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Com uma programação extensa e democrática, a ONG Contato apresenta a partir de amanhã (13) a Contato Filmes Incubadora de Audiovisual. O objetivo da ação é refletir criticamente sobre o mercado no Brasil propondo ações práticas como maior articulação do setor, produção de conteúdos e inclusão social. A edição 2018 vai contar com três seminários, 24 oficinas, uma mostra de filmes itinerante e um circuito de favelas que contempla sete instituições sociais, 26 exibições em comunidades e sete oficinas.

Abrindo as atividades da Contato Filmes Incubadora de Audiovisual, amanhã (13) acontece o seminário “Os marcos legais do audiovisual no Brasil e a Lei do Audiovisual de Minas Gerais”, no Cine Humberto Mauro (Palácio das Artes), das 10h ao meio-dia. Participam: Alfredo Manevy, doutor em Cinema e Vídeo pela USP e ex-presidente da SP Cine e Carla Francine Pedrosa Ferreira, do Conselho Gestor do Fundo Setorial do Audiovisual. A medição é de Gilvan Rodrigues, coordenador do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro – PRODAM, parceira deste seminário. Em debate, políticas de desenvolvimento do setor para o Estado e criação da Lei do Audiovisual em Minas.

“A importância da inciativa se dá na troca, no intercâmbio de conhecimentos e experiências entre os profissionais já consagrados do mercado audiovisual brasileiro e internacional com os novos pensadores e realizadores do setor. Fundamental para um profissional do audiovisual brasileiro ter uma formação ampla e republicana. Para isso, buscamos promover debates sobre cinema e audiovisual, mas também sobre as bandeiras que este cinema como instrumento de transformação social possui”, explica o idealizador, Helder Quiroga Mendoza.

As inscrições para os seminários e oficinas são gratuitas e estão abertas por meio do site www.sympla.com.br/ongcontato. As vagas são limitadas e haverá seleção com base em análise de currículo pelos ministrantes das oficinas e equipe da ONG. Contato Filmes Incubadora de Audiovisual tem o patrocínio da CEMIG e da NET através de Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

O principal desafio do Cinema Brasileiro ainda é a formação de novos profissionais para atender as demandas do mercado para seu pleno desenvolvimento e crescimento, de acordo com Helder. “Porém, para nós da Contato, o principal desafio é gerar a inclusão sócio-produtiva de jovens profissionais gerando inclusão social e geração de renda. Acreditamos que a economia da cultura, em especial, a economia do audiovisual deve ser uma economia antes de mais nada, sustentável, inclusiva e que defenda os direitos humanos como fundamentos de uma economia do século 21”, diz.

Joana Oliveira - Crédito: Passaporte

No dia 17 de abril, terça-feira, a discussão se centra numa pauta fundamental, “As Mulheres na Cadeia Produtiva do Audiovisual no Brasil”. No auditório da UNA, Debora Ivanov, diretora da ANCINE, Luciane Gorgulho, chefe do Departamento de Economia da Cultura do BNDES, Marina Pompeu, analista de projetos do Canal Brasil levantam os diversos aspectos da participação feminina no setor, a partir das 19h30. A mediadora é Joana Oliveira, coordenadora do curso de Cinema da UNA.

Isadora Lerman - Crédito: Bruno Figueiredo

As oficinas de abril da Contato Filmes Incubadora de Audiovisual têm as mulheres como tema e acontecem na ONG Contato. Isadora Lerman ministra, a partir do dia 16, “Assistente de Direção”, que se dedica a formar e capacitar profissionais a atuar como em obras cinematográficas e audiovisuais, auxiliando os trabalhos do diretor no diálogo com atores, decupagem de roteiros técnicos, diálogos com setores de criação e produção, narrativa fílmica pela imagem e etapas de pré e pós-produção.

A partir de 24 de abril, Joana Oliveira está à frente de “Roteiro” cuja proposta é apresentar a importância do roteiro para a produção e realização audiovisual, bem como os conceitos de ideia, sinopse, argumento e roteiro. Além disso, serão apontados: elementos da narrativa audiovisual, tipos de roteiro, adequação do roteiro ao formato e gênero da obra audiovisual, técnicas de elaboração de roteiros, o roteiro na ficção, no documentário, no desenho animado, na adaptação de obras literárias, construção dos personagens e redação de diálogos, e exercícios de elaboração de roteiros e profissão de roteirista.

Também a partir de 24 de abril e fechando o ciclo de oficinas do mês, Carina Bismarck ministra “Direito Autoral e Legislação Audiovisual”. Serão abordados: a regulamentação dos setores de cinema e TV no Brasil, os órgãos reguladores do Estado que afetam a indústria audiovisual e suas atribuições - ANCINE, CVM, ANATEL - as principais leis e regulamentos que regem a indústria audiovisual no Brasil e As leis federais, estaduais e municipais de incentivo à cultura e ao audiovisual e suas aplicações.

A atenção aos temas do momento norteiam todos os projetos da ONG Contato. “Nós temos como um de seus fundamentos principais as ações de interesse da juventude, dos movimentos sociais e da cultura. O meio ambiente, as questões de gênero, a democratização dos meios de comunicação e os direitos humanos de uma forma ampla são e serão sempre objeto de nossas ações. O que buscamos nos últimos tempos é introduzir estes debates dentro dos campos da música, do audiovisual, das articulações em rede e no ambiente internacional. Acreditamos que o setor audiovisual é um setor estratégico para Minas Gerais e por isso, importante que ele se fortalece de princípio e valores baseados nos direitos humanos e nos debates da contemporaneidade”, pontua Helder.

A partir de maio seguem as oficinas, seminários e mostras, com o destaque para os recortes feitos nas comunidades da capital. “Estamos iniciando agora, pela primeira vez na cidade queremos transformar experiências bem sucedidas de exibições e realização de formação nas periferias de Belo Horizonte em um circuito cinematográfico de periferia, buscando identificar e potencializar os novos realizadores e pensadores do audiovisual nas quebradas da capital mineira. Teremos o apoio de diversas entidades socioculturais que atuam neste campo formando uma rede de inclusão e defesa do acesso ao cinema e o audiovisual para todos. A programação do circuito está sendo arquitetada no diálogo com as lideranças destas comunidades que vão desde o Alto Vera Cruz, Aglomerado da Serra, Venda Nova até a Barragem Santa Lúcia. Em breve soltaremos a programação completa”, finaliza.

PROGRAMAÇÃO DE ABRIL

Seminários

“Os marcos legais do Audiovisual no Brasil e a Lei do Audiovisual de Minas Gerais”

Dia 13 de abril de 2018, sexta-feira, das 10h às 12h

Local: Cine Humberto Mauro Palácio das Artes - Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro

Parceria: PRODAM

“As Mulheres na Cadeia Produtiva do Audiovisual no Brasil”

Dia 17 de abril de 2018, terça-feira, das 19h30 às 21h

Local: Auditório UNA – Rua da Bahia, 1.723, Lourdes

Parceria: UNA

Oficinas

Tema: Mulheres no audiovisual

“Assistente de Direção”

Oficineira: Isadora Lerman

Duração: 20 horas – 5 encontros de 4 horas / Capacidade: 15 pessoas

Dias: 16 a 20 de abril, das 14h às 18h

Local: ONG Contato - Rua Pouso Alto, 175, Serra

“Roteiro”

Oficineira: Joana Oliveira

Duração: 15 horas – 3 encontros de 5 horas / Capacidade: 20 pessoas

Dias: 24, 25 e 27 de abril, das 13h30 às 18h30

Local: ONG Contato - Rua Pouso Alto, 175, Serra

“Direito Autoral e Legislação Audiovisual”

Oficineira: Carina Bismarck

Duração: 8 horas – 4 encontros de 2 horas / Capacidade: 20 pessoas

Dias: 24 a 27 de abril, das 19h30 às 21h30

Local: ONG Contato - Rua Pouso Alto, 175, Serra

Agradecemos a atenção. Para informações adicionais e agendamento de entrevistas, favor entrar em contato com Noir Comunicação Total: (31) 3297-1014

Ângela Azevedo: (31) 9 9114-7229 pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Ludmila Azevedo: (11) 97161-9753 pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Fundação Clóvis salgado apresentam:

 Créditos: Paulo Lacerda / ASCOM FCS

CONCERTOS NO PARQUE | ÓPERA LA TRAVIATA

No próximo dia 15 de abril, a partir das 10h, a Fundação Clóvis Salgado traz ao público de Belo Horizonte uma de suas atividades mais aclamadas, a série Concertos no ParqueA apresentação acontece no Parque Municipal Américo Renné Giannetti com entrada gratuita.

Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais, sob regência de Silvio Viegas, se unem aos solistas convidados, Fernando Portari (Alfredo Germont) e Jaquelina Livieri (Violetta Valery) para encantar o público com trechos da montagem da FCS da ópera La Traviata, de Giuseppe Verdi. 

EVENTO

CONCERTOS NO PARQUE | ÓPERA LA TRAVIATA

HORÁRIO

10H

CLASSIFICAÇÃO LIVRE

INFORMAÇÕES PARA O PÚBLICO: 

(31)3236-7400

A RTA é uma importante ferramenta de diálogo entre a Setur e a região, assegurando que é possível atender as necessidades locais e estabelecer ações de regionalização entre os municípios.

Com objetivo de apresentar as diretrizes da Política de Turismo de Minas Gerais, bem como os projetos de desenvolvimento para o setor turístico mineiro, o encontro exibiu dados do circuito presente, esclareceu dúvidas sobre o Cadastur, ICMS Turístico e ainda apresentou novas tecnologias para o desenvolvimento do setor.

Pauta importante para a região, a gastronomia ganhou destaque durante a programação. No primeiro dia da reunião, a parceria entre o Circuito Turístico Trilha dos Inconfidentes e o Senac proporcionou também um espaço criativo: a “Cozinha Show”. A ideia é contextualizar a gastronomia escolhida para o almoço selecionando as comidas típicas da região. Os pratos foram preparados por alunos da escola, que optaram por releituras de pratos tradicionais.

 

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O Inventário Turístico, o Portal Minas Gerais e demais mídias sociais foram pautadas por meio de palestras. O encerramento da programação aconteceu após a realização das Oficinas de Elaboração de Projetos, nesta terça-feira (20).

“Nosso foco é entender quais são os gargalos turísticos que as cidades estão enfrentando e, claro, estudar uma forma de saná-los. Por meio dessa reunião, a Setur se aproxima dos municípios na expectativa de que o setor se fortaleça cada vez mais”, afirma o secretário adjunto de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais.

Atualmente o Circuito Trilha dos Inconfidentes é composto por 23 municípios, sendo eles: Alfredo Vasconcelos, Antônio Carlos, Barbacena, Barroso, Carrancas, Conceição da Barra de Minas, Coronel Xavier Chaves, Dores de Campos, Entre Rios de Minas, Ibituruna, Itutinga, Lagoa Dourada, Madre de Deus de Minas, Nazareno, Piedade do Rio Grande, Prados, Resende Costa, Ritápolis, Santa Cruz de Minas, São João del-Rei, São Tiago, São Vicente de Minas e Tiradentes.


 

 

Durante o encontro, os resultados das ações do projeto realizadas em 2017 foram apresentados aos participantes que, na sequencia, fizeram uma avaliação das atividades. Ao final, o planejamento realizado para este ano também foi apresentado e validado por todos.

 

A reunião ainda alinhou os objetivos e expectativas das instituições e das regiões mineiras para fomentar o turismo nos parques. “Nosso foco é o aumento de visitantes nos parques, melhoria das avaliações dos parques e, consequentemente, o aumento do fluxo turístico no estado de Minas Gerais”, declarou o secretário de Estado Adjunto de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais.

 

O projeto de fomento ao turismo nos parques é uma ação prioritária do Governo de Minas, que integra o Pacto pelo Cidadão. Participam do projeto 17 unidades de conservação estaduais e nacionais administradas pelo IEF e ICMBIo. O projeto possui cinco eixos prioritários de atuação: infraestrutura, sensibilização/qualificação, informação/pesquisa, comercialização e promoção.


Glaucia Nasser, artista que canta o Brasil, estará em Belo Horizonte para um espetáculo musical que acontecerá gratuitamente no Teatro SESIMINAS, dia 21 de março às 20h pelo projeto SESI no Palco, com canções como "Um Índio" (Caetano Veloso), "Lamento Sertanejo" (Gilberto Gil, Dominguinhos) e "Daqui Pra Frente" (Glaucia Nasser, Tiago Vianna, A. Lemos), entre outras obras consagradas da MPB. O mesmo show acontece em Diamantina no dia 23 de março, às 20h, na Praça do Mercado (centro). Para ambas apresentações a entrada é gratuita.

O intuito do espetáculo é levar os espectadores a uma viagem pela história de superação de Juscelino Kubistchek e de tantos outros cidadãos brasileiros que fizeram do país uma referência para o mundo. "Queremos levar uma mensagem de esperança para conectar cada pessoa da plateia à "alma do Brasil", relembrando a fé, a alegria de ser brasileiro e a confiança de que nosso país pode ser o melhor lugar do mundo", conta Glaucia Nasser.

O espetáculo, que estreou com grande sucesso em Brasília (DF) e já passou por cidades como Campinas (SP), Três Corações (MG) e Curitiba (PR), une música, artes cênicas e visuais em uma experiência inesquecível, que oferece um resgate da história de nosso país e o apresenta como um caleidoscópio que é, com sua poesia, o talento de sua gente e sua natureza exuberante. Com Direção Musical & Arranjos de Paulinho Dáfilin, Glaucia é acompanhada pelos músicos Guiza Ribeiro (violões e guitarra), Fernando Nunes (baixo), Thiago Gomes (bateria), Felipe Roseno e Mestre Dalua (percussão), Jonas Moncaio (violoncelo), Pedro Cunha (teclados e acordeão) e Paulo Dáfilin (violões).

"JK: Um reencontro com o Brasil" convida o público a um sonho que hoje parece impossível, trazendo à tona o melhor do Brasil e a esperança em transformar sua realidade.

Ficha Técnica

Direção Geral: FBMA - Fundação Brasil Meu Amor

Direção Musical e Arranjos: Paulinho Dáfilin

Cantora, Intérprete & Compositora: Glaucia Nasser

Banda: Fernando Nunes (baixo), Pedro Cunha (teclados e acordeom), Felipe Roseno e Mestre Dalua (percussão), Thiago Gomes (bateria), Guiza Ribeiro (guitarra e violões), Jonas Moncaio (violoncelo) e Paulo Dáfilin (violões).

Cenário e Figurino: Júlio Cesarini

Vídeo Cenógrafos: Carlos Pedreanez e Lucca Del Carlo

Cenotécnicos: Wanderley Silva e Fernando Zimolo

Iluminação: Cayo Billachi

Técnico de Iluminação: Renan Bock

Técnico de Monitor e Stage Manager: Eduardo Ohata

Técnico de PA: Luis Paulo Serafim

Roadie: Renan Andrade

Coordenação de Produção e Produção Executiva: Amanda Leones

Assessoria de Imprensa: eComunica

Serviço

"JK, Um Reencontro com o Brasil"

Data: 21 de março

Horário:20h | Duração: 1h20 min

Local: Teatro SESIMINAS

Lotação: 600 pessoas

Endereço: Rua Padre Marinho, 60 - Santa Efigênia, Belo Horizonte

Ingresso: entrada franca com retirada de ingressos na bilheteria do teatro 01h antes do espetáculo

Classificação indicativa: Livre


 

Com foco na promoção dos destinos mineiros, a Setur-MG terá um estande, em parceria com o Ministério do Turismo (MTur), para atender ao público presente. Além disso, a equipe técnica contará com uma área para capacitação, onde será ministrada uma palestra sobre Minas Gerais no dia 12, a partir das 11h.

A exposição conta com palestras, workshops, capacitações e tem como público-alvo os profissionais do setor turístico e agentes de viagens. A audiência esperada para esse ano é de cerca 10 mil pessoas durante os dois dias de evento.

De acordo com o secretário de Estado Adjunto de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais, a ação é estratégica, pois o estado de São Paulo é o maior emissor de turistas para Minas Gerais, conforme os dados da Pesquisa da Demanda Turística, realizada pela Setur-MG. “A feira é de extrema importância para apresentar nosso Estado enquanto destino turístico na expectativa de que os agentes conheçam melhor as nossas riquezas e, claro, se sintam motivados a comercializar todas as regiões mineiras”.

 

EXPO AVIESP

 

A AVIESP: Expo de Negócios em Turismo é um evento que contempla oportunidades de negócios aos profissionais de turismo, sendo o agente de viagens o protagonista deste ponto de encontro.

A Associação das Agências de Viagens Independentes do Interior do Estado de São Paulo – AVIESP - é uma entidade privada, sem fins lucrativos, que objetiva a atualização, capacitação, networking e negócios no ramo turístico.

Para mais informações: https://www.aviespexpo.com.br


 

 

Os artesãos mineiros alcançaram importantes conquistas nesta segunda-feira (19/3), data em que foi comemorado o Dia Nacional do Artesão. O Governo de Minas Gerais lançou, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, o Plano Quadrienal de Desenvolvimento do Artesanato Mineiro 2018-2021.

Parte do Programa +Artesanato, essa é a primeira política pública voltada para este setor tradicional no estado e tem como objetivo principal impulsionar o crescimento do artesanato nos mercados interno e externo, além de ser um divulgador da arte popular. A presidente do Servas, a primeira dama Carolina Pimentel, representou o governador Fernando Pimentel na cerimônia e explicou que, com o Plano, o artesanato passa a ser visto e tratado como um setor de desenvolvimento econômico de Minas Gerais.

“Hoje é um dia histórico para Minas Gerais porque é a primeira vez que nós temos uma política pública voltada para o artesanato, e que ela não é feita dentro de um gabinete e entregue para vocês. Ela é construída com os artesãos, com as associações. Mantemos o diálogo aberto. Vamos conversar sempre. Mudamos o jeito de governar para estarmos aqui nesse dia. A gente sabe que o artesão e a artesã mineira hoje, cerca de 300 mil pessoas, movimentam este setor tão importante para a economia e a história de Minas Gerais”, destacou Carolina Pimentel.

Qualificação, formalização e comercialização

O Plano Quadrienal de Desenvolvimento do Artesanato Mineiro 2018-2021 se baseia em um tripé formado pela qualificação, a formalização e a comercialização. O incentivo à qualificação se dará por meio de ações conjuntas com instituições como o Sebrae para que o artesão possa vender melhor o produto fabricado. Em parceria com a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais, o plano apoia a transformação dos artesãos em Microempreendedores Individuais (MEIs), como meio de formalização. Já o incentivo à comercialização se dará a partir do apoio do Governo Estadual aos eventos do setor.

Como presidente do Servas e incentivadora do artesanato mineiro, Carolina Pimentel apoiou o desenvolvimento de um projeto do Servas que criou um espaço cultural na cidade de Barra Longa, um dos municípios afetados pela tragédia da Samarco. “Havia bordadeiras em Barra Longa que precisavam de um espaço para trabalhar. Então, com a ajuda de parceiros, conseguimos entregar a Casa das Artes, que é um espaço em que elas poderão comercializar seus produtos e de capacitação”.

Na manhã desta segunda-feira, o governador Fernando Pimentel assinou despacho governamental definindo como prioridade a implementação de política pública para o desenvolvimento econômico e social do artesanato de Minas Gerais, prevista no projeto +Artesanato pela Secretaria Extraordinária de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais (Seedif), em parceria com a Codemig, contemplando o Plano Quadrienal de Desenvolvimento do Artesanato Mineiro, a instalação da Sala Mineira do Artesão em Ouro Preto e nas regiões do Jequitinhonha, Inconfidentes e Campo das Vertentes, além da publicação de edital setorial de promoção e divulgação do artesanato mineiro.  

Conquista histórica

O secretário de Estado de Cultura, Ângelo Oswaldo, lembrou que o artesanato é uma atividade presente em todas as regiões de Minas Gerais e que, por isso, as políticas voltadas para esta área terão repercussão em todo o estado. “Em todas as regiões temos artesãos trabalhando individualmente, coletivamente, em todas as técnicas e modalidades. Temos hoje um programa consolidado envolvendo diversas pastas, como a Cultura, o Turismo e o Servas para que tenhamos um programa integrado e integrador em prol do desenvolvimento do artesanato. Pela primeira vez, com o apoio da Codemig, lançou-se um edital para que associações e cooperativas de artesãos possam ter acesso a recursos públicos para sua organização e consolidação”, destacou.

Na ocasião, também foi lançado o Portal do Artesanato, uma iniciativa da Federação Mineira do Artesanato. Trata-se de uma plataforma na qual os artesãos poderão comercializar suas obras. Foi desenvolvida por jovens filhos de artesãos do Campo das Vertentes e nasce como uma startup.

+ Artesanato

Lançado no ano passado, o Programa +Artesanato é um catalisador das diversas iniciativas que estão sendo adotadas pelo Governo do Estado no setor de artesanato mineiro. Já em 2017, foram realizados mais de 30 mutirões para emissão da Carteira Nacional do Artesão no interior de Minas Gerais, documento imprescindível para o reconhecimento do artesão. Mais de 800 carteiras foram emitidas durante esses mutirões, o que propiciou a interiorização do projeto.

O programa tem a missão de aumentar a importância do artesanato mineiro, que movimenta cerca de R$ 300 milhões anuais. Esse número representa 10% do setor nacional, conforme dados do Sebrae. “Há anos reivindicávamos uma política pública para a categoria e isso só foi possível, agora, neste Governo. Pela primeira vez, o artesão está tendo voz e vez com a oportunidade de participar do primeiro programa de artesanato de Minas Gerais”, afirmou Luiz Augusto Pianetti, presidente da Federação Mineira de Artesãos.

A iniciativa também foi responsável por lançar grupos de trabalho que contribuíram para a criação do Plano Mineiro de Artesanato, no âmbito da comercialização, salvaguarda de Mestres Artesãos, desenvolvimento social, legislação e política pública, em dezenas de reuniões com especialistas de diversos setores ligados à cadeia do artesanato.

Outra marca importante do programa foi a abertura do diálogo com a categoria, por meio das rodas de conversa em cidades como Diamantina, Ouro Preto, Congonhas, Montes Claros, Bocaiuva e Belo Horizonte.

Loja do artesanato mineiro

Outra novidade é que, a partir de agora, a loja de artesanato mineiro, no Palácio das Artes, terá um novo modelo de gestão. Fundado em 1969, o local, em ponto nobre, vai passar a ser gerenciada pelo Governo de Minas Gerais em conjunto com a Federação Mineira de Artesanato. Com isso, a partir de agora todo artesão individual que possua a carteira nacional de artesanato, além de associações e cooperativas, poderão concorrer, por meio de edital, a uma vaga para vender suas obras no local.

Também acompanharam a cerimônia de lançamento o secretário de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, o subsecretário da Secretaria Extraordinária de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais (Seedif), Pedro Leão, o presidente da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig), Marco Antônio Castello Branco, o diretor de Relações Institucionais da Cemig, Thiago Camargo, entre outras autoridades e representantes do setor.


 

 

O Museu de História e Ciências Naturais de Além Paraíba promove a inauguração de uma sala de cinema, nesta sexta-feira, dia 13, às 14h. Segundo André Martins Borges, diretor do Museu, o projeto PopCine - Circuito Popular de Cinema, teve a sua sala de exibição ampliada e reformada graças a um termo de fomento assinado com a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, através de uma emenda parlamentar do deputado estadual Rogério Correia, que participa da inauguração.

A sala será entregue ao público em cerimônia para autoridades, parceiros, patrocinadores e convidados, na sede do projeto, localizada na Estação Ferroviária de Porto Novo, na cidade de Além Paraíba, Zona da Mata mineiraO espaço foi ampliado e as poltronas substituídas, além de ter sido remodelada a área de bomboniere e de espera. Além do cinema, será também inauguradoo espaço de uma das torres da antiga Estação Ferroviária de Porto Novo, datada de 1871, todo recuperado. Passará a ser a ser utilizado pelo público para ter acesso às sessões de cinema.

As exibições, em 2018, irão acontecer em razão de patrocínio da empresa Zamboni Atacadista, que fez um aporte de recursos próprios, e da empresa Energisa, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura - Edital 2017, garantindo uma programação gratuita para a comunidade de Além Paraíba e região.

O secretário Angelo Oswaldo ressalta a importância das emendas parlamentares e dos programas da Secretaria de Estado de Cultura. “Com o apoio de deputados como Rogério Correia, estamos ampliando cada vez as iniciativas de cultura no interior de Minas Gerais, contemplando os diversos territórios, como a Mata mineira. O trabalho de André Martins Borges é exemplo de resultados positivos e grandes conquistas. Devemos a ele esse espaço em Além Paraíba, voltado para a formação de público de cinema”.


Foi assinado na manhã desta terça (20) o acordo de cooperação entre a Secretaria de Estado de Cultura e a Afinal Cultura. O objetivo é viabilizar a realização da 8ª edição do edital Cena Minas, que premia iniciativas, grupos e coletivos de cultura nas áreas de circo, dança e teatro. O edital, que ainda depende de captação de recursos, tem previsão de lançamento para o segundo semestre de 2018. Nesta edição o edital será realizado via organização da sociedade civil (OSC), conforme chamamento público já realizado.

Além do secretário Angelo Oswaldo, participaram do encontro as produtoras Valéria Soares, Alexandra Abreu e Laís Vitral. Manuella Machado e Tatiana Nonato, da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural, também representaram a SEC durante a assinatura do documento.

O Cena Minas – Prêmio de Artes Cênicas de Minas Gerais incentiva as produções circo, dança e teatro. Seus principais objetivos são estimular a produção, incentivar a pesquisa de linguagens, favorecer a circulação, beneficiar diretamente a população e agentes culturais das diversas regiões do estado, além de contribuir para a formação de público, facilitar o acesso ao conhecimento e a produções de qualidade.

Trata-se de mais um importante mecanismo de fomento e incentivo cultural, conforme informou Angelo Oswaldo. "Estamos muito felizes de poder contar com a experiência dessa equipe para o que Cena Minas tenha pleno êxito". A relevância do edital é reconhecida pela equipe que irá participar de sua execução, conforme avalia Alexandra Abreu. "O prêmio é bastante conhecido e temos até uma relação afetiva com ele, pois trabalhamos em várias edições. Percebemos o edital como um mecanismo de fomento de fácil acesso que consegue atingir a grupos menos estruturados, especialmente no interior de Minas Gerais", disse.

Outro destaque é permitir que grupos culturais usem o recurso para aquisição de materiais, algo que outros editais não possibilitam. "Essa é uma vantagem que pode viabilizar, por exemplo, que circos consigam trocar suas lonas", esclarece Laís.

A interiorização das ações culturais é outro eixo importante do Cena Minas. A previsão é que aconteçam leituras do edital em cinco regiões do estado.


 

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais realizou sessão solene para comemorar o centenário da diocese de Luz, que abrange extensa região do Centro-Oeste do Estado. A cerimônia foi presidida pelo deputado Fábio Tolentino, contando com a presença dos deputados Dalmo Ribeiro e Antônio Carlos Arantes, autor da iniciativa, bem como do bispo dom José Aristeu Vieira, titular da diocese de Luz. O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, representou o governador Fernando Pimentel.

A Secretaria de Estado de Cultura, por meio do Arquivo Público Mineiro, viabilizou a edição fac-similar de três obras raras sobre a diocese de Aterrado (Cidade de Luz), lançadas no dia 25 de fevereiro, em parceria firmada com Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais e o Município de Luz.

Ao falar na solenidade, em nome dobispado luceatino, o historiador Iácones Batista Vargas disse que “a diocese merece todas as homenagens pela sua marca evangelizadora no Centro-Oeste mineiro e pela peculiar identidade histórica firmada na fé de sua gente. O secretário Angelo Oswaldo destacou a importante contribuição cultural do pronunciamento. Segundo ele, Iácones Batista Vargas promoveu, “no território episcopal, notável levantamento histórico, desde os primórdios até os dias atuais, passando pelo Quilombo do Ambrósio até chegar às represas formidáveis que delimitam o mapa diocesano ao sul e ao norte.

Em sessão solene, no próximo dia 9 de junho, às 10h, o Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais homenageará a diocese de Luz com o lançamento de medalha comemorativa pelos seus 100 anos.

Caracterizado pelo amarelar e também pelo início da queda das folhas das árvores, a estação deixa os locais muito agradáveis e com um cenário muito propício para quem deseja descansar e, claro, curtir um romance.
Minas Gerais, rica em belezas naturais, possui parques que estão estruturados para receber visitantes. Espalhados em diversas partes do Estado, os turistas podem optar por roteiros de aventura, trilhas, cachoeiras, que possibilitam o contato direto com a natureza. Afinal de contas, os parques estaduais são uma excelente alternativa para quem procura descanso.

“Com o cenário perfeito para os turistas que desejam aproveitar o Outono, Minas Gerais tem muitas opções para o turista que deseja diversão e lazer. Além dos parques e da natureza exuberante do Estado, temos o romantismo e o bem estar de várias cidades. Ressaltamos que seja qual for a opção, todas ofertam uma gastronomia peculiar e o aconchego característico dos mineiros”, convida o secretário Adjunto de Estado de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais.

Uma boa dica para quem deseja curtir o “friozin” do outono é o amanhecer no Pico da Bandeira. Uma cena inesquecível que pode ser apreciada no terceiro ponto mais alto do Brasil, em um dos mirantes mais conhecidos de Minas. Quem já visitou, garante que ir até lá durante a madrugada é uma experiência única, principalmente pela recompensa que se tem ao chegar ao alto quando o dia está amanhecendo, trazendo o sol para tomar conta do espetáculo.


Localizado no Parque Nacional do Caparaó, na Serra do Caparaó, na divisa entre os municípios de Ibitirama, Espírito Santo, e Alto Caparaó, Minas Gerais, o local deixa os visitantes sem folego, não apenas pela altitude, mas pela vista panorâmica de 360º do lugar. Do alto, os turistas podem ainda avistar o Pico do Cristal, a Pedra Menina, o Pico do Calçado e até cidades próximas de Alto Caparaó, ponto de partida para se conhecer o Pico da Bandeira.


Com muito charme, o distrito de Monte Verde pertencente ao município de Camanducaia é alvo de muitos casais apaixonados, famílias e amigos que desejam saborear as delicias do local. Considerada a Suíça brasileira, a cidade é um dos locais mais singulares do Estado. Rodeado por montanhas verdes e pinheiros, o lugar é uma estância climática a 1.600 metros de altitude com a arquitetura europeia transformando o município num cenário romântico. Favorável à prática do turismo de natureza, Monte Verde é um dos destinos ideais para quem gosta de respirar ar fresco e limpo. Atividades como caminhadas por trilhas, passeios a cavalo, montanhismo ou até mesmo contemplação da natureza são algumas das opções que o local oferece. Durante o outono, Monte Verde, devido ao clima ameno, tornou-se um destino bastante procurado por casais, sejam estes namorados ou aqueles que desejam curtir a lua-de-mel, a vila possuí várias opções de pousadas e hotéis para quem deseja aproveitar os momentos a dois.


Outra opção de lazer fica por conta do Circuito Turístico Serra do Cipó. Dentre as sugestões, a Setur destaca Santana do Riacho que surgiu no século XVIII, ao redor da de uma pequena capela construída no local.  O Parque Nacional da Serra do Cipó, o principal atrativo do destino, conta também com rios, cânions, paredões, cachoeiras, lagoas e expressiva fauna e flora. Fora do parque o turista encontra outros atrativos naturais como a Cachoeira do Lageado, as Grutas do Padre Borges, além do Sitio Arqueológico da Lapinha e o Pico do Breu. Dentre os atrativos culturais estão a Igreja Nossa Senhora de Santana, a Escultura do Juquinha da Serra e o Caminho dos Escravos. No Parque Nacional da Serra do Cipó o turista pode praticar atividades de ecoturismo como hikking, canyoning; passeio de caiaque e barco, turismo equestre; trekking, ciclo turismo, caving e alpinismo.
Quando os dias começam a ficar mais curtos e as noites mais longas, nada melhor do que conhecer e se hospedar em Santana dos Montes. Localizada a cerca de 130 km da capital mineira, a cidade tem entre seus principais atrativos as imponentes fazendas coloniais e os belos casarões, além das belezas naturais. Inicialmente habitada por índios carijós e depois por portugueses, a área recebeu o aporte dos escravos africanos destinados às lavouras, cujos descendentes ainda mantêm viva a tradição da Festa do Rosário, a Folia de Reis e o Congado. Conforto e tranquilidade são ingredientes de destaque nos hotéis-fazendas e pousadas da região.


Pra quem desejar aliar história e cultura ao passeio, uma excelente dica é o Parque Natural do Caraça. Alocado nos municípios de Catas Altas e Santa Bárbara, o local é um trecho da Serra do Espinhaço que é formada por picos e morros como: Trindade, Conceição, Olaria, Canjerana, Carapuça, Inficionado e do Sol, este último o ponto mais alto chegando a uma altitude de 2072m.

Antigamente, o lugar abrigou um colégio que por onde passou grandes ícones da história brasileira, como os presidentes, Affonso Pena e Arthur Bernardes. Hoje, o Caraça é uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), também conhecida como Santuário do Caraça.

Minas Gerais está sempre pronta para receber os turistas. O Estado tem sempre uma novidade para atrair os visitantes que buscam o aconchego do Outono, nessa estação tão colorida.




 

 

Para impulsionar ainda mais a economia criativa e fortalecer a cadeia produtiva cultural, o Pronatec, em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, Utramig, Plugminas, e Centro Cultural Lindeia Regina, abre vagas para os cursos de “Assistente de Produção Cultural” e “Agente Cultural”. Os interessados devem realizar a pré-matrícula até o dia 27 de abril na sede da Utramig (Av. Afonso Pena, 3400 – Funcionários, Belo Horizonte/MG), de 9h às 16h para ambos os cursos noturnos. A Plugminas também promove uma turma vespertina de “Assistente de Produção Cultural”. A pré-matrícula deve ser realizada na sede da instituição (Rua Santo Agostinho, 1441 – Horto, Belo Horizonte/MG), de 26 a 27 de abril. Além disso, os interessados também podem se inscrever no curso de “Assistente de Produção Cultural”, no Centro Cultural Lindeia Regina, no dia 27 de abril.

Os cursos, que são gratuitos e abertos para todos os públicos, têm duração de 160h e contam com 25 vagas para cada uma das turmas. As aulas acontecem de segunda a quinta-feira a partir de maio. Jovens com idade de 16 a 29 anos, com ensino fundamental completo, tem prioridade nas inscrições. O preenchimento das vagas está sujeito a ordem de inscrição na pré-matrícula.

Confira as ementas e as datas dos cursos

AGENTE CULTURAL

Fomenta a difusão dos saberes culturais locais. Auxilia na organização de eventos culturais e na promoção de espaços de divulgação e valorização de diversidades culturais. Incentiva a geração de renda por meio da comercialização de produtos artesanais produzidos na comunidade. Reconhece o conceito de economia criativa (cooperativismo, associativismo e economia solidária). Conhece noções básicas de direitos humanos, sociais e culturais.

Temas a serem abordados:

Educação, cultura e diversidade. Sujeitos. Processos sociais. Projeto de vida e campo de possibilidades. Mediação sociocultural. Invisibilidades e violências. Expressões Artísticas. Apresenta o mundo do trabalho. O jovem trabalhador. Economia criativa. Cadeia produtiva da cultura. Campos de atuação do assistente de produção cultural. O trabalho e sua dimensão educativa. Comunicação e divulgação em projetos socioculturais. Produção colaborativa de textos, imagens e sons. Expressão corporal. Leitura e escrita. Introdução aos conceitos básicos de comunicação, rede e multimídia; interface entre processos digitais e analógicos; exercícios práticos de produção colaborativa e multimidiática. Planejamento e diagnóstico de projetos culturais. Fundamento para a construção de projetos socioculturais. Elementos norteadores técnicos e conceituais da atuação na área cultural. Identificação de ideias criativas que valorizam a diversidade cultural e sua transformação em projetos culturais.

  • PROJETO
  • PRODUÇÃO EXECUTIVA
  • CAPTAÇÃO DE RECURSOS

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO CULTURAL

Assessora a elaboração, implementação e a execução de projetos culturais, de espetáculos artísticos, de conteúdos audiovisuais e multimídia. Auxilia na pré-produção, execução e pós-produção nas áreas de teatro, dança, circense, ópera, música, exposições, cinema, audiovisual, televisão, rádio, eventos e mídias digitais.

Temas a serem abordados:

Educação, cultura e diversidade. Sujeitos. Processos sociais. Projeto de vida e campo de possibilidades. Mediação sociocultural. Invisibilidades e violências. Expressões Artísticas. Apresenta o mundo do trabalho. O jovem trabalhador. Economia criativa. Cadeia produtiva da cultura. Campos de atuação do assistente de produção cultural. O trabalho e sua dimensão educativa. Comunicação e divulgação em projetos socioculturais. Produção colaborativa de textos, imagens e sons.  Expressão corporal. Leitura e escrita. Introdução aos conceitos básicos de comunicação, rede e multimídia; interface entre processos digitais e analógicos. Exercícios práticos de produção colaborativa e multimidiática. Planejamento e diagnóstico de projetos culturais. Fundamento para a construção de projetos socioculturais. Elementos norteadores técnicos e conceituais da atuação na área cultural. Identificação de ideias criativas que valorizam a diversidade cultural e sua transformação em projetos culturais.

  • PROJETO
  • PRODUÇÃO EXECUTIVA
  • CAPTAÇÃO DE RECURSOS

Documentos necessários para pré-matrícula

- Nome

- Foto 3x4

-Cópia do CPF

- Cópia do RG

- Contato (celular e e-mail)

- Cópia do comprovante de residência

- Cópia do comprovante de escolaridade

Para menores de 18 anos (Dados dos responsáveis)

- Nome

- Cópia do CPF

- Cópia do comprovante de residência

- Telefone

- Data de nascimento

- Grau de parentesco

SERVIÇO

PRÉ-MATRÍCULAS CURSOS PRONATEC

  • Assistente de Produção Cultural – turno noite - UTRAMIG

Pré-matrícula: 23 e 24 de abril, na UTRAMIG, das 9h às 16h 

Início das aulas: 07/05/2018 – Horário: 18h às 22h 14h as 18h

  • Agente cultural – turno noite - UTRAMIG

 Pré-matrícula: 23 e 24 de abril, na UTRAMIG, das 9h às 16h 

 Início das aulas: 07/05/2018 – Horário: 18h às 22h

  • Assistente de Produção Cultural – turno da tarde -  PLUGMINAS

Pré-matrícula: 26 e 27 de abril, 9h30 às 12h e 14h às 16h30

Início das aulas: 07/05/2018 – Horário: 14h as 18h

  • Assistente de Produção Cultural – turno da tarde -  CENTRO CULTURAL LINDÉIA

Pré-matrícula: 27 de abril

Início das aulas: 08/05/2018 – Horário: 14h as 18h

Informações: Cesária Macedo (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31) 3915-2684)

O Dia Nacional do Artesão, celebrado neste dia 19 de março, contou com uma comemoração especial para dona Cecília Matias do Carmo Ferreira. A artesã, de 80 anos, nascida e criada em Ouro Preto e conhecida pelo seu trabalho manual de ponto de arraiolo, recebeu das mãos do governador Fernando Pimentel a sua Carteira Nacional do Artesão. A visita do governador ao ateliê de Dona Cecília nesta segunda-feira reforça a política de valorização do artesanato em Minas Gerais desenvolvida em sua gestão.

O documento regulamenta a atividade artesanal e possibilita que o trabalhador tenha acesso a aulas de capacitação, feiras e eventos ligados ao artesanato. Ele ainda permite a compra de matérias-primas e insumos para a produção com descontos em estabelecimentos conveniados. A Carteira Nacional do Artesão foi criada em 2012 pelo Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

“Esse programa fui eu quem criei quando eu era ministro da Indústria e Comércio Exterior, durante o governo da presidenta Dilma. Não tínhamos nenhum projeto de apoio ao artesanato. Nós criamos e instituímos esse documento, em 2012, e de lá para cá no Brasil inteiro o artesão tem direito à carteira. Além de ter uma identidade como artesão, profissionalizado o trabalho, ela concede direito a crédito nos bancos oficiais, além de descontos para o artesão em diversos estabelecimentos”, explicou o governador.

Durante a visita, Fernando Pimentel destacou o trabalho desenvolvido pelo seu governo para impulsionar o crescimento deste setor nos mercados interno e externo, além de ser um divulgador da arte popular. A partir do lançamento do programa + Artesanato, em 2017, o artesanato passa a ser trabalhado como mais um importante setor de desenvolvimento econômico de Minas Gerais. O programa, além de agregar as diversas iniciativas adotadas pelo governo, permitiu a abertura do diálogo com a categoria em várias cidades, inclusive em Ouro Preto.

O cadastramento dos artesãos mineiros é uma das importantes ações desenvolvidas pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria Extraordinária de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais (Seedif). Somente durante a gestão do governador Fernando Pimentel, houve crescimento de 170% do número de artesãos mineiros cadastrados pelo Núcleo de Artesanato da Seedif, comparado ao período de 2008 a 2014.

Em março de 2017, durante a I Semana do Artesão Mineiro, foram criados mutirões de cadastramento para acelerar a emissão da Carteira Nacional do Artesão. No ano passado, foram realizados 31 eventos de interiorização do documento, incluindo o trabalho durante os Fóruns Regionais de Governo. Além disso, houve solenidades de entrega da carteira em Juiz de Fora, Montes Claros, Muzambinho, Araguari, Bom Despacho, Diamantina, Congonhas e Bocaiúva.

Essa ação tem como objetivo a valorização do artesão, a profissionalização do ofício, a criação de mais oportunidades para os trabalhadores manuais, geração de emprego e renda e o mapeamento do ofício no Estado, permitindo identificar as vocações regionais para a elaboração de políticas públicas para o setor.

Valorização

Com 56 anos de experiência na produção de tapetes, colchas e demais produtos artesanais com os chamados pontos de arraiolo, dona Cecília se tornou referência em Ouro Preto nessa técnica secular, característica da vila de Arraiolos, no Alentejo, em Portugal. A artesã vende seu produto nas feiras e lojas de Ouro Preto, além de participar de exposições em outras cidades.

Dona Cecília já teve seu trabalho vendido para turistas de diversas regiões do país e até fora dele. “Fiquei muito feliz com a visita do governador aqui, foi uma honra. Essa carteira significa muito para a gente, que somos pessoas trabalhadoras. Agora todo mundo pode ver que o nosso serviço é garantido, que sou eu mesma quem faço. É tudo feito à mão. Isso dá muito mais valor ao nosso trabalho. Tem trabalho que dura oito, nove meses para terminar. É feito ponto por ponto”, contou.

O secretário de Estado de Cultura, Ângelo Oswaldo, e o prefeito de Ouro Preto, Júlio Pimenta, também acompanharam o governado na visita.


 

 

O distrito de São Bartolomeu recebe nos próximos dias 13, 14 e 15 de abril a 22º edição da Festa da Goiaba. O evento foi revitalizado na época de elaboração do dossiê de registro da Produção de Doces Artesanais de São Bartolomeu como patrimônio imaterial de Ouro Preto e desde então tem ocorrido de forma ininterrupta, sendo o principal evento local para divulgação e celebração da produção doceira.

A produção de doces artesanais do distrito foi o primeiro bem cultural registrado como patrimônio imaterial no Município de Ouro Preto, em 2008. Esse ano, ao comemorar 10 anos do registro, estão também sendo elaborados os estudos que visam a revalidação do reconhecimento como patrimônio imaterial.

Dentro desse processo, foi elaborada uma nova versão do selo identificativo de Patrimônio Imaterial, que faz menção aos 10 anos de reconhecimento do bem e à celebração de 2018 como Ano do Patrimônio Cultural em Ouro Preto.

Em parceria com a TV UFOP, a Secretaria de Cultura e Patrimônio está também realizando um novo vídeo documentário sobre a produção doceira, com o título “Mais que doce”. O material audiovisual pretende fazer parte do processo de revalidação do título de patrimônio imaterial e divulgar o trabalho das doceiras e doceiros, mostrando as relações afetivas por trás da produção de doces que é sustento, trabalho, negócio, tradição e laço social.

Confira a programação da Festa da Goiaba/2018:


 

Uma das mais significativas manifestações populares características da Semana Santa é a criação dos tapetes devocionais que recebem a Procissão da Ressurreição na manhã do domingo de Páscoa. Moradores e turistas se unem na noite de sábado, a partir das 20h, para enfeitar e adornar as ruas de Ouro Preto. Alunos, funcionários e professores da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP desenvolverão tapetes em frente à sede da Casa do Rosário, no adro da Igreja Nossa Senhora das Mercês de Baixo e na Rua das Mercês. Toda colaboração é bem-vinda.

A diretora de Promoção e Extensão Cultural da FAOP, Sandra Fosque, explica que a adesão da instituição e seus membros à montagem dos tapetes reflete uma preocupação com as expressões artísticas locais. "Os tapetes devocionais são realizados em Ouro Preto desde o século XVIII, sendo uma expressão da nossa cultura. Enquanto instituição que preza pela difusão de expressões artística, nada mais justo e importante que nossos alunos, professores e funcionários colaborem".

A Prefeitura Municipal de Ouro Preto disponibilizará ao longo do trajeto serragem tingida em diversas cores para criar as tradicionais figuras religiosas. Durante a noite, grupos de seresta percorrem o trajeto, animando os turistas e moradores que se dedicam aos tapetes.

Segundo a tradição, são colocadas toalhas coloridas e flores nas janelas. As toalhas vermelhas ou roxas são para os dias mais solenes, sendo substituídas por tecidos brancos ou coloridos para o Domingo da Ressurreição. A Paróquia do Pilar, que organiza a Semana Santa de 2018, pede que moradores e comerciantes enfeitem as casas e janelas no trajeto das procissões e que mantenham acesas as luzes das fachadas para facilitar a confecção dos tapetes.

A Procissão da Ressurreição parte no domingo (01/04), às 8h, da Basílica do Pilar, logo após a missa festiva. O trajeto segue pela Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, Rua Getúlio Vargas, Rua São José, Rua Direita, Praça Tiradentes, Rua Cláudio Manoel, Rua São Francisco e termina em frente à Igreja Nossa Senhora das Mercês e Perdões, mais conhecida como Igreja de Mercês de Baixo.

O Padre Marcelo Santiago, responsável pela Paróquia da Basílica do Pilar, ressalta a importância de se valorizar o costume na cidade. “Os tapetes são uma expressão muito rica de religiosidade e cultura. Eles colaboram para a conservação e transmissão das nossas tradições".

Origem dos Tapetes Devocionais

Trazida pelos portugueses durante o Brasil Colônia, a tradição foi difundida junto ao estilo barroco, que domina a arquitetura das casas e igrejas de diversas cidades mineiras.

Em Ouro Preto, a prática existe desde 1733 quando a matriz do Pilar foi reinaugurada com a festa do Triunfo Eucarístico. Na procissão do Triunfo, junto aos sacerdotes, seguiam os fiéis pertencentes a irmandades da cidade, todos com trajes de gala. As ruas entre a Igreja do Rosário e a Matriz do Pilar foram cobertas de flores e folhagens, enquanto as janelas das casas receberam sedas e tecidos adamascados, além de adornos de ouro e de prata.

Em 1963, quando Nossa Senhora do Pilar foi escolhida a Padroeira de Ouro Preto, os tapetes voltaram a ser feitos. A população abraçou o ato e os tapetes passaram a ser confeccionados anualmente, na noite do Sábado Santo, para a procissão do Domingo da Ressurreição.

Serviço

Semana Santa em Ouro Preto

Quando: de 25 de março a 1º de abril

Agenda Semana Santa:

25 de março – Domingo do Encontro: Procissão do Encontro (17h – saída da Igreja das Mercês e Misericórdia e da Igreja das Mercês e Perdões. Encontro na Praça Tiradentes, com sermão, seguido de procissão até a Basílica do Pilar) e abertura dos Passos da Paixão (durante a manhã e a tarde)

29 de março – Quinta-feira Santa: Cerimônia do Lava Pés (20h, no Largo do Rosário, com Sermão do “Mandatum”- do Mandamento Novo e Cerimônia do Lava-Pés)

30 de março – Sexta-feira Santa: Procissão do Enterro (20h30, no Largo do Rosário, com Cerimônia do Descendimento da Cruz, seguida por Procissão do Enterro, em direção à Igreja de Nossa Senhora das Mercês e Perdões)

31 de março – Sábado Santo: Confecção de tapetes de serragem (a partir das 21h, no trajeto da Procissão da Ressurreição)

1º de abril – Domingo de Páscoa: Procissão da Ressurreição (A partir das 8h, após missa festival na Basílica do Pilar, seguindo o trajeto dos tapetes de serragem)

Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP

Rua Alvarenga, 794, Cabeças - Ouro Preto - Minas Gerais

Telefax (31) 3551 2014 - www.faop.mg.gov.br


 

 

Ausência, saudade, distância, vazio existencial, esperança e visões da desigualdade social estão entre as paisagens do novo livro do poeta mineiro Lucas Guimaraens. “Exílio — o lago das incertezas”, publicado ano passado na França, será lançado em terras brasileiras nesta quinta-feira (12), às 19h, na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. Quinto livro do escritor, a obranasceu de suas observações e inquietações desde que morou na França, onde estudou direito e filosofia na Universidade Paris 8 e Paris X, até os dias atuais. O lançamento vai contar com sessão de autógrafos e um bate-papo entre o autor e o editor José Eduardo Gonçalves. Além disso, os poetas Ana Martins Marques, Ana Elisa Ribeiro, Fabrício Marques e Leo Gonçalves vão realizar leituras de trechos dos poemas presentes em “Exílio”.

Com apresentação assinada pelo conterrâneo Edimilson de AlmeidaPereira, o livro é composto de 27 poemas agrupados em cinco seções, cada uma delas inaugurada por um poema em prosa. Esses poemas iniciais – que podem se assemelhar ora a contos, ora a crônicas – estabelecem os pilares da obra: dão o tom da linguagem escolhida, marcam o cotidiano e a sensação de inquietude própria do século XXI. Perpassam todo o livro a ideia do exílio (de si, de sensações, de situações factuais da vida cotidiana) e da experiência individual do autor. Conforme aponta Edimilson de Almeida Pereira na introdução da obra, "esses poemas formam um conjunto com tessitura própria, na qual se destacam a ironia e a acidez de um mundo em desordem". 

