de Minas Gerais, na criação do CertificaMinas valorizando os produtos e produtores agropecuários.
  5. Luiz Carlos de Oliveira – Capril Santa Fé – Barbacena (MG) - Destaque na produção de produtos caprinos e seus derivados.
  6. Rosana Lago e Luiz Lago – Sítio Juranda – Campestre (MG) - Destaque na produção de frutas vermelhas e seu beneficiamento.
  7. Eduardo Girão – Jornalista - Destaque pelo trabalho de pesquisa, valorização e disseminação de produtos mineiros de origem, dentre eles o queijo artesanal.
  8. Terezinha e Arnaldo Valentim – Cordeiro & Cia Sítio Urucum – Lima Duarte (MG) - Destaque na produção de cordeiros e seus derivados.
  9. Alessandro Fontenelle, Eduardo Petri e Túlio Silva - Cervejaria Verace - Destaque pelo resultado obtido no Concurso Brasileiro de Cervejas 2018.
  10. Ana Paula Lebbos - Cervejaria Backer - Destaque pelo resultado obtido no Concurso Brasileiro de Cervejas 2018.
  11. Filipe Brasil – Engarrafados - Destaque pelo seu trabalho de mixologista, em especial utilizando a cachaça.
  12. Ana Paula Beloto – Sandéleh Alimentos - Pela assinatura do blend da Borriello, que ganhou o FLOSOLEI 2018, o Guia Mundial Dos Azeites de Oliva, o mais importante e referente guia em azeites, que classifica os 500 melhores azeites do mundo.
  13. Bruno Souza – Academia do Café - Pelo trabalho de pesquisa, valorização e disseminação acadêmica do café, em especial os mineiros e pelo prêmio de melhor cafeteria do Brasil pela revista Prazeres da Mesa.
  14. Juliana Perdigão - Programa Terra de Minas – Rede Globo - Destaque pela valorização da gastronomia mineira em toda sua essência através do programa Terra de Minas.
  15. Carla Retuci e Mario Borriello – Azeite Borriello - Destaque na produção de azeites em Minas Gerais e prêmios recebidos.
  16. José Baltazar da Silva – Queijo da Serra do Salitre – MG - Pela medalha “Super Ouro” recebida na 11ª edição do Concurso Estadual de Queijo Minas Artesanal.
  17. Luiz Otávio Pôssas Gonçalves - Cachaça Vale Verde – Pelo 1º lugar da cachaça “Vale Verde 12 anos” no concurso “50 melhores cachaças do Brasil – 2018”.
  18. José Arilson Felipe – Associação dos Empreendedores Autônomos do Segmento de Alimentação de Pouso Alegre/MG (ASSEASAPA) - Pela produção e valorização da cultura alimentar através do pastel de milho.

 

Nos dias 6 e 7 de junho, a Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG) participou da Evento Business Show (EBS) - uma das maiores feiras do segmento. O evento aconteceu no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo.


Na ocasião, cerca de 60 atendimentos foram realizados com o foco na apresentação dos destinos turísticos mineiros vocacionados ao turismo de negócios e eventos. Além disso, rodadas de negócios foram executadas resultando no contato com mais de 80 compradores participantes da negociação, dentre eles gestores de marketing, eventos, incentivo, RH e compras das principais empresas do país. “A iniciativa visa incentivar a prospecção e captação de eventos, além da geração de negócios, promoção do destino turístico e de produtos e serviços para viagens de incentivo”, revela o secretário de Estado Adjunto de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais.


A EBS é uma grande vitrine para Minas Gerais enquanto destino vocacionado ao Turismo de Negócios e Eventos. A participação nesse evento significa promover e conectar Minas Gerais com os principais players e tomadores de decisão do segmento. “Na EBS apresentamos os destinos de destaque do setor no estado, sendo eles: Araxá, Belo Horizonte, Governador Valadares, Ipatinga, Juiz de Fora, Ouro Preto, Poços de Caldas, Teófilo Otoni, Uberlândia e Uberaba. Evidenciamos nossa qualidade e ampla diversidade em estruturas para eventos e hotelaria, além das inúmeras atrações turísticas, tudo isso sempre pensando nas motivações e necessidades de quem viaja a negócios,” conclui Arrais.
EBS


Consolidada como a principal feira de eventos do Brasil, a EBS tem o objetivo de proporcionar um ambiente favorável à geração de negócios, por meio do incentivo ao diálogo entre os destinos, espaços e fornecedores para a captação de eventos nacionais e internacionais.
Para mais informações: http://www.feiraebs.com.br/


Para fechar com chave de ouro a ação que levou os acordes das tradicionais bandas de música à capital mineira, o Parque Municipal Américo Renné Giannetti abre suas portas para as últimas apresentações do II Encontro de Bandas de Música, projeto desenvolvido pela Secretaria de Estado de Cultura e a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais – Codemge. O terceiro espetáculo, da série de três, acontece neste sábado (30), às 10h, no centenário parque belo-horizontino, em frente ao charmoso Teatro Francisco Nunes. O evento vai contar com a participação da Corporação Musical União Operária, de Nova Lima (território Metropolitano), da Filarmônica do município de Santa Cruz do Escalvado (território Caparaó) e da Sociedade Musical Santa Cecília, do município de Mariana (território Metropolitano). A entrada é gratuita.

Encontro de Bandas 2018 - 23 de junho - Foto: Omar Freire -Imprensa

A iniciativa faz parte do programa Banda de Minas, edital da Secretaria de Estado de Cultura que atua na promoção, valorização e permanência das bandas civis e militares por meio da doação de instrumentos musicais, vestimentas e indumentárias, realização de oficinas, e outras ações de fomento a essa tradicional manifestação artística.

Além das apresentações musicais, o encontro deste sábado vai contar com a solenidade de entrega de instrumentos referente ao edital 2017 do Bandas de Minas. A centenária Corporação Musical União Operária, que se apresenta na festa, é uma das 74 bandas contempladas no certame do ano passado. Com 118 anos de história, a Sociedade Musical Santa Cecília também foi uma das vencedoras da última seleção e fará ressoar seus acordes pelo Parque Municipal. Para o presidente da banda marianense, José Antônio Roberto, a doação dos equipamentos musicais são essenciais para a continuidade dos trabalhos e demonstra a importância da iniciativa para o fomento dessa manifestação artística.“As pessoas não imaginam o quanto esses instrumentos são importantes para nós. A banda tem por volta de 50 músicos e adquirir instrumentos de qualidade é praticamente impossível pelo alto custo dos equipamentos. Com a doação nós mantemos nossas atividades e a Sociedade Musical Santa Cecília pode levar ao público apresentações cada vez melhores”, pontua José.

Com aproximadamente 700 bandas de música espalhadas por seus territórios, Minas Gerais é o estado com maior número de registro deste tipo de banda, sendo reconhecido como um celeiro de músicos desta tradição. De acordo com o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, “as bandas civis e militares são um importante componente cultural e de fomento à formação de músicos em todo o estado. Elas contribuem para manter a música viva na emoção de cada cidade”.

Encontro de Bandas 2018 - 23 de junho - Foto: Omar Freire -Imprensa MG

A última série de apresentações do Encontro de Bandas de Música 2018 conta com o apoio da Prefeitura de Belo Horizonte, que cedeu o Parque Municipal para a realização do evento.

ENCONTRO DE BANDAS DE MÚSICA 2018

A série de três eventos do II Encontro de Bandas de Música teve início no dia 16 de junho, na Praça Duque de Caxias, no bairro Santa Tereza, com a apresentação da Associação da Banda de Música, de Jaboticatubas (território Metropolitano), da Banda de Música União dos Artistas, localizada em Sete Lagoas (território Metropolitano), e da Sociedade Musical Santa Cecília, de Conselheiro Lafaiete (território Vertentes).  Já no dia 23 de junho, a iniciativa ocupou o Centro de Cultura Presidente Itamar Franco, que abriga a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, a Rede Minas, a Rádio Inconfidência e a Mineiraria: a casa da gastronomia mineira. Participaram da segunda etapa do projeto a Corporação Musical Euterpe Operária, localizada em Lavras (território Sul), a Corporação Musical Santa Cecília, do município de Tabuleiro (território Mata) e a Banda Sinfônica do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais.

PROGRAMA BANDAS DE MINAS

O edital, realizado pela Secretaria de Estado de Cultura, com recursos da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais – Codemge, atua na promoção, valorização e permanência das bandas civis de música, por meio de doações de instrumentos musicais e kits de partituras, bem como a realização de cursos e oficinas de capacitação de acordo com sua disponibilidade de recursos. O Programa também dá suporte às corporações musicais com a doação de vestimentas e indumentárias.

O edital 2017 contou com algumas inovações, como a inserção das bandas militares em seu escopo. O programa disponibilizou R$ 1 milhão para a compra de aproximadamente 696 instrumentos para Bandas Civis de Música de Minas Gerais como forma de contribuir para a manutenção e o aperfeiçoamento desta tradicional manifestação artística. Ao todo, 74 bandas civis e duas bandas militares foram contempladas e agraciadas com diversos instrumentos, entre os quais bombardão, bombardino, bumbo, clarinete, flauta, pratos, saxofone, sousafone, trombone de vara, trompa e trompete.

 SERVIÇO

Data: 30 de junho (sábado)

Local: Parque Municipal Américo Renné Giannetti(Avenida Afonso Pena, 1377 - Centro, Belo Horizonte/MG)

Horário: 10h

Bandas:

Corporação Musical União Operária, da cidade de Nova Lima (território Metropolitano)

Filarmônica do município de Santa Cruz do Escalvado (território Caparaó)

Sociedade Musical Santa Cecília, de Mariana (território Metropolitano)


 

O prazo para a divulgação do resultado do edital do Fundo Estadual de Cultura (FEC) 2017 foi prorrogado em função da greve dos caminhoneiros. A publicação dos contemplados será realizada no Diário Oficial de Minas Gerais no dia 30 de junho.

Clique aqui e tenha acesso à publicação no Diário Oficial de Minas Gerais.


Neste domingo, 1 de julho, acontece, no Morro das Pedras, a quinta etapa da segunda edição do Circuito Gastronômico de FavelasDez atores gastronômicos levarão ao público preparos como bolinho de feijoada, flor de jiló e língua bovina recheada, entre outros pratos, com preço máximo de R$15.

A música fica por conta do Samba da Vera. Formado por uma seleção de músicos experientes, o supergrupo é comandado por Flávio Renegado e Manu Dias. O primeiro já cravou seu nome como um dos principais artistas, compositores e ativistas do rap nacional. Já a compositora e intérprete Manu Dias é um expoente do samba no Estado, e seu talento vem sendo reconhecido pelo público e pela mídia. O Samba da Vera foi formado em 2017, justamente para animar a festa no Circuito Gastronômico de Favelas. O grupo ainda conta com Andinho Santo (violão), Robson Batata (percussão), Marcos Frederico (bandolim), Rudney Carvalho (cavaco), Peterson de Jesus (surdo), Aloízio Horta (baixo), Túlio do Pandeiro e Farley Lino (tan tan).

Flor de jiló com iscas de frango | Crédito: Júlia Lanari

Com entrada gratuita, o evento acontecerá na Rua Marco Antônio, em frente ao número 250, de meio-dia às 18 horas. As linhas de ônibus 2150 e 9106 são indicadas para quem optar pelo transporte público.

Desde o dia 3 de junho, o já evento passou por quatro comunidades, sempre aos domingos. Os Aglomerados da Serra e do Santa Lúcia, a Pedreira Prado Lopes e o Alto Vera Cruz foram os primeiros agraciados. Após o Morro das Pedras, o circuito passa por Jardim Teresópolis, em Betim, Vila Acaba Mundo, Vila Dias e Barreiro, em 8, 15, 22 e 29 de julho, respectivamente.

A festa final está programada para acontecer nos dias 11 e 12 de agosto na Rua Sapucaí, no bairro Floresta,região Leste da capital mineira.

Serviço:

Local: Morro das Pedras – Rua Marco Antônio (em frente ao número 250).

Horário: 12h às 18h.

Linhas de ônibus: 2150 e 9106.

Atores gastronômicos participantes:

      Dona Ita - Bolinho de Feijoada (Morro das Pedras).

      Dona Valdete - Macarrão Maravilha (Morro das Pedras).

      Maria Raquel - Flor de Jiló (Morro das Pedras).

      Dona Dirce - Feijoada Senzala (Alto Vera Cruz).

      Isaias Rodrigues - Peixe Frito (Serra).

      Lia - Língua recheada com Arroz do Campo e Banana Chips (Barragem Santa Lúcia).

      Cris e Marcio - Costelinha com Ora Pro Nobis e Angu (Alto Vera Cruz).

      Vaninho - Costela No Bafo (Alto Vera Cruz).

      Cristiane Oliveira - Torta Romeu e Julieta (Pedreira Prado Lopes).

Dona Dirce - Feijoada Senzala | Crédito: Maíra Cabral


Foi na Belo Horizonte da primeira metade do século vinte que Wander Piroli passou a sua infância e juventude, construindo um imaginário que, anos mais tarde, o levaria ao reconhecimento nacional. Formado em direito, profissão que pouco exerceu, trabalhou nos principais jornais e suplementos literários de Minas Gerais.

Convite

Autor de literatura adulta e infantil, foi cronista da vida boêmia de Belo Horizonte. Pela força de seu carisma, agora ganhou as páginas da biografia “Wander Piroli: uma manada de búfalos dentro do peito”, escrita por Fabrício Marques.

Produzido com o patrocínio do BDMG Cultural, o livro será lançado no dia 21 de junho, no BDMG Cultural, às 19h30. O acesso será gratuito e haverá venda da obra ao preço de R$32,50.

Ao longo de 256 páginas, o jornalista, escritor e poeta Fabrício Marques percorreu toda a trajetória deste personagem, autor de livros importantes. Dono de um talento nato, recebeu o Prêmio Jabuti em 1977, com Os rios morrem de sede, em que antecipou questões ecológicas que só mais tarde o país passaria a discutir.

Durante todo o ano de 2017, Marques se dedicou a pesquisar o acervo familiar e  outros acervos, como o Acervo de Escritores Mineiros da UFMG, do Suplemento Literário de Minas Gerais e o da hemeroteca digital da Biblioteca Nacional. Foram mais de 50 depoimentos de familiares, amigos, colegas de trabalho e escritores que conviveram com Wander Piroli. “Foi um privilégio escrever sobre Piroli. Sua trajetória, tanto na literatura quanto no jornalismo, é cheia de lances inesperados, plenos de um humanismo radical. Ele é um personagem magnético, que se destacava onde quer que estivesse e que encarava a vida de maneira ao mesmo tempo simples e profunda”, afirma Marques.

“Em verdade, ele era um pouco de tudo, anarquista também. Era um homão bem humorado. Passar um tempo com Piroli era privilégio, porque era de um aprendizado fora do comum”, relembra o jornalista Alberto Sena.

Piroli se descobriu um bom contador de histórias a partir de 1951, quando ganhou um concurso de contos da Prefeitura de Belo Horizonte. Publicou o primeiro de livro de contos, A mãe e o filho da mãe, em 1966, e não parou mais. Depois da estreia com um livro para adultos, mergulhou na literatura infanto-juvenil. Com O menino e o pinto do menino, de 1975, se tornou reconhecido nacionalmente.

Com seu estilo conciso, seco e sarcástico, deu vida a inúmeros personagens que habitavam aquele submundo de pobreza e exclusão que ele conhecia tão bem. Wander Piroli deixou  nove livros e 18  inéditos, cinco dos quais agora já  publicados pela família.

“A literatura faz parte, mas é assim que eu a considero e vejo: como uma parte da vida. A literatura, para mim, é apenas uma ficha no jogo. O escritor compulsivo põe todas as fichas, é um desvio de personalidade. Eu aposto uma só”, disse o autor certa vez.

O escritor integrou a redação de O Binômio, semanário que se destacou na luta contra a censura e foi fechado pelo regime militar. Trabalhou em vários veículos como editor, na maior parte deles. Por onde passou, ganhou amigos e deixou a sua marca.

Para Rogério Faria Tavares, presidente do BDMG Cultural, o patrocínio ao lançamento da biografia realiza um de seus objetivos mais importantes. “Cabe ao BDMG Cultural apoiar as iniciativas que valorizam a recuperação da memória cultural e da história de Minas Gerais. A biografia de Wander Piroli, belamente escrita por Fabrício Marques, resgata a trajetória de um dos jornalistas mais importantes do estado. As novas gerações precisam conhecê-lo”, conclui.

Conheça o autor da biografia Fabrício Marques:

Fabrício Marques nasceu em Manhuaçu, Minas Gerais. O jornalista, poeta e escritor se formou na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), com doutorado em literatura pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professor em cursos de jornalismo, foi editor do Suplemento Literário de Minas Gerais e trabalhou em outras publicações em Belo Horizonte. Foi finalista do Prêmio Jabuti de Livro-Reportagem com Uma Cidade que se Inventa, em 2015.

Serviço

Lançamento da biografia Wander Piroli: uma manada de búfalos dentro do peito, de Fabrício Marques

Dia 21 de junho, às 19h30

BDMG Cultural – Rua Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes

Acesso gratuito

Venda de livro – R$32,50

Mais informações: 31 3219-8691


Já está disponível o site “Circuitos de Minas” -www.circuitosdeminas.com.br -, que reúne mais de 500 bens culturais do estado. Criado pela Equipe B Arquitetura, Design e Multimídia com a parceria do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), a finalidade desta plataforma é permitir ao público o acesso virtual e gratuito às informações sobre o patrimônio.

 

Por meio de recursos de geolocalização para referenciar bens que são protegidos (tombados ou registrados) pelo Iepha-MG, o usuário poderá acessar quatro percursos diferentes - “Liberdade”, “Oscar Niemeyer”, “Folias de Minas”  e o “Queijo” e conhecer um pouco mais sobre as riquezas de Minas, que guarda em seus 853 municípios uma diversificada herança cultural. O usuário pode criar as próprias rotas, de acordo com a localização ou os conteúdos de interesse.

Atualmente, mais de 500 locais estão listados na plataforma e cada um deles é acompanhado de informações históricas e técnicas, desenhos, vídeos ou modelos 3D. “É um projeto que possibilita a promoção dos nossos bens culturais e dos municípios mineiros”, destaca a presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo. “Além de fortalecer a identidade cultural do estado, que tem o maior número de municípios com relevância histórica nacional, ressaltando o sentido de pertencimento e as ações em prol dos bens protegidos”, completa.

Além da parceria com o Instituto, o projeto contou com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura e patrocínio da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). 

Circuitos temáticos

A plataforma é organizada em circuitos temáticos. Para esta primeira etapa, foram escolhidos quatro recortes relevantes: a produção do queijo minas artesanal (37 cidades), os trabalhos de Oscar Niemeyer (30 obras), os 16 edifícios que integram o Circuito Liberdade em Belo Horizonte e as folias de Minas (com mais de 400 municípios contemplados). 

“Os circuitos exploram diferentes aspectos desse patrimônio cultural, em suas dimensões material e imaterial, e, em conjunto, ajudam o visitante a compreender a mineiridade e a identificar as qualidades de ser mineiro e sua materialização”, explica o arquiteto Flávio de Lemos Carsalade, professor da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG e consultor do projeto. 

Tecnologia e conhecimento

“Circuitos de Minas” foi organizado e realizado pela Equipe B Arquitetura, Design e Multimídia. A finalidade do projeto é expandir o conhecimento sobre a importância do patrimônio cultural do estado de forma mais abrangente. 

Assim, o uso de uma ferramenta tecnológica proporciona a ampliação do acesso a esse conteúdo. “É latente a necessidade de conhecimento, divulgação e difusão de informações relativas ao patrimônio cultural protegido. O projeto visa preservação, divulgação e educação patrimonial”, afirma Fernando Pacheco, diretor do projeto.

A segunda etapa já está em desenvolvimento. Novos circuitos e funcionalidades serão disponibilizados ainda neste ano.


 

Os narradores orais estão presentes no imaginário de inúmeras gerações ao longo da História. Em sua 2ª edição, a CANDEIA, que colocou Belo Horizonte no circuito internacional dos festivais de narração de histórias, terá a presença de artistas do Brasil e de Camarões. O evento é promovido pelo Instituto Cultural Abrapalavra e acontecerá será nos próximos dias – de 13 a 17, no Sesc Palladium (Grande Teatro, Teatro de Bolso, Espaço Multiuso, Rancho da Cultura, Biblioteca Infantil e Juvenil de Belo Horizonte, além de bate-papo com alunos da UFMG e do CEFET.

Nesta edição, uma das principais propostas é trazer para o público temas que ajudem a refletir sobre a narração de histórias como linguagem artística. Serão sete espetáculos, duas oficinas, três rodas de debate, uma palestra e diversas intervenções artísticas. Com a presença de narradores e pesquisadores, a valorização da arte e do  ofício do contar histórias, a formação de público, a descentralização e a acessibilidade têm sido os pilares do Encontro.

Com atrações para o público de todas as idades, a Candeia traz, em sua abertura, o narrador camaronês Boniface Ofogo. Boniface é um griot de tradição milenar e estará pela primeira vez em Belo Horizonte. Para abrir sua apresentação, o público vai assistir uma performance literária do músico mineiro Sérgio Pererê. Outras atividades de destaque são as oficinas, com Boniface Ofogo e também o brasileiro Giuliano Tierno. Eles vão trabalhar a narração por diversas perspectivas: desde o tradicional até o urbano. Famílias e crianças também têm espaço especial na programação. No sábado, o evento recebe a narradora Emilie Andrade, de São Paulo, às 18h – trazendo  contos que ela recolheu em diversas partes do mundo. Ainda no sábado, a Candeia terá a participação dos Contadores da Vila, formado por 05 alunos da Escola Municipal Vila Fazendinha. Leitores assíduos do reconhecido escritor Ricardo Azevedo, eles serão surpreendidos pela chegada do escritor que fará uma palestra logo após a apresentação do grupo. A equipe da Candeia, junto com os professores das crianças, prepara este encontro como uma surpresa para elas. Para aquecer os ouvidos nas noites mais frias, há uma vasta programação com Regina Machado e Gabriel Levy (SP), Josiane Geroldi (SC), Rosana Montalvernne (MG) e Júlia Grillo (RJ). No último dia, a Candeia será palco do lançamento do CD Coletivo Narradores, formado por 12 contadores de histórias de Belo Horizonte. E ainda, para quem quiser conversar e refletir sobre esta arte que atravessa o tempo, o Encontro traz discussões durante à tarde no Sesc Palladium e outros debates na UFMG e no CEFET. Para finalizar, no domingo, quem recebe a chama da Candeia é o espaço rural Rancho da Cultura, em Pompéu, Sabará. Em um palco aberto, todos serão convidados a contar e a compartilhar.

Neste tempo veloz que vivemos, rodeados da mais alta tecnologia, as histórias têm o poder de nos reunir em volta da escuta e da palavra mais genuína. E a Candeia chega para isso: para promover o necessário e urgente encontro com o outro.


Patrocínio: Capes/Paep

Apoio Cultural: Sesc Palladium

Apoio: Fundação Municipal de Cultura, Hotel Normandy, Bem Natural e Clássica Distribuidora e Cantina do Lucas

Contato: Adriana Santos (31) 99997 3573 e Aline Cântia (31) 99125-3400




[PROGRAMAÇÃO]

Abertura da CANDEIA

13/06 - quarta-feira
20h – Sesc Palladium (Grande Teatro)

Intervenção Artística: Sérgio Pererê - Cordel O milharal da vovó

Espetáculo: Era uma vez África - Boniface Ofogo (Camarões)
Público: geral


14/06 - quinta-feira
17h - Sesc Palladium (Palco do Grande Teatro)
Mesa: A Narração de Histórias como linguagem artística
Participantes: Regina Machado SP e Gislayne Matos BH
Mediadora: Júlia Grillo RJ

20h Sesc Palladium (Palco do Grande Teatro)
Espetáculo: Contos da Lua Nova - Regina Machado e Gabriel Levy (São Paulo)
Público: Adulto


15/06 - sexta-feira
10h 
Bate-papo com o grupo de contadores de histórias da Biblioteca Infantil e Juvenil de BH
Local: Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de Belo Horizonte

19h - Sesc Palladium (Teatro de Bolso
Espetáculo: "A polpa e a semente e o desenho das histórias" - Júlia Grillo RJ

21h - Sesc Palladium (Teatro de Bolso)
Espetáculo: Foi Coisa de SACI - Josiane Geroldi SC
Público: Família

16/06 – Sábado
9h às 13h – Espaço Multiuso
Oficina: Contos e Lendas da África, com Boniface Ofogo (Camarões)
Duração: 04 horas

09:00 às 13:00 – Espaço Multiuso
Oficina: Contos de lugares distantes: estudos e práticas do narrar, com Giuliano Tierno SP
Duração: 04 horas

(Inscrições prévias)


14h - Sesc Palladium (Teatro de Bolso)
Evento: Bate papo com Ricardo Azevedo
Abertura: Contadores da Vila, da Escola Municipal Vila Fazendinha

16h - Sesc Palladium (Teatro de Bolso)
Mesa: Contador de histórias Contemporâneo, que profissional é esse?
Participantes: Giuliano Tierno SP e Boniface Ofogo (Camarões). Mediação: Josiane Geroldi

Intervenções Artísticas: Fernando Chagas (BH/RJ) e Bárbara Amaral

18h - Sesc Palladium (Teatro de Bolso)
Espetáculo: Histórias de muitos mundos com Emilie Andrade, SP
Público: Família

19h30 - Sesc Palladium (Teatro de Bolso)
Espetáculo: O buscador da verdade - Rosana Mont Alverne e Eduardo Flores MG

21h - Sesc Palladium (Teatro de Bolso)
Espetáculo: Lançamento do CD do Coletivo Narradores - MG

17/06 – domingo
10h às 12h – Mostra Candeia no Rancho da Cultura
Rua José Vaz Pedrosa, 360 - Pompéu, Sabará-MG


Desenhista, gravador e escultor, o artista mineiro Renato Morcatti preparou uma seleção de seus trabalhos para a exposição “Casta”, que será aberta no dia 3 de julho na Galeria de Arte da Cemig. Nessa exposição são utilizados materiais como carvão, cerâmica e papel, e as obras apresentam tonalidades de ocre e ferrugem, com variações de tons terrosos, obtidas a partir de diferentes técnicas.
Renato Morcatti constrói suas esculturas com a milenar técnica japonesa bizen | Crédito: Vicente de Mello

A exposição “Casta” é composta por duas séries de desenhos “Escala Madre” e “Escala 3x4” e o conjunto de esculturas ‘Guardiões”. A palavra escolhida para unir os significados de cada obra é um termo de origem hispano-portuguesa, que pode dizer respeito a “pequenos sozinhos que em conjunto formam uma sociedade, observando as diversas formas hierárquicas de poder ali presentes”, explica o artista.

A obra “Escala Madre” contém oito desenhos realizados com grafite e carvão sobre papel, com as dimensões de 200 x 110 cm. A medida é determinada pelo corpo humano e tem como base a silhueta do artista, sendo que ferramentas de agricultura representam suas múltiplas cabeças. A série “Escala 3x4” é um bloco de 43 desenhos presos a chapas de aço, livre para manipulação pelos espectadores.

Em tamanho real, desenho retrata a silhueta do artista com grafite e carvão sobre papel | Crédito: Vicente de Mello

Esculturas

Já a série “Guardiões” apresenta seis esculturas em cerâmica, construídas a partir de uma técnica secular de queima japonesa chamada bizen. Essa técnica consiste na ação do fogo e no depósito de cinzas nas peças que criam resultados surpreendentes, tornando as obras únicas, pois as variações de cores e manchas não se repetem.

Programação da Galeria de Arte da Cemig

Casta

Exposição do artista Renato Morcatti, reunindo séries de desenhos em grafite e carvão e esculturas realizadas com técnica secular japonesa bizen.

Abertura: 3 de julho, terça-feira, às 19 horas

Período: 4 de julho a 17 de agosto

Horário: de segunda a sexta-feira, das 8 às 19 horas, exceto feriado


 

A Medianera Ideias Criativas lança nova data para o Curso de Cinema e Audiovisual para Educadores, que acontece nos dias 25 e 27 de junho, de 18h30 às 22h. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas por meio do link https://goo.gl/1hJ4kA.

O curso tem como objetivo introduzir o cinema como prática em ambientes educativos, como escolas, faculdades, creches, centros culturais e ONGs.

As aulas são voltadas para o público geral, como educadores, professores de quaisquer disciplinas (de matemática a história, de idiomas a dança), diretores e coordenares de escolas, pedagogos, psicólogos e estudantes.

SERVIÇO                                                                                                

Data: 25e 27 de junho 2018 - 2ª e 4ª feira

Horário: 18h30 às 22h

Local: Toca da Cutia (rua João Carlos, 1398A, Sagrada Família - Belo Horizonte/MG)

Investimento: R$150,00

Inscrições: https://goo.gl/1hJ4kA

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Tel.: +55 31 9 9909.2974 || 55 31 9 9744.3674

www.medianera.com.br

 

Sobre Mediadores

MARIA ELISA MACEDO

Cursou mestrado em Cine y Teatro Latino Americano y Argentino na Universidad de Buenos Aires (UBA) e graduou-se em Comunicação Social, com especialização em Jornalismo pelo UNI-BH. Desenvolve projetos em Cinema, Audiovisual, Arte-Educação e Comunicação desde 2008. É também pesquisadora de cinema contemporâneo produzido na América Latina, com ênfase em memória, infância e política.

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VITOR DRUMOND

Produtor executivo e roteirista de projetos relacionados ao audiovisual. Roteirista dos longas-metragens “Selvagem” e “Aceito Folia” e da série de televisão “Um Morro do Barulho”. É também arte-educador e coordenou a formação audiovisual do projeto “O Que Queremos para o Mundo?” em MT e MS. Desenvolve projetos relativos à cultura, audiovisual, arte, educação, infância e saúde.

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A ação fomenta o turismo como vetor de conscientização na utilização dos recursos naturais e na preservação do meio ambiente, do patrimônio histórico e cultural dos municípios.

Nessa edição, a prova do Escola na Trilha beneficiou 80 alunos da Escola Estadual São Joaquim, localizada no município de Conceição do Mato Dentro. A viagem pedagógica, que é o prêmio dos alunos vencedores da prova, acontecerá no dia 29 de junho, em Diamantina.

Por meio da prática esportiva, o Projeto Escola na Trilha tem como objetivo proporcionar a vivência turística e a sensibilização dos alunos do ensino médio da rede pública.

Regras da competição
Os alunos foram divididos em 16 equipes com cinco integrantes que, ao longo do percurso, fazem a contagem de passos (medição da distância percorrida), cálculo de tempo e navegação com planilha e bússola. A prova dura em média duas horas e os participantes percorram, aproximadamente, quatro quilômetros.

Durante a prova, os alunos respondem perguntas referentes aos temas trabalhados em sala de aula e assuntos que envolvem o turismo em sua região.

“O projeto Escola na Trilha é uma iniciativa que proporciona a orientação do turismo consciente para estudantes ainda no colégio. Lá na frente, vamos colher bons resultados de uma geração que além de viajar, se preocupa com a sustentabilidade do ambiente em que estão visitando”, ressalta o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais.

O projeto Escola na Trilha - Conceição do Mato Dentro foi realizado pela Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais, em parceria com a Anglo American, o Parque Estadual Serra do Intendente, a Secretaria de Turismo de Conceição do Mato Dentro e o Circuito Turístico Serra do Cipó.


Mais 250 vagas para formação de talentos mineiros, incluindo crianças; implantação da gratuidade; construção de um novo espaço para cursos na Avenida do Andradas; transferência do acervo histórico dos espetáculos para perto da classe artística e da população; e garantia de recursos para gestão e manutenção.

Estes são os resultados de uma grande e importante transformação pela qual passou o Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), gerenciado pela Fundação Clóvis Salgado (FCS), instituição do Governo de Minas Gerais

É a primeira vez em sua história que o Cefart passou por uma reformulação levando em conta as políticas públicas. Agora, atua com a complexidade que norteia o atendimento à formação artística e o enriquecimento cultural dos que vão atuar nas artes em Minas Gerais.

O legado da atual gestão atende às reivindicações e demandas colhidas no diálogo com o público, os alunos e os corpos artísticos profissionais da FCS. Isso permitiu o aprimoramento dos diversos programas oferecidos pelo Cefart e a ampliação dos espaços físicos.

Responsável por promover a formação em diversas linguagens no campo da arte, a reformulação promovida pela Fundação Clóvis Salgado tem como simbologia o acréscimo da letra "T" no nome, antigo Cefar e agora "Cefart". A mudança representa a inclusão da formação na área tecnológica.

Apresentação dos alunos do curso de Teatro do Cefart - Crédito: Paulo Lacerda/FCS

O centro passou a ofertar, em 2016 - além dos cursos da Escola de Tecnologia da Cena, de maquiadores a figurinistas, cenotécnicos e conhecedores de trilha sonora -, a formação em Tecnologia do Cena e Produção em Artes Visuais, formando profissionais e criando as condições para que os espetáculos aconteçam.

"Antes havia formação em dança, teatro e música. A partir do diálogo com alunos verificamos uma deficiência na formação na área da tecnologia voltada à realização de espetáculos no mercado das artes", diz Vilmar Pereira de Sousa, diretor do Cefart.

A ideia dessa ampliação nasce já no início do Governo atual, quando é criado o projeto de escola com oferta de cursos livres, até chegar à oferta de cursos regulares, com duração entre 2 e 4 anos, com certificação e diplomação de competências profissionais, construindo itinerários formativos destinados a públicos de idades distintas.

Pontapé inicial

Para estimular o protagonismo dos alunos e conhecimento técnico, já em 2017, a mostra de cenas curtas "Me Mostra Livre" foi produzida e executada pelos alunos de teatro da FCS em formação. Esse foi o pontapé para que os futuros artistas e técnicos pudessem ver como é a realização integral de um espetáculo, como se dão os financiamentos, o manejo dos recursos disponíveis e a realização de determinada produção.

"A primeira mostra foi rica em aprendizado. Nesse ano de 2018 teremos mais duas mostras que serão realizadas pelos alunos. Os alunos do teatro têm, regularmente, duas produções anuais, já na dança e nas demais áreas tem produções acontecendo ao longo do ano", comenta o diretor.

Além da ampliação para a área de tecnologia, a FCS também reestruturou a oferta pública aos alunos e encerrou a cobrança de mensalidades dos cursos de formação, que existia até 2014, o que possibilitou a qualificação de estudantes de baixa renda na qualificação, democratizando o acesso.

"O Cefart é uma escola pública, então precisamos fazer valer nosso compromisso com a sociedade", afirma Sousa. Desde 2015, continua ele, "há uma preocupação da FCS em atrair os alunos das escolas estaduais para os programas de formação".

Formação qualificada

O Centro de Formação Artística e Tecnológica da FCS é formado pelas Escolas de Dança, Música (instrumental e coral), Teatro, Artes Visuais e Tecnologias da Cena (iluminação, cenotecnia, figurinos e Sonoplastia). 

Além dos cursos livres, básicos, técnicos e de atualização profissional, entre outros, o Cefart oferece, ainda, palestras, residências artísticas e atividades de extensão destinadas ao aperfeiçoamento profissional dos estudantes e à formação de público.

A aluna do curso de música do Cefart, Amanda Santos Barbosa, em apresentação na FCS  - Crédito: Thamiris Rezende/FCS

Desafio após desafio, além da consolidação da formação regular, outra iniciativa que empreendeu esforços, com planejamento iniciado também em 2015, foi a abertura da oferta de formação complementar direcionada àqueles interessados em ter uma experiência nas artes em geral e não estão em busca de uma formação profissional imediata. 

Em 2017, com a abertura do processo seletivo de alunos para o ano de 2018, foram Disponiblizadas 253 novas vagas, que foram distribuídas da seguinte forma: 40 para o curso técnico em teatro; 109 para cursos básico e técnico em dança; 94 para iniciação ao instrumento e cursos básicos de música e 10 para o Coral Infantojuvenil.

A outra grande novidade é a criação de uma nova turma para o Técnico de Teatro, dobrando a capacidade atual. O curso, tradicionalmente realizado no período da noite, com 20 alunos, terá seu equivalente no horário da manhã, com mais 20 vagas.

Para o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto Nunes-Filho, a ampliação do número de vagas no Cefart é resultado de um esforço contínuo da atual administração para assegurar e fortalecer a formação profissional em arte.

"A criação de uma nova turma para o curso de Teatro é uma resposta efetiva e positiva ao atendimento de uma antiga demanda. No processo seletivo realizado no ano passado, mais de 400 pessoas se inscreveram para disputar as 20 vagas existentes. Atento a essa realidade, o Governo de Minas Gerais já está desenvolvendo ações que beneficiarão, muito em breve, a formação artística"

Augusto Nunes-Filho - Presidente da Fundação Clóvis Salgado

Para o aluno Cacá Correa, do 2º ano do curso Técnico em Teatro, a oferta de uma nova turma atende a um antigo desejo dos estudantes. "É uma boa notícia para nós, alunos, e, também, para as outras pessoas, que podem tentar ingressar no curso. É uma ampliação da oferta, e isso é muito bom", diz.

Um dos principais requisitos para participar do curso Técnico EM Teatro é estar cursando ou ter concluído o ensino médio.

Oportunidade em outras áreas

Os editais de seleção para os cursos de Música, Dança e para o Coral Infantojuvenil Cefart, são outra ponta que engloba a ampla formação em artes. No curso Básico de Dança, o estudante dá seus primeiros passos na aprendizagem profissional. A idade para ingresso é a partir dos oito anos, e a duração do curso é de seis anos. Já o curso Técnico em Dança forma bailarinos com conhecimento artístico e técnico, e tem duração de três anos.

Laboratório de Artes Visuais para crianças, parte da Escola de Artes Visuais (EscAVi) - Crédito: Paulo Lacerda/FCS

Para a aluna do 2º ano do curso regular de Música  do Cefart, Amanda Santos Barbosa, a experiência tem ampliado sua visão e estimulando diversos conhecimentos. 

"Entrei com a cabeça muito diferente da que eu tenho hoje, agora estou com uma visão mais ampla para fazer um curso superior futuramente. Aqui, conheci instrumentos que nunca tinha tocado antes, então há muita diversidade e o conhecimento teórico e prático dão um panorama importante sobre carreira musical", ilustra Amanda.

A professora Ana Cristina, da Escola de Dança, ressalta que o aumento do número de vagas nos cursos é uma ótima notícia tanto para os professores quanto para os alunos.

"O espaço que a Fundação Clóvis Salgado possui é privilegiado. Os cursos oferecidos são de formação, contribuindo muito para o desenvolvimento e crescimento de novos artistas. Para nós, professores, é sempre um prazer poder lecionar para mais talentos que estão por vir", comemora a professora.

Outro tradicional curso ofertado pelo Cefart é o de Música. São oferecidas vagas para disciplinas de canto e instrumentos de cordas, sopros e metais. Os cursos possuem três anos de duração. Para aqueles que ainda não têm experiência serão oferecidos cursos de Iniciação ao Instrumento, com duração de um ano. Já o Coral Infantojuvenil Cefart, oferece, anualmente, vagas para crianças de 8 a 14 anos.

O professor do curso de Música, André Brant, também destaca a importância da ampliação das turmas. "Como professor, digo que é muito gratificante receber jovens com vontade de aprender e crescer profissionalmente. Os cursos sempre foram muito disputados, e a abertura de novas vagas é muito bem-vinda", diz.
 

Projeto arquitetônico Cefart Andradas - Crédito: Divulgação FCS

Novo espaço para centro de formação artística

Com o objetivo de ampliar a formação em arte e cultura, a FCS, trabalha para que o projeto da nova unidade do Cefart, anunciado no fim do ano passado, o Cefart Andradas, possa ser ocupado ainda este ano.

O imóvel de quatro pavimentos, ao lado da Serraria Souza Pinto, equipamento cultural da FCS, localizado na Avenida dos Andradas, na região central de Belo Horizonte, será integrado ao Corredor Cultural da Praça da Estação. 

Trata-se de um espaço privilegiado, que vai abrigar algumas atividades das escolas de Artes Visuais, Dança, Música, Teatro e Tecnologias da Cena, entre outras, que compõem a atual matriz curricular do Centro de Formação.

De acordo com o diretor do Cefart, Vilmar Pereira de Sousa, a formação artística está intimamente ligada ao processo de produção e o Cefart Andradas vem cumprir também esta papel. 

"É no estar presente nos espaços das artes que o processo de formação se dá de maneira mais rica. O Cefart Andradas vai resolver um problema histórico que é a falta de espaço da fundação, pois ao longo dos anos a escola foi crescendo", conclui Sousa.

CTP mais próximo da população

A Fundação Clóvis Salgado é reconhecida também como importante polo operístico no Brasil. Uma extensa cadeia produtiva da arte é movimentada nas montagens que envolvem gestores, produtores, diretores, curadores, maestros, músicos, cantores, bailarinos, designers, iluminadores, cenógrafos, figurinistas, técnicos, operadores, entre outros.

Atualmente instalado em galpões de uma antiga fábrica de tecidos em Marzagão, em Sabará, o Centro Técnico de Produção, que dispõe do acervo das montagens realizadas pela FCS, será transferido para o Cefart Andradas.

Centro Técnico de Produção, na fábrica de tecidos em Marzagão, em Sabará - Crédito: Divulgação/FCS

O objetivo é aproximar o acervo de produção da população, para que os interessados possam ter acesso. "A transferência desse acervo público, para circular mais facilmente entre os produtores de cultura, será o primeiro passo das obras e mudanças para o Cefart Andradas", pontua Sousa.

Ações de guarda, preservação e produção de cenários e figurinos realizados ao longo dos 45 anos de história da Fundação Clóvis Salgado ficarão abrigados no novo local.

Continuidade

Com o objetivo de dar continuidade às reformulações e ampliações da Fundação Clóvis Salgado, a partir de 2015, pela primeira vez na história da instituição, foram assinados de três termos de parceria para transferência direta de recursos do Governo do Estado para a manutenção da Fundação Clóvis Salgado.

Anteriormente, a Fundação se mantinha com recursos de parceiros através de Projetos (Lei de incentivo), o que sujeitava o planejamento às mudanças e flutuações que acontecem na conjuntura política econômica.

A conquista desta gestão é a garantia de recursos com validade até 31 de dezembro de 2019, com uma previsão orçamentária que confere autonomia e possibilidade de planejamento a longo prazo para a continuidade da formação e dos programas desenvolvidos no Governo atual.

"É uma mudança significativa, esse Governo teve essa preocupação com um planejamento a longo prazo para que a FCS possa se manter diante das adversidades e mudanças que acontecem", afirma Sousa.

Programas institucionais

A Fundação Clóvis Salgado tem empenho constante na produção, desenvolvimento, manutenção, aprimoramento, inovação e difusão da sua programação artística. Óperas, concertos, recitais, saraus, shows, peças teatrais, exposições, festivais, mostras de cinema, eventos temáticos gratuitos ou a preços populares possibilitam o acesso à arte e à cultura por um público cada vez mais qualificado, amplo e diversificado.

Fruto de constante processo de avaliação da programação oferecida ao público, a FCS transforma em programas permanentes aqueles que tiveram maior aceitação e adesão por seus frequentadores. A fundação sustenta atualmente a continuidade de uma série de programas que envolvem as artes visuais, cinema, fotografia, ópera, música erudita e popular e formação de público.

Clique aqui e conheça todos os programas institucionais da Fundação Clóvis Salgado.

Programas e ações do Governo

Os programas e ações do Governo executados pela Fundação Clóvis Salgado baseiam-se em uma série de diretrizes que integram as políticas públicas estaduais voltadas para a cultura e que orientam as atividades da Instituição.

Clique aqui e conheça os eixos norteadores dos programas e ações do Governo de Minas Gerais, na Fundação Clóvis Salgado.


 

 

O Fundo Estadual de Cultura (FEC) continua cumprindo com sua missão de democratizar a produção cultural do estado e fomentar as mais diversas manifestações artísticas presentes em Minas Gerais. Com 85% dos recursos destinados ao interior, o edital 2017 contemplou 197 projetos e disponibilizou R$ 9,5 milhões para projetos culturais que tradicionalmente encontram dificuldades em captar no mercado. O repasse de recursos do FEC, ao contrário da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, é direto, sem necessidade de captação junto a empresas, e contempla, de uma forma geral, manifestações da cultura popular, pequenas entidades, grupos e coletivos, tendo uma visão mais voltado ao interior do estado. Clique aqui e tenha acesso ao resultado do certame.

Para o superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura, Felipe Amado, o edital mantém o compromisso no repasse de recursos públicos para todo estado, atendendo as mais diversas atividades culturais. “A diversidade cultural está devidamente representada dentre os projetos aprovados”, explica. Ainda segundo o superintendente, o edital 2017 encerra um ciclo importante no fomento à cultura em Minas Gerais, que agora será renovado com a implantação do Sistema de Financiamento à Cultura (SIFC). “Após a publicação do Decreto 47.427/2018, que institui o SIFC, a expectativa é de que o FEC tenha um papel cada vez mais maior no fomento à atividade cultural. Os recursos previstos para o edital 2018 é mais do que o triplo do ano anterior. Serão aproximadamente R$ 35 milhões destinados ao Fundo este ano”, completa.

 

O edital de 2017 foi subdividido em duas frentes para aprimorar a distribuição de recursos e dar ainda mais transparência ao processo. Uma das frentes destinou-se a Organizações da Sociedade Civil, com repasse total de R$ 7 milhões. Este edital foi dividido em três categorias: 1) Projetos que promovam as culturas populares e tradicionais, no valor máximo de até R$ 25 mil, totalizando R$ 2 milhões; 2) Projetos de Cultura em Geral: realizados pelas organizações da sociedade civil, com valor máximo de até R$ 100 mil, somando R$ 3,5 milhões 3) Pontos de Cultura: com valor máximo de até R$ 50 mil, somando R$ 1,5 milhões. A segunda frente foi destinada para instituições de Direito Público Municipal e contemplou as mais diversas atividades artístico-culturais em projetos de até R$ 100 mil. O valor total deste edital é de R$ 2,5 milhões.

 

ENTENDA OS VALORES

O FEC 2017 foi dividido em dois editais:

VALOR OBJETO

R$ 7 milhões subdivididos em:

Projetos de Culturas Populares e Tradicionais: R$ 2.500.000,00

Projetos de Cultura em Geral: R$ 3.000.000,00

Lei Cultura Viva: R$ 1.500.000,00

Edital destinado às Organizações da Sociedade Civil
R$ 2,5 milhões Edital destinado às instituições de Direito Público Municipal
R$ 9,5 milhões Valor total do Fundo Estadual de Cultura 2017


O Dossiê de Registro dos “Saberes, Linguagens e Expressões Musicais da Viola em Minas Gerais” para reconhecimento como bem imaterial do Estado será apresentado ao Conselho Estadual de Patrimônio Cultural de Minas Gerais – Conep no próximo dia 14/06 (quinta-feira), às 16h, em reunião especial no Memorial Minas Gerais Vale, no Circuito Liberdade.

Para celebrar a conclusão dos estudos sobre as violas e sua importância para a cultura mineira, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) realiza, também no dia 14 de junho, às 19h, na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, o show ao ar livre “Violas de Minas”.

Violeiros como Chico Lobo, Pereira da Viola, Wilson Dias, Letícia Leal, Orquestra Oficina de Estudo Viola de Betim, entre outros convidados se reúnem para uma programação especial, com entrada gratuita. A apresentação do “Violas de Minas” é uma realização do Iepha-MG, com o patrocínio do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais - BDMG.

“O reconhecimento da viola como patrimônio cultural possibilita ao Iepha o conhecimento e a promoção desta prática cultural que articula tradições de encontro, de festa, de devoção em todo o Estado. A viola e os violeiros tocam o coração e alma de Minas Gerais”, diz a presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo. 

