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A Fundação Clóvis Salgado promove, por meio do Cine Humberto Mauro, mais uma edição da mostra Curta no Almoço. Nesta sexta-feira, 12 de julho, estarão em cartaz os curtas Um Corpo Feminino, de Thaís Fernandes que integrou a Mostra Mulher: Corpo Político no 20º FESTCURTASBH, e Ingrid, de Maick Hander que participou da Competitiva Minas no 19º FESTCURTASBH.

Quando nomeamos uma coisa, ela perde ou ganha sentido? Um Corpo Feminino propõe um jogo aparentemente simples: pergunta para mulheres de diversas gerações a definição de algo que em teoria as unifica. Parte de um projeto transmídia, o filme é a porta de entrada para uma narrativa que possui muitos pontos de vista e nenhuma resposta certa.

Ingrid nos apresenta Ingrid Leão, uma mulher trans registrada a partir da montagem que une as reflexões da personagem a imagens de seu corpo. Enquanto ouvimos seu texto autobiográfico, assistimos ao experimentalismo visual nas imagens, a respeitosa e ao mesmo tempo próxima observação de seus recantos e texturas: a atenção a sua pele, poros, cabelo, respiração e mínimos movimentos. O cubismo do corpo partido pela investigação do cinema, reunido aos poucos: a partir dos fragmentos, Ingrid vai se tornando inteira.


SERVIÇO

Curta no Almoço

Local: Cine Humberto Mauro

Endereço: Avenida Afonso Pena, 1.573 – Belo Horizonte

Data: 12 de julho

Horário: 13h15

Classificação Indicativa: 16 anos

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informação para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l (31) 98408-7084 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

O Grupo de Ballet da ABMV – Associação Beneficente de Monte Verde e o Grupo Letônia Skaņumājas Muzikanti, vindo especialmente da Europa - Letônia, abrem a programação da 7ª Edição do Festival de Inverno de Monte Verde, que começa nesta sábado (6). O evento, que conta com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, promove atrações culturais gratuitas para toda a família até 27 de julho

A maioria das apresentações do Festival começa com um cortejo pela avenida principal de Monte Verde, até a Praça da Galeria Suíça, onde as encenações acontecem ao ar livre. O evento contará com atrações culturais de música, circo, teatro e dança, vindas de todo o Brasil. Ainda no primeiro sábado, o Festival conta com o Grupo Atrás do Pano, de Belo Horizonte, que vai comandar o espetáculo “Estórias Cantantes”. A proposta é interagir com o público a partir de brincadeira e músicas inspiradas na riqueza e diversidade da cultura popular brasileira.

A 7ª Edição segue com as tradicionais apresentações de música irlandesa, com a Brasil Caledônia Pipe Band, que apresenta o espetáculo “Banda Brasil Caledonia, Highland Dance Brasil, OranIrish Music e Cia Celta Brasil”. Com integrantes de várias regiões brasileiras, a banda leva para Monte Verde uma experiência musical com gaitas, percussões, danças celtas, quarteto musical e dança irlandesa.

 

Do Rio de Janeiro, chegam Os Ciclomáticos com o premiado espetáculo “Ariano - o Cavaleiro Sertanejo”. Do estado de São Paulo, vêm os Rabugentos Cia Teatral, com de “Melobramas de Picadeiro” e a Cia Tomara que não Chova, com a “Caravana Roliday”. A programação teatral do evento conta ainda com o Grupo de Teatro de Monte Verde, que apresenta o espetáculo "Xique Xique".

Para fechar em alto nível, o Festival termina com concerto da Orquestra Filarmônica Melhoramentos Caieiras, regido pelo maestro Luiz Crema. O evento tem a chancela da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais e patrocínio da Melhoramentos Florestal, através de Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. É organizado pela Prefeitura de Camanducaia, com gestão da Associação Trium Brasil e Espaço Ampliar – Assessoria, Projetos e Eventos e apoio do COMTUR, da ACMV e da AHPMV.

Confira a programação completa, com datas e horários:

7ª Edição do Festival de Inverno Monte Verde/Camanducaia

Dias 06, 13, 20 e 27 de julho de 2019

Local: Praça da Galeria Suíça – Av. Monte Verde, 856

Apresentações gratuitas!

+ informações: www.camanducaia.mg.gov.br

06 de julho

14h – Grupo de Ballet da ABMV (Monte Verde) e Grupo Letônia Skaņumājas Muzikanti (Letônia) - “Dança da Letônia” e “Cantores Letônia”

16h – Grupo Atrás do Pano (Belo Horizonte) - “Estórias Cantantes”

13 de julho

14h - Grupo de Teatro Monte Verde - "Xique Xique"

16h – Rabugentos Cia teatral (São Paulo) - “Melodramas de Picadeiro”

20 de julho

14h – Brasil Caledônia Pipe Band (São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro) - “Banda Brasil Caledonia, Highland Dance Brasil, OranIrish Music e Cia Celta Brasil”

16h - Os Ciclomáticos Cia de Teatro (Rio de Janeiro) - “Ariano - o Cavaleiro Sertanejo”

27 de julho

13h30 – Cia Tomara que não chova (Campinas/Valinhos) - “Caravana Roliday”

16h - Orquestra Filarmônica Melhoramentos Caieiras (Caieiras/São Paulo)


 

Em sua 12ª edição, o Edital de Ocupação de Artes Visuais da Fundação Clóvis Salgado traz, para as Galerias do Palácio das Artes, as exposições dos artistas selecionados Lorena D’arc (Leite Derramado), Renata Cruz (Para sempre e um dia) e Rodrigo Arruda (Ecos). Criados a partir de diferentes suportes, os trabalhos têm, em comum, a arte em processo, seja pela pesquisa artística, pelo resgate de técnicas quase obsoletas ou pela essência questionadora da contemporaneidade. Os artistas vão ocupar as galerias Mari’Stella Tristão, Arlinda Corrêa Lima e Genesco Murta, respectivamente.

A mineira Lorena D’arc apresenta o resultado de uma longa pesquisa em artes visuais que relaciona dois elementos naturais: o leite e a lama, tendo o feminino como ponto de inspiração para as obras. A exposição da paulista Renata Cruz reúne uma técnica quase artesanal, a aquarela, cuja inspiração vem do exercício contínuo de observar o cotidiano e o trivial. Já a exposição do também paulista Rodrigo Arruda tem o vazio de uma galeria como elemento fundamental na concepção do trabalho.

Realizado de forma consecutiva desde 2015, o Edital de Ocupação de Artes Visuais é uma importante ferramenta de estímulo à produção artística em âmbito nacional, permitindo o acesso do público a diferentes linguagens. Para a presidente da Fundação Clóvis Salgado, Eliane Parreiras, essa iniciativa abre as portas do Palácio das Artes às mais variadas propostas artísticas. “O Edital de Ocupação de Artes Visuais da Fundação Clóvis Salgado é reconhecido por sua diversidade. A cada edição, artistas de Minas e de outros estados ocupam nossas galerias com as mais variadas propostas. O fomento a essa identidade diversa é uma importante diretriz, a qual temos nos atentando sempre”, destaca.

Para Sempre e um dia Renata Cruz | Maurício Frold

O Edital de Ocupação de Artes Visuais FCS é uma iniciativa já consolidada como evento de destaque no cenário artístico nacional. Sua realização visa fomentar a produção artística contemporânea e a divulgação de novos talentos. Como premiação, os artistas recebem R$4.000,00 (cada), para a montagem das exposições, além de apoio da FCS na divulgação das mostras. Artistas como Adriana Maciel, André Griffo, Bete Esteves, Claudia Tavares, Eder Oliveira, Juliana Gontijo, Luiza Baldan, Luiz Arnaldo, Marcelo Armani, Nydia Negromonte, Patricia Gouvêa, Ricardo Burgarelli e Ricardo Homen já tiveram seus trabalhos contemplados em outras edições.

SOBRE AS EXPOSIÇÕES

Leite Derramado, de Lorena D’arc

Galeria Mari’Stella Tristão

Professora de cerâmica da Escola Guignard-UEMG, Lorena D’Arc Oliveira, tem na pesquisa artística o ponto de partida para essa exposição. Retornando ao Palácio das Artes após 20 anos desde sua última exposição individual na instituição, a artista conta para o público uma história de inspiração que começou ainda em 2009, quando teve um sonho em que derramava leite sobre a terra. A partir daí a linha de estudos se voltou para dois elementos carregados de simbolismos e significâncias: o leite e a terra. Da fertilidade ao feminino, cada obra contida na exposição permite diferentes possibilidades interpretativas.

Em Leite Derramado, Lorena apresenta cerca de 19 trabalhos criados para abordar a materialidade do leite e do barro. Obras em diferentes suportes artísticos, como cerâmicas, desenhos, fotografias e instalações, estarão reunidas na Galeria Mari’Stella Tristão, em diferentes séries: Caminhos do Leite, 19, Derrame, Ocas e lácteas, Audumla, Leite para Gaia, Do lácteo à lama, Ártemis, Mamíferas, Manga com Leite, Árvore Láctea e Liames. Em todas as obras, há um intenso diálogo entre a poética da artista, ao escolher esses dois elementos como materiais de pesquisa, e todos os desdobramentos que acarretam no uso dessas matérias na produção dos trabalhos.

“O leite e o barro estão diretamente ligados à nutrição, à fartura, ao conhecimento, como também aos princípios da vida e da morte. Ao compreender a materialidade do leite e do barro, exploro suas características ambíguas, por considerá-los ao mesmo tempo matéria-prima e de natureza simbólica. Deste entendimento que norteia a minha poética nos últimos dez anos, exploro as características específicas, comportamentos e reações do leite e do barro em seus estados crus e cozidos, desenvolvendo trabalhos plásticos que transitam entre diversas mídias como o desenho, a fotografia, objetos cerâmicos e pequenas instalações”, comenta a artista.

Nessa mostra, o público irá se deparar com diferentes possibilidades criativas a partir da união desses dois elementos. Na série Caminhos do Leite, por exemplo, Lorena apresenta um estudo com leite de vaca puro sobre papel em que o calor do ferro é empregado para dar visibilidade a seu desenho de formas arredondadas que aludem a seios, caminhos, cachos ou pencas volumosas, propulsoras de fartura e abundância, como é a essência láctea.

Saindo dos mitos e ancestralidades, a artista reúne duas séries com significados baseados na cultura popular. Manga com Leite é uma instalação de parede e chão que trata da crença criada no período colonial brasileiro, em que os donos de engenho diziam que comer manga com leite fazia mal, com o intuito de que os escravos não consumissem leite. Na parede da galeria, estarão expostas peças de cerâmica de tamanhos variados, remetendo às palmas barrocas. À frente da composição da parede, estará uma mesa composta de um forro de veludo vermelho em contraste a uma leiteira de ferro que emite sons de gotejamento, além de algumas mangas em cerâmica. Neste trabalho, entre o contraste de materiais luxuosos e precários, a artista recorre ao passado, para reafirmar que ainda são notórias as diferenças sociais. Com esta visão, a proposta da artista é de aumentar a quantidade das mangas no decorrer da exposição, em alusão à crescente desigualdade social no Brasil e no planeta.

Outro acontecimento marcante na história do povo mineiro, também passa pelo trabalho de Lorena D’Arc. Na série 19, 19 objetos de porcelana relembram as 19 vítimas fatais do desastre ocorrido em 5 de novembro de 2015 na cidade de Mariana. Sobre as tigelas de porcelana branca, manchas e máculas da lama refinada da mineradora é utilizada como pigmento.

Para ela, o retorno ao Palácio das Artes é um momento gratificante em sua carreira. “Acho o Edital de Ocupação uma iniciativa importante para a divulgação da produção artística atual. Eu, por exemplo, estou de volta ao Palácio das Artes 20 anos depois da minha exposição em 1999 na Arlinda Corrêa. Expor junto a outros artistas simultaneamente e conhece-los, é uma condição interessante de criarmos novas ligações. Outra questão importante é apresentar ao público nesta exposição, o resultado de meu doutorado em Artes concluído recentemente pelo Instituto de Artes da UNESP”, finaliza.

Lorena D’Arc é mineira, artista multimídia, graduada em Artes Plásticas pela Escola Guignard-UEMG, mestra em Artes pela ECA-USP e doutora em Artes Visuais pelo IA-UNESP. Participou de diversas exposições coletivas nacionais e internacionais. Prêmio na 2nd Shanghai International Modern Pot Art Biennial Exibition, Shanghai, China (2010), Menção Honrosa no 2º Salão Nacional de Cerâmica de Curitiba/PR em 2008. Curadora convidada para o 5º Salão Nacional de Cerâmica no MAC Curitiba/PR em 2016. Seu trabalho relaciona-se a elementos naturais, à natureza, ao cotidiano doméstico, que de algum modo registram a passagem do tempo, assim como, aos princípios de vida e morte. Ao explorar características, comportamentos e reações de materiais em seus estados crus e processados, prioriza matérias que possuem a ambiguidade de serem ao mesmo tempo matéria-prima e símbolo. Sua produção suscita relações entre arquétipos ancestrais e contemporâneos.

Para sempre e um dia, de Renata Cruz

Galeria Arlinda Corrêa Lima

O simples ato de observar o cotidiano e transformá-lo em arte norteia o trabalho da paulista Renata Cruz. Em sua mais recente exposição, Para sempre e um dia, a artista vai transformar a Galeria Arlinda Corrêa Lima em uma casa japonesa de papel, recoberta por azulejos portugueses. As imagens são em sua maioria desenhos realizados em residências artísticas no Japão e em Portugal entre 2015 e 2016. Mas há também trabalhos posteriores com elementos do seu ateliê em São Paulo e das viagens à Floresta Amazônica.

Nessa imersão por diferentes culturas, Renata Cruz traz reproduções de uma beleza efêmera, carregada de sentidos e afetos, que, pelos desenhos da artista, permanecem, mesmo que tenham durado pequenos instantes. Fazendo sua estreia em Belo Horizonte, ela propõe um encontro do público com o registro do cotidiano por meio de uma das mais tradicionais técnicas artísticas: a aquarela.

Cerca de 600 desenhos de mesmo tamanho serão afixados nas paredes da galeria, em um site-specific, relacionando a arquitetura do espaço à afetividade proposta por Renata ao mesclar suas experiências tanto no Japão quanto em Portugal. “A aquarela é meu material do cotidiano. Existe para mim uma facilidade nele, que é me permitir trabalhar com desenho e cores em qualquer lugar levando na bolsa apenas um pequeno estojo de aquarela e alguns pincéis”, comenta Renata sobre sua relação com o material da exposição.

A inspiração para um registro catalogado de objetos do cotidiano começou durante a residência que Renata fez no Aomori Contemporary Art Centre, em Aomori em 2016, no Japão. O encontro com a outra cultura resultou em uma série de registros de objetos rotineiros, como vasilhas, copos, jarros, cacos, folhas, flores, frutas, cadernos, cogumelos, canetas, sementes, embalagens e o tradicional artesanato têxtil local, feito principalmente na cor azul. Eles começaram a criar relações com a experiência em Lisboa, no Carpe Diem Arte e Pesquisa, antiga casa do Marquês de Pombal, onde instalou desenhos em uma sala revestida de azulejos, cujo predomínio da cor azul, foi decisivo para a realização do trabalho. É essa junção de culturas e observações que compõe o trabalho exposto na galeria Arlinda Corrêa Lima.

Ao assinalar e organizar as pequenas coisas que formam a vida e que passam despercebidas na maior parte do tempo, Renata cria uma narrativa contra a finitude e, também, um convite à atenção prolongada. Os textos presentes nos trabalhos, que estão em português, inglês, japonês e castelhano, pertencem a escritores como Virgínia Woolf, Clarice Lispector, Enrique Vila Matas, Osamu Dazai, Borges e outros.

Assim como em outros locais por onde a exposição já passou, como Madrid, na Espanha, e Ribeirão Preto, em São Paulo, haverá a criação de uma aquarela inédita para Belo Horizonte. A obra será produzida ao longo do período de montagem da mostra, enquanto Renata observa a rotina e a dinâmica do Palácio das Artes.

“Espero que o público possa caminhar pela galeria e observar esses detalhes que me inspiram. Não há um roteiro certo para ver a exposição, só mesmo um convite para que o visitante crie a narrativa que melhor fizer sentido para ele. A ideia de imaginar as pessoas andando pela galeria Arlinda Corrêa Lima e conectando imagens já me inspira num desdobramento desse trabalho”.

Ecos, de Rodrigo Arruda

Galeria Genesco Murta

O estudo da arquitetura aliado à visão questionadora e provocativa da arte contemporânea norteiam a exposição Ecos, do paulista Rodrigo Arruda. Nessa segunda passagem do artista por Belo Horizonte, a Galeria Genesco Murta é, também, um importante elemento de ligação na proposta artística. Oito trabalhos em dimensões variadas ocupam o espaço expositivo de maneira articulada, para questionar a permanência ou a ausência do público dentro da galeria.

Ecos é fruto dos anos de estudo de Rodrigo ainda na graduação. As vertentes contemporâneas sempre direcionaram a linha criativa do artista, que, para essa exposição no Palácio das Artes, propõe questões filosóficas e simbólicas. “Vejo muitas exposições que já vêm mastigadas para o visitante, como se certo atrito entre o trabalho e o público tivesse que ser evitado. Essa exposição vai na contramão disso”, comenta.

Nessa proposta artística, Rodrigo trabalha questões de ausência e preenchimento de um espaço artístico. Aproveitando todas as dimensões da Genesco Murta, o artista reúne obras singulares, como um prego de vidro, fios de tela, cubo de acrílico, chapa de vidro, papel furado e fios de argila. O distanciamento dessas obras dentro da galeria cria uma zona de tensão que intensifica a sensação de vazio no ambiente.

A expografia também cumpre papel importante, já que os trabalhos mais discretos e imperceptíveis ocupam as maiores paredes. Obras com aproximações mais óbvias e dimensões maiores serão colocados em paredes diferentes, para acentuar as relações mais sutis entre cada peça, e também para criar uma narrativa que amarre os trabalhos como um todo, e não apenas crie pares isolados dentro do conjunto.

E é por meio de uma galeria ocupada com obras que dialogam com o vazio que o artista pretende provocar o público. Para Rodrigo, uma galeria não deve apenas ser um local de passagem para o visitante, mas um ambiente que desperte alguma sensação, seja negativa ou positiva.

“Se a pessoa não estiver interessada é como se o trabalho não tivesse forma, como se de fato não estivesse ali. É através do interesse que o visitante vai poder adentrar o trabalho e questioná-lo, elaborar um sentido próprio a ele que não necessariamente vai coincidir com o que eu pensei em primeiro lugar”, finaliza Rodrigo.

Rodrigo Arruda é artista paulistano formado em artes visuais na USP. Possui trabalhos no acervo do Museu de Arte do Rio, Museu de Arte de Ribeirão Preto, Prefeitura de Santo André e na coleção KERN (Berlim). Realizou exposições no Brasil, nos Estados Unidos e na Alemanha, em instituições como: Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, Centro Cultural São Paulo, Museu do Estado do Pará, Oficina Cultural Oswald de Andrade, Museu de Arte de Ribeirão Preto, SESC Ribeirão Preto, Ateliê 397, Galeria Sancovsky, Prefeitura de Santo André, entre outros. Em 2015 foi pesquisador visitante da Ohio State University (EUA) e em 2018 recebeu o prêmio aquisição do Salão de Arte de Santo André.

A exposição Várias Minas: encruzilhada de histórias, de motivação inicialmente presencial e física, adapta-se e apresenta uma programação virtual em celebração da efeméride dos trezentos anos da capitania de Minas Gerais, datada de 02 de dezembro de 2020, e é realizada pela Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais, por meio do Arquivo Público Mineiro, da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais e do Museu Mineiro.

Octavio Paz em Signos em rotação (1976) atribui a habilidade à percepção do novo e da modernidade à sua indissociável relação com a tradição, assim como em Os cinco paradoxos da modernidade (1990), Antoine Compagnon define que ao passo que cada geração rompe com o passado, a própria ruptura constitui a tradição, ou seja, a ela é intrínseca; e essas são algumas das justificativas que nos comovem a esse evento cultural.

É de João Guimarães Rosa a inspiração do título de nossa exposição. No texto “Minas Gerais”, publicado em 1957 na revista O Cruzeiro e depois em publicação póstuma no livro Ave, Palavra, em 1988; o literato trata de um lugar multifacetado, em que tradição e modernidade se entrecruzam conferindo peculiaridade e identidade à mineiridade e às histórias das Minas e das Gerais, das Minas Gerais.

Assim, usualmente, a Minas Gerais se atribui a resposta resistente, libertária, autônoma e de trato harmonioso com os demais estados. De território alongado, contém povos que coexistem nas conquistas e múltiplas especificidades do povo mineiro. Tanto o processo de estabelecimento de suas fronteiras como sua expansão se alicerçam na projeção de um futuro democrático e sustentável, em que Minas Gerais não somente se inova, mas constantemente resgata e reafirma muitos pontos de sua tradição.

A proposta on-line não suplanta ou dispensa a presencial e física, e sim, a antecipa e possibilita que a celebração dos trezentos anos de Minas Gerais aconteça apesar do distanciamento social necessário em voga. Dinâmica, a apresentação se expande em uma programação virtual que a alimentará paulatina e tematicamente com textos, imagens, vídeos, depoimentos, músicas e curiosidades e contará com a publicação de “pílulas” nas redes sociais, lives e discussões no decorrer deste ano a partir da semana de 11 de julho, data que marca as comemorações de 125 anos do Arquivo Público Mineiro.

Várias Minas: encruzilhada de histórias é disposta em séculos e temas e abrange três frentes de acessos virtuais: as imagens das peças físicas, que são objetos tridimensionais e documentos dos gêneros textuais; cartográfico, iconográfico e audiovisual, transferidos dos acervos que estão sob a guarda das instituições realizadoras; as referências textuais literárias e a ambientação musical. As três linguagens se relacionam intersemioticamente, isto é, estabelecem entre si a capacidade de convergirem o mesmo discurso, seja ele datando historicamente Minas Gerais, seja ele expandindo os conceitos de mineiridade. Seu conteúdo, se não é autoexplicativo, é amparado por textos didático-descritivos de fácil compreensão, além de serem referenciados e linkados, levando os visitantes a outras pesquisas e associações, em uma experiência tátil, interativa e pessoalista em formato on-line.

Essa excursão virtual proporciona a imersão em Minas Gerais numa dinâmica em que o espaço e o tempo estão naturalmente encurtados e navegáveis, podendo trafegar desde o descobrimento e a formação das primeiras vilas mineiras ao seu relativo recém-processo de redemocratização, passando pelas temáticas da exploração do ouro e dos diamantes, da Inconfidência Mineira, da escravização, dos povos indígenas do Rio Doce, do advento da República e da mudança de capital, da Revolução de 30, da figura de Juscelino Kubitschek, da mineração e da siderurgia, por exemplo.

A exposição “Várias Minas: encruzilhada de histórias” é a oportunidade do resgate histórico e das transformações e intervenções geográficas, políticas, artísticas e sociais que atravessaram o estado e que o trouxeram aqui trezentos anos decorridos, de modo que esse é um convite de repensação sobre Minas Gerais, de seu lugar no mundo, na sua lida com a alteridade e de nosso papel de cidadãos que levam a alcunha de mineiro ou que a abraçaram afetivamente.   

Equipe da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais


 

Quem ficar em Belo Horizonte no feriado prolongado de Corpus Christi e visitar o Circuito Liberdade vai encontrar muitos espaços culturais de portas abertas. Têm atrações para todos os gostos e idades. De quinta a domingo, diversas atividades serão realizadas pelos equipamentos. Teatro, música, dança, oficinas, palestras, exposições, entre outras integram a programação, que conta com vários eventos gratuitos. Confira a programação:

O Festival Minas Canta Marku chega ao Centro Cultural do Banco do Brasil Belo Horizonte neste feriado. Diversos artistas de Minas se reúnem para homenagear o cantor mineiro Marku Ribas. Ainda no CCBB, tem a exposição DreamWorks - Animation – Uma Jornada do Esboço à Tela, que continua em exibição até 29 de julho.

 

Os eventos no Memorial Minas Gerais Vale também integram a programação deste feriado prolongado, de 20 a 23 de junho, no Circuito Liberdade. Com o festival Formação de Quadrilha do Centro Cultural Lá da Favelinha, danças típicas e urbanas compõe a apresentação dos integrantes que exibem figurinos exclusivos da moda upcicling, trazendo alegria e diversidade para a festa tradicional junina. E por falar em diversidade cultural, a exposição “O Brasil que merece o Brasil” de Walter Firmo, está em exibição gratuitamente abordando 93 fotos realizadas entre a década de 1960 e o ano de 2017, buscando a percepção da cultura popular de diferentes regiões do país.

O Espaço Conhecimento UFMG oferece oficinas e atividades para um público com diferentes idades. Fazem parte brincadeiras indígenas, que interagem as atividades infantis com jogos que surgiram nas aldeias, como peteca, pião e perna de pau, com o objetivo de integrar e demonstrar a presença da cultura indígena na cidade urbana. Com um espetáculo diferente, o Teatro dos Planetas traz a interação dos visitantes para a reprodução dos movimentos e posições dos planetas do nosso Sistema Solar, onde a encenação ocorre em cima de um tapete astronômico de forma autêntica e divertida.

Durante o feriado na Casa Fiat de Cultura, o público pode conferir a HQ “Os Gigantes da Montanha”, obra original do escritor italiano Luigi Pirandello, formado pelo Grupo Galpão, que irá demonstrar o processo de criação e estudo inicial feito a lápis até a fase de finalização digital de Carlos Avelino, ilustrador da história em quadrinhos.  No domingo (23), a animação na Casa Fiat de Cultura fica por conta do “Encontros com o Patrimônio - Festa Junina” que vai abordar as origens e especificidades de uma das maiores tradições do Brasil.

O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal traz neste feriado a 12ª edição da Revista Canjerê que comemora o aniversário da Independência de Moçambique com bate-papos, músicas e relatos históricos, que demarca a riqueza cultural do país. Celebrando o Dia Mundial do Meio Ambiente, o MM Gerdau oferece atividades que propõe a conscientização e relevância da conservação da natureza.

O Espaço Cultural Escola de Design – UEMG recebe no dia 20 de junho, a palestra “Coisa de louco, coisa literária, coisa de Tião” com a palestrante Lucia Castello Branco, que fala sobre a obra “Coisa de Louco” de Sebastião Nunes. A exibição vai até o dia 29 de junho.

Já o Museu Mineiro recebe a primeira exposição do Coletivo Grassar com a mostra “Estadia 2” que apresenta 12 trabalhos e coloca em pauta as discussões sobre como a arte contemporânea dialoga com as obras de acervos permanentes de museus, evidenciando as tensões entre passado, presente e futuro.

Confira abaixo os horários de funcionamento dos espaços durante o feriado prolongado de Corpus Christi:

Espaço do Conhecimento UFMG

Abre de quinta a domingo, das 10h às 17h

Todo sábado, horário estendido das 10h às 21h


CCBB

Abre de quinta a domingo, das 10h às 22h.


Espaço Cultural UEMG

Abre de quinta a sábado, das 14h às 19h.

BDMG Cultural

Fecha de quinta a domingo.

Casa Fiat de Cultura

Abre na quinta-feira, das 10h às 18h, na sexta-feira, das 10h às 21h. Sábado e domingo, das 10h às 18h.

Memorial Minas Gerais Vale

Abre de quinta a sábado, das 10h às 17h30, com permanência até às 18h. Quinta-feira, com horário estendido até às 21h30, com permanência até às 22h. Domingo, das 10h às 15h30, com permanência até às 16h.

MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal

Abre de quinta a domingo. Na quinta-feira, das 12h às 22h, e de sexta a domingo, das 12h às 18 horas.

Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais

Fechado de quinta a domingo.

Museu Mineiro

Abre quinta-feira, das 12h às 19h. Sexta-feira, das 10h às 19h, e sábado e domingo, das 12h às 19h.

Centro de Arte Popular Cemig

Abre quinta-feira, das 12h às 19h. Sexta-feira, das 10h às 19h, e sábado e domingo, das 12h às 19h.

Arquivo Público de Minas Gerais

Fecha de quinta a domingo

Palácio da Liberdade

Fecha de quinta a domingo

Cefart Liberdade

Fecha de quinta a domingo

Academia Mineira de Letras

Fecha de quinta a domingo

Acesse a programação completa em www.circuitoliberdade.mg.gov.br

Serviço

Abre e fecha durante o feriado de Corpus Christi no Circuito Liberdade

Quando: 20 a 23 de junho

Guerra dos Emboabas (1962). Autor: Caribé. Acervo Museu Mineiro. Foto: Israel Chrispim.

 

Cantemos, Musa, a fundação da primeira
Da Capital das Minas, onde inteira
Se guarda ainda, e vive inda a memória
Que enche de aplauso de Albuquerque a história.
Canto I de Vila Rica (1773), de Cláudio Manuel da Costa.

 

A formação de Minas Gerais se deu em torno do descobrimento de vestígios de ouro e dos conflitos que se estabeleceram em torno desse território. Com a divisão da Capitania do Rio de Janeiro após a Guerra dos Emboabas (1708-1709), foi criada a Capitania de São Paulo e Minas do Ouro em 1709, a qual, após discussões e a eclosão da Revolta de Filipe dos Santos (1720), foi, por sua vez, novamente dividida, dando origem à Capitania de Minas Gerais em 1720.

 

Detalhe do Alvará de separação das Capitanias de Minas e São Paulo (1720). Acervo Arquivo Público do Estado de São Paulo.

O povoamento na região já avançava, e suas vilas mais antigas – as cidades de Mariana, Ouro Preto e Sabará de hoje que remontam ao ano de 1711 – tornaram-se centros políticos e econômicos da capitania. Durante o século XVIII, os avanços pelo território foram motivados pela exploração de ouro e pela descoberta de diamantes na região que passou a ser conhecida por Distrito Diamantino em torno do Arraial do Tijuco, atual Diamantina.

As cidades surgiram como espaços de sociabilidade, de disputas pelo poder e de conflito. A escravização era pilar das relações sociais e econômicas, ao passo que a religião, sobretudo por meio das ordens terceiras e irmandades religiosas, foram fundamentais para a estruturação de laços que conferiam coesão à sociedade colonial e eram elementos comuns na vasta extensão territorial da Capitania.

 

Inauguração do Monumento a Tiradentes, em Ouro Preto (1894). Acervo Arquivo Público Mineiro.

A exploração de riquezas, o crescimento da população, a cobrança de impostos e a distância da metrópole criaram um ambiente propício para o surgimento de movimentos revoltosos e em busca de emancipação política da coroa. Urdida pela elite da Capitania, a Inconfidência Mineira foi um movimento que, embora não concretizado, ganhou destaque e seus protagonistas tiveram punição exemplar como demonstração de força da Metrópole sobre o território colonial, legando para o futuro a emblemática figura de Tiradentes.


 

 

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Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, a reabertura da Fazenda Boa Esperança deve ser celebrada e enaltecida, pois amplia ainda mais a importância cultural e turística do território mineiro. “Minas Gerais é o estado brasileiro que tem o maior número de bens tombado pela Unesco e pelo Iphan. E é o mais rico em número e importância de equipamentos históricos. Nós temos um patrimônio cultural fantástico, riquíssimo, diverso. E esse é o nosso principal ativo para a atração turística. O turismo gera emprego, renda, e produz crescimento econômico”, pontua Matte.

 

História

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Inaugurado em 1822, a fazenda, construída por escravos a partir de 1760, se tornou referência em produtos agrícolas, especialmente cana de açúcar, fornecendo garapa, cachaça, e rapadura para as cidades do entorno, inclusive Ouro Preto, que à época (1711-1823) se chamava Vila Rica e foi capital da província do estado mineiro após a independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822. O casarão chegou a hospedar D. Pedro II, que visitou a região com o objetivo de levantar recursos para tornar o país independente de Portugal. A propriedade, que também foi ponto de encontro de barões, bandeirantes e negociantes de ferro, recebeu o poeta itabirano Carlos Drummond de Andrade nos anos 70. O escritor foi um dos responsáveis pelo inventário de bens para o tombamento realizado pelo Iphan, em 1978. O Iepha-MG já havia promovido o tombamento do complexo em âmbito estadual em 1970, preservando-o como registro histórico do modo de vida das sociedades rurais do período colonial brasileiro.

 

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Segundo documentos da época, o Barão de Paropeba, que teve 11 filhos e morreu soterrado após o desabamento de uma mina, possuía aproximadamente 1.200 mil escravos e era considerado um homem extremamente cruel. As comunidades quilombolas de Boa Morte e Chacrinha dos Pretos, descendentes dos povos escravizados pela família Monteiro de Barros, vivem hoje no entorno da Fazenda e também serão beneficiadas com a reabertura do local. De acordo com a presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, os quilombos são vitais para a compreensão e dimensão da história do complexo, cercado pelas riquezas do período, pelas belezas naturais e também ligado às atrocidades cometidas pela escravidão no Brasil. “Além do papel do Iepha-MG na restauração e reforma do espaço, nosso esforço também se concentrou no direito que as duas comunidades possuem de ocupar a fazenda e ressignificar a própria história, trazendo novos elementos para compreender o passado de Minas Gerais”, avalia Michele. Para conhecer mais um pouco da trajetória das comunidades, os visitantes podem conferir no interior do casarão histórico um documentário sobre os quilombolas presente na exposição de longa duração.

 

Museu do Escravo

 

Belo Vale ainda conta com o Museu do Escravo, que possui um dos acervos mais relevantes sobre o período da escravidão no país. O espaço, que é composto por seis salas, abriga mais de 3.500 peças e joga luz nos horrores sofridos pelos escravos em quase quatro séculos submetidos à violência no Brasil. Dentre os artefatos expostos, destacam-se o Tamanco do Suplício, uma espécie de sandália de ferro, com salto alto nos dedos e um prego no meio. O objeto era uma forma de castigo e a cada passo dado pelo escravo o prego era inserido cada vez em sua pele. Outro artefato utilizado para penalização era a Máscara de Flandres, ou Máscara de Jejum, que evitava que os descendentes de povos africanos comessem. O Tronco Vira Mundo é mais atrocidade evidenciada pelo museu. Essa punição consistia em amarrar o escravo em pé ao tronco, com suas mãos presas aos próprios tornozelos. O espaço ainda conta com uma escultura de concreto, de autor desconhecido, de um escravo sendo açoitado no tronco.

 

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Criado no ano de 1975, em Congonhas, pelo padre belo-valense José Luciano Jacques Penido, o museu foi transferido em 1977 para Fazenda Boa Esperança. Em 13 de maio de 1988, nos cem anos da abolição da escravatura, o acervo foi transportado para uma casa no centro de Belo Vale, ao lado da Matriz de São Gonçalo. O casarão, em estilo colonial, foi projetado por Ivan Pavle Bojanic e sua arquitetura foi inspirada na Cadeia Pública de Mariana.
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O Museu do Escravo possui em seu acervo a edição do jornal “A Imprensa Fluminense”, que traz em primeira mão a notícia da abolição. O local, também possui um oratório com detalhes em folha de ouro, no estilo barroco do século XVIII. A peça foi trazida de Curvelo pelo padre Luciano.

 

Próximos passos

Com a reabertura da Fazenda Boa Esperança, novas ações para promover o turismo na região estão sendo pensadas pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e o Iepha-MG. A ideia é transformar o espaço em um parque turístico e aproveitar os 300 hectares de terra que circundam o complexo. “Pretendemos transformar a fazenda em parque estadual para potencializar o uso turístico do local, uma das ideias é promover passeios pelas trilhas e cachoeiras que cercam a fazenda”, diz Michele.

 

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O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, acredita que a diversificação da base econômica de Minas Gerais por meio da atividade cultural e turística é fundamental para o desenvolvimento sustentável do estado. “Precisamos investir na economia criativa, na ativação econômica pela diversificação de sua matriz. Os ativos culturais do nosso território podem ser uma ferramenta de pulsão da economia, geração de emprego, renda, arrecadação de impostos, enfim, de crescimento econômico, que gera qualidade de vida para as comunidades do entorno”, afirma Marcelo Matte.

 

Roteiro turístico

Quem se desloca até Belo Vale, seja de Belo Horizonte ou outro local, pode contemplar as belezas naturais às margens da estrada. Ao sair da BR-040, e adentrar os caminhos que levam até a cidade, via MG 442, o visitante se depara com cachoeiras e inúmeras plantações de mexerica e café, tornando a viagem ainda mais relaxante e acolhedora. A paisagem encantadora evidencia a imponente Serra da Moeda, que conta com o Mirante Topo do Mundo e sítios arqueológicos, da época do ciclo do ouro.

 

A Fazenda Boa Esperança integra a região do Circuito Veredas do Paraopeba, que é composto por 19 municípios e diversas atrações históricas e naturais. O roteiro inclui montanhas, cachoeiras, trilhas e museus, como o Instituto Inhotim, em Brumadinho, considerado o maior centro de arte contemporânea a céu aberto do mundo.

 

 

 

 

Indígenas do vale do Rio Doce (1890-1910). Autor: A. Abranches. Acervo Arquivo Público Mineiro.

É um Minotauro a História!
No ventre seu, que é como infindo abismo,
Recolhe reis, nações, o patriotismo,
A grandeza, a miséria, a infâmia e a glória!
(...)
E agora, entre tesouros
Das projeções do amor, etéreo raio,
História, guarda o sol - 13 de maio
Que irá dar luz aos séculos vindouros!
Trecho do Poema "Ao glorioso 13 de maio", de Soares de Souza Júnior. In: Panfletos abolicionistas: o 13 de maio em versos (2007).

 

A escravização e as incursões pelos sertões de Minas Gerais não se deram sem oposição. Negros utilizavam-se das mais variadas estratégias de subversão do domínio que se procurava impor no cotidiano com fugas, desrespeito às posturas municipais, revoltas e formação de quilombos no interior do território. A investida da catequese dos povos indígenas, especialmente no vale do Rio Doce, também se deparou com resistência, batalhas e mortes do lado dos nativos e dos colonizadores.

Congado (1970). Autor: Rodelnégio G. Netto. Acervo Museu Mineiro.

Minas Gerais seguiu ao longo do século XIX sem grandes rupturas. A escravização sofria desgaste interna e externamente e sua abolição foi objeto de longos debates. As relações com o Império seguiram tensas com revoltas que eclodiam em busca de maior autonomia. Minas Gerais foi um dos motores da construção de uma nação que só começou a tomar forma a partir de 1850. As cidades se aceleravam, a circulação de ideias se expandia e o fim da monarquia ganhava espaço em uma incipiente esfera pública. A Proclamação da República foi mais uma tentativa de se mirar um ideal de nação e deixar o passado colonial para trás.


 

Um dos maiores mestres da arte brasileira do século XX, o pintor Alberto da Veiga Guignard será homenageado durante a tradicional Semana Guignard, que neste ano terá sua nona edição e acontecerá no Museu Casa Guignard, em Ouro Preto, entre os dias 23 e 29 de junho de 2019, toda a programação é gratuita.

O extenso rol de atrações conta com exposições, apresentações artísticas, lançamento de livro, oficina e roda de conversas que visam promover uma verdadeira imersão no universo do artista. O destaque da Semana Guignard de 2019 é o lançamento do caderno para “Colorir Guignard”, da jornalista e bacharel em Letras, Patrícia Lapertosa e desenhos do artista ouro-pretano Edson Lana.

O caderno ‘Colorindo Guignard’ traz 16 desenhos para serem coloridos, selecionados entre desenhos, pinturas e objetos que pertenceram ao artista e que integram o acervo do Museu Casa Guignard. As imagens que foram selecionadas para compor o caderno representam uma pequena mostra do que pode ser apreciado em uma visita ao Museu. Novos cadernos devem ser publicados a seguir, reunindo outros itens do acervo, como as belas paisagens pintadas pelo artista e as fotografias de Guignard quando morador da cidade nos anos 1960.

O Coordenador do Museu Casa Guignard, Gélcio Fortes, apreciador e estudioso da obra de Guignard, afirma que: “A Semana Guignard já se tornou um evento que a cidade abraçou no mês de junho. A noite de São João retira da obra do artista a mais popular das festas brasileiras e coloca na rua, uma das mais emblemáticas produções da pintura brasileira. Palestras, encontros, oficinas continuam agregando ao redor do artista e do Museu, aquilo que Guignard mais prezava: uma sociedade que convive com arte e através dela a possibilidade da formação integral do cidadão. Como o artista costumava dizer “o Brasil me deu Ouro Preto”... e a cidade o tem  acolhido, orgulhosa de sua presença!”

A Superintendente de Museus e Artes Visuais, Ana Maria Werneck, reafirma a importância do evento para a comunidade de Ouro Preto:Todos os anos o Museu Casa Guignard oferece à comunidade de Ouro Preto uma caprichada programação dentro da Semana Guignard, composta por apresentações musicais de qualidade, exposição temporária, palestras e oficinas. Esta é sempre uma excelente oportunidade de estreitarmos nossa relação com o público e para que a trajetória do grande artista, que tanto amou a cidade, seja reconhecida”.

A programação tem início no dia 23 de junho (domingo) com a apresentação da Sociedade Musical São Bom Jesus pelas ruas de Ouro Preto, lançamento do caderno para “Colorir Guignard”, de Patrícia Lapertoda com desenhos de Edson Lana, inauguração da instalação Lenços de Afeto, na Sala de cartões Guignard para Amalita, resultado de uma oficina realizada com o Grupo Mulheres de Fibra na exposição Tradição e Modernidade. Encerrando as atividades do dia, Edson Lana realiza um Concerto de Música Popular Brasileira na sede do Museu Casa Guignard.

Durante a Semana, o Museu Casa Guignard lança o programa de Oficinas intinerantes de desenho e pintura, atividade que será realizada pela equipe do educativo do museu, de 23 a 28 (terça a sexta), em asilos e casas de abrigo da cidade de Ouro Preto e Mariana.

Encerrando a IX Semana Guignard, no dia 29 (sábado) será realizada pela manhã, uma roda de conversa com Marcelo Bortoloti sobre a pesquisa para seu novo livro Uma nova biografia de Guignard e ás 20h, abertura da 13ª Noite de São João, noite cultural inspirada em tema do artista, evento público na Rua Direita com música, dança e comidas típicas nos bares e restaurantes da rua. O evento contará com apresentação do Grupo de Dança Rosários e show da Banda Forró de Bolso.

A XI Semana Guignard é uma realização da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e da Superintendência de Museus e Artes Visuais, da Prefeitura Municipal de Ouro Preto, da Associação dos Amigos do Museu Casa Guignard, Fundação de Arte Ouro Preto – FAOP, da Rede de Empresários Ouro Preto, Moradores e Empresários da Rua Direita e conta com o apoio da Guarda Municipal de Ouro Preto e Policia Militar de Minas Gerais.

ALBERTO DA VEIGA GUIGNARD

Nasceu em Nova Friburgo (Rio de Janeiro) em 1892 e aos 11 anos mudou-se para a Europa com a família. Lá permaneceu por mais de vinte anos, estudando desenho e pintura em importantes academias na Itália e Alemanha. De volta ao Brasil, em 1929, fixou-se no Rio de Janeiro, instalando seu ateliê no jardim Botânico. No ano seguinte, iniciou a carreira de professor de arte, passando a ensinar desenho e pintura para crianças na Fundação Osório. Em 1940, transferiu-se para a cidade de Itatiaia, também no Rio de Janeiro, onde passou curtas temporadas. Associado a um grupo de jovens amigos artistas, em 1942 organizou um ateliê coletivo, chamado de a Nova Flor de Abacate. Dois anos depois, a convite de Juscelino Kubitschek, então prefeito de Belo Horizonte, mudou-se para a capital mineira.

À frente da escola de pintura que hoje traz o seu nome, Guignard teve papel decisivo na formação da geração de artistas modernistas mineiros. Viajava a Sabará, Lagoa Santa e, com mais frequência, a Ouro Preto, cidade que lhe inspirou e onde residiu nos últimos anos de sua vida. Morreu em Belo Horizonte, em 1962, e está sepultado, conforme seu desejo, na Igreja São Francisco de Assis, em Ouro Preto. É considerado um dos maiores pintores brasileiros do século XX.

MUSEU CASA GUIGNARD – MCG

Vinculado à Superintendência de Museus e Artes Visuais, da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e inaugurado em 1986, o museu reúne acervo de desenhos, pinturas, ilustrações, objetos de trabalho e de uso pessoal do artista, fotografias e documentos textuais, que foram adquiridos por meio de doação e compra. Destacam-se a coleção de cartões produzidos pelo artista para Amalita Fontenelle, além de retratos, violão e cama, estes dois últimos com superfícies revestidas por pintura decorativa. Centro de pesquisa e memória da vida e obra de Guignard, o museu oferece uma diversificada programação de ações culturais e educativas baseadas na trajetória do artista como mestre e professor, oficinas, visitas orientadas e ciclo de palestras.

 

PROGRAMAÇÃO - IX SEMANA GUIGNARD

23 de junho – (domingo)

11h - Abertura com apresentação da Sociedade Musical São Bom Jesus das Flores pelas ruas da cidade.

- Lançamento do Caderno para Colorir Guignard, projeto de Patrícia Lapertosa com desenhos de Edson Lana.

- Inauguração da instalação “lenços de afeto” na Sala de cartões Guignard para Amalita, trabalho realizado em oficina do Grupo Mulheres de Fibra com a exposição Tradição e Modernidade.

- Concerto de Música Popular Brasileira, com Edson Lana.

Local: Museu Casa Guignard

25 a 28 de junho (terça a sexta)

Lançamento do Programa Oficinas Itinerantes de desenho e Pintura do Museu Casa Guignard.

Locais:

Dia 25 – Casa Lar Estrela, em Mariana, de 13 às 17hs.

Dia 26 - Lar São Vicente de Paula, Ouro Preto, de 14 às 17hs

Dia 27 - APAE Ouro Preto, de 8 as 10h

Dia 28 – Abrigo Institucional de Ouro Preto/ unidade II, de 14 às 17hs.

 

29 de junho (sábado)

10h - Reunião da Associação dos Amigos do Museu Casa Guignard

11h - Roda de conversa com Marcelo Bortoloti sobre a pesquisa para seu novo livro, uma nova biografia de Guignard.

20h - Noite de São João - Noite cultural inspirada em tema do artista, evento público na Rua Direita com música, dança e comidas típicas nos bares e restaurantes da Rua. Apresentação do Grupo de Dança Rosários e Baile show com a Banda Forró de Bolso.

 

SERVIÇO

Evento: IX Semana Guignard

Data: 23 a 29 de junho de 2019

Entrada: Gratuita

Local:Museu Casa Guignard

Rua Conde de Bobadela (Rua Direita) nº 110 – Ouro Preto/MG

Horário de Funcionamento: terça a sexta-feira de 12 às 18h, sábado, domingo e feriado de 10 às 15h

Informações e agendamentos: (31) 3551-5155

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Assessoria de Imprensa: Angelina Gonçalves – (31) 3269-1109 | 9 8876-8987

"Não somos românticos, somos jovens. Um adjetivo vale o outro, dirão. Talvez. Mas, entre todos os romantismos, preferimos o da mocidade e, com ele, o da ação. Ação intensiva em todos os campos: na literatura, na arte, na política..."
Trecho do editorial Para os céticos do primeiro número de A revista (1925)

Planta da Cidade de Minas (1894). Autor: Aarão Reis. Acervo Arquivo Público Mineiro.Planta da Cidade de Minas (1894). Autor: Aarão Reis. Acervo Arquivo Público Mineiro.

A recém-proclamada República trouxe consigo ideias de progresso de inspiração europeia. Ouro Preto já não era suficiente para abrigar os anseios dos novos tempos. Com a primeira Constituição republicana, após longo debate, veio a transferência da capital. Minas Gerais seguiu protagonista nos rumos da civilização com a inauguração da primeira cidade planejada do Brasil moderno, em 1897.

 

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Mudança da Capital de Minas


Esse Curral Del Rei, Belo Horizonte,

produtiva invenção de sindicato,
inculca-se por lebre, mas é gato,
conforme já se sabe no Itamonte.


Veloso amigo embora suba o monte
no intuito e desempenho do mandato,
creio que lhe não faço desacato
dando uma pitada de simonte.


Os queijos e o toucinho estarão salvos,
se espertos impingirem a papalvos
por fecunda campina um bamburral.


E a empreitada seria de grão lucro,
se o congresso mineiro, com ser xucro,
se deixasse levar para o curral.


Resposta
Ó padre, ó vate de horizonte estreito,

Tomador de pitadas de simonte,
Não podes desejar "belo horizonte"
Amas a toca, estás no teu direito.


O sindicato, eis o maior defeito!
No entanto, nem preciso é que te apronte,
Nem que mandem dizer lá no Itamonte,
Tens junto a ti um sindicato feito.


Falas em espertezas! Que virtudes!
Desejas só qeu a capital se mude
Para um lugar livre da ladroeira.


Ora bem, não sítio mais barato,
Nem mais farto de aguadas e bom mato,
Mais honesto e melhor que a Mantiqueira.

Guerra de Sonetos entre Mudança da Capital (Pe. Joaquim Correia de Almeida) e Resposta (Augusto de Lima).

 

 

O estado foi berço de homens que ocuparam altos postos da política brasileira e participaram das decisões sobre os rumos do país. As alianças entre estados para alternância no cargo mais alto do Executivo tiveram seu término com os movimentos de 1930. Várias cidades se tornaram campos de batalha da revolução que se instaurou. Sob o Estado Novo, a modernização administrativa e a industrialização se aceleraram ao mesmo tempo em que adversários políticos foram perseguidos e se instituiu uma ditadura no país. Minas Gerais seguiu atuante na economia nacional como sede de gigantes da mineração e da siderurgia.

