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2013

Em mais uma Mostra especial, a Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, exibe todas as obras de um dos mais reconhecidos diretores americanos da atualidade – Quentin Tarantino. Em Quentin Tarantino – O Maestro do Caos serão exibidos todos os oito filmes do diretor, obras em que ele assina o roteiro e outras em que atua também como ator, além de uma seleção de filmes que influenciaram o cineasta.

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Pulp Fiction 

Ao todo, serão exibidos 24 títulos lançados entre 1987 e 2015. São filmes conhecidos pelo grande público como Pulp Fiction, Cães de Aluguel e até a obra mais recente Os Oito Odiados, de 2015. Além desses, o primeiro, e altamente experimental, My Best Friend’s Birthday, também consta na Mostra.

Tarantino se destacou na indústria cinematográfica por misturar as mais diversas referências de estilo, estética e gênero para construir filmes com uma linguagem bastante particular. A inventividade de seu cinema é resultado de sua compulsão por dos mais diferentes gêneros, de uma apropriação da cultura pop e por releituras e referência diretas a grandes obras da história do cinema. 

Com uma trajetória singular na indústria cinematográfica, Tarantino começou trabalhando em uma vídeo-locadora onde apurou a sua reflexão em torno da linguagem e crítica cinematográfica. Trata-se portanto de uma formação vivenciada no próprio cinema, sem uma formação acadêmica.  Neste sentido, sua carreira não é apenas lembrada por sua iconografia popular, mas também por sua característica autoral. “Quando o espectador se defronta com a quantidade de referências a importantes movimentos da história do cinema mundial e da cultura pop contemporânea, ele vai extraindo um conteúdo bastante elaborado”, explica Philipe Ratton, um dos curadores da mostra.

São algumas características acentuadas das obras de Tarantino: diálogos afiados, uma decupagem precisa, a violência usada como elemento estético e a criação de uma mise en scène que valoriza o trabalho do ator. “Na obra de Tarantino existe uma sofisticação, ele tem propriedade, conhecimento da linguagem cinematográfica. Ele é muito respeitado por isso”, explica Bruno. Para o curador, o ‘caos’ é outro elemento importante, e determinante para a produção de Tarantino. “O ‘caos’ pode ser lido de duas maneiras, primeiro como uma alusão à violência constantemente usada por Tarantino e depois pela forma como ele conduz e organiza todas as suas referências de gênero, estilo e linguagem”, conclui Bruno Hilário.  

Tarantino também é reconhecido por resgatar temáticas complexas em suas produções, que escancaram problemas estruturais da sociedade americana como racismo, direitos de afrodescendentes e empoderamento feminino. Em seus últimos filmes Tarantino tem se voltado para certo revisionismo histórico. “O diretor começa a buscar o revisionismo histórico com uma total liberdade de quem é mestre absoluto em sua arte, Bastardos Inglórios e Django Livre nos fazem pensar que os heróis de Tarantino e suas referências estiveram o tempo todo dentro da história do próprio cinema, diz Philipe Ratton.

Entre os gêneros que inspiraram Tarantino estão Western, Blaxploitation e Screwball Comedy, que têm elementos facilmente identificáveis em títulos como Django Livre, Jackie Brown e Pulp Fiction. Para Bruno Hilário, realizar a mostra Quentin Tarantino – O Maestro do Caos foi um processo natural, um reflexo das diferentes mostras exibidas no Cine Humberto Mauro nos últimos anos. “O cinema do Tarantino representa uma revisita e apropriação inteligente de muitos dos gêneros que recentemente estiveram em exibição aqui, sua carreira é um ponto importante da recente história do cinema”, explica Bruno Hilário, também curador da mostra.

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Bastardos Inglórios

Além da direção – A mostra vai exibir também filmes em que Tarantino atua como ator e roteirista como Amor à queima roupa, de Tony Scott, Um drink do Inferno e Planeta Terror, ambos de Robert Rodriguez.

Além desses, o projeto História Permanente do Cinema vai exibir títulos que dialogam com a obra de Tarantino ou serviram de inspiração: Faster, Pussycat! Kill! kill!, Russ Mayer, Império do Crime e Joseph H. Lewis, em sessões comentadas.

Curso e Catálogo – Contribuindo com o caráter de formação da mostra, o Cine Humberto Mauro preparou um curso gratuito para o público e o lançamento de um catálogo, no dia 30 de junho, que conta com textos analíticos sobre a obra de Quentin Tarantino. A publicação será distribuída gratuitamente.

O curso Quentin Tarantino- Maestro do Caos acontece entre os dias 22 e 24 de junho e será ministrado por Fábio Feldman, professor e crítico cinematográfico. O pesquisador analisará as oito obras do autor, expondo e interpretando suas principais influências, seu percurso cinematográfico e os temas de sua predileção.

Os interessados em participar do curso podem se inscrevera partir do dia 10 de junho até o preenchimento das vagas. As inscrições devem ser feitas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., informando nome completo e identidade, além de enviar minicurriculo, em um parágrafo, com a formação. São 129 vagas e, ao final das atividades, será emitido certificado.

Tarantino nos jardins -  Na noite de 30 de junho, último dia da mostra, o público poderá acompanhar sessão especial, com exibição de obras de Tarantino nos Jardins Internos do Palácio das Artes. Serão exibidos, simultaneamente no Cine Humberto Mauro e nos jardins, Kill Bill: Volume 1, às 19h15; Kill Bill: Volume 2, às 21h15; e Pulp Fiction: Tempo de Violência, às 23h45. Antes das sessões, a partir das 18h, haverá som eletrônico com músicas que integram trilhas sonoras de filmes do Tarantino. A distribuição de ingressos, para o Cine Humberto Mauro, será feita 30 minutos antes de cada uma das sessões. No dia 30 também haverá o lançamento e distribuição gratuita do catálogo. 

Confira a sinopse e programação 

No posto móvel serão distribuídos gratuitamente materiais de promoção turística do estado e técnicos da Setur estarão prestando informações aos visitantes.

A feira tem como tema “Um novo horizonte para a Pecuária Leiteira Forte, Presente e Participativa”, onde a Associação de Girolando, organizadora do evento, uniu duas riquezas de Minas: o leite e arquitetura de Oscar Niemeyer.

Megaleite 2016 será na capital mineira, no Parque da Gameleira, e a realização é da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig).

 

Para mais informações acesse: www.girolando.com.br/megaleite

A Cia Baobá Minas, dirigida pela coreógrafa, antropóloga e jornalista Júnia Bertolino, juntamente à Nandyala Editora, lança o livro “Herdeiros de Zumbi – Mestres e artistas homenageados pelo Prêmio Zumbi de Cultura – Cia Baobá Minas”. O evento acontece no dia 9 de junho, quinta-feira, às 19h30, no Foyer do Sesc Palladium, em Belo Horizonte. Haverá roda de conversa, exibição de vídeo sobre o Prêmio Zumbi de Cultura e apresentação da performance Corporeidades Negras, com a Cia Baobá Minas.

Crédito: Divulgação

Cia Baoba

A proposta é registrar a história da maior premiação negra do Estado, que desde 2010 reconhece quem contribui para a preservação da cultura de matriz africana, ao mesmo tempo em que abre espaço para apresentações artísticas, manifestações culturais e debates de interesse da população afrodescendente em Belo Horizonte.

Organizada pelas jornalistas Júnia Bertolino e Brígida Alvim, a publicação descreve a trajetória de realização do Prêmio Zumbi de Cultura e das mais de sessenta personalidades reconhecidas nas seis edições realizadas, entre 2010 e 2015. São protagonistas e considerados “Herdeiros de Zumbi” os premiados anualmente indicados por entidades ligadas ao movimento de arte e resistência negra em Belo Horizonte, a convite da Cia Baobá Minas. O Prêmio é distribuído nas categorias: Dança, Teatro, Música, Religiosidade, Manifestação Cultural, Educação, Personalidade Negra, Atuação Política, Honra ao Mérito e homenagens especiais. Os contemplados recebem troféu confeccionado pelo artista plástico Jorge dos Anjos, em cerimônia pública e de acesso gratuito. Em 2015, foi acrescentada a categoria de Protagonismo Juvenil.

Protagonismo negro

O Prêmio Zumbi de Cultura é realizado junto à Comemoração do Dia da Consciência Negra, em novembro de cada ano. Além da premiação propriamente dita, reúne movimentos artísticos, entidades e mestres populares. Promove apresentações de grupos e artistas negros, tanto jovens quanto da velha guarda, e rodas de conversa envolvendo estudantes, educadores e sociedade em geral.

“A proposta de publicar em um livro as histórias de vida e ações que têm somado na luta pelo reconhecimento da identidade e dos direitos do povo negro pode servir de inspiração e fomento para outras iniciativas. Como extensão do Prêmio Zumbi de Cultura, o livro traz à tona a resistência do povo negro na contemporaneidade. Focaliza pessoas que se orgulham de suas raízes afro-brasileiras e se empenham no dia a dia para vencer desafios impostos por preconceitos raciais, seja através da arte, da religião, da articulação política ou social”, explica Júnia Bertolino, idealizadora da premiação.

Os premiados

Em 2010 e 2011, foram reconhecidos pelo Prêmio Zumbi de Cultura: Dona Bela, Mestre Conga, Marcos Cardoso, Nilma Lino, Milton Nascimento, entre outros.

Em 2012: Dona Fininha, Dona Eliza, Evandro Passos, Maurício Tizumba, Betina Borges, Cleide Hilda, Jussara Santos, Patrícia Santana, Dona Mercedes e Candombe da Serra do Cipó, Dona Carlota e Nelson Mateus.

Em 2013: Mãe Rita, Conceição Evaristo, Iris Amâncio, Denise Pacheco, Dona Jandira, João das Neves, Marilda Cordeiro, Vicente Muzinga, Francisca Leandro, Comunidade dos Arturos.

Em 2014: Maria Hilma, Arabela Gonçalves, Márcio  Martins, Sérgio  Pererê, Edmilson Pereira Almeida, Rosane Pires, Tatetu Arabomi, Marcos Adelino Ferreira, Paulo Afonso, Ronaldo Silva, Carlandréia.

Em 2015: Dona Olga, Evandro Nunes, Maurício Tobias, Elzelina Dóris, Cidinha Silva, Mestre Dunga, Ofélia Hilário, Makota Subukenã, Dalmir Francisco, Benilda Brito, Aruanã Leone, Sr. João, engraxate da Rua da Bahia.

Sobre a Cia Baobá Minas

A Companhia Baobá Minas foi criada em 1999 por Júnia Bertolino e busca abordar o cotidiano do negro, a cultura, ritmos, poesia e dança afro-brasileira do povo brasileiro no intuito de trazer ao público uma imagem do negro em toda sua beleza e altivez. Além disso, a cia ressalta a cultura popular das diversas comunidades do território nacional destacando valores e temáticas como a oralidade, memória, ancestralidade e identidade.

A Cia Baobá Minas ressalta a importância da parceria com artistas e grupos culturais do Estado, na realização dessa iniciativa que valoriza e fortalece ações culturais na cidade de Belo Horizonte. Além de contar com a indicação de premiados para Prêmio Zumbi 2016 no email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. nesta importante data de reflexão e comemoração pela luta e resistência de Zumbi de Palmares e de todos brasileiros, sobretudo de negros (as) deste país.

Este projeto é beneficiado pelo Fundo Municipal de Cultura, por meio do Edital Descentra 2013, na categoria Literatura. Não perca a sétima edição do Prêmio Zumbi de Cultura, em novembro de 2016.

Serviço:

Lançamento do livro Herdeiros de Zumbi – Mestres e artistas homenageados pelo Prêmio Zumbi de Cultura – Cia Baobá Minas

Programação: Roda de conversa, exibição de vídeo e performance “Corporeidades Negras”, de Cia Baobá

Dia: 9/06/2016, quinta-feira

Horário: 19h30 horas

Local: Foyer do Sesc Palladium – Rua Rio de Janeiro, 1.046, Centro, Belo Horizonte.

Entrada gratuita.

A SEC promoveu, no dia 01/06, no Teatro José Aparecido da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, oficina gratuita de capacitação para empreendedores culturais interessados em participar do edital 2016 da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC). Na oportunidade foram esclarecidos os requisitos para participação no novo edital pelo Superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura - SFIC Felipe Amado. Assista na íntegra a gravação do curso feita pela Rede Minas.

 

Lei Estadual de Incentivo à Cultura 2016

A Secretaria de Estado de Cultura - SEC traz de volta o edital da Lei Estadual de Incentivo à Cultura - LEIC, com o aporte de R$15 milhões. Depois de um ano estacionado devido ao precoce esgotamento dos recursos recolhidos pela renúncia fiscal no ano de 2015 e ao comprometimento de 81,4 % da verba de 2016, o fluxo de incentivo a projetos culturais é retomado. Acesse aqui o edital que estará com inscrições abertas de 24 de junho a 25 de julho.

 

Até dezembro de 2016, o distrito da cidade de Ouro Preto | MG, Miguel Burnier, recebe o Comunidade+Artecom ações arquitetônicas, didáticas e culturais. O programa é promovido pela Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP com patrocínio da Gerdau por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Entre as atividades oferecidas, estão as oficinas de pigmentação, pintura de casas e aulas de dança e capoeira para crianças e jovens.

A recuperação visual de moradias e áreas urbanas intensifica o bem-estar social e resgata a vitalidade cultural do distrito, gerando maior aproximação da FAOP com a comunidade e entre os próprios moradores. Já as aulas de dança e capoeira partiram de uma demanda da própria comunidade, que vivenciou o programa no último ano e teve interesse em dar continuidade aos aprendizados. Como atividade extraclasse, as aulas aproximam a cultura local de outras manifestações artísticas do país, que são apresentadas aos alunos em um trabalho coletivo com foco na arte e no processo de ensino/aprendizagem entre os professores Fernanda Bacha (dança) e Luiz Rafael Silva (capoeira) com os alunos.

Até o fim do ano, 10 casas passarão por uma reformulação estética com pintura das moradias, coordenada pelas professoras Ana Célia Teixeira e Rachel Falcão. Para isso, é feito um levantamento onde os moradores, em parceria com a equipe da Fundação, fazem as escolhas de cores para o processo de pintura.

Tintas artesanais são produzidas no próprio distrito à base de cal e pigmentos naturais, como o da terra. Anteriormente ao início da pintura das casas, a pigmentação e a fabricação da tinta utilizada foram tema de oficinas ministradas aos moradores, onde puderam fortalecer o contato com a arte. A Oficina de pigmento foi proposta como capacitação dos moradores, fazendo com que eles percebam a importância de estarem inseridos na manutenção do próprio distrito e saberem usar os recursos naturais que o local oferece como ferramentas para a continuidade dos trabalhos apresentados pela FAOP.

Comunidade+Arte

Em Miguel Burnier, o programa teve início em 2013 e ampliou as ações destinadas às escolas em 2014. Atualmente, os alunos de 1º a 9º ano participam de aulas semanais e gratuitas de dança e capoeira todas quartas-feiras, onde desenvolvem suas capacidades físicas e a exploração artística de seus corpos.

OComunidade+Arteé uma iniciativa que fortalece a identidade cultural das comunidades por meio de cursos e ações voltadas às crianças, jovens e adultos. Os trabalhos reúnem arte, patrimônio local e memória coletiva para disponibilizar o acesso ao conhecimento e ao fazer artístico. As atividades favorecem a construção do sentimento de pertencimento e contribuem na apropriação dos bens culturais.

Entre os dias 31 de maio e 31 de julho, o Museu de Artes e Ofícios (MAO) receberá a exposição “Lupa: ensaios audiovisuais”. Abrindo a programação da primeira edição da Minas Gerais Audiovisual Expo (MAX), a exposição busca compreender as dimensões histórica, material e conceitual da linguagem audiovisual em Minas Gerais e no Brasil, evidenciando ao público possibilidades narrativas e expressivas do vídeo dos anos 1960 até a atualidade. A programação completa e informações estão disponíveis pelo site www.minasgeraisaudiovisualexpo.com.br

A exposição “Lupa: ensaios audiovisuais” é uma realização do Serviço Social da Indústria (Sistema Fiemg/Sesi), da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), e do Sebrae Minas e conta com o patrocínio da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e da Taesa, via Lei Federal de Incentivo à Cultura, e apoio do Museu de Artes e Ofícios.

Exposição LUPA ensaios audiovisuais. Crédito: Gláucia Rodrigues

A Minas Gerais Audiovisual Expo (MAX) é uma iniciativa do Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, o Sebrae Minas e o Sistema Fiemg/Sesi, e conta com o patrocínio. A exposição “Lupa: ensaios audiovisuais” acontece como atividade complementar à programação de negócios e capacitação e atua como um instrumento de formação para o público sobre a história do audiovisual e suas linguagens no Brasil e em Minas Gerais.

Com curadoria de Fabíola Moulin e Marconi Drummond, a exposição tem como eixo central uma linha do tempo, organizada por meio de uma cronologia ilustrada, que apresenta acervo videográfico, documental, iconográfico e material sobre a trajetória do audiovisual nacional e local a partir dos anos 1960, com destaque para os principais eventos e marcos históricos desse período. Com apoio na videoarte, a linha do tempo busca mostrar o desenvolvimento e a consolidação do cinema e do vídeo como expressões artísticas autônomas e dotadas de características estéticas originais.

Exposição LUPA ensaios audiovisuais. Crédito: Gláucia Rodrigues

Paralelo a esse núcleo central, a exposição apresenta sete lupas, recortes curatoriais que apresentam acervos expandidos. Segundo a curadoria, trata-se de um olhar aprofundado sobre um determinado marco histórico ou acervo referencial que dialoga com a linha do tempo central. Nessas lupas, estão incursões do vídeo pela arte postal, experiências de pioneiros com a performance e o vídeo independente, entre outras experiências artísticas.

Em dois programas independentes, a exposição apresenta parte da potente produção audiovisual mineira contemporânea, com obras de Cao Guimarães, Eder Santos, Clarissa Campolina, entre outros, e mostra um recorte da produção contemporânea brasileira, com foco em obras de artistas nacionais ligadas a pesquisas de cunho antropológico, sociológico e político.

Outros dois eixos curatoriais complementam a exposição. O primeiro, Hibridismos, evidencia a conexão do vídeo com outras linguagens por meio da videopoesia, mostra as possibilidades de hibridismo e experimentalismo por meio de videopoemas e livrídeos, e destaca as possibilidades do videoclipe, potente espaço de criação a partir da década de 80 que funde o vídeo à música, dança ou performance. O último eixo, Urbanidades, promove o debate sobre o vídeo como ocupação do espaço urbano e coloca questões sobre a apropriação desses lugares, exibindo obras videográficas de artistas contemporâneos na Praça da Estação.

 Exposição LUPA ensaios audiovisuais. Crédito: Gláucia Rodrigues

SERVIÇO

EXPOSIÇÃO “LUPA: ENSAIOS AUDIOVISUAIS”

31 de maio a 31 de julho

Local: Museu de Artes e Ofícios (Praça Rui Barbosa, 600 – Centro)

Acesso gratuito

 

MAX – MINAS GERAIS AUDIOVISUAL EXPO

1º a 5 de junho de 2016

Local: Serraria Souza Pinto (Av. Assis Chateaubriand, 809, Centro, Belo Horizonte) e Museu de Artes e Ofícios (Praça Rui Barbosa, 600, Centro, Belo Horizonte)

Acesso gratuito - Os interessados em participar das atividades de capacitação devem realizar credenciamento prévio gratuito por meio do site www.minasgeraisaudiovisualexpo.com.br

A preservação do patrimônio cultural após o desastre ambiental ocorrido na cidade de Mariana foi tema de seminário “Ciência e Patrimônio Cultural: Perspectivas”, realizado nessa terça-feira (14) no Teatro José Aparecido de Oliveira, situado na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, na capital. O evento foi promovido pela Secretaria de Estado de Cultura (SEC), por meio do Arquivo Público Mineiro (APM), em parceria com a Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Um dos pontos altos foi o lançamento do livro “Ciências do Patrimônio: Horizontes Transdisciplinares”, organizado por Alessandra Rosado e Willi de Barros Gonçalves. A capacitação em ciências aplicadas à preservação do patrimônio também foi abordada durante os debates, bem como a importância de parcerias entre profissionais e instituições das mais diversas áreas em prol da salvaguarda ao patrimônio.

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, destacou a importância da reflexão sobre o tema. “Não basta armazenar bens culturais nos arquivos e museus. É importante que tenhamos também a dimensão de conquistas e avanços no campo científico e tecnológico da questão patrimonial, principalmente quanto à preservação”. Ele destacou como exemplo de uma ação abrangente o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro. A plataforma interinstitucional incentiva que fomenta novas produções audiovisuais também investe na preservação e ampliação do acesso ao patrimônio fílmico, por meio do Arquivo Público Mineiro – APM.

Especialistas das escolas de artes plásticas, arquitetura e geografia da UFMG participaram do evento e reconheceram a necessidade de envolvimento com a causa patrimonial. Além da equipe do Laboratório de Ciência da Conservação, marcaram presença ainda representantes da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), do Instituto Federal de Minas Gerais (campus Ouro Preto) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG.

Abertura do evento. Crédito: Osvaldo Afonso

O resgate do Patrimônio Cultural após o desastre de Mariana

A transversalidade das questões de preservação e restauração patrimonial foi colocada à prova diante a tragédia do rompimento da barragem de rejeitos de minério de ferro, ocorrida no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, região central do Estado. A equipe envolvida nos processos de regate de vítimas e patrimônios culturais, que acontecem até hoje na localidade, entraram em um consenso inspirado nas palavras de Clarice Lispector: sozinho chega-se mais rápido, juntos chegamos mais longe.

  

Andreia Lanna, da equipe da Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais, participou das primeiras ações de resgate patrimonial. “Estávamos tateando. Não havia exemplos ou referências de qualquer ação de resgate de patrimônio cultural em meio a um mar de lama como a que fizemos”, informou Andreia, que citou como danos ao patrimônio cultural a perda de partituras e vestimentas do grupo de Folia de Reis de Paracatu de Baixo.

A Operação S.O.S. Patrimônio em Mariana recebeu ainda o apoio da Fundação de Arte de Ouro Preto – FAOP, Centro de Conservação Restauração de Bens Culturais – CECOR, além da pró-atividade dos moradores da região. As ações de busca, no entanto, não param por aí. Até o momento foram recolhidos 408 itens, entre ornamentos de madeira, vidro, porcelana, ouro e metais.

Crédito: Osvaldo Afonso

Entre os representantes das forças de segurança, o tenente Rafael de Figueiredo, da Coordenadoria de Defesa Civil, alertou sobre importância da preservação cultural ao citar o acordo de Marco de Sendai para a Redução do Risco de Desastres 2015- 2030. Assinado no Japão, o documento informa: “É urgente e fundamental prever, planejar e reduzir o risco de desastres, a fim de proteger de forma mais eficaz pessoas, comunidades e países, seus meios de vida, saúde, patrimônio cultural, patrimônio socioeconômico e ecossistemas, fortalecendo, assim, sua resiliência”.

O mesmo princípio guia o programa Minas Mais Resiliente, lançado neste ano pelo governador Fernando Pimentel. Trata-se de uma estratégia cujo marco central é a instalação nas cidades de uma cultura voltada à prevenção dos desastres, além da perspectiva de reduzir substancialmente as perdas de vida. “Fizemos o possível em Mariana, mas faltou articulação das entidades envolvidas. Esse novo programa pode nos ajudar”, avalia o tenente. Acesse aqui mais informações sobre o programa.

A discussão contou ainda com a fala emocionada de Lucimar Muniz, nascida em Bento Rodrigues, que demonstrou preocupação com o número de mortes que não cessou. “Enterramos 19 amigos em novembro e desde então já perdemos outros oito moradores, que cometeram suicídios ou tiveram problemas de coração. O mar de lama passou, mas o sofrimento persiste até hoje. Precisamos de respostas e novas perspectivas de futuro”, disse a moradora.

 

Para Rafael Oliveira, diretor de Pesquisa, Informação e Estatística da Setur, “estreitar a relação com os universitários possibilita auxiliar na criação de conhecimento e na formação do futuro profissional do setor, dando a possibilidade de entender um pouco mais sobre o trabalho de planejamento do turismo pelo Estado, além de ouvir as demandas e preocupações dos novos alunos sobre o mercado em Minas Gerais”, destaca.

Para conhecer o trabalho do Observatório do Turismo, acesse: http://www.minasgerais.com.br/observatorioturismomg/

Na manhã de hoje, o grupo se reuniu, em Belo Horizonte, com agências de turismo receptivo de Minas Gerais  para  um encontro de negócios, visando o aumento da comercialização dos roteiros mineiros.

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Foto:Thalita Brito

 

O tour continuará nesta tarde por Brumadinho, com uma visita ao belo Inhotim, segue por Ouro Preto, São João Del Rei e finaliza em Tiradentes, com visitas técnicas aos principais equipamentos turísticos da região, “contação” de casos  mineiros e passeio de Maria Fumaça.

Para o secretário de Turismo, Ricardo Faria, essa iniciativa é importante para gerar bons negócios ao estado “com essa Famtour faremos nosso papel de comercialização dos destinos de Minas, mas também fortaleceremos a divulgação do estado, colocando nossos pontos turísticos nas ‘prateleiras’ de grandes operadores internacionais”, enfatiza Faria.

A ação conta com os seguintes parceiros:

·Sindicato dos guias de turismo de Minas Gerais – SINGTUR-MG

·Em Belo Horizonte- Hotel Ouro Minas e Restaurante Paladino

·Em Brumadinho- Instituto Inhotim e Restaurante Tamboril

·Em Ouro Preto- Convention Bureau de Ouro Preto, a Prefeitura Municipal de Ouro Preto, os restaurantes Passo Pizza Jazz e Solar do Rosário e os hotéis Hotel Pousada do Arcanjo, Hotel Solar do Rosário, Pousada Solar da Ópera, Hotel do Teatro, Grande Hotel e Luxor Ouro Preto.

·No Circuito Turístico Trilhas dos Inconfidentes - Asset (Associação Empresarial de Tiradentes), Prefeitura Municipal de Tiradentes, os restaurante Aldeia Bar e Atrás da Matriz, e os hotéis Hospedaria da Villa, Hotel Serra Vista, Pousada Mãe d’Água, Vivenda e Pousada Ponta do Morro, Maria fumaça (VLI Logistica)e  Lendas São Joanenses

 

A Filarmônica de Minas Gerais dá início à sua primeira Turnê Estadual da Temporada 2016 com concertos em Santa Bárbara, no dia 4 de junho, às 21h, na Praça da Matriz (Praça Cleves de Faria), e Betim, no dia 5 de junho, às 18h, na Praça Milton Campos. Sob regência do maestro Marcos Arakaki, a Orquestra interpreta Dança Eslava, op. 72, nº 1, de Dvorák; Tritsch-Tratsch Polka, op. 214, de J. Strauss Jr.; Maria Tudor: Abertura, de Carlos Gomes; Gymnopédies 3 e 1, de Satie; Suíte Saint Paul, op. 29, nº 2: Giga, de Holst; O Moldávia, de Smetana; Cavalaria Ligeira: Abertura, de Suppé; Batuque, de Fernandez; e Príncipe Igor: Danças Polovitsianas, de Borodin. A entrada é gratuita.

Com as Turnês Estaduais e seus concertos abertos ao público, a Filarmônica procura contribuir para que um número cada vez maior de pessoas tenha contato com a beleza da música clássica.

O concerto de Santa Bárbara é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Anglo Gold Ashanti por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já o de Betim é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Instituto Unimed-BH, viabilizado pelo incentivo de pessoas físicas, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Maestro Marcos Arakaki

Marcos Arakaki é Regente Associado da Filarmônica de Minas Gerais e colabora com a Orquestra desde 2011. Bacharel em música pela Universidade Estadual Paulista, na classe de violino do professor Ayrton Pinto, em 2004 concluiu o mestrado em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts (EUA). Participou do Aspen Music Festival and School (2005),recebendo orientações de David Zinman na American Academy of Conducting at Aspen, nos Estados Unidos, além demasterclasses com os maestros Kurt Masur, Charles Dutoit e Sir Neville Marriner. Sua trajetória artística é marcada por prêmios como o do 1º Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes, promovido pela Orquestra Petrobras Sinfônica em 2001, e do Prêmio Camargo Guarnieri, concedido pelo Festival Internacional de Campos do Jordão em 2009, ambos como primeiro colocado. Foi também semifinalista no 3º Concurso Internacional Eduardo Mata, realizado na Cidade do México em 2007.

 Além da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Marcos Arakaki tem dirigido outras importantes orquestras tanto no Brasil como no exterior. Estão entre elas as orquestras sinfônicas Brasileira (OSB), do Estado de São Paulo (Osesp), do Teatro Nacional Claudio Santoro, do Paraná, de Campinas, do Espírito Santo, da Paraíba, da Universidade de São Paulo, a Filarmônica de Goiás, Petrobras Sinfônica, Orquestra Experimental de Repertório, orquestras de Câmara da Cidade de Curitiba e da Osesp, Camerata Fukuda, dentre outras. No exterior, dirigiu as orquestras Filarmônica de Buenos Aires,Sinfônica de Xalapa, Filarmônica da Universidade Autônoma do México, Kharkiv Philharmonic da Ucrânia e a Boshlav Martinu Philharmonic da República Tcheca.

 Acompanhou importantes artistas do cenário erudito, como Gabriela Montero, Sergio Tiempo, Anna Vinnitskaya, Sofya Gulyak, Ricardo Castro, Rachel Barton-Pine, Chloë Hanslip, Luíz Filíp, entre outros.

 Ao longo dos últimos dez anos, Marcos Arakaki tem contribuído de forma decisiva na formação de novas plateias, por meio de apresentações didáticas, bem como na difusão da música de concertos através de turnês a mais de setenta cidades brasileiras. Atua, ainda, como coordenador pedagógico, professor e palestrante em diversos projetos culturais e em instituições como Casa do Saber do Rio de Janeiro, programa Jovens Talentos de Furnas, Música na Estrada, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Universidade Federal de Roraima e em vários conservatórios brasileiros.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Com apenas oito anos de existência, a Filarmônica de Minas Gerais recebeu três prêmios de melhor grupo musical brasileiro, efetivando-se como um dos projetos mais bem-sucedidos de Minas Gerais e do Brasil no campo da música erudita. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Neste período, realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que mais de 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Em 2008, com a finalidade de criar uma nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar em sua sede, a Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Javier Perianes, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

 A Filarmônica também desenvolve projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 82 apresentações em cidades mineiras e 29 concertos em praças públicas e parques da Região

Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 274 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

 A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

 Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, a Filarmônica, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Em 2012, ganhou o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de melhor grupo musical erudito. O maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico de 2015 e o Carlos Gomes de melhor regente brasileiro em 2009 por seu trabalho à frente da Filarmônica. Neste ano, 2016, a Filarmônica e o maestro Mechetti recebem o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais, uma iniciativa da publicação Mercado Comum.

 O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais - Turnê Estadual

Santa Bárbara

4 de junho – 21h

Praça da Matriz (Praça Cleves de Faria)

Betim

5 de junho – 18h

Praça Milton Campos

Entrada gratuita

Informações: www.filarmonica.art.br

Em BH: 3219-9000 (Instituto Cultural Filarmônica, das 9h às 18h)

Em Santa Bárbara: (31) 3832-1616 (Secretaria de Turismo, das 7h às 17h)

Em Betim: 3532-2530 (Funarbe, das 8h às 18h)

A Secretaria de Estado de Cultura promove, no dia 15/06, quarta-feira, às 14h, no Teatro José Aparecido de Oliveira da Biblioteca Pública Luiz de Bessa, oficina gratuita de capacitação para entidades privadas e públicas interessadas em participar dos Editais 2016 do Fundo Estadual de Cultura (FEC). As inscrições para participação na oficina começam dia 06/06, através do link: https://goo.gl/T39DFj

Para os que não puderem estar presencialmente, mas se interessam em participar, a SEC, em parceria com a Rede Minas, oferece transmissão simultânea para que proponentes possam interagir pelas redes sociais e apresentar possíveis dúvidas. Assista aqui à capacitação: redeminas.tv/fec .Para enviar perguntas pelas redes sociais, use #‎FundoEstadualdeCulturaMG .

O FEC foi lançado no dia 20 de maio e as inscrições começam de 20 de junho a 20 de julho no endereço. Acesse os documentos dos editais.


 

A Secretaria de Estado de Cultura, por meio do programa Música Minas, e a Fundação de Educação Artística de Minas Gerais (FEA) lançam, no dia 7 de junho, às 11 horas, na sede da FEA, projeto inédito no Estado. Trata-se do “Territórios de Invenção – Residências Musicais”, que irá percorrer, ao longo de cinco meses – de julho a novembro –, seis cidades mineiras, levando formação artística ao público do interior e da capital, sob a chancela dos mais consagrados músicos do país.

As cidades contempladas são Diamantina, Pouso Alegre, Montes Claros, Uberlândia, Ouro Preto e Belo Horizonte. Em cada uma delas, pelo menos um artista ficará duas semanas trabalhando com alunos da região processos de formação musical, aperfeiçoamento de técnicas, experimentação e aprimoramento.

Crédito: Jennifer Souza

POUSO ALEGRE Kristoff Jennifer Souza

O público interessado em participar do “Territórios de Invenção” poderá fazer a pré-inscrição, gratuitamente, pelo site www.residenciasmusicais.com.br, no período determinado para cada cidade. Na maioria dos casos, é necessário possuir conhecimento musical prévio para se candidatar às vagas. Apenas em Ouro Preto, as vagas serão destinadas a interessados na área de forma geral, e não necessariamente a estudantes e professores de música. A coordenação do projeto vai avaliar o currículo e a carta de intenções dos candidatos para confirmar a inscrição de cada um.

Serão quatro horas de aula por dia, ministradas em espaços parceiros do projeto, como os conservatórios musicais do Estado e as universidades.

O lançamento do dia 7 de junho vai contar com a presença do secretário de Estado da Cultura, Angelo Oswaldo, a diretora executiva da FEA, Berenice Menegale, e de artistas integrantes do projeto. Na ocasião, haverá também apresentação musical e palestra.

 

Agenda do lançamento do projeto “Territórios de Invenção: residências musicais”:

11h - Intervenção musical de Alexandre Silva (clarinete solo)

11h10 - Berenice Menegale: a experiência de "residência musical" na história da FEA

11h25 - Secretário de cultura Angelo Oswaldo

11h40 - Lúcia Campos: apresentação do projeto “Territórios de Invenção”, objetivos e realização

12h - Intervenção musical: regional da FEA (a confirmar)

Cronograma, os artistas responsáveis e o cronograma das residências:

Diamantina

11 a 22 de julho – Odette Ernest Dias e Marcelo Chiaretti, no Conservatório Estadual de Música Lobo de Mesquita – 40 vagas. Pré-inscrições: 13 a 24 de junho

Pouso Alegre

11 a 22 de julho – Kristoff Silva, no Conservatório Estadual de Música Juscelino Kubitscheck de Oliveira – 30 vagas. Pré-inscrições: 13 a 24 de junho

Montes Claros

1º a 12 de agosto – Grupo Serelepe, no Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernandez – 30 vagas. Pré-inscrições: 20 de junho a 1ºde julho

Uberlândia

15 a 26 de agosto – Rafael Macedo e Sérgio Rodrigo, na Oficina Cultural de Uberlândia – 30 vagas. Pré-inscrições: 18 de julho a 3 de agosto

Ouro Preto

5 a 16 de setembro – Ione de Medeiros e Grupo Oficcina Multimédia, no Departamento de Música da UFOP – 30 vagas. Pré-inscrições: 8 a 19 de agosto

Belo Horizonte

31 de outubro a 11de novembro – Roberto Victorio, na Fundação de Educação Artística – 30 vagas. Pré-inscrições: 3 a 14 de outubro

SERVIÇO

Lançamento do projeto “Territórios de Invenção – Residências Musicais”

Data: 7 de junho de 2016

Horário: 11 horas

Local: Sala Sergio Magnani, rua Gonçalves Dias, 320, Funcionários, Belo Horizonte

Site: www.residenciasmusicais.com.br

 

A Orquestra Jovem Gerais apresenta no dia 16 de junho, às 19:30, o Concerto do Bem no Teatro Francisco Nunes, em BH. A apresentação é uma iniciativa para arrecadar fundos para uma turnê de 15 dias no Japão, que se inicia ainda neste mês, já que o número de patrocinadores diminuiu consideravelmente. O grupo fará uma apresentação única para o público, com Taiko (tambores japoneses), danças típicas do país e o repertório completo de tudo o que será tocado durante a viagem.

Apesar de já ter feito turnês por países como Alemanha, República Tcheca, Rússia, Dinamarca, Suécia e Finlândia, essa é a primeira viagem da Orquestra Jovem Gerais para o Japão. Em agosto do ano passado, após a grupo se apresentar durante uma visita à delegação de Yamashi, em Belo Horizonte, surgiu a ideia de realizar uma turnê em províncias japonesas. O Governo de Yamanashi confirmou a excursão artística a ser realizada entre os dias 28 de junho e 12 de julho.

“Grande parte dos alunos participantes da turnê irá viajar pela primeira vez. Mensalmente, acontecem reuniões de pais, com a finalidade de tratarmos assuntos voltados a viagem, esclarecimento de dúvidas, dicas, entre outros. Além disso, alunos e familiares estão se mobilizando com realização de eventos para divulgação e arrecadação de fundos para a viagem”, explica Gabriel Henrique Freitas Silva, 25 anos, produtor de eventos da instituição.

O grupo de 28 jovens musicistas, entre 11 e 70 anos, sendo em sua maioria jovens, está ensaiando na sede da instituição, em Contagem. Eles utilizam tradicionalmente o Método Suzuki no processo de ensino da música, mecanismo que é oriundo do Japão. E, durante a viagem, os musicistas vão ter aulas no Instituto Suzuki, em Matsumoto. 

A expectativa é grande para os participantes. Sheyenne Cristina Alves Bitencourte, 19 anos, é violoncelista, está no terceiro período de Música da UEMG e é professora de música na Orquestra Jovem Gerais. A jovem entrou na ONG aos 10 anos de idade e tornou-se professora da instituição há 3. “Eu acredito que a Turnê será excelente para mim enquanto profissional e estudante de música. Vai ser uma oportunidade de enriquecer meu conhecimento musical e cultural”.

REDE MINAS TRANSMITE CONCERTOS AO VIVO NA INTERNET

A Rede Minas transmite, pela internet, três concertos ao vivo da Orquestra Jovem Gerais em turnê no Japão. Os concertos a serem transmitidos pela emissora pela web acontecem nas cidades de Yamanashi e Tochigui:

01/07, às 7h - Colany Bunka Hall, Yamanashi;

03/07, às 3h30 - Kawaguchiko Stellar Theater, Yamanashi;

09/07, às 6h30 - Sano-shi Bunka Kaikan, Tochigi.

REPERTÓRIO:

O grupo se apresentará em Kofu (01/07), Kawaguchiko (02/07), Stellar Theater, aos pés do Monte Fuji (03/07), Matsumoto (05/07) e Sano (09/07). O repertório da turnê conta com músicas eruditas tracionais e também melodias brasileiras famosas, sendo elas:

1 – Baião Barroco – Juarez Moreira

2 – Aquarela do Brasil – Ary Barroso

3 – Mourão – Guerra Peixe

4 – Sinfonia Nº5 – Beethoven

5 – Tema de Capoeira

6 – O Barbeiro de Sevilha – Gioachino Rossini

7 – O Bom do Baião – Luiz Gonzaga

8 – Tannhauser – Richard Wagner

9 – Viola em Desfile – Paulinho da Viola

10 – 1812 Overture - Tchaikovsky

A ONG Orquestra Jovens Gerais

Idealizada pelos coordenadores da entidade Renato Almeida e Rosiane Reis, a ONG Orquestra Jovens Gerais, há 18 anos, busca fornecer arte, cultura e educação a alunos moradores em localidades de vulnerabilidade social em BH e região. Atualmente, conta com mais de 200 aprendizes, que frequentam cursos de instrumentos orquestrais, como cordas, madeiras, metais e percussão.

SERVIÇO:

Evento: “Concerto do Bem” – Orquestra Jovem Gerais

Data: 16 de junho de 2016

Horário: 19h30

Local: Teatro Francisco Nunes - Parque Municipal - Avenida Afonso Pena, s/nº, Centro – Belo Horizonte/MG

Valor do Ingresso: R$ 20,00

 

Montagens aclamadas da Fundação Clóvis Salgado serão relembradas pelo Coral Lírico de Minas Gerais na segunda edição do projeto O Coro e a Ópera – um passeio por óperas maravilhosas e seus coros inesquecíveis e na primeira edição de 2016 das séries Lírico ao Meio-Dia e Lírico em Concerto. Sob regência do maestro Lincoln Andrade, serão interpretados trechos de Romeu e Julieta, de Charles Gounod; Lucia di Lammermoor, de Gaetano Donizetti; Carmen, de George Bizet; além de Nabucco, La Traviata e Aida, de Giuseppe Verdi. O concerto é encerrado com O Fortuna, trecho da cantata Carmina Burana. Para abrilhantar a apresentação, serão exibidos figurinos de algumas dessas montagens no Foyer do Grande Teatro.

