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Noticias

2013

 

O fascínio pelo esporte é uma tendência bastante comum que acomete as crianças. Nesse sentido, o Setor Infanto-juvenil (BIJU) da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa programa, para agosto, mês da Olimpíada no Brasil, atividades que envolvem as modalidades que vão inflamar as disputas dos atletas que vieram do mundo todo competir por medalhas no Rio de Janeiro. 

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Está disponível no setor, até o dia 30 de setembro, a mostra “Olimpíadas”. O imaginário de elementos que compõem a competição milenar está contemplado na exposição: descritivo das modalidades participantes, curiosidades sobre as mascotes, explicações sobre os símbolos olímpicos – a tocha, o juramento, o lema, as argolas -, destaques para os atletas brasileiros, a história do surgimento dos jogos olímpicos, linha do tempo contemplando as outras edições olímpicas, bem como um uniforme do revezamento da tocha e uma réplica do objeto.

No dia 20 de agosto, o projeto mensal Hora do Conto e da Leitura vem com o tema “Goleada de Histórias”. O futebol, esporte que permeia o cotidiano dos brasileirinhos é o mote do evento. Os bibliotecários da BIJU utilizam o próprio acervo e promovem a contação de contos, crônicas e poemas nos quais foi o esporte da bola nos pés que inspirou os autores das letras. ‘Alguém viu a bola’, de Jonas Ribeiro, ‘O ABC do futebol’, de Mário Alex Rosa, ‘Mania de trocar’, de Joel Rufino são alguns dos textos lidos. A atividade simula a transmissão de um jogo na rádio, na qual um locutor narra uma partida de futebol que é interrompida para a entrada das estórias em campo.

Andresa Ferreira, bibliotecária responsável pela BIJU, tem boa expectativa para as atrações programadas. “Nos preocupamos em envolver as crianças com um assunto que estão bastante familiarizados e que elas associam a momentos de diversão. A Hora do Conto e da Leitura marca também uma retomada da contação de histórias elaborada e realizada especialmente pela equipe da BIJU”.  

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Exposição OLIMPÍADAS

HorárioAté 30 de setembro

Horário de visitação: de segunda a sexta das 8h às 18| Sábado das 8h às 12h

Público: livre

Entrada Gratuita

hora do conto e da leitura especial de sábado: goleada de histórias

20 de agosto | sábado| 10 horas

Fanáticos por futebol preparem-se: tem uma goleada de histórias esperando por vocês! A equipe de contadores de histórias da BIJU chega com a bola toda e convida você para entrar em campo e se divertir!

Público: livre

Entrada Gratuita

 

O Museu da Inconfidência (Ibram/MinC), por meio do seu Setor Educativo, inaugura a exposição Todos podem ser Frida no Projeto Girassol às 20h do dia 12 de agosto, sexta-feira, na Sala Manoel da Costa Athaide, Anexo I, com entrada gratuita. Poderão ser apreciadas as imagens da fotógrafa e artista Camila Fontenele de Miranda registradas durante a 14ª Semana de Museus, em maio deste ano, quando membros do Projeto Girassol, usuários da Saúde Mental de Ouro Preto, puderam se transformar em Frida Kahlo por um dia.

Tanto o projeto quanto a exposição propõem ao público a construção de um novo olhar em direção aos usuários. Cada retrato cria um vínculo no qual espectador e imagem se contemplam, tornando fluidas as fronteiras entre um e outro. Na data da abertura, das 20 às 22h50, os visitantes também poderão ter a experiência, pois a idealizadora do Todos podem ser Frida estará presente, caracterizando e fotografando os interessados.

Saiba mais

Projeto Girassol

O Projeto Girassol, parceria entre Museu da Inconfidência e o Serviço da Saúde Mental de Ouro Preto, é desenvolvido desde 2001, tendo como objetivo a reinserção social dos usuários da Saúde Mental através de ação educativa com foco na inclusão, por meio da arte-educação e a educação patrimonial. Em 2001, foi premiado pelo Ministério da Saúde, por ocasião da III Conferência Nacional de Saúde Mental: Cuidar sim, Excluir não; e em 2008 foi novamente laureado como “Experiência destacada” do Prêmio Somos Patrimônio, da Colômbia.

Todos podem ser Frida

O projeto Todos Podem ser Frida foi idealizado pela fotógrafa e artista Camila Fontenele de Miranda. Natural da cidade de São Paulo, Camila é formada em Publicidade pela Universidade de Sorocaba, com especialização em cinema, TV e vídeo pelo Centro Universitário Belas Artes, de São Paulo. A carreira de fotógrafa profissional só teve início em 2012; até então, tinha a publicidade como profissão e a fotografia como passatempo.

O estudo e os ensaios oficiais de Todos Podem ser Frida tiveram início em junho de 2012 e sua finalização ocorreu em julho de 2013. A produção foi realizada por artistas plásticos convidados pela fotógrafa e todos os modelos eram do sexo masculino. A inversão de papéis e de gênero foi escolhida para mostrar que a imagem da Frida está presente nas várias nuances do ser humano e se conecta à própria trajetória da artista mexicana, seja através de seu diálogo estético entre o masculino e o feminino, seja através da vivência de sua bissexualidade.

Frida Kahlo

Magdalena Carmen Frida Kahlo Calderón nasceu em 6 de julho de 1907 na Cidade do México. Herdou a sensibilidade artística do pai alemão e, pelo lado materno, teve como legado o profundo vínculo com a cultura popular mexicana, que marcaria toda sua obra.

Aos seis anos de idade contraiu poliomielite, doença que deixa sequelas graves por toda sua vida, como deformidades na perna e na coluna e a impossibilidade de ter filhos.

Aos 18 anos, a artista sofre um acidente de bonde, no qual fratura diversos ossos e tem sua espinha dorsal afetada. Por conta da imobilidade, seus pais montam uma estrutura no quarto para que ela possa pintar deitada em sua própria cama. Nascem assim as primeiras obras de Frida Kahlo.

Em constante contato com outros artistas da época, a pintora participou ativamente da cena artística e política de seu país, tornando-se fiel ativista do partido comunista.

Em 1929, casou-se com o muralista Diego Rivera, com quem viveu uma relação longa e conturbada. Através da arte, de seu vestuário e de suas ações cotidianas, a artista procura resgatar as raízes da cultura mexicana, valorizando os povos tradicionais e divulgando a importância da identidade nacional. Seu conjunto de obras é composto por autorretratos, naturezas-mortas e linguagem pictórica de forte simbolismo. A pintora e ativista morreu em 13 de julho de 1954 em decorrência de uma pneumonia. Na sociedade contemporânea, Frida Kahlo tornou-se referência cultural e estética, bem como símbolo de força e resistência diante das vicissitudes humanas.

SERVIÇO

O QUÊ: Abertura da exposição Todos podem ser Frida no Projeto Girassol

QUANDO: 12 de agosto, sexta-feira, às 20h

ONDE: Sala Manoel da Costa Athaide, Anexo I, Museu da Inconfidência. Rua Vereador Antônio Pereira, 33, Centro Histórico.

VISITAÇÃO: Terça a domingo, das 10 às 18h, até 18 de setembro de 2016

CURADORIA: Christine Ferreira Azzi, Margareth Monteiro, Geraldo Bonifácio de Freitas.

TEXTOS: Christine Ferreira Azzi

FOTOGRAFIA: Camila Fontenele de Miranda

INFORMAÇÕES: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. / www.todospodemserfrida.com

ENTRADA GRATUITA.

 

Até o dia 29 de julho, Belo Horizonte recebe, pela primeira vez, uma exposição com 99 fotografias do prestigiado Studio Harcourt, no Centro Cultural Banco do Brasil - BH. O estúdio francês realiza a exposição na capital mineira em celebração à Festa Francesa e em comemoração ao 72° aniversário da Aliança Francesa Belo Horizonte. Mundialmente reconhecido pela maestria na produção de portraits, o Studio teve início nos anos 30 e continua, ainda hoje, em constante atividade.

O acervo conta com milhões de fotografias de personalidades que vão de Edith Piaf a Jean Cocteau. Criado em 1934, a partir de uma colaboração entre Cosette Harcourt, Robert Ricci e os irmãos Lacroix, o Studio Harcourt Paris imortaliza as maiores personalidades dos séculos XX e XXI. A sua característica e assinatura, reconhecível em todo o mundo, inspira-se nas raízes glamurosas do cinema em preto e branco.

Através de uma luz única, o Studio Harcourt Paris destaca o natural de cada um. É uma marca inscrita na atemporalidade e um estilo inimitável que propõe um casamento entre mistério e lenda. A expressão de uma eternidade imobilizada sob o brilho de uma luz contínua - Retrato, Prestige ou Instant - reflete a afirmação da personalidade.

A exposição é inédita em Belo Horizonte e integra o Festival Liberté, que tem o objetivo de fortalecer a relação entre a França e o Brasil. “En France, on n’est pas acteur si l’on n’a pas été photographié par les Studios Harcourt”. (Na França, não somos atores se não fomos fotografados pelos Studios Harcourt), Roland Barthes - Mythologies (1957).

Exposição Studio Harcourt

Local: Pátio do CCBB - BH - Praça da Liberdade, 450 – Funcionários

Funcionamento: de quarta a segunda das 9h às 21 horas.

Curadoria: Studio Harcourt / Aliança Francesa Brasil

Patrocínio: L’Oréal Produtos Profissionais / Cabeleireiros contra Aids

Realização: Aliança Francesa Brasil

Apoio: AirFrance / L’Oreál Paris/ Centro Cultural Correios / Hotel Sofitel Rio de Janeiro / Consulado Honorário de França em Belo Horizonte / Serviço de Cooperação e de Ação Cultural da Embaixada de França em Minas Gerais.

Informações: (31) 3431-9400/ Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Em agosto, a capital mineira vai receber a primeira edição do Sunset BH Instrumental. A programação do festival, que tem o patrocínio da Vivo por meio da plataforma Vivo Transforma, vai de 11 a 14 de agosto, e ocupará o Parque Municipal Américo Renné Giannetti e o Memorial Vale com palestras, oficinas e shows gratuitos.  Com foco na divulgação e valorização da música instrumental, o evento promoverá encontros inéditos, como Carlos Malta e Pife Muderno ao lado de Lenine, e Pianorquestra com a jovemTulipa Ruiz.

A idealização do Sunset BH Instrumental é da produtora cultural Anamaria Rigotto. “Gosto tanto da música instrumental que considero um dos nossos maiores legados culturais. A ideia era fazer um festival que integrasse a arte, boa comida, com foodtrucks deliciosos, e boa música, para curtir com a família e os amigos. Entre as atividades, shows com bandas instrumentais consagradas que vão convidar nomes âncoras da MPB”, explica a produtora.

A curadoria dos shows e oficinas foi realizada pela própria produção do evento. Já a escolha dos palestrantes do festival ficou à cargo do músico e produtor Cláudio Dauelsberg. Os palestrantes que irão compor o painel no dia 11 de agosto serão Marcos Chomen (CD Baby), Bernardo Pauleira (Embolacha), Roberta Pate (Spotify), Artur Fitzgibbon (OneRPM), Maurício Mussab (Tratore) e Leandro Ribeiro (Brazil Music Exchange). Os temas abordados vão discutir sobre a cadeia produtiva da música brasileira, com foco no instrumental.

A abertura do evento, que também acontecerá no dia 11, será realizada pelo Secretário de Cultura de Minas Gerais Ângelo Oswaldo e por Marco Túlio da Costa Barbosa, da secretaria de cultura do estado.

As oficinas, assim como as palestras, serão realizadas no auditório Memorial Vale. Quem ministrará as oficinas são Cláudio DauelsbergOficina de Improvisação na Música Popular BrasileiraMarcos Suzano,Oficina de Pandeiro; e Carlos MaltaOficina O Escultor de Vento; dia 12 de agosto.

Interessados nas atividades podem se inscrever via site www.sunsetbhinstrumental.com.br .

Os shows estão programados para o final de semana, no Parque Municipal Américo Renné Giannetti. No dia 13Carlos Malta Pife Muderno convidam Lenine, com abertura do DJ Luiz Valente e da banda instrumental Constantina. No domingo, 14, a consagrada PianOrquestra convida Tulipa Ruiz. Quem abre a show é a DJ Naroca e a banda instrumental Pequeno Céu.

Vivo Transforma

Sunset BH Instrumental  é mais um projeto mineiro que tem o patrocínio da Vivo por meio da plataforma Vivo Transforma, criada para promover a conexão entre as pessoas e a democratização do acesso à cultura. Em 2016, serão dezenas de projetos apoiados por meio das leis de incentivo fiscal em diferentes regiões do país, com foco em transformação social por meio do ensino da música, da revelação de novos talentos e da valorização da cultura nacional.

 Serviço

Sunset BH Instrumental

Memorial Vale

De 11 a 14 de agosto

Abertura + palestras: Memorial Vale – 11 de agosto – 14h às 19 h

Oficinas: Memorial Vale – 12 de agosto – 10h às 17h30h

13 de agosto – 17 horas -  Parque Municipal Américo Renné Giannetti –  Av. Afonso Pena, 1377 -Centro

Show Carlos Malta e Pife Muderno convidam Lenine + DJ Luiz Valente + Constantina - (Acesso gratuito)

14 de agosto – 17 horas - Parque Municipal Américo Renné Giannetti –  Av. Afonso Pena, 1377 -Centro

Show PianOrquestra convida Tulipa Ruiz + DJ Naroca + Pequeno Céu – (Acesso gratuito)

Inscrições gratuitas para oficinas e palestras: www.sunsetbhinstrumental.com.br

Conheça os palestrantes:

- Mauricio Bussab (Tratore)

Maurício Bussab é sócio fundador da Tartore, uma das maiores distribuidoras de música independente do Brasil. Criada em 2002, a empresa se especializou em levar a música de mais de 5.000 artistas de todo o país para lojas e sites de venda de música internacionais, em CD e formato digital. Maurício também é fundador do selo Outros Discos, e produtor de dezenas de discos, vencedor do Prêmio da Música Brasileira.

- Roberta Pate (Spotify)

Formada em publicidade na PUC-Rio, com pós-graduação em marketing ESPM e MBA em gerenciamento de projetos pela FGV-RJ, desde 2006, Roberta trabalha na indústria musical, com quase 7 anos dedicados a Sony Music. Em 2013, passou a trabalhar no Spotify Brasil, na área de relacionamento com gravadoras e artistas.

- Arthur Fitzgibbon (ONErpm)

Desde 2012, Arthur é diretor geral da América Latina e do Brasil da ONErpm. Proprietário do selo Thurbo Music e dos estúdios The Wave Music Place, é professor na pós-graduação de negócios da música na Universidade Anhembi Morumbi. Arthur Fitzgibbon já passou pelas gravadoras Polygram, Universal Music, Abril Music e EMI, com 18 anos de carreira na indústria fonográfica.

- Marcos Chomen (CD Baby)

Marcos Chomen é business development latin américa da CD Baby, líder mundial de distribuição digital de música independente, com mais de 350.000 artistas. Atuou como executivo de empresas de software como Cognos e IBM. Faz parte do comitê da Organização de Exportação de Música Brasileira, financiada pela Apex. É palestrante em feiras e congressos de música como Porto Musical (Recife), ABMI (Rio de Janeiro), Festival Contrapedal (Uruguay), Seminário Internacional de Música Digital na Universidade de Brasília, Circulart (Colômbia), FIMPro (México), SIM São Paulo, Campus Party, entre outros.

- Bernardo Pauleira (Embolacha)

Desde 2000, Bernardo trabalha diretamente com o mercado musical. Produtor e músico, tem passagens pelos departamentos internacionais da Warner, Universal Music e Sony Music Brasil. Atua desde 2011 no desenvolvimento da sua própria gravadora, Embolacha. Com mais de 50 títulos lançados de forma independente no mercado, desenvolveu a sua própria plataforma de crowdfunding, por meio do edital PRIME, parceria do Instituto Genesis com a Finep e o Ministério de Ciência e Tecnologia. Hoje, além de selo para novos lançamentos e da plataforma de financiamento colaborativo, com mais de 100 projetos realizados, a Embolacha também desenvolve novas ferramentas e modelos de negócio para o mercado da música independente.

Conheça os músicos que se apresentarão no Sunset BH Instrumental:

- Carlos Malta e Pife Muderno

Com mais de 21 anos de estrada, o Pife Muderno é formado por Carlos Malta (arranjador, compositor, flautista e diretor artístico), Andréa Ernest Dias (flauta), Oscar Bolão (caixa e pratos), Marcos Suzano (pandeiro), Durval Pereira (zabumba) e Bernardo Aguiar (pandeiro). O consagrado grupo possui um trabalho que mescla linguagens contemporâneas e tradicionais. Inspirado nos pífanos nordestinos, desenvolve uma releitura contemporânea das bandas do gênero e dessa região do país. O Pife Muderno tem três álbuns lançados, “Carlos Malta e Pife Muderno”, indicado ao Grammy Latino, “Paru” e o CD duplo “"Ao vivo na China&quot”.

- Pequeno Céu

O Pequeno Céu começou como uma “one-man band”, com Manoel Horta. A partir de 2011, o projeto começou a ser ampliado, e se tornou uma banda, com novos trabalhos e com o lançamento do disco “Sargaço”. A sonoridade do grupo tem uma pegada post-rock instrumental, mesclada a percussividade do afrobeat, a sincopagem do jazz e do math-rock, e até mesmo as referências do samba e da música popular brasileira. Este ano, a banda lançará seu novo CD, “Praia Vermelha”. Atualmente, o Pequeno Céu é formado por Manuel Horta (guitarra), Ciro Trevisan (bateria), Renato Moura (percussão), Matheus (baixo, guitarra e metalofone) e Bernardo Bauer (guitarra e baixo).

- PianOrquestra

O PianOrquestra se destaca pela originalidade e qualidade, com um trabalho que envolve quatro pianistas, uma percussionista e um piano preparado, formando uma orquestra de sons. Com luvas, baquetas, palhetas de violão, fios de náilon, sandálias de borracha, peças de metal, madeira, tecido e plástico, o grupo explora as infinitas possibilidades de timbres sonoridades produzidas pelo piano. O PianOrquestra tem direção musical do pianista Claudio Dauelsberg, que se apresenta ao lado das pianistas Marina Spoladore, Priscila Azevedo e Anne Amberget, e da percussionista Masako Tanaka. Desde 2003, o grupo explora elementos étnicos das raízes brasileiras, com um repertório que mistura samba, coco, ciranda, repente, maracatu, entre outros ritmos.

- Lenine

Lenine traz em suas composições influências de manifestações culturais brasileiras e de inúmeros gêneros musicais, sem rótulos ou classificações. O consagrado cantautor, produtor musical e arranjador tem mais de 30 anos de carreira, dez discos lançados e inúmeras participações em discos de outros artistas. Lenine teve suas canções gravadas por nomes como Elba Ramalho, Maria Bethânia, Milton Nascimento, Gilberto Gil, Ney Matrogrosso, O Rappa, Zélia Duncan, entre outros. Suas composições já fora trilhas sonoras para novelas, seriados, filmes e espetáculos de teatro e dança, como os do Grupo Corpo. Lenine foi premiado pelo Grammy Latino, APCA e Prêmio da Música Brasileira.

- Tulipa Ruiz

Tulipa Ruiz estreou no cenário musical em 2010, com o CD “Efêmera”. Com um repertório mais pop, conquistou a mídia especializada, como a Rolling Stones Brasil e jornais internacionais. A cantora também caiu no gosto popular, e emplacou uma música em uma trilha sonora de novela. Seu último trabalho, “Dancê”, recebeu um Grammy Latino, em 2015, na categoria de melhor álbum pop contemporâneo, e foi considerado pela Apple Music como o melhor álbum de rock pop de língua portuguesa.

CRONOGRAMA COMPLETO SUNSET BH INSTRUMENTAL:

11/8 (quinta) - PAINEL SUNSET INSTRUMENTAL – MEMORIAL Minas Gerais Vale– Praça da Liberdade, s/nº, Funcionários – BH

  14h – ABERTURA PAINEL DO SUNSET BH INSTRUMENTAL, com o secretário de culturaÂngelo Oswaldo e com Marco Túlio da Costa Barbosa, diretor da Secretaria de Cultura de Minas Gerais.

14h30 - DIY - DO IT YOURSELF! FAÇA VOCÊ MESMO!

Palestrante: Marcos Chomen  -  CD Baby - SP

15h10 - CROWDFUNDING - MODELO DE NEGÓCIO ENTRE O FÍSICO E O DIGITAL

Palestrante : Bernardo Pauleira -  Embolacha - RJ

15h50 - STREAMING, PLAYLISTS E DESCOBERTAS: A NOVA DINÂMICA DE SE CONSUMIR E CONHECER MÚSICA

Palestrante: Roberta Patê -  Spotify - RJ

15h50 às 16h10 – COFFEE BREAK

16H10 - DISTRIBUIÇÃO TOTAL - COMO GARANTIR QUE SUA MÚSICA ESTEJA PRESENTE E DISPONÍVEL EM TODOS OS PONTOS DE ACESSO PARA A MÚSICA DIGITAL E FÍSICA

Palestrante: Mauricio Bussab - Tratore - SP

16h50 - NA NOVA ERA DIGITAL DA MÚSICA, QUEM SERÃO AS EMPRESAS QUE VÃO MORRER E AS QUE IRÃO PROSPERAR?                                                                      

Palestrante: Arthur Fitzgibbon -  OneRPM - SP

17h30 - INTERNACIONALIZAÇÃO DA MÚSICA BRASILEIRA                 

Palestrante: Leandro Ribeiro Silva - BMA - Brasil Música e Artes – SP

18H10 às 19h – COFFEE BREAK ENCERRAMENTO DO PAINEL

 12/8 (sexta) - OFICINAS SUNSET INSTRUMENTAL – MEMORIAL Minas Gerais Vale – Praça da Liberdade, s/nº, Funcionários – BH

  10h às 12h - "Oficina Improvisação na Música Popular Brasileira", com Cláudio Dauelsberg;

13h30 às 15h30 "Oficina de Pandeiro" , com Marcos Suzano

15h30 às 17h30 "Oficina O Escultor do Vento", com Carlos Malta    

13/8 (sábado) – SHOW CARLOS MALTA E PIFE MUDERNO CONVIDA LENINE- Parque Municipal Américo Renné Giannetti –  Av. Afonso Pena, 1377 - Centro

17h – DJ Luiz Valente

18h30 – Constantina

19h30 – DJ Luiz Valente

20h – Carlos Malta e Pife Muderno convidam Lenine

14/8 (domingo) – SHOW  PIANORQUESTRA CONVIDA TULIPA RUIZ - Parque Municipal Américo Renné Giannetti –  Av. Afonso Pena, 1377 - Centro

17h – DJ Naroca

18h30 – Pequeno Céu

19h30 – DJ Naroca

20h – PianOrquestra convida Tulipa Ruiz

 

Há 16 anos, o BDMG Cultural realiza o Prêmio BDMG Instrumental. A cada nova edição são revelados talentos da música instrumental mineira, que têm a oportunidade de apresentar trabalhos autorais nas séries de shows dos vencedores da premiação. Este ano, as apresentações ganharão um palco inédito, condizente com o posicionamento da instituição que, desde o segundo semestre do ano passado, passou a integrar o Circuito Liberdade. Quem abre a temporada de apresentações é o pianista Bernardo Rodrigues, acompanhado pelo convidado especial Teco Cardoso, dia 3 de agosto, às 20h.

Juntos, Bernardo Rodrigues e o consagrado saxofonista Teco Cardoso apresentarão as canções autorais do compositor, natural de Divinópolis, que também estão em seu recém lançado CD Dois Caminhos. Os músicos Juventino Dias (trompete), Paulo Silva (trompete), Leonardo Brasilino (trombone), Edvaldo Ilzo (bateria), Renato Saldanha (guitarra) e Vagner Faria (contrabaixo) acompanharão o pianista. “É um presente tocar com Teco Cardoso. Há muito tempo admiro o trabalho dele e do Pau Brasil. É uma oportunidade de tocar ao lado de um ídolo! ”, contou afirma Bernardo.

No repertório também estarão as músicas que premiaram Bernardo Rodrigues no XVI Prêmio BDMG Instrumental, em maio deste ano, Cada um é cada, Outubro, e o arranjo para Juazeiro, de Luiz Gonzaga. “A premiação veio em um momento interessante. Primeiro, porque foi o prêmio, em 2008, que me despertou a vontade de gravar um CD. E agora, quando pude gravá-lo e lançá-lo, fui novamente premiado. É um reforço para a minha carreira”, explicou Bernardo que foi vencedor do Prêmio BDMG Instrumental em 2008.

Vale ressaltar que as músicas que o compositor e pianista apresentou na 8ª edição da premiação estarão no show, mas de acordo com o músico, com arranjos mais amadurecidos.

O convidado especial da apresentação, Teco Cardoso, já participou do Movimento de Música Independente Paulista, no final da década de 70, e integra o consagrado grupo Pau Brasil. Como produtor musical, trabalhou ao lado de Edu Lobo, Dori Caymmi, Baden Powell, Carlos Lyra, Mario Adnet, Toots Thielemans, entre outros. O flautista e saxofonista recebeu importantes prêmios do cenário musical brasileiro e ganhou, em 2009, em parceria com o pianista e compositor Thomas Clausen, o Grammy latino de melhor grupo de jazz contemporâneo, pelo álbum Randy Brecker in Brasil.

No dia 29 de agosto, Bernardo Rodrigues se apresentará no programa “Instrumental Sesc Brasil”, realizado pelo Sesc SP, parceiro de longo data do BDMG Cultural. O show será transmitido ao vivo pelo site do programa.

16ª série de shows dos vencedores do Prêmio BDMG Instrumental

Selecionados por uma comissão julgadora formada por músicos, compositores e jornalistas consagrados, os compositores e instrumentistas Bernardo Rodrigues, Felipe Vilas Boas, Marcos Ruffato e Rafael Pansica foram os vencedores desta 16ª edição da premiação.

Até o mês de dezembro, os músicos se apresentarão no CCBB, em Belo Horizonte, e em São Paulo, no “Instrumental Sesc Brasil”, do Sesc SP. Nos shows da capital mineira, cada vencedor poderá se apresentar ao lado de um consagrado artista do cenário instrumental.

Programação shows Belo Horizonte - CCBB

3 de agosto – Bernardo Rodrigues

5 de outubro – Felipe Vilas Boas

2 de novembro – Marcos Ruffato

7 de dezembro – Rafael Pansica

Conheça mais sobre Bernardo Rodrigues, um dos vencedores do 16º Prêmio BDMG Instrumental

Autodidata, o compositor, arranjador e pianista Bernardo Rodrigues nasceu em Divinópolis e trabalha com música desde os 16 anos. Veterano no Prêmio BDMG Instrumental, o compositor venceu a 8ª edição da premiação em 2008, e em 2006, foi consagrado pelo concurso Novos Talentos do Jazz. Suas composições e arranjos são influenciados pelo jazz e pela MPB, em especial a música mineira. Em maio de 2016, Bernardo lançou seu primeiro CD, Dois Caminhos, com composições autorais. Além da música, o pianista também se enveredou por outras áreas. Ele é formado em comunicação social, é especialista em filosofia e mestre em letras pela UFMG.

BDMG Cultural

O BDMG Cultural é um instituto que há 27anos realiza ações na área da música, das artes visuais, do audiovisual e das artes cênicas. Braço cultural do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, a instituição acredita que a cultura faz parte do desenvolvimento e está diretamente ligada a qualidade de vida. Suas ações culturais abrem espaço para jovens, novos e consagrados artistas. A galeria de arte promove exposições abertas à visitação diariamente, de 10h às 18h, inclusive aos finais de semana e feriados. A instituição faz parte do Circuito Liberdade, corredor cultural localizado em uma histórica área da capital mineira e composto por 16 equipamentos, entre museus e centros culturais.

Serviço

Série de shows dos vencedores do Prêmio BDMG Instrumental apresenta Bernardo Rodrigues, participação especial Teco Cardoso

Dia 3 de agosto, quarta-feira, às 20h

Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB

Rio Media Center

Rio Media Center é o centro de referência para a imprensa credenciada e não-credenciada pelo Comitê Olímpico InternacionaI (COI) criado para a cobertura dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Com 2.700 m² de área construída, o Rio Media Center oferece toda a estrutura necessária para facilitar o trabalho de jornalistas brasileiros e estrangeiros, incluindo estações de trabalho com internet cabeada e Wi-Fi de alta capacidade, sinal de satélite para transmissões ao vivo e estúdios de rádio e TV. A instalação funciona em esquema de 24 horas, entre 27 de julho e 20 de setembro, e terá acessibilidade e capacidade para até 600 jornalistas simultaneamente.

 


José Alcino

O secretário Angelo Oswaldo lamentou o falecimento do bibliófilo José Alcino Bicalho, em Muriaé, onde residia. Bicalho nasceu em Miradouro, também na Zona da Mata, e tinha 96 anos. Cônsul honorário do Marrocos em Minas Gerais e diretor da Usiminas e do BEMGE, foi um atento e sensível colecionador de livros, destacando-se entre os principais bibliófilos do Brasil. Seu amor ao livro levou-o a promover doações à Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. O mais antigo volume da seção de obras raras da Biblioteca Pública, um incunábulo medieval, foi doado por ele.

“Dono de uma cultura admirável, José Alcino Bicalho tinha espírito público exemplar e estimulava a formação de acervos e coleções. Sempre incentivou as bibliotecas e foi o grande amigo da nossa Biblioteca Pública Estadual Prof. Luiz de Bessa, casa-mãe de mais de 800 bibliotecas mineiras”, disse Angelo Oswaldo. O secretário enviou mensagem à viúva, Dona Maria José Bicalho, e às filhas Isabel, Ana e Márcia, em nome da Secretaria de Estado de Cultura e do Governo de Minas Gerais.

Um piloto de uma das maiores companhias aéreas, nascido em BH, mas mora fora no Brasil há cerca de 40 anos, ficou deslumbrado com a ação. “Parabenizo meu estado pela ação aqui no RJ. Minas tem muito para mostrar, principalmente esse doce de leite que recordou minha infância.”

 

O stand é uma parceria da SETUR-MG com SEBRAE e o Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (INDI). O stand ficará no aeroporto até dia 25 de agosto.


Belo Horizonte, julho de 2016 – Diamantina, localizada na Região Central do estado de Minas Gerais, inspira notas musicais. Não é apenas nas ruas e praças da cidade que a musicalidade está presente. Serestas, vesperatas, bartucadas, festivais e até os badalos dos sinos das igrejas históricas compõem a trilha sonora da cidade de Juscelino Kubitschek, conhecido também como “presidente bossa nova”. Ah... se as paredes pudessem reproduzir os diversos sons que já testemunharam!

João Gilberto, o “pai da bossa nova”, treinava as batidas e melodias do ritmo em um banheiro, que era também o seu estúdio. De acordo com relatos, tudo começou nesse lavabo, que era de um sobrado em Diamantina na década de 50. A acústica do cubo de 2,30 metros de aresta permitia a João escutar e exercitar a batida da bossa nova - ritmo que ganhou o mundo em 1959, com o estouro do disco Chega de Saudade.

A grande vocação de Diamantina para música está diretamente ligada aos artistas locais, sejam eles artesãos, músicos, escritores ou pintores. Quando o assunto é cultura, Diamantina mostra os seus valores. Hoje a cidade é tradicionalmente palco de grandes eventos na área da música como as Vesperatas, o Festival de Inverno, as Serestas, o Carnaval entre outros. O Conservatório Estadual de Música Lobo de Mesquita, por exemplo, atinge a cifra invejável de 1700 alunos.

Foi pensando em aflorar ainda mais esse clima musical de Diamantina que os empresários Márcia Ribeiro e Gegê Lara, da Nó de Rosa Produções, decidiram fazer o Festival de Jazz em Diamantina. “Fomos convidados por um amigo de Diamantina para contribuir com a ideia dele de realizar o festival na cidade dos diamantes. Achamos sensacional! Estamos levando grandes nomes do Jazz como o músico Toninho Horta, reconhecido internacionalmente, que está fazendo toda a curadoria do festival”, explica Gegê Lara, produtor e idealizador do festival.

O produtor acrescenta ainda que a intenção é que o evento cresça nas próximas edições. “Esperamos tornar o festival anual e com atrações internacionais. A ideia é que ele entre no calendário de eventos da cidade. Isso vai ser muito bom tanto para o turismo quanto para aqueles que adoram um bom Jazz”, comemora Gegê.

Diamantina

Terra de história, cultura, música e natureza, o que não falta em Diamantina são atrações para os visitantes. Para aqueles que não conhecem as ladeiras de Diamantina, aqui estão alguns motivos que levou a cidade a ganhar o título de Patrimônio Cultural da Humanidade. Localizada na borda do Espinhaço, praticamente dividindo as bacias do rio São Francisco e do rio Jequitinhonha, guarda um pedaço da história do Brasil escondida em suas ruas, na arquitetura do casario e na lembrança de quem vive ali.

Além dos museus, bibliotecas e igrejas que retratam a história política, a religiosidade e a vida cotidiana de seu povo, um item que chama a atenção de quem visita Diamantina é o Passadiço da Glória. A construção atrai curiosos do mundo inteiro. Os turistas ainda podem curtir o município explorando o Museu do Diamante, a Casa de Juscelino Kubitschek, a Casa de Chica da Silva, o Mercado Municipal, o Garimpo Real, as maravilhosas cachoeiras da Sentinela, das Fadas, do Mendanha e dos Cristais. A região é repleta de grutas, sendo a do Salitre a de maior destaque.

Além disso, é reconhecida pela excelente cachacinha, deliciosa culinária e ótima hospitalidade, com uma rede grande de pousadas e hotéis.

Artistas participantes

Toninho Horta – é um compositor, arranjador, produtor musical e guitarrista brasileiro. Toninho compôs sua primeira canção aos 13 anos. Em 1967 participou do 2º Festival Internacional da Canção; e em 1969, do 4º Festival Internacional da Canção. No Rio de Janeiro, em 1970, passou a integrar o grupo A Tribo, juntamente com a cantora Joyce, Nelson Ângelo, Novelli e Naná Vasconcelos. Nesta mesma época passou a tocar com Elis Regina e participou das gravações do álbum Clube da Esquina, junto de Milton Nascimento. Com o seu trabalho já reconhecido nacionalmente, passou a integrar as bandas de Edu Lobo, Gal Costa, Maria Bethânia e Nana Caymmi. Reconhecido por músicos estrangeiros, como Pat Metheny, sofreu enorme influência de sua música. Em 1989, com Diamond Land, conquistou o mercado norte-americano, mudando-se para Nova Iorque.

Arismar do Espírito Santo e Robertinho Brant – músicos da banda que acompanham Toninho Horta. O paulista Arismar é multi-instrumentista e um dos dez melhores guitarristas do país, segundo a revista Guitar Player. O mineiro Robertinho, sobrinho de Fernando Brant, é compositor, produtor musical e arranjador.

Nivaldo Ornelas (convidado especial) – saxofonista que irá se apresentar também com Toninho Horta. Nivaldo, mineiro de Belo Horizonte, é também flautista e arranjador. Foi fundador do “Clube Berimbau”, em 1964, casa que terminaria sendo o ponto de encontro dos músicos que comporiam o antológico Clube da Esquina.

Beto Lopes - mineiro de Pitangui, começou a tocar cavaquinho e violão aos cinco anos de idade. Aos 18 anos, começou a tocar profissionalmente e conheceu os músicos que formavam o Clube da Esquina. Desde 1986, como guitarrista se apresentava ao lado de músicos brasileiros como Hermeto Pascoal, Nivaldo Ornelas, Beto Guedes, Lô Borges, Toninho Horta, Tavinho Moura, Milton Nascimento e Fernando Brant. No Heineken Concerts, tocou ao lado de Lô Borges, Andy Summers, Milton Nascimento e Uakti. Em 1996 viajou pelos EUA em turnê com Lô Borges e em 2003 foi um dos quatro vencedores do III Prêmio BDMG - Instrumental.

Juarez Moreira - autodidata, começou a tocar violão aos 12 anos. Violonista, guitarrista, compositor e arranjador, Juarez é reconhecido como um dos maiores talentos do violão brasileiro. Apresentou-se ao lado de grandes nomes da música brasileira como Egberto Gismonti, Ivan Lins, Milton Nascimento, Yamandu Costa, Naná Vasconcelos, Wagner Tiso, Toninho Horta, Maria Bethânia e Gal Costa. Nos últimos anos, realizou inúmeras apresentações em diversos países como Estados Unidos, França, Venezuela, Portugal, Itália, Suíça, Finlândia, Argentina, Venezuela e teatros como Lincoln Center (NY).

Rio Jazz Orquestra – é a big band jazzística de maior de destaque e tradição no Brasil. Com direção de Claudio Infante e Taryn, a Rio Jazz Orquestra, comemorando 40 anos de carreira. A banda toca o melhor do jazz, blues, MPB, americana e instrumental.

Gabriel Grossi (convidado especial) - apesar de jovem, Gabriel tem uma trajetória extensa. Além de carreira solo, o artista é integrante do Hamilton de Holanda Quinteto, conjunto vencedor do prêmio Tim 2007 e finalista do Grammy Latino por três vezes consecutivas. Gabriel foi parceiro frequente do consagrado clarinetista Paulo Moura, com quem atuou de 2003 até seu falecimento. No ano de 2004, também gravou CD e DVD com as cantoras Zélia Duncan e Beth Carvalho.

Gilvan de Oliveira - é violonista, cantor, compositor, arranjador e produtor musical brasileiro. Durante sua trajetória trabalhou com os principais artistas mineiros: Milton Nascimento, Paulinho Pedra Azul, Tavinho Moura e outros.

Rogério Leonel - é violonista, compositor e arranjador. Tem registrado seu trabalho ao lado de vários artistas e grupos mineiros, entre eles Titane, Ladson do Nascimento, dos grupos Tom Sobre Tom e Da Boca pra Fora. Lecionou na Escola Livre de Música de Minas de Milton Nascimento e Wagner Tiso e na Orquestra de Violões do Colégio Estadual Milton Campos. Ele foi definido pelo violonista e compositor Guinga, como "uma maravilha que o Brasil deveria conhecer". 

Lígia Jacques - desde que apareceu no cenário musical, em fins da década de 70, se dedica a interpretar compositores já consagrados como Tom Jobim, Chico Buarque, Dori Caymmi, Pixinguinha, dentre outros. Participou de mais de 20 discos de outros artistas, entre eles, Marcus Viana, Ladston do Nascimento, Rubinho do Vale, Titi Walter e Célio Balona. Além de realizar incontáveis shows como solista, participou de concertos e shows de músicos de renome como Clara Sverner, Guinga e Francis Hime. 

Chico Amaral - é responsável por muitos sucessos da banda mineira Skank, integrada por Samuel Rosa, Lelo Zaneti, Henrique Portugal e Haroldo Ferreti. Chico Amaral compôs junto a Samuel Rosa muitas canções, dentre elas Vou deixarTão seuPacato cidadãoAcima do sol e Canção Noturna. Também tem parcerias com Lô Borges, Ed Motta, Milton Nascimento, Beto Guedes, Erasmo Carlos, Totonho Villeroy e outros. Em 2005 compôs a trilha sonora do CD Identidades para o Grupo Corpo, no projeto Corpo Cidadão, e produziu o albúm Aquele Verbo Agora, do artista Vander Lee.

Kiko Continentino (convidado especial) - é instrumentista, arranjador e produtor musical. Filho do pianista Mauro Continentino e irmão dos músicos Jorge Continentino e Alberto Continentino, o artista começou seu aprendizado de piano aos nove anos de idade com seu pai.

Brascubazz - o show do grupo Brascubazz remonta os bons tempos de Havana Velha, onde as Descargas Cubanas se tornaram ícone maior da expressão do Jazz na ilha de Fidel Castro. Os clássicos temas do Latinjazz são incorporados às matrizes da música popular brasileira, evidenciando a semelhança na tradição popular de Brasil e Cuba. Composições autorais e releituras de clássicos de Chucho Valdes, Paquito D’Rivera, Toninho Horta e Eduardo Neves trazem à sonoridade uma característica rítmica, harmônica e melódica singular e de muita força.

Wander Conceição – músico e escritor diamantinense. Fará palestra musical sobre a importância da influência cultural mineira para o surgimento da Bossa Nova.

Fernando Sodré – violonista brasileiro que já tocou com Hamilton de Holanda, Toninho Horta, Almir Sater, entre outros. Com músicas autorais e releituras para clássicos de Tom Jobim, Edu Lobo, Garoto e João Pernambuco, o músico apresentará o melhor do seu estilo: “salsa-funk-bossa-rumba-jazz.”

Vesperata – tradicional apresentação musical da cidade, com orquestras de músicos espalhados nas janelas e sacadas de casarões antigos da rua da Quitanda. Cada show reúne mais de mil pessoas.

Rudi Berger – violinista e compositor de jazz austríaco. Foi solista por três anos da "Vienna Art Orchestra", de Nova York. Fará apresentação junto com o Trio de Guitarras.

Trio de Guitarras – A banda é composta pelos músicos Felipe Vilas Boas, Mateus Barbosa, Marcos Garcia, Felipe Fantone e Arthur Rezende. Dentre os artistas destacamos Felipe Vilas Boas que produziu e arranjou o disco “East”, de Túlio Araújo, em 2013. O disco foi lançado no New York Savassi Jazz Festival, em setembro de 2014. Em 2015, o artista participou do programa Betty Carter s Jazz Ahead, em Washington. Em 2015 e 2016, o guitarrista recebeu o prêmio de melhor instrumentista, pelo concurso BDMG Instrumental, um dos mais importantes de música instrumental de Minas Gerais e do Brasil.

Kléber Alves - é saxofonista, compositor e arranjador, que construiu uma carreira sólida, com uma mistura criativa de jazz e mpb. Ele é autor de composições ricas e originais. O artista é mestre em jazz e música popular pela Universidade de Música de Stuttgart/Alemanha (1989/1998).

Programação Diamantina Jazz Festival
Data Horário Atração Local
       
Quinta (28 de julho) 19h Toninho Horta, Beto Lopes e Gilvan de Oliveira Casa de Juscelino / Bar do Nonô
       
Sexta (29 de julho) 17h Gilvan de Oliveira & Ivan Vilela Teatro Santa Izabel
19h10 às 20h20 Juarez Moreira Trio convida Cleber Alves Praça do Mercado
  20h40 às 22h Cape Horn - Toninho, Arismar do Espírito Santo e Robertinho Silva convidam Nivaldo Ornelas Praça do Mercado
22h30 Rio Jazz Orquestra - convidado especial Gabriel Grossi Praça do Mercado
       
Sábado (30 de julho) 17h Wander Conceição (palestra musical) – A influência da cultura de Minas e de Diamantina para o surgimento da Bossa Teatro Santa Izabel
18h Vesperata Largo do Bonfim
18h30 Fernando Sodré, Rogério Leonel & Lígia Jaques Teatro Santa Izabel
19h10 às 20h20 Trio de Guitarras convida Rudi Berger Praça do Mercado
  20h40 às 22h Quarteto Chico Amaral - convidado especial Kiko Continentino Praça do Mercado
22h30 Brascubazz Praça do Mercado

Serviço:1ª edição do Festival de Jazz de Diamantina

Datas: de 28 a 30 de julho

Horários: das 17h às 22h30

Classificação: livre

Entrada: gratuita 

O FICC é considerado o maior festival no ramo de cervejas artesanais de Minas Gerais. Neste ano, em sua segunda edição, o evento homenageou o Reino Unido. Sendo assim, boa parte da programação do evento se voltou para as tradições deste país, sobretudo através dos shows –prestando homenagem aos grandes ícones da música inglesa, e a gastronomia – que visou trazer à cidade de Belo Horizonte alguns dos principais pratos do país europeu.

 

O festival apresenta a importância que a cerveja artesanal vem tendo em todo o país e em Minas Gerais. Segundo dados da SINDBEBIDAS (Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral do Estado de Minas Gerais), o estado tem sob produção mais de 50 tipos diferentes de cervejas artesanais e o mercado da mesma cresceu mais de 21%, acima da média nacional (cerca de 12%).

 

A Secretaria participou do evento no stand do Governo de Minas Gerais e apresentou nossos diversos atrativos, principalmente as rotas das cervejas e das cachaças. Foram distribuídos diversos materiais promocionais.

Em sua 3ª edição, o Festival Vozes do Brasil, realizado pela Casulo Cultura, apresentará mais uma vez o que há de mais atual na música brasileira. De 28 a 30 de julho, o Teatro Bradesco receberá, às 21h, a programação do festival, com encontros inéditos.

 A novidade deste ano é a parceria com a recém-inaugurada Rádio Vozes, Com 24 horas por dia de programação via web (www.radiovozes.com) e aplicativo (iOS e Android), a rádio apresenta interatividade e conteúdo de qualidade através da transmissão ao vivo ou da escuta sob demanda, em streaming musical gratuito e podcasts (programas em áudio) que abordam temas como meio ambiente, gastronomia, mobilidade urbana, cotidiano e música para todos os gostos.

A cada noite, dois nomes da música contemporânea se apresentarão juntos. A curadoria é realizada por Patrícia Palumbo, que há 18 anos atua no cenário musical do país e há 3 uniu seu programa Vozes do Brasil ao festival idealizado pela produtora Danusa Carvalho.

Em BH os encontros inéditos prometem surpreender o público. No dia 28 de julho, Todos os Caetanos do Mundo convida Arnaldo Antunes, que participou da faixa título do primeiro CD do grupo mineiro; no dia 29, Frederico Heliodoro receberá Lô Borges, e no dia 30, LG Lopes e Xangai encerrarão a 3ª edição do festival.

Nascido em terras mineiras, o Festival Vozes do Brasil alçou este ano novos vôos. 

A cidade escolhida para sediar a primeira edição do evento fora de BH foi o Rio de Janeiro. No Oi Futuro Ipanema, o público conferiu os encontros de Qinho e Mart’nália, Ava Rocha e Juliana Perdigão, Gustavito e a Bicicleta e Sérgio Santos, Fernando Temporão e César Lacerda, e Thiago Delegado e Marcela Mangabeira.

“A diversidade da música brasileira tem sido pauta do Vozes do Brasil nesses 18 anos de rádio. Esse ano, com grande destaque para a música de Minas Gerais, que está com uma geração muito talentosa espalhada pelo país. E é um festival de encontro, sempre, de estilos e gerações”, explica a jornalista Patrícia Palumbo.

Frederico Heliodoro Crédito: studio Tertulia

Festival Vozes do Brasil

Nascido a partir do programa de rádio homônimo, o Festival Vozes do Brasil surgiu em 2014, na capital mineira. As duas primeiras edições também tiveram um elenco de peso, com Karina Buhr, Marina Lima, Anelis Assumpção, Zélia Duncan, Ana Canãs, Flávio Renegado, Marina Machado, Marcelo Jeneci, Pedro Morais, Paulinho Moska, Thiago Pethit, Mariana Aydar, Tiê e Makely Ka.

Idealizado pela produtora Danusa Carvalho, em parceria com a jornalista Patrícia Palumbo, criadora do programa, o festival segue promovendo encontros inéditos de artistas mineiros e de fora do estado. Mais que um festival, o Vozes do Brasil é uma celebração do momento histórico da música brasileira, realizada por meio de uma série de shows que reúne artistas de diversos gêneros e estilos e até mesmo similares.

Saiba mais sobre os artistas que se apresentarão em BH

- Todos os Caetanos do Mundo

O grupo é formado por Luiz Rocha, Júlia Branco, Thiago Braga e Adriano Goyatá. No festival, apresentará o seu primeiro disco, Pega a Melodia e engole, produzido por Chico Neves.

- Arnaldo Antunes

O músico paulista se tornou conhecido nos anos 1980, como um dos cantores da banda Titãs. Arnaldo compôs sucessos como “Comida”, “O que”, “Televisão” e “Lugar Nenhum”. Em 1992, deixou o grupo para seguir carreira solo, que já soma 12 discos.

- Frederico Heliodoro

Reconhecido por sua carreira na música instrumental, o baixista Frederico Heliodoro lançou em 2015 seu quinto disco autoral. Neste trabalho, o compositor deu vazão a um projeto pessoal, um CD de canções, no qual fez músicas, letras, cantou e tocou.