Na metade do século, um mineiro de Diamantina ganha projeção nacional e alcança a Presidência da República. É mais um período de suspiro de ares democráticos de inspiração modernista que levaram ao projeto da construção de Brasília. No jogo de forças e no cenário de guerra ideológica internacional, a disputa pelo poder sofre o revés de mais um golpe. Os anos de chumbo se seguem com desenvolvimento, modernização, sofrimento e crise. Os anos de repressão e perseguição aos opositores junto à crise econômica acentuam o desgaste do regime ditatorial. Mais uma vez, Minas Gerais é palco de manifestações por novos rumos na esteira da reabertura democrática com a aclamação por eleições diretas.

 

Aproximadamente 90km separam o Circuito Liberdade, na área centro-sul da capital mineira, das belezas naturais e da riqueza cultural de Belo Vale. Localizada na região central de Minas Gerais, dentro do chamado quadrilátero férrico, a história da cidade se confunde com a memória e a construção da vida social no estado. Por volta de 1735, o território, conhecido naquele tempo como Santana do Paraopeba, começou a atrair nomes influentes no cenário econômico e político do país, como o General Romualdo Monteiro de Barros, o Barão de Paraopeba, que adquiriu, em 1790, a charmosa Fazenda Boa Esperança. Patrimônio cultural, material e paisagístico, o local foi reaberto este mês para a visitação do público. Após dois anos fechada para reformas e restauração, o Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), em parceria com a APPA - Arte e Cultura, reabre as portas do complexo com uma exposição de longa duração sobre a história do espaço e projeto educativo, que busca construir, com educadores formais e informais, conhecimentos acerca da temática do patrimônio cultural.

Fazenda Boa Esperança | Crédito: Vinícius Silva

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, a reabertura da Fazenda Boa Esperança deve ser celebrada e enaltecida, pois amplia ainda mais a importância cultural e turística do território mineiro. “Minas Gerais é o estado brasileiro que tem o maior número de bens tombado pela Unesco e pelo Iphan. E é o mais rico em número e importância de equipamentos históricos. Nós temos um patrimônio cultural fantástico, riquíssimo, diverso. E esse é o nosso principal ativo para a atração turística. O turismo gera emprego, renda, e produz crescimento econômico”, pontua Matte.

História

Fazenda Boa Esperança - Crédito_Vinícius Mauro Silva

Inaugurado em 1822, a fazenda, construída por escravos a partir de 1760, se tornou referência em produtos agrícolas, especialmente cana de açúcar, fornecendo garapa, cachaça, e rapadura para as cidades do entorno, inclusive Ouro Preto, que à época (1711-1823) se chamava Vila Rica e foi capital da província do estado mineiro após a independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822. O casarão chegou a hospedar D. Pedro II, que visitou a região com o objetivo de levantar recursos para tornar o país independente de Portugal. A propriedade, que também foi ponto de encontro de barões, bandeirantes e negociantes de ferro, recebeu o poeta itabirano Carlos Drummond de Andrade nos anos 70. O escritor foi um dos responsáveis pelo inventário de bens para o tombamento realizado pelo Iphan, em 1978. O Iepha-MG já havia promovido o tombamento do complexo em âmbito estadual em 1970, preservando-o como registro histórico do modo de vida das sociedades rurais do período colonial brasileiro.

Interior do casarão da Fazenda Boa Esperança | Crédito: Vinícius Silva

Segundo documentos da época, o Barão de Paropeba, que teve 11 filhos e morreu soterrado após o desabamento de uma mina, possuía aproximadamente 1.200 mil escravos e era considerado um homem extremamente cruel. As comunidades quilombolas de Boa Morte e Chacrinha dos Pretos, descendentes dos povos escravizados pela família Monteiro de Barros, vivem hoje no entorno da Fazenda e também serão beneficiadas com a reabertura do local. De acordo com a presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, os quilombos são vitais para a compreensão e dimensão da história do complexo, cercado pelas riquezas do período, pelas belezas naturais e também ligado às atrocidades cometidas pela escravidão no Brasil. “Além do papel do Iepha-MG na restauração e reforma do espaço, nosso esforço também se concentrou no direito que as duas comunidades possuem de ocupar a fazenda e ressignificar a própria história, trazendo novos elementos para compreender o passado de Minas Gerais”, avalia Michele. Para conhecer mais um pouco da trajetória das comunidades, os visitantes podem conferir no interior do casarão histórico um documentário sobre os quilombolas presente na exposição de longa duração.

Museu do Escravo

Belo Vale ainda conta com o Museu do Escravo, que possui um dos acervos mais relevantes sobre o período da escravidão no país. O espaço, que é composto por seis salas, abriga mais de 3.500 peças e joga luz nos horrores sofridos pelos escravos em quase quatro séculos submetidos à violência no Brasil. Dentre os artefatos expostos, destacam-se o Tamanco do Suplício, uma espécie de sandália de ferro, com salto alto nos dedos e um prego no meio. O objeto era uma forma de castigo e a cada passo dado pelo escravo o prego era inserido cada vez em sua pele. Outro artefato utilizado para penalização era a Máscara de Flandres, ou Máscara de Jejum, que evitava que os descendentes de povos africanos comessem. O Tronco Vira Mundo é mais atrocidade evidenciada pelo museu. Essa punição consistia em amarrar o escravo em pé ao tronco, com suas mãos presas aos próprios tornozelos. O espaço ainda conta com uma escultura de concreto, de autor desconhecido, de um escravo sendo açoitado no tronco.

Comunidades quilombolas de Boa Morte e Chacrinha dos Pretos

Criado no ano de 1975, em Congonhas, pelo padre belo-valense José Luciano Jacques Penido, o museu foi transferido em 1977 para Fazenda Boa Esperança. Em 13 de maio de 1988, nos cem anos da abolição da escravatura, o acervo foi transportado para uma casa no centro de Belo Vale, ao lado da Matriz de São Gonçalo. O casarão, em estilo colonial, foi projetado por Ivan Pavle Bojanic e sua arquitetura foi inspirada na Cadeia Pública de Mariana.

Viramundo - Divulgação Museu do Escravo

O Museu do Escravo possui em seu acervo a edição do jornal “A Imprensa Fluminense”, que traz em primeira mão a notícia da abolição. O local, também possui um oratório com detalhes em folha de ouro, no estilo barroco do século XVIII. A peça foi trazida de Curvelo pelo padre Luciano.

Próximos passos

Com a reabertura da Fazenda Boa Esperança, novas ações para promover o turismo na região estão sendo pensadas pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e o Iepha-MG. A ideia é transformar o espaço em um parque turístico e aproveitar os 300 hectares de terra que circundam o complexo. “Pretendemos transformar a fazenda em parque estadual para potencializar o uso turístico do local, uma das ideias é promover passeios pelas trilhas e cachoeiras que cercam a fazenda”, diz Michele.

 

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, acredita que a diversificação da base econômica de Minas Gerais por meio da atividade cultural e turística é fundamental para o desenvolvimento sustentável do estado. “Precisamos investir na economia criativa, na ativação econômica pela diversificação de sua matriz. Os ativos culturais do nosso território podem ser uma ferramenta de pulsão da economia, geração de emprego, renda, arrecadação de impostos, enfim, de crescimento econômico, que gera qualidade de vida para as comunidades do entorno”, afirma Marcelo Matte.

Roteiro turístico

Quem se desloca até Belo Vale, seja de Belo Horizonte ou outro local, pode contemplar as belezas naturais às margens da estrada. Ao sair da BR-040, e adentrar os caminhos que levam até a cidade, via MG 442, o visitante se depara com cachoeiras e inúmeras plantações de mexerica e café, tornando a viagem ainda mais relaxante e acolhedora. A paisagem encantadora evidencia a imponente Serra da Moeda, que conta com o Mirante Topo do Mundo e sítios arqueológicos, da época do ciclo do ouro.

A Fazenda Boa Esperança integra a região do Circuito Veredas do Paraopeba, que é composto por 19 municípios e diversas atrações históricas e naturais. O roteiro inclui montanhas, cachoeiras, trilhas e museus, como o Instituto Inhotim, em Brumadinho, considerado o maior centro de arte contemporânea a céu aberto do mundo.

Eu vi a cidade árida,
Estéril, sem ouro, esquálida;
Eu vi a cidade nobre
Na sua pátina fosca,
Desfolhando lá das grimpas
No seu regaço de pedra
Buquê de flores extintas


Eu vi a cidade sóbria
Metida na eternidade,
Severa se confrontando
À cinza das ampulhetas,
Sem outro ornato apurado
Além da pedra no chão.
Eu vi a cidade barroca
Vivendo da luz do céu.

Trecho do Poema “Flores de Ouro Preto”, do livro Contemplação de Ouro Preto (1954), de Murilo Mendes

 

Livro de registro de extratos dos descobrimentos das minas, origem dos contratos, criação das vilas e ofícios de justiça. s/d. Acervo Arquivo Público Mineiro.

Uma importante decisão, que já vinha sendo debatida, desde 1719 só tomou forma em 2 de dezembro de 1720: a separação entre Minas Gerais e São Paulo.

A nova capitania surgida carregava ainda as lembranças do recente levante que culminou na execução de Filipe dos Santos e na chegada de um novo governador, D. Lourenço de Almeida, em substituição ao Conde de Assumar.

Seguindo o fio das iniciativas de anos anteriores, a exploração do ouro tomou dimensões enormes: foram instituídos órgãos para tratar do seu controle, como a casas de fundição, além de criados e cobrados impostos.

Ao mesmo tempo, na região da Vila do Príncipe, atual Serro, o brilho cristalino dos diamantes despertava atenção. O Distrito Diamantino, criado em 1734 com sede no Arraial do Tejuco, passou a representar outro polo de atividades exploratórias, funcionando de modos distintos ao longo do século XVIII e sendo dotado de leis e regras próprias. 

A vida, então, girava ao redor do vil metal e do reluzente cristal, mas também passou a ser mais complexa na Capitania de Minas Gerais.

Contrato de diamantes. 1753. Acervo Arquivo Público Mineiro.


 

Está aberta, até 21 de julho, na Casa dos Contos a exposição coletiva de artistas de Ouro Preto e Mariana "O que a vida quer da gente é coragem". A mostra, de curadoria da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP, faz parte da programação do Festival de Inverno de Ouro Preto, Mariana e João Monlevade 2019.

 Crédito: Filipe Barboza

Em diálogo com os sertões das Gerais, temática do Festival, a exposição se inspira em uma frase baseada na obra "Grande Sertão: Veredas", de Guimarães Rosa, que dialoga com o tradicional universo interiorano de Minas ao mesmo tempo em que evoca questões atuais do nosso tempo. Os trabalhos ficam expostos na Casa dos Contos (Rua São José, 12, Centro) de terça a sábado, de 10h às 17h; domingo e feriado, de 10h às 15h; e segunda-feira, de 14h às 17h.

Crédito: Filipe Barboza

Os visitantes podem conferir as obras de: Ana Célia Teixeira; Ana Fátima Carvalho; AnaLu Kattah; André Nicolau; Ane Souz; Angela Xavier; Antônio Eustáquio; Arlem Angelo; Arlindo Diorio; Bárbara Mól; Brêtas; Cacá Drummond; Camaleão; César Filho; César Teixeira; Christine Vianna; Cláudia Coelho; Cláudio Alvim; Conceição Romualdo; Cor Jesus; Deivid Junio; E. Stoupa; Edney do Carmo; Eduardo Campos; Edu Marques; Emiliana Marquetti; Fabiano; Felipe de Souza; Gabriela Rangel; Gélcio G. Fortes; Geraldino Silva; Geraldo Zuzu; Gil Drummond; Gustavo Maia; Helder de Paula; Hugo Nunes; Jair Carvalho; Jony Milk; José Efigênio Pinto Coelho; Joyce Fonseca; Kadu Mundim; Layon; Lia Rangel; Lou Marques; M.C. Lux; Nara; Paula Alves; Paulo Cândido; Preta Layon; Rachel Falcão; Regiane Espirito Santo; Regina Cunha; Reginaldo Cardoso; Rinaldo Urzedo; Roberto de Lima; Rômulo Ferreira; Roque Leão; Roquinho; Salvador Paixão; Sinergicos; Sussuca; Telma; Thales Moraes; Thiago Huszar; Thyco Oliveira; Tunico dos Telhados; Uziel; Victor Cabral; Vigário; Virgílio Drummond; Walison Shido; Wanderson Alberto de Lima; Znelson; Zucco.

 

SERVIÇO
Exposição coletiva de artistas de Ouro Preto e Mariana "O que a vida quer da gente é coragem"

Data: Até 21 de julho

Local: Casa dos Contos - Rua São José, 12, Centro - Ouro Preto-MG

Horário de visitação: terça a sábado, de 10h às 17h. Domingo e feriado, de 10h às 15h. Segunda-feira, de 14h às 17h.

Curadoria: Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP

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Assessoria de Comunicação

Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP

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A Fundação Clóvis Salgado promove, por meio do Centro de Formação Artística e Tecnológica – CEFART, dois cursos gratuitos da Escola de Artes Visuais. As atividades O Bordado na Arte Contemporânea e Produção e Reprodução de Imagens Para a Educação: Gravuras!, serão realizados entre junho e julho. As inscrições já podem ser realizas por meio de preenchimento de formulário online disponível no site da FCS (https://forms.gle/xc95tu3EJw3U5xwY7)até a próxima segunda-feira, 24 de junho. Serão oferecidas 20 vagas para cada curso, e a seleção será por ordem de inscrição. O resultado será divulgado em 24 de junho, também no site da FCS.

O curso “Bordado na Arte Contemporânea” tem como objetivo apresentar o bordado como recurso expressivo de criação artística, possibilitando aos participantes o contato com técnicas e os tipos de ponto do bordado. Além disso, os inscritos participarão de uma discussão sobre o bordado na arte contemporânea e serão incentivados a aplicar os pontos de bordados aprendidos em produções pessoais. O curso será ministrado por Naiara Rocha e Ana Luiza Emerich.

Com o objetivo de introduzir conhecimentos básicos sobre técnicas tradicionais de produção e reprodução de imagens, o curso Produção e Reprodução de Imagens para a Educação: Gravuras!, abordará técnicas como a xilogravura, gravura em metal, litografia e serigrafia. Ministrado por Ana Luiza Emerich, o curso proporcionará também práticas com o objetivo de conhecer as potencialidades e limitações de cada uma das técnicas para o desenvolvimento com diferentes públicos.

SERVIÇO

CURSO LIVRES DA ESCOLA DE ARTES VISUAIS | CEFART

Local: CEFART

Endereço: Av. Afonso Pena, 1.537

Curso – O Bordado na Arte Contemporânea

Período: 26 de junho – 10 de julho

Horário: 16h – 18h30

Curso – Produção e Reprodução de Imagens para a Educação: Gravuras!

Período: 28 de junho – 12 de julho

Horário: 16h – 18h30

Inscrições gratuitas: https://forms.gle/xc95tu3EJw3U5xwY7

Data: até 24 de junho (segunda-feira)

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l (31) 99179-1215 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

 

De acordo com a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizada pelo Sebrae com dados de 2017, os negros formam o maior contingente de empreendedores no Brasil, cerca de 51%. O grupo representa ainda 38,8% dos pequenos negócios no país, contra 32,9% dos brancos, assumindo o topo do ranking dos empresários já estabelecidos e iniciantes.

Olhando para esse cenário, o BDMG Cultural, em parceria com o Hubble Hub, está abrindo as suas portas para importantes discussões sobre empreendedorismo negro, cultura e inovação.

No dia 9 de julho, às 15h, a Galeria de Arte BDMG Cultural vai receber um encontro sobre Empreendedorismo Negro, com Adriana Barbosa, fundadora da maior feira negra do Brasil, a Feira Preta, e Zaika Santos, multi-artista, pesquisadora e cientista do Afrofuturismo. O acesso é gratuito mediante retirada de ingresso pelo Sympla.

Serão abordados temas como empreendedorismo, Afrolab (laboratório de promoção de conhecimento e apoio ao empreendedorismo) e Preta Hub, um acelerador dedicado a empreendedores negros. Arte, ciência, tecnologia e inovação africana e afrodescendente também serão discutidos.

Conheça melhor as palestrantes:

- Adriana Barbosa

Adriana é idealizadora da maior feira negra do Brasil, a Feira Preta, em São Paulo. O projeto é o espelho das tendências afro-contemporâneas do mercado e das artes, além de ser o espaço ideal para valorizar iniciativas afro-empreendedoras de diversos segmentos. Em 2017, foi homenageada como um dos 51 negros com menos de 40 anos mais influentes do mundo segundo o Mipad, premiação mundial.

- Zaika dos Santos

Fundadora e coordenadora geral da Saltosoundsystem, uma iniciativa de empoderamento de mulheres negras cis/trans e homens negros trans, Zaika está à frente na Nok e Nagô, um projeto de artes visuais. Zaika é uma importante agitadora cultural em Belo Horizonte e reconhecida, também, por sua atuação na produção cultural, música e educação.

Serviço

Empreendedorismo Negro, com Adriana Barbosa e Zaika dos Santos

Dia 9 de julho, às 15h

Galeria de Arte BDMG Cultural – Rua Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes

Acesso gratuito mediante retirada de ingresso pelo Sympla

Mais informações: 31 3219-8691


 

No dia 23 de junho, às 11h, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica de Minas Gerais realiza mais uma edição dos Concertos para a Juventude. O concerto terá regência do maestro convidado Anderson Alves, um dos jovens regentes que participou de uma das dez edições do Laboratório de Regência promovido anualmente pela Orquestra. Enquanto os Concertos para a Juventude buscam promover descobertas e encontros com a música sinfônica, o Laboratório de Regência está atento ao compasso com as novas gerações de regentes. A união dessas duas frentes educacionais da Filarmônica resultou em repertórios diversificados e abrangentes. Os Concertos para a Juventude têm entrada gratuita e seus ingressos serão distribuídos a partir do dia 18 de junho, ao meio-dia, na bilheteria da Sala Minas Gerais.

Anderson Alves | Crédito: Lais Martins

O concerto terá como tema as Formas Musicais, com as obras As bodas de Fígaro, K. 492: Abertura, de Mozart; Sinfonia nº 4 em fá menor, op. 36: Scherzo: Pizzicato ostinato, de Tchaikovsky; Dança Eslava, op. 72, nº 2 em mi menor: Allegretto grazioso, de Dvorák; Carmem: Suíte nº 1, de Bizet; Finlândia, op. 26, de Sibelius; Danças Sinfônicas, op. 64: Allegro moderato e marcato e Allegretto grazioso, de Grieg; e Fantasia para Orquestra Sinfônica, de A. Alves.

Os próximos Concertos para a Juventude estão marcados para 18 de agosto (O resumo da ópera – Regência de Edson Piza), 29 de setembro (Identidades sonoras – Regência de Natalia Larangeira) e 24 de novembro (Corpo em movimento – Regência de José Soares).

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cidadania, Governo de Minas Gerais e Localiza Hertz e contam com o apoio cultural do Instituto Unimed-BH viabilizado pelo incentivo dos de mais de 5 mil médicos cooperados e colaboradores da Cooperativa, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Apoio Amigos da Filarmônica por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Anderson Alves, regente convidado

Anderson Alves é maestro, compositor e pianista. Graduado pelo Conservatório Brasileiro de Música, foi finalista do Concurso Jovens Regentes da Sinfônica de Porto Alegre em 2011 e regeu as orquestras Sinfônica Nacional, da Universidade Federal Fluminense, Sinfônica de Heliópolis e Sinfônica de Barra Mansa. Participou do Laboratório de Regência em 2015.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, desde então a Filarmônica de Minas Gerais se apresenta regularmente em Belo Horizonte. Em sua sede, a Sala Minas Gerais, realiza 57 concertos de assinatura e 12 projetos especiais. Apresentações em locais abertos acontecem nas turnês estaduais e nas praças da região metropolitana da capital. Em viagens para fora do estado, a Filarmônica leva o nome de Minas ao circuito da música sinfônica. Através do seu site, oferece ao público diversos conteúdos gratuitos sobre o universo orquestral. O impacto desse projeto artístico, não só no meio cultural, mas também no comércio e na prestação de serviços, gera em torno de 5 mil oportunidades de trabalho direto e indireto a cada ano. Sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra conta, atualmente, com 90 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central e do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com diversos prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, ao encerrar seus 10 primeiros anos de história, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais recebeu a principal condecoração pública nacional da área da cultura. Trata-se da Ordem do Mérito Cultural 2018, concedida pelo Ministério da Cultura, a partir de indicações de diversos setores, a realizadores de trabalhos culturais importantes nas áreas de inclusão social, artes, audiovisual e educação. A Orquestra foi agraciada, ainda, com a Ordem de Rio Branco, insígnia diplomática brasileira cujo objetivo é distinguir aqueles cujas ações contribuam para o engrandecimento do país.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar a nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com os títulos de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) e de Organização Social (OS), um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados.

Os números da Filarmônica de Minas Gerais (dados até 14/12/2018, último concerto de 2018)

1.061 milhão espectadores

818 concertos realizados

1.051 obras interpretadas

104 concertos em turnês estaduais

39 concertos em turnês nacionais

5 concertos em turnê internacional

90 músicos

589 notas de programa publicadas no site

188 webfilmes publicados (20 com audiodescrição)

1 coleção com 3 livros e 1 DVD sobre o universo orquestral

4 exposições itinerantes e multimeios sobre música clássica

4 CDs pelo selo internacional Naxos (Villa-Lobos e Nepomuceno)

1 CD pelo selo nacional Sesc (Guarnieri e Nepomuceno)

Sobre o Instituto Unimed-BH

Associação sem fins lucrativos, o Instituto Unimed-BH, desde 2003, desenvolve projetos visando ampliar o acesso à cultura, estimular o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, valorizar espaços públicos e o meio ambiente. Ao longo de sua história, o Instituto destinou R$94 milhões ao setor cultural, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura e da Lei Federal de Incentivo à Cultura, viabilizado pelo patrocínio de mais de 5.000 médicos cooperados e colaboradores. No último ano mais de 1,4 milhão de pessoas foram alcançadas por meio de projetos de cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura. Saiba mais em www.institutounimedbh.com.br.

SERVIÇO:

Concertos para a Juventude – Formas Musicais

23 de junho – 11h

Sala Minas Gerais

Anderson Alves, regente convidado

MOZART             As bodas de Fígaro, K. 492: Abertura

TCHAIKOVSKY   Sinfonia nº 4 em fá menor, op. 36: Scherzo: Pizzicato ostinato

DVORÁK             Dança Eslava, op. 72, nº 2 em mi menor: Allegretto grazioso

BIZET               Carmem: Suíte nº 1

SIBELIUS             Finlândia, op. 26

GRIEG                 Danças Sinfônicas, op. 64: Allegro moderato e marcato e Allegretto grazioso

A. ALVES           Fantasia para Orquestra Sinfônica

Concerto gratuito

Ingressos distribuídos a partir do dia 18 de junho de 2019 (terça-feira anterior ao concerto), a partir do meio-dia, somente na bilheteria da Sala Minas Gerais. No dia do concerto, a partir das 9h, serão distribuídos 300 ingressos.

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 20h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em quintas e sextas de concerto, das 12h às 22h

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br


 

 Dia 9 de julho inaugura a partir das 19h no Palácio das Artes, da Fundação Clóvis Salgado, a exposição Narrativas em Processo: Livros de Artista na Coleção Itaú Cultural. A mostra permanece aberta ao público de 10 de julho a 29 de setembro. Com curadoria de Felipe Scovino, projeto expográfico de Marcus Vinícius Santos e idealização do núcleo de Artes Visuais do Itaú Cultural, ela apresenta 46 das 125 obras deste acervo do Itaú em um percurso dos últimos 84 anos de história contemporânea e moderna da confecção de livros de artista.

“Acompanhando a criação de novos procedimentos para a concepção de livros de artista, a exposição constitui diversas relações para o leitor”, avalia Scovino. Uma delas, de acordo com ele, é a da pluralidade de ações não só com a literatura e as artes visuais, como também com o design, a política e em alguns momentos com a música. “Também se verifica uma leitura que não se esgota, que se desdobra redefinindo o papel do livro, do leitor e o do artista”, observa.

Narrativas em Processo já foi exibida em São Paulo, no Itaú Cultural; em Ribeirão Preto, no Instituto Figueiredo Ferraz; e em Curitiba, no Museu Oscar Niemeyer. Em cada cidade, a escolha e recorte das obras e seções sofreu mudanças. No Palácio das Artes chega renovada, com foco nos artistas brasileiros que constam neste acervo e na transição entre o moderno e o contemporâneo, especialmente quando o formato do livro ultrapassa as fronteiras do seu formato físico e conceitual, expandindo o lugar da palavra para além da página.

Doze obras que estão nesta exposição, não passaram pelas outras itinerâncias. Gravuras do Album Anamorfas (1980), de Regina Silveira; O Meu e o Seu – Impressões do nosso tempo (1967) e gravuras deste álbum, um duplo conjunto de Antonio Henrique Amaral. Novidades são, ainda, Caixa de Retratos (2010), de Marcelo Silveira; De Arte (2001) e A Simétrica (1995), de Waltercio Caldas. Encontra-se, também, de João Camara e Gastão de Holanda, Lito 70 (1969). Um grupo de artistas assina Gravuras Gaúchas (1952) – Ailema Bianchetti, Carlos Alberto Petrucci, Carlos Mancuso, Carlos Scliar, Danubio Villamil Gonçalves, Edgar Koetz Fortunato, Gastão Hofstetter, Glauco Rodrigues, Glenio Bianchetti, Plinio Bernhardt e Vasco Prado.

Ainda entre as obras apresentadas pela primeira vez nesta itinerância, encontram-se Dossiê Cruzeiro do Sul – Southern Cross Dossier (2017), de Lais Myrrha, Escravos de Jó (2016), de Aline

Motta, Fiação (2004), de Edith Derdyk, Das Baleias (1973), de Calasans Neto e Vinicius de Moraes e Gravuras do álbum das Baleias (1973) desta dupla e Caminhos (1984), livro com objetos e texto Alberon Soares e Otacílio Colares.

A mostra

“Esta não é uma exposição apenas sobre livros-objetos como se poderia imaginar quando veem à mente a expressão ‘livro de artista’”, observa Scovino. Em suas palavras, a mostra, amplia essa percepção ao envolver os atributos que cercam este tipo de obra de arte: reflete a produção de uma revista pelo próprio artista concebendo seu conteúdo e design gráfico; a manufatura de um livro ou a intervenção propondo uma ação conceitual ou física nesse suporte, ambos em caráter de tiragem limitada; a ilustração de uma publicação ou a produção de uma obra especialmente concebida para a sua capa; e a execução de um álbum de gravura.

Em Belo Horizonte,Narrativas em Processo: Livros de Artista na Coleção Itaú Cultural se desdobra em seis núcleos – Paisagens, Rasuras, Livros-objetos, Uma escrita em branco, Álbuns de gravura e Design gráfico: um breve panorama sobre ilustrações no Brasil.

Paisagens exibe trabalhos que transportam o leitor a uma experiência sensorial por meio de efeitos de impressão. Os livros têm uma aspiração ao tátil e à textura na superfície ou nas imagens, dada a fusão de cores e formas utilizadas. Dão um panorama nesse sentido, obras como Paisagismo, de Roberto Bethônico, que acumula camadas, e sobreposições sobre o estado transitivo da natureza. Cria, assim, uma relação fecunda entre objeto e imagem.

Situação semelhante acontece em Memória Fotográfica, de Lucia Mindlin Loeb, onde o vazio –que também ocorre em Bethônico – incide na construção metafórica da imagem de uma câmara escura, já que o livro é atravessado em seu miolo por um “furo”. Entre outras obras exibidas neste núcleo, também são emblemáticas Páreo (2006), de Tatiana Blass, Partitura, de Sandra Cinto, e Buenos Aires Tour (2003), de Jorge Macchi.

O núcleo seguinte, Rasuras, apresenta livros que, ao receber intervenção plástica, tem a sua função semântica ampliada. As obras não respeitam o jogo de uma narrativa linear, a escrita não precisa ser compreendida e o que importa é a mensagem final, que tem até um certo grau de violência e gestualidade. Em Balada (1995) de Nuno Ramos, o livro espesso e de capa dura não contém palavras, mas sim uma perfuração profunda à bala transpassando-o brutalmente, do começo ao fim, servindo como o único signo de leitura da obra.

Mais uma obra representativa neste núcleo é As potências do orgânico (1994/1995), de Fernanda Gomes, Claudia Bakker, Artur Barrio e Adriana Varejão. Nesta mostra, estão apenas as obras de Fernanda Gomes e Adriana Varejão. O surgimento da escrita visceral é o que marca este núcleo, testificado ainda por meio de três obras de Artur Barrio – Uma Extensão do Tempo (1996), Caderno Livro (1997) e O Sonho do Arqueólogo.

Desde meados dos anos 1950, no Brasil, os poetas concretos vinham problematizando as noções de livro, palavra e leitor e este é o teor do núcleo Livros-objetos. Obras nele exibidas, como Muda Luz (1970), projeto de Plaza e Augusto de Campos, e Notassons – Notações Musicais e Visuais Aleatórias (1970-1992), de Montez Magno, demonstram a ideia de escrita expandida e desdobrada em novas poéticas e (des)continuidades.

Uma escrita em branco é um núcleo contemporâneo e apresenta obras, que quebram as expectativas de um conceito fechado de livro ou leitura. Eles são oferecidos ao público como matéria, densa, compacta e sensorial. Por exemplo, Devaneios – Utopias, livros em pó de tijolo e resina produzidos por Brigida Baltar em 2005 e Blocado: a arte de projetar, obra de Debora Bolsoni, de 2016, composto de ferro, papel e cola.

Em Álbum de gravuras encontram-se obras de artistas plásticos que tiveram atuação determinante na passagem do moderno ao contemporâneo no Brasil. Entre elas, Gravuras Gaúchas (1952) em que o icônico Grupo de Bagé, tais como Carlos Scliar, Glauco Rodrigues e Glênio Bianchetti, defendiam a popularização da arte. Há obras emblemáticas desse período também de Arthur Luiz Piza e Sérvulo Esmeraldo, este último importante artista cearense e um dos pioneiros da arte cinética no Brasil.

Em uma de suas obras paradigmáticas, Variations sur une courbe, Esmeraldo apresenta uma poética incomum em seu trabalho. O mesmo acontece em Bernard Palissy, de Piza, cujas sete gravuras originais também estão em exposição.

Sandra Cinto está presente com o livro objeto Partitura, inspirado em antigos cadernos de estudos musicais e reinventados com a técnica da litografia. De Antonio Dias, há um livro com imagens ampliadas de pele humana, Flesh Room with Anima.

Antonio Henrique Amaral e João Câmara, também presentes neste núcleo, exploraram, nos anos 1960, cada um a seu modo, percepções sobre o tema da identidade e, em especial, de uma linguagem popular extremamente vigorosa e crítica. Já a tônica na pesquisa de Regina Silveira é duvidar dos códigos de representação. Em Anamorfas (1980), presente na mostra, nota-se um registro significativo desse estudo que subverte os sistemas de perspectiva.

Finalizando o percurso, Design gráfico: um breve panorama sobre ilustrações no Brasil desenha um caráter historiográfico e narrativo ao exibir as capas e as mais diversas ilustrações para livros em tiragem limitada feitas por artistas plásticos. Este núcleo traz à tona a importância do design gráfico, até chegar a trabalhos contemporâneos mais recentes, que problematizam o chamado livro-objeto em obras de Augusto de Campos, Waltercio Caldas e Brígida Baltar. Inclui a poética da literatura de cordel em obras de Raimundo de Oliveira e de Calasans Neto – e aquarelas feitas à mão por Cicero Dias para Casa Grande & Senzala.

Coleção Itaú

As peças desta exposição pertencem ao acervo do Banco Itaú, mantido e gerido pelo Itaú Cultural. Formado por recortes artísticos e culturais que abrangem da era pré-colombina à arte contemporânea, cobre a história da arte brasileira e importantes períodos da história de arte mundial. A coleção começou a ser criada na década de 1960, quando Olavo Egydio Setubal adquiriu a obra Povoado numa Planície Arborizada, do pintor holandês Frans Post – agora exposta no Espaço Olavo Setubal, que ocupa o 4º e 5º andares do Itaú Cultural, em São Paulo, na exposição permanente dos recortes Brasiliana e Numismática também pertencentes a este acervo.

Atualmente formada por mais de 13 mil itens, a coleção reúne pinturas, gravuras, esculturas, fotografias, filmes, vídeos, instalações, edições raras de obras literárias, moedas, medalhas e outras peças. Trata-se da oitava maior coleção corporativa do mundo e a primeira da América do Sul, segundo levantamento realizado pela instituição inglesa Wapping Arts Trust, em parceria com a organização Humanities Exchange e participação da International Association of Corporate Collections of Contemporary Art (IACCCA).

As obras ficam instaladas nos prédios administrativos e nas agências no Brasil e em escritórios no exterior. Recortes curatoriais são organizados pelo Itaú Cultural em exposições no instituto e exibidas em itinerâncias com instituições parcerias pelo Brasil e no exterior, de modo a que todo o público tenha acesso a elas.

SERVIÇO:

Narrativas em Processo: Livros de Artista na Coleção Itaú Cultural

Abertura: 9 de julho de 2019

Período expositivo: 10 de julho a 29 de setembro de 2019

Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard / Palácio das Artes

Av. Afonso Pena, 1537 – Centro – BH/MG

Horário: terça-feira a sábado, das 9h30 às 21h; domingos, das 16h às 21h

Entrada Gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

www.fcs.mg.gov.br

ASSESSORIAS DE IMPRENSA:

Pelo Itaú Cultural:

Conteúdo Comunicação

Fone: 11.5056-9800

Cristina R. Durán: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Cacau Cerullo:Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Marina Zoboli:Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Roberta Montanari: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

No Itaú Cultural:

Larissa Correa

Fone: 11.2168-1950

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Carina Bordalo (programa Rumos)

Fone: 11.2168-1960

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Pelo palácio das Artes

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l (31) 99179-1215

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Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845

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A famosa festa do Rosário, de Dores do Indaía, na região centro-oeste do estado, é protagonista do documentário exibido pela Rede Minas em “Rosário de Dores” (2016), de Fernando Camargos. O evento completa, em agosto, 187 anos. Fé, arte, devoção e cultura marcam a cidade e os grupos de congados revelados, nessa produção, desde a sua origem até os dias de hoje.

 

O filme apresenta ao público a celebração que vai além do espetáculo e da religiosidade. Ensaios dos ternos; novenas; confecção das roupas e objetos de cenas; instrumentos musicais; levantamento dos mastros e cavalhadas; procissão congadeiras; missa e outras atividades que fazem do festejo a memória de um passado vivo.

Fernando Camargos tem em sua bagagem mais de dez filmes, entre longas e curtas. O cineasta estudou Direção Cinematográfica na Universidade de Nova Iorque, nos EUA, e Montagem na Academia de Cinema e Televisão de Berlim, na Alemanha.

 

SERVIÇO

Programa FAIXA DE CINEMA –  Documentário “Rosário de Dores”, de Fernando Camargos

Data: 21/06 (sexta)

Horário: 23h45

 

COMO SINTONIZAR:

A Rede Minas está no ar no canal 9.1 (HD) e 9.2 (SD); One Seg (para portáteis) 9.3; Net 20 e Net HD 520; Oi 09; além do site da emissora redeminas.tv e o aplicativo.

 

ACESSE AS REDES SOCIAIS:

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Encontro, realizado em Juiz de Fora, discutiu trabalho colaborativo na área

 

 

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O superintendente de Incentivo à Cultura da Secult-MG, Felipe Amado, falou sobre leis de incentivo

 

 

Com o tema “Redes e Planejamento” foi promovido, no dia 3/7, o 1º Fórum de Gestão de Turismo e Eventos de Juiz de Fora e Região. O encontro teve como objetivo sensibilizar empresários, estudantes e gestores de organizações governamentais e não governamentais do segmento de turismo e eventos sobre a importância do trabalho colaborativo.

 

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) participou do evento com uma palestra do superintendente de Incentivo à Cultura, Felipe Amado, sobre leis de incentivo e mecanismos de patrocínio de eventos. Dentro da programação paralela do Fórum, o diretor de Segmentação Turística da Secretaria, Lucas Xavier, realizou reunião com os presidentes dos Conventions & Visitors Bureux (C & VB) do Estado, para direcionamento do Plano de Ações de Turismo de Negócios e Eventos mineiro. Participaram representantes dos C&VB de Aiuruoca, Belo Horizonte, Governador Valadares, Itabira, Juiz de Fora, Ouro Preto, e Vale do Aço. A reunião também contou com a presença das entidades BRASIL C&VBx, Federação dos C&VBx MG, ABIH MG e Macaé RJ C&VB.

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Lucas Xavier, diretor de Segmentação Turística da Secretaria, em reunião com presidentes dos C & VB de minas

 

Na programação, houve ainda palestra sobre hotelaria criativa, com o presidente da Associação Brasileira de Indústria de Hotéis em Minas Gerais, Guilherme Sanson, moderada pelo vice-presidente da Federaminas, Roberto Fagundes. O diretor de Marketing da RioTur, Maurício Werner, e o presidente da Federação dos Conventions & Visitors Bureaux do Estado do Rio de Janeiro, Marco Navega, apresentaram exemplos sobre parcerias público privadas no setor de turismo.

 

O Conselho Municipal de Turismo de Juiz de Fora também apresentou os eixos estratégicos que estão sendo desenvolvidos para o Plano Municipal de Turismo da cidade, criado por uma comissão liderada por professores do curso de Turismo da UFJF e membros do Departamento de Incentivo ao Turismo da Prefeitura Municipal. O evento foi promovido pelo Juiz de Fora Convention & Visitors Bureau (JFC&VB).

 

 

 


 

Espaço de saberes, pilar do conhecimento humano, arena democrática, local de preservação da memória e de expansão do pensamento. São tantas as significações que a palavra biblioteca comporta que é difícil estabelecer sua importância em apenas uma frase. Por entender a dimensão desse equipamento cultural e sua relevância para o avanço e consolidação de uma sociedade diversa, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) dá início hoje (14) à mobilização para os trabalhos de recuperação do telhado e do forro do prédio anexo Professor Francisco Iglésias, na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. As obras começam na próxima segunda-feira (24).

Com um investimento de cerca de R$1,2 milhão, a área do telhado, de aproximadamente 1.200 m², será totalmente reformada pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secult, em parceria com a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas. Os serviços, necessários após as chuvas que assolaram a capital mineira no ano passado e que comprometeram o teto da edificação, compreendem a remoção de toda a cobertura de amianto e madeira. Em seu lugar, será instalada uma nova estrutura, de metal galvanizado trapezoidal. O forro também será totalmente refeito. Além disso, serão instaladas novas calhas, que vão passar por um processo de impermeabilização para impedir que água e outros líquidos atravessem o material.

A obra, que será a primeira da atual gestão, demonstra a força e a importância desse espaço para a cultura e memória do estado. “A Biblioteca Pública Estadual é um equipamento cultural de extrema relevância, porque é referência para as diversas bibliotecas municipais de Minas Gerais. O espaço abriga um acervo robusto, de mais de 500 mil publicações, e consegue expandir suas ações para além da capital do estado”, ressalta o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte.

O superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, da Secult, Lucas Guimaraens também enaltece a iniciativa. “O valor simbólico desta ação é enorme. O governo colocou como prioridade a revitalização de um local que é um dos pilares da democracia e do conhecimento. Isso refletirá na fruição do público, que está há oito meses sem poder acessar todas as dependências da biblioteca”, pontua Lucas.

A previsão é de que a execução das atividades, a ser realizada pela empresa Eficiência Construtora, seja concluída em 120 dias.

Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais

O prédio-sede da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais foi inaugurado em 1961, obra do arquiteto Oscar Niemeyer para o governo Juscelino Kubitscheck. A Biblioteca reúne mais de 570 mil exemplares disponíveis, incluindo obras raras e representativas de autores nacionais e estrangeiros, além de grande acervo digitalizado, coleção infantojuvenil, jornais e revistas novos e antigos, audiolivros e acervo em Braille. O espaço também conta com teatro para 220 pessoas, sala de cursos e galeria de arte.

Com mais de 100 mil associados, a Biblioteca recebe cerca de 300 mil visitantes a cada ano.

Em 2000, o equipamento expandiu sua área e também seus serviços, transferindo para o prédio Anexo Professor Francisco Iglésias o setor de Empréstimo Domiciliar e o setor de Referência e Estudos. Em 2014, a Biblioteca foi uma das dez bibliotecas brasileiras selecionadas pelo Edital de Acessibilidade da Fundação Biblioteca Nacional. Através do edital, a instituição está recebendo capacitação para se tornar referência em acessibilidade em Bibliotecas Públicas.

SERVIÇO

BIBLIOTECA PÚBLICA ESTADUAL DE MINAS GERAIS

Anexo Professor Francisco Iglésias | Rua da Bahia, 1.889

Empréstimo Domiciliar, Referência e Estudos e Passarela Cultural:

(incluindo sala de Internet e sala de estudos)

Segunda a sexta-feira, das 10h às 18h

Sábado, das 8h às 12h

Edifício Luiz de Bessa | Praça da Liberdade, 21

Infanto-juvenil, Braille, Periódicos e Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães:

Segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Sábado, das 8h às 12h (Clique aqui para verificar o funcionamento nos sábados do mês de maio)

Coleções Especiais, Hemeroteca Histórica e Periódicos:

Segunda a sexta-feira, das 8h às 18h

 Recebimento de doações:

Segunda a sexta-feira, das 8h às 17h (faça contato previamente no 3269 1224 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.)

Site: www.bibliotecapublica.mg.gov.br


 

O Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, da Fundação Clóvis Salgado, está com inscrições abertas para o edital de seleção de novos alunos para os cursos gratuitos de Música, Tecnologia de Cena e Artes Visuais. Ao todo, serão ofertadas 549 vagas, distribuídas em diferentes turnos de estudo. Os cursos têm duração de um semestre regular e começam em 12 de agosto.

Crédito: Paulo Lacerda

Das vagas disponibilizadas, 227 são para a Escola de Música, 80 vagas para o curso de Produção em Artes Visuais da Escola de Artes Visuais e outras 180 para disciplinas isoladas, como Linguagem Visual, Arte e Conceito e Novas Mídias. Já o curso de Tecnologia da Cena conta com 32 vagas. Também são disponibilizadas 30 vagas para ingresso no Coral Infantojuvenil do Cefart.

As inscrições podem ser feitas até as 12h de 19 de julho (sexta-feira), via preenchimento de formulário online no site da FCS. Após confirmação da inscrição, o candidato receberá no e-mail cadastrado, o documento de arrecadação no valor de R$ 55,00, com vencimento para 24 de julho. Os pedidos de isenção de taxa devem ser solicitados até 7 de julho. Alunos regularmente matriculados em escolas públicas das redes municipal e estadual estão automaticamente isentos da taxa. Os interessados deverão observar os pré-requisitos para cada um dos cursos, como idade mínima e experiência pregressa na área de interesse, entre outros.

O detalhamento das vagas, bem como a exigência para a realização das provas técnicas e etapas seletivas de cada curso estão disponíveis no Edital de Seleção e em seus respectivos anexos, no site da Fundação Clóvis Salgado. O resultado será divulgado, também no site da FCS, em 5 de agosto. As provas práticas da Escola de Música serão realizadas de 31 de julho a 2 de agosto. O prazo para matrículas ocorre entre 5 e 12 de agosto.

Crédito: Paulo Lacerda

Os candidatos aprovados, no momento da matrícula, deverão entregar a seguinte documentação na Secretaria do Cefart, no Palácio das Artes: ficha de inscrição preenchida e assinada; cópia de Carteira de Identidade ou Certidão de Nascimento; cópia do CPF do responsável financeiro ou do candidato, se maior de idade e duas fotos 3x4.

Cefart - O Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado (Cefart) visa à formação em arte, nas áreas de teatro, dança, música e artes visuais. Oferece cursos livres, de formação inicial e continuada (FIC), técnicos e de extensão destinados à capacitação, qualificação, aperfeiçoamento e atualização de crianças, jovens e adultos. Com o objetivo de formar profissionais cada vez mais diversificados, o Cefart propõe a realização de cursos em tecnologia do espetáculo, com disciplinas voltadas para iluminação, sonorização, figurino e cenografia.

SERVIÇO

PROCESSO SELETIVO CEFART – MÚSICA, ARTES VISUAIS, TECNOLOGIA DA CENA E CORAL INFANTOJUVENIL

Inscrições: até 19 de julho

Valor: R$ 55,00

Horário: segunda a sexta, das 9h às 18h

Local: Secretaria do Cefart – Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1.537 - Centro

Informações para o público: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 | (31) 99179-1215 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

 

As inscrições para a 7ª Jornada do Patrimônio Cultural de Minas Gerais já estão abertas no site do Iepha-MG (www.iepha.mg.gov.br). Os municípios têm até 15 de julho para preencher o Formulário de Adesão. O evento ocorre durante todo o mês de agosto e integra as comemorações do Dia do Patrimônio, celebrado em 17 de agosto, pelo Instituto.

Festival Tira-Gosto Cultural - Jornada em Ouro Branco/MG | Crédito: Edertone de Carvalho

O tema desta edição é “Culinária e Patrimônio”, com o objetivo de promover ações que tratem dos modos de fazer, das receitas, dos lugares e práticas ligadas à alimentação, seu preparo, as particularidades de cada região e seu patrimônio gastronômico.

A participação na Jornada é aberta a todos os interessados em propor ações relacionadas à salvaguarda do patrimônio cultural.

Caminhantes em Defesa do Patrimônio Cultural – Jornada em Santa Bárbara/MG |Crédito: Daniela Jesus Almeida

Podem ser realizadas exposições, feiras, festivais, apresentações artísticas, seminários, encontros de grupos e culturas populares, como capoeira, catira, congado, folia de reis e reinado, além de visitas guiadas, publicações, atividades de mediação e educação patrimonial, dentre outras atividades que se relacionem com a preservação do patrimônio de cada cidade.

As atividades culturais propostas passarão pela avaliação de uma comissão formada por membros da organização da Jornada do Patrimônio Cultural.

Os municípios que tiverem sua adesão à Jornada homologada e que comprovarem a realização das ações conforme a Deliberação Normativa do CONEP terão direito à pontuação no programa ICMS Patrimônio Cultural.

Um guia on-line, com todas as ativdades, será disponibilizado no site do Iepha-MG a partir do dia 1º de agosto.

A Jornada

A Jornada do Patrimônio Cultural de Minas Gerais acontece desde 2009, e teve sua inspiração inicial na experiência francesa das Journées du Patrimoine. Criado na França em 1984, o evento se consolidou por marcar, de forma nacional e anualmente, um final de semana de mobilização popular em torno da valorização e preservação do patrimônio francês. O sucesso na França foi tanto que hoje a Jornada Francesa expandiu-se para todo o Velho Continente.

Nas últimas edições realizadas, mais de 1.500 proponentes promoveram cerca de 3.500 ações abordando diferentes temas sobre o patrimônio cultural. Com a participação de mais de 600 municípios, a iniciativa foi agraciada com o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade de 2010, na categoria Divulgação do Patrimônio Cultural. O prêmio é um reconhecimento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Iphan, que valoriza as ações que se destacam na preservação do patrimônio cultural do país.      

 

Ao longo da semana, diversas celebrações vão ocorrer em comunidades de Dionísio, Marliéria e Timóteo. O ponto alto acontece no sábado (13/7), com a realização das romarias. Os participantes partem, logo pela manhã, das cidades de Timóteo e Marliéria em direção ao parque, com paradas ao longo do caminho, onde são realizadas celebrações religiosas. As duas cavalgadas se encontram na estrada que dá acesso ao parque e chegam juntas à unidade de conservação, onde será realizada a celebração pelos 75 anos de criação da reserva ambiental.


Os participantes das romarias também poderão conferir os itens da 19ª feira de artesanato e produtos típicos das comunidades do entorno do Parque Estadual do Rio Doce. A tradicional atividade acontecerá logo após a celebração e mostrará um pouco das tradições do Vale do Aço mineiro.


Saiba mais sobre os operadores (parceria com a Secult/MG via Minas Recebe) e consulte a programação completa
neste link.


Pesquisa no Rio Doce

O Parque Estadual do Rio Doce (Perd) é cenário de diversas pesquisas apoiadas pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). São estudos que tratam da diversidade de espécies da fauna e da flora presentes na unidade de conservação. O parque é ainda um verdadeiro laboratório para realização de pesquisas que buscam soluções para eventuais desastres e desequilíbrios ambientais.

Atrativos e passeios

A diversidade de atrativos do Parque Estadual do Rio Doce atende diferentes gostos e interesses. Há opções de trilhas para os mais aventureiros, passeios contemplativos, atividades de pesca esportiva e até trilhas para crianças. O parque oferece uma verdadeira imersão no universo de árvores centenárias e animais silvestres deste que é um dos poucos remanescentes de Mata Atlântica no Brasil.


O Centro de Visitantes é o primeiro contato do turista com o parque, onde é possível conhecer sua história no auditório, mirante, biblioteca e sala de exposição. No Auditório, chamado Borun do Watu (índio do Rio Doce, em dialeto Krenak), acontecem eventos e há uma exposição permanente de quadros, fotos e objetos de uso dos índios Boruns, também conhecidos como Botocudos, que foram os primeiros habitantes da região e hoje ocupam a margem esquerda do Rio Doce, próximo à cidade de Resplendor. Edificado na forma estilizada de um lagarto, o Mirante é dividido em dois níveis, permitindo a contemplação da área do parque em 360 graus.

