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2013



Com o objetivo de traçar o perfil dos visitantes em Minas Gerais durante a baixa e média temporada do ano de 2017, o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG), realizou a Pesquisa de Demanda Turística.

As informações foram recolhidas entre os dias 16 a 29 de janeiro, com aplicação de 2.733 questionários em 39 municípios mineiros determinados de forma estratégica. A margem de erro é de 2%. A pesquisa prioriza ainda detectar as motivações, a satisfação e as expectativas de quem esteve em diversos destinos turísticos do Estado.

A motivação de viagem dos visitantes que visitaram Minas Gerais foi bem distribuída, sendo que 37% das pessoas viajaram a lazer ou a passeio. Logo atrás, estão os motivados a visitar amigos e parentes (30%) e, em seguida, aparecem os motivados a negócios com 16%.

Dentre as pessoas que viajaram motivadas a lazer ou passeio, 46% buscaram o turismo cultural. Essa informação também foi observada durante a série histórica da pesquisa, que resultou na criação da campanha da Setur-MG:  “Venha viver a sua história”.

Os que buscaram o contato com a natureza – ecoturistas – representaram 33%, seguidos dos 6% que procuraram eventos e/ou diversão noturna.

De acordo com o perfil levantado, 62% dos visitantes são do próprio estado de Minas Gerais, seguido por São Paulo (15%) e Rio de Janeiro (10%). A idade média dos pesquisados foi de 37 anos.

Em relação à organização da viagem, 50% dos visitantes afirmaram que já conheciam a cidade na qual foram entrevistados e 93% citaram que organizaram a viagem por conta própria. Nota-se também que 52% chegaram à cidade visitada de ônibus.

De forma positiva, 88,2% dos entrevistados afirmaram que a visita em Minas Gerais atendeu ou superou as expectativas, e 90% dos visitantes ainda afirmaram que pretendem retornar ao estado nos próximos dois anos.

O nível de satisfação do visitante, que abrange serviços ou dimensões turísticas tais como segurança pública, qualidade de hospedagem e opções de lazer, recebeu nota média de 8 numa escala de 1 a 10. Com as maiores avaliações, destacaram os serviços de hospitalidade (8,9), gastronomia/restaurantes (8,8) e qualidade da hospedagem (8,8).

O tempo médio de permanência no estado durante essa temporada foi de 8,7 dias. Os visitantes motivados pelo lazer ficaram em média 4,4 dias e os visitantes motivados a negócios permaneceram 16,7 dias.

Em relação aos gastos realizados durante a viagem, a pesquisa apontou que cada visitante desembolsou, em média, R$106,60 por dia, totalizando um gasto médio de R$ 927,42 em toda a sua viagem.

Planejando uma próxima viagem, alguns circuitos mineiros geraram mais interesse pelos visitantes. O Circuito Turístico Serra da Canastra foi o mais citado, com 28,5% (Araxá, Sacramento e São Roque de Minas são alguns municípios que compõem o circuito).

A cidade de Belo Horizonte foi lembrada por 17% dos entrevistados, entrando na lista ocupando o segundo lugar das intenções de destinos. O Circuito Turístico dos Diamantes ficou em terceiro lugar, com 15% (Diamantina, Gouveia e Serro são alguns dos municípios que fazem parte do circuito).

A gastronomia foi considerada como a principal imagem do Estado pelos visitantes: 24% dos entrevistados afirmaram que ao pensarem nas palavras “Minas Gerais”, produtos da culinária tradicional mineira foram os mais citados.

Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, a pesquisa, que é realizada desde 2006, é essencial para traçar as estratégias de gestão e do setor de forma ampla.

“O estudo fornece uma série histórica de grande importância para análises estatísticas, gerando dados concretos do turismo. Assim, conseguimos criar políticas eficazes para as atividades que envolvem o setor alcançando resultados positivos em demandas desenvolvidas pela nossa equipe”, diz o secretário.

Vale ressaltar que em julho deste ano uma nova etapa da pesquisa de demanda turística será realizada nos mesmos destinos, considerando a alta temporada.


 

O Espaço Cultural BNDES abre ao público no próximo dia 15 de março a exposição “Assis Horta: Retratos”, com mais de 200 fotografias em preto e branco em diversos formatos, do fotógrafo mineiro Assis Alves Horta, que se tornou uma referência ao registrar os primeiros retratos de operários legalmente registrados no Brasil, pela recém-criada carteira de trabalho, em 1943. Assis Horta completa 99 anos no próximo dia 28 de fevereiro, e possui um acervo que contempla também cenas do patrimônio histórico nacional. A curadoria é do pesquisador Guilherme Rebello Horta, que revelou a raridade e importância deste acervo fotográfico em uma série de exposições já apresentadas em Ouro Preto, Diamantina, Tiradentes e Belo Horizonte, e em Brasília. A exposição, que chega agora ao Rio de Janeiro, é o desdobramento do projeto vencedor do XII Prêmio Marc Ferrez de Fotografia da FUNARTE – “Assis Horta: A Democratização do Retrato Fotográfico através da CLT”.

Foto Assis Horta

Guilherme Horta, que apesar do sobrenome, não é parente de Assis Horta, conta que a partir de 1° de maio de 1943, com a criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), milhares de trabalhadores precisaram tirar seus retratos para a carteira profissional – talvez em seu primeiro contato com uma câmera fotográfica. “A fotografia, que até então se destinava a retratar a sociedade burguesa, começou a ser descoberta pela classe operária. O retrato entrou na vida do trabalhador: realizou sonhos, dignificou, atenuou a saudade, eternizou esse ser humano, mostrou sua face”, destaca o curador. Assis Horta manteve estúdio fotográfico em Diamantina entre as décadas de 1940 e 1970, registrando em chapas de vidro praticamente toda a sociedade diamantinense da época. Seu acervo fotográfico de retratos da classe operária brasileira representa um corte nessa nova possibilidade da fotografia no Brasil e é o objeto dessa exposição, que decifra a gênese do trabalhador brasileiro legalmente registrado.

Para que o público conheça a potência da obra de Assis Horta, a exposição conterá três módulos. O primeiro módulo é representado pelo Decreto Lei que instituiu o uso da Carteira de Trabalho (CTPS), e os primeiros retratos 3x4 com data. As fotografias são impressas em papel fine art, e montadas em molduras de madeira sem vidro.

Em seguida, o visitante encontrará um confronto entre a fotografia de identidade civil e o retrato como gênero artístico. Por fim, na terceira parte, serão apresentadas imagens do trabalhador no estúdio fotográfico. Sozinho, com os amigos ou com a família, o operário brasileiro, que já havia ganhado sua identidade de cidadão, adquiriu sua dignidade e imortalidade por meio do retrato fotográfico.

A mostra terá uma parte interativa: uma reprodução do antigo estúdio fotográfico “Foto Assis” permitirá ao visitante interagir com a exposição, fazendo suas próprias imagens (ou selfies) nos mesmos moldes das antigas, revivendo todo o cenário e o clima das fotografias de Assis Horta. Ao lado, vitrines com materiais do estúdio original: filmes, câmera e materiais de laboratório vão mostrar o processo de trabalho de Assis Horta.

Por fim, haverá uma fotografia em grande formato, mostrando em 360 graus a cidade mineira de Diamantina, onde ficava o estúdio do fotógrafo.

SERVIÇO: Exposição “Assis Horta – Retratos”

Espaço Cultural BNDES

Visitação: 15 de março a 05 de maio de 2017

Avenida Chile, 100, Centro, Rio de Janeiro

Segunda a sexta, das 10h às 19h [exceto feriados]

Entrada gratuita

Informações: 0800 702 6337

www.bndes.gov.br/espacobndes


Compondo a programação do evento, a equipe técnica da Setur ministrará, a partir das 11h, na sala Crystal, uma palestra destinada aos agentes de viagens presentes apresentando Minas Gerais e seus atrativos.


A feira é considerada como um dos principais eventos do setor turístico da capital mineira. A programação permitirá a capacitação dos agentes de viagens de Minas Gerais, o contato entre operadores, agências, cias aéreas, empresas de hotelaria, locadoras e demais segmentos do turismo, facilitando o intercâmbio de informações e a realização de novos negócios. São esperados no evento 1.000 profissionais de turismo.


A Setur irá divulgar os produtos turísticos de Minas Gerais para um grupo especializado e discutir novas possibilidades de elaboração e desenvolvimento de pacotes e produtos turísticos, aproveitando para promover o debate de importantes assuntos do segmento de comercialização.


Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, a feira é essencial para fomentar o setor. “Acreditamos que o evento é uma oportunidade para que os profissionais que compõem a cadeia do turismo possam trocar experiências, enxergar possibilidades de negócios, aprimorar os serviços e, consequentemente, fortalecer o turismo no Estado”.

Serviço:
Data: 10 de março de 2017
Local: Dayrell Hotel e Centro de Convenções – Belo Horizonte/MG
Mais informações: http://www.abavmg.com.br

O Centro Cultural Banco do Brasil apresenta “Processo de Conscerto do Desejo”, entre os dias 02 e 27 de março, espetáculo no qual Matheus Nachtergaele recita textos de sua mãe, Maria Cecília Nachtergaele, falecida em 1968. A montagem teve sua primeira apresentação em julho de 2015, quando o ator e o violonista Luã Belik apresentaram um recital com músicas que compuseram juntos, poemas de autoria da poetisa, e canções por ela adoradas, no Festival de Teatro de Ouro Preto e Mariana.

Matheus LeoAversa58

A construção do espetáculo, segundo o ator e diretor, acontece diante do público: “Preciso das pessoas, como observadores emocionados disso tudo. Quero ir consertando meu desejo de acordo com essa emoção, dia após dia. Como na vida. Como no teatro. Isso, só o teatro pode nos trazer. Temos um horário alternativo, um ator, um violão, lindos poemas e a canção. Tudo pequenininho para a grandeza do essencial: artista e espectador em oração profana”.

SERVIÇO

Evento: Processo de Conscerto do Desejo, com Matheus Nachtergaele
Duração: 60 minutos
Classificação indicativa: 16 anos
Datas e horários: de 02 a 27 de março de 2017, de quinta a segunda, às 20h
Local: Teatro I – CCBB BH - Praça da Liberdade, 450 - Funcionários – Belo Horizonte (MG)
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia entrada)
Mais informações: (31) 3431-9400


Para a exposição Leonora Weissmann preparou cerca de 20 trabalhos inéditos, entre pinturas, objetos, projeção de slides, cujo tema gira em torno da família e das relações afetivas mais próximas da artista.

abertura da exposição será realizada no sábado, 11 de março, a partir das 11h, na AM Galeria de arte, localizada na rua do Ouro, 136, Serra, com entrada gratuita. Haverá apresentação do trio de música instrumental Rafael Martini, Felipe José e Yuri Vellasco.

Na mostra a realidade familiar é dada pelo mundo cotidiano, vista com outro olhar, pois a realidade criada na obra abre no mundo um horizonte mais vasto, ampliado. Neste sentido, a arte é real e eficaz.

A pintura e o processo criativo, na experiência de Leonora, trazem o desconhecido, o estranho, o estrangeiro. Essa busca por algo que se desconhece é parte fundamental do processo. Aproxima-se de algo estranho que atrai justamente por ser desconhecido.

Freud, em seu texto “O Estranho” de 1919, recorrendo à etimologia do termo alemão Heimlich, argumenta que este termo comporta tanto o sentido de familiar como o de estranho – Unheimlich. O que é justamente mais familiar, pode se tornar inquietantemente mais estranho. Segundo Derrida, é um termo indecidível, que possui valor duplo, dessa forma situa-se além das oposições metafísicas, no espaço entre elas. 

Estranho Mundo Próximo abarca trabalhos que envolvem as imagens e arquivos de familiares, amigos, objetos e ídolos, esses últimos tão próximos e tão distantes ao mesmo tempo. Também a artista e sua imagem, a intimidade como mulher, como mãe, artista e o cotidiano na arte.

Os rostos aparecem em grandes, médios e pequenos formatos. Um close cinematográfico que estabelece o recorte e aproxima quando é uma miniatura que cabe na palma da mão ou em um distanciamento quando propõe uma escala maior do que do corpo que observa de fora da pintura.

Os objetos com os quais convivemos desde sempre, que estão ao nosso redor desde a infância por exemplo, podem por isso mesmo tornar-se invisíveis. A artista percebe isso a partir do inventário de seu pai. Vários objetos povoavam seu imaginário de uma forma assustadoramente desconhecida e só foram notados quando não tinham mais um objetivo, um lugar. Fora da casa de seu pai, do contexto no qual sempre foram vistos, tornaram-se outros objetos e passaram a demarcar um passado.

O passado, o futuro e o presente, essas noções cronológicas de tempo, também são estranhos mundos próximos. O presente não pode ser compreendido porque estamos inseridos nesse presente, planejar um futuro é planejar ou pensar um tempo que sempre é totalmente desconhecido e pensar em um passado muitas vezes no qual não se reconhece é bastante comum, como quando se vê uma fotografia de família.

A morte, tema intimamente ligado aos retratos e sua história, também é um estranho mundo próximo, comum a todos.

"Dificilmente existe outra questão, no entanto, em que nossas idéias e sentimentos tenham mudado tão pouco desde os primórdios dos tempos, e na qual formas rejeitadas tenham sido tão completamente preservadas sob escasso disfarce, como a nossa relação com a morte."     (Freud, S. O estranho, op. cit. p.308. )

 

 

Conjunto de trabalhos:

- Pinturas em grande e pequeno formatos.

- Caixas manuseáveis, Jardins de mão / Até onde o mundo alcança / Jardim para minha avó Anaïs.

- Pequena instalação com acervo de slides de seu pai. (Trabalho desenvolvido em parceria com o artista Marcelo Kraiser)

- Série de têmperas criadas a partir do acervo fotográfico de seu avô.

 

MEU AVÔ MAESTRO DELÊ

Série de têmperas (ovo) feitas a partir de acervo fotográfico do avô da artista que era músico, maestro e fotógrafo.A montagem inclui as pinturas em pequenos formatos e fotos originais do acervo.

O acervo de fotos herdado carrega as memórias das famílias em imagens, muitas vezes é a única fonte de contato entre as gerações. Algumas vezes, apenas uma fotografia resta como imagem de memória, outras, álbuns nas mais diversas configurações.A fotografia revela a vontade de registrar momentos e rostos, torna-los inesquecíveis, imortalizados e mais do que isso, tornar presente aqueles que se foram, corporificar.

Por vezes, se tem a sorte de ter um parente fotógrafo na família e assim, consequentemente um belo acervo de imagens que muitas vezes é o que resta da memória desses parentes.

Reviver essas imagens é entrar em contato com esse rastro deixado no tempo através dos registros de outrem. Muitas vezes não se conhece bem a origem e os por quês da imagem, suas narrativas, e há apenas o laço afetivo de reconhecimento do parentesco.

A apropriação, nova configuração e montagem dessas memórias registradas e sobreviventes contam novas histórias, são re-imaginadas.

A artista faz nesse trabalho um “retrato” de seu avô a partir dessas apropriações.

 

UMA COR NÃO É SÓ UMA COR é o título de uma série de pinturas work in progress. São pinturas de naturezas mortas feitas em suportes e pinturas encontradas, dessa forma, reapropriadas.

A cor aparece nas composições em reflexos, uma dentro da outra, como a sombra da manga na mesa, nos reflexos de um objeto no outro, também em resquícios de pinturas que já estavam no suporte.

Essa série aborda a pintura em si, a pesquisa constante e fiel da cor e o próprio ato de pintar (me autorretrato no reflexo das bolas de vidro registrando o momento em que as pintava). A natureza morta,gênero clássico de pintura, é abordado e desdobrado constantemente na história da arte e na arte contemporânea. Os objetos surgem o mais próximo possível de suas formas básicas, círculos, quadrados, cones e triângulos e por isso, sua simplicidade é muito forte e a composição mais evidente.

Uma cor nunca é só uma cor, em vários sentidos. Além de significar e formar as composições, estão em constante movimento e mutação devido à luz e também devido ao reflexo de uma na outra, em contaminação mútua. Uma cor nunca está congelada no espaço, ela é mutável, uma sensação em movimento. Segundo Josef Albers em “A interação da cor”, quase nunca se vê uma cor como ela realmente é fisicamente e isso faz com que a cor seja o meio mais relativo dentre os empregados pela arte.

 

Trabalho realizado em dupla com um amigo de seu pai, o artista Marcelo Kraiser.

170 Slides herdados do inventário de seu pai, Manoel Serpa, artista, fotógrafo, falecido há 7 anos.

Os slides, originais, mostram paisagens de vários lugares do mundo, autorretratos e retratos, provavelmente de amigos anônimos (nenhum possui referência) e de família, todas fotografias feitas por meu pai nas décadas entre as décadas de 60 e 80.

Os slides são projetados por dois projetores (carrossel com disparador automático) em suportes suspensos, uma imagem sobre a outra. Em alguns momentos as imagens irão se sobrepor aleatoriamente.

Sobre a artista:

Leonora Weissmann [Belo Horizonte 1982, onde vive e trabalha].

Graduada em Pintura e Gravura e Mestre em Artes pela Escola de Belas Artes da UFMG. 

Participou de diversas exposições coletivas e individuais no Brasil e exterior, com projetos que envolvem de maneira ampla a imagem, nas áreas das artes plásticas e gráficas, atuando principalmente com a pintura com exposições na AM Galeria de Arte [MG], Stand Solo na Feira Internacional SP Arte[SP], Galeria Horizonte [SP], Galeria de Arte da Cemig [MG], Espaço Cultural Vallourec [MG], Museu Mineiro [MG], Sesc Ribeirão Preto, Espaço Cultural BDMG [MG], IAB – Instituto dos Arquitetos do Brasil [MG], Palácio das Artes [MG], Exposição Fiat Mostra Brasil no porão da Bienal de São Paulo [SP], VII Salão do Recôncavo entre outras além de exposições na Africa, Itália e França.

Em 2015 participou da coletiva “Álbum de Família”no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro, RJ, com os artistas nacionais e internacionais, tais como Adriana Varejão, Anna Bella Geiger, Candice Breitz, Charif Benhelima, Fabio Morais, Gillian Wearing, Jonathas de Andrade, Michel Journiac, Ricardo Basbaum, Rosângela Rennó, Santu Mofokeng, Tracey Rose, Victor Burgin, Zanele Muholi etc. Curadoria de Daniella Geo.

Produziu cenários para peças teatrais, shows musicais e para filmes de animação. Através do CEIA (Centro de Experimentação e Informação em Arte), participou da residência de pintura Caravane d’artistes 2 no Centre Soleil d”Afrique, em Bamako, Mali, na África. Na residência além da oficina da técnica Bogolan, participou da exposição Bogolan photo, evento paralelo ao Fórum Social Mundial – “Um mundo melhor é possível”.

Foi selecionada e premiada por projetos como o Garimpo da revista Dasartes, Fiat Mostra Brasil, Prêmio Chamex de Arte Jovem, Salão da Juventude de Ribeirão Preto e, como cantora, no Festival da Canção de Tatuí e Cantoras Daqui, promovido pelo BDMG Cultural. Atua também como cantora e letrista e atualmente Integra o Coletivo ANA de cantoras e compositoras.

 

AM Galeria de Arte

Com 26 anos no mercado, a AM, criada por Angela Martins, representa artistas de diversas gerações e de toda parte do Brasil como Delson Uchôa, Daniel Feingold, Bruno Cançado, Cristina Canale, Ascanio MMM, Sylvia Amelia, Paula Huven, José Luiz Pederneiras, Daniel Feingold, Regina Silveira, Estela Sokol, entre outros.

SERVIÇO

Exposição: ESTRANHO MUNDO PRÓXIMO

Abertura: 11 de março das 11h às 15h

Local: AM Galeria de Arte | Rua do Ouro, 136, Serra – Belo Horizonte/MG

Funcionamento: segunda a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados, das 10h às 13h30

Encerramento: 08 de abril

Entrada gratuita

A produtora Campo Cerrado, sediada em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, é uma das 30 empresas que fazem parte da delegação brasileira presente no European Film Market. O evento ocorre até o dia 17 de fevereiro, como integrante da programação do 67º Festival de Cinema de Berlim, e recebe anualmente mais de 9 mil produtores, compradores, distribuidores, exibidores​, investidores e agentes de vendas em busca de negócios, contatos profissionais e parcerias.

A empresa mineira participa do mercado como uma nova associada do Cinema do Brasil, programa que visa aumentar a participação da indústria cinematográfica brasileira no mercado externo. Tal ação de exportação foi implementada pelo Sindicato da Indústria Audiovisual do Estado de São Paulo (SIAESP), em parceria com a Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex -Brasil).

A Campo Cerrado soube das ações em um dos seminários sobre internacionalização do audiovisual brasileiro promovido pela MAX - Minas Audiovisual Expo, que ocorreu em 2016 como parte integrante do Programa do Audiovisual Mineiro – PRODAM. ​​Neste ano, a produtora é a única empresa mineira ​presente no catálogo publicado pelo Cinema do Brasil​ para a Berlinale​. O material será distribuído durante o evento.

“Estamos na etapa de captação de recursos e busca de parceiros para dois projetos de longa-metragem. Um projeto chamado “Valentina”, que está sendo desenvolvido para o público jovem, e outro longa chamado “A Terra e os Sonhos”, direcionado ao público infantil. Ao participar de eventos internacionais como o mercado de Berlim, nosso principal objetivo é encontrar agentes de vendas internacionais, festivais e distribuidores interessados em nossos filmes” comenta Cássio Pereira dos Santos, sócio que representa a produtora em Berlim.

Um dos longas em desenvolvimento pela Campo Cerrado, “A Terra e os Sonhos”, foi contemplado pelo edital de desenvolvimento de roteiros da Codemig em 2015, e atualmente encontra-se em fase de captação de recursos para produção. A previsão é que o filme seja rodado e finalizado em 2018.

Enquanto isso, os irmãos e produtores Cássio e Erika Pereira dos Santos preparam-se para rodar o curta-metragem “Iara”, com filmagens previstas para abril deste ano. O projeto é o oitavo curta produzido pelos irmãos e foi contemplado pelo edital do Fundo Municipal de Cultura de Uberlândia em 2015. “Iara” começará a circular pelos festivais nacionais e internacionais no segundo semestre de 2017.

PRODAM- Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro

O Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam) lançado em maio de 2016 tem como objetivo viabilizar políticas públicas por meio de parcerias entre órgãos e entidades da administração pública direta e indireta de Minas Gerais, municípios e União, além de instituições privadas. A plataforma interativa visa, especialmente, o incentivo e fomento ao setor audiovisual, que se apresenta como potencializador do desenvolvimento cultural, econômico e social.

O Prodam anunciou a destinação de R$ 23,5 milhões ao segmento audiovisual mineiro, distribuídos em editais destinados a roteiros, produção e finalização de longas-metragem para cinema e séries para televisão, além do pré-licenciamento de 37 projetos de obras seriadas e não-seriadas de ficção, animação e documentário.

Para estimular todos os ângulos de ação do segmento, o Prodam unifica, no campo do audiovisual, além de instituições privadas, as secretarias de Estado de Cultura, de Educação e de Turismo. Entre as entidades da administração pública indireta, têm assento garantido na mesa de discussões as fundações de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Clóvis Salgado e a TV Minas Cultural e Educativa - Rede Minas, as companhias Energética de Minas Gerais (Cemig) e de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), a Rádio Inconfidência, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e a Imprensa Oficial de Minas Gerais.

No dia 9 de março, às 18h30, o escritor Olavo Romano lança o livro “A cidade submersa e outras histórias sortidas”, na Livraria Ouvidor. A obra, publicada pela Editora Ramalhete, reúne, entre outros, contos e textos escritos pelo autor para a revista Mercado Comum. Olavo Romano foi Presidente da AML até março de 2016 e tem quase vinte livros publicados, muitos deles amplamente adotados em escolas de Minas e de outros estados.

“Até então eu seguia uma temática praticamente rural, as histórias se passavam em pequenas cidades, envolvendo personagens deste meio. Esta publicação, ao contrário, ganhou ares mais cosmopolitas. Os temas e a linguagem não são tão marcados, são mais abertos”, conta o autor.

O acadêmico Rogério Faria Tavares, no texto de apresentação da obra, escreve que a vivacidade e autenticidade das histórias narradas fazem com que o leitor queira partilha-las com outras pessoas. “A perícia na construção dos diálogos, uma das tarefas mais complexas dos criadores literários, é outra fonte de prazer proporcionada pela experiência de ler Olavo Romano. O humor e a leveza são os ingredientes que dão aos pratos por ele servidos o sabor da verdadeira alta cozinha, refinada na sua simplicidade tocante, que alimenta a alma”, resume.

E completa: “Generoso, Olavo Romano oferece ao leitor mais uma fascinante galeria de personagens, apresentada na melhor prosa. Será difícil esquecer Bastião, Dona Consuelo, Bruce Lee, Isaurinha Tavares, Amália Doida e Tiãozinho. Será impossível não se emocionar, por exemplo, com a linda história de Demosthenes e Waldete, contada em ‘Uma luz que não se apaga’, título sugestivo, que me estimula a dizer que a do autor também permanecerá, para o bem da literatura que se faz em Minas, sobre os mineiros, para todos”.

Sobre o autor:

Olavo Romano nasceu em Morro do Ferro (distrito de Oliveira), em 1938. Estudou Direito (PUC-MG), Administração (mestrado na FGV-RJ) Inglês (proficiência pela Universidade de Michigan) e Planejamento Educacional (Banco Mundial). Fez carreira no serviço público, aposentando-se como Procurador do Estado.

A partir de 1979, publicou seus casos mineiros e textos poéticos em jornais como  O Estado de Minas e Jornal de Casa, nas revistas Globo Rural, Palavra, Cícero, IstoÉ, Veja e Mercado Comum.  Em seus livros, focaliza o jeito, a fala, a vida no interior mineiro.

Na Fundação João Pinheiro, editou um jornal, participou da elaboração de um livro e de dez fascículos sobre a História do Comércio em BH. É sócio fundador, com a inscrição de nº 2 do Sindicato de Escritores de Minas Gerais. Escreveu prefácios e apresentações de vários livros.

Suas viagens ao rio São Francisco resultaram em belos textos, publicados na revistas Globo Rural e Palavra. O conto “Como a gente negoceia” gerou o curta-metragem Negócio Fechado, premiado no festival de Gramado de 2001. O grupo “Carbono 14” filmou 30 histórias da obra de Romano para distribuição gratuita em bibliotecas, escolas e centros culturais.

 

 

SERVIÇO:

Lançamento do livro “A cidade submersa e outras histórias sortidas”, de Olavo Romano.

Data: 9 de março

Horário: 18h30.

Local: Livraria Ouvidor – Rua Fernandes Tourinho, 253 – Savassi BH

Entrada gratuita.


Com uma obra diversificada que abrange instalação, escultura, performance, vídeo e fotografia, a belo-horizontina Cinthia Marcelle vem se destacando cada vez mais no universo das artes visuais. Sua mais nova conquista foi ter sido a única mineira a figurar entre os artistas selecionados pela Bienal de Veneza, que acontece em maio.

A 57ª edição da Bienal de Veneza, um dos mais importantes eventos de artes visuais do mundo, acontece até novembro deste ano. No período, Marcelle será a única brasileira a ocupar o pavilhão dedicado à arte brasileira. Algo assim não acontecia desde 2011, quando recebeu a instalação ILLUMInations, do português radicado no Brasil Artur Barrio.

Outros brasileiros participam do evento, mas integram a mostra principal. São eles o baiano Ayrson Heráclito, a paulista Erika Verzutti, o carioca Ernesto Neto e o pernambucano Paulo Bruscky.

A escolha por Cinthia Marcelle foi feita pelo curador do pavilhão, Diretor da Pinacoteca de São Paulo e ex-curador de Inhotim, Jochen Volz. Para ele, “Cinthia representa uma geração de artistas que está claramente a par da história da arte brasileira do século XX, mas que desenvolveu na última década um vocabulário potente, unindo experimentação visual com rigor conceitual e uma prática de colaboração que lhe é própria".

A obra de Marcelle, que tem sido caracterizada como uma representação abstrata da realidade com objetivo de questionar e compreender o mundo que nos cerca, já recebeu inúmeros prêmios. Dentre eles, o International Prize for Performance, em 2006, e o Future Generation Prize, em 2010. Atualmente, a artista exibe o trabalho “Educação pela pedra” no MoMa, em Nova York.


 

O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam), apresentou suas iniciativas de fomento ao setor no maior evento de comercialização de conteúdos audiovisuais do Brasil. As ações foram destaque em um dos painéis do Rio Content Market, que acontece nesta semana na capital fluminense. O debate tratou dos investimentos locais no desenvolvimento, formação, produção e exibição de obras para cinema e TV.

A Diretora de Incentivo à Indústria Criativa da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), Fernanda Machado, falou sobre a iniciativa inédita do Governo Estadual de criação de uma rede de cooperação entre representantes de diversas instituições públicas, privadas e da sociedade civil para planejar e executar as políticas de fomento. Ela destacou a decisão estratégica de se dedicar ao audiovisual um olhar diferenciado: “O Prodam significa o reconhecimento de que o cinema, a produção televisiva e de entretenimento são negócios de enorme potencial para a economia criativa, capazes de diversificar a economia do estado como um todo. Nossos investimentos consistentes nessa área têm revelado resultados importantes e estão beneficiando um número cada vez maior de produtores”, afirma.

O Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro foi lançado em maio de 2016 e já lançou editais para desenvolvimento de roteiros, produção e finalização de longas-metragens e realização de festivais cinematográficos.

Um exemplo da mobilização alcançada pelas iniciativas é o concurso para financiar a criação de roteiros para obras audiovisuais. As inscrições para o edital atual, que está em fase de julgamento de propostas, tiveram crescimento acima de 50% no número de projetos apresentados, em comparação ao ano anterior, subindo de 137 para cerca de 210. O concurso, realizado com verba da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), vai selecionar 16 propostas de roteiro, divididas nas categorias ficção, animação e documentário, que receberão investimento total de R$ 1,5 milhão.

Outros dois editais, que fazem parte do Prodam, estão com inscrições abertas. Um deles é para produção e finalização de longas metragens, que irá investir, em parceria com a Ancine, R$ 5 milhões, em seis projetos nas categorias ficção, animação e documentário. As propostas podem ser apresentadas até o dia 29 de março.

Em parceria entre a Codemig, a Ancine e a Rede Minas, o edital Olhar Independente está com inscrições abertas até o dia 7 de abril. O concurso irá selecionar 24 propostas de obras seriadas e não-seriadas que poderão receber, ao todo, R$ 17 milhões, por meio do pré-licenciamento das produções para exibição na emissora pública. Os projetos selecionados irão firmar contrato para receber da Codemig valor correspondente ao pré-licenciamento dos direitos de exibição da obra na Rede Minas. Esse pré-licenciamento permitirá aos produtores pleitear recursos do Fundo Setorial Audiovisual por meio das linhas de financiamento do Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Indústria Audiovisual (Prodav).

O valor investido pela Codemig para o pré-licenciamento das obras será de R$ 928 mil, e os projetos selecionados poderão receber da Ancine investimento total de até R$ 17 milhões, sendo R$ 7 milhões requeridos pelas próprias produtoras, por meio da linha Prodav 1, e quase R$ 10 milhões pleiteados pela Rede Minas, na linha Prodav 2.

 

 

Minas de Todas as Artes

O fomento da Codemig ao audiovisual integra o Minas de Todas as Artes – Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa, lançado em agosto de 2015. A iniciativa inédita e estratégica busca fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o Estado. Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$ 20 milhões em editais de fomento e fortalecimento, com iniciativas de valorização de setores como gastronomia, audiovisual, design, moda, música e novas mídias.

Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro - PRODAM

Para estimular todos os ângulos de ação do segmento, o Prodam unifica, no campo do audiovisual, além de instituições privadas, as secretarias de Estado de Cultura, de Educação e de Turismo. Entre as entidades da administração pública indireta, têm assento garantido na mesa de discussões as fundações de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Clóvis Salgado e a TV Minas Cultural e Educativa - Rede Minas, as companhias Energética de Minas Gerais (Cemig) e de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), a Rádio Inconfidência, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e a Imprensa Oficial de Minas Gerais.


Entre os dias 17 e 19 de fevereiro de 2017, Belo Horizonte recebe o 6º Festival do Japão em Minas. O evento, o maior sobre a cultura japonesa do estado, surgiu em 2012, e será realizado no Expominas. Como nos anos anteriores, a edição 2017 tem como programação paralela o 6º Encontro Internacional Brasil-Japão.

O Festival, que tem como objetivo a propagação da cultura, o intercâmbio social, cultural e econômico entre Minas Gerais e Japão, com uma diversificada programação, ao longo dos três dias. Neles, o público poderá conferir diversas opções, entre apresentações culturais e oficinas de arte gratuitas, como origami, pipa e mangá.

Além disso, será realizado o concurso da Miss Nikkei Minas Gerais (Nikkei é o termo designado para descendentes de japoneses nascidos fora do Japão) e de Cosplay (hobby entre seguidores da cultura japonesa de se fantasiarem de personagens fictícios), área de estandes institucionais e empresariais, setores de saúde, games e bazares, área gastronômica e, ainda, a área de Cultura POP.

Confira a programação completa: https://goo.gl/qlDnLB

SERVIÇO

Evento: 6° Festival do Japão em Minas
Data: 17 a 19 de Fevereiro
Horário: Dia 17, sexta-feira, das 14h às 22h
Dia 18, sábado, das 10h às 22h
Dia 19, domingo, das 10h às 19h
Local: EXPOMINAS – Avenida Amazonas, 6200 – Belo Horizonte, MG
Valor: R$16,00 inteira / R$8,00 meia-entrada (por dia de evento)
INGRESSOS À VENDA NO LOCAL NOS DIAS DO EVENTO
Obs: Estacionamento R$10/hora e R$32/diária. Valores do estacionamento podem sofrer alterações sem aviso prévio.

Há 100 anos uma epidemia matava algumas crianças num pequeno povoado mineiro. Para acabar com a tragédia, um morador resolveu apelar às forças do divino. Fez uma promessa: caso ninguém mais fosse atingido pelo surto, ele organizaria uma charola em homenagem a São Sebastião. Pedido atendido, e assim nascia a charola de São Sebastião do Córrego da Ponte Alta, na cidade de Mutum, território Caparaó.

Ao passar dos anos, o costume foi contaminando os moradores da região e passando de geração a geração. A história oral rendeu testemunhas, e uma delas é José Teixeira Soares. Foi seu avô, Modesto Teixeira de Siqueira, quem fez a promessa. Um século depois, José continua vivenciando a tradição iniciada pelo patriarca de sua família. Atualmente ele é o gerente de bandeira na charola criada pelo avô. “Sinto um orgulho imenso por fazer parte dessa história e muito agraciado com as bênçãos que São Sebastião nos deu”.

O misto de manifestação cultural e religiosa será tema de uma grande festa na cidade. O já tradicional Encontro de Folias de São Sebastião, criado em 2014, terá sua 4ª edição realizada em setembro em versão expandida. Promovido pela prefeitura, com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura, o evento terá a participação de cerca de 100 charolas, conforme previsão do secretário de cultura de Mutum, César José. Um mapeamento realizado pelo Instituto do Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA), que constatou a presença de 319 charolas de São Sebastião no estado, incentivou ainda mais a ampliação das festividades neste ano. “Isso demonstrou a força dessa tradição. Queremos consolidar a festa no calendário de manifestações artísticas de Minas Gerais e do Brasil”, informa César.