Entre março de 2017 e janeiro de 2018, o Instituto realizou um mapeamento da viola em Minas, como parte da instrução do processo de Registro dos Saberes, Linguagens e Expressões Musicais da Viola em Minas Gerais. Por meio de um formulário disponível em uma plataforma online, foram recebidas informações de mais de 1300 cadastros. 

O cadastro foi elaborado pela equipe da Diretoria de Proteção e Memória do Instituto com o auxílio de violeiros e construtores de viola, a partir de suas percepções e vivências. O mapeamento foi lançado em março do ano passado no site do Iepha-MG, e permanece disponível no endereço eletrônico www.iepha.mg.gov.br .

O Registro dos “Saberes, Linguagens e Expressões Musicais da Viola em Minas Gerais”, ao ser aprovado pelo Conep, passa a integrar o conjunto dos bens culturais reconhecidos como patrimônio de natureza imaterial do Estado: O Modo de Fazer o Queijo Artesanal da Região do Serro (2002), Comunidade dos Arturos, de Contagem (2013), Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de Chapada do Norte (2014) e as Folias de Minas (2017).

Violas na Fachada Digital

A viola é também tema de exposição fotográfica na Fachada Digital do Espaço do Conhecimento UFMG, no Circuito Liberdade, de 11 de junho a 8 de julho. A mostra "Violas de Minas: patrimônio imaterial de Minas Gerais" é fruto do acervo do Iepha – MG, que fez um amplo registro audiovisual das formas de construção do instrumento e suas expressões culturais.

Serviço:

Dia 14 de junho, quinta-feira, 16h

Reunião especial Conselho Estadual de Patrimônio Cultural de Minas Gerais

Local: Memorial Minas Gerais Vale. Praça da Liberdade

Dia 14 de junho, quinta-feira, 19h

Show “Violas de Minas”              

Local: Memorial Minas Gerais Vale. Praça da Liberdade

Exposição: Violas de Minas: patrimônio imaterial de Minas Gerais na Fachada Digital

De 11 de junho a 08 de julho, das 18h às 22h

Local : Espaço do Conhecimento UFMG.  Praça da Liberdade


 

A Filarmônica de Minas Gerais, considerada uma das melhores orquestras do Brasil, sai em Turnê Estadual e realiza concerto gratuito na cidade de Poços de Caldas no dia 29 de junho, às 20h, no Parque José Affonso Junqueira.O grande público irá ouvir um repertório diversificado e descontraído, com obras de compositores exponenciais da música clássica, algumas delas já bastante conhecidas e apreciadas, como a Quinta Sinfonia de Beethoven(primeiro movimento) e o Bolero de Ravel. O programa traz, ainda, a Música Aquática: Suíte nº 2 em Ré maior, HWV 349 – II. Alla Hornpipe, de Haendel; O rapto do serralho, K. 384: Abertura, de Mozart; Abertura Carnaval Romano, op. 9, de Berlioz; Dança Eslava, op. 46, nº 8, de Dvorák; Dança Húngara nº 1 em sol menor, de Brahms; Trovão e Relâmpago, op. 324, de J. Strauss Jr. Completam o repertório obras de dois importantes compositores brasileiros: O Guarani: Protofonia, de Carlos Gomes; e Série Brasileira: IV. Batuque, de Nepomuceno. A regência é do maestro Marcos Arakaki, com uma longa trajetória artística tanto na Filarmônica como em outras orquestras de destaque no Brasil e no exterior.

Filarmônica de Minas Gerais - Turnê Estadual/ Foto: Mariana Garcia

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais já se apresentou em Poços de Caldas em 2008 e 2010. Formada por 90 músicos, a Orquestra, em 10 anos de existência, conta com amplo reconhecimento de público e da crítica especializada e já foi aplaudida por mais de 950 mil pessoas.

Com as Turnês Estaduais e seus concertos abertos ao público, a Filarmônica procura contribuir para que um número cada vez maior de pessoas tenha contato com a beleza da música clássica. Para o maestro associado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Marcos Arakaki, “muitas pessoas têm a impressão incorreta de que a música clássica é difícil, mas isso é desmistificado a cada concerto, pois o público se identifica imediatamente com a música”. Arakaki destaca a importância da região Sul, que tem dois dos 12 conservatórios estaduais de Minas, localizados em Pouso Alegre e Varginha. Poços de Caldas também tem um conservatório municipal. “Os conservatórios públicos têm um papel fundamental na formação musical de jovens e adultos e eles devem ser protegidos e estimulados”, relembra o maestro. “A propósito, um dos músicos da Filarmônica é de Poços de Caldas, e outros quatro são de diferentes cidades do Sul de Minas”, completa.

Para a realização das turnês, é essencial o financiamento por meio da renúncia fiscal, usada pelas empresas patrocinadoras.

Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Algar Telecom por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Conta ainda com incentivo da Lei Rouanet e apoio da Prefeitura de Poços de Caldas.

Maestro Marcos Arakaki

Regente Associado da Filarmônica, Marcos Arakaki colabora com a Orquestra desde 2011. Sua trajetória artística é marcada por prêmios como o primeiro lugar no Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes (2001) e no Prêmio Camargo Guarnieri (2009). Foi semifinalista no Concurso Internacional Eduardo Mata (2007).

O maestro foi regente assistente da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), bem como titular da OSB Jovem e da Sinfônica da Paraíba. Dirigiu as sinfônicas do Estado de São Paulo (Osesp), do Teatro Nacional Claudio Santoro, do Paraná, de Campinas, do Espírito Santo, da Paraíba, da Universidade de São Paulo, Filarmônica de Goiás, Petrobras Sinfônica e Orquestra Experimental de Repertório. No exterior, regeu as filarmônicas de Buenos Aires e da Universidade Autônoma do México, Sinfônica de Xalapa, Kharkiv Philharmonic da Ucrânia e BoshlavMartinuPhilharmonic da República Tcheca.

Arakaki tem acompanhado importantes artistas do cenário erudito, como Pinchas Zukerman, Gabriela Montero, Sergio Tiempo, Anna Vinnitskaya, SofyaGulyak, Ricardo Castro, Rachel Barton Pine, ChloëHanslip, LuízFilíp, Günter Klauss, Eddie Daniels, David Gerrier, Yamandu Costa.

Natural de São Paulo, é Bacharel em Música pela Universidade Estadual Paulista, na classe de Violino de Ayrton Pinto, e Mestre em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts. Participou do Aspen Music Festival and School, recebendo orientações de David Zinmanna American Academy of Conducting at Aspen. Esteve em masterclasses com Kurt Masur, Charles Dutoit e Neville Marriner.

Seu trabalho contribui para a formação de novas plateias, em apresentações didáticas, bem como para a difusão da música de concerto em turnês a mais de setenta cidades brasileiras. Atua como coordenador pedagógico, professor e palestrante em projetos culturais, instituições musicais e universidades.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada pelo Governo do Estado e gerida pela sociedade civil, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais fez seu primeiro concerto em 2008, há dez anos. Diante de seu compromisso de ser uma orquestra de excelência, cujo planejamento envolve concertos de série, programas educacionais, circulação e produção de conteúdos para a disseminação do repertório sinfônico brasileiro e universal, a Filarmônica chega a 2018 como um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, a nossa Orquestra, como é carinhosamente chamada pelo público, inicia sua segunda década com a mesma capacidade inaugural de sonhar, de projetar e executar programas valiosos para a comunidade e sua conexão com o mundo.

Números da Filarmônica de Minas Gerais em 10 anos (abril de 2018)

965 mil espectadores

745 concertos realizados

990 obras interpretadas

102 concertos em turnês estaduais   

38 concertos em turnês nacionais

5 concertos em turnê internacional

90 músicos

527 notas de programa publicadas no site

176 webfilmes (19 com audiodescrição)

1 coleção com 3 livros e 1 DVD sobre o universo orquestral

4 exposições itinerantes e multimeios sobre música clássica

3 CDs pelo selo internacional Naxos (Villa-Lobos)

1 CD pelo selo nacional Sesc (Guarnieri e Nepomuceno)

3 CDs independentes (Brahms&List, Villa-lobos e Schubert)

1 trilha para balé com o Grupo Corpo

1 adaptação de Pedro e o Lobo, de Prokofiev, para orquestra e bonecos com o Grupo Giramundo

Sobre a Algar Telecom

A Algar Telecom, empresa do grupo Algar, possui um amplo portfólio com soluções de telecomunicações e tecnologia para atender clientes corporativos (B2B) e do varejo (B2C). A Companhia oferece acesso à internet com ultravelocidade, celular de qualidade, TV por assinatura com programação especial, serviços de voz, dados, internet, TI e Infra, outsourcing, vídeo e mídia de consulta. Com 64 anos de mercado, possui uma moderna infraestrutura, suportada por uma rede de mais de 48.500 km de fibra ótica que serve, atualmente, mais de 330 cidades, em oito estados do Brasil e no Distrito Federal. Ao longo de 2018, um dos grandes investimentos da companhia é a ampliação de sua atuação para a região Nordeste, o que irá proporcionar que os serviços da Algar Telecom cheguem a mais 8 estados brasileiros. Para todos esses locais, a empresa investe em um atendimento personalizado, consultivo e eficaz para entregar cada vez mais qualidade aos clientes. Companhia aberta, não listada em bolsa desde 2007, a Algar Telecom se compromete com as melhores práticas de governança corporativa. São mais de 4 mil associados – como são chamados os colaboradores da empresa –, comprometidos em manter um relacionamento próximo com seus clientes e alta qualidade na prestação de serviços, com práticas sustentáveis e inovadoras.

SERVIÇO

Turnê Estadual – Orquestra Filarmônica de Minas Gerais em Poços de Caldas

29 de junho, sexta-feira – 20h

Parque José Affonso Junqueira

Marcos Arakaki, regente

HAENDEL                 Música Aquática: Suíte nº 2 em Ré maior, HWV 349 – II. Alla Hornpipe

MOZART                  O rapto do serralho, K. 384: Abertura

BEETHOVEN            Sinfonia nº 5 em dó menor, op. 67 – I. Allegro con brio

BERLIOZ                   Abertura Carnaval Romano, op. 9

DVORÁK                   Dança Eslava, op. 46, nº 8

BRAHMS                  Dança Húngara nº 1 em sol menor

J. STRAUSS JR.        Trovão e Relâmpago, op. 324

GOMES                     O Guarani: Protofonia

NEPOMUCENO      Série Brasileira: IV. Batuque

RAVEL                      Bolero

Concerto gratuito

Informações: (35) 3697-2335 (Secretaria Municipal de Cultura)

Informações para imprensa:

Personal Press

Polliane Eliziário – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31) 99788-3029

Raquel Braga – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31) 99548-9158

 

Realizado pela Secretaria Estadual da Bahia e pela Revista Prazeres da Mesa, o evento contou com o apoio da Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG) e reuniu agentes de viagens, operadores, associações e sindicatos do setor para conhecer de perto um pouco mais da culinária baiana.

“Participar de um evento como esse é muito importante para estreitar os laços com os demais estados brasileiros. Por meio da gastronomia projetamos Minas Gerais para o mundo e convidamos os turistas para experimentar as peculiaridades mineiras do estado. Além disso, essa foi uma oportunidade de saborear os quitutes baianos”, afirma o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais.

A parceria entre mineiros e baianos não fica apenas por conta da gastronomia. A ideia é trazer os turistas estrangeiros para conhecer dois estados numa mesma visita. “Nosso objetivo é realizar, em conjunto com a Bahia, o trabalho de stopover, que consiste apresentar aos turistas dois destinos. Nesse caso, inicialmente seria uma visita às praias e, posteriormente, ao berço cultural e histórico do país que está concentrado em Minas Gerais”, reforça Arrais.


O setor cultural ganha nos próximos dias um atalho no acesso ao conhecimento, sob a liderança de alguns dos pesquisadores e profissionais mais respeitados do país e da América Latina: a EAD Inspire - Escola de Gestão e Cultura.

O nascimento da escola marca o lançamento de uma série de cursos remotos, livres e modulares, com sete cortes temáticos, entre agosto e novembro. A coordenação e a condução das aulas, em ambiente digital, estão a cargo de especialistas destacados do mercado e da área acadêmica. As matrículas serão abertas na próxima segunda, 11 de junho, e podem ser feitas diretamente pelo site da escola: www.inspirebr.com.br.

O início das aulas está previsto para 16 de agosto, com o curso bilíngue Gestão e Política Cultural na América Latina, sob coordenação da gestora mineira Maria Helena Cunha, diretora da EAD Inspire, e da gestora mexicana Liliana López Borbón –desde 2002, instrutora do Sistema Nacional de Formação de Produtores e Gestores Culturais da Secretaria de Cultura Federal, do governo mexicano, e ganhadora, em 2015, do Prêmio Internacional Roca Bomcompte, um dos mais prestigiados do mundo em gestão cultural.

Na mesma data tem início o curso Direito Cultural, coordenado pela advogada Diana Gebrim, consultora jurídica e gestora cultural, especializada no manejo de projetos nas leis de incentivo.

Em setembro, o economista Rodrigo Cavalcante Michel, membro do Grupo de Pesquisa em Economia da Cultura da Universidade Federal de Minas Gerais, abre o curso Economia da Cultura. No mês seguinte, o foco se volta para as artes cênicas, com o tema Gestão de Grupos e Espaços Cênicos, sob a coordenação de Maria Helena Cunha.

Em outubro é a vez do audiovisual, com o curso Produção Executiva em Audiovisual, sob coordenação da publicitária e gestora cultural Michelle Antunes, que atuou na produção-executiva do núcleo de TV e Multiplataforma da Conspiração Filmes e é sócia da produtora de conteúdo transmídia Andorinha.

Em novembro, o encerramento da temporada de cursos de 2018 oferece duas opções: Comunicação Social para Organizações, com a jornalista Carolina Braga, doutora em Comunicação e Sociabilidade pela Universidad Autónoma de Barcelona e consultora do Sebrae-MG, e Pesquisa e Diagnóstico Participativo para a Gestão Cultural, com a socióloga Clarice de Assis Libânio, coordenadora-executiva da Ong Favela é Isso Aí e sócia-diretora da Habitus Consultoria e Pesquisa.

Todos os cursos são estruturados em módulos, com professores diferentes para cada tema. Os detalhes estão disponíveis no site da Inspire.

A EAD Inspire utiliza metodologia e plataforma de aprendizagem próprias. Fruto de duas décadas de experiências no campo do ensino aplicado à cultura de sua diretora, Maria Helena Cunha, a EAD Inspire amplifica o esforço da agência mineira Inspire, sua nave-mãe, na expansão do acesso à formação e à informação qualificadas – um desafio permanente num país de dimensões continentais como o Brasil.

Nascida em 2011 em Belo Horizonte, a Inspire atua nas áreas cultural e educacional. Presta consultoria no desenvolvimento de planejamento e de gestão para instituições e iniciativas culturais, assim como na formatação de programas de formação e qualificação profissional.

Sua trajetória envolve contribuições valiosas à estruturação da engrenagem cultural. Em 7 anos de atuação no mercado nacional e internacional, a Inspire foi responsável pela realização de inúmeros cursos, oficinas, seminários e palestras, presencial ou virtualmente.

Neste meio tempo, desenvolveu metodologia inovadora (adotada por instituições de referência como o Instituto Itaú Cultural) em torno do compartilhamento de conhecimento e da aprendizagem coletiva e colaborativa e na produção intelectual (por meio da publicação de artigos e livros), contribuindo para a capacitação de agentes culturais, o fortalecimento e a profissionalização do setor no Brasil e no exterior.

O empenho da Inspire na sistematização e oferta de conhecimento deu origem, por exemplo, ao projeto Biblioteca Virtual, iniciativa que organiza e disponibiliza gratuitamente, desde 2017, um acervo com cerca de 300 textos, sites e vídeos de reconhecida qualidade conceitual nas áreas de gestão, políticas culturais e temas correlatos, relacionados à criação, produção, gestão e salvaguarda no território da cultura.

Consultora, pesquisadora e gestora cultural, Especialista em Planejamento e Gestão e Mestre em Educação, Maria Helena Cunha acredita que a EAD Inspire responde a uma inquietação crescente no mercado das chamadas indústrias criativas, em tempos de cultura digital: o desejo de acesso ao que há de mais confiável e atualizado nas diferentes áreas do conhecimento.

Um modelo de aprendizagem relacional baseado na partilha e no colaborativismo, a partir de encontros, vivências e trocas de experiência ampliadas, de forma dinâmica, com a ajuda de ferramentas digitais –cada vez mais, sem que seja preciso sair de casa. “A gente parte do princípio de que todo mundo tem algo a aprender, mas também a ensinar”, diz Lena 


Uma robusta plataforma que irá permitir o mapeamento da diversidade cultural local, regional e nacional será implementada em Minas Gerais. A decisão foi tomada na manhã dessa quinta-feira (7) com o assinatura de um Protocolo de Intenções realizada pelo Sesc, a Embaixada da França no Brasil e o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura. O documento estabelece diversas competências dos envolvidos no âmbito cultural e a medida busca contribuir para o diálogo internacional e as trocas de experiências especializadas sobre a cultura. A assinatura faz parte das ações do II Fórum Políticas Culturais em Debate, realizadas no Sesc Palladium, em Belo Horizonte, e contou com a presença do Embaixador da França, Michel Miraillet, do Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e da Gerente Geral do Núcleo de Cultura do Sesc, Eliane Parreiras.

Para o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, trata-se de um momento significativo. "Estabeleceu-se uma linha direta entre a Secretaria de Cultura de Minas Gerais e o Governo Francês, tendo o Sesc como base para a criação de uma plataforma cultural que será referência nacional", avaliou.

O objetivo é afirmar o empenho desses parceiros em estabelecer conexões culturais internacionais privilegiando, a partir da França, a relação com a União Europeia e os seus estados membros; realizar transferências recíprocas de competências na área de intervenção da Plataforma - um espaço de cooperação bilateral, entre Minas e França - ; contribuir para o diálogo internacional e as trocas de experiências especializadas (práticas, saberes, competências) sobre a cultura; promover e utilizar as inovações advindas da referida Plataforma – tanto nos métodos quanto em seus próprios objetivos e projetos de cooperação – com vistas a cooperações mais democráticas e equitativas. E, por fim, contribuir para o favorecimento da convergência de conhecimentos e dados transversais das práticas e saberes artísticos e culturais relacionados a outras áreas.

A partir da realização do Fórum Internacional de Políticas Culturais em maio de 2017, houve o desejo tanto do Sesc em Minas quanto da Embaixada da França e do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, de desenvolver uma cooperação institucional entre os parceiros, por meio de uma Plataforma Internacional de Políticas Culturais com o objetivo de desenvolver programas e projetos nas áreas de pesquisa, difusão, formação, articulação, intercâmbio e co-produção cultural.

Fotos: Henrique Chendes


Um importante seminário internacional sobre arte concreta acontece nesta semana na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Entre os dias 26 e 30, debates se concentram sobre temas relevantes para a História da Arte, como a importância de artistas brasileiros na arte internacional, conforme explica o professor Luiz Antônio Cruz Souza. "O evento dá crédito mais que necessário a nomes como Hélio Oiticica e Lygia Clark. Também levanta questões sobre quais foram os reflexos do Concretismo e do Construtivismo em artistas mineiros, como os que estudaram com Guignard e depois adotaram essa linha concretista", avalia o professor.

O secretário Angelo Oswaldo encontrou-se com o grupo de especialistas. Segundo ele, é fundamental para o reconhecimento e a divulgação da produção artística brasileira esse olhar atento de curadores museológicos sobre referências marcantes da arte brasileira. Os mineiros Lygia Clark e Amílcar de Castro têm hoje largo trânsito no cenário internacional, mas muitos outros merecem o mesmo acesso, como Mario Silésio, Maria Helena Andrés e Raimundo Colares.

Organizado pelo Laboratório de Ciência da Conservação (Lacicor), da Escola de Belas Artes, pela Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA) e pela Getty Foundation, o evento é resultado de uma pesquisa feita com instituições americanas e argentinas. São resultados da primeira parte de uma ampla investigação sobre a arte concreta que floresceu nas décadas de 40 e 50, na Argentina, e na de 60, no Brasil.  

Participam do seminário internacional Arte Concreta e vertentes construtivas: teoria, crítica e história da arte técnica representantes da Associação Internacional de Críticos de Arte, do MoMA de Nova York, do Museum of Fine Arts de Houston (EUA), da Getty Foundation e da Universidad Nacional de San Martín, da Argentina. 

A pesquisa Concrete art in Argentina and Brazil  é liderada pelo professor Luiz Souza, coordenador do Lacicor, e por Fernando Marte, da Universidad de San Martin. O estudo é desenvolvido com base na Coleção Patricia Phelps de Cisneros, que abriga grande variedade de obras concretistas latino-americanas, e ampara-se na linha História da Arte Técnica. 

Apresentação

O Seminário Internacional Arte Concreta e Vertentes Construtivas: Teoria, Crítica e História da Arte Técnica propõe discutir as diversas possibilidades teóricas de abordagem da história, da crítica e das técnicas usadas na construção da obra de arte. Focaliza a arte concreta, neoconcreta e as diversas vertentes construtivas na América Latina, por considerá-las uma produção singular no contexto da arte moderna no século XX. Ao englobar a história, a crítica e a técnica estaremos possibilitando a abertura de um olhar transdisciplinar sobre a arte, os artistas, as obras e o sistema de arte, bem como a relação entre a arte e a política no período pós-2a Guerra Mundial.

Pesquisa bibliográfica

A primeira parte do trabalho foi dedicada à análise de 39 obras de artistas como Lygia Clark, Hélio Oiticica, Waldemar Cordeiro e Aluísio Carvão. Também foi desenvolvida extensa pesquisa bibliográfica sobre a indústria química e a história da arquitetura, que contribuiu para contextualizar o movimento artístico dos pontos de vista histórico e social. “Entrevistas foram conduzidas com famílias de artistas e até mesmo com alguns dos artistas ainda vivos; estas foram as fontes mais válidas do projeto, provendo comparações e pontos de referência para os achados e as análises científicas”, relatam os professores no texto de apresentação do trabalho, disponível aqui.

Esta é a primeira pesquisa sistemática sobre o movimento da Arte Concreta na América Latina. Agora, os pesquisadores pretendem debruçar-se sobre a história das tintas no Brasil no século 20, com base em análises de remoção e repintura de igrejas históricas e de pinturas residenciais no início do século passado. O objetivo, além de ampliar o conhecimento histórico, é compreender melhor os riscos de deterioração das obras e as formas mais apropriadas de conservá-las.

No fim de 2015, a UFMG sediou evento sobre as técnicas e materiais usados pela arte concreta no Brasil. O assunto foi abordado em matéria do Boletim UFMG.

(*) com informações do site da UFMG.


A Galeria de Arte Nello Nuno, da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP, recebe a partir de terça-feira (12/06) a exposição “Pinturas: Fani Bracher”, fazendo uma retrospectiva da carreira da artista mineira. A abertura da mostra será às 19h. Com diversas exposições em cidades do Brasil e do mundo, Fani apresenta 29 trabalhos que utilizam a técnica de óleo sobre tela ocupando duas salas da galeria. A entrada é gratuita.

Divulgação - Crédito: Mateus Meireles

Foram selecionadas obras representativas das diversas fases da carreira da artista. A curadoria foi realizada pela equipe da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP, composta por Ana Célia Teixeira, Rachel Falcão e Sandra Fosque.

“Elas [curadoras] escolheram alguns quadros de pedras, mineração, escadas, ossos, árvores... Acho que a leitura delas é uma síntese do que eu fiz, da meu percurso”, destacou a artista, que este ano completa 44 anos de carreira.

Os trabalhos revelam uma trajetória complexa e diversificada. O panorama de sua obra revela uma artista em constante busca e descoberta de si mesma por meio de sensações intensas.

Seus tons podem variar, mas revelam uma preferência pelos escuros. O “cinza obstinado”, que a artista nomeia, predomina nos quadros, mas divide espaço com as cores terrosas e pastéis.

Divulgação - Crédito: Mateus Meireles

Fani Bracher

Nascida na Fazenda Experimental em Coronel Pacheco, próxima à cidade de Juiz de Fora, se graduou em Jornalismo pela Universidade Federal de Juiz de Fora | UFJF. Após se casar com o artista Carlos Bracher, em 1968, o casal passou um tempo na Europa, realizando visitas a diversos museus com o intuito de aprofundarem seus conhecimentos.

Enquanto morava em Portugal, passou a conviver com o artista português Almada Negreiros, responsável por inspirar o início de sua carreira. A temporada em Paris, por sua vez, serviu para que a pintura se fizesse mais presente na vida de Fani, permitindo uma imersão em cursos e museus.

Entre as suas influências estão Piero della Francesca, Magritte, Giorgio de Chirico e Georgia O’Keeffe, entre outros. Expôs pela primeira vez em 1974, em uma coletiva, e, três anos depois, Fani Bracher realizou sua primeira exposição individual.

Galeria de Arte Nello Nuno

Localizada no centro histórico de Ouro Preto, a Galeria de Arte Nello Nuno está instalada no prédio onde a Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade | EARMFA iniciou suas atividades. Na época, artistas como Nello Nuno e Annamélia Lopes ministravam cursos de pintura e desenho. Atualmente, a Galeria organiza exposições via edital anual para a ocupação do espaço.

FAOP 50 anos

A Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP nasceu em 1968 da união dos esforços do poeta Vinícius de Moraes, da atriz Domitila do Amaral, do escritor Murilo Rubião e do historiador Afonso Ávila como um espaço para produzir e estudar arte, semeando um novo olhar em tempos árduos. Na FAOP nasceu o primeiro curso para formação de conservadores e restauradores do Brasil. Em 2018, a instituição celebra 50 anos de valorização, incentivo e preservação do patrimônio artístico de Minas.

A FAOP atua por meio de políticas públicas, parcerias sociais, comunitárias e educativas, realizando ações de conservação, restauração, fazeres tradicionais e da arte contemporânea em seus mais diversificados suportes e linguagens.

Serviço:

Fani Bracher

Abertura: 12 de junho, às 19h.

Visitação: 12 de junho a 1º de julho

Horário: Segunda a sexta-feira de 9h às 18 | sábado e domingo 13h às 18h

Endereço: Rua Getúlio Vargas, 185, bairro Rosário | Ouro Preto (MG)

Entrada: Gratuita

Classificação: Livre

Informações: (31) 3552-2480 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Acompanhados de sete agências de receptivos, integrantes do Minas Recebe, o grupo visitou a estrutura de alojamentos, camping e restaurante do parque, além de vistoriar os principais atrativos naturais das trilhas realizadas.
A ação visa estreitar os laços entre gestores dos parques estaduais e receptivos, proporcionando a melhoria da operação.

Para Cirlene Soares, fundadora da agência de ecoturismo Andarilho da Luz, a vivência impulsiona o serviço por ela desempenhado. “Estar de volta num dos mais belos parques de Minas Gerais, foi sem dúvida uma experiência muito enriquecedora para a Andarilho da Luz. Estimulante também a presença do diretor do parque, Tonhão, e toda sua equipe. Um local que com certeza oferece aconchego, segurança, beleza, nos enriquece culturalmente com as histórias e lutas de todos pela preservação. Parabéns a Setur-MG por esta iniciativa”, ressalta.

Projeto de Fomento ao Turismo nos Parques

Com o intuito de aumentar o fluxo turístico nas unidades de conservação, o Projeto de Fomento ao Turismo nos Parques atua na melhoria da estrutura, comercialização e promoção dos serviços dessas unidades e suas regiões. Ao todo contempla 17 parques naturais de Minas Gerais, sendo eles: Parque Estadual de Ibitipoca, Parque Estadual  do Itacolomi, Parque Estadual Lapa Grande, Parque Estadual Mata do Limoeiro, Parque Estadual Nova Baden, Parque Estadual do Rio Doce, Parque Estadual do Rio Preto, Parque Estadual  Serra do Brigadeiro, Parque Estadual do Sumidouro, Monumento Natural Gruta Rei do Mato, Monumento Natural Peter Lund, Parque Nacional da Serra do Cipó, Parque Nacional do Caparaó, Parque Nacional do Itatiaia, Parque Nacional da Serra da Canastra e Parque Nacional Cavernas do Peruaçu.

 

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Além das viagens de reconhecimento promovidas pelo Minas Recebe, estão previstas diversas ações para o desenvolvimento dos parques, como a criação de um software que unifique as informações levantadas nestes espaços sobre o perfil dos visitantes, produção de material promocional, realização de seminários de sensibilização, qualificação e participação em feiras e eventos. Viabilizar a realização de presstrips com importantes veículos de comunicação e blogs de viagens que conhecerão as regiões e terão a oportunidade de conferir a visibilidade dos atrativos diretamente com o turista.

Para o secretário de Estado Ajunto de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais, a iniciativa é importante para apresentar os destinos aos receptivos interessados.  “As viagens de reconhecimento consistem em convidar intermediários do mercado turístico para conhecer o destino, a fim de que reconheçam in loco sua atratividade, se relacionem diretamente com os serviços e os atrativos, comprovem a qualidade e promovam o contato direto. Além disso, tem como objetivo permitir que novas atividades sejam incluídas em seus roteiros”, acrescenta Arrais.

O projeto é uma ação do Governo de Minas e está incluso no Pacto pelo Cidadão. A realização acontece por meio da Setur-MG, em parceria com o IEF e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

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A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, realiza a primeira edição da Mostra de Música. Com participação dos alunos da Escola de Música, o evento, que será realizado de 11 a 14 de junho na sala Juvenal Dias, no Palácio das Artes, vai contar com um repertório que reúne composições de diferentes períodos da música erudita.

Mostra de Música Cefart | Crédito: Paulo Lacerda

No programa, obras de Mozart, Bach, Schubert entre outros grandes compositores do repertório sinfônico mundial. Participam da Mostra alunos de diferentes naipes musicais, como cordas, metais e sopros, além de estudantes de canto da Escola de Música.

De acordo com o curador da Mostra de Música, o professor André Brant, o repertório dessa primeira edição do evento reflete o que as turmas têm aprendido ao longo do curso de música. “Por coincidência, os alunos estão estudando obras eruditas nesse semestre. Optamos, então, por realizar a primeira edição da Mostra de Música baseada no repertório que vem sendo aprendido em sala de aula”, destaca Brant.

Mostra de Música Cefart | Crédito: Paulo Lacerda

Para ele, o período de realização da mostra, que se estenderá ao longo de uma semana, é, também, uma oportunidade para que o aluno pratique além da sala de aula. “Um período maior de atividades é uma forma de colocar nosso aluno em contato maior com o palco, a rotina de um espetáculo. Isso é extremamente positivo, pois os estudantes não se limitam a uma única apresentação”, finaliza André Brant.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA – MOSTRA DE MÚSICA

11/6 (segunda-feira)

Obra: Intorno all´idol mio

Compositor: Marco Antonio Cesti

Canto: Clarissa Barros

Obra: An die Musik Compositor: Franz Schubert

Compositor: Helza Camêu

Canto: Mariana Botelho

Obra:Saudade

Canto: Jullie Bispo

Obra: Se tu m´ami, se sospiri

Compositor: Giovanni Battista Pergolesi

Canto: Juliana Calijorne

Obra: Du bist die Ruh

Compositor: Franz Schubert

Canto: Geiza Anny

Obra: Amaralli

Compositor: Giulio Caccini

Canto: André Ferreira

Obra: Caro mio ben

Compositor: Giuseppe Giordani

Canto: Ayelén Nughes

Obra: Piacer d´amor

Compositor: Giovanni Martini

Canto: Razouck Mariani

Obra: o tu ch´innanzi mort´a queste rive (da ópera L´Orfeo favola in musica)

Compositor: Claudio Monteverdi

Canto: Luiz Felipe Gomes

Piano: Rize Lorentz

12/6 (terça-feira)

Obra: Poemeto

Compositor: Oswaldo Lacerda

Flauta: Victor Hugo Oliveira

Obra: Sonata BVW 1031 II movimento- Siciliano

Compositor: Johann Sebastian Bach

Flauta: Aline dos Santos

Obra: Sonata BVW 1031 I movimento- Allegro Moderato

Compositor:Johann Sebastian Bach

Flauta: Isabelle Alves

 

Obra: estudo nº 1

Compositor: Cyrille Rose

Clarineta: Igor Palmeira

Obra: estudo nº 3

Compositor: Cyrille Rose

Clarineta: Lídia Menaguale

Obra: sonata para clarinete e piano, Op. 167 - 1º Movimento

Compositor: Camille Saint-Saens

Clarineta: João Gabriel Vilas Boas

Obra: Concerto para clarinete e orquestra em Si bemol Maior

Compositor: Franz Anton Hoffmeister

Clarineta: Leonardo Alvarenga

Obra: Largo (da ópera Xerxes – arr. David Schorr)

Compositor: Georg Friederich Händel

Clarineta: Grupo de clarinetas do CEFART

Obra: Abertura da ópera As Bodas de Fígaro – arr. David Schorr

Compositor: Wolfgang Amadeus Mozart

Clarineta: Grupo de Clarinetas do CEFART

Obra:Prélude et ballade

Compositor: Guillaume Balay

Trompete: Luiz Carlos

Obra: Andante and Allegro

Compositor: Guy Ropartz

Trompete: Guilherme Aquino

Obra: Badinage

Compositor: Eugene Bozza

Trompete: Nilson Junior

Piano: Rize Lorentz

Grupo de Clarinetas do CEFART: Amanda Correia, Arthur Alves, Gabriel Adler, Gustavo Nunes, Gustavo Pereira, Hudson Martins, Igor Palmeira, João Gabriel Vilas Boas, Leonardo Alvarenga, Lídia Menaguale

Obra: Caro mio bem

Compositor: Giuseppe Giordani

Canto: Ariel Castilho

Obra: Widmung (do ciclo Myrthen, Op. 25, n. 10)

Compositor: Robert Schumann

Canto: Robert Willian

Obra: Sebben crudele (da ópera La constaza in amor vice l´inganno)

Compositor: Antonio Caldara

Canto: Matheus Dias

Obra: O del mio dolce ardor (da ópera Paride ed Elena)

Compositor: Christoph Willibald Glück

Canto: Iná Duarte

Obra: Nhapopé (Modinhas e Canções v.1, n. 6)

Compositor: Heitor Villa-Lobos

Canto: Paulo Ricardo

Obra: Amarilli, mia bella (madrigal solo)

Compositor: Giulio Caccini

Canto: Israel Rogers

Obra:Il mio bel foco (Quella fiamma che m´accende – recitativo e ária)

Compositor: Benedetto Marcello (também atribuídos a Francesco Bartolomeo Conti)

Canto: Matheus Lanes

Obra: Danksagung an den Bach (do ciclo Die Schöne Müllerin, Op. 25, n. 4)

Compositor: Franz Schubert

Canto: Matheus Lanes

Obra: Hunters´Chorus.

Compositor: Carl Maria von Weber

Violino: David Alessandro

Obra: Minuet

Compositor: Luigi Boccherini

Violino: Silene Leão

Obra: Concertino em Ré maior Op. 12

Compositor: Ferdinand Küchler

Violino: Cindy Tiso

Obra: Concertino em Lá menor Op 21 – 1. Mov.

Compositor: Oscar Rieding

Violino: Carolina Rocha

Piano: Rize Lorentz

14/6 (quinta-feira)

 

Obra: Tu ch´hai le penne

Compositor: Giulio Caccini

Canto: Isabela Pena

Obra: Se tu dela mia morte

Compositor: Antonio Scarlatti

Canto: Raquel Carneiro

Obra: O selve amiche, ombrose piante

Compositor: Antonio Caldara

Canto: Clara Maralto

Obra: Son tutta duolo

Compositor: Alessandro Scarlatti

Canto: Sérgio Borborema

Obra: O del mio dolce ardor

Compositor: Christoph Willibald Glück

Canto: Jamara Lopes

Obra: As sem-razões do amor

Compositor: Carlos Alberto Pinto Fonseca

Canto: Rosa Ferreira

Obra:Estudos 1 e 2 - para contrabaixo e piano

Compositor: Tepp Hauta-Aho

Contrabaixo: Alícia Monsalve

Obra: Passeio do Urso - para contrabaixo e piano

Compositor: Ernest Mahle

Contrabaixo: Anna Karoline

Obra: The Elephant -para contrabaixo e piano

Compositor: Camille Saint Saëns

Contrabaixo: Matheus Ferreira

Obra:Valsa número 3 - para contrabaixo solo

Compositor: Domenico Dragonetti

Contrabaixo: Matheus Ferreira

Obra:Concerto em Sol Maior - I Largo e II Allegro

Compositor: Georg Philipp Telemann

Viola: Iná Duarte

Obra:KOL NIDREI (Adagio para violoncelo e orquestra Op.47)

Compositor: Max Bruch

Violoncelo: Luana Zille

Piano: Rize Lorentz

 

SERVIÇO 

MOSTRA DE MÚSICA – CEFART

Período: 11 a 14 de junho

Horário: 19h

Local: Sala Juvenal Dias – Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga | (31) 3236-7419 | (31) 98408-7084 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz | (31) 3236-7378 | (31) 99317-8845 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Thamiris Rezende | (31) 3236-7381 | (31) 99154-9103 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Durante reunião, na última semana, o estado mineiro detentor da ferramenta, que unifica informações e pode ser comparada a um banco de dados utilizado para alimentar diversos canais de comunicação entre esferas municipais, estaduais e federais, firmou uma nova parceria que irá beneficiar o setor.
Desenvolvida pela Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG), a Plataforma Integrada de Turismo – PIT tem como objetivo principal profissionalizar o planejamento e a promoção turística. “Essa é uma iniciativa pioneira do segmento turístico nacional e que pode ser utilizada por todos os estados do Brasil. Estamos felizes em contribuir efetivamente com o crescimento do setor em todo país”, afirma o secretário de Estado Adjunto de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais.


Segundo o secretário-adjunto de Turismo, Jaime Okamura, a parceria foi fruto de um processo de articulação que resultou no uso gratuito da ferramenta. Caso Mato Grosso fosse desenvolver algo semelhante, seria necessário o investimento de R$ 500 mil, além do tempo legal exigido para a execução de qualquer projeto. “Entre repasses técnicos, implantação e abastecimento, a expectativa é estar operando até o final do ano”, comemorou.


PIT


O projeto inovador está integrado ao portal Minas Gerais (www.minasgerais.com.br) e tem por objetivo permitir a gestão eletrônica dos municípios por meio da metodologia do Inventário Turístico.
Diante do sucesso da plataforma, que reduz a tramitação de papel, fornece uma base de informações para o planejamento, gestão e promoção da atividade turística na localidade, a Setur-MG cede gratuitamente a ferramenta na expectativa de desenvolvimento do setor.  Além disso, a PIT contribui para a criação de web sites promocionais ao órgão, empreendedores e demais agentes que a utilizarem.

 

Para divulgar essa maravilha para o mundo, nesta quinta-feira começa a 28ª Expocachaça, que acontece no Expominas, em Belo Horizonte. A feira será realizada em conjunto com a 12ª Brasilbier unindo as duas cadeias produtivas de bebidas artesanais:  a cachaça e as cervejas artesanais.

Prestigiando o evento e fomentando o turismo por meio do programa +Gastronomia, a Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais participa da feira, que vai até o próximo domingo (10), no Espaço Mineiraria promovendo os destinos turísticos. Além disso, em parceria com os Circuitos Turísticos Veredas do Paraopeba e Mata Atlântica, haverá degustação de produtos gastronômicos característicos da culinária mineira.

“A cachaça representa Minas Gerais, representa o Brasil. Nós estamos aqui, nessa feira que é considerada a maior e mais importante referência no mundo dos destilados para apresentar a bebida que é cartão postal do nosso estado e é fator essencial na geração de emprego e renda nas mais diversas regiões mineiras”, destaca o secretário de Estado Adjunto de Minas Gerais, Gustavo Arrais.

 

Expocachaça

A Expocachaça é um mix de feira e festival, onde negócios, entretenimento e diversão, gastronomia, turismo, consumo, lazer e cultura, poderão ser aproveitados. O evento reúne toda a cadeia produtiva do agronegócio da cachaça, de micro e pequenas empresas, produtores, associações e sindicatos e entidades do setor, empresas de insumos, serviços, equipamentos, entre outras.

 

Confira a programação completa no site: http://www.expocachaca.com.br/


A Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP será agraciada, no dia 4 de julho, na Câmara dos Vereadores de Ouro Preto, com o Diploma de Honra ao Mérito pelo seu aniversário de 50 anos. O projeto de homenagem foi apresentado pelo vereador Chiquinho de Assis.

Crédito: Mateus Meireles

O vereador destaca a importância da Fundação para Minas Gerais e para a cidade de Ouro Preto. “Muito nos honra, Ouro Preto ser a única cidade de Minas Gerais a receber do Estado uma unidade voltada, não apenas para formação artística, mas para salvaguarda das manifestações artísticas, arquitetônicas e culturais em Minas Gerais.”

A presidente da FAOP, Júlia Mitraud, salienta o legado da FAOP e a necessidade de sua continuação no incentivo às artes na região. “É muito gratificante ver um trabalho com essa qualidade acontecendo há tanto tempo e com vários momentos memoráveis. O aniversário de 50 anos da FAOP celebra uma trajetória com vitórias concretas e simbólicas”, comenta a presidente.

FAOP 50 anos

A ideia de criar uma instituição que valorizasse a tradição artística em Ouro Preto surgiu em 1968 com a reunião de alguns intelectuais brasileiros na cidade. O poeta Vinícius de Moraes, a atriz Domitila do Amaral e o historiador Affonso Ávila rascunharam o projeto que no ano seguinte seria formalizado. Em meio a um momento político tenso criado pelo golpe militar e suas políticas de censura, o então governador de Minas Gerais, Israel Pinheiro, nomeou o escritor Murilo Rubião como o responsável por implementar a FAOP.

Nesse mesmo ano, o casal de artistas Annamélia Lopes e Nello Nuno, recém chegados à cidade, foi convidado para trabalhar junto à Fundação. A escola de arte criada por eles viria a ser incorporada à estrutura do projeto de forma a levar o ensino da arte e a sua prática a mais pessoas.

Ainda nesses primeiros anos, o restaurador Jair Afonso Inácio, criou, na FAOP, o primeiro curso de formação de conservadores e restauradores do país. A iniciativa visava a oferta de mão de obra especializada para realizar os devidos diagnósticos e intervenções necessárias em obras históricas. 

Atualmente

Ao longo destes 50 anos, a Fundação passou por diversas alterações e mudanças contando, hoje, com quatro espaços responsáveis por atividades específicas. Na Casa Bernardo Guimarães, local onde o escritor viveu, está localizada a presidência, as aulas do Curso Técnico em Conservação e Restauro e a Biblioteca Murilo Rubião; a Galeria de Arte Nello Nuno, em homenagem a um de seus fundadores, está localizada no bairro Rosário e recebe exposições de artistas convidados e via edital; O espaço do Núcleo de Arte, abrigado na Casa Pedro Aleixo, no bairro Antônio Dias, foi cedido pela família do ex-presidente e disponibiliza uma série de atividades, cursos e oficinas ligadas à música, teatro, cinema, fotografia, xilogravura, entre outras modalidades, para crianças, jovens e adultos; o Núcleo de Ofícios, localizado no bairro Cabeças, oferece o Programa ARO | Arte, Restauro e Ofícios, uma formação extraturno gratuita para alunos da rede pública com enfoque na construção de saberes artísticos e patrimoniais. 

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Nos 130 anos da assinatura da Lei Áurea, completados no último dia 13 de maio, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, espaço integrante do Circuito Liberdade, promove a Exposição 130 anos de Lei Áurea: Memória e Resiliência.  A mostra busca dar visibilidade e reconhecimento à desigualdade e ao preconceito racial que ainda existe no Brasil. Com pinturas e esculturas dos artistas mineiros Márcio Cintra e Leandro Júnior, a exposição traz obras ligadas ao tema da escravidão e às formas de resistência artística, religiosa e cultural representadas pelo Congado. A mostra será inaugurada nesta segunda (11), às 19h, e segue até o dia 7 de julho. A entrada é gratuita.

Leandro Junior - Obra Negro Torturado - crédito: Vilmar Oliveira

Escravidão, Lei Áurea e o Congado

A assinatura da Lei Áurea pela Princesa Isabel, em 13 de maio de 1888, decretou a abolição da escravatura, mas não garantiu nenhuma medida de compensação ou apoio aos escravos recém-libertados. Um dos principais articuladores do abolicionismo, André Rebouças, defendia que juntamente à abolição deveria vir a reforma agrária, de modo que fossem destinadas terras aos ex-escravos. Joaquim Nabuco, de família escravocrata, compartilhava das ideias de Rebouças: ambos temiam uma nova forma de injustiça social, que poderia se derivar da liberação dos escravos sem um planejamento pós-abolição. O que, para muitos, é até hoje uma das causas da profunda desigualdade racial brasileira, com a segregação no mercado de trabalho e o racismo ainda muito presentes.

Marcio Cintra - Corpo, Alma e Fé, Negros Moçambiques - Divulgação: Marcio Cintra

O movimento abolicionista na década de 1880 ganhou bastante força entre as formas de resistência e foi um dos fatores responsáveis pela abolição no Brasil, além de grandes debates parlamentares, revoltas e fugas de escravos e manifestações artísticas e culturais como o Congado. Neste festejo popular, folclórico e religioso de origem afro-brasileira, seus membros rememoram e recriam as origens africanas e o passado escravista, homenageando seus reis, rainhas e santos de devoção. Mantendo assim as tradições, a religiosidade e a cultura negra que até os dias de hoje enfrentam o preconceito e os estigmas da sociedade.

Assim, na exposição, estarão reunidos dois artistas mineiros que retratam o período escravagista e seus desdobramentos:

Leandro Junior com obra Negro Torturado - crédito Vilmar Oliveira

Leandro Junior é um jovem artista plástico do Vale do Jequitinhonha que tem como fonte de inspiração tudo aquilo que vivencia através da forte cultura que o Vale oferece. Escultor e pintor, estudou artes na Faculdade São Luís de Jaboticabal, no interior de São Paulo, e também participa de projetos socioassistenciais. Com notável talento, utiliza o barro como principal matéria-prima e suas obras com características únicas retratam expressões reais inspiradas na memória afro-brasileira e cultural da sua região, provocando sensações como a de estar em contato direto com a história de um povo e as memórias do artista. “Em cada olhar, história e vivência busco inspiração para minha arte. Retrato no barro vidas e memórias de um povo que tem preso na garganta o grito da liberdade dos cabrestos políticos em meados do século XXI”, explica Leandro.

Marcio Cintra - divulgação Marcio Cintra

Já o mineiro de Furnas Márcio Cintra é um pintor autodidata que começou a pintar por volta dos trinta anos, buscando criar um trabalho autoral com influência direta de grandes mestres como Velázquez, Chardin e, principalmente, dos holandeses dos séculos XVII e XVIII. Sempre inquieto e criativo, evoluiu para um estilo mais moderno e arrojado que desenvolve atualmente, trabalhando principalmente com a figura humana que, paradoxalmente, torna-se quase secundária em meio a uma profusão de pinceladas, espatuladas, texturas e cores que se misturam na tela sem restrições ou comedimentos. Márcio irá expor seu trabalho atual na mostra: uma série de pinturas sobre o congado que batizou de "Ritmo, Cores e Fé, Retratos do Congado Mineiro”. "Eu espero que a exposição contribua para a reflexão sobre a participação do negro na sociedade e a importância de suas manifestações para o enriquecimento da cultura mineira", pontua Márcio.