 

 

trilha-credito-secult-mg
Para qualificar os roteiros de viagens e tornar a experiência do turista mais proveitosa e cada vez mais segura, a Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) articula e incentiva, por meio do Programa Minas Recebe, parcerias com agências e operadoras de receptivo locais. Um dos principais resultados do Programa, que oferece ações de capacitação, foi a formatação de novos roteiros que incluem o Parque do Rio Doce.

Os destaques destas novas rotas são o Safari Noturno, com foco na observação do jacaré-de-papo-amarelo, de antas e onças; a visualização de pássaros; o pôr do sol no Mirante no Pico Jacoroá; e a visita ao viveiro de plantas. Entre as formas de acesso ao parque, para quem sai de Belo Horizonte há a possibilidade de fazer o trajeto de trem, e há também roteiros que incluem a saída de Marliéria percorrendo o caminho a cavalo.

O parque tem cerca de 40 lagoas, e na mais famosa delas, a Dom Helvécio, são permitidas as atividades turísticas. Situada a 8 quilômetros da portaria, tem 7 quilômetros de espelho d’água e até 39 metros de profundidade. Em suas águas a pesca esportiva é permitida para as pessoas que possuírem carteira de pesca, para o controle de peixes exóticos. Também é permitido o banho na área denominada prainha.

 


Uma das trilhas mais conhecidas é a Estrada Parque, que possui 22 quilômetros de extensão e é cercada por vegetação da Mata Atlântica com árvores de grande porte como jequitibás e gameleiras, permitindo a visualização constante de animais.


Também podem ser feitas trilhas como as do Angico Vermelho, com grau médio de dificuldade, e que precisa de agendamento para ser percorrida; a do Pescador, que possui 500 metros de extensão e dez pontos para a prática de pesca de barranco, margeando a lagoa Dom Helvécio; e a do Vinhático, com 800 metros de extensão e cujo acesso também é permitido com acompanhamento de monitores, por possuir uma descida íngreme no trecho inicial. Na Trilha das Crianças os pequenos podem praticar a recreação ambiental. Próxima a área de camping do parque, ela possui placas interpretativas em seu percurso de 185 metros.


O Parque

O Parque Estadual do Rio Doce está situado na porção Sudoeste do estado, a 248 quilômetros de Belo Horizonte, na Região do Vale do Aço, inserido nos municípios de Marliéria, Dionísio e Timóteo. A unidade de conservação abriga a maior floresta tropical de Minas, em seus 35.970 hectares, com um notável sistema lacustre, composto por 40 lagoas naturais.


A unidade de conservação é morada de animais ameaçados de extinção, como a onça pintada e o mono-carvoeiro, maior primata das Américas. Por abrigar a maior área de Mata Atlântica de Minas, o parque é considerado Reserva da Biosfera pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Seu complexo lacustre está incluído também na lista de Zonas Úmidas de Importância Internacional, a Lista Ramsar.

Quem opera (parceria com a Secult/MG via Minas Recebe)

ECO ADVENTURE MINAS GERAIS

(35) 3327-1525

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ESPINHAÇO OPERADORA TURÍSTICA

(31) 3295-2840 / (31) 99189-1651

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PRIMOTUR RECEPTIVO

(31) 3213-9839 / (31) 98649-9839
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SELECT TOURS

(31) 3687-9978 / (31) 99794-0789

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SENSAÇÕES PROJETOS E TURISMO

(31) 3452-9690 / (31) 99884-4443

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SERVIÇO

 

75 anos do Parque Estadual do Rio Doce


Programação:

 

DIONÍSIO

06/07/2019 (Sábado)

19h - Celebração na Igreja da Comunidade de Conceição de Minas, acompanhada pela imagem de Nossa Senhora da Saúde.

07/07/2019 (Domingo)

19h - Celebração na Igreja da Comunidade de Conceição de Minas, acompanhada pela imagem de Nossa Senhora da Saúde.

19h - Celebração na Igreja Matriz de Dionísio, acompanhada pela imagem de Nossa Senhora da Saúde.

08/07/2019 (Segunda-feira)

19h - Celebração na Igreja da comunidade de Baixa Verde-Dionísio, acompanhada pela imagem de Nossa Senhora da Saúde.

09/07/2019 (Terça-feira)

17h - Celebração na Igreja da Comunidade de Amoras, acompanhada pela imagem de Nossa Senhora da Saúde.

MALIÉRIA

10/07/2019 (Quarta-feira)

19h - Celebração em Ação de Graças na Igreja Matriz, acompanhada pela imagem de Nossa Senhora da Saúde.

11/07/2019 (Quinta-feira)

19h - Celebração em Ação de Graças na Igreja Matriz, acompanhada pela imagem Nossa Senhora da Saúde.

12/07/2019 (Sexta-feira)

17h30min - Chegada dos cavaleiros de Dionísio.
19h - Celebração na Igreja Matriz.

13/07/2019 (Sábado)

06h30min - Início da Romaria Ecológica com a saída da imagem de Nossa Senhora da Saúde da Igreja Matriz.
8h - 1ª Parada da Romaria Ecológica no Pico Jacroá e bênção aos Cavaleiros.
9h - 2ª Parada da Romaria Ecológica na Fazenda Juca de Nelson.
10h30min - Benção aos cavaleiros na Igreja da Comunidade de Santa Rita.
11h - Encontro das Romarias Ecológicas de Marliéria, Dionísio e Timóteo – Entrada do PERD.
11h10min - Chegada ao Parque Estadual do Rio Doce. Liturgia Eucarística e recondução da imagem de Nossa Senhora da Saúde à Capela. Entrega de moção do Conselho Consultivo do PERD.


TIMÓTEO

11/07/2019 (Quinta-feira)

19h - Celebração na Igreja Matriz São Sebastião.

13/07/2019 (Sábado)

05h30min - Concentração dos Cavaleiros na Igreja São Sebastião.
6h - Inicio da Romaria Ecológica, acompanhada pela imagem de São Sebastião.
07h30min - 1ª parada Romaria Ecológica de Timóteo, na Comunidade de Cava Grande.
08h40min - 2ª parada Romaria Ecológica de Timóteo, na comunidade de Santo Antônio da Mata.
11h - Encontro das Romarias Ecológicas de Marliéria, Dionísio e Timóteo – Entrada do PERD.


VISITE: 19ª feira de artesanato e produtos típicos das comunidades do entorno do Parque Estadual do Rio Doce.

Informações:
Parque Estadual do Rio Doce – Vinícius, Kamylla e Dora (31) 3822-3006
Governador Valadares Sara (33) 21017550 - Marliéria – Pe Raimundo Vieira (31) 3844-1169 - Rosane (31) 3844-1115 –Suzy (31) 3844-1286
Timoteo – Tizá: (31) 3848-3382
Conceição de Minas – Luzia: (31) 3858-2003
3º Pelotão de Meio Ambiente-PERD (31) 3844-2200
Secretaria de Agricultura de Marliéria -3844-1224
Secretaria Paroquial São Sebastião Timóteo – Pe Josimar Nunes (31) 3847-1192.

 

Ascom/Sisema, Secult e Fapemig

 

 

 

 


 

Ocupando diferentes espaços da cidade com temas diversos, a Fundação Clóvis Salgado, por meio do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, realiza a terceira edição da Mostra Tátil, mostra dos pesquisadores artistas residentes do Programa de Extensão do Cefart, nas áreas de Dança, Teatro e Artes Visuais. Trata-se do resultado de uma parceria entre a Fundação Clóvis Salgado, a Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais - Fapemig - e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnológica e Ensino Superior – Sedectes.

Mostra Tátil - Créditos Camila Magalhães

A mostra propõe o compartilhamento de trabalhos finais das pesquisas realizadas ao longo de um ano pelos 20 residentes do programa. Em sua terceira edição, a Mostra Tátil se expande para além do complexo Cultural do Palácio das Artes, com oficinas e performances nas ruas de Belo Horizonte. Segundo Fabrício Martins, coordenador do Programa de Residência para Pesquisas Artísticas do Cefart, a Mostra Tátil tem caráter fluido. “Cada artista encontra seu caminho de pesquisa, e, portanto, um percurso para mostrar o seu trabalho. É muito enriquecedor para o Cefart ter contato com 20 artistas com experiências tão diversas e acompanhar os processos de pesquisa ao longo de um ano”, avalia.

Para Camila Magalhães, bolsista residente na área da dança, um dos pontos fortes da Mostra Tátil é a diversidade de temas. “A residência dá liberdade para podermos investigar a fundo aquela inquietude que nos é mais aflorada dentro do campo artístico”, observa a pesquisadora, que enxerga na Mostra um momento de visibilidade para a pesquisa em artes. “Ouve-se falar muito da pesquisa nas ciências exatas e biológicas, então é interessante mostrar para a cidade por meio de uma programação gratuita, diversa, e em diferentes locais como a arte também produz conhecimento nas suas mais diversas formas. Acho isso muito enriquecedor para a cena artística de Belo Horizonte”, observa Camila.

Mostra Tátil - Créditos Camila Magalhães

Fabrício Martins também considera a Mostra uma experiência que possibilita um intercâmbio entre os alunos do Cefart e os artistas residentes. “Vários dos nossos alunos estão prestes a se formar, e indicamos a pesquisa no campo das artes como um processo de aperfeiçoamento do aprendizado. Ao colocá-los em contato com artistas residentes já oferecemos uma possibilidade de trabalho no futuro”, revela o coordenador, enfatizando que a Residência para Pesquisas Artísticas do Cefart é um programa único, já que são pouquíssimos os programas de residência no campo das artes financiados pelo governo e voltados para o processo de criação voltados para o ensino técnico.

Entre os variados trabalhos participantes da mostra, está a roda de conversa Questões de Gênero na Dança de Salão: Como podemos tornar a dança menos machista?, resultado da pesquisa de Camila Magalhães, que investiga modos de condução na dança de salão que não envolvam estereótipos de gênero. Na performance Olhares possíveis para um convívio com a rua, a residente Gabriela Fernandes explora a deriva por diversas ruas de Belo Horizonte. Já Carolina Cafieiro criou a exposição Cartografias da Permanência que ficará aberta à visitação no Mercado Popular da Lagoinha, reunindo fotografias em pinhole de ruas sem saída da capital mineira.

Para participar das oficinas, é necessário fazer inscrição por meio de formulário disponível no site da FCS (http://fcs.mg.gov.br/).

PROGRAMAÇÃO

MOSTRA TÁTIL | TERCEIRA EDIÇÃO

Programação

TODOS OS DIAS

INSTALAÇÃO/ EXPOSIÇÃO

Escora para tetos prestes a desabar

Horário: 9h às 21h

Local: Jardins Internos

Luana Vitra

Orientação: Lucas Amorim

Cartografias da Permanência

Horário: 8h às 17h

Local: Mercado Popular da Lagoinha

Carolina Cafiero

Orientação: Lucas Amorim

PERFORMANCE

Olhares possíveis para um convívio com a rua

Horário: Diversos

Local: Ruas da Cidade

Atuação e direção: Gabriela Fernandes

Orientação: Lucas Amorim

OFICINAS

Entre Afeto e Fala

Horário: 14h às 17h

Local: Cefart

Lorena Braga

Orientação: Istephani Pontes

Inscrição: https://forms.gle/5hkq7A4dpPaeVopx5

MOSTRA ARTÍSTICA

Horário: 20hs | Local: Sala João Ceschiatti

DIA 15 DE JUNHO, SÁBADO

OFICINA

Esculturas Habitáveis

Horário: 9h às 13h

Local: Cefart – Sala 2

Maíra Gouveia

Orientação: Lucas Amorim

Inscrições: https://forms.gle/3Sjp1G3tx9gAGVRp6

Jam Livre de Contato

Horário: 16h às 19h

Local: Jardins Internos

Ana Rita Nicoliello e Coletivo TaTo

Orientação: Bruno Maracia e Rodrigo Antero

Inscrições: livre

MOSTRA ARTÍSTICA

Horário: 20hs | Local: Sala João Ceschiatti

Casa Inabitada

Atuação: Alice Vieira

Dramaturgia: Alice Vieira

Preparação corporal: Rodrigo Antero

Iluminação: Geraldo Octaviano

Orientação: Rodrigo Antero, Luiz Garrocho e Istephani Pontes

Aula-espetáculo - Corpo Ritmado: o rastro do passo em 4 danças

Concepção e interpretação: Bárbara Veronez

Luz: Kaká Correa

Colaboração Artística: Luísa Bahia

Orientação: Luísa Machala

Ausência 1

Direção, Dramaturgia, Figurinos e Iluminação: Kaká Correa

Atuação: Arthur Barbosa, Camila Gabriela Furtunato e Jessica Ricci  

Dramaturgia: Kaká Correa

Orientação: Geraldo Octaviano

É tudo mentira!

Atuação: Gabriel Coupe

Direção: Maria Solarte e Javier Carcél Hidalgo

Orientação: Cristiano Diniz

DIA 16 DE JUNHO, DOMINGO

OFICINAS

Corpo X Objeto: O Casaco de Marx

Horário: 9h às 13h

Local: Cefart - Sala Branca

Maira Gouveia

Orientação: Lucas Amorim

Inscrições: https://forms.gle/PMFvkPQL9gqUmRdU8

RODA DE CONVERSA

Assédio em bailes, forrós e nas escolas de dança de salão

Horário: 13h - 15h

Local: Gramado do Parque Municipal (atrás do Palácio das Artes)

Projeto Lobas

Mediadora: Soraia Cabral

Convidadas: Izabela Miranda e Cássia Messeder

Questões de Gênero na Dança de Salão: Como podemos tornar a dança menos machista?

Horário: 15h - 17h

Local: Gramado do Parque Municipal (atrás do Palácio das Artes)

Mediadora: Camila Magalhães

Convidadas: Fabiana Dias e Luiza Machado

Orientação: Rodrigo Antero

INTERVENÇÃO

Cena Curta

Horário: 19h30

Local: Jardins Internos

Atuação: Paula Libéria, Ismael Soares, Hewrison Ken e Ítalo Araújo

Direção: Didi Vilela e Rafael Bottaro

Orientação: Cristiano Diniz

MOSTRA ARTÍSTICA

Horário: 20hs | Local: Sala João Ceschiatti

Caça

Concepção coreográfica: Ana Rita Nicoliello

Concepção Sonora: Lucas Morais

Iluminação: Ismael Soares

Captação de imagem e projeção: Marco Antônio Alves

Orientação: Bruno Maracia e Rodrigo Antero

Abismos e Pontes

Coreografia e Interpretação: Carol Vilela

Preparação corporal: Rodrigo Antero

Iluminação: Cristiano Diniz

Trilha Sonora: Gustavo Felix

Orientação: Rodrigo Antero

Páthos

Atuação: Marcelo Marques Teixeira e Tomaz Mota

Direção: Marcelo Marques Teixeira

Assistência de direção: Cristiano Diniz

Dramaturgia, Cenografia, Figurino e Trilha sonora: Coletivo

Preparação Corporal e Trilha Sonora: Tomaz Mota

Orientação: Cristiano Diniz

Caosou

Atuação e Concepção cênica: Rodrigo Carizu

Áudio: Bruno Banjo

Orientação: Carol de Pinho

SERVIÇO

MOSTRA TÁTIL - CEFART
Data:
15 e 16 de junho
Horário: 9h às 21h
Local: Diversos
Endereço: Av. Afonso Pena, 1.537
Entrada gratuita
Informações para o público:
(31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br
Informações para a imprensa:
Júnia Alvarenga | (31) 3236-7419 | (31) 98404-7084 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Vítor Cruz | (31) 3236-7378 | (31) 99317-8845 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Em sua 4ª edição consecutiva, o Edital de Ocupação de Fotografia da Fundação Clóvis Salgado leva à CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais, de 5 de julho a 14 de setembro, as exposições Arquipélago, de Victor Galvão (MG), e Impulsos Imitativos, de Élcio Miazaki (SP). Trabalhando a essência questionadora da contemporaneidade e o sentimento de melancolia de maneiras distintas, as exposições fotográficas contam, também, com obras em vídeo e objetos. A noite de abertura (5) integra a programação do Noturno de Museus.

Para Eliane Parreiras, presidente da Fundação Clóvis Salgado, a realização do Edital de Ocupação de Fotografia de maneira consecutiva demonstra a potência desse formato na cidade Belo Horizonte. “São linguagens diferentes ocupando um importante espaço de passagem no centro de BH, que é a CâmeraSete. Para nós, é extremamente importante fomentar a fotografia como arte e que o público ocupe cada vez mais a Casa de Fotografia de Minas Gerais”, destaca.

Arquipélago - Em Arquipélago, Victor Galvão apresenta fotografias de viagem realizadas ao longo dos últimos cinco anos em diversas partes do mundo, formando um panorama descontínuo de lugares e momentos que não são identificados diretamente. A exposição é constituída por cenas que representam experiências de contemplação diante da paisagem, numa narrativa permeada pelos sentimentos de solidão e isolamento. Além das fotografias, o projeto conta também com dois vídeos produzidos a partir de uma sequência de imagens com legendas.

Segundo o artista, a exposição é um recorte de seu arquivo, com fotografias que não tinham lugar em séries com organização conceitual mais rigorosa. “Não reuni essas imagens por um traço conceitual específico, mas sim num retorno a um arquivo que tem valor afetivo para mimpor meio de um recorte mais espontâneo”, explica Victor. Para Uiara Azevedo, gerente de Artes Visuais da Fundação Clóvis Salgado, a fotografia de Victor Galvão provoca uma identificação universal, evocando a simplicidade de um registro fotográfico que chama a atenção pela estranheza e pelo caráter afetivo, num tempo em que somos bombardeados por fotografias de viagem o tempo todo.

A materialidade da fotografia em filme é um dos pontos decisivos na pesquisa de Victor Galvão, ponto de partida para Arquipélago. O processo do artista consiste no uso de filmes do seu acervo, que podem já ser antigos e permanecerem guardados por muito tempo sem revelação. “Compro os filmes, coloco na câmera e revelo no banheiro de casa de maneira artesanal. Deixo meu processo ser esburacado, com abertura para muita coisa dar errado porque gosto de deixar a imagem ter vida própria”, explica o artista. “Tem muito a ver com distância e instabilidade da paisagem, e esse processo é meu jeito também instável de trabalhar”.

Na exposição, estão também dois vídeos em formato de slideshow com fotografias em película, com narrativa em legendas escritas por Victor Galvão. “Para mim é importante conduzir a narrativa não só pela imagem que é mais sutil, mas também pelo texto que é um pouco mais impositivo e consciente”, explica. Segundo o artista, o texto é, também, uma forma de marcar a linearidade do tempo em contrapartida à estaticidade da imagem. “O texto dá ritmo, distribuindo essas imagens no tempo e tirando-as de um momento pré-determinado”.

Impulsos Imitativos - Impulsos Imitativos, de Élcio Miazaki, parte de pesquisas relacionadas ao meio militar, criando um repertório que se faz familiar ao cotidiano civil por meio de objetos simbólicos manipulados artesanalmente. Élcio investiga os pontos de coincidência entre universos aparentemente distintos, o militar e o civil, utilizando a simbologia das Forças Armadas para tratar de assuntos universais como a melancolia e a incerteza. No conjunto da exposição, o artista aponta para uma visão crítica que salienta questões importantes, observando, também, o homem por trás da farda.

Na série, Élcio se apropria de imagens do contexto militar encontradas em garimpos. “São fotografias que para muita gente não faz mais sentido guardar ou não têm interesse, então circulam muito. Sempre me interessei por fotografias que não são minhas nem da minha família”, conta o artista, que iniciou sua pesquisa após os confrontos entre manifestantes e militares em 2013 e manipula as imagens e objetos datados do período da ditadura militar brasileira. Segundo Élcio, seu interesse pelo patrimônio histórico se relaciona à sua formação em arquitetura e desde os anos 1990 tinha uma preocupação pela conservação da memória.

Em seu trabalho o artista aborda aspectos políticos relacionados à liberdade de expressão, mas busca, também, falar de um arquétipo masculino presente na experiência dos homens desde a infância. “Uma coisa que foi muito forte para mim é que quando os homens completam 18 anos são obrigados a se alistar. É um dos primeiros momentos em que sentimos que não temos decisão própria”, observa o artista, destacando o processo de apagamento da identidade visual pela qual os militares passam no alistamento. “Talvez os objetos na exposição não tragam isso diretamente, mas acredito que falo de assuntos internos ainda que sob a capa do militar”.

Ao lidar com objetos do passado, a exposição de Élcio passa inevitavelmente pela melancolia de um tempo e de uma masculinidade moldada pela imitação. “Esse resgate do passado traz à tona a ideia de que na sociedade como um todo não há liberdade de vivermos aquilo com que nos identificamos, e no caso do militar, percebo que ele tenta viver aquilo que a alma procura, mas não há lugar para outra coisa ali”, reflete Miazaki, reforçando que embora os retratos tenham um caráter muitas vezes intimista, há, também, a impossibilidade de controlar como uma imagem se espalha pelo mundo.

Além de objetos e fotografias, a exposição conta, também, com dois vídeos. Enquanto um deles apresenta o artista folheando um álbum de fotografias de uma posse aeronáutica da década 1970, propondo um novo enquadramento para as imagens, o segundo traz filmagens de técnicas militares de salvamento. “São imagens que tocam em questões de fragilidade e masculinidade, e podem ter até mesmo um sentido dúbio. Me interessou muito investigar como a memória desses movimentos ficariam no corpo do soldado”, explica Élcio.

Mostra Chama! no Noturno dos Museus - Os alunos e professores do Centro de Formação Artística e Tecnológica - Cefart promovem na noite do dia 5 de julho a mostra Chama!, propondo uma reflexão acerca da experiência estética e a percepção multissensorial do mundo. Durante o evento, o público será convidado a ressignificar os sentidos que permeiam a vivência nos espaços expositivos do Palácio por meio dos conceitos de arte relacional, arte processual, happening, performance e instalação.

Alunos e artistas convidados vão ocupar o Palácio das Artes com diferentes propostas. Na fachada, haverá uma ação da Escola de Tecnologia da Cena, relacionando a arquitetura com uma iluminação cênica diferenciada. Já nos Jardins do Palácio, tanto o espaço entre as galerias Arlinda Corrêa Lima e Genesco Murta quanto ao lado do Parque Municipal, estudantes das demais escolas realizarão encenações performáticas e intervenções, além de criar espaços relacionais interativos. A fonte luminosa na fachada do Palácio das Artes também será um local de ressignificação artística, recebendo uma performance especial. A entrada é gratuita e a programação se estende das 19h às 22h30.

SERVIÇO

EXPOSIÇÕES DO EDITAL DE OCUPAÇÃO DE FOTOGRAFIA 2018 DA FCS

ARQUIPÉLAGO, de Vítor Galvão

IMPULSOS IMITATIVOS, de Élcio Miazaki

Abertura: 5 de julho (sexta-feira)

Horário: 19h

Período expositivo: 6 de julho a 14 de setembro

Local: CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais

Endereço: Av. Afonso Pena, 737 - Centro

Horário: terça a sábado, das 9h30 às 21h; domingos, das 17h às 21h

MOSTRA CHAMA!

Centro de Formação Artística e Tecnológica - Cefart

Data: 5 de julho (sexta-feira)

Local: Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537

Horário: 19h às 22h30

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br

Informações para a imprensa

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l (31) 99179-1215 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

O mundo das letras mais uma vez desembarca no interior das Minas Gerais. A 8a edição do Fliaraxá – Festival Literário de Araxá – vem com o tema “Literatura, Leitura e Imaginação” para atrair o universal ao regional, produzindo sinergias onde a cultura preserva o patrimônio e este valoriza a cultura. O cenário é o Tauá Grande Hotel e Thermas de Araxá onde, entre 19 e 23 de junho, feriado de Corpus Christi, mais de cem autores e autoras vão se reunir para celebrar o amor pelos livros e pela leitura. Como já virou tradição, a acolhedora Araxá será inundada por um mar de gente interessada nos debates, palestras, conversas, sessões de autógrafos e leituras.

Valter Hugo Mãe | Crédito: Daniel Bianchini

Toda a programação do Fliaraxá tem entrada gratuita, graças à Lei Federal de Incentivo à Cultura, por intermédio do patrocínio da CBMM, apoio cultural do Itaú e parceria do Sesc SP.

O Patrono desta edição é o nosso mais importante escritor, Machado de Assis, que no dia 21 de junho, sexta-feira, o Brasil comemora o aniversário de 180 anos. Ele foi um dos fundadores e primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras. Uma homenagem será realizada com a presença do atual presidente da entidade, o escritor Marco Lucchesi, acompanhado de outros acadêmicos. A Patrona Local será a escritora Maria Santos Teixeira (in memorian). O escritor e jornalista Zuenir Ventura receberá homenagem especial no evento.

Dando sequência à vocação lusófona do Festival, o autor homenageado é o português Valter Hugo Mãe, que lança três livros novos. A novidade é que toda parte visual do evento será composta por ilustrações de Valter, artista plástico, feitas com exclusividade.

A curadoria é composta pelo criador do Festival, o gestor cultural Afonso Borges, pela historiadora e professora Heloisa Starling, o cientista político Sergio Abranches, a filósofa Marcia Tiburi e o educador Leo Cunha. Os curadores locais são os escritores Luiz Humberto França, Rafael Nolli e Rodrigo Feres.

“Araxá retomou seu protagonismo turístico e cultural nos sete anos de realização do Fliaraxá, que promoveu uma verdadeira revolução na cena cultural local. Uma ação permanente, que perpassa os dias do Festival, fez aumentar o número de leitores, fortaleceu a cadeia produtiva, estimulou o surgimento de novos autores, seja via Concurso de Redação ou simplesmente pelo contato direto com os grandes nomes da literatura nacional e internacional que todo ano desembarcam na cidade”, explica Afonso Borges.

O Festival reuniu, no ano passado, quase 30 mil pessoas, em quatro dias de evento, com a presença de 120 autores. Turistas e moradores atraídos não só pela literatura, mas pelo “Fliaraxá Gastronomia” montado em grandes estruturas na área externa com Hotel, com uma programação musical diversificada e de bom gosto.

São parceiros institucionais desta edição: a Prefeitura Municipal de Araxá, a TV Integração, a TV Globo, a Câmara Brasileira do Livro, a Uniaraxá, a Academia Araxaense de Letras, o Sesi-MG, o Sesc-MG, o Senac-MG e o Sebrae-MG. A realização é da Associação Cultural Sempre um Papo, sob a coordenação geral da Rubim Produções.

Convidados Fliaraxá 2019

 Ignácio de Loyola Brandão  | Crédito: Daniel Bianchini

Entre os convidados para as mesas de debates da edição 2019 do Fliaraxá estão: Monja Coen, Valter Hugo Mãe, José Eduardo Agualusa, Conceição Evaristo, Talita Talibert, Simone Paulino, Elisa Ventura, Luiz Ruffato, Schneider Carpeggiani, Paulo Werneck, Jussara Santos, Lucas Guimaraens, Leila Ferreira, Carla Madeira, Daniella Zupo, Cris Guerra, Sergio Abranches, Heloisa Starling, Clóvis de Barros Filho, Vagner Fernandes, Ana Luisa Escorel, Marina Colasanti, Aline Bei, Alice Ruiz, Cristovão Tezza, Ignácio de Loyola Brandão, Edney Silvestre, Ricardo Linhares, Graziela Azevedo, Marco Luchesi, Antonio Carlos Secchin, Sergio Sá Leitão, Marcelo Matte, Marta Porto, Antônio Torres, Maria Valéria Rezende, Míriam Leitão, Antonio Prata, Alla Mitchell, Luiz Antonio Aguiar, Leo Cunha, Pedro Bandeira, Fe Liz, Lucrécia Leite, Marco Haurélio, Salatiel Silva, Renato Zupo, Cátia Lemos, Ana Clara Saso, Ana Elisa Xavier, Ana Paula Machado Kikuchi , Arahilda Gomes Alves, Augustto Cipriani, Birgit Yara Frey Riffel, Celeste Moura, Celso Alexandre De Souza Lima, Cesar Campos, Claudelir Clemente, Daniel Bicalho, Denise Arantes, Domingos Antunes, Dr. Bruno Barbosa Borges, Dr. Marcus Paulo, Edilson Rodrigues Palhares, Francisco Ilídio Ferreira Rocha, Glaura Teixeira Nogueira Lima, Heleno Álvares, Iara Rachid, Idelma Borges Costa, Janaína Silva, João Eurípedes Sabino, João Victor Oliveira, Josimar Dos Reis De Souza, Jovandir Batista, Juliana Rage, Karolina Cordeiro, Leni Nobre De Oliveira, Lilian Natal, Luiz Humberto França, Marcos Takeshi, Mariana Carneiro, Maurício Melo Junior, Mauro Maniglia, Melina Costa Verissimo, Paulo Martins, Pedro Gontijo, Priscila Serato, Dr. Almir Garcia Fernandes, Rafael Nolli, Renato Muniz B. Carvalho, Rodrigo Feres, Sarah Salerno, Steven Byrd, Vera Lúcia Dias, Vilma Cunha Duarte, Virmondes Afonso Ribeiro Junior, Walter Soares Dos Reis, Ludmila Garcia Ribeiro Nessralla, Tainá França Verona, Paulo Fernando Silveira. E muitos outros que estarão no Fliaraxá para autografar seus livros na “Estação de Autógrafos”.

Educação e Leitura: o legado do Fliaraxá

O objetivo do Fliaraxá é o estimulo à leitura, principalmente entre as crianças e os jovens. É visível o crescimento do interesse pelo livro nesta faixa etária, retorno dado pelos professores, escolas e educadores de Araxá. Em 2018, aconteceram diversas atividades em colégios uma semana antes do início do evento. A receptividade foi tão positiva que este ano o “Pré-Fliaraxá” vai promover um verdadeiro “esquenta” nas escolas públicas e particulares da cidade, entre os dias 10 e 18 de junho, em uma forma ativa de envolver a população e democratizar ainda mais o acesso à cultura.

A efervescência cultural ativa a economia criativa de Araxá. Numa verdadeira maratona, vão acontecer debates, palestras, oficinas, contação de histórias, rodas de leitores, saraus e doações de livros. Na outra ponta, leitores e ouvintes atentos de todas as idades, entre eles recuperandos da APAC em regime especial.

A 8a edição repleta de atrações

O 8o Fliaraxá dará continuidade às linhas traçadas com sucesso em suas edições anteriores: forte presença nas escolas, professores e pais, com interlocução junto ao poder público, na área de educação; uma imensa livraria, a cargo da Blooks, do Rio de Janeiro, que venderá também livros a preços reduzidos; a continuidade do concurso de redação ‘Maria Amália Dumont’; integração entre a história dos patronos e autores homenageados com os alunos e as escolas; e programação específica dirigida às crianças e adolescentes.

A área de Gastronomia, instalada na parte externa do Grande Hotel, vai ter, este ano, o acréscimo de conteúdo focado na culinária mineira e da região, em uma comunhão com a literatura. Um projeto vai alinhar a comida dos grandes clássicos com jantares/palestras. Estão na pauta também os queijos, doces e demais componentes da chamada Economia Criativa. Além disso, uma extensa e proveitosa programação de teatro e música.

Destaca-se também o projeto ‘Sempre Um Papo’, onde os escritores conversam descontraidamente com o público, em salas menores, durante uma hora por dia, fora da programação oficial; o ‘Fliaraxá Mirim’ vai construir atividades dedicadas às crianças na grama e arredores do Grande Hotel; o evento pretende também incentivar as agências a promover visitas guiadas às fazendas produtoras de queijo e cachaça na região e à Serra da Canastra, impulsionando a Economia Criativa da região. Além disso, vale ressaltar a presença institucional do Sesc, Senac, Sesi e Sebrae, com uma programação de cursos, workshops e conteúdo específico.

A Blooks, de Elisa Ventura, será novamente a livraria oficial do evento que, com mais de 30 mil títulos, se materializa como uma das maiores livrarias em extensão do País, em festivais. Ali será instalada a ‘Estação de Autógrafos’, que vai acolher um grande número de escritores a assinar suas obras.

Um pouco da história do Fliaraxá

O Fliaraxá foi criado em 2012 e sua 1a. edição teve como tema “Juventude, Literatura e Experiência”, com a presença de 25 autores, reunindo 6 mil pessoas. Em 2013, com o tema “A Viagem na Literatura”, a 2a. edição recebeu 44 autores e público de 8 mil pessoas. A 3a. mostra, em 2014, com o tema “Leitura para um Mundo Melhor”, somou 11 mil pessoas e presença de 40 autores. Em 2015, em sua 4a. edição, o tema foi “Imagina o Livro, Imagina a Cidade” e contou com 60 autores e 15 mil espectadores. Em 2016, na 5a. edição, com o tema “ O Amor, a Leitura e as Diferenças”, perto de 17 mil pessoas mil pessoas participaram do festival, com a presença de 70 convidados.

A 6a. edição do Fliaraxá marcou a mudança para o Tauá Grande Hotel de Araxá, edificação qualificada como Patrimônio Histórico Brasileiro. Com o tema “Língua, Leitura e Utopia”, o Festival recebeu 25.776 pessoas, 80 autores, oferecendo 125 atividades. Foi criado, também, na área externa do hotel, o ‘Fliaraxá Gastronomia’. Em 2018, mais de 27 mil pessoas, em plena Copa do Mundo, prestigiaram a 7a edição, com o tema “Alma, Leitura e Revolução” que contou com a presença de 120 autores.

Mais de 130 mil livros foram comercializados na livraria do Fliaraxá, em todas as edições. Autores de renome nacional e internacional participaram do evento nestes sete anos ininterruptos de realização. Dentre eles, Mia Couto, José Luís Peixoto, Ondjaki, Valter Hugo Mãe, José Eduardo Agualusa, Gonçalo Tavares, Daniel Mordzinki, Milton Hatoum, Juan Pablo Villalobos, Ziraldo, Zuenir Ventura, Luis Fernando Verissimo, MV Bill, Adélia Prado, Amyr Klink e família, Ruy Castro, Heloisa Schurmann, Heloisa Seixas, Marcelo Yuka, Laura Muller, Marcia Tiburi, Leila Ferreira, Luiz Ruffato, Humberto Werneck, Mary Del Priore, Paula Pimenta, Roberto Carlos Ramos, Alberto Villas, Cris Guerra, Marcel Souto Maior, J. D. Vital, Evandro Affonso Ferreira, Dirceu Ferreira, Airton Ortiz, Leopoldo Brizuela, Marçal Aquino, Fernando Bonassi, Carlos Herculano Lopes, Ana Elisa Ribeiro, Santiago Nazarian, Xico Sá, Carlos de Brito e Mello, Sérgio Abranches, Francisco Azevedo, Frei Betto, Marina Colasanti, Leonardo Boff, Mario Sérgio Cortella, Clóvis de Barros Filho, Vladimir Safatle, Thalita Rebouças, Nelson Cruz, Marilda Castanha, Mary e Eliardo França, Zack Magiezi, Sérgio Vaz, Nelson Motta, Laurentino Gomes, Miriam Leitão, Sérgio Rodrigues, Eduardo Spohr, Roberto Parmeggiani, José Pinho, Tatiana Salem Levy, William C. Gordon, J. Borges, Bruna Lombardi, Ana Maria Gonçalves, Ana Paula Maia, Andrea Zamorano, Carlos Marcelo, Cristovão Tezza, Isabela Noronha, Lucrécia Zappi, Daniella Zupo, Paulo Scott, Roberto Lima, Pedro Muriel, Claudia Giannetti, Jô Oliveira, José Santos, Leo Cunha, Lucrécia Leite, Marco Haurélio, Marlette Menezes, Salatiel Silva, Selma Maria, Silvio Costta, Tiago de Melo Andrade, Philippe Lobjois, Monja Coen, Marcelo Rubens Paiva, José Miguel Wisnik, Wander Melo Miranda, Angela Alonso, Angela Castro, Heloísa Espada, Ricardo Ramos Filho, Nilton Bonder, Heloisa Starling, Eugenio Bucci, Ilana Casoy, Cesar Bravo, Maria Paula Dallari Bucci, Ricardo Aleixo, Chico Mendonça, Carla Madeira, Jout Jout e Pedro Bandeira.

Araxá e o seu Grande Hotel

Famosa e acolhedora estância hidrotermal e climática mineira, Araxá, com seus 104 mil habitantes, é um atrativo turístico do Circuito das Cidades das Águas Minerais do Estado. O Tauá Grande Hotel é procurado por visitantes do Brasil e do mundo para temporadas de descanso, repouso e tratamento.

Inaugurado em 1944 por Getúlio Vargas, o Grande Hotel e Thermas de Araxá foi construído como complexo turístico e balneário no Barreiro, aprazível local distante dez quilômetros do centro de Araxá, geologicamente uma chaminé vulcânica onde afloram águas minerais sulforosas e radioativas e jazidas de nióbio e apatita.

Serviço: VIII Fliaraxá - Festival Literário de Araxá

De 19 a 23 de junho de 2019

Local: Tauá Grande Hotel Termas de Araxá

Rua Águas do Araxá, s/n - Barreiro, Araxá - MG

Informações: www.fliaraxa.com.br - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Redes Socias:

facebook.com/fliaraxa

Instagram - @fliaraxa

Twitter - @fliaraxa

Link para fotos dos autores: https://bit.ly/2YeMRWg

Informações para a imprensa:

Coordenação: Jozane Faleiro - 31 992046367

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Atendimentos:

Wandra Araújo: 31 999645007

Kerison Lopes – 31 991626935

Juliana Gola - 11 995952341


 

Em sua 4ª edição consecutiva, o Edital de Ocupação de Fotografia da Fundação Clóvis Salgado leva à CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais, de 5 de julho a 14 de setembro, as exposições Arquipélago, de Victor Galvão (MG), e Impulsos Imitativos, de Élcio Miazaki (SP). Trabalhando a essência questionadora da contemporaneidade e o sentimento de melancolia de maneiras distintas, as exposições fotográficas contam, também, com obras em vídeo e objetos. A noite de abertura (5) integra a programação do Noturno de Museus.

Para Eliane Parreiras, presidente da Fundação Clóvis Salgado, a realização do Edital de Ocupação de Fotografia de maneira consecutiva demonstra a potência desse formato na cidade Belo Horizonte. “São linguagens diferentes ocupando um importante espaço de passagem no centro de BH, que é a CâmeraSete. Para nós, é extremamente importante fomentar a fotografia como arte e que o público ocupe cada vez mais a Casa de Fotografia de Minas Gerais”, destaca.

Arquipélago - Em Arquipélago, Victor Galvão apresenta fotografias de viagem realizadas ao longo dos últimos cinco anos em diversas partes do mundo, formando um panorama descontínuo de lugares e momentos que não são identificados diretamente. A exposição é constituída por cenas que representam experiências de contemplação diante da paisagem, numa narrativa permeada pelos sentimentos de solidão e isolamento. Além das fotografias, o projeto conta também com dois vídeos produzidos a partir de uma sequência de imagens com legendas.

Segundo o artista, a exposição é um recorte de seu arquivo, com fotografias que não tinham lugar em séries com organização conceitual mais rigorosa. “Não reuni essas imagens por um traço conceitual específico, mas sim num retorno a um arquivo que tem valor afetivo para mimpor meio de um recorte mais espontâneo”, explica Victor. Para Uiara Azevedo, gerente de Artes Visuais da Fundação Clóvis Salgado, a fotografia de Victor Galvão provoca uma identificação universal, evocando a simplicidade de um registro fotográfico que chama a atenção pela estranheza e pelo caráter afetivo, num tempo em que somos bombardeados por fotografias de viagem o tempo todo.

A materialidade da fotografia em filme é um dos pontos decisivos na pesquisa de Victor Galvão, ponto de partida para Arquipélago. O processo do artista consiste no uso de filmes do seu acervo, que podem já ser antigos e permanecerem guardados por muito tempo sem revelação. “Compro os filmes, coloco na câmera e revelo no banheiro de casa de maneira artesanal. Deixo meu processo ser esburacado, com abertura para muita coisa dar errado porque gosto de deixar a imagem ter vida própria”, explica o artista. “Tem muito a ver com distância e instabilidade da paisagem, e esse processo é meu jeito também instável de trabalhar”.

Na exposição, estão também dois vídeos em formato de slideshow com fotografias em película, com narrativa em legendas escritas por Victor Galvão. “Para mim é importante conduzir a narrativa não só pela imagem que é mais sutil, mas também pelo texto que é um pouco mais impositivo e consciente”, explica. Segundo o artista, o texto é, também, uma forma de marcar a linearidade do tempo em contrapartida à estaticidade da imagem. “O texto dá ritmo, distribuindo essas imagens no tempo e tirando-as de um momento pré-determinado”.

Impulsos Imitativos - Impulsos Imitativos, de Élcio Miazaki, parte de pesquisas relacionadas ao meio militar, criando um repertório que se faz familiar ao cotidiano civil por meio de objetos simbólicos manipulados artesanalmente. Élcio investiga os pontos de coincidência entre universos aparentemente distintos, o militar e o civil, utilizando a simbologia das Forças Armadas para tratar de assuntos universais como a melancolia e a incerteza. No conjunto da exposição, o artista aponta para uma visão crítica que salienta questões importantes, observando, também, o homem por trás da farda.

Na série, Élcio se apropria de imagens do contexto militar encontradas em garimpos. “São fotografias que para muita gente não faz mais sentido guardar ou não têm interesse, então circulam muito. Sempre me interessei por fotografias que não são minhas nem da minha família”, conta o artista, que iniciou sua pesquisa após os confrontos entre manifestantes e militares em 2013 e manipula as imagens e objetos datados do período da ditadura militar brasileira. Segundo Élcio, seu interesse pelo patrimônio histórico se relaciona à sua formação em arquitetura e desde os anos 1990 tinha uma preocupação pela conservação da memória.

Em seu trabalho o artista aborda aspectos políticos relacionados à liberdade de expressão, mas busca, também, falar de um arquétipo masculino presente na experiência dos homens desde a infância. “Uma coisa que foi muito forte para mim é que quando os homens completam 18 anos são obrigados a se alistar. É um dos primeiros momentos em que sentimos que não temos decisão própria”, observa o artista, destacando o processo de apagamento da identidade visual pela qual os militares passam no alistamento. “Talvez os objetos na exposição não tragam isso diretamente, mas acredito que falo de assuntos internos ainda que sob a capa do militar”.

Ao lidar com objetos do passado, a exposição de Élcio passa inevitavelmente pela melancolia de um tempo e de uma masculinidade moldada pela imitação. “Esse resgate do passado traz à tona a ideia de que na sociedade como um todo não há liberdade de vivermos aquilo com que nos identificamos, e no caso do militar, percebo que ele tenta viver aquilo que a alma procura, mas não há lugar para outra coisa ali”, reflete Miazaki, reforçando que embora os retratos tenham um caráter muitas vezes intimista, há, também, a impossibilidade de controlar como uma imagem se espalha pelo mundo.

Além de objetos e fotografias, a exposição conta, também, com dois vídeos. Enquanto um deles apresenta o artista folheando um álbum de fotografias de uma posse aeronáutica da década 1970, propondo um novo enquadramento para as imagens, o segundo traz filmagens de técnicas militares de salvamento. “São imagens que tocam em questões de fragilidade e masculinidade, e podem ter até mesmo um sentido dúbio. Me interessou muito investigar como a memória desses movimentos ficariam no corpo do soldado”, explica Élcio.

Mostra Chama! no Noturno dos Museus - Os alunos e professores do Centro de Formação Artística e Tecnológica - Cefart promovem na noite do dia 5 de julho a mostra Chama!, propondo uma reflexão acerca da experiência estética e a percepção multissensorial do mundo. Durante o evento, o público será convidado a ressignificar os sentidos que permeiam a vivência nos espaços expositivos do Palácio por meio dos conceitos de arte relacional, arte processual, happening, performance e instalação.

Alunos e artistas convidados vão ocupar o Palácio das Artes com diferentes propostas. Na fachada, haverá uma ação da Escola de Tecnologia da Cena, relacionando a arquitetura com uma iluminação cênica diferenciada. Já nos Jardins do Palácio, tanto o espaço entre as galerias Arlinda Corrêa Lima e Genesco Murta quanto ao lado do Parque Municipal, estudantes das demais escolas realizarão encenações performáticas e intervenções, além de criar espaços relacionais interativos. A fonte luminosa na fachada do Palácio das Artes também será um local de ressignificação artística, recebendo uma performance especial. A entrada é gratuita e a programação se estende das 19h às 22h30.

SERVIÇO

EXPOSIÇÕES DO EDITAL DE OCUPAÇÃO DE FOTOGRAFIA 2018 DA FCS

ARQUIPÉLAGO, de Vítor Galvão

IMPULSOS IMITATIVOS, de Élcio Miazaki

Abertura: 5 de julho (sexta-feira)

Horário: 19h

Período expositivo: 6 de julho a 14 de setembro

Local: CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais

Endereço: Av. Afonso Pena, 737 - Centro

Horário: terça a sábado, das 9h30 às 21h; domingos, das 17h às 21h

MOSTRA CHAMA!

Centro de Formação Artística e Tecnológica - Cefart

Data: 5 de julho (sexta-feira)

Local: Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537

Horário: 19h às 22h30

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br

Informações para a imprensa

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l (31) 99179-1215 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Diante de tantas opções, o que escolher? Para fazer um gol de placa, visite o Mercado Central, que completa 90 anos em setembro de 2019. Situado no centro de BH, o local propicia diferentes experiências culturais e gastronômicas. Lá, é possível ver e comprar artesanato de várias regiões de Minas, além de experimentar os famosos pratos típicos mineiros, queijos da Serra da Canastra, cafés especiais, cachaças, doces e embutidos.

 

Para um passeio cultural agradável e diversificado, nada melhor que conhecer o Circuito Liberdade, localizado na belíssima Praça da Liberdade, na região Centro-Sul da capital. São 16 equipamentos culturais, dentre museus e centros de cultura e formação, como o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), o Memorial Minas Gerais, o Museu das Minas e do Metal, o Espaço do Conhecimento UFMG, a Casa FIAT de Cultura, o Centro de Arte Popular, o Museu Mineiro e o BDMG Cultural. Todos os espaços contam com exposições e programações especiais gratuitas.

 

O Conjunto Moderno da Pampulha, obra-prima que leva a assinatura de Oscar Niemeyer, Roberto Burle Marx e Candido Portinari, também merece a visita. O complexo se tornou, em julho de 2016, Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

 

Paisagens inspiradoras

Se depois de toda a adrenalina dos jogos você quiser relaxar um pouco, uma boa pedida é conhecer a estâncias hidrominerais do estado. Em Araxá e Poços de Caldas, o destaque são os banhos termais. No Circuito Turístico das Águas, situado no Sul de Minas, 14 municípios acolhedores oferecem várias opções de passeios, turismo rural e clima ameno de montanha. Em cidades como São Lourenço, Caxambu e Cambuquira, o poder medicinal das águas minerais pode ser experimentado em banhos especiais, massagens e também direto na fonte, em belos parques. As paisagens são marcadas pelos típicos “mares de morros” salpicados de pequenos rebanhos de gado ou plantações de café.

 

Minas Gerais também possui 17 parques naturais com atividade turística. Entre os destaques, está o Pico da Bandeira, o terceiro maior do Brasil, localizado no Parque Nacional do Caparaó. Em terras mineiras fica ainda a terceira maior queda d’água do país, a Cachoeira do Tabuleiro, no Parque Estadual Serra do Intendente, e o terceiro maior sistema de lagos do Brasil, o Parque Estadual do Rio Doce.

 

Em busca da história

Falar em Minas Gerais sem mencionar as cidades históricas é impossível. É principalmente por elas que o estado é mundialmente reconhecido. Nessas cidades, o visitante vai encontrar um incomparável acervo artístico e arquitetônico conservado nas suntuosas igrejas, em museus, nas ruas e casas que preservam a tradição e a memória mineira. Durante todo o ano são realizadas festas populares que atraem turistas de toda parte, interessados em vivenciar as marcantes celebrações religiosas.

 

Ouro Preto, Mariana, Tiradentes, Diamantina, Sabará, Serro, São João Del-Rei, entre muitas outras, guardam relíquias da arte barroca, conhecida no mundo inteiro pelas obras de artistas como Aleijadinho e Mestre Athaíde. É uma verdadeira viagem no tempo, que permite compreender de perto a história do Brasil e admirar a arquitetura bem preservada desde a época colonial.

 

Vale lembrar que Minas é o único estado brasileiro que possui quatro patrimônios culturais da humanidade declarados pela Unesco: o Conjunto Moderno da Pampulha, os centros históricos de Ouro Preto e Diamantina e o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas.

 

 

 


 


Muitos jovens sonham em ser bailarinos, mas poucos tiveram a oportunidade de fazer do palco uma profissão. Com esse objetivo foi criado, há mais de uma década, o Ballet Jovem Minas Gerais. De lá saíram dançarinos que hoje brilham em companhias no país e no mundo. A série Retratos da Dança apresenta, segunda (08), alguns desses espetáculos, além de entrevistas com personalidades do grupo que contam sobre a vida daqueles que estão sob as sapatilhas.


Além de trechos de apresentações, o último episódio da série traz entrevistas com a assistente de Direção Tiça Pinheiro e o bailarino Guilherme Gomes, permitindo ao público conhecer a rotina de rigor e técnica desses jovens que ensaiam seis dias da semana. O grupo, hoje, conta com 22 bailarinos de 15 a 25 anos que passaram por um processo de seleção. Desses, 12 conseguiram uma bolsa para auxiliar o período de aprendizado. O resultado não podia ser diferente: espetáculos e prêmios, como o de maior público pelo Sinparc, e a oportunidade de seguir uma brilhante carreira na área artística.