Para o encontro deste ano, a prefeitura de Mutum estima espalhar as charolas por todo o município, formando um grande encontro cultural. As festividades terão início com um café da manhã nas proximidades da capela de Nossa Senhora do Rosário, localizada na comunidade de Córrego da Ponte Alta e construída em 1920 com recursos arrecadados durante as peregrinações das charolas. Logo após a cerimônia de abertura, as charolas irão se deslocar pelas microrregiões levando a toada, os cantos e a bandeira em devoção a São Sebastião às casas dos moradores. No fim do dia, um cortejo e o coroamento serão realizados na praça Dona Maricas. No encerramento, os grupos irão prosseguir até o ginásio da cidade, cantando as músicas que compõem o repertório tradicional das charolas.

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APOIO

A riqueza cultural das charolas foi tema de encontro realizado neste mês na Secretaria de Estado de Cultura envolvendo o secretário adjunto João Miguel, membros de charolas e da prefeitura de Mutum. “A iniciativa de celebrar o centenário das Charolas de São Sebastião em Mutum pavimenta uma avenida que enriquecerá o acervo cultural de Minas Gerais. A cidade se destaca a partir desse evento e tem potencial para se tornar referência no estado quando o assunto for cultura popular”, avalia o secretário.

TEMA DE PESQUISA

A beleza da manifestação cultural não provoca encantamento somente nos moradores da região. A academia também foi conquistada, e assim a charola virou tema de pesquisa de universidade. A meta de Adalmário Costa Pacheco Júnior, professor adjunto do departamento de instrumentos e cantos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é tornar as Charolas de São Sebastião de Mutum cada vez mais conhecidas. Nascido no município, o professor recolhe material para iniciar seu doutorado sobre a incontestável contribuição cultural das charolas na formação da identidade social dos habitantes da região. “Nossas charolas são fascinantes porque não sofreram interferência. São originais até hoje, tanto na maneira de cantar quanto no repertório”, explica o professor.

As peregrinações se iniciam no dia 6 de janeiro e terminam no dia 20 do mesmo dia, celebrado como dia de São Sebastião. Na cerimônia, os integrantes das charolas pedem permissão aos residentes para entrarem em suas casas. Quando as portas se abrem, os participantes buscam nos detalhes da residência a forma que irão introduzir o canto, sempre fazendo referências à vida dos moradores.

Conforme explica o professor, além da religiosidade, o aspecto social que envolve as charolas é muito impactante. “Elas mobilizam toda a zona rural, levando muita festa e alegria. É uma forma de agrupar as pessoas por meio da cultura popular”. Outro momento importante do ritual é o pedido de esmolas aos moradores visitados. Uma parte do dinheiro arrecadado vai para as igrejas e outra para a manutenção das charolas. “Na festa de encerramento das peregrinações tem até leilão de bezerros e porcos que foram doados para os festejos”, comenta Adalmário.

TRÊS SÉCULOS DE FOLIAS EM MINAS GERAIS

A depender da região, a charola também é conhecida como terno, companhia ou folias de reis. Essa manifestação cultural possui mais de três séculos de prática e forte representatividade na religiosidade e cultura mineira. Em geral, são organizadas por um grupo de devotos, saindo na chamada “jornada” ou “giro”, que passa pelas casas da comunidade, cantando e festejando para o santo de devoção do grupo.

Estas manifestações culturais acontecem em todo o território mineiro e se revelam de diferentes formas. Os grupos se organizam para homenagear diversos santos, e não apenas os Reis Magos, como acontece nas Folias de Reis.

No dia 6 de janeiro deste ano as Folias de Minas foram reconhecidas como Patrimônio Imaterial do Estado pelo Conselho Estadual de Patrimônio de Minas Gerais (Conep). Na ocasião, integrantes de grupos mineiros de Folias foram recebidos pelo governador Fernando Pimentel, que estava acompanhado do secretário Angelo Oswaldo.

SERVIÇO

Quarto Encontro de Folias de São Sebastião - Ano do Centenário

Data: 17/09/2017

Local: Proximidades da capela de Nossa Senhora do Rosário, na comunidade do Córrego da Ponte Alta

Horário: 7h


Manter vivas as tradições folclóricas e aprofundar o estudo das manifestações e saberes populares de Minas Gerais são alguns dos atributos da Comissão Mineira de Folclore, que completa 69 anos no próximo domingo (19). Para celebrar a data, a Comissão realiza a primeira Assembleia Geral Ordinária de 2017 na próxima segunda (20), às 19h, na Casa do Jornalista (Avenida Álvares Cabral, 400, Centro, Belo Horizonte/MG).

Além de apresentar o relatório anual das atividades desenvolvidas em 2016 e o programa de ações deste ano, o evento marca o lançamento do livro “Camilinho: Escola de Vida”, de Raimundo Nonato de Miranda Chaves. A obra trata da memória da comunidade de Camilinho, situada no município de Gouvêa. “A intenção da obra é apresentar a história do local e sua formação cultural”, acrescenta Chaves.

SERVIÇO

Celebração dos 69 anos de fundação da Comissão Mineira de Folclore

Data: Segunda, 20 de fevereiro de 2017

Horário: 19h

Local: Casa do Jornalista – Avenida Álvares Cabral, 400, Centro – Belo Horizonte/MG


 

De 13 de fevereiro a 24 de março, músicos mineiros, ou residentes no estado há mais de dois anos, poderão se inscrever nos editais do BDMG Cultural. Em sua 17ª edição, o Prêmio BDMG Instrumental consagrará os quatros melhores compositores e instrumentistas com premiação em dinheiro e shows em São Paulo, no programa Instrumental Sesc Brasil, e no CCBB-BH, com a participação de um músico renomado na apresentação. Já o Prêmio Marco Antônio Araújo vai destacar o melhor CD autoral, instrumental e independente, produzido de janeiro a dezembro de 2016. Os editais e fichas de inscrição estão no site da instituição, http://www.bdmgcultural.mg.gov.br/. As inscrições são gratuitas.

As premiações são realizadas pelo Ministério da Cultura e Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais.

Prêmio BDMG Instrumental

Minas Gerais é berço para talentosos compositores e instrumentistas. Dedicado a esses artistas, o Prêmio BDMG Instrumental consagra músicos mineiros ou residentes no estado há mais de dois anos. Os quatro vencedores são premiados com o valor de R$10.000 e shows em BH, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB-BH), e São Paulo, no programa “Instrumental Sesc Brasil”, uma parceria entre BDMG Cultural e Sesc SP. Na capital mineira, os compositores têm a oportunidade de escolher um músico brasileiro consagrado como convidado especial da apresentação.

Para participar, o candidato deverá enviar um CD com duas músicas instrumentais e autorais inéditas, e uma composição arranjada pelo participante, de reconhecido compositor da música popular brasileira. As músicas serão avaliadas por uma comissão julgadora independente, formada por três consagrados músicos mineiros.

Apenas 12 compositores serão selecionados para a segunda fase da premiação, com seleção aberta ao público. Destes 12, quatro serão consagrados, além dos prêmios especiais para o melhor arranjo da edição, R$2.000, e para os dois melhores instrumentistas, R$2.000.

Pelo Prêmio BDMG Instrumental, já passaram artistas como Thiago Delegado, Warley Henrique, André Limão Queiroz, Rafael Martini, Flávio Henrique e Geraldo Vianna, que hoje são destaques da música instrumental e autoral que se produz no estado.

Prêmio Marco Antônio Araújo

A produção autoral, instrumental e independente sempre foi uma marca da música mineira, com grandes referências, como o saudoso Marco Antônio Araújo, que nos deixou um importante legado que atravessa gerações. Desde 2003, o BDMG Cultural com a intenção de homenagear um dos principais pioneiros da cena instrumental em Minas Gerais, consagra o melhor trabalho produzido no ano anterior a premiação.

Nesta edição, será escolhido o melhor CD produzido de janeiro a dezembro de 2016. A seleção será feita por uma comissão julgadora formada por músicos e compositores mineiros consagrados. O vencedor, receberá premiação de R$4.000 e participará da final da 17ª edição do Prêmio BDMG Instrumental, em um pocket show.

Mais informações: (31) 3219-8691 / 3219-8656


O Teatro Bradesco e o Centro Cultural Minas Tênis Clube promovem, no dia 23 de fevereiro, quinta-feira, entre 14h e 19h, mais um encontro do projeto de capacitação intitulado “Cena Técnica”. O tema do encontro é “Som: estrutura e ganho” e é voltado para técnicos de som profissionais, amadores e músicos interessados em entender melhor o som e seu funcionamento. As inscrições, limitadas a 50 pessoas, devem ser feitas somente por e-mail.

O objetivo do “Cena Técnica – Som: estrutura e ganho” de acordo com o técnico de palco do Teatro Bradesco, Diego Gonzalez, é “capacitar os profissionais internos e externos acerca do tema estrutura de ganho, que está presente em qualquer sistema de sonorização, desde o mais simples ao mais complexo”, explica. Este tema, escolhido como primeiro estudo para o Cena Técnica em 2017, aborda o circuito do sinal de áudio, desde sua entrada no sistema através de um microfone por exemplo, até seu estágio final, quando excita os transdutores. Será analisado e estudado a forma de como se conecta os diversos equipamentos e como configurar a estrutura de ganho entre eles.

A ideia, neste primeiro evento, é de promover um intercâmbio de conhecimentos entre os especialistas em som por meio de conversas, debates e troca de informações acerca do vários tipos e formatos de aparelhos de som. Os participantes do evento realizarão exercícios práticos com o objetivo de entender e manusear a estrutura de ganho de um sistema simples, possibilitando a aplicação do conhecimento em qualquer outro tipo de sistema.

Com o intercâmbio deste conhecimento tão específico, o dia a dia dos técnicos será muito facilitado no que tange a realização das montagens e agilizar o operacional dos espetáculos. Será entregue para os profissionais que participarão do estudo o certificado a fim de agregar ao currículo de cada um.

Segundo o coordenador técnico cultural do Minas Tênis Clube, Bruno Cerezoli, haverá outras edições do projeto Cena Técnica que contemplarão o conhecimento de luz, produção técnica, redes de luz e gestão de equipes. “O objetivo deste projeto é promover o intercâmbio, troca de conhecimentos e contatos entre os diversos profissionais do backstage”, conclui.

Evento: Cena Técnica – Som: estrutura e ganho
Data: 23 de fevereiro (Quinta-feira)
Horário: 14h00 às 19h00
Inscrições somente por e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. contendo nome, telefone, profissão e local de trabalho

 

O projeto Textura: pequena feira de impressões e literatura apresenta sua proposta para promoção da literatura e das artes impressas em papel e em outros suportes.

O evento, pensado pela Impressões de Minas e pelo Agosto Butiquim, é uma feira que mescla publicações independentes a outros objetos que tragam atrelados a si a literatura em seus diferentes suportes.

O objetivo é abrir espaço para que editores, artistas e designers locais mostrem seu trabalho, contribuindo para a aproximação das linguagens literárias e das editoras independentes à gastronomia, às artes plásticas e a outros modos de colocar o texto em prática. A ideia, a princípio, é realizar feira a cada dois meses.

A primeira edição acontece no dia 11 de março de 2017, das 11h às 17h, no Agosto Butiquim (rua Esmeralda, 298 - Prado / https://www.facebook.com/agosto.butiquim). A entrada é livre.

Para mais informações entre em contato no Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

O objetivo do encontro consiste em identificar como o destino Minas Gerais está sendo comercializado no mercado nacional, a fim de detectar quais são os principais problemas na operação e venda dos produtos mineiros. Além disso, durante a reunião, a equipe da Setur propôs ações promocionais para o ano e apresentaram aos presentes o novo posicionamento e campanha publicitária do Estado, cujo tema é “Minas Gerais – Venha Viver sua História”.

A expectativa da secretaria com esse encontro visa retomar o relacionamento com os operadores para uma série de ações conjuntas como planejamento de marketing do destino e de ações futuras em parceria.

O gerente executivo da Braztoa, André Lima, confirma toda a expectativa da Setur durante o encontro. “Aqui na Braztoa buscamos sempre qualificar os produtos de nossos membros, interagindo com secretarias de turismo nacionais e criando canais de diálogo e interlocução. Por conta disso, realizar um grupo focal como esse é essencial para discutir a comercialização do destino no mercado e identificar atuais problemas na operação, além de estabelecer também propostas de ações conjuntas com o Estado de Minas Gerais”, avalia.


Daniel Marques, superintendente de Gastronomia e Marketing Turístico, da Secretaria de Turismo, presente na reunião, considera o resultado positivo. “O encontro foi muito produtivo. Percebemos que temos pontos a aprimorar, mas estamos caminhando para mostrar para o todo o país que Minas Gerais é um destino único, com produtos formatados e competitivos para serem comercializados em parceria com os grandes operadores do Brasil”.



BRAZTOA

A Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (BRAZTOA) reúne mais de 90 empresas e é, desde 1989, uma das mais representativas entidades do setor de turismo no Brasil. Seus associados abrangem tanto o turismo receptivo quanto o emissivo, doméstico e internacional, além de trabalhar com os diversos segmentos de viagem: luxo, aventura, sol e praia, intercâmbio, turismo cultural ou esportivo etc. Eles são responsáveis por noventa por cento das vendas de viagens do mercado brasileiro.


 

 

Projeto musical de sucesso responsável por ajudar a despontar importantes nomes da atual safra da música brasileira em diversas partes do país, a série de shows “Sai da Rede”, vai realizar sua primeira edição em Belo Horizonte. As apresentações ocorrerão entre os dias 29 de março e 02 de abril,noCentro Cultural Banco do Brasil (CCBB - BH),e traz ao público belo-horizontino um variado cardápio musical, com nomes já conhecidos no ambienteonline.  A proposta, que é reconhecida por dar visibilidade a músicos dos mais variados gêneros musicais, também ganha edições nos demais CCBB’s: em São Paulo, nos dias 15, 22 e 29 de março; no Rio de Janeiro, de 16 a 19 de abril; e em Brasília, 25 e 26 de março e 8 e 9 de abril.

Os artistas convidados têm em comum a grande abertura com a juventude e a forte presença nos inúmeros canais de interação e divulgação disponíveis na internet, assim como fazem uso das várias ferramentas de produção disponíveis na atualidade. Desta forma, o “Sai da Rede” se mostra como um ponto de encontro desses nomes com o público fora do meio digital. “Há, entre eles, uma grande comunicação e, não raramente, tocam ou compõem juntos, mesmo morando em diferentes cidades”, observa Pedro Seiler, um dos curadores do Festival.

Amanda Menezes, produtora executiva e curadora do Festival, destaca a importância da internet para que esses músicos consigam produzir e divulgar seus trabalhos de forma satisfatória. “As mídias sociais e os sites especializados têm se mostrado fundamentais para sua difusão, atuando com papéis claros dentro dessa enorme produção”, avalia.

Mais do que um espaço para apresentações musicais, o evento quer propor a tão necessária discussão de temas que estão em uma efervescência necessária.  “Um dos aspectos mais interessante deste projeto é ser extremamente contemporâneo. Com isso, as temáticas abordadas pelos artistas são sempre atualíssimas. Na edição deste ano a programação é muito diversificada, mas as discussões sobre empoderamento feminino, liberdade de gênero e luta pela igualdade social estarão muito presentes”, comenta Amanda.

Tassia Reis - Foto Kelvin Yule

 

CONCEPÇÃO – Em 2011, 2012 e 2013, a realização das edições anteriores do Festival “Sai da Rede” confirmou a demanda e a relevância da iniciativa. Sempre sucesso de público, em seus primeiros eventos, o “Sai da Rede” antecipou diversos nomes que ganharam o reconhecimento de público e crítica especializada e, que atualmente ocupam espaço de destaque no cenário musical. Já subiram no palco do projeto artistas como Tulipa Ruiz, Tiê, Letuce, Marcelo Jeneci, Gabi Amarantos, Cícero, O Terno e Baiana System. “O festival segue dando espaço a novos nomes dos mais diversos estilos, buscando uma abrangência cada vez maior e mostrando a riqueza da nossa música e suas diferentes vertentes. Buscamos um flerte com o contemporâneo, mas exaltando as suas raízes”, explica Seiler. O “Sai na Rede” traduz isto ao brindar a capital com jovens intérpretes e compositores de estados como Bahia, Pernambuco, Paraíba, Rio de Janeiro e São Paulo, com sons que vão do rock ao eletrônico, do dub ao jazz, do samba ao reggae em um caldeirão de temperos.

PROGRAMAÇÃO - A maratona de shows começa no dia 29 de março com a banda goiana “Carne Doce”, que teve seu primeiro disco, autointitulado, eleito como um dos melhores da música brasileira em 2014, assim como o álbum Princesa, que também ficou entre os melhores nacionais de 2016A banda chega prometendo um som provocativo e cheio de verdade.

Já no dia 30 de março, o público contará com a presença de “As Bahias e a Cozinha Mineira”, banda formada em São Paulo em 2011 e composta pelos músicos Rafael Acerbi e as intérpretes Raquel Virgínia e AssuCena AssuCena. O nome surgiu a partir da coincidência de que ambas as vocalistas, transexuais, possuíam o mesmo apelido “Bahia”. Já o “cozinha mineira” tem a ver pelo fato de Rafael ser de Minas Gerais. As “Bahias e a Cozinha Mineira” chegam a Belo Horizonte trazendo sua música que está revolucionando a MPB e diversos elementos que fazem fortes referências a grandes nomes como Gal Costa.

No dia 31 de março quem comanda o palco do “Sai da Rede” é o carioca, cantor e compositor Rubel, que surgiu do boca a boca da internet e tem atingido patamares impressionantes com seu álbum, “Pearl”, lançado em 2013. Suas músicas transitam entre folk e MPB, com fortes influências nomes como Caetano Veloso, Jorge Ben Jor, Bob Dylan, Bon Iver e Fleet Foxes.

O penúltimo dia de festival, 1º de abril, fica por conta da MC Flora Matos. Desde os 4 anos de idade ela já se apresenta como cantora e, com o passar dos anos, vem se tornando cada vez mais reconhecida no cenário musical brasileiro e internacional, tendo feito sua primeira turnê pela Europa em 2008, quando passou por cerca de oito cidades em diferente países.

Já o último dia, 2 de abril, fica sob o comando de Tássia Reis e Russo Passapusso. Tássia, de 27 anos, é uma rapper nascida em Jacareí, que canta sua própria história e que é, também, a de muitos outros brasileiros. Russo Passapusso, cantor e compositor baiano, chega trazendo sua música com influências de rap, reggae e a cultura do Sound System jamaicano.

SERVIÇO

FESTIVAL “SAI DA REDE”

Data: de 29 de março a 2 de abril

Local:  CCBB Belo Horizonte 
Classificação indicativa: Livre para todos os públicos.

 Informações:  (31) 3431-9503

Programação:

29 de março (quarta) – 20h30 - Carne Doce

30 de março (quinta) – 20h30 - As Bahias e a Cozinha Mineira

31 de março (sexta) – 20h30 - Rubel

01 de abril (sábado) – 20h30 - Flora Mattos

02 de abril (domingo) – 20h - Tássia Reis / Russo Passapusso

Preço: R$ 20  e R$ 10 (meia-entrada para clientes e funcionários do BB, estudantes e maiores de 60 anos, mediante apresentação de documento comprobatório).

A venda antecipada inicia-se na quarta-feira da semana anterior a do evento, restrita a quatro ingressos por pessoa. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do CCBB, de quarta a segunda, de 9h às 21h ou pelo siteeventim.com.br.

OUTRAS CIDADES:

Festival Sai da Rede em Brasília
25/3 (sábado), às 20h: Mahmundi e Rico Dalasam
26/3 (domingo), às 19h: Tássia Reis e Flora Matos
8/4 (sábado), às 20h: 13.7 e Julia Vargas
9/4 (domingo), às 19h: Ana Vilela e Rubel
Teatro I do CCBB Brasília | SCES Trecho 2
Ingressos: R$ 10 (meia) e R$ 20 (inteira)

Festival Sai da Rede em São Paulo
15/3 (quarta), às 13h: Rubel / às 20h: Carne Doce
22/3 (quarta), às 13h: Lucas Estrela / às 20h: Russo Passapusso
29/3 (quarta), às 13h: Mahmundi / às 20h: As Bahias e a Cozinha Mineira
CCBB São Paulo | R. Álvares Penteado, 112 – Centro
Ingressos: R$ 10 (meia) e R$ 20 (inteira)

Festival Sai da Rede no Rio de Janeiro
16/3 (quinta), às 19h: Carne Doce e Julia Vargas
17/3 (sexta), às 19h: Lucas Estrela e Tassia Reis
18/3 (sábado), às 19h: Mahmundi e As Bahia e a Cozinha Mineira
19/3 (domingo), às 19h: 13.7 e Rubel
Teatro I do CCBB Rio de Janeiro | R. Primeiro de Março, 66 – Centro
Ingressos: R$ 10 (meia) e R$ 20 (inteira)


Com foco no planejamento anual e também de boas-vindas para os gestores municipais das cidades pertencentes ao circuito, o secretário de Turismo, Ricardo Faria, apresentou as demandas da Setur que irá beneficiar a associação de municípios que atualmente é composta por: Caranaíba; Casa Grande; Conselheiro Lafaiete; Cristiano Otoni; Itaverava; Queluzito; Rio Espera; Santana dos Montes e Senhora de Oliveira.


Com o intuito de integrar três novos municípios, a diretoria do circuito convidou Catas Altas da Noruega, Lamim e Piranga para fazer participar do encontro e, posteriormente, a compor o grupo.


Durante toda a manha, os participantes acompanharam apresentações dos programas do Estado para o desenvolvimento do turismo nas cidades mineiras, informações sobre o Programa de Regionalização, ICMS Turístico, planos de atuação institucional e promocional da Associação Circuito Villas e Fazendas de Minas, além de projetos de gestão e incentivo ao turismo de Minas Gerais.

“Iniciamos 2017 de portas abertas para receber os municípios mineiros. A equipe técnica da Setur está trabalhando em projetos voltados para os circuitos. Nosso foco é alavancar o fluxo de turistas na região, gerar emprego e renda e, consequentemente, projetar o Estado como destino turístico”, avalia o secretário Ricardo Faria.

Para a presidente do Circuito Villas e Fazendas, Clarissa Maria da Silva Alves, o encontro é uma grande oportunidade, pois cria aproximação entre a Setur e as prefeituras. Ela acredita ainda que o diálogo precisa estar sempre alinhado para que seja possível alcançar os resultados.

 

O programa Mulhere-se, produzido pela Rede Minas, foi premiado no último mês pelo concurso “Mulheres, Culturas e Comunidades”, promovido pelo Festival Ibero-Americano Cultura Viva. Com o vídeo “1 Minuto de Mulhere-se”, a peça ficou em 5º lugar na premiação internacional, entre dez vídeos de realizadores de quatro países: Brasil, Argentina, Peru e México. Ao todo foram 55 concorrentes. Entre as obras nacionais, o trabalho ficou em 2º lugar.

Brasil foi o país com o maior número de candidaturas (33 no total), seguido de Peru (7), Argentina (6) e México (5). Chile, Costa Rica e El Salvador apresentaram uma peça cada um.

A conquista é resultado de um trabalho coletivo de toda a Rede Minas. Além disso, foi importante para a vitória o papel do “Conselho Aberto Mulhere-se”, organizado pela emissora, o qual, desde a sua criação, atuou diretamente nas discussões sobre temas e linguagens, bem como na construção de pautas. O prêmio chega em um bom momento, em função do mês de homenagem às mulheres (08 de março, Dia Internacional da Mulher).

A peça pode ser assistida no link a seguir: goo.gl/F2b5rv.

IMPORTÂNCIA

O concurso “Mulheres, Culturas e Comunidades”, do Festival Ibero-Americano Cultura Viva, objetivou dar visibilidade ao papel fundamental das mulheres na cultura e na organização comunitária, fazendo frente a atitudes e estereótipos que contribuem para a desigualdade de gênero e a violência. De acordo com o site da entidade organizadora do evento, o Festival é uma ferramenta para o fortalecimento das culturas de base comunitária dos países ibero-americanos, cuja finalidade é promover ações para o desenvolvimento cultural, e sem fronteiras.

 


Adicionar Minas Gerais em uma situação cultural, respirando música clássica e concertos acústicos de alta qualidade, visão que há dez anos não existia no estado, oferecendo um produto de alta qualidade. Desmistificar a ideia de que concertos de orquestra são opções culturais para um público restrito. Democratizar o acesso à música clássica. Estes são os desafios e objetivos do maestro paulista Fabio Mechetti.

Como diretor artístico e regente titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, criada pelo Governo de Minas Gerais, em 2008, o maestro dos concertos de abertura da 10ª temporada de apresentações desta quinta-feira e sexta-feira, dias 16 e 17 de fevereiro, às 20h30, na Sala Minas Gerais, Fabio Mechetti posicionou a Orquestra mineira nos cenários nacional e internacional. Em cartaz na estreia da temporada, a execução do poema sinfônico Festklänge, de Liszt, e a Sinfonia nº 5 em dó sustenido menor, de Mahler..

Com ela, o regente conquistou vários prêmios, realizou gravações para o selo Naxos e turnês pelo Uruguai e Argentina para a disseminação do repertório sinfônico brasileiro e universal.

Em entrevista à Agência Minas Fabio Mechetti falou sobre a importância de levar ao público um trabalho de alta qualidade, ao maior número de pessoas possível, fomentando a cultura de música orquestral, desmistificando e popularizando o acesso aos concertos sinfônicos, e do plano de criar uma orquestra jovem e uma academia para dar oportunidades para os amantes da música clássica.

Quais elementos são essenciais no comando de uma Orquestra Filarmônica?

Fabio Mechetti – Um conjunto de elementos são essenciais para a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais revelar uma produção de alta qualidade. A Filarmônica começou em 2008 comigo e foi criada a partir de uma premissa política: toda a base da orquestra foi construída e planejada em busca de excelência. Tudo o que desvia desse caminho tentamos evitar. Acho que os resultados que a Orquestra tem conquistado nestes anos têm mostrado que estamos no caminho certo. O Governo demonstrou compromisso com a gente ao construir uma sala exclusiva para a Filarmônica, onde agora podemos tanto ensaiar quanto realizar as apresentações. Todos os músicos se sentem contemplados por executar as composições em um local que representa um marco na história dos espaços de concerto, por ter uma acústica fiel aos instrumentos orquestrais, e da própria Filarmônica de Minas Gerais.

A que se deve este crescente interesse do público pela orquestra e, consequentemente, pela música clássica?

Fabio Mechetti – Esse interesse começou a se expandir quando a Orquestra Filarmônica obteve uma posição de destaque no cenário cultural e artístico ao longo dos últimos anos, alcançado por apresentar ao público um produto de alta qualidade, com realização de importantes gravações e realizações. Desde o início da trajetória orquestral a Filarmônica já realizou 641 concertos com a apresentação de 835 obras do período barroco ao contemporâneo, que foram assistidos presencialmente por mais de 800 mil de pessoas, isso com 45% de gratuitamente. O objetivo é adicionar culturalmente o estado em uma dinâmica que há dez anos não existia, além dos programas que realizamos, preocupados em levar a Orquestra a todos os territórios de Minas Gerais. Nosso estado tem um público que varia de 8 a 80 anos, chega a todos os públicos, e temos conseguido desmistificar a música clássica como sendo destinada a um público elitizado. Este é o resultado de uma combinação de fatores que vai desde os investimentos feitos pelo Governo do Estado, especialmente por meio das leis de incentivo Estadual e Federal, e também pela iniciativa privada, como a busca pelo primor dos músicos e de todos os envolvidos na Orquestra.

E como é este desafio de democratizar e desmistificar o acesso à música clássica?

Fabio Mechetti – O importante é desmistificar sem comprometer o produto. Levamos um repertório com riquíssimas nuances, legitimo e tradicional. A reação do público é excepcional em quase todos os concertos, pois a música erudita tem essa força com uma qualidade emotiva. A excelência no trabalho vem deste viés: acreditamos no poder de transformação que a música tem na sociedade. Me lembro de um caso que costumo contar para fazer referência sobre a relevância da Orquestra em Minas Gerais. Uma vez, na cidade de Tupaciguara, no Triângulo Mineiro, um lugar com 10 mil habitantes, cerca de 3 mil pessoas assistiam ao repertório que incluía Beethoven e Tchaikovsky. Quando acabou o concerto, centenas delas fizeram uma fila para cumprimentar um a um os músicos, e um senhor veio chorando e apertou nossa mão e disse que nunca tinha ouvido uma orquestra e que aquilo parecia coisa divina, e nos agradeceu. Você vê que apenas um momento de alegria talvez possa mudar a vida de uma pessoa através da sensibilidade, o que justifica a força da cultura da música erudita.

Como são formados novos músicos e há espaço para talentos carentes socialmente?

Fabio Mechetti – O músico da Filarmônica passou por um processo de treinamento em aulas individuais, escolas e igrejas e este é o celeiro onde este talento é reconhecido. A grande maioria foi estudar fora porque no Brasil os conhecimentos para músicos de orquestra são limitados, muitos fizeram mestrado e doutorado para ampliar seus estudos na música erudita e orquestral. O que se observa é que falta uma ponte entre talento e profissionalismo para que estes jovens ingressem nas orquestras. Há um grande desejo de criar uma orquestra jovem para inserir estes jovens carentes para dar oportunidades e reconhecer talentos e também de criar uma academia com músicos, salas, instrumentos com todo apoio necessário para que eles se desenvolvam se tornem músicos orquestrais para que eles sejam integrados às oportunidades no futuro. Esperamos trabalhar nisso para que consigamos executar esse plano nos próximos anos.

Qual a marca das comemorações dos dez anos da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais?

Fabio Mechetti – A décima temporada marca o sucesso que a Filarmônica tem tido na sua missão de oferecer música de qualidade a um público cada vez maior, dentro e fora de Belo Horizonte. Nossos assinantes crescem a cada ano, vários de nossos concertos têm estado lotados, obrigando-nos a duplicar apresentações, além da programação estabelecida; nossas séries educacionais, como os Concertos para a Juventude, também têm se esgotado. Isso mostra o interesse da sociedade mineira pela Filarmônica, desde os mais jovens aos mais velhos, e a confiança no trabalho que realizamos.

O repertório inaugural

Com os sons festivos de Franz Liszt e a profunda reflexão de uma das mais célebres obras do repertório de Gustav Mahler, a Filarmônica de Minas Gerais abre, em 2017, sua décima temporada. Nos concertos destas quinta e sexta-feiras, na Sala Minas Gerais, às 20h30, a Filarmônica realiza a abertura interpretando o poema sinfônico Festklänge, de Liszt, e a Sinfonia nº 5 em dó sustenido menor, de Mahler. ​

Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. O palestrante será Werner Silveira, percussionista da Filarmônica de Minas Gerais e curador da iniciativa.

Na ocasião, as pessoas saberão que, ao invés de uma carta, Mahler escreveu uma música como testemunho de seu amor por Alma Schindler, com quem viria a se casar. Trata-se do Adagietto, quarto movimento da Sinfonia nº 5, obra que começou a ser escrita no verão de 1901. No inverno anterior, o compositor havia conhecido, e se apaixonado, pela jovem Alma. Ficaram noivos no outono e se casaram em março de 1902, data de conclusão da peça. A sinfonia descreve sentimentos díspares que vão da tragédia à leveza e ao triunfo.

“A qualidade da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais transformou-se em mais um emblema da cultura mineira, de modo a referir, no contexto nacional e no exterior, a conquista singular que a música de concerto alcançou em nosso estado. Os aplausos se intensificam, a cada récita, e a Filarmônica devolve sempre, ao entusiasmo do público, motivos para que este a considere um patrimônio da arte e da cultura de um território tão rico em expressões admiráveis”

Angelo Oswaldo, secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais

Programas educacionais

Atualmente, a Filarmônica de Minas Gerais desenvolve seis frentes de trabalho de cunho educativo e pretende, no próximo ano, dar início a dois novos projetos: Academia Filarmônica e Orquestra Filarmônica Jovem.

Os atuais programas são os Concertos para a Juventude, iniciativa que recupera, em Minas Gerais, a tradição de concertos sinfônicos nas manhãs de domingo. São dedicados à família e à formação de público. Em 2017, as seis apresentações, dirigidas pelo regente associado Marcos Arakaki, irão tratar da relação entre a música sinfônica e outras formas de arte, além de abordar conceitos musicais básicos como ritmo, melodia, harmonia, contraponto etc.

Os Concertos Didáticos são dedicados a crianças e adolescentes dos ensinos fundamental e médio e a instituições sociais. Em 2017 serão oito concertos na Sala Minas Gerais. Para o melhor aproveitamento das apresentações, os alunos são preparados por monitores da Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais. Visando sedimentar essa experiência e agora também com o apoio da Secretaria de Estado da Educação, além da Esmu/UEMG, em 2017 os Concertos Didáticos serão acompanhados por um trabalho educativo sobre o universo sinfônico, realizado nas próprias escolas participantes, antes e depois das apresentações.

O Festival Tinta Fresca destina-se ao fomento da criação musical sinfônica entre jovens compositores brasileiros. Com inscrições provenientes de todo o país, um corpo de jurados formado por compositores renomados é responsável pela seleção das peças. Feito isso, Orquestra e criadores dão início ao processo de transformação de partituras em músicas que, ao fim, são reveladas em concerto aberto ao público.

O Laboratório de Regência, a cada ano, reúne 15 jovens regentes provenientes de todo o país e em busca do aprimoramento de seus talentos. Eles recebem orientação do regente titular da Filarmônica, Fabio Mechetti, e, ao final de uma semana de aulas técnicas e teóricas, quatro deles conduzem a Orquestra em um concerto aberto ao público.

Os Concertos Comentados são dirigidos ao público de cada concerto das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce, seja assinante ou avulso. Conduzida por diferentes palestrantes e com duração de 30 minutos, esta ação busca situar obras e compositores do repertório do dia dentro de diversos contextos, de modo a ampliar a sensibilidade para a apresentação de cada peça.

Os Concertos de Câmara da Filarmônica buscam criar um contato mais próximo com grupos de instrumentos da orquestra – cordas, madeiras, metais e percussão –, aprofundar a percepção sobre a diversidade de timbres, assim como promover um diálogo estreito entre público e músicos

Destaques da programação de 2017

Em 2017, das cinco séries, a chamada Fora de Série será inteiramente dedicada ao estilo barroco na música. Com o propósito de aprofundar sobre o tema, cada um de seus nove concertos, realizados aos sábados, irá explorar o barroco em sua concepção francesa, alemã, mineira, italiana, sua influência através dos tempos, bem como obras de compositores específicos como Vivaldi, Haendel, Bach e de sua família.

Nas séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce, realizadas às quintas e sextas-feiras, entre seus convidados a Orquestra recebe, pela primeira vez, o regente e violinista israelense Pinchas Zukerman, que irá reger e tocar, ao mesmo tempo, o concerto para violino e violoncelo em lá menor, op. 102, de Brahms. Também estreiam com a Filarmônica de Minas Gerais o pianista tcheco Lukás Vondrácek, vencedor do último Concurso Rainha Elisabeth, da Bélgica, e o norte-americano Robert Bonfiglio, que se apresenta com um instrumento pouco usual em concertos sinfônicos: a harmônica.

O público terá a oportunidade de rever dois músicos brasileiros há muito alçados ao cenário mundial da música erudita: o pianista Nelson Freire e o violoncelista Antonio Meneses, colaboradores e amigos da Filarmônica desde sua criação. Dentre os estrangeiros, retornam ao palco da orquestra a pianista Anna Vinnitskaya e os violinistas Phillipe Quint, Nicolas Koeckert e Sergej Krylov, entre outros grandes músicos.