SERVIÇO

EXPOSIÇÃO 130 anos de Lei Áurea: Memória e Resiliência

Abertura: 11 de junho de 2018 – às 19h

Período da exposição: 11/06 a 07/07

Horário: de segunda a sexta-feira, das 08h às 18h

Local:Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães da Biblioteca Pública Estadual (Praça da Liberdade 21 - Funcionários, Belo Horizonte/MG)

Informações: 3269-1201

Entrada gratuita


Desde abril, a Contato Filmes Incubadora de Audiovisual, que iniciou a programação 2018 com o seminário Os marcos legais do audiovisual no Brasil e a Lei do Audiovisual de Minas Gerais, vem realizando oficinas gratuitas com alguns dos mais talentosos e premiados nomes da área. Valorizar a produção desde o projeto até a exibição no país e, em especial, em Minas Gerais é um dos pilares da iniciativa da ONG Contato, referência no setor. Mais do que a troca de conhecimento, mês a mês, os alunos refletem sobre cinema, televisão e suas imensas possibilidades.  Em julho serão realizadas as oficinas Laboratório de Projetos, com Guilherme Fiúza Zenha e Victor Lopes, Roteiro para Série, com Laura Barile, e A Narrativa do Cinema, com Gilberto Scarpa.

As inscrições das atividades da Contato Filmes Incubadora de Audiovisual podem ser feitas por meio do site:  www.sympla.com.br/ongcontato.  As vagas são limitadas e haverá seleção com base em análise de currículo pelos ministrantes das oficinas e equipe da ONG. A inciativa tem o patrocínio da CEMIG e da NET através de Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

As Oficinas

Oficina 10: Laboratório de Projetos

Oficineiros: Guilherme Fiuza Zenha e Victor Lopes

Duração: 4 encontros de 3 horas e 1 encontro de 8 horas

Público: 15 pessoas

Data: 3 a 6 de julho, das 19h às 22h e 7 de julho, das 10h às 19h

Inscrições encerradas

Retorno de confirmação para os participantes 27 de junho

Local: ONG Contato – Rua Pouso Alto, 175, Serra

Esta é uma oficina direcionada a realizadores e produtores. Seu principal objetivo é o estudo da formatação e dos fundamentos para elaboração de projetos audiovisuais. Do Argumento ao Pitching (apresentação verbal de um projeto perante uma comissão) nos formatos longa-metragem e séries, nas categorias ficção, animação e documentário, direcionados ao mercado de salas de cinema e de televisão.

Oficina 11: Roteiro para Série

Oficineira: Laura Barile

Duração: 15 horas – 5 encontros de 3 horas

Público: 15 a 25 pessoas

Data: 9 a 13 de julho, das 19h às 22h

Inscrições até 2 de julho

Retorno de confirmação para os participantes:  4 de julho

Local: ONG Contato – Rua Pouso Alto, 175, Serra

O que define um projeto de série? Quais são as etapas de desenvolvimento? Como escolher a estrutura da minha série? O curso vai apresentar todos os elementos para a criação e desenvolvimento de roteiros de série, desde a bíblia até o tratamento final, apresentando ferramentas de trabalho e abordando o dia-a-dia das salas de roteiristas.

Oficina 12: A narrativa do Cinema

Oficineiro: Gilberto Scarpa

Duração: 15 horas – 3 encontros de 5 horas

Público: 20 pessoas

Data: 23 a 25 de julho, das 14h às 19h

Inscrições até 16 de julho.

Retorno de confirmação para os participantes 18 de julho

Local: ONG Contato – Rua Pouso Alto, 175, Serra

Essa oficina se propõe a analisar recursos e elementos de linguagem que o cinema utiliza para constituir o universo narrativo: construção de personagens, elipses e diálogos narrativos necessários para a relação cinematográfica, relação entre a produção e o processo de criação artística no cinema e no audiovisual, análise de filmes e textos dramáticos.

Os oficineiros

Guilherme Fiúza Zenhatrabalha na produção audiovisual desde 1993. Foi assistente de direção de Helvécio Ratton, Tizuka Yamasaki, Sylvio Back, Sergio Machado e Nelson Pereira dos Santos. Guilherme dirigiu O Menino no Espelho, baseado na obra homônima de Fernando Sabino. O longa infantojuvenil foi sucesso de crítica no Brasil, com uma boa carreira em festivais internacionais, além de ter sido comercializado para cinema e TV, incluindo a HBO, em mais de 15 países na Europa. Ele também foi produtor executivo de Depois Daquele Baile e é co-autor do Guia de Projetos Audiovisuais (Editora Autêntica).

Victor Lopes

Victor Lopes | Divulgação

Victor Lopes é diretor, roteirista, e produtor de cinema e TV. Dirigiu o curta-metragem Bala Perdida e os longas-metragens Língua, Eliezer Batista, As Aventuras de Agamenon, O Repórter, Serra Pelada, A lenda da Montanha de Ouro e Betinho, A Esperança Equilibrista, vencedores de 34 prêmios nacionais e internacionais. Na televisão, ele dirigiu séries e programas para Canal Plus, History Channel, Arte-France, GNT, Multishow, Futura, e Rede Globo. Lopes atua também como professor e consultor na área de Desenvolvimento de Projetos e Pitching. Em 2015, funda a Faro Formatos, produtora de conteúdo para o mercado audiovisual.

Laura Barile

Laura Barile | Crédito: André Pinnola

Laura Barile é formada em Jornalismo pela PUC-SP e Direção Cinematográfica pela Academia Internacional de Cinema. Integrou a equipe de roteiristas de Gaby Estrella, indicada ao Emmy Kids Awards 2014. Desde então, esteve em Núcleos Criativos e Laboratórios contemplados pela Ancine desenvolvendo projetos de séries, transitando entre o adulto e o infantil, o live action e a animação. Criou e coordenou o desenvolvimento da série de drama Mostra tua Cara, para as TVs públicas do país, e coordenou a equipe de roteiristas da série infantil Árvore dos Araújos, com estreia prevista para 2019.

Gilberto Scarpa

Gilberto Scarpa | Divulgação

Gilberto Scarpa é formado em Artes Plásticas pela UEMG/Escola Guignard, onde se especializou em Arte Contemporânea. Na área audiovisual é diretor e produtor desde 1998, realizando trabalhos publicitários, produtos culturais e para TV. Sua estreia em 2008 aconteceu com o curta-metragem Os Filmes que Não Fiz, em parceria com Cristiano Abud. A produção levou mais de 30 prêmios no Brasil e no exterior. O Filme Mais Violento do Mundo, curta também dirigido por ele, recebeu entre outros prêmios o de Melhor Direção no 33º Festival Guarnicê de Cinema, um dos mais importantes e tradicionais festivais brasileiro. Scarpa também dirigiu o média-metragem Paresiga, lançado em 2018.

Além da tradicional mostra de produtos e serviços para os meios de hospedagem e da programação técnica, com cursos, palestras e oficinas,  o Festival Gastronômico Hotel Gourmet foi destaque do evento.

Com receitas especialmente elaboradas pelos chefs de alguns dos principais hotéis de Minas Gerais, a gastronomia mineira, mais uma vez, ganhou espaço. “Por meio das peculiaridades de nossos pratos, a gastronomia vem conquistando os turistas. Fator de desenvolvimento econômico, gerador de emprego e renda, a culinária é um cartão postal do nosso estado”, revelou  o secretário de Estado Adjunto de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais.

“Sabemos da importância turística e alta concentração de pousadas e hotéis na região do Circuito Turístico Serra do Cipó, por isso ressalto a grande importância do evento que proporcionou grande troca de experiências entre os profissionais permitindo agregar mais conhecimentos na expectativa de crescimento do setor”, concluiu Arrais.

O encontro foi realizado Pela Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação – FBHA em parceria com a BH Airport e o Circuito Turístico da Serra do Cipó.


 

A Associação Cavaleiros da Cultura (ACC) avançou, no último dia 23 de junho, a uma nova e importante etapa de sua trajetória. Foi reinaugurada a Casa de Leitura, sede da instituição, agora em um novo espaço e que abriga além do acervo da ACC, a Biblioteca Municipal Professor Antônio Resende.

Na foto o produtor executivo da FliMinas, André Colombo, o Presidente da ACC, Carlos Oscar Niemeyer, a autora Nara Vidal e Margareth Marinho, coordenadora literária da FliMinas. Foto: Weyder Ferreira/ Ascom ACC

Com duas bibliotecas, salas de contação de histórias, oficinas e uma vista panorâmica da Praça Prefeito Ronaldo Dutra Borges, palco de todas as edições da FliMinas – Festa Literária de Minas Gerais, a Casa de Leitura a partir de agora ampliará as atividades e seu compromisso cultural com a comunidade rionovense.

Em discurso, o Presidente da ACC, Carlos Oscar Niemeyer Magalhães ressaltou a importância desta nova fase para a associação e o compromisso dos Cavaleiros em levar cultura por onde passarem. “Teremos muito trabalho e desafios pela frente, e a oportunidade de seguir promovendo estas ações que há 10 anos acendem o olhar da cidade para a leitura, cultura e que levam o nome de Rio Novo e Zona da Mata para todo o país. Somos agora também os guardiões da Biblioteca Municipal e, para nós, isso é motivo de orgulho e reconhecimento da nossa jornada”, destacou Carlos Oscar.

Celebrando uma década de existência a Associação Cavaleiros da Cultura, instituição declarada de utilidade pública estadual e municipal, percorreu mais de 10 mil quilômetros, capacitou mais de 300 educadores, promove em 2018 a quinta edição da FliMinas, que já reuniu mais de 400 atrações ofertadas ao público de forma 100% gratuita e chega, também neste ano, à marca de um milhão de livros doados por todo Brasil.

Criançada participa da sessão de contação de histórias com Hannah Blue. Foto: Weyder Ferreira/ Ascom ACC

Destaque nacional e internacional, o projeto da Festa Literária figura entre os finalistas do Prêmio Retratos da Leitura, do Instituto Pró Livro, sendo classificado como uma das dez melhores ações brasileiras de fomento à leitura, na categoria “ONG’s”. Além disso, foi reconhecido também pela Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais como um dos mais bem-sucedidos e destacados eventos literários da atualidade, em carta entregue em mãos ao presidente da ACC pelo Secretário de Cultura Angelo Oswaldo.

Prefeito de Rio Novo, Ormeu Rabello Filho, também participou do evento e ressaltou a importância da Associação Cavaleiros da Cultura para a cidade bem como do convênio firmado para a cessão do espaço, após votação e aprovação no plenário da Câmara Municipal.

A cerimônia de reinauguração contou também com a exposição “Amigos da Lira Guaraniense”, de Ciceia Almeida. Na mostra, Ciceia convidou músicos que surgiram com a Lira, fundada em 1956, e captou mais uma memória de Guarani, trabalho que tem desenvolvido pela cidade. Em paralelo à exposição, as contadoras de histórias Vanda Ferreira e Hannah Blue, prenderam a atenção da criançada com contos e fantasias.

Vivendo na Inglaterra desde 2001, Nara Vidal trouxe o romance “Sorte” (Editora Moinhos) para ser lançado na Casa de Leitura. Na história, Nara apresenta o drama de quatro personagens, com os quais a sorte é trabalhada como destino. A inauguração ainda contou com a apresentação do sarau “Chá com Poesia”, promovido pela Liga de Escritores, Ilustradores e Autores de Juiz de Fora (LEIA-JF).


Apresentar novos modos de fazer literatura é o objetivo da “Textura: pequena feira de impressões e literatura”, que será realizada neste sábado (9), das 11h às 17h, no Agosto Butiquim (Rua Esmeralda, nº298, Prado, Belo Horizonte). A entrada é gratuita.

Foto Papelcula

Realizado a cada três meses, o evento busca abrir espaço para produções independentes, relacionadas à literatura e aos diversos modos de colocar o texto em prática. Iniciada em 2017, a ideia da feira surgiu diante da necessidade de fortalecer e evidenciar o mercado da produção independente em Minas, que é crescente, e representa uma alternativa para enfrentar a crise econômica vivenciada no país.

De acordo com Wallison Gontijo, sócio fundador da Impressões de Minas, editora idealizadora da Feira Textura, o mercado da literatura independente mineira está especialmente em evidência esse ano. “Tivemos grandes nomes de destaque nacional, buscando a produção independente. E isso é muito positivo e legitima o nosso trabalho.”

Gontijo cita alguns exemplos: “lançamento de Adília Lopes, uma das maiores poetas portuguesas da atualidade pela editora Moinhos. Nós, da Impressão de Minas que iremos lançar o livro infantil do músico China e com ilustrações da cantora Tulipa Ruiz. Acabamos de fechar contrato com o cantor Otto e o artista recifense Derlon Gomes. Outro exemplo, é a editora Letramento que lançou livro recentemente da mestre em filosofia política e feminista negra, Djamila Ribeiro. Todas editoras presentes nesta edição da Textura”, explica Wallison.

Lançamento Notícias Populares, de Tatiana Bicalho

Na Feira Textura será lançado o livro “Notícias populares”, primeiro livro de poemas de Tatiana Bicalho. Os poemas foram elaborados a partir de notícias curiosas extraídas de dois jornais: Zero Hora e Notícias Populares, além de sites e revistas de notícias variadas. Partindo dessa imprensa de ampla circulação, Tatiana recorta, monta, apara e descontrói o discurso da imprensa, deslocando-o e transformando-o em uma poesia repleta de ironia, humor, tragédia e sarcasmo. O projeto gráfico do livro também é pensado segundo a concepção de um jornal – com seus cadernos separados, podendo ser destacados e separados. O livro será lançado pelo Selo Leme da Editora Impressões de Minas, em parceria com o coletivo Estratégias Narrativas.


Novas formas de se relacionar com a literatura e as palavras

Criatividade, versatilidade, diversidade das artes gráficas e dos escritores são os diferenciais dos expositores da Textura. As publicações, muitas produzidas de forma artesanal, como é o caso da Catapoesia, editora que realiza seus livros com cartonagens e materiais reciclados.

Outro destaque da Feira é a editora d´O Sexo das Palavras – projetos editoriais. “Somos uma editora focada em publicações a respeito de gênero e sexualidade nascida do projeto de pesquisa do professor Fábio Figueiredo Camargo da Universidade Federal de Uberlândia, que criou uma investigação a respeito das publicações no Brasil que sofreram apagamento por se tratar de sexualidade”, explica Antonio Kvalo, editor chefe.

A Mazza Edições, que há quarenta anos trata de temas relevantes das culturas brasileiras e afro-brasileiras, também irá apresentar seu trabalho. Assim como a Quintal Editora, composta apenas por mulheres, que também vem dominando essa fatia do mercado independente.

Ao todo serão dezoito expositores não apenas de BH, mas do interior de Minas e São Paulo. São eles: Alecrim, Casa Edições, Catapoesia, Cérbero Edições, Moinhos, Calamares, Entrelinha Papelaria, Funil (união de quatro editoras Chão de Feira, Javali, Relicário e Piseagrama), Letramento, Lote 42, Impressão de Minas, Mazza Edições, d´O sexo das palavras, Overground, Quintal edições, os escritores Marcelo Baiotto e Venancio Oliveira e o artista gráfico Sânzio Marden.

Sobre a Textura

A Textura, é uma iniciativa da editora Impressões de Minas, iniciou-se em 2017 e acontece trimestralmente. Nasceu do desejo de expandir a literatura para outros espaços, para além das livrarias e dos espaços formais de discussão e fruição do livro e das publicações. Passaram pelas cinco edições anteriores cerca de trinta marcas, incluindo editoras independentes, publicações de artistas solo, além de produtos que dialogam com o tema central.

SERVIÇO

6ª EDIÇÃO TEXTURA: PEQUENA FEIRA DE IMPRESSÕES E LITERATURA

Data: 9 de junho - sábado

Horário: 11h às 17h

Local: Rua Esmeralda em frente ao número 298 no Prado. A entrada é gratuita

Informações: @feiratextura (Instagram e Facebook) e pelo email:Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Crédito das fotos: Papelícula

Agência BirdHouse -Assessoria de Imprensa

Helena Pawlow (31) 99221-6519/Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A ação é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG),  o Instituto Estadual de Florestas (IEF), a Prefeitura Municipal de Itabira e do Circuito Turístico do Ouro.
Conduzidos pelo biólogo e guia de observação de aves Eduardo Franco, o grupo com mais de 30 participantes percorreu cerca de 4 km na unidade de conservação. Ao longo da trilha, entre os integrantes em seu primeiro contato com a atividade e observadores experientes, foram avistadas 70 espécies de aves, com destaque para surucuá-variado (Trogon surrucura) e formigueiro-da-serra (Formicivora serrana), sendo este último de distribuição restrita na Mata Atlântica do sudeste do Brasil – Minas Gerais, Espirito Santo e Rio de Janeiro.

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Surucuá - Variado  avistado no Parque - Foto:Eduardo Franco


Além da observação da vida silvestre, o Parque Estadual Mata do Limoeiro possui diversos atrativos, como as cachoeiras Três Quedas, Paredão, Gabriel e Lagoa do Limoeiro, e abriga, ainda, corredeiras, mirantes e grutas.

Segundo o secretário de Estado Adjunto de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais, o #vempassarinharMG 2018 é mais uma etapa do projeto que iniciou no último ano com o foco no fomento do turismo nos Parques Naturais de Minas Gerais que vem trazendo resultados positivos. “A atividade atrai turistas e observadores de todos os cantos do mundo. Com isso, temos a oportunidade de mostrar as belezas naturais e diversos atrativos de Minas Gerais”, destaca.

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Foto: Eduardo Franco



Consulte nosso calendário 2018, inscreva-se nas próximas ações e prepare sua câmera!

#vempassarinharMG no Parque Nacional Cavernas do Peruaçu
Domingo, 08 de julho às 07h - Itacarambi/MG

#vempassarinharMG no Parque Estadual Serra do Intendente
Domingo, 5 de agosto às 07h – Conceição do Mato Dentro/MG

#vempassarinharMG no Parque Estadual de Nova Baden
Domingo, 2 de setembro às 07h – Lambari/MG

#vempassarinharMG no Parque Estadual Serra do Brigadeiro
Domingo, 21 de outubro às 07h – Araponga/MG

#vempassarinharMG no Parque Nacional do Caparaó
Domingo, 11 de novembro às 07h – Alto Caparaó/MG


 A guarda documental e memorialística é fundamental para qualquer sociedade. Para isso, uma das ações mais importantes que atendem a essa demanda é o Programa Memória do Mundo da UNESCO – MoW, que tem como objetivo garantir a preservação do patrimônio documental que tenha um significado mundial, além de incentivar a preservação do patrimônio documental de importância nacional e regional. Uma oficina para orientação sobre o edital 2018 do programa será ministrada gratuitamente no Arquivo Público Mineiro no dia 11 de junho.
Arquivo Público Mineiro - Divulgação

Além de orientar a redação de propostas e candidaturas ao Edital 2018, a oficina também visa diversificar o perfil das instituições que se candidatam ao certame e aperfeiçoar as propostas apresentadas de forma que estados e regiões ainda não representados no Registro Nacional possam apresentar candidaturas qualificadas. Instituições como arquivos, centros de documentação e memória, museus, universidades, secretarias de cultura e fundações que possuem acervos documentais podem se candidatar e concorrer ao selo de Instituições de gestão de patrimônio documental da UNESCO.

A oficina será ministrada por membros do Comitê MoWBrasil e especialistas convidados com conhecimentos dos processos de montagem dos editais e revisões de candidaturas. Na ocasião, Arquivo Público Mineiro, Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte e Instituto Amílcar Martins falarão sobre a candidatura e os acervos contemplados das respectivas Instituições.

O programa Memória do Mundo da UNESCO – MoW também aumenta a conscientização nos Estados-Membros da UNESCO quanto a seu patrimônio documental, especialmente aspectos dessa herança que são significativos em termos de uma memória global comum. Registrar acervos documentais como patrimônio da humanidade, a fim de garantir a preservação, a segurança e o livre acesso à desses documentos é uma das principais missões da iniciativa.

O evento será gratuito e os participantes receberão certificados eletrônicos, que serão enviados para os e-mails fornecidos no momento da inscrição.

EDITAL MOWBRASIL 2018

O Comitê MoWBrasil  lança o Edital MoWBrasil 2018, para candidaturas ao Registro Nacional do Brasil do Programa Memória do Mundo da UNESCO para o ano de 2018.

Serão selecionados de zero (0) a dez (10) bens de patrimônio arquivísticos e/ou bibbliográficos, tanto textuais (manuscritos ou impressos), quanto audiovisuais (filmes, vídeos e registros sonoros), iconográficos (fotografias, gravuras e desenhos) ou cartográficos, custodiados em território nacional e de relevância para a memória coletiva da sociedade brasileira. 

O resultado do Edital será divulgado nesta página em 19 de outubro de 2018. Os acervos selecionados constarão de Portaria do Ministério da Cultura publicada em DOU e seus custodiadores receberão os certificados de nomeação e a logomarca que os identifica como acervos "Memória do Mundo da UNESCO", a nível nacional, em cerimônia no dia 6 de dezembro de 2018, em local a ser confirmado, no Rio de Janeiro.

Os Formulários de candidatura preenchidos devem ser enviados exclusivamente em formato digital para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

As inscrições estarão abertas até 31 de julho de 2018.

SERVIÇO

8ª OFICINA SOBRE MEMÓRIA DO MUNDO DA UNESCO – MOW – REGIÃO SUDESTE

Local: Arquivo Público Mineiro - Av. João Pinheiro nº 372, Lourdes, Belo Horizonte, Minas Gerais

Vagas limitadas: 60 vagas

Quando: 11 de junho, entre 14h e 18h

Inscrições gratuitas pelo email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Informações: 31 3269 1167


O Voz Ativa desta segunda-feira, 25 de junho, às 22h15, na Rede Minas, recebe o jurista Oscar Vilhena, professor de Direito Constitucional da Fundação Getúlio Vargas (FGV). No programa, ele fala sobre Direitos Humanos e o papel do STF, abordando o caso, objeto de artigo dele na Folha de São Paulo, da usuária de drogas e moradora de rua em Mococa/SP, mãe de 8 crianças que passou por procedimento de laqueadura por decisão de um juiz da primeira instância paulista.
Oscar Vilhena | Divulgação

Para Vilhena, um dos grandes problemas do STF hoje é o acúmulo de atribuições. “Não existe corte que acumule as funções de tribunal constitucional, de rever decisões de tribunais inferiores e ainda a função de ser um tribunal de primeira instância e administrativa, que é o que acontece como o STF”, diz. O jurista propõe que o Supremo exerça a função de tribunal constitucional e seja desincumbido de seu caráter recursal.

Formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), mestre em Direito pela Columbia University, nos EUA, doutor em Ciências Políticas pela Universidade de São Paulo (USP). Foi Procurador do Estado em São Paulo e Diretor Executivo do Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para Prevenção do Crime (ILANUD).

Oscar Vilhena é colunista do jornal "Folha de São Paulo".autor de vários livros, entre eles "Estado de direito e o desafio do desenvolvimento" (Editora Saraiva, 2011) e um dos organizadores do livro “Direitos Humanos e Vida Cotidiana”, pela Editora FGV, lançado em 2017.

Para a entrevista, o apresentador Florestan Fernandes Júnior conta com as participações na bancada dos jornalistas Maria Teresa Cruz, do Portal Ponte Jornalismo; Simone Pio, da Rede Minas; Afonso Benites do El País; Letícia Aleixo, mestre em Direito e Orientadora da Clínica de Direitos Humanos da UFMG e Andréia Roseno, cantora popular e assistente social da Rede de Mulheres Negras-MG.

No programa desta segunda-feira, 25, Vilhena fala que tem “muito medo da mexicanização do Brasil. Não podemos ficar reféns do crime organizado”. Lembra também que no Brasil “temos 91 tribunais e isso não é governável”. E afirma: “… parlamentarismo agora seria mais um golpe”.

O Voz Ativa vai ao ar também pela internet no www.redeminas.tv. O telespectador pode interagir com a atração via redes sociais: pelo facebook.com/maisvozativa, twitter.com/maisvozativa, instagram.com/maisvozativa e youtube.com/maisvozativa.

O programa conta com edição especial para rádio, que vai ao ar pela Inconfidência FM (100,9), às terças-feiras, às 21h, e pela Inconfidência AM (880), aos domingos, às 22h.

Gerência de Marketing e Comunicação Social – Rede Minas, 20 de junho de 2018

 

Promovendo os atrativos e produtos mineiros, a Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG), em parceria com a Belotur, estará presente durante todo o evento que acontecerá na Bienal do Ibirapuera, em São Paulo.

Além de conhecer melhor as diversas regiões do Estado, os participantes poderão vivenciar experiências gastronômicas. Uma atração importante da feira é o Papo de Cozinha, um espaço de interação entre o público, um chef e seu convidado. Uma das novidades para esta edição, dentro dessa ação, é um painel entre youtubers que irão comentar as experiências vividas em suas viagens e as melhores dicas. Minas Gerais participará deste espaço com palestras realizadas por baristas premiados da Rota do Café Especial - localizada nos municípios de Carmo de Minas e São Lourenço.

“Nossa gastronomia é única. Cada prato traz consigo uma história, um causo e, também, toda hospitalidade característica do povo mineiro. Hoje ela é considerada cartão postal do Estado e tem sido fator determinante para conquistar os turistas”, declara o secretário de Estado Adjunto de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais.

Para além do incentivo às viagens, neste ano a feira promete ainda realizar atividades específicas voltadas aos profissionais de turismo, visando o fomento de novos roteiros e apoio à comercialização dos expositores. O visitante poderá ainda adquirir, durante a feira, pacotes de viagens com promoções diferenciadas.

“Nossa participação nesta edição da Mostra Viajar é uma oportunidade excelente de fomentar o turismo mineiro em São Paulo. Dessa forma, é possível consolidar Minas Gerais como um dos principais destinos turísticos dos paulistas,” reforça Arrais.

A utilização das plataformas online, como redes sociais, blogs e sites especializados é outro diferencial. Durante o evento e no período que o antecede são realizadas diversas postagens com imagens e relatos de influencers e celebridades sobre os destinos expositores. “A Mostra Viajar impacta mais de 50 milhões de pessoas de forma virtual e presencial, inspirando essas pessoas a viajar cada vez mais e melhor com a troca de informações e a possibilidade de viver experiências únicas, é uma oportunidade ímpar para a escolha do melhor destino”, diz Gisele Lima, criadora da Mostra Viajar.

No ano passado, a feira levou mais de 14 mil pessoas nos três dias do evento e este ano a expectativa é que ultrapasse 15 mil. O evento é aberto tanto para os empresários do setor turístico, como para o público em geral.

Para mais informações: http://www.mostraviajar.com.br/


Em diálogo com um dos maiores clássicos da literatura mundial, o espetáculo Há Algo de Podre no Reino da Dinamarca é a montagem de encerramento de semestre dos alunos do 3º ano do Curso de Teatro do Cefart. Com direção de Rogério Araújo, professor do Cefart e integrante do Grupo Armatrux, o espetáculo foi criado coletivamente e tem texto do dramaturgo Vinícius Souza, da Janela de Dramaturgia. Foi durante o processo de criação, que a equipe se cruzou com a peça Hamlet, de William Shakespeare, colocando à tona a violência humana e seus desdobramentos no tempo contemporâneo.

Há Algo de Podre no Reino da Dinamarca - Crédito: Paulo Lacerda

Embora não se trate de uma remontagem integral do clássico, o trabalho estabelece relações entre questões atuais e o drama do século XVII, capturando detalhes individuais e coletivos do grupo para a concepção do espetáculo. “O tema que motivou o processo foi a intolerância e, a partir dela, a equipe de criação chegou à ideia de violência. O encontro com Hamlet, um texto tão antigo, mostra como o tempo passou e as situações permaneceram. As opressões, os silenciamentos, as invisibilidades”, pontua Rogério.

No texto original de Shakespeare, o príncipe da Dinamarca, Hamlet, não sabe se deve vingar o assassinato do pai, nem quando e como deve fazê-lo. Um príncipe que finge ser louco para denunciar a família e acaba se percebendo imerso na própria loucura. Como em Hamlet, são os dilemas íntimos e políticos do indivíduo e da sociedade, as nossas contradições, que estão em “Há Algo de Podre no Reino da Dinamarca”, desde o silenciamento dos pares, às violências e às opressões cotidianas.

A ideia de um cruzamento entre Shakespeare e os tempos contemporâneos foi uma sugestão do dramaturgo da peça, Vinicius Souza. O autor apresentou suas ideias para a turma, após um período de pesquisa a partir de improvisações das atrizes e atores em sala de ensaio. Em cena, o elenco se propõe a pensar como e de qual maneira cada um responde às provocações diárias. “Assim como em Hamlet, aspectos como a tensão entre ficção e realidade, os limites da representação, e a metateatralidade, também percorrem a obra”, comenta Rogério Araújo.

Há algo de podre no Reino da Dinamarca é uma peça que quer dialogar, que mais do que impor um discurso moralizante sobre os tempos atuais, propõe reflexões, questionamentos, dúvidas, inclusive de diferentes épocas, gerações. O encontro entre Rogério e Vinícius, por exemplo, marca um retorno dos dois artistas ao Cefart, que também se formaram na escola de teatro em 1999 e 2009, respectivamente.

O figurino, criação de Thálita Mota, remete a tempos distintos. Peças volumosas do período medieval se misturam a composições contemporâneas, como tênis e calças jeans. A figurinista também é responsável pela concepção do cenário. Já a trilha sonora, co-criação do professor Tomáz Aquino e do formando Lucas Nicoli, passa por momentos mecânicos e execução ao vivo, com melodias interpretadas no piano. A direção vocal é de Ana Hadad e a corporal é de Carolina de Pinho. Além da criação audiovisual de André Veloso e luz de Cristiano Diniz e Lucas Matias.

Há algo de podre no reino da Dinamarca

Período: 28 de junho a 15 de julho

Horário: quarta a sábado, às 20h; domingo, às 19h

Local: Teatro João Ceschiatti – Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l (31) 98408-7084 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Thamiris Rezende: (31) 3236-7381 | (31) 99154-9103 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

A Casa de Leitura Lya Botelho, na cidade de Leopoldina, é um dos centros culturais mais atuantes do Estado. Nesta quinta-feira, às 9h, a instituição abre nova exposição, intitulada “Asas – o sonho de voar”. Seu diretor, o museólogo Alexandre Carlos Moreira, é o responsável pela curadoria. Investindo em fatos, épocas e personagens da história do Brasil, a Casa escolheu a vida e a obra do mineiro Alberto Santos Dumont para mais uma realização de grande impacto junto ao numeroso público de estudantes que corre a suas mostras. Mônica Botelho, representando a Fundação Ormeo Junqueira Botelho, participa do ato.

Como o objetivo primeiro é o aluno do ensino fundamental e médio, enfatiza-se o caráter lúdico e cenográfico da apresentação. Diversas referências comentam, visualmente, o desejo inerente ao ser humano de alcançar os céus, aproximar-se dos deuses, imitar os pássaros e, sobretudo, superar os limites do chão do planeta.

Como nas mostras anteriores, foram convidados os diretores, coordenadores, professores e, naturalmente, os representantes das Secretarias de Educação e de Cultura, bem como da Superintendência Regional de Ensino de Leopoldina, para uma visita antes da abertura ao público.

As iniciativas da Casa de Leitura Lya Botelho contam com o apoio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Para o secretário Angelo Oswaldo, “as atividades desenvolvidas em Leopoldina caracterizam um importante centro de produção, cujas mostras mereciam circular por outras cidades pela excelência da qualidade e por sua condição exemplar. Cultura e educação interagem e se completam nesse trabalho”.

SERVIÇO

EXPOSIÇÃO "ASAS - O SONHO DE VOAR"

Local: Casa de Leitura Lya Botelho (rua José Peres, 4 - Centro, Leopoldina/MG)

Horário: 9h

Entrada Gratuita


As relações entre o Estado e as religiões de matriz africana, no Brasil, são o tema central do livro “De religião a cultura, de cultura a religião: travessias afro-religiosas no espaço público”, que a cientista social Mariana Ramos de Morais lança no sábado, dia 30 de junho, das 10 às 13 horas, na PUC Minas Praça da Liberdade (Avenida Brasil, 2.023 - Funcionários). A obra, publicada pela Editora PUC Minas, é resultado da tese de doutorado da autora, defendida no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da mesma universidade, sob orientação da professora Juliana Gonzaga Jayme.

 

Num texto que une o rigor científico ao sabor da escrita, Mariana Ramos de Morais lança um olhar histórico e analítico sobre as relações entre o poder público e as religiões afro-brasileiras, desde quando estas eram assunto policial, por serem consideradas feitiçaria, até seu reconhecimento como patrimônio cultural. Nessa travessia de religião a cultura e, novamente, de cultura a religião, são muitas as tensões e disputas entre os praticantes dessas religiões, o Estado, os intelectuais e os representantes do movimento negro e do movimento afro-religioso.

“De religião a cultura, de cultura a religião: travessias afro-religiosas no espaço público” nasce já como obra de referência para todos os que se interessam pelos debates em torno da religiosidade afro-brasileira, das políticas de patrimônio, da diversidade cultural e do racismo.

O livro está à venda no site da Editora PUC Minas (editora.pucminas.br/obra/de-religiao-a-cultura-de-cultura-a-religiao).

 

Mariana Ramos de Morais é doutora em Ciências Sociais pela PUC Minas, com um pós-doutorado em andamento nessa instituição e outro, já concluído, na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), na França, além de pesquisadora associada do Centre d’Études en Sciences Sociales du Religieux (CéSor), da EHESS. É autora dos livros “Nas teias do sagrado: registros da religiosidade afro-brasileira em Belo Horizonte” (2010) e “Banda de cá, banda de lá - umbanda para crianças” (2012). Co-organizou, com a antropóloga Stefania Capone, a publicação “Afro-patrimoines: culture afro-brésilienne et dynamiques patrimoniales” (2015), editada na França.

Serviço:

 

Lançamento do livro “De religião a cultura, de cultura a religião: travessias afro-religiosas no espaço público”, de Mariana Ramos de Morais (Editora PUC Minas)

 

Sábado, 30 de junho de 2018, das 10 às 13 horas

 

PUC Minas Praça da Liberdade

Prédio 1 - Pilotis

Avenida Brasil, 2.023 - Funcionários

Belo Horizonte

Contato: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


Imagine uma escola de música brasileira, profissionalizante, no interior de Minas Gerais, instalada em um complexo arquitetônico do século passado, cercada por Mata Atlântica preservada e paisagismo feito pelo INHOTIM, com mestres de renome e ensino inteiramente gratuito. Imagine!

A Bituca: Universidade de Música Popular, criada em 2004 pelo grupo Ponto de Partida, tornou-se uma referência no ensino de música popular no Brasil, tendo hoje cerca de 80% de seus ex-alunos inseridos no mercado de trabalho. Em seu último ciclo, recebeu aprendizes de 65 cidades que se exercitaram no processo de formação integral criado e sistematizado pelo Ponto de Partida, há 38 anos. A “Pedagogia do Espelho” busca aproximar os aprendizes de seus ídolos para que eles aprendam se refletindo neles. Assim, além dos mestres que são alguns dos melhores músicos do país, já passaram pela escola nomes como Dori Caymmi, Wagner Tiso, Hamilton de Holanda, Mônica Salmaso, Grupo Pau Brasil, Arismar do Espírito Santo, Juarez Moreira, Gilvan de Oliveira, Toninho Ferragutti, Marco Pereira, Carlos Malta, Cléber Alves, entre outros. O convite ao Lenine para realizer seu novo show – Em trânsito - na abertura das inscrições acompanha essa premissa.

Fachada da Bituca - Universidade da música Popula - Crédito: Gabirel Castro

Para o novo ciclo, que terá duração de um ano, a Bituca apresenta como novidade o curso Palavra Poética, com foco no estudo e composição de letras, que terá os mestres Eucanaã Ferraz, Noemi Jaffe e João Bandeira. Também terá os encontros de Música Avançada com o violonista Marco Pereira, o pianista Nelson Ayres e o baterista Ricardo Mosca e o workshop de Produção e Gestão de Carreira com Marcos Portinari, sócio e empresário do bandolinista Hamilton de Holanda.

Os cursos regulares são Guitarra & Violão, com o mestre Leandro do Carmo, Baixo elétrico & Acústico, com Enéias Xavier, Bateria, com Gladston Vieira, Piano & Teclado, com Felipe Moreira, Percussão, com Serginho Silva, Canto, com Andréa Amendoeira, Engenharia de Áudio & Produção Musical, com César Santos. Todos os aprendizes precisam frequenter a formação complementar que compreende: Musicalização pelo método Kodaly e Harmonia, com o húngaro Ian Guest, Percepção musical, com Felipe Moreira, Prática de conjunto, com Mauro Rodrigues, Pitágoras Silveira e Ponto de Partida, Preparação para o palco, produção e ética, com o Ponto de Partida, Improvisação e criação, com todos os mestres. Gladston Vieira, mestre de Bateria, e Pitágoras Silveira, coordenador e mestre de Prática de Conjunto, são músicos formados pela Bituca que passam a ser integrados em seu corpo docente.

As incrições para o Processo Seletivo 2018-2019 podem ser feitas de 7 de junho a 9 de julho, pelo site da Bituca ou na própria escola e são inteiramente gratuitas. Não é exigido nenhum grau de escolaridade ou faixa etária específica, apenas talento. A Bituca só aceita iniciantes para os cursos de baixo, percussão, piano & teclado. A seleção é feita através de audições individuais, pelos mestres, e podem ter uma segunda chamada. Para possibilitar o acesso de alunos de todo o Brasil, as aulas são semanais. 

A Bituca: Universidade de Música Popular é patrocinada pela CEMIG e o Governo de Minas Gerais, através da Lei de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, numa parceria com a Secretaria Estadual de Cultura.

ONDE ESTAMOS

A Bituca está instalada em Barbacena, desde 2004, num dos prédios da atual Estação Ponto de Partida, antiga fábrica de seda do Brasil, cuja história se embaraça com a imigração italiana em Minas Gerais (1888), com o desenvolvimento industrial do início do século, com o trabalho feminino no Brasil. 

O conjunto foi restaurado pelo Ponto de Partida e parceiros e hoje transformou-se em um centro cultural, onde estão localizadas também a Casa do Ponto e a Casa Palavra. É cercado por nacos de mata Atlântica e um jardim de 5.000 m2, criado em parceria com o Inhotim. 

Restaurada e equipada, a Escola oferece as melhores condições de estudo, pesquisa e trabalho para a formação profissional dos seus alunos. Em suas instalações, mantém ainda um estúdio de gravação com tecnologia de ponta, onde abriga aula de engenharia de áudio e produção musical, um piano de cauda para concertos e gravações, um baixo acústico e instrumentos de todos os cursos que oferece. Um salão de 180 lugares, de múltiplos usos, equipado para realização de shows, concertos, oficinas, seminários, lançamentos, exposições, exibição audiovisual; biblioteca, audioteca, sala multimedia e espaços de convivência.

PONTO DE PARTIDA

Criador e coordenador da Bituca, o Ponto de Partida é um grupo de teatro fundado em Barbacena, em 1980, por artistas que decidiram que não deixariam a cidade, mas também não aceitariam os limites da província. Assim, tornou-se uma companhia de repertório itinerante e independente com 20 profissionais em exercício permanente. O grupo inventou e sistematizou métodos e processos de produção e criação. Desenvolveu uma linguagem e uma dramaturgia brasileira que sustentam seus 36 espetáculos.

Fiel às suas origens de movimento cultural, atualmente o Ponto de Partida é responsável direto pela formação ou trabalho de 323 pessoas que se dividem e se somam em seus diversos programas e projetos.

SERVIÇO

Abertura das Inscrições da Bituca: Universidade de Música Popular

Show Lenine – Em trânsito

Dia 7 de junho, quinta-feira, às 20h, na Bituca

Duração: 90min

Rua Luiz Delbém s/n - Colônia Rodrigo Silva

Barbacena - MG, CEP 36.200-689

Informações e ingressos: 32 3331-0348

60,00 – inteira / 30,00 – meia / 50,00 – CAPP – Clube de Amigos do Ponto de Partida

Inscrições para o processo seletivo

De 7 de junho a 9 de julho pelo site bituca.org.br ou na própria escola

ASSESSORIA DE IMPRENSA

Fátima Jorge

32 99977-1028

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Lido Loschi

32 99923-4922

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RESOLUÇÃO CGE Nº 22, DE 21/08/2019

Indica Responsáveis Técnicos para atuar junto ao Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI), no âmbito da Controladoria-Geral do Estado

RESOLUÇÃO CGE Nº 21, DE 27/07/2019

Dispõe sobre a atualização do Plano de Integridade da Controladoria-Geral do Estado (PI- CGE) e dá outras providências

RESOLUÇÃO CGE Nº 20, DE 26/07/2019

Institui Comissão de Conciliação para condução de reclamações referentes às práticas de assédio moral, no âmbito da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 19, DE 20/06/2019

Institui a adoção de instrumentos de transmissão instantânea de sons e imagens na instrução de Processos Administrativos e Sindicâncias em trâmite na Controladoria-Geral do Estado

RESOLUÇÃO CGE Nº 18, DE 20/06/2019

Dispõe sobre a delegação de competência para a prática dos atos que especifica no âmbito da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 17, DE 18/06/2019 (página 2)

Delega competência ao Corregedor-Geral para aplicação da penalidade disciplinar de suspensão por até 90 (noventa) dias.

RESOLUÇÃO CGE Nº 16, DE 07/05/2019

Altera a Resolução CGE nº 14/2019, de 22 de abril de 2019, que instituiu o Grupo de Trabalho com o objetivo de realizar o diagnóstico sobre o passivo de prestações de contas de convênios de saída e instrumentos congêneres celebrados pelo Estado de Minas Gerais com municípios e entidades.

RESOLUÇÃO CGE Nº 15, DE 03/05/2019

Dispõe sobre a uniformização de procedimentos institucionais da Controladoria-Geral do Estado e estabelece regras para a realização de reuniões entre agentes públicos e privados.

RESOLUÇÃO CGE Nº 14, DE 22/04/2019 (alterada pela Resolução 16, de 07/05/2019)

Institui Grupo de Trabalho com o objetivo de realizar o diagnóstico sobre o passivo de prestações de contas de convênios de saída e instrumentos congêneres celebrados pelo Estado de Minas Gerais com municípios e entidades.

RESOLUÇÃO CGE Nº 13, DE 23/04/2019

Designa servidores para a realização do monitoramento, manutenção e restabelecimento da regularidade fiscal, contábil, econômico-financeira e administrativa da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 12, DE 18/04/2019

Dispõe sobre a Governança Participativa na Controladoria-Geral do Estado (CGE), sua composição e funcionamento.

RESOLUÇÃO CGE Nº 11, DE 30/03/2019

Altera a Resolução CGE nº 28, de 18 de outubro de 2017, que dispõe sobre a Comissão de Ética no âmbito da Controladoria-Geral do Estado, designa membros para a sua composição e dá outras providências e a Resolução CGE nº 02, de 06 de fevereiro de 2018, que altera a redação do parágrafo único do artigo 1º da Resolução CGE nº 28, de 18 de outubro de 2017.

RESOLUÇÃO CGE Nº 10, DE 15/03/2019

Institui o Comitê de Governança, Integridade, Riscos e Controles (CGIRC) da Controladoria-Geral do Estado e designa a sua composição.

RESOLUÇÃO CGE Nº 09, DE 27/02/2019

Dispõe sobre a uniformização de entendimentos institucionais da Controladoria-Geral do Estado e estabelece fluxo para a elaboração, aprovação, publicação, revisão e cancelamento de súmulas administrativas.

RESOLUÇÃO CGE Nº 08, DE 15/02/2019

Designa Grupo de Trabalho responsável pela realização de estudos e elaboração de proposta normativa sobre tele trabalho no âmbito da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 07, DE 15/02/2019

Designa comissão responsável pela elaboração de proposta de Planejamento Estratégico da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 06, DE 15/02/2019

Designa Grupo de Trabalho responsável pela realização de estudos e elaboração de proposta normativa sobre tele trabalho no âmbito da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 05, DE 06/02/2019

Dispõe sobre a delegação de competência para a prática dos atos que especifica no âmbito da Controladoria-Geral do Estado

RESOLUÇÃO CGE Nº 04, DE 01/02/2019

Institui o procedimento de intimação por aplicativo de mensagem instantânea e por e-mail, no âmbito da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 03, DE 01/02/2019

Estabelece prazo máximo para a permanência no cargo de chefia de unidade setorial e seccional de controle interno nos órgãos e entidades da Administração Pública Estadual, bem como no cargo de direção de unidades da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 02, DE 01/02/2019

Institui o Programa de Capacitação, Orientação e Valorização de Servidores Públicos do Poder Executivo, denominado “CGE Capacita”, no âmbito da Controladoria-Geral do Estado e dá outras providências.

RESOLUÇÃO CGE Nº 01, DE 10/01/2019

Concede Progressão na carreira de Auditor Interno após conclusão de Estágio Probatório do Quadro de Pessoal da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 45, DE 20/12/2018

Aprova a Cartilha sobre o Canal de Denúncias da Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais. 

RESOLUÇÃO CGE Nº 44, DE 30/11/2018

Concede Progressão na carreira de Auditor Interno aos servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo do Quadro de Pessoal da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 43, DE 30/11/2018

Concede Progressão na carreira de Agente Governamental aos servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo do Quadro de Pessoal da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 42, DE 10/11/2018

Institui a Comissão de Inventário.

RESOLUÇÃO CGE Nº 41, DE 13/11/2018

Institui o Comitê de Governança, Integridade, Riscos e Controles (CGIRC) da Controladoria-Geral do Estado (CGE).

RESOLUÇÃO CGE Nº 40, DE 7/11/2018

Institui o Projeto CGE Presente de auditoria preventiva de municípios e entidades beneficiados com repasse de recursos financeiros estaduais.

RESOLUÇÃO CGE Nº 39, DE 07/11/2018

Institui Comissões para fins de Avaliação de Desempenho Individual e de Avaliação Especial de Desempenho de servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo em exercício na Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 38, DE 07/11/2018

Institui Comissões para fins de Avaliação de Desempenho Individual e de Avaliação Especial de Desempenho dos servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo da carreira de Auditor Interno, no âmbito da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 37, DE 07/11/2018

Altera a Comissão de Recursos instituída pela Resolução CGE nº 008, de 23 de março de 2017.

INSTRUÇÃO NORMATIVA CGE Nº 01, DE 20/10/2018

Institui procedimentos e padrões a serem observados pelas unidades setoriais e seccionais de controle interno integrantes do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual quanto ao controle preventivo previsto no inciso II do art. 2º do Decreto nº 43.817, de 14 de junho de 2004, bem como conforme a previsão do art. 1º da Resolução CGE n. 008/2015.

RESOLUÇÃO CGE Nº 36, DE 29/10/2018

Dispõe sobre os procedimentos de auditoria para as ações de controle da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 35, DE 23/10/2018

Estabelece a sistemática de identificação, apuração, registro, acompanhamento e consolidação dos benefícios das ações de controle interno relacionadas à atividade de auditoria interna, no âmbito da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 34, DE 16/10/2018

Aprova o Plano de Ação para implementação do Modelo de Capacidade de Auditoria (Internal Audit Capability Model) no âmbito da Auditoria-Geral.

RESOLUÇÃO CGE Nº 33, DE 30/10/2018 (republicada)

Institui o Programa de Avaliação da Qualidade das Ações de Controle no âmbito da Auditoria-Geral.

RESOLUÇÃO CGE Nº 33, DE 16/10/2018

Institui o Programa de Avaliação da Qualidade das Ações de Controle no âmbito da Auditoria-Geral.

RESOLUÇÃO CGE Nº 32, de 18/09/2018

Dispõe sobre a prorrogação do prazo para desenvolvimento de ferramenta tecnológica, para o monitoramento das ações do Plano de Integridade da Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais, nos termos do Decreto Estadual nº 47.185, de13 de maio de 2017, que dispõe sobre o Plano Mineiro de Promoção da Integridade – PMPI.