Sobre Lucas Guimaraens

Lucas Guimaraens firma a própria voz poética sem abandonar suas influências literárias (Ginsberg, Whitman, Lorca, Cecília Meireles, entre outros) e abraça também a herança poética familiar de Bernardo Guimarães, Alphonsus de Guimaraens, Alphonsus de Guimaraens Filho e Afonso Henriques Neto. No campo da poesia, lançou em 2011, pela 7Letras, “Onde (poeira pixel poesia)”, e em 2015, pela Azougue Editorial, “33,333 – conexões bilaterais”. Também é autor do livro de filosofia “Michel Foucault et la dignité humaine”, publicado em 2015 pela editora parisiense L Harmattan. 

Atual Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, Lucas Guimaraens defende o amplo acesso à leitura em seu estado. Em 2016, tornou-se coordenador do Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura Brasileira e Bibliotecas, que visa a garantir o acesso aos livros e a formalizar políticas públicas de fomento e democratização da leitura em Minas Gerais.

Desde que retornou ao Brasil, em 2010, o escritor se divide entre a Academia Marianense de Letras (MG); o programa Outras Palavras, que leva pílulas de literatura à Rádio Inconfidência;  os cargos de membro do conselho consultivo e deliberativo da cátedra de Filosofia da Cultura e das Instituições Culturais da Unesco e de editor da coleção Philosophie-artiste nas Éditions L’Harmattan, ambos em Paris, França. Além disso, em 2014, foi curador do Festival Internacional de Poesia de Istambul, Turquia; em 2016, do Circuito das Letras, em Belo Horizonte, e em 2017, da Bienal Internacional de Poetas de Paris/Val-de-Marne.

Título:Exílio — o lago das incertezas

Autor: Lucas Guimaraens

Número de páginas: 68

Editora: Relicário Edições

Preço: R$ 35,00

SERVIÇO

LANÇAMENTO DO LIVRO EXÍLIO — O LAGO DAS INCERTEZAS, DE LUCAS GUIMARAENS

Data: 12 de abril (quinta-feira)

Hora: a partir das 19h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Praça da Liberdade, 21, Belo Horizonte)

Evento gratuito e aberto ao público

 

O Fórum Mundial da água é organizado a cada três anos pelo Conselho Mundial da Água juntamente com o país e a cidade anfitriã e tem como objetivo contribuir com o diálogo do processo decisório sobre o tema água em nível global, visando o uso racional e sustentável deste recurso.

 

A Setur-MG estará presente no estande do Governo do Estado de Minas Gerais, que será coordenado pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA). A participação no Fórum visa promover os principais destinos de natureza do estado para o público presente. Na ocasião, os visitantes encontrarão informações e novidades a respeito das belezas naturais de Minas Gerais, com destaque para os Parques Naturais.

 

A expectativa de público é de 45 mil participantes, no Centro de Convenção Ulysses Guimarães onde ocorrerá as atividades do Fórum Mundial da Água, e no espaço da feira localizada no Estádio Nacional Mané Garrincha que abrigará a Vila Cidadã e a Feira.

 

Por sua abrangência política, técnica e institucional, o Fórum tem como uma de suas características principais a participação aberta e democrática de um amplo conjunto de atores de diferentes setores, traduzindo-se em um evento de grande relevância na agenda internacional. Esta será a primeira edição do evento no Hemisfério Sul. Ao todo, já ocorreram sete edições do evento em sete países de quatro continentes: África, América, Ásia e Europa.

 

“Participar do 8º Fórum Mundial da Água é uma excelente oportunidade de apresentar Minas Gerais como potencial destino de natureza no Brasil. As diversidades presentes nas belezas naturais convidam o turista a relaxar em meio a paisagens mineiras exuberantes”, ressalta o secretário de Estado Adjunto de Turismo, Gustavo Arrais.


 

imagem de destaque
 

Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) e no âmbito do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam), prorrogou as inscrições no edital para financiar a produção cinematográfica mineira.

Uma parceria com a Agência Nacional do Cinema (Ancine), o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) e a Secretaria de Estado de Cultura (SEC), a seleção disponibiliza R$ 16,5 milhões. O novo prazo para inscrições é até 16 de abril de 2018, e o edital está disponível neste link.

Para essa ação, a Codemge conseguiu obter junto à Ancine cerca de R$ 10 milhões em recursos para o audiovisual mineiro. A política de fomento da Ancine e do FSA define que os recursos disponibilizados pelos entes locais sejam equiparados na proporção de 1:1,5 ― isto é, a cada R$ 1 investido pela Codemge, a Ancine/FSA disponibiliza R$ 1,50.

Para o presente edital, a Codemge mobilizou R$ 6,6 milhões, de forma a garantir R$ 9,9 milhões da Ancine, teto da agência para essa linha de financiamento. Desse modo, a Codemge maximiza o investimento estadual, considerando que a captação de verbas disponíveis no âmbito federal é uma estratégia importante para gerar influxo de recursos para Minas Gerais e amplia ainda mais o impacto das iniciativas.

Investimentos crescentes

O montante é também um marco na trajetória de investimentos crescentes da Codemge no setor do audiovisual. Em 2015, foram alocados aos editais de fomento ao audiovisual R$ 3 milhões, sendo R$ 315 mil provenientes da Ancine. No ano seguinte, o valor chegou aos R$ 6,2 milhões, dos quais R$ 2,8 milhões vieram do órgão federal.

Em 2017, os investimentos voltaram-se para a produção de conteúdo para a televisão: o edital Olhar Independente, da Codemge, captou junto à Ancine recursos da ordem de R$ 17 milhões, complementados com R$ 900 mil da Codemge, para a produção e finalização de obras seriadas e telefilmes.

O investimento no audiovisual mineiro, nos últimos 3 anos (R$ 44 milhões), já é 50% maior do que o valor dedicado ao setor em uma década inteira, no período de 2004 a 2014 (R$ 29 milhões). Naquele período, a média de investimento anual foi de R$ 3 milhões. De 2015 a 2018, o número é de quase R$ 15 milhões por ano. Além disso, a verba média dedicada a cada um dos projetos premiados atualmente triplicou.

O resultado das ações de fomento ao audiovisual se distribui em uma complexa cadeia de valor, que dinamiza a economia de todo o estado. De acordo com a metodologia da Unidade de Inteligência Empresarial Integrada do Sebrae-MG, cada R$ 1 investido no setor audiovisual movimenta em média R$ 1,93 em setores diversos, como alimentação, transporte, comunicações e outros. Isso significa que os R$ 44 milhões direcionados ao audiovisual nos últimos três anos fazem girar R$ 85 milhões na economia mineira, promovendo a criação de mais de 8 mil empregos, entre diretos e indiretos.

A Codemge tem atuado de modo a estimular o setor do audiovisual não apenas no âmbito da produção, mas também na distribuição de conteúdo e na formação de público: no ano passado, R$ 1,5 milhão foram direcionados ao patrocínio de festivais de cinema. Além disso, R$ 4 milhões permitiram a realização das edições 2016 e 2017 da MAX – Minas Gerais Audiovisual Expo. Somadas as duas edições, a feira promoveu mais de 900 encontros entre produtores e distribuidores de conteúdo, gerando expectativas de negócios superiores a R$ 580 milhões.

Diversidade e descentralização

O Edital de Produção e/ou Finalização de Obra Audiovisual de Curta e Longa-metragem 2018 traz novidades importantes em relação às seleções anteriores. A primeira delas é a inclusão da categoria Curta-Metragem: a previsão é contemplar três projetos de curta de ficção e dois de animação, com verba exclusiva da Codemge, com até R$ 100 mil por projeto. Caso o número de projetos selecionados seja inferior ao previsto ou na hipótese de os produtores reivindicarem valor menor de financiamento, a verba restante será direcionada para outros projetos, inclusive de outras categorias.

Outra nova categoria, denominada Arranjos Produtivos Locais, contempla obras cuja etapa de produção se realize inteiramente em cidades do interior de Minas Gerais. O objetivo é descentralizar a produção mineira do audiovisual, promovendo a interiorização dos recursos. A nova categoria é a única que permite a participação de empresas de outros estados brasileiros, desde que em parceria com empresas sediadas em Minas Gerais.

Por fim, a categoria longa-metragem de ficção será, pela primeira vez, desmembrada em Ficção I, voltada para obras que priorizem a atração de espectadores, sem prejuízo da qualidade artística e técnica, e Ficção II, destinada a obras que priorizem a busca de reconhecimento artístico e técnico no mercado nacional e internacional.

Os projetos serão analisados de acordo com critérios como abordagem do tema, criatividade e originalidade, adequação ao público alvo e potencial de interesse, planejamento e viabilidade de realização, histórico de projetos do proponente e equipe, além da capacidade de fomentar o setor audiovisual em Minas Gerais. A Comissão de Avaliação será constituída por profissionais de notório saber ligados ao setor audiovisual.

Podem se inscrever no edital para produção e finalização de curtas e longas-metragens produtoras independentes registradas na Ancine e sediadas em Minas Gerais há pelo menos 1 ano; já na categoria Arranjos Produtivos Locais, podem ser inscritas coproduções entre empresas sediadas em Minas Gerais há pelo menos 1 ano e produtoras de outros estados.

Veja, a seguir, o detalhamento das categorias e valores disponibilizados pelo edital:

Curta-metragem – ficção
Número de projetos previstos: 3
Recurso máximo por projeto: R$ 100 mil
Total: R$ 300 mil

Curta-metragem – animação
Número de projetos previstos: 2
Recurso máximo por projeto: R$ 100 mil
Total: R$ 200 mil

Longa-metragem – Ficção I
Número de projetos previstos: 1
Recurso máximo por projeto: R$ 2,65 milhões
Total: R$ 2,65 milhões

Longa-metragem – Ficção II
Número de projetos previstos: 1
Recurso máximo por projeto: R$ 2,65 milhões
Total: R$ 2,65 milhões

Longa-metragem – documentário
Número de projetos previstos: 2
Recurso máximo por projeto: R$ 1,375 milhão
Total: R$ 2,75 milhões

Longa-metragem – animação
Número de projetos previstos: 1
Recurso máximo por projeto: R$ 2,65 milhões
Total: R$ 2,65 milhões

Arranjos Produtivos Locais – Longa-metragem – animação
Número de projetos previstos: 1
Recurso máximo por projeto: R$ 2,65 milhões
Total: R$ 2,65 milhões

Arranjos Produtivos Locais – Longa-metragem – ficção
Número de projetos previstos: 1
Recurso máximo por projeto: R$ 2,65 milhões
Total: R$ 2,65 milhões


Prodam

O edital é mais uma ação do Prodam. O Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro foi lançado em maio de 2016, reunindo representantes de instituições privadas, setoriais, órgãos e entidades da administração pública direta e indireta do Estado de Minas Gerais.

Encabeçada pela Secretaria de Estado de Cultura (SEC), a rede de cooperação visa atuar como um elo de forças em prol do impulso à formação, produção, distribuição, exibição e preservação do audiovisual mineiro, colocando em uma mesma direção ações diretas e dinâmicas com todos os atores envolvidos. Desde sua criação, o Prodam já viabilizou o investimento de cerca de R$ 70 milhões na cadeia do audiovisual feito em Minas Gerais.

Minas de Todas as Artes

O fomento da Codemge ao audiovisual integra o Minas de Todas as Artes – Programa Codemge de Incentivo à Indústria Criativa, lançado em agosto de 2015. A iniciativa inédita e estratégica busca fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o Estado. Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$ 50 milhões em editais de fomento e fortalecimento, com iniciativas de valorização de setores como gastronomia, audiovisual, design, moda, música e novas mídias.

A Indústria Criativa constitui a cadeia produtiva composta pelos ciclos de criação, produção e distribuição de bens e serviços que usam criatividade e capital intelectual como insumos primários. Estima-se que haja mais de 250 mil empresas no Brasil na área da Indústria Criativa.

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Para convidar os turistas, a Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur- MG) lança, nesta sexta-feira (16 de março), a campanha “Semana Santa 2018”. Neste ano, o feriado acontecerá entre os dias 25 de março a 1º de abril.

 

Minas Gerais é um dos destinos mais completos do país e os municípios mineiros já preparam programações especiais com o intuito de preservar uma das mais antigas manifestações culturais e religiosas do povo.

 

Nas cidades históricas como Ouro Preto, São João del Rei, Tiradentes, Diamantina, Mariana e Sabará a tradicional festa envolve procissões, missas solenes e encenação de teatros religiosos. As cerimônias litúrgicas são realizadas geralmente no centro histórico e nas escadarias e adros das igrejas. Na madrugada de sábado para domingo são confeccionados os tapetes de rua de serragem e pigmentos, feitos pela comunidade local, e aberto à participação de todos.

 

Na capital não é diferente, pelas paróquias da cidade, a arquidiocese de Belo Horizonte celebra a tradicional festa religiosa com uma extensa programação.

 

No triângulo mineiro, com destaque para Araxá, acontece o espetáculo Páscoa Iluminada. Considerado o maior evento temático da Semana Santa no país, o espetáculo celebra a data com muita tecnologia, reunindo espetáculos circenses, musicais e luzes que transmitem mensagens de paz, alegria e renovação.

 

Para o secretário de Estado Adjunto de Turismo, Gustavo Arrais, “além das celebrações religiosas que envolvem todos os cantos do estado, o feriado da Semana Santa é uma excelente oportunidade para conhecer a beleza da arquitetura barroca presente nas cidades históricas, assim como a gastronomia e as belezas naturais espalhadas por todas as regiões mineiras.”

 

Confira algumas programações:

 

Abre Campo

Acaica

Araxá

Belo Horizonte

Barra Longa

Borda da Mata

Caranaíba

Coimbra

Conselheiro Lafaiete

Couto de Magalhães de Minas

Diamantina

Dom Silvério

Entre Rios de Minas

Guaraciaba

Gouveia

Itaverava/Monsenhor Izidro

Jeceaba

Jequeri

Presidente Kubitschek

Lamim

Mariana

Matipó

Ouro Preto

Ponte Nova

Queluzito

Sabará

Santa Cruz do Escalvado

Santo Antônio do Grama

São João del Rei

Serra Azul de Minas

Serro

Urucânia

Viçosa

 

 

 

 

 

 

 


 

Com direção musical e regência de Silvio Viegas e concepção cênica de Jorge Takla, a Fundação Clóvis Salgado estreia em abril sua nova montagem operística, La Traviata, no Grande Teatro do Palácio das Artes. Encenada em três atos, a montagem vai transportar o público para uma Paris do século XIX, onde o Demi-Monde (o mundo do meio), entre a alta sociedade e o submundo da pobreza e da prostituição, e a Família, estrutura inabalável em que os valores burgueses e religiosos ditam as regras, servem de cenário para o conturbado romance entre Alfredo Germont e Violetta Valéry.

Uma das mais celebradas composições de Giuseppe Verdi, La Traviata terá em seu elenco importantes nomes da cena lírica nacional e internacional, como a argentina Jaquelina Livieri (soprano), como a protagonista Violetta, além dos brasileiros Fernando Portari (tenor), interpretando Alfredo Germont, e Paulo Szot (barítono), como Giorgio Germont. Integram o elenco da montagem, ao lado da Orquestra Sinfônica e Coral Lírico de Minas Gerais e da Cia. de Dança Palácio das Artes, os solistas Juliana Taino (Flora Bervoix), Fabíola Protzner (Annina); Thiago Soares (Gostone), Pedro Vianna (Barão Douphol), Cristiano Rocha (Marquês d’Obigny), Mauro Chantal (Dottore Grenvil) Lucas Damasceno (Giuseppe) e Thiago Roussin (Mordomo de Flora e Mensageiro).

/Ensaio La Traviata- Orquestra Sinfonia de Minas Gerais. Crédito Thamiris Rezende

Nessa história, com libreto de Francesco Maria Piave e baseada no romance A Dama das Camélias (1848), de Alexandre Dumas Filho, amor e destino resultam em tragédia, com dois mundos opostos se colidindo na Cidade-Luz. Para a montagem da FCS, a proposta de Takla é resgatar o frescor do período em que a ópera foi concebida. La Traviata é considerada a maior ópera de todos os tempos e já teve inúmeras encenações ao redor do mundo desde que estreou, em 1853, na Itália. Esta é a quinta montagem de La Traviata feita pela FCS.

Segundo Jorge Takla, a ópera foi concebida como um melodrama, um retrato ousado e chocante da sociedade parisiense. Com o passar dos anos, ela é percebida como uma tragédia de alcance mais profundo de que se imaginava. “Nesta minha concepção, tento transitar entre o trágico e o dramático, para contar esta história dentro de seu contexto ‘de época’, sem que se torne peça de museu, velha e mofada. Quero manter o seu frescor, o seu vigor”, comenta o diretor cênico.

O cenário de La Traviata é assinado pelo argentino Nicolás Boni. Assumindo a criação cênica pela primeira vez em uma montagem mineira, Boni vai transformar o Grande Teatro em uma Paris do século XIX, onde a história é originalmente ambientada. Já os 300 figurinos que compõem a montagem são de Cássio Brasil, que também faz sua estreia em uma montagem na cidade. Os trajes resgatam o glamour, a tradição e o conservadorismo da sociedade parisiense da época. A iluminação é de Fábio Retti, que atua em várias montagens da FCS.

Mais de 200 pessoas estão envolvidas nessa superprodução. Além dos 11 solistas, Orquestra Sinfônica e Coral Lírico somam 140 músicos. Já da Cia. de Dança Palácio das Artes, participam 14 bailarinos. No palco, trabalhando diretamente com a montagem dos cenários e a concepção dos figurinos e caracterização, estão aproximadamente 60 pessoas, entre técnicos de palco, assistentes, contrarregras, maquiadores e cabeleireiros.

 

Ópera La Traviata – Giuseppe Verdi

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Récitas: 20, 24,26 e 28 de abril, às 20h30;

22 de abril, às 19h

Preço: R$60,00 (inteira) e R30,00 (meia-entrada)

INGRESSOS À VENDA

Informações para o público: (31) 3236 7400

Júnia Alvarenga: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Thamiris Rezende: (31) 3236-7381 l (31) 99154-9103 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


Fortalecido pelo Governo de Minas Gerais por meio da Secretaria de Estado Extraordinária de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais (Seedif), o artesanato mineiro comemorará a sua segunda semana especial entre os dias 18 e 23 de março.

Em parceria com o Centro de Arte Popular Cemig, o Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene), a Federação do Artesanato Mineiro (FAM), Servas e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae-MG), a II Semana do Artesão Mineiro contará com extensa programação.

Entre as atividades, haverá o início da exposição “Fibras Naturais e Papéis”, no Centro de Arte Popular Cemig, na quinta-feira (22/3). A mostra será composta por centenas de peças de artesanato produzidas com algumas das mais expressivas matérias-primas utilizadas, permitindo manifestações de caráter cultural, lúdico, decorativo e religioso do artesão mineiro.

No mesmo dia e local, destaque também para o lançamento do livro “Eu me ensinei – Narrativas da Criatividade Popular Brasileira”, da pesquisadora e galerista Edna Matosinho de Pontes. A obra sintetiza o trabalho e a biografia de 76 artistas, sendo 28 mineiros. O estado é representado no livro por produções em barro, madeira e papel.

O Governo do Estado também realizará mutirões de cadastramento de artesãos para a emissão da Carteira Nacional do Artesão.

Além da ação na Feira da Afonso Pena, tradicional passeio de domingo na capital mineira, haverá, ainda, o cadastramento na Casa da Economia Criativa Sebrae e na Penitenciária feminina Estevão Pinto. A iniciativa é fruto de uma parceria com o Instituto Centro Cape, por meio do Projeto Linhas da Liberdade, que visa à capacitação de mulheres em regime fechado em atividades artesanais.


Mais Artesanato: Ações de Consolidação do Artesanato Mineiro

Durante a Semana do Artesão, serão lançados importantes projetos do Governo de Minas Gerais com a missão de consolidar o avanço do artesanato no estado. Na segunda-feira (19/3), será apresentado o Plano Quadrienal de Desenvolvimento do Artesanato de Minas Gerais, o Mais Artesanato, primeiro documento de política pública do segmento no Estado.

Ele reúne as principais estratégias do setor para o desenvolvimento econômico e sustentável de Minas, além de representar um esforço conjunto de membros da administração pública e entidades do segmento.

Crédito: Neimar Costa

Para a elaboração do documento foram formados grupos de trabalho responsáveis por elaborar diagnósticos com as prioridades e linhas de ação; apoiar o trabalho de sistematização do texto; organizar, junto com Comitê Gestor do Projeto Mais Artesanato, eventos e fóruns para debater e divulgar o plano; e acompanhar e apoiar ações necessárias à sua implementação.

O Mais Artesanato terá a missão de aumentar a importância do artesanato mineiro, que movimenta cerca de R$ 3 bilhões anuais, o que corresponde a 10% do setor nacional, segundo dados do Sebrae.

No mesmo dia será lançado o Portal do Artesanato, plataforma digital da Federação do Artesanato Mineiro (FAM) que disponibilizará aos artesãos de todo o estado a opção de venda dos seus produtos.

A Semana do Artesão Mineiro e ações para o setor em 2017

A Semana do Artesão Mineiro é um evento comemorativo ao dia do artesão, homenageados no dia 19 de março. Em 2017, o Governo de Minas Gerais reuniu as comemorações em uma semana especial, ampliando as festividades e, principalmente, as iniciativas para valorizar o artesanato e os artesãos.

Neste ano, em sua segunda edição, a Semana do Artesão Mineiro já se mostra importante devido o crescimento que o setor apresentou no último ano.

Os mutirões de cadastramento surgiram na I Semana do Artesão Mineiro, e, somente em 2017, a iniciativa foi responsável pelo cadastro de cerca de três mil artesãos, número 75% maior do que no ano anterior. A Carteira Nacional do Artesão possibilita ao trabalhador acesso a capacitações e inscrever-se em editais para participação em feiras e exposições dos Governos de Minas Gerais e Federal.

Nos últimos 12 meses, além de ter realizado 16 mutirões de cadastramento de artesãos nos territórios mineiros, a Seedif teve participação em 15 eventos dos Fóruns Regionais e garantiu apoio em seis eventos regionais, entre os quais, as feiras de artesanato de Tiradentes, Belo Horizonte e Recife (PE).

Outra ação do Governo em 2017 foi o lançamento de um edital voltado ao artesanato. Por meio do documento, o Estado injetará R$ 1,8 milhão no desenvolvimento do setor, sendo 18 cooperativas e associações beneficiadas.

Clique aqui para conferir a programação da II Semana do Artesão Mineiro.


Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação da Seedif
(31) 3915-3001 / (31) 3915-2910


O governador Fernando Pimentel recebeu na noite de quinta-feira (5/4), no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, produtores de Queijo Minas Artesanal (QMA) de diversas regiões do estado. Durante o encontro, foi discutida e apresentada propostas para a criação da lei que trata sobre a produção e comercialização do queijo artesanal em Minas Gerais.

Encontro ocorreu no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte. Crédito: Manoel Marques

Fernando Pimentel destacou a importância do diálogo com os produtores com objetivo de construir uma proposta em conjunto para modernizar a legislação e o processo de produção, facilitando, assim, a certificação – e a comercialização - dos queijos mineiros. “Estamos unidos nesse trabalho. Vamos recolher as sugestões de vocês, produtores, que colocamos como prioridade de governo. Esperamos que ainda esse ano tenhamos uma nova legislação funcionando de forma efetiva”, destacou.

A proposta de substitutivo apresentada aos produtores foi construída a partir da discussão com os próprios produtores. Uma comissão entre representantes do governo e de fabricantes de queijo será formada para a finalização da proposta, que será encaminhada posteriormente à Assembleia Legislativa.

A presidente do Servas, Carolina Pimentel, destacou a atenção dada pelo governo para a preservação das tradições gastronômicas e reforço da identidade local, principalmente por meio do Programa +Gastronomia.

“Os nossos queijos artesanais são fundamentais para a nossa cultura, a nossa tradição e para a nossa economia. É uma honra participar desse processo. Sabemos que é uma luta muito grande dos produtores, e é por isso que estamos juntos para ajudar”, afirmou.

João Carlos Leite, presidente da Associação de Produtores de Queijo Canastra (Aprocan), afirmou que a proposta é um “marco histórico” para os produtores mineiros. “É inédito um governador chamar os representantes das principais regiões produtoras do Estado para poder apresentar um projeto que beneficie o setor. Espero que realmente Minas saia a frente do país com uma legislação mais moderna, com a possibilidade de inovar nos nossos produtos e de manter a nossa identidade. Isso é fantástico. Temos a possibilidade de aumentar a geração de empregos, mantendo a nossa cultura, a nossa identidade, valorizando a nossa gastronomia e girando a economia”, disse.

Também participaram do encontro o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leitão; o presidente da Emater-MG, Glenio Martins; o diretor-geral do IMA, Marcílio Magalhães; o presidente da Epamig, Rui Verneque; o presidente da Faemg, Roberto Simões; e os deputados estaduais Agostinho Patrus e Bosco.


 

por THIAGO PRATA

Mais tradicional premiação do teatro no Rio de Janeiro, o Shell se rendeu ao talento de Yara de Novaes, 51, na noite desta terça-feira (13). O reconhecimento pela atuação da atriz em “Love, Love, Love” – que conta no elenco com a também mineira Débora Falabella – veio por meio do troféu de melhor atriz.

Foto: Bruno Mascarenhas

“Não achei que receberia esse prêmio. Fiquei surpresa. Ganhá-lo significa selar um reconhecimento de mais de 30 anos que tenho no teatro. Mas é uma vitória junto com meu grupo”, afirmou Yara, uma das fundadoras do Grupo 3 de Teatro, ao lado do iluminador e produtor Gabriel Paiva e de Débora. Aliás, Yara é só elogios para Débora: “Ela é incrível. Débora realmente tem um amor pela arte e pelo teatro. Tenho o maior orgulho de trabalhar com ela”, diz.

“Love, Love, Love”, cujo texto é do inglês Mike Bartlett (o mesmo de “Contrações”), estreou em janeiro do ano passado, no Rio. No próximo dia 23, chega a São Paulo. “Depois de tanto tempo, a gente conseguiu um patrocínio da Vivo e vai poder levar nosso trabalho para São Paulo”, relata Yara, que alimenta o desejo de apresentar o espetáculo em sua terra natal, em breve.

“Seria ótimo encená-la em BH. Até porque tem muita gente da equipe que é daí. É quase uma obrigação, mas sabemos que levar um elenco com mais de cinco atores e uma equipe é difícil. Porém, queremos ir”, afirma a atriz.

Na trama, dividida em três atos, o autor observa de que modo parte da geração dos anos 60 — hippies e libertários na juventude — abdicou de suas ideologias na passagem para a vida adulta, e as consequências dessa mudança.

OUTROS PROJETOS. Yara subirá ao palco neste ano com outros projetos, além de “Love, Love, Love”. “No dia 4 de abril no Festival de Curitiba, estarei no espetáculo ‘A Ira de Narciso’, de Sérgio Blanco. E ainda teremos pela frente ‘Justa’, com direção de Carlos Gradim, e ‘Viagens Com Contrações’. Além disso, sou professora, trabalho na formação de atores”, afirma.

Carreira. Seja como atriz – em trabalhos como “A Lira dos 20 Anos”, de Paulo César Coutinho, e “Beijo no Asfalto”, texto de Nelson Rodrigues – ou diretora – “Noites Brancas”, de Fiódor Dostoiévski, e “Um Céu de Estrelas”, de Fernando Bonassi são alguns exemplos –, Yara vê o teatro muito mais do que sua profissão. Costuma afirmar que o teatro é “vida, resistência e desafios”.

“Eu saí de Belo Horizonte para Recife. Ou seja, não fui diretamente para o eixo (São Paulo-Rio). Em Pernambuco, tive oportunidades únicas, mostrando que a gente faz teatro em qualquer lugar do mundo. Eu trabalho com teatro todo dia”, enfatizou a atriz e diretora, que mantém os olhos voltados para suas origens.

“Belo Horizonte sempre teve uma cena incrível de teatro. As pessoas daí são muito louvadas, têm uma formação ética muito sólida. Há trabalhos maravilhosos como o ‘Janela da Dramaturgia’ e artistas muito contemporâneos, instigantes e competentes, como a Grace (Passô), o pessoal do Quatroloscinco, da Cia. 5 Cabeças... São tantos! BH é um sonho”, finaliza Yara.

 


 

Numa sociedade dividida, pelo menos em um aspecto todos concordam: o momento é de grandes perguntas. Como fica o país depois da ordem de prisão do ex-presidente Lula? Qual será o impacto da decisão da Justiça nas eleições de 2018? O Poder Judiciário sai enfraquecido desse episódio? A democracia brasileira corre perigo? Como as forças sociais vão se articular a partir de agora para superar o clima de divisão presente na sociedade?

Essas são algumas questões que ocupam a atenção dos cidadãos brasileiros. E são também os temas do programa Voz Ativa Especial, que vai ao ar nesta segunda-feira, dia 9, às 22h15, na Rede Minas de Televisão. Em vez de trazer apenas um entrevistado, foram convidados juristas, cientistas políticos e jornalistas, para debater a relação entre política e justiça, eleições, impacto na economia e desafios para a democracia.

O apresentador Florestan Fernandes Júnior conta na bancada com a presença do cientista político Leonardo Avrizter, professor titular da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e autor, entre outros, do livro Impasses da democracia no Brasil, um estudo sobre a política no Brasil contemporâneo; também com a participação da professora de direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Margarida Lacombe, e com a pesquisadora e cientista política, Sônia Fleury, autora, entre outros, de Estado Sem Cidadão.

Da área jurídica, o Voz Ativa Especial conta com a presença do constitucionalista Marcelo de Andrade Cattoni, professor da Faculdade de Direito da UFMG, um dos autores do livro O Impeachment e o Supremo Tribunal Federal: História e Teoria Constitucional Brasileira.

O Voz Ativa é uma produção da Rede Minas de Televisão e da Rádio Inconfidência, em parceria com o jornal El País Brasil. O programa vai ao ar também pela internet no www.redeminas.tv. O telespectador pode interagir com a atração via redes sociais: pelo facebook.com/maisvozativa, twitter.com/maisvozativa, instagram.com/maisvozativa e youtube.com/maisvozativa.

O programa conta com edição especial para rádio, que vai ao ar pela Inconfidência FM (100,9) às terças-feiras às 21h e pela Inconfidência AM (880) aos domingos às 22h.


 

 

O Voz Ativa desta segunda-feira, 19 de março, às 22h15, na Rede Minas, recebe o publicitário e pesquisador Renato Meirelles. Especialista em consumo e opinião pública, fundador e presidente dos institutos de pesquisas Data Favela e do Data Popular, vem produzindo estudos sobre o comportamento do consumidor emergente brasileiro. Atual presidente do Instituto de Pesquisa Locomotiva, entidade voltada para a criação de estratégias e ações para empresas públicas e privadas, no programa ele traça um panorama sobre o funcionamento atual do mercado, bem como sobre a classe média, valores, política, democracia e demais tendências sobre o futuro do Brasil.

Além das experiências profissionais acima mencionadas, Meirelles foi colaborador do livro “Varejo para baixa renda”, publicado pela Fundação Getúlio Vargas, e autor dos livros “Guia para enfrentar situações novas sem medo” e “Um país chamado favela”, em parceria com o ativista social Celso Athayde. Em 2012, fez parte da comissão que estudou a “nova classe média”, na Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.

Para conversar com Renato Meirelles, o apresentador Florestan Fernandes Júnior conta com as participações dos jornalistas Gilberto Amêndola, do Estado de São Paulo; de Carla Jimenez, do El País Brasil; de José Antônio Bicalho, editor do site O Beltrano; de Desirée Miranda, da Rádio Inconfidência; e do diretor do Instituto de Pesquisa Vox Populi, João Francisco Meira. Na entrevista, entre outros temas, Renato Meirelles avalia o atual cenário da disputa eleitoral, analisando a perspectiva das principais pré-candidaturas lançadas até agora.

O público pode assistir ao Voz Ativa também pela internet no www.redeminas.tv e interagir com o programa via redes sociais, pelo facebook.com/maisvozativa, twitter.com/maisvozativa, instagram.com/maisvozativa e youtube.com/maisvozativa.

O programa conta com edição especial para rádio, que vai ao ar pela Inconfidência FM (100,9), às terças-feiras, às 21h, e pela Inconfidência AM (880), aos domingos, às 22h.


 

 Crédito: Omar Freire

A cena cultura da capital e de toda Minas Gerais ganha mais um presente. O Teatro José Aparecido de Oliveira teve sua infraestrutura toda renovada e foi reinaugurado na noite dessa quinta (5). O espaço funciona nas instalações da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, no Circuito Liberdade. As comemorações foram encabeçadas pela presença da escritora mineira Conceição Evaristo. Na ocasião, a autora recebeu o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura 2017 na categoria conjunto da obra e participou de um bate-papo com público. O evento também contou com a participação da escritora gaúcha Ana Cláudia Costa dos Santos, vencedora do prêmio na categoria poesia, com o trabalho “Fabulário”. Performances literárias do grupo Preta Poeta, formado por jovens mulheres negras, emocionaram o público com leituras de trechos da obra de Conceição Evaristo.

Grupo Preta Poeta - Crédito: Omar Freire

Com a reforma patrocinada pela Copasa, o teatro passou por uma série de melhorias para atender melhor a público e artistas. Entre elas destacam-se a renovação integral do sistema de ar-condicionado, iluminação e sonorização novas, a inclusão de carpete não-inflamável, reforma integral dos camarins, melhorias no piso e em toda a acústica do local. A plateia agora conta com cadeiras acessíveis a todos os públicos.  Inaugurado em 2004, no ano do cinquentenário da Biblioteca, o Teatro José Aparecido de Oliveira recebeu, ao longo desses 14 anos de existência, mais de 100 mil pessoas. Abrigou centenas de espetáculos, shows e outras manifestações artísticas.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, enalteceu a importância do Teatro José Aparecido de Oliveira para a vida cultural dos mineiros. “O teatro da biblioteca unifica as expressões artísticas que fazem parte deste equipamento cultural. Este é um momento muito gratificante, pois vemos a sala revitalizada com todos seus recursos aprimorados a fim de que ela continue a desempenhar seu papel essencial na vida cultural do estado”, pontuou Angelo. O secretário de Cultura ainda acrescentou que a Biblioteca Pública Estadual é um dos equipamentos culturais mais visitados do estado, o que demonstra a relevância que ela tem para a população. “Estamos chegando a quase 400 mil usuários por ano. Temos leitores de todas as idades e vertentes que visitam o local, começando pela biblioteca infantojuvenil, que está sempre repleta de crianças, passando pelo setor braile, que possui um número expressivo de usuários”, explicou Angelo.

Para o superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens, a convergência de diversas artes em uma biblioteca pública é uma tendência no mundo contemporâneo. “Uma biblioteca pública não pode mais ser concebida como repositório de livros e memórias apenas. A biblioteca tende, no mundo ocidental, a se tornar um local de convívio e de transversalidades artísticas, culturais e sociais. Assim, a reinauguração desse teatro permite que a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais tenha o uso de seu espaço ampliado para todas as expressões da sociedade”, pontua Lucas.

A importância do teatro se confunde com a figura que empresta o nome ao local. José Aparecido de Oliveira foi um importante político mineiro e teve papel destacado no campo cultural, quando se tornou Ministro da Cultura no governo de transição da ditadura para a democracia, de 1985 a 1988. Nascido em Conceição do Mato Dentro, José Aparecido foi um dos fundadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, secretário particular de Jânio Quadros e o primeiro secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais.

Também estiveram presentes durante a cerimônia de reinauguração do teatro a presidente da Copasa, Sinara Meireles, e o presidente SABE, José de Alencar Mayrink.

Prêmio Minas Gerais de Literatura 2017

Crédito: Omar Freire

Uma das principais premiações do gênero no país, o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura 2017, da Secretaria de Estado de Cultura, colocou ainda mais em voga a voz da mulher na literatura brasileira. Pela primeira vez desde que foi criado, o prêmio contemplou apenas mulheres em todas as suas categorias. A mineira Conceição Evaristo, nascida no morro do Pindura Saia, em Belo Horizonte, foi a grande vencedora da edição, que de forma inédita contemplou uma escritora negra na categoria Conjunto da Obra. Autora de uma obra extensa, que inclui prosa e poesia, a belo-horizontina também ficou conhecida pela importância e densidade de seus romances, como “Ponciá Vicêncio” (2003) e “Becos da Memória (2006)”, que trata da complexidade humana e dos sentimentos de quem sofre com o preconceito, a fome e a miséria. Para a escritora, ter sido premiada em seu estado é motivo de orgulho e reconciliação com suas raízes. “Foi uma surpresa muito grande ter sido contemplada com este prêmio. A minha sensação é de que Minas está se reconciliando comigo e eu me reconciliando com Minas. Me mudei do estado em 1973 para tentar a vida dando aula. Saí daqui com muita dor, deixando família, amigos e fui construir minha vida profissional no Rio de Janeiro. Ter esse reconhecimento em casa é muito especial. É como se Minas me acolhesse novamente”, disse a escritora. Conceição também tratou do componente social que está por trás de uma mulher negra ser reconhecida pela qualidade de sua literatura e atividade intelectual. “Se existe uma Conceição Evaristo, existem outras mulheres negras que estão escrevendo. Temos que criar o imaginário que as mulheres negras produzem escritas, são intelectuais, pensam. Quero que este meu prêmio e a minha visibilidade sirvam para quebramos a visão cruel que existe a respeito das mulheres negras, que sempre são retratadas com subalternidade”, explicou Conceição.

Angelo Oswaldo, Conceição Evaristo, Ana Cláudia Costa dos Santos, Jaime Prado Gouvêa e Lucas Guimaraens  - Crédito: Omar Freire

Na categoria Poesia, a obra vencedora foi “Fabulário”, da gaúcha Ana Cláudia Costa dos Santos, que também esteve presente ao evento. A escritora, que saiu de Porto Alegre e veio prestigiar a cerimônia na capital mineira, enalteceu a representatividade do prêmio. “Este é o primeiro reconhecimento que recebo por uma obra pronta e inédita. Estou muito feliz, não acreditei quando me comunicaram. Já tinha me inscrito nesta premiação e sempre me pareceu muito difícil ganhar. Esse prêmio traz uma visibilidade muito grande por ser representativo no cenário nacional”, comentou a poeta.

Também foram contempladas a escritora Marana Borges, que venceu na categoria Ficção (Romance) com a obra “Mobiliário para uma Fuga em Março”. A Jovem Escritora desta edição é Sara Abreu Pinheiro e Silva, que venceu com o projeto “Membro Fantasma”. Na categoria Jovem Escritor, a Comissão Julgadora decidiu também dar menção honrosa para “A Casa dos Amores Loucos”, de autoria de Giovanna Ferreira Silva.

O Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura tem como objetivo divulgar a literatura brasileira, reconhecendo grandes nomes nacionais e abrindo espaço para os jovens escritores mineiros. O edital distribui R$ 258 mil em quatro categorias: Poesia (R$ 30 mil); Ficção (R$ 30 mil); Conjunto da obra (R$ 150 mil); e Jovem Escritor Mineiro (R$ 48 mil).


 

Textos com histórias da milenar cultura chinesa serão apresentados na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais na manhã do próximo sábado (17), quando acontece mais uma edição do projeto Hora do Conto e da Leitura Especial. O Setor Infantojuvenil (BIJU) irá receber contação de histórias do país asiático narradas pelas contadoras de história Rosilda Figueiredo e Elisângela Souza. As atividades são gratuitas e começam às 10h.

Intitulada “Papel Recortado”, a atividade também conta com demonstração sobre a técnica do papel recortado, que utiliza dobraduras feitas em uma folha, para depois recortá-las, criando imagens de objetos ou seres.

Entre os textos selecionados estão os contos “Pote Vazio”, de Demi, que trata da importância da honestidade, e “O imperador e o rouxinol”, pertencente à oralidade chinesa e que aborda a importância da liberdade. Além deles, serão apresentados os minicontos “A moça que queria comer no Leste e dormir no Oeste”, “O amor pelos dragões” e “A coruja que queria mudar de casa”, todos provenientes da cultura oral do país asiático. “Nós vamos mostrar a cultura chinesa de forma não estereotipada. Também queremos demonstrar a tradição, crenças e valores daquele país. Os contos chineses trazem um conhecimento humano e social de uma forma muito poética”, afirma Rosilda Figueiredo. A contadora de histórias acredita que a realização das leituras pelo público infantojuvenil desperta para um novo mundo e aguça a percepção. “Sempre que participo do projeto percebo o quanto ele é importante para a formação de novos leitores. Assim que terminamos as leituras as crianças saem à procura do livro nas prateleiras para conferir se aquilo que dissemos a elas realmente é verdade”, diz Rosilda.

Este ano, a Hora do Conto e da Leitura Especial já envolveu 112 participantes, o que também ajuda a ampliar e fidelizar o público leitor. “Queremos fazer com que o leitor acesse cada vez mais a biblioteca. A Hora do Conto e da Leitura nos auxilia a manter essa proximidade com os novos e jovens leitores. Incentivar o contato com o livro e a leitura é a melhor maneira para fomentar uma sociedade mais crítica”, acredita Vanessa Mendes, Coordenadora do Setor Infanto-Juvenil.

Exposição

O evento deste mês é uma extensão da exposição “O monge e o leão chinês: uma exposição sobre arte marcial, música e teatro chinês”, que está em cartaz na BIJU até o dia 7 de abril e aborda a relação das artes marciais da China com a música, dança e teatro. A mostra apresenta ao público instrumentos musicais, máscaras e jogos que são utilizados nas artes marciais chinesas, inclusive kung fu, além de livros que abordam o assunto. Uma fantasia do leão utilizada na tradicional “dança do leão” e a máscara e figurino do monge que interage com o leão também fazem parte da exposição. “A nossa intenção é criar uma simbiose com os dois eventos e apresentar para o público infantil e jovem os aspectos dessa cultura milenar que tanto tem a nos ensinar”, avalia Vanessa.

 

SERVIÇO

HORA DO CONTO E DA LEITURA ESPECIAL

Data: 17 de março (sábado)

Horário: 10h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, Setor Infantojuvenil (Praça da Liberdade, 21 - Funcionários, Circuito Liberdade, Belo Horizonte/MG)

Entrada: Gratuita

Informações: Vanessa Mendes e Ana Paula Moreira – Tel.: (31) 3269-1220 / 3269-1223


 

A artista mineira Teresinha Soares transita pela pintura, instalação, desenho, gravura e serigrafia. Toda a multiplicidade de sua obra compõe a exposição Teresinha Soares, que abrange todos os anos de produção da artista e suas apropriações de temáticas como o corpo e a sexualidade feminina, a identidade do indivíduo, os costumes morais, o consumo e a política. Em meio ao conjunto de 72 obras de cores fortes e vivas, produzidas durante as décadas de 1960 e 1970, a exposição conta com o consagrado álbum de serigrafias Eurótica e trabalhos emblemáticos da trajetória da artista, como as instalações Túmulos (1972-73), Bandejas (1971-2017) e o Altar do Sacrifício (1973),além de três séries inéditas de desenhos em preto e branco que remetem ao início da carreira. A curadoria é da historiadora e crítica de arte Marília Andrés Ribeiro.

Divulgação - Teresinha Soares

Natural de Araxá, Teresinha Soares irrompeu no cenário artístico com uma arte inquietante, libertária e crítica. Utilizando elementos da pop art e da performance, chocou a “tradicional família mineira” com seus objetos, happenings e desenhos eróticos, ocupando um lugar que, segundo as normas da época, era exclusivo dos homens. A artista criou instalações que convidam o público a interagir com as obras, celebrando a liberdade de expressão, a sexualidade, o amor, a vida e a morte – buscando, principalmente, reconhecimento pelos direitos da mulher.

A personalidade forte da artista retorna ao Palácio das Artes, local em que realizou um dos módulos de sua primeira performance, Túmulos, em 1973. Segundo Marilia Andrés Ribeiro, a exposição na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard é um verdadeiro manifesto “em prol da liberdade de expressão, da consciência da mulher e da defesa do meio ambiente”.

Divulgação - Teresinha Soares

Ainda segundo a curadora, a arte de Teresinha Soares trata com leveza e vigor temas que são discutidos até hoje. “Fizemos um recorte a partir do conceito Corpo: o Corpo da Mulher e o Corpo da Terra​. A partir desse panorama, selecionamos as obras de acordo com sua expressão artística, sem a preocupação de uma retrospectiva cronológica. O público terá a oportunidade de conhecer e apreciar a obra de uma grande artista mineira que teve um papel de vanguarda e de resistência no contexto da arte brasileira durante os anos 1960 e 1970, período da ditadura militar”, conta Marilia.

Erotismo delineado – A representação da sexualidade, temática frequente na obra de Soares, é destaque na exposição. O expectador poderá conhecer a série Eurótica (1970),conjunto de 32 serigrafias sobre papel, representativas do retrato nu feminino e masculino. Nessa série, utilizando novas técnicas e dimensões do desenho, Soares reconstrói formatos e posições corporais com traços bem marcados.

Um homem e sua mulher - 1967 - Serigrafia sobre papel - Divulgação Teresinha Soares

As pinturas, com traços precisos, frios, e cores chapadas, marcos na produção da artista, também estarão distribuídas pela Grande Galeria. Dentre elas, estarão obras das séries Desenhos espaciais (1968), na qual a artista aproxima o corpo à máquina, representando órgãos que viram tubos, mangueiras e vasos que se interpenetram; Acontecências (1966-67), pequenos recortes de letreiros de jornal, dispostos em diversas orientações em meio a desenhos de nus pintados em cores puras; Fizemos amor (1968), gravuras em metal relacionadas ao tema da maternidade; além das serigrafias Um homem e uma mulher (1976), A mulher em 10 parágrafos (1968), Pernas para que te quero (1970) e uma série em homenagem a Caetano Veloso. A temática amorosa está presente nas pinturas sobre madeira recortada O jogo do desencontro (1967) e Procissão do Encontro (1970).

Já as pinturas em madeira da série Vietnã (1968), que está entre seus trabalhos mais conhecidos e comentados, também faz parte da mostra. O conjunto é uma das experiências mais elaboradas da artista, e tem como mote a guerra norte-americana na Ásia, de forma libertadora e explosiva. Na exposição apresentaremos uma dessas pinturas, Guerra é guerra, vamos sambar, pertencente ao Museu de Arte da Pampulha.

Morte e ressureição – O interesse da artista pela morte como assunto de suas obras está presente na exposição com a instalação Túmulos, que engloba as performances Vida, Morte e Ressurreição; e Altar do Sacrifício, onde a artista faz um protesto contra a morte de nosso meio ambiente. Os happenings apresentados nas décadas de 1960 e 1970 em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro, renderam à artista grandes polêmicas e plateias eufóricas.

A História de Um Homem Mau - 1966 - série Acontecências, Óleo e colagem sobre tela - Divulgação Teresinha-Soares

Já com 91 anos de idade, a artista não realizará performances na íntegra, mas promete estar presente na abertura da exposição para interação com o público, oferecendo alguns insumos que fazem parte de suas instalações Túmulos e Bandejas. Feita pela primeira vez no Salão de Arte de Belo Horizonte, Túmulos tem como centro irradiador um objeto escultórico em formato de túmulo, com duas cruzes das quais saem torneiras de chope. As gavetas posicionadas abaixo guardam estruturas em baixo-relevo em formato de corpo, circundadas por linguiças, queijo e dentaduras. Bandejas é configurada por seis bandejas de madeira com recortes em formatos de corpo de mulher, preenchidas por diferentes grãos.

Teresinha Soares – Teresinha Soares nasceu em Araxá, Minas Gerais, em 1937. É pintora, desenhista, gravadora, escritora e poeta. Fez curso de artes na Universidade Mineira de Artes (UMA) em Belo Horizonte, em 1965, e o curso de gravura em metal no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, com José Assunção Sousa, em 1966. No mesmo ano, em Belo Horizonte, frequentou o curso de Fayga Ostrower (1920-2001) na Escola de Belas Artes da UFMG. Já em 1973, também em Belo Horizonte, realizou a primeira performance da cidade, no Palácio das Artes. Sua importância é reconhecida internacionalmente através de participação em exposições como The world goes pop, realizada na Tate Modern, em Londres (2015) e Radical Women, no Hammer Museum da Universidade de California, em Los Angeles (2017). Recentemente, a artista realizou uma grande exposição no Museu de Arte de São Paulo (MASP), com o título provocativo: Quem tem medo de Teresinha Soares? (2017).

Divulgação - Teresinha Soares

Exposição Teresinha Soares

Local: Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard - Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537, Centro

Data: 14 de abril a 1º de julho de 2018

Horário: De terça-feira a sábado, das 9h às 21h; domingos, das 16h às 21h

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga| (31) 3236-7419 |(31) 98410-7084 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz | (31) 3236-7378 | (31) 99317-8845 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Thamiris Rezende | (31) 3236-7381 l (31) 99154-9103 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


Na tarde desta quinta (15) o secretário Angelo Oswaldo recebeu a visita de Luis Javier Ruiz Sierra, diretor do Instituto Cervantes. Acompanhado do artista plástico Carlos Carretero, ele apresentou detalhes de uma grande festa espanhola que será realizada na capital mineira durante o mês de outubro, provavelmente na Praça Carlos Chagas, também conhecida como Praça da Assembleia. Tradicionalmente em outubro os espanhois realizam uma grande festa nacional. No dia 12 é celebrado o Dia da Hispanidade, quando se comemora o dia nacional da Espanha. 

O secretário também recebeu informações sobre a montagem da ópera Carmen, de Bizet, em colaboração com o Centro Cultural de Cultura Flamenca. A montagem será realizada em versão flamenca e a apresentação irá acontecer no mês de julho no Teatro Raul Belém Machado, também em Belo Horizonte.


 

As ações integram o projeto de fomento ao turismo nos parques desenvolvido pela Setur-MG, em parceria com o Instituto Estadual de Florestas (IEF) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), é uma ação prioritária do Governo de Minas no Pacto pelo Cidadão.

 

Adventure Connect

Em parceria com a Adventure Travel Trade Association (ATTA), a participação da Setur-MG no evento, nesta quarta-feira (4), se deu por meio da apresentação dos parques estaduais e nacionais presentes no Estado, que posicionam o destino como referência nacional nos segmentos de aventura e natureza.

 

Lançamento do Abeta Summit 2018

Durante a programação da WTM, a Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (ABETA) lançou oficialmente o Abeta Summit 2018, que será sediado em território mineiro.

A 15ª edição do Abeta Summit acontecerá entre os dias 26 e 29 de agosto, tendo como destino anfitrião, o Circuito Turístico Parque Nacional  Serra do Cipó, em Conceição do Mato Dentro (MG), com o tema central: “Conectando pessoas, produzindo Ideias”.