Por meio do projeto O Coro e a Ópera, o Coral Lírico de Minas Gerais resgata a produção operística da Fundação Clóvis Salgado ao longo dos anos – entre 1971 e 2016 foram produzidas 78 obras – e reforça uma das características mais marcantes do CLMG, o canto operístico. Foi ouvindo o público e os próprios cantores do Coral Lírico de Minas Gerais que o maestro Lincoln Andrade decidiu criar um projeto para que o corpo artístico interpretasse um programa inteiramente voltado para coros de óperas.  

Por dentro do Coro – O Coral Lírico de Minas Gerais dá continuidade ao projeto que dá ao público a oportunidade de assistir a um concerto de “dentro” do Coral. A proposta pretende aproximar o público dos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado. Os espectadores poderão registrar a emoção do concerto por fotos e/ou vídeos. O projeto teve início na apresentação de abril da série Sinfônica ao Meio-Dia e foi um verdadeiro sucesso. Cinco pessoas subiram ao palco e se mostraram encantadas com a possibilidade de fruir a música sinfônica por outro ângulo. Foi a resposta positiva do público que motivou o maestro Lincoln Andrade a estender o projeto para as apresentações do Lírico ao Meio-Dia. Na ocasião ele irá convidar quatro pessoas da plateia para subirem ao palco.

Ciclo de Atividades e Palestras da ópera Romeu e Julieta - O concerto marca ainda a realização da última palestra do Ciclo de Atividades e Palestras / ópera Romeu e Julieta que teve a sua última récita no dia 29 de maio. No dia 8 de junho, o maestro Silvio Viegas irá conversar com o público sobre a direção musical em óperas, encerrando o ciclo de palestras sobre a produção operística, que teve início no dia 13 de maio com o maestro Lincoln Andrade falando sobre “A ópera na história”. Em junho ainda serão realizadas duas palestras, com temas que têm interface com o título Romeu e Julieta, ministradas por Aimara Resende. Quem assistir à palestra do maestro Silvio Viegas terá direito a um par de ingressos para a apresentação do Coral Lírico de Minas Gerais que acontece no mesmo dia, às 20h30.

Sobre o programa - Para compor o repertório desta segunda edição, Lincoln Andrade mesclou trechos de títulos amplamente conhecidos no cenário operístico, e que marcaram época na Fundação Clóvis Salgado, como La Traviata, Nabucco e Aida, com outras montagens recentes da FCS, que agradaram ao público. Esse é o caso da versão operística de Romeu e Julieta, que levou 8947 pessoas ao Grande Teatro. “O programa do concerto faz uma viagem, indo das nossas obras mais recentes a outros títulos importantes já apresentados pela Fundação Clóvis Salgado. Títulos que o público gosta de ouvir”, explica Lincoln Andrade.

O concerto começa com a interpretação de trechos de Romeu e Julieta, Vérone vit jadis deux familles; L’heure s’envole; O jour de deuil/Ah! Jour de deuil e Épithalame, respectivamente prólogo, coros do primeiro, terceiro e quarto atos. Destaque para o Épithalame, coro da cena do casamento de Julieta com Páris, que foi cortado na encenação da montagem de Romeu e Julieta feita pela FCS, sendo, portanto, inédito para o público de Belo Horizonte. Outro grande momento deste trecho é o prólogo em que, no formato de coro grego, o Coral é responsável por apresentar as famílias e preparar o ambiente da história de amor que envolve integrantes dos clãs Capuleto e Montecchio.

Em seguida, o Coral Lírico de Minas Gerais interpreta Coro e Cavatina e D’immenso giubilo, trechos da ópera Lucia de Lammermoor, apresentada pela Fundação Clóvis Salgado. A obra de Donizetti é considerada por muitos uma das maiores composições do Bel Canto italiano, caracterizado por melodias opulentas que exigem dos intérpretes grande virtuosismo e uma excelente linha de canto.

Ao interpretar trechos de Carmen, o Coral Lírico dá início à segunda parte do concerto, em que contempla alguns dos principais títulos operísticos de todos os tempos. Choeur des Cigarières – La cloche a sonné; Écoute, écoute, compagnon; Marche et Choeur – Les voici! Les Voici!, representam a obra de Bizet, considerada pelo maestro Lincoln Andrade como a  “síntese da expressão musical de Bizet, com um estilo melódico característico e um significado musical  expressivo únicos”.  Para encerrar a parte operística do concerto, o compositor escolhido foi Verdi, com os coros Va Pensiero, de Nabucco, Coro di Mattadori, da ópera La Traviatta; e scena Trionfale, da ópera Aida.

O concerto termina com a interpretação de O Fortuna, a primeira das três partes da cantata cênica profana Carmina Burana, uma das mais famosas do mundo. Para o maestro Lincoln Andrade, o Fortuna conclui bem o programa das apresentações porque oferece ao público mais um trecho de uma grande obra que dedica um olhar especial para o coro. De autoria do alemão Carl Orff, Carmina Burana é uma louvação à Deusa Fortuna, divindade greco-romana que governa a sorte (boa ou má) e o destino das pessoas.

Sobre o Corpo Artístico:

Maestro Lincoln Andrade - Possui doutorado em Regência pela University of Kansas e mestrado pela University of Wyoming, EUA, onde também foi professor assistente e ministrou aulas de canto coral e regência coral. Foi diretor musical do grupo Invoquei o Vocal, maestro titular do Madrigal de Brasíliae do Coral Brasília. Recebeu prêmios nos Estados Unidos e na Europa. Foi professor e diretor da Escola de Música de Brasília. Regeu concertos na Alemanha, Argentina, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Hungria, Paraguai, Polônia, Portugal e Turquia. Atuou como maestro convidado na Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e na Orquestra de Câmara Opus, de Belo Horizonte. É constantemente convidado para ministrar palestras sobre regência e canto coral em festivais no Brasil.

Coral Lírico de Minas Gerais- Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possui uma programação artística permanente e que interpreta um repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Já estiveram à frente do Coral os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda e Márcio Miranda Pontes. Seu atual regente titular é o maestro Lincoln Andrade. O Grupo se apresenta em cidades do interior de Minas e em capitais brasileiras com o intuito de contribuir para a democratização do acesso de diversos públicos ao canto coral. As apresentações têm entrada gratuita ou preços populares. O Coral já atuou com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, além de apresentar-se com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Dentro da política de difusão do canto lírico promovida pelo Governo de Minas, o Coral Lírico desenvolve diversos projetos que incluem Concertos no Parque, Lírico no Museu, Lírico Sacro, Lírico na Cidade, Lírico Educativo e participação nas temporadas de óperas realizadas pela Fundação Clóvis Salgado. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fruir a música coral de qualidade, além de vivenciar o contato com os artistas.

Sobre os compositores:

Giuseppe Verdi – Verdi é considerado o maior compositor de óperas do período romântico italiano. De família humilde, conseguiu concluir seus estudos de música com a ajuda de um comerciante amigo de seus pais. Verdi revolucionou o cenário musical ao dar mais destaque a aspectos dramáticos das obras, ora marcadas por nacionalismo e patriotismo, ora por um romantismo dramático. Suas últimas obras são quatro peças sacras. No seu testamento, o compositor deixou sua fortuna a uma fundação para ajudar músicos pobres.

Charles Gounod – Compositor francês que iniciou seus estudos, ainda muito jovem, no Conservatório de Paris. Aos 21 anos, ganhou o Prix de Rome, pela obra Cantata Ferdinand, prêmio famoso para jovens compositores, que dava direito a uma bolsa de estudos na Itália. Tomado pela ideia de entrar para o sacerdócio, Gounod passou a compor música religiosa. Fausto (1859), Mireille (1864), Roméo et Juliette (1867) são suas obras mais conhecidas, estando todas entre as mais populares do repertório operístico francês.

Georges Bizet (1838-1875)Compositor francês de óperas, destacou-se como aluno no Conservatório de Paris ao vencer diversas competições. Durante sua carreira, teve suas composições orquestrais e para piano ignoradas e o seu grande reconhecimento só veio após a sua prematura morte, quando já no século XX, seus trabalhos passaram a ser interpretados com mais frequência.

Gaetano Donizetti (1797-1848) – Donizetti é dos compositores mais importantes do período do Romantismo. Em 1818, apresenta a sua primeira ópera, mas o seu grande reconhecimento só vem em 1828, com a ópera Esule di Roma. Apesar de ser famoso por suas óperas, Donizetti também compôs outros estilos musicais, como quartetos de cordas e obras orquestrais.

Carl Orff (1895- 1982) – Foi um compositor alemão conhecido por suas óperas, trabalhos dramáticos e por suas importantes contribuições para a educação musical, seu trabalho de maior sucesso foi a cantata Carmina Burana, de 1937. Off estudou na Academia de Música de Munique.

PROGRAMA

Charles Gounod

Ópera Romeu e Julieta

Prólogo – Vérone vit jadis deux familles

Ato I – L’heure s’envole

Ato III – O jour de deuil/Ah! Jour de deuil

Ato IV – Épithalame

Gaetano Donizetti

Lucia di Lammermoor

Ato I Finale II – Coro e Cavatina

Ato II – D’immenso giubilo

Georges Bizet

Carmen

Ato I – Choeur des Cigarières – La cloche a sonné

Ato III – Écoute, écoute, compagnon

Ato IV – Marche et Choeur – Les voici! Les Voici!

Giuseppe Verdi

Nabucco

Va Pensiero

Giuseppe Verdi

La Traviata

Ato II – Coro di Mattadori

Giuseppe Verdi

Aida

Scena Trionfale

Carl Orff

Carmina Burana

O Fortuna

SERVIÇO

LÍRICO AO MEIO-DIA

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1537 - Centro

Data: 7 de junho

Horário: 12h

Entrada Gratuita

LÍRICO EM CONCERTO

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1537 - Centro

Data: 8 de junho

Horário: 20h30

Ingressos: R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia)

Classificação indicativa: 10 anos

Informações para o público: (31) 3236-7400

A equipe técnica da SETUR ministra hoje (15), uma aula de navegação e passará o regulamento da prova aos alunos. Gestores do Circuito do Ouro e do Monumento Natural Estadual da Serra da Piedade apresentarão o turismo da região e a importância das unidades de conservação, respectivamente.

A ação foi incorporada a um projeto de educação ambiental para atender a uma medida condicionante no âmbito do processo de licenciamento, referente ao alteamento da barragem de disposição de rejeitos da Mina de Cuiabá. Todas as despesas do projeto serão custeadas pela AngloGold Ashanti. O Enduro Escola tem como objetivo mobilizar e sensibilizar a classe estudantil nos Circuitos Turísticos através da prática do trekking ecológico, fomentando o turismo como vetor de conscientização socioambiental, patrimonial e de preservação do meio ambiente.

Regras da competição

Os alunos são divididos em oito equipes de cinco integrantes que, ao longo do percurso fazem a contagem de passos (medição da distância percorrida), cálculo de tempo e navegação com planilha e bússola. A prova dura em média duas horas e os participantes percorrem, aproximadamente, dois quilômetros. 

Durante a prova, os alunos respondem a perguntas referentes aos temas trabalhados em sala de aula. Para responder, os alunos recebem orientação prévia dos professores das disciplinas geografia, história e biologia. “Assim incentivamos o conhecimento em relação ao turismo, história, cultura, além de estimular a preservação ambiental na região em que os alunos estão inseridos”, complementa Ricardo Faria.

No próximo semestre, mais 80 alunos serão contemplados com o projeto. Serão outras duas provas para a mesma escola. E em 2017 a proposta é que sejam realizadas quatro provas com alunos da rede pública de ensino de Sabará. “Minas Gerais é um estado privilegiado por sua natureza. Temos importantes e excelentes atrativos para o turismo de aventura e ecoturismo. Para saber vivenciá-los e aproveitar de forma responsável o que a natureza nos oferece, a sensibilização se torna essencial", afirma Cláudia Bolognani, superintendente de Estruturas de Turismo da Secretaria de Estado de Turismo.

Desde 2008, 23 Escolas Estaduais foram beneficiadas com o projeto e mais de 2.630 alunos sensibilizados.

Premiação

As quatro primeiras equipes classificadas na prova receberão como prêmio, uma viagem pedagógica com intuito de vivenciarem o turismo no Circuito Turístico do Ouro. O destino ainda não foi definido.

A Secretaria de Estado de Cultura coloca para consulta pública o edital da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC), que abre as inscrições em 24 de junho a 25 de julho. O documento para leitura e análise está disponível em: http://goo.gl/w6Goyw .

A consulta tem o propósito de colher sugestões como forma de colaborar para aprimoramento do edital, o que configura uma iniciativa que visa à democratização do acesso à cultura. O prazo para envio das  contribuições se encerrou em 10 de junho.

Lei Estadual de Incentivo à Cultura 2016

A Secretaria de Estado de Cultura - SEC traz de volta o edital da Lei Estadual de Incentivo à Cultura - LEIC, com o aporte de R$15 milhões.

Depois de um ano estacionado devido ao precoce esgotamento dos recursos recolhidos pela renúncia fiscal no ano de 2015 e ao comprometimento de

81,4 % da verba de 2016, o fluxo de incentivo a projetos culturais é retomado.

As novidades do edital possibilitam a inédita distribuição regional dos recursos captados, uma ampliação das possibilidades de acesso ao benefício, além do mais rígido padrão de qualidade para análise das propostas, desde a sua criação. Os empreendedores culturais mineiros recebem ainda a segurança da continuidade do mecanismo, com o decretado o fim do “efeito bola de neve”, o círculo vicioso da falta de critério na liberação da captação dos recursos, que o ameaçava nos últimos anos.

 

A roda de coco vai requebrar os portugueses a partir desta quinta-feira (16). É que a banda mineira Coco da Gente chega ao país para se apresentar durante o festival Pé-na-Terra, que acontece na Vila da Fuseta, em Algarve, entre os dias 16 e 19 de junho. Em sua quinta edição, o evento busca divulgar a cultura tradicional brasileira no país de Cabral. A viagem foi possível graças ao fomento da Secretaria de Estado de Cultura, por meio do edital Música Minas.

“Estamos conseguindo realizar o nosso sonho por causa do Música Minas. Esses programas são fundamentais para os artistas. Os custos para a construção de trabalhos são bem altos, então precisamos desses incentivos para continuar disseminando o nosso trabalho”, elogia Juliana Floriano, uma das integrantes do grupo. É a primeira vez que eles se apresentam em terras estrangeiras, um momento bastante especial que chega após pesquisa sobre sabedoria dos velhos mestres da cultura popular que os integrantes fizeram na Bahia, Alagoas, Pernambuco e Norte de Minas.

Em Portugal eles também irão promover uma oficina aberta ao público para ensinar os estilos diferentes da dança de coco, as cantigas e seus significados. O grupo encerra a sua passagem com palestra sobre a origem do ritmo e como ele se disseminou no Brasil.

Os músicos não escondem a expectativa em mostrar a cultura musical brasileiras aos nossos irmãos lusitanos. “A cultura brasileira é muito rica e recebeu influências de outros países. Por isso, é importante mostrar às pessoas os ritmos brasileiros, principalmente a dificuldade em mantê-los. O coco é uma dança divertida e animada, então esperamos que o público goste”, explica Juliana.

Sobre a banda Coco da Gente

A banda mineira surgiu em agosto de 2013 durante rodas de cultura popular realizadas no bairro Santa Tereza, em Belo Horizonte. A ideia partiu do percussionista Pedro Campolina e hoje o grupo apresenta as diversas formas de se brincar com o coco, manifestação cultural de matriz africana e indígena originada no nordeste brasileiro.

Além de apresentações em festivais e casas de shows, o grupo também realiza eventos de rua. No carnaval de 2016 foi lançado o Bloco Coco da Gente, folia que juntou mais de 50 batuqueiros para alegrar os foliões.

Atualmente, a banda integrada por Pedro Campolina, Camilo Bernales, Danilo Amarelo, Fabrícia Oliveira, Lídia Flor de Liz e Juliana Floriano, também promove oficinas de coco, percussão, dança, sapateado, capoeira e samba de roda.

Música Minas

O intercâmbio cultural é uma das vertentes do Música Minas, que busca viabilizar a concretização de projetos de um dos segmentos artísticos mais efervescentes da produção cultural contemporânea, a música.

Neste ano, os artistas contam com incentivos que totalizam R$700 mil. As inscrições são correntes e valem para viagens programadas para até o dia 31 de dezembro de 2016. Acesse o edital clicando aqui.

 

Priorizando o turismo, o grupo apresentou algumas sugestões de iniciativas que podem trazer mais benefícios ao setor, como, por exemplo, viabilizar um espaço específico gerido por agente privado destinado aos eventos que atenda o turismo de negócios.

 

O secretário Ricardo Faria ressaltou, mais uma vez, o compromisso com o setor e apresentou alguns projetos já desenvolvidos pela Setur. “Estamos trabalhando para aperfeiçoar uma ferramenta tecnológica que trará mais facilidade aos turistas”.

 

Na oportunidade, ele colocou a equipe à disposição para atender e dar suporte técnico aos envolvidos. “Vamos nos unir para garantir o crescimento da pasta em Minas Gerais. É preciso que haja proximidade entre nós, aliando a força da Setur com a experiência e o empenho dos envolvidos”, concluiu Faria.

O Governo do Estado, por meio do Iepha-MG, irá recuperar três bens culturais centenários em Minas Gerais: a Igreja Nossa Senhora do Rosário em Brejo do Amparo, no distrito de Januária, a  Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Matias Cardoso, ambas no Norte de Minas, e a Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento, em Jequitibá. Serão investidos aproximadamente R$3,6 milhões na recuperação dessas edificações, que fazem parte de um significativo acervo histórico e arquitetônico de Minas Gerais com detalhes e características singulares.

No dia 28 de junho, será aberta a licitação para as obras na Igreja Nossa Senhora do Rosário em Brejo do Amparo. Já na semana seguinte, nos dias 5 e 6 de julho, serão abertos os processos licitatórios das obras em Matias Cardoso - Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição - e Jequitibá - Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento.

Tratam-se de demandas antigas das comunidades que foram priorizadas pelo Governo do Estado. Em 2015, no município de Januária, durante o Fórum Regional, o governador Fernando Pimentel a pedido da população se comprometeu a liberar recursos financeiros para a restauração da Igreja em Brejo do Amparo, que está interditada desde 2005.

Investimentos

Igreja Nossa Senhora do Rosário em Brejo do Amparo, distrito de Januária – Serão executadas obras de restauração arquitetônica, além de instalações complementares referentes à infraestrutura da Igreja. O valor das intervenções está orçado em R$1.378.402,63.

Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Matias Cardoso – Será realizada a restauração e a reforma de sua cobertura, incluindo imunização das madeiras e tratamento contra cupins. Os investimentos serão de R$760.025,94.

Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento, em Jequitibá – Obras de restauração arquitetônica e do sistema estrutural serão executadas no valor de R$1.536.065,00.

Histórico das igrejas

Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento – Praça JK, nº. 91, Jequitibá

Tombada pelo Iepha-MG em 1979, a Igreja, que possui estilo arquitetônico característico das edificações religiosas mineiras do início do oitocentos, está localizada próxima a uma lagoa e ao Rio das Velhas. Erguida no século 19, datada de 8 de junho de 1818, sua  construção foi promovida por Dona Pulquéria Maria Marques à pedido do padre João Marques Guimarães.

Igreja de Nossa Senhora do Rosário – Distrito de Brejo do Amparo, Januária

O tombamento estadual da Igreja, no povoado de Barro Alto, distrito de Brejo do Amparo, no município de Januária, foi aprovado em abril de 1989. A origem da Igreja está ligada a uma das mais antigas rotas de penetração de bandeiras no interior do Brasil. A edificação, datada de 1688, possivelmente ligada a um remanescente da capela-mor e considerada uma das mais antigas de Minas, possui técnicas construtivas da arquitetura baiana com soluções paulistas. Os elementos internos apresentam características ornamentais do estilo nacional-português, da primeira fase do barroco em Minas Gerias, com pinturas em estilo rococó. Pela sua trajetória e particularidade, trata-se de exemplar autêntico da arquitetura religiosa em Minas Gerais, ligado à história de ocupação da região norte do estado.

Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Matias Cardoso

É considerada obra singular por apresentar estrutura em alvenaria de tijolos maciços, técnica que foge aos padrões construtivos das edificações religiosas mineiras do século 18. A igreja foi inaugurada em 1726 e elevada a paróquia em 1755 sendo o único monumento existente no estado de Minas Gerais, com traços das construções religiosas do recôncavo baiano e com elementos jesuíticos. Localizada em lugar distante dos grandes centros urbanos, possui arquitetura de grande imponência na região.

Januária recebe a 4º etapa da Rodada Regional do ICMS Cultural

No próximo dia 16 de junho, quinta-feira, o Iepha-MG, realizará em Januária, no norte de Minas, mais uma etapa da 6ª Rodada Regional do ICMS Cultural. O encontro acontece na Rua Cônego Marinho, 65, Centro (na Câmara de Dirigentes Lojistas da cidade). A iniciativa, promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio do Iepha-MG e em parceria com os municípios, pretende reunir agentes públicos de todas as regiões do estado para debater políticas de preservação e salvaguarda do patrimônio cultural. Quem desejar participar das Rodadas, pode se inscrever pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou diretamente nos locais onde ocorrerão os encontros.

O Conselho Estadual de Política Cultural (CONSEC) realizará a 17ª Reunião Ordinária, no dia 07 de junho, das 09h30 às 16h, na sede do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais- IEPHA. Estará em pauta o balanço dos Fóruns Técnicos do Plano Estadual de Cultura que percorreram o interior do Estado nesse primeiro semestre. O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, estará presente na sessão aberta ao público. Para participar basta enviar solicitação de inscrição prévia pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Representantes da Fundação Clóvis Salgado – FCS participarão do encontro para falar sobre as suas ações no Sistema Estadual de Cultura. Na mesma ocasião, será apresentado, para apreciação do CONSEC, o Termo de Parceria a ser celebrado entre a FCS e a Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes. Consulte aqui a pauta completa.

Saiba mais sobre o CONSEC

O órgão colegiado de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura auxilia na criação de condições para que todos mineiros exerçam seus direitos culturais e tenham acesso aos bens culturais. Devido à sua composição paritária, o CONSEC atua como uma instância da sociedade civil junto ao poder público.

Compete ao conselho: acompanhar a elaboração e a execução do Plano Estadual de Cultura; manter instâncias de discussão com as associações representativas de artistas e produtores culturais; contribuir para a integração entre os órgãos públicos e entidades do setor cultural; manifestar-se sobre programas regionais de incentivo, gestão de acervos culturais entre outros.

SERVIÇO

17ª Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Política Cultural

Datas: 07 de junho.

Horário: 09h30 às 16h.

Local: Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais - IEPHA – Rua dos Aimorés, 1697 – Funcionários.

Dois longas-metragens destacando realizações do cinema mineiro, em todo o planejamento - incluindo cenários, elencos, equipes técnicas e realizadores em sua quase totalidade de Minas Gerais - é o que têm em comum os filmes Luna , do cineasta mineiro Cristiano Azzi, e Os sonâmbulos , do curador e realizador de filmes Tiago Mata Machado, da Katasia Filmes. Ambos são vencedores do Minas de Todas as Artes — Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa.

As obras que têm características próprias e bem distintas -  Luna  com seus meandros poéticos e a linguagem peculiar única, e Os sonâmbulos  em sua essência marcadamente política, delineado por um olhar acerca dos tempos políticos atuais - contam também com o apoio institucional da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais (SEC), além da inédita parceria com a Agência Nacional do Cinema (Ancine), por meio do Fundo Setorial de Audiovisual (FSA).

Cada um dos dois projetos receberá aporte de R$ 262,5 mil e deverá efetivar, na equipe, artistas e técnicos domiciliados em Minas Gerais, em porcentagem mínima equivalente à proporção dos recursos previstos no edital em relação ao valor total estimado. 

Pelo menos 30% das filmagens deverão ser realizadas no estado. Os filmes contemplados serão inéditos, com duração superior a 70 minutos, finalizados em película de 35 milímetros ou em suportes digitais, para exibição inicial no mercado de salas de exibição cinematográfica.

Enredos políticos e poéticos

Um golpe de Estado em um país da América Latina visto pelos olhos e a sensibilidade de um poeta, Ruiz. O protagonista do longa-metragem do filme Os sonâmbulos , dirigido pelo curador e realizador de cinema, Tiago Mata Machado, é um homem condenado a lutar pela própria vida em um ambiente hostil de guerra e de morte, buscando se adaptar às pressas à realidade em que se encontra, encontrando força em suas memórias, sonhos e nos delírios utópicos de uma sociedade em liberdade.

Em “Luna”, o cineasta mineiro Cris Azzi busca trazer o frescor do documentário para uma linguagem ficcional. O rito de passagem de uma garota que está no último ano colegial, com suas dúvidas e descobertas, é o enredo da obra de Azzi.

Os sonâmbulos

Roteirizado em 2011, e filmado em 2015, com recursos iniciais do Filme em Minas, da Secretaria de Estado de Cultura, Os sonâmbulos  é um projeto estético com pesquisa e coesão fílmica bem consolidadas, com um tema pertinente ao atual momento político que o país vive. É um filme "essencialmente político”, sintetiza Tiago.

Em etapa de finalização das imagens, com o objetivo de ser lançado em 2017, a obra dá continuidade à trilogia iniciada no longa-metragem anterior do cineasta, o premiado Os Residentes .

Filmagens de "Os sonâmbulos"

A narrativa que “se move na selva do outrora e na qual o passado está carregado do agora”, como explica o cineasta, é vivida por um grupo de pessoas aguardando um estado de guerra crônica, no qual há uma banalização do estado de exceção que se faz regra, "como se estivesse instalado permanentemente na sociedade”, complementa o cineasta, explicando que também se inspirou em ideias do filósofo italiano Giorgio Agamben para elaborar o roteiro.

“Hoje em dia, é preciso que os editais não sejam extemporâneos e que premiem a partir do mérito da proposta e do currículo dos envolvidos. Assim, a Codemig entrou nesse lugar, de possibilitar a continuidade do trabalho dos cineastas mineiros e suas obras”.

Cineasta Tiago Mata Machado

Os trabalhos de Tiago Mata Machado têm conquistado a mídia especializada por seu olhar marcante e original. Um cinema contundente e fortemente expressivo, de grande receptividade no mercado interno e externo de exibição. 

Os planos para o futuro são, após a estreia, que o filme seja amplamente difundido e distribuído, primeiramente em festivais e posteriormente no circuito comercial do cinema, alcançando grande público. O longa-metragem já é vencedor do Filme em Minas (2013 - 2014), Programa de Estímulo ao Audiovisual. 

Luna

As filmagens de Luna , do cineasta Cris Azzi, estão programadas para o segundo semestre de 2016. Por enquanto, acontece a pesquisa de elenco em busca das atrizes para viverem as duas personagens principais. Nesta etapa, cerca de 400 atrizes já passaram pelo processo de seleção. 

O diretor conta que em cada etapa há um processo longo, seja na seleção de elenco, seja na procura por locações. São escolhas pautadas pelo roteiro, mas que compreendem uma subjetividade enorme, assim, o planejamento aponta para o lançamento do filme em 2017.

“Meu objetivo, além de me manifestar esteticamente por meio da arte, é contribuir para preencher uma lacuna que existe entre a poesia e a linguagem para o público leigo no cinema brasileiro. Venho, ao longo da minha trajetória, buscando não perder a autoralidade e a poesia, mas conseguir fazer que as obras sejam, de certa forma, tangíveis às pessoas – acredito que este é um caminho pouco acessado pelo cinema hoje. Existem exceções, mas de forma geral temos comédias rasgadas ou filmes com linguagem experimental. Quero encontrar este caminho do meio”.

Cineasta Cris Azzi

Azzi: ponte entre poesia e linguagem

Com quatro longas-metragens já finalizados, Azzi fala dos caminhos futuros da obra e diz que o primeiro passo, após a finalização do filme, é inscrevê-lo em festivais, podendo inclusive esta rota alterar o percurso que o filme fará, posteriormente, chegando às salas de cinema, à TV por assinatura e a plataformas como o Netflix, que pode ser acessado em vários suportes, como notebooks, tablets, smartphones e outros.

Segundo Cris Azzi, este edital foi fundamental para a concretização de Luna . “Parece que o edital feito para este filme, pois a complementação de recursos vai permitir que a obra seja realizada mais próxima das necessidades descritas no roteiro e que tenha uma finalização de imagem e som adequada", sintetiza. Azzi aponta, ainda, caminhos para ampliar o estímulo ao setor audiovisual de Minas Gerais.

“É preciso encadear os fomentos e as outras estratégias para fortalecer e estimular a produção audiovisual, mas também a formação de público, de mão de obra especializada, de cadeias de distribuição e exibição. A indústria criativa é uma das que apresentam menor impacto ambiental e uma das mais capazes de gerar renda, empregos e distribuição de riqueza, além obviamente de produzir conteúdos fundamentais na formação de um povo", finaliza.

Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro - PRODAM

Ciente que o setor audiovisual se apresenta hoje como potencializador do desenvolvimento cultural, econômico e social, o Governo de Minas Gerais lançou no último mês o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro – PRODAM. Plataforma interativa que objetiva incentivar e fomentar o segmento, O PRODAM destina-se a viabilizar políticas públicas por meio de parcerias entre órgãos e entidades da administração pública direta e indireta do Estado de Minas Gerais, municípios e União, além de instituições privadas. A rede de cooperação atuará como um elo de forças em prol do impulso à formação, produção,  distribuição, exibição e preservação do audiovisual mineiro, colocando em uma mesma direção ações diretas e dinâmicas com todos os atores atuantes.


Belo Horizonte recebe em junho as influências enraizadas na cultura negra dos países do mundo inteiro. Nos dias 9 e 10 de junho, a capital mineira sedia, no BDMG Cultural, o Seminário Mundial de Artes e Culturas Negras. O evento reflete sobre as possibilidades da vinda do Festival Mundial de Artes Negras, em 2017, para solo brasileiro. As inscrições estão abertas em: http://zip.net/bbtksF .

Com o intuito de trazer este grande encontro para o país, o Governo de Minas Gerais - por meio das Secretarias de Cultura, de Educação e de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania, e da Assessoria de Relações Internacionais -, em parceria com o Comitê Curador do Seminário Mundial das Artes e Cultura Negra, reúne artistas e intelectuais de todo o globo no seminário.

A escolha do Brasil se baliza por números expressivos: nossa nação tem a maior população afrodescendente fora do continente africano. Inspirada em festivais semelhantes realizados anteriormente no Senegal, em 1966 e 2010, e na Nigéria, em 1977, essa proposta busca trazer para o ambiente das artes, da cultura e da ciência os grandes temas atuais dos africanos e dos afrodescendentes, os quais, consequentemente, foram disseminados para todos os povos.

O secretário de Estado Adjunto de Cultura, João Miguel, explica que é dever do poder público mineiro valorizar eventos de relevância universal, como esse. “O Governo de Minas Gerais, atento à escuta da sociedade civil, abraça este acontecimento que tem por objetivo trazer para discussão uma temática de grande importância. O seminário chega como arauto de novos tempos para se pensar a influência afrodescendente nas artes, culturas, vida e história de nosso país”.

A programação do seminário traz os participantes convidados: a ex-ministra Chefe de Estado do Ministério das Mulheres da Igualdade Racial, Nilma Lino Gomes; Tomaz Aroldo da Mota Santos, reitor da Unilab – Universidade Luso Afro Brasileira; Tukufu Zuberi, da Universidade da Pensilvânia, nos EUA; Vanicléia Silva Santos, do Centro de Estudos Africanos da UFMG; Epsy Campbell, da Associación para el Desarrolho de las Mujeres Negras Costarricences da Costa Rica; Diógenes Dias, professor da Rede Afro Venezuelana; Jovelina Imperial, vice governadora da província de Luanda, na Angola, entre outros.

Como representantes do Governo de Minas Gerais, também estão nas mesas de debate do seminário Angelo Oswaldo, secretário de Estado de Cultura; Nilmário Miranda, secretário de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania; Macaé Maria Evaristo, secretária de Educação; e Rodrigo Perpétuo, chefe da Assessoria de Relações Internacionais.

Para a subsecretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Sedpac, Cleide Hilda, a realização deste seminário é a possibilidade de um grande intercâmbio cultural entre o Brasil e os diversos países participantes. “Este encontro traz informações extremamente importantes para a cultura de Minas Gerais e do Brasil, vai reafirmar a importância da cultura para a sobrevivência do povo negro e recriar novas possibilidades de superação ao racismo. A cultura, em especial para o povo negro, deu possibilidades de continuidade à vida”.

Marcos Cardoso, integrante do Comitê Curador do Seminário Mundial das Artes e Cultura Negra e da CONEN - Coordenação Nacional das Entidades Negras – Brasil, explica os dois dias de trabalho.

“O seminário envolve movimentos sociais, academias, pesquisadores e pensadores num momento reflexivo para a elaboração de um conceito a ser tema do Fesman, que acontece em 2017. Será uma oportunidade de debater pautas no âmbito da cultura de uma forma genérica, com vistas à construção da identidade étnico racial dos povos”.

Cardoso ainda destaca a relação intercontinental sublinhada pelo encontro. “A África convida o Brasil a participar de encontros com amplitude internacional. Com este seminário a reciprocidade acontece. Neste contexto, Minas Gerais será um centro irradiador para todo o Brasil da importância do Fesman”.

A proposta do seminário não se restringe à arte, mas abrange também outras perspectivas como sustentabilidade, economia e desenvolvimento. A programação é gratuita e aberta ao público.

Confira programação completa do Seminário Mundial de Artes e Culturas Negras

10h às 11h - Abertura

Angelo Oswaldo - Secretário de Estado de Cultura

Macaé Maria Evaristo - Secretária de Estado de Educação

Nilmário Miranda - Secretário de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania

Rodrigo Perpétuo, chefe da Assessoria de Relações Internacionais

Nilma Lino Gomes - Ex-Ministra Chefe de Estado do Ministério das Mulheres da Igualdade e dos Direitos Humanos - Sociedade Civil

Marcos Cardoso - integrante do Comitê Curador do Seminário Mundial das Artes e Cultura Negra e da CONEN - Coordenação Nacional das Entidades Negras

Francislei Henrique - Presidente Nacional da Central Única das Favelas/ CUFA 

11h às 13h30 - Conferência magna com a ex-ministra Chefe de Estado do Ministério das Mulheres da Igualdade Racial, Nilma Lino Gomes, e com a professora doutora pela Universidade Eduardo Mondlane, Sandra Manuel

14h30 às 17h - Mesa 01 – A década dos Afrodescendentes: as artes e a cultura negra

Mediadora: ProfessoraDulce Maria Pereira

Participantes:

Rodrigo Perpétuo - Chefe da Assessoria de Relações Internacionais de Minas Gerais – Brasil

Tomaz Aroldo da Mota Santos – reitor da Unilab – Universidade Luso Afro Brasileira – Brasil 

Dr. Tukufu Zuberi - Universidade da Pensilvânia – EUA

10 de Junho de 2016

09h às 12h - Mesa 02 – África/ Diáspora: Convergências Possíveis

Mediadora: Rosália Diogo

Participantes:

Macaé Maria Evaristo – Secretária de Educação Minas Gerais – Brasil

Kabengele Munanga – Cientista Social e pesquisador – Congo

Michael Olusegun Akinruli – Coordenador do Instituto de Arte e Cultura Yorubá - Nigéria

Sheila Walker – Antropóloga - EUA

Vanicléia Silva Santos - Centro de Estudos Africanos/UFMG -   Brasil

14h às 16h - Mesa 03 – Movimentos Sociais, África/ Diáspora

Mediador: Marcos Cardoso - integrante do Comitê Curador do Seminário Mundial das Artes e Cultura Negra e da CONEN - Coordenação Nacional das Entidades Negras

Nilmário Miranda - Secretário de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania de Minas Gerais – Brasil

Epsy Campbell – Deputada – Associación para el Desarrolho de las Mujeres Negras Costarricences - Costa Rica

Gilberto Leal – Coordenação Nacional das Entidades Negras - CONEN – Brasil  

Diógenes Dias – Professor - Rede Afro Venezuelana - Venezuela

Fabian Antony – Haiti

Elisa Larkin Nascimento – Instituto de Pesquisas e Estudos Afro Brasileiros - Ipeafro – Brasil

16h30 às 18h30 Mesa 04 – África/Diáspora: Economia, Desenvolvimento e Sustentabilidade 

Mediador: João Carlos Nogueira – Rede Brasil Afroempreendedor

Jovelina Imperial - Vice Governadora da Província de Luanda – Angola

Dra. Ângela Gomes – Movimento Negro Unificado – Brasil

Viviane Ferreira – Cineasta - Brasil

Bukassa Kabengele – Ator e músico - Brasil

Glenio Martins – Presidente da Emater – Brasil

 

Patrimônio Cultural da Humanidade, a histórica cidade de Congonhas, na região Central do Estado, é o primeiro município a receber a “Itinerância de Artes Visuais”, iniciativa da Fundação Clóvis Salgado que pretende democratizar o acesso às artes visuais, levando ao interior do estado obras de seu acervo. A exposição Recorte: Acervo da Fundação Clóvis Salgado, exibida no Museu de Congonhas, é fruto de uma parceria inédita entre a FCS e a Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo de Congonhas.

Ao promover a itinerância de seu acervo, a FCS visa ampliar a interlocução cultural com os territórios mineiros, além de garantir que diferentes municípios tenham acesso às atividades culturais que, muitas vezes, ficam restritas à capital. “Nós queremos levar nosso trabalho para fora do Palácio das Artes, mostrar o que a FCS tem realizado em Belo Horizonte e garantir que o interior também tenha acesso a essas produções”, afirma o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto Nunes-Filho.

As exposições de Artes Visuais são apenas o ponto de partida das ações de circulação propostas pela Fundação Clóvis Salgado, iniciativa que vem atender a uma demanda percebida já há algum tempo pela gestão da Instituição de ampliar o diálogo com os municípios.

Recorte: Acervo da Fundação Clóvis Salgado reinaugurou a Galeria Mari’Stella Tristão, no Palácio das Artes, em março deste ano. Foram selecionadas mais de 30 obras entre pinturas, gravuras e uma escultura. Esse Recorte contempla obras modernistas e contemporâneas, resgatando trabalhos de Genesco Murta, Arlinda Corrêa Lima, Inimá de Paula, entre outros. São obras raras, muitas delas expostas poucas vezes. “Estamos levando produções de notórios artistas mineiros para o berço da produção artística de Aleijadinho, um dos grandes mestres da arte em Minas, senão o maior de todos”, comemora Augusto.

De acordo com o prefeito do município, José de Freitas Cordeiro, essa parceria é histórica e é uma vitória para a cidade. “É um prazer imenso receber a Fundação Clóvis Salgado no Museu de Congonhas, um espaço tão importante para a arte mineira”, conta o prefeito. O Museu de Congonhas foi inaugurado em dezembro de 2015.

Iniciativa inédita – O Termo de Cooperação Cultural para “Itinerância de Artes Visuais”, que possibilitou essa parceria, foi assinado em maio deste ano, no Palácio das Artes, pelo presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto Nunes-Filho; pelo prefeito de Congonhas, José de Freitas Cordeiro (Zé Linho); e pelo presidente da Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo de Congonhas, Sérgio Rodrigo Reis. Esse encontro marcou iniciativa inédita da FCS em ampliar sua abrangência no estado, ao levar um acervo importantíssimo, com grandes nomes das artes plásticas mineiras de diferentes gerações, para outras localidades além de Belo Horizonte. A proposta é que essa iniciativa funcione como uma via de mão dupla, com a Fundação recebendo trabalhos do interior, “essa abertura de portas por parte da FCS é muito importante”, comemora o presidente da Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo de Congonhas, Sérgio Rodrigo Reis.

SERVIÇO

Evento: Itinerância de Artes Visuais FCS/Congonhas – Recorte: Acervo Fundação Clóvis Salgado

Local: Alameda Cidade Matozinhos de Portugal, 77, Congonhas

Período: De 15 de junho a 14 de agosto

Horário: Terça, quinta, sexta, sábado e domingo das 9h às 17h;

Quarta-feira das 13h às 21h

Entrada: Gratuita na quarta-feira;

R$10 terças, quintas, sábados e domingos.

 

Entre os dias 8 e 22 de junho, tem início o mais tradicional festival de cinema francês do Brasil, o Festival Varilux. Durante o período, os melhores filmes franceses do final de 2015 e início de 2016 serão exibidos em 50 cidades. Em Belo Horizonte, serão 15 longas em cartaz no Cinemark BH Shopping, Escola Belas Artes – UFMG, Cine Belas Artes, Net Cineart Ponteio e Museu da Imagem e do Som.

Na capital mineira, a Aliança Francesa BH é responsável por toda a coordenação do festival junto aos cinemas e, em parceria com a Embaixada da França e o Institut Français, realiza uma programação especial de abertura. No sábado, 4 de junho, acontece a exibição gratuita dos filmes “Pedalando com Molière”, às 17h, e “As mulheres do sexto andar”, às 19h, no MIS Cine Santa Tereza.

Na segunda-feira, dia 6 de junho, o renomado diretor Philippe Le Guay vem a BH especialmente para participar da abertura do Festival Varilux. Às 14h30, acontece a exibição do seu filme “Pedalando com Molière”; às 16h30 o diretor conduz um MasterClass; e às 19h acontece o lançamento do filme “Flórida”, também dirigido por ele. Todos os eventos são gratuitos, no MIS Cine Santa Tereza. Às 20h, Philippe participa do evento para convidados de pré-estreia festival no Cine Belas Artes, com apoio da Mon Caviste e Paccelo.