No repertório, obras de compositores essenciais como Mahler (Sinfonia nº 5 e nº 6, “Trágica”), Rachmaninov (Danças Sinfônicas), Vivaldi (As quatro estações), Dvorák (Sinfonia nº 9, “Do novo mundo”), Brahms (Sinfonia nº 1), Nunes Garcia (Requiem), Bruckner (Sinfonia nº 3), Haendel (Música Aquática), Berlioz (Sinfonia Fantástica), Shostakovich (Sinfonia nº 12, “O ano de 1917”), Tchaikovsky (Sinfonia nº 4), Bach (Cantata nº 211, “Do Café”), Holst (Os planetas) e muito mais.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br


 

Um dos mais talentosos jovens violoncelistas brasileiros, Leonardo Altino abre as séries Presto e Veloce da Filarmônica de Minas Gerais, nos dias 9 e 10 de março, às 20h30, na Sala Minas Gerais, ao executar o Concerto para violoncelo em ré menor, de Lalo. Com regência do maestro associado Marcos Arakaki, a Orquestra interpreta, ainda, Rienzi: Abertura, de Wagner, e a Sinfonia nº 2 em Dó maior, op. 61, de Schumann. Ingressos entre R$ 40 (inteira) e R$ 105 (inteira).

Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. Com o tema “Schumann e a resistência do espírito”, o palestrante Werner Silveira, percussionista da Filarmônica de Minas Gerais e curador da iniciativa, comentará características do artista alemão, que revelava personalidade única e apaixonada.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Itaú Personnalité. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais.

O repertório

Richard Wagner (Alemanha, 1813 – Itália, 1883) e a obra Rienzi: Abertura (1840)

Realizada em cinco atos, Rienzi, o último dos tribunos foi a terceira ópera completa de Wagner. A versão original, hoje desaparecida, estreou no Teatro Real de Dresden, em 1842, sob a regência de K. G. Reiβiger. A estreia revelou-se um sucesso e transformou Wagner no herói do momento. O argumento da peça baseia-se na história de Cola di Rienzi, político romano do século XIV que luta contra a tirania dos nobres. Porém, a aliança entre os nobres e a igreja vem a derrotá-lo, e Rienzi morre incendiado pela fúria do mesmo povo que antes o apoiava. A mais longa das óperas do compositor é, também, uma de suas mais tradicionais. Sua Abertura, ainda tão presente nas salas de concerto, é totalmente constituída de temas retirados da ópera.

Édouard Lalo (França, 1823 – 1892) e a obra Concerto para violoncelo em ré menor (1877)

Édouard Lalo nasceu em uma família de origem espanhola, em Lille, na França. Estudou violoncelo com Baumann e violino com François Habeneck. Com o quarteto Armingaud, fundado por ele, contribuiu para a difusão da música de câmara, pouco valorizada na França daquela época. Seu amor pela música espanhola e pelos instrumentos de corda transparece em sua obra, sendo que a exploração dos ritmos ibéricos significou uma inovação ousada para a música francesa, cuja tradição está presente na obra de Lalo: clareza de ideias e formas, leveza de expressão e nitidez do colorido orquestral. Seu estilo foi elogiado por contemporâneos como Fauré, Chausson, Chabrier e Debussy. As composições de Lalo para cordas têm lugar permanente no repertório para esses instrumentos, e o Concerto para violoncelo em ré menor tem merecido destaque. Rico em temas melódicos e ritmos ibéricos, utiliza com maestria os recursos técnicos do instrumento e possui orquestração transparente que jamais ofusca o solista. Composto em três movimentos, o Concertode Lalo foi o escolhido pelo célebre Pablo Casals para fazer sua estreia em Paris, o que confirmou a obra como uma das favoritas do repertório romântico para o violoncelo.

Robert Schumann (Alemanha, 1810 – 1856) e a obra Sinfonia nº 2 em Dó maior, op. 61 (1845/1846)

Robert Schumann compôs sua Segunda Sinfonia em meio a graves problemas de saúde que o atingiam desde 1844. A estreia ocorreu em 1846, com a Orquestra da Gewandhaus de Leipzig, sob regência de Mendelssohn. A obra transparece três influências: Franz Schubert, a quem Schumann reconhecia como o mestre da sinfonia; Beethoven, no período das últimas sonatas para piano, livre da rigidez formal clássica; e o Bach contrapontístico da Oferenda musical e do Cravo bem temperado. O resultado é uma sinfonia muito original e pessoal composta em quatro movimentos. Logo nos primeiros compassos Schumann prepara o caráter melancólico da Sinfonia. Após um Scherzo no segundo movimento, o terceiro movimento mostra a ternura e a melancolia típicas das obras-primas de Schumann. O último movimento, original em sua estrutura, traz energia e vigor rítmico que parecem indicar a melhora de saúde que Schumann começava a experimentar.

SERVIÇO

Série Presto

9 de março – 20h30

Sala Minas Gerais

Série Veloce

10 de março – 20h30

Sala Minas Gerais

Marcos Arakaki, regente

Leonardo Altino, violoncelo

WAGNER               Rienzi: Abertura

LALO                       Concerto para violoncelo em ré menor

SCHUMANN          Sinfonia nº 2 em Dó maior, op. 61

Ingressos: R$ 40 (Balcão Palco e Coro), R$ 50 (Mezanino), R$ 62 (Balcão Lateral), R$ 85 (Plateia Central) e R$ 105 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

Os prefeitos recém-empossados das cidades de Morro do Pilar (território metropolitano), Diogo de Vasconcelos e Conceição de Ipanema (ambos no território Caparaó) estiveram na Secretaria de Estado de Cultura na tarde desta quarta (15) para conhecerem detalhes dos editais e programas mantidos pela pasta. Liderada pelo chefe de gabinete Evandro Xavier, a reunião contou ainda com a presença de assessores do deputado Fred Costa.

Do município de Conceição de Ipanema veio o prefeito Grosmane Hernesdorff, acompanhado de sua mulher Amélia de Oliveira Carvalho Hernesdorff. Da cidade de Diogo de Vasconcelos estiveram o prefeito Domingos Antunes de Freitas, sua chefe de gabinete Érika Assis de Freitas, além do presidente da Câmara de Vereadores, Célio de Souza. O representante do município de Morro do Pilar foi o prefeito Juca Matos, enquanto do gabinete do deputado Fred Costa participaram seu chefe de gabinete Márcio Domingues, acompanhado da assessora Camila Brandão.

Os prefeitos foram informados sobre os principais mecanismos de fomento e incentivo viabilizados pela Secretaria de Cultura, entre eles o edital para criação de bibliotecas públicas, o edital de doação de instrumentos musicais às bandas de músicas, o Fundo Estadual de Cultura e a Lei de Incentivo à Cultura.

Na noite dessa terça-feira (7), o Museu Mineiro recebe o lançamento do livro “Vertentes do Grande Sertão: Veredas”, do médico, escritor e presidente da Arcádia de Minas Gerais, Ronaldo Vieira de Aguiar. O evento tem início às 20h com entrada franca.

O livro de poesia nasceu do encantamento do autor ao ler a obra-prima escrita por Guimarães Rosa. A partir de inúmeras anotações feitas durante a leitura do clássico, Aguiar viu que tinha material para dar vida a outro livro. “Estou preparando essa obra há muitos anos”, diz o autor.

Ronaldo Vieira de Aguiar, médico, escritor e presidente da Arcádia de Minas Gerais

Quinto livro de sua autoria, esta obra é constituída de uma poesia com 114 quadras (estrofes compostas por quatro versos). Notas de rodapé aparecem ao final das páginas, quando alguma contextualização é necessária.

Serviço:

Evento: Lançamento do livro “Vertentes do Grande Sertão: Veredas”
Data: 7 de Março
Local: Museu Mineiro
Horário: 20h
Endereço: Avenida João Pinheiro, 342 – Centro, Belo Horizonte, MG.


A 11ª edição da MOSCA – Mostra Audiovisual de Cambuquira acontecerá entre 12 e 16 de julho de 2017. A Mostra Audiovisual de Cambuquira é uma mostra de filmes de curta-metragem que acontece na antiga sala de cinema de Cambuquira, cidade do Circuito das Águas no Sul de Minas. O antigo cinema permaneceu fechado por 20 anos e foi reaberto como espaço cultural em 2001.

MOSCA 10 Foto Marcelo Britto IMG 4774

A mostra que exibe também filmes internacionais, tem na produção brasileira de curtas-metragens o foco principal. O público participa elegendo por Júri Popular os melhores curtas da mostra nas categorias: Mostra Brasil, Mostra Internacional, Mostra Infanto Juvenil (para curtas brasileiros e internacionais), e podem haver sessões temáticas, de acordo com a programação da edição, como a tradicional Sessão da Meia Noite.

Além da exibição de curtas, a mostra conta com debates, oficinas, clubinho para crianças, Café da MOSCA eitinerâncias através do projeto MOSCA NA ESCOLA. A programação é gratuita.

MOSCA 11 - Inscreva seu curta ate 12 de março

INSCRIÇÕES ABERTAS ATÉ 12 DE MARÇO DE 2017

O regulamento e formulários estão disponíveis no site www.mostramosca.com.br.

Podem ser inscritos filmes de qualquer categoria e gênero com duração máxima de 25 minutos.

O caráter competitivo da 11ª MOSCA se dará apenas através do Júri Popular. Os espectadores poderão votar nos curtas ao final de cada sessão para escolher os premiados.

FILMES PREMIADOS PELO JÚRI POPULAR NA EDIÇÃO ANTERIOR – 10ª MOSCA (2015)

Melhor curta da Mostra Brasil - DO MEU LADO, Tarcísio Lara Puiati

2º lugar da Mostra Brasil - CAMA, MESA & BANHO, Pedro Paulo de Andrade

3º lugar da Mostra Brasil - MARIANE COM E, Fernando Sanches

Melhor curta da Mostra Internacional - BAILE DE FAMÍLIA | BAL DE FAMILLE, Stella di Tocco (França).

2º lugar da Mostra Internacional - CANÇÃO DE NINAR | PLANTER LES CHOUX, Karine Blanc (França).

3º lugar da Mostra Internacional - ISCAS E ANZÓIS | BAITS AND HOOKS, Luka Popadic (Sérvia).

Melhor curta da Mostra Infanto-Juvenil - A MOSCA | LA MOSCA, Marco Di Gerlando (Itália).

2º lugar da Mostra Infanto Juvenil - CHUVA, CHUVISCO, CHUVARADA, Thomas Larson (Brasil).

3º lugar da Mostra Infanto Juvenil - O BALÉ DA CHUVA, Henrique Faria (Brasil)

MOSTRAS PARALELAS

Melhor curta da Sessão da Meia Noite - O LABIRINTO DO FRENESI | EL LABERINTO DEL FRENESÍ,

Raquel Quesada Giner (Espanha).

SERVIÇO

11ª MOSCA – MOSTRA AUDIOVISUAL DE CAMBUQUIRA

DATA: 12 a 16 de julho de 2017

LOCAL: Av. Virgílio de Melo Franco, 481 – Cambuquira-MG

REALIZAÇÃO: Antigo Cinema | Espaço Cultural Sinhá Prado

PROGRAMAÇÃO GRATUITA PARA PÚBLICO DE TODAS AS IDADES

CONTATO: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


Com as mãos Virgínio Rios imprime toda carga intensa do misto de benevolência e sofrimento que caracteriza as imagens santas. Em madeira, ele talha expressões faciais realísticas e também objetos com requinte de detalhes muito conhecidos do imaginário cristão. São esses marcantes trabalhos que estarão à mostra na exposição “Virgínio Rios - O Ofício da Madeira”, no Centro de Arte Popular – Cemig, integrante do Circuito Liberdade, a partir desta sexta-feira (3). A mostra segue em cartaz até o dia 10 de março. A entrada é gratuita.

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Cerca de 40 peças entre santos, oratórios, cruzeiros ornamentados, além de elementos do martírio da paixão de cristo, como a coroa de espinhos, os cravos, o chicote, o martelo, as lanças, a escada, o sudário, o cálice, a esponja, o saco de moedas fornecido a Judas integram a mostra do espaço integrante do Circuito Liberdade.

Para o curador da mostra, Pedro Marcos, que acompanha o trabalho de Virgínio Rios há anos e conhece bem sua trajetória artística, o santo do pau oco tem destaque devido a sua autenticidade e riqueza de características da peça. “Além de esteticamente muito bonita, é uma obra que representa um dos melhores exemplares desse personagem mítico de importância histórica”.

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Virgínio Rios mora numa comunidade rural chamada Glória, próxima da cidade de Cataguases e, do seu ofício de raizeiro, na produção de chás naturais, extrai também a matéria-prima de sua arte: a madeira.  

Exerceu inúmeras atividades profissionais até se aposentar por invalidez, por uma distrofia muscular, como funcionário público há cerca de 40 anos. Foi nesta época que começou a trabalhar como artesão.

Serviço: Exposição “Virgínio Rios - O Ofício da Madeira”

Período de visitação: Entre os dias 3 de fevereiro e 10 de março

Horário: Às terças, quartas e sextas-feiras, das 10h às 19h | às quintas-feiras, das 12h às 21h | aos sábados e domingos, das 12h às 19h

Local: Centro de Arte Popular – Cemig - Rua Gonçalves Dias, 1608 - Lourdes

Informações: (31) 3222-3231

 

Com os sons festivos de Franz Liszt e a profunda reflexão de uma das mais célebres obras do repertório de Gustav Mahler, a Filarmônica de Minas Gerais realiza, em 2017, sua décima temporada. Nos concertos dos dias 16 e 17 de fevereiro, na Sala Minas Gerais, às 20h30, a Filarmônica realiza a abertura dessa importante temporada interpretando o poema sinfônicoFestklänge,de Liszt, e a Sinfonia nº 5 em dó sustenido menor, de Mahler. A regência é do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra. Ingressos entre R$ 40 (inteira) e R$ 105 (inteira).

Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. O palestrante será Werner Silveira, percussionista da Filarmônica de Minas Gerais e curador da iniciativa. Na ocasião, as pessoas saberão que, ao invés de uma carta, Mahler escreveu uma música como testemunho de seu amor por Alma Schindler, com quem viria a se casar. Trata-se do Adagietto, quarto movimento da Sinfonia nº 5, obra que começou a ser escrita no verão de 1901. No inverno anterior, o compositor havia conhecido, e se apaixonado, pela jovem Alma. Ficaram noivos no outono e se casaram em março de 1902, data de conclusão da peça. A Sinfonia descreve sentimentos díspares que vão da tragédia à leveza e ao triunfo.

Para o maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais, a Temporada 2017, a décima, "marca o sucesso que a Filarmônica tem tido na sua missão de oferecer música de qualidade a um público cada vez maior, dentro e fora de Belo Horizonte. Nossos assinantes crescem a cada ano; vários de nossos concertos têm estado lotados, obrigando-nos a duplicar apresentações, além da programação estabelecida; nossas séries educacionais, como os Concertos para a Juventude, também têm se esgotado. Isso mostra o interesse da sociedade mineira pela Filarmônica, desde os mais jovens aos mais velhos, e a confiança no trabalho que realizamos."


Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais e contam com o patrocínio do Mercantil do Brasil por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais.

 

 

O repertório

 

Franz Liszt (Hungria, atual Áustria, 1811 – Alemanha, 1886) e a obra Festklänge, Poema sinfônico nº 7 (1853)

 

Franz Liszt nasceu em Raiding, então Doborjan, na Hungria. Pianista precoce, foi levado a Viena, pelo pai, a fim de se desenvolver musicalmente. Estudou piano com Czerny, amigo e intérprete de Beethoven, e composição com Salieri. Aos 12, chega a Paris, onde inicia carreira europeia como solista e compositor e passa a conviver com Chopin e Berlioz. No centro de sua imensa contribuição ao Romantismo europeu está o poema sinfônico, que se inspiram em temas, literários ou vindos de outras sugestões, mas se valem deles sem literalidade ou descrição, apenas evocação e sensação. A música programática sempre teve exemplos ilustres, mas a grande invenção de Liszt foi uma alternativa à Sinfonia, cuja estrutura formal clássica ele considerava esgotada. O artista compôs treze poemas sinfônicos, dentre os quais o de nº 7, Festklänge (Sons festivos), estreado, em novembro de 1854, no teatro de Weimar, sob sua regência. Na obra, fica claro o princípio da grande variação beethoveniana.

 

Gustav Mahler (Boêmia, atual República Tcheca, 1860 – Áustria, 1911) e a obra Sinfonia no 5 em dó sustenido menor (1901/1902)

Espírito conturbado, dedicado a reflexões filosóficas e regente de prestigiosa carreira, Gustav Mahler estabelece amplos diálogos em sua obra sinfônica. Trata-se de trama em que traços autobiográficos, obras dirigidas por ele e melodias e danças austríacas se confundem, de maneira a plasmar significados que desafiam a interpretação. Em 1901, no auge de intensas atividades profissionais, Mahler apresenta graves problemas de saúde. Datam dessa época a Quinta Sinfonia e o ciclo Kindertotenlieder. Características já presentes em obras anteriores ganham ênfase, como pressentimentos de morte; contrastes violentos entre temas e texturas de grande densidade, contrapostas ao emprego camerístico da orquestra. A organização da Quinta já mostra a sua singularidade: a peça é composta em cinco movimentos, mas dividida em três partes. A primeira é uma Marcha Fúnebre em dó sustenido menor, seguida de um movimento em andamento rápido, em lá menor. A segunda parte é um longo Scherzo, em Ré maior. A terceira apresenta um Adagietto, em Fá maior, seguido do Rondo – Finale, na mesma tonalidade do Scherzo. A sucessão de tonalidades é também pouco convencional, se comparada ao repertório clássico-romântico. Na Quinta Sinfonia, em suma, diversas peculiaridades da linguagem composicional mahleriana apresentam-se com evidência.

O maestro Fabio Mechetti

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 estreou com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

 

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Belo Horizonte, 21 de fevereiro de 2008. Após meses de intenso trabalho, músicos e público viam um sonho tornar-se realidade com o primeiro concerto da primeira temporada da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Criada pelo Governo do Estado e gerida pela sociedade civil, nasceu com o compromisso de ser uma orquestra de excelência, cujo planejamento envolve concertos de série, programas educacionais, circulação e produção de conteúdos para a disseminação do repertório sinfônico brasileiro e universal.

De lá pra cá:

820 mil pessoas ouviram a Filarmônica ao vivo

641 concertos foram realizados

835 obras foram tocadas

242 compositores brasileiros e estrangeiros foram interpretados

52 estreias mundiais e 11 encomendas foram apresentadas

93 concertos foram realizados no interior de Minas Gerais

27 concertos foram realizados em cidades do Norte ao Sul do país

5 concertos aconteceram em cidades da Argentina e Uruguai

6 álbuns musicais foram lançados, sendo 3 deles internacionais

513 notas de programa foram produzidas

115 webvídeos foram disponibilizados

56 mil fotografias registraram esse desenvolver da história

318 concertos foram gravados

4 exposições temáticas sobre música sinfônica foram montadas

3 livros sobre a formação de uma orquestra foram publicados

1 DVD de iniciação à música orquestral foi criado

92 músicos estão trabalhando

18 nacionalidades convivem em harmonia

60 mil oportunidades de trabalho foram abertas

3.320 assinaturas apoiam a programação artística

7 prêmios de cultura e de desenvolvimento foram recebidos

Agora, em 2017, a Filarmônica inicia sua décima temporada e continua contando com a participação de grandes músicos para celebrar a Música e o respeito conquistado junto ao público.

SERVIÇO

 

Série Allegro

16 de fevereiro – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Série Vivace

17 de fevereiro – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Fabio Mechetti, regente

LISZT                Festklänge, Poema Sinfônico nº 7

MAHLER            Sinfonia nº 5 em dó sustenido menor

Ingressos: R$ 40 (Balcão Palco e Coro), R$ 50 (Mezanino), R$ 62 (Balcão Lateral), R$ 85 (Plateia Central) e R$ 105 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

   


 

O maestro Roberto Tibiriçá é o convidado para reger a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais na próxima apresentação das séries Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto. No programa, duas peças do consagrado compositor alemão Ludwig Van BeethovenSinfonia  6, também conhecida como Sinfonia Pastoral, e a Sinfonia Nº7; duas obras que representam toda a exuberância da música de Beethoven.

Trechos das obras serão interpretados na terça-feira (14), na série Sinfônica ao Meio-Dia. Durante a apresentação, o público terá a oportunidade de sentir toda a emoção das obras por outro ângulo, com o projeto De dentro do Palco. Proposta do atual regente titular da OSMG, Silvio Viegas, a iniciativa visa aproximar o público dos corpos artísticos da FCS, permitindo que algumas pessoas, sorteadas antes da apresentação, assistam ao concerto ao lado dos músicos. Já a versão integral das composições pode ser conferida na quarta-feira (15), na série Sinfônica em Concerto.

Duas vezes Beethoven – O programa dos concertos tem início com a famosa Sinfonia Nº 6 (Sinfonia Pastoral), uma das composições mais representativas da fase romântica de Beethoven. Estruturada em cinco movimentos, a peça descreve a sensação experimentada nos ambientes rurais e serviu de inspiração para a cena do Monte Olimpo, no filme Fantasia (1940), clássico dos estúdios Walt Disney.

De acordo com o maestro Roberto Tibiriçá, com essa composição, Beethoven pretendia fazer com que seu público experimentasse novas sensações. “Beethoven insistia que essas obras não deveriam ser interpretadas como um ‘quadro sonoro’, mas como uma expressão de sentimentos”, destaca. Essa foi, inclusive, a única vez em que o compositor decidiu dar subtítulos aos movimentos da obra. Cada um deles reflete um sentimento diferente na vida no campo.

A Sinfonia Nº 7 encerra as apresentações. A peça representa um momento de convalescência na vida do compositor alemão e foi escrita em 1811, enquanto Beethoven estava em Teplice, na Boêmia, esperando recuperar sua saúde. Com quatro movimentos, Sinfonia Nº 7 traz temas de otimismo e alegria, “talvez um reflexo do momento delicado pelo qual o compositor passava”, explica Roberto Tibiriçá. A composição se popularizou devido à cena final do filme O Discurso do Rei (2010).

Em seu retorno a Belo Horizonte para mais uma vez reger a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Roberto Tibiriçá explica que a dobradinha de Beethoven é uma grande oportunidade para que o público possa apreciar o repertório de um dos maiores compositores eruditos de todos os tempos. “Essas duas obras fazem parte do meu repertório e as tenho executadas por diversas vezes com várias orquestras brasileiras e internacionais. É um grande prazer regê-las”, pontua.

O maestro também aplaude o projeto dos concertos ao meio-dia. Para ele, a oportunidade de se conectar com novas plateias e difundir o estilo erudito é uma forma de aproximar a música clássica das pessoas. “Os concertos do Meio-Dia foram uma das melhores criações da FCS. São concertos onde podemos criar novas plateias e levar o que há de melhor para nosso público”, finaliza Tibiriçá.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais é uma das mais ativas orquestras do país, tendo sido declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Em constante aprimoramento, cumpre o papel de difusora da música erudita a partir da diversidade de atuação: óperas, concertos e apresentações na capital e interior do Estado. Além dos Concertos no Parque, Sinfônica ao Meio-dia e Sinfônica em Concerto, merece destaque o reconhecido programa Sinfônica Pop, que convida artistas da música popular brasileira para se apresentarem com a orquestra. Seu atual regente titular é o maestro Silvio Viegas, que foi antecedido por nomes como os de Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

Roberto Tibiriçá – Nascido em São Paulo (SP), recebeu orientações de Guiomar Novaes, Magda Tagliaferro, Dinorah de Carvalho, Nelson Freire e Gilberto Tinetti. Foi discípulo do maestro Eleazar de Carvalho, com quem trabalhou durante 18 anos depois de ter vencido por duas vezes consecutivas o Concurso para Jovens Regentes da OSESP. Ocupou o cargo de Regente Assistente no Teatro Nacional de São Carlos (Lisboa/Portugal) e em 1994 tornou-se Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica Brasileira. Entre 2000 e 2004, foi Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Petrobras Sinfônica e, entre 2005 e 2011, Diretor Artístico da Sinfônica Heliópolis, do Instituto Baccarelli (SP). Em 2010 assumiu a regência da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais onde permaneceu até 2013. Foi também Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica de Campinas (SP), da Orquestra Filarmônica de São Bernardo do Campo (SP) e da Orquestra Sinfônica do Sodre (Uruguai). Dentre os muitos prêmios e honrarias que recebeu, destacam-se o XIII e XIV Prêmio Carlos Gomes como Melhor Regente Sinfônico; a Grande Ordem do Ipiranga (SP); a Grande Medalha Presidente Juscelino Kubitschek (MG) e o Prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) como Melhor Regente. Ocupa a Cadeira Nº 5 da Academia Brasileira de Música.

Programa

SINFONIA Nº6

(Sinfonia Pastoral)

I – Allegro ma non tropo (Despertar de sentimentos alegres diante da chegada ao campo)

II – Andante molto mosso (Cena à beira de um regato)

III – Allegro (Dança campestre)

IV – Allegro (A tempestade)

V – Allegretto (Hino de ação de graças dos pastores, após a tempestade)

SINFONIA Nº. 7

I – Poco sostenuto – Vivace

II – Allegretto

III – Presto

IV – Allegro con brio

SERVIÇO:

SINFÔNICA E LÍRICO AO MEIO-DIA
Local:
 Grande Teatro do Palácio das Artes
Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro
Data: 14 de março (terça-feira)
Horário: 12h
Entrada gratuita

SINFÔNICA E LÍRICO EM CONCERTO
Local:
 Grande Teatro do Palácio das Artes
Endereço: av. Afonso Pena, 1537 – Centro
Data: 15 de março (quarta-feira)
Horário: 20h30
Ingressos:  R$ 20,00 (inteira) e R$10,00 (meia)

Classificação Livre

Telefone: (31) 3236-7400


Refletir sobre as políticas públicas voltadas à cultura, avaliar o que foi feito e planejar o que está por vir. Esse foi o principal objetivo do encontro realizado nesta segunda (4) com os dirigentes do Sistema Estadual de Cultura. Realizada na Cidade Administrativa, a reunião foi aberta pelo secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, que ressaltou as conquistas obtidas nos dois primeiros anos de governo. “Nós estamos demonstrando que é possível democratizar o acesso à cultura e ampliar os serviços e equipamentos culturais em Minas Gerais”, comentou o secretário. Ao seu lado, o secretário adjunto de Estado, João Miguel, também manifestou sua mensagem de boas-vindas aos presentes.

Na primeira parte das apresentações, os superintendentes da Secretaria de Cultura explanaram as principais ações de seus setores. A democratização de recursos junto ao interior do Estado, região contemplada com 56% dos recursos do edital da Lei de Incentivo à Cultura em 2016, foi ressaltada pelo superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura, Felipe Amado. “Conseguimos atingir os dezessete territórios mineiros com a Lei, reafirmando que o processo de descentralização do incentivo à cultura é prioridade neste governo”, afirmou Amado. O aprimoramento também foi elogiado pelo secretário, que citou os recursos do Fundo Estadual de Cultura. “Nós conseguimos aportar aproximadamente R$ 11,5 milhões, sendo que mais da metade desses recursos estão sendo destinados para o interior do Estado, reforçando nosso diálogo e compromisso com todos os 17 territórios mineiros”, completou.

A implantação do Centro de Estudos e Difusão da Arte Mineira (CEDAM) foi um dos pontos ressaltados por Andrea de Magalhães Matos, superintendente de Museus e Artes Visuais. O CEDAM reúne um rico acervo com publicações sobre artes visuais que envolve mais de 1.740 artistas mineiros – material doado pelo crítico Márcio Sampaio.

Na sequência, o andamento do Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas foi informado pelo superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens, enquanto Thiago Veloso Vitral, superintendente do Arquivo Público Mineiro, detalhou os trabalhos feitos na gestão de documentos e acervos. Destaque para a intensa demanda recebida pelo Sistema Integrado de Acesso do APM, com mais de 291 mil acessos online durante o ano de 2016. A empolgante entrega de instrumentos às 85 bandas de música foram uma das metas atingidas pela superintendência de Interiorização e Ação Cultural, na ocasião representada por Tatiana Nonato. Os cursos, ações de restauro e difusão cultural da Fundação de Arte de Ouro Preto foram relatadas por sua superintendente Júlia Mitraud, que finalizou a série de apresentações da manhã.

As entidades indiretas ocuparam a parte da tarde com a sequência de balanços, acompanhados pela plateia formada por gestores do Sistema Estadual de Cultura. As ações voltadas ao audiovisual foram resumidas por Gilvan Rodrigues, coordenador do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (PRODAM), criado em 2016.

Outra realização recente foi a criação da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), que une a Rádio Inconfidência e a Fundação TV Minas, formando uma das maiores empresas de comunicação pública do Brasil, conforme explicaram Flávio Henrique e Jordana Almeida. Essa ressonância nacional também é alcançada pela Fundação Clóvis Salgado, que teve suas realizações informadas por seu presidente, Augusto Nunes-Filho. Entre elas, ele noticiou atuações de seus corpos artísticos, que atraíram no período 539 mil espectadores. O aumento no número de vagas ofertadas pelo Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart) – de 500 para 1221 - foi ressaltado pelo presidente, bem como a inauguração da PQNA Galeria, novo espaço expositivo da Fundação.

 

O reconhecimento das Folias de Minas, principalmente das Folias de Reis, como patrimônio imaterial, foi um dos importantes trabalhos efetuados pelas equipes do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), conforme explicou sua presidente, Michele Arroyo. O mapeamento dessa manifestação cultural já envolveu 326 municípios, com mais de 1.500 folias cadastradas até agora. Arroyo também compartilhou o balanço positivo de ações do Circuito Liberdade, com destaque para o sucesso do Circuito das Letras, evento de literatura realizado em outubro, e também para o recorde de visitação no conjunto de equipamentos culturais, que em 2016 chegou a 1,5 milhão de visitantes. A reunião foi finalizada com informe de Cesária Macedo sobre a exitosa eleição do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec).

INCENTIVO À CULTURA E SEMINÁRIO

Durante o encontro, o secretário Angelo Oswaldo comunicou aos presentes o andamento da proposta de alteração da lei de fomento. Nas próximas semanas o Governo de Minas Gerais enviará para Assembleia Legislativa um Projeto de Lei que cria um novo sistema para o fomento e incentivo à cultural, priorizando o fortalecimento do Fundo Estadual de Cultura. “Isso possibilitará o incremento das nossas ações em todo Estado, resultando numa resposta mais consistente e efetiva de nossas atividades para a população mineira”, informou o secretário.

Também foi informada a realização do Seminário Internacional de Políticas Culturais, evento promovido pela Secretaria de Cultura em parceria com a Embaixada da França, o Sesc Nacional e a Prefeitura de Belo Horizonte. O objetivo do encontro, que irá acontecer entre 24 e 27 de maio, será envolver a sociedade civil e os gestores públicos com os temas relacionados a regionalização da cultura, a economia criativa e o fomento a cultura e ao audiovisual.


A primeira edição do projeto “Letra em Cena. Como ler...” do Centro Cultural Minas Tênis Clube será realizada no dia 15 de março, quarta-feira, às 19h, no Café do espaço. A publicação sexagenária, “O Encontro Marcado”, de Fernando Sabino, será analisada pelo jornalista e também escritor Humberto Werneck. A leitura de trechos das aventuras e desventuras de Eduardo Marciano, personagem central da obra, será feita pelo ator do Grupo Galpão, Arildo de Barros. Na ocasião, o novo diretor de cultura do Minas Tênis Clube, André Rubião, fará a abertura do evento. A entrada é franca e os ingressos devem ser retirados no site da Sympla.

Segundo informações de pesquisadores, este livro foi o primeiro romance de Sabino. Muitos destes estudiosos dizem que a publicação é um livro de autoconhecimento, mas segundo Werneck, “Fernando Sabino preferia dizer que seu primeiro romance era ‘uma apuração de haveres’. Tratava-se, dizia ele, de saber do que dispunha para seguir adiante”, explica. Sabino entendia que a criação artística, mesmo planejada, viaja em voo cego. “Ele gostava de repetir uma frase, não sei se de sua autoria: o escritor de ficção escreve não porque saiba, e sim para ficar sabendo. Sobre o mundo, sobre os outros, sobre si mesmo. Trata-se, portanto, também de uma empreitada de autoconhecimento”, afirma Werneck.

“O Encontro Marcado” narra a história de Eduardo Marciano, desde a infância até a idade adulta, um menino mimado, jovem voluntarioso e adulto perdido. Ao ler a obra pode parecer, para o leitor, que Sabino está ensinando algo, porém Werneck não acredita que o escritor tenha tido este objetivo. “Jogou sua garrafa ao mar, simplesmente. Se alguém apanhou a mensagem e viu nela ensinamentos, é outra coisa. Não creio que Sabino tenha tido, ao escrever ‘O Encontro Marcado’, algum propósito pedagógico”, afirma. As personagens do livro foram inspiradas em pessoas reais que conviveram e eram amigos do autor. “Eduardo Marciano é inspirado em Fernando Sabino, Mauro Lombardi em Hélio Pellegrino, Hugo (até certa altura do livro) em Otto Lara Resende, Térsio em Paulo Mendes Campos, Silvio Garcia em Vinicius de Moraes, o velho Germano em Jayme Ovalle”, conta Werneck.

Publicado quando o autor contava 33 anos, “O Encontro Marcado” tornou-se o livro de cabeceira de muitos jovens e ainda é a publicação preferida de parte da juventude. “Entrando na terceira década de sua vida, dispôs-se a fazer o que Mário de Andrade lhe recomendara em carta: jogar tudo, sem medo de perder”, diz Werneck sobre a necessidade do livro na vida de Sabino. A obra é uma história de crescimento e amadurecimento, o romance fala com os jovens de qualquer tempo. O personagem central da trama, Eduardo Marciano, é um homem em construção, aprendendo também com seus insucessos, fracassos, decepções. “Ao final do livro, é alguém maduro, pronto para seguir adiante”, constata.

Para compor a abertura dessa nova edição, o espaço do Café do Centro Cultural Minas Tênis Clube apresentará, plotadas, fotografias que ilustram o período em que Eduardo Marciano, personagem central da publicação, esteve na capital mineira. Além das imagens, o visitante poderá ler um depoimento de Sabino, datado de março de 1985 e um texto de André Rubião, que além de diretor de cultura do Minas Tênis Clube, é escritor, sobre o papel da Instituição na formação de Sabino e na publicação sexagenária. A coleção de imagens recebe o título de “Da procura um encontro” e refletem o Minas, incluindo o esporte e a juventude dos contemporâneos de Sabino, na publicação “O Encontro Marcado”.

“De tudo, ficaram três coisas: a certeza de que ele estava sempre começando, a certeza de que era preciso continuar e a certeza de que seria interrompido antes de terminar. Fazer da interrupção um caminho novo. Fazer da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sono uma ponte, da procura um encontro”, este trecho da obra é, para muitos leitores, um ensinamento. “Cada leitor apanhará sua lição. Para mim, há, entre outras, literárias, inclusive, a de que é indispensável fazer aquilo que Mário de Andrade recomendou ao jovem Sabino: jogar tudo. Recomendação que, aliás, vale para qualquer um de nós, sejamos ou não escritores. Jogar tudo, sem medos paralisantes, como forma de poder seguir em frente”, conclui Werneck sobre a obra cujo o encontro não foi concretizado.

Mural da Rua da Bahia

Na abertura da edição 2017 do projeto “Letra em Cena. Como ler...”, a fachada de vidro da rua da Bahia receberá plotagem de foto da varanda do restaurante da sede do Clube no ano de 1946, ilustrando o início da denominada “Geração Espontânea” da qual Fernando Sabino fez parte e é o título do segundo capítulo do livro. O objetivo é mostrar um pouco do acervo do Centro de Memória e deixar o convite para o público visitar o espaço que conta a história do Minas que se confunde com a da capital.

Sobre o Letra em Cena. Como Ler...