O evento tem o objetivo de reunir, de forma dinâmica e interativa, gestores públicos, consultores, acadêmicos, ativistas, jornalistas, guias e condutores de atividades em ambientes naturais. Com uma grande variedade de palestras, oficinas de capacitação, estudos de casos e visitas técnicas, o congresso busca produzir conhecimento e melhorar a capacidade de gestão e inovação do segmento turístico.

“Consolidar Minas Gerais como potencial destino de aventura e natureza é essencial para apresentar as diversas belezas e conversação presente nos parques naturais em nosso Estado. O Abeta Summit 2018 é um convite aos profissionais de turismo e demais participantes a conhecerem as nossas políticas de turismo e relaxar em meio a paisagens mineiras exuberantes” afirma o secretário de Estado Adjunto de Turismo, Gustavo Arrais.


O evento que se consolida como um dos principais eventos do setor turístico da capital mineira tem como objetivo capacitar os agentes de viagens de Minas Gerais e aproximar o contato entre operadores, agências, cias aéreas, empresas de hotelaria, locadoras e demais segmentos do turismo, facilitando o intercâmbio de informações e a realização de novos negócios.
Durante a programação do evento, além do atendimento no estande da Setur-MG, a equipe técnica ministrará, a partir das 14h uma palestra destinada aos agentes de viagens presentes apresentando o programa +Gastronomia e o Mapa Gastronômico de Minas Gerais. 
A estimativa é de que o evento receba mais de 1.000 visitantes, sendo um público especializado do turismo. “O evento é uma grande vitrine para o público especializado conhecer os novos produtos, as novas tendências e oportunidades do turismo em Minas Gerais aliado à sua diversidade de opções”, reforça o secretário de Estado Adjunto de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais.
Segundo a Pesquisa de Demanda realizada pela Setur-MG em 2014, mais de 65% dos visitantes que vem a Minas Gerais são os próprios mineiros, por isso, além de buscar melhorias na qualidade dos serviços de comercialização é preciso ter um olhar mais atento para os mineiros que são o nosso principal público.
“Nosso fofo é apresentar Minas Gerais por meio nossas riquezas culturais e naturais e, assim, trocar experiências, parcerias e conhecimentos que fortaleçam o setor do turismo, aumentando assim o fluxo de turistas no Estado”, conclui Arrais.

Serviço:
Data: 16 de março de 2018
Horário: 9h às 19h
Local: Dayrell Hotel e Centro de Convenções
Rua Espírito Santo, 901 – Centro – Belo Horizonte/MG
Mais informações: http://www.abavmg.com.br


O retrato do museólogo Antônio Joaquim de Almeida será inaugurado no Museu do Ouro, em Sabará, às 10h30m, da próxima segunda-feira, dia 9 de abril. Nascido em São Paulo, onde veio a falecer (1907-1996), o criador e primeiro diretor do Museu do Ouro dedicou-se de modo exemplar ao patrimônio cultural mineiro. Obteve a doação da Belgo-Mineira e acompanhou a restauração da antiga Casa da Intendência da Vila Real de Sabará, para que nela se instalasse, em 1946, o museu consagrado ao ciclo do ouro. Selecionou as peças que constituem o seu extraordinário acervo setecentista, tendo sido responsável pela museografia e desenvolvimento das atividades culturais. Criou, ainda, o Museu Regional de Caeté e atuou na direção do IPHAN em Minas Gerais. A cerimônia terá a presença do diretor do Museu do Ouro, Ricardo Rosa Carvalho, do prefeito de Sabará, Wander Borges, e do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, que ofereceu a fotografia, em nome das filhas Patrícia Machado de Almeida Penido e Mônica Machado de Almeida.

Antônio Joaquim de Almeida destacou-se no processo de criação do IPHAN e de seus primeiros museus, na década de 1940. Era irmão do poeta Guilherme de Almeida e casou-se com a escritora mineira Lúcia Machado de Almeida (1910-2005), irmã do escritor Aníbal Machado e autora dos “Passeios” a Sabará, Diamantina e Ouro Preto. O casal promoveu a construção do Edifício Niemeyer, na Praça da Liberdade, tendo residido no 12º andar e cobertura. Ali recebiam intelectuais mineiros e visitantes, numa espécie de salão cultural que marcou época em Belo Horizonte. Numerosas personalidades foram levadas por Antônio Joaquim de Almeida ao Museu do Ouro, conforme registra o livro de visitantes da instituição, como os pintores Guignard, Portinari e Maria Helena Vieira da Silva, o filósofo Jean Paul Sartre e os poetas Pablo Neruda, Gabriela Mistral, Murilo Mendes e Nicolas Guillén.

Crédito: Secretaria de Estado de Cultura

O secretário Angelo Oswaldo, ex-presidente do Instituto Brasileiro de Museus, IBRAM, disse que a homenagem a Antônio Joaquim de Almeida vem perenizar a lembrança do criador do Museu do Ouro e admirável defensor do patrimônio cultural de Minas Gerais. “Devemos a Antônio Joaquim uma contribuição modelar à cultura de Minas Gerais e do Brasil e é importante que ele seja sempre lembrado, em especial no Museu do Ouro”, afirmou o secretário.

Legenda: António Joaquim de Almeida entre Guignard, Amilcar de Castro e Geraldo Pacheco Jordão


 

Nos dias 22 e 23 de março, o auditório Marco Tulio, do BDMG, receberá convidados para o seminário sobre a História das Indústrias Culturais e do Entretenimento em Minas Gerais. Idealizado pelo professor Cléber Dias, professor do programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer (UFMG), o evento é gratuito e as inscrições poderão ser realizadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. As vagas são limitadas.

Na quinta-feira, 22, haverá dois painéis. Às 14h, “Lazer e Economia da Cultura em Minas Gerais: o passado  e o presente”, com o professor Cléber Dias e Ana Flávia Machado. Em seguida, às 16h, o tema “Indústrias Culturais do Norte de Minas” terá as participações de Rogério Othon, Renata Cristina Simões de Oliveira e Ronaldo Flaviano de Souza Jr.. As discussões serão realizadas sob mediação de Georgino de Souza Neto.

No segundo dia de seminário -  sexta-feira, 23 – os convidados serão Daniel Venâncio de Oliveira Amaral, Caroline Bertarelli Bibbó e João Martins Nogueira Jr. Eles vão falar sobre as “Indústrias Culturais no Centro-Oeste e no Sul de Minas”, com mediação de Maria Cristina Rosa. Às 14h, Gelka Barros, Rodrigo Michel e Georgino J. de S. Neto finalizarão o encontro com “Indústrias Culturais em Belo Horizonte”, mediado por Marcelo Bones.

A escassez de pesquisas sobre a história das indústrias culturais no Brasil; a concentração das pesquisas brasileiras sobre a história da cultura; a falta de encontros acadêmicos para ampliação das interações entre diferentes pesquisadores que se dedicam ao estudo da história da cultura no estado; e, finalmente, a realização de um laboratório de ideias para a construção de soluções para problemas que afetam o setor cultural de Minas atualmente, são as principais razões para a realização do seminário.

“Embora existam notáveis esforços de pesquisa sobre o assunto em outras partes do país, incluindo Minas Gerais, grande parte desses estudos é realizado e está concentrado nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo. É importantíssimo compreender melhor a diversidade de circunstâncias que favoreceram ou dificultaram a o desenvolvimento das indústrias culturais em diferentes partes”, explica o professor Cleber Dias. A programação do seminário abrange diferentes regiões de Minas Gerais, do norte ao sul, e vai de municípios pouco a muito urbanizados.

O professor da UFMG e idealizador do seminário ainda afirma que um fórum permanente, que reunisse estudiosos talentosos, poderia promover diagnósticos mais detalhados. “Este seminário, em especial, além da sua natureza histórica, pretende ser um laboratório de ideias para a construção de soluções para problemas que afetam o setor cultural de Minas Gerais nos dias de hoje”, afirma. Para ele, a análise do passado continua sendo uma ferramenta para a compreensão do presente e o planejamento do futuro. “Aprimorar a compreensão das circunstâncias históricas ao redor da indústrias culturais no estado com certeza pode ser mais um recurso para entender melhor os motivos dos problemas e oportunidade que ainda afetam o setor”, finaliza.

Conheça os convidados:

Ana Flávia Machado - integrante do Cedeplar/UFMG e diretora científico-cultural do Espaço do Conhecimento da mesma instituição.

Caroline Bertarelli Bibbó – mestre em Estudos do Lazer, na UFMG.

Cleber Dias - professor do programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer (UFMG).

Daniel Venâncio de Oliveira Amaral – doutorando em Estudos do Lazer, na UFMG.

Gelka Barros – doutoranda em Estudos do Lazer, na UFMG.

Georgino de Souza Neto - professor da Universidade Estadual de Montes Claros e membro do Laboratório de Estudo, Pesquisa e Extensão do Lazer (Ludens/Unimontes).

João Martins Nogueira Jr. – mestre em Estudos do Lazer, na UFMG.

Marcelo Bones - diretor da Secretaria Municipal de Cultura e fundador e diretor do Grupo Teatro Andante.

Maria Cristina Rosa – professora do Programa de Pós Graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer (UFMG) e coordenadora do Centro de Memória da Educação Física do Esporte e do Lazer (Cemef/UFMG);

Renata Cristina Simões de Oliveira – secretária municipal adjunta de esporte, lazer, cultura e turismo da Prefeitura Municipal de Presidente Kubitschek.

Rodrigo Michel – doutorando em Estudos do Lazer, na UFMG.

Rogério Othon - doutorando em Estudos do Lazer pela UFMG e coordenador do Laboratório de Estudo, Pesquisa e Extensão do Lazer da Unimontes.

Ronaldo Flaviano de Souza Jr. – doutorando em Estudos do Lazer, na UFMG.

Conheça o BDMG Cultural

O BDMG Cultural é um instituto que há 30anos realiza ações na área da música, das artes visuais, do audiovisual e das artes cênicas. Braço cultural do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, a instituição acredita que a cultura faz parte do desenvolvimento e está diretamente ligada a qualidade de vida. Suas ações culturais abrem espaço para jovens, novos e consagrados artistas. A galeria de arte promove exposições abertas à visitação diariamente, de 10h às 18h, inclusive aos finais de semana e feriados. Seu programa dedicado a música instrumental, Prêmio BDMG Instrumental, que consagra compositores e arranjadores, completa 18 anos de atividades ininterruptas, incentivando  o cenário instrumental no estado. A instituição faz parte do Circuito Liberdade, corredor cultural localizado em uma histórica área da capital mineira e composto por 16 equipamentos, entre museus e centros culturais.

Mais informações pelo telefone (31) 3219-8691.


A Casa do Beco, espaço de intercâmbio de experiências culturais e artísticas diversas, voltada para promover e incentivar a formação humana e profissional por meio das artes, fundada em 2010, será reconhecida por sua importante atuação em Belo Horizonte, uma vez que seu Fundador e Diretor Institucional, Nil César, foi anunciando como um dos vencedores do prêmio “Bom Exemplo 2018”, na categoria Cultura, promovido pela Rede Globo Minas. O prêmio tem como finalidade destacar atitudes de pessoas e instituições da Região Metropolitana de Belo Horizonte, nas áreas social, cultural, comportamental, esportiva, patrimonial e sustentável, que se configuram em bons exemplos, por contribuírem, direta ou indiretamente, para a construção de uma sociedade mais solidária e cidadã. Ainda, ao destacar as atitudes dessas pessoas, o “Prêmio Bom Exemplo”, visa despertar na população a sensibilidade para reconhecer a importância e o valor dessas atitudes para uma convivência mais respeitosa, harmoniosa, igualitária e democrática entre todos.

Crédito: Roberth Michael

Para celebrar a conquista com todos os envolvidos no dia a dia da instituição, a Casa do Beco promoverá a sua própria versão de um prêmio que reconhece o envolvimento, valor, esforço e importância de diversos atuantes, parceiros e dos moradores da comunidade que fizeram parte dessa história e que contribuíram para que o espaço de cultura construísse seu DNA e todas as ações que são desenvolvidas junto à comunidade. Serão 9 categorias ao todo, que reconhecerão a importante contribuição de pessoas em diferentes vertentes de atuação, como Relevância Histórica para a Casa que reconhecerá pessoas que ofereceram seu trabalho para o crescimento da Casa do Beco, Relevância Histórica Para a Comunidade que enaltecerá as personagens que contribuíram com a construção da Comunidade e a categoria De Mãos Dadas, responsável por celebrar as pessoas, empresas e instituições parceiras que acreditam na transformação social e se doam para que ações de transformação e cidadania possam seguir.

O evento promovido pela Casa do Beco será realizado em duas etapas. A primeira no dia 06/04 (sexta-feira, as 19h), somente para convidados, comportará a celebração dos personagens importantes para o contexto cultural e social de Belo Horizonte, enquanto no dia 07/04 (sábado as 19h), ocorrerá o evento “Cozinha Cultural” aberta e como convite ao público para conhecer o espaço da Casa do Beco e a se integrar com a comunidade em uma tarde recheada de pizza, cerveja e refrigerantes que serão vendidos para arrecadar fundos e investimentos para a instituição.

Crédito: Roberth Michael

SOBRE A CASA DO BECO

A CASA DO BECO surgiu em 2003, a partir do trabalho artístico do Grupo do Beco (criado em 1995). Localizada aos pés do Aglomerado Santa Lúcia/Morro do Papagaio, na região Centro Sul de Belo Horizonte (MG), a instituição é um Ponto de Cultura desde 2010 e seu principal objetivo é promover o desenvolvimento humano e a transformação social por meio do fomento à produção e difusão cultural e artística, especialmente do teatro, em sua comunidade, além disponibilizar suas atividades a outros públicos da cidade. Aberta ao público desde 2011, a Casa é espaço de intercâmbio de experiências culturais diversas. Buscando a formação humana e profissional através da arte, são oferecidas oficinas artísticas para crianças, jovens e adultos. Além disso, há uma ampla programação artística e cultural, sempre gratuita, que mescla grandes sucessos do teatro dos grupos mais distintos da cidade e as montagens produzidas pela própria Instituição.

Crédito: Roberth Michael

Através de seu Núcleo artístico, composto pelo Grupo do Beco e pela Companhia Movimento do Beco, a Casa oferece aos seus artistas a oportunidade de se profissionalizar no teatro e na dança, expressando nos palcos as cenas de seu cotidiano. Para manter suas atividades, a Casa do Beco conta com a colaboração de parceiros, amigos e empresas que apoiam seus projetos. Atualmente, a programação da Casa do Beco é mantida graças ao patrocínio do Instituto Unimed BH, via da Lei Rouanet, viabilizado pelo incentivo de pessoas físicas e da Cemig, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais,.

A Instituição também conta com os recursos do Fundo Estadual de Cultura de Minas Gerais e do Fundo Municipal e Cultura de Belo Horizonte. Assim, desde suas origens, com a experiência inicial do Grupo do Beco, em 1995, a instituição vem tentando fazer com que o teatro, atividade popular em sua origem, mas elitizada em nossos tempos, seja acessível a todos os cidadãos.

Prêmio Reconhecimento Casa do Beco à personagens importantes para a construção de uma cultura de transformação social.

Relevância Histórica pra Casa: pessoas que ofereceram seu trabalho para o crescimento da Casa do Beco.

Estrela Cintilante da Casa: integrantes da equipe da Casa do Beco que, tanto nos momentos bons quanto nos momentos ruins, estiveram presentes pela instituição.

Público fiel da Casa do Beco: público espontâneo da Casa do Beco que ajudaram os promotores e agentes culturais a trilhar o caminho e a história de atuação da instituição com feedbacks e envolvimento direto na história da Casa.

Relevância Histórica Para a Comunidade: pessoas e personagens que contribuíram com a construção da Comunidade.

Beleza e Criatividade da Comunidade: artista do Morro do Papagaio/Aglomerado Santa Lúcia que com sua atuação contribui com a melhoria da qualidade de vida das pessoas e da Comunidade.

Fazendo a diferença para o Morro: lideranças da comunidade que doaram sua vida em prol da melhoria estrutural da comunidade e em prol da qualidade de vida.

De mãos dadas: pessoas, empresas e instituições que acreditam na transformação social e ajudam as ações de transformação e cidadania da Casa.

Relevância Social: grupos e artistas da cidade, independentes da classe social, que se envolvem nas ações sociais e culturais da cidade.

Brilhando nas Artes da Periferia: artistas e agentes de outras comunidades que produzem peças, intervenções, materiais e obras artísticas que são relevantes e importantes para as suas comunidades.

Serviço:

Prêmio Reconhecimento Casa do Beco

Data: 06/04 (evento para convidados) e 07/04 (aberto ao público)

Horário: 19h

Onde: Casa do Beco (Avenida Arthur Bernardes, 3876 - Barragem Santa Lúcia)

Informações para a imprensa

Fábio Gomides – (31) 99693-2767

João Dicker – (31) 98841-9613

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@aduplainforma


 

 

A Filarmônica vai pela Itália em suas “expedições musicais”, dentro da série Fora de Série, no dia 17 de março, na Sala Minas Gerais, às 18h. Na bagagem, duas obras de Rossini: Quarteto de sopros nº 1 em Fá maior e Serenata per piccolo complesso. A viagem sonora inclui uma homenagem de Respighi a Rossini, na obra Rossiniana. O lirismo e a dramaticidade da música italiana, principalmente do gênero operístico, estão refletidos no Capricho Sinfônico, de Puccini, e na Abertura de A força do destino, de Giuseppe Verdi.A regência é do maestro Fabio Mechetti,e os músicos que integram o quarteto de sopros são Renata Xavier (flauta), Jonatas Bueno (clarinete), Andrew Huntriss (fagote) e Evgueni Gerassimov (trompa). Os concertos da série Fora de Série de 2018 sempre terão em seu programa uma obra de câmara que será apresentada por músicos da Filarmônica.

Andrew Huntriss (fagote); Jonatas Bueno (clarinete); Renata Xavier (flauta); e Evgueni Gerassimov (trompa)  / Foto: Alexandre Rezende

A série Fora de Série terá como tema Expedições musicais. Os nove concertos vão explorar diferentes regiões e culturas por meio das variações formais que a música pode ter. As apresentações serão iniciadas com obras camerísticas, e o repertório seguirá com peças de estruturas musicais maiores para grupos mais numerosos. Os temas dos concertos serão: Itália, França, Rússia, Leste europeu, Estados Unidos, Países hispânicos, Países nórdicos, Alemanha e Brasil.

Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Aliança Energia e conta com o Apoio Cultural do BTG Pactual por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

O repertório

“Expedições: Itália"

Gioachino Rossini (1792 – 1868): Quarteto de sopros nº 1 em Fá maior

Gioachino Rossini (1792 – 1868): Serenata per piccolo complesso

Ottorino Respighi (1879 – 1936): Rossiniana

Giacomo Puccini (1858 – 1924): Capricho Sinfônico

Giuseppe Verdi (1813 – 1901): A força do destino: Abertura

Rossini, de quem se comemoram os 150 anos de morte, simboliza o apogeu da ópera clássica italiana. Sua capacidade de criação era prodigiosa: no total, foram 39 óperas, numerosas obras religiosas, cantatas e trabalhos vocais esparsos, além de peças sinfônicas, de câmara ou para piano. As duas obras de Rossini apresentadas neste concerto mostram o compositor fora do teatro de ópera, mas ainda brilhante melodista e plenamente capaz de dominar a linguagem instrumental. São elas a versão para quarteto de sopros feita pelo clarinetista Friedrich Berr para as Sei Sonate a Quattro,compostas para quarteto de cordasem 1804, quando o artista tinha 12 anos, e a Serenata para Pequeno Conjunto (per Piccolo Complesso), de 1823.

Já a obra de Respighi, chamada Rossiniana, de 1925, é uma suíte orquestral baseada em um conjunto de peças para piano compostas por Rossini logo após se retirar do cenário operístico. Respighi respeita a obra original, mas intervém, intencionalmente, na orquestração, na seleção e na organização dos movimentos.

No que se refere aos compositores Puccini e Verdi, a ascendência de Rossini é mais discreta, mas ambos herdaram a tática do pressentimento dramático, do qual a Abertura de A força do destino é paradigma. Nela, Verdi consegue ser popular sem vulgaridade, acessível sem demagogia e emocionante sem pieguice.

Capricho Sinfônico é obra da juventude de Puccini, apresentada ao Conservatório de Milão, em 1883, como trabalho final de seus estudos. Nela, já se revelam alguns traços, mas ainda não toda a potência da criação sinfônica que viria a imortalizar o compositor.

Maestro Fabio Mechetti

Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, Fabio Mechetti posicionou a orquestra mineira no cenário mundial da música erudita. Além dos prêmios conquistados, levou a Filarmônica a quinze capitais brasileiras, a uma turnê pela Argentina e Uruguai e realizou a gravação de oito álbuns, sendo três para o selo internacional Naxos. Natural de São Paulo, Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.

Nos Estados Unidos, Mechetti esteve quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville e, atualmente, é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane, da qual hoje é seu Regente Emérito. Regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio. Da Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Continua dirigindo inúmeras orquestras norte-americanas e é convidado frequente dos festivais de verão norte-americanos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello.

Suas apresentações se estendem ao Canadá, Costa Rica, Dinamarca, Escandinávia, Escócia, Espanha, Finlândia, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Suécia e Venezuela. No Brasil, regeu todas as importantes orquestras brasileiras.

Fabio Mechetti é Mestre em Regência e em Composição pela Juilliard School de Nova York e vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, da Dinamarca.

Renata Xavier, flauta

Integrante da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, Renata começou a estudar música aos sete anos no Conservatório Estadual Juscelino Kubitschek de Oliveira, em Pouso Alegre (MG), cidade onde nasceu. Concluiu seu bacharelado em 2002 na Universidade Estadual Paulista, sob orientação de Jean Noel Saghaard, tendo também sido aluna de Rogério Wolf. Renata participou dos principais festivais de música do país, dentre eles o de Campos do Jordão, a Oficina de Música de Curitiba e o Música nas Montanhas, em Poços de Caldas. Como convidada, apresentou-se junto às sinfônicas de São José dos Campos, de Rio Claro e de Santos. A flautista também integrou outros grupos brasileiros, como as bandas sinfônicas Jovem do Estado de São Paulo e de Cubatão e as orquestras Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, a Jovem de Guarulhos, a Sinfônica Heliópolis e a Sinfônica da USP.

Jonatas Bueno, clarinete

Nascido em São Paulo, Jonatas iniciou seus estudos na Emesp e graduou-se em Clarinete pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), sob orientação do professor Sérgio Burgani. Participou de masterclasses com Wenzel Fuchs, Christoph Muller, Michael Gurfinkel, Ovanir Buosi e Cristiano Alves. Em 2012, ganhou o primeiro lugar na categoria Música de Câmara no concurso Pré-Estreia da TV Cultura, com o Quarteto Nó na Madeira. Com o grupo, apresentou-se como solista em concerto da Orquestra Jovem Tom Jobim, interpretando obras de Léa Freire com arranjo de Luca Raele. Também venceu as edições 2010 e 2011 do concurso Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica Jovem de Guarulhos e a edição 2009 do Jovens Solistas da Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. É músico da Filarmônica desde 2013.

Andrew Huntriss, fagote

Desde 2011, o escocês Andrew Huntriss integra o naipe de fagotes da Filarmônica. Antes disso, trabalhou como Fagote Principal com a Orquestra do Norte, em Portugal, fez estágio na Filarmônica de Londres e se apresentou como convidado com a Sinfônica de Bournemouth, RTÉ National Symphony Orchestra da Irlanda e o Balé Nacional Inglês. Também se apresentou em transmissões ao vivo com a Sinfônica de Londres e gravou para os Bee Gees com a Filarmônica Real. Fã de música de câmara, Andrew participou de inúmeros grupos, tendo se apresentado no Festival Hall em Londres e realizado uma turnê por igrejas no interior no Reino Unido com seu quinteto de sopros. Filho de membros de orquestra, iniciou os estudos musicais ainda criança, começando no fagote aos doze. Estudou Música e Filosofia na Universidade de Birmingham, e continuou a aperfeiçoar-se na Guildhall School of Music and Drama, sob orientação de fagotistas da Sinfônica da BBC e da Philharmonia Orchestra, obtendo mestrado em Performance.

Evgueni Gerassimov, trompa

Evgueni nasceu na Bielorrússia e mudou-se para o Brasil em 1996, para integrar a Orquestra Amazonas Filarmônica, onde tocou por onze anos. Na Europa, foi membro da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Ópera e Balé de Minsk. Apresentou-se com a Filarmônica Nacional da Bielorrússia, a Orquestra Nacional de Rádio e TV, Orquestra Nacional de Câmara e Orquestra Klassik-Avangard. Com ampla experiência em música de câmara, Evgueni já integrou os quintetos de sopros do Teatro Bolshoi na Bielorrússia, do Festival Schleswig-Holstein na Alemanha e da Filarmônica do Amazonas, além do quarteto de trompas BH Horns. Naturalizado brasileiro, o trompista está com a Filarmônica desde 2008 e também integra o seu Quinteto de Metais.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada pelo Governo do Estado e gerida pela sociedade civil, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais fez seu primeiro concerto em 2008, há dez anos. Diante de seu compromisso de ser uma orquestra de excelência, cujo planejamento envolve concertos de série, programas educacionais, circulação e produção de conteúdos para a disseminação do repertório sinfônico brasileiro e universal, a Filarmônica chega a 2018 como um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, a nossa Orquestra, como é carinhosamente chamada pelo público, inicia sua segunda década com a mesma capacidade inaugural de sonhar, de projetar e executar programas valiosos para a comunidade e sua conexão com o mundo.

Números da Filarmônica de Minas Gerais em 10 anos (até dezembro de 2017)

950 mil espectadores

731 concertos realizados

975 obras interpretadas

102 concertos em turnês estaduais   

38 concertos em turnês nacionais

5 concertos em turnê internacional

90 músicos

527 notas de programa publicadas no site

164 webfilmes (13 com audiodescrição)

1 coleção com 3 livros e 1 DVD sobre o universo orquestral

4 exposições itinerantes e multimeios sobre música clássica

3 CDs pelo selo internacional Naxos (Villa-Lobos)

1 CD pelo selo nacional Sesc (Guarnieri e Nepomuceno)

3 CDs independentes (Brahms&List, Villa-lobos e Schubert)

1 trilha para balé com o Grupo Corpo

1 adaptação de Pedro e o Lobo, de Prokofiev, para orquestra e bonecos com o Grupo Giramundo

SERVIÇO:

Fora da Série

17 de março – 18h

Expedições: Itália

Sala Minas Gerais

 

Fabio Mechetti, regente

Renata Xavier, flauta

Jonatas Bueno, clarinete

Andrew Huntriss, fagote

Evgueni Gerassimov, trompa

ROSSINI      Quarteto de sopros nº 1 em Fá maior
ROSSINI      Serenata per piccolo complesso
RESPIGHI    Rossiniana
PUCCINI      Capricho Sinfônico
VERDI          A força do destino: Abertura


Ingressos: R$ 44 (Coro), R$ 50 (Balcão Palco), R$ 50 (Mezanino), R$ 68 (Balcão Lateral), R$ 92 (Plateia Central) e R$ 116 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 20h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em quintas e sextas de concerto, das 12h às 22h

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

Informações para imprensa:

Personal Press                                                                                      

Polliane Eliziário – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31) 99788-3029

Raquel Braga –Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31) 99548-9158


O Jovem Músico BDMG chega à sua maioridade: 18 anos. Dedicado a músicos eruditos, a série de recitais oferece à nova geração a oportunidade de se apresentar na reconhecida Sala Juvenal Dias, da Fundação Clóvis Salgado, mostrando ao público todo talento e dedicação à música. As inscrições para fazer parte da programação de recitais, que vai de julho a dezembro de 2018, estão abertas. Os interessados poderão se inscrever, gratuitamente, até o dia 3 de maio. O regulamento e ficha de inscrição estão no site www.bdmgcultural.mg.gov.br

Criado em 2000, pela então presidente Marília Salgado, a série de recitais foi pioneira na capital. “A série Jovem Músico BDMG foi criada para dar oportunidade aos estudantes mineiros de música erudita de se apresentarem em recitais organizados profissionalmente. Penso que talvez seu grande sucesso advém do caráter de abertura que o define, incluindo vários níveis de adiantamento dos músicos na seleção, ao contrário de concursos que premiam poucos candidatos”, explica.

Diferente de um concurso, o Jovem Músico BDMG tem o objetivo de dar espaço ao músico que está no início e também àquele que está mais adiantado nos estudos. “Oportunidade é a palavra-chave”, afirma Marília Salgado. A programação dos recitais é planejada de acordo com a capacidade de cada músico. “Se ele está no início, recebe um tempo menor para apresentação. Se é mais experiente, o espaço é maior”, completa. Quanto ao tratamento profissional oferecido aos selecionados, o BDMG Cultural oferece sessão de fotos para divulgação, assessoria de imprensa, teatro adequado para as apresentações, gravação dos recitais e todo suporte necessário para a realização do recital.

Participantes do recital de outubro de 2017: Geraldo Costa Neto, Davi Efraim, Trio Haydn e Giovanni Martins. Crédito: Élcio Paraíso

O atual presidente do BDMG Cultural, jornalista Rogério Faria Tavares, considera o Jovem Músico um excelente espaço para que os novos talentos se afirmem e se exponham ao público: “É um momento privilegiado de apresentar à plateia o resultado de muito estudo, esforço e dedicação à arte. Minas Gerais é um celeiro impressionante de artistas de alta qualificação, que precisam ser devidamente reconhecidos e valorizados. O dever do BDMG Cultural é promover o encontro entre eles e a comunidade”, pontua.

Para participar, os interessados devem ser mineiros ou residirem no estado há mais de dois anos, além de ter até 25 anos. Poderão se inscrever na série de recitais cantores e os seguintes instrumentos: violão clássico, violino, viola clássica, violoncelo, contrabaixo erudito, flautas, clarineta, oboé, fagote, trompa, trompete, trombone, tuba, bombardino, percussão sinfônica, piano, harpa, saxofone erudito, cravo, viola da gamba, tiorba, oboé barroco, viola d’amore, flauta barroca e transverso.

Participantes do recital de agosto de 2017: Henrique Rocha, Rhaniel Veríssimo e Gustavo Machado. Crédito: Élcio Paraíso

Os candidatos participarão de uma audição nos dias 25, 26 e 27 de maio, no mesmo local onde serão realizados os recitais, onde serão avaliados por uma comissão julgadora independente, composta por músicos e professores renomados.

Músicos selecionados que residam há até 100 km de distância de Belo Horizonte, receberão ajuda de custo no valor de R$100. Para aqueles que morarem há mais de 100 km, será oferecido R$400. Este ano, o BDMG Cultural também se responsabilizará pela hospedagem do participante que residir em município localizado a mais de 100 quilômetros da capital mineira.

Mais informações: (31) 3219-8691 / 3219-8656

Assessoria de imprensa: Luiza Serrano – (31) 3219-8691 / 99313-5508 (favor não divulgar os números)

LUIZA SERRANO 
Assessora de Comunicação
Tel: (31) 3219-8691 Cel: (31) 99313-5508
www.bdmgcultural.mg.gov.br


 

Canções femininas que embalam o romance entre mulheres compõem a trilha sonora de L, o Musical, de Sérgio Maggio, que chega aos palcos do Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte (CCBB BH) no dia 15 de março, depois de três temporadas bem sucedidas em Brasília, no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde a peça foi vista por 17 mil pessoas. Pautado por temas como a liberdade, o desejo, os afetos e a identidade humana, o espetáculo cria uma reflexão sobre as delícias e conflitos do amor lésbico.

Foto: Sérgio Martins

A discussão fica ainda mais intensa porque as protagonistas do musical são negras sem a necessidade de a peça debater o preconceito racial. “Os corpos de Elisa e Ellen no palco trazem em si um poderoso discurso político mobilizador. Esse pretagonismo, como batizou Elisa, abala o racismo estrutural, que naturalizou a não presença de atrizes negras no centro do palco em personagens vitais para a trama”, esclarece o diretor.

A peça narra o entusiasmo da renomada autora de novelas Ester Rios (Elisa Lucinda) com o sucesso de seu primeiro folhetim a retratar um triângulo amoroso entre mulheres. Ela divide a sua empolgação com as personagens Anne, Simone, Elle, Filipa, Léa e Xena (interpretadas por Luísa Caetano, Gabriela Correa, Tainá Baldez e Luiza Guimarães) e lembra-se de Rute (Ellen Oléria), o grande amor de sua vida. Notícias inesperadas mudarão o destino de todas essas mulheres.

Durante a temporada em BH, o público mineiro poderá se envolver ainda mais com o espetáculo. No dia 14 de março, às 20h, haverá ensaio aberto ao público, com entrada gratuita. Um bate-papo com elenco e direção sobre o processo criativo será realizado após a sessão do dia 17 de março, sábado. O público terá, ainda, a oportunidade de participar do Workshop Dramaturgia para Musical, ministrado pelo diretor-dramaturgo Sérgio Maggio. A atividade acontecerá nos dias 17 de março, das 10h às 12h, e das 14h às 17h, e 18 de março, das 14h às 17h, e será voltada para estudantes, atores, diretores, produtores e amantes do teatro. Inscrições gratuitas pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Com direção musical de Luís Filipe de Lima, a montagem conta com a participação de uma banda formada pelas instrumentistas Marlene de Souza Lima (guitarra), Janaina Sabino (teclado) Alana Alberg (baixo) e Georgia Câmara (bateria). Aurélio de Simoni concebeu o desenho de luz, Maria Carmem de Souza, o cenário e Carol Lobato, os figurinos. Ana Paula Bouzas assina a direção de movimento enquanto Jones de Abreu é o diretor assistente. A direção de produção é de Ana Paula Martins.

Foto: Sérgio Martins

Para escolher quais canções fariam parte da trilha sonora, Maggio fez uma pesquisa em grupos virtuais de mulheres lésbicas e percorreu o repertório das cantoras que exercem o fascínio nessas comunidades. Formou-se um universo de 90 temas. Depois, ele, com a ajuda de Ellen Oléria e supervisão de Luís Filipe de Lima, chegou a 22 músicas de Simone, Adriana Calcanhotto, Márcia Castro, Cássia Eller, Mart’nália, Isabella Taviani, Maria Gadú, Leci Brandão, Sandra de Sá, Ellen Oléria, Angela Ro Ro, Marina Lima, Maria Bethânia, entre outras cantoras que se declararam publicamente lésbicas ou bissexuais, ou que têm uma identificação afetiva com esse público.

Outra referência importante para o espetáculo é a montagem icônica de “As Lágrimas Amargas de Petra Von Kant”, do alemão Rainer Werner Fassbinder, com elenco formado por Fernanda Montenegro, Renata Sorrah, Rosita Thomas Lopes e Juliana Carneiro de Cunha, que discutiram o amor entre mulheres em 1982.

Sérgio Maggio

Mestre em Crítica Teatral pela Universidade de Brasília (UnB) e pós-graduado em direção musical pela Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, o diretor-dramaturgo e jornalista Sérgio Maggio é autor do livro-reportagem “Conversas de Cafetinas”, pelo qual recebeu o Prêmio Jabuti, em 2010. A obra foi adaptada para o teatro na peça “Cabaré das Donzelas Inocentes”. Durante dez anos, ele escreveu para os jornais Correio da Bahia e Correio Braziliense e, desde 2007, dirige a Criaturas Alaranjadas Núcleo de Criação Continuada, ao lado do ator Jones de Abreu.

Criaturas Alaranjadas

Em seus 10 anos de trajetória, o brasiliense Criaturas Alaranjadas Núcleo de Criação Continuada já circulou o país com as bem-sucedidas peças “Eros Impuro” e “Eu Vou Tirar Você Deste Lugar - As Canções de Odair José” e foi contemplado com vários prêmios e editais nacionais. Criaturas já esteve em BH com as montagens “Eros Impuro” e “Cabaré das Donzelas Inocentes”, ambas na Funarte.

O coletivo investiga temas como a memória, as urgências sociais e o hibridismo de linguagens artísticas. Outros trabalhos apresentados pelo grupo foram “Terça Crônica”, “Mitos do Teatro Brasileiro”, “Duas Gotas de Lágrimas no Frasco de Perfume” e “Caravana Cantos das Letras”. Todos esses projetos têm em comum a criação compartilhada em seu cerne.

SINOPSE

Ester Rios (Elisa Lucinda) é uma renomada autora de novelas e está esfuziante com o sucesso do primeiro folhetim a ter um triângulo amoroso formado por mulheres. Ela divide esse cotidiano profissional e afetivo com amigas, sempre se lembrando daquela que foi seu grande amor, Rute (Ellen Oléria). Revelações e a chegada de notícias inesperadas mudam o destino daquelas mulheres.

FICHA TÉCNICA

Realização e patrocínio: Banco do Brasil
Direção geral e dramaturgia:
Sérgio Maggio
Direção musical: Luís Filipe de Lima
Direção de movimento: Ana Paula Bouzas
Diretor assistente e de palco:
Jones de Abreu
Atrizes/Personagens:
Elisa Lucinda (Ester), Ellen Oléria (Rute), Luísa Caetano (Anne), Gabriela Correa (Noiva Erina e Simone), Tainá Baldez (Noiva L e Elle) e Luiza Guimarães (Xena Charme, Noiva Safo, Lea Secret e Filipa). Nos dias 17, 24, 25 e 30 de março, a atriz Luiza Guimarães fará o papel de Rute, personagem de Ellen Oléria.
Instrumentistas:
Marlene de Souza Lima (guitarra), Janaina Sabino (teclado), Alana Alberg (baixo) e Georgia Câmara (bateria)
Desenho e operação de Luz:
Aurélio de Simoni
Desenho e operação de som:
Branco Ferreira
Concepção de Figurinos:
Carol Lobato
Concepção de cenário:
Maria Carmen de Souza
Concepção de visagismo:
Luma Le Roy
Preparação vocal:
Sara Mariano
Roteiro musical:
Sérgio Maggio e Ellen Oléria
Supervisão de roteiro musical:
Luís Filipe de Lima
Supervisão de dramaturgia:
Daniela Pereira de Carvalho
Assistentes de dramaturgia: Ellen Oléria e Yuri Fidélis
Fotografia:
Cláudia Ferrari,Diego Bresani, Patrícia Lino, Cristina Granato e Sérgio Martins
Design gráfico:
Chica Magalhães
Coordenação de redes sociais:
Rosualdo Rodrigues
Direção de produção:
Ana Paula Martins
Produção executiva:
Janine Avelar

Concepção e idealização: Criaturas Alaranjadas Núcleo de Criação Continuada
Assessoria de Imprensa:
Personal Press

SERVIÇO

“L, o Musical”, com direção e roteiro de Sérgio Maggio

Centro Cultural Banco do Brasil BH -

Temporada: 15 de março a 9 de abril de 2018

De quinta às segundas-feiras, às 20h.

Ingressos: R$20 (inteira) e R$10 (meia-entrada), com venda pelo site Eventim.com.br

Duração: 110 minutos

Classificação: 16 anos

Clientes Banco do Brasil têm 50% de desconto e pré-venda exclusiva entre os dias 8 e 10 de março.
Os ingressos para o público começam a ser vendidos em 11 de março.

Ensaio aberto ao público
Dia 14 de março, quarta-feira, às 20h

Entrada gratuita

Bate-papo sobre Processo Criativo
Dia 17 de março, sábado, após o espetáculo
Duração: 30 minutos
Participantes: Elenco e Direção

Entrada Gratuita

Workshop Dramaturgia para musicais

Ministrante: diretor-dramaturgo Sérgio Maggio

Dia 17 de março (sábado) - das 10h às 12h; e de 14h às 18h.

Dia 18 de março (domingo) - de 14h às 18h.

Público-alvo: estudantes, atores, diretores, produtores e amantes do teatro

Inscrições pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Entrada Gratuita

Informações para imprensa:

Personal Press

Polliane Eliziário – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31) 99788-3029

Raquel Braga – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31) 99548-9158

Assessoria de imprensa do CCBB:

Bárbara Campos Guimarães

(31) 3431-9412

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O Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro - PRODAM marcou presença durante a Rio Creative Conference, considerado o maior evento da América Latina dedicado à indústria do audiovisual. Nesta quarta (4), o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e o coordenador do PRODAM, Gilvan Rodrigues, estiveram na Cidade das Artes, na capital fluminense, e participaram da programação.

A intenção é aproximar os laços com os principais players do cenário nacional e costurar possíveis parcerias que possam ampliar os mecanismos de fomento e incentivo ao audiovisual mineiro, segundo informou Angelo Oswaldo.

O Rio Creative Conference, conhecido como Rio2C, um desdobramento do Rio Content Market, começou no dia 3, na Cidade das Artes, na Barra, com atrações ligadas a audiovisual, inovação e música, com foco em negócios, voltado a profissionais do setor.

Para o público em geral, há uma programação ampla no fim de semana, com lançamentos de filmes e séries, shows, workshops, competições de eSports, experiências de conteúdos em realidade virtual e realidade aumentada, além de um festival de food truck.

Sábado, o Anima Mundi é um dos que participam do Rio2C, com exibição de uma coletânea de curtas de animação brasileiros. Integrantes do Porta dos Fundos, entre eles Gregório Duvivier e Fabio Porchat, batem papo com o público, também sábado.

No domingo, acontece o Globosat Day, com participação do Multishow, do canal OFF, do GNT, da Globonews e do Canal Brasil. Há ainda exibição de episódios inéditos da 10ª temporada de "D.P.A. - Detetives do Prédio Azul".

O lutador Minotauro ainda faz um encontro com o público, também no domingo, acompanhado de executivos do canal Combate e do UFC, seguido da pré-estreia de um documentário que leva seu nome e conta detalhes de sua carreira.

CIDADE DAS ARTES
Avenida das Américas, 5.300, Barra da Tijuca.
Telefone: (21) 3325-0102.
Estreia terça (3). Até domingo (8).
R$ 100 por dia (sábado e domingo, para o público).
R$ 550 por dia (terça a sexta, para profissionais).

AUDIOVISUAL EM MINAS GERAIS

Um dos grandes momentos de convergência do audiovisual mineiro tem sido a realização da MAX – Minas Gerais Audiovisual Expo. Em sua edição de 2017, o evento dobrou os números na área de negócios. Foram realizados 450 encontros entre produtores de audiovisual e canais de televisão ou empresas distribuidoras de cinema, gerando expectativas de negócios em torno de R$ 380 milhões, quase duas vezes a estimativa do ano anterior, que havia sido de aproximadamente de R$ 200 milhões.

Minas Gerais foi o estado com maior número de projetos apresentados na edição de 2017, com 290; outros estados somaram 167 propostas. Realizada entre os dias 22 e 26 de agosto na capital mineira, a MAX se consolida entre as maiores iniciativas do poder público no Brasil de fomento ao setor audiovisual.

A iniciativa integra o PRODAM e é realizada pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas) e pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (Sistema Fiemg), por meio do Serviço Social da Indústria (Sesi-MG). Tem o apoio da Secretaria de Estado de Cultura.

Durante os cinco dias do evento também foram realizados 77 painéis, contabilizando 5.355 minutos (mais de 80 horas) de capacitação e debates entre criadores, produtores, distribuidores e exibidores de conteúdo de cinema, televisão e internet, desenvolvedores de jogos e profissionais de artes gráficas, música e publicidade.

A MAX 2017 teve como tema a Indústria Audiovisual 360 e ampliou sua programação para contemplar diversas vertentes que compõem o setor, abrangendo produção de conteúdo para cinema, televisão e internet, além de games, música, comunicação e artes gráficas. O evento reuniu salão de negócios, exibição de filmes e atividades de capacitação.

Rodada de negócios

Coração da MAX, a Rodada de Negócios cresceu significativamente em relação à edição passada, tanto em termos qualitativos quanto em perspectivas de geração de negócios, saltando de R$ 200 milhões em 2016 para quase R$ 400 milhões neste ano. 

A Rodada de Negócios promoveu o encontro entre produtores independentes e os chamados players (canais de televisão, distribuidoras, programadoras, coprodutoras, investidores). 

Exibição de filmes e exposições

Além de fortalecer a cadeia produtiva do setor com as atividades que aconteceram na Serraria Souza Pinto, a MAX 2017 ampliou seus horizontes em relação à primeira edição. Levou diversão ao grande público, com sessões diárias e gratuitas de cinema na Mostra Clássicos na Praça, na Praça da Estação, e inaugurou duas exposições: “Ofícios da Animação” e “Um Atrapalho no Trabalho”, ambas no Museu de Artes e Ofícios.

Prodam: política estadual em prol da cultura

A MAX 2017 foi realizada no contexto do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam). Lançado em maio de 2016, o programa tem o objetivo de viabilizar políticas públicas para o audiovisual por meio de parcerias entre órgãos e entidades da administração pública direta e indireta de Minas Gerais, municípios e União, além de instituições privadas.

O Prodam vem direcionando recursos para o segmento audiovisual mineiro, distribuídos em editais destinados a roteiros, produção e finalização de longas-metragens para cinema e séries para televisão, além de mostras de cinema e cineclubes, entre outros.

Para estimular todos os ângulos de ação do segmento, o Prodam unifica, no campo do audiovisual, além de instituições privadas, as secretarias de Estado de Cultura, de Educação e de Turismo.

Entre as entidades da administração pública indireta, participam das discussões as fundações de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Clóvis Salgado e a TV Minas Cultural e Educativa - Rede Minas, as companhias Energética de Minas Gerais (Cemig) e de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), a Rádio Inconfidência, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e a Imprensa Oficial de Minas Gerais.


A capital mineira escreve, há cinco anos, as suas melhores páginas no cenário literário, com um encontro de ideias despretensiosas e vanguardistas entre escritores, editores e amantes da sexta arte. Entre tantas exposições, não faltam espaços para acolher e difundir o mercado independente. Um deles é a Textura-pequena feira de impressões e literatura, marcada para o dia 17 de março, sábado, a partir de 11 horas, na Rua Esmeralda, 298, no bairro Prado, região oeste de Belo Horizonte.

Idealizada por meio de uma criação coletiva entre o pesquisador Lucas Brandão e a editora Impressões de Minas, a iniciativa expõe novidades para editores, designers e artistas locais, uma forma de estreitar os laços entre os vários universos da literatura e das artes plásticas em diferentes suportes de mídia.

Nesta edição, participam do evento AZica; Alecrim, Anime Livros; Cérbero Edições; Crisálida; Crivo Editorial; Dublinense Editora; Entrelinha Papelaria; Funil ( Chão de Feira+ Javali + Piseagrama); KZA 1; Editora Letramento; Lote 42; Massa Edições; Paginas Editora e Preta Sebastiana.

O evento também vai promover performances gráficas, como a edição ao vivo, em parceria com a Alecrim, KZA1. Também faz parte da programação o lançamento dos livros Livre é a Abelha, da Impressões de Minas (Selo Leme); São Só Garotos, de Rubens Giaquinto, da Cérbero Edições; Se te Amarrarem na Estrada, Heyk Pimenta, e o Nossa Arte é Postar, de Thadeu C. Santos. Ainda, haverá Contação de História com Vanessa Corrêa, o Bilô Desembolô, e leituras do trecho do livro Noites Pretas, de Jalmice Luz.

Quem passar pela feira também poderá apreciar cervejas artesanais, cachaças aromatizadas e comidinhas de boteco, além de aproveitar a atmosfera descontraída e o bate-papo de botequim.

De acordo com Lucas Brandão, um dos idealizadores da Textura, a ideia surgiu do desejo de expandir novos modos de fazer literatura e de colocar o texto em prática em diferentes formas artesanais.

“É uma feira pequena na quantidade, mas grande em outros aspectos. O independente, neste contexto, é entendido como uma vertente artística que não está inserida no mercado de produção massiva. O artista independente realiza a própria produção. Ele mesmo faz o livro e, muitas vezes, o edita. Além disso, pretendemos privilegiar a cultura local e suas variadas facetas”, explica.

Wallison Gontijo, sócio-fundador da Impressões de Minas, reforça a importância de fortalecer o movimento das feiras como mercado alternativo às livrarias e galerias. “Tendo em vista o crescente cenário das publicações independentes do país e também as dificuldades de posicionamento no mercado enfrentadas pelas pequenas editoras, este é o momento propício”.

Breve história

A Textura, uma criação coletiva entre a editora Impressões de Minas e o Agosto Butiquim, teve início em março deste ano. Ela nasceu do desejo de expandir a literatura para outros espaços, para além das livrarias e dos espaços formais de discussão e fruição do livro e das publicações. Passaram pelas edições anteriores mais de vinte marcas, incluindo editoras independentes, publicações de artistas solo, além de produtos que dialogam com o tema central.

Sobre a Impressões de Minas:

A Impressões de Minas promove a publicação de novos autores e de diversos gêneros textuais, para adultos e crianças. A editora possui dois selos: o Leme, desenvolvido em parceria com o ateliê de escrita criativa Estratégias Narrativas, direcionado à publicação de poesia e prosa; e o Jubarte, dedicado à publicação de livros infanto-juvenis.

SERVIÇO

FEIRA TEXTURA

Local: Rua Esmeralda, 298- Prado BH/MG, em frente ao Agosto Butiquim

Data: 17 de abril de 2018

Horário: 11h

Assessoria de Imprensa

Marcela Haddad/

Amora Comunicação

31. 9 9749 4468


O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e a Secretaria de Estado de Cultura lamentam o falecimento de José Pereira de Souza, Índio Cachoeira, na manhã desta quarta-feira, 04 de abril.

Cachoeira era natural de Junqueirópolis (SP), e ainda criança teve seu primeiro contato com a viola iniciando sua vida profissional aos 17 anos tocando nas rádios locais e mais tarde formou dupla com Tião do Gado. Em 1995, tornou-se o Pajé da tradicional dupla Cacique e Pajé, na qual atuou por cinco anos e gravou cinco CDs. Tornou-se luthier, com a marca Canaã, fabricava sua própria viola de dez e quinze cordas, rabeca, violão e harpas.

Em 2017, Índio Cachoeira participou do Seminário Violas: o fazer e o tocar em Minas Gerais realizado pelo Iepha-MG no BDMG Cultural, sua presença foi marcante ao fazer uma apresentação no evento juntamente com outros violeiros de todo o estado tocando os ritmos tradicionais da viola.

O velório acontece no Centro Municipal de Música Professora Walda Tiso Veiga, à rua Presidente Artur Bernardes, 639, Centro, Alfenas, onde morava desde 2003.

O Iepha-MG e a Secretaria de Cultura prestam seus sentimentos à comunidade violeira e à família de Cachoeira pelo seu passamento.