RESOLUÇÃO CGE Nº 31, de 14/09/2018

Institui o Plano de Integridade da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 30, de 14/09/2018

 Dispõe sobre o procedimento relativo ao tratamento de manifestações, especialmente as denúncias, no âmbito da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 29, de 12/09/2018

Concede promoção na carreira aos servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo de Auditor Interno do quadro de pessoal da CGE-MG.

RESOLUÇÃO CGE Nº 28, de 12/09/2018

Concede progressão na carreira de Auditor Interno aos servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo do quadro de pessoal da CGE-MG.

RESOLUÇÃO CGE Nº 27, de 12/09/2018

Concede progressão na carreira de Auditor Interno após conclusão de estágio probatório do quadro de pessoal da CGE-MG.

RESOLUÇÃO CGE Nº 26, de 17/08/2018

Concede progressão na carreira de Auditor Interno após conclusão de estágio probatório do quadro de pessoal da CGE-MG.

RESOLUÇÃO CGE Nº 25, de 17/08/2018

Concede progressão na carreira de Auditor Interno aos servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo do quadro de pessoal da CGE-MG.

RESOLUÇÃO CGE Nº 24, de 17/08/2018

Concede promoção na carreira de Gestor Governamental ao servidor ocupante de cargo de provimento efetivo do quadro de pessoal da CGE-MG.

RESOLUÇÃO CGE Nº 23, de 08/08/2018

Institui grupo de trabalho destinado a desenvolver ferramenta tecnológica para monitoramento das ações do Plano de Integridade da CGE-MG.

RESOLUÇÃO CGE Nº 22, de 25/07/2018

Altera o art. 2° e o art. 3º da Resolução CGE n° 07/2018, de 10 de abril de 2018.

RESOLUÇÃO CGE Nº 21, de 25/07/2018

Altera o art. 2º e o art.4º da Resolução CGE nº 12/2018, de 07 de junho de 2018.

RESOLUÇÃO CGE Nº 20, de 25/07/2018

Concede Promoção na carreira ao servidor de cargo de provimento efetivo de Auditor Interno do Quadro de Pessoal da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 19, de 25/07/2018 (REVOGADA PELA RESOLUÇÃO 36/2018)

Dispõe sobre os procedimentos de auditoria para as ações de controle da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 18, de 25/07/2018

Concede Promoção na carreira dos servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo de Auditor Interno do Quadro de Pessoal da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 17, de 18/07/2018

Concede Progressão na carreira de Auditor Interno após conclusão de Estágio Probatório do Quadro de Pessoal da Controladoria-Geral do Estado

RESOLUÇÃO CGE Nº 16, de 14 de julho de 2018

Designa membros para a composição do Colegiado da CGE e dá outras providências.

RESOLUÇÃO CGE Nº 15, de 14 de julho de 2018

Concede Progressão na carreira de Auditor Interno após conclusão de Estágio Probatório do Quadro de Pessoal da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 14, de 30 de junho de 2018

Designa servidor para responder tecnicamente pela Diretoria de Responsabilização da Área Econômica da Superintendência Central de Responsabilização de Agentes Públicos da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 13, de 13 de junho de 2018

Dispõe sobre a prorrogação do prazo para realização de consulta aos servidores da CGE a respeito da proposta do Plano de Integridade da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 12, de 07 de junho de 2018

Institui Grupo de Trabalho com o objetivo de elaborar metodologia de análise dos processos de dispensa, inexigibilidade e retardamento de licitação.

RESOLUÇÃO CGE Nº 11, de 23 de maio de 2018

Altera o caput e o inciso II do art. 2° da Resolução CGE n° 30/2017, de 28 de outubro de 2017, e art. 4° da Resolução CGE nº 03, de 09 de fevereiro de 2018.

RESOLUÇÃO CGE nº 10, de 15 de maio de 2018

Institui procedimento de tramitação e aprovação do Plano de Integridade da Controladoria-Geral do Estado (PI-CGE).

RESOLUÇÃO CGE Nº 09, de 25 de abril de 2018

Institui o grupo de trabalho responsável pela organização do evento de comemoração do primeiro aniversário do Plano Mineiro de Promoção da Integridade e lançamento de materiais orientativos, conforme Decreto Estadual nº 47.185, de 13 de maio de 2017.

RESOLUÇÃO CGE Nº 08, de 11 de abril de 2018

Dispõe sobre as diretrizes do planejamento anual de atividades de controle interno das Unidades Setoriais e Seccionais de Controle Interno – USCI no âmbito dos órgãos e entidades integrantes do Poder Executivo Estadual.

RESOLUÇÃO CGE Nº 07, de 09 de abril de 2018

Institui Grupo de Trabalho com o objetivo de realizar o levantamento e propor a atualização de normativos, conceitos, orientações, instruções, modelos, trilhas, manuais e elementos congêneres necessários ao desenvolvimento das atividades de auditoria interna e inspeção.

RESOLUÇÃO CGE Nº 06, 02 de abril de 2018

Concede Progressão na carreira de Auditor Interno após conclusão de Estágio Probatório do Quadro de Pessoal da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 05, de 02 de março de 2018

Aprova o Regimento Interno do Colegiado da CGE.

RESOLUÇÃO CGE Nº 04, de 16 de fevereiro de 2018

Institui Comitê responsável por gerenciar a atuação da Controladoria-Geral no âmbito das ações das redes de controle.

RESOLUÇÃO CGE Nº 03, de 08 de fevereiro de 2018

Altera a redação dos incisos I e II do artigo 2º e do artigo 4º da Resolução CGE nº de 30, de 28 de outubro de 2017, que institui Grupo de Trabalho com o objetivo de realizar a autoavaliação da Controladoria-Geral do Estado com base no modelo IA-CM.

RESOLUÇÃO CGE N° 02, de 06 de fevereiro de 2018

Altera a redação do parágrafo único do artigo 1º da Resolução CGE nº 28, de 18 de outubro de 2017, que dispõe sobre a Comissão de Ética da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE N° 01 de 06 de fevereiro de 2018

Concede Progressão na carreira de Auditor Interno à servidora ocupante de cargo de provimento efetivo do Quadro de Pessoal da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 038, de 21 de dezembro de 2017

Dispõe sobre o procedimento a ser adotado para o atendimento de demandas relacionadas a pedido de acesso à informação no âmbito da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 037, de 28 de novembro de 2017

Disciplina a produção e uniformização dos entendimentos institucionais da Controladoria-Geral do Estado e estabelece fluxo para a elaboração, aprovação, publicação, revisão e cancelamento de Enunciados.

RESOLUÇÃO CGE N° 036, de 21 de novembro de 2017

Concede Progressão na carreira de Agente Governamental a servidora ocupante de cargo de provimento efetivo do Quadro de Pessoal da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE N° 035, de 17 de novembro de 2017

Concede Progressão na carreira de Auditor Interno aos servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo do Quadro de Pessoal da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 034, de 17 de novembro de 2017

Institui Comissão de Inventário.

RESOLUÇÃO CGE N° 033, de 11 de novembro de 2017

Institui Comissões para fins de Avaliação de Desempenho Individual e de Avaliação Especial de Desempenho de servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo em exercício na Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE N° 032, de 11 de novembro de 2017

Institui Comissão para fins de Avaliação de Desempenho Individual e de Avaliação Especial de Desempenho de servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, em exercício na Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE N° 031, de 11 de novembro de 2017

Institui Comissões para fins de Avaliação de Desempenho Individual e de Avaliação Especial de Desempenho dos servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo da carreira de Auditor Interno, no âmbito da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 030, de 28 de outubro de 2017

Institui Grupo de Trabalho com o objetivo de realizar a autoavaliação da Controladoria-Geral com base no modelo IA-CM.

RESOLUÇÃO CGE Nº 029, de 28 de outubro de 2017

Prorroga o prazo estabelecido pela Resolução CGE nº 20, de 27 de julho de 2017, publicada no Diário Oficial de Minas Gerais, em 28 de julho de 2017, que “Institui grupo de trabalho destinado a elaborar plano de integridade específico para a Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais, nos termos do Decreto Estadual nº 47.185, de 13 de maio de 2017, que dispõe sobre o Plano Mineiro de Promoção da Integridade – PMPI”

RESOLUÇÃO CGE N° 028, de 18 de outubro de 2017

Dispõe sobre a Comissão de Ética no âmbito da Controladoria-Geral do Estado, designa membros para a sua composição e dá outras providências.

RESOLUÇÃO CGE N° 027, de 23 de setembro de 2017

Concede Progressão na carreira de Agente Governamental após conclusão de Estágio Probatório.

RESOLUÇÃO CGE Nº 026, de 15 de setembro de 2017

Institui o Regimento Interno do Comitê de Representação das Unidades Setoriais e Seccionais de Controle Interno.

RESOLUÇÃO CGE Nº 025, de 14 de setembro de 2017

Institui o Código de Conduta Ética do Servidor em exercício na Controladoria-Geral do Estado e nas Unidades Setoriais e Seccionais de Controle Interno do Poder Executivo Estadual.

RESOLUÇÃO CGE Nº 024, de 30 de agosto de 2017

Institui grupos de trabalho para a revisão do roteiro de auditoria para expressão de opinião acerca das contas anuais dos administradores e demais responsáveis por unidades da Administração Direta e Indireta do Poder Executivo Estadual.

RESOLUÇÃO CGE Nº 023, de 26 de agosto de 2017

Institui Grupo de Trabalho com o objetivo de criar mecanismos de controle e integridade para a regulamentação do novo marco legal de ciência, tecnologia e inovação, de que trata a Lei Federal nº 13.243, de janeiro de 2016.

RESOLUÇÃO CGE N° 022, de 11 de agosto de 2017

Concede Progressão na carreira de Gestor Governamental após conclusão de Estágio Probatório do Quadro de Pessoal da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE N° 021, de 10 de agosto de 2017

Concede Progressão na carreira de Auditor Interno aos servidores ocupante de cargo de provimento efetivo do Quadro de Pessoal da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 020, de 28 de julho de 2017

Institui grupo de trabalho destinado a elaborar plano de integridade específico para a Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais, nos termos do Decreto Estadual nº 47.185, de 13 de maio de 2017, que dispõe sobre o Plano Mineiro de Promoção da Integridade – PMPI.

RESOLUÇÃO CGE N° 019, de 13 de julho de 2017

Dispõe sobre procedimentos operacionais para realização e atendimento de consultas das Unidades Setoriais e Seccionais de Controle Interno do Poder Executivo Estadual junto à Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE N° 018, de 06 de julho de 2017

Concede Progressão na carreira de Auditor Interno aos servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo do Quadro de Pessoal da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 017, de 05 de julho de 2017

Concede Progressão na carreira de Auditor Interno após conclusão de Estágio Probatório do Quadro de Pessoal da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE N° 016, de 23 de julho de 2017

Concede Promoção na carreira de Gestor Governamental a servidora ocupante de cargo de provimento efetivo do Quadro de Pessoal da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE N° 015, de 14 de junho de 2017

Institui Comissões para fins de Avaliação de Desempenho Individual e de Avaliação Especial de Desempenho de servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo em exercício na Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE N° 014, de 09 de junho de 2017

Concede Progressão na carreira de Gestor Governamental ao servidor ocupante de cargo de provimento efetivo do Quadro de Pessoal da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 013, de 29 de maio de 2017

Altera a Resolução CGE nº 016/2013, que instituiu a Comissão Permanente de Avaliação de Documentos de Arquivo da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 012, de 26 de maio de 2017

Prorrogação do prazo da Resolução CGE nº 01/2017, de 15 de fevereiro de 2017, que instituiu o grupo de trabalho destinado a promover estudos sobre assuntos de correição relativos ao Decreto Estadual nº 44.710 de 30 de janeiro de 2008 e ao Decreto Estadual nº 45.242 de 11 de dezembro de 2009.

RESOLUÇÃO CGE Nº 011, de 19 de maio de 2017

Dispõe sobre o procedimento a ser adotado para o envio de informações e documentos da Controladoria-Geral do Estado a órgãos e entidades externos.

RESOLUÇÃO CGE Nº 010, de 07 de abril de 2017

Designa Pregoeiro e membros da Equipe de Apoio para atuarem em licitações na modalidade pregão no âmbito da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 009, de 03 de abril 2017

Institui Grupo de Trabalho destinado a estabelecer os critérios para a regulamentação da certificação na Carreira de Auditor Interno do Poder Executivo Estadual.

RESOLUÇÃO CGE Nº 008, de 22 março de 2017

Altera a Comissão de Recursos instituída pela Resolução CGE nº 011/2014.

RESOLUÇÃO CGE Nº 007, de 21 de março de 2017

Institui a Governança Participativa no âmbito da Controladoria-Geral do Estado e dispõe sobre a composição, funcionamento e atribuições do Colegiado e do Comitê de Representação das Unidades Setoriais e Seccionais de Controle Interno.

RESOLUÇÃO CGE Nº 006, de 17 de março de 2017

Delega competência à Chefia de Gabinete para o ato que menciona.

RESOLUÇÃO CGE Nº 005, de 06 de março de 2017

Concede Progressão na carreira de Auditor Interno após conclusão de Estágio Probatório do Quadro de Pessoal da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 004, de 17 de fevereiro de 2017

Institui comissão para fins de planejamento, execução e acompanhamento das atividades relacionadas ao Sistema Eletrônico de Registro de Bens dos Agentes Públicos - SISPATRI.

RESOLUÇÃO CGE N° 003, de 15 de fevereiro de 2017

Delega competência de chefia imediata para responder tecnicamente pela Diretoria de Auditoria em Convênios de Saída da Controladoria Geral do Estado, controlar e apurar a frequência no processo de Avaliação de Desempenho.

RESOLUÇÃO CGE Nº 002, de 15 de fevereiro de 2017

Institui Grupo de Trabalho destinado a reformular o Regimento Interno da Comissão de Ética da Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais.

RESOLUÇÃO CGE Nº 001, de 15 de fevereiro de 2017

Altera a Resolução CGE nº 015/2016, de 19 de outubro de 2016, que instituiu o grupo de trabalho destinado a promover estudos sobre assuntos de correição relativos ao Decreto Estadual nº 44.710 de 30 de janeiro de 2008 e ao Decreto Estadual nº 45.242 de 11 de dezembro de 2009.

RESOLUÇÃO CGE N° 019, 29 de novembro de 2016

Concede Progressão na carreira aos servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo de Agente Governamental e de Gestor Governamental do Quadro de Pessoal da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 018, de 18 de novembro de 2016

Institui Comissão de Inventário.

RESOLUÇÃO CGE Nº 017, de 11 de novembro de 2016

Concede Progressão na carreira de Auditor Interno após conclusão de Estágio Probatório do Quadro de Pessoal da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 015, de 20 de outubro de 2016

Institui grupo de trabalho destinado a promover estudos sobre assuntos de correição relativos ao Decreto Estadual nº 44.710 de 30 de janeiro de 2008 e ao Decreto Estadual nº 45.242 de 11 de dezembro de 2009.

RESOLUÇÃO CGE N° 014, de 27 de outubro de 2016

Designa servidor para responder pela Diretoria Central de Coordenação de Tomadas de Contas Especiais da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 013, de 04 de outubro de 2016

Delega competência para ordenar despesas no âmbito da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 012, de 14 de setembro de 2016

Concede Progressão na carreira de Auditor Interno após conclusão de Estágio Probatório.

RESOLUÇÃO CGE Nº 011, de 05 de setembro de 2016

Concede Progressão na carreira de Auditor Interno após conclusão de Estágio Probatório do Quadro de Pessoal da Controladoria-Geral do Estado. O CONTROLADOR-GERAL DO ESTADO, no uso de sua atribuição legal e tendo em vista o disposto no artigo 23 da Lei nº 15.304, de 11 de agosto de 2004.

RESOLUÇÃO CGE Nº 010, de 12 de agosto de 2016

Concede Progressão na carreira de Auditor Interno após conclusão de Estágio Probatório do Quadro de Pessoal da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 09, de 23 de junho de 2016

Institui Comissão Permanente de Licitação no âmbito da Controladoria-Geral do Estado, e dá outras providências.

RESOLUÇÃO CGE Nº 08, de 08 de junho de 2016

Prorroga o mandato dos membros da Comissão de Recursos instituída pela Resolução CGE nº 11/2014, alterada pela Resolução CGE nº 007/2015.

RESOLUÇÃO CGE Nº 007, de 03 de junho de 2016

Concede Progressão na carreira de Auditor Interno após conclusão de Estágio Probatório do Quadro de Pessoal da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE N° 006, de 14 de meio de 2016

Institui a Comissão para fins de Avaliação de Desempenho Individual e de Avaliação Especial de Desempenho dos servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo da carreira de Auditor Interno em exercício no Gabinete da Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais.

RESOLUÇÃO CGE N° 005, de 10 de maio de 2016

Concede Progressão na carreira de Gestor Governamental à servidora ocupante do cargo de provimento efetivo do Quadro de Pessoal da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 004, de 06 de maio de 2016

Dispõe sobre a promoção na carreira aos servidores ocupantes de cargo efetivo de Auditor Interno do Quadro de Pessoal da Controladoria Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE N° 003, de 04 de maio 2016

Concede Promoção na carreira de Agente Governamental a servidora ocupante de cargo de provimento efetivo do Quadro de Pessoal da Controladoria Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 002, de 02 de maio de 2016

Delega competência à Chefia de Gabinete para os atos que menciona.

RESOLUÇÃO CGE N° 001, de 18 de março de 2016

Institui Comissão de Reavaliação de Bens Permanentes no âmbito da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE N° 021, de 12 de dezembro de 2015

Institui Comissões para fins de Avaliação de Desempenho Individual e de Avaliação Especial de Desempenho de servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo, em exercício na Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE N° 020, de 12 de dezembro de 2015

Institui Comissão para fins de Avaliação de Desempenho Individual e de Avaliação Especial de Desempenho de servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, em exercício na Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE N° 019, de 12 de dezembro de 2015

Institui as Comissões para fins de Avaliação de Desempenho Individual e de Avaliação Especial de Desempenho dos servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo da carreira de Auditor Interno.

RESOLUÇÃO CGE Nº 018, de 30 de novembro de 2015

Dispõe sobre os critérios a serem utilizados para eleição dos membros das Comissões de Avaliação de Desempenho Individual e de Avaliação Especial de Desempenho dos servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo da carreira de Auditor Interno, no âmbito da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 017, de 30 de novembro de 2015

Dispõe sobre os critérios a serem utilizados para eleição dos membros das Comissões de Avaliação de Desempenho Individual e de Avaliação Especial de Desempenho de servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo, em exercício na Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 016, de 27 de novembro de 2015

Institui Comissão de Inventário.

RESOLUÇÃO CGE N° 15, de 09 de outubro de 2015

Dispõe sobre a classificação de informação de natureza sigilosa no âmbito da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE N° 14, de 02 de outubro de 2015

Indica Responsáveis Técnicos para atuar junto ao Sistema Integrado de Administração Financeira – SIAFI, no âmbito da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 013, de 24 de setembro de 2015

Institui Grupo de Trabalho destinado a participar do Mapeamento das Competências Técnicas dos Auditores Internos e dos servidores investidos provisoriamente na função de auditor.

RESOLUÇÃO CGE Nº 012, de 16 de setembro de 2015 (Revogada pela Resolução CGE nº 30, 14/09/2018)

Dispõe sobre o procedimento relativo ao tratamento de manifestação e denúncia no âmbito da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 011, de 27 de agosto de 2015

Altera a composição da Comissão responsável pelo Programa Ambientação, instituída pela Resolução CGE nº 13, de 10 julho 2013.

RESOLUÇÃO CGE N° 010, de 17 de agosto de 2015

Concede Progressão na carreira de Gestor Governamental a servidor ocupante de cargo de provimento efetivo do Quadro de Pessoal da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 009, de 28 de maio de 2015

Altera a Resolução CGE nº 016/2013, que instituiu a Comissão Per- manente de Avaliação de Documentos de Arquivo da Controladoria Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 008, de 21 de maio de 2015

Disciplina o exercício do controle preventivo dos processos de dispensa, inexigibilidade e retardamento de licitação pela Controladoria Geral do Estado e pelas Auditorias Setoriais, Seccionais e Núcleos de Auditoria.

RESOLUÇÃO CGE Nº 007, de 18 de maio de 2015

Altera a Comissão de Recursos instituída pela Resolução CGE nº 011/2014.

RESOLUÇÃO CGE N° 006, de 11 de maio DE 2015

Concede Promoção na carreira aos servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo de Auditor Interno do Quadro de Pessoal da Controladoria Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 005, de 05 de maio de 2015

Institui força tarefa para auxiliar no acompanhamento de procedimentos disciplinares em fase de instrução no âmbito das comissões constituídas pela Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 004, de 27 de abril de 2015

Institui força tarefa para auxiliar na análise de procedimentos disciplinares pendentes de julgamento no âmbito da Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais.

RESOLUÇÃO CGE Nº 003, de 16 de abril de 2015

Delega competência para apurar frequência e validar registro de ponto no âmbito da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE Nº 002, de 18 de março de 2015

Altera a Resolução CGE nº 007/2012, que instituiu a Comissão de Ética no âmbito da Controladoria-Geral do Estado.

RESOLUÇÃO CGE N° 001, 04 de fevereiro de 2015

Concede Progressão na carreira de Auditor Interno a servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo do Quadro de Pessoal da Controladoria-Geral do Estado.


 

Mais uma importante iniciativa para o fomento da cadeia produtiva da música mineira foi lançada nesta terça-feira (5). A 2ª edição do projeto “Territórios de Invenção: Residências Musicais”, realizado pela Fundação de Educação Artística (FEA) e pelo programa Música Minas, da Secretaria de Estado de Cultura, vai promover, de julho a outubro, residenciais artísticas em seis cidades do estado para compartilhar práticas e processos de criação em música e performance com artistas e estudantes mineiros. 

Foto: Carlos Alberto

Com a residência musical dos artistas Nelson Soares e Marcos Moreira, do "O Grivo", Contagem será o primeiro município a receber o projeto. A imersão acontece de 9 a 19 de julho, no Espaço das Artes, e as inscrições para esta etapa podem ser realizadas até 25 de junho. Os interessados devem se inscrever gratuitamente por meio do preenchimento de ficha de inscrição online disponível nas mídias sociais do projeto (facebook: /residenciasmusicais e instagram: @residenciasmusicais).As vagas são limitadas. 

Além da região metropolitana, a iniciativa contempla os municípios de Varginha (30 de julho a 10 de agosto, com as residências de Joana Queiroz e Rafael Martini), Juiz de Fora (20 a 31 de agosto, com Marina Cyrino e Matthias Koole), São João Del Rei (3 a 14 de setembro, com Elise Pittenger, Fernando Rocha e Felipe José), Araçuaí (17 a 28 de setembro, com Titane e Makely Ka) e encerra em Araguari (15 a 26 de outubro, com Edson Fernando e Ricardo Passos). O material criado durante o tempo de convívio nas residências artísticas será aberto ao público ao final de cada processo. 

Para o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, a iniciativa constitui um dos pontos mais positivos do programa Música Minas. "As Residências enriquecem o Música Minas e provocam desdobramentos importantes em vários centros musicais do Estado", pontua o secretário, que também ressalta o fato de as propostas ocuparem de uma forma diferente os espaços formais de ensino da música e espaços culturais públicos das cidades. "É uma conjugação extremamente produtiva do potencial dos conservatórios e escolas superiores com os estímulos inovadores da Fundação de Educação Artística", explica.

Foto: Carlos Alberto

De acordo com Patrícia Bizzotto, uma das coordenadoras artísticas do “Territórios de Invenção”, a iniciativa promove a interação entre diversos agentes da música mineira, permitindo uma ampla troca de experiências entre os participantes. “A continuidade deste projeto, que teve sua primeira edição em 2016, fortalece a aproximação entre estudantes e artistas de várias partes do estado, construindo assim uma ampla rede criativa de experimentação e saberes musicais em Minas”, explica. Patrícia, que também é musicista e pesquisadora, ressalta que objetivo é menos o resultado e mais o processo criativo desenvolvido ao longo das residências. “Além de difundir a criação musical contemporânea mineira, o projeto vai provocar encontros, afetos e estímulos para a percepção e a invenção de linguagens e de espaços sonoro-musicais", acrescenta.

Discussões sobre a construção e destruição de paisagens sonoras, como também sobre o reflexo do caos ambiental nas formas urbanas de escuta permeiam a edição 2018 do projeto, que tem como tema “Paisagem Sonora Agora”. Segundo Lúcia Campos, também coordenadora artística do “Territórios de Invenção”, “as residências têm um espaço-tempo intensivo e urgente de experimentação, de criação, através da prática musical e da escuta aberta e ativa sobre cada local, cada cidade, bem como seus espaços, suas paisagens, seus habitantes, suas tensões e fricções”.

Foto: Carlos Alberto

Para Matthias Koole, músico e um dos residentes da etapa de Juiz de Fora, o projeto contribui para a ampliação da percepção musical por meio da colaboração ativa entre os músicos participantes. “Meu primeiro contato com música experimental foi em uma oficina musical ainda no fim dos anos 90 e isso marcou muito minha trajetória profissional. Eu vejo este projeto com uma proposta mais experimental de música e essa é uma das coisas que quero levar para a residência, quero construir em conjunto com os outros músicos formas de pensar e desenvolver o fazer artístico”, pontua Matthias.

Com 55 anos completados em maio de 2018, a FEA é reconhecida nacionalmente por promover, estimular e difundir a música contemporânea em nível de prática, pesquisa e investigações de linguagens. Nesse sentido, a diretora da Fundação de Educação Artística, Berenice Menegale, considera que "Territórios de Invenção é um momento de estímulo para os músicos das cidades-residências , um sopro de renovação, oportunidade de contatos enriquecedores, ocasião para descobertas e um salto para o futuro da arte", diz.

CONTAGEM - Residência Musical “Som e Improvisação”

Formado por Nelson Soares e Marcos Moreira, “O Grivo” realiza desde 1990 pesquisas em torno da expansão do universo sonoro, com criação de máquinas e mecanismos. O duo também se notabilizou com a realização de trilhas para filmes e instalações artísticas.

A residência em Contagem, na região Metropolitana, tem como proposta a criação e montagem de um repertório inicial de improvisações musicais por meio da investigação e procura por sons pouco convencionais e de pesquisas com amplificação e transformações sonoras através de recursos eletrônicos. Por meio da apreciação de alguns trabalhos musicais e audiovisuais (filmes, instalações, instalações sonoras, vídeos), a residência pretende também discutir a função e as diferentes formas de utilização do som concreto (sons de máquinas, objetos e de sons gravados nos mais diversos ambientes) na construção de um diálogo com a música improvisada. Todo o material será reunido e apresentado em um concerto/performance ao final da etapa.

MÚSICA MINAS

A 1ª edição do projeto “Territórios de Invenção: Residências Musicais”, parte integrante do Música Minas, percorreu seis cidades ao longo de junho a novembro de 2016 e teve cerca de 180 participantes em todas as residências artísticas promovidas. O resultado de todo esse trabalho foi apresentado no dia 23 de maio de 2017, no Cine Humberto Mauro, com o lançamento do livro “Territórios de Invenção: por uma formação musical expandida”, publicação organizada pela pesquisadora Lúcia Campos, e a exibição do documentário “Territórios de Invenção”, produzido pelo cineasta Pedro Aspahan, que traz os encontros e os processos coletivos de composição realizados durante as residências.

Em 2017, o Música Minas, em seu escopo de intercâmbio e circulação musical, contemplou 56 propostas, e garantiu a circulação de 210 pessoas. Artistas mineiros levaram a música produzida em Minas Gerais aos cinco continentes do mundo. O Japão recebeu o duo Alexandre Andrés e Rafael Martini para o lançamento do álbum Hura. A Coréia do Sul foi o destino da artista Jennifer Souza, que apresentou canções de seu trabalho "Impossível Breve". O famoso festival de jazz de Montreux, na Suíça, por onde passaram grandes nomes da música, como Nina Simone, Ella Fitzgerald e Elis Regina, foi palco para o guitarrista de Ribeirão das Neves, Expedito Inácio Andrade. A banda ouro-pretana Seu Juvenal, que comemorou no ano passado 20 anos de estrada, excursionou pela primeira vez na Europa, tocando na República Tcheca, Polônia e Eslováquia. A Argentina deu voz à música produzida em Minas Gerais com uma série de apresentações do Araçá Quarteto de Choro, grupo de Poços de Caldas. O programa da Secretária de Estado de Cultura também foi responsável por levar o professor de violão Ricardo Novais a Guiné-Bissau, na África, para ensinar violão à crianças e adolescentes carentes. O convite partiu do “Projeto Educando”, escola que atende cerca de 150 pessoas na cidade de Gabu, região leste do país. Essas são apenas algumas das inúmeras propostas contempladas ao longo de 2017. Em 2015 e 2016 o edital viabilizou 111 projetos, promovendo a viagem de 349 integrantes da cadeia criativa e produtiva da música.

FUNDAÇÃO DE EDUCAÇÃO ARTÍSTICA

A Fundação de Educação Artística - FEA - é uma entidade sem fins lucrativos, de forte cunho social, com penetração em todas as classes sociais, que tem como objetivo contribuir para a democratização, o aprimoramento e a atualização do ensino das artes e, em particular, da música. Criada, em maio de 1963, por um grupo de artistas e intelectuais mineiros, apresentou-se, desde sempre, como um centro de experimentação, renovação e difusão artística de base cultural ampla.

No âmbito educacional, merece destaque o papel desempenhado pela FEA no processo de atualização do ensino musical, não só em Belo Horizonte, como também em diversos centros de formação do País. Por valorizar o intercâmbio entre as artes, a Fundação de Educação Artística mantém-se sempre aberta a novas ideias, experimentações, pesquisas e é, essencialmente, uma defensora contumaz da música de nosso tempo.

SERVIÇO

2ª edição - Territórios de Invenção: Residências Musicais (julho a outubro 2018)

Inscrições gratuitas por meio de preenchimento de ficha de inscrição online disponível nas mídias sociais do projeto

facebook: /residenciasmusicais | instagram: @residenciasmusicais

Vagas limitadas

CONTAGEM

(território Metropolitano)

9 a 19 de julho - Secretaria Municipal de Cultura - Espaço das Artes

(Rua: Presidente Kennedy, 235 - Centro)

Som e Improvisação - O Grivo

*Inscrições gratuitas até 25 de Junho

VARGINHA

(território Sul)

30 de julgo a 10 de agosto - Conservatório Estadual Maestro Marciliano Braga

Com-Por (Por Junto) - Joana Queiroz e Rafael Martini

*Inscrições gratuitas até 16 de Junho

JUIZ DE FORA

(território Zona da Mata)

20 a 31 de agosto - Instituto de Artes e Design / UFRJ

Improviso e Linguagens Musicais Contemporâneas

- Marina Cyrino e Matthias Koole

*Inscrições gratuitas até 6 de agosto

SÃO JOÃO DEL REI

(território Vertentes)

03 a 14 de setembro - CTAN -UFSJ

Práticas Musicais Contemporâneas: Escritas e  Performance

- Elise Pittenger e Fernando Rocha (Duo Qattus) / Felipe José

*Inscrições gratuitas até 20 de agosto

ARAÇUAÍ

(território Médio e Baixo Jequitinhonha)

17 a 28 de setembro - Ícaros do Vale Cia de Teatro

Paisagem Sonora em Trânsito - Titane e Makely Ka

*Inscrições gratuitas até 03 de setembro

ARAGUARI

(território Triângulo Norte)

15 a 26 de outubro - Conservatório Estadual de Música Raul Belém

Ciclos Rítmicos da Música Indiana - Edson Fernando e Ricardo Passos

*Inscrições gratuitas até 01 de outubro

MAIS INFORMAÇÕES

Beatriz França | (31) 9.9733-3127 e João Marcos Veiga | (31) 9.8788.4534

(RIZOMA COMUNICAÇÃO) - Email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

ou pelas mídias sociais do projeto:

facebook.com/ResidenciasMusicais | instagram: @residenciasmusicais

Trailer do filme "Territórios de Invenção" - 1ª edição:

https://www.youtube.com/watch?v=d1WmvPESBYg&t=


A ideia é auxiliar na construção de estudos e pesquisas que possibilitem traçar estratégias mais adequadas de atuação, levando à melhor alocação de recursos em turismo, sem perder de vista o aumento do bem-estar de moradores e visitantes dos municípios mineiros.

E para isso, a Setur-MG produziu um material dedicado às metodologias de pesquisa em turismo para evidenciar a importância do planejamento, execução e fomento das ações voltadas ao setor, ob¬jetivando sua expansão e a geração de emprego e renda. “Esperamos que este documento seja utilizado como um material de apoio na construção de metodologias de pesquisas nas diferentes esferas governamentais,” alerta o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais.

O levantamento de estatísticas do turismo viabiliza ao poder público a criação de políticas efetivas para o setor a partir do momento em que per¬mite compreender o perfil dos visitantes e o impacto causado pela atividade em cada local.  “Há uma dificuldade enfrentada não só pelos municípios, mas também pelo Estado, na padronização de dados turísticos. Essa padronização de in¬formações tem o objetivo de criar uma base de comparação entre os dados de diferentes localidades, fazendo com que eles auxiliem efetivamente no planejamento alcançando o êxito das ações turísticas,” conclui Arrais.

 

Para ter acesso ao manual, acesse: www.observatorioturismo.mg.gov.br/metodologia-de-pesquisas-em-turismo.

 

 

 


 Em 16 de junho próximo, às 15 horas, o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens inaugura nova exposição de longa duração, intitulada Alphonsus de Guimaraens, o poeta do luar. O Museu é dedicado ao grande poeta simbolista e está vinculado à Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais. Estabelecido no centro da cidade de Mariana, teve sua sede inteiramente restaurada e entregue à visitação, em junho de 2016.

A mostra conta com os módulos: A Visita, A Poesia, Biblioteca, Ismália, A Escrita e A Família. Neles são apresentados poemas e textos do grande poeta, intercalados com uma série de depoimentos de grandes escritores, críticos e intelectuais acerca da sua produção literária. O acervo exposto é composto por cartas, manuscritos, fotos, objetos pessoais e retratos que foram doadas pela família do poeta por ocasião da implantação do museu em 1987. No mobiliário destacam-se um belo canapé, um delicado conjunto de sofá e cadeiras de madeira torneada e um singelo relógio de parede, recentemente doado pela família Guimaraens. O visitante também irá se deparar com a rica biblioteca e com as instigantes correspondências de Alphonsus, além do canto inigualável de Milton Nascimento interpretando Ismália, no espaço de mesma designação.

Convite

A exposição tem curadoria de Ana Cláudia Rôla Santos, que também é Coordenadora do Museu, e consultoria de Afonso Henriques de Guimaraens Neto, Cêça Guimaraens e Lucas Guimaraens, membros da família do poeta. O design da exposição e das peças gráficas é de Flávio Vignoli e o mobiliário expositivo foi projetado pela arquiteta Cláudia Lins.

Além da exibição do acervo da instituição, foram adquiridas duas obras com paisagens de Mariana para composição do ambiente A Poesia, sendo um desenho a grafite de José Octavio Cavalcanti, de 2006, e um óleo de Nazareno Altavilla, da década de 1940. Foram produzidas, pelo artista plástico Roberto Marques, cinco ilustrações originais em colagem, inspiradas em cada estrofe do poema Ismália, talvez o mais conhecido de autoria do poeta mineiro. Ele também produziu imagens para o material educativo desenvolvido especialmente para a ocasião, uma coletânea com o título: É que os anjos mamam na lua - Alphonsus para crianças.

Para Andréa Matos, Superintendente de Museus e Artes Visuais, a exposição certamente irá colaborar para a real aproximação do público com a singular e sensível poesia de Alphonsus de Guimaraens. Conhecendo a simplicidade de seu lar, sua numerosa descendência, seus preciosos objetos, o visitante estará em conexão direta com aquele que foi considerado e reconhecido por muitos como poeta maior da língua brasileira. Como disse Oswald de Andrade, em 1921, ele “valia sem dúvida todos os poetas juntos da Academia Brasileira. Faleceu em Mariana, pobremente, onde vivia fazendo há vinte anos os melhores versos do seu país. Hoje (...) a figura de Alphonsus de Guimaraens assume a sua inteira grandeza no movimento da boa arte nacional”.

O Museu foi dotado de um espaço para exposições temporárias e para a inauguração o público poderá conhecer um pouco mais sobre o ambiente simbolista, por meio da mostra paralela Vestir a ideia com uma forma sensível: Poesia e artes plásticas simbolistas. A curadoria é do historiador Leonardo Magalhães Gomes, que trouxe como ponto de partida o Manifesto Simbolista, publicado por Jean Moréas, em 1886, no jornal parisiense Figaro. Nele o poeta francês afirma: “a poesia simbolista procura: vestir a ideia com uma forma sensível que, no entanto, não seria o fim em si mesma, mas que, dedicada a exprimir a Ideia, a ela permanecia sujeita. A ideia, por sua vez, não deve se deixar privar das suntuosas vestes das analogias exteriores; pois o caráter essencial da arte simbólica consiste em nunca ir até à concepção da Ideia em si”.

O museu recebeu ainda um pequeno espaço audiovisual e outro de ação educativa, equipados para receber o público espontâneo ou agendado.

Para o Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo de Araújo Santos, a poesia está de portas abertas com a inauguração da exposição.

A exposição de longa duração Alphonsus de Guimaraens, poeta do luar foi realizada no âmbito de projeto aprovado na Lei Estadual de Incentivo à Cultura e viabilizado pelo patrocínio da CEMIG. Proposto e gerido pela Associação de Amigos do Museu Mineiro, possibilitou o desenvolvimento da concepção da exposição e de mostra temporária, a aquisição de equipamentos e de peças de acervo, a produção de mobiliário expositivo e para ação educativa, a higienização e restauração das peças expostas, além da edição de catálogo, folheto e livro infantojuvenil.

SOBRE O MUSEU CASA ALPHONSUS DE GUIMARAENS

O Museu Casa Alphonsus de Guimaraens surgiu como proposta do então acadêmico Gui Alphonsus de Guimaraens, em sessão solene da Academia Marianense de Letras, em 15 de julho de 1971. Em 26 de fevereiro de 1975, o governo de Minas adquire o sobrado de números 35 e 37 da Rua Direita em Mariana, local onde viveu e faleceu o poeta, com o intuito de transformá-lo em um museu. A casa passou por um processo de restauração, entre 1976 e 1979, executado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico IEPHA/MG. Em 1979, durante as comemorações do 21 de Abril, em Ouro Preto, o governador Francelino Pereira autorizou a instalação do Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, cuja execução final, montagem e inauguração ficariam a cargo do IEPHA, através da Coordenadoria de Cultura. Em 1984, com a criação da Superintendência de Museus do Estado de Minas Gerais (SUM), unidade administrativa da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), foram feitos os estudos preliminares para a referida implantação. Em 7 de março de 1987, o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens é inaugurado. Em razão de abrigar objetos-testemunho pertencentes ao poeta, objetivando transmitir ao visitante a imagem de seu personagem–tema, o Museu é caracterizado como Biográfico. Em julho de 2009, o Museu é fechado aos visitantes devido às más condições em que se encontrava o prédio. O imóvel passa, mais uma vez, por uma grande reforma e o Museu é reaberto em 9 de julho de 2016. Finalmente, em 2018, recebe a exposição de longa duração Alphonsus de Guimaraens, Poeta do Luar, realizada pela equipe da Superintendência de Museus e Artes Visuais e do Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, viabilizada pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura, com patrocínio da CEMIG.

 

SERVIÇO

 

Abertura da exposição de longa duração Alphonsus de Guimaraens, o poeta do luar

Entrada Gratuita

Data: 16 de junho de 2018

Horário: 15 horas

Local: Museu Casa Alphonsus de Guimaraens - Rua Direita 35, Centro, Mariana/MG

Telefone para agendamento de visitas e informações: (31) 3557 32 59

Assessoria de Imprensa: Angelina Gonçalves – (31) 3269-1109 | 98876-8987    

Realização: Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais / Superintendência de Museus e Artes Visuais / Museu Casa Alphonsus de Guimaraens

Patrocínio: CEMIG – Lei Estadual de Incentivo à Cultura


 

por Márcia Maria Cruz

Próximo de concluir a gestão à frente da Secretaria de Estado da Cultura, o secretário Angelo Oswaldo afirma que, apesar da crise econômica, houve solidariedade na busca de soluções. “O grande balanço é que a cultura foi à frente”, diz. Mas pondera: “Minha gestão vai ficar marcada com a cara da sobrevivência. Com a cara de quem saiu do fundo do poço”. Falou sobre o Plano Estadual de Cultura, o Sistema de Financiamento à Cultura, os registros de patrimônio imaterial e as polêmicas envolvendo o Circuito Liberdade, o Ballet Jovem. Para ele, a cultura é a área da controvérsia e da diversidade. “Na área da cultura, as pessoas podem até ficar felizes, mas nunca ficarão satisfeitas. É um setor que sempre quer mais e tem que querer. Faz parte da criatividade do setor”. Um dos principais legados de sua gestão será o audiovisual. “Conseguimos criar a Feira Max – criamos evento em Minas referencial para o país. Conseguimos estabelecer um programa captando recursos que nunca vieram do Fundo Setorial do Audiovisual e da Ancine na base da contrapartida, encerrando período de quase quatro anos chegando a quase R$ 50 milhões para o audiovisual.” Garantiu o repasse de verbas para Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. 

Foto: Edésio Ferreira (EM/D.A Press)

Gostaria de iniciar a conversa falando de eixo, que me parece a proposta norteadora das políticas no período que o senhor esteve à frente na pasta. Como funcionou o processo de descentralização da cultura?
Do tamanho da França, Minas Gerais é tão rica em cultura e diversidade como aquele país. Temos, no entanto, regiões enormes que nunca tiveram a presença do governo de Minas, que nunca conseguiram acesso aos mecanismos de financiamento da cultura. Havia necessidade de grandes mudanças. Foi um clamor e um compromisso do governador Fernando Pimentel fazer a descentralização das ações e a desconcentração dos recursos. Tivemos processo participativo de consulta e audiências para mudar a lei. Conseguimos que a Assembleia Legislativa aprovasse o Plano Estadual de Cultura, Plano do Livro e da Leitura, Literatura e Bibliotecas e a nova lei estadual de fomento e incentivo à cultura.
 
Nas cerimônias do Prêmio Governo de Minas de Literatura, o senhor pontuou a expansão das bibliotecas. O que significou a expansão para outras regiões do estado?
Temos mais de 800 bibliotecas públicas municipais. As bibliotecas devem contar com computadores. O livro eletrônico está aí para ser acessado. Resgatamos o nome original da Biblioteca Pública de Minas Gerais e demos o nome de Luiz de Bessa ao edifício que abriga a biblioteca estadual de Minas Gerais, que tem que ser caracterizada como essa casa-mater, centro de convergência e irradiação do sistema de bibliotecas públicas do estado. Conseguimos criar cerca de 10 bibliotecas novas por ano. Apoiamos a expansão dos equipamentos culturais. Temos hoje cerca de 700 conselhos municipais de patrimônio cultural. Temos 1,3 mil no Brasil e mais de 700 em Minas, mais da metade dos conselhos municipais de patrimônio de todo o Brasil.
 
Durante a gestão do senhor, foram feitos o registo das folias e da viola como patrimônio imaterial do estado. O que isso representa para essas práticas?
O registro de patrimônio implica um estudo aprofundado. Fizemos o trabalho de mais de um ano levantando as folias de Minas, as folias de reis, as de São Sebastião, as natalinas, as dedicadas a santos padroeiros. Só em Uberaba há mais de 100 grupos de folia de reis. O registro do patrimônio imaterial é um levantamento completo daquele bem imaterial, que possibilita conservação com suas características originais. Fizemos primeiro com as folias e agora com a viola. A viola está presente em toda Minas Gerais e tem um toque em cada região. Está repertoriado e registrado. Fundamental para memória e preservação desse bem imaterial.
 
O senhor falou como legado da gestão a aprovação do Plano Estadual de Cultura. O que o senhor destaca como avanço nesse plano?
O plano insere Minas Gerais no contexto nacional. Estávamos alheios e refratários ao plano e ao sistema nacionais de cultura. Com essa legislação não só estabelecemos um plano decenal como criamos sistema estadual de cultura e o programa Cultura Viva, que não existia em Minas Gerais, e permite a criação dos Pontos de Cultura e Memória. É reconhecimento da ação espontânea da sociedade. Vivemos esse período em que o Ministério da Cultura suspendeu os Pontos de Cultura, exatamente quando estamos criando. O governo federal está na contramão, mas tudo é passageiro. Acreditamos na ação permanente e na Constituição do Brasil, que prevê a criação do Sistema Nacional de Cultura. O próprio ministro Sérgio Sá Leitão fez protesto veemente e nós, secretários de estado da Cultura, fizemos documento de protesto contra o governo federal por ter cortado grande parte dos recursos devidos à cultura.
 
Em termos de valores, Minas perde quanto?
Se o Ministério da Cultura perde, perde a Funarte, perde o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), perdem os programas nacionais todos. Minas Gerais, que tem status singular no país, perde. Já não temos mais recursos do Iphan para aplicar no estado, que tem a maior parte do patrimônio tombado no país. Minas tem o maior número de projetos do PAC das cidades históricas, que foi suspenso.
 
Quais os ganhos da implementação do Sistema de Financiamento à Cultura?
Com a nova lei, temos uma sistemática aprimorada para ampliar o acesso aos recursos disponibilizados pelo estado para aplicação na cultura. A primeira lei é de 1997. Durante 20 anos, tivemos quase R$ 900 milhões liberados pelo estado, cerca de 80% desses recursos ficaram concentrados em Belo Horizonte e poucas cidades que são polos empresariais, como Uberlândia, Divinópolis e Juiz de Fora. Cerca de 80% desses recursos foram pagos por 20 empresas. Uma concentração de recursos e empresas e centralização territorial. A política cultural determinada pelo marketing empresarial, um dirigismo cultural, quase que uma ação entre amigos.
 
Quais as novidades da lei de incentivo?
O que é novidade da lei é que, por um lado, mantivemos o incentivo tradicional e aprimoramos a questão da contrapartida e reservamos uma faixa para o interior do estado. O fomento é o Fundo Estadual de Cultura e estabelecemos que, como se tratam de recursos públicos que o estado abre mão, tem que ser destinado às faixas mais amplas da população. Vamos nos valer do mecanismo de incentivo que é o mais praticado e pode permitir esse direcionamento. A pessoa tem um projeto no valor de R$ 100 mil. Ele tem que dar mais R$ 35 mil também incentivados ou seja 35% do montante do patrocínio tem que ser depositado no fundo estadual. É como se o projeto total fosse R$ 135 mil. A contrapartida era 20%, mas conseguimos eliminar. Estamos robustecendo o fundo e vamos fazer programas que atendam às iniciativas que nunca conseguiram acesso. Isso desonera o incentivo. A secretaria terá mais agilidade de criação de programas em todas as regiões. Podemos ter mais atenção aos quilombolas, aos Pontos de Cultura, Pontos de Memória, às manifestações do sertão roseano, desde Cordisburgo, André Quicé, Morro da Garça até Urucuia, no extremo Noroeste mineiro. O primeiro projeto que o fundo vai apoiar é um edital para a dança mineira, que tem reconhecimento internacional e tem diversos grupos atuando.
 