Esta é a primeira vez que o festival tem duração de duas semanas. “O Varilux já se consolidou como um dos principais eventos incentivador e difusor da cultura e da língua francesa no Brasil. O público reconhece a sua importância e, mais do que isso, espera ansiosamente pela realização do festival. Por isso, ganhar uma semana a mais de exibição é um presente para nós, realizadores, e principalmente, para o fã do bom cinema francês”, conta o diretor da Bonfilm e do festival, Christian Boudier.

Sobre Philippe Le Guay

Formado no IDHEC, Philippe Le Guay colabora em 1986 na escrita de 15 Août, o primeiro filme de Nicole Garcia, antes de escrever e dirigir seu primeiro longa-metragem, Les deux fragonard, lançado em 1989. Em 1995, dirige seu segundo longa-metragem, Juliette – um amor alucinante, uma comédia com Fabrice Luchini e Philippine Leroy-Beaulieu. Após Trois Huit, em 2001, drama inspirado num fato sobre assédio moral em empresas, Philippe Le Guay volta a fazer uma crônica mais leve com Le coût de la vie em 2003 e Du jour au lendemain em 2005.  Em 2011 lança o filme As mulheres do 6º andar, que recebe três nomeações ao César de 2012 e Carmen Maura vence na categoria melhor atriz coadjuvante. Seu ator-fetiche, Fabrice Luchini, interpreta o papel principal em Pedalando com Molière, filme de 2013, apresentado pelo diretor no Festival Varilux de Cinema Francês do mesmo ano.

SERVIÇOS:

PROGRAMAÇÃO ESPECIAL DE ABERTURA

04/06 – sábado:

17h – exibição de “Pedalando com Molière”, de Philippe Le Guay.

19h – exibição de “As mulheres do sexto andar”, de Philippe Le Guay.

06/06 – segunda-feira:

14h30 – exibição de “Pedalando com Molière”, de Philippe Le Guay.

16h30 – MasterClass com o diretor de cinema Philippe Le Guay.

19h – estreia do filme “Flórida”, de Philippe Le Guay.

ENTRADA GRATUITA

Local: MIS Cine Santa Tereza(R. Estrela do Sul, 89 - Santa Tereza).

FESTIVAL VARILUX

Data: 8 a 22 de junho

Programação: http://variluxcinefrances.com/2016/cidade/belo-horizonte-mg/.

Ingressos: de acordo com a bilheteria dos cinemas. 

Filmes em cartaz:

- Abril e o Mundo Extraordinário, de Franck Ekinci.

- Agnus Dei, de Anne Fontaine.

- Um Belo Verão, de Catherine Corsini.

- Chocolate, de Roschdy Zem.

- A Corte, de Christian Vincent.

- Os Cowboys, de Thomas Bidegain.

- Um Doce Refúgio, de Bruno Podalydès.

- Flórida, de Philippe Le Guay.

- Um Amor à Altura, de Laurent Tirard.

- Lolo, o Filho da Minha Namorada, de Julie Delpy.

- Marguerite, de Xavier Giannoli.

- O Novato, de Rudi Rosenberg.

- La Vanité, de Lionel Baier.

- Viva a França!, de Christian Carion.

Grande clássico, 50° aniversario de lançamento:

- Um Homem e Uma Mulher, de Claude Lelouch. Palma de Ouro 1966 e Oscar do Melhor Filme Estrangeiro 1967

No mês de junho deste ano, o programaAção Educativa “Cidadania Poética” teve suas atividades expandidas, com o aumento do alcance de alunos atendidos e novas propostas de oficinas. Em seis meses de atuação, o programa já atendeu a quatro instituições como APAE, CAPS e duas escolas municipais de Ouro Preto | MG.

Nessa nova etapa, além dos alunos do 1º ao 9º ano do ensino fundamental, APAE e CAPS, o ensino médio também será contemplado pelas tarefas artísticas e culturais aprofundadas em exercícios de cidadania.

Promovidas pela Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP e coordenado por estagiárias de artes cênicas, as ações educativas desempenham um importante papel na descentralização das atividades que acontecem dentro da Fundação, levando o contato com a arte e a cultura até as escolas públicas e demais instituições parceiras interessadas.

A cultura local e os aspectos cotidianos dos estudantes são elementos que compõem as atividades voltadas às crianças e adolescentes da cidade de Ouro Preto e região. Segundo uma das estagiárias coordenadoras do programa, Gisele Martin, o “Ação Educativa” contribui para a formação de seres que se expressam artisticamente e estimula a coletividade das turmas”.

As tarefas pedagógicas são adaptadas de acordo com as particularidades de cada público e contam com jogos teatrais, leitura, dança, contação de histórias, atividades de artes plásticas, cinema, audiovisual e práticas circenses.

Para as instituições interessadas em se participar no programa, basta preencher o formulário online disponível no site da FAOP: https://goo.gl/iy49Pi. As inscrições são válidas para o segundo semestre de 2016 e ficam abertas até o dia 20 de junho.

Crédito: Caroline Fernandes

Ação Educativa CAPS Foto Caroline Fernandes 14

Oficinas

Ser Humano é ser artista (Ensino Fundamental II e Ensino Médio): A oficina pretende instaurar um espaço de criação e reflexão sobre o contexto social que estamos imersos a partir do Teatro do Oprimido, da Intervenção Urbana e da interlocução entre as linguagens artísticas.

Estímulo à Leitura (Ensino Fundamental I):Por meio de contações de histórias, práticas teatrais e eventos lúdicos, a oficina busca alimentar o interesse pela leitura e construir artisticamente a formação intelectual e social dos indivíduos.

Teatro nas Escolas (Ensino Fundamental II): A proposta é ministrar uma oficina de jogos teatrais com estrutura dramática (Onde, Quem e O Que), que tratem fundamentos básicos do teatro como som e ritmo, tempo e espaço, percepção, foco, coletividade e expressão.

Cinema e Cidadania (Ensino fundamental I e II e Ensino Médio): Essa ação utiliza a capacidade de provocação e entretenimento das obras cinematográficas para que, posteriormente, possamos praticar a cidadania por meio de uma plenária.

Identidade Negra (Ensino Fundamental I e II e Ensino Médio): Por intermédio de uma ampla linguagem artística, a ação utiliza elementos da memória e da cultura negra para resgatar a identidade ancestral dos indivíduos.

7 Chakras: O despertar teatral (Ensino Fundamental II e Ensino Médio): A oficina busca promover o autoconhecimento dos indivíduos a partir da utilização de potenciais dos chakras, presentes na medicina oriental e em algumas práticas teatrais.

Visita à Galeria de Arte Nello Nuno: Consiste na mediação cultural das exposições de arte contemporânea realizadas na Galeria de Arte Nello Nuno, com atividades que permitem aos participantes potencializar a experiência estética do encontro com a obra.

O Jogo Teatral da Criança: Psicomotricidade: Destinada ao público infantil, a ação traz atividades teatrais que desenvolvem a criatividade, as funções motoras e, por meio da brincadeira coletiva, manipulam diferentes elementos plásticos.

SERVIÇO

Público: crianças e adolescentes de Ouro Preto e região

Contato:  Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. | (31) 3551-2014

Responsáveis: Dira Monty, Franciele da Silva Vieira e Gisele Martin | Diretoria de Promoção e Extensão Cultural da FAOP.

Horário de atendimento:segunda à sexta-feira, de 14h às 17h

Local: Casa Bernardo Guimarães | Rua Alvarenga, 794, Cabeças - Ouro Preto | MG

A Minas Gerais Audiovisual Expo (MAX) começou sua programação hoje (1/6), na Serraria Souza Pinto, com o primeiro dia da rodada de negócios. Durante toda a tarde, produtores e realizadores submeteram seus projetos a compradores de canais de televisão e distribuidoras. Em paralelo o público participou de painéis temáticos e assistiu às primeiras exibições da mostra “Imagem e Construção”.

Um dos destaques da programação do primeiro dia foi o painel com os produtores indianos Anamika Kalia e Arjun Pandey, que expuseram as oportunidades de cooperação com a Índia e apresentam cases do país. Eles ainda ressaltaram a grande participação do cinema indiano no mercado cinematográfico, com a Bollywood, nome dado à maior indústria de cinema indiana, em termos de lucros e popularidade a nível nacional e internacional.

Ainda pela manhã, a Codemig realizou a entrega dos troféus aos vencedores do Prêmio Empresa Tendência. Por meio do edital de seleção pública, três categorias distintas foram contempladas: Empresa Destaque, conquistada pela Cândida Mariá; Empresa Inovadora, alcançada pela Adô Atelier de Criação; e Design Criativo, prêmio obtido pela Manoel Bernardes Joias. A iniciativa, promovida em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), estimula a indústria da confecção, calçados, bolsas e acessórios em geral, além de valorizar a excelência na gestão, o empreendedorismo e a inovação nos processos produtivos do setor, proporcionando aumento da competitividade dos produtores mineiros nos mercados nacional e internacional.

Crédito: Glaucia Rodrigues

A programação inteiramente gratuita segue até domingo com 66 painéis e palestras com especialistas nacionais e internacionais, mostra de filmes e exposição sobre o audiovisual em Minas e no Brasil e vai até 5 de junho. Amanhã, a programação começa às 10h com painéis sobre criação de canais digitais na era digital, adaptação literária para as telas e games, o mercado de documentários e um encontro com representantes do CineBrasilTV.

 

Religiosidade, comidas típicas, danças e brincadeiras se reúnem durante junho e julho para brindar uma tradição que envolve gerações. Nesta época, as escolas, ruas e praças de Minas Gerais começam a se encher de cores e alegria com as festas juninas.

“Minas Gerais é um estado que absorve culturas populares de raiz. Dançamos quadrilha de um jeito peculiar, imitando o caminho da roça, quando o homem do campo sai do trabalho e vai para as festas. Encenamos também o casamento na roça, com muitos elementos caipiras. São tradições que foram se perdendo em outras regiões do país”, relata Rickiesther Paaltiel, 39, presidente do Grêmio Recreativo Escola de Tradições Juninas Nossa Junina.

Quadrilhas, fogueiras, cantigas, bandeirinhas, canjica e barraquinhas são alguns dos ingredientes que se tornaram símbolos dessa festa. Religiosos aproveitam a homenagem a Santo Antônio, São João e São Pedro para fazerem as suas simpatias e orações. Apesar da festa ter sido trazida por colonizadores portugueses, ela ganhou adaptações para ressaltar e agregar as características da cultura brasileira, através de elementos rurais, ritmos musicais brasileiros e comidas elaboradas principalmente a base de milho.

Essa rica manifestação cultural vem sendo cada vez mais valorizada e fomentada pelo Governo de Minas Gerais, que visa conservar as tradições enraizadas no Estado. “É válido ressaltar que essa é a primeira vez que o poder público estadual abre as portas e os caminhos para essa festa tão genuína. Apesar de típica, antes não tínhamos essa visibilidade que a Secretaria de Cultura está nos proporcionando agora”, complementa o presidente.

PROGRAME-SE:

As cidades mineiras já começaram as suas comemorações. Conheça as principais festas do Estado.

1 -  6º Festival de Quadrilhas Juninas de Uberlândia:

O festival traz quadrilhas convidadas de vários estados do Brasil e também um concurso de quadrilheiros da região que concorrerão a premiações.

Dias 03, 04, 05, 10, 11, 13, 17, 18 e 19 de Junho

Local: Praça do Terminal em Uberlândia - MG

2 -  1º Arraial da Oeste:

O grupo se prepara para participar do Arraial de Belô 2016 através de uma quadrilha junina.

Dias: 18 e 19 de junho

Local: Parque Estrela Dalva - Rua Costa do Marfim - Conjunto Estrela Dalva regional Oeste de Belo Horizonte - MG

3 -  Arraiá de Belô 2016:

A valorização das raízes e a apresentação de agentes simbólicos da arte, cultura e tradições de Minas Gerais fazem do “Arraial de Belô” uma das festas mais representativas do Estado e da capital. Neste ano, integra à programação do Arraiá o Festival Estadual de Quadrilhas

Dias: Grupo de Acesso e Festival Estadual: 24, 25 e 26 de junho

         Grupo Especial: 02 e 03 de julho

Local Praça da Estação – Belo Horizonte - MG

4 - 25ª edição do Julifest – Itabirito

Daniela Mercury e Arlindo Cruz estão entre as atrações da festa, que traz a tradição das comemorações juninas com comidas típicas, quadrilhas e barraquinhas.

Dias: 14 a 17 de julho

Local: Itabirito – Minas Gerais.

5 -  Arraial da Pipoca Doce

O grupo se prepara para participar do Arraial de Belô 2016 através de uma quadrilha junina.

Dias: 24 e 25 de julho

Local: bairro Jardim América - Belo Horizonte – MG

6 - Arraialzinho do Memorial – Belo Horizonte

O Coletivo MundicÁ convida para o São João mais colorido da cidade, com brincadeiras, cantigas e danças! Coloque aquele vestido de chita, capriche no remendo na calça, no chapéu de palha, e venha com muita alegria para dançar nosso São João!

Dia: 19 de junho

Local: Sala de Leitura - Praça da Liberdade, s/n˚ - Memorial do Vale – Belo Horizonte - MG

Durante todo o mês de maio, a Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais ministrou o curso de Capacitação Módulo de Inventário da Oferta Turística do Portal Minas Gerais para representantes dos Circuitos Turísticos. Entre os dias 04 e 31, uma equipe da Setur realizou o treinamento em oito cidades polo, e cada capacitação contou com a presença de quatro a oito Circuitos Turísticos. No total, 35 Circuitos Turísticos foram capacitados e estão aptos a orientar e multiplicar as informações referentes a utilização  do inventário junto aos municípios integrantes de sua região turística.

 

Esta ação teve como objetivo formar multiplicadores em todas as regiões do estado.

Minas Gerais, por meio da Setur, é o primeiro Estado a propor a automatização do inventário turístico dos municípios participantes da Política de Regionalização do Turismo. Para a diretora de Planejamento das Políticas de Turismo, Flávia Ribeiro, “o sistema foi bem aceito pelos Circuitos e vai facilitar muito na elaboração do inventário, base para o avanço nas políticas públicas de turismo do estado de Minas Gerais”, explica. “As informações colhidas em campo servirão de base para o planejamento, gestão e promoção não só dos municípios e regiões turísticas, mas também do Estado”, completa.

 

Para a continuidade desta ação foram apresentados os prazos durante as capacitações. Até o dia 30 de julho de 2016 os multiplicadores capacitados deverão repassar o treinamento aos municípios que compõem a sua região turística. O prazo para a inserção das informações no módulo do inventário da oferta turística para os municípios participantes da regionalização do turismo vai do dia 01 de agosto até dia 03 de outubro de 2016.

 

As capacitações são resultado de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Turismo e a Secretária de Ciência e Tecnologia que disponibilizou as salas e equipamentos da UAITEC para a realização dos cursos. Os treinamentos foram realizados em Belo Horizonte, Montes Claros, Lavras, Santa Rita do Sapucaí, Ipatinga, Jequitinhonha, Ubá e Pirapora.

A programação do encontro conta com várias reuniões com os interlocutores estaduais, e a Setur apresentará aos presentes um painel que relata a Regionalização em Minas Gerais, sobre a institucionalização das instâncias no estado e como atuam em parceria com o Governo Estadual.

Esse evento será realizado no Festival de Turismo das Cataratas em parceria com a Secretaria do Esporte e do Turismo do Estado do Paraná e o Ministério do Turismo.

 

 

Os blogueiros Lilian Brandão e Hélder Ribeiro, do Nerds Viajantes (BH) e Daniel Thompson, do Mochileiro das Maravilhas (SP), estiveram em Diamantina, Parque Estadual do Rio Preto e Parque Estadual do Biribiri.

 

 

O Parque Estadual do Itacolomi foi o cenário dos blogueiros Guilherme Tetamanti, do Quero Viajar Mais (SP) e Antônio Jr., do Retrip (São João Del Rei). Visitaram, além do Parque, o município de Mariana, Lavras Novas, Ouro Preto e Itatiaia.

 

 

Os outros quatro blogueiros visitaram o Parque Estadual do Rio Doce. O grupo, composto por Lucas Estevam, do Estevam pelo mundo (Campinas), Cris Marques, do Dentro do Mochilão (Brasília), Lilian Brandão, do Nerds Viajantes (BH) e Rodrigo Belasquem, do Mochilando (RS), esteve também nas cidades de São Domingos do Prata, Coronel Fabriciano, Santana do Paraíso e Marliéria.

 

 

A iniciativa desta ação partiu da análise de dados de pesquisa realizada pela Diretoria de Pesquisa e Informação Turística da SETUR, que revela que 69% das pessoas preferem planejar e executar suas viagens por conta própria. Nesse caso, os blogs de viagem são o canal de informação preferido dos viajantes. A pesquisa revela ainda que 60% dos entrevistados já mudaram o destino de uma viagem após buscar informações na internet.

 

 

Para o secretário de estado de Turismo, Ricardo Faria, “utilizar essa ferramenta de promoção é essencial para divulgar Minas Gerais nos cenários nacional e internacional. A ação, que visa atrair um fluxo cada vez maior de visitantes para o estado é um mecanismo direto de promoção de destinos e proporciona aos convidados a oportunidade de vivenciar, conhecer e experimentar os destinos visitados”.

 

 

Técnicos da Setur acompanharam todo o percurso com os blogueiros e relataram a experiência no www.turismo.mg.gov.br. O projeto contou com o apoio dos Circuitos Turísticos dos Diamantes, do Ouro e da Mata Atlântica de Minas.

 

 

Leia também as dicas dos blogueiros:

http://www.nerdsviajantes.com/

http://www.mochileirodasmaravilhas.com.br/

http://www.queroviajarmais.com/

http://retrip.com.br/

http://estevampelomundo.com.br/

http://www.dentrodomochilao.com/

http://mochilando.com.br/

 

 

 

Com uma bela estrutura, o espaço tem capacidade para abrigar até 13 mil pessoas. Para isso, dispõe de um pavilhão em dois pavimentos para feiras e eventos, que juntos totalizam 8.340 m², teatro com 1.525 assentos, seis salas multiuso, um hall nobre, áreas de serviços e apoio e estacionamento para 1.100 veículos.

De acordo com o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, o local é perfeito para atrair o turismo na região, porém, está subutilizado. “Precisamos potencializar a estrutura e trazer para a Zona da Mata a perspectiva do turismo de negócios e de eventos. Estamos com uma tratativa com a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) para iniciar uma nova forma de operação de gestão do espaço”, revela.

Durante a visita, juntamente com a vice presidente do Conselho Estadual de Turismo, Danielle Feyo, várias entidades de classe, como, Sindicato dos Hotéis, ABAV ABRASEL estiveram presentes para tratar das demandas turísticas locais. Na ocasião, ainda foi discutida a possibilidade de retomar os vôos regionais para Juiz de Fora. “Estamos viabilizando, com ajuda da Codemig, meios de atrair mais turistas. Nosso objetivo é facilitar a entrada em nosso Estado”, afirma Faria.

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Foto: Asscom Deputado Antônio Jorge

 

Estrutura

O Expominas Juiz de Fora é um espaço multiuso, dotado de completa infra-estrutura para receber exposições, feiras, congressos e convenções. Com localização privilegiada, às margens da BR-040, altura do km 790, e a 15 minutos do centro da cidade, o empreendimento foi erguido em terreno 125.627m². O espaço destinado à realização de eventos é de 15 mil metros quadrados e conta com uma área construída de 20 mil metros quadrados.

Com um projeto avançado, o Expominas alia praticidade e segurança, com tecnologia. O sistema de ar condicionado central permite a climatização do auditório, do hall nobre e salas multiuso, enquanto que as áreas administrativas contam com sistema individual de condicionamento de ar, por meio de splits.

A preocupação com o meio ambiente contemplou todo o projeto. Entre as várias ações de preservação, está a construção de uma estação de tratamento de esgoto e revegetação de área de proteção permanente. O sistema de captação de água é feito por meio de poço artesiano, com tratamento em cloração. Todo o esgoto gerado é tratado e bombeado para a juzante da barragem de São Pedro, importante manancial de Juiz de Fora.

Com informações da Codemig

Uma bússola e a contagem de passos foram usados para seguir as dicas do mapa entregue aos alunos. Cada um dos quatro trechos do percurso só era concluído depois de os adolescentes responderem corretamente a questões de geografia, história, química e inglês. A prova durou duas horas e meia e os participantes percorreram dois quilômetros, terminando em uma bela cachoeira no trecho final. Para a aluna Natalia Rezende, de 16 anos, “o projeto foi incrível. É a primeira vez que faço uma trilha. A ideia de ter um mapa na mão e uma bússola e ainda ter que responder perguntas é sensacional, adrenalina pura, repetiria mil vezes”, destacou a animada participante.

Após a aventura, os alunos almoçaram no Santuário Nossa Senhora da Piedade,  localizado a 16 km do município de Caeté, onde puderam apreciar o cenário de 360 graus de riquíssima beleza natural.

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Foto: Raíssa Barbosa

No final do encontro, a Setur realizou uma pesquisa de satisfação com o objetivo de aperfeiçoar cada vez mais o projeto. No questionário foram avaliados estímulo, aprendizado, organização, equipamentos utilizados e trajeto percorrido.

No dia 16 de junho acontecerá outra prova para mais alunos da mesma escola. Desde 2008, 23 Escolas Estaduais foram beneficiadas com o Enduro Escola e mais de 2.500 alunos sensibilizados. O projeto visa atender a uma medida condicionante no âmbito do processo de licenciamento, referente ao alteamento da barragem de disposição de rejeitos da Mina de Cuiabá. Todas as despesas do projeto estão sendo custeadas pela Anglo Gold Ashanti.

A Secretaria de Estado de Cultura se solidariza com todos os que manifestam seu apoio ao combate a qualquer forma de preconceito e discriminação, diante da tragédia ocorrida em Orlando, nos EUA. Expressamos à comunidade LGBT de Minas Gerais o nosso respeito aos seus direitos e à luta permanente contra a violência e a intolerância.     

 

Um escritor de 33 contos, mas com um conjunto de obras suficiente para marcar uma geração e influenciar novos escritores com seu realismo mágico. Murilo Rubião completaria nesta quarta-feira, 1º de junho, 100 anos, centenário que relembra uma vida atuante na cultura mineira. Nascido em 1916, cresceu com sua família de escritores, na pequena cidade de Carmo de Minas. O jornalista foi criador de trabalhos importantes como “O Ex-Mágico” (1947) e “O Pirotécnico Zacarias” (1974), nos quais a principal característica foi deixar de lado a lógica e a racionalidade do mundo real para abraçar um imaginário lúdico.

Apesar de ser formado em Direito pela Universidade de Minas Gerais, foi nas redações jornalísticas onde Rubião se encontrou. Na capital mineira, se tornou redator da Folha de Minas em 1939, onde permaneceu por 10 anos. No ano de 1940, foi redator da revista Belo Horizonte, seguido pela função de diretor da Rádio Inconfidência, em 1943, e participando posteriormente da reforma da rádio na década de 1960.

Considerado um dos principais precursores da literatura brasileira, em 1966, logo após a Ditadura Militar, foi encarregado de criar e administrar o Suplemento Literário de Minas Gerais (SLMG), um dos principais órgãos de imprensa cultural da época. As edições traziam consigo uma diversidade cultural enorme, abarcando literatura, cinema, artes plásticas, teatro e música, em reportagens, entrevistas, ensaios, críticas e depoimentos. A excelência e abrangência artística do periódico projetou as carreiras dos escritores mineiros em âmbito nacional e internacional. Muitos autores renomados integraram a redação do veículo impresso, tais como Humberto Werneck, Mário Sampaio, o atual secretário de Cultura de Minas Gerais Angelo Oswaldo e Jaime Prado Gouvêa, atual editor-chefe do Suplemento.

O contista movimentou a cena cultural mineira em uma época que não havia um órgão oficial destinado ao segmento. Rubião esteve à frente da criação de espaços culturais como a Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), a Escola Guignard e também a Escola de Arte Rodrigo Melo de Franco de Andrade.

COMEMORAÇÕES

O SLMG irá homenagear o centenário de seu criador com uma edição especial histórica dividida em duas vertentes. “Murilo Rubião é importante para a literatura brasileira e, por isso, muito estudado, tanto que no Acervo dos Escritores Mineiros, localizado na UFMG, existem muitos documentos e pesquisas sobre ele. Por isso, essa edição do Suplemento Literário vai mesclar textos críticos junto a textos de notáveis que conviveram com o autor. Queremos intercalar um lado mais científico com um lado mais íntimo deste aclamado contista”, explica João Barile, diretor do SLMG.

Na edição ‘Murilo Rubião O Centenário do Mágico’, que está prevista para ser lançada na próxima semana, escritores como Rui Mourão, Jorge Schwartz, Davi Arrigucci, Álvaro Lins e Cléber Cabral publicam textos a respeito de suas obras e vida.

Nesta quarta-feira (01/06), a Comissão de Cultura da Assembleia de Minas também vai homenagear os 100 anos do escritor. Dentro da programação, que começa às 19h, haverá uma audiência pública envolvendo debates de literatura, política e serviço público em relação a Murilo Rubião.

"Nessa hora os homens compreenderão que, mesmo à margem da vida, ainda, vivo, porque a minha existência se transmudou em cores e o branco já se aproxima da terra para exclusiva ternura dos meus olhos". Murilo Rubião (1916 – 1991).


 

Para reforçar a tradição cultural mineira no cenário do teatro, do circo e da dança, o BDMG Cultural, desde 2004, apoia iniciativas de fomento às artes cênicas, promovendo a circulação das mais recentes produções artísticas realizadas no estado. Esta iniciativa faz parte do edital público de concorrência Trilha Cultural, que está com inscrições abertas e gratuitas até o dia 6 de julho de 2016.

Quem pode participar?

Uma das novidades do edital deste ano é a participação de grupos com sede em qualquer um dos 853 municípios mineiros. O proponente poderá circular com o seu trabalho do interior para Belo Horizonte, do interior para outra cidade do interior, ou da capital para o interior de Minas.

“Há um cenário muito rico das artes cênicas no interior do estado. Minas Gerais precisa conhecer melhor seus grupos de teatro, dança e circo, e o Trilha Cultural, com esse novo desenho, vai permitir tanto a divulgação do trabalho como o intercâmbio entre companhias de várias regiões”, destaca João Paulo Cunha, presidente do BDMG Cultural.

Para escolher o município que receberá o espetáculo, os candidatos deverão observar a planilha disponibilizada aqui. Vale ressaltar que o regulamento exige que o grupo tenha no mínimo três anos de existência legal, estabelecido em Minas Gerais, com comprovada atuação na área.

Uma comissão julgadora avaliará as propostas e selecionará 14 grupos, dois a mais do que nas edições anteriores do Trilha Cultural. Os grupos receberão R$13.000,00 para cobrir despesas de transporte, artistas, equipe técnica e material cenográfico.

Regulamento e ficha de inscrição disponíveis no site do BDMG Cultural: www.bdmgcultural.mg.gov.br


O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, lançou na noite dessa terça-feira (31/5) o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam), que tem como objetivo viabilizar políticas públicas por meio de parcerias entre órgãos e entidades da administração pública direta e indireta de Minas Gerais, municípios e União, além de instituições privadas. O lançamento ocorreu durante a abertura oficial da Minas Gerais Audiovisual Expo (MAX), maior evento de fomento ao segmento realizado no estado, no Museu de Artes e Ofícios em Belo Horizonte.

A plataforma interativa visa, especialmente, o incentivo e fomento ao setor audiovisual, que se apresenta como potencializador do desenvolvimento cultural, econômico e social. Já em seu lançamento, o Prodam anunciou a destinação de R$ 23,5 milhões ao segmento audiovisual mineiro, distribuídos em editais destinados a roteiros, produção e finalização de longas-metragem para cinema e séries para televisão, além do pré-licenciamento de 37 projetos de obras seriadas e não-seriadas de ficção, animação e documentário.

Fernando Pimentel destacou a capacidade da produção audiovisual mineira para a realização do programa, com o objetivo de fazer de Minas Gerais um polo do setor no país. “O Prodam é o nosso programa de apoio ao audiovisual e, mesmo com toda a dificuldade financeira e orçamentária do Estado, nós estamos conseguindo aportar o maior volume de recursos que já foi destinado ao audiovisual em toda a história. Nunca houve um volume tão significativo e de forma republicana, através de edital, uma escolha inteiramente técnica de projetos. E o potencial nós temos, conhecemos bem a capacidade que Minas Gerais tem nessa área”, afirmou.

Crédito: Manuel Marques / Imprensa MG

O governador fez referência à história retratada no Museu de Artes e Ofícios, palco do evento, para valorizar a aposta na economia criativa. “Nós estamos aqui olhando para o futuro. O futuro da nossa indústria é a economia criativa. E é nisso que nós estamos apostando fortemente. É uma aposta sem risco, porque, na verdade, é um investimento. O futuro da indústria, o futuro da economia passa pela economia criativa. E nós mineiros vamos ter o orgulho de ser o maior polo de produção audiovisual do Brasil. Então, nesse espaço tão simbólico do nosso passado, da construção que fizemos ao longo desses anos todos, podemos agora olhar para o futuro e enfrentar de peito aberto qualquer crise, qualquer dificuldade e apostar fortemente em Minas Gerais e no Brasil”, concluiu.

Rede

A rede de cooperação tem o objetivo de atuar como um elo de forças em prol do impulso à formação, produção, distribuição, exibição e preservação do audiovisual mineiro, colocando em uma mesma direção ações diretas e dinâmicas com todos os atores do setor.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, ressaltou a importância da iniciativa da nova gestão estadual. “É um momento histórico, muito especial para a pátria do cinema brasileiro, que é Minas Gerais. O Prodam é a grande plataforma de trabalho do Governo de Minas Gerais para fazer do estado um dos principais polos do audiovisual brasileiro. O estado tinha ações desarticuladas, às vezes até em contradição, e nós unimos todas as frentes que atuam sobre o setor para termos unidade e coerência numa ação política estratégica de valorização do audiovisual”, disse.

Crédito: Manuel Marques / Imprensa MG

A presidência da plataforma fica a cargo de Gilvan Rodrigues, diretor de Relações Institucionais da Fundação Clóvis Salgado e ex-diretor do Centro de Referência do Audiovisual de Belo Horizonte, o atual Museu da Imagem e do Som.

Para estimular todos os ângulos de ação do segmento, o Prodam unifica, no campo do audiovisual, além de instituições privadas, as secretarias de Estado de Cultura, de Educação e de Turismo. Entre as entidades da administração pública indireta, têm assento garantido na mesa de discussões as fundações de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Clóvis Salgado e a TV Minas Cultural e Educativa - Rede Minas, as companhias Energética de Minas Gerais (Cemig) e de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), a Rádio Inconfidência, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e a Imprensa Oficial de Minas Gerais.

Cidade do audiovisual

Durante a solenidade de lançamento do MAX, o governador Fernando Pimentel assinou o protocolo de intenção entre Codemig e PucMinas para revitalização e modernização da antiga edificação do Sistema Salesiano de Vídeocomunicação (SSV), em Belo Horizonte.

Crédito: Manuel Marques / Imprensa MG

 “São 4 mil metros quadrados de edificação, tudo isso apropriado a grandes estúdios de audiovisual para fazer ali uma cidade do audiovisual mineiro, um grande polo para que nós estejamos em condições de concorrer no Brasil e até no exterior pela qualidade na produção que teremos aqui, com profissionais, com geração de emprego, de renda. Somos a partir de agora o novo polo cinematográfico do Brasil”, destacou o secretário Ângelo Oswaldo.

Editais

A partir da instituição do grupo de trabalho interinstitucional, por meio de decreto do governador Fernando Pimentel, publicado no dia 19 de maio de 2016, o programa chega com novas oportunidades para o público, artistas, pesquisadores, empreendedores e empresários interessados pelo setor audiovisual com o lançamento de diversos editais. São elas:

- Edital de desenvolvimento de roteiros audiovisuais de longa-metragem para cinema e séries para televisão (Codemig). Valor de R$1,5 milhão;

- Edital de produção e finalização de longa-metragem para cinema e séries para televisão (Codemig e Ancine), a ser lançado nas próximas semanas. Valor de R$ 5 milhões;

- Edital de Pré-licenciamento de obras seriadas e não-seriadas de ficção, animação e documentário - A Rede Minas e a Codemig vão selecionar, por meio de concurso, 37 propostas de projetos de produção de obras seriadas e não-seriadas de ficção, animação e documentários que receberão recursos financeiros para o licenciamento dos direitos de primeira janela para comunicação pública no segmento de televisão, por meio dos mecanismos oferecidos pelas linhas de financiamento Prodav 01 e Prodav 02, no valor de até R$ 17 milhões. O edital será publicado nas próximas semanas. A proposta encontra-se em consulta pública no site www.redeminas.tv

- Lançamento da Câmara da Indústria do Audiovisual (Fiemg).

 

Os aplicativos para celular, mais conhecidos como “apps”, estão por toda parte: existem apps para encontrar músicas, paquerar, organizar as finanças e muito mais. O projeto Feito na Biblioteca, desenvolvido pela Caravan Studios (organização sem fins lucrativos norte-americana) em parceria com a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, e patrocinado pela Fundação Bill e Melinda Gates, tem como objetivo desenvolver um app grátis para ajudar na solução de problemas sociais e melhorar a vida cotidiana das pessoas.

Ao longo dos últimos meses, o projeto promoveu reuniões em Belo Horizonte e Porto Alegre nas quais os próprios cidadãos levantaram ideias para os temas e o funcionamento de aplicativos diversos. Cinco propostas foram escolhidas e chegou o momento dos habitantes das duas capitais avaliarem cada uma e escolherem sua preferida.

O aplicativo mais votado será desenvolvido por empresas e profissionais locais e as avaliações de todos serão usadas para aperfeiçoar a interface e o modo de funcionamento do app.

A votação

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Até o dia 30 de junho, qualquer pessoa pode se dirigir à Biblioteca Pública (Prédio Anexo: Rua da Bahia, 1.889), conhecer, avaliar e votar em uma destas propostas:

Alimentos Locais

O aplicativo vai conectar consumidores e produtores locais, te ajudando a encontrar alimentos mais frescos, baratos, e produzidos perto de você. O objetivo é diminuir os gastos e a poluição com transporte de alimentos, além de apoiar a economia local.

Me Ajuda BH

O app reunirá, em um só lugar, informações sobre serviços públicos de BH fornecidos pelo governo municipal, estadual ou federal.

Lixo legal

Onde posso jogar isso fora? Muitos objetos não podem ser jogados fora no lixo comum e ficamos em dúvida sobre que destino dar a eles. O aplicativo Lixo Legal vai informar onde reciclar, reutilizar ou descartar de forma segura e consciente aquilo que não precisamos mais.

Ponto Certo

Em qual ponto de ônibus devo esperar? Ponto Certo é um aplicativo que vai ajudar os habitantes a encontrar pontos de ônibus nas proximidades e compartilhar informações (como segurança e condições físicas) sobre o ponto.

Bibliotecas BH

Bibliotecas BH é um aplicativoque te ajuda a encontrar a biblioteca mais próxima e descobrir tudo que está acontecendo lá, como eventos, cursos e saraus. Também tem uma função para usuários fazerem sugestões à equipe da biblioteca.

Participe! Basta ir ao prédio Anexo da Biblioteca (rua da Bahia, 1889, Funcionários), até o dia 30 de junho, e dar sua opinião. Saiba mais sobre cada proposta de aplicativo em www.bibliotecapublica.mg.gov.br.

Serviço:

Votação em app de organização comunitária na Biblioteca Pública

Local: Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Anexo Professor Francisco Iglésias. Rua da Bahia, 1889, Funcionários. BH-MG

Período: 10 a 30 de junho de 2016

Horário: Segunda a sexta, de 8h a 18h; quinta-feira, horário estendido até 20h. Sábado, de 8h a 12h

Informações:www.bibliotecapublica.mg.gov.br

A Codemig e o Sebrae, em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, realizam, de 1º a 5 de junho, a Minas Gerais Audiovisual Expo (MAX), evento que ressalta o fortalecimento da indústria audiovisual de Minas Gerais. O evento busca incentivar a geração de negócios na área audiovisual e estimular a cadeia de valor do segmento.

A Rede Minas lançará no evento seu novo projeto colaborativo, “Olhar Independente”. Trata-se de uma chamada pública para a seleção de propostas relacionadas a temas relevantes para a televisão pública. O objetivo é criar novas percepções para o fortalecimento da cidadania por meio de abordagens de amplo alcance, ressaltando os níveis de relevância da emissora junto ao espectador. A prévia do edital está disponível para o envio de sugestões e comentários no link.

A Rede Minas cobrirá o evento entre os dias os dias 1º e 5 de junho, ambos  com transmissão pela web.

Dia: Horário Inicial Horário Final Local Evento
01/06/2016 10:00 11:15 Sala 02 DESENVOLVIMENTO REGIONAL – EMPRESAS DO AUDIOVISUAL
  11:15 12:00 Sala 03 ENCONTRO COM EBC: TVBRASIL
  12:00 13:00 Sala 04 O MERCADO DE CURTA-METRAGENS
  14:30 15:15 Sala 04 ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS TVCOCRIATIVA
  16:15 17:45 Sala 02 MECANISMOS DE FOMENTO PARA TV REGIONAIS
02/06/2016 10:00 11:00 Sala 04 O Mercado de Documentários
  11:15 12:00 Sala 04 Novos Modelos de Negócios para o Audiovisual
  12:15 13:00 Sala 04 Breve História da Imersão Transmídia em Conteúdo Audiovisual
  14:30 15:30 Sala 01 Desenvolvimento de Novos Produtores
  15:45 16:45 Sala 04 Os Desafios da Preservação na Era Digital
  17:00 18:00 Sala 04 10 Aprendizados sobre Realidade Virtual: Onde Estamos?
03/06/2016 10:15 11:00 Sala 03 Encontro com: Rede Minas
  11:30 13:00 Sala 02 Seminário: Prestação de Contas – ANCINE
  14:30 15:30 Sala 04 Universos Narrativos em Realidade Virtual
  15:45 16:45 Sala 02 APL’s Usinas Audiovisuais


No dia 18 de junho, às 19h30, Elizabeth Rennó toma posse como Presidente da Academia Mineira de Letras para o triênio 2016-2019. A sessão solene acontece no Auditório Vivaldi Moreira da Academia Mineira de Letras, situada à Rua da Bahia, 1466.

Elizabeth Rennó

Crédito: Victor Schwaner

Elizabeth Rennó

Natural de Carmo de Minas, filha de José Remuzat Rennó e Olga Fernandes Rennó, viúva do Engenheiro Fernando de Castro Santos.

Graduada em Letras, especializando-se em Literatura Brasileira pela Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Obteve o título de Mestre em Literatura Brasileira com aprovação da dissertação A Aventura Surrealista de Lêdo Ivo: Invenção e Descoberta, em 1985.

Poetisa, cronista, contista, novelista, ensaísta, escritora, conferencista.

Academias

  • Academia Mineira de Letras, eleita por unanimidade, tomou posse em 19/10/2004, em sucessão ao Acadêmico Caio Mário da Silva Pereira, ocupando a Cadeira de número 21, cujo Patrono é o professor Fernando de Alencar;
  • Academia Feminina Mineira de Letras;
  • Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais;
  • Sócia Efetiva do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais;
  • Academia de Letras de Itajubá/MG;
  • Academia de Letras de São João Del Rei/MG;
  • Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafayette/MG;
  • Academia de Ciências e Letras de Congonhas/MG;
  • International Writers and Artists, Toledo/Ohio – USA;
  • Academia de Letras do Brasil-Mariana/MG – a Membro Honorário representando o Município de Belo Horizonte e o Estado de MG.

Livros publicados:

  • A Aventura Poética de Lêdo Ivo – 1988
  • Palavras e Parábolas – 1992
  • Um Esboço Histórico e outros ensaios – 1993
  • Rascunho de Minas – 1994
  • Cantata em Dor Maior – Opus 5 – 1997
  • De Gil a João – 1999
  • Concha-Lua – 2000
  • Crônicas de Jornal – 2003
  • Memórias Diamantina – 2005
  • Ronda Universal – 2006
  • Post-Scriptum – 2009


 

No primeiro dia a equipe visitou a cidade São Domingos do Prata. Conheceram a Igreja Matriz São Domingos de Gusmão, a Igreja Nossa Senhora do Rosário, a Fazenda Cachoeira (construída em 1727) e o alambique.

 

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Igreja Nossa Senhora do Rosário – São Domingos do Prata

Foto: Instagram – Dentro do Mochilão

 

Seguindo o roteiro, os blogueiros, juntamente com servidores da Setur, partiram para o Parque Estadual do Rio Doce para conhecerem as estruturas do parque, a Trilha do Juquita, a trilha do Pescador, e um divertido e prazeroso passeio de barco para visualizar a fauna e flora da região. Um passeio noturno também foi realizado a fim de observarem de perto a vida dos jacarés, das antas e onças-pintadas.