 

O objetivo da ação é sensibilizar os prestadores de serviço sobre a importância da formalização do setor e, consequentemente, garantir a ampliação do número de pessoas físicas e jurídicas no cadastro de prestadores de serviços turísticos: o Cadastur.

A ação é fundamental para aumentar a formalização das atividades turísticas no Estado. “Sabemos que é de extrema importância ofertar ao turista um serviço seguro. Dessa forma, estamos contribuindo para que a operação consiga regulamentar o maior número de estabelecimentos possíveis, gerando um grande benefício ao turismo no Estado”, afirma o secretário de Estado Adjunto de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais.

“Com essa força-tarefa do Ministério do Turismo, iremos beneficiar não só o setor turístico, que sairá da ilegalidade, mas também o turista que ganha qualidade e segurança ao contratar um prestador de serviço regularizado e que atua em conformidade com o que diz a legislação brasileira. Por isso, tenho convicção de que este é um projeto que será apoiado por todo o setor e seus parceiros”, acredita o ministro do Turismo, Marx Beltrão.

 

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Com a medida, a expectativa do Ministério do Turismo é garantir o cadastro regular dos meios de hospedagem em funcionamento na capital mineira. O registro é obrigatório para outras seis categorias – agência de turismo, parque temático, acampamento turístico, organizadora de eventos, guia de turismo e transportadora turística.

O trabalho de fiscalização, iniciado em setembro de 2017, já tem surtido efeitos nos números do Cadastur. Em dezembro de 2017, foram identificados 64.591 cadastros, um crescimento de 14% em relação ao mesmo período do ano anterior. É importante alertar que quem for flagrado com cadastro fora de validade será considerado ilegal e pode ser autuado pelos órgãos de controle. Caso não regularize sua situação, ainda pode ser penalizado com uma multa que pode chegar a R$ 854 mil.

A operação já esteve em 13 capitais - Brasília, Rio de Janeiro, Boa Vista, Maceió, João Pessoa, Palmas, Aracaju, Teresina, Fortaleza, Vitória, São Luís, Cuiabá e Goiânia - e até abril, terá passado por todas as capitais brasileiras.


 

 

Questionar, criar espaços para rupturas, propor novos caminhos e formas de perceber e sentir o mundo O audiovisual, assim como outras manifestações artísticas, busca sensibilizar o indivíduo por meio de sua linguagem, desmitificando valores socialmente arraigados e ajudando a descontruir preconceitos. Pensando nisso e no potencial da sétima arte para mobilizar a sociedade, a Secretaria de Estado de Cultura (SEC), em parceria com a Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (SEDPAC), realiza a Mostra Internacional de Cinema em Cores. Com uma programação que se divide entre os dias 6 e 10 de abril, o evento também conta com a participação do UNA-Se Contra a LGBTfobia, do coletivo cineclubista cinefronteira e Fundação Clóvis Salgado. Ao todo, o Cine Humberto Mauro, no Palácio das Artes, irá exibir 19 filmes que trabalham os princípios de diversidade, liberdade, visibilidade e igualdade para toda a comunidade LGBT. Debates após alguns filmes irão contar com a presença de diretores, pesquisadores, jornalistas e militantes LGBT. Toda a programação é gratuita e a retirada dos ingressos deve ser realizada 30 minutos antes de cada sessão.

Os curadores Luiz Gustavo Guimarães e Jacson Dias tentaram elaborar um recorte audiovisual sobre as principais questões que afligem a existência LGBT e impedem os direitos dessa população. A transfobia é abordada em filmes como “Dandara”, “A Vida que Não me Cabe” e “Belize”; o diálogo da religião com os LGBTs é percebido em “A Fé Que Nos Une”; enquanto as questões da vida lésbica podem ser conferidas nos filmes “Piscina” e “Na Esquina da Minha Rua Favorita com a Sua”.

Ampliar a visibilidade das pautas da comunidade LGBT é um dos objetivos da Mostra, conforme explica o secretário-adjunto de Estado de Cultura, João Miguel. “É fundamental inserirmos dentro das políticas públicas de cultura ações que possam auxiliar no reconhecimento dos LGBTs na sociedade e contribuir para o combate ao preconceito”, disse. “É preciso que os espaços, sejam eles simbólicos, políticos ou públicos, possam ser ocupados por todos”, completou João Miguel.

O argumento é compartilhado por Francisco Matias, diretor de Fomento à Produção Audiovisual, da Secretaria de Estado de Cultura. Para ele, a mostra cumpre um papel de fortalecer o discurso LGBT. “Produzir eventos com essa temática significa lutarmos pela igualdade, fraternidade e respeito. Ao realizar a mostra, a Secretaria de Cultura dá mais um passo em direção à visibilidade positiva de uma comunidade que é cotidianamente ainda desrespeitada”, avalia Francisco.

Filmes que retratam a vivência e a existência LGBT prometem comover e gerar reflexão junto ao público presente, especialmente num país como o Brasil, onde a homofobia é presente e a transfobia é a mais fatal do mundo. Diante desse triste cenário, demonstrar como o audiovisual dialoga com o universo LGBT é mais do que urgente, conforme avalia Jacson Dias, integrante do cinefronteira e um dos curadores da mostra. "Nesses tempos nebulosos em que vivemos, é extremamente importante ter uma Mostra de cinema que fala sobre diversidade para o público em geral. Em pleno século 21 é necessário discutir esses assuntos de forma objetiva, franca e sem medo. A 2ª Mostra Internacional de Cinema em Cores traz um sopro de esperança no meio do caos".

DESTAQUES DA PROGRAMAÇÃO

Diante desse triste cenário, o primeiro dia do evento merece destaque por exibir o documentário “Luana Muniz: Filha da Lua”, dos diretores Rian Córdova e Leonardo Menezes. O filme retrata a rotina de Luana, uma travesti que divide sua vida entre a prostituição, a militância LGBT e shows em cabarés. Focado no trabalho artístico-performático da travesti conhecida como a Rainha da Lapa, o documentário conquistou o prêmio de melhor longa no Festival de Gênero e Sexualidade do Rio no Cinema 2017.

As sessões comentadas irão amplificar as questões relacionadas aos filmes e ao universo LGBT. A chamada “Noite com temática trans”, que acontece no sábado (7), é uma das mais aguardadas. Mediada por Jacson Dias, curador da mostra, a mesa vai contar com a presença de Augusto Brasil, diretor de “Maravilhosa”; Fred Bottrel, diretor de “Dandara”; Maick Hannder, diretor de “Ingrid”; Lázaro dos Anjos, protagonista do curta “Maravilhosa”; e Gael Benitez, homem transexual e produtor de mídias audiovisuais.

O papel da religião e sua relação com a comunidade LGBT também serão abordados, especialmente com a exibição do filme "A fé que nos une", do belo-horizontino Paulo Guerra. O documentário evidencia o trabalho das igrejas inclusivas da capital mineira e sua função agregadora para a comunidade LGBT. A narrativa traz histórias de pessoas que tiveram que se retirar das igrejas tradicionais para ir em busca de espiritualidade. Em seguida, a sala será ocupada por um debate sobre a importância da fé como instrumento agregador para a comunidade LGBT. Participam da discussão Célia Batista e Myriam Salum, ambas integrantes do grupo Mães pela Diversidade; Sandro Silva, um dos personagens do filme e pastor da Igreja da Comunidade Metropolitana de Belo Horizonte; e o diretor Paulo Guerra.No domingo, às 17h, será veiculado o clássico da visibilidade LGBT nos Estados Unidos. Intitulado “Paris em Chamas”, a obra percorre a cena das Casas de Baile nova-iorquinas da década de 1980, criadas pelas populações LGBT afro-latinas. O filme explora os aspectos e as reflexões daquele contexto, buscando no retrato de seus personagens apresentar a história daquele momento. A sessão também será seguida de debate, que acontece entre o Mário Rosa, dramaturgo e integrante do projeto segundaPRTEA, e Tatiana Carvalho, professora de jornalismo e coordenadora do Projeto de Extensão Pretança do UNA.

O recorte brasileiro para a história do movimento LGBT fica a cargo do filme "São Paulo em Hifi”, de Lufe Steffen. O trabalho narra histórias das noites gays na capital paulista nas décadas de 1960, 1970 e 1980. Após a sessão, um debate vai contar com a presença de Luiz Morando, professor do curso de Letras do Uni-BH; e do jornalista Paulo Proença, colunista LGBT da Rádio Inconfidência.


Trabalhando até junho com a temática “A violência no cinema brasileiro”, a 17ª edição do Curta Circuito - Mostra de Cinema Permanente dá continuidade a programação e traz, em sua segunda sessão de 2018, uma pérola da filmografia nacional que permaneceu esquecida por cinco décadas. O longa A Lei do cão (1967) tem direção, roteiro, produção e atuação do falecido Jece Valadão, conhecido como o eterno machão do cinema brasileiro. O filme, que conta ainda com Beth Faria e Adriana Pietro no elenco, será exibido na próxima segunda-feira, dia 19 de março, às 20h, no Cine Humberto Mauro. A entrada é franca, com distribuição de ingressos na bilheteria do cinema 30 minutos antes da exibição.

Com mais de 100 filmes no currículo – seja como ator, produtor ou diretor - Jece Valadão deixou sua marca no cinema nacional. A Lei do Cão, seu terceiro trabalho como diretor, é da primeira fase dele como cineasta. “E já aí está nítido o estilo do realizador, que em filmes posteriores vai alternar entre bons e maus momentos, a cada produção firmando seu nome no cinema policial, uma das páginas mais fascinantes do cinema brasileiro, ainda que seja um baú a ser (re)descoberto ou revisitado, como faz agora esta edição do Curta Circuito”, afirma Andrea Ormond, curadora da mostra.

Segundo Andrea, o filme, rodado em 1967, possui um tipo de violência que seria explorada na década seguinte. “Espécie de redneck paranoia, com jovens transviados e brasileira filosofia de botequim”, completa a curadora. O longa tem fotografia assinada por Antonio Smith e foi produzido por Valadão em parceria com Herbert Richers, que também fez a distribuição do filme.

A Lei do Cão*

Jece Valadão |RJ, 1967, 100

Após cometer um crime passional, Bebeto, em sua fuga, mata mais quatro pessoas. Escondido em uma cidade, não demora muito para que passe a ser conhecido entre os habitantes. Com medo, eles iniciam uma verdadeira caça às bruxas para tirar a vida do assassino.

*Excepcionalmente, não haverá bate-papo após essa sessão

Jece Valadão

Ator, produtor e diretor, Jece Valadão nasceu em Campos dos Goytacazes, no dia 24 de julho de 1930 e faleceu em 2006, aos 76 anos. Referência icônica na cinematografia brasileira, circulou pelas suas mais diferentes fases – Chanchada, Cinema Novo, Cinema Marginal, Cinema Popular, Era Embrafilme, Cinema dos Anos 80, Retomada. Jece é daqueles atores que, ainda que tenham trafegado também pelo teatro e pela televisão, são essencialmente cinematográficos. Atuou e produziu tantos filmes importantes, que estampou em seu currículo encontros memoráveis. São inúmeros os momentos luminosos, mas de cara é fácil registrar títulos como Rio 40 Graus e Boca de Ouro, de Nelson Pereira dos Santos, Os Cafajestes, de Ruy Guerra, Mineirinho Vivo ou Morto, de Aurélio Teixeira, Navalha na Carne, de Braz Chediak, Memórias de um Gigolô, de Alberto Pieralisi, O Gigante da América, de Julio Bressane, Eu Matei Lúcio Flávio, de Antonio Calmon, A Idade da Terra, de Glauber Rocha, e Encarnação do Demônio, de José Mojica Marins.

(trecho retirado do texto de Adilson Marcelino para o Curta Circuito)

 

Curta Circuito

Durante sua trajetória, iniciada em 2001, a Mostra de Cinema Permanente, que exibe exclusivamente filmes nacionais, sempre com entrada franca, reuniu um público de mais de 74 mil pessoas, que estiveram presentes nas quase cinco mil sessões apresentadas. A mostra é dirigida por Daniela Fernandes, da Le Petit Comunicação Visual e Editorial, com curadoria assinada pela crítica de cinema e autora do blog Estranho Encontro, Andrea Ormond. É referência em Minas e no Brasil como ação de formação qualificada de público, espaço de reflexão e debates sobre a cultura audiovisual e todos os aspectos que a envolvem, sejam técnicos, narrativos, estéticos, culturais e políticos. O Curta Circuito já atuou em 18 cidades dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Pará e atualmente está presente em Belo Horizonte - onde tem como “sede” de suas exibições o Cine Humberto Mauro - e nos município mineiros de Montes Claros e Araçuaí. Já passaram pelo projeto convidados como Nelson Pereira dos Santos, Zé do Caixão, Sidney Magal, Othon Bastos, Antônio Pitanga, Nelson Xavier, Darlene Glória entre outros. O Curta Circuito atua também na preservação e memória do cinema brasileiro, trabalhando na restauração de filmes, em parceria com a Cinemateca do MAM-RJ. A iniciativa recebeu Mention do D Hounner em Milão, em 2013, pela restauração do filme “Tostão, a fera de Ouro”, da década de 1970.

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Confira a programação completa das sessões de Belo Horizonte, Montes Claros e Araçuaí no site oficial da mostra www.curtacircuito.com.br

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SERVIÇO

Filme | A lei do Cão (direção: Jece Valadão)

Data | 19 de março (segunda-feira)

Horário|20h

Local | Cine Humberto Mauro | Palácio das Artes - Av. Afonso Pena, 1537 - Belo Horizonte

Entrada gratuita, sujeito a lotação do espaço

Informações: 31 3226-9625

Ingressos deverão ser retirados meia hora antes da sessão

Classificação Indicativa| 18 anos

Capacidade da Sala | 129 lugares

O Curta Circuito é realizado com os recursos das Leis: Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Governo de Minas Gerais e da Lei Municipal de Incentivo à Cultura - Fundação Municipal de Cultura, Prefeitura de Belo Horizonte. Patrocínio: Cemig, Banco BDMG, Tecar Fiat e Sambatech. Apoio Cultural: Fundação Clóvis Salgado. Realização: Le Petit.

Para informações adicionais, entrevistas e fotos

Assessoria de Comunicação Curta Circuito | Bárbara Prado – (31) 9.9192-1203

http://www.curtacircuito.com.br/


Cristiani Papini, Inês Antonini, Lorena D’Arc e Regina Paula Mota apresentam a mostra "Arqueologia da Destruição" na Galeria de Arte Nello Nuno, em Ouro Preto, entre os dias 06 de abril e 06 de maio. A entrada é gratuita. As artistas partiram do desastre da barragem do Fundão, em Mariana, no ano de 2015, para criar cerâmicas, esculturas, instalações, fotografias e pinturas. Uma discussão sobre a ruína e o enfrentamento dos processos de destruição e ruptura.

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A montagem da exposição em Ouro Preto simboliza a abertura de um debate sobre a cultura extrativista, perpetuada por mais de três séculos de exploração."Para nós, mais importante do que mostrar o trabalho é que ele seja um estímulo à reflexão sobre as contradições que as escolhas econômicas impõem ao meio ambiente e a nossa qualidade de vida", explica a artista Inês Antonini.

Em seu trabalho, Inês une a tradição da cerâmica oriental e a contingência do real. Os cacos da louça da avó, em si mesmo um desastre, reaparecem em pratos rústicos como traços da memória. Os derretimentos são narrativas da ação do fogo e do tempo, que ao destruírem também constroem o acaso. Lorena D’Arc apresenta uma obra refinada, em que a porcelana é também ultrajada pelo barro, que marca a passagem do tempo, da destruição e do esquecimento. Seus pequenos potes recobertos pela lama do desastre, expressam um tempo congelado, marcado pelos tons do minério e da dor.

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Cristiani Papini e Regina Paula Mota enfrentam diretamente a tragédia de Mariana por meio de imagens na cerâmica, na fotografia e na pintura, deixando claras as referências nos registros reproduzidos ora em transferências sobre o barro, ou na delicada película do papel de arroz pela fotografia de Papini, que refaz no vazio o rio destruído. Seu rio modelado, apresenta no fluxo de suas ondas, a perda do brilho de suas águas puras. Na mesma vertente, os suvenires de Regina, ao invés de apresentarem paisagens bucólicas em suas superfícies, denunciam por meio de imagens turvas e relatos, a triste realidade local.

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Para a artista Lorena D’Arc, a exposição é uma manifestação em memória dos que se foram, e do que se foi, uma forma de chamar atenção para nossa condutas."Perdi um parente que estava trabalhando no momento do desastre. É uma mistura de sentimentos e de indignação com o ocorrido. Em meu ponto de vista é difícil distinguir algum fato, são muitas realidades implicadas numa só. As pessoas que se foram, as famílias que perderam suas casas,  a violação de suas identidades, a dor dos  animais morrendo atolados, os quintais destruídos, as casas saqueadas.  Há toda uma cadeia de problemas  decorrentes da lama em relação ao meio ambiente. Foi desolador ver os  pescadores chorando tentando salvar os peixes, é muito difícil ficar indignada sem fazer nada", comenta.

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Galeria de Arte Nello Nuno

Localizada no centro histórico de Ouro Preto, a Galeria de Arte Nello Nuno está instalada no prédio onde a Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade | EARMFA iniciou suas atividades. Na época, artistas como Nello Nuno e Annamélia Lopes ministravam cursos de pintura e desenho. O espaço tem como objetivo divulgar expressões artísticas locais e dos mais diversos cantos do país. Já expuseram na galeria Annamélia Lopes, Rogério Fernandes, Sussuca, Gê Fortes, M. C. Lux, Fernando Lucchesi, Thaís Helt, entre outros.

FAOP 50 anos

A Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP nasceu em 1968 da união dos esforços do poeta Vinícius de Moraes, da atriz Domitila do Amaral, do escritor Murilo Rubião e do historiador Afonso Ávila como um espaço para produzir e estudar arte, semeando um novo olhar em tempos árduos. Na FAOP nasceu o primeiro curso para formação de conservadores e restauradores do Brasil. Este ano, a instituição celebra 50 anos de valorização, incentivo e preservação do patrimônio artístico de Minas.

A FAOP atua por meio de políticas públicas, parcerias sociais, comunitárias e educativas, realizando ações de conservação, restauração, fazeres tradicionais e da arte contemporânea em seus mais diversificados suportes e linguagens.

Serviço:

Exposição Arqueologia da Destruição

Abertura: 06 de abril às 18h

Visitação: até 06 de maio

Horário: Segunda a sexta-feira de 9h às 18 | sábado e domingo 13h às 18h

Endereço: Rua Getúlio Vargas, 185, bairro Rosário | Ouro Preto (MG)

Entrada: Gratuita

Classificação: Livre

Informações: (31) 3552-2480 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

 

De 14 a 18 de março, a capital mineira recebe o Beagá Psiu Poético. Além de poesia, o evento envolve artes plásticas, cinema, teatro e dança. A programação conta com poetas, videomakers, bailarinos, performances, professores, estudantes e músicos. A ocupação poética será realizada pelo Grupo de Literatura & Teatro Transa Poética em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura e a Secretaria de Cultura de Montes Claros. Também fazem parte da iniciativa escritores, musicistas e agentes culturais da Belo Horizonte.  A abertura acontece nesta quarta (14), às 20h, na Sala Juvenal Dias, no Palácio das Artes e terá lançamento de livros, apresentações poéticas, musicais e performáticas. O Beagá Psiu Poético é gratuito.

Pulverizado em diversos locais de BH, a programação vai acontecer em escolas, metrô, terminal rodoviário, viaduto Santa Teresa, Praça da Liberdade, Centro de Referência da Juventude, UFMG e Bar Montes Claros, localizado no Edifício Maletta. “Neste momento duro e difícil que vivemos no Brasil, temos que reforçar a voz poética e a força da poesia para contrapor toda essa situação. A poesia é essencial para momentos de crise”, avalia Aroldo Pereira, curador do Beága Psiu Poético.

O Beagá Psiu Poético terá início no antigo Dia Nacional da Poesia, celebrado desde 1977, em caráter não oficial, em 14 de março para homenagear Castro Alves, que nasceu na mesma data em 1847. O poeta, que foi uma importante voz da causa abolicionista, publicou seu primeiro poema sobre o tema, “A Canção do Africano”, em 1863, no caderno acadêmico “A Primavera”.  A partir de 2015, o Dia Nacional da Poesia foi oficializado por meio de Lei nº 13.131 e passou a ser comemorado no dia 31 de outubro, celebrando o nascimento do poeta Carlos Drummond de Andrade.

PROGRAMAÇÃO

14 DE MARÇO (QUARTA-FEIRA)

9h - Poesia Circular

Local: Escola Municipal Caio Líbano Soares (Rua Carangola, 288, Santo Antônio, Belo Horizonte/MG) - Tel.: (31) 3277-8838

11h30 – Sarau Poético-Musical

Local: Câmara Municipal de Belo Horizonte (Av. dos Andradas, 3100 - Santa Efigênia, Belo Horizonte/MG)

15h - Intervenção Poética no Metrô

Local - Estação do Metrô (Praça Rui Barbosa, Centro, Belo Horizonte/MG)

20h - Abertura oficial

Local: Sala Juvenal Dias - Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte/MG) – Tel.: (31) 3236-7369

Lançamento de livros

Planner Poético 2018 – Ana Elisa Ribeiro & Marcela Dantés

Lápide: Conto Silente – Bruno Reoli

Pedaladas Poéticas – Wagner Merije & Aroldo Pereira

Cartões Postais Poéticos – O Grito

Performances

Gaia Suíte - João Diniz & Parceiros

Bisnaga - Giovanni Sassá

Tripsiu - André Águia

15 DE MARÇO (QUINTA-FEIRA)

9h - Poesia Circular

Local: Escola Estadual Diogo Vasconcelos (Rua Professor Luiz Pompeu, 30, Bairro das Indústrias, Belo Horizonte/MG) - Tel.: (31) 3362-5600

15h - Intervenção Poética

Local: Terminal Rodoviário (Praça Rio Branco, Centro, Belo Horizonte/MG) – Tel.: (31) 3271-3000

20h – Lançamento de livros

Traços – Anelito de Oliveira

S. A. Monte de Minhas Lembranças - Bilá Bernardes

Mulheres Emergentes – Tânia Diniz

Andarilhos Urbanus - Irineu Baroni & António Galvão

Local: Sala Juvenal Dias - Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537 – Centro, Belo Horizonte/MG) – Tel.: (31) 3236 7369

Performances

Poetrikza – Samuel Pereira, João Aroldo & Jovino Machado

Duo – Vera Pape & Gilberto Mauro

London Moc – Tino Gomes

Local: Sala Juvenal Dias - Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537 – Centro, Belo Horizonte/MG) – Tel.: (31) 3236 7369

16 DE MARÇO (SEXTA-FEIRA)

9h – Poesia Circular

Local: Escola Municipal Belo Horizonte (Av. José Bonifácio, 189, São Cristóvão, Belo Horizonte/MG) - Tel.: (31) 3277-6221

15h – Coletivo Beagá Psiu Poético no Campus da UFMG

Local: Av. Pres. Antônio Carlos, 6627 - Pampulha, Belo Horizonte – Tel.: (31) 3409 – 5000  - Wendy – (31) 99664-8260

17h – Ocupação Poética Coletiva no CRJ

Local: Praça Rui Barbosa, 50 – Centro, Belo Horizonte/MG – Tel.: (31) 3277-9795

19h – Lançamentos & Performances

Assédio das Águas – Luis Walter Furtado

Os sentimentos, as Palavras e Eu – Marivalda Paticcié

O Eco das Minhas Canções - Cláudio Hermínio

Dose Dupla, Combo do Candéas – Bruno Candéas

Ao Intento do Vento – poesias nas montanhas de Minas – Paulo Siuves

Use o assento para flutuar - Leo Gonçalves

Aforismos Experimentais – João Diniz

Perdas & Danos - Bruno Black

Local: Centro de Referência da Juventude – CRJ (Praça Rui Barbosa, 50 – Centro, Belo Horizonte/MG)

20h30 - Belo Horizonte, adeus - Marcelo Dolabela 

Poetas em Ação

Sidneia Simões, Luiz Otávio Oliane, Mirna Mendes, Graça Araújo, Renilson Durães, Bilá Bernardes, Bruno Black, Wendy Loyola, Leida Reis, Petrônio Souza, Helena Soares, Rogério Salgado, Virgilene Araújo, Antônio Siuves, Marlene Bandeira, Lopo Guará, Dóris Araújo, Petrônio Bráz, Francesco Napoli, Auiri Tiago, Isabel Lôpo, Márcio Adriano Moraes, Sandra Fonseca, Sérgio Pacheco, Ana Martins Marques, Fernando Righi, Adri Aleixo, Leo Gonçalves, Simone Andrade Neves, Jairo Fará, Giovana Filpi, Rômulo Garcias & Sarah Sanches.

Local: Centro de Referência da Juventude – CRJ (Praça Rui Barbosa, 50 – Centro, Belo Horizonte/MG)

17 DE MARÇO (SÁBADO)

9h às 11h – Instalação Poética/Performance

32 poetas nos Arcos do Viaduto de Santa Teresa –

Homenagem às Gerações do Grupo Estrela: Carlos Drummond de Andrade, Pedro Nava, Gustavo Capanema e Milton Campos.

Geração dos cavaleiros do apocalipse: Fernando Sabino, Hélio Pelegrino, Paulo Mendes Campos e Otto Lara Rezende.

Geração Clube da Esquina: Lô Borges, Beto Guedes, Murilo Antunes e Márcio Borges.

Após a performance, o grupo sairá em cortejo pelas ruas da Floresta até a rua Silva Jardim, 107, casa que morou Carlos Drummond de Andrade até 1933, refazendo o mesmo trajeto do poeta durantes os anos em que morou na capital mineira.

Local: viaduto Santa Teresa.

15h – Lançamento de Livros, Performances & Leitura de poesia

Local: Bar Montes Claros/Maletta (rua da Bahia, 1148 - Centro, Belo Horizonte/MG)

18 DE MARÇO (DOMINGO)

8h – Bicicletada do Psiu Poético

Concentração Praça da Liberdade

Aberto para toda a comunidade de Belo Horizonte e visitantes.

9h – Partida do Circuito Liberdade para o Edifício Maletta

Descendo a Rua da Bahia, refazendo o trajeto feito por gerações e gerações de escritores e artistas mineiros.

Local: Bar Montes Claros/Maletta (rua da Bahia, 1148 - Centro, Belo Horizonte/MG)

SERVIÇO

Abertura Beagá Psiu Poético – Palácio das Artes

Local: Sala Juvenal Dias, Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537, Centro – Belo Horizonte/MG)

Data: 14/03/2018

Horário: 20h

Entrada: Gratuita

Contatos:

João Aroldo Pereira: (38) 2211-3380 e (38) 99112-7011

Vera Pape: (31) 99807-5473

Márcia Araújo: (31) 98623-8362


BDMG Cultural e o Coral BDMG receberão, até o dia 13 de abril, inscrições de grupos vocais interessados em participar da programação comemorativa da série Quatro Cantos Coral na Praça.


Coral BDMG - Crédito: Élcio Paraíso
Há 25 anos, o projeto divulga e promove a música coral no estado, privilegiando, principalmente, os grupos de Minas Gerais. Poderão se inscrever grupos infantis, infanto-juvenis, adultos ou da maturidade; de formações independentes ou vinculadas a empresas privadas, instituições pública, de ensino, religiosa, entre outros.

De acordo com a coordenadora do Coral BDMG e da série de apresentações, Leila Gregório, manter uma série de apresentações dedicada a corais há 25 anos é muito importante.

“Esse ano queremos comemorar muito, afinal, são 25 anos ininterruptos de Quatro Cantos Coral na Praça. Em uma época que percebemos que a tradição dos coros tem se dissolvido, manter essa programação e as portas abertas para os grupos vocais, é muito importante”, afirma Leila que também integra o Coral BDMG.

A série Quatro Cantos Coral na Praça nasceu no Coreto da Praça da Liberdade. Durante a interdição do local para reforma, as apresentações foram alteradas para a Praça da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Hoje, de volta ao seu local de origem, a programação também é realizada na Basílica de Nossa Senhora de Lourdes, um patrimônio histórico para a capital.

Nesta temporada 2018, as apresentações serão realizadas de abril a setembro. Em cada concerto, três coros selecionados serão recebidos pelo anfitrião do projeto, o Coral BDMG. No repertório, canções folclóricas, tradicionais e clássicos da MPB, que desmistificam a ideia de que o canto coral não possui viés popular.

O regulamento e ficha de inscrição estão disponíveis no site do BDMG Cultural: www.bdmgcultural.mg.gov.br.

Abertura em 5 de abril

Na próxima quinta-feira (5/4), às 19h30, os corais São Thiago, Copasa, Vozes da Globo Minas e o anfitrião Coral BDMG darão início à temporada comemorativa.

"Os coros que participarão como convidados nesta noite de abertura de temporada foram escolhidos pela participação na história do projeto durante estes 25 anos. É uma forma de agradecê-los também”, explica Leila.

A primeira apresentação será realizada no Coreto da Praça da Liberdade e terá acesso gratuito. Os repertórios dos coros desmistificam a ideia de que o canto coral não possui viés popular, por meio de canções folclóricas, tradicionais e clássicos da MPB.

Outras informações:
Assessoria de Comunicação do BDMG Cultural
(31) 3219-8691 


 

 

Como forma de aproximar cada vez mais a sociedade civil das políticas culturais, a Secretaria de Estado de Cultura (SEC) apresenta uma importante novidade no Música Minas 2018. A partir desta edição, o programa de intercâmbio musical conta com a participação da sociedade civil em sua Comissão de Avaliação e Seleção. Para isso, um edital foi lançado e está com inscrições abertas até dia 28 de março. Os documentos e formulários podem ser encontrados aqui. As propostas devem ser encaminhadas para a Secretaria de Estado de Cultura via Correios ou entregue presencialmente na Cidade Administrativa.

Alexandre Andrés (violão) e Rafael Martini (acordeon) - contemplados no Música Minas 2017

Trata-se da principal novidade do Programa Música Minas, cujo edital 2018 será lançado ainda neste mês de março. A iniciativa atende a uma demanda dos agentes e produtores musicais, e reafirma a preocupação do Governo de Minas Gerais com a escuta da sociedade organizada. Consultas online já eram efetuadas, mas ampliar essa cooperação era algo tratado com prioridade, conforme informa a superintendente de Interiorização e Ação Cultural, Manuella Machado. “A participação da sociedade civil nos processos de discussão e de tomada de decisão do poder público é a expressão da democracia, que deve ser valorizada e garantida pelos gestores públicos”.

A comissão tem entre suas responsabilidades a avaliação dos projetos inscritos no Música Minas 2018 e a realização de análises quanto aos recursos demandados pelos proponentes do edital. Para participar da comissão avaliadora, o candidato deve possuir notório saber na área musical, ter reconhecida representatividade no segmento e no mínimo dois anos de experiência comprovada no setor. Também serão avaliados currículo e portfólio dos inscritos.

Os membros da comissão ficam impedidos de avaliar projetos em que possuam interesse direto ou indireto, ou que tenham como proponentes parentes de até terceiro grau ou cônjuge. A participação na Comissão de Avaliação é voluntária e não está sujeita a nenhum tipo de remuneração. O participante deverá comparecer a quatro reuniões que serão realizadas ao longo do ano, sempre na Cidade Administrativa.

A identidade dos membros da comissão será mantida em sigilo até a avaliação da última seleção do edital Música Minas 2018. O edital será lançado na segunda quinzena de março.

Confira o calendário das reuniões da Comissão de Avaliação

Reunião para análise dos projetos da 1ª seleção 19/04/2018
Reunião para análise dos projetos da 2ª seleção 04/06/2018
Reunião para análise dos projetos da 3ª seleção 26/07/2018
Reunião para análise dos projetos da 4ª seleção 10/09/2018

 

MÚSICA MINAS

O programa de intercâmbio viabiliza viagens por municípios de todo o Brasil e dos cinco continentes do mundo. São R$ 700 mil repassados, a título de ajuda de custo, para despesas com passagens, seguros de viagem, hospedagem, alimentação, entre outras.

Em 2017, o Música Minas contemplou 56 propostas, e garantiu a circulação de 210 pessoas. Artistas mineiros levaram a música produzida em Minas Gerais aos cinco continentes do mundo. O Japão recebeu o duo Alexandre Andrés e Rafael Martini para o lançamento do álbum Hura. A Coréia do Sul foi o destino da artista Jennifer Souza, que apresentou canções de seu trabalho "Impossível Breve". O famoso festival de jazz de Montreux, na Suíça, por onde passaram grandes nomes da música, como Nina Simone, Ella Fitzgerald e Elis Regina, foi palco para o guitarrista de Ribeirão das Neves, Expedito Inácio Andrade. A banda ouro-pretana Seu Juvenal, que comemorou no ano passado 20 anos de estrada, excursionou pela primeira vez na Europa, tocando na República Tcheca, Polônia e Eslováquia. A Argentina deu voz à música produzida em Minas Gerais com uma série de apresentações Araçá Quarteto de Choro, grupo de Poços de Caldas. O programa da Secretária de Estado de Cultura também foi responsável por levar o professor de violão Ricardo Novais a Guiné-Bissau, na África, para ensinar violão à crianças e adolescentes carentes. O convite partiu do “Projeto Educando”, escola que atende cerca de 150 pessoas na cidade de Gabu, região leste do país. Essas são apenas algumas das inúmeras propostas contempladas ao longo de 2017.

Em 2015 e 2016 o edital viabilizou 111 projetos, promovendo a viagem de 349 integrantes da cadeia criativa e produtiva da música.

 

SERVIÇO

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DO MÚSICA MINAS 2018

Período de inscrição: até 28 de março de 2018, presenciais ou via Correios

Inscrições presenciais: de segunda a sexta-feira, das 9h e 16h

Endereço:

Secretaria de Estado de Cultura - Superintendência de Interiorização e Ação Cultural

Diretoria de Programas e Articulação Institucional

Cidade Administrativa - Edifício Gerais - 5º andar (Rodovia Papa João Paulo II, 4001 - Bairro Serra Verde, 31630-901 - Belo Horizonte/MG)

Telefone: 31 3915 2650


Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais, anunciou os selecionados para exposição no Minas Trend. Nove marcas foram escolhidas, em seleção aberta a empreendedores de todo o estado, para apresentar e comercializar suas coleções para a estação Primavera/Verão 2019 em espaços coletivos na 22ª edição do evento.

Crédito: Divulgação/Codemig

A próxima ocorre, de 17 a 20 de abril deste ano, no Expominas Belo Horizonte. A iniciativa da empresa está em sua 6ª edição e tem como objetivo dar aos produtores de moda mineiros acesso ao maior salão de negócios do país, fomentando o desenvolvimento do setor no estado.

Foram selecionados quatro representantes do setor de vestuário, três produtores de bijuterias e duas marcas de bolsas. A seleção foi feita por uma equipe curatorial, coordenada pela jornalista de moda Natália Dornellas, graduada pela London School of Fashion e colaboradora de veículos nacionais e internacionais.

Os critérios de seleção foram: originalidade e design, qualidade de produção e acabamento, capacidade produtiva, possibilidade de expansão do negócio, adequação ao público alvo, apresentação e comunicação da marca. A escolha é orientada para valorizar profissionais de diversos territórios do estado e apoiar iniciativas de maior potencial de contribuição ao desenvolvimento econômico, com geração de empregos, receitas e práticas inovadoras.

Crédito: Divulgação/Codemig

Minas Trend

O Minas Trend é realizado pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), com parceria do Estado. Em abril de 2017, foi assinado convênio com a Fiemg no valor de R$ 3.677.500, para garantir a realização de quatro edições do evento em 2017, 2018 e 2019.

O Minas Trend é considerado o principal evento nacional de comercialização de moda, com presença de compradores renomados do País e do exterior, que o tornam um espaço privilegiado de projeção e consolidação de grifes locais. 

Selecionados

Vestuário

  • ABA – Associação Bocaiuvense de Artesãos – estampas exclusivas, trabalho à mão e sustentabilidade são parte da identidade da ABA.
  • Rebel Heart’s – a marca produz peças de lingerie modernas, que deixam de ser somente peça íntima e ficam à mostra para compor looks.
  • Renata Coelho – grife de Nova Lima, que aposta em peças modernas dentro do conceito “slow fashion”.
  • Ca.Mar – a marca de moda praia produz maiôs e biquínis, além de saias, pantalonas e batas, que transitam da areia para o asfalto.

Bolsas

  • Taciana Scalon – aposta nos trançados, crochês, bordados à linha e macramê, além de cores marcantes.
  • Banzo – produz bolsas, pochetes e nécessaires a partir de referências dos anos 1990 e futuristas.

Bijuteria

  • Pulso – a marca de Itaúna produz acessórios para o público masculino, usando couro, metal, pedras e tecido.
  • Escalda – a marca produz semijoias com formas puras e lapidação diferenciada.
  • Anma Acessórios – da cidade de Timóteo, a marca produz bijuterias em processo artesanal e estilo minimalista.

Visibilidade e capacitação para o mercado

O fomento à participação das marcas no Minas Trend pretende divulgar e capacitar os produtores de moda, elevando sua expertise e competitividade.

Com esse objetivo, os nove selecionados irão participar, nesta terça-feira (3/4), de oficina com a jornalista de moda, Natália Dornellas. A jornalista irá orientá-los sobre as melhores estratégias de comunicação e redes sociais, para potencializar a visibilidade das marcas durante sua participação no salão de negócios.

Exemplo de sucesso

Foi o caso da Molett, marca de vestuário que expôs no estande coletivo da Codemig em abril de 2017. Na edição seguinte, em outubro de 2017, a marca apresentou sua coleção não só em estande próprio, mas também em desfile, e irá repetir a dupla participação no próximo Minas Trend.

“Começamos pequenos e sem saber o quê e como fazer para crescer, como atender o cliente. Participar dos estandes coletivos é uma oportunidade não só de ganhar um espaço, mas de ter alguém nos orientando. Isso significa amadurecimento e evolução muito significativos para a marca”, relata a estilista Bárbara Monteiro, criadora da Molett.

Além dos nove selecionados para os espaços coletivos, a Codemge irá proporcionar a participação de três marcas em estandes individuais. As marcas Candê, do setor de vestuário, Diwo do segmento de bolsas e calçados, e Fernanda Torquetti, que representou os fabricantes de acessórios, foram escolhidas entre os participantes da edição de outubro do ano passado.

Minas de Todas as Artes e o setor da moda

O apoio ao Minas Trend integra as ações do Minas de Todas as Artes — Programa de Incentivo à Indústria Criativa. A iniciativa estratégica busca fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o estado.

Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$ 50 milhões em iniciativas de valorização dos setores de moda, gastronomia, audiovisual, design, música e novas mídias. A Indústria Criativa constitui a cadeia produtiva composta pelos ciclos de criação, produção e distribuição de bens e serviços que usam criatividade e capital intelectual como insumos primários.

O fomento ao setor da moda foi estabelecido como um dos investimentos prioritários da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais a partir de um mapeamento de oportunidades de negócios feito pelo McKinsey Institute. A consultoria estudou tendências globais e dezenas de setores econômicos mineiros para apontar aqueles com maior potencial de impacto na economia do estado, com capacidade de promover aumento na massa salarial e agregação de valor. As indústrias de confecção/têxtil e calçados/bolsas foram identificadas como estratégicas para diversos territórios de desenvolvimento do estado.

A cadeia produtiva da moda oferece importante contribuição à economia. Em 2013, gerou riquezas para o estado no valor de R$ 3,3 bilhões. Os dados são de uma pesquisa encomendada pela companhia à Fundação João Pinheiro (FJP). O estudo revelou que, em 2014, os empregos do setor corresponderam a 15,2% da indústria de transformação, e a moda impulsionava a economia de 135 municípios de Minas Gerais, onde o setor tem peso maior na produção industrial do que a média do estado.


Crédito (fotos): Divulgação/Codemig

Mais informações: Assessoria de Comunicação da Codemig – Telefone (31) 3207-8964 / 8965 / 8984

Acesse as redes sociais oficiais do Governo MG

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Comandada por um grupo de Taquaruçu - distrito de Palmas, a apresentação teve como foco a política de regionalização do turismo, e, consequentemente, a atuação dos Circuitos Turísticos Serras de Ibitipoca e Trilha dos Inconfidentes.

Além disso, ICMS Turismo, Censo do Turismo, Inventário da Oferta Turística, governança, gastronomia e participação nas políticas públicas do turismo também estiveram em pauta.

Na ocasião, Tiradentes e Ibitipoca foram os municípios escolhidos para visitação do grupo como destinos de estudo. Os gestores dos circuitos, representados pelas cidades, serão convidados para um momento de busca de informações com o intuito de compreender como é feita a gestão local e, posteriormente, utilizar os métodos em outras ações.

“A troca de experiências é de suma importância para o desenvolvimento do turismo nos destinos, pois possibilita incorporar novos conceitos e ideias de gestão. O foco aqui é estimular a competitividade e o trabalho empresarial em conjunto com o setor público”, avalia a diretora de Regionalização e Descentralização das Políticas do Turismo, Flávia Ribeiro.

 

O Museu Mineiro recebe a exposição Aquarelas Belo Horizonte de Fátima Pena, com temática relacionada à cidade que a artista escolheu para morar. Aquarelas e bicos de pena, realizados ao longo de décadas, são objeto dessa mostra, que comemora os 120 anos de Belo Horizonte. Os trabalhos ficam expostos até 1º de maio de 2018, na Galeria de Exposições Temporárias II do Museu Mineiro, instituição integrante do Circuito Liberdade e vinculada à Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais. 

Paisagens do tempo que não passa

Angelo Oswaldo de Araújo Santos

O Museu Mineiro abriu uma importante exposição da pintora Fátima Pena, remetendo-me ao texto no qual, faz alguns anos, pude refletir sobre o trabalho da artista. É prazeroso visitar a mostra, e o artigo vale como um fio condutor. Vamos relê-lo: A pintora Fátima Pena apresenta uma série de trabalhos de grande formato, tendo como tema a paisagem urbana. Ela sublinha o fato de estar tratando especificamente da paisagem de Belo Horizonte, reconhecível nas diversas imagens. “Procuro em mim a cor de Belo Horizonte, e Belo Horizonte entre as cores”, diz a artista, embora afirme, em seguida, que sua memória da cidade também abrange “lugar nenhum ou todos os lugares do mundo, para onde se vai quando se quer pairar acima da crua realidade cotidiana”.

Belo Horizonte é cidade que, desde seu nascimento, tem um espelho nas artes plásticas e outro na literatura. Emile Rouède pintou as cenas derradeiras do Curral del-Rei, nas vésperas da construção da capital, que ambienta um romance de Avelino Fóscolo em seus canteiros de obra. Frederico Steckel captou a primeiras visões da urbe nascente. Se o espelho da literatura tem sido mais nítido, ao refletir incessantemente a trajetória da cidade em considerável volume de textos e livros, as artes plásticas oferecem alguns registros notáveis, como as cenas do Parque Municipal pintadas por Guignard.

Fátima Pena parece partir da paisagem de Belo Horizonte para cuidar antes do tempo que do espaço. O tempo é a minha matéria, diz um verso de Carlos Drummond de Andrade. É esse tempo que abarca as paisagens amplas e largas que a artista recorta no panorama da cidade, é essa matéria que conforma o universo de símbolos que ali se expande. Sua pintura traduz visualmente o que disse outro autor que elege Belo Horizonte como cenário de suas narrativas. Em “O Amanuense Belmiro”, Cyro dos Anjos confessa: “Na verdade, as coisas estão é no tempo, e o tempo está é dentro de nós”. Segundo o romancista, “acham-se no tempo, e não no espaço, as gratas paisagens”.

Paisagens do tempo, as imagens de Fátima Pena referem outra característica para a qual Antonio Candido, citado por Rui Mourão, chama a atenção no texto belmiriano: o estilo caligráfico. A experiência anterior com aquarelas e óleos de dimensão mínima forneceu à artista um extenso e rico alfabeto, com que suspende e faz flutuar nessas rasgadas janelas sobre Belo Horizonte com uma constelação de signos, iluminuras do grande texto. Como não associar o pequeno coreto e os arcos do viaduto entrecruzando-se na pintura a capitulares da crônica visual? Ou aos pagodes das chinoiseries? Como não vê-los, assim como sinais do tempo, fragmentos da memória urbana dando vida e alma a espaços que, sem eles, seriam talvez destituídos de historicidade, de temporalidade?

Essas partículas foram coletadas não apenas pelo código da pintora, como aparecem na condição de últimos referenciais retidos pela própria cidade, cujo vocabulário sígnico continua a ser implacavelmente reduzido, dizimado por transformações desumanas. São vestígios da história que perpassam o tempo. Belo Horizonte são fragmentos. O jovem Pedro Nava, ao visitar o Palácio da Liberdade, levado por Fábio, o filho do presidente Antônio Carlos de Andrada, parou à entrada para contemplar, no alto, a efígie da deusa romana que olhou, ainda que tarde, para o pastor do poema de Virgílio. Aquela face o acompanharia para sempre.

As visões de Belo Horizonte na obra de Fátima Pena nascem da conjugação de uma pintura vigorosa, construída sob pleno domínio cromático, com o acento subjetivo marcado pelas alusões à identidade urbana, em aplicação minuciosa e elegante, reveladora da mestria artesanal igualmente exercida sobre o território da cor. O crescimento da artista evidencia como a grande tradição da pintura continua a produzir caminhos e se mantém não sobrevivente, mas contemporânea, conforme propõe o poeta Murilo Mendes.

Por ser o tempo a sua matéria, as imagens não definem de pronto o espaço. Elas o sugerem, ao encantá-lo no plano cronológico. Coreto, palmeiras, arcos do palácio, fonte das Graças, platibanda, viaduto, montanha, miragem, maravilha de milhares de signos brilhando no rosto da grande cidade, que assim vai se definindo, iluminando-se na trama urbana recorrente para assumir, de súbito, um significado simultaneamente pictórico e afetivo, plástico-visual e emocional, na fusão de invenção e memória.

A artista, finalmente, insere-se a si própria na pintura, e uma carga dramática, antes subjacente, aí se intensifica. “Minha memória privilegia o símbolo e sua aura, resgata a poesia silenciosa das cores sem grandiloquência. Pretendo ganhar o olhar do outro pelo que a pintura sugere, não pelo que explicita”, diz Fátima Pena. Ambas, autora e obra, se encontram no tempo, que “está é dentro de nós”, e começam a revelar ao espectador a alma das coisas, a luz da cidade, o sentimento de Belo Horizonte. E é a pintura que, nesse encontro, celebra um momento especial de seu colóquio centenário com o belo Belo Horizonte.

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SOBRE A ARTISTA

Fátima Maria Ottoni Pinto Ordones Pena nasceu em Teófilo Otoni/MG e desde 1966 reside em Belo Horizonte. A partir de 1974 passou a se dedicar à arte, tendo participado de diversas exposições e atuado como professora de Pintura na Escola Guignard entre 1986 a 2010. A artista é bacharel em Comunicação Social pela UFMG (1970) e tem especialização em Filosofia pela UEMG (2002). Fez cursos artísticos no Atelier Livre de Artes Plásticas (1975/76), na Escola Guignard - Litografia com Lótus Lobo (1979) e - Núcleo Experimental Amílcar de Castro (1980) e durante o Festival de Inverno em Diamantina (1989). Tem obras em Coleções Públicas de instituições como a Fundação Clovis Salgado, o Museu Histórico Abílio Barreto, o Ministério da Aeronáutica, a Universidade Federal de Viçosa, a Acesita e a Universidade Federal do Espírito Santo.

SERVIÇO

Exposição: Aquarelas Belo Horizonte

Artista: Fátima Pena

Curadoria: Guilherme Horta

Local: Museu Mineiro – Galeria de Exposições Temporárias II - Avenida João Pinheiro, 342, Funcionários, Belo Horizonte/MG

Abertura: 1º/03/18 - quinta-feira – 19h às 21h

Período: 1º/03 a 01/05 /18

Horário de Funcionamento: Terças, quartas e sextas-feiras – das 10 às 19h, quintas-feiras das 12 às 21h, sábados e domingos das 12 às 19h

Informações: (31) 3269-1103


 

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG) lança este mês o novo site do Circuito Liberdade (www.circuitoliberdade.mg.gov.br).

Com uma linguagem atual, que busca acompanhar as inovações tecnológicas, o novo portal eletrônico foi planejado para atender às necessidades dos diferentes perfis de usuários, que poderão acessá-lo de qualquer lugar pelo tablet ou smartphone.

A interface busca dar mais destaque aos espaços culturais que compõem o Circuito Liberdade e às ações em rede desenvolvidas pelo Governo do Estado no local. Com este objetivo, o layout ganhou uma identidade própria, diferente do padrão dos outros sites governamentais, com um design mais limpo e privilegiando as imagens.

Para facilitar o trabalho da imprensa, o portal também disponibiliza um rico acervo de fotos dos espaços culturais e possibilita o download deste material em alta resolução.

O site apresenta a programação completa dos espaços, por meio de um calendário intuitivo. Nele é possível pesquisar as atividades por eventos, espaços ou data.

A arquitetura de informação e o design da plataforma foram elaborados após pesquisas em portais de projetos culturais do Brasil e de outros países, levando em consideração as especificidades do conjunto da Praça da Liberdade e as demandas de usuários e parceiros.   

Para ampliar o acesso dos usuários à plataforma, todo o conteúdo institucional do projeto está disponível em espanhol. Além disso, há informações sobre cada espaço em inglês e francês.  O portal também dialoga com as diversas ferramentas de acessibilidade disponíveis.

O novo site traz ainda um mapa completo do Circuito Liberdade, com informações sobre as ferramentas de acessibilidade disponíveis em cada espaço cultural, como tradução em libras, áudio-guias e acesso a pessoas com deficiência física e visual.

Outro destaque da plataforma é a linha do tempo do Circuito Liberdade, onde o usuário pode conhecer um pouco da história do projeto e do conjunto arquitetônico da Praça da Liberdade. São apresentadas informações arquitetônicas e históricas, além de imagens originais das edificações.

Circuito Liberdade

Sob a gestão do Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG), o Circuito Liberdade é composto por 15 instituições, dentre museus e centros de cultura e de formação. Abrigado em uma área histórica de Belo Horizonte (MG), o complexo já é reconhecido como um importante corredor de cultura do País.