O senhor falou da importância da área da dança, mas, quando assumiu, ocorreu o fechamento do Ballet Jovem, um espaço de fomento à dança.
Essa herança foi a que recebemos do governo passado, que fechou o Circuito Liberdade praticamente pela metade. O que foi feito lá foi realizado pela iniciativa privada e o governo federal. A presidente Dilma Rousseff veio inaugurar o principal equipamento do Circuito Liberdade, que é o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Eles nos deixaram o fechamento do Teatro Klauss Viana e o governo não tem como patrocinar o Ballet Jovem. Se patrocina o Ballet Jovem, por que não patrocina o 1º Ato? Por que não incorpora o 1º Ato, que tem 40 anos ao Palácio das Artes? Por que não levar para o Palácio das Artes o Grupo Aruanda? O Ballet Jovem foi criado para ter voo próprio. O Centro de Formação Artística (Cefar) nos transformamos em Cefart, colocamos um T de tecnológico para formar sonoplastas, iluminotécnicos, conseguimos sede maravilhosa para o Cefart na Avenida dos Andradas, ao lado da Serraria Souza Pinto. Tentaram usar politicamente o Ballet Jovem como se o governo tivesse fechado. Aquilo foi uma coisa mal esclarecida para a opinião pública e tiraram proveito, como no caso da Praça da Liberdade. A secretaria foi bombardeada, no início da gestão, por causa do Circuito Liberdade, que era uma mentira, e o Ballet Jovem, que era uma balela.
 
DIVULGAÇÃO: Jornal Estado de Minas (https://www.uai.com.br/app/noticia/e-mais/2018/06/24/noticia-e-mais,229461/o-governo-federal-esta-na-contramao-diz-secretario-de-estado-da-cul.shtml)


A Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP realiza entre os dias 11 e 15 de junho o XI Seminário Patrimônio Cultural | Conservação e Restauro no Século XXI. O tema da edição é “Desafios Contemporâneos”. A programação conta com mesas, palestras, oficinas e apresentações de trabalhos. As inscrições podem ser feitas no site https://goo.gl/EssE3e. O investimento é de R$120, estudantes e maiores de 65 anos pagam metade. Servidores da FAOP estão isentos.

O encontro é voltado para profissionais, gestores culturais, professores, estudantes e demais interessados nos processos, desafios e possibilidades da conservação e restauração do patrimônio cultural material.

Crédito: Rayssa Amaral

A iniciativa destaca a importância da investigação científica na área da preservação do patrimônio cultural e suas implicações em métodos e técnicas de restauração de bens culturais. Haverá durante o evento um espaço para apresentações de estudos de caso por meio de comunicação e pôster. A chamada de trabalhos está disponível em https://goo.gl/BpjtVu.

O Seminário Patrimônio Cultural é patrocinado pela Cemig por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. 

Crédito: Rayssa Amaral

Confira a programação:

Conferência de Abertura

11 de junho | segunda-feira | 19h
Restauração do Patrimônio e Memória | FAOP 50 anos
Angelo Oswaldo de Araújo Santos | secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais

Conferência de Encerramento

15 de junho | sexta-feira 10h
Restauração de Obras de Arte no Brasil: Desafios Profissionais
Raul Carvalho | Ateliê Raul Carvalho Restaurações

Palestra

Restauros inusitados: Catedral de Brasília e Palácio Tiradentes

13 de junho | quarta-feira | 14h
Luidi Nunes | Luidi e Gonçalves Vitrais Ltda

Mesas

Mesa I | Pesquisa Científica
12 de junho | terça-feira | 14h às 17h
Márcia Rizzo | MRIZZO Laboratório de Conservação & Restauração de Bens Culturais LTDA
Alexandre Leão | Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais

Mesa II | Conservação e restauração e sua diversidade
14 de junho | quinta-feira | 14h às 17h
Titina Corso | Museu de Arte Sacra de São Paulo
Magali Melleu Sehn | Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais

Apresentação oral de estudos de caso

13 de junho | quarta-feira | a partir das 16h
Apresentação de 5 estudos de caso | 20 minutos para cada

Apresentação de pôsteres


12, 13 e 14 de junho | terç. a qui. | 15h30 às 16h
Apresentação dos trabalhos durante o intervalo das mesas

Minicursos

Restauração de imagens de gesso | Rosinha Campos | Atelier Rosinha Campos Arte e Restauro
11 de junho | 8h às 12h e 13h30 às 17h30 | 12 a 14 de junho | 8h às 12h e 18h às 22h
32 h | 20 vagas

Confecção de olhos de resina | Titina Corsso | Museu de Arte Sacra de São Paulo
12 a 14 de junho | 8h às 12h
12 horas | 15 vagas

Pintura e pigmentos | Attílio Colnago Filho | Universidade Federal do Espírito Santo
11 de junho | 8h às 12h e 13h30 às 17h30 | 12 a 14 de junho | 8h às 12h
20h | 15 vagas

Documentação científica por imagem: luz visível com controle apurado de cores | Adriano de Souza Leão, Alexandre Costa, Elaine Pessoa | Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais
12 a 14 de junho | 8h às 12h
12 horas | 15 vagas

Conservação de fotografias | Marli Marcondes | Laboratório de Conservação e Restauro do Centro de Memória- Unicamp 
12 a 14 de junho | 8h às 12h
12 horas | 15 vagas

FAOP 50 anos

A Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP nasceu em 1968 da união dos esforços do poeta Vinícius de Moraes, da atriz Domitila do Amaral, do escritor Murilo Rubião e do historiador Afonso Ávila como um espaço para produzir e estudar arte, semeando um novo olhar em tempos árduos. Na FAOP nasceu o primeiro curso para formação de conservadores e restauradores do Brasil. Este ano, a instituição celebra 50 anos de valorização, incentivo e preservação do patrimônio artístico de Minas.

A FAOP atua por meio de políticas públicas, parcerias sociais, comunitárias e educativas, realizando ações de conservação, restauração, fazeres tradicionais e da arte contemporânea em seus mais diversificados suportes e linguagens.

Serviço:

Inscrições para o 11° Seminário Patrimônio Cultural
Prazo:  até 06 de junho
Link para inscrições:
https://goo.gl/EssE3e
Mais informações:  (31) 3552–2480; Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


Entre os dias 27 e 30 de junho, a UFMG acolherá a primeira edição do Seminário Permanente RARIORUM – estudos em cultura material, arte e coleções. O evento é organizado pelo RARIORUM - Núcleo de Pesquisa em História das Coleções e dos Museus e pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais.

Segundo o Dr. René Lommez Gomes (ECI, UFMG), organizador do evento e líder do núcleo de pesquisa, o Seminário Permanente RARIORUM pretende ser um evento acadêmico contínuo, com ao menos duas edições por ano. Seu objetivo é incentivar e aprofundar os debates interdisciplinares nos campos de estudos da história das práticas de colecionamento e dos processos museais, da produção e da circulação global de elementos materiais da cultura, e dos processos de formação e de gestão de coleções privadas e institucionais, nas eras moderna e contemporânea.

O evento buscará levar ao público processos e resultados das pesquisas desenvolvidas por membros e colaboradores do RARIORUM, visando fomentar o estreitamento de parcerias entre pesquisadores, estudantes e profissionais de instituições nacionais e estrangeiras. A cada edição do Seminário, serão apresentados trabalhos de pesquisadores convidados das áreas da Ciência da Informação, Museologia, Biblioteconomia, Arquivologia, História, História da Arte, Antropologia e outras áreas afins.

Nesta primeira edição, o Seminário será composto por 5 conferências, 5 mesas temáticas e 1 sessão de apresentação de pôsteres, somando mais de 20 comunicações de pesquisas e processos curatoriais desenvolvidos em instituições nacionais e estrangeiras. Destaca-se, na programação do evento, um conjunto de comunicações de pesquisas em torno da circulação e do colecionamento de objetos em vários espaços dos continentes americano, africano e europeu, entre os séculos XVI e XIX. A temática será abordada por pesquisadores como o Dr. João Brigola (Universidade de Évora) e os doutores Júnia Ferreira Furtado, Eduardo França Paiva, Vanicléia Silva Santos e René Lommez Gomes (UFMG).

Professora na Universidad Nacional de La Plata (Argentina), a Drª. Jacqueline Sarmiento apresentará duas conferências. A primeira, a ocorrer na tarde do dia 27, tratará do processo pioneiro restituição de acervos – sobretudo de restos humanos – às comunidades de origem, encabeçado pelo Museu de La Plata. Segundo a investigadora, “estar dentro do museu é uma maneira de afastar os índios da nação, já que esta construção acabou por torná-lo ‘o outro’ num período em que a Argentina empreendia uma guerra contra os ameríndios, a expansão de suas fronteiras e a definição de uma identidade nacional. Os processos de restituição, iniciados na década de 1990, abriram perguntas sobre o profundo significado dos povos indígenas e de suas culturas entrarem e saírem dos museus”.

Esta fala se articulará com a conferência a ser proferida pela Drª Manuelina Cândido Duarte (UFG e Université de Lille), que abordará os significados dos 130 de circulação internacional de coleções de bonecas Karajá entre o Brasil e a Alemanha.

Na sua segunda conferência, a Drª. Jacqueline Sarmiento falará sobre a história do Museo de la Mujer da Argentina, a primeira instituição do gênero na América Latina. De acordo com a investigadora, “a fundação do museu está ligada à busca do movimento de mulheres da Argentina pela construção de um espaço próprio de memória e expressão”. Organizadora do Programa de voluntariado, que mantém as atividades do museu, a professora defende que este sistema “permite refletir-se sobre o individual e coletivo em um museu gerido através da economia colaborativa”.

A participação no evento é livre e gratuita, não havendo necessidade de inscrição prévia.

Estudantes de graduação e pós-graduação que estiverem interessados em participar poderão se inscrever na disciplina "Tópicos Especiais em Ciência da Informação: História das coleções, cultura material e informação", do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da UFMG. Realizando a inscrição na disciplina, a participação no evento poderá ser convertida em uma disciplina 1 crédito (15hs), de acordo com as regras de cada curso. Para tanto, os discentes deverão procurar a Seção de Ensino do PPGCI (segundo andar da ECI), entre 20 e 26 de junho, de segunda a sexta-feira, nos horários de 09:00 às 11:30 e de 14:00 às 16:30.

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

RARIORUM – Núcleo de Pesquisa em História das Coleções e dos Museus

A familia do cacique Iongko Inakayal, que vivia presa no interior do Museo de La Plata. Após os falecimentos, os restos mortais dos indígenas foram incorporados ao acervo do museu. Foto: Autor desconhecido, 1886. Acervo institucional.

PROGRAMAÇÃO

DIA 27 DE JUNHO

09:00 – ABERTURA
MESA DE ABERTURA COM REPRESENTANTES INSTITUCIONAIS

09:30 – CONFERÊNCIA INAUGURAL
COLEÇÕES, COLECIONADORES E MUSEUS NO SÉCULO XVIII: as fontes e a sua crítica
DR. JOÃO BRIGOLA, Universidade de Évora (Portugal)

10:30 – INTERVALO

11:00 – MESA 1- A VIDA GLOBAL DOS OBJETOS
QUE DIZEM OS RELATOS DE VIAGEM SOBRE OS MARFINS NO BRASIL? Apontamentos sobre a circulação de objetos em marfim nos séculos XVII e XVIII
DRª. VANICLÉIA SILVA SANTOS, Universidade Federal de Minas Gerais

OS CRUCIFICADOS DO “INVENTARIUM MARAGNONENSE”, DO PASSADO COLONIAL A UM PRESENTE CONTURBADO. trajetórias de objetos de marfim pertencentes aos jesuítas do Maranhão e do Grão-Pará
Mª ISIS DE MELO MOLINARI ANTUNES, Universidade Federal do Pará

OBJETOS GLOBAIS DE EX-ESCRAVAS EM TESTAMENTOS E INVENTÁRIOS POST-MORTEM - MINAS GERAIS, SÉCULO XVIII
DR. EDUARDO FRANÇA PAIVA, Universidade Federal de Minas Gerais

12:00 – SESSÃO DE PÔSTERES - PROJETOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFÍCA E DE VIVÊNCIA PROFISSIONAL

DIA 28 DE JUNHO

08:30 – MESA II – NOVAS PESQUISAS EM HISTÓRIA DAS COLEÇÕES E DOS MUSEUS

AD MAIOREM DEI GLORIAM: práticas de colecionamento nas atividades da Companhia de Jesus (século XVII)
CAROLINA VAZ DE CARVALHO, FAJE- MG, mestranda PPGHS-USP


DO KEMET PARA A MANCHESTER MINEIRA: a formação da coleção de antiguidades egípcias da Viscondessa de Cavalcanti
ANDRÉ ONOFRE L. CHAVES, mestrando PPGH-UFMG


MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL: ressignificação e uso das coleções museológicas
DIEGO ALMEIDA LOPES, mestrando PPGH-UFMG


O MUSEU DE CIÊNCIAS MORFOLÓGICAS DA UFMG E O PÚBLICO ESCOLAR
PATRÍCIA CARLA O. CARNEIRO SILVA, doutoranda PPGCI-UFMG

09:30 – INTERVALO

10:00 – MESA III – HISTÓRIA E GESTÃO DE COLEÇÕES UNIVERSITÁRIAS

MEDIAÇÃO: DR. RENÉ LOMMEZ GOMES, Universidade Federal de Minas Gerais

BIBLIOTECAS PARTICULARES E A FORMAÇÃO DE COLEÇÕES BIBLIOGRÁFICAS NA UFMG: relatos de experiências sobre esquecer e preservar
Mª. DINÁ MARQUES PEREIRA ARAÚJO, Universidade Federal de Minas Gerais

AS COLEÇÕES ARTÍSTICAS DA UFMG: formação e novos parâmetros de tratamento

DRª. ANA MARTINS PANISSET, Universidade Federal de Minas Gerais

CIRCULAÇÕES DE PROFISSIONAIS, ARTISTAS E OBRAS DE ARTE NA HISTÓRIA DO MUSEU DE ARTE DA UFC

DRª. CAROLINA RUOSO, Universidade Federal de Minas Gerais

11:00 – CONFERÊNCIA

CIRCULAÇÃO DE COLEÇÕES DE BONECAS KARAJÁ BRASIL-ALEMANHA, 130 ANOS

DRª. MANUELINA CÂNDIDO DUARTE, Universidade Federal de Goiás

14:00 – MESA IV – COLEÇÕES INSTITUCIONAIS E A CONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA

MEDIAÇÃO: DR. CARLOS ALBERTO ÁVILA ARAÚJO, Universidade Federal de Minas Gerais

RAMIZ GALVÃO E A BIBLIOTECA NACIONAL COMO VITRINE DA NAÇÃO

DRª. ANA PAULA SAMPAIO CALDEIRA, Universidade Federal de Minas Gerais

DA PRÁTICA ANTIQUÁRIA À FORMAÇÃO DOS MUSEUS: a materialidade das Minas Gerais no Museu do Ouro

DR. JEZULINO LÚCIO M. BRAGA, Universidade Federal de Minas Gerais

ATOS COLECIONADORES: olhar bibliotecário e flerte informacional

DR. LEONARDO RENAULT, Universidade Federal de Minas Gerais

15:00 – INTERVALO

15:30 – MESA V – MATERIALIDADE, VISUALIDADE E COLECIONISMO

MEDIAÇÃO: DRª ANA MARTINS PANISSET, Universidade Federal de Minas Gerais

UMA JANELA PARA O ENGENHO MASSIAPE: objetos brasileiros e narrativas biográficas nos interiores das residências batavas

DR. RENÉ LOMMEZ GOMES, Universidade Federal de Minas Gerais

CULTURA MATERIAL E MATERIALIDADE DA ESCRITA

DRª. MÁRCIA ALMADA, Universidade Federal de Minas Gerais

COLECIONISMO E GOSTO: Dom João V, Dom Luís da Cunha e a Biblioteca Régia

DRª. JÚNIA FERREIRA FURTADO, Universidade Federal de Minas Gerais

16:30 – INTERVALO

17:00 – CONFERÊNCIA

FORA DA NAÇÃO, DENTRO DO MUSEU. Fronteiras, alteridades e restituições de acervos indígenas no Museo de La Plata

DRª. JACQUELINE SARMIENTO, Universidad Nacional de La Plata, Argentina

18:00 – CONFERÊNCIA

REPENSANDO COLEÇÕES. A ampliação do acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo entre os anos 1996 e 2000.

DR. TADEU CHIARELLI, Universidade de São Paulo

DIA 29 DE JUNHO

14:00 – CONFERÊNCIA

em parceria com grupo de pesquisa MEIO – Museus, Educação, Imagens e Oralidades, UFMG

O PROGRAMA DE VOLUNTARIADO DO MUSEO DE LA MUJER (BUENOS AIRES): das trajetórias individuais à experiência coletiva.

DRª. JACQUELINE SARMIENTO, Universidad Nacional de La Plata, Argentina

DIA 30 DE JUNHO

09:00 – REUNIÃO INTERNA DOS PESQUISADORES

PROJETO CONJUNTO “A ICONOGRAFIA DAS MULHERES INDÍGENAS NAS CIDADES DA AMÉRICA COLONIAL”, Universidade Federal de Minas Gerais e Universidad Nacional de La Plata, Argentina


Balaio de Sinhá: Raiz, Agulha, Rosário e Pião é o mais recente projeto itinerante do Grupo Meninas de Sinhá, que vai percorrer o interior de Minas Gerais levando muita música e oficinas para as regiões visitadas. Os municípios a receber o projeto são cidades de origem de algumas integrantes do Grupo: Serro, Peçanha, Montes Claros, Itabira e Mutum. O projeto Balaio de Sinhá é realizado com o patrocínio da Cemig, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.

Crédito: Raquel Mendes

Os quatro elementos, Raiz, Agulha, Rosário e Pião, serão retratados através de shows e oficinas onde o Grupo enfatizará a figura feminina como guardiã de importantes elementos culturais, seus saberes, histórias, crendices, ensinamentos e costumes familiares.

O Show Balaio de Sinhá apresentará músicas do cancioneiro popular brasileiro, pesquisadas pelas Meninas de Sinhá com depoimentos de vida de suas integrantes quando moravam nestas cidades. Suas histórias ilustrarão a própria cultura local, dando importância ao saber popular ainda presente em suas memórias.

A oficina Balaio de Sinhá se utiliza de um balaio com vários objetos inspiradores que evocam memórias antigas de vivências em família. Cada participante retira um elemento e relata o motivo que o levou a escolhê-lo, contando sobre suas experiências de vida e lembranças que são compartilhadas por todos, promovendo um ambiente saudoso de tempos que não voltam mais.

A abordagem do Grupo demonstra a força, o cuidado e a transmissão de cultura de uns para os outros, seja a cultura dos remédios caseiros para todos os males, o cuidado com o enxoval, o fazer feminino de bordados e outras costuras, o exercício da fé que nos traz rezas, cantos, instrumentos e as brincadeiras que enfatizam nosso lado juvenil, nossas memórias de família e de nossa cidade. Os temas correspondentes aos patrimônios imateriais culturais enfatizados no projeto serão:

Raiz – este tema remete aos ensinamentos do cultivo, o trabalho na roça, conhecimentos medicinais e culinários apreendidos desde a infância;

Agulha – este tema faz alusão aos ensinamentos de mãe para filha e ao universo feminino, o trabalho doméstico, os filhos e o casamento;

Crédito: Raquel Mendes

– este tema abordará as memórias interioranas dos cantos religiosos, folias e procissões;

Crédito: Raquel Mendes

Pião – este tema demonstrará antigas brincadeiras e cantos infantis relembradas pelas integrantes.

Crédito: Raquel Mendes

Serviço:

Projeto Balaio de Sinhá: Raiz, Agulha, Rosário e Pião

Serro – 07/06/2018 – 14h às 16h - Oficina no CRAS - Rua Santa Rita, 56 – Centro;

08/06/2018 – 19h – Show no Museu Regional Casa dos Ottoni, Rua Matosinhos, 329 – Centro;

Peçanha 09/06/2018 – A Oficina será na Avenida dos Bragas, 118 – Centro, às 13h30 e Show na Praça Getúlio Vargas, 100 – Centro – às 20h30;

Montes Claros - 17/08/2018 – Oficina no Sobrado dos Versiani – Rua Coronel Celestino, 99 – Centro Histórico, às 15h e Show na Praça Doutor Chaves – Centro – às 19h;

Itabira - 25/08/2018 – Oficina na Galeria da Fundação Carlos Drummond de Andrade às 10h e show no Teatro da Fundação Carlos Drummond de Andrade às 19h30 – Av. Carlos Drummond de Andrade, 666;

Mutum 05/09/2018 – Oficina no Plenário da Casa da Cultura Luxemburgo de Oliveira Bernardes – Rua Dom Cavati, 391 – Centro, às 9h e Show na Praça Benedito Valadares – Centro às 20h.

Informações à imprensa:

Raquel Mendes

[31] 98860-3819 // [31] 3468-2336

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Coordenação de Produção:
Patrícia Lacerda:
[31] 99243-3291 // [31] 3468-2336
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O encontro teve como objetivo apresentar e discutir a nova proposta de legislação para a política de regionalização do turismo mineiro que foi elaborada em conformidade com a Lei Estadual 22.765/2017, de 20 de dezembro de 2017, que institui a política estadual de turismo com as diretrizes do programa de regionalização estabelecidas pelo Ministério do Turismo (MTur).

 

A exemplo disso, o novo decreto irá utilizar as diretrizes da Política de Regionalização do Turismo. Já a nova resolução promete estabelecer formas de comprovação dos critérios necessários para o reconhecimento e exercício das Instâncias de Governanças Regionais.

 

A medida incentiva o comprometimento e profissionalismo dos atores envolvidos com o planejamento e gestão da atividade turística em Minas Gerais, além de proporcionar maior nivelamento da política de turismo executada nos âmbitos municipal, regional, estadual e nacional. A versão atual da proposta é resultado do amadurecimento da política executada pelo estado há 15 anos.

 

“É com muita satisfação que nos reunimos com representantes dos circuitos turísticos para discutir a nova proposta de legislação. Essa iniciativa é fundamental para fortalecer a atuação dos municípios circuitados na execução de políticas de descentralização. Juntos, vamos estimular o desenvolvimento sustentável, participativo e integrado do segmento turístico em Minas Gerais”, ressalta o secretário de Estado Adjunto de Turismo, Gustavo Arrais.

 

Vale ressaltar que as considerações realizadas pelos circuitos turísticos serão analisadas pela equipe técnica da Setur-MG e uma nova versão dos documentos será encaminhada para apreciação dos envolvidos.

 

Como mais uma ação do programa +Gastronomia, a Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG) , em parceria com o receptivo Rota do Café Especial, apresentou às visitantes alguns destinos turísticos e o processo de produção de um dos principais produtos, amado e apreciado em todo mundo: o café.

O roteiro do Pé à Xícara foi o ator principal dessa experiência diferenciada e cheia de aventuras. Com 56,4% da produção brasileira e cafés premiados, nada melhor que viver essa experiência, da colheita ao produto final. O primeiro dia da viagem teve a chegada em São Lourenço, na cafeteria da Unique Café, regada com muitas quitandas mineiras, broa de fubá, pão de queijo. Prensa italiana, café coado, café expresso e tantas outras formas de se apreciar o café mineiro de altitude. “Acho incrível a hospitalidade do mineiro. A gente se sente em casa. É a primeira vez que fiz uma viagem como essa. Foi incrível, maravilhoso, uma experiência inesquecível”, declarou Carol Fiorentino.

No dia seguinte, na Fazenda Sertão, localizada em Carmo de Minas, aconteceu uma visita aos cafezais com prova do fruto colhido no pé. Num estilo bem característico, o almoço feito no fogão a lenha permitiu que Carol Fiorentino, Camila Suares e Caroline Lima pudessem apreciar alguns pratos típicos da culinária de Minas Gerais.

 

caras-dois

 

Na parte da tarde, visita a Carmo Coffes, local onde diversos produtores da região, levam seus cafés para análise que posteriormente os permitem ganhar o mundo. Ao final do dia, visita ao Parque das Águas para um banho de água sulfurosa com café. “Pra nós foi, de fato, um marco e a realização de um sonho! É fantástico ver um projeto de turismo de experiência em café na capa da Revista Caras!”, comemorou a Renata Prado, gerente da Rota do Café Especial.

A programação do terceiro e último dia da viagem foi iniciada às 4h com destino a Fazenda Sertão para o esperado passeio de balão. Mais de 1800 metros de altitude, um encantamento com  vista das nuvens, dos cafezais e da Serra da Mantiqueira.

O passeio de Maria Fumaça, de São Lourenço até Soledade de Minas, encerrou a viagem, encantando novamente aos participantes. Para o secretário de Estado Adjunto de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais, essa ação é extremamente importante para Minas Gerais e vem em consonância com os objetivos do programa +Gastronomia. “O turismo é o grande incentivador para promover a gastronomia mineira como principal produto turístico do Estado. Por meio dela apresentamos cada região mineira e suas peculiaridades”, reforça.

Confira a matéria completa na Revista Caras: http://caras.uol.com.br/tv/exclusivo-em-caras-aventura-com-carol-fiorentino.phtml


 

No dia 22 de junho, Belo Horizonte será palco para uma grande celebração a um dos mais nobres instrumentos musicais: o piano. Novos e consagrados pianistas se encontrarão no Cine Theatro Brasil Vallourec para um dia dedicado a divulgação e valorização do instrumento. Idealizado pelo consagrado pianista Wagner Tiso, pela produtora Mariana Lisboa e apoio da APPA – Associação Pró-Cultura Promoção das Arte, com patrocínio da Cemig e do Governo do Estado de Minas Gerais, o Festival Internacional de Piano Solo fará a sua estreia em grande estilo.

Os workshops, masterclasses e pockets show serão gratuitos e não será necessário realizar inscrições. Música boa e grandes pianistas para todos, com direito a uma apresentação inédita de encerramento, com Wagner Tiso, Amilton Godoy, Cliff Korman e Marcos Ariel, que ministrará o primeiro workshop do dia, às 10h30.

O pianista, flautista e compositor carioca, tem 25 anos de carreira. Suas composições atravessaram fronteiras, e chegaram a países como França e Estados Unidos. Ao final do workshop, Marcos Ariel fará um pocket show exclusivo para o público presente.

Às 14h, Cliff Korman assumirá as atividades. Além de se apresentar em eventos no país e no exterior, Cliff tem uma vasta experiência como professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na Manhattan School of Music, Escola de Música de Brasília e, atualmente, na Unirio.

Música, arte e direito será o tema abordado por Ricardo Bacelar, às 15h. Além de grande pianista, compositor e arranjador, Ricardo atua em discussões nacionais sobre direitos autorais, incentivo à cultura e é um militante a favor da música nas escolas. O seu trabalho contra o plágio foi referência para várias universidades do país. Fará um pocket show exclusivo para o público presente.

Para quem aguardava por uma dobradinha com Wagner Tiso e Amilton Godoy, haverá um masterclass com os músicos, às 16h30. Com 60 anos de carreira, Wagner Tiso foi um dos fundadores do Clube da Esquina. Com mais de 30 álbuns lançados, o músico ainda coleciona trilhas para cinema, TV, teatro e duas peças sinfônicas completas. Reconhecido, principalmente, por sua atuação no Zimbo Trio, Amilton Godoy possui uma extensa trajetória musical. O maestro e arranjador é considerado um dos maiores pianistas do mundo e participou como convidado de orquestras regidas por Júlio Medaglia, Chiquinho de Moraes e Simon Bleche, além de inúmeras parcerias com artistas consagrados. Em 1973, criou, ao lado de Barsotti e Chaves e o baterista João Ariza, uma das mais importantes escolas de música do Brasil: o CLAM (Centro Livre de Aprendizagem Musical).

Para encerrar o festival, serão realizadas apresentações de piano solo. Wagner Tiso, Amilton Godoy, Cliff Korman e Marcos Ariel subirão ao palco do FIPS. Os pianistas Luisa Mitre e Ricardo Itaborahy, além de se apresentarem, receberão os prêmios de revelação.

Luisa Mitre venceu a edição 2018 do Prêmio BDMG Instrumental, além de se destacar pelo melhor arranjo da premiação. Graduada em piano e música popular, e mestre em performance musical pela UFMG, a pianista integra o grupo Toca de Tatu. O seu CD solo de estreia será lançado ainda este ano. Além de ministrar aulas, Luisa se dedica a pesquisa sobre a linguagem da MPB no piano.

Neto do mestre Neném Itaborahy, Ricardo é hoje um dos destaques da nova geração de pianistas mineiros, apresentando-se ao lado de grandes nomes, como Milton Nascimento, Wagner Tido, Toninho Horta, João Bosco e o guitarrista norte americano Stanley Jordan. O pianista estudou no Centro Ian Guest de Aprofundamento Musical no Rio de Janeiro e na Escala Escola de Música e Centro Cultural Pró-Música, em Juiz de Fora.

Serviço

Festival Internacional de Piano Solo (FIPS)

Cine Theatro Brasil Vallourec – Av. Amazonas, 315, Centro

Dia 22 de junho – sexta-feira

21h – Apresentações solo de Wagner Tiso, Amilton Godoy, Cliff Korman, Marcos Ariel, Luísa Mitre e Ricardo Itaborahy.

Encerramento: Wagner Tiso, Amilton Godoy, Cliff Korman e Marcos Ariel

Ingressos: R$10 (inteira) / R$5 (meia-entrada)

Locais de venda: Bilheteria do Cine Theatro Brasil Vallourec - Av. Amazonas, 315 – Centro ou site www.eventim.com.br

Classificação livre

Informações: 31 3201-5211

Workshops e Masterclasses- 22 de junho – sexta-feira

10h30 – Workshop Marcos Ariel

14h – Workshop com Cliff Korman

15h – Workshop Música, arte e direito Ricardo Bacelar

16h30 – Masterclass com Amilton Godoy e Wagner Tiso

Cine Theatro Brasil Vallourec – Av. Amazonas, 315, Centro

Informações - 31 2551-3139

Acesso gratuito aos workshops e masterclasses – A ida ao workshop da direito a meia entrada no espetáculo. Não é necessário realizar inscrição

Assessoria de Imprensa – Beth Santos – gentileza não divulgar o número


 

 

O Sesc, integrado ao Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac, e a Embaixada da França, apresentam, com o apoio do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, o II Fórum Políticas Culturais em Debate. O encontro, que ocorre de 5 a 7 de junho, dá sequência à parceria iniciada em 2017, tendo como foco a discussão e reflexão sobre políticas culturais no âmbito da cooperação internacional entre Brasil e França.

Fórum 2017 - Foto: Carlos Alberto

Neste ano, o eixo central dos debates coloca em pauta os Direitos Culturais, possibilitando o encontro entre profissionais do setor cultural e especialistas brasileiros e estrangeiros. A programação, que será realizada no Sesc Palladium, abre espaço para a participação de 160 pessoas por dia. O credenciamento será realizado uma hora e meia antes do início da programação, por ordem de chegada. Os espaços estão sujeitos a lotação.

Para o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, a segunda edição do Fórum reforça o compromisso da Secretaria de Estado de Cultura na condução de uma política pública alicerçada nas melhores práticas adotadas no mundo. “O Governo de Minas Gerais e o Ministério da Cultura da França desenvolvem já há dois anos um diálogo direto em termos de discussão sobre as políticas públicas no âmbito da cultura. Mais uma vez, com apoio do Sesc em Minas, realizamos um seminário que trará novos avanços no aprimoramento desta estratégia. A iniciativa reforça o protagonismo da cultura mineira no cenário nacional e internacional”, pontua Angelo Oswaldo.

Fórum 2017 - Foto: Carlos Alberto Pereira

Com o Fórum, o Sesc em Minas dá prosseguimento à reflexão das políticas culturais, ao diálogo internacional e a troca de práticas, saberes e competências sobre a cultura, envolvendo o setor cultural e todos os interessados no assunto. Para o Diretor Regional do Sesc em Minas, Luciano Fagundes “realizar o II Fórum de Políticas Culturais é uma oportunidade para o Sesc participar de importantes e contemporâneas reflexões sobre a cultura no mundo, além de proporcionar ao trabalhador da cultura acesso a agentes culturais da cena nacional e internacional, de forma a ampliar e aperfeiçoar a sua prática cultural”.

Segundo a Embaixada da França, a questão dos direitos culturais é essencial e está hoje no cerne das políticas culturais francesas.  A partir do tema central, alguns desdobramentos vão compor os quatro debates previstos para o evento:

  • Direitos Culturais e Direitos Humanos: Uma Genealogia - O tema será apresentado em sua dimensão histórica, com as principais questões e problematizações que o envolvem.
  • Patrimônio cultural: memória, invenção e participação – Os direitos culturais abordados sob a perspectiva do patrimônio cultural e a construção identitária individual e coletiva; o direito à memória e a invenção.
  • A cidade e os territórios como espaços de cooperação cultural – A cidade como o local dos Direitos Culturais, para a implementação de iniciativas e projetos no âmbito local.
  • Identidades e seus fluxos migratórios – Reflexão sobre os desdobramentos da crise migratória para o campo dos direitos culturais.

Além dos debates, será oferecido um painel com importantes instituições do Brasil e da França. Participam do evento, a Fundação Casa de Rui Barbosa, sediada no Rio de Janeiro, que tem como finalidade o desenvolvimento da cultura, da pesquisa e do ensino, além da divulgação e preservação da obra e vida de Rui Barbosa; o Fórum Brasileiro pelos Direitos Culturais, que reúne mais de 120 instituições de gestão cultural de todas as regiões do país; e a Secretaria Geral do Ministério da Cultura da França, em que a Chefe do Serviço de Coordenação das Políticas Culturais e da Inovação na Secretaria Geral do Ministério da Cultura da França, Maryline Laplace falará sobre a ação deste Ministério em prol de uma ampliação da participação da sociedade na vida cultural francesa.

O II Fórum Políticas Culturais em Debate ainda vai contar com Mesas de Debates, formadas por especialistas e com participação direta do público; com o Laboratório de Ideias, espaço em que os participantes poderão exercitar as relações entre os debates conceituais ocorridos e sua repercussão em situações concretas e cotidianas por eles vivenciadas; e, por fim, as Rodas de Conversa, umespaço destinado à troca de ideias das pautas debatidas durante o evento.

Confira abaixo o cronograma do evento:

5/6 (terça-feira)

13h | Credenciamento

14h30 às 15h30| Abertura oficial com apresentação da Orquestra de Câmara Sesc | Local: Teatro de Bolso e Cine Sesc (transmissão simultânea)

15h30 às 18h30 | Debate 1: Direitos culturais e direitos humanos: uma genealogia | Debatedores: Jean-Pierre Saez (FRA) e Teixeira Coelho (SP) | Mediadora: Giuliana Kauark (BA)| Local: Teatro de Bolso e Cine Sesc (transmissão simultânea)

18h30 às 19h | Coffee break | Local: Mezanino

19h às 22h | Debate 2: Patrimônio cultural: memória, invenção e participação | Debatedores: Cêça Guimaraens (RJ) e Leonardo Barci Castriota (MG) | Mediador: Flávio de Lemos Carsalade (MG)| Local: Teatro de Bolso e Cinema (transmissão simultânea)

6/6 (quarta-feira)

13h | Credenciamento

14h00 às 16h00 | Painel: Secretaria Geral do Ministério da Cultura da França, Maryline Laplace (FRA); Fundação Casa de Rui Barbosa, Alexandre Domingues (RJ) e Fórum Brasileiro pelos Direitos Culturais, Maria Ignez Mantovani Franco (SP)

Local: Teatro de Bolso e Cinema (transmissão simultânea)

16h00 às 19h | Debate 3: A cidade e os territórios como espaços de cooperação cultural | Debatedores: Sylvie Robert (FRA) e Washington Fajardo (RJ) | Mediador: Sérgio Myssior (MG)|

19h às 19h30 | Coffee break | Local: Mezanino

19h30 às 22h | Debate 4: Identidades e seus fluxos migratórios | Debatedores: Félix Kaputu (RDC) e Célia Xacriabá (MG) | Mediadora: Leda Maria Martins (MG) | Local: Teatro de Bolso e Cinema (transmissão simultânea)

7/6 (quinta-feira)

13h | Credenciamento

13h30 às 15h30

Programação Simultânea:

Laboratório de Ideias (Mezanino) – Grupo A

Roda de Conversa (Teatro de Bolso) – Grupo B

15h30 às 16h |Coffe Break (Mezanino e Teatro de Bolso)

16h às 18h

Programação Simultânea:

Laboratório de Ideias (Mezanino) – Grupo B

Roda de Conversa (Teatro de Bolso) – Grupo

18h às 19h | Encerramento dos trabalhos com apresentação do Coral Jovem Sesc | Local: Teatro de Bolso e Cinema (transmissão simultânea)

20h às 22h | Espetáculo de abertura do Palco Giratório: Concerto em Ri Maior, da Cia dos Palhaços (PR) | Local: Grande Teatro

SERVIÇO

II Fórum Políticas Culturais em Debate

Data: 5, 6 e 7 de junho de 2018

Local: Sesc Palladium (av. Augusto de Lima, 420, e rua Rio de Janeiro, 1046, Centro)

Entrada: gratuita com credenciamento no dia do evento com uma hora e meia antes do início da programação, por ordem de chegada. Os espaços estão sujeitos a lotação.

Vagas: 100.

Os debates contarão com tradução simultânea.

Informações para a imprensa: Ana Paula Rachid (31) 3279-1479 | (31) 98201-1561 | 98766-6951 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Informações sobre o evento (público): (31) 3270-8100


 

 

Em Araxá o lançamento do livro Canto Mineral: Carlos Drummond de Andrade ilustrado por Carlos Bracher da editora Bazar do Tempo, irá reunir Humberto Werneck, Angelo Oswaldo e Carlos Bracher no debate “A palavra Minas: o Canto mineral de Carlos Drummond de Andrade e Carlos Bracher”. Na sequência, o artista de Canto Mineral segue para BH e o lança sábado, dia 30/06, na Livraria Quixote - Savassi, e no dia 05/07 em Ouro Preto, inaugurando o novo espaço cultural da cidade, um charmoso sobrado inteiramente reformado para abrigar o Ateliê Casa Bracher.

Concebido por Pedro Drummond, o livro quer mostrar a identificação entre a poesia de um e a pintura do outro. Bracher conta que uma vez Drummond foi à Galeria Bonina, em Copacabana, e escreveu no livro de registro: “Encontrei-me com Minas Gerais através da pintura de Carlos Bracher. É o maior elogio que, de coração, lhe posso fazer. Viva Minas!” 

“É a primeira vez que eu faço ilustração. Minha pintura é de pouco desenho, ela surge da cor, então foi um desafio experimentá-lo. Escolhi o carvão porque ele é uma pré- pintura, uma elaboração dela, um vetor que utilizo já na pintura em alguns traços”, completa Bracher.

Com posfácio de Angelo Oswaldo de Araújo Santos, o livro tem seu fecho de ouro com um estudo em que analisa a profunda relação entre as Minas Gerais e a secular tradição poética do estado.

Os poemas

Drummond tinha Itabira dentro de si independente de onde ele morasse. É assim que me sinto também com Ouro Preto, mesmo não tendo nascido aqui. Penso que o mundo do Drummond é extraordinário. A poesia dele é absolutamente encantadora, é completo em todas as fases de sua poesia. ”, reflete Bracher.

Foram reunidos 54 poemas de vários livros de Carlos Drummond de Andrade durante sua trajetória. “Canto Mineral vem com uma nova leitura dos poemas feita com os desenhos do Bracher, e os versos do Drummond acrescentam novos matizes às ilustrações” completa Pedro Drummond.

Desdobrada em subjetividade, Minas aparece na obra do poeta desde os tempos de juventude no interior do estado até sua mudança para a capital e depois como memória viva nos tempos do Rio de Janeiro. Nesse conjunto encontra-se o humor, a crítica e o afeto de Drummond por sua terra, num panorama revelador de Minas Gerais e da travessia do poeta pelo século XX.

Sobre os autores:

Carlos Drummond de Andrade, poeta e prosador, nascido em31 de outubro de 1902, em Itabira, Minas Gerais, é considerado um dos mais importantes escritores da língua portuguesa. Destacou-seno segundo período do Modernismo brasileiro, com seu livro deestreia, Alguma poesia, de 1930. Atravessou o século XX publicando mais de cinquenta livros, sendo três deles – Boitempo, Meninoantigo e Esquecer para lembrar – suas memórias poéticas de Minas Gerais. Obras emblemáticas como Sentimento do mundo (1940), A rosa do povo (1945) e Claro enigma (1951) marcaram a produção poética brasileira.

Foi cronista no Correio da Manhã e no Jornal do Brasil. Também publicou contos, ensaios, memórias e um livro infantil, História de dois amores. Sua obra foi traduzida em diversos idiomas. Morreu no Rio de Janeiro em 1987, aos 84 anos.

Carlos Bracheré mineiro de Juiz de Fora, nascido em 1940. Membro da Academia Mineira de Letras, Doutor Honoris Causapela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), realizou exposições individuais no Brasil e no exterior, em museus e galerias da Europa, Ásia e Américas. Entre 2014 e 2015, percorreu o Brasil com a mostra “Bracher: pintura & permanência”, sob a curadoria de Olívio Tavares de Araújo, no Centro Cultural Banco do Brasil, com a qual venceu o prêmio Destaque Especial de melhor mostra do ano, concedido pela Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA).

Entre seus trabalhos mais emblemáticos estão as séries “Homenagem a Van Gogh” (1990), “Do ouro ao aço” (1992), “Brasília” (2007), “Petrobras” (2012) e “Bracher: tributo a Aleijadinho” (2014), que faz uma releitura contemporânea sobre a obra do grande mestre do barroco mineiro. Uma retrospectiva com cinquenta quadros de sua autoria, produzidos entre 1961 e 2006, percorreu diversas cidades europeias (Moscou, Frankfurt, Praga, Estocolmo, Bruxelas, Bruges, Basileia, Dusseldorf, Luxemburgo e Gotemburgo). Tem sete livros publicados, além de diversos filmes produzidos sobre sua obra.

Sobre os organizadores:

Joziane Perdigão Vieira é itabirana como o poeta, formada em jornalismo pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e estudiosa da obra de Carlos Drummond de Andrade. Atua há quinze anos na área de gestão cultural e comunicação social.

Pedro Augusto Graña Drummond é curador da obra de Carlos Drummond de Andrade há mais de trinta anos, artista plástico, desenhista gráfico, cenógrafo e produtor cultural. Organizou diversas antologias do autor, sendo a mais recente Uma forma de saudade: páginas de diário (2017). Colaborou em obras derivadas para cinema, dança e áudio-livros, e roteirizou e adaptou textos do poeta para teatro: “Crônica viva” (1990), “O gerente” (1991), “Caminhos de João Brandão” (1994). Foi consultor do evento “Drummond: alguma poesia no CCBB” (1990) e organizador do fórum “Itabira: centenário Drummond” (Itabira, 1999 e 2000).

Projeto executado por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. CA: 1907/001/2017
Patrocínio: Cemig e Leitura

Agenda Lançamento:

Dia 29/06, sexta-feira, às 15h – Fliaraxá , no Salão Minas Gerais- Mesa de debate: "Minas palavra abissal" com a presença de Humberto Werneck, Angelo Oswaldo e Carlos Bracher

Dia 30/06, sábado às 14h, Livraria Quixote -Rua Fernandes Tourinho, 274- Savassi, Belo Horizonte com a presença de Carlos Bracher

Dia 05/07 , quinta-feira, às 19:30 -Ateliê Casa Bracher -Rua Coronel Alves 44, Centro Histórico, Ouro Preto- MG - Inauguração do espaço cultural Ateliê Casa Bracher, com sessão de autógrafos do livro por Carlos Bracher.

Assessoria de Imprensa

Duda Las Casas (31) 999811696

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Bazar do Tempo

www.bazardotempo.com.br


A RTA atua como uma ponte entre a Setur-MG e a região circuitada e tem como objetivo principal atender as necessidades turísticas locais e possibilitar ações de fomento à regionalização entre os municípios.
Na reunião foram pautadas as diretrizes da Política de Turismo em Minas Gerais, inicialmente com apresentação do panorama turístico da região e dados do trabalho desenvolvido pelo Circuito Turístico Lago de Irapé. A programação incluiu ainda o ICMS Turístico e as novas tecnologias desenvolvidas pelo setor, a Gastronomia Mineira e a inovação do Portal Minas Gerais e a atuação das redes sociais utilizadas pela secretaria. O conteúdo do Inventário Turístico foi disponibilizado por meio de palestras. Para fechar a agenda, foi ofertada uma oficina de elaboração de projetos na sexta-feira.
O Sebrae-MG presente durante o encontro se prontificou a auxiliar em algumas demandas previamente apresentadas pelos municípios com o intuito de fortalecer ainda mais o turismo na região.
Para o secretário de Estado Adjunto de Turismo, Gustavo Arrais, o evento assegura a regionalização dos municípios integrantes dos circuitos turísticos. “Por meio dessa ação, a Setur-MG consegue se aproximar dos municípios na expectativa de fortalecer e promover os destinos. A Reunião Técnica de Alinhamento também é uma iniciativa fundamental de apresentar as políticas de turismo desenvolvidas no interior de Minas Gerais”, ressalta.
Na oportunidade, representantes do CT Lago de Irapé apresentaram algumas demandas da região e registraram por meio de um ofício que foi entregue à equipe técnica. A expectativa é de que algumas necessidades locais sejam solucionadas com ajuda da Setur-MG.


Dom Airton José dos Santos assume, neste sábado, às 16h, em Mariana, a cátedra de arcebispo primaz de Minas Gerais, recebendo a mitra da Arquidiocese marianense. Ele foi escolhido pelo Papa Francisco para substituir Dom Geraldo Lírio Rocha, que se torna arcebispo emérito de Mariana, por ter completado 75 anos, em 2017. Dom Airton é mineiro de Bom Repouso, cidade do extremo Sul do Estado, e era o titular da Arquidiocese de Campinas, em São Paulo.

O secretário Angelo Oswaldo representa o governador Fernando Pimentel nas cerimônias de posse. Segundo ele, “o arcebispo de Mariana tem uma grande participação na vida cultural de Minas Gerais, já que um notável acervo de bens imóveis, móveis e imateriais acha-se concentrado na sua jurisdição eclesiástica, como os monumentos mundiais de Ouro Preto e Congonhas”. O secretário lembra que “a Arquidiocese conta com uma Fundação Cultural e Educativa, museus, bibliotecas e outros serviços culturais. E se constitui em grande parceira da conservação do patrimônio e do desenvolvimento das artes e da cultura. Fazemos votos de pleno êxito a Dom Airton nessa grande missão pastoral e sociocultural”.

O evento que aconteceu no Museu da Cachaça teve como destaque o diálogo com os municípios associados. Durante a programação, a equipe apresentou dados da política de turismo ligado à região e tratou de temas relevantes para as cidades como gastronomia, ICMS e Cadastur.  Na contrapartida, foi possível entender as necessidades e os gargalos existentes.


O Museu da Cachaça, que conta toda a história da bebida, assim como o processo produtivo da cachaça foram contemplados pelos participantes. “Destaque na gastronomia mineira, a cachaça é uma referência para Minas Gerais. Conhecer sua produção e sua história mostra quão grande é o potencial turístico agregado. Por isso, investimos fortemente para divulgar nossas riquezas”, afirma o secretário de Estado Adjunto de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais.


Na oportunidade, uma palestra relacionada com os meios digitais também foi ministrada, com ênfase no inventário turístico, no portal Minas Gerais e nas mídias digitais. Além disso, no segundo dia de atividades, uma oficina de elaboração de projetos foi aplicada pela equipe técnica.


“Estamos trabalhando para fortalecer o turismo mineiro por meio dos municípios circuitados. Assim, é essencial que haja um diálogo entre a Setur-MG e o CT da Cachaça que é um dos mais novos na política de regionalização”, reforça Arrais.


A associação de municípios que integra o Circuito Turístico da Cachaça atualmente é composta por: Salinas, Rubelita, Fruta de Leite, Berizal, Indaiabira e Taiobeiras.


 

 

Ícone do colonial mineiro, obra-prima do barroco e parte do conjunto considerado Patrimônio Cultural Mundial pela Unesco, a Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas (MG), será reaberta no próximo dia 28 de junho, depois de passar pela maior e mais importante restauração de sua história. A cerimônia de entrega da obra será realizada às 9h30, com apresentações culturais locais.

