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Noticias

2013


 

As migrações sempre fizeram parte da história da humanidade. Seja por condições estruturais, políticas, econômicas, conflitos bélicos ou simplesmente pela busca por uma vida melhor. O fato é que o ser humano sempre caminhou à procura de novos horizontes. Porém, como ficam as memórias, as famílias e os desejos de voltar para casa?

Jornal Minas ouviu algumas histórias de pessoas que abandonaram ou foram obrigadas a abandonar sua terra natal e vieram parar no Brasil. Esses relatos e percepções deram origem à série Estrangeiros, que reúne quatro depoimentos.

Hana Dawood, da Palestina, fala sobre ter se mudado para fugir da guerra, até chegar ao Brasil em 1976, com três filhos pequenos e sem saber falar uma palavra em português.

Olú Segul, da Nigéria, fala um pouco de como ele percebe a nossa relação com a África e o que sentimentos universais, como o medo e o amor, representam para ele.

Florence Poznansk, da França, vive no Brasil há anos. Sempre que pode volta à terra natal e, entre idas e vindas, ela percebe diferenças e semelhanças entre estes países. Estudiosa da mídia, ela fala da atuação dos meios de comunicação por lá.

Maaike Van Slooten, da Holanda, compartilha sua percepção sobre a nossa relação com as periferias e favelas do país.

 


 

A poesia encanta por sua delicadeza e sensibilidade, capaz de despertar os mais diversos sentimentos em seus apreciadores. Mas, segundo um estudo da Universidade de Liverpool, publicado no dia 15 de janeiro, essa arte vai além do entretenimento e chega a ser mais eficiente que os títulos de autoajuda. Essas grandes aliadas da mente podem ser encontradas pelos mineiros nas mais de 700 bibliotecas públicas vinculadas ao Sistema Estadual.

Após especialistas em ciência, psicologia e literatura inglesa monitorarem a atividade cerebral de 30 voluntários, descobriu-se que a leitura de obras de autores clássicos, como Shakespeare e William Wordsworth, estimula a mente e pode ter efeito mais eficiente que livros de autoajuda, ao afetar o lado direito do cérebro, onde são armazenadas as lembranças autobiográficas.

A poeta mineira Silvia Rubião, 63 anos, teve contato com a poesia desde criança, já que sua escola possuía acervos infantis, com leitura solicitada durante as aulas de língua pátria. “Ler fazia parte do meu cotidiano, algo rotineiro. Na escola liamos e recitávamos poesias. Além disso, meus avôs, tanto por parte de mãe, como por parte de pai, faziam prosa e escreviam”, conta a autora de livros de poemas como ‘Tangências’, lançado em 2005 pela editora 7 Letras.

A autora confirma que a poesia, além de ser uma forma de expressar a sensibilidade, consegue oferecer o que as pessoas geralmente procuram em um livro de autoajuda. “Para mim, a poesia é uma forma de alimento para o espírito e exercício das dúvidas. A literatura te permite buscar nela o que vai além da sua compreensão, expressar o sentimento, entender o mundo. Por meio da linguagem, da fantasia, conseguimos identificar o outro, entender as questões existenciais. Isso é o que as pessoas buscam nos livros de autoajuda”, explica a poeta.

As bibliotecas públicas de Minas Gerais oferecem um verdadeiro arsenal para quem procura por poesias. Em Belo Horizonte, a Biblioteca Pública Estadual Luiz Bessa possui atualmente 180 mil títulos e 572 mil exemplares das mais diversas categorias de obras. Desses, são 13.800 exemplares com cerca de 8.200 títulos de poesias disponíveis para consulta.

As bibliotecas cadastradas no Sistema Estadual estão espalhadas por 726 municípios e podem participar das ações e programas desenvolvidos pela Secretaria de Estado de Cultura. Para se cadastrar basta enviar o formulário preenchido para o seguinte endereço, Praça da Liberdade, 21, salas 303/304, Belo Horizonte/MG – CEP 30140-010.

SERVIÇO

Para mais informações sobre o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas entre em contato pelo telefone (31) 3269-1202 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .

Acesse aqui o Acervo da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa


 

Para nos despedirmos de 2015 e começarmos 2016 com o pé direito, preparamos uma programação especial para as semanas de Natal e Ano Novo. A alegria, a energia e a reflexão dão o tom da nossa programação, que tem apresentações inéditas do Hypershow com Alceu Valença, Luiz Melodia e a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais; cinema clássico com Charles Chaplin; tradição Natalina mineira com o filme sobre o Presépio Pipiripau e mais.

MÚSICA

Em parceria com a TV Brasil, exibiremos no dia24/12, às 22h, a montagem do clássico infantil russoPedro e o Lobo, de Sergei Prokofiev, que conta com a participação de Adriana Calcanhoto e da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp). Às 23h30, o Partituras faz um Especial de Natal e, na noite de sábado,26/12, às 22h, tem uma apresentação especial deMaria Bethânia, que celebrou 50 anos de carreira em 2015, com a Orquestra Afrosinfônica. Ainda nessa noite Marcus Viana, Sergio Perere e Zal Sissokho trazem os ritmos africanos e brasileiros ao Hypershow, às 23h15 (reprise às 15h30, dia 27/12), com o show doFamalé.

Encerramos 2016 ao ritmo de MPB, frevo e samba. No dia31/12, às 22h (reprise dia 01/01, às 20h), o Hypershow inédito traz o show acústico do cantor e compositor pernambucanoAlceu Valença, gravado em agosto de 2015, em Belo Horizonte. Revisitando a própria carreira, ele inclui no repertório canções como Papagaio do Futuro, Coração Bobo e Morena Tropicana. Às 23h, temSamba na Gamboaespecial.

No sábado,02/01, às 23h30, (reprise às 15h30, 03/01) o Hypershow traz a apresentação de encerramento da temporada 2015 do projeto Sinfônica Pop, que temLuiz Melodiacomo convidado daOrquestra Sinfônica de Minas Gerais. Com arranjos orquestrais de Fred Natalino e Marcelo Ramos, compostos especialmente para o encontro, e regência do maestro Sérgio Gomes, o show dá roupagem erudita a sucessos do cantor.

CINEMA

A partir do dia 22/12, o Festival Filme em Minas, com produções audiovisuais mineiras, passa a ser exibido àsterças, às 23h. A programação do Festival se estende ao mês de janeiro.

Navéspera de Natal, recuperamos a história do Presépio do Pipiripau, uma das grandes tradições natalinas de Minas Gerais, exibindo o filmePipiripau, O Mundo de Raimundo, do diretor Aluizio Salles Jr., às 20h (reprise dia 25/12 às 13h). Nele, Raimundo Machado conta a história da construção do presépio e também de Belo Horizonte, uma vez que o artesão começou a cria-lo em 1906 e só parou em 1988, quando faleceu.

Para celebrar um dos gênios do cinema, que encantou gerações com seu humor e inteligência, exibiremos oFestival Charles Chaplin, que vai ao ar nas madrugadas da semana de Natal e de Ano Novo. A série começa com O Grande Ditador, na quinta, 24/12, à 0h30. O Festival ainda exibe O Circo (sexta, 25/12 à 1h30), Luzes da Ribalta (sexta, 25/12, às 23h30), Monsieur Verdoux (domingo, 27/12, à 0h15), Luzes da Cidade (segunda, 28/12, à 1h30), Tempos Modernos (terça, 29/12, à 0h30), A Corrida do Ouro (quarta, à 0h30), O Garoto (quinta, 31/12, à 0h30).

No primeiro dia de2016, exibiremos o documentárioUm humanista por acaso escritor, sobre o autor português José Saramago, às 22h (reprise dia 02/01, às 18h30), e à meia-noite o filmeEles não usam black-tie, sobre um movimento grevista que afeta a relação de um casal. No sábado, 02/01, é a vez de conferir o documentárioTerra Deu Terra Come, de Rodrigo Siqueira, às 22h (reprise dia 03/02, às 19h30). Nele, Pedro de Alexina, 81, conduz, como mestre de cerimônias, o funeral de João Batista, morto aos 120 anos, em uma narrativa que mescla a realidade, a representação e a ficção.

JORNALISMO

Em clima de retrospectiva, cidadania e reflexão para o próximo ano, as produções doNúcleo de Conteúdos Especiaisda Rede Minas têm destaque na programação. No dia 25/12, no horário do Jornal Minas 1ª e 2ª edições, às 11h30 e às 19h30, será exibida a série Excluídos, e no domingo, 27/12, às 23h, a série Violências Estruturais, sobre as violências muitas vezes imperceptíveis contra o cidadão. Na quinta, 31/12, vai ao ar o documentário Pertensença, sobre o sertão de Guimarães Rosa.

Já em 2016, serão exibidas as séries Ocupação Izidora, dia 01/01, às 11h30 e às 19h30, e Consciência Negra, dia 03/01, às 23h.

INFANTIL

O Natal também invade a nossa programação infantil. No dia 25/12, relembramos dois especiais de Natal do Dango Balango, às 11h e às 16h. Em parceria com a TV Cultura, exibiremosA Prata Mágica, às 9h45,O Elfo que Roubou o Natal, às 14h30, eTimmy e as Surpresas de Natal, às 15h40.

Além disso, temos outras mudanças na programação: as reapresentações do Brasil das Gerais saem do ar até a estreia da nova fase do programa, em 2016.

AHUATZI

Toques da arte mexicana penetram o Museu Mineiro, instituição vinculada à Secretaria de Estado de Cultura, integrante do Circuito Liberdade. A exposição ‘AHUATZI: mirar desde o amanhecer (claro-escuros mexicanos)’, do artista Armando Ahuatzi, será inaugurada na próxima quarta-feira, 20 de janeiro, às 19 horas, na Galeria de Exposições Temporárias do museu. A mostra fica aberta à visitação até 21 de fevereiro.

As obras consistem em pinturas narrativas, povoada de elementos que remetem o público a cenas do passado: frutas, aves, flores e utensílios, alacenas e vitrines de antigamente, cantos e coisas de um dia que já foi.  Na cromática de Ahuatzi, profundamente cálida e mística, a luz se transborda sobre os objetos centrais com refinamento na preparação da superfície e com uma composição quase cenográfica.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, infere suas impressões sobre os quadros. ”À primeira vista, o espectador se encantará com o virtuosismo técnico do pintor de Tlaxcala, na captação das imagens à maneira da escola acadêmica, em fidelidade perfeccionista à cena transplantada para a tela. Para além do corte realista, começará a penetrar nessas composições repletas de surpresa e mistério, sempre a revelarem algo inusitado ao olho armado de que fala o poeta Murilo Mendes”.

A embaixadora do México no Brasil, Beatriz Paredes, também tece entusiasmado comentário sobre o trabalho de Ahuatzi. “Tlaxcala está presente em seus quadros como está presente o emblemático vulcão Malinche em nossa geografia e na cosmogonia pré-hispânica da população dessa entidade. Como também o estão os edifícios eclesiásticos que qualquer conterrâneo reconheceria. Como também o estão as tradições regionais, eternizadas pelo registro em suas telas. Mas Armando Ahuatzi é muito mais que um grande pintor local, ainda que isso seja mais do que suficiente para sentirmos orgulho de sua obra”.

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Armando Ahuatzi é umpintor originário de Tlaxcala, México. Dotado de grande talento, projeta com virtuosismo a riqueza das tradições e costumes da cultura regional. Estudou sob a direção do mestre Francisco Zúñiga, na Academia das Belas Artes “La Esmeralda”, sendo um importante seguidor da escola do pintor José Agustín Arrieta.

Sua obra tem obtido grande reconhecimento internacional, com destaque para exposições no Centro Cultural da Vila de Madri, Pinacoteca do Estado de Tlaxcala, Museu de Arte a Cidade de Tlaxcala, Museu da Cidade do México, Art Expo de Nova Iorque, Museu do Ministério da Fazenda e Crédito Público, Mostra Retrospectiva no Centro Médico XXI da Cidade do México e Palácio da Autonomia da Fundação UNAM.

A presente exposição já esteve em Brasília (galeria Espelho d’Água, Câmara Legislativa do DF) e em Ouro Preto (Centro Cultural e Turístico SESI-Ouro Preto) e agora passa a ser exibida para visitação na capital mineira.

SERVIÇO:

Exposição: AHUATZI: mirar desde o amanhecer ( claro-escuros mexicanos)

Período de visitação: 20 de janeiro a 21 de fevereiro de 2016

Local: Museu Mineiro – Galeria Exposições Temporárias

Endereço: Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários – BH - MG

Horário: às terças, quartas e sextas-feiras, das 10h às 19h

              às quintas-feiras, das 12h às 21h

              aos sábados e domingos, das 12h às 19h

Informações: 3269 1106


Crédito: Veronica Manevy/Imprensa MG

interna gov

O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, entregou, nesta terça-feira (22/12), no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura, quando destacou a importância dos escritores na construção da cultura e da democracia no país. Este ano, o homenageado na categoria conjunto da obra foi o escritor mineiro Fábio Lucas Gomes.

“Tenho respeito e admiração por aqueles que, como diz o poema de Carlos Drummond, lutam com palavras. E diz o poema que lutar com palavras é a luta mais vã. No entanto, lutamos mal rompe a manhã. Sempre tive admiração muito grande por esses que lutam com as palavras para compô-las de maneira adequada, seja na prosa ou seja no verso, mas que também usam as palavras como instrumento de luta. Eles são muito importantes para a construção da nação que queremos. Uma nação não se constrói somente com aço, cimento e obras, mas também se constrói com obras que são fruto do conjunto das palavras”, discursou Pimentel.

O prêmio, criado em 2007, é dividido em quatro categorias: Poesia, Ficção (conto), Jovem Escritor e Conjunto da Obra. Tem o objetivo de promover e divulgar a literatura brasileira, reconhecendo grandes nomes nacionais e abrindo espaço para os jovens escritores mineiros.

Pimentel destacou, ainda, a esperança e a confiança na juventude para o desenvolvimento do país. "É o respeito e o carinho por esses bravos lutadores com as palavras que me trouxe aqui, para dizer, em alto e bom som, que eu também sou otimista, esperançoso com nosso país, com nossa juventude. E vamos continuar nossa trajetória. Acho que todos nós temos nosso compromisso com o país, com a democracia, com os direitos fundamentais da pessoa humana e compromisso com nossa juventude e nosso futuro. O que nos traz aqui é lutar para que o mundo afinal fique melhor. Não para nós, que estamos indo embora daqui a pouco, mas para os filhos, para os netos, aqueles que nos sucedem", finalizou.

Homenageado

O homenageado e vencedor do prêmio Conjunto da Obra foi o escritor mineiro Fábio Lucas Gomes, nascido em Esmeraldas. O secretário de Estado de Cultura,Angelo Oswaldo, explicou a escolha do escritor, sempre empenhado em divulgar a história mineira.

“Fábio Lucas é uma das maiores personalidades da crítica literária. Ele pratica todos os gêneros de criação literatura, mas é na sua reflexão sobre a construção da literatura brasileira e da literatura mineira em especial é que ele se destaca, porque traz um contributo singular pela sua acuidade intelectual, pela sua inteligência e pela maneira luminosa em que ele interpreta a produção literária brasileira. Ele é um dos grandes valores da cultura mineira”, afirmou o secretário, lembrando ser prêmio “significativo por distinguir não só novos valores da literatura nacional, mas também um jovem escritor mineiro e um grande nome das letras do país”.

Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais, Fábio Lucas Gomes possui doutorado e livre-docência em Economia. Na década de 1950, participou da criação das revistas Vocação (1951) e Tendência (1956), em Belo Horizonte, ao lado do poeta Affonso Ávila e do romancista Ruy Mourão, entre outros. Integra as Academias Mineira e Paulista de Letras. Foi presidente da União Brasileira de Escritores e diretor do Instituto Nacional do Livro. É autor de vários livros, entre eles “O caráter social da literatura brasileira” (1970), “Vanguarda, história e ideologia da literatura” (1985), “Do barroco ao moderno” (1989), “Mineiranças” (1991), “Luzes e trevas, Minas Gerais no século XVIII” (1998), “Murilo Mendes, poeta e prosador” (2001), “O poeta e a mídia: Carlos Drummond de Andrade e João Cabral de Melo” (2003).

Premiação

Na categoria Poesia, o vencedor foi o poeta, contista, crítico e ensaísta Marcus Vinícius Teixeira Quiroga Pereira. Na categoria Ficção (conto) o prêmio ficou com o escritor e artista visual Jozias Benedicto de Moraes Neto. Já o prêmio de Jovem Escritor Mineiro foi para Estevão Luís Bertoni Araújo, professor de inglês de Ituiutaba, no Triângulo Mineiro.

Para as categorias Ficção e Poesia o prêmio é de R$ 25 mil, enquanto na Jovem Escritor destina R$ 42 mil, como incentivo à pesquisa e elaboração de um livro. O homenageado na categoria Conjunto da Obra recebe R$ 120 mil.

O cidadão mineiro pode se ocupar nas férias do aprendizado sobre cultura do povo. O Centro de Arte Popular – CEMIG prepara três oficinas para o período: Pigmentos Naturais, no próximo dia 19 (terça-feira), Pesquisando a Arte Popular, na quarta-feira (20), e Vasos com balão, para fechar a programação, na quinta-feira (21).

Oficina: Pigmentos Naturais

Data: 19/01

Horário: 15h às 17h

Classificação: A partir de 12 anos

Entrada franca

A atividade consiste em produzir a tinta artesanal através da mistura entre os pigmentos e o aglutinante (cola branca) acrescido de água, visando à experimentação dos pigmentos na obtenção de diversos tons e posterior aplicação em uma superfície pictórica (papel). Busca, dessa maneira, dialogar com a produção das pinturas rupestres executadas pelo homem primitivo nas grutas e cavernas.

Oficina: Pesquisando a Arte Popular

Data: 20/01

Horário: 15h às 17h

Classificação: Público adulto

Entrada franca

A partir do acervo apresentado e pela mediação desenvolvida pelo educador, os participantes são convidados a dar sua contribuição e criar, através de atividades disponibilizadas pelo educativo (pintura, colagem, etc), sua própria visão sobre a cultura e arte concebida pelo povo no território que compreende o Estado de Minas Gerais. 

Oficina: Vasos com balão

Data: 21/01

Horário: 15h às 17h

Classificação: Todas as idades

Entrada franca

A ideia da oficina é reproduzir, de uma forma simples e rápida, a confecção de vasos. Não será utilizado barro, pedra ou mesmo madeira. Vão ser feitos vasos de papel. Sobrepondo várias camadas de papel é possível conseguir uma espessura para que o vaso apresente uma estrutura firme. Após a produção, inicia-se o processo de decoração, que terá como principal referência pinturas feitas nas cerâmicas presentes no acervo do museu.


Minas Gerais tem 189 bibliotecas públicas que disponibilizam, em seus acervos, algum tipo de serviço voltado exclusivamente para as pessoas com deficiência visual, como empréstimos de livros em braille, audiolivros, entre outros. Outras quatorze têm um setor específico de braille em seus espaços, completamente dedicado aos usuários deficientes visuais.   

O setor Braille da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, em Belo Horizonte, comemora o seu cinquentenário este ano. No local, os cerca de 500 usuários cadastrados têm acesso à informação e à literatura por meio de livros acessíveis, entre eles clássicos da literatura brasileira e estrangeira, além de periódicos, livros informativos e outras obras, que podem ser consultadas no local ou retiradas para empréstimo.

O acervo tem cerca de 2.300 livros em braille, 1.400 audiolivros – compostos por arquivos de som no formato MP3 –, e 40 filmes com audiodescrição. Semanalmente, entre 80 e 100 usuários frequentam o local em busca dos títulos disponíveis.

O coordenador do setor Braille da biblioteca, Glicélio Ramos, conta que um novo formato de livro passou a compor o acervo em 2015. “Temos agora dez livros em fonte ampliada, isto é, para pessoas que têm baixa visão e precisam de uma fonte maior do que a padrão para ter acesso à leitura. Entre eles, já estão disponíveis, por exemplo, os clássicos Vida Seca, de Graciliano Ramos, e O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry”, diz.

Além de disponibilizar os títulos, o setor Braille faz a gravação de audiolivros (em estúdio próprio, que funciona no prédio da biblioteca), a impressão de livros em Braille, e oferece, ainda, o serviço de leitura viva voz, no qual, a partir de um agendamento prévio, o usuário da biblioteca leva o material impresso em tinta e um voluntário faz a leitura.

No local, estão disponíveis ainda computadores com software de voz, que realizam a leitura da tela e permitem que o usuário com deficiência visual navegue na internet, e também dois equipamentos de lupa eletrônica, que ampliam a fonte dos livros.

Para o ex-aluno e atual diretor do Instituto São Rafael, uma das mais importantes escolas públicas de educação especial do país, Juarez Gomes Martins, o serviço prestado pelo setor Braille da Biblioteca Luiz de Bessa é imprescindível. “Somos um público carente de material especial acessível, por não ser um material barato e fácil de ser encontrado. A biblioteca então assume essa questão, que é muito importante, e cumpre muito bem este papel”, afirma.


Voluntários têm papel crucial

Hoje, o setor Braille da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa possui 570 voluntários cadastrados. “Eles nos ajudam em praticamente tudo que fazemos e oferecemos aqui. Sem eles, o setor não teria como funcionar”, afirma o coordenador Glicélio Ramos. “Às vezes, o usuário está fazendo um curso pela internet e o site não é acessível. O voluntário, então, o ajuda a fazer o curso, realizando leituras e auxiliando-o nas tarefas”, completa.

Voluntária no setor há mais de vinte anos, Dinalva Baumgratz, de 79 anos, ajuda com o que pode. “Sempre gostei de ler. Pensei: se tenho tanta facilidade para isso, por que não ajudar quem não tem?”, conta. Ela vai ao local todas as quartas-feiras, e afirma que ela é quem ganha com o trabalho. “Os funcionários da biblioteca têm um carinho imenso conosco, mas desde o primeiro dia em que estou lá, eu é que ganho: renovo minhas energias, faço amizades e aproveito o ambiente, que é muito fraterno e de muita paz”, conclui.

Para se voluntariar no setor, basta comparecer até a biblioteca e preencher uma ficha com dados de contato e a disponibilidade. O voluntário não precisa ter um horário fixo no local, já que a demanda é criada pelo usuário. “Em caso de agendamento de algum serviço, entramos no banco de dados e ligamos para todos, verificando quem tem disponibilidade”, explica Glicélio Ramos.


Interior do estado também oferece serviço

Em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, a Biblioteca Pública Municipal Juscelino Kubitscheck de Oliveira tem um setor braille desde 1994, que atende hoje cerca de 50 usuários. No local, são oferecidos ainda os serviços de alfabetização em braille e leitura viva voz, que também funciona com trabalho voluntário. São mais de 100 voluntários cadastrados na biblioteca.

A cidade de Araxá, no Alto Paranaíba, tem uma área destinada aos deficientes visuais na Biblioteca Pública Municipal Viriato Correia. Segundo a diretora da biblioteca, Maria José Assunção, o acervo é composto por livros em braille, audiolivros, jogos e dois computadores com softwares para leitura. “Temos dois usuários que, com o apoio da biblioteca, concluíram os estudos da graduação”, conta.


Outras bibliotecas com setor Braille em Minas Gerais:

Serviço:

Setor Braille da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Funcionamento: Segunda a sexta, das 8h às 18h, e aos sábados, das 8h às 12h.

Endereço: Praça da Liberdade, 21, Funcionários / Belo Horizonte - MG

Telefone: 3269-1218

Cadastro: Para se cadastrar, é preciso levar RG e comprovante de endereço, além de realizar pagamento de uma taxa de R$3. A carteirinha tem validade de dois anos e pode ser renovada indefinidamente

 

 

Organizar as finanças é difícil para muita gente, e para os jovens, que muitas vezes ainda não têm experiência em administrar o próprio dinheiro, o desafio pode ser ainda maior. Faculdade, auto-escola, lazer e outros gastos típicos da faixa etária podem sair do controle.

Pensando nisso, a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa promove, nos dias 20 e 27 de janeiro, a palestra EM DESTAQUE: Economia, trabalho e consumo na atualidade, que vai trabalhar o tema da educação financeira e dar um empurrãozinho para que os participantes já comecem o ano com o orçamento saudável.

A palestra foi pensada para jovens como a estudante Naiara Gomes, de 20 anos: “Tenho dificuldade para administrar meus gastos, e preciso de mais atenção para entender e decodificar as informações sobre finanças”, assume Naiara.

No bate-papo, comandado pelo economista e coordenador do Comitê de Educação do Circuito Liberdade, Gelton Filho, os jovens terão a oportunidade de se informar melhor sobre finanças e de refletir sobre os próprios gastos e necessidades, sempre de maneira leve. “Como alcançar meus sonhos com os recursos que tenho? Como ter noção do que posso fazer com meu dinheiro? Vamos conversar sobre estas e outras questões importantes para os jovens, além de ferramentas básicas de planejamento financeiro e outros conceitos”, antecipa Gelton Filho.

A palestra EM DESTAQUE: Economia, trabalho e consumo na atualidade, com Gelton Filho, acontece em duas opções de data: nos dias 20 e 27 de janeiro, quartas-feiras, às 14h, na Sala de Cursos do Anexo Professor Francisco Iglésias: Rua da Bahia, 1889, 2º andar, Funcionários. A entrada é gratuita. É necessário confirmar presença no Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1232.

SERVIÇO

Palestra EM DESTAQUE: Economia, trabalho e consumo na atualidade

Data e horário: 20 e 27 de janeiro, quarta-feira, às 14h

Local: Sala de Cursos do Anexo Professor Francisco Iglésias. Rua da Bahia, 1889, 2º andar, Funcionários.

Entrada: Gratuita.

Informações e confirmação de presença: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1232


A Secretaria de Estado de Cultura lamenta o falecimento de Maria Luiz Ramos, ex-professora da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ocorrido hoje (21/12).

O velório será amanhã (22/12), a partir das 7h, no Cemitério Parque da Colina. O sepultamento será às 13h.

Maria Luiza era professora titular de Teoria da Literatura na Fale e fez estudos de pós-graduação nos Estados Unidos, França e Alemanha. Foi Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq e membro do Comitê Científico do Instituto de Estudos Avançados Transdisciplinares da UFMG (Ieat).

EscreveuFenomenologia da obra literária(1969, 4ª edição em 2011 pela Editora UFMG) eInterfaces: literatura, mito, inconsciente e cognição(2000), entre outras obras. É considerada uma das primeiras autoras a utilizar o discurso psicanalítico como instrumento teórico para análise de obras literárias. Sua filha, Glaura Lucas, é professora da Escola de Música da UFMG.




 

Entregue às mãos de um artesão, a pedra-sabão em pouco tempo se transforma em belas panelas. Em novembro de 2015, o modo de fazer o artefato no distrito de Cachoeira do Brumado recebeu o título de patrimônio imaterial pelo município de Mariana, beneficiando cerca de 150 famílias da região, que têm neste ofício uma das principais atividades econômicas. Agora, o próximo passo será a busca por proteção junto ao Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico - IEPHA/MG.

 

Ter um bem protegido pelo instituto ajuda na valorização da cultura e da comunidade envolvida. Qualquer pessoa, entidade ou município pode requerer a proteção de bem cultural ao IEPHA, vinculado à Secretaria de Estado de Cultura. Para isso, basta verificar aqui a documentação exigida. Após a solicitação, o pedido será analisado, levando em consideração a importância desse bem não só para o solicitante, mas para a cultura do Estado como um todo.

Ao receber a demanda, o instituto faz uma pesquisa, verificando há quanto tempo o bem existe, se os detentores do saber estão de acordo com essa proteção, entre outras informações de acordo com as especificidades de cada tipo de manifestação. Por fim, após a apresentação ao Conselho Estadual do Patrimônio Cultural e a deliberação do mesmo, será feito um inventário com estudo de campo, fotografias, documentos, documentários e entrevistas.

“A proteção do bem é importante para a valorização pessoal do detentor do saber e também do próprio produto em si. Além disso, há uma ciência da sociedade sobre o bem cultural, todo mundo reconhece. Também há um plano de salvaguarda, ou seja, verificar quais medidas devem ser feitas para que aquele bem permaneça ao longo do tempo, o que é importante para a preservação do produto”, explica Luis Gustavo Molinari Mundim, Gerente de Patrimônio Imaterial do IEPHA/MG.

Crédito: Frederico Haikal/Hoje em Dia

INVENTÁRIO DO RIO SÃO FRANCISCO

Um grande exemplo das vantagens em se realizar um registro de uma manifestação cultural é o caso do Inventário do Rio São Francisco. Durante três anos, em busca de identificação de bens culturais às beiras do Rio São Francisco, a equipe do IEPHA percorreu 17 munícipios que compõem a margem do rio. Foi realizado um levantamento de modo de vida, crenças, técnicas de se fazer redes, pesca artesanal, comidas, festas, afazeres, organizações coletivas, lutas pela terra, pelo rio. Todo esse conteúdo está reunido em um inventário cultural do IEPHA/MG, com fotos, entrevistas e textos, acesse aqui.

SERVIÇO

Para mais informações entre em contato pelo telefone (31) 3235-2882 e pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


Sessenta e seis grupos dedicados às artes cênicas vão receber incentivo da Secretaria de Estado de Cultura, com os recursos do Prêmio de Artes Cênicas de Minas Gerais, que somam mais de R$2 milhões.

Espetáculos circenses, de dança e teatro, vão itinerar pelo Estado por meio do edital do Prêmio de circulação de espetáculos cênicos, com recursos na ordem de R$1.080.000,00, divididos em 36 prêmios de R$30.000,00, sendo 12 prêmios para espetáculos de circo, 12 para apresentações de dança e 12 para peças de teatro. Os recursos são do tesouro.

Outros 30 grupos cênicos vão ter a infra-estrutura de seus espaços incrementada com recursos no valor de R$ 990.000,00, através do Cena Minas – 7ª edição, que completa o Prêmio de Artes Cênicas de Minas Gerais, e contempla as categorias: Manutenção de espaços cênicos, com 15 prêmios (três para circo, seis para dança e cinco para teatro), de R$ 40 mil; e Aquisição de equipamentos materiais cênicos, com 15 prêmios (seis para circo, cinco para dança e cinco para teatro), de R$ 26 mil. O Cena Minas tem parceria com o Instituto Sérgio Magnani e recursos advindos da Copasa.  

O secretário adjunto de Estado de Cultura, João Miguel, destaca o caráter distributivo do edital e traça perspectivas para o próximo ano. “A preocupação da SEC foi de regionalizar os recursos dos dois editais, em consonância com a diretriz do governo. Nesse sentido, esperamos contemplar grupos presentes nos territórios de desenvolvimento do Estado. Para 2016, queremos ampliar este mecanismo de fomento trazendo à cena as mais diversas modalidades dos segmentos de circo, dança e teatro”.  

Acesse as listas com os projetos selecionados

Serviço: Resultado do PRÊMIO DE ARTES CÊNICAS DE MINAS GERAIS – Prêmio de circulação de espetáculos cênicos e Cena Minas – 7ª edição

A cidade de Poços de Caldas será palco, entre os dias 10 e 23 de janeiro, da 17ª edição do Festival Música nas Montanhas. Considerado um dos maiores eventos de música erudita da América Latina, reúne músicos brasileiros e internacionais para a exibição de mais de 40 concertos gratuitos. A música também será levada a asilos, igrejas, hospitais e outros, através de professores e alunos. A iniciativa é incentivada pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Para Raquel Mantovani, Diretora Administrativa do festival, ao longo dos anos, o evento tem contribuído para o desenvolvimento cultural da cidade e região. “O Festival de Música nas Montanhas chega a sua 17ª edição com a profissionalização de diversos músicos, que hoje são referências nacionais e internacionais. Além disso, ouve um aumento expressivo na procura por instrumentos pouco conhecidos. A cidade agora tem uma visibilidade maior no mundo musical, atraindo apreciadores da arte dos mais diversos lugares”, declarou Mantovani.

Já estão confirmados nomes, como: o espanhol Aldo Mata, considerado um dos mais ilustres violoncelistas da atualidade; Toninho Ferragutti, aclamado acordeonista; o violinista Cármelo de los Santos; o contrabaixista Marcos Machado; os pianistas Gilberto Tinnetti, Flávio Augusto e Guigla Katsarava; além dos grupos Ensemble SP e Quintal Brasileiro.

O público esperado é de cerca de 20 mil pessoas e, além dos concertos, serão realizadas oficinas de aperfeiçoamento em música erudita instrumental e vocal e também ações formativas de regência orquestral e master classes especiais em violão e improvisação.

SERVIÇO

Data: 10 a 23 de janeiro

Locais: Confira na programação http://www.festivalmusicanasmontanhas.com.br/


Em visita a Juiz de Fora, o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, anunciou a reedição, pela Imprensa Oficial, da Carta Pastoral dos Bispos Mineiros, de 1926, marco pioneiro da preservação da arte sacra no Estado. O secretário salientou, na ocasião, a contribuição do episcopado local para a proteção dos bens artísticos e históricos de Minas Gerais. O arcebispo de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, é coordenador de patrimônio cultural da Regional Leste da CNBB.

Angelo Oswaldo destacou ainda a retomada das obras complementares do Teatro Paschoal Carlos Magno, como uma ação motivada pela união de esforços entre o Estado e a prefeitura local. O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura - SEC e da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais - Codemig, atendeu em menos de um ano as reivindicações de mais de três décadas para o recomeço de tais intervenções.

Com o diretor do Museu Mariano Procópio, Douglas Fasolato, o secretário conheceu o projeto da última etapa do restauro arquitetônico do grande museu da cidade. Para completar a viagem, o secretário visitou o Museu do Crédito Real. A instituição vinculada à Superintendência de Museus e Artes Visuais da SEC preserva a memória do banco fundado em 1888, em Juiz de Fora, por ato de Dom Pedro II. Diretor Roberto Dily. 


 

Alô povão, agora é sério. A cultura de Minas Gerais está ainda mais movimentada às vésperas do carnaval. Além da animação dos ensaios de blocos da capital, o teatro pede passagem com dois dos mais importantes festivais do Estado, a 42º Campanha de Popularização Teatro e Dança e o 10º Verão Arte Contemporânea. No interior, eventos de música contemporânea dão destaque aos talentos mineiros.

Girasom, esse é o mote do festival de Juiz de Fora que abre os microfones para que artistas e compositores locais se apresentem e possam ter um registro audiovisual de qualidade para acervo e divulgação. Idealizado por músicos para outros músicos, o Girasom realizou consulta popular para a escolha do Lineup, com a pré-seleção de 10 bandas que terão como palco a Casa D Itália.

Nesta sexta-feira, Divinópolis recebe os ingleses da banda The Flamenco Thief no Festival One Man Band. A festa da música não poderia deixar de fora os talentos locais, como o cantor Henrique Frederico e o grupo “Chapoca e as Parafernálias”. Psycophiltros Sueños e pinturas corporais são alguns dos temas das exposições que completam a programação do festival. A iniciativa do Coletivo Pulso e do Ponto de Cultura será realizada no Hostel da cidade no centro-oeste mineiro.

A faixa musical deste final de semana em Minas conta ainda com a MPB contemporânea defendida pelo compositor carioca Cícero. Com canções evocando o clima litorâneo, o jovem cantor interpreta o disco “A Praia” na noite desta sexta no Sesc Palladium, em Belo Horizonte.

Cícero. Crédito: Divulgação

Para quem prefere se jogar na pista, uma das opções é conferir o encontro entre Alexandre Pires e Thiaguinho, neste sábado, no Expominas. O mineiro Alexandre Pires apresentará um repertório que contempla sucessos desde a época do Só Pra Contrariar até seu trabalho solo.

Há menos de um mês para o carnaval a capital se agita com os blocos de rua. Não faltará atitude para o ensaio do bloco "Me assume ou me esquece", que leverá foliões para a Savassi a partir das 12h no sábado. Um dos mais populares grupos carnavalescos da cidade, Baianas Ozadas, levará seu batuque com clássicos do axé dos anos 90 para o Largo da Saideira, famoso espaço de eventos no Bairro União, região nordeste de Belo Horizonte.

O Cine Humberto Mauro, da Fundação Clóvis Salgado, estará de recesso até o dia 28 de janeiro para manutenção da sala e equipamentos de projeção. Mas os amantes da sétima arte não precisam ficar tristes. “Carol” o romance inglês vencedor do Globo de Ouro como melhor filme estará em exibição no Cinema Belas Artes, Diamond Mall e no Cineart Ponteio. Atrizes como Rooney Mara e Cate Blanchett interpretam a história de amor entre duas mulheres nos anos 1950.

Vamos agora para as protagonistas da semana. Na 42º Campanha de Popularização Teatro e Dança, foi difícil destacar uma peça entre as dezenas promovidas em Belo Horizonte, Betim, Nova Lima, Conceição do Mato Dentro, Sete Lagoas e Juiz de Fora neste final de semana. O musical “A Princesa Frida” foi o escolhido. Toda a irreverência da pintora mexicana ocupará o teatro do Sesc Palladium, neste domingo. Uma banda ao vivo, atores e bonecos promovem o diálogo entre música, artes plásticas e teatro. Não dá para perder a campanha que promoverá até março mais de 160 espetáculos.

No Verão Arte Contemporânea, entre as diversas categorias da extensa programação, neste final de semana, as artes cênicas chegam com “Rosa Choque”, uma obra do Coletivo Os Conectores.  Um desdobramento do Festival de Cenas Curtas, um dos projetos mais bem sucedidos do Galpão Cine Horto, a apresentação discute o feminismo e a alteridade na relação homem-mulher.

SERVIÇO

Girasom

Local: Casa D Itália Juiz de Fora, MG

Data: 16 de janeiro de 2016

Horário: 20h

One Man Band Festival

Local: Hostel Divinópolis - Rua: Ibirité, 395 - Bom Pastor

Data: 15 de janeiro de 2016

Horário: 19h

Cícero

Local: Sesc Palladium, Rua Rio de Janeiro, 1.046, Centro.

Data: 15 de janeiro de 2016

Horário: 21h

Bloco me assume ou me esquece

Local: Av. Contorno 5602, Savassi, Belo Horizonte

Data: 16 de janeiro de 2016

Horário: 12h

Encontro entre Alexandre Pires e Thiaguinho

Local: Expominas

Data: 16 de janeiro de 2016

Horário: 22h

Rosa Choque

Local: Galpão Cine Horto

Data: 16 de Janeiro de 2016

Horário: 21h

Filme “Carol”

Salas e horários: Belas 3 - 17h e 21h30 , Diamond 1 - 15h e 21h , Net Cineart Ponteio 2 - 14h40 , Net Cineart Ponteio 4 - 19h.

