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2013


 

 

Em 2014, Minas Gerais possuía 63.656 estabelecimentos formais do setor de turismo, o que representa um crescimento de 3,8% em relação a 2013. Neste aspecto, o Território de Desenvolvimento Médio e Baixo Jequitinhonha foi o que mais cresceu, apresentando um valor de 8,8%, seguido do Triângulo Norte (7,4%) e do Norte (6,3%). Se comparado aos outros estados da Região Sudeste, Minas ficou em segundo lugar em termos de crescimento do número de estabelecimentos turísticos, com um aumento de 5%, entre os anos de 2006 e 2014. O Espírito Santo ocupou o primeiro lugar, com 11.409 estabelecimentos. Fechou o ano com um aumento de 5,2%. São Paulo cresceu 4 % e o Rio de Janeiro alcançou 3,3%. O crescimento do Brasil entre os anos de 2006 e 2014 foi de 4,5%.

 

Já em relação ao número de empregados no setor de turismo, em 2014, Minas Gerais possuía 415.291 contra 408.139, em 2013. Ou seja, em comparação ao ano anterior, foi registrado um aumento de 1,8% no número de empregados. O território de desenvolvimento do Mucuri alcançou o maior índice de crescimento do estado com um valor de 7,5%, seguida do Vale do Aço (5,6%) e do Sudoeste (4,7%).

 

A renda média nominal mensal dos empregados do setor de turismo em Minas Gerais cresceu 8,9% em 2014, atingindo um valor de R$ 1.289,71. O maior crescimento no estado foi observado território de desenvolvimento de Belo Horizonte (10,1%), seguido do Médio e Baixo Jequitinhonha (9,7%) e do Vale do Aço (9,5%). Nesse indicador, Minas Gerais atingiu o segundo lugar em termos de crescimento, no período entre 2006 e 2014, se comparado aos outros estados da Região Sudeste, com 9,0%. O Rio de Janeiro ficou em primeiro lugar, com um crescimento de 9,3%, enquanto que o Espírito Santo cresceu 8,7% e São Paulo, 8,3%. A renda do setor no Brasil cresceu 8,5%, com um valor de renda média de R$ 1.544,27 para cada trabalhador.

 

As análises também mostraram que a representatividade do turismo em relação às outras atividades econômicas aumentou. Em 2014, a parcela representada pelo turismo no que se refere ao número de estabelecimentos foi de 12,4% enquanto que no número de empregados foi de 8,2%. Já a representatividade da renda total dos trabalhadores no setor turístico em relação às demais atividades econômicas foi de 5,5% - um crescimento de 7,5 pontos percentuais entre os anos de 2013 e 2014.

 

Para o secretário de estado de Turismo, Mário Henrique Caixa, “o crescimento reflete o esforço conjunto entre governo e iniciativa privada para fomentar o turismo em Minas Gerais. Acredito também que o fato de as pessoas estarem viajando mais pelo próprio país, assim como o mineiro tem viajado mais por Minas, tem contribuído para esse aumento do número de estabelecimentos, de empregos e de renda no setor”, conclui.

RAIS: a Relação Anual de Informações Sociais – RAIS é um importante instrumento de coleta de dados da gestão governamental do setor do trabalho, que tem por objetivo suprir às necessidades de controle da atividade trabalhista no País, prover dados para a elaboração de estatísticas do trabalho e disponibilizar de informações do mercado de trabalho às entidades governamentais.

Mais informações: www.rais.gov.br/


DADOS GERAIS

Agências e Operadoras

Dados dos estabelecimentos:

 

Número de estabelecimentos em Minas Gerais: 1.197

Variação 2013/2014 em Minas Gerais: -1,4%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2013/2014: Noroeste (17,1%), Médio e Baixo Jequitinhonha (9,1%) e Sul (6,8%).

Dados dos empregados:

Número de empregados em Minas Gerais: 4.664

Variação 2013/2014 em Minas Gerais: 4,1%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2013/2014: Alto Jequitinhonha (20%), Vale do Rio Doce (17,8%) e Noroeste (13,7%).