Foto: Eliane Gouvea

O evento também com a presença do diretor do Departamento de Projetos Especiais do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Robson de Almeida, do prefeito de Congonhas, José de Freitas Cordeiro (Zelinho), e outras autoridades locais. Também participa da cerimônia o secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo. Para ele, “a restauração da basílica é mais uma grande conquista do conjunto monumental de Congonhas, no sentido de alcançar a plenitude dos valores consagrados por sua condição de patrimônio da humanidade”.

Foram cerca de R$ 2,27 milhões investidos na restauração, realizada por meio do programa Agora, é Avançar, do Governo Federal, por meio do Iphan, com execução da Prefeitura Municipal de Congonhas. O Ministério Público Federal (MPF) também direcionou investimentos de quase R$ 493 mil para o projeto da obra, por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta. Assim, foram dois anos e meio de intervenções, que contemplam os elementos artísticos da Basílica, em uma ação criteriosa e que segue os padrões internacionais de excelência. A paróquia ainda realizou outros serviços, como a pintura da igreja, a recuperação de relicários e imagens, como a do Bom Jesus crucificado, localizado no altar-mor.

Entre as ações realizadas, destaca-se a recuperação de uma pintura do século XVIII nas laterais do camarim do retábulo-mor e simbologia do martírio de Cristo; os quadros da sacristia, nártex, coro e da nave; balaustradas; cimalhas; forros; retábulos laterais e da sacristia; arco do cruzeiro; púlpitos; pias; lavabo de pedra sabão da sacristia; e a cruz de Feliciano Mendes. Durante a obra, foram encontradas pinturas expressivas, como o fundo da pintura do forro da nave que era cinza liso e escondia um céu com nuvens e tonalidades do azul ao rosado e ainda uma pintura sobre tela na parte superior da Cruz, com a representação do Crucificado.

Os benefícios da restauração se somam aos inúmeros outros que Congonhas conquistou nos últimos tempos. “Nos conseguimos junto ao IPHAN restaurar vários bens patrimoniais da nossa cidade, já entregamos a igreja do Rosário, a da Matriz, a Alameda Cidade de Matosinhos e, recentemente, demos a ordem de serviço para fazer a restauração geral da Romaria, que será um espaço totalmente cultural onde vamos também construir, em breve, o teatro municipal. Agora, com muita alegria, vamos entregar a restauração da igreja da Basílica, uma das mais belas do país. Este é o maior restauro de todos os tempos. Graças ao empenho da nossa equipe, conseguimos verbas importantes para Congonhas do PAC das Cidades Históricas, além do apoio do Ministério Público Federal e da participação da Reitoria da Basílica, por intermédio do Cônego Geraldo Leocádio e do Padre Rocha. Essa parceria é muito importante já que estamos reabrindo a Basílica ao mundo, nosso Patrimônio Mundial”, ressaltou o prefeito Zelinho.

Santuário do Bom Jesus de Matosinhos

A importância histórica de Congonhas no cenário mundial está intimamente ligada à vocação religiosa da cidade e a Basílica de Bom Jesus de Matosinhos é um marco nesse sentido. Todos os anos, ela atrai milhares de fiéis, em comunhão com os mistérios divinos, a maestria de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, e o horizonte sinuoso das montanhas, tão características das Minas Gerais.

A intensificação da ocupação da cidade de Congonhas tem estreita relação com a construção do templo, a partir de 1757. Além disso, o próprio ciclo de peregrinação do Bom Jesus, que teve início após a decadência da extração aurífera no século XVIII e viu seu auge no século XIX, com a construção da Basílica, movimentando toda a economia local, ao atrair romeiros e visitantes.

O interior da Basílica é considerado um importante marco da arte sacra brasileira, reunindo trabalhos de alguns dos maiores escultores do período colonial mineiro, como Jerônimo Félix Teixeira, João Antunes e Vieira Servas, além de quadros e imagens de João Nepomuceno Correia e Castro e Manuel da Costa Ataíde. No adro da Basílica estão localizadas ainda as doze estátuas em pedra-sabão com os Profetas de Aleijadinho, consolidando o espaço como um dos principais cartões-postais brasileiros.

Investimentos no Patrimônio Cultural

A obra da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos é parte de uma série de investimentos no Patrimônio Cultural de Congonhas, que vem sendo realizada nos últimos anos, por meio do Iphan. A cidade está entre os oito municípios mineiros selecionados para integrar o PAC Cidades Históricas, com a previsão de realização de 93 ações no Estado com investimentos de cerca de R$ 256 milhões. Em Congonhas, além da Basílica, já foram concluídas as obras de restauração da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição e da Igreja do Rosário, e a requalificação urbanística da Alameda Cidade Matozinhos de Portugal, totalizando investimentos de cerca de R$ 6,87 milhões na cidade. Também estão em execução a implantação do Parque da Romaria e a restauração do Centro Cultural da Romaria, cuja ordem de serviço foi assinada no início de junho, colocando a cidade na dianteira dessas ações em todo o Estado.

A obra da Basílica agora finalizada está incluída no programa Agora, é Avançar, do Governo Federal, projeto focado na retomada de obras em todo o país, a fim de oferecer mais crescimento e cidadania para os brasileiros. O Ministério da Cultura, por meio do Iphan, também integra o Programa, com a previsão de investimentos em 61 ações, dentro daquelas já pré-selecionadas pelo PAC Cidades Históricas, visando sua continuidade e conclusão, e apoiando o desenvolvimento dessas cidades históricas brasileiras.

Mais informações para a imprensa

Assessoria da Prefeitura de Congonhas

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Assessoria de Comunicação Iphan
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Com o foco no fomento do turismo nos Parques Naturais de Minas Gerais, a passarinhada, como é chamada pelos observadores, também pretende listar um número maior de aves durante a prática de observação. Para isso, os participantes caminham pelas trilhas das unidades de conservação com o objetivo de promover o monitoramento de aves como ferramentas de conscientização e conservação das espécies e seus habitats. Além disso, há ainda um momento de aprendizado onde o público participa da palestra intitulada “Papo de Passarinho”.


Superando as expectativas, em 2017 o projeto alcançou resultados positivos. Na oportunidade, a iniciativa registrou mais de 260 espécies de aves e contemplou quatro regiões, gerando uma grande interação com a comunidade.


O secretário de Estado Adjunto de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais, afirma que o projeto #vempassarinharMG é uma importante ferramenta para atrair turistas para o estado. “Sabemos que a prática de observação de aves atrai observadores de outros estados brasileiros e muitos adeptos de outros países, como Alemanha, Canadá, Estados Unidos e Inglaterra, onde a prática já está consolidada. Dessa forma, vamos aproveitar as ações nos parques alocados em diversas regiões mineiras para apresentar aos turistas os inúmeros atrativos que Minas Gerais possui”, destaca.


"A biodiversidade encontrada no Jardim Botânico do Inhotim é a base para o desenvolvimento de estudos e pesquisas na área ambiental.  O Museu é um espaço que constitui um refúgio ímpar para fauna e flora da região, proporcionando a observação de pássaros. Neste contexto, o projeto #vempassarinharMG representa mais uma importante ação visando ao despertar de uma consciência ambiental. É com muito carinho e grande expectativa que recebemos este evento”, completa Lucas Sigefredo, diretor do Jardim Botânico do Inhotim.


Para o evento, o Educativo do Inhotim preparou uma programação especial. Na Estação Aves, os visitantes podem contemplar vocalizações de espécies de aves encontradas no Inhotim, tais como joão de barro, lavadeira mascarada e sabiá laranjeira, além de descobrirem curiosidades e informações relevantes para o conhecimento e apreciação destes animais.

Os visitantes também aprenderão a arte do origami (técnica japonesa de dobradura de papel, sem uso de corte e colagem), que se inspirou na ave tsuru (ave sagrada para o Japão sendo símbolo de saúde, boa sorte, felicidade, longevidade e fortuna) para criar uma de suas mais conhecidas formas. A atividade também acontecerá no 31 de maio, de 14h às 16h, no Centro de Educação e Cultura Burle Marx do Inhotim.

Nos próximos seis meses, durante a programação anual, a ação será realizada em outros parques com caminhadas por trilhas seguidas de um momento de aprendizado sobre a importância da observação de aves e outros temas relevantes para a comunidade local.


#vempassarinharMG
A observação de aves é uma atividade crescente no Brasil, onde a cada ano mais pessoas se encantam ao encontrar e identificar pássaros. Praticada há várias décadas na Europa e Estados Unidos, envolve crianças e adultos, todos munidos de binóculos ou câmeras, em uma aventura em busca de novas espécies. Com mais de 1.900 espécies, o Brasil é um dos principais destinos para observadores de aves do mundo todo e, claro, cada vez mais brasileiros se tornam praticantes.

Em Minas Gerais não poderia ser diferente. Diante de um estado rico em belezas naturais e cenários exuberantes, coberto por três biomas, Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga, possui relevo acidentado, onde é possível encontrar mais de 40% das espécies de aves registradas no país.

Calendário 2018:


•    24 de junho
Parque Estadual Mata do Limoeiro – Ipoema/Itabira

 

•    08 de julho
Parque Nacional Cavernas do Peruaçu - Itacarambi


•    05 de agosto
Parque Estadual Serra do Intendente - Conceição do Mato Dentro


•    02 de setembro
Parque Estadual Nova Baden - Lambari


•    21 de outubro
Parque Estadual Serra do Brigadeiro - Araponga


•    11 de novembro
Parque Nacional do Caparaó - Alto Caparaó

Na capital mineira, o tradicional Arraial de Belo Horizonte traz novidades para este ano. A festa comemora sua 40ª edição com atrações que vão até o dia 15 de julho. Além dos famosos concursos de quadrilhas e shows concentrados na Praça da Estação, o destaque junino fica por conta da gastronomia mineira. Variadas quermesses, circuitos culinários, oficinas e concursos gastronômicos apresentam o que há de mais saboroso no paladar mineiro. E tem mais: a presença de renomados chefs mineiros na programação. É de dar água na boca, não é mesmo? Não é atoa que o Arraiá de Belô foi eleito, ano passado, como um dos cinco maiores destinos turísticos brasileiros do período junino.


E os festejos tomam conta de todas as regiões mineiras. Dessa forma, a Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG) selecionou algumas dicas de destinos turísticos para ajudar na sua escolha.

Itaguara, na região metropolitana de BH, sedia o 18º Festival de Inverno e Gastronomia, entre os dias 19 a 22 de julho. Com várias atrações culturais, shows, teatro e oficinas, a festa promete ser um sucesso. Além disso, a Praça da Matriz abre espaço para as barraquinhas de comidas típicas, com destaque para os doces e para a cachaça, ambos preparados por produtores da cidade. Na ocasião, os turistas poderão visitar o Museu Sagarana que contempla a história de vida de Guimarães Rosa, considerado um dos maiores escritores da literatura brasileira.

Entre os dias 6 e 22 de julho, acontece também o 51° Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana - Fórum das Artes. O evento é um dos mais importantes do calendário cultural brasileiro e pretende levar o turista a conhecer a diversidade presente nas ruas, praças e prédios históricos da região. A programação reúne atividades com artistas e grupos que apresentam trabalhos de diferentes linguagens. Neste ano, o festival terá como tema o Movimento Tropicalista.
Em Poços de Caldas, as estações termais são potenciais atrativos para quem gosta de relaxar nas águas quentes durante a baixa temperatura. Já em Lavras Novas, Brumadinho e Nova Lima, com destaque para o Topo do Mundo, são opções para quem deseja curtir as noites de frio de forma romântica, acompanhadas de músicas e vinhos.

Sul de Minas


Para aqueles que querem aproveitar o friozinho mineiro e conhecer belas paisagens, a dica é visitar as cidades do Sul do estado. Algumas podem até apresentar temperaturas negativas durante o inverno. Como é o caso de Camanducaia, que abriga um dos destinos mais procurados na estação: o distrito de Monte Verde.
O tradicional Festival de Inverno de Monte Verde/Camanducaia começa no sábado, dia 7 de julho, e apresenta shows, peças teatrais, concertos, danças e atrações circenses que acontecem durante os quatro sábados do mês. A Serra da Mantiqueira e as baixas temperaturas da região montanhosa convidam turistas do mundo todo a conhecerem um pouquinho da vila conhecida como a “Suíça Brasileira”.


E a cidade mais fria de Minas Gerais não pode ficar de fora das opções de destinos de inverno. Maria da Fé é conhecida nacionalmente devido aos frequentes registros de baixas temperaturas.  Com vocação para o turismo rural e o ecoturismo, a cidade atrai muitos visitantes principalmente nessa época do ano.
O município de Extrema se prepara para realizar o festival mais esperado do ano. O Festival de Inverno de Extrema chega a sua 8º edição e acontece de 1º de julho e vai até o dia 5 de agosto. O evento promete esquentar a estação mais fria do ano com programações lúdicas de dança, teatro, artes plásticas, músicas, feira holística, além de apresentar a gastronomia e cultura típica da região para os visitantes.


Confira algumas programações completas:


Arraial de Belo Horizonte

Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana

Festival de Inverno de Monte Verde

8º Festival de Inverno de Extrema

 


Durante o evento, a Setur-MG, presente no estande do Ministério do Turismo (MTur), terá a oportunidade de apresentar os produtos turísticos mineiros ao mercado da região Sul. Na oportunidade, serão divulgados os diversos destinos do estado e os roteiros comercializados. Haverá também uma capacitação de suporte e conhecimento para os agentes de viagens presentes no evento.


Considerada uma das mais importantes feiras de turismo do gênero, neste ano, a BNT Mercosul pretende reunir profissionais de turismo para a realização de negócios entre fornecedores, compradores do Brasil e da América do Sul, importantes mercados emissores para Minas Gerais.

A feira, que espera receber mais de 7mil visitantes, tem como principal objetivo o fortalecimento da atividade turística nacional, reunindo profissionais de turismo para a geração de novos negócios turísticos entre fornecedores e compradores do Brasil e América do Sul. Além da feira de negócios, serão realizadas inúmeras atividades paralelas, gerando oportunidades para que os profissionais do turismo fortaleçam seus negócios e promovam seus destinos e produtos turísticos junto aos operadores e agentes de viagens.


Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais, “participar, mais uma vez, dessa grande e reconhecida feira é uma excelente oportunidade para a Setur-MG fazer novos contatos comerciais com operadores, agentes de viagens, e profissionais que atuam na atividade turística, fortalecer o turismo e divulgar Minas Gerais enquanto destino turístico no importante mercado da região Sul”, afirma.


 

A 6ª edição do Festival de Inverno de Monte Verde/Camanducaia, começa no sábado, dia 7 de julho, com atrações culturais gratuitas e para toda a família. A proposta é oferecer aos moradores do Sul de Minas Gerais e visitantes, uma extensa programação que inclui shows, concertos, teatro, dança e circo, nos quatro sábados do mês de julho, na vila conhecida como a “Suíça Brasileira”.

O Festival de Inverno de Monte Verde/Camanducaia, por seus seis anos de realização, entrou para o calendário dos mais importantes festivais culturais do Brasil. Seu diferencial são os cortejos ao ar livre, que integram arte e pessoas, ao início dos espetáculos. O evento é uma das atrações da cidade localizada entre as belas paisagens naturais do Estado de Minas Gerais, favorecidas pelo clima frio da região. Na vila de Monte Verde é possível degustar as delícias da culinária mineira, fondues e pratos de origem europeia e ficar hospedado em aconchegantes hotéis e pousadas.

Realizado pela Prefeitura Municipal de Camanducaia, com o patrocínio da Melhoramentos Florestal, através de Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, o Festival de Inverno é gerido pela Associação Trium Brasil e Espaço Ampliar – Assessoria, Projetos e Eventos. O evento conta com o apoio do COMTUR, da ACMV e da AHPMV.

O prefeito de Camanducaia, Edmar Cassalho Moreira Dias, afirma que a iniciativa visa difundir a cultura e valorizar os artistas locais, com suas produções influenciadas pelos costumes europeus, a cargo dos fundadores de Monte Verde, imigrantes vindos da Letônia. “Monte Verde tem uma grande vitalidade no campo da cultura e do turismo que beneficia a todos os moradores e visitantes”, afirma.

A sexta edição do Festival de Inverno colore toda a charmosa vila, com atrações na Avenida Monte Verde e no Pátio da Galeria Suíça. As tradicionais apresentações que não podem faltar são o Ballet da Associação Beneficente de Monte Verde (ABMV) com danças típicas da Letônia e a Orquestra Melhoramentos Caieiras, regida pelo maestro Luiz Crema. As outras atrações do evento vêm dos quatro cantos de Minas Gerais, como o Grupo Maria Cutia de Belo Horizonte e a Cia BrinCanto de Poços de Caldas, com espetáculos que resgatam brincadeiras e canções da cultura regional.

O circo também tem vez com apresentações da Trupe Gaia e da Associação Dramágico de Teatro. Ainda na programação o grupo Poesia Cantante e os tambores do grupo Taiko Ryukyu Koku Matsuri Daiko.

Oficinas Culturais

O Festival de Inverno de Monte Verde promove como novidade dessa edição as oficinas de formação e capacitação em área cultural, que acontecem em agosto e setembro, na cidade de Pouso Alegre. Os temas das oficinas são “Arte Brasileira”, “Discurso, Memória e Patrimônio Cultural” e “Arte Floral Profissionalizante”, com carga horária de 12horas/aula. A proposta é valorizar o patrimônio material e imaterial de Minas Gerais. Elas acontecerão na cidade de Poucos Alegre, localizada a um raio de 50 quilômetros de diversos municípios, com o intuito de facilitar o acesso para a população do sul do Estado. Apesar de serem gratuitas, essas atividades necessitam de inscrição prévia. Informações sobre as inscrições para as oficinas culturais do Festival serão divulgadas no site da Prefeitura de Camanducaia www.camanducaia.mg.gov.br

SERVIÇO

6º Festival de Inverno Monte Verde/Camanducaia

Dias 07, 14, 21 e 28 DE JULHO

Local: Galeria Suíça – Av. Monte Verde, 856

Apresentações gratuitas!

Informações: (35) 3438-1158

www.camanducaia.mg.gov.br

Fotos: Divulgação

Legenda:

Confira as atrações do Festival de Inverno de Monte Verde/Camanducaia 2018

07 DE JULHO

15h - Grupo Poesia Cantante

Apresentação “A Matrioska caiu no Samba”

A escritora e poetisa Andréa Avelar retira objetos do Baú Misterioso de Isolda para contar como uma história pode virar poesia e música, mostrando às crianças que tudo, qualquer coisa, pode transformar-se em uma linda história. O espetáculo é baseado nos livros “Isolda e o Mistério do Baú de Histórias” e “Água...O Tesouro da Terra”, ambos de sua autoria.

17h - Associação Dramágico de Teatro  - Divinópolis

Apresentação “O Circo das Ilusões”

Com linguagem de teatro de rua, o espetáculo é apresentado em um único ato, contando a história de um circo e seus personagens. Entre alianças, amores  e desavenças, os personagens vivenciam suas angústias de uma perspectiva sobre o amor, a morte e vida.

14 DE JULHO

15h - Grupo Maria Cutia

Apresentação "Na Roda"

As histórias de um menino sem nome, de Martim e Mariana e sua grande banda, de uma fazenda e seus animais são contadas e cantadas ora por palhaços, ora por máscaras expressivas, ora por atores brincantes em contínuo diálogo com o público que, ao final, entra na roda e brinca também. É um espetáculo brincante com repertório de canções colhidas no Vale do Jequitinhonha e no norte de Minas.

17h - Grupo de Taiko Ryukyu Koku Matsuri Daiko

Apresentação de Tambores

Grupo fundado em 1982, no Japão, na província de Okinawa, com filiais no Brasil e em mais nove países. Festejam a tradição de tambores do Reino Ryuky, encantando a todos com a potência dos instrumentos e performance dos artistas.

21 DE JULHO

14h - Grupo de Ballet da ABMV

Apresentação “Dança da Letônia”

O Ballet da Associação de Beneficente de Monte Verde apresenta a dança leta em homenagem aos fundadores do distrito. Sob direção da professora Ivete Castanheira desde 2006 já passaram muitas crianças atendidas por esse projeto sociocultural.

17h - Grupo Trupe Gaia

Apresentação “O Circo chegou”

Trazendo a diversidade do circo o espetáculo O Circo Chegou acontece no clima do Circo de Picadeiro. Vários artistas apresentam números de malabares, equilibrismo, mágica e palhaço, valorizando as práticas circenses de solo e aéreo, numa mistura do circo contemporâneo com o circo tradicional.

28 DE JULHO

13h30 - Grupo Vivencia de Teatro de Poços de Caldas - Cia.BrinCanto

Apresentação “BrinCanto pelo Brasil”

O menino Olavinho inicia a história chegando à casa de seus avós muito triste, porque seus pais precisam trabalhar em plenas férias, enquanto todos os seus amigos estão indo viajar. Frustrado por ter que ficar sempre na casa dos avós, o garoto faz um desabafo, mas seus avós, prontamente, lhe mostram que, através dos livros, é possível viajar sem sair de casa! Começa então uma viagem pelo Brasil, permeada por diversas canções e muita diversão.

16h - Orquestra Filarmônica Melhoramentos Caieiras

O grupo que nasceu como uma banda, em 1921, nas dependências da Companhia Melhoramentos de Papel escreve sua história baseada na formação musical de jovens. Declarada de “Utilidade Pública”, em 1974, a OFMC democratiza o acesso à música de concerto, por meio do diálogo entre os universos erudito e popular. Há mais de 20 anos, sob o comando do Maestro Luiz Crema a Orquestra tem mostrado uma proposta inovadora, com apresentações nas mais diversas temáticas.

Monte Verde

Encravado na Serra da Mantiqueira, no extremo sul de Minas Gerais, o distrito de Monte Verde é um refúgio verde, cercado por araucárias, pássaros e esquilos, arquitetura alpina e hospitalidade mineira. Conhecido pelo clima romântico é perfeito para amantes do ecoturismo, famílias com crianças e apreciadores de uma boa gastronomia.


 

As tradições, os ritos e os saberes dos povos indígenas se confundem com a riqueza da formação cultural brasileira. Reconhecer e valorizar essa cultura e suas manifestações são alguns dos objetivos da quarta edição da Premiação das Festas Tradicionais das Comunidades Indígenas ou Grupos Tribais promovida pela Secretaria de Estado de Cultura. Ao todo, serão distribuídos R$ 195 mil a 13 povos aldeados para a promoção de suas manifestações artísticas e culturais. As inscrições começam hoje (24) e podem ser realizadas até o dia 9 de julho. O resultado será divulgado dia 3 de agosto no Diário Oficial de Minas Gerais. Os formulários e o edital estão disponíveis neste link.

Foto_Omar Freire_Imprensa MG

As festas tradicionais realizadas pelos dezessete povos indígenas aldeadas em Minas Gerais são essenciais para a perpetuação das culturas indígenas no estado. Com jogos, música, danças e diversas atividades culturais, as festividades mantêm os costumes e os valores dos antepassados vivos na memória da população e contribuem para a enraizamento da cultura.  A maioria das cerimônias acontecem em meados do mês de abril, quando se comemora o Dia do Índio, mas o calendário se estende ao longo do ano. Desta forma, o edital da Secretaria de Cultura premia as festas já realizadas pelas tribos. Cada uma das treze comunidades contempladas irá receber um prêmio no valor de R$ 15 mil.

Foto_Omar Freire_Imprensa MG

A comunidade Pataxó de Carmésia, no território Metropolitano, é um dos exemplos da importância da premiação para os povos aldeados. Nesta quinta-feira, aproximadamente 50 indígenas da tribo participaram do lançamento do edital, realizado no Hub Digital, espaço integrante do Circuito Liberdade. O povo Pataxó realizou uma apresentação com seus ritos e danças, encantando a população presente ao local.  Para Mezaque Pataxó, cacique da Aldeia, a premiação mantém viva a tradição indígena e propaga os valores das etnias. “O mais importante deste edital é manter viva a nossa cultura milenar. A premiação nos dá a oportunidade de realizarmos nossas festividades, e isso tem um papel muito importante para as nossas tradições. As festas nos orgulham e mostram para toda nossa comunidade, principalmente às crianças, a importância dos nossos ritos e valores. Agradeço à Secretaria de Estado de Cultura por nos ajudar a manter vivas nossas tradições” pontua Mezaque Pataxó.  

Foto_Omar Freire_Imprensa MG

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, tratou da importância da ação e falou do papel essencial dos povos indígenas na formação cultural de Minas Gerais. “Uma das mais importantes matrizes culturais mineiras é a dos povos indígenas. A riqueza de nossa cultura se deve ao papel decisivo desses povos. Para valorizar a identidade das comunidades aldeadas, a Secretaria de Estado de Cultura criou esse edital inovador, que estimula a continuidade das festividades tradicionais, essenciais para o fortalecimento e a manutenção da cultura indígena”, explica Angelo Oswaldo.

O lançamento do edital também contou com a presença do Secretário Adjunto de Estado de Cultural, João Miguel. “É uma alegria muito grande celebrar a quarta edição desta premiação. A Secretaria de Estado de Cultura tem trabalhado para valorizar e estimular a cultura mineira e essa ação é fundamental paro o fomento da riqueza cultural desses povos. O edital das comunidades indígenas foi construído a partir de conversas com a população e demonstra a importância de uma politica pública pautada no diálogo com a sociedade”, avalia João Miguel.

Foto_Omar Freire_Imprensa MG

A subsecretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania, Cleide Hilda, também esteve presente ao lançamento e enalteceu a iniciativa.  “Hoje é um dia muito especial, pois esse edital, que é inovador, é fundamental para cultura dos povos indígenas. Quero parabenizar a Secretaria de Estado de Cultura pela realização desta ação”, disse Cleide Hilda.

 
 
 
 


 

 

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, espaço integrante do Circuito Liberdade, promove lançamento do livro Carlos Viaja, do autor pernambucano China e com ilustrações da cantora Tulipa Ruiz. A obra traz passagens reais vividas pelo autor e o cãozinho da família em uma viagem de carro de São Paulo a Pernambuco. Carlos, um cachorro com nome de gente e com muita vontade de conhecer o mundo. No caminho, cruza Minas e Bahia, conhece montanhas, cachoeiras e o sertão. Ele até nada no mesmo rio em que nadou Lampião! O lançamento ocorre no sábado, dia 30 de junho, às 10h, no Setor Infantojuvenil da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Praça da Liberdade 21 - Funcionários, Belo Horizonte/MG). A entrada é gratuita.

Tulipa Ruiz - Foto: Darya Dornelles

A obra, lançada pelo Selo Jubarte, da editora Impressões de Minas, tem desenhos da cantora, compositora e ilustradora Tulipa Ruiz. A artista de Santos (SP) também trabalhou por 10 anos como jornalista e tem nos desenhos uma paixão de criança. Já o músico, produtor e apresentador de TV China, faz sua estreia na literatura, contando no livro os lugares visitados e as situações da viagem pela ótica do bichinho de estimação, concebendo uma história que consegue encantar crianças de todas as idades. “Minha mãe é cordelista e escritora infantil, então posso dizer que já tinha o gosto pela literatura há bastante tempo. Adoro escrever textos e canções, mas nunca imaginei que faria um livro. Durante as férias juntei a família e fomos com o carro de São Paulo, onde moro, para Olinda, minha terra natal, mas tinha um problema: onde deixar Carlos, nosso cachorro, durante esse tempo? Visitamos um desses hotéis para cachorro, mas na última hora, eu e minha esposa resolvemos levá-lo com a gente nessa viagem. Íamos conhecer tantos lugares legais, não seria justo que nosso cachorrinho ficasse de fora dessa aventura. E durante as várias horas de estrada, Carlos viaja ia nascendo. Fui matutando a ideia na cabeça e quando chegamos no Vale do Capão, Bahia, sentei e escrevi a história, e tudo o que está nas páginas do livro aconteceu mesmo”, conta China.

SERVIÇO

Lançamento livro Carlos viaja
Autor: China / Ilustrações: Tulipa Ruiz
Editora Impressões de Minas, Selo Jubarte. 1ª edição (2018)
Data: 30/06/2018

Horário: das 10h às 14h

Local: Setor Infantojuvenil da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais

(Praça da Liberdade 21 - Funcionários, Belo Horizonte/MG)

Informações:(31) 3269.1204

Entrada Gratuita


 

A convite da Sociedade Vila Literária de Óbidos - Associação Cultural, o Flipoços integrará a programação oficial do festival português que ocorre em Óbidos de 27 de setembro a 07 de outubro. Óbidos é uma vila portuguesa do distrito de Leiria, sub-região do Oeste, região Centro. É sede de um município com 141,55 km² de área e 11.772 habitantes, subdividido em 7 freguesias. O município é limitado a nordeste e leste pelo município das Caldas da Rainha, a sul pelo Bombarral, a sudoeste pela Lourinhã, a oeste por Peniche e a noroeste tem costa no oceano Atlântico. A entidade que realiza o Folio – Festa Literária de Óbidos, foi criada em Abril de 2013 tendo como um dos objetivos, criar e desenvolver em Óbidos o primeiro projeto de Cidade do Livro em Portugal.

O Flipoços, Festival Literário de Poços de Caldas é uma iniciativa que caminha para a 14ª. edição e que sobretudo tem se firmado como um dos festivais brasileiros que mais tem destacado e valorizado a literatura lusófona, sobretudo, a literatura portuguesa e moçambicana. Assim, pelo reconhecimento do trabalho em prol do desenvolvimento da língua portuguesa e pela referência como um dos mais importantes festivais literários realizados no Brasil, a curadora do Flipoços, Gisele Corrêa Ferreira, estará representando não só o Festival como a cidade de Poços de Caldas no Folio em Óbidos, de 5 a 7 de outubro. “Para mim, é uma grande alegria compartilhar parte da minha experiência em terras lusitanas e com amigos de outros países. Quando o Pedro Sousa, curador do Festival me convidou senti que a minha vontade de levar um pouco do Flipoços para Portugal começa a se concretizar”, enfatiza ela.

Um dos pontos que mais estimulou a curadora do Flipoços a buscar uma oportunidade para levar um “braço” do Flipoços para Portugal deve-se ao fato de Poços de Caldas, cidade do sul de Minas Gerais, ser cidade irmã de Caldas da Rainha, de Portugal através de um contrato que foi assinado de “intenção de geminação” em 2001. O documento assinado entre as duas cidades naquele ano, fortalece a lusitaniedade comum não só pelas características termais como também pela Arte, Literatura e Museologia. Além disso, Poços de Caldas, aderiu ao European Historic Thermal Association (EHTTA) em fevereiro de 2017, o que a torna a primeira cidade brasileira e a única fora da Europa a integrar uma rota termal mundial, na qual estão inseridos importantes balneários europeus. O termo de adesão de Poços de Caldas à rota foi assinado em fevereiro de 2017 em Caldas da Rainha, com a presença do prefeito de Poços de Caldas, Sérgio Azevedo e do prefeito de Caldas da Rainha, Tinta Ferreira.

Desde que recebeu a cidadania portuguesa em 2015 e pelos fortes laços familiares que ainda possui em Portugal, a curadora Gisele Ferreira, vem acalentando o desejo de levar a literatura brasileira, sobretudo, a poços-caldense para terras lusitanas. “Poços de Caldas é uma cidade eminentemente literária. Desde sua fundação em 1872, Poços é um celeiro de grandes escritores nascidos, vividos ou que simplesmente passaram por aqui para descansar ou escrever. Até hoje essa é uma característica da nossa cidade e com o surgimento do Flipoços esse celeiro de escritores aflorou ainda mais”, enfatiza a Curadora.  

Sobre o Folio 2018

O festival português que acontece desde 2013, é um dos grandes atrativos de Portugal. O Folio recebe por ano e durante 11 dias dezenas de autores (portugueses e estrangeiros). Alguns nomes maiores da literatura mundial. São 11 dias em que as ruas de Óbidos vibram com música, teatro, performance, cinema, tertúlias, mesas redondas e exposições. Acolhendo prestigiados autores nacionais e internacionais, ilustradores, músicos, pintores, livreiros, poetas, professores, políticos, jornalistas, curadores e tantos outros. A temática principal do Folio 2018 será “Invenção do Futuro, o Ócio, o Negócio e o medo”. Nesse sentido, o Flipoços vai apresentar duas atrações no Folio: uma mesa em que convida autores portugueses que já estiveram no Flipoços, sobretudo, os que estiveram pela primeira vez no Brasil e em um festival brasileiro, como foi o caso de João Pinto Coelho. Nessa mesa a curadora quer traçar um paralelo entre o “medo do desconhecido” de uma participação de um autor no Brasil e sua própria participação pela primeira vez em um festival em Portugal. Além desse bate papo, a curadora vai participar também de uma mesa sobre as festas literárias brasileiras, além de apresentar escritores brasileiros inéditos em Portugal. Em dezembro de 2015 a UNESCO considerou Óbidos como Cidade Literária, como parte do programa Rede de Cidades Criativas. Além de sua herança material, Óbidos é hoje uma das principais joias do país, mantendo-se um exemplo bem preservado da arquitetura medieval; suas ruas, praças, muros e castelo são procurados por muitos turistas do mundo todo.

O Flipoços 2019 com o tema “Literatura Sem Fronteiras” vai acontecer de 27 de abril a 05 de maio de 2019 em Poços de Caldas, será também apresentado em Portugal e ano que vem será a vez da participação dos organizadores do Folio no Flipoços. Breve novo site estará no ar com várias novidades. Acesse www.flipocos.com


Para fortalecer o artesanato e desenvolver o potencial dos artesãos, o Governo de Minas Gerais inaugurou, em Ouro Preto, a primeira Sala Mineira do Artesão. Na oportunidade, também foram entregues mais de 150 exemplares da Carteira Nacional do Artesão.

A Sala é coordenada pela ação do +Artesanato, programa da Secretaria de Estado Extraordinária de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais (Seedif), em parceria com o Servas, Sebrae e Emater-MG.



Na cerimônia, nessa segunda-feira (21/5), estiveram reunidos centenas de artesãos, além de representantes do Sebrae, prefeitura e câmara municipal de Ouro Preto e do Governo do Estado. O subsecretário da Seedif e coordenador do +Artesanato, Pedro Leão, comemorou a ação.

“Em um ano, fizemos cerca de cinco mil carteiras. Com essa iniciativa, inédita no Brasil, vamos multiplicar os números por três”, analisou. “A ação, é, também, uma forma de pagar uma dívida histórica com a categoria. Antes era vista como atividade de final de semana. Neste Governo, o artesanato é tratado como fonte de renda, de emprego e desenvolvimento”, finalizou.

A presidente do Servas e primeira dama do Estado, Carolina Pimentel, representou o governador Fernando Pimentel na atividade e reafirmou o compromisso do Governo com a categoria.

“Através do diálogo com artesãos e associações estamos realizando ações que estão mudando o artesanato no Estado. Divulgamos um edital de R$ 1,8 milhão para o segmento e vamos apresentar outro em breve. Também lançamos a primeira política pública do artesanato e agora estamos entregando a Sala Mineira do Artesão”, afirmou.

Sala Mineira do Artesão

Até julho deste ano, o Governo de Minas Gerais vai inaugurar mais duas Salas do Artesão. Ela serão instaladas em Araçuaí e São João del-Rei, localizados no Jequitinhonha e Campo das Vertentes, respectivamente, outros dois Territórios Criativos do Estado.

Durante todo o ano, os trabalhadores vão usufruir de serviços oferecidos pela Sala Mineira do Artesão, bem como, cadastro para a confecção da Carteira Nacional do Artesão, capacitação e instruções para participação de feiras, eventos e editais. Entre outras atividades, os artesãos vão contar com apoio especializado de pessoas treinadas pelo +Artesanato.


 

A capital mineira é palco de mais uma apresentação do II Encontro de Bandas de Música, projeto desenvolvido pela Secretaria de Estado de Cultura e a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais – Codemge. O segundo espetáculo, da série de três, acontece neste sábado (23), às 10h, no Centro de Cultura Presidente Itamar Franco, no Barro Preto, e vai contar com a participação da Corporação Musical Euterpe Operária, de Lavras (território Sul), da Corporação Musical Santa Cecília, do município de Tabuleiro (território Mata), e da Banda Sinfônica do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais. A entrada é gratuita.

A iniciativa faz parte do programa Banda de Minas, edital da Secretaria de Estado de Cultura que atua na promoção, valorização e permanência das bandas civis e militares por meio da doação de instrumentos musicais, vestimentas e indumentárias, realização de oficinas, e outras ações de fomento a essa tradicional manifestação artística de Minas Gerais.

Encontro de Bandas 2018, na Praça Duque de Caxias - Foto: Douglas Vinchi

Formada em 22 de setembro de 1910, a Corporação Musical Euterpe Operária, de Lavras, traz para o evento a tradição secular das bandas de música. Para o presidente da entidade, Edinaldo Murilo Gonçalves, festas desse tipo fortalecem a manifestação artística e auxiliam no trabalho de desenvolvimento dos músicos. “O Encontro é um incentivo às futuras gerações e isso é extremamente relevante para a continuidade do projeto de formação de novos instrumentistas e também para a manutenção das bandas”, pontua Edinaldo.

Maestro Altair Floris Belo, Sociedade Musical Santa Cecília, de Conselheiro Lafaiete, e o secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo - Foto: Douglas Vinchi

Com aproximadamente 700 bandas de música espalhadas por seus territórios, Minas Gerais é o estado com maior número de registro deste tipo de banda, sendo reconhecido como um celeiro de músicos desta tradição. De acordo com o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, “as bandas civis e militares são um importante componente cultural e de fomento à formação de músicos em todo o estado. Elas contribuem para manter a música viva na emoção de cada cidade”.

Encontro de Bandas, na Praça Duque de Caxias - Foto: Douglas Vinchi

As últimas apresentações do II Encontro de Bandas de Música acontecem no Parque Municipal Américo Renné Giannetti, no centro da capital mineira, no dia 30 de junho, às 10h. A Corporação Musical União Operária, da cidade de Nova Lima (território Metropolitano), a Filarmônica do município de Santa Cruz do Escalvado (território Caparaó) e a Sociedade Musical Santa Cecília, de Mariana (território Metropolitano), estão escaladas para a festa, que ainda contará com a solenidade de entrega de instrumentos musicais referente ao edital 2017 do programa Bandas de Minas. “A realização do encontro de bandas demonstra a relevância dessa manifestação artística para a cultura mineira. A iniciativa proporciona a integração das bandas e permite que o compartilhamento de experiências, a troca de partituras e revela para a população a musicalidade presente em Minas Gerais”, pontua Marco Túlio Barbosa, diretor de Programas e Articulação Institucional da Secretaria de Estado de Cultura.

Encontro na Praça Duque de Caxias

/Encontro de Bandas 2018, na Praça Duque de Caxias - Foto: Douglas Vinchi

A série de três eventos do II Encontro de Bandas de Música teve início no dia 16 de junho, na Praça Duque de Caxias, no bairro Santa Tereza, com a apresentação da Associação da Banda de Música, de Jaboticatubas (território Metropolitano), da Banda de Música União dos Artistas, localizada em Sete Lagoas (território Metropolitano), e da Sociedade Musical Santa Cecília, de Conselheiro Lafaiete (território Vertentes).

PROGRAMA BANDAS DE MINAS

O edital é realizado pela Secretaria de Estado de Cultura, com recursos da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais – Codemge. Atua na promoção, valorização e permanência das bandas civis de música, por meio de doações de instrumentos musicais e kits de partituras, bem como a realização de cursos e oficinas de capacitação de acordo com sua disponibilidade de recursos. O Programa também dá suporte às corporações musicais com a doação de vestimentas e indumentárias.

O edital 2017 contou com algumas inovações, como a inserção das bandas militares no escopo do programa. O programa disponibilizou R$ 1 milhão para a compra de aproximadamente 680 instrumentos para Bandas Civis de Música de Minas Gerais como forma de contribuir para a manutenção e o aperfeiçoamento desta tradicional manifestação artística. Ao todo, 74 bandas de 68 municípios foram contempladas e agraciadas com diversos instrumentos, entre os quais bombardão, bombardino, bumbo, clarinete, flauta, pratos, saxofone, sousafone, trombone de vara, trompa e trompete.

SERVIÇO:

Data: 23 de junho (sábado)

Local: Centro de Cultura Presidente Itamar Franco (Rua Gonçalves Dias, 3333 - Barro Preto, Belo Horizonte/MG)

Horário: 10h

Bandas:

Corporação Musical Euterpe Operária, localizada em Lavras (território Sul)

Corporação Musical Santa Cecília, do município de Tabuleiro (território Mata)

Banda Sinfônica do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais

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Data: 30 de junho (sábado)

Local: Parque Municipal Américo Renné Giannetti(Avenida Afonso Pena, 1377 - Centro, Belo Horizonte/MG)

Horário: 10h

Bandas:

Corporação Musical União Operária, da cidade de Nova Lima (território Metropolitano)

Filarmônica do município de Santa Cruz do Escalvado (território Caparaó)

Sociedade Musical Santa Cecília, de Mariana (território Metropolitano)


 

Estarão abertas de 29 de maio a 30 de junho as inscrições para as rodadas de negócio da edição 2018 da MAX — Minas Gerais Audiovisual Expo. Organizado pela Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas) e pelo Serviço Social da Indústria (Sesi-MG), o evento será realizado de 28 de agosto a 1º de setembro em Belo Horizonte, reunindo salão de negócios, exibição de filmes e atividades de capacitação.3



Em 2017, a MAX recebeu público de mais de 30 mil pessoas e promoveu mais de 450 encontros entre produtores, canais e distribuidoras, gerando expectativas de negócios superiores a R$ 380 milhões.

A edição de 2018 será ainda mais ambiciosa: o evento passa a ser realizado no Expominas Belo Horizonte, ocupando uma área seis vezes maior que nas edições anteriores, e permitirá a participação de empresas de diversos segmentos do audiovisual com estandes próprios. Outros espaços da cidade, como a Praça da Estação e o Museu de Artes e Ofícios, também irão receber atividades.

O conceito do evento, “Indústria Audiovisual 360”, reflete a preocupação com uma programação diversa, contemplando e promovendo a integração de toda a cadeia produtiva do setor. Além de produtores, distribuidores e exibidores de conteúdo de cinema, televisão e internet, a MAX irá reunir desenvolvedores de jogos e profissionais de artes gráficas, música e publicidade.

As rodadas de negócios da MAX 2018 promoverão a comercialização de conteúdos audiovisuais de vários gêneros e formatos. Nos encontros, criadores poderão apresentar seus projetos a players do mercado brasileiro e internacional de mídia e entretenimento (canais de TV, mídias e plataformas digitais, distribuidoras, programadoras, coprodutoras, investidores, entre outros agentes do setor). As reuniões têm duração de 20 minutos.

Podem ser inscritos projetos de obras audiovisuais como longas-metragens, séries, programas de TV, documentários, reality shows, além de conteúdos de catálogo. Produtores audiovisuais com projetos inéditos e em desenvolvimento poderão ainda participar de sessões de pitching (apresentação sumária) que ocorrerão durante a MAX.

Cada ofertante poderá inscrever até três projetos e escolher até cinco players por projeto para os encontros. Os projetos inscritos serão pré-analisados pelas empresas investidoras, e as reuniões serão agendadas ao término do período de avaliações.

Ao fim de cada dia, serão promovidas ainda as agendas de relacionamento: momentos de confraternização para estimular o contato entre os participantes. Além dos selecionados para as rodadas de negócio, as agendas de relacionamento estarão abertas também a profissionais da música, design e publicidade.

Mais de 30 players já estão confirmados: Academia de Filmes, Arte 1, AXN, Canal Brasil, Cineart, CineBrasil TV, Curta!, Elo Company, Fashion TV, Giros, Glaz, Globo Minas, Globonews, GNT, H2O Films, Investimage, Mais Globosat, Music Box, Nat Geo, Nat Geo Kids, O2 Play, Panorâmica, Prime Box, Rede Minas, Sony, Telecine, Travel Box, TV Brasil, TV Cultura, TV RaTimBum, Videocamp, Woohoo e Zoomoo.

Para participar, profissionais e empresas ofertantes de conteúdo devem acessar o site www.minasgeraisaudiovisualexpo.com.br e preencher o formulário, disponível na aba Rodadas de Negócios. As inscrições ocorrem de 29 de maio a 30 de junho de 2018.

MAX – Minas Gerais Audiovisual Expo

A MAX é um dos maiores eventos de fomento ao audiovisual do País e, já em sua primeira edição, em 2016, consolidou-se como referência para os profissionais de mídia e entretenimento do Brasil. Além da feira, das rodadas de negócios e dos painéis de capacitação, a MAX realiza ainda uma mostra de cinema aberta ao público na Praça da Estação. O objetivo da MAX é ser uma vitrine dos avanços do setor audiovisual mineiro, fortalecendo toda a cadeia produtiva do setor e ampliando a competitividade das iniciativas dos profissionais de Minas Gerais.

Minas de Todas as Artes

O fomento da Codemge ao audiovisual integra o Minas de Todas as Artes – Programa de Incentivo à Indústria Criativa, lançado em agosto de 2015. A iniciativa inédita e estratégica busca fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o Estado. Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$ 50 milhões em editais de fomento e fortalecimento, com iniciativas de valorização de setores como gastronomia, audiovisual, design, moda, música e novas mídias.

Prodam

A MAX faz parte das iniciativas do Prodam. O Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro foi lançado em maio de 2016, reunindo representantes de instituições privadas, setoriais, órgãos e entidades da administração pública direta e indireta do Estado de Minas Gerais.

Encabeçada pela Secretaria de Estado de Cultura (SEC), a rede de cooperação visa atuar como um elo de forças em prol do impulso à formação, produção, distribuição, exibição e preservação do audiovisual mineiro, colocando em uma mesma direção ações diretas e dinâmicas com todos os atores envolvidos. Desde sua criação, o Prodam já viabilizou o investimento de cerca de R$ 70 milhões na cadeia do audiovisual feito em Minas Gerais.


Com o objetivo de divulgar os destinos mineiros para o público presente, a Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG) participará do evento, sediado no Rafain Palace Hotel & Convention Center, entre os dias 20 e 22 de junho. 

Na ocasião, a Setur-MG, em parceria com a Belotur, divulgará no estande Minas Gerais, seus destinos, atrativos turísticos e, claro, a gastronomia mineira. Além disso, durante a programação do evento, as instituições ministrarão uma capacitação na sexta-feira (22/06), para que os agentes de viagens da região Sul e dos países vizinhos aprimorem o conhecimento turístico em relação ao estado.

O evento tem como público-alvo os agentes de viagens, os operadores de turismo, os destinos, os meios de hospedagens, as companhias aéreas, as instituições privadas e governamentais, a imprensa especializada, os influenciadores digitais, os profissionais da hotelaria, os professores, os pesquisadores e estudantes, os prestadores de serviços e outros profissionais afins.

No ano de 2017, o evento recebeu 8.180 participantes. E a expectativa para o ano de 2018, é de receber um público de 8.200 pessoas. Caravanas de vários estados brasileiros, além das caravanas internacionais da Argentina e do Paraguai participarão do festival.


Experiência Braztoa 2018


Em paralelo à programação do Festival das Cataratas, no dia 20, a Setur também participará do Experiência Braztoa 2018, no Parque Tecnológico Itaipu (PTI). Foz do Iguaçu (PR) é o primeiro destino a receber o evento itinerante focado na geração de negócios e na apresentação de atrativos, experiência e capacitações de diversos destinos.

Com expectativa de levar cerca de 200 agentes de viagens ao evento, a Braztoa (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo) reúne operadoras de turismo, colaboradoras e empresas de representação de produtos e destinos, além de convidados, responsáveis por estimados 90% das viagens organizadas de lazer, comercializados pela cadeia produtiva no Brasil. Em 2017, as operadoras associadas à Braztoa faturaram R$ 12,22 bilhões e embarcaram 5,52 milhões de passageiros durante todo o ano.