O gerente do parque, Vinícius Moreira, apoiou a ação da Setur e afirmou “A ação é de fundamental importância para estratégia de promoção turística do parque. O parque tem uma excelente estrutura para receber os visitantes e tem a capacidade de receber cerca de três mil pessoas por dia.” Afirmou ainda que essa ação incrementa a consciência ecológica, provocando um sentimento de pertencimento com as belezas naturais gerando mais emprego e renda nas comunidades do entorno.

 

Durante a viagem, os blogueiros puderam conhecer as cidades do entorno do parque como Coronel Fabriciano, Santana do Paraíso e Marliéria, onde fizeram tirolesa, rapel e contemplaram a vista da rampa de voo livre. O grupo se encantou com o Estado e afirmou que vão voltar, pois é um destino com grande potencial turístico.

 

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Placa de entrada do parque

Foto: Carolina Paiva

 

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Rampa de vôo livre – Santana do Paraíso

Foto: Carolina Paiva


Com o intuito de garantir o acesso de todos os mineiros ao livro e à leitura, além de construir em Minas cidadãos leitores, as Secretarias de Estado de Cultura e de Educação começam neste mês a elaboração do Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas de Minas Gerais.

O objetivo do Plano é formalizar políticas públicas que democratizem o acesso ao livro, fomentem a leitura e fortaleçam a cadeia produtiva do livro. Além do poder público, é imprescindível a participação ativa de educadores, estudantes, profissionais e usuários de bibliotecas, livreiros, editores, escritores, jornalistas, pesquisadores e lideranças comunitárias em todas as etapas de concepção e execução do plano.

O evento de abertura acontece no dia 20 de junho, segunda-feira, às 19h, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, com a presença do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e da secretária de Estado de Educação, Macaé Evaristo.

No dia seguinte à solenidade, uma oficina discute a metodologia a ser adotada na construção do Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas de Minas Gerais, que será baseado no Plano Nacional do Livro e da Leitura. Conduzida pela consultora Rosália Guedes, a oficina acontece no dia 21, terça-feira, das 9h às 18h. Interessados podem se inscrever gratuitamente até o dia 16 de junho, no site www.bibliotecapublica.mg.gov.br.

Serviço:

Abertura dos trabalhos de elaboração do Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas de Minas Gerais

Solenidade: 20 de junho de 2016, segunda-feira, 19h

Oficina: 21 de junho de 2016, terça-feira, de 9h a 18h

Local: Teatro José Aparecido de Oliveira Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Praça da Liberdade, 21, Funcionários. BH/MG

Inscrições para a oficina: www.bibliotecapublica.mg.gov.br.

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269 1201

Participação gratuita

 

 

A Rede Minas acaba de lançar a chamada pública “Olhar Independente” para seleção de propostas relacionadas a temas relevantes para a televisão pública. O objetivo é criar novos campos de percepção para o fortalecimento da cidadania por meio de abordagens de amplo alcance, que fortaleçam os níveis de relevância da emissora junto ao telespectador.

As propostas devem se ajustar a uma temática pré-definida, sendo orientadas pelos seguintes assuntos: educação, ciência e tecnologia, culturas e saberes populares, direitos e/ou culturas das infâncias, direitos e/ou culturas das juventudes, sustentabilidade e questões ambientais, novos arranjos produtivos e criativos em cultura, tecnologias sociais, questões de gênero, novas configurações da família e educação para a mídia. Os projetos podem ser enviados até o dia 05 de junho de 2016.

O PROJETO

A Rede Minas e a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) têm como finalidade selecionar, por meio de concurso, 37 (trinta e sete) propostas de projetos de produção de obras seriadas e não seriadas de ficção, animação e documentários. Esses projetos receberão recursos financeiros para o licenciamento dos direitos de primeira janela para comunicação pública no segmento de televisão, por meio dos mecanismos oferecidos pelas linhas de financiamento Prodav 01 e Prodav 02, no valor de até R$ 17.027.298,08 (dezessete milhões, vinte e sete mil, duzentos e noventa e oito reais e oito centavos).

FORMULÁRIO DE SUGESTÃO

No site da Rede Minas (www.redeminas.tv), o interessado pode preencher o formulário que inclui nome, e-mail, telefone, empresa/entidade e o espaço para a sugestão a ser datada. Outras informações sobre a chamada pública “Olhar Independente” podem ser acessadas na versão preliminar do edital, também no site da emissora. 

SERVIÇO

Chamada pública “Olhar Independente”

Data de envio de projeto: 05 de junho de 2016

Formulário: www.redeminas.tv

A Secretaria de Estado de Cultura (SEC), por meio do Arquivo Público Mineiro (APM), em parceria com a Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), lança a obra “Ciências do Patrimônio: Horizontes Transdisciplinares”, na próxima terça-feira (14/06), às 17h, no Teatro José Aparecido de Oliveira da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa.

O lançamento acontece depois do seminário gratuito “Ciência e Patrimônio Cultural: Perspectivas”, que traz como temáticas o resgate do patrimônio cultural após o desastre de Mariana e a capacitação em ciências aplicadas à preservação do patrimônio. Para marcar a sua presença neste encontro entre ciências obstinadas a perpetuar os bens culturais acesse aqui o formulário de inscrição, que permanece disponível até o esgotamento das 220 vagas.

Consciente da relevância de tecnologias inovadoras para a gestão do patrimônio cultural mineiro, o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, conduzirá, às 9h, a abertura dos trabalhos, junto a Caio Werneck da Diretoria de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) e Luiz Antônio Cruz Souza, da Escola de Belas Artes da UFMG.

O superintendente do Arquivo Público Mineiro, Thiago Veloso, destaca o Laboratório de Ciência da Conservação – LACICOR e o Centro de Conservação Restauração de Bens Culturais – CECOR, ambos da UFMG, como parceiros ideais para uma iniciativa desta envergadura. “Desde 2012 estamos empenhados e certos do sucesso deste projeto. Esses grupos científicos são referências e trazem legitimidade ao livro”, se orgulha o superintendente ao considerar a obra como uma resposta à falta de estudos que considerem a complexidade dos processos transdisciplinares de conservação.

O êxito da iniciativa é consensual. Um dos organizadores do livro, Willi de Barros Gonçalves, professor doutor em Artes pela UFMG, exalta a conduta do APM. “O Arquivo tem sido um importante parceiro do Curso de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis. O seu apoio é primordial para a divulgação do conhecimento produzido pela academia e sua incorporação na preservação do patrimônio cultural mineiro”.

A OBRA

Ciências do Patrimônio - Horizontes Transdisciplinares

Os atuais entendimentos sobre a preservação de bens culturais motivam a publicação que investiga a prevenção e mitigação de riscos, além da capacitação transdisciplinar, com a Ciência do Patrimônio sendo foco convergente de diferentes campos do conhecimento. Os pesquisadores doutores da UFMG Alessandra Rosado e Willi de Barros Gonçalves foram os responsáveis por organizar textos assinados por mais de 20 especialistas. Entre eles Rui Mourão, Soraya Copolla e Yacy Ara Froner Gonçalves.

“Este livro abrange não somente os aspectos físicos e materiais que dão suporte à Conservação-Restauração, mas também o acesso, registro e a interpretação do Patrimônio Cultural”, aponta o professor Willi que elenca ainda entre os colaboradores da obra profissionais da geologia, engenharia e biologia.

O volume está dividido em três partes. A primeira delas, “Preservação e Gestão: estado da arte”, conta com textos sobre os desafios da preservação do patrimônio arqueológico pelo Brasil. Os dilemas da preservação da arte contemporânea e o caráter transdisciplinar desta ciência são temas da segunda parte da obra. Para finalizar, a publicação apresenta uma seleção de dez estudos de casos sobre o assunto, que vão desde técnicas de preservação das esculturas coloniais e fotografias ao valor documental dos materiais têxteis.

O SEMINÁRIO

A transversalidade da Ciência do Patrimônio também marca o seminário que se prolongará das 9h às 17h no Teatro José Aparecido de Oliveira da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Especialistas de diversas áreas estarão reunidos ao longo do dia em mesas e conferências.

A tragédia do rompimento da barragem de rejeitos de minério de ferro, no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, região central de Minas Gerais, levanta as discussões da manhã sobre o trabalho do Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis - Escola de Belas Artes (Cecor) no resgate do Patrimônio Cultural e a atuação da Defesa Civil de Minas Gerais na mitigação dos efeitos do desastre.

A tarde será reservada para as mesas sobre a Capacitação em Ciências Aplicadas à Preservação do Patrimônio como Arquitetura e Urbanismo, Museologia e Turismo. Marcam presença especialistas da UFMG das escolas de artes plásticas, arquitetura e geografia. Além da equipe do Laboratório de Ciência da Conservação, participam ainda dos debates representantes da Fundação de Arte de Ouro Preto e do Instituto Federal de Minas Gerais, campus Ouro Preto. Confira abaixo a programação completa:

SEMINÁRIO “CIÊNCIA E PATRIMÔNIO CULTURAL: PERSPECTIVAS”

PROGRAMAÇÃO

HORÁRIO ATIVIDADE CONVIDADO
8h00 – 9h00 CREDENCIAMENTO  
9h00 – 9h15 ABERTURA

Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo

Superintendente do Arquivo Público Mineiro, Thiago Veloso Vitral

Representante da Diretoria de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG, Caio Werneck

Representante do Lacicor/Cecor/EBA/UFMG, Luiz Antônio Cruz Souza

9h15 – 10h00

CONFERÊNCIA 1:

Atuação do Cecor no resgate do Patrimônio Cultural após o desastre de Mariana

Bethania Reis Velloso - Diretoria do Cecor / Escola de Belas Artes / UFMG
10h00 – 10h30 CAFÉ  
10h30 – 11h15

CONFERÊNCIA 2

Atuação da Defesa Civil de Minas Gerais na mitigação dos efeitos do desastre de Mariana

Tenente Rafael de Figueira Barbosa - Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais
11h15 – 12h00 Debate com conferencistas Mediador: Prof. Willi de Barros Gonçalves - Lacicor / Cecor / EBA / UFMG
12h00 – 14h00 INTERVALO ALMOÇO  
14h00 – 15h30

MESA REDONDA 1

CAPACITAÇÃO EM CIÊNCIAS APLICADAS À PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO

Mediadora: Profa. Alessandra Rosado - Lacicor / Cecor / EBA / UFMG

Debatedor 1: Profa. Rita Lages Rodrigues - Departamento de Artes Plásticas - EBA/UFMG

Debatedor 2: Profa. Gabriela Rangel - Fundação de Arte de Ouro Preto

Debatedor 3: Profa. Marieta Maciel - Departamento de Projetos - Escola de Arquitetura - UFMG

15h30 – 17h00

MESA REDONDA 2

CAPACITAÇÃO EM CIÊNCIAS APLICADAS À PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO

Mediador: Alexandre Leão - iLab / Cecor / EBA / UFMG

Debatedor 1: Prof. Luiz Henrique Assis Garcia - Departamento de Teoria e Gestão da Informação - ECI / UFMG

Debatedor 2: Prof. Rodrigo Meniconi - IFMG Ouro Preto

Debatedor 3: Profa. Mariana Oliveira Lacerda - Departamento de Geografia - IGC / UFMG

17h00 – 18h00 LANÇAMENTO Lançamento do livro “Ciências do Patrimônio: Horizontes Transdisciplinares”

A SEC promove, no dia 01/06, quarta-feira, às 14h, oficina gratuita de capacitação de empreendedores culturais interessados em participar do edital 2016 da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC). O encontro acontece no Teatro José Aparecido da Biblioteca Pública Luiz de Bessa, na Praça da Liberdade, 21. As inscrições para participação presencial já foram encerradas devido à lotação das vagas .

Para os que não puderem estar presencialmente, mas se interessam em participar, a SEC, em parceria com a Rede Minas, oferece transmissão simultânea para que proponentes possam interagir pelas redes sociais e apresentar possíveis dúvidas. Assista aqui. Para enviar perguntas, use ‪#‎LeiDeIncentivoMG‬

O edital da LEIC foi lançado no dia 24 de maio e as inscrições acontecem de 24 de junho a 25 de julho no endereço: www.cultura.mg.gov.br .

Depois de três dias de intensas discussões na etapa final do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura, um documento com mais de 140 propostas foi entregue aos deputados Bosco (PTdoB) e Wander Borges (PSB), que representaram o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Adalclever Lopes (PMDB), no encerramento do evento. A entrega se deu com a presença do secretário de Estado da Cultura, Angelo Oswaldo, no fim da tarde desta sexta-feira (10/6/16).

Ao longo dos últimos meses, foram realizados 12 encontros regionais no interior, além de uma consulta pública pela internet, nos quais foram elaboradas as propostas que constam no documento discutido e aprovado por representantes regionais durante esta plenária final, realizada no Plenário da ALMG.

O objetivo do fórum é colher sugestões da sociedade para aprimorar o Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do Executivo, que institui o plano e está em tramitação no Parlamento mineiro. Válido para os próximos dez anos, o plano estadual se baseia na Lei Federal 12.343, de 2010, que institui o Plano Nacional de Cultura e cria o Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais. Essa lei passa, agora, por um processo de revisão.

Grupos de trabalho elaboram propostas

Os três grupos de trabalho, que se reuniram na quinta (9) para a discussão e apresentação de propostas, a partir do documento inicial, dividiram-se em três temas: Garantia de Direitos Culturais (grupo 1), Sistema Estadual de Cultura (grupo 2) e Sistema de Financiamento à Cultura (grupo 3). O primeiro grupo apresentou um total de 75 propostas; o segundo, 38; e o terceiro, 27, totalizando 140.

Entre as propostas do grupo 1, incluem-se, entre outras, a preservação da memória e da história do povo mineiro; a preservação do patrimônio material e imaterial dos índios; a oferta de recursos para a construção e manutenção de espaços públicos abertos às comunidades e às escolas; o fomento e o fortalecimento de políticas públicas culturais voltadas para pessoas com deficiência e para estudantes com necessidades educacionais especiais; e o fomento e fortalecimento da tradição oral e das manifestações culturais populares e tradicionais.

No grupo 2, destacam-se, entre outras propostas: o repasse de recursos financeiros do Estado para os fundos municipais de cultura; promoção do associativismo intermunicipal; defesa do apoio ao terceiro setor, às organizações coletivas e empreendedores individuais; e criação de leis específicas e mecanismos de fomento para atividades artísticas para a cultura inclusiva, tendo como meta a aprovação de legislação, garantindo também a promoção orçamentária.

No grupo 3, uma das sugestões apresentadas aponta para a sensibilização dos parlamentares mineiros no sentido de apoiar e votar pela aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 150/03, em tramitação no Congresso Nacional, que estabelece as vinculações orçamentárias para a cultura, chegando a 1,5% nos estados.

O grupo propôs também a previsão de recursos no orçamento anual e no Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) para manutenção e aquisição de equipamentos para espaços públicos já existentes, como teatros, galerias de arte e centros artísticos; e ainda o estabelecimento de parceria com a ALMG que vise ao repasse de percentual (a ser definido) das emendas parlamentares ao Fundo Estadual de Cultura (FEC).

Discussões finais alteram conteúdos das propostas

Ao longo desta sexta (10), as propostas dos três grupos foram discutidas e votadas. Algumas delas foram motivo de destaques dos participantes. Nesses casos, a proposta é polêmica e precisa ser apreciada em separado, podendo inclusive se desdobrar em novas sugestões. À tarde, as discussões desses pontos polêmicos trataram, por exemplo, de propostas que foram consideradas inexequíveis por alguns participantes. É o caso do item que pretende conferir poder para que o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha) possa aplicar sanções aos que causarem prejuízos ao patrimônio.

Foi o mesmo caso da proposta de criação de bolsas-auxílio para alguns grupos culturais. Depois da discussão, ambos os itens foram mantidos, já que os presentes consideraram que o plano terá validade de dez anos e que a aprovação de propostas como a que estabelece vinculações orçamentárias para a cultura podem tornar tais ações viáveis.

Outras mudanças tiveram como objetivo incluir manifestações artísticas ou mudar a nomenclatura de certos dispositivos. A proposta que pretende, por exemplo, garantir a criação de comissão para acompanhar a implantação da Lei de Diretrizes Básicas da Educação (LDB), a fim de garantir a implantação de conteúdos obrigatórios que contemplem a área cultural, foi alterada.

Foi incluído o termo “artes cênicas", considerado mais abrangente por incluir circo, dança e teatro. Uma das propostas foi suprimida por ser restrita a um único município e, portanto, considerada inadequada para os objetivos do Plano. Trata-se do dispositivo que pretendia instituir plano de preservação do patrimônio do município de Estrela do Sul.

Ao fim da reunião, uma das participantes, Maria Andrada, foi aplaudida de pé por todos os presentes ao ler uma carta de repúdio a qualquer declaração de menosprezo a artistas. No documento, ela afirmou que “dizer que artistas devem arrumar o que fazer e parar de sugar nas tetas do governo é a demonstração cabal de despreparo para desempenho de atividade legislativa”.

Eleição - Também foram eleitas as entidades que deverão compor o Comitê de Representação do Fórum Técnico e a Câmara Consultiva. Os dois órgãos deverão atuar junto ao poder público para acompanhar a tramitação legislativa das propostas e sua posterior aplicação.

Deputados destacam processo participativo e democrático

Na abertura dos trabalhos, o presidente da Comissão de Cultura da ALMG, deputado Bosco, destacou o caráter participativo e democrático do fórum e manifestou a sua convicção de que o plano será, em Minas, um dos melhores do País. "Digo isso considerando não só o alto nível de participação popular, mas também a diversidade de Minas Gerais no setor", afirmou. A expectativa do parlamentar é de que até setembro o PL 2.805/15 seja aprovado pela Assembleia.

"Tenho certeza de que essas propostas representam de fato o sentimento e o desejo das pessoas que promovem cultura no nosso Estado", disse Bosco, reforçando que a construção do plano estadual tem por objetivo o alinhamento com o Sistema Nacional de Cultura. Nesse sentido, frisou ainda que a realização do fórum significa um estímulo para que os municípios mineiros se dediquem à discussão e construção de seus planos municipais, já que, segundo ele, a maioria ainda não dispõe do documento.

O parlamentar disse acreditar ainda que, a partir da realização do fórum, o financiamento de ações culturais no Estado sairá fortalecido. Na mesma linha, defendeu o fortalecimento do FEC como importante instrumento para o setor.

Recursos - Já o deputado Wander Borges também defendeu a vinculação de recursos orçamentários para a área. “Esse é o nosso desafio”, disse. “Não basta só criatividade, boa vontade e desejo. É preciso aportar recursos orçamentários para que a área seja apoiada”, completou, ressaltando que o setor pode contribuir muito, também, para reduzir, por exemplo, problemas na área de segurança pública.

Por fim, o deputado Durval Ângelo (PT), que assumiu a condução dos trabalhos no final da manhã, também ressaltou a importância de ouvir a população para planejar o futuro das ações culturais no Estado. "O Plenário é a síntese, mas a riqueza do debate se encontra nas discussões de grupo”, destacou, reforçando também o desafio de encontrar alternativas para garantir o financiamento da área.

Encerramento - Ao final dos trabalhos, o secretário Angelo Oswaldo agradeceu à ALMG pela realização do evento. “Foi uma rara oportunidade que foi bem aproveitada pela classe artística de Minas Gerais, o que demonstra o amplo interesse pela cultura”, definiu. Para ele, apesar de o momento político brasileiro não ser favorável, não se pode voltar atrás. “Em Minas, estamos em um momento afirmativo, que passa pelo entendimento da cultura como transformadora da sociedade”, concluiu.

O Conselho Estadual do Patrimônio Cultural, CONEP, aprovou por unanimidade nessa terça-feira (24) o dossiê de tombamento do edifício da antiga sede do Banco Mineiro de Produção, situado à rua Rio de Janeiro, 471, na Praça Sete, realizado pelo Iepha-MG. O edifício é um dos mais representativos projetos de Niemeyer, arquiteto brasileiro consagrado internacionalmente.

A presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, afirmou que a iniciativa é a primeira etapa da ação de inventário da obra do arquiteto Oscar Niemeyer no Estado.  “Iremos produzir o inventário para identificar, proteger e promover as várias etapas da obra do arquiteto em Minas Gerais, estado que abriga um amplo acervo da arquitetura moderna brasileira”, ressaltou a presidente.

“Minas é particularmente rica em projetos de Niemeyer. Temos exemplares de escolas, residências, hotel, prédios residenciais, comerciais e até palácio. Isso provocou por aqui uma renovação precoce do Movimento Moderno em Arquitetura e as formas curvas aliadas a liberdade expressiva influenciaram o próprio Le Corbusier, pioneiro do movimento”, afirmou o secretário de Estado de Cultura e presidente do Conselho, Angelo Oswaldo.

Segundo o parecer produzido pelo arquiteto Flávio Carsalade, membro do CONEP, o edifício tombado apresenta grande importância nas três vertentes que compõem a nossa tradição patrimonial: artística, histórica e cultural. Do ponto de vista histórico, “reafirma a parceria entre Juscelino Kubitscheck – Prefeito de Belo Horizonte, Governador de Minas Gerais e Presidente do Brasil – e o arquiteto”. Do ponto de vista artístico, o prédio é um “exemplo de harmonia com a paisagem urbana, celebrando com extrema maestria as possibilidades expressivas abertas pelo desenho urbano de Belo Horizonte”.

Por fim, do ponto de vista cultural, o relator do dossiê de tombamento ressaltou que a obra vem reforçar o espírito moderno e de construção do futuro que tanto caracteriza a nossa capital. “Seu significado particular compõe o significado ampliado da Praça Sete. O prédio dialoga com o eclético do Banco Hipotecário e o art decó do Cine Brasil, como se fora uma síntese da história de nossa cidade”, concluiu Carsalade.                  

A presença do afamado arquiteto em Minas Gerais é ressaltada por Angelo Oswaldo. “Ele começou seus trabalhos por aqui em 1939, no Grande Hotel de Ouro Preto, e em 1940, na casa do poeta Francisco Inácio Peixoto, em Cataguases. E terminou sua atuação com a Catedral Metropolitana de Belo Horizonte, atualmente em fase de construção na avenida Cristiano Machado”.

Antiga sede do Banco Mineiro da Produção, na Praça 7 - Crédito: Marco Evangelista/IOF-MG

         


O último dia de trabalho do Seminário Mundial de Artes Negras, permeado por valiosas reflexões, se encerrou com o propósito primeiro muito bem cumprido: a assinatura de um documento, no fim do evento, garante a vinda do Festival Mundial de Artes e Culturas Negras (Fesman) para Minas Gerais em 2017.

Credito: Asscom/SEC

Segundo dia de trabalhos no seminario mundial de artes negras

Durante todo o dia, mais uma vez com o espaço do BDMG completamente ocupado por um público atento e participativo, os convidados das mesas, vindos de várias nações do mundo, se debruçaram sobre o leque de assuntos que abarca a causa dos africanos e afrodescendentes.

A negação do ensino ao povo negro foi um dos pontos abordados em falas de alguns dos palestrantes. Segundo a secretária de Estado de Educação, Macaé Evaristo, a Lei de Cotas no Brasil é um corretivo para esse fato histórico. “Uma legislação do fim do século XIX, que trata da educação, restringia o acesso dos negros ao ensino. É essa profunda distorção que a Lei de Cotas veio sanar”.

A antropóloga e cineasta dos EUA Sheila Walker completa o raciocínio: “Por que proibiram a educação aos afrodescendentes? Porque não podiam ter o próprio conhecimento. Não eram livres para fazer o próprio modo de pensar”.

Como uma ação paritária da Lei de Cotas, Fabian Antony, empresário haitiano, apresentou seu projeto de reinserção social do negro. “As mesmas filosofias que adoto como empresário, aplico no meu ativismo social. No meu trabalho, foco em três frentes: 1) Interação (incentivo ao amor próprio, sentimento de pertencimento à raça, 2) Ativismo (passeatas, uso das redes sociais) e 3) Empreendedorismo (o jovem negro como protagonista das suas capacidades, desenvolvimento de produtos, feiras de exibição de talentos, workshops)”.

Negro é sujeito, não é objeto

O afrodescendente como protagonista de suas realidades é uma afirmação como humano e pertencente a um inacabável processo cidadão, indo na contramão da dominação epistemológica imposta a este povo em toda a história. Para Diógenes Dias, professor da Rede Afro Venezuelana, “o negro é um sujeito de direitos, e não objeto de trabalho ou de estudo ou de estupro. Não somos instrumentos de colonizadores”.

A professora Vanicleia Silva Santos, do Centro de Estudos Africanos da UFMG, corrobora a mesma visão. “Os escravizados são sujeitos da história. Viveram reagindo através de revoltas, formação de quilombos, entre outros movimentos. As festas africanas não são somente folguedos e alegrias, mas espaços políticos e de negociação de liberdades”.

Vanicleia Silva Santos completa que afrodescendentes tanto são sujeitos que importamos deles técnicas agricultoras, processos de extração de minérios, de fundição de ferro, entre outros modos de fazer.

Além do que se vê: uma África em prosperidade crescente

Michael Ologusun, da Nigéria, trouxe aos participantes números, dados e atualizações de informações quanto à África que traça novos paradigma e panorama para o continente. “Nos últimos dez anos a renda per capita dos nigerianos aumentou 30%. A África é o continente que mais cresce, com o PIB que mais aumenta.

Segundo o nigeriano, estima-se que cada africano tem em média três celulares. O acesso à internet ajuda a redefinir sua história e a se reposicionar no mundo global; um verdadeiro processo libertário e evolutivo. A transformação interna e a interação entre países do continente possibilitaram aos africanos vislumbrar diferentes realidades. As cidades africanas tem se tornado metrópoles. A população africana vive em grandes cidades e não mais em aldeias.

Sustentabilidade, economia e desenvolvimento

Como medida urgente para uma transformação atual, bem como para ser um legado deixado a cidadãos por vir, o seminário também se dedica à tríade: sustentabilidade, economia e desenvolvimento.

Crédito: Asscom/SEC

2Segundo dia de trabalhos no seminario mundial de artes negras -

Para a vice-governadora da província de Luanda, na Angola, Jovelina Imperial, o tema transita por várias disciplinas que estão no cerne das preocupações dos países. “São três conceitos interligados que promovem desenvolvimento adequado que se perpetua para próximas gerações. Sustentabilidade vai além, pois abrange além do meio ambiente, a conservação do homem como ser humano”.

As perspectivas para o Fesman 2017

Para Michael Olosegun, Coordenador do Instituto de Arte e Cultura Yorubá, “o Fesman reforça o compromisso do Brasil com sua população negra e com o continente africano. Reafirma a parceria que já existe e que é frutífera. Esse festival não é só de artes, mas de militância. Para recolocar a diáspora africana de novo no eixo global”.

“Temos que nos reconhecer como iguais na africanidade e não como estrangeiros, por isso, para o Festival acontecer aqui, acho que diversas nacionalidades, além de africanas, devem estar presentes, desde que imersos no espírito negro”, pensa Sheila Walker.

“O Fesman deveria ser realmente contextualizado com a contemporaneidade e a conjuntura do povo negro em encontro com a década dos afrodescendentes”, afirma Gilberto Leal, da Coordenação das Entidades Negras – Conen.

Compromisso firmado: Fesman 2017 em Minas

No documento, denominado Carta de Minas, autoridades públicas, entidades da sociedade civil, movimentos sociais, instituições de ensino, artes e ciências do Brasil, de países da África e das Américas, reunidos no seminário resolvem: realizar o Festival Mundial das Artes e Culturas Negras, em outubro de 2017 no Brasil, em Minas Gerais.

Crédito: Asscom/SEC

Angelo Oswaldo e Macae Evaristo assinam Carta de Minas

A coordenação é do Governo de Minas Gerais - por meio das Secretarias de Estado de Cultura, de Educação, de Direitos Humanos, Participação e Cidadania, e da Assessoria de Relações Internacionais. Todas as entidades e personalidades signatárias dessa carta passam a constituir um Conselho Consultivo com as funções de atrair novos participantes e difundir globalmente o Fesman.

A realização do festival almeja mundializar o debate sobre o conceito da cidadania universal, afirmando os valores de igualdade e justiça em contraposição ao padrão sexista e racista predominante.

Entusiasmado com o acontecimento, o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, comemorou a assinatura do documento. “É com satisfação que tive a honra de firmar esse compromisso que é uma síntese do que aqui realizamos. Traça também os próximos 16 meses para pensar a causa. O Governo de Minas Gerais, os outros secretários de cultura do Brasil e as universidades estão unidos e reunidos para o brilhantismo do acontecimento do Fesman no próximo ano”.

Texto de abertura da Carta de Minas, redigido por Marcos Cardoso, do Comitê Curador do Seminário Mundial de Artes Negras e da Coordenadoria Nacional das Identidades Negras - Conen:

“Precisamos soldar com o aço de Minas uma ponte por sobre o Atlântico, não mais com navios negreiros, mas o Atlântico Negro conectado ao continente africano por meio da fibra ótica, por uma extensa rede de comunicação mundial afrodiaspórica, formando uma opinião pública internacional afro-centrada, que intervenha junto a governos e instituições, que atue como um elemento ativo de concertação e pressão a favor dos povos afrodescendentes no mundo inteiro”.

         

 

A história começou em agosto do ano passado, quando foi feito um acordo entre a província de Yamanashi, no Japão, e o governo de Minas Gerais para mútua cooperação. O acordo prevê que as partes desenvolverão projetos específicos para cada setor de interesse comum, principalmente nas áreas de esporte e turismo como meios de reforçar os laços de amizade das partes e iniciar novos projetos de cooperação. Foi firmado o Programa de Promoção Turística Cruzada entre Minas Gerais e Yamanashi, que será executado pela Secretaria de Estado de Turismo. O Protocolo de Cooperação é válido até março de 2021.

 

Na ocasião, a Orquestra se apresentou para a comitiva do vice-governador da província, em visita ao estado. Encantados com a apresentação, a delegação iniciou um diálogo para a participação na Turnê Japão 2016, que vai acontecer de 28 de junho a 12 de julho. Além dessa oportunidade, os 28 músicos participantes vão fazer um curso de aperfeiçoamento musical na Fundação do Método Suzuki, em Matsumoto.

 

Durante o período das apresentações em Yamanashi, serão também realizadas exposições divulgando o destino Minas Gerais.

 

Para ajudar na arrecadação de recursos financeiros para os custos da viagem, a ONG, juntamente com o Consulado do Japão em Belo Horizonte, vão realizar o “Concerto do Bem”, no Teatro Francisco Nunes, no dia 16 de junho, quinta feira, às 19h30. A programação conta com obras eruditas e populares, e também com músicas japonesas. Além disso, haverá apresentações de danças japonesas e de taiko (tambores japoneses).

 

Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do Francisco Nunes e no CIEMG, em Contagem: Av. Babita Camargos 766, Cidade Industrial.

 

 

Mais informações: (31) 987853533, com Gabriel Henrique da Orquestra Jovem das Gerais ou (31) 3657- 4811, com Yukari Hamada.

 

No próximo sábado, 11 de junho, o escritor Marcílio França lança o seu terceiro livro, "Histórias naturais", através da editora Companhia das Letras, na capital mineira. Exibindo um fantástico domínio técnico, um olhar original sobre as relações humanas e um ponto de vista singular para tratar a matéria imaginativa, o autor se debruça sobre as estranhezas que compõem a vida cotidiana. O evento acontecerá na Quixote Livraria & Café, a partir das 11h.

A partir de situações aparentemente corriqueiras, um mundo de extravagâncias absorve o leitor, fazendo-o desconfiar das armadilhas que construímos para nós mesmos e para os outros. Tudo isso sem que se perca de vista o prazer das melhores histórias.

O escritor é um dos grandes destaques da literatura brasileira e reúne neste livro diversos contos, alternando entre narrativas curtas e longas. Durante os textos, é possível o leitor notar citações de outras obras literárias, referências a autores e também a músicas.

Sobre o autor:

Marcílio França Castro nasceu em Belo Horizonte, em 1967. Mestre em teoria literária pela UFMG, publicou ‘A casa dos outros’ e ‘Breve cartografia de lugares sem nenhum interesse’, pelo qual recebeu o Prêmio Literário Biblioteca Nacional. Ele também é autor convidado da Festa Literária Internacional de Paraty em 2016.

SERVIÇO

Evento: Lançamento do livro "Histórias naturais" - Marcílio França Castro

Local: Quixote Livraria e Café - Rua Fernandes Tourinho, 274, Savassi

Data: 11 de junho

Horário: a partir de 11h

 

O escritor mineiro Murilo Rubião será homenageado em duas atividades na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Na segunda-feira (30/5/16), às 19 horas, uma Reunião Especial de Plenário vai celebrar os 100 anos de nascimento do escritor. Na quarta (1º/6), a Comissão de Cultura vai promover uma audiência pública, no Auditório, também às 19 horas, para debater a literatura, a política e o serviço público, em relação a Murilo Rubião.

Segundo o deputado Durval Ângelo (PT), autor do requerimento para a realização das duas reuniões, o escritor é tido como o primeiro contista do gênero fantástico da literatura brasileira e deixou como legado uma "obra intensa e singular", por isso merecedor de toda a homenagem.

Na Reunião Especial, a sobrinha do escritor, Laura Lustosa Rubião, receberá uma placa comemorativa pelos 100 anos de Murilo Rubião. Durante a cerimônia, o dramaturgo Sérgio Abrita fará uma leitura dramática de um conto do escritor.

Para a audiência pública, foram convidados a doutora em Literatura pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Roniere Silva Menezes; o diretor do Suplemento Literário de Minas Gerais, Jaime Prado Gouveia; o escritor e servidor aposentado da ALMG, Francisco de Moraes Mendes; e o ex-diretor do Acervo de Estudos Literários e Culturais e do Acervo de Escritores Mineiros da UFMG, Reinaldo Martiniano Marques. O evento conta também com a presença do Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo.

Biografia – Murilo Eugênio Rubião nasceu em Carmo de Minas (Sul do Estado) em 1º de junho de 1916. Contista, jornalista, professor e advogado, iniciou seus estudos em Conceição do Rio Verde (Sul), concluindo-os em Belo Horizonte. Ingressou no curso de direito em BH, em 1938, onde funda, com outros estudantes, a revista literária Tentativa. Ainda estudante, assume, em 1939, a função de redator da Folha de Minas, permanecendo no diário por dez anos.

Em 1940, tem sua primeira publicação literária, o conto Elvira, Outros Mistérios, impressa na revista Mensagem. Formou-se advogado em 1942 e, no ano seguinte, passa a atuar, também, como diretor da Rádio Inconfidência de Minas Gerais. Dois anos depois, assume o cargo de presidente da seção mineira da Associação Brasileira de Escritores, participando do 1º Congresso Brasileiro de Escritores, realizado em São Paulo.

Em 1946, começa a destacar-se em sua atuação política: torna-se oficial de gabinete do interventor do estado, passando em seguida a outros cargos até, no ano de 1952, chegar à chefia de gabinete do então governador de Minas Gerais, Juscelino Kubitschek. Nesse meio tempo, publica dois livros: O Ex-Mágico (1947) - ganhador de um prêmio da Academia Mineira de Letras - e A Estrela Vermelha (1953).

Em 1965, lança o volume de contos Os Dragões e Outros Contos e, no ano seguinte, torna-se o primeiro editor do Suplemento Literário, também no jornal Minas Gerais, em que permanece até 1969, quando se afasta para assumir a chefia do Departamento de Publicações e Divulgação da Imprensa Oficial. Ainda antes da publicação de mais dois volumes de contos - O Pirotécnico Zacarias e O Convidado, ambos de 1974 -, exerce a função de presidente da Fundação de Arte de Ouro Preto.

Aposenta-se em 1975, ano em que também é eleito presidente do Conselho Estadual de Cultura de Minas Gerais. Em 1978, publica mais um livro, A Casa do Girassol Vermelho, e, no início dos anos 1990, publica a antologia O Homem do Boné Cinzento e Outras Histórias. Falece em 1991, e a sua obra é reconhecida como uma das mais inventivas do conto brasileiro da segunda metade do século XX.

Autorretrato - Em 1949, o escritou publicou um autorretrato , em que conta sobre sua vida até então: "No livro de registro de nascimento da matriz de Silvestre Ferraz, hoje Carmo de Minas, encontro, ao lado meu, os nomes de meus pais: Eugênio Alvares Rubião e Maria Antonieta Ferreira Rubião.

Meu pai, homem de boa cultura humanística, era filólogo e pertenceu à Academia Mineira de Letras. Escrevia com rara elegância, apesar de gramático. Dele, herdei a timidez e um certo ar cerimonioso, que me tem privado da simpatia de numerosas pessoas. Algumas delas mulheres, o que é lamentável.

Em Belo Horizonte, residi 25 anos. Alguns alegres, outros tristes. Lá pretendo morrer. No cemitério do Bonfim, se não for incômodo para os que me sobreviverem.

Cursei grupo escolar, ginásio, Faculdade de Direito, e posso afIrmar, sem sombra de orgulho, que jamais fui primeiro aluno em qualquer disciplina. Como escritor, alcancei algum êxito na burocracia das letras. Três vezes presidente da Associação Brasileira de Escritores (Secção de Minas Gerais) e vice-presidente do I Congresso Brasileiro de Escritores.

Sete anos levei para escrever e publicar o meu primeiro livro "O Ex-Mágico". Nem por isso ele saiu melhor. Comecei a ganhar a vida cedo. Trabalhei em uma baleira, vendi livros científicos, fui professor, jornalista, diretor de jornal e de uma estação de rádio. Hoje, sou funcionário público.

Celibatário e sem crença religiosa. Duas graves lacunas do meu caráter. Alimento, contudo, sólida esperança de me converter ao catolicismo antes que a morte chegue. Muito poderia contar das minhas preferências, da minha solidão, do meu sincero apreço pela espécie humana, da minha persistência em usar pouco cabelo e excessivos bigodes. Mas, o meu maior tédio é ainda falar sobre a minha própria pessoa".

SERVIÇO:

Evento: Reunião Especial de Plenário e audiência pública.

Data: 30 de maio, às 19h

Local: Assembleia Legislativa de Minas Gerais - Rua Rodrigues Caldas, 30

Santo Agostinho – Belo Horizonte

Informações: http://bit.ly/1TSQBXZ

O Posto Móvel de Informações Turísticas e a Frente da Gastronomia Mineira (FGM) foram os representantes da pasta, no posto, os convidados da exposição receberam gratuitamente materiais de promoção turística do estado, como o Zcard ‘Minas Gerais, encontre sua experiência’, o livro ‘Minas Gerais’ onde encontrarão sugestões de roteiros de gastronomia, religiosidade, bem-estar, ecoturismo, entre outros e para atender especialmente o turista que vem para as olimpíadas, a Setur criou e distribuiu também o miniguia ‘#MINAS2016, Passaporte Turístico’ que contém dados específicos como datas, quantidade de atletas, países que participarão, modalidades esportivas, as delegações que ficarão em solo mineiro. O passaporte indica ainda os melhores roteiros turísticos de cada polo, além de informações gerais e serviços.

 

Já a FGM apresentou no stand produtos da gastronomia mineira, com direito a momentos de degustação com cozinha show de vários chefes renomados, entre eles o Chef André Barcelos e o Chef Flavio Xapuri. Produtores da agricultura familiar em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SEDA), também participaram do stand da Frente, mostrando ser uma importante ação desse movimento da gastronomia mineira para o estado de Minas Gerais.

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Stand FGM - Diretora Executiva Karine Rolim e Chef André Barcelos

Foto: Raíssa Barbosa

 

Os secretários de Turismo, Ricardo Faria e o adjunto, Gustavo Arrais, prestigiaram também a feira, e visitaram o posto móvel da Setur e a Frente, além dos stands da Expocachaça. “A Expocachaça, é um evento pioneiro do estado, ele valoriza há 19 anos esse produto referência da gastronomia mineira, participei nesta segunda-feira (06) do lançamento do Circuito da Cachaça em Salinas, isso mostra o quanto estou empenhado no fortalecimento do turismo gastronômico em Minas”, enfatizou Faria.

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Secretário Ricardo Faria, adjunto Gustavo Arrais,

coordenadora de gastronomia da Setur, Nathalia Farah e convidados da FGM.

 

Esse evento une toda a cadeia produtiva do agronegócio da cachaça, de micro e pequenas empresas, produtores, associações e sindicatos e entidades do setor, empresas de insumos, serviços, entre outras. A exposição acontece no Expominas até o dia 12 de junho.

Para mais informações acesse: www.expocachaça.com.br

 

A ação foi incorporada a um projeto de educação ambiental para atender a uma medida condicionante no âmbito do processo de licenciamento, referente ao alteamento da barragem de disposição de rejeitos da Mina de Cuiabá. Todas as despesas do projeto serão custeadas pela Anglo Gold Ashanti.

O Enduro Escola tem como objetivo mobilizar e sensibilizar a classe estudantil nos Circuitos Turísticos através da prática do trekking ecológico, fomentando o turismo como vetor de conscientização socioambiental, patrimonial e de preservação do meio ambiente.

Regras da competição

Os alunos são divididos em oito equipes de cinco integrantes que, ao longo do percurso fazem a contagem de passos (medição da distância percorrida), cálculo de tempo e navegação com planilha e bússola. A prova dura em média duas horas e os participantes percorrem, aproximadamente, dois quilômetros. 

Durante a prova, os alunos respondem a perguntas referente aos temas trabalhados em sala de aula. Para responder às perguntas, os alunos recebem orientação prévia dos professores das disciplinas geografia, história e biologia.