 

- Lô Borges

Lô Borges cresceu em uma família de músicos. Representante de uma das vertentes mais nobres da MPB, lançou em 1972, ao lado de Milton Nascimento, o disco Clube da Esquina. Com 44 anos de carreira, o músico influencia a nova geração.

- LG Lopes

Com dois álbuns solo lançados, LG Lopes é conhecido por sua atuação ao lado dos grupos Graveola e o Lixo Polifônico e TiãoDuá. Seus trabalhos têm forte influência dos compositores tropicalistas e repleto de canções autorais.

- Xangai

Com mais de 40 anos de carreira, o cantor, compositor e instrumentista tem no ambiente sertanejo a sua maior fonte de inspiração. Seus trabalhos trazem uma mistura harmoniosa do coco, baião, xaxado, xote, toada e ciranda. Procurando sempre cantar os sons de sua terra, o baiano cria ainda uma música que se mantém longe dos modismos fonográficos e preserva a identidade da música de raiz.

Serviço

Festival Vozes do Brasil

Dia 28 de julho: Todos os Caetanos do Mundo convida Arnaldo Antunes

Dia 29 de julho: Frederico Heliodoro convida Lô Borges

Dia 30 de julho: LG Lopes convida Xangai

Horário: 21h

Teatro Bradesco – Centro Cultural Minas Tênis Clube - Rua da Bahia, 2244, Lourdes – BH/MG

Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)

Classificação livre

Os ingressos podem ser adquiridos pelo site da empresa Compre Ingressos.

*Funcionamento da Bilheteria: Segunda a Sábado de 12h às 21h e Domingo de 12h às 19h. Telefone: 3516-1360

 

Entre os dias 10 e 14 de agosto, a cidade de Guaxupé recebe a ‘VI Semana Elias José’. O evento é um Festival de literatura infanto-juvenil gratuito, e conta com o apoio do Fundo Estadual de Cultura, da SEC. A programação extensa inclui atividades de teatro, palestras, exposições, oficinas e vendas de livros.

Elias José

A abertura oficial acontece no Teatro Municipal da cidade, a partir das 19h30, com a exposição "Contrafluxo", do artista gráfico Rodrigo Kenan, e as poesias do Poeta Sérgio Vaz. Além disso, a programação conta com uma apresentação dos alunos do curso de pedagogia da Unifeg em homenagem aos 40 anos de "As Curtições de Pitu", primeira publicação infanto-juvenil do autor.

Nesta edição, o Instituto Cultural Elias José homenageia os 80 anos que o poeta, escritor e professor mineiro completaria em 2016. O especialista em literatura infanto-juvenil estreou na literatura com a obra “Mal Amada”, em 1970, apoiado pelo jornalista e escritor Murilo Rubião.

Literatura de Elias José

Confira a programação abaixo:

10/08 – QUARTA-FEIRA

  • Manhã: Maratona de Contação de História – FeliZberto O Profeta – Grupo Passarim – Teatro Municipal Arlete Souza Mendes (às 8h e às 9h30).
  • Tarde: Maratona de Contação de História – FeliZberto O Profeta – Grupo Passarim – Teatro Arlete Souza Mendes (às 8h e às 9h30).
  • Noite:

19h30: Abertura Oficial – Teatro Municipal Arlete Souza Mendes

Exposição: Contrafluxo – Arte gráfica, Rodrigo Kenan e poesias Sérgio Vaz.

Apresentação dos alunos da Faculdade de Pedagogia da Unifeg – homenagem aos 40 anos de “As Curtições de Pitu”. Coordenação: Profa. Lúcia Modesto.

Mestre Aprendiz: Peter O’ Sagae – Seis Passagens Pela Poesia de Elias José: do Mestre ao Aprendiz.

11/08 – QUINTA-FEIRA

  • Manhã: Maratona de Contação de História – FeliZberto O Profeta – Grupo Passarim:

8h: E.M. Barão de Guaxupé;

9h30: E.M. Noêmia Costa Monteiro.

  • Tarde: Maratona de Contação de História – FeliZberto O Profeta – Grupo Passarim:

13h30: E.M. Barão de Guaxupé;

9h30: E.M. Noêmia Costa Monteiro.

  • Noite:

19h30 – Mestre Aprendiz: Poeta Sérgio Vaz – A Poesia das Ruas. UNIFEG.

12/08 – SEXTA-FEIRA

  • Manhã: Maratona de Contação de História – FeliZberto O Profeta – Grupo Passarim:

8h: E.M Elias José – Cieg;

9h30: E.M. Thereza Buffoni.

  • Tarde: Maratona de Contação de História – FeliZberto O Profeta – Grupo Passarim:

13h30: E.M. Elias José – Cieg;

15h: E.M. Thereza Buffoni.

  • Noite:

19h30 – Mestre Aprendiz: Rosana Rios – Literatura Para Crianças e Jovens: Texto e Intertexto. UNIFEG;

21h – Espetáculo: As Curtições de Pitu – Grupo Passarim – Pátio Unifeg.

13/08 – SÁBADO

  • 14h às 17h – Oficina: Produção literária com Carolina Borges – Centro Cultural Dona Rosa.
  • 19h – Espetáculo: Moço, me dá um livro? – Grupo Tramas & Dramas – Teatro Municipal Arlete Souza Mendes.
  • 20h30 – Leitura Dramática: Genaro e Dora – Grupo Tramas & Dramas – Foyer do Teatro Municipal Arlete Souza Mendes.

14/08 – DOMINGO

  • 9h às 11h – Oficina: Reflexões sobre “Genaro e Dora”, com Carolina Borges e Rodrigo Sá – Centro Cultural Dona Rosa.
  • 14h às 16h – Oficina infantil: Pequenos contadores de história, com o Grupo Passarim – Foyer do Teatro Municipal Arlete Souza Mendes.
  • 17h30 – Espetáculo: As Curtições de Pitu – Grupo Passarim – Teatro Municipal Arlete Souza Mendes.
  • 18h30 – Roda de Narração de Histórias.

SERVIÇO:

Evento: VI Semana Elias José

Data: 10 a 14 de agosto

Evento gratuito

 

A Fundação Clóvis Salgado traz a Belo Horizonte para o 2º Inverno das Artes o cantor, multinstrumentista, escritor e compositor Tom Zé, um dos nomes mais importantes da MPB, com o show Eu cantando para os meus, que inclui canções como Vira Lata na Via Láctea, Geração Y e Mamon.

Mesmo com um repertório pré-estabelecido, o show de Tom Zé promete muitas surpresas, motivadas por um elemento que considera essencial: a interação entre artista e público. “Não sei fazer show engessado”, diz ele. A pluralidade está também na sonoridade de Tom zé, com formação erudita, o artista não se limitou a algumas possibilidades artísticas, explorando a música sinfônica, composições populares e contemporâneas. Ao longo de sua carreira explorou também os mais diversos instrumentos, alguns construídos por ele mesmo.

Em Eu Cantando Para Os Meus, Tom Zé se apresenta com sua banda (Daniel Maia, Jarbas Mariz, Felipe Alves, Cristina Carneiro, e Rogério Bastos), companheira de mais de vinte anos, que permite ao grupo acompanhar o artista nas mais diferentes e inusitadas improvisações no palco.

2º Inverno das Artes – Na segunda edição do Inverno das Artes, a Fundação Clóvis Salgado traz a Belo Horizonte importantes artistas da atual cena contemporânea. Gilberto Gil & Jorge Mautner, Tom Zé, Arrigo Barnabé & Paulo Braga e Eduardo Dusek, além de nomes promissores da nova geração da MPB, como Duda Brack. A proposta é fomentar a cultura no mês de julho, em Belo Horizonte, e transformar o Inverno das Artes em uma referência para a cidade, garantindo, anualmente, programação variada com artistas reconhecidos por seu trabalho autoral e independente.

Esta edição do Inverno das Artes buscou referências na linha histórica que se inicia no barroco, na sua ressignificação pelo modernismo, na antropofagia, na vanguarda paulista e nos desdobramentos contemporâneos herdeiros dessa linhagem artística.

Outro diferencial do Inverno das Artes é que algumas apresentações acontecem na segunda-feira, dia em que as atividades culturais são escassas em Belo Horizonte. Sendo assim, a FCS aposta neste nicho e mantém sempre uma ótima atração às segundas-feiras. 

Tom Zé. Crédito: André Conti

Evento: Tom Zé - Show: Eu Cantando Para os Meus

Data: 1º de agosto (segunda-feira)

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes - Av. Afonso Pena, 1537 – Centro – Belo Horizonte

Horário: 21h

Entrada: R$60,00 (inteira) e R$30,00 (meia)/Plateia superior 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia)

Classificação: 12 anos

Informações para o público: (31) 3236-7400

Nas duas partidas já efetuadas em BH, a Setur realizou diversos atendimentos e distribuiu materiais promocionais como o Passaporte Turístico Minas2016 e o Guia Minas Gerais.

 

 

SERVIÇO

Posto Móvel de Informações Turísticas

LocaI: Imediações do Mineirão – Av. Abraão Caram (próximo ao posto Ipiranga)

Horário: 11h às 17h

Jogos: Argélia X Portugal (13h) e Alemanha X Fiji (16h).

De 19 a 27 de Julho, o bairro Alto Vera Cruz, na região leste de Belo Horizonte, recebe o I Festival de Inverno de Vilas e Favelas. Oficinas diversas, grafite, sarau, jardinagem, cinema, música, fotografia e muito mais. A programação é inteiramente gratuita.

O objetivo do festival é realizar ações de promoção do desenvolvimento da comunidade local, além da interação entre as diferentes regiões de Belo Horizonte, descentralizando as atividades culturais na capital mineira. A iniciativa inédita é uma realização da Associação Arebeldia Cultural.

Confira a programação completa, com destaque para o cortejo de tambores, áreas de gastronomia, percussão e muita música, com nomes como Marina Machado e Meninas de Sinhá. Participe deste movimento de integração!


==> 19/07

15 horas: Cortejo de Tambor pelas ruas do Alto Vera Cruz - Mauricio Tizumba

16 horas: Grafitagem – BasquiatGraffiti Negro F. e convidados

Brinquedo Eletrônico - Fred Paulino

==> 20 de julho

10 horas: Oficina de Brinquedos – Luiza Oliveira

14 horas: Alimentação Saudável – Renata Medeiros Moreira

Oficina de Fotografia – Julia Lanari

Planejamento Estratégico com a Cultura (Luciana Salles)

16 horas: Ioga – Beatriz Brasil

18 horas: Apresentação Max Lisboa

19 horas: Bikeira Cine Clube @Bikeria – Filme: Batismo de Sangue, 2007 (Helvécio Ratton - sessão comentada), vencedor do prêmio Jabuti.

==> 21 de julho

10 horas: Musicalização através da percussão – Eros Fresiq e Robson Batata

Jardinagem – GabriellaLapouble

14 horas: Alimentação Saudável – Renata Medeiros Moreira

Oficina de Fotografia – Julia Lanari Fotografia

16 horas: Bikeira Cine Clube – [sessão infantil] O casamento da Ararinha Azul (Marcelo Branco); animação.

18 horas: Apresentação Marina Machado

19 horas: Bikeira Cine Clube –O Palhaço (Selton Mello)

==>22 de julho

10 horas: Musicalização através da percussão – Eros Fresiq e Robson Batata

14 horas: Empreendedorismo Juvenil – Patrícia Lisboa

16 horas: Oficina de Composição: letra e musica - Chico Amaral

18h30: Apresentação Meninas de Sinhá

19 horas: Bikeira Cine Clube – Trago Comigo, 2016 (Tata Amaral)

== >25 de julho

10 horas: Musicalização através da percussão – Eros Fresiq e Robson Batata
Comunicação – Fora do Eixo

14 horas: Culinária para adultos – Rosilaine Duarte

Bikeira Cine Clube – O Menino no Espelho, 2014 (Guilherme Fiuza Zenha – sessão infantil)

16 horas: Bikeira Cine Clube – Kirikou (Michel Ocelot – sessão infantil)

15 horas: Palestra Autoestima e Prevenção X Portadores de Cancer e Familiares - Carla Mello

18h30: Apresentação Cultura Style

19 horas: Bikeira Cine Clube - A Batalha do Passinho (Emilio Domingos)

==> 26 de julho

10 horas: Musicalização através da percussão – Eros Fresiq e Robson Batata

Comunicação – Fora do Eixo

14 horas: Culinária para crianças – Rosilaine Duarte

16 horas: Grafitagem – BasquiatGraffitiNegro F.

Bikeira Cine Clube – Pixo (João Wainer e Roberto T. Oliveira)

18 horas: Apresentação Rafael Dias

19 horas: Sarau da Vera

==> 27 de julho:

10 horas: Musicalização através da percussão – Eros Fresiq e Robson Batata

Comunicação – Fora do Eixo

14 horas: Grupo de Mães – Fernanda Alvarenga

18 horas: Apresentação Cultural

19 horas: Bikeira Cine Clube (a definir)

Mais informações

 

Há 16 anos, estudantes de música mineiros ou residentes no estado há mais de dois anos, com até 25 anos, participam do Jovem Músico BDMG. A série de recitais, realizada pelo BDMG Cultural, se consolidou ao longo desta caminhada como uma oportunidade de músicos jovens e em início de carreira de se apresentar para o público, em muitos casos, pela primeira vez. Na próxima terça-feira (9/8), Talita Cotta (harpa), Vivían Guedes (soprano), Lucas Freitas (violino) e Emília Carneiro (clarineta) farão parte desta história, com uma apresentação, às 19h30, na Sala Juvenal Dias, do Palácio das Artes.

Natural de Juiz de Fora, Vivian Guedes tem 24 anos e faz mestrado em música na UNESP e na Universidade Paulista de Artes, em São Paulo. Mesmo morando na capital paulista, ela decidiu participar da série de recitais. “É grande a alegria e a gratidão de ser reconhecida e poder cantar pelo concurso sediado no Palácio das Artes. O projeto nos impulsiona com o estímulo de buscar cada vez mais a dedicação musical, fomentando a centelha de sonhos, que se realizam agora no estado, e vão crescendo para ganhar o Brasil e depois o mundo”, conta a jovem artista.

Anualmente, cerca de 28 músicos são selecionados para o programa de música erudita. Alguns residem na capital e região metropolitana de Belo Horizonte. Outros vem de fora da cidade para buscar este crescimento na carreira profissional. “Como estudante de violino que veio do interior de Minas, tal experiência gratifica o esforço do instrumentista e é um grande incentivo para a busca de novas conquistas para a carreira profissional”, explica Lucas Freitas, violinista natural de Bom Despacho e que hoje estuda na UEMG.

Até novembro, 21 músicos participarão de seis recitais. A seleção dos jovens foi realizada por uma comissão julgadora formada por Clóvis Gontijo Salgado, Rubner Abreu e Cláudio Urgel.

Conheça mais sobre os músicos participantes:

- Talita Cotta

A belo-horizontina Talita Cotta tem 25 anos e é graduada em canto pela UFMG. A harpista iniciou seus estudos musicais em 2009, na classe do professor Marcelo Penido. Desde então, realizou masterclasses e aulas particulares com Yolanda Kondonassis, Gianetta Baril e Chantal Mathieu. Em 2016, ingressou no curso de bacharelado em música, com habilitação em harpa, pela UFMG.

- Vivian Guedes

Natural de Juiz de Fora, Vivian Guedes tem 24 anos. É bacharel em música/canto pela UFJF e se formou em canto, pelo Conservatório Estadual de Música Haidée França Americano. Na cidade de São Paulo, estudou na Escola de Música do Theatro Municipal, e na EMESP, onde foi bolsista do Coral Jovem do Estado de São Paulo. Participou de diversos festivais como Festival Internacional e Música Colonial Brasileira e Música Antiga, em Juiz de Fora; Villa-Lobos, no Rio de Janeiro; Encontro Nacional de Canto de Tatuí, e Festival de Londrina. Vivian realizou masterclasses com Laura de Souza, Tais Bandeira, Marília Vargas, Rosana Lamosa, Alessandro Sanggiorgi, Carlos Aransay, entre outros. Atua em recitais, óperas e concertos, de formações camerísticas e como solista. A jovem foi premiada nos concursos Pró-Música/UFJF Convida e Jovens Solistas da Amadeus Orchestra. Atualmente, faz mestrado em música pela UNESP e pela Universidade Paulista de Artes.

Pianista convidada: Patrícia Valadão

- Lucas Freitas

Natural de Bom Despacho, o violinista iniciou seus estudos de música e violino na Escola de Música de Formiga, em 2006. Em 2009, Lucas Freitas ingressou no curso de licenciatura em música, com habilitação em violino, na Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ). Durante o curso, fez aulas com o professor Leonardo Lacerda. O músico participou de festivais e encontros nacionais e internacionais de música no país. Realizou masterclasses com Paulo Bosísio, Marco Damm, Marena Salles, Edson Queiroz, Kirsten Yon, entre outros. Hoje, com 25 anos, faz bacharelado com habilitação em violino na UEMG, na classe do professor Leonardo Lacerda.

Pianista convidada: Valéria Gazire


- Emília Carneiro

A belo-horizontina Emília Carneiro iniciou seus estudos na área musical aos quatro anos, no Centro de Musicalização Infantil da UFMG (CMI), onde posteriormente deu aulas de clarineta para crianças. Ainda na infância, Emília também estudou na Opus Escola de Música. Em 2010, cursou disciplinas de música na Fundação Clóvis Salgado (Cefar), no Palácio das Artes, com o professor Ney Franco. A clarinetista integrou a Orquestra de Sopros da Fundação de Educação Artística (FEA), participou das óperas “Um Baile de Máscaras” e “Rigoletto”, no Palácio das Artes; se apresentou na sonata para clarinete e piano de Saint-Säens, no Conservatório da UFMG; e fez parte de concertos com a Orquestra Sinfônica da UFMG. Aos 22 anos, cursa bacharelado em clarineta na UFMG, na classe do professor Maurício Loureiro, integra a Orquestra Sinfônica de Betim, e foi convidada para realizar concerto junto à Banda de Música da Academia de Bombeiros Militar, na Sala Minas Gerais.


Serviço:

Jovem Músico BDMG apresenta Talita Cotta (harpa), Vivían Guedes (soprano), Lucas Freitas (violino) e Emília Carneiro (clarineta)
Data/horário:
9 de agosto (terça-feira), às 19h30
Local: Sala Juvenal Dias, Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1.537, Centro)
Ingressos: R$ 2 (inteira)
Outras informações: (31) 3236-7400
Clique aqui para conferir a programação para este segundo semestre de 2016

 

Para resgatar, difundir e valorizar receitas tradicionais da região, o Festival de Gastronomia de Diamantina e Distritos recebe participantes que mostram suas delícias, como costelinha de porco com broto de samambaia, farofa de feijão de corda com frango ao molho pardo, carne de lata, bolinho de angu com caldo de curimatã, frango caipira com palma, dobradinha com feijão branco, entre diversos outros.

Os cozinheiros são os moradores dos distritos e produtores rurais da região. Os melhores pratos, selecionados pelos participantes, serão convidados para o evento de encerramento na cidade de Diamantina, onde por dois dias comercializarão ao público as delícias. Todas as edições, tanto nos distritos como na sede trarão barracas de artesanato e apresentações artísticas locais para o público. Um deleite para olhos, ouvidos e paladares.

O evento acontece até o dia 14 de agosto e é realizado pela Prefeitura Municipal de Diamantina e pela Fest Eventos. Tem apoio do SEBRAE, da Emater e da Universidade dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. O patrocínio é do Ministério do Turismo, do Governo do Estado, por meio da Codemig, e COMTUR.

SERVIÇO:

sábado, 09/07/2016       Mendanha

sábado, 16/07/2016       Conselheiro Mata

domingo, 17/07/2016    Conselheiro Mata

sábado, 23/07/2016       Inhaí

domingo, 24/07/2016    Curralinho (Extração)

sábado, 06/08/2016       Senador Mourão, Desembargador Otoni, Planalto de Minas

domingo, 07/08/2016    São João da Chapada, Sopa e Guinda

sábado, 13/08/2016       Diamantina

domingo, 14/08/2016    Diamantina

Entrada franca

Informações: 38. 35319537 / 38.35319532

 

Para comemorar os 100 anos do samba, a Fundação Clóvis Salgado rememora a história de um dos maiores sambistas de todos os tempos: o cantor e compositor Cartola. Na segunda edição do evento, artistas com estilos musicais distintos sobem ao palco do Grande Teatro do Palácio das Artes para revisitar sucessos como As rosas não falam e O mundo é um moinho. Serão interpretações emocionantes nas vozes dos mineiros Wagner Tiso e Sérgio Santos. Inicialmente, o músico mineiro Vander Lee, falecido no dia 5 de agosto, integraria o elenco do 2º Palco de Encontro, que, agora, recebe da FCS e dos músicos um tributo à sua carreira e terá, inicialmente, duas de suas músicas incluídas no repertório do show.

Nesta edição do Palco de Encontro, a trajetória de Cartola será a ‘espinha dorsal’ do evento e será cantada e relembrada por meio de algumas das canções que o transformaram em ícone do samba. O repertório inclui as composições O sol nascerá, Tive sim e Acontece, do álbum Cartola, primeiro disco de estúdio do cantor, lançado em 1974, além de músicas que remetem ao início da carreira do sambista, como Não quero mais amar a ninguém.

Conhecido internacionalmente como o ritmo que melhor representa a rica diversidade cultural do povo brasileiro, em um século de história, o samba assumiu diferentes características com várias ramificações como o samba rock, samba-canção, samba rap, pagode e samba exaltação, por exemplo.

Angenor de Oliveira, ou apenas Cartola, é um dos maiores representantes do samba-canção. Baluarte da música popular brasileira, conquistou plateias ao cantar as dores, as tristezas e as alegrias da vida e dos amores. A voz potente e as belas composições influenciaram e inspiraram, direta ou indiretamente, uma valiosa safra de artistas, que ‘beberam’ da fonte de suas composições, a partir da década de 1930, momento em que começava a se envolver com a música.

Samba para unir gerações – Com estilos que vão do instrumental ao erudito, os artistas convidados para a segunda edição do Palco de Encontro – 100 anos de Samba, Homenagem a Cartola e Tributo a Vander Lee compartilham da admiração mútua pelo trabalho do sambista. Regente, pianista e compositor, Wagner Tiso é mineiro de Três Pontas, no sul do estado, e já trabalhou com artistas como Gonzaguinha, Dominguinhos, Milton Nascimento e Maria Bethânia, entre grandes nomes da música nacional e internacional.

Wagner Tiso dá início à apresentação com a versão instrumental das composições Minha, Tive sim e Não quero mais amar a ninguém. Segundo o artista, trocar instrumentos típicos do samba por um solo de piano é um desafio que pode surpreender o público. "O samba remete a um ritmo específico, com pandeiro e surdo, mas nunca a um pianão solo. Vai ser algo diferente, mas que vai manter a essência do Cartola" destaca Tiso.

Samba que inspira composições – Expoente da geração de artistas mineiros que despontou no início da década de 1980, ao apresentar trabalhos autorais e sonoridades típicas do estado, o varginhense Sérgio Santos vai mergulhar, pela primeira vez, no universo de Cartola. Acontece, Autonomia e Alvorada são algumas das canções que serão interpretadas pelo músico, que promete encantar o público com novos arranjos, mas sem perder a tradição e cadência do samba.

Para o cantor, que já se apresentou ao lado de grandes nomes da música popular, como Milton Nascimento e Sivuca, a potencialidade lírica das composições de Cartola é o que mais o atrai. “O trabalho dele é riquíssimo, cheio de poesia. Cada verso parece ensinar uma lição importante sobre o amor ou sobre a vida. É uma obra que, quando a gente olha, percebe o tanto que é atemporal. Estou muito feliz em poder interpretar, pela primeira vez, obras de um dos maiores artistas da nossa história”, diz Sérgio.

100 anos do Samba – Reconhecido em 2005 pela Unesco como Patrimônio da Humanidade, o samba é uma das manifestações artísticas que melhor define o Brasil. Em 100 anos de história, o ritmo se transformou em um dos estilos musicais mais populares do país. A história começa ainda noinício do século XX, período em que o Rio de Janeiro vivia um momento efervescente após a Proclamação da República. Os escravos recém-libertos reuniam-se para cantar, tocar e dançar em rodas, na região que ficou conhecida como o berço do samba carioca - a Pedra do Sal, na zona portuária. Em 1916, Ernesto Joaquim Maria dos Santos, conhecido como Donga, registrou na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro a música “Pelo Telefone”, oficialmente o primeiro samba produzido no Brasil. Um século mais tarde, esse ritmo com influências do lundu e do maxixe, se estabelece como gênero musical tipicamente brasileiro, de raízes essencialmente africanas, sendo um dos estilos que mais sincretiza a cultura brasileira. Em 1930, o samba deixou de ser um símbolo local para ser um dos protagonistas na composição da identidade cultural do Brasil. A partir daí, ganhava novos contornos e melodias, se ramificando em diferentes estilos, como o samba rock, o samba-canção, o samba rap, pagode e o samba exaltação.

Cartola - Expoente do samba e da cultura popular nacional, Cartola, apelido e nome artístico do carioca Angenor de Oliveira (1908 - 1980), é considerado por muitos o maior sambista da história da música brasileira. Cantor, compositor, poeta e violonista, desde menino esteve em contato com a música. Aprendeu violão e cavaquinho com o pai e sempre se envolveu com o Carnaval da comunidade onde vivia com a família, fato que o levou a ser um dos fundadores da Estação Primeira de Mangueira, uma das escolas de samba mais populares do Rio de Janeiro. Cartola compôs mais de quinhentas músicas, com melodias e letras de intensa natureza poética, e tem suas canções frequentemente regravadas por grandes nomes da MPB. Algumas de suas principais composições são As Rosas não Falam, O Mundo É um Moinho, Quem Me Vê Sorrindo e Alegria.

Tributo a Vander Lee – Representante da nova geração de artistas da música popular brasileira, o belo-horizontino Vander Lee se firmou musicalmente pela irreverência e originalidade em seus trabalhos. O músico participaria do 2º Palco de Encontro e disse à Assessoria de Imprensa da FCS que tinha em Cartola uma de suas grandes inspirações. “Homenagear um dos maiores cantores e compositores brasileiros é um momento singular na carreira de qualquer artista. O Cartola é desses caras que a gente aprecia a vida toda, pois a obra dele resiste ao tempo. É algo que fica, nunca se perde”, contou o cantor que se mostrava muito feliz em participar desse Programa da FCS.

Vander lee será para sempre lembrado por seu olhar poético e original que transforma o cotidiano e temas relacionados – amor, futebol e recortes urbanos, em contundentes baladas como Esperando Aviões, Onde Deus Possa me Ouvir, além de sambas bem humorados como Galo e Cruzeiro e Passional.

Vander Lee começou tocando em bares de Belo Horizonte e, aos poucos, foi introduzindo seu repertório autoral, se apresentando pelos teatros da cidade e interior até que, em 1996, ganhou o segundo lugar no festival ‘Canta Minas’, realizado pela Rede Globo Minas, com a música Gente não é cor. Esse foi o impulso necessário para o artista produzir seu primeiro CD independente, ainda como Vanderly. Só a partir do segundo CD passou a usar o nome Vander Lee. A partir daí, realizou diversas apresentações ao lado de grandes nomes da música popular brasileira, como Elza Soares, Gal Costa e Maria Bethânia. Faleceu em agosto de 2016, aos 50 anos, em Belo Horizonte, em decorrência de complicações cardíacas. Em 2017, o artista pretendia comemorar seus 20 anos de carreira. Ficará conhecido pelo repertório de baladas apaixonadas que o consagraram como compositor dos mais românticos dessa geração.

Vander Lee. Crédito: Bianca Tatamiya

Sobre os artistas:

Wagner Tiso – Pianista, regente e compositor, o multitalentoso Wagner Tiso se destacou como arranjador, tendo trabalhado com Gonzaguinha, Paulo Moura, Johnny Alf, Dominguinhos e Milton Nascimento. Tiso iniciou sua carreira em 1958 no grupo W’s Boys, com Waltinho, Wilson, Wanderley e Milton Nascimento (que se apresentava como Wilton). Na década de 60, participou dos grupos Berimbau Trio, Sambacana e Clube da Esquina, e os conjuntos de Edison Machado e Paulo Moura. Em 1969, compôs a trilha sonora de "Os deuses e os mortos", filme de Ruy Guerra que representou o Brasil no Festival Internacional de Berlim, dois anos depois. Este foi o primeiro de mais de uma dezena de filmes que receberam suas trilhas, como Chico Rei (1984), de Valter Lima Júnior, e O Guarani (1995), de Norma Bengell. Lançou, em 2006, o CD e o DVD "Um Som Imaginário", registro ao vivo do espetáculo realizado no ano anterior. Já em 2007 foi a vez da coleção de quatro CDs intitulada “Da sanfona à Sinfônica - Wagner Tiso 40 anos de arranjos”, traçando um panorama da música brasileira a partir da remasterização de gravações originais de suas orquestrações realizadas em 40 anos de trajetória. Lançou, em 2009, o CD Samba e Jazz - Um Século de Música, o disco contou com a participação de Nicolas Krassik (violino), Hermeto Pascoal (flauta), Nivaldo Ornelas (sax), Hamilton de Holanda (bandolim), Paulo Moura (clarinete) e Victor Biglione (guitarra), entre outros. Em 2011, lançou o CD Outras canções de cinema, com composições de sua autoria.

Sérgio Santos – Natural de Varginha, no Sul de Minas, Sérgio Santos ganhou destaque a partir da década de 1980, quando participou como cantor do espetáculo Missa dos Quilombos, de Milton Nascimento. A partir daí aperfeiçoou seus conhecimentos musicais como violonista, intérprete, arranjador e compositor. Em 1991 compõem, ao lado do poeta Paulo César Pinheiro, obra de mais de 250 músicas, que foram cantadas por Leila Pinheiro, Joyce, Ana de Hollanda, Alcione, Milton Nascimento entre outros. Em 1995, lança seu primeiro CD ABOIO, com participações de Sivuca e do violonista Raphael Rabello. Com ele é indicado ao 9º Prêmio Sharp de Música, em maio de 1996. Em 1997, participa do Kaiser Bock Winter Festival, ao lado de Gal Costa, Guinga e Banda Mantiqueira. Em 2013 lança RIMANCEIRO, no Japão e no Brasil, e comemora 20 anos da sua parceria com Paulo César Pinheiro. Com esse trabalho tem feito shows pelo Brasil, com grande sucesso de público e crítica. Atualmente, prepara as orquestrações de seu próximo trabalho, YVYRATY, uma viagem sinfônica pelo universo amazônico, em parceria com Paulo César Pinheiro.

 

Sobre o Palco de Encontro – Criado em 2015, o Palco de Encontro é um Programa da FCS que reúne grandes nomes da música mineira no palco do Grande Teatro do Palácio das Artes. O objetivo é evidenciar a rica produção musical do Estado, relembrando as diferentes gerações e as diversas sonoridades de Minas Gerais. A primeira edição reuniu o Coral Lírico de Minas Gerais, Aline Calixto, Celso Adolfo, Flávio Renegado, Marina Machado, Toninho Horta e Wilson Sideral.

Palco de Encontro – 100 Anos de Samba – Homenagem a Cartola

Data: 12 de agosto (sexta-feira)

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes, Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Horário: 21h

Classificação: livre

Ingressos: R$40,00 (inteira) e R$20,00 (meia)

Informações para o público: (31) 3236-7400

Questionadora e completamente entregue à sua crença. De maneira paradoxal, Clarice Lispector deixa escapar em sua obra – ou impõe, propositalmente – sua forma de se conectar com seu Deus. Ao mesmo tempo desesperada e harmoniosamente, a autora traça com clareza sua relação particular com o Sagrado. “A salvação é pelo risco”.

Após mergulhar em sua intensa e extensa produção literária, o diretor Eduardo Wotzik criou “Estudo para Missa para Clarice – Um espetáculo sobre o homem e seu Deus”, que terá uma temporada em Belo Horizonte, entre 14 de julho e 8 de agosto, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB – BH).

Os textos que compõem o espetáculo foram extraídos e editados da obra de Clarice, a montagem é recente - de 2016, e está em cartaz no Rio de Janeiro. Além da direção e criação, Wotzik atua e divide o palco com Cristina Rudolph e Natally do Ó. “Estudo para Missa para Clarice” une o espaço físico do teatro e toda sua capacidade de encantamento ritualístico ao poder da palavra – uma das manifestações primordiais da humanidade e o refúgio da autora em questão – para uma reflexão sobre a condição humana.

O “estudo” busca um encontro cênico capaz de nos recolocar em nossa medida, numa “delicadeza que espante”, como quis Clarice. “O teatro existe para comungar a dúvida e essa peça é o resultado de uma pesquisa cênica, uma comunhão, uma verdadeira missa, uma celebração do sagrado, o uso do teatro como templo, um encontro que professe e processe as palavras de Lispector.”, enfatiza Eduardo Wotzik.

“Missa Para Clarice” é desses espetáculos que param as horas dando tempo à estupefação, ao salto interior e contém o tremor do gesto, deixa o ar parado, quando existir se torna sagrado. Umespetáculo de tamanha calma que, pouco a pouco, aprofunda as horas.

A peça é uma celebração do “Sim” e tem a honra de - em parceria com o Centro Cultural Banco do Brasil - trazer ao público mineiro o diretor Eduardo Wotzik, um dos mais importantes nomes do cenário artístico nacional, reconhecido pela diversidade e consistência em sua obra, que podem ser comprovados em trabalhos como Sonata Kreutzer (Tolstoi), Édipo Rei (Sófocles), A Geração Trianon (Annamaria Nunes), Troia (Eurípedes), O Interrogatório – a Vigília (Peter Weiss), Emily (Emily Dickinson), Estilhaços (de sua autoria), Yerma (Lorca), Um Equilíbrio Delicado (Albee), Escola de Mulheres (Moliere), entre tantos outros.

“Estudo para Missa para Clarice – Um espetáculo sobre o homem e seu Deus” tem apresentação e patrocínio do Banco do Brasil e apoio do Promenade Hotéis e Aparts, Circuito Liberdade, Governo de Minas Gerais, Iepha e Secretaria de Cultura.

FICHA TÉCNICA:

Da obra de Clarice Lispector

Edição e Texto Final: Eduardo Wotzik

Direção de Arte: Analu Prestes

Iluminação: Fernanda Mantovani e Tiago Mantovani

Elenco: Cristina Rudolph, Natally Do Ó e Eduardo Wotzik

Música: Henryk Gorécki

Dramaturg: Vittorio Provenza

Diretores Assistentes: Carla Ribas, Daniel Belmonte, Alexandre Varella

Direção de Produção: Michele Fontaine E Jessica Leite

Direção Geral e Concepção: Eduardo Wotzik

SERVIÇO:

Estudo para Missa Para Clarice – Um espetáculo sobre o homem e seu Deus

Datas: de 14 de julho a 8 de agosto – de quinta a segunda-feira.

Horário: 19h

Local: Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB – BH) – Praça da Liberdade, 450 – Funcionários.

Ingressos: R$ 20/inteira e R$ 10/meia entrada (à venda na bilheteria do CCBB e pelo site: http://culturabancodobrasil.com.br).

Classificação Indicativa: 14 anos.

 “Nessa hora os homens compreenderão que, mesmo à margem da vida, ainda vivo, porque a minha existência se transmudou em cores e o branco já se aproxima da terra para exclusiva ternura dos meus olhos” (“O pirotécnico Zacarias”, Murilo Rubião). O escritor mineiro ainda vive em sua obra. E o centenário de seu nascimento será celebrado na Academia Mineira de Letras no dia 11 de agosto, às 17h, com a palestra “No Centenário de Murilo Rubião”, ministrada pelo Professor Doutor Audemaro Taranto Goulart. O evento acontece por meio do programa Universidade Livre, da AML, que faz parte do Circuito Liberdade.

Murilo Rubião nasceu em Carmo de Minas em 1916 e é tido como precursor do realismo fantástico na literatura latino-americana. Foi um dos grandes contistas brasileiros, de linha erudita. Embora seu primeiro livro, O ex-mágico, já revelasse seu caráter fantástico em 1947, ele foi reconhecido somente décadas depois, nos anos 70. A estrela vermelha (1953), Os dragões e outros contos (1965), O pirotécnico Zacarias e A casa do girassol vermelho (1978) estão entre suas publicações.

O palestrante, Audemaro Taranto Goulart, é um entusiasta da obra de Rubião, tanto que escreveu O conto fantástico de Murilo Rubião, pelaEditora Lê, em homenagem ao autor. Bacharelado e licenciatura em Letras Anglo-germânicas pela PUC Minas (1963-1964), Mestrado em Literatura Brasileira pela Universidade Federal de Minas Gerais (1985) e Doutorado em Teoria Literária e Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo (1993), atualmente, é professor titular nos cursos de graduação e de pós-graduação da PUC Minas.

Atua na área de Letras, com ênfase em Teoria da Literatura, Literatura Brasileira e Literatura Portuguesa. Entre outras publicações, é autor de Introdução ao estudo da literatura (Editora Lê), A conversão da leitura (Fumarc), além de artigos em jornais e revistas especializadas no Brasil e no exterior.

SERVIÇO:
No Centenário de Murilo Rubião”, por Audemaro Taranto Goulart

Data: 11 de agosto

Horário: 17h

Local: Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1466 - Lourdes - BH/MG).

Entrada gratuita.

http://academiamineiradeletras.org.br/

 

A sessão do mês de julho do projeto permanente Traga Seu Filme, do Cine Humberto Mauro, exibe a estreia do filme As palavras do homem, dirigido pelos cineastas belo-horizontinos Ataídes Braga e Lúcio de Paiva Jr. Após a exibição desse média-metragem, acontece bate-papo com a equipe de filmagem.

As palavras do homem (2016)retrata o cotidiano de Abel Tareco, artista popular de Malacacheta, pequena cidade do Vale do Mucuri, em Minas Gerais. A história apresenta o trabalho dele como artesão, músico, poeta e contador de “causos”, destacando a importância da cultura oral para a sociedade e como sua proposta de vida inclui o exercício da poesia.

Não é a primeira vez que Ataídes Braga e Lúcio de Paiva Jr. trabalham juntos. Eles também dirigiram em parceria o longa Intrigas Íntimas (2012). Ataídes, além de cineasta, é roteirista e professor universitário; Lúcio, ator.

O projeto Traga Seu Filme contempla produções brasileiras de forma a expandir o circuito exibidor dessas obras e incentivar a produção audiovisual nacional. As sessões acontecem sempre na última quarta-feira do mês. A entrada é gratuita e o público deve retirar os ingressos meia hora antes do início da exibição.

Inscrições – Os interessados, detentores do direito de exibição da obra, devem enviar o link do filme publicado no Vimeo ou no Youtube, juntamente com a ficha técnica, sinopse, formato de exibição e classificação, para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Serão aceitos filmes nos formatos 35mm, 16mm, DCP, Blu-Ray, MOV, H264, MP4 e DVD. O Cine Humberto Mauro fica isento do pagamento de qualquer montante relativo ao direito de exibição.

As palavras do homem

Traga seu filme – As Palavras do homem

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes- Av. Afonso Pena, 1537

Dia: 27 de julho (quarta-feira)

Horário: 19h30

Informações para o público: (31) 3236-7400

 

Em 2016, a Mostra de Cinema Permanente Curta Circuito completa 15 anos de história. Para fechar a programação deste ano comemorativo, nada melhor que trazer filmes que marcaram a história do cinema nacional por levarem milhões de pessoas aos cinemas de todo o país. Este o caso de Amada Amante (1978), longa que será exibido na próxima segunda-feira, dia 15 de agosto, como sempre, no Cine Humberto Mauro, às 20h. Produzido e dirigido pelo cineasta Cláudio Cunha, falecido no ano passado, o filme tem roteiro de Benedito Ruy Barbosa - hoje mais atuante como autor de novelas - e Sandra Bréa e Luiz Gustavo no elenco. Após a exibição haverá bate-papo com o realizador mineiro, que trabalhou com Cláudio Cunha, Flávio C.von Sperling.  A sessão tem entrada franca e os ingressos serão distribuídos 30 minutos antes do início do filme (sujeito à lotação do espaço).

Além de arrecadar um valor expressivo nas bilheterias e ter sido sucesso de público, o filme de Cláudio Cunha também esteve envolvido em uma história curiosa. O cineasta Bruno Barreto também queria usar o nome Amada Amante para um de seus filmes, título de uma famosa canção de Roberto Carlos. Cunha saiu na frente e registrou o nome, mas Barreto comprou os direitos da canção e acabou lançando o seu filme como nome de Amor Bandido, no ano seguinte.

Amada Amante é mais um representante da Boca do Lixo paulistana e mais um exemplo de cinema popular, que conseguiu se aproximar do público com a história da família interiorana que cai nas “garras” da cidade maravilhosa. “Para além da tela pintada pelo Cinema Novo está, portanto, a mais fina flor do cinema popular brasileiro: movimentos, cineastas e filmes que conseguiram retratar as mais diversas figurações do povo brasileiro na tela e promover um sentido completo de identificação entre público e filme”, completa o curador da mostra, Affonso Uchôa.

Cláudio Cunha

Foi um ator e produtor cultural brasileiro. Produziu treze longas metragens e uma dezena de curtas na década de 1970 e a partir da década de 1980, começou a trabalhar no teatro, voltando as suas origens de ator na pele do Analista de Bagé, inspirado inicialmente no sucesso literário de Luis Fernando Veríssimo. O personagem acabou virando o alter ego do interprete, que uma vez mencionou ser seu "veiculo" de humor. Na pele do "Machão Gaúcho", ele fez rir mais de 2 milhões de espectadores nos palcos de todo o Brasil. Apresentando-se tanto nos melhores teatros, como improvisando espaços, levando a peça para cidades que nunca viram espetáculos. Nas folgas de o Analista, produziu vários outros espetáculos, seguindo sempre a máxima de Brechet: "a melhor função do teatro é divertir". Em 1998, as varias versões do Analista de Bagé, apareciam no Guinness Book, com dois recordes nacionais: a peça há mais tempo em cartaz e Cunha como o ator há mais tempo num mesmo personagem. (fonte: wikipedia)

Amada Amante l Cláudio Cunha, SP, 1978, 95

O moralista Augusto muda-se com a mulher e os filhos para o Rio de Janeiro, após anos vivendo no interior de São Paulo. Porém, o novo endereço transforma os hábitos da família: enquanto o patriarca vive um tórrido caso com a secretária, os filhos se aventuram em uma série de situações proibidas. (exibição em digital)

Sobre o Curta Circuito - Cinema de Afeto

Com o tema Cinema de Afeto, o Curta Circuito completa 15 anos de atividade em 2016 e tem muito o que comemorar. Durante sua trajetória, a Mostra de Cinema Permanente, que exibe exclusivamente filmes nacionais, sempre com entrada franca, conseguiu reunir um público de mais de 70 mil pessoas, que estiveram presentes em quase cinco mil sessões. A mostra, que a partir deste ano é dirigida por Daniela Fernandes, da Le Petit Comunicação Visual e Editorial, é uma das referências em Minas e no Brasil como ação de formação qualificada de público, espaço de reflexão, debates sobre a cultura audiovisual e todos os aspectos que a envolvem, sejam técnicos, narrativos, estéticos, culturais e políticos. Tendo já atuado em 18 cidades de Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Pará, a mostra hoje foca no público belo-horizontino e tem como “sede” de suas exibições o Cine Humberto Mauro. Já passaram pelo projeto convidados como Nelson Pereira dos Santos, Zé do Caixão, Sidney Magal, Othon Bastos, Antônio Pitanga, entre outros. O Curta Circuito atua também na preservação e memória do cinema brasileiro, trabalhando na restauração de filmes, em parceria com a Cinemateca do MAM-RJ. A iniciativa recebeu Mention do D Hounner em Milão, em 2013, pela restauração do filme “Tostão, a fera de Ouro”, da década de 1970. 

SERVIÇO

Filme |Amada Amante

Bate-papo após a sessão com o diretor, Flávio C.von Sperling

Data | 15 de agosto (segunda-feira)

Local | Cine Humberto Mauro | Palácio das Artes

Horário|20h

Entrada gratuita_Sujeito a lotação do espaço

Classificação Indicativa| 18 anos

Capacidade da Sala | 129 lugares (ingressos poderão ser retirados meia hora antes da sessão)

Próxima sessão (última do ano)

29.08 | Mulher Objeto|Sílvio de Abreu, SP, 1981, 125

Escritores brasileiros podem se inscrever no programa de intercâmbio Criar Lusofonia. Promovido pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal, a ação oferece bolsas para o desenvolvimento do domínio da escrita a cidadãos de todos os países integrantes da Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP) - Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. As inscrições acontecem de 18 de agosto a 16 de setembro.

A iniciativa pretende criar oportunidades de contato com outros países lusófonos aos escritores e investigadores de língua portuguesa, a fim de produzirem uma obra destinada à divulgação em todo o território em esta língua é oficial.

Serão oferecidas duas bolsas de criação no valor de 3 mil euros permitindo a permanência de quatro meses em Portugal ou em qualquer um dos outros sete países lusófonos. Pelo menos uma das bolsas será atribuída a um português.

Clique aqui e confira a documentação para se candidatar ao Criar Lusofonia.  

 

SERVIÇO

Bolsa Criar Lusofonia

Inscrições: 18/07 a 16/09.

Mais informações: www.cnc.ptEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Transformar Minas Gerais em um grande cenário cinematográfico, atrair para o território mineiro filmagens nacionais e estrangeiras, incentivando a cadeia produtiva do audiovisual, gerando renda e divulgando nossas atrações culturais e naturais. As metas de uma Film Commission são ousadas e requerem empenho e uma verdadeira rede de contato e compartilhamento de experiências. Nesse intuito, a Secretaria de Estado de Cultura, por meio do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro - PRODAM, promoveu encontro com Steve Solot, experiente executivo do setor e presidente da Rio Film Commission.

Solot recebeu produtores e gestores públicos em reuniões realizadas nos dias 26 e 27 de julho, na sede da Fundação Clóvis Salgado - FCS e da Federação das Indústrias de Minas Gerais – FIEMG, na capital mineira. Solot, que também é representante da Rede Brasileira de Film Commissions – Rebrafic, frisou a necessária sensibilização do poder público e também das entidades representativas em prol dos benefícios consequentes de um avanço no número de produções audiovisuais realizadas por uma Film Commission.

Durante o encontro, o especialista detalhou a importância de se fortalecer uma Film Commission. “É claro o potencial enorme de Minas. Sei que obviamente tem muita coisa aqui a ser explorada, e mostrar isso requer estratégias e planejamento. A Film Commission precisa ser a interface para a cena independente e as grandes produções, facilitando as gravações, abrindo as janelas para que se mostrem as belezas naturais e as expressões culturais e artísticas”. A necessidade de uma rede coesa também foi ressaltada por Solot. “O retorno do investimento em Film Commission é certo. Há vários maneiras de se fortalecer este mecanismo com ações de marketing, uma rede de cooperação bem articulada e bons conteúdos e profissionais”, destacou o produtor, que também elogiou o amadurecimento da cena audiovisual mineira refletida durante a realização da Minas Gerais Audiovisual Expo – Max, em junho deste ano.

Participaram das discussões representantes do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae, Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – Iepha, Belo Horizonte Convention & Visitors Bureau, Sindicato da Indústria de Audiovisual de Minas Gerais – SINDAV|MG, Museu da Imagem e do Som de Belo Horizonte – MIS, Câmara Mineira da Indústria do Audiovisual e a Associação Brasileira de Produtoras Independentes de Televisão – ABPITV.

Os presentes reiteraram a necessidade da Minas Film Commission estar preparada para receber também o produtor local, facilitando e divulgando os canais para atendimentos de demandas de filmagens e auxílio junto aos órgão públicos, algumas das competências do programa.

MINAS FILM COMMISSION

A Minas Film Commission (MFC) é um programa de apoio às produções audiovisuais realizadas em Minas Gerais. Possui a facilidade e agilidade de oferecer seus serviços e locações para as filmagens de forma imediata, sem necessidade de acordos formais. Este estímulo tem como finalidade atrair para o Estado projetos fílmicos nacionais e internacionais, promovendo o incentivo à cadeia produtiva do audiovisual, gerando renda e divulgando as atrações culturais e naturais.