O projeto “Letra em Cena. Como ler...” é uma ação do Centro Cultural Minas Tênis Clube com o escritor, jornalista e curador José Eduardo Gonçalves, que tem como objetivo levar grandes clássicos da literatura nacional, de forma fácil e leve, para o grande público. Nos encontros, que em 2017 serão oito, há uma análise da obra feita por um especialista no autor contemplado e a leitura dos textos por um ator da cena mineira.

Letra em cena. Como ler... Fernando Sabino, 60 anos do O Encontro Marcado - Palestrante Humberto Werneck
Leitura de texto: Arildo de Barros do Grupo Galpão

Data: 15 de março
Horário: Quarta-feira, às 19h
Classificação: Livre
Inscrição: Gratuita no site da Sympla
Informações: Site - centroculturalminastc.com.br
Telefone: 3516-1023

O Baile do Maguá, idealizado pelo músico mineiro Gustavo Maguá, que é um dos compositores e agitadores mais assíduos do carnaval de Belo Horizonte, segue agitando o pré-carnaval da capital mineira. A iniciativa, que reúne vários ritmos brasileiros, animará os foliões na Cidade Administrativa de Minas Gerais (Rod. Prefeito Américo Gianetti – MG10, s/nº - Serra Verde) nesta sexta-feira, 17 de fevereiro, a partir das 18h. 

O Baile do Maguá conta com uma big band completa, composta por bateria, percussão, baixo, guitarra e metais. A apresentação passeia por vários ritmos brasileiros, passando pelo samba, samba rock, axé, pagoda e rock, com uma pegada carnavalesca. Jorge Ben, Tim Maia, Caetano Veloso, Skank, Ivete Sangalo, Art Popular são alguns dos nomes que aparecem no repertório do show.
Gustavo Maguá

Um dos músicos mais ativos do carnaval de Belo Horizonte, já compôs músicas e participou de vários blocos, como o Bloco da Calixto, Baianas Ozadas, Chama o Síndico e Havayanas Usadas. Faz parte da Orquestra Royal, grupo que criou várias marchinhas de sucesso, como Baile do Pó Royal, Selfolia e Pinto por Cima, que este ano ganhou repercussão nacional. Ainda neste ano, Maguá estreia o bloco Pacato Cidadão, uma homenagem às bandas mineiras, Skank e Jota Quest e que também apresentará sucessos do Tianastácia, Wilson, Sideral, Pato Fu.

Em 2011, Gustavo Maguá lançou seu primeiro CD “Vol. 1” com as participações de seus parceiros Flávio Renegado e Thiago Dibeto, que fazem os duetos existentes em seu cd. Em 2014 se apresentou regularmente em São Paulo onde foi recebido de braços abertos pela turma do “Samba Rock”. No Rio tambem se apresentou regularmente na lapa carioca. Em BH criou o projeto “Gustavo Maguá convida” onde se apresenta uma vez por mês convidando artistas de varias partes do Brasil. Já passaram por lá nomes como Sandra de Sá, Vander Lee, Aline Calixto, Flávio Renegado, Edu Krieger, Cubanito e outros. Em 2015, depois do carnaval belorizontino bem agitado, Gustavo Maguá lançou o CD Esquema Fino, que revela amadurecimento e diversifica o trabalho em dez canções de variados estilos e ritmos, como samba, dos mais variados tipos, baião, gafieira, pop e calango. No carnaval de 2016, participou do festival Belove, abrindo os shows de Jorge Ben, Criolo e Gabriel o Pensador.

Serviço:
Agenda - Baile do Maguá
17 de fevereiro, sexta-feira, às 18h, na Cidade Administrativa (Rod Prefeito Américo Gianetti – MG10, s/nº - Serra Verde, Belo Horizonte/MG) Entrada franca.
18 de fevereiro, sábado, às 21h, no Clube da Caixa (R. Expedicionário Nilo Morais Pinheiro, 151 – Pampulha, Belo Horizonte). Ingressos: R$ 90
24 de fevereiro, sexta-feira de carnaval, às 21h, na Far East (Rua Kenedy, nº47 Nova Lima-MG). Ingressos: R$ 60
27 de fevereiro, segunda-feira, às 20h, no carnaval da cidade do Serro. Entrada franca.
Assessoria de Imprensa: Grupo Balo de Comunicação – www.grupobalo.com
Heberton Lopes – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Bianca Crispim – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
(31) 3077 0606 | (31) 98988 7616

“Pitangui deu um salto qualitativo extraordinário em termos de preservação do seu patrimônio urbano e arquitetônico”, disse o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo. Ele visitou diversos monumentos do centro histórico, em companhia do secretário municipal Antônio Marcos Lemos; do vereador Neco Barcelos, do vice-presidente do Conselho de Cultura de Pequi, Wanildo Silva; do maestro Frederico Teixeira, da Banda de Música José Viriato Bahia Mascarenhas, de Pitangui; e de demais representantes de entidades e produtores culturais. No Museu de Pitangui, antiga estação ferroviária, Angelo Oswaldo afirmou que, “graças a programas exemplares de apoio e incentivo à comunidade, Pitangui recuperou diversas edificações significativas e se torna um modelo de política de patrimônio cultural”.

Visita em prol da Cultura: o vereador Neco Barcelos; o secretário municipal Antônio Marcos Lemos; e o secretário Angelo Oswaldo

O Chafariz de 1835, a Igreja de São Francisco, a antiga Casa da Câmara, a Casa de Maria Tangará, a escadaria da Estação e o Museu Municipal foram alguns dos pontos percorridos. O secretário de Estado reconheceu que o incentivo dado aos moradores, por meio de abatimento de IPTU, “resulta na nova visualidade de Pitangui, num cenário de harmonia, cuidado e valorização dos prédios históricos”. A construção de um cinema e um teatro é projeto prioritário da Prefeitura de Pitangui, bem como a restauração da casa que pertenceu ao padre Belchior Pinheiro de Oliveira,  cuja palavra decisiva levou Dom Pedro I a proclamar a independência do Brasil.

Focando nas redes sociais, a iniciativa da Setur pretende alcançar mineiros e os turistas de outros estados e países. Além disso, a ideia é divulgar o Carnaval mineiro para que ele se torne conhecido e reconhecido, gerando interesse no público para que o número de visitantes cresça consideravelmente.

Blocos de rua, bonecos caricatos, festas tradicionais, trio elétrico, folclore e muita animação fazem parte dessa diversidade de estilos que está sendo preparada, em vários municípios mineiros, para receber os turistas que devem aproveitar a folga durante o maior feriado do calendário brasileiro para curtir em ritmo de alegria.

A expectativa da Setur é positiva para o Carnaval deste ano. O festejo aquece a economia e gira toda a cadeia produtiva do turismo. “Quem nos visita, além de se divertir com as brincadeiras típicas, conhece um pouco mais da história e da cultura do nosso Estado. Dessa forma, estamos otimistas para que os municípios mineiros possam cumprir a programação carnavalesca e, consequentemente, receber os turistas com a hospitalidade peculiar dos mineiros”, afirma o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria.

Com o famoso jeitinho mineiro, o Carnaval acontece em todos os cantos do Estado. O turista pode escolher o tipo de festa, desde os blocos familiares e infantis até os trios elétricos, para aproveitar a farra com muita variedade. Vale ressaltar que a maioria das programações inclui diversão para a criançada.

Belo Horizonte abrirá, mais uma vez, as portas para os blocos caricatos e para o desfile das escolas de samba. Além disso, a eleição da corte Momesca, os blocos de rua e os palcos especiais vão animar a folia que é especialmente preparada pela Belotur. Os eventos acontecem entre os dias 11 de fevereiro e 1 de março.

Girando pelas cidades históricas, as tradicionais festas em Ouro Preto, Mariana, Sabará, Tiradentes e São João del-Rei, prometem atrair foliões de todos os cantos do mundo com uma programação extensa e gratuita. Além dos ritmos do momento, há manifestações culturais embutidas nas festas de rua. Os blocos tradicionais e as bandas locais se organizam para colorir a festa. Além disso, as marchinhas e os bonecos caricatos também abrilhantam o evento.

Em Bonfim, o Carnaval a Cavalo, festa tradicional no município, promete atrair visitantes de todo o Estado que se deslocam para a cidade em busca de um grande espetáculo. Neste ano, o desfile será apresentado entre os dias 26 e 28 de fevereiro.

Do folclore às micaretas, as cidades de Abaeté, Diamantina e Pompéu atraem os amantes da música atual, com abadás e shows sem hora de acabar.  Itabirito também aposta nos trios, mas não abre mão de uma programação de blocos de chão e promete até agradar, de um jeito inusitado, os fãs de rock. Vale a pena conferir!

Independente do estilo, conhecer Minas Gerais e aproveitar o Carnaval mineiro é garantia de muita diversão. “Ressalto nosso convite para que os turistas venham se divertir e acompanhar nossa extensa programação. Nosso Estado está preparado para receber os visitantes que desejam curtir o Carnaval em ritmo de folia, para apreciar nossa cultura, natureza e também para aproveitar o feriado descansando”, convida Ricardo Faria.

Para mais informações: https://www.facebook.com/VisiteMinasGerais/

Confira algumas programações:

Carnaval movimenta economia

Conforme informações da pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Minas Gerais acaba de ser listada entre os três estados brasileiros que mais movimentam a economia por meio do turismo durante o Carnaval.

As movimentações em Minas Gerais, que ocupa o terceiro lugar no ranking, atrás apenas do Rio de Janeiro e São Paulo, chegam a R$ 332,7 milhões. Girando toda a cadeia do turismo, o Carnaval gera receita em diversos setores, com destaque para o transporte, hotéis e alimentação. Além disso, o momento gera emprego e renda junto às esferas envolvidas.


“É com grande alegria e satisfação que Minas Gerais recebe essa notícia. As atividades turísticas estão voltadas para o bem estar dos nossos visitantes que, com certeza, serão bem recebidos em todos os municípios mineiros”, declara o secretário estadual de Turismo, Ricardo Faria.


O SESI Minas comemorou os 70 anos da sua criação, em 1947, para cumprir a missão de braço social da indústria mineira. Um concerto especial da Orquestra Filarmônica aconteceu na Sala Minas Gerais, dia 5, sob a regência do maestro Marcos Arakaki. O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, representou o Governo mineiro e enalteceu o trabalho do SESI, em especial no campo cultural. Segundo ele, cinco centros de cultura, oito teatros, cinco galerias de arte, o Museu de Artes e Ofícios de Belo Horizonte, a Orquestra de Câmara, a Companhia de Danças e o Coral SESIMINAS demonstram a dimensão exemplar e a importância da atuação da entidade no setor. O presidente da FIEMG e do SESI, Olavo Machado, em missão no exterior, foi representado pelo vice-presidente Aguinaldo Diniz. Na ocasião, o SESI prestou uma homenagem à cantora Clara Nunes, nascida há 75 anos. Sucesso inesquecível na MPB, ela foi industriária na juventude, trabalhando na fábrica de tecidos de Caetanópolis. 

 Interior do Museu de Artes e Ofícios, administrado pelo SESI-MG

A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) realiza chamamento público de patrocínio a projetos e eventos para o primeiro semestre de 2017. Os interessados podem se inscrever entre os dias 10 de fevereiro e 3 de março. As propostas serão analisadas, e o resultado final deverá ser divulgado em 21 de março. O edital contendo as informações e os documentos necessários estão disponíveis no site da Empresa (www.codemig.com.br).

O edital define patrocínio como “ação de comunicação, divulgação de cultura, negócios, que se realiza por meio da aquisição do direito de associação da marca ou de produtos e serviços da Codemig a projetos ou eventos de iniciativa de terceiro, mediante a celebração de contrato”. Os principais objetivos do chamamento público são: incentivar e investir em projetos de terceiros que possam fortalecer cadeias produtivas do Estado de Minas Gerais, principalmente aquelas ligadas à indústria criativa (moda, gastronomia, audiovisual, design, música, etc.), à indústria de alta tecnologia (materiais estratégicos, aeroespacial e defesa, biotecnologia, semicondutores e tecnologia da informação) e à mineração, energia e infraestrutura; identificar e valorizar iniciativas que promovam o desenvolvimento econômico e social, notadamente com ênfase nos negócios; estabelecer parcerias que aperfeiçoem esforços e potencializem os resultados de ações em benefício dos segmentos econômicos; estimular a realização de projetos de interesse público.

O investimento total estimado pela Codemig na iniciativa é de até R$1 milhão, sendo que o valor máximo a ser concedido para cada patrocínio, independentemente do valor total da proposta apresentada, será de R$19,5 mil. O edital não contempla concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária ou fiscal. Também não se aplica a pessoa física, podendo participar apenas pessoa jurídica, como associação, empresa, município, organização não governamental, entre outras.

Como se inscrever

O prazo de inscrição das propostas começa no dia 10 de fevereiro deste ano e vai até 3 de março, às 18h. Para a inscrição, o interessado deverá preencher o formulário disponível no site www.codemig.com.br, impresso em papel timbrado da pessoa jurídica que pleiteia o patrocínio, devidamente datado e assinado pelo seu representante, bem como protocolado, juntamente com a documentação requerida, na sede da Codemig (Rua Manaus, 467, Bairro Santa Efigênia, Belo Horizonte, CEP 30.150-350).

O material também pode ser enviado pelos Correios, por intermédio do serviço de correspondência registrada com aviso de recebimento (AR), com a devida identificação expressa no edital, desde que entregue na Codemig até a data e o horário limites. Não será admitida a inscrição por meio eletrônico.

O edital e seus anexos encontram-se à disposição dos interessados gratuitamente no site da Codemig ou na sede da Empresa, junto à Assessoria de Comunicação, de 9h às 12h e de 14h às 17h.

As propostas

De acordo com o edital, o projeto de patrocínio consiste em uma iniciativa do patrocinado, formalizada por meio de um documento em que apresenta as características, as justificativas e a metodologia de sua execução, estabelece cotas de participação, contrapartidas e condições financeiras, além de informar outras singularidades da ação proposta ao patrocinador. As ações devem apresentar caráter educativo, informativo, social e contemplar, principalmente, a geração de negócios e o fomento ao desenvolvimento econômico, estando alinhadas ao planejamento estratégico da Codemig.

As propostas serão avaliadas pelo Comitê Interno de Seleção, considerando critérios como: abrangência, buscando contemplar diversas regiões mineiras, no âmbito dos 17 Territórios de Desenvolvimento definidos pelo Governo estadual; potencial de negócios, valorizando oportunidades de fortalecimento da economia do município ou da região; viabilidade de execução, incluindo adequação orçamentária, relação custo/benefício e capacidade técnica da equipe envolvida; diferencial do projeto, observando a adequação do tema do evento e oportunidades geradas ao patrocinador; e originalidade da proposta apresentada. Cada proponente poderá inscrever somente um projeto/evento para ser analisado, em consonância com a área de atuação da Codemig.

De acordo com a pontuação total alcançada, o Comitê Interno de Patrocínio determinará a classificação das propostas participantes e recomendará os aportes financeiros respectivos. A formalização do patrocínio será feita mediante assinatura de contrato a ser firmado entre o proponente selecionado e a Codemig.

Cronograma:
– Inscrição/Apresentação de propostas: 10/02/2017 a 03/03/2017
– Análise das propostas: 06/03/2017 a 17/03/2017
– Divulgação do resultado: 21/03/2017
– Início das contratações: a partir de 22/03/2017
– Início dos projetos/eventos: a partir de 10/04/2017
– Encerramento dos projetos/eventos: até 30/06/2017

Estão abertas as inscrições para novas turmas da terceira edição do curso a distância Lei de Fomento e Colaboração (Lei Federal 13.019/2014), contendo o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC).

Realizado pela Escola do Legislativo da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em parceria como Governo de Minas Gerais, em parceria com as secretarias de Estado de Governo (Segov) e de Trabalho e de Desenvolvimento Social (Sedese),ecomo Tribunal de Contas do Estado, o curso busca capacitar os participantes sobre a Lei, preparando-os para a realização de parcerias com o poder público. 

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas diretamente no ambiente virtual da escola (http://ead.almg.gov.br/moodle/). O prazo termina em 16 de março ou até o preenchimento total das 1.200 vagas ofertadas. 

O curso é destinado para gestores e agentes públicos municipais e estaduais, profissionais das organizações da sociedade civil localizadas em Minas Gerais, assessores parlamentares e conselhos de políticas públicas. 

O período de realização é de 21 de março a 27 de abril, pela plataforma de ensino a distância da ALMG. Os inscritos serão divididos em quatro grupos de 300 participantes, cada um deles com um tutor à disposição. 

Mudanças com o MROSC

O MROSC objetiva dar mais transparência e sustentabilidade nas parcerias, além de estimular cada vez mais a participação das organizações na execução de políticas públicas. 

As OSCs são organizações privadas, sem fins lucrativos, que atuam na promoção e na defesa de direitos e em atividades sociais como saúde, educação, cultura, assistência social e moradia, entre outras.

Também são consideradas OSCs as sociedades cooperativas e as organizações religiosas. Creches e instituições para idosos, comunidades terapêuticas estão entre os exemplos de OSCs. 

Legislação

A principal legislação sobre o MROSC é a Lei Federal 13.019, que define as novas regras para a celebração de parcerias entre o poder público e as OSCs. Essas novas regras estão em vigência no Estado desde 2016 e entraram em vigor em todos os municípios brasileiros a partir de janeiro deste ano. 

Com a nova legislação, os convênios que regiam as parcerias terão que ser substituídos pelos instrumentos jurídicos agora definidos: termos de colaboração, de fomento ou acordo de cooperação. 

Para mais informações ligue (31) 3915-9179.

 

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – Iepha-MG divulga a ‘Tabela de recebimento da documentação do ICMS Patrimônio Cultural – Exercício de 2018’, que contém a relação dos municípios que postaram os documentos no prazo e outros, que postaram fora do prazo definido pela Deliberação Normativa CONEP 01/2016.


A normativa define, para o exercício 2018, no artigo 7º, sobre os recursos do envio da documentação, quais sejam:

1º Após a entrega da documentação pelos municípios no prazo definido por esta Deliberação Normativa, e sua respectiva organização pela equipe do IEPHA/MG, será publicada, no site , listagem dos municípios que entregaram a documentação com os respectivos Conjuntos Documentais, e listagem dos municípios que entregaram a documentação fora do prazo.

2º Dessa publicação caberá recurso, em até 30 dias corridos, a contar da data da divulgação, no site .

A solicitação deverá ser feita por meio do endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


Nos próximos dias 5 e 6 de março, a Gol Linhas Aéreas Inteligentes e a Azul Linhas Aéreas, respectivamente, lançam, por meio de um voo inaugural, a nova rota que liga Belo Horizonte (Confins) a Buenos Aires (Ezeiza).
“Acreditamos que esse resultado positivo é fruto do diálogo que iniciamos com as companhias aéreas, apresentando e divulgando nossos atrativos turísticos e contribuindo com as empresas na recepção dos visitantes”, declara o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.
Segundo informações da Azul, a companhia terá saídas diárias e sem escalas e os voos serão cumpridos com os jatos Embraer 195, que têm capacidade para até 118 passageiros e contam com mais de 40 canais de TV SKY ao vivo (disponível em território brasileiro) em telas individuais. Também a bordo, os usuários poderão se deliciar com snacks e bebida à vontade e sem custo adicional.
Os voos da Gol serão operados com aeronaves Boeing 737-800 com capacidade para até 170 passageiros. A companhia terá um voo direto semanalmente conectando a capital mineira a capital portenha, lugar muito procurado pelos brasileiros. Segundo dados da companhia aérea, os passageiros que embarcam em Confins terão à disposição um voo aos domingos com destino à Buenos Aires, e um voo as segundas saindo da capital portenha para a mineira.

“Com a possibilidade dos voos sem escala, acreditamos no crescimento do número de turistas em Minas Gerais. A comercialização desses voos coloca Minas Gerais na lista de opções de destinos turísticos para os argentinos. Temos muitos atrativos para que eles se sintam provocados a conhecer não apenas a capital mineira, assim como as cidades históricas e as inúmeras belezas que o Estado possui”, conclui o secretário Ricardo Faria.


 

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) dá início, em 2017, o Projeto “Violas: modos de fazer e tocar em Minas” que consiste na realização de estudos para oreconhecimento das Violas, seus modos de fazer e de tocar, como patrimônio cultural imaterial do estado.

O objetivo do estudo é identificar onde estão presentes os tocadores e os fazedores de viola no estado, mapear as especificidades regionais do fazer e tocar a viola em Minas, bem como compreender as relações do instrumento com as vivências coletivas, religiosas e místicas dos mineiros.

Para a realização da pesquisa, o Iepha contará com a colaboração de violeiros e pesquisadores da viola que, no primeiro semestre de 2017, irão se reunir para um grande seminário organizado pelo Instituto. Além disso, será realizado um mapeamento dos construtores e tocadores de viola por meio de cadastro on-line a ser disponibilizado no site do Iepha. O Instituto também promoverá alguns encontros regionais com violeiros, construtores e agentes culturais a fim de identificar as diferentes realidades presentes no estado para construir coletivamente  de maneira participativa, as ações de salvaguarda relacionadas ao fazer e ao tocar a viola em Minas.

Ao final, o estudo será apresentado ao Conselho Estadual de Patrimônio Cultural - Conep para solicitar o reconhecimento dos modos de fazer e tocar a viola como patrimônio imaterial de Minas Gerais.

O costume de fazer e tocar a viola está presente em grande parte do território mineiro e dialoga com muitas outras práticas tradicionais, como as folias, congadas e demais festejos populares. Nas comunidades rurais, a música assume o papel de elemento mediador das relações sociais. Já nas celebrações religiosas, atua como fio condutor de todo o ritual.  Em festas profanas, nos momentos de colheitas ou trabalhos em mutirão, o som da viola  determina o ritmo das atividades.  A viola é um dos elementos estruturantes da identidade mineira e uma das principais porta-vozes da nossa cultura interiorana.
 


 

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) realiza, entre março e junho de 2017, em parceria com os municípios, a Rodada Regional do Patrimônio Cultural. Pela sétima vez o Instituto percorre os territórios regionais de desenvolvimento de Minas Gerais com o objetivo de reunir gestores públicos municipais para um amplo debate sobre preservação, proteção, salvaguarda e promoção do patrimônio cultural do estado.

Quatorze cidades mineiras recebem a 7ª Rodada Regional do Patrimônio Cultural: Santana dos Montes (Vertentes), Januária (Norte), Pompéu (Central), Coronel Fabriciano (Vale do aço), Belo Horizonte (Metropolitana), João Pinheiro (Noroeste), Cataguases (Mata), Perdões (Sul), Teófilo Otoni (Mucuri), Araçuaí (Jequitinhonha), Grão Mogol (Norte), Uberaba e Patrocínio (Triângulo) e Serro (Jequitinhonha). Com os encontros, o Iepha percorre 13 dos 17 territórios de desenvolvimento do estado.

A novidade para este ano é que, além do ICMS Cultural, outros temas serão abordados durante os encontros, como por exemplo, o projeto “Violas: o fazer e o tocar em Minas”, que consiste na realização de estudos para o reconhecimento das violas como patrimônio cultural de natureza imaterial do estado e a proteção de núcleos históricos.

“Pretendemos levar aos novos agentes municipais informações que possam contribuir para uma gestão cada vez mais eficiente das riquezas culturais em Minas e que fazem parte da história dos mineiros”, disse a presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, que estará presente em Santana dos Montes, região das Vertentes, nos dias 7 e 8 de março, onde ocorre o primeiro encontro de 2017. Durante os dois dias, a presidente visitará locais históricos da cidade, como as fazendas Fonte Limpa e da Posse, ambas protegidas por tombamento pelo Estado, entre outros bens culturais. A programação inclui ainda visitas às igrejas de Santo Antônio de Itaverava, Santo Antônio e Matriz de Santana, além da realização de um encontro com Chico Lobo, Pedro Araújo e violeiros da região.

Angelo Oswaldo, secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, também participa do evento em Santana dos Montes, e ressalta a importância da presença do Iepha nos territórios regionais de desenvolvimento. “A preservação do patrimônio resulta, por meio desse mecanismo, em grande benefício para as cidades mineiras. O ICMS Cultural fortalece o orçamento do município, assegurando-lhe investimentos financeiros em realizações significativas para as comunidades. Proteger o patrimônio é, assim, garantir mais verba pública, além de organizar o espaço urbano e proteger a memória e identidade dos cidadãos”, falou o secretário.

Em 2016, a equipe do Iepha-MG esteve em seis cidades e reuniu cerca de 600 gestores de 300 municípios.

ICMS Patrimônio Cultural

As visitas do Iepha-MG aos municípios, pretende reunir agentes públicos de todas as regiões do estado para prestar esclarecimentos sobre a Deliberação Normativa referente ao ICMS Patrimônio e discutir políticas de preservação e salvaguarda do patrimônio cultural. Técnicos do Instituto que atuam nas diretorias de proteção, conservação e promoção fazem parte da equipe que viajará pelas regiões mineiras.

Belo Horizonte

Com o objetivo de alcançar o maior número de administradores municipais, o Iepha-MG realiza em sua sede, na capital mineira, quatro edições da 7ª Rodada Regional do Patrimônio Cultural, sempre na última sexta-feira dos meses de março, abril, maio e junho. Nesses encontros, os gestores terão oportunidade de tirar dúvidas sobre políticas públicas de preservação dos bens considerados patrimônio cultural pelos mineiros.

Assessoria de imprensa (Iepha-MG)

Leandro Cardoso e Sandra Nascimento – 3235-2812 / 2817 e 98105-8495 / 98200-1141

 

A Fundação de Educação Artística (FEA) apresenta nesta quarta-feira, dia 15, um de seus projetos culturais mais fundamentais e abrangentes, o programa “Música sem Barreiras”. A apresentação será em sua sede em Belo Horizonte, a partir das 10 horas, com recepção aos convidados, coffee-break e uma apresentação musical dos alunos bolsistas selecionados, alguns já em processo de profissionalização.

O projeto Música sem Barreiras irá oferecer gratuitamente workshops e apresentações musicais em seis cidades mineiras: Belo Horizonte, Sarzedo, Ouro Preto, Ibirité, Conceição do Mato Dentro e Betim. São municípios com estrutura e tradição musical diversificada e, por vezes surpreendente, como é o caso de Sarzedo, que mantém uma orquestra em três diferentes níveis, e de Ouro Preto, que abriga uma orquestra importante, diversos grupos musicais e uma das mais antigas Salas de Ópera das Américas.

Música sem Barreiras foi idealizado como  um programa de circulação artística e cultural, constituído de workshops  para alunos com os mais diferentes perfis - já que as realidades de cada cidade contemplada são as mais diversas -, além de apresentações musicais abertas ao público em geral. Algumas dessas apresentações podem inclusive ocorrer em praça pública. O projeto acontece até junho deste ano e pretende levar a comunidades de diferentes regiões do estado ações culturais inclusivas e participativas, que favoreçam a interiorização, o intercâmbio e a acessibilidade à música, respondendo às demandas culturais locais da maneira mais abrangente e interativa possível.

Outro aspecto que merece destaque é o forte estímulo à formação profissionalizante de alunos bolsistas para a música. Eles participam do programa de bolsas de estudos da FEA que beneficia jovens com reconhecida vocação para a música, mas que não dispõe de recursos para custear seus estudos musicais. 

O projeto

O programa começa no dia 18 de março próximo, com as atividades no Espaço Cultural ZAP 18, mantido pela atriz Cida Falabella no bairro Serranos, em Belo Horizonte. Para as outras cidades, já foram definidas as datas e os demais detalhes estão sendo acertados com as prefeituras e instituições culturais e comunitárias, levando em conta características próprias de cada local. Em Conceição do Mato Dentro, por exemplo, o workshop deverá ser oferecido a um grupo de alunos carentes do ensino fundamental de uma escola da periferia ou zona rural, onde há forte interesse pela música.  

Segundo a coordenadora do Música sem Barreiras, professora Cristina Guimarães, o projeto acontece pela primeira vez em Minas e busca fazer jus ao nome. Para ela, o programa é sem barreiras porque abre espaço para jovens carentes que querem estudar música, assim como rompe obstáculos ao chegar a comunidades carentes das periferias e do interior, enquanto favorece a formação profissionalizante de jovens músicos, sem limitar gêneros musicais ao programa de apresentações. “O legado é diferenciado e tanto estimula o movimento musical local quanto o desenvolvimento da sensibilidade artística, preparando o aluno para ouvir. Isto é apreciação musical”, celebra Cristina Guimarães.

O projeto conta ainda com outros coordenadores, como os professores Marcelo Chiaretti e Rafael Macedo, entre outros, todos da FEA. "O Música sem Barreiras é um projeto da FLAMA - Associação de Amigos da Fundação de Educação Artística, com realização pela Fundação de Educação Artística e patrocínio da PETROBRAS, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura."

 

Ensaio do projeto Música sem Barreiras na Sala Sergio Magnani da FEA.  Crédito Ana Célia Mendonça

 

 

Música sem Barreiras

18/03 – Belo Horizonte
31/03 – Sarzedo 
06/04 – Ouro Preto 
26/05 – Ibirité
09/06 – Conceição do Mato Dentro
24/06 – Betim
OBS: Poderá haver apresentação de encerramento em Belo Horizonte, na Fundação de Educação Artística, em data a ser definida. 

Na próxima segunda (6), estreia no Canal Brasil a série televisiva “Poltrona 27”, produção original da Melodrama Produções, com o inventivo da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), por meio do programa Minas Film Commission.

Na trama, Francisco (interpretado por Tuca Andrada) viaja pelas estradas de terra tendo nas janelas o cenário das matas do estado de Minas Gerais, sempre sentado na poltrona de número 27. Ao todo, serão seis episódios inspiradas nas narrativas do livro homônimo do jornalista e escritor Carlos Herculano Lopes, retratando as peculiaridades de Minas e dos mineiros.

Com o entendimento do potencial do segmento audiovisual em impulsionar a economia mineira - com geração de emprego e renda – e o turismo local, valorizando a cultura do Estado, a SEC viabilizou as gravações das cenas da série nos diversos territórios de Minas Gerais que serviram de locação para todo o roteiro da obra. Jaboticatubas, Santana do Riacho, Sabará (para as histórias de época) e Santa Luzia foram os lugares escolhidos para cenário da ação dos personagens que protagonizam as mais variadas estórias. 

Poltrona 27 2

Guilherme Fiuza, produtor executivo da série Poltrona 27, relaciona as competências do programa da SEC, colocando-o como facilitador de sua função na realização da obra. “É preciso que haja um diálogo harmonioso e compactuado entre as instâncias municipais e estaduais permitindo as filmagens e isso é um dos papeis da Minas Film Commission. É como um viabilizador da relação da equipe com os órgãos públicos que liberam acessos”.

O produtor, que dirigiu ‘O menino no espelho’ (2013) e participou da produção de ‘Batismo de sangue’ (2007, com direção de Helvécio Ratton), longas metragens que também contaram com incentivo da SEC, frisa que a Film Commission atua na conscientização da sociedade quanto à importância das gravações, sendo como uma chancela que legitima a relevância do segmento audiovisual.

Fiuza finaliza sublinhando as qualidades do Estado para as gravações. “Minas Gerais é muito cenográfico. Tem paisagens e geografia diversas, além da proximidade com Rio de Janeiro e São Paulo, grandes centros produtores do segmento”.


Poltrona 27

Os municípios de Córrego Danta, Formiga (ambas no território Oeste), Congonhas (Vertentes), Belo Vale e Jaboticatubas (território Metropolitano) já podem comemorar. As cidades vão ganhar bibliotecas novinhas em folha, pois foram contempladas pelo Edital de Criação de Bibliotecas Públicas Municipais 2016.

As cidades que ganharam o edital serão agraciadas com um acervo de, no mínimo, mil itens, entre livros em impressão comum e Braille, periódicos, CDs, DVDs e audiolivros. Também serão entregues estantes e carrinhos de transporte, totalizando R$ 50 mil em recursos por município.

A iniciativa, promovida pela Secretaria de Estado de Cultura, por meio do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, tem por objetivo democratizar o acesso ao livro, à informação e à leitura, como forma de ampliar as condições para o desenvolvimento, cultural, humano, social e do aprendizado. A Diretora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, Cleide Fernandes, destaca a pujança da iniciativa. “O acesso aos bens de leitura é um direito de todos os cidadãos e a biblioteca pública é o espaço privilegiado de acesso à leitura, literatura e informação. Por isso, investir na criação desses espaços é garantir esse direito aos mineiros, principalmente aos moradores de distritos e localidades carentes de equipamentos culturais”.

O edital tem o poder de potencializar o cenário cultural de algumas cidades, como a pequena Córrego Danta, que possui cerca de 3.300 mil habitantes. Por lá, a biblioteca que estava fechada há mais de 20 anos será reativada graças ao fomento do Estado, conforme informa Maria Aparecida de Matos, secretária municipal cultura. “A reativação da Biblioteca Municipal, criada em 1968, terá um valor inestimável para os cidadãos, já que o equipamento cultural incentivará o acesso e hábito à leitura na formação das atuais e futuras gerações”.

Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais de Minas Gerais

O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais de Minas Gerais atende a uma rede de mais de 800 bibliotecas em todo o estado, com doações de acervo, exposições itinerantes, assessorias técnicas e capacitação de gestores.

Biblioteca Pùblica de Açucena (Vale do Aço), desenvolvida com recursos do Edital de Criação de Bibliotecas Públicas Municipais

 

Inteiramente dedicada, em 2017, ao Barroco, a série “Fora de Série” estreia no dia 4 de março, sábado, às 18h, na Sala Minas Gerais. Sob a batuta do maestro Marcos Arakaki, a Filarmônica de Minas Gerais interpreta peças do período em sua faceta francesa. No repertório, estão as obras Zaïs: Abertura e Les Boréades: Suíte, ambas de Rameau; Suíte de Balé, de Lully; Noëls pour les instruments, de Charpentier; A Sultana: Abertura e Allegro, de Couperin/Milhaud, e Le tombeau de Couperin, de Ravel.

Com o objetivo de traçar um panorama geral do Barroco, a série Fora de Série, em seus nove concertos – sempre realizados aos sábados –, irá explorar esse período em suas diversas concepções: francesa, alemã, mineira e italiana. Além disso, será abordada a influência do Barroco através dos tempos e serão interpretadas obras de compositores específicos, como Vivaldi, Haendel e Bach, bem como dos filhos de Bach.

Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Aliança Energia e conta com o Apoio Cultural do BTG Pactual por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

O repertório

Barroco francês

Jean-Baptiste Lully (Itália, 1632 – França, 1687)
Marc-Antoine Charpentier (França, 1634 – 1704)
François Couperin (França, 1668 – 1733)
Jean-Philippe Rameau (França, 1683 – 1764)
Maurice Ravel (França, 1875 – 1937)

De acento musical italiano em seu início, o Barroco internacionalizou-se e ganhou nuances nacionais. Na França, as ideias estéticas barrocas remontam à atitude oficial de racionalismo e classicismo adotada no reinado de Luís XIV. Já a forma operística francesa consolidou-se por obra de um florentino, Giovanni Battista Lulli, que, indo viver na França, passou a ser chamado Jean-Baptiste Lully. O artista criou a Ouverture Française (introdução majestosa, movimento rápido e desfecho lento), usou libretos de eminentes poetas e acrescentou sopros ao grupo de cordas real. Compositor da corte e amigo de Luis XIV, Lully explorou sozinho a ópera do país durante quinze anos.

Marc-Antoine Charpentier, que estudara em Roma e era adepto do estilo italiano, era visto por Lully como rival. Dedicou-se à música religiosa e compôs peças de teatro, submetendo-se às regras impostas por Lully. Escreveu uma única ópera, Médée. Já François Couperin desenvolveu influente estilo de música de câmara e deixou admirável produção para cravo. Couperin inspirou e influenciou J. S. Bach.