Espetáculo “A Princesa Frida”

Local: Teatro Sesc Palladium

Data: 17 de Janeiro de 2016

Horário: 16h

A terceira edição deste super evento promete aumentar ainda mais o sucesso alcançado nas duas edições passadas. Animação, conforto, localização, imponência das estruturas, grandes atrações musicais e segurança foram alguns dos quesitos que fizeram o Réveillon BH o melhor já realizado em Minas.
Durante a coletiva de imprensa foram conhecidos os detalhes que compreenderam toda a festa, fique por dentro:

A festa irá começar às 18 horas com apresentação do bloco Baianas Ozadas, seguido da funkeira Lexa, do rapper Flávio Renegado, do sertanejo Thales Lessa e de Skank com Orquestra Sesiminas. Pouco antes da meia noite, os artistas reunidos no palco vão fazer a contagem regressiva para o ano novo. Um grande espetáculo de fogos vai colorir a histórica Praça da Estação.
Os ingressos deverão ser trocados com antecedência. Um posto de recolhimento vai funcionar na Praça da Estação, a partir do dia 22 de dezembro, das 9 às 18 horas.  Um 1 kg de alimento não perecível dará direito a um ingresso. Todo alimento recolhido será doado para o Servas.
Policia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal,  BHTrans e CBTU participam do esquema de segurança e logística do evento. Toda a área no entorno da praça terá isolamento. A entrada é 1 kg de alimento que deverá ser trocado por ingresso, com antecedência no posto da Praça da Estação.
Crianças e menores de 18 anos deverão estar acompanhados dos pais ou responsáveis. Não será permitido o acesso de pessoas com camisas de times de futebol. Também não serão permitidos guarda-chuvas, capacetes de motocicletas e garrafas no local. Haverá uma área reservada, com acessibilidade, para as pessoas com deficiência, em frente ao palco.
O metrô funcionará até uma hora da manhã do dia 1º de janeiro. Ônibus também circularão em horário especial durante a madrugada.
Postos médicos e Unidades Móveis de Tratamento Intensivo darão apoio de saúde durante todo o evento.
Mais informações do evento: facebook.com/reveillondebh

 


Crédito: Asscom/SEC

Secretários Angelo Oswaldo e João Miguel com Prefeito José Maria Matos e Assessor Plínio Oliveira

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e seu adjunto, João Miguel, receberam, na Cidade Administrativa, o prefeito de Morro da Garça, José Maria de Castro Matos, e o assessor de planejamento do município, Plínio Oliveira, para estreitamento de laços e diálogo entre a cidade e o Estado.

Na ocasião, foi apresentada aos secretários a programação do XXII Encontro de Arte e Cultura ao Pé da “Pirâmide do Sertão”, grande evento já marcado no calendário dos mineiros que tem realização da Prefeitura Municipal de Morro da Garça, em parceria com a Assessoria Especial de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo e a Associação dos Amigos da Casa da Cultura do Sertão.

De 21 a 24 de janeiro de 2016 o público pode participar de oficinas, assistir a espetáculos de música, malabarismo, rodas de conversa, feira de artesanato e apresentações performáticas de teatro. Com destaque na programação estão as contações de estórias, baseadas no universo de Guimarães Rosa, escritor que colocou Morro da Garça nos cenários de suas narrativas.

Corpo Fechado

Confira a programação completa

A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa vai trocar a Praça da Liberdade pela Praça da Estação! Mas a mudança será passageira: durante a ação “A Biblioteca e a Cidade”, nesta terça-feira (22), às 17h, a equipe da Luiz de Bessa estará próxima à entrada do metrô, em um cortejo literário animado pela contadora de histórias Rosilda Figueiredo e complementado com distribuição gratuita de livros infantis.

A ação marca o encerramento oficial das comemorações dos 60 anos da Biblioteca Pública, completados em 2014, e foi pensada como um presente para BH, mas também como um convite. “O objetivo maior é dizer às pessoas que a Biblioteca está aqui e que é um espaço do cidadão. Queremos que todos venham tirar proveito dos nossos recursos”, afirma a diretora da instituição, Alessandra Gino Lima.

Serão disponibilizados clássicos da literatura infantil, todos de autores mineiros: Marcelo Xavier, Alaíde Lisboa e Luís Giffoni são alguns dos nomes selecionados para a distribuição.  

Serviço:

A Biblioteca e a Cidade: intervenção literária e distribuição de livros

Data: 22 de dezembro de 2015, terça-feira

Horário: 17h

Local: Praça da Estação (próximo à escadaria do metrô)

Entrada: Gratuita

Informações: 3269 1223


Crédito: Asscom/SEC

Xakriabá---

A tradição indígena, essência da nossa raiz cultural primária, está no rol de prioridades das políticas públicas do Governo de Minas Gerais. O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e seu adjunto, João Miguel, receberam, na Cidade Administrativa, representantes da comunidade Xakriabá, na tarde de ontem (13/01). Estiveram no encontro, Hilário Xakriabá, secretário Municipal de Cultura de São João das Missões, Célia Xakriabá, coordenadora de Educação Escolar Indígena de Minas Gerais da Secretaria de Estado de Educação, e João Fiúza Xakriabá, responsável pelo campeonato indígena em São João das Missões.  

Angelo Oswaldo afirma que o encontro simboliza e estende o compromisso que a SEC tem com o reconhecimento da cultura dos índios. “As comunidades indígenas formam um segmento muito importante da sociedade mineira. São um patrimônio cultural de Minas Gerais e do Brasil e é fundamental que a Secretaria de Cultura, junto às políticas públicas do nosso Estado, tenha uma atenção especial para com as comunidades e as reivindicações que elas nos colocam. Os representantes da comunidade Xakriabá nos trazem questões e criamos programas conjuntos de parceria do Governo do Estado”.

Contemplados pelo Prêmio Indígena 2015, que distribui R$ 195 mil para povos aldeados em Minas Gerais, Hilário Xakriabá ressalta a imprescindibilidade do benefício para a comunidade. “O edital vem de encontro à necessidade do fomento numa hora oportuna. Vem numa etapa em que estamos resgatando as raízes, ocupando a extensão das terras indígenas e reavivando nossos festejos tradicionais”. O secretário de São João das Missões ainda acrescenta que é importante valorizar o índio local, que vive no Estado, como a SEC vem fazendo, já que temos povos indígenas espalhados pelo Brasil inteiro.

Célia Xakriabá complementa que o edital valoriza as festas indígenas, que são inerentes à tradição desses povos. “A premiação é importante para resistência da memória e da essência desse povo. Foi muito bom ver que várias comunidades indígenas foram contempladas no edital porque precisamos desse recurso financeiro para viabilizar nossas festas ritualísticas. Pro povo indígena tudo começa quando o ritual se inicia e tudo se encerra quando o ritual termina”.

Crédito: Asscom/SEC

Xakriabás

Valorização da cultura indígena

O Inventário Cultural do Rio São Francisco, lançado no fim do ano pelo IEPHA-MG, traz várias características culturais dos Xakriabás que ocupam parte do entorno da bacia. Em 2016, eles comemoram 10 anos de retomada de terras para seus povos. Além disso, o objetivo é que os Xakriabás sejam tombados como patrimônio imaterial.

Luis Mundim, gerente de Patrimônio Imaterial do Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha MG), explica a importância do registro de uma cultura. “Esse título é importante para dar reconhecimento da expressão cultural mineira e, a partir daí, valorizar as comunidades indígenas e fazer com que as práticas ritualísticas se perpetuem”.

Para 2016, o edital deve ser fortalecido, como explica Angelo Oswaldo. “As políticas públicas atuam no intuito de manter tradições e rituais indígenas, com garantias de uma expressão livre, com aquilo que é essencialmente a cultura deles. Neste ano queremos repetir o edital, pois teve muito êxito, ampliando recursos para alcançar mais vertentes de ação, mantendo o desempenho cultural próprio dos índios aldeados em Minas”.

Prêmio Indígena

Em 2015, foram R$ 195 mil em recursos, distribuídos em prêmios de R$ 15 mil, para festas tradicionais indígenas, num processo desburocratizado e democrático. Os benefícios foram distribuídos levando em consideração os povos indígenas aldeados, localizados nas diferentes regiões de Minas.


 Museu Mineiro

Hoje, 18/12, é o dia do Museólogo, profissional de grande importância para os bens de Minas Gerais. Por isso, iremos fazer uma deliciosa viagem por alguns museus vinculados à Superintendência de Museus e Artes Visuais- SUMAV da Secretaria de Estado de Cultura conhecidos pelas suas riquezas históricas e pelo poder de impressionar seus visitantes.

Pompea Tavares, diretora de linguagens museológicas da SUMAV, parabeniza esses profissionais que, segundo ela, se utilizam de um extenso arcabouço sobre gestão para otimizar a comunicação do público com as histórias registradas nesses equipamentos culturais. “Os museólogos são profissionais necessários, pois entendem todas as atividades que compõem um museu. Eles constroem uma ponte comunicativa com o visitante, a partir de uma visão múltipla e horizontal sobre o espaço, tornando-os cada vez mais interessantes. Parabéns a todos que organizam o vasto repertório cultural que Minas resguarda em seus inúmeros museus históricos”.

Para os amantes da literatura, o Museu Casa Guimarães Rosa é parada obrigatória na cidade de Cordisburgo. A casa onde o escritor nasceu e morou, até os 9 anos de idade, guarda dentro de seus cômodos acervos literários e objetos pessoais que registram a vida do autor. Já o Museu Casa Guignard, em Ouro Preto, é dedicado ao pintor Alberto Guignard e reúne obras, objetos e documentos pessoais do artista responsável por belíssimos traços das montanhosas paisagens de Minas.

O Museu Alphonsus de Guimaraens, em Mariana, foi idealizado para prestar homenagem ao escritor e poeta Afonso Henriques da Costa Guimarães (Ouro Preto, 1870 - Mariana, 1921), um dos principais autores simbolitas do Brasil.

Já em Juiz de Fora, o Museu do Crédito Real foi inaugurado, em 1964, para preservar e difundir a história do Banco do Crédito Real. As relíquias da época do império, registram quando, em 1889, D. Pedro II autorizou o funcionamento dessa, que foi a primeira instituição financeira do Estado.

O Museu Mineiro está localizado no corredor de acesso à Praça da Liberdade, em um belo casarão do final do século XIX, que faz parte do conjunto arquitetônico original de Belo Horizonte, construido inicialmente como residência oficial e posteriormente sede do Senado Mineiro. Possui mais de 3,5 mil peças das mais variadas tipologias, datadas do século XVIII ao atual.

A arte popular cresce cada dia mais e é amplamente valorizada pelo Estado. No Centro de Arte Popular – CEMIG, na capital, você poderá desfrutar das mais de 800 peças de artesanato e artes visuais que te levarão ao sincretismo cultural próprio e característico do povo brasileiro.

Ainda na capital, conheça os objetos, vídeos, jogos e dispositivos interativos do Museu dos Militares Mineiros, que representa a memória e a cultura militar do Estado de Minas Gerais, representados pelas corporações da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG).

O Governo de Minas Gerais está sempre em busca de preservar a história e memória do povo mineiro. Visite os museus que integram o Sistema Estadual de Museus e explore as riquezas culturais de Minas Gerais.


 

As obras vencedoras do Prêmio CNI SESI SENAI Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas vão circular pelo Brasil. Após uma temporada bem sucedida em São Paulo e uma edição especial em Brasília, as obras chegam a Belo Horizonte. É o início da etapa itinerante da exposição, que também vai passar por Recife, Curitiba e Belém. A cerimônia de abertura será no dia 14 de janeiro, às 19 horas, no Palácio das Artes, na capital mineira. A mostra fica aberta ao público a partir do dia 15.

Os visitantes poderão ver as obras dos cinco vencedores do Prêmio: Berna Reale (PA), Gê Orthof (DF), Grupo EmpreZa (GO), Nicolás Robbio (SP) e Virgínia de Medeiros (BA). Quem passar pelo local, ainda vai se surpreender com o projeto paralelo “Arte Indústria”, que nesta edição homenageia a artista Amelia Toledo. Amelia mistura em seu trabalho materiais naturais a produtos e procedimentos industriais, em obras que remetem a elementos da natureza e também estarão expostas no Palácio das Artes.

O curador do Prêmio, Marcus Lontra, ressalta que as exposições visam aproximar, de maneira democrática, a arte, a cultura e o conhecimento. “O Prêmio Marcantonio Vilaça é a iniciativa de maior ressonância e intensidade para o setor das artes plásticas no Brasil. Seu objetivo é reforçar a importância das práticas de pesquisa e experimentação por meio da arte na formação das novas gerações. A circulação das mostras por outras cidades brasileiras determina a dimensão do projeto em seu caráter abrangente e nacional”, afirma.

O Prêmio Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas é uma iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), do Serviço Social da Indústria (SESI) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).

MARCANTONIO VILAÇA – A personalidade que dá nome ao prêmio, nasceu em Recife, em 30 de agosto de 1962. Formado em Direito, nos anos 1970, ele adquiriu a sua primeira obra de arte, uma xilogravura do mestre pernambucano Gilvan Samico.

Em 1990, esteve à frente da galeria Pasargada Arte Contemporânea, em Recife, fundada com a irmã Taciana Cecília Vilaça Bezerra, que exibia, fora do eixo Rio-São Paulo, os bem-sucedidos nomes da geração 80 das artes plásticas brasileiras.

Em 1992, inaugurou em São Paulo a galeria Camargo Vilaça, com a sócia Karla Meneghel, que acabou se tornando a mais importante referência para a arte brasileira nos anos 1990. Com ela, Marcantonio promoveu a projeção internacional da arte contemporânea brasileira. Segundo o crítico e curador Paulo Herkenhoff, Marcantonio era "a voz mais autorizada do mercado de arte da América Latina”. Marcantonio Vilaça morreu precocemente no dia 1º de janeiro de 2000, aos 37 anos de idade, em Recife.


Muita gente acha que a Fernanda Takai é mineira, e ela de fato é - no coração, mas nasceu na Serra do Navio, Amapá. A cantora morou, ainda, na Bahia e veio para Belo Horizonte aos oito anos de idade, onde mora até hoje. Fernanda adotou a capital mineira como sua cidade e agora será oficialmente adotada por ela, pois no dia 21 de dezembro, às 19h, receberá o título de Cidadã Honorária de Belo Horizonte, na Câmara dos Vereadores.

“Foi com uma enorme felicidade que recebi esta notícia. Eu realmente me sinto mais daqui do que de qualquer outro lugar do mundo. Tenham certeza de que será um grande presente de fim de ano para mim. Algo que é muito representativo do meu amor por Belo Horizonte”, conta a cantora.

O convite foi uma iniciativa do vereador Tarcísio Caixeta, em reconhecimento ao seu trabalho e à sua colaboração para a cultura da cidade. “Belo Horizonte é representada e cantada por Fernanda Takai por onde quer que ela vá. Conceder o título de cidadã honorária de Belo Horizonte a ela é, tão somente, reconhecer seu amor por essa cidade onde ela escolheu viver”, finaliza o vereador.

O vereador Tarcísio Caixeta e a cantora Fernanda Takai. Crédito: Doizum Comunicações/Divulgação


Crédito: Asscom/Codemig

Assinatura do Convênio Cineminas em Ponte Nova

Cidades mineiras ganharão complexos de exibição de filmes, por meio de uma nova iniciativa do Governo do Estado de Minas Gerais e da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig). É o Cineminas – Programa Codemig de Apoio ao Cinema, lançado nesta terça-feira, 12/01, em Ponte Nova, na Zona da Mata mineira, com a assinatura do Termo de Cooperação entre o município e a Codemig, visando à reforma e à restauração do Hotel Glória para a posterior implantação de cinema no local. Participaram do evento o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, a diretora de Fomento à Indústria Criativa da Codemig, Fernanda Medeiros Azevedo Machado, o prefeito de Ponte Nova, Guto Malta, e o diretor regional em exercício do Serviço Social do Comércio (Sesc), Jairo Gonçalves, entre outras lideranças.

O secretário Angelo Oswaldo realçou a importância da restauração do Hotel Glória como forma de resgate e valorização da história, da memória e do patrimônio cultural de Ponte Nova. Além disso, destacou a percepção do Governo de Minas Gerais quanto à relevância de se considerar a diversidade estadual e a interiorização das ações de desenvolvimento.

A diretora da Codemig ponderou que, com o Cineminas, o público terá contato com a produção audiovisual em um espectro maior. Fernanda Machado salientou o potencial do Programa para a geração de emprego e renda e para a dinamização do setor cinematográfico e da cadeia produtiva do segmento audiovisual. Ela também comentou que, para a Codemig, a restauração do hotel em Ponte Nova faz parte desse projeto mais amplo, fundamentado no fomento à indústria criativa. “A restauração do Hotel Glória vai devolver para o monumento a sua magia”, declarou.

Para o prefeito, a revitalização do suntuoso espaço representa a realização de um sonho antigo da cidade. Segundo Guto Malta, os cinemas das capitais se transformaram em salas mais comerciais, ao passo que no interior muitos desses empreendimentos não sobreviveram. “Hoje, para ir ao cinema, o ponte-novense tem que ir à Viçosa”, pontuou. O prefeito considerou que o Cineminas constitui um arranjo estratégico e institucional para a cultura. Disse ainda que a Codemig está interiorizando e diversificando seus investimentos, atendendo à acessibilidade cultural e contribuindo para a integração de Minas Gerais e o fortalecimento das cadeias produtivas. “Com essa ação, a Codemig já faz parte da história de Ponte Nova, pois a restauração do Hotel Glória é o maior presente que a cidade ganhou em seus 150 anos de história”, ressaltou.

Por meio de uma parceria inédita entre a Codemig e o Sesc-MG, será implantado em Ponte Nova um centro cultural que constituirá um marco para a região. O escopo de atuação do Sesc está em fase de definição. O diretor regional em exercício do Sesc, Jairo Gonçalves, enfatizou a importância da transformação social pela cultura e pelo turismo. De acordo com ele, o Cineminas também está alinhado com a proposta do Programa Cine Sesc, que fomenta a participação do público por um viés artístico e cultural. Jairo Gonçalves observou ainda que Ponte Nova é um município com base no comércio, o que aproxima o Sesc de seu público-alvo.

O Cineminas

O objetivo do Cineminas é implantar complexos de exibição de filmes, criando e reformando salas (telas) de cinema no Estado. Com esse programa, a Codemig atuará como fomentadora da indústria cinematográfica mineira, desenvolvendo políticas, parcerias e ações de incentivo à produção, à exibição e à comercialização de conteúdos. A Empresa considera que a implantação de salas de cinema nas cidades do interior busca ampliar o acesso da população à cultura, ao mesmo tempo em que gera impactos econômicos e sociais em todo o Estado pela criação de demanda para entidades privadas e públicas de todo setor audiovisual. Afinal, produtores de conteúdo audiovisual, exibidoras, distribuidoras e fornecedores em geral terão oportunidades de investimento em um mercado que está em plena expansão.

Os complexos também contarão com espaços de bilheteria e bomboniere. Cada sala terá capacidade para entre 150 e 200 pessoas — uma sala corresponde a uma tela de exibição com 150 a 200 poltronas.

Para a eficaz implantação do programa, estão sendo mapeados os locais mais apropriados para receber as novas salas de cinema, almejando o melhor resultado do projeto e racionalizando a aplicação dos recursos públicos. Com a finalidade de identificar os municípios que devem receber as salas, traçar o perfil do público-alvo e elaborar um plano de viabilidade econômico-financeira que garanta a sustentabilidade da iniciativa, a Codemig realizou processo licitatório para contratação de empresa especializada em inteligência de mercado, capaz de fornecer informações e técnicas para auxiliar no processo.

Vencedora da licitação, a empresa Ernst & Young está desenvolvendo o estudo mercadológico a partir de municípios pré-selecionados, os quais têm população acima de 28 mil habitantes e não possuem sala de cinema. Coube à empresa contratada identificar a demanda potencial de espectadores, bem como identificar alternativas de locais para construção ou revitalização dos complexos de exibição.

Setor audiovisual e Indústria Criativa

O setor audiovisual tem se destacado como um dos mais dinâmicos da economia brasileira ao apresentar significativas taxas de crescimento nos últimos anos. Dentro do setor, a indústria cinematográfica desponta como uma área de expressivo potencial, devido ao grande público que frequenta os cinemas nas grandes cidades brasileiras. Em cidades menores, o cinema ainda pode ser promovido para atrair maior interesse do público em obras locais, nacionais e internacionais.

A Indústria Criativa constitui a cadeia produtiva composta pelos ciclos de criação, produção e distribuição de bens e serviços que usam criatividade e capital intelectual como insumos primários. Atento à importância da economia criativa, o Governo de Minas Gerais, por meio da Codemig, lançou em agosto de 2015 o Minas de Todas as Artes – Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa, ação inédita capaz de fomentar novos negócios que gerem empregos e riquezas para o Estado. Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$ 20 milhões em editais de fomento e fortalecimento, com iniciativas de valorização de variados segmentos, como Gastronomia, Audiovisual, Design, Moda, Música e Novas Mídias. O Cineminas integra as ações desse programa.

Uma das primeiras ações do Minas de Todas as Artes foi o lançamento do edital de fomento à produção audiovisual, entre Codemig e Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais. O Edital de Seleção de Propostas de Desenvolvimento de Projetos Audiovisuais de Longa-Metragem para Cinema e Séries para Televisão esteve aberto entre os dias 26 de agosto e 13 de novembro. Ao todo, a ação recebeu 137 projetos e selecionou 18 propostas, somando investimentos de R$ 2.475.000,00.

Outra iniciativa que entrou em cena é o concurso para selecionar dois projetos de longa-metragem de ficção não publicitária para cinema, oriundos de produção mineira independente. A ação tem o apoio institucional da Secretaria de Estado de Cultura, além da parceria inédita com a Agência Nacional do Cinema (Ancine) e o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). As informações estão disponíveis no site www.codemig.com.br.

Além do Cineminas, em 2016, a Codemig planeja a realização, em Belo Horizonte, do Minas Audiovisual Expo 2016 (MAX), evento de comercialização da produção cinematográfica mineira para os mercados nacional e internacional, que promoverá mostras de projetos/pilotos e rodadas de negócios para grandes compradores da televisão brasileira. Todas essas iniciativas buscam fomentar negócios que gerem empregos e riquezas para o Estado, valorizando a criatividade e os talentos dos mineiros.


O Conselho Estadual de Patrimônio Cultural/ Conep aprovou por unanimidade, nesta quarta-feira (16/12), na sede do Iepha-MG, o tombamento do Edifício da antiga sede do Departamento de Ordem Política e Social de Minas Gerais – Dops-MG, localizado na avenida Afonso Pena, 2351. O bem cultural, que já era tombado pelo município de Belo Horizonte desde 2013, agora recebe também o reconhecimento como patrimônio cultural do estado de Minas Gerais.

De acordo com o parecer sobre o dossiê de tombamento do Dops, escrito por Thaís Veloso Cougo Pimentel, membro do Conep, o Dops é “uma edificação que, para além do seu valor arquitetônico, assumiu ao longo dos anos um grande valor histórico e simbólico, tornando-se um ícone da ação irracional e violenta do Estado. Nesse sentido, o antigo edifício do Dops é considerado uma edificação portadora de significados, atuando como suporte que ancora as lembranças e favorece o trabalho de reconstrução do passado. Trata-se portanto de um Lugar de Memória”. Ainda segundo o documento, “Belo Horizonte, como outros grandes centros do país têm buscado se haver com o passado. Encontra muitas dificuldades nos seus aspectos físicos, já que tradicionalmente nos pautamos pela destruição e pelo apagamento das muitas memórias constituintes do tecido social e da trama urbana. O prédio do Dops, no entanto, está aí (...). O edifício grita história, lembra violência, expõe cicatrizes de um tempo que devemos lembrar para não esquecer”.

Para o presidente do Conep, o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, o tombamento do Dops “ contribui para que os conceitos fundamentais da democracia, da liberdade e dos direitos humanos tenham um referencial concreto para o combate à violência e à tortura”.

O Secretário de Estado de Direitos Humanos, Nilmário Miranda, esteve na reunião e destacou a importância desse momento para o Governo do Estado. “Estamos vivendo um período histórico, porque mais que tombar um prédio, estamos rompendo com a época de criminalização de conflitos de ordem política, econômica e social”, enfatizou o Nilmário, salientando ainda que o atual Governo repudia a ideia de que questões de cunho social se tratem com polícia, e prega o diálogo e a negociação de forma pacífica.

Segundo Michele Arroyo, Presidente do Iepha-MG, o tombamento do Dops é o primeiro passo para legitimar o edifício como patrimônio cultural do Estado. “Há um acervo documental muito rico sobre o Dops no Arquivo Público Mineiro que deverá voltar a compor o edifício e ser disponibilizado para estudos e pesquisas”, relatou.

Cerca de 10 representantes da Associação dos Amigos do Memorial da Anistia do Brasil estiveram presentes na reunião do Conselho Estadual de Patrimônio que decidiu reconhecer o Dops como patrimônio cultural do Estado de Minas Gerais.

CONTEXTO HISTÓRICO DO DOPS

Criado em 1927, o Departamento de Ordem Política e Social de Minas Gerais – Dops-MG, fazia parte de um segmento especializado da polícia civil responsável pela defesa do regime estabelecido, pelo controle político da sociedade e pela repressão aos grupos considerados “subversivos” e ameaçadores da ordem interna (anarquistas, imigrantes, operários e comunistas).

A existência de uma “polícia política” como o Dops, criada durante um governo democraticamente eleito, evidenciava a marca autoritária do Estado republicano brasileiro à época e sua dificuldade de resolver conflitos internos através de instrumentos democráticos.

Em 1958, sob o contexto da Guerra Fria e do fortalecimento da Doutrina de Segurança Nacional, deu-se a inauguração da sede própria do Dops-MG. Após o golpe militar de 1964, o Dops passou a integrar o Sistema Nacional de Segurança Interna, atuando junto com as forças armadas e a polícia militar. Neste contexto, o modus operandi do Dops, isto é, a tortura como “método de interrogação” se consolida e se mostra mais evidente.

Ao longo do período militar (1964 a 1985), o Dops-MG foi se consolidando como principal centro de repressão política em Minas Gerais. 

Em 1989, o Dops foi extinto oficialmente. Atualmente,  o edifício do antigo passou a abrigar a Delegacia Especializada de Repressão Antidrogas e o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional CERESP-centro Sul.

O edifício ainda guarda discretos vestígios que documentam os atos de tortura que foram ali praticados ao longo de décadas.

NOVOS USOS DO EDIFÍCIO

O tombamento do bem cultural visa, sobretudo, transformar a antiga sede do DOPS em um lugar de memória, contribuindo para a efetivação do direito à memoria e a divulgação dos fatos ocorridos  durante  a vigência do regime militar; promover uma reparação simbólica às vítimas de  tortura por meio da valorização e divulgação dos fatos relacionados  às violações dos direitos humanos  cometidas pelo Estado brasileiro.

Ainda segundo o Secretário de Estado de Direitos Humanos, Nilmário Miranda, a partir do tombamento do Edifício da antiga sede do Departamento de Ordem Política e Social de Minas Gerais – Dops-MG será realizado um planejamento de transição envolvendo diversos atores sociais para estabelecer o novo uso do local. 

O autor Pedro Antonio de Oliveira e o ilustrador Maurizio Manzo estarão na Biblioteca Pública nesta quarta-feira, 13 de janeiro, às 14h30.  O livro da dupla, Oreosvaldo, o pássaro das sombras, será tema da Roda de Leitura do setor Infantojuvenil, abrindo a programação de férias da Biblioteca.

Na obra, publicada pela Editora Lê, um pássaro grandalhão, tímido e meio desajeitado usa um misterioso blog de poesias para driblar o preconceito e se tornar o queridinho da escola. A partir da narrativa os participantes da Roda de Leitura vão criar e compartilhar suas próprias produções literárias, refletindo sobre as diferenças entre as pessoas. Além de bater papo com o autor e o ilustrador do livro, os leitores vão ainda se comunicar com o próprio “Oreosvaldo”, através do seu blog que está disponível na internet (http://www.opassarodassombras.com.br/ ).

A Roda de leitura: Oreosvaldo, o pássaro das sombras acontece no setor Infantojuvenil da Biblioteca Pública: Praça da Liberdade, 21. A entrada é gratuita. São 25 vagas e as inscrições serão abertas 30 minutos antes do evento. A Roda de Leitura é indicada para leitores a partir dos 8 anos de idade.

SERVIÇO

Roda de leitura: Oreosvaldo, o pássaro das sombras, com a presença do autor Pedro Antonio de Oliveira e do ilustrador Maurizio Manzo.

Data: 13 de janeiro, quarta-feira, 14h30

Local: Setor Infantojuvenil. Praça da Liberdade, 21, Funcionários

Entrada: Gratuita.

25 vagas. Inscrições abertas 30 minutos antes do evento

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1223


Crédito: IPHAN

Inauguração do Museu de Congonhas

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO no Brasil), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Prefeitura de Congonhas inauguraram, no dia 15 de dezembro, um dos mais importantes projetos de preservação da memória do país: o Museu de Congonhas. A instituição chega ao público com a missão de potencializar a percepção e a interpretação das múltiplas dimensões do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, sítio histórico que, desde 1985, tem o título de Patrimônio Cultural Mundial. A inauguração integra as comemorações dos 30 anos do título e dos 70 anos de existência da UNESCO, além de contar com a presença da presidente Dilma Rousseff e do secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo.

Os princípios que orientam tanto as exposições, quanto as ações educativas e os demais programas de atividades do novo Museu partem do reconhecimento da pluralidade de significados do sítio histórico desta cidade mineira e de suas práticas sociais, para oferecer meios facilitadores de apropriações cognitivas, sensoriais e emocionais.

O Museu, instalado em um edifício de 3.452,30 m², construído ao lado do Santuário, a partir de um projeto do arquiteto Gustavo Penna, vencedor de concurso nacional, contempla em três pavimentos sala de exposições, reserva técnica, biblioteca, auditório, ateliê, espaço educativo, cafeteria, anfiteatro ao ar livre e áreas administrativas. Para a presidenta do Iphan, Jurema Machado, “o Museu de Congonhas confirma a determinação do Governo Federal em investir no Patrimônio Cultural Brasileiro. São investimentos contínuos, por mais de uma década, que tiveram início com o Programa Monumenta, um trabalho que evoluiu até chegar aos moldes atuais do PAC Cidades Históricas e que proporcionam ao país espaços culturais de qualidade como este que inauguramos agora”.

Por ter como principal temática um patrimônio mundial a céu aberto – o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos ­–, o Museu de Congonhas atuará como “museu de sítio”, numa espécie de mediação entre o Santuário e o público. O objetivo da nova instituição será a de qualificar a experiência insubstituívelde estar no lugar,intensificando os sentidos e a percepção, seja por meio de descrições, de interpretações ou de criação de condições favoráveis à fruição. “O Museu será um divisor para o turismo e a cultura de nossa cidade. Trata-se de um dos mais modernos equipamentos museais do país”, afirma Sérgio Rodrigo Reis, presidente da Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo de Congonhas (Fumcult).

Para o Representante da UNESCO no Brasil, Lucien Muñoz, a entrega do Museu de Congonhas à comunidade acontece “no momento em que a UNESCO intensifica as reflexões sobre o papel da cultura e da criatividade diante dos grandes desafios que confrontam as cidades, e se constitui como marco para novas alternativas de desenvolvimento da região. Associar essas premissas à condição privilegiada deste Patrimônio Mundial consolida uma estratégia compartilhada com o país, há anos, pelo escritório da UNESCO no Brasil”.

O Museu de Congonhas foi financiado com recursos captados pela Lei Rouanet e recursos próprios da Prefeitura de Congonhas (MG). Sua construção só foi possível graças aos patrocinadores BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), Santander, Vale e Gerdau.

O Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, para onde o Museu dedica sua principal atenção, está localizado no Morro Maranhão, na zona urbana de Congonhas. Sua construção teve início em 1757 e se estendeu até o começo do século XIX. Trata-se de um conjunto arquitetônico e paisagístico formado pela Basílica, escadaria em terraços decorada por esculturas dos 12 profetas em pedra-sabão e seis capelas com cenas da Via Sacra, contendo 64 esculturas em cedro em tamanho natural. No conjunto trabalharam os artistas de maior destaque do período, como o escultor Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1738-1814), e o pintor Manoel da Costa Athaíde (1760-1830).

O monumento possui ainda uma Sala de Milagres, que abriga uma coletânea de ex-votos, objetos oferecidos em agradecimento por graças alcançadas. Ali está exposta a notável coleção de 89 ex-votos pintados, datados dos séculos XVIII ao XXI. O Santuário, além do seu valor artístico, é também um importante centro de peregrinação. A grande romaria – o Jubileu – acontece todos os anos entre 7 e 14 de setembro, congregando uma multidão de fiéis.

Exposição

A exposição permanente que inaugura o Museu de Congonhas, cuja curadoria é assinada pelos museólogos Letícia Julião e Rene Lommez, trata das manifestações da fé no passado e no presente, em particular, o sentido de exteriorização da devoção projetado na monumentalidade teatral do espaço do Santuário, nas práticas da romaria e nos ex-votos. A mostra também retrata o Santuário como expressão de trânsito cultural resultante da expansão portuguesa; da relação do espaço religioso com a vida urbana de Congonhas; do Santuário como obra de arte; do trabalho do Aleijadinho, mas, sobretudo da produção artística como resultado de processo coletivo de distintos artífices; e do deslocamento da arte como transcendência da fé para o objeto de devoção convertido em arte.

Temas como a arte religiosa como substrato da universalidade do patrimônio do Santuário; o patrimônio como expressão da permanência do homem no tempo e no espaço e os desafios de sua durabilidade (perspectivas de conservação do conjunto do Santuário, em particular dos Profetas) e o conjunto do Santuário no presente são também abordados durante a mostra. “Ao lado dos Profetas de Aleijadinho na Alameda que dá acesso à Romaria, está o magnífico Museu de Congonhas. Neste espaço cultural, além de mostrar a beleza cênica do barroco de nossa cidade, teremos exposições que prometem encantar a todos”, salienta o prefeito de Congonhas, José de Freitas Cordeiro, o Zelinho.

O projeto expográfico, assinado pelo designer espanhol Luis Sardá, preza pelo cuidado com o público diverso que visita a cidade, oferecendo-lhe inúmeras possibilidades de apreensão do rico conteúdo do museu.

Acervos

O Museu de Congonhas abre suas portas ao público exibindo importantes acervos. Um dos principais é a coleção Márcia de Moura Castro. Composta por 342 peças que pertenceram à colecionadora, as obras foram adquiridas pelo Iphan em 2011. Enquanto viveu, por mais de meio século, a pesquisadora dedicou-se a adquirir arte sacra e objetos de religiosidade popular, com destaque para ex-votos e santos de devoção. A coleção será exposta numa sala especial no Museu de Congonhas.

Outro acervo importante que será entregue nos próximos meses, é a Coleção Fábio França, uma biblioteca de referência no Brasil sobre o barroco, a arte e a fé. Reunido em mais de quatro décadas por este professor, com a colaboração de vários pesquisadores, o acervo de livros raros foi recentemente incorporado ao Museu. É composto por publicações de interesse geral, temas históricos, artísticos, com foco especial nas obras sobre a arte barroca, o barroco mineiro e a temática da vida e obras de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.

Cópias de segurança dos profetas

A ocorrência de lesões à pedra causadas por fungos e bactérias e marcas de vandalismo motivam frequentes debates sobre a possibilidade de remoção dos profetas do Aleijadinho, que estão ao ar livre no adro da Basílica do Senhor Bom Jesus, para um local protegido. No entanto, especialistas não têm uma posição definitiva sobre o assunto, prevalecendo, até o momento, a convicção de que o mais relevante é tomar medidas de prevenção e conservação, não só visando aos profetas de Congonhas, mas a todos os monumentos e elementos decorativos em pedra.

A criação do Museu de Congonhas não guardou, portanto, nenhuma dependência da retirada das esculturas do espaço público para abrigá-los no seu interior. Seu objetivo é contribuir para fortalecer os estudos sobre a conservação de monumentos em pedra, atuando na educação e na conservação preventiva, assim como no estudo e difusão de técnicas e medidas de preservação. Se, no futuro, essa medida vier a ser recomendada, o Museu será a melhor alternativa para apresentação das peças originais ao público, já que se localiza no mesmo contexto em que as obras foram criadas.

O Museu de Congonhas produziu, por meio de ações coordenadas pela UNESCO no Brasil, novos conhecimentos para a conservação de monumentos em pedra, em especial relativos à produção de cópias digitais das esculturas, além da atualização da técnica de produção de cópias físicas. A instituição pretende, ao longo de sua existência, consolidar e difundir esses conhecimentos, além de se utilizar dos moldes para ações de monitoramento.

As cópias são uma medida de segurança essencial para se reproduzir as peças em caso de danos irreversíveis aos originais. Os profetas de Congonhas tinham moldes feitos em várias épocas, em especial nas décadas de 1970 a 1980, os quais não apresentam mais as condições necessárias à reprodução. Para dois profetas – Joel e Daniel – foram produzidos novos moldes em fôrma flexível de silicone, possibilitando a produção de cópias em gesso. A produção das demais cópias deverá fazer parte do escopo de atuação do próprio Museu.

Os 12 profetas foram moldados em meio eletrônico (digitalização em 3D), o que correspondeu à primeira aplicação dessa tecnologia no Brasil. A ação também foi coordenada pela UNESCO no Brasil, que contratou o Grupo IMAGO, da Universidade Federal do Paraná, instituição de excelência que detém a expertise exigida para o trabalho. A digitalização em 3D possibilita, dentre outros, a visualização pura e simples (no Museu ou remotamente pela internet), o uso profissional na preservação e restauro das obras; o monitoramento do estado de conservação das peças frente à ação do tempo; o estudo minucioso da obra e a compreensão das técnicas utilizadas pelo artista; e, finalmente a produção de réplica com grande precisão.

SERVIÇO

MUSEU DE CONGONHAS

Inauguração dia 15 de dezembro, às 10h30, na Alameda Cidade de Matosinhos de Portugal, s/n, Congonhas.

A partir do dia 16/12, a instituição ficará aberta ao público, de terça a domingo, das 9h às 17h; e quartas, das 13h às 21h. Ingressos: R$ 10. Haverá visitas mediadas oferecidas a grupos espontâneos. Informações: (+55-31) 3731-3056.

Por ter como principal temática um patrimônio mundial a céu aberto – o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos ­–, o Museu de Congonhas atuará como “museu de sítio”, numa espécie de mediação entre o Santuário e o público. O objetivo da nova instituição será a de qualificar a experiência insubstituível de estar no lugar, intensificando os sentidos e a percepção, seja por meio de descrições, de interpretações ou de criação de condições favoráveis à fruição. “O Museu será um divisor para o turismo e a cultura de nossa cidade. Trata-se de um dos mais modernos equipamentos museais do país”, afirma Sérgio Rodrigo Reis, presidente da Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo de Congonhas (Fumcult).

Para o Representante da UNESCO no Brasil, Lucien Muñoz, a entrega do Museu de Congonhas à comunidade acontece “no momento em que a UNESCO intensifica as reflexões sobre o papel da cultura e da criatividade diante dos grandes desafios que confrontam as cidades, e se constitui como marco para novas alternativas de desenvolvimento da região. Associar essas premissas à condição privilegiada deste Patrimônio Mundial consolida uma estratégia compartilhada com o país, há anos, pelo escritório da UNESCO no Brasil”.

O Museu de Congonhas foi financiado com recursos captados pela Lei Rouanet e recursos próprios da Prefeitura de Congonhas (MG). Sua construção só foi possível graças aos patrocinadores BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), Santander, Vale e Gerdau.

O Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, para onde o Museu dedica sua principal atenção, está localizado no Morro Maranhão, na zona urbana de Congonhas. Sua construção teve início em 1757 e se estendeu até o começo do século XIX. Trata-se de um conjunto arquitetônico e paisagístico formado pela Basílica, escadaria em terraços decorada por esculturas dos 12 profetas em pedra-sabão e seis capelas com cenas da Via Sacra, contendo 64 esculturas em cedro em tamanho natural. No conjunto trabalharam os artistas de maior destaque do período, como o escultor Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1738-1814), e o pintor Manoel da Costa Athaíde (1760-1830).

O monumento possui ainda uma Sala de Milagres, que abriga uma coletânea de ex-votos, objetos oferecidos em agradecimento por graças alcançadas. Ali está exposta a notável coleção de 89 ex-votos pintados, datados dos séculos XVIII ao XXI. O Santuário, além do seu valor artístico, é também um importante centro de peregrinação. A grande romaria – o Jubileu – acontece todos os anos entre 7 e 14 de setembro, congregando uma multidão de fiéis.