Atualmente, o Brasil mantém acordos bilaterais de coprodução com dez países - Alemanha, Argentina, Canadá, Chile, Espanha, França, Índia, Itália, Portugal e Venezuela - além de ter participação em acordos multilaterais, como no Convênio de Integração Cinematográfica Ibero-Americana e no Acordo Latino-Americano de Coprodução Cinematográfica – dois instrumentos largamente utilizados pelos produtores brasileiros por meio de programas como o Ibermedia.

 

O Centro Cultural SESIMINAS irá abrigar, entre os dias 28 e 31 de julho, toda a programação da 6ª edição do Festival SACI – Sociabilização, Arte e Cultura na Infância. Nos espaços do Centro Cultural SESIMINAS, a garotada irá curtir oficinas, brinquedoteca, rua de lazer, mostra de cinema, shows e espetáculo de dança. Pela primeira vez, a programação do Festival se concentra em um único endereço, permitindo que o público usufrua de mais eventos e que as crianças possam circular entre as atrações com mais comodidade.

Crédito: Andreia Bueno

Cia de Dança Sesiminas  Pica Pau Rei na Estrada Real  foto Andreia Bueno 2

“A realização de todas as atividades de um festival do porte do SACI, no Centro Cultural SESIMINAS, mostra nossa potencialidade como complexo cultural completo. Nossos espaços, como o Teatro SESIMINAS, e grupos artísticos, como a Cia de Dança SESIMINAS, já são símbolos culturais do Estado e mostram o comprometimento e o cuidado do Centro Cultural com a promoção da cultura e da arte. Será uma honra receber artistas, crianças, mães e pais nessa grande festa. Nós nos orgulhamos de ser a casa do Festival SACI”, afirma Karla Bittar, gerente do Centro Cultural SESIMINAS.

Aproveitando o evento, o Centro Cultural SESIMINAS e o Festival SACI convidam o público a fazer doações de brinquedos e livros, que serão entregues em instituições selecionadas pelo Centro Cultural SESIMINAS. Além das atrações, o SACI 2016 promove, gratuitamente, durante todos os dias do festival, a Brinquedoteca e a Mostra de Cinema. Na Brinquedoteca, crianças de todas as idades são convidadas a se divertir com jogos e brinquedos pedagógicos, de forma lúdica e divertida. Já a Mostra de Cinema apresenta, por meio de títulos nacionais e internacionais, uma programação que descortina o cinema de arte para a infância. 

A programação completa está disponível no endereço: www.teatrosesiminas.com.br.  

PICA-PAU REI NA ESTRADA REAL– CIA DE DANÇA SESIMINAS

Entre os mistérios da Estrada Real, uma arca repleta de magia e as mais encantadoras histórias fará o público viajar por um universo lúdico e apaixonante. Quem conduz a plateia a essa viagem é a Cia de Dança SESIMINAS que se apresenta dentro da programação do Festival SACI no dia 30 de julho,  às 19h, no Teatro SESIMINAS, com o espetáculo Pica-Pau-Rei na Estrada Real. Com coreografia edireção artística de Cristina Helena, a peça, que é uma atração para toda a família, mistura o ballet clássico com teatro, numa montagem inédita e inovadora em que os bailarinos dialogam entre si e com a plateia, além dos movimentos corporais.  A entrada é gratuita e a retirada de convites durante o período do festival, a partir do dia 28 de julho até dia 30 de julho, meia hora antes do início do espetáculo.

A história do Pica-Pau-Rei na Estrada Real

 As vozes e passos dos 15 bailarinos profissionais da Cia de Dança SESIMINAS, conduzidos por um narrador, apresentam, de forma divertida e inusitada personagens e trechos de clássicos de repertório com contos de fadas e figuras históricas. Entre eles, O Quebra Nozes, La Bayadère e Lago dos Cisnes, Cinderela, A Bela Adormecida, Gatos de Botas, a Fada Diamante e até mesmo a rainha portuguesa Carlota Joaquina. Como páginas soltas de um livro, que misturam histórias e aventuras, eles se encontram em meio aos tesouros da Estrada Real. O Pica-Pau-Rei, ave que é encontrado na fauna da região, é o protagonista do enredo, responsável por encontrar o livro que levará a todos a entrar nas mais encantadoras histórias.

 Esse é o primeiro espetáculo inteiramente concebido e desenvolvido pela Cia de Dança Sesiminas, voltado para o público infantil. Recheado de bom humor e de fatos transmitidos de forma lúdica, a peça mostra, mais uma vez, o ecletismo do grupo artístico do Centro Cultural SESIMINAS. Enquanto o público se diverte, também aprende. Os personagens e histórias se cruzam com fatos históricos que se passaram nos caminhos da Estrada Real. “Na peça, o imaginário se mistura com o real. Enquanto os bailarinos dançam, falam e interpretam, são passados dados históricos que vistos nas escolas de forma nem sempre muito atrativa, mas que no palco ganham uma dimensão e compreensão mais palpável, fazendo o momento de lazer também ser educativo. A família inteira “se diverte”, destaca a gerente do Centro Cultural Sesiminas, Karla Bittar.

SERVIÇO_________________________________________________________________________

6ª edição do Festival SACI – Sociabilização, Arte e Cultura na Infância 

Dias: 28 a 31 de julho 

Local: Centro Cultural SESIMINAS (R. Padre Marinho, 60 – Santa Efigênia)

Idealização, realização e produção:  Joaquina Cultura (Mônica Simões), Mercado Moderno (Keyla Monadjemi) e a Malab Produções (Aluizer Malab)

Co-realização: Centro Cultural SESIMINAS 

Patrocínio: OI

Apoio: OI Futuro, Bebê Básico e Ingresso.com

Incentivo: Lei Federal de Incentivo à Cultura

Informações: (31) 3227 7331 – www.festivalsaci.com.br

Classificação etária: Livre. As idades indicadas são apenas sugestão.

PROGRAMAÇÃO__________________________________________________________________

•           28 de julho – quinta-feira

Oficina de massinha com Marcelo Xavier 

Horário: Das 14h30 às 16h

Capacidade: 50 crianças 

Faixa Etária: Livre

Local: Centro Cultural SESIMINAS

Brinquedoteca

Horário: Das 14h às 18h

Faixa Etária: até 4 anos

Local: Centro Cultural SESIMINAS

Mostra de Cinema

Horário: Das 16h30 às 17h30

Faixa Etária: Livre 

Local: Centro Cultural SESIMINAS

•           29 de julho – sexta-feira 

Oficina de Musica com Marina Machado, Celinha Braga e Analu

Horário: 

Turma 1: Das 14h às 15h30– 4 a 6 anos 

Turma 2: Das 16h às 17h30 - 7 a 10 anos

Capacidade: 25 crianças por turma

Local: Centro Cultural SESIMINAS

Brinquedoteca

Horário: Das 14h às 18h

Faixa Etária: até 4 anos

Local: Centro Cultural SESIMINAS

Mostra de Cinema

Horário: Das 16h30 às 17h30

Faixa Etária: Livre 

Local: Centro Cultural SESIMINAS

Show: Toquinho convida Tiê 

Horário: 19h30

Faixa Etária: Livre

Local: Teatro SESIMINAS

Preço: R$35(meia) e R$70 (inteira) - ingressos disponíveis para compra pelo www.ingresso.com

•           30 de julho – sábado 

Oficina de Alimentação Saudável para Crianças com Patricia Axer

Horário: 

Turma 1: Das 10h às 12h

Turma 2: Das 14h às 16h

Faixa Etária: 6 a 10 anos

Capacidade: 20 crianças por turma

Local: Centro Cultural SESIMINAS

Oficina de Construção de Brinquedo – Bonequinho Doce com Museu dos Brinquedos

Horário: 

Turma 1: Das 10h às 12h

Turma 2: Das 14h às 16h

Faixa Etária: 4 a 8 anos

Capacidade: 15 crianças por turma

Local: Centro Cultural SESIMINAS

Brinquedoteca 

Horário: Das 9h às 12h e das 14h às 16h

Faixa Etária: até 4 anos

Local: Centro Cultural SESIMINAS

Mostra de Cinema

Horário: 15h às 16h

Faixa Etária: Livre

Local: Teatro de Bolso - Centro Cultural SESIMINAS

Show: Pé de Sonho com Weber Lopes e Geovanne Sassá 

Horário: 16h

Faixa Etária: Livre

Local: Teatro SESIMINAS

Preço: R$20 (meia) e R$40 (inteira) - ingressos disponíveis para compra pelo www.ingresso.com

Espetáculo: Pica-Pau-Rei na Estrada Real com Cia de Dança Sesiminas

Horário: 19h

Faixa Etária: Livre 

Local: Teatro SESIMINAS

Preço: Entrada gratuita – doação de livros e brinquedos infantis – retirada de convites durante o período do festival, a partir do dia 28 de julho até dia 30 de julho, meia hora antes do início do espetáculo.

•           31 de julho – domingo 

Rua de Lazer

Horário: Das 9h às 12h 

Faixa Etária: Livre

Local: Rua Padre Marinho, em frente ao Centro Cultural SESIMINAS

Show: O Gigante com a banda Tiquequê 

Horário: 10h30

Faixa Etária: Livre

Preço: Entrada Gratuita

Brincadeiras de Rua com Corre Cutia

Horário: Das 9h às 12h

Faixa Etária: Livre

Oficinas de Circo com a Espaço Escola de Circo

Horário: Das 9h às 12h

Faixa Etária: Livre

Oficina de Hip Hop e DJ com Flávio Renegado

Horário: Das 9h às 12h

Faixa Etária: 8 a 12 anos

Brinquedoteca 

Horário: Das 9h às 12h e das 14h às 16h

Faixa Etária: até 4 anos

Local: Centro Cultural SESIMINAS

Mostra de Cinema

Horário: 15h às 16h

Faixa Etária: Livre

Local: Teatro de Bolso - Centro Cultural SESIMINAS

Show: Palavra Cantada  

Horário: 16h 

Faixa Etária: Livre

Local: Teatro SESIMINAS

Preço: R$35 (meia) e R$70 (inteira) – INGRESSOS ESGOTADOS

A genialidade de um dos maiores escritores brasileiros e amante dos sertões das Gerais é pano de fundo para a 3ª edição da Festa Literária de Rio Novo (MG). O evento este ano homenageia o escritor mineiro Guimarães Rosa e os 60 anos de “Grande Sertão: Veredas”. Entre os dias 11 e 14 de agosto a pacata cidade mineira será palco para quase 100 atrações do eixo RJ – MG – SP. O evento tem o apoio do Fundo Estadual de Cultura, do Governo de Minas Gerais.

Festa Literária de Rio Novo com Ziraldo

À base sempre de uma programação múltipla e 100% gratuita, a Festa Literária de Rio Novo já homenageou Adélia Prado (2014) e Ziraldo (2015), este último, inclusive, presenteou o público participando do evento. A Associação Cavaleiros da Cultura, responsável pela execução da Festa promete superar os dez mil espectadores da edição passada e para isso, aposta, mais uma vez, em nomes de peso.

Narrando contos da obra roseana, o Grupo de Contadores de Estórias Miguilim, oriundos do Museu Casa Guimarães Rosa, em Cordisburgo, terra onde o escritor nasceu, abrem o evento. ‘‘Grande Sertão: Veredas”, com seu sertão real e imaginário é uma obra regional e ao mesmo tempo universal, tendo sido eleito como um dos 100 melhores livros de todos os tempos.

O livro inspirou e influenciou a produção cultural e artística brasileira a partir da metade do século XX. Para mostrar o alcance da obra, outras atrações integram a celebração. Regina Bertola*, uma das maiores diretoras teatrais do país, coordenadora do Grupo Ponto de Partida (Barbacena - MG), apresenta o processo de adaptação de “Grande Sertão: Veredas” para o teatro.

Grande admirador da obra de Guimarães, o ator Lima Duarte* participa de um bate papo sobre a influência da obra roseana em seus trabalhos. Lima foi um dos pioneiros a interpretar um personagem de Rosa na TV. Em 1956 atuou em “A hora e a vez de Augusto Matraga” e em 1975, dirigiu e atuou em “Corpo Fechado”, teleteatro produzido pela TV Cultura, ambos os contos extraídos do livro Sagarana (1946).

O professor Paulo Cesar Carneiro Lopes, estudioso da obra, também é presença confirmada e vai apresentar o livro “Utopia Cristã no Sertão Mineiro - Uma leitura de “A hora e a vez de Augusto Matraga” de João Guimarães Rosa”. Nele, o autor ensaia uma leitura teológica na qual aborda a grandeza da dimensão corporal. Entremeando a discussão, o ator e irmão de Paulo Cesar, Ângelo Antônio, narrará fragmentos de Rosa.

Apresentando um sertão brasileiro que conversa com o sertão de Guimarães Rosa, Gustavo Stephan (O Globo), repórter fotográfico que conhece o Brasil de ponta a ponta, com registros de suas belezas e contrastes inaugura a mostra “Meu sertão”. Ao todo, 21 fotografias clicadas em Goiás, Minas, Bahia, Pernambuco, Ceará, Paraíba e Piauí vão ser expostas até o mês de setembro na Casa de Leitura Cavaleiros da Cultura. Stephan foi o único fotógrafo a acompanhar os 68 dias de expedição do navegador Amyr Klink à Antártica.

Além de todas as atrações relacionadas ao universo roseano,o evento abre espaço para discussão de outros temas. Chico Otávio (O Globo), repórter investigativo seis vezes ganhador do Prêmio Esso, a maior e mais importante premiação do jornalismo brasileiro, desembarca em Rio Novo para apresentar “Os porões da contravenção – Jogo do Bicho e Ditadura Militar: A História da Aliança que Profissionalizou o Crime Organizado”, escrito em parceria com o também jornalista Aloy Jupiara. O livro, em sua quarta edição, gera muitas discussões sobre as participações de Bicheiros no mundo das escolas de samba. A obra aborda a relação de figuras importantes do carnaval carioca com a ditadura militar, o crime organizado e o trabalho nas agremiações e na Liga das Escolas de Samba do Rio.

Para falar sobre os mais de 60 mil mortos no antigo Hospital Colônia de Barbacena (MG), fato narrado no livro-reportagem “Holocausto Brasileiro”, Daniela Arbex se encontra com o público e promete também contar detalhes das gravações do documentário homônimo que será exibido pelos canais da rede HBO em toda a América Latina. Arbex é uma das jornalistas mais premiadas de sua geração. Ao todo, a autora possui mais de 20 prêmios nacionais e internacionais, entre eles três prêmios Esso.

Além dos já citados, a Festa Literária ainda vai contar com a presença de mais de 30 autores de diferentes públicos, podendo-se destacar Ronaldo Werneck, Bruna Longobucco, Zé Alfredo Ciabotti e tantos outros. A programação também inclui jornadas de oficinas, diversos espetáculos teatrais, exposições de artistas renomados como Arlindo Daibert e shows musicais. Entre os destaques está a cantora e compositora Alessandra Crispin. Ex-The Voice Brasil, Crispin carrega consigo canções que vão do samba tradicional ao mais híbrido, misturado a soul, funk e MPB e outros compositores como Kadu Mauad e Uiara Leigo. Com tudo isso, o evento mais uma vez leva o publico a uma profunda imersão no universo das artes.

Quem são os Cavaleiros da Cultura

A Associação Cavaleiros da Cultura, criada em 2008, por incentivo do arquiteto Oscar Niemeyer, desenvolve projetos de incentivo à leitura voltados para crianças e adolescentes. Como instrumento, a instituição escolheu as cavalgadas culturais – viagens com doações de livros – apostando em regiões distantes do país, fora do eixo das grandes cidades. O grupo se dedica, ainda, à capacitação de professores da rede pública de ensino, através de parcerias com pedagogos e professores.

Com inúmeras expedições no currículo, os cavaleiros já percorreram quase 10 mil km e doaram 650 mil livros. A meta é atingir 1 milhão de exemplares doados ainda em 2016. Para isso, conta uma rede de voluntários, que dedica seu trabalho a captar doações e a viabilizar o treinamento de professores – voltado para o desenvolvimento do hábito da leitura. Por mês, são ao menos 200 beneficiados.

SERVIÇO

Evento: 3ª Festa Literária de Rio Novo

Quando: de 11 a 14 de agosto de 2016

Onde: Pça. Prefeito Ronaldo Dutra Borges. Rio Novo - MG

Entrada: Gratuita

A música brasileira será a grande homenageada dos concertos realizados nos dias 28 e 29 de julho, às 20h30, na Sala Minas Gerais. Na ocasião, sob regência do maestro Fabio Mechetti, a Filarmônica de Minas Gerais recebe a pianista Cristina Ortiz e apresenta as obras Concertino para piano e orquestra de câmara e Choro para piano e orquestra, ambas de Guarnieri, e o Concerto para orquestra nº 1, op. 116, de Nobre, que terá sua estreia mundial em Belo Horizonte.

Crédito: Sussie Ahlburg

Cristina Ortiz  foto Sussie Ahlburg

Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. A palestrante das duas noites será Ana Claudia Assis, pianista e professora da UFMG, que discutirá a obra do brasileiro Mozart Camargo Guarnieri. A entrada é gratuita, aberta às primeiras 65 pessoas que chegarem e apresentarem o ingresso para os concertos da noite.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Itaú por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais.

Gravação – As duas obras interpretadas por Cristina Ortiz serão parte de uma gravação que a Filarmônica e a artista fazem nos dias seguintes aos dois concertos, também na Sala Minas Gerais. Com recursos provenientes da Lei Rouanet, será gravado um CD brasileiríssimo que, além das peças de Guarnieri, também terá obras de Lorenzo Fernandez e Alberto Nepomuceno. Este será o quinto CD com compositores brasileiros gravado pela Filarmônica.Floresta do Amazonas,de Heitor Villa-Lobos, foi gravado em 2009, por selo próprio. Depois vieram três álbuns, também com obras de Villa-Lobos, pelo selo internacional Naxos, eDança Sinfônica,de Marco Antônio Guimarães, para o Grupo Corpo. O novo CD terá o selo Sesc e seu lançamento deve ocorrer até o fim deste ano.

O repertório

Camargo Guarnieri (Brasil, Tietê, 1907 – São Paulo, 1993) e as obras Concertino para piano e orquestra de câmara (1961) e Choro para piano e orquestra (1956)

Camargo Guarnieri é reconhecido como um dos expoentes do nacionalismo musical brasileiro. Compositor e professor, orientou artistas como Marlos Nobre, Osvaldo Lacerda, Almeida Prado e Aylton Escobar. Tendo Mário de Andrade como principal mentor, o artista se aprofundou nas origens da cultura brasileira, ao exaltar sua riqueza, sem abrir mão, porém, da tradição europeia de escrita musical. O início da afirmação nacionalista no país remonta a compositores como Brasílio Itiberê da Cunha (1846-1913), Alberto Nepomuceno (1864-1920) e Alexandre Levy (1864-1892) e conquistou visibilidade com Villa-Lobos (1887-1959) durante a Semana de Arte Moderna, em 1922 – quando outra geração de músicos alcança repercussão internacional, a exemplo de Guarnieri, cujo pensamento realça o folclore e a estética nacionalista, aliando-os à adoção de inovações da música contemporânea.

O Concertino para piano e orquestra de câmara é a obra mais executada dentre as peças de Guarnieri em tal formato. Composta em 1961, a peça foi dedicada à esposa do artista, Vera Sílvia, e, no mesmo ano, teve estreia mundial nos Estados Unidos, com o pianista João Carlos Martins e a Orquestra de St. Louis, sob regência do próprio Guarnieri. Na partitura, o compositor substitui os termos internacionais para designação de andamentos e expressões por vocábulos brasileiros: Festivo, Tristonho e Alegre. Quanto ao Choro para piano e orquestra, trata-se de trabalhodestinado ao pianista Arnaldo Estrella. Sua primeira audição foi realizada em 1957, pelo próprio Estrella, ao lado da Orquestra Sinfônica de São Paulo, sob regência de Souza Lima. Na obra, o compositor enfatiza o caráter nacional, ao chamá-la de Choro, além de adotar a estruturação usual dos concertos para instrumento solo e orquestra, geralmente, com três movimentos contrastantes.

Marlos NOBRE (Brasil, Recife, 1939) e a obra Concerto para orquestra nº 1, op. 116 (2011) – Estreia mundial

Um dos compositores brasileiros mais executados no mundo, Marlos Nobre inaugurou sua carreira como compositor em 1959, com o Concertino para piano e orquestra de cordas. Pela obra, recebeu o prêmio Música e Músicos do Brasil, concedido pela Rádio MEC. Mudou-se para a Argentina em 1963, para um curso intensivo de dois anos no Instituto Torcuato Di Tella, com Alberto Ginastera. Naquele ano, compôs o Divertimento para piano e orquestra e em 1969 estreou o Concerto breve para piano e orquestra, peça que redirecionou a estética de Nobre e da música de concerto brasileira, que, à época, prendia-se a estruturas tonais e a fórmulas do nacionalismo musical. Nobre compôs, ainda, mais de dez obras do gênero concertante.

O Concerto para orquestra nº 1 é fruto de encomenda do maestro José Antonio Abreu, criador do El Sistema, programa venezuelano de orquestras jovens. Concluída em 2011, a peça jamais foi executada. A opção pelo gênero “concerto para orquestra” remonta à predileção do compositor por gêneros concertantes, ao fascínio pela obra de Béla Bartók e Witold Lutoslawski (autores de concertos para orquestra que são referência no repertório), e ao desinteresse pelo gênero sinfonia. A obra se caracteriza pela exploração do total cromático. Para Nobre, a música contemporânea ainda não se valeu de tudo o que pode oferecer a chamada “escala de doze sons”. Segundo ele, a linguagem musical deve fugir ao simplismo e às doutrinas das escolas musicais, além de se orientar pela integração e pela transformação dos diversos elementos e estímulos absorvidos pelo artista ao longo da vida.

Os artistas

O maestro Fabio Mechetti

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 fará sua estreia com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

Cristina Ortiz

Cristina Ortiz começou os estudos no Brasil. Em Paris, trabalhou com Magda Tagliaferro. Após vencer a medalha de ouro na terceira Competição Van Cliburn, no Texas, aprimorou-se com o lendário Rudolf Serkin, no Instituto Curtis de Música, na Filadélfia, e depois estabeleceu-se em Londres. Hoje uma das mais respeitadas pianistas do mundo, apresentou-se com as filarmônicas de Berlim e de Viena, além da Sinfônica de Chicago e das orquestras Philharmonia e Royal Concertgebouw, sob regência de nomes como Neeme Järvi, Mariss Jansons, Kurt Masur, André Previn e David Zinman. Recentemente, esteve ao lado da Orquestra Sinfônica Simón Bolívar, da Sinfônica do Estado de São Paulo, da Filarmônica de Hong Kong, da Sinfônica do Principado de Astúrias e da Staatstheater Kassel. Nas próximas temporadas, terá estreias com as filarmônicas Nacional Húngara e do Qatar, com a Orquestra Haydn, de Bolzano e Trento, e com as sinfônicas de New West e Presidencial, além de recitais no Southbank Centre, dentro do International Piano Series, no Reino Unido e na França.

Ortiz gravou cerca de 30 álbuns, com repertório variado, por selos como EMI Classics, Decca, Collins Classics, Intrada, Naxos e BIS. Seu disco mais recente, pela Naxos, com música de câmara de Saint-Saëns, acompanhada do Fine Arts Quartet, recebeu elogios do jornal The Observer. Outro álbum feito com o grupo, com música de câmara de Franck, foi “Escolha do Editor” na Gramophone. Professora comprometida e apaixonada, a pianista leciona masterclasses em todo o mundo e se dedica a aulas particulares peripatéticas. Há pouco tempo, organizou workshops no Centro Cultural de Hong Kong, na Academia Nacional Australiana de Música, no Centro Nacional para as Artes, México, na Escola de Música de Tóquio, no Per Piano Solo, na Itália, e por todo o Reino Unido.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, em seus primeiros oito anos de vida a Orquestra realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar uma nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução. A programação artística tem sido integralmente paga por recursos de bilheteria e os captados junto a empresas, por meio das leis de incentivo Estadual e Federal.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar na Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Javier Perianes, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica estende seu campo de atuação a projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 84 apresentações em cidades mineiras e 30 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 283 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, em 2016 a Filarmônica e o maestro Mechetti receberam o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais. A Orquestra, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Ainda em 2015, o maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico. Em 2012, a Filarmônica foi reconhecida com o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. No ano de 2009, Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro por seu trabalho à frente da Filarmônica.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

 

Série Presto

28 de julho – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Série Veloce

29 de julho – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Fabio Mechetti, regente
Cristina Ortiz, piano

GUARNIERI                Concertino para piano e orquestra de câmara
GUARNIERI                Choro para piano e orquestra
NOBRE                        Concerto para orquestra nº 1, op. 116 – Estreia mundial

 

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

 

Mostra Territórios de Minas Gerais 2

Com a Olimpíada no Brasil e a vinda das delegações para Belo Horizonte, a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa recebe esse público diverso e ávido por conhecer as peculiaridades do nosso povo. Assim, o Setor de Coleções Especiais preparou para o período a exposição “Territórios de Minas Gerais”, que apresenta as paisagens e os elementos típicos da identidade cultural do Estado aos turistas que passarem pela capital mineira.

Mostra Territórios de Minas Gerais 1

Entre o acervo exposto, pinçado entre as mais de 22 mil obras da coleção Mineiriana, constam livros com imagens de lugares referenciais de Minas Gerais, bem como adventos da cultura típica dos mineiros: culinária, modos de fazer artístico, expressões culturais. Mais de 300 postais das cidades do Estado, dispostos em paineis que imitam a forma das montanhas, características tão marcantes do cenário mineiro, completam a mostra.  

A coordenadora do Setor de Coleções Especiais, Eliani Gladyr, também curadora da exposição, explica a concepção da mostra. “Quisemos apresentar um recorte do Estado e, ao mesmo tempo, o acervo da biblioteca: um rico conteúdo que está à disposição de leitores e pesquisadores. Minas são realmente muitas e tantas facetas devem ser apresentadas não só ao visitante do Estado, como a seus próprios moradores”.

Por Joana Nascimento

Exposição: Territórios de Minas Gerais

Data: até 31/08/2016

Visitação: Segunda a sexta de 8h às 18:00

Setor de Coleções Especiais

Praça da Liberdade,21

Inscrições e informações (31) 3269-1209

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Entrada franca

Certificado:2 horas aula

 

Dentro das comemorações de seu 30º aniversário, a Orquestra de Câmara SESIMINAS recebe o reconhecido Duo Assad formado pelos irmãos Sérgio e Odair Assad. Sob regência do maestro Marco Antonio Maia Drumond o concerto é o quinto da série “Sempre às Quartas”. Essa edição traz os irmãos Assad conhecidos mundialmente pelo repertório eclético e corajoso que os ajudou a estabelecer novos padrões para o conceito de virtuosismo. O concerto será realizado no dia 3 de agosto, no Teatro SESIMINAS, às 20h, com ingressos a R$30 (inteira) e R$15 (meia). No programa, obras de Tchaikowsky, Sérgio Assad, Astor Piazzola e Radamés Gnatalli.

Crédito: Rodrigo Assad

Duo Assad   foto Rodrigo Assad

O programa será aberto com a execução da Serenata para Cordas em Dó Maior op. 48, de Tchaikowsky. Trata-se e uma das obras mais conhecidas para orquestra de arcos. Disposta em quatro movimentos, a peça tem a belíssima valsa e a Elegia que traduz com perfeição toda a melancolia vivida pelo autor. Seu movimento final apresenta um tema folclórico russo, tão comum na composição do mestre.

Na segunda parte duas obras serão executadas pelo duo, uma delas escrita por Sérgio AssadTahhiyya Li Ossoulina, que conquistou o título de melhor composição clássica contemporânea na 11ª edição do Grammy Latino. Em seguida, interpretam Bandoneon e Zita, ambas de Astor Piazzolla.

E para terminar a noite, a Orquestra de Câmara SESIMINAS retorna ao palco para a execução do Concerto para Dois Violões, do compositor brasileiro Radamés Gnatalli. Escrita em 1973, a obra é dedicada ao próprio Duo Assad.

Os Assad

Nascidos no interior do estado de São Paulo, Sérgio e Odair Assad começaram a tocar juntos ainda muito jovens. A carreira internacional começou com um dos mais importantes prêmios para o violão, o Young Artist Competition, em Bratislava, em 1979. Incontestável virtuosismo e técnica impecáveis inspiraram compositores a escreverem músicas especialmente para os Assad, entre eles Astor Piazzolla, Terry Riley, Radamés Gnattali, Marlos Nobre, Nikita Koshkin, Roland Dyens, Edino Krieger, Francisco Mignone e mais recentemente o cubano Leo Brouwer. Atuaram com renomados artistas como Yo Yo Ma, Nadja Salerno-Sonnenberg, Fernando Suarez Paz, Paquito D’ Rivera, Gidon Kremer e Dawn Upshaw, além do Turtle Island String Quartet, com quem se apresentaram em turnê no Brasil em 2010.

Em 2001, a Nonesuch lançou o CD Sérgio e Odair Assad Tocam Piazzolla, que rendeu para o Duo um Grammy Latino. O sétimo álbum da Nonesuch, lançado em 2007, Jardim Abandonado, foi nomeado para o Grammy Latino na categoria Melhor Álbum Clássico, mesmo ano em que Sérgio recebeu o prêmio Grammy de Melhor Compositor por sua música, Tahhyya Li Ossoulina.

Sérgio escreveu um novo concerto para dois violões e orquestra sinfônica, estreado em 2011, com a Orquestra Sinfônica de Seattle. No Brasil, a première desta obra aconteceu no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com a Orquestra Petrobras Sinfônica, em agosto de 2012. Neste mesmo ano, se apresentaram nos Estados Unidos, na turnê Viva Brasil, com Yo Yo Ma, que gerou um EP, disponível no I Tunes.

Em 2013, apresentaram-se com Paquito D´ Rivera em turnê pelos Estados Unidos com o show Dances from the New World, gravado pela GHA, nomeado para o Grammy. Relançaram na Europa o CD The Debut Concert, Live in Brussels, de 1983. Em 2014, entre outras atividades, apresentaram-se no prestigiado Festival de Cartagena, na Colombia e em turnê com a Família Assad pelos Estados Unidos. Residindo nos Estados Unidos e na Bélgica desde os anos 80, os irmãos Assad completaram cinquenta anos de carreira em 2015, data comemorada no Brasil com turnês que os levaram a 30 cidades e com a gravação do CD O Clássico Violão Popular Brasileiro, seguindo-se as comemorações em inúmeras apresentações pelos Estados Unidos, Europa e Ásia.

Sobre a Orquestra de Câmara SESIMINAS

Criada em Belo Horizonte, em 1986, pelo então presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Nansen Araujo, a Orquestra de Câmara SESIMINAS, sob a regência do fundador e titular Maestro Marco Antônio Maia Drumond, caracteriza-se, principalmente, pelos concertos de cunho didático, com a finalidade maior de levar, ao industriário – seu público-alvo –, o repertório camerístico de boa qualidade.

Ao longo de sua existência, a Orquestra tem ampliado seu espaço musical, ao atuar na área da música popular e erudita brasileira, executando Tom Jobim, Pixinguinha, Villa-Lobos, Cláudio Santoro, entre outros. Com o objetivo de trabalhar para a formação de um público atuante e participativo, fortalecendo e elevando o padrão cultural da população, realiza várias apresentações em galpões, pátios de empresas, escolas e canteiros de obras, tornando a cultura musical acessível a todos os segmentos da sociedade.

A Orquestra também faz apresentações nas principais salas de concertos e teatros de Minas Gerais, entre elas, o Palácio das Artes, Teatro SESIMINAS (sua sede), Teatro Pró-Música e Cine Teatro Central de Juiz de Fora, Teatro Municipal de Ouro Preto e Teatro SESIMINAS de Mariana. Fora do estado, apresentou-se no Festival de Inverno de Campos (RJ) e em Natal (RN).
 
Outro destaque é a excelência de suas apresentações, com a participação de solistas internacionais convidados, dentre os quais, destacam-se os violinistas Paulo Bosísio, Cláudio Cruz, Maiuccia Iacovino, Leopold LaFosse e Vadim Brodsky, o pianista Nelson Freire, o duo Assad, o violoncelista Antônio Menezes, o violista Horácio Schaffer e o regente polonês Jaroslaw Lipke. Em 2013, a Orquestra realizou turnê com o pianista Arthur Moreira Lima por 10 cidades mineiras, além de apresentações com a banda Jota Quest e Skank, por ocasião das comemorações dos 80 anos da Fiemg.

A Orquestra de Câmara SESIMINAS tem se firmado como conjunto de alta qualidade artística, com uma média de 40 concertos anuais.

SERVIÇO

Orquestra de Câmara SESIMINAS

03 de agosto (quarta-feira) - 20h

Teatro SESIMINAS  – Rua Padre Marinho, 60 - Santa Efigênia – BH-MG

Marco Antonio Maia Drumond, regente

Duo Assad, violões

Primeira Parte

- P. I. Tchaikowsky – Serenata para Cordas em Dó Maior op. 48

Pezzo in forma de sonatina – Andante non tropo – alegro moderato – andante non tropo

Valsa – Moderato – Tempo di valsa

Elegia – Larghetto elegíaco

Finale (Tema Russo) – Andante – alegro con spiritu

Segunda Parte

- S. Assad – Tahhiyya Li Ossoulina

- A Piazzolla – Bandoneon

- A Piazzolla – Zita

- R. Gnatalli – Concerto para duas guitarras

Allegro moderato

Adagio

Com espírito

Ingressos: R$ 30,00 (Inteira), R$ 15,00 (Meia). 

20% de desconto sobre o valor da inteira para funcionários da indústria, para venda na bilheteria do Teatro, com apresentação do crachá na entrada.

Meia-entrada para estudantes e maiores de 60 anos, mediante comprovação.

Vendas na bilheteria do Teatro SESIMINAS e pelo site  www.ingresso.com

Mais Informações: 3241-7181

Durante os dias 9, 10 e 11 de agosto, das 9h às 11h30, a diretora do grupo Miguilim de Cordisburgo, Elisa Almeida, leva ao espaço ZAP 18 (Rua João Donada, 18 – bairro Serrano) a Oficina de Narração Oral – uma introdução à arte de narrar histórias. O encontro acontece como contrapartida do programa Circula Minas, da Secretaria de Estado de Cultura, edital que contemplou Almeida para levar sua experiência à Portugal e Alemanha.

Crédito: Washington Alves

foto washington alves 2

A partir de técnicas simples, a oficina propõe experiências de escolha, preparo e narração de pequenos textos de literatura. O curso é destinado a professores, atores, estudantes e curiosos em geral que desejam se iniciar na arte de contar histórias.

Elisa Almeida é narradora oral especializada em textos literários, diretora do grupo Miguilim de Cordisburgo e do grupo de contadores de Estórias do Morro da Garça. 

SERVIÇO:

Evento: Oficina de Narração Oral – uma introdução à arte de narrar histórias

Data: 9, 10 e 11 de agosto, das 9h às 11h30

Local: ZAP 18 - Rua João Donada, 18 – bairro Serrano – Belo Horizonte/MG

Inscrições gratuitas: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A Secretaria de Estado de Cultura, por meio do programa Filme em Minas, inaugura a exposição “DEPARA”, que ocupa a CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais, equipamento cultural que integra a Fundação Clóvis Salgado, entre os dias 26 de julho e 27 de agosto.

Composta por fotografias, videoinstalação e registros sonoros, a mostra captura os muros como uma espécie de símbolo da favela, de ready-made, de cartão-postal às avessas. A intenção é questionar impasses sociais e instigar as pessoas a estabelecerem novas relações com a cidade menos praticada.

O programa Filme em Minas viabilizou as andanças dos artistas Fernando Lima e Julia Baumfeld ao longo de um ano pela capital quando fotografaram em polaroids recados em favelas e zonas periféricas. Na moldura de cada imagem, datilografaram o endereço do respectivo muro e enviaram o material para moradores de outras regiões da cidade, homônimos aos destinatários dos recados capturados.

Registros da ação, em slides 35mm, sons e objetos, serviram de material para a exposição. Através do deslocamento de um elemento representativo do espaço da favela para bairros de classe média da cidade, os artistas pretendem estabelecer ligações entre os belo-horizontinos.

“Nossa intenção é gerar uma conexão entre polos sociais da cidade e instigar as pessoas a se relacionar com espaços mais periféricos. O programa do Governo de Minas Gerais foi essencial para possibilitar a produção deste material e chegar às favelas de cada uma das nove regiões de Belo Horizonte”, comenta o fotógrafo Fernando Lima.

SERVIÇO

Exposição “DEPARA”

CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais - Rua Afonso Pena, 737 – Centro – Belo Horizonte.

Datas: de 26 de julho a 27 de agosto - terça a sábado das 9h30 às 21h.

Entrada Gratuita | Classificação etária: Livre

Informações para o público: (31) 3236-7400

 

Toninho Horta, Tadeu Franco e Carla Villar são os convidados especiais do tradicional Sarau do Filizzola, que realiza a sua primeira apresentação em 2016 na casa noturna “A Autêntica”, nessa terça (9), a partir das 20h.

Idealizado por Eduardo Filizzola, o evento promove um encontro entre músicos, poetas e outros artistas que se revezam para mostrar seu talento. A ideia do Sarau nasceu quando o cantor começou a convidar seus amigos, na maioria músicos, compositores e poetas, para reuniões mensais em sua casa, onde todos poderiam tocar, recitar e trocar experiências sobre seus trabalhos e projetos. Essa reunião logo foi apelidada pelos amigos de Sarau do Filizzola.

“A informalidade e clima de ensaio do sarau são um ambiente perfeito para novas manifestações artísticas. O trabalho autoral é o principal foco. Acontecem muitas surpresas, uma vez que todos os presentes são convidados a participar. Artistas e plateia se confundem e cria-se um clima de tolerância e incentivo para os iniciantes, extremamente propício à revelação de novos talentos”, salienta Filizzola.

O Sarau, que acontece desde maio de 2014, já contou com a participação de nomes como Tadeu Franco, Nelson Angelo, Flávio Renegado, Affonsinho, Juarez Moreira, Chico Amaral, Chiquito Braga, Ladston do Nascimento, Paulinho Pedra Azul, Dona Jandira, Rafael Dias, Lívia Itaborahy e dezenas de outros artistas da cena mineira.

Eduardo Filizzola

Natural de Belo Horizonte, o músico iniciou sua carreira musical em 1979 como cantor e violonista da Banda Livre, liderada por Márcio Melão. Logo em seguida fundou o grupo Muda, que colocou no mercado o primeiro disco independente de Minas Gerais, um compacto duplo com três composições suas e participação de Flávio Venturini.

Em 1983 mudou-se para o Rio. Participou da explosão do rock brasileiro, fazendo vários shows no Circo Voador, no evento semanal Rock Voador.

Em 1985 gravou um compacto duplo autoral pela Recarey Discos. Em 86, gravou duas músicas próprias na coletânea “A Arca do Rock” e o LP autoral “Altar Infernal”. Esse LP foi muito executado nas rádios cariocas e mineiras, especialmente a canção “A Verdade a Cada Instante”.

Em 1992, montou o Menu Musical, um show que misturava músicas próprias, esquetes teatrais e músicas escolhidas pelo público num cardápio de cem opções. Esse espetáculo foi um sucesso, ficando em cartaz durante todo o ano. Em 1993, montou o grupo Filizzola e as Madonas de Rubens. Em 1995 participou de um trio juntamente com Sérgio Dias, dos Mutantes, e Paulinho Moska.

Em 1999 voltou para Belo Horizonte e dedicou-se a concluir a composição de suas peças eruditas para violão solo. Para isso, recolheu-se a um sítio próximo a BH e lá gravou grande parte dessas peças, tendo como fundo os ruídos da mata. Esse trabalho só foi concluído em junho de 2014, com o lançamento do CD Cores.

No final de 2011 retomou seu trabalho de MPB. Até 2013 totalizou 22 novas canções disponibilidades em seu site. Dentre essas, escolheu as que integram seu novo CD, Meu nome é terra, lançado em 2015.

SERVIÇO:

Evento: Sarau do Filizzola

Local: A Autêntica - rua Alagoas 1172, Savassi, Belo Horizonte

Data: 9 de agosto, terça-feira

Horário: a partir das 20h

Entrada gratuita

Informações: (31) 3654-9251


 

O Museu Mineiro recebe, a partir do dia 28 de julho, retrospectiva da artista Julia Panadés. A exposição, que traz trabalhos produzidos entre 2003 e 2016, é sua terceira individual realizada na capital mineira. A mostra fica em cartaz até dia 11 de setembro.

Em suas criações, Julia vem se mantendo fiel a três linguagens distintas: a escrita, o desenho e o bordado. Na mostra “Ela, a linha” o fio condutor é a combinação desses recursos que geram o alcance de outros meios, como esculturas de tecido, vídeo, livros artesanais e performances. Todos esses trabalhos partem, ainda, do desenho, da escrita e dos modos de costura. Muitos só ganham corpo na aliança com os saberes e fazeres de outros artistas. Embora seja uma exposição individual, trata-se, nesse sentido, de uma produção nutrida por encontros e alinhamentos colaborativos.

Crédito: Divulgação 

Julia Panadés  Mulher Novelo 3 Divulgação

Para a artista, a linha ocupa espaço de protagonista na exposição, por isso o título da mostra. “Em alguns desenhos ela aparece como objeto de observação, por alusão à qualidade do material e, literalmente, enquanto matéria expressiva. A linha é um elemento condutor, passa pela escrita e dá tônus ao gesto das mãos, é matéria de envolvimento, nos aproxima do reino vegetal, está no rastro dos começos, encarnada pela fibra”.

 

Foto Julia Panadés   Glenio Campregher

Parte da exposição contempla um alinhamento ao tema “Mulher novelo”, como no livro “Poemia Contagiosa", editado com Mariana Hardy, e a escultura “Vestido de Palavras”, em parceria com Gilda Quintão. A mesma linha retorna então no livro de desenhos em folhas soltas, capitulado em “Precisão”, “Novelo”, “Lareira”, “Amortecedor”, e no vídeo-poema “Ela desfazia o que tecia como oferta ao recomeço”, feito com a colaboração de Pablo Lobato.

Da safra mais recente da artista, constam os livros semi-artesanais e fac-similares, editados com Clarice Lacerda (Ateliê Campanha), como “Rasura sobre Rasura”. Serão exibidos também desenhos originais concebidos nas entrelinhas da escrita de Ruth Silviano Brandão, Flavia Drummond Naves, Bianca Dias Coutinho, Carla Carbati e Val Prochnow, alguns deles já publicados pelas editoras mineiras Relicário e a Cas’a’screver.  

A sutileza do trabalho de Panadés é ressaltada pela superintendente de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura, Andréa de Magalhães Matos. “Seu trabalho é ao mesmo tempo intenso e delicado, minucioso e monumental, sofisticado e cotidiano, mas sempre feminino. Essa dualidade é muito instigante, pois permite diversas interpretações e posicionamentos sobre as obras expostas. E aos poucos e com grande competência, Júlia vai se desvendando aos olhos do público através de seus bordados, de suas poesias, de sua alma gravada em tudo que faz transformar em arte”.

Sobre a Artista

Julia Panadés é bacharel em Artes Plásticas pela Escola Guignard, mestre em Artes Visuais (Belas Artes/UFMG) e doutoranda em Estudos Literários (FALE/UFMG).Artista e professora, mantém uma produção em escrita e desenho diária. Essa relação combinada entre desenho e palavra tende ao livro, mas também se desdobra em outros meios.

Recentemente realizou a exposição individual Palavra Habitada, na Casa Una de Cultura, e as coletivas: Sobre o que se desenha (Museu de Arte da Pampulha), O jardim de Adelícia, (Sesc Palladium), Outra Presença (MAP), SIMBIO (Galeria Maristella Tristão / Palácio das Artes, e Ela Vestida, no galpão da FUNARTE, MG. Publicou o livro Poemia Contagiosa (2012). É parceira das editoras Relicário e Cas’a’screver, de Belo Horizonte. Para saber mais sobre o trabalho de Julia Panadés acesse: www.juliapanades.net

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SERVIÇO

Exposição - Ela, a Linha |Retrospectiva de Júlia Panadés

Abertura: 28 de julho de 2016  Horário: 20 h

Período: de 28 de julho a 11 de setembro

Local: Museu Mineiro – Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários – BH/MG

Horário de Visitação:

Terças, Quartas e Sextas-feiras - das 10h às 19h | Quintas-feiras – das 12h às 21h

Sábados e domingos – das 12h às 19h

Informações: (31) 3269-1103 - Entrada Gratuita

Diante da divulgação do novo Mapa do Turismo Brasileiro, cerca de 186 municípios mineiros foram excluídos por não cumprirem os critérios da lei publicada no dia 09 de dezembro pela Portaria 205/2015.

Segundo o diretor executivo do Circuito Alta Mogiana, Manuel Leal, a visita à Setur tem o intuito de discutir o assunto que está causando problemas a vários municípios. “Sugerimos ao secretário Ricardo Faria algumas ações, junto aos prefeitos dessas cidades e junto à secretaria de estado, para pedir ao Mistério de Turismo que reveja esta situação. Uberaba, por exemplo, está fora do mapa. Uberlândia está fora do mapa. Araguari, um dos maiores potenciais de turismo de negócio, turismo cafeeiro e turismo de eventos, também está fora. Isso nos preocupa muito”.

Para o secretário de Turismo, Ricardo Faria, é preciso viabilizar uma nova proposta para o acesso dos municípios. “Temos que buscar uma solução eficaz, buscar uma conversa com o Ministério do Turismo para que sejam revistas às ações e os prazos, dando possibilidade para que os municípios, que são de fundamental importância para o turismo de mineiro e nacional, não fiquem fora do mapa do turismo brasileiro”.

As cidades mineiras que fazem parte do Circuito Alta Mogiana são Fronteira, Planura, Uberaba, Araguari, Conceição das Alagoas, Sacramento e Uberaba.

A primeira edição do festival Como Sabará segue até o fim de julho com a participação de nove bares e restaurantes locais, cada um deles apostando em receitas com até três dos ingredientes mais típicos da região: jabuticaba, ora-pro-nóbis e banana.

O público experimenta os pratos e petiscos para decidir e votar em seu favorito. No último final de semana do mês todos estarão reunidos na Praça Santa Rita, com a mesa farta no evento de encerramento. O resultado será anunciado no domingo (31).

As casas locais estão utilizando não apenas os produtos frescos, mas derivados como mostarda, cachaça e linguiça de jabuticaba, chips de banana e geleia de orapronóbis. Eis os participantes: Consulado das Gerais, Aconchego da Roça, Nihon, Barril, Bar Oco 1, Bar Oco 2, 314 Sabarabuçu, Moinho d Água e Jotapê.

Entre os destaques: a pizza recheada com geleia de orapronóbis, caponata de jabuticaba, molho de jabuticaba picante e umbigo de banana, empanada com farinha de banana chips quebrada (R$ 26 para duas pessoas), do Consulado das Gerais. A porção de bolinhos de massa de banana com recheio de marreco e orapronóbis (R$ 32 para duas pessoas) do Aconchego da Roça. Além da panturrilha de porco com nhoque frito de orapronóbis e molho de mostarda de jabuticaba (R$ 39,50 para duas pessoas) do Bar Oco 1.

Mais informações

A organista Elisa Freixo, titular dos órgãos históricos das cidades mineiras de Mariana e Tiradentes, criou um programa especial para divulgar a música e estimular os interessados, iniciantes ou amadores.

Serão promovidos cursos nos meses de setembro, outubro e novembro em Tiradentes. O foco da capacitação gratuita são os instrumentos de teclado e a música para eles composta, com ênfase nas composições do período barroco, no Brasil e na Europa.

A tecladista é uma das mais aplaudidas do país, apresentando-se com frequência no exterior. Semanalmente, ela toca na Matriz de Tiradentes, em órgão fabricado em Portugal no século XVIII.

Órgão da Matriz de Santo Antônio - Tiradentes

Exemplar do século XVIII, o órgão da Matriz foi encomendado em 1785 ao organeiro português Simão Fernandes Coutinho, na cidade do Porto. A Vila de São José do Rio das Mortes, nossa atual Tiradentes, vivia a efervescência musical do período barroco e o órgão acompanharia a liturgia e as celebrações familiares. Restaurado agora de modo pleno, o órgão da Matriz de Santo Antônio é motivo de orgulho. Voltou a ser um dos centros da vida comunitária, religiosa, cultural e musical da cidade de Tiradentes. 