Sucessor de Couperin, Jean-Philippe Rameau dedicou-se a óperas que deram sequência aos esforços de Lully em defesa do estilo francês. Nelas, a dança adquire importância dramática. Importante teórico, Rameau foi o catalisador do Classicismo no país. No início do século XX, vários músicos buscaram revalorizar o passado musical da França, Ravel entre eles. Em 1919, Ravel apresentou Le tombeau de Couperin, suíte de peças para piano, na linha dos tombeaux (homenagens póstumas) do século XVIII. Com a obra, ele homenageou seis amigos mortos na Primeira Guerra Mundial e a tradição musical francesa.

O maestro associado Marcos Arakaki

Marcos Arakaki

Marcos Arakaki é Regente Associado da Filarmônica de Minas Gerais e colabora com a Orquestra desde 2011. Sua trajetória artística é marcada por prêmios como o do 1º Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes, promovido pela Orquestra Petrobras Sinfônica em 2001, e o Prêmio Camargo Guarnieri, concedido pelo Festival Internacional de Campos do Jordão em 2009, ambos como primeiro colocado. Foi também semifinalista no 3º Concurso Internacional Eduardo Mata, realizado na Cidade do México em 2007.

Marcos Arakaki tem dirigido outras importantes orquestras tanto no Brasil como no exterior. Estão entre elas as orquestras sinfônicas Brasileira (OSB), do Estado de São Paulo (Osesp), do Teatro Nacional Claudio Santoro, do Paraná, de Campinas, do Espírito Santo, da Paraíba, da Universidade de São Paulo, a Filarmônica de Goiás, Petrobras Sinfônica, Orquestra Experimental de Repertório, orquestras de Câmara da Cidade de Curitiba e da Osesp, Camerata Fukuda, dentre outras. No exterior, dirigiu as orquestras Filarmônica de Buenos Aires, Sinfônica de Xalapa, Filarmônica da Universidade Autônoma do México, Kharkiv Philharmonic da Ucrânia e a Boshlav Martinu Philharmonic da República Tcheca.

Arakaki tem acompanhado importantes artistas do cenário erudito, como Gabriela Montero, Sergio Tiempo, Anna Vinnitskaya, Sofya Gulyak, Ricardo Castro, Rachel Barton Pine, Chloë Hanslip, Luíz Filíp, Günter Klauss, Eddie Daniels, David Gerrier, Yamandu Costa, entre outros.

Por quatro temporadas, Marcos Arakaki foi regente assistente da Orquestra Sinfônica Brasileira. Foi regente titular da OSB Jovem, recebendo grande reconhecimento de crítica e do público por sua reestruturação, e da Orquestra Sinfônica da Paraíba.

Natural de São Paulo, Marcos Arakaki é Bacharel em Música pela Universidade Estadual Paulista, na classe de violino do professor Ayrton Pinto; em 2004 concluiu o mestrado em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts, Estados Unidos. Participou do Aspen Music Festival and School (2005), recebendo orientações de David Zinman na American Academy of Conducting at Aspen, nos Estados Unidos. Também esteve em masterclasses com os maestros Kurt Masur, Charles Dutoit e Sir Neville Marriner.

Nos últimos dez anos, Marcos Arakaki tem contribuído de forma decisiva para a formação de novas plateias, por meio de apresentações didáticas, bem como para a difusão da música de concertos através de turnês a mais de setenta cidades brasileiras. Atua, ainda, como coordenador pedagógico, professor e palestrante em diversos projetos culturais, instituições musicais, universidades e conservatórios de vários estados brasileiros.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Belo Horizonte, 21 de fevereiro de 2008. Após meses de intenso trabalho, músicos e público viam um sonho tornar-se realidade com o primeiro concerto da primeira temporada da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Criada pelo Governo do Estado e gerida pela sociedade civil, nasceu com o compromisso de ser uma orquestra de excelência, cujo planejamento envolve concertos de série, programas educacionais, circulação e produção de conteúdos para a disseminação do repertório sinfônico brasileiro e universal.

De lá pra cá:

820 mil pessoas ouviram a Filarmônica ao vivo
641 concertos foram realizados
835 obras foram tocadas
242 compositores brasileiros e estrangeiros foram interpretados
52 estreias mundiais e 11 encomendas foram apresentadas
93 concertos foram realizados no interior de Minas Gerais
27 concertos foram realizados em cidades do Norte ao Sul do país
5 concertos aconteceram em cidades da Argentina e Uruguai
6 álbuns musicais foram lançados, sendo 3 deles internacionais
513 notas de programa foram produzidas
115 webvídeos foram disponibilizados
56 mil fotografias registraram esse desenvolver da história
318 concertos foram gravados
4 exposições temáticas sobre música sinfônica foram montadas
3 livros sobre a formação de uma orquestra foram publicados
1 DVD de iniciação à música orquestral foi criado
92 músicos estão trabalhando
18 nacionalidades convivem em harmonia
60 mil oportunidades de trabalho foram abertas
3.320 assinaturas apoiam a programação artística
7 prêmios de cultura e de desenvolvimento foram recebidos

Agora, em 2017, a Filarmônica inicia sua décima temporada e continua contando com a participação de grandes músicos para celebrar a Música e o respeito conquistado junto ao público.

SERVIÇO

Fora de Série
Barroco Francês
4 de março – 18h
Sala Minas Gerais

Marcos Arakaki, regente

RAMEAU Zaïs: Abertura
RAMEAU Les Boréades: Suíte
LULLY Suíte de Balé
CHARPENTIER Noëls pour les instruments
COUPERIN/Milhaud A Sultana: Abertura e Allegro
RAVEL Le tombeau de Couperin

Ingressos: R$ 40 (Balcão Palco e Coro), R$ 50 (Mezanino), R$ 62 (Balcão Lateral), R$ 85 (Plateia Central) e R$ 105 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto
De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.
Aos sábados, das 12h às 18h.
Em sábados de concerto, das 12h às 21h.
Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

O Instituto Nacional del Teatro – INT convida grupos de teatro brasileiros a participarem da seleção para seu Circuito Teatral 2017. A iniciativa promove a circulação de espetáculos teatrais em território argentino. Traslados internos, alojamento e refeições dos grupos de teatro selecionados serão custeados pela entidade daquele país. É a primeira vez em sua história que o instituto dedicado ao incentivo do teatro argentino realiza a convocação de grupos estrangeiros. As inscrições estão abertas até 31 de março por meio do link https://goo.gl/meRBb9

Circuito INT 2016 2

Criado em 2006, o Circuito Teatral INT contou com 160 apresentações, divididas em 59 cidades em sua edição passada. Os interessados devem enviar informações artísticas e técnicas de suas mostras, como por exemplo, vídeo da obra, ficha técnica, gênero ao qual pertence, tipo de espaço, necessidades técnicas, quantidade de integrantes, dentre outras.

Essa iniciativa irá promover a circulação de espetáculos teatrais de excelente qualidade no território argentino, inclusive no interior, permitindo, por meio do circuito, que um grande número de espectadores tenha a oportunidade de conferir as apresentações teatrais.

Os projetos apresentados serão avaliados por uma banca de jurados, composta por profissionais renomados como Ana Alvarado, Alberto Felix Alberto e Gustavo Uano. O Instituto Nacional del Teatro irá custear os traslados internos, alojamento e refeições dos grupos de teatro selecionados.

Para mais informações, faça contato pelo e-mail:  (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ) ou pelo telefone: 00 xx 54 (11) 4815-6661.

Serviço:
Evento: Inscrições para o Circuito Teatral 2017 – Instituto Nacional del Teatro (INT)
Inscrições: Até o dia 31 de março de 2017
Site: http://inteatro.gob.ar/BecasConcursos/CircuitoNacionalTeatro
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Telefone: 00 xx 54 (11) 4815-6661


O novo sistema é um pleito antigo dos municípios e circuitos turísticos que, além de trazer praticidade e celeridade para o envio da documentação, torna o processo de análise um processo limpo e sustentável, uma vez que não será mais necessário o reenvio anual de grande parte dos documentos.

Neste primeiro cadastro ainda será necessário o envio on line de toda a documentação, no entanto, para os próximos anos, apenas os documentos produzidos durante o ano-referência, a atualização do Plano Municipal de Turismo ou a edição de nova legislação/regulamentação deverão ser inseridos no sistema.

A ferramenta está disponível no site: www.icmsturismo.mg.gov.br. Confira também, a palavra do secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais sobre o novo sistema:

O potencial artístico e cultural da região de Furnas foi assunto do encontro realizado entre o secretário adjunto de Cultura, João Miguel, e representantes da Associação do Circuito Turístico Lago de Furnas (ACILAGO), entidade composta pelos municípios de Alfenas, Areado, Campos Gerais, Divisa Nova, Elói Mendes, Fama, Monsenhor Paulo e Paraguaçu.

Realizada na última quarta (8), a reunião contou com a presença de Fábio Carvalho, presidente da associação, e da coordenadora de projetos Thayse Castro. Carvalho apresentou as ações desenvolvidas pela ACILAGO e demonstrou profundo interesse em desenvolver o potencial artístico-cultural daquela região.

Todos os mecanismos de incentivo e fomento da Secretaria de Estado de Cultura foram detalhados pelo secretário adjunto à instituição. "A região tem uma rica expressão cultural que merece ser potencializada", avaliou João Miguel.


Durante o carnaval de 2017 em Minas Gerais, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – Iepha-MG realiza nas mídias digitais campanha de preservação dos bens considerados patrimônio cultural. O objetivo da ação é sensibilizar os foliões de que uma apropriação do espaço urbano ou público de forma consciente pode resguardar exemplares arquitetônicos importantes encontrados nos municípios mineiros.

A expectativa é que no período da festa as pessoas compartilhem em suas redes sociais as filipetas virtuais contendo frases educativas e divertidas, como “Ei, você aí! Não deixe de preservar os bens culturais de sua cidade durante o carnaval” e “Mamãe eu quero! Aproveitar o carnaval, mas não deixar de proteger o patrimônio”.

Em Minas Gerais, a riqueza arquitetônica e cultural encontradas nas praças, nas igrejas e nos casarões seculares atraem pessoas de todas as regiões, tornando o  carnaval mineiro um dos mais tradicionais do Brasil. A festa conta com a participação de blocos, marchinhas e grupos regionais.

Para Michele Arroyo, presidente do Iepha-MG, essa mobilização na internet é muito importante para a promoção do patrimônio cultural mineiro. “Ao promover uma campanha com este formato, queremos reforçar que os espaços urbanos, compostos por edificações consideradas históricas, podem receber eventos como o carnaval desde que as pessoas ocupem de forma consciente os lugares”, disse Michele.

Diversas cidades recebem no carnaval inúmeros foliões para a festividade que acontece em ruas, avenidas, praças e núcleos históricos, espaços que possuem riquezas culturais de grande significado para o estado.

O Iepha-MG enviou às prefeituras dos 11 municípios que possuem núcleos protegidos por tombamento estadual um documento com instruções específicas. Os agentes públicos responsáveis pela realização do carnaval nesses locais devem apresentar ao Instituto um projeto do evento que não ofereça riscos às construções históricas reconhecidas como patrimônio cultural de Minas Gerais.

Os demais municípios do estado receberão as seguintes orientações do Iepha com o objetivo de preservar os bens:

•A instalação de barracas, palcos, arquibancadas, caixas de som, telões e equipamentos em geral deve guardar distância dos bens culturais e da rede elétrica;
•Os banheiros públicos devem ser instalados em locais adequados e afastados das fachadas dos imóveis e monumentos culturais;
•As Prefeituras devem orientar os trajetos de trios elétricos e carros alegóricos para que não provoquem danos ao patrimônio;
•As Prefeituras devem realizar campanhas educativas para a preservação do patrimônio cultural.

 


Para planejar ações e o calendário de mobilizações referentes ao ano de 2017, a União Brasileira de Mulheres (UBM) promove neste sábado (11) o encontro estadual das coordenadoras dos núcleos municipais e regionais. A reunião será realizada no Arquivo Público Mineiro (APM), localizado na Avenida João Pinheiro, 372, Funcionários, em Belo Horizonte, às 9h.

Segundo a Coordenadora Estadual da UBM, e Superintendente de Autonomia Econômica das Mulheres e Articulação Institucional de Minas Gerais, Renata Adriana Rosa, a escolha do APM para sediar a conferência é também uma forma de apropriação do espaço público. “As mulheres estão cansadas de discutir o enfrentamento da violência em ambiente cinza, sem vida. A escolha do Arquivo Público Mineiro, local de importância histórica e extremamente belo, torna o encontro mais agradável, menos pesado. Além disso, proporciona ocupar um local pouco explorado por nós”, ressalta Renata.

Uma roda de conversa será realizada para troca de experiências entre os municípios, além de exibição de curtas durante a programação. No encerramento, as coordenadoras irão desfrutar de um piquenique poético na área externa do Arquivo Público Mineiro.  A UBM espera aproximadamente 60 mulheres para o encontro.

SERVIÇO

Encontro estadual das coordenadoras dos núcleos municipais e regionais da UBM

Data: Sábado, 11 de fevereiro de 2017

Horário: 9h

Local: Arquivo Público Mineiro – Avenida João Pinheiro, 372, Funcionários, em Belo Horizonte, às 9h – BH/MG. 

Os rumos do audiovisual mineiro foram o tema da reunião realizada nesta quarta (22) entre o secretário de Cultura Angelo Oswaldo e representantes da Associação de Trabalhadores do Cinema Independente de Minas Gerais. Também participaram do encontro o coordenador do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (PRODAM), Gilvan Rodrigues; o diretor de programação e produção da Rede Minas, Kiko Ferreira; e o gerente de programação da emissora, Francisco de Paula Neto.

Representando a associação, estiveram presentes os cineastas Ricardo Alves Jr ("Elon não Acredita na Morte"), Clarissa Campolina ("Girimunho"), João Dumans ("Arábia"), Leonardo Barcelos ("Balança mas não cai"), além dos produtores Thiago Macêdo (Filmes de Plástico), Matheus Antunes ("Velho Oeste") e Laura Godoy ("Arábia").

Acompanhados por Raquel Hallak (Universo Produção), os realizadores abordaram questões envolvendo os editais do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (PRODAM) recentemente publicados pela Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais - Codemig, Rede Minas e Secretaria de Estado de Cultura.

"Percebemos que este governo está trabalhando pelo audiovisual mineiro, e queremos apresentar contribuições que possam aprimorar algumas questões nos editais", avaliou Hallak. "Queremos ser propositivos e pensamos que, para isso, o diálogo é preponderante", continuou a produtora. A opinião foi compartilhada por João Dumans, que afirmou não ignorar o esforço feito pelo governo atual no sentido de incentivar e fomentar a produção audiovisual mineira.

Entre as dúvidas apresentadas pela classe, questões sobre o edital Filme em Minas foram esclarecidas pelo secretário Angelo Oswaldo, que os informou sobre a previsão de publicação de novo edital em 2017. A atual situação financeira do Estado foi contextualizada pelo secretário junto aos cineastas.

As linhas de atuação do PRODAM foram detalhadas no encontro, destacando a diretriz fundamental de ouvir a sociedade para a construção de políticas públicas. "O PRODAM é uma mesa onde todos se sentam, e procuramos ouvir todos os setores do setor", reafirmou o secretário, lembrando que reuniões semanais são promovidas em torno do assunto.

A construção de um calendário de editais a serem lançados ao longo do ano foi exemplificada por Gilvan Rodrigues. Os cineastas também manifestaram interesse nessa construção coletiva. "Queremos contribuir nas especificidades desses edtiais", informou Leonardo Barcelos.

Outra importante questão levantada foi a necessidade de incentivo à produção dos curta-metragens, conforme avaliou o produtor Matheus Antunes. "A distribuição e a preservação de filmes também é bastante importante", alertou.

Ao final do encontro, os realizadores entregaram ao secretário um documento contendo sugestões de aprimoramentos para os editais do audiovisual.

Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro - PRODAM

Lançado em 2016, o PRODAM possui atualmente dois editais com inscrições abertas. O edital de produção e finalização de longas-metragens mineiros, no valor total de R$ 5 milhões, está com inscrições abertas até 9 de março.

Também está com inscrições abertas o edital Olhar Independente. O concurso irá selecionar 24 propostas de obras seriadas e não-seriadas que poderão receber, ao todo, R$ 17 milhões, por meio do pré-licenciamento das produções para exibição na emissora pública e da captação de recursos junto à Ancine. As inscrições começam se estendem até 7 de abril. Os proponentes devem acessar o site www.codemig.com.br/licitacoes

O Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam) tem objetivo viabilizar políticas públicas por meio de parcerias entre órgãos e entidades da administração pública direta e indireta de Minas Gerais, municípios e União, além de instituições privadas. A plataforma interativa visa, especialmente, o incentivo e fomento ao setor audiovisual, que se apresenta como potencializador do desenvolvimento cultural, econômico e social.

Desde então o Prodam já anunciou a destinação de recursos ao segmento audiovisual mineiro, distribuídos em editais destinados a roteiros, produção e finalização de longas-metragens para cinema e séries para televisão, além do pré-licenciamento de 37 projetos de obras seriadas e não-seriadas de ficção, animação e documentário.

Para estimular todos os ângulos de ação do segmento, o Prodam unifica, no campo do audiovisual, além de instituições privadas, as secretarias de Estado de Cultura, de Educação e de Turismo. Entre as entidades da administração pública indireta, têm assento garantido na mesa de discussões as fundações de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Clóvis Salgado e a TV Minas Cultural e Educativa - Rede Minas, as companhias Energética de Minas Gerais (Cemig) e de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), a Rádio Inconfidência, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e a Imprensa Oficial de Minas Gerais.

 

Poemas publicados durante toda uma vida estão reunidos no livro POESIA - Obra Quase completa, do poeta Paulo Gabriel, publicado pela Mazza Edições. O lançamento acontece neste sábado (11), a partir das 17h, no Viaduto das Artes (Avenida Olinto Meireles. 45, Barreiro). O evento contará com a presença do secretário adjunto de Cultura, João Miguel.

A força da veia poética do autor é constatada por Dom Pedro Casaldáliga. Bispo emérito da Prelazia de São Félix do Araguaia e figura reconhecida internacionalmente pela luta em defesa dos povos da Amazônia, Casaldáliga escreve na apresentação do livro: “Quando em 1980, Paulo Gabriel publicou seu primeiro livro de poesia, eu constatei no prefácio do livro que ele era um poeta de fôlego maior. Os livros publicados posteriormente e agora esta obra quase completa o asseveram definitivamente”. 

A publicação POESIA Obra Quase Completa é constituído dos dez livros do autor, cujos poemas de temática bastante variada entrelaçam o lírico, o místico, o político, o sujeito, a memória e a nação que se cruzam abarcando a existência, suas indagações, demandas e dilemas no mundo contemporâneo. Na referida apresentação, diz, ainda, Dom Pedro Casaldáliga sobre o autor: “Todos os versos de Paulo Gabriel conservam e conservarão o assombro, a dor, a dureza, a força da sua infância.” Também a sede de memória, como no maravilhoso poema A Origem da Vida que abre o livro: “No princípio o universo se chamou ternura/e a solidão não existia./O espírito das coisas tinham nome/porque todas as coisas tinham espírito/e em constante comunhão dançavam os espíritos/na tarde e na manhã.”

Paulo Gabriel nasceu na Espanha, em 15 de novembro de 1950. Ele é religioso agostiniano. Morou vinte anos na Prelazia de São Félix do Araguaia, no Mato Grosso, com Dom Pedro Casaldáliga. Atualmente vive em Belo Horizonte, na região do Barreiro. Fez jornalismo na PUC. Tem estado sempre ligado a uma Igreja engajada na realidade, formado na linha do Concílio Vaticano II, no esforço de sua recepção na América Latina, expresso nas conclusões da Conferência Episcopal de Medellin, em 1968, e, sobretudo, na caminhada da Igreja dos pobres, as Comunidades Eclesiais de Base, e na Teologia da Libertação. Acompanha as pastorais sociais e os movimentos populares.

No Viaduto das Artes funciona uma biblioteca pública inaugurada em 2014 que recebeu o nome de Paulo Gabriel. No dia do lançamento, artistas de variadas matizes, corais e declamadores farão diversas performances.


A Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata divulgou os contemplados no edital Usina Criativa de Cinema 2017. A lista dos projetos de curta-metragem escolhidos foi revelada na última terça (21), no Estúdio Escola da Fábrica do Futuro, no PINA - Ponto de Interação nas Artes, na cidade de Cataguases.

O edital tem como objetivo principal o reconhecimento de talentos e empreendedores criativos residentes e atuantes nas cidades do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais. Nesta edição foram selecionados quatro projetos da região e 1 projeto de diretor convidado. Cada projeto receberá a quantia de R$ 25 mil, além de contar com diversas consultorias e apoios na produção. 

O edital tem a coordenação do documentarista Marco Pimentel, e a comissão de seleção foi composta pelo cineasta Alan Minas, pela produtora Luana Melgaço e pelo roteirista Nathaniel Leclery.

Projetos selecionados:

Os projetos selecionados no USINA Criativa de Cinema de Cinema foram:

- "Lençol de Inverno", de Bruno Pereira Rubim (Descoberto);

"Minha mãe se chamava Tereza",de Cecilia Bueno Pereira Siqueira (Cataguases);

"Palace, o contador de histórias", de Aline Souza Gabriel (Ubá);

"Vinis & Peixes",de Tiago Viana Gonçalves dos Santos e Rafael Sky Fernandes (Cataguases);

- O diretor convidado é o carioca Cavi Borges.

Os curtas metragens serão produzidos no primeiro semestre e serão exibidos na programação do 4º FESTIVAL DE VER E FAZER FILMES em julho de 2017. 

O projeto integra as ações da Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata, em parceria com a Instituto Cidade de Cataguases, Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, Fábrica do Futuro e patrocínio da ENERGISA, através da Lei de Incentivo à Cultura do Governo de Estado de Minas Gerais.

Apresentando as principais manifestações artístico-culturais, os eventos populares e folclóricos, os eventos religiosos, as tradicionais feiras exposições agropecuárias, além dos eventos técnico-científicos (congressos/seminários etc.) e das feiras industriais e comerciais estão relacionadas.

 

“Por meio do calendário, a população e os turistas podem consultar as festas e os eventos que estão acontecendo durante o tempo de estadia em nosso Estado. Acreditamos que essa é mais uma ferramenta que podemos usar para contribuir com a facilidade de acesso dos nossos visitantes”, afirma o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

Vale ressaltar que o calendário foi organizado com base em informações fornecidas à Setur pelas associações dos circuitos turísticos, prefeituras e/ou organizadores e promotores de eventos, portanto as mesmas são de responsabilidade dos informantes.

 

Faça aqui o Download do Calendário de Eventos Turísticos 1º Semestre 2017


As oficinas realizadas em Diamantina e Capelinha foram divididas em dois momentos, sendo o primeiro realizado na parte da manhã com grupos temáticos envolvendo o poder público, pesquisadores e sociedade. No segundo momento, na parte da tarde, foram apresentadas proposições preliminares do plano que foram discutidas pela manhã. Os representantes dos municípios que integram cada território de planejamento levantaram diversos ajustes nas proposições que irão compor o Plano de Desenvolvimento a fim de torná-lo mais próximo da realidade da região.

O documento está em fase de elaboração pela Fundação João Pinheiro (FJP), por meio de recursos de convênio com a Cemig.

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“O Plano de Desenvolvimento é fundamental para auxiliar no desenvolvimento integrado visando ações governamentais e contribuindo com as regiões”, avalia o secretário de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.


O cônsul do Brasil em Düsseldorf (Alemanha), Max Krieger, fez uma visita ao secretário Angelo Oswaldo na manhã desta quinta-feira (9). A reunião contou ainda com a presença do cônsul da Alemanha em Belo Horizonte, Victor Sterzik, além de sua assessoria.

Durante o encontro foi debatida a possibilidade de projetos culturais que envolvam parcerias entre Minas Gerais e Alemanha. O secretário Angelo Oswaldo demonstrou entusiasmo com a proposta. Também informou ao cônsul alemão características da cultura mineira, os corpos artísticos vinculados ao Estado, bem como as várias possibilidades de diálogo levantadas por meio da Secretaria de Estado da Cultura.


Com auxílio dos parceiros envolvidos, a Setur analisará dados de cinco municípios: Belo Horizonte, Ouro Preto, Mariana, Diamantina e Espera Feliz. Todos os municípios utilizarão a mesma metodologia de pesquisa, que tem como principais objetivos identificar o perfil dos foliões e a avaliação do evento em cada município, produzindo assim dados comparáveis para as cinco localidades.

Os parceiros envolvidos na ação são: Belotur, Secretaria Municipal de Turismo de Ouro Preto, Secretaria Municipal de Turismo de Mariana, Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Patrimônio de Diamantina, Prefeitura Municipal de Espera Feliz, Circuito Pico da Bandeira e os cursos de Turismo da UFMG, UFOP, UFVJM e UEMG.

Os resultados da pesquisa serão divulgados logo após o término das festividades no site do Observatório do Turismo.

“As pesquisas são de extrema importância para identificar o impacto das festividades nas cidades estabelecidas, tanto para os turistas quanto para os moradores locais, possibilitando avaliar os eventos e propor melhorias para os próximos anos”, ressalta o secretário de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

Já está no ar o edital do Processo Seletivo para o Módulo I do curso Valores de Minas. São 570 vagas para os cursos de artes visuais, teatro, dança, circo e música. As vagas são destinadas a jovens com idade entre 14 e 24 anos, residentes da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Os candidatos devem estar regularmente matriculados no Ensino Fundamental ou Médio ou terem concluído o Ensino Médio (egressos) em uma escola da Rede Pública de Ensino de Minas Gerais.

Não há limite de idade para a inscrição de pessoas com deficiência (PCD).

Para se inscrever basta acessar o site do PlugMinas e preencher a ficha de inscrição até 28 de fevereiro.

Conhece o edital clicando aqui e acesse a ficha e inscrição neste link.

A Secretaria de Estado de Cultura lamenta profundamente o falecimento de Oiliam José, o decano da Academia Mineira de Letras. Natural de Visconde do Rio Branco, o professor e escritor tinha 96 anos e ocupava a cadeira número 30 da AML. Destacou-se por escritos que se debruçaram sobre a região da Zona da Mata, especialmente a biografia que escreveu sobre Guido Marlière, militar francês que atuou como colonizador na região, onde ocupou o cargo de capitão de cavalaria.

O corpo de Oiliam está sendo velado na sede da Academia Mineira de Letras até as 12 horas desta sexta (24). Em seguida segue para sua cidade natal, onde será sepultado. 

O filme mineiro “A cidade onde envelheço”, de Marília Rocha, eleito nas categorias de melhor filme, direção, ator coadjuvante e atriz durante o 49º Festival de Brasília, tem estreia nacional nesta quinta-feira (9). Reconhecida pelo público e júri de um dos importantes eventos do gênero e o mais antigo do país, a produção foi viabilizada com recursos do programa Filme em Minas, da Secretaria de Estado de Cultura.

O filme também integra a Sessão Vitrine, programa que conta com patrocínio da Petrobrás e leva as produções audiovisuais independentes para mais de 20 capitais do país. As exibições acontecem quinzenalmente, sempre às quintas-feiras. Na capital mineira, as sessões serão no Cinema Belas Artes. O valor do ingresso é outro atrativo: R$ 12 a inteira. Conheça aqui os demais filmes que integram o circuito.

No filme, Francisca é uma jovem portuguesa que mora há um ano no Brasil. Ela recebe Teresa, uma antiga conhecida com quem já tinha perdido contato. Enquanto Teresa vive momentos de descoberta e encantamento com o novo país onde deseja se instalar, Francisca deseja voltar a Lisboa. O filme acompanha as aventuras de cada uma pela cidade e a profunda amizade que nasce entre elas, obrigando-as a lidar com desejos simultâneos e opostos: a vontade de partir para um país desconhecido e a saudade irremediável de casa.

 

 

Filme em Minas

O Filme em Minas é um edital publicado bienalmente sob a gestão da Diretoria de Audiovisual da Secretaria de Estado de Cultura. Seu objetivo é fomentar a produção de curtas e médias-metragens, distribuição e finalização, além de ações voltadas à publicação, preservação, memória e patrimônio audiovisual. O mecanismo integra o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro – PRODAM.  

Sua edição mais recente aconteceu em 2014, mas o pagamento não foi efetuado pelo governo anterior. Desta forma, a atual gestão providenciou o pagamento dos valores pendentes durante o ano de 2015. Nesta edição foram contemplados 34 projetos, igualmente bem premiados em mostras e festivais, como “Ela volta na quinta”, de André Novais; e “O Segredo dos Diamantes”, de Helvécio Ratton; além de projetos ainda em fase de produção.

Em momento de grave crise financeira, o Governo de Minas Gerais reconhece a importância do mecanismo de fomento ao setor e reitera sua continuidade. A Secretaria de Cultura trabalha de forma perseverante no intuito de viabilizar recursos para o próximo edital Filme em Minas, previsto para 2017. Ao longo de sua trajetória, o mecanismo já contemplou 208 projetos, com aporte de recursos no valor de R$ 28 milhões.

PRODAM

Lançado no final de maio de 2016 pelo governador Fernando Pimentel e pelo secretário Angelo Oswaldo, o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam) tem como objetivo viabilizar políticas públicas por meio de parcerias entre órgãos e entidades da administração pública direta e indireta de Minas Gerais, municípios e União, além de instituições privadas. A plataforma visa, especialmente, o incentivo e fomento ao setor audiovisual, que se apresenta como potencializador do desenvolvimento cultural, econômico e social. A coordenação fica a cargo de Gilvan Rodrigues, diretor de Relações Institucionais da Fundação Clóvis Salgado.

Para estimular todos os ângulos de ação do segmento, o Prodam unifica, no campo do audiovisual, além de instituições privadas, as secretarias de Estado de Cultura, de Educação e de Turismo. Entre as entidades da administração pública indireta, têm assento garantido na mesa de discussões as fundações de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Clóvis Salgado e a TV Minas Cultural e Educativa - Rede Minas, as companhias Energética de Minas Gerais (Cemig) e de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), a Rádio Inconfidência, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e a Imprensa Oficial de Minas Gerais.

Um dos eixos fundamentais do Governo Fernando Pimentel, a participação da sociedade é igualmente contemplada no PRODAM. Reuniões semanais acontecem, sempre às quintas-feiras, na sede da Fundação Clóvis Salgado (Avenida Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte, Minas Gerais).

SERVIÇO

Estreia “A cidade onde envelheço”, de Marília Rocha

Cine Bela Artes - Rua Gonçalves Dias, 1.581. Lourdes (ver no mapa)

Tel: (31) 3252-7232

 

Encerra-se na próxima segunda (27) o prazo para as inscrições no 6º Prêmio CNI SESI SENAI Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas, iniciativa que busca destacar trajetórias artísticas por meio de portfólios. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo correio ou internet, através do link https://goo.gl/uTh9a3.

Cada um dos cinco artistas ou coletivos vencedores ganhará uma bolsa de trabalho no valor de R$ 50 mil. Para o curador, o valor é de R$ 25 mil. O Prêmio não se limita a esse apoio financeiro, proporciona ainda o acompanhamento dos artistas vencedores por um curador, a realização do projeto curatorial premiado e a apresentação dessas obras em uma mostra itinerante que percorre quatro cidades do Brasil.

A seleção dos trabalhos e anúncio dos artistas finalistas ocorrerá até abril de 2017. Em agosto, os 20 artistas e os três curadores finalistas participam de uma exposição coletiva no Museu Brasileiro da Escultura (MuBE), em São Paulo. No evento, serão conhecidos os cinco artistas e o curador vencedores dessa edição. A partir de dezembro de 2017, as obras dos premiados começam a percorrer o Brasil.

O diretor de Operações do SESI, Marcos Tadeu, ressalta que atualmente essa é a maior premiação de artes plásticas no Brasil. “Desde que foi lançado, o Prêmio tem contribuído para revelar grandes nomes no cenário das artes, além de fazer uma junção perfeita entre artes plásticas, atividade industrial e a área educacional do SESI”, afirma.

Reconhecido no circuito da arte contemporânea, o Prêmio já contemplou e foi um marco na carreira de 25 artistas de diferentes Estados brasileiros, entre os quais: Jonathas de Andrade e Carlos Mélo (Pernambuco), Berna Reale e Armando Queirós (Pará), Virginia de Medeiros (Bahia), Marcone Moreira (Maranhão), Laura Belém e Marilá Dardot (Minas Gerais), Sara Ramo (Espírito Santo), Eduardo Berliner (Rio de Janeiro), André Komatsu e Renata Lucas (São Paulo).

PROJETO ARTE E INDÚSTRIA

Esta edição também dá continuidade ao Projeto Arte e Indústria, que acontece pela terceira vez paralelamente ao Prêmio e visa homenagear artistas cujos processos de criação estão relacionados à produção industrial. Depois de Abraham Palatnik e Amélia Toledo, desta vez o destaque será o escultor, gravador, ilustrador e pintor Sérvulo Esmeraldo. A mostra de seus trabalhos e de mais 10 artistas contemporâneos que dialogam com sua obra será aberta juntamente com a mostra dos 20 finalistas da 6ª edição do Prêmio, no MuBE (SP). Obras de Sérvulo Esmeraldo poderão ser vistas também na fase itinerante da exposição dos premiados.

O PRÊMIO

Com curadoria de Marcus Lontra, o Prêmio Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas é uma iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), do Serviço Social da Indústria (SESI) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). A última edição recebeu 581 inscrições.  

Prêmio CNI SESI SENAI Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas
Inscrições gratuitas:
até 27 de fevereiro de 2017
Informações e regulamento:
http://www.portaldaindustria.com.br/sesi/canais/premio-marcantonio-vilaca-home/


Seleção dos trabalhos: até 15 de abril de 2017
Exposição coletiva em São Paulo: agosto de 2017
Fase itinerante da exposição: dezembro de 2017 a dezembro de 2018

Contato:
E-mail:
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Na próxima segunda-feira, 13, às 19h, será lançado na Academia Mineira de Letras o livro sobre a obra do arquiteto Humberto Serpa, Humberto Serpa: arquitetura, com informações que contribuem para a reflexão e compreensão da arquitetura mineira e brasileira na segunda metade do século 20. A publicação é assinada por Nara Grossi, graduada em arquitetura pela UFMG e mestre pela faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP.

Elaborado a partir da sua dissertação de mestrado, o livro escrito por Nara Grossi apresenta um estudo sobre Serpa, analisando o conjunto de sua obra e o contexto da arquitetura no qual está inserido. Além do material documental, a autora ressalta aspectos relacionados a trajetória do arquiteto como artista plástico e professor. “Para Humberto, a arquitetura-arte alia rigor e persistência, onde a busca exaustiva da solução ideal corresponde à alma do objeto idealizado”, explica Nara.

Além de convencer o reservado arquiteto a ter a sua obra pesquisada com profundidade, Nara Grossi fez entrevistas com Serpa, pesquisou seus arquivos e visitou projetos construídos. “O contato com Serpa, suas ideias, sua sensibilidade e sua postura traz à tona um sopro poético ao se pensar em arquitetura. Ele trabalhava até a exaustão o desenho, na busca pelo resultado ideal através da investigação rigorosa do projeto. É um arquiteto que surpreende com seu conhecimento crítico sobre a produção contemporânea”, completa a autora.

Mais do que edificações que compõem a paisagem urbana, Humberto Serpa reforçou a sua identidade e a sua visão sobre a arquitetura em seus projetos e em sua carreira. Suas escolhas, desde a sua juventude, quando ainda definia entre a arte e arquitetura, também são retratadas nesta primeira documentação integral da produção do arquiteto.