 

Dados da renda:

Renda média nominal mensal dos empregados em MG: R$ 1.757,54

Variação 2013/2014 em MG: 7,9%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2013/2014: Médio e Baixo Jequitinhonha (20,5%), Noroeste (20,4%) e Alto Jequitinhonha (18,4%).

 

Alimentação

Dados dos estabelecimentos:

 

Número de estabelecimentos em Minas Gerais: 26.967

Variação 2013/2014 em Minas Gerais: 7,5%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2013/2014: Triângulo Norte (16,2%), Norte (12,3%) e Caparaó (11,3%).

Dados dos empregados:

Número de empregados em Minas Gerais: 147.609

Variação 2013/2014 em Minas Gerais: 4,5%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2013/2014: Triângulo Norte (8,9%), Sudoeste, (8,7%) e Caparaó (7,9%).

 

Dados da renda:

Renda média nominal mensal dos empregados em MG: R$ 1.022,08

Variação 2013/2014 em MG: 10%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2013/2014: Belo Horizonte (12,3%), Metropolitana (10,5%) e Vale do Rio Doce (9,4%).

Comércio e serviços

Dados dos estabelecimentos:

 

Número de estabelecimentos em Minas Gerais: 18.971

Variação 2013/2014 em Minas Gerais: 0,8%

Territórios de desenvolvimento mais cresceram entre 2013/2014: Médio e Baixo Jequitinhonha (9,2%), Mucuri (4,5%) e Vale do Rio Doce (4,4%).

Dados dos empregados:

Número de empregados em Minas Gerais: 72.590

Variação 2013/2014 em Minas Gerais: -0,8%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2013/2014: Médio e Baixo Jequitinhonha (20,2%), Mucuri (10,9%), e Alto Jequitinhonha (5,1%).

 

Dados da renda:

Renda média nominal mensal dos empregados em MG: R$ 1.207,97

Variação 2013/2014 em MG: 7,8%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2013/2014: Vale do Rio Doce (13,1%), Norte (10%) e Triângulo Sul e Alto Jequitinhonha (9,8%).

Entretenimento

Dados dos estabelecimentos:

 

Número de estabelecimentos em Minas Gerais: 7.202

Variação 2013/2014 em Minas Gerais: 2,5%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2013/2014: Mucuri (13,8%), Médio e Baixo Jequitinhonha (10,9%) e Norte (9,6%).

Dados dos empregados:

Número de empregados em Minas Gerais: 47.899

Variação 2013/2014 em Minas Gerais: -1,2%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2013/2014: Mucuri (32,5%), Vale do Aço (23,4%) e Mata (17%).

 

Dados da renda:

Renda média nominal mensal dos empregados em MG: R$ 1.368,74

Variação 2013/2014 em MG: 8,6%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2013/2014: Mata (15%), Central (13,6%) e Caparaó (12,4%).

Hospedagem

Dados dos estabelecimentos:

 

Número de estabelecimentos em Minas Gerais: 3.975

Variação 2013/2014 em Minas Gerais: 3%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2013/2014: Mucuri (11,5%), Vertentes (9,2%) e Belo Horizonte (8,8%).

Dados dos empregados:

Número de empregados em Minas Gerais: 34.682

Variação 2013/2014 em Minas Gerais: 4%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2013/2014: Mucuri (15,8%), Norte (13,5%) e Triângulo Sul (11%).

 

Dados da renda:

Renda média nominal mensal dos empregados em MG: R$ 1.109,04

Variação 2013/2014 em MG: 10,2%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2013/2014: Médio e Baixo Jequitinhonha (11,5%), Belo Horizonte (11,4%) e Metropolitana (11,3%).

Transportes

Dados dos estabelecimentos:

 

Número de estabelecimentos em Minas Gerais: 5.344

Variação 2013/2014 em Minas Gerais: 0,4%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2013/2014: Médio e Baixo Jequitinhonha (14,1%), Norte (6,4%) e Metropolitana (4,7%).

Dados dos empregados:

Número de empregados em Minas Gerais: 107.847

Variação 2013/2014 em Minas Gerais: 0,3%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2013/2014: Mucuri (7,2%), Vale do Rio Doce (4%) e Vale do Aço (3,5%).