Confira a agenda de cursos para o segundo semestre de 2016:

 Passacaglia de J.S.Bach - um discurso retórico musical

Dias 24 e 25 de Setembro

Carga horária – cerca de 9 hs aula

Paixão Segundo São Mateus de J.S.Bach

Dias 12 a 16 de Outubro

Carga horária – cerca de 22 hs aula

A morte e a vida – a retórica da dor

Dias 29 a 31 de Outubro

Carga horária – cerca de 12 hs aula

Caminhos Sonoros

A música na América Portuguesa

Dias 12 a 15 de Novembro

Carga horária – 14hs aula

Local

Casa da Elisa Freixo - R. Bélica, 53 - Parque Abelhas, Tiradentes. 

Chichico Alckmin

O magnífico acervo do fotógrafo mineiro Chichico Alkmim, atualmente sob cuidados do Instituto Moreira Sales, será reunido em exposição a ser montada em 2017 no Rio de Janeiro e possivelmente em Minas Gerais. Um dos curadores da exposição, o poeta Eucanaã Ferraz entrevistou o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, na manhã desta sexta-feira (22).

Durante o encontro, Angelo Oswaldo relatou a importância do trabalho de Chichico, natural de Diamantina, fotógrafo que registrou o cotidiano na cidade a partir das primeiras décadas do século XX.

O acervo conta com cerca de 5.500 negativos de vidro das fotografias feitas por Chichico Alkmin na primeira metade do século XX. O material recebeu a guarda do Instituto Moreira Salles (IMS) durante dez anos. A coleção foi cedida ao IMS pela família do fotógrafo, por intermédio do neto Fernando Alkmin, professor da Escola de Minas da UFOP. Os registros fotográficos demonstram as transformações culturais por quais passaram a sociedade de Diamantina e região, desde 1907 até meados da década de 1950.

Chichico Alkmin (1886-1978) era irmão do político José Maria Alkmin, vice-presidente da República, ministro da Fazenda e deputado federal. Seu estúdio fotográfico em Diamantina era bastante concorrido.

PESQUISA

Durante a passagem por Belo Horizonte, Eucanaã Ferraz e a equipe do IMS irão entrevistar outras testemunhas da preciosidade do trabalho de Chichico, entre eles o diretor do BDMG Cultural João Paulo Cunha.

Para a Orquestra,o mês deagostoserá de grandes estreias.Apianistavenezuelana Gabriela Montero é a atração dos concertos dos dias 11 e 12 de agosto, às 20h30, na Sala Minas Gerais, sob regência do maestro Fabio Mechetti. Pela primeira vez em Belo Horizonte, Gabriela interpreta o Primeiro concerto para piano, do russo Shostakovich. Na mesma noite, ocorrerá a estreia da obra Evocações sagradas, encomendada pela Filarmônica a J. Reis, compositor belo-horizontino vencedor do “Festival Tinta Fresca” 2015, concurso promovido pela Orquestra e que se destina a revelar jovens compositores brasileiros. O programa se encerra com as Árias e Danças Antigas: Suítes nos 1 e 2, de Respighi.Ingressos entre R$17 (meia) e R$98 (inteira).

Crédito: Shelley Mosman

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Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. O palestrante das duas noites será o maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular da Filarmônica de Minas Gerais. Na ocasião, Mechetti destacará o diálogo constante da criação musical ao longo do tempo. O jovem compositor Jônatas Reis, por exemplo, bebe na fonte do período colonial mineiro. Já Shostakovich, na primeira metade do século XX, cita os mestres Beethoven e Haydn. Quanto a Respighi, o artista nos leva – em um piscar de olhos e com muita leveza – à música do Renascimento italiano. “Todos nós, em pleno 2016, tomamos parte nessa inspiradora conversação”, ressalta o regente. A entrada é gratuita, aberta às primeiras 65 pessoas que chegarem e apresentarem o ingresso para o concerto da noite.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Cemig e contam com o patrocínio do Mercantil do Brasil por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais.

O repertório

Jônatas Reis (Brasil, 1976) e a obra Evocações sagradas – Sobre temas de Manoel Dias de Oliveira (2016)

O belo-horizontino Jônatas Reis estreou na música sinfônica em 2004, com Meditação Sinfônica: Onipresença, vencedora do Prêmio BDMG/Fundação Clóvis Salgado de Composição Sinfônica. Em 2010, Louvor Sinfônico nº 1: Adoração ao Criador da Terra recebeu menção honrosa por sua orquestração no “Festival Tinta Fresca”. Em 2015, no mesmo Festival, conquistou o primeiro prêmio com Messiânicas Brasileiras nº 3: Grande Sertão Exótico. Por ocasião do Concurso Nacional de Composição Sinfônica Guerra Peixe: 100 Anos, Reis conquistou o terceiro lugar com a obra Messiânicas Brasileiras nº 2: Sonho de uma Noite no Sertão. Diversificada, a produção J. Reis se marca pela identidade artística e pela coesão estilística, ao combinar música de concerto, jazz e obras populares e folclóricas brasileiras. Ocupa-se, ainda, da composição de música cristã e de caráter sacro. O compositor se insere em linhagem anterior ao Barroco, que se renova com Bach e se torna icônica com Olivier Messiaen. A tal tradição filia-se, também, Manoel Dias de Oliveira (1734/35-1813), compositor brasileiro do período colonial que atuou na atual Tiradentes e em quem J. Reis se inspirou para os seis temas e os cinco movimentos de Evocações Sagradas. A obra, porém, reúne influências variadas, de Hindemith e Britten a Stravinsky e Shostakovich, além de Villa-Lobos e Guerra-Peixe.

Dmitri Shostakovich (Rússia, 1906 – 1975) e a obra Concerto para piano nº 1 em dó menor, op. 35 (1933)

Desde os 14 anos, quando começou a compor, Shostakovich atraía a atenção dos grandes músicos soviéticos. No Conservatório de Petrogrado, na Rússia, aprendeu com mestres do piano e da composição. Ao contrário de muitos, não se exilou: preferiu conciliar a revolução musical da época às restrições impostas pelo regime stalinista. Usou elementos ocidentais contemporâneos para impingir caráter grotesco às sátiras operísticas (O Nariz, de 1928, baseado em Gogol), além de expressar ironia no balé (A Idade de Ouro, de 1930) e no cinema (A Nova Babilônia, de 1929). Audaz, entrou em conflito com autoridades soviéticas, que controlaram suas obras até a morte de Stálin, em 1953. O Concerto para piano nº 1, op. 35, de 1933 – na verdade, uma peça para piano, trompete obbligato e orquestra de cordas – reúne colagens, citações e paródias de canções populares alemãs e inglesas, peças de Beethoven, Haydn e do próprio Shostakovich, além de elementos circenses e jazzísticos. A estreia se deu a 15 de outubro 1933, com a Orquestra Filarmônica de Leningrado, sob regência de Fritz Stiedri, com o compositor ao piano e Alexander Schmidt ao trompete.

Ottorino Respighi (Itália, 1879 – 1936) e as Árias e Danças Antigas: Suíte nº 1 (1917) e a Suíte nº 2 (1923)

Respighi pertence à chamada Geração de Oitenta (1880), que, na Itália dominada por longa tradição operística, lutou pelo renascimento de uma música instrumental vigorosa. Violista renomado, o compositor teve formação cosmopolita: tocou na Orquestra da Ópera de São Petersburgo e estudou com Rimski-Korsakov, de quem herdou a ciência da instrumentação. Em Berlim, foi discípulo do conservador Max Bruch; entretanto, soube enriquecer sua paleta orquestral em contato com os aspectos inovadores das obras de Richard Strauss e Debussy. Por outro lado, o identificou-se com o passado musical de seu país. Usou os modos gregorianos em composições próprias e transcreveu obras antigas. As três suítesdeÁrias e Danças Antigasrefletem seu interesse pelos velhos mestres – cada uma possui quatro movimentos, retirados de peças para alaúde de autores italianos e franceses dos séculos XVI e XVII. Por essa época, as peças de dança, agrupadas (ou não) em suítes, constituíram uma das fontes fundamentais para a música instrumental.

Os artistas

O maestro Fabio Mechetti

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 fará sua estreia com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

Gabriela Montero

Interpretações visionárias e dom único para a improvisação deram projeção à venezuelana Gabriela Montero. Dentre os destaques das últimas temporadas, estão recitais em palcos como Avery Fisher Hall, Kennedy Center, Wigmore Hall, Vienna Konzerthaus, Berlin Philharmonie, Tokio Orchard Hall e Museu Gulbenkian de Lisboa, e nos festivais de Edimburgo, Salzburgo, Lucerna, Ravínia, Tanglewood, Saint-Denis, Bergen, Istambul e Lugano. Apresentou-se com as filarmônicas de Los Angeles, Nova York, Liverpool, Rotterdam, Dresden e da Malásia; com as sinfônicas de Chicago, San Francisco, Houston, Pittsburgh, Atlanta, Toronto, Viena, Sydney e Bilbao; Gewandhaus de Leipzig, Academy of St. Martin in the Fields, WDR Sinfonieorchester de Colônia e Zürcher Kammerorchester; e com as orquestras de Cleveland, City of Birmingham, Philharmonia, da Ópera Cômica de Berlim, NDR Radiophilharmonie Hannover, Residentie e NDR Sinfonieorchester Hamburg.

A pianista colaborou com os maestros Leonard Slatkin, Roger Norrington, Eivind Gullberg Jensen, James Gaffigan, Andrés Orozco-Estrada, Claudio Abbado, Yannick Nézet-Séguin, Mario Venzago, Vassily Petrenko, Peter Oundjian, Mikko Franck, Carlos Miguel Prieto, Jaime Martín, Marin Alsop, Kristjan Järvi, Pietari Inkinen e Patrick Lange. Em 2011, estreou na composição com o poema sinfônico ExPatria, para piano e orquestra, inspirado em seu país natal. Suas gravações são premiadas e têm ótimas vendas. O último álbum, pela Orchid Classics, rendeu-lhe o Grammy Latino; o CD de estreia, Bach and beyond, recebeu dois prêmios Echo Klassik e, por vários meses, liderou a Billboard Classical. Gabriela se apresentou em público, pela primeira vez, aos cinco anos, e, aos oito, em concerto. Estudou nos EUA, com bolsa do governo venezuelano, e se formou com Hamish Milne, na Academia Real de Música de Londres. Hoje, vive em Los Angeles, com o marido e duas filhas. Pelo apreço aos direitos humanos, foi nomeada consulesa honorária da Anistia Internacional.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, desde sua criação e até julho de 2016, a Orquestra realizou 600 concertos, com a execução de 915 obras sinfônicas e de câmara, de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 774 mil pessoas, sendo que 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 60 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar a nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar na Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica também desenvolve projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 85 apresentações em cidades mineiras e 30 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 285 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, em 2016 a Filarmônica e o maestro Mechetti receberam o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais. A Orquestra, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Ainda em 2015, o maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico. Em 2012, a Filarmônica foi reconhecida com o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. No ano de 2009, Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro por seu trabalho à frente da Filarmônica.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

Série Allegro

11 de agosto – 20h30

Sala Minas Gerais

Série Vivace

12 de agosto – 20h30

Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente
Gabriela Montero, piano

J. REIS                            Evocações sagradas – Sobre temas de Manoel Dias de Oliveira
SHOSTAKOVICH          Concerto para piano nº 1 em dó menor, op. 35

RESPIGHI                      Árias e Danças Antigas: Suítes nos 1 e 2

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

 

Sete filmes da trajetória de uma das mais importantes cineastas francesas da atualidade serão exibidos no Cine Humberto Mauro na Mostra Claire Denis. O evento é resultado de uma parceria entra a Fundação Clóvis Salgado, Cinemateca da Embaixada da França no Brasil, Embaixada da França no Brasil, Aliança Francesa e Institut Français. A curadoria é de Vitor Miranda, Assessor da Gerência de Cinema.

O público terá a rara oportunidade de assistir a um recorte das produções da cineasta. A maioria dos filmes selecionados não entraram em circuito comercial e só puderam ser vistos em Festivais. São eles: Dane-se a Morte; Noites sem Dormir; Bom trabalho; Desejo e obsessão; O Intruso; Do Lado de Mathilde e 35 Doses de Rum.

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Cena de Dane-se a morte

Inserida no universo cinematográfico antes mesmo de se tornar diretora, Claire Denis tem uma trajetória singular no cinema. Filha de um administrador colonial, a cineasta nasceu na França mas, desde muito nova, morou em antigas colônias do país como Camarões, Burkina Faso e Djibuti. “Ela sempre teve o interesse de abordar o intercâmbio cultural, um possível reflexo de toda a sua experiência”, comenta Vitor Miranda

Antes de iniciar carreira no cinema, cursou faculdade de economia na França. Encorajada pelo marido, largou a economia e passou a estudar cinema. Foi assistente de diretores importantes como Jacques Rivette, Costa-Gravas, Jim Jarmusch e Wim Wenders.  

Cineasta independente, seu primeiro longa foi filmado em 1988, aos 42 anos, e seus filmes, comumente, abordam relações de choque e intercâmbio cultural. As obras refletem as diversas vivências que Denis teve ao longo de sua vida. A autora é reconhecida por capturar as questões da França contemporânea e retratá-las com o lirismo característico do Cinema Francês.

Suas produções destacam-se por, através de elementos simples e características que remetem ao chamado cinema de fluxo, se distanciar do cinema clássico narrativo e se aproximar das experiências sensoriais e da vivência dos seus personagens. Ao mesmo tempo, ela utiliza de maneira orgânica elementos de gêneros estabelecidos do cinema para construir suas obras, como o terror em Desejo e Obsessão, o faroeste em O Intruso e o musical em Bom Trabalho.

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Temas tabus – Com olhar minucioso e rico em detalhes, Claire Denis aborda, de forma poética e delicada, temas tabus como sexo, canibalismo, incesto, política, homossexualidade e racismo.

Conflitos culturais provenientes da colonização francesa em países africanos e asiáticos são temas amplamente explorados pela cineasta, mostrando, inclusive, como é a inserção desses ex-colonizados na França atual. É o caso de Dane-se a morte, filme de 1990 que rendeu reconhecimento internacional à Claire. A obra retrata, em estilo quase documental, a vida de Dah e Jocelyn, dois negros que treinam galos para rinhas ilegais na França.

Outra obra que se destaca pela apropriação de elementos cinematográficos é Do lado de Mathilde. Neste documentário, Claire acompanha a coreógrafa Mathilde Monnier em uma investigação sobre o movimento, os corpos e sua linguagem. A cineasta estabelece uma linguagem cinematográfica detalhista, com o estabelecimento de uma mise en scene sofisticada. 

Mostra Claire Denis

Local: Cine Humberto Mauro, Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Data: 28 de julho a 04 de agosto

Entrada Gratuita


A Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura - LEIC, apresenta o sexto álbum da banda mineira Graveola e o Lixo Polifônico. Camaleão Borboleta irá circular por sete cidades, em cinco estados brasileiros, graças ao apoio de R$ 180 mil concedido pela Natura Cosméticos S.A, por meio da aprovação no edital da LEIC em 2014. A primeira apresentação será no Cine Theatro Brasil Vallourec, nos dias 6 e 7 de agosto, sábado e domingo.

O disco, que já está disponível para download, prova o impulso que o mecanismo público de fomento oferece rumo ao amadurecimento da sonoridade elétrica e psicodélica do grupo. “Grande parte da experiência e liberdade autoral que o Graveola adquiriu em 10 anos de estrada foi viabilizada por essa ajuda do Estado. Não tem como negar a importância disso. Com muita raça conseguimos e nos sentimos privilegiados”, se orgulha o guitarrista, cavaquinista e compositor, José Luis Braga, ao lembrar que o projeto recebe ainda o apoio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte.

A turnê tem início logo após a passagem dos músicos mineiros pela Europa, entre os dias 30/06 e 22/07. Segundo José Luis, a previsão é levar o som para Juiz de Fora e Uberlândia no mês de setembro e depois partir para as outras capitais - Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Porto Alegre (RS).

Serão interpretadas dez faixas autorais e inéditas sob a produção de Chico Neves, que possui em seu currículo parcerias da mesma ordem com artistas renomados como Lenine, Skank e O Rappa. “Esse encontro é resultado de muita doação. Além de um delicioso acento pop às canções dado pelo Chico, temos a participação especial de Samuel Rosa. Estamos conseguindo cada vez mais articular redes e isso é ótimo para toda a música mineira”, considera José Luis.

O vocalista do Skank relata que ao escutar o Graveola pela primeira vez se deparou com um som novo, mas que me remetia também a clássicos. “Grato a feliz pela surpresa de ser convidado, anos depois, por essa mesma banda, para cantar a faixa "Talismã", que poderia muito bem ter saído do antológico álbum "Cores e Nomes" de Caetano Veloso, porém repaginado e mais envenenado. Graveola é a ponta de lança da geração atual da música produzida em BH, que tantos bons frutos já rendeu”, destaca Samuel Rosa.

CAMALEÃO BORBOLETA

Camaleão Borboleta, sexto trabalho da banda mineira Graveola e o Lixo Polifônico, surgiu da vontade do grupo em registrar o seu momento atual, num recorte sonoro festivo e pop de sua carreira. Buscando ancoragem em diversos ritmos afro-latino-americanos, Graveola nunca soou tão alegre e tropical. Nesse novo disco, a banda mergulhou e refestelou-se em paisagens praieiras e solares: Novos Baianos, Doces Bárbaros, maracatu, frevo, ijexá, pagode baiano, samba-reggae e vários outros. Mesmo que os sons de Minas ainda sejam ouvidos (como na bela e delicada “Costi”, de Luiza Brina), são o imaginário e a riqueza rítmica do Nordeste e do Norte que pontuam e dão liga ao disco.

GRAVEOLA E O LIXO POLIFÔNICO

Em uma metamorfose ininterrupta, Graveola e o Lixo Polifônico desenvolveu, ao longo de 11 anos, uma sonoridade distinta, caracterizada principalmente por uma enorme empatia e por um diálogo franco com as mais diversas vertentes da música brasileira. Fato claramente observável em sua discografia: Graveola e o Lixo Polifônico (2009), Um e Meio (2010), Eu Preciso de Um Liquidificador (2011), Dois e Meio - Vozes Invisíveis (2014) e o EP London Brigde (2015). Desse modo, a banda foi amadurecendo e enriquecendo por meio de um processo contínuo, privilegiando a porosidade e a capacidade de aglutinar novas informações a cada trabalho.

A LEI ESTADUAL DE INCENTIVO À CULTURA

Coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura, em parceria com a Secretaria de Estado de Fazenda, o mecanismo permite que 0,3% do total da receita líquida tributária referente ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) seja anualmente aplicado em projetos culturais.

O Governo de Minas Gerais traz de volta em 2016 o edital da LEIC, com o aporte de R$15 milhões. Depois de um ano estacionado devido ao precoce esgotamento dos recursos recolhidos pela renúncia fiscal no ano de 2015 e ao comprometimento de 81,4 % da verba de 2016, o fluxo de incentivo a projetos culturais é retomado. As inscrições para esta edição já estão encerradas.

SERVIÇO

Lançamento de “Camaleão Borboleta” - Graveola e o Lixo Polifônico em Belo Horizonte

Datas e horários: 6 de agosto, às 20h | 7 de agosto, às 19h

Local: Cine Theatro Brasil Vallourec |Avenida Amazonas, 315, Belo Horizonte.

Ingressos: R$ 10,00 a R$ 20,00 Venda on-line

Mais informações em www.graveola.com.br

O Ars Nova-Coral da Universidade Federal de Minas Gerais ficou em terceiro lugar, na categoria coro misto, no 34º Festival Internacional de Música de Cantonigròs/Vic 2016, realizado de 14 a 17 de julho, na Catalunha, Espanha. A apresentação do repertório premiado ocorreu na sexta-feira, 15, graças ao programa Música Minas da Secretaria de Estado de Cultura. Na ocasião foram apresentadas quatro obras: Ave Maria, de Tomás Luís de Victória; Glória, de Antoine Brumel; Salmo 150, de Ernani Aguiar, e Lux Aurumque, de Eric Whitacre.

O coral brasileiro concorreu com outros 10 grupos. O primeiro lugar ficou com o coro Cantemus Mixed Choir, da Hungria, e o segundo, com o Apz Tone Tomsic, da Eslovênia. Para participar, os corais tiveram de interpretar Ave Maria, de Tomás Luís de Victoria, e escolher outras três composições: uma anterior ao século 20, outra posterior ao século 19, de um compositor do país de origem do grupo, e uma terceira obra de livre escolha. O júri foi formado por 12 técnicos de vários países, como Itália, Rússia e Inglaterra.

Além do terceiro lugar em coro misto, o Ars Nova ficou com a quinta posição entre os coros femininos e na sétima na disputa de música popular. Em Vic, o grupo da UFMG se apresentou com a seguinte formação: Carolina Claret, Emanuelle Cardoso, Luciana Alvaranga, Mariana Piuzana, Natalie Christine, Polliana Martins, Iolanda Camilo, Lúcia Melo, Mariana Correa, Sônia Apcon, Dorinha Lage, Silvia Neves, Júlio Mendonça, Lucas Damasceno, Messias de Oliveira, Og Martins, Victor Martins, Giancarlos de Souza, Leandro Tassi, Samuel Ferreira, Hendrigo DelFreitas, Talles Carvalho, Vinícius de Abreu. Robério Molinari foi o correpetidor, e Iara Fricke Matte, a coordenadora e regente.

O Festival Internacional de Música de Cantonigròs

O Festival Internacional de Música de Cantonigròs nasceu em 1983 e reúne grupos de música coral mistos, femininos, infantis e de dança folclórica. A competição, que ocorre em Vic, província de Barcelona, na Catalunha, já reuniu representantes de mais de 80 países em suas mais de três décadas de história. Neste ano, recebeu mais de 30 participantes de 14 países.

O coral Ars Nova

Criado em 1959, o Ars Nova é o grupo de música coral brasileiro em atividade que mais recebeu prêmios no país e no exterior. Regido pela maestrina Iara Fricke Matte, tem seu repertório centrado em obras dos períodos renascentista, barroco e contemporâneo.

A participação do Ars Nova no festival recebeu também o patrocínio da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e o apoio do Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte, Montes Claros e Ouro Branco (Apubh), da Fundação Christiano Ottoni, da Associação dos Servidores da UFMG (Assufemg) e da NossaCoop.

Crédito: Ennio Rodrigues

Música Minas 2016

O segmento musical mineiro independente e autoral ganha incentivo, impulso e fôlego para disseminar sua vocação pelo Brasil e pelos cinco continentes. A Secretaria de Estado de Cultura lançou em março o edital Música Minas – Intercâmbio 2016, com estímulos que totalizam R$ 700 mil.

Participam deste edital artistas integrantes da cadeia criativa e produtiva da música, com residência permanente em Minas Gerais. Os inscritos podem apresentar trabalho próprio, inclusive quando em participação em evento de reconhecimento ao trabalho desenvolvido, como premiações e homenagens; realizar residência artística; participar de cursos ou atividades de capacitação na área da música. As inscrições para a edição 2016 estão encerradas.

 

Composições de Franz Schubert e Felix Mendelssohn integram o repertório das séries Sinfônica e Lírico ao Meio-Dia e Sinfônica e Lírico em Concerto, com a Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais. Sob regência do maestro assistente Sérgio Gomes, os corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado interpretam Rosamunde, de Schubert; e Sinfonia Nº2 em Si Bemol Maior, de Mendelssohn. Os concertos também contam com a participação dos solistas convidados Edna D’Oliveira (soprano), Edinéia de Oliveira (mezzosoprano) e Eric Herrero (tenor).

Trechos do repertório serão apresentados durante a série Sinfônica e Lírico ao Meio-Dia, na terça-feira (9). Já na quarta-feira (10), o público poderá conferir a versão integral das composições, na série Sinfônica e Lírico em Concerto.

Para dar início ao concerto, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais interpreta uma das mais belas composições de Schubert: Rosamunde, abertura de Harpa Mágica, ópera de transição entre os períodos Clássico e Romântico da música sinfônica. Rosamunde é composta por dois movimentos - Andante e Vivace - e narra algumas das passagens mais marcantes de Harpa Mágica. “São dois movimentos que fazem um contraponto na abertura. O primeiro, Andante, tem um ritmo mais denso, pesado. Já o segundo, Vivace, é mais alegre, mais leve. Harmonicamente, isso dá um efeito muito bonito”, explica Sérgio Gomes.

Um canto de louvor – Após essa introdução melódica, será a vez do Coral Lírico de Minas Gerais e os solistas Edna D’Oliveira, Edinéia de Oliveira e Eric Herrero se juntarem à Orquestra Sinfônica para interpretar Sinfonia Nº2 em Si Bemol Maior, de Mendelssohn. Também conhecida como Lobgesang ou Canto de Louvor, a obra é a penúltima das cinco sinfonias compostas por Mendelssohn, e foi escrita a pedido da prefeitura municipal da cidade alemã de Leipzig, para celebrar os 400 anos da invenção da imprensa, por Johannes Gutenberg.

Segundo Sérgio Gomes, Lobgesang é uma sinfonia-coral, e tem uma leve semelhança com a 9ª Sinfonia de Beethoven, pois o início da peça reúne três movimentos instrumentais, em que os naipes de sopro, de corda e de metais, estão bem estruturados e harmonizados. Em seguida, a sinfonia se transforma em cantata sinfônica, com canto coral e trechos interpretados pelos solistas, seguindo a tradição dos oratórios do século XVIII. “A estrutura com três movimentos encadeados, seguidos de um 4º movimento coral, são um claro exemplo de que o compositor se inspirou na 9ª de Beethoven. O texto da peça é formado por frases da Bíblia e do hino evangélico Nun danket alle Gott, de Martin Rinckart, por exemplo”, detalha Sérgio Gomes.

A partir do IV movimento, tanto as vozes dos coristas do Coral Lírico de Minas Gerais quanto dos solistas convidados, passam a protagonizar a obra, como aponta o regente titular do CLMG, Lincoln Andrade. De acordo com o maestro, essa é uma peça em que o público pode apreciar as diferentes inflexões vocais ao mesmo tempo em que percebe a bela harmonia criada por Mendelssohn. “A presença dos coros e vozes solistas sintetiza o que acontece nos movimentos anteriores neste IV movimento, o que dá um aspecto imprescindível de unidade à obra, quando as vozes e os instrumentos trabalham em perfeita harmonia”, ressalta.

Com cerca de uma hora de duração, Lobgesang é uma peça que demanda grande preparação física dos cantores, além de técnica vocal aprimorada. As alternâncias entre os coros e os solos dos convidados consistem em uma dinâmica diferente para a apresentação. Segundo Lincoln Andrade, “a obra exige precisão rítmica para estar junto do acompanhamento da Orquestra, mas o desafio é fácil de contornar, pois a preparação do Coro e a diversidade de peças apresentadas ao longo da temporada permitem que nos aventuremos em repertórios como esse”, aponta.

Por dentro da Orquestra – O público terá a oportunidade de assistir ao concerto de “dentro” da Orquestra. A proposta é do atual regente titular da OSMG, maestro Silvio Viegas, e pretende aproximar o público dos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado. Os espectadores poderão registrar a emoção do concerto por fotos e/ou vídeos. “Nós queremos trazer o nosso público para dentro de nossa casa e transformar o Palácio das Artes na casa deles”, afirma o maestro. O projeto teve início na apresentação de abril da Série Sinfônica ao Meio-Dia e foi um verdadeiro sucesso.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das mais ativas Orquestras do país. Em 2013, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Em permanente aprimoramento da sua performance, a OSMG cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Executa repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo, além de grandes sucessos da música popular, com a série Sinfônica Pop. Em 2016, Silvio Viegas assume o cargo de Regente titular da Orquestra. Antes dele, foram responsáveis pela regência: Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

Sérgio Gomes – Graduado em trompa pela UFMG, nasceu no Rio de Janeiro onde começou seus estudos musicais com o pai, maestro Sebastião Gomes, aos 10 anos, e de trompa na Escola de Música de Brasília, aos 11 anos. Em 1977 passou a integrar a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas como primeiro trompista. Em 1981, foi convidado para atuar na Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, como primeiro trompista e solista. Em 2000, participou da primeira turnê internacional da OSESP, sob a regência de John Neschling e Roberto Minczuk. Em 2011, atuou na Orquestra Sinfônica Del Sodre, em Montevidéu. Foi professor do Cefart da FCS e professor da Escola de Música da UEMG. Atuou como assistente dos maestros Holger Kolodziej, Marcelo Ramos e Roberto Tibiriçá. Esteve à frente da OSMG nas séries Sinfônica no Museu, Concertos Educativos, Concertos no Parque, Concerto na Cidade, Sinfônica ao Meio-dia e Sinfônica em Concerto. Atualmente, é primeiro trompista solista e regente assistente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.

Coral Lírico de Minas Gerais – Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e que interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Dentro das estratégias de difusão do canto lírico, o Coral Lírico desenvolve os projetos Lírico Sacro, Lírico no Museu, Lírico Educativo e participação nas temporadas de óperas realizadas pela Fundação Clóvis Salgado. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fluir a música coral de qualidade. Atualmente, Lincoln Andrade é o regente titular do Coral Lírico de Minas Gerais. Em sua trajetória, teve como regentes os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu Miranda Gomes, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda e Márcio Miranda Pontes.

Lincoln Andrade – Lincoln Andrade possui doutorado em Regência pela University of Kansas, EUA e mestrado pela University of Wyoming, EUA, onde também foi professor assistente e ministrou aulas de canto coral e regência coral. Foi diretor musical do grupo vocal Invoquei o Vocal, maestro titular do Madrigal de Brasília e do Coral Brasília. Recebeu prêmios nos Estados Unidos e na Europa. Foi professor e diretor da Escola de Música de Brasília. Regeu concertos na Alemanha, Argentina, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Hungria, Paraguai, Polônia, Portugal e Turquia. É constantemente convidado para dar palestras sobre Regência e Canto Coral em festivais no Brasil.

Solistas convidados:

Edna D’Oliveira, soprano – Natural de Belo Horizonte e dona de um timbre escuro e quente com pleno domínio sobre os estilos do Canto, especialmente o Bel Canto, é considerada uma das mais importantes sopranos da América do Sul. Reconhecida pela crítica brasileira por suas célebres interpretações em “Floresta do Amazonas” de Villa-Lobos, “Carmina Burana” de Carl Orff, “Exultate, Jubilate” de Mozart e “Vier Letzte Lider” de Strauss, Edna foi premiada em diversos concursos de Canto no Brasil.

Ednéia de Oliveira, mezzosoprano – Mineira de Belo Horizonte, a mezzosoprano vem se consagrando por atuações memoráveis em papéis como Lola/Santuzza (Cavalleria Rusticana, Mascagni), Sacerdotiza (Aida, Verdi) e M. Larina (Eyguêni Onieguin, Tchaikóvsky). Seu trabalho é igualmente expressivo na música sinfônica e camerística. Dentre os prêmios recebidos estão o Concurso de Canto Maria Callas, o de Jovens Solistas da OSESP, o III Concurso Nacional de Canto Fundação Nacional de Artes (Funarte) e o Concurso Nacional de Música Brasileira Francisco Mignone. Ednéia também se apresentou como solista na Coréia do Sul, na Alemanha e na Itália. 

Eric Herrero, tenor – O paulistano é reconhecido como um dos mais promissores cantores líricos da nova geração no Brasil, já tendo se apresentado nas principais salas brasileiras de concerto, interpretando papéis importantes como Edgardo (Lucia di Lammermoor, Donizetti), Don José (Carmen, Bizet), Rodolfo (La Bohème, Puccini), Pinkerton (Madame Butterfly, Puccini), Ismaele (Nabucco, Verdi) e Cavaradossi (Tosca, Puccini). De seu repertório sinfônico se destacam obras de Bethoveen (Missa Solene e Nona Sinfonia), Verdi (Réquiem). O reconhecimento pelo seu trabalho veio com o Prêmio Especial do VII Concurso Maria Callas. Integrou masterclasses de ícones da ópera com Fiorenza Cossoto, Jaume Aragall* e Sylvia Sass, com quem se aperfeiçoa atualmente. No Brasil foi aluno de Vânia Pajares e Antonio Garófalo.

SOBRE OS COMPOSITORES:

Franz Schubert (1797-1828) – Foi um compositor austríaco, considerado um dos maiores do século XIX e expoente da passagem do estilo clássico para o romântico. Schubert escreveu certa de 600 canções, além de óperas, sinfonias e sonatas. Começou a estudar música com apenas 7 anos, recebendo mais tarde um lugar no coro e uma bolsa de estudos em Stadtkonvikt, um dos melhores colégios de Viena. O compositor faleceu precocemente aos 31 anos, e o reconhecimento de sua carreira aconteceu posteriormente, estabelecendo-o em um estilo imaginativo, lírico e melódico.

Felix Mendelssohn (1809-1847) – Compositor, maestro e pianista alemão do período romântico, começou a compor aos nove anos e, entre suas principais obras, estão a suíte Sonho de uma Noite de Verão, que inclui a marcha nupcial e os oratórios São Paulo e Elijah.

Programa

Abertura Rosamunde

Franz Schubert

Sinfonia Nº 2, em Si Bemol Maior “Lobgesang”

Felix Mendelssohn

SINFÔNICA E LÍRICO AO MEIO-DIA

Local: Grande Teatro Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 - Centro

Data: 9 de agosto (terça-feira)

Horário: 12h

Entrada Gratuita

SINFÔNICA E LÍRICO EM CONCERTO

Local: Grande Teatro Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 - Centro

Data: 10 de agosto (quarta-feira)

Horário: 20h30

Ingressos: R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia)

Informações para o público: (31) 3236-7400

A Academia de Letras do Triângulo Mineiro (ALTM) lançou no último mês o número 29 da Revista Convergência, que há 45 anos divulga as ações da agremiação. A edição especial é dedicada ao centenário de nascimento do professor Mário de Ascenção Palmério, pensador que ocupou a cadeira de nº 2 na Academia Brasileira de Letras (ABL), em sucessão a Guimarães Rosa. A edição está disponível para a leitura on-line aqui.

A publicação traz artigos de acadêmicos contemporâneos ao autor com testemunhos da vida e obra de um homem de muitos talentos, que foi professor, reitor, deputado federal, embaixador do Brasil no Paraguai, escritor, romancista, acadêmico, compositor, explorador e aquarelista. Na sua produção literária, destaques para obras regionalistas como “Vila dos Confins” e “Chapadão do Bugre”.

A trajetória do homenageado é contada pelo escritor Guido Bilharinho, também membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro. O autor também remonta ao profícuo ano de 1956, época em que grandes obras literárias foram publicadas, como Corpo de Baile e Grande Sertão: Veredas, ambas de Guimarães Rosa, A Lua Vem da Ásia, de Campos de Carvalho, e Vila dos Confins, de Palmério. Suas publicações que vieram a seguir são relatadas em texto assinado pelo jornalista Jorge Alberto Nabut.

O secretário Angelo Oswaldo afirmou que “Mário Palmério foi um dos grandes intérpretes da mineiridade e compôs uma obra que redimensiona o regional no universal”. Disse ainda que o escritor “traduziu, em textos de ficção, ao vaguear pelos chapadões do Triângulo, sentimentos, hábitos, tradições e cacoetes que particularizam a vida mineira”.

Presidente da Academia de Letras do Triângulo Mineiro, Ilcéa Sônia Maria de Andrade assina o texto de apresentação da revista e mostra as facetas de Mário e a figura que “construiu um império no campo da educação em pouco mais de 10 anos e a partir de muito pouco”.

Bem de acordo com sua visão privilegiada, capaz de detectar oportunidades onde a maioria só percebia impedimentos, Palmério também ocupou a cadeira de número 20 da ALTM, sendo o poeta João Simões Lopes Neto o patrono da cadeira que o torna imortal. O mineiro de Monte Carmelo possibilitou a então região ruralista de Uberaba os auspícios dos estudos acadêmicos, abrindo escolas e centros de estudos na década de 40.

A histórica admissão ao seleto grupo da Academia Brasileira de Letras está registrada na publicação por meio do discurso de recepção proferido pelo acadêmico Candido Motta Filho, e das próprias palavras de Mário em sua posse no dia 22 de novembro de 1968.

EM BELO HORIZONTE

Uma referência à obra de Mario Palmério será destaque na exposição “Território Mineiro”, que reúne material das Coleções Especiais da Biblioteca Pública Estadual Luis de Bessa. A mostra será realizada entre os dias 4 e 30 de agosto.

 

“Cada dia que passo sem sua presença
Sou um presidiário cumprindo sentença”

Vander Lee (1966-2016)

Faleceu na manhã desta sexta-feira (5), em Belo Horizonte, o cantor e compositor Vander Lee. A Secretaria de Estado de Cultura recebeu a notícia com imensa tristeza e lamenta profundamente a morte de um dos mais importantes artistas do cenário mineiro e brasileiro. Segundo informações preliminares, o compositor teria sofrido uma parada cardíaca, foi levado ao Hospital Madre Teresa, onde passou por uma cirurgia, mas infelizmente não resistiu. O velório será realizado nesta tarde no Teatro Francisco Nunes, na capital mineira.

Para o secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo, a perda é imensurável. “Vander Lee foi um dos maiores artistas do nosso tempo e ocupou um lugar muito especial na música e poesia, alcançando reconhecimento amplo no país. Expresso a nossa homenagem e nosso profundo reconhecimento”.

Vander Lee faria uma apresentação na próxima semana no Grande Teatro do Palácio das Artes, juntamente com Wagner Tiso e Sérgio Santos, em homenagem a Cartola e ao centenário do samba.

Vander Lee

O cantor e compositor foi um artista presente, produtivo e talentoso. Suas músicas reverberaram Brasil afora e emocionaram almas e corações. Seu carisma e humildade também chamavam atenção.

Natural de Belo Horizonte, Vanderli Catarina começou sua carreira tocando em bares da capital mineira. Em meados dos anos 80 começou a introduzir repertório próprio em suas apresentações. Uma de suas marcas foi a variedade de sua produção musical, com canções que iam do romântico, passando pelo samba, rock e baladas.

Com 19 anos de carreira, Vander Lee deixa três filhos: Lucas, Laura e Clara. Já gravou com grandes nomes da MPB como Zeca Baleiro, Nando Reis, Leila Pinheiro. Teve a bela composição "Estrela" gravada por Maria Bethânia, além de "Onde Deus Possa me Ouvir", imortalizada na voz de Gal Costa. A cantora Elza Soares teve participação fundamental em sua carreira. Foi após conhecê-la e ter sua música “Subindo a Ladeira” incluída nos shows da cantora que Vander Lee passou a ser mais conhecido fora de Minas Gerais. Firmou-se como um dos principais nomes da música mineira com nove discos, entre registros ao vivo e em estúdio.


O espetáculo The Pillowman - O Homem Travesseiro, chega a Belo Horizonte para duas apresentações após cumprir temporadas de sucesso no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Festival de Teatro de Curitiba. Sob direção de Bruno Guida e Dagoberto Feliz, o espetáculo mistura drama e comédia de humor ácido, com uma fórmula que vai surpreender o público de uma forma intensa, que leva as pessoas a repensarem sobre os conceitos, limites e atitudes humanas.

The Pillowman é uma adaptação do texto homônimo do britânico Martin McDonagh, centrada na história de um escritor que passa a ser interrogado em função do conteúdo de seus contos. As histórias que ele escreve apresentam grandes semelhanças com uma série de homicídios infantis que vêm acontecendo na cidade, o que deixa a população intrigada.

O enredo, que reúne elementos grotescos e surreais acerca da sociedade e da existência humana, ajuda a construir diversos questionamentos que, ao longo da apresentação, são mostrados para o público: O que separa arte e realidade? Pode um artista ser culpado pelos sentimentos que seu trabalho provoca?

2º Inverno das Artes – Na segunda edição do Inverno das Artes, a Fundação Clóvis Salgado traz a Belo Horizonte importantes artistas da atual cena contemporânea. Gilberto Gil & Jorge Mautner, Tom Zé, Arrigo Barnabé & Paulo Braga e Eduardo Dusek, além de nomes promissores da nova geração da MPB, como Duda Brack. A proposta é fomentar a cultura no mês de julho, em Belo Horizonte, e transformar o Inverno das Artes em uma referência para a cidade, garantindo, anualmente, programação variada com artistas reconhecidos por seu trabalho autoral e independente.

Esta edição do Inverno das Artes buscou referências na linha histórica que se inicia no barroco, na sua ressignificação pelo modernismo, na antropofagia, na vanguarda paulista e nos desdobramentos contemporâneos herdeiros dessa linhagem artística.

Outro diferencial do Inverno das Artes é que algumas apresentações acontecem na segunda-feira, dia em que as atividades culturais são escassas em Belo Horizonte. Sendo assim, a FCS aposta neste nicho e mantém sempre uma ótima atração às segundas-feiras. 

 

Evento: The Pillowman – O Homem Travesseiro

Data: 23 (sábado) e 24 de julho (domingo)

Local: Teatro João Ceschiatti - Av. Afonso Pena, 1537 – Centro – Belo Horizonte

Horário: 20h, sábado; e 19h; domingo

Entrada: R$50,00 (inteira) e R$25,00 (meia)

Classificação: 14 anos

Informações para o público: (31) 3236-7400

 

Com o objetivo de apresentar novos conhecimentos, despertar habilidades e promover a preservação da história das comunidades mineiras, o Instituto Cultural Amilcar Martins (ICAM) chega a Santa Luzia em mais uma edição do Seminário de História Local “Como escrever a história da sua cidade”, no próximo dia 06 de agosto.

O evento traz a abrangência de um amplo universo que inclui as antigas coreografias dos municípios, as histórias locais, os almanaques municipais, anuários, histórias das instituições, das famílias, genealogias, livros de memória e biografias de mineiros.

O curso já foi ministrado em várias cidades de Minas Gerais, sendo a última edição na cidade de Pompéu. Ele é voltado para estudantes, professores, donas de casa, profissionais liberais e interessados em geral. Como é direcionado para não especialistas, a teoria apresentada poderá ser utilizada de forma mais ampla em estudos sobre eventos e fatos locais específicos, como celebrações religiosas, história local de movimentos e processos políticos e econômicos gerais, estudos de histórias de grupos sociais e instituições específicas, tais como associações, irmandades, clubes, sindicatos, igrejas, hospitais, grupos de teatro, asilos, empresas, dentre outros.

De acordo com o diretor do ICAM Amilcar Martins Filho, a proposta se iniciou em 2005 e busca alcançar as pessoas que desejam escrever as histórias da localidade. “O curso nasceu após constatarmos em nosso acervo mais de 800 títulos de histórias municipais. As melhores memórias foram contadas por pessoas simples, personagens do cotidiano”, destaca Martins, que detém em sua Coleção Mineiriana o maior acervo reunido sobre a história e a cultura mineira, com mais de 12.000 títulos entre livros, opúsculos e periódicos.

Para a edição de Santa Luzia, o seminário conta com o apoio da Associação Cultural Comunitária de Santa Luzia, que abre as comemorações dos 30 anos de sua criação, e da E.E. Professor Domingos Ornelas. O projeto é contemplado com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, patrocínio da Gontijo e incentivo da Secretaria de Estado de Cultura/Governo de Minas Gerais.

Serviço:

Seminário História Local: “Como escrever a história da sua cidade”

Data: 06/08/2016 (sábado), de 10h as 17h

Local: auditório da E.E. Professor Domingos Ornelas

Rua Sebastião Ferreira de Pinho, altura do nº249 (Rua do Lions) – Bairro Boa Esperança, Santa Luzia.

Será realizado na cidade de Mariana, no dia 23 de julho, o workshop “Estudos confrariais na historiografia mineira". O encontro vai apresentar as recentes pesquisas que abordam as irmandades e a sua presença nas relações de sociabilidade nas Minas Gerais nos séculos 18 e 19.

Com o objetivo de investigar a historiografia acerca das associações leigas, “Estudos confrariais na historiografia mineira” homenageia o intelectual Fritz Teixeira de Salles (1915-1981) que publicou, em 1963, o pioneiro estudo “Associações Religiosas no Ciclo do Ouro”. A obra interpretou, pela primeira vez, as irmandades sob a perspectiva sociológica, com suas “heranças singulares na atmosfera humana ou no estilo de viver de quase todas as pequenas cidades de Minas”.

Coordenadora do workshop e especialista no assunto, a professora doutora Adalgisa Arantes Campos destaca a importância de se realizarem eventos que investiguem e traduzam “o fascinante mundo” das irmandades e a interpretação do seu contexto de atuação no período colonial.

O evento, organizado por docentes e discentes da Faculdade Arquidiocesana de Mariana (FAM) e do Departamento de História da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais (FAFICH/UFMG), será realizado na Igreja de São Pedro dos Clérigos com participação livre de estudantes e interessados, mediante inscrição pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Sobre Fritz

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             Manoel Frederico Teixeira de Salles (Fritz), não só era um bravo, na definição de Carlos Drummond de Andrade, como também um múltiplo. Nascido em Santa Luzia, em 06 de março de 1915, reuniu em si as atividades de poeta, ensaísta, professor, crítico e historiador. Em sua autobiografia, provavelmente escrita em princípio da década de 1970, Fritz estabelece um retrato muito interessante das gentes das minas e das gerais e de suas várias aventuras, descobertas e projetos. Sobre sua relação com o patrimônio ele diz: “Convidado por Rodrigo Mello Franco de Andrade, ingressou no Patrimônio Histórico por volta de 1946. Trabalhavam ali pessoas ilustríssimas (...). O Patrimônio, planejado e organizado pelo grande Mário de Andrade, naqueles primeiros anos, realizou trabalhos impressionantes: pesquisas, revelações, descobertas de arquivos inteiros e, acima de tudo, descobriu numerosos recibos assinados pelo Aleijadinho. Tudo isso e as restaurações de igrejas e cidades, como Ouro Preto”.

É de sua autoria o pioneiro e destacado trabalho sobre as irmandades religiosas mineiras: Associações Religiosas no Ciclo do Ouro, publicado pela primeira vez em 1963. Fritz esteve sob o comando do arquiteto Sylvio de Vasconcellos no 3º Distrito responsável pelos serviços do DPHAN em Minas Gerais, durante a chamada fase heroica do IPHAN, como perito em belas artes e de conservador. Sua carreira trilhou ainda pela poesia e literatura. Foi um dos fundadores da Universidade de Brasília. Fritz faleceu em Belo Horizonte, em 14 de abril de 1981. 

Serviço:

Workshop “Estudos confrariais na historiografia mineira” - homenagem a Fritz Teixeira de Salles

Data: 23/07/2016, a partir das 13h

Local: Igreja São Pedro dos Clérigos – R. Dom Silvério, s/n - Colina de São Pedro, Mariana/MG

Inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

PROGRAMAÇÃO

13h – Recebimento dos convidados

13h20 - Conferência de Abertura: Fritz Teixeira de Sales e a história social das irmandades de Minas Gerais, com Dr. Francisco Andrade (UFOP)

14h - O calendário festivo dos Terceiros Carmelitas em Minas Gerais – séculos XVIII e XIX, com Ms. Leandro Gonçalves de Rezende (UFMG)

14h25 - Os irmãos franciscanos: instalação e consolidação da Ordem Terceira em Mariana, com Ms. Natália Casagrande Salvador (UNICAMP)

14h50 – A Ordem Terceira do Carmo de Vila Rica e suas ramificações em Minas Gerais – século XVIII, com Maria Agripina Neves (MAS – Museu de Arte Sacra de Ouro Preto)

15h30 - Os pardos do Cordão nas Minas setecentistas: devoção e perfil social

Doutoranda Maria Clara Caldas (UFMG)

16h - Irmandades de sedes paroquiais: Igreja Matriz do Bom Sucesso de Caeté (século XVIII), com Thomás A. Silva Santos, Silvana Mary Bettio e Daniel Medeiros de Souza (curso de Barroco Mineiro/UFMG)

16h30 - O Jubileu de Bom Jesus de Matosinhos de Congonhas, com Ms. Herinaldo Alves

17h - Conferência de Encerramento: As irmandades da Misericórdia na América portuguesa: história e historiografia, com Dr. Renato Franco (UFF)

Workshop em Mariana

Pensando na mobilidade dos milhares de peregrinos que, motivados pela fé, visitam o Santuário de Nossa Senhora da Piedade, em Caeté, uma locomotiva irá facilitar o acesso aos visitantes, conforme informou o líder católico dom Walmor. A expectativa é que o trem comece a ser operado em quatro meses.