O Retratos da Dança com o Ballet Jovem Minas Gerais vai ao ar segunda (08), às 21h45, pela Rede Minas.

A Plataforma EAD Secult é um portal do conhecimento criado para informar, capacitar e orientar artistas, produtores, profissionais e gestores da Cultura e do Turismo no Estado.

Os conteúdos disponibilizados contribuem para o fortalecimento e profissionalização do mercado. A plataforma é um facilitador de relacionamento e aprendizado, concedendo aos usuários, em uma interface única, as informações mais relevantes da Cultura e do Turismo, por meio de oferta de cursos à distância, workshops, oficinas, seminários, palestras, abordando temas relacionados à política pública, gestão, fomento e o que for relevante aos dois setores. 

Foi criada para ampliar a conexão e aproximação entre a Secult e as cadeias produtivas da Cultura e do Turismo que, afinal, são importantes ativos para estimular a diversificação econômica, capazes de gerar emprego, renda e auxiliar a retomada do crescimento de Minas Gerais.


Acesso à plataforma: www.ead.secult.mg.gov.br


 

Em sua 4ª edição consecutiva, o Edital de Ocupação de Fotografia da Fundação Clóvis Salgado leva à CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais, de 5 de julho a 14 de setembro, as exposições Arquipélago, de Victor Galvão (MG), e Impulsos Imitativos, de Élcio Miazaki (SP). Trabalhando a essência questionadora da contemporaneidade e o sentimento de melancolia de maneiras distintas, as exposições fotográficas contam, também, com obras em vídeo e objetos. A noite de abertura (5) integra a programação do Noturno de Museus.

Para Eliane Parreiras, presidente da Fundação Clóvis Salgado, a realização do Edital de Ocupação de Fotografia de maneira consecutiva demonstra a potência desse formato na cidade Belo Horizonte. “São linguagens diferentes ocupando um importante espaço de passagem no centro de BH, que é a CâmeraSete. Para nós, é extremamente importante fomentar a fotografia como arte e que o público ocupe cada vez mais a Casa de Fotografia de Minas Gerais”, destaca.

Arquipélago - Em Arquipélago, Victor Galvão apresenta fotografias de viagem realizadas ao longo dos últimos cinco anos em diversas partes do mundo, formando um panorama descontínuo de lugares e momentos que não são identificados diretamente. A exposição é constituída por cenas que representam experiências de contemplação diante da paisagem, numa narrativa permeada pelos sentimentos de solidão e isolamento. Além das fotografias, o projeto conta também com dois vídeos produzidos a partir de uma sequência de imagens com legendas.

Segundo o artista, a exposição é um recorte de seu arquivo, com fotografias que não tinham lugar em séries com organização conceitual mais rigorosa. “Não reuni essas imagens por um traço conceitual específico, mas sim num retorno a um arquivo que tem valor afetivo para mimpor meio de um recorte mais espontâneo”, explica Victor. Para Uiara Azevedo, gerente de Artes Visuais da Fundação Clóvis Salgado, a fotografia de Victor Galvão provoca uma identificação universal, evocando a simplicidade de um registro fotográfico que chama a atenção pela estranheza e pelo caráter afetivo, num tempo em que somos bombardeados por fotografias de viagem o tempo todo.

A materialidade da fotografia em filme é um dos pontos decisivos na pesquisa de Victor Galvão, ponto de partida para Arquipélago. O processo do artista consiste no uso de filmes do seu acervo, que podem já ser antigos e permanecerem guardados por muito tempo sem revelação. “Compro os filmes, coloco na câmera e revelo no banheiro de casa de maneira artesanal. Deixo meu processo ser esburacado, com abertura para muita coisa dar errado porque gosto de deixar a imagem ter vida própria”, explica o artista. “Tem muito a ver com distância e instabilidade da paisagem, e esse processo é meu jeito também instável de trabalhar”.

Na exposição, estão também dois vídeos em formato de slideshow com fotografias em película, com narrativa em legendas escritas por Victor Galvão. “Para mim é importante conduzir a narrativa não só pela imagem que é mais sutil, mas também pelo texto que é um pouco mais impositivo e consciente”, explica. Segundo o artista, o texto é, também, uma forma de marcar a linearidade do tempo em contrapartida à estaticidade da imagem. “O texto dá ritmo, distribuindo essas imagens no tempo e tirando-as de um momento pré-determinado”.

Impulsos Imitativos - Impulsos Imitativos, de Élcio Miazaki, parte de pesquisas relacionadas ao meio militar, criando um repertório que se faz familiar ao cotidiano civil por meio de objetos simbólicos manipulados artesanalmente. Élcio investiga os pontos de coincidência entre universos aparentemente distintos, o militar e o civil, utilizando a simbologia das Forças Armadas para tratar de assuntos universais como a melancolia e a incerteza. No conjunto da exposição, o artista aponta para uma visão crítica que salienta questões importantes, observando, também, o homem por trás da farda.

Na série, Élcio se apropria de imagens do contexto militar encontradas em garimpos. “São fotografias que para muita gente não faz mais sentido guardar ou não têm interesse, então circulam muito. Sempre me interessei por fotografias que não são minhas nem da minha família”, conta o artista, que iniciou sua pesquisa após os confrontos entre manifestantes e militares em 2013 e manipula as imagens e objetos datados do período da ditadura militar brasileira. Segundo Élcio, seu interesse pelo patrimônio histórico se relaciona à sua formação em arquitetura e desde os anos 1990 tinha uma preocupação pela conservação da memória.

Em seu trabalho o artista aborda aspectos políticos relacionados à liberdade de expressão, mas busca, também, falar de um arquétipo masculino presente na experiência dos homens desde a infância. “Uma coisa que foi muito forte para mim é que quando os homens completam 18 anos são obrigados a se alistar. É um dos primeiros momentos em que sentimos que não temos decisão própria”, observa o artista, destacando o processo de apagamento da identidade visual pela qual os militares passam no alistamento. “Talvez os objetos na exposição não tragam isso diretamente, mas acredito que falo de assuntos internos ainda que sob a capa do militar”.

Ao lidar com objetos do passado, a exposição de Élcio passa inevitavelmente pela melancolia de um tempo e de uma masculinidade moldada pela imitação. “Esse resgate do passado traz à tona a ideia de que na sociedade como um todo não há liberdade de vivermos aquilo com que nos identificamos, e no caso do militar, percebo que ele tenta viver aquilo que a alma procura, mas não há lugar para outra coisa ali”, reflete Miazaki, reforçando que embora os retratos tenham um caráter muitas vezes intimista, há, também, a impossibilidade de controlar como uma imagem se espalha pelo mundo.

Além de objetos e fotografias, a exposição conta, também, com dois vídeos. Enquanto um deles apresenta o artista folheando um álbum de fotografias de uma posse aeronáutica da década 1970, propondo um novo enquadramento para as imagens, o segundo traz filmagens de técnicas militares de salvamento. “São imagens que tocam em questões de fragilidade e masculinidade, e podem ter até mesmo um sentido dúbio. Me interessou muito investigar como a memória desses movimentos ficariam no corpo do soldado”, explica Élcio.

Mostra Chama! no Noturno dos Museus - Os alunos e professores do Centro de Formação Artística e Tecnológica - Cefart promovem na noite do dia 5 de julho a mostra Chama!, propondo uma reflexão acerca da experiência estética e a percepção multissensorial do mundo. Durante o evento, o público será convidado a ressignificar os sentidos que permeiam a vivência nos espaços expositivos do Palácio por meio dos conceitos de arte relacional, arte processual, happening, performance e instalação.

Alunos e artistas convidados vão ocupar o Palácio das Artes com diferentes propostas. Na fachada, haverá uma ação da Escola de Tecnologia da Cena, relacionando a arquitetura com uma iluminação cênica diferenciada. Já nos Jardins do Palácio, tanto o espaço entre as galerias Arlinda Corrêa Lima e Genesco Murta quanto ao lado do Parque Municipal, estudantes das demais escolas realizarão encenações performáticas e intervenções, além de criar espaços relacionais interativos. A fonte luminosa na fachada do Palácio das Artes também será um local de ressignificação artística, recebendo uma performance especial. A entrada é gratuita e a programação se estende das 19h às 22h30.

SERVIÇO

EXPOSIÇÕES DO EDITAL DE OCUPAÇÃO DE FOTOGRAFIA 2018 DA FCS

ARQUIPÉLAGO, de Vítor Galvão

IMPULSOS IMITATIVOS, de Élcio Miazaki

Abertura: 5 de julho (sexta-feira)

Horário: 19h

Período expositivo: 6 de julho a 14 de setembro

Local: CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais

Endereço: Av. Afonso Pena, 737 - Centro

Horário: terça a sábado, das 9h30 às 21h; domingos, das 17h às 21h

MOSTRA CHAMA!

Centro de Formação Artística e Tecnológica - Cefart

Data: 5 de julho (sexta-feira)

Local: Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537

Horário: 19h às 22h30

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br

Informações para a imprensa

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l (31) 99179-1215 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Uma instância da sociedade civil junto à Secretaria de Estado de Cultura (SEC), o Conselho Estadual de Política Cultural (Consec) tem como missão acompanhar a elaboração e implantação das políticas públicas do Estado para a Cultura. Criado pela Lei Delegada nº 180, de 20 de janeiro de 2011, o Consec é um órgão colegiado, paritário, de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da SEC.

É atribuição do Consec acompanhar a elaboração e execução do Plano Estadual de Cultura, promover a integração entre órgãos públicos e entidades da iniciativa privada do setor cultural, e articular ações conjuntas entre órgãos e entidades federais, estaduais e municipais que tenham por finalidade estimular as manifestações artísticas e culturais no Estado.

O Consec é formado por 11 representantes do Poder Público e 11 representantes da sociedade civil organizada. Os conselheiros possuem mandato de dois anos, sendo permitida uma recondução, por igual período, e seu trabalho é considerado serviço público relevante não remunerado.

Histórico

O Conselho, até 2014, realizou 25 reuniões em todas as 10 macrorregiões de Minas Gerais, e atua diretamente na elaboração das políticas publicas e ações da SEC. Também foi ação deste conselho o assessoramento na realização da Conferência Estadual de Cultura de 2013.


 

Como parte da programação do Noturno nos Museus, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura de BH, a Galeria de Arte BDMG Cultural oferece ao público uma oficina de desenho com o jovem artista João Pedro Nemer, nesta sexta-feira, 5 de julho, às 19h. Não é necessário realizar inscrição e o acesso é gratuito.

A atividade vai explorar diferentes materiais e dimensões, permitindo uma imersão dos participantes no desenho como forma de expressão, investigação e experimentação. “A minha intenção é que os participantes experimentem um pouco do processo de produção que utilizei ao elaborar a exposição. Serão disponibilizados os mesmos materiais das obras expostas, como papel, objetos coletados na rua, além de tintas, canetas, lápis, cola colorida e tantos outros em tons de azul”, explica João.

O artista ainda explica que a opção por utilizar esses materiais na oficina é também uma forma desmistificar uma possível elitização da arte, por meio de objetos de trabalho acessíveis.

Formado pela Escola de Belas Artes da UFMG, o artista foi bolsista na Royal Academy of Arts (KABK), na Holanda, e na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, em Portugal. Uma das características de sua pesquisa artística está na revelação do seu processo criativo convidando o espectador a ir além da obra finalizada e exposta.

João Pedro Nemer também realizará uma roda de conversa sobre a exposição em cartaz na galeria, Linhas de Transposição, que dialoga com a ressignificação do objeto, a valorização da paisagem, da forma e dos processos (inesgotáveis) inspirados no mar e no meio ambiente, adequando-os para a realidade distante do litoral.

Para além deste universo, o artista apresenta trabalhos produzidos a partir da coleta de objetos descartados, que sugerem uma reflexão sobre como temos cuidado do meio ambiente e de seus recursos naturais.

No espaço expositivo, o público observa instalações que dialogam a partir do mapeamento de todos os lugares por onde o autor passou para coletar o material utilizado em suas obras.

Linhas de Transposição está aberta à visitação até 4 de agosto, diariamente, inclusive sábados, domingos e feriados, de 10h às 18h. Às quintas-feiras, de 10h às 21h. O acesso é gratuito.

Serviço

Noturno nos Museus e BDMG Cultural apresentam oficina de desenhos com João Pedro Nemer

Dia 5 de julho, de 19h às 22h

Galeria de Arte BDMG Cultural – Rua Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes

Acesso gratuito

Não é necessário realizar inscrição

 

Com a finalidade de coordenar as ações da política estadual de arquivos, o Conselho Estadual de Arquivos (CEA) possibilita a participação da sociedade civil no estabelecimento de diretrizes para garantir a gestão, preservação e acesso à documentação de arquivos do Estado de Minas Gerais.

O CEA constitui câmaras técnicas e comissões especiais, com a finalidade de elaborar estudos e normas necessárias para a implementação da política estadual de arquivos públicos e para o funcionamento do Sistema Estadual de Arquivos. Garantir o acesso aos documentos, e articular-se com outros órgãos e entidades do poder público formuladores de políticas estaduais de planejamento, de educação, de informação e de informática são as principais competências do CEA.

O Conselho conta com a participação de três associações de profissionais diretamente relacionadas com as atividades de arquivo, a Associação dos Arquivistas Brasileiros, Associação Brasileira de Conservadores-Restauradores de Bens Culturais e a Associação Nacional de História.

Histórico

Criado em março de 1997, pelo Decreto 39.504, o CEA recebe o suporte técnico e administrativo do Arquivo Público Mineiro para duas reuniões anuais. O CEA é presidido pelo Superintendente do Arquivo Público Mineiro e conta com a participação de representantes do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG) e dos arquivos mantidos pelos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais.


 

Integrantes da Filarmônica de Minas Gerais se reúnem em trio e quinteto e assumem o palco da Sala Minas Gerais no dia 16 de julho, às 20h30, em mais uma edição da série Filarmônica em Câmara. Com os concertos de câmara, os músicos, acostumados a tocar com a orquestra, têm a oportunidade de explorar novas possibilidades e sonoridades e de revelar ao público a paixão pela música e por cada instrumento. O concerto é gratuito e os ingressos estão sendo distribuídos na bilheteria da Sala Minas Gerais.

Jovana Trifunovic (violino), Gideôni Loamir (violino) e João Carlos Ferreira (viola) interpretam Terzetto, op. 74, de Dvorák. Israel Muniz (oboé), Joanna Bello (violino), Rodrigo Bustamante (violino), Gerry Varona (viola) e Robson Fonseca (violoncelo) executam o Quinteto para oboé e cordas, de Bax. Marcus Julius Lander (clarinete), Jovana Trifunovic (violino), Joanna Bello (violino), João Carlos Ferreira (viola) e Eduardo Swerts (violoncelo) tocam Quinteto para clarinete e quarteto de cordas, deBrahms.

Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cidadania e Governo de Minas Gerais e conta com o incentivo da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, desde então a Filarmônica de Minas Gerais se apresenta regularmente em Belo Horizonte. Em sua sede, a Sala Minas Gerais, realiza 57 concertos de assinatura e 12 projetos especiais. Apresentações em locais abertos acontecem nas turnês estaduais e nas praças da região metropolitana da capital. Em viagens para fora do estado, a Filarmônica leva o nome de Minas ao circuito da música sinfônica. Através do seu site, oferece ao público diversos conteúdos gratuitos sobre o universo orquestral. O impacto desse projeto artístico, não só no meio cultural, mas também no comércio e na prestação de serviços, gera em torno de 5 mil oportunidades de trabalho direto e indireto a cada ano. Sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra conta, atualmente, com 90 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central e do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com diversos prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, ao encerrar seus 10 primeiros anos de história, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais recebeu a principal condecoração pública nacional da área da cultura. Trata-se da Ordem do Mérito Cultural 2018, concedida pelo Ministério da Cultura, a partir de indicações de diversos setores, a realizadores de trabalhos culturais importantes nas áreas de inclusão social, artes, audiovisual e educação. A Orquestra foi agraciada, ainda, com a Ordem de Rio Branco, insígnia diplomática brasileira cujo objetivo é distinguir aqueles cujas ações contribuam para o engrandecimento do país.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar a nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com os títulos de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) e de Organização Social (OS), um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados.

Os números da Filarmônica de Minas Gerais (dados até 14/12/2018, último concerto de 2018)

1.061 milhão espectadores

818 concertos realizados

1.051 obras interpretadas

104 concertos em turnês estaduais

39 concertos em turnês nacionais

5 concertos em turnê internacional

90 músicos

589 notas de programa publicadas no site

188 webfilmes publicados (20 com audiodescrição)

1 coleção com 3 livros e 1 DVD sobre o universo orquestral

4 exposições itinerantes e multimeios sobre música clássica

4 CDs pelo selo internacional Naxos (Villa-Lobos e Nepomuceno)

1 CD pelo selo nacional Sesc (Guarnieri e Nepomuceno)

SERVIÇO:

Filarmônica Em Câmara

16 de julho – 20h30

Sala Minas Gerais

 

1

Jovana Trifunovic, violino

Gideôni Loamir, violino

João Carlos Ferreira, viola

DVORÁK                Terzetto, op. 74

2

Israel Muniz, oboé

Joanna Bello, violino

Rodrigo Bustamante, violino

Gerry Varona, viola

Robson Fonseca, violoncelo

BAX                   Quinteto para oboé e cordas

 

3

Marcus Julius Lander, clarinete

Jovana Trifunovic, violino

Joanna Bello, violino

João Carlos Ferreira, viola

Eduardo Swerts, violoncelo

 

BRAHMS                  Quinteto para clarinete e quarteto de cordas

 

 

Concerto gratuito

 

Ingressos distribuídos a partir do dia 2 de julho de 2019, a partir do meio-dia, somente na bilheteria da Sala Minas Gerais.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 20h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em quintas e sextas de concerto, das 12h às 22h

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

 

Informações para imprensa:

Personal Press

Polliane Eliziário –Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.– (31) 99788-3029

Raquel Braga –Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.– (31) 99548-9158

*Acessível em libras

O Conselho de Administração é um órgão de deliberação colegiada que visa orientar as atividades estatutárias, e tem como função dar transparência e credibilidade dentro das empresas, sendo um pilar da boa governança corporativa.O Conselho de Administração é um órgão de deliberação colegiada que visa orientar as atividades estatutárias, e tem como função dar transparência e credibilidade dentro das empresas, sendo um pilar da boa governança corporativa.


O Conselho de Administração da Empresa Mineira de Comunicação (EMC) é o órgão máximo de sua administração, composto de cinco membros, sendo um deles eleito diretamente pelos empregados da EMC. Seus membros atuam como supervisores das atividades estatutárias, proporcionando o cumprimento dos direcionamentos estratégicos e de negócio da EMC.

O Decreto Estadual nº 47750, de 12 de novembro de 2019, dispõe sobre o Estatuto Jurídico da EMC e atribui ao Conselho de Administração, em seu art. 24, dentre outras competências, deliberar sobre os planos gerais de gestão, negócios e de ação, deliberar sobre a destinação do resultado apurado em balanço, fiscalizar a gestão, avaliar os diretores da empresa, manifestar sobre as contas anuais, manifestar sobre o aumento do quantitativo de pessoal próprio, revisão de planos de cargos, bem como de salários e carreiras.


 

O mês de julho chegou e traz para o Circuito Liberdade a 6° edição do Noturno nos Museus, que acontece nesta sexta-feira (5), das 18h às 23h. Com o objetivo de ampliar o funcionamento e a programação, os espaços culturais apresentam oficinas, exibições de curtas-metragens, rodas de conversas, exposições, palestras, espetáculos de músicas, danças e teatro. Este ano, o público conta com uma programação especial em horário estendido de 29 instituições participantes. Oito equipamentos que integram o Circuito Liberdade estarão de portas abertas para receber os visitantes da capital mineira. Atividades gratuitas e pagas serão oferecidas.

A novidade em 2019 é o trajeto de bicicletas que vai percorrer alguns dos museus participantes e será coordenado pelos grupos Giro Rua, Bloco da Bicicletinha e BH em Ciclo. A concentração será às 18h30, com saída às 19h30, na Growleria de Arte, Rua Sergipe, 629, Funcionários.

Para promover a mobilidade entre os museus e os visitantes, serão disponibilizadas, gratuitamente, vans que irão circular das 18h até 23h. Os veículos estão sujeitos à lotação, de acordo com a capacidade de lugares.

Promovido desde 2013 pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, o evento atrai um público diverso.  O Noturno de Museus tem por objetivo fomentar a apropriação e fruição do público em relação aos museus da capital, proporcionando às pessoas a oportunidade de visitar essas instituições em horários alternativos, bem como acompanhar as atividades que são realizadas nos museus da cidade.

Confira a programação que os espaços culturais do Circuito Liberdade preparam para o evento:

O Museu Mineiro estará com suas portas abertas até às 22h, disponibilizando ao público uma série de atividades gratuitas: o lançamento do catálogo da exposição “Inconfissão” da artista Rosângela Dorazio que realizou exposição no Museu este ano, além de projeções de outras obras de sua autoria. O público poderá conferir as mostras Estadia 2 e InventaRios e exibição no ATRIUM e na Galeria I.  Também haverá visita mediada pelo educativo.

As atividades do Espaço do Conhecimento UFMG estabelecem o foco na área astronômica. A Observação Noturna no Terraço Astronômico e a Maratona de Contação de Histórias, como as crenças culturais diversas que englobam todo o planeta. Dentre eles, a judaico-cristã, grega e maia. A exposição temporária “Energia e Movimento” convida o público a perceber a dinâmica e funcionamento dos seres humanos com a natureza. No mesmo período, as sessões do planetário ficam abertas com filmes em exibição como “O Segredo do Foguete Papelão”, que mostra uma viagem através dos planetas do sistema solar e “O céu de Belo Horizonte” que retrata as constelações e astros que compõe o céu da capital.

A Casa Fiat de Cultura faz a continuação das atrações abertas a todos os públicos com a classificação livre. A exposição “Os Gigantes das Montanhas” com o Grupo Galpão em “Do Teatro aos Quadrinhos”, conta sobre a obra de narrativa original do autor italiano Luigi Pirandello, que mostra o processo de adaptação da peça dramática para a linguagem das HQs. O espaço conta também com a exposição “Tudo é Eco no Universo” do artista plástico Augusto Fonseca, que reúne 12 obras entre aquarelas, desenhos e objetos com o intuito de gerar reflexão aos visitantes sobre a sociedade atual.

Quantos Brasis cabem no Brasil? E em uma foto? A ação educativa oferecida pelo Memorial Minas Gerais Vale propõe uma imersão no processo criativo de Walter Firmo, convidando os visitantes a dirigirem a montagem de suas próprias fotografias. Vá e compartilhe sua foto com a #afrommgv. No Verso Encena, que acontece no teatro Casa da Ópera, os visitantes poderão realizar a leitura dramatizada de poesias e textos diversos.

Os visitantes do MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal poderão visitar a exposição permanente, contando também com mediação em libras, além da exposição temporária “Fósseis: do mar a conquista da Terra”, que revela a expansão da vida na Era Paleozóica até o continente. O museu ainda disponibiliza aos visitantes o TerrAço do Museu a “Tardezinha no Terraço”, com vista da Praça da Liberdade, com músicas e comidinhas do ponto gastronômico “A Cafeteria”.

A montagem teatral Macunaíma, da Cia Barca dos Corações Partidos, no Centro Cultural do Banco do Brasil de Belo Horizonte, apresenta a encenação da atriz Bia Lessa através de uma rapsódia musical. A peça é composta por músicas originais e trilhas musicais do grupo experimental O Grivo, com direção musical de Alfredo Del Penho e Beto Lemos. O espetáculo O Imortal também está em exibição contando a história de uma personagem, interpretada pela atriz Gisele Fróes, que recebe de um antiquário os seis volumes da obra de Homero, Ilíada, que tem como base o conto de Jorge Luis Borges. O espetáculo investiga os diversos sentidos da imortalidade. Dentre as atividades educativas, a oficina “Lugar de Criação: Lightpainting - Desenhando com a Luz”. Os visitantes poderão criar desenhos feitos com luz usando lanternas coloridas. Para o registro, será usada uma câmera fotográfica digital. Ao fim da ação haverá uma exposição das imagens produzidas.

O Centro Cultural Minas Tênis Clube, que recentemente passou a compor o Circuito Liberdade, também participa do Noturno nos Museus. Com a curadoria de Marconi Drummond, a exposição coletiva “CRIA_experiências de invenção” tem como objetivo revelar possibilidades de apreciação e entender que a arte pode ser tudo. Voltada para o público infantil, a mostra agrada adultos e os leva a experimentar as obras com o olhar curioso das crianças. Os visitantes do Centro Cultural também contam com a exposição de longa duração “Minas Tênis Clube: várias Histórias” que tem o propósito de contar a trajetória do Minas Tênis Clube como parte integrante da história da capital mineira. Essa exposição, e também a  mostra “CRIA_experiências de invenção”, na Galeria de Arte, terão visitas mediadas, a partir das 18h, a cada 30 minutos.

A Galeria BDMG Cultural oferece ao público uma oficina de desenho com o artista João Pedro Nemer. A atividade irá explorar diferentes materiais e dimensões, permitindo uma imersão dos participantes no desenho como forma de expressão, investigação e experimentação. O artista é formado pela Escola de Belas Artes da UFMG,  foi bolsista do CNPQ pelo programa Ciências Sem Fronteiras na Royal Academy of Arts (KABK), na Holanda, e  na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, em Portugal. Uma das características de sua pesquisa está na revelação do seu processo criativo convidando o espectador a ir além da obra finalizada e exposta.

Essas e outras atrações culturais que integram a 6ª edição do Noturno nos Museus, no dia 5 de julho, podem ser acessadas no site do evento: bit.ly/NoturnonosMuseus2019

Serviço: Noturno nos Museus

Quando: Sexta-feira, 5 de julho de 2019

Onde: Circuito Liberdade

Horário: Das 18h às 23h

Atendimento à imprensa

Leandro Henrique Cardoso

(31)3235-2812

 

Luciana Nogueira menor

Luciana Cássia Nogueira é graduada em Ciências Econômicas pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, é mestre em Administração Pública pela Fundação João Pinheiro, tem especialização em Administração Financeira pela UNA, aperfeiçoamento em Controladoria e Finanças pela UFMG, especialização em Controle Externo pela PUC Minas. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Administração Pública, área de Controle Interno. É servidora pública efetiva do Estado de Minas Gerais. Foi  Auditora Setorial e Diretora de Orientação à Execução na Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais e professora de ensino superior na Faculdade de Políticas Públicas da Universidade do Estado de Minas Gerais.


 

  

O Museu Mineiro participa do Noturno nos Museus, evento promovido pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura. A 6ª edição do evento, que acontece na noite desta quinta (5/7), às 18h, conta a participação de 27 instituições entre museus, centros de referência e centros culturais. O Museu Mineiro também participa da ação e estará com suas portas abertas até às 22h, disponibilizando ao público uma série de atividades gratuitas, como o lançamento do catálogo da exposição “Inconfissão” da artista Rosângela Dorazio. O público também poderá conferir as mostras Estadia 2 e InventaRios e a exibição no ATRIUM e na Galeria I. Os visitantes ainda vão poder participar de uma visita mediada, que pode ser agendada por meio do número 3269-1106. Toda a programação é gratuita.

NOTURNO NOS MUSEUS

O evento tem por objetivo fomentar a apropriação e fruição do público em relação aos museus de Belo Horizonte, proporcionando às pessoas a oportunidade de visitar essas instituições em horários alternativos, bem como acompanhar as atividades que são realizadas nos museus da cidade. Para promover a mobilidade da população entre as instituições, serão disponibilizadas gratuitamente vans que irão circular das 18h até 23h. As vans estão sujeitas à sua lotação, de acordo com a capacidade de lugares. A novidade deste ano é o trajeto de bicicletas que vai percorrer três dos museus participantes e será coordenado pelos grupos: Giro Rua, Bloco da Bicicletinha e BH em Ciclo.

SERVIÇO

MUSEU MINEIRO PARTICIPA DO NOTURNO NOS MUSEUS

Data: 5 de julho de 2019

Horário: das 18h às 22h

Entrada Gratuida

Informações: (31) 3269-1103

Assessoria de Imprensa: Angelina Gonçalves – (31) 9 8876-8987


 

O Cine Humberto Mauro recebe, do dia 20 a 26 de junho, programação do Festival Varilux de Cinema Francês, com 17 longas-metragens de produção independente francesa. Depois de passar por outros cinemas em Belo Horizonte, o Festival encerra sua programação na cidade com ingressos no valor de R$10 (inteira) e R$5 (meia-entrada), com projeções em DCP (Digital Cinema Package). Os ingressos estão disponíveis para compra no site Ingresso Rápido e nas bilheterias do Palácio das Artes. A programação conta, também, com exibições gratuitas de acessibilidade em libras e legendagem descritiva.

Um Homem Fiel, de Louis Garrel

Em 2019, o Festival Varilux completa dez anos e celebra a criação audiovisual como expressão artística, dedicando o aniversário à criatividade da sétima arte francesa e aos cinemas e distribuidores brasileiros. Segundo Bruno Hilário, gerente do Cine Humberto Mauro, trata-se de uma oportunidade para o público assistir a lançamentos do cinema francês a preços mais acessíveis e com qualidade de exibição diferenciada. “Essa é uma iniciativa que vai na direção do que consideramos ser missões do Cine Humberto Mauro: um lugar de acesso e democratização da cultura e fomento da cadeia produtiva do cinema independente”, explica o gerente.

Democratização do acesso à cultura – Como parte das atividades de formação de público e democratização do acesso ao cinema da Fundação Clóvis Salgado, a programação do Festival Varilux de Cinema Francês conta com sessões gratuitas de acessibilidade dos filmes Asterix e o Segredo da Poção Mágica (2018), Segunda Vista (2019) e Graças a Deus (2019), com libras ou legendagem descritiva para surdos e emudecidos. Outras oito sessões da animação francesa foram reservadas gratuitamente para alunos de escolas públicas estaduais de Belo Horizonte.

Graças a Deus, de François Ozon

Passando por 88 municípios em todo o país e 118 salas de cinema, o Festival Varilux traz programação diversa que contempla comédias, romances, dramas e uma animação. Entre os destaques está Asterix e o Segredo da Poção Mágica (2018), personagem querido no Brasil e um fenômeno que levou cerca de quatro milhões de pessoas aos cinemas na França. Outro destaque é Graças a Deus (2019), de François Ozon, vencedor do Urso de Prata no Festival de Berlim. O longa tem como base a história real que conduziu à condenação de um cardeal francês por pedofilia. Inocência Roubada (2018), dirigido por Andréa Bescond, também traz o tema do abuso sexual, retratando as consequências dos traumas de infância na vida de uma bailarina.

Homenageando o 230º aniversário da Revolução Francesa, o Festival exibe Revolução em Paris (2018), um drama histórico do importante marco da história mundial. Outro destaque é a estreia do ator e diretor Louis Garrel em seu primeiro longa-metragem, a comédia romântica Um Homem Fiel (2018). Na trama, Marianne deixa Abel por Paul, seu melhor amigo e pai de seu futuro filho. Abel e Marianne voltam a namorar depois da morte de Paul, despertando ciúmes tanto no filho de Marienne quanto na irmã de Paul, que secretamente ama Abel desde a infância.

História Permanente do Cinema – Na sessão de junho da mostra História Permanente do Cinema, que apresenta clássicos do cinema mundial, será exibido Esse Louco, Louco Amor (1969). No longa, Pierre é casado com a filha de um pequeno industrial há 15 anos. Mesmo tornando-se chefe, sua vida de classe média o aborrece e, quando uma nova secretária jovem e bonita chega, ele começa a sonhar.

A sessão será comentada por Camila Duarte, formada em Moda pelo Centro Universitário Una e em diversos cursos ligados à área de figurino e moda. Professora de figurino para cinema na Escola Livre de Cinema, é também educadora no Ateliê da Vila também em Belo Horizonte. De 2013 a 2018, Camila executou mais de 12 filmes, entre curtas, longas e séries, e mais de 30 filmes publicitários.

SERVIÇO

Cine Humberto Mauro – Festival Varilux de Cinema Francês

Local: Cine Humberto Mauro

Endereço: Av. Afonso Pena 1.537, Belo Horizonte

Período: 20 a 26 de junho

Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia-entrada)

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 | (31) 99179-1215 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

No ano em que Guimarães Rosa completaria 111 anos, a Semana Rosiana chega à sua 31ª edição com uma intensa programação, promovendo a divulgação da obra do escritor e disseminando seu conhecimento por meio de diferentes linguagens artísticas. Realizado anualmente, o evento movimenta o público e atrai turistas e estudiosos de todo o país à cidade de Cordisburgo, terra natal de Guimarães Rosa.

Com o tema “Corpo de Baile – Noites do Sertão”, o evento, que será realizada de 8 a 13 de julho, vai contar com apresentações musicais e teatrais, exposições, feira gastronômica, oficinas, palestras, caminhada literária urbana, sarau poético, roda de conversa, lançamentos de livros e exibição de filmes. O ponto alto da programação é a apresentação do Grupo de Contadores de Estórias Miguilim.

As atividades têm início nesta segunda (8/7) com a realização de Missa em memória a João Guimarães Rosa e aos falecidos Acadêmicos, com participação do “Coral Homens de Paz”. Após a missa, será realizado o hasteamento de mastros com a participação da Congada União do Rosário de Maria. A abertura oficial da Semana Rosiana acontece às 20h, com apresentação da Banda de Música Vitalina Corrêa, seguida de narração de estórias pelo Grupo Miguilim, abertura da exposição e lançamento do livro “Ser Tão Gerais”, do fotógrafo Alexandre Guzanshe.

Na terça (9/7), o Grupo Caminhos do Sertão promove a Caminhada Literária Urbana com o tema “Campo Geral” do livro Manuelzão e Miguilim. A concentração será em frente à Matriz do Sagrado Coração de Jesus. Na mesma data, só na parte da tarde, acontece a abertura da exposição de bordados “Meu Buriti, a palmeira de Deus”, do Grupo Estrelas do Sertão (na Sede da Associação de Amigos do Museu Casa Guimarães Rosa). Além disso, o Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (IEB/USP) promove uma roda de leitura nas dependências do Museu. Encerrando a programação do dia, a Academia Cordisburguense de Letras promove o Sarau Poético, no Museu Casa Guimarães Rosa.

Movimentam a quarta-feira (10/7), a narração de estórias pelo Grupo Miguilim, a feira gastronômica e a apresentação de espetáculo músico-teatral “A Terceira Margem do Rio: a de Dentro”.

As atividades da quinta-feira (11/7) têm início com a Narração de Estórias pelo Grupo Miguilim, logo em seguida a Profª Dra. Ivana Ferrante Rebello, da Unimontes, ministra a palestra “As linguagens da noite: exercícios de sobressonhar em ‘Noites do Sertão’”. O Grupo da Melhor Idade Estrelas do Sertão realiza, às 17h, o cortejo Cordisrosa em Noites do Sertão, no Portal Grande Sertão. O destaque da sexta (12/7) é a exibição do documentário "Sertanias", da GLOBONEWS, e a sessão solene da posse de Hugo de Castro e lançamento dos livros: "Tributo ao Professor Roque José de Oliveira Camello" e "Itaúna Livre: Memorial dos seus Setenta Anos" de autoria do Acadêmico Professor Arnaldo de Souza Ribeiro, que acontece na Academia Cordisburguense de Letras João Guimarães Rosa.

Fechando as atividades da Semana Rosiana, no sábado (13/7), o Grupo Caminhos do Sertão realiza o Café Sertanejo e a Caminhada Eco-literária com o tema: As mulheres no Sertão de Guimarães Rosa. No final da tarde, acontece a Feira Gastronômica Sertaneja e Sessão Solene da Câmara Municipal de Cordisburgo para a entrega de Medalhas João Guimarães Rosa. O show musical de Toninho Maria e convidados fecha o evento.

A XXXI Semana Rosiana é uma realização da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Superintendência de Museus e Artes Visuais, Museu Casa Guimarães Rosa, Academia Cordisburguense de Letras João Guimarães Rosa, Associação dos Amigos do Museu Casa Guimarães Rosa e Prefeitura Municipal de Cordisburgo. O evento conta com apoio de diversas instituições de Cordisburgo, dentre elas: Conselho Municipal do Patrimônio, Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, Secretaria Municipal de Turismo e também da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais – PMMG, Roda de Leitura do Instituto de Estudos Brasileiros - IEB / USP, do Arraial do Conto Hotel e Lazer e apoio cultural da Unimed de Sete Lagoas.

SOBRE A SEMANA ROSIANA

A Semana Rosiana é um evento de repercussão nacional que favorece o estreitamento dos laços entre a comunidade, o Museu Casa Guimarães Rosa e a obra do escritor João Guimarães Rosa. Além de seu valor cultural, o evento projeta Cordisburgo como um atraente destino para turistas e estudiosos nacionais e internacionais, e reafirma a vocação da cidade como referência para intelectuais, artistas, estudantes e professores.

Criada em 1989, pela Academia Cordisburguense de Letras Guimarães Rosa, a Semana Rosiana é uma realização do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, Superintendência de Museus e Artes Visuais, da Academia Cordisburguense de Letras, da Prefeitura Municipal de Cordisburgo e da Associação de Amigos do Museu Casa Guimarães Rosa.

PROGRAMAÇÃO

XXXI Semana Rosiana

Cordisburgo - MG

08 a 13 de julho de 2019

Tema: Corpo de Baile – “Noites do Sertão”

08/07 (segunda-feira)

18h - Missa em memória a João Guimarães Rosa e aos falecidos Acadêmicos com participação do “Coral Homens de Paz”. Após a missa será realizado o hasteamento de mastros com a participação da Congada União do Rosário de Maria

Local: Em frente ao Museu Casa Guimarães Rosa

20h - Abertura da XXXI Semana Rosiana no Museu Casa Guimarães Rosa

20h15 - Apresentação da Banda de Música Vitalina Corrêa

20h30 - Narração de Estórias pelo Grupo Miguilim

21h - Abertura da Exposição de Fotografias e lançamento do Livro "Ser Tão gerais" do fotógrafo Alexandre Guzanshe

Local: Museu Casa Guimarães Rosa

09/07 (terça-feira)

07h30 - Caminhada Literária Urbana com o Grupo Caminhos do Sertão

Tema: "Campo Geral" do livro Manuelzão e Miguilim

Local de concentração: Igreja Matriz do Sagrado Coração de Jesus

14h- Abertura da Exposição de Bordados "Meu Buriti, a palmeira de Deus" do Grupo Estrelas do Sertão

Local: Sede da AAMCGR - Rua Padre João, 749

16h - Roda de Leitura do IEB/USP

Local: Museu Casa Guimarães Rosa

Noite Cultural

19h - Sarau Poético da Academia Cordisburguense de Letras

Local: Museu Casa Guimarães Rosa

10/07 (quarta-feira)

16h30 - Narração de Estórias pelo Grupo Miguilim: "Miguilim e Tio Terêz", do conto Campo Geral, do livro Manuelzão e Miguilim

Narração: Ana Helena, Anna Júlia, Analice, Anna Laura, Ana Maria, Evelin, Gabriel, Heloisa, Jorran Nicolau, Kelvin e Raysa

Recorte/montagem de textos e direção: Elisa Almeida

Assistente de direção: Yan Heyder

Local: Museu Casa Guimarães Rosa

Noite Cultural

18h30 - Feira gastronômica sertaneja ao lado do CAT – Centro de Atendimento ao Turista

20h - Teatro "A Terceira Margem do Rio: a de Dentro" de João Guimarães Rosa

Baseado na obra de João Guimarães Rosa, o consagrado espetáculo músico-teatral encena a estória de um homem que, desde criança, lamenta a estranha partida de seu pai. Aberta a múltiplas interpretações, a montagem cênico-literária possui como tema maior o cuidado com as nossas relações, com o próximo, trazendo à tona valores familiares, o amor, a loucura e a solidão de um filho, uma vida inteira, à beira de um rio.
Duração: 55 min - Classificação Livre
Elenco: Renato Touzpin

Local: Museu Casa Guimarães Rosa

11/07 (quinta-feira)

09h - Narração de Estórias pelo Grupo Miguilim

09h30 - Palestra: As linguagens da noite: exercícios de sobressonhar em Noites do Sertão

Palestrante: Prof. Dra Ivana Ferrante Rebello - UNIMONTES

Local: CAT – Centro de Atendimento ao Turista

17h - Cortejo "CORDISROSA em Noites do Sertão" com o Grupo da Melhor Idade Estrelas do Sertão

Idealização e coordenação: Marilha Carvalho, Deize Carvalho e Sandra Marques

Local: Portal Grande Sertão

Noite Cultural

18h30 - Feira gastronômica sertaneja ao lado do CAT

19h30 - Narração de Estórias pelo Grupo Miguilim: "Memórias de Riobaldo" - Grande Sertão: Veredas

Narração: Maria Rita, João Vitor, Luiz Filipe, Emanuela, Tiago Gomes, Carla Djanira, Matheus, Tiago Martins, Ana Carla, Maria Fernanda, Antoni, Idria, Eduarda, Thalles, William

Recorte/montagem de textos e direção: Dôra Guimarães

Local: CAT – Centro de Atendimento ao Turista

12/07 (sexta-feira)

09h - Narração de Estórias pelo Grupo Miguilim

09h30 - Exibição do documentário "Sertanias" - GLOBONEWS

Sinopse: Um percurso de 178 km feito a pé pelo interior de Minas passando por cenários do Grande Sertão:Veredas, de João Guimarães Rosa. Nesse caminho, a sobrinha do autor encontra pessoas com histórias de vida que parecem ter saído do romance. 

Ano: 2017

Duração: 55min

Classificação etária: Livre

Direção e roteiro: Juliana Dametto Guimarães Rosa e Alexandre Roldão

Fotografia: Sandiego Fernandes

Áudio e apoio a produção: Luiz Gastão

Edição de imagens e finalização: Daniela Dantas

Apoio à edição: Fernando Rodrigues

Produção Musical: Marion Lemmonier

Sonorização: Eraldo Teixeira e Leandro Souza

Arte: Martha Sampaio e Raphael Drummond

Apoio à produção: William Teixeira

Supervisão: Cristina Aragão

Local: CAT – Centro de Atendimento ao Turista

15h Lançamento do livro "Buriti-Dão"

Organização: Catapoesia Editora Cartonera

Local: Museu Casa Guimarães Rosa

Noite Cultural

18h30Feira gastronômica sertaneja ao lado do CAT

19hSessão Solene da Academia Cordisburguense de Letras João Guimarães Rosa com a posse do Sr. Hugo de Castro e lançamento dos livros: "Tributo ao Professor Roque José de Oliveira Camello" e "Itaúna Livre: Memorial dos seus Setenta Anos" de autoria do Acadêmico Professor Arnaldo de Souza Ribeiro

Local: Academia Cordisburguense de Letras João Guimarães Rosa

19h30 Narração de Estórias pelo Grupo Miguilim: "Os sinos do amor" - Conto Dão-la-la-lão do Livro Noites do Sertão

Narração: Manuelli, Alice, Evelyn, Júlia, Ana Maria, Rafael, Eduarda,  Maysa  Espíndola e Maysa Martins

Recorte de textos: Dôra Guimarães e Elisa Almeida

Preparação e direção: Dôra Guimarães  

Assistência de Direção: Tiago Goulart

Local: CAT – Centro de Atendimento ao Turista

21hArraiá do Artesanato

Local: Centro de Artesanato na Rua São José próximo ao Posto de Gasolina

13/07 Sábado

07h Café Sertanejo

Local: Escola Estadual Mestre Candinho

08hCaminhada Eco-literária, realização do Grupo Caminhos do Sertão

Tema: "As mulheres no Sertão de Guimarães Rosa"

Valor da Inscrição: 50,00

Informações: Brasinha (31) 99266-3360 / Fábio (31) 99288-3202

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Noite Cultural

18h30 Feira gastronômica sertaneja ao lado do CAT

18h Sessão Solene da Câmara Municipal de Cordisburgo para entrega de Medalhas João Guimarães Rosa

Local: CAT – Centro de Atendimento ao Turista

21h Show Musical com Toninho Maria e convidados

Local: Palco em frente ao Museu Casa Guimarães Rosa

OFICINAS

09 a 12/07 das 15h00 às 17h00

Curso de Introdução à obra de Guimarães Rosa

Professor: Dr. Luiz Cláudio Vieira de Oliveira

Número de vagas: 30 Idade: a partir dos 16 anos

Inscrições:Museu Casa Guimarães Rosa - (031) 3715-1425

Local: CAT – Centro de Atendimento ao Turista

10/07 às 09h

Oficina Cartas para Guimarães Rosa

Professoras: Daniella Guimarães de Araújo (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais) e Tânia Maria de Almeida Alves (Fiocruz Minas)

Número de vagas: 30 Idade: a partir dos 12 anos

Inscrições:Museu Casa Guimarães Rosa - (031) 3715-1425

Local: CAT – Centro de Atendimento ao Turista

10 e 11/07/19 das 08h às 10h

Oficina de Livro Cartonero

Professores: Solange Barreto e Júlio César Brabo

Número de vagas: 12 Idade: a partir dos 16 anos

Inscrições:Museu Casa Guimarães Rosa - (031) 3715-1425

Local: CAT – Centro de Atendimento ao Turista

11/07/19 das 14 às 17h

Oficina D alma no Grande Sertão

A oficina propõe aos participantes mergulharem neste mundo de metáforas, viver seu personagem e ir ao encontro (re-encontro) de seus vínculos afetivos/amorosos com o objetivo de facilitar a busca de alternativas para resolução do que será revelado, numa ação transformadora que evoca o compromisso e a responsabilidade com a vida.

Professoras: Maria Inês Tavares Pinto Coelho e Mariana Figueiredo Bertussi

Número de vagas: 50   Idade: crianças, jovens e adultos

Inscrições:Museu Casa Guimarães Rosa - (031) 3715-1425

Local: Em frente à Estação Ferroviária

Realização:

Academia Cordisburguense de Letras Guimarães Rosa

Prefeitura Municipal de Cordisburgo

Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais

Superintendência de Museus e Artes Visuais - SUMAV

Museu Casa Guimarães Rosa

Associação dos Amigos do Museu Casa Guimarães Rosa

Apoio:

Câmara Municipal de Cordisburgo

Conselho Municipal do Patrimônio Cultural de Cordisburgo

Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer de Cordisburgo

Secretaria Municipal de Turismo de Cordisburgo

Roda de Leitura do IEB/USP

Academia de Letras João Guimarães Rosa da PMMG

Arraial do Conto Hotel e Lazer

Apoio Cultural: Unimed Sete Lagoas

Informações:

Museu Casa Guimarães Rosa - (031) 3715-1425

www.cordisburgo.mg.gov.br

www.cordisnoticias.com.br

 


 

15 mil pessoas reunidas em Ouro Preto, na região Central de Minas, em seis dias de evento. Essa foi a 14ª edição do CineOP, a Mostra de Cinema de Ouro Preto, que terminou no último dia 10. O Cinematógrafo, da Rede Minas, esteve lá e conversou com grandes nomes que estão por trás e diante das telas para falar sobre preservação, história e educação da sétima arte, no país. Uma oportunidade para quem quer conferir novidades e discussões sobre o cinema. O programa vai ser exibido nesta sexta (14), às 20h45.

Edgard Navarro - bastidores gravação - divulgação Rede Minas

Um dos grandes nomes do CineOP é o diretor baiano Edgard Navarro, que foi homenageado com o trófeu Vila Rica. O jornalista Fernando Tibúrcio traz uma entrevista com o cineasta que se destacou no setor audiovisual, desde a década de 70, com a produção de títulos fora do eixo Rio e São Paulo. Navarro ainda destaca o novo filme, “Abaixo a gravidade”, que estreia no circuito comercial no final do mês.

O público ainda confere entrevista com a curadora e pesquisadora Lila Foster, que fala sobre as produções regionais, e Mãe Efigênia, personagem do documentário “Tem quilombo na cidade”, de Aléxia Melo e Bruno Vasconcelos. Moradora da comunidade Manzo Ngunzo Kaiango, de Belo Horizonte.

Mão Efigênia - filme “Tem quilombo na cidade” - divulgação Rede Minas

Essas e outras novidades são apresentadas no Cinematógrafo, que leva o CineOP para a tela da TV e mostra um pouco do grande panorama da cadeia audiovisual discutido na Mostra, que reuniu 200 especialistas em cinema e um público gigante, produziu debates e oficinas e levou o cinema à praça na histórica Ouro Preto.

SOBRE O CINEMATÓGRAFO

O Cinematógrafo, da Rede Minas, é apresentado pelo jornalista Fernando Tibúrcio e dirigido por Johanes Junqueira. Ele vai ao ar, às sextas, às 20h45.

 

COMO SINTONIZAR:

A Rede Minas está no ar no canal 9.1 (HD) e 9.2 (SD); One Seg (para portáteis) 9.3; Net 20 e Net HD 520; Oi 09; além do site da emissora redeminas.tv e o aplicativo (redeminas.tv/aplicativoRedeMinas) .

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Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (COPEFIC) divulga relação de projetos autorizados a captar pelo Incentivo Fiscal à Cultura – Junho/2019

Após análise do Colegiado da COPEFIC, em reunião realizada em 26 de junho de 2019, a Secretaria de Estado de Cultura divulga a décima relação de projetos inscritos na Resolução SEC nº 136/2018 e autorizados à captar, não aprovados ou desclassificados.

Esta relação compreende aqueles projetos inscritos entre os dias 1 e 30 de abril de 2019.  As listas estão disponíveis nos links abaixo.