“A participação da Setur-MG no Festival Cataratas e no Experiência Braztoa é fundamental para apresentar o turismo mineiro aos agentes de viagens e mercados emissores do país e exterior, além de fortalecer Minas Gerais como um dos principais destinos turísticos do Brasil”, ressalta o secretário de Estado Adjunto de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais.

Saiba mais: http://festivaldeturismodascataratas.com/13a-edicao-2018/


 

O Mostras BDMG está com inscrições abertas. Até o dia 12 de junho, interessados em expor na Galeria de Arte BDMG Cultural poderão enviar as suas propostas para o BDMG Cultural. Em 2018, o  programa completa a sua 29ª edição e traz novidades para os artistas que selecionados.

Serão selecionados seis projetos de ocupação da galeria de arte. A escolha das propostas será realizada por um comissão julgadora independente, formada por profissionais de artes visuais. Uma das novidades desta edição é o novo valor do reembolso, que passa a ser de R$5 mil para exposições individuais e coletivas. O período expositivo também foi ampliado. As mostras ficarão abertas à visitação por 50 dias, além da produção de um vídeo de divulgação da exposição para cada um dos projetos selecionados.



Vale destacar que o coquetel de abertura, a montagem e desmontagem da exposição com equipe profissional, assessoria de imprensa, criação de peças gráficas digitais e impressas, e segurança durante todo o período de ocupação da galeria permanecem.

O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis no site do BDMG Cultural - www.bdmgcultural.mg.gov.br.3

 


Um dos maiores mestres da arte brasileira do século XX, o pintor Alberto da Veiga Guignard será homenageado durante a tradicional Semana Guignard, que neste ano terá sua oitava edição. O evento é uma realização da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais e da Superintendência de Museus e Artes Visuais, e acontecerá no Museu Casa Guignard, em Ouro Preto, entre os dias 22 e 30 de junho de 2018, tendo a CEMIG como patrocinadora, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Toda a programação é gratuita.

O extenso rol de atrações conta com exposições, apresentações artísticas, palestras, lançamento de livro, exibição de vídeo, oficina e workshop culturais que visam promover uma verdadeira imersão no universo do artista. O destaque da Semana Guignard de 2018 é o lançamento do livro “Passos de Guignard em Ouro Preto”, fruto de uma pesquisa realizada ao longo de duas décadas pelo coordenador do Museu Casa Guignard, Gélcio Fortes. O livro traz textos e correspondências de amigos de Guignard, como Priscila Freire e Lúcia Machado de Almeida, belas poesias de expoentes da literatura brasileira e depoimentos de moradores de Ouro Preto que conviveram com o artista. Apresenta também imagens de obras e registros de Guignard em Ouro Preto. O design é de Paulo Schmidt, que deu à obra um moderno e requintado acabamento.

O Coordenador do Museu Casa Guignard, Gélcio Fortes, apreciador e estudioso da obra de Guignard, afirma que: “A Semana Guignard já se tornou um evento que a cidade abraçou no mês de junho. A noite de São João retira da obra do artista a mais  popular das festas brasileiras e coloca na rua, uma das mais emblemáticas produções da pintura brasileira. Palestras, encontros, oficinas continuam agregando ao redor do artista e do Museu, aquilo que Guignard mais prezava: uma sociedade que convive com arte e através dela a possibilidade da formação integral do cidadão. Como o artista costumava dizer “ o Brasil me deu Ouro Preto”... e a cidade o tem  acolhido, orgulhosa de sua  presença!”

A Superintendente de Museus e Artes Visuais, Andréa de Magalhães Matos, reafirma a importância do evento para a comunidade de Ouro Preto:Todos os anos o Museu Casa Guignard oferece à comunidade de Ouro Preto uma caprichada programação dentro da Semana Guignard, composta por apresentações musicais de qualidade, exposição temporária, palestras e oficinas muito interessantes. Esta é sempre uma excelente oportunidade de estreitarmos nossa relação com o público e para que a trajetória do grande artista, que tanto amou a cidade, seja reconhecida”.

Museu Casa Guignard | Divulgação

A programação tem início no dia 22 de junho (sexta-feira) com apresentação do Bontempo Trio, no Dirce Café Bar. Entre os destaques de sábado (23), será realizada a abertura da 12ª Noite de São João, tema constante nas obras de Guignard, com projeções de obras do artista na fachada do Museu e apresentação de quadrilhas. Em seguida, às 21hs, acontece o show da banda O Xote das Meninas, formado por seis musicistas mineiras, que se uniram para tocar e celebrar um importante gênero da música brasileira: o forró pé de serra. O intuito do grupo, criado por Christiane Cordeiro, é dar visibilidade à música feita por mulheres no país, que ainda tem a cena predominantemente masculina.O repertório passeia por baiões, xotes e xaxados eternizados nas vozes de Marinês, Elba Ramalho, Dominguinhos e Luiz Gonzaga.

As atividades continuam no domingo (24) com a abertura da exposição temporária “Notícia de Guignard”, que apresenta reproduções de matérias e curiosidades sobre o artista, retiradas de jornais e revistas coletadas ao longo de quatro décadas e que compõem o acervo pessoal de Tadeu Bandeira, curador da mostra. O público poderá saber um pouco mais sobre o processo de coleta dessas noticias, na roda de conversa com o curador logo após a abertura da exposição. Na parte da tarde, no espaço Priscila Freire (no subsolo do Museu Casa Guignard), acontece o encontro com o grupo Urban Sketch (desenhistas urbanos) de Ouro Preto.

Nos dias 25 e 26 (segunda e terça-feira) acontece a oficina de produção de flores de papel, ministrada pela artesã mineira Regina Ribeiro com temática “Jarros de Guignard”. O público será convidado a produzir flores e compor arranjos inspirados nos jarros de flores pintados pelo artista. Na quinta (28) e na sexta (29) o fotógrafo Eduardo Trópia ministra o workshop de fotografia “Um olhar” levando os participantes a produzir seus registros pelas rotas do Passos de Guignard em Ouro Preto. Na noite do dia 29 será exibido o filme “Guignard Imaginário” no Bar e Restaurante Toffolo, seguido de bate papo com a diretora Isabel Lacerda.

Encerrando a VII Semana Guignard, será realizado o lançamento do livro “Passos de Guignard em Ouro Preto”, no dia 30 (sábado) e na seqüência, palestra do artista plástico Marcelo Albuquerque com o tema “Paisagens Imaginantes de Guignard, poética e influências”.

A VIII Semana Guignard está sendo realizada no contexto do projeto “Programação Cultural do Museu Casa Guignard”, gerido pela Associação dos Amigos do Museu Casa Guignard e aprovado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Alem do patrocínio da CEMIG, o evento tem o apoio da Prefeitura Municipal de Ouro Preto e do Grupo de Empresários de Ouro Preto.

ALBERTO DA VEIGA GUIGNARD

Nasceu em Nova Friburgo (Rio de Janeiro) em 1892 e aos 11 anos mudou-se para a Europa com a família. Lá permaneceu por mais de vinte anos, estudando desenho e pintura em importantes academias na Itália e Alemanha. De volta ao Brasil, em 1929, fixou-se no Rio de Janeiro, instalando seu ateliê no jardim Botânico. No ano seguinte, iniciou a carreira de professor de arte, passando a ensinar desenho e pintura para crianças na Fundação Osório. Em 1940, transferiu-se para a cidade de Itatiaia, também no Rio de Janeiro, onde passou curtas temporadas. Associado a um grupo de jovens amigos artistas, em 1942 organizou um ateliê coletivo, chamado de a Nova Flor de Abacate. Dois anos depois, a convite de Juscelino Kubitschek, então prefeito de Belo Horizonte, mudou-se para a capital mineira.

À frente da escola de pintura que hoje traz o seu nome, Guignard teve papel decisivo na formação da geração de artistas modernistas mineiros. Viajava a Sabará, Lagoa Santa e, com mais frequência, a Ouro Preto, cidade que lhe inspirou e onde residiu nos últimos anos de sua vida. Morreu em Belo Horizonte, em 1962, e está sepultado, conforme seu desejo, na Igreja São Francisco de Assis, em Ouro Preto. É considerado um dos maiores pintores brasileiros do século XX.

MUSEU CASA GUIGNARD – MCG

Vinculado à Superintendência de Museus e Artes Visuais, da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais e inaugurado em 1986, o museu reúne acervo de desenhos, pinturas, ilustrações, objetos de trabalho e de uso pessoal do artista, fotografias e documentos textuais, que foram adquiridos por meio de doação e compra. Destacam-se a coleção de cartões produzidos pelo artista para Amalita Fontenelle, além de retratos, violão e cama, estes dois últimos com superfícies revestidas por pintura decorativa. Centro de pesquisa e memória da vida e obra de Guignard, o museu oferece uma diversificada programação de ações culturais e educativas baseadas na trajetória do artista como mestre e professor, oficinas, visitas orientadas e ciclo de palestras.

Interior Museu Casa Guignard | Divulgação

 

VIII SEMANA GUIGNARD

PROGRAMAÇÃO

22 a 30 de junho de 2018

Dia 22 (sexta-feira)

20h - Apresentação do Bontempo Trio.

Local: Dirce Café Bar - Largo de Marília de Dirceu, 18 – Antônio Dias

Dia 23 (sábado)

19h - Abertura da 12ª Noite de São João, com projeções de obras de Guignard na fachada do Museu.

20h - Apresentação de grupo de quadrilha.

21h - Show da banda O Xote das Meninas.

Local: Rua Direita em frente ao Museu Casa Guignard

Os bares e restaurantes da Rua Direita estarão abertos, com cardápio típico dos festejos juninos.

Dia 24 (domingo)

11h - Abertura da exposição “Noticias de Guignard”.

Mesa de conversa com o Curador da exposição, Tadeu Bandeira.

15h - Encontro com o grupo Urban Sketch (desenhistas urbanos) de Ouro Preto.

Local: Espaço Priscila Freire - Museu Casa Guignard

Dias 25, 26 (segunda e terça-feira)

14h - Oficina de flores de papel desenvolvendo o tema “Jarros de Guignard", com a artesã Regina Ribeiro.

Local: Espaço Priscila Freire - Museu Casa Guignard

Dia 28 (quinta-feira)

14h “Um Olhar” - workshop de fotografia com Eduardo Trópia, pelas rotas dos Passos de Guignard em Ouro Preto.

Saída do Museu Casa Guignard

Dia 29 (sexta-feira)

07h - “Um Olhar” - workshop de fotografia com Eduardo Trópia, pelas rotas dos Passos de Guignard em Ouro Preto.

Saída do Museu Casa Guignard

18h - Projeto “Encontros com Guignard”, com a instalação de foto do artista na mesa do Restaurante Toffolo que ele costumava se sentar.

18h30 - Projeção do filme “Guignard Imaginário” e bate papo com a diretora Isabel Lacerda.

Local: Bar e Restaurante Toffolo

Dia 30 (sábado)

11h - Lançamento do Livro “Passos de Guignard em Ouro Preto”, com a pesquisa completa sobre o assunto realizada, desde 1996, pelo coordenador do Museu Casa Guignard, Gélcio Fortes.

11h30 - Palestra do artista plástico Marcelo Albuquerque com o tema “Paisagens imaginantes de Guignard, poética e influências”.

Local: Museu Casa Guignard

As inscrições para a oficina de flores de papel e para o workshop de fotografia devem ser feitas pelo tel. (31) 3551 5155 ou email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

SERVIÇO

Evento: VII Semana Guignard

Data: 22 a 30 de junho de 2018

Entrada: Gratuita

Local:Museu Casa Guignard

Rua Conde de Bobadela (Rua Direita) nº 110 – Ouro Preto/MG

Horário de Funcionamento: terça a sexta-feira de 12 às 18h, sábado, domingo e feriado de 10 às 15h

Informações e agendamentos: (31) 3551-5155

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Assessoria de Imprensa: Angelina Gonçalves – (31) 3269-1109 | 9 8876-8987


 

Minas Gerais é o estado que mais possui municípios no Brasil. Com 853 cidades, o território mineiro é conhecido e reconhecido pela sua infinidade de manifestações artísticas e por sua vasta riqueza cultural. Para impulsionar ainda mais os trabalhos dos diversos segmentos culturais e dar visibilidade para arte produzida no estado é que a Secretaria de Estado de Cultura está com inscrições abertas para a 3ª Seleção do edital Circula Minas. Os interessados têm até o dia 16 de julho para participar desta etapa. Os interessados podem acessar o edital e os formulários de inscrição aqui e a pré-inscrição aqui. O edital e os formulários de inscrição estão disponíveis neste endereço neste link, já a pré-inscrição pode ser feita aqui

O Circula Minas viabiliza viagens por municípios de todo o Brasil e dos cinco continentes do mundo. São R$ 300 mil investidos a título de ajuda de custo para despesas com passagens, seguros de viagem, hospedagem, alimentação, entre outras. O programa busca promover a difusão e o intercâmbio da cultura mineira nas diversas áreas, como artes visuais, circo, dança, teatro, literatura, afrodescendente, LGBT, folclore e outras, exceto a música, que possui edital próprio.

Como forma de garantir a pluralidade e democratização do acesso aos recursos, o edital estabelece como critério de avaliação projetos que contemplem as culturas afrodescendentes e indígenas e que tenham como tema as mulheres, LGBTs e pessoas com deficiência. Além disso, ainda fixa que propostas provenientes do interior também sejam consideradas no conceito avaliatório. De acordo com Tatiana Nonato, diretora de Informação e Fomento da Secretaria de Estado de Cultura, os critérios adotados permitem que os recursos sejam distribuídos de uma forma mais abrangente, envolvendo de modo mais uniforme a população. “A descentralização e a democratização do acesso aos recursos é uma premissa do Governo de Minas Gerais e favorece a participação nos editais. Os critérios permitem promover temas de interesse da sociedade brasileira e ampliar a participação do interior, dando mais visibilidade a trabalhos que possuam como temática a inserção social e de grupos, coletivos e artistas de fora da capital mineira”, pontua Tatiana.

Estrangeiros residentes em Minas Gerais a no mínimo um ano e que integram alguma proposta coletiva podem se inscrever no edital.

As propostas inscritas em 2018 deverão obter uma pontuação mínima de 36 pontos, correspondente a 60%do valor total distribuído.

Inovação

O edital traz mais flexibilidade no prazo de inscrição. Agora as propostas podem ser inscritas durante todo o ano, não ficando limitadas às datas das viagens estipuladas pelas seleções. Os proponentes que planejam embarcar somente em dezembro já podem pleitear os recursos desde agora. As inscrições estão abertas para qualquer período de viagem em 2018.

Confira o cronograma:

SELEÇÃO VIAGENS PREVISTAS DATA LIMITE PARA INSCREVER AS PROPOSTAS
3ª Seleção

01/09/2018 a 31/10/2018

 

Até 16/07/2018

 

4ª Seleção

01/11 a 31/12/2018

 

Até 31/08/2018

 

Valores

Os projetos apresentados podem ser contemplados total ou parcialmente, a depender da disponibilidade de recursos.  O objetivo é aprimorar o uso da totalidade dos valores disponíveis. Cada uma das quatro seleções tem o valor máximo de R$ 75 mil a serem destinados a propostas de intercâmbio naquele período.

Neste ano, os valores dos incentivos para todos os destinos foram reajustados a fim de efetivar o apoio às viagens. O valor destinado será individual ou por integrante, em casos de propostas que envolvam execução coletiva. O valor máximo por grupo será de R$12 milpara viagens nacionais e de R$32 mil para viagens internacionais. Conheça os tetos orçamentários estipulados por destino:

Destinos Valor do apoio
Intermunicipal (entre municípios mineiros) R$ 400,00
Interestadual                                                                          Partindo sempre de algum município de Minas Gerais com destino a outros Estados do Brasil: Região Sudeste R$ 650,00
Região Nordeste R$ 1.400,00
Região Sul R$ 1.000,00
Região Centro-Oeste R$ 1.200,00
Região Norte R$ 1.500,00

Internacional

Partindo sempre de algum município de Minas Gerais                                             para destinos no Exterior:

Países da América do Sul R$ 3.350,00
Países da América Central e do Norte R$ 5.800,00
Países do Continente Europeu R$ 6.000,00
Países do Continente Asiático R$ 6.900,00
Países do Continente Africano R$7.500,00
Países da Oceania R$  8.000,00

 

CIRCULA MINAS EM NÚMEROS

Em três anos, o Circula Minas contemplou 105 projetos das mais diversas manifestações artísticas e beneficiou 256 pessoas. Ao todo, 25 países e 9 cidades brasileiras receberam a cultura mineira durante os três últimos anos, período em que o programa passou a ser realizado por meio de edital. Dentre os destinos estão Estados Unidos, na América do Norte, Coréia do Sul e China, na Ásia, França e Alemanha, na Europa, El Salvador e Cuba, na América Central, Argentina, Colômbia e Chile, na América do Sul, Cabo Verde, na África, e Austrália, na Oceania. 


Estão abertas as inscrições para a primeira residência musical de 2018 doTerritórios de Invenção: Residências Musicais". Promovido pela Fundação de Educação Artística (FEA) e a Secretaria de Estado de Cultura, por meio do programa Música Minas, o projeto desembarca em Contagem com a residência musical dos artistas do “O Grivo”.  Os interessados em participar dessa fase têm até o dia 25 de junho para realizarem a inscrição online nas mídias sociais do projeto (facebook: /residenciasmusicais e instagram: @residenciasmusicais). As vagas são limitadas e gratuitas. A residência acontece de 9 a 19 de julho, na Secretaria Municipal de Cultura - Espaço das Artes.

Foto: Carlos Alberto

De acordo com Marcos Moreira, um dos integrantes do “O Grivo”, ao contrário de uma oficina, que é um espaço previamente mapeado, a residência é um espaço aberto, a ser construído e descoberto. “O fluxo de criação dos dez dias de convívio com os artistas vai depender do envolvimento e do desejo de cada participante, pois tudo é construído na hora e em conjunto", explica Marcos. Segundo ele, o ponto de partida para a primeira residência do "Territórios de Invenção", cujo tema é Som e Improvisação , é a pesquisa de sonoridades e de mecanismos pouco convencionais. "A prática é conduzida pelo “O Grivo” desde 1990 e pode se desdobrar em trilhas para cinema e instalações artísticas. Mas nosso foco aqui é o processo", lembra.

A 2ª edição do projeto “Territórios de Invenção: Residências Musicais” vai promover, de julho a outubro, residenciais artísticas em seis cidades do estado para compartilhar práticas e processos de criação em música e performance com artistas e estudantes mineiros. Além da região metropolitana, o projeto contempla ainda os municípios de Varginha (30 de julho a 10 de agosto, com as residências de Joana Queiroz e Rafael Martini), Juiz de Fora (20 a 31 de agosto, com Marina Cyrino e Matthias Koole), São João Del Rei (3 a 14 de setembro, com Elise Pittenger e Fernando Rocha (Duo Qattus) | Felipe José), Araçuaí (17 a 28 de setembro, com Titane e Makely Ka) e encerra em Araguari (15 a 26 de outubro, com Edson Fernando e Ricardo Passos).

Para o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, a iniciativa constitui um dos pontos mais positivos do programa Música Minas. "As Residências enriquecem o Música Minas e provocam desdobramentos importantes em vários centros musicais do Estado", pontua o secretário, que também ressalta o fato de as propostas ocuparem de uma forma diferente os espaços formais de ensino da música e espaços culturais públicos das cidades. "É uma conjugação extremamente produtiva do potencial dos conservatórios e escolas superiores com os estímulos inovadores da Fundação de Educação Artística", explica.

De acordo com Patrícia Bizzotto, uma das coordenadoras artísticas do “Territórios de Invenção”, a iniciativa promove a interação entre diversos agentes da música mineira, permitindo uma ampla troca de experiências entre os participantes. “A continuidade deste projeto, que teve sua primeira edição em 2016, fortalece a aproximação entre estudantes e artistas de várias partes do estado, construindo assim uma ampla rede criativa de experimentação e saberes musicais em Minas”, explica. Patrícia, que também é musicista e pesquisadora, ressalta que o objetivo é menos o resultado e mais o processo criativo desenvolvido ao longo das residências. “Além de difundir a criação musical contemporânea mineira, o projeto vai provocar encontros, afetos e estímulos para a percepção e a invenção de linguagens e de espaços sonoro-musicais", acrescenta.

Discussões sobre a construção e destruição de paisagens sonoras, como também sobre o reflexo do caos ambiental nas formas urbanas de escuta permeiam a edição 2018 do projeto. Segundo Lúcia Campos, também coordenadora artística do “Territórios de Invenção”, “as residências têm um espaço-tempo intensivo e urgente de experimentação, de criação, através da prática musical e da escuta aberta e ativa sobre cada local, cada cidade, bem como seus espaços, suas paisagens, seus habitantes, suas tensões e fricções”.

Com 55 anos completados em maio de 2018, a FEA é reconhecida nacionalmente por promover, estimular e difundir a música contemporânea em nível de prática, pesquisa e investigações de linguagens. Nesse sentido, a diretora da Fundação de Educação Artística, Berenice Menegale, considera que "‘Territórios de Invenção’ é um momento de estímulo para os músicos das cidades-residências , um sopro de renovação, oportunidade de contatos enriquecedores, ocasião para descobertas e um salto para o futuro da arte", diz.

CONTAGEM - RESIDÊNCIA MUSICAL “SOM E IMPROVISAÇÃO” COM ARTISTAS DO O GRIVO

A residência em Contagem, na região Metropolitana, tem como proposta a criação e montagem de um repertório inicial de improvisações musicais por meio da investigação e procura por sons pouco convencionais e de pesquisas com amplificação e transformações sonoras através de recursos eletrônicos. Por meio da apreciação de alguns trabalhos musicais e audiovisuais (filmes, instalações, instalações sonoras, vídeos), a residência pretende também discutir a função e as diferentes formas de utilização do som concreto (sons de máquinas, objetos e de sons gravados nos mais diversos ambientes) na construção de um diálogo com a música improvisada. Todo o material será reunido e apresentado em um concerto/performance ao final da etapa. O público-alvo são candidatos a partir de 18 anos, tendo ou não experiência artística.

MÚSICA MINAS

A 1ª edição do projeto “Territórios de Invenção: Residências Musicais”, parte integrante do Música Minas, percorreu seis cidades ao longo de junho a novembro de 2016 e teve cerca de 180 participantes em todas as residências artísticas promovidas. O resultado de todo esse trabalho foi apresentado no dia 23 de maio de 2017, no Cine Humberto Mauro, com o lançamento do livro “Territórios de Invenção: por uma formação musical expandida”, publicação organizada pela pesquisadora Lúcia Campos, e a exibição do documentário “Territórios de Invenção”, produzido pelo cineasta Pedro Aspahan, que traz os encontros e os processos coletivos de composição realizados durante as residências.

Em 2017, o Música Minas, em seu escopo de intercâmbio e circulação musical, contemplou 53 propostas, e garantiu a circulação de 194 pessoas. Artistas mineiros levaram a música produzida em Minas Gerais aos cinco continentes do mundo. O Japão recebeu o duo Alexandre Andrés e Rafael Martini para o lançamento do álbum Hura. A Coréia do Sul foi o destino da artista Jennifer Souza, que apresentou canções de seu trabalho "Impossível Breve". O famoso festival de jazz de Montreux, na Suíça, por onde passaram grandes nomes da música, como Nina Simone, Ella Fitzgerald e Elis Regina, foi palco para o guitarrista de Ribeirão das Neves, Expedito Inácio Andrade. A banda ouro-pretana Seu Juvenal, que comemorou no ano passado 20 anos de estrada, excursionou pela primeira vez na Europa, tocando na República Tcheca, Polônia e Eslováquia. A Argentina deu voz à música produzida em Minas Gerais com uma série de apresentações do Araçá Quarteto de Choro, grupo de Poços de Caldas. O programa da Secretária de Estado de Cultura também foi responsável por levar o professor de violão Ricardo Novais a Guiné-Bissau, na África, para ensinar violão à crianças e adolescentes carentes. O convite partiu do “Projeto Educando”, escola que atende cerca de 150 pessoas na cidade de Gabu, região leste do país. Essas são apenas algumas das inúmeras propostas contempladas ao longo de 2017. Em 2015 e 2016 o edital viabilizou 111 projetos, promovendo a viagem de 349 integrantes da cadeia criativa e produtiva da música.

FUNDAÇÃO DE EDUCAÇÃO ARTÍSTICA

A Fundação de Educação Artística - FEA - é uma entidade sem fins lucrativos, de forte cunho social, com penetração em todas as classes sociais, que tem como objetivo contribuir para a democratização, o aprimoramento e a atualização do ensino das artes e, em particular, da música. Criada, em maio de 1963, por um grupo de artistas e intelectuais mineiros, apresentou-se, desde sempre, como um centro de experimentação, renovação e difusão artística de base cultural ampla.

No âmbito educacional, merece destaque o papel desempenhado pela FEA no processo de atualização do ensino musical, não só em Belo Horizonte, como também em diversos centros de formação do País. Por valorizar o intercâmbio entre as artes, a Fundação de Educação Artística mantém-se sempre aberta a novas ideias, experimentações, pesquisas e é, essencialmente, uma defensora contumaz da música de nosso tempo.

SERVIÇO

ETAPA CONTAGEM - Territórios de Invenção: Residências Musicais

"Som e Improvisação" - O Grivo

Data: 9 a 19 de julho

Local: Secretaria Municipal de Cultura - Espaço das Artes (Rua: Presidente Kennedy, 235 - Centro)

Inscrições gratuitas: até 25 de junho, por meio de preenchimento de ficha de inscrição online disponível nas mídias sociais do projeto facebook: /residenciasmusicais | instagram: @residenciasmusicais

Vagas limitadas

MAIS INFORMAÇÕES

Beatriz França | (31) 9.9733-3127 e João Marcos Veiga | (31) 9.8788.4534

(RIZOMA COMUNICAÇÃO) - Email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

ou pelas mídias sociais do projeto:

facebook.com/ResidenciasMusicais | instagram: @residenciasmusicais

Trailer do filme "Territórios de Invenção" - 1ª edição:

https://www.youtube.com/watch?v=d1WmvPESBYg&t=


 

Minas Gerais é sinônimo de musicalidade, de acordes e sons que colorem toda a geografia de seu território. Minas Gerais é sinônimo de música e músicos de qualidade. Até o dia 16 de julho, os integrantes da cadeia produtiva da música podem se inscrever na 3ª Seleção do Música Minas. O programa de intercâmbio cultural viabiliza viagens por municípios de todo o Brasil e dos cinco continentes do mundo, proporcionando aos contemplados a troca de experiências com outras culturas, a formação de uma rede de contatos e a ampliação do público. São R$ 700 mil repassados, a título de ajuda de custo, para despesas com passagens, seguros de viagem, hospedagem, alimentação entre outras. As inscrições já estão abertas e os interessados podem acessar o edital e os formulários aqui e realizar a pré inscrição neste link.

Para garantir a pluralidade e a democratização do acesso aos recursos, o edital estabelece que projetos provenientes do interior entram como primeiro critério de desempate. O segundo critério se refere a propostas com temáticas voltadas aos afrodescendentes, índios, deficientes físicos, ao empoderamento da mulher e aos grupos LGBTs.

Assim como no ano passado, projetos de circulação e intercâmbio estão contempladas em um único edital. A medida facilita a vida dos interessados que desejam apresentar roteiros para ações de difusão cultural, de formação, pesquisa e capacitação. Esse conceito também possibilita a participação em feiras nacionais e internacionais de negócios.

Estrangeiros residentes em Minas Gerais podem mais uma vez participar do pleito, desde que residam a no mínimo um ano e que integrem alguma proposta de execução coletiva.

NOVIDADES

Como forma de aproximar cada vez mais a sociedade civil das políticas culturais, a Secretaria de Estado de Cultura (SEC) apresenta uma importante novidade no Música Minas 2018. A partir desta edição, o programa de intercâmbio musical passa a contar com a participação da sociedade civil em sua Comissão de Avaliação e Seleção. A iniciativa atende a uma demanda dos agentes e produtores musicais, e reafirma a preocupação do Governo de Minas Gerais com a escuta da sociedade organizada. Consultas online já eram efetuadas, mas ampliar essa cooperação era algo tratado com prioridade, conforme informa a superintendente de Interiorização e Ação Cultural, Manuella Machado. “A participação da sociedade civil nos processos de discussão e de tomada de decisão do poder público é a expressão da democracia, que deve ser valorizada e garantida pelos gestores públicos”.

Outra novidade se refere a junção de dois critérios de avaliação. A partir deste ano o clipping e o portfólio serão analisados conjuntamente pela comissão que avalia as propostas, facilitando o entendimento e a entrega dos documentos obrigatórios pelos proponentes. O diretor de Programas e Articulação Institucional da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural da SEC, Marco Túlio Costa, ressalta a intenção das mudanças. “Nosso objetivo é tornar o processo mais efetivo e evitar dualidade na apresentação dos documentos. Percebemos que a utilização dos dois documentos em separado estava impedindo que alguns projetos avançassem na primeira etapa do certame, que é a análise documental”, afirma.

FLEXIBILIDADE NO PRAZO DE INSCRIÇÃO

As propostas podem ser inscritas durante todo o ano, não ficando limitadas às datas das viagens estipuladas pelas seleções. Os proponentes que planejam embarcar somente em dezembro já podem pleitear os recursos desde agora. As inscrições estão abertas para qualquer período de viagem em 2018. Confira o cronograma:

SELEÇÃO VIAGENS PREVISTAS DATA LIMITE PARA INSCREVER AS PROPOSTAS
2ª Seleção Viagens previstas para julho e agosto Até 21/05/2018
3ª Seleção Viagens previstas para setembro e outubro Até 16/07/2018
4ª Seleção Viagens previstas para novembro e dezembro Até 31/08/2018

No intuito de ampliar a distribuição dos recursos, no Edital de Intercâmbio e Circulação - Música Minas 2018 o proponente poderá receber apoio parcial, caso seja alcançado o limite de R$175 mil por período de seleção.

Neste ano, os valores dos incentivos para todos os destinos foram reajustados a fim de efetivar o apoio às viagens. O valor destinado será individual ou por integrante, em casos de propostas que envolvam execução coletiva. O valor máximo por grupo será de R$12 mil para viagens nacionais e de R$ 65 mil para viagens internacionais. Conheça os tetos orçamentários estipulados por destino:

Destinos Valor do apoio
Intermunicipal (entre municípios mineiros) R$ 400,00
Interestadual:                                                                          partindo sempre de algum município de Minas Gerais com destino a outros Estados do Brasil: Região Sudeste R$ 650,00
Região Nordeste R$ 1.400,00
Região Sul R$ 1.000,00
Região Centro oeste R$ 1.200,00
Região Norte R$ 1.500,00

Internacional

partindo sempre de algum município de Minas Gerais                                               para destinos no Exterior:

Países da América do Sul R$ 3.350,00
Países da América Central e do Norte R$ 5.800,00
Países do Continente Europeu R$ 6.000,00
Países do Continente Asiático R$ 7.500,00
Países do Continente Africano R$ 7.000,00

BALANÇO

Em 2017, o Música Minas contemplou 56 propostas, e garantiu a circulação de 210 pessoas. Artistas mineiros levaram a música produzida em Minas Gerais aos cinco continentes do mundo. O Japão recebeu o duo Alexandre Andrés e Rafael Martini para o lançamento do álbum Hura. A Coréia do Sul foi o destino da artista Jennifer Souza, que apresentou canções de seu trabalho "Impossível Breve". O famoso festival de jazz de Montreux, na Suíça, por onde passaram grandes nomes da música, como Nina Simone, Ella Fitzgerald e Elis Regina, foi palco para o guitarrista de Ribeirão das Neves, Expedito Inácio Andrade. A banda ouro-pretana Seu Juvenal, que comemorou no ano passado 20 anos de estrada, excursionou pela primeira vez na Europa, tocando na República Tcheca, Polônia e Eslováquia. A Argentina deu voz à música produzida em Minas Gerais com uma série de apresentações do Araçá Quarteto de Choro, grupo de Poços de Caldas. O programa da Secretária de Estado de Cultura também foi responsável por levar o professor de violão Ricardo Novais a Guiné-Bissau, na África, para ensinar violão à crianças e adolescentes carentes. O convite partiu do “Projeto Educando”, escola que atende cerca de 150 pessoas na cidade de Gabu, região leste do país. Essas são apenas algumas das inúmeras propostas contempladas ao longo de 2017.

Em 2015 e 2016 o edital viabilizou 111 projetos, promovendo a viagem de 349 integrantes da cadeia criativa e produtiva da música.

 

A reunião teve como objetivo principal esclarecer dúvidas técnicas e alinhar as políticas de turismo desenvolvidas pelo circuito. Na ocasião, estiveram presentes os representantes de Bom Despacho, Onça de Pitangui e Igaratinga, onde foram pautados os procedimentos necessários para os municípios seguirem a Política de Regionalização iniciada pela Setur-MG, o Inventário Turístico e futuras parcerias que serão desenvolvidas.

 

Ainda durante o encontro, o circuito apresentou algumas ações da região. Em pauta, eventos literários, religiosos e culturais ganharam destaque. Além disso, a possibilidade de realizar fantour’s e presstrip’s também foi discutida.

 

“É com enorme prazer que recebemos os representantes dos municípios mineiros para dialogar e trocar experiências conosco. Nossa equipe está de portas abertas para auxiliar os circuitos turísticos em suas demandas e incentivar a regionalização entre os municípios mineiros”, ressalta o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais.

 


Diversão é o que não vai faltar para as famílias de Santa Bárbara na primeira edição do Cidade Encantada. Nos dias 26 e 27 de maio, das 13h30 às 17h30, o Parque Recanto Verde vai receber uma programação gratuita especialmente preparada para as crianças e toda a família com teatro, música, oficina cultural de pintura artística, parque de brinquedos infláveis, pipoca e algodão doce.

Crédito: Divulgação

O evento, realizado pela MH Produções Culturais com apoio da Prefeitura de Santa Bárbara e patrocínio da Tambasa Atacadistas,por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), tem o objetivo de disseminar arte e cultura, resgatar valores e tradições e, ainda, promover a troca de conhecimento em espaços públicos.

O produtor, Marcus Honorato, explica que o Cidade Encantada surgiu a partir do resultado positivo das ações teatrais no Festival Cidade Viva e, devido ao sucesso com o público infantil nos eventos anteriores, um novo formato será realizado, prezando por atrações lúdicas. “Nosso trabalho reúne apresentações cênicas e música, de forma interativa para todas as faixas etárias e classes sociais. Mas as crianças sempre se destacam em meio ao público, por essa razão, resolvemos trazer algo diferenciado para elas.”

Crédito: Divulgação

Projeto Inclusivo

O Cidade Encantada será preparado para crianças e adultos com necessidades especiais ou com mobilidade reduzida, idosos e gestantes, contemplando estrutura apropriada, com cadeiras de rodas, banheiros químicos adaptados e monitores devidamente treinados. Todas as apresentações cênicas recreativas serão narradas por um apresentador e um interprete de libras, viabilizando a participação de pessoas com deficiência visual e auditiva.

Apae

O projeto Cidade Encantada ainda preza pela democratização de acesso e, na quinta-feira que antecede o evento, dia 24 de maio, vai acontecer uma apresentação teatral e uma palestra sobre a vivência do teatro e as curiosidades acerca das produções cênico-recreativas exclusivas para a Apae Santa Bárbara, garantindo diversão e conforto aos alunos.

No final de semana, todos da instituição também poderão desfrutar das atrações do evento sem abrir mão da comodidade. Uma van do Cidade Encantada ficará responsável pelo transporte do grupo, além de colocar à disposição monitor, lanche e um espaço reservado com tenda e cadeiras.

Vale lembrar que a entrada, o parque de brinquedos, a pipoca, o algodão doce e todas as atrações do Cidade Encantada serão gratuitas.

PROGRAMAÇÃO – CIDADE ENCANTADA SANTA BÁRBARA

Sábado (26/05)

13h30 - Recepção no mundo da fantasia                                       

14h - DJ Duende encantado

14h30 - Teatro encontro das princesas (Cinderela, Bela, Branca de Neve, Ana)

15h30 - Oficina de ginastica com dança

16h - Apresentação de capoeira - Grupo Meninos da Paz

16h30 - Teatro Super Herois x A Liga do Mal (Batman, Homem Aranha e Capitão América)
*apresentação cover

17h30 - Encerramento

Domingo (27/05)

13h30 - Recepção no mundo da fantasia                                       

14h - DJ Duende encantado

14h30 - Teatro Peter Pan e o reino das fadas 

15h30 - Oficina de ginastica com dança

16h - Apresentação de capoeira - Grupo Meninos da Paz

16h30 - Show Patrulha Canina
*apresentação cover

17h30 - Encerramento

Durante os intervalos brincadeiras e recreação com os duendes

SERVIÇO

Cidade Encantada Santa Bárbara

Data: 26 e 27 de maio

Horário: 13h30 às 17h30

Local: Parque Recanto Verde - Av. Raimundo Linhares, 430

Evento com acessibilidade garantida


O Observatório do Circuito Liberdade realiza sua 8ª edição na próxima quinta-feira, 21 de junho, às 19 horas, na Casa Fiat de Cultura. O tema, escolhido pelo público, é “O artista, a cidade e o espaço cultural”. A entrada é gratuita, sujeita à lotação do espaço.

Para abordar o assunto, foram convidados o MC, poeta e professor Kdu dos Anjos e a artista visual, co-criadora do CURA – Circuito Urbano de Artes, Priscila Amoni. O gestor do Memorial Minas Gerais Vale, do Circuito Liberdade, Wagner Tameirão, vai mediar o debate.

Os convidados apresentarão ao público suas experiências como artistas e como cidadãos de Belo Horizonte, trazendo a tona o debate sobre o relacionamento dos artistas com o espaço público urbano e com as instituições culturais.

Kdu dos Anjos é coordenador do Centro Cultural “Lá da Favelinha”, no Aglomerado da Serra, uma organização independente que promove oficinas educativas gratuitas e eventos culturais para jovens e crianças. Artista multifacetado, ele também tem um trabalho musical reconhecido. Com quatro CDs, Kdu é MC, compositor, poeta, professor de rap, produtor cultural e integrante de um teatro de bonecos.

Com a realização de trabalhos em murais do Brasil e da Europa, Priscila Amoni também vai trazer para este debate sua participação recente no CURA – Circuito Urbano de Artes, que modificou a paisagem de diversas regiões do centro de Belo Horizonte e teve uma repercussão popular significativa. Essencialmente muralista, o trabalho de Priscila é a expressão de sua relação com o poder feminino e das plantas, privilegiando a perspectiva do conhecimento popular e da cultura oral.

Wagner Luiz Gomes Tameirão trabalha com gestão cultural há 25 anos, sendo especialista em Gestão de Espaços Culturais e Sustentabilidade. Também atua na área de produção cultural e curadoria de artes cênicas com o foco em dança contemporânea. Tameirão é o gestor do Memorial Minas Gerais Vale, espaço integrante do Circuito Liberdade.

 

Observatório é espaço de diálogo

O Observatório do Circuito Liberdade é um fórum permanente de escuta da sociedade que acontece desde 2015. Tendo sempre a cidade como foco, os encontros são abertos para a população e buscam o diálogo com movimentos sociais, coletivos de cultura, universidades, dentre outros grupos. É um espaço para que governo e sociedade possam pensar e debater juntos soluções para as políticas de Cultura de Minas Gerais.

Em 2018 o Observatório ganhou um formato inédito. Agora o público é quem sugere os temas a serem debatidos nos encontros. O Centro de Informação ao Visitante do Circuito Liberdade, no prédio Rainha da Sucata, disponibiliza uma urna para receber as sugestões, que também podem ser enviadas por e-mail, para o endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Serviço:

Evento: 8ª Observatório do Circuito Liberdade - “O artista, a cidade e o espaço cultural”.

Onde: Casa Fiat de Cultura

Quando: 21 de junho

Horário: 19h às 21h

Entrada gratuita – sujeita à lotação do espaço


A Fundação Clóvis Salgado inaugura, na próxima quinta-feira (24), a exposição Acervo FCS – Gravuras. Pela primeira vez, serão expostas em conjunto as gravuras de artistas como Carlos Scliar, Fayga Ostrower, Lótus Lobo, Marina Nazareth, Franz Krajcberg, Herculano Ferreira e Yara Tupinambá,entre outros. Ao todo, serão 12 gravuras, em tamanhos variados, com técnicas distintas de produção como a litografia, a xilografia, a serigrafia, o baixo-relevo e as gravuras em metal, criadas a partir de ponta seca, água forte e água tinta.

Franz Krajcberg e Yara Tupynambá - Créditos Thamiris Rezende

Trata-se de uma das raras oportunidades para o público conhecer e apreciar os diferentes momentos criativos de nomes importantes para as artes visuais do Brasil.

Com curadoria de Augusto Nunes-Filho, presidente da FCS, a exposição estará localizada ao lado do Café do Palácio, com entrada pelo Jardim do Parque Municipal. A ocupação desse espaço vem confirmar a versatilidade e a pluralidade do complexo cultural do Palácio das Artes. “Ao fazermos a requalificação dos espaços, um em especial se adequou perfeitamente para receber obras do Acervo da FCS. Não se trata de uma galeria. O local será usado para diferentes tipos de eventos temporários da Casa”, revela Augusto Nunes-Filho. 


  

Decreto do governador Fernando Pimentel, publicado no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira (19), regulamenta o Sistema de Financiamento à Cultura (SIFC). Instituído pela Lei 22.944/2018, o SIFC visa ampliar e descentralizar os recursos públicos destinados ao segmento cultural, por meio da gestão do Fundo Estadual de Cultura (FEC) e da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC). O decreto também determina que os projetos inscritos na LEIC em 2017 que não conseguiram realizar a captação ganham mais tempo para viabilizar esse patrocínio. Desta forma, a Autorização de Captação fica prorrogada para o ano de 2018.

Mostra Tiradentes em Cena - evento contou com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura - Foto: Marlon de Paula

O aprimoramento no uso e acesso aos recursos públicos vinculados à Secretaria de Estado de Cultura se dará em dois caminhos distintos. O Fundo Estadual de Cultura ganha considerável aumento na verba disponível, com previsão de alcançar a ordem de R$ 35 milhões - mais do que o triplo de investimentos do ano anterior. O acesso também foi facilitado, possibilitando que pessoas físicas possam inscrever seus projetos no FEC. Além disso, fica implementado o repasse fundo a fundo, o que garante maior autonomia na gestão das políticas municipais de cultura.

Já entre as mudanças relativas à Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC), há novidades nas contrapartidas. Projetos realizados no interior de Minas Gerais terão contrapartidas 50% menores daquelas ações executadas na capital. Propostas de perfil essencialmente cultural terão contrapartidas menores, se comparadas aos projetos com forte caráter comercial, o que irá evitar a concentração de recursos em poucas regiões do estado. Os proponentes culturais terão mais flexibilidade para inscrever suas propostas, já que o edital ganha fluxo contínuo, ou seja, o período fica mais elástico. Além disso, o prazo de captação de 12 meses fica sem vínculo ao exercício fiscal (podendo ser prorrogado por até um ano), e projetos de continuidade poderão ter até 36 meses de execução.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, sublinha a importância das novidades. “Com o decreto do governador Fernando Pimentel, está definitivamente concluído o processo de democratização dos recursos destinado ao incentivo cultural. Exatamente 20 anos depois da primeira versão da Lei de Incentivo, conseguimos aprimorar e ampliar a utilização desse instrumento, agora à disposição de todas as regiões do estado e dos mais variados perfis de produtores culturais”.

Orquestra de Câmara de Itaúna, contemplada no Fundo Estadual de Cultura - Arquivo da OCI

Esses aperfeiçoamentos são fruto de amplo debate com a sociedade civil organizada, por meio de encontros e debates realizados em várias regiões de Minas Gerais. O superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura, Felipe Amado, salienta quais avanços as medidas irão implementar no segmento cultural. “Um dos aspectos mais positivos do Sistema de Financiamento à Cultura é a ampliação da participação da sociedade civil nos mecanismos de fomento, tornando-os ainda mais democráticos e descentralizados. Teremos ainda mais condições de construir uma política cultural efetiva, atendendo às demandas que a sociedade mineira apresenta para área”, explica Felipe.

Investimento

A estimativa de investimento ao longo de 2018 por meio de isenção fiscal é de R$ 102 milhões. Conforme o decreto regulamentador, o Sistema de Financiamento à Cultura (SIFC) vai apoiar financeiramente projetos culturais relacionados às atividades como produção, pesquisa e documentação, publicações técnicas, seminários, cursos e bolsas de estudos, novas mídias, concursos, mostras, circulação, eventos, feiras, festivais, aquisição de acervo, intercâmbio e residências artístico-culturais.

Dentre as áreas contempladas, constam ainda artes cênicas, audiovisual, artes visuais, música, literatura, preservação e restauração dos patrimônios material e imaterial, equipamentos culturais e outras áreas culturais integradas.

 

Para mais informações sobre o Sistema de Financiamento à Cultura, entre em contato com a Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura por meio dos telefones 3915-2691/ 2625/ 2717/ 2718 /2719/ 2720.


 

O intuito da ação é capacitar o trade turístico e gestores públicos da região para que as atividades do setor possam ser executadas com êxito colaborando para o aumento do fluxo de turistas. O evento faz parte das comemorações dos 20 anos do Circuito das Grutas.

Durante a programação, a Setur-MG apresentou, por meio de materiais promocionais, os principais atrativos turísticos do estado. Além disso, o Programa de Regionalização do Turismo foi tema destaque no primeiro dia de evento. Ministrada pelo secretário de Estado Adjunto de Turismo, Gustavo Arrais, a palestra abordou a importância dos municípios participarem da política regionalização. “Por meio da regionalização os municípios podem pleitear benefícios concedidos pelo estado (como o ICMS critério Turismo) e também pelo Ministério do Turismo (MTur)”, reforça.

Já o superintendente de Gastronomia e Marketing Turístico da Setur-MG, Daniel Marques, ministrou sobre o projeto de Fomento ao Turismo nos Parques Naturais de Minas. “O turismo de natureza é o segundo segmento mais buscado pelos turistas que visitam Minas Gerais. O projeto de fomento ao turismo nos parques, desenvolvido pela Setur em parceria com o IEF e ICMBIO, desenvolve várias ações que colaboram para o aumento do fluxo de visitantes nas principais unidades de conservação do estado”.

O evento conta ainda com vasta programação e a presença de diversas autoridades, lideranças e especialistas locais, estaduais e nacionais, além de palestras, debates, oficinas, apresentações artísticas, exposições e feira.

Atualmente os principais atrativos turísticos da região são as grutas da Lapinha (Lagoa Santa), Maquiné (Cordisburgo) e Rei do Mato (Sete Lagoas). O Circuito das Grutas compreende 13 municípios entre eles: Baldim, Caetanópolis, Capim Branco, Cordisburgo, Funilândia, Inhaúma, Jequitibá, Lagoa Santa, Paraopeba, Pedro Leopoldo, São José da Lapa, Sete Lagoas e Vespasiano.

 

 

 


 

  

Decreto do governador Fernando Pimentel, publicado no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira (19), regulamenta o Sistema de Financiamento à Cultura (SIFC). Instituído pela Lei 22.944/2018, o SIFC visa ampliar e descentralizar os recursos públicos destinados ao segmento cultural, por meio da gestão do Fundo Estadual de Cultura (FEC) e da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC). O decreto também determina que os projetos inscritos na LEIC em 2017 que não conseguiram realizar a captação ganham mais tempo para viabilizar esse patrocínio. Desta forma, a Autorização de Captação fica prorrogada para o ano de 2018.