De 2010 a 2016, as visitas ao Santuário da Piedade subiram de 500 para 8 mil pessoas ao dia. Considerando o significativo aumento, um estacionamento amplo foi construído para que os fiéis possam deixar seus carros e subir até o destino final por meio do trem composto por quatro vagões.

Percorrendo três quilômetros, a chamada Locomotiva da Piedade terá a Praça Antônio da Silva Bracarena (espaço conhecido por Cavalhada) como ponto de partida. Para o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, a iniciativa da Arquidiocese de BH é fantástica e vem de encontro aos objetivos da Setur em relação à rota turística religiosa que envolve 32 municípios mineiros, seis paulistas e conta com a integração do Santuário Nossa Senhora de Fátima, em Portugal. “Nosso objetivo maior é consagrar o Caminho Religioso da Estrada Real (CRER) como destino turístico religioso de destaque mundial, prioridade da nossa gestão. Com a nova possibilidade de locomoção para os nossos visitantes temos mais um benefício a nosso favor”.

As ações que visam trazer ao Brasil (Minas Gerais e São Paulo) os visitantes de Fátima para concluir a peregrinação por meio do projeto CRER já estão andamento. “Atualmente o Santuário de Fátima é considerado o maior destino de turismo religioso do mundo, atraindo cerca de 7 milhões de turistas por ano. Por meio do novo roteiro turístico, esses visitantes serão convidados a conhecer os demais pontos brasileiros que compõem a rota. Para isso assinamos, juntamente com o governo de Ourém, um termo de cooperação que viabiliza sua integração ao nosso roteiro”, revelou Faria.

Na oportunidade, o secretário afirmou ainda que Governo do Estado de Minas Gerais deverá investir cerca de R$ 2,6 milhões no CRER. “Estamos envolvidos efetivamente neste projeto. Os recursos serão destinados para benfeitorias que ofereça mais qualidade aos turistas durante a peregrinação”.

Vale lembrar que o ano de 2017 será marcado pelos 250 anos de peregrinação no Santuário da Padroeira de Minas, nossa Senhora da Piedade, pelo jubileu dos 300 anos da imagem de Nossa Senhora Aparecida e pelo centenário de Fátima. A presença do Papa Francisco é aguardada pelos representantes da igreja e, claro, pelos católicos.

Contribuindo para que a gastronomia mineira ganhe reconhecimento mundial, novas ações de fortalecimento foram debatidas durante o encontro. Considerada como cartão postal do Estado, a gastronomia mineira faz parte da história de todos. Quem nunca sentou à mesa para deliciar um saboroso prato típico e fez daquele momento um registro de família? 

Para o secretário de Turismo, Ricardo Faria, a gastronomia é um dos pilares do setor e uma das grandes referências de Minas Gerais. “Por meio da culinária podemos mostrar a nossa cultura que está embutida em cada prato preparado. Além disso, usamos a gastronomia como aliada para projetar o nosso Estado”.

O trabalho da Setur está pautado na promoção da gastronomia mineira enquanto produto turístico, promotor de destino e fator gerador de renda. Nesse contexto, o turismo e a gastronomia caminham lado a lado. “Nosso foco é que esse forte elemento cultural (gastronomia) se torne uma experiência inigualável para os turistas, fazendo com que a identidade do povo mineiro seja conhecida e reconhecida”. 

 

A Filarmônica de Minas Gerais inicia o mês de agosto com a série “Concertos para a Juventude”, no dia 7 de agosto, às 11h, na Sala Minas Gerais. Ao prosseguir com o projeto “Formas musicais”, o concerto apresentará obras que exemplificam a Forma ABA, ou forma ternária. A regência é do maestro Marcos Arakaki. No repertório estãoSuíte orquestral nº 1 em Dó maior, BWV 1066: Minuet I eBourrée I – MinuetII e Bourrée II, de Bach; Sinfonia nº 40 em sol menor, K. 550: III. Minueto, de Mozart; Sinfonia nº 2 em Ré maior, op. 36: III. Scherzo, de Beethoven; Sinfonia n º 4 em Lá maior, op. 90, Italiana: II. Andante con moto, de Mendelssohn; Serenata para cordas, de Nepomuceno; Sinfonia em três movimentos: II. Andante, de Stravinsky; Bachianas Brasileiras nº 4: III. Ária (Cantiga), de Villa-Lobos; e Carmem: Prelúdio, de Bizet.

Crédito: Daniela Paoliello

Concertos para a Juventude  Filarmônica-foto-daniela-paoliello-2

Neste ano, os temas dos “Concertos para a Juventude” são as estruturas usadas pelos compositores na criação de suas obras.O concerto deste domingo, dia 7, também contará com a participação da musicista Ana Lúcia Kobayashi, integrante do Arquivo da Filarmônica, que apresentará “legendas” em cada parte das músicas, como um guia para facilitar a compreensão da Forma ABA.

Realizados em manhãs de domingo, os Concertos para a Juventude buscam cativar cada ouvinte de forma muito especial. Ao abordar temas específicos (períodos musicais, arquitetura da música, composição etc.), as apresentações foram criadas para desvendar eventuais mistérios em torno da música clássica e ajudar no aprofundamento da apreciação musical. Com preços populares e formato que facilita e estimula a participação em família – crianças são bem-vindas –, são também um delicioso momento de encontro e relaxamento. Os próximos concertos serão realizados nos dias 16 de outubro e 20 de novembro. Os ingressos começam a ser vendidos um mês antes de cada apresentação. 

Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Cemig por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Maestro Marcos Arakaki

Marcos Arakaki é Regente Associado da Filarmônica de Minas Gerais e colabora com a Orquestra desde 2011. Bacharel em música pela Universidade Estadual Paulista, na classe de violino do professor Ayrton Pinto, em 2004 concluiu o mestrado em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts (EUA). Participou do Aspen Music Festival and School (2005), recebendo orientações de David Zinman na American Academy of Conducting at Aspen, nos Estados Unidos, além de masterclasses com os maestros Kurt Masur, Charles Dutoit e Sir Neville Marriner. Sua trajetória artística é marcada por prêmios como o do1º Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes, promovido pela Orquestra Petrobras Sinfônica em 2001, e do Prêmio Camargo Guarnieri, concedido pelo Festival Internacional de Campos do Jordão em 2009, ambos como primeiro colocado. Foi também semifinalista no 3º Concurso Internacional Eduardo Mata, realizado na Cidade do México em 2007.

Além da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Marcos Arakaki tem dirigido outras importantes orquestras tanto no Brasil como no exterior. Estão entre elas as orquestras sinfônicas Brasileira (OSB), do Estado de São Paulo (Osesp), do Teatro Nacional Claudio Santoro, do Paraná, de Campinas, do Espírito Santo, da Paraíba, da Universidade de São Paulo, a Filarmônica de Goiás, Petrobras Sinfônica, Orquestra Experimental de Repertório, orquestras de Câmara da Cidade de Curitiba e da Osesp, Camerata Fukuda, dentre outras. No exterior, dirigiu as orquestras Filarmônica de Buenos Aires, Sinfônica de Xalapa, Filarmônica da Universidade Autônoma do México, Kharkiv Philharmonic da Ucrânia e a Boshlav Martinu Philharmonic da República Tcheca.

Acompanhou importantes artistas do cenário erudito, como Gabriela Montero, Sergio Tiempo, Anna Vinnitskaya, Sofya Gulyak, Ricardo Castro, Rachel Barton-Pine, Chloë Hanslip, Luíz Filíp, entre outros.

Ao longo dos últimos dez anos, Marcos Arakaki tem contribuído de forma decisiva na formação de novas plateias, por meio de apresentações didáticas, bem como na difusão da música de concertos através de turnês a mais de setenta cidades brasileiras. Atua, ainda, como coordenador pedagógico, professor e palestrante em diversos projetos culturais e em instituições como Casa do Saber do Rio de Janeiro, programa Jovens Talentos de Furnas, Música na Estrada, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Universidade Federal de Roraima e em vários conservatórios brasileiros.

Orquestra e sociedade

A Filarmônica desenvolve diversos programas dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. Estão entre eles, além dos Concertos para a Juventude, exposições, turnês em cidades do interior do estado, concertos didáticos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 83 apresentações em cidades mineiras e 29 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 276 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados também a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

Entre as outras frentes de trabalho abertas pela Filarmônica estão a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

 

Formação e manutenção da Orquestra

Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra tem sido reconhecida com vários prêmios culturais e de desenvolvimento econômico. Em seus primeiros oito anos de vida a Orquestra realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica, formado por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar uma nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução. O vínculo de trabalho dos músicos e equipe técnica é pela CLT e a programação artística tem sido integralmente paga por recursos captados junto a empresas, por meio das leis de incentivo Estadual e Federal, bem como de bilheteria.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, em 2016 a Filarmônica e o maestro Mechetti receberam o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais. A Orquestra, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Ainda em 2015, o maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico. Em 2012, a Filarmônica foi reconhecida com o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. No ano de 2009, Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro por seu trabalho à frente da Filarmônica.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

Serviço

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Concertos para a Juventude

Forma ABA

7 de agosto – 11h

Sala Minas Gerais

Marcos Arakaki, regente

Ana Lúcia Kobayashi, participação especial

J. S. BACH         Suíte orquestral nº 1 em Dó maior, BWV 1066:  Minuet I e Bourrée I – Minuet II e Bourrée II
MOZART               Sinfonia nº 40 em sol menor, K. 550: III. Minueto
BEETHOVEN         Sinfonia nº 2 em Ré maior, op. 36: III. Scherzo
MENDELSSOHN   Sinfonia nº 4 em Lá maior, op. 90, “Italiana”: II. Andante con moto
NEPOMUCENO    Serenata para cordas
STRAVINSKY         Sinfonia em três movimentos: II. Andante
VILLA-LOBOS        Bachianas Brasileiras nº 4: III. Ária (Cantiga)
BIZET                     Carmem: Prelúdio

Ingressos: R$ 6 (inteira) R$ 3 (meia)

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

 Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

O Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga, realizado pelo Centro Cultural Pró-Música/UFJF, chega em 2016 à sua 27a edição. Sediado na cidade mineira de Juiz de Fora, o evento concentra a maioria de suas atividades artístico-pedagógicas na área da música antiga.

De 24 a 31 de julho, músicos e estudantes poderão aprimorar sua técnica e conhecimentos musicais através de oficinas de instrumentos antigos e de canto, de dança barroca e de educação musical. Além dos cursos de violino barroco, violoncelo barroco, viola da gamba, flauta doce, instrumentos históricos de cordas dedilhadas e cravo, ministrados por professores brasileiros e estrangeiros com destaque no cenário musical nacional e internacional, ressalta-se o curso de forte-piano, rara oportunidade, que ficará a cargo do fortepianista e cravista Pedro Persone.

A programação cultural conta com renomados grupos e músicos nacionais e internacionais. Para abrir o evento, pela primeira vez no Brasil, o COLLEGIUM MUSICUM Den Haag, orquestra barroca holandesa criada em 2006 e dirigida pelo cravista e regente brasileiro Claudio Ribeiro, realizará um concerto inteiramente dedicado à música barroca europeia. Integrantes da orquestra ainda mostrarão sua excelência em outros concertos de câmara ao longo do Festival.

Claudio Ribeiro. Crédito: Divulgação

Outras atrações são o Coro de Câmera Pro-Arte, que também fará uma especial apresentação comemorando seus 40 anos de atividades, e ainda um concerto solo de forte-piano. Para o encerramento, Marcelo Fagerlande, um dos maiores cravistas brasileiros, apresentará As Quatro Estações do compositor francês Joseph Boismortier em um espetáculo com ambientação em vídeo, contando com um seleto trio de instrumentistas e os cantores Marilia Vargas e Marcelo Coutinho.

Paralelamente à programação do 27º Festival de Música Colonial Brasileira e Música Antiga, acontece o XI Encontro de Musicologia Histórica - Do colonial à Belle Époque - contribuições para o conhecimento da musicologia luso-brasileira, que será realizado nos dias 21 e 22 de julho no IAD (Instituto de Artes e Design). Além das comunicações de trabalhos, o Encontro terá a realização de três mesas redondas, com a participação de especialistas nacionais e estrangeiros.

Desde 1997, o Festival de Música Colonial Brasileira e Música Antiga integra o calendário oficial de Juiz de Fora. Em 2009, o evento foi tombado como bem cultural de natureza imaterial, em reconhecimento à sua contínua e profícua contribuição para o resgate e a divulgação da música colonial no Brasil.

Mais informações

Os dedos ágeis dos jovens instrumentistas Artur Miranda Azzi e Camilla Silva vão encantar o público, ao tocarem seus violões clássicos, em concerto no dia 4 de agosto de 2016, às 19h30, na Sala das Colunas do Museu Mineiro, instituição vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e integrante do Circuito Liberdade.

Artur Azzi

Artur Azzi, 24 anos, natural de Belo Horizonte, iniciou seus estudos com o pai, o violonista Vladimir Zapata. Foi vencedor do concurso Jovem Músico BDMG - Edição 2012. Em 2014 obteve o primeiro lugar na seleção Segunda Musical, no IX Concurso de Violão do Conservatório Villa Lobos da Fundação Instituto Tecnológico de Osasco – FITO.   

O jovem artista descreve a importância do que escolheu como carreira. “A música possui uma grandeza não mensurável que se ramifica e define cada átimo de mim. Cresci ouvindo música e vendo meu pai estudar violão. Desde sempre foi algo muito íntimo e profundo. Esse sentimento foi se potencializando através dos anos, até que eu me vi totalmente submerso nessa linguagem. Com o passar do tempo torna-se mais difícil medir a importância de algo com raízes tão profundas na minha existência”. 

Camilla Silva, 26 anos, natural de Santos, São Paulo, teve seu primeiro contato com a música aos 6 anos, quando participava de um coro infantil da cidade. Aos 11 anos começou a tocar violão e aos 17 ingressou no Conservatório de Tatuí para estudar violão clássico. “A música começou como um hobbie. Não foi exatamente uma decisão singular, mas uma sucessão de escolhas que me fizeram buscar aprender mais e me aprimorar mais”, explica Camila.


O repertório que será apresentado abrange uma grande variedade estilística, do barroco até a música de vanguarda da segunda metade do século XX.

O concerto deArtur Miranda Azzi tem entrada gratuita e está sujeito à lotação do espaço de 90 lugares.

Repertório do concerto

Camilla Silva

Isaac Albéniz - Capricho Catalão

Enrique Granados - Dança Espanhola no. 5

L. Berkeley - Tema e Variações op. 77

Manuel Ponce - Sonatina Meridional: 

II - Copla

I - Campo

Artur Miranda Azzi

J.S. Bach - Prelude BWV 995

Elliott Carter - Changes

D. Aguado - Andante e Rondó Op. 2 nº 2

Antonio José - Sonata:

IV. Final: Allegro con Brio

Sobre os músicos

Artur Miranda Azzi é bacharel em violão pela Universidade Federal de Minas Gerais. Iniciou seus estudos com o pai, também músico, Vladimir Zapata. Posteriormente teve aulas de teoria, violão e composição com Eduardo Campolina. Estudou arranjo e improvisação com Celso Moreira e violão com José Lucena Vaz. Foi vencedor do concurso Jovem Músico BDMG - Edição 2012. Em 2014 obteve primeiros lugares noIX Concurso de Violão do Conservatório Villa Lobos da Fundação Instituto Tecnológico de Osasco – FITO, no XVIII Concurso Nacional de Violão Musicalis e no XXV Concurso de Violão Souza Lima. Foi bolsista nas edições 44 e 46 do Festival de Inverno de Campos do Jordão e no 3º Festival Internacional Sesc de Música em Pelotas. Realizou masterclasses com os violonistas Fábio Zanon, Maria Lívia São Marcos, Mats Scheidegger, Álvaro Pierri, Judicael Perroy, Eduardo Fernandez, Paulo Bellinati, Johan Fostier, João Luiz, Daniel Wolff, Franz Halász, Odair Assad, Eduardo Isaac, Sérgio Assad e Denis Azabagic.

Camilla Silva iniciou seus estudos em violão erudito em 2007 no Conservatório de Tatuí. Mestranda em Música pela Universidade Estadual de Campinas, graduada em 2013 em Música pela mesma universidade no curso de Violão Erudito, na classe do Prof. Dr. Fabio Scarduelli.  Ex-integrante da Camerata de Violões de Campinas, com a qual recebeu o 1o. prêmio no XI Concurso Internacional de Guitarra do Uruguay. Apresentou recitais no Brasil, Argentina, Uruguai e Portugal. Desde 2012 é aluna do violonista Fábio Zanon.

 

SERVIÇO:

Museu Mineiro recebe os jovens violonistas Artur Azzi e Camila Silva

Data: 04 de agosto de 2016

Horário: 19h30

Local: Museu Mineiro – Sala das Colunas (Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários) 

Entrada – Gratuita (sujeito à lotação do espaço)

Quantidade de lugares: 90

Informações: (31) 3269-1103                                          

Assessoria de Imprensa: Angelina Gonçalves (31) 3269-1109 / 9 8876-8987

 

A Mostra Inova Minas Fapemig divulgou a lista dos 40 projetos que serão expostos na edição deste ano, que ocorre entre os dias 5 e 7 de agosto, no Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. Confira a lista completa aqui.

O evento tem o objetivo de disseminar junto à sociedade o esforço realizado pelas universidades, centros de pesquisa e empresas para o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação.

Todos os projetos selecionados recebem financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).

Ao todo, foram recebidos 220 pitches (vídeos curtos) de projetos desenvolvidos por instituições de todo o estado. Os trabalhos passaram por uma seleção que analisou critérios como a relevância dos resultados da pesquisa, a tangibilidade desses resultados e a capacidade do pesquisador de explicar o projeto para o público leigo.

A Mostra Inova Minas Fapemig vai acontecer simultaneamente em cinco espaços que fazem parte do Circuito Liberdade: Alameda da Educação, Memorial Minas Vale, MM Gerdau, Espaço do Conhecimento UFMG e Casa Fiat de Cultura.

Confira as atrações de cada espaço:

1. MMGuerdau

Exposição Mostra de Resultados - Cerca de 40 equipes de pesquisadores, de diferentes universidades e centros de pesquisa de Minas Gerais, estarão neste espaço apresentando os resultados de suas pesquisas à população, explicando seus projetos e dialogando com o público.

Espaço dos Inventores - Estes inventores, não-vinculados às universidades do Estado e apoiados pela Fapemig, estarão presentes para apresentar suas invenções aos visitantes e mostrando que criatividade e esforço podem gerar bons frutos!

Rede Mineira de Teleassistência - A equipe da Rede Mineira de Teleassistência estará presente realizando exames clínicos gratuitos e instantâneos, contando com seus equipamentos próprios (retinógrafo e eletrocardiógrafo).

INCT Estruturas Inteligentes em Engenharia - Esta equipe contará com protótipos funcionais e receberá o público realizando experimentos demonstrativos e atendendo à população quanto a suas dúvidas.

INCT Café - Mostrando que inovação não é só nas tecnologias da informação, o INCT Café apresentará resultados de pesquisa que geraram produtos de alto valor agregado derivados da cadeia produtiva do café.

INCT de Energia Elétrica - O Inerge apresentará alguns de seus resultados de pesquisa com demonstrações de produtos inovadores, tais como a tomada inteligente, pulseiras eletrônicas e o PLC, que permite a transmissão de dados pela rede elétrica.

2. Casa Fiat de Cultura

Exposição “100 anos de Ciência no Brasil” - Organizada pela Academia Brasileira de Ciência (ABC)

Especial Barômetro na Mostra Inova Minas Fapemig - Projeto inspirado nos cafés científicos filosóficos parisienses desenvolvido pela UFMG, que tem como foco a aproximação e a interação entre cientistas e público.

3. Espaço do Conhecimento

Oficinas de robótica - Atividade complementar ao campeonato de robótica, que acontecerá na Alameda da Educação. As oficinas, com vagas limitadas, se propõem a apresentar a crianças e jovens alguns conceitos de robótica por meio de jogos e brincadeiras.

Lançamento de livro publicado com o apoio da Fapemig, seguido de debate com os autores.

Lounge do Conhecimento - O espaço terá um rodízio de palestrantes com temas atuais e intervenções curtas para trazer um tema pertinente de forma clara e objetiva.

Especial Barômetro na Mostra Inova Minas Fapemig - Projeto inspirado nos cafés científicos filosóficos parisienses desenvolvido pela UFMG, que tem como foco a aproximação e a interação entre cientistas e público.

4. Alameda da Educação

Campeonato de Robótica - Organizado pelo Cefet-MG, permite ao público conhecer um pouco mais sobre robótica em um ambiente divertido, informal e dinâmico, assistindo às etapas da competição e entendendo mais sobre as máquinas.

Caminhões da Ciência - Museu Itinerante Ponto UFMG; Projeto Ciência Móvel (Epamig); Ciência em Movimento (Funed); LabTruck (Senai). Os caminhões estarão distribuídos pela alameda da educação, mostrando seus experimentos, brinquedos interativos, resultados de pesquisas e produtos, permitindo à população o acesso a pesquisadores que poderão tirar dúvidas e atendê-los neste espaço.

5. Museu das Minas e do Metal

Oficinas de degustação - Realizada pela equipe da Epamig, as oficinas de degustação serão realizadas com inscrições prévias de até 20 pessoas por oficina.

Especial Barômetro na Mostra Inova Minas Fapemig – Projeto inspirado nos cafés científicos filosóficos parisienses desenvolvido pela UFMG, que tem como foco a aproximação e a interação entre cientistas e público.

Edição de 2015 da Inova Minas Fapemig levou a Ciência para o Palácio das Artes

A quantidade de festivais gastronômicos cresce a cada dia pelo estado, reforçando uma das manifestações culturais mais expressivas de Minas Gerais: a nossa gastronomia. Bastante reconhecida, a culinária típica mineira é referência tanto para o turista nacional quanto para o visitante internacional. Diante disso muitos municípios veem com grande potencial a execução de festivais a fim de fomentar o turismo e alavancar a economia local.

O Circuito Turístico Trilha dos Inconfidentes, localizado na região das Vertentes, observou essa forte tendência e lançaram para o segundo semestre deste ano o projeto “Trilha Gastronômica”. O projeto visa desenvolver em todas as cidades associadas a consolidação dos eventos gastronômicos já existentes e incentivar a criação de outros nas demais cidades do circuito.

Até dezembro serão realizados mais de 10 eventos com foco na gastronomia. Carrancas abriu a programação com o VI Festival Gastronômico de Carrancas na semana passada. A programação ainda tem o Festival Gastronômico e Cultural de Tiradentes; Flequeijo em Antonio Carlos; Festa do Morango e Flores e Rosas de Alfredo Vasconcelos; Festa do Pão de Queijo, Feira Happy Hour, Menu Degustação e Encontro Mineiro de Food Truck  em São João del Rei; Festa da Cana em Prados; Festa do Café com Biscoito em São Tiago e a  Festa do Rocambole em Lagoa Dourada.

Serviço:

1. Festival Gastronômico e Cultural de Tiradentes

26 de agosto a 04 de setembro de 2016

Local: Tiradentes

2. Encontro Mineiro de Food Truck

09 a 11 de setembro de 2016

Local: São João del Rei

3. Festa do Café com Biscoito em São Tiago

09 a 11 de Setembro de 2016

Local: São Tiago

4. Festa do Rocambole

18 de setembro de 2016

Local: Lagoa Dourada

5. Festa do Morango e Flores e Rosas

Setembro de 2016

Local: Alfredo Vasconcelos

6. Festa do Pão de Queijo

Setembro de 2016

Local: São Sebastião da Vitória (Distrito da São João del Rei)

7. Flequeijo

Setembro de 2016

Local: Antônio Carlos

8. Festa da Cana

Outubro de 2016

Local: Bichinho (Distrito de Prados)

9. Menu Degustação

12 e 13 de Novembro de 2016

Local: São João del Rei

10. Feira Happy Hour

07 a 11 de dezembro de 2016

Local: São João del Rei

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizará o I Festival Nacional de Arte e Cultura da Reforma Agrária, de 20 a 24 de julho, em Belo Horizonte.

Dentre as atrações, estão o II Festival de Música “Da luta brotam vozes de liberdade” e a I Mostra de Poesias, com o tema “Versando a Luta”. As inscrições, encerradas no dia 30 de junho, somaram 105 canções e 195 poemas, de 18 estados do Brasil.

O Festival conta com convidados de peso que celebram o encontro entre campo e cidade. Pereira da Viola, Aline Calixto, Xangai, Chico César, Zé Mulato e Cassiano, Renegado são alguns exemplos de nomes que farão a alegria do público que visitar a Praça da Estação.

A programação musical trará 40 canções inéditas para apresentação no Palco Décio Marques, na Praça da Estação, das quais 20 irão compor a gravação de um CD e um DVD. Já a Mostra de Poesia resultará num livro com 60 poemas, que serão declamados nas tardes do Balaio Cultural Cora Coralina, palco da Feira da Reforma Agrária.

A decisão de ampliar o festival decorre da compreensão do MST de que o cultivo da vida, da resistência e da luta pela terra faz brotar manifestações artísticas das mais variadas linguagens.

“O Festival Nacional é um grande convite à sociedade para conhecer de perto o movimento. O evento surge da necessidade de popularizar a pauta da Reforma Agrária, para que as cidades entendam a importância da democratização das terras na produção de alimentos saudáveis”, afirma Ênio Bohnenberger, da Direção Nacional do MST. Ele continua: “temos também a oportunidade de contrapor a difamação que a mídia convencional pratica sobre o MST e o ódio que se alastra como epidemia na atual conjuntura”.

Serão atrações variadas, como um acampamento de lona preta para visitação no centro de Belo Horizonte, a mostra de vídeos e artes plásticas, debates, mais de 15 shows e 7 debates, abrangendo temas como mídia democrática, saúde, agroecologia, cultura, educação e conjuntura política.

Uma das atrações mais esperadas, a Feira da Reforma Agrária trará mais de 160 toneladas de produtos das áreas do movimento, tanto “in natura”, quanto agroindustrializados para comercialização. A Feira Gastronômica, polo central do evento, terá os pratos típicos de todas as regiões brasileiras. Produtores de 25 estados, distribuídos em mais de 100 cooperativas, 96 agroindústrias e 2 mil associações, trarão pratos típicos de cinco regiões do país para a Feira Gastronômica do MST. Quem passar pelo local poderá provar Pato no Tucupi, Churrasco de Bode, Tapioca, Frango com Pequi, Acarajé, Arroz Carreteiro, o famoso tropeiro mineiro e outras iguarias dos assentamentos.

Assim, os participantes terão oportunidade de vivenciar a cultura da luta pela terra e toda riqueza cultivada no campo brasileiro, numa verdadeira celebração político-cultural dos povos brasileiros. 

 

PROGRAMAÇÂO DO FESTIVAL NACIONAL DA REFORMA AGRÁRIA - MST

20/07 – QUARTA- FEIRA 21/07 – QUINTA – FEIRA 22/07 – SEXTA- FEIRA 23/07 – SÁBADO 24/07 – DOMINGO
 

- 9h - Seminário

 Conjuntura Política atual

- João Pedro Stédile

- Beatriz Cerqueira

- 7h às 21h - Feira da reforma agrária e Feira gastronômica

- 12h às 16h - Balaio Cultural Cora Coralina - Serraria Souza Pinto

- 9h-Painéis temáticos:

- Educação e Juventude - CRJ

- Saúde e Produção - CRJ

- Gênero – Centro Cult UFMG

- Comunicação - Viaduto

- Direitos Humanos - CRJ

- 7h às 21h -Feira da reforma agrária e Feira gastronômica

- 12h às 16h - Balaio Cultural Cora Coralina - Serraria Souza Pinto

- 9h-Seminário

 Desafios da cultura na atual luta de classes

-7h às21h- Feira da reforma agrária e Feira gastronômica

- 11h às 16h - Balaio Cultural Cora Coralina - Serraria Souza Pinto

- 7h às 17h -Feira da reforma agrária e Feira gastronômica

- 9h às 12h -Mostra Plástica

- 10h às 14h - Balaio Cultural Cora Coralina - Serraria Souza Pinto

- Mostra Acampamento Sem Terra – Pça. da Estação

- Feira Literária Expressão Popular – Pça. Da Estação

- 12h às 18h- Mostra Plástica – CRJ

LANÇAMENTO da Mostra Plástica (Fotografias 32 anos MST, Exposição 20 anos de Impunidade de Eldorado dos Carajás (PA) / Felisburgo (MG)

- 12h às 15h - Cinema da Terra

Centro cultural UFMG

- Mostra Acampamento Sem Terra – Pça. da Estação

- Feira Literária Expressão Popular – Pça. Da Estação

- 16h às 18h- Mostra de Poesia

Tema das Bruxas – Caldeirão de Poesia. / Atrações voltadas para as mulheres.

12h às 18h - Mostra Plástica – CRJ

- Mostra Acampamento Sem Terra – Pça. da Estação

- Feira Literária Expressão Popular – Pça. Da Estação

- 16h às 18h- Mostra de Poesia

Tema: Íris Poética. / Atrações voltadas para a diversidade sexual

Carol Andrade

- 12h às 18h- Mostra Plástica – CRJ

- 12h às 15h - Cinema da Terra

Centro cultural UFMG

- Mostra Acampamento Sem Terra – Pça. da Estação

- Feira Literária Expressão Popular – Pça. Da Estação

- 16h às 18h- Mostra de Poesia

Tema: Viola Enluarada. / Atrações voltadas para o campo.

Xangai

- Mostra Acampamento Sem Terra – Pça. da Estação

- Feira Literária Expressão Popular – Pça. Da Estação

- 14h - Ato Frente Brasil Popular

- Apresentação cultural

15h - Tambores – Tambolelê

16h - Samba – Aline Calixto

Homenagem ao maior carnaval popular de resistência no país.

- 19:30h - ATO POLÍTICO CULTURAL DE ABERTURA DO FESTIVAL NACIONAL DA REFORMA AGRÁRIA

- Participação de Babilak Bah, com orquestra de Enxadário

-Apresentação cultural

Forró Iluminado

- 19:30h – Festival de Música – Seleção

- 21:30h - Apresentação cultural

Titane

Chico César

- 19:30h – Festival de Música – Seleção

- 21:30h -Apresentação cultural

Zé Mulato e Cassiano

Pereira da Viola

- 19:30h – Festival de Música – Final

 - 21:30h -Apresentação cultural

Renegado

 

Confira a programação completa no evento

Mais informações

A Arcádia de Minas Gerais, reunida em sessão solene, outorgou ao secretário Angelo Oswaldo o título de sócio benemérito da instituição cultural, entregando-lhe na ocasião a Medalha Cláudio Manuel da Costa. Sob a presidência do escritor e médico Ronaldo Vieira de Aguiar, que teve a seu lado o presidente do Instituto Histórico, Wagner Colombarolli, a secretária-geral Marilene Guzella Martins Lemos, o secretário ad-hoc Gilberto Madeira Peixoto, os desembargadores Márcio Monteiro de Barros e João Quintino Silva e o professor Raimundo Nonato Fernandes, a cerimônia contou com a participação de numerosos árcades e convidados. Angelo Oswaldo prestou homenagem especial à professora Elza de Moura, que no dia seguinte completaria 101 anos, e ela agradeceu, comovida, as palavras de carinho e admiração.

Homenagem Angelo Oswaldo Arcadia

Após a entrega do diploma e medalha, o secretário de Estado de Cultura fez uma palestra sobre a vida e a obra do poeta inconfidente Cláudio Manuel da Costa (1729-1789), patrono da entidade. Focalizou a Arcádia Ultramarina e a intensa presença de poetas e intelectuais mineiros no movimento árcade que, surgido na Itália, alcançou especial repercussão em Portugal e no Brasil. A Arcádia de Minas Gerais é uma associação criada em 1992, em Belo Horizonte, tendo 40 membros, e visa fomentar as atividades literárias e culturais.


Uma troca de experiências e sentimentos entre atores e espectadores no interior de Minas Gerais. Desde a última sexta-feira (15), o Festival de Artes Cênicas de Conselheiro Lafaiete (FACE) leva alegria ao público com 53 espetáculos gratuitos espalhados por toda a cidade, localizada a 96 km de Belo Horizonte.

No rol dos festivais interioranos mais aguardados no Estado, o FACE  desmistifica a ideia de que grandes espetáculos não chegam ao interior. Nesta edição, encenações locais e nacionais disputam os seis primeiros lugares nas categorias de melhores apresentações infantis, teatro de rua, teatro em espaço alternativo, comédia e drama.

Montagens de companhias de outros Estados se misturam a espetáculos encenados por grupos mineiros. Destaque para as peças Candelabro, da Companhia Lauro de Freitas (BA), Cores da Margem, da Companhia L2c2 (RJ), 34, da Companhia Insólito (Teófilo Otoni), Segunda Pele, do grupo Rastro dos Astros (Ubá) e Borra, do Arroto Cênico (Nova Iguaçu, RJ).

Para o coordenador do Centro Cultural Casa do Teatro, Geraldo Lafayette, o mais importante do projeto é o encontro e a troca que o evento promove. “Graças ao festival de Lafaiete nasceram outros oito nas cidades de Araguari, Ubá, São João Nepomuceno, Peçanha, Rio Espera, Teófilo Otoni, Guaxupé e Guaranésia. Começamos de forma tímida e hoje somos um ponto de referência para os grupos de teatro do interior”, festejou.

Em sua 16º edição, o FACE reunirá mais de 500 artistas em Lafaiete. Para Geraldo, é uma oportunidade ímpar para a formação de público na comunidade. “O festival é todo gratuito, o que estimula a presença das pessoas e movimenta o turismo na cidade”.

Incentivada pelo Fundo Estadual de Cultura (FEC), a festa, que também oferece oficinas teatrais ao público, contará com a presença do Secretário Adjunto de Estado de Cultura, João Miguel. Segundo ele , o FACE impacta diretamente em áreas sociais que envolvem a comunidade na promoção de valores humanos.  “É a expressão e coroamento de um processo maior”, declarou o secretário.

Homenagem:

Com o tema “A Hora da estrela - o tempo passa, mas arte não envelhece”, a festa homenageia neste ano o ator, diretor e professor de língua portuguesa Paulo Antunes. Realizado desde 2000, o evento foi iniciado pela Federação de Teatro do Estado (FETEMIG) e assumido, a partir de sua segunda edição, pelo Centro Cultural Casa do Teatro.

SERVIÇO:

Festival de Artes cênicas de Conselheiro Lafaiete (FACE)

Quando: de 15 a 24 de julho
Onde: Em vários pontos culturais de Conselheiro Lafaiete (MG)
Quanto: Gratuito

Confira a programação completa: http://bit.ly/2abaGdA


A Secretaria de Estado de Cultura lamenta o falecimento do documentarista mineiro Marcelo Reis, aos 34 anos. O cineasta morreu nesta quarta-feira (03/08).

 Fazendo política por meio de seus filmes, Marcelo sempre "colocou a ética em detrimento da estética", movido pela "vontade de ouvir e registrar pessoas que estão à margem na cidade de Belo Horizonte", em suas palavras. Não foi informada a causa de sua morte.

Marcelo realizou os longas “Aterro” (2009) e “No Vermelho” (2016), os médias "ESPAÇO RESERVADO P/ PICHADORES" (2007) e "O Imortal do Gelo" (2015), codirigido com Emmerson Maurílio, abordando a memória do seu time de coração, o Atlético Mineiro. Entre seus curtas, ele destacava “Esculacho” (2013), “Você tem identidade?" (2007) e "Quando a Parede Cai" (2009), codirigido com Nilo Augusto e Patrícia Vieira – uma de suas grandes parceiras, atuando na produção, pesquisa e assistência de direção de outros de seus filmes.

Sua mais recente produção é “Bênção” (2016), que teve sua estreia nos últimos dias 30 e 31 de agosto, no Museu da Imagem e do Som de Belo Horizonte (MIS-BH) - Cine Santa Tereza. O curta foi codirigido com Guilherme Reis, seu primo e outro de seus grandes parceiros, ao lado de Patrícia e também de Raul Costa, de cujo projeto musical Retrigger Marcelo dirigiu o clipe "EZ Money" (2009) e o DVD "10 Anos Tocando pros Amigos" (2010).

Informações do jornal Hoje em Dia 

Começa amanhã (21), a sexta edição do Festival Gastronômico e Cultural de Carrancas. Idealizado pela Associação Carranquense dos Empreendedores do Turismo - Acetur, o evento tem como principal objetivo fomentar o turismo de inverno na cidade, que é nacionalmente conhecida por suas belezas naturais.

Congada Nossa Senhora do Rosário

A edição deste ano conta com quatro dias de muita culinária mineira e conhecimento local investidos. Cursos, Workshops, apresentações teatrais e musicais, fazem parte do prato principal do evento.

Um dos maiores desafios da cidade é conseguir movimentar a economia em tempos frios, já que seus principais atrativos são suas mais de 50 cachoeiras e poços de águas cristalinas. O evento tem dado grande impacto na economia local, dinamizando os setores de serviços da cidade.

Valorização da gastronomia local

Para o presidente da Acetur, Claudinei Palma Sotta, a gastronomia local tem grande potencial e deve ser mais explorada na região. “Acreditamos que o festival tem fornecido às cozinheiras locais uma experiência muito boa. Queremos fazer com que ele seja referência na região”, conta.

Além de ser referência, o festival também busca alavancar o turismo gastronômico, abrindo as portas de Carrancas para novos eventos relacionados à culinária local e regional. O Cheff Marcos Matta Machado, o Patorroco, afirma que esse é só o primeiro evento de muitos a serem realizados na cidade. “Carrancas tem potencial para mais de um festival gastronômico, pois ela tem suas estações bem definidas, fazendo com que sejam realizados eventos nas trocas de estação, por exemplo”.

 Programação Cultural

Serão quatro noites com muita música de qualidade. Na abertura do evento, na quinta-feira (21), em seguida à abertura oficial do evento, a Corporação Musical Nossa Senhora do Carmo realiza uma apresentação musical com seu vasto repertório. Logo após, banda Baby Liss, da cidade de Lavras, chega para a noite de estreia. Na sexta-feira (22), quem sobe no palco é o grupo, também lavrense, Los Trajanos, trazendo o que há de melhor no Rock’n’Roll internacional.

No sábado (23), muita comida e boa música durante o dia todo. Duas bandas se apresentam: o primeiro show da noite é realizado pelo grupo Viola Inviolada, fazendo uma apresentação da tradicional seresta, marca registrada neste evento. Mais tarde, às 21h30, acontece a apresentação da Congada Nossa Senhora do Rosário, e logo em seguida o palco será da banda Beatles Memories Band.

No último dia, domingo (24) às 17h, acontece a matinê. Às 20h, o Teatro da Pedra encanta o público com a peça teatral Vago Dez. Para encerrar a programação cultural do Festival, a banda Recanto sobe ao palco, às 21h30, com seu pop, rock e MPB de qualidade.

Serviço:

6º Festival Gastronômico e Cultural de Carrancas

Data: de 21 a 24 de julho de 2016

Local: Praça Manoel Moreira - Centro

Horários: quinta-feira (21) e sexta-feira (22), a partir das 18h; sábado (23) e domingo (24), a partir das 14h.

​Realização: ACETUR - Associação Carranquense dos Empreendedores do Turismo. Patrocínio: Roda Viva Pousada e Restaurante e La Violettera​

Apoio: Governo do Estado de Minas Gerais, Fundo Estadual de Cultura, Prefeitura Municipal de Carrancas e SEBRAE/MG​, Casa do Queijo, Posto Feliz, Chopp Haus Bier e Comercial Santos Supermercado

Colaboração: Circuito Turístico Trilha dos Inconfidentes

 

No dia 4 de agosto, das 9h às 17h, acontece no auditório 2 da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG o I Seminário do Grupo de Pesquisa em Economia da Cultura. O evento é direcionado ao público acadêmico e também a interessados em saber mais da dimensão econômica da produção cultural brasileira.

A programação diversificada e gratuita conta com apresentações de trabalhos do grupo e debates com professores e profissionais da área sobre assuntos relevantes, como a Lei Rouanet, Vale-cultura, Circuito Liberdade, música e tecnologia na periferia e galerias de arte de Belo Horizonte.

“O tema do seminário tem uma relevância grande para os envolvidos na produção cultural, já que traz um novo olhar e uma nova dimensão para o tema. Além disso, a nossa intenção é, além de falar de valor econômico, também abordar o valor cultural e artístico no Brasil, que é bastante rico e abrangente”, explica a professora de ciências econômicas, Sibelle Cornélio.

O evento surgiu a partir de uma participação do grupo no Seminário da Associação Internacional em Economia da Cultura, na Espanha, com o apoio do programa Circula Minas. “O apoio da SEC foi fundamental para consolidar o nosso grupo internacionalmente. As pessoas lá fora têm grande interesse em discutir sobre a economia brasileira”, conclui a professora.

Programa Circula Minas

Agregar peculiaridades de todo o mundo e disseminar as tradições mineiras é a proposta da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), por meio da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural com o Circula Minas 2016.

O edital dispôs de R$ 300 mil para serem destinados a artistas, estudiosos da cultura, técnicos, agentes culturais, mestres e mestras dos saberes e fazeres populares, com residência permanente em Minas Gerais, para participarem de atividades prioritariamente culturais, promovidas por instituições brasileiras ou estrangeiras de reconhecido mérito.

Programação completa:

9:00 às 09:30 - Abertura (Profa. Ana Flávia Machado)

9:30 às 11:00 - Circuito Liberdade

Apresentadoras:

Larissa Fernandes Dutra (Turismo/IGC)

Bárbara Freitas Paglioto (Economia/CEDEPLAR)

Profa. Sibelle Cornélio Diniz (Economia/CEDEPLAR)

Debatedor:

Prof. Frederico Couto Marinho (Turismo/IGC)

11:00 às 12:00 - Galerias de Arte em Belo Horizonte

Apresentador:

Rafael Macedo Rubião (Economia/FACE)

Debatedor:

Prof. Marcos Hill (Artes Plásticas/EBA)

13:30 às 14:30 - Clusters Criativos

Apresentador:

Gabriel Vaz de Melo (Economia/CEDEPLAR)

Debatedor:

Prof. Rodrigo Simões (Economia/CEDEPLAR)

14:30 às 15:30 - Música e Tecnologia na periferia

Apresentador:

Rodrigo Cavalcante Michel (Economia/CEDEPLAR)

Debatedor:

Prof. Carlos Suprinyak (Economia/CEDEPLAR)

15:30 às 16:30 - Produção musical e financiamento público

Apresentador:

João Paulo Gonzaga Garcia (Economia/FACE)

Debatedora:

Lena Cunha (Inspire Gestão Cultural)

16:30 às 17:30 - Efeito do Vale-Cultura sobre a economia

Apresentador:

Gustavo Fernandes Souza (Economia/CEDEPLAR)

Debatedora:

Profa. Aline Magalhães (Economia/CEDEPLAR)

17:30 - Apresentação do site do grupo e encerramento

SERVIÇO:

Evento: I Seminário do Grupo de Pesquisa em Economia da Cultura

Dia: 4 de agosto, das 9h às 17h

Local: auditório 2 da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG – Av. Presidente Antônio Carlos, 6627 - Pampulha - Belo Horizonte – MG

Gratuito

O vocalista e guitarrista Jimmy Burns, do Mississipi (EUA), será a atração principal no projeto Rota do Blues, trazendo o clássico e genuíno blues americano, juntamente com o mineiro Bruno Marques Band, acompanhados de Christian Weber, Fábio Casmore e Walner Lucas. No dia 23 de julho às 21h na A Autêntica.

JIMMY BURNS

Jimmy Alta

Jimmy Burns desembarca pela primeira vez em Belo Horizonte. O cantor, guitarrista e compositor é um bluesman contemporâneo que combina as suas raízes Delta com R & B e soul. Burns é um performer carismático, de alma, voz e o tradicional estilo de guitarra melódica do Blues. Com um grande senso de sua herança musical, Burns criou um estilo que ganhou aclamação da crítica tanto em seu país como no exterior. Uma de suas influências favoritas foi Lightnin Hopkins. Seu irmão mais velho era o famoso bluesman de Detroit: Eddie Burns, guitarrista que tocou com artistas como John Lee Hooker. Burns apresentará clássicos do Blues e canções de sua discografia: Night Time Again, Back To The Delta, Leaving Here Walking, Live at B.L.U.E.S.  e Stuck in the Middle. É um artista premiado, ganhador de Best Blues Record of The Year, pela National Association of Independent of Record, Big Bill Broozy, pela Academie Du do Jazz, indicado ao Handy Award. 

www.jimmyburnsband.com

BRUNO MARQUES BAND

Bruno Marques, guitarrista e proprietário da Marques Produções, líder do Taxman Blues, MOJO Blues Band e Bruno Marques Band, estão em destaque na cena do blues de Belo Horizonte.  Bruno é um dos responsáveis pelo desembarque de artistas internacionais de Blues em Minas Gerais. Já tocou ao lado de Lurrie Bell (USA), Flávio Guimarães (Blues Etílicos), Marcelo Frias/Secos e Molhados (ARG), Los Mind Lagunas (MEX), Quique Gomez (ESP), Big Creek Slim (DNK), Zé Pretim Blues Man (MS), entre grandes nomes do blues Mineiro. É idealizador do projeto Rota do Blues e promove intercâmbio e troca de informações musicais entre os artistas internacionais e mineiros.

AFFONSINHO & RADIOBLUES

Composta por Affonsinho (guitarra e voz), Felipe Fantoni (baixo), Helton Lima (bateria) e Richard Neves (teclados).

 O público terá a chance de conferir, ao vivo, “Bluesing” seu primeiro álbum autoral totalmente em inglês, e que homenageia os “guitar heroes” que influenciaram sua carreira como instrumentista: B.B. King, Jimi Hendrix, Eric Clapton, Stevie Ray Vaughan, entre outros. 

 Cantor, compositor, instrumentista e produtor, Affonsinho foi um dos fundadores do grupo carioca Hanoi Hanoi. É autor de “Gentil Loucura”, primeiro sucesso do Skank (ele foi professor de guitarra de Samuel Rosa). Estudou na famosa Berklee College of Music (EUA) e é considerado um dos melhores guitarristas de blues e rock do Brasil. Emplacou diversas canções em várias FMs do país e foi gravado por dezenas de artistas, como Sandra de Sá, Fernanda Takai, Verônica Ferriani, Samuel Rosa, Celso Fonseca, Alexia Bomtempo, Vander Lee, Marina Machado, entre outros.

Assista: https://www.youtube.com/watch?v=dU6NN_3Y66A

https://www.youtube.com/watch?v=FdjtkcIzeN8

PROJETO ROTA DO BLUES

JIMMY BURNS & BRUNO MARQUES BAND E AFFONSINHO & RADIOBLUES

23 de julho – 21h

Entrada:  R$ 35,00

A Autêntica

Rua Alagoas, 1172 – Savassi

Informações: (31) 3654-9251 / 98851-8153

Em homenagem aos 84 anos de Fernando Botero, o Museu Inimá de Paula em parceria com a galeria de arte Almeida e Dale traz a Belo Horizonte uma seleção de 14 peças do conceituado artista colombiano. A mostra, composta por séries que abordam a sensualidade, circo, cavalos e pássaros, será aberta ao público no dia 05 de Agosto e estará em cartaz até 27 de Novembro. A entrada é gratuita, as visitas educativas, porém, deverão ser feitas com agendamento prévio por telefone (31) 3213-4320.

As esculturas, pinturas e desenhos apresentados na exposição trazem as conhecidas figuras monumentais e volumosas, marca registrada de Botero. Elementos da cultura latino-americana, com suas cores vibrantes, dão vida aos originais desenhos inspirados em temas clássicos da pintura. 

Botero inventa seu universo artístico ao desafiar as regras da natureza resignificando os padrões de beleza, e estabelece, com esta prática, sua própria ordem e razão. O volume representa dimensão, solidez e magnitude e dá aos objetos, paisagens e personagens retratados a capacidade de se imporem no espaço. Todos esses conceitos particulares serão explorados na mostra: quadros como o “Trapezista” e “Domador” trazem motivos circenses; “Dois Bêbados” e “Dois Músicos” exibem costumes populares, entre outros exemplos. O artista revela em seu trabalho uma bagagem dos modernistas mexicanos, da arte renascentista e do barroco, característica observada na maioria de suas obras. “Eu não pinto gordos”, disse Botero sobre a abertura da exposição em Bilbao. “Eu trato de expressar o volume como uma parte da sensualidade da arte”.