Exposição

A exposição permanente que inaugura o Museu de Congonhas, cuja curadoria é assinada pelos museólogos Letícia Julião e Rene Lommez, trata das manifestações da fé no passado e no presente, em particular, o sentido de exteriorização da devoção projetado na monumentalidade teatral do espaço do Santuário, nas práticas da romaria e nos ex-votos. A mostra também retrata o Santuário como expressão de trânsito cultural resultante da expansão portuguesa; da relação do espaço religioso com a vida urbana de Congonhas; do Santuário como obra de arte; do trabalho do Aleijadinho, mas, sobretudo da produção artística como resultado de processo coletivo de distintos artífices; e do deslocamento da arte como transcendência da fé para o objeto de devoção convertido em arte.

Temas como a arte religiosa como substrato da universalidade do patrimônio do Santuário; o patrimônio como expressão da permanência do homem no tempo e no espaço e os desafios de sua durabilidade (perspectivas de conservação do conjunto do Santuário, em particular dos Profetas) e o conjunto do Santuário no presente são também abordados durante a mostra. “Ao lado dos Profetas de Aleijadinho na Alameda que dá acesso à Romaria, está o magnífico Museu de Congonhas. Neste espaço cultural, além de mostrar a beleza cênica do barroco de nossa cidade, teremos exposições que prometem encantar a todos”, salienta o prefeito de Congonhas, José de Freitas Cordeiro, o Zelinho.

O projeto expográfico, assinado pelo designer espanhol Luis Sardá, preza pelo cuidado com o público diverso que visita a cidade, oferecendo-lhe inúmeras possibilidades de apreensão do rico conteúdo do museu.

Acervos

O Museu de Congonhas abre suas portas ao público exibindo importantes acervos. Um dos principais é a coleção Márcia de Moura Castro. Composta por 342 peças que pertenceram à colecionadora, as obras foram adquiridas pelo Iphan em 2011. Enquanto viveu, por mais de meio século, a pesquisadora dedicou-se a adquirir arte sacra e objetos de religiosidade popular, com destaque para ex-votos e santos de devoção. A coleção será exposta numa sala especial no Museu de Congonhas.

Outro acervo importante que será entregue nos próximos meses, é a Coleção Fábio França, uma biblioteca de referência no Brasil sobre o barroco, a arte e a fé. Reunido em mais de quatro décadas por este professor, com a colaboração de vários pesquisadores, o acervo de livros raros foi recentemente incorporado ao Museu. É composto por publicações de interesse geral, temas históricos, artísticos, com foco especial nas obras sobre a arte barroca, o barroco mineiro e a temática da vida e obras de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.

Cópias de segurança dos profetas

A ocorrência de lesões à pedra causadas por fungos e bactérias e marcas de vandalismo motivam frequentes debates sobre a possibilidade de remoção dos profetas do Aleijadinho, que estão ao ar livre no adro da Basílica do Senhor Bom Jesus, para um local protegido. No entanto, especialistas não têm uma posição definitiva sobre o assunto, prevalecendo, até o momento, a convicção de que o mais relevante é tomar medidas de prevenção e conservação, não só visando aos profetas de Congonhas, mas a todos os monumentos e elementos decorativos em pedra.

A criação do Museu de Congonhas não guardou, portanto, nenhuma dependência da retirada das esculturas do espaço público para abrigá-los no seu interior. Seu objetivo é contribuir para fortalecer os estudos sobre a conservação de monumentos em pedra, atuando na educação e na conservação preventiva, assim como no estudo e difusão de técnicas e medidas de preservação. Se, no futuro, essa medida vier a ser recomendada, o Museu será a melhor alternativa para apresentação das peças originais ao público, já que se localiza no mesmo contexto em que as obras foram criadas.

O Museu de Congonhas produziu, por meio de ações coordenadas pela UNESCO no Brasil, novos conhecimentos para a conservação de monumentos em pedra, em especial relativos à produção de cópias digitais das esculturas, além da atualização da técnica de produção de cópias físicas. A instituição pretende, ao longo de sua existência, consolidar e difundir esses conhecimentos, além de se utilizar dos moldes para ações de monitoramento.

As cópias são uma medida de segurança essencial para se reproduzir as peças em caso de danos irreversíveis aos originais. Os profetas de Congonhas tinham moldes feitos em várias épocas, em especial nas décadas de 1970 a 1980, os quais não apresentam mais as condições necessárias à reprodução. Para dois profetas – Joel e Daniel – foram produzidos novos moldes em fôrma flexível de silicone, possibilitando a produção de cópias em gesso. A produção das demais cópias deverá fazer parte do escopo de atuação do próprio Museu.

Os 12 profetas foram moldados em meio eletrônico (digitalização em 3D), o que correspondeu à primeira aplicação dessa tecnologia no Brasil. A ação também foi coordenada pela UNESCO no Brasil, que contratou o Grupo IMAGO, da Universidade Federal do Paraná, instituição de excelência que detém a expertise exigida para o trabalho. A digitalização em 3D possibilita, dentre outros, a visualização pura e simples (no Museu ou remotamente pela internet), o uso profissional na preservação e restauro das obras; o monitoramento do estado de conservação das peças frente à ação do tempo; o estudo minucioso da obra e a compreensão das técnicas utilizadas pelo artista; e, finalmente a produção de réplica com grande precisão.

SERVIÇO

MUSEU DE CONGONHAS

Inauguração dia 15 de dezembro, às 10h30, na Alameda Cidade de Matosinhos de Portugal, s/n, Congonhas.

A partir do dia 16/12, a instituição ficará aberta ao público, de terça a domingo, das 9h às 17h; e quartas, das 13h às 21h. Ingressos: R$ 10. Haverá visitas mediadas oferecidas a grupos espontâneos. Informações: (+55-31) 3731-3056.

Estão abertas até o dia 21 de janeiro as inscrições para a oficina “Construindo Projetos Audiovisuais”. Os alunos passarão por todas as etapas do projeto audiovisual, desde o roteiro à comercialização.

O curso tem início no dia 25 de janeiro, com duração de seis meses. A intenção é aprofundar o conhecimento desses profissionais, desde o roteiro e desenvolvimento até a comercialização do projeto audiovisual. Os alunos irão refletir, a partir de análises de obras, filmes, séries e exercícios práticos, sobre os conceitos audiovisuais, além do desenvolvimento da roteirização, parte fundamental para a concretização do projeto.

“A oficina irá preparar o aluno para competir no mercado. A turma poderá compartilhar do desenvolvimento criativo, com produções individuais e acompanhamento durante todo o processo do projeto”, explicou Elza Cataldo, coordenadora do curso.

Além das aulas presenciais, os participantes também poderão ter acesso a vídeos, textos, entrevistas, cases e matérias sobre a área. Solicite a ficha de cadastro, conteúdo programático e o cronograma através do telefone: 3285-2622.

SERVIÇO

Local: Casa da Economia Criativa - Santa Rita Durão 1275 – Funcionários

Telefone: 3285-2622

Início: 25 de janeiro

Horário: segundas e terças-feiras, das 9h às 19h.

Inscrições: até 21 de janeiro

Condições de inscrição:

Entregar à Casa da Economia Criativa do SEBRAE/MG os itens abaixo:

•          O máximo possível de elementos referentes ao projeto em desenvolvimento (sinopse de no mínimo 3 páginas, perfis dos principais personagens e outros anexos considerados pertinentes);

•          Certificado de registro do projeto na Biblioteca Nacional ou comprovante de envio;

•          Ficha de inscrição preenchida (entre em contato com a Casa da Economia Criativa para recebê-la).

Investimento: R$ 1.590,00 por pessoa ou 6 parcelas de R$ 265

Mais informações: http://on.fb.me/1ONk2rW


 

A programação de Natal de Minas Gerais traz, além dos concertos e as luzes típicas da época, uma ousada produção do teatro de revista, coreografias autorais do interior do estado, um mutirão do samba e muita música boa. Vamos transformar nosso o tempo livre em cultura e renovar as energias para o ano que se aproxima.

Começamos nosso roteiro pela aniversariante da semana, Araxá. A tradicional festividade natalina da cidade do triângulo mineiro, que completa 150 anos, promove mais de 160 atrações desde o início do mês. Para a última semana de folia, a Grande Banda da Polícia Militar de Minas Gerais e o Grupo de Viola confirmam presença. A cantora paraibana Elba Ramalho cantará o parabéns na noite de sábado.

Hoje, acontece a 1ª Mostra do Espaço Cultural Matilde Ferreira no Teatro Rondon Pacheco, em Uberlândia. O evento conta com apresentações de coreografias autorais dos alunos, professores, parceiros e colegas convidados do espaço cultural, uma porção da desenvoltura e técnica dos dançarinos mineiros.

Espaço cultural Matilde Ferreira. Crédito: Divulgação

Na sexta, a capital contará com um time de peso que se une ao trio mineiro, Zevinipim, para cantar na Quadra da Escola de Samba Cidade Jardim. O mutirão reúne Chama o Síndico, Falcatrua, Magnólia, Radiolaria, Vitor Santana, Dibeto, Frederico Heliodoro, Fred Selva, Gustavo Maguá, Lucas Fainblat, Marcos Frederico, Oleives, Pedro Morais e Raquel Coutinho.

Um recorte da mostra Jean-Luc Cinéma Godard, retrospectiva realizada no Rio de Janeiro e em São Paulo, será exibido no Cine Humberto Mauro a partir desta sexta. A programação abrange mais de 60 anos de carreira do cineasta franco-suíço, conhecido por privilegiar questões existenciais, relações humanas e subverter a narrativa clássica do cinema em seus filmes.

O rapper mineiro, Flávio Renegado, animará a Kizomba da Vera, festa de Natal da comunidade Alto Vera Cruz, em Belo Horizonte. Vander Lee, Gustavo Maguá e Wilson Sideral estão entre as atrações do evento que contará com a tradicional distribuição de brinquedos, rua de lazer, palestras e oficinas de cultura, saúde e meio ambiente.

Crédito: Divulgação

Flávio Renegado

Flávio Renegado

Ainda no sábado, a Filarmônica de Minas Gerais apresenta o último capítulo da série dedicada a Beethoven, com a interpretação da Nona Sinfonia pela batuta do maestro regente Fabio Mechetti. A Fora de Série terá dois ingredientes especiais, a comemoração dos 245 anos do nascimento do menino surdo que ouviu o mundo, Ludwig van Beethoven, e a expectativa pela apresentação extra de um dos concertos mais esperados do ano.

Toda ousadia e atitude do Grupo Espanca! marca o espetáculo “Real: Teatro de Revista Política” apresentado no Galpão Cine Horto, neste sábado e domingo. A convite do grupo, cinco dramaturgos escreveram sobre fatos que marcaram a sociedade brasileira: um linchamento, um atropelamento, uma chacina e um movimento grevista. Entres os atos, “Onde Está Amarildo?” inspirado no desaparecimento do pedreiro, na Rocinha, no Rio de Janeiro.

No domingo, Temas de Filmas embalam a apresentação da Orquestra Sinfônica Mário Vieira no Cine-Theatro Central, em Juiz de Fora. Fantasma da Ópera e Piratas do Caribe são algumas das produções que inspiram a apresentação dos músicos mineiros que contará com a participação especial de do pianista inglês Daniel Roberts. Para fechar a banda belorizontina “Uai Pode” interpreta clássicos de grupos pops brasileiras como Skank, Jota Quest, Capital Inicial e Paralamas do Sucesso no Vinnil Cultura Bar.

O clima natalino toma conta também do Circuito Liberdade. O Espaço do Conhecimento exibe em sua fachada digital imagens do presépio do Pipiripau e parte da Mostra Udigrudi Mundial de Animação (Mumia).

Menino Jesus e monjolo foto Cristiano Quintino

Presépio Pipiripau

SERVIÇO

1ª Mostra do Espaço Cultural Matilde Ferreira

Data: 18/12/2015

Horário: 19h

Local: Teatro Rondon Pacheco: Rua Santos Dumont, 517, Centro. Uberlândia

 

Retrospectiva Jean-Luc Cinéma Godard

Data: De 18/12/2015 a 12/01/2015

Horário: Conferir na programação

Local: Cine Humberto Mauro – Av. Afonso Penna 1537 Centro BH

Real: Teatro de Revista Politica

Data: 19/12/2015 a 20/12/2015

Horário: Conferir na programação

Local: Galpão Cine Horto - Rua Pitangui. 3613 – Horto

A Orquestra Sinfônica Mario Vieira apresenta: Temas de filmes e musicas

Data: 20/12/2015

Horário: 20h30

Local: Cine Theatro Central – Praça João Pessoa Juiz de Fora

Fest Natal – Araxá 2015

Data: Até 23/12

Horário e locais na programação

Uai Pode

Data: 20/12/2015

Horário: 19h

Local: Vinil Cultura Bar - Rua dos Inconfidentes, 1068 - Savassi, Belo Horizonte.

Apresentação Filarmônica MG - Fora de Série

Data: 19/12/2015

Horário: 18h

Local: Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo 1090 - Barro Preto BH

‘’Kizomba da Vera’’

Data: 19/12/2015

Horário: 15h

Local: Rua Astolfo Dutra, 2241 – Alto Vera Cruz - BH

Banda Zevinipin na Cidade Jardim

Data: 18/12/2015 sexta-feira

Horário: 22h
Local: Quadra de Samba Cidade Jardim - Rua Gentios, 1415 - Conjunto Santa Maria- BH

 

Vem aí o programa MULHERE-SE, na Rede Minas. Você pode participar do seu processo de produção por meio de um Conselho Aberto, que realizará sua primeira edição no dia 13 de janeiro, às 18h, na sede da televisão pública vinculada à Secretaria de Estado de Cultura. 

Com estreia prevista para março, o MULHERE-SE irá abordar áreas como arte, política, diversidade cultural e construção da imagem e do papel social das mulheres. Tudo isso para procurar compreender suas histórias, reflexos e anseios.

Conselho Aberto foi constituído para criar uma articulação em rede que dê uma oportunidade para que todos possam ser agentes do processo de criação do programa ao discutir pautas, temas e linguagens, e também ao mapear iniciativas e projetos de mulheres e ativistas. Dessa forma, o Conselho busca garantir representatividade e legitimidade por meio da participação efetiva da população.

Assim, tod@s estão convidados para participar dessa primeira reunião do Conselho Aberto do MULHERE-SE. Aguardamos você!

Acompanhe também a página do evento no Facebook: https://goo.gl/BRohao

SERVIÇO

Data:13/01/2016

Horário: 18h

Local: Rede Minas na Av. Nossa Senhora do Carmo, 931, Sion – Belo Horizonte.

 

O objetivo do estudo foi levantar indicadores e iniciativas de sustentabilidade dos empreendimentos nas cidades que receberão delegações durante os Jogos Olímpicos de 2016. De acordo com o diretor de Pesquisa, Estatística e Informação Turística da Setur, Rafael Oliveira, “os resultados apontam que há uma preocupação do setor em criar estratégias de sustentabilidade para a melhoria na prestação de serviços e aumento da competitividade tais como o consumo de produtos regionais que incentivam o desenvolvimento da economia local, mas que ainda podem ser aplicados em maior escala, como por exemplo a busca por certificações voluntárias de qualidade de prestação de serviço ou sustentabilidade ambiental”.

Apenas 12,5% dos empreendimentos em Belo Horizonte possuem alguma certificação voluntária voltada para o meio ambiente, segundo a pesquisa.

 

 

Em Juiz de Fora, que receberá a delegação do Canadá, 60% dos hotéis entrevistados afirmam divulgar medidas de sustentabilidade para o hóspede. Já em Uberlândia, anfitriã da equipe da Irlanda, metade dos entrevistados divulgam tais medidas.

 

Outro dado interessante revelado pelo diagnóstico é que, nas três cidades, menos da metade dos estabelecimentos entrevistados utilizam as redes sociais como meio de comunicação.

Na capital, apenas 49,4% possuem uma página no Facebook, 12% fazem parte do Instagram, 10,8% possuem perfil no Twitter e 8,4% tem um canal no Youtube.

 

 

Estes números também são semelhantes nas cidades do interior. Tanto em Uberlândia como em Juiz de Fora menos de 20% dos empreendimentos possuem perfis nas redes sociais. “Este é um ponto a ser melhorado, visto que o turista busca cada vez mais informações sobre os destinos, incluindo os meios de hospedagem, nas redes”, afirma Rafael.

O diagnóstico completo abrange ainda dados sobre acessibilidade dos quartos, coleta seletiva, ações efetivas de conservação da biodiversidade local, dentre outros e está disponível no Observatório do Turismo de Minas Gerais, no link: http://www.minasgerais.com.br/observatorioturismomg/?page_id=1411

 

 

 

 

 


Os mecanismos de preservação do patrimônio estarão mais acessíveis. O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha -MG) passa a receber virtualmente documentos das prefeituras dos municípios mineiros que buscam ser contemplados pelo ICMS Cultural. A novidade já vale para 2016.

A iniciativa tem como objetivo diminuir erros na documentação enviada ao Iepha, além de ampliar o acesso ao benefício de valorização do patrimônio das cidades do Estado. Virtualmente, o usuário requerente do ICMS Cultural vai poder se cadastrar e enviar alguns documentos imprescindíveis para conseguir o benefício, tais como: cópias de lei de tombamento, relatórios e declarações.

Segundo o diretor de promoção do Iepha, Fernando Pimenta Marques a expectativa da implantação do novo sistema de envio de material é a de melhorias multilaterais. “A tramitação online do processo de ICMS Cultural vai trazer mais facilidade e praticidade para o município – que envia o requerimento – e para o Iepha – que analisa os papeis. Também será sanado o problema da repetição de procedimentos, pois os erros podem ser apontados virtualmente, no momento do cadastramento. Por fim, poderemos disponibilizar o material para que maior número de pessoas tenham acesso para eventuais consultas”.

ICMS Patrimônio Cultural

O ICMS Patrimônio Cultural é um mecanismo de repasse para os municípios que preservam sua memória e sua produção artística. Para conseguir os recursos, o município deve corresponder aos critérios estabelecidos na Lei 13.803 e enviar documentos – entre outros materiais – para análise do Iepha.

Para tirar dúvidas ou obter mais informações, envie email para: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., ou ligue: (031)3235-2886. 

 

Na ocasião, José Sales Filho foi recebido pelo secretário de Turismo de Minas Gerais, Mário Henrique Caixa, na Cidade Administrativa. Os titulares das pastas dos dois estados trataram de assuntos relativos à retomada da Rota do Caparaó, envolvendo os principais atores responsáveis pelo desenvolvimento turístico da região.

 

Durante o encontro, os secretários abordaram o acidente ocorrido no início de novembro, com a ruptura da barragem da Samarco. O desastre afetou significativamente o movimento turístico nos dois estados. “Temos que deixar claro que essa tragédia, apesar de sua enorme proporção, não chegou às principais cidades turísticas da região. A cidade de Mariana, por exemplo, não foi atingida, e está apta a receber os turistas. Da mesma forma, por exemplo, Guarapari, no Espírito Santo”, ressalta Caixa. “Vamos trabalhar juntamente com o estado do Espírito Santo para reabilitar o turismo em toda extensão do Rio Doce”.

 

Parque Nacional do Caparaó - em 2014, o Parque bateu o recorde de visitação. Alcançou a marca de 43 mil visitantes, o que representa um aumento de 34,7% em relação a 2013. Possui 31.800 ha, distribuídos em nove municípios espírito-santenses (Dores do Rio Preto, Divino São Lourenço, Ibitirama, Iúna, Irupi) e mineiros (Alto Caparaó, Alto Jequitibá, Caparaó e Espera Feliz). Cerca de 80% do parque está no estado do Espírito Santo. Os maiores picos ficam na divisa dos estados, destacando-se o Pico da Bandeira, com 2.892 metros (o mais alto pico exclusivamente brasileiro), e o Pico do Calçado com 2.849 metros. O Pico do Cristal, com 2.770 metros fica exclusivamente em território mineiro.

 

Roteiro Turístico - Em julho deste ano, uma equipe da Secretaria de Estado de Turismo participou de uma visita técnica ao Parque Nacional do Caparaó com o objetivo colaborar na construção de um roteiro turístico para a região. O lançamento e a comercialização do roteiro estão previstos para os próximos meses.


Alinhada com as diretrizes estratégicas do Governo do Estado de Minas Gerais no fomento à indústria criativa, a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) está lançando uma nova iniciativa que dinamizará o setor cinematográfico e ampliará o acesso da população mineira à cultura audiovisual. Por meio do Cineminas – Programa Codemig de Apoio ao Cinema, a Codemig tem o objetivo de implantar complexos de exibição de filmes, criando e reformando salas (telas) de cinema no Estado. O lançamento do programa ocorrerá na terça-feira, 12/01, às 11h, em Ponte Nova, na Zona da Mata mineira, com a assinatura de Protocolo de Intenções entre a Prefeitura do município e a Codemig, visando à reforma e à restauração do suntuoso Hotel Glória para a posterior implantação de cinema no local, inaugurado em 1925.

Com o Cineminas, a Codemig atuará como fomentadora da indústria cinematográfica mineira, desenvolvendo políticas, parcerias e ações de incentivo à produção, à exibição e à comercialização de conteúdos. “A Empresa reconhece o potencial econômico, social e cultural do acesso ao cinema para a população de Minas Gerais”, enfatiza a diretora de Fomento à Indústria Criativa da Codemig, Fernanda Medeiros Azevedo Machado.

De acordo com ela, a construção de novas salas de cinema nas cidades do interior busca ampliar o acesso da população à cultura, ao mesmo tempo em que gera impactos econômicos e sociais em todo o Estado pela criação de demanda para entidades privadas e públicas de todo setor audiovisual. “Produtores de conteúdo audiovisual, exibidoras, distribuidoras e fornecedores em geral terão oportunidades de investimento em um mercado que está em plena expansão”, assinala.

Para o secretário Angelo Oswaldo, “essa iniciativa, fundamental para o acesso e a expansão do público de cinema, faz parte do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro. O PRODAM une diversas frentes de ação do Governo do Estado para a grande arrancada do setor. O cinema e o audiovisual, em suas variadas dimensões, recebem atenção prioritária da Secretaria de Cultura e do Governo Fernando Pimentel”.  

Os complexos também contarão com espaços de bilheteria e bomboniere. Cada sala terá capacidade para entre 150 e 200 pessoas — uma sala corresponde a uma tela de exibição com 150 a 200 poltronas.

Para a eficaz implantação do programa, estão sendo mapeados os locais mais apropriados para receber as novas salas de cinema, almejando o melhor resultado do projeto e racionalizando a aplicação dos recursos públicos. Com a finalidade de identificar os municípios que devem receber as salas, traçar o perfil do público-alvo e elaborar um plano de viabilidade econômico-financeira que garanta a sustentabilidade da iniciativa, a Codemig realizou processo licitatório para contratação de empresa especializada em inteligência de mercado, capaz de fornecer informações e técnicas para auxiliar no processo.

Vencedora da licitação, a empresa Ernst & Young desenvolveu o estudo mercadológico a partir de municípios pré-selecionados, os quais têm população acima de 28 mil habitantes e não possuem sala de cinema. Coube à empresa contratada identificar a demanda potencial de espectadores, bem como identificar alternativas de locais para construção ou revitalização dos complexos de exibição.

Outra novidade é a parceria inédita entre a Codemig e o Serviço Social do Comércio (Sesc), o qual implantará no município um centro cultural que constituirá um marco para a região.

Setor audiovisual e Indústria Criativa

O setor audiovisual tem se destacado como um dos mais dinâmicos da economia brasileira ao apresentar significativas taxas de crescimento nos últimos anos. Dentro do setor, a indústria cinematográfica desponta como uma área de expressivo potencial, devido ao grande público que frequenta os cinemas nas grandes cidades brasileiras. Em cidades menores, o cinema ainda pode ser promovido para atrair maior interesse do público em obras locais, nacionais e internacionais.

A Indústria Criativa constitui a cadeia produtiva composta pelos ciclos de criação, produção e distribuição de bens e serviços que usam criatividade e capital intelectual como insumos primários. As quatro grandes áreas criativas podem ser classificadas em segmentos como: Publicidade, Arquitetura, Design e Moda (na área criativa do Consumo); Expressões Culturais, Música, Artes Cênicas e Patrimônio e Artes (na categoria Cultura); Editorial e Audiovisual (Mídias); e Pesquisa & Desenvolvimento, Tecnologias da Informação e da Comunicação e Biotecnologia (Tecnologia).

Em Minas Gerais, os empregos gerados na Economia Criativa dividem-se em segmentos como pesquisa de desenvolvimento (21%), arquitetura (15%), publicidade (11%), TIC (11%), design (10%), moda (8%), audiovisual (6%), editorial (5%), biotecnologia (4%). O segmento audiovisual mineiro, por exemplo, inclui produção, editorial, música e fornecedores técnicos, ao passo que as chamadas expressões culturais abrangem artesanato, gastronomia, artes cênicas, música, produção independente e representação comercial.

Atento à importância da economia criativa, o Governo de Minas Gerais, por meio da Codemig, lançou em agosto de 2015 o Minas de Todas as Artes – Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa, ação inédita capaz de fomentar novos negócios que gerem empregos e riquezas para o Estado. Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$ 20 milhões em editais de fomento e fortalecimento, com iniciativas de valorização de variados segmentos, como Gastronomia, Audiovisual, Design, Moda, Música e Novas Mídias. O Cineminas integra as ações desse programa.

Uma das primeiras ações do Minas de Todas as Artes foi o lançamento do edital de fomento à produção audiovisual, entre Codemig e Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais. O Edital de Seleção de Propostas de Desenvolvimento de Projetos Audiovisuais de Longa-Metragem para Cinema e Séries para Televisão esteve aberto entre os dias 26 de agosto e 13 de novembro. Ao todo, a ação recebeu 137 projetos e selecionou 18 propostas: cinco de longa-metragem ficção, dois de longa-metragem animação, com prêmio de R$ 150 mil para cada; três de longa-metragem documentário, com investimento de R$ 75 mil cada; cinco projetos de obra seriada de ficção e dois de obra seriada de animação, recebendo R$ 150 mil cada; e uma obra seriada documentário, com benefício de R$ 150 mil. O investimento do Governo de Minas Gerais, por meio da Codemig, nesta iniciativa é da ordem de R$ 2.475.000,00.


 

A Secretaria de Estado de Cultura (SEC), por meio da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário (SUBSL), entrega, na próxima terça-feira (22/12), às 10h30, o prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura, destinado aos talentos literários do Estado e do país. A solenidade será realizada na Juvenal Dias, no Palácio das Artes, e conta com a presença do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, além dos vencedores do certame.

Jozias Benedicto de Moraes Neto e Marcus Vinícius Teixeira Quiroga Pereira venceram nas categorias Ficção (conto) e Poesia, respectivamente, recebendo R$ 25 mil cada. Já o vencedor na categoria Jovem Escritor Mineiro, Estevão Luís Bertoni Araújo e Silva, recebeu a quantia de R$ 42 mil como incentivo para pesquisa e elaboração de um livro. O grande homenageado na categoria Conjunto da Obra é Fábio Lucas Gomes, que irá receber o prêmio de R$ 120 mil. Ao todo, o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura, que chega a sua 8ª edição, oferece R$ 212 mil aos escritores.

Para o superintende de Bibliotecas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens, o prêmio cumpre missão que atende aos mais diversos profissionais das letras. “A Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário tem a missão dupla de preservar a rica memória bibliográfica de Minas e de estimular sempre mais a produção literária do nosso Estado. O Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura vem homenagear grandes personalidades e obras da literatura brasileira, encorajar os talentos nas áreas de poesia e ficção, e ainda nutrir os jovens escritores que começam aqui em Minas Gerais sua caminhada nas Letras.”

O diretor do prêmio João Barile destaca que o concurso age em duas pontas. “É interessante observar que o prêmio de literatura consegue reconhecer um escritor que se dedicou durante toda carreira às letras, com a categoria Conjunto da Obra, bem como impulsionar trajetórias de autores que estão no início, como é o caso de Carlos Brito de Mello e Alex Sens, autores premiados em edições passadas e que se projetaram nacionalmente”. 

Crédito: Divulgação 

Fbio Lucas Gomes

Os vencedores

Conjunto da Obra: Fábio Lucas Gomes

Fábio Lucas nasceu em 1931 na cidade de Esmeraldas (MG). Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), concluiu seu doutorado e livre-docência em Economia no ano de 1963.

Na década de 1950 participou da criação das revistas Vocação (1951) e Tendência (1956), em Belo Horizonte, tendo como companheiros o poeta Affonso Ávila e o romancista Ruy Mourão, entre outros.

Fábio lecionou Literatura Brasileira em várias universidades no exterior. Integra a Academia Mineira e a Academia Paulista de Letras. Foi presidente da União Brasileira de Escritores por vários mandatos, além de diretor do Instituto Nacional do Livro. Mora em São Paulo desde 1977.

Considerado  um dos mais importantes críticos e conferencistas internacionais de literatura brasileira, Fábio é autor de vários livros, entre eles O caráter social da literatura brasileira (1970), Vanguarda, história e ideologia da literatura (1985), Do barroco ao moderno (1989), Mineiranças (1991), Luzes e trevas, Minas Gerais no séc. XVIII (1998), Murilo Mendes, poeta e prosador (2001), O poeta e a mídia: Carlos Drummond de Andrade e João Cabral de Melo (2003).

Poesia: Marcus Vinícius Teixeira Quiroga Pereira

Autor do livro “Retablos de Frida Kahlo”, Marcus Vinícius é poeta, contista, crítico e ensaísta. É também doutor em Literatura Brasileira, membro da Academia Carioca de Letras e do PEN Clube de Brasil. Autor de 18 livros de poesia, como “Manual de instruções para cegos”, “O xadrez e as palavras” e “Jardim das delícias”, já foi agraciado com prêmios da CBL (Jabuti), da Fundação Biblioteca Nacional, da UBE (Rio de Janeiro e São Paulo), entre outros. Atualmente ministra oficinas literárias e colabora com diversas publicações literárias, como o Caderno Ideias (JB), o jornal Rioletras e as revistas Renovarte e da Academia Brasileira de Letras. 

Jozias Benedicto de Moraes Neto – Ficção (conto)

Contemplado com “Como não aprender a nadar”, Jozias é escritor e artista visual. Nasceu em São Luís (MA) em 1950, mas mora no Rio de Janeiro desde 1966, onde se graduou em Economia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ) e cursou a especialização “Literatura, Arte e Pensamento Contemporâneo” (PUC-RJ).  Como artista visual, participou, entre outras mostras, da XVI Bienal de São Paulo (1981), e atualmente desenvolve videoinstalações que unem literatura (ficção) e artes visuais (vídeo), trabalho já exibido em diversas mostras individuais e coletivas no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Teresina e Lisboa. Seu primeiro livro de contos, “Estranhas criaturas noturnas”, lançado em 2013 pela Editora Apicuri (Rio), foi finalista do Concurso SESC de Literatura 2012/2013.

Estevão Luís Bertoni Araújo – Jovem Escritor Mineiro

O vencedor na categoria Jovem Escritor Mineiro, com a obra "Ylus, o dragão de papel", tem 24 anos e mora em Ituiutaba (MG). É professor de inglês, com uma graduação universitária em Engenharia Mecatrônica ainda não terminada. De 2004 a 2008, participou das edições da Agenda da Tribo como colaborador com poesias e textos. Venceu, em 2006, o 12º Prêmio Nacional Assis Chateaubriand de Redação/Projeto Memória, com o trabalho: “Quem tem medo de Nísia Floresta?”. No ano seguinte, 2007, com 16 anos, venceu o Prêmio Branquinho da Fonseca, da Fundação Calouste Gulbenkian, em Portugal, com um livro infanto-juvenil intitulado "O Dono da Festa", editado em 2008 no país.

Sobre o Prêmio

Lançado em dezembro de 2007, o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura tem o objetivo de promover e divulgar a literatura brasileira, reconhecendo grandes nomes nacionais e abrindo espaço para os jovens escritores mineiros.

O prêmio é dividido em quatro categorias:

I - Conjunto da Obra (homenagem a um escritor brasileiro em atividade);

II – Poesia;

III – Ficção;

IV - Jovem Escritor Mineiro.

Nas categorias Poesia e Ficção, o Prêmio é aberto a escritores iniciantes e/ou profissionais, maiores de 18 anos, nascidos e residentes em território nacional. Já a categoria Jovem Escritor Mineiro é restrita a pessoas com idade entre 18 e 25 anos, nascidas em Minas Gerais ou residentes no Estado há pelo menos cinco anos.

Entre os escritores que já foram homenageados na categoria Conjunto da Obra, estão Ferreira Gullar (2013), Rui Mourão (2012), Affonso Ávila (2011), Silviano Santiago (2010), Luís Fernando Veríssimo (2009), Sérgio Sant’Anna (2008) e Antonio Candido (2007).

Serviço

Prêmio Governo de Minas de Literatura

Data: 22/12/2015 (terça-feira)

Horário: 10h30

Local: Palácio das Artes - Avenida Afonso Pena, 1537, Centro.

Informações: (31) 3269-1201 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Conselho Curador  Paulo Lacerda - FCS 11

Conselho Curador da Fundação Clóvis Salgado - Crédito: Paulo Lacerda

O balanço de todas as ações culturais realizadas pela Fundação Clóvis Salgado em 2015 encabeçou a pauta da primeira reunião do Conselho Curador da FCS. Além de conhecerem as principais ações da casa para fomentar e estimular a cultura, os conselheiros também deliberaram sobre o plano de trabalho da Fundação em 2016. A reunião ocorreu na sexta-feira, 8 de janeiro, e contou com a presença do secretário de estado de cultura, Angelo Oswaldo, e do presidente da FCS, Augusto Nunes-Filho.

Os dados apresentados pelo presidente da FCS, e secretário executivo do Conselho Curador, evidenciaram o caráter público da instituição em 2015, garantindo mais visibilidade à Orquestra Sinfônica, ao Coral Lírico de Minas Gerais e à Cia de Dança Palácio das Artes, os corpos artísticos da FCS. No ano passado, os três grupos realizaram cerca de 60 apresentações, gratuitas e a preços populares, com um público de aproximadamente 175 mil espectadores.

Augusto Nunes-Filho também detalhou as principais atividades do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), responsável pelo ensino artístico na FCS, o estímulo às artes e ao audiovisual, por meio de editais, e as mostras de cinema realizadas pelo Cine Humberto Mauro, que no ano passado apostou em estilos cinematográficos mais diversificados, com a proposta de ampliar o público frequentador do espaço. Foram mais de 80 mil visitantes em 2015.

Segundo o presidente da FCS, todo o planejamento feito para a casa em 2015 é fruto de um alinhamento institucional da nova gestão para reforçar a imagem pública da Fundação Clóvis Salgado. “Nós estamos pensando a Fundação Clóvis Salgado sob as perspectivas da casa pública, da causa pública e da coisa pública. Por isso, houve esse empenho em consolidar a FCS como uma instituição potente em produção, difusão e estímulo artístico”, disse.

Planejamento para 2016 – Neste ano, os pilares que vão sustentar as atividades culturais na Fundação Clóvis Salgado continuam a reforçar a vocação pública da casa. Além de promover uma agenda recheada de atividades que visam o fomento e a fruição cultural na cidade, a gestão da FCS já está investindo em obras de infraestrutura para melhorias no complexo cultural do Palácio das Artes, atendendo, a uma antiga demanda.

A reforma dos banheiros do Grande Teatro do Palácio das Artes já está em andamento. E um novo banheiro será construído no piso inferior ao Foyer do teatro. O local terá capacidade para oito sanitários no banheiro feminino e cinco mictórios e duas cabines no banheiro masculino.

O Espaço Mari’Stella Tristão também está em reformas para ser reconfigurado como galeria. Após o término das obras, a entrada, que antes ficava de frente para o Café do Palácio, será ao lado do Teatro João Ceschiatti. Outra mudança relevante será a nova grade curricular do Centro de Formação Artística e Tecnológica, o Cefart. O currículo dos cursos artísticos será ampliado já neste ano, com a adição de disciplinas voltadas para a tecnologia do espetáculo. Os alunos terão aulas de adereços, cenotecnia, figurino, iluminação cênica e sonoplastia. O Centro Técnico de Produção, que atualmente funciona em Sabará, será incorporado ao Cefart, e abrigará essas atividades.

Novos membros para o conselho – O secretário de estado de cultura, Angelo Oswaldo, que preside o Conselho Curador, deu posse aos novos membros deste ano. Representando o poder público, assumiram o cargo: Ana Paula Ribeiro de Oliveira, suplente do Secretário de Estado, Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães; o presidente da Fundação Municipal de Cultura, Leônidas Oliveira, e Lúcio Sampaio, da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). E, como representante da sociedade civil, Pedro Afonso Pederneiras, do Grupo Corpo.

Conselho Curador da Fundação Clóvis Salgado – Implantado pelo Decreto nº 45.828/2011, o Conselho Curador Fundação Clóvis Salgado é uma unidade colegiada, criada para aprimorar o processo de elaboração e aplicação das políticas públicas da FCS. O Conselho é formado por representantes do Estado de Minas Gerais, do município de Belo Horizonte e por membros da Comunidade Cultural do Estado, afirmando a intenção da Fundação em aperfeiçoar as formas de participação da sociedade civil na efetivação dessas políticas.


 

Em quatro shows inéditos, a série no Centro Cultural Banco do Brasil - Belo Horizonte reviverá e reinventará os dias beneditos de diversões eletrônicas da vanguarda paulistana, e contará com a participação de bandas criadoras do movimento, cada uma recebendo convidados que têm no movimento sua origem ou sua inspiração. Curadoria e direção musical de Paulo Le Petit.

 

Além, de homenagear os artistas que fundaram o movimento, o projeto também demonstrará que os “efeitos colaterais” deste momento da música brasileira renderam excelentes resultados, com a aparição de novos artistas que foram (literalmente) criados com essa atitude e neste ambiente provocador. Não por menos, a Vanguarda Paulistana vem ganhando cada vez mais espaço entre o público jovem, instigados pela curiosidade deste movimento.

Arrigo e sua banda: artista paranaense vai interpretar uma música de Kiko Dinucci e vice-versa. Crédito: Rubens Matto/Divulgação

PROGRAMAÇÃO

>> Dia 17/12 -  Arrigo Barnabé convida Vânia Bastos e Kiko Dinucci

>> Dia 18/12 - Patife Band convida Alzira E e Luz Marina

>> Dia 19/12 - Isca de Polícia convida Ná Ozzetti e Dani Black

>> Dia 20/12 - Premê convida Virgínia Rosa e Leo Cavalcanti

 

SERVIÇO

Local: Teatro I - CCBB-BH - Praça da Liberdade, 450 – Funcionários

Horário: de 20h às 21h20

INGRESSO: INTEIRA R$ 10 | MEIA R$ 5

 

Os espaços do Circuito Liberdade trazem uma programação especial de férias que, em 2016, chega caprichada. Entre as atrações, se destacam atividades especiais, dirigidas tanto às crianças quanto aos adultos e diversas oficinas oferecidas gratuitamente, além da programação permanente deste importante corredor de cultura do país, abrigado em uma área histórica da capital mineira.

“As férias são, sem sombra de dúvida, um momento de descanso para as crianças e para os pais, mas é também a oportunidade de vivenciar atividades educativas complementares, através do entretenimento e da cultura. A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa e os equipamentos que compõem o Circuito Liberdade realmente são a mola propulsora das atividades culturais na cidade de Belo Horizonte”, ilustra o superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens.