Desde 2008, 23 Escolas Estaduais foram beneficiadas com o projeto e mais de 2.500 alunos sensibilizados.

 

Com a proposta de refletir sobre o conceito de loucura na vida e nas relações humanas, o Grupo Impacto de Dança, sediado em Viçosa, na Zona da Mata mineira, traz pela primeira vez a Belo Horizonte, o espetáculo In Sanidade. Vencedor do Prêmio Fundação Clóvis Salgado de Estímulo às Artes Cênicas – categoria Circulação do Interior – Dança, o trabalho investiga a sociedade contemporânea em constante estado de decadência mental e física. Sob direção artística de Lidiane Jacinto, direção Patrícia Lima e coreografia de Alexandre Miranda, a montagem une elementos da dança contemporânea a movimentos característicos do hip-hop.

A coreografia de In Sanidade foi criada a partir da observação e da pesquisa dos bailarinos sobre as diferentes formas de manifestação da loucura, buscando evidenciar que o tema não está restrito aos sanatórios e que, olhando de perto, ninguém é normal. A trajetória de grandes figuras da história mundial, como Jesus Cristo e Adolf Hitler, foi ponto central para o desenvolvimento de In Sanidade. O grupo analisou como essas personagens foram capazes de influenciar, positiva ou negativamente, a sociedade à época em que viviam, conquistando seguidores que acreditavam fielmente, em suas lideranças. Além disso, os artistas buscaram inspiração em livros e filmes que retratavam o ser humano em seu estado de pura insanidade mental, e matérias jornalísticas, noticiando fatos curiosos sobre a sociedade. A coreografia também levanta questões existenciais, que instigam o público a refletir sobre a própria loucura.

De acordo com Alexandre Snoop, o tema escolhido para esta montagem é um campo muito amplo e possibilita diversas perguntas. A ideia é que, por meio da dança, o público possa questionar a própria loucura. “É isso o que queremos trazer para o espetáculo. O propósito é permitir que o público saia do espetáculo mais questionador. Acho fantástica a ideia de poder coreografar e passar uma mensagem, uma reflexão e, ao mesmo tempo, poder formar outro público por meio da dança”, destaca Snoop.

In Sanidade estreou em 2012, em Viçosa, e já percorreu diversas cidades do interior de Minas Gerais. A montagem foi vencedora do Festival Internacional de Hip Hop, realizado em Curitiba, em 2015. “Esse espetáculo foi mais um desafio para o Grupo Impacto, que é um dos pioneiros em Minas no aliar a arte da dança contemporânea com as das danças urbanas. O espetáculo traz uma temática ampla que escancara e mostra o que todos temos dentro de nós, um ser insano e que no caso do Impacto foi transformado em reflexão, movimento e emoção”, afirma a diretora geral do Grupo Impacto, Patrícia Lima.

Para Alexandre Snoop, esta primeira apresentação em Belo Horizonte, por meio do Prêmio FCS de Estímulo às Artes Cênicas reflete um esforço contínuo da Fundação Clóvis Salgado em garantir visibilidade a grupos de dança e de teatro do interior de Minas. “Essa iniciativa contribui diretamente tanto com os artistas mineiros quanto com a cultura em si e com aqueles que acabam prestigiando essas manifestações, levando educação e entretenimento a todos, através da arte”, aponta.

Além dos vários recursos e elementos utilizados na preparação e na pesquisa para a montagem do espetáculo, a trilha sonora de In Sanidade confere mais versatilidade ao trabalho. Entre as canções selecionadas para a coreografia, estão trabalhos do grupo norte-americano de hip-hop Mobb Deep, o som eletrônico do DJ Nosaj Thing, e Behind blue eyes, da banda americana Limp Bizkit que integrou a trilha do filme Na companhia do medo (2003).

Sobre o Grupo Impacto de Dança – Composto por bailarinos formados no Núcleo de Arte e Dança, o Grupo comemorou 20 anos de atividades em 2015. A paixão pelo Hip Hop tem movido os bailarinos do grupo na pesquisa, no desenvolvimento e aperfeiçoamento da arte vinda das ruas. Desde o início de sua formação, o Grupo Impacto de Dança participou de diversos cursos, festivais e concursos nos quais sempre obteve destaque, com coreografias próprias ou criadas por grandes nomes do Hip Hop. Conquistou o Prêmio Cenas Minas em 2009; foi selecionado entre duzentos grupos inscritos para se apresentar no 25º Inverno Cultural de São João del Rei, que é um dos mais importantes festivais de Minas Gerais, em 2012; Foi semifinalista do Programa "Se ela dança eu danço", do SBT (2011); e as conquistas mais recentes foram: o 1º lugar e prêmio de melhor grupo no 14º Festival Internacional de Hip Hop realizado em Curitiba, em julho de 2015, na categoria avançada que reuniu mais de 40 grupos de todo o Brasil e da Argentina. No ano de 2015, o Grupo Impacto foi contemplado com o Prêmio Estímulo as Artes Cênicas da Fundação Clóvis Salgado e conquistou, dentre 700 participantes, o Prêmio Hip Hop promovido pelo Ministério da Cultura e realizado pela Funarte em parceria com a Secretaria de Cidadania e da Diversidade Cultural.O Grupo já desenvolveu os seguintes trabalhos: 2009/2010 – No alto da rua, de Mário Nascimento; 2011 – Obstáculos, de Alexandre Snoop; 2012 - In Sanidade, de Alexandre Snoop; 2013 - Cromossomo Y, de Octávio Nassur; 2014 – Universo Lúdico, de Octávio Nassur e 2015/2016 – Três Gritos, de Mário Nascimento e Grupo Impacto.

Prêmio Fundação Clóvis Salgado de Estímulo às Artes Cênicas – O Prêmio Fundação Clóvis Salgado de Estímulo às Artes tem como objetivo o fomento ao teatro e à dança, buscando incentivar a criação, a montagem e a circulação de espetáculos. Importantes textos premiados obtiveram sucesso de público e crítica, como Bolsa Amarela, da Zero Cia de Bonecos; Todas as Belezas do Mundo, da Companhia Clara; Amores Surdos, do grupo Espanca! e Isso é Para Dor, da Primeira Campainha, entre outros. Nesta edição, o edital previu a distribuição de R$350 mil em prêmios para os projetos inscritos nas categorias Montagem (categorias Dança e Teatro), Circulação do Interior (categorias Dança e Teatro) e Montagem Marcello Castilho Avellar (espetáculo de Dança ou Teatro). A premiação também garante apoio em Assessoria de Imprensa, Mídias Digitais, impressão de programas e cartazes. Os projetos inscritos foram avaliados por uma comissão composta por profissionais das artes cênicas da Fundação Clóvis Salgado e da sociedade civil.

Premiação ameaçada – Em 2015, a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, a Secretaria de Estado de Cultura e a Fundação Clóvis Salgado conseguiram reverter a delicada situação em que se encontrava o Prêmio Fundação Clóvis Salgado de Estímulo às Artes Cênicas. Sensibilizado com o problema, o Governo priorizou o pagamento de R$ 350 mil para cobrir as despesas previstas para as montagens. O secretário Angelo Oswaldo disse que esses recursos, que deveriam ter sido pagos ou liberados ainda em 2014, traduzem o esforço do Governo Fernando Pimentel de reconhecer e enfatizar a importância da produção cultural na vida de Minas Gerais.

Ficha técnica

Direção Geral: Patrícia Lima.

Direção Artística: Lidiane Jacinto.

Coreografia: Alexandre Snoop.

Bailarinos: Adriano Luís Ramos, Alex Luís Ramos, Cleison Lana, Felipe Viana, Jean Carlo do Nascimento, Luís Filipe Claudino, Marco Antônio de Jesus, Rafael Gregório, Rafael Tiko, Rariel Escolástico, Wellington Julio.

Professores Contemporâneo: Mario Nascimento, Lidiane Jacinto

Produção Executiva: Patrícia Lima.

Assistente de Produção: Renata Brandão, Lilian Moura.

Técnico: Arlindo Batista.

Iluminação: System BH

Edição de Áudio: Studio Horizontes.

Trilha Sonora: Jr. Pereira e Roberto Sabatella; Creepy Shadoes; Nosaj Thing; Bulb; Massive Attack; Sifu; Limp Bizkit; Nobody; CCB; Mobb Deep; Apocalyptica; Fallem Army e Trevor Jones.

Ass. Projetos: Ana Cristina Mol

Ass. De Comunicação, Planejamento de Mídia e Projeto Gráfico: Rita Márcia Costa.

Assessoria de Imprensa: Lílian Moura.

Gerência Administrativa – financeira e RH: Fabrício Tadeu, Tatiane Fraiz e Renata Brandão.

Fotografias: Reyner Araújo.

Edição de Vídeos e Clips: Reynaldo Pacheco.

Imagens: Ari Faria.

Secretários: José Carlos Júnior, Marília Ferreira Machado e Giseli Pinheiro.

Maquinistas: Antônio Carlos Junior, Maria Imaculada da Fonseca, Marco Antônio Elias e Paulo Roberto Balbino.

Realização: Instituto ASAS , Núcleo de Arte e Dança

Promoção: Fundação Clóvis Salgado

SERVIÇO

Evento: Espetáculo In Sanidade – Grupo Impacto de Dança

Local: Teatro João Ceschiatti – Palácio das Artes, Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Período: 17 a 26 de junho

Horário: sexta e sábado, às 20h30; domingo, às 19h

Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$10,00 (meia)

Classificação livre

Informações para o público: (31) 3236-7400

Com o objetivo de promover, articular e fortalecer o turismo de negócios e eventos em Minas Gerais, nos dias 24 e 25 de maio, o Minascentro recebeu a 2ª edição do Minas Eventos Expo.
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Solenidade de abertura do Minas Eventos Expo. Foto: Carolina Reis

 

Segundo o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, o evento é fundamental para fomentar o crescimento e envolver toda a cadeia produtiva do turismo. “Precisamos atrair, cada vez mais, eventos para nosso Estado. Aqui, podemos compilar vários elementos de suma importância para o setor, como, agências de viagens e receptivos, hotéis, bares, restaurantes, transportes, entre outros que contribuem diretamente para girar a economia”, revela.
A Secretaria de Estado de Turismo (Setur) esteve presente com um estande distribuindo material promocional e prestando informações. “O objetivo é fortalecer o mercado mineiro, por isso, disponibilizamos uma equipe para atender ao público apresentando o trabalho desenvolvido pela secretaria e esclarecendo as possíveis dúvidas”, explica Ricardo Faria.
Evento
A programação contou com palestras e workshops ministrados por profissionais com extenso know-how, além de feira com expositores do mercado.
No roteiro, temas como Segurança em Eventos, Projetos Especiais da Imprensa, Gestão e Qualidade de Eventos, Live Marketing, Tecnologia para Eventos e diversos outros conteúdos estiveram em pauta.


Com um resgate do passado para promover ação no presente visando a melhorias e igualdades futuras, o primeiro dia de trabalho do Seminário Mundial das Artes e Culturas Negras lotou o auditório do BDMG em Belo Horizonte.

Crédito: Osvaldo Afonso/Imprensa MG

Sergio Perere no seminario mundial de artes negras - osvaldo afonso imprensa mg

Numa abertura marcada pela presença de autoridades do Governo de Minas Gerais sensíveis à causa, além de cidadãos da sociedade civil engajados na temática, o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, destacou que o momento é providencial e oportuno. “Temos um acontecimento especial para a reflexão, discussão, debate, análise e investigação dos temas. Devemos criar novas mentalidades, atitudes e dimensões nas perspectivas do novo milênio para afirmação das culturas e artes negras”.

O chefe da Assessoria de Relações Internacionais, Rodrigo Perpétuo, expandiu as fronteiras do evento: “Esse pleito significa que estamos para além do Brasil, convergindo valores e princípios referentes à valorização da cultura negra. Trata-se de uma iniciativa que busca horizontalizar relações, trazendo mais dignidade e mais luz à alma negra de nosso Estado. Nosso intuito é de que o seminário alcance dimensões além dos horizontes comuns de conhecimento”.

Uma vez que o seminário reflete sobre as possibilidades da vinda do Festival Mundial de Artes Negras (Fesman), em 2017, para solo brasileiro, o secretário de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania, Nilmário Miranda, frisou as expectativas da possibilidade. “Estamos construindo a utopia de fazermos em Minas Gerais um evento da envergadura do Fesman. Sabemos do desafio, mas estamos convictos da força do nosso Governo unida à do comitê de culturas negras”.  

A ex-ministra Chefe de Estado do Ministério das Mulheres da Igualdade Racial, Nilma Gomes, reverbera sobre os diferentes elementos inerentes à cultura negra. “O lema ‘para além do que se vê’ traz à tona conceitos simbólicos, espirituais e políticos. Vamos pensar o ser negro na diáspora. A identidade da cultura negra passa, inevitavelmente, por sua corporeidade. A vida cotidiana pulsante, combinada à ancestralidade, são traços indissociáveis da arte negra”.  

Nilma Gomes ainda frisou o caráter expansivo da cultura dos negros. “São identidades que marcam e atravessam fronteiras. Mesmo distantes, afrodescendentes continuam ligados ao continente africano. A cultura negra é a experiência humana da diversidade”. Para finalizar, a ex ministra ressaltou que se faz necessária uma nova mentalidade: “Vamos pensar os negros como humanos, com novas reflexões sobre existência. São passos largos contra o racismo institucional. Negros como sujeitos políticos em contextos diversos”.

O reitor da Universidade Luso Afro Brasileira – Unilab - Tomaz Aroldo da Mota Santos, frisou que a instituição está em pleno combate a todas as formas de discriminação negativas e anunciou duas novidades de sua entidade de ensino. “A Unilab inaugura em julho o Festival Afrobrasileiro, que acontece no Ceará e Bahia, com convidados de países africanos. O evento vem com a missão de revelar para nós brasileiros a africanidade na cultura nacional. Outra boa notícia é o Centro de Estudos Interdisciplinares Africanos e das Diásporas que funcionará como um lugar para se pensar as particularidades e singularidades do povo negro”.

Crédito: Oswaldo Afonso/Imprensa MG

Seminario mundial de artes negras Foto-Osvaldo-Afonso-Imprensa MG

Identidade

Os outros dois palestrantes fizeram suas apresentações calcadas no conceito de identidade.

Representando o Ministério da Cultura de Senegal, Assis Abboul, destacou a fluidez imanente no termo. “As identidades são múltiplas porque há muitos individualismos de sujeitos. A identidade pode ser uma prisão. Essa exatidão não cabe ao ser humano. Não podemos definir algo que é tão diversificado. As pessoas estão escandalizadas por saberem que a mutilação feminina é praticada no Senegal. Se isso faz parte da nossa identidade, esses são elementos que não devem ser absorvidos”.  

Dr. Tukufu Zuberi da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, ressaltou a ausência de identidade imposta aos africanos. “Menos de cinquenta anos atrás textos questionavam a humanidade dos povos negros. Identidade não é só DNA, vai muito além. Toda filosofia também é africana. Toda história também é africana. Permitindo liberdades negras em todos os lugares, avançamos no mundo todo. Todos se beneficiam do reconhecimento da humanidade dos negros, da cultura dos negros”.

Os preparos para a possível vinda do Fesman

 Assis Abboul, que foi um dos organizadores da última edição do Fesman, em 2010, no Senegal, trouxe expectativas aos mineiros. “O Brasil foi o convidado de honra do Fesman no meu país, sendo a nação que mais contribuiu com o acontecimento. Foram mais de 500 brasileiros ao país africano, com mais de 250 artistas participantes do evento”, diz o representante senegalês que acha simbólico que o próximo Fesman aconteça em solo tupiniquim. “O Brasil não fala somente aos africanos, mas ao mundo todo. No nosso sofrimento somos capazes de universalidade, por isso a importância do festival aqui. Podemos nos tornar tudo, sem nos esquecermos de nós, acrescentando a um mundo mais justo. Faremos o festival aqui para construirmos um mundo novo.” 

Para celebrar o dia do Ceramista, lembrado todo 28 de maio, um conjunto de ateliers se uniram e promovem o primeiro ‘Coletivo Cerâmica MG – Ateliers de Portas Abertas’. O evento reúne 30 ateliers e acontece em Belo Horizonte, Tiradentes, Uberaba, Nova Lima, Esmeraldas, Contagem, Caeté e Brumadinho.

O público tem a oportunidade de vivenciar as técnicas mais atuais e antigas da arte ceramista. Além disso, poderá participar de oficinas, inauguração de atelier, queimas e abertura de fornos, modelagem no torno e à mão, exposição de peças e oficina de pintura em cerâmica. “A ideia é mostrar ao público o valor do nosso trabalho, que leva tempo devido a delicadeza, detalhes e manuseio da matéria, mas muitas vezes é pouco reconhecido. Também queremos que os clientes consumam a cerâmica no dia a dia, não apenas em épocas casuais”, conta a artista plástica de Belo Horizonte, Erli Fantini, 71 anos.

Na capital mineira, os ateliers participantes irão promover aulas, demonstração de construção e acabamento de peças no torno, esmaltação, montagem de fornos, exposição de peças e ações coletivas. Para as crianças, haverá oficina com argila no atelier de Teresa Nasci, na quinta-feira, 26 de maio. 

Na cidade de Uberaba, os artistas plásticos Hélio Siqueira e Paulo Miranda participam de um bate-papo no atelier da professora e ceramista Regina Rodrigues na UFU – Universidade Federal de Uberaba, sobre a técnica da cerâmica, fornos de Garrafão (baixa temperatura) e Noborigama/Anagama (alta temperatura). Em Caeté, o público vai se surpreender com a oficina de modelagem com barro e queima de raku com abertura do forno promovido pelos espaços.

O DuoArte Ateliê, localizado na cidade de Esmeraldas, também irá participar do evento. Entre a programação constam demonstrações de técnicas de torno, placa e raku de microondas. “A cerâmica é tradicional em Minas Gerais e permite um trabalho artístico, mas precisa ser mais divulgado, pois temos artistas extraordinários no Estado, e o número só cresce. Daí a importância dos ceramistas participarem de todos esses eventos que são produzidos”, explica o ceramista Celson da Silva, 74.

 A programação completa pode ser conferida neste mapa interativo: http://bit.ly/1Vi3kVa

SERVIÇO

Evento: Coletivo Cerâmica MG – Ateliers de Portas Abertas

Data: 28/05/2016

Programação completa: http://bit.ly/1Vi3kVa

Iniciando as atividades, uma visita ao Parque Estadual do Ibitipoca foi realizada. Em Minas Gerais, o local é uma das Unidades de Conservação Estaduais mais visitadas, tendo recebido em 2012, cerca de 55 mil visitantes que, além de desfrutarem da beleza local, podem praticar atividades como banhos, cavernismos, observação da fauna e da flora, trekking, turismo fotográfico, dentre outros.

O Parque Estadual do Ibitipoca, gerenciado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), foi classificado como o terceiro melhor parque da América Latina pelo traveller´s Choices 2013 do site de viagens TripAdvisior. No Brasil, o Ibitipoca foi considerado o segundo melhor parque.

De acordo com o secretário de Turismo, Ricardo Faria, embora seja reconhecida pelo turismo ecológico e por sua conservação, “a unidade vem enfrentando dificuldades de gestão e custeio”.

Com o objetivo de facilitar o acesso dos turistas na região, o secretário percorreu um trajeto pela estrada que dá acesso ao Parque Estadual de Ibitipoca. “Infelizmente esse trecho se encontra em situação crítica. Precisamos viabilizar melhorias urgentes para que possamos receber com mais qualidade nossos turistas”, declara Faria.

Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição

Construída em 1768, a igreja do Distrito de Conceição do Ibitipoca traz em sua construção um estilo característico dos espanhóis com uma composição diferenciada, tendo, a torre (ou casa de sino) separada da estrutura central. Na época a construção foi financiada por ricos fazendeiros que buscaram pintores de outros municípios para compor a instituição religiosa.

Atualmente, sua estrutura precisa passar por um processo de uma restauração. “Recebi das mãos do prefeito de Lima Duarte, Arzenclever Geraldino e do deputado Antônio Jorge, um pré-projeto para a restauração da igreja. Na ocasião, saímos de lá com o compromisso de uma agenda com o Secretário de Estado de Cultura, Ângelo Oswaldo, para viabilizar um convênio com o objetivo de alavancar recursos que beneficie a instituição religiosa que, hoje, é considerada um patrimônio histórico da Zona da Mata e, claro, de Minas Gerais”.

 

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Os Poemas Sinfônicos estão entre as estruturas de composição em que a arte musical se inspira em outras formas de expressão, como a pintura ou a literatura. Essa ideia partiu de Franz Liszt, possivelmente o primeiro popstar da história, embora o século XIX ainda não conhecesse esta expressão. Aos poucos, vários outros compositores trilharam o mesmo caminho. Para divulgar um pouco mais a forma poema sinfônico, a Filarmônica de Minas Gerais realiza, no  dia 29 de maio, às 11h, na Sala Minas Gerais, o segundo Concertos para a Juventude de 2016. Sob a regência e com os comentários do maestro Marcos Arakaki,  o programa conta com a Abertura Otelo, op. 93, de Dvorák;Os Prelúdios, de Liszt;Prelúdio para “A tarde de um fauno”,de Debussy;eAs alegres travessuras de Till Eulenspiegel, op. 28,de R. Strauss.

Realizados em manhãs de domingo, os Concertos para aJuventude buscam cativar cada ouvinte de uma forma muito especial. Ao abordar temas específicos (períodos musicais, arquitetura da música, composição etc.), esses concertos foram criados para desvendar eventuais mistérios em torno da música clássica e ajudar no aprofundamento da apreciação musical. Com preços populares e formato que facilita e estimula a participação em família – crianças são bem-vindas –, são também um delicioso momento de encontro e relaxamento. As próximas apresentações acontecerão nos dias 3 de julho, 7 de agosto, 16 de outubro e 20 de novembro. Os ingressos começam a ser vendidos um mês antes de cada apresentação. 

Este concerto é  apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Cemig e conta com o Apoio Cultural do Instituto Unimed-BH por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Maestro Marcos Arakaki

Marcos Arakaki é Regente Associado da Filarmônica de Minas Gerais e colabora com a Orquestra desde 2011. Bacharel em música pela Universidade Estadual Paulista, na classe de violino do professor Ayrton Pinto, em 2004 concluiu o mestrado em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts (EUA). Participou do Aspen Music Festival and School (2005),recebendo orientações de David Zinman na American Academy of Conducting at Aspen, nos Estados Unidos, além demasterclasses com os maestros Kurt Masur, Charles Dutoit e Sir Neville Marriner. Sua trajetória artística é marcada por prêmios como o do 1º Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes, promovido pela Orquestra Petrobras Sinfônica em 2001, e do Prêmio Camargo Guarnieri, concedido pelo Festival Internacional de Campos do Jordão em 2009, ambos como primeiro colocado. Foi também semifinalista no 3º Concurso Internacional Eduardo Mata, realizado na Cidade do México em 2007. 

Além da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Marcos Arakaki tem dirigido outras importantes orquestras tanto no Brasil como no exterior. Estão entre elas as orquestras sinfônicas Brasileira (OSB), do Estado de São Paulo (Osesp), do Teatro Nacional Claudio Santoro, do Paraná, de Campinas, do Espírito Santo, da Paraíba, da Universidade de São Paulo, a Filarmônica de Goiás, Petrobras Sinfônica, Orquestra Experimental de Repertório, orquestras de Câmara da Cidade de Curitiba e da Osesp, Camerata Fukuda, dentre outras. No exterior, dirigiu as orquestras Filarmônica de Buenos Aires,Sinfônica de Xalapa, Filarmônica da Universidade Autônoma do México, Kharkiv Philharmonic da Ucrânia e a Boshlav Martinu Philharmonic da República Tcheca.

Acompanhou importantes artistas do cenário erudito, como Gabriela Montero, Sergio Tiempo, Anna Vinnitskaya, Sofya Gulyak, Ricardo Castro, Rachel Barton-Pine, Chloë Hanslip, Luíz Filíp, entre outros.

Ao longo dos últimos dez anos, Marcos Arakaki tem contribuído de forma decisiva na formação de novas plateias, por meio de apresentações didáticas, bem como na difusão da música de concertos através de turnês a mais de setenta cidades brasileiras. Atua, ainda, como coordenador pedagógico, professor e palestrante em diversos projetos culturais e em instituições como Casa do Saber do Rio de Janeiro, programa Jovens Talentos de Furnas, Música na Estrada, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Universidade Federal de Roraima e em vários conservatórios brasileiros.

Orquestra e sociedade

A Filarmônica desenvolve diversos programas dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. Estão entre eles, além dos Concertos para a Juventude, exposições, turnês em cidades do interior do estado, concertos didáticos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 82 apresentações em cidades mineiras e 29 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 274 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados também a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

Entre as outras frentes de trabalho abertas pela Filarmônica estão a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

 

Formação e manutenção da Orquestra

Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra tem sido reconhecida com vários prêmios culturais e de desenvolvimento econômico. Em seus primeiros oito anos de vida a Orquestra realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica, formado por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar uma nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução. O vínculo de trabalho dos músicos e equipe técnica é pela CLT e a programação artística tem sido integralmente paga por recursos captados junto a empresas, por meio das leis de incentivo Estadual e Federal, bem como de bilheteria.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, em 2016 a Filarmônica e o maestro Mechetti receberam o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais. A Orquestra, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Ainda em 2015, o maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico. Em 2012, a Filarmônica foi reconhecida com o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. No ano de 2009, Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro por seu trabalho à frente da Filarmônica.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

Serviço

Evento: Orquestra Filarmônica de Minas Gerais - Concertos para a Juventude

Poemas sinfônicos

Data: 29 de maio – 11h

Local: Sala Minas Gerais - Rua Tenente Brito Melo, 1.090 - Barro Preto, Belo Horizonte - MG

Ingressos: R$ 6 (inteira) R$ 3 (meia)

Meia-entrada para estudantes e maiores de 60 anos, mediante comprovação.

A primeira edição da Minas Gerais Audiovisual Expo (MAX) encerrou sua programação no domingo, 5, superando as expectativas da organização. Ao todo, mais de 3,5 mil pessoas passaram pela Serraria Souza Pinto e pelo Museu de Artes e Ofícios entre os dias 1º e 5 de junho. O evento, que se propõe a potencializar toda a cadeia produtiva de valor do segmento, realizou mais de 450 encontros em rodada de negócios, gerando expectativa de negócios superior a R$200 mi, promoveu 66 encontros, que reuniram público superior a 1.500 pessoas, e apresentou mostra de filmes e exposição de artes visuais. A exposição segue em cartaz gratuitamente no Museu de Artes e Ofícios até dia 31 de julho.

Lupa: ensaios audiovisuais. Crédito: Gláucia Rodrigues

“A MAX nos surpreendeu positivamente. A adesão do setor e o envolvimento do público nas atividades propostas foram extraordinários. Os 31 players de importantes canais e distribuidoras que aqui estiveram saíram surpresos com a qualidade dos projetos e as possibilidades de negócios. Diante desse sucesso, já anunciamos a segunda edição do evento, que acontecerá de 22 a 26 de agosto de 2017”, afirma Marco Antônio Castello Branco, presidente da Codemig.

A iniciativa pioneira do Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, o Sebrae Minas e o Sistema Fiemg/Sesi, contou com o patrocínio da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e da Taesa. 

“O Sebrae Minas esteve ao lado da Codemig desde a concepção e durante todo o planejamento e execução desta primeira edição da MAX. É uma satisfação muito grande perceber que a iniciativa deu certo e que tem enorme potencial para seguir fomentando o setor e criando oportunidades para os produtores e realizadores do nosso estado”, comenta o diretor de operações do Sebrae Minas, Marden Magalhães.

Prodam

Além da continuidade da Minas Gerais Audiovisual Expo, o Governo de Minas anunciou na abertura do evento o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam), que tem como objetivo viabilizar políticas públicas por meio de parcerias entre órgãos e entidades da administração pública direta e indireta de Minas Gerais, municípios e União, além de instituições privadas.

A plataforma interativa visa, especialmente, o incentivo e fomento ao setor audiovisual, que se apresenta como potencializador do desenvolvimento cultural, econômico e social. Já em seu lançamento, o Prodam anunciou a destinação de R$ 23,5 milhões ao segmento audiovisual mineiro, distribuídos em editais destinados a roteiros, produção e finalização de longas-metragem para cinema e séries para televisão, além do pré-licenciamento de 37 projetos de obras seriadas e não-seriadas de ficção, animação e documentário.

Cidade do audiovisual

Também durante a abertura da MAX, o governador Fernando Pimentel assinou o protocolo de intenção entre Codemig e Puc Minas para revitalização e modernização da antiga edificação do Sistema Salesiano de Vídeocomunicação (SSV), em Belo Horizonte.

“São 4 mil metros quadrados de edificação, tudo isso apropriado a grandes estúdios de audiovisual para fazer ali uma cidade do audiovisual mineiro, um grande polo para que nós estejamos em condições de concorrer no Brasil e até no exterior pela qualidade na produção que teremos aqui, com profissionais, com geração de emprego, de renda. Somos a partir de agora o novo polo cinematográfico do Brasil”, destacou o secretário Angelo Oswaldo.

 

Durante o feriado de Corpus Christi, dias 26 e 27 de maio, quinta e sexta-feira, os espaços da Fundação Clóvis Salgado funcionarão normalmente de acordo com a programação, ficando fechados apenas os setores administrativos. Nestes dois dias e no final de semana, as galerias de Artes Visuais e a CâmeraSete funcionam normalmente. Nos dias 27 e 29 acontecem as últimas récita da ópera Romeu e Julieta, no Grande Teatro do Palácio das Artes recebe.

No Cine Humberto Mauro, continua a exibição da mostra Inéditos/Passou Batido, que traz filmes nunca vistos em BH ou que ficaram pouco tempo em exibição, além da Mostra Permanente de Cinema. A programação completa pode ser conferida no site da Fundação Clóvis Salgado.

Na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard o público pode assistir à exposição Farnese de Andrade – Arqueologia Existencial, que conta com 95 trabalhos do artista mineiro, sobre temas como religião e sexualidade. As exposições selecionadas pelo Edital de Ocupação de Artes Visuais da Fundação Clóvis Salgado, edição 2016, também continuam abertas à visitação: Entre o desenho e a pintura, de Ricardo Homen, na Galeria Arlinda Correa Lima; Sobre a ... das coisas, de Bete Esteves, na Galeria Genesco Murta e TRANS(OBRE)POR#9, do artista sonoro Marcelo Armani, na Galeria Mari’Stella Tristão.

Já na CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais, estão abertas à visitação as exposições do primeiro Edital de Ocupação de Fotografia: Entre Lugares, de Luiza Baldan, e Abertura para o Incerto, de Nelton Pellenz. 

Os microfones do plenário principal da Assembleia Legislativa de Minas Gerais – ALMG estão abertos para a cultura até a próxima sexta-feira (10/06). A etapa final de discussão popular sobre o projeto de lei que define o Plano Estadual de Cultura teve início nessa quarta-feira (08/06). Cidadãos de vários territórios de Minas Gerais, intelectuais, referências nacionais do setor e representantes dos poderes legislativo e executivo discutem o documento que servirá de baliza para as políticas públicas culturais mineiras dos próximos dez anos.

O engajamento e a representativa participação social marcou o primeiro dia do encontro na capital mineira depois de 12 Fóruns Técnicos Regionais realizados pelo interior, desde fevereiro. Na abertura dos trabalhos o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, que participou de todos os encontros regionais, reconheceu, a excelência deste processo de escuta conduzido pela ALMG.

“Esse momento tão importante para Minas Gerais coincide com um panorama de incertezas da cultura em nível federal. É de extrema importância aprimorar o texto deste Plano, somando as contribuições que chegam de todas as partes. Este documento não servirá como uma varinha mágica solucionando todos os problemas do setor, mas com esse planejamento vamos buscar a segurança de um melhor caminho para a política pública cultural tão essencial ao desenvolvimento cidadão”, salienta o Secretário Angelo Oswaldo. O reconhecimento do protagonismo social e econômico da cultura ganhou ainda mais destaque no evento com a presença do secretário de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), Helvécio Magalhães.

A coordenadora do Setor de Cultura da Unesco, Isabel de Paula, prestigiou o processo que, para ela, é um reflexo dos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil. “Assim como a Unesco, o plano considera a cultura como ponto central no desenvolvimento. Parabenizo o Governo de Minas Gerais e a ALMG pelo esforço”, afirmou. 

Os deputados da Comissão de Cultura Ione Pinheiro (DEM) e Wander Borges (PSB) aproveitaram a oportunidade para enaltecer a importância da participação popular.O presidente da Comissão, Deputado Bosco (PTdoB) considerou este momento como histórico para a cultura de Minas Gerais. “O trabalho realizado pelos fóruns técnicos reacendeu a chama da cultura nas cidades por onde passou”, comentou o deputado.

Prova do protagonismo da sociedade civil em todo o processo, Rubem Reis, vice-presidente do Conselho Estadual de Política Cultural – CONSEC participou da mesa de abertura. “Sonhamos por este momento há anos. Esta vitória legítima da cultura mineira é resultado do esforço dessa classe que não se cansa de lutar pelos que sempre estiveram à margem”, se orgulha o diretor de teatro.

Ao longo do primeiro dia palestras seguidas de debates trouxeram à tona questão subsidiárias ao Plano Estadual de Cultura. Pautaram a discussão os seguintes temas: Cultura e desenvolvimento humano, Garantia de direitos culturais e Sistema estadual de cultura.

DESENVOLVIMENTO

Coube ao pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura da Universidade Federal da Bahia, Antônio Albino Canelas Rubim, resgatar a pauta cultural, ao lado das questões sociais e ambientais, como componente de uma dimensão contemporânea do desenvolvimento. “Claro que há uma forte economia ligada aos bens simbólicos e culturais. Mas, para além dos fatores econômicos, o que a contemporaneidade exige é um desenvolvimento ligado à diversidade cultural, que valorize as peculiaridades e potencialidades de um povo”, afirma Rubim.

Para a doutora em História pela Universidade Federal Fluminense e pesquisadora de Políticas Culturais da Fundação Casa de Rui Barbosa, Lia Calabre, políticas culturais a longo prazo são bases do plano de futuro de qualquer nação. Daí a importância de um amadurecimento das questões frente ao poder de ação de um plano estadual de cultura.  

“Soluções criativas que partem de baixo para cima, com participação e heterogeneidade, a fim de levar satisfação às pessoas”, assim o ex-secretário de Políticas Culturais e Identidade e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, Américo Córdula, defende as ações de desenvolvimento. Ele assegurou que, quanto mais democrático o processo de construção do Plano Estadual de Cultura for, mais transformador ele poderá ser, vencendo a crise de propostas e utopias que, segundo Córdula, assola a sociedade atualmente.

Neste momento, o plenário da ALMG contou com a opinião de João Damasceno, representante da Marujada de Araçuaí, que soltou a voz ao cantar versos de coragem e luta a fim de inspirar este projeto de lei. “Precisamos de coragem para garantir a cultura de tradição e a participação de todos nas decisões”, afirmou.

GESTÃO COLETIVA

A pesquisadora da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ivana Bentes, defendeu a gestão compartilhada como algo a orientar as políticas públicas para a área da cultura. Para ela, que foi secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (MinC), o plano mineiro deve priorizar políticas que possibilitem a cogestão e uma rede de trocas de metodologias e experiências.

“Precisamos ter o entendimento antropológico da cultura, das questões da tradição de matriz africana, quilombola e indígena. Frente a esse ataque ao signo que é a cultura, sofrido no último mês com a ameaça ao MinC, só nos resta acreditar na mudança a partir da invenção de abrangentes soluções de incentivo como, por exemplo, propõe  o Programa Cultura Viva”, acredita Bentes.

Também confiando na força da própria sociedade frente à gestão cultural, TT Catalão, ex-diretor do Departamento de Patrimônio Imaterial do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, ressaltou na plenária: “Estado não faz cultura, instrumentaliza apenas”.

O jornalista que acaba de deixar o MinC falou sobre a força e coragem do setor. “Nesse cenário instável vemos a cultura como uma das principais pautas de indignação nacional. É ótimo constatar em Minas esta mobilização que certamente garantirá ao plano estadual três pilares fundamentais: criação, fruição e expressão”, avalia.

Já para o gestor cultural e consultor do Instituto de Estudos, Formação e Assessoria em Políticas Sociais de São Paulo, Altair Moreira, os fóruns técnicos são atos que colocam Minas como referência para o Brasil. “Vocês estão revitalizando toda uma discussão, isso é magnífico” afirmou.

FINANCIAMENTO

A meta de aperfeiçoar os atuais mecanismos estaduais e federais de financiamento e fomento à cultura foi a tônica do painel que contou com a participação do diretor da Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata, Cesar Piva.

Acreditando no poder econômico da cultura, Piva afirma: “Minas tem que sair do século 18 e parar com essa dependência da mineração. A cultura pode contribuir para mudar o modelo de desenvolvimento do estado”.

Os mecanismos de financiamento cultural em Minas Gerais foram tratados por Felipe Rodrigues Leite, superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura da Secretaria de Estado de Cultura. “O nosso foco principal é fortalecer o Fundo Estadual de Cultura. Para isso, vamos entregar até o final do ano à ALMG um texto de revisão da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, que terá parte de seus recursos destinados diretamente ao Fundo”, contou Amado.

O professor de Gestão Cultural da Uemg e do Centro Universitário UNA, José Oliveira Júnior, se debruçou sobre o plano estadual e identificou a necessidade de se incluir algo que tire o estado do lugar de simples provedor, substituindo-o pelo conceito de estado articulador.

Em âmbito nacional, Carlos Paiva, ex-secretário de Fomento e Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura, avaliou que os tradicionais sistemas de financiamento não respondem adequadamente à complexidade atual da cultura. O especialista acredita que o projeto, em tramitação no Senado, que cria o Procultura, pode estabelecer um novo paradigma de fomento a cultura.

TRÂMITES

Os grupos de trabalho se reúnem hoje (09/06) para avaliar um documento com 84 novas propostas à minuta do Projeto de Lei 2.805/15, entregue no último ano para a ALMG pela Secretaria de Estado de Cultura, em parceria com o Conselho Estadual de Política Cultural – CONSEC.  Amanhã (10/06) será eleita a Comissão de Representação que seguirá responsável pela matéria no legislativo. No mesmo dia as propostas passarão pela aprovação da plenária e serão finalmente entregues ao presidente da Assembleia de Minas Gerais, deputado Adalclever Lopes.

Mais informações: http://www.almg.gov.br/


Entre os dias 1º e 5 de junho, Belo Horizonte receberá os principais responsáveis pela produção, comercialização e distribuição de conteúdos para TV, cinema, internet, games e novas mídias no Brasil e no exterior. Eles estarão reunidos na Minas Gerais Audiovisual Expo (MAX), maior salão de negócios audiovisuais já realizado em Minas Gerais. O evento, que visa potencializar toda a cadeia de valor do segmento, contará com uma Rodada de Negócios e terá atividades gratuitas de capacitação e formação de público. Os interessados em participar das atividades devem realizar credenciamento prévio por meio do site www.minasgeraisaudiovisualexpo.com.br

A iniciativa do Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, o Sebrae Minas e o Sistema Fiemg/Sesi, conta com o patrocínio da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e da Taesa. A expectativa é de que mais de 3 mil pessoas passem pela Serraria Souza Pinto e pelo Museu de Artes e Ofícios nos cinco dias de evento, sendo 1500 somente para as atividades de formação e geração de negócios. 

Ao longo dos cinco dias de programação, 31 empresas âncoras do mercado nacional, selecionadas em curadoria da Associação Brasileira de Produtores Independentes de Televisão (ABPITV), realizadora do Rio Content Market, evento internacional dedicado à produção de conteúdo audiovisual, participarão da Rodada de Negócios com realizadores de todo o país. Mais de 160 proponentes de oito estados brasileiros e da Espanha inscreveram 310 projetos em edital prévio, totalizando 1.550 requisições de agendamento com os players. Desse total, serão efetivados 540 agendamentos e os proponentes terão 20 minutos para apresentação de suas propostas.

Dentre os players participantes, estão as principais empresas habituadas à coprodução, licenciamento e aquisição de conteúdos de pequenos e médios realizadores: GNT; +Globosat; A&E; Lifetime; H2; History Channel; Prime Box; Travel Box; Music Box; Canal Combate; CINEBRASIL TV; Curta!; E! Entertainment; Elo Company; Opera TV; PlayTV; TNT; Warner; Space; TBS; Woohoo; Looke/Encripta/Net Movies; Rede Record; Vitrine Filmes; Arte 1; EBC/TV Brasil; Synapse; Gloob; Rede Minas.

A divuConteúdo e capacitação

A programação da MAX será voltada também aos profissionais, estudantes e interessados que desejam se capacitar e atualizar os conhecimentos sobre o audiovisual. Serão realizados 66 painéis e palestras com a presença de executivos, consultores e especialistas do mercado, organizados em quatro salas com programação simultânea e gratuita. Em pauta, temas relevantes do setor, como distribuição, modelo de negócios, políticas públicas, desenvolvimento territorial, mercado internacional, licenciamento, legislação e games.