 

Dados da renda:

Renda média nominal mensal dos empregados em MG: R$ 1.713,78

Variação 2013/2014 em MG: 9,6%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2013/2014: Alto Jequitinhonha (13,8%), Vale do Aço (11,8%) e Médio e Baixo Jequitinhonha (11,5%).

 

Resumo:

O setor com maior crescimento no número de estabelecimentos: Alimentação

O setor com maior crescimento no número de empregados: Alimentação

O setor com maior crescimento na renda média nominal mensal dos empregados: Hospedagem

Veja o relatório completo em: http://www.minasgerais.com.br/observatorioturismomg/?page_id=37


Libras no Espaço UFMG do Conhecimento

Por meio do Projeto Quinta com Libras, o Espaço do Conhecimento UFMG convida pessoas que estudam ou são fluentes na Língua Brasileira de Sinais (Libras) a utilizarem o museu como espaço de trocas e de encontros. No mês de novembro, o projeto oferecerá duas oficinas artísticas, inéditas na programação do museu, com classificação livre e entrada gratuita. As oficinas acontecerão nos dia 5 e 19 de novembro, entre 19h e 21h. A participação nas atividades está sujeita ao número de vagas, mediante inscrição através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Confira a programação completa:

Quinta com Libras - Programação de novembro

TEATRO COM LIBRAS

5/11, das 19h às 21h

Oficina de expressão facial e corporal que utiliza jogos teatrais para o desenvolvimento da expressividade. Observação: Utilizar roupas confortáveis que possibilitem a movimentação.

Público alvo: pessoas que estudam ou são fluentes na Língua Brasileira de Sinais (Libras). Classificação Livre

Inscrições: envie nome completo e telefone para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vagas: 15 pessoas

Atividades gratuitas

MÚSICA COM LIBRAS

19/11, das 19h às 21h

Oficina de Soundpainting - improvisação e composição musical em grupo, em tempo real. Conversa sobre as muitas experiências musicais.

Público alvo: pessoas que estudam ou são fluentes na Língua Brasileira de Sinais (Libras). Classificação Livre

Inscrições: envie nome completo e telefone para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vagas: 15 pessoas

Atividades gratuitas

Espaço do Conhecimento UFMG estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes através da utilização de recursos museais. Sua programação diversificada inclui exposições, cursos, oficinas e debates. Integrante do Circuito Liberdade, o Espaço do Conhecimento é fruto da parceria entre a UFMG e o Governo de Minas. O Espaço conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG, da Rede de Museus e Espaços de Ciências e Cultura da UFMG e da DAC – Diretoria de Ação Cultural da UFMG.

Serviço:

Quinta com Libras – Programação de novembro

Data: 5 e 19 de novembro, das 19h às 21h

Local: Espaço do Conhecimento UFMG - Praça da Liberdade, 700

Atividades gratuitas

Mais informações: www.espacodoconhecimento.org.br/ (31) 3409-8350

Informações para a imprensa: (31) 3409-8366

Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

No próximo dia 24 de outubro (sábado), o Instituto Inhotim irá receber um tipo de arte contemporânea diferente das famosas instalações ao ar livre: a música erudita. Em uma parceria com o Ars Nova - Coral da UFMG, um concerto especial será apresentado ao público no instituto, considerado o maior museu de arte contemporânea a céu aberto do país. Para o grande espetáculo, o repertório foi elaborado com foco principal em composições do nosso tempo e, inclusive, com duas estreias mundiais.

A première mundial de "Trois Chansons", do compositor americano Daniel Knaggs será um dos pontos altos do concerto. A obra foi escrita em 2015 e faz parte do PTC (Project Trois Chansons). Nesse trabalho, Knaggs convidou dezenas de corais do mundo inteiro a elaborarem suas próprias leituras interpretativas da homenagem que o americano fez aos clássicos compositores Ravel e Debussy. O Ars Nova - Coral da UFMG é o representante brasileiro no projeto e fará a primeira apresentação global do PTC.