ATO COPEFIC 013/2019 – Projetos Autorizados à Captar

ATO COPEFIC 014/2019 – Projetos Não Aprovados e Desclassificados


 

Patrimônio do estado, o Benjamim Guimarães é o único vapor movido à lenha no mundo. Construído em 1913 por uma empresa norte-americana, ele serviu, por muitos anos, para transporte de passageiros e cargas no rio São Francisco. Os anos passaram e o apito ainda soava, convidando turistas e moradores de Pirapora a embarcar na história do barco que navegava lentamente pelas águas do “velho Chico”.


A Rede Minas acompanhou, em 2013, durante quase dois meses, as viagens do vapor e mostra, no documentário “Benjamim – O condutor de histórias”, os protagonistas dessa história marcada pelas águas: da tripulação à população ribeirinha. O filme também ganhou espaço fora das tela. Em 2014, o público de oito cidades do Vale do São Francisco puderam conferir, nas praças, a obra. O resultado desse trabalho foi disponibilizado em escolas e outras instituições, desses municípios, em DVD.


Para abrir a sessão na Faixa de Cinema, a Rede Minas ainda apresenta uma breve entrevista do jornalista Rodrigo Castro com o idealizador do projeto Fábio Britto e o diretor Paulo Henrique Rocha. Os dois contam sobre a produção e a experiência de mostrar, através da lente da câmera, a grandiosidade do vapor e a cultura e tradição que o circundam.

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O documentário “Benjamim – O condutor de histórias” vai ao ar nesta sexta (05), às 23h45.

COMO SINTONIZAR:

A Rede Minas está no ar no canal 9.1 (HD) e 9.2 (SD); One Seg (para portáteis) 9.3; Net 20 e Net HD 520; Oi 09; além do site da emissora redeminas.tv e o aplicativo

(redeminas.tv/aplicativoRedeMinas).


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Rodrigo Fontenelle

Rodrigo Fontenelle é auditor federal de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União (CGU). Antes de assumir a CGE Minas, era chefe da Assessoria Especial de Controle Interno (AECI) do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, onde implantou a Gestão de Riscos. Foi também assessor especial de controle interno do ministro da Fazenda, em 2015, e coordenador-geral de Auditoria da Área Fazendária na CGU entre 2013 e 2014. Bacharel em ciências econômicas pela Universidade Federal de Minas Gerais, é pós-graduado em Finanças pelo Ibmec e em Auditoria Financeira pela Universidade de Brasil/Tribunal de Contas da União, e mestre em Contabilidade pela Universidade de Brasília. Rodrigo Fontenelle atua como instrutor na Escola de Administração Fazendária (ESAF) e Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) e é professor da FGV e Fundação Dom Cabral. É autor dos livros “Auditoria Privada e Governamental” (ed. Impetus, 3ª Edição) e "Implementando a gestão de riscos no setor público" (ed. Fórum) e possui três certificações internacionais: Certified Government Auditing Professional (CGAP), Certification in Control Self-Assessment (CCSA) e Certification in Risk Management Assurance (CRMA), todas emitidas pelo The Institute of Internal Auditors (IIA).

 

 

Empresas podem participar de diversas ações de apoio à comercialização de destinos nos mercados nacionais e internacionais

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) acaba de divulgar a listagem oficial das empresas habilitadas no Projeto Minas Recebe 2019, totalizando 66 agências e operadoras de turismo receptivo.

O resultado mostra que o trade mineiro está atribuindo importância à necessidade de formalização de suas empresas e valorizando as ações de apoio à comercialização executadas pela Secult.

 

Dentre os habilitados em 2019, a maioria das agências de turismo receptivo está sediada no interior de Minas Gerais, representando 34 municípios e 23 circuitos turísticos. Esse número evidencia a capacidade de descentralização e diversificação dos produtos turísticos do estado.

Renata Toffoli, diretora de Produtos Turísticos e Apoio à Comercialização da Secretaria, aponta que o intuito é aumentar a competitividade das agências e operadoras mineiras no mercado nacional e internacional. “Fazemos também um trabalho de qualificação do setor, falamos de temas como precificação turística, acesso a mercado e ações de marketing”, diz.

 

O Minas Recebe oferece às empresas habilitadas diversas ações de apoio à comercialização de destinos nos mercados nacionais e internacionais. Qualificação e capacitação dos agentes operadores, participação de reuniões técnicas para fortalecimento do setor, além de viagens de reconhecimento de produtos e destinos, participação em feiras e eventos profissionais são alguns exemplos de benefícios ofertados. Os produtos e contatos dos participantes são divulgados no Portal Minas Gerais, site criado e gerenciado pela Secult-MG.

Minas Recebe
O projeto Minas Recebe tem por finalidade melhorar a qualidade e apoiar a comercialização dos serviços e produtos turísticos oferecidos pelas agências e operadoras de turismo receptivo do estado de Minas Gerais e é aberto para participação de empresas mineiras definidas como:

•         Agências de turismo receptivo: pessoas jurídicas que têm como principal atividade a elaboração de produtos turísticos por meio da operação direta, a intermediação remunerada e a venda de serviços turísticos locais, por meios físicos ou online.

•         Operadores de turismo receptivo: pessoas jurídicas que têm como função principal a elaboração e desenvolvimento de pacotes turísticos locais para operadoras e agências de viagens nacionais e internacionais, comercializados por meios físicos ou online.

 

Clique aqui e confira a lista de empresas habilitadas no Projeto Minas Recebe 2019

 

 

 

*Acessível em libras

MISSÃO

Valorizar, preservar e promover como destinos turísticos nossas riquezas culturais, históricas e naturais, de forma a criar oportunidades, empregos e renda. Promover e democratizar o acesso à cultura, incentivando a produção cultural e artística no Estado.

VISÃO

Cultura é um direito de todos e um dever do Estado. É fundamental para o desenvolvimento humano, social e econômico. A Secult acredita, também que o Turismo e a economia criativa podem ser grandes vetores de diversificação e fatores primordiais na recuperação e no desenvolvimento da economia mineira.

 

DECRETO DE COMPETÊNCIAS DA SECULT

Acesse aqui:

 

 


 

A Fundação Clóvis Salgado, por meio da Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes – APPA, divulga o edital para realização do VII Concurso para Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. A premiação vai contemplar instrumentistas, cantores e, pelo segundo ano consecutivo, um jovem regente.Os interessados podem se inscrever, gratuitamente, até 7 de julho (domingo), por meio de preenchimento de formulário online disponível no site da FCS (http://bit.ly/concursojovenssolistas2019). Em seguida, o candidato deve enviar os documentos necessários para finalizar a inscrição para o endereço de e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Crédito: Paulo Lacerda

Para a edição 2019 do Concurso, serão selecionadoscantores, instrumentistas e um jovem regente em audições a serem realizadas de 12 a 14 de julho, no Palácio das Artes. O requisito básico na modalidade Instrumentista é ter até 25 anos completos até 7 de julho de 2019. Na modalidade Jovem Regente, é necessário que o candidato tenha até 30 anos completos até 7 de julho de 2019. Já aqueles que vão concorrer na modalidade Canto devem ter até 35 anos completos até 7 de julho de 2019.  

Como prêmio, os vencedores participarão das edições especiais das séries Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto, com regência de Roberto Tibiriçá, ao lado da Orquestra Sinfônica. As apresentações serão realizadas no Grande Teatro do Palácio das Artes, em 23 e/ou 24 de julho.

O jovem regente selecionado que passar pelas três fases eliminatórias regerá a obra Abertura-Fantasia Romeu e Julieta do compositor russo Tchaikovsky, nos concertos de premiação. Um diferencial da modalidade Jovem Regente é a avaliação dos músicos da OSMG na fase final do concurso, em que cada candidato ensaiará a Orquestra por 30 minutos, e os membros decidirão qual o jovem regente será o vencedor.

Crédito: Paulo Lacerda

Na modalidade Instrumentista, o concurso é destinado aos seguintes naipes: Cordas (Violino, Viola, Violoncelo, Contrabaixo, Harpa, Violão e Piano), Madeiras (Flauta, Oboé, Clarineta, Fagote) e Metais (Saxofone, Trompa, Trompete, Trombone e Tuba). O candidato deverá apresentar duas obras no momento da audição, sendo uma de escolha própria e outra selecionada entre os títulos disponibilizados pelo edital. A modalidade Canto, contempla os registros vocais de: soprano, mezzosoprano, contratenor, contralto, tenor, barítono e baixo. O candidato deverá apresentar duas obras no momento da audição: uma canção e uma ária de ópera, ambas a serem escolhidas pelo candidato.

Já a modalidade Jovem Regente, destina-se a alunos que estejam cursando a matéria em alguma universidade ou estudando com algum professor de reconhecida experiência. O candidato deverá comprovar uma das duas situações e demonstrar preparo suficiente para desenvolver as atividades das provas eliminatórias.

A banca de avaliação para todas as modalidades terá como presidente o maestro Roberto Tibiriçá. Regente da OSMG nos anos de 2010 a 2013 e titular da cadeira de nº 5 da Academia Brasileira de Música, o maestro foi, também, vencedor do prêmio de Jovem Regente da Osesp – Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo nos anos de 1983 e 1984, onde passou a ser o Principal Regente-Convidado, atuando por quase 18 anos ao lado do Maestro Eleazar de Carvalho, criador do Concurso de Jovem Regente da Osesp. Em 2010, o maestro sugeriu o concurso em igual formato para a Fundação Clóvis Salgado.  

Concurso Jovens Solistas – O VII Concurso para Jovens Solistas da OSMG busca prestigiar o talento do jovem estudante de música erudita brasileiro, além de oferecer a oportunidade para os selecionados se apresentarem ao lado de um Corpo Artístico profissional, revelando seu talento para o público, crítica especializada e para o mercado de trabalho.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Seu atual regente titular é Silvio Viegas. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Concertos Comentados, Sinfônica ao Meio-dia, Sinfônica em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo, além de grandes sucessos da música popular, com a série Sinfônica Pop.  Já estiveram à frente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais os regentes Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

Roberto Tibiriçá – Nascido em São Paulo (SP), Roberto Tibiriçá, dentre os muitos prêmios e honrarias que recebeu, destacam-se o XIII e XIV Prêmio Carlos Gomes como Melhor Regente Sinfônico; a Grande Ordem do Ipiranga (SP); a Grande Medalha Presidente Juscelino Kubitschek (MG) e o Prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) como Melhor Regente. Ocupa a Cadeira Nº 5 da Academia Brasileira de Música. Em maio de 2018 foi eleito Membro Honorário da Academia Nacional de Música.

SERVIÇO

INSCRIÇÕES VII CONCURSO PARA JOVENS SOLISTAS DA OSMG

Período: 7 de julho (domingo)

Inscrições: http://bit.ly/concursojovenssolistas2019

Envio de documentação: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l (31) 98408-7084 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gastronomia Mineira

 

A gastronomia é a principal imagem de Minas Gerais para 29% dos turistas que visitam o Estado, de acordo com a Pesquisa de Demanda realizada pela Secretaria de Cultura e Turismo - Secult-MG. A alta qualidade dos produtos, as variadas opções de festivais e roteiros gastronômicos, além dos muitos locais de visita à produção colocam o Estado em destaque no cenário nacional do turismo gastronômico.

 

O queijo artesanal é, sem dúvida, entre os produtos típicos mineiros, o mais famoso no resto do país. Com sabor singular e receitas exclusivas de 200 anos, a iguaria produzida na região da Canastra é registrada como Patrimônio Cultural e Imaterial Brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 2008.

 

As cidades que compõem a Serra da Canastra possuem muitos atrativos que valem a pena visitar, como o Parque Nacional da Serra da Canastra, a nascente do rio São Francisco, cachoeiras, pequenos povoados e fazendas premiadas. Em muitas delas é possível conhecer a forma de produção dos queijos artesanais e a história de cada família produtora.

 

A Superintende de Gastronomia e Marketing Turístico da Secult, Marina Simião, ressalta a importância da gastronomia para o turismo em Minas. “Trabalhar a gastronomia é promover a diversificação da oferta turística, o que contribui para a inclusão de novos atores na cadeia produtiva do turismo, além de ampliar o fluxo de turistas para o Estado. Promover políticas públicas que contribuam para isso é uma necessidade do setor e um dos desafios desta Secretaria”.

 

1º Mundial do Queijo do Brasil

 

A tradição queijeira de Minas Gerais é uma das mais antigas do país, graças aos colonizadores portugueses, que ensinaram seus métodos de produção no século 18. Atualmente, é o Estado que mais produz – e consome – queijos, 70 mil toneladas por ano. Sete microrregiões produtoras são oficialmente reconhecidas e merecem destaque: Serra do Salitre, Serro, Campo das Vertentes, São Roque de Minas, Cerrado, Triângulo Mineiro e Araxá.

 

Esta última será palco do 1º Mundial do Queijo do Brasil, nos dias 9 e 10/8. No evento, realizado pela SerTãoBras, com apoio da Guilde Internationale des Fromagers e da Aqmara – Associação dos Produtores do Queijo Araxá, estarão presentes produtos nacionais e estrangeiros.

 

Segundo a organização, está prevista a visita de uma comitiva da Guilde des Fromagers, dirigida pelo queijeiro francês Roland Barthélemy, que também é presidente do Mondial du Fromage et des Produits Laitiers. Os queijos serão avaliados por um corpo de jurados especialistas do setor gastronômico, de diversos países.

 

Para a diretora de Relações públicas da SerTãoBras, Denise Barros, o evento irá fortalecer a cultura queijeira de Araxá, de Minas Gerais e de todo Brasil. “Queremos promover a interação entre queijeiros de todo o mundo e divulgar os produtores de queijo de excelência brasileiros, aumentando sua visibilidade no mercado nacional”.

 

 

 

Produtores de queijos do Brasil voltam para casa com 56 medalhas conquistadas no “Mondial du Fromage et des Produits Laitiers". Destas, 50 foram para o estado de Minas Gerais. A 4ª edição do concurso foi realizada entre os dias 2 e 4/6, na pequena cidade de Tours, região central da França.

As iguarias foram apresentadas para 135 juízes especializados. Ao todo, 952 produtos de 15 nacionalidades diferentes. Os queijos brasileiros fizeram bonito e quatro deles levaram o selo Super Ouro, a categoria máxima do concurso. Além disso, seis foram classificados como Ouro, 23 Prata, e 23 como Bronze.

Entre as regiões produtoras premiadas em Minas Gerais, destaque para a Serra da Canastra, que acumulou 24 das 50 medalhas mineiras. Três medalhas em Delfinópolis, uma em Medeiros; uma em Bambuí e 17 em São Roque de Minas. Os três queijos mineiros premiados com Super Ouro são:

1-    Santuário do Mergulhão Curado. São Roque de Minas. Produtor Silmar de Castro Mota

2-    Queijo Vale do Gurita. Delfinópolis. Produtor Arnaldo Adans Ribeiro Pinto

3-    Canastra do Ivair. São Roque de Minas. Produtor Ivair José de Oliveira

Já na categoria ouro, conquistaram medalhas o Mineirinho, de Araxá, Rancho 4R (180 dias), da Canastra, Fazenda Bela Vista (60 dias), de Alagoa, Queijo Cruzília, de Cruzília e Rancho das Vertentes (Névoa Tronco de Pirâmide), de Barbacena.

Alexandre Honorato, produtor do Mineirinho de Araxá, alerta para a importância da segurança alimentar: “Muitos produtores acreditam ser difícil se enquadrar na legislação de produção, mas acredito que vale muito a pena. Receber a medalha de ouro num concurso dessa magnitude é muita emoção. Só faz chancelar um trabalho que vem sendo desenvolvido há 30 anos. Mostra que estou no caminho certo”.

O Mondial du Fromage é realizado de dois em dois anos. A premiação leva em consideração a qualidade dos queijos e pode ter diversos medalhistas recebendo a mesma premiação, já que a colocação é determinada pela qualidade de cada queijo em si.

Gastronomia Mineira

A gastronomia é a principal imagem de Minas Gerais para 29% dos turistas que visitam o Estado, de acordo com a Pesquisa de Demanda realizada pela Secretaria de Cultura e Turismo - Secult-MG. A alta qualidade dos produtos, as variadas opções de festivais e roteiros gastronômicos, além dos muitos locais de visita à produção colocam o Estado em destaque no cenário nacional do turismo gastronômico.

O queijo artesanal é, sem dúvida, entre os produtos típicos mineiros, o mais famoso no resto do país. Com sabor singular e receitas exclusivas de 200 anos, a iguaria produzida na região da Canastra é registrada como Patrimônio Cultural e Imaterial Brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 2008.

As cidades que compõem a Serra da Canastra possuem muitos atrativos que valem a pena visitar, como o Parque Nacional da Serra da Canastra, a nascente do rio São Francisco, cachoeiras, pequenos povoados e fazendas premiadas. Em muitas delas é possível conhecer a forma de produção dos queijos artesanais e a história de cada família produtora.

A Superintende de Gastronomia e Marketing Turístico da Secult, Marina Simião, ressalta a importância da gastronomia para o turismo em Minas. “Trabalhar a gastronomia é promover a diversificação da oferta turística, o que contribui para a inclusão de novos atores na cadeia produtiva do turismo, além de ampliar o fluxo de turistas para o Estado. Promover políticas públicas que contribuam para isso é uma necessidade do setor e um dos desafios desta Secretaria”.

1º Mundial do Queijo do Brasil

A tradição queijeira de Minas Gerais é uma das mais antigas do país, graças aos colonizadores portugueses, que ensinaram seus métodos de produção no século 18. Atualmente, é o Estado que mais produz – e consome – queijos, 70 mil toneladas por ano. Sete microrregiões produtoras são oficialmente reconhecidas e merecem destaque: Serra do Salitre, Serro, Campo das Vertentes, São Roque de Minas, Cerrado, Triângulo Mineiro e Araxá.

Esta última será palco do 1º Mundial do Queijo do Brasil, nos dias 9 e 10/8. No evento, realizado pela SerTãoBras, com apoio da Guilde Internationale des Fromagers e da Aqmara – Associação dos Produtores do Queijo Araxá, estarão presentes produtos nacionais e estrangeiros.

Segundo a organização, está prevista a visita de uma comitiva da Guilde des Fromagers, dirigida pelo queijeiro francês Roland Barthélemy, que também é presidente do Mondial du Fromage et des Produits Laitiers. Os queijos serão avaliados por um corpo de jurados especialistas do setor gastronômico, de diversos países.

Para a diretora de Relações públicas da SerTãoBras, Denise Barros, o evento irá fortalecer a cultura queijeira de Araxá, de Minas Gerais e de todo Brasil. “Queremos promover a interação entre queijeiros de todo o mundo e divulgar os produtores de queijo de excelência brasileiros, aumentando sua visibilidade no mercado nacional”.


 

Em um esforço conjunto do Secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, e da presidente da Fundação Clóvis Salgado, Eliane Parreiras, a reforma no sistema de ar-condicionado do Grande Teatro do Palácio das Artes já está iniciada. Em maio, foram abertos pregões eletrônicos para contratação de empresas especializadas na realização dos serviços de manutenção corretiva e recolocação do sistema em pleno funcionamento. Os contratos decorrentes das licitações já foram assinados, e os serviços iniciados em 4 de junho de 2019, com previsão de término em 120 dias.

Palácio das Artes | Crédito: Paulo Lacerda

O antigo sistema de refrigeração do teatro será substituído por um novo equipamento, com capacidade nominal mínima de 150 TR (toneladas de refrigeração), incluindo materiais para manutenção contínua e preventiva, mão de obra e demais adequações necessárias ao correto funcionamento do sistema. Também será disponibilizada uma unidade resfriadora de líquido, condensação a ar, além de Central de Água Gelada, o que vai garantir mais conforto para o público e para os artistas.

Durante o período de realização dos serviços de manutenção corretiva, a FCS contará com a disponibilização e interligação de 1 sistema de ar-condicionado, de forma provisória, com capacidade mínima de 100 TR para o período de reforma.

Palácio das Artes | Crédito: Paulo Lacerda

Os investimentos para as soluções em infraestrutura são da ordem de R$1.008.00,00. Esse montante também corresponde à atualização do sistema de energia elétrica do Grande Teatro do Palácio das Artes. Atualmente, o transformador de energia elétrica existente não atende à funcionalidade do Dimmer do Grande Teatro. Assim, será possível atualizar toda a parte elétrica do teatro e substitui-la por um sofisticado equipamento importado, que será instalado ainda em junho.


 

O Registro dos Saberes, Linguagens e Expressões Musicais das Violas em Minas Gerais completa um ano no próximo dia 10 de junho, segunda-feira. E para celebrar essa data, como parte das ações de salvaguarda, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) lança o Caderno do Patrimônio - publicação dedicada a valorizar e promover bens culturais protegidos - e documentário dedicado às violas. Na edição, a viola é apresentada como instrumento musical que ultrapassa a produção sonora e chega até os vínculos sociais e emocionais de quem a produz, toca ou escuta. 

Concluído em dezembro de 2018, o exemplar reúne fotografias, textos e trechos de entrevistas coletadas ao longo da pesquisa realizada pelo Iepha-MG. A publicação sobre as violas está disponível no site do Iepha-MG (www.iepha.mg.gov.br) para quem quiser ler ou baixar.

Já o documentário foi elaborado ao longo do ano de 2018, tendo como conteúdo entrevistas com violeiros, violeiras e a fazedores de diversas regiões de Minas Gerais, bem como momentos festivos em que as violas estão presentes, tais como as Folias, o Congado, a Catira e as Rodas de Viola. Também são contempladas no filme as trajetórias de alguns dos principais nomes da viola em Minas Gerais: Tião Carreiro, Zé Coco do Riachão e Renato Andrade. O documentário encontra-se disponível no canal do Iepha-MG no Youtube para assistir e compartilhar.

A chamada viola caipira é um instrumento que se desenvolveu ao longo dos séculos 16, 17 e 18. É constituída, comumente, por braço e caixa de ressonância em formato cinturado e, eventualmente, composto por adornos de madeira em marchetaria, além de dez cordas distribuídas em cinco ordens duplas ou triplas. Desse instrumento surgiram afinações, gêneros musicais, ritmos, toques e modos de tocar que, no contexto mineiro, produzem uma diversidade de referências culturais que se tornam um campo fértil em possibilidades do ponto de vista do patrimônio imaterial.

O processo de registro dos Saberes, Linguagens e Expressões Musicais das Violas em Minas Gerais foi desenvolvido de modo colaborativo com detentores, prefeituras municipais e pesquisadores do tema.  Análise de bibliografia, trabalhos de campo, entrevistas e seminário também fizeram parte da pesquisa. Além disso, foi disponibilizada uma plataforma virtual que recebeu até o momento mais de 1600 cadastros. Ao todo estão identificados 1543 violeiros e violeiras e 112 fazedores de viola, distribuídos em 480 municípios. Esse dado mostra que as violas estão amplamente difundidas pelo território mineiro, com presença marcante de tocadores e tocadoras em todas as mesorregiões do estado, com forte concentração no Sul e Sudeste de Minas, no Triângulo Mineiro, no Alto Paranaíba, no Norte de Minas e na  Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Também há construtores de violas em praticamente todo o território mineiro, com maior concentração na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Cadernos do Patrimônio

O Iepha-MG já lançou cinco volumes dos Cadernos do Patrimônio. Fazem parte da coleção Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de Chapada do Norte (2013); Comunidade dos Arturos (2014); Inventário Cultural do Rio São Francisco (2015); O modo de fazer o queijo artesanal da região do Serro (2018) e Saberes, linguagens e expressões musicais da viola em Minas Gerais (2018). Os cadernos são resultados de pesquisas realizadas pelo Iepha-MG durante os processos de estudos para registros e inventários do patrimônio cultural de Minas Gerais.

Todas as edições estão disponíveis no site do Iepha-MG para leitura e também download.

 

SERVIÇO

Lançamentos:

Cadernos do Patrimônio – Saberes, linguagens e expressões musicais da viola em Minas Gerais

Documentário – Violas: o fazer e o tocar em Minas Gerais

Disponíveis em: www.iepha.mg.gov.br

Fotos: Iepha-MG/divulgação

Atendimento à imprensa:

Leandro Henrique Cardoso

(31)3235-2812

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Desde 2002, o Jovem Instrumentista BDMG proporciona o intercâmbio de conhecimento entre profissionais consagrados e expoentes da nova geração musical mineira. Até o dia 28 de junho, músicos mineiros, ou residentes no estado há mais de dois anos, com até 25 anos, poderão se inscrever gratuitamente e concorrer a bolsas de estudo de 30 horas/aula. O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis no site da instituição, www.bdmgcultural.mg.gov.br.

Cada candidato poderá se inscrever com apenas um instrumento. Os músicos serão avaliados por uma comissão julgadora, em uma audição na qual apresentarão um programa de música popular brasileira com até 10 minutos. Serão selecionados 10 candidatos, que receberão bolsas de estudo, com professores indicados pelos próprios alunos, em comum acordo com o BDMG Cultural e com os instrumentos com os quais concorreram.

Ao final do período de aulas, alunos e professores participarão de um show, em dezembro. Esta é uma oportunidade de apresentar o resultado dos seis meses de aprendizado e de tocar ao lado de seus mestres e referências musicais.

Pelo programa, já passaram músicos que hoje são consagrados no cenário instrumental, como Thiago Delegado, Rodrigo Torino, Warley Henrique, Lucas Telles, Frederico Heliodoro, entre outros. PC Guimarães também é um deles. Com apenas 28 anos, participou do Jovem Instrumentista em 2012, quando teve aulas com o violonista Juarez Moreira.

“Convivência é das melhores formas de aprendizado. Saber aproveitar isso desde novo é abrir portas para caminhos que nem imaginamos. O BDMG Cultural valoriza a riqueza musical de Minas, e a oportunidade de fazer o Jovem Instrumentista em 2012 foi para mim uma oportunidade de convívio e aprendizado que valeu ouro”, explicou o músico que foi finalista do 19º Prêmio BDMG Instrumental, este ano, e teve seu arranjo eleito o melhor da premiação em 2017.

Para mais informações sobre o edital, basta acessar o site do BDMG Cultural, www.bdmgcultural.mg.gov.br.

Dúvidas também podem ser esclarecidas pelo telefone (31) 3219-8691.

*Acessível em libras

itamarfranco

 
O Centro de Cultura Presidente Itamar Franco foi especialmente projetado para abrigar a Sala Minas Gerais, dentro da qual se encontra uma das mais modernas salas de concertos sinfônicos do mundo. Estão instaladas no complexo, também,  a TV Rede Minas, a  Rádio Inconfidência e a Mineiraria – Casa da Gastronomia. Ocupando uma área em torno de 41 mil metros quadrados, o Centro de Cultura está localizado a apenas um quarteirão do cruzamento das avenidas Amazonas e Contorno, em Belo Horizonte. Um espaço da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) para a música, a comunicação e a economia criativa.
 
Endereço: Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto, Belo Horizonte-MG
Telefone de contato: (31) 3232-5624 / (31) 3232-5625

 

turismo

 

Promovido pela Setur-MG, o curso é oferecido a distância e vai alinhar conceitos básicos sobre o tema

 

A Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG), por meio da Diretoria de Capacitação e Qualificação, lança o curso “Introdução ao Turismo” na modalidade a distância. As inscrições estarão abertas de 10 a 30/6 e podem ser feitas na plataforma EaD da Secretaria, no link https://ead.turismo.mg.gov.br/login/index.php.

 

O objetivo é capacitar e qualificar gestores, agentes públicos e privados e demais pessoas que têm interesse pelo tema, permitindo a assimilação de conceitos básicos de turismo.

 

Disponível via plataforma Moodle, o curso tem carga horária de 30 horas e está dividido em sete unidades, em que são abordados temas como planejamento turístico e participativo, cadeia produtiva do turismo e desenvolvimento sustentável, tendo como focos a gestão e o fortalecimento do trabalho regional integrado.

 

O material didático é composto por textos, documentos acadêmicos, vídeos de animação, apresentações de slides, exercícios para fixação do conteúdo, hiperlinks e infográficos.

 

A capacitação terá início no dia 1/7 e termina no dia 12/08.

 

Conheça a plataforma EaD Turismo Minas Gerais

A plataforma é uma iniciativa da Setur-MG e foi implementada em parceria com a Universidade do Estado de Minas Gerais e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais.

 

Voltada para a capacitação continuada da cadeia produtiva do turismo, dos atores das áreas do turismo e da cultura, a ferramenta online busca democratizar, descentralizar e customizar o acesso a conteúdos e informações.

 

 

 

Órgãos públicos, privados e instituições da sociedade civil que colaboram com o desenvolvimento da atividade turística no estado por meio de estudos e pesquisas relacionados ao tema já podem se cadastrar para fazer parte da Rede do Observatório do Turismo de Minas Gerais.

 

Coordenado pela Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG), o Observatório é uma instância de pesquisa que tem como objetivo o monitoramento em rede da atividade turística em Minas, o incentivo à inovação, à inteligência de mercado e o fomento à pesquisa acadêmica em turismo.

 

As entidades interessadas em formalizar sua participação junto à Rede devem baixar e preencher a ficha cadastral e o termo de compromisso disponíveis na página do Observatório (https://seturmg.wixsite.com/observatorioturismo/faca-parte). Em seguida, é necessário enviar os documentos preenchidos para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., solicitando a entrada no Observatório de Turismo de Minas Gerais.

 

No âmbito do Observatório são produzidos, de forma interinstitucional, os principais indicadores, além de estudos, avaliação de eventos e metodologias de pesquisa relacionados ao turismo em Minas Gerais, contribuindo para a implementação da política estadual de turismo.

 

Mais informações:

Observatório do Turismo de Minas Gerais - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Diretoria de Pesquisa e Estatística – Tel.: 31 3915-9461

 

 

*Acessível em libras

 

Alphonsus site

Localizado no coração do centro histórico de Mariana (MG), o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens foi idealizado como uma forma de prestar homenagem ao escritor Afonso Henrique da Costa Guimarães (Ouro Preto, 1870 – Mariana, 1921), considerado um dos principais autores do movimento simbolista no Brasil.

O Museu Casa Alphonsus de Guimaraens foi inaugurado em 1987 na casa onde o poeta residiu com a família, esposa e filhos, entre os anos de 1913 e 1921. O acervo da instituição é composto por objetos pessoais do escritor, objetos referentes à sua carreira como juiz, fotografias pessoais, sua biblioteca particular, além de documentos textuais, com destaque para os artigos publicados em periódicos, correspondências e versões manuscritas de poemas.

Atualmente, o Museu exibe a exposição de longa duração intitulada Alphonsus de Guimaraens, Poeta do Luar, com ênfase na produção literária do escritor, suas relações familiares e com a cidade de Mariana. Anualmente, o Museu realiza o sarau literário Cantando Alphonsus, ocasião em que estudantes da cidade de Mariana e região declamam textos de Alphonsus de Guimaraens, além de realizarem apresentações teatrais e musicais inspiradas na obra do escritor.


Museu Casa Alphonsus de Guimaraens

Endereço: Rua Direita, 35 – Centro – Mariana (MG). CEP: 35420-000

Contato e Agendamento: (31) 3557-3259 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.: https://www.facebook.com/museualphonsusdeguimaraens/

Instagram: https://www.instagram.com/museualphonsus/


 

Marco da dramaturgia do século XX e uma das principais obras do escritor italiano Luigi Pirandello, Os Gigantes da Montanha se transforma em História em Quadrinhos, segundo os traços do artista plástico multimídia Carlos Avelino, e se torna tema da próxima exposição na Casa Fiat de Cultura. “Os Gigantes da Montanha – Grupo Galpão em: Do teatro aos quadrinhos na Casa Fiat de Cultura” apresentará o percurso de criação da HQ, publicada pela editora Nemo, do Grupo Autêntica, a partir da montagem realizada pelo Galpão, com direção de Gabriel Villela, estreada em 2013 e que ainda faz parte do repertório de apresentações do grupo. Na mostra, o público apreciará rascunhos, rafes de páginas e arquivos originais do trabalho de Avelino, assim como fotos, vídeos, cenário e figurinos da peça de teatro. O lançamento nacional da HQ e a abertura da exposição, com presença do ilustrador e do Grupo Galpão, serão no dia 4 de junho, às 19h, com entrada gratuita.

Os Gigantes da Montanha | Credito: Fernando Lara

A história em quadrinhos Os Gigantes da Montanha entra para o pequeno rol de adaptações inéditas do teatro ao formato HQ. Além de ilustrada por Carlos Avelino – e, também, por Bruno Costa –, a adaptação foi idealizada e roteirizada pela atriz Inês Peixoto. A releitura em nova linguagem busca ampliar a abrangência do público e angariar novos interessados na narrativa de Pirandello e na força da trupe mineira. Além disso, por meio da exposição – que estreita ainda mais as relações e a parceria entre a Casa Fiat de Cultura e o Grupo Galpão –, será possível compreender processos criativos e perceber como a eloquência dos elementos da peça (roupas, maquiagens, músicas) são fundamentais ao espetáculo e, também, fomentam o enredo em novos dispositivos. 

 

A montagem vertida em quadrinhos

Em 2015, em apresentação do espetáculo Os Gigantes da Montanha, na Praça Roosevelt, no centro de São Paulo, o paulistano Carlos Avelino se encantou com a magia da encenação e presenteou o Grupo Galpão com os desenhos de todos os personagens da peça. “Na primeira aparição dos personagens, já realizei mentalmente: estes já estão prontos, vou transformá-los em desenho de animação. A riqueza de detalhes no figurino, os diálogos, as músicas, a cenografia e a iluminação do espetáculo me serviram de inspiração”, conta o ilustrador e artista plástico, que, então, enviou seus rafes para o grupo.

“O impacto de seu traço foi tão grande que nasceu dali o desejo imediato de traduzir nossa adaptação da obra de Pirandello para uma história em quadrinhos, pelas mãos apuradas do artista”, explica Eduardo Moreira, diretor artístico do Grupo Galpão. Adaptada por Inês Peixoto, atriz que interpreta o papel da condessa Ilse na peça, a versão para HQ condensou os diálogos da montagem, ao criar fusão entre as descrições e os personagens de Pirandello. Também se realizou adaptação na estrutura dos personagens, mas as características dos desenhos iniciais foram preservadas. “A obra ganha novos contornos, ao chegar a públicos mais amplos e deixar um registro inovador desse trabalho, um marco na trajetória de quase quatro décadas do Galpão”, declara.

Para Arnaud Vin, diretor do Grupo Autêntica, cujo braço editorial para quadrinhos é a editora Nemo, “Os Gigantes da montanha” foi um livro lindo e desafiador. “Foram necessárias muitas pessoas, entre idealizadores e profissionais da editora para que a HQ tomasse forma. Transformar uma obra de Pirandello em quadrinhos necessitou olhares atentos.  O resultado está agora nas livrarias, uma obra de tirar o fôlego de tão linda”.

 

Dos quadrinhos à exposição na Casa Fiat de Cultura

A Casa Fiat de Cultura entra na empreitada por ter longo histórico de parceria com o Grupo Galpão. Já era uma vontade expressa entre ambos de realizar um evento que tivesse Os Gigantes da Montanha como mote, uma vez que o texto é do italiano Luigi Pirandello, ligação direta com a origem da Casa Fiat de Cultura –, onde, em 2017, foi realizado um sarau especial, com apresentação da peça, em comemoração aos 120 anos de Belo Horizonte, aos 150 anos de nascimento de Pirandello e aos 35 anos do Grupo Galpão.

Segundo Carlos Avelino, a exposição “Os Gigantes da Montanha – Grupo Galpão em: Do teatro aos quadrinhos na Casa Fiat de Cultura” demonstrará o processo de criação, do estudo inicial, feito de maneira tradicional, a lápis, às fases de finalização digital. O público terá uma amostra do processo de criação do artista, das técnicas tradicionais de desenho e pintura – base para o profissional da área digital –, além de todo o trabalho desenvolvido pela equipe. Ele conta que, do processo de criação até a página enviada para a editora, algumas etapas são essenciais: leitura de texto; rafes (esquetes) do posicionamento dos personagens em cena; rafes definindo os esboços iniciais (colocação de detalhes dos personagens); arte final digital na cor preta; colocação da cor base dos personagens; colorização do traço da arte final; colocação de sombras, colorização dos cenários; colocação de detalhes dos personagens; balonamento e encaminhamento da página para a editora.

Para o presidente da Casa Fiat de Cultura, Fernão Silveira, a exposição propõe o diálogo com diferentes públicos, por meio da fusão de linguagens distintas. “Desde sua inauguração, a Casa Fiat de Cultura tem buscado ser um portal de acesso à cultura italiana. Nesta ocasião, não é diferente. Temos o prazer de apresentar a nosso público a italianidade de Luigi Pirandello, junto à mineiridade do Grupo Galpão, por meio dos traços do artista e ilustrador Carlos Avelino. Revelar o processo criativo dessa HQ e os bastidores do espetáculo é uma forma de mostrar que a obra de Pirandello não está esgotada”, ressalta.

A mostra conta com 51 páginas feitas de maneira tradicional (rafes) e estudos em aquarelas para páginas finais, nas quais há interação entre pintura tradicional e digital, rascunhos e arquivos originais do trabalho de Avelino. No que se refere à montagem da peça pelo Grupo Galpão, o público apreciará 31 fotos, 2 vídeos e 3 figurinos.

O Grupo Galpão tem o patrocínio da Petrobras. A exposição “Os Gigantes da Montanha – Grupo Galpão em: Do teatro aos quadrinhos na Casa Fiat de Cultura” é uma realização daCasa Fiat de Cultura, do Grupo Galpão e do Ministério da Cidadania, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com o patrocínio da Fiat Chrysler Automóveis (FCA), da Fiat Chrysler Finanças e do Banco Safra. A mostra conta com apoio institucional do Circuito Liberdade, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha), do Governo de Minas e do Governo Federal.

 

Programa educativo e ações paralelas

 O programa educativo da Casa Fiat de Cultura irá abordar, durante as mediações, a história do Grupo Galpão e a trajetória artística do italiano Luigi Pirandello, além dos elementos chave da narrativa de “Os Gigantes da Montanha” e os processos envolvidos na adaptação do teatro para a história em quadrinhos. A transversalização de linguagens irá permear todo o trabalho durante o período de exposição e estará presente na prática do ateliê na construção visual de personagens, por meio da caracterização e figurino. Para as ações de acessibilidade e Inclusão, estão programadas a áudio de descrição ao vivo e pranchas com a reprodução tátil dos croquis em exposição, além de tablets com material explicativo sobre a Casa Fiat de Cultura e a mostra.

No dia 16 de junho, às 19h30, o ator Luiz Rocha, que integra o elenco de “Os Gigantes da Montanha” apresenta sarau com músicas do espetáculo na Capela de Santana, localizada nos jardins da Casa Fiat de Cultura. A apresentação é gratuita.

 

No dia 2 de julho, às 19h30, a atriz Inês Peixoto e o ilustrador Carlos Avelino estarão na Casa Fiat de Cultura para um bate-papo sobre todo o processo de transposição do Teatro para a HQ em “Os Gigantes da Montanha”. Entrada gratuita, mediante a retirada de ingressos no Sympla.

 

A peça do Grupo Galpão

O espetáculo Os Gigantes da Montanha, encenado pelo Grupo Galpão, com direção e concepção de Gabriel Villela, nasceu do desejo de levar a obra de Pirandello às ruas. O texto inacabado, que se tornou um dos maiores clássicos da dramaturgia do autor, relata o encontro da arte e do teatro com o mundo da fantasia e da imaginação. Fábula de contornos enigmáticos, a peça termina com a destruição da poesia pelo mundo pragmático dos gigantes.

A montagem do grupo, em sua estreia em Belo Horizonte, foi assistida por cerca de 40 mil espectadores, em seis apresentações, na Praça do Papa e no Parque Ecológico da Pampulha. A marca é única para eventos teatrais. De lá para cá, o espetáculo agradou a públicos diversos e circulou pelas cinco regiões do Brasil, de grandes centros a cidades menores, passando pelo vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, e pela região do rio Tocantins, que vai de Palmas a Belém. Fiel a um teatro de repertório, o Galpão, até hoje, mantém o espetáculo em sua grade de apresentações.

 Apesar de a peça ter sido escrita e reescrita por Pirandello, ao longo da década de 1930, ele morreu vítima de forte pneumonia em 1936, antes de finalizá-la. A cena final foi produzida a partir do diálogo entre pai e filho, no leito de morte. Para o Grupo Galpão, o fascínio de montar a fábula está em sua incompletude, que lhe atribui característica de obra aberta, e possibilita múltiplas leituras e interpretações. O texto foi uma escolha do diretor Gabriel Villela, para celebrar o reencontro com o Galpão, cuja parceria se iniciou em 1992, com Romeu e Julieta, seguida por A Rua da Amargura, de 1994.

A peça de Pirandello aborda a chegada de uma companhia teatral à vila governada pelo mago Cotrone. A condessa Ilse, uma das principais atrizes do grupo, quer representar A fábula do filho trocado a um grande público, e fora da vila. O mago não concorda com a ideia e convence os atores a atuar apenas para si mesmos. Por fim, são convidados, como espectadores, os gigantes da montanha – povo empreendedor, mas brutalizado pela força do pragmatismo –, que, na tragédia, acabam por massacrar os artistas.

A montagem, que começou abençoada por multidões em praças públicas e cumpriu aproximadamente 130 apresentações por todo o país, alça novos voos e se diversifica. O desejo é que o lançamento da HQ “Os Gigantes da Montanha” amplie ainda mais o alcance e o conhecimento, principalmente entre o público mais jovem, dessa obra tão instigante e ainda pouco conhecida de Pirandello”, ressalta o ator Eduardo Moreira em seu texto curatorial.

 

Elenco

Antonio Edson - Cromo

Arildo de Barros - Conde

Beto Franco - Duccio Doccia / Anjo 101

Eduardo Moreira - Cotrone

Inês Peixoto - Condessa Ilse

Júlio Maciel – Spizzi / Soldado

Luiz Rocha (ator convidado) - Quaquèo

Lydia Del Picchia - Mara-Mara

Paulo André - Batalha

Regina Souza (atriz convidada) – Diamante / Madalena

Simone Ordones - A Sgriccia

Fernanda Vianna / Teuda Bara – Sonâmbula

Inês Peixoto, adaptação e roteirização da HQ

Atriz, diretora, guerreira sonhadora, Inês Peixoto é integrante do Grupo Galpão. Formada em Teatro pelo Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), da Fundação Clóvis Salgado, é bacharelanda em Cinema e Audiovisual pela UNA.

Carlos Avelino, ilustrador

Artista plástico multimídia, Carlos Avelino atua no campo das artes visuais, ao trabalhar com cinema de animação, das artes plásticas e da ilustração. No que se refere aos desenhos animados, colaborou em diversas produções nacionais e internacionais, tanto na produção de comerciais de televisão quanto de longas-metragens. Atualmente, é professor e coordenador do curso pós-graduação em cinema de animação da Faculdade Meliès de Tecnologia, em São Paulo.  Como aquarelista realiza cursos e workshops em diversas cidades do Brasil e do exterior. Recebeu diversas premiações em salões de artes, por seus trabalhos em aquarela. Em 2018, foi um dos convidados de honra em encontros internacionais de aquarela realizados no Brasil, em Paraty, e em Portugal, na cidade de Montemor-o-Novo. Em 2019, integrará a comissão de aquarelistas que representará o Brasil no evento mundial de aquarelas na cidade de Fabriano, na Itália, e será o convidado de honra no 11° Encontro Internacional de aquarelistas da cidade de Santa Cruz, em território português. 

 

Bruno Costa, ilustrador

Ilustrador e storyboarder, Bruno Costa estudou nas escolas Quanta Academia de Artes e na Faculdade Meliès de Tecnologia, na qual se formou em Animação 2D. Iniciou sua carreira em desenho, fazendo caricaturas em eventos, mas logo em seguida entrou para o mercado de publicidade, fazendo layouts e storyboards para comerciais. Atualmente, trabalha como ilustrador freelancer para o mercado de animação e publicidade.

 

Grupo Galpão

O Grupo Galpão é uma das companhias mais importantes do cenário teatral brasileiro. Criado em 1982, o grupo desenvolve um teatro que alia rigor, pesquisa, busca de linguagem, com montagem de peças que possuem grande poder de comunicação com o público. Sua origem está ligada à tradição do teatro popular e de rua. Sediado em Belo Horizonte, já participou de vários festivais em países da América Latina, da América do Norte e da Europa, além de já ter percorrido o território brasileiro de norte a sul. O grupo é formado por 12 atores: Antonio Edson, Arildo de Barros, Beto Franco, Chico Pelúcio, Eduardo Moreira, Fernanda Vianna, Inês Peixoto, Júlio Maciel, Lydia Del Picchia, Paulo André, Simone Ordones e Teuda Bara. Os atores também trabalham com diferentes diretores convidados, como Fernando Linares, Paulinho Polika, Eid Ribeiro, Gabriel Villela, Cacá Carvalho, Paulo José, Paulo de Moraes, Yara de Novaes, Jurij Alschitz e Marcio Abreu.

 

Luigi Pirandello

 Nascido em Agrigento, na Sicília (Itália), em 1867, Pirandello foi dramaturgo, poeta e romancista, além de grande renovador do teatro, com profundo sentido de humor e grande originalidade. O escritor considerava a atividade teatral menos importante em sua condição essencial de poeta (Mal Jucundo), romancista (O Falecido Matias Pascal; A Excluída; O Turno) e contista (364 escritos). Foi como teatrólogo, porém, que, curiosamente, o autor se consagrou.

 

Casa Fiat de Cultura

A Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural brasileiro, ao realizar as mais prestigiadas exposições. A programação estimula a reflexão e interação do público com várias linguagens e movimentos artísticos, desde a arte clássica até a arte digital e contemporânea. Por meio do Programa Educativo, a instituição articula ações para ampliar a acessibilidade às exposições, desenvolvendo réplicas de obras de arte em 3D, materiais em braile e atendimento em libras. Atualmente, 50 mostras de consagrados artistas brasileiros e internacionais, já foram expostas na Casa Fiat de Cultura, entre os quais Caravaggio, Rodin, Chagall, Tarsila, Portinari entre outros. Há 13 anos, o espaço apresenta uma programação diversificada, com música, palestras, residência artística, além do Ateliê Aberto – espaço de experimentação artística – e de programas de visitas com abordagem voltada para a valorização do patrimônio cultural e artístico. A Casa Fiat de Cultura é situada no histórico edifício do Palácio dos Despachos e apresenta, em caráter permanente, o painel de Portinari, Civilização Mineira, de 1959. O espaço integra um dos mais expressivos corredores culturais do país, o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. Mais de 2,5 milhões de pessoas já visitaram suas exposições e 400 mil participaram de suas atividades educativas.

 

Grupo Autêntica

 Criada em 17 de setembro de 1997, a Autêntica Editora consolidou-se no mercado editorial brasileiro, tornando-se referência na área acadêmica. Sempre fiel à perspectiva de lançar livros de alta qualidade, busca assuntos inovadores e, ao mesmo tempo, diversifica o catálogo para atender às demandas de seu abrangente público. A casa tornou-se, em 2011, o Grupo Editorial Autêntica, que, com títulos em áreas variadas, conta hoje com cinco editoras: a Autêntica Editora, com foco em livros nas áreas de Ciências Humanas, literatura brasileira, literatura estrangeira e literatura infantil; a Editora Gutenberg, com títulos de interesse geral, cultura e entretenimento para jovens e adultos; a Vestígio, voltada à publicação de romances policiais, suspense e não-ficção; a Autêntica Business, com títulos de negócios, e a Editora Nemo, destinada à publicação de quadrinhos, graphic novels e livros para o universo geek.

 

Editora Nemo

 

Criada em 2011, a Editora Nemo ficou rapidamente conhecida por suas publicações de clássicos dos quadrinhos europeus, e pela aposta em autores nacionais. Com grandes nomes da nona arte em seu catálogo, como Daniel Clowes, Jeff Lemire e Adrian Tomine, a editora contribui cada vez mais para a disseminação dos quadrinhos pelo país.

SERVIÇO

 

Lançamento da HQ “Os Gigantes da Montanha” com noite de autógrafos e abertura da exposição Os Gigantes da Montanha – Grupo Galpão em: Do teatro aos quadrinhos na Casa Fiat de Cultura”

 

Dia: 4 de junho, às 19h, na Casa Fiat de Cultura

 

Entrada gratuita

 

HQ Gigantes da Montanha (Ed. Nemo, 2019, 104 páginas)

 

Valor: R$ 49,80 (o livro será vendido no Café da Casa Fiat de Cultura durante toda a exposição, além do site da editora www.grupoautentica.com.br, livrarias e plataformas digitais)

 

Período expositivo: 4 de junho a 14 de julho de 2019

Terça a sexta, das 10h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

Entrada gratuita

Casa Fiat de Cultura

Circuito Liberdade

Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG

Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 21h – Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

Informações

(31) 3289-8900

www.casafiatdecultura.com.br

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facebook.com.br/casafiatdecultura

Instagram: @casafiatdecultura

Twitter: @casafiat

www.circuitoculturalliberdade.com.br

 

Informações para a Imprensa:

 

Comunicação Casa Fiat de Cultura:

Personal Press

Polliane Eliziário - (31) 99788-3029 – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Comunicação Grupo Galpão
Bárbara Prado - Assessora de comunicação - (31) 99192-1203
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Tel: (31) 3463-9186

 

*Acessível em libras

Localizado no coração do centro histórico de Ouro Preto, o Museu Casa Guignard foi inaugurado em 1987 com o intuito de reunir, conservar e exibir obras de Alberto da Veiga Guignard (Rio de Janeiro, 1896 – Belo Horizonte, 1962), um dos maiores pintores brasileiros do século XX.