No dia 1º de junho, diretamente da Índia, os diretores Arjun Pandey, CEO da produtora 24 Frames Films, e Anamika Kalia, apresentam aos participantes cases e oportunidades de coprodução que o país asiático oferece. A produção nacional no mercado estrangeiro também estará na pauta do painel que abre a programação: “Animação brasileira ao redor do mundo”. Produtores e criadores do segmento, como Kiko Mistrorigo, fundador da TV Pinguim, Luciana Eguti, sócia e produtora executiva da Birdo, e Zé Brandão, diretor criativo do Copa Studio, vão analisar o momento da animação nacional no mundo e a presença de conteúdo de produtoras independentes em canais de TVs aberta e paga. A programação segue com outros 64 painéis.

Veja a programação completa no Anexo 1.

Mostra “Imagem em construção”

Paralela à programação de negócios, de 1º a 5 de junho a Serraria Souza Pinto receberá a mostra “Imagem em construção”, que apresentará um recorte sobre o que de mais recente está sendo produzido no audiovisual mineiro. Em uma sala de cinema montada especialmente para o evento, 39 títulos entre curtas, longas-metragens e obras em processo serão exibidos gratuitamente. Os ingressos serão distribuídos 30 minutos antes de cada sessão (restritos a dois ingressos por pessoa).

A curadoria assinada por Adyr Assumpção busca acompanhar a dinâmica atual do setor, decorrente principalmente da implantação do Fundo Setorial do Audiovisual, que, diretamente pela Ancine e parecerias com o Estado e o município de Belo Horizonte, possibilitou, a partir de 2014, o início de uma nova fase da indústria local. Nesse contexto, e considerando os diversos tempos necessários para a realização das obras audiovisuais e as características contemporâneas intermídias, a Mostra pretende apresentar um instantâneo da produção em animação, cinema ficcional e documental, televisão, internet e games.

Veja a programação completa da Mostra “Imagem em Construção” no Anexo 2.

Exposição “História do audiovisual"

Com curadoria de Fabíola Moulin e Marconi Drummond, o Museu de Artes e Ofícios terá em cartaz uma exposição inédita que pretende apresentar ao público as dimensões material e conceitual do audiovisual a partir dos anos 60, em Minas e no Brasil. Sob o conceito da videoarte, a mostra passa pelos pioneiros do vídeo no Brasil e por recortes conceituais e tipológicos como os livrídeos, o vídeo–poema, a vídeo performance, vídeo-instalação, o videoclipe, vídeo-projeções na cena pública, entre outros. Estende-se pela efervescência da produção nacional e local do cinema na década de 90 e pela popularização de equipamentos eletrônicos.

A exposição, que vai além da programação da MAX e fica em cartaz no Museu de Artes e Ofícios até o dia 31 de julho, tem como objetivo evidenciar a potência e a pluralidade da linguagem audiovisual e a forma como ela está inserida no meio urbano e cada vez mais ao alcance da mão de todos aqueles que vivem no mundo contemporâneo.

Mercado do Audiovisual no Brasil

Apesar da crise econômica e financeira que o Brasil enfrenta, especialistas e profissionais da área do audiovisual seguem otimistas com números do mercado. Segundo o estudo “Impacto econômico do setor audiovisual brasileiro”, elaborado pelo Sebrae, em 2013 o setor do audiovisual foi responsável por 0,57% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, obtendo participação similar à de outros grandes setores, como têxtil, vestuário, autopeças e produtos farmacêuticos, chegando a movimentar em torno de R$ 15,7 bilhões na economia brasileira.

De acordo com a Ancine, autarquia vinculada ao Ministério da Cultura, até 2020 o Brasil pode transformar-se no quinto mercado do mundo em produção e consumo de conteúdos audiovisuais para cinema, televisão e novas mídias — atualmente, o País ocupa o décimo lugar no ranking. Além disso, a estimativa é de que se alcancem 4.500 salas digitais, com capacidade para atrair 220 milhões de espectadores. Conforme dados de 2014 da Ancine, existem 2.833 salas de cinemas na atualidade.

Ciente que o setor audiovisual se apresenta hoje como potencializador do desenvolvimento cultural, econômico e social, o Governo de Minas Gerais lança o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro – PRODAM. Plataforma interativa que objetiva incentivar e fomentar o segmento, O PRODAM destina-se a viabilizar políticas públicas por meio de parcerias entre órgãos e entidades da administração pública direta e indireta do Estado de Minas Gerais, municípios e União, além de instituições privadas. A rede de cooperação atuará como um elo de forças em prol do impulso à formação, produção,  distribuição, exibição e preservação do audiovisual mineiro, colocando em uma mesma direção ações diretas e dinâmicas com todos os atores atuantes.

SERVIÇO
MAX – MINAS GERAIS AUDIOVISUAL EXPO

1º a 5 de junho de 2016

Local: Serraria Souza Pinto (Av. Assis Chateaubriand, 809, Centro, Belo Horizonte) e Museu de Artes e Ofícios (Praça Rui Barbosa, 600, Centro, Belo Horizonte)

Acesso gratuito

Os interessados em participar das atividades de capacitação devem realizar credenciamento prévio por meio do site www.minasgeraisaudiovisualexpo.com.br

No primeiro momento, foram apresentadas aos conselheiros as ações da SETUR, realizadas nos últimos 40 dias, durante a gestão do secretário Ricardo Faria. Ao final da apresentação o secretário adjunto Gustavo Arrais frisou a necessidade de uma maior participação do Conselho junto à Secretaria. “É preciso que os conselheiros se disponham a dar um pouco mais do seu tempo para que possamos pensar e desenvolver as nossas ações em conjunto”, ressaltou Arrais.

Em seguida, o diretor de Pesquisa, Informações Turísticas e Estatística, Rafael Oliveira, apresentou a pesquisa sobre Mercados Prioritários, cujo objetivo é identificar os mercados prioritários internacionais e nacionais para divulgação de Minas Gerais.

A Secretaria de Estado de Esportes esteve presente e apresentou aos membros do Conselho os planos para as Olimpíadas Minas 2016. A pauta abordou ainda a apresentação da proposta para o próximo Encontro de Presidentes e Gestores de Circuitos Turísticos, a missão ao 3º Encontro Ourém Minas Gerais, que acontecerá em Portugal e a campanha Contos de Minas, realizada pela Setur.

 

No dia 29 de maio, domingo, das 11 às 21 horas, a Avenida Getúlio Vargas (entre a Av. Cristóvão Colombo e a Rua Professor Morais, na Savassi) recebe a 10ª edição da Festa Tradicional Italiana de Belo Horizonte. A festa, que é organizada pela Associação de Cultura Ítalo-Brasileira de Minas Gerais  (Acibra-MG) desde 2007 e faz parte do calendário cultural da Prefeitura de Belo Horizonte, reúne gastronomia, música e dança em uma celebração da cultura italiana e das relações Brasil-Itália. Durante dez horas de festa, cerca de cem barracas de restaurantes, expositores e associações ocupam a rua e permitem o encontro e a confraternização entre italianos, descendentes e brasileiros amantes da cultura italiana. A entrada é gratuita, mediante doação de 1 kg de alimento não perecível.

A Festa Tradicional Italiana de Belo Horizonte é uma das maiores celebrações, fora da Itália, do Dia da Proclamação da República Italiana, comemorado em 2 de junho. "A festa é um momento de integração, confraternização e celebração da amizade entre italianos, descendentes e brasileiros. Para a Acibra, é uma alegria enorme chegar em 2016 neste importante marco – uma década promovendo o fortalecimento do laço entre as duas comunidades, duas culturas que compartilham uma conexão tão importante nesta cidade", destaca o Presidente da Acibra-MG, Raffaele Peano.

Para comemorar os 10 anos do evento, a Acibra-MG organiza em 2016 uma programação especial que tem início em 18 de maio e inclui a Mostra “Itália no Tempo”: Retrospectiva da Arte Cinematográfica Italiana (de 18 a 24 de maio no Cine Sesc Palladium), apresentações dos músicos Mel Freire e Sergio di Napoli (em 25 e 27 de maio, no Cine Theatro Brasil Vallourec - R$ 30 e R$ 15 [meia-entrada]) e o espetáculo teatral "Toledo Suite" do dramaturgo italiano Enzo Moscato (26 de maio, em uma noite voltada para a comunidade italiana - entrada mediante convite e o dia 28 com entrada a pagamento - R$ 20,00).  Além disso, a Festa Tradicional Italiana de Belo Horizonte também terá diversas novidades para agradar ao público já fiel ao evento:

GASTRONOMIA

Nesta edição, o público poderá conhecer ainda melhor a gastronomia italiana, com a ampliação do número de expositores. Quarenta restaurantes, vinícolas e choperia Wäls participarão do evento. Eles venderão ao público seus pratos típicos italianos e bebidas.

ESPAÇO REGIONAL

O quarteirão da Rua dos Inconfidentes, atrás do palco da Festa, será ocupado por associações regionais italianas, que oferecerão produtos e atividades exclusivas que poderão ser conferidas por todo o público da Festa. Além disso, o espaço contará com uma cozinha especial onde serão preparados pratos tradicionais das regiões italianas, como piadina romagnola (um pão da culinária romanhola) e babà (doce típico da culinária campana). 

COMODIDADE

Neste ano, a Festa Tradicional Italiana terá um quarteirão a mais de extensão. O espaço ampliado permitirá um número maior de conjuntos de mesas e cadeiras, que este ano será de 1.200 (200 a mais que na última edição). Pensando em facilitar o acesso à festa, a Acibra-MG oferece também a possibilidade de adquirir nas portarias do evento o 1 kg de alimento não perecível necessário para a entrada na Festa. Todo o volume arrecadado será doado para onze instituições de caridade.

ÁREAS RESERVADAS

Com a expansão da área do evento, mais uma comodidade oferecida pela 10ª edição da Festa Tradicional Italiana de Belo Horizonte são as áreas reservadas. Aqueles que preferem aproveitar o evento sentados e não querem depender da disponibilidade das mesas e cadeiras distribuídas ao longo da Avenida Getúlio Vargas podem adquirir convites para os espaços Piazza Tim, Punto Aethra e Vicolo Wäls. As áreas contam com caixa móvel e serviço de atendimento, que aceitará pedidos de pratos oferecidos nas barracas mais próximas sem precisar sair do espaço. A reserva de mesas com quatro lugares estará à venda em www.sympla.com.br.

ÁREA DE NEGÓCIOS

Novidade em 2016, o evento contará neste ano com uma área comercial gerenciada pela Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio, Indústria e Artesanato em Minas Gerais. Nesse espaço, que fica na portaria principal da festa (próxima à Av. Cristovão Colombo), empresas montarão estandes para apresentar seus produtos e se aproximar do público da festa.

ESPAÇO VELOCITÀ

Para a 10ª edição da Festa Italiana, o Alfa Romeu Clube irá expor 10 carros no evento. Os modelos dos automóveis variam entre a década de 1980 até a atualidade. Além da exposição, o Espaço Velocità venderá produtos para os apaixonados pela marca Alfa Romeu, como bonés, camisas, mochilas e outros acessórios.

ESPAÇO INFANTIL

Pensando nos pequenos, a Festa Tradicional Italiana também preparou um espaço voltado para as crianças. Na área, localizada no quarteirão da rua Tomé de Souza, haverá a presença do Batalhão de Transito da PM com a "Transitolândia", brinquedos e oficinas gratuitas. Todas as atividades terão supervisão de monitores.

SHOWS

Durante o dia, o palco do evento será ocupado por atrações musicais e de dança. Participam da festa grupos de dança folclórica "Gruppo Tarantolato" e "Gruppo Stella Bianca", as cantoras Sonia Gargiulo e Paola Giannini, o conjunto "Tenores em Concert" e a participação extraordinária de dois tenores italianos, Claudio Mattioli e Massimiliano Barbolini e, como sempre, a Banda da Polícia Militar de Minas Gerais homenageando as duas comunidades com a execução dos dois hinos nacionais e outras apresentações.

ÁREA VIP ACIBRA-MG

Sócios da Associação Ítalo-Brasileira de Minas Gerais contarão com um espaço reservado. A Área Vip da Acibra-MG também será ocupada por representantes dos patrocinadores e autoridades. Para se tornar sócio da Associação, entrar em contato através do email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .

>> ACIBRA-MG

Criada em 2002, a Associação de Cultura Ítalo-Brasileira do Estado de Minas Gerais (Acibra-MG) tem o intuito de preservar a história da presença italiana em Minas Gerais, além de compartilhar com os mineiros a cultura da Itália, fortalecendo a integração entre brasileiros e italianos na área consular de Belo Horizonte. Entre os eventos realizados pela Acibra-MG estão a Festa Tradicional Italiana, realizada desde 2007 em Belo Horizonte, e  o Circuito Gastronômico Italiano, realizado desde 2014 na capital Mineira.

PROGRAMAÇÃO:

CINEMA

"Itália no Tempo": Retrospectiva da arte cinematográfica italiana

18 a 24 de maio

Sesc Palladium

19h30 (todas as sessões)

Entrada gratuita (ingressos distribuídos na bilheteria 2h antes das sessões)

18 de maio

A Grande Guerra (1958) - Mario Monicelli

19 de maio

Ladrões de Bicicletas (1948) - Vittorio De Sica

20 de maio

Os Boas Vidas (1953) - Federico Fellini

21 de maio

Feios, sujos e malvados (1976) - Ettore Scola

22 de maio

Mediterrâneo (1990) - Gabriele Salvatores

24 de maio

Pão e Tulipas (2000) - Silvio Soldini

Colaboração: Consulado da Itália em Belo Horizonte, Istituto Italiano di Cultura de São Paulo e Sesc Palladium.

MÚSICA

"Shows entre Itália e Brasil"

25 e 27 de maio

Teatro Vallourec

25 de maio

Melissa Freire em "Itália Brasil"

20h30

Entrada: R$30,00 (inteira)

27 de maio

Sergio di Napoli em "Benvenuti a Napoli"

21h

Entrada: R$30,00 (inteira)

TEATRO

"Toledo Suite": peça de Enzo Moscato (FIT)

26 e 28 de maio

Centro Cultural Banco do Brasil

26 de maio

20h

Entrada mediante apresentação de convite (distribuídos para a comunidade italiana)

28 de maio

19h

Entrada: R$20,00

Colaboração: Consulado da Itália em Belo Horizonte para o Ano da Cultura Italiana na America Latina e o Festival Internacional de Teatro (FIT) de Belo Horizonte

SERVIÇO

Evento: 10ª Festa Tradicional Italiana de Belo Horizonte

Data: 29 de maio, das 11 às 21 horas

Local: Avenida Getúlio Vargas, entre Avenida Cristóvão Colombo e Rua Professor Moraes (Savassi)

Ingresso: Entrada gratuita, mediante doação de 1 kg de alimento não perecível

Foto: Prefeitura Municipal de Salinas

A cachaça que é uma das grandes referências gastronômicas de Minas Gerais permite a criação de um roteiro que abraça municípios produtores dentro de um projeto que, segundo o secretário de Turismo, Ricardo Faria, vem de encontro com uma das principais metas da atual gestão da Setur que visa potencializar a gastronomia no Estado. “Acreditamos que o circuito fortalecerá o turismo em Minas. Para que isso aconteça, nossa equipe está à disposição para orientar os participantes de forma técnica e documental. Vamos unir a força da Secretaria de Turismo com o empenho e a qualidade dos nossos produtores, como, por exemplo, Salinas – que fará parte do roteiro como cidade sede – devido à sua marca já estabelecida no mercado”, avalia.

O objetivo do projeto é realizar ações para divulgar amplamente a cachaça mineira e, consequentemente, os municípios produtores. “O circuito também tem uma demanda de exportação, ou seja, da venda da cachaça para mercados internacionais. Recentemente, propusemos a introdução da nossa cachaça em todos os cardápios dos voos internacionais que partem de Minas Gerais”, destaca Ricardo Faria.

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Foto: Prefeitura Municipal de Salinas

O roteiro funciona ainda como uma ferramenta da regionalização das políticas públicas do turismo e para o desenvolvimento da região. “A ideia da Setur é apoiar os municípios na construção do Circuito da Cachaça. Após o credenciamento, as cidades passam a receber recursos oriundos do ICMS turístico que são fundamentais para execução de políticas públicas voltadas, por exemplo, para potencializar a nossa cachaça. A cadeia produtiva do turismo gera emprego, renda e receita para os municípios”, ressalta.

Inicialmente o roteiro contará com cinco cidades mineiras, sendo elas, Fruta de Leite, Indaiabira, Rubelita, Salinas e Taiobeiras.

Expocachaça

Entre os dias 9 e 12 de junho acontece, em Belo Horizonte, a maior feira de cachaça do mundo, a Expocachaça. A Secretaria de Estado de Turismo estará presente com o seu Posto Móvel de Informações Turísticas, distribuindo material de promoção e prestando informações turísticas.

 

Hoje, a partir das 15h, será realizada no Centro de Visitantes, em Alto Caparaó, a principal solenidade em comemoração aos 55 anos do parque com a presença de autoridades, gestores públicos e lideranças da região do Caparaó mineiro e capixaba e representações dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Confira a programação completa em: http://goo.gl/jBRZYY

 

Região de belas montanhas, o Parque convida o visitante a respirar ar puro, se deliciar com banhos de cachoeiras e piscinas naturais e observar deslumbrantes visuais da Serra do Caparaó, com direito a presenciar espetáculos únicos no alvorecer e no pôr do sol. Além disso, é um dos ícones do montanhismo no Brasil, abrigando cinco dos dez picos mais altos de todo território nacional, com destaque para o Pico da Bandeira, o terceiro mais alto do país.

 

O parque é gigante e, ao longo de seus 31.800 hectares abriga inúmeros atrativos além do Pico. Tanto no lado mineiro quanto no capixaba, quem pretende fazer atividades menos intensas encontra cachoeiras e mirantes que podem ser alcançados por carro ou caminhadas curtas.

 

Para quem pretende subir o Pico da Bandeira, a melhor época é entre maio e agosto, quando chove menos e a visibilidade aumenta. As caminhadas noturnas, para ver o nascer do sol a partir do pico, também podem ser feitas com mais segurança nessa época. Alguns receptivos do Programa Minas Recebe operam na região com roteiros noturnos e diurnos para o Pico.O município de Alto Caparaó, a 330 km de Belo Horizonte tem uma estrutura turística mais desenvolvida, com boa oferta de hospedagens, outros atrativos e bares e restaurantes.

 

O Parque abrange quatro municípios mineiros (Alto Caparaó, Caparaó, Alto Jequitibá e Espera Feliz) e cinco capixabas (Dores do Rio Preto, Divino São Lourenço, Ibitirama, Iúna, Irupi).

 

Além do Pico da Bandeira estão localizados no Caparaó outros cinco picos que estão entre os dez mais altos de todo o território nacional. Além disso, por abrigar uma das mais importantes áreas de preservação da Mata Atlântica do sudeste brasileiro, o parque é também uma Unidade de Conservação (UC) administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). As UCs são responsáveis pela proteção de espécies endêmicas e ameaçadas de extinção, sendo, portanto fundamentais para a conservação da biodiversidade e dos recursos naturais.

 

 

O Parque Nacional do Caparaó recebe em média 40.000 visitantes por ano e dispõe ainda outros atrativos, entre trilhas, vales e pontos de observação de aves. Conta com ampla estrutura de apoio à visitação composta por centro de visitantes, sistema de trilhas, áreas de acampamento e lazer estruturadas com banheiros públicos, lava pratos e pias, churrasqueiras, lixeiras e postos de guarda.

 

Na próxima segunda-feira, dia 13 de junho, a Mostra de Cinema Permanente Curta Circuito traz mais um filme que retrata o cinema de gênero brasileiro. O escolhido da vez é o longa A dama do Cine Shangai (1987), vencedor de seis prêmios em Gramado, entre eles o de melhor filme e direção, para Guilherme de Almeida Prado, que também assina o roteiro. Suspense e mistério dão o ritmo ao filme que tem no elenco nomes conhecidos do grande público como Maitê Proença, Antônio Fagundes, José Mayer e Miguel Falabella. A sessão acontece às 20h, no Cine Humberto Mauro, com bate-papo após o filme com o diretor. A entrada é gratuita, com retirada de ingressos 30 minutos antes da exibição.

O cinema de gênero brasileiro - ou melhor, as contaminações e perversões que o cinema brasileiro realiza na estrutura consagrada dos gêneros cinematográficos - é o tema das próximas sessões do Curta Circuito, que exibe nesse bimestre apenas filmes em película. “O cinema brasileiro é comumente tido como avesso ao cinema de gênero, ou melhor, vítima de um preconceito dentro de seu próprio país, quase constitui um gênero em si mesmo: filme nacional. Balela. A cinematografia brasileira, das mais ricas do ocidente, trabalha a autoria individual, mas também o gênero”, afirma o curador da mostra, Affonso Uchôa.  Em A Dama do Cine Shanghai “o Brasil mostra que não apenas faz noir, como realiza noir maneirista, reflexivo, criando uma teia de referências que envolvem, com igual reverência, o cinema marginal e o policial americano”, completa.

CHEIRO DE PÓLVORA, VENENO DA NOITE

A Dama do Cine Shanghai l Guilherme de Almeida Prado, SP, 1987, 115

Numa noite quente e úmida de verão, Lucas, um corretor de imóveis e ex-boxeador, entra em um cinema no centro de São Paulo para ver um filme policial. Na sala escura conhece Suzana, uma bela e misteriosa mulher, muito parecida com a protagonista do filme. A partir desse encontro, aparentemente fortuito, o vendedor passa a viver uma aventura de suspense e sua paixão o envolve num labirinto de pistas e assassinatos.

Exibição em 35mm.

Fonte da Cópia: Cinemateca Brasileira.

Sobre Guilherme de Almeida Prado

Diretor, roteirista, produtor e montador. Começou a carreira profissional trabalhando como assistente de direção de diversos filmes de cineastas como Ody Fraga, David Cardoso e Luiz Castelini, da época conhecida como Boca do Lixo, em São Paulo. Em 1981, realizou As taras de todos nós, filme em episódios que lhe garantiu uma menção honrosa da Associação Paulista dos Críticos de Arte. Em seguida, fundou a produtora Star Filmes e realizou Flor do desejo (1984), A dama do cine Shanghai (1988), premiado em Gramado, Perfume de gardênia (1992) e A hora mágica (1998). Em 1995, dirigiu o curta-metragem Glaura. Em 2007, estreou no Festival do Rio seu sexto longa-metragem, onde andará Dulce Veiga, filme que dirigiu, escreveu e montou.

Sobre o Curta Circuito - Cinema de Afeto

Com o tema Cinema de Afeto, o Curta Circuito completando 15 anos de atividade em 2016 e tem muito o que comemorar. Durante sua trajetória, a Mostra de Cinema Permanente, que exibe exclusivamente filmes nacionais, sempre com entrada franca, conseguiu reunir um público de mais de 70 mil pessoas, que estiveram presentes em quase cinco mil sessões. A mostra, que a partir deste ano é dirigida por Daniela Fernandes, da Le Petit Comunicação Visual e Editorial, é uma das referências em Minas e no Brasil como ação de formação qualificada de público, espaço de reflexão, debates sobre a cultura audiovisual e todos os aspectos que a envolvem, sejam técnicos, narrativos, estéticos, culturais e políticos. Tendo já atuado em 18 cidades de Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Pará, a mostra hoje foca no público belo-horizontino e tem como “sede” de suas exibições o Cine Humberto Mauro. Já passaram pelo projeto convidados como Nelson Pereira dos Santos, Zé do Caixão, Sidney Magal, Othon Bastos, Antônio Pitanga, entre outros. O Curta Circuito atua também na preservação e memória do cinema brasileiro, trabalhando no restauro de filmes, em parceria com a Cinemateca do MAM RJ. A iniciativa recebeu Mention do D Hounner em Milão, em 2013, pela restauração do filme “Tostão, a fera de Ouro”, da década de 1970. 

SERVIÇO

Filme | A Dama do Cine Shangai + bate-papo com Guilherme de Almeida Prado

Data | 13 de junho (segunda-feira)

Local | Cine Humberto Mauro | Palácio das Artes

Horário|20h

Entrada gratuita_Sujeito a lotação do espaço

Classificação Indicativa| 16 anos

Capacidade da Sala | 129 lugares (ingressos poderão ser retirados meia hora antes da sessão)

O Curta Circuito é realizado com o recurso da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte. Patrocínios: BDMG Cultural, Tecar Fiat e Sambatech. Participação: Fundação Clóvis Salgado e Benfeitoria. Realização: Le Petit Comunicação Visual e Editorial.

Em Minas, as opções para curtir o feriado são muitas. A Secretaria de estado de Turismo listou algumas. Confira!

 

Religiosidade - O turista que vem a Minas tem a oportunidade de vivenciar a religiosidade e a fé mineiras em meio às ladeiras históricas e a arquitetura colonial do Estado. Celebrações tradicionais, onde coloridos tapetes de serragem enfeitam as ruas e moradores enfeitam suas janelas para a passagem de procissões, podem ser vivenciadas nas cidades históricas de Ouro Preto, Mariana, Congonhas, Sabará, Tiradentes, São João Del Rei e Diamantina.

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Igreja do Rosário em Diamantina-Acervo Setur-Foto Xará

Aventura e Ecoturismo - O entorno de Belo Horizonte abriga locais bastante propícios para o turismo de aventura e o ecoturismo, como a Serra do Cipó e a Serra da Moeda. Rapel, trekking, caminhadas, escaladas esportivas, canionismo e vôo livre são algumas das atrações para os turistas. Ainda próximo à capital, encontra-se uma das mais importantes áreas de visitação de cavernas do Brasil. A Rota das Grutas Peter Lund abriga três belíssimas grutas e tem no ecoturismo e no turismo de aventura as suas principais atrações. Para os que curtem observar os pássaros em meio a paisagens estonteantes, a indicação é o Parque Nacional da Serra da Canastra.

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Rapel na Serra do Cipó-Acervo Setur- Sérgião Mourão

Roteiros de Charme - Para os casais apaixonados, amigos e gente que ama viajar, sentir a natureza e se deliciar com a gastronomia, existem vários destinos românticos mineiros onde se encontra essas características. Monte Verde, distrito de Camanducaia conhecido como a Suíça brasileira, é destino certo para quem procura romance. Também no Sul de Minas, passando por Poços de Caldas, Caldas e Andradas, é possível percorrer a Rota dos Vinhos e conhecer as belezas da região. Outra sugestão é o Parque das Águas em Caxambu, com suas fontes de águas minerais.

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Andradas-Acervo Setur- Sérgião Mourão

 

No Estado você encontra ainda cultura, história, gastronomia e muito mais.

 

Divirta-se em Minas!

 

A Filarmônica de Minas Gerais traz a Belo Horizonte, nos dias 9 e 10 de junho, às 20h30, na Sala Minas Gerais, o maestro norte-americano Carl St. Clair e o violoncelista alemão Leonard Elschenbroich. Os dois convidados já se apresentaram juntos com a Filarmônica de Minas Gerais em concerto realizado em maio de 2012. Na apresentação desta semana, a Orquestra interpretará Vozes Radiantes, de Ticheli, Concerto para violoncelo nº 2 em dó menor, op. 77, de Kabalevsky, e O lago dos cisnes: Suíte, op. 20a, de Tchaikovsky. Ingressos a partir de R$ 34 (inteira).

Antes dos concertos, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. A palestrante das duas noites será a bailarina e historiadora da dança Regina Amaral, que abordará a obra O lago dos cisnes, de Tchaikovsky. A entrada é gratuita, aberta às primeiras 65 pessoas que chegarem e apresentarem o ingresso para a apresentação da noite.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais e contam com o patrocínio da Petronas por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Supermix por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

 

O repertório

Frank Ticheli (Estados Unidos, 1958) e a obra Vozes Radiantes (1993)

A música de Frank Ticheli é, hoje, uma das mais executadas e bem recebidas pela crítica e pelo público. Sua carreira como compositor orquestral consolidou-se entre 1991 e 1998, período em que realiza residência na Pacific Symphony, para a qual compõe versões orquestrais de Cartão Postal, Fanfarra Pacific, No Fluxo do Tempo e Um Sonho Americano. Quanto a Vozes Radiantes, trata-se de referência a episódio ocorrido em 3 de março de 1991, quando o taxista Rodney King, perseguido pela polícia rodoviária da Califórnia, após transpor barreira de trânsito, é imobilizado e agredido. Apesar da brutalidade, os policiais acabam absolvidos, o que desencadeia inúmeros protestos sociais e ações violentas. Morador da cidade, Ticheli inicia a criação de Vozes Radiantes, sob encomenda de Carl St. Clair, regente e diretor artístico da Pacific Symphony, com o objetivo de compartilhar mensagens de esperança, alegria, renovação e reunião. Concebe, assim, uma fantasia dramática e poderosa, ainda que otimista e vibrante. Tudo na peça – estreada em fevereiro de 1993 – deriva das cinco notas do motivo inicial (si bemol, dó, fá, mi, sol).

Dmitri Kabalevsky (Rússia, 1904 – 1987) e a obra Concerto para violoncelo nº 2 em dó menor, op. 77 (1964)

A música de Dmitri Kabalevsky é um legado ao futuro, tanto devido ao desconhecimento de suas obras, protegidas por direitos autorais, quanto ao precipitado julgamento político, moral e estético sobre o compositor – que se liga ao movimento comunista soviético – e acerca da comunicabilidade de seu trabalho. De 1920 a 1960, a União Soviética limita a liberdade criativa, ao proibir conteúdos complexos e trágicos. Ao abraçar a causa, Kabalevsky vê sua música ser mal recebida em países capitalistas. Considerada uma das melhores criações do artista, o Concerto para violoncelo nº 2 – op. 77 – estreia com o violoncelista russo Daniel Shafran, a quem foi dedicada, e apresenta emoções diversas, profundas e sinceras. Em rito processional, o início revela angústia e tensão. Em seguida, o violoncelo interrompe o lamento, com agitação e fúria. O segundo movimento, satírico, inicia-se com um tema ao saxofone, imitado pelo violoncelo. Em tal movimento, o autor brilha, como sagaz orquestrador. Um pequeno solo de violoncelo prepara o ambiente ao terceiro movimento, um amálgama de expressões emotivas e de lutas.

Piotr Ilitch Tchaikovsky (Rússia 1840 – 1893) e a obra O lago dos cisnes: Suíte, op. 20a (1875/1876)

O enredo de O lago dos cisnes deriva de antiga lenda alemã: por obra do bruxo Rothbart, a princesa Odette e suas companheiras são transformadas em cisnes e só retomam a forma humana da meia-noite ao amanhecer. Para Tchaikovsky, a composição musical sobre o tema era, antes de tudo, um gesto autobiográfico. Em cartas, ele se refere ao Destino (o Fatum) como tema programático de suas obras. Em O lago dos cisnes – apesar dos obrigatórios números de danças típicas e divertissements –, o compositor busca coloridos dramáticos. A Cena inicial apresenta o tema do Destino no oboé, sobre o acompanhamento da harpa e o trêmulo das cordas. Uma escala descendente em pizzicato introduz a grande Valsa. Segue-se a Dança dos Cisnes. Na cena seguinte, a introdução alterna acordes do oboé e do clarinete, com os desenhos da harpa. As danças típicas finais são retiradas da festa de noivado do terceiro ato, quando convidados de vários países dançam ritmos característicos. Para além do espírito autobiográfico ou literário, a obra impõe-se pela beleza melódica, pelo domínio da orquestração e pela prodigiosa intuição do poder expressivo dos instrumentos. Com Tchaikovsky, o balé russo ganha prestígio musical no final do século XIX e inicia a renovação estética continuada por compositores como Rimsky-Korsakov, Stravinsky e Prokofiev.

Os artistas

Carl St. Clair – Regente convidado

Diretor artístico da Sinfônica do Pacífico por mais de duas décadas, Carl St. Clair é reconhecido pelas apresentações de notável musicalidade, pela programação inovadora e pelo comprometimento em programas educacionais. O rápido desenvolvimento artístico da Sinfônica do Pacífico, maior grupo norte-americano dos últimos quarenta anos, deve-se à influência do maestro, que, recentemente, também foi nomeado como diretor artístico da Orquestra Sinfônica Nacional da Costa Rica. Como convidado, conduziu, dentre outras, as filarmônicas de Los Angeles e de Nova York, a Orquestra da Filadélfia e as sinfônicas de Boston, Atlanta, Detroit, Houston, Indianápolis, Montreal e Vancouver. Também regeu orquestras na Europa, na América do Sul, em Israel, na Austrália, na Nova Zelândia, em Hong Kong e no Japão. Em festivais de verão, esteve em Schleswig-Holstein, Pacífico, Round Top, Breckenridge e outros. Influenciado pela relação com Leonard Bernstein, busca desenvolver e apresentar novos trabalhos de compositores norte-americanos. Primeiro artista não europeu a ocupar o cargo de diretor musical e regente principal do Deutsches Nationaltheater und Staatskapelle de Weimar, St. Clair atuou, ainda, como diretor musical da Komische Oper Berlin e principal regente convidado da orquestra SDR, em Stuttgart, onde completou com sucesso um projeto de três anos de gravação das sinfonias completas de Villa-Lobos.

Leonard Elschenbroich – Violoncelista

Nascido em 1985, em Frankfurt, Leonard Elschenbroich ganhou bolsa, aos 10 anos, para a Escola Yehudi Menuhin, em Londres, e, depois, aprimorou-se com Frans Helmerson, na Academia de Música de Colônia. Um dos mais carismáticos violoncelistas de sua geração, recebeu os prêmios Leonard Bernstein, Förderpreis Deutschlandfunk, Eugene Istomin e Borletti Buitoni. Aceito no programa “Artistas da Nova Geração”, da Rádio 3 da BBC, e nomeado “Artista em Residência”, na Deutschlandfunk e na Filarmônica de Bremen, trabalhou com regentes como S. Bychkov, C. Eschenbach, C. Dutoit, Y. P. Tortelier e V. Sinasiky. Como solista, esteve, dentre outras, com a Sinfônica WDR, a Konzerthaus de Berlim, a Orquestra Nacional Real Escocesa, as sinfônicas da Rádio Sueca, de Basel, Stavanger e Chicago, e as filarmônicas Borusan Stambul, de Buenos Aires e Londres. Realizou recitais em espaços como Wigmore Hall, Auditorium do Louvre e nos festivais de Ravinia, Lucerne e Gstaad e The Proms. Seus parceiros regulares, em música de câmara, são Nicola Benedetti e Alexei Grynyuk. Incentivador da música contemporânea, comissionou trabalhos de Mark-Anthony Turnage, Luca Lombardi, Arlene Sierra e Suzanne Farrin. Seu CD de estreia (Onyx Classics) recebeu cinco estrelas dos jornais The Telegraph e The Guardian, foi “Escolha do Mês” na BBC Music Magazine e “Escolha do Editor” na Gramophone. O segundo disco apresentou o Concerto nº 2 de Kabalevsky, com a Filarmônica da Holanda e Andrew Litton. Desde 2012, é “Mentor Artístico” da Filarmônica da Bolívia. Em 2017, estreia, mundialmente, o concerto de Mark Simpson. Elschenbroich apresenta-se com violoncelo feito por Matteo Goffriller “Leonard Rose” (Veneza, 1693), em empréstimo pessoal.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, em seus primeiros oito anos de vida a Orquestra realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar uma nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução. A programação artística tem sido integralmente paga por recursos de bilheteria e os captados junto a empresas, por meio das leis de incentivo Estadual e Federal.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar na Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Javier Perianes, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica estende seu campo de atuação a projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 82 apresentações em cidades mineiras e 29 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 274 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, em 2016 a Filarmônica e o maestro Mechetti receberam o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais. A Orquestra, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Ainda em 2015, o maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico. Em 2012, a Filarmônica foi reconhecida com o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. No ano de 2009, Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro por seu trabalho à frente da Filarmônica.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais               

               

               

Série Presto

9 de junho – 20h30

Sala Minas Gerais

Série Veloce

10 de junho – 20h30

Sala Minas Gerais

Carl St. Clair, regente convidado

Leonard Elschenbroich, violoncelo

TICHELI                     Vozes Radiantes

KABALEVSKY            Concerto para violoncelo nº 2 em dó menor, op.77

TCHAIKOVSKY          O lago dos cisnes: Suíte, op. 20a

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações:(31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron

 

Os jovens atores Adriana Maciel, Ana Lídia Durante, Daniela Fontana e Ricelli Piva, do grupo Teatro Diadokai, mergulharam no universo do Teatro do Absurdo, gênero que busca representar o desespero da condição humana no mundo moderno onde não existem mais verdades e certezas unificadoras, para encenar Fim de Partida, do dramaturgo Samuel Beckett. O espetáculo é vencedor do Prêmio Fundação Clóvis Salgado de Estímulos às Artes Cênicas – categoria Circulação do Interior Teatro, e narra as obscuras relações de poder desenvolvidas em uma sociedade em destruição. O texto, denso e pesado, ganha diferentes contornos quando interpretado por um elenco com média de idade de 25 anos.

Em um cenário pós Segunda Guerra, Hamm, Clov, Nagg e Nell vivem uma rotina monótona, cíclica e sem significado. Isolados dentro de casa, eles se sentem os últimos sobreviventes da humanidade e se relacionam abusando um do outro, dentro do jogo de poder estabelecido silenciosamente entre eles. Cego, Hamm vive em uma cadeira de rodas, e trata Clov como seu mordomo. Insatisfeito com a situação, Clov ameaça constantemente partir, mesmo não tendo para onde ir. Enquanto isso, Nagg e Nell, pais de Hamm, vivem em um latão de lixo após terem perdido as pernas em um acidente de bicicleta.

Com direção de Ricardo Gomes, Fim de Partida é fruto de um trabalho de pesquisa em artes cênicas, iniciado no Laboratório Intercultural de Atuação da Universidade Federal de Ouro Preto. A montagem evidencia o silêncio, colocando-o em posição tão ou mais significativa que a própria palavra. O que as personagens não fazem ou não podem fazer, torna-se tão ou mais importante que suas ações, de acordo com o diretor. Ricardo Gomes também destaca que “a montagem ousa justamente ao colocar um elenco tão jovem para interpretar, com mais vigor, as situações absurdas escritas por Beckett”.

A proposta dessa montagem é misturar o frescor e a vitalidade dos jovens atores a um texto denso e pesado, comum às narrativas de Beckett, considerado de difícil interpretação até mesmo para atores com mais bagagem. Apesar disso, para o diretor, o frescor do elenco ajudará a deixar o trabalho mais potente. “O clássico é sempre delicado para trabalhar, pois exige um olhar diferente para um texto tantas vezes interpretado e discutido, e que ao mesmo tempo respeite a obra. Nessa peça, ao contrário do que já foi feito, o nosso mote é o frescor da juventude, o olhar inocente do elenco sobre um texto muito duro. Essa curiosidade, esse olhar quase inocente é o que vai dar leveza e intensidade à interpretação”.

A ousadia em Fim de Partida também está presente na trilha sonora. Incomum nas peças de Beckett, que raramente utiliza recursos de som para complementar o texto, a montagem traz composições autorais, criadas pelo músico argentino Rufo Herrera, que refletem o ambiente desolador onde vivem as personagens. O cenário da peça, criado por Daniel Ducato, é formado por uma série de objetos encontrados em ferros-velhos. São sucatas e outros materiais que dão a ideia de um local em ruínas. E o figurino, assinado por Priscilla Duarte, traz roupas em tons mais quentes, como o vinho e o terra, contrapondo às personalidades sombrias e apagadas das personagens.

Sobre o Teatro Diadokai – Criado há 20 anos, o Teatro Diadokai dedica-se à pesquisa sobre a Arte do Ator, convidando os espectadores a vivenciar experiências de conhecimento sobre si mesmos. Em uma visão intercultural e transdisciplinar, usa técnicas e princípios do teatro-dança clássico indiano e do treinamento do ator ocidental, tendo como principais referências Stanislávski, Grotowski e Barba. Atuou em diversos estados do Brasil (Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Ceará, Alagoas, Pernambuco e Santa Catarina) e no exterior (Itália, Alemanha e Portugal). Atua no teatro de pesquisa, teatro de rua e teatro para crianças, com sucesso de público e ótima recepção da crítica especializada. Atua também na formação artística, por meio de atividades didáticas e da colaboração entre artistas jovens e artistas experientes.

Prêmio Fundação Clóvis Salgado de Estímulo às Artes Cênicas – O Prêmio Fundação Clóvis Salgado de Estímulo às Artes tem como objetivo o fomento ao teatro e à dança, buscando incentivar a criação, a montagem e a circulação de espetáculos. Importantes textos premiados obtiveram sucesso de público e crítica, como Bolsa Amarela, da Zero Cia de Bonecos; Todas as Belezas do Mundo, da Companhia Clara; Amores Surdos, do grupo Espanca! e Isso é Para Dor, da Primeira Campainha, entre outros. Nesta edição, o edital previu a distribuição de R$350 mil em prêmios para os projetos inscritos nas categorias Montagem (categorias Dança e Teatro), Circulação do Interior (categorias Dança e Teatro) e Montagem Marcello Castilho Avellar (espetáculo de Dança ou Teatro). A premiação também garante apoio em Assessoria de Imprensa, Mídias Digitais, impressão de programas e cartazes. Os projetos inscritos foram avaliados por uma comissão composta por profissionais das artes cênicas da Fundação Clóvis Salgado e da sociedade civil.