Além de Knaggs, outra estreia acontecerá no concerto. A obra "Três Canções Sacras", do compositor mineiro, Eduardo Ribeiro, professor da Escola de Música da UFMG, será apresentada pela primeira vez ao público. "Ave Maria", "Te ergo" e "Et incarnatus", que compõem a coletânea, são obras homofônicas, com tonalidade expandida e mudanças harmônicas bruscas. Um estilo que remete tanto à linguagem do século XX, quanto ao compositor renascentista Carlo Gesualdo.

Quem estiver presente também presenciará a homenagem do coral ao compositor alemão radicado no Brasil, Hans-Joachim Koellreutter, que completaria 100 anos em 2015. Ele é considerado um dos mais influentes compositores nacionais de música erudita contemporânea. Duas composições do homenageado serão apresentadas: "Mensagem" e "Mondnacht". Com estilos bem distintos, essas duas composições evidenciam a versatilidade da obra de Koelreutter. Enquanto "Mensagem" apresenta linguagem tonal expandida, que explora bastante as tessituras das vozes do corpo coral, "Mondnacht" é uma peça tonal, com uma melodia com caráter quase folclórico e envolvente, e roupagem harmônica romântica.

As clássicas "Trois Chansons" de Claude Ravel e Maurice Debussy também serão interpretadas. E ainda "Lux Aurumque", do americano Eric Whitacre. O objetivo é proporcionar ao público uma experiência dinâmica e provocativa, apresentando exemplos do que há de mais vibrante e diverso no cenário brasileiro e mundial de música coral contemporânea.

Ars Nova - Coral da UFMG no Instituto Inhotim - Ciclo de Música Contemporânea
Data: 24 de outubro (sábado)
Horário: 15h
Local: Palco Magic Square - Instituto Inhotim
Endereço: R. B, 20 - Centro, Brumadinho - MG
Entrada: valor normal do ingresso no Instituto Inhotim (40 reais - inteira)


Belo Horizonte recebe a 10ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no Mundo, produzida pela produtora Pimenta Filmes, de 13 a 18 de novembro. Na capital mineira, as obras serão exibidas  Cine Humberto Mauro, do Palácio das Artes. O evento acontece em todas as capitais do país levantando discussões contemporâneas sobre diversos temas como direitos das pessoas com deficiência; população LGBT/enfrentamento da homofobia; memória e verdade; crianças, adolescentes e juventude; pessoas idosas; população negra; população em situação de rua; mulheres; segurança pública; entre outros.

Neste ano os temas da mostra contemplam três temáticas: a Sessão Homenagem, que faz uma retrospectiva das nove edições anteriores e exibe filmes premiados em cada edição; a Sessão Temática traz como foco criança e adolescente; e a Sessão Panorama reunirá 24 filmes produzidos a partir de 2011 no Brasil, França, Estados Unidos e Singapura.

Esta edição celebra a iniciativa de fortalecimento e disseminação da cultura e da educação em Direitos Humanos. Realizada pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), com produção do ICEM - Instituto Cultura Em Movimento, e produção local da Pimenta Filmes -www.pimentafilmes.com.

Confira programação completa e sinopse dos filmes

 

Assim como no último ano, o evento será realizado no Cinearte Palace, entre os dias 26 e 31 de outubro de 2015. O evento vai exibir 28 curtas na Mostra Competitiva Regional e mais 22 na Mostra Competitiva Mercocidades.

 

A primeira reúne filmes em película ou digital realizados por cineastas residentes em Juiz de Fora e Zona da Mata. Uma das novidades deste ano é que, além da premiação tradicional, o melhor curta desta categoria escolhido por um júri especializado leva o prêmio de R$ 500. Ainda dentro da Mostra Regional, o melhor curta feito por diretor universitário também concorre ao Prêmio Incentivo Primeiro Plano, que dá ao vencedor R$ 7 mil para realizar uma nova produção no ano seguinte.

 

Já a Mostra Competitiva Mercocidades exibe os filmes dirigidos por cineastas estreantes de países que fazem parte da América do Sul (Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Bolívia, Peru, Venezuela, Colômbia e Equador).