Ele destaca, ainda, uma pérola na programação da Biblioteca: “A nossa grande novidade este ano é a palestra “Economia, trabalho e consumo na atualidade para os jovens”, que será ministrada pelo economista, professor universitário e coordenador do Comitê de Educação do Circuito Liberdade, Gelton Filho.

O economista vai explicar de maneira lúdica como jovens podem calcular a vida financeira e iniciar 2016 com novas perspectivas. A palestra, que será realizada na sala de cursos do prédio Professor Francisco Iglesias, nos dias 20 e 27 de janeiro, é voltada aos jovens, mas tem indicação livre para qualquer faixa etária. 

Espaço do Conhecimento

O Espaço do Conhecimento traz seis temas diferentes a serem trabalhados com participantes de todas as faixas etárias. Vão desde atividades que explicam as fases da Lua – e a melhor visibilidade do astro em qualquer dia ou horário do ano – até a oficina de “Desenho Cego”. 

Espaço do Conhecimento UFMG - Crédito: Izabel Chumbinho

“Essa, do Desenho Cego, é muito interessante. Os participantes são estimulados a identificar com as mãos, sem olhar, vários objetos. Depois, desafiados a desenhá-los. É sempre divertido, pois a imprecisão abre portas parar a criatividade”, diz a ministrante da oficina que acontece no dia 21 de janeiro, Jenifer Costa. 

Outro destaque são as oficinas no formato “Libras”, parte do Projeto “Quinta com Libras”, que fazem parte da programação. O objetivo das atividades é aproximar pessoas que estudam ou são fluentes na Língua Brasileira de Sinais (Libras), transformando o museu em um local de trocas e de encontros, mais acessível a todos.

Para além das oficinas, as atividades desenvolvidas pelos Núcleos de Astronomia e de Ações Educativas do museu também serão oferecidas, preenchendo o local com música, desenhos, teatro, jogos, ciência e história. 

Já a exposição “O legado de Martim Afonso de Sousa e Dona Ana Pimentel na formação do Brasil”, mostra a relevância histórica do casal no desenvolvimento colonial, apresentada ao público no segundo andar do Espaço do Conhecimento, pode ser vista até o dia 14 de fevereiro.

Os participantes são convidados a viajar no tempo e no espaço do passado colonial e, assim, investigar a construção do Brasil nesse período a partir da materialidade e historicidade dos documentos recolhidos.

O destaque da mostra é dado ao testamento do casal, documento de 1533, que foi doado para o Acervo de Obras Raras da UFMG em 1971.

A programação completa do Espaço do Conhecimento, com as temáticas das atividades, datas, horários e número de vagas para as oficinas pode ser acessada pelo link: http://bit.ly/feriasnomuseu2016 e www.espacodoconhecimento.org.br.

Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa 

Na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, a maior parte dos eventos acontecem no setor Infantojuvenil.

Nestas férias, uma boa dica para o sábado de 16 janeiro, é o espetáculo "No Jardim das Margaridas", com Kátia Peifer e músicos convidados. Na quinta-feira (21/1), um divertido "Quiz Literário" vai testar os conhecimentos dos leitores.

Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa - Crédito: Izabel Chumbinho

A Biblioteca também terá Oficina de Origami e o Carro-Biblioteca leva a Roda de Leitura até o bairro Diamante, na região do Barreiro. 

A programação de férias completa e outras informações podem ser acessadas clicando aqui.

Casa Fiat de Cultura

Para os adultos – e os não tão adultos assim – a Casa Fiat de Cultura preparou uma oficina de máscaras de Carnaval que, neste 2016, chega na primeiríssima semana de fevereiro. O "Ateliê de Férias Passarinhar" começa no dia 12 de janeiro e continua até o dia 4 do mês seguinte.

O tema “Passarinhar” foi inspirado nos pássaros que aparecem no famoso painel "Civilização Mineira" (1959), de Candido Portinari em exposição permanente no hall de entrada da Casa Fiat.

“Capricharam tanto que não consegui fechar até agora”, revela, bem humorada, a assessora de comunicação do Museu das Minas e do Metal, Paola Oliveira, sobre a programação de férias da Casa Fiat.

Casa Fiat de Cultura - Crédito: Izabel Chumbinho

Os participantes poderão escolher desde moldes de máscaras de pássaros típicos da cidade e exemplares da fauna brasileira, passando pelos pássaros exóticos e pelos pássaros fantásticos.

O "Ateliê Passarinhar" está com a seguinte programação: “Pássaros da Cidade”, entre 12 e 17 de janeiro; “Pássaros da Fauna Brasileira”, 19 e 24 de janeiro; “Pássaros Exóticos”, entre 26 a 31 de janeiro; e “Pássaros Fantásticos”, entre 2 e 4 de fevereiro.

Não é necessária inscrição prévia, no entanto, cada turma tem um limite de 15 vagas por horário. Crianças menores de 12 anos devem estar acompanhadas pelos pais. Depois disso, é só cair na folia com sua máscara personalizada.

As atividades permanentes e de férias com temas, datas e horários da Casa Fiat de Cultura estão disponíveis em: www.casafiat.com.br.

Museu Mineiro

No Museu Mineiro, a exposição “Pareidolia”, com obras em colagens do artista plástico Roberto Marques, apresentará ao público cerca de 80 trabalhos em colagem com papel colorplus, sendo 20 trabalhos inéditos, concebidos especialmente para a ocasião.

A palavra que dá título à exposição é bem pouco utilizada, embora seu significado esteja ligado a um conceito de uso comum: associar imagens criadas aleatoriamente na natureza a um objeto ou a uma figura real. Assim, comumente vimos em nuvens, montanhas, líquidos escorridos ou manchas algum tipo de imagem do nosso cotidiano – isto é, Pareidolia.

Museu Mineiro - Crédito: Izabel Chumbinho

As obras exibidas na Sala de Exposições Temporárias do Museu Mineiro, até o dia 13 de fevereiro, fazem parte das séries elaboradas por Roberto Marques, como "Sertão Encarnado", "Grafismo", "BH 100 anos", "5 Cidades", entre outras, trazendo inúmeras possibilidades de ação educativa e participação do público de todas as idades.

O polêmico quadro “A Má Notícia”, assinado por Belmiro de Almeida, de 1897, parte da coleção da Pinacoteca volta a ser exposta no Museu Mineiro e ocupa lugar especial ao fundo da sala, rendendo todos os olhares.

Paisagens e retratos datados do final do século XIX, até meados do século XX, com instigante potencial para estudos acadêmicos, estão em exposição, até o dia 30 de março, na Sala Multiuso do museu. O horário de funcionamento é às terças, quartas e sextas, das 10h às 19h; quintas,das 12h às 21h; e sábados e domingos, das 12h às 19h.

Centro de Arte Popular - Cemig

A religiosidade expressa na arte é o tema da exposição “O Toque Mágico de Ricardo Costa – Esculturas”, que apresenta ao público uma seleção de 22 peças feitas em madeira, pedra-sabão e cascalho, de pequeno, médio e grande porte.

Centro de Arte Popular - Cemig - Crédito: Izabel Chumbinho

As obras do artista, que ficam expostas até o dia 14 de fevereiro, no Centro de Arte Popular-Cemig, transitam entre temas religiosos por meio da representação de madonas, cristos e profetas.

Também no Centro de Arte Popular, o Trio Mineiro de Viola, encerra nos dias 14 e 28, às 19h, suas apresentações. O Trio é composto pelos violeiros Geraldo Almeida, Carreteiro e Zaquel, deriva da Orquestra Mineira de Violas e tem o objetivo de resgatar a música sertaneja de raiz. O grupo interpreta clássicos populares, como Chico Mineiro, Chalana, Menino da Porteira, entre outros.

Os ingressos serão distribuídos com uma hora de antecedência na portaria do museu. A programação completa pode ser acessada pelo link: www.centrodeartepopular.mg.gov.br.

MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal

Diversão e aprendizado não vão faltar nas temáticas das oficinas do Museu MM Gerdau preparadas para crianças de todas as idades e suas famílias, abordadas de forma leve e descontraída.

A novidade este ano é que as oficinas serão oferecidas entre 5 de janeiro e 5 de fevereiro, das 12h30 às 17h, e terão duração média de 15 a 30 minutos.

As crianças poderão gastar mais tempo na oficina de que mais gostaram ou fazer outras dinâmicas que acontecem em algum ambiente ou atração do museu. O participante pode escolher qual oficina fazer e por quanto tempo.

A agenda completa das oficinas do MM Gerdau está disponível clicando aqui. A página oficial do museu pode ser conferida no link: www.mmgerdau.org.br. A tarde de férias é livre no MM Gerdau.

Museu das Minas e do Metal - Crédito: Izabel Chumbinho

Memorial Minas Gerais Vale

No Memorial Vale, dentro de uma agenda diversificada, um programa em especial se torna imperdível para os meninos. É o “Show de Calouros”, concebido só para a garotada.

Memorial Minas Gerais Vale - Crédito: Izabel Chumbinho

Funciona assim: os cantores mirins fazem suas inscrições, depois pedem para o ‘maestro’ – um tecladista que conhece quase todas as canções do planeta – uma música de sua preferência e, no auditório do Memorial, ‘defende’ sua canção. A criança que se animar com a brincadeira, poderá se inscrever na hora.

Duas exposições, também no Memorial, marcam os cinco anos de existência do espaço, ocupando as galerias do espaço e ampliando a programação de férias.

“Cenas – 5 anos Memorial Vale” revela ao público, até o dia 16 de fevereiro, registros, em grande parte feitos pelo fotógrafo mineiro Guto Muniz, dos arquivos de imagens que mostram o Memorial como um local de fruição cultural, com atividades artísticas em cada canto, um museu da experiência que é vivo e pulsante, oxigenando ideias e trazendo a arte para habitar também os visitantes.

“Cama, mesa e escada”, do artista Marco Paulo Rolla, que fica em cartaz até 15 de fevereiro, traz obras inéditas e outras já exibidas em projeções, fotografias, objetos e esculturas, desenhando um trajeto pelo trabalho do artista que busca estabelecer ao cotidiano outras significações possíveis, que possam servir como trilhas para, no meio da vida ordinária, perceber novas singularidades e outros traços poéticos, além de questões ligadas à experiência estética contemporânea e suas multiplicidades.

Neste mês, o Memorial destaca uma ação especial relacionada à exposição “Cama, Mesa e Escada: Corpo é Casa / Corpo é Ação / Corpo é Ficção. A prática, que acontece aos sábados, às 15h, tem o objetivo de questionar a banalidade do cotidiano, o movimento acelerado do pensamento, a brevidade dos atos que, em si, adquirem uma poética na própria efemeridade – que significa curta duração de tempo de uma situação.

Aos domingos ocorrem as visitas mediadas, com grupos de até 10 pessoas, sempre às 11h, 12h, 13h, 14h e 14h30, com duração de uma hora cada.

Em função das férias escolares, as visitas mediadas das 11h serão dedicadas às crianças, exceto no dia 10 de janeiro, quando a visita acontecerá às 12h, após o evento “Eu, Criança, no Museu!”.

A programação completa do evento “Eu, Criança, no Museu!” está disponível clicando aqui. As atrações completas do Memorial Minas Gerais Vale podem ser acessadas em: www.memorialvale.com.br.

Verão Arte Contemporânea 

Para completar a programação dos equipamentos do Circuito Liberdade, o Verão Arte Contemporânea – VAC 2016 chega à 10ª edição comemorando a continuidade de uma proposta voltada para a valorização da cultura local, visando o incentivo à criação artística, à pesquisa e à experimentação nas artes.

Com este objetivo, mais uma vez, o VAC irá reunir artistas, grupos e criadores das áreas de arquitetura, artes visuais, cinema, dança, gastronomia, literatura, moda, música e teatro, mostrando suas obras e projetos mais recentes, em conexão com a proposta de contemporaneidade que caracteriza o evento.

A programação completa, que ocorre entre os meses de janeiro e fevereiro, pode ser acessada no site oficial: veraoarte.com.br/2016.

Praça da Liberdade - Crédito: Izabel Chumbinho


A corporeidade negra do maracatu, afoxé, samba e demais danças brasileiras de matriz africana, foi levada para Berlim, neste mês, pela bailarina afro Júnia Bertolino, juntamente com sua equipe da Companhia Baobá de Dança – Minas. Viabilizada pelo programa Circula Minas da Secretaria de Estado de Cultura - SEC, a viagem possibilitou a participação dos mineiros no Fórum Brasil-Alemanha.

A riqueza e pluralidade cultural brasileira, seus mitos e misticismo, aliada ao ativismo social, característica tradicional da população alemã, motiva o evento. Entre os dias 5 e 15 de dezembro o intercâmbio cultural, a compreensão e o diálogo inter-religioso foram temas de oficinas, palestras e apresentações artísticas.

COMPANHIA BAOBÁ DE DANÇA – MINAS EM BERLIM. Crédito: Divulgação

Com o intuito de preencher as lacunas entre continentes e culturas, Júnia Bertolino ministrou, na capital alemã, a oficina “Corporeidades Negras Afros Brasileiras”. Segundo a dançarina, um trabalho com o corpo, canto, teatro e dança pode despertar e estimular a busca de conhecimentos sobre identidade, além de contribuir em ações educativas.

Júnia Bertolino no Fórum Brasil-Alemanha em Berlim. Crédito: Divulgação

Julimar Pereira e Marise Fernandes Marques, também integrantes da CIA Baobá, apresentaram em território europeu a performance de danças afro-brasileiras com experimentos da capoeira angola e hip hop. O mesmo número se utiliza da narrativa poética para sintonizar as marcações rítimicas da apresentação. A ideia é representar um corpo que reza e perpetua o legado de tradição e resistência do povo valente, brasileiro e mestiço.

Apresentação do grupo em Berlim. Crédito: Divulgação

Ainda no Fórum Brasil-Alemanha, os dançarinos ofereceram uma palestra sobre as pesquisas que abordam as raízes afros-brasileiras. Eles propuseram ações para a valorização da cultura local e difusão das heranças transmitidas pelos ancestrais negros por meio de cantigas e histórias.

COMPANHIA BAOBÁ DE DANÇA – MINAS

Criada em 1999, a Companhia Baobá de Dança – Minas busca mostrar a beleza e altivez do negro, abordando seu cotidiano e sua cultura, além de ritmos, poesia e dança afro-brasileira. O objetivo da Cia é divulgar a cultura popular das diversas comunidades do território nacional, ressaltando valores e temáticas importantes desses conhecimentos, como oralidade, memória, ancestralidade, identidade e, sobretudo, o notório saber dos mestres populares e a valorização da cultura de matriz africana.

Júnia Bertolino é bailarina afro, jornalista e antropóloga, pós - graduada em Estudos Africanos e Afro-brasileiros na PUC-MINAS. É capoeirista da Acesa – Associação Cultural Eu Sou Angoleiro (Mestre João Bosco – Bhte-MG). Além disto, participa ativamente de projetos sobre políticas públicas para educação e cultura, como o IV Prêmio Zumbi de Cultura e  Comemoração da  Consciência Negra, pela  Cia  Baobá  Minas, o  Coletivo de Artistas Negro (as) de Belo Horizonte e  Coletivo Regional de Fórum de Performance Negra – Minas.

CIRCULA MINAS

O programa da SEC dispõe de R$ 300 mil destinados a artistas, estudiosos da cultura, técnicos, agentes culturais, mestres e mestras dos saberes e fazeres populares, com residência permanente em Minas Gerais, para participarem de atividades prioritariamente culturais, promovidas por instituições brasileiras ou estrangeiras de reconhecido mérito.

A implementação inédita do edital, o aumento do valor do recurso, a pré-inscrição online e a transparência nos critérios de participação e avaliação são algumas das novidades do programa que reafirmam o compromisso da SEC com a democratização e ampliação dos mineiros ao acesso à cultura.

Por Aline Rosa de Sá


 

A palavra de ordem do festival Verão Arte Contemporânea (VAC) é inovação. Com atrações renovadas em sua 10ª edição, o evento começa nesta sexta-feira (8/01) e se estende até o dia 5 de fevereiro.

As mudanças se revelam já na abertura intitulada “Hora (Direis) Ouvir Estrelas”, em homenagem ao poeta parnasiano Olavo Bilac. As ações serão realizadas no Parque Municipal Américo Renné Giannetti e no Teatro Francisco Nunes. Na ocasião será interpretada a obra O Lago dos Cisnes, do compositor russo Tchaikovsky. Quinze barcos alegóricos irão desfilar no lago do Parque Municipal ao som da trilha.  

Atento ao contemporâneo, às dinâmicas e aos contextos sociais, o VAC interage com nove grupos teatrais mineiros que conduzem temáticas fortes de forma descontraída. A proposta é expandir o diálogo com o público sobre essas questões. Um exemplo é o espetáculo Calor na Bacurinha a ser apresentado pelo grupo Bacurinhas no Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB que integra o Circuito Liberdade.

A peça faz um levante das vozes de várias mulheres que foram importantes para a história brasileira. De acordo com um dos integrantes do elenco, Rafael Barcelar, o Bacurinhas é uma ode a liberdade, ao próprio corpo e principalmente o feminino. “É um espetáculo que incide na proposta de levar a tona - e por isso o nú, o uso das parodias - um reavivamento e uma atualização da historia da mulher muitas vezes solapada por um processo de machismo”, pontuou.

Ao todo, serão 41 atrações nas áreas da dança, teatro, música, artes visuais, cinema, literatura, arquitetura, moda e gastronomia. Você encontra mais informações no site: www.veraoarte.com.br

Programação

Ignorância
Data: 9 à 17 de janeiro

Horário: Quarta a sábado às 20h e domingo às 19h

Local: Funarte MG

Ingressos: R$20,00 (Inteira) R$10,00(Meia)


O Segredo do Sucesso

Data: 12 a 27 de Janeiro

Horário: terças e quartas às 20h

Local: Teatro Marília

Ingressos: R$20,00(Inteira) R$10,00(meia)

Rosa Choque

Data: 14 a 17 de janeiro

Horário: quinta a sábado às 20h e domingo às 19h

Local: Galpão Cine Horto

Ingressos: R$ 20,00(Inteira) e R$ 10,00(meia)

Real

Data: 21 a 24 de janeiro

Horário: quinta a sábado às 20h e domingo às 19h

Local: Galpão Cine Horto

Ingressos: R$ 20,00(Inteira) e R$ 10,00(meia)

4ª Janela de Dramaturgia

Data: 23 a 24 de janeiro

Horário: sábado às 16h e domingo às 11h

Local: Memorial Minas Gerais Vale

Entrada Franca: Retirar convites uma hora antes do espetáculo

Migrações de Tennesse

Data: 29 a 31 de janeiro

Horário: sexta a sábado às 20h e domingo às 19h

Local: Galpão Cine Horto

Ingressos: R$ 20,00(Inteira) e R$ 10,00(meia)

OIÉ!
Data: 27 a 30 de janeiro

Horário: quarta a sábado às 19h

Local: Centro Cultural Banco do Brasil

Ingressos: R$ 10,00(inteira) R$5,00(meia)


Calor na Bacurinha

Data: 1 e 3 a 5 de fevereiro

Horário: segunda e quarta a sexta às 19h

Local: Centro Cultural Banco do Brasil

Ingressos: R$ 10,00(inteira) R$5,00(meia)


Clínica do Sono+ Controle De Estoque

Data: 28 a 31 de janeiro

Local: Funarte MG

Ingressos: R$ 20,00(Inteira) e R$ 10,00(meia)

 

 

A partir do mês de janeiro, serão oferecidos, nos finais de semana, voos para Cabo Frio (RJ), Porto Seguro (BA) e Vitória (ES). O projeto da Flyways prevê 10 aeronaves até o final do ano de 2016 e, em quatro anos, 30 aviões em operação. Para Minas Gerais, outros destinos serão anunciados brevemente, pois no projeto da empresa, que teve o apoio direto do governo do Estado, 24 municípios foram estudados, levando em consideração aspectos como Produto Interno Bruto (PIB), investimentos públicos e privados, atendimento rodoviário e aeroportos estratégicos.

 

De acordo com o secretário de Estado de Turismo, Mário Henrique Caixa, o momento é especial para o Estado com a parceria da Flyways, que vai proporcionar integração e desenvolvimento econômico para as regiões e acesso facilitado. “Estou convicto de que todo o trade turístico mineiro colherá bons frutos com essa iniciativa do governo de captar voos que trarão avanços, desenvolvimento e riqueza para os municípios”, revelou.

 

Segundo o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Altamir Rôso, que representou o governador Fernando Pimentel, a chegada da Flyways foi possível porque existe um diálogo aberto para novos investimentos e regionalização da aviação capaz de contemplar municípios importantes, mas sem um transporte aéreo que corresponda às necessidades da população.

 

Rôso explicou que o Brasil ocupa o terceiro lugar na aviação doméstica no mundo, mas que há ainda muito espaço para crescer. Ele ressaltou a iniciativa do presidente da Flyways, Pedro Paulo Valverde, de escolher Minas Gerais para começar as operações. “Por orientação do governador Pimentel, a SEDE concedeu todo o apoio necessário desde o primeiro momento e trabalhou com a Flyways para tornar esse momento uma importante realidade”, afirmou Rôso.

 

Pedro Valverde comunicou que a partir da próxima segunda-feira (21), o site da empresa estará com todas as rotas e os preços disponibilizados para acesso imediato aos bilhetes, pois ainda hoje seguiria para Brasília, onde assina a documentação final na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Ele observou que o projeto é consolidar a companhia com DNA regional, lembrando que outras iniciaram com esse foco, mas cresceram, diversificaram e mudaram as estratégias. “O nosso propósito é continuar operando aeronaves ATR, consideradas as mais sustentáveis do mundo e ideais para voos regionais. Vamos começar a operar em Minas Gerais, porque encontramos aqui o apoio de que precisávamos sob a liderança do secretário Altamir Rôso”, disse. Outro aspecto é fazer com que os preços não oscilem tanto para facilitar o acesso de mais passageiros.

O presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Antonio Gustavo Matos do Vale, considerou fundamental a crença da Flyways no Estado de Minas Gerais e na aviação brasileira. “Para a Infraero, é muito boa essa escolha da Pampulha como sede da empresa na região. É um aeroporto que tem essa vocação e não abre mão disso. Tenho certeza de que essa opção se deu para dar à população de Minas, o melhor possível”, garantiu. Gustavo Vale disse que integra o grupo que trabalha na expansão da aviação brasileira e que aposta nesse caminho do Brasil com a aviação regional. “Não é possível atendermos somente capitais e grandes cidades do Brasil. É preciso olhar para o interior”, ratificou.

 

O evento contou a presença do deputado Bosco, que representou a Assembleia Legislativa, prefeitos, vereadores, empresários do turismo de outros segmentos, além de representantes de fundações estaduais.

 

Fonte: Asscom SEDE


Hoje, 08/01, é o Dia do Fotógrafo, profissional que traduz, pela lente de uma câmera, a sensibilidade de instantes, registrando memórias em imagens. A data corresponde à mesma época em que o Daguerreótipo, primeiro processo fotográfico a ser comercializado para o público, chegou oficialmente ao Brasil, em 1840.

Os fotógrafos mineiros podem aproveitar o dia para se inscrever nos editais de ocupação da CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais. O equipamento cultural vinculado à Fundação Clóvis Salgado (FCS) está instalado no centro de Belo Horizonte e é exclusivamente dedicado à fotografia.

Os selecionados receberão R$ 5.500,00, para cada exposição coletiva, e R$4.000,00 para as individuais, além de transporte de obras, montagem e divulgação da exposição pelas equipes de Artes Visuais e de Comunicação da FCS. Clique aqui para se inscrever.

Os apreciadores da arte da fotografia podem conhecer na CâmeraSete, até 27 de fevereiro, a exposição “Os Adeuses”, que reúne 51 fotografias em preto e branco do espanhol Alberto Martí, com curadoria do artista José Caruncho.  Entre 1957 e 1963, Martí registrou os sentimentos estampados em rostos de crianças, adultos e idosos deixando a Galícia, comunidade autônoma espanhola, em direção aos países da América, entre eles Venezuela e Brasil.

A CâmeraSete e a fotografia em Minas Gerais

A CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais foi inaugurada em 2010 e traz à população a oportunidade de trocar ideias, ver exibições e adquirir conhecimento na área de artes visuais.

Paulo Lacerda, fotógrafo há 25 anos no Palácio das Artes, acredita que o cenário da fotografia, em Minas Gerais, está crescendo cada dia mais e que esse espaço deve ser referência para a população na área de fotografia.

“Hoje temos muitos fotógrafos artísticos e investigativos com diversas exposições e projetos que contam histórias e memórias. Vejo também que a aderência do público é cada vez maior nesses eventos. A CâmeraSete é um grande espaço para o reconhecimento da fotografia e deve ser mais utilizado pela população para debates, lazer e conhecimento”, destaca Lacerda.

SERVIÇO

Editais de ocupação das Galerias do Palácio das Artes da CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais

Data: até o dia 22 de janeiro

Faça sua inscrição.

Exposição “Os Adeuses” na CâmeraSete

Local: Av. Afonso Pena, 737, Centro – Belo Horizonte.

Data: Até 27 de Fevereiro


Ouropretando Livro Edmundo Guedes Capa 1

No dia 17 de dezembro, a partir das 17h, o compositor Edmundo Guedes lança seu CD Book OuroPretando, no SESI Ouro Preto | Centro Cultural e Turístico FIEMG, em parceria com a Fundação de Arte de Ouro Preto, onde reúne artistas e compositores da cidade histórica. A entrada é gratuita.

O CD em formato de livro partiu da ideia de combinar músicas e ilustrações de personalidades renomadas de Ouro Preto e contou com a colaboração de Milton Passos, Bracher, Annamélia, Zé Pio, entre outros artistas.

Referência no carnaval da cidade, onde, por 25 anos, compôs sambas-enredos para a comunidade de Padre Faria, o artista possui aproximadamente quatrocentas músicas de sua autoria. Nascido em uma família de artistas: pai e irmãos instrumentistas e mãe poetisa, o contato com a música foi natural e autodidata, compondo sua primeira música aos 13 anos. Em 1968, aos 20 anos, participou como calouro do famoso programa A Grande Chance, de Flávio Calvancanti, na extinta TV Tupi, do qual saiu vencedor. Atualmente vive em Belo Horizonte e utiliza a música como hobby.

Embora compositor, OuroPretando também revela o lado intérprete de Edmundo Guedes, que canta três das canções do novo álbum. O disco ainda tem a participação do arranjador e instrumentista Sérgio Danilo, vencedor do Prêmio BDMG Instrumental em 2014, e Ronaldo Pellicano, instrumentista do grupo Sagrado Coração da Terra.

 "Compor é uma necessidade fisiológica e que precisa de inspiração", diz Edmundo Guedes, que pretende, com a a obra, divulgar os diversos trabalhos de artistas de Ouro Preto e também homenagear a cidade que tanto ama e aprecia. 

Serviço: Edmundo Guedes lança CD Book OuroPretando em Ouro Preto.

Data: 17 de dezembro | 17h às 19h

Local:  SESI Ouro Preto | Centro Cultural e Turístico FIEMG

            Praça Tiradentes, 4, Centro Ouro Preto | Minas Gerais

Entrada gratuita

 

Vinte presos de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, estão sendo beneficiados com remição de pena pela leitura. O projeto começou em setembro de 2015 no Presídio Professor Jacy de Assis e em novembro na Penitenciária Professor João Pimenta da Veiga.

Dez presos já terminaram de ler o terceiro livro. Para conquistar a remição de pena é preciso obter 60 pontos, em 100 possíveis, numa prova de redação sobre a obra. O teste é aplicado e corrigido por dois professores da escola do presídio. Até agora foram lidas as obras Rumo à Liberdade, de Giselda Laporta Nicolelis, e O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint Exupéry.

A diretora de Atendimento e Ressocialização do Presídio Jacy de Assis, Janaína Vaz Pessoa, diz que o projeto de remição pela leitura tem animado a população carcerária. Outros 10 presos vão participar a partir de fevereiro. “Eles podem ficar com os livros por 30 dias e a leitura é feita dentro das celas, o que acaba despertando o interesse de outros presos”, conta a diretora.

Um dos atuais participantes é Pedro Vicente Elias Junior, de 31 anos. Ele é uma exceção na população carcerária porque, como diz, sempre gostou de ler. “Tem sido uma boa oportunidade, pois a leitura era um hábito desde a minha infância e eu não estava em nenhuma outra atividade com direito a remição, como o estudo e o trabalho”, observa. Mas Pedro reconhece que teve outros benefícios nessa nova experiência, como as lições de vida encontradas nos três livros que já leu na prisão.

Na Penitenciária Professor João Pimenta da Veiga, a diretora de Atendimento e Ressocialização, Fabíola de Oliveira Santos Reggiani, destaca justamente outros ganhos proporcionados pelo projeto de remição pela leitura. “A redução da pena é relativamente pequena. O mais importante, a meu ver, é ocupar o tempo do preso de uma forma que o leve ao conhecimento de outros mundos. Essa viagem influencia colegas de cela e todos acabam lendo juntos, mesmo os de fora do projeto”, destaca a diretora.

Carrinho de livros

Há cerca de um ano e meio, antes mesmo, portanto, do começo do programa de remição pela leitura, um carrinho de supermercado, lotado de livros, já circulava pelos corredores da carceragem do Presídio Professor Jacy de Assis.

É nesse veículo que ‘viaja’ o programa Biblioteca Itinerante, ancorado em um acervo de 3.000 volumes de literatura brasileira e estrangeira. Os presos podem permanecer com os livros por 15 dias e a leitura é feita dentro das celas. Já a remição pela leitura tem um repertório específico, que reúne atualmente 300 títulos que, em breve, vai ganhar uma sala exclusiva no presídio.


 

Entre os anos de 1957 a 1963, o fotógrafo espanhol Alberto Martí registrou crianças, adultos e idosos deixando a Galícia, comunidade autônoma espanhola, com destino aos países da América, especialmente Venezuela e Brasil. Os sentimentos traduzidos nos rostos dos milhares de galegos nas idas e vindas é tema da exposição Os Adeuses, que acontece de 16 de dezembro a 27 de fevereiro no CâmeraSete.

A mostra tem curadoria do artista José Caruncho e reúne 51 fotos em preto e branco que vão levar os visitantes a uma viagem pelo século XX, na região histórica situada a oeste da Ucrânia e ao sul da Polônia.

São três partes que retratam a migração: partida da Galícia, desde os portos de Vigo e da Coruña, que é um dos principais da Europa e um dos “corações” financeiros da Galícia, o Navio Santa Maria e o retorno de muitos galegos à comunidade espanhola.

SERVIÇO

Os Adeuses – Fotografias de Alberto Martí

DATA

De 16 de Dezembro, Quarta a 27 de Fevereiro, Sábado

HORÁRIO

De terça-feira a sábado das 9h30 às 21h

 

LOCAL

CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais

INFORMAÇÕES PARA O PÚBLICO

(31) 3236-7400

 


A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa preparou atrações gratuitas e muito especiais para as férias de janeiro. No dia 13/1, quarta-feira, a equipe da Biblioteca comanda a Roda de Leitura. Já no sábado (16/1), Kátia Peifer e músicos convidados apresentam o espetáculo No Jardim das Margaridas. No dia 21/1, quinta, um divertido Quiz Literário vai divertir e testar os conhecimentos dos leitores.

Na terça-feira, 26/1, os leitores vão soltar a criatividade na Oficina de Origami, a tradicional arte japonesa de dobraduras de papel. Depois de aprender a técnica e construir diferentes bichos, os participantes vão usá-los como personagens e criar muitas histórias. Também na terça (26), o Carro-Biblioteca leva a Roda de Leitura ao bairro Diamante, na região do Barreiro.

E no sábado, 30/1, a Hora do Conto e da Leitura fecha a programação do mês no setor Infantojuvenil.

Adultos e sobretudo os jovens também têm evento dedicado a eles: para colocar o orçamento nos eixos em 2016, a palestra Economia, trabalho e consumo na atualidade vai trabalhar a educação financeira para o jovem, abordando de maneira leve e lúdica conceitos como renda disponível, planejamento financeiro e consumo consciente. A palestra acontece em duas datas: 20 e 27 de janeiro, na Sala de Cursos da Biblioteca.

Todos os eventos têm entrada gratuita. Confira a programação:

13 JAN | QUARTA | 14h30

Roda de Leitura

25 vagas. Inscrições abertas 30 minutos antes do evento

Paraleitoresa partir dos 8 anos.

16 JAN | SÁBADO | 10h

Espetáculo No Jardim das Margaridas

20 e 27 JAN | TERÇA | 14h

Palestra Economia, trabalho e consumo na atualidade

21 JAN | QUINTA | 14h

Quiz Literário

26 JAN | TERÇA | 14h

Oficina de Origami

30 vagas. Inscrições abertas 30 minutos antes do evento

Paraleitoresa partir dos 6 anos.

Roda de Leitura do Carro-Biblioteca, no bairro Diamante

30 JAN | SÁBADO | 10h

Hora do Conto e da Leitura

Serviço

Programação de férias Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Data: 13 a 30 de janeiro de 2016

Local: Setor Infantojuvenil. Praça da Liberdade, 21.

Entrada: Gratuita

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1223

Palestra Economia, trabalho e consumo na atualidade

Data: 20 e 27 de janeiro de 2016

Horário: 14h

Local: Sala de Cursos do Anexo Professor Francisco Iglésias. Rua da Bahia, 1.889

Entrada: Gratuita

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1232


Natal dos Anjos 3

Ilustrações retiradas de La Sacra Biblia compendiata e illustrata, parte da exibição O Natal dos Anjos

A Biblioteca Pública entra no clima das festas de fim de ano com a exposição O Natal dos Anjos, em cartaz no Hall das Coleções Especiais até 31 de janeiro de 2016. O leitor vai poder conhecer belas passagens natalinas em diversas obras raras do acervo da Biblioteca: Livros de Horas, Bíblias, além de belas ilustrações e quadros retirados de títulos da Coleção de Artes, em sua maioria de nomes da Renascença Italiana.

 “A mostra contém livros do século XV, XVI, XVII e XVIII, decorados por grandes mestres da técnica da iluminura, Bíblias de vários países ricamente ilustradas, além de pranchas com representações do Natal imaginadas por pintores como Leonardo da Vinci, Lorenzo di Credi e Giotto di Bondone”, conta Eliani Gladyr da Silva, coordenadora do setor de Coleções Especiais.

A exposição O Natal dos Anjos fica no Hall das Coleções Especiais da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Praça da Liberdade, 21, 2º andar. A entrada é gratuita.

SERVIÇO

Exposição O Natal dos Anjos

Em cartaz: 10 de dezembro de 2015 a 31 de janeiro de 2016. Segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Local: Hall das Coleções Especiais - Praça da Liberdade, 21, 2° andar

Entrada gratuita

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., 3269 1209

Foi assinado nesta quarta-feira, 06, entre a Rede Minas e a TV Guarapari do Espírito Santo, termo de cooperação para trocas de conteúdo, retransmissão de programas bem como para a promoção de atividades educativas voltadas à capacitação profissional para o setor audiovisual dos dois estados.

O termo visa também, a partir disso, expandir o alcance da transmissão de conteúdo televisivo da Rede Minas para outras regiões do Brasil.

“É uma parceria que ultrapassa as fronteiras de Minas Gerais, apresentando produtos da nossa emissora para o público do Espírito Santo, principalmente para os mineiros que lá residem e passam férias. É uma estratégia importante, a de levar conteúdo de qualidade e informação para fora do estado”, ressalta o vice-presidente da Rede Minas, Felipe Piló.

Felipe Piló se encontrou hoje no Espírito Santo com o presidente da emissora capixaba, Ricardo Conde, para a assinatura do termo de cooperação, que contempla a exibição na TV Guarapari dos programas Jornal Minas primeira e segunda edições, o infantil Dango Balango, o musical Alto-Falante, os de entrevistas Breve História e o Opinião Minas, além do esportivo Meio de Campo.

Como contrapartida, a TV Guarapari também cederá conteúdos para a Rede Minas, com as temáticas cultura, educação e turismo.

TV Guarapari é uma emissora de programação regional operando no canal 9 na localidade de Guarapari, oferecendo aos telespectadores em sua área de cobertura programação variada juntamente com as parceiras TV Brasil e agora a Rede Minas. 


O Polo Audiovisual da Zona da Mata lançou, no último final de semana, produções mineiras na Mostra 2015. O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, esteve no evento em que foram exibidos filmes gravados na região nos dois últimos anos e apresentados projetos que terão início em 2016.

"DOIS" é uma das películas inéditas produzidas por talentos locais em parceria com diretores e artistas consagrados do Brasil e do exterior, como Mauro Mendonça e Eduardo Dascar. Os filmes "Introdução à Música do Sangue", "A Família Dionti" e "Estive em Lisboa e lembrei de você" completaram a programação.

A Mostra foi palco do anúncio dos projetos selecionados na chamada USINA CRIATIVA DE CINEMA, concurso público regional para produção de curtas-metragens. Os vencedores receberão recursos, suporte e consultorias técnicas especializadas para a produção de seus filmes.

Coroando esse cenário, foi anunciada a parceria do POLO AUDIOVISUAL com o BH-TEC – Parque Tecnológico de Belo Horizonte e o Governo de Minas Gerais, para implantação, em 2016, do Projeto MIDIAPARQUE – Usinas Digitais em Rede. Essa parceria levou à conquista, em primeiro lugar, do Edital Usinas Digitais do Ministério das Comunicações, que irá aportar R$ 4.8 milhões para estruturação de dois centros de produção audiovisual – um em Belo Horizonte e outro em Cataguases.

A Mostra Audiovisual é uma iniciativa da Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata em parceria com a Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, Instituto Fábrica do Futuro e o patrocínio da ENERGISA.

Sinopse dos filmes:

O longa-metragem“Introdução à Música do Sangue”, do diretorLuiz Carlos Lacerda é inspirado em argumento do escritor mineiroLúcio Cardoso. Gravado em Abaíba, distrito de Leopoldina, em 2014, o filme contou com a participação de um grande elenco, com destaque para Ney Latorraca, Beth Mendes e jovens profissionais da Região. Lançado em 2015, o filme estreou no43º Festival de Cinema de Gramado, abrindo a mostra competitiva nacional.

Para contar a fantástica história de “A Família Dionti”, o diretor carioca Alan Minasencontrou em Minas Gerais, as belas paisagens rurais de Cataguases, Recreio, Leopoldina, Muriaé como locações. No elenco, artistas de destaque, como Antônio Edson, do Grupo Galpão, e Murilo Quirino, jovem ator de Cataguases. Gravado em 2013, com produção da Caraminhola Filmes (RJ), o filme foi lançado em 2015 no48º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e conquistou o prêmio deMelhor Longa na categoriaJúri Popular do festival.

Já o filme“Estive em Lisboa e lembrei de você”é um documentário ficcional do diretor portuguêsJosé Barahona. Baseado no livro homônimo do escritor cataguasenseLuiz Ruffato, a trama aborda as desventuras de um típico trabalhador industrial que resolve mudar de vida, partindo de Cataguases para Lisboa. A primeira parte do filme é gravada em 2013, em Cataguases, e no início de 2014, novas gravações tiveram Lisboa como cenário. A obra é uma coprodução da Refinaria Filmes (RJ), Camisa Listrada (MG) e David & Golias (Portugal) e marcou, em novembro, sua estreia na 39ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

O jovem diretor cataguasense, Rafael Aguiar, escolheu para exibir na Mostra sua mais recente produção, o média-metragem“DOIS”. Cercado por uma equipe técnica e artística formada por jovens profissionais locais, o filme contou ainda com a participação especial dos atores Mauro Mendonça eEduardo Dascar. Rodado em março de 2015, o filme teve locações em Cataguases e Abaíba, distrito de Leopoldina, estreou em outubro, noPrimeiro Plano – Festival de Cinema de Juiz de Fora.