A edificação em que o Museu está instalado é datada do início do século XIX e compreende, em seu interior, um acervo formado por pinturas, desenhos, fotografias e documentos textuais relacionados à vida de Guignard. Merecem destaque no acervo o conjunto de retratos executados pelo artista e a coleção de Cartões de Guignard para Amalita, confeccionados entre os anos de 1932 e 1937.

O Museu desenvolve um programa de ações educativas inspirado nas lições e experiências de Guignard como professor. Uma dessas ações é o projeto Passos de Guignard, que demarca e explora os locais da cidade onde o artista produziu grande parte de suas obras.

Museu Casa Guignard
Endereço: Rua Conde de Bobadela (Rua Direita), 110 – Ouro Preto/MG.  CEP: 35400-000
Contato e agendamento: (31) 3551-5155 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Facebook: https://www.facebook.com/museucasaguignard.mg/
Instagram: @museucasaguignard

 

Ao destacar o trabalho dos parceiros envolvidos e agradecer a colaboração das duas comunidades quilombolas da região, Chacrinha dos Pretos e Boa Morte, o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Marcelo Matte, destacou a importância da reabertura da Fazenda. “Nossa missão é usar o patrimônio cultural como ferramenta de ativação turística e econômica, de tal forma que possa gerar empregos, animar a economia e arrecadar impostos, promovendo, portanto, o crescimento socioeconômico das comunidades daqui e do entorno”, declarou.

 

A reabertura da Fazenda conta também com o programa educativo “Encontro com Educadores - Redescobrindo Sentidos”. Essa ação tem como principal objetivo construir, com educadores formais e informais, conhecimentos que potencializem as discussões e as práticas em torno da temática do patrimônio cultural.  Ao final, uma visita mediada na Fazenda Boa Esperança é realizada com os participantes.

 

Todas as atividades foram viabilizadas pelo projeto de restauração e pelo ReFazenda, uma parceria entre o Instituto Inhotim e o Iepha-MG que permitiu que o público e as comunidades locais tivessem experiências e reflexões sobre patrimônio e políticas culturais.

 

A presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, ressalta que a Fazenda é um patrimônio singular que está sendo reaberto à fruição pública, “agora com mais qualidade e infraestrutura, tanto para quem visita o local no final de semana, quanto para estudantes e professores que são atendidos pelo programa educativo”.

 

Para o prefeito de Belo Vale, José Lapa dos Santos, a reinauguração da Fazenda representa um sonho da população do município. “É uma alegria enorme para todos nós ter a Fazenda restaurada, o que vai promover a integração do turismo de Belo Vale com as outras regiões, principalmente com as cidades vizinhas”.

 

A Fazenda Boa Esperança

Segundo registros, a construção da Fazenda Boa Esperança teria começado entre os anos de 1760 e 1780, com sua inauguração ocorrida possivelmente em 1822. Durante o período em que pertenceu a Romualdo José Monteiro de Barros, o Barão de Paraopeba, foi elemento central de um complexo produtivo que abarcava outras Fazendas, também de propriedade da família Monteiro de Barros. Além da produção agrícola, que contribuía para o abastecimento, não apenas o Vale do Paraopeba, mas, também, de Ouro Preto e de Barbacena, eram produzidos fios, roupas e ferramentas que a tornavam autossustentável.  De acordo com relatos, os escravos que viveram na Fazenda e seus descendentes teriam dado origem a pequenas comunidades no entorno, entre elas a “Boa Morte” e “Chacrinha dos Pretos”.

 

A Fazenda Boa Esperança foi adquirida pelo Governo do Estado de Minas Gerais em 1974 e constituiu o patrimônio de fundação do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais - Iepha-MG. Em 1959, a Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, hoje, Iphan, já havia reconhecido a propriedade como importante patrimônio histórico, realizando seu tombamento. Em 1975 coube ao Iepha-MG realizar o tombamento estadual, em busca de preservar o registro histórico do modo de vida das sociedades rurais do período colonial brasileiro.

Com a revitalização, o espaço passa a compor o circuito de equipamentos culturais da região do Vale do Paraopeba.

 

Histórico das obras e ocupações da Fazenda

A Fazenda foi restaurada do período de 1976 a 1979, porém sem uma definição de ocupação e uso. Houve após essa época a instalação elétrica, captando energia do arraial de Boa Morte.

Na década de 1980 foi feita parceria entre Governo e a Escola de veterinária da UFMG com o objetivo de implantar e desenvolver um centro de pesquisas de projetos do universo agrário mineiro, bem como promover a preservação do monumento. O projeto foi cancelado depois de um ano por estar degradando o entorno da sede, com instalação inadequada de pocilga junto ao córrego, apreensão ilegal de aves silvestres, entre outros.

 

Ainda na mesma década tentou-se dar novo uso à propriedade, com arrendamento de pequenas áreas, mas que novamente deteriorava o terreno, deixando espaços de possíveis vestígios arqueológicos destruídos.

 

Em 1997, firmou-se um convênio entre Iepha-MG e Instituto Metodista Izabela Hendrix, para realização do Curso de Arqueologia Histórica, objetivando realizar prospecções arqueológicas, no entorno da sede. Durante o período de 1995 a 1997, aconteceram três cursos.

 

Em 1998, foi feita intervenção na Fazenda, com recomposição dos muros de pedra, recuperação dos beirais da cobertura da capela, imunização preventiva, com realização de barreira química do entorno da sede, reconstituição da cobertura da sede, substituição do forro em esteira e sua pintura, substituição de parte do piso em madeira e instalação de piso de concreto em parte de cômodos que eram em terra batida.

 

Desde então, vêm sendo realizadas ações pontuais de recuperação de partes deterioradas, sem intervenções mais abrangentes, sem uso específico do espaço.

 

 


 

 

 

 

 

Hoje (31) é um dia de celebração e conquista para a memória e a preservação do patrimônio cultural mineiro, importante ativo turístico do estado. Após dois anos de obras, o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), em parceria com a APPA - Arte e Cultura, reabre a Fazenda Boa Esperança para visitação pública, com inauguração de exposição e projeto educativo. Localizada no município de Belo Vale/MG, região Central do estado, o bem cultural, tombado pelo Iepha-MG e também pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), recebeu, entre 2017 e 2018, restauração arquitetônica e estrutural em sua sede.

 Fachada e jardim interno da Fazenda Boa Esperança | Crédito: Vinícius Silva

Uma exposição de longa duração está presente nessa primeira etapa da reabertura do espaço para a visitação pública. A mostra traz informações sobre a ocupação do território em que a Fazenda está inserida, suas características econômicas e produtivas, sua arquitetura e seu cotidiano, um convite ao visitante para conhecer parte da dinâmica do trabalho para a preservação e conservação desse importante patrimônio cultural.

Ao destacar o trabalho dos parceiros envolvidos e agradecer a colaboração das duas comunidades quilombolas da região, Chacrinha dos Pretos e Boa Morte, o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Marcelo Matte, destacou a importância da reabertura da Fazenda. “Nossa missão é usar o patrimônio cultural como ferramenta de ativação turística e econômica, de tal forma que possa gerar empregos, animar a economia e arrecadar impostos, promovendo, portanto, o crescimento socioeconômico das comunidades daqui e do entorno”, declarou.  

A reabertura da Fazenda conta também com o programa educativo “Encontro com Educadores - Redescobrindo Sentidos”. Essa ação tem como principal objetivo construir, com educadores formais e informais, conhecimentos que potencializem as discussões e as práticas em torno da temática do patrimônio cultural. Ao final, uma visita mediada na Fazenda Boa Esperança é realizada com os participantes.

Todas as atividades foram viabilizadas pelo projeto de restauração e pelo ReFazenda, uma parceria entre o Instituto Inhotim e o Iepha-MG que permitiu que o público e as comunidades locais tivessem experiências e reflexões sobre patrimônio e políticas culturais.

 Paiol da Fazenda Boa Esperança | Crédito: Vinícius Silva

A presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, ressalta que a Fazenda é um patrimônio singular que está sendo reaberto à fruição pública, “agora com mais qualidade e infraestrutura, tanto para quem visita o local no final de semana, quanto para estudantes e professores que são atendidos pelo programa educativo”.

Para o prefeito de Belo Vale, José Lapa dos Santos, a reinauguração da Fazenda representa um sonho da população do município. “É uma alegria enorme para todos nós ter a Fazenda restaurada, o que vai promover a integração do turismo de Belo Vale com as outras regiões, principalmente com as cidades vizinhas”.

A Fazenda Boa Esperança

Segundo registros, a construção da Fazenda Boa Esperança teria começado entre os anos de 1760 e 1780, com sua inauguração ocorrida possivelmente em 1822. Durante o período em que pertenceu a Romualdo José Monteiro de Barros, o Barão de Paraopeba, foi elemento central de um complexo produtivo que abarcava outras Fazendas, também de propriedade da família Monteiro de Barros. Além da produção agrícola, que contribuía para o abastecimento, não apenas o Vale do Paraopeba, mas, também, de Ouro Preto e de Barbacena, eram produzidos fios, roupas e ferramentas que a tornavam autossustentável. De acordo com relatos, os escravos que viveram na Fazenda e seus descendentes teriam dado origem a pequenas comunidades no entorno, entre elas a “Boa Morte” e “Chacrinha dos Pretos”.

 Interior da Fazenda Boa Esperança | Crédito: Vinícius Silva

A Fazenda Boa Esperança foi adquirida pelo Governo do Estado de Minas Gerais em 1974 e constituiu o patrimônio de fundação do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais - Iepha-MG. Em 1959, a Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, hoje, Iphan, já havia reconhecido a propriedade como importante patrimônio histórico, realizando seu tombamento. Em 1975 coube ao Iepha-MG realizar o tombamento estadual, em busca de preservar o registro histórico do modo de vida das sociedades rurais do período colonial brasileiro.

Com a revitalização, o espaço passa a compor o circuito de equipamentos culturais da região do Vale do Paraopeba.

Histórico das obras e ocupações da Fazenda

A Fazenda foi restaurada do período de 1976 a 1979, porém sem uma definição de ocupação e uso. Houve após essa época a instalação elétrica, captando energia do arraial de Boa Morte.

Na década de 1980 foi feita parceria entre Governo e a Escola de veterinária da UFMG com o objetivo de implantar e desenvolver um centro de pesquisas de projetos do universo agrário mineiro, bem como promover a preservação do monumento. O projeto foi cancelado depois de um ano por estar degradando o entorno da sede, com instalação inadequada de pocilga junto ao córrego, apreensão ilegal de aves silvestres, entre outros.

Ainda na mesma década tentou-se dar novo uso à propriedade, com arrendamento de pequenas áreas, mas que novamente deteriorava o terreno, deixando espaços de possíveis vestígios arqueológicos destruídos.

Em 1997, firmou-se um convênio entre Iepha-MG e Instituto Metodista Izabela Hendrix, para realização do Curso de Arqueologia Histórica, objetivando realizar prospecções arqueológicas, no entorno da sede. Durante o período de 1995 a 1997, aconteceram três cursos.

Em 1998, foi feita intervenção na Fazenda, com recomposição dos muros de pedra, recuperação dos beirais da cobertura da capela, imunização preventiva, com realização de barreira química do entorno da sede, reconstituição da cobertura da sede, substituição do forro em esteira e sua pintura, substituição de parte do piso em madeira e instalação de piso de concreto em parte de cômodos que eram em terra batida.

Desde então, vêm sendo realizadas ações pontuais de recuperação de partes deterioradas, sem intervenções mais abrangentes, sem uso específico do espaço.

*Acessível em libras

 

O Museu do Crédito Real foi inaugurado em 1964, em Juiz de Fora, com o objetivo de preservar e difundir a história do Banco do Crédito Real, a mais antiga instituição bancária de Minas Gerais, criada por D. Pedro II em 1889.

O Museu conta a história das instituições bancárias e monetárias desde o período colonial brasileiro, com um acervo composto por mobiliário (cofres, escrivaninhas, guichês), maquinário (calculadoras, telefones), além de cédulas e moedas de diferentes épocas, países e materiais.

Localizado no cruzamento da Rua Halfeld com a Avenida Getúlio Vargas, importante centro comercial de Juiz de Fora, o edifício que abriga o Museu do Crédito Real foi construído entre os anos de 1929 e 1931, com projeto do arquiteto Luiz Signorelli e pinturas parietais internas produzidas pelo artista italiano Angelo Biggi.

Museu do Crédito Real
Endereço: Rua Getúlio Vargas, 455 – Centro – Juiz de Fora/MG. CEP: 36010-000
Contato e agendamento: (32) 3211-0770 / (32) 3212-0973 |
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Na palestra, foi ressaltada a importância das empresas formais terem seu registro no Cadastur. Os prestadores de serviço podem contar com diversas vantagens e oportunidades de negócios, tais como acesso a financiamentos, apoio em eventos do Mtur, incentivo à participação em programas e projetos do governo federal, aumento de visibilidade, além de outros.

 

A Presidente da IGR Lago de Furnas, Thayse de Castro, avaliou com otimismo o evento. “Acreditamos que teremos êxito na ampliação do cadastro de empresas da região do Lago de Furnas, tendo em vista a repercussão entre os presentes da importância e dos benefícios advindos do Cadastur.”

 

Na oportunidade, a Diretoria de Capacitação e Qualificação (DCQ) da SECULT apresentou o projeto Escola na Trilha: Orientação para o Turismo. O público presente pode conhecer um pouco mais sobre o projeto que leva alunos de escolas públicas para a prática de trekking ecológico, visando a sensibilização e conhecimento do potencial do turismo na região, consciência de preservação do meio ambiente e do patrimônio cultural e histórico local. Além da participação no projeto, os alunos com melhor pontuação na prova são beneficiados com uma viagem pedagógica a um importante atrativo turístico da região.

 

Thayse de Castro e representantes de escolas públicas consideraram o projeto muito importante. Eles se comprometeram a firmar parcerias para viabilizar sua realização em 3 municípios da IGR Lago de Furnas.

 

 

*Acessível em libras

 

Inaugurado em 2014, o Museu dos Militares Mineiros está instalado em um edifício datado do início do século XX, anteriormente ocupado pelo Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais. O Museu tem como objetivo conservar  e apresentar ao público a memória e a cultura das corporações militares do estado de Minas Gerais: o Corpo de Bombeiros Militar e a Polícia Militar.

O acervo em exposição é composto por aproximadamente 300 itens de coleções pertencentes às duas corporações. O conjunto ilustra a história das corporações desde o século XVIII, com as primeiras atividades militares do estado, e bens de diferentes tipologias, como equipamentos de trabalho, vestuário, insígnias, instrumentos musicais, livros, documentos, fotografias etc.

Museu dos Militares Mineiros
Endereço: Rua Aimorés, 698 – Funcionários – BH/MG. CEP: 30130-180
Contato e agendamento: (31) 3273-4489 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Facebook: https://www.facebook.com/museudosmilitaresmineiros/
Instagram: https://www.instagram.com/museudosmilitaresmineiros/


 

Para abrir a edição de junho das séries Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto, a Fundação Clóvis Salgado revigora a atuação dos seus corpos artísticos buscando parceria inédita com os profissionais do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart. Pela primeira vez à frente da OSMG, o maestro convidado André Brant, regente titular do Coral Infantojuvenil e professor de Práticas Coletivas da Escola de Música do Cefart, é natural de Belo Horizonte. Formou-se bacharel em regência na Universidade Federal de Minas Gerais e mestre em regência orquestral e correpetição na Hochschule für Musik em Dresden, na Alemanha. Para este concerto, escolheu repertório especial com obras de Mozart, Weber e Schumann.

 

A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, mais uma vez, mostrará toda sua versatilidade ao interpretar obras-primas da música austríaca e alemã. Os concertos se dividem em dois momentos distintos: um repertório dedicado às aberturas operísticas e, o outro, voltado para uma composição sinfônica.

Trechos das composições serão executados na terça-feira, 4 de junho, ao meio-dia, com entrada gratuita. Na ocasião, algumas pessoas da plateia serão sorteadas para assistir ao concerto do palco. Trata-se do projeto De Dentro do Palco, uma sugestão do regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Silvio Viegas, que visa aproximar o público da Orquestra e, assim, ampliar a difusão da música erudita.

Já a versão integral das obras será apresentada no concerto de gala, na quarta-feira, 5 de junho, às 20h30, com ingressos R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada).

Da formação aos palcos profissionais – A Fundação Clóvis Salgado, por meio da Diretoria de Produção Artística, convidou André Brant para reger os concertos. Essa é uma iniciativa que visa ampliar o diálogo entre os diferentes pilares culturais da Instituição e, assim, permitir que os corpos artísticos e os profissionais que atuam na formação de novos artistas atuem de maneira integrada.

Para Cláudia Malta, diretora de Produção Artística, esse é um momento importante e que vai além da execução de um belo repertório. “Esse convite ao André Brant é muito oportuno, primeiro porque estamos oferecendo a ele a oportunidade de reger uma orquestra profissional. Em segundo lugar, e não menos importante, o diálogo da Sinfônica com outros regentes é muito interessante do ponto de vista técnico, já que cada maestro traz uma assinatura nova, uma abordagem diferente para nossos músicos. Isso eleva, sempre, a qualidade do que fazemos”, destaca.

Em sua estreia à frente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, o maestro André Brant revela que ele possui uma certa intimidade com as obras que integram o repertório, pois passou um período da vida estudando música na Europa, principalmente na Alemanha, onde morou por mais de cinco anos. “Escolhi essas composições porque elas têm grande influência na minha formação como maestro. Então, penso que seriam ótimas opções para minha estreia junto coma OSMG”, revela.

Mesmo já tendo regido outras orquestras profissionais no Brasil e no exterior, André Brant pontua que esse é um momento desafiador em sua carreira como regente, já que está costumado a trabalhar a música sinfônica nos níveis de formação. “Existe uma diferença sutil entre o aluno e o músico profissional. Orquestras Sinfônicas, normalmente, demandam mais pragmatismo, o que não é tão comum quando você está à frente de um grupo que ainda está aprendendo. Todos esses detalhes tornam a regência ainda mais desafiadora”.

Da Áustria a Alemanha – A primeira peça a ser executada é a abertura da ópera O Rapto do Serralho, de Mozart. Essa, inclusive, é uma peça que nunca foi regida por André Brant, que a considera desafiadora. “Mozart é um compositor que não é fácil de ser executado, há muitos detalhes. Esta é, também, uma responsabilidade muito grande, pois vou reger pela primeira vez essa obra, que será executada por uma das orquestras sinfônicas mais importantes do país”, pontua.

O Rapto do Serralho é, na verdade, um singspiel, um estilo que mistura partes cantadas com textos falados e representa a escrita operística tipicamente alemã da época, como explica André Brant. O maestro também conta que, quando Mozart compôs essa ópera em Viena, ele pretendia atrair o grande público da capital, pois havia acabado de se mudar para essa cidade.

“Para tanto, ele utilizou na composição desta obra várias fórmulas operísticas populares. A abertura de “O Rapto do Serralho” apresenta um caráter bastante enérgico com a utilização de diversos instrumentos de percussão, fato pouco comum entre suas aberturas”, destaca.

Em seguida, a OSMG interpreta a abertura de O Franco Atirador, de Weber. Essa obra, que foi composta na cidade de Dresden no início do século XIX, é um dos marcos do romantismo alemão. Brant explica que a composição serviu de inspiração para inúmeros outros compositores, dentre eles Richard Wagner.

O Franco Atirador, assim como O Rapto do Serralho, também é um singspiel. Nesta abertura composta por Weber é possível identificar temas que serão utilizados ao longo da ópera, o que seria uma ideia embrionária da técnica de leitmotiv, melodias temáticas para identificar momentos chave da ópera”, comenta Brant.

Sinfonia nº 3 ou “Sinfonia Renana”, de Schumann, encerra o programa dos concertos. André Brant lembra que Schumann compôs essa sinfonia na cidade de Düsseldorf no ano de 1850, período que foi considerado pelo próprio compositor como o mais produtivo. Ao contrário da maioria das sinfonias da época, a obra possui cinco movimentos, sendo que o quarto e o quinto devem ser executados ininterruptamente.

“O primeiro movimento é claramente inspirado na Sinfonia nº 3 de Beethoven. Schumann utiliza a mesma tonalidade e a mesma fórmula de compasso do primeiro movimento da ‘Eroica’. O segundo movimento foi inicialmente intitulado ‘Manhã no Reno’. É um tema com variações, sendo que a melodia inicial é baseada no Ländler alemão, que é uma dança popular daquele país”, pontua Brant.

O maestro também explica que o terceiro movimento da composição é a parte mais lírica da sinfonia. “O compositor utiliza as clarinetas e os fagotes quase como instrumentos solistas. No quarto movimento, Schumann faz uma alusão à catedral de Colônia, utilizando, a partir deste ponto da obra, os trombones para dar um tom mais solene. No quinto e último movimento, a peça retoma o caráter mais vivo e alegre do início da obra”, destaca.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, é considerada uma das mais ativas Orquestras do país. Em 2013, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Em permanente aprimoramento da sua performance, a OSMG cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Como iniciativas de destaque, podem ser citadas as séries Concertos no Parque, Sinfônica ao Meio-dia e Sinfônica em Concerto, além da Sinfônica Pop que apresenta grandes sucessos da música popular brasileira com arranjos orquestrais. Em 2016, Silvio Viegas assumiu o cargo de regente titular da OSMG. Antes dele, foram responsáveis pela regência: Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

André Brant – Natural de Belo Horizonte, André Brant formou-se bacharel em regência na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na classe dos professores Charles Roussin e Silvio Viegas. Formou-se mestre em regência orquestral e correpetição na Hochschule für Musik (Escola de Música) de Dresden, na Alemanha, na classe de Christian Kluttig e de Stefen Leißner. Já trabalhou como regente em diversos países na Europa, tais como: Alemanha, Lituânia, Itália e República Tcheca. Também já regeu em vários concertos no Brasil. Tem se destacado atualmente como regente e pianista acompanhador em produções operísticas, dentre as quais: “Cosi fan Tutte” de Mozart, “Falstaff” de Verdi, “Das Tapfere Schneiderlein” de Mitterer, “Hänsel und Gretel” de Humperdinck, "Livietta e Tracollo" de Pergolesi e “Rita” de Donizetti, “O Segredo de Susanna” de Wolf-Ferrari, “La Cambiale di Matrimonio” de Rossini dentre outras. Em 2014, foi bolsista do 45° festival de inverno de Campos de Jordão. Realizou masterclasses de regência com renomados maestros dentre os quais: Jorma Panula, John Neschling, Robert Spano, Lanfranco Marceletti, Marin Alsop, Giancarlo Guerrero, Osvaldo Ferreira dentre outros. Desde 2015 atua como diretor musical da Cia Mineira de Ópera, com a qual realizou em 2016 uma temporada de ópera no Teatro Raul Belém Machado.

 

PROGRAMA

  • Abertura - O Rapto do Serralho - Wolfgang Amadeus Mozart
  • Abertura O Franco Atirador - Carl Maria von Weber
  • Sinfonia n. 3 - Robert Schumann

SERVIÇO

SINFÔNICA AO MEIO-DIA

Local: Grande Teatro Palácio das Artes

Data: 4 de junho (terça-feira)

Horário: 12h

Entrada gratuita

SINFÔNICA EM CONCERTO

Local: Grande Teatro Palácio das Artes

Data: 5 de junho (quarta-feira)

Horário: 20h30

Ingressos: R$20 (inteira); R$10 (meia-entrada)

Endereço: Av. Afonso Pena, 1.537

Informações para o público: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga | (31) 3236-7419 | (31) 99179-1215 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz | (31) 3236-7378 | (31) 99317-8845 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Para discutir, aprimorar e ampliar as políticas públicas voltadas ao desenvolvimento da cultura mineira, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo promoveu nesta segunda (1) a 27ª reunião do Conselho Estadual de Política Cultura (Consec-MG). Na pauta, o acompanhamento das metas do Plano Estadual de Cultura, a escolha dos coordenadores da Câmara Temática, elaboração de reunião itinerantes, e outros temas caros ao setor.

A Lei Estadual de Incentivo à Cultura (Leic) e o Fundo Estadual de Incentivo à Cultura (Fec) também fizeram parte dos debates. De acordo com Felipe Amado, superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura, o Consec é a principal instância de consulta à sociedade civil e um dos principais órgãos de construção de políticas públicas para a cultura. “Este ano iremos trabalhar com editais setoriais do Fec e as contribuições do conselho serão fundamentais na formatação das propostas. A contribuição do Consec é fundamental para que os editais tenham aderência aos anseios do segmento a ser direcionado o fomento”, explica Felipe.

A secretária-adjunta de Cultura, Solanda Steckelberg, enfatizou a importância do Consec-MG para a consolidação e o avanço das políticas públicas para o setor. “Nosso trabalho deve ter como foco impulsionar as ações em benefício do desenvolvimento e da manutenção das diferentes manifestações artísticas presentes em Minas Gerais. Nosso papel é colocar em pauta as necessidades dos diferentes segmentos da cultura a fim de direcionarmos os esforços para a construção de políticas públicas efetivas”, avalia Solanda.

A próxima reunião do Consec-MG acontece no dia 6 de setembro, na capital mineira. Já o 29º encontro do Conselho será realizado no dia 25 de outubro em local a ser definido.

CONSEC-MG

Criado pela Lei Delegada nº 180, de 20 de janeiro de 2011, o Consec é um órgão colegiado paritário de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), servindo como instância de governança da sociedade civil junto à Secretaria.

Os membros do Conselho têm como missão acompanhar a elaboração e a implantação das políticas públicas, além de avaliar as atividades, a fim de sugerir aprimoramentos, realizar diagnósticos e propor medidas para o desenvolvimento do Plano Estadual de Cultura.

Mantendo-se como arena de discussão com os atores da sociedade civil e instituições artísticas e culturais, o Consec contribui para integração entre os órgãos públicos e as entidades da iniciativa privada do setor cultural, garantido participação e transparência. É composto por 17 representantes do Poder Público e 17 representantes da sociedade civil organizada, sendo presidido pelo secretário de Estado de Cultura.


 

A Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP abre edital para contratação de professores de Ofícios Tradicionais (alvenaria, carpintaria, ferreiro forjador, cantaria e pintura); História e Patrimônio; e Língua Portuguesa. Ao todo, são disponibilizadas sete vagas para atuação na Escola de Ofícios Tradicionais de Mariana.

Pode se candidatar qualquer pessoa que tenha comprovação de competência nas áreas descritas, o que abarca profissionais como engenheiros, arquitetos, tecnólogos em conservação e restauro, artistas plásticos, historiadores, pedagogos, bacharéis ou licenciados em Letras, entre outros. As inscrições são gratuitas, vão até o dia 12 de junho, e devem ser realizadas, presencialmente, na cidade de Mariana, na Secretaria de Cultura, Turismo e Patrimônio, que fica localizada na Rua Direita, 93, Centro; ou em Ouro Preto, na Casa do Rosário da FAOP, que fica na Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário. O horário de atendimento é de segunda à sexta-feira, de 9h às 12h e de 14h às 17h.

As remunerações fixadas para cada contratado são por hora/aula, com valor unitário de R$ 40,00, e vão corresponder às aulas efetivamente trabalhadas com as turmas, incluindo planejamento, reuniões e demais atividades correlatas aos cargos.

O processo seletivo vai ser realizado por meio de análise de currículo e prova didática, e o resultado final será divulgado no dia 4 de julho, no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais. Outras informações pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (31) 3552-2480.

O edital completo está disponível no site www.faop.mg.gov.br.

Escola de Ofícios Tradicionais de Mariana

A Escola de Ofícios Tradicionais de Mariana é um projeto desenvolvido pelo Instituto Pedra, com patrocínio do BNDS, e apoio da Prefeitura Municipal de Mariana e da Arquidiocese de Mariana. O seu objetivo é incentivar a diversidade econômica e a perpetuação dos saberes e dos fazeres do município, valorizando a identidade e a cultura local.

Pela Escola serão oferecidas, gratuitamente, 20 vagas para cada curso (alvenaria, carpintaria, ferreiro forjador, cantaria e pintura tradicional), o que beneficiará 100 alunos por semestre. Além das aulas teóricas e práticas ligadas aos ofícios, os estudantes irão receber aulas complementares e realizarão trabalhos de campo. Os cursos vão ter início em agosto.


 

A programação da mostra permanente Curta no Almoço, no Cine Humberto Mauro, continua com exibições de filmes que integraram a edição 2018 do Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte – FESTCURTASBH. Nesta sexta-feira (31), às 13h15, o Cine Humberto Mauro exibe os filmes Impermeável Pavio Curto, dirigido por Higor Gomes, vencedor da Mostra Competitiva Minas e produzido em Sabará – MG; e Palenque, vencedor da Mostra Competitiva Internacional, produzido na Colômbia e nos EUA, com direção de Sebastián Pinzón. Além da exibição dos filmes, a Gerência de Cinema sorteará 3 catálogos do 20º FestCurtasBH para o público presente.

Em Impermeável Pavio Curto, a garota Jaqueline enfrenta alguns problemas na escola por conta de sua personalidade forte. Em companhia de sua bicicleta, ela faz passeios pelo bairro onde mora, mas as coisas não saem como esperadas quando ela pega a estrada junto com sua tia. Já em Palenque narra a história das comunidades colombianas que dão nome ao curta. Construídas no século XVI, em meio à luta dos escravos por sua liberdade contra o domínio europeu, essas comunidades carregam histórias cheias de significados. Por meio de um mapa musical, o filme flutua por rostos, folhas, memórias, corpos e tambores, explodindo na tela as evidências da resistência de um povo negro.

A mostra permanente Curta no Almoço retorna à programação do Cine Humberto Mauro no horário do almoço. A nova mostra vai ocupar o horário livre das sextas-feiras, abrindo mais espaço para o formato de curta-metragem, exibindo produções nacionais e estrangeiras do FESTCURTASBH. Para o gerente de Cinema da Fundação Clóvis Salgado, Bruno Hilário, a realização do Curta no Almoço está inserido no programa de formação de públicos da Fundação Clóvis Salgado, além de difundir o curta-metragem, gênero que raramente tem destaque no circuito comercial de cinemas. “A mostra é uma oportunidade de familiarizar novos públicos com a linguagem dos curtas. Selecionamos filmes de grandes expoentes da produção cinematográfica não só em Belo Horizonte, mas em Minas e no Brasil”, comenta.

Ao longo da temporada, o Curta no Almoço vai exibir, em média, duas produções que se destacaram na programação do FESTCURTASBH e que também alcançaram bons resultados em outros festivais dedicados ao curta-metragem. As sessões da mostra terão média de duração de até 40 minutos, e a retirada de ingressos será feita 30 minutos antes de cada sessão, na bilheteria do Cinema.   A mostra integrou a programação do Cine Humberto Mauro entre 2011 e 2014, com público assíduo. Neste ano, as sessões serão regulares ao longo de todas as próximas sextas-feiras até o mês agosto, quando haverá uma pausa na programação para a realização do 21º FESTCURTASBH.

SERVIÇO

MOSTRA CURTA NO ALMOÇO – CINE HUMBERTO MAURO

Data: 31/5 (sexta-feira)

Horário: 13h15

Local: Cine Humberto Mauro | Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1.537 – Centro

Entrada gratuita, com retirada de ingressos 30 minutos antes

Informações para o público: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 | (31) 99179-1215 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 | (31) 99317-8845 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

O universo da história em quadrinhos possui inúmeras possibilidades criativas. Por isso, essa plataforma é utilizada para contar as mais diversas narrativas, desde fábulas infantis – que fazem parte das nossas primeiras leituras, passando por contos adultos e até fatos jornalísticos. O cenário de HQs acaba de ganhar uma versão do clássico “Os Gigantes da Montanha”, do italiano Luigi Pirandello, encenado pelo Grupo Galpão desde 2013, com direção de Gabriel Villela.

O projeto da HQ foi idealizado, transformado e adaptado pela atriz Inês Peixoto, do Grupo Galpão, com ilustrações de Carlos Avelino e Bruno Costa. Todo esse percurso – desde a concepção dos personagens até à finalização das páginas com técnicas tradicionais de desenho e pintura e tecnologias digitais – será tema do bate-papo “Movimentos Criativos”, na Casa Fiat de Cultura, no dia 2 de julho, às 19h30, com entrada gratuita. Também haverá uma sessão de autógrafos.

Inês Peixoto e Carlos Avelino vão mostrar como os dois trabalharam de forma coletiva durante todo o processo criativo, e irão trocar figurinhas com o público a partir das experimentações, técnicas e ferramentas utilizadas na produção de cada página. Serão exibidos rafes, desenhos originais e as primeiras bonecas da novela gráfica – termo utilizado para designar esse tipo de HQ.

Os primeiros desenhos nasceram como uma homenagem do ilustrador ao Grupo Galpão, em 2015. A partir da transformação dos personagens em cartoon, começou o processo de criação da HQ, com a coordenação de Inês Peixoto. “Fiz toda a decupagem dos personagens e o roteiro, transpondo a linguagem dos teatros para as páginas do quadrinho. Nessa releitura, a obra de Pirandello ganha um registro inovador e chega a um público mais amplo”, destaca a atriz. Nesse bate-papo, os participantes poderão saber mais sobre essa parceria. Ela, que se diz apaixonada por HQs, aponta que essa é a oportunidade de reunir os amantes do teatro e das novelas gráficas em um mesmo espaço, tornando o conteúdo dramatúrgico mais acessível. “Na história em quadrinhos temos um espaço lúdico, cheio de possibilidades. Tudo o que imaginamos, pode ir para o desenho e isso enriquece muito a narrativa.”

Todos os personagens passaram por diversas adaptações até chegarem ao desenho final. No bate-papo, o público vai poder fazer a comparação entre a peça e a HQ, conferindo as diferenças de cada plataforma em que a história é contada. Para Avelino, o mais rico desse evento será mostrar que todo mundo pode iniciar seu próprio projeto artístico. “Muitas pessoas possuem alguma ideia de história, mas não conhecem os percursos de criação. Nessa conversa, vamos mostrar que idealizar um projeto assim é viável”, esclarece o ilustrador.

O bate-papo “Movimentos Criativos” faz parte da programação paralela da exposição “Os Gigantes da Montanha – Grupo Galpão em: Do Teatro aos quadrinho na Casa Fiat de Cultura”, que estará aberta à visitação até 14 de julho, no hall principal. Quem passar pela exposição, ainda pode participar de um concurso cultural. Basta tirar uma foto no Espaço Selfie e postar no Instagram, com as hashtags #DoTeatroaosQuadrinhos e #CasaFiatdeCultura. As melhores publicações serão escolhidas por Carlos Avelino e Inês Peixoto e serão premiadas com um exemplar da HQ, no dia do bate-papo.

Exposição na Casa Fiat de Cultura

A exposição “Os Gigantes da Montanha – Grupo Galpão em: Do Teatro aos quadrinho na Casa Fiat de Cultura”, foi aberta no dia 4 de junho, paralelamente ao lançamento nacional da HQ, apresentando o percurso de criação da novela gráfica, publicada pela editora Nemo, do Grupo Autêntica.

Os visitantes podem conferir 51 páginas de rafes, estudos de aquarelas, rascunhos e alguns dos arquivos originais de Carlos Avelino. Também estão sendo expostos dois vídeos, três figurinos e 31 fotos da peça do Grupo Galpão.

A mostra vai até 14 de julho, com entrada gratuita, e apresenta todo o percurso criativo de releitura dessa obra, tão importante para a dramaturgia mundial.

O Grupo Galpão tem patrocínio da Petrobras. A exposição “Os Gigantes da Montanha – Grupo Galpão em: Do Teatro aos quadrinho na Casa Fiat de Cultura” é realizada pela Casa Fiat de Cultura, pelo Grupo Galpão e pelo Ministério da Cidadania, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio da Fiat Chrysler Automóveis (FCA), da Fiat Chrysler Finanças e do Banco Safra, e com o apoio institucional do Circuito Liberdade, do Instituto do Patrimônio Histórico (Iepha), do Governo de Minas Gerais e do Governo Federal.

HQ Os Gigantes da Montanha

A HQ “Os Gigantes da Montanha” nasceu a partir de um presente. Carlos Avelino desenhou todos os personagens da peça do Grupo Galpão e presenteou a trupe, após uma apresentação em São Paulo.

Dali, nasceu o desejo de contar a história de Pirandello por meio dos quadrinhos, com os traços delicados e apurados do artista. Com a roteirização de Inês Peixoto, a obra ganha novos contornos, expandindo o trabalho de Pirandello para novos públicos, de forma inovadora.

A HQ pode ser adquirida online, no site do Grupo Autêntica, que publicou a obra por meio da Editora Nemo.

Inês Peixoto

Inês Peixoto é atriz, diretora e integrante do Grupo Galpão. Em “Os Gigantes da Montanha” interpreta a Condessa Ilse, um dos principais personagens da peça. Ela foi responsável por adaptar e roteirizar a obra de Piradello, transformando a linguagem teatral para o universo das histórias em quadrinhos.

Carlos Avelino

Ilustrador e artista plástico multimídia, Carlos Avelino já atuou com cinema de animação, artes plásticas e ilustrações. Participou de produções nacionais e internacionais de desenhos animados, além de longas-metragens e comerciais para a TV.

Atualmente, coordena o curso de pós-graduação em Cinema de Animação da Faculdade Mèlies de Tecnologia, onde também é professor. Suas ilustrações foram a inspiração para o desenvolvimento da HQ, que também foi ilustrada por Bruno Costa.

Casa Fiat de Cultura

A Casa Fiat de Cultura realiza exposições de prestígio, atraindo públicos variados e propondo uma reflexão sobre linguagens e movimentos artísticos. Além de grandes mostras, a programação conta com o Programa Educativo, que inventiva a participação do público em oficinas e ao contato com as obras de arte por meio de réplicas em 3D, material em braile e atendimento em libras.

Com o Ateliê Aberto, a entidade oferece uma proposta única de imersão criativa, experimentando as diversas possibilidades da arte e da cultura, com artistas profissionais e amadores. Já o programa de visitas tem abordagem voltada para a valorização de nosso patrimônio artístico e cultural.

A Casa Fiat de Cultura está situada no histórico edifício do Palácio dos Despachos e apresenta, em caráter permanente, o painel de Portinari, Civilização Mineira, de 1959. Atualmente, faz parte do Circuito Liberdade, um dos mais expressivos corredores culturais do país.

SERVIÇO

Bate-papo “Movimentos Criativos” – Com Carlos Avelino e Inês Peixoto, na Casa Fiat de Cultura

2 de julho de 2019, de 19h30 às 21h

Entrada gratuita

Casa Fiat de Cultura

Circuito Liberdade

Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG

Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 21h – Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

Informações

(31) 3289-8900

www.casafiatdecultura.com.br

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facebook.com.br/casafiatdecultura

Instagram: @casafiatdecultura

Twitter: @casafiat

www.circuitoculturalliberdade.com.br

Informações para a Imprensa

Personal Press

Polliane Eliziário – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31) 99788-3029

Raquel Braga – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31) 99548-9158


 

De 23 de maio a 1º de julho de 2019, o BDMG Cultural receberá inscrições para o edital público Mostras BDMG. O  edital é voltado para a seleção de projetos expositivos para ocupação da galeria de arte da instituição, equipamento integrante do Circuito Liberdade. Poderão se inscrever artistas visuais mineiros ou residentes no estado, nas modalidades arte digital, cerâmica, desenho, escultura, fotografia, grafite, gravura, instalação, performance pintura.

O regulamento e a ficha de inscrição se encontram AQUI. De acordo com o coordenador da área de artes visuais, Érico Grossi, serão selecionados até cinco projetos, que realizarão exposições entre outubro de 2019 e  outubro de 2020. “O edital está aberto às diversas linguagens das artes visuais e os projetos serão analisados por uma comissão externa, composta por profissionais de notória atuação na cena cultural e artística do estado. A galeria é um espaço aberto a abrigar a produção artística em desenvolvimento no estado”, explica.

Vale destacar que serão aceitas propostas de exposições individuais e coletivas, e as condições técnicas e a planta baixa do espaço podem ser encontradas no site do BDMG Cultural.

Os selecionados serão contemplados com: reembolso financeiro no valor de R$5 mil, produção de catálogos, vídeo de registro e de divulgação da mostra, evento de abertura para até 80 pessoas, assessoria de imprensa, e montagem e desmontagem da exposição com o auxílio de um profissional qualificado. Os detalhes devem ser verificados no edital.

Pelo Mostras BDMG já passaram importantes artistas mineiros, como Sonia Gomes, Leonora Weissmann, Paulo Nazareth, Erli Fantini, entre outros. Muitos deles realizaram na galeria as suas primeiras exposições.

Mais informações sobre o edital Mostras BDMG pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e telefones (31) 3219-8599 / 3219-8691.


 

O universo da história em quadrinhos possui inúmeras possibilidades criativas. Por isso, essa plataforma é utilizada para contar as mais diversas narrativas, desde fábulas infantis – que fazem parte das nossas primeiras leituras, passando por contos adultos e até fatos jornalísticos. O cenário de HQs acaba de ganhar uma versão do clássico “Os Gigantes da Montanha”, do italiano Luigi Pirandello, encenado pelo Grupo Galpão desde 2013, com direção de Gabriel Villela.

Crédito: Leo Lara

O projeto da HQ foi idealizado, transformado e adaptado pela atriz Inês Peixoto, do Grupo Galpão, com ilustrações de Carlos Avelino e Bruno Costa. Todo esse percurso – desde a concepção dos personagens até à finalização das páginas com técnicas tradicionais de desenho e pintura e tecnologias digitais – será tema do bate-papo “Movimentos Criativos”, na Casa Fiat de Cultura, no dia 2 de julho, às 19h30, com entrada gratuita. Também haverá uma sessão de autógrafos.

Inês Peixoto e Carlos Avelino vão mostrar como os dois trabalharam de forma coletiva durante todo o processo criativo, e irão trocar figurinhas com o público a partir das experimentações, técnicas e ferramentas utilizadas na produção de cada página. Serão exibidos rafes, desenhos originais e as primeiras bonecas da novela gráfica – termo utilizado para designar esse tipo de HQ.

Os primeiros desenhos nasceram como uma homenagem do ilustrador ao Grupo Galpão, em 2015. A partir da transformação dos personagens em cartoon, começou o processo de criação da HQ, com a coordenação de Inês Peixoto. “Fiz toda a decupagem dos personagens e o roteiro, transpondo a linguagem dos teatros para as páginas do quadrinho. Nessa releitura, a obra de Pirandello ganha um registro inovador e chega a um público mais amplo”, destaca a atriz. Nesse bate-papo, os participantes poderão saber mais sobre essa parceria. Ela, que se diz apaixonada por HQs, aponta que essa é a oportunidade de reunir os amantes do teatro e das novelas gráficas em um mesmo espaço, tornando o conteúdo dramatúrgico mais acessível. “Na história em quadrinhos temos um espaço lúdico, cheio de possibilidades. Tudo o que imaginamos, pode ir para o desenho e isso enriquece muito a narrativa.”

 Atores do Grupo Galpão e o ilustrador Carlos Avelino | Crédito: Leo Lara

Todos os personagens passaram por diversas adaptações até chegarem ao desenho final. No bate-papo, o público vai poder fazer a comparação entre a peça e a HQ, conferindo as diferenças de cada plataforma em que a história é contada. Para Avelino, o mais rico desse evento será mostrar que todo mundo pode iniciar seu próprio projeto artístico. “Muitas pessoas possuem alguma ideia de história, mas não conhecem os percursos de criação. Nessa conversa, vamos mostrar que idealizar um projeto assim é viável”, esclarece o ilustrador.

O bate-papo “Movimentos Criativos” faz parte da programação paralela da exposição “Os Gigantes da Montanha – Grupo Galpão em: Do Teatro aos quadrinho na Casa Fiat de Cultura”, que estará aberta à visitação até 14 de julho, no hall principal. Quem passar pela exposição, ainda pode participar de um concurso cultural. Basta tirar uma foto no Espaço Selfie e postar no Instagram, com as hashtags #DoTeatroaosQuadrinhos e #CasaFiatdeCultura. As melhores publicações serão escolhidas por Carlos Avelino e Inês Peixoto e serão premiadas com um exemplar da HQ, no dia do bate-papo.

Exposição na Casa Fiat de Cultura

A exposição “Os Gigantes da Montanha – Grupo Galpão em: Do Teatro aos quadrinho na Casa Fiat de Cultura”, foi aberta no dia 4 de junho, paralelamente ao lançamento nacional da HQ, apresentando o percurso de criação da novela gráfica, publicada pela editora Nemo, do Grupo Autêntica.

Os visitantes podem conferir 51 páginas de rafes, estudos de aquarelas, rascunhos e alguns dos arquivos originais de Carlos Avelino. Também estão sendo expostos dois vídeos, três figurinos e 31 fotos da peça do Grupo Galpão.

A mostra vai até 14 de julho, com entrada gratuita, e apresenta todo o percurso criativo de releitura dessa obra, tão importante para a dramaturgia mundial.

 

O Grupo Galpão tem patrocínio da Petrobras. A exposição “Os Gigantes da Montanha – Grupo Galpão em: Do Teatro aos quadrinho na Casa Fiat de Cultura” é realizada pela Casa Fiat de Cultura, pelo Grupo Galpão e pelo Ministério da Cidadania, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio da Fiat Chrysler Automóveis (FCA), da Fiat Chrysler Finanças e do Banco Safra, e com o apoio institucional do Circuito Liberdade, do Instituto do Patrimônio Histórico (Iepha), do Governo de Minas Gerais e do Governo Federal.

HQ Os Gigantes da Montanha

A HQ “Os Gigantes da Montanha” nasceu a partir de um presente. Carlos Avelino desenhou todos os personagens da peça do Grupo Galpão e presenteou a trupe, após uma apresentação em São Paulo.

Dali, nasceu o desejo de contar a história de Pirandello por meio dos quadrinhos, com os traços delicados e apurados do artista. Com a roteirização de Inês Peixoto, a obra ganha novos contornos, expandindo o trabalho de Pirandello para novos públicos, de forma inovadora.

A HQ pode ser adquirida online, no site do Grupo Autêntica, que publicou a obra por meio da Editora Nemo.

Inês Peixoto

Inês Peixoto é atriz, diretora e integrante do Grupo Galpão. Em “Os Gigantes da Montanha” interpreta a Condessa Ilse, um dos principais personagens da peça. Ela foi responsável por adaptar e roteirizar a obra de Piradello, transformando a linguagem teatral para o universo das histórias em quadrinhos.

Carlos Avelino

Ilustrador e artista plástico multimídia, Carlos Avelino já atuou com cinema de animação, artes plásticas e ilustrações. Participou de produções nacionais e internacionais de desenhos animados, além de longas-metragens e comerciais para a TV.

Atualmente, coordena o curso de pós-graduação em Cinema de Animação da Faculdade Mèlies de Tecnologia, onde também é professor. Suas ilustrações foram a inspiração para o desenvolvimento da HQ, que também foi ilustrada por Bruno Costa.

Casa Fiat de Cultura

A Casa Fiat de Cultura realiza exposições de prestígio, atraindo públicos variados e propondo uma reflexão sobre linguagens e movimentos artísticos. Além de grandes mostras, a programação conta com o Programa Educativo, que inventiva a participação do público em oficinas e ao contato com as obras de arte por meio de réplicas em 3D, material em braile e atendimento em libras.

Com o Ateliê Aberto, a entidade oferece uma proposta única de imersão criativa, experimentando as diversas possibilidades da arte e da cultura, com artistas profissionais e amadores. Já o programa de visitas tem abordagem voltada para a valorização de nosso patrimônio artístico e cultural.

A Casa Fiat de Cultura está situada no histórico edifício do Palácio dos Despachos e apresenta, em caráter permanente, o painel de Portinari, Civilização Mineira, de 1959. Atualmente, faz parte do Circuito Liberdade, um dos mais expressivos corredores culturais do país.

SERVIÇO

Bate-papo “Movimentos Criativos” – Com Carlos Avelino e Inês Peixoto, na Casa Fiat de Cultura

2 de julho de 2019, de 19h30 às 21h

Entrada gratuita

Casa Fiat de Cultura

Circuito Liberdade

Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG

Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 21h – Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

Informações

(31) 3289-8900

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Informações para a Imprensa

Personal Press

Polliane Eliziário – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31) 99788-3029

Raquel Braga – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31) 99548-9158


 


No dia 2 de junho, às 11h, a Filarmônica de Minas Gerais convida o público a reunir a família e os amigos para apreciar a música orquestral em concerto da série Clássicos na Praça. A apresentação, gratuita e ao ar livre, acontecerá em frente à Sala Minas Gerais, na Rua Tenente Brito Melo, 1090, Barro Preto.Sob a direção do regente associado da Orquestra, Marcos Arakaki, o grande público ouvirá um repertório variado que tem o ritmo da marcha, músicas que povoam a nossa memória, composições inspiradas em histórias reais ou imaginárias, a música que se ouve no cinema. O Brasil estará presente com os ritmos e melodias que nos falam da nossa origem como povo, da força da cultura brasileira e da diversidade que nos une.

 

O programa traz A marcha do príncipe da Dinamarca (Trompete Voluntário), de Clarke; Sinfonia nº 40 em sol menor, K. 550: Molto allegro, de Mozart; Egmont, op. 84: Abertura, de Beethoven; Poeta e Camponês: Abertura, de Suppé; Dança Macabra, op. 40, de Saint-Saëns; Batuque, de Fernandez; Suíte Nordestina, de Duda; ET: Aventuras na Terra, de J. Williams.