 

Durante todo o período serão realizadas oficinas de Assistência de Direção, Roteiro, Documentário e de Audiodescrição de Curtas-Metragens. Além disso, uma oficina destinada a jovens trabalhará aspectos teóricos e práticos da linguagem cinematográfica com este público que está em formação.

 

O público vai poder conferir ainda os curtas premiados nas duas últimas edições do Festival. Serão exibidos gratuitamente no Centro de Artes e Esportes Unificados, conhecido como a Praça CEU, em Benfica. Cinco filmes serão apresentados ao público na próxima sexta-feira, dia 23 de outubro, às 19h.

 

Para o secretário de estado de Turismo, Mário Henrique Caixa, “eventos como esse vem enriquecer culturalmente toda a região. Consequentemente, movimenta o turismo, a economia e toda a cadeia produtiva da cidade”, afirma. “Desejo sucesso ao evento e vamos continuar apoiando sempre eventos como este”, completa.

 

O festival é voltado exclusivamente para diretores que estão estreando na função.

 

A entrada para todos os curtas é gratuita, sujeita a lotação da sala.

 

Acesse a programação completa em:

http://www.primeiroplano.art.br/2015/selecionados-2015/


Definido por Saulo Laranjeira como território da diversidade cultural, espaço da dimensão universal das artes nacional e regional, estreia, no próximo domingo, dia 08 de novembro, às 11h, a nova temporada do “Arrumação”, na Rede Minas. Com 24 episódios e aproximadamente 120 atrações artísticas, as gravações do programa foram realizadas no Grande Teatro SESC Palladium e no Teatro Francisco Nunes, em Belo Horizonte, e no Teatro Municipal de Sabará.

No programa de estreia, Saulo Laranjeira recebe o grupo Chama Chuva, a Orquestra Jovem de Minas Gerais e o cancioneiro brasileiro, personagem interpretado pelo próprio apresentador, como destaques. No quadro “Prosa Arrumada”, por sua vez, a música da dupla Ramon e Rozado, o contador de histórias Roberto Freitas e o presidente da Academia Mineira de Letras, Olavo Romano. No final, Saulo canta “Lua Clareou”, composição dele com Tuca Graça, e “Leão do Norte”, composta por Lenine e Paulo César Pinheiro.

As gravações contaram com a presença de vários ilustres artistas, como Jorge Vercillo, Raimundo Fagner, Luiz Caldas, Pato Fu, Tianastácia, Zé Geraldo, Lô Borges, Tunai, Dani Morais, Sérgio Moreira, Meninas de Sinhá, Affonsinho, Dona Jandira, Celso Adolfo, Tambolelê, Nilson Chaves e Celso Viáfora e outros.

Crédito: Divulgação

As reprises do programa vão ao ar toda quarta-feira, às 23h.


As luzes se acenderam na igreja Nossa Senhora do Rosário, em Ouro Preto. Considerada uma das grandes expressões do Barroco colonial brasileiro, a igreja encontra-se iluminada devido à adesão ao Outubro Rosa, a campanha de combate ao câncer de mama, como mostra a foto de Alexandre Martins. Motivos para celebração não faltam, já que a Irmandade do Rosário comemora também neste mês seus 300 anos de existência.

Irmandade do Rosário de OP comemora tricentenário e Outubro Rosa

Crédito: Alexandre Martins


Durante o mês de novembro, o Palácio da Liberdade, que integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade, e a Praça da Estação, em Belo Horizonte, recebem uma iluminação especial. A ação é realizada pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e marca o início da Campanha de Promoção à Saúde do Homem e segue até o fim do mês de novembro. O objetivo é sensibilizar a população para os cuidados com a saúde masculina. Em 2015, a campanha terá como foco o cuidado integral com a saúde, incluindo o incentivo de hábitos de vida mais saudáveis.

Para sensibilizar a população para os cuidados com a saúde do homem, também será realizada publicidade em rádio e metrô, distribuição de panfletos informativos e lacinhos azuis, parcerias com instituições públicas e privadas, entre outras ações de divulgação em Belo Horizonte e no interior do estado. Com a hashtag #HomemQueSeCuida, a campanha também será feita nas redes sociais da SES-MG, incluindo a criação do site www.saude.mg.gov.br/saudedohomem com informações sobre a campanha.