Crédito: Chichico Alkmin

Chichico

Confraternização nos arredores de Diamantina, s/d. Diamantina, MG - Brasil. Fotografia de Chichico Alkmim/ Acervo Instituto Moreira Salles

Cerca de 5.500 negativos de vidro de fotografias feitas por Chichico Alkmin, em Diamantina, na primeira metade do século 20, vão ser tratados e catalogados pelo Instituto Moreira Salles,IMS, que recebeu a guarda do acervo por dez anos. A coleção foi cedida ao IMS pela família do fotógrafo,por intermédio do neto Fernando Alkmin, professor da Escola de Minas da UFOP. Trata-se de um dos mais importantes e significativos conjuntos de imagens fotográficas já encontrados no Brasil, registrando os moradores e a vida cotidiana de Diamantina e região, por várias décadas. Chichico Alkmin (1886-1978) era irmão do político José Maria Alkmin, vice-presidente da República, ministro da Fazenda e deputado federal.

O secretário Angelo Oswaldo elogiou a iniciativa, que vem, segundo ele, “garantir a perfeita conservação de um acervo magnífico, já que o IMS é hoje um dos mais respeitados centros culturais ligados à arte da fotografia”. Recentemente, lembra o secretário, o IMS incorporou uma centena de fotos do célebre argentino Horacio Coppola, que veio a Minas Gerais, no início dos anos de 1940, especialmente para fotografar a obra do Aleijadinho, da qual o IMS já possuía o notável registro feito por Marcel Gautherot, nos anos 50.

Um sarau litero-musical marca a edição especial do projeto O Autor na Academia nesta Quinta-feira, 17 de dezembro de 2015. O evento terá a participação do escritor Ignácio de Loyola Brandão e da cantora Rita Gullo. Juntos eles interpretam as canções que compõem o livro  Solidão no Fundo da Agulha.

As 32 crônicas que compõem o livro são lembranças ligadas a músicas e lugares que marcaram de modo especial e inesquecível a vida do autor. Como o relógio da extinta loja do Mappin, no centro de São Paulo, e canções como “Amado Mio” e “Quizás”, que estão no CD que acompanha a obra. As 11 canções presentes do CD, gravadas na voz de Rita Gullo, filha de Ignácio, convidam a um mergulho na emoção, no sonho e na fantasia. O repertório é eclético e traz compositores como Chico Buarque, Dolores Duran, Charles Trenet e Osvaldo Farrés.

O sarau mescla algumas crônicas do livro interpretadas pelo próprio autor com as canções que são citadas, interpretadas pela Rita Gullo e os músicos participantes, de forma que o torna um show litero-musical.

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Sobre o autor: Ignácio de Loyola Brandão


Ignácio de Loyola Brandão, 77 anos, nasceu em Araraquara, SP. Foi jornalista na cidade natal e indo para São Paulo aos 21 anos, continuou a carreira. Trabalhou no jornal Última Hora, depois nas revistas Claudia, Realidade, Setenta, Planeta, Ciência e Vida, Lui e terminou a carreira em Vogue. Publicou até o momento 37 livros. Sua bibliografia contém romances, contos, crônicas viagens, infantis e uma peça teatral, A última viagem de Borges. Entre suas obras mais conhecidas estão Zero, Não verás país nenhum, Cadeiras proibidas, O beijo não vem da boca, Dentes ao sol, O Verde Violentou o muro, Manifesto verde. Entre os infantis estãoO Menino que não teve medo do medo, O menino que vendia palavras, O menino que perguntava. Em 2008 ganhou o prêmio Jabuti, com O menino que perguntava, considerado a melhor ficção do ano. Em 2011 lançou A morena da estação, crônicas sobre trens, ferrovias, estações. Atualmente é cronista do jornal O Estado de S. Paulo, com uma crônica quinzenal às sextas-feiras no Caderno 2.

Sobre a intérprete: Rita Gullo

Rita Gullo é cantora, atriz e historiadora. Estudou canto lírico com Leilah Farah e canto popular com Ná Ozzeti, fez faculdade de História na PUC-SP e em seguida cursou Artes Cênicas no Teatro Escola Célia Helena. Hoje continua a pesquisa vocal em aulas com a cantora Regina Machado. O primeiro disco, que leva seu nome, lançado em 2011, foi indicado para o Prêmio da Música Brasileira, teve a participação de Chico Buarque e o acompanhamento de músicos como Toninho Ferraguti, Hanilton Messias, Sizão Machado, Webster Santos, Nailor Proveta, Jonas Tatit, Adriano Busko, Guello e Bré, Fábio Tagliaferri, Teco Cardoso, Daniel D’alcântara e do compositor e violonista Mário Gil que além de tocar em algumas faixas, também assina a produção, direção musical e os arranjos. O show de lançamento foi feito em parceria com a rede SESC-SP e teve direção geral de Naum Alves de Souza, direção musical de Swami Jr. e participação de Renato Braz. Como atriz participou de peças com a Cia. Elevador de Teatro Panorâmico, com direção de Marcelo Lazzarato, entre elas “A Ilha Desconhecida”, adaptação da obra de José Saramago e “A Hora em que não sabíamos nada uns dos outros”, de Peter Handke.

SERVIÇO

Sarau Litero-Musical com Ignácio de Loyola Brandão e Rita Gullo
Rita Gullo (voz); Edson Alves (violão); Olivio Souza Filho (acordeon) e Bré Rosário (percussão)
Quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
Horário: 19h30
Entrada gratuita


 

                                                                                             
Na manhã desta quarta-feira (6) o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, junto ao Presidente do Sinparc, Rômulo Duque, participou da solenidade de abertura da 24ª Campanha de Popularização Teatro e Dança.

Em 2016 a Campanha de Popularização traz 159 espetáculos, sendo 62 inéditos, 103 para o público adulto, 43 peças infantis, 11 apresentações de dança e duas de rua. Para esta edição a expectativa é de um público de 350 mil pessoas.

De acordo com Rômulo Duque, a cada ano a campanha leva mais de 300 mil pessoas aos teatros, sempre a preços populares. “Nosso sonho é levar a arte do teatro e da dança para o povo. Acho que estamos conseguindo isso nesses 42 anos de empreitada”, declarou. 

Uma das grandes novidades dessa edição é a extensão da campanha às cidades de Betim, Conceição do Mato Dentro, Juiz de Fora, Nova Lima e Sete Lagoas. 

A Rouxinol Turismo disponibiliza ônibus gratuito, saindo de Belo Horizonte, para transportar o público aos locais de apresentação no Caminho das Artes, em Nova Lima, com retorno à capital, após o último espetáculo. Para ter acesso ao transporte gratuito, ao comprar o ingresso, o interessado deverá entrar no site do Sinparc (www.sinparc.com.br), conferir os detalhes do traslado e fazer o agendamento.

 A programação completa pode ser conferida no site www.sinparc.com.br


 

Nesta quinta-feira, 17 de dezembro, a Fundação João Pinheiro irá lançar o livro Ernst Hasenclever e sua viagem às províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Resultado de dois anos de um intenso trabalho de pesquisa e tradução, a obra é parte do programa editorial da FJP, Coleção Mineiriana. O lançamento acontece das 18h às 21h, na Livraria Ouvidor (Rua Fernandes Tourinho, 253 - Savassi).

Fruto de parceria e cooperação técnica com a historiadora e professora da Universidade de Colônia, na Alemanha, Débora Bendocchi Alves, que assina a organização da obra, a publicação é composta por relatos, mapas e desenhos inéditos produzidos em 1839 pelo comerciante alemão que dá nome ao livro, apresentando também estudos críticos com informações biográficas e históricas.

Em sua estadia de pouco mais de seis anos no Brasil, quando realizou viagens pelo interior do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e por algumas províncias do Nordeste, Ernst Hasenclever deixou suas impressões registradas em dez cadernos e em um vasto conjunto de desenhos, a lápis, dos lugares e paisagens que visitou. Esse pequeno conjunto documental é de grande relevância para o conhecimento do país na primeira metade do século XIX e a obra, ora editada, deverá impulsionar novos estudos e publicações.

A decisão de editar separadamente os quatro diários da viagem do Rio de Janeiro a Minas Gerais, realizada em 1839, coube ao produtor cultural e artista gráfico Edson Brandão e à historiadora Maria Marta Araújo, coordenadora da Coleção Mineiriana, que destacam em um dos estudos críticos que integram o livro, a importância dos relatos e desenhos de Ernst Hasenclever para a iconografia mineira. De acordo com eles, o recorte dado à viagem a Minas condiz com a intenção do autor que, inspirado por Goethe e pelos chamados grand tourists da virada do século XVIII para o XIX, buscou fazer, com toques literários e jornalísticos, um relato coeso de sua fascinante e curiosa viagem à província das minas de ouro, em tudo conforme ao gênero das narrativas de viagem, tão apreciado em sua época.

Destaques - A tradução dos diários de Hasenclever foi um trabalho extremamente difícil, uma vez que foram escritos em Kurrentschrift (antiga escrita alemã) e exigiu do tradutor e especialista em história de Minas Gerais, professor Friedrich Renger, um minucioso trabalho de cotejamento com os originais e de inserção de notas explicativas ao longo de todo o texto.

Além de assinar o importante estudo que contextualiza as companhias inglesas de mineração do ouro em Minas, objeto principal das visitas realizadas pelo viajante, Renger descobriu e traduziu também um conjunto de cartas entre Hasenclever e o cientista Peter Lund, as quais constam da publicação, assim como uma correspondência, escrita originalmente em inglês pelo viajante, em que se contrapõe às notícias que circulavam na Inglaterra, à época, sobre possíveis maus tratos aos escravos da mina inglesa de Gongo Soco.

Coleção Mineiriana - Com 43 títulos publicados desde 1993, a Coleção Mineiriana é constituída por edições atualizadas de manuscritos inéditos dos séculos XVIII, XIX e XX, obras fundamentais de referência à pesquisa, traduções de textos de viajantes inéditos em português, reedições revistas de obras clássicas e de raridades bibliográficas da historiografia mineira, além de estudos e ensaios sobre temas relevantes para o conhecimento de Minas Gerais, seus municípios e regiões.

SERVIÇO

Lançamento do livro Ernst Hasenclever e sua viagem às províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais

Data: 17 de dezembro

Horário: 18h às 21h

Local: Livraria Ouvidor Savassi (Rua Fernandes Tourinho, 253 - Savassi)

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Valor do livro: R$ 56

 

 

Assessoria de Comunicação | Fundação João Pinheiro


O Circuito Liberdade encerra a programação cultural natalina com uma apresentação tradicional de Folia de Reis. A atividade acontece nesta quarta-feira, dia 6 de janeiro, e marca também o último dia da iluminação especial da Praça da Liberdade, realizada pela Cemig com a parceria do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha) e Circuito Liberdade.

Dois grupos tradicionais de Sete Lagoas, a Folia dos Meninos do José Brito e as Pastorinhas São José, que juntos somam mais de 80 integrantes, irão se apresentar na ocasião. A concentração começa às 17h30, na porta do Museu Mineiro e do Arquivo Público Mineiro, na avenida João Pinheiro.

Às 18h30, os foliões seguirão em direção à Praça da Liberdade, em um grande cortejo, onde repassarão a bandeira da Folia aos anfitriões dos centros culturais que formam o Circuito. O percurso será finalizado na região do Coreto, próximo ao Presépio da Praça, como reza a tradição.

A festa católica é comemorada por diversos países em homenagem aos Três Reis Magos, Melchior, Gaspar e Baltazar, que, após o nascimento de Jesus, foram ao seu encontro e ofereceram como presente ouro, mirra e incenso, representando realeza, divindade e imortalidade.

No interior

Entusiasta das manifestações culturais e folclóricas do Estado, o Secretário de Estado Adjunto de Cultura de Minas Gerais, João Batista Miguel, participou das folias Catitó, José Carlos Pereira e Embaixador Zé Alves, todas da cidade de Guaranésia, no sudoeste de Minas. “A Folia de Reis traduz em verso e prosa, música e poesia, toda uma experiência de fé que congrega pessoas e motiva comunidades para a entrada de um ano novo. Representa muitíssimo bem a cultura do povo mineiro que, consciente, segue uma “estrela” rumo a dias melhores”, avalia o secretário, folião de reis desde os 5 anos de idade.


O edital de intercâmbio do Programa Música Minas 2015 continua em operação. São R$ 700 mil em recursos financeiros, a título de ajuda de custo, para o custeio de viagens por municípios de todo o Brasil e dos cinco continentes do mundo. Com validade até junho de 2016 e/ou de acordo com o esgotamento do valor de incentivo, o edital contempla os integrantes da cadeia criativa e produtiva da música, com residência permanente em Minas Gerais. Acesse o edital e faça a sua inscrição.

A proposta é viabilizar a participação de mineiros em eventos ou atividades prioritariamente culturais promovidos por instituições brasileiras ou estrangeiras de reconhecido mérito no campo da música. O valor máximo do apoio propostas de grupos ou coletivos será de R$ 15 mil para viagens nacionais e de R$ 60 mil para viagens internacionais. 

Confira tabela de destinos e valores

DESTINO  VALOR DO APOIO

Intermunicipal: entre municípios mineiros.

R$    300,00
Interestadual:                                                                          Partindo de algum município de MG  com destino a outros estados brasileiros, nas seguintes regiões: Região Sudeste R$    450,00
Região Nordeste  R$    900,00
Região Sul  R$    600,00
Região Centro Oeste  R$    700,00
Região Norte  R$    900,00

Internacional:

Partindo de algum município de MG                                             com destino ao Exterior:

Países da América do Sul  R$ 2.500,00
Países da América Central e do Norte  R$ 4.500,00
Países do Continente Europeu  R$ 4.500,00
Países do Continente Asiático  R$ 6.000,00
Países do Continente Africano  R$ 5.500,00
Países da Oceania  R$ 5.500,00

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) recebeu documentação de mais de 600 municípios que pretendem ser contemplados com recursos do programa ICMS Patrimônio Cultural, ano base 2015, exercício 2017.

Foram enviadas mais de 2 mil pastas contendo dossiês de tombamentos, registros de patrimônio imaterial, fichas de inventário, projetos de educação para o patrimônio, dentre outras atividades de preservação do patrimônio cultural desenvolvidas durante o ano de 2015 pelos municípios.

Durante todo o primeiro semestre de 2016, os técnicos do Iepha-MG irão analisar, para efeito de pontuação, os documentos recebidos, gerando o repasse dos recursos advindos do ICMS Patrimônio Cultural.

“Estamos trabalhando para que no próximo exercício do ICMS Patrimônio Cultural seja implementado um sistema eletrônico online para que os municípios enviem ao Iepha parte da documentação digitalizada”, diz Fernando Pimenta Marques, diretor de Promoção do Instituto.

Segundo Marques, a nova dinâmica permitirá um contato mais direto entre os analistas do Iepha-MG e os representantes dos municípios. “Além disso, o novo sistema permitirá maior agilidade tanto no trabalho dos técnicos do Iepha quanto na disponibilização das informações para os municípios, pesquisadores e o público em geral”, conclui.

Avanços

Ao consolidar os 20 anos do programa, a nova diretoria do Iepha-MG realiza uma reflexão sobre os avanços e o cenário atual com o objetivo de propor alterações, especialmente na deliberação normativa em vigor.

“A estratégia foi a de promover, inicialmente, alterações pontuais na deliberação vigente e programar outras mudanças mais substanciais para o próximo exercício. Além disso, instalamos um processo participativo na construção da nova deliberação, por meio da 5ª Rodada Regional do ICMS Patrimônio Cultural que, em 2015, percorreu 10 cidades das 17 regiões do estado, demarcadas pelo atual Governo como territórios de desenvolvimento”, explica a presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo.

A lista com os municípios participantes do Programa ICMS Patrrimônio Cultural no exercício 2017 será divulgada no site do Iepha-MG neste mês de janeiro de 2016. A tabela com pontuação conseguida por cada um deles é divulgada no mês de junho, de acordo com a Deliberação Normativa em vigor.

 Recursos

Entre 1997 e 2014, foram repassados aos municípios um total de R$ 623.852.027,50 por meio do ICMS Patrimônio Cultural. Atualmente, mais de 650 Conselhos Municipais de Patrimônio Cultural estão em funcionamento em Minas Gerais.

Orientação técnica

O Iepha-MG oferece orientação técnica aos municípios, que pode ser obtida pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou em atendimento presencial, com agendamento prévio pelo telefone (31) 3235 2886.

A orientação às prefeituras tem por objetivo a implementação de políticas públicas de proteção ao patrimônio cultural na esfera municipal, além de oferecer informações para que os procedimentos exigidos na Deliberação Normativa do Conselho Estadual de Patrimônio (Conep) sejam cumpridos de forma correta e dentro dos prazos,  garantindo a pontuação que calculará os valores de repasse financeiro advindo do ICMS Patrimônio Cultural.

Capela de Nossa Senhora da Glória, em Carandaí Foto: Izabel Chumbinho - Iepha/MG


 

A Filarmônica de Minas Gerais encerra a Temporada 2015 com concertos dasérie Fora de Série. Nos dias 19 e 20 (sessão extra), às 18h e 17h, respectivamente, duas importantes obras de Beethoven, compositor homenageado da temporada, serão interpretadas pela Orquestra. Sob a regência de Fabio Mechetti, o concerto conta com a presença do pianista Pablo Rossi, pianista Pablo Rossi, das sopranos Mariana Ortiz e Melina Peixoto, da mezzo-soprano Denise de Freitas, dos tenores Fernando Portari e Márcio Bocca, do baixo-barítono Stephen Bronk e do Coral Lírico de Minas Gerais, grupo regido pelo maestro Lincoln Andrade..Serão executadas a Fantasia Coral, op.80 e uma das mais populares do repertório do compositor:  Sinfonia nº 9 em ré menor, op. 125, “Coral”.Os ingressos para as apresentações já estão esgotados.

Os concertos são apresentados  pelo Ministério da Cultura,  Governo de Minas Gerais e Banco Votorantim  por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Beethoven

Ludwig van Beethoven (Alemanha, 1770 – Áustria, 1827) ganhou os holofotes da Orquestra na Temporada 2015 ao protagonizar a série Fora de Série. O compositor foi exemplo de autossuperação e cumpridor daquela que acreditava ser sua missão: a de ser, pela música, testemunha da humanidade. Filho de pai alcoólatra, que por muitas vezes agia com brutalidade, teve de assumir, ainda jovem, responsabilidades após a perda da mãe e a decadência do pai.  Sua música procurou refletir os anseios do homem como indivíduo e ser social político. Nascido em Bonn, na Alemanha, estabeleceu-se, em 1792, em Viena, maior centro cultural da época, onde iria estudar brevemente com Haydn e posteriormente com Salieri. Beethoven se firma como talentoso compositor e instrumentista, com fama notória e ascensão ininterrupta. No entanto, sua surdez progressiva aparece como grande tragédia de sua vida, até a total perda da audição, o que não o impediu de continuar compondo, tornando-se uma lenda viva em sua época. Não é sem razão que Victor Hugo escreveria a respeito de Beethoven que “esse surdo ouvia o infinito”.

O maestro Fabio Mechetti

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, sendo responsável pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Recentemente, tornou-se o primeiro brasileiro a ser convidado a dirigir uma orquestra asiática, sendo nomeado Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi Regente Residente da Sinfônica de San Diego, Titular das sinfônicas de Syracuse, Spokane e Jacksonville, sendo agora, Regente Emérito destas últimas duas. Na Sinfônica Nacional de Washington foi regente associado de Mstislav Rostropovich. Estreou no Carnegie Hall conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Nos Estados Unidos dirigiu inúmeras orquestras e é convidado frequente de importantes festivais.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. No Brasil, foi convidado a dirigir a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre e Brasília e as municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro. Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia dirigindo a Filarmônica de Tampere e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 fará sua estreia com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

 

O pianista Pablo Rossi

Pablo Rossi é o vencedor do 1º Concurso Nacional Nelson Freire para Novos Talentos Brasileiros de 2003. Conquistou seu primeiro prêmio aos sete anos de idade, no IV Concurso Jovens Intérpretes de Lages. Desde então, venceu também o Concurso Magda Tagliaferro 1998, o Encuentro Internacional de Jóvenes Músicos, em Córdoba, Argentina, 2001, e o Concurso Internacional Ciutat de Carlet, Espanha, 2002. Rossi atuou como solista frente à Orquestra de Câmara do Kremlin, Orquestra Sinfônica de Kirov, Osesp, Sinfônica Brasileira, Amazonas Filarmônica, Experimental de Repertório, sinfônicas do Paraná, do Sergipe, de Ribeirão Preto e da Bahia. Nos últimos anos, Pablo Rossi apresentou mais de vinte recitais nos Estados Unidos e em vários países da Europa e da América Latina. Gravou seu primeiro CD aos onze anos de idade, com obras de Chopin, Bartók, Schumann, Tchaikovsky, Rachmaninoff, Shostakovich e Nepomuceno. Em 2008 lançou o CD Pablo Rossi – Live at Steinway Hall, com obras de Mozart, Villa-Lobos, Prokofiev e Chopin – gravado ao vivo em Londres.

 

A soprano Mariana Ortiz

Considerada uma das melhores vozes venezuelanas de sua geração, Mariana Ortiz estudou canto no Conservatório de Música do Estado de Aragua, fez licenciatura em Educação Musical na Universidade de Carabobo e obteve um master degree em Canto no Koninklijk Conservatorium Brussel, Bélgica. Entre os papéis que interpretou estão Proserpina y Messagera, L’Orfeo (Monteverdi); Mimi, La Bohème (Puccini); Comtessa, Bodas de Figaro (Mozart); Donna Anna, Don Giovanni (Mozart); Mimi y Musetta, La Bohème (Puccini); Micaela, Carmen (Bizet); Violeta Valery, La Traviata (Verdi); Gilda, Rigoletto (Verdi); Fiordiligi, Così fan tutte (Mozart); Salud, La Vida Breve (Falla); Poppea, L’Incoronazzione di Poppea (Monteverdi). Em seu repertório estão ainda A Criação de Haydn, Carmina Burana de Orff, Requiem de Fauré, Sinfonia nº 2 de Mahler e a Nona Sinfonia de Beethoven. Interpretou também Canções Negras de Montsalvatge. Mariana Ortiz apresentou-se em importantes salas pelo mundo, cantando sob a batuta de reconhecidos maestros.

A soprano Melina Peixoto

Mestre e Bacharel em Canto Lírico pela UFMG, Melina Peixoto estreou como solista sob regência do maestro Carlos Alberto Pinto Fonseca. Foi vencedora do VI Jovem Músico BDMG e semifinalista do 8º Concurso Internacional de Canto Bidu Sayão. Destacou-se como solista no Requiem de Mozart, dirigida pelo maestro Charles Roussin; como Musetta em La Bohème de Puccini e Pamina em A Flauta Mágica de Mozart, sob regência de Silvio Viegas. Na ópera A Menina das Nuvens, de Villa-Lobos, fez o papel de Lua em montagem inédita da Fundação Clóvis Salgado. Desenvolve pesquisa sobre música contemporânea e é chefe de naipe das sopranos do Coral Lírico de Minas Gerais.

A mezzo-soprano Denise de Freitas

Considerada uma das mais importantes artistas líricas do Brasil na atualidade, Denise de Freitas destaca-se como artista versátil e muito musical, tanto no repertório operístico quanto sinfônico. Sua voz de mezzo-soprano, extensa e de cor particularmente escura, faz dela uma intérprete única e sensível, elogiada por público e crítica tanto no drama como na comédia. Nascida em São Paulo, teve como orientadora a renomada cantora Lenice Prioli. Em Nova York, aperfeiçoou-se com Catherine Green e Patricia McCaffrey e, na França, com Sylvia Sass. Conquistou o Prêmio Carlos Gomes nos anos 2004 e 2009, neste último por suas atuações como Dalila (Sansão e Dalila) e o Compositor (Ariadne auf Naxos), para o Municipal de São Paulo. Seu CD Lembrança de Amor, com composições de Osvaldo Lacerda e Eudóxia de Barros ao piano, recebeu, em 2003, o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de Melhor CD do Ano.

 

O tenor Fernando Portari

Fernando Portari estreou em 2010 com grande sucesso no mítico La Scala de Milão, em Fausto, de Gounod. Apresentou-se nos teatros La Fenice de Veneza, na Ópera de Roma, no Teatro São Carlos de Lisboa, na Deutsche Oper de Berlim, Comunale de Bologna, Novaya Theater de Moscou, Theatro Municipal de São Paulo, Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Teatro Amazonas e também em Tokyo, Helsinki e Varsóvia. Portari atuou também em Anna Bolena com Mariella Devia no Teatro Massimo de Palermo e em La Traviata, na Opera de Hamburgo e em Colônia, Alemanha. Apresentou se em La Bohème em Berlim e em Sevilha e representou Werther no Teatro Bellini de Catania e em La Coruña. Fernando Portari recebeu o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) e por duas vezes o Prêmio Carlos Gomes, tornando-se rapidamente nome presente nas temporadas líricas em Manaus, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e outros centros artísticos.

O tenor Márcio Bocca

Márcio Bocca começou a se dedicar à música em sua cidade natal, São João del-Rei, onde estudou e, posteriormente, foi professor no Conservatório Estadual de Música Padre José Maria Xavier. O tenor é Bacharel em Canto pela UFMG, sob orientação de Mônica Pedrosa e Mauro Chantal. Também foi aluno de Elenis Guimarães e Denise Tavares, e fez masterclasses regulares com Neyde Thomas, Veruschka Mainhardt, Marconi Araújo e David Cecconi. Bocca atuou como solista em obras como a Missa Sancti Nicolai de Haydn e o Requiem de Mozart, e foi corista nas óperas A Flauta Mágica, La Bohème, Turandot e Rigoletto. Atualmente, além de ser professor de canto e teoria musical, é membro do Coral Lírico de Minas Gerais.

O baixo-barítono Stephen Bronk

Nascido em Massachusetts, Estados Unidos, Stephen Bronk formou-se em Música e Canto no Conservatório de Colônia, Alemanha, aperfeiçoando-se com Herbert Mayer em Nova York. Em mais de trinta anos de palco, cantou com consagrados cantores, como Dame Gwynneth Jones, Plácido Domingo e Sherill Milnes, nos principais teatros do mundo. Seu repertório operístico inclui papéis principais em Mozart, Beethoven, Weber, Bizet, Offenbach, Rossini, Gomes, Verdi, Puccini, Strauss e todas as óperas de Wagner. Com seu repertório de oratórios, missas e cantatas, de Monteverdi à música moderna, apresentou-se com grandes orquestras da Alemanha, Noruega, Holanda, Suíça e Brasil, participou de gravações na Alemanha, Itália e Japão, cantando com maestros como Kent Nagano, Krzysztof Penderecki, Helmuth Rilling, Dennis Russell-Davies, Cláudio Cruz, Isaac Karabtchevsky, Ira Levin, Jamil Maluf, John Neshling, José Maria Florêncio, Luis Malheiro, Roberto Minczuk, Roberto Duarte e Silvio Viegas. Ganhador do Prêmio Carlos Gomes 2006, como destaque vocal masculino, Stephen Bronk é membro do ensemble da Deutsche Oper Berlin desde 2008.

 

O Coral Lírico de Minas Gerais e o regente Lincoln Andrade

Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possuem programação permanente e um repertório diversificado. Seu atual regente titular é o maestro Lincoln Andrade. O grupo se apresenta em Belo Horizonte, interior de Minas e em capitais brasileiras com o objetivo de contribuir para a democratização do acesso ao canto coral. As apresentações têm entrada gratuita ou preços populares. O Coral participa das temporadas de óperas e concertos da Fundação Clóvis Salgado, ao lado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, tendo também se apresentado com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e a Filarmônica de Minas Gerais. O Coral Lírico desenvolve, ainda, diversos projetos  que incluem Concertos no Parque, Lírico na Cidade e Concertos Didáticos, nos quais o público pode conhecer e fruir a música coral de qualidade, além de vivenciar o contato com os artistas.

 

O repertório

Fantasia Coral, op. 80 (1808)

Fantasia para piano, coro e orquestra foi estreada naquele concerto assombroso, em dezembro de 1808, em que Beethoven fez executar, além dela, nada menos que a Quinta e Sexta sinfonias e o Quarto Concerto para Piano, entre várias outras peças. E Beethoven foi o solista, tanto no Concerto quanto na Fantasia. A própria ideia de associar o piano solista à formação de coro e orquestra já se mostra como grande ousadia e verdadeira insubordinação aos padrões clássicos: a obra, com isso, não se submete à estrutura de um concerto, nem aos procedimentos da música vocal acompanhada. A Fantasia Coral talvez tenha sido a maior transgressão de Beethoven em relação aos padrões clássicos e suas estruturas. Por isso mesmo, é exemplar no sentido de mostrar a mentalidade insubmissa desse surdo que mudou os rumos da história da música.

 

Sinfonia nº 9 em ré menor, op. 125, "Coral" (1822/1824)           
Poucas obras de Beethoven tiveram gênese tão trabalhosa quanto a última das nove sinfonias. Ao que parece, a ideia de pôr música na Ode à Alegria de Schiller já aparece em 1792, poucos anos após o grande poeta romântico ter publicado seus versos. Em 1807, Beethoven concebe a Fantasia op. 80 para piano, coro e orquestra, concluída no ano seguinte, a qual revela aspectos que aparecem como uma espécie de ensaio para procedimentos que serão utilizados na Nona. Em 1823, Beethoven já havia composto os três primeiros movimentos da sinfonia, e, ao final desse mesmo ano, ganha corpo a ideia de concluí-la com o uso de vozes humanas e o emprego do poema de Schiller. Esse monumento da música ocidental só foi completado em 1824. A Nona foi estreada em maio do mesmo ano em Viena, no Theater am Kärntnertor, com a A Consagração da Casa, op. 124 e três partes da Missa Solemnis. Foi um evento emocionante, em que Beethoven, após doze anos sem subir ao palco, dividiu-o com o regente Michael Umlauf. Pela récita e  pela obra, Beethoven foi várias vezes ovacionado.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Hoje em sua sede própria, a Sala Minas Gerais, a Orquestra Filarmônica foi criada em 2008 pelo governo do Estado, com o intuito de inserir Minas nos circuitos nacional e internacional da música orquestral. Formada por 94 músicos, vindos do Brasil, Europa, Ásia, Américas e Oceania, e sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra rapidamente alcançou reconhecimento do público e da crítica especializada. Administrada pelo Instituto Cultural Filarmônica, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), a Filarmônica mantém sua estrutura artística e executa sua vigorosa programação por meio de recursos públicos e privados, auditados anualmente para validar sua gestão.

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

   
   
   

Série Fora de Série

19 de dezembro – 18h

20 de dezembro – 17h

Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente

Pablo Rossi, piano

Mariana Ortiz, soprano

Melina Peixoto, soprano

Denise de Freitas, mezzo-soprano

Fernando Portari, tenor

Márcio Bocca, tenor

Stephen Bronk, baixo-barítono

Coral Lírico de Minas Gerais (Lincoln Andrade, regente)


Museus, bibliotecas, cidades históricas e eventos compõem a diversidade cultural no Estado de Minas Gerais. Isso pode ser comprovado por uma pesquisa divulgada pelo IBGE sobre o perfil cultural de estados e municípios brasileiros de 2014, onde o objetivo era fazer um levantamento sobre a diversidade cultural e territorial de 27 unidades federativas e 5.570 municípios.

O Estado se destaca principalmente por manter equipamentos culturais, como museus, teatros, centros culturais, arquivo público e centros de artesanatos. O maior destaque vai para as bibliotecas públicas, que estão espalhadas em cerca de 98% de um total de 853 municípios de Minas Gerais, maior número entre os estados brasileiros. “Estamos incrementando o interesse pela leitura. Por meio da Superintendência de Biblioteca, queremos ter ao menos uma biblioteca pública em cada cidade mineira”, explica o Secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo.

A identificação, proteção e preservação do patrimônio cultural também são fortemente valorizadas no Estado. Dos 1.043 municípios brasileiros com Conselho de Preservação de Patrimônio, 683 são mineiros. “O Governador Fernando Pimentel está reforçando esse critério para a preservação do patrimônio cultural. É isso que define nosso espírito de identidade, além de ajudar a desenvolver o turismo”, continua o Secretário.

Além disso, o estudo confirma que Minas Gerais valoriza as mais diversas manifestações artísticas e está entre os estados que usam frequentemente recursos para incentivo à cultura, como convênios, prêmios, incentivo fiscal e fundo de investimento, promovendo cursos nas áreas de música, gestão cultural, literatura, cinema e outros.

Estimular nova produção de artes visuais em âmbito nacional e difundir a produção de filmes curtas-metragens, contribuir para reflexões e potencializar debates e reflexões sobre as Artes Visuais, Fotografia e Cinema é a proposta da Fundação Clóvis Salgado (FCS) para o público mineiro, ao longo do ano de 2016, com o lançamento do Edital de Ocupação e do Edital 18º FestCurtasBH.

A iniciativa de Ocupação, que chega à sua nona edição, irá selecionar três projetos para as Galerias do Palácio das Artes. Outros dois para a CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais, que revocacionou com a mudança de nome, O espaço atualmente é destinado especificamente para exposições de fotografia e funciona na sede do antigo Instituto Moreira Sales, que se chamava até então Centro de Arte Contemporânea e Fotografia. Já para o 18º FestCurtasBH serão selecionados cerca de 100 curta-metragens, incluindo premiações.

A seleção nas três áreas, subdividas em dois editais, está aberta para artistas e coletivos do Brasil e artistas internacionais radicados no país. As inscrições permanecem abertas até 22 de janeiro de 2016. Para acessar as informações completas acesse os editais: Edital de Ocupação - Artes Visuais e Fotografia; e o Edital FestCurtasBH.

Edital de Ocupação em Artes Visuais e Fotografia recebe inscrições até 22 de janeiro de 2016. Crédito: Divulgação FCS

O Edital de Ocupação a FCS passa a premiar cinco trabalhos artísticos, ao invés de três, como nos anos anteriores. Os artistas selecionados receberão R$ 5.500 para cada exposição coletiva e R$ 4.000 para as individuais, além de toda montagem e divulgação da exposição pelas equipes de Artes Visuais e de Comunicação da Fundação Clóvis Salgado.

De acordo com a gerente de Artes Visuais, Uiara Azevedo, as áreas de Artes Plásticas e Fotografia foram separadas para democratizar o acesso dos artistas em ambas as áreas.

“A fotografia vem crescendo ao longo dos últimos anos, o campo das artes visuais expandiu nesse segmento, tanto em número de fotógrafos como críticos; há diversos artistas produzindo excelentes trabalhos em fotografia. Por isso a ideia é ampliar a possibilidade de participação de um maior número de artistas”, explica Uiara.

Contemporaneidade e ineditismo, segundo Uiara, é o que a Fundação Clóvis Salgado quer levar ao público: trabalhos artísticos diferenciados, algo que ainda não tenha sido visto e surpreenda.

“Com o Edital de Ocupação, a Fundação oferece novos desafios para os artistas elaborarem trabalhos diferentes, estimulando a própria produção em termos de inovação e experimentação artística. Em 2015, o edital recebeu mais de 230 inscrições a nível nacional e esperamos ampliar este número ainda mais”, conta a gerente.

A Comissão de Seleção do Edital de Ocupação terá participação de profissionais especialistas, com notória especialização em Artes Visuais. A avaliação dos portfólios inscritos e a seleção dos projetos será feita conforme os critérios ressaltados por Uiara: 1) qualidade e contemporaneidade; 2) relevância estética e conceitual, originalidade e ineditismo em Belo Horizonte; e 3) adequação ao espaço físico pretendido.

A FCS também irá produzir o Programa Educativo de Artes Visuais 2016. O projeto, parte do Edital de Ocupação, é permanente e estimula o conhecimento do público sobre as obras e os trabalhos contemplados, com visitas guiadas às galerias, somado às oficinas e às atividades lúdicas ligadas às exposições em curso no Palácio das Artes e na CâmeraSete.

O edital também inclui a publicação de um Catálogo das Exposições que serve à Fundação como um arquivo, além de ser distribuído para outras instituições de artes, contribuindo para amplificação do conhecimento em artes.

FestCurtasBH

Na área do cinema, o 18º FestCurtasBH, um dos mais importantes mecanismos de difusão e promoção da produção cinematográfica mundial, no formato curta-metragem, realizado pela Fundação Clóvis Salgado por meio do Cine Humberto Mauro, irá selecionar cerca de 100 curtas-metragens nacionais e internacionais e realizar premiações em cerca de quatro categorias distintas: 1) júri popular; 2) mostra competitiva nacional; 3) mostra competitiva internacional; e 4) mostra competitiva Minas.

O número de curtas-metragens selecionados para participação no festival e o formato de premiações é, ainda, somente um indicativo que tem como parâmetro as edições anteriores e será planejado com a flexibilidade própria deste festival que depende da avaliação dos trabalhos inscritos pelos profissionais competentes da área para planejamento da programação e premiação.

De acordo com o gerente do Cine Humberto Mauro, Philipe Ratton, o FestCurtasBH se consolidou no circuito cinematográfico cultural da capital mineira e caiu no gosto do público por ter se estabelecido como um espaço exibidor, com abrangência nacional e internacional, que proporciona o debate crítico e a reflexão sobre o audiovisual nas produções contemporâneas.

“A maior importância do FestCurtasBH é ser um espaço físico exibidor para valorizar o curta-metragem, pois atualmente o maior espaço que os curtas-metragens ocupam é a internet, o mundo virtual. O festival traz, portanto, a possibilidade de o público de assistir a um filme no cinema, na tela grande, com a sala escura, e a oportunidade deste público se encontrar com os realizadores e outras pessoas com interesses comuns sobre o formato curta-metragem atual, o que contribui para o debate e a mudança na percepção sobre este tipo de produção”, observa Ratton.

Philipe Ratton enfatiza, ainda, o lugar histórico do gênero curta-metragem para o cinema e sua importância na atualidade. “O curta-metragem é um formato que existe antes do longa-metragem; o longa foi um formato estabelecido anos depois porque passou a ser comercialmente mais viável em termos de rentabilidade e, por isso, possivelmente, se tornou mais conhecido, mas o curta-metragem foi um dos precursores do cinema, é um formato que tem história própria de experimentação e que merece ser mostrada”, pontua.

Produções em 3D

Outro ponto alto do festival é trazer, pelo segundo ano consecutivo, o formato 3D de produções para as exibições do festival que ocorrem no Cine Humberto Mauro. Segundo Ratton, essa forma de linguagem, longe dos blackbusters atuais, enriquece o debate e a reflexão sobre a produção de curtas-metragens. “Em 2015, inserimos o formato 3D no FestCurtasBH e em 2016 também haverá esta discussão pela sua abrangência e inovação nos curtas-metragens”, explica.

O FestCurtasBH também vai até o interior do Estado em sua itinerância. A programação é montada a partir da programação principal da capital, com um recorte para as cidades interioranas. “Em 2015, 12 mil pessoas marcaram presença no interior, descentralizando e expandindo o festival para locais em que o debate sobre curtas-metragens ainda não é tão amplo como na capital”, pontua Philipe.

Poderão se inscrever curtas-metragens finalizados em 2015 ou 2016 com até 40 minutos de duração, de todos os gêneros (exceto filmes publicitários ou institucionais), finalizados em película 35mm, 16mm ou em qualquer formato digital. As mostras competitivas e os programas especiais com os filmes selecionados serão realizados no período entre 5 a 14 de agosto de 2016.