Informações para a imprensa: 3235-2817

 


No dia 12 de abril, das 19h30 às 21h, a Casa Fiat de Cultura apresenta bate-papo com Mia Couto, reconhecido escritor moçambicano que tem conquistado leitores de vários países, ao exercitar, por meio da lapidação da palavra, a arte de (re)encantar o mundo. Ao abordar o tema “Políticas da memória no tempo presente”, Mia conversará com o público sobre a embriaguez advinda das conquistas da moderna tecnologia. “Acreditamos viver num mundo que virou definitivamente as costas a um passado escuro e degradante. Obcecados com a ideia do progresso, não sabemos ver quanto das manifestações mais retrógradas desse tempo, que acreditamos estar enterrado no passado, assim persistem em nossa conturbada atualidade”, comenta o autor. A entrada para o evento é gratuita, com espaço sujeito a lotação (200 lugares). A distribuição de senhas será feita a partir das 18h30.

O Bebedor de Horizonte - Novo livro de Mia Couto

Além de conversar com o público, Mia Couto apresentará seu mais recente livro, O bebedor de Horizontes, volume que encerra a trilogia histórica As areias do imperador, e no qual o escritor retrata a saga final do imperador moçambicano Gugunhana, derradeiro grande governante de um império na África no século XIX. Após o bate-papo, será realizada sessão de autógrafos. O livro estará à venda, na Casa Fiat de Cultura, a R$ 49,90. Os livros que compõem a trilogia são Mulheres de cinza (2015), A espada e a azagaia (2016), e, agora, O bebedor de horizontes (2018), todos lançados pela editora Companhia das Letras.

O encontro com o escritor Mia Couto é uma realização da Casa Fiat de Cultura  e do Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, em parceria com a Fundação Torino Escola Internacional, com o apoio de Fiat Chrysler Automobiles, Banco Fidis, Fiat Chrysler Finanças, Fiat Chrysler Participações, Banco Safra, Circuito Liberdade, Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha), Governo de Minas e Governo Federal.

Mia Couto

Mia Couto nasceu em 1955, na Beira, em Moçambique. É biólogo, jornalista e autor de mais de 30 livros, da prosa à poesia. Recebeu uma série de condecorações literárias, entre os quais, o Prêmio Camões de 2013, o mais prestigioso da língua portuguesa, e o Neustadt Prize de 2014. É membro correspondente da Academia Brasileira de Letras.

 Mia Couto - Crédito: Renato Parada

O livro O bebedor de Horizontes

O volume que encerra a trilogia histórica de Mia Couto acompanha o fim da epopeia de captura do imperador Gugunhana pelos portugueses. O escritor conclui sua fascinante trilogia com o romance histórico O bebedor de horizontes, que retrata a saga final do imperador moçambicano Gugunhana.

Neste último volume da trilogia, os prisioneiros do oficial Mouzinho de Albuquerque embarcam no cais de Zimakaze, em um barco que parte em direção ao posto de Languene. De lá, seguirão ao estuário do Limpopo, para, então, iniciar a viagem marítima que conduzirá os africanos capturados a um distante e eterno exílio, em uma das ilhas dos Açores.

Com a comitiva, segue Imani Nsambe, jovem negra que estudou numa missão católica e serve como intérprete entre os nativos e as autoridades portuguesas. Imani está grávida do sargento português Germano de Melo, alocado em outra parte de Moçambique. A tradutora narra os trágicos acontecimentos do final do império de Gaza, que se alternam no romance com as cartas do sargento.

 

Casa Fiat de Cultura

Há 12 anos, a Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural mineiro, ao apresentar mais de 40 exposições de renomados artistas brasileiros e internacionais, além de mostras de artistas que despontam na cena contemporânea, cursos, seminários, bate-papos e lançamentos de livros. Cerca de 2,5 milhões de pessoas já visitaram a Casa Fiat de Cultura, que integra o Circuito Liberdade de Belo Horizonte, e mais de 350 mil pessoas participaram das atividades educativas.

 

SERVIÇO

Mia Couto na Casa Fiat de Cultura

Data: 12 de abril

Local: Casa Fiat de Cultura

Horário: 19h30 às 21h

Entrada gratuita, com espaço sujeito à lotação (200lugares)

Distribuição de senhas a partir de 18h30

Palestra: Políticas da Memória no Tempo Presente

Lançamento do livro O bebedor de horizontes

Páginas: 328

Preço: R$ 49,90

e-book: R$ 34,90

 

Casa Fiat de Cultura

Praça da Liberdade, 10, Funcionários – BH/MG

Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

Informações

(31) 3289-8900

www.casafiatdecultura.com.br

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facebook.com.br/casafiatdecultura

Instagram:@casafiatdecultura

Twitter: @casafiat

www.circuitoculturalliberdade.com.br

Informações para a Imprensa

Personal Press

Polliane Eliziário – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. - (31) 99788-3029

Raquel Braga – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31) 99548-9158


O Coral Lírico de Minas Gerais interpreta repertório variado em mais uma edição da série Sarau ao Meio-Dia. Nesta apresentação, o corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado traz para o público obras de diferentes momentos da música coral em um repertório que reúne composições de Giuseppe Verdi, Leonard Bernstein e Stephen Sondheim e Samuel Barber. O concerto tem regência de Lara Tanaka e acompanhamento ao piano de Fred Natalino.

Além de árias da próxima montagem operística da FCS, La Traviata, de Giuseppe Verdi, que estreia em 20 de abril, no Grande Teatro do Palácio das Artes, a apresentação reúne as obras Agnus Dei, de Samuel Barber; uma das composições mais apreciadas do repertório sacro, e um medley com canções do aclamado musical West Side Story, de Leonard Bernstein e Stephen Sondheim; que narra a história de rivalidade entre duas gangues de rua.

Para Lara Tanaka, o Sarau ao Meio-Dia tem conquistado cada vez mais o público de Belo Horizonte, justamente por mostrar a qualidade de vozes e a diversidade do repertório, marcas registradas do Coral Lírico. “Nesta edição, vamos das árias de óperas aos medleys de canções contemporâneas. Isso é muito significativo, pois o público tem a oportunidade de conhecer todo o nosso repertório ao apreciar uma série que preza, sempre, pela diversidade de repertório”, comenta a maestrina.

A série Sarau ao Meio-Dia é mais uma iniciativa da Fundação Clóvis Salgado para difundir a música Coral, em que o Coral Lírico de Minas Gerais interpreta repertório variado. Com formato mais descontraído, com os coristas ocupando diferentes espaços do Foyer do Grande Teatro, há um clima propício à maior interação entre a plateia e os cantores.

 

 

PROGRAMA

Agnus Dei

Samuel Barber

Trechos da ópera La Traviata

Giuseppe Verdi

Trechos da Suíte coral de “West side story

Leonard Bernstein e Stephen Sondheim

SARAU AO MEIO-DIA – CORAL LÍRICO DE MINAS GERAIS

Data: 20 de março (terça-feira)

Local: Foyer do Grande Teatro – Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Horário: 12h

Entrada: Gratuita

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga l (31) 3236-7419 l (31) 98408-7084 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz | (31) 3236-7378 | (31) 99317-8845 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Thamiris Rezende: (31) 3236-7381 l (31) 99154-9103 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


Nos dias 5 e 6 de abril, às 20h30, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica de Minas Gerais recebe a pianista venezuelana Gabriela Montero, artista de destaque na música latino-americana atual. Desta vez, além de seu incrível talento e domínio técnico como pianista, o público vai apreciar seu trabalho como compositora e ouvir o seu Concerto Latino. Sob regência do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra interpretará também duas obras essenciais de Alberto Nepomuceno: Sinfonia em sol menor e Série Brasileira. Ambas integram as gravações que a Filarmônica fará em parceria com o Itamaraty para divulgação internacional de compositores eruditos brasileiros. Ingressos entre R$ 44 (inteira) e R$116 (inteira).

Gabriela Montero. Crédito: Shelley Mosman

Na série de palestras sobre obras, compositores e solistas, promovidas pela Filarmônica promove antes das apresentações, entre 19h30 e 20h, o público poderá assistir aos comentários da pianista Heloísa Feichas, professora da Escola de Música da UFMG. As palestras são gravadas em áudio e ficam disponíveis no site da Orquestra.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais e contam com o Apoio Cultural da Companhia Energética Chapecó e BMPI através da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).

Repertório

 

Sobre a Sinfonia em sol menor

 

Alberto Nepomuceno (Fortaleza, Brasil, 1864 – Rio De Janeiro, Brasil, 1920) e a Sinfonia em sol menor (1893/1896)

A Sinfonia em sol menor de Alberto Nepomuceno é, ao lado da Sinfonia op. 43 de Henrique Oswald, a única obra do gênero no Romantismo brasileiro. Foi escrita em Berlim e revela a importância direta de Brahms (principalmente no primeiro movimento), Wagner e Tchaikovsky na linguagem de Nepomuceno. Essas influências mostram um compositor atento à música de seus ídolos e sintonizado com sua época. Entretanto, a Sinfonia é bastante original e deveria figurar habitualmente entre as obras-primas do sinfonismo romântico. Conceituados compositores e críticos a consideram a partitura do gênero mais importante escrita por um músico das américas no século XIX. Apresentada pela primeira vez em agosto de 1897, a obra reflete a maestria técnica adquirida por Nepomuceno em longos anos de aprendizado europeu. Em seus estudos em Roma, o brasileiro pôde se aperfeiçoar no piano e órgão com grandes mestres alemães, franceses, austríacos e noruegueses. Dois dos nomes mais influentes em seu legado são o já citado Johannes Brahms, a quem Nepomuceno pôde assistir em concertos na capital austríaca, e Edvard Grieg, representante máximo do nacionalismo romântico nórdico, que reavivou os interesses do músico cearense pelos estudos folclóricos.

Sobre a Série Brasileira

Alberto Nepomuceno (Fortaleza, Brasil, 1864 – Rio De Janeiro, Brasil, 1920) e a Série Brasileira (1891)

Em 1897 Alberto Nepomuceno apresentou, em primeira audição no Brasil, a Sinfonia em sol menor e a Série Brasileira. As peças sinalizavam dois aspectos primordiais de sua produção: a Sinfonia refletia a maestria técnica adquirida pelo compositor em longos anos de aprendizado europeu. Já a Série tornou-se um marco inicial para a orientação nacionalista da música brasileira – no Batuque final a percussão inclui um reco-reco, o que enfureceu a crítica mais ortodoxa da época. Aos 24 anos, Nepomuceno mudou-se para a Europa. Em Roma, no Liceu Musical Santa Cecília, estudou piano com Giovanni Sgambati e harmonia com Cesare de Sanctis. Ainda aperfeiçoou-se na Alemanha, Áustria e Noruega – foi amigo muito próximo de Grieg. A Série Brasileira, em quatro partes, foi escrita em Berlim, aos 27 anos. A primeira parte, Alvorada na serra, inicia-se com o tema folclórico Sapo Cururu e, na parte central, apresenta um solo de harpa. A segunda, Intermédio, é a orquestração do Allegretto do Quarteto nº 3 do compositor, com vivacidade de um scherzo e o ritmo do maxixe. A terceira parte, Sesta na rede, verdadeiro acalanto cearense, faz contraste com as partes rítmicas de toda a obra, que termina com o polêmico Batuque.

Sobre o Concerto Latino

Gabriela Montero (Caracas, Venezuela, 1970) e o Concerto Latino (2016)

Conhecida principalmente por sua brilhante carreira como intérprete e por reinserir e promover a prática da improvisação no ambiente da música de concerto, a venezuelana Gabriela Montero entende ser esta prática uma forma única de se conectar com seu público e de permitir que ele também se conecte com ela. Para Gabriela, a improvisação é “a mais pura forma de criatividade musical”, mas ela tem consciência de que a interpretação e a composição também são elementos inseparáveis de seu fazer musical. A artista oficializou sua carreira como compositora em 2011, quando estreou Ex Patria, poema sinfônico para piano e orquestra em que expressa seu desconforto diante da atual situação política de seu país natal. Já seu Concerto Latino foi estreado em 20 de março de 2016, na Gewandhaus, em Leipzig, pela Orquestra Sinfônica MDR regida por Kristjan Järvi, tendo a compositora como solista. A obra é uma homenagem ao espírito latino-americano e, em especial, às singularidades musicais caribenhas. O Concerto apresenta um exuberante primeiro movimento que explora elementos de conga e de son, um estilo de canto e dança originário de Cuba. Seu segundo movimento dá vazão às livre associações entre o repertório musical europeu e elementos líricos da cultura popular latino-americana. O movimento final faz ouvir com energia elementos tradicionais do joropo, gênero musical e de dança característico da cultura llanera que floresceu na bacia do rio Orinoco.

Maestro Fabio Mechetti

Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, Fabio Mechetti posicionou a orquestra mineira no cenário mundial da música erudita. Além dos prêmios conquistados, levou a Filarmônica a quinze capitais brasileiras, a uma turnê pela Argentina e Uruguai e realizou a gravação de oito álbuns, sendo três para o selo internacional Naxos. Natural de São Paulo, Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.

Nos Estados Unidos, Mechetti esteve quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville e, atualmente, é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane, da qual hoje é seu Regente Emérito. Regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio. Da Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Continua dirigindo inúmeras orquestras norte-americanas e é convidado frequente dos festivais de verão norte-americanos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello.

Suas apresentações se estendem ao Canadá, Costa Rica, Dinamarca, Escandinávia, Escócia, Espanha, Finlândia, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Suécia e Venezuela. No Brasil, regeu todas as importantes orquestras brasileiras.

Fabio Mechetti é Mestre em Regência e em Composição pela Juilliard School de Nova York e vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, da Dinamarca.

Gabriela Montero, piano

Com suas interpretações visionárias e dom único para a improvisação, a pianista venezuelana Gabriela é celebrada em todo o mundo. Já se apresentou com muitas orquestras de renome internacional, como as filarmônicas de Los Angeles e Nova York; as sinfônicas de Viena, Sydney e Chicago; a Gewandhaus de Leipzig; e as orquestras de Cleveland e Philharmonia. Colaborou com os maestros Claudio Abbado, Sir Roger Norrington, Andrés Orozco-Estrada, Yannick Nézet-Séguin, Vassily Petrenko, entre outros. Com uma carreira de intérprete consagrada, estreou na composição em 2011. É vencedora do Grammy Latino e, com o álbum Bach and Beyond, esteve em primeiro lugar na Billboard Classical por vários meses e foi nomeada ao Grammy 2008. Firme defensora dos direitos humanos, Gabriela foi recentemente nomeada cônsul honorária pela Anistia Internacional. Esta é a segunda vez que Gabriela Montero é solista com a Orquestra Filarmônica. Em 2016 em se apresentou na Sala Minas Gerais sob regência do maestro Fabio Mechetti.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada pelo Governo do Estado e gerida pela sociedade civil, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais fez seu primeiro concerto em 2008, há dez anos. Diante de seu compromisso de ser uma orquestra de excelência, cujo planejamento envolve concertos de série, programas educacionais, circulação e produção de conteúdos para a disseminação do repertório sinfônico brasileiro e universal, a Filarmônica chega a 2018 como um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, a nossa Orquestra, como é carinhosamente chamada pelo público, inicia sua segunda década com a mesma capacidade inaugural de sonhar, de projetar e executar programas valiosos para a comunidade e sua conexão com o mundo.

Números da Filarmônica de Minas Gerais em 10 anos (até dezembro de 2017)

950 mil espectadores

731 concertos realizados

975 obras interpretadas

102 concertos em turnês estaduais   

38 concertos em turnês nacionais

5 concertos em turnê internacional

90 músicos

527 notas de programa publicadas no site

164 webfilmes (13 com audiodescrição)

1 coleção com 3 livros e 1 DVD sobre o universo orquestral

4 exposições itinerantes e multimeios sobre música clássica

3 CDs pelo selo internacional Naxos (Villa-Lobos)

1 CD pelo selo nacional Sesc (Guarnieri e Nepomuceno)

3 CDs independentes (Brahms&List, Villa-lobos e Schubert)

1 trilha para balé com o Grupo Corpo

1 adaptação de Pedro e o Lobo, de Prokofiev, para orquestra e bonecos com o Grupo Giramundo

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Série Presto

5 de abril – 20h30

Sala Minas Gerais

Série Veloce

6 de abril – 20h30

Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente

Gabriela Montero, piano

NEPOMUCENO                 Sinfonia em sol menor

NEPOMUCENO                 Série Brasileira

MONTERO            Concerto Latino

Ingressos: R$ 44 (Coro) R$ 50 (Balcão Palco) R$ 50 (Mezanino), R$ 68 (Balcão Lateral), R$ 92 (Plateia Central) e R$ 116 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Ingressos  para o setor Coro serão comercializados somente após a venda dos demais setores. 

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 20h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em quintas e sextas de concerto, das 12h às 22h

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

Informações para imprensa:

Personal Press

Polliane Eliziário – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31) 99788-3029


Focado na valorização e sensibilização ambiental, o projeto Paisagens Atravessadas busca através da troca de experiências entre moradores de diversos biomas brasileiros conscientizar a população sobre a importância do respeito ao meio ambiente. Realizado pelo Instituto de Pesquisas Tapioca, o programa aposta na arte como forma de intercâmbio de conhecimento, fomentando exposições e trocas de obras artísticas elaboradas durante as oficinas oferecidas pelo programa em comunidades localizadas em diferentes regiões. A próxima edição do evento começa neste mês e vai de 12 de março a 9 de maio. Com recursos do Fundo  Estadual de Cultural, o projeto intermediará a interação entre a caatinga mineira, representada pela comunidade do Vale do Gorutuba, e o campo rupestre, simbolizado pelos moradores de Altamira. Serão oferecidas uma série de oficinas voltadas ao campo das artes visuais, como pintura, desenho, maquete/instalação, cerâmica, stop motim, cinema de animação, fotografia e vídeo arte, na comunidade de Altamira e entorno. As inscrições podem ser realizadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Em sua primeira versão ​, o projeto foi realizado entre a comunidade de Altamira (MG), localizada no Bioma Cerrado (paisagem de Campo Rupestre) e a comunidade do Castanho (AM), inserida na paisagem típica de Florestas de Igapó, na Amazônia. Após um longo trabalho com oficinas de artes visuais na comunidade de Altamira, as obras produzidas pelas crianças e jovens sobre o Cerrado e Campos Rupestres “viajaram” para a Amazônia. O mesmo trabalho foi replicado para crianças e jovens amazonenses que produziram trabalhos artísticos sobre sua paisagem nativa para ser enviados para Altamira (MG). Por fim, com direito a suco de cupuaçu, a Comunidade de Altamira teve sua experiência amazônica concebida por meio de fotografias e obras realizadas pela Comunidade do Castanho (AM) durante a Exposição: “Paisagens Atravessadas: Amazônia X Cerrado.

A chapa eleita, por unanimidade, é composta por Minas Gerais na presidência; por Leandro Garcia (Goiás) como 1º vice-presidente e Hugo Veiga (Maranhão) como 2º vice-presidente. Foram definidos ainda: o vice Sudeste, Nilo Sérgio (Rio de janeiro); vice Norte, Ricardo Peixoto (Roraima); vice Nordeste, José Alves (Bahia) e vice Centro-Oeste, Bruno Wendling (Mato Grosso do Sul).

 

 

Minas Gerais que já ocupava a vice-presidência do Fornatur pretende dar continuidade aos projetos propostos na expectativa de fortalecer ainda mais o fórum e, consequentemente, o turismo em todas as regiões brasileiras.  Como ação inicial, a nova diretoria almeja implantar a Plataforma Integrada de Turismo – PIT, desenvolvida por Minas Gerais, para os demais estados do Brasil. A ferramenta, pioneira do segmento turístico, tem como objetivo profissionalizar o planejamento e a promoção turística.

 

“Assumir a liderança do Fornatur é uma conquista para o turismo mineiro. Minas Gerais se consolida, cada vez mais, no mercado pela capacidade técnica e infraestrutura no segmento turístico, resultado do trabalho constante da equipe da Setur-MG. Estar à frente da nova diretoria significa que podemos atuar com maior protagonismo nas decisões do Conselho Nacional do Turismo e nas ações de fomento do Plano Nacional do Turismo”, comemora Gustavo Arrais.

 

FORNATUR - O Fórum foi criado em 2000, para ser um colegiado dos secretários de Estado de Turismo ou presidentes de Órgão Estaduais de Turismo. O objetivo é que a instância delibere sobre temas relevantes para o setor, incorporando as demandas estaduais, regionais e nacionais, constituindo-se um bloco de expressão técnica e política. O bloco se reúne, em média, a cada dois meses, durante eventos turísticos de grande projeção.

 

O presidente do Fornatur tem assento no Conselho Nacional do Turismo, e atua junto a este órgão no assessoramento ao Ministério do Turismo para elaboração e implantação do Plano Nacional do Turismo e na discussão dos principais programas e projetos do setor.

 


 

Para celebrar o centenário de nascimento de Jacob do Bandolim (1918- 1969), compositor e ícone do choro brasileiro, a cidade de Lille, localizada no Norte da França, promove seu primeiro festival de choro. O evento, que acontece de hoje (9) a 11 de março, é realizado pela associação Açaí em parceria com a Embaixada do Brasil, o Instituto Jacob do Bandolim, a Pousada de Juventude Stéphane Hessel, a CMCAS do Nord-Pas de Calais e o Bistrot de Saint So.

Intitulado Lille Choro Festival, a festa vai reunir nomes importantes do gênero, como Jorge Cardoso, Humberto Araújo e o trombonista carioca e idealizador da festa, Raul de Souza. A abertura do festival vai contar com o lançamento do álbum “Sentindo bem”, do trio Caldo de Cana, formado por Roberto de Oliveira, Osman Martins e Rosivaldo Cordeiro. Duas mesas-redondas sobre as relações culturais e políticas franco-brasileiras compõem a programação, que terá a presença do jornalista e escritor Gilles Lapouge. Minas Gerais também estará presente no evento com a participação da pesquisadora mineira Clarice Menezes. A viagem da acadêmica mineira ao território francês faz parte de um Acordo de Irmandade firmado entre o Governo de Minas Gerais e a Região de Nord Pas-De-Calais na França, que estabelece o desenvolvimento sustentável de ambas as regiões, com destaque para a cooperação mútua na área cultural.

Trio Caldo de Cana

O festival também promove masters class de violão de 7 cordas, acordeon, pandeiro, cavaquinho, história do choro e samba de gafieira.

A noite de encerramento acontece no espaço cultural “Gare Saint-Sauveur” e terá show de Raul de Souza.

 

PROGRAMAÇÃO

MASTERS CLASS

SÁBADO, 10 DE MARÇO

> Master Class # 1 - Cavaquinho: das 10h às 12h, com Osman Martins, no Stéphane Hessel Youth Hostel

> Master Class # 2 - Acordeão: das 10h às 12h, com Nonato Lima, no Stéphane Hessel Youth Hostel

> Master Class # 3 - Samba Gafieira (dança de salão): das 10h às 12h, ensinado por Marcelo Chagas, no Teatro La Barraca Zem

> Master Class # 4 - Samba Gafieira (dança de salão): 14h às 16h, ensinado por Marcelo Chagas, no La Barraca Zem Theatre

> Master Class # 5 - História de Choro: de 2 a 4 da tarde, concedido por Jorge Cardoso, no Stéphane Hessel Youth Hostel

DOMINGO, 11 DE MARÇO

> Master Class # 6 - Guitarra: das 10h às 12h, ensinado por Rosivaldo Cordeiro, no Stéphane Hessel Youth Hostel

> Master Class # 7 - Pandeiro: das 10h às 12h, ensinado por Alua Nascimento, no Stéphane Hessel Youth Hostel

> Master Class # 8 - Samba Gafieira (dança de salão): das 10h às 12h, ensinado por Marcelo Chagas, no La Barraca Theatre Zem

> Master Class # 9 - Samba Gafieira (dança de salão): 14h às 16h, ministrado por Marcelo Chagas, no teatro La Barraca Zem

> Master Class # 10 - Arranjo e Interpretação: das 14h às 16h, com Roberto de Oliveira, no Stéphane Hessel Youth Hostel

CONCERTOS

SEXTA-FEIRA, 9 DE MARÇO

> 18h00: Cerimônia de abertura no albergue juvenil de Lille (na presença dos representantes oficiais).

> 19:00: bebida de boas-vindas oferecida pela associação Açaí.

> 20h30: Concerto de guitarra brasileiro de 6 cordas do Vitor Garbelotto em homenagem a Jacob do Bandolim.

> 21h30: lançamento do álbum "Sentindo bem" de Caldo de Cana, composto por Roberto de Oliveira, Osman Martins e Rosivaldo Cordeiro.

> 23h00: Roda de Choro (Jam Session) no Youth Hostel

 

SÁBADO, 10 DE MARÇO

> 20h - 21h: Duo Rivières de Rosivaldo CORDEIRO e Jef CALMARD (Paris / Lille).

O encontro emblemático de Rosivaldo Cordeiro e Jef Calmard, rios da Amazônia e do Sena, produziu uma onda de fundo musical que deu origem a este álbum "Rios", composto principalmente por composições originais.

> 21h - 22h: Aurélie e Verioca (Paris / Montpellier).

Choro in-song.

Uma guitarra e duas vozes, uma beatbox melódica incrível e um cavaquinho ...

> 22h - 23h: Receita de Choro (Montpellier).

São 4 músicos: Sandrine Ros com sax, Verioca Lherm com cavaquinho, Olivier Lob com guitarra de 7 cordas e Yesser Oliveira com pandeiro

> 23h - 00h: Roda de Choro (Jam Session) no Youth Hostel

PROJETO

DOMINGO 11 DE MARÇO

> 11h00: Rastreio de "A Revolução Tropicalista" (52 mn - VOSTFR), seguido de um debate na presença do co-diretor Dominique Dreyfus.

INFORMAÇÃO PRÁTICA:

LOCAIS

> AUBERGE DE JEUNESSE STÉPHANE HESSEL DE LILLE (235 Boulevard Paul Painlevé, 59000 Lille)

> THÉÂTRE DE LA BARRACA ZEM (38 Rue d Anvers, 59000 Lille)

> CINÉMA DE LA GARE SAINT SAUVEUR (17 Boulevard Jean-Baptiste Lebas, 59000 Lille)

 


O Governo de Minas Gerais realizou, na manhã desta segunda (2), a cerimônia de entrega da Comenda da Paz Chico Xavier 2018. A solenidade aconteceu na Fazenda Modelo, na cidade de Pedro Leopoldo, Território Metropolitano, no exato dia em que Chico Xavier comemoraria 108 anos. O secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo representou o governador Fernando Pimentel durante o evento.

Crédito: Carlos Alberto Imprensa - MG

Foi nas instalações da Fazenda Modelo onde Chico Xavier trabalhou durante alguns anos de sua vida. Ali também ele escreveu a obra “Paulo e Estevão”, em 1941. Durante a solenidade, esculturas felinas da artista visual Vânia Braga estavam em exposição no local. Músicos da Orquestra Sinfônica da Polícia Militar e a dupla Tuila & Emerson interpretaram algumas músicas durante a cerimônia de homenagem.

A trajetória de Chico Xavier em busca da paz social e sua dedicação em prol da bondade foram destacadas pelo secretário Angelo Oswaldo. “Chico soube ser um mensageiro de sua transcendência. Ele nos ensinou a perceber essas dimensões. É com alegria que confraternizamos aqui hoje. Chico continua nos iluminando”, disse o secretário. “Estaremos sempre guiados por ele e com sua mensagem de luz. Isso nos traz a paz que todos necessitamos nesse cenário nacional e internacional conturbado”, completou.

Crédito: Carlos Alberto Imprensa - MG

O evento foi realizado com o apoio da Prefeitura Municipal de Pedro Leopoldo, da Câmara de Vereadores e da Fundação Cultural Chico Xavier. Onze pessoas e entidades receberam a homenagem, a saber: Mónica Sofia Pinto Henriques da Silva (promotora de Justiça), Jhon Harley M. Marques (Diretor-Presidente da Fundação Cultural Chico Xavier), Luiz Carlos Rocha de Paula (advogado), Maria Gertrudes Coelho (escritora), Marta Enes Cruvinel (professora), Monir Ali Saygli (professor); Associação Profissionalizante do Menor – ASSPROM, Centro Espírita Luiz Gonzaga, Fundação Percival Farquhar, Dalmir Francisco, Professor (in memoriam) e Jaques Albano da Costa, Empresário (in memoriam).

A Câmara de Vereadores da cidade também prestou sua homenagem, destinando sua Comenda Chico Xavier a três destinatários: Denis Aparecido Valério, Centro Espírita Bezerra de Menezes e ASCAPEL – Associação dos Catadores de Pedro Leopoldo. Também presente na cerimônia, o prefeito de Pedro Leopoldo, Cristiano Elias, prestou seu tributo ao famoso médium. “Chico se voltou inteiramente a semear o bem e ser um instrumento de paz”, disse o prefeito.

Crédito: Carlos Alberto Imprensa - MG

COMENDA DA PAZ CHICO XAVIER

A Comenda da Paz Chico Xavier destina-se a homenagear pessoas físicas e jurídicas que se tenham destacado na promoção da paz, por meio de atividade relacionadas com o desenvolvimento de pesquisas científicas e tecnológicas; contribuições literárias, artísticas e culturais; campanhas pacifistas; manifestos a favor do desarmamento e da defesa do cidadão; trabalhos que combatam a fome e a miséria; a geração de emprego e renda; a educação; ao fortalecimento da família; ao desenvolvimento espiritual da humanidade e as ações para promoção da dignidade humana.

Foi a primeira vez que a solenidade aconteceu na cidade natal de Chico Xavier. Por força da lei 22.446, as cidades de Pedro Leopoldo e Uberaba passam a revezar como sede da solenidade anual.

Crédito: Carlos Alberto Imprensa - MG

O superintendente de Gastronomia e Marketing Turístico da Setur, Daniel Marques, a diretora de Promoção Turística, Ane Machado e os estagiários Romuald Richard e João Campos também participaram da reunião.

Com o objetivo de aumentar o fluxo de visitantes no Inhotim, o grupo discutiu novas estratégias e ações de promoção e divulgação do instituto em parceria com a Setur-MG. Dentre elas: a realização de treinamentos e capacitações sobre o Inhotim com agências e operadoras, a realização de presstrips e famtours, e campanhas nas redes sociais.

Além disso, a possibilidade da realização de encontro dos gestores do Inhotim com os receptivos do Minas Recebe, para identificar melhorias na operação do equipamento e estabelecer parcerias também esteve em pauta.

“O Instituto Inhotim é um dos principais atrativos de Minas Gerais. Sabendo da importância desse equipamento para o turismo mineiro, a Setur-MG está à disposição para realizar ações efetivas de promoção do local que contribuam para o crescimento do fluxo turístico”, revela o superintendente de Gastronomia e Marketing Turístico da Setur, Daniel Marques.


A 8ª Rodada Regional do Patrimônio Cultural, realizada pelo Iepha-MG, em parceria com os municípios mineiros, acontece de março a julho de 2018. Os encontros serão promovidos em 11 dos 17 territórios regionais do estado. Belo Horizonte, Almenara (Jequitinhonha) e Arceburgo (Sudoeste) já receberam o evento e reuniram cerca de 224 agentes públicos representando cem municípios. Além do ICMS Patrimônio Cultural, o Iepha-MG discute temas relacionados à proteção de núcleos históricos.

Crédito: Acervo Iepha-MG

O próximo encontro será em Araguari, região do Triângulo, no dia 5 de abril. Até julho, a Rodada percorre, ainda, outros nove municípios, além da capital mineira: Montes Claros (Norte), dia 12/04; Tiradentes (Vertentes), dia 19/04; Pouso Alegre (Sul), dia 03/05; Januária (Norte), dia 10/05; Conceição do Mato Dentro (Metropolitana), dia 17/05; Juiz de Fora (Mata), 24/05;      Minas Novas (Alto Jequitinhonha), 07/06; Paracatu (Noroeste), 14/06; Governador Valadares (Vale do Rio Doce), 21/06; além de Belo Horizonte que recebe o encontro nos dias 27 de abril, 25 de maio, 29 de junho e 27 de julho, sempre na última sexta-feira de cada mês. As inscrições devem ser feitas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

A novidade em 2018, é que os participantes interagem em uma dinâmica e têm a oportunidade de trocarem experiências a partir de temas considerados relevantes. “Os municípios, por meio de seus representantes, passam pelas mesas de discussões e debatem assuntos relevantes para sua atuação nos municípios”, afirma o diretor de Promoção do Iepha-MG, Fernando Pimenta. “O resultado é que os gestores aprendem uns com os outros, construindo uma ação coletiva para a preservação do patrimônio cultural mineiro”, conclui o diretor.

Ainda segundo Pimenta, nesta edição, o objetivo é promover uma maior aproximação entre os gestores e permitir que ações conjuntas e politicas públicas eficazes na proteção do patrimônio cultural possam ser implementadas nas esferas municipal e estadual.

O ICMS Patrimônio Cultural em Minas Gerais

O ICMS Patrimônio Cultural é um programa de incentivo à preservação do patrimônio cultural de Minas Gerais, por meio de repasse dos recursos para os municípios que preservam seu patrimônio e  suas referências culturais através de políticas públicas relevantes.  O programa estimula as ações de salvaguarda dos bens protegidos pelos municípios por meio do fortalecimento dos setores responsáveis pelo patrimônio das cidades e de seus respectivos conselhos em uma ação conjunta com as comunidades locais. A redistribuição é reconhecida nacionalmente como uma das políticas pioneiras e eficazes de municipalização da proteção do patrimônio cultural.

Confira as datas dos próximos encontros da Rodada Regional do Patrimônio Cultural:

Quando Onde Território Mineiro
05/abril Araguari Triângulo Norte
12/abril Montes Claros Norte
19/abril Tiradentes Vertentes
27/abril Belo Horizonte Metropolitano
03/maio Pouso Alegre Sul
10/maio Januária Norte
17/maio Conceição do Mato Dentro Metropolitano
24/maio Juiz de Fora Mata
25/maio Belo Horizonte Metropolitano
07/junho Minas Novas Alto Jequitinhonha
14/junho Paracatu Noroeste
21/junho Governador Valadares Vale do Rio Doce
29/junho Belo Horizonte Metropolitano
27/julho Belo Horizonte Metropolitano


 

 

O Voz Ativa desta segunda-feira (12) vai ajudar a entender as raízes da violência contra a mulher e discutir algumas iniciativas de contenção que estão em curso no Brasil. Para isso, o programa, que vai ao ar às 22h15, na Rede Minas, recebe a promotora de Justiça de São Paulo Gabriela Prado Manssur.

Com presença marcante em debates e mobilizações sociais femininas, tanto públicas como de iniciativa da sociedade civil, ela é idealizadora de importantes projetos sociais, como o Movimento pela Mulher, o qual incentiva o esporte e a recuperação da autoestima de mulheres vítimas de violência. Gabriela é também idealizadora do programa Tempo de Despertar, direcionado à ressocialização e responsabilização dos autores de violência. A proposta já é lei na cidade de São Paulo e em municípios do interior paulista.

No currículo, além de promotora de Justiça, Gabriela é bastante ativa na internet: ela comanda o site Justiça de Saia e atua nas redes sociais. É também colunista da revista Marie Claire. Além disso, integra o Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica do Ministério Público de seu estado. Recentemente, foi coordenadora do Núcleo de Combate à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Região da Grande São Paulo.

Para conversar com a promotora de Justiça e entender sua atuação em defesa das mulheres, o apresentador Florestan Fernandes Júnior conta com as participações dos jornalistas Rodolfo Borges, do El País Brasil, de Duda Ramos, da Rádio Inconfidência; de Alice Maciel, da Agência Pública; de Laura Capriglione, da rede de coletivos Jornalistas Livres, e da pesquisadora em Psicologia Social da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Daniela Tiffany.

O público pode assistir ao Voz Ativa também pela internet no www.redeminas.tv e interagir com o programa via redes sociais, pelo facebook.com/maisvozativa, twitter.com/maisvozativa, instagram.com/maisvozativa e youtube.com/maisvozativa.

O programa conta com edição especial para rádio, que vai ao ar pela Inconfidência FM (100,9), às terças-feiras, às 21h, e pela Inconfidência AM (880), aos domingos, às 22h.


Athos Bulcão está na brasilidade das cores, nos traços inconfundíveis dos desenhos, na personalidade das pinturas, na lógica imprevista das fotomontagens, na força dos cenários e figurinos, na relação univitelina entre arte e arquitetura, no sagrado e no profano, na explosão da azulejaria brasileira.

Oleo sobre Tela - serie Carnaval - foto: Vicente de Mello

Esse universo riquíssimo, presente na capital mineira em construções como o Edifício Oscar Niemeyer, ao lado do CCBB-BH, no Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais e na Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, compõe a exposição “100 anos de Athos Bulcão”, com curadoria assinada por Marília Panitz e André Severo, que estará em cartaz no CCBB da capital mineira, a partir de 11 de abril.

Fachada em ladrilho hidraulico Edificio Niemeyer Belo Horizonte 1960 | Crédito: Tuca Reines

Com a intenção de propor um profundo mapeamento e imersão na diversidade dos trabalhos e técnicas do artista, a mostra oferece ao espectador a possibilidade de conhecer o processo de produção do artista, com a exibição de mais de 300 trabalhos, alguns dos quais inéditos, realizados entre os anos 1940 e 2005. Obras de artistas mais jovens que direta ou indiretamente foram influenciados por Athos também serão apresentadas. Com o patrocínio do Banco do Brasil, realizada pela Fundação Athos Bulcão e produzida pela 4 Art, a exposição, que já esteve em Brasília, irá percorrer também as unidades do CCBB de São Paulo e Rio de Janeiro, ao longo desse ano.

Dividida em núcleos, “100 anos de Athos Bulcão” vai além da arte da azulejaria: destaca também a pintura figurativa do artista realizada nos anos 1940 e 1950, antes de Brasília. – A série dos carnavais e sua relação com a pintura sacra é extraordinária – afirma Marília Panitz, ao destacar que Athos Bulcão utilizou uma mesma estrutura composicional para trabalhos sacros e profanos, citando como exemplo A Vida de Nossa Senhora, que está na Catedral de Brasília. A mostra contém ainda os croquis que Athos Bulcão fez para o grupo de teatro O Tablado, do Rio de Janeiro, os figurinos das óperas Amahl e Os Visitantes da Noite de Menotti, paramentos litúrgicos modernistas, grande acervo de seu trabalho gráfico e até os lenços que desenhou quando estava em Paris.

Outro aspecto da exposição é a interatividade, desenvolvida a partir do caráter urbano e democrático da obra pública de Athos Bulcão inserida nas cidades. Através de um aplicativo criado especialmente para a mostra, o público será convidado a interagir e apropriar-se de projetos do artista.

Athos Bulcao e Oscar Niemeyer - Credito: Acervo Fundacao Athos Bulcao

A exposição

Combinando o viés cronológico com uma aproximação temática, “100 anos de Athos Bulcão” aposta nos vínculos, mais ou menos evidentes, entre diferentes momentos da trajetória do artista e se estrutura a partir de núcleos de obras e estudos que se interpenetram e deixam evidente a diversidade conceitual e material que permeia toda o seu trabalho afirma André Severo.

Fundacao Athos bulcao - Estudo para painel Rede Sarah

As obras do Núcleo 1 A cor da fantasia – exibem o caráter figurativo, e menos conhecido, no conjunto de criação de Athos Bulcão. Com figuras simplificadas e uma paleta particular, as cores puras e os tons terrosos predominam. O universo imaginário do artista formalmente aproxima as festas profanas com as imagens religiosas que produziu, ainda no início dos anos 1960, para a Catedral de Brasília. Nesse núcleo estão também as vestes litúrgicas e projetos para painéis e vitrais de igrejas, assim como os desenhos realizados no final da vida do artista, quando o tema do carnaval que aparece como lembrança ancestral, reaparece.

As fotomontagens são um momento único na obra de Athos Bulcão. No Núcleo 2 – Devaneios em preto e branco – elas apontam para certo pensamento tributário das experimentações surrealistas e de certa vertente construtiva presente nos desdobramentos da experiência da Bauhaus. Trata-se também da utilização daquilo que o aprimoramento do offset e das revistas possibilitou. Aqui é possível identificar a maestria da composição associada a um viés de humor. Além das Fotomontagens pertencentes ao acervo da Fundação Athos Bulcão, a mostra exibe pela primeira vez as colagens que deram origem a elas – todas pertencentes a uma coleção particular.

Na abertura do Núcleo 3 – É tudo falso – surge o artista segurando uma máscara que é a reprodução de uma outra, ancestral. O título do núcleo toma uma fala de Athos Bulcão que questionava a ideia de originalidade e, portanto, a de falsificação, assim como outros artistas seus contemporâneos. Junto a essas “pinturas objetos” estão pinturas, gravuras e desenhos em torno do mesmo tema da documentação antropológica imaginária. Ainda estão presentes alguns dos bichos – coleção de esculturas criadas em pequena escala, à maneira dos seres imaginários de Borges, e depois construídas em tamanho maior para ajudar o desenvolvimento do aparelho locomotor das crianças da Rede Sarah de hospitais.

No Núcleo 4 – A geometria e a poesia – se pode observar mais profundamente o grande colorista Athos Bulcão e sua paleta de cores. Em um tríptico estão reunidos os três vieses desse grupo de obras pictóricas desenvolvidos entre o final dos anos 1960 e os anos 1990: as máscaras, que quase desfaziam a figuração; a associação de recortes quadrados que se espalhavam sobre o fundo monocromático; e as texturas com pequenos círculos, pontos, cruzes, quase ideogramas particulares criados pelo artista, que se espalham por toda superfície da tela e definem, sutilmente, formas que parecem instáveis dando-se a ver e desaparecendo sob o olhar do observador. Em diálogo com as telas, estudos de painéis de azulejos, desenhos e gravuras que comprovam o parentesco conceitual nas diversas experimentações: coerência e diversidade.

O Núcleo 5 – A forma reinventada e seus modos de usar reúne as experiências do artista em diversos campos como capas de revistas e livros, ilustrações de jornais, projetos de estamparia em lenços e capas de discos. Também são apresentadas suas incursões no teatro – em especial, junto ao grupo O Tablado, de Aníbal Machado – onde foi cenógrafo e figurinista, além de designer dos programas das peças. Os projetos para mobiliário, realizados em residências particulares e também para a Rede Sarah, completam esse núcleo. É um bom momento para refletir como, a partir de uma clara proposta estética e conceitual, o artista se aventura por outros campos de fazer.

O Núcleo 6 – Construções/Montagens: a invenção de uma forma de integração da arte à arquitetura é o maior núcleo da mostra. Dele fazem parte os trabalhos que evidenciam essa integração reconhecida em muitas cidades no Brasil – Brasília (mais massivamente), Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Natal, Recife, Salvador, Fortaleza, São Luiz, Teresina, Cuiabá, Aracajú, Vitória – e no exterior – Buenos Aires (Argentina), Praia (Cabo Verde), Lagos (Nigéria), Nova Delhi (Índia), Milão (Itália), Saint-Jean-Cap-Ferrat (França). Nesse conjunto de obras é possível observar o método do artista, sua precisão e sua abertura para a surpresa, para o inesperado, o que mantêm sua obra com um frescor perene.

À maneira de um jogo, o visitante é convidado a interagir e apropriar-se de projetos de painéis de azulejos (marca maior do trabalho do artista). O exercício proposto no Núcleo 7 – Interagir com Athos Bulcão, transformar a cidade ocorre através da utilização de um aplicativo desenvolvido especialmente para a mostra. A reprodução de imagens projetadas na parede da sala permite que o público possa experimentar os azulejos de Athos Bulcão sobre superfícies de prédios escolhidos dentro do repertório oferecido pelo jogo.

O Núcleo 8 – Rastros de Athos Bulcão mostra a influência de Athos no trabalho de artistas contemporâneos. Obras de alguns artistas que reconhecem de alguma forma a presença de Athos Bulcão em suas poéticas são exibidas junto a obras de Athos Bulcão, que correspondem a esta zona de influência.

Fundacao Athos Bulcao - Serie Carnaval

Ao longo de toda a mostra encontra-se a reprodução em escala de alguns dos relevos acústicos que foram desenvolvidos pelo artista, assim como algumas divisórias utilizadas em diversos prédios públicos, cuja originalidade e funcionalidade são marca do trabalho, sem precedentes, de integração entre arte e arquitetura proposto por Athos Bulcão.

No espaço externo um cubo de 9m2 propõe uma aventura aos visitantes: documentar viagens imaginárias, a partir de fotos realizadas junto à figura geométrica. Cada uma das faces do cubo é revestida com painéis de azulejos do artista encontrados em prédios públicos devidamente identificados. A dimensão generosa do cubo possibilita ao público a experiência do corpo a corpo com os painéis e também propicia a aventura de “estar” nos vários locais onde se encontram os trabalhos do artista, com um só clique.

“100 anos de Athos Bulcão” contextualiza a trajetória do artista, a conexão entre suas obras e um adensamento em sua poética. Da sua inspiração inicial pela azulejaria portuguesa, do aprendizado sobre utilização das cores, quando foi assistente de Portinari, até as duradouras e geniais parcerias com Niemeyer e João Filgueiras Lima, o Lelé. – Para nós, que divulgamos e preservamos seu legado, é sempre uma alegria homenagear o talento desse homem discreto, preocupado especialmente em harmonizar e compor o trabalho do arquiteto na integração de sua arte, mas que também se engrandece quando envolvido em telas, tintas e pincéis, produzindo um dos mais destacados repertórios da arte brasileira – afirma Valéria Cabral, secretária executiva da Fundação Athos Bulcão.

SERVIÇO

100 anos de Athos Bulcão

Visitação: De 11 de abril a 25 de junho

Local: Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte

Praça da Liberdade, 450 – Funcionários, Belo Horizonte/MG

Horário de funcionamento: de quarta a segunda, das 9h às 21h

Com patrocínio do Banco do Brasil

Entrada franca | Livre para todas as idades

Produção: 4 Art Produções Culturais

Curadoria: Marília Panitz e André Severo

Informações para a imprensa

Fábio Gomides – (31) 99693-2767

João Dicker – (31) 98841-9613

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@aduplainforma

Assessoria de imprensa CCBB Belo Horizonte:

Bárbara Campos Guimarães |Tel.: (31) 3431-9412 |Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

O secretário de Estado de Esportes em exercício, Ricardo Sapi, e o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, assinaram um termo de cooperação técnica para a modernização e aprimoramento das Leis Estaduais de Incentivo ao Esporte e à Cultura. O termo foi elaborado em consonância com o modelo de governança estabelecido pelos Comitês Temáticos.

Criados no âmbito das ações prioritárias do Governo do Estado de Minas Gerais, os comitês buscam a garantia da integração da ação governamental e a atuação de forma regionalizada. Neste contexto, a Secretaria de Estado de Esportes (Seesp) e a Secretaria de Estado de Cultura (SEC) estão reunidas no tema ‘Educação, Cultura, Esportes, Ensino Superior e Juventude’.



Para o secretário Sapi, a troca de experiências será benéfica para executores de projetos e para a população mineira, atendida pelas iniciativas. “Temos muito a aprender com a Lei de Incentivo à Cultura que, ao longo de anos, se aprimorou e desenvolveu estratégias para ampliar sua ação em todo o estado. Nós, do Esporte, chegamos com uma Lei mais recente, porém baseada em sistemas modernos para o trâmite dos projetos”, afirma.

O secretário Angelo Oswaldo também destacou o ganho para as duas secretarias com a parceria. “No edital do Fundo de Cultura, já tivemos sucesso ao utilizarmos uma plataforma online criada pela Secretaria de Esportes. Ganhamos em dinamismo ao gerir todo o edital no meio digital. A continuidade desse intercâmbio de conhecimentos irá render ainda muitos bons frutos”, diz.

Expertise e modernidade

A SEC tem experiência de 20 anos na gestão da Lei de Incentivo à Cultura e seu corpo técnico está apto a ensinar e compartilhar conhecimentos com a Seesp, especialmente tendo em vista as importantes novidades introduzidas pela recente publicação da Lei 22.944, que criou o Sistema Estadual de Cultura e ampliou o acesso aos recursos do incentivo, diminuiu a burocracia e descentralização dos recursos, alcançando assim todo o estado.

Por outro lado, a Lei de Incentivo ao Esporte é muito ‘jovem’. Criado em 2013, o mecanismo é reconhecido pela agilidade dos processos em razão de sua operacionalização totalmente eletrônica.

A colaboração mútua expressada por meio do termo contempla compartilhamento de técnicas de gestão, sistemas de informação, divulgação e participação conjunta em eventos. A primeira ação concreta decorrente da parceria foi a cessão do código fonte do Sistema de Informação Minas Esportiva Incentivo ao Esporte para uso da Secretaria de Estado de Cultura.


 

Em entrevista aos jornalistas da Plataforma Pró-Livro, Renata Costa, secretária-executiva do PNLL fala sobre a importância da elaboração de planos do livro e da leitura, além de comentar casos bem-sucedidos que cidades e estados que já finalizaram o processo.

 

Renata Costa

 

Qual é a importância de ter o plano do livro e da leitura? Quais são os impactos positivos que eles podem ter no comportamento leitor da população?

Um Plano do Livro e Leitura, seja municipal ou estadual, tem como objetivo implementar uma política pública de democratização do acesso ao livro, à leitura e à escrita para a formação de leitores. Estruturar ações que contribuam para a melhoria dos índices de leitura apenas serão possíveis com o envolvimento de todos os que atuam no segmento. A união das cadeias criativa (escritores, ilustradores), produtiva (editores, livreiros) e mediadora (bibliotecários, mediadores, bibliotecas comunitárias, prisionais, professores), organizações sociais, prefeituras e demais segmentos de nossa comunidade viabilizará políticas públicas de maior capilaridade na promoção da inclusão cultural e educacional de parte significativa de nossa população.

Uma lei, baseada em um plano construído coletiva e democraticamente, garante uma política de continuidade, de Estado, e não de governo, que é quando as políticas entram em processo de desconstrução.

 

Como e por que trazer a sociedade civil para a discussão dos planos?

A sociedade civil é de fundamental importância na construção de um Plano. Desde a eleição de representantes das cadeias do livro, que serão responsáveis pela construção do documento até as plenárias de escuta da população, onde são captadas e organizadas as demandas e contribuições. A participação intensa da sociedade, tanto na construção de um Plano quanto após a sanção de uma lei, é o que garante a continuidade da política pública. É fundamental que, após o Plano ser consolidado, a sociedade se envolva de maneira efetiva acompanhando todas as ações e decisões, governamentais ou não, para que a lei seja cumprida na íntegra.