“Do palco para a rua, a Filarmônica realiza um concerto em frente à Sala Minas Gerais com um repertório que percorre toda a história da música. O público poderá curtir a manhã de domingo com grandes clássicos de diferentes períodos e conhecer mais de perto o trabalho da nossa Orquestra", diz o maestro Marcos Arakaki.

 Crédito Bruna Brandão

Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cidadania, Governo de Minas Gerais e Mercantil do Brasil e conta com o Apoio Cultural da Minasmáquinas por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultural.

Maestro Marcos Arakaki

Marcos Arakaki teve seu talento reconhecido a partir de 2001, quando venceu o I Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes, promovido pela Orquestra Petrobras Sinfônica. Desde então, tem dirigido as principais orquestras brasileiras, além da Filarmônica de Buenos Aires, de Karkhiv na Ucrânia, a Boshlav Martinu na República Tcheca, a Sinfônica de Xalapa e da Universidade Autônoma do México. Concluiu bacharelado em Música pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e mestrado em Regência Orquestral pela University of Massachusetts. No Aspen Music Festival and School, Estados Unidos, recebeu orientações de David Zinman, Kurt Masur, Charles Dutoit e Sir Neville Marriner. Atuou como regente titular da Orquestra Sinfônica da Paraíba e assistente da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB). Como regente titular, promoveu uma elogiada reestruturação na Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem. Recebeu o Prêmio Camargo Guarnieri, concedido pelo Festival Internacional de Campos do Jordão, e gravou com a OSB a trilha do filme Nosso Lar, composta por Philip Glass.

Arakaki tem acompanhado importantes artistas, tais como Gabriela Montero, Sergio Tiempo, Anna Vinnitiskaya, Sofya Gulyak, Ricardo Castro, Pinchas Zukerman, Rachel Barton Pine, Chloë Hanslip, Luíz Fílip, Victor Julien-Laferrière, Günter Klaus, Eddie Daniels, David Gérrier e Yamandu Costa.

Desenvolve atividades como coordenador pedagógico, professor e palestrante em projetos culturais, universidades e conservatórios. Professor visitante da Universidade Federal da Paraíba por dois anos, contribuiu para a consolidação da recém-criada Orquestra Sinfônica da UFPB.

Marcos Arakaki é regente associado da Filarmônica de Minas Gerais e colabora com a Orquestra desde 2011, com destacada atuação nos concertos para formação de público. É autor do livro A História da Música Clássica Através da Linha do Tempo, lançado em 2019.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, desde então a Filarmônica de Minas Gerais se apresenta regularmente em Belo Horizonte. Em sua sede, a Sala Minas Gerais, realiza 57 concertos de assinatura e 12 projetos especiais. Apresentações em locais abertos acontecem nas turnês estaduais e nas praças da região metropolitana da capital. Em viagens para fora do estado, a Filarmônica leva o nome de Minas ao circuito da música sinfônica. Através do seu site, oferece ao público diversos conteúdos gratuitos sobre o universo orquestral. O impacto desse projeto artístico, não só no meio cultural, mas também no comércio e na prestação de serviços, gera em torno de 5 mil oportunidades de trabalho direto e indireto a cada ano. Sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra conta, atualmente, com 90 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central e do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com diversos prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, ao encerrar seus 10 primeiros anos de história, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais recebeu a principal condecoração pública nacional da área da cultura. Trata-se da Ordem do Mérito Cultural 2018, concedida pelo Ministério da Cultura, a partir de indicações de diversos setores, a realizadores de trabalhos culturais importantes nas áreas de inclusão social, artes, audiovisual e educação. A Orquestra foi agraciada, ainda, com a Ordem de Rio Branco, insígnia diplomática brasileira cujo objetivo é distinguir aqueles cujas ações contribuam para o engrandecimento do país.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar a nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com os títulos de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) e de Organização Social (OS), um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados.

Os números da Filarmônica de Minas Gerais (dados até 14/12/2018, último concerto de 2018)

1.061 milhão espectadores

818 concertos realizados

1.051 obras interpretadas

104 concertos em turnês estaduais

39 concertos em turnês nacionais

5 concertos em turnê internacional

90 músicos

589 notas de programa publicadas no site

188 webfilmes publicados (20 com audiodescrição)

1 coleção com 3 livros e 1 DVD sobre o universo orquestral

4 exposições itinerantes e multimeios sobre música clássica

4 CDs pelo selo internacional Naxos (Villa-Lobos e Nepomuceno)

1 CD pelo selo nacional Sesc (Guarnieri e Nepomuceno)

SERVIÇO:

Clássicos na Praça 

2 de junho – 11h

Em frente à Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Barro Preto

 

Marcos Arakaki, regente

CLARKE/Westermann    A marcha do príncipe da Dinamarca (Trompete Voluntário)

MOZART                         Sinfonia nº 40 em sol menor, K. 550: Molto allegro

BEETHOVEN                   Egmont, op. 84: Abertura

SUPPÉ                             Poeta e Camponês: Abertura

SAINT-SAËNS                 Dança Macabra, op. 40

FERNANDEZ                   Batuque

DUDA                              Suíte Nordestina

J. WILLIAMS                        ET: Aventuras na Terra

 

Concerto gratuito

 

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Informações para imprensa:

Personal Press

Polliane Eliziário –Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.– (31) 99788-3029

Raquel Braga –Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31) 99548-9158


 

A partir de junho de 2019, os visitantes que passarem pelo Circuito Liberdade vão contar com mais um espaço repleto de atrações: o Centro Cultural Minas Tênis Clube. O acordo de cooperação entre Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), e o Minas Tênis Clube foi assinado nesta quinta-feira (27/6).

Participaram da assinatura do documento a presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, o presidente do Minas Tênis Clube, Ricardo Vieira Santiago, e o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Marcelo Matte.  “O Minas Tênis Clube é um dos mais acolhedores e relevantes espaços para Minas Gerais e o país. E vai ampliar sua contribuição se integrando ao Circuito Liberdade. Seu acervo e equipamentos culturais, como os dois cinemas, agora fazem parte do mais importante complexo cultural do estado”, salienta Matte.

O Minas Tênis Clube e o Circuito Liberdade firmaram uma parceria de cinco anos, com a possibilidade de renovação do contrato. Neste período, a previsão é que sejam realizadas mais de mil atividades culturais para crianças, jovens e adultos. Além disso, o público vai poder entrar em contato com exposições, apresentações artísticas e musicais, projeto educativo, concertos, saraus, entre outras atrações.

Para a presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, a ampliação do Circuito Liberdade garante mais diversidade a sua programação. “O Centro Cultural Minas Tênis Clube será extremamente relevante para o Circuito, seja pelo seu valor cultural ou pelas atividades artísticas ofertadas que agora poderão integrar a programação em rede do Circuito Liberdade”, afirmou Arroyo. “Além disso, é importante também para a imagem diversa dos edifícios de valor cultural que integram a paisagem do conjunto da Praça da Liberdade, considerado importante edifício sede em estilo art déco que marca o entorno do Palácio da Liberdade e o antigo Palácio dos Despachos, hoje, Casa Fiat de Cultura”, acrescentou a presidente do Iepha-MG.

 

Localizado na sede do Minas I, na Rua da Bahia, o espaço possui área total de 1.556 m2. Compõem o Centro Cultural Minas Tênis Clube o Teatro, a Galeria de Arte e o Centro de Memória, em pleno funcionamento desde início de 2013, e, em processo de implantação, uma biblioteca, duas salas de cinema e um corredor de exposições temporárias. Duas salas de multimeios e um café cultural completam a estrutura, com espaços de apoio e de convivência.

Ricardo Vieira Santiago, presidente do Minas Tênis Clube, ressalta a relevância desse momento. “Fazer parte do Circuito Liberdade é motivo de muito orgulho para o Minas Tênis Clube. Nossos pilares, que são o esporte, a cultura e o lazer, ganham ainda mais relevância com a nossa participação neste complexo cultural de referência em nosso país”, aponta Ricardo.

Os espaços que compõem o Centro Cultural Minas Tênis Clube são de acesso público, alguns com entrada gratuita e outros mediante compra de ingressos.

Além do Centro Cultural Minas Tênis Clube, integram o Circuito Liberdade: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, Centro de Arte Popular Cemig, Museu Mineiro, Arquivo Público Mineiro, Casa do Patrimônio Cultural, Centro Cultural Banco do Brasil, Espaço do Conhecimento UFMG, MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, Memorial Minas Gerais Vale, BDMG Cultural, Academia Mineira de Letras, Cefart Liberdade, Casa Fiat de Cultura, Palácio da Liberdade, e o Espaço Cultural Escola de Design – UEMG.

O Centro Cultural Minas Tênis Clube

A implantação do Centro Cultural Minas Tênis Clube é uma das ações integrantes do Plano Diretor do Minas Tênis Clube de 1998, concebida com o propósito de consolidar o aprimoramento dos serviços prestados pelo setor cultural do Clube e de estreitar os laços construídos com a cidade de Belo Horizonte.

Com o objetivo de mostrar para o público que a arte tem casa no Minas Tênis, foi criada a Galeria de Arte, que é como uma tela em branco. O espaço foi projetado por Paulo Pderneiras, cenógrafo do Grupo Corpo, e Fernando Maculan.

Desde a sua inauguração, em 2013, a Galeria abrigou obras de Tomie Ohtake, Wilma Martins, Mário Zavagli, Shirley Paes Leme, José Alberto Nemer, Amadeo Luciano Lorenzato, Lotus Lobo, Alberto da Veiga Guignard, Paulo Laender Andrea Lanna, dentre outros nomes da arte nacional e internacional.  A Galeria de Arte fica aberta ao público de terça a sábado, das 10h às 21h, e aos domingos e feriados, das 11h às 19h. A entrada é franca.

O Minas Tênis Clube faz parte da história da cidade e com o Centro Cultural abre as portas para que os visitantes conheçam um pouco mais de sua trajetória e contribuição para a formação cultural, de lazer e turística

Programação do Centro Cultural Minas Tênis Clube

Teatro

Concertos Minas Tênis Clube

Concertos de música erudita, com orquestras e músicos nacionais e internacionais, visando a entretenimento, fruição, difusão cultural e formação de público em música erudita. O número de recitais por ano pode variar de acordo com o programa previsto.

Diversão em Cena

Apresentações de teatro e de música para crianças, nas tardes de domingo, com preços populares. A seleção dos espetáculos é feita por meio de edital viabilizado pela Arcellor Mittal com recursos de lei de incentivo.

Sarau Minas Tênis

Projeto que consiste na seleção (via edital) de quatro intérpretes mineiros – solo ou banda. O objetivo do projeto é difundir referências do cancioneiro da MPB e incentivar e promover jovens intérpretes em começo de suas carreiras artísticas.

Uma voz e um instrumento

Evento com um intérprete em apresentação solo, ou na companhia de um ou dois músicos, já conhecidos no cenário da música, com o propósito proporcionar entretenimento e difusão cultural.

Cena Técnica

Curso-palestra de formação, capacitação e aprimoramento profissional de técnicos de backstage. Oferecido pelo Centro Cultural Minas Tênis Clube desde 2016, em 11 edições realizadas, teve a participação de 1.320 técnicos de iluminação e sonorização.

Galeria de Arte

São realizadas de três a quatro exposições por ano na galeria, selecionadas por uma comissão curadora, formada por profissionais convidados, ligados às artes visuais. As exposições são viabilizadas com recursos de leis de incentivo e privilegiam artistas nacionais.  O acesso e a distribuição de catálogos são gratuitos. As exposições contam com programas educativos para visitação espontânea e agendamento para escolas e instituições.

A galeria de arte também integra Circuito de museus, da Secretaria Municipal de Educação, projeto que visa à formação de público de museus e instituições afins e ao desenvolvimento de habilidades para a compreensão e apreensão dos significados de acervos de exposições de museus, centros de cultura, centros de memória, galerias. A visita mediada integra o trabalho do professor realizado em sala de aula.

Café Cultural

Aulas-palestras, ministradas por um especialista e seguidas de debate com a plateia sobre a produção literária de escritores exponenciais da literatura brasileira.  Curadoria: jornalista e escritor José Eduardo Gonçalves

 Centro de Memória

Exposição de longa duração Minas Tênis clube – várias histórias e participação no Circuito de Museus, Circuito Memória Esporte e Lazer e Circuito História de Mulheres

Projeto realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, que visa à formação de público de museus e ao desenvolvimento de habilidades para a compreensão e apreensão dos significados contidos em acervos que fazem parte de exposições de museus, centros de cultura, centros de memória, galerias, por meio do trabalho realizado pelo professor em sala de aula e da mediação conduzida pela equipe técnica de cada museu.

A programação completa do Centro Cultural Minas Tênis Clube estará disponível no site do Circuito Liberdade www.circuitoliberdade.mg.gov.br e do Centro Cultural www.centroculturalminastc.com.br


 

 

O Arquivo Público Mineiro (APM) preparou uma programação especial para a 3ª edição da Semana Nacional de Arquivos, que começa na próxima segunda (3) e se estende até o dia 6 de junho. No decorrer da semana, o APM vai promover palestras e oficinas voltados ao tema da preservação e conservação do patrimônio cultural e da memória administrativa de Minas Gerais por meio de técnicas arquivistas. “Pensamos a estrutura do evento a partir da importância dos arquivos no âmbito da salvaguarda da memória documental. Essa é uma preocupação permanente de todos que trabalham na área. A questão central é garantir que a população atual e as futuras gerações tenham acesso a toda a documentação histórica do estado”, pontua Thiago Velloso, superintendente do Arquivo Público Mineiro. Os interessados em participar das atividades podem ser inscrever em http://bit.ly/2LPle4G. As inscrições são gratuitas, mas as vagas são limitadas.

Arquivo Público Mineiro - Crédito: Flávio de Paula

A abertura do evento acontece no dia 3 de junho, às 14h30, com a mesa Patrimônio cultural: riscos, panoramas e perspectivas estratégicas, que vai discutir os recentes incêndios no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, e na Catedral de Notre-Dame, em Paris, na França. O objetivo é colocar em debate os riscos aos quais os equipamentos culturais estão expostos e projetar ações para evitar a ocorrência de novas tragédias.A palestra terá a participação da presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG), Michele Arroyo, e da superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Minas Gerais, Célia Corsino, entre outros nomes.

 

Também faz parte da 3ª Semana Nacional de Arquivos, a Oficina de noções de Paleografia, ministrada pela técnica em documentação e paleografia da Diretoria de Arquivos Permanentes do APM, Sônia Maria Gonçalves. O curso, que acontece nos dias 4 e 5 de junho, vai apresentar noções básicas da Paleografia, a evolução dos traçados, suportes e instrumentos da escrita.

Outro destaque é a palestra Fundamentos de Gestão Documental: teoria e prática no estado de Minas Gerais, que será realizada pela diretora de Gestão de Documentos do APM, Camila Cristina de Souza. A atividade acontece no dia 6 de junho, das 9h às 12h.

A programação completa do evento pode ser encontrada em https://bit.ly/2wqNmkc.

SERVIÇO

3ª SEMANA NACIONAL DE ARQUIVOS

Período: de 3 a 6 de junho

Local: Arquivo Público Mineiro (Avenida João Pinheiro, 372 - Lourdes, Belo Horizonte/MG)

Inscrições:http://bit.ly/2LPle4G, vagas limitadas

Evento gratuito


 

Minas Gerais larga na frente para ter um de seus municípios vinculados à Rede de Cidades Criativas da Unesco. O projeto, que tem por objetivo estabelecer parcerias para promover o desenvolvimento internacional das indústrias criativas, impulsionando a diversidade cultural e a construção de novos elos a partir da cooperação mundial, reúne 180 cidades, de 72 países. Duas das três candidaturas mineiras foram selecionados pelo Itamaraty a participarem do certame. Belo Horizonte, representando a Gastronomia, e Cataguases, como representante do Audiovisual, se juntam a Fortaleza (CE) e Aracaju (SE) como as candidatas brasileiras ao hub internacional de economia criativa. Conhecida pela sua riqueza musical, Diamantina, localizado no Vale do Jequitinhonha, também se candidatou, mas ficou de fora da seleção. O resultado da edição 2019 deve sair até o fim do ano e deve integrar mais duas cidades brasileiras à rede.

Segundo o secretário de Estado de Cultura Marcelo Matte, Minas Gerais mostrou a força e a riqueza de sua cultura com a indicação da candidatura de duas cidades. “Essa é uma primeira vitória para o estado. Cataguazes abriga o Polo Audiovisual da Zona da Mata, que é uma referência para o cinema nacional, e o berço dos trabalhos do importante cineasta mineiro Humberto Mauro. Já a capital mineira é uma das referências gastronômica do Brasil e promove ações de resgate de produtos e ingredientes, valorizando os modos de fazer e saberes da gastronomia local. Estamos confiante e esperamos integrar essa importante rede de fomento à economia criativa”, avalia o secretário.

Polo Audiovisual da Zona da Mata, em Cataguases

De acordo com César Piva, gestor Cultural no Instituto Fábrica do Futuro e um dos responsáveis pela candidatura de Cataguases, a entrada do município na Rede de Cidades Criativas da Unesco permitirá o aumento do intercâmbio e o incremento da formação e cooperação técnica internacional. “A cidade está entrando em um novo momento, buscando ampliar o número de produções com a participação de cineastas e produtoras estrangeiras, estabelecendo parcerias para coproduções. Estar vinculada à rede da Unesco nos abrirá ainda mais portas e permitirá desenvolver sustentavelmente a região”, aponta César Piva.

Rede Mineira de Cidades Criativas

Para fomentar o engajamento dos agentes culturais e econômicos das cidades mineiras envolvidas na seleção da Unesco e promover ainda mais a cultura e o turismo no estado, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, em parceria com os municípios de Cataguazes, Diamantina e Belo Horizonte, está em processo de estruturação da Rede Mineira de Cidades Criativas. A iniciativa visa criar uma circuito intermunicipal de cooperação, liderado pelo Governo de Minas Gerais, para impulsionar a economia criativa e auxiliar na diversificação da matriz econômica do estado. “Queremos tornar a economia criativa um dos pilares da sustentação econômica do território mineiro. O projeto da Rede Mineira de Cidades Criativas vai gerar uma ampla integração entre os agentes e produtores culturais, fomentando não só a cultura, mas também o turismo regional”, pontua Marcelo Matte.


 

O setor audiovisual empregou mais de 91 mil pessoas em 2016, de acordo com dados da Ancine. A indústria cinematográfica é uma das responsáveis por essa fatia do mercado. Cataguases, em Minas, assume um papel importante no ramo. De acordo com o diretor do Polo Audiovisual da Zona da Mata, César Piva, da média de cem longas-metragens produzidos anualmente no país, 10% são feitos nesse município. O Jornal Minas apresenta uma reportagem especial sobre esse setor da economia em Cataguases, nesta quarta (29). A matéria faz parte da série especial sobre essa cidade e o cinema, que vai ao ar durante toda a semana.

O repórter Paolo Xavier mostra, no terceiro episódio da série, os investimentos, a mão de obra especializada e a estrutura voltados para o cinema, setor atrativo para a economia local.

A série sobre o cinema em Cataguases faz parte da campanha “Rede Minas em apoio às cidades que concorrem a rede Cidades Criativas da Unesco”. Durante todo o mês de maio, a emissora tem exibido uma programação especial para mostrar as potencialidades e valores dos municípios que concorrem ao título de “Cidade Criativa”, da Unesco, em sete categorias. Cataguases disputa pelo “cinema”. Atualmente, 180 cidades de 72 países tem o título. Dessas, apenas oito no Brasil. Além de Cataguases, em Minas outros dois municípios concorrem: Diamantina, na categoria música, e Belo Horizonte, na gastronomia.

SERVIÇO

SÉRIE “POLO DE CINEMA DE CATAGUASES – DO CLÁSSICO AO CONTEMPORÂNEO” - ATÉ DIA 31 DE MAIO

Jornal Minas 1ª Edição, às 12h30, e Jornal Minas 2ª Edição, às 19h15

3º episódio – quarta (29): indústria cinematográfica em Cataguases

Na quinta-feira (30), quando será exibido o 4º episódio da série, Jornal Minas apresenta como o cinema interagiu com os moradores de Cataguases

SOBRE O TÍTULO DE “CIDADE CRIATIVA” DA UNESCO:

Em 2004, a Unesco criou a rede mundial de Cidades Criativas com o objetivo de promover a cooperação internacional fomentando o desenvolvimento sustentável. O título é uma oportunidade para impulsionar a economia criativa e a troca de experiências bem sucedidas e melhores práticas. São sete categorias consideradas pela Unesco como impulsionadores da economia: artesanato e artes folclóricas, artes midiáticas, design, cinema, gastronomia, literatura e música. Os municípios agora preparam um dossiê, que deverá ser entregue até o dia 30 de junho e avaliado por comitês. A previsão é que o resultado seja divulgado no final do ano.


 

Pedro Almodóvar, um dos mais expressivos cineastas da Espanha e do mundo é o protagonista na nova mostra do Cine Humberto Mauro. Reunindo 19 obras do diretor, a Mostra Almodóvar se dedica aos melodramas e comédias, com temas como homossexualidade, transexualidade, prostituição, sexo, terrorismo e corrupção. Reconhecido pelas sua estética e tramas exageradas, com cenários coloridos e narrativas trágicas, Almodóvar foi premiado em diversos festivais mundiais, como Oscar, BAFTA, Globo de Ouro e Festival de Cannes e revelou uma série de atores que viriam a se tornar grandes talentos hollywoodianos.

A Pele que Habito

Integrando o período de férias escolares, a mostra busca resgatar a trajetória de Almodóvar após o lançamento de Dor e Glória (2019), longa que estreou nos cinemas brasileiros na última semana. De fora da programação do Cine, só ficaram os sete curtas-metragens do começo da carreira do cineasta, Os Amantes Passageiros (2013) e o filme deste ano.

A filmografia de Almodóvar perpassa movimentos de contracultura em resposta à ditadura espanhola de Francisco Franco, que durou trinta e cinco anos. Ao contar histórias que não eram permitidas durante esse período, Almodóvar traz à tona culturas alternativas e subterrâneas em cenas absurdas capazes de levar o espectador do riso às lágrimas em pouquíssimo tempo. “São histórias que muitas vezes são divertidas e engraçadas, mas que contém tragédias e questões reais que as pessoas queriam ver. Esses filmes ajudaram a definir o que é a Espanha moderna, mostrando a realidade do que estava acontecendo no mundo de maneira autoral”, explica Vítor Miranda, que assina a curadoria da mostra juntamente de Bruno Hilário, gerente do Cine.

Ainda que retrate o universo das mulheres, LGBT’s, e prostitutas, Almodóvar não busca levar um discurso politizado a seus filmes, mas sim retratar pessoas na sua complexidade humana, o que lhe rendeu críticas e elogios. Com mistura de gêneros cinematográficos e atuações e narrativas novelescas, a obra do cineasta espanhol explora, também, o elemento kitsch, termo em inglês que se refere à arte da imitação de comportamentos e gostos burgueses, acabando por resultar numa estética considerada feia, ultrapassada ou exagerada. “Almodóvar leva o kitsch à frente dos seus filmes, tanto no aspecto visual quanto nas suas decisões narrativas”, observa o pesquisador.

Kika

Muitos percursos são possíveis diante da filmografia de Almodóvar, seja pela temática, gênero cinematográfico ou amadurecimento criativo do espanhol. No entanto, é possível dividir sua obra em três fases cronológicas que definem seus primeiros anos de produção, seu reconhecimento fora da Espanha, que lhe deu a alcunha de maior cineasta europeu de renome mundial, e sua maturidade artística, estreando obras-primas em sequência. Na sua primeira fase, em que produziu longas de circulação espanhola, destaca-se o terror Matador (1986), em que um toureiro aposentado sente a necessidade de matar mulheres com quem faz sexo, uma narrativa de serial killer que referencia visualmente e tematicamente os filmes italianos giallo.

Na sua segunda fase, Almodóvar atinge sucesso internacional com o filme Mulheres à Beira de Um Ataque de Nervos (1988), em que reúne as atrizes com quem sempre trabalhou, como Carmen Maura, Rossy de Palma, María Barranco e Julieta Serrano numa comédia dramática cheia de intrigas. Outro destaque é Carne Trêmula (1997). Na trama, uma prostituta tem o filho num ônibus em Madri, quando tentava chegar à maternidade. Após vinte anos, ele está começando sua vida adulta e tenta se encontrar com uma desconhecida com quem, uma semana antes, teve um fugaz encontro.

Depois de intensa produção, Almodóvar chega a sua maturidade artística produzindo uma série filmes de imenso sucesso. Em Má Educação (2003), Almodóvar flerta com a narrativa autobiográfica e abraça a metalinguagem ao retratar um cineasta que, depois de reencontrar seu primeiro amor e amigo íntimo de infância, recebe dele uma proposta de roteiro que se assemelha às vivências da dupla num colégio católico. No longa, Almodóvar trata com maestria dos problemas da Igreja Católica espanhola num contexto pós-ditatorial.

História Permanente do Cinema – Durante a Mostra Almodóvar, a mostra História Permanente do Cinema, que exibe clássicos cinematográficos, vai trazer quatro longas à tela do Cine Humberto Mauro. Uma Rua Chamada Pecado (1951) foi o primeiro filme a retratar um homem de maneira sensual, como objeto de desejo de uma mulher. Já Tudo Que O Céu Permite (1955), é dirigido por um dos grandes mestres de Almodóvar, Douglas Sirk, em seu uso de uma intensa paleta de cores e o gosto pelo melodrama. A obra Sonata de Outono (1978) de Ingmar Bergman, é um forte longa retratando a relação conturbada entre uma pianista e suas duas filhas. Por fim, a comédia gangster Mickey e Nicky (1976) dirigida por Elaine May será exibida, tratando de amizade entre dois homens em rota de fuga.

SERVIÇO

CINE HUMBERTO MAURO – MOSTRA ALMODÓVAR

Local: Cine Humberto Mauro

Endereço: Av. Afonso Pena 1.537, Belo Horizonte

Período: 27 de junho a 18 de julho

Ingressos gratuitos com retirada 1h antes de cada sessão

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 | (31) 99179-1215 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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Iniciativa oferece às empresas habilitadas diversas ações de apoio à comercialização de destinos nos mercados nacionais e internacionais

 

Estão abertas, de hoje (27/05) até o dia 10 de junho, as inscrições para o Programa Minas Recebe 2019. Promovida pela Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG), por meio da Diretoria de Produtos Turísticos e Apoio à Comercialização, a iniciativa visa melhorar a qualidade e promover os serviços e produtos turísticos oferecidos pelas agências e operadoras de turismo receptivo do estado.

As inscrições podem ser feitas no site www.minasgerais.com.br, na aba Cadastre seu Negócio ou Evento. Durante o preenchimento do formulário, devem ser informados todos os dados solicitados pela Setur-MG. As informações serão utilizadas para análise do perfil da empresa e definição de ações de que a mesma poderá vir a participar ao longo do ano.

Além disso, a empresa deverá enviar, para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., um documento contendo o tarifário dos produtos turísticos ou versão digitalizada de material publicitário constando informações dos produtos turísticos do Estado de Minas Gerais por ela operados e comercializados.

Habilitação

Como a renovação da habilitação ocorre anualmente, mesmo as empresas já credenciadas em anos anteriores precisam se inscrever novamente. A inscrição é gratuita e o resultado das empresas habilitadas em 2019 será divulgado até o dia 25 de junho.

Para participar, basta que as agências e operadoras de receptivos estejam sediadas em Minas Gerais, possuam CNPJ, Cadastur e Inscrição Municipal ativos, emitam nota fiscal ou documento equivalente. Também são pré-requisitos operar e comercializar produtos turísticos de Minas Gerais, além de possuir site, blog ou rede social.

O programa oferece às empresas habilitadas diversas ações de apoio à comercialização de destinos nos mercados nacionais e internacionais. Qualificação e capacitação dos agentes operadores, participação de reuniões técnicas para fortalecimento do setor, além de viagens de reconhecimento de produtos e destinos, participação em feiras e eventos profissionais são alguns exemplos de benefícios ofertados. Os produtos e contatos dos participantes são divulgados no Portal Minas Gerais, site criado e gerenciado pela Setur-MG.

Mais informações sobre a documentação necessária para realizar a inscrição, bem como a descrição dos pré-requisitos de participação e dos benefícios concedidos às empresas podem ser consultados na Resolução 03 de 25 de janeiro de 2017.

 

 

 

 

Pesquisa do Instituto Datafolha aponta Minas Gerais como melhor destino histórico no Brasil e melhor destino de natureza em 2019. O estudo “O Melhor de São Paulo Turismo” avaliou as opções de viagem dos paulistanos em 50 categorias. Entre os entrevistados, 24% escolheram Minas por seu legado histórico preservado. As belezas naturais mineiras também colocaram o estado à frente, com a maioria dos votos nesse quesito (6%).

Minas concentra, no país, o maior número de Patrimônios Culturais da Humanidade, título concedido pela Unesco. São quatro: Cidade Histórica de Ouro Preto; Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas; Centro Histórico de Diamantina; e Conjunto Moderno da Pampulha, em Belo Horizonte.

Em destaque está Ouro Preto, mencionada espontaneamente por 18% dos participantes da pesquisa. A cidade atrai o turista por seu casario antigo, pelas charmosas ladeiras e suntuosas igrejas do auge do ciclo do ouro. Chamam a atenção edificações como a Casa dos Contos – antiga casa de pesagem e fundição do ouro extraído da região – e a Matriz de Nossa Senhora do Pilar, que guarda mais de 400 kg do precioso metal em seus altares, com entalhes de três fases do barroco mineiro. Já no Museu da Inconfidência, instalado no prédio que serviu como Casa de Câmara e Cadeia, estão os restos mortais de 16 inconfidentes.

Alto Caparaó | Crédito Gabriel Vallim

O visitante também ficará fascinado pela igreja São Francisco de Assis, cuja fachada se traduz em uma obra-prima da arquitetura colonial de Minas, mesclando elementos dos estilos barroco e rococó. Projetada por Antônio Francisco Lisboa, que ficou mais conhecido como Aleijadinho, e contendo em seu interior pinturas de Mestre Athaíde, a imponente construção rende fotos dignas de cartão postal, tendo ao fundo as formações rochosas do Pico do Itacolomi.

Segundo o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Marcelo Matte, o resultado da pesquisa serve como incentivo para a continuidade do trabalho que vem sendo desenvolvido pelo governo, buscando aliar a preservação do patrimônio ao estímulo da atividade turística. “Minas Gerais já é referência em turismo histórico e agora vem se firmando, também, como importante destino de natureza no Brasil. Além disso, temos uma gastronomia diferenciada, somos um estado bastante seguro, com um povo receptivo e acolhedor. Temos tudo para tornar a experiência do viajante em Minas Gerais cada vez mais prazerosa e temos trabalhado incansavelmente em busca de melhorar os serviços turísticos ofertados no estado, sem perder de vista o cuidado com as nossas riquezas culturais e naturais”, ressalta Matte.

Mosaico de roteiros

Ao seguir as diferentes rotas da Estrada Real, caminho oficial construído pela Coroa Portuguesa para o transporte de ouro e diamantes, o turista também encontra recantos históricos como Congonhas, Diamantina e Tiradentes. Situada a 70 km da capital mineira, Congonhas abriga o Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, onde estão os 12 profetas esculpidos em pedra-sabão, em tamanho real, pelo mestre Aleijadinho nos últimos anos de sua vida.

Em Diamantina, cidade que abre as portas para o Vale do Jequitinhonha, as serestas e Vesperatas embalam os passeios dos turistas pelo multicolorido e bem preservado centro histórico, que data do início do século 18. Merecem visita o Passadiço, ou Casa da Glória, e o Mercado dos Tropeiros. Além disso, os fãs de cachoeiras não podem deixar de conhecer as belezas naturais do entorno, como o Parque Estadual do Rio Preto, junto à Serra do Espinhaço.

Tradição e memória convivem em harmonia com a atmosfera cosmopolita que ganhou a pequena Tiradentes após a instalação de eventos de grande porte na cidade, como a Mostra de Cinema e o Festival de Cultura e Gastronomia. Situada a 482 km de São Paulo, Tiradentes foi citada nominalmente por 3% dos entrevistados na enquete.

Patrimônio natural exuberante

Minas Gerais confirma seu alto potencial para turismo de natureza na pesquisa Datafolha. Na preferência dos entrevistados, o estado aparece em primeiro lugar, empatado com um tradicional destino de natureza do Brasil, a cidade de Bonito (MS).

Parques, Estações Ecológicas, Monumentos Naturais e Áreas de Proteção Ambiental figuram entre as 94 unidades de conservação de Minas. Juntos, eles garantem a proteção de quase 2 milhões de hectares nos três biomas existentes no estado: Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga. 

A atividade turística está efetivada em 17 parques naturais de Minas Gerais. Para incrementá-la, inovando na gestão destas áreas protegidas, foi lançado, recentemente, o Programa de Concessão de Parques Estaduais (PARC). A iniciativa é resultado de parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), o Instituto Estadual de Florestas e as Secretarias de Meio Ambiente e de Infraestrutura e Mobilidade. O intuito é melhorar a oferta de serviços turísticos do Estado, garantindo também a conservação e preservação do patrimônio natural.

Em Minas não faltam exemplos de atrativos naturais que impressionam: em Conceição do Mato Dentro, no Parque Estadual Serra do Intendente, fica a terceira maior queda d’água do país, a Cachoeira do Tabuleiro. Outro destaque é o Pico da Bandeira, o terceiro maior do Brasil e primeiro mais alto acessível, localizado no Parque Nacional do Caparaó, na divisa com o Espírito Santo.

A Secult-MG ainda articula e incentiva, por meio do Programa Minas Recebe, parcerias com agências e operadoras de receptivo locais. Um dos resultados desta ação são roteiros desenhados com o objetivo de tornar a experiência do turista mais proveitosa e cada vez mais segura. O Caminho da Luz, por exemplo, é uma rota de 195 km que tem início na cidade de Tombos e é concluída no Pico da Bandeira. No caminho estão fazendas centenárias, matas, cachoeiras, santuários e antigas estações ferroviárias. O trajeto pode ser percorrido a pé, a cavalo ou de bicicleta, de acordo com a experiência e o fôlego do visitante. Há também a opção de ser feita apenas parte da trilha.

A Serra da Canastra, guardiã da nascente de um dos mais importantes rios brasileiros, o São Francisco, também reserva múltiplas alternativas de passeios. A observação de pássaros é uma das opções, que se torna particularmente especial na região pela variedade de ambientes, o que permite o surgimento de uma vasta gama de vida selvagem. A predominância de campos limpos, cerrado sujo e cerradão com chapadões, além das diferenças de altitude, possibilitam que no Parque Nacional da Serra da Canastra sejam observadas espécies como o papa-moscas-do-campo, tico-tico-do-bico-amarelo, água-cinzenta, gavião-do rabo-branco, papagaio-galego, beija-flor-de-orelha-violeta, dentre muitos outros.

Caminhadas ou cicloturismo são outras atividades propícias para o roteiro da Serra da Canastra, saindo de São Roque de Minas e passando pela nascente do São Francisco, cachoeira Casca d’Anta, e com paradas em mirantes e piscinas naturais. Deve sobrar, claro, tempo para apreciar a gastronomia regional: os visitantes ficarão maravilhados com os famosos e premiados queijos da Canastra.

No Parque Nacional da Serra do Cipó, localizado a 98 km de Belo Horizonte, na parte sul da Cadeia do Espinhaço, as duas principais atrações são o Cânion das Bandeirinhas e a Cachoeira da Farofa. Em cerca de três dias é possível fazer o roteiro conhecido como Travessia Alto Palácio – Serra dos Alves, que possui 40 Km e cruza o Parque na direção predominante Norte-Sul. O trajeto promete fauna e flora variadas, e belezas naturais como a Cachoeira dos Cristais. O ponto de chegada, Serra dos Alves, é uma comunidade pitoresca que data de aproximadamente 1850, quando bandeirantes começaram a explorar ouro e cristais na região. A comunidade também guarda um valioso patrimônio arquitetônico tombado pelo município de Itabira.


 

No dia 29 de maio, às 20h30, a Fundação Clóvis Salgado apresenta uma edição especial do Lírico em Concerto, em homenagem aos 40 anos do Coral Lírico de Minas Gerais.

Um dos grupos artísticos mais tradicionais do estado, o Coral Lírico de Minas Gerais, celebra, em 2019, seus 40 anos. Criado em 17 de abril de 1979, o corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado também tem outro motivo para comemorar, o título de Patrimônio Histórico e Cultural do Estado, concedido em janeiro de 2019. Marcado pela diversidade de repertório, o CLMG sobe ao palco do Grande Teatro do Palácio das Artes em edições especiais das séries Lírico ao Meio-Dia e Lírico em Concerto, que também vão celebrar o movimento coral de Belo Horizonte, com a participação de ex-integrantes do CLMG e de outros corais da cidade.

O programa reúne as composições Magnificat, de Felix Mendelssohn, Mirjam’s Siegesgesang, de Schubert, e Liebeslieder Waltzes, de Brahms, além de coros de grandes óperas, como Carmen e o Pescador de Pérolas, sob regência do convidado, o maestro argentino Hernán Sanchéz. As apresentações também contam com participação de Cenira Schreiber, pianista da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Fred Natalino, pianista acompanhador do Coral Lírico de Minas Gerais, e da solista convidada Andréa de Paula (soprano). O naipe de percussão da OSMG também estará presente em momento especial do concerto.

Um título à altura – No ano de seu 40º aniversário, o CLMG recebeu o título de patrimônio histórico e cultural do Estado. Agora, o grupo se junta à Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e também ocupa o status de patrimônio de todos os mineiros. A sanção da Lei 23.246, de 2019 foi publicada no Diário Oficial do Estado em 5 de janeiro de 2019, alterando a Lei 20.628, de 2013, que já incluía a OSMG como patrimônio cultural do estado.

Para a presidente da Fundação Clóvis Salgado, Eliane Parreiras, esse é um importante momento na trajetória do Coral Lírico de Minas Gerais. O grupo, que ao longo dos anos vem se destacando por explorar diferentes nuances da música coral, sempre exaltou em suas apresentações uma das mais potentes tradições do estado, o canto coral.

“Alcançar o status de patrimônio cultural do Estado significa manter viva a tradição do canto coral no estado e é motivo de grande alegria para todos aqueles que já passaram pelo Coral Lírico, os artistas, os regentes e, principalmente, para os nossos coristas que se esforçam todos os dias para presentear o público com um repertório que celebra diferentes movimentos, períodos e estilos da música coral”, destaca.

Um repertório de sons e imagens – Para as apresentações comemorativas, o repertório foi pensado para proporcionar ao público uma experiência que vai além da sonoridade da música coral. O programa reúne os três principais expoentes e grandes nomes do período do Romantismo da música coral: Felix Mendelssohn, Schubert e Johannes Brahms,

De acordo com Lara Tanaka, regente titular do CLMG, todas as obras escolhidas possuem características marcantes, que permitem ao Coral Lírico uma dinâmica diferente na composição cênica. “As obras que estão nesse repertório exigem interpretações ainda mais expressivas do Coral, pois são canções que tratam de sentimentos muito distintos. Em Liebeslieder Waltzes, de Brahms, temos canções de amor para vozes e piano a quatro mãos. Há especulações de que a motivação de Brahms para esta composição foi seu amor frustrado pela pianista Clara Schumann, esposa do compositor Robert Schumann”, destaca.

Emoção também é o que marca a obra Magnificat, de Felix Mendelssohn. A música sacra manteve uma posição de grande importância em toda a carreira de Mendelssohn. Destinado tanto à igreja quanto à sala de concertos, suas obras sacras recebem influências judaicas. “Polêmicas à parte, durante sua vida, Felix foi sem dúvida um compositor de música sacra altamente aclamado. Mendelssohn compôs essas obras no ano de sua morte em 1847”.

O compositor alemão Franz Schubert é amplamente conhecido por suas canções sinfonias. Em Mirjam’s Siegesgesang, obra que vai contar com a participação da solista convidada Andréa de Paula (soprano), Schubert explora um formato próximo à linguagem do oratório ao abordar o tema bíblico da fuga dos israelitas do domínio egípcio. Lara Tanaka explica que o texto do poeta Franz Grillparzer foi adaptado para solo de soprano em diálogo com coro a quatro vozes e piano.

“A parte da solista expressa o papel de Miriã, a profetisa que liderou as mulheres de Israel com música, danças e um poema de louvor a Deus. O diálogo entre a solista, coro e a refinada composição pianística criam imagens quase visuais da passagem com a aproximação das tropas do faraó, abertura do mar vermelho e a libertação dos hebreus. O nível de elaboração e amplitude do tratamento do tema sugerem que seria uma peça sinfônica cuja orquestração Schubert não chegou a completar”, finaliza a maestrina.

As cores e as formas da música coral – Pensando na diversidade do repertório, em especial, nas diferentes possibilidades cênicas do programa, as apresentações terão dinâmicas diferentes. Com direção cênica do pesquisador e professor Ernani Maletta, a disposição dos coristas sairá do tradicional padrão de duas fileiras de homens e mulheres e apostará em outras possibilidades. Ora serão trios de cantores, ora grupos separados por classificações vocais, entre outras variações, explorando a acústica do Grande Teatro do Palácio das Artes e as singularidades das composições.

Para Ernani Maletta, a ideia é criar uma poesia sonora e visual no palco. O diretor, que foi responsável por uma pesquisa sobre a trajetória do Coral Lírico quando a Fundação Clóvis Salgado comemorou 35 anos em 2006, pretende criar um espetáculo visual, aproximando o público das obras que o Coral vai interpretar. “Cada composição desse repertório tem uma singularidade. Acompanhei os ensaios e percebi como essas músicas exigem interpretações muito mais expressivas dos coristas. Então, a ideia de mudar o posicionamento do coro no palco é uma forma de transformar esses concertos em grandes espetáculos visuais e sonoros para o público”, destaca Ernani.

Acompanhado de Cristiano Diniz e João Vasconcellos, o desenho de luz que Ernani está propondo para os concertos também dialoga com as particularidades das composições. “Estamos estudando diversas formas de iluminar esse espetáculo. Uma luz dramática, mais fria, mais quente. O repertório, de fato, nos permite explorar várias fronteiras criativas para criar uma unidade de imagem e som no palco”, destaca Ernani. Haverá, também, projeções de imagens variadas na boca de cena do Grande Teatro, entre a interpretação de uma e outra composições.

 

As vozes de Minas ao longo dos anos – Com uma trajetória artística que tem início antes mesmo de sua própria fundação, o Coral Lírico de Minas Gerais tem se destacado nas produções culturais por interpretar um repertório diversificado e que contempla diferentes estilos e períodos da música coral. Em seus primeiros anos de vida, o grupo foi criado para interpretar, ao lado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, grandes títulos de óperas. Com o passar do tempo, o grupo foi se diversificando e incluindo outros estilos, como motetos, composições sacras, barrocas e obras da música popular brasileira.

Para a diretora de produção artística da FCS, Cláudia Malta, investir e atualizar um coro com repertório tão diversificado contribui para o fomento do canto coral e, também, oferece ao espectador diferentes possibilidades artísticas. “É um grande orgulho saber que o Coral Lírico de Minas Gerais pode interpretar as mais variadas peças. Raros corais no país conseguem partir de um repertório de músicas sacras em uma semana e, na outra, interpretar coros de óperas ou um concerto ao lado de um grande nome da música brasileira. Por isso é sempre muito importante apostar e incentivar a diversidade de todos os nossos corpos artísticos”, enfatiza Cláudia Malta.

Embora sua “data de nascimento” seja oficializada como 17 de abril de 1979, o corpo artístico da FCS tem suas origens datadas de duas décadas antes, com o surgimento da Sociedade Coral de Belo Horizonte, no início da década de 1950. Naquela época, um grupo de cantores líricos da cidade e os entusiastas da ópera decidiram se reunir para incentivar a arte lírica e realizar temporadas operísticas, a serem apresentadas no Teatro Francisco Nunes, então teatro municipal da capital.

Além do apoio do vice-governador, Clóvis Salgado, e sua esposa, a cantora lírica Lia Salgado, o maestro Luiz Aguiar foi um dos grandes incentivadores da consolidação da Sociedade Coral de Belo Horizonte. Por anos, Aguiar trabalhou como regisseur e assumiu a função de regente do coro em 1964. De todas as apresentações realizadas pela Sociedade Coral ao longo dos anos, talvez, uma das mais importantes tenha sido a que inaugurou, extraoficialmente, o Grande Teatro do Palácio das Artes, três anos antes da conclusão das obras, em 1968.

Enquanto o grupo de artistas ensaiava para apresentar os coros da ópera O Guarani, no Teatro Francisco Nunes, Pery Rocha França, engenheiro responsável pelo seguimento das obras do Palácio das Artes, propôs que o grupo se apresentasse no palco ainda em construção do que seria o Grande Teatro do Palácio das Artes. A realização dessa temporada lírica foi fundamental, não somente para a conclusão das obras, bem como para a consolidação do Coral da Fundação Palácio das Artes, em 1971.

Foi nesse período que a Fundação Palácio das Artes passou a contar com mais um corpo artístico estável, o Coral do Palácio das Artes. Em 13 de março de 1971, sob direção do maestro Marum Alexander, ano da inauguração oficial do Grande Teatro, o corpo artístico interpretou o oratório O Messias, de Händel. Este grupo teve suas atividades encerradas dois anos após a inauguração.

Em 1979, ano em que a Fundação Palácio das Artes passa a se chamar Fundação Clóvis Salgado, a instituição recria seu corpo artístico estável, denominando-o de Coral Lírico de Minas Gerais, tendo o maestro Luiz Aguiar como seu regente titular. Com o passar dos anos, o que era para ser apenas um coral especializado em canto lírico, apresentando-se quase que majoritariamente com a orquestra sinfônica, ampliou seu repertório, abraçando a grande diversidade da música coral.

Também já estiveram à frente do Coral Lírico de Minas Gerais renomados regentes como Marcos Thadeu, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes e Lincoln Andrade, sendo Lara Tanaka a atual regente titular.

  

Coral Lírico de Minas Gerais – O Coral Lírico de Minas Gerais é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Participa da política de difusão do canto lírico promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Lírico Sacro, Sarau ao Meio-Dia, Lírico ao Meio-dia, Lírico em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fruir a música coral de qualidade. Os concertos que o Coral realiza em cidades do interior de Minas e capitais brasileiras contribuem para a democratização do público ao canto coral. As apresentações têm entrada gratuita ou preços populares. Em 2019 o CLMG recebeu o título de Patrimônio Histórico e Cultural de Minas Gerais.

Lara Tanaka – Regente Titular do Coral Lírico – Nascida em Belo Horizonte, Lara Tanaka estudou piano no Conservatório Mineiro de Música e Regência da Escola de Música, instituições da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Estudou com Sérgio Magnani, Roberto Tibiriçá, Silvio Viegas, Iara Fricke Matte, Cláudio Ribeiro, Per Brevig (EUA), Mogens Dahl (Dinamarca) e Nelson Niremberg (EUA). Em 2000 regeu a ópera Le Nozze di Fígaro, de W. A. Mozart, com a Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFMG. Ministrou aulas de Regência no 33º Festival de Inverno da UFMG e, em 2001, dirigiu a oficina de coral infantil no Festival Nacional de Música de Câmara na Paraíba. Em 2003 gravou o CD Villa-Lobos e os Brinquedos de Roda, com Coral Infanto-juvenil Palácio das Artes e o Grupo de Percussão da UFMG. A obra foi finalista do Prêmio TIM da Música de 2004, na categoria de melhor CD Infantil. Em 2007 trabalhou na direção vocal do CD “Os Cocos”, também finalista do Prêmio TIM da música de 2007 nas categorias de melhor CD regional e melhor grupo regional. Atua como cravista continuísta em diversos grupos de música antiga e com as orquestras da Musicoop, Orquestra da Universidade Federal de Ouro Preto e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. De 2008 a 2012 atuou como cravista na Oficina de Música de Curitiba. Em 2013 foi regente assistente do Coral Ars Nova da Universidade Federal de Minas Gerais. Foi regente titular do Coral Infanto-juvenil Palácio das Artes de 2001 a 2015. É a regente titular do Coral Lírico de Minas Gerais.

Hernán Sánchez – Natural de Buenos Aires, é professor nacional de dança folclórica argentina. Iniciou seus estudos de violão, canto e regência coral no Conservatório Alberto Ginastera, em Morón. Aperfeiçoou-se em direção coral com Antonio Russo, Roberto Saccente, Nestor Zadoff e Werner Pfaff. Estudou canto no Instituto Superior de Arte do Teatro Colón e Música Antiga no Conservatório Superior de Música “Manuel de Falla”, especialidade “Canto”. Desde 2009 dirige o coro ensino “Envozalta”, com o qual já realizou concertos sinfônicos e corais. É, também, coordenador de coros para a gestão operacional “Música para a Igualdade” do Ministerio de Educación del Gobierno de la Ciudad. Integrou o cordel de tenor do Coro Nacional Juvenil e os corais estáveis do Teatro Argentino de La Plata e do Teatro Colón. Participou como solista em diferentes óperas na Avenue Theater Company Juventus Lyrica: Falstaff, A Flauta Mágica, Madama Butterfly, Romeu e Julieta, e La Bohème. Para o Centro de Experimentação de Teatro Colón, participou das óperas Hin und Zurück e The Fairy Queen. Também participou como solista para o Teatro Colón em O Rapto do Serralho, Bebe Dom, Columbus Ring e Le Grand Macabre. Preparou óperas e concertos com Carlos Vieu, Guillermo Tesone, Salvatore Caputo, Carlos Calleja, Hernan Schvartzman e Antonio Russo. Para a Juventus Lyrica, dirigiu as óperas Lucia di Lammermoor, Barbeiro de Sevilha e Carmen. Também preparou o coro da instituição para as óperas Norma, La Traviata, Manon Lescaut, A Flauta Mágica, La Bohème e Cavalleria Rusticana. Atualmente é diretor do Coro Estável do Teatro Argentino de La Plata.