Inscrições

As inscrições nos editais são gratuitas e podem ser feitas até o dia 22 de janeiro de 2016. O resultado será divulgado no dia 23 de fevereiro de 2016. As propostas selecionadas ocuparão as galerias Genesco Murta, Arlinda Côrrea Lima, Mari’Stella Tristão. Os outros espaços são o CamêraSete e o Curtas no Cine Humberto Mauro. A ficha de inscrição e orientações sobre a documentação exigida estão disponíveis no site fcs.mg.gov.br.

O candidato deverá enviar a ficha preenchida e assinada juntamente com o portfólio impresso e digital pelos correios, ou entregar pessoalmente ou por meio de um representante legal, na Gerência de Artes Visuais do Palácio das Artes, com todos os documentos em envelope aberto. Dúvidas sobre o edital podem ser esclarecidas pelos telefones (31) 3236-7363 ou (31) 3236-7364.


Ocupar as ruas e praças da cidade e desenvolver a cultura local. É com esses objetivos que a cidade de Muzambinho (MG) tornou público o edital para seu primeiro Festival de Teatro de Rua. Disponível a todos os grupos de Teatro Amador do Brasil, o festival acontecerá do dia 26 a 27 de março na Avenida Doutor Américo Luz no Centro da cidade.

Os grupos serão avaliados por uma comissão composta por cinco profissionais ligados às artes cênicas. A comissão levará em consideração a originalidade, criatividade e representatividade dos grupos. Como premio, troféus serão entregues por categorias, sendo elas: melhor espetáculo, direção, ator, atriz, ator coadjuvante, atriz coadjuvante, ator e atriz revelação, cenário, trilha sonora, maquiagem ou caracterização, figurino e excelência profissional. O espetáculo eleito em 1º lugar pelo corpo de jurados receberá o prêmio de R$ 3.000.

 A inscrição para a primeira edição do festival de Muzambinho irá até o dia 01 de fevereiro. O material deverá ser entregue no seguinte endereço: Casa da Cultura Dr. Lycurgo Leite, Rua Tiradentes, 264 – centro – Muzambinho- MG  - Cep: 37.890.000

Imagem: Divulgação

Rafael Oliveira, à frente da diretoria, apresentou o histórico do projeto, que vem sendo trabalhado desde 2008, e também o site do Observatório de Turismo. Durante a reunião, a Setur apresentou algumas propostas, dentre as quais formalizar o Observatório por decreto,  que sejam realizadas publicações conjuntas com os parceiros, incentivar inovação, inteligência de mercado, fomento a pesquisa acadêmica e que o encontro se repita cinco vezes por ano.

 

 

Para a técnica do Departamento de Estudos Mercadológicos da Belotur, Maria Thereza Magalhães “com o compartilhamento de informações economizaremos tempo. Existe muita dificuldade em solucionar certas demandas, mas com essa troca poderemos nos preparar para o mercado”. Participaram também representantes do SEBRAE, UEMG, UFMG, dentre outros.

 

O secretário de Estado de Turismo, Mário Henrique Caixa ressalta que “esta é uma ferramenta que possibilita a consolidação das principais informações do setor, além de possuir os bancos de dados abertos e modelos de questionários das pesquisas feitas pela Setur para quem quiser utilizar. As parcerias vão ajudar a incrementá-la ainda mais.”

Observatório do Turismo - a Setur realiza de forma constante o monitoramento de dados e indicadores sobre o desempenho da atividade turística no estado de MG, divulgando pesquisas e informações sistematicamente através do site “Observatório do Turismo”. (www.minasgerais.com.br/observatorioturismomg)

 


Todas as terças-feiras do mês de janeiro, sempre às 22h 30, a Rede Minas exibirá em sua programação especial de férias obras que foram incentivadas pela Secretaria de Estado de Cultura, por meio do programa Filme em Minas. 

Para amanhã (05/01), O palhaço (2011), dirigido e estralado por Selton Melo, é a atração. Dia 12, o longa que ocupa a grade do canal é O Contador de Histórias (2009), de Luiz Villaça. Em 17 de janeiro, A falta que me faz (2009), dirigido por Marília Rocha é o filme da noite de terça dos mineiros. Para fechar o quadro, Heleno (2011), de José Henrique Fonseca, será exibido no dia 24.

Sinopses

O palhaço

O Palhaço conta a história vivida pelo palhaço Benjamin (Selton Mello) e seu pai Valdemar (Paulo José) num circo mambembe durante osanos 70. Benjamin, então, decide viver como um funcionário comum e isto afeta todos ao seu redor e ele próprio.Posteriormente, triste, cai na real e vê que ser palhaço é a única coisa que pode fazer e que faz as pessoas rirem espontaneamente.

O contador de histórias

O Contador de Histórias se passa na década de1970, iniciando sua ação na cidade deBelo Horizonte. O então garoto Roberto Carlos Ramos vive com a mãe e seus nove irmãos em uma favela. A mãe decide levá-lo para aFebem, acreditando em melhores oportunidades para o filho, inclusive dele se tornar um doutor.

A falta q me faz

A falta que me faz se passa em uma cidade rodeada pela Cordilheira do Espinhaço, onde quatro meninas vivem o final de sua adolescência. Durante a semana, elas vivem dias de amizade, angústias e contradições, sendo que nos finais de semana se encontram nas festas de forró locais.

Heleno

Heleno conta a história do ex-jogador de futebol brasileiroHeleno de Freitas quepassa seus últimos dias em umsanatóriodeBarbacena. Completamente devastado por uma doença que lhe afetou o cérebro, ele ficava meses sem falar com ninguém. Certo dia, a mãe de seu filho, Sílvia, e seu melhor amigo e também ex-futebolista, Alberto, agora casado com ela, lhe fazem uma visita. 


 

A assembleia foi aberta pelo secretário Mário Henrique, que apresentou a pauta a ser discutida no dia. Dentre os assuntos abordados na reunião, destacaram-se a apresentação do Plano de Trabalho para 2016 elaborado nas Oficinas das Câmaras Temáticas e dos resultados do 15° Encontro de Presidentes e Gestores de Circuitos Turísticos e receptivos do Programa Minas Recebe.

Ao final do encontro, o Conselho Estadual de Turismo prestou uma homenagem ao ex-presidente da Belotur, Mauro Werkema, por sua participação e colaboração com o turismo mineiro.

A previsão é de que a próxima reunião seja realizada no mês de março, em 2016.

 

O programa Feito em Casa desta segunda-feira, 4 de janeiro, traz as escolhas musicais de Francesco Napoli. Natural de BH, é professor universitário e músico, lançou em 2010 o disco/performance de poesia biosonora NEONÃO ao lado de Wilmar Silva. Em 2011, lançou o livro de poemas árvore em v e o CD TROPOFONIA, produzido a partir das experiências sonoras do programa de rádio na UFMG Educativa que, em 2010, ganhou o prêmio Roquette Pinto.
 
O seu primeiro trabalho musical solo, "pausa para", tem participações de Marcelo Dolabela, Pedro Morais, Julia Branco entre outros. Francesco Napoli já se apresentou na Europa e na América Latina levando performances, oficinas e participando de mesas de debates sobre poesia sonora e música. É guitarrista da banda Falcatrua e do trio Carmen Fem.
 
Feito em Casa começa às 22h, nas ondas da Rádio Inconfidência FM 100,9 - Brasileiríssima e pela rádio online. Horário alternativo: 9/01, às 11h.


Crédito: Cristiano Quirino

Menino Jesus e monjolo foto Cristiano Quintino

O programa Filme em Minas viabilizou projeto caro à historiografia da capital mineira. O diretor Aluizio Salles Jr lança documentário em DVD e revista PIPIRIPAU – O Mundo de Raimundo.

No filme, Raimundo Machado conta a história da criação do presépio e da própria construção da cidade ao longo de mais de 80 anos, uma vez que ele começou a construir o presépio em 1906 e só parou em 1988, quando faleceu.

Aluizio Salles explica sua motivação para esse projeto e salienta as peculiaridades da obra. “O projeto é resultado de mais de dez anos de pesquisa e trabalho árduo. Achei importante esse esforço para valorizar uma obra que não tinha sua relevância dimensionada, como é o caso do presépio Pipiripau, construído pelo artista Raimundo. A obra tem forte valor antropológico. Raimundo conseguiu imprimir dinamicidade e movimento numa obra icônica que representa a religiosidade devocional”.

Neste mês de dezembro, a Rede Minas preparou vinhetas de Natal tendo como tema o Presépio Pipiripau.

Presepio2 Foto Cristiano Quintino

A revista

Partindo de vários fatos saborosos contados por Seu Raimundo ao longo do filme, e respeitando nesta transposição a mineiríssima narrativa do autor do Presépio do Pipiripau, Aluizio agora traz estes “casos" para uma revista fartamente ilustrada com imagens do próprio filme. São casos curiosos, no formato de pequenas histórias, cada um deles acompanhado por um filme correspondente de curtíssima duração disponibilizado na internet, pequenas histórias contadas por homem trabalhador que viu a cidade crescer desde sua fundação, e que ao longo de toda sua vida criou uma obra ímpar, sintonizada com a tecnologia mais moderna de sua época e toda feita a partir de materiais de sucata, obra que encantou nossa cidade ao longo de todo o século XX.

O objetivo do conjunto revista + DVD + Pequenas histórias na internet é levar esta história fascinante aos alunos das escolas de Belo Horizonte e do nosso Estado, de maneira agradável e contemporânea, utilizando-se de várias linguagens e de mídias atuais, e com a intenção de manter viva a memória de uma obra que é sem dúvidas um dos nossos mais importantes monumentos culturais.

Pequenas histórias na internet

Para oferecer apoio lúdico e pedagógico aos 21 pequenos casos contados por Seu Raimundo e transpostos para a revista, a Fazenda Filmes disponibilizou 21 Pequenas Histórias do Pipiripau em vídeo na internet, com cerca de 2 minutos cada. Estes filmes curtos foram extraídos do próprio filme e podem ser encontrados no YouTube ou na página do filme no Facebook, onde durante o mês de dezembro a cada dia será disponibilizada uma dessas pequenas histórias. O link para estes pequenos filmes na internet também está publicado na contracapa da revista.

A história de Raimundo Machado

Por meio de precioso depoimento de história de vida, realizado em 1984 pela professora Vera Alice Cardoso Silva, Raimundo Machado, criador do Presépio do Pipiripau e mineiríssimo narrador, conta a história de sua vida e da criação de sua obra ímpar. Assim surgiu o documentário Pipiripau – O mundo de Raimundo, longa de Aluizio Salles Jr. Ao decorrer da narrativa, é possível perceber como a história se funde e se entrelaça sincronicamente com a própria trajetória da fundação e do desenvolvimento da jovem capital de Minas Gerais, Belo Horizonte.

Em 1906, o menino Raimundo Machado compra sua primeira figura para o presépio, uma imagem do menino Jesus que aconchegou com palhas de milho em uma velha caixa de sapatos. Assim nasceu o Pipiripau. A parti dali, a cada ano, novas figuras surgiam das mãos de Raimundo – pastores, reis magos, crianças, bois e jumentos. Por volta de 1912, Raimundo adaptou o mecanismo de um velho gramofone, adicionando polias e correias, o Pipiripau ganhou seus primeiros movimentos e não parou mais. O Presépio alimentou-se da força do vapor e, logo depois, da energia elétrica. Além disso, as figuras multiplicaram-se. Ao criar cenas e personagens a partir de materiais simples, Raimundo foi aos poucos acrescentando, ao presépio, o engenho de suas criações mecânicas, adaptadas a partir daquilo que aprendia com o trabalho nas oficinas das grandes empresas da cidade em expansão.

Raimundo continuou criando peças e cuidando de seu presépio até a morte, em 1988. São, ao todo, 586 figuras, distribuídas em 45 cenas. Contudo, ao mesmo tempo em que, nos fins de semana, Raimundo criava sua obra de devoção, nos dias úteis, trabalhava nas oficinas de grandes empresas – a exemplo da Oficinas Gravatá, da Central do Brasil e da Imprensa Oficial –, que ajudaram a escrever a história da cidade que crescia e se tornava uma metrópole. Raimundo Machado criou obra ímpar e de eterno significado nas comemorações natalinas da capital mineira.

O diretor e produtor Aluizio Salles Jr.

Aluizio Salles Jr. é bacharel em publicidade pela PUC Minas (1978). A partir de 1980, atuou na criação de roteiros para a Embrafilme. Em 1998, dirigiu a série Diários, para a TV Escola do MEC na TV Minas. Em 2001, dirigiu os sete programas do módulo de Ciências do Programa de Capacitação de Professores (Procap), da Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais. Em 2003, prestou consultoria técnica como especialista em Produção Audiovisual à Secretaria de Estado da Educação, com o objetivo de supervisionar a produção de vídeos do Programa de Melhoria do Ensino Médio (Promed). Em 2005, dirigiu e coordenou a montagem técnica e operacional da Central de Produção Audiovisual do portal do Centro de Referência Virtual (CRV) do professor, do site da Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais. Atuou, também, como diretor de cena, fotografia e como coordenador audiovisual na produção dos 30 primeiros minicursos de atualização curricular elaborados para o CRV.

Equipe Técnica

Produção: Fazenda Filmes

Direção e Produção Executiva: Aluizio Salles Jr.

Roteiro: Aluizio Salles Jr. e Paulo Vilara

Direção de Fotografia: Carlos Giovanni

Direção musical/Composição/Arranjos: Mauro Rodrigues

Direção de Arte/ Criação de Animação: Leonardo Cata Preta

Computação Gráfica 2D/ Desenhos de Traço: Thiago Franco Ribeiro

Edição, montagem, finalização de imagem: Aluizio Salles Jr.

Direção de Produção: Silvana Franco

Som Direto: Gabriela Damasceno

Por Joana Nascimento


A partir do dia 6 de Janeiro, Belo Horizonte recebe a 41ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança.  Com preços acessíveis, que variam entre R$ 5 e R$ 15, 161 peças estarão disponíveis. Dos espetáculos, 102 serão voltadas para o público adulto, 49 são infantis e 10 são apresentações de dança.

Promovida pelo Sindicato dos Produtores de Artes Cênicas de Minas Gerais (Sinparc) e com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura, a campanha já caiu no gosto dos mineiros e tem como objetivo principal a democratização do acesso ao teatro e à dança. Os espetáculos estarão na grande maioria dos teatros da capital mineira, além de Juiz de Fora e Betim.

A campanha irá até 8 de março e as compras já podem ser feitas pela internet por meio do site da Sinparc.

Serviço
Quando: de 6 de janeiro até 8 de março
Quanto: R$ 5, R$ 10, R$ 12 e R$ 15
Venda online: www.sinparc.com.br
Informações: www.sinparc.com.br ou (31) 3222-1049

Durante o último Encontro de Presidentes e Gestores ocorrido de 30 de novembro a 03 de dezembro, a proposta foi apresentada e discutida junto ao representante do MTur, Cristiano Borges, onde foram algumas ponderações que foram analisadas acolhidas pela equipe técnica do Ministério.

Em relação a Minas Gerais, a grande parte dos critérios já eram estabelecidos pela Resolução SETES n° 45/2014, a novidade são apenas em três critérios; a primeira com relação as regiões turísticas que estabelece no  Art. 1º, inciso III    - “A região turística deve apresentar comprovação de ciência do Fórum ou do Conselho Estadual acerca de sua composição.” A partir de então a  SETUR - MG irá apresentar anualmente a composição do Mapa de Regionalização ao Conselho Estadual de Turismo (CET) para ciência. Já em relação aos Municípios foram inseridos dois critérios novos que serão comprovados juntamente com a documentação de para Renovação do Certificado de Reconhecimento dos Circuitos Turísticos, conforme acordado no Encontro de Presidentes e Gestores, são eles: I: Possuir órgão responsável pela pasta de turismo (Secretaria, Fundação, Coordenadoria, Departamento, Diretoria, Setor ou Gerência) e II: Comprovar a existência de dotação para o turismo na lei orçamentária vigente.

 

Confira abaixo os novos critérios:

 

Para Região Turística

I - Os municípios devem possuir características similares e/ou complementares e aspectos que os identifiquem enquanto região, ou seja, que tenham uma identidade histórica, cultural, econômica e/ou geográfica em comum;

II - Os municípios devem ser limítrofes e/ou próximos uns aos outros; e

III - A Região Turística deve apresentar comprovação de ciência do Fórum ou do Conselho Estadual de Turismo acerca de sua composição.

 

Cada município da Região Turística deverá atender aos seguintes critérios:

I - Possuir órgão responsável pela pasta de turismo (Secretaria, Fundação, Coordenadoria, Departamento, Diretoria, Setor ou Gerência);

II - Comprovar a existência de dotação para o turismo na Lei Orçamentária Anual vigente; e

III - Apresentar termo de compromisso assinado por prefeito municipal ou dirigente responsável pela pasta de turismo, conforme modelo disponibilizado, aderindo de forma espontânea e formal ao Programa de Regionalização do Turismo e à Região Turística.

 

O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, publicou decreto no jornal Minas Gerais desta quarta-feira (30/12) instituindo o “Circuito Liberdade” como um conjunto de equipamentos culturais integrados para a promoção e acesso à cultura, à arte e ao patrimônio cultural.

Um Comitê Executivo, composto pelo coordenador-geral do Circuito e demais gestores dos espaços e museus que integram o projeto, vai propor atividades educativas, culturais e artísticas ao circuito. Também participam dos encontros mensais representantes de outros órgãos e entidades, públicos e privados, e especialistas relacionados aos temas em discussão. O circuito é vinculado e gerido pelo Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG).

Localizado na região central de Belo Horizonte, o Circuito Liberdade é, atualmente, o maior complexo cultural do país. O conjunto integra hoje doze espaços e museus em funcionamento, com programação própria: Arquivo Público Mineiro, Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Casa Fiat de Cultura, Centro Cultural Banco do Brasil, Centro de Arte Popular Cemig, Centro de Formação Artística – Cefar Liberdade; Espaço do Conhecimento UFMG, Horizonte Sebrae – Casa da Economia Criativa, Memorial Minas Gerais Vale, MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, Museu Mineiro e Palácio da Liberdade.

O complexo abrange a área determinada pelos eixos da Rua da Bahia, entre Avenida Augusto de Lima e Rua Tomé de Souza; da Avenida João Pinheiro, entre Avenida Augusto de Lima e Rua Gonçalves Dias; e da Rua Sergipe, entre Rua Guajajaras e Rua Tomé de Souza.

 O Circuito Liberdade é, atualmente, o maior complexo cultural do país. Crédito: Lucia Sebe

Programação de férias

No mês de janeiro os espaços do Circuito Liberdade recebem programação especial de férias. Entre as atrações, destacam-se diversas oficinas oferecidas gratuitamente e dirigidas tanto às crianças quanto aos adultos. O Espaço do Conhecimento, por exemplo, apresenta seis temas diferentes a serem trabalhados com os participantes. Vão desde atividades que explicam como prever as fases da Lua - e a melhor visibilidade em qualquer dia ou horário – até uma oficina de “Desenho Cego”.

“Os participantes são estimulados a identificar com a mão, sem olhar, vários objetos. E depois desafiados a desenhá-los”, explica a responsável pela oficina, Jenifer Costa.  A oficina acontece no dia 21/01.

Já no Memorial Vale, dentro de uma agenda diversificada, o “Show de Calouros”, está destinado para a garotada. Na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, todos os eventos acontecem no setor Infanto-juvenil, com exceção de uma exposição no setor de Coleções Especiais. A atração especial fica por conta do programa “Hora do Conto e da Leitura” que acontece todo sábado, às 10h, a partir do dia 16/01.

A Casa Fiat preparou uma oficina de máscaras de carnaval. Os participantes poderão escolher moldes de aves de Belo Horizonte, como de exemplares da fauna brasileira. O ateliê de férias começa no dia 12/01 até o dia 04/02. 

Veja a agenda completa do Circuito Liberdade em www.circuitoculturalliberdade.com.br


Crédito: Lau Silva

Ricardo Costa e o São Francisco

Um São Francisco de 1 metro e 92 centímetros, esculpido em madeira, vai fazer parte do acervo vitalício do Centro de Arte Popular – Cemig (CAP). A obra foi doada pelo seu autor, Ricardo Costa, que expõe até fevereiro de 2016 a mostra “Toque Mágico”, no mesmo museu.

O diretor do CAP, Ronaldo Tadeu, recebe gratificado a peça. “Tal atitude representa uma grande contribuição para a instituição, já que boa parte de seu acervo não é próprio, advindo de outros museus e coleções particulares, além de ser praticamente impossível a aquisição nesse momento de uma obra de tão alto valor artístico. Ao fim da exposição essa escultura será incorporada à sala da religiosidade, onde se encontram representados outros grandes santeiros mineiros como Maurino Araújo, Francisco de Fátima, José Maria Araújo, Fausto Alvim, Mestre Ribeiro e Geraldo Bité".

Para Ricardo Costa é recompensador ter sua marca no CAP. “Acho que minha obra pode enriquecer o conteúdo de um espaço que se dedica a valorizar a arte popular, tão presente em Minas Gerais”.

A obra

Segundo o próprio autor da peça, a intenção, ao produzi-la, era de homenagear o Rio São Francisco. De acordo com ele, a obra representa o santo de mesmo nome do rio banhando nas águas do mesmo. O peixe que São Francisco segura é o Pacumã, típico das águas do Velho Chico.

Por Joana Nascimento 


Crédito: Antônio Pedro de Souza

Vander Lee Flávio Renegado Angelo Oswaldo João Miguel  - Por Antônio Pedro de Souza

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e o adjunto da pasta, João Miguel, participaram de apresentação promovida pelo artista Flávio Renegado no Alto Vera Cruz. Diversos músicos mineiros se sucederam no palco especialmente montado para as festividades de fim de ano naquela comunidade. 


Tem início no dia 16 de dezembro as votações para o 43º Concurso Nacional de Presépios da Fundação de Arte de Ouro Preto, que acontece na Galeria do Centro Cultural Fiemg, em Ouro Preto.

Como meio de estimular e resguardar a memória, a arte, a cultura e os modos de fazer de uma das representações mais expressivas do ciclo natalino, as peças de artistas e artesãos de diferentes cidades do país estarão expostas para apreciação e votação do público na Galeria do Centro Cultural de Ouro Preto até o dia 6 de janeiro.

O concurso conta com duas etapas, sendo a primeira no dia da abertura da exposição, onde o júri artístico elege o primeiro, segundo e terceiro lugares. Já durante o período expositivo dos presépios, o júri popular pode votar em um presépio para concorrer a um prêmio de mil reais, sendo que o primeiro lugar escolhido pelo júri artístico não pode ser votado. A apuração dos votos acontece no dia 7 de janeiro e os competidores concorrem a prêmios no valor total de R$3.200,00 | três mil e duzentos reais.

O Centro Cultural Fiemg, fica aberto de segunda a domingo das 9h às 19h e está localizado na Praça Tiradentes, 4, Centro, Ouro Preto. 

Serviço:

Abertas votações para o 43° Concurso Nacional de Presépios da FAOP

Data: 16 de dezembro a 6 de janeiro de 2016
Local: Galeria do Centro Cultural Fiemg

           Praça Tiradentes, 4, Centro Ouro Preto | Minas Gerais. CEP: 35.400-000


Crédito: Wildemar Aquino

Visita a Teatro Pascoal Carlos Magno

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, acompanhado do prefeito de Juiz de Fora, Bruno Siqueira, visitou as obras do Teatro Municipal Paschoal Carlos Magno, em ritmo acelerado de conclusão. Iniciados há cerca de 40 anos, somente agora os trabalhos chegarão ao fim, graças a uma parceria entre o Governo de Minas Gerais, a Prefeitura de Juiz de Fora e a Codemig, no valor de R$ 6 milhões.

Os esforços para o êxito da iniciativa unem a Secretaria de Estado de Cultura e a Prefeitura, disse Angelo Oswaldo, ao elogiar o andamento da obra e antever a importância do novo teatro na vida da cidade e de Minas Gerais. O arcebispo de Juiz de Fora, dom Gil Moreira, também acompanhou a visita. Em seguida, o secretário Angelo Oswaldo conheceu a restauração que se processa na Catedral Metropolitana da Arquidiocese de Juiz de Fora, com a recuperação de elementos artísticos de alto significado.


A Associação Pró Obras Sociais da Paróquia da Boa Viagem receberá R$ 100 mil da Secretaria de Estado de Cultura para a restauração do complexo arquitetônico instalado no centro de Belo Horizonte. O convênio publicado no Diário Oficial, neste mês, foi oficializado em reunião, na Cidade Administrativa, na sexta-feira (11/12), com a participação do Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, do presidente da Associação Pró Obras Sociais da Paróquia da Boa Viagem, Padre Marcelo Carlos da Silva e do Deputado Estadual Fred Costa.

O complexo inaugurado em 1923 é patrimônio tombado pelo município e pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais - IEPHA/MG. A verba investida pela SEC será utilizada para aquisição de material para a restauração da rede interna elétrica.

Os procedimentos seguirão o projeto de restauro aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN/MG. A ação pretende manter a segurança das instalações da edificação histórica.

O Deputado Fred Costa, o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo e o Padre Marcelo Carlos da Silva Crédito: Divulgação

A Igreja da Boa Viagem

Sua história teve início no século XVIII. Em 1709 o português Francisco Homem del Rey conseguiu autorização da Coroa, por meio de Cartas de Sesmarias, e se estabeleceu na região onde hoje se encontra Belo Horizonte. Ele trouxe uma imagem da padroeira dos navegantes portugueses, Nossa Senhora da Boa Viagem, que o acompanhou na travessia do Oceano Atlântico. Para proteger e homenagear a santa, Francisco ergueu em suas terras uma pequena capela de pau-a-pique para abrigá-la. Erguida na rota dos tropeiros que passavam pela região transportando as riquezas do interior do país, a igrejinha recebeu o nome de Nossa Senhora da Boa Viagem e passou a ser conhecida, também, como a padroeira dos viajantes. Com o passar dos anos e a enorme devoção dos fiéis a capelinha ficou pequena para receber tanta gente, momento em que foi erguida uma nova igreja - a atual Catedral Nossa Senhora da Boa Viagem.

Abriga um conjunto arquitetônico, em estilo neogótico, que, de tão belo, dá graça ao ambiente paisagístico e arquitetônico da capital. Seu valor histórico, artístico e cultural a torna um espaço de visitação e atração turística. O conjunto da Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem é composto pela nave, a capela São Pedro Julião Eymard, a casa paroquial e o alojamento da adoração noturna. O Santuário Arquidiocesano de Adoração Perpétua permanece aberto para visitação durante todo o dia.


Crédito: Asscom /Santa Casa BH

Visita a predio da Maternidade Hilda Brandão

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, visitou a Maternidade Hilda Brandão, na Santa Casa de Misericórdia. O hospital começa a comemorar o centenário de sua abertura oficial, que ocorreu em 1916, após oito anos de trabalhos. Ele foi recebido pelo Provedor da Santa Casa, ex-deputado Saulo Levindo Coelho, e pelo escritor e jornalista Manoel Hygino dos Santos, dirigente da instituição, bem como pelo médico Porfírio Andrade e diversos profissionais da casa.

Angelo Oswaldo percorreu as dependências do prédio, constatando o bom estado de conservação e a alta qualidade do acervo de móveis, pinturas, objetos hospitalares e outros bens a serem aproveitados pelo grande projeto museológico que começa a se definir. A Santa Casa deseja implantar um centro de memória que, segundo o secretário de Cultura, representará uma notável contribuição ao patrimônio histórico da capital e do Estado.


Os produtores mineiros Fred Furtado e Iago Rezende saíram da cidade de Barbacena, região central de Minas Gerais, no início deste mês, rumo a Lille, no norte da França, onde gravam, até o dia 19 de dezembro, cenas do documentário “Uma Maria, Um José” junto à companhia de teatro francesa ThéatreK.

A viagem, viabilizada pelo programa Circula Minas, possibilita a proposição, por meio do audiovisual, de novas reflexões a respeito de uma antiga polêmica que ronda a localidade mineira: o tratamento de pessoas com transtornos mentais.

O documentário surge da história de Maria Aparecida e José Marcelino, ambos pacientes do Hospital Colônia, conhecido pelo duro tratamento aplicado aos internos entre os anos 1950 e meados de 1990.

Para o jovem artista e jornalista mineiro Iago Rezende, a produção pretende quebrar antigos tabus quando o tema é transtorno mental. “Barbacena precisa conhecer o que já é debatido fora do país. É importante quebrar os tabus que envolvem a loucura”, afirma Iago que ressalta, entre as contrapartidas do edital, a promoção de mesas redondas nas cidades de Barbacena, Ouro Preto e Juiz de Fora para a ampliação do debate sobre as doenças psiquiátricas.

Fred Furtado, conselheiro de cultura do Estado e atual coordenador da Câmara Temática de Difusão e Intercâmbio do CONSEC-MG, enxerga a experiência como uma janela para a difusão da história de sua cidade. “A viagem traz uma grande visibilidade para Barbacena, que entra no cenário cultural com um histórico tão sensível”.

Os artistas mineiros junto a equipe do ThéatreK em Lille. Crédito Divulgação

A loucura de Minas na França

Sobre a parceria com a companhia de teatro francesa, Fred Furtado revela que a ThéatreK veio a Minas, em outubro, em laboratório para a criação de uma nova comédia romântica “Uma Maria, Um José”.

A inspiração da peça já apresentada nos dias 8 e 10 de dezembro no teatro L’Oiseau Mouche, em Lille, foram os mesmos personagens que motivam o documentário mineiro. A equipe francesa também recebe os mineiros, compartilhando conhecimentos das artes cênicas e visuais para o aprimoramento do documentário gravadas em território francês.

Cena da peça “Uma Maria, Um José” a presentada no teatro L’Oiseau Mouche, em Lille. Crédito: Divulgação

Circula Minas

O programa da Secretaria de Estado de Cultura dispõe de R$ 300 mil destinados para artistas, estudiosos da cultura, técnicos, agentes culturais, mestres e mestras dos saberes e fazeres populares, com residência permanente em Minas Gerais, para participarem de atividades prioritariamente culturais, promovidas por instituições brasileiras ou estrangeiras de reconhecido mérito.

A implementação inédita do edital, o aumento do valor do recurso, a pré inscrição online e a transparência nos critérios de participação e avaliação são algumas das novidades da edição que reafirmam o compromisso da SEC com a democratização e ampliação dos mineiros ao acesso à cultura.

 

Por Aline Rosa de Sá


O Cine Humberto Mauro realiza sessão comentada de Adeus à Linguagem, último trabalho de Jean Luc Godard. A sessão especial terá a participação de Maurício Salles Vasconcelos, professor da Universidade de São Paulo e grande estudioso da obra do cineasta franco-suíço. Na oportunidade, Maurício também lança, em Belo Horizonte, o livro Jean-Luc Godard - História(s) da literatura, um ensaio que busca analisar a relação dos filmes de Godard com os aspectos de obras literárias, mesmo que as referências não sejam explícitas nos filmes do diretor. O evento é uma oportunidade para o público se aprofundar no universo do cineasta, a partir do olhar do escritor e estudioso da obra de Godard.

As atividades integram a programação da Retrospectiva Jean-Luc Cinéma Godard, em cartaz no Cine Humberto Mauro até 12 de janeiro. Foram selecionadas 43 obras para compor a mostra, que perpassa os 60 anos de carreira do diretor conhecido por tratar de questões existenciais e relações humanas em suas obras. Antes de chegar a Belo Horizonte, a retrospectiva foi realizada no Rio de Janeiro e em São Paulo pela Heco Produções.

Mauricio Salles Vasconcelos – Vasconcelos é professor livre-docente da Universidade de São Paulo (USP) e atua na área de Literatura Comparada. Romancista e autor de narrativas, publicou Telenovela (2014), Moça em blazer xadrez (2013), Ela não fuma mais maconha (2011), e Stereo (2002). Escreveu os ensaios Exterior. Noite – Filosofia/Literatura (2015); Espiral Terra – Poéticas contemporâneas de língua portuguesa (2013) e Rimbaud da América e outras iluminações (2000). É autor dos livros de poesias Sonos curtos (1992); Tesouro transparente (1985) e Lembrança arranhada (1980).

Jean-Luc Godard – Godard é reconhecido por abordar em seus filmes temas políticos e sociais delicados e ao mesmo tempo extrapolando os paradigmas de estéticas e estilos. Importante representante do movimento chamado de Nouvelle Vague, se destaca por não prezar por uma narrativa tradicional, mas sempre possibilitando um cinema imageticamente potente. 

Sessão comentada de Adeus à Linguagem lançamento do livro Jean-Luc Godard – História (s) da Literatura

Local: Cine Humberto Mauro

Data: 08 de janeiro

Horário: 19h – Sessão comentada

  20h30 – Lançamento do livro

Entrada: Entrada gratuita com retirada de ingresso 30 minutos antes da sessão.

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga l (31) 3236-7419 l (31) 8404-7084 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa l (31) 3236-7378 l (31) 8409-1424 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz l (31) 3236-7378 l (31) 9317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


Crédito: Divulgação

Curador Pedro Marcos artesão Virginio Rios e secretário Angelo Oswaldo

Curador Pedro Marcos, artesão Virginio Rios e secretário Angelo Oswaldo

Em Glória de Cataguases, distrito situado a cerca de 20 km da cidade, o secretário Angelo Oswaldo visitou o ateliê do escultor e entalhador Virgínio Rios. Em companhia do curador Pedro Marcos e da jornalista Vera Lúcia Maciel, ele conheceu a produção mais recente de um artesão que se projeta no espaço da arte popular de Minas Gerais e do Brasil, segundo observação do secretário. Virgínio Rios faz esculturas em madeira, além de ter produzido mais de vinte Cruzeiros de Martírios para o cume de montanhas da Zona da Mata, resgatando uma tradição dos primórdios da colonização portuguesa. Ele confecciona, para instalar no cruzeiro, dezenas de objetos que representam o martírio de Cristo na cruz. 

Angelo Oswaldo elogiou tanto a obra quanto as iniciativas do artista, que visam preservar tradições mineiras, como as Folias de Reis, o calango e as charolas. "Enquanto muitas cidades instalam imagens pré-fabricadas do Redentor, em réplicas questionáveis do ícone do Rio de Janeiro, o escultor Virgínio Rios dedica todo seu esforço e supera suas dificuldades físicas para levar os grandes Cruzeiros de Martírios aos pontos mais altos da Zona da Mata", disse Angelo Oswaldo, ao destacar o trabalho do mestre de Glória de Cataguases. O curador Pedro Marcos vai organizar uma exposição de obras de Virgínio Rios para o Centro de Arte Popular - CAP Cemig, de Belo Horizonte.

 

De acordo com o diretor de Pesquisa, Informação Turística e Estatística da Setur - MG, Rafael de Oliveira, “o estudo demonstra que os destinos turísticos mineiros estão se tornando cada vez mais competitivos ao compararmos com os demais destinos nacionais. A pesquisa nos auxilia a compreender os pontos fontes e identificar possíveis melhorias a serem feitas em cada destino para aumentar a qualidade de produtos e serviços turísticos ofertados e consequentemente o nível de satisfação dos visitantes, gerando benefícios para toda a cadeia produtiva do turismo”.

 

O estudo avaliou a evolução dos destinos em 13 aspectos que compõem a atividade turística: infraestrutura geral, qualidade de acesso, serviços e equipamentos turísticos, atrativos, marketing e a promoção do turismo, políticas públicas, cooperação regional, monitoramento, economia local, capacidade empresarial, aspectos sociais, ambientais e culturais. A metodologia considerou prerrogativas do Índice de Competitividade do Fórum Econômico Mundial, que avalia diversas dimensões do setor em escala global.

 

O Índice de Competividade é desenvolvido pelo Ministério do Turismo, Sebrae Nacional e Fundação Getúlio Vargas.

 

Destaques:

 

Belo Horizonte subiu do 5º para o 3º lugar na dimensão “serviços e equipamentos turísticos”, que é composta pelas seguintes variáveis: sinalização turística; centro de atendimento ao turista; espaços para eventos; capacidade dos meios de hospedagem; capacidade do turismo receptivo; estrutura de qualificação para o turismo; e capacidade dos restaurantes, ficando atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. A pontuação obtida foi de 86,6 pontos, bem acima da média das capitais que foi de 72,3 pontos. Na dimensão “monitoramento”, onde é analisado o setor específico de estudos e pesquisas, a capital mineira saltou da 3ª para a 2ª posição (80,3 pontos), ficando atrás apenas de São Paulo, o que representou uma diferença de 80% quando comparada com a média das capitais (44,6). Em relação aos “aspectos ambientais”, em 2014 Belo Horizonte não aparecia entre os 10 destinos com as melhores notas. Já neste ano ocupou a 9ª posição com uma pontuação de 80,4, superando a média das demais capitais (74,9).

 

O município de Ouro Preto que em 2014 não estava na listagem dos 10 destinos com maiores notas na dimensão “atrativos turísticos”, ocupou a 10ª posição neste ano com 74,4 pontos, ou seja, 18,8% maior que a média das não capitais (62,6). Essa dimensão é composta pela análise dos atrativos naturais e culturais, bem como eventos programados, realizações técnicas, científicas ou artísticas e diversidade de atrativos e equipamentos de lazer. Em relação ao “monitoramento”, o município que antes ocupava a 5ª posição agora está na 4ª, com 78,6 pontos, ficando atrás de São Paulo, Belo Horizonte e Foz do Iguaçu. Em relação à média das não capitais, a pontuação obtida foi 30,4.

 

A cidade de Diamantina observou um grande aumento no quesito “infraestrutura geral”, subindo de 80,7 pontos em 2014 para 82,9, o que fez com que o destino saltasse do 13º lugar para o 8º nesse item, superando também a média das não capitais (61,8). O mesmo aconteceu na dimensão “marketing e promoção do destino”, que analisa aspectos das variáveis de marketing, participação em feiras/eventos, promoção do destino e estratégias de promoção digital. Antes, o destino ocupava a 13ª posição com 60,7 pontos, e, atualmente ocupa a 10ª posição com 62,7 pontos – superando a média das não capitais em 39,3%.

 

Tiradentes se destacou no quesito “cooperação regional” ocupando a 2ª posição no ranking dos 10 melhores destinos e ficando atrás apenas de Bento Gonçalves. O município mineiro que em 2014 estava em 4º lugar com 77,6 pontos, neste ano alcançou 82,7 pontos – superando a média das Não capitais (51,7) em 60,0%.

O Polo Audiovisual da Zona da Mata, sediado em Cataguases, conquista parcerias e multiplica resultados, tornando-se uma referência no quadro nacional, disse o secretário Angelo Oswaldo, após visitar as instalações do projeto, em companhia do diretor César Piva e do ex-reitor da UFMG, Ronaldo Pena, presidente do BH Tec.

O secretário cumpriu intensa agenda em Cataguases, ao lado de Mônica Botelho, presidente da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, e do prefeito César Samor. Ele ressaltou a importância do Polo da Zona da Mata no contexto do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro, PRODAM, bem como a parceria pioneira com a CODEMIG, antecipando os rumos que o Governo do Estado define para o setor.  


A Superintendência de Museus e Artes Visuais (SUMAV) da Secretaria de Estado de Cultura (SEC) de Minas Gerais, com apoio acadêmico do Centro de Estudos Shakespeareanos (CESH), tornou público o edital para Processo de Seleção de Obras de Arte para a Exposição Coletiva Temática de Artes Visuais “William Shakespeare – 400 Anos Depois”. A mostra será realizada em abril de 2016 na Galeria de Exposições Temporárias do Museu Mineiro. As inscrições são gratuitas e poderão ser feitas de 28 de dezembro de 2015 a 12 de fevereiro de 2016.  