Grupo de Trabalho é uma unidade formada por membros da sociedade civil, poder executivo e legislativo, estruturado a partir de uma eleição, com o objetivo de criar um documento de maneira democrática e com participação direta da sociedade civil. Este grupo é dividido em três segmentos (cadeias) que representam o ciclo do livro, as cadeias criativa, produtiva e mediadora. Além deles, são eleitos representantes do poder público, em geral servidores das secretarias de cultura e educação e, preferencialmente, representantes do poder legislativo (assembleias legislativas ou câmaras de vereadores), para que esses entendam o processo e participem da construção desde o início. O GT atua na construção do texto do documento, realiza reuniões para discutir as temáticas da área com base em pesquisas e vivências e planeja ações e atividades (como parcerias em eventos das áreas, plenárias etc.).

 

Quais são os principais desafios que os gestores públicos enfrentam ao elaborar os planos?

O maior desafio que a gestão pública enfrenta é o alinhamento entre poder executivo e legislativo. Para que o documento, tendo sido construído com a sociedade civil a partir do Grupo de Trabalho, siga em transição para uma lei, é necessária a nivelação entre os dois poderes.

 

Poderia comentar alguns casos bem sucedidos e ações que poderiam ser replicadas por quem ainda está em meio ao processo de construção do plano?

No caso de uma instância estadual temos o exemplo de Minas Gerais, que teve seu plano construído de maneira completamente democrática, com o grupo de trabalho eleito pela sociedade civil, além dos representantes do poder público, indicados por suas secretarias. Além disso, houve também indicação de representantes do poder legislativo, que participou de todo o processo e conduziu os trabalhos do Fórum de validação do documento.

Para o âmbito municipal, um plano bem-sucedido que merece destaque é o de Nova Iguaçu (RJ), cuja lei já está em vigor (Lei nº 4.439 de 19 de novembro de 2014). O plano foi construído com a participação massiva das bibliotecas comunitárias do município juntamente com o poder público, realizando eventos de chamamento público, como a Parada do Livro, para convocar toda a sociedade civil e sensibilizar o legislativo. Além disso, a lei é a primeira do país a constar dotação orçamentária exclusiva para o Plano.

 

O que você espera de 2018, um ano de eleições dos cargos mais importantes do Brasil? De que forma as mudanças impactam as políticas do livro e da leitura e das bibliotecas?

Hoje, o PNLL está em etapa final, aguardando a sanção da lei, hoje PL 7752/2017. Entendemos, portanto, ser esta uma segunda fase do Plano Nacional, que é o fomento aos Planos Estaduais e Municipais. Sendo um ano de eleições, consideramos ser estratégico para as políticas públicas do segmento, já que pode-se aliar as construções coletivas com a transição política.

DIVULGAÇÃO: PLATAFOPRMA PRÓ-LIVRO

http://plataforma.prolivro.org.br/a-participacao-da-sociedade-e-o-que-garante-a-continuidade-da-politica-publica/

A escritora Márcia Paschoallin lança mais um livro, dia 17, em São João del Rei, em evento que assinala a abertura da mostra do pintor italiano Guido Boletti. Trata-se de “Lendas Sanjoanenses”, uma reunião de narrativas sobre o folclore oral da cidade.

Márcia Paschoallin diz que “foi uma delícia escrever as lendas de São João del-Rei, uma cidade encantadora. Como toda mãe coruja, posso afirmar que a “cria” chegou linda e saudável”.

Para o secretário Angelo Oswaldo, a autora desenvolve um importante trabalho de estímulo à leitura e à atividade literária, a partir de sua cidade, Carandaí, sempre apresentando alguma realização nova e interessante. Agora, comentou o secretário, “são as lendas sanjoanenses que marcam mais um ponto alto na trajetória da escritora, que recolheu e elaborou estórias tradicionais da legendária cidade banhada pelo córrego do Lenheiro”.

O evento aberto ao público será realizado no dia 17 (sábado), no casarão da rua da Prata, 35, das 9h às 11h30 e de 14h às 17h.


Este é um dos mais importantes eventos do setor, no qual importantes compradores comparecem a feira para prospectar novos produtos, discutir oportunidades de negócios e fazer networking. O estande poderá ser utilizado como ponto de apoio pelos receptivos mineiros participantes do Minas Recebe 2018 e os circuitos turísticos que estarão presentes durante o evento com o intuito em apresentar Minas Gerais como destino turístico.   

Para o secretário de Estado Adjunto de Turismo, Gustavo Arrais, o sucesso da feira está diretamente ligado ao intercâmbio realizado durante o evento.  Nosso objetivo maior é apresentar Minas Gerais e suas riquezas para o mundo. Assim, levamos nossos parceiros para que eles possam fortalecer o Estado enquanto destino turístico na expectativa de que o número de turistas cresça ainda mais”, revela.

WTM

A World Travel Market Latin America, feira líder do setor de viagens e turismo no continente latino-americano, é um evento B2B que promove a América Latina para o mundo e traz o mundo para América Latina. A feira é uma vitrine para novos desenvolvimentos, destinos, ofertas e tecnologias e atrai mais de 700 empresas expositoras para se reunirem e fazerem negócios com profissionais do setor de viagens e turismo.

Com expositores de todos os segmentos do setor, incluindo órgãos de turismo, hotéis, companhias aéreas e de cruzeiros, produtos de luxo e empresas de viagens e tecnologia, a WTM Latin America é sinônimo de negócios.

Para mais informações: http://latinamerica.wtm.com

 

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Personalidades da cultura e da imprensa foram homenageadas pela Academia Divinopolitana de Letras nos dias 1º e 2 de março. Dividida em duas etapas, a cerimônia ocorreu no Teatro Municipal Usina Gravatá e no plenário da Câmara de Vereadores. O secretário Angelo Oswaldo foi um dos homenageados.

No Teatro Usina Gravatá as atrações artísticas foram de responsabilidade da Escola de Dança Maiher Menezes, do cantor João Batista da Silva e de músicos da Polícia Militar, liderados pelo Subtenente Lucas, que apresentaram a música “Monte Castelo”, da banda Legião Urbana, tema do evento, e também do Ballet Juliana Maia, que encerrou as homenagens. Na Câmara Municipal, colaboraram novamente João Batista, os músicos da Polícia Militar e o Coral Municipal de Divinópolis, sob regência do maestro José Carlos Gonçalves.

Neste ano foram 44 homenageados, sendo 22 em cada solenidade. Um dos premiados na segunda noite foi o cientista doutor Fernando de Pilla Varotti, professor da Universidade Federal de São João Del Rei – Campus Centro-Oeste – que recebe o troféu pelo conjunto de seu trabalho em prol da Ciência e do desenvolvimento da Humanidade.

No dia 1º, no Teatro Gravatá, uma das presenças ilustres foi a do secretário de estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo de Araújo Santos, que recebeu o troféu que ele havia ganho na edição de 2017.

O troféu é uma concepção do artista plástico Vicente Tarcísio Batista, encomendado em 2015 pelo então presidente da Academia, Augusto Ambrosio Fidelis, que desejava fazer uma homenagem aos músicos que colaboraram com os eventos da sua gestão. Escolheu o nome ORFEU, tendo em vista o ente da mitologia grega, este músico e poeta. Mas a lista de agradecimentos cresceu e chegou até a imprensa. Devido ao sucesso do evento em 2015, o presidente seguinte, João Carlos Ramos, pediu ao seu antecessor que organizasse, também na gestão dele, a entrega do troféu, o que se repete agora, na gestão do presidente Fernando de Oliveira Teixeira.

RECEBEM HOMENAGEM NO DIA 1º DE MARÇO, NO TEATRO GRAVATÁ

01 – ANTHÔNIO – cantor

02 – ANTÔNIO NAGIB MELI CHALUBE – animador cultural

03 – BALLET JULIANA MAIA

04 – BANDA LEX LUTHOR

05 – CAPITÃO MARCELO OLIVEIRA – maestro

06 – CARLOS OLAVO MOREIRA – músico

07 – CIA OS TEATRÁVEIS

08 – CLEITON VILELA – maestro e cantor

09 – COOPERATIVA DE TEATRO

10 – DENISE GONZAGA - cantora

11 – DOUTORES PALHAÇOS DE DIVINÓPOLIS – teatro

12 – ESCOLA DE DANÇA MAIHER MENEZES

13 – ESCOLA LIVRE DE TEATRO – NEAC

14 – FESTA LITERÁRIA DE DIVINÓPOLIS – FLID

15 – GRUPO NOVA JERUSALÉM – teatro e dança

16 – JOSMAR MENDONÇA – músico

17 – LUIZA LARA – cantora

18 – MUSICALIZAÇÃO INFANTIL DA ESCOLA M. DE MÚSICA

19 – ORQUESTRA CORDAS E SONS

20 – PROJETO FAZENDO ARTE – música, teatro e dança

21 – UIRAPURU CANTO LIVRE – canto coral infantil

22 – VALÉRIA ALVES DE OLIVEIRA – diretora da Biblioteca Ataliba Lago

RECEBEM HOMENAGEM NO DIA 2 DE MARÇO, NA CÂMARA MUNICIPAL

23 – ANA CRISTINA FRANCO DA ROCHA – Gestora da UNA/Divinópolis

24 – ANDRÉA MARÍLIA SOUSA – supervisora de jornalismo da TV Integração

25 – ANTÔNIO DIAS NETO – presidente do Lions Clube Candidés

26 – ALEXANDRA ELISA GALVÃO BARROS – presidente da CDL

27 – ALEXANDRE CARLOS FERREIRA – presidente do Grupo Arbor

28 – BRUNO CÉSAR FREITAS SOUZA – Contabilidade Edgar Pereira

29 – CARLA MARIELA D. S. SANTOS – repórter do Sistema MPA

30 – DENISE GUERRA – jornalista da TV Alterosa

31 – ESCOLA DO LEGISLATIVO DE DIVINÓPOLIS

32 – FERNANDO DA COSTA MALTA – diretor da Rádio Sucesso

33 – GENICO PENHA LAINE – radialista da Rádio Divinópolis

34 – JAIME MARTINS FILHO – deputado federal

35 – JOSÉ CARLOS OLIVEIRA – editor de esporte do Jornal Agora

36 – MARIA APARECIDA SANTANA – presidente do Lions Clube Pioneiro

37 – MÍRIAN FÁTIMA DE SOUZA – gerente de suprimentos da Master

38 – POLYANNA MARTINS NUNES – editora do Jornal Gazeta do Oeste

39 – PATRÍCIA FERNANDA ZANATTA COSTA – publicitária da PMD

40 – PROERD – POLÍCIA MILITAR – prevenção às drogas na escola

41 – RODRIGO AUGUSTO ANTUNES DA COSTA – Secretaria M. de Cultura

42 – SAMUEL DO VALLE – apresentador da TV Candidés

43 – VEREADOR EDSON SOUZA

44 – DR. FERNANDO DE PILLA VAROTTI – cientista e professor da UFSJ


O programa “Lusofonia, os vários sons da língua portuguesa”, produzido e apresentado por Brisa Marques, passa a integrar os arquivos da Fonoteca do Museu Virtual da Lusofonia. A plataforma é uma iniciativa do Centro de Estudos da Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho, em Portugal.

Brisa Marques, diretora artística da Inconfidência, explica que o projeto propõe a cooperação acadêmica no espaço dos países de língua portuguesa e das suas diásporas. A plataforma contempla contribuições no âmbito das Ciências Sociais e Humanas, dos estudos culturais, da comunicação e das artes.

O programa “Lusofonia – os vários sons da língua portuguesa”, transmitido pela Rádio Inconfidência, proporciona o acesso dos ouvintes às “vozes” de quem colabora para a expressão musical dos países que fazem parte da comunidade lusófona.

A parceria entre a emissora mineira e universidade minhota abre perspectivas originais para as duas instituições. “Origens, identidade, transformações e novos significados da lusofonia ganham vida na programação musical e no diálogo entre culturas proposto pelo programa. Tanto a universidade quanto a rádio crescem com a iniciativa”, avalia Brisa.

“Lusofonia – os vários sons da língua portuguesa” vai ao ar de segunda a sexta, na FM 100,9, às 8h e às 16h45 e na AM 880, às 15h45.

Quer saber mais?

 Acesse:

- museuvirtualdalusofonia.com

- inconfidência.com.br

- facebook.com/lusofoniaosvariossonsdalinguaportuguesa


 

A série “Índia”, do fotógrafo belo-horizontino Pedro Mendes, será apresentada pela Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP na Galeria de Arte Nello Nuno, com visitação aberta de 2 de março a 1º de abril. 15 fotografias com impressão de pigmento mineral sob papel de algodão apresentam, por meio das lentes de Pedro, a vivência e trânsito entre as cidades de Varanasi e Bikaner. A entrada é gratuita.

Conhecida pelas festas religiosas, mercados com especiarias e pela intensa circulação em seus centros urbanos, a Índia é muitas vezes representada de maneira estereotipada e restrita ao fetiche do exótico. Dessa forma, o olhar turístico acaba planificando toda a cultura do país. Mas alguns olhares conseguem burlar essa tendência e aprofundar a experiência de conviver com a população, visitar o Ganges e a sua orla, se dividir entre o rural e o urbano, na tentativa de colher camadas mais profundas dessa “presença”.

As tradições culturais do país podem causar estranhamento para o olhar incauto e, talvez, parecerem contraditórias. O artista relata que, ao mesmo tempo em que há um cuidado com a natureza e vida dos animais, existem pessoas vivendo em espaços precários do tamanho de uma sala, numa espécie de sobrevivência impensável. Pedro relembra um caso durante uma viagem de quase 14 horas entre as duas cidades. “Eu estava viajando de trem e tinha uma mosca me incomodando. Quando fui matá-la, uma pessoa ao meu lado disse ‘Não mate ela, não. Ela é amiga’.”

Sãos os contrastes que dão cadência ao trabalho de Pedro, sempre atento às cores, ritmos, noites e dias destas cidades.

Varanasi e Bikaner 

Conhecida como a cidade sagrada do hinduísmo, Varanasi é atravessada pelo rio Ganges, onde o olhar de Pedro capturou grande parte das fotos de “Índia”. Seu relato visual não se prendeu aos enquadramentos superficiais, como a poluição nas águas e a pobreza nas calçadas, mas sim à procura de uma narrativa escrita com luz e que revelasse os inúmeros tons de uma paisagem fluvial habitada por uma cultura singular.

Já em Bikaner, o fotógrafo se deparou com um cenário colorido pelo âmbar do sol e pelas roupas das mulheres que cultivam a terra. Fernanda Rennó criou os poemas “sedução das cores quentes” e “fertilidade das cores quentes” especialmente para acompanhar as fotos da região.

 

Sobre o artista 

Pedro Mendes é fotógrafo autodidata e começou a se interessar pela fotografia por volta dos 14 anos inspirado por dois tios apaixonados pela arte. Viajou o mundo durante alguns anos e, após regressar ao Brasil com inúmeras imagens feitas pelos locais por onde passou, decidiu se profissionalizar.

Sempre interessado em poesia, arte e comportamento humano, viu na fotografia uma oportunidade de expressar seu olhar publicamente.

Tem como tema predileto o ser humano e desenvolve seu trabalho autoral retratando o cotidiano das pessoas, abordando em seus projetos questões sociais, culturais e econômicas contemporâneas.

Em sua carreira, fotografou cantores como Chico Buarque, Marisa Monte, Caetano Veloso, Gilberto Gil e importantes grupos teatro e dança. Já expôs em Belo Horizonte/MG, Brasília/DF, Curitiba/PR, Florianópolis/SC e Valência, na Espanha.

Galeria de Arte Nello Nuno 

Localizada em um casarão oitocentista no centro histórico de Ouro Preto, a Galeria de Arte Nello Nuno oferece um espaço para divulgação para artistas nacionais. O público encontra no local um meio de aproximação da arte gratuita e de aquisição de trabalhos de artistas contemporâneos. A Galeria está situada na Rua Getúlio Vargas, 185, no bairro Rosário, em Ouro Preto/MG.

Serviço:

Exposição “Índia”, de Pedro Mendes

Data: 2 de março a 1º de abril

Horário: Segunda a sexta-feira de 9h às 18 | sábado e domingo 13h às 18h

Endereço: Rua Getúlio Vargas, 185, bairro Rosário | Ouro Preto (MG)

Entrada: Gratuita

Classificação: Livre

Informações: (31) 3552-2480 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


Crédito: Gelton Filho

Os espaços do Circuito Liberdade estarão abertos em horários diferentes durante a Semana Santa. Confira o funcionamentos dos espaços neste feriado e veja nossa programação no site, com exposições, shows e teatro, dentre outras atrações. 

No Centro de Arte Popular – Cemig está em cartaz a exposição “Fibras Naturais e Papéis”, que une artesanato e artes plásticas. Até 6 de maio, a mostra exibe centenas de peças de arte popular executadas com fibras vegetais e papel, além de obras assinadas por artistas plásticos de renome, pioneiros na confecção e utilização desses materiais. A exposição marca a Semana do Artesão, entre 19 e 25 de março e faz parte do Programa + Artesanato, do Governo de Minas. São trabalhos de uso cotidiano como álbuns e encadernações com papéis marmorizados, cartões, caixas, cestos, bandejas, tigelas, flores, fruteiras, luminárias e outros. Os diferentes suportes permitem manifestações de caráter cultural, lúdico, decorativo e religioso, com um resultado surpreendente. 

O Museu Mineiro apresenta aquarelas e bicos de pena de Fátima Pena, que celebram os 120 anos de Belo Horizonte. São vitrines com aproximadamente 160 aquarelas originais, em formatos que variam de 4 x 4 cm a 18 x 24 cm e impressões digitais fine art em grandes formatos. Fátima Pena atua há mais de 40 anos como artista plástica e foi professora de Pintura na Escola Guignard por 26 anos. Participou de mais de 20 exposições individuais e de vários projetos coletivos, revezando na prática do desenho em bico de pena, em grafite, na aquarela, no pastel, na pintura a óleo. A curadoria e o design expográfico é de Guilherme Horta.

Ainda no Museu Mineiro, o público pode conferir a mostra "Catas Altas do Matto Dentro – Minas Geraes", da também renomada artista mineira Fátima Pinto Coelho. Assim que chega á exposição, já na entrada, o espectador é recebido por uma potente instalação, composta por um catre disposto sobre um tabuado de madeira, peças típicas do mobiliário mineiro. Nesse “ambiente doméstico”, sobre a cama, um grande volume de minério de ferro bruto. Uma vitrine exibirá um conjunto de documentos: fotos de época, a carta redigida por Pedro Nava, o catálogo da Bienal de São Paulo e uma coleção de espelhos de fechaduras. A expografia está estruturada de forma a permitir ao público presente o avanço e recuo no tempo de exploração mineral, por meio de narrativas memorialísticas das catas altas, traduzidas em uma conjugação de textos e imagens.

A Casa Fiat reúne o trabalho de Nello Nuno e Eliana Rangel na exposição “Construções Afetivas”. Com trabalhos que marcam várias fases da produção de cada um, a mostra oferece ao público a oportunidade de explorar os caminhos das invenções e das escolhas estéticas e técnicas de Nello e Eliana. A exposição, que envolveu mais de 30 colecionadores, conta com curadoria dos artistas plásticos Márcio Sampaio e Nello Rangel. 

No Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB BH, o destaque são os espetáculos teatrais. Em cartaz, “L, o Musical” traz a Belo Horizonte a artista e poeta Elisa Lucinda; “Um Pouco de Ar Por Favor”, da Cia. Pierrot Lunar, tem direção de Chico Pelúcio e “Que Venha Primavera – Páginas Tchekhovianas” é montagem de Hélio Zolini. 

Nesta quinta-feira, tem projeto Ensaio Aberto, no MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal com a banda Ménage, às 19h30, com entrada gratuita. Ainda no mesmo museu, tem a exposição Minerais do Brasil, considerada a melhor coleção e também a mais representativa quando se trata de minerais brasileiros.

Confira abaixo os horários de funcionamentos dos espaços no feriado:

Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais: Fechado de quinta a domingo. Reabre na segunda-feira das 8h às 18h.

Centro de Informação ao Visitante (prédio Rainha da Sucata): Funciona normalmente, das 9h às 18h

Hub Minas Digital (prédio Rainha da Sucata): Quinta-feira, das 9h às 21h. Fechado na sexta-feira. No sábado, das 9h às 18hs. Fechado no domingo

Espaço do Conhecimento UFMG: Funciona normalmente das 10h às 17h, com horário estendido no sábado, das 10h às 21h.

MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal: Fechado na sexta-feira. Funciona normalmente sábado e domingo, das 12h às 18h

Memorial Minas Gerais Vale: Fechado na sexta-feira. Funciona normalmente no sábado, das 10h às 17h30 e no domingo, das 10h às 15h30.

Centro de Arte Popular - Cemig: Quinta-feira das 12h às 21h. Fecha na sexta-feira, mas funciona sábado e domingo das 12h às 19h.

BDMG Cultural: Abre normalmente todos os dias, das 10h às 18h.

Academia Mineira de Letras: Fechado. Reabre na segunda-feira, das 14h às 19h.

Museu Mineiro: Quinta-feira das 12h às 21h. Fecha na sexta-feira, mas funciona sábado e domingo das 12h às 19h.

Arquivo Público Mineiro: Não abre de quinta a domingo. Reabre na segunda-feira das 9h às 19h.

Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB BH: Abre normalmente, das 9h às 21h.

 Horizonte Sebrae – Casa da Economia Criativa: Fechado. Reabre na segunda-feira das 9h às 18h.

Cefart Liberdade: Fechado. Reabre na segunda-feira das 9h às 21h.

Casa Fiat de Cultura: Fecha na sexta-feira. Abre no sábado e domingo das 10h às 18h.

 Mais informações: 98210-3132

 


Com objetivo de reunir representantes dos circuitos turísticos, receptivos e o trade turístico, o encontro promoveu palestras, oficinas e assistência direta ao público por meio das mesas de atendimentos. Gastronomia, ICMS, portal Minas Gerais, inventário, Pronatec, Cadastur e segmentação turística estiveram em pauta durante toda a programação.

 

Alinhar os serviços desenvolvidos durante os roteiros, mercado e a comercialização de produtos foi uma das propostas levantadas no encontro Minas Recebe. Já a palestra que teve como tema “Excelência de Serviços Turísticos”, ministrada pelo especialista em turismo de aventura, Luis Del Vigna, abordou a importância de utilizar as normas técnicas e operar também no campo imaginário e humano da profissão.

 

Na ocasião, em parceria com a Federação de Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur), foi apresentado o projeto de imersão digital do turista em Minas Gerais pela startup Hi Position. A plataforma denominada “HiPo” auxiliará na divulgação de informações turísticas em tempo real, conectando atrativos e prestadores de serviços em uma rede única de inteligência digital que facilitará a experiência dos visitantes no estado. “Minas Gerais com a plataforma HiPo torna-se o primeiro Estado inteligente do mundo”, afirma o CEO Armando Júnior.

 

O programa Fundo Geral de Turismo também pautou uma palestra relacionada aos investimentos no setor turístico. Com o tema “Linhas de Financiamento”, o gerente de departamento do BDMG, Alexandre Drummond, discursou sobre os recursos oferecidos pelo banco.

 

“O encontro é uma forma objetiva de alinhar os projetos da Setur incluindo todo trade turístico de Minas Gerais com foco no desenvolvimento do segmento. Com a renovação de certificação dos circuitos e com a habilitação dos receptivos nós temos a oportunidade de fortalecer o turismo em todas as regiões mineiras, contribuindo para que o Estado se consolide enquanto destino turístico,” avalia o secretário de Estado Adjunto de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais.

 

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Cadastur 3.0

Compondo a programação, a Setur e o MTur lançaram o Cadastur 3.0. O programa consiste na modernização do cadastro de prestadores de serviços turísticos. Assim, a partir de implantação do sistema, todo o cadastro será feito eletronicamente, tornando o processo mais rápido e moderno, uma vez que todas as informações estarão interligadas ao banco de dados da Receita Federal.

 

Com a medida, a expectativa é garantir que os 3.453 meios de hospedagem registrados em Minas Gerais pelo censo da hotelaria encomendado pelo MTur estejam cadastrados no Cadastur. Atualmente, apenas 1.013 (29%) estão no sistema. Nos demais estados da região, a situação é semelhante: no Rio de Janeiro, dos 2.520 meios de hospedagem existentes no estado, apenas 957 (40%) estão regularizados. Em Vitória, 167 (26%) dos 639 estabelecimentos estão formalizados; e em São Paulo, 1.169 (22%) dos 5.251 meios de hospedagem estão em situação regular no Cadastur.

 

“Por meio do Cadastur 3.0, o turismo de Minas Gerais ganha muitos benefícios. Além de poder efetuar o cadastro totalmente online, os prestadores de serviços turísticos terão mais agilidade e menos burocracia na hora de se cadastrar. Dessa forma, as empresas poderão oferecer um serviço regularizado e, consequentemente, mais seguro para os turistas, atraindo um fluxo maior de visitantes para os destinos mineiros”, garante o secretário de Estado Adjunto de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais.

 

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Por que o sertanejo universitário domina as paradas? O funk veio para ficar? A tradicional música popular brasileira está com os dias contados? A tecnologia mudou a forma de produzir e consumir música? Essas são algumas das questões que serão debatidas no programa Voz Ativa, da Rede Minas, que recebe nesta segunda-feira (2 de abril), às 22h15, o produtor musical André Midani.

Para conversar com o executivo que comandou as principais gravadoras brasileiras, o apresentador Florestan Fernandes Júnior conta na bancada com as presenças do também produtor João Marcelo Bôscoli; das jornalistas Carla Jimenez, do El País Brasil; e Brisa Marques, da rádio Inconfidência; do diretor de Programação e Produção da Rede Minas, Kiko Ferreira; e do cantor e compositor Sérgio Santos.

André Haidar Midani nasceu na Síria, em 1932. Chegou ao Brasil em 1955 e, até a década de 1990, foi um dos mais importantes nomes da indústria do disco no país. Em sua trajetória passou pelos principais selos do mercado fonográfico. Esteve ligado aos primeiros momentos da Bossa Nova, que ajudou a lançar no mercado nacional e internacional.

Midani trabalhou com artistas da MPB, entre eles Caetano Veloso, Gilberto Gil, Elis Regina e Chico Buarque. Sempre apostando no mercado para os jovens, contribuiu também para a consolidar o cenário do rock brasileiro.

 

Em 1990, mudou-se para Nova York, onde assumiu a presidência da Warner para a América Latina. Foi considerado pela revista Billboard uma das 90 pessoas mais importantes da história da indústria mundial de discos.

Contador de histórias e arquivo vivo da música brasileira, em 2008 Midani lançou seu esperado livro de memórias, “Do vinil ao download”, que deu origem a uma série de programas exibidos pelo canal GNT.

O Voz Ativa vai ao ar também pela internet no www.redeminas.tv. O telespectador pode interagir com a atração via redes sociais: pelo facebook.com/maisvozativa, twitter.com/maisvozativa, instagram.com/maisvozativa e youtube.com/maisvozativa.

O programa conta com edição especial para rádio, que vai ao ar pela Inconfidência FM (100,9), às terças-feiras, às 21h, e pela Inconfidência AM (880), aos domingos, às 22h.

O MASP inaugura o ciclo de 2018, dedicado às histórias afro-atlânticas, com as exposições de Aleijadinho e Maria Auxiliadora, no dia 9 de março. Imagens do Aleijadinho apresenta a obra de Antônio Francisco Lisboa (1738-1814), uma das principais referências da arte sacra, do barroco e do rococó no Brasil, ativo em Minas Gerais de meados do século 18 ao início do século 19. A mostra apresenta cerca de 50 obras, que incluem esculturas devocionais de Aleijadinho, além de mapas, gravuras, fotografias, pinturas e esculturas de viajantes e outros artistas, que contribuem para a compreensão do contexto e da influência do artífice mineiro na história da arte brasileira.

O nome de Aleijadinho é comumente associado à arte produzida durante o Ciclo do Ouro em Minas Gerais, acompanhando seu apogeu e decadência e incorporando influências do barroco e do rococó. Com a proibição da Coroa portuguesa contra o estabelecimento de ordens religiosas na Capitania, o mecenato à época coube principalmente às ordens terceiras leigas, que encomendaram boa parte da sua produção. A obra de Aleijadinho é, assim, um importante testemunho dos hábitos religiosos e culturais da sociedade mineira durante o período colonial, incluindo a religiosidade popular e as separações raciais em torno das diferentes irmandades e ordens terceiras.

Nossa Senhora das Dores

Dessa forma, Imagens do Aleijadinho tem seu foco no acervo de esculturas devocionais produzido por Aleijadinho e sua oficina e reúne imagens atribuídas ao artífice mineiro e executadas em diferentes etapas de sua produção, incluindo obras pertencentes a museus públicos brasileiros, igrejas barrocas mineiras e coleções particulares. Diferentemente do que acontece com as esculturas monumentais em pedra e as talhas retabulares em madeira de sua autoria, suas imagens devocionais foram criadas com relativa autonomia funcional, para altares de igreja, oratórios privados e uso processional, tendo sido, ao longo dos anos, incorporadas a acervos públicos e privados. Essa condição é o que permite reunir numa exposição uma parcela significativa das esculturas produzidas por Aleijadinho.

Além do conjunto de esculturas atribuídas ao artista, uma seção iconográfica foi incorporada à exposição – incluindo mapas da capitania de Minas Gerais e suas comarcas; gravuras de viajantes do início do século 19, que retratam o modo de vida e a paisagem nas Minas de Ouro; imagens de fotógrafos que documentaram sua obra ao longo do século 20, como Horacio Coppola e Marcel Gautherot; e obras de artistas visuais que fazem referência à arte de Aleijadinho e seus contextos de produção e recepção, como Alberto da Veiga Guignard, Henrique Bernardelli, Tarsila do Amaral, Aloísio Magalhães e Juan Araujo, entre outros. Essas imagens ecoam o legado de Aleijadinho e atestam sua centralidade na construção de uma história da arte brasileira.

A atribuição autoral e o levantamento das obras de Aleijadinho foram consolidados ao longo do século 20, merecendo estudos de especialistas como Germain Bazin, Lucio Costa e Mario de Andrade, oferecendo um original modelo para pensar a arte produzida no Brasil e sua relação com os modelos europeus, indígenas e africanos. Com a criação do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, tendo à frente Rodrigo Mello Franco de Andrade, a obra de Aleijadinho passou a ser redimensionada, com o intuito de desfazer uma série de lendas em torno de sua figura, que chegavam a contestar-lhe a existência.

À ocasião da exposição, o MASP publica um catálogo com reprodução das obras expostas, imagens de obras arquitetônicas monumentais de Aleijadinho e textos de Carlos Eduardo Riccioppo, Angelo Oswaldo de Araujo Santos, Fabio Magalhães, Ricardo Giannetti e Rodrigo Moura, que analisam diferentes aspectos da sua produção. Além dos estudos inéditos, serão republicados textos de Mariano Carneiro da Cunha, sobre a presença africana na obra do artista, Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira, sobre o conjunto das esculturas dos Passos de Congonhas, e o clássico ensaio de Mário de Andrade de 1928, em que o poeta e crítico paulista aponta para o caráter mestiço e singular de sua obra.

Coincidindo com o 130o aniversário da chamada Lei Áurea, uma das últimas leis do Império Brasileiro, que aboliu oficialmente a escravidão no país, Imagens do Aleijadinho acontece no contexto do ano de exposições, atividades e publicações em torno das chamadas histórias afro-atlânticas, histórias que unem a África às Américas. A programação inclui ainda uma série de mostras monográficas, sobre a obra dos artistas Maria Auxiliadora, Emanoel Araújo, Melvin Edwards, Rubem Valentim, Sônia Gomes, Pedro Figari e Lucia Laguna. O programa está inserido em um projeto mais amplo, que atenta para histórias plurais e vão além das narrativas tradicionais, tais como Histórias da loucura e Histórias feministas (iniciadas em 2015), Histórias da infância (em 2016) e Histórias da sexualidade (em 2017).

A exposição e o catálogo têm organização de Rodrigo Moura, curador-adjunto de arte brasileira do MASP, e expografia do escritório de arquitetura METRO Arquitetos Associados.

São Simão Stock

SOBRE ALEIJADINHO

Antônio Francisco Lisboa (1738-1814) nasceu na freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Antonio Dias, em Ouro Preto (então Vila Rica), filho do arquiteto português Manoel Francisco Lisboa e de uma de suas escravas, Isabel. Iniciou-se na arquitetura e na escultura com seu pai e outros artífices atuantes em Minas Gerais, como Francisco Xavier de Brito e José Coelho de Noronha. Trabalhou em diversas localidades da região mineradora, como Caeté, Sabará e São João del Rei, além de Congonhas, onde deixou sua obra máxima no Santuário do Bom Jesus do Matosinhos – doze profetas esculpidos em pedra sabão no adro da igreja e os Passos da Paixão, 64 esculturas em madeira, distribuídas em seis pequenas capelas. Em Ouro Preto, tem sua obra mais completa na igreja de São Francisco de Assis, onde assina o risco e a decoração do interior e da fachada do templo. Ganhou a alcunha de Aleijadinho devido às deformidades físicas que lhe acometeram e obrigavam que trabalhasse, segundo a tradição, com as ferramentas amarradas às mãos. A maior parte das informações sobre sua vida foi publicada em 1858, em um estudo biográfico de Rodrigo José Ferreira Bretas, que ainda hoje serve como importante fonte de estudo sobre o artista.

 

SERVIÇO

IMAGENS DO ALEIJADINHO

Abertura: 9 de março, 20h

Data: 10 de março a 10 de junho de 2018

Local: primeiro andar

Endereço: Avenida Paulista, 1578, São Paulo, SP

Telefone: (11) 3149-5959

Horários: terça a domingo: das 10h às 18h (bilheteria aberta até as 17h30); quinta-feira: das 10h às 20h (bilheteria até 19h30)

Ingressos: R$35,00 (entrada); R$17,00 (meia-entrada)

O MASP tem entrada gratuita às terças-feiras, durante o dia todo.

AMIGO MASP tem acesso ilimitado e sem filas todos os dias em que o museu está aberto.

O ingresso dá direito a visitar todas as exposições em cartaz no dia da visita.

Estudantes, professores e maiores de 60 anos pagam R$17,00 (meia-entrada).

Menores de 10 anos de idade não pagam ingresso.

O MASP aceita todos os cartões de crédito.

 

Estacionamento: Convênios para visitante MASP, período de até 3h. É preciso carimbar o ticket do estacionamento na bilheteria ou recepção do museu.

CAR PARK (Alameda Casa Branca, 41)

Segunda a sexta-feira, 6h-23h: R$ 14,00

Sábado, domingo e feriado, 8h-20h: R$ 13,00

PROGRESS PARK (Avenida Paulista, 1636)

Segunda a sexta-feira, 7h-23h: R$ 20,00

Sábado, domingo e feriado, 7h-18h: R$ 20,00

 

Acessível a deficientes físicos, ar condicionado, classificação livre


 

SiHembra - (Crédito: Omar Freire)

Minas Gerais é sinônimo de musicalidade, de acordes e sons que colorem toda a geografia de seu território. Minas Gerais é sinônimo de música e músicos de qualidade. Para estimular o fortalecimento da cadeia criativa e produtiva da música autoral independente mineira, a Secretaria de Estado de Cultura lançou, nesta terça-feira (27), mais uma edição do Música Minas. O programa de intercâmbio cultural viabiliza viagens por municípios de todo o Brasil e dos cinco continentes do mundo, proporcionando aos contemplados a troca de experiências com outras culturas, a formação de uma rede de contatos e a ampliação do público. São R$ 700 mil repassados, a título de ajuda de custo, para despesas com passagens, seguros de viagem, hospedagem, alimentação entre outras. As inscrições já estão abertas e os interessados podem acessar o edital e os formulários aqui e realizar a pré inscrição neste link.

Angelo Oswaldo (Crédito: Omar Freire)

Considerada a principal novidade do edital 2018, a participação da sociedade civil na comissão de avaliação de projetos do Música Minas foi ressaltada pelo secretário Angelo Oswaldo durante o evento. “As contribuições trazidas pela cadeia produtiva da música mineira são essenciais para a construção de um edital aderente às necessidades da população. Certamente o processo de seleção deste ano está fortalecido com a participação da sociedade civil”, avaliou Angelo. O secretário de Estado de Cultura ainda falou sobre a relevância do programa para a difusão da música e da cultura de Minas Gerais. “O Música Minas leva nossa identidade musical a todos os continentes. Uma viagem pode proporcionar novos contatos, convites e proporcionar um intercâmbio cultural que possibilite a troca de linguagens entre artistas. O programa fortalece toda a cadeia produtiva e projeta a cultura e o fazer artístico de nosso estado”, acrescenta.

SiHembra (Crédito: Omar Freire)

Realizado na Sala Juvenal dias, no Palácio das Artes, o lançamento do edital contou com a apresentação de dois grupos contemplados na edição 2017 do programa. O grupo de tambores SiHembra, formado pelas musicistas Isabela Leite, Poliana Tuchia e Maria Milagros, abriu os trabalhos. As artistas foram contempladas no ano passado e levaram um pouco dos tambores mineiros para Barranquila, na Colômbia, onde realizaram uma residência artística na Fundação Rede de Tamboreras. Para a apresentação, o SiHembra recebeu as convidadas Claudia Manzo, artista chilena residente em Minas Gerais, e Bela Couy. De acordo com a percussionista Isabella Leite, o intercâmbio realizado em solo colombiano propiciou a formação de uma nova rede de apoio a mulheres e abriu espaço para o grupo na América Latina. “A viagem nos rendeu excelentes frutos. Um deles foi a organização do coletivo “Mulheres de América-Latina reunidas pelo Tambor (M.A.L.T.A.), que é um mapeamento das mulheres protagonistas na música de percussão. Isso fomenta o empoderamento feminino e abre caminho a ampliação da rede de apoio à nossa linguagem musical. Somos muita gratas ao Música Minas por esse incentivo e por ter nos permitido ampliar nossa rede de contatos”, explica Isabella.

Tulio Araujo e o Projeto Dobradura (Omar Freire)

Na sequência, a sonoridade jazzística do pandeirista Tulio Araújo também encantou o público presente ao lançamento. Acompanhado dos músicos Dan Oliveira (guitarra), Tiago Araújo (baixo), e Julian Tarragô (acordeon), o músico fez releituras de Edson Vianna, Sivuca e Miles Davis. Contemplado no edital de 2017, o artista viajou com seu grupo o “Tulio Araújo e o Projeto Dobradura” para os Estados Unidos, onde lançou seu terceiro álbum, intitulado “Monduland”. “Tenho uma história com os Estados Unidos desde 2012, viajando sozinho e tocando com músicos americanos. Nessas idas, procurei angariar contatos. E no ano passado pude realizar meu sonho, que era levar meu quarteto para tocar por lá”, pontua Tulio. A viagem proporcionada pelo Música Minas permitiu ao artista estabelecer novas conexões, mostrar todo o potencial da música mineira e fechar novas apresentações em solo norte-americano. “Tenho cinco shows agendados em Nova York este ano. O Música Minas, além de ter financiado a minha ida, me proporcionou mostrar o potencial completo do meu trabalho, e isso claramente me colocou em um outro patamar de conexões lá fora. As pessoas me procuram para marcar datas, pagando minhas passagens. Agradeço muito à Secretaria de Estado de Cultura por ter me proporcionado essa experiência. Vida longa ao programa”, afirma o pandeirista.

EDITAL

Para garantir a pluralidade e a democratização do acesso aos recursos, o edital estabelece que projetos provenientes do interior entram como primeiro critério de desempate. O segundo critério se refere a propostas com temáticas voltadas aos afrodescendentes, índios, deficientes físicos, ao empoderamento da mulher e aos grupos LGBTs.

Assim como no ano passado, projetos de circulação e intercâmbio estão contempladas em um único edital. A medida facilita a vida dos interessados que desejam apresentar roteiros para ações de difusão cultural, de formação, pesquisa e capacitação. Esse conceito também possibilita a participação em feiras nacionais e internacionais de negócios.

Estrangeiros residentes em Minas Gerais podem mais uma vez participar do pleito, desde que residam a no mínimo um ano e que integrem alguma proposta de execução coletiva.

NOVIDADES

Como forma de aproximar cada vez mais a sociedade civil das políticas culturais, a Secretaria de Estado de Cultura (SEC) apresenta uma importante novidade no Música Minas 2018. A partir desta edição, o programa de intercâmbio musical passa a contar com a participação da sociedade civil em sua Comissão de Avaliação e Seleção. A iniciativa atende a uma demanda dos agentes e produtores musicais, e reafirma a preocupação do Governo de Minas Gerais com a escuta da sociedade organizada. Consultas online já eram efetuadas, mas ampliar essa cooperação era algo tratado com prioridade, conforme informa a superintendente de Interiorização e Ação Cultural, Manuella Machado. “A participação da sociedade civil nos processos de discussão e de tomada de decisão do poder público é a expressão da democracia, que deve ser valorizada e garantida pelos gestores públicos”.

Outra novidade se refere a junção de dois critérios de avaliação. A partir deste ano o clipping e o portfólio serão analisados conjuntamente pela comissão que avalia as propostas, facilitando o entendimento e a entrega dos documentos obrigatórios pelos proponentes. O diretor de Programas e Articulação Institucional da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural da SEC, Marco Túlio Costa, ressalta a intenção das mudanças. “Nosso objetivo é tornar o processo mais efetivo e evitar dualidade na apresentação dos documentos. Percebemos que a utilização dos dois documentos em separado estava impedindo que alguns projetos avançassem na primeira etapa do certame, que é a análise documental”, afirma.

FLEXIBILIDADE NO PRAZO DE INSCRIÇÃO

As propostas podem ser inscritas durante todo o ano, não ficando limitadas às datas das viagens estipuladas pelas seleções. Os proponentes que planejam embarcar somente em dezembro já podem pleitear os recursos a partir de hoje (21). As inscrições estão abertas para qualquer período de viagem em 2018. Confira o cronograma:

SELEÇÃO VIAGENS PREVISTAS DATA LIMITE PARA INSCREVER AS PROPOSTAS
1ª Seleção Viagens previstas a partir de 10 de maio e junho Até 10/04/2018
2ª Seleção Viagens previstas para julho e agosto Até 21/05/2018
3ª Seleção Viagens previstas para setembro e outubro Até 16/07/2018
4ª Seleção Viagens previstas para novembro e dezembro Até 31/08/2018

No intuito de ampliar a distribuição dos recursos, no Edital de Intercâmbio e Circulação - Música Minas 2018 o proponente poderá receber apoio parcial, caso seja alcançado o limite de R$175 mil por período de seleção.

Neste ano, os valores dos incentivos para todos os destinos foram reajustados a fim de efetivar o apoio às viagens. O valor destinado será individual ou por integrante, em casos de propostas que envolvam execução coletiva. O valor máximo por grupo será de R$12 mil para viagens nacionais e de R$ 65 mil para viagens internacionais. Conheça os tetos orçamentários estipulados por destino:

Destinos Valor do apoio
Intermunicipal (entre municípios mineiros) R$ 400,00
Interestadual:                                                                          partindo sempre de algum município de Minas Gerais com destino a outros Estados do Brasil: Região Sudeste R$ 650,00
Região Nordeste R$ 1.400,00
Região Sul R$ 1.000,00
Região Centro oeste R$ 1.200,00
Região Norte R$ 1.500,00

Internacional

partindo sempre de algum município de Minas Gerais                                               para destinos no Exterior:

Países da América do Sul R$ 3.350,00
Países da América Central e do Norte R$ 5.800,00
Países do Continente Europeu R$ 6.000,00
Países do Continente Asiático R$ 7.500,00
Países do Continente Africano R$ 7.000,00

BALANÇO

Em 2017, o Música Minas contemplou 56 propostas, e garantiu a circulação de 210 pessoas. Artistas mineiros levaram a música produzida em Minas Gerais aos cinco continentes do mundo. O Japão recebeu o duo Alexandre Andrés e Rafael Martini para o lançamento do álbum Hura. A Coréia do Sul foi o destino da artista Jennifer Souza, que apresentou canções de seu trabalho "Impossível Breve". O famoso festival de jazz de Montreux, na Suíça, por onde passaram grandes nomes da música, como Nina Simone, Ella Fitzgerald e Elis Regina, foi palco para o guitarrista de Ribeirão das Neves, Expedito Inácio Andrade. A banda ouro-pretana Seu Juvenal, que comemorou no ano passado 20 anos de estrada, excursionou pela primeira vez na Europa, tocando na República Tcheca, Polônia e Eslováquia. A Argentina deu voz à música produzida em Minas Gerais com uma série de apresentações do Araçá Quarteto de Choro, grupo de Poços de Caldas. O programa da Secretária de Estado de Cultura também foi responsável por levar o professor de violão Ricardo Novais a Guiné-Bissau, na África, para ensinar violão à crianças e adolescentes carentes. O convite partiu do “Projeto Educando”, escola que atende cerca de 150 pessoas na cidade de Gabu, região leste do país. Essas são apenas algumas das inúmeras propostas contempladas ao longo de 2017.

Em 2015 e 2016 o edital viabilizou 111 projetos, promovendo a viagem de 349 integrantes da cadeia criativa e produtiva da música.


 

 

O Governo de Minas Gerais inaugurou nesta sexta-feira (02/03) o Teatro Paschoal Carlos Magno, em Juiz de Fora, no Território da Mata. O espaço, cujas obras foram interrompidas ainda na década de 1980 e retomadas apenas em 2015, foi concluído graças a um convênio entre o Governo de Minas Gerais e a Prefeitura de Juiz de Fora. O investimento realizado por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) foi de R$ 6 milhões.

Representando o governador Fernando Pimentel na ocasião, o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo destacou a relevância de o Estado realizar investimentos na área da cultura.

“É importante que essa casa se abra para acolher a todos. Trago um abraço fraterno do governador. Em um momento tão difícil, de crise e sem recursos, no início do governo, com a criação dos Fóruns Regionais, a população foi consultada e a resposta foi que se queria a construção do Teatro. Estamos felizes com esse resultado. Não se faz desenvolvimento social sem investir na cultura. Temos a certeza de que políticas públicas como essa serão referência”, afirmou.

O prefeito de Juiz de Fora, Bruno Siqueira, ressaltou a sensibilidade do Governo do Estado em destinar os recursos para tirar a obra do papel quase 40 anos após ter sido idealizada.

“A sensibilidade do governador Fernando Pimentel com a cultura garantiu a liberação dos recursos para o Teatro, cuja importância foi confirmada pela classe artística da cidade. A compreensão do governador em relação ao que essa obra representa foi fundamental para a realização da noite de hoje”, confirmou o prefeito.

O secretário Angelo Oswaldo e o prefeito de Juiz de Fora, Bruno Siqueira, prestaram homenagem a Vera Mello Reis, viúva do ex-prefeito de Juiz de Fora Francisco de Mello Reis, que idealizou a construção do Teatro. A inauguração do espaço artístico contou, ainda, com apresentação da Orquestra Sílvio Gomes e das crianças do Programa Gente em Primeiro Lugar.

Durante o evento, o secretário de Estado de Educação Wieland Silberschneider leu o texto do despacho governamental que define como prioridade a licitação da obra de reforma e restauração da Escola Estadual Delfim Moreira, em Juiz de Fora.

Teatro

A construção do Teatro Paschoal Carlos Magno começou em 26 de fevereiro de 1981. A proposta de conceber um teatro municipal em Juiz de Fora surgiu durante uma apresentação teatral, que contava com a presença, na plateia, do autor, diretor e produtor Paschoal Carlos Magno. Diante do público, Paschoal fez um apelo ao então prefeito Francisco de Mello Reis, que presenteasse a cidade com mais um espaço apropriado para manifestações artísticas.

A Prefeitura de Juiz de Fora iniciou a construção do teatro, no entanto, problemas estruturais levaram a quase 40 anos de interrupção da obra, agora concluída com o apoio do Governo de Minas Gerais e da Codemig.

O empreendimento conta com um teatro para 400 pessoas, além de galeria de arte, anfiteatro, café e espaço para reuniões e ensaios.

Presenças

Também compareceram à inauguração do Teatro Paschoal Carlos Magno, o diretor-presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco, os secretários de Estado de Transportes e Obras Públicas, Murilo Valadares; de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania, Gabriel dos Santos Rocha. Os deputados federais Margarida Salomão e Marcus Pestana, e os deputados estaduais Isauro Calais, Noraldino Júnior e Missionário Márcio Santiago, o reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora, Marcus Vinícius David, secretários municiais, vereadores e lideranças culturais também estiveram presentes.


Com realização semestral, o evento é um importante espaço para o convívio e o intercâmbio de músicos profissionais e estudantes, além de propiciar o aprimoramento artístico, a formação de público e a difusão da música de concerto. O aperfeiçoamento instrumental abrange Master Classes de instrumentos e de grupos de câmara, com eminentes professores especialmente convidados nas áreas de violino, viola, violoncelo, contrabaixo e piano, assim como a prática da Orquestra Experimental - todas acessíveis a estudantes, músicos profissionais e ouvintes. Além das atividades de caráter pedagógico, integra esta Semana uma programação cultural de qualidade, aberta ao público.

> PROFESSORES CONVIDADOS - MASTER CLASSES

Götz Hartmann (Alemanha), violino

João Carlos Ferreira (Brasil), viola

Elise Pittenger (EUA), violoncelo

Alberto Fernandes (Brasil), contrabaixo

Mirta Herrera (Argentina), piano

Inscrições:

Estudante: R$90,00

Profissional ou Grupo: R$180,00

Ouvinte: R$25,00

Fichas de Inscrição online: http://bit.ly/2prpxVt

Outros locais: FEA | ESMU/UEMG | CEFART/FCS | CENEX/EMU/UFMG

Ao enviar a sua ficha de inscrição, fique atento: ela somente será confirmada mediante pagamento realizado na secretaria da Fundação de Educação Artística - FEA até o dia 13 de abril.

PROGRAMAÇÃO CULTURAL DA XXIX SEMANA DE MÚSICA DE CÂMARA

 

> CONCERTO DE ABERTURA

DOMINGO, 15 DE ABRIL | 11h

R$20,00 (inteira) | R$10,00 (meia-entrada)

 

> CINESÍNCOPE - ENTRADA FRANCA

SEGUNDA-FEIRA, 16 DE ABRIL | 16h 

Exibição do filme - Botso – o professor de Tbilisi – seguido de debate.