Premiação ameaçada – Em 2015, a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, a Secretaria de Estado de Cultura e a Fundação Clóvis Salgado conseguiram reverter a delicada situação em que se encontrava o Prêmio Fundação Clóvis Salgado de Estímulo às Artes Cênicas. Sensibilizado com o problema, o Governo priorizou o pagamento de R$ 350 mil para cobrir as despesas previstas para as montagens. O secretário Angelo Oswaldo disse que esses recursos, que deveriam ter sido pagos ou liberados ainda em 2014, traduzem o esforço do Governo Fernando Pimentel de reconhecer e enfatizar a importância da produção cultural na vida de Minas Gerais.

SERVIÇO

 

Evento: Espetáculo Fim de Partida – Teatro Diadokai

Local: Teatro João Ceschiatti, Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Período: 3 a 12 de junho

Horário: sexta e sábado, às 20h30; domingos, às 19h

Duração: 1h45

Classificação: livre

Entrada: R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia)

Informações para o público: (31) 3236-7400

 

O amor à pátria é reverenciado na mostra BRASILIDADE – Cultura Popular / Memória Nacional, que será inaugurada amanhã, 9 de junho (quinta-feira), às 19h, no Centro de Arte Popular – Cemig, vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e integrante do Circuito Liberdade.

Uma seleção de 150 peças que abarcam bordados, cerâmicas, esculturas em madeira, móveis pertencentes a coleções públicas e privadas trazem ao espaço museológico, trabalhos de artistas, artesãos e designers, que, ao longo de suas trajetórias, buscaram a pátria amada e a simbologia nacional como tema de seus trabalhos, na tentativa de exaltar o Brasil, sua gente e suas cores.

Atento a cada detalhe da nova exposição, Tadeu Bandeira, coordenador do Centro de Arte e curador da mostra afirma que “os princípios e normas constitucionais influenciaram e continuam a se refletir nos costumes dos brasileiros. A formação cultural brasileira tem em sua raiz ideais nacionalistas, o que propicia uma produção artística criativa, original e bem humorada, totalmente imbuída de simbologia e a celebração nacionais”.

A mostra BRASILIDADE – Cultura Popular / Memória Nacional tem entrada gratuita e ficará em exposição na Sala de Exposições Temporárias do Centro de Arte Popular - Cemig entre os dias 10 de junho e 14 de agosto de 2016.

SOBRE O CENTRO DE ARTE POPULAR – CEMIG

Espaço privilegiado de divulgação e apreciação do trabalho de artistas populares de todo o Estado de Minas Gerais, o acervo do museu conduz o visitante ao imaginário de diferentes artistas. Por meio de suas obras, somos conectados às origens, histórias e crenças de um povo que traz nas mãos um sincretismo cultural próprio.

Em seus dois primeiros andares, o Centro de Arte Popular – Cemig abriga salas que retratam a arte popular mineira. Seu acervo é organizado por materiais, temas e cronologia, onde o visitante pode conferir esculturas em madeira e em cerâmica, telas e teares. Mídias, som e imagem tornam as exposições ainda mais dinâmicas e interativas, e ajudam na contextualização dos temas, mostrando ao visitante uma dimensão mais ampla e profunda do histórico cultural de cada região.

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SERVIÇO

Exposição:BRASILIDADE – Cultura Popular / Memória Nacional”

Abertura: 9 de junho, às 19 horas

Período de visitação: 10 de junho a 14 de agosto de 2016

Local: Centro de Arte Popular – Cemig – Sala de Exposições Temporárias

Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1.608 - Lourdes

Horário: às terças, quartas e sextas-feiras, das 10h às 19h | às quintas-feiras, das 12h às 21h | aos sábados e domingos, das 12h às 19h

Informações: (31) 3222-3231

 

Técnicos da Setur já visitaram o CVB de São Paulo, e o próximo será o de Foz do Iguaçu. O critério de escolha dos escritórios se baseou na classificação no Ranking ICCA (International Congress and Convention Association), entidade que coleta informações dos eventos associativos internacionais e as disponibiliza em um banco de dados online.

 

De acordo com os dados do ICCA, em 2014, São Paulo foi a cidade brasileira que mais realizou eventos internacionais no Brasil, ocupando o 3º lugar em relação à América Latina. Também em 2014, Foz do Iguaçu foi a 3ª cidade ao lado de Brasília que mais atraiu eventos internacionais. (fonte: ICCA Statistics Report, 2014)

 

Para disseminar as experiências trocadas, compreender o processo de trabalho e identificar as demandas locais, estão programadas visitas técnicas aos conventions mineiros. Veja abaixo o cronograma previsto.

 

 

CRONOGRAMA PREVISTO ATÉ DEZEMBRO 2016

 



São Paulo

Maio

Uberlândia

Maio

Ouro Preto

Junho

Juiz de Fora

Junho

Araxá

Julho

Foz do Iguaçu

Agosto

Montes Claros

Setembro

Ipatinga

Outubro

São Lourenço + Caxambu

Novembro

 

Turismo de Negócios e Eventos ou Segmento MICE - A sigla internacional M.I.C.E significa Meetings (Encontros), Incentives (Incentivos), Conferences (Conferências) and Exhibitions (Feiras). O turismo de negócios e eventos compreende o conjunto de atividades turísticas decorrentes dos encontros de interesse profissional e associativo, institucional, de caráter comercial, promocional , técnico, cientifico e social.

 

Convention & Visitors Bureau - são estruturas independentes, não governamentais, apartidárias, sem fins lucrativos, com a missão de promover o desenvolvimento econômico e social do destino que representa, através do incentivo e fomento da indústria do turismo. São instrumentos de planejamento, promoção, apoio, captação e geração de eventos e incentivo ao turismo de entretenimento e lazer para destinos em formação e consagrados.

 

ICCA (International Congress and Convention Association)- é uma associação global, voltada para a indústria dos Negócios e Eventos, que propicia a interação entre seus associados e a cadeia produtiva internacional envolvidas neste setor.  A associação funciona como uma plataforma para que seus membros troquem experiência e façam networking. Atualmente A ICCA envolve aproximadamente 1000 membros, em 90 países, focados em prover produtos e serviços de qualidade. A ICCA possui um departamento de pesquisas, que coleta informações dos eventos associativos internacionais. Estas informações são disponibilizadas para membros do ICCA por meio de um banco de dados online.


O mês de junho chega acompanhado de suas festas populares e tradicionais de caráter folclórico e cultural. Em Matheus Leme, as Cavalhadas de Santo Antônio separam, momentaneamente, mouros e cristãos para um torneio medieval.

Uma tradição centenária da cidade, a festa, organizada pela Prefeitura Municipal de Matheus Leme junto a Associação Cavalhada de Santo Antônio, acontece sempre na primeira quinzena de junho e ajuda a movimentar a cultura local, atraindo também centenas de pessoas de todo o estado. O ritual, que simula uma batalha, se inicia com a benção do sacerdote aos cavalheiros e a entrega ao imperador das lanças usadas nos treinamentos.

Fotografia: Douglas Magno

“A Cavalhada é uma tradição passada de pai para filho, geração a geração. O meu pai fez parte dessa festa por 30 anos e hoje quem está envolvido com ela sou eu”, disse o diretor de organização da associação, Vanderson Ferreira.

No Brasil, as cavalhadas acontecem desde o século XVII nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Os cavalos usados são enfeitados com flores e portam instrumentos que produzem um barulho que os identifica.

O espetáculo é formado por vinte e quatro cavalheiros: os mouros usam a cor vermelha, enquanto os cristãos se vestem da cor azul, cada equipe composta por doze cavalheiros.

As celebrações costumam acontecer também nas cidades de Morro Vermelho, distrito de Caeté, e Amarantina, distrito de Ouro Preto.

SERVIÇO:

Cavalhada de Santo Antônio

Rua do Campo, centro, Mateus Leme

De 10 a 12 de junho

Grátis

Programação:

10 de junho | sexta-feira
A partir das 21h:
Banda Stágio 55 no palco oficial da Festa de Junho

                       Thales Maia & Banda no palco oficial da Festa de Junho

11 de junho | sábado

A partir das 13h: Cavalhada no Campo do Guarani | Centro
A partir das 21h: Clayton e Romário no palco oficial da Festa de Junho
                                PapodiBakana no palco oficial da Festa de Junho
 

12 de junho | domingo

A partir das 13h: Cavalhada no Campo do Guarani | Centro
A partir das 16h: Banda Radiação no palco oficial da Festa de Junho
A partir das 20h: Banda Sunga de Pano no palco oficial da Festa de Junho
               Willy & Ney no palco oficial da Festa de Junho

 

Em pauta, ela trouxe dados importantes sobre o setor hoteleiro no Estado e solicitou um olhar diferenciado da Setur para que o setor consiga apresentar dados ainda mais positivos.

 

De acordo com o secretário de Turismo, Ricardo Faria, a Secretaria está disponível para contribuir com as ações necessárias para alavancar o número de visitantes por meio do turismo de negócios e de conhecimento. “Nossa equipe técnica é altamente qualificada e preparada para criar estratégias que construam novas possibilidades para o mercado”, avalia.“Esperamos, em breve, mudanças significativas que tragam benefícios à rede hoteleira e, consequentemente, aos turistas”, acrescentou Ricardo Faria.

 

Após quase quatro meses de debates em 12 encontros regionais no interior do Estado, o Fórum Técnico do Plano Estadual de Cultura chega à capital mineira. De 8 a 10 de junho, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) vai sediar as palestras, grupos de trabalho e plenária final do evento, que começou em fevereiro.

O objetivo do fórum, realizado em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, é ampliar a participação da sociedade na discussão do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do Executivo, que contém o Plano Estadual de Cultura válido para os próximos dez anos.

Na etapa final do evento, os participantes vão aprovar as propostas que servirão de subsídio para análise do Plano Estadual de Cultura pelos deputados. O documento com as propostas será entregue à Presidência da ALMG.

Além de palestras, o evento conta ainda com os debates promovidas pelos grupos de trabalho. Para participar, o interessado deve se inscrever no portal da ALMG. As inscrições individuais podem ser feitas até as 15 horas do dia 7 de junho. É opcional a inclusão dos dados da instituição, mas deve ser escolhido um dos grupos de trabalho para participar.

No primeiro dia da Plenária Final, em 8 de junho, os participantes assistem palestras com os seguintes painéis: Cultura e desenvolvimento humano, garantia de direitos culturais e sistema estadual de cultura.

Já no dia 9 de junho, os participantes serão divididos em três grupos de trabalho: garantias de direitos culturais, sistema estadual de cultura e sistemas de financiamento à cultura. No último dia acontece a aprovação das propostas, a eleição da Comissão de Representação e a entrega do Documento de Propostas ao Presidente da Assembleia de Minas Gerais, deputado Adalclever Lopes (PMDB).

A Comissão de Representação, encarregada de acompanhar os desdobramentos do fórum técnico, será formada por 18 pessoas, sendo 12 da sociedade civil e seis do poder público.

Plano está dividido em quatro eixos

De acordo com o projeto, o Plano Estadual de Cultura é dividido em quatro eixos, 21 estratégias e 167 ações previstas para as diversas áreas culturais. Os eixos previstos são Cultura e desenvolvimento com participação; Política para as artes; Patrimônio cultural; e Sistemas de financiamento. O projeto traz as estratégias, as ações e as metas para cada eixo temático.

Entre os princípios norteadores do planejamento de políticas culturais para o período de dez anos estão, entre outras, a defesa dos direitos culturais; acesso aos bens culturais; valorização, promoção e proteção do patrimônio cultural mineiro; estímulo à criação, preservação, divulgação, produção, pesquisa, experimentação e capacitação artístico-cultural; descentralização e regionalização da política pública; e política para as artes que estimule as culturas popular, afro-brasileira, indígena e circense.

SERVIÇO:

Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura

Inscrições: http://bit.ly/25zpXqR

Data das inscrições: 7 de junho, até as 15h

Data do evento: entre os dias 8 e 10 de junho

Local: Assembleia Legislativa de Minas Gerais - Rua Rodrigues Caldas, 30 - Santo Agostinho

A Etapa Final do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura acontece de 8 a 10/6/16:

8/6/2016 (QUARTA-FEIRA)

9 horas: Mesa de Abertura

10 horas: Painel de Abertura - Cultura e desenvolvimento humano

- Lia Calabre, doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e pesquisadora de Políticas Culturais da Fundação Casa de Rui Barbosa

- Antônio Albino Canelas Rubim, pesquisador do CNPq e do Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura da Universidade Federal da Bahia, atuou como secretário de Cultura do Governo do Estado da Bahia

- Américo Córdula, graduado em Ciências da Computação pela Universidade Mackenzie, atuou como secretário de Políticas Culturais e Identidade e Diversidade Cultural no Ministério da Cultura (2006/2014)

11 horas: Debates

12 horas: Intervalo

14 horas: Painel I - Garantia de direitos culturais

- Expositores a serem confirmados

15 horas: Debates

15h30: Painel II - Sistema Estadual de Cultura

Tema: Estrutura e gestão

- Angelo Oswaldo de Araújo Santos, secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais

- José Oliveira Júnior, professor da pós-graduação em Gestão Cultural na Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) e do Centro Universitário UNA. Pesquisador sobre políticas culturais e diversidade, tendo atuado entre 2012 e 2013 como consultor da Unesco na implantação do Sistema Nacional de Cultura em Minas Gerais

Tema: Fomento e financiamento

- Carlos Paiva, especialista em Gestão e Políticas Culturais pela Universidade de Girona (Espanha) e secretário de Fomento e Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura de 2015 a maio de 2016

- Felipe Rodrigues Amado Leite, superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais

- Cesar Piva, diretor executivo da Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais e gestor cultural da Fábrica do Futuro

17h30: Debates

18h30: Encerramento

9/6/2016 (QUINTA-FEIRA)

8 às 13 horas: Credenciamento

9 horas: Grupos de Trabalho

Grupo 1: Garantias de direitos culturais

Temáticas: direitos culturais; patrimônio cultural; áreas artísticas; regionalização, intercâmbio e circulação; espaços culturais; comunicação

Grupo 2: Sistema estadual de cultura

Temáticas: implantação e articulação do Sistema Estadual de Cultura; gestão; informação e indicadores culturais; participação na definição e na implementação das políticas culturais; Conselhos de Política Cultural; Conferências de Cultura; comissões intergestores; Planos de Cultura; formação de gestores públicos, de artistas e de gestores privados e do terceiro setor; sistemas setoriais de cultura

Grupo 3: Sistemas de financiamento à cultura

Temáticas: Fundo Estadual de Cultura; Lei Estadual de Incentivo à Cultura; orçamento público; tributos; royalties; análise de projetos (comissões); editais.

12 horas: Intervalo

14 horas: Grupos de Trabalho (continuação)

19 horas: Encerramento

10/6/2016 (SEXTA-FEIRA)

9 horas às 18 horas: Plenária Final

- Aprovação de propostas

- Eleição da Comissão de Representação

- Entrega do Documento de Propostas ao presidente da Assembleia de Minas Gerais


Uma das principais forças propulsoras da cultura mineira, o edital da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC) é retomado pela Secretaria de Estado de Cultura – SEC. O mecanismo, que utiliza de recursos oriundos de renúncia fiscal, terá aporte de R$ 15 milhões nesta edição.

Acesse o formulário de inscrição de pessoa física

Acesse o formulário de inscrição de pessoa jurídica 

O preenchimento da ficha de Pré-inscrição online é obrigatório. Após finalizar o procedimento a ficha será enviada por e-mail. O documento deve ser impresso, em duas vias, para anexar ao projeto. 

Crédito: Carlos Alberto Pereira / Imprensa MG

CAP 3450

Fernanda Takai no lançamento do Lei Estadual de Incentivo à Cultura

O Governo de Minas Gerais retorna com mais esse mecanismo de incentivo a projetos culturais. Após um período de esgotamento precoce de recursos recolhidos por renúncia fiscal no ano de 2015, a LEIC será aplicada em sua totalidade, atingindo o limite máximo da arrecadação de ICMS.

As novidades do edital visam aperfeiçoar adistribuição democrática e regional dos recursos captados, ampliar as possibilidades de acesso ao benefício, melhorar a rigidez na avaliação de projetos e evitar o esgotamento precoce dos recursos.

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo,pontua o alcance das novidades. “É o primeiro esforço no sentido da recuperação dos patrocínios culturais por meio do ICMS. Encontramos o mecanismo completamente paralisado pelo modelo ultrapassado a que foi submetido”.

Crédito: Carlos Alberto Pereira / Imprensa MG

CAP 3532

A pré-inscrição online fica disponível de 24 de junho a 25 de julho de 2016. O edital pode ser consultado a partir de hoje, 24 de maio, aqui.

CONHEÇA AS NOVIDADES DA LEIC 2016
                                                      COMO ERA                                 COMO FICOU
DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS O controle era feito sobre o número de projetos aprovados e a declaração de incentivo era entregue após a aprovação O controle será feito sobre o valor de captação e o número de projetos aprovados. A Declaração de Incentivo será entregue junto ao projeto e considerada para a aprovação

AVALIAÇÃO DOS PROJETOS

Pontuação mínima para aprovação: 70 pontos

Pontuação mínima para aprovação: 80 pontos

AMPLIAÇÃO DO ACESSO

Os valores orçamentários máximos para cada projeto eram maiores que os atuais

O limite para produtos culturais, por exemplo, chegava a R$400mil e a partir deste edital respeitará o limite de R$200 mil para cada projeto
RESPEITO AO LIMITE DE RECURSOS

Nos últimos quatro anos, os recursos disponíveis pela renúncia anual se esgotavam antes do fim do ano, ocasionando o círculo vicioso de comprometimento dos valores, que deveriam ser resguardados para edições seguintes

O edital já define o teto da renúncia disponível e determina que a Comissão de Análise respeite tal limite

CONSULTA PÚBLICA

A SEC coloca em consulta pública o edital da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC) até o dia 10 de junho. O documento para leitura e análise está disponível em: http://goo.gl/w6Goyw .

A consulta tem o propósito de colher sugestões como forma de colaborar para aprimoramento do edital, o que configura uma iniciativa em prol da democratização do acesso à cultura. As contribuições podem ser enviadas pelo link:http://goo.gl/SnrTOk .

INÉDITA DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DOS RECURSOS

O novo formato do edital promove uma equidade inédita na distribuição dos recursos captados. Seguindo a principal diretriz do Governo Fernando Pimentel, do total de R$ 15 milhões disponíveis para os 17 territórios de desenvolvimento do Estado, R$ 6,75 milhões – ou 45% - serão destinados ao interior.

As propostas devem ser apresentadas junto à Declaração de Incentivo – DI, assinada pela empresa incentivadora. Até então a DI era apresentada depois da aprovação e esse controle, já previsto no artigo 10 da Lei 17.615/08, era feito apenas quanto ao número de aprovados e não considerava o valor de captação apresentado pelo empreendedor, possibilitando a concentração de recursos.

O Superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura, Felipe Amado, destaca a importância da mudança na ordem de apresentação da DI. “A exigência desse documento é fundamental para que possamos atingir o interior do estado e possibilita que comecemos o ano de 2017 sem o comprometimento precoce dos recursos”, afirma.

Firme no intuito de democratizar a distribuição dos recursos, a SEC acrescenta mais uma exigência a ser considerada para a aprovação dos projetos. O valor constante na Declaração de Incentivo deverá ser o valor pleiteado. Desta forma, a Comissão Técnica de Análise de Projetos – CTAP garante o equilíbrio dos valores captados entre as propostas, antes mesmo da aprovação e formalização do incentivo.

AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS

A rigidez na avaliação dos projetos concorrentes ao incentivo da LEIC 2016 será aprimorada. A nota de corte pela primeira vez será de 80 pontos, 10 a mais que na última edição. Esse é um dos mais aclamados anseios da sociedade civil - a análise democrática e crítica dos projetos considerando o caráter prioritariamente artístico-cultural das propostas.

Os empreendedores também aumentam a sua nota ao envolver incentivo na formação e pesquisa. Propostas que valorizem a memória, a preservação do patrimônio cultural material e imaterial, além daquelas que atendam o caráter de regionalização, também serão consideradas pela comissão no julgamento.

AMPLIAÇÃO DO ACESSO

Como forma de ampliar o acesso ao edital, os limites orçamentários disponibilizados a cada projeto foram diminuídos para todas as categorias, o que irá possibilitar um aumento no número de ações incentivadas. Desta forma, para propostas relacionadas a produtos culturais, o valor máximo para captação passa de R$ 400 mil para R$ 200 mil. Para a manutenção de entidades do segmento o valor liberado será de até R$ 600 mil, e para a reforma e/ou construção de edificação, aquisição de acervo e equipamentos o valor máximo orçamentário será de R$800 mil. Por fim, as ações relacionadas à promoção de eventos culturais terão que respeitar o valor limite de R$ 200 mil, caso o proponente seja pessoa física, e R$ 400 mil para os que têm à frente uma pessoa jurídica.

FIM DO CHAMADO EFEITO BOLA DE NEVE

Os recursos do edital são provenientes da arrecadação do ICMS do Estado. Por lei, a percentual máximo de 0,3% deste imposto é destinado à Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

O valor de R$ 15 milhões desta edição equivale ao saldo da renúncia fiscal do último ano, ainda disponível, após a utilização de 81,4% do valor total realizado por projetos aprovados nos anos anteriores. O comprometimento de R$ 68 milhões, do total de R$ 83,5 milhões recolhidos pelo teto para renúncia fiscal de 2015, surge do chamado efeito “bola de neve”, ou seja, o esgotamento precoce dos recursos.

Esse esgotamento vinha atingindo o mecanismo de fomento desde 2013, devido ao crescimento no número de projetos classificados, além da mudança da contrapartida do incentivador, que havia sofrido reduções.

Para cercear esse efeito, possibilitar o investimento em novas ações culturais no Estado e oferecer segurança ao cumprimento do edital no próximo ano, o novo regulamento determina que seja incentivado apenas o valor disponível, com o respeito ao limite de recursos provenientes da isenção fiscal do período correspondente.

Até então, o resgate do valor acontecia graças a uma aresta na legislação mineira (art. 4 da Lei 17.615/2008) que, no caso de alcance de limites dos recursos, possibilita que os projetos já aprovados possam captar recursos no ano posterior. Desta forma, os projetos aprovados no Edital LEIC 2014 consumiram todo o recurso de 2015 já no mês de março e parte do que seria destinado ao incentivo em 2016.

A partir desta edição, quando se alcançar o esgotamento dos recursos, havendo ainda projetos habilitados com a pontuação necessária pra pleitear incentivo, tais propostas ficarão em situação de suplência para absorver recursos de eventuais cancelamentos ao longo do ano.

ENTENDA A CONCENTRAÇÃO DE RECURSOS QUE COMPROMETE O VALOR DA LEIC 2016

                  LIMITE DE CAPTAÇÃO DISPONÍVEL

                    PELA RENUNCIA FISCAL

QUANDO OS RECURSOS

FORAM ESGOTADOS

2012

R$ 64,7 milhões

Novembro

2013    

R$ 71 milhões

Outubro

2014    

R$ 79,2 milhões

Junho

2015    

R$ 84,3 milhões

Março

2016

R$ 83,5 milhões

Restam 18,6% deste valor para o edital 2016

NOVOS RUMOS PARA O FOMENTO E INCENTIVO À CULTURA

Coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura, em parceria com a Secretaria de Estado de Fazenda, o mecanismo permite que 0,3% do total da receita líquida tributária referente ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), no ano anterior, seja aplicado em projetos culturais.

Em busca de sanar a constante concentração de recursos na capital, como mostra os números já citados, a equipe gestora está empenhada na revisão da legislação de fomento e incentivo, em especial da Lei Nº 17.615/2008. A previsão é que haja modificações, como a divisão dos projetos pelas categorias de mercado ou de cidadania, relacionando a cada uma dessas diferentes porcentagens de contrapartidas por parte do incentivador.

SERVIÇO

Lançamento do edital da Lei Estadual de Incentivo à Cultura 2016

Inscrições de 24 de junho a 25 de julho de 2016

Documentos referentes ao edital

Endereço para envio de documentação: Secretaria de Estado de Cultura |Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura |A/C Diretoria da Lei de Incentivo à Cultura | Rodovia Papa João Paulo II, 4001, |Bairro Serra Verde |Belo Horizonte/MG |CEP 31630-901.

Contato da Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura: (31) 3915-2717 / (31) 3915-2698

Um senhor de 90 anos tem a vida renovada após uma paixão. Esse é o caminho central trilhado no livro “Meu pé de alecrim deu fulô”, do jornalista Joaquim Celso Freire, que será lançado nesta terça-feira (7), em Belo Horizonte. O romance encerra uma trilogia do autor, e reencontra a personagem José Silva, presente em livros anteriores. O protagonista nonagenário partiu da rola, trabalhou numa fábrica e tornou-se leitor do filósofo dinamarquês Kierkegaard. Sua vida numa casa de campo com sua esposa andava pacata e agradável até que uma bela mulher aparece em seu caminho. A partir disso, desejos antigos são provocados.

Crédito: Divulgação

Joaquim Celso Freire

A narrativa é pontuada por inserções de personagens célebres de grandes autores da literatura universal, como Albert Camus, Clarice Lispector, Ernest Hemingway, Fiódor Dostoievski, Florbela Espanca, Franz Kafka e Voltaire.

Mineiro de Coronel Murta, região do Vale do Jequitinhonha, Freire é professor da Universidade de São Caetano do Sul (USCS), onde foi também pró-reitor de extensão. Atualmente, é vice-presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC.

SERVIÇO:

Lançamento do livro “Meu pé de alecrim deu fulo” – Editora Alpharrábio

ONDE: Livraria Leitura – Pátio Savassi (Avenida do Contorno, 6061, Savassi)

QUANDO: Terça-feira (7), às 19 horas

Em Mariana, acompanhados pelo guia da coordenação de turismo da prefeitura, Wallace Rivelli, os blogueiros se encantaram com o centro histórico e suas ruas de pé de moleque, casarões coloniais e as belas Igrejas de São Pedro e de São Francisco de Assis.  Visitaram também a Mina da Passagem, a maior mina de ouro aberta a visitação do mundo.

O segundo dia foi de aventura pelas trilhas do Itacolomi e pelo distrito de Lavras Novas. Pela manhã, o grupo percorreu a Trilha da Capela e a Trilha do Forno, dentro do Parque do Itacolomi. Antônio Jr., do Retrip, se encantou com os trechos do Parque. “Já fiz trilhas maiores que não me encantaram tanto como essas duas, a natureza exuberante e curiosidades históricas durante o caminho prenderam minha atenção. Foi fascinante”, destacou. E nem o frio atrapalhou. Os blogueiros praticaram a tirolesa na Lagoa da Capela, onde se divertiram e puderam fazer muitas fotos. Em Lavras Novas os blogueiros puderam conhecer a Bacia do Custódio, a Cachoeira dos Namorados e o Mirante da Represa, tudo a bordo de quadriciclos. Segundo Guilherme, do Quero Viajar Mais, o passeio foi um mix de adrenalina e colírio para os olhos. “Sempre curti esse tipo de passeio. Tudo fica melhor com uma volta de quadriciclo. Com o pôr-do-sol consegui fotos sensacionais para o blog, além das imagens que tirei de Lavras Novas, uma cidade muito linda e bem cuidada”, destacou Tetamanti.

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Bacia do Custódio - Foto: Quero Viajar Mais

 

No dia seguinte, os blogueiros encararam a trilha para o Pico do Itacolomi, 14 quilômetros de muita aventura e vista panorâmica. “A trilha para o Pico é extremamente fotogênica, bem sinalizada e não possui grau de dificuldade tão elevado. Recomendo”, afirmou Toninho do Retrip.

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Blogueiros no Pico do Itacolomi - Foto: Raíssa Barbosa

 

O passeio contou também com a presença do casal blogueiro, Lilian Brandão e Hélder Ribeiro, do Nerds Viajantes. Depois de cinco horas caminhando, foram convidados para conhecer alguns pontos turísticos do Parque, como a Casa Bandeiristas, o Museu do Chá e o Centro de Visitantes.

Para coroar a presstrip, os blogueiros passaram o último dia em Ouro Preto e almoçaram em Itatiaia, distrito de Ouro Branco. 


A Secretaria de Estado de Cultura, por meio do programa Música Minas, e a Fundação de Educação Artística (FEA), viabilizam o projeto “Territórios de Invenção – Residências Musicais”, que irá percorrer seis cidades mineiras durante cinco meses – entre julho e novembro. 

Crédito: Osvaldo Afonso / Imprensa MG

Lançamento dos Territórios de Invenção

Diamantina, Pouso Alegre, Montes Claros - que já tem inscrições abertas -, Uberlândia, Ouro Preto e Belo Horizonte são os municípios mineiros escolhidos para abrigar as residências artísticas, ministradas por artistas de relevância. As inscrições podem ser feits no link: www.residenciasmusicais.com.br .

Ao menos um artista irá ficar duas semanas em cada uma das cidades envolvidas, debruçando-se sobre processos de formação musical, aperfeiçoamento de técnicas e experimentação. O diálogo com a Secretaria de Educação será constante, por isso os Conservatórios de Música do Estado serão envolvidos.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, destaca o potencial da iniciativa. “Este é, sem dúvida, um dos programas mais interessantes da Secretaria de Cultura. É contemporâneo e inovador. Nós incentivamos e aprimoramos a formação de músicos, musicistas e compositores, difundindo a música nas diversas regiões do Estado. É muito estimulante que a Fundação de Educação Artística seja a entidade a implementar esse projeto tão importante”.

Para Angelo Oswaldo, a expectativa para o êxito do projeto encontra razões na vocação do Estado. “Minas Gerais é extremamente musical. As cidades selecionadas para receber as residências dispõem de conservatórios, orquestras ou cursos superiores de música, ou seja, toda uma estrutura que vem ser incrementada com esse programa”.

A diretora executiva da Fundação de Educação Artística justifica a seleção da instituição no edital para a gestão do projeto.  “A FEA já faz residência artística, mas sem adotar esse termo, desde a década de 1960, com os chamados Festivais de Inverno de Ouro Preto. Desde então a Fundação tem trabalhado frequentemente com esse formato de trabalho”.

Crédito: Osvaldo Afonso / Imprensa MG

Angelo Oswaldo e Berenice Menegale lançam Territórios de invenção - Residências Musicais

Cada uma das cidades selecionadas irá receber residências com temas diferentes, em diálogo com a cena local. Com experiência na recuperação de acervos musicais em Diamantina, a professora, pesquisadora e flautista Odette Ernest Dias está à frente do tema “Os Sons da Cidade”, juntamente do compositor Marcelo Chiaretti. Na capital, a residência fica a cargo do pesquisador, diretor musical e regente Roberto Victorio, que irá trabalhar o tema “O tripé composição, pesquisa e regência”. Também ministram as residências musicais os artistas Kristoff Silva, o grupo Serelepe, os compositores Sérgio Rodrigo e Rafael Macedo e Ione de Medeiros (Grupo Oficcina Multimedia).

As residências são gratuitas. Na maioria dos casos, é necessário possuir conhecimento musical prévio para se candidatar às vagas. Apenas em Ouro Preto, as vagas serão destinadas a interessados na área de forma geral, e não necessariamente a estudantes e professores de música. A coordenação do projeto vai avaliar o currículo e a carta de intenções dos candidatos para confirmar a inscrição de cada um.

Cronograma, os artistas responsáveis e o cronograma das residências:

Diamantina - Sons da cidade

11 a 22 de julho – Odette Ernest Dias e Marcelo Chiaretti, no Conservatório Estadual de Música Lobo de Mesquita – 40 vagas. Pré-inscrições: 13 a 24 de junho

Pouso Alegre - Re-verbo: ressonâncias do encontro entre música e palavra

11 a 22 de julho – Kristoff Silva, no Conservatório Estadual de Música Juscelino Kubitscheck de Oliveira – 30 vagas. Pré-inscrições: 13 a 24 de junho

Montes Claros - Canções e brincadeiras musicais

1º a 12 de agosto – Grupo Serelepe, no Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernandez – 30 vagas. Pré-inscrições: 20 de junho a 1ºde julho

Uberlândia - Ouvidos em movimento: criação e performances musicais coletivas

15 a 26 de agosto – Rafael Macedo e Sérgio Rodrigo, na Oficina Cultural de Uberlândia – 30 vagas. Pré-inscrições: 18 de julho a 3 de agosto

Ouro Preto - Rítmica no espaço cênico

5 a 16 de setembro – Ione de Medeiros e Grupo Oficcina Multimédia, no Departamento de Música da UFOP – 30 vagas. Pré-inscrições: 8 a 19 de agosto

Belo Horizonte - O tripé: composição, pesquisa e regência

31 de outubro a 11 de novembro – Roberto Victorio, na Fundação de Educação Artística – 30 vagas. Pré-inscrições: 3 a 14 de outubro


As temáticas da cultura de Minas Gerais são pautas a serem tratadas em âmbito internacional. Com vistas nessa amplitude, atua o programa Circula Minas da Secretaria de Estado de Cultura, que está aberto a inscrições até 21 de julho de 2016. 

Paulo Gustavo Von Kruger, Marcelo Santana Silvino e Thiago da Silva Ferreira estão com viagem marcada para a cidade de Burgos, na Espanha, para apresentar a pesquisa na qual estão trabalhando, mas, principalmente, para se atualizar no que se refere a um tema pertinente e urgente: a preservação e combate ao incêndio em bens do patrimônio. 

Crédito: Divulgação

Paulo Gustavo Von Kruger centro e os alunos Marcelo Santana Silvino e Thiago da Silva Ferreira - credito Divulgação

Paulo Gustavo Von Kruger (centro) e os alunos Marcelo Santana Silvino e Thiago da Silva Ferreira

Von Kruger, professor da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), estabelece com os dois alunos um grupo de pesquisa que estuda a proteção das edificações tombadas e foram convidados para participar do Congresso Euroamericano Rehabend 2016, promovido pela Universidade de Cantabria. O trio participa do evento em 25 de maio. 

Segundo o professor de arquitetura, tanto Espanha como Portugal são países de referência no que tange a proteção do patrimônio cultural, especialmente contra incêndios. A participação de Von Kruger e sua equipe no congresso em Burgos se faz imprescindível ao levar em consideração o alto número de bens tombados no estado de Minas Gerais, como explica o professor. “Nosso Estado é o que tem mais edificações chanceladas como patrimônio cultural em todo o país. Diante dessa informação, temos a missão de buscar referências quanto à proteção da nossa riqueza”.

As benesses da viagem dos três à Espanha se estendem a todos os mineiros e somente foi possível pelo programa da SEC. “Esse é um assunto incipiente por aqui e traremos toda a complexidade desse tema para implantarmos em Minas Gerais. Inclusive, como contrapartida, promoveremos um seminário para conscientizar mais estudiosos quanto à pertinência da pesquisa. Se não fosse o Circula Minas, nada disso seria possível”.

Nossas letras conquistam outro continente

O sertão mineiro e os neologismos de Guimarães Rosa continuam a expandir fronteiras e desembarcam em Portugal e Alemanha, no mês de junho. Maria Elisa Almeida, uma das formadoras do Grupo Miguilim, da cidade de Cordisburgo, Minas Gerais, foi uma das contempladas pelo Circula Minas e tem a missão de levar as experiências do seu trabalho nos dois países europeus.

Crédito: Ronaldo Alves

Elisa Almeida com alunos do Grupo Migulim foto Ronaldo Alves

Maria Elisa Almeida com alunos do Grupo Migulim

Nos dias 14 e 15 de junho, Maria Elisa de Almeida participa da Conferência Internacional Portugal Literário, da mesa Casa de Autores, que tem como tema, além de Guimarães Rosa, os escritores Saramago, Fernando Pessoa, Ferreira de Castro. O evento acontece em Lisboa.

Depois, em 20 de junho, a mineira segue para a cidade alemã de Colônia, para o curso de literatura da língua portuguesa do Instituto PBI, onde vai narrar, oralmente, estórias para um público de várias faixas etárias.

Com o Grupo Miguilim, Maria Elisa Almeida faz um preparo de adolescentes de 13 a 17 anos para se formarem como contadores de estórias de Guimarães Rosa. Os alunos narram de cor os contos do autor mineiro de renome internacional.

Maria Elisa Almeida ressalta a importância do incentivo da SEC. “Pelo Circula Minas pude me lançar em duas oportunidades. São momentos para divulgação de um trabalho ímpar feito no interior de Minas Gerais. Guimarães Rosa é traduzido no mundo todo e narrar representa algo mais fidedigno ao universo semântico muito mineiro do autor”.

Confira o resultado do Circula Minas para maio e junho: http://goo.gl/CFz1d4

Circula Minas

O edital dispõe de R$ 300 mil para serem destinados a artistas, estudiosos da cultura, técnicos, agentes culturais, mestres e mestras dos saberes e fazeres populares, com residência permanente em Minas Gerais, para participarem de atividades prioritariamente culturais, promovidas por instituições brasileiras ou estrangeiras de reconhecido mérito.

Trinta afiados poetas de diversas regiões do país reunidos em um livro que representa a história do Salão Nacional de Poesia Psiu Poético. A Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes recebe no dia 10 de junho, às 20h, o lançamento do título que desafia a atravessar mais de três décadas de poesia.

A antologia “Trinta Anos-Luz: poetas celebram 30 anos do Psiu Poético” foi organizada pelos escritores Aroldo Pereira (MG), Luis Turiba (RJ) e Wagner Merije (SP) e publicada pela editora Aquarela Brasileira Livros, de São Paulo.

Antologia

Antecede o lançamento, às 19h, uma palestra sobre a trajetória do movimento cultural a ser ministrada pelo poeta Aroldo Pereira, que abordará a iniciativa como a grande Festa da Poesia Brasileira em Minas Gerais.

O Salão de Poesia acontece anualmente no mês de outubro, em Montes Claros, norte de Minas Gerais. A iniciativa homenageia poetas vivos que contribuem ativamente para a produção e discussão da poesia contemporânea. Nomes como Jorge Mautner, Mirna Mendes, Thiago de Mello, Arnaldo Antunes e Adélia Prado já marcaram presença no evento.

A obra

Coube ao professor e poeta Anelito de Oliveira, que viu o Salão de Poesia nascer na década de 80, falar sobre a aventura estética da edição.  Crítico literário, Anelito é ex-editor do Suplemento Literário de Minas Gerais (1999-2003) e acredita que a nova antologia coloca o Salão mais como um movimento de processo infinito do que como um lugar de chegada, uma conclusão.

Para Anelito, não se trata de uma antologia empenhada em legitimar nomes, até porque muitos já estão legitimados, mas antes como uma mostra que visa configurar um desenho, tanto quanto possível, sobre o Psiu Poético, revelando, a partir da pluralidade de linguagens, o traço distintivo, referencial do Psiu Poético, que é o convívio dos diferentes como diferentes.

Segundo a professora Ivone Daré Rabello, do Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, o título reúne muitas vozes e modos de expressão. “O interesse da publicação não está na diversidade de pontos de vista, escolhas de linguagem, opções imagéticas e estilísticas. Nem na dificuldade em atingir de fato a plena realização formal. Essa diversidade e essa dificuldade são seus pressupostos. O interesse mais autêntico está nas surpresas e nas ponderações a que ela nos conduz”, avalia a especialista.

 SERVIÇO

Lançamento

Data: sexta-feira, 10 de junho.

Horário: 20h

Local: Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes

Trinta Anos-Luz : Poetas celebram 30 anos de Psiu Poético
Editora: Aquarela Brasileira (aquarelabrasileira.com.br)
Gênero: Poesia
Formato: 16×23 cm
Número de páginas: 200
ISBN: 978-85-92552-01-5
Valor: R$ 35,00

Psiu, são 30 anos de poesia

Angelo Oswaldo de Araújo Santos

Não é vã guarda a prontidão de Aroldo Pereira na poesia dos últimos trinta anos. Resulta em extensa obra que atrai o interesse e sempre surpreende quem ouve o seu psiu poético, siflado numa esquina de Montes Claros para ecoar mundo afora. Presença frutífera, ágil e inquieta, a poesia de Aroldo Pereira nasceu na década de 80 e celebra, com nova safra, os três decênios. O país emergia do autoritarismo, e uma vaga de experimentação renovava os influxos da tropicália, das artimanhas da Nuvem Cigana e da poesia beat, no corredor polonês das vanguardas, quando ele começou a escrever e lançou o salão nacional de poesia Psiu Poético. Tanto o encontro anual em Montes Claros quanto a sua inventiva produção guardam uma vitalidade que enfatiza a importância da poesia na cultura brasileira.

O raio desordenador de Raymundo Colares atravessou a cabeça de Aroldo Pereira, enquanto Hélio Oiticica revestiu os passos do poeta na ginga do parangolé. A marginalidade tem centros luminosos. No tédio e na solidão de sua “princesa decadente”, arando os campos haroldos e ovacionando Oswald, o criador do Psiu flertou com os tropicalistas do Brasil e os beats americanos, varou os grafites e a velocidade das ruas, cortou tribos e territórios urbanos e decolou do sertão para ganhar altura. No mundo das imagens, a ereção do poema se faz com palavras acesas. Torcer o verso como Torquato, gritar Olé, Oiticica, ler o “gibi” de Colares, escrever no fio da navalha para cortar as realidades repletas de “verdades vadias”. Rapto rápido como o rap no universo do verbo.