Nascido em 19 de Abril de 1932 e natural de Medellín, segunda cidade mais populosa da Colômbia, Botero começou sua carreira profissional como ilustrador do jornal El Colombiano. Autodidata, ele apresentou sua primeira exposição individual em 1951 para, então, enveredar-se nos estudos e academias de arte.


Serviço:
Exposição: Fernando Botero
Período: 5 de agosto a 27 de novembro de 2016
Local: Museu Inimá de Paula
Rua da Bahia, 1.201 - Centro - Belo Horizonte - MG
Tel: (31) 3213-4320
Horário de funcionamento: terça - quarta - sexta - sábado: 10:00 às 18:30 horas
quinta: 12:00 às 20:30 horas
domingos: 12:00 às 18:30 horas

 

Desta terça-feira, 19, até o dia 22 de julho, cinco oficinas educativas ocupam espaços interativos do Memorial Minas Gerais Vale – no Circuito Liberdade, dentro do programa Férias Divertidas no MemorialCriação de filmes com smartphones, elaboração de máscaras africanas, modelagem com argila, oficina de auto-retrato e criação de gravuras alternativas irão estimular a criatividade em dias e horários variados, com entrada. As atividades têm vagas limitadas. Interessados devem garantir a inscrição pelo telefone 3343-7317. O Memorial Minas Gerais Vale fica na Praça da Liberdade, 640 – Funcionários, esquina com Rua Gonçalves Dias.

Os dias 23 e 24 de julho (sábado e domingo) são para reunir os amigos que curtem games. Além de oficina sobre criação de personagens, será promovido um encontro com desenvolvedores de jogos independentes para brincar, testar e sugerir mudanças nos jogos dentro do MIND Kids.

Confira os detalhes da programação abaixo:

19 a 22 DE JULHO

Videoartistas Mirins | 19 a 21/7 | Turma única, das 13h às 16h: Caroline Oliveira e Gustavo Rodrigues mostram como utilizar o smartphone para experimentar a vídeo-arte. Atividades serão desenvolvidas nas dependências do Memorial Vale e na Praça da Liberdade. Faixa etária: 10 a 12 anos.

Máscaras Africanas | 19/7 | 14h às 17h: Juliana Cristina e Neuma Rosa incentivam as crianças a usarem a criatividade e a imaginação na confecção de máscaras africanas. Os participantes irão aprender um pouco mais sobre os costumes, mitos, ideologias e crenças que envolvem a construção destes artefatos e sobre a cultura negra. Faixa etária: 8 a 12 anos.

Modelagem com argila | 20/7 | 14h às 17h: Lauren Rial e Neuma Rosa irão estimular as crianças ao processo criativo na confecção de peças inspiradas na arte do Vale do Jequitinhonha. Faixa etária: 6 a 12 anos.

Oficina de autorretrato | 21/7 | 14h às 17h: Gabriela Brasileiro e Nancy Mora trazem à tona, a partir da realização de autorretratos, as potencialidades individuais da criança, identificando suas marcas pessoais na maneira de explorar sua criatividade. Faixa etária: 8 a 10 anos.

Gravuras alternativas | 22/7 | 14h às 17h: nesta atividade proposta por Juliana Cristina e Neuma Rosa, a criança irá experimentar materiais e criar gravuras surpreendentes, por meio da técnica da xilogravura, despertando habilidades, encantamento e aproximação com a arte. Faixa etária: 6 a 12 anos.

23 e 24 DE JULHO

Sáb | 10h: Oficina de criação de personagens. Introdução de conceitos de desenho, silhueta e teoria das cores, com foco em jogos eletrônicos para crianças e adolescentes. Faixa etária: a partir de 10 anos de idade. Ministrante: Victor Da Fonseca Leão. Inscrições gratuitas e limitadas: 3373-4317

Dom | 10h às 16h: Nesse dia, a garotada poderá conhecer e testar jogos independentes, que ainda não estão no mercado, ao lado do desenvolvedor de cada jogo. E o melhor: vão dar opinião, sugestões e fazer críticas para tornar o jogo ainda mais interessante. 

 

SERVIÇO

Férias Divertidas no Memorial - Oficinas

Data: 19 a 24/7 (terça a domingo)

Horário: variado, de acordo com a programação

Local: Memorial Minas Gerais Vale - Praça da Liberdade, 640, Funcionários / Esquina com Rua Gonçalves Dias

O evento promete reunir um grande número de agentes de viagens, e mesmo com o ano atípico na economia do país, a diretoria da entidade, afirma que a expectativa é preencher todos os espaços, com cerca de 150 empresas do setor. Além da área de exposição, o local oferecerá ilhas e salas para palestras em locais estratégicos com o objetivo de reunir um maior número de agentes em busca de capacitação.

Na ocasião, a Setur estará com um stand apresentando o Estado e sua grande diversidade, através de atendimentos realizados pela equipe técnica, apresentação e entrega do material promocional Revista Roteiros (com 32 sugestões de roteiros turísticos dos mais diferentes segmentos e regiões do estado), e da presença das agências de turismo receptivo mineiras parceiras através do Programa Minas Recebe. Haverá também a distribuição do miniguia ‘#MINAS2016, Passaporte Turístico’, com dados específicos como datas, número de atletas, países participantes, modalidades esportivas, roteiro do Tour da Tocha e informações sobre as delegações que ficarão em solo mineiro durante a Olimpiada 2016.

Para o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, a feira é uma boa oportunidade de relacionamento com os agentes de viagens do interior paulista e de acompanhar de perto as demandas do importante setor. “O mercado paulista é muito valioso para Minas, pois 12.9% dos turistas que vem ao Estado, segundo pesquisa de demanda 2014, são paulistas. Com esse evento teremos mais abertura no mercado nacional, podendo alavancar nosso turismo junto aos agentes. Queremos nos tornar também o melhor destino para outros estados, como somos para São Paulo, de acordo com dados do DataFolha pelo segundo ano consecutivo”.

 

O cantor e compositor Eduardo Dussek faz show multifacetado em apresentação única. Além de repertório clássico e carregado de parcerias de peso, o cantor insere o humor nas letras de suas músicas e em performances no palco. O diferencial dessa apresentação é o texto carregado de brincadeiras e a conversa direta com a plateia. O formato intimista faz com que o público embarque numa viagem energizante e descontraída, deixando o estresse de lado.

Cantor e compositor, Dussek estudou piano, teoria musical, harmonia, canto lírico e regência, mas teve forte influência da música popular brasileira em sua época de ouro. Participou ativamente do movimento rock brasileiro, que ganhou força na primeira metade dos anos 80.

Possui canções gravadas por diversos artistas da MPB como Ney Matogrosso, Zizi Possi, Simone, Adriana Calcanhoto, Cida Moreira, Emilio Santiago, Edson Cordeiro e Maria Bethânia. Sua primeira canção, "Alô Alô Brasil", foi gravada na voz de Marília Pêra. Seu nome voltou à mídia na segunda metade dos anos 90, com sua atuação como vilão na novela "Xica da Silva", na Rede Manchete de TV.

2º Inverno das Artes – Na segunda edição do Inverno das Artes, a Fundação Clóvis Salgado traz a Belo Horizonte importantes artistas da atual cena contemporânea. Gilberto Gil & Jorge Mautner, Tom Zé, Arrigo Barnabé & Paulo Braga e Eduardo Dusek, além de nomes promissores da nova geração da MPB, como Duda Brack. A proposta é fomentar a cultura no mês de julho, em Belo Horizonte, e transformar o Inverno das Artes em uma referência para a cidade, garantindo, anualmente, programação variada com artistas reconhecidos por seu trabalho autoral e independente.

Esta edição do Inverno das Artes buscou referências na linha histórica que se inicia no barroco, na sua ressignificação pelo modernismo, na antropofagia, na vanguarda paulista e nos desdobramentos contemporâneos herdeiros dessa linhagem artística.

Outro diferencial do Inverno das Artes é que algumas apresentações acontecem na segunda-feira, dia em que as atividades culturais são escassas em Belo Horizonte. Sendo assim, a FCS aposta neste nicho e mantém sempre uma ótima atração às segundas-feiras. 

Evento: Eduardo Dussek

Data: 25 de julho (segunda-feira)

Local: Sala Juvenal Dias - Av. Afonso Pena, 1537 – Centro – Belo Horizonte

Horário: 20h

Entrada: R$40,00 (inteira) e R$20,00 (meia)

Classificação: 12 anos

Informações para o público: (31) 3236-7400


 

O salão do MMGerdau – Museu das Minas e do Metal esteve movimentado nesta terça-feira (2), quando aconteceu o encontro “Moda e Cultura: Um olhar para os novos caminhos da moda”. Promovido pela Secretaria de Estado de Cultura (SEC), o debate contou com a presença de vários representantes da moda mineira, que ouviram explanações dos técnicos da SEC sobre os caminhos existentes de fomento e incentivo ao setor.

Além de orientar os fazedores de moda sobre essas possibilidades, o encontro serviu também para ouvir as opiniões e demandas dos produtores, designers, jornalistas, estilistas e empresários do setor. “A primeira coisa que nos temos que fazer é ouvir. A ideia deste encontro é iniciar um verdadeiro projeto estratégico de valorização e expansão da moda mineira na conquista dos espaços a que ela tem direito pela sua alta qualidade e potencial. Várias vertentes da cultura como o design, a criatividade e o trabalho artesanal são latentes neste setor e merecem atenção”, destacou o Secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo.

Entre os temas abordados na ocasião, destaque para os editais da Secretaria de Cultura que podem atender ao setor da moda e qual o tamanho do segmento, segundo levantamento encomendado pela Codemig.

Crédito: Carlos Alberto Pereira/ Imprensa MG

MODA É CULTURA

Um consenso durante o encontro foi que a participação da moda no Conselho Estadual de Política Cultural – CONSEC precisa ser ampliada. Desde 2015 o Conselho possui uma cadeira específica para o segmento da moda, mas a presença tem sido quase nula. “O setor precisa entender que a cultura é uma questão estratégica e de política pública. Está na hora da moda ter uma participação mais efetiva, pois temos a necessidade de organização de metas que, cumpridas, podem transformar o cenário e possibilitar avanços”, afirmou Angelo Oswaldo.

O público foi alertado que o momento é ideal para tal mobilização, uma vez que as eleições para o próximo biênio do CONSEC estão previstas para os dias 8 e 9 de novembro. Onze representantes do poder público e outros 11 da sociedade civil organizada integram o conselho. As inscrições dos candidatos serão abertas em breve no site www.consec.mg.gov.br.

Manequim com flores naturais confeccionado especialmente pela artista Luiza Paiva para o encontro.

PESQUISA INÉDITA SOBRE A MODA EM MINAS

Na certeza do avanço a partir da soma de esforços, a Diretora de Fomento à Indústria Criativa da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais – Codemig, Fernanda Machado, adiantou alguns números sobre a pujança do setor no Estado. Os dados são resultado de uma pesquisa feita pela Fundação João Pinheiro – FJP e Centro de Estatística e Informações – CEI, a ser divulgada integralmente em setembro.

A base da pesquisa, segundo Fernanda Machado, nasceu durante a mais recente edição do Minas Trend. “A equipe da FJP entrevistou os envolvidos e investigou perfil de consumo, gargalhos e dificuldades do setor. O objetivo maior da Codemig não é apenas desenvolver, mas diversificar a economia do Estado. Por isso acreditamos na indústria criativa e estamos empenhados neste estudo que, pela primeira vez, vai criar o perfil específico do setor da moda mineira, que em 2013 representou 7,7% do mercado no Brasil.”.

Segundo o levantamento, somente em 2013 o mercado da moda mineira movimentou cerca de R$ 70 bilhões. “A moda representou 2,6% do PIB mineiro em 2013. É um produto estratégico que muda o processo econômico do Estado com muita força. Não podemos ficar presos somente à mineração. A indústria criativa é uma opção em alta”, avalia Fernanda.

A diretora anunciou que até 2018 a Codemig investirá um total de R$ 20 milhões na indústria criativa, com uma perspectiva de geração de emprego nas áreas de moda, novas mídias, música, gastronomia e audiovisual. A economia criativa também terá um espaço privilegiado com a inauguração do P7, plataforma que irá funcionar no prédio situado na Praça Sete, projetado por Oscar Niemeyer, onde funcionou a antiga sede do Banco Mineiro da Produção. A previsão é que o espaço seja entregue em 2018. A edificação teve o seu dossiê de tombamento aprovado em maio deste ano pelo Conselho Estadual do Patrimônio Cultural – CONEP.

Crédito: Carlos Alberto Pereira/ Imprensa MG 

FOMENTO E INCENTIVO

Na proposição de mostrar como a moda está entre os segmentos que podem ser contemplados pelos dois principais mecanismos de fomento e incentivo à cultura, a Lei Estadual de Incentivo à Cultura - LEIC e o Fundo Estadual de Cultura – FEC, o Superintendente de Fomento de Incentivo à Cultura, Felipe Amado, esclareceu a importância do próprio setor se reconhecer como uma ação cultural.

“Os fazedores da moda podem inscrever projetos nos editais e estimular cada vez mais o segmento. A LEIC e o FEC e outros editais como o de intercâmbio, como o Circula Minas, atendem aos diversos ramos e atividades culturais, inclusive as mais variadas frentes da moda”, afirmou Amado. O interesse da plateia foi imediato, e a partir disso o secretário Angelo Oswaldo assumiu o compromisso de realizar em breve uma capacitação específica aos profissionais da moda sobre o assunto.

Também presente no encontro, a presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – IEPHA, Michele Abreu Arroyo, salientou o trabalho realizado pelo IEPHA sobre a memória da moda mineira. “No último ano realizamos o Inventário Cultural do Rio São Francisco e lá identificamos várias manifestações culturais que envolvem a moda, como as bordadeiras de Pirapora, que já são tradicionais na região. São ofícios pilares de um processo de reconhecimento e salvaguarda que está aliado à geração de emprego aos estilistas e ao incentivo no campo da confecção do interior mineiro”, comentou.

A VOZ DA MODA MINEIRA

Um dos importantes nomes do setor, o estilista mineiro Renato Loureiro aproveitou o encontro para chamar atenção ao processo de escassez da mão de obra de costureiras e a necessidade de alternativas e políticas públicas para reverter este quadro. “É bom ter este espaço para expor as nossas dificuldades. Precisamos incentivar as costureiras e dar mais atenção ao que acontece no interior”, disse.

Para Rodrigo Cezário, o encontro foi uma oportunidade para unir forças. “O setor não vai crescer com ações isoladas. Precisamos nos unir e marcar nossa presença no conselho estadual”, refletiu o produtor.

Os esclarecimentos sobre os editais atenderam às dúvidas da estilista Cissa Victoi, que estudou design têxtil na Itália. “Moda é arte e cultura. O encontro de hoje é um momento importante para que possamos ter maior proximidade com o Estado e mostrar as nossas demandas. Hoje eu sei que posso apresentar os meus projetos nos editais e vou informar aos meus pares. Precisamos fortalecer a nossa rede”, afirmou.

Gestora do Centro de Referência da Moda de Belo Horizonte (CRModa), Marta Guerra também prestigiou o evento e lembrou sobre a necessidade de tratar a moda como protagonista. “Temos que aproveitar esse esforço de escuta do Estado e nos mobilizar com uma presença mais participativa no Consec. Precisamos brigar pelo o que a gente acredita”.

 

A genialidade de Mozart despertou ira e admiração entre seus contemporâneos. Dramatizado no filme Amadeus, de Milos Forman, tal paradoxo se evidencia na figura de Antonio Salieri, cuja obra Sinfonia em Ré maior, “Il giorno onomastico” será apresentada, pela Filarmônica de Minas Gerais, na programação da série “Fora de Série”, no dia 23 de julho, às 18h, na Sala Minas Gerais. Contemporâneo e admirador da música de Mozart, Cimarosa compôs uma das mais belas peças para oboé do período Clássico, o Concerto para oboé em dó menor, a ser interpretado pelo oboísta principal da Orquestra, Alexandre Barros. Sob regência do maestro convidado Tobias Volkmann, o público apreciará, ainda, duas obras de Mozart: O rapto do serralho, K. 384: Abertura e Sinfonia nº 39 em Mi bemol maior, K. 543. Os ingressos estão esgotados.

Crédito: Rafael Motta

Alexandre Barros foto Rafael Motta

O repertório

Wolfgang Amadeus Mozart (Áustria, Salzburgo, 1756 – Viena, 1791) e as obras O rapto do serralho, K. 384: Abertura (1782) e Sinfonia nº 39 em Mi bemol maior, K. 543 (1788)

Em 1781, Mozart deixa Salzburgo. Aos 25 anos, o compositor e pianista autônomo depende da renda de concertos, da venda de partituras, de aulas particulares e, sobretudo, do público. A composição de O rapto do serralho coincide com o casamento entre o compositor e Constanze Weber e com a mudança para Viena. O artista opta por um Singspiel, gênero dramático-musical germânico, de grande apelo popular, com diálogos falados e cantos. A obra, cuja trama se passa na Turquia, foi o maior sucesso operístico de Mozart. A Abertura se inicia sobre um Presto muito vivo. O caráter feérico deve-se ao uso dos instrumentos de sopro e ao arsenal típico das turqueries da época. O poético Andante central, em tom menor, expressa o amor entre Belmonte e Constanze (a personagem principal ganhou o nome da esposa de Mozart), mas não cessa o clima de alegria que logo se reinstala, com ritmo contagiante até o final.

Seis anos após a estreia de O rapto do serralho, Mozart vive o início da miséria que marcaria o fim de sua vida. Um dia antes de terminar a Sinfonia nº 39, o compositor escreve ao amigo e credor Johann Puchberg solicitando mais um empréstimo. Em apenas seis semanas, o artista conclui outras duas sinfonias (números 40 e 41), bastante diferentes entre si. As três obras-primas foram criadas sem encomenda imediata e parece que o próprio Mozart não chegou a ouvi-las. Com audácia inaudita, as últimas sinfonias exibem o gênio do artista e revelam o alcance de seu legado ao gênero. Nas peças, destacam-se a percepção do equilíbrio estrutural, o fascinante jogo de texturas orquestrais, a prodigiosa riqueza harmônica e o rigoroso cultivo do estilo fugato dos antigos mestres.

Antonio Salieri (Itália, 1750 – Áustria 1825) e a obra Sinfonia em Ré maior, “Il giorno onomastico” (1775)

Desde o filme Amadeus, Salieri tornou-se, para o senso comum, o grande vilão da música erudita. A personagem do cinema, porém, não corresponde à figura histórica a que remete. O artista foi muito importante como compositor e como mestre: que o diga sua ascendência direta sobre as formações de Beethoven e Liszt. Entre Mozart e Salieri, quaisquer rivalidades não ultrapassaram os limites da cordialidade. O estilo de Salieri é um pouco diferente do “traço” de seus compatriotas, que, à época, moravam em Viena: sua linguagem o aproxima muito mais da tradição germânica (como a de Gluck), do que da italiana.

Compositor dramático por excelência, deixou pródiga obra: dezenas de óperas, inúmeros trabalhos sacros, alguma música de câmara e várias peças sinfônicas, o que inclui seis concertos e duas sinfonias completas: La Veneziana e Il giorno onomastico. Embora o nome da última seja pomposo, seu significado é bem simples: Salieri a compôs para comemorar o próprio aniversário. Estruturada em quatro movimentos, à maneira da sinfonia clássica, apresenta citações de outras de suas peças – as aberturas de La Scuola de’ Gelosi e de La Partenza Inaspettata. Ao ouvinte habituado a Haydn e Mozart, será grata a descoberta de um Classicismo sólido e elegante, mas ainda não centrado em si mesmo, com ares do rico e pulsante ambiente musical da Primeira Escola de Viena.

Domenico Cimarosa (Itália, 1749 – 1801) e a obra Concerto para oboé em dó menor (1942)

À maneira de Salieri, também a obra de Domenico Cimarosa revela-se bastante pródiga: trata-se de cerca de 70 óperas, várias peças sacras e 32 sonatas para teclado, em um movimento, à maneira de Domenico Scarlatti. Cimarosa construiu uma carreira sólida e, em 1791, é nomeado Mestre de Capela de Leopoldo II, em Viena, na Áustria, em sucessão a Salieri. Seu estilo, contudo, é inegavelmente italiano. Sua linguagem dramática assinala, com Pergolesi, Galuppi, e, sobretudo, com Mozart, o apogeu de uma tradição musical que veria em Rossini o primeiro herdeiro.

Importante ressaltar, porém, que o concerto para oboé é uma obra moderna: em 1949, Arthur Benjamin transcreveu, para oboé e orquestra de cordas, quatro sonatas para teclado, compostas entre 1787 e 1791, transformando tal colagem em obra única. As sonatas de Cimarosa transcritas são – em ordem numérica, e não como aparecem no concerto – as de número 23, 24, 29 e 31. É bom lembrar que tal sistema de colagens, apropriações e transcrições não era estranho ao espírito e à prática dos séculos XVII e XVIII. A despeito da intervenção moderna, a obra mostra o caráter vocal e dramático desse contemporâneo de Mozart, com quem partilha da mesma tradição.

Os artistas

O maestro convidado Tobias Volkmann

Tobias Volkmann é o atual maestro titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e principal regente convidado da Orquestra Sinfônica Nacional UFF. Destaque da nova geração de regentes brasileiros, Volkmann participou de masterclasses ministradas por Kurt Masur, Jorma Panula, Ronald Zollman e Isaac Karabtchevsky. Com o maestro Fabio Mechetti, foi participante da edição 2012 do Laboratório de Regência, quando regeu a Orquestra no concerto de encerramento. Estudou canto e regência na UFRJ e fez mestrado em Regência Orquestral pela Universidade Carnegie Mellon de Pittsburgh, nos EUA, com Ronald Zollman. Ao conquistar os principais prêmios no Concurso Internacional de Regência Jorma Panula 2012, na Finlândia, e o Prêmio de Público no Festival Musical Olympus de São Petersburgo 2013, sua carreira internacional decolou. Regeu grandes orquestras europeias e sul-americanas, como as sinfônicas do Chile, do Porto Casa da Música, Estatal do Museu Hermitage e Estatal de São Petersburgo e a Petrobras Sinfônica. Em 2015, estreou na Alemanha à frente da Sinfônica de Brandemburgo, na sala do Gewandhaus, em Leipzig. Estreará, como convidado, junto à Sinfônica Provincial de Santa Fé, na Argentina, e à Filarmônica de Minas Gerais.

O regente apresentou-se em concertos junto às sinfônicas de Vaasa e Jyväskylä, na Finlândia, à Orquestra Lyatoshinsky de Kiev, à Sinfônica de Porto Alegre, à Sinfônica Municipal de Campinas e à Sinfônica da UFRJ. É convidado frequente nas temporadas da Orquestra Sinfônica Nacional-UFF e da Sinfônica da Universidade de Cuyo, na Argentina. Entre 2012 e 2014, atuou como maestro assistente do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde esteve à frente dos balés La Bayadère e Coppelia e do acompanhamento para os filmes mudos Nosferatu, de Murnau, e O Garoto, de Chaplin. Foi, ainda, maestro preparador em produções de ópera, como Billy Budd, Salomé, A Valquíria, Aída, Rigoletto, Carmem e Madame Butterfly. Entre 2009 e 2011, foi regente assistente da Orquestra Filarmônica Carnegie Mellon, nos Estados Unidos.

Alexandre Barros

Alexandre iniciou os estudos musicais com o pai, Joaquim Inácio Barros, a quem acompanhava desde criança, na flauta doce, em rodas de choro. Estudou flauta transversal e, aos 17 anos, passou ao oboé, sob orientação dos professores Afrânio Lacerda, Gustavo Napoli, Carlos Ernest Dias e Arcádio Minczuk. Frequentou masterclasses com oboístas internacionais, como Ingo Goritzki, Alex Klein, François Leleux e Maurizio Colasanti. Em 1993, com o Quinteto de Sopros da UFMG, ganhou o primeiro prêmio no V Concurso de Música de Câmara da instituição. Em 1996, com o Trio Jovem de Palhetas, obteve menção honrosa no Concurso Jovens Solistas da Faculdade Santa Marcelina de São Paulo. No mesmo ano, ganhou o Concurso Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), apresentando-se com a orquestra sob regência do maestro Diogo Pacheco. Em 1998 conquistou o prêmio Eleazar de Carvalho, no Festival de Inverno de Campos do Jordão.

Como solista, atuou com a Sinfônica de Minas Gerais, a Orquestra de Câmara Sesiminas e a Filarmônica Nova. Foi solista com a Filarmônica de Minas Gerais em 2008, 2010, 2013 e 2015. De 1996 a 1997, integrou o naipe de oboés da Osesp, com a qual realizou turnê pela Europa. A convite de Roberto Minczuk, atuou como primeiro oboé e foi solista da Sinfônica de Ribeirão Preto. Em Minas, integrou o naipe de oboés da Orquestra Sinfônica e é Primeiro Oboé da Filarmônica de Minas Gerais desde a fundação da Orquestra. Também é professor do Curso de Formação e Aperfeiçoamento em Artes (Cefar). Alexandre tem uma intensa atividade na música de câmara. Em 2011, ao lado do pianista Miguel Rosselini, gravou disco com importantes obras para oboé. Também com Rosselini, esteve em salas de concerto no Brasil, no Festival Rio Folle Journée, na Semana de Música de Ouro Branco e no Projeto Quarta Erudita da Fundação Clóvis Salgado.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, em seus primeiros oito anos de vida a Orquestra realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar uma nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução. A programação artística tem sido integralmente paga por recursos de bilheteria e os captados junto a empresas, por meio das leis de incentivo Estadual e Federal.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar na Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Javier Perianes, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica estende seu campo de atuação a projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 84 apresentações em cidades mineiras e 30 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 283 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, em 2016 a Filarmônica e o maestro Mechetti receberam o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais. A Orquestra, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Ainda em 2015, o maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico. Em 2012, a Filarmônica foi reconhecida com o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. No ano de 2009, Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro por seu trabalho à frente da Filarmônica.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

 

Fora de Série

23 de julho – 18h

Sala Minas Gerais

Tobias Volkmann, regente convidado

Alexandre Barros, oboé

MOZART                      O rapto do serralho, K. 384: Abertura
SALIERI                         Sinfonia em Ré maior, “Il giorno onomastico”
CIMAROSA                 Concerto para oboé em dó menor

MOZART                      Sinfonia nº 39 em Mi bemol maior, K. 543

             

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron

Através do tato eles formam imagens mentais do que as obras representam. Cerca de 30 peças apresentadas em xilogravura, escultura, pinturas de vários relevos e misturas de materiais compõem a mostra intitulada “Sem Preconceitos, Cor, Corte, Recortes e Tato”, de Giulietta Santino, que fica até o dia 30 de agosto em exposição no Setor Braile da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa.

Giulietta

A artista se esforçou na empreitada de imprimir nova roupagem nas suas obras, como forma de torna-las acessíveis aos deficientes visuais que quiserem interagir com os objetos artísticos sensoriais feitos com barro, renda, flores, areia, pedra crochê, lã, cristais, madeira, palito de fósforo, entre outros materiais, para possibilitar a brincadeira entre mãos e imaginação do público.

Artista plástica há 29 anos, Santino se sente gratificada com a oportunidade. “A Biblioteca é um espaço com uma frequência expressiva. Além do mais, é uma instituição firme na causa da inclusão social, que é também o propósito das minhas obras”.

Serviço: Exposição ¨Sem Preconceitos, Cor, Corte, Recortes e Tato¨, de Giulietta Santino

Data: até 30 de agosto de 2016

Horário: Segunda a sexta-feira, das 8h às 18h – Sábado, das 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa - Setor Braille – Praça da Liberdade, 21

Estão abertas até o dia 22 de julho as inscrições para o processo seletivo do Curso Técnico em Conservação e Restauro da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP com ingresso no segundo semestre de 2016. São oferecidas 18 vagas gratuitas para o período da noite.

Reconhecido pelo Ministério da Educação | MEC, o curso de Restauração da FAOP é considerado um dos mais tradicionais do país sendo referência internacional no processo de restauração de bens culturais móveis nas áreas de papel, escultura policromada e pintura de cavalete. Com grade curricular distribuída em cinco módulos semestrais, o futuro profissional da restauração estará apto para atuar em museus, fundações, bibliotecas, arquivos e demais atividades ligadas à preservação e conservação do patrimônio cultural e artístico.

As aulas acontecem de segunda a sábado no Núcleo de Conservação e Restauro, localizado na Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário e também na Casa Bernardo Guimarães, na Rua Irmãos Kennedy, 601, Bairro Cabeças.

O sistema de admissão, por meio prova de língua portuguesa, química, redação e desenho, acontece às 9h do dia 30 de julho. Para se candidatar, os interessados devem ter concluído ou estar cursando a partir do 2° ano do ensino médio. A inscrição custa R$ 60,00 e o formulário está disponível no site da FAOP (faop.mg.gov.br) juntamente com o edital. As aulas têm início no dia 22 de fevereiro de 2016. Mais informações pelo telefone (31) 3552-2480 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Crédito: Caroline Fernandes

Sobre o Curso Técnico em Conservação e Restauro

O Curso Técnico em Conservação e Restauro da FAOP teve início com o restaurador Jair Afonso Inácio na década de 1970. Considerado a primeira experiência na formação de profissionais de forma regular no Brasil, é referência internacional no processo de restauração de bens culturais móveis nas áreas de papel, escultura policromada e pintura de cavalete.

O processo ensino-aprendizagem é conduzido de modo a aliar a fundamentação conceitual à vivência prática. Nos dois primeiros módulos, a carga horária teórica é intensa, fornecendo a formação conceitual. O aluno pratica inicialmente simulações do processo de restauro e, posteriormente, atua com acervos reais comunitários; todo o processo é orientado pelos professores de ateliê que contam com a parceria de toda a equipe técnica e pedagógica do Núcleo.

As atividades de restauração dos acervos comunitários integram o estágio curricular que está inserido nas práticas de ateliês: para concluir o curso, o aluno realiza estágio nas três áreas de atuação - papel, escultura policromada e pintura de cavalete – que se encerra mediante relatório final. Essa estratégia de ensino-aprendizagem garante aos alunos uma formação consistente, com segurança para atuação no mercado de trabalho e, às comunidades guardiãs, garante o tratamento necessário e adequado aos seus acervos, propiciando longevidade à preservação dos bens.


 

O Circuito Turístico Trilha dos Inconfidentes, localizado na região das Vertentes, observou essa forte tendência e lançaram para o segundo semestre deste ano o projeto “Trilha Gastronômica”. O projeto visa desenvolver em todas as cidades associadas a consolidação dos eventos gastronômicos já existentes e incentivar a criação de outros nas demais cidades do circuito.
De julho a dezembro serão realizados mais de 10 eventos com foco na gastronomia. Carrancas abriu a programação com o VI Festival Gastronômico de Carrancas na semana passada. A programação ainda tem o Festival Gastronômico e Cultural de Tiradentes; Flequeijo em Antonio Carlos; Festa do Morango e Flores e Rosas de Alfredo Vasconcelos; Festa do Pão de Queijo, Feira Happy Hour, Menu Degustação e Encontro Mineiro de Food Truck  em São João del Rei; Festa da Cana em Prados; Festa do Café com Biscoito em São Tiago e a  Festa do Rocambole em Lagoa Dourada.
Serviço:
1. Festival Gastronômico e Cultural de Tiradentes
26 de agosto a 04 de setembro de 2016
Local: Tiradentes
2. Encontro Mineiro de Food Truck
09 a 11 de setembro de 2016
Local: São João del Rei
3. Festa do Café com Biscoito em São Tiago
09 a 11 de Setembro de 2016
Local: São Tiago
4. Festa do Rocambole
18 de setembro de 2016
Local: Lagoa Dourada
5. Festa do Morango e Flores e Rosas
Setembro de 2016
Local: Alfredo Vasconcelos
6. Festa do Pão de Queijo
Setembro de 2016
Local: São Sebastião da Vitória (Distrito da São João del Rei)
7. Flequeijo
Setembro de 2016
Local: Antônio Carlos
8. Festa da Cana
Outubro de 2016
Local: Bichinho (Distrito de Prados)
9. Menu Degustação
12 e 13 de Novembro de 2016
Local: São João del Rei
10. Feira Happy Hour
07 a 11 de dezembro de 2016
Local: São João del Rei


A Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura, prorroga as inscrições dos editais do Fundo Estadual de Cultura 2016 para até o dia 29 de julho, conforme publicado hoje (20/07) no Diário Oficial. Neste ano, o FEC bate um recorde de investimentos em projetos, totalizando o valor de R$ 11,5 milhões. A pré-inscrição online está disponível aqui. Acesse também os documentos dos editais.

A presente edição está recheada de aprimoramentos. Para melhor distribuição de recursos, o edital foi dividido em três frentes, com intuito de especificar proponentes dos projetos, melhorando a distribuição e a transparência no repasse dos recursos: Direito Público Municipal; Pontos de Cultura; Organizações da Sociedade Civil. Outra novidade é a categoria destinada às comunidades tradicionais de Minas Gerais, com R$ 2,5 milhões de investimento.

Mais uma melhoria é o incremento promovido por emendas parlamentares que totalizaram R$ 5 milhões. Além disso, R$ 2,17 milhões são oriundos de valores que voltaram ao Tesouro Estadual provenientes de multas e devoluções de recursos de projetos culturais durante o ano de 2015, algo também inédito.

As alterações pretendem capilarizar os investimentos para entidades culturais espalhadas por todos os 17 territórios de desenvolvimento do Estado, uma marca do Governo Fernando Pimentel, além de garantir a equidade nos estímulos da SEC ao contemplar projetos que encontram maior dificuldade de inserção no mercado.

INSCRIÇÕES

As inscrições presenciais podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, no Protocolo Geral da Cidade Administrativa de Minas Gerais – Ed. Gerais – 1º andar; ou de segunda a sexta-feira, de 7h às 17h, ou sábado, de 8h às 12h00, na Unidade de Atendimento Integrado – UAI Praça Sete. Consulte mais detalhes aqui

A SEC promoveu oficina gratuita de capacitação para entidades culturais interessadas em participar dos editais 2016 do FEC. Em parceria com a Fundação TV Minas, houve transmissão simultânea via streaming. Assista aqui ao vídeo da capacitação

ENTENDA OS VALORES

O FEC 2016 foi dividido em três editais:

VALOR OBJETO

R$ 6,6 milhões subdivididos em:

R$ 2,5 milhões -> culturas populares e tradicionais de Minas Gerais

R$ 4,1 milhões -> projetos de médio porte

Edital destinado às Organizações da Sociedade Civil
R$ 2,4 milhões

Edital destinado aos Pontos e Pontões de Cultura

R$ 2,5 milhões Edital destinado às instituições de Direito Público Municipal
R$ 11,5 milhões Valor total do Fundo Estadual de Cultura 2016

 

DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS

O edital de 2016 foi subdividido em três frentes. A primeira delas destina-se a contemplar as Organizações da Sociedade Civil, no valor total de R$ 6,6 milhões. Tal edital será dividido em duas categorias: 1) projetos que promovam as culturas populares e tradicionais no valor unitário de até R$ 25 mil, totalizando R$ 2,5 milhões e envolvendo cerca de 100 propostas; 2) projetos de médio porte realizados pelas organizações da sociedade civil, com valor unitário de até R$ 100 mil, somando R$ 4,1 milhões.

O segundo edital é destinado aos Pontos e Pontões de Cultura, que são grupos, coletivos e entidades de natureza ou finalidade cultural, que desenvolvem atividades em suas comunidades, reconhecidos, certificados ou fomentados pelo Governo Federal por meio dos instrumentos da Política Nacional de Cultura Viva. A iniciativa visa atender cerca de 60 Pontos de Cultura, com valor unitário de até R$ 40 mil, totalizando R$ 2,4 milhões.

Por último, o edital voltado para instituições de Direito Público Municipal irá contemplar as mais diversas atividades artístico-culturais em projetos de até R$ 100 mil. Cada prefeitura poderá apresentar somente uma proposta, e o valor total deste edital é de R$ 2,5 milhões. Estima-se que serão contempladas entre 25 e 50 instituições de Direito Público Municipal.

NATUREZA DOS RECURSOS

A origem dos recursos parte de três fontes:

VALOR OBJETO

R$ 2,17 milhões

Valor que retornou ao Tesouro estadual como pagamento de multas e devoluções de recursos

R$ 5 milhões

Emendas parlamentares

R$ 4,33 milhões

Recurso do Tesouro gerido pela Secretaria de Cultura

R$ 11,5 milhões

Valor total do FEC

 

HISTÓRICO

O FEC promove a distribuição de recursos por meio de financiamento e apoio a propostas que tradicionalmente encontram dificuldade em captar recursos no mercado. O repasse de verba do FEC, ao contrário da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, é direto, sem necessidade de captação junto a empresas.

Criado em 2006, o edital completa uma década de existência. Desde o início, já ultrapassou a marca dos R$ 55,5 milhões, que atenderam a mais de 1000 projetos culturais. Nesta edição chega a seu ápice, com valor de R$ 11,5 milhões, que irá incentivar até 300 propostas.

ANO VALOR PROJETOS APROVADOS
2016 R$ 11,5 milhões 300 (estimativa)

2015

2014

2013

R$ 7,5 milhões

Não houve edital

R$ 6,5 milhões

230

-

153

2011

2012

Não houve edital

R$ 6,5 milhões

-

126

2010 R$ 6,5 milhões 166
2009 R$ 9 milhões 148
2008 R$ 9 milhões 100
2007 R$ 5,5 milhões 80
2006 R$ 5 milhões 71
Total R$ 55,5 milhões 1074

SERVIÇO

Prorrogação das inscrições para editais do Fundo Estadual de Cultura 2016

Prazo: até 29 de julho de 2016, sexta-feira.

Informações: (31) 3915-2625 | (31) 3915-2719 | (31) 3915-2720 | (31) 3915-2691

Pré-inscrição online

Documentos dos editais

O Cadastur Itinerante pretende cadastrar “in loco” o maior número de prestadoras de serviços turísticos, visando assim o ordenamento, a formalização e a legalização dos prestadores de serviços turísticos no Brasil, por meio do cadastro de empresas e profissionais do setor.
Esta é a 3ª edição do projeto que já passou pelos Circuitos do Ouro e Nascentes das Gerais.
A apresentação será realizada às 14h30, na Secretaria de Cultura, Turismo e Patrimônio, situada à rua Rua da Glória, 394 - Centro, Diamantina – MG.
Para mais informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Dando sequência à proposta de apresentar um panorama da produção cinematográfica mundial sobre TERROR, o Cine Humberto Mauro realiza a maratona Terror anos 2000, com mais de 20 horas de duração e mais de 10 filmes exibidos. Essa maratona integra a atual mostra em exibição Espasmos do Medo – Terror anos 90.

Estão programados importantes filmes que contribuíram para renovar e manter vivo o gênero nos anos 2000. São obras de cineastas renomados como M. Night Shyamalan, Alejandro Amenábar, Dario Argento e Wes Craven, falecido no ano passado. Após a maratona, Craven será homenageado com a exibição da quadrilogia Pânico, iniciada nos anos 90, com sequências filmadas nos anos 2000.

Na programação da maratora estão os filmes: SinaisOs OutrosCorrente do MalA BruxaO HospedeiroExtermínio, Abismo do MedoDeixa Ela Entrar e (REC). Além dessas obras, dois episódios da série Mestres do Horror serão exibidos em sequência: Pesadelo Mortal, de John Carpenter; e Pelts, de Dário Argento.

Por meio dessa maratona, o Cine Humberto Mauro completa a viagem histórica pelo gênero. Desde 2015, vem exibindo as mostras Fascínio do medo – Terror anos 70Anatomia do medo – Terror anos 80 e Espasmos do medo – Terror anos 90, em cartaz até o dia 28 de julho.

Aos bravos cinéfilos que vencerem o cansaço e conseguirem assistir à sessão do filme O Hospedeiro, será servido o Café da Manhã Maldito.

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Quadrilogia PÂNICO I, II, III e IV – A quadrilogia de Wes Craven também terá um espaço especial. No dia 23 de julho, a partir das 14h, serão exibidos os quatro filmes da franquia que foi uma das responsáveis por renovar o terror nos anos 90: Pânico. “O diretor revisita trabalhos anteriores de cinema e consegue capturar bem o espírito daquela década”, explica Philipe Ratton, Gerente de Cinema da Fundação Clóvis Salgado.

Segundo ele, o sucesso do título foi tamanho que, além de serem gravados outros quatro filmes da saga, Pânico inaugurou um novo filão dentro do gênero de terror, inspirando filmes como Eu Sei o que vocês fizeram no verão passado e Lenda Urbana.

Maratona –Terror anos 2000

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1.537

Período: 22 de julho

Horário: 17h

Entrada gratuita

 

Quadrilogia Pânico I, II, III e IV

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1.537

Período: 23 de julho

Horário: 14h

Entrada gratuita

Esta publicação será considerada a listagem oficial do mapa de regionalização do turismo de Minas Gerais para quaisquer fins.
De acordo com a listagem publicada, Minas Gerais possui, atualmente, 457 municípios participantes da Política de Regionalização do Turismo, os quais totalizam o número de 45 circuitos turísticos.
A Política de Regionalização do Turismo
A regionalização é hoje a diretriz federal para a gestão do turismo, adotada em Minas Gerais com o objetivo de construir um modelo de organização pública que visa à descentralização, com base nos princípios da flexibilidade, articulação e mobilização.
Cabe aos Circuitos Turísticos o importante papel de articular as entidades públicas, privadas e do terceiro setor em sua região e municípios de abrangência e atuação para contribuir com o desenvolvimento econômico e social das regiões, por meio da atividade turística.
A nova configuração do Mapa de Regionalização do Turismo em Minas Gerais, encontra-se disponível em: http://www.turismo.mg.gov.br/circuitos-turisticos/mapa
Para a lista dos municípios participantes clique aqui.


A Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais (Amulmig) empossa César Vanucci como novo presidente para o biênio 2016-2018. Na cerimônia que acontece hoje (19/07), às 16h, na sede da Academia, no bairro Mangabeiras, o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, representa o Governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel.

O escritor, que sucede Elisabeth Rennó, a primeira mulher a presidir a Academia Mineira de Letras, lança na data da posse o livro “O Brasil Bem Brasileiro de JK” que reúne textos de Vanucci sobre o ex-presidente.

Mineiro de Pouso Alegre, do Sul do Estado, o autor foi fundador da Academia de Letras do Triângulo Mineiro, em 1962, na cidade de Uberaba. 

As atividades do Fotógrafos em Ouro Preto e Mariana estão com inscrições abertas para participação dos amantes da fotografia. Há opções para quem está só começando a operar uma câmera, para quem possui mais experiência e para os interessados em conhecer a cidade de Mariana por novos ângulos, em uma imersão em locais especiais para a história e a cultura da cidade. Para todas as oficinas, o valor de inscrição é de R$ 50,00. Os roteiros fotográficos têm inscrições média de R$ 30,00. Veja as atividades com inscrições abertas:

Um Olhar – Edição especial Ouro Preto e Mariana é oferecida por Eduardo Tropia e pretende levar conhecimentos sobre o uso da luz natural para os fotógrafos iniciantes. A oficina será ministrada nos dias 4 e 5 de agosto (quinta e sexta-feira), e seu ponto alto é a caminhada fotográfica da madrugada.

A oficina Técnicas em Fotografia de Esporte, oferecida por Gil Leonardi e Marcus Desimoni (NITRO), acontece nos dias 5 e 6 de agosto (sexta e sábado), e terá aulas teóricas e práticas, com a cobertura de um evento esportivo.

Realizado no sábado (06/08), o roteiro Mariana: do ouro ao ferro é ideal para quem está de folga no fim de semana. Traz o passeio pelas várias camadas urbanas de Mariana, seguindo os traços da história da primeira capital de Minas, cidade de extração do ouro, com a presença forte da religião católica, até os dias atuais, com a exploração e o beneficiamento do minério de ferro.

O roteiro Morro do Gogô conta com a participação do experiente guia de turismo Celinho Mól e dos fotógrafos Nilmar Lage (Studio Galeria) e Fábio Nascimento (Greenpeace). Os inscritos vão conhecer um patrimônio cultural de Mariana, habitado, no século XVIII, por mais de quatro mil escravos, com ao menos duas minas de ouro. O roteiro acontece na sexta e no sábado (05 e 06/08).

 O Parque Estadual do Itacolomi e o pico que serviu de marco para os bandeirantes são o cenário para o roteiro Itacolomi o pai das cidades irmãs. Com João Marcos Rosa (NITRO / National Geographic) e Antônio Cruz, os inscritos vão mergulhar na fotografia de natureza. O roteiro acontece no dia 05/08, sexta-feira, com previsão de duração de oito horas.

Outra opção de roteiro fotográfico é Pelas montanhas e cachoeiras de Ouro Preto e Mariana, com Danilo Avelar, em um percurso cheio de descobertas, entre as duas cidades. A bordo de um Land Rover, os integrantes vão conhecer as riquezas naturais do caminho, fotografar e, ainda, repor energias com banhos de cachoeira. O roteiro é realizado na sexta-feira (05/08).

Para as oficinas e roteiros fotográficos, o Fotógrafos em Ouro Preto agradece a parceria dos coletivos MICA Mídia, Identidade, Cultura e Arte e NBN - Mídia e Democracia e, ainda, do Instituto de Ciências Sociais e Aplicadas (ICSA) da UFOP e da Casa da Cultura, que colocaram suas estruturas físicas à disposição do evento para a realização das oficinas, além da NITRO e da NossaMariana.

Oficinas

Oficina Técnicas em Fotografia de Esporte

Com Gil Leonardi e Marcus Desimoni (NITRO)

Indicada para fotógrafos iniciantes e entusiastas da comunicação esportiva, com aulas teóricas e a prática da cobertura real de um evento esportivo em Mariana. Edição e projeção dos ensaios em plataformas digitais e redes sociais oficias do Fotógrafos em Ouro Preto e Mariana.

Os instrutores tem larga experiência em coberturas de eventos como Jogos Panamericanos, Copas do Mundo, Copa América, mundiais de esportes especializados e radicais.

Investimento: R$50,00

Cronograma:

05/08 (sexta-feira): das 14h às 18h  (aulas teóricas e técnicas)

06/08 (sábado): das 09h às 13h (aulas práticas, cobertura de evento esportivo) e das 14h às 15h (edição)

Vagas: 15 (sendo 4 prioritárias para moradores de Mariana e Ouro Preto)

Material necessário para alunos: Câmeras fotográficas | Laptops (não obrigatório)

Inscreva-se(http://fotografosemouropreto.com.br/oficina-tecnicas-em-fotografia-de-esporte)

Um Olhar – Edição especial Ouro Preto e Mariana

Com Eduardo Tropia

Indicada para quem está tendo os primeiros contatos com a fotografia e quer praticar sob luz natural, em variados períodos do dia.

Investimento: R$ 50,00

Cronograma:

04/08 (quinta-feira): das 9h às 12h (apresentações pessoais, apresentação do workshop, aula teórica sobre a relação entre velocidade, diafragma e ISO/ASA) e das 14h às 19h (saída para Mariana, com passeio fotográfico, observando o movimento de luz na passagem do entardecer ao anoitecer)

05/08 (quinta-feira): das 5h às 9h (encontro na Praça Tiradentes, seguindo para ponto estratégico da cidade, para aula prática na madrugada, observando o movimento de luz do amanhecer, e caminhada fotográfica pela cidade) e das 9h às 13h (edição das imagens selecionadas, discussão sobre o material produzido, avaliação individual e encerramento)

Material necessário para alunos: câmeras fotográficas

Inscreva-se (http://fotografosemouropreto.com.br/oficina-um-olhar)

Roteiros Fotográficos:

Roteiro Mariana: do ouro ao ferro

Com Ana Cristina Maia, Isabela Oliveira Walter, Kleverson Lima e Naty Torres

As várias formas de se observar a cidade de Mariana, a partir de sua história, são o ponto de partida do roteiro. O objetivo é percorrer um caminho espacial e histórico que evidencie as diferentes formas da ocupação urbana da cidade, desde o século XVIII até os dias atuais.