Humberto Serpa é reconhecido como principal influência na arquitetura mineira do século 20, com projetos como o do edifício do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), no qual realizou aos 26 anos. Em 1999, foi condecorado pelo IAB-MG, com o Prêmio Arquiteto do Ano, em reconhecimento por sua contribuição à Arquitetura Mineira. Já em 2007, recebeu a medalha de honra ao mérito, conferida pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura, CREA-MG.

SERVIÇO:
Evento:
Lançamento do livro Humberto Serpa: arquitetura
Local: Academia Mineira de Letras – Rua da Bahia, 1.466Centro, Belo Horizonte – MG
Data:
13 de fevereiro
Horário:
19h00
Entrada:
Acesso gratuito


A tradicional intervenção artística urbana Tapume+Arte começa a se fazer presente nas ruas ouro-pretanas. Realizada pela Prefeitura de Ouro Preto, em parceria com a Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP, a instalação e pintura de tapumes começaram nesta quarta-feira (22), no Muro dos Namorados, no bairro do Rosário.

Com o objetivo de proteger os bens culturais da cidade histórica e promover maior segurança aos turistas, a Fundação realiza intervenções artísticas tornando os muros provisórios como meio de expor expressões artística contemporânea, em claro contraste à sua paisagem colonial do século 18 que predomina na cidade.

A pintura dos painéis é realizada pelos funcionários, alunos e professores do Núcleo de Arte da FAOP, localizados na Ponte da Casa dos Contos, no Beco do Hotel Colonial e no Beco da Fiemg (antigo acesso para o Hotel Pilão).

Os 150 anos do Clube Zé Pereira dos Lacaios será o tema das homenagens do Carnaval de 2017. A festa, que é uma das mais antigas do país, veio de Portugal pela mão de imigrantes que se instalaram no Rio de Janeiro. O português José Nogueira Paredes foi o responsável por trazer a festividade para Ouro Preto, quando veio trabalhar no Palácio dos Governadores, na antiga capital do Estado.

Início Tapume+Arte

O projeto teve início em 2005, durante restauração da Casa Bernardo Guimarães, sede da Fundação de Arte, com o objetivo de atrair a atenção para um novo e importante centro cultural local. A ação se estendeu por outros cantos da cidade e até mesmo em outros municípios. Desde 2007, o projeto faz parte do carnaval local.

Serviço

Evento: Pintura dos tapumes no carnaval de Ouro Preto

Data: 21 a 23 de fevereiro de 2017

Mais informações: (31) 3551-2014


 

Responsável por difundir uma geração de escritores mineiros e tendo se consolidado como uma publicação de referência literária e artística já no primeiro ano de sua veiculação, o Suplemento Literário (SLMG) completou cinquenta anos de existência em 2016. Para celebrar a data, a Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, preparou uma edição especial que reúne poemas, contos e ilustrações publicados ao longo da trajetória deste importante veículo. O caderno ainda traz textos que esmiúçam a história do jornal contada por personagens que fizeram parte do dia a dia da redação. O lançamento acontece neste sábado (11), às 11h na livraria Ouvidor (Rua Fernandes Tourinho, 253, Savassi, Belo Horizonte/MG).

Um dos pontos altos da publicação de aniversário é a reprodução de fac-símile das páginas que ilustraram o Suplemento Literário ao longo de sua história, além de fotos da época. Outro destaque é a participação de alguns poetas mineiros, como Sebastião Nunes, Libério Neves e Murilo Mendes, que publicou pela primeira vez o poema “Percevejo”, do até então inédito livro “Poliedros”, no jornal. Os contos de José J. Veiga e Dalton Trevisan, presentes no cinquentenário da publicação, também saíram em primeira mão no SLMG. Para João Barile, coordenador de Promoção e Articulação Literária do Suplemento, “o caderno sempre teve a característica de apresentar ao público materiais novos, tanto de escritores jovens quanto dos já consagrados. Essa tradição remonta da concepção do Suplemento e tem por objetivo estabelecer um diálogo entre gerações de escritores e artistas, fomentando uma constante troca simbólica”.  

O escritor Humberto Werneck, um dos primeiros redatores do SLMG e que participa com um texto nesta edição especial, foi um dos que puderam usufruir da experiência de estar cercado por escritores com mais bagagem. “Fui um daqueles afortunados moços aos quais Murilo Rubião proporcionou também emprego na redação do Suplemento. No dia a dia, podíamos nós, frangotes da literatura, desfrutar do convívio enriquecedor com escritores de gerações mais velhas, como os poetas Emílio Moura e Bueno de Rivera, com os quais papeávamos tarde adentro. Só lamento não ter aprendido mais com aqueles dois, e sobretudo com Murilo Rubião, de quem, meio século depois, sigo sendo devedor de muito mais do que um emprego e espaço para publicar minha prosa de rapaz”, conta Werneck.

Para Angelo Oswaldo, secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, e editor do SLMG de 1971 a 1973, o Suplemento se mantém como um ponto de resistência e referência num cenário em que as publicações voltadas à cultura estão cada vez mais escassas. “Raros veículos culturais têm uma vida tão longa e ostentam a trajetória que aqui se cumpriu, de maneira esplêndida. Percorrer suas milhares de páginas é desfrutar, invariavelmente, o prazer da leitura”, afirma Angelo.

 

Nascimento

Liderado pelo escritor mineiro Murilo Rubião, o Suplemento Literário veio a público pela primeira vez em 3 de setembro de 1966, estampando em sua capa um poema de Bueno de Rivera, ilustrado por Álvaro Apocalypse. A edição também contou com os nomes de Fábio Lucas, Paulo Saraiva, Affonso Ávila, Aires da Mata Machado Filho, Luiz Gonzaga Vieira, João Camillo de Oliveira Torres, Laís Corrêa de Araújo, Ildeu Brandão e Eduardo de Paula.

Segundo Jaime Prado Gouvêa, Diretor do Suplemento Literário, a publicação na época tinha  “oito páginas, que podiam passar a dezesseis em certas edições especiais, como a que comemorou o primeiro aniversário do jornal e que reunia nomes de expressão nacional como Carlos Drummond de Andrade, Libério Neves, Samuel Rawet, Haroldo de Campos, Benedito Nunes, Frederico Morais, Francisco Iglésias, Emílio Moura, Nélida Piñon, Maria Alice Barroso, Dalton Trevisan, Henriqueta Lisboa, Rui Mourão, Lucy Teixeira e muitos outros”.

Em pouco tempo de existência, o Suplemento Literário chamou a atenção de grandes escritores como Carlos Drummond de Andrade, Murilo Mendes e Guimarães Rosa, que afirmou: “O contentamento e o interesse que tenho, de receber o Suplemento, são para mim de verdade. Acho-o sem falhas. Digo que está redondamente – esplendidamente– expressando a literatura de Minas, a cultura. (...) Nem mesmo compreendo que não tivesse havido antes esse mensageiro da altura. Parabéns, pois, aos brados. Deus o mantenha sempre! – para alegrar-nos e orgulhar-nos e nos enriquecer”.

SERVIÇO

Lançamento do Suplemento Literário – Edição especial de 50 anos

Data: Sábado, 11 de fevereiro de 2017

Horário: 11h

Local: Livraria Ouvidor - Rua Fernandes Tourinho, 253, Savassi – BH/MG. 

Apresentando os novos projetos da secretaria que beneficiam os circuitos turísticos, o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, recebeu representantes dos Municípios de Baldim; Caetanópolis; Cordisburgo; Jequitibá; Lagoa Santa; Paraopeba; Pedro Leopoldo; Sete Lagoas e Vespasiano.

Com o intuito de integrar novos municípios, a diretoria do circuito convidou Capim Branco, Confins, Fortuna de Minas, Funilândia, Matozinhos e Prudente de Morais para fazer participar do encontro e, posteriormente, para compor o grupo.

Com foco no planejamento anual, os participantes acompanharam apresentações dos programas do Estado para o desenvolvimento do turismo nas cidades mineiras, informações sobre o Programa de Regionalização, ICMS Turístico, planos de atuação institucional e promocional da Associação Circuito Villas e Fazendas de Minas, além de projetos de gestão e incentivo ao turismo de Minas Gerais.

Segundo o secretário Ricardo Faria, o encontro é de suma importância para que os novos projetos da Setur voltados para os municípios circuitados alcancem resultados positivos. “Das centenas de grutas existentes em Minas Gerais, um expressivo número está concentrado na região do Circuito das Grutas, incluindo as três mais famosas: a Gruta do Maquiné, da Lapinha e Rei do Mato. Dessa forma, sabemos da necessidade em construir um diálogo que beneficie as cidades com o intuito de fomentar o turismo na região”, declara.

“Nosso foco é alavancar o fluxo de turistas na região, gerar emprego e renda e, consequentemente, projetar o Estado como destino turístico. Além disso, destaco que essa região é berço de importantes personalidades, não só para Minas Gerais, mas para o Brasil, como Clara Nunes na cidade de Caetanópolis, Chico Xavier em Pedro Leopoldo e o Zacarias (dos Trapalhões) na cidade de Sete Lagoas”, conclui Ricardo Faria.


 

Engana-se quem pensa que carnaval é algo recente em Belo Horizonte. Pela sua capacidade de se reinventar, a folia está entre as festividades mais representativas não somente da alma brasileira, como também da mineira. A história e cadência da folia desfilam pela Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa até o dia 28 de fevereiro, com a exposição “Abram Alas”.

Estão expostos livros que retratam os carnavais mineiros entre as décadas de 50 e 80, além de publicações e discos de âmbito nacional que fazem parte das coleções especiais entre os mais de 570 mil exemplares disponíveis para consulta na Biblioteca.

São títulos literários como “Bairro de Santa Tereza”, em que Luiz Gois dedica um trecho à história carnavalesca, iniciada na década de 50, no bairro boêmio da capital mineira, com a formação dos blocos que até hoje agitam as ruas da região leste da capital.

Um dos destaques entre os discos de vinil é o marcante “84” gravado com sambas enredos do carnaval de Belo Horizonte daquele ano. Composto por faixas como “Do Reino a Nova Terra”, interpretada por Serginho do Cavaco para a Escola de Samba Cidade Jardim, e “Sonhar um sonho de criança”, levada pelo puxador Lulu do Império para a Escola O Canto da Alvorada.

 

Para a Coordenadora do Setor de Coleções Especiais da Biblioteca Pública, Eliani Gladyr, além das machinhas que envolveram o país, a seleção explora a beleza e simplicidade das fantasias. “Na Revista da Semana, publicada em 1948, temos lindas imagens dos foliões da velha guarda que no Rio de Janeiro e em São Paulo desfilavam nos blocos do camundongo, do morcego, dos palhaços e dos romanos”, comenta Eliani.

 

A exposição Abram Alas tem entrada gratuita e ocupa o Hall das Coleções Especiais no segundo andar do prédio do equipamento integrante do Circuito Liberdade.

SERVIÇO

Data: até 28/02/2017

Horário: de segunda a sexta de 08h às 18h

Local: Hall das Coleções Especiais - Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa| Praça da Liberdade, 21 - 2º andar.

Informações: 3269-1209 |Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


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Como parte do programa Universidade Livre, a Academia Mineira de Letras oferece o curso “Iniciação à Epopeia Clássica: Leitura Compartilhada da Eneida de Virgílio”, com o professor Johnny José Mafra. Serão 30 horas-aula, às segundas-feiras, entre março e junho de 2017. Os interessados devem fazer sua inscrição para o processo seletivo no site da AML (academiamineiradeletras.org.br), a partir de 23 de janeiro. O curso completo requer o investimento de R$ 2.700 por aluno.

A oficina propõe uma iniciação à epopeia clássica que se desenvolverá em duas partes: uma teórica, sobre a gênese e desenvolvimento da epopeia na Grécia, sobre o ideal épico latino, a consequente formação da epopeia romana e o nascimento da Eneida de Virgílio; outra parte consistirá na leitura compartilhada, em texto bilíngue, dos seis primeiros livros da Eneida, segundo roteiro formado de trechos seletos dos principais episódios de cada livro.

Os objetivos do curso são aprofundar os conhecimentos prévios sobre a literatura clássica greco-latina, discutir questões sobre as origens gregas da epopeia, sobre o ideal épico do povo romano e a difusão da cultura grega em Roma e o surgimento da Eneida. Além disso, propõe uma leitura compreensiva da Eneida nos seis primeiros livros.

Mineiro de Sabinópolis, Jonny Mafra estudou no Seminário de Diamantina, de 1950 a 1957. Em 1961, bacharelou-se em Letras Clássicas na UFMG. Em 1971, defendeu a tese de doutorado em literatura latina. Em 1991, tornou-se professor titular da UFMG. Foi nomeado Diretor da Faculdade de Letras em 1982. Atualmente é professor de língua latina, metodologia da pesquisa linguística e literária e literatura clássica nos cursos da PUC Minas. Publicou diversos artigos científicos e livros de natureza acadêmica e não acadêmica.

Johnny Mafra - Divulgação


SERVIÇO:
Iniciação à Epopeia Clássica: Leitura Compartilhada da Eneida de Virgílio, com Jonny Mafra
Período de inscrições: de 23 de janeiro a 23 de fevereiro de 2017
Resultado: 7 de março de 2017
Período da Oficina:
Março – 13, 20 e 27
Abril – 03, 10, 17 e 24
Maio – 08, 15, 22 e 29
Junho – 5, 12, 19 e 26
Horário: das 19 às 21h
Investimento: R$ 2.700,00 (com pagamento mediante 3 cheques de R$ 900,00).
INSCRIÇÕES: http://academiamineiradeletras.org.br/


As movimentações em Minas Gerais, que ocupa o terceiro lugar no ranking, atrás apenas do Rio de Janeiro e São Paulo, chegam a R$ 332,7 milhões. Girando toda a cadeia do turismo, o Carnaval gera receita em diversos setores, com destaque para o transporte, hotéis e alimentação. Além disso, o momento gera emprego e renda junto às esferas envolvidas.


“É com grande alegria e satisfação que Minas Gerais recebe essa notícia. As atividades turísticas estão voltadas para o bem estar dos nossos visitantes que, com certeza, serão bem recebidos em todos os municípios mineiros”, declara o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.


A festa promete atrair foliões de todas as idades para as mais diversas opções de lazer. Blocos de rua, bonecos caricatos, festas tradicionais, trio elétrico, folclore e muita animação fazem parte dessa diversidade de estilos.

“Ressalto nosso convite para que os turistas venham se divertir em Minas Gerais e apreciar nossas festas. Nosso Estado está preparado para receber os visitantes que desejam curtir o Carnaval em ritmo de folia, para apreciar nossa cultura, natureza e também para aproveitar o feriado descansando”, convida Ricardo Faria.



Estreitando os laços entre as intuições, o secretário de Turismo, Ricardo Faria, entregou as chaves da sala onde funcionará um posto de atendimento da Fecitur localizada nas dependências da Setur.

“É essencial caminharmos lado a lado com a federação, já que, ela representa mais de 400 municípios mineiros. Auxiliando na gestão pública de turismo, nosso relacionamento com a Fecitur é necessário para que possamos traçar e executar novos projetos em prol das cidades e, consequentemente, dos circuitos”, avalia Ricardo.

 

Governo de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), oferece mais uma vez aos produtores mineiros a oportunidade de participar do Minas Trend, o maior salão de negócios do setor no Brasil.

Empresas dos 17 Territórios de Desenvolvimento do estado, que atuam no setor de vestuário, calçados ou acessórios, podem se inscrever para a seleção das marcas que farão parte de estandes coletivos na próxima edição do evento. As inscrições vão até o dia 3 de março e podem ser feitas clicando aqui.

As empresas selecionadas terão a oportunidade de comercializar seus produtos em espaços da Codemig na 20ª edição do Minas Trend, que será realizada de 4 a 7 de abril deste ano, no Expominas Belo Horizonte. Elas poderão também apresentar as tendências para a primavera/verão de 2018. A seleção será feita por uma equipe curatorial formada por profissionais do setor. 

O Minas Trend atrai compradores renomados do país e do exterior. O evento é realizado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), com a parceria da Codemig, e cria oportunidade para que marcas locais exibam e comercializem seus produtos num espaço privilegiado de projeção e consolidação.

Prêmio Empresa Tendência

Os participantes dos estandes coletivos da Codemig concorrerão ao 4º Prêmio Empresa Tendência, que tem o objetivo de fomentar o desenvolvimento dos pequenos produtores da indústria da moda.

As marcas serão avaliadas por uma comissão composta por renomados profissionais do setor, que avaliam: originalidade e design, qualidade de produção e acabamento, profissionalismo, potencial de expansão do negócio, adequação ao público alvo, apresentação e comunicação da marca. Os vencedores ganham um estande individual na próxima edição do evento.

Em abril, três ganhadores da do 3º Prêmio Empresa Tendência, realizado em outubro de 2016, participarão do Minas Trend com espaços próprios das marcas oferecidos pela Codemig. Os contemplados foram: a grife de acessórios Carlos Penna, a Nuu Shoes calçados e a marca de vestuário T.ez.

Minas de Todas as Artes e setor da moda

O apoio ao Minas Trend integra as ações do Minas de Todas as Artes — Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa. A iniciativa estratégica busca fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o estado.

Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$ 50 milhões em iniciativas de valorização dos setores de moda, gastronomia, audiovisual, design, música e novas mídias.

A Indústria Criativa constitui a cadeia produtiva composta pelos ciclos de criação, produção e distribuição de bens e serviços que usam criatividade e capital intelectual como insumos primários.

A cadeia produtiva da moda oferece importante contribuição à economia do estado. Em 2013, gerou riquezas no valor de R$ 3,3 bilhões. Os dados são de uma pesquisa encomendada pela Codemig à Fundação João Pinheiro.

O estudo revelou que, em 2014, os empregos do setor corresponderam a 15,2% da indústria de transformação, e a moda impulsiona a economia de 135 municípios de Minas Gerais nos quais o setor tem peso maior na produção industrial do que a média do estado.


Na noite dessa segunda-feira (20), em cerimônia realizada no Cine Theatro Brasil Vallourec, foram revelados os vencedores da terceira edição do Prêmio Copasa Sinparc de Artes Cênicas. A premiação consistiu em 34 categorias, disputadas por espetáculos que participaram da Campanha de Popularização do Teatro e da Dança de 2015. A cerimônia também contou com uma homenagem ao diretor e produtor Márcio Machado.

O grande vencedor da noite foi o espetáculo “Rosa Choque”. A peça, que tem como tema central as diferentes formas de violência contra a mulher, saiu vitoriosa em cinco categorias diferentes: texto inédito, criação de luz, ator (Guilherme Theo), diretor (Cida Falabella) e espetáculo teatro adulto.

Espetáculo "Rosa Choque", o grande vencedor da noite

Já na categoria de teatro infantil, o espetáculo “O que mora no escuro”, da Cia. O Trem levou o prêmio de melhor espetáculo, enquanto na dança, “Zhu”, da Cia. Mário Nascimento venceu como melhor espetáculo e bailarino. Outro destaque da noite ficou pela escolha de Zeca Baleiro na categoria de melhor trilha sonora ou seleção musical de dança, do espetáculo “Três Luas”, do Grupo de Dança 1° Ato.

Espetáculo "Zhu", vencedor nas categorias melhor espetáculo e bailarino

Confira abaixo a lista completa dos vencedores:

TEXTO INÉDITO TEATRO INFANTIL

O gol não valeu (Francisco Falabella Rocha)

TEXTO INÉDITO TEATRO ADULTO

Ópera de sabão (Raysner de Paula)

TRILHA SONORA OU SELEÇÃO MUSICAL DANÇA

Zeca Baleiro (Três luas) VENCEDOR

TRILHA SONORA ORIGINAL TEATRO INFANTIL

Leo Mendonza (A princesa Frida)

TRILHA SONORA ORIGINAL TEATRO ADULTO

Grupo Maria Cutia e Fernando Muzzi (Ópera de sabão)

CONCEPÇÃO DE LUZ DANÇA

Telma Fernandes (Três luas)

CRIAÇAO DE LUZ TEATRO INFANTIL

Ricardo da Mata (O que mora no escuro)

CRIAÇÃO DE LUZ TEATRO ADULTO

Cristiano Araújo, André Veloso e Catapreta (Rosa choque)

CONCEPÇÃO CENOGRÁFICA DANÇA

Carlos Moreira (Cangaço – Lampião em um cordel dançante)

CENÁRIO TEATRO INFANTIL

Diego Benicá (O menino mais rico do mundo)

CENÁRIO TEATRO ADULTO

Cícero Miranda (Cachorro enterrado vivo)

FIGURINO DANÇA

Marilene Alves (Thymos)

FIGURINO TEATRO INFANTIL

Ricca Costumes (A princesa Frida)

FIGURINO TEATRO ADULTO

Ricca Costumes (Memórias de Bitita)

ATRIZ COADJUVANTE TEATRO INFANTIL

Chris Geburah (A princesa Frida)

ATRIZ COADJUVANTE TEATRO ADULTO

Camila Morena (Ópera de sabão)

ATOR COADJUVANTE TEATRO INFANTIL

Bernardo Rocha (O pequeno príncipe)

ATOR COADJUVANTE TEATRO ADULTO

Hugo da Silva (Ópera de sabão)

BAILARINA DANÇA

Marcela Gozzi (Três Luas)

ATRIZ TEATRO INFANTIL

Kely Anne Fonseca Pereira (O gol não valeu)

ATRIZ TEATRO ADULTO

Rejane Faria (Ignorância)

BAILARINO DANÇA

Patrick Tico (Zhu)

ATOR TEATRO INFANTIL

Marcelo Ricco (O menino mais rico do mundo)

ATOR TEATRO ADULTO

Guilherme Theo (Rosa Choque)

CONCEPÇÃO COREOGRÁFICA DANÇA

Alex Soares (Terminal A2)

DIRETOR TEATRO INFANTIL

Diego Benicá (O menino mais rico do mundo)

DIRETOR TEATRO ADULTO

Cida Falabella (Rosa Choque)

ESPETÁCULO DANÇA

Zhu (Cia. Mário Nascimento)

ESPETÁCULO TEATRO INFANTIL

O que mora no escuro (Cia. O Trem)

ESPETÁCULO TEATRO ADULTO

Rosa Choque (Coletivo Os Conectores)


O famoso carnaval da cidade histórica de Ouro Preto conta com a tradição do Clube Zé Pereira dos Lacaios, passada de geração em geração. Completando 150 anos de existência em 2017, o clube é considerado um dos mais antigos e tradicionais do país, celebrando o aniversário com exposição e dentro das festividades carnavalescas nas ruas ouro-pretanas.

Em parceria com o clube, a Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP participa desta comemoração apresentando, entre os dias 17 de fevereiro e 12 de março, uma mostra onde o público pode conhecer detalhes de sua história e conferir depoimentos de quem participou dessa trajetória. Também estarão expostos alguns dos bonecos que integram o acervo, como Catitão, Benedito e a Baiana. Além disso, a FAOP promoverá uma oficina onde a comunidade poderá aprender a confeccionar miniatura de bonecos de pano que fazem alusão aos tradicionais, que acontece na sede do grupo, localizada no bairro Antônio Dias.

Ao longo dos 150 anos, várias famílias locais contribuíram para que a tradição fosse continuada e ainda hoje prestigiam e oferecem ajuda ao Zé Pereira. Cerca de 80 pessoas colaboram em época de carnaval e 50 durante o ano, entre elas integrantes da banda e demais voluntários. Além das apresentações nas ruas da cidade, atualmente o Zé Pereira se apresenta em locais fechados, arrecadando verba para que o grupo possa se manter. Desde maio do ano passado, Arthur Ramos Carneiro, de 20 anos, é o presidente do Clube.

Segundo ele, as antigas tradições do Zé Pereira são resgatadas e a comunidade já está envolvida com o bloco desde o início desse ano, quando aconteceu a primeira apresentação comemorativa. “Podemos ver várias mobilizações. Vale ressaltar uma no bairro Antônio Dias, onde enfeitaram as casas com flâmulas em preto e amarelo, que são as cores do Zé Pereira, no dia da apresentação do seu aniversário de 150 anos.”Os ensaios, que acontecem aos domingos, tiveram início no fim de janeiro e vão até o dia 18 de fevereiro.

No dia de abertura da exposição, acontece um cortejo que sai da Escola de Minas às 19h30 e vai até a sede da FAOP que apresenta a mostra, localizada na Rua Getúlio Vargas, 185, Rosário, Ouro Preto | MG. Mais informações pelo telefone (31) 3552-2480.

O início

A tradição do Clube Zé Pereira dos Lacaios veio de Portugal para o Brasil por meio dos imigrantes que se fixaram no Rio de Janeiro. Aqui no país, a história teria sido continuada pelo português José Nogueira Paredes, chegando no Rio em 1846 e que trabalhou no Palácio dos Governadores em Ouro Preto, capital mineira na época. Criou, então, o bloco dos funcionários e, posteriormente, nomeou o grupo como “Zé Pereira dos Lacaios”, definição usada para puxa-saco.

 

 

Zé Pereira dos Lacaios de Ouro Preto,

patrimônio de Minas e do Brasil

 Angelo Oswaldo de Araújo Santos | Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais

Faz exatamente 150 anos, Ouro Preto deixou-se contagiar pelo ritmo de bateria que se tornou um de seus mais expressivos símbolos sonoros. Os funcionários do Palácio dos Governadores da Província de Minas Gerais resolveram formar uma agremiação para as festas do carnaval com a novidade que vinha do entrudo na corte do Rio de Janeiro. Foi assim que nasceu o Clube dos Lacaios, com o seu tradicional toque do Zé Pereira. Três décadas mais tarde, a capital mudou-se para Belo Horizonte, e os servidores da Escola de Minas, instalada no velho Palácio, garantiram a continuidade dos Lacaios, ao arrastarem o povo pela rua São José, palco dos festejos carnavalescos, pulando e cantando zé pereira, bum, bum, bum, zé pereira!

Lembra-se o cortejo. Cavaleiros abre-alas vêm à frente do bloco, tocando clarins. Depois do porta-estandarte, crianças e jovens trajando fantasia de diabo são os Cariás, da palavra grega cariátide. Riscam o calçamento com suas lanças para tirar faíscas das pedras. Lampadários de velas acesas aparecem ao lado. Os catitões são os grandes bonecos que se seguem no desfile, tendo à frente o Zé Pereira, português bigodudo envergando uma cartola, e a bela baiana por ele cobiçada. Aí surge a bateria, da qual por muitos anos fez parte o médico e prefeito Alberto Caram. Zé pereira, bum, bum, bum, zé pereira!!!  

A cadência do Zé Pereira tem origem em Portugal, e um grupo da cidade de Amarante já visitou Ouro Preto para homenagear os Lacaios. Feitas as contas, não há grêmio carnavalesco mais antigo em atividade no Brasil. Daí a importância do clube sesquicentenário, que representa mais uma fantástica dimensão da diversidade cultural do patrimônio ouro-pretano.

O ano de 1867 registra outros fatos marcantes. Era então presidente da Província de Minas Gerais o conselheiro Saldanha Marinho, que estimulou o levantamento de recursos por subscrição popular para ereção de uma coluna, no centro da praça da Independência, hoje praça Tiradentes, em honra aos inconfidentes de 1789. Trata-se da primeira homenagem aos conjurados mineiros, estando agora a coluna na praça Cesário Alvim, junto à estação ferroviária. Foi também em 1867 que o viajante inglês Richard Burton, descobridor das nascentes do Nilo e tradutor das “Mil e Uma Noites”, visitou Ouro Preto. Ele descreve detalhadamente a cidade, em páginas de “Viagem às Terras Altas do Brasil”, publicado em Londres, mencionando a presença da Coluna Saldanha Marinho na praça principal.   


Na ocasião, o grupo apresentou o projeto Caminhada da Inconfidência que está em sua 36ª edição e solicitou apoio da Setur para divulgar a programação e contribuir para que o evento ganhe mais visibilidade.

Considerado o melhor e mais bem estruturado evento desta natureza realizado no Brasil, anualmente reúne mais de 1000 participantes de vários estados para percorrer os 38 km da Estrada Real entre Ouro Preto e Ouro Branco.

O evento marca o encerramento das atividades oficiais comemorativas da Semana da Inconfidência em Ouro Preto. Com caráter esportivo, ecológico e cultural, o encerramento do evento é uma grande confraternização com alongamento, relaxamento em piscinas aquecidas, jantar e show.

“Nossa equipe está apta a auxiliar na divulgação do evento contribuindo para atrair mais adeptos para prestigiar a programação. A Setur segue de portas abertas para colaborar de forma efetiva com a propagação de Minas Gerais em vários setores, como, turismo e cultura”, avalia o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria.





A Minas International é uma organização que conecta estrangeiros e brasileiros vivendo e/ou trabalhando em Minas Gerais por meio de redes de empresas, engajamento social e programa de desenvolvimento comunitário. O grupo é composto, em sua maioria, de esposas de membros do corpo diplomático e consular e de empresários que gostariam de conhecer melhor Minas Gerais, em seus aspetos turísticos, culturais e sociais.

Representando oficialmente a associação, a americana Maxine McClellan vive em Minas Gerais desde 2007 e atualmente é a presidente da instituição.  Na oportunidade, ela apresentou as ações do grupo que visam fornecer novas oportunidades, apoio e informações aos estrangeiros que chegam a Minas Gerais.

O encontro contou com a participação do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA), Circuito da Liberdade, Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), Intendência da Cidade Administrativa e Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur).

“A importância desse tipo de evento é mostrar as potencialidades turísticas para o mercado internacional. Fomentar o turismo para esse público que vem para negócios aproveitando a oportunidade de conhecer mais sobre o Estado e seus atrativos”, revela o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

O Governo de Minas Gerais está lançando o edital “Olhar Independente”, uma iniciativa do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam). O concurso irá selecionar 24 propostas de obras seriadas e não-seriadas que poderão receber, ao todo, R$ 17 milhões, por meio do pré-licenciamento das produções para exibição na emissora pública e da captação de recursos junto à Ancine. As inscrições foram prorrogadas até o dia 24 de maio. Os proponentes devem acessar goo.gl/66KDRL para se inscrever.

Construída com total interface com a sociedade, a iniciativa visa fomentar o setor audiovisual e reforçar a programação da Rede Minas. A iniciativa envolve a Secretaria de Estado da Cultura e conta com recursos da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e da Agência Nacional do Cinema (Ancine), por meio do Fundo Setorial do Audiovisual – FSA.

Podem ser inscritas produções inéditas e não finalizadas nas categorias de obra seriada e não seriada de ficção, animação e documentário. As produções devem ser realizadas prioritariamente por profissionais mineiros, com a maior parte das gravações feitas no estado. Os projetos devem ser apresentados por pessoa jurídica sediada em Minas Gerais e registrada na Ancine como produtora independente.

Os projetos selecionados irão firmar contrato para receber da Codemig valor correspondente ao pré-licenciamento dos direitos de exibição da obra na Rede Minas. Esse pré-licenciamento permitirá aos produtores pleitear recursos do Fundo Setorial Audiovisual por meio das linhas de financiamento do Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Indústria Audiovisual (Prodav).

O valor investido pela Codemig para o pré-licenciamento das obras será de R$ 928 mil, e os projetos selecionados poderão receber da Ancine investimento total de quase R$ 17 milhões, sendo R$ 7 milhões requeridos pelas próprias produtoras, por meio da linha Prodav 1, e quase R$ 10 milhões pleiteados pela Rede Minas, na linha Prodav 2.

Esse tipo de parceria, baseada na complementação de recursos de diversas instâncias, é a forma mais efetiva de investimento no setor, conforme destaca o presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco. “Para o desenvolvimento regional da produção audiovisual é fundamental o aporte do Estado em arranjos financeiros com outros atores. É o que a Codemig está oferecendo, financiando de forma complementar esses projetos”, salienta.

A potencialidade das ações do Prodam é ressaltada pelo secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo. “O edital consolida o Prodam ao demonstrar que, através de uma grande articulação de pessoas e instituições, uma política de audiovisual se fortalece e gera resultados muito superiores aos inicialmente esperados. É mais uma vitória do audiovisual mineiro em tempo de conquistas marcantes”, afirma.

Esse importante aporte de recursos é comemorado por Flávio Henrique, presidente da Empresa Mineira de Comunicação. “O edital Olhar Independente está dando um dos maiores incentivos da história ao irrigar o setor audiovisual mineiro com uma verba bastante significativa. Espero que os produtores sejam bons parceiros e façam o uso desse recurso para dar relevância e qualidade à programação da Rede Minas de Televisão”, avalia.

Outros editais

Outro edital em parceria entre a Codemig e a Ancine está com inscrições abertas até o dia 9 de março. O concurso vai investir 5 milhões na produção ou finalização de seis longas-metragens nas categorias ficção, animação e documentário.

E um terceiro edital da Codemig para desenvolvimento de roteiros está agora na fase de julgamento das propostas. Foram inscritos 124 projetos de longas-metragens e 92 de série para televisão. Das 216 propostas, serão selecionadas 16, que receberão investimento total de R$ 1,5 milhão. A previsão de divulgação do resultado é para a segunda quinzena de março.

PRODAM: política estadual em prol da cultura

Lançado em maio de 2016, o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam) tem objetivo viabilizar políticas públicas por meio de parcerias entre órgãos e entidades da administração pública direta e indireta de Minas Gerais, municípios e União, além de instituições privadas. A plataforma interativa visa, especialmente, o incentivo e fomento ao setor audiovisual, que se apresenta como potencializador do desenvolvimento cultural, econômico e social.

Desde então o Prodam já anunciou a destinação de recursos ao segmento audiovisual mineiro, distribuídos em editais destinados a roteiros, produção e finalização de longas-metragens para cinema e séries para televisão, além do pré-licenciamento de 37 projetos de obras seriadas e não-seriadas de ficção, animação e documentário.

Para estimular todos os ângulos de ação do segmento, o Prodam unifica, no campo do audiovisual, além de instituições privadas, as secretarias de Estado de Cultura, de Educação e de Turismo. Entre as entidades da administração pública indireta, têm assento garantido na mesa de discussões as fundações de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Clóvis Salgado e a TV Minas Cultural e Educativa - Rede Minas, as companhias Energética de Minas Gerais (Cemig) e de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), a Rádio Inconfidência, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e a Imprensa Oficial de Minas Gerais.

Minas de Todas as Artes

O fomento da Codemig ao audiovisual integra o Minas de Todas as Artes – Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa. A iniciativa inédita e estratégica busca fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o Estado. Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$ 50 milhões em iniciativas de fomento, fortalecimento e valorização de setores como gastronomia, audiovisual, design, moda, música e novas mídias.

Fevereiro e março serão meses de muita música, circo e audiovisual no projeto Cultura & Cidadania, que acontece na cidade de Barroso, território Vertentes. O primeiro evento será a Batalha do Kazama, que acontece no dia 11 de fevereiro, a partir das 17h no Ceclans, e contará com campeonato de skate, batalha de Mc’s e show do Ultimadose. A ação é viabilizada com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

No dia 14 de fevereiro, terça-feira, é a vez do circo invadir Barroso. A Cia Trupetralha de Belo Horizonte apresentará o espetáculo “Os Caixeiros Viajantes”, com a participação especial do artista Charles Sosa, fundador da Cia Todozancos em Barcelona (Espanha), que está de passagem pelo Brasil. A apresentação será gratuita, na Praça Sant’Ana, às 10 horas da manhã e contará ainda com a participação do grupo de slackline de Barroso, Slackbrown. Na parte da tarde, as companhias ministrarão a oficina de técnicas circenses no FAPI. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas na ACIB - Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e de Serviços de Barroso a partir do dia 06 de fevereiro.