 [‘Botso the teacher from Tbilisi’ | Dir. Tom Walters, EUA, 2014 | Documentário, 123 min | DVD, Legendado em português]

Conheça a história de vida de Wachtang "Botso" Korisheli. Nascido na antiga República Soviética da Geórgia e filho de pais artistas, Botso começou precocemente no piano. Conheceu Josef Stalin, mas teve o pai executado pelo regime brutal do ditador. Sobreviveu aos horrores da Segunda Guerra Mundial e conseguiu exílio nos Estados Unidos. No novo lar, aperfeiçoou sua formação musical, e desenvolveu a paixão por ensinar crianças tornando-se um professor de música que mudou a vida de gerações de alunos. Com 92 anos, Botso é ainda um renomado professor de música e escultor, e seu exemplo de vida serve de inspiração para muitas gerações. Botso mantém um amor não só pelas artes, mas pela humanidade e pela própria vida. Seus ensinamentos vão além da música e marcam a vida dos seus alunos para sempre.

> PALESTRA com Götz Hartmann – ENTRADA FRANCA

QUARTA-FEIRA, 18 DE ABRIL | 18H

Palestra Sonata para violino e piano de E. Elgar (a peça será executada no último concerto)

 

> CONCERTO DOS PARTICIPANTES E ORQUESTRA EXPERIMENTAL – ENTRADA FRANCA

SÁBADO, 21 DE ABRIL | 11h

Programa: Quarteto para orquestra de cordas de C. Stamitz

Concerto para violoncelo e orquestra de cordas em dó maior, de J. Haydn

(solista: Jayaram Marcio).

 

> CONCERTO DE ENCERRAMENTO

DOMINGO, 22 DE ABRIL | 11h

Obras de Beethoven, Schubert, Debussy e Elgar

com Götz Hartmann (violino), João Carlos Ferreira (viola), Elise Pittenger (violoncelo), Alberto Fernandes (contrabaixo), Beatriz Lozano (soprano) e Mirta Herrera (piano).

R$20,00 (inteira) | R$10,00 (meia-entrada)

> Vídeos:

https://www.youtube.com/watch?v=wLtkeM6wkkw

https://www.youtube.com/watch?v=ZXPI7jKDL84&t

> Imagens:

Orquestra experimental regncia Gtz Hartmann - Duopo Fotografia

 Orquestra experimental regência Götz Hartmann - Duopo Fotografia

XXVII SMC MasterClass - Foto Guilherme Machala

XXVII SMC - Foto Guilherme Machala

 Ilustração exclusiva para a FEA de Sérgio Luz

Ilustração exclusiva para a FEA de Sérgio Luz

 

> Serviço:

XXIX Semana de Música de Câmara

Master Classes, Exibição de Filme, Palestra, Orquestra Experimental e Concertos

Data: 15 a 22 de abril de 2018

Local: Sala Sergio Magnani -  Rua Gonçalves Dias, 320, Funcionários

Tel: (31) 3226 6866



-- 

Ana Célia Mendonça | Imprensa FEA – (31) 99785 9706
Márcia Menegale | Coord. Comunicação FEA - (31) 98761 6597
 
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Direitos, violência, cidade, intervenção, segurança, crime, exército, comunidade, ocupação, prisões, milícia são assuntos a serem debatidos pelo Voz Ativa desta segunda-feira, 05 de março, às 22h15, na Rede Minas. Para falar sobre questões tão corriqueiras como essas acerca do cotidiano do Brasil, o programa recebe a professora do Departamento de Segurança Pública da Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminense Jaqueline Muniz. Ela é integrante do Grupo de Estudos Estratégicos da UFRJ e sócia-fundadora da Rede de Policiais e Sociedade Civil da América Latina.

Entre suas experiências profissionais, a professora exerceu as funções de diretora do Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública, no Ministério da Justiça; foi coordenadora setorial de Segurança Pública, Justiça e Direitos Humanos; diretora da Secretaria de Segurança Pública do Governo do Estado do Rio de Janeiro; contribuiu também na elaboração do Plano de Segurança Pública do governo de Pernambuco e nos trabalhos técnicos da CPI das Milícias, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Além disso, é pesquisadora e autora de vários artigos, ensaios e capítulos de livros que tratam da segurança pública, e tem sido interlocutora sempre presente nos debates sobre o tema no Brasil.

“O medo coletivo tem-se mostrado péssimo conselheiro, sobretudo em contextos de insegurança generalizada”, observa a professora.

Para debater com Jaqueline Muniz, além do apresentador Florestan Fernandes Júnior, o Voz Ativa conta com as participações dos jornalistas Felipe Betim (El País Brasil), Maria Teresa Cruz (site Ponte Jornalismo) e Maria Clara Prates; de Luiza de Castro (presidente da Rede Minas); e de Robson Sávio Sousa (coordenador do NESP, da PUC Minas).

O público pode assistir ao Voz Ativa também pela internet no www.redeminas.tv e interagir com o programa via redes sociais, pelo facebook.com/maisvozativa, twitter.com/maisvozativa, instagram.com/maisvozativa e youtube.com/maisvozativa. O programa conta com edição especial para rádio, que vai ao ar pela Inconfidência FM (100,9), às terças-feiras, às 21h, e pela Inconfidência AM (880), aos domingos, às 22h.


 

Produção mineira filmada em cenários locais, “Os treze pontos” (1985),  dirigido e protagonizado por Alonso Gonçalves, é o próximo filme a ser apresentado no Curta Circuito - Mostra de Cinema Permanente, que até junho exibe produções nacionais que têm a violência como fio condutor. A sessão acontece na segunda-feira, dia 2 de abril, às 20h, no Cine Humberto Mauro, seguida de bate-papo com o diretor e com o ator, Jackson Antunes, que apesar de não compor a equipe do filme, é parceiro de trabalho de longa data de Alonso e está no elenco da próxima produção do diretor mineiro, ainda sem data de estreia. A mediação da conversa ficará a cargo do jornalista e cinéfilo Elpídio Rocha, que também produz as sessões do Curta em Montes Claros. Como sempre, a entrada é franca, com distribuição de ingressos na bilheteria do cinema 30 minutos antes da exibição.

Os treze pontos, segundo de cinco longas assinados por Alonso Gonçalves é um forte representante do gênero policial e de ação do cinema brasileiro. Com tiros, correrias espetaculares e poucos recursos financeiros, o diretor conseguiu incorporar elementos da narrativa policial, já consolidada na época no cinema americano, sem medo de abrasileirar as características e construir uma história que se desenvolve obedecendo às regras de ação e suspense que estabelecem um diálogo com os espectadores.

“Um autêntico sururu no roteiro, misturando loteria esportiva – sim, houve uma época em que ela existiu – e informática. A estratégia acaba ressaltando o eterno flerte dos filmes de ação com a tecnologia. Mesmo sem firulas digitais e sem a estética de videogame que atualmente povoam os blockbusters, Os Treze Pontos deixa agradável surpresa para os espectadores”, completa a curadora da mostra Andrea Ormond.

O filme levou o prêmio de melhor ator coadjuvante, para Dalmy Veiga, no 3º Rio Cine Festival, em 1985.  

Os treze pontos* | Alonso Gonçalves, BH, 1985, 107
Um grupo de malfeitores persegue a jovem viúva de um técnico em informática que havia descoberto a chave para fazer os treze pontos na loteria.

*Bate-papo após a sessão com o diretor Alonso Gonçalves e com o ator Jackson Antunes


Alonso Gonçalves

Natural de Formiga, município do oeste mineiro, Alonso José Gonçalves nasceu em 1943. Apresentando-se como autodidata, aos 13 anos desmontou uma câmera fotográfica para construir um protótipo usando lentes e caixas de papelão. Sem curso formal, começou a produzir e dirigir seus filmes, na década de 1970, com o dinheiro que ganhava num laboratório de fotografia. A curiosidade guiou o cineasta para os conhecimentos em ótica e efeitos especiais. Aos 74 anos, Gonçalves possui uma filmografia que inclui títulos como A Testemunha (1971), Caçado (1976), Somewhere in Brazil (1990), Os Fanáticos (1996) e Confronto Final (2005), com o ator Jackson Antunes. Atualmente está em fase de produção do seu mais novo longa: Os Companheiros também estrelado pelo Jackson Antunes.

Curta Circuito
Durante sua trajetória, iniciada em 2001, a Mostra de Cinema Permanente, que exibe exclusivamente filmes nacionais, sempre com entrada franca, reuniu um público de mais de 74 mil pessoas, que estiveram presentes nas quase cinco mil sessões apresentadas. A mostra é dirigida por Daniela Fernandes, da Le Petit Comunicação Visual e Editorial, com curadoria assinada pela crítica de cinema e autora do blog Estranho Encontro, Andrea Ormond. É referência em Minas e no Brasil como ação de formação qualificada de público, espaço de reflexão e debates sobre a cultura audiovisual e todos os aspectos que a envolvem, sejam técnicos, narrativos, estéticos, culturais e políticos. O Curta Circuito já atuou em 18 cidades dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Pará e atualmente está presente em Belo Horizonte - onde tem como “sede” de suas exibições o Cine Humberto Mauro - e nos município mineiros de Montes Claros e Araçuaí. Já passaram pelo projeto convidados como Nelson Pereira dos Santos, Zé do Caixão, Sidney Magal, Othon Bastos, Antônio Pitanga, Nelson Xavier, Darlene Glória entre outros. O Curta Circuito atua também na preservação e memória do cinema brasileiro, trabalhando na restauração de filmes, em parceria com a Cinemateca do MAM-RJ. A iniciativa recebeu Mention do D Hounner em Milão, em 2013, pela restauração do filme “Tostão, a fera de Ouro”, da década de 1970.

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Confira a programação completa das sessões de Belo Horizonte, Montes Claros e Araçuaí no site oficial da mostra www.curtacircuito.com.br

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Serviço:

Filme | Os treze pontos (direção: Alonso Gonçalves)

Bate-papo com o diretor e o ator Jackson Antunes

Data | 02 de abril (segunda-feira)

Horário|20h

Local | Cine Humberto Mauro | Palácio das Artes - Av. Afonso Pena, 1537 - Belo Horizonte

Entrada gratuita, sujeito a lotação do espaço

Informações: 31 3226-9625

Ingressos deverão ser retirados meia hora antes da sessão

Classificação Indicativa| 18 anos

Capacidade da Sala | 129 lugares

O Curta Circuito é realizado com os recursos das Leis: Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Governo de Minas Gerais e da Lei Municipal de Incentivo à Cultura - Fundação Municipal de Cultura,  Prefeitura de Belo Horizonte. Patrocínio: Cemig, Banco BDMG, Tecar Fiat e Sambatech. Participação: Fundação Clóvis Salgado. Co realização Mascote e Frutilla Filmes. Realização: Le Petit.

Para informações adicionais, entrevistas e fotos

Assessoria de Comunicação Curta Circuito |  Bárbara Prado – (31) 9.9192-1203

http://www.curtacircuito.com.br/


 

O aeroporto Carlos Prates alcançou a maior taxa de crescimento no Estado, aumentando seu fluxo em 17,9% (subindo de 20.385 mil em 2016 para 24.042 mil passageiros em 2017). O aeroporto de Uberlândia atingiu mais de 1,1 milhão de passageiros em 2017, crescendo 5,0% em relação a 2016 (1 milhão).

 

Já o aeroporto de Uberaba teve uma queda de 24,0% em relação ao mesmo período, e passou de 103 mil passageiros no ano de 2016, para 78 mil em 2017.

 

Em todo o Brasil, houve um crescimento de 2,5% no fluxo total de passageiros, enquanto que em Minas Gerais houve um aumento de 4,3%. “Esse crescimento é resultado do trabalho constante da Setur-MG, dos circuitos turísticos e dos municípios para divulgar o Estado enquanto destino turístico”, comemora o secretário de Estado Adjunto de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais.

 

avio2

BH Airport

 

O fluxo de passageiros no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte em 2017 foi de 10,1 milhões de passageiros contra 9,6 milhões em 2016, totalizando um aumento de 5,5%.

Os números também mostram aumento nos desembarques nacionais no BH Airport. Em 2017, foram 4,8 milhões de desembarques nacionais e demonstram um aumento de 4,6% em relação ao ano de 2016. Já o número de desembarques internacionais chegou a 215 mil, superando o ano anterior em 40,6%

 

 

Para ver a planilha completa com os dados dos aeroportos, acesse:

https://www.observatorioturismo.mg.gov.br/movimentacao-dos-aeroportos


 

Governo de Minas Gerais, CEMIG e Fundação Municipal de Cultura (FMC) apresentam Edital para Seleção de Propostas de Curadoria para o FIT-BH. A FMC com o objetivo de horizontalizar e democratizar os processos relacionados ao Festival Internacional de Teatro Palco e Rua de Belo Horizonte (FIT-BH), e o Centro de Intercâmbio e Referência Cultural (CIRC) lançam o primeiroedital para seleção de proposta curatorial. Possibilitado por um acordo de cooperação entre as instituições, o edital traz proposição inédita e faz parte da estratégia de reestruturação dos modelos de gestão e curadoria aplicados nos festivais públicos da cidade, que passarão a envolver maior transparência e abertura para a participação dos agentes culturais na construção das políticas públicas. As inscrições acontecem até o dia 04 de abril por meio da plataforma Mapa Cultural BH. O link para inscrição, assim como o edital completo, está disponível no site: www.mapaculturalbh.pbh.gov.br na aba Projetos. Projeto executado por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.

Ao longo de sua trajetória, o FIT-BH foi pautado por diretrizes ligadas à democratização do acesso à cultura e o intuito é expandir essa visão cada vez mais. Além da elaboração de uma programação descentralizada, que atenda às nove regionais administrativas da cidade e permita capitalizar um público maior e, sobretudo, mais diverso, o Festival entende que é importante ampliar o diálogo e estabelece desde o início de sua elaboração.

Segundo Romulo Avelar, Presidente da FMC, “Ampliar o diálogo, aproximar a sociedade civil dos processos decisórios e da construção das políticas públicas de cultura é a proposta da nova gestão da FMC e da SMC. É uma proposta ousada e inédita, não temos conhecimento de nenhum festival que tenha sua curadoria selecionada por Edital. Estamos com uma grande expectativa e acreditando que será um divisor de águas na história do FIT” salienta Romulo Avelar.

Clake - Circo Amarillo (Argentina) - Crédito: Kika Antunes

Em treze edições do FIT-BH, a capital mineira recebeu artistas e grupos de 42 países contemplando todos os continentes e quase um milhão e seiscentos mil espectadores. Com reconhecimento estabelecido, o festival quer agora renovar sua visão e ampliar sua compreensão estrutural.

As propostas poderão ser enviadas por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas em Belo Horizonte ou Região Metropolitana e deverão atender às demandas de difusão, formação, reflexão, intercâmbio e descentralização que marcam a política do FIT-BH. As equipes curatoriais deverão ser compostas por, no mínimo, três integrantes, dentre os quais poderão figurar profissionais de qualquer parte do Brasil e do mundo. As inscrições acontecem apenas de maneira online através da plataforma Mapa Cultural BH.

O Edital para Seleção de Propostas de Curadoria para o FIT-BH é patrocinado pela CEMIG por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.

Para mais informações, edital completo e link para inscrição basta acessar a aba Projetos no: www.mapaculturalbh.pbh.gov.br.

Mais informações:

Assessoria de Lançamento do Edital

Bruna Sobreira – CIRC | (31) 9 9243-9099 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

A partir de 6 de março de 2018, a exposição “Construções Afetivas: Nello Nuno e Eliana Rangel na Casa Fiat de Cultura” reunirá, pela primeira vez, a obra destes dois irmãos, nascidos em Viçosa (MG), que se consagraram como grandes nomes do cenário artístico mineiro.  As mais de 80 obras expostas, entre pinturas, vídeo e objeto em diálogo plástico-visual, revelam as singularidades e afinidades entre os artistas. Com trabalhos que marcam várias fases da produção de cada um,a mostra oferece ao público a oportunidade de explorar os caminhos das invenções e das escolhas estéticas e técnicas de Nello e Eliana. A exposição, que envolveu mais de 30 colecionadores, conta com curadoria dos artistas plásticos Márcio Sampaio e Nello Rangel, e fica aberta à visitação até 6 de maio, com entrada gratuita. Durante a inauguração da exposição, haverá, ainda, o lançamento dos livros Nello Nuno: a poética do cotidiano e Eliana Rangel: construções afetivas, ambos escritos por Márcio Sampaio.

Segundo Sampaio, na mostra, “o espectador tem, diante de si, a afirmação da pintura como linguagem e como espaço para trabalhar sentidos de vida, capaz de mobilizar raciocínios e emoções, proposta por duas fortes personalidades artísticas e humanas”. Tanto nas telas de Eliana sobre a infância ou naquelas mais espirituais, referentes à vida adulta, quanto nas pinturas de Nello a retratar paisagens de Ouro Preto (MG) e o cotidiano da família, é possível perceber as construções afetivas dos irmãos. Para o presidente da Casa Fiat de Cultura, José Eduardo de Lima Pereira, “a curadoria da mostra humaniza nossa percepção dos dois artistas e resgata a sua ausência entre nós, também como pessoas que fazem falta em nosso tempo”.

Os Dragões (1966), tela de Nello Nuno

A programação paralela à mostra apresenta um bate-papo com os curadores Márcio Sampaio e Nello Rangel sobre vida e obra dos artistas, no dia 5 de abril, das 19h30 às 21h, na Casa Fiat de Cultura, com entrada gratuita. Além das visitas mediadas à exposição, incluindo materiais de acessibilidade, o Programa Educativo preparou duas atividades inspiradas na arte de Nello e Eliana: o Ateliê Aberto de Pintura Acrílica, a ser realizado durante todo o mês de março, aos sábados e domingos; e a Formação de Professores – Pintura e Paisagem na sala de aula, marcada para os dias 27, 28 e 29 de março. A participação é gratuita.

A exposição é uma realização do Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e da Casa Fiat de Cultura, com patrocínio de Fiat Chrysler Automóveis (FCA), Banco Fidis, Fiat Chrysler Finanças, Fiat Chrysler Participações e Banco Safra, e apoio de Usiminas, Circuito Liberdade, Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), Governo de Minas e Governo Federal.

Exposição

Ao entrar na galeria, o visitante passará por uma linha do tempo, com marcos das trajetórias de vida e carreira dos artistas, e revela influências e inspirações que se tornaram presentes na obra de Nello e Eliana. Há registros históricos, como as fotografias de família – com o avô Godofredo Rangel e o amigo Monteiro Lobato, escritores brasileiros, animais de estimação, cadernos escolares e, até mesmo, cartas e desenhos da infância.

A linha do tempo mostra, ainda, as obras de início de carreira, as primeiras exposições, as instituições onde estudaram e trabalharam, até o fim de suas vidas, de maneira a possibilitar a percepção do amadurecimento artístico dos irmãos. Os artistas também eram poetas e escreviam no mesmo sentido em que pintavam, com profundidade e afetividade. Nas paredes da galeria, o visitante encontra, afixados, diversos poemas que dialogam com as obras.

No amplo espaço expositivo, as obras ilustram as fases da produção criativa de cada irmão, sendo possível perceber os encontros e desencontros artísticos de Nello Nuno e Eliana Rangel. “Pela primeira vez juntos em uma exposição, os irmãos nos oferecem a oportunidade de experimentar o rico diálogo de suas linguagens pictóricas, expressas de forma densa, poderosa, em um forte e lúdico jogo de cores e composições”, comenta um dos curadores, Nello Rangel.

Nas obras de Nello Nuno, sobressai o lirismo poético. O artista retrata seu cotidiano – a família, a casa, os animais e a paisagem de Ouro Preto (MG), onde escolheu morar –, a exemplo das telas A família feliz (1969) e Paisagem (1967). Ao longo de sua vida, praticou uma figuração marcada pelo desejo de liberdade, extraindo humor e lirismo das coisas simples do dia a dia. Povoou suas telas com personagens fantásticos, como nos quadros Os dragões (1966) e Paisagem com beijagira (1967). Nello criou as beijagiras, uma mistura de beija-flor e girassol, inspirado nas histórias do amigo e escritor Murilo Rubião.

O artista também reportou, em suas obras, questões políticas e sociais, como na série Morte e Vida Severina (1967), inspirada no poema homônimo de João Cabral de Mello Neto. Em tempos de grande tensão política no país, Nello cria um conjunto de pinturas, aquarelas e desenhos de formas secas e duras como a própria paisagem nordestina. Esta série é apresentada, na exposição, em formato de vídeo – ao lado do qual, encontra-se um objeto (sem título) inspirado no mesmo texto. Trata-se de uma caixa de acrílico transparente, preenchida com terra. Nela, misturam-se figuras humanas e plantas, em alusão às transformações da matéria no ciclo da vida. O objeto é um projeto que Nello idealizou em 1966, e é apresentado em formato simplificado na exposição.

Ao final, sua pintura depurou-se à abstração geométrica, com inserções figurativas, como a bicicleta do equilibrista, presente em diversas telas.

As obras de Eliana Rangel, assim como as do irmão, apresentam memórias afetivas às telas do início de sua carreira. A artista parte de uma figuração mais objetiva, ao pintar elementos que evocam a infância – gatos, cães, crianças, brinquedos –, como na série de pinturas Brincadeiras (1969-1980), mas logo se interessou pela abstração.

As construções abstratas de Eliana incorporam, primeiramente, signos das culturas indígena e africana, propondo uma “arte mestiça”, como nas obras Terra, ritmo (tríptico, parte 2) (1986) e Xingu (1986). Com exuberância de formas, cores e texturas, as telas são resultado de experimentações técnicas com diferentes materiais.

Por fim, Eliana encaminhou sua obra para a redução geométrica e a abstração lírica, rica em matéria pictórica, em cores mais apaziguadas, até chegar ao branco sobre branco. Em outro momento, a artista buscava um novo sentido para sua pintura, à procura de compreensão para o que chamava de “verdade essencial”. Pesquisadora inquieta, ela se aprofundou nos estudos esotéricos e encontrou, na obra do físico indiano Amit Goswame, a compreensão dos grandes mistérios que a inquietavam. Para Eliana, a arte se constituiu como meio para chegar a um lugar transcendental, onde as energias físicas e espirituais se tocam e se complementam.

Obras de destaque

A Árvore da vida (1974), Nello Nuno – uma de suas obras mais expressivas, a pintura possui uma composição complexa, com fragmentação de formas verdes em suas variadas tonalidades, algum amarelo e pontuações vermelhas e violetas, que criam um cenário compacto com uma grande árvore. A figura do menino deitado, quase oculta pela vegetação, sugere que seria o artista plantado ali, e é dele que todas as figuras ascendem, como se anunciando o renascer, ou a permanência de sua passagem no tempo.

A família feliz (1969), Nello Nuno – também chamado pelo artista de Meus amores, o quadro, apresentado em intenso vermelho, retrata uma cena da família de Nello: Anna Amélia, sua esposa, com a filha mais nova no colo e os filhos mais velhos distraídos com seus brinquedos no chão da casa. A tela é representativa do período em que o artista decidiu mudar-se para Ouro Preto (MG), focando no cotidiano de sua casa, pintando com despreocupação, uma displicência criativa que tudo permite; em resumo, a arte como divertimento.

Terra, ritmo (1986), Eliana Rangel – parte de longa série representativa da “arte mestiça”, um elo entre a contemporaneidade e as origens, repleta de signos das culturas indígena e africana. A obra, construída com sobreposição de massas e camadas de tecidos, nas quais faz incisões, criando espaços e texturas de cores fortes, faz parte, também, de um período bastante experimental da carreira da artista, com novas texturas e formatos.

Asa de Anjo (Anjo Extermina/dor) (1990), Eliana Rangel – com tons pastéis, bem diferente das cores vibrantes que usava no início da carreira, a artista cria, como indica o título da obra, aquele “ser de luz” que aflora à superfície da tela para eliminar as sombras e trazer boas novas. A obra está inserida no momento em que Eliana aprofunda questões vitais para a pintura como expressão de sua experiência de vida. As imagens surgem como signos ou símbolos que respondem às suas inquietações e requisitam a capacidade do espectador de exercitar a fantasia e a imaginação.

Lançamento dos livros sobre os artistas

O evento de abertura da mostra, no dia 6 de março, a partir das 19h, também marca o evento de lançamento de dois livros escritos pelo curador Márcio Sampaio, com os títulos Nello Nuno: a poética do cotidiano e Eliana Rangel: construções afetivas. Ambos estarão à venda no Café da Casa, por R$ 60. Os livros contam a história de vida de cada irmão, com detalhes sobre suas trajetórias artísticas, e foram a base para a exposição na Casa Fiat de Cultura.

O lançamento dos livros é uma realização da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Cultural Usiminas.

Nello Nuno

Nascido em Viçosa (MG), em 1939, Nello Nuno começou a pintar ainda adolescente, usando as tintas e os pincéis da mãe, também pintora e sua principal incentivadora. Morou a maior parte da vida em Ouro Preto (MG), tendo se mudado para a cidade em 1963, ano em que também realizou sua primeira mostra individual, que inaugurou a galeria da Associação Mineira de Artistas Plásticos (Amap), logo recebendo a aprovação entusiasmada da crítica e do público. Expôs, em seguida, em Montevidéu (Uruguai) e em diversas cidades brasileiras. Foi premiado em vários salões, com destaque para o do Museu de Arte da Pampulha, em 1973. Foi professor da Fundação de Arte de Ouro Preto, da Escola Guignard e da Escola de Belas Artes da UFMG. Em 1974, por indicação de Amílcar de Castro, obteve bolsa da Fundação Guggemhein, para desenvolver trabalho em Nova York, vindo a falecer antes de fazer a viagem. Morreu em 1975, aos 35 anos de idade.

Eliana Rangel

Nascida em Viçosa (MG), em 1941, encontrou em Belo Horizonte o ambiente ideal para produzir seus desenhos, ilustrações, objetos, pinturas e instalações. Entre as diversas exposições coletivas e individuais, foi artista convidada, em 1992, no evento “Viva Yanomamis Vivos”, no contexto da Eco/92, na Fundação Cultural do Distrito Federal, onde apresentou suas pinturas inspiradas nas artes africana e indígena, e também participou da Bienal de São Paulo e da Bienal del Deporto, em Montevidéu (Uruguai). Eliana fez parte do Núcleo Experimental de Arte da Escola Guignard, sob orientação de Amílcar de Castro. Além da trajetória como artista plástica, foi diretora artística da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade e atuou como curadora e museógrafa. Morreu em 2003.

O curador Márcio Sampaio

Nascido em 1941, em Santa Maria de Itabira (MG), Márcio Sampaio é escritor, artista plástico, crítico de arte, curador e professor aposentado da Escola de Belas Artes da UFMG.  Atuou como superintendente da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (1992/96), curador do Museu da Pampulha (1968/72) e do Palácio das Artes (1972/1985), tendo produzido cerca de 500 exposições, salões de arte e eventos. Participou da Bienal de São Paulo e realizou mostras individuais em diversos museus e galerias no Brasil e no exterior, com várias premiações. Autor de diversos livros premiados de poesia, histórias para crianças e ensaios, integrou antologias de poesia brasileira, de contos e de crítica de arte. Foi curador da grande exposição Barroco Mineiro, apresentada em Nova York (1981). Atualmente, Márcio desenvolve projeto de pesquisa, análise crítica e arquivo documental sobre artes plásticas em Minas Gerais, hoje sediado em espaço especial no Museu Mineiro.

O curador Nello Rangel

Nascido em 1964, em Belo Horizonte (MG), filho dos artistas Nello Nuno e Anna Amélia Lopes, Nello Rangel é artista plástico, professor de Artes e psicólogo. Formou-se na Fundação de Artes de Ouro Preto (FAOP), onde, mais tarde, foi professor de Iniciação Musical, Artes e Teoria da Cor. Ministrou cursos de Teoria da Cor em cursos de extensão da Escola de Belas Artes da UFMG e da Escola Guignard, assim como no curso de Restauração da FAOP.

Bate-papo

No dia 5 de abril, das 19h30 às 21h, será realizado o Bate-papo “Vida e Obra de Nello Nuno e Eliana Rangel”, com os curadores Márcio Sampaio e Nello Rangel, na Casa Fiat de Cultura. A entrada é gratuita, com espaço sujeito à lotação (200 lugares) e distribuição de senhas a partir das 18h30.

Programa Educativo

As visitas mediadas à exposição serão realizadas em três eixos: biográfico, temático e técnico/estético. No eixo biográfico ,serão exploradas as trajetórias dos artistas, apresentando ao público Nello Nuno – autodidata artista e professor –, em diálogo com sua irmã Eliana Rangel – pintora, desenhista e ilustradora. O eixo temático aborda o cotidiano afetivo e o imaginário fantástico, tão bem construídos no trabalho de Nello, e a memória e a ancestralidade presentes nas obras de Eliana. Já no eixo técnico/estético, o foco é a pintura como linguagem, por meio da apresentação de análises das cores, texturas e composições das obras.

Dentro das ações de acessibilidade, o Programa Educativo oferece audiodescrição ao vivo da galeria e das principais obras da mostra para pessoas cegas. Serão disponibilizadas ao público duas placas com reproduções táteis (alto relevo) dos quadros dos artistas; e duas telas de materiais diferentes (tecido e papel) cobertas em tinta acrílica, muito usada por Nello e Eliana, para que o público possa sentir os diferentes resultados de textura. Também será oferecido um tablet com apresentação de informações básicas sobre a exposição em áudio e libras. Todo o material de acessibilidade deve ser solicitado à equipe educativa.

Foram preparadas, ainda, duas atividades especiais para o período da exposição, inspiradas nas artes de Nello Nuno e Eliana Rangel. No Ateliê Aberto de Pintura Acrílica, que será realizado aos sábados e domingos durante todo o mês de março, os participantes aprenderão os conceitos do Estudo da Cor – cores primárias, secundárias e complementares – e farão experimentações com técnicas de pintura em tinta acrílica. O ateliê irá funcionar das 10h às 11h30 para crianças de até 12 anos, e das 14h às 17h30 para jovens e adultos, e todos devem usar roupas apropriadas para o manuseio de tintas. São 15 vagas por horário e não é necessário fazer inscrição prévia.

Haverá, também, a Formação de Professores – Pintura e Paisagem na sala de aula nos dias 27, 28 e 29 de março, sempre das 19h às 21h. O curso apresenta a pintura como instrumento de reflexão sobre território, paisagem, afeto e memória, uma maneira estética de pensar as lembranças que compõem identidades e dão significado aos lugares e ao passado. Ao usar tintas guache e acrílica, os participantes aprenderão a pintar paisagens, que são estruturadas em camadas e planos de exposição, como uma metáfora materializada de nossas memórias afetivas acerca de lugares, pessoas e situações. O curso tem 15 vagas e as inscrições gratuitas devem ser feitas, de 19 a 23 de março, pelo telefone (31) 3289-8910.

SERVIÇO

Exposição Construções Afetivas: Nello Nuno e Eliana Rangel na Casa Fiat de Cultura

6 de março a 6 de maio de 2018

Terça a sexta, das 10h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

Entrada gratuita

Bate-papo: Vida e Obra de Nello Nuno e Eliana Rangel

Com os curadores Márcio Sampaio e Nello Rangel

5 de abril

19h30 às 21h

Entrada gratuita

Espaço sujeito à lotação (200 lugares); distribuição de senhas a partir das 18h30

Programa Educativo

Ateliê Aberto de Pintura Acrílica

Março 2018 – sábados e domingos

10h às 11h30 – crianças de até 12 anos

14h às 17h30 – jovens e adultos

Participação gratuita

15 vagas, sem inscrição prévia

Formação de Professores – Pintura e Paisagem na sala de aula

27, 28 e 29 de março

19h às 21h

Participação gratuita

Inscrições de 19 a 23 de março pelo telefone (31) 3289-8910

Casa Fiat de Cultura

Circuito Liberdade

Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG

Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 21h – Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

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Minas Gerais sempre foi celeiro de grandes músicos e a música instrumental, por consequência, é das sonoridades mais ricas. Nesta cena, preservar e difundir um programa como o Prêmio BDMG Instrumental, que chega à maioridade em sua 18ª edição como um dos mais importantes reconhecimentos aos músicos, são duas ações concretas de fomento à produção mineira que o Governo de Minas Gerais celebra.

Em 2018, o BDMG Cultural  reforça o apoio à produção musical ampliando valores para premiações - BDMG Instrumental e Marco Antônio Araújo - e criando uma nova categoria, dedicada a CDs de canção, em homenagem ao músico Flávio Henrique, que sempre militou pelos artistas e pela produção musical do estado.

“O compromisso com o fomento à cultura aumentou porque a cultura para o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais considerada é motor de desenvolvimento econômico e fator de inclusão social. A cultura movimenta extensas cadeias produtivas, gera renda e inúmeros empregos. Por meio de programas tradicionais, o instituto cultural reitera seu compromisso com a cultura”

Rogério Faria Tavares, presidente do BDMG Cultural 

Buscando enaltecer e destacar a qualidade da sonoridade produzida na capital e no interior do estado, os editais do 18º Prêmio BDMG Instrumental são destinados a compositores, instrumentistas e arranjadores de música instrumental mineiros ou residentes no estado há mais de dois anos. O valor foi alterado e os vencedores do BDMG Instrumental receberão R$ 12 mil.

Já o Prêmio Marco Antônio Araújo existe há 15 anos e revela o melhor CD autoral instrumental e independente, produzido no ano anterior à premiação. O vencedor levará para casa R$ 10 mil, mais do que o dobro do ano passado. O inédito Prêmio Flávio Henrique, por sua vez, destacará o melhor CD autoral de canção brasileira e independente, com premiação também no valor de R$ 10 mil.

Coordenadora dos projetos de música do BDMG Cultural há mais de dez anos, Beth Santos explica o que este tipo de alteração acrescenta às premiações que são referência em todo o país.

“O BDMG Cultural tem como uma de suas principais missões o fomento, a formação e a renovação do cenário musical, o que também envolve a apresentação de novos trabalhos que revelem para o público a criatividade e a qualidade da produção mineira. Os prêmios BDMG Instrumental e Marco Antônio Araújo contribuem para o incentivo a uma nova geração de músicos. O aumento da premiação é mais do que valor, é mais um fomento a esses artistas que tanto se dedicam a música”, resume a coordenadora.

Talentos consagrados

O violonista e compositor Celso Moreira foi pioneiro no Prêmio BDMG Instrumental. Além dele, Flávio Henrique, Geraldo Vianna e Wilson Lopes foram os quatro vencedores da primeira edição da premiação, em 2001. 

O mineiro de Guanhães, nasceu em um berço musical. Seu pai, Ridávia Moreira e seu irmão, o guitarrista e compositor Juarez Moreira, são exemplos desta forte ligação da família com a música. O primeiro álbum solo gravado, intitulado “Celso Moreira Autoral", foi lançado em 2008. O sucesso deste trabalho foi relevante e proporcionou, ao instrumentista também a premiação de melhor disco instrumental no mesmo ano, por meio do Prêmio Marco Antônio Araújo, realizado pelo BDMG Cultural.

“Para mim, em especial, o BDMG Instrumental foi ótimo, tanto que em 2008 participei novamente e fui contemplado. Pude mostrar meu trabalho autoral e divulgá-lo fora do estado. De lá para cá a premiação cresceu muito, principalmente com a participação de um convidado de renome nas apresentações. Isso engrandece o prêmio”, afirma Moreira, que também foi jurado de edições anteriores do BDMG Instrumental.

O pianista Deangelo Silva, vencedor do 17º Prêmio BDMG Instrumental (Crédito: Divulgação BDMG)

O talentoso Deangelo Silva também já tem colhido frutos da sua dedicação como compositor, arranjador, instrumentista e produtor. Um dos destaques do último 17º Prêmio BDMG Instrumental e vindo de São Gonçalo do Rio Abaixo, interior de Minas Gerais, ele se apresentou com as músicas “Bahia”, “São Paulo” e o arranjo para a canção “Daquelas coisas todas”, de Toninho Horta, e levou o prêmio.

“O Prêmio BDMG Instrumental é muito importante porque é uma oportunidade não só financeira, mas o vínculo que se pode fazer com tanta coisa legal. Quando ganhei fiquei mais animado e esse ano já estou com trabalhos internacionais, além de estabelecer contato com diversos talentos do cenário musical”, ilustra. 

Homenageando e descobrindo a canção mineira

O Prêmio Flávio Henrique foi criado a partir da edição deste ano homenageia este importante instrumentista, cantor e compositor, morto recentemente. Flávio Henrique deixou como legado uma inquietação artística singular, repleto de melodias, canções e inspirações. Nesta categoria, anualmente, será selecionado o melhor CD autoral, de canção brasileira e independente, que reforce a qualidade e a produção criativa em Minas Gerais.

Prêmio é uma homenagem ao legado do cantor Flávio Henrique (Crédito: Élcio Paraíso)

“Era uma perna que faltava ao BDMG Cultural para complementar as atividades musicais do instituto. Da mesma forma que os incentivos trouxeram grandes benefícios para a música instrumental, com certeza será uma grande oportunidade para a música cantada”, afirma o presidente do BDMG Cultural, Rogério Faria Tavares.

Para o cantor e compositor belo-horizontino Pedro Morais, que integrou o Quinteto Cobra Coral ao lado de Flávio, o prêmio chega em boa hora para a memória e o fomento à cultura da música mineira. 

"Um prêmio que leva o nome do Flávio Henrique é um estímulo a mais para quem produz música popular brasileira e contribui para que um nome tão importante como o do Flávio, que nos últimos anos aglutinou gerações distintas de compositores, não caia no esquecimento. Estou muito feliz com o reconhecimento, nada mais justo para a cultura da música mineira que ser premiado com o nome dele”, celebra Pedro Morais.

O vencedor receberá premiação no valor de R$10 mil no dia da finalíssima do 18º Prêmio BDMG Instrumental, em maio, no Teatro Sesiminas.

Seleção

Até 30 de março de 2018, os candidatos poderão se inscrever gratuitamente para o prêmio. Os interessados também vão concorrer, além da premiação em dinheiro, à participação em shows em BH, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB-BH), com participação de músico convidado, e em São Paulo, no “Instrumental Sesc Brasil”, do Sesc SP.

Em uma seleção aberta ao público, em três dias de apresentações no Teatro Sesiminas, em Belo Horizonte, quatro músicos serão escolhidos como vencedores da premiação. Além do prêmio principal, o melhor arranjo, os dois melhores instrumentistas e dois finalistas, também receberão premiação em dinheiro.

Regulamentos e fichas de inscrição no site do BDMG Cultural: www.bdmgcultural.mg.gov.br.

Breve histórico

A música instrumental mineira remonta quase um século do estilo no país, quando o samba, registrado aproximadamente no final da década de 1830, saiu dos morros à condição de representante da música popular brasileira e depois, por volta da segunda metade da década de 1910, também passou a contar com composições instrumentais, com grandes músicos à frente como Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Chiquinha Gonzaga, Baden Powell, Ernesto Nazareth, Tia Amélia, Radamés Gnattali, entre outros históricos instrumentistas.

Em comemoração aos 20 anos de existência, a Orquestra de Câmara de Itaúna se prepara para mais uma apresentação neste segundo bimestre. Composto por jovens músicos, o conjunto irá receber ainda alguns convidados, com regência da maestrina Suely Guimarães.. Destaque para a participação dos alunos da SIA - Escola de Ballet, que reúne jovens com idade entre 9 a 27 anos, que farão um número de dança com músicas do período barroco compreendido entre os séculos XVII e XVIII interpretadas pela orquestra. A iniciativa é contemplada pelo Fundo Estadual de Cultura.

Na primeira parte do concerto constam obras de Mozart (Allegro da Pequena Serenata Noturna); Handel (concerto para violino executado pela violinista Simone Poliana), além do tema do filme a Lista de Schindler (com o solo do violinista Márcio Martins) e tema do folclore escocês com a participação dos alunos das oficinas de música da OCI. Em seguida a orquestra irá interpretar repertório dos séculos XVII e XVIII, de compositores consagrados como Jean-Baptiste Lully (Chaconne des Scarmouches Trivelins et Arlequins e Marche pour la Ceremonie des Turcs), Johann Bernhard Bach (Gavotte e Rondeau), Henry Purcel ( Rondeau e Minueto - Abdelazer) e Luigi Boccherini (Minuet).

O projeto tem objetivo a inserção gratuita de crianças e jovens no universo musical, tendo a participação de músicos convidados de outros projetos por meio de intercâmbio cultural. Aos 20 anos de vida, o conjunto musical já realizou várias apresentações e intercâmbios culturais. Trata-se de uma entidade sem fins lucrativos que realiza um importante trabalho com crianças e jovens no ensino musical, criando oportunidades e viabilizando a integração junto à sociedade.

A orquestra já acompanhou diversos solistas de renome internacional, como o tenor Marcos Tadeu e o trompetista Charles Schulueter, principal trompete da Boston Symphony Orchestra e um dos mais respeitados trompetistas do mundo. Consta em seu repertório todos os divertimentos para cordas de Mozart, vários concertos grossos de Haendel, Corelli e Vivaldi, “O Messias”, de Handel, “Stabat Mater” de Pergolesi, inúmeras cantatas de Bach e um grande número de obras para solistas e orquestra, incluindo obras brasileiras de grandes compositores como Guerra Peixe, A. Nepomuceno, Ernani Aguiar e Villa-Lobos.

A orquestra surgiu da iniciativa do Luthier Roberto Batista Guimarães em criar um grupo musical dedicado à música erudita. Para tanto, ele criou um grupo de alunos, dedicado não somente ao estudo de música, como também de lutheria (a arte de fabricar instrumentos musicais), tendo alguns instrumentos da orquestra construídos com grande empenho de seus executantes.

Na ACOCI - Associação Cultural Orquestra de Câmara de Itaúna são ministradas oficinas de instrumentos de cordas (violino, viola de orquestra, violoncelo e contrabaixo), musicalização infantil e prática de orquestra. A entidade é composta por professores e alunos das oficinas de música e tem um importante papel na divulgação da música erudita na região, além de continuar o trabalho de iniciação musical de seus fundadores. Atualmente é regida pela maestrina e coordenadora da associação Suely Guimarães.

SERVIÇO:

Evento: Orquestra de Câmara de Itaúna - Concerto de Outono
Data: 10 de março de 2018 às 19h30
Local: Colégio Sant’Ana de Itaúna (R. Dr. José Gonçalves, 88 - Centro, Itaúna - MG).
Entrada franca


A solenidade de posse da professora Sandra Goulart de Almeida como reitora da UFMG, em substituição ao reitor Jaime Ramirez, do qual foi vice-reitora, propiciou uma calorosa e emocionada homenagem à universidade  federal, pública, gratuita, democrática, diversa e plural do Brasil, em clara manifestação em favor da autonomia universitária e do respeito aos direitos dos cidadãos e cidadãs.

Vários oradores hipotecaram  solidariedade aos reitores Sandra Goulart de Almeida e Jaime Ramirez pelo desrespeito de que foram vítimas, em recente episódio que indignou a comunidade universitária e os meios culturais do Estado e do Brasil.

De todo o país, 25 reitores de universidades federais prestigiaram o ato. O governador Fernando Pimentel foi representado pelo secretário de Estado de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, e o secretário de Cultura, Angelo Oswaldo, também fez parte da mesa de honra.

Em seu pronunciamento, a nova reitora ressaltou a importância das dimensões culturais na vida da universidade, referindo-se a parcerias com a Secretaria de Estado de Cultura, a serem reforçadas e ampliadas em seu reitorado.  

Após a cerimônia, o secretário Angelo Oswaldo ressaltou o papel da UFMG na cultura de Belo Horizonte e de Minas Gerais e reafirmou o empenho na ação colaborativa do Estado com a universidade.

* Crédito das fotos: Foca Lisboa - UFMG

Realizado em parceria com a Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa), o evento reunirá importantes operadoras de turismo e empresas de representação de produtos e destinos.
Para esta edição, a estimativa é receber mais de 1.000 agentes de viagens e profissionais especializados do setor turístico. Dessa forma, a presença da Setur-MG na feira é relevante para a promoção turística dos principais destinos do estado para o público profissional da região Sul do país.

Além do estande, durante o evento haverá, no segundo dia, a partir das 14h50, na sala de capacitação, um treinamento para os agentes e operadores de viagens. Este será o momento em que os profissionais receberão informações técnicas sobre os produtos mineiros, auxiliando-os na venda de pacotes para Minas Gerais.

 

Os associados Braztoa são responsáveis pela comercialização de cerca de 90% das viagens organizadas de lazer, faturando R$ 11,3 bilhões e embarcando mais de cinco milhões de passageiros durante todo o ano.

 

“Participar da 33ª Feira de Negócios Turísticos é uma excelente oportunidade de promoção e divulgação turística dos principais destinos mineiros e de convidar o público da região Sul a conhecer o nosso Estado”, ressalta o secretário de Estado Adjunto de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais.

 

A RTA é uma importante ferramenta de diálogo entre a Setur e a região, assegurando que é possível atender as necessidades locais e estabelecer ações de regionalização entre os municípios.

Apresentando os projetos da secretaria que beneficiam os circuitos turísticos, o secretário de Estado Adjunto de Turismo, Gustavo Arrais, recebeu representantes dos municípios de Bom Repouso, Bueno Brandão, Cachoeira de Minas, Camanducaia, Cambuí, Conceição dos Ouros, Congonhal, Consolação, Córrego do Bom Jesus, Estiva, Extrema, Gonçalves, Itapeva, Munhoz, Natércia, Paraisópolis, Sapucaí Mirim, Senador Amaral, Tocos do Moji e Toledo.

“Nosso objetivo é dialogar com os municípios mineiros na expectativa de entender a realidade de cada região. Para isso, a Setur-MG está se reunindo com os circuitos turísticos para conhecer de perto as demandas específicas e, também, para contribuir em ações que fortaleça o setor e beneficie toda a cadeia produtiva do turismo no Estado”, ressalta, Arrais.

Em pauta, as diretrizes da Política de Turismo de Minas Gerais, bem como os projetos de desenvolvimento para o setor turístico mineiro, o Cadastur, o ICMS Turístico e as novas tecnologias para o desenvolvimento do setor. Além disso, o Inventário Turístico, o portal Minas Gerais e as mídias sociais foram temas tratados por meio de palestras. O encerramento da programação aconteceu após a realização das Oficinas de Elaboração de Projetos.

O secretário de Turismo de Córrego de Bom Jesus, cidade anfitriã da RTA, Rogério Antônio da Rosa, a ação é de extrema importância para os envolvidos. “Estamos muitos felizes em receber essa ação que é de grande valia para o nosso aprendizado e para o aperfeiçoamento no exercício das nossas funções”, reforça.


 

Com apenas dois anos de existência, o Museu de Congonhas já é considerado um dos mais importantes espaços de cultura de Minas Gerais. Nesta terça (28), o Museu apresentou sua programação para 2018, que mescla atividades culturais com uma agenda que visa atrair também o jovem. Música, tecnologia, ciências e matemática integram as atividades, cujos detalhes foram demonstrados pelo diretor Sérgio Rodrigo Reis. O secretário Angelo Oswaldo também participou do evento, que aconteceu no Centro de Arte Popular - Cemig. O Museu de Congonhas tem patrocínio da Cemig e da CSN, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

O Museu de Congonhas se tornou um dos principais exemplos no País de mobilização popular, com ações voltadas para memória, pertencimento e valorização do patrimônio material e imaterial do seu entorno. Porém a instituição percebeu que poderia ir mais longe. Para ampliar o público atendido e o alcance das ações educativas e culturais, após amplo processo de reflexão, o espaço apresenta o inédito Programa “Museu para Todos” - conceito que norteará as atividades de sua diversificada programação em 2018. São exposições, apresentações artísticas, pesquisas de recuperação de acervos, ações educativas e oficinas que pretendem atingir um horizonte mais amplo possível da sociedade. 

A reflexão sobre diversidade, pertencimento e interatividade está no foco da ampla agenda de atividades. A partir do tema, o Museu de Congonhas convidará turistas, visitantes, crianças, jovens, idosos, beneficiários de programas sociais, associações comunitárias, trabalhadores e toda a comunidade para visitar e revisitar o espaço e participar das diversas atividades a serem desenvolvidas nos próximos meses. 

Além do secretário Angelo Oswaldo de Araújo, participaram do lançamento o gerente-geral do Canal Futura da Fundação Roberto Marinho e curador do projeto “Mídia Educação do Museu de Congonhas”, João Alegria; o curador do projeto “Poesia e Música no Museu”, especialista em MPB e decano da PUC-Rio, Júlio César Valladão Diniz; o Prefeito de Congonhas, José de Freitas Cordeiro; o diretor do Museu de Congonhas, Sérgio Rodrigo Reis; o Secretário Municipal de Cultura e Patrimônio de Ouro Preto, Zaqueu Astoni Moreira e os representantes das empresas patrocinadoras: representante da área de Relações Institucionais e Comunicação da CEMIG, e a especialista em Relações Institucionais da CSN, Camilla Fernandes.

O Programa “Museu para Todos” é uma iniciativa inédita, promovida em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, que pretende unir os principais municípios em Minas, que detém o título de “Patrimônio Cultural Mundial” - Ouro Preto e Congonhas -, na promoção de circulação cultural no interior. Vários eventos artísticos serão compartilhados entre o Museu de Congonhas, o Teatro Casa da Ópera de Ouro Preto e outras instituições das duas cidades, no momento em que celebram os 280 anos de nascimento de Antônio Francisco Lisboa, artista que deixou sua obra nos dois lugares. A parceria também se estenderá em distritos dos municípios, que receberão ações de formação e educação a partir das atividades desenvolvidas pelo Museu de Congonhas.

DESTAQUES DA PROGRAMAÇÃO

Museu para Todos – O programa começa com uma campanha colaborativa que pretende construir, a partir das caligrafias dos usuários da instituição, a logomarca que norteará todas as peças gráficas a serem criadas e desenvolvidas no decorrer do projeto. Ao lado das letras de personalidades famosas que possuem vida e obra retratadas no Museu, estarão as de anônimos, aplicadas em cores “quentes”, retiradas da paleta presente nas obras que Aleijadinho deixou no Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas. Como desdobramento das ações será desenvolvido, em parceria com IFMG – Campus Congonhas, a coleção de “Tintas Congonhas”, a partir de pigmentos encontrados na paisagem local, que servirão para atividades educativas e até para a pintura do patrimônio edificado do entorno.

Poesia e Música no Museu – De março a julho, o Museu de Congonhas recebe a primeira temporada do projeto "Poesia e Música no Museu". Realizado com curadoria do pesquisador de Música Popular Brasileira e professor da PUC-Rio, Júlio Diniz, o projeto trará artistas de projeção nacional, em eventos que vão aliar conhecimento, bate-papo e música. O primeiro convidado será o cantor, compositor e músico baiano Moraes Moreira, no dia 21 de março, às 20 horas. Já estão confirmados também bate-papos musicais com Alice e Danilo Caymmi (abril) e Toni Garrido (maio).