Coordenadas: dia 06/08 (sábado), às 8h, com encontro inicial na Casa de Cultura de Mariana (rua Frei Durão, 22 – Centro)

Recomendações: usar roupas confortáveis; levar água

Investimento: R$ 30,00

Inscreva-se (http://fotografosemouropreto.com.br/roteiro-fotografico-mariana-do-ouro-ao-ferro)

Roteiro Morro do Gogô

Com Celinho Mól, Nilmar Lage (Studio Galeria) e Fábio Nascimento (Greenpeace)

O Morro do Gogô é um dos mais importantes e misteriosos sítios arqueológicos de Minas Gerais. Quando Mariana era apenas um arraial, no século XVIII, ali já estava uma das primeiras minas de ouro do Brasil, formando em seu entorno uma comunidade de escravos que chegava a 4.000 pessoas. Os participantes vão subir o Morro do Gogô, com visitas aos resquícios do que eram duas minas de ouro e ao que restou do que Celinho chama de "maior roubo do patrimônio histórico mineiro": o desaparecimento, em meados da década de 1960, da Capela de Santana, construída em 1712, pelos próprios escravos.

Coordenadas:

dia 05/08 (sexta-feira), às 9h, no Terminal Turístico de Mariana (praça Tancredo Neves – Centro), com introdução ao processo de organização de ideias, conceitos e motivações para se lançar em um projeto autoral. Essa etapa visa esclarecer dúvidas primárias do tipo: por que, como, quando eu começo meu projeto fotográfico. Além também de apresentar algumas possibilidades e mecanismos para financiamento de projetos fotográficos.

Dia 06/08 (sábado), às 9h, com saída de campo ao Morro do Gogô. Os participantes poderão conhecer, in loco, um dos principais parques arqueológicos do Brasil, além de colocar em prática as ideias trabalhadas em sala de aula no dia anterior.

Investimento: R$ 30,00

Inscreva-se (http://fotografosemouropreto.com.br/roteiro-fotografico-morro-do-gogo)

Roteiro Itacolomi: o pai das cidades irmãs

Com João Marcos Rosa (NITRO / National Geographic) e Antônio Cruz

Uma trilha pelo Parque Estadual do Itacolomi, que se divide entre os municípios de Mariana e Ouro Preto. O parque é um verdadeiro santuário no entorno do Pico do Itacolomi e seus 1.722 metros de altitude. Chamado de "Farol dos Bandeirantes", o pico era o ponto de referência usado pelos desbravadores das minas de ouro para se chegar às recém-criadas vilas do Carmo (Mariana) e Rica (Ouro Preto). Além de explorar técnicas da fotografia de natureza, os participantes terão a oportunidade de discutirem in loco as especificidades do bioma da Serra do Espinhaço, um do mais ricos e importantes complexos maciços do Brasil, que se estende de Minas Gerais até a Bahia.

Coordenadas: dia 05/08 (sexta-feira), com saída às 8h, da portaria do Parque Estadual do Itacolomi. Tempo de roteiro: 8 horas.

Investimento: R$30,00 

Inscreva-se: (http://fotografosemouropreto.com.br/roteiro-fotografico-itacolomi)

Roteiro Pelas montanhas e cachoeiras de Ouro Preto e Mariana

Com Danilo Avelar

Os integrantes vão percorrer de Land Rover os atrativos naturais que ligam Ouro Preto a Mariana, para conhecer e fotografar as riquezas naturais do percurso e ter contato com elas, seja com banhos revitalizantes de cachoeira, seja com a contemplação. O roteiro é ideal para quem gosta de fotografar a natureza, com a aplicação de técnicas de fotometria para criar efeitos em fotos de cachoeiras e cursos d’água.

Coordenadas: dia 05/08 (sexta-feira), com saídas às 9h30 e retorno às 17h. Levar roupa e toalha de banho, calçado apropriado para caminhadas, lanche, água mineral e protetor solar. Grau de dificuldade das caminhadas: leve.

Investimento: R$ 50,00

Inscreva-se: (http://fotografosemouropreto.com.br/roteiro-fotografico-pelas-montanhas-e-cachoeiras-de-ouro-preto-e-mariana)

Fotógrafos em Ouro Preto e Mariana

Pré-lançamento

Local: Ouro Preto/MG

Data: 29 de julho a 4 de agosto

Programação oficial

Local: Mariana/MG

Datas: 04 a 06 de agosto

 

Depois da última sessão, que trouxe  Mazzaropi à tela do Cine Humberto Mauro, a Mostra de Cinema Permanente Curta Circuito apresenta outro grande sucesso de bilheteria: a comédia A Viúva Virgem, dirigida por Pedro Carlos Rovai. Com Carlos Imperial, Jardel Filho, Adriana Pietro e Darlene Glória no elenco,  o longa teve um público de quase 3 milhões de espectadores e foi o terceiro filme mais assistido em 1972, ano de seu lançamento. A sessão é na próxima segunda-feira, dia 25 de julho, às 20h, no Cine Humberto Mauro. A entrada é franca, com distribuição de ingressos 30 minutos antes da sessão. Após a exibição, haverá bate-papo com o curador da mostra, o realizador Affonso Uchôa.

Com o tema Figuras Populares no Cinema Brasileiro, o Curta apresenta, neste que é o último bimestre de programação de 2016, filmes que foram sucesso de público. Os longas escolhidos mostram a oposição entre um ambiente conservador e a busca por uma liberdade individual, que necessariamente se afirma em oposição a um mundo moralista. “Não nos enganemos, o cinema brasileiro nos ensinou: o melhor caminho pra liberdade é através do sexo”, afirma Affonso Uchôa. Em A Viúva Virgem, por exemplo, o Rio de Janeiro atua como o lugar ideal para se respirar os ares da liberdade (e os prazeres do sexo). O filme narra as aventuras de uma viúva (Adriana Pietro) que perdeu seu marido, o  glutão Coronel Alexandrão (Carlos Imperial), na noite de núpcias. Ainda de luto, a jovem se muda de Minas Gerais para a cidade maravilhosa e conhece Constantino (Jardel Filho), que resolve conquistar a viúva e dar o golpe do baú. Ela  passa a verdadeiramente lutar para perder a virgindade, degladiando-se numa pra lá de simbólica disputa com o espírito do falecido,  personagem que ganhou até uma música tema, composta pelo próprio Imperial e gravada por Angelo Antônio, chegando a receber o prêmio de melhor canção pelo Instituto Nacional de Cinema, do Rio de Janeiro.

A Viúva Virgem l Pedro Carlos Rovai, RJ, 1972, 100

Cristina fica viúva na noite de núpcias. Abalada, vai para o Rio e fica no apartamento que herdou do marido, o rico coronel Alexandrão. Lá, o malandro Constantino passa a cortejá-la e o fantasma do esposo aparece e a impede de perder a virgindade.

(Exibição em 16mm. Cópia de preservação da Cinemateca Brasileira.)

A Viuva Virgem. Crédito:Sincrocine

Pedro Carlos Rovai
É um cineasta e produtor paulista. Foi assistente de direção de Luís Sérgio Person, em São Paulo S/A (1965) e de Rubem Biáfora, em O Quarto(1968). No intervalo, criou a produtora Sincrocine, com a intenção de produzir comerciais, documentários e cinejornais. Em 1970 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se tornou, em poucos anos, um dos mais bem-sucedidos produtores brasileiros, revelando as possibilidades comerciais da comédia erótica carioca (Ainda Agarro Essa Vizinha, A Viúva Virgem, etc.), mas também trazendo para o gênero inusitadas reflexões metalingüísticas (Luz, Cama, Ação!) e ainda financiando filmes de outros gêneros (O Ibrahim do Subúrbio, Crueldade Mortal, etc.).

Jardel Filho
Ator paulista, fez parte do elenco de trinta filmes, entre outros,
Macunaíma, de Joaquim Pedro de Andrade, Pixote, a Lei do Mais Fraco, de Hector Babenco, Terra em Transe, obra-prima de Glauber Rocha e filme emblemático do Cinema Novo ; O Bom Burguês de Oswaldo Caldeira, em 1982 e Rio Babilônia de Neville D Almeida que foi seu último trabalho no cinema e que estreou depois da morte do ator. Atuou em mais de 10 novelas de sucesso e faleceu em 1982, quando fazia parte do elenco de Sol de Verão, novela de Manoel Carlos.


Carlos Imperial
Foi um produtor artístico e personalidade do show businessbrasileiro, falecido em 1992. Envolvido no lançamento das carreiras de Roberto Carlos, Paulo Sérgio, Elis Regina, Tim Maia, Wilson Simonal, Clara Nunes e inúmeros outros artistas, as atividades de Imperial incluem a produção de filmes e peças de teatro, participação em programas de televisão e autoria de músicas de sucesso como "A Praça" e "Vem quente que eu estou fervendo".

Sobre o Curta Circuito - Cinema de Afeto
Com o tema Cinema de Afeto, o Curta Circuito completa 15 anos de atividade em 2016 e tem muito o que comemorar. Durante sua trajetória, a Mostra de Cinema Permanente, que exibe exclusivamente filmes nacionais, sempre com entrada franca, conseguiu reunir um público de mais de 70 mil pessoas, que estiveram presentes em quase cinco mil sessões. A mostra, que a partir deste ano é dirigida por Daniela Fernandes, da Le Petit Comunicação Visual e Editorial, é uma das referências em Minas e no Brasil como ação de formação qualificada de público, espaço de reflexão, debates sobre a cultura audiovisual e todos os aspectos que a envolvem, sejam técnicos, narrativos, estéticos, culturais e políticos. Tendo já atuado em 18 cidades de Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Pará, a mostra hoje foca no público belo-horizontino e tem como “sede” de suas exibições o Cine Humberto Mauro. Já passaram pelo projeto convidados como Nelson Pereira dos Santos, Zé do Caixão, Sidney Magal, Othon Bastos, Antônio Pitanga, entre outros. O Curta Circuito atua também na preservação e memória do cinema brasileiro, trabalhando na restauração de filmes, em parceria com a Cinemateca do MAM-RJ. A iniciativa recebeu Mention do D Hounner em Milão, em 2013, pela restauração do filme “Tostão, a fera de Ouro”, da década de 1970.

Filme |A Viúva Virgem

Bate-papo após a sessão com o curador, Affonso Uchôa

Data | 25 de julho (segunda-feira)

Local | Cine Humberto Mauro | Palácio das Artes

Horário|20h

Entrada gratuita_ Sujeito a lotação do espaço

Classificação Indicativa| 18 anos

Capacidade da Sala | 129 lugares (ingressos poderão ser retirados meia hora antes da sessão)

A Secretaria de Estado de Cultura lamenta imensamente o falecimento do ator e diretor de teatro Elvécio Guimarães, ocorrido na madrugada deste domingo (31) aos 82 anos. Seu sepultamento aconteceu às 16 horas do mesmo dia, no Cemitério do Bonfim, na capital mineira, e contou com a presença do secretário Angelo Oswaldo.

Elvécio deixou uma marca indelével no teatro mineiro. "No teatro eu descobri a vida", disse o diretor durante entrevista veiculada pela TV Globo. Sua carreira artística começou aos 15 anos, quando o jovem rapaz dava os primeiros passos como ator de radioteatro na Rádio Inconfidência, no ano de 1949. Nos anos seguintes trabalhou em várias outras rádios e TVs. Sua extensa trajetória envolveu ainda atuação e direção em musicais e óperas.

Foi um dos responsáveis pela criação da Escola de Teatro do Centro de Formação Artística (Cefar), atualmente CEFART, onde também deu aulas. Entre 1982 e 1985 foi diretor do Teatro Francisco Nunes, e de 1989 a 1990 ocupou o cargo de presidente da Fundação Clóvis Salgado. Em seguida foi nomeado como secretário de Estado de Cultura durante o governo Newton Cardoso. Sua dedicação incansável às artes cênicas o levou ainda ao cargo de diretor na Associação Profissional dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversão de Minas Gerais (Apatedemg), atual SINPARC.

 

Para comemorar os 70 anos de Sagarana e os 60 anos de Corpo de Baile e Grande Sertão Veredas, obras do célebre escritor Guimarães Rosa, o 2º Inverno das Artes apresenta três atividades especiais. Participam das homenagens cantores renomados que interpretam músicas baseadas nas obras do autor mineiro, além de contação de histórias e relatos de pesquisas teóricas.

As apresentações são gratuitas e acontecem na Sala Juvenal Dias nos dias 20, 27 e 28 de julho, sempre às 19h30. A classificação é livre e os ingressos podem ser retirados 30 minutos antes do espetáculo.

Nascido em Cordisburgo, João Guimarães Rosa foi um importante escritor brasileiro e criador de uma das vertentes do regionalismo brasileiro. Seu estilo de escrita reinventou e renovou a linguagem regionalista, inspirando até hoje várias gerações de escritores. As obras homenageadas são os três primeiros livros publicados do autor, que usava de neologismos, metáforas e imagens para compor uma narrativa que beira o limite entre a poesia e a prosa. As descrições extremamente detalhadas envolvem seu leitor nas histórias e os trazem para cenas clássicas do sertão. 

QUARTA - 20

Rosas para João

Os músicos Renato Motha e Patrícia Lobato apresentam o projeto Rosas para João que propõe a união entre música e literatura, interpretando e analisando as obras do autor. O repertório remonta à atmosfera do sertão com palavras e elementos sonoros referentes ao local.

A apresentação será intercalada por uma exposição teórica feita pelo professor de Literatura Alexandre Castro, especializado na obra do escritor. As canções foram feitas a partir dos temas e linguagens do autor mineiro e possuem linguagem acessível para o público, uma vez que as obras do autor são consideradas complexas.

Renato possui 12 álbuns gravados e diversas parcerias com cantores renomados como Fernando Brant, Toninho Horta e Vander Lee, entre outros. Contribuiu para o álbum de estreia da cantora Maria Rita com a música "Menina da Lua". Patrícia Lobato possui oito álbuns gravados. Em 2006, gravou com Lô Borges, César Maurício (Virna Lisi), Erika Machado e Fernanda Takai, o clipe de 70 anos da Rádio Inconfidência - MG. O duo mineiro está presente nos mercados musicais brasileiro e internacional com 7 álbuns e 2 DVD s lançados. Com parceria desde 1988, suas músicas têm forte influência de clássicos brasileiros e do jazz, da música erudita e contemporânea.

Graduado pela UFMG, Alexandre Castro atua como professor de Português e Literatura no Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG). Em 2005, defendeu a dissertação de mestrado "O alívio das manhãs: permanência e transgressão na obra Corpo de Baile de João Guimarães Rosa”.

QUARTA - 27

Celso Adolfo - Sagarana

A musicalidade dos trechos literários de Guimarães Rosa fica por conta de Celso Adolfo. O compositor apresenta a série de canções Música para Sagarana, baseadas no livro homônimo do autor, criadas para o CD em que o músico aprofunda os sentidos do texto para compor as canções. O cantor procura interpretar a melodia por trás das palavras, explorando ao máximo ritmo e sonoridade a fim de inserir os ouvintes nas obras.

Mineiro de São Domingos do Prata, Celso Adolfo começou sua carreira musical na década de 70, no Clube da Esquina e seu primeiro disco, "Coração Brasileiro", foi produzido por Milton Nascimento, cuja faixa "Anima" foi gravada por Milton e Elba Ramalho. Tem como parceiros os músicos João Bosco, Victor Biglione e Nino Assumpção, entre outros. Com o arranjo de Wagner Tiso, sua música "Minueto" foi incluída na trilha sonora da novela "Fera Ferida" (Rede Globo).

QUINTA - 28

Grupo Miguilim

O Grupo Miguilim encarra as atrações sobre a obra de Guimarães Rosa. Composto por jovens com idade entre 13 e 20 anos, o Grupo Contadores de Estórias Miguilim interpreta contos do autor retirados desde o primeiro livro do autor, Sagarana, até o último, Magma. A apresentação procura transportar o leitor para o interior do conto, fazendo com que se sintam como os personagens e interajam do início ao fim com as palavras Roseanas. Com classificação livre, a apresentação é às 19h30 e gratuita, com retirada de ingressos 1h antes do espetáculo.

Criado em 1996 pela Dr. ª Calina da Silveira Guimarães, o Grupo de Contadores de Estórias Miguilim é formado por crianças e adolescentes com idade entre 13 e 20 anos. Com nome inspirado no livro “Manuelzão e Miguilim”, Miguilim carrega toda a história do próprio Guimarães Rosa quando criança. Pobre, humilde e sofrido, morava com os pais em Cordisburgo, cidade tranquila do interior de Minas Gerais. Prima do escritor João Guimarães Rosa, Calina fundou o grupo com o objetivo principal de tornar mais atraentes as visitas ao Museu Casa Guimarães Rosa.

2º Inverno das Artes – Na segunda edição do Inverno das Artes, a Fundação Clóvis Salgado traz a Belo Horizonte importantes artistas da atual cena contemporânea. Gilberto Gil & Jorge Mautner, Tom Zé, Arrigo Barnabé & Paulo Braga e Eduardo Dusek, além de nomes promissores da nova geração da MPB, como Duda Brack. A proposta é fomentar a cultura no mês de julho, em Belo Horizonte, e transformar o Inverno das Artes em uma referência para a cidade, garantindo, anualmente, programação variada com artistas reconhecidos por seu trabalho autoral e independente.

Esta edição do Inverno das Artes buscou referências na linha histórica que se inicia no barroco, na sua ressignificação pelo modernismo, na antropofagia, na vanguarda paulista e nos desdobramentos contemporâneos herdeiros dessa linhagem artística.

Outro diferencial do Inverno das Artes é que algumas apresentações acontecem na segunda-feira, dia em que as atividades culturais são escassas em Belo Horizonte. Sendo assim, a FCS aposta neste nicho e mantém sempre uma ótima atração às segundas-feiras.  

 

Rosas para João

Evento: Homenagem a Guimarães Rosa

Data: 20 (quarta-feira), 27 (quarta-feira) e 28 de julho (quinta-feira)

Local: Sala Juvenal Dias - Av. Afonso Pena, 1537 – Centro – Belo Horizonte

Horário: 19h30

Entrada: Gratuita, com retirada de ingressos 30 minutos antes

Classificação: Livre

Informações para o público: (31) 3236-7400

Durante o encontro, orientações para o cumprimento dos critérios necessários para receber o Certificado de Reconhecimento, conforme legislação vigente, foram repassadas aos municípios integrantes.


Após esse reconhecimento o Circuito Turístico da Cachaça terá o papel fundamental na articulação entre entidades públicas, privadas e do terceiro setor na região de abrangência, contribuindo assim para o desenvolvimento econômico e social de Minas Gerais, por meio do turismo.

Além disso, ocorrerá a apresentação do planejamento e das ações que a associação tem desenvolvido na região do Norte de Minas, para cada diretoria da Setur, afim de que cada setor entenda as demandas existentes e oriente a gestão da entidade no fortalecimento da atividade turística regional.

 


“Atualmente, vivemos dias sombrios. Mas a cultura e a arte nos levam acreditar na possibilidade de paz no planeta”, declarou a diretora de Ação Cultural da UFMG, Leda Maria Martins, na cerimônia de abertura do 48º Festival de Inverno da UFMG, na noite da última sexta-feira, 15. Muito emocionada, a diretora fazia alusão ao ataque, ocorrido na noite anterior, que deixou dezenas de mortos na cidade de Nice, na França.

O secretário adjunto de Cultura de Minas Gerais, João Batista Miguel, prestigiou a abertura e enfatizou que o conhecimento produzido no evento pode ajudar o Estado a pensar políticas públicas efetivas para área da cultura. “Certamente teremos momentos de muita riqueza e partilha. Devemos nos apegar à cultura para promover a incorporação de um novo estilo de vida na sociedade”, refletiu.

Leda Martins agradeceu à Reitoria por priorizar a realização do Festival, ainda que sem patrocinadores e em contexto de necessário corte de despesas por parte da administração. “O Festival é realizado há quase 50 anos devido à comunhão de muitas mãos, sujeitos, cabeças e afetos. Essa disposição de todos é essencial”, disse.

 

O reitor Jaime Arturo Ramírez destacou o papel estratégico cumprido pelo evento, há quase cinco décadas ininterruptas, para a política cultural da UFMG. “O Festival, com toda sua riqueza e pluralidade, é excelente oportunidade para nos lembrarmos da nossa condição humana. Em todas as atividades, que serão realizadas em diferentes espaços da cidade, teremos oportunidade de aprender uns com os outros e avançar um pouquinho mais”, disse.

Trabalho de um ano inteiro
A vice-reitora Sandra Regina Goulart reiterou que o evento, planejado durante todo o ano, é o marco que consolida a política cultural da Universidade. “Os ideais do Festival vão ao encontro da formação cultural que pretendemos para nossos alunos. A interatividade e a mobilidade entre saberes, temática preciosa para nós, deve provocar reflexão permanente”, destacou.

O artista plástico Mário Zavagli e o músico Nivaldo Ornelas, homenageados na cerimônia, também se pronunciaram. “O Festival fez parte da minha vida desde 1976, início de minha carreira de professor na Escola de Belas Artes da UFMG. É uma alegria enorme retornar”, pontuou Zavagli, que se aposentou no ano passado. Pintor, desenhista e gravador, Zavagli atuou como coordenador e professor em várias edições do Festival.

Nivaldo Ornelas salientou que se sente especialmente honrado porque a Universidade tem “atuação fantástica em diversas áreas”. “Nunca me esquecerei das minhas raízes mineiras”, disse. Saxofonista, flautista, compositor e arranjador, Nivaldo foi um dos fundadores do Berimbau Jazz Clube, ponto de encontro dos músicos mineiros nos anos 1960, e participou também do Clube da Esquina.

Antes do show da Geraes Big Band da UFMG no auditório da Reitoria, o grupo Oco do Toco se apresentou no saguão principal, onde também foi inaugurada a exposição Memória e paisagem, de Mário Zavagli.

Cllique aqui e confira a programação completa do Festival segue até o dia 23 de julho.
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Abertura foi realizada no auditório da Reitoria

Em pauta, eles apresentaram ao secretário Ricardo Faria algumas demandas e solicitaram apoio da pasta. A abertura de voos internacionais partindo do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins e ações de promoção nas rotas já existentes ganharam destaque durante a reunião.

 

A ideia inicial é lançar voos internacionais diretos com destinos na América do Sul e promover as principais rotas domésticas da empresa. Dentre as atividades de divulgação estão os press trip e fam tours que consistem em viagens de familiarização para promover e divulgar destinos e empreendimentos através do convite de representantes de veículos diversos ligados à mídia e operadores de turismo. Além disso, publicidade em diversos veículos e a participação da Setur em eventos estão relacionadas no pacote de ações que a companhia pretende realizar em conjunto com a secretaria.

 

 

Fomentando o turismo em Minas Gerais, essas atividades visam uma possibilidade de crescimento do número de turistas no Estado. De acordo com o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, a equipe técnica está altamente qualificada para atender as demandas solicitadas pela Gol. “Divulgar as rotas da companhia é uma forma de revelar o nosso Estado e contribuir diretamente para atrair mais visitantes”, declara.

 

Gol Linhas Aéreas

A empresa é a segunda maior companhia aérea do Brasil em número de passageiros e em número de destinos oferecidos, operando em 60 aeroportos no território brasileiro e em 23 destinos internacionais, além de ser a terceira maior em frota de aeronaves. Em 2014, a Gol fechou o ano com uma participação de mercado de 32% do total de assentos oferecidos em voos domésticos, sendo a companhia com maior participação no mercado doméstico.

 


A expressiva produção artística das décadas de 1980 e 1990 é o grande destaque das galerias do Palácio das Artes durante a segunda edição do projeto ArteMinas, que acontecerá de julho a outubro próximo. Trata-se de uma iniciativa da Fundação Clóvis Salgado que se consolida como um programa voltado às artes visuais mineiras e seus artistas.

Para este ano, os selecionados foram Roberto Vieira (Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard), Marco Túlio Resende (Galeria Genesco Murta), Jorge dos Anjos (Galeria Arlinda Corrêa Lima) e Cláudia Renault (Galeria Mari’Stella Tristão) que terão exposições individuais, com linguagens e propostas diferenciadas, evidenciando tanto a arte aprendida no cotidiano quanto suas vivências acadêmicas.

Pintura, escultura, desenho, instalações e novas formas de trabalhar objetos pontuam a identidade dessa geração de criadores que tiveram expressiva produção nesse período. Essas criações constituíram um importante momento da arte mineira em que a produção dos artistas buscava uma linguagem própria, a partir de obras com múltiplos suportes.

O presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto Nunes-Filho, explica que nesta edição, desloca-se a temática da produção atual para o resgate da memória. “É este o mote que desdobra o anterior, continuação inventada, no saber de agora, ao se debruçar sobre ‘o que sei, tinha sido o que foi’. A linha do tempo é evocada, restos são retomados’”, revela.

Para Augusto, Cláudia Renault apresenta fragmentos de um percurso. Acrescenta-lhes uma instalação inédita no exercício de uma curadoria íntima, que perfaz a memória da sua trajetória artística. E Jorge dos Anjos, remete-se à memória ancestral da forma para subverter as relações ângulo/curva/rígido/flexível e forjar a ferro e fogo e pólvora impensáveis estruturas em inesperados materiais. Já Marco Túlio Resende organiza um eixo, que recupera signos pessoais da memória, no engendramento de vigorosa gramática. Por fim, Roberto Vieira elege a terra como matéria prima e primeira. Partindo da sua representação ele se desloca, gradativamente, para a própria coisa, colocando-se em nocaute ou êxtase ao atingir seu objetivo. “O arco da vida - tensionado pelo trabalho elaborado por cada artista - acaba por atingir o real como alvo derradeiro da obra de arte”, resume Nunes-Filho.

  • ROBERTO VIEIRA... EM PROCESSAMENTO

Inaugurando uma exposição individual na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard após 30 anos, Roberto Vieira resgata a origem de seu trabalho com Roberto Vieira... Em Processamento tendo a terra como matéria prima das diversas instalações. Objetos do cotidiano, como garrafas pet, mesas, cadeiras e fios de telefone ganham novos significados a partir da introdução de terra em sua estrutura. A ideia do artista é instigar a curiosidade e a interatividade no público.

Assim como a própria terra, o trabalho de Roberto Vieira passa, constantemente, por processos de modificação e transformação. Foi durante os anos 1980 que o artista mudou de ares e, no lugar de pintar a terra, decidiu trabalhar diretamente com ela. “A natureza foi se tornando parte do que faço. Desse encontro surge o barranco como espaço de trabalho no qual vou adicionando objetos do cotidiano, que geram identificação nas pessoas”, explica o artista. Uma réplica da obra vai ocupar toda a parede lateral da Grande Galeria, com vista para a Avenida Afonso Pena.

Roberto Vieira também trabalha com caixas de madeira, isoladas em vidro, contendo objetos revestidos de terra. Fragmentos de manequins estarão dispostos ao longo da galeria, além de cerca de 150 pares de sapatos, também com terra. Segundo o artista, essas instalações fazem com que os visitantes se sintam parte de toda a obra. "Quero que as pessoas visitem a exposição e refletam sobre o trabalho. Olhar para a terra, para o manequim, entender que tudo é cíclico, que tudo sai ou volta para a terra”, reflete Roberto Vieira.  

Caixas. Roberto Vieira

  • JORGE DOS ANJOS – RÍGIDO E FLEXÍVEL: QUANDO A FORMA BUSCA SEU PRÓPRIO LUGAR

O contraste entre a maleabilidade e a dureza de materiais são a gênese da exposição inédita Rígido e Flexível: quando a forma busca seu próprio lugar, de Jorge dos Anjos. Impulsionado pelas formas geométricas e a estrutura molecular do metal, a elasticidade da borracha e a mutabilidade do feltro, Jorge apresenta uma série de esculturas. Algumas obras exploram a geometria e a solidez do aço. Outras foram pensadas a partir da junção entre o ferro quente e o feltro, para trabalhar a capacidade de modificação do tecido e criar novas formas e estruturas no material.

Experiências com diferentes materiais têm movido o trabalho do artista. Nessa exposição, Jorge explora todas as possibilidades estruturais dos elementos, aplicando o conceito do neoconcretismo brasileiro. “A ideia é separar o que é estrutura, composição e identidade em cada peça que vai ser exposta. Construí obras mutáveis, que podem se transformar em outros trabalhos e se adaptar nos diferentes locais. Daí vem o conceito de estrutura e composição. A identidade, no caso, aplica-se à minha própria assinatura como artista”, define Jorge.

Outros experimentos também estão presentes em uma série de desenhos feitos com pólvora e plástico. A combustão da pólvora potencializa a maleabilidade do plástico, que ganha novos contornos e formas. E a borracha, um material que Jorge tem buscado trabalhar há 20 anos, se transforma, se entrelaça e se molda, criando peças interligadas e flexíveis. 

 Jorge dos Anjos

  • MARCO TÚLIO RESENDE - AXIS

Dono de rica bagagem conceitual e ampla trajetória acadêmica, Marco Tulio Resende é artista plástico e professor da Escola Guignard. Com a exposição AXIS, que significa “eixo” em latim, o artista busca resumir seu pensamento e linha de trabalho. “A exposição representa o eixo do meu trabalho. Tem a ver com memória e diário, remontando minha história e meu processo de criação”, esclarece Marco Túlio.

AXIS conta com uma instalação de 45 cabeças de cerâmica, livros de imagens para manipulação do público, telas que fazem parte de sua sala no Museu Vale localizado em Vila Velha, no Espírito Santo, e obras inéditas para a exposição na Galeria Genesco Murta. São várias as linguagens utilizadas por Marco Túlio, fato que reflete bem seu modelo de produção: pinturas, esculturas em cerâmica e uma instalação - todas obras provenientes de desenhos, princípio de trabalho do artista.

Reunindo fotos, roupas, fantoches, brinquedos e mais uma infinidade de elementos, a exposição é o resultado da somatória de interesses de Marco Túlio ao longo de décadas. “Resgato e registro todo tipo de coisa, utilizando técnicas, objetos e anotações que levam o público ao meu universo poético”, explica.

Marco Tulio

  • CLÁUDIA RENAULT – A MAIS

Aluna de Amílcar de Castro e professora de diferentes gerações das Artes Visuais na Escola Guignard, Cláudia Renault traz para a Galeria Mari’Stella Tristão fragmentos e registros de memória de sua trajetória artística com a exposição A mais, uma analogia aos excessos da vida. Serão expostas obras marcantes em sua carreira, além de trabalhos recentes e uma instalação criada exclusivamente para essa exposição. A artista explica que as obras selecionadas exploram as possibilidades espaciais da galeria, criando nichos que se dividem de acordo com o material e a linguagem utilizados - ora vidro, ora madeira; ora pintura, ora objetos.

A proposta de Claudia é recuperar o tempo perdido por meio dos objetos recolhidos, atribuindo-lhes novos usos e significados. “À medida em que recolho e levo para a galeria boa parte do meu ateliê, falo de memória, de dar sentido àquilo que já não cabe nem mesmo no lixo”, reflete a artista. Ela diz ainda que sua intenção não é fazer algo esteticamente bonito, mas sim refletir suas impressões acerca do tempo e sociedade em que vivemos. “Como toda arte, a minha também tem cunho político. O país está muito sujo e feio, e a minha exposição fala desse momento, é bastante contemporânea”, completa.

Buscando explorar aquilo que está acima do imaginário do público e provocar uma reflexão crítica, Claudia Renault, que teve a chance de conviver com grandes referências mineiras como Amílcar de Castro, Sara Ávila e Lotus Lobo, considera muito importante poder mostrar seu trabalho de forma atual. “Ter sido convidada para o ArteMinas foi um presente de enorme felicidade. Depois de quatro anos estudando no exterior, posso voltar e estar ao lado de amigos e artistas que admiro muito, mostrando o que penso, faço e busco transmitir”, conta.

Cláudia reforça, ainda, a influência da academia para o cenário artístico belo-horizontino nas décadas de 80 e 90. “Os conhecimentos e as possibilidades se ampliam. Essa época, não apenas em Minas, foi um marco muito importante, quando os artistas queriam encontrar sua linguagem após um período de repressão e sufoco. A Faculdade era livre, a arte pulsava”, lembra. “A teoria é muito importante para ampliar suas referências, mas é um complemento à prática, às experiências. Você só sabe sobre alguma coisa, quando você vive essa coisa, e isso acontecia muito”, completa.

Cláudia Renault

  • Sobre os artistas

Roberto Vieira – Roberto Vieira nasceu em Juiz de Fora, em uma família de artistas. Desde cedo, suas referências eram a música erudita – o pai era violinista -, e as artes plásticas. Em meado dos anos 1940, passou a dedicar-se ao estudo do violino, tocando na Orquestra Filarmônica de Juiz de Fora. Dos anos 1960 em diante formou-se em arquitetura na UFMG (1968) e fundou, com outros estudantes de arte, como Lotus Lobo e Paulo Laender, a Oficina de Arte. É quando realiza uma série de experiências “minimal/concretistas”, como esculturas e desenhos concebidos a partir de unidades de operação, raiz como curva, reta, ponto, reta, curva e cor.

Jorge dos Anjos – Jorge Luiz dos Anjos nasceu em Ouro Preto. Pintor, escultor e desenhista, inicia sua formação artística ainda menino, na Fundação de Arte de Ouro Preto, onde estuda com Nino Mello, Ana Amélia e Amílcar de Castro. Suas obras têm como referência básica elementos minerais. Sofre influência do imaginário africano em suas esculturas em ferro oxidado e no óxido gravado nas telas. Desde 1993 tem feito experiências na área do Design, criando luminárias com estrutura metálica e nylon translúcido, que conservam muito de sua linguagem como escultor.

Marco Túlio Resende – Marco Túlio Resende nasceu em Belo Horizonte. É desenhista e pintor. Estudou na Escola Guignard entre 1971 e 1974 – onde convive com Amílcar de Castro, Sara Ávila e Lotus Lobo – e no Art Institute of Chicago (EUA) com bolsa da Fulbright Commission. Desde 1975 expõe seus trabalhos, regularmente, em galerias como Galeria Ana Maria Niemeyer (RJ), Galeria Marília Razuk (SP), Galeria Manoel Macedo (BH), e em espaços institucionais como Light (RJ), MAM (BH e SP), Itaú Cultural (SP). Em 1979, retorna à Escola Guignard como professor. Recebe bolsa do Goethe Institut para estudar na Alemanha em 1990; Em 1998, é convidado a participar como artista visitante da Sheffield Hallam University, Sheffield, Inglaterra.

Cláudia Renault – Claudia Tamm Renault nasceu em Belo Horizonte. É artista plástica, professora e galerista. Iniciou o curso de Artes Plásticas na Escola Guignard em 1973 e concluiu em 1978. Desde 1988 integra o corpo docente da Escola Guignard, onde realizou, em 2000, especialização em Pesquisa e Ensino no campo das Artes Plásticas, orientada por Marco Túlio Resende. Entre 2006 e 2008, desenvolveu pesquisa de mestrado junto à Escola de Belas Artes da UFMG, sob orientação de Maria do Carmo Freitas Veneroso. 

 

ROBERTO VIEIRA... EM PROCESSAMENTO, de Roberto Vieira

Local: Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard

Período: de 29 de julho a 16 de outubro

Horário: Terça a sábado, das 9h30 às 21h. Domingo, das 16h às 21h

Entrada gratuita

RÍGIDO E FLEXÍVEL: QUANDO A FORMA BUSCA SEU PRÓPRIO LUGAR, de Jorge dos Anjos

Local: Galeria Arlinda Corrêa Lima

Período: de 29 de julho a 16 de outubro

Horário: Terça a sábado, das 9h30 às 21h. Domingo, das 16h às 21h

Entrada gratuita

AXISde Marco Túlio Resende

Local: Galeria Genesco Murta

Período: de 29 de julho a 16 de outubro

Horário: Terça a sábado, das 9h30 às 21h. Domingo, das 16h às 21h

Entrada gratuita

 

A MAIS, de Cláudia Renault

Local: Galeria Mari’Stella Tristão

Período: de 29 de julho a 16 de outubro

Horário: Terça a sábado, das 9h30 às 21h. Domingo, das 16h às 21h

Entrada gratuita


 

e os coordenadores do Núcleo Mineiro de Cultura Feijão Queimado, Rafael Eduardo e Carlos Coelho.

 

Com o objetivo de atender o movimento das quadrilhas, Lamac destinou uma emenda parlamentar à Setur que irá beneficiar o grupo.
De acordo com o secretário de Turismo, Ricardo Faria, “por meio da cultura embutida nos festejos juninos, podemos apresentar o nosso Estado para todo o Brasil”.

Com o recurso, a equipe ficará ainda mais fortalecida para representar Minas Gerais em todo território brasileiro. “A equipe Feijão Queimado faz parte do cenário junino há 36 anos e carrega uma ampla bagagem. Contribuir para que essa história seja ainda mais vitoriosa é uma grande satisfação”, conclui Ricardo Faria.

O Festival de Inverno – Circuito Lago de Irapé – chega à sua terceira edição nos dias 19 a 24 de julho na cidade de Grão Mogol, a 150 quilômetros de Montes Claros. Uma de suas vertentes com maior chamariz é o Festival da Canção, com o tema “O Lago Canta sua Música e Conta sua História”. Uma premiação inédita de R$ 15 mil será entregue às cinco canções vencedoras. Além da Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes, são parceiros a Prefeitura e a Secretaria de Cultura de Grão Mogol, além do Governo de Minas Gerais.

As 14 canções selecionadas via edital serão apresentadas no dia 22 de julho. As sete canções mais bem votadas sobem ao palco novamente no dia seguinte para concorrer à premiação. O melhor intérprete também será agraciado. A programação musical ultrapassa o concurso e conta ainda com Tambozeiros de Chapada do Norte, Banda Filarmônica Santa Cruz, Quarteto Sopro Maior Saxofones, entre outros.

Além da música, o evento conta com dança afro, marujada, congado, caminhada ecológica, mostras visuais, espetáculo circense, oficinas de iniciação artística, e importantes debates sobre políticas culturais.

A meta da organização é seguir com a iniciativa que se configura como um fator de grande integração dos municípios do Circuito do Lago de Irapé. “O Festival de Inverno é um dos principais eventos culturais da região. Sem dúvida, a Universidade e os parceiros levantam esta bandeira do entretenimento e dos mais variados conhecimentos para integrar as regiões por meio da cultura”, disse a pró-reitora de Extensão, professora Jussara Maria de Carvalho Guimarães.

Clique aqui e confira a programação completa. 

Em Belo Horizonte serão distribuídos materiais como o Guia Minas e o Passaporte Turístico. Os dois guias serão distribuídos gratuitamente. Os municípios de Uberlândia e Juiz de Fora também irão receber os materiais.
O Guia de Minas Gerais contém fotos e muitas informações e aborda 13 segmentos turísticos, abrangendo todas as regiões do estado. O guia oferece ainda serviços (onde comer, como chegar, onde hospedar) e dicas sobre os melhores pontos turísticos de cada município.
Para atender especialmente ao turista que vem para a Olimpíada, a Setur criou também o miniguia ‘#MINAS2016, Passaporte Turístico’, com dados específicos como datas, número de atletas, países participantes, modalidades esportivas, roteiro do Tour da Tocha e informações sobre as delegações que ficarão em solo mineiro. O passaporte indica ainda os melhores roteiros turísticos de cada polo, além de informações gerais e serviços.
O posto móvel de informações turísticas também estará nas ruas para atender aos turistas. Em pontos estratégicos, a van estará estacionada nas proximidades do Mineirão, durante os dias de jogos, e nos demais dias, em Confins, no Aeroporto Internacional Tancredo Neves.
Para o secretário de Turismo, Ricardo Faria, essas atividades têm como objetivo apresentar Minas Gerais para o mundo. “Nosso estado é muito rico e possui belezas que merecem ser propagadas. Nossa cultura está embutida em cada ponto turístico, em cada comida típica e, claro, na hospitalidade do povo mineiro. Esperamos que, por meio das ações, os turistas voltem a Minas para conhecer melhor os nossos municípios”.

Setur no Rio de Janeiro
A Setur também estará presente no Rio de Janeiro com participação na Casa Brasil, no dia 16 de agosto, para apresentar os atrativos turísticos por meio da cultura e da gastronomia mineira. Haverá ainda um stand no aeroporto do Galeão para promoção do destino Minas Gerais.

Núcleo de Articulação Minas 2016
Atrair delegações para treino e aclimação em solo mineiro, sediar o Torneio Olímpico de Futebol e o Tour da Tocha. Estas são as três grandes frentes de trabalho do Núcleo de Articulação Minas 2016, grupo intersetorial criado, em 15 de abril de 2015, pelo governador Fernando Pimentel, com o objetivo de realizar as ações necessárias para sediar os eventos associados à Olimpíada.
Coordenado pelo secretário de Estado de Esportes, Carlos Henrique, o Núcleo congrega ao todo 16 secretarias e órgãos do Governo de Minas Gerais. O objetivo do grupo é assegurar a bem sucedida realização dos eventos, aproximando territórios, desenvolvendo social, esportiva e culturalmente o Estado de Minas Gerais.
Mais informações estão disponíveis em minas2016.mg.gov.br e www.esportes.mg.gov.br


Os guias estão disponíveis para dowlond aqui.

A tradição literária de Minas Gerais é amplamente reconhecida no Brasil e fora dele. Dos poetas inconfidentes a Carlos Drummond de Andrade, do encontro marcado dos quatro cavaleiros do apocalipse a Murilo Rubião, passando por Guimarães Rosa, Minas sempre teve grandes escritores e produziu grandes obras. Décadas depois deles, embora o mercado do livro, as tecnologias e os hábitos de leitura e informação tenham mudado radicalmente, esta tradição ainda é mantida e a produção literária continua forte, diversa e vigorosa por aqui. E mais, há autores e um público muito jovem escrevendo e lendo livros.

É isto que a 1ª Semana do Livro Mineiro quer mostrar. O evento é uma iniciativa da recém-criada Sociedade para Difusão Literária, em parceria com a Livraria Leitura, do Shopping Pátio Savassi. A 1ª Semana do Livro Mineiro vai ocorrer de 18 a 22 de julho, na Leitura do Pátio, sempre das 14 às 22 horas. Participam mais de 30 editoras, com cerca de 500 títulos dos mais diversos gêneros literários e destinados aos mais diferentes leitores. Isto dá uma ideia do tamanho e da importância da produção mineira, onde se estima que sejam publicados, de forma independente ou não, algo perto de 1.000 livros anualmente.

Esse imenso conjunto será colocado com destaque para exposição e venda em um mesmo lugar, dando ao público a exata dimensão e importância da produção de livros em Minas. Com isto, os organizadores esperam estimular uma redução do gargalo da cadeia produtiva do livro, que passa pela sua distribuição, divulgação e comercialização.

Eventos paralelos como lançamentos, sessões de autógrafos, bate-papo com o autor e mesas redondas compõe a programação cultural da 1ª Semana do Livro Mineiro (ver abaixo).

1ª Semana do Livro Mineiro    
         
Programação - 18 a 22 de julho de 2016  
         
Dia Horário Evento Autores Obras / Observações
18 19h Abertura Presença de representante da Secretaria Estadual de Cultura  
      Representante da Academia Mineira de Letras  
      Representante da Codemig  
      Representante da Academia Municipalista de Letras  
      Representante da Câmara Mineira do Livro  
  20h Bate -papo Liga dos Autores Publicação em Minas - por onde começar? Bate-papo  sobre escolhas dos autores
      Ariálisson Freitas, Marcos Mota, Poliana Nogueira e blogueira na produção de literatura em geral, desde
      convidada do Clube do Livro, Letícia Pimenta livros infantis à adultos.Como registrar,
        preparar e efetivamente publicar um livro.
        Cada autor compartilhará sua própria 
        experiência e dar dicas aos participantes.
19 17h Ed.Mazza Caio Ducca O Mundo das Pessoas Coloridas
  19h Ed.Mazza Madu Costa Embolando Palavras
      Gustavo Gaivota Quando a Lua Nasce
      Olegário Alfredo Roupinhas no Varal e o Pente Penteia
20 17h Ed.Rona Maurilo Andreas Como come a lagarta (presença do ilustrador Cláudio Martins)
        Cachinhos, conchinhas, flores e ninhos (presença da ilustradora Giselle Vargas)
        Cama de menino, quarto de monstro
      Cláudio Martins, autor e ilustrador Menino de Ouro
  19h Ed.Rona Lízia Porto (presença da ilustradora Mariângela Haddad) No Reino da Boca Fechada
      Ernesto Café (presença do ilustrador Walter Lara) O Cardeal Encantado
21 19h   Mauro Alvim Mineiríssimo
         
22 21h Outubro Edições Clara Arreguy Oit Labina
        O Planeta das Flores Amarelas
         
         
      * Programação sujeita à alterações  

Sociedade para Difusão Literária

Há um gargalo crônico na cadeia produtiva do livro, em Minas Gerais, envolvendo principalmente as etapas da distribuição, divulgação e comercialização da obra. Ou seja, o autor escreve, edita de forma independente ou não e depois tem imensa dificuldade em colocar seu livro no mercado. A recém criada Sociedade para Difusão Literária pretende contribuir para melhorar o fluxo de obras mineiras no mercado convencional, a partir da apresentação e divulgação da vigorosa, mas pouco conhecida produção literária de todos os gêneros em Minas.  Para isto, desenvolveu um programa de 10 pontos, dos quais a Semana do Livro Mineiro é só a primeira ação.

Pode participar da Sociedade para Difusão Literária qualquer pessoa interessada em conhecer e difundir a literatura que se faz em Minas, de  escritores, ilustradores, editores, distribuidores, livreiros a leitores e formadores de opinião. Basta preencher a ficha de adesão que estará disponível a partir da abertura da 1ª Semana do Livro Mineiro, na noite de 18 de julho próximo, na Leitura do Pátio Savassi. A ficha também estará disponível no site da Sociedade para Difusão Literária, que vai entrar no ar nos próximos dias. A adesão e participação é gratuita e não há mensalidade.

SERVIÇO

1ª Semana do Livro Mineiro

Exposição e venda de livros, lançamentos, sessões de autógrafos, bate-papos e mesas redondas

De 18 a 22 de julho – das 14 às 22 horas

Livraria Leitura do shopping Pátio Savassi

A Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças – SPGF da Secretaria de Estado de Cultura - SEC reuniu gestores de todas as entidades vinculadas para dar início ao processo de revisão do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) 2016-2019.

Realizado na Cidade Administrativa no último dia 20, o encontro teve a intenção de verificar possíveis aprimoramentos no documento que contém todos os projetos e atividades que o Executivo pretende implantar nos próximos quatro anos. “Aproveitamos para instigar os gestores a aproveitar a experiência deste ano para sugerir futuras melhorias. Além, é claro, de alinhar as orientações em relação ao orçamento e execução de despesas”, destaca a Superintendente de Planejamento, Gestão e Finanças, Amaure Klausing.

As sugestões deverão ser encaminhadas para a análise da Assembleia Legislativa de Minas Gerais – ALMG até 30 de setembro, garantindo a participação popular nas decisões estratégicas. “A reavaliação e balanço das ações é algo primordial para a administração pública. Ainda mais a partir deste ano, quando todas as ações da SEC passam a ser balizadas pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODS, adotados pela Organização das Nações Unidas – ONU em 2015. Cada uma de nossas unidades atuará como guardiã do 5º objetivo, que prevê defesa da igualdade de gênero”, ressalta Klausing.

Equipe da Secretaria de Estado de Cultura na Cidade Administrativa. Crédito: ASSCOM/SEC

No Brasil há agora 12 lugares considerados patrimônio cultural da humanidade, sendo que 4 estão em Minas Gerais, sendo o estado com maior número de bens inscritos. Além desses, o país conta com 7 na lista de patrimônio natural. Entre os representantes mineiros, a Pampulha está agora ao lado da cidade de Ouro Preto, o centro histórico de Diamantina e do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas.

 

Para o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, estar ao lado de patrimônios tão belos é motivo de muita comemoração. "O complexo da Pampulha merece, sem dúvida, esse título. Estamos felizes pelo reconhecimento da Unesco que concede essa conquista importante para Belo Horizonte, Minas Gerais e também para o Brasil”.