Já o mês de março trará uma oficina de audiovisual para jovens, ministrada por Igor Amin e Vinícius Cabral da Cocriativa - produtora que desenvolve ampla pesquisa em audiovisual, educação e novas tecnologias, realizando projetos para Cinema, TV e Internet. Igor Amin já esteve em Barroso exibindo seu longa-metragem “O Que Queremos para o Mundo?”, em outubro de 2016 também pelo projeto Cultura & Cidadania.

Confira a programação completa abaixo:

Fevereiro

 

11/02 | 17 às 22h

Local: Ceclans

Batalha Do Kazama * Campeonato de skate * Batalha de Mc’s * Ultimadose

Participação mediante doação voluntária de alimentos não perecíveis [exceto sal e fubá]

14/02 | 10h

Espetáculo circense“Os Caixeiros Viajantes”

Jailton Persan e Filipe Kascher (Cia. Trupetralha/Belo Horizonte)

Charles Sosa (Cia. Todozancos/Barcelona)

Apresentação de slackline com o grupo Slackbrown (Barroso)

Pipoca * Algodão doce * e muito mais

Local:Praça Sant’Anna

Classificação indicativa: livre

Duração: 50 minutos

14/02 | 16h às 18h

Oficina de técnicas circenses – malabares, equilíbrio, perna de pau e acrobacias

Ministrantes: Charles Sosa, Filipe Kascher eJailtonPersan

Local: Quadra do FAPI

Inscrições gratuitas na ACIB a partir de 06/02

Público alvo: interessados em geral a partir de 15 anos 

Nº de vagas: 20

Jailton Persan é professor, pesquisador circense, arte-educador e ator. É fundador e diretor do Circo Escola Trupetralha que está há 20 anos no mercado. A Trupetem em seu currículo inúmeras apresentações de espetáculos, oficinas, aulas extracurriculares, cursos de capacitação, tendo como parceiros: Colégio Logosófico, Escola da Serra, Escola Algodão Doce, Parque Municipal, Parque das Mangabeiras, Condomínio Nossa Fazenda, UFMG, dentre outros, além da implantação de grandes projetos sociais (Palmital, Betim) já tendo beneficiado mais de 300 crianças e jovens. Em sua longa trajetória, a Trupetralha destaca-se não somente pela competência artística de seus integrantes, mas também pela sistematização de suas atividades. Há anos a Trupetralha vem formando profissionais do circo e hoje conta com uma equipe de professores graduados e monitores altamente qualificados no ensino de técnicas do circo e que sempre priorizam, em todas as atividades, o prazer, o afeto e a segurança dos alunos.

Charles Sosa é ator e artista circense. É fundador da Cia Todozancos, em Barcelona/Espanha. A Cia surgiu em 2007 a partir das inquietações artísticas de seus criadores. Os seus integrantes vêm de diferentes países, assim como sua experiência e formação, passando pelo teatro de rua e circo contemporâneo como o Cirquedu Soleil. Sua proposta une diferentes técnicas - circo, improvisação teatro de rua e manipulação de objetos, contando com os gestos como linguagem universal. Suas apresentações misturam histórias criativas e personagens que convidam ao entretenimento, reflexão e interação com o público. A Cia Todozancos é especializada em pernas-de-pau, também construindo seus próprios equipamentos e ministrando oficinas para diferentes públicos.

Março

 

21, 22 e 23/03 | 14h às 18h

Oficina Audiovisual para Jovens

Ministrantes: Igor Amin e Vinicius Cabral

Inscrições gratuitas na ACIB a partir de 06/03

Público alvo: interessados em geral a partir de 16 anos com celulares ou câmeras fotográficas digitais e webcams

Nº vagas: 20

*Caso a turma não seja preenchida, a oficina poderá ser cancelada/adiada.

A oficina propõe uma formação audiovisual relacionada ao uso das novas tecnologias de comunicação, estimulando a aprendizagem prática dos recursos disponíveis e potentes nas chamadas mídias de bolso. Por meio da criatividade coletiva, cooperativa e colaborativa, os participantes irão aprender estratégias para concepção, produção e difusão de conteúdos instantâneos em novas mídias, utilizando celulares, câmeras fotográficas digitais, webcams, pendrives, mp3 players e outros dispositivos de fácil acesso.  Os vídeos produzidos serão veiculados em mídias sociais da internet como facebook, twitter, youtube, blogs, além de uma exibição especial no último dia da oficina, incluindo um bate-papo com os participantes. O tema eleito para a oficina será: Cidadania e Patrimônio Ambiental.

 

Igor Amin é artista multimídia, arte educador e mentor audiovisual. Seus trabalhos artísticos são focados em cinema, educação e transmídia. Dirigiu mais de 25 vídeos de microduração exibidos em festivais nacionais e internacionais de cinema como no Centre George Pompidou, durante o Pocket Films em Paris, França. É sócio-diretor da Cocriativa Conteúdos Audiovisuais. Exibiu seu primeiro longa-metragem "O que queremos para o mundo?" na Índia, Holanda, Bélgica, Portugal e Brasil.


Vinícius Cabral é publicitário, produtor independente e curador. É diretor de mais de 10 vídeos autorais e criador de uma série em processo cujo tema são as novas possibilidades semiológicas da imagem digital (www.nemsooqueandaemovel.com). Foi premiado na categoria “ousadia e risco” com seu curta “Vídeo Terrorismo” no FLÔ 2007 – Festival do Livre Olhar. Dirigiu a série de TV Canal Televisão: Um morro do barulho, em fase de pós-produção.

Cultura & Cidadania

O projeto Cultura & Cidadania é uma realização da Vitral Bureau Cultural, com patrocínio da LafargeHolcim por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais e parceria cultural do Instituto Holcim, Prefeitura Municipal de Barroso, Associação Ortópolis, Cia Fofocas de Teatro, Rádio Liberdade FM, Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e de Serviços de Barroso– ACIB, Teatro da Associação Comunitária do Bairro Joaquim Gabriel de Souza (Guede) e Grupo de Igualdade Racial de Barroso (GIRB).

Mais informações

culturaecidadaniabso.blogspot.com.br

www.facebook.com/CulturaeCidadaniaBso

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Telefone de contato: 32-98840-8668

Whatsapp: 31-98256-6556



Desde 2012, a capital mineira é palco do maior evento sobre a cultura japonesa do Estado, e que hoje integra o calendário oficial de festividades da cidade. Como objetivo de propagar a cultura, o intercâmbio social, cultural e econômico entre Minas e Japão, a Setur esteve presente durante todos os dias de programação apresentando o Estado como destino turístico e, de forma inédita, apresentando o Carnaval mineiro ao público presente. Foram realizados cerca de 1.000 atendimentos no estande, com distribuição do Guia Minas Gerais e material específico sobre o Carnaval.

Vários destinos mineiros foram promovidos durante o evento. Além das cidades históricas que prometem um carnaval muito animado, Belo Horizonte está preparada para receber os turistas de todo o Brasil com uma programação repleta de atrações para todos os gostos e idades.

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“O evento fortalece a parceria existente para promoção cruzada entre Minas Gerais e a Província de Yamanashi. O festival é uma oportunidade excelente para promover os destinos mineiros junto a um público altamente qualificado ”, ressalta  o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria.

Como nos anos anteriores, a edição 2017 do Festival, teve como programação paralela o 6º Encontro Internacional Brasil-Japão.


 

Nos dias 7 e 8 de fevereiro, terça e quarta-feira desta semana, o Centro de Convenções Minascentro (Av. Augusto de Lima, 785, Centro, Belo Horizonte, Minas Gerais) sediará o Congresso Brasileiro dos Promotores de Eventos, uma realização da ABRAPE – Associação Brasileira dos Promotores de Eventos, que tem como objetivo reunir profissionais do setor para a troca de ideias e networking, além de fomentar negócios.  O secretário de cultura Angelo Oswaldo participa da abertura da programação.

O evento é voltado basicamente para promotores e produtores de eventos, gestores de teatros e casas de shows, alunos de cursos de eventos, secretários de cultura e turismo, staff dessas secretarias, empresas patrocinadoras e outros agentes da cadeia de eventos.

Além de ser uma ótima oportunidade para obter mais capacitação e entender um pouco mais sobre a cadeia produtiva do setor de eventos, é também uma chance de aumentar o networking, conhecer produtores/promotores de eventos de várias regiões do Brasil, fornecedores dos mais variados serviços, contratantes, secretários de cultura e turismo e outros.

No Brasil, um dos segmentos mais importantes na construção do PIB brasileiro e fonte geradora permanente de empregos, fixos e temporários, são os eventos no Brasil. A atividade exige a cada dia mais uma maior profissionalização por parte das empresas e dos promotores/produtores de ventos, na condução das suas iniciativas. O congresso contará com painéis que abordarão etapas importantes da produção dos eventos.

Programação:

07 de fevereiro – Terça-feira

11h – Credenciamento

13h - Abertura Oficial do Congresso Brasileiro dos Promotores de Eventos com

Ângelo Oswaldo – Secretário de Estado de Cultura do Estado de Minas Gerais

Felipe Attie - Deputado Estadual

Leó Burgues - Vereador

Antonio Carlos Andrada – Presidente da Associação Mineira dos Municipios

Leonidas Jose de Oliveira – Presidente da Fundação Municipal de Cultura

Aluizer Malab – Presidente da Belotur

14h - Gestão de Espaços para Eventos
Carlos Konrath – Presidente da Opus Promoções – Administrador dos Teatros: Araujo Viana e Bourbom Country Porto Alegre – Teatro Riachuelo Natal – Teatro Bradesco Rio e São Paulo – Teatro RioMar – Recife e Fortaleza 
Doreni Caramori Junior – empresário, diretor executivo do Grupo ALL de entretenimento, que é proprietário de 11 venues entre elas o completo Music Park de Florianópolis e Balneário Camboriu, a Posh e o Café de la Musique de Florianópolis.

Wanderleia Magalhaes Azevedo – Diretora do Teatro Bradesco – BH, foi diretora e responsável pela implementação do Chevrolet Hall BH.

15h15 – Eventos – Indústria criativa. 
Sergio Sá Leitão – Ex-Chefe de Gabinete do Ministro da Cultura Gilberto Gil, Secretário Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, Presidente da Rio Filme, repórter, colunista editor dos jornais Folha de São Paulo/Jornal do Brasil e atual diretor da produtora Escarlate e Cine Odeon.
Descrição: Os impactos na economia quando da realização de eventos, gerando mais empregos, provocando distribuição de renda, potencializando  mudança de comportamento nas cidades,  melhorando a qualidade de vida e estimulando o crescimento sustentável e inclusivo.

16h30 – Patrocínios e financiamento público da cultura - benefícios e dificuldades.
Fábio De Sá Cesnik – Advogado da Cesnik Quintino & Salinas, especialista em políticas de financiamento cultural. Autor do livro: Guia de Incentivo à Cultura (Saraiva 2002).  Descrição: Quais as bases que vão impactar e convencer os patrocinadores a serem parceiros dos projetos, incentivados ou não? Como as marcas definem suas áreas de atuação. Para que servem as leis e quem elas devem beneficiar? A visão de quem recebe e gere seus projetos com recursos das leis.   

08 de fevereiro – Quarta-feira

09h30 – ECAD – Por um novo relacionamento 
Carlos Alberto Xaulim – Diretor da Cadoro Eventos – Presidente da Abrape
Descrição: Como estabelecer um diálogo harmonioso, positivo e eficiente, onde usuários entendam que é necessário o pagamento dos direitos autorais e que o ECAD conscientize que precisa ter critérios objetivos na cobrança das taxas. É necessário um novo pacto, que no mínimo estabeleça uma diminuição da judicialização entre as partes.

10h45 – Planejamento Tributário –  Uma visão da Legalidade. 
Daniel Moraes de Miranda Farias- Advogado, graduado em direito pela Universidade Católica de Pernambuco em 2003 e especializado em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários (IBET- PUC), atuante nas áreas de Direito Tributário, Cível Empresarial, Autoral e Entretenimento (show business). Advogado da Plan Music, Luan Promoções, Classic Hall, Wesley Safadão, Banda Calypso entre outros.
Descrição: A importância da exigência de nota fiscal de todos os atores envolvidos no evento e a escolha do melhor regime: lucro real, lucro presumido, micro empresa ou MEI.

14h – Liberações – A importância da legalidade e das prevenções
Joao Wellington Esteves – Diretor da João Wellington Promoções – Realizador do Festival Brasil Sertanejo –  Mineirão – BH

Rodrigo Arges – Advogado, um dos maiores especialistas em direito do entretenimento, tendo como clientes: Nó de Rosa, Artbhz, João Wellington, Malab Produções, Nenety Eventos e outros
Descrição: Os problemas e as soluções! Necessidade de se ter uma norma padrão, que defina todas as regras de maneira simples, clara e objetiva, facilitando a elaboração dos projetos, aprovação, montagem, fiscalização e operação. Quem tem atribuição para aprovar e fiscalizar?

15h15 – Meia Entrada – Benefício ou privilégio?
Lúcio Oliveira – Diretor da Artbhz Produtora – BH – Diretor de Assuntos Legais da Abrape
Descrição: Na prática o que diz a nova Lei da Meia Entrada? Suas contradições e conflitos. Incentivo ou ingerência?  Benefício ou privilégio? Camarotes, áreas vip e espaço open bar tem meia entrada?

16h – Relações trabalhistas – Exigências e Providências

Leandro Alves de Almeida - Advogado da  FecomercioSP. Pós Graduado em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho pela PUC SP, Direito Previdenciário pela INESP. Integrante da Comissão de Direito Sindical da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo
Descrição: Encaixe nas categorias sindicais. Piso salarial. Rescisões. Como fazer e como conduzir.

16h45 – Festivais e grandes eventos 
Hussein Genha Junior – Presidente Os Independentes – Barretos – SP.

Manoel Poladian – Referência em produção de eventos. Um dos mais antigos e importantes produtores de eventos do Brasil. Responsável pela agenda de artistas como Caetano Veloso, Gal Costa, Maria Bethania, Gilberto Gil, RPM, Jorge Ben Jor, Rita Lee e outros. 
Descrição: A filosofia, conceito, construção e todas as fases da construção e operação dos grandes eventos, realizados no Brasil. As partes invisíveis dessa construção.

18h –  Tecnologia – Ferramenta para gerar mais negócios.
Rodrigo Cartacho –  Cofundador da Sympla, ganhador do prêmio de melhor startup no Spark Awards 2015 e que em apenas 4 anos se transformou na maior plataforma de venda de tickets e gestão de eventos do Brasil.
Leo Dias:  Subsecretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação – MG – Ex-presidente da Abrape e sócio da DM Promoções.
Descrição:  Quais as principais estratégias para gerar negócios com o Marketing Digital?

Sobre a ABRAPE

A Associação Brasileira dos Promotores de Eventos – ABRAPE, é uma entidade nacional fundada em Brasília em 1992 e que tem por objetivo representar as empresas produtoras e promotoras de eventos culturais e de entretenimento no Brasil, preservar seus interesses e direitos, e promover o desenvolvimento e a valorização do setor que é hoje um dos maiores expoentes nacionais na oferta de empregos diretos e indiretos, e na geração de renda, movimentando bilhões de reais anualmente. A sede em Belo Horizonte se deve ao fato do atual Presidente, Carlos Alberto Xaulim, estar baseado nesta cidade mas a Associação tem filiados em todo o pais sendo estes os realizadores dos maiores eventos em cada região.

Mais informações sobre a ABRAPE: www.abrape.art.br

Serviço:

Congresso Brasileiro dos Promotores de Eventos

Datas: 7 e 8 de fevereiro, terça e quarta-feira

Local: Minascentro – Av. Augusto de Lima, 785, Centro, Belo Horizonte, MG

Inscrições pelo Hotsite: http://acessocredenciamento.com.br/evento/congresso_promotores17/HOME

Colaboradores/sócios
R$ 150,00

Não Associado:
R$ 250,00 (dividido em 4 parcelas)

Mais informações ao público: 31 97305-5375

O Centro Cultural Banco do Brasil divulgou a lista de contemplados em seu Programa de Patrocínio. Na programação 2017-2018, o CCBB BH promoverá espetáculos que privilegiam temáticas e linguagens diversas. Em Belo Horizonte, os destaques ficam por conta de "NightVodka", nova parceria entre o Grupo de Teatro Armatrux e Eid Ribeiro, destacado diretor mineiro, e a montagem "Janeiros", que celebra o encontro da Cia Carroça de Mamulengos com Rodolfo Vaz na direção.

O palco do centro cultural receberá, também, o espetáculo "Bala Perdida - Tríptico", uma proposta inusitada de estrutura narrativa, dirigido por Rita Clemente, com Leonardo Fernandes e Odilon Esteves no elenco. Além destes espetáculos, destaque também para a nova montagem do Giramundo, “O pirotécnico Zacarias – Murilo Rubião 100 anos”, adaptação de três contos do livro homônimo do escritor mineiro Murilo Rubião.

No período de 22 de agosto a 26 de setembro de 2016, o BB recebeu 6.279 destinadas à programação dos centros culturais (CCBBs) de Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.

Os projetos foram analisados por corpo técnico do Banco do Brasil e, no caso dos inscritos para compor a grade dos CCBBs, ainda houve apreciação por um grupo de especialistas de mercado.

Edital CCBBS

Para a programação dos CCBBs BH, DF, RJ e SP - “Patrocínio – Centro Cultural Banco do Brasil”, foram selecionados 110 projetos, dentre os 6.279 recebidos. Outras 256 propostas compõem o banco de projetos, caso haja disponibilidade na grade. Eventos prospectados ainda poderão completar o calendário dos centros, na impossibilidade de ocupação por proposta inscrita no edital.

Para a seleção, foram considerados os critérios de inovação, originalidade, brasilidade, memória cultural, abrangência de público, fomento a novos talentos, relevância conceitual e temática, experiência e ficha técnica. A escolha dos projetos foi orientada, ainda, pela viabilidade técnica e adequação física de cada Centro.


O governador Fernando Pimentel entregou nesta sexta-feira (3/2), no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, o segundo lote de um total de 448 instrumentos musicais destinados a 85 bandas de 74 municípios mineiros. Foram distribuídos 265 instrumentos para 48 corporações musicais de 43 cidades, completando a entrega realizada, na última quinta-feira (2/2), em Barra Longa, Território Caparaó, de outros 183 instrumentos, para 37 corporações de 31 municípios. Além do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, também participaram da cerimônia o secretário-adjunto de Estado, João Miguel, e o chefe de gabinete Evandro Xavier, entre outros.

Ao todo foram investidos R$ 1 milhão por meio de convênio entre a Secretaria de Estado de Cultura (SEC) e a Companhia de Desenvolvimento Econômico do Estado de Minas Gerais (Codemig). O governador Fernando Pimentel destacou a tradição do programa no estado. “Nós temos que fazer justiça e dizer que este é um programa já antigo em Minas Gerais. Eu me lembro do ex-governador Hélio Garcia, neste Palácio, fazendo entrega de instrumentos. É uma política pública adequada, bem orientada, que vem sendo mantida por sucessivos governadores ao longo da história. É por isso que as bandas de música se mantêm, se sustentam. O governo do Estado está dando apoio a elas ainda que de forma singela, mas é uma forma importante”, afirmou. “A coisa mais difícil para a banda de música, às vezes, é justamente a aquisição de instrumentos. Custam caro, não são fáceis de adquirir. Pode parecer um apoio pequeno, mas na verdade é um apoio muito importante”, acrescentou.

Pimentel ressaltou que o investimento do Estado em bandas musicais valoriza a cultura mineira. Hoje, são 691 registradas em Minas Gerais. “A alegria de dar esse apoio é que, na verdade, nós estamos incentivando a boa cultura mineira. Minas Gerais é um Estado de uma tradição musical muito forte e é nas bandas de música do interior do Estado que surgem os nossos melhores instrumentistas, os nossos melhores músicos e muito compositores também”, disse.

Dentre os instrumentos entregues na cerimônia desta sexta-feira, estão trompas, clarinetes, flautas, saxofones, trompetes, trombones, bombardinos, bombardões, pratos, surdos e bumbos. A ação se refere ao Edital de 2015 do Programa Bandas de Minas.

Esperança

Na ocasião, o governador afirmou a importância de se resgatar a esperança no cenário político-econômico do país. “Nós estamos precisando resgatar, no Brasil, o sentimento de esperança. Parar de falar de crise, de problema e falar de futuro. O Brasil, em especial nós, somos muito ricos, pujantes, muito poderosos. A nossa maior riqueza é essa que vocês mostram aqui. O talento da nossa gente, a disposição para o trabalho. Que a gente construa aquele país que a gente sonha, quer e merece”.

Patrimônio

Contam-se mais de 30 mil músicos no Estado, de todas as idades e procedências, preservando a tradição de abrilhantar as comemorações cívicas e religiosas das cidades mineiras, além da música popular brasileira.

"As bandas de música são a tradução sonora da mineiridade e representam o que há de mais autêntico da cultura mineira. Elas estão por toda parte. Por isso, trabalhar com as bandas de música é valorizar não só a cultura mineira em lato sensu mas, também, a vida comunitária e cultural de todas as nossas cidades. É muito importante valorizar nossas bandas, esse é um dos programas mais antigos e mais valiosos da Secretaria de Cultura pelo alcance que ele tem”, afirmou o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, em entrevista coletiva.

As atividades das bandas de música e sua ação cultural beneficiam diretamente cerca de 100 mil pessoas em centenas de municípios. De modo popular e espontâneo, em torno dessas corporações se organizam verdadeiras escolas de música, onde comunidades e famílias inteiras têm a oportunidade de exercitar talentos e descobrir vocações artísticas transmitidas há gerações.

Também participaram da solenidade o presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco, o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Adalclever Lopes, o ouvidor-geral do Estado, Wadson Ribeiro, além de deputados estaduais, prefeitos e vereadores, entre outras lideranças.


Coordenado pela Associação Terra de Deus, o arquiteto responsável, Marco Túlio Silva Santos, o presidente da instituição, Jésus Juste e a secretária, Rita Halais e o delegado, José Geraldo da Silva também estiveram presentes.

Durante a visita, eles apresentaram o projeto do Vaticano, “Cruz de Todos os Povos: a maior Cruz do mundo" que contemplará agora a construção de uma cruz no município mineiro de Divinópolis, considerada a cidade do Divino Espírito Santo.

Simbolizando a santíssima trindade, o “Espírito Santo” estará representado em terras mineiras por uma cruz de 74 metros de altura que deverá ser instalada no Morro do Gurita, no bairro Santo Antônio dos Campos (Ermida), em um terreno de 10 mil m². Segundo informações da Diocese, o Líbano e o México já possuem duas torres nas mesmas dimensões representando o “Pai” e o “Filho”, respectivamente. 

Para o secretário de Estado de Turismo de Minas, Gerais, Ricardo Faria, o projeto é fundamental para alavancar o setor. “Acreditamos que essa iniciativa impulsionará grandemente o turismo religioso e de negócios no município. Divinópolis e Minas Gerais serão projetadas para o mundo todo. Motivados pela fé, vamos conquistar os peregrinos e atrair os fieis para nosso Estado”.

“Colocamos a equipe técnica da Setur à disposição do projeto para divulgação e para munir a associação de todas as informações necessárias. Estamos de portas abertas para contribuir com essa ideia que trará retorno para nosso Estado e para nossa população”, conclui Ricardo Faria.

Na ocasião, as novas diretrizes e ações inseridas pela equipe da Setur foram expostas aos parlamentares pelo secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria e pelo adjunto da pasta, Gustavo Arrais. Dentre as novas iniciativas, o novo decreto de competências, novo portal e as propostas do ICMS turístico ganharam destaque.

 

Pertencente ao Circuito Turístico Serras Verdes, o município de Camanducaia abriga o distrito de Monte Verde, conhecida como Suíça mineira, e recebe turistas de todo o país. De acordo com o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, a região é de suma importância para o turismo em Minas Gerais. “O sul do nosso Estado tem belezas inigualáveis e atrativos peculiares que ocupam o topo da lista de destinos que o turista deseja conhecer. Por isso, estamos trabalhando e contribuindo continuamente para o fomento do setor”, afirma.


A Coordenação dos Exames de seleção para a EICTV no Brasil comunica que estão abertas até o dia 3 de março, as inscrições para o Processo Seletivo 2017 / 2020. As provas serão aplicadas nos dias 17 e 18 de março, em cinco cidades: Belo Horizonte / MG, Recife / PE, Florianópolis / SC, Belém / PA eBrasília / DF.

Serão oferecidas oito especializações - Direção, Produção, Roteiro, Fotografia, Som, Documentário, Edição e TV e Novas Mídias.  Cada candidato deverá optar por apenas uma destas especializações.

Do Brasil, serão selecionados de quatro a seis candidatos que irão fazer parte de um grupo de 40 estudantes de todo o mundo, principalmente da América Latina. O curso tem duração de 3 anos. O início está previsto para setembro de 2017 e término em julho de 2020.

Condições e documentos exigidos no dia 17/03, antes dos exames escritos:

- Ter Idade entre 22 e 30 anos (nascidos entre 1986 e 1995).

- Preencher e enviar por e-mail a ficha de inscrição indicando o local onde fará os exames. O candidato deve levar uma cópia impressa, no dia da prova.

- Pagar a taxa de inscrição de 100 reais (deve ser pago em dinheiro, no dia da prova).

- Apresentar seu currículo impresso.

- Apresentar carta de motivação, com no máximo 2 laudas, que justifique seu interesse em estudar cinema. No caso de esta carta estar em português, o candidato deve apresentar uma cópia em espanhol.

- Apresentar um autorretrato do candidato, em qualquer suporte, técnica ou formato.

- Arquivo pessoal (portfólio), com materiais em cine, vídeo, foto fixa, música, artes gráficas, literatura, teatro, imprensa, e outros, em cuja elaboração haja participado ou desempenhado um papel significativo e criativo.

Os documentos e materiais abaixo deverão ser entregues apenas pelos classificados para a entrevista no dia 18/03:

- Certificados de estudos que demonstrem que concluiu dois anos de estudos sistemáticos, técnicos ou universitários em qualquer carreira.

- Certificado médico de aptidão física e mental.

- Seis fotos, tamanho 10x10cm. Uma das fotos deverá ser afixada na ficha de inscrição.

Processo de seleção

Cada candidato responderá a 2 provas escritas: uma prova de conhecimentos gerais e uma prova correspondente à especialização que escolheu. Os candidatos aprovados nas provas escritas passarão por entrevista oral no dia seguinte (18 de março). A comissão julgadora, então, realiza uma pré-seleção indicando os melhores candidatos em cada especialização. Caso haja necessidade, algumas entrevistas serão realizadas no domingo, dia 19 de março. Os candidatos que tenham vindo de outras cidades terão prioridade, na ordem das entrevistas. Todo o processo é realizado em português. O material e a documentação dos selecionados são enviados, em seguida, para Cuba, para a EICTV. O Conselho Docente da EICTV faz a seleção final. Os nomes dos candidatos selecionados devem ser anunciados na segunda quinzena de junho.

A Prova Específica acontece entre 8h e 11:30h e a Prova de Conhecimentos Gerais, entre 13:30h e 16:00h, no dia 17 de março.

Matrícula

O curso tem duração de três anos, e cada ano tem uma matrícula no valor de cinco mil euros, pagos à vista (em setembro) ou em duas parcelas (setembro e janeiro).

Os estudantes que ingressam no curso regular têm direito a hospedagem em quartos individuais, alimentação, transporte entre Havana e San Antonio de los Baños, assistência médica primária e de emergência, material escolar e produção integral dos trabalhos em cinema e vídeo.

Esclarecimento do Ministério da Cultura quanto à parceria com a EICTV (http://www.cultura.gov.br/banner-3/-/asset_publisher/axCZZwQo8xW6/content/esclarecimento-parceria-com-escola-de-cinema-e-tv-de-cuba/10883)

Sobre a Escuela Internacional de Cine y TV                                                                      

A EICTV, localizada em San Antonio de los Baños (Cuba), é considerado um dos melhores centros de formação audiovisual em todo o mundo. Foi fundada em 15 de dezembro de 1986, pela Fundação Novo Cinema Latino-Americano (FNCL). Seus fundadores foram o jornalista e escritor colombiano Gabriel Garcia Marquez, o poeta e realizador argentino Fernando Birri e o teórico e realizador cubano Julio García Espinosa, entre outros. Na época, a intenção foi criar uma escola que atendesse povos de língua latina, África a Ásia. Desde então, já formou milhares de estudantes e profissionais de mais de 50 países, que fizeram desta escola um espaço para a diversidade cultural de grande envergadura, hoje referência mundial.

Inscrições                                                                     

As fichas de inscrição serão disponibilizadas pela internet através de link no blog www.eictvbrasil.blogspot.com.

Após o preenchimento, o candidato deve enviar a ficha de inscrição. Receberá uma cópia da ficha em seu endereço de e-mail. Esta ficha deve ser entregue, impressa, no dia da prova. Em até 48 horas o candidato receberá, através de e-mail, uma Confirmação de Inscrição com informações adicionais.

Escuela Internacional de Cine y TV - San Antonio de los Baños - Cuba

Diretora Geral: Susana Molina
Diretor Acadêmico: Jerónimo Labrada
Coordenadora Acadêmica: Maria Julia Grillo

Site: www.eictv.org

 Coordenação Seleção EICTV 2017 – Brasil

Geral:
Guigo Pádua 
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(31) 99635-1026

Belo Horizonte:
Ana Macedo (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.)
(31) 98487-7363
Associação Curta Minas / ABD-MG

Eleita em dezembro de 2016, a diretoria composta pelo presidente, Marco Andre Malaquias, vice-presidente diretor técnico, Eduardo Henrique Oliveira, vice-presidente diretor de comunicação, Mário Batista da Silva Filho, vice-presidente diretor financeiro, Ramon de Carvalho Reis e pela vice-presidente diretora secretária Érica Natália de Sousa apresentou a nova estrutura da federação ao secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria e ao adjunto da pasta, Gustavo Arrais.

 

Durante a visita, as novas diretrizes e ações inseridas pela equipe da Setur também foram expostas ao grupo. Dentre elas, o novo decreto de competências, novo portal e as propostas do ICMS turístico.

 

“Na expectativa de uma parceria ainda mais forte, apresentamos nossas prioridades para a diretoria da Fecitur. Por meio do diálogo com eles, que representam nossos circuitos turísticos, tornamos nossas ações mais eficientes e conquistamos êxito em nossos projetos. Dessa forma, reforço que a Secretaria de Turismo está à disposição para contribuir com o trabalho desempenhado pela federação”, avalia Ricardo Faria.

 

“Trabalhar em um Estado tão grande é bem complexo e essa nova diretoria fará o possível para avançarmos. Os circuitos são o programa de regionalização do Estado, dessa forma, tenho certeza que o caminho mais curto para o sucesso é nos profissionalizarmos. A Setur pode contar conosco que andaremos juntos”, explica o presidente da Fecitur, Marco André.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e o diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), Marco Antônio Castello Branco, entregaram nesta quinta-feira (2/2), em Barra Longa, o primeiro lote dos 448 instrumentos musicais destinados a 85 bandas de Minas Gerais, beneficiando quatro mil músicos.

barra longa MMN 3828

Foram entregues 183 instrumentos para 37 corporações musicais de 31 municípios. Os outros 265 instrumentos serão entregues nesta sexta-feira (3/2), em Belo Horizonte, para 48 bandas de 43 municípios. Ao todo, estão sendo investidos R$ 1 milhão, por meio de parceria com a Codemig. Também participaram da cerimônia o secretário adjunto de Estado de Cultura, João Miguel, e o chefe de gabinete da Secretaria de Estado de Cultura, Evandro Xavier, além de outras autoridades.

Foram distribuídos trompas, clarinetes, flautas, saxofones, trompetes, trombones, bombardinos, bombardões, pratos, surdos e bumbos. A ação se refere ao Edital de 2015 do Programa Bandas de Minas, da Secretaria de Estado de Cultura.

Representando o governador Fernando Pimentel, que não pode comparecer ao evento devido à morte da ex-primeira dama Marisa Letícia, mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Angelo Oswaldo destacou a importância das bandas de música na conservação da tradição das cidades mineiras.

“O governador escolheu Barra Longa para ser o palco desse grande encontro das bandas mineiras. Infelizmente, ocorreu hoje o falecimento da dona Marisa Letícia e o governador se deslocou para São Paulo, juntamente com o presidente da Assembleia Legislativa, Adalclever Lopes. Ele me pediu que, como secretário da Cultura, viesse aqui representá-lo. Pudemos realizar esse programa graças à parceria com a Codemig. São mais de 700 bandas em Minas Gerais e estamos fazendo, por meio de rodízio, essas entregas. Lançaremos novas etapas para que todas as bandas sejam contempladas”, destacou o secretário.

Angelo Oswaldo leu uma mensagem enviada por Fernando Pimentel. “Infelizmente e por motivo que me deixou especialmente triste, não pude estar com vocês. As bandas de Minas são guardiãs de uma tradição de longa data. São a representação sonora da nossa mineiridade. Mais de 30 mil músicos participam das bandas mineiras. O governo tem, sim, papel de manter viva essa tradição. A nossa intenção é que, a cada ano, seja possível atender um número sempre maior de bandas, para que possamos preservá-las para as próximas gerações”, diz a mensagem.

“Nossas bandas são eternas e a força do nosso povo também o é. A grave tragédia de Mariana ceifou vidas e mudou completamente a realidade de todos. Lamentamos profundamente cada uma dessas perdas irreparáveis. Ainda estamos longe do ideal, estamos trabalhando firme para reconstruir. Contem sempre comigo e com o governo”, afirmou o governador.

Completando o pronunciamento, o secretário destacou a relevância das bandas mineiras. “Uma banda é indispensável. É um tesouro de Minas Gerais. Queremos continuar com essa parceria. Desejo que as bandas tenham sucesso com os novos instrumentos. A partir de 2015, com a mudança dos critérios da distribuição dos recursos da cultura, 80% deles estão agora no interior do Estado. Não podemos ficar circunscritos à capital”, afirmou.

O presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco, salientou a importância do programa para a preservação da tradição de iniciativas do interior. “A Codemig tem se mostrado parceira da Secretaria de Cultura em diversas iniciativas, uma delas é essa das bandas de Minas”, comentou.

Já o prefeito de Barra Longa, Elísio Pereira Barreto, agradeceu o Governo do Estado pela escolha da cidade para a realização do evento, destacando os esforços realizados para a reconstrução da cidade atingida pela tragédia de Mariana. “Quero reafirmar meu compromisso com o povo de Barra Longa para superar essa tragédia. O governador não pôde estar presente, mas sempre teve boa vontade conosco”, afirmou.

Patrimônio

Minas Gerais abriga o maior número de bandas de música entre os estados da federação. Patrimônio do povo mineiro, somente cadastradas pela Secretaria de Estado da Cultura são 691 corporações civis, guardiãs de uma tradição de longa data e celeiro fértil de músicos de qualidade. Contam-se mais de 30 mil músicos, de todas as idades e procedências, preservando a tradição de abrilhantar as comemorações cívicas e religiosas, além da música popular brasileira.

Em torno das atividades das bandas de música e envolvidas pela sua ação cultural, aproximadamente 100 mil pessoas em todo o estado se beneficiam diretamente de sua presença e de suas atividades em centenas de municípios. De modo popular e espontâneo, em torno delas são organizadas verdadeiras escolas de música, onde comunidades e famílias têm a oportunidade de exercitar talentos e descobrir vocações artísticas transmitidas há várias gerações.

Programa Bandas de Minas

O Programa Bandas de Minas tem o objetivo de incentivar e valorizar um dos principais elementos da identidade cultural mineira. A doação de instrumentos às corporações musicais contribui para a manutenção e aperfeiçoamento dos seus conjuntos. Além disso, as escolas públicas estaduais das localidades mineiras contempladas ganham duas apresentações gratuitas das bandas civis, em formato de concerto didático. A contrapartida do edital mostra como o programa alia a valorização da cultura de tradição à educação.