A exposição tem o objetivo de homenagear Shakespeare e proporcionar um momento de reflexão e releitura da imensa obra existente, enquanto expressão e representação cultural, visando incentivar e divulgar as artes visuais.

As propostas das obras de arte serão julgadas por uma Comissão de Seleção previamente escolhida pela SEC /SUMAV, composta por cinco profissionais ligados à área. As obras serão avaliadas e definidas pela comissão, levando em consideração a coerência artística, poética e conceitual, originalidade, criatividade, representatividade, domínio da técnica utilizada, viabilidade de execução e sua adequação à exposição coletiva temática.  

Podem inscrever-se artistas, com idade igual ou superior a 18 anos, brasileiros natos ou naturalizados, domiciliados no Brasil, ou estrangeiros com permanência legalizada e residência comprovada no Brasil até a data de encerramento das inscrições.

O resultado da seleção será divulgado no dia 22 de fevereiro e os trabalhos selecionados farão parte da mostra “William Shakespeare – 400 Anos Depois”,  que ficará  em exposição de 8 de abril a 11 de maio de 2016,  na Sala de Exposições Temporárias do Museu Mineiro, localizada na Av. João Pinheiro, 342, Funcionários, Belo Horizonte, MG.

Além da mostra “William Shakespeare – 400 Anos Depois” estão previstos também cursos, encenação e palestras, programados para acontecer a partir da primeira quinzena de fevereiro de 2016, em homenagem a Shakespeare, pelos 400 anos de seu falecimento.

Acesse o edital 


 

Um espetáculo, quatro montagens: OBRAS. Trata-se de uma apresentação que encerra o ano letivo de 2015 do curso de Dança do Cefart, Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado, produção que demandou o envolvimento de toda a equipe de alunos e professores. As quatro montagens que compõem o espetáculo são Wanderlust, Mamãe Gansa, Dom Xicote e Nós, outros, sendo as três últimas com trilha executada ao vivo pela Orquestra de Sopros da Fundação de Educação Artística, sob a regência de Alexandre Guimarães, Gerente de Ensino do Cefart, e Cláudio Lage, professor de música da Instituição.

Cada uma das quatro obras possui peculiaridades em seu enredo, mas todas trazem situações do comportamento humano aplicadas à contemporaneidade. Em conjunto, elas revelam o caminhar de um processo criativo e todas as fases da formação em Dança, uma vez que todas as turmas do Cefart, dos curso livre ao profissionalizante, estarão representados.

A motivação para incluir a música orquestral ao vivo em boa parte das apresentações veio justamente da verificação de como essa proposta é rara. “Nosso objetivo é promover o dialogismo entre as artes. Música e Dança estão intimamente ligadas e essa interação rompe barreiras”, conta Alexandre Guimarães, gerente de Ensino do Cefart e maestro do curso profissionalizante de Música.

OBRAS foi um desafio para o Cefart, essencial para proporcionar novas experiências a todos os envolvidos. A união entre Dança e Música traz essa experimentação e mostra as várias maneiras pelas quais se pode criar um espetáculo para alunos. “A Escola é o lugar para isso, para testarmos coisas novas, fazendo com que uma diversidade de corpos e ideias entrem em sintonia”, sinaliza Joana Wanner, coordenadora do Curso de Dança. O desafio se fez ainda mais complicado porque cada uma das composições possui cenários e figurinos próprios e independentes.

 

Conversando com a contemporaneidade - A primeira obra é Wanderlust, apresentada pela turma de formandos do curso profissionalizante em Dança. O termo alemão quer dizer “forte desejo de viajar e explorar o mundo”, e está totalmente ligado ao momento pelo qual os formandos estão passando, o início de um novo ciclo e, consequentemente, novas descobertas. A coreografia - montada pela professora Alícia Nascimento - é centrada na figura do viajante, explorando as diversas relações que ele estabelece em um ambiente urbano e fugaz. Além disso, Wanderlust traz a essência da dança contemporânea, estando totalmente ancorada na movimentação dos corpos.

As outras três peças foram coreografadas pelo professor Giuli Lacorte e têm relação com a Literatura. Mamãe Gansa, dos alunos da Residência em Dança, é um compilado de cinco contos infantis (A Bela Adormecida, O Pequeno Polegar, A Serpente Verde, A Bela e a Fera e O Jardim das Fadas) transpostos para o universo adulto. A atmosfera lúdica e sensual predomina durante a coreografia, dando novos sentidos às fábulas. “Todos os personagens são fantásticos e essa magia vem a se romper no encontro final, quando eles se encontram e, então, são humanizados. Descontextualizar os contos fugindo do óbvio abre uma série de possibilidades para novas criações”, explica Giuli.

Dom Xicote é a obra inserida no universo infantil, sendo interpretada pelos alunos mais novos, do Curso Básico. Com referências emblemáticas ao clássico original Dom Quixote, do escritor espanhol Miguel de Cervantes, a coreografia foi construída baseando-se em jogos cênicos, com diversos elementos teatrais aplicados à dança. O protagonista cumpre o papel de “louco do bem”, revelando as transformações que acontecem através da leitura.

Por fim, para encerrar o espetáculo OBRAS, os formandos e alunos do Curso Profissionalizante apresentam Nós, outros, montagem coreográfica inspirada na peça musical que irá acompanhá-la e faz alusão à lenda medieval polonesa “O lendário mensageiro”. Em uma sociedade em farrapos, imersa em conflitos, um grupo de pessoas grita por sua existência; essas pessoas se relacionam de forma íntima, sendo a obra marcada pelo expressionismo e pelo ideal do “aqui e agora”. Não há protagonismo, justamente para ressaltar a força do coletivo.


Já está disponível a edição 1363 do Suplemento Literário de Minas Gerais, de novembro/dezembro de 2015.

O destaque da edição de novembro/dezembro de 2015 são os vencedores do Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura. Fábio Lucas (homenageado pelo Conjunto da Obra), Estevão Bertoni (contemplado na categoria Jovem Escritor Mineiro), Jozias Benedicto (vencedor na categoria Ficção/Contos) e Marcus Vinicius Quiroga (na categoria Poesia) falam sobre sua trajetória no mundo das letras.

Há ainda texto de Humberto Werneck sobre a escritora norte-americana Carson McCullers, artigo de Fabrício Marques sobre o cartunista mineiro Quinho, e traduções e apontamentos de Lucas Guimaraens sobre o trabalho de dois poetas franceses, Bruno Cany e Gérard Cartier. Conto de Márcia Tiburi, artigo de Sergio Faraco e poemas de Mário Geraldo da Fonseca e de Carlos Machado completam o número.

Para ler o Suplemento Literário 1363 em pdf, clique aqui.

Mais informações sobre a publicação no Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

Os alunos do programa ARO | Programa de Formação em Arte, Restauro e Ofícios da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP apresentam no dia 15 de dezembro o espetáculo ”Memórias”.

Em uma viagem à um passado não muito distante onde os alunos brincam com as emoções e a atenção do público, "Memórias" traz à tona performances que homenageiam algumas das personalidades que marcaram a nossa história. No picadeiro dessas emoções  circulam Carmens, Charles, Anastácias, Chicos, Jacksons, grandes mestres da Capoeira e muitos outros nomes da cultura local e mundial. É um trabalho dedicado à memória, lembranças e alegrias onde os alunos exploram as atividades vivenciadas durante o 2º semestre de 2015 no projeto.

O espetáculo conta com a parceria da Universidade Federal de Ouro Preto | UFOP. O programa ARO é patrocinado pelo Ministério da Justiça, Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos.

A apresentação acontece no dia 15 de dezembro, às 19h, na Tenda Cultural do Complexo Circulatrilho da Proex | UFOP, localizada na Praça da Estação, Barra, Ouro Preto | MG. A entrada é gratuita e livre para todos os públicos.

SOBRE O PROGRAMA ARO:

Criado em 2007 pela Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP, o Programa ARO | Formação em Arte, Restauro e Ofícios é direcionado a jovens de 13 a 19 anos. A cada semestre, o ARO se confirma como espaço permanente de experimentação e transformação, reforçando e valorizando a iniciativa da FAOP de contribuir com o fortalecimento dos vínculos com a cultura, em especial a arte e o patrimônio, em toda a sua diversidade e complexidade, bem como incentivar os alunos ao exercício da cidadania e à defesa de sua identidade cultural.

Serviço:

Espetáculo ARO

Data: 15 de dezembro de 2015

Horário: 19h

Local: Tenda Circulatrilho | Praça da Estação, Barra | Ouro Preto - MG

Entrada: Gratuita


 

A programação deste final de semana prova como a cultura está na capital, na zona da mata, no centro-oeste e em cada canto do nosso estado. Arte contemporânea, rock, blues e uma mostra audiovisual de produção independente e mineira são os destaques da agenda. Confirme sua presença no fim do ano cultural em Minas Gerais.

Para começar vamos para a Zona da Mata, lá traços das antiguidades estarão conectados ao toque da arte moderna na exposição “Arte e poesia no Ferro” de Mauro Alvim. Mais de 200 obras criadas a partir de materiais, que seriam descartados no meio ambiente, estarão expostas no Centro Cultural de Goianá, na noite de sexta (11/12).

Crédito: Divulgação

No sábado, Formiga receberá o primeiro Blues Festival. Várias gerações mineiras desse gênero estarão reunidas no centro oeste. Pedro Giacomeli e sua radiola soltam os primeiros acordes do dia que promete oferecer o melhor da música Vintage. Além dos shows, o público irá interagir com as oficinas de artesanato, tatuagem e de serviços como massagens, yoga e maquiagem, expostas nas tendas de entretenimento.

O domingo será de role Á Margem em Contagem. Do Rock n’ Roll nasce uma energia sonora e coletiva de todo um role com vontade de fazer o corre acontecer se utilizando de trampos autorais, ou seja, com o intuito de agregar à cena artística underground da cidade. As bandas Escória, Infinitivo e Instigma se unem e convidam a Cordilheira para fazer do palco do Hangar Deck Beer um centro das atenções marginalizadas.

De Liverpool para Minas, a 4ª edição do festival BH Beatle Week atrairá os fanáticos pelo quarteto inglês para a capital neste final de semana. No palco, 17 grupos mineiros farão um belo tributo aos Beatles. Bandas chilenas também marcam presença no evento que ocupará quatro espaços culturais da cidade – Lord Pub, Circus Rock Bar, Jack Rock Bar e Cine Theatro Brasil Vallourec.

Cena do filme

"DOIS" é um dos filmes inéditos produzidos por cataguasenses, com a participação dos atores Mauro Mendonça e Eduardo Dascar, que será exibido na Mostra Polo Audiovisual 2015. Todas as cenas da mostra foram gravadas na região de Cataguases, envolvendo talentos locais com diretores e artistas consagrados do Brasil e do exterior. Os filmes "Introdução à Música do Sangue", "A Família Dionti" e "Estive em Lisboa e lembrei de você" completam a programação.

Devido à grande procura de ingressos para a Maratona Star Wars, o Cine Humberto Mauro exibe, no sábado e domingo, sessões extras das duas trilogias da saga. Os frequentadores do Palácio das Artes poderão conferir uma retrospectiva deste fenômeno da cultura pop criado por George Lucas pouco antes da estreia mundial do sétimo filme da franquia, Star Wars – O Despertar da Força.

Por fim, não deixe de conferir o espetáculo “Inclassificáveis” no Teatro Alterosa. A história se passa em um museu e, por meio de narrações, são mostradas mulheres em diferentes épocas que se destacam em seus contextos históricos.

SERVIÇO

Exposição Arte e poesia no Ferro

Data: 11/12/2015 sexta-feira

Hora: 18h

Local: Centro Cultural de Goianá/MG (Av. 21 de Dezembro, 810 – Centro – Goianá  

Formiga Blues Festival

Data: 12/12/2015 sábado

Hora: 15h – 23h55

Local: Furnas Park Resort – Formiga, MG

Á Margem Role Festival!

Data: 13/12/2015 domingo

Hora: 13h – 19h

Local: Hangar Deck Beer – Contagem, MG

Festival BH Beatle Week

Data: 11/12/2015 – 12/12/2015 – 13/12/2015 (sexta/sábado/domingo)

Confira a programação

 

Mostra Polo Audiovisual 2015

Data: 11/12/2015 – 12/12/2015 (sexta/sábado)

Hora: Sexta – 20:00 / Sábado – 17:00

Local: Rua Coronel Vieira, 10 - Centro - Cataguases 

 

Inclassificáveis

Data: 12/12/2015 a 13/12/2015

 Sáb | Dom | 19:30

Endereço: Teatro Alterosa - Avenida Assis Chateaubriand, 499 – Floresta

Telefone: (31) 2513-0799

Sessão Extra – Star Wars

Data: De 12 de Dezembro, Sábado a 13 de Dezembro, Domingo

Horário: 15h

Local: Cine Humberto Mauro

Informações para o público

(31) 3236-7400


A Editora Scriptum lança, neste sábado (12/12), em Belo Horinzonte, o livro de poemas "Os vaga-lumes desaparecem", assinado pelo mineiro José Narciso Bedran. A edição da obra, sob os cuidados da família do autor, contou com o apoio de Levi Carneiro e Vitória Dias da Associação Narciso Dependentes.

"Os vaga-lumes desaparecem" acrescenta e aprofunda o primeiro livro de Bedran, "O silêncio anterior", apresentando-se ainda mais agudo, apurado, bonito e desconcertante. Conforme escreve Ruth Silviano Brandão na segunda capa, “A poesia atravessou a vida de Narciso Bedran. Não só o poema onde pousa, em língua dissonante e diversa da prosa da comunicação imediata. Os vaga-lumes, como cartas que foram retidas, voltam com sua luz, num piscar de brilho”.

SERVIÇO

Livro: Os vaga-lumes desaparecem

Lançamento: 12/12

Horário: a partir de 11h30

Editora: Scriptum

Páginas: 132 páginas

Livraria e Editora Scriptum

Rua Fernandes Tourinho, 99, Savassi – BH | tel. (31) 3223 1789 | (31) 99951 1789

e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Por Aline Rosa de Sá

O Natal já passou, mas a programação natalina do Circuito Cultural Praça da Liberdade continua um prato cheio para os amantes de cultura que estão procurando algo para fazer nestas férias.

A exposição “O Toque Mágico de Ricardo Costa” tem como tema a religiosidade e conta com uma seleção de 22 peças feitas em pedra sabão, madeira e cascalho. Já a exposição “Zeitgeist – Arte da nova Berlim” retrata, através de fotografias, pinturas e videoarte, um panorama da comunidade artística de Berlim.

Você também não pode deixar de conhecer o presépio em tamanho natural da Casa Fiat de Cultura, que alia tradição e criatividade e foi feito sob curadoria do artista plástico Leo Piló, de forma colaborativa com o público. Os materiais utilizados para a criação foram recicláveis, os animais do cenário foram produzidos com jornal e as vestimentas dos personagens foram feitas de plástico e lã de isopor.

A programação continua também na próxima semana. No dia 06 de janeiro aproveite o último dia da sessão comentada no planetário, que abordará o que pode ser visto no céu de Belo Horizonte durante a época de Natal. Emende e percorra alguns dos espaços da exposição Demasiado Humano para conhecer as marcações do tempo em diversas culturas. No mesmo dia, também acontece, no Circuito da Liberdade, uma festividade de Folia de Reis, que visa relembrar sobre a relação dos três Magos e o menino Jesus.

Não deixe de conferir a programação do Circuito Cultural Praça da Liberdade para 2016: http://bit.ly/1U4RcD7

Serviço:

Exposição “O Toque Mágico de Ricardo Costa”

Peças feitas em madeira e pedra-sabão.

Local: Centro de Arte Popular Cemig

Data: até 14/02/16. Terça, quarta e sexta, das 10h às 19h, quinta, das 12h às 21h, sábado, domingo e feriados, das 12h às 19h.

Entrada gratuita.

Exposição Zeitgeist–Arte da nova Berlim

Data: até 11/01/16, de quarta a segunda, das 9h às 21h

Local: CCBB, 3º andar e pátio

Entrada gratuita.

Presépio em tamanho natural produzido com materiais reutilizados sob a curadoria do artista plástico Leo Piló

Local: Casa Fiat de Cultura

Data: até 06/01/2016. De terça a sexta, das 10h às 21h, e sábados, domingos e feriados, das 10 às 18h.

Entrada gratuita.

Folia de Reis

Data: 06/01/16, quarta-feira, às 18h

Local: Circuito Liberdade


 

Estão abertas as inscrições para os editais de ocupação das Galerias do Palácio das Artes e da CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais. É a primeira vez que a Fundação Clóvis Salgado realiza seleção específica para o espaço de fotografia, contemplando apenas essa linguagem das artes visuais. Sendo assim, o Edital de Ocupação foi desmembrado em dois: Edital de Ocupação de Artes Visuais, que irá selecionar 3 projetos para as Galerias do Palácio das Artes, e Edital de Ocupação de Fotografia, com 2 contemplados para a CâmaraSete.

Com o novo edital, a FCS aumenta de três para cinco o número de premiados pela inciativa que pretende estimular a nova produção nas artes visuais em âmbito nacional. Os artistas selecionados receberão R$5.500,00, para cada exposição coletiva, e R$4.000,00 para as individuais, além de transporte de obras, montagem e divulgação da exposição pelas equipes de Artes Visuais e de Comunicação da Fundação Clóvis Salgado. A Instituição também garantirá o programa educativo e publicação de um catálogo das exposições.

A Comissão de Seleção do Edital contará com a participação de profissionais convidados, com notória especialização em Artes Visuais. A comissão realizará a avaliação dos portfólios inscritos e a seleção dos projetos, conforme os seguintes critérios: qualidade e contemporaneidade, relevância estética e conceitual, originalidade e ineditismo em Belo Horizonte e adequação ao espaço físico pretendido.

Já foram selecionados pelo Edital artistas como Marco Paulo Rolla, Andrea Lanna, Sylvia Amélia, Aretuza Moura, Fernanda Goulart, Inês Linke, Rodrigo Zeferino, Adriano Gomide, Mônica Sartori, Pedro David, Daniel Senise, Laerte Ramos, Raquel Schembri, Dimas Guedes, o Coletivo Piolho Nababo, Nidia Negromonte, André Griffo e Adriana Maciel.

No Edital 2014, que selecionou as exposições que ocuparam o Palácio das Artes em 2015, foram recebidas mais de 200 inscrições, de 13 estados brasileiros. Houve aumento de 50% de inscritos, se comparado ao Edital anterior.

Sobre as inscrições - As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 22 de janeiro de 2016. Serão selecionadas cinco propostas, podendo se inscrever artistas e coletivos do Brasil e do exterior, neste caso, com visto de permanência definitivo no país. O resultado será divulgado no dia 23 de fevereiro de 2016. As propostas selecionadas ocuparão as galerias Genesco Murta, Arlinda Côrrea Lima, Mari’Stella Tristão e o CamêraSete no primeiro semestre de 2016. A ficha de inscrição e orientações sobre a documentação exigida estão disponíveis no site fcs.mg.gov.br.

O candidato deverá enviar a ficha de inscrição preenchida e assinada juntamente com o portfólio impresso e digital pelos correios, ou entregar pessoalmente ou por meio de um representante legal, na GERÊNCIA DE ARTES VISUAIS, DO PALÁCIO DAS ARTES, com todos os documentos em envelope aberto. Dúvidas sobre o edital podem ser esclarecidas pelos telefones (31) 3236-7363/7364.

Edital de Ocupações das Galerias de Arte

Período das Inscrições: 10 de dezembro de 2015 a 22 de janeiro de 2016

Horário das inscrições: De segunda à sexta-feira, das 9h às 18h

Informações para o público: 3236-7400

Informações para a imprensa: (31) 3236-7378

Gabriela Rosa (31) 9798-1077 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz (31) 9317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Em Belo Horizonte, o Circuito Liberdade, situado na Praça da Liberdade, vira sinônimo de Natal. Neste ano, a iluminação continua até o dia 06 de janeiro. A oportunidade é imperdível para conferir alguma das inúmeras atividades culturais programadas para todos os gostos e idades.

Hoje (quarta-feira, 23/12) acontece o show "Orquestrando Brasil”, com a Orquestra OPUS e participação do músico Derico Sciotti, saxofonista do Programa do Jô. O repertório é variado e inclui muita música brasileira, como Luiz Gonzaga e Tom Jobim, além de temas de filmes, Beatles e muitos outros.

Em uma brincadeira que mescla fantasia e realidade, o espetáculo “Encontro com Três Reis”, baseado na obra “Os Três Reis”, de Rubem Alves, também é uma boa opção para quem gosta da mistura harmoniosa entre teatro e música. A apresentação acontece também nesta quarta-feira, às 19h30.

Na véspera de Natal, 24/12, às 11h, você poderá participar de uma Missa Especial de Natal, celebrada durante uma hora pelo Monsenhor Lázaro de Assis Pinto. Após a missa, haverá uma procissão com os participantes, levando o menino Jesus até o Presépio da Casa Fiat de Cultura.

No final de semana, que tal aproveitar para fazer a oficina permanente de cartões? Até o dia 06 de janeiro, estarão disponíveis, no terceiro andar do Espaço do Conhecimento UFMG, materiais para você confeccionar cartões e deixar uma mensagem para que outro visitante leve para casa.

Confira a programação completa e aproveite os concertos, corais, espetáculos, exposições e muito mais: http://bit.ly/1NCq4tt

Serviço:

Show - Orquestrando Brasil

Data: 23/12, quarta-feira, às 20h

Local: Teatro I

Classificação indicativa: livre | Duração: 80 minutos | Ingresso: gratuito, senhas distribuídas uma hora antes do início do evento.

Encontro com Três Reis (teatro e música)

Data: 23/12, às 19h30

Classificação livre.

Missa Especial de Natal

Local: Capela de Santana - Casa Fiat de Cultura

Data: 24/12, às 11h.

Entrada livre.

Oficina Permanente de Cartões

Local: Espaço do Conhecimento UFMG

Data: até 06/01/16


A Fundação Clóvis Salgado tem grande satisfação em anunciar sua programação para 2016. Além de iniciar o ano com o Maestro Silvio Viegas como Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, a FCS apresentará, pela primeira vez, a programação anual dos seus Corpos Artísticos: Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.

A Cia de Dança Palácio das Artes realizará, no próximo ano, duas temporadas de seu novo espetáculo Primeirapessoadoplural, no Grande Teatro, além de circular por capitais brasileiras e cidades do interior de Minas Gerais. Os bailarinos participarão também das duas óperas da temporada 2016 e do espetáculo encenado O Messias. Serão mantidos ainda os Encontros com a Cia., Projeto de Extensão voltado para alunos das escolas públicas e particulares, realizado no primeiro e no segundo semestre do ano.

A Orquestra inicia suas atividades nos dias 11 e 12 de março, como convidada do Festival Música em Trancoso (BA), quando será regida pelos maestros Wolfgang Roese (Alemanha) e Benoit Fromanger (França). No final do mês, nos dias 29 e 30, participa, com o Coral Lírico de Minas Gerais, da Abertura da Temporada de Música Erudita do Palácio das Artes, com a apresentação do Requiem, de Verdi, sob regência de Silvio Viegas e participação especial da renomada soprano Eliane Coelho, junto aos solistas Ana Lucia Benedetti, Paulo Mandarino e Sávio Sperandio. A programação da OSMG conta também com duas edições das séries Sinfônica Pop e Concertos no Parque e duas óperas. Este ano será realizado também o V Concurso Jovens Solistas – Versão Instrumento e Versão Canto, sob a direção e regência de Roberto Tibiriçá.

Assim como a OSMG, o Coral Lírico manterá sua participação nos programas da FCS, Lírico ao Meio Dia, Sinfônica ao Meio dia, às terças-feiras, Lírico em Concerto, Sinfônica em Concerto, às quartas-feiras, todos eles contemplados pelo programa Bravo, Professor!

Em maio de 2016, a FCS estreia a ópera Romeu e Julieta, de Charles Gounod, com direção de Jorge Takla e, em novembro, O Guarani, de Carlos Gomes, em versão adaptada dirigida por Walter Neiva, ambas regidas pelo maestro Sílvio Viegas.

Nas Artes Visuais, as galerias do Palácio das Artes recebem, de janeiro a março, a exposição do Prêmio Marcoantonio Vilaça. Em abril, haverá as exposições do Edital de Ocupação de Artes Visuais da Fundação Clóvis Salgado. Em junho, será realizada a segunda edição do Programa Arteminas, incorporado em definitivo às atividades da FCS. Haverá também a primeira edição do Edital de Ocupação de Fotografia da Fundação Clóvis Salgado, com a seleção de dois projetos para serem expostos na CâmeraSete – Casa do Fotografia de Minas Gerais, com abertura de exposição em abril.

O Cine Humberto Mauro manterá sua intensa programação desenvolvendo ao longo do ano mostras temáticas, mostras especiais, retrospectivas e festivais como o 18º FestCurtasBH, dentre outras atrações.

O Teatro João Ceschiatti apresentará de abril a junho os espetáculos contemplados pelo Prêmio Fundação Clóvis Salgado de Estímulo às Artes Cênicas: LA NONNA, da Cangaral Produções Artísticas; ALGUÉM, da Associação Cultural Pigmalião Escultura que Mexe; CONTAMINAÇÃO, da Companhia Suspensa; FIM DE PARTIDA, do Teatro Diadokai (Ouro Preto) e IN SANIDADE, do Grupo Impacto (Viçosa).

O Palco de Encontromineirianos é um programa que convida artistas mineiros de diferentes gerações e estilos musicais para show no Grande Teatro do Palácio das Artes. A proposta é divulgar a diversidade da Música Popular Mineira.

Em 2015, a FCS realizou o I Inverno das Artes, evento que combinou shows, debates, oficinas de artes visuais e mostras especiais de cinema. A proposta é estimular ações culturais no mês de julho, em Belo Horizonte, e transformar o Inverno das Artes em uma referência para a cidade garantindo, anualmente, programação variada para o público. Os artistas participantes do Inverno das Artes são selecionados, preferencialmente, pelo trabalho autoral e independente que realizam.

O Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart) inicia o ano letivo com uma ampla reformulação de sua estrutura e grades curriculares, com destaque para a formação em Tecnologia do Espetáculo e a criação da Residência em Artes Cênicas – Dança/Teatro, cujo edital de seleção já foi publicado disponibilizando 20 vagas. Em fevereiro, será lançado o livro Cefart Teatro – 30 anos em Cena. A Mostra 3x4 apresenta a produção dos alunos de dança, teatro e música do Cefart. Estão previstos seminários e cursos relacionados às diversas linguagens artísticas. Recitais de Música, Mostras de Dança e de Teatro. Em setembro, haverá publicação de edital para seleção dos alunos para o ano letivo de 2017.

Em grande estilo, a FCS comemora, de 14 a 18 de março, os 45 anos do Grande Teatro do Palácio das Artes. Foram convidados para a festa grandes expoentes da cultura mineira, dado o reconhecimento internacional de suas contribuições para a arte e a cultura nas áreas de dança, teatro, teatro de bonecos, literatura e música.

Calendário dos Corpos Artísticos da FCS

Cia. de Dança Palácio das Artes

Coral Lírico de Minas Gerais

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

FEVEREIRO

Dias 27 e 28

Espetáculo Primeirapessoadoplural

Cia de Dança Palácio Das Artes

Direção Jorge Garcia e Tuca Pinheiro 

Campanha de Popularização do Teatro e da Dança

MARÇO

Dias 11 e 12

Festival Música em Trancoso (BA) – Teatro L’Occitane

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

Regência Wolfgang Roese

Repertório: Rock Symphony

Regência Benoit Fromanger

Repertório: Uma noite na Ópera

Dia 17

Coral Lírico de Minas Gerais

Concerto comemorativo dos 45 anos do Grande Teatro do Palácio das Artes

Regência: Lincoln Andrade

Dias 29 e 30

Concertos de Abertura da Temporada 2016

OSMG e CLMG – Regência: Silvio Viegas

Solistas – Eliane Coelho / Ana Lucia Benedetti / Paulo Mandarino/ Sávio Sperandio

Repertório – Requiem de Verdi

ABRIL

Dias 9 e 10

Sinfônica Pop

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

Regência Silvio Viegas

Convidado: a definir

Dias 19 e 20

Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto 

OSMG – Regência Sérgio Gomes

Participação especial do Coral Lírico de Minas Gerais

Pianista Maurício Veloso

Repertório – Abertura O Rapto do Serralho, de Mozart / Fantasia Coral, de Beethoven/ Sinfonia Nº 3 “Eroica”, de Beethoven

MAIO

Dia 8

Série Concertos no Parque

Homenagem ao dia das Mães

OSMG, CLMG e Solistas

Regência Silvio Viegas

Trechos da ópera Romeu e Julieta

Dias 19, 21, 23, 25, 27 e 29

Romeu e Julieta, ópera em cinco atos, de Charles Gounod

Direção Musical e Regência de Silvio Viegas

Direção cênica de Jorge Takla

JUNHO

Dias 7 e 8

Lírico ao Meio-Dia e Lírico em Concerto

CLMG – Regência Lincoln Andrade

Repertório: trechos da ópera Romeu e Julieta e outros coros de óperas com exposição de figurinos e imagens projetadas.

Dias 14 e 15

Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto 

OSMG – Regência Silvio Viegas

Solista – pianista André Dolabella

Repertório – Francesca da Rimini, de Tchaikowsky / Capricho Espanhol, de Rimsky-Korsakov / Concerto para Piano nº 3, de Rachmaninoff

Dias 28 e 29

Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto 

OSMG – Regência Silvio Viegas

Participação especial do Coral Lírico de Minas Gerais

Repertório – Pavane, de Ravel / Ma Mere L’oire, de Ravel / Noctunes, de Debussy / Bolero, de Ravel

JULHO

Dias 12 e 13

Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto

OSMG – Regência Roberto Minczuk

Repertório – Peer Gynt (Versão completa) de Grieg / Suíte O Pássaro de Fogo, de Stravinsky

Dias 26 e 27

Sinfônica e Lírico ao Meio-Dia - Sinfônica e Lírico em Concerto

OSMG e CLMG – Regência Luiz Fernando Malheiro

Solistas – Camila Tittinger / Aline Lobão / Mateus Pompeu /

Repertório – Missa em Dó menor, de Mozart

AGOSTO

Dias 9 e 10

Sinfônica e Lírico ao Meio-Dia - Sinfônica e Lírico em Concerto 

OSMG e CLMG – Regência: Sérgio Gomes

Solistas – Edna D’Oliveira / Edineia de Oliveira / Giovanni Tristacci

Repertório – Abertura Rosamunde, de Schubert/ Sinfonia Nº 2, de Mendelssohn

Dias 13 e 14

Espetáculo Primeirapessoadoplural

Cia de Dança Palácio Das Artes

Direção Jorge Garcia e Tuca Pinheiro 

Dias 26 e 27

OSMG e CLMG – Alma Brasileira

Regência Silvio Viegas

SETEMBRO

Dias 13 e 14

Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto 

OSMG – Regência Roberto Tibiriçá

V Concurso para Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

Versão instrumentos

Dias 27 e 28

Sinfônica e Lírico ao Meio-Dia - Sinfônica e Lírico em Concerto 

OSMG/CLMG – Regência Roberto Tibiriçá

V Concurso para Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

Versão Canto

OUTUBRO

Dias 8 e 9

Sinfônica Pop

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

Regência Silvio Viegas

Convidado: a definir

Dia 11

Lírico em Concerto 

Repertório: Especial Dia das Crianças

Dias 18 e 19

Sinfônica e Lírico ao Meio-Dia - Sinfônica e Lírico em Concerto 

OSMG e CLMG – Regência Gianluca Martinenghi

Solistas – Elizeth Gomes / Hernan Iturralde

Repertório – Requiem Alemão, de Johannes Brahms

Dia 30

Série Concertos no Parque

OSMG, CLMG e Solistas

Regência Silvio Viegas

Trechos da ópera O Guarani

NOVEMBRO

Dias 10, 12, 14, 16, 18 e 20

O Guarani, Ópera de Carlos Gomes – adaptada para 2 atos

Direção musical e regência: Silvio Viegas

Direção Cênica Walter Neiva

DEZEMBRO

De 16 a 20

Espetáculo encenado O Messias, de Haendel

Cia. de Dança Palácio das Artes

Coral Lírico de Minas Gerais

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

Regência Silvio Viegas


 

A Fundação de Educação Artística – FEA oferecerá gratuitamente seis mini-residências artísticas para músicos mineiros que irão acontecer no próximo ano, em seis diferentes regiões de Minas Gerais. A entidade foi selecionada pelo edital de chamamento público do programa Música Minas 2015, que disponibiliza R$ 405 mil para a realização dessas ações, em mútua cooperação, com vistas à promoção de modelos de fazeres artísticos contemporâneos, que partam do processo colaborativo e priorizem dinâmicas que valorizem a obra em progresso. A previsão é que a operação das mini residências aconteça ao longo do ano que vem.

No campo da música, entende-se por residência artística a oferta de espaço e de condições propícias ao trabalho criativo e produtivo, à pesquisa musical, à experimentação de linguagem e ao compartilhamento do fazer artístico, com vistas ao desenvolvimento de novas linguagens, ao aprimoramento técnico, tendo em vista o convívio e as possibilidades de interlocução, de diálogo e de colaboração inerentes às práticas de residência.

A escolha da entidade privada e sem fins lucrativos, via chamamento público, levou em conta a moderna proposta apresentada. A obra “Seis Propostas para o Próximo Milênio” de Ítalo Calvino, serviu de mote e inspiração para a equipe de mediadores da FEA. Neste livro, um dos mais importantes escritores italianos do século XX trata sobre como trabalhar a leveza e investir em “uma habilidade inata de subtrair peso às coisas”. Assim a FEA planeja que sejam as mini residências mineiras – leves e sem limites para a criatividade.

O projeto prioriza a composição de um todo harmonioso. Jogos e processos de interação e improvisação musical, além da edição coletiva do material autoral, possibilitarão a apreensão das peculiaridades musicais das cidades pólos contempladas, respondendo às aspirações dos artistas locais.

“O edital funciona como alternativa à grande parte das políticas públicas de incentivo à cultura no Brasil, que tendem a compelir os artistas à formulação de projetos cuja execução se dá pelo cumprimento de processos e tarefas previamente estabelecidos”, informa o explica o Secretário Adjunto de Estado de Cultura, João Miguel. “Sob a batuta da FEA, essas residências garantirão a potencialidade dos diferenciais da música mineira, solidificando e fortalecendo os diferentes elos da cadeia criativa e produtiva da música no nosso Estado”, finaliza.

Dona de uma sólida formação musical com estudos no Brasil, na França, Suíça e Áustria onde se diplomou pela Academia de Música de Viena, Berenice Menegale, diretora executiva da FEA, ressalta a importância de políticas públicas de cultura como essa. “Para nós é um orgulho estar junto ao Governo de Minas Gerais. Desde sua fundação, em 1963, a fundação está focada em ações de intercâmbio e laboratórios para o desenvolvimento de processos criativos, antes mesmo de conhecermos isso como ‘residência artística’” conta a pianista.

Já em 1965, a fundação realizou o que seria a primeira experiência com residências artista, quando recebeu o professor residente Hans Graf, eminente músico austríaco. O êxito do primeiro encontro motivou o investimento em processos criativos também nos festivais de inverno das cidades de Ouro Preto e Diamantina, experiência que traz a FEA para a condução das mini residências do programa Música Minas .

Durante o encontro com o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, o Secretário Adjunto, João Miguel, Berenice destacou o ineditismo da ação. “Nesses anos todos, já levamos às várias instâncias públicas e privadas propostas de residências como essas, mas nunca tivemos este apoio. O Programa Música Minas mostra que sim, é possível levar profissionais entusiasmados e criativos ao encontro do potencial musical que certamente encontraremos nas diferentes regiões do Estado” comemora Berenice.

Reunião nesta manhã (23/12) na Cidade Administrativa. Foto: Divulgação

A artista finaliza ressaltando a expectativa de sua equipe. “Neste primeiro encontro já vimos como estamos alinhados e no caminho certo. Entusiasmo e dedicação não faltarão para promover momentos de intenso processo criativo e dinamizar o potencial artístico das diferentes e tão peculiares regiões de Minas”.

Fundação de Educação Artística

A Fundação de Educação Artística - FEA - é uma entidade sem fins lucrativos, de forte cunho social, com penetração em todas as classes sociais, que tem como objetivo contribuir para a democratização, o aprimoramento e a atualização do ensino das artes e, em particular, da música.

Criada, em maio de 1963, por um grupo de artistas e intelectuais mineiro, apresentou-se, desde sempre, como um centro de experimentação, renovação e difusão artística de base cultural ampla. No âmbito educacional, merece destaque o papel desempenhado pela FEA no processo de atualização do ensino musical, não só em Belo Horizonte, como também em diversos centros de formação do País. Por valorizar o intercâmbio entre as artes, a Fundação de Educação Artística mantém-se sempre aberta a novas ideias, experimentações, pesquisas.

Atividades na FEA. Crédito: Divulgação


 

Ingênuo, atrapalhado, esperto e atrevido, o palhaço povoa o imaginário popular mineiro e merece, além dos aplausos, incentivo e meios para, cada vez mais, arrancar gargalhadas de sua plateia. No dia desta figura de nariz vermelho, sorriso de orelha a orelha e vestimenta espalhafatosa, 10 de dezembro, listamos projetos circenses realizados em Minas Gerais, neste ano, com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura - SEC.

O mais recente incentivo foi para a reedição da “Encircopédia, Dicionário Crítico Ilustrado do Circo no Brasil”, que pretende levar os verbetes que catalogam e sistematizam a memória das famílias e números circenses para entidades públicas de ensino. R$31 mil foram repassados, em novembro, para a obra que motiva o interesse pela arte milenar, além de preservar seu patrimônio.

Mais de R$ 2 milhões foram investidos por meio do Fundo Estadual de Cultura - FEC, da Lei Estadual de Incentivo à Cultura - LEIC e de outros convênios para ações dos artistas dos picadeiros de Minas em 2015.

Os projetos “Circo de Todo Mundo”, de Uberlândia, e o “Só Risos em Libras”, de Uberaba, foram aprovados pelo FEC 2015, totalizando R$ 66 mil em investimento direto da SEC.

O primeiro viabiliza 40 apresentações circenses itinerantes em escolas públicas de dez municípios mineiros, além de promover aulas de malabarismo e de construção de artefatos circenses artesanais de baixo custo, estimulando o gosto pela arte do circo e o desenvolvimento autodidata de novos talentos. Já o “Só Risos em Libras” desperta em jovens surdos o apreço à arte do palhaço com o intuito de motivar o desenvolvimento pedagógico, cultural e a inclusão social. Os cursos poderão ainda impulsionar a cognição, psicomotricidade e socialização dos alunos.

Pela LEIC, cinco projetos foram aprovados no ano passado e já captaram, junto à iniciativa privada, recursos para saírem do papel em 2015/2016. As ações podem ampliar a sua captação financeira até o fim deste ano. Até o momento, o montante garantido já ultrapassa R$1.900 mil.

Entre os projetos circenses incentivados, se destaca o Gandarela que vai implantar um complexo cultural em Belo Horizonte, com palco para espetáculos de música, teatro e circo, e sede para oficinas artísticas dirigidas às cidades de Rio Acima e região. Também foram incentivados o Festival Mundial de Circo, realizado na capital, em Itabirito e Caxambu, no mês de setembro, com apresentação de números nacionais e internacionais de circo; e o “Olhar Cultural” que propõe um trabalho com a comunidade de Barroso sobre os ricos diálogos entre expressões artísticas como o circo, fotografia e dança.

O Dia do Palhaço

O Dia do Palhaço foi criado por uma companhia paulistana, em 1981, e ao longo do tempo passou a ser festejado em diversas cidades do país. O objetivo é divulgar o trabalho desses artistas, cuja versatilidade transcende os picadeiros e pode transformar os mais diversos ambientes.