A comemoração das três décadas do Psiu Poético é um acontecimento significativo. Em outubro, em Montes Claros, poetas se reunirão no abraço a Aroldo Pereira, celebrando a vida, porque

há coisas miúdas q. nos encantam

mesmo faltando dinheiro para o aluguel

e a visita tendo q. dormir no sofá   

Poeta, ator, compositor e agitador cultural, ele “não se cansa de reivindicar, através de sua relação com a linguagem e com a vida, um lugar para o homem na ordem das coisas”, como registra Wagner Rocha, na abertura de “Parangolivro”, editado pela 7Letras em 2010. Sua poesia, enfatiza Rocha, “é marcada por uma necessidade de mexer nas feridas sociais, de traduzir em versos toda a dor da humanidade que atravessa grandes conflitos”. Poeta do nosso tempo, em “Geração” ele diz

passar no asilo

ver se reservaram

vaga pra minha

Aroldo Pereira pode saber que, nas bibliotecas, registros e acervos de poesia, a reserva está confirmada. Ele não precisa pedir licença para entrar. Sua numerosa lista de livros publicados tem lugar garantido pelo tempo que for, para o acesso das gerações que vierem.

 

 

Além do Parque, o grupo vai a São Domingos do Prata visitar as igrejas Matriz São Domingos de Gusmão e Nossa Senhora do Rosário, e uma fazenda datada de 1727, cuja pintura contem  indícios de ser de Mestre Ataíde, com direito à desgustação  de uma das melhores cachaças da região, produzida no local.

 

O roteiro prevê ainda um safari noturno e visita aos municípios de Santana do Paraíso e Serra dos Cocais. Para a presstrip, foram convidados os blogueiros Nerds Viajantes, Estevam pelo Mundo, Dentro do Mochilão, e Mochilando.

 

Fique ligado nas nossas Redes Sociais para saber tudo que irá acontecer nessa viagem com os ‘Blogueiros por Minas’.

 

Acesse:

 

www.turismo.mg.gov.br

www.nerdsviajantes.com

www.dentrodomochilao.com

www.estevampelomundo.com.br

www.mochilando.com.br

 

/TurismoMinasGerais

EXPOCACHAÇA - será um mix de feira e festival, onde negócios, entretenimento e diversão, gastronomia, turismo, consumo, lazer e cultura, poderão ser aproveitados. O evento reúne toda a cadeia produtiva do agronegócio da cachaça, de micro e pequenas empresas, produtores, associações e sindicatos e entidades do setor, empresas de insumos, serviços, equipamentos, entre outras.


A Expocachaça 2016 acontecerá no Expominas em Belo Horizonte.

Para mais informações acesse: www.expocachaca.com.br

 

Nesta segunda-feira (23/05), a atriz Vera Fajardo mostra sua faceta diretora no documentário "Ronaldo, Por Favor", homenagem a Ronaldo Brandão, o saudoso diretor e dramaturgo falecido neste ano. O filme será exibido às 20h, no Teatro Marília. A exibição faz parte da 13ª edição do Festival de Teatro Palco & Rua de Belo Horizonte (FIT-BH), que encerra a sua programação no dia 29 de maio.

“Ronaldo, Por Favor” é um documentário afetivo que usa mecanismos e processos próprios do teatro para representar a vida de seu personagem principal, de modo a deixar transparente a sua ética e postura de vida. O filme mescla entrevistas com Ronaldo Brandão em sua casa, rápidas passagens dentro de um carro a caminho do teatro, e no palco do Teatro Marília, onde o seu lar é recriado de forma minimalista, e em breves aparições num bar e no edifício Maletta, habituais locações da vida de Ronaldo.

O filme retrata sua vida, suas realizações artísticas, suas vivências pessoais, sua ideologia e projetos futuros. Cada cenário é tratado como um palco e a câmera é posicionada de modo a privilegiar a cena a ser representada, criando um espaço virtual de acolhimento para uma plateia.

Ronaldo Brandão era ator, crítico de cinema, professor, intelectual e um dos diretores teatrais mais respeitados de Minas Gerais.

SERVIÇO:

Evento: Exibição do documentário "Ronaldo, Por Favor"

Data: 23 de maio, às 20h

Local: Teatro Marília - Av. Alfredo Balena, nº 586, Santa Efigênia

Informações: 3277-4697

A Secretaria de Estado de Cultura lamenta os falecimentos do jornalista Michael Koellreutter e do artista plástico Tunga. Michael morreu no último domingo (5) em Ouro Preto, aos 54 anos. Tunga faleceu nesta segunda-feira (6) no Rio de Janeiro, aos 64 anos.

Crédito: Divulgação

Michael Koellreutter

Michael Koellreutter

Filho do maestro H.J. Koellreutter e da pianista Maria Angélica Bahia, Michael começou sua carreira profissional em Salvador, aos 14 anos. Contabilizou cerca de 40 anos dedicados ao jornalismo, com especial destaque durante sua passagem pela revista Interview, a famosa publicação fundada nos Estados Unidos por Andy Warhol. Na versão brasileira, Michael ocupou o cargo de diretor de redação.

Michael também atuou como curador e produtor, e recentemente ajudou a organizar uma exposição em Belo Horizonte sobre o pintor Olivier Mourão. Também estava planejado para este ano o lançamento de uma biografia do artista escrita por Michael.

Tunga

Crédito: Daniela Paoliello

Tunga era um dos nomes de maior relevo das artes visuais brasileiras. Conquistou espaço internacional durante suas quase cinco décadas dedicadas às artes. Nasceu em Pernambuco, filho do poeta Gerardo de Mello Mourão, radicou-se no Rio de Janeiro e manteve ligações em Minas Gerais. Uma das galerias mais famosas de Inhotim, o museu instalado na cidade de Brumadinho, é dedicada ao artista, onde consta a obra "True Rouge", um de seus trabalhos mais comentados.

 

A primeira parada foi na bela Diamantina, onde os blogueiros visitaram a Praça do Mercado, o Museu do Diamante, a Igreja de São Francisco de Assis, a Casa da Glória e o Museu da Tipografia. À noite, se encantaram com a tradicional Vesperata.

 

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Igreja São Francisco de Assis - Diamantina. Foto: Mariana Martins

 

No dia seguinte, o grupo de blogueiros, juntamente com servidores da Setur, do IEF e do Circuito dos Diamantes, desembarcou no destino principal da viagem, o Parque Estadual do Rio Preto, onde passaram três dias percorrendo trilhas e conhecendo as cachoeiras e belezas naturais do local. Os Nerds Viajantes ficaram encantados não só com a beleza do destino. “Ficamos impressionados com a estrutura do Parque. A sinalização, os alojamentos, o restaurante, as trilhas bem cuidadas e a preservação ambiental mostram o carinho que as pessoas que trabalham no parque têm para com o meio ambiente. O Parque está totalmente preparado para receber visitantes”, afirma o casal de blogueiros.

 

O grupo percorreu quatro trilhas dentro do Parque: trilha do Cerrado, trilha da Cachoeira do Crioulo, trilha da Cachoeira das Sempre Vivas e trilha das Corredeiras. Para Daniel Thompson, do Mochileiro das Maravilhas, “o parque foi uma grata surpresa. As belas paisagens e a acolhida dos funcionários dão um gostinho de quero mais. Pretendo conhecer outros parques em Minas Gerais”, afirma o blogueiro. O gerente do Parque, Antônio Augusto Tonhão de Almeida, mais conhecido como Tonhão, fez questão de acompanhar o grupo na primeira trilha. Segundo ele, “a iniciativa da Setur foi muito boa. Tudo o que se faz em termos de divulgação é muito bom para o Parque”.

 

Uma rápida passada no Parque Estadual e no vilarejo do Biribiri, distrito de Diamantina, fechou o passeio com chave de ouro. Os blogueiros visitaram as cachoeiras da Sentinela e dos Cristais, e a última parada foi um delicioso almoço típico mineiro na vila do Biribiri.

 

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Cachoeira dos Cristais - Parque Estadual do Biribiri. Foto: Mariana Martins

 

O Circuito Turístico dos Diamantes acompanhou toda a ação. De acordo com o gestor, Éthany Cunha, “nós abraçamos a causa. Sabemos que esse tipo de iniciativa dá um resultado imediato para a movimentação turística local. O meio ‘blog’ atinge o público que vem para a região”, ressalta.

 

Durante o encontro, onde estiveram presentes técnicos da SETUR MG Lucas Xavier e Newton de Carvalho, as executivas do UCVB Raquel Mohn e Bruna Barcelos, a diretora de contratos e convênios da secretaria de governo Amanda Almeida, o diretor de turismo Pedro Mendes e a coordenadora de turismo esportivo Tatiana Flores, foi possível identificar as demandas locais que irão nortear atuação da SETUR para fortalecer a entidades e os destinos de negócios em Minas Gerais.

 

Na mesma ocasião, a equipe da Setur se reuniu com o prefeito de Uberlândia, Gilmar Machado, quando discutiram sobre o potencial turístico da cidade e a importância de se tratar o turismo como política estratégica para o desenvolvimento socioeconômico local. Discorreram também sobre possíveis parcerias entre os órgão públicos e o Convention & Visitors Bureau.

 

Os técnicos da Setur visitaram também a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, onde foram recebidos pelo secretário Cláudio Fernandes. Durante a visita, Fernandes apresentou a sua equipe e falou sobre suas expectativas quanto a futuras parcerias e eventos esportivos na cidade. Ele ressaltou também que Uberlândia foi a primeira cidade a ter 100% do transporte público acessível. “Atualmente os estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços também estão se adequando a esta demanda”, enfatiza.

 

Uberlândia - segunda maior cidade do Estado, com mais de 600 mil habitantes, o município se destaca no turismo de negócios e eventos corporativos. De acordo com dados do UC&VB, o turismo é o setor econômico que mais cresce na cidade, em torno de 10% ao ano, quase o dobro da média nacional. A cadeia produtiva local de turismo concentra cerca de 2.100 empresas e emprega mais de 11 mil pessoas.


Viabilizado pelo Filme em Minas, “Marina não vai à praia”, do mineiro Cássio Pereira dos Santos, que já ganhou outros prêmios, agora irá representar o Brasil no Prix Jeunesse Internacional. O evento ocorre na cidade de Munique, na Alemanha, de 20 a 25 de maio de 2016.

O Prix Jeunesse foi criado em 1964 com o intuito de promover produções voltadas ao público infanto-juvenil, e premia filmes e programas de televisão criados para esta faixa etária. O evento também visa aprofundar o entendimento de outras culturas e fortalecer a comunicação entre as nações. 

“Marina não vai à praia” é um dos onze finalistas na categoria “Programas voltados ao público de 11 a 15 anos”, e concorre com produções da Argentina, Singapura, Austrália, Japão, Iraque, Finlândia e Dinamarca. Entidades como a Unesco, Unicef e a empresa BWM também oferecerão seus respectivos prêmios. 

O diretor que menciona sempre a imprescindível contribuição do Filme em Minas está satisfeito com os resultados. “Estou feliz por participar do Prix Jeunesse, não apenas pelo fato de estarmos concorrendo ao prêmio, mas por ser uma oportunidade de conhecer profissionais da televisão do mundo todo, fazer contatos e discutir produções de qualidade”.

“Marina não vai à praia” conta a história de uma adolescente com Síndrome de

Down que sonha em conhecer o mar. O curta metragem já participou de 50 festivais, tendo conquistado 18 prêmios no Brasil e no exterior. O último prêmio foi o de melhor curta no Festival de Cinema Infantil de Taiwan, que ocorreu no fim de março.

Após o evento em Munique, a Campo Cerrado participará da Minas Audiovisual Expo, evento de negócios audiovisuais promovido pela CODEMIG, que ocorre de 1 a 5 de junho em Belo Horizonte. ​Os produtores viajarão à capital do estado para exibir "Marina não vai à praia" na mostra de filmes e buscar parceiros para o projeto A terra e os sonhos. 

 

 

Horários de atendimento: dia 07, das 9h às 17h, dia 08, das 9h às 15h.

 

O CADASTUR é o sistema de cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam na cadeia produtiva  do turismo, executado pelo Ministério do Turismo (MTur) em parceria com a SETUR-MG. O cadastro visa promover o ordenamento, a formalização e a legalização dos prestadores de serviços turísticos no Brasil, por meio do cadastro de empresas e profissionais do setor. Trata-se de um projeto piloto que, a partir de seus aprimoramentos, será aplicado em outros municípios com déficit de cadastramentos.

 

Ouro Preto - a cidade de Ouro Preto foi escolhida considerando o fluxo existente e a constatação da existência de um grande déficit de estabelecimentos cadastrados nessa localidade.

 

Instruções para o cadastro:

Acessar o site: www.cadastur.turismo.gov.br

Escolher a opção “Como se cadastrar”;

Escolher o “tipo de atividade”;

Os formulários se encontram no final da página, na pasta download. Imprimir, preencher, assinar e entregar juntamente com o restante da documentação exigida.

 

Para mais informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

O encontro será realizado nos dias 24 (das 14h às 21h), e 25 (da 10h às 20h). Estarão reunidos empresários, fornecedores, representantes do governo e todos os envolvidos na cadeia produtiva de eventos em Minas Gerais para troca de experiências, estreitamento de relacionamento e fomento de negócios.

 

A programação conta com palestras e workshops ministrados por profissionais com extenso know-how, além de feira com expositores do mercado. A programação envolve temas como Segurança em Eventos, Projetos Especiais da Imprensa, Gestão e Qualidade de Eventos, Live Marketing, Tecnologia para Eventos e diversos outros conteúdos.

 

A solenidade de abertura será realizada no dia 24/05, às 14h, no Minascentro. De acordo com o secretário de Turismo, Ricardo Faria, “a feira é muito importante para o setor em Minas Gerais. Precisamos atrair cada vez mais eventos para o nosso Estado, pois eles movimentam toda a cadeia produtiva do turismo, que envolve agências de viagens e receptivos, hotéis, bares, restaurantes, transporte aéreo, rodoviário, ferroviário, enfim fazem girar a economia local, gerando emprego e renda”, ressalta.

 

Para outras informações: acesse www.minaseventosexpo.com.br ou ligue (31) 3224.4949.


O autor Mauro Brandão lança na próxima terça-feira (7), às 19h, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, o livro “Na Solidão do Outro”, uma publicação da editora Letramento.

O livro conta a história de Frederico Zanon, um pacato professor de matemática que de repente desenvolve uma habilidade incomum: se apossar, em sonho, da vida e identidade de outras pessoas. Na pele de outros, Frederico descobre e questiona a si mesmo, e leva também o leitor a refletir sobre sua própria história e o sentido de sua vida.

“É um livro de muitas facetas, e sem dúvida os leitores vão enxergar a si mesmos em diversos aspectos da narrativa”, comenta Brandão. 

O lançamento acontece na Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães – Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa: Praça da Liberdade, 21, Funcionários.

O autor

Mineiro de Caeté, Mauro Brandão é escritor, poeta e músico, além de bacharel em Ciências Econômicas pela UFMGefuncionário público federal. De uma linhagem de escritores e poetas, Brandão tem como ícone familiar o escritor João Guimarães Rosa, primo em primeiro grau de sua avó paterna, Georgina. É autor do romance “Claraluz e o Poeta(2014, Editora Letramento), embaixador pela Divine Académie Française des Lettres Arts et Culture (Paris), Comendador pela Academia de Letras do Brasil e articulista do Jornal Opinião (Caeté / MG).

Serviço

Lançamento do livro Na Solidão do Outro, de Mauro Brandão

Data: 7 de junho de 2016, terça-feira, 19h

Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães – Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa: Praça da Liberdade, 21, Funcionários. BH/MG

Entrada: Gratuita

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 98864-9665


 

Durante a reunião, foi ressaltada a extrema necessidade de incluir Minas Gerais nos roteiros dos pacotes turísticos das agências de viagem. “É fundamental que as cidades mineiras estejam relacionadas nos portfólios destinados aos turistas. Temos uma infinidade de atrativos para ofertar aos visitantes”, afirma o secretário.

Além disso, o presidente da ABAV, José Maurício, também se comprometeu em facilitar o diálogo entre a Setur e os grandes operadores de turismo.

Na oportunidade, o Festival de Turismo da ABAV, em 2015, ganhou destaque. Destinado aos profissionais do trade turístico, o festival proporciona o intercâmbio de experiências e conhecimento no setor com a finalidade de aprimorar e desenvolver a prática do turismo. “Estamos trabalhando para que, juntos, possamos construir novas oportunidades para o nosso público”, avalia.

O Ministério da Cultura e da Comunicação da França lança edital para participar do programa “Courants du Monde - Francophones”. Dentro do quadro do programa, serão realizados quatro seminários coletivos na Maison des Cultures du Monde, em Paris, entre os dias 10 e 21 de outubro de 2016.  São eles:

- Conservação física e digital de coleções de bibliotecas (Conservation physique et numérique des collections des bibliothèques), com a Bibliothèque Nationale de France;

- Desafios e implementação da mediação em instituições culturais (Les enjeux et la mise en œuvre de la médiation dans les structures culturelles), com a Maison des Cultures du Monde;

- Financiamento e economia da cultura (Financement et économie de la culture), com a Université Paris – Dauphine;

- Políticas culturais e sua administração (Politiques culturelles et leur administration), com o Observatoire des Politiques Culturelles de Grenoble.

Todos os seminários serão em francês e são destinados a pessoas francófonas, sem restrições quanto à nacionalidade. Os seminários acontecerão em forma de sessões teóricas e de práticas coletivas, e visam fornecer as ferramentas de concepção e análise necessárias à gestão de projetos. Baseando-se em uma rede de profissionais reconhecidos e pessoas interessadas nas áreas dos seminários, o programa favoriza as trocas de conhecimento e experiências.

O Ministério da Cultura e da Comunicação da França arcará com as seguintes despesas dos selecionados:

- Custos pedagógicos

- Custos de alojamento (em Paris e região)

- Descolamentos na França, dentro do quadro do programa

- Cobertura social (doença, responsabilidade civil, repatriamento)

- Subsídio diário para as refeições

O Ministério da Cultura e da Comunicação da França não arcará com as despesas de transporte internacional.

Para se candidatar, é necessário preencher o dossiê disponível aqui (no lado direito do site, você encontrará links para acessar as informações e o dossiê específicos para se inscrever para cada um dos seminários) e enviá-lo para o SCAC-BH até o dia 07 de junho, para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. com o título “Dossiê Courants du Monde”.

Pedimos desculpa pelo curto prazo para inscrição, mas salientamos que esse é um importante evento para profissionais das áreas da cultura, administração, biblioteconomia e conservação. 


 

Atendendo a uma das demandas mais requisitadas, a Secretaria de Estado de Cultura lança os editais do Fundo Estadual de Cultura 2016. Neste ano, o FEC bate um recorde de investimentos em projetos, totalizando o valor de R$ 11,5 milhões. As inscrições têm início hoje (20 de junho) e acontecem até 20 de julho de 2016. A pré-inscrição online está disponível aqui Acesse os documentos dos editais 

Crédito: Carlos Alberto Pereira / Imprensa MG

Renegado no lançamento do FEC

A presente edição do FEC vem recheada de aprimoramentos. Para melhor distribuição de recursos, o edital foi dividido em três frentes, com intuito de especificar proponentes dos projetos, melhorando a distribuição e a transparência no repasse dos recursos: Direito Público Municipal; Pontos de Cultura; Organizações da Sociedade Civil. Outra novidade é a categoria destinada às comunidades tradicionais de Minas Gerais, com R$ 2,5 milhões de investimento.

Mais uma melhoria é o incremento promovido por emendas parlamentares que totalizaram R$ 5 milhões. Além disso, R$ 2,17 milhões são oriundos de valores que voltaram ao Tesouro Estadual provenientes de multas e devoluções de recursos de projetos culturais durante o ano de 2015, algo também inédito.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, afirma que “os editais do Fundo são os instrumentos de maior eficiência para a democratização do acesso aos recursos públicos destinados ao fomento da atividade cultural. Nossa gestão considera o FEC como uma prioridade na estratégia de levantamento de recursos financeiros para o incremento da cultura”. 

Crédito: Carlos Alberto Pereira / Imprensa MG

Lançamento do Fundo Estadual de Cultura 2016

Para o superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura, Felipe Amado, o FEC vem sendo robustecido como forma de resposta aos anseios dos cidadãos. “O principal desafio foi absorver as demandas apresentadas pela sociedade civil. Ao contemplar os Pontos de Cultura, ressalta-se a importância da Lei Cultura Viva e seus desdobramentos. O destaque a projetos de culturas populares e tradicionais reforça o atendimento a outra demanda efervescente na defesa da diversidade cultural”.

As alterações pretendem capilarizar os investimentos para entidades culturais espalhadas por todos os 17 territórios de desenvolvimento do Estado, uma marca do Governo Fernando Pimentel, além de garantir a equidade nos estímulos da SEC ao contemplar projetos que encontram maior dificuldade de inserção no mercado.

Entenda os valores

O FEC 2016 foi dividido em três editais:

 

VALOR OBJETO

R$ 6,6 milhões subdivididos em:

R$ 2,5 milhões -> culturas populares e tradicionais de Minas Gerais

R$ 4,1 milhões -> projetos de médio porte

Edital destinado às Organizações da Sociedade Civil
R$ 2,4 milhões Edital destinado aos Pontos e Pontões de Cultura
R$ 2,5 milhões Edital destinado às instituições de Direito Público Municipal
R$ 11,5 milhões Valor total do Fundo Estadual de Cultura 2016

 

Natureza dos recursos

 

A origem dos recursos parte de três fontes:

VALOR OBJETO
R$ 2,17 milhões Valor que retornou ao Tesouro estadual como pagamento de multas e devoluções de recursos
R$ 5 milhões Emendas parlamentares
R$ 4,33 milhões Recurso do Tesouro gerido pela Secretaria de Cultura
R$ 11,5 milhões Valor total do FEC

 

Distribuição dos recursos do FEC

O edital de 2016 foi subdividido em três frentes. A primeira delas destina-se a contemplar as Organizações da Sociedade Civil, no valor total de R$ 6,6 milhões. Tal edital será dividido em duas categorias: 1) projetos que promovam as culturas populares e tradicionais no valor unitário de até R$ 25 mil, totalizando R$ 2,5 milhões e envolvendo cerca de 100 propostas; 2) projetos de médio porte realizados pelas organizações da sociedade civil, com valor unitário de até R$ 100 mil, somando R$ 4,1 milhões.

O segundo edital é destinado aos Pontos e Pontões de Cultura, que são grupos, coletivos e entidades de natureza ou finalidade cultural, que desenvolvem atividades em suas comunidades, reconhecidos, certificados ou fomentados pelo Governo Federal por meio dos instrumentos da Política Nacional de Cultura Viva. A iniciativa visa atender cerca de 60 Pontos de Cultura, com valor unitário de até R$ 40 mil, totalizando R$ 2,4 milhões.

Por último, o edital voltado para instituições de Direito Público Municipal irá contemplar as mais diversas atividades artístico-culturais em projetos de até R$ 100 mil. Cada prefeitura poderá apresentar somente uma proposta, e o valor total deste edital é de R$ 2,5 milhões. Estima-se que serão contempladas entre 25 e 50 instituições de Direito Público Municipal.

Inscrições

As inscrições acontecem a partir do dia 20 de junho, e se estendem até 20 de julho. Porém, nos 30 dias anteriores o edital e seus formulários ficam disponíveis via internet para consultas.

As inscrições presenciais podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, no Protocolo Geral da Cidade Administrativa de Minas Gerais – Ed. Gerais – 1º andar; ou de segunda a sexta-feira, de 7h às 17h00, ou sábado, de 8h às 12h00, na Unidade de Atendimento Integrado – UAI Praça Sete.

Capacitações

A SEC irá promover oficina gratuita de capacitação de entidades culturais interessadas em participar dos editais 2016 do FEC. Em parceria com a Fundação TV Minas, houve transmissão simultânea via streaming para que proponentes possam interagir pelas redes sociais e apresentar possíveis dúvidas. Assista aqui ao vídeo da capacitação

Histórico

O FEC promove a distribuição de recursos por meio de financiamento e apoio a propostas que tradicionalmente encontram dificuldade em captar recursos no mercado. O repasse de verba do FEC, ao contrário da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, é direto, sem necessidade de captação junto a empresas.

Criado em 2006, o edital completa uma década de existência. Desde o início, já ultrapassou a marca dos R$ 55,5 milhões, que atenderam a mais de 1000 projetos culturais. Nesta edição chega a seu ápice, com valor de R$ 11,5 milhões, que irá incentivar até 300 propostas.

ANO VALOR PROJETOS APROVADOS
2016 R$ 11,5 milhões 300 (estimativa)

2015

2014

2013

R$ 7,5 milhões

Não houve edital

R$ 6,5 milhões

230

-

153

2011

2012

Não houve edital

R$ 6,5 milhões

-

126

2010 R$ 6,5 milhões 166
2009 R$ 9 milhões 148
2008 R$ 9 milhões 100
2007 R$ 5,5 milhões 80
2006 R$ 5 milhões 71
Total R$ 55,5 milhões 1074

Serviço: Lançamento do Fundo Estadual de Cultura

Período de inscrições: 20 de junho a 20 de julho

Informações: (31) 3915-2625 / 3915-2692

E para comemorar o dia mais romântico do ano foi criado um Quiz para o Dia dos Namorados, em que as pessoas poderão descobrir os destinos ideais de Minas de acordo com o perfil do casal. Curtiu a ideia?

Então acesse o link abaixo e descubra qual cantinho de Minas que é a sua cara e do seu amor.

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São cinco as obras finalistas do Sétimo Festival Tinta Fresca, promovido pela Filarmônica de Minas Gerais e que se destina a revelar jovens compositores brasileiros. As inscrições alcançaram todo o país e 35 peças inéditas foram avaliadas pela comissão julgadora, formada pelos compositores Edmundo Villani Côrtes, Eli-Eri Moura e Oiliam Lanna. As obras escolhidas estão sendo preparadas pela Filarmônica, na presença de seus autores, o que possibilita melhor entrosamento entre a criação e a execução das novas propostas musicais.

Os jovens compositores brasileiros podem ser conhecidos no concerto do dia 25 de maio, às 20h30, na Sala Minas Gerais, em concerto aberto ao público e com entrada gratuita. Neste dia, jurados e músicos irão eleger uma obra vencedora e seu autor, como estímulo à continuidade de seu trabalho, receberá a encomenda de uma nova composição a ser interpretada na Temporada 2017 da Filarmônica.Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados a partir do dia 20 de maio, sexta-feira, das 12h às 21h, apenas na Bilheteria da Sala Minas Gerais (limitado a dois ingressos por CPF).

Este concerto é  apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e CBMM por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. 

FINALISTASE SUAS OBRAS

Caio Facó (Fortaleza, CE, Brasil, 1992) / Aproximações Áureas

É mestrando em Composição na UFRGS. Aproximações Áureas inspira-se na constante matemática conhecida como proporção áurea, muito encontrada na natureza e no universo. Nesta obra, não há uma distinção clara entre harmonia e melodia, mas diferentes texturas de sons, que fluem livremente pelo tempo, e que foram construídas sobre esta constante. Por último, há também um elemento misterioso, estranho à orquestra, que simboliza os mistérios de nosso universo. Outras obras de Caio Facó já foram interpretadas pela Academia da Osesp, Ensamble de Solistas de Salta e o International Contemporary Ensemble. Em 2015 ele regeu, na Sala São Paulo, a estreia de sua peça Nyx. Finalista dos concursos Novos Compositores e Walter Smetak, Facó também possui obras regidas por Cesário Costa e Cláudio Cohen. Estudou Composição com Alfredo Barros, Germán Gras e Borges-Cunha e frequentou masterclasses com Ailton Escobar, Don Freund e Mário Ficarelli.

Pedro Lutterbach (Belo Horizonte, MG, Brasil, 1982) / O Coração do Curupira

Compositor, professor e pianista bacharelado no Conservatório Brasileiro de Música, sob orientação de Maria Teresa Madeira e Maria Tereza Soares. Estudou Regência com Ricardo Rocha e Composição com Alexandre Schubert e Caio Sena. Obteve o segundo lugar no 4º Concurso Internacional de Composição de Póvoa de Varzim, Portugal. Seu trabalho mostra influências de Debussy, Ravel e Stravinsky, Guarnieri, Santoro, Guerra-Peixe, Gnattali e Villa-Lobos. O Coração do Curupira é inspirado no folclore brasileiro e apresenta uma mistura de formas com traços do Romantismo nacionalista. A obra parte de um tema local e explora uma ideia descritiva, em uma abordagem conhecida como programática, por se basear em elementos visuais ou extramusicais. Atmosferas que vão do sombrio ao cômico aparecem em seções bem definidas e transições que evocam certo suspense, nesta obra que extrai algo ritualístico e selvagem do personagem.

Gabriel Xavier (Santos, SP, Brasil, 1992) / Percurso – Trianon-Sumaré

Iniciou os estudos musicais em sua cidade natal, onde fez seus primeiros exercícios de composição. Mudando-se para São Paulo, graduou‑se em Composição pela Faculdade Santa Marcelina. Desde 2012 estreou peças para distintas formações, tais como Ricercare, Convergência, Suíte Anacrônica, Litoral Plaza Puzzle, Abismo dos Cheiros e Plúmbeo Chofre. Foi finalista da III Bienal Música Hoje com Canto de Cera e Carne, para orquestra de câmara. Também atua como regente e é membro da Camerata Profana, grupo voltado à difusão da música contemporânea, formado por intérpretes, compositores e regentes. Percurso traduz impressões do metrô de São Paulo segundo a perspectiva de um transeunte. Dentro do universo sonoro do metrô, somos convidados a imaginar o sonho de um trabalhador cansado ao fim do dia”, diz o compositor. Em seu fantástico Percurso, reminiscências de memórias musicais associam-se ao ruidoso trem dos anos 1990 em alta velocidade.

Leon Steidle (Mogi das Cruzes, SP, Brasil, 1990) / Singularidades

Graduou-se em Composição e Regência pela Faculdade Santa Marcelina, sob orientação de Sérgio Kafejian. Suas obras desse período foram divulgadas em outros centros acadêmicos como referência de escrita musical. Atualmente é professor de violão, guitarra, harmonia e percepção e desenvolve projetos como compositor em grupos de música contemporânea. Singularidade é um termo da Cosmologia que indica um ponto específico do espaço-tempo em que as leis da física entram em colapso. Singularidades foi escrita sob o ponto de vista das diferentes situações desse fenômeno. Em alguns momentos, a obra simula o poder dos campos gravitacionais por meio do controle das dinâmicas dos instrumentos; em outros, o deslocamento das entidades harmônicas pelos timbres da orquestra, caracterizando assim o chamado horizonte de eventos. Grandes movimentações representam a força gravitacional; momentos tênues representam a poeira cósmica do universo, fora de um campo gravitacional.

Levy Oliveira (Congonhas, MG, Brasil, 1993) / Um ato de fé

Bacharelando em Composição na UFMG, tem João Pedro Oliveira como principal orientador. Sua peça Hiperestesia foi selecionada no VIII Destellos Composition Competition, finalista no Open Circuit Composition Prize e primeiro prêmio no Concurso de Composição Eduardo Bértola. Tem levado suas obras a festivais internacionais como Monaco Electroacoustique, International Days of Electronic Music, Muslab, International Student Electronic Music Concert e Open Circuit. Um ato de fé é inspirada no poema A música das almas de Vinicius de Moraes e reflete sua ideia central: após passar por uma tormenta em suas vidas, as pessoas ficam em um estado de espírito diferente, mas, essencialmente, são as mesmas. No início da obra, o violino representa as pessoas. A tormenta se intensifica, levando a um longo clímax. Em seguida, fragmentos da ideia inicial retornam para mostrar que os temas, ainda presentes, estão modificados pelo que foi vivido durante a música.

JURADOS

Edmundo Villani-Côrtes (Juiz de Fora, MG, 1930)

Pianista, estudou no Conservatório Brasileiro de Música com Guilherme Mignone. Estudou Composição com Camargo Guarnieri, Hans Joachim Koellreutter e teve Henrique Morelenbaum como orientador no seu mestrado em Música na UFRJ. É Doutor em Música pela Unesp, onde foi professor por dezesseis anos. Por dez anos lecionou na Universidade Livre Tom Jobim. Também regente e arranjador, seu acervo soma mais de trezentas obras e setenta CDs, gravados no Brasil, América do Norte, Itália, França, Inglaterra, Alemanha e Japão. Algumas de suas peças são estudadas em nível de pós-graduação em universidades brasileiras e estrangeiras. Sete vezes laureado pela Associação Paulista de Críticos de Arte, também recebeu o Troféu Guarani pela carreira de compositor e o Troféu Governo do Amazonas por sua contribuição à arte e à identidade cultural brasileira. Desde 2015 ocupa a cadeira nº 11 da Academia Brasileira de Música.

Eli-Eri Moura (Campina Grande, PB, 1963)

Doutor em Composição pela McGill University, Canadá, sua obra abrange a música contemporânea de concerto e a música incidental. Seu trabalho recebeu diversos prêmios, como Max Stern Fellowship in Music, Canadá, Composição Funarte dos anos 2008, 2012 e 2014 e Melhor Música na décima edição do Vitória Cine Vídeo. Eli-Eri tem participado de diversos festivais, incluindo várias edições da Bienal de Música Brasileira Contemporânea, além do Ano Brasil em Portugal, do Europalia International Arts Festival e do World Music Days (ISCM). Lançou quatro CDs autorais e escreveu para vários periódicos, incluindo o Contemporary Music Review da Inglaterra. Leciona nos programas de Graduação e Pós-Graduação da Universidade Federal da Paraíba, onde fundou o Compomus (Laboratório de Composição Musical) e liderou a implantação da área de composição.

Oiliam Lanna (Visconde do Rio Branco, MG, 1953)

Graduado em Composição pela Escola de Música da UFMG, sob orientação de Arthur Bosmans, estudou Análise Musical e Composição na Fundação de Educação Artística, Belo Horizonte, com Hans Joachim Koellreutter e Dante Grela. É Mestre em Composição pela Faculdade de Música da Universidade de Montréal, sob a direção de André Prévost, e Doutor em Linguística pela Faculdade de Letras da UFMG, com estudos de aperfeiçoamento na Universidade de Genebra. Professor do curso de Composição da Escola de Música da UFMG, sua produção inclui obras para instrumentos solistas, camerísticas e orquestrais. Sua obra de câmara Tramas da Memória está no premiado documentário Matéria de Composição (2014), de Pedro Aspahan. Entre suas obras para orquestra destacam-se Rituais do Tempo (2010) e Minas: Vertentes, Mistério, Celebração (2015), ambas estreadas pela Filarmônica de Minas Gerais, sob a regência de Fabio Mechetti. 

ORQUESTRA E SOCIEDADE

A Filarmônica desenvolve diversos programas dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. Estão entre eles, além de alguns concertos abertos e gratuitos ao público, exposições, turnês em cidades do interior do estado, concertos didáticos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 82 apresentações em cidades mineiras e 29 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 274 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados também a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

Entre as outras frentes de trabalho abertas pela Filarmônica estão a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

FORMAÇÃO E MANUTENÇÃO DA ORQUESTRA

Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, em seus primeiros oito anos de vida a Orquestra realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar uma nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução. O vínculo de trabalho dos músicos e equipe técnica é pela CLT e a programação artística tem sido integralmente paga por recursos captados junto a empresas, por meio das leis de incentivo Estadual e Federal, bem como de bilheteria.

PRÊMIOS

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, em 2016 a Filarmônica e o maestro Mechetti receberam o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais. A Orquestra, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Ainda em 2015, o maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico. Em 2012, a Filarmônica foi reconhecida com o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. No ano de 2009, Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro por seu trabalho à frente da Filarmônica.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

   
   
   

Festival Tinta Fresca

Concerto de Encerramento

25 de maio – 20h30

Sala Minas Gerais

Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados a partir do dia 20 de maio, sexta-feira, das 12h às 21h, apenas na Bilheteria da Sala Minas Gerais (limitado a dois ingressos por CPF).

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

A programação conta com debates e aprendizados sobre gastronomia, tradição culinária, desenvolvimento regional e empoderamento socioeconômico a partir da trajetória de 12 anos de Festival Igarapé Bem Temperado. Importantes pesquisadores e chefes com atuação de destaque na área irão abordar a temática e discutir a experiência do Igarapé e suas perspectivas para o futuro. Além da presença dos chefs renomados, a Coordenadora Especial de Gastronomia da Setur, Nathália Farah, irá falar sobre o Turismo Gastronômico em Minas Gerais. Após o debate será oferecido um delicioso Café Caipira, com quitandas e quitutes da culinária local.

Para mais informações para inscrição acesse: https://goo.gl/pKjE6u

Neste sábado (21/05), o Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo, ministra palestra sobre as políticas públicas de preservação do patrimônio cultural. O evento acontece na Casa de Rodrigo Mello Franco de Andrade, em Ouro Preto, a partir das 11 horas.

Trata-se de uma oportunidade rara para o público em geral conhecer o interior da residência do primeiro presidente do IPHAN, na tradicional rua Direita de Ouro Preto. O imóvel foi restaurado na década de 1940, segundo projeto do arquiteto Lúcio Costa, e conta com ornamentações de Guignard, que pintou um famoso retrato de Marília de Dirceu numa janela cega. A família Andrade autorizou a abertura da casa especialmente para a palestra do secretário.

Na ocasião, Angelo Oswaldo irá refletir sobre a ligação entre essas grandes personalidades da cultura e a trajetória do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), sua importância e os desafios da preservação do patrimônio.

A palestra faz parte da 14ª Semana Nacional de Museus e é uma iniciativa do Museu Casa Guignard.

Marília de Dirceu

Marília de Dirceu, pintura de Guignard sobre parede na casa de Rodrigo M. F. de Andrade 

SERVIÇO:

Evento: Palestra sobre políticas públicas de preservação do patrimônio cultural

Data: 21 de maio, a partir das 11h

Entrada: gratuita, limitada a 50 pessoas

Local: Casa de Rodrigo Mello Franco de Andrade - Rua Conde de Bobadela (Rua Direita), 85 - Ouro Preto - MG

O segundo dia da Minas Gerais Audiovisual Expo contou com novos encontros da rodada de negócios e painéis temáticos, com destaque para o encontro com representantes da ANCINE, debates sobre os universos narrativos em realidade virtual e uma apresentação sobre branded content para o meio audiovisual, com a consultora Patrícia Weiss.

Nas exibições da mostra “Imagem em construção”, o destaque dessa quinta ficou com a exibição de trechos do longa de animação “Nimuendaju”. O filme é uma produção mineira, da diretora Tania Anaya, e será um dos participantes do Festival Internacional de Animação de Annecy, na França.

Encontros sobre webseries, debate sobre cidades audiovisuais, com a presença de representantes das principais Film Comissions do país, além dos encontros com executivos de grandes canais, como o The History Channel, Play TY e E! Entertainmet, também ficaram entre os painéis mais disputados da programação dessa quinta.

Durante os cinco dias da MAX, o participante pode vivenciar uma novidade do mercado: o universo do cinema 360º. Idealizado pelo cineasta mineiro Guto Aeraphe, o Cine Virtual está sendo apresentado no evento em um stand que oferece ao público a experiência do cinema 360º por meio do curta de terror Bloody Mary. Na produção, criada exclusivamente para a MAX, o espectador é convidado a ver cenas de um desaparecimento cheio de mistérios e suspense.

A programação gratuita da MAX segue até domingo, dia 5, na Serraria Souza Pinto e no Museu de Artes e Ofícios. As informações completas estão disponíveis pelo site www.minasgeraisaudiovisualexpo.com.br

Reunindo história, cultura, sabores e temperos, artesanato e, claro, a hospitalidade característica dos mineiros, o Mercado Central de Belo Horizonte é considerado um dos pontos turísticos mais importantes do Estado.

Para o secretário de Turismo, Ricardo Faria, fazer parte deste evento é fundamental para estreitar ainda mais os laços entre a Setur e a instituição. “Parabenizo pelo evento e pelo orgulho que o mercado traz aos mineiros. Considerado o terceiro melhor mercado do mundo, pela revista “Tam nas Nuvens” – revista de bordo da companhia área TAM -, o Mercado resume a importância dos nossos produtos, da nossa cultura e tradição”, ressalta.

De acordo com recentes pesquisas realizadas pela Setur, o turista que vem a Minas Gerais tem a gastronomia como a principal imagem do Estado. Dessa forma, o queijo, o pão de queijo e a cachaça são indispensáveis aos visitantes. “Por meio desses dados podemos perceber que as atividades gastronômicas estão diretamente ligadas à cultura e, consequentemente, às oportunidades de negócios e geração de emprego e renda”, acrescenta.

Mercado Central de Belo Horizonte

Belo Horizonte tinha apenas 31 anos quando um prefeito empreendedor resolveu reunir, em um só local, os produtos destinados ao abastecimento dos 47.000 habitantes da jovem cidade. Foi assim que o Mercado Central nasceu, no dia 7 de setembro de 1929: unindo as feiras da Praça da Estação e da praça da atual rodoviária.

Atualmente, com mais de oito décadas de vida, o mercado possui mais de 400 lojas, oferece serviço de informações bilíngue, atrai todos os dias milhares de visitantes de todos os lugares do Brasil e do mundo e, em seus corredores, guarda grandes memórias e muitas histórias para contar. É o ponto turístico para quem vem de fora e ponto de encontro para quem vive na cidade.

Com informações do Mercado Central de Belo Horizonte

 
 
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