Palácio da Liberdade. Crédito: Divulgação

 

 FONTE: Secretaria de Estado de Saúde


Arquivo: ALSPGrande Otelo

 

Na semana em que se comemora o centenário de nascimento de Grande Otelo (1915-1993), uma boa notícia. O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), anuncia a parceria com a Prefeitura de Uberlândia para a restauração do Teatro Grande Otelo, situado na cidade natal do ator. Sebastião Prata, que se tornaria o internacionalmente aplaudido ator Grande Otelo, nasceu em Uberlândia e dá nome a um cine-teatro há algum tempo desativado e em estado de ruína.

Para Angelo Oswaldo, secretário de Estado de Cultura, a reforma e reabertura do imóvel promovem um importante resgate cultural. “Requalificar esse espaço é a grande homenagem que devemos tributar ao saudoso conterrâneo Grande Otelo. Nada melhor do que um palco e uma plateia para lembrarmos quem proporcionou uma contribuição inesquecível ao teatro e ao cinema do Brasil”.


Crédito: Divulgação

Mirar

O SESI Ouro Preto, em parceria com a Embaixada do México, apresenta até 06 de dezembro a exposição "Mirar desde o amanhecer: claro-escuros mexicanos", de Armando Ahuatzi, na Galeria SESI FIEMG.

A mostra gratuita exibe uma pintura narrativa, povoada de cenas de outrora: frutas, aves, flores e utensílios, alacenas e vitrines de antanho, cantos e coisas de um dia que já foi. 

Ahuatzi assina mais de 60 exposições individuais, entre as quais se sobressaem as realizadas no Centro Cultural da Vila de Madrid, na Pinacoteca do Estado de Tlaxcala, no Museu da Cidade do México e no ArtExpo de Nova Iorque.

Crédito: Divulgação

Mirar 2

Confira as palavras do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, sobre a exposição:

Ahuatzi em Ouro Preto

Octavio Paz observa que a obra de arte é sempre infiel ao seu criador. A obra diz algo distinto daquilo a que se propôs o artista, afirma o poeta, ao analisar as múltiplas visões sobre os muralistas mexicanos. O que nos vêm dizer as pinturas de Armando Ahuatzi expostas em Ouro Preto? É preciso ouvir suas vozes. Vindos de Brasília, a caminho de Olinda, os óleos se apresentam em três cidades brasileiras inscritas no patrimônio mundial, numa iniciativa marcante da Embaixada do México. À primeira vista, o espectador se encantará com o virtuosismo técnico do pintor de Tlaxcala, na captação das imagens à maneira da escola acadêmica, em fidelidade perfeccionista à cena transplantada para a tela. Para além do corte clássico, começará a penetrar nessas composições repletas de surpresa e mistério, sempre a revelarem algo inusitado ao olho armado de que fala o poeta Murilo Mendes .

Está aí, viva e fascinante, a tradição dos “bodegones”, que remonta aos barrocos espanhóis e flamengos e se enfeita, em Portugal, com as flores sedutoras de Josefa d’Óbidos. A lição do claro-escuro compassada pelo pêndulo barroquista evidencia, em Ahuatzi, o domínio da incidência da luz sobre os jogos a que se entrega a cor. Com exímio talento, ele oferece narrativas da vida mexicana, por meio de frutos e flores, caprichosas gotas d’água e texturas, em luminosos arranjos, nos quais as zonas de sombra exercem admirável efeito. A natureza-morta está repleta da vitalidade que advém dos folguedos populares, das festas religiosas, das tradições crioulas e do artesanato utilitário, que leva poesia à intimidade das casas. Aves e animais, como a imponente arara e o macaco “clown”, acompanham o Niño-Pan no nicho da sala e a florista no mercado nesse desfile de protagonistas de antigas histórias que se traduzem por entre os fachos de luz.   