Parceria com o Canal Futura - No dia 10 de março será lançada a Temporada 2018 do “Programa de Mídia-Educação do Museu de Congonhas". O projeto, com curadoria do João Alegria, gerente geral do Canal Futura, após primeira temporada voltada para a formação de pedagogos, agora se volta para a aplicação prática do conteúdo em novas mídias em distritos de Ouro Preto (Miguel Burnier e Mota) e Congonhas (Lobo Leite). A parceria com o Futura se desdobrará em outras atividades, como o “Maleta Futura”. A partir de 28 de março trará atividades como a exibição do documentário “Travessias de Olhares”, sobre a diversidade da juventude. A projeção do filme seguirá de um bate-papo com os personagens do filme. Ao longo do ano, a “Maleta” abrirá perspectivas para discutir ainda assuntos ligados ao universo jovem, um dos principais públicos da instituição.

Programa de Educação Patrimonial e Artístico – Um dos principais públicos pretendidos pelo Museu de Congonhas são os dos jovens estudantes. Para aproximar-se deste universo, o Museu passou a oferecer um conteúdo que complementa as atividades dos temas transversais desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Educação em sala de aula, especialmente nas ações de Educação Patrimonial e a Cultura. Em torno de sete mil alunos serão beneficiados pelas atividades nas escolas e em projetos específicos como “Arte na Escola”, “Semana Nacional de Educação Infantil” e a “Festa Literária de Congonhas”.

Mês dos Museus – Ampla programação foi preparada para maio: o “Mês dos Museus”. No dia 02, acontece o lançamento do projeto “Conhecer para Cuidar”, em parceria com a ASAS Produções. Dentre as atividades de educação patrimonial está a elaboração de uma maquete do Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos. Em maio, de 14 a 20, também será celebrada a Semana dos Museus, realizada pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), que em 2018 terá como tema “Museus Hiperconectados: novas abordagens, novos públicos”. O tema casa perfeitamente com a política cultural adotada pelo Museu de Congonhas de promoção de atividades que possam atingir um público mais amplo possível. Entre os eventos já acertados estão a Gincana dos Museus, Oficina Adolescentes Online e a Batalha de Rap.

Exposições - Além da exposição “Burle Marx – Entre as Cúpulas Brancas dos Passos”, que poderá ser vista até o final de março, o Museu de Congonhas receberá importantes mostras em 2018. Em abril, a desenhista, entalhadora e gravadora mineira Lyria Palombini apresenta séries inéditas de gravuras sobre Congonhas e ainda uma coleção em homenagem a Tiradentes. Outro projeto em andamento é a exposição em homenagem à vida e obra de José Arigó, um dos maiores médiuns brasileiros. Nos últimos dois anos, foram adquiridos acervos, coletados depoimentos, publicações e filmes que serão exibidos em uma grande homenagem a este importante personagem da cultura nacional. Ainda em 2018 acontece uma exposição coletiva reunindo alguns dos melhores presépios vencedores do concurso promovido, há 40 anos, pela Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP).

Programa Educativo – As visitas de grupos agendados ganharão mais vida com intervenções lúdicas. A partir de dinâmicas, técnicas teatrais, cénicas, uso de fotografias e recursos tecnológicos, todos os meses serão oferecidos mediações diferentes a estudantes e turistas. Em março será a vez da mediação “Quem conta um conto...”; em abril: “Quem faz a história”; em maio: mediação tátil “Ver e sentir” e, em junho, mediação fotográfica “Eu no Museu”. Outra novidade é a criação de um cardápio de mediações para atender às necessidades das diferentes faixas etárias e com foco nos recortes históricos locais.

Congonhas faz Cultura – O Museu de Congonhas lança, em breve, um Chamamento Público, por meio da Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo de Congonhas, para selecionar outras atrações culturais para compor a programação de 2018. Por meio de Parcerias público-privada a intenção é a de ampliar a diversidade de atrações oferecidas pela instituição, sobretudo com artistas locais, ocupando, além do Museu de Congonhas, todo circuito cultural e histórico desta cidade histórica mineira.

MUSEU DE CONGONHAS – PROGRAMAÇÃO 2018

Março

Dia 10

Abertura do Programa Mídia-Educação

Dia 21

20h: Abertura da 1ª temporada do projeto "Poesia e Música no Museu" com Moraes Moreira

Dia 28

Abertura do Programa Maleta Futura

Exibição do documentário "Estrada dos Sonhos"

Dia 31

Encerramento da Exposição “Burle Marx – Entre as Cúpulas Brancas dos Passos”

***

Abril

Dia 11

Atividade do Maleta Futura

Dia 18

20h: "Poesia e Música no Museu", com Alice e Danilo Caymmi

***

Maio

Dia 02

Abertura do Mês dos Museus e Lançamento do projeto "Conhecer para Cuidar"

De 14 a 20

Semana dos Museus

Dia 23

"Poesia e Música no Museu", com Toni Garrido

***

Junho

Dia 13

"Poesia e Música no Museu"

Dia 20

Atividade do Maleta Futura

Dia 30

Encerramento do Programa de Mídia-Educação


O Voz Ativa desta segunda-feira, 26 de março, às 22h15, na Rede Minas, recebe a filósofa Márcia Tiburi. No programa, além de filosofia, ela fala de literatura, redes sociais entre outras questões ligadas à cultura e ao cenário político atual do Brasil.

Para conversar com Márcia Tiburi, na bancada, o apresentador Florestan Fernandes Júnior conta com as participações dos jornalistas Rodolfo Borges, do jornal El País Brasil; Laura Capriglione, do Coletivo Jornalistas Livres; Carolina Oms, da revista e Portal Azmina; Simone Pio, da Rede Minas; e do produtor cultural Afonso Borges.

Doutora em filosofia, Márcia Tiburi é professora universitária, artista plástica e escritora. Ela tem se destacado como interlocutora atenta aos temas atuais, na academia, nos meios de comunicação e em vários espaços da sociedade. Com obras publicadas na área de filosofia contemporânea, ética e estética, também faz reflexões sobre o novo cenário político, feminismo e comportamento.

Márcia é ainda colunista da revista Cult. Sua participação no programa Saia Justa está na origem do livro Olho de vidro: a televisão e o estado de exceção da imagem. Como romancista, publicou obras como Era meu esse rosto e O manto e Magnólia, indicado ao prêmio Jabuti. É também autora dos ensaios O corpo torturado, Filosofia cinza, Como conversar com um fascista e o mais recente Feminismo em comum: para todas, todes e todos.

O público pode assistir ao Voz Ativa também pela internet, no www.redeminas.tv, e interagir com o programa via redes sociais, no facebook.com/maisvozativa, twitter.com/maisvozativa, instagram.com/maisvozativa e youtube.com/maisvozativa. O programa conta ainda com edição especial para rádio, que vai ao ar pela Inconfidência FM (100,9), às terças-feiras, às 21h, e pela Inconfidência AM (880), aos domingos, às 22h.

A Secretaria de Estado de Cultura, o Iepha-MG, familiares e amigos celebram, em 28 de fevereiro, o centenário de Assis Horta, que fez parte da primeira equipe do IEPHA nos anos 1970 e é dono de uma expressiva produção fotográfica no Brasil. O fotógrafo diamantinense passou a data em Belo Horizonte. As suas obras constantes dos arquivos do Iepha-MG guardam registros históricos que revelam um período importante da memória da preservação do patrimônio cultural de Minas Gerais. Por meio do olhar sensível de Horta, este legado também ocupa um lugar na memória afetiva dos mineiros. Como funcionário do quadro seminal do órgão, fotografou momentos relevantes em Minas.

Registrou, dentre outros, o paisagista Burle Marx (1909-1994) e o arquiteto Luciano Amédee Péret  - que foi presidente do Iepha-MG de 1979 até 1983 - em campo, durante a requalificação dos jardins dos Passos do Santuário Bom Jesus do Matosinhos, em Congonhas. As fotos trazem os dois trabalhando no local, em registros singulares, que contam parte da história da preservação do patrimônio mineiro.

Nascido em Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, onde começou a  fotografar ainda adolescente, Horta manteve na cidade  um estúdio fotográfico, o Photo Assis, de 1936 até 1967, mas parte de sua carreira esteve diretamente ligada ao patrimônio. Na década de 1930, paralelamente ao seu trabalho no estúdio, ele foi contratado por Rodrigo Melo Franco de Andrade, então presidente Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Iphan (na época, chamado de Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Sphan) para acompanhar a proteção do patrimônio cultural na região diamantinense. O material reúne imagens raras e históricas. No final dos anos 1960, Assis Horta mudou-se para a capital mineira, onde mora até hoje.

O trabalho do fotógrafo ganhou mais visibilidade ainda quando, em 1943,  o então presidente da República Getúlio Vargas tornou obrigatória,  com a Consolidação das Leis do Trabalho, a carteira profissional com foto. Assim, a classe operária foi registrada pela primeira vez, por Horta, em fotos tamanho 3 x 4 centímetros ou mesmo de corpo inteiro. As séries de retratos, feitos de centenas de pessoas, tornam Assis Horta um precursor do registro e salvaguarda da memória do trabalhador brasileiro e coloca seu nome, definitivamente, na história da nossa fotografia. Estas séries de retratos já foram reunidas em exposição, que passou com êxito por várias cidades brasileiras. Em Belo Horizonte, a mostra foi exibida, em 2015, no Palácio das Artes.

Imagem feita por Assis Horta


Ao comemorar um ano de sua inauguração, a PQNA Galeria do Palácio das Artes passa a se chamar, a partir de agora, PQNA Galeria Pedro Moraleida. O nome é uma homenagem ao jovem artista mineiro que integrou a edição 2017 do Programa ArteMinas. A solenidade de renomeação da PQNA foi realizada na quinta-feira (22) e contou com a presença do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, do presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto Nunes-Filho, dos pais de Moraleida, Luiz Bernardes e Nicéia Moraleida, além dos artistas Juçara Costa, Rodrigo Mogiz, Domingos Mazzilli, Leandro Gabriel, Paulo Roberto Lisboa e Miguel Gontijo.

Na ocasião, também ocorreu o lançamento do catálogo PQNA Ano Hum, publicação que reúne informações sobre as exposições Grandes Nomes: Acervo FCS; Borda!; Estórias Gravadas; O deserto não deixa pegadas e O que as vandas não contam, que passaram pela PQNA neste 1º aniversário. Inaugurada em fevereiro de 2017, a PQNA Galeria Pedro Moraleida é um espaço expositivo diferenciado no complexo cultural do Palácio das Artes e tem se consolidado como um importante local para as artes visuais em Minas Gerais.

Para Augusto Nunes-Filho, a FCS reafirma o seu compromisso com o estímulo às diferentes manifestações artísticas no Estado ao escolher homenagear o legado de Pedro Moraleida, dando seu nome à única galeria do Palácio das Artes que ainda não celebrava o trabalho de um artista. “Tão relevante quanto homenagear Pedro Moraleida é relembrar o poder transformador e multiplicador da arte. A potência e a importância do trabalho de Moraleida despertaram o interesse de um público diverso devido ao teor questionador de sua obra. Nada mais acertado do que reconhecer o legado desse artista ao dar o seu nome a uma Galeria do Palácio das Artes”, ressalta Augusto Nunes-Filho.

Na edição 2017, o programa ARTEMINAS abordou a vanguarda como tema. Fruto de um trabalho intenso e ousado, as 130 obras de Pedro Moraleida apresentadas na exposição Faça Você Mesmo Sua Capela Sistina, na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, foram produzidas nos mais variados suportes. Com curadoria de Augusto Nunes-Filho, colocou em evidência a importância da arte na sociedade contemporânea. A exposição atraiu 16.631 mil pessoas à Grande Galeria.

Luiz Bernardes e Nicéia Moraleida, pais do artista, elogiaram a inciativa da Fundação e se disseram emocionados e satisfeitos. “O acervo de Pedro não é somente afetivo, mas possui um alto valor cultural e artístico muito importante. Apesar de um artista muito novo e não amadurecido, seu trabalho era de alguém que possuía muito talento e tratava de temáticas muito atuais, tanto do ponto de vista formal quanto narrativo. Toda a repercussão de sua exposição faz com que o ato de materializar seu nome na PQNA Galeria seja uma vitória da luta contra o obscurantismo, contra a tentativa de restringir a liberdade de pensamento e criação artística. É possível derrotar isso com sensibilidade e percepção”, disseram.

Outros artistas que já expuseram trabalhos na PQNA também compareceram ao evento, como Domingos Mazzilli, Juçara Costa e Rodrigo Mogiz. Os três ocuparam a PQNA entre maio e junho de 2017 com a exposição Borda!, que apresentava os diferentes fazeres artísticos a partir do bordado. Para eles, muito mais do que uma homenagem a Moraleida, a renomeação do espaço simboliza a luta e a resistência das artes. “É uma homenagem muito oportuna, as outras galerias já tinham nomes de artistas importantes da cena mineira das artes plásticas. Diante de todo alvoroço que aconteceu no ano passado durante a exposição do Pedro, a mudança de nome mostra como ele é um influente artista, mesmo que não estando mais entre nós. Achamos super válido e importante dar o nome dele para uma galeria de arte”, comentaram os artistas.

O programa consiste na modernização do cadastro de prestadores de serviços turísticos. Assim, a partir de implantação do sistema, todo o cadastro será feito eletronicamente, tornando o processo mais rápido e moderno, uma vez que todas as informações estarão interligadas ao banco de dados da Receita Federal.

Na oportunidade, Minas Gerais será anfitrião da região Sudeste reunindo os representantes dos demais estados. O evento conta com a presença do secretário de Estado Adjunto de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais e do secretário-substituto da Secretaria Nacional de Qualificação e Promoção do Turismo, do Ministério do Turismo, Hercy Filho.

Com a medida, a expectativa é garantir que os 3.453 meios de hospedagem registrados em Minas Gerais pelo censo da hotelaria encomendado pelo MTur estejam cadastrados no Cadastur. Atualmente, apenas 1.013 (29%) estão no sistema. Nos demais estados da região, a situação é semelhante: no Rio de Janeiro, dos 2.520 meios de hospedagem existentes no estado, apenas 957 (40%) estão regularizados. Em Vitória, 167 (26%) dos 639 estabelecimentos estão formalizados; e em São Paulo, 1.169 (22%) dos 5.251 meios de hospedagem estão em situação regular no Cadastur.

“Por meio do Cadastur 3.0, o turismo de Minas Gerais ganha muitos benefícios. Além de poder efetuar o cadastro totalmente online, os prestadores de serviços turísticos terão mais agilidade e menos burocracia na hora de se cadastrar. Dessa forma, as empresas poderão oferecer um serviço regularizado e, consequentemente, mais seguro para os turistas, atraindo um fluxo maior de visitantes para os destinos mineiros”, garante o secretário de Estado Adjunto de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais.

Além da formalização de pousadas e hotéis, o cadastro também é obrigatório para outras seis categorias – agência de turismo, parque temático, acampamento turístico, organizadora de eventos, guia de turismo e transportadora turística.

Por meio da nova ferramenta, “os cadastrados ainda poderão participar dos projetos do MTur, como capacitações, apoio em eventos e acesso a financiamento em bancos oficiais” alerta o ministro do Turismo, Marx Beltrão.

O Cadastur 3.0 estará em vigor em todo o país até março. A implantação está sendo feita em etapas: a ferramenta foi lançada na região Nordeste, em seguida na região Centro-Oeste. Agora é a vez do Sudeste, e na sequencia será lançado nas regiões Norte e Sul, respectivamente.

 

A Setur-MG estará presente com um estande especial para atender os agentes e operadores de viagens, que receberão informações e materiais promocionais dos principais destinos turísticos de Minas Gerais. Além do estande, a programação conta ainda com uma capacitação voltada aos profissionais da área, conferindo informações técnicas aos participantes.


A estimativa do evento é receber mais de 1.000 agentes de viagens e profissionais especializados do setor turístico.  “Participar do 11° Encontro Comercial Rio de Janeiro Braztoa é uma excelente oportunidade de garantir a visibilidade mineira no mercado turístico nacional. O Rio de Janeiro é também o segundo emissor de turistas para Minas Gerais, dessa forma, vamos aproveitar este momento para promover os produtos turísticos do nosso Estado para qualificados agentes e operadores de viagens que estarão presentes”, ressalta o secretário de Estado Adjunto de Turismo, Gustavo Arrais.


O encontro é promovido pela Braztoa (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo), que reúne operadoras de turismo, colaboradoras e empresas de representação de produtos e destinos, responsáveis pela comercialização de cerca de 90% dos pacotes turísticos comercializados no Brasil. Os associados possuem faturamento  estimado em R$ 11,3 bilhões e são responsáveis pelo embarque de mais de cinco milhões de passageiros durante todo o ano. O evento se consolida como um dos mais importantes do segmento turístico na capital fluminense.


Mais informações
: http://braztoa.com.br


 

A Fundação Clóvis Salgado iniciou a temporada erudita de 2018 do Palácio das Artes com recorde de público na consagrada série Sinfônica e Lírico ao Meio-Dia. O público lotouo Grande Teatro, que recebeu mais de 1600 espectadores, somente nesta terça-feira (27).

Sob a regência do maestro Silvio Viegas, a OSMG, o CLMG e a solista convidada Aline Lobão (mezzosoprano) interpretaram trechos da Cantata Alexander Nevsky, obra prima de Sergei Prokofiev. A sinfonia é uma adaptação da trilha sonora do filme mudo Alexander Nevsky (1938), do diretor Seguei Eisenstein, e sua interpretação encantou a plateia com uma bela e intensa apresentação.

A versão integral da peça foi apresentada na quarta-feira (28), e também foi um sucesso. Além de conferir a peça de forma completa, o público teve a oportunidade de assistir ao Coral e à Orquestra interpretando, ao vivo, a trilha sonora de Alexander Nevsky enquanto trechos da produção eram projetados no palco do Grande Teatro.

Já consagradas na agenda cultural de Belo Horizonte, as apresentações ao Meio-Dia têm levado uma média de 1.000 pessoas aos concertos no Grande Teatro do Palácio das Artes. Apresentadas quinzenalmente às terças-feiras, de forma alternada, pela Orquestra Sinfônica e pelo Coral Lírico de Minas Gerais, as séries são programas permanentes, gratuitos da FCS. Em horário alternativo, os concertos apresentam trechos de obras da música erudita, com participação de maestros, solistas, cantores e músicos de renome.


Uma medalha e troféu dos Amigos da Cultura 2018 foram entregues ao secretário Angelo Oswaldo na tarde desta quarta (21). O reconhecimento partiu da Associação Cultural Barão de Ayuruoca, da cidade de Mar de Espanha, cujos representantes estiveram no gabinete da Secretaria de Estado de Cultura. Um belo retrato do Barão de Ayuruoca também foi entregue ao secretário.

Durante o encontro, os participantes também trataram de assuntos culturais de interesse da região, entre eles a construção de museu com a história da cidade de Mar de Espanha e de seu fundador, o Barão de Ayuruoca. Participaram da reunião a presidente da associação, Angela Feingold, acompanhada de Nelson Torres, Joaquim José de Souza e Vanilda do Vale e Souza.

QUEM FOI O BARÃO DE AYURUOCA

Batizado Custódio Ferreira Leite, nasceu em 3 de dezembro de 1782, em São João Del Rei (MG). Foi o 10º dos 14 filhos do sargento-mor José Leite Ribeiro e de Escolástica Maria de Jesus. Faleceu na fazenda Louriçal, em 17 de novembro de 1859, e seus restos mortais foram transferidos para o cemitério de Nossa Senhora das Mercês, em Mar de Espanha (MG). Do casamento com Tereza Maria de Magalhães Veloso, realizado em 26 de outubro de 1811, teve três filhos: José Custódio, Francisco Galdino e Antonio de Pádua Ferreira Leite. Por tudo o que fez ao longo da vida e pelo legado deixado para a história é considerado uma das mais lendárias figuras e um dos mais importantes vultos históricos do Vale do Paraíba. Teve forte relação com a história do café na região e foi o responsável por apresentá-la à família. Primeiro esteve no Turvo, em terras de Barra Mansa, com o irmão Manoel. Depois foi para Piraí e Vassouras com seus jovens sobrinhos José Eugênio e Francisco José Teixeira Leite, filhos de sua irmã Francisca, Baronesa de Itambé. Mais tarde chegou a Valença, onde se afazendaram seus irmãos Floriano e Anastácio, este em Conservatória. Ele próprio se estabeleceu em Mar de Espanha, tendo ao lado o irmão Francisco Leite Ribeiro.

Plantou café às margens do Rio Paraíba, onde fixou residência com familiares, escravos e criados, e, para facilitar a independência administrativa, doou os terrenos onde seria erigida a Vila de Barra Mansa e reservou grandes áreas nas proximidades destinadas gratuitamente aos colonos. Assim, é considerado o fundador de Barra Mansa (RJ), ao lado do irmão Joaquim leite Ribeiro, em 03 de outubro de 1832.

Governo de Minas Gerais abriu consulta pública sobre o Plano Estadual de Desenvolvimento da Gastronomia de Minas Gerais (PEDG-MG). Os interessados devem responder o formulário presente no site www.planodegastronomia.mg.gov.br até 12 de abril.

O plano visa ordenar, integrar e aperfeiçoar o planejamento de iniciativas privadas, públicas e sociais em prol do setor gastronômico mineiro com o intuito de gerar resultados sustentáveis e positivos, e  terá duração de quatro anos, de 2018 a 2021.

O secretário de Estado Adjunto de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais, destacou a importância da contribuição da sociedade na construção do plano.

“O plano define as linhas de ação, estratégias e projetos de curto, médio e longo prazo de todas as entidades públicas e privadas que integram o grupo coordenador do programa +Gastronomia. Trata-se de um documento inédito para o setor, que coloca Minas Gerais como referência nacional no desenvolvimento de políticas públicas para a gastronomia”, afirma.

As sugestões enviadas na consulta pública serão consolidadas e discutidas pelo grupo coordenador para consolidação da versão final do PEDG, que será publicada em maio.

A iniciativa faz parte do programa +Gastronomia, criado pelo governo estadual em maio do ano passado, com o objetivo de unificar as iniciativas da administração estadual e entidades privadas no segmento e fomentar a cadeia produtiva do setor em Minas Gerais, que é estratégico para o desenvolvimento econômico.

O documento apresentado na consulta é resultado do trabalho desenvolvido nos últimos seis meses pelo grupo coordenador do programa +Gastronomia, formado por entidades públicas e privadas que atuam direta e indiretamente no setor.

O plano considerou também as contribuições da sociedade civil apresentadas nos Fóruns Regionais de Governo realizados nos 17 Territórios Regionais de Desenvolvimento, e também as propostas encaminhadas diretamente aos órgãos governamentais por entidades representativas do setor de gastronomia.

Para Arrais, a iniciativa inova ao colocar a gastronomia como setor estratégico para o desenvolvimento territorial de Minas Gerais.

“Atualmente, a gastronomia é um dos pilares do turismo em Minas Gerais. Por meio dela, a Secretaria de Estado de Turismo (Setur-MG) está divulgando o estado e fomentando o setor na expectativa de atrair mais visitantes e consolidar Minas Gerais no topo das opções de destinos mais visitados. Além disso, a culinária é fator determinante para o crescimento da economia, gerando emprego e renda para a população e, consequentemente, girando a economia”, frisa. 



Programa +Gastronomia

O programa +Gastronomia é uma iniciativa do Governo de Minas Gerais que, entendendo a importância do setor, decidiu dar um passo ousado. O +Gastronomia veio para transformar, por meio de ação de parceria com a sociedade, a gastronomia como eixo estratégico de desenvolvimento do estado, gerando emprego, renda e riqueza para o povo mineiro.

Desde a publicação do decreto 47.192 de 25 de maio de 2017, várias ações já foram realizadas em busca dos objetivos, como participação em feiras e eventos, realização de campanhas de sensibilização e promoção dos produtos gastronômicos e reuniões com setores estratégicos para entender suas demandas.

Em especial, destaca-se a Mineiraria - Casa da Gastronomia, um equipamento cultural/turístico que celebrará a gastronomia mineira, promovendo ações de exposição, atividades culturais, cursos e palestras, entre outros. A Mineiraria será um espaço de visitação, aprendizado e promoção da cadeia produtiva. Também com caráter itinerante, o projeto não se resume à edificação do Centro Cultural Presidente Itamar Franco, mas promove a circulação do conteúdo da gastronomia mineira, seus produtos e valores.

Cumprindo este caráter itinerante, a Cozinha Escola Mineiraria – Mercado Central foi inaugurada como um espaço inovador de capacitação e demonstrações atendendo ao público profissional e aos amantes de gastronomia mineira.


 

No dia 22 de março, a Academia Mineira de Letras recebe a palestra “História e solidão: a poesia de Alphonsus de Guimaraens”, com o professor doutor Anelito de Oliveira, a partir das 19h30.

O evento faz parte do programa Universidade Livre – Plano Anual de Manutenção AML, realizado mediante a Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Unimed-BH, por meio do incentivo fiscal de mais de 4,5 mil médicos cooperados e colaboradores. A AML integra o Circuito Liberdade.

O debate liderado por Anelito de Oliveira aborda questões como: quem é Alphonsus de Guimaraens, um dos maiores poetas lusófonos; qual o significado de sua obra, num contexto de desvalorização extrema da poesia; como se dá a relação entre poesia e história e o que é a "cultura do barroco", como se manifesta na história mineira e qual sua relação com as letras.

Em pauta, as discussões sobre a obra do mineiro Alphonsus de Guimaraens, nascido em Ouro Preto, em 1870, e falecido em 1921. O escritor é considerado o nome mais importante do simbolismo no Brasil ao lado do catarinense Cruz e Sousa (1861/1898). A partir de pressupostos teórico-metodológicos novos, o palestrante tem o objetivo de demonstrar a importância dessa obra para a compreensão da relação agonística, conflituosa, entre Sujeito e Estado em Minas Gerais e no Brasil.

O pressuposto principal é que o "solitário de Mariana" expressa, à sua maneira, a "cultura do barroco", tal qual pensada pelo espanhol José Antonio Maravall em seu livro La cultura del barroco (1975), cujas características principais são o urbanismo, o dirigismo, o conservadorismo, o massivismo, o que torna complexo o esteticismo típico do Simbolismo em Alphonsus, fazendo com que seu  sentido de "l´art pour l´art" (arte pela arte) seja um dispositivo de intensificação dos antagonismos históricos. 

Sobre o palestrante:

Anelito de Oliveira é mineiro de Bocaiuva. Nascido em 1970, é professor do Departamento de Letras da Unimontes (Universidade Estadual de Montes Claros), pesquisador,  jornalista, escritor, crítico, editor, intelectual com intensa atividade desde fins dos anos 1980. Dirigiu o Suplemento Literário de Minas Gerais no período de 1999 a 2003, criou e editou a Revista Orobó, criou e dirige a Orobó Edições e a Inmensa Editorial.

Graduado em Letras pela UFMG, com pós-doutorado em Teoria Literária pela Unicamp (Universidade de Campinas), é Doutor em Literatura Brasileira pela USP (Universidade de São Paulo) e Mestre em Literatura Brasileira pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Publicou sete livros solos, sendo um de ensaio e outros seis de poesia, a saber:  A aurora das dobras, ensaio sobre poética de Affonso Ávila (Inmensa, 2013), Traços (Patuá, 2018), A ocorrência (Orobó Edições, 2012), Transtorno (Orobó Edições, 2012), Mais que o fogo (Orobó Edições, 2012), Três festas/a love song as Monk (Anome Livros/Orobó Edições, 2004) e Lama (Orobó Edições, 2000), todos de poesia.

SERVIÇO:

História e solidão: a poesia de Alphonsus de Guimaraens” – com Anelito de Oliveira

Data: 22 de março

Horário: 19h30

Local: Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1466 - Lourdes - BH/MG).

Entrada gratuita. academiamineiradeletras.org.br

Instituto Unimed-BH

Associação sem fins lucrativos, o Instituto Unimed-BH foi criado em 2003 com a missão de conduzir o Programa de Responsabilidade Social Cooperativista da Unimed-BH. Os projetos desenvolvidos têm na saúde sua área prioritária, mas mantêm interface com outros campos por meio de cinco linhas de ação: Comunidade, Meio ambiente, Voluntariado, Adoção de espaços públicos e Cultura.

A Galeria de Arte da Cemig será reinaugurada, no dia 6 de março, às 19 horas, com a exposição “Cotidiano”, do artista plástico Sérgio Martins.  Em 2018 e 2019, o espaço vai expor individuais de oito artistas selecionados na 24ª Concorrência de Talentos, que, em sua diversidade de estilos, compõem um panorama atual da arte contemporânea em Minas Gerais.

O Conselho Curador da Galeria analisou 89 projetos inscritos, dos quais foram selecionadas oito propostas, entre elas a exposição do artista Sérgio Martins, que traz reflexões e expressões do Cotidiano, em escultura de madeira, tecido e cobre, que ficará exposta na galeria do dia 06 de março a 20 de abril.

Morador de Muzambinho, natural de Belo Horizonte, Sérgio conta sobre sua primeira experiência em expor na capital.

“É a primeira vez que faço exposição em Belo Horizonte, e já comecei muito bem, expondo nessa Galeria de Arte tão importante e que já recebeu grandes nomes do meio artístico de Minas Gerais. Espero que o público goste das reflexões do “Cotidiano”.

A Galeria de Arte foi inaugurada na década de 80, e desde então foi sucesso absoluto de público. Através da Concorrência de Talentos Cemig, proporcionou, aos artistas selecionados, a oportunidade de expor seus trabalhos com apoio na estrutura da exposição e divulgação de suas obras. 

A seleção dos artistas para exposição é feita por meio de edital público e um Conselho Curador, formado por professores e críticos renomados. O artista, também professor da Escola de Belas-Artes e membro do Conselho Curador, Márcio Sampaio comemora a iniciativa da Cemig sobre a reinauguração da Galeria. “Desde os anos 80 este é um espaço democrático, que recebeu grandes artistas de todo país e com isso se tornou referência para a cultura de Belo Horizonte, a reinauguração retomará o prestígio da Galeria”.

Desativada em 2013, a Galeria foi reaberta em 2017 com a exposição 65 Anos Cemig e agora será reinaugurada dando início às exposições de artistas selecionados com obras que trazem estilos e propostas diversas, por meio da utilização de técnicas variadas.

O espaço é uma prova da relação estreita da Cemig com a cultura, relacionando a empresa com a sustentabilidade e a democratização da arte, em um local aberto e gratuito.

A mostra individual “Cotidiano” reúne oito esculturas feitas de madeira, tecido e cobre e busca sensibilizar as pessoas sobre os diferentes sentimentos do cotidiano, alegria, dor, tristeza, êxtase e amor. Ela ficará aberta ao público até o dia 20 de abril, de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h.

 

Contar a história das riquezas de Minas Gerais e de seus recursos naturais é a missão do MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, equipamento integrante do Circuito Liberdade. Celebrando as ciências da Terra e a identidade de um povo, será aberta ao público no dia 24 de março a exposição da coleção Minerais do Brasil. A mostra é considerada a melhor coleção e também a mais representativa de minerais brasileiros.

No Brasil existem aproximadamente 970 espécies minerais válidos. A nova Sala Professor Doutor Álvaro Lúcio abrigará 400 dessas espécies, incluindo suas variedades. Dentre estas amostras, ainda estarão presentes 35 espécies-tipo válidas, das 70 existentes no Brasil. Até então, o prédio rosa da Praça da Liberdade contava com o acervo do antigo Museu de Mineralogia Professor Djalma Guimarães, que funcionou no Edifício Rainha da Sucata.

 

“Além de acrescentar novas espécies minerais ao MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, a coleção cumpre a função de apresentar à sociedade a riqueza do solo brasileiro, sua estética e significado”, afirma a geóloga Andrea Ferreira, curadora de geociências do museu e da exposição.

Muitos especialistas de renome nacional e internacional estão envolvidos. A coleção foi criada por iniciativa dos empresários Antônio Delfino Santos e Sebastião Santos, com o objetivo de implantar o Museu de Mineralogia (MUMI), na cidade de Sete Lagoas, região de muitas descobertas e rota do explorador Peter Lund (1801-1880) - um dos naturalistas dinamarqueses mais notáveis do século XIX, e que é considerado o pai da paleontologia e arqueologia no Brasil. A iniciativa começou com a compra da coleção do falecido colecionador Manfredo Kayser, ex diretor-superintendente da Magnesita, que formou sua coleção ao longo de toda vida, e mais recentemente, com a aquisição da coleção de outro importante colecionador, Luiz Menezes. O MUMI não foi implantado e, em parceria com o MM Gerdau, a coleção ganhou uma sala especial no segundo andar do museu, batizada de Professor Doutor Álvaro Lúcio, em homenagem ao engenheiro metalúrgico, estudioso e colecionador de minerais, uma renomada autoridade internacional no assunto.

“O Museu das Minas e do Metal realiza um feito histórico: apresentar ao público um acervo de minérios e minerais compatível com a riqueza de Minas Gerais. Fico feliz em ver essa inauguração e estarei presente. Os mineiros terão oportunidade de conhecer a história e as belezas do Estado em que vivem”, afirma Álvaro. Hoje com 93 anos, atuou na catalogação e no suporte técnico da coleção, ao lado de dois outros grandes colecionadores, Luiz Menezes e Paulo Amorim.

“O Sebastião Santos e o Antônio Delfino Santos adquiriram coleções importantes, como a do Manfredo e Luiz Menezes – esse último um dos maiores descobridores de minerais do Brasil. O fato de o MM Gerdau incorporar esse acervo, que seria dedicado ao MUMI, o coloca entre os maiores museus brasileiros dedicados a minerais”, afirma Paulo Amorim. Ele ainda destaca a importância de a sala ser batizada com o nome do Prof. Doutor Álvaro Lúcio. “Ele é um dos maiores colecionadores privados do país, dedicou a sua vida à procura de minerais e tem um rico trabalho prestado à sociedade. Foi ele que inoculou o vírus da compra e coleção de minerais no Sebastião e no Delfino. O resultado é o que poderemos conferir na exposição”, disse.

A sala Prof. Doutor Álvaro Lúcio, onde está a coleção Minerais do Brasil, pode ser visitada de terça a domingo, das 12h às 18h, sendo na quinta-feira, das 12h às 22h. A entrada é gratuita.

“Considero a chegada da nova coleção como um grande presente para o Museu e para os apaixonados pela Mineralogia. O nome da exposição “Minerais do Brasil” foi muito bem escolhido pelos curadores. Nosso país tem registrado cerca de 70 minerais tipo do Brasil, ou seja, minerais cuja primeira amostra reconhecida oficialmente pelo mundo é brasileira. Na nova exposição, iremos expor a metade. É algo realmente inédito”, afirma Márcia Guimarães, gestora do museu.

Sobre o MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal: É integrante do Circuito Liberdade desde 2010, ano de sua abertura ao público. A museografia é assinada por Marcello Dantas, renomado diretor artístico carioca, e a intervenção arquitetônica é de Paulo Mendes da Rocha, grande destaque da arquitetura brasileira contemporânea. O imponente edifício, conhecido popularmente como "Prédio Rosa" da Praça da Liberdade, abriga importante acervo de duas das principais atividades econômicas de Minas Gerais: a mineração e a metalurgia. As 18 salas do museu apresentam de forma criativa o fascinante universo dos metais, dos minerais e de seus componentes. São mais de 40 atrações, sendo 11 dedicadas às principais minas do Estado, como a de Morro Velho. A edificação começou a ser erguida em 1895, pela Comissão Construtora da Nova Capital, para abrigar a Secretaria do Interior. A maior parte do tempo, entretanto, funcionou como Secretaria de Educação. De estilo eclético, com predominância de elementos neoclássicos franceses, é um exemplar dos tempos da fundação de Belo Horizonte.

SERVIÇO:

Exposição Minerais do Brasil

Inauguração da sala Prof. Doutor Álvaro Lúcio

Quando: a partir de 24 de março

Funcionamento: terça a domingo, de 12h às 18h. Quinta, de 12h às 22h

Entrada gratuita

Visitas de grupos podem ser agendadas

Outras informações: (31) 3516-7200

MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal | Praça da Liberdade – BH/MG |

Crédito: Jomar Bragança

Informações para a IMPRENSA:

Paola Carvalho: (31) 99130-2177

Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), oferece mais uma vez aos produtores mineiros de moda a oportunidade de participar do Minas Trend, o maior salão de negócios do setor no Brasil.

Empresas dos 17 Territórios de Desenvolvimento do estado que atuem no setor de vestuário, calçados ou acessórios podem se inscrever na seleção para participar de estandes coletivos na 22ª edição do evento. As inscrições vão até o dia 23 de março de 2018 e podem ser feitas clicando aqui. Acesse também o regulamento.



As empresas escolhidas poderão comercializar seus produtos em espaços coletivos inteiramente montados pela Codemig na próxima edição do Minas Trend, que será realizada de 17 a 20 de abril de 2018, no Expominas Belo Horizonte. Na ocasião, elas vão poder apresentar as tendências para a primavera/verão de 2019.

A seleção será feita em etapa única por uma equipe curatorial formada por renomados profissionais do setor, que irão analisar os seguintes critérios: originalidade e inovação, adequação dos produtos ao público alvo, capacidade de produção da empresa, potencial de interesse mercadológico e métodos de marketing e comunicação digital (qualidade do site e das redes sociais da marca).

Podem se inscrever empresas mineiras, que sejam pessoa jurídica ou microempreendedores individuais (MEIs). A participação é aberta também a empresas que já se inscreveram ou participaram dos estandes coletivos da Codemig em outras edições, exceto as anteriormente premiadas com estandes individuais.

A inciativa tem o objetivo de fomentar o desenvolvimento dos pequenos produtores da indústria da moda. O Minas Trend atrai compradores renomados do país e do exterior e cria oportunidade para que marcas locais exibam e comercializem seus produtos num espaço privilegiado de projeção e consolidação.

Minas de Todas as Artes e o setor da moda

O Minas Trend é realizado pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), com parceria da Codemig. Em 2017, a Codemig assinou um convênio com a Fiemg no valor de R$ 3.677.500,00 para garantir a realização de quatro edições do evento em 2017, 2018 e 2019.

O apoio ao Minas Trend integra as ações do Minas de Todas as Artes — Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa. A iniciativa estratégica busca fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o estado. Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$ 50 milhões em iniciativas de valorização dos setores de moda, gastronomia, audiovisual, design, música e novas mídias.

A Indústria Criativa constitui a cadeia produtiva composta pelos ciclos de criação, produção e distribuição de bens e serviços que usam criatividade e capital intelectual como insumos primários. 

A cadeia produtiva da moda oferece importante contribuição à economia do estado. Em 2013, gerou riquezas no valor de R$ 3,3 bilhões. Os dados são de uma pesquisa encomendada pela Codemig à Fundação João Pinheiro (FJP). O estudo revelou que, em 2014, os empregos do setor corresponderam a 15,2% da indústria de transformação, e a moda impulsionou a economia de 135 municípios de Minas, onde o setor tem peso maior na produção industrial do que em relação à média do estado. 


Outras informações: www.codemig.com.br.


 

 

África, Ásia, Europa, Oceania e todas as Américas. Nos últimos três anos o Circula Minas levou a cultura mineira aos cinco continentes do mundo. O programa de intercâmbio da Secretaria de Estado de Cultura fomentou a troca de experiência, a formação de rede de contatos e a propagação do fazer artístico e académico a 256 pessoas dos mais diversos campos das artes de Minas Gerais. Para impulsionar ainda mais os trabalhos dos diversos segmentos culturais e dar visibilidade para arte produzida no estado, a Secretaria de Cultura lançou nesta quarta-feira (21) mais um edital do Circula Minas. O programa de apoio a viagens busca promover a difusão e o intercâmbio da cultura mineira nas diversas áreas, como artes visuais, circo, dança, teatro, literatura, afrodescendente, LGBT, folclore e outras, exceto a música, que possui edital próprio. Os interessados podem acessar o edital e os formulários de inscrição aqui e a pré-inscrição aqui.

Dividido em quatro períodos de inscrição, o Circula Minas viabiliza viagens por municípios de todo o Brasil e dos cinco continentes do mundo. O investimento total é de R$ 300 mil, revertidos em ajuda de custo para despesas com passagens, seguros de viagem, hospedagem, alimentação, entre outras.

A cerimônia de lançamento contou com a presença de diversos artistas contemplados no edital 2017, como as grafiteiras Carolina Jaued, Louise Líbero e Nayara Gessica, do grupo Minas de Minas, que fizeram as malas para Sergipe, e foram colorir as ruas de Aracaju com a representatividade da mulher durante um encontro internacional de graffiti. “A gente não conseguiria ter viajado sem o apoio do edital. Muitas vezes não conseguimos participar de um evento, pois não temos como arcar com os custos. Além de termos entrado em contato com uma cultura diferente e termos sido afetadas por aquilo, a viagem foi muito importante para nos aproximarmos de outros grupos e conhecer novos trabalhos”, avalia Carolina. Durante a solenidade, o grupo Minas de Minas realizou um graffiti ao vivo em homenagem ao Circula Minas.

O dançarino Guilherme Vegas, do Coletivo Manifesto Um, também se apresentou no Centro de Referência da Juventude (CRJ) uma coreografia baseada na música “Matchbox Blues”, de Albert King. Os dançarinos foram acompanhados pelos músicos Rafael Regali (guitarra), Babys Souza (bateria) e Lucas Sá (baixo). Contemplado também em 2017, Guilherme participou do Festival Blues Baby Blues, realizado em Londres, na Inglaterra. ”O Circula Minas é muito importante para o artista mineiro, pois permite a nossa atuação em várias frentes, como na pesquisa, formação e qualificação, e, claro, na rede de relacionamentos. Hoje a gente vive numa sociedade baseada em redes e o intercâmbio é essencial para a ampliação de público e formação de contatos”, pontua.

Entre as inúmeras histórias de artistas contemplados está a de Walleyson de Oliveira. O jovem bailarino saiu de Muriaé, interior de Minas Gerais, e conseguiu, graças ao Circula Minas, estudar em um curso de formação em Nova Iorque. “A experiência, o convívio com os outros bailarinos e o conhecimento de uma nova cultura já bastariam, mas não foi só isso. Lá consegui mais conhecimento artístico e aprendi muito sobre minha profissão”, explica Walleyson, que encantou o público presente ao lançamento do edital com sua apresentação artística.

A potência desse intercâmbio cultural internacional é sentida também por grupos mais estabelecidos, como é o caso da Cia. Luna Lunera. Com dezesseis anos de estrada, a companhia conseguiu fazer sua primeira apresentação teatral em solo europeu com o apoio do Circula Minas. Eles se apresentaram no norte da França durante o festival de teatro Le Manifeste, conforme relato do ator Cláudio Dias, um dos integrantes. “Esse programa da Secretaria de Estado de Cultura nos possibilitou realizar este longo deslocamento e ter essa primeira experiência na Europa. Foi muito importante não só pela oportunidade de apresentarmos nosso trabalho, mas foi uma forma de compartilhar nosso processo criativo com artistas franceses e de outros países, o que nos possibilitou uma parceria futura com um grupo de teatro da Grécia”, afirma.

Os depoimentos dos artistas confirmam o entendimento que a Secretaria de Cultura tem desse mecanismo, conforme explicitou o secretário Angelo Oswaldo. “A cada ano o Circula Minas consegue alcançar mais sucesso, pois ele permite a descentralização do acesso aos recursos da cultura e também a democratização do investimento”.

Edital

Como forma de garantir a pluralidade e democratização do acesso aos recursos, o edital estabelece como critério de avaliação projetos que contemplem as culturas afrodescendentes e indígenas e que tenham como tema as mulheres, LGBTs e pessoas com deficiência. Além disso, ainda fixa que propostas provenientes do interior também entram no conceito avaliatório. De acordo com Tatiana Nonato, diretora de Informação e Fomento da Secretaria de Estado de Cultura, os critérios adotados permitem que os recursos sejam distribuídos de uma forma mais abrangente, envolvendo de modo mais uniforme a população. “A descentralização e a democratização do acesso aos recursos é uma premissa do Governo de Minas Gerais e favorece a participação nos editais. Os critérios permitem promover temas de interesse da sociedade brasileira e ampliar a participação do interior, dando mais visibilidade a trabalhos que possuam como temática a inserção social e de grupos, coletivos e artistas de fora da capital mineira”.

Inovação

O edital traz mais flexibilidade no prazo de inscrição. Agora as propostas podem ser inscritas durante todo o ano, não ficando limitadas às datas das viagens estipuladas pelas seleções. Os proponentes que planejam embarcar somente em dezembro já podem pleitear os recursos a partir de hoje (21). As inscrições estão abertas para qualquer período de viagem em 2018.

Confira o cronograma:

SELEÇÃO VIAGENS PREVISTAS DATA LIMITE PARA INSCREVER AS PROPOSTAS
1ª Seleção

10/05/2018 a 30/06/2018

 

Até 10/04/2018

 

2ª Seleção

01/07/2018 a 31/08/2018

 

Até 21/05/2018

 

3ª Seleção

01/09/2018 a 31/10/2018

 

Até 16/07/2018

 

4ª Seleção

01/11 a 31/12/2018

 

Até 31/08/2018

 

Valores

Os projetos apresentados podem ser contemplados total ou parcialmente, a depender da disponibilidade de recursos.  O objetivo é aprimorar o uso da totalidade dos valores disponíveis. Cada uma das quatro seleções tem o valor máximo de R$ 75 mil a serem destinados a propostas de intercâmbio naquele período.

Neste ano, os valores dos incentivos para todos os destinos foram reajustados a fim de efetivar o apoio às viagens. O valor destinado será individual ou por integrante, em casos de propostas que envolvam execução coletiva. O valor máximo por grupo será de R$12 milpara viagens nacionais e de R$32 mil para viagens internacionais. Conheça os tetos orçamentários estipulados por destino:

Destinos Valor do apoio
Intermunicipal (entre municípios mineiros) R$ 400,00
Interestadual                                                                          Partindo sempre de algum município de Minas Gerais com destino a outros Estados do Brasil: Região Sudeste R$ 650,00
Região Nordeste R$ 1.400,00
Região Sul R$ 1.000,00
Região Centro-Oeste R$ 1.200,00
Região Norte R$ 1.500,00

Internacional

Partindo sempre de algum município de Minas Gerais                                             para destinos no Exterior:

Países da América do Sul R$ 3.350,00
Países da América Central e do Norte R$ 5.800,00
Países do Continente Europeu R$ 6.000,00
Países do Continente Asiático R$ 7.500,00
Países do Continente Africano R$7.000,00
Países da Oceania R$  8.000,00

CIRCULA MINAS EM NÚMEROS

O Circula Minas contemplou 105 projetos das mais diversas manifestações artísticas e beneficiou 256 pessoas. Ao todo, 25 países e 9 cidades brasileiras receberam a cultura mineira durante os três últimos anos, período em que o programa passou a ser realizado por meio de edital. Dentre os destinos estão Estados Unidos, na América do Norte, Coréia do Sul e China, na Ásia, França e Alemanha, na Europa, El Salvador e Cuba, na América Central, Argentina, Colômbia e Chile, na América do Sul, Cabo Verde, na África, e Austrália, na Oceania.

O plano visa ordenar, integrar e aperfeiçoar o planejamento de iniciativas privadas, públicas e sociais em prol do setor gastronômico mineiro com o intuito de gerar resultados sustentáveis e positivos, e  terá duração de quatro anos, de 2018 a 2021.


O secretário de Estado Adjunto de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais, destacou a importância da contribuição da sociedade na construção do plano.

“O plano define as linhas de ação, estratégias e projetos de curto, médio e longo prazo de todas as entidades públicas e privadas que integram o grupo coordenador do programa +Gastronomia. Trata-se de um documento inédito para o setor, que coloca Minas Gerais como referência nacional no desenvolvimento de políticas públicas para a gastronomia”, afirma.

As sugestões enviadas na consulta pública serão consolidadas e discutidas pelo grupo coordenador para consolidação da versão final do PEDG, que será publicada em maio.

A iniciativa faz parte do programa +Gastronomia, criado pelo governo estadual em maio do ano passado, com o objetivo de unificar as iniciativas da administração estadual e entidades privadas no segmento e fomentar a cadeia produtiva do setor em Minas Gerais, que é estratégico para o desenvolvimento econômico.

O documento apresentado na consulta é resultado do trabalho desenvolvido nos últimos seis meses pelo grupo coordenador do programa +Gastronomia, formado por entidades públicas e privadas que atuam direta e indiretamente no setor.

O plano considerou também as contribuições da sociedade civil apresentadas nos Fóruns Regionais de Governo realizados nos 17 Territórios Regionais de Desenvolvimento, e também as propostas encaminhadas diretamente aos órgãos governamentais por entidades representativas do setor de gastronomia.

Para Arrais, a iniciativa inova ao colocar a gastronomia como setor estratégico para o desenvolvimento territorial de Minas Gerais.

“Atualmente, a gastronomia é um dos pilares do turismo em Minas Gerais. Por meio dela, a Secretaria de Estado de Turismo (Setur-MG) está divulgando o estado e fomentando o setor na expectativa de atrair mais visitantes e consolidar Minas Gerais no topo das opções de destinos mais visitados. Além disso, a culinária é fator determinante para o crescimento da economia, gerando emprego e renda para a população e, consequentemente, girando a economia”, frisa. 

Programa +Gastronomia

O programa +Gastronomia é uma iniciativa do Governo de Minas Gerais que, entendendo a importância do setor, decidiu dar um passo ousado. O +Gastronomia veio para transformar, por meio de ação de parceria com a sociedade, a gastronomia como eixo estratégico de desenvolvimento do estado, gerando emprego, renda e riqueza para o povo mineiro.

Desde a publicação do decreto 47.192 de 25 de maio de 2017, várias ações já foram realizadas em busca dos objetivos, como participação em feiras e eventos, realização de campanhas de sensibilização e promoção dos produtos gastronômicos e reuniões com setores estratégicos para entender suas demandas.

Em especial, destaca-se a Mineiraria - Casa da Gastronomia, um equipamento cultural/turístico que celebrará a gastronomia mineira, promovendo ações de exposição, atividades culturais, cursos e palestras, entre outros. A Mineiraria será um espaço de visitação, aprendizado e promoção da cadeia produtiva. Também com caráter itinerante, o projeto não se resume à edificação do Centro Cultural Presidente Itamar Franco, mas promove a circulação do conteúdo da gastronomia mineira, seus produtos e valores.

Cumprindo este caráter itinerante, a Cozinha Escola Mineiraria – Mercado Central foi inaugurada como um espaço inovador de capacitação e demonstrações atendendo ao público profissional e aos amantes de gastronomia mineira.

 

 

Fonte: Agência Minas

 

 

 

 

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