Ernani Maletta – Professor Associado do Curso de Graduação em Teatro e do Mestrado e Doutorado em Artes da Escola de Belas Artes da UFMG. Doutor em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (2005), apresentando em sua tese o conceito de atuação polifônica para a formação do artista cênico. Em 2010/2011, desenvolveu pesquisa de Pós-Doutorado na Itália, ao lado da renomada artista e pesquisadora italiana Francesca Della Monica, com quem estabeleceu uma parceria profissional. Vem, desde então, atuando ativamente nesse país, tanto na criação quanto na formação artística. Autor de uma peculiar metodologia para o aprendizado de conceitos musicais próprios das Artes da Cena, bem como para a prática do canto e da execução instrumental, voltada para atores e bailarinos. Como diretor cênico/musical, ator e cantor, é reconhecido pela participação em diversos espetáculos de Teatro em âmbito nacional e internacional, entre os quais se destacam trabalhos realizados com os Grupos Galpão/MG e Clowns de Shakespeare/RN, e com os diretores Gabriel Villela/SP e Federico Tiezzi/Itália. Nos últimos anos, cabe evidenciar sua atuação na direção musical do espetáculo teatral O Grande Circo Místico, por indicação de Edu Lobo, e na dramaturgia musical, ao lado de Della Monica, das tragédias Ifigênia em Áulis, de Eurípides, e Electra, de Sófocles, produzidas pelo Istituto Nazionale del Dramma Antico no Teatro Greco di Siracusa/Italia, tornando-se o primeiro artista brasileiro a participar em produções desse instituto, nesse espaço que é o maior exemplo da arquitetura teatral do ocidente. Atua principalmente nas seguintes áreas: direção musical, direção cênica, atuação polifônica, formação do ator e preparação vocal-musical.

Andréa de Paula – Soprano – Natural de Belo Horizonte, iniciou seus estudos em 2002 na Funarbe (Betim). Em 2005 se tornou aluna do CEFART – Centro de Formação Artística e Tecnológica da FCS. Em 2014, graduou-se Bacharel em canto Lírico na Universidade do Estado de Minas Gerais na classe do professor Petrônio Duarte. Foi integrante do Coral Lírico de Minas Gerais, como músico cantor contratada, de 2008 a 2018. Participou como solista em Vesperae Solennes de Dominica – Mozart com o Coral e Orquestra da UFMG, Fantasia Coral de Beethoven com a OSMG e em 2017, na ópera Porgy and Bess – Gershwin na FCS, no papel de amiga da Serena.

Este evento tem correalização da APPA – Arte e Cultura. 

SERVIÇO

LÍRICO EM CONCERTO

Local: Grande Teatro | Palácio das Artes | Av. Afonso Pena, 1537. Centro. Belo Horizonte

Horário: 20h30

Duração: 60 minutos

Classificação: Livre

Informações para o público: (31) 3236-7400

 

O visitante também ficará fascinado pela igreja São Francisco de Assis, cuja fachada se traduz em uma obra-prima da arquitetura colonial de Minas, mesclando elementos dos estilos barroco e rococó. Projetada por Antônio Francisco Lisboa, que ficou mais conhecido como Aleijadinho, e contendo em seu interior pinturas de Mestre Athaíde, a imponente construção rende fotos dignas de cartão postal, tendo ao fundo as formações rochosas do Pico do Itacolomi.

 

Segundo o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Marcelo Matte, o resultado da pesquisa serve como incentivo para a continuidade do trabalho que vem sendo desenvolvido pelo governo, buscando aliar a preservação do patrimônio ao estímulo da atividade turística. “Minas Gerais já é referência em turismo histórico e agora vem se firmando, também, como importante destino de natureza no Brasil. Além disso, temos uma gastronomia diferenciada, somos um estado bastante seguro, com um povo receptivo e acolhedor. Temos tudo para tornar a experiência do viajante em Minas Gerais cada vez mais prazerosa e temos trabalhado incansavelmente em busca de melhorar os serviços turísticos ofertados no estado, sem perder de vista o cuidado com as nossas riquezas culturais e naturais”, ressalta Matte.

Mosaico de roteiros

Ao seguir as diferentes rotas da Estrada Real, caminho oficial construído pela Coroa Portuguesa para o transporte de ouro e diamantes, o turista também encontra recantos históricos como Congonhas, Diamantina e Tiradentes. Situada a 70 km da capital mineira, Congonhas abriga o Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, onde estão os 12 profetas esculpidos em pedra-sabão, em tamanho real, pelo mestre Aleijadinho nos últimos anos de sua vida.

 

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Igreja São Francisco de Assis, em Ouro Preto. Créditos: Xará

 

Em Diamantina, cidade que abre as portas para o Vale do Jequitinhonha, as serestas e Vesperatas embalam os passeios dos turistas pelo multicolorido e bem preservado centro histórico, que data do início do século 18. Merecem visita o Passadiço, ou Casa da Glória, e o Mercado dos Tropeiros. Além disso, os fãs de cachoeiras não podem deixar de conhecer as belezas naturais do entorno, como o Parque Estadual do Rio Preto, junto à Serra do Espinhaço.

 

Tradição e memória convivem em harmonia com a atmosfera cosmopolita que ganhou a pequena Tiradentes após a instalação de eventos de grande porte na cidade, como a Mostra de Cinema e o Festival de Cultura e Gastronomia. Situada a 482 km de São Paulo, Tiradentes foi citada nominalmente por 3% dos entrevistados na enquete.

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Os profetas do Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas. Créditos: Xará

 

Patrimônio natural exuberante

Minas Gerais confirma seu alto potencial para turismo de natureza na pesquisa Datafolha. Na preferência dos entrevistados, o estado aparece em primeiro lugar, empatado com um tradicional destino de natureza do Brasil, a cidade de Bonito (MS).

 

Parques, Estações Ecológicas, Monumentos Naturais e Áreas de Proteção Ambiental figuram entre as 94 unidades de conservação de Minas. Juntos, eles garantem a proteção de quase 2 milhões de hectares nos três biomas existentes no estado: Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga.

 

A atividade turística está efetivada em 17 parques naturais de Minas Gerais. Para incrementá-la, inovando na gestão destas áreas protegidas, foi lançado, recentemente, o Programa de Concessão de Parques Estaduais (PARC). A iniciativa é resultado de parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), o Instituto Estadual de Florestas e as Secretarias de Meio Ambiente e de Infraestrutura e Mobilidade. O intuito é melhorar a oferta de serviços turísticos do Estado, garantindo também a conservação e preservação do patrimônio natural.

 

Em Minas não faltam exemplos de atrativos naturais que impressionam: em Conceição do Mato Dentro, no Parque Estadual Serra do Intendente, fica a terceira maior queda d’água do país, a Cachoeira do Tabuleiro. Outro destaque é o Pico da Bandeira, o terceiro maior do Brasil e primeiro mais alto acessível, localizado no Parque Nacional do Caparaó, na divisa com o Espírito Santo.

 

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Parque Nacional da Serra do Cipó possui atrativos como cacheoiras e trilhas. Créditos: Acervo/Secult-MG

 

A Secult-MG ainda articula e incentiva, por meio do Programa Minas Recebe, parcerias com agências e operadoras de receptivo locais. Um dos resultados desta ação são roteiros desenhados com o objetivo de tornar a experiência do turista mais proveitosa e cada vez mais segura.  O Caminho da Luz, por exemplo, é uma rota de 195 km que tem início na cidade de Tombos e é concluída no Pico da Bandeira. No caminho estão fazendas centenárias, matas, cachoeiras, santuários e antigas estações ferroviárias. O trajeto pode ser percorrido a pé, a cavalo ou de bicicleta, de acordo com a experiência e o fôlego do visitante. Há também a opção de ser feita apenas parte da trilha.

 

A Serra da Canastra, guardiã da nascente de um dos mais importantes rios brasileiros, o São Francisco, também reserva múltiplas alternativas de passeios. A observação de pássaros é uma das opções, que se torna particularmente especial na região pela variedade de ambientes, o que permite o surgimento de uma vasta gama de vida selvagem. A predominância de campos limpos, cerrado sujo e cerradão com chapadões, além das diferenças de altitude, possibilitam que no Parque Nacional da Serra da Canastra sejam observadas espécies como o papa-moscas-do-campo, tico-tico-do-bico-amarelo, água-cinzenta, gavião-do rabo-branco, papagaio-galego, beija-flor-de-orelha-violeta, dentre muitos outros.

 

Caminhadas ou cicloturismo são outras atividades propícias para o roteiro da Serra da Canastra, saindo de São Roque de Minas e passando pela nascente do São Francisco, cachoeira Casca d’Anta, e com paradas em mirantes e piscinas naturais. Deve sobrar, claro, tempo para apreciar a gastronomia regional: os visitantes ficarão maravilhados com os famosos e premiados queijos da Canastra.

 

No Parque Nacional da Serra do Cipó, localizado a 98 km de Belo Horizonte, na parte sul da Cadeia do Espinhaço, as duas principais atrações são o Cânion das Bandeirinhas e a Cachoeira da Farofa. Em cerca de três dias é possível fazer o roteiro conhecido como Travessia Alto Palácio – Serra dos Alves, que possui 40 Km e cruza o Parque na direção predominante Norte-Sul. O trajeto promete fauna e flora variadas, e belezas naturais como a Cachoeira dos Cristais. O ponto de chegada, Serra dos Alves, é uma comunidade pitoresca que data de aproximadamente 1850, quando bandeirantes começaram a explorar ouro e cristais na região. A comunidade também guarda um valioso patrimônio arquitetônico tombado pelo município de Itabira.

 

 

 


 

Nos dias 30 e 31 de maio, às 20h30, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica de Minas Gerais recebe pela primeira vez em Belo Horizonte a violoncelista sérvia Maja Bogdanovic, que interpretaráo Concerto para violoncelo e orquestra de sopros,de Gulda. No mesmo concerto, a Filarmônica relembra os 175 anos do compositor russo Nikolai Rimsky-Korsakov interpretando sua Sinfonia nº 2 em fá sustenido menor, op. 9, "Antar", e o Canto Fúnebre, op. 5, obra composta por Stravinsky em memória de Rimsky-Korsakov, recentemente descoberta e que a Filarmônica revela ao público de Belo Horizonte. A regência é do maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular da Orquestra.

Maja Bogdanovic  - Créditos: Lou

Antes das apresentações, entre 19h30 e 20h, o público poderá assistir aos Concertos Comentados. O convidado desta semana é o violoncelista da Filarmônica de Minas Gerais, Eduardo Swerts. As palestras são gravadas em áudio e ficam disponíveis no site da Orquestra.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cidadania e Governo de Minas Gerais e contam com o incentivo da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Repertório

Sobre o Canto Fúnebre

Igor Stravinksy (Oranienbaum, atual Lomonosov, Rússia, 1882 - Nova York, Estados Unidos, 1971) e Canto Fúnebre, op. 5 (Em memória de Rimsky-Korsakov) (1908)

Tocada pela primeira e última vez em 1909, julgava-se que a partitura desta obra estivesse perdida, muito provavelmente destruída em razão da Revolução Russa. No livro Memories and Commentaries (Memórias e Comentários), Robert Craft coleta um significativo relato do compositor russo Igor Stravinsky: “O Canto Fúnebre para instrumentos de sopro que compus em memória de Rimsky(-Korsakov) foi ouvido em um concerto regido por (Felix) Blumenfeld em São Petesburgo, logo após a morte de Rimsky. Eu me lembro da peça como o melhor dos meus trabalhos antes de O pássaro de fogo, e o mais avançado em harmonia cromática. As partes orquestrais devem ter sido preservadas em alguma das bibliotecas da Orquestra de São Petesburgo. Eu gostaria que alguém em Leningrado procurasse as partes, porque eu próprio tenho curiosidade de ver o que estava compondo logo antes d’O pássaro de fogo”. Natalia Braginskaya, musicóloga russa especialista em Stravinsky, empreendeu diversas buscas, sem sucesso. Somente na primavera de 2015, mais de cinco décadas depois da declaração de Stravinsky, o manuscrito foi finalmente encontrado, quando a biblioteca do Conservatório de São Petersburgo teve de ser esvaziada para uma reforma.

Sobre Antar

Nikolai Rimsky-Korsakov (Tikhvin, Rússia, 1844 - Lyubensk, Rússia, 1908) e Sinfonia nº 2 em fá sustenido menor, op. 9, "Antar" (1897)

A primeira tentativa de Nikolai Rimsky-Korsakov de incorporar a música do Oriente em suas obras foi em Antar. Seu amigo Alexander Borodin emprestou-lhe um volume francês de melodias árabes coletadas em Argel, capital da Argélia. O resultado é uma obra programática que relata a figura heroica de Antar, em sua viagem por um mundo repleto de maravilhas lendárias. Antar foi um cavaleiro e poeta que viveu na região Norte da Arábia Saudita no período pré-islâmico, entre os anos 608 e 525 antes de Cristo. Tornou-se conhecido por seus feitos de bravura em guerra, preservados pela tradição oral. Orgulhoso de seu, de certo modo, ineditismo em usar “detalhes e floreios orientais”, Rimsky-Korsakov repetiria o feito anos mais tarde em Sheherazade, op. 35.

Sobre o Concerto para violoncelo e orquestra de sopros

Friedrich Gulda (Viena, Áustria, 1930 - Attersee, Áustria, 2000) e Concerto para violoncelo e orquestra de sopros (1988)

Com uma profunda antipatia por autoridades, o “pianista terrorista”, como era chamado Friedrich Gulda, frequentemente se recusava a receber medalhas e reconhecimentos, realizava mudanças de última hora nos programas e, até mesmo, chegou a forjar a própria morte para ver que tipo de obituários seriam escritos sobre ele. Por um lado, Gulda foi um dos mais respeitados pianistas clássicos da história recente. Por outro, um importante compositor que cultivava interesse e parcerias no jazz. Toda essa dicotomia pode ser percebida em algumas de suas composições. Seu trabalho mais celebrado, o Concerto para violoncelo e orquestra de sopros, é o perfeito exemplo. Composto para o violoncelista Heinrich Schiff em 1980, o trabalho teve sua estreia em 1981 no Konzerthaus, em Viena, com o instrumentista e o compositor atuando respectivamente como solista e regente. Logo no primeiro movimento, o que conhecemos é uma obra desafiadora para o músico, não somente pelas dificuldades técnicas envolvidas, como também pelo ritmo empregado. Deve ser tocada com precisão pelo solista, sem vibrato.

Maestro Fabio Mechetti

Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, Fabio Mechetti posicionou a orquestra mineira no cenário mundial da música erudita. Além dos prêmios conquistados, levou a Filarmônica a quinze capitais brasileiras, a uma turnê pela Argentina e Uruguai e realizou a gravação de oito álbuns, sendo três para o selo internacional Naxos. Natural de São Paulo, Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.

Nos Estados Unidos, Mechetti esteve quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville e, atualmente, é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane, da qual hoje é seu Regente Emérito. Regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio. Da Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Continua dirigindo inúmeras orquestras norte-americanas e é convidado frequente dos festivais de verão norte-americanos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello.

Suas apresentações se estendem ao Canadá, Costa Rica, Dinamarca, Escócia, Espanha, Finlândia, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Suécia e Venezuela. No Brasil, regeu todas as importantes orquestras brasileiras.

Fabio Mechetti é Mestre em Regência e em Composição pela Juilliard School de Nova York e vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, da Dinamarca.

Maja Bogdanovic, violoncelo

O violoncelo entrou na vida de Maja Bogdanovic ainda cedo, como aluna de Nada Jovanovic. Na juventude, Maja se mudou de Belgrado, na Sérvia, para a França, onde concluiu graduação e pós-graduação no Conservatório Nacional Superior de Música de Paris. Os estudos das músicas de câmara e contemporânea ocupam um importante marco na trajetória da violoncelista. No universo camerístico, Bogdanovic atua regularmente no Festival de Música de Câmara de Kuhmo, na Finlândia, e em teatros de Paris, Amsterdam, Munique e Düsseldorf. Suas gravações recentes de autores do século XX incluem composições para violoncelo e piano por Glière e Rachmaninov, e outras produções com os selos Lyrinx e Nimbus.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, desde então a Filarmônica de Minas Gerais se apresenta regularmente em Belo Horizonte. Em sua sede, a Sala Minas Gerais, realiza 57 concertos de assinatura e 12 projetos especiais. Apresentações em locais abertos acontecem nas turnês estaduais e nas praças da região metropolitana da capital. Em viagens para fora do estado, a Filarmônica leva o nome de Minas ao circuito da música sinfônica. Através do seu site, oferece ao público diversos conteúdos gratuitos sobre o universo orquestral. O impacto desse projeto artístico, não só no meio cultural, mas também no comércio e na prestação de serviços, gera em torno de 5 mil oportunidades de trabalho direto e indireto a cada ano. Sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra conta, atualmente, com 90 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central e do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com diversos prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, ao encerrar seus 10 primeiros anos de história, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais recebeu a principal condecoração pública nacional da área da cultura. Trata-se da Ordem do Mérito Cultural 2018, concedida pelo Ministério da Cultura, a partir de indicações de diversos setores, a realizadores de trabalhos culturais importantes nas áreas de inclusão social, artes, audiovisual e educação. A Orquestra foi agraciada, ainda, com a Ordem de Rio Branco, insígnia diplomática brasileira cujo objetivo é distinguir aqueles cujas ações contribuam para o engrandecimento do país.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar a nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com os títulos de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) e de Organização Social (OS), um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados.

Os números da Filarmônica de Minas Gerais (dados até 14/12/2018, último concerto de 2018)

1.061 milhão espectadores

818 concertos realizados

1.051 obras interpretadas

104 concertos em turnês estaduais

39 concertos em turnês nacionais

5 concertos em turnê internacional

90 músicos

589 notas de programa publicadas no site

188 webfilmes publicados (20 com audiodescrição)

1 coleção com 3 livros e 1 DVD sobre o universo orquestral

4 exposições itinerantes e multimeios sobre música clássica

4 CDs pelo selo internacional Naxos (Villa-Lobos e Nepomuceno)

1 CD pelo selo nacional Sesc (Guarnieri e Nepomuceno)

SERVIÇO:

Série Allegro

30 de maio – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Série Vivace

31 de maio – 20h30

Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente

Maja Bogdanovic, violoncelo

STRAVINSKY                  Canto Fúnebre, op. 5 (em memória de Rimsky-Korsakov)

RIMSKY-KORSAKOV     Sinfonia nº 2 em fá sustenido menor, op. 9, "Antar"

GULDA                           Concerto para violoncelo e orquestra de sopros

Ingressos: R$ 46 (Coro) R$ 52 (Balcão Palco) R$ 52 (Mezanino), R$ 70 (Balcão Lateral), R$ 96 (Plateia Central) e R$ 120 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Ingressos para o setor Coro serão comercializados somente após a venda dos demais setores.

Ingressos comprados na bilheteria não têm taxa de conveniência.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

 

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 20h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em quintas e sextas de concerto, das 12h às 22h

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

 

Informações para imprensa:

Personal Press

Polliane Eliziário –Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.– (31) 99788-3029


 

No dia 26 de junho, quarta-feira às 20h30, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e o Coral Lírico de Minas Gerais se unem no palco do Grande Teatro do Palácio das Artes, para uma noite dedicada a uma das maiores obras-primas da história da música, o Réquiem de Mozart, em mais uma edição da série Sinfônica e Lírico em Concerto.

Sob regência do maestro Silvio Viegas, uma das obras primas da história da música, Réquiem do compositor alemão Wolfgang Amadeus Mozart, será executada em mais uma edição das séries Sinfônica e Lírico ao Meio-dia e Sinfônica e Lírico em Concerto. A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais vai executar, também, a obra Três Quadros de Victor Meirelles, do fagotista integrante da Orquestra, Cláudio de Freitas. Os concertos contam com a participação dos solistas convidados Deborah Burgarelli, Aline Lobão, Lucas Damasceno e Mauro Chantal.

Cercado de histórias fantásticas, a missa para os mortos, de Mozart, teria surgido a partir do pedido de um homem misterioso, o que levou o compositor a acreditar que este era um mensageiro do Destino e que o réquiem que iria compor seria para seu próprio funeral. Segundo o maestro Silvio Viegas, Mozart estava debilitado fisicamente e muito ocupado profissionalmente, tornando difícil dizer o quanto a encomenda o teria afetado mentalmente. “O que sabemos é que no Réquiem encontramos as linhas musicais de maior profundidade desse genial compositor. A obra é carregada de sentimento, de fé, de uma entrega raramente vista, antes ou depois da criação dessa missa”, observa o maestro.

Antes de morrer, Mozart conseguiu terminar apenas três seções com o coro e composição completa, deixando os instrumentais, coro, vozes dos solistas, o cifrado do contrabaixo e órgão incompletos, com anotações para seu discípulo Süssmayer. “Inúmeros músicos, musicólogos e historiadores recusaram, alteraram ou modificaram o trabalho feito por Süssmayer. No entanto, independente do que foi feito, o que é certo é que esta ainda é, e continuará sendo, uma das mais amadas e respeitadas obras musicais de todos os tempos”, comenta Viegas.

Trechos das composições serão executados na terça-feira, 25 de junho, ao meio-dia, com entrada gratuita. Na ocasião, algumas pessoas da plateia serão sorteadas para assistir ao concerto do palco. Trata-se do projeto De Dentro do Palco, uma sugestão do regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Silvio Viegas, que visa aproximar o público da Orquestra e, assim, ampliar a difusão da música erudita.

Diálogo em contraste – Além da obra de Mozart, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais vai executar a peça Três Quadros de Victor Meirelles, do fagotista da OSMG Cláudio de Freitas. Esta será a estreia mineira da composição e a primeira vez em que a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais vai interpretar uma obra do fagotista e compositor, que já atuou, também, na Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e na Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Para Cláudio, incorporar obras de compositores vivos e jovens ao programa de Orquestras é um movimento necessário das instituições. “São composições mais próximas de nossa realidade e, além disso, encaro como uma celebração da pluralidade artística. O contraste entre minha peça e a de Mozart é muito interessante”, celebra o fagotista, ressaltando que, apesar das diferenças, ambas as peças tratam da morte.

Inspirando-se em obras do pintor Victor Meirelles que abordam narrativas históricas brasileiras, Cláudio compôs a peça em 2014 e busca, por meio de três movimentos, representar musicalmente sua impressão do trabalho visual do classicista. O primeiro movimento vem da obra Passagem de Humaitá (1872), o segundo, da obra Moema (1866) e o terceiro do quadro Batalha dos Guararapes (1875-1879). “No primeiro movimento, a música traz várias imagens como o rio, o forte e o encouraçado. Há a representação, por exemplo, da batalha em si pelos metais e percussão e do convés do encouraçado à noite, em que se instala um imenso silêncio com atmosfera fantasmagórica”, explica Cláudio.

Já no segundo movimento, a composição evoca a morte da índia Moema depois de sofrer de amor por um português que deixa o Brasil de navio. “A melodia dos trompetes e trombones representa o navio, enquanto as cordas em movimentos ascendentes e descendentes evocam as ondas marítimas”, conta o fagotista. “Até mesmo uma folha de palmeira está sendo usada como instrumento para trazer os sons da floresta e do vento, culminando numa triste melodia”. Por fim, o terceiro movimento se inspira no quadro que representa uma cena de guerra do confronto que culminou na expulsão dos invasores holandeses das terras brasileiras. “Por meio dos metais, busquei representar as espadas, e a vitória brasileira está num grandioso acorde final”, conta.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das mais ativas Orquestras do país. Em 2013, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Em permanente aprimoramento da sua performance, a OSMG cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Como iniciativas de destaque, podem ser citadas as séries Concertos no Parque, Sinfônica ao Meio-dia e Sinfônica em Concerto, além da Sinfônica Pop que apresenta grandes sucessos da música popular brasileira com arranjos orquestrais. Em 2016, Silvio Viegas assumiu o cargo de regente titular da OSMG. Antes dele, foram responsáveis pela regência: Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

Coral Lírico de Minas Gerais – Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possui uma programação artística permanente e que interpreta um repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Já estiveram à frente do Coral os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes e Lincoln Andrade. O Grupo se apresenta em cidades do interior de Minas e em capitais brasileiras com o intuito de contribuir para a democratização do acesso ao canto coral. As apresentações têm entrada gratuita ou preços populares. O Coral já atuou com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, além da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Dentro da política de difusão do canto lírico promovida pelo Governo de Minas Gerais, o Coral Lírico desenvolve diversos projetos que incluem as séries Concertos no Parque, Lírico Sacro, Lírico ao Meio-dia, Lírico em Concerto e Sarau no Café, além da participação nas temporadas de óperas realizadas pela Fundação Clóvis Salgado.

PROGRAMA

WOLFGANG AMADEUS MOZART: Réquiem, K. 626  

CLÁUDIO DE FREITAS: Três Quadros de Victor Meirelles

SERVIÇO

SINFÔNICA E LÍRICO EM CONCERTO | RÉQUIEM DE MOZART

Local: Grande Teatro | Palácio das Artes | Av. Afonso Pena, 1537. Centro. Belo Horizonte

Horário: 20h30

Duração: 1h

Classificação: 8 ANOS

Informações para o público: (31) 3236-7400


 

A liberação de recursos para os projetos aprovados nos Editais FEC 2017 está sendo retomada pelo Governo, a partir deste mês de maio. Ainda em 2018, foram liberados os pagamentos de 16 dos 187 projetos contratados, totalizando um montante de R$ 672.059,00, priorizados conforme cronograma das propostas e solicitações encaminhadas e acatadas pelo então Governo em exercício.

Neste momento, haja vista a persistente situação de calamidade financeira em que se encontra o Estado de Minas Gerais, foi autorizado, pelos órgãos competentes, uma programação de repasses composta por oito lotes de pagamentos, contingenciados conforme a previsão de arrecadação de receitas do FEC (vide Lei Estadual nº 22.944/2018). Será pago, a partir do mês de maio, um lote a cada mês, finalizando o oitavo em dezembro de 2019. Sua composição será organizada com base nos seguintes critérios, considerados, no que couber, cumulativamente e a partir dos pesos conforme a ordem que se segue:

  1. Projetos cujos proponentes são Instituições Públicas;
  2. Projetos cujos proponentes são Organizações da Sociedade Civil;
  3. Projetos aprovados nas Categorias 1 – Culturas Populares e Tradicionais e Categoria 3 – Pontos de Cultura;
  4. Território de Desenvolvimento sede do proponente e regionalização;
  5. Projetos cujo objeto envolve intervenções urgentes/emergenciais;
  6. Cronograma de execução da proposta e sua possibilidade de flexibilização;

Para o recebimento dos recursos, as contas correntes que foram abertas exclusivamente para a execução das propostas precisam se manter regulares e ativas, conforme diretrizes já encaminhadas quando da contratação dos projetos.

A área técnica está disponível para responder às demais dúvidas referentes a este processo pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Observação: No Mês de maio de 2019 foram pagos 17 projetos, totalizando R$ 740.464,00.

 


 

Convidado para falar sobre “A Cultura como Eixo do Desenvolvimento”, debate realizado na tarde deste sábado (22) no Festival Literário de Araxá, o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Marcelo Matte, fez questão de chegar um dia antes no evento. Acompanhado da esposa e jornalista Isabela Scalabrini, quis conhecer melhor o Fliaraxá, que visita pela primeira vez.

“Estou muito impressionado com o volume de pessoas, com a diversidade da oferta, tem desde jazz ao vivo até vinho, foodtrucks, palestras, autógrafos, escritores extremamente relevantes do Brasil e do exterior. Enfim, muita coisa acontecendo ao mesmo tempo. É um festival espetacular, melhor e maior do Brasil, e merece todo o apoio para continuar existindo”, resumiu.

Marcelo Matte pediu pra realizar a entrevista após a solenidade de entrega do Prêmio de Redação “Maria Amália Dumont”, que seleciona os melhores trabalhos de alunos de escolas de ensino médio fundamental de Araxá, pois queria tomar contato com a experiência. A solenidade foi um dos momentos mais emocionantes do Festival, levando muitas pessoas às lágrimas ao ouvirem os depoimentos das crianças vencedoras. E não foi diferente com o secretário.

“Você me achou saindo do banheiro, pois fui lá enxugar minhas lágrimas. Não resisti ao ver uma menininha de 9 anos, que mora na área rural de Araxá, ganhar um prêmio em dinheiro pelo primeiro lugar no Concurso de Redação. Foi extremamente emocionante. Ela é uma menina pobre e contou na redação que nunca saiu do lugar onde nasceu, uma fazenda aqui da região, mas que ela viajava através dos livros que lê”, falou Marcelo à reportagem. A menina é Ariana Emanuelly Martins dos Santos. Com a redação “Ler, viver e imaginar”, foi a vencedora do Prêmio na categoria onde concorrem crianças de 9 a 11 anos.

Vi o senhor percorrendo os estandes e debates do Fliaraxá, o que chamou sua atenção?

A proximidade entre autores e público. É muito bom você conhecer os seus autores preferidos. É da maior importância o contato pessoal com aqueles que fazem literatura. Talvez este seja o principal incentivo à leitura e à busca do conhecimento. E nós temos aqui a presença de pessoas extremamente importantes e relevantes do ponto de vista da cultura brasileira.

Qual o papel da leitura no processo cultural?

O mundo digital quase serve de desincentivo à prática tradicional da leitura, que pressupõe uma ação mais reflexiva, um contato direto de quem lê com um instrumento de leitura que pode ser um livro, um tablet ou um computador. Mas o mundo digital é muito rápido, muito superficial, baseado as vezes em informações de má qualidade. É importante que os festivais de literatura, como esse, retomem o conceito original do contato direto entre o cidadão, leitor ou consumidor a uma informação de qualidade para que a gente preserve a cultura na sua essência.

A secretaria é o primeiro cargo público que o senhor ocupa. Como avalia estes primeiros meses de trabalho?

É interessante. No primeiro momento a gente fica um pouco chocado, mas está servindo como aprendizado. A maior dificuldade é como agir com pouco ou nenhum dinheiro, dar vazão para as demandas com articulação política, com a atração de investimento privado é um enorme desafio. Por outro lado, no serviço público se você consegue um pequeno resultado, de um pequeno projeto, isso tem muito impacto na vida das pessoas, numa comunidade. Você causa um impacto cultural, social, econômico extremamente relevante e isso é muito gratificante. Nós já temos algumas vitórias para comemorar e eu fico muito feliz com elas.

Minas Gerais vive uma das maiores crises financeiras de toda sua história. A cultura ficará neste cenário difícil?

Nós estamos trabalhando, Minas Gerais tem hoje a pior situação fiscal do país. É uma situação fiscal desastrosa, não tem dinheiro nenhum, mas nós estamos trabalhando. No caso da cultura, nós temos que buscar dinheiro na iniciativa privada e promover articulações com o governo federal para que ele nos apoie. Além disso, nós temos contado com um apoio muito grande dos outros setores do governo do estado. Tudo que eu tenho pedido eu tenho conseguido, não tenho nenhuma queixa. Assim, já estão em andamento duas obras: uma para reforma do teto da Biblioteca Estadual e já aconteceu um pregão para recuperar o ar condicionado do Palácio das Artes, da Fundação Clóvis Salgado, onde faremos outras reformas na estrutura. Eu estou com esperança de conseguir fazer o meu trabalho. Temos um conjunto de secretários, além do governador Romeu Zema, que são muito competentes, bem-intencionados, honestos.

O Fliaraxá é um evento financiado pela Lei de Incentivo à Cultura, um instrumento que tem sido questionado recentemente. Houve até um projeto apresentado na Assembleia Legislativa de Minas que propôs o fim da Lei Estadual. Qual sua opinião sobre essa lei?

Nós somos radicalmente a favor das leis de incentivo, tanto estaduais, federais, municipais. Somos 100% a favor. Queremos preservar o que temos e inclusive aumentar o volume. A gente acha que o que tem é pouco dada a demanda absurda de agentes culturais e de necessidade de proteção ao patrimônio histórico, de proteção aos museus, bibliotecas. É dever do estado não só promover, incentivar a ação cultural, mas distribuir de maneira justa. As leis de incentivo têm suas imperfeições. Pequenas ações culturais, turísticas ou de preservação do patrimônio ficam esquecidas na distribuição de verbas porque elas tão lá na ponta, os municípios de baixo IDH e ali os operadores culturais não conseguem ou não sabem apresentar os projetos para conseguir os recursos. Para ajudar na reversão desta distorção, temos duas ações já em andamento; a primeira é um manual digital no portal da secretaria que ensina a apresentar o projeto. Depois, nós temos um curso à distância para capacitar o gestor a fazer esses projetos de acordo com a legislação, regras e normas.

Houve uma crítica, vinda principalmente do Fórum Permanente de Cultura, contra a junção das secretarias de turismo e cultura. Como o senhor avaliou essa mudança na Reforma Administrativa?

Existem opiniões que na minha visão não são excludentes. Eu acho que a defesa da cultura é um dever do Estado sim, está na Constituição inclusive. Assim, o Estado tem o dever institucional de apoiar a cultura. Especialmente em Minas Gerais, que é repleto de patrimônios históricos e edifícios tombados. Na nossa visão, nós temos que preservar os atrativos culturais como destinos turísticos e isso é fator de desenvolvimento da economia. Se promovermos a cultura mineira como destino turístico, nós podemos ativar o desenvolvimento de economia, gerando emprego, renda. É preciso aproveitar os atrativos culturais que temos, os circuitos do queijo, do café, da cachaça, as nossas cachoeiras, os patrimônios de Diamantina, Ouro Preto, Tiradentes. Enfim, temos que aproveitar esse patrimônio valiosíssimo como destino turístico. Nosso estado tem uma estrutura econômica muito velha, muito dependente de atividades minerárias, siderúrgicas, uma base econômica muito ligada a commodities de baixo valor agregado e a gente entende que uma das saídas para isso é a economia criativa.

Com uma vida dedicada ao jornalismo, como o senhor avalia questão da relação com jornalismo e literatura?

Eu sempre gostei do new journalism. Os escritores americanos tinham um viés de contar os fatos através de uma narrativa. Era o meu estilo de literatura favorito e eu acho que com as mídias sociais, de certa forma, todo cidadão é um jornalista, porque ele tem um meio de comunicação e relata os fatos de acordo com seu ponto de vista, seu olhar. E acho que estamos vivendo num mundo um pouco superficial nas mídias sociais, mas por outro lado, as novas ferramentas de comunicação transformaram cada cidadão em um jornalista. Esse é um momento bastante interessante.

E quanto aos autores brasileiros, quais mais admira?

Eu gostava do João Antônio, que era um jornalista excelente, um escritor que tinha um olhar muito jornalístico para a realidade brasileira. Ontem eu vi no caminhão biblioteca um vídeo sobre Canudos. Lembrei que Euclides da Cunha foi um escritor que eu sempre admirei. Também admiro muito o Zuenir Ventura, que acabei de encontrar aqui no Fliaraxá e que foi meu chefe quando eu trabalhei na revista Istoé. (Kerison Lopes)

Informação da Fliaraxá - matéria Kerison Lopes

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A Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG) lançou, nesta quarta-feira (15/5), o programa ‘Minas Recebe 2019”. A iniciativa visa melhorar a qualidade e promover os serviços e produtos turísticos oferecidos pelas agências e operadoras de turismo receptivo do estado.

 

O programa oferece às empresas habilitadas diversas ações de apoio à comercialização de destinos nos mercados nacionais e internacionais. Qualificação e capacitação dos agentes operadores, reuniões técnicas, além de viagens de reconhecimento de produtos e destinos, participação em feiras e eventos profissionais são alguns exemplos de benefícios ofertados. Os produtos e contatos dos participantes são divulgados no Portal Minas Gerais, site criado e gerenciado pela Setur-MG.

 

Para participar basta que as agências e operadoras de receptivos estejam sediadas em Minas Gerais, possuam CNPJ, Cadastur e Inscrição Municipal ativos, emitam nota fiscal ou documento equivalente. Operar e comercializar produtos turísticos de Minas Gerais, além de possuir site, blog ou rede social também são pré-requisitos.

 

As inscrições poderão ser feitas a partir de segunda-feira (27) no site www.minasgerais.com.br, na aba Cadastre seu Negócio. No ato do preenchimento deverão ser informados todos os dados solicitados pela Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais. As informações serão utilizadas para análise do perfil da empresa e definição de ações que a mesma poderá vir a participar ao longo do ano.

 

Todas as empresas credenciadas em 2017 e 2018 deverão participar do processo de 2019 normalmente! Quem não pleitear sua habilitação no prazo descrito, caso queira ingressar no programa Minas Recebe 2019, deverá se submeter ao prazo de renovação anual, que ocorre entre os dias 1 de dezembro e 10 de janeiro.

 

 


 


 

Com uma proposta inovadora, os alunos do 3º ano do Curso de Teatro do Cefart apresentam o espetáculo Montagem. A peça coloca o próprio teatro em discussão, reunindo diferentes possibilidades cênicas a partir de histórias reais, ficcionais e fragmentos criativos dos 20 atores-estudantes que compõem o elenco. Com direção e dramaturgia de Vinícius Souza, Montagem retrata a autenticidade dos verbos ‘ser’ e ‘estar’ e questiona os limites do que é Teatro.

Montagem | Crédito: Paulo Lacerda

A partir do palco do Teatro João Ceschiatti, o grupo é norteado por uma questão: “O que 20 pessoas podem fazer juntas nesse espaço?”. Explorando de materiais cênicos, a números artísticos e histórias pessoais, o espetáculo é construído a partir de uma colagem de experimentações e imagens que pretendem responder à pergunta inicial.

Para Vinícius Souza, o espetáculo é uma espécie de anti-formatura, uma experiência para além dos palcos. Tendo o próprio teatro como processo, a produção questiona, a todo momento, o que realmente é o fazer teatral. “A ideia é questionar o que é esse fazer teatral, se é preciso estudar teatro para estar no palco, quais os limites de uma peça, o que define um espetáculo. Esses são os atravessamentos que propomos em Montagem”, revela.

Por meio desses questionamentos, Montagem é desenvolvida a partir de uma visão mais crua do fazer teatral. No palco, os 20 atores se intercalam entre uma apresentação e outra. Parte das cenas é formada por jogos de improvisação, atividade comum aos ensaios. Há, também, narrativas dos próprios estudantes, que esbarram no conflito entre o ficcional e a realidade.

Montado a partir de exercícios teatrais colhidos ao longo de dois meses de preparação, o espetáculo também traz referências a trabalhos do cineasta brasileiro Eduardo Coutinho e do coreógrafo francês Jérôme Bel. É desse encontro de ideias e propostas que a peça se configura como uma mistura de teatro, performance, dança, contação de histórias e show de variedades.

Montagem | Crédito: Paulo Lacerda

De acordo com Vinícius Souza, a reunião de tantas linguagens distintas no palco também demonstra a diversidade de corpos e pensamentos que permeia a turma de formandos. “Todas essas formas se juntam para revelar as vinte pessoas em cena, suas potências e fragilidades, experiências de vida que poderiam ser também dos espectadores dessa mesma montagem”, conta.

O diretor finaliza explicando que também o público está convidado a se questionar sobre o espetáculo. Para ele, a proposta é despertar o interesse dos espectadores para além do tradicional que tem sido feito. “É uma maneira de chamar a atenção de quem está assistindo à montagem. O público vai se questionar se determinada cena é patética ou corajosa, se é real ou ficção, se o que está sendo apresentado é, ou não, um espetáculo de teatro”, conclui.

 

SINOPSE:

Vinte pessoas e um palco de 30m². O que elas, juntas, podem fazer ali? O espetáculo de formatura do curso Técnico em Teatro do Cefart, MONTAGEM, divide com o público as diversas respostas a essa pergunta. Enquanto vagueiam pelas possibilidades, revelam seus modos de estar no mundo.

 

SERVIÇO

MONTAGEM – Espetáculo de encerramento do 1º semestre do curso

Técnico em Teatro do Cefart

Período: 26 de junho a 14 de julho

Horário: quarta a sábado, às 20h; domingo, às 19h

Local: Teatro João Ceschiatti – Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l (31) 99179-1215 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 


 

Cataguases, na Zona da Mata, firmou-se como um polo audiovisual. A cidade que ainda conserva um cinema da década de 50 e é cenário de dezenas de produções foi onde viveu, desde a infância, o consagrado cineasta Humberto Mauro. Para Glauber Rocha, o mineiro foi o “pai do cinema novo”, como citam tantos estudos. Para falar sobre o município que agora concorre ao título de “Cidade Criativa” da Unesco, o Jornal Minas apresenta uma série especial que será exibida em cinco episódios a partir da próxima segunda (27).

 Filmagem estação de trem Cataguases - divulgação prefeitura Cataguases

No primeiro episódio, o repórter Paolo Xavier percorre as ruas da cidade relembrando a vida do cineasta Humberto Mauro, que assinou mais de 300 produções – alguns desses filmes considerados como marco do cinema no Brasil. Paolo conversa com o jornalista e escritor Ronaldo Werneck, que também é de Cataguases e escreveu o livro "Kiryrí Rendáua Toribóca Opé", um ensaio biográfico de Humberto Mauro.

Biblioteca Municipal Ascânio Lopes e sede da Sec. de Cultura e Turismo ( Chácara Dona Catarina) - divulgação prefeitura Cataguases

Nos episódios seguintes – de terça (28) a sexta (31) – o público confere mais sobre a produção cinematográfica no município e novidades e curiosidades do tema. A série exibida nos jornais faz parte da campanha “Rede Minas em apoio às cidades que concorrem a rede Cidades Criativas da Unesco”. A emissora apresenta programação especial, durante todo o mês, que mostra as riquezas e potencialidades dos municípios mineiros que concorrem ao título. São sete categorias. Cataguases disputa pelo cinema; Belo Horizonte, pela gastronomia; e Diamantina, pela música. Atualmente, 180 cidades de 72 países foram agraciadas com o título – apenas oito no Brasil.

SÉRIE "POLO DE CINEMA DE CATAGUASES – DO CLÁSSICO AO CONTEMPORÂNEO” - ENTRE 27 E 31 DE MAIO
Jornal Minas 1ª Edição, às 12h30, e Jornal Minas 2ª Edição, às 19h15
1º episódio – 27/05: “Humberto Mauro”
No segundo episódio, a série apresenta a indústria visual de Cataguases.

SOBRE O TÍTULO DE “CIDADE CRIATIVA” DA UNESCO:

Em 2004, a Unesco criou a rede mundial de Cidades Criativas com o objetivo de promover a cooperação internacional fomentando o desenvolvimento sustentável. O título é uma oportunidade para impulsionar a economia criativa e a troca de experiências bem sucedidas e melhores práticas. São sete categorias consideradas pela Unesco como impulsionadores da economia: artesanato e artes folclóricas, artes midiáticas, design, cinema, gastronomia, literatura e música. Os municípios agora preparam um dossiê, que deverá ser entregue até o dia 30 de junho e avaliado por comitês. A previsão é que o resultado seja divulgado no final do ano.

COMO SINTONIZAR:
A Rede Minas está no ar no canal 9.1 (HD) e 9.2 (SD); One Seg (para portáteis) 9.3; Net 20 e Net HD 520; Oi 09; além do site da emissora redeminas.tv e o aplicativo.

ACESSE AS REDES SOCIAIS:
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O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, realiza a o pagamento do segundo lote de recursos referentes aos projetos aprovados no Fundo Estadual de Cultura 2017/2018. O valor total é de R$ 790.022,00 e contempla 23 propostas. Em maio, foram liberados R$ 740.464,00, beneficiando 17 projetos.

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, a liberação dos valores demonstra a força e a importância da cultura para este governo. “Sabemos da delicada situação financeira do estado, mas nem por isso deixaremos de lutar por recursos que mantenham ativa a importante cadeia da economia criativa. A cultura é um importante vetor para o crescimento e a diversificação da matriz econômica de Minas Gerais”, pontua Marcelo.

O repasse dos recursos será composta por oito lotes de pagamentos, contingenciados conforme a previsão de arrecadação de receitas do FEC (vide Lei Estadual nº 22.944/2018). Os valores, que começaram a ser pagos em maio, serão realizados a cada mês até dezembro deste ano. Confira abaixo os critérios para a ordem de pagamentos:

  1. Projetos cujos proponentes são Instituições Públicas;
  2. Projetos cujos proponentes são Organizações da Sociedade Civil;
  3. Projetos aprovados nas Categorias 1 – Culturas Populares e Tradicionais e Categoria 3 – Pontos de Cultura;
  4. Território de Desenvolvimento sede do proponente e regionalização;
  5. Projetos cujo objeto envolve intervenções urgentes/emergenciais;
  6. Cronograma de execução da proposta e sua possibilidade de flexibilização;

Para o recebimento dos recursos, as contas correntes que foram abertas exclusivamente para a execução das propostas precisam se manter regulares e ativas, conforme diretrizes já encaminhadas quando da contratação dos projetos.

A área técnica está disponível para responder às demais dúvidas referentes a este processo pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


 

Realizada de forma consecutiva desde 2017, a Me Mostra – Mostra de Cenas Curtas de Teatro do Centro de Formação Artística e Tecnológica da FCS chega à quarta edição neste ano. Além de contar com número recorde de propostas inscritas, 23 cenas, todas foram aprovadas e serão distribuídas nos cinco dias de programação. Trata-se de um importante evento para debater a representatividade do artista negro nas artes cênicas, por meio de intervenções teatrais.

Macaxeira - Crédito: Igor Cerqueira

A mostra ocorre semestralmente, e a quarta edição será a maior já realizada até então. Produzida em sua totalidade pelos alunos dos três anos do curso de Teatro do Cefart, o será realizado no Teatro João Ceschiatti e no Jardim do Parque, localizado próximo ao Parque Municipal Américo Renée Giannetti. Toda a programação da mostra é gratuita.

De acordo com Anneliese Motta, aluna do segundo ano do curso de Teatro, a realização desta edição do Me Mostra representa a consolidação de uma iniciativa dos alunos. A estudante também aponta a realização da mostra como uma forma de diálogo entre diferentes gerações do Cefart. “A Me Mostra chega a um momento de crescimento e consolidação. São cenas de alunos com participação de todas as turmas, do 1º ao 3º ano, e de ex-alunos convidados de várias gerações do Cefart, sejam aqueles que já estão no mercado há muito tempo ou aqueles que acabaram de entrar”, revela.

Leitura Noturno - Crédito: Igor Cerqueira

No total, são mais de cem pessoas envolvidas na mostra, que não tem curadoria e abre espaço para diferentes propostas dos alunos. Mesmo não tendo um tema central que atravessará todas as cenas, como ocorrem nas edições do segundo semestre, a Me Mostra contará com intervenções que ressaltam a visibilidade do povo negro no teatro, com citações e referências a artistas e espetáculos que se baseiam na luta diária dessa população. As intervenções serão realizadas antes das apresentações de cada dia.

Para a aluna do segundo ano do teatro, Letícia Ângelo, essa ação se consolidou na edição 2019 da Me Mostra por uma urgência da temática negra em produções artísticas do Cefart. “Por muitas vezes, as pessoas não enxergam esses artistas, que são tão poucos. É importante a gente mostrar isso em um momento em que se reúne toda a equipe e gente de fora. Mostrar que estamos no palco, estamos presentes”, diz a estudante.

Fazer teatral – É comum entre os alunos do Cefart ressaltar a importância da Mostra como forma de contato inicial dos alunos com os palcos. “As atividades práticas do curso acontecem apenas no terceiro ano, durante a produção do espetáculo de formatura. A ME–Mostra é um espaço importante para estarmos em contato com a prática teatral desde o início, sendo uma importante preparação para o mercado de trabalho. A grandiosidade da mostra demonstra a vontade e a seriedade dos alunos”, comenta Giulia Haua, aluna do 2º ano.

Além de um contato inicial com o universo das artes cênicas, a Mostra tem sido um importante espaço de experimentação tanto para alunos quanto para os atores profissionais. “A mostra vem se consolidando como um importante espaço de experimentação. As cenas curtas têm saído daqui e ido para mostras externas, como o Festival do Galpão Cine Horto e A-Mostra.lab”, completa a aluna Anneliese.

A antiga Me Mostra Livre, renomeada em 2018 para Me Mostra, foi realizada pela primeira vez em 2017 a partir da necessidade dos alunos vivenciarem experiências de criação desde o início do curso, num espaço experimental, criador e democrático, que contribuísse para a formação profissional. Para Kaka Corrêa, aluno do 3º ano e um dos idealizadores da mostra, a existência de um espaço para criar e testar as pulsões artísticas é incrível.

“A Mostra nasceu de conversas em sala de aula sobre a necessidade de um evento assim na cidade e na escola e, hoje, ver o crescimento da mostra e a participação de tanta gente, revela que estamos no caminho certo. Enquanto artistas e estudantes, precisamos lutar por espaços como a Me Mostra, que são conquistados por nós e importantíssimos. Acreditamos na força do coletivo”, exalta Kaká Corrêa.

SERVIÇO

ME MOSTRA – Mostra de cenas curtas do Curso de Teatro do Cefart

Período: De 27 a 31 de maio (segunda a sexta-feira)

Horário: 19h

Classificação Indicativa: 16 anos

Local: Teatro João Ceschiatti e Jardim do Parque – Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1.537 – Centro

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7321 | www.fcs.mg.gov.br

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 | (31) 99179-1215 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 | (31) 99317-8845 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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