Mostra Tiradentes em Cena - evento contou com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura - Foto: Marlon de Paula

O aprimoramento no uso e acesso aos recursos públicos vinculados à Secretaria de Estado de Cultura se dará em dois caminhos distintos. O Fundo Estadual de Cultura ganha considerável aumento na verba disponível, com previsão de alcançar a ordem de R$ 35 milhões - mais do que o triplo de investimentos do ano anterior. O acesso também foi facilitado, possibilitando que pessoas físicas possam inscrever seus projetos no FEC. Além disso, fica implementado o repasse fundo a fundo, o que garante maior autonomia na gestão das políticas municipais de cultura.

Já entre as mudanças relativas à Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC), há novidades nas contrapartidas. Projetos realizados no interior de Minas Gerais terão contrapartidas 50% menores daquelas ações executadas na capital. Propostas de perfil essencialmente cultural terão contrapartidas menores, se comparadas aos projetos com forte caráter comercial, o que irá evitar a concentração de recursos em poucas regiões do estado. Os proponentes culturais terão mais flexibilidade para inscrever suas propostas, já que o edital ganha fluxo contínuo, ou seja, o período fica mais elástico. Além disso, o prazo de captação de 12 meses fica sem vínculo ao exercício fiscal (podendo ser prorrogado por até um ano), e projetos de continuidade poderão ter até 36 meses de execução.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, sublinha a importância das novidades. “Com o decreto do governador Fernando Pimentel, está definitivamente concluído o processo de democratização dos recursos destinado ao incentivo cultural. Exatamente 20 anos depois da primeira versão da Lei de Incentivo, conseguimos aprimorar e ampliar a utilização desse instrumento, agora à disposição de todas as regiões do estado e dos mais variados perfis de produtores culturais”.

Orquestra de Câmara de Itaúna, contemplada no Fundo Estadual de Cultura - Arquivo da OCI

Esses aperfeiçoamentos são fruto de amplo debate com a sociedade civil organizada, por meio de encontros e debates realizados em várias regiões de Minas Gerais. O superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura, Felipe Amado, salienta quais avanços as medidas irão implementar no segmento cultural. “Um dos aspectos mais positivos do Sistema de Financiamento à Cultura é a ampliação da participação da sociedade civil nos mecanismos de fomento, tornando-os ainda mais democráticos e descentralizados. Teremos ainda mais condições de construir uma política cultural efetiva, atendendo às demandas que a sociedade mineira apresenta para área”, explica Felipe.

Investimento

A estimativa de investimento ao longo de 2018 por meio de isenção fiscal é de R$ 102 milhões. Conforme o decreto regulamentador, o Sistema de Financiamento à Cultura (SIFC) vai apoiar financeiramente projetos culturais relacionados às atividades como produção, pesquisa e documentação, publicações técnicas, seminários, cursos e bolsas de estudos, novas mídias, concursos, mostras, circulação, eventos, feiras, festivais, aquisição de acervo, intercâmbio e residências artístico-culturais.

Dentre as áreas contempladas, constam ainda artes cênicas, audiovisual, artes visuais, música, literatura, preservação e restauração dos patrimônios material e imaterial, equipamentos culturais e outras áreas culturais integradas.

 

Para mais informações sobre o Sistema de Financiamento à Cultura, entre em contato com a Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura por meio dos telefones 3915-2691/ 2625/ 2717/ 2718 /2719/ 2720

 


 

 

“Museus: Planejamento e Gestão em Redes” é o tema do 11º Encontro Estadual de Museus, que será realizado nos dias 23, 24 e 25 de maio, no teatro José Aparecido de Oliveira, da Biblioteca Pública de Minas Gerais, no Circuito Liberdade, na capital mineira. O encontro promoverá o debate sobre a importância da estruturação dos museus mineiros por meio do Planejamento Museológico, da utilização do Cadastro dos Museus como instrumento de política museológica no Estado e do trabalho em Rede. A entrada é gratuita. As inscrições devem ser feitas previamente pelo link https://goo.gl/forms/Bmf4UsYPkJdyERNa2

O Encontro de Museus é promovido anualmente pelo Sistema Estadual de Museus de Minas Gerais - SEMMG, coordenado pela Superintendência de Museus e Artes Visuais, da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais. Esta edição integra as ações do Projeto Consolidação do Sistema Estadual de Minas Gerais, do edital Implantação e Fortalecimento de Sistemas de Museus do Instituto Brasileiro de Museus - Ibram.

Na solenidade de abertura estarão presentes o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, a Superintendente de Museus e Artes Visuais e Coordenadora do SEMMG, Andrea Matos, o Presidente do Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM, Marcelo Araujo, a Representante do IBRAM MG - Cláudia Maria Chaves e o Representante do Conselho Regional de Museologia 2ª Região - COREM 2R – Carlos Augusto Ribeiro Jotta.

As atividades terão início no dia 23, com palestra ministrada pela museóloga Maria Ignêz Mantovani e oficina sobre Planejamento Museológico. Será abordada também a experiência do trabalho em rede no Sistema Estadual de São Paulo com o palestrante Luiz Mizukami.

No dia 24 de maio, representantes do Instituto Brasileiro de Museus falam sobre o Cadastramento de Museus – a plataforma Museusbr e os instrumentos da Política Nacional de Museus.

Gestão em rede é o tema a ser abordado no último dia do encontro. Os palestrantes convidados, Rede Nacional de Identificação de Museus | ReNIM, Rede de Memória das Instituições de Minas Gerais (Remig) e Circuito Liberdade debaterão sobre a experiência de gestão e o fortalecimento do trabalho em rede.

Fechando o encontro, serão realizadas quatro oficinas de Boas Práticas no Circuito Liberdade, com os temas: Acessibilidade e inclusão em espaços culturais, Programação e Comunicação em Rede, Pesquisa de Público e Qualificação do Atendimento e Educação em Museus: Infância e Memória.  

O Encontro Estadual de Museus se afirma como espaço de debate e conta, especialmente para a data, com 34 representantes do Comitê Gestor do Sistema Estadual de Museus dos 17 territórios de desenvolvimento de Minas Gerais.

A programação completa do evento está disponível no site da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais www.cultura.mg.gov.br  

SERVIÇO

11º Encontro Estadual de Museus

Data: 23, 24 e 25 de maio de 2018

Local: Teatro José Aparecido de Oliveira, da Biblioteca Pública de Minas Gerais

Endereço: Praça da Liberdade nº 21 – Funcionários. Circuito Liberdade.

Horário: 9h às 18 h

Entrada Gratuita – Inscrições: https://goo.gl/forms/Bmf4UsYPkJdyERNa2


O Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana – Fórum das Artes 2018 promoveu o lançamento oficial de sua programação em coletiva de imprensa realizada nessa segunda-feira (18), em Belo Horizonte. O evento será realizado de 6 a 22 de julho com uma vasta programação composta por shows, concertos, apresentações de dança e teatro, exposições, mostras de filmes, intervenções urbanas, mesas de debate, trilhas na natureza, oficinas e muito mais.

Wilson Oliveira, pro-reitor adjunto de Extensão da Ufop, Felipe Guerra, secretário de Turismo de Ouro Preto; Cláudia Marlière, reitora da Ufop; Júlia Mitraud, presidente da Faop, e Marcos Knupp, pró-reitor de Extensão da Ufop | Crédito: Samuel Consentino

A maior parte da programação é gratuita e aberta ao público. Quando em locais como a Casa da Ópera ou o Centro de Convenções da UFOP, há eventos pagos (preço máximo a R$ 10,00) ou com retirada de senha, uma hora antes das apresentações. Neste ano, a programação é inspirada no Tropicalismo, movimento de ruptura que sacudiu o ambiente da música popular e da cultura brasileira entre 1967 e 1968, especialmente nos 50 anos do disco Tropicalia ou Panis et Circencis.

“São mais 400 atividades nos três municípios [Ouro Preto, Mariana e João Monlevade]. Temos apresentações artísticas, palestras, mesas, ocupando espaços fechados e abertos. Por exemplo, há duas exposições de artes visuais em homenagem à Tropicália, uma em Ouro Preto e outra em Mariana. A programação é descentralizada, com atrações nos distritos ouro-pretanos, nos bairros periféricos da cidade e em alguns distritos de Mariana”, afirmou o pró-reitor de Extensão, Marcos Knupp. Assim, um dos destaques da edição de 2018 é o Potência da Periferia, com atividades e eventos de sustentabilidade para zonas periféricas, mobilizando ações sistêmicas em agroecologia, permacultura, bioconstrução, turismo de base comunitária, museu de território e cultura da periferia, entre outros temas.

Para o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, “O Festival de Inverno de Ouro Preto é precursor nas manifestações culturais, sendo um dos eventos mais significativos desta temporada de julho, mês de frio e de férias. Por isso, ele tem um impacto em todo o circuito turístico do Estado de Minas Gerais. Também se constitui numa realização importante do posto de vista acadêmico, fomentando a reflexão sobre as artes e a cultura”.

Wilson Oliveira, pro-reitor adjunto de Extensão da Ufop, Felipe Guerra, secretário de Turismo de Ouro Preto; Cláudia Marlière, reitora da Ufop; e Júlia Mitraud, presidente da Faop - Crédito Samuel Consentino

Felipe Vecchia Guerra, secretário municipal de Turismo, Indústria e Comércio de Ouro Preto, concorda: “O Festival é um produto também turístico de Ouro Preto. A homenagem à Tropicália é um incentivo aos artistas locais, no ano em que Ouro Preto comemora os 80 anos de seu tombamento como Patrimônio Cultural pelo Iphan”.

Em 2018, o Festival também celebra os 50 anos da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), que é parceira do evento com a Curadoria de Artes Plásticas. “A Faop é uma instituição irmã da UFOP, por atuarmos também na área da educação. Estamos muito felizes pela homenagem que a UFOP faz por meio do Festival aos 50 anos da Faop”, salientou a presidente da entidade, Júlia Mitraud.

A reitora da UFOP, Cláudia Marliére, destaca, ainda, a importância das parcerias para a realização do evento: “O Festival é um espaço de pensamento e de discussões de questões atuais. Somos agentes promotores da discussão da cultura. É um desafio promover um evento desse nível, com todas as dificuldades que a Universidade enfrenta hoje, mas seguimos com apoio de grandes parceiros”.

Cláudia Marlière, reitora da Ufop | Crédito: Samuel Consentino

Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana - Fórum das Artes 2018 é uma realização da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), em parceria com a Fundação Educativa Ouro Preto (Feop) e as Prefeituras de Ouro Preto e João Monlevade. Mais informações estarão disponíveis nos sites www.ufop.br e www.festivaldeinverno.ufop.br.

Destaques da programação em Ouro Preto

Para o aniversário de Ouro Preto, na programação da Semana da Cidade, a Prefeitura de Ouro Preto traz as bandas Revelação (06/07, às 22h); Babado Novo (07/07, às 22h); Pop Leco (infantil, dia 08/07, às 15h) e Rubinho do Vale (08/07, às 18h). Essas apresentações são gratuitas, na Praça Tiradentes. A Orquestra Ouro Preto, que nasceu como Orquestra Experimental da UFOP em um projeto de Extensão, traz seu Sexteto (11/07, 20h, no coreto da Praça da Estação) e o concerto The Beatles (13/07, 21h, na Praça da UFOP). Ainda na área da música, o Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana traz Candonguêro (15/07, 21h, na Praça da UFOP), Nem Secos (20/07, 21h, na Praça da UFOP), Francisco El Hombre (20/07, 22h30, na Praça da UFOP), Cartoon (22/07, 22h30, na Praça da UFOP). A seresta, tão tradicional nas noites boêmias de Ouro Preto, está representada com o grupo Saudade de Ouro Preto (11/07, 22h30, saindo da Casa da Ópera; e 18/07, 21h30, saindo da Praça Tiradentes), que percorre as ruas da cidade animando moradores e turistas.

Ainda na área de música, o Festival traz concerto com a Orquestra Contemporânea do SESI (09/07, 20h, na Igreja do Rosário); o concerto com o Trio Capel (19/07, 19h, no GLTA); shows com Mateus VK (14/07, 21h, na Praça da UFOP); Larissa Luz (14/07, 22h30, na Praça da UFOP); Dolores 602 (22/07, 21h, na Praça da UFOP); Fractal Orchestra (22/07, 22h30, na Praça da UFOP); e o Festival da Música Ouro-pretana (09 e 10/07, 20h, na Casa da Ópera). O Bar do Festival traz shows como Union Latina (06/07, 23h); Tânia Azze (14/07, 23h); Cromossomo Africano (21/07, 23h); Hocus Pocus (22/07, 23h) e mais atrações (ingressos antecipados a R$20,00 / após às 20h, R$30,00 / no site do Festival – sujeito a taxas de serviço).

O premiado filme Arábia, que teve cenas filmadas em Ouro Preto e tem o ouro-pretano João Dumans como um de seus diretores, será exibido em sessão comentada no dia 15/07, às 16h, no Anexo do Museu da Inconfidência. Na área da dança, a Companhia ID – Investiga Dança, tradicional escola ouro-pretana, apresenta SERtão, no dia 12/07, às 20h30, na Casa da Ópera (ingressos a R$10,00). A Cia SESC de Dança traz o espetáculo Dança de Si (20/07, 19h, no Centro de Convenções da UFOP).

Nas artes cênicas, a Oficcina Multimédia apresenta o espetáculo Boca de Ouro, no dia 22/07, as 19h, no Centro de Convenções da UFOP (ingressos a R$10,00). Beatriz Myrrha traz Histórias de Felicidades no 14/07, 19h, no Centro de Convenções da UFOP (ingressos a R$10,00). A Cia ContaCausos traz o espetáculo Visagem, no dia 21/07, às 19, na Casa de Gonzaga (ingressos a R$10,00).  

Muito queridos pelos ouro-pretanos e por visitantes, os corredores culturais estão de volta, com intervenções artísticas, trupes teatrais, música e muito mais. No bairro Antônio Dias, o Corredor Cultural será nos dias 14/07 e 21/07, a partir das 13h. Na rua São José, nos dias 15/07 e 22/07, também a partir das 13h.

Destaques da programação em Mariana

Em Mariana, no dia 06/07, às 19h, Celso Moreira Trio apresenta o show De Gil a Caetano, no Teatro SESI (ingressos a R$ 2,00). No dia 11/07, às 10h, a Cia. Circunstância apresenta o espetáculo De Mala às Artes, no ICSA. O grupo Los Circo Los traz o espetáculo Versão Brasileira, dia 13/07, às 10h, no ICSA; Ricardo Upiano e Banda apresentam o show Por que calar?, no dia 18/07, às 19h, no Teatro SESI (ingressos a R$2,00); o grupo TUI – Teatro Universidade Informação traz o espetáculo A cantora careca, dia 20/07, às 19h, no Teatro SESI.  

Festival em João Monlevade

Localizada a aproximadamente 110km da capital mineira, João Monlevade abriga um dos polos da UFOP, o Instituto de Ciências Exatas e Aplicadas (Icea). Logo, a cidade também receberá atividades e eventos do Festival de Inverno – Fórum das Artes 2018. As ações serão realizadas de 9 a 14 de julho.

Serviço

Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana – Fórum das Artes 2018

Ouro Preto e Mariana

6 a 22 de julho

Festival de Inverno - Fórum das Artes 2018 - João Monlevade

9 a 14 de julho

Site do Festivalfestivaldeinverno.ufop.br

Fotos de edições passadasflickr.com/festivaldeinverno/


Depois de grande repercussão sobre documento da CIA a respeito do período da Ditadura Militar no Brasil, divulgado pelo pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Matias Spektor, reacendendo a discussão acerca de um dos períodos mais sombrios da história do Brasil, o Voz Ativa desta segunda-feira, 21 de maio, às 22h15, na Rede Minas, entrevista a procuradora da República e mestre em Direito Constitucional pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Eugênia Gonzaga.

Eugênia Gonzaga fala sobre a repercussão do documento no qual responsabiliza o ex-presidente Geisel, a respeito de sua concordância expressa nas execuções de opositores à Ditadura Militar. Além disso, a professora da PUC/SP destaca o seu trabalho na área de direitos humanos com ênfase na defesa das pessoas com deficiência e na promoção de temas relacionados à Justiça de Transição (direito à verdade, à responsabilização e à memória no tocante aos crimes contra a humanidade cometidos durante a ditadura militar).

No programa Eugênia Gonzaga também lembra da guerrilha do Araguaia, do extermínio das plantações do povo da região pelos militares, para evitar, assim, qualquer tipo de ajuda aos guerrilheiros, bem como do deslocamento de mais de 11 mil índios, na época, e de atrocidades em relação a torturas e o horror das mortes nesse “período sombrio da história do Brasil”.

Além do apresentador Florestan Fernandes Júnior, compõem a bancada para a entrevista os jornalistas Breiller Pires, do El País Brasil, Simone Pio, da Rede Minas, Cristiano Navarro, do jornal Le Monde Diplomatique, além da professora e historiadora da UFMG Priscila Carlos Brandão, e do historiador e vice-presidente da Fundação João Pinheiro, Bernardo Mata Machado.

O Voz Ativa vai ao ar também pela internet no www.redeminas.tv. O telespectador pode interagir com a atração via redes sociais: pelo facebook.com/mais vozativa, twitter.com/mais vozativa, instagram.com/mais vozativa e youtube.com/mais vozativa.

O programa conta com edição especial para rádio, que vai ao ar pela Inconfidência FM (100,9), às terças-feiras, às 21h, e pela Inconfidência AM (880), aos domingos, às 22h.


 

Entretanto, os russos não vão conhecer de perto apenas os atletas e suas habilidades. Minas Gerais, sua beleza e atrativos turísticos, serão apresentados por meio da campanha Embaixador de Minas na Copa 2018, realizada pela Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG), em parceria com a Abav-MG.

Com o objetivo de fomentar o turismo mineiro, exemplares de guias turísticos traduzidos em russo, espanhol e inglês serão entregues às agências e operadoras de viagens que vão levar os torcedores mineiros para acompanhar os jogos na Rússia. “Durante o maior evento do esporte no mundo, vamos distribuir o nosso material especial com o objetivo de que os russos e, claro, os turistas que vão à Copa 2018, possam conhecer os nossos principais destinos turísticos”, afirma o secretário de Estado Adjunto de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais.

Mostrando a cultura, história, tradição e natureza de 50 destinos do estado, os livretos também serão entregues para as agências e operadas russas por meio da Embratur e da Embaixada do Brasil em Moscou. Além disso, a gastronomia mineira, cartão postal de Minas Gerais, tem grande destaque em todo material que é um verdadeiro convite para conhecer e saborear as delícias preparadas de forma tipicamente mineira.

A Embratur lançará durante o período da Copa uma campanha publicitária para promoção do Brasil. No dia 25 de junho, haverá em Moscou uma coletiva de imprensa preparada pela entidade, que contará com a presença de 50 jornalistas internacionais. Na ocasião, o material promocional também será distribuído para os veículos de comunicação presentes no evento. “Nosso foco é fomentar o fluxo de turistas estrangeiros para Minas Gerais. Para isso, nossa proposta é que o guia seja um motivador extra a visitar o que o estado tem de melhor a oferecer”, acrescenta Arrais.


 

Pela primeira vez a Fundação Educacional Caio Martins (Fucam), vinculada à Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese), do Governo do Estado de Minas Gerais, está na programação oficial da 16° Semana Nacional de Museus. A instituição participa mostrando importante acervo sobre as riquezas do Rio São Francisco.

A Semana é realizada pelo Instituto Brasileiro de Museus do Ministério da Cultura (Ibram) para ampliar o acesso à cultura e ressaltar a importância dos museus para o país. Em Buritizeiro, no Território Norte, na antiga Escola de Aprendizes de Marinheiros, onde hoje funciona uma das unidades da Fucam.

Recentemente tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), o casarão de 1913 se transformou no Museu das Culturas do Rio São Francisco e abriga, desde o dia 15 de maio, um acervo que conta a história, resgata a cultura e valoriza a importância do rio para Minas Gerais e para o Brasil.

Olímpio Silva, ex-aluno da fundação e um dos integrantes do comitê de criação do museu, acredita que esse projeto se enriquece graças à colaboração da comunidade.

“Após a Semana dos Museus o nosso museu vai continuar aberto, dando oportunidade aos moradores de Buritizeiro e de Pirapora para contribuírem com o acervo de peças da história do Velho Chico, da história de pescadores, deixando um legado de memória para todas as gerações futuras”, diz Silva.

Maria Alice Correa, coordenadora do Centro Educacional da Fucam no município, reforça o conceito de que o Museu das Culturas do Rio São Francisco não é apenas da fundação, mas de toda a comunidade. “Uma contribuição que a atual gestão, iniciada em 2015, está deixando para o povo mineiro”, lembra.

A programação da 16° Semana Nacional dos Museus em Buritizeiro (MG) prossegue até esta sexta-feira (18/5), com a realização de diversas palestras, exposição de arte regional e oficinas do Polo de Educação Integral e Integrada da Fucam, parceria com a Secretaria de Estado de Educação (SEE).


 

 

Belo Horizonte vai ser palco de mais uma importante festa da música instrumental. A Secretaria de Estado de Cultura e a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais - Codemge promovem neste mês o II Encontro de Bandas de Música. Ao longo de três ocasiões (dois sábados e uma quinta-feira), praças da capital mineira irão receber os conjuntos musicais que irão interpretar temas clássicos das bandas civis, manifestação cultural bastante presente especialmente no interior de Minas Gerais. O primeiro da série de três encontros acontece no próximo sábado (16), às 10h, na Praça Duque de Caxias, no bairro Santa Tereza, e vai contar com a participação da Associação da Banda de Música, de Jaboticatubas (território Metropolitano), da Banda de Música União dos Artistas, localizada em Sete Lagoas (território Metropolitano), e da Sociedade Musical Santa Cecília, de Conselheiro Lafaiete (território Vertentes). A entrada para todos os encontros musicais é gratuita.

Foto: Omar Freire

A iniciativa faz parte do programa Banda de Minas, edital que atua na promoção, valorização e permanência das bandas civis e militares por meio da doação de instrumentos musicais, vestimentas e indumentárias, realização de oficinas, e outras ações de fomento a essa tradicional manifestação artística de Minas Gerais.

Com aproximadamente 700 bandas de música espalhadas por seus territórios, Minas Gerais é o estado com maior número de registro deste tipo de banda sendo reconhecido como um celeiro de músicos desta tradição. De acordo com o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, “as bandas civis e militares são um importante componente cultural e de fomento à formação de músicos em todo o estado. Elas contribuem para manter a música viva na emoção de cada cidade”.

Para Alessandro Tavares, maestro da centenária Banda de Música União dos Artistas, de Sete Lagoas, o encontro favorece a interlocução entre as bandas do estado e amplifica o alcance desta tradicional manifestação. “Esse tipo de evento estimula a amizade entre os músicos e a troca de experiências. Para os mais novos, músicos com 15, 16 e 17, ainda é mais significativo, pois o intercâmbio de vivências com outros músicos favorece a formação musical ”, conta Alessandro.

Sociedade Musical Santa Cecília, de Conselheiro Lafaiete - Foto: Divulgação Sociedade Musical Santa Cecília

Com 133 anos de história, a Sociedade Musical Santa Cecília, de Conselheiro Lafaiete, também participa do encontro. De acordo com o maestro Altair Floris Belo, o evento incentiva a continuidade das bandas de música e abre espaço para que as pessoas percebam a importância dessa manifestação cultural. “O Encontro de Bandas valoriza o trabalho dos músicos que ajudam a manter viva a chama dessa tradição. Nossa banda, por exemplo, possui cerca de 45 músicos e todos se sentem honrados em participar de eventos festas como essa, que demonstra para o grande público a beleza deste tipo de música. Isso nos incentiva a continuar trabalhando. É um reconhecimento para nós”, explica o maestro Altair.

Foto: Omar Freire

Mais dois encontros vão colorir de sons e acordes as praças belo-horizontinas com o melhor das bandas de música em junho. No dia 23, a Corporação Musical Euterpe Operária, localizada em Lavras (território Sul), se junta à Corporação Musical Santa Cecília, do município de Tabuleiro (território Mata), e à Banda Sinfônica do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais para levar música de qualidade à Praça Centro Cultural Presidente Itamar Franco, às 10h, no Barro Preto. Já no dia 30 de junho, o evento ganha ainda mais corpo. Além das apresentações da Corporação Musical União Operária, da cidade de Nova Lima (território Metropolitano), da Filarmônica do município de Santa Cruz do Escalvado (território Caparaó) e da Sociedade Musical Santa Cecília, de Mariana (território Metropolitano), a festa contará com a solenidade de entrega de instrumentos musicais referente ao edital 2017 do programa Bandas de Minas. O evento acontece no Parque Municipal Américo Renné Giannetti, no centro da capital mineira, às 10h. “A realização do encontro de bandas demonstra a relevância dessa manifestação artística para a cultura mineira. A iniciativa proporciona a integração das bandas e permite que o compartilhamento de experiências, a troca de partituras e revela para a população a musicalidade presente em Minas Gerais”, pontua Marco Túlio Barbosa, diretor de Programas e Articulação Institucional da Secretaria de Estado de Cultura.

PROGRAMA BANDAS DE MINAS

O edital é realizado pela Secretaria de Estado de Cultura, com recursos da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais – Codemge. Atua na promoção, valorização e permanência das bandas civis de música, por meio de doações de instrumentos musicais e kits de partituras, bem como a realização de cursos e oficinas de capacitação de acordo com sua disponibilidade de recursos. O Programa também dá suporte às corporações musicais com a doação de vestimentas e indumentárias.

O edital 2017 contou com algumas inovações, como a inserção das bandas militares no escopo do programa. O programa disponibilizou R$ 1 milhão para a compra de aproximadamente 680 instrumentos para Bandas Civis de Música de Minas Gerais como forma de contribuir para a manutenção e o aperfeiçoamento desta tradicional manifestação artística. Ao todo, 74 bandas de 68 municípios foram contempladas e agraciadas com diversos instrumentos, entre os quais bombardão, bombardino, bumbo, clarinete, flauta, pratos, saxofone, sousafone, trombone de vara, trompa e trompete.

SERVIÇO:

ENCONTRO DE BANDAS DE MÚSICA

Data: 16 de junho (sábado)

Local: Praça Duque de Caxias (Bairro Santa Tereza, Belo Horizonte/MG)

Horário: 10h

Bandas:

Associação da Banda de Música, de Jaboticatubas (território Metropolitano)

Banda de Música União dos Artistas, localizada em Sete Lagoas (território Metropolitano)

Sociedade Musical Santa Cecília, de Conselheiro Lafaiete (território Vertentes)

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Data: 23 de junho (sábado)

Local: Praça Centro Cultural Presidente Itamar Franco (Barro Preto, Belo Horizonte/MG)

Horário: 10h

Bandas:

Corporação Musical Euterpe Operária, localizada em Lavras (território Sul)

Corporação Musical Santa Cecília, do município de Tabuleiro (território Mata)

Banda Sinfônica do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais

Data: 30 de junho (sábado)

Local: Parque Municipal Américo Renné Giannetti, 

Horário: 10h

Bandas:

Corporação Musical União Operária, da cidade de Nova Lima (território Metropolitano)

Filarmônica do município de Santa Cruz do Escalvado (território Caparaó)

Sociedade Musical Santa Cecília, de Mariana (território Metropolitano)


Em 27 de junho, há 110 anos, nascia João Guimarães Rosa; há 80 anos, Graciliano Ramos publicava o clássico “Vidas Secas”. Por estes motivos, os dois autores serão os Patronos da sétima edição do Fliaraxá, que vai se realizar entre 27 de junho e 1 de julho nas dependências do Tauá Grande Hotel de Araxá, Minas Gerais.  Sempre carregado de conteúdo, bons autores e exaustivo trabalho curatorial, o tema deste ano será “Alma, Leitura e Revolução” e terá duas damas da literatura brasileira como autoras homenageadas: Ana Maria Machado e Marina Colasanti. Como patrono local, o poeta João Rios Montandon e autora homenageada local,  Leila Ferreira. 



Já estão confirmados para o evento o angolano Gonçalo Tavares, o mexicano Juan Pablo Villalobos e os brasileiros Leonardo Boff, Monja Coen, Silviano Santiago, Marcelo Rubens Paiva, Marcia Tiburi, Humberto Werneck, José Miguel Wisnik, Pedro Bial, Luiz Ruffato, Djamila Ribeiro, Wander Melo Miranda, Angela Alonso,  Angela Castro, Heloísa Espada,  Ricardo Ramos Filho, Nilton Bonder, Heloisa Starling, Eugenio Bucci, Ilana Casoy, Cesar Bravo, Paula Pimenta, Maria Paula Dallari Bucci, Ricardo Aleixo, Marcel Souto Maior, Pedro Muriel,  Chico Mendonça, Sergio Abranches, a youtuber Jout Jout e toda a família Klink -  Amyr, Marina, Laura, Marininha e Tâmara. E ainda espera a confirmação de mais um convidado internacional.


Em uma iniciativa inédita, esta edição vai promover o Pré-Fliaraxá que contará com uma presença ilustre: o português Valter Hugo Mãe, no dia 18 de junho, às 20h, no Teatro Municipal. O autor vai falar sobre sua carreira,  a atuação nas artes plásticas, música e as influências artísticas em suas obras. As atividades do Pré-Fliaraxá ocorrerão entre 14 e 23 de junho, em diversos locais da cidade, onde o público poderá participar gratuitamente de palestras, lançamento de livros, oficinas, contação de histórias, peças de teatro, troca de livros e ainda exibição de filmes com debates sobre obras dos patronos deste ano, Graciliano Ramos e Guimarães Rosa. No site www.fliaraxa.com.br está a programação detalhada. 


Na programação do VII Fliaraxá, entre os autores infanto-juvenis, destaca-se a presença de um dos mais importante escritores do gênero no Brasil, o paulista Pedro Bandeira. Ao seu lado, Leo Cunha, Marcelo Xavier, Ilan Brenman, José Santos, Rodrigo Libânio Christo, Lucrécia Leite, Fernanda Oliveira (Fê Liz), Salatiel Silva e Tino Freitas. O Fliaraxá dará continuidade às linhas traçadas com sucesso em sua sexta edição: forte presença nas escolas, professores e pais, com interlocução junto ao poder público na área de educação, a continuidade do “Concurso de Redação Maria Amália Dumont”; integração entre a história dos patronos e autores homenageados com os alunos e as escolas e programação específica e forte dirigida às crianças e adolescentes para explicar o tema e o evento, nas atividades do “Pré-Fliaraxá”. 

Na frente do Grande Hotel de Araxá será instalada talvez a maior livraria de todos os festivais brasileiros, com 830 metros quadrados, administrada pela carioca Blooks, de Elisa Ventura. Nos diversos salões e espaços internos do septuagenário hotel, cerca de 80 convidados participam de encontros, palestras e debates. Em salas menores, o projeto “Mastigando Autores”, vai promover encontros entre autor e leitor, em uma programação de hora em hora;  na Livraria, o “Mastigando Leitores”, com sessões ininterruptas de autógrafos. 


Na parte externa do Grande Hotel de Araxá será instalado, novamente, o “Fliaraxá Gastronomia”,  focado na culinária mineira e da região, além de fazer uma comunhão com a literatura. As cervejas artesanais, os queijos premiados da Canastra e os doces também estão no cardápio. E como será tempo de Copa do Mundo, haverá telões para transmissão dos jogos. E com uma excelente programação musical.


Nesta edição, muitas novidades vão agitar ainda mais o evento: o “Fliaraxá Mirim” vai construir atividades dedicadas às crianças na grama e arredores do Grande Hotel, como a exposição do Museu dos Brinquedos; o “Fliaraxá Turismo” vai incentivar as agências a promover visitas guiadas às fazendas produtoras de queijo e cachaça na região e na Serra da Canastra; o “Fliaraxá Empreendedor”, carregado de cursos, workshops e conteúdo, sob a responsabilidade do SESC, Senac, Sesi e Sebrae; e o  “Encontros CBL de Negócios”, a cargo da Câmara Brasileira do Livro. Além disso tudo, muita música, com uma intensa programação noturna. 


O time de curadores é formado pelo criador do Festival, Afonso Borges, a professora  Heloisa Starling, da UFMG, o jornalista Eugenio Bucci, da USP e o  escritor Leo Cunha. Os curadores locais são Luiz Humberto França e Rafael Nolli. O Fliaraxá é uma realização da CBMM e do Ministério da Cultura, via Lei Federal de Incentivo à Cultura, com o apoio da Itaú, Cemig, Prefeitura Municipal de Araxá, Fundação Roberto Marinho, Câmara Brasileira do Livro, Câmara Mineira do Livro, Academia Araxaense de Letras, TV Integração e Uniaraxá. Toda a produção do evento está a cargo da Rubim Produções. 

Serviço:

VII Festival Literário de Araxá – Fliaraxá

Data: 27 de junho a 1 de julho - quarta-feira a domingo - ENTRADA GRATUITA

Local: Tauá Grande Hotel de Araxá – Barreiro – Araxá/MG

Informações: www.fliaraxa.com.br 

Redes sociais: Facebook, Instagram e Twitter em /fliaraxa


O Conselho Estadual do Patrimônio Cultural - Conep aprovou em reunião nesta quinta-feira (14/06) o Registro dos Saberes, Linguagens e Expressões Musicais da Viola em Minas Gerais como patrimônio cultural imaterial. A preservação desses elementos tem grande importância pelos seus valores históricos, socioculturais e identitário para o  Estado. O reconhecimento possibilita preservar, valorizar e compreender o universo das violas.

A importância desse registro é destacada pelo Secretário de Cultura Angelo Oswaldo, que vê no trabalho das equipes do Iepha-MG mais uma contribuição relevante para o reconhecimento e a salvaguarda do patrimônio imaterial mineiro. “É empolgante o número de músicos e luthiers envolvidos, cada qual revelando detalhes distintos de um verdadeiro universo de criatividade”, disse o secretário.

Para a presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, os toques da viola ajudam a conhecer e reconhecer as diferentes Minas Gerais, com suas variadas regiões, crenças e valores, ao passo que sintetiza a essência cultural do estado ao se fazer presente em contextos os mais diversos. “Com o reconhecimento da importância da viola como patrimônio de Minas Gerais, inicia-se uma nova etapa no trabalho do Iepha que se volta, agora, para a construção de políticas públicas de salvaguarda e valorização do saberes e expressões culturais diretamente relacionadas à tradição deste instrumento tão ligado às tradições mineiras”, enfatizou Arroyo.

A diretora de Proteção e Memória do Instituto, Françoise Jean, ressalta que “a música da viola possui uma capacidade de mobilização de sentimentos, de ativação de memórias, de criação de conexão entre o mundo rural e a moderna metrópole, entre tempos passados e o presente, entre pais e filhos, entre a cultura profana e as expressões do sagrado”. Ela acrescenta ainda, que o ritmo da viola, ao assumir a função de mediadora de sentidos, apresenta claro valor de identidade e de memória para sociedade mineira.

Segundo a gerente de Patrimônio Imaterial do Iepha-MG, Debora Raiza, o som da viola compõe a paisagem sonora de Minas Gerais da mesma forma que nossos sotaques e sons característicos. “A viola está presente no Brasil todo, mas em cada lugar ela tem um espaço de reprodução próprio daquele contexto”, ressalta. Para ela, este é um momento de valorização dessa cultura tão importante para o Estado. “Em Minas Gerais, ela está presente em expressões artísticas como o Congado, a Folia, a Catira, a Roda de Viola, a Dança de São Gonçalo e o Batuque. Raramente essas expressões ocorrem sem a presença da viola”, afirma Debora.

O Registro dos “Saberes, Linguagens e Expressões Musicais da Viola em Minas Gerais” passa a integrar o conjunto dos bens culturais reconhecidos como patrimônio de natureza imaterial do Estado: O Modo de Fazer o Queijo Artesanal da Região do Serro (2002), Comunidade dos Arturos, de Contagem (2013), Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de Chapada do Norte (2014) e as Folias de Minas (2017).

CELEBRAÇÃO

Para festejar esse grande momento da cultura mineira com o reconhecimento das violas como patrimônio cultural de Minas Gerais, violeiros e violeiras se reuniram na Praça da Liberdade. O show “Violas de Minas” contou com a participação de Pereira da Viola, Chico Lobo, Wilson Dias, Letícia Leal, dentre outros nomes. Quem esteve no evento ouviu folias, catiras, modas e outros ritmos da viola.

“Por ser mulher neste cenário, foi um privilégio representar, ali no palco, tantas pessoas. Um dia mágico que será celebrado por muito tempo. Todos que participaram deste processo, direta ou indiretamente, ajudaram a contar essa história”, falou Letícia Leal, representando as violeiras do estado. 

Para Chico Lobo, o registro das violas é motivo de orgulho para todos os violeiros e violeiras, que estão em festa. “Para mim, violeiro que há 40 anos abraço a viola e a cultura de Minas Gerais, é uma emoção sem medida o reconhecimento da viola e seus saberes como Patrimônio Imaterial. É entender a alma de Minas, sua riqueza e a pureza nos braços da viola, instrumento tão fundamental nos fazeres e saberes de nosso povo e que se conecta com muito vigor com nossa atualidade”, enfatizou Chico. Ainda segundo o violeiro, quem vive da viola ou com a viola ficará mais motivado. “Um reconhecimento que vai gerar infinitos benefícios a todos”, completou.

A apresentação do show “Violas de Minas” celebrou a conclusão dos estudos sobre as violas e seu reconhecimento como patrimônio cultural de Minas Gerais, e foi realizado pelo Iepha-MG, com o patrocínio do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais - BDMG.

SEMINÁRIO

Em maio de 2017, como parte do inventário, foi realizado pelo Iepha-MG, o seminário “Violas: modos de fazer e o tocar em Minas”. Durante dois dias, no auditório do BDMG Cultural, se reuniram, para um grande debate, pesquisadores, violeiros tradicionais e pessoas que trabalham o tema. O seminário foi fundamental para delinear que o registro seria sobre os modos de fazer do universo das violas, suas linguagens e expressões musicais. Dos saberes, foram considerados tanto a preservação do conhecimento de tocar como o de fabricar a viola. Das linguagens, o código compartilhado das afinações e ritmos. E das expressões musicais, todas aquelas em que a viola está presente.

RESULTADOS DO CADASTRO

Uma plataforma de cadastro foi disponibilizada no site do Iepha-MG, na qual foram cadastrados mais de 1350 violeiros e 90 fazedores de viola. Para fins de análise, foram considerados os cadastros realizados até o mês de janeiro de 2018, e, novos cadastros continuam a serem recebidos e a proposta é que a plataforma permaneça aberta continuamente.

O formulário de cadastro foi elaborado pela equipe da Diretoria de Proteção e Memória do Instituto com o auxílio de violeiros e construtores de viola, a partir de suas percepções e vivências. O mapeamento foi lançado em março do ano passado no site do Iepha-MG, e permanece disponível no endereço eletrônico www.iepha.mg.gov.br

A partir das respostas do cadastro e de  pesquisas de campo em várias regiões de Minas, foi feito um mapeamento dos fazedores e violeiros, identificando os muitos aspectos relativos às suas formas de tocar e de fazer a viola.  além de um inventário das expressões e celebrações culturais que tem a viola como um dos elementos estruturantes.

Após a análise, identificou-se em Minas Gerais a existência de  mais de 30 ritmos diferentes, a maioria pertencente ao universo de ritmos da chamada “música caipira”, com destaque para o Pagode. Alguns violeiros e violeiras também apontaram como ritmos Congado, Folia, Batuque, Catira, Cururu, Lundu e Chula, que se referem às bases rítmicas das expressões culturais correspondentes. Os tocadores também apontaram ritmos mais comuns no Norte de Minas, mais conhecidos como toques, tais como Inhuma, Ludovina, Lundu e Onça.

Quanto à distribuição dos violeiros no território de Minas Gerais, a primeira posição em que se concentram a maioria dos violeiros é ocupada pelas regiões do Sul/Sudoeste de Minas e do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, ambos com 21%. Em seguida tem-se a Região Metropolitana de Belo Horizonte - RMBH (19%), a Zona da Mata (8%) e o Norte de Minas, a Central Mineira e o Campo das Vertentes cada uma com 6%. As demais mesorregiões apresentaram um número consideravelmente menor de cadastros: Oeste de Minas e Jequitinhonha (4%), Vale do Rio Doce (3%), Noroeste de Minas (2%) e Vale do Mucuri (1%).

O resultado do mapeamento realizado pelo Iepha-MG contribuiu para a instrução do processo de Registro dos Saberes, Linguagens e Expressões Musicais da Viola em Minas Gerais. Esse estudo demonstra a presença significativa das violas nas principais expressões culturais de Minas Gerais, dentre elas a Folia de Reis, bem cultural imaterial também registrado pelo Iepha-MG.

Assessoria de imprensa (Iepha-MG)

Leandro Cardoso e Sandra Nascimento – 3235-2812 / 2817 e 98105-8495 / 98200-1141


Estreia neste domingo, 20 de maio, às 11h, na Rede Minas, a nova temporada do Arrumação, com apresentação de Saulo Laranjeira. No ano em que comemora 30 anos no ar, segundo a produção, o programa é uma reminiscência audiovisual na televisão aberta e, neste ano, a missão é ampliar o acesso do público às artes e semear a legitimidade da cultura brasileira.

Saulo Laranjeira. Crédito: Sylvio Coutinho

As gravações da temporada aconteceram principalmente no grande teatro do Sesc Palladium, em Araxá e no Sesc Venda Nova. No episódio de estreia, o programa conta com as presenças do cantor e compositor Renato Teixeira e da banda Tianastácia, além de outros artistas. “A música, em seu estado puro, aguça a nossa sensibilidade e nos permiti sonhar e voar nos labirintos da nossa imaginação. A arte na sua essência nos leva a viajar no tempo...”, reflete Saulo Laranjeira sobre a arte.

Desde 1987, a missão do Arrumação permanece constante: fomentar o diálogo com o público, a fim de proporcionar oportunidades de contato com manifestações artísticas e culturais das mais diversas, e tradições, sem deixar de olhar para o novo.

Nesta temporada o programa tem como parceiro o Sesc-MG e apoio cultural da Cemig.

Inicialmente, um panorama turístico foi apresentado, com dados do trabalho realizado pelo Circuito Turístico Pico da Bandeira na região. Durante a programação, foram pautadas ainda as diretrizes da Política de Turismo em Minas Gerais e as recentes tecnologias desenvolvidas pelo critério, bem como a plataforma de inovação do Portal Minas Gerais e as ações de fomento a Gastronomia Mineira.


Já o conteúdo do Inventário Turístico foi disponibilizado por meio de palestras ofertadas pela equipe da Setur, que finalizou a programação com a oficina de elaboração de projetos.


Para o secretário de Estado Adjunto de Turismo, Gustavo Arrais, a Reunião Técnica de Alinhamento atua como principal iniciativa de regionalizar as cidades que integram os circuitos turísticos. “A RTA facilita o contato dos municípios e suas demandas turísticas com a Setur-MG. Além de ser um encontro fundamental para divulgar as ações já desenvolvidas e fortalecer esses municípios enquanto potenciais destinos turísticos de Minas Gerais”, ressalta.

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Poetas, escritores, designers independentes ou outros artistas que possuam trabalhos envolvendo a literatura em seus diferentes suportes, já podem se inscrever para participar da 6ª edição da Textura: pequena feira de impressões e literatura. As inscrições estão abertas e irão até o dia 22 de maio.

O objetivo da Feira Textura, que já vai para sua 6ª edição, é abrir espaço para produções independentes, contribuindo para a aproximação das linguagens literárias e das editoras independentes à gastronomia, às artes plásticas e a outros modos de colocar o texto em prática. A feira acontece a cada três meses e a próxima está marcada para o dia 9 de junho. Para participar, os interessados deverão enviar um breve descritivo e imagens do seu trabalho para o e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Os participantes serão divulgados no dia 25 de maio nas redes sociais do evento @feiratextura.

Sobre a Textura: pequena feira de impressões e literatura

A Textura é uma iniciativa da editora Impressões de Minas e teve início em março de 2017. Ela nasceu do desejo de expandir a literatura para outros espaços, para além das livrarias e dos espaços formais de discussão e fruição do livro e das publicações. Passaram pelas edições anteriores mais de trinta marcas, incluindo editoras independentes, publicações de artistas solo, além de produtos que dialogam com o tema central.

Serviço: Inscrições abertas para participarem da 6ª edição da Textura: pequena feira de impressões e literatura

Público: escritores, designers independentes ou outros artistas que possuam trabalhos envolvendo a literatura em seus diferentes suportes

Como participar: Enviar breve descritivo e imagens do trabalho para o e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Encerramento das inscrições: 22/05

Resultado 25/5 no Facebook e Instagram do evento: @feiratextura

6ª edição da Feira Textura será dia 9/6 das 11h às 17h na Rua Esmeralda 298- Prado.

Agência BirdHouse -Assessoria de Imprensa

Helena Pawlow (31) 99221-6519/Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


O Voz Ativa desta segunda-feira, 18 de junho, às 22h15, na Rede Minas, recebe o filósofo e professor de Ética e Filosofia Política da USP, Renato Janine Ribeiro. No programa, ele fala de seu trabalho como escritor, da experiência como ministro da Educação durante o governo Dilma Rousseff, trazendo perceptivas e analisando os desafios da educação no país. Janine também faz uma reflexão sobre as manifestações de 2013, ocupações de escolas públicas e as eleições 2018.

Renato Janine Ribeiro - Divulgação

Para a entrevista, o apresentador Florestan Fernandes Júnior conta com as participações na bancada dos jornalistas Rodolfo Borges, do El País Brasil, Márcia Cruz, do Estado de Minas, e Marcela Martins, da Rede Minas, além da professora emérita e pesquisadora de História e Educação da UFMG, Eliane Marta Teixeira Lopes, e do historiador e militante do movimento negro, Marcos Cardoso.

Em sua trajetória como escritor, Renato Janine Ribeiro ganhou o Prêmio Jabuti de Literatura em 2001, com o livro a Sociedade contra o social: o alto custo da vida pública no Brasil, na categoria Melhor Ensaio e Biografia. Participou dos conselhos da SBPC, do CNPq e da Capes. No seu mais recente livro, o filósofo escreve sobre a Boa Política: Ensaios sobre a democracia na Era da Internet.

O Voz Ativa vai ao ar também pela internet no www.redeminas.tv. O telespectador pode interagir com a atração via redes sociais: pelo facebook.com/mais vozativa, twitter.com/mais vozativa, instagram.com/mais vozativa e youtube.com/mais vozativa.

O programa conta com edição especial para rádio, que vai ao ar pela Inconfidência FM (100,9), às terças-feiras, às 21h, e pela Inconfidência AM (880), aos domingos, às 22h.

 

Realizado desde 2006, o Encontro Brasileiro de Observação de Aves é a mais importante mostra de observação de aves de toda América Latina e recebe anualmente expositores do país inteiro e do exterior. A programação inclui a feira, onde destacam-se os estandes dos destinos, secretarias de turismo, ONGs, empresas, guias, dentre outros expositores envolvidos com a atividade e também um congresso onde serão discutidos temas relevantes ao segmento.

A Setur-MG estará presente promovendo os principais destinos vinculados às unidades de conservação nacionais e estaduais gerenciadas pelo IEF e ICMBIO. Os resultados das ações desenvolvidas pelo projeto #vempassarinharMG durante o ano de 2017 serão apresentados na programação oficial da Feira Avistar, bem como o calendário de 2018. Além disso, haverá a apresentação dos produtos turísticos deste nicho comercializados no estado.

Para o secretário de Estado Adjunto de Turismo, Gustavo Arrais, a feira é uma oportunidade de fomento ao turismo de natureza. “Participar da Avistar Brasil é uma oportunidade única para apresentar, aos amantes da vida ao ar livre, o potencial de Minas Gerais para esta atividade que a cada ano cresce mais, em todo o mundo.”

Estima-se que o evento receba aproximadamente 10.000 participantes, entre eles birdwatchers (observadores de pássaros), fotógrafos, ornitólogos, guias, além dos visitantes do parque Butantã.

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