O edital atende ao critério de regionalização, seguindo diretriz de regionalização do Governo Fernando Pimentel, que consiste em estimular a produção cultural mineira por meio das políticas públicas voltadas para os 17 territórios de desenvolvimento. Nesta edição, a escolha dos instrumentos adquiridos pela Secretaria de Cultura, com recursos provenientes da Codemig, contou com aval rigoroso e técnico de músicos da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico vinculado à Fundação Clóvis Salgado, para garantia da excelência das apresentações mineiras.

*Acessível em libras

 

Localizado na bucólica cidade de Cordisburgo (MG), o Museu Casa Guimarães Rosa é uma instituição dedicada à preservação da memória biográfica e literária de um dos maiores escritores da literatura nacional. Os documentos, fotografias e objetos do acervo do Museu refletem aspectos da vida pessoal de Guimarães Rosa, além de sua atuação profissional como médico, escritor e funcionário do Ministério das Relações Exteriores.

O Museu Casa Guimarães Rosa está instalado na casa onde Guimarães Rosa nasceu e viveu os primeiros anos de sua infância (1908 – 1917). O edifício é composto pela residência onde a família Guimarães Rosa habitava e pela venda mantida pelo pai do escritor, “seu” Florduardo, ou simplesmente “seu Fulô”.

No Museu, o visitante tem a oportunidade de conhecer o universo mágico do sertão mineiro, onde Guimarães Rosa nasceu e se formou. Da infância na “Venda do Seu Fulô”, onde ouvia as histórias fantásticas dos vaqueiros e fregueses de seu pai, à atuação como Cônsul no Rio de Janeiro, Hamburgo, Bogotá e Paris, a vida do escritor está retratada no acervo, nas exposições e nas ações que o Museu desenvolve.

Atualmente, o Museu Casa Guimarães Rosa exibe a exposição de longa duração Rosa dos Tempos, Rosa dos Ventos, que proporciona uma imersão nos espaços residenciais da Família Guimarães Rosa e na literatura de seu membro mais ilustre. O universo rosiano e sertanejo se mesclam oferecendo ao público uma mostra da genialidade de Guimarães Rosa como escritor, médico, cônsul, pai, filho, marido e membro da Academia Brasileira de Letras.

Museu Casa Guimarães Rosa
Endereço: Rua Padre João, 744 – Cordisburgo/MG. CEP: 35780-000
Contato e agendamento: (31) 3715-1425 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Facebook: https://www.facebook.com/museucasaguimaraesrosa.mg/
Instagram: @museuguimaraesrosa


Representando o governador Fernando Pimentel na abertura do ano legislativo, o secretário de Estado de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, anunciou à Assembleia o envio do projeto de lei que trata da nova lei estadual de incentivo à cultura. O secretário disse que o parlamento receberá a proposta que prevê o robustecimento do Fundo Estadual de Cultura como um mecanismo capaz de democratizar o acesso de todas as regiões do Estado aos seus recursos, pondo fim à concentração na capital e em círculos restritos.

Foto: ALMG

Foto: ALMG

Para o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, o aperfeiçoamento do sistema de incentivo, por captação de patrocínio, e o formato do novo Fundo, a ser acessado por editais, vão estabelecer um processo dinâmico e abrir perspectivas há muito desejadas. “São inovações estudadas com objetividade e definidas com determinação, para que o governo consolide uma política pública de cultura com esses instrumentos revitalizados”, afirmou o secretário. De acordo com a Secretaria de Estado de Cultura, o projeto da nova lei será encaminhado ao parlamento mineiro até março. A Assembleia votará agora a Lei Estadual de Cultura, em apreciação desde o final do ano passado.  


 

Crianças se fantasiam de boi feito de pano enfeitados com fitas enquanto uma banda toca marchinhas carnavalescas antigas. Assim pode ser resumida a tradicional brincadeira do Boi da Manda, uma manifestação cultural que há décadas atravessa gerações na cidade de Confins (território metropolitano). A festa deste ano começou no dia 11 de fevereiro, mas a programação se estende até dia 23. Em sua 28ª edição, o festejo tem realização da Secretaria de Cultura e Turismo de Confins, em parceria com o Centro de Referência Cultural (CERC), a Associação do Boi da Manta e a Banda do Boi.

O evento, que sempre antecede o Carnaval, configura uma das importantes manifestações da cultura popular e do folclore da região. Na celebração, o boi percorre as ruas da cidade para afugentar as pessoas que cruzarem seu caminho. Conta-se que o Boi da Manta tem origem no povo sertanejo e possui relação com os padres jesuítas, que utilizavam a teatralização do boi para catequizar índios e negros.

A festa apresenta o tradicional desfile da banda, além do Boi, o centro das atenções, que ganhou a companhia de dois bonecões, uma homenagem a Julinha e Vavá, integrantes da Banda do Boi que faleceram recentemente.

As crianças também foram contempladas nas festividades. Os pequenos têm a chance de participar das oficinas de construção de miniaturas do Boi e ainda podem levar para casa camisas infantis da celebração que serão distribuídas na Praça Central.

Pela primeira vez, o evento está sendo realizado em dois pontos da cidade. Além do Centro, o bairro Tavares recebe a alegria do Boi da Manta.

Confira a programação completa abaixo:

18 de fevereiro

Desfile do Boi da Manta: a partir das 20h30

Local: Avenida Antônio José Gonçalves, Bairro Tavares

Show com Max e banda a partir das 22h30

Local: Avenida Antônio José Gonçalves, Bairro Tavares

19 de fevereiro

Boizinho da Manta: das 19h às 20h

Local: Praça Central

Desfile do Boi a partir das 20h

Local: Praça Central

Show com a banda Mestre Linguinha Bateria Show a partir das 22h30

Local: Praça Central

23 de fevereiro

Local: Confins - Centro

20:30 - Banda do Boi

22:30 - Show Revolução Ativa

 

A inscrição poderá ser feita entre 10 e 25 de fevereiro, mediante preenchimento do formulário online disponível em www.turismo.mg.gov.br e envio de toda a documentação para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Para se candidatarem ao projeto as agências ou operadoras de turismo receptivo devem, obrigatoriamente, trabalhar com a comercialização de roteiros em Minas Gerais, bem como possuir site, blog ou rede social que divulguem informações atualizadas sobre o turismo mineiro, dentre outros requisitos técnicos.

Segundo o superintendente de Gastronomia e Marketing Turístico da Setur, Daniel Anilton Duarte Marques, a expectativa é de que mais agências e operadoras abracem o projeto em 2017. “Esperamos o crescimento do número de empresas participantes que, atualmente, são 56. Já temos demandas de empresas do estado para participar e esperamos chegar a 100”, projeta o superintendente.

Não há limite de empresas que possam participar do Minas Recebe em 2017 e o resultado será divulgado até 25 de março.

Impulso ao setor


Uma vez aprovada, a empresa poderá participar, por exemplo, de qualificações e capacitações, ações de relacionamento, feiras profissionais do setor e viagens de reconhecimento. Ela também terá os contatos e os produtos turísticos divulgados no portal Minas Gerais e em materiais promocionais da Setur. A participação no projeto terá validade de um ano, mediante frequência mínima em reuniões técnicas, entre outros requisitos.
“Fazemos também um trabalho de qualificação, falamos de temas como precificação turística, acesso a mercado e ações de marketing”, esclarece Daniel Marques. Com isso, a ideia da Setur é aumentar a competitividade das agências e operadoras mineiras no mercado nacional e internacional.


Divulgação/Primotur

Foi o que aconteceu com a Primotur. Em 2007, a empresa vendia apenas passeios para a Serra do Cipó e cidades no entorno de BH. Hoje, após 10 anos de participação no projeto, a Primotur é uma agência de turismo receptivo que recebe pessoas de outros estados e países que desejam conhecer Minas Gerais. Oferece passeio por cidades históricas, serviço de guia, transporte de luxo, agendamento e pagamento online, dentre outros serviços e comodidades.

“O Minas Recebe colocou a nossa empresa no mapa do mundo. A gente era pequeno, trabalhávamos em âmbito local. Com o Minas Recebe aprendemos sobre administração, formas de divulgação e tivemos a possibilidade de participar de feiras. Não tinha a menor ideia de que isso era possível. Da noite para o dia passamos a ter contato operadoras gigantescas do Brasil e do mundo”, salienta o gerente operacional da Primotur, Helder Primo.

Em contrapartida ao apoio da Setur, as empresas habilitadas para participar do Minas Recebe devem seguir as diretrizes traçadas pela pasta, manter vigentes as exigências legais solicitadas e promover os destinos mineiros

Regulamentação

A partir deste ano, o Minas Recebe será regulamentado pela Resolução 3 de 25 de janeiro de 2017. Este era um pleito antigo das agências e operadoras de turismo receptivo do estado que integraram o projeto durante 10 anos de existência.

A lista de toda a documentação necessária para realizar a inscrição, bem como a descrição dos pré-requisitos de participação e dos benefícios concedidos às empresas podem ser consultados na resolução. Clique aqui para ler o documento na íntegra.

 

Fonte: Agência Minas

 


 

Cada vez mais disputado, o Carnaval de Belo Horizonte não conta somente com a infinidade de blocos da capital. Agremiações do interior também irão agregar à folia local, deixando a cidade ainda mais democrática. O abre-alas já acontece amanhã (18), com a participação do bloco BanduLino, de Martinho Campos (território Oeste). Formado há mais de 50 anos por Paulino Luiz de Freitas (Lino) e sua família, o grupo vai contagiar os foliões a partir das 15h, na esquina das ruas Tomé de Souza com avenida Getúlio Vargas.

Outro bloco que vai contagiar a capital mineira é um exímio representante da cultura carnavalesca. Trata-se do Zé Pereira dos Lacaios, de Ouro Preto (território Metropolitano), considerada a agremiação carnavalesca mais antiga do Brasil em atividade. Em plena comemoração de seus 150 anos de existência, o Zé Pereira irá desfilar seus tradicionais bonecos gigantes pela capital no dia 27 de fevereiro, às 10h, na Casa do Baile (Av. Otacílio Negrão de Lima, 751, Pampulha).

ORIGEM

O Bandulino desfilou pela primeira vez na capital em 2016, quando ficou em segundo lugar no concurso Meu Bloco do Coração, realizado pela TV Record. Com repertório focado em marchinhas e samba, o bloco segue firme nas tradições carnavalescas. Filha do fundador da banda e hoje Secretária Municipal de Cultura de Martinho Campos, Tabita Campos se orgulha da longa trajetória da trupe. “Meu pai fundou a banda em 1946 e hoje ela já está na terceira geração da nossa família. Eu sempre fico emocionada quando nos apresentamos, e ter a oportunidade de participar de mais um carnaval em Belo Horizonte é emocionante. Nós estamos disseminando a cultura do nosso município e a tradição local”, afirma Tabita.

A história do bloco Zé Pereira dos Lacaios, de Ouro Preto, é bem mais antiga, e remete aos idos de 1846, quando teve início na cidade do Rio de Janeiro, com o português José Nogueira Paredes, o Zé Pereira. Durante 21 anos, Zé Pereira saiu pelas ruas do centro tocando um bumbo e atraindo alguns músicos e foliões, conforme salienta a folclorista Deolinda Alice dos Santos. “Aqui entre nós o carnaval de origem europeia se abrasileirou. Aos poucos os famosos bonecões se alastraram por várias cidades do Brasil”.

 

Em 1867, Zé Pereira mudou-se para Ouro Preto para trabalhar no Palácio do Governo. Foi então que surgiu o Bloco Zé Pereira dos Lacaios, organizado por funcionários do Palácio, marcado pelo uso de fraques, cartolas e lanternas. O nome Lacaios é uma referência aos colegas bajuladores e seus fraques.

A história de 150 anos do bloco ganhou até exposição, que foi aberta nesta sexta-feira (17), e segue em cartaz até 12 de março. Realizada pela Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), em parceria com o clube, a mostra reúne detalhes da história do bloco e depoimentos de quem participou dessa trajetória. Também estarão expostos alguns dos bonecos que integram o acervo, como Catitão, Benedito e a Baiana. A FAOP, que fica na rua Alvarenga, 794, no bairro Cabeças, em Ouro Preto, também promoverá uma oficina onde a comunidade poderá aprender a confeccionar miniatura de bonecos de pano. Informações complementares em www.cultura.mg.gov.br

SERVIÇO

Pré-carnaval com o BanduLino

Data: Sábado, 18 de fevereiro de 2017

Horário: 15h

Local: Rua Tomé de Souza, esquina com Av. Getúlio Vargas, Savassi, Belo Horizonte/MG

Carnaval com Zé Pereira dos Lacaios

Data: Segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Horário: 10h

Local: Casa do Baile - Av. Otacílio Negrão de Lima, 751, Pampulha, Belo Horizonte/MG


A partir do dia 07 de fevereiro acontece a exposição "Acessibilidade - Além dos Espaços Físicos”, na Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Produzida pela Embaixada da Suécia no Brasil e pelo Swedish Institute (SI), a mostra foi inaugurada em 2016 pela Ministra de Crianças, Idosos e Igualdade da Suécia, a Sra. Åsa Regnér, durante as Paralimpíadas do Rio de Janeiro.

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Agora, é a vez de Belo Horizonte receber a exposição, que acontece até o dia 07 de março. Nela, 24 pessoas fotografadas, junto de suas histórias, trazem à tona a temática da dignidade para todas as pessoas, independentemente de qualquer deficiência.

SERVIÇO

Evento: Exposição “Acessibilidade – Além dos Espaços Físicos”
Local: Galeriade Arte Paulo Campos Guimarães – Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Circuito Liberdade, 21 – Funcionários, Belo Horizonte/MG
Data:
De 07 de fevereiro à 07 de março
Horário: De segunda à sexta-feira, das 8h00 às 20h00
Telefone: (31) 3269-1219

ENTRADA FRANCA


O Sinparc-MG e a Companhia de Saneamento de Minas Gerais – Copasa MG realizam a entrega do 3º Prêmio Copasa Sinparc de Artes Cênicas, na próxima segunda-feira (20), às 20h00, no Cine Theatro Brasil Vallourec.

O prêmio vai destacar os melhores diretores, atores, bailarinos e figurinistas de montagens adultas, infantis e de dança, além de artistas e técnicos envolvidos nos espetáculos que participaram da Campanha de Popularização do Teatro e da Dança do ano de 2015.

O diretor artístico e produtor Márcio Antônio Machado será o homenageado dessa edição. Ele já participou de vários trabalhos importantes como os espetáculos ‘Rapazes da Banda’, ‘Ensina-me a viver’, ‘Foi bom meu bem’, ‘Brasil, ame-o ou deixe-o’, além de ter dirigido Maria Busuu que representou o Brasil no festival da Techo Eslováquia.

Espetáculo "Madame Satã", um dos indicados à premiação

Promovida pelo Sinparc-MG, o prêmio recebe, este ano, o patrocínio da Copasa, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. De acordo com o presidente do Sinparc, Rômulo Duque, essa premiação é mais uma forma de incentivar a qualidade das produções artísticas do Estado. “Estamos muito felizes em conseguir renovar o patrocínio e realizar essa premiação. Mais uma vez, temos a oportunidade de divulgar, apoiar e prestigiar o trabalho de centenas de artistas e profissionais do teatro e da dança”, destaca Duque.

Premiações
Ao todo, 34 troféus serão entregues a diretores, atores, bailarinos, figurinistas e outros profissionais de destaque que estão inseridos nas categorias Infantil, Dança e Adulto. O troféu é uma criação dos designers Márcio Miranda e Samuel Araújo, da Insight Comunicação e Cultura.

Formato da premiação
A escolha dos indicados é feita por uma comissão, composta por produtores e artistas. As categorias são teatro adulto, teatro infantil e dança. 

Serviço:
Evento: 3° Prêmio Copasa Sinparc de Artes Cênicas
Data: segunda-feira, 20 de fevereiro
Horário: 20h00
Local: Cine Theatro Brasil Vallourec


O Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG) e o Instituto Inhotim realizaram, no último sábado (28/01), o “Banquete Boa Esperança”, resultado de uma residência artística da pesquisadora e cozinheira Patrícia Brito com as comunidades quilombolas de Chacrinha dos Pretos e Boa Morte, do município de Belo Vale, região central do estado. A ação integra o “Refazenda” - projeto de revitalização da Fazenda Boa Esperança, realizado pelas duas instituições, com o objetivo de proporcionar aos visitantes uma experiência local e reflexão sobre patrimônio e políticas culturais.

Cerca de 200 pessoas participaram do evento, entre elas, o secretário de estado de Cultura, Ângelo Oswaldo, o secretário de estado de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, a presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, gestores e funcionários do Iepha e do Instituto Inhotim, agentes municipais da prefeitura de Belo Vale, artistas e professores.

O evento possibilitou o resgate das memórias gustativas e afetivas das comunidades e a ocupação da Fazenda com várias apresentações culturais, como coral e roda de capoeira. Vários alimentos e releituras de receitas das comunidades foram servidos, a exemplo do cubu (bolinho feito com fubá), bolinho de canjica recheado com broto de bambu e biscoito de polvilho. Tudo foi preparado com a colaboração dos moradores, após um levantamento feito por Patrícia Brito dos ingredientes usados nas receitas.

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A pesquisadora considerou a experiência interessante e ressaltou a necessidade de conscientização dos mais jovens sobre essas memórias gustativas.

“Percebi que algumas mulheres mais jovens não sabiam usar o broto de bambu e nem o umbigo de banana nas receitas”, observou Patrícia. “Também notei que o uso das ervas medicinais – principalmente, na elaboração de chás - está se perdendo, já que os detentores desse saber não estão transmitindo-o aos mais jovens”, completou.

Para a artista, a realização do banquete reforça as identidades das comunidades locais. “Ao valorizar o uso de alimentos produzidos na região, assim como as receitas tradicionais, estimulamos as próximas gerações a perpetuar sua cultura e lhes garantir soberania alimentar”, explica.

Antes do início do banquete, Rita Dias, moradora da comunidade de Chacrinha dos Pretos, participou do ritual de abertura do evento e contou que a festa representou um dia histórico para os quilombolas da região. “Lembramos do sofrimento dos nossos antepassados na Fazenda. Com essa ação, queremos resgatar a nossa história e educar nossos filhos e netos sobre as nossas tradições”, afirmou.

O banquete despertou boas lembranças em outra moradora de Chacrinha dos Pretos, Maria Aparecida Dias, conhecida como Tuquinha. “Lembrei da minha avó cozinhando e das minhas tias fazendo biscoito quando eu era criança. A gente se escondia atrás do forno e pegava os biscoitos ainda quentes.” Tuquinha conta que foram 15 dias de preparação. “Escolhemos juntos o que seria servido. É muito importante fazer esse resgate, a fim de mostrar mais a nossa história para que as crianças possam conhecê-la”, afirmou. Morador de Boa Morte, Maurício Cordeiro reiterou que o evento contribui para fortalecer as comunidades. “Esse banquete une as comunidades quilombolas da região e revigora o espaço. É um passo para aumentar a visitação da Fazenda Boa Esperança”.

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Dentro do casarão, foram exibidas obras audiovisuais do artista paraense Armando Queiroz e da dupla mineira Gustavo Jardim e Aline X. Os trabalhos foram selecionados pela curadoria do Inhotim e se relacionam à temática do patrimônio cultural. Também foi exibido o documentário “Se me der licença, eu entro: quilombolas de Belo Vale”, produzido por ? em parceria com as comunidades de Chacrinha dos Pretos e Boa Morte.

Para a curadora do Instituto Inhotim, Marta Mestre, o “Banquete Boa Esperança” demonstra a experiência da instituição em realizar trabalhos artísticos com características locais. “Foi desenvolvida uma metodologia para que a pesquisadora pudesse trabalhar com a comunidade e realizar o seu estudo. O resultado foi esse banquete, um modelo alternativo de programação que o IEPHA pode experimentar como uma vivência cultural baseada em memória, arte contemporânea e patrimônio cultural” comenta.

Refazenda

Por meio de estudos técnicos para ocupação da Fazenda Boa Esperança, o “Refazenda” identifica potencialidades e fundamenta ações de reestruturação, valorização e conservação do local e seu entorno. A pesquisa contempla ações integradas de plano de gestão, ocupação artística, educação patrimonial e relacionamento com a comunidade de Belo Vale e, consequentemente, geração de renda para a região.

A presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, diz que uma uma proposta de modelo de gestão do bem cultural está sendo debatida com a comunidade de Belo Vale. “Está sendo feito o inventário das comunidades tradicionais da região”, explica Michele. “Um material educativo será utilizado nas visitas guiadas à fazenda, onde também serão realizadas intervenções físicas”, afirma.

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Restauração da Fazenda

O Iepha-MG está executando obras de restauração arquitetônica e de instalações complementares na sede da fazenda. O objetivo é garantir a preservação e integridade física do bem cultural, além de criar infraestrutura para ampliar as possibilidades de uso do local. A restauração terá como premissa básica a consideração aos valores estéticos e históricos da edificação, assegurando adequação e compatibilidade aos seus elementos construtivos originais, de acordo com os critérios de intervenção em bens culturais.

Patrimônio Cultural

A edificação da casa sede da Fazenda Boa Esperança possui proteção por tombamento pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan - em 1959, e proteção pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – Iepha-MG – em 1975.

Situada em ponto estratégico da antiga província, a Fazenda Boa Esperança é um dos mais conhecidos exemplares da arquitetura rural mineira. No seu auge também era bastante conhecida, não só por sua riqueza econômica, mas também pela hospitalidade, servindo de pousada para Dom Pedro I quando em viagem pelo interior das Minas ou como doadora da madeira para a construção das igrejas de São Francisco de Assis em Ouro Preto e de Bom Jesus em Congonhas. A propriedade teve grande importância econômica na região, chegando a abrigar mais de 800 escravos.

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Informações para imprensa

Marcelo Martins – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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As galerias do Palácio das Artes abrigam a itinerância da 32ª Bienal de São Paulo – Incerteza viva. Nesta edição, chegam à capital mineira projetos de 20 artistas oriundos de 11 países e que dialogam com diferentes suportes em artes visuais. As obras propõem ao público uma reflexão sobre as atuais condições da vida e as estratégias oferecidas pela arte contemporânea para acolher ou habitar incertezas, sejam elas sociais, ambientais ou políticas. Belo Horizonte é a primeira cidade a receber esta que é considerada a maior itinerância da Bienal.

Com curadoria assinada por Jochen Volz (Alemanha), Gabi Ngcobo (África do Sul), Júlia Rebouças (Brasil), Lars Bang Larsen (Dinamarca) e Sofía Olascoaga (México), o recorte da Bienal no Palácio das Artes reúne trabalhos de artistas nacionais como Ana Mazzei, Bárbara Wagner, Dalton Paula, Gilvan Samico, Jonathas de Andrade, o coletivo indígena Vídeo nas Aldeias e Wilma Martins.

Dos artistas internacionais, estão trabalhos de Alia Farid (Kuwait), Carolina Caycedo (Colômbia), Charlotte Johannesson (Suécia), Ebony G. Patterson (Jamaica), Felipe Mujica (Chile), Francis Alÿs (Bélgica), Grada Kilomba (Portugal), Güneş Terkol (Turquia), Mmakgabo Helen Sebidi (África do Sul), Pierre Huyghe (França), Priscila Fernandes (Portugal) e Rachel Rose (EUA).

Com mais esta itinerância, a Fundação Clóvis Salgado renova a parceria com a Fundação Bienal de São Paulo que, desde 2011, tem realizado exposições itinerantes do evento, reunindo mais de 154 mil visitantes em três edições.

Para o presidente da FCS, Augusto Nunes-Filho, essa parceria apresenta linguagem ampla e diversa, com temas que instigam a sociedade. “Priorizamos a reflexão por meio de obras que movimentam a arte", destaca.

Criações a partir do incerto – Sob a temática Incerteza Viva, o recorte que chega à capital mineira reúne projetos desenvolvidos em diferentes suportes como a fotografia, a pintura, a escultura, o vídeo e a instalação. De acordo com Jochen Volz, um dos curadores desta edição, os trabalhos selecionados para a itinerância em Belo Horizonte vislumbram várias propostas de reflexão artística.

“Hoje, um dos papéis da Bienal é servir como plataforma que promova ativamente a diversidade, a liberdade e a experimentação, exercendo o pensamento crítico e propositivo. Estamos comprometidos em garantir e defender um espaço plural, em que perspectivas autônomas possam dialogar. Acreditamos enfaticamente no papel transformador da arte, na medida em que ela comporta de forma intrínseca uma integração do pensar e do fazer, da reflexão e da ação”, aponta.

Volz também explica que o tema Incerteza Viva pode ser interpretado como uma metáfora às constantes transformações sociais e culturais como o aquecimento global e seu impacto sobre nossos hábitats, a extinção de espécies e a perda de diversidade biológica e cultural, instabilidade econômica e política, a injustiça na distribuição dos recursos naturais do planeta, a migração global e a assustadora disseminação da xenofobia, entre outras. Segundo o curador, esta edição da Bienal se funda na convicção de que, para enfrentar objetivamente as grandes questões de nosso tempo, é necessário separar a incerteza do medo. “Muitas das obras presentes, tiveram muita visibilidade na exposição em São Paulo, reproduzidas e debatidas pelo público e pela mídia”, pontua.

Entre as obras, Volz aponta as instalações do coletivo Vídeo nas Aldeias, as esculturas de Ana Mazzei, a videoinstalação de Bárbara Wagner e as pinturas de Günes Terkol como potencializadores das incertezas trazidas pela Bienal. “Queremos oferecer para o público de Belo Horizonte uma experiência com arte tão potente e bonita como foi a de São Paulo. Não fizemos concessões”, aponta o curador.

Destaques em BH – A série Espetáculo, com esculturas da paulistana Ana Mazzei, na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, parte da literatura e do teatro para materializar diversas situações de observação e de encenação do cotidiano. Já os bordados do turco Günes Terkol, em Couldn t Believe What She Heard, também na Grande Galeria, desafiam os imaginários relacionados ao feminino com histórias pessoais ou coletivas compartilhadas por mulheres em oficinas que o artista organiza para seus projetos.

A gerente de Artes Visuais da FCS, Uiara Azevedo, destaca os trabalhos da mineira Wilma Martins (Grande Galeria) e da jamaicana Ebony Patterson (Genesco Murta) como importantes exemplos da arte feminina. Na série Cotidiano, de Wilma Martins, está em evidência o processo de trabalho da artista, que consiste em vários estágios nos quais desenhos e pinturas vêm e voltam para seus cadernos, como revisitações. O vídeo produzido pela brasiliense Bárbara Wagner Estais Vendo Coisas, expõe as singularidades das produções musicais do funk e do romântico. A instalação ficará exposta na galeria Genesco Murta.

Em ... doing what they always do ... (...when they grow up...), Ebony Patterson, traz referências da pintura para compor cenas e retratos que se relacionam com a cultura popular e o forte contexto de violência característico de diversas comunidades em Kingston, Jamaica.

Sobre a 32ª Bienal de São Paulo – Incerteza Viva – Dando continuidade ao programa de itinerâncias realizado desde 2011, a 32ª edição da Bienal, que recebeu 900 mil visitantes em São Paulo, terá recortes expostos em cidades no Brasil e no exterior em 2017. Seleções de obras viajam às cidades de Campinas/SP, Belo Horizonte/MG, São José dos Campos/SP, Brasília/DF, Cuiabá/MT, São José do Rio Preto/SP, Ribeirão Preto/SP, Garanhuns/PE, Palmas/TO, Santos/SP, Itajaí/SC e Fortaleza/CE. Itinerâncias internacionais já estão confirmadas na Colômbia, no Chile e em Portugal.

32ª Bienal de São Paulo – Incerteza viva

Período: 3 de março a 23 de abril

Local: Galerias do Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Informações para o público: (31) 3236-7400

Classificação livre

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l (31) 98408-7084 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa: (31) 3236-7378 l (31) 98409-1424 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


No dia 9 de fevereiro Belo Horizonte recebe a estreia do longa “Redemoinho”, primeiro longa-metragem do mineiro José Luiz Villamarim, com roteiro de George Moura. A obra é baseada no livro “Inferno Provisório - O Mundo Inimigo volume II”, do escritor mineiro Luiz Ruffato.

Filmado no interior mineiro, na cidade de Cataguases, território da Mata, “Redemoinho” reedita a parceria de sucesso entre Villamarim e Moura (Justiça, O Rebu, Nada Será como Antes), e conta com Walter Carvalho (Central do Brasil, Carandiru) na direção de fotografia.

Na trama, Gildo (Julio Andrade) e Luzimar (Irandhir Santos) são dois grandes amigos de infância, que se reencontram depois muitos anos afastados. Na noite de Natal, ambos se confrontam com o passado e, num intenso mergulho em suas memórias, partem para um arriscado acerto de contas. O elenco ainda conta com Dira Paes e Cassia Kis, atrizes de carreira consolidada no meio artístico.

A cidade tem papel central na trama, como conta o diretor: “Redemoinho fala do conflito e da angustiante dúvida sobre quem fez a melhor escolha: aquele que partiu da cidade onde nasceu ou aquele que escolheu. Gildo (um dos protagonistas) sai de Cataguases, mas Cataguases não sai de dentro dele. Também é uma história sobre a amizade e a implosão dos laços de afeto familiares, que traz uma série de questões sobre esse país em transe no qual vivemos nos dias de hoje”.

Ganhador do Prêmio Especial do Júri Oficial e de Melhor Ator no Festival do Rio 2016, presente também na 40ª Mostra Internacional de Cinema, em São Paulo, o filme tem pré-estreia marcada para o dia 8/2, no Belas Artes, e já no dia 9 estará em cartaz no circuito comercial.


Os poetas Osmir Camilo e Wagner Vieira, do Grupo Lesma, da cidade de Conselheiro Lafaiete, apresentaram ao secretário Angelo Oswaldo o programa do “Abril Poético” de 2017 e o projeto “Caminhos de Conselheiro Lafaiete”. Consagrado evento no campo da poesia mineira e brasileira, o Abril Poético deste ano transcorrerá na cidade de Caxambu, de acordo com a itinerância adotada nos últimos tempos. “Caminhos” é iniciativa que se desdobra e alcança os Estados do Maranhão e do Ceará, de vez que o conselheiro Lafaiete Rodrigues Pereira foi presidente destas duas províncias no Império. Lafaiete nasceu na antiga Queluz de Minas, na Fazenda dos Macacos, cuja sede foi tombada pelo IEPHA/MG. Sua rica biografia de intelectual e homem público é resgatada pelo Grupo Lesma por meio dos caminhos referenciais que nela se entrecruzam.

Participaram do encontro o vereador Geraldo Lafaiete, que é diretor de teatro, e o escritor Marcio Verdolin Hudson, que ofereceu o romance “Vereda”, de sua autoria, aos superintendentes Lucas Guimaraens, de Bibliotecas, e Thiago Veloso, do Arquivo Público Mineiro, também presentes. O secretário Angelo Oswaldo afirmou que sua pasta continuará a apoiar as atividades do Grupo Lesma, que conta com o suporte da Faculdade de Direito de Conselheiro Lafaiete, além de Prefeituras e entidades culturais mineiras.  

 

Na ocasião, o grupo foi recebido pelo secretário municipal de Cultura, Esporte, Lazer, Turismo e Juventude, Daniel Reis Costa e pela presidente do Circuito Turístico das Grutas, Adriana Ferreira da Cruz. A gestão visa o fomento do turismo para que o setor se torne um dos protagonistas da economia local, já que, os setores (mineradora e cimenteiro) considerados “carro chefe” da cidade vêm apresentando queda e grandes demissões.

Responsável por identificar demandas estratégicas da cadeia produtiva do turismo, a recém-criada Diretoria de Estruturação de Destinos, tem como objetivo subsidiar as demais áreas finalísticas da Setur na formulação de planos, programas e ações, com esforços para consecução da Política Nacional do Turismo. “Realizamos o reconhecimento e o levantamento das necessidades do turismo em Pedro Leopoldo, com o objetivo de potencializar as ações e orientar os gestores quanto à política de planejamento e regionalização”, afirma o diretor de Estruturação de Destino, Marcos Castro.

Atrações



Além da maior festa de rodeio da região (Pedro Leopoldo Rodeio Show) que atualmente atrai muitos amantes da música sertaneja para a cidade, algumas festividades estão em pauta para uma possível nova programação turística.

O grande ícone do espiritismo no Brasil, Chico Xavier, é natural de Pedro Leopoldo. A casa onde o médium nasceu é aberta para visitação,  conta sua trajetória e abriga objetos pessoais e obras de sua autoria. O Espaço Cultural Chico Xavier, localizando na Fazenda Modelo, inaugurado em março 2010, é o local onde o médium trabalhou como escriturário entre 1930 até o final dos anos 1950 foi visitado e diagnosticado um forte atrativo turístico. “Nosso objetivo é utilizar essa riqueza cultural reativando as feiras espíritas que fomentam o turismo religioso”, avalia o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria.


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Vale ressaltar que o Parque Estadual do Sumidouro também localizado em Pedro Leopoldo possui a entrada Casa Fernão Dias que é considerada patrimônio cultural tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico - IEPHA. O espaço ainda possui um anexo, onde funcionam áreas de apoio administrativo e à visitação à Trilha do Sumidouro. Ao visitá-la, o visitante vai conhecer a história do bandeirante Fernão Dias, que por alguns anos se instalou na região com sua tropa em busca de ouro e pedras preciosas.


“Pedro Leopoldo tem grande potencial para ser tornar um destino turístico reconhecido. Possui atrativos naturais e uma forte vocação para o turismo religioso e técnico-científico. Para isso vamos trabalhar de forma regionalizada, contando sempre com a atuação do circuito turístico, para que possamos atrair mais turistas e consolidar o turismo no município”, conclui Ricardo Faria.


O Arquivo Público Mineiro e sua Associação Cultural de Amigos firmaram parceria com a empresa Gerdau, visando organizar, armazenar e disponibilizar o acervo documental proveniente da antiga e pioneira Usina Wigg, situada em Miguel Burnier, distrito do município de Ouro Preto. O superintendente do APM, Thiago Veloso Vitral informou que, atualmente, a massa de documentos encontra-se sob a guarda da Metalúrgica Gerdau S/A, devendo ser transferida para o Arquivo Público Mineiro, onde receberá o tratamento técnico-científico adequado para a futura democratização do acesso.  

O acervoé composto por documentação textual e cartográfica referente à Usina, seu funcionamento e manutenção. Está dividido em diversos tipos documentais, como: correspondências, desenhos técnicos, manifestos, relatórios e decretos de lavras, registro de ações, livros de ponto, balanço, estoque, entre outros. O variado conteúdo constitui um registro da história política e econômica da região e do país, destacando as relações entre a Usina e a Escola de Minas de Ouro Preto e a Estrada de Ferro Central do Brasil, uma das principais ligações entre as províncias de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, além de documentos pessoais.

Em diálogo com outros fundos documentais presentes no Arquivo Público Mineiro, vem representar importante contributo à compreensão da história de Minas Gerais. A Seção Provincial (SP), Secretaria de Governo da Província (SG), Imigrantes, Secretaria de Viação e Obras Públicas (SVOP), Secretaria de Agricultura (SA), Secretaria do Interior (SI) e o fundo privado Demerval José Pimenta (DJP) são exemplos de fundos em sintonia estreita com o acervo da Usina Wigg. Primeiramente, organiza-se a documentação, através da Associação Cultural do Arquivo Público Mineiro. Em seguida, o acervo será doado à Secretaria de Estado de Cultura, para guarda permanente no Arquivo Público Mineiro.

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