Cristiano Pena, o palhaço Xic-Xic da Associação Pano de Roda, de Belo Horizonte, encara a arte do palhaço como uma ação comunitária que, quando mobilizada, chega a agir nas áreas da educação e até mesmo da saúde. Sem perder a magia da palhaçada.

“No momento que a plateia nos olha como palhaços no picadeiro, o que ela vê são os olhos de tantos outros que há séculos cuidam desta arte do riso. Nesta data, reafirmamos nosso compromisso com a inquestionável e tamanha empatia do público, buscando a contínua investigação da palhaçada”, se orgulha Cristiano.

 Crédito: Richard Riguetti

O palhaço Xic- Xic trabalha atualmente junto à Caravana de Artesiania nas praças, igrejas e hospitais do centro-oeste do Estado. O plano, segundo o artista, é ir para a região do Rio Doce no próximo ano.

A arte do improviso, do vocabulário popular, piadas, paródias e sátiras, sempre baseadas em situações do cotidiano, surgiu em meados do século XIX, na Alemanha. Seus ancestrais são o arlequim e o pierrô, da comédia francesa, e também o bobo da corte inglês.

“Salve esta figura tão querida que acompanha a cultura brasileira e mundial há tantos anos. Um viva para esse povo de nariz de vermelho”, finaliza o palhaço Xic-Xic.

Encircopédia, Dicionário Critico Ilustrado do Circo no Brasil

O primeiro dicionário circense do país, a “Encircopédia, Dicionário Crítico Ilustrado do Circo no Brasil”, ganhará uma reedição. No último mês, foram repassados R$ 31 mil, por meio de convênio, para a obra ser distribuída gratuitamente nas entidades públicas de ensino, bibliotecas e mesmo para as famílias personagens dessa história. O lançamento está previsto para abril de 2016.

A Encircopédia cataloga, sistematiza e registra a memória e universo desta arte milenar, preservando os saberes que constituem o seu patrimônio cultural imaterial. Verbetes registram a história das tradicionais famílias circenses mineiras e dão visibilidade aos novos segmentos do circo, como a atuação de trupes de palhaços em projetos sociais.

A autora da obra, Sula Kyriacos Mavrudis, destaca como o livro abre espaço para que, tanto a população quanto os circenses, possam dialogar com o passado e projetar novas realidades. “A primeira edição foi muito procurada por artistas de vários estados brasileiros. É visível o interesse pelas origens dos números circenses, pelo cotidiano destes artistas. Assim, pretendemos dar visibilidade às especificidades do circo, reafirmando a importância da sua metodologia de aprendizado e ensino, que é a tradição oral”.

Membro do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), do segmento do Circo e Dança, Sula aproveitou para registrar a importância da data. “O palhaço é a alma do circo. Toda comemoração a esta data é pouca, principalmente por falarmos de Minas Gerais, Estado que pela sua pluralidade de municípios, promove a itinerância. As cidades de Minas sempre receberam muito bem o circo e contam hoje com uma concentração de mais de 100 grupos”, comemora Sula.

Por Aline Rosa de Sá


Para o Governo de Minas Gerais, investir em cultura de tradição é trazer significado ao presente dos mineiros. A Secretaria de Estado de Cultura - SEC e a Companhia de Desenvolvimento de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais – CODEMIG anunciam as 85 corporações civis contempladas pelo edital de doação de instrumentos musicais do programa Bandas de Minas 2015. Acesse aqui a lista publicada no Diário Oficial na última semana.

A partir desta edição, são doados instrumentos de sopro, metal e percussão de qualidade, que contribuirão para a manutenção e aperfeiçoamento dos seus conjuntos musicais. Além disso, as escolas públicas estaduais das localidades mineiras contempladas ganham duas apresentações gratuitas das Bandas Civis, em formato de concerto didático. A contrapartida do edital mostra como o programa alia a valorização da cultura de tradição à educação.

Também é novidade o critério de ‘Região Territorial’, que considera onde está localizada a corporação musical concorrente. A inserção dessa regra segue a diretriz de regionalização do Governo Fernando Pimentel, que consiste em estimular a produção cultural mineira, por meio das políticas públicas voltadas para os 17 territórios de desenvolvimento.

“Recebemos mais de 300 inscrições. Além da consistência e da qualidade do trabalho, a Comissão Técnica de Avaliação procurou contemplar bandas das mais diferentes regiões do Estado, além de atentar para que corporações que nunca tinham sido beneficiadas pudessem, enfim, receber o incentivo do Estado”, sublinha a diretora de Programas e Articulação Institucional da SEC, Janaina Maquiaveli Cardoso.

Qualidade Atestada

A escolha dos instrumentos adquiridos pela SEC, com recursos provenientes da CODEMIG, conta com aval rigoroso e técnico de músicos da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, garantindo a excelência das apresentações mineiras. Na manhã desta quinta-feira (23/12), a Cidade Administrativa sediou a segunda sessão de análise de instrumentos, constituída pelo corpo técnico da orquestra mineira, vinculada à Fundação Clóvis Salgado.

“Procuramos avançar na especificação técnica dos instrumentos que integra o Termo de Referência do processo licitatório. Somos muito agradecidos aos chefes de naipe da sinfônica mineira”, conta Janaína.

Flauta transversal, clarinete, requinta, sax alto, sax tenor, sax barítono, sax soprano, sax horn, trompete, trompa, trombone de vara, trombone de pisto, bombardino, bombardão, sousafone, par de pratos, caixa de guerra, bumbo e surdo estão entre o total de cerca de 500 instrumentos doados pelo Governo de Minas Gerais.

Programa Bandas de Minas 2015

 

O Programa Bandas de Minas tem o objetivo de incentivar e valorizar um dos principais elementos da identidade cultural mineira. Neste ano, por meio de dois editais foram disponibilizados R$ 1 milhão de recursos para as corporações musicais do Estado.

Além do edital de doação de instrumentos, o programa promoveu, em novembro, um Encontro de Bandas na Praça da Assembleia. Seis corporações foram selecionadas via edital para a apresentação, como uma forma a incentivar a integração, o desenvolvimento e o fortalecimento de laços entre as corporações musicais do estado e seu público, proporcionando à sociedade, evento artístico gratuito relevante e representativo da identidade cultural de Minas Gerais.

SERVIÇO

Programa Bandas de Minas 2015 – Resultado do edital de doação de instrumentos musicais

Acesse aqui a lista completa com os agraciados

Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais

(31) 3915-2655 // (31) 99619-7901

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Na ocasião, Patrus Filho apresentou o Projeto de Lei n°2761/15, que declara a Gastronomia Mineira como patrimônio histórico e cultural do Estado e a Lei 1.618/2015, que institui a política de desenvolvimento da gastronomia mineira, ambos de sua autoria.

 

Para a secretária adjunta, Silvana Nascimento “é de suma importância a continuidade do trabalho da Frente. Em pouco mais de um ano já estamos colhendo bons frutos desse movimento. Minas Gerais é o único estado que tem uma legislação específica, em prol de sua gastronomia, e a aprovação dessa lei contou com a participação ativa dos membros dessa Frente”, afirma.

 

Durante o encontro, foram citadas todas as feiras, eventos e ações em que a Frente teve participação, destacando-se o Salão de Turismo da ABAV, Expocachaça e Brasilbier, Seminário Gastronomia Sustentável como Valorização das Culturas Regionais (Slow Food), Audiências Públicas, Festival de Cultura e Gastronomia de Tiradentes, Festival Fartura Gastronomia.

 

Dentre os planos para 2016, destacam-se o lançamento da versão digital do Relatório de Gastronomia Mineira 2015, o projeto Velhos Amigos, que constará de um inventário de receitas tradicionais gerando a produção de um livro, a Quitanda Week, que visa a promoção das quitandas mineiras com cafés e confeitarias, o Varal de Receitas, que será uma intervenção urbana e o Cinema Gourmet, com exibições e discussões de filmes sobre gastronomia.

 

Após a reunião, foi apresentada a primeira edição do Cinema Gastrô, com o filme “Chef’s Table” que conta a história do mais premiado chef italiano Massimo Bottura.

 

Com o direcionamento de acreditar na Indústria Criativa como peça fundamental para o futuro da economia no Estado, a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) divulga nesta quarta-feira, 23 de dezembro, o resultado da do edital de audiovisual. As iniciativas têm como ponto focal a geração de emprego e renda de maneira sustentável e totalmente alinhada com a nova economia. Acesse aqui a lista.

Estas ações integram o Minas de Todas as Artes — Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa, lançado em agosto. A iniciativa inédita e estratégica busca fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o Estado. Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$ 20 milhões em iniciativas de valorização de variados segmentos, como Gastronomia, Audiovisual, Design, Moda, Música e Novas Mídias.

 

Estímulo à produção audiovisual mineira

Com o objetivo de estimular a produção audiovisual mineira, o Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Codemig e da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, lançou o Edital de Seleção de Propostas de Desenvolvimento de Projetos Audiovisuais de Longa-Metragem para Cinema e Séries para Televisão, que esteve aberto entre os dias 26 de agosto e 13 de novembro. Ao todo, o Edital recebeu 137 projetos.

A Codemig é grande parceira do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro. Cumpre uma etapa relevante da iniciativa do governo do Estado ao injetar recursos na elaboração de projetos decisivos para este novo momento do cinema e da televisão de MG”, afirma o secretário de cultura Ângelo Oswaldo.

Entre os quesitos que foram analisados, está o potencial criativo da proposta de desenvolvimento a partir do conceito (longa-metragem ou obra seriada), considerando a relevância do tema, a comunicabilidade e a adequação da proposta ao público-alvo, bem como a estrutura dramática e a construção dos personagens (pesquisa e conceito). Também foram avaliados o cronograma, a estimativa de custos e o planejamento para execução do projeto até a finalização do roteiro, além do histórico de projetos desenvolvidos e produzidos pelo proponente.

O Edital de fomento à produção audiovisual selecionou 18 propostas: cinco de longa-metragem ficção, dois de longa-metragem animação, com prêmio de R$ 150 mil para cada; três de longa-metragem documentário, com investimento de R$ 75 mil cada; cinco projetos de obra seriada de ficção e dois de obra seriada de animação, recebendo R$ 150 mil cada; e uma obra seriada documentário, com benefício de R$ 150 mil.

Puderam participar do Edital pessoas físicas residentes no Estado ou empresas sediadas em Minas Gerais há, no mínimo, 12 meses. O investimento do Governo de Minas Gerais, por meio da Codemig, nesta iniciativa é da ordem de R$ 2.475.000,00.

Em sessão especial o público poderá conhecer os vencedores da segunda edição do prêmio BDMG Cultural / FCS de Estímulo ao Curta-Metragem de Baixo Orçamento. Os projetos Retalho, deHannah Serrat, e Filé, de Natália Reis, foram selecionados na categoria AMANHECER, para diretores estreantes sem comprovada exibição pública em festivais, mostras ou televisão. Já na categoria MIRADA, destinada a diretores com exibição comprovada em festivais, mostras ou televisão, os vencedores foram Moto-perpétuo, de João Borges e Constelações, da produtora Filmes de Plástico e direção de Maurílio Martins.

Segundo o gerente de cinema da Fundação Clóvis Salgado, Philipe Ratton, a exibição desses filmes “proporciona ao público a primeira experiência dessas obras em uma situação cinema, onde poderão ser verificadas as estratégias de realização de cada obra partindo do pressuposto de invenção lançado pelo edital. Desta forma destaca-se a efetivação dessa parceria entre a Fundação Clóvis Salgado e o BDMG Cultural no sentido de estimular a produção cinematográfica mineira”.

Outra vertente do prêmio é estimular os cineastas a elaborarem propostas estéticas e conceituais que utilizem ferramentas tecnológicas de produção de baixo custo e fácil acesso, de acordo com o conceito de Cinema de Invenção, estabelecido pelo pesquisador Jairo Ferreira. É a partir dessa perspectiva que os cineastas contemplados começaram a trabalhar seus projetos, aponta Philipe Ratton.

Este ano, o prêmio contou com um aporte de R$ 90 mil, que foi distribuído em prêmios de 15 mil e 30 mil reais, para as categorias Amanhecer e Mirada, respectivamente. O resultado desse investimento pode ser conferido no Cine Humberto Mauro, durante sessão especial de lançamento dos curtas vencedores desta segunda edição do prêmio.

Primeiras experiências – A categoria AMANHECER, que celebra o trabalho de diretores iniciantes, premiou as jovens diretoras Hannah Serrat e Natália Reis. Hannah Serrat estreia no Humberto Mauro sua primeira produção. O curta RETALHO se utiliza da metalinguagem para narrar a história dos pequenos vídeos caseiros produzidos pelo aposentado José Marcos que, ainda na década de 1990, começou a filmar pessoas e lugares em Cajamar, na região metropolitana de São Paulo. Após encontrar esse material no Youtube, Hannah estabeleceu uma relação pessoal com as filmagens, sem ainda saber o que poderia ser feito daquele trabalho. “O filme não tinha forma nenhuma até que eu passei a conviver mais com essas imagens. Só então eu consegui dar forma ao que eu queria fazer”, detalha Ana.

Natália Reis, também premiada na categoria Amanhecer, apresenta Filé, que retrata a história de Lúcia, uma mulher que possui uma relação intima com Juiz de Fora. Após se mudar para um apartamento na periferia da cidade, Lúcia descobre novas possiblidades de se relacionar com o local e com as outras pessoas que começam entrar na sua vida.

Explorando Ligações afetivas - Vencedor da categoria MIRADA, João Borges apresenta proposta inusitada. O curta MOTO-PERPÉTUO é uma investigação documental produzida a partir do olhar afetivo que o cineasta desenvolveu durante uma residência artística em Conceição do Mato Dentro. Ao longo de 17 minutos, João Borges utiliza outras linguagens artísticas, como pinturas e instalações audiovisuais de artistas que também participaram da residência, para narrar, de forma não linear, a história do Cemitério do Peixe, patrimônio histórico e cultural da cidade.

A mesma relação afetiva inspirou o roteiro de CONSTELAÇÕES, dirigido por Maurílio Martins, também contemplado na categoria Mirada. O diretor utilizou momentos de sua própria história como inspiração para elaborar e finalizar o filme. Com pouco mais de 20 minutos, o curta foi filmado entre as BR’s 381 e 434, e narra o encontro de duas pessoas completamente diferentes: um homem que dá carona a uma estrangeira. Apesar das dificuldades de comunicação entre os dois, as frustrações e as coincidências da vida acabam estabelecendo uma outra forma de diálogo entre as personagens.

Para os dois cineastas, vencer o Prêmio BDMG Cultural / FCS de Estímulo ao Curta-Metragem de Baixo Orçamento representa um incentivo a mais aos jovens diretores. De acordo com João Borges “o edital apoia um projeto embrionário e o transforma em uma produção concisa. Os resultados apresentados, por si só, já demonstram a qualidade dos filmes”. Maurílio destaca que “muita gente talentosa está espalhada por aí. Com o edital, essas pessoas têm a chance de colocar em prática uma ideia que ainda estava somente na cabeça”.

Sinopses dos filmes

RETALHO, de Hannah Serrat

José Marcos é aposentado e, desde os anos 90, faz registros de pessoas e lugares em Cajamar, na região metropolitana de São Paulo. Há algum tempo, ele passou a compartilhar seus vídeos no Youtube. Hannah tem 24 anos e faz seu primeiro filme com imagens de arquivo: os vídeos de José Marcos que ela descobriu na internet. A partir dessas imagens, ela busca encontrá-lo e redescobrir as pessoas e os lugares que ele um dia filmou.

FILÉ, de Natália Reis

Lúcia é uma mulher que possui uma relação íntima com a cidade de Juiz de Forta/MG. Após muito tempo trabalhando, ela finalmente consegue se mudar para um apartamento melhor. Localizado na periferia da cidade, entre botecos e lojinhas, o lugar reserva algo mais para ela: Uma jovem refugiada do tédio e das pressões da sua vida familiar. Laura surge como uma parte integrante do novo espaço: deitada no chão do quarto vazio, fumando cigarros e escutando música. A garota é rapidamente acolhida naquele ambiente e na vida de Lúcia, que acaba levando-a para conhecer a vizinhança e os bares que frequenta como uma espécie de iniciação ao seu mundo.

MOTO-PERPÉTUO, de João Borges

Um vilarejo no sertão mineiro desperta a imaginação. Do alto da serra, avistamos uma capela, um cemitério e cerca de duzentas casinhas. Ao aproximarmos, porém, percebemos que o lugar está completamente vazio.

CONSTELAÇÕES, de Maurílio Martins

Um homem dá carona a uma mulher desconhecida. Ela, dinamarquesa, procura pelo pai, brasileiro, que não vê há mais de 25 anos. Ele, recém-divorciado e pai de um garoto que vive com a mãe, segue em direção a sua terra natal, para o enterro do melhor amigo de infância, que foi assassinado. Ele só fala português. Ela, desde os seis anos, não lembra mais nada do idioma do pai. Os dois seguem pela estrada.

Sobre os diretores

Hannah Serrat é mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da UFMG e graduada em Comunicação Social com habilitação em Rádio/TV pela mesma instituição. Pesquisadora de Cinema, integra o grupo de pesquisa Poéticas da Experiência. Em 2014, atuou ainda como membro da comissão de seleção do 16º Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte.

Natália Reis está no último período do curso de Artes e Design na Universidade Federal de Juiz de Fora. Fez parte do projeto de pesquisa “A Nouvelle Vague sob a ótica dos críticos e/ou cineastas do Cinema Novo”. Atualmente, fez a curadoria da mostra “Meninas dos Olhos”, do Cineclube do Instituto de Artes e Design.

João Borges realizou os curtas-metragens Cajaíba (2011) e Tigre (2013). Atualmente, trabalha nos documentários Kappa Crucis e A Cidade Fantasma.

Maurílio Martins é sócio da produtora Filmes de Plástico, Roteirista e Técnico de Som de diversos filmes, dirigiu os curtas-metragens "Contagem" (co-direção com Gabriel Martins, Melhor Direção no Festival de Brasília) e "Quinze" (Melhor Curta no Janela Internacional do Recife, Prêmio Canal Brasil na Mostra de Tiradentes), entre outros. Prepara-se para dirigir o longa-metragem "No Coração do Mundo", junto de Gabriel Martins, a ser rodado em 2016.

Sessão especial: Prêmio FCS/BDMG Cultural de Estímulo ao Curta-Metragem de Baixo Orçamento

Data: 15 de dezembro (terça-feira)

Horário: 19h30

Local: Cine Humberto Mauro, Palácio das Artes – Av. Afonso Pensa, 1537, Centro

Entrada gratuita

Classificação: livre

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga | (31) 3236-7419 | (31) 98404-7084 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa | (31) 3236-7378 | (31) 98409-1424 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz | (31) 3236-7378 | (31) 99317-8845 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Para BH obter essa conquista, foram 77 atributos em 10 dimensões (geral, governança, bem-estar, econômico, finanças, domicilio, saúde, educação, segurança e digital) analisados. As 100 cidades que fazem parte do BCI100 foram selecionadas a partir do ordenamento das cidades com base na estimativa da população residente para o ano de 2014. Neste ordenamento, foram considerados todos os 5564 municípios brasileiros para os quais existem informações socioeconômicas disponíveis de fontes oficiais. As informações foram coletadas entre agosto e setembro, provenientes de órgãos e instituições governamentais.

O Secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Mário Henrique Caixa, se sente muito feliz com o resultado desse estudo, “é uma honra para todos mineiros estar tão bem nesse ranking, isso é o reflexo de muito trabalho e investimentos feitos pelo nosso governo em BH”.

O objetivo dessa pesquisa é mensurar o desenvolvimento socioeconômico da cidade e dos habitantes, tendo como foco principal avaliar as condições de vida local atravé de indicadores econômicos e sociais.


O Centro de Arte Popular – Cemig disponibiliza ao público, até o dia 14 de fevereiro, a exposição O Toque Mágico de Ricardo Costa – Esculturas que traz como tema a religiosidade expressa na arte.

A mostra apresenta ao público uma seleção de 22 peças feitas em madeira, pedra-sabão e cascalho, de pequeno, médio e grande porte. As obras transitam entre temas religiosos por meio da representação de madonas, cristos e profetas. Outra faceta do trabalho do artista é refletir sobre a questão animal usando de sua inventividade.

Nascido em 1972 no município mineiro de Dores do Indaiá, Ricardo Costa é um artista autodidata. Começou a trabalhar com argila e posteriormente com madeira e pedra-sabão, revivendo desde o princípio a arte barroca e a religiosidade mineira dos séculos passados.

Ricardo Costa explica sua fonte de inspiração e seu processo de produção. “O fazer artístico entrou na minha vida desde que eu era muito novo. Quando criança, eu fazia desenhos com carvão. Já adolescente, produzia modelagens com argila. Mas foi na madeira e na pedra sabão que comecei os meus primeiros trabalhos de verdade. Sempre fui muito ligado à história da humanidade e encontro no imaginário religioso uma boa parte desse tema. Os animais também são minha fonte de inspiração, primeiro por eu ter crescido na roça, segundo por eu ser ligado a causas ambientais”. 

O talento de Ricardo Costa também está presente em sua terra natal, no chafariz localizado na praça central, feito no mesmo tipo de pedra-sabão que Aleijadinho esculpiu os 12 profetas que ficam em Congonhas. Trata-se de um conjunto monumental que inclui uma Nossa Senhora do Rosário, envolta a quatro congadeiros: um representando o terno de congado de Moçambique, outro de Congo Real, outro de Catupé Congado e um último que retrata o terno de Contra Dança. A bela figura de cristo crucificado, na matriz da cidade, também é obra do artista. 

Nas palavras de Tadeu Bandeira, diretor do Centro de Arte Popular- Cemig, “a exposição tem grande importância por tratar-se de um artista contemporâneo dos mestres escultores mineiros”.

A mostra O Toque Mágico de Ricardo Costa – Esculturas, viabilizada pelo patrocínio do Banco Mercantil do Brasil, tem entrada gratuita, e ficará em exposição até o dia 14 de fevereiro de 2016, na Sala de Exposições Temporárias do Centro de Arte Popular – Cemig, instituição vinculada à Superintendência de Museus e Artes Visuais, integrante do Circuito Liberdade. 

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SERVIÇO

Abertura Exposição: O Toque Mágico de Ricardo Costa – Esculturas

Período da Exposição: 11 de dezembro de 2015 a 14 de fevereiro de 2016

Entrada: Gratuita

Horário de funcionamento:

Terças, quartas e sextas-feiras: 10h às 19h

Quintas-feiras: 12h às 21h

Sábados e Domingos: 12h às 19h

Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1608 - Bairro Funcionários – Belo Horizonte/MG

Informações: (31) 3222-3231 


 

Produtores culturais e prefeituras de cidades dos Vales Aço e Rio Doce se mobilizam para a execução dos projetos contemplados pelo Fundo Estadual de Cultura (FEC), Edital 2015, da Secretaria de Estado de Cultura (SEC). O repasse de R$ 300 mil do Fundo às cidades dos Vales vai possibilitar a aquisição de instrumentos musicais, realização de festivais, montagem de espetáculos de dança, incentivo ao folclore e revitalização do patrimônio cultural.

Em Ipatinga, por exemplo, a Associação Coreográfica Híbridus Cia. de Dança, se prepara para a realização de um grande espetáculo para o público infantil. A entidade recebeu, do FEC, R$ 75 mil para a montagem, circulação e distribuição do espetáculo.

Espetáculo da Associação Coreográfica Híbridus Cia. de Dança, de Ipatinga, no Vale do Rio Doce. Crédito: Divulgação/Híbridus Cia. de Dança

Previsto para o primeiro semestre de 2016, o espetáculo de dança vai percorrer diversas cidades do interior de Minas, com apresentações gratuitas. Segundo o presidente da Associação Coreográfica, Wenderson Godoi dos Santos, além de proporcionar ao público um momento de lazer e cultura, a Cia. de Dança pretende fazer oficinas nas escolas públicas municipais e estaduais das cidades visitadas.

“É a primeira vez que a Híbridus realiza um espetáculo infantil. Um dos nossos objetivos é a formação de público, além de oferecer para as crianças e adolescentes outras possibilidades de informação e cultura”, afirma Wenderson.

Folclore

O XV Encontro Regional de Folclore de Penha do Cassino, distrito de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, é outro projeto contemplado pelo Fundo Estadual de Cultura, com repasse de R$ 50 mil. O encontro, organizado pela prefeitura, reúne anualmente, no mês de agosto, grupos folclóricos de várias cidades da região Leste, para troca de experiência e fortalecimento da cultura popular.

“Falar em cultura popular é falar da maioria de pessoas simples com suas histórias, seus folguedos, seus artesanatos. É falar de um setor cultural que não se enquadra nos formatos tradicionais de captação de incentivos fiscais”, afirma o gerente de Programas e Projetos, da Secretaria de Cultura de Governador Valadares, Elizeu Gabriel. Para ele, o FEC é uma das mais importantes formas de apoio ao folclore e à cultura popular.

O distrito de Penha do Cassiano, com cerca de mil moradores, fica movimentado com o já tradicional encontro regional de folclore. O evento dura dois dias e atrai aproximadamente 4 mil pessoas. São visitantes e integrantes de Grupos, como o Caboclinhos, da região de Penha do Cassiano, o grupo de Dança de Roda, de Córrego dos Prazeres, o grupo de Marujada de Cocais de Arrudas, do distrito de Coronel Fabriciano, e o grupo de Folia de São Sebastião de Laginha, em Tarumirim.

Além de Governador Valadares, também foram beneficiados, no Vale do Rio Doce, projetos culturais de São Geraldo do Baixio, Aimorés e Gonzaga. Já no Vale do Aço, além de Ipatinga, foram beneficiados projetos culturais nos municípios de Dom Cavati, Tarumirim e Mesquita.

Fundo Estadual de Cultura

O Fundo Estadual de Cultura (FEC) é um mecanismo de fomento da Secretaria de Estado de Cultura que tem como objetivo estimular o desenvolvimento cultural das diversas regiões de Minas Gerais.

Visa o estímulo do desenvolvimento cultural, com foco nos municípios. Por meio de financiamento e apoio à propostas que tradicionalmente encontram dificuldade em captar recursos no mercado, o repasse de recursos pelo FEC, ao contrário da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, é direto, sem necessidade de captação junto à empresas.


 

Finalizando as séries Presto e Veloce da Temporada 2015, nos dias 10 e 11 de dezembro, às 20h30, a Filarmônica de Minas Gerais apresenta a estreia mundial da obra Divertimento, uma encomenda feita ao compositor André Mehmari especialmente para o primeiro ano da Orquestra na Sala Minas Gerais. Sob regência do maestro Fabio Mechetti, os músicos dividem o palco com o violoncelista Antonio Meneses para apresentar o Concerto para violoncelo nº 1 em Mi bemol maior, op. 107, de Shostakovich. Completando o programa, a Filarmônica revisita a Sinfonia nº 1 em Ré maior, conhecida como “Titã”, de Mahler.

Os concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais.

O violoncelista Antonio Meneses

Antonio Meneses nasceu em 1957 em Recife, no seio de uma família de músicos – seu pai era Primeira Trompa da Ópera do Rio de Janeiro. Começou a estudar violoncelo aos dez anos. Aos dezesseis conheceu o famoso violoncelista italiano Antonio Janigro, que o convidou a frequentar suas aulas em Düsseldorf e, mais tarde, em Stuttgart. Em 1977, ganhou o 1º Prêmio no ARD Concurso Internacional de Munique e, em 1982, o 1º Prêmio e Medalha de Ouro no Concurso Tchaikovsky, em Moscou. Apresenta-se regularmente com as mais importantes orquestras do mundo, como a Filarmônica de Berlim, Sinfônica de Londres, Sinfônica da BBC, a Orquestra do Concertgebouw de Amesterdã, entre outras. Meneses dividiu o palco com a Filarmônica de Minas Gerais em 13 vezes apresentações, incluindo uma turnê internacional pela Argentina e Uruguai. Meneses é convidado frequente do Festival Pablo Casals, Porto Rico; dos festivais de Salzburgo, Lucerna, Viena, Berlim; Festival de Primavera, Praga; Mostly Mozart, Nova York; festivais La Grange de Meslay e Colmar, França. O violoncelista orienta cursos de aperfeiçoamento na Europa, nas Américas e no Japão e é professor no Conservatório de Berna, Suíça.

O maestro Fabio Mechetti

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, sendo responsável pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Recentemente, tornou-se o primeiro brasileiro a ser convidado a dirigir uma orquestra asiática, sendo nomeado Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi Regente Residente da Sinfônica de San Diego, Titular das sinfônicas de Syracuse, Spokane e Jacksonville, sendo agora, Regente Emérito destas últimas duas. Na Sinfônica Nacional de Washington foi regente associado de Mstislav Rostropovich. Estreou no Carnegie Hall conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Nos Estados Unidos dirigiu inúmeras orquestras e é convidado frequente de importantes festivais.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. No Brasil, foi convidado a dirigir a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre e Brasília e as municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro. Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia dirigindo a Filarmônica de Tampere e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 fará sua estreia com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

O repertório

André Mehmari (Brasil, 1977) e o obra Divertimento(2015) - encomenda | estreia mundial

A versatilidade musical e amplitude estética de André Mehmari são atestadas por sua diversificada produção. Divertimento integra-se livremente ao conjunto de suas outras obras para grande orquestra: Suíte de Danças Reais e Imaginárias, encomendada pela Osesp em 2005, e Contraponto, Ponte e Ponteio, escrita para a Orquestra Petrobrás Sinfônica em 2010. O título da obra sugere tanto a graça e leveza de uma escrita que brinca com métricas irregulares e assimetrias harmônicas e melódicas, quanto a diversidade do discurso musical de Mehmari, caracteristicamente poliestilístico. Divertimento, obra encomendada pela Filarmônica especialmente para a Temporada 2015, é a celebração de uma música que, apesar de compromissos técnicos, não se dobra às regras e, por isso, ela mesma se diverte; é o prazer da música.

Dmitri Shostakovick (Rússia, 19061975)e o Concerto para violoncelo nº 1 em Mi bemol maior, op. 107(1959)

Shostakovich dedicou os dois concertos que escreveu para violoncelo ao seu ex-aluno do Conservatório de Moscou, Mstislav Rostropovich.Quando Shostakovich compôs seu Concerto para violoncelo no 1, Rostropovich estava com trinta e dois anos de idade e pronto para iniciar uma brilhante carreira internacional. A composição teve início em junho de 1959, e em 20 de julho a partitura completa já estava pronta. A redução para piano e violoncelo se fez  em uma semana e, na noite de 2 de agosto, Rostropovich recebeu em casa a sua cópia. Em quatro dias  aprendeu toda a obra de cor e correu, acompanhado do pianista Alexander Dedyukhin, para a casa de campo de Shostakovich, a fim de tocar-lhe a música. O Concerto foi estreado em 4 de outubro de 1959, em Leningrado (São Petersburgo), com Rostropovich ao violoncelo e a Orquestra Filarmônica de Leningrado, sob a direção de Yevgeny Mravinsky.

Gustav Mahler (Boêmia, atual República Tcheca, 1860 – Áustria, 1911) e a Sinfonia nº 1 em Ré maior, “Titã” (1885/1888)

A Sinfonia nº 1 em Ré maiorfoi concluída em 1888, tendo sido estreada em Praga, no ano seguinte, como um poema sinfônico. Em 1893, o compositor a rebatizou “Titã, um Poema Sinfônico em Forma de Sinfonia”. O título se deve a uma personagem romântica do poeta Jean-Paul Richter. O herói de Richter, diferentemente de seus homônimos clássicos, ocupa-se, no poema, de diálogos com a natureza e com suas aventuras não realizadas. Reelaborada e revista diversas vezes, essa obra tomou sua forma definitiva em 1906, na qual Mahler suprimiu um movimento inteiro. Seguindo a tradição do poema sinfônico, Mahler estabelece um roteiro literário que, embora possa ter sido determinante para a elaboração da obra, não é fundamental para a sua compreensão, no contexto da linguagem mahleriana.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Hoje em sua sede própria, a Sala Minas Gerais, a Orquestra Filarmônica foi criada em 2008 pelo governo do Estado, com o intuito de inserir Minas nos circuitos nacional e internacional da música orquestral. Formada por 94 músicos, vindos do Brasil, Europa, Ásia, Américas e Oceania, e sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra rapidamente alcançou reconhecimento do público e da crítica especializada. Administrada pelo Instituto Cultural Filarmônica, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), a Filarmônica mantém sua estrutura artística e executa sua vigorosa programação por meio de recursos públicos e privados, auditados anualmente para validar sua gestão.

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

   
   
   

Série Presto

10 de dezembro - 20h30

Sala Minas Gerais

Série Veloce

11 de dezembro - 20h30

Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente
Antonio Meneses, violoncelo

MEHMARI                              Divertimento (encomenda | estreia mundial)
SHOSTAKOVICH                     Concerto para violoncelo nº 1 em Mi bemol maior, op. 107
MAHLER                                 Sinfonia nº 1 em Ré maior, “Titã”

Ingressos: R$ 30,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 40,00 (Mezanino), R$ 50,00 (Balcão Lateral), R$70,00 (Plateia Central) e R$90,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes e maiores de 60 anos, mediante comprovação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De segunda-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 15h.


Artistas que quiserem expor seus trabalhos na Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães ou na Passarela Cultural da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa podem se inscrever no edital de ocupação até o dia 22 de janeiro de 2016.

A Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães ocupa o saguão do prédio-sede da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (Praça da Liberdade, 21). Já a Passarela Cultural situa-se entre duas alas do segundo andar do Anexo Professor Francisco Iglésias (Rua da Bahia, 1.889).

Serão escolhidas seis propostas de exposições de arte, nas técnicas desenho, escultura, fotografia, gravura, instalação, objeto, pintura e novas mídias, para exibição ao longo do ano de 2016.

A Diretora de Extensão e Ação Regionalizada, Gildete Veloso, fala da relação entre a Biblioteca e as artes visuais. “Além da leitura, a Biblioteca oferece múltiplas manifestações culturais para o cidadão mineiro. Temos aqui espaços para a música, o teatro e, através das galerias, para as artes visuais. O edital é muito importante para aproveitar da melhor forma possível este espaço privilegiado que temos”.

Os interessados devem apresentar memorial descritivo (explicitando de modo sucinto cada obra ou série e seu conceito), projeto expográfico e fotos ou arquivos de audiovisual representativos da linguagem a ser utilizada na exposição, além de cópias do documento de identidade e do CPF, currículo e ficha de inscrição devidamente preenchida e assinada. 

Galeria Paulo Campos Guimarães. Crédito: Juninho Motta

Acesse o edital e formulário

As propostas devem ser entregues pessoalmente ou enviadas por SEDEX para:

SUPERINTENDÊNCIA DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS E SUPLEMENTO LITERÁRIO DE MINAS GERAIS

DIRETORIA DE EXTENSÃO E AÇÃO REGIONALIZADA

EDITAL PARA OCUPAÇÃO DAS GALERIAS DE ARTES VISUAIS DA SUPERINTENDÊNCIA DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS E SUPLEMENTO LITERÁRIO/BIBLIOTECA PÚBLICA ESTADUAL LUIZ DE BESSA – EDIÇÃO 2015

A/C: RICARDO GIRUNDI

PRAÇA DA LIBERDADE, 21 – FUNCIONÁRIOS

CEP: 30140-010

As inscrições para o edital para ocupação das galerias de artes visuais da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário/Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa seguem abertas até o dia 22 de janeiro de 2016. Mais informações no edital e pelo (31) 3269 1204 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Serviço

Edital para ocupação das galerias de artes visuais da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário/Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – edição 2015

Inscrições abertas: de 16 de dezembro de 2015 a 22 de janeiro de 2016

Endereço para entrega de propostas:

SUPERINTENDÊNCIA DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS E SUPLEMENTO LITERÁRIO DE MINAS GERAIS

DIRETORIA DE EXTENSÃO E AÇÃO REGIONALIZADA

EDITAL PARA OCUPAÇÃO DAS GALERIAS DE ARTES VISUAIS DA SUPERINTENDÊNCIA DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS E SUPLEMENTO LITERÁRIO/BIBLIOTECA PÚBLICA ESTADUAL LUIZ DE BESSA – EDIÇÃO 2015

A/C: RICARDO GIRUNDI

PRAÇA DA LIBERDADE, 21 – FUNCIONÁRIOS

CEP: 30140-010

Entrega presencial (das 9h às 17h) ou via SEDEX

Informações: (31) 3269-1204


 

A Fundação Clóvis Salgado dedica o dia 07 de dezembro ao renomado diretor estadunidense William Friedkin. A mostra traz três obras importantes do diretor que ganhou destaque após a produção de “O Exorcista” (1973). A Mostra “3x Friedkin” exibe “O Comboio do Medo”, “Operação França” e “Parceiros da Noite”.

O Comboio do Medo (1977), exibido às 15 horas, narra a história de um grupo de homens que correm para conter um incêndio em uma companhia de petróleo no meio da selva africana. Em seguida, às 17 horas, acontece a sessão de Operação França (1971), no qual um detetive e seu parceiro se empenham em uma investigação para impedir o tráfico de drogas que vai da França para Nova York. O filme tornou Friedkin o diretor mais jovem a ganhar o Oscar, em 1972. Por fim, encerrando a mostra, Parceiros da Noite (1980) conta a experiência brutal vivida pelo policial Steve Burns, personagem de Al Pacino, designado para investigar uma série de assassinatos contra homossexuais.

Confira a programação detalhada:

15h 3x FRIEDKIN | O Comboio do Medo, de William Friedkin (Sorcerer, EUA, 1977) | Exibição digital | 16 anos | 121’

Na selva africana, um grupo de voluntários trabalha em uma companhia de petróleo. No entanto, uma torre de perfuração é incendiada, ameaçando incinerar toda a região. A solução é mandar um grupo de homens para o local com um carregamento de explosivos para conter o fogo. Liderados por Jackie Scanlon (Roy Scheider), o grupo terá de transportar os explosivos por mais de 200 milhas, em território selvagem, utilizando dois caminhões velhos.

17h 3x FRIEDKIN | Operação França, de William Friedkin (The French Connection, EUA, 1971) | Exibição digital | 14 anos | 104’

Em Nova York, Jimmy "Popeye" Doyle (Gene Hackman), um detetive da polícia, e Buddy "Cloudy" Russo (Roy Scheider), seu parceiro, investigam discretamente Salvatore "Sal" Boca (Tony Lo Bianco), um pequeno comerciante, que está tendo gastos muito acima da sua renda. Isto os leva a descobrir que um grande carregamento de droga vindo da França está para chegar no país, e a missão dos detetives se torna a de impedir o tráfico.

21h 3x FRIEDKIN | Parceiros da noite, de William Friedkin (Cruising, EUA, 1980) | Exibição digital | 18 anos | 102’

O policial Steve Burns (Al Pacino) foi destacado para investigar uma série de assassinatos de homossexuais em Nova York. Com a intenção de crescer dentro da corporação, aceita o desafio de se passar por gay, sabendo que terá que frequentar a comunidade e mergulhar nos clubes de sadomasoquismo. Só não sabia que a sua caçada ao maníaco poderia ser longa e que ninguém sai normal de uma experiência tão brutal como esta.

 

3x Friedkin

Local: Cine Humberto Mauro - Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro.

Data: 07 de dezembro

Horário: A partir das 15h

Entrada: Gratuita, com distribuição de ingressos 30 minutos antes da sessão.

Informações para o público: 3236-7400

Informações para a imprensa:(31) 3236-7378

 
 
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