 

Na oportunidade, o secretário revela ainda a importância do título para o turismo mineiro. “Os olhares por todo o mundo estão voltados para a nossa capital. Sendo a Pampulha um patrimônio cultural, a nossa demanda turística tende a crescer, gerando emprego e renda”, afirma Faria.

 

Folia de reis, congada, catira, caiapós e tantas outras manifestações populares do sudoeste mineiro marcam presença no 26º Encontro de Grupos Folclóricos em Sampaio, zona rural de Nova Resende, no próximo domingo (31/07). O Secretário de Estado Adjunto de Cultura, João Miguel, prestigiará o evento organizado pela Associação em Defesa do Folclore do Sul e Sudoeste de Minas [Adefosul] e Associação de Congos de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito.

Religiosidade e tradição fazem a festa do resgate cultural, nesta iniciativa que promove a celebração das raízes e identidades regionais em várias cidades da região. “Mostrar o que cada cidade tem de folclore são algumas das metas dos nossos encontros. Sempre aos domingos, todos saem com um troféu, como uma forma de incentivar os que mantêm viva a cultura matriz mineira, transmitida de geração em geração”, orgulha-se o vice-presidente da Adefosul, João Cirineu.

Na última edição, em junho, 47 grupos mineiros e até mesmo paulistas participaram do encontro. Segundo Cirineu, são esperadas mais de 20 apresentações. A próxima etapa das festas tradicionais acontece no dia 7 de agosto, com apresentação das rodas de músicas caipiras de Guaxupé. Até o fim do ano o evento deve passar por Juruaia, São Pedro da União, Arceburgo e Monte Belo.

Nas palavras do secretário de Estado Adjunto, João Miguel, a Secretaria de Cultura faz questão de participar deste evento realizado pela Adefosul, que congrega diversos municípios do sul e sudoeste mineiros, para celebrar e valorizar as manifestações da cultura popular, marcas identitárias indeléveis dessa região. “Enquanto membro dessas manifestações, me sinto honrado, feliz e entusiasmado ao ver que nosso povo mantém viva nossa cultura. Trago nessa visita o abraço, atenção e o reconhecimento do nosso secretário Angelo Oswaldo e do governador Fernando Pimentel, com nossos sinceros cumprimentos a todos os moradores do distrito de Sampaio e da cidade de Nova Resende”.

Criança na 25º edição do evento. Crédito: Divulgação

SERVIÇO

26º Encontro de Grupos Folclóricos

Data: 31/07, domingo.

Horário: 9h às 17h.

Local: Sampaio, zona rural de Nova Resende.

Para fortalecer a iniciativa, a Embratur assinou acordo com Ourém para desenvolvimento de uma rota turística envolvendo Portugal, Minas Gerais e São Paulo. A proposta pretende integrar Fátima-Ourém e o Caminho Religioso da Estrada Real.


Será criado um passaporte para ser carimbado em cada uma das etapas, com destaque para Fátima, o santuário de Nossa Senhora da Piedade (MG) e de Nossa Senhora da Aparecida (SP). Ao todo, o projeto irá abranger um município português, 33 mineiros e seis do estado de São Paulo.

A iniciativa, segundo o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, é de extrema importância para o crescimento do setor em âmbito estadual. “Atualmente, o Santuário Nossa Senhora de Fátima, em Portugal, é considerado o maior destino de turismo religioso do mundo, atraindo cerca de 7 milhões de turistas por ano. Por meio do novo roteiro turístico, esses visitantes serão convidados a conhecer os demais pontos brasileiros que compõem a rota”, avalia.

O termo de cooperação determina ainda que os envolvidos se comprometam em divulgar os territórios e comunidades envolvidas, criando ações estratégicas de valorização cultural dos santuários. “O intercâmbio com Portugal serái fundamental para fortalecer o turismo religioso em Minas Gerais. Nosso próximo passo é iniciar as tratativas com a Igreja Católica dando sequência à criação do roteiro proposto”, diz Faria.

Acordo EHF e Faculdade Promove

Outra iniciativa neste sentido, também com o objetivo de fortalecer o turismo religioso – além de áreas da economia criativa, como gastronomia – foi o acordo firmado entre a Insignare, administradora da Escola de Hotelaria de Fátima (EHF) e a Associação Educativa do Brasil - Soebas, que administra a Faculdade Promove em Belo Horizonte.

O acordo tem como objetivo desenvolver projetos de cooperação mútua na área da formação profissional para hotelaria, restauração e turismo. “O projeto é fundamental para Minas Gerais, pois além de gerar negócios em setores de destaque dentro da economia mineira, também vai criar novas oportunidades de negócios”, afirma Fábio Cherem, secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico.

Na prática, o acordo prevê que estudantes e professores mineiros e portugueses possam fazer um intercâmbio com Ourém-Fátima e se capacitar em turismo religioso e gastronomia. “As duas localidades têm muito a colaborar uma com a outra para desenvolvimento do turismo religioso e da gastronomia. Tenho certeza de que o acordo irá beneficiar a economia mineira e de Portugal em diferentes áreas”, afirma Jackson Cabral, representando a Soebas.

Números promissores

O turismo religioso é um dos mais fortes no mundo. Segundo o Instituto de Pesquisas da Universidade de São Paulo, cerca de 15 milhões de brasileiros se interessam por destinos religiosos.

Pesquisa do Ministério do Turismo mostrou que, em 2014 (dado mais recente), 17,7 milhões de brasileiros viajaram pelo país movidos pela fé. Destes, 7,7 milhões permanecem pelo menos uma noite no local. No mundo, segundo entidades internacionais ligadas ao setor, cerca de 300 milhões de pessoas viajam todos os anos dentro do turismo religioso.

Dados do município de Aparecida mostram que a cidade, conhecida como o coração católico do Brasil, também recebe anualmente 7 milhões de peregrinos. Já o Santuário de Nossa Senhora da Piedade, em Caeté, recebe aproximadamente 10 mil pessoas por dia, em ocasiões festivas.

Encontro de Ourém

Realizado no Centro de Negócios em Ourém, o encontro contou com o apoio e organização do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede) e da Exportaminas, unidade de comércio exterior da Sede, do Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e da Câmara de Comércio Brasil-Portugal.

Na ocasião, empresários mineiros e portugueses conheceram as demandas do mercado com objetivo de gerar negócios futuros. O intercâmbio de informações ocorreu no Centro de Negócios de Ourém, que recebeu a exposição de produtos e serviços das duas localidades. A ideia do encontro foi a de levar a expertise de Minas Gerais a Portugal, com destaque para ações ligadas à logística, comércio exterior e demais setores de interesse do mercado europeu.

 

 

Fonte: Agencia Minas Gerais

 

Depois de passar recentemente por Paris, New York, Versalhes, Viena, Porto, Vaduz, São Paulo e Recife, as telas à óleo de Diego Mendonça chegam a São João Del Rei. O artista mineiro traz 32 quadros que estarão expostos e à venda no Centro Cultural da Universidade Federal de São João Del Rei – Solar da Baronesa, até dia 07 de agosto.

Diego Mendonça, já premiado em diversos salões de arte no Brasil e no exterior, é apontado entre as grandes revelações da arte contemporânea. Suas telas retratam o cotidiano, com um ar retrô, que encanta os admiradores da boa arte.

Em São João Del Rei, sua nova coleção, traz cores alegres e, ao mesmo tempo suaves, com o tema amizade, que transcende gerações, cultura e tradições. “Aposto neste tema como ponte entre o público e minha obra, retrato a amizade não apenas entre pessoas, mas também entre as pessoas e seus animais de estimação, são momentos únicos, de muita alegria e cumplicidade”, afirma Diego Mendonça.

Artista catalogado tanto no Brasil quanto no exterior, já citado por diversos críticos de arte e artistas consagrados, recebeu as boas-vindas à Recife do amigo Reynaldo Fonseca: "como pintor e seu colega lhe parabenizo por escolher o figurativo com temas interessantes que você explora com qualidade, e que ficarão cada vez mais e mais resolvidas". 

A ilustre e consagrada artista e crítica de arte Yara Tupinambá também comenta sobre as obras de Diego: “construídas em composições sintéticas e emprego sutil de cores, que nos lembram a herança técnica que recebeu do grande pintor Quaglia, que foi seu mestre. Entre quadros e música Diego caminha, em um crescendo, com calma, como o próprio clima da cidade, em busca de seu estilo próprio, que o colocará, certamente, entre os bons artistas mineiros.”

Esse ano, Diego Mendonça passou a integrar o Grupo A, um grupo especial com os melhores artistas do país, que se apresenta em diversos locais do Brasil e do mundo. Em 2017, a agenda já está reservada para Tokyo, Bruxelas, Punta Del Leste e São Paulo.

Recém chegado da Europa, Diego Mendonça trouxe para Minas Gerais o terceiro lugar no Salão de Arte de Liechtenstein, que aconteceu no fim de junho. Também foi Medalha de Ouro no Salão Nacional de Arte da ADESG (2012 – Rio de Janeiro), onde recebeu Menção Especial do Júri e o Prêmio Destaque no Salão Nacional da ADESG no TRT (2013 – Rio), Medalhas de Bronze no Salão de Artes da Academia Brasileira do Meio Ambiente (2012 – Rio) e no Salão de Artes Plásticas da Escola Superior De Guerra (2012 – Rio), ficou também com o terceiro lugar no Salão Internacional de Arte Contemporânea no Carrousel Du Louvre em Paris. Com várias exposições individuais e coletivas, já expôs seus trabalhos no Consulado do Brasil em New York e também em Hight Point (EUA), além de vários locais em território nacional. Seus quadros já foram catalogados e fazem parte de coleções de renome e de celebridades.

SERVIÇO 

Diego Mendonça expõe em São João Del Rei

Data: até 07 de agosto.

Local: Centro Cultural da Universidade Federal de São João Del Rei –Praça Dr. Augusto das Chagas Viegas, 17 – Largo do Carmo São João Del Rei – MG

Horário de funcionamento: Todos os dias, inclusive feriados - Das 08h às 20h

Informações: (32) 98405-1263 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (SEC) e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), comemora a confirmação do Conjunto Moderno  da Pampulha como Patrimônio Cultural da Humanidade, anunciada pela Unesco neste domingo (17/7).

Minas Gerais passa a ser a unidade federativa com o maior número de sítios declarados como Patrimônio Mundial: a cidade histórica de Ouro Preto (1980); o Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas do Campo (1985); o centro histórico de Diamantina (1999) e agora o Conjunto Moderno da Pampulha.

"É com muita alegria que recebemos mais este reconhecimento da Unesco, que reafirma a posição de Minas Gerais como um berço da cultura e do patrimônio histórico no Brasil. O título concedido ao conjunto aquitetônico da Pampulha é a celebração do importante legado modernista deixado pelo arquiteto Oscar Niemeyer e evidencia a diversidade cultural existente em nosso estado", diz o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel.

Arquiteto que projetou a Pampulha, Oscar Niemeyer tem sua destacada atuação expandida no restante do território mineiro. Por isso, o Iepha prevê iniciar neste semestre um inventário das obras assinadas pelo celebrado arquiteto em Minas Gerais, para fim de tombamento.

Em maio deste ano esse necessário reconhecimento teve um primeiro passo, quando o Conselho Estadual do Patrimônio Cultural (Conep) aprovou o dossiê de tombamento do edifício onde funcionou a antiga sede do Banco Mineiro da Produção, situado na Praça 7, no centro da capital, também projetado por Niemeyer.

Entras as várias obras assinadas por Niemeyer situadas em Minas Gerais, merecem destaque o Grande Hotel de Ouro Preto, construído em 1939; a casa do poeta Francisco Inácio Peixoto, construída em Cataguases no ano de 1940; a Catedral Metropolitana de Belo Horizonte, atualmente em fase de construção; e a Escola Estadual Governador Milton Campos (Estadual Central), de 1954, que foi recentemente restaurada pelo Governo do Estado.

Em Diamantina constam o Hotel Tijuco e um clube esportivo, além da escola Julia Kubitschek. As linhas de Niemeyer aparecem ainda no altar para missa campal no Santuário do Bom Jesus de Conceição do Mato Dentro, e num edifício situado na avenida Getúlio Vargas, em Juiz de Fora.

As belas construções do arquiteto Oscar Niemeyer que compõem a Pampulha  –  citada entre as obras mais importantes de seu repertório - surgiram no período de 1940 a 1945, quando o complexo arquitetônico foi implantado pelo então prefeito Juscelino Kubitschek.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, avalia o protagonismo que a obra do arquiteto vem tendo em Minas Gerais. “O Governo Fernando Pimentel dedica uma atenção especial à obra de Oscar Niemeyer, num compromisso com a correta preservação da obra extraordinária que esse ícone da arquitetura modernista realizou em Minas Gerais”.

Pampulha como Patrimônio

O processo de candidatura da Pampulha a Patrimônio Mundial foi muito rico do ponto de vista técnico, já que ela é protegida nas três esferas, segundo avalia a presidente do Iepha, Michele Arroyo.

“Agora, município, estado e união têm o compromisso de fazer uma gestão compartilhada desse importante bem cultural a partir dos valores que a elevaram à categoria de Patrimônio Mundial e, ao mesmo tempo, garantir uma ressignificação para as novas gerações que irão se apropriar do local. A vitalidade desse patrimônio depende da articulação entre seus valores originais e os novos valores a ele atribuídos”.

Para Arroyo, a experiência arquitetônica da Pampulha inaugura a arquitetura moderna brasileira que torna-se referência para a produção nacional e internacional. “O conjunto reúne as referências da cultura nacional, em especial, o barroco mineiro, através das formas do concreto armado e da integração da natureza por meio dos projetos de paisagismo do Burle Max e as obras de arte integradas aos jardins”, ressalta a presidente.

Minas Gerais passa a ser a unidade federativa com o maior número de sítios declarados como Patrimônio Mundial. Crédito:Carlos Alberto/Imprensa MG

Seminário

Em outubro, o Governo do Estado, por meio do Iepha/MG, em parceria com a Fundação Oscar Niemeyer, realiza um seminário sobre os grandes expoentes da arquitetura moderna mundial: Le Corbusier, Lucio Costa e Oscar Niemeyer. A atividade acontecerá no Circuito Liberdade.

Artigo

Confira aqui texto do secretário Angelo Oswaldo sobre a relação de Juscelino Kubitschek, Pampulha e Oscar Niemeyer.

 

O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), reinaugura o Espaço Cultural Tergip na próxima quinta-feira, 4/8, às 19h, no Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro (Tergip), em Belo Horizonte. O evento contará com a abertura da exposição “Leandro Gabriel – Esculturas”, que permanecerá no local até o dia 30 de setembro. A estreia também contará com a participação artística do Grupo Aruanda.  O evento será gratuito e aberto ao público.

O Espaço Cultural Tergip é uma área localizada no hall de entrada do terminal rodoviário e será responsável por receber e promover atrações culturais, proporcionando a interação e a interlocução da população com a arte.  Objetivando democratizar os bens culturais, o local resgatará uma função social da rodoviária. Além de um espaço de embarque e desembarque, de idas e vindas, o Tergip passa a ser um ambiente de contemplação e contato com obras de artistas mineiros, nacionais e internacionais.

Além da arte que sai dos museus e galerias e passa a ocupar o espaço público, estando mais próxima da população, os visitantes poderão conferir manifestações culturais diversas, como música, danças populares e até mesmo exposições de brinquedos e carros antigos. A proposta é de que sejam promovidas atrações periódicas ao longo do ano.

Criado em 1971, o Tergip recebeu, em dezembro de 2003, a exposição “Rodin na Rodoviária”. Na época, a atração fez parte do projeto "Momento Cultural", desenvolvido pela então administração do Terminal, que tinha como objetivo proporcionar acessibilidade cultural aos usuários. Mais de uma década depois, a Codemig reinaugura o espaço dedicado à promoção dos bens artísticos e culturais.

Sob nova administração desde 1º de março de 2016, o Terminal Rodoviário, agora gerido pela Codemig, tem trabalhado para oferecer segurança, conforto e bem-estar a seus usuários. Comprometida com as diretrizes do Governo estadual em prol dos mineiros, a Codemig busca aproximar a arte do cidadão, unindo as pessoas por meio da cultura. O aumento da eficiência empresarial confere à Codemig competência para atuar em ações voltadas a proporcionar melhoria da qualidade de vida da população mineira, por meio de ações indutoras de desenvolvimento e do bem-estar social. A Empresa se integra de forma consciente e madura à política de valorização do cidadão praticada pelo Governo de Minas Gerais. Outras informações podem ser obtidas no site www.codemig.com.br.

Exposição Leandro Gabriel - Esculturas

Artista mineiro, idealizador do Projeto Viaduto das Artes, Leandro Gabriel busca socializar a arte a partir de exposições em espaços públicos de fácil acesso, aproximando a cultura das pessoas. O trabalho do escultor busca dar vida a materiais como peças de ferro que foram descartadas.

Por meio do uso da soldagem, o artista tem a natureza, paisagens e arquitetura como fontes inspiradoras que dão origem a suas peças. Obras de Leandro estão espalhadas por Belo Horizonte, ocupando diversos pontos da capital mineira, como, por exemplo, no Ponteio Lar Shopping e no Parque Estadual Serra do Rola Moça. 


“A cultura faz com que as pessoas transcendam-se”. Aos 23 anos, Mel Costa Carvalho, morador de Contagem, relata com orgulho sua trajetória como ator trans. Formado pela Escola de Teatro PUC Minas, até participou da campanha “Saúde é Atitude” do Governo de Minas Gerais. “Viemos para ocupar, mostrar que existimos e iremos resistir”, celebra.

Mel é um dos artistas transgêneros de Minas Gerais que estão lutando para conseguir espaço para exibir seus trabalhos. Diante da realização da 1ª Semana da Diversidade Sexual e da Cidadania LGBT, que se estende até domingo (17), contamos abaixo a história de alguns desses artistas transgêneros.

Mel em campanha do Governo de Minas Gerais

NO INTERIOR

“É simples. Desde criança gosto muito de desenhar e isso sempre ficou presente na minha vida. Por medo das incertezas financeiras de ser artista por profissão, me formei primeiramente em Design de Produto pela FUMEC. Depois, fui para o curso de Bacharelado em Artes Plásticas da Escola Guignard e no meio dele me isolei e me transformei em quem eu queria ser. Hoje continuo desenhando e vendendo meus trabalhos”. Assim o artista visual trans Paulo Bevilacqua resume os seus 30 anos de vida profissional e pessoal.

O desenhista de Carangola, na Zona da Mata, segue produzindo sua arte independente de questões de gênero. “A princípio eu não me posiciono como artista trans. Quero mostrar minhas qualidades profissionais para além da minha identidade. Ainda assim sou militante e luto sempre pelo respeito a todas as diferenças” comenta o artista, que teve seus quadros expostos na Cidade Administrativa durante a Semana da Diversidade.

 Trabalho de Paulo Bevilacqua

PRECONCEITO

Os desafios vividos no dia a dia configuram tema abordado por Babi Macedo, que prefere ser chamada de “A Travartista”. Aos 22 anos, a artista exibe em seus quadros um trabalho subversivo, engajado e político. “Minha arte é a melhor ferramenta para provocar e gerar reflexão sobre questões primordiais como alteridade, respeito e convivência social”. Um de seus principais objetivos é acabar com o preconceito contra travestis. “Quero que as pessoas possam fazer uma reflexão para ultrapassar a ideia absurda de que travesti só está se prostituindo e usando drogas. Não, estamos fazendo arte!”, conclui.

Quadro assinado pela Travartista, Babi Macedo

DESQUE PEQUENA

Figura conhecida pelas ruas da região central da capital, Cristal Lopes abusa de seu carisma e marca presença em eventos da cultura LGBT com suas performances. A artista negra e trans de 33 anos é fã do cineasta espanhol Pedro Almodóvar, diz que foi criada nas coxias do Palácio das Artes e se formou em Moda. “A Cristal artista sempre esteve ali. Sou filha de bailarina, a minha mãe tem uma sensibilidade artística muito forte e me apresentou nomes como Novos Baianos e Gal Costa. A princípio queria teimar com a minha vocação, mas não adiantou”, conta.

Cristal . Crédito: Divulgação

I Semana da Diversidade Sexual e da Cidadania LGBT

Uma série de atividades culturais, colaborativas e gratuitas está sendo realizada, desde o dia 7 de julho, em vários equipamentos culturais da capital sob a coordenada pela Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac).

O objetivo é dar visibilidade à população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais e à luta contra a LGBTfobia. Clique aqui e conheça a programação completa que se estende até o dia 17, domingo. 

 

Um encontro entre as diversas possibilidades cinematográficas marca a 18ª edição do Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte (FestCurtasBH), evento já consolidado no calendário nacional e internacional que, durante 10 dias, promove uma extensa programação que combina debates, cursos, seminários e mostras temáticas na capital mineira. No ano em que atinge a maioridade, o festival conserva seu formato de sucesso, com as mostras competitivas – Minas, Brasil e Internacional; paralelas e mostras especiais.

Ao todo, serão exibidos 151 curtas-metragens no festival. Desse total, 136 obras compõem as tradicionais mostras competitivas e paralelas do festival, selecionadas entre mais de 2.500 projetos inscritos. Outros 15 filmes foram convidados especialmente pela curadoria do FestCurtasBH para compor a programação especial.

Chantal Akerman, cineasta belga falecida em outubro do ano passado e um dos nomes mais importantes do cinema experimental, será a grande homenageada do FESTCURTASBH. Serão exibidos 15 curtas e médias-metragens raros da diretora, em formato de película, além de uma sessão do documentário No home movie, último trabalho de Chantal, ainda inédito no Brasil. Um seminário, acerca da trajetória da artista, também integra a programação.

De acordo com o gerente de Cinema da Fundação Clóvis Salgado, Philipe Ratton, a proposta curatorial aborda duas vertentes: a volta ao passado, com a exibição de obras produzidas com tecnologia analógica; e o olhar mais apurado para o futuro, pensando o cinema a partir das técnicas experimentais. “A exibição de trabalhos raros da Chantal celebra a técnica analógica. Também é possível pensar o futuro da produção de curtas-metragens a partir das oficinas e dos cursos, priorizando técnicas experimentais, que serão realizados durante o FestCurtasBH”, detalha Ratton.

Nesse sentido, a programação oferece as oficinas: Revelação alternativa 16 mm, com a proposta de trabalhar processos de revelação de filmes utilizando produtos alternativos; e Fundamentos de Som para Imagem, ministrado pelo engenheiro de som Edwaldo Mayrinck, com objetivo de introduzir fundamentos técnicos do processo de sonorização em produções audiovisuais.

Todas as mostras serão exibidas no Cine Humberto Mauro e na Sala Juvenal Dias, mas quem perder algum curta ou quiser rever os trabalhos selecionados, poderá visitar a cabine de exibição alternativa, montada em frente ao Café do Palácio.

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Sobre o FestCurtasBH – O Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte é um potente difusor da produção de filmes em curtas-metragens, garantindo visibilidade a trabalhos nacionais e internacionais. A cada nova edição, o FestCurtasBH contribui com reflexões sobre questões que permeiam a sociedade, ao selecionar filmes que dialogam com temas pertinentes à contemporaneidade. Hoje, figura como um dos mais importantes eventos para a difusão e promoção da produção cinematográfica mundial no segmento.

Propondo uma discussão sobre o curta metragem, sua importância histórica e estética, o FestCurtasBH é um momento único de troca entre público - que pode conhecer obras de difícil acesso, e realizadores - que poucas vezes têm a oportunidade de ouvir as considerações do público e de outros realizadores em um ambiente de livre debate. Philipe Ratton atribui às mostras competitivas o potencial de promover esse intercambio: “Durante essas mostras, cineastas de várias regiões do Brasil vêm a Belo Horizonte e, após as exibições dos filmes participam de debates. O encontro entre os filmes, público, realizadores e crítica é uma oportunidade única e a mais importante característica do FestCurtasBH”, ressalta Ratton.

Experimentando o cinema experimental– A abertura do FestCurtasBH conta com a ousadia de Luís Macías e de Adriana Vila, do CraterCollective, de Barcelona. A dupla realiza performance ao vivo que leva o nome de Mesmo o silêncio é causa de tempestade, exibindo projeções simultâneas, em 16mm, no Cine Humberto Mauro. Também conhecida como técnica do Cinema Expandido, a atividade aborda processos experimentais e analógicos de criação, e se dedica à manipulação improvisada de elementos típicos do cinema tradicional, como o tempo, a luz, o espaço e o som.

A dupla também ministrará, de 8 a 10 de agosto, a oficina Revelação alternativa 16mm. A proposta é trabalhar vários processos de revelação de filmes por meio da utilização de produtos alternativos, como bebidas alcóolicas. Ao fim da oficina, os participantes produzirão um filme coletivo em 16mm como forma de experimentar as imagens produzidas na atividade.

Em parceria com o Centro Técnico Audiovisual (CATV), de Belo Horizonte, será realizada a oficina Fundamentos de Som para Imagem, de 10 a 12 de agosto. Ministrada pelo engenheiro de som Edwaldo Mayrinck, o curso introduz os fundamentos técnicos do processo de sonorização em produções audiovisuais. “Essas atividades reforçam o caráter de formação do FestCurtasBH e contribuem para que a linguagem do curta-metragem seja mais difundida”, detalha Philipe Ratton.

No universo de Chantal Akerman – Pioneira do cinema experimental, Chantal Akerman foi um dos principais nomes da indústria cinematográfica nos anos 1970. Ficou conhecida após dirigir uma série de filmes que abordavam, de maneira crua, a alienação e a opressão femininas. Em sua trajetória, constam quase 50 filmes, entre curtas e longas-metragens, ficções e documentários. Nesta edição, além da exibição de 15 curtas-metragens raros o destaque fica por conta da exibição inédita do documentário No home movie, último longa-metragem dirigido por Chantal.

A obra, que encerra o FestCurtasBH, estreou no Festival de Locarno, na Suíça, em 2015, e narra a história da mãe de Akerman, uma mulher que chegou a Bélgica em 1939, fugindo da perseguição a judeus na Polônia. No apartamento em Bruxelas, ela vive isolada, sem perceber as mudanças que acontecem no mundo. “A sombra de um passado familiar é algo muito comum em vários trabalhos de Chantal. A angústia da alma feminina também é retratada pela cineasta em diferentes momentos”, aponta Philipe Ratton.

O gerente de cinema também ressalta que a escolha dos temas para as mostras especiais, como a de Chantal Akerman, reflete a maturidade atingida pelo FestCurtasBH ao longo dos anos. “Estamos propondo essa retrospectiva das obras de Chantal porque ela foi uma cineasta que assumiu o protagonismo no cinema e abriu portas, principalmente para as mulheres, e para quem quisesse experimentar novas linguagens. Promover essas reflexões no público é algo que mostra a força que o festival tem alcançando”.

Conectado à retrospectiva, será realizado o seminário Vida e Obra em Chantal Akerman, conduzido pela ensaísta e pesquisadora de cinema Carla Maia, que atua também como professora, curadora e produtora. A atividade será realizada em 11 de agosto, também no Cine Humberto Mauro. 

Mostras competitivas -Mostra Competitiva Internacional conta com 21 participantes selecionados de países como África do Sul, Irã, Alemanha, Canadá, Croácia, Estados Unidos, entre outros. Já a Mostra Competitiva Brasil reúne 20 projetos de cineastas do Rio de Janeiro,Ceará, Pernambuco, São Paulo, Rio Grande do Sul, Bahia entre outros. A produção audiovisual de Minas Gerais tem categoria própria. Na Mostra Competitiva Minas, há 11 projetos concorrendo aos prêmios. Ao todo, 52 filmes disputam nas três Competitivas do Festival. Todas as sessões de filmes das mostras competitivas Brasileira e Minas são seguidas de debates com os realizadores e o público.

Mostras Paralelas – Já as mostras paralelas: Movimentos de MundoTopologias ImagináriasAnimação; MalditaJuventudes e Infantil, somam 84 curtas com diferentes propostas temáticas e estéticas.

Topologias Imaginárias - Novidade nesta edição do FestCurtasBH, apresenta 10 curtas e é resultado de um olhar mais apurado dos organizadores do Festival. “Para Topologias Imaginárias, foram selecionados os curtas que apontam a imagem como tema, como substância elementar. Os trabalhos se constituem como exercício de concepção dos autores, discutindo a própria representação da imagem e da memória”, aponta Ratton.

Infantil – Reúne 17 obras voltadas para o público infantil, uma ação que busca divulgar essas produções de difícil distribuição. “Se o curta-metragem muitas vezes fica relegado a nichos específicos, isso ainda é mais evidente no caso de filmes para criança, por isso fazemos uma mostra específica”, complementa Bruno Hilário, coordenador da Gerência de Cinema. Para potencializar ainda mais o alcance dessas sessões, escolas da região metropolitana serão convidadas a trazer alunos para as sessões.

Animação – Com 22 curtas, aborda as diferentes técnicas e possibilidades de fazer cinema de animação.

Juventudes –Derivada da mostra juventude, a Juventudes pretende abordar de forma distinta a produção ligada ao público jovem. Nesta mostra serão exibidas 18 produções que retratam diferentes estados das juventudes, diferentes visões sobre um tema que se caracteriza pela multiplicidade.

Maldita – Já tradicional na curadoria do FESTCURTASBH, a mostra maldita reúne filmes que abordam de forma diferenciada diversos temas. Serão exibidos 5 filmes que exploram o horror, o terror, e o humor negro, por exemplo.

Movimentos do Mundo –A mostra Movimentos do Mundo reúne 12 filmes que retratam questões políticas e sociais em sociedades diversas. Nesse sentido, ganham corpo as representações de povos, territórios, discursos e fronteiras que se cruzam e se misturam. 

18º Festival Internacional de Curtas Metragens de Belo Horizonte – FestCurtasBH

Período: 5 a 14 de agosto

Local: Cine Humberto Mauro e Sala Juvenal Dias – Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada gratuita, com retirada de ingressos 30 minutos antes de cada sessão

Informações para o público: (31) 3236-7333

Pontos de Cultura e Comunidades Tradicionais, festas típicas indígenas ou grupos tribais, residências artísticas direcionadas à difusão e aprimoramento da música e a criação de bibliotecas públicas, descentralização da produção cultural e artística e o caráter democrático dos programas voltados ao incentivo à cultura mineira compõem o cenário de incentivo à cultura no Estado, com amplo investimento do Governo de Minas Gerais.

São cinco os editais de peso, abertos pela Secretaria de Estado de Cultura, e com adesão ainda em andamento e inscrições que se encerram entre os meses de julho e novembro de 2016: Fundo Estadual de Cultura; Lei de Incentivo à Cultura; Premiação das Festas Tradicionais Indígenas ou Grupos Tribais; Música Minas – Residências Artísticas; e Criação de Bibliotecas Públicas. 

Foto: Izabel Chumbinho/Iepha

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, afirma que “os editais são os instrumentos de maior eficiência para a democratização do acesso aos recursos públicos destinados ao fomento da atividade cultural”.

Esta gestão, continua o secretário, “considera o Fundo Estadual de Cultura (SEC), por exemplo, como uma prioridade na estratégia de levantamento de recursos financeiros para o incremento da cultura”.

Os editais pretendem capilarizar investimentos para artistas e entidades culturais espalhadas por todos os 17 territórios de desenvolvimento do estado, uma marca do Governo Fernando Pimentel, além de garantir a equidade nos estímulos da SEC ao contemplar projetos que encontram maior dificuldade de inserção no mercado.

Artistas, músicos, entusiastas da literatura, escritores, atores, indígenas, cineastas, quilombolas e toda cadeia artística e cultural podem se inscrever nos diversos programas em andamento para impulsionarem suas carreiras e contribuírem com a circulação de arte e cultura em Minas Gerais – esfera que merece sempre ser conhecida e valorizada pelos cidadãos mineiros.

Fundo Estadual de Cultura

Atendendo a uma das demandas mais requisitadas do setor cultural, o Fundo Estadual de Cultura (FEC) bate recorde de investimentos em projetos, totalizando o valor de R$ 11,5 milhões.

O edital de 2016 foi subdividido em três frentes. A primeira destina-se a contemplar as Organizações da Sociedade Civil, no valor total de R$ 6,6 milhões. Tal edital será dividido em duas categorias:

1) Projetos que promovam as culturas populares e tradicionais no valor unitário de até R$ 25 mil, totalizando R$ 2,5 milhões e envolvendo cerca de 100 propostas.

2) Projetos de médio porte realizados pelas organizações da sociedade civil, com valor unitário de até R$ 100 mil, somando R$ 4,1 milhões.

Foto: Divulgação/SEC

O segundo edital é destinado aos Pontos e Pontões de Cultura, que são grupos, coletivos e entidades de natureza ou finalidade cultural que desenvolvem atividades em suas comunidades. A iniciativa visa atender cerca de 60 Pontos de Cultura, com valor unitário de até R$ 40 mil, totalizando R$ 2,4 milhões.

Por último, o edital voltado para instituições de Direito Público Municipal irá contemplar as mais diversas atividades artístico-culturais em projetos de até R$ 100 mil. Cada prefeitura poderá apresentar somente uma proposta, e o valor total deste edital é de R$ 2,5 milhões. Estima-se que serão contempladas entre 25 e 50 instituições de Direito Público Municipal.

As inscrições acontecem até 20 de julho de 2016. Acesse os documentos e as informações completas dos editais clicando aqui.

Lei Estadual de Incentivo à Cultura

Após solicitações de aprimoramentos no edital da Lei Estadual de Incentivo à Cultura enviadas por representantes do segmento artístico, o programa teve melhorias implementadas no mês de junho. A principal mudança refere-se à Declaração de Incentivo (DI), que não mais será exigida no ato de inscrição dos projetos, como estava previsto anteriormente. Agora, a DI precisa ser apresentada entre 25 de agosto e 3 de outubro.

A lei faz a interlocução entre o empreendedor e o incentivador, aproximando produtores, artistas, investidores e público e contribuindo para dinamizar e consolidar o mercado cultural em Minas Gerais. Os projetos contemplados podem envolver eventos, festivais, seminários, oficinas, bolsas de estudo dos diversos segmentos culturais.

Acesse o formulário de inscrição de pessoa física e pessoa jurídica e confira os requisitos para inscrição no Edital do programa, que fica aberto até o dia 25 de julho. O fluxo de incentivo a projetos culturais, neste ano, foi retomado com o valor total de R$ 15 milhões.

Premiação das Festas Tradicionais Indígenas ou Grupos Tribais

Foto: Gil Leonardi/Imprensa MG

A edição 2016 do Edital de Premiação das Festas Tradicionais Indígenas ou Grupos Tribais, lançada no último dia 28 de junho, estão com inscrições abertas até 8 de agosto. Serão R$ 195 mil distribuídos em 13 prêmios para inciativas que preservem as festas tradicionais das comunidades indígenas ou grupos tribais.

Em 2015, 12 comunidades foram contempladas com R$ 180 mil em recursos. As tribos aldeadas em Minas Gerais beneficiadas são de Carmésia, Martinho Campos, Bertópolis, São João das Missões, Caldas, Ladainha, Açucena e Araçuaí.

Os interessados em se inscrever podem acessar o edital na íntegra, clicando aqui.

Música Minas - Residências Artísticas

O projeto de residências artísticas “Territórios de Invenção – Residências Musicais” irá percorrer seis cidades mineiras durante cinco meses – entre julho e novembro.

Via chamada pública, a Fundação de Educação Artística foi escolhida para conduzir os trabalhos. As inscrições para Diamantina e Pouso Alegre se encerraram em 24/6 e os cursos nessas cidades começaram na segunda-feira (11/7).

Ao menos um artista irá ficar duas semanas em cada uma das cidades envolvidas, aprimorando a formação musical, aperfeiçoamento de técnicas e experimentação. O diálogo com a Secretaria de Educação será constante e, para isso, os Conservatórios de Música do Estado serão envolvidos.

As inscrições para a residência de Uberlândia acontecem de 18 de julho a 3 de agosto, Ouro Preto (de 8 a 19 de agosto) e Belo Horizonte (de 3 a 14 de outubro). As inscrições e outras informações podem ser acessadas no site www.residenciasmusicais.com.br

As residências são gratuitas. Na maioria dos casos, é necessário possuir conhecimento musical prévio para se candidatar às vagas.

Edital de Criação de Bibliotecas Públicas

A iniciativa irá distribuir o equivalente a R$ 50 mil em acervos e mobiliário. As inscrições ficam abertas até 12 de setembro de 2016. Os projetos vencedores irão receber um acervo de, no mínimo, mil itens, entre livros em impressão comum e raille, periódicos, CD’s, DVD’s e audiolivros. Estantes e carrinhos de transporte também serão entregues aos contemplados.

Outras informações são encontradas no site www.bibliotecapublica.mg.gov.br.

No edital 2015 foram criadas 10 novas bibliotecas públicas municipais nas seguintes localidades mineiras: Açucena (Rio Doce), Araçuaí (Jequitinhonha), Brumadinho (Central), Paula Cândido (Zona da Mata), Perdizes (Alto Paranaíba), Poços de Caldas (Sul), Poté (Vale do Mucuri), Senhora dos Remédios (Central), Tiros (Alto Paranaíba) e Uberaba (Triângulo).

 

A segunda edição do Festival Internacional de Cerveja e Cultura (FICC) está marcada para os dias 6 e 7 de agosto e promete transformar Belo Horizonte na “Bélgica Brasileira” das cervejas artesanais. Um das grandes novidades é o local: o Parque das Mangabeiras.

O evento veio pra ficar e quer se estabelecer como referência nacional e internacional do mercado de cervejas artesanais, com mais de 200 rótulos de diversos países. Este ano a homenagem será para o Reino Unido, com lançamentos especiais de cervejas e a grade de shows especialmente montada para louvar a cultura do país. Inclusive, o FICC faz parte da programação da Semana da Inglaterra no Brasil e do BH Beatle Week. Haverá também um concurso de homebrew com premiação diferenciada.

Além das cervejarias tradicionais, os cervejeiros “ciganos” também estarão presentes. Muitos produtores locam fábricas para produzirem as suas. E isso está se tornando cada vez mais frequente. Algumas mais famosas como “Os Caras” já até conquistaram prêmios.

Segundo Diogo Kfoury, o idealizador do evento junto com Monalisa Rodrigues, mais de 200 rótulos de cervejas já estão confirmados. “A ideia do evento, desde a primeira edição, é chamar atenção para o que vem se transformando Minas Gerais: um verdadeiro pólo cervejeiro”, comenta Diogo.

Dados do Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral do Estado de Minas Gerais (Sindbebidas) comprovam o fato: No último ano, o mercado cresceu 21%, acima da média nacional, calculada em 12,6%, pela Nielsen. Em Minas Gerais são produzidas mais de 50 tipos de cervejas.

 

Programação cultural e gastronômica

Serão duas atrações internacionais – Nowhereband do Chile e The Buitres Rock Band da Argentina, que fazem homenagens aos ingleses. Além de nove nacionais, com destaque para Tianastácia e Nasi, vocalista do Ira. Grandes shows regionais como Seu Madruga, Led III, Glasgow9, Poison Gas completam o evento.

Uma das atrações será a escola de circo, onde o público poderá aprender algumas brincadeiras e manobras circenses. Será gratuito e funcionará nos dois dias de evento.

A gastronomia estará bem representada por seletos restaurantes que estão entre os melhores de BH. Haverá um espaço especial para as casas, que vão preparar cardápios especialmente formatados para o evento.Entre os confirmados: Duke N Duke, Rock Dog, Köbes, Constance Burgues, São Romão, Classe A, Delícias na Brasa, Borracharia Gastro Pub.

Confira algumas das cervejas participantes:Koala San Brew, Furst Bier, Backer, Prime Distribuição, Krug, Magma, Falke, Schornstein, Loba, Capa Preta, Uaimii, Ax Beer, Besten, Baden Baden, Wals, Trovence, Aeon, Confraria de Minas, Mr. Tugas, Villa Alemã, Gangster, Bike Beer, La Grand, Fuller´s, Peripécia, Dos Caras, Mantrap, Dunk Bier.

 Concurso Homebrew

O público poderá inscrever receitas próprias de cerveja e a escolhida pelos jurados, incluindo convidados internacionais, como a melhor, no final do concurso, ganhará uma produção de até 2,5 mil litros da receita na Cervejaria Verace. O vencedor ficará com parte da brassagem. O 2° e 3° colocados receberão prêmios da Lamas Brew Shop BH, em insumos para fabricação de cerveja. As inscrições devem ser feitas no link: Inscrição.

Serviço:

Dias: 06 e 07 de agosto

Horário: a partir das 10 horas

Local: Parque das Mangabeiras

Ingressos: a partir de R$ 25.

Vendas on-line: Central dos Eventos, Sympla.

Pontos de Vendas:

Savassi | Loja Central dos Eventos (Rua Fernandes Tourinho 470, Loja 16)

Galeria C&A Centro | Loja Central dos Eventos

Shopping Pampulha Via Brasil | Loja Central dos Eventos

Big Shopping Contagem | Quiosque Central dos Eventos

Shopping Sete Lagoas | Quiosque Central dos Eventos

BH Shopping | Loja Chilli Beans

Pátio Savassi | Loja Chilli Beans

Informações: 2511-4016 |www.ficc.net.br

Em sua 12ª edição, o Festival de Culinária e Cultura Igarapé Bem Temperado busca promover o melhor da cozinha caipira mineira, tendo como estrelas principais adoráveis senhoras com idade acima de 60 anos, reconhecidas como “Mestras da Culinária”.

O evento acontecerá na praça onde será montada uma estrutura com estandes para as Mestras e cozinheiras, além dos shows, palestras, workshops, debates e seminários que ajudam a incentivar e capacitar ainda mais os profissionais de cultura e gastronomia do local.

Para o Secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, esses eventos são de extrema importância para o estado. “O festival tem nosso apoio pois retrata a história da gastronomia mineira, trabalhando não só os aspectos do negócio, mas também o lado social e de resgate das tradições.”

O festival será realizado na cidade de Igarapé, dentro do Circuito Veredas do Paraopeba.

 

Abaixo a programação.

16 de Julho (sábado)
11h – Oficina de culinária para crianças com a chef Gilmara Campos. Graduada em gastronomia pela faculdade Estácio de Sá, Gilmara é especialista em massas artesanais, Atualmente realiza eventos gastronômicos em seu espaço culinário em Brumadinho e ministra oficinas de culinária infantil na região. Espaço Cozinha Show Memória Culinária.
15h - Apresentação de receita com degustação em forno e fogão a lenha com mestras de culinária do IBT e chefs convidados. Espaço Cozinha Show Memória Culinária.
19h – Apresentação de receita com degustação em forno e fogão a lenha com mestras de culinária do IBT e chefs convidados. Espaço Cozinha Show Memória Culinária.
22h – Show com o Grupo Copo Lagoinha. Clássicos do samba e do choro reinterpretados por um grupo de músicos de Belo Horizonte. Relembrando grandes compositores como Cartola, Noel Rosa, Geraldo Pereira, Nelson Cavaquinho, Chico Buarque entre outros. Palco central.
23h30 - encerramento das atividades do terceiro dia.


 

Juntamente com a Rádio Inconfidência, Rede Minas e apoio do UNI-BH, o Centro Cultural Minas Tênis Clube publica o edital que seleciona músicos intérpretes para quatro shows no Teatro Bradesco. Tudo isso com a apresentação do radialista Tutti Maravilha. As inscrições gratuitas para o Sarau Minas Tênis Clube estarão abertas entre os dias 1º a 30 de agosto. Consulte aqui o edital

Pensando em colocar à baila o trabalho dos cantores intérpretes mineiros, o Centro Cultural abre a seleção pública. Para participar, o músico candidato deverá escolher um artista da música brasileira que será seu repertório junto a até duas canções autorais.

Os shows serão nos dias 3, 10, 17 e 24 de outubro, às 20h e contarão com gravação pela Inconfidência e Rede Minas, com transmissão de flashes no programa “A noite vai ser boa” e entrevista dos artistas vencedores nos programas “Bazar Maravilha” e “Agenda” da Rede Minas.

 

Para fazer gratuitamente a inscrição no edital de convocação para o Sarau Minas Tênis Clube é necessário preencher corretamente o formulário e as fichas de autorização para uso de imagem e voz. O candidato deve entregar currículo e/ou clipping que confirme sua atuação no mundo da música, três cópias de gravação de uma canção, autoral ou não, no formato mp3 e mapa de palco completo.

O material será submetido à curadoria formada por um integrante da Rádio Inconfidência, da Rede Minas e do Centro Cultural. Será avaliada a qualidade artística do candidato, justificativa da escolha do músico que será focalizado, repertório e currículo/clipping. É importante ressaltar que as canções escolhidas para o show podem ter novos arranjos.

As apresentações contarão com a estrutura do Teatro Bradesco e técnicos da casa. A assessoria de imprensa completa será feita pelo Centro Cultural Minas Tênis Clube. Os candidatos escolhidos receberão a gravação em vídeo, editado pelo UNI-BH, áudio e multipista da apresentação. O objetivo principal é apresentar a inventividade e criatividade dos intérpretes de Minas Gerais. As entradas para as apresentações terão o valor simbólico de ingresso de R$2 (dois reais).

SERVIÇO

Sarau Minas Tênis Clube

Datas: 3, 10, 17 e 24 de outubro.

Horário: 20h

Local: Teatro Bradesco - R. da Bahia, 2244 - Lourdes, Belo Horizonte.

Edital de ocupação do Teatro Bradesco do Centro Cultural Minas Tênis Clube
Inscrições gratuitas: entre 1º e 30 de agosto das 8h30 às 18h no Centro Cultural Minas Tênis Clube (rua da Bahia, 2244- Lourdes. CF5).
Consulta do edital e ficha de inscrição:
centroculturalminastc.com.br / minastenisclube.com.br

Informações: 3516-1022

Santa Luzia não somente faz cultura – também pensa cultura. A cidade da região metropolitana vem se destacando por provocar sua população a participar de encontros culturais nos últimos meses. Trata-se dos fóruns de cultura promovidos pela Reluz – Rede de Cultura de Santa Luzia, que levam à população apresentações com espetáculos teatrais, manifestações da cultura regional e popular, além de seminários sobre políticas públicas. Promovido por meio de convênio celebrado pela Secretaria de Estado de Cultura, o Fórum de Cultura Reluz chega a sua 10ª edição neste mês, a ser realizada entre os dias 15 e 17 de julho.

guarda santaluzia

Guarda de Congo Divino Espírito Santo de Santa Luzia

A programação gratuita toma conta do centro histórico da cidade, com o encontro dos distritos na busca de ações conjuntas em prol do protagonismo cultural luziense. As atividades acontecem no prédio anexo da Câmara de Vereadores de Santa Luzia, Praça do Fórum e na Igreja Nossa Senhora do Rosário.

Membro da Reluz, Thiago Araújo registra a importância desse resgate cultural. “Um desafio é reconhecer e valorizar os grupos de cultura popular promovendo uma aproximação desses com as políticas públicas. A partir deste ano, com o convênio da Secretaria de Estado de Cultura, nós ampliamos a ação de oito anos, oferecemos estrutura a fim de apontar caminhos de visualização e integração entre as diversas manifestações culturais de Santa Luzia, uma das mais antigas cidades mineiras que hoje enfrenta as consequências do fenômeno da urbanidade. Muitos das comunidades, como São Benedito, nem conhecem o centro histórico da nossa cidade. Precisamos motivar esse resgate”.

SOBRE A RELUZ - REDE CULTURAL DE SANTA LUZIA 

A Rede Cultural de Santa Luzia é uma construção coletiva para o fortalecimento e intercâmbio  de diversos grupos de tradição artísticos e culturais. Efetivado via convênio entre a Secretaria de Estado de Cultura e a Associação de Ideias Ambientais e Ações Sócio-Culturais, o projeto parte da interligação de vários atores, fazedores e conhecedores da cultura da cidade tricentenária.

A rede denominada Reluz é composta de mais de dez grupos que passam a ter acesso a kits multimídia para garantia de suas ações, registros e acervos. Oferece gratuitamente um curso de gestão e formação dentro de uma visão de acessibilidade e compreensão das políticas públicas de cultura no cenário local, estadual e nacional. Prevê uma mobilização de público para debater a cidade, apreciar a arte e propor projetos para a fruição da arte como algo prioritário no acesso e no direito aos bens culturais.

O ingresso a Rede Cultural de Santa Luzia é livre a grupos interessados. Para mais informações acesse www.reluz.org.br.

Contatos: (31) 3636-6893 - (31) 984630778 - (31) 998231840

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