São obras que falam do México profundo e de suas raízes tentaculares, verticalizadas nas culturas pré-hispânicas para lançarem tramas pela herança europeia. “Sinto una grave agonía/ lograr un devaneo,/ que empieza como deseo/ y para en melancolía”. Os versos de Sóror Juana Inés de La Cruz bem descrevem o clima que envolve esses cenários do artista, percorridos pelo vento nostálgico soprado pelas janelas do tempo. A ancestralidade indígena do pintor parece fazer dos frutos da terra o motivo principal de sua criação, ao largo das sugestões dos mestres barrocos. O brasileiro Estêvão Silva (1844-1891), primeiro negro a cursar a Academia Imperial de Belas Artes, foi também um apaixonado pelos arranjos de frutas tropicais, como expressão de um sentimento estético genuíno.

A Embaixadora Beatriz Paredes, estadista e intelectual, percebe, sensivelmente, o rico intercâmbio entre a alma mexicana e o espírito brasileiro, ambos abastecidos por fontes que os irmanaram no espaço ibero-americano. Daí mais essa realização significativa que o Brasil lhe deve: a descoberta de um artista plástico da dimensão de Armando Ahuatzi.

Angelo Oswaldo de Araújo Santos

Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais

SERVIÇO

Exposição “Mirar desde o amanhecer – claro escuros mexicanos” em Ouro Preto

Local: Galeria SESI FIEMG - Praça Tiradentes, nº 4, Ouro Preto, MG.

Horário: 9h às 19h.

Data: até 06 de dezembro.

Gratuito.


Crédito: Eduardo Eckenfels

A artista plástica Solange Pessoa acaba de ter duas instalações adquiridas pela Rubell Family Collection, de Miami, uma das mais prestigiosas fundações norte-americanas ligadas à arte contemporânea. Mineira de Ferros, ela desenvolve intenso trabalho como escultora, pintora e desenhista, tendo apresentado instalações em importantes mostras e museus do país. A primeira obra vem do começo dos anos 90 e foi inicialmente vista na Bienal do Mercosul, em 2003, e se intitula "Catedral". Longas crinas tecidas de cabelos humanos e pelos de equinos, com mais de cem metros de extensão, compõem uma série de estolas que evocam paramentos rituais. Um conjunto de "capuzes" de fios de cabelo e filmes das ações executadas com os materiais acompanham esse trabalho da artista. A segunda instalação que segue para Miami envolve terra, tecidos e espumas. Sacos de tamanhos diversos se acumulam como redes mitóticas no campo biológico e causam profundo estranhamento. A criação data do final dos anos 90. A coleção Rubell Family vai também incorporar desenhos e esculturas de Solange Pessoa. 

Para celebrar o significativo acontecimento para a arte mineira, o galerista Manoel Macedo promove, até o dia 24 de outubro, sábado, uma apresentação das duas instalações e de uma série de desenhos da artista. O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, visitou a mostra e destacou a importância da presença de Solange Pessoa numa grande coleção internacional. Segundo ele, o fato "abre perspectivas, ao atestar os valores extraordinários do trabalho que Solange Pessoa desenvolve há mais de 20 anos, desde sempre merecedor de um reconhecimento desse nível".


A principal via de elevação humana terá a sua data devidamente celebrada. A Secretaria de Estado de Cultura comemora, em 05 de novembro (quinta-feira), o Dia Nacional da Cultura. Uma série de ações será promovida para cumprir com honras o simbolismo que a data evoca. Uma delas é o lançamento do Portal do Teatro Mineiro (www.teatromineiro.mg.gov.br), ferramenta que visa se tornar um baú de informações sobre as artes cênicas produzidas em Minas Gerais. No mesmo dia será promovida a assinatura de protocolo de intenção de apoio às atividades circenses, com a presença de vários prefeitos de cidades mineiras. A apresentação da Sociedade Musical Santa Cecília, de Mariana, completa a lista de atividades.

A programação tem início às 12h, no hall do prédio Gerais, da Cidade Administrativa, com apresentação da Sociedade Musical Santa Cecília, de Mariana, grupo fundado em 22 de novembro de 1889 – dia de Santa Cecília, padroeira dos músicos.

Às 15h, a exaltação à cultura prossegue com o lançamento do Portal do Teatro Mineiro, uma plataforma que visa se tornar referência em dados sobre as companhias mineiras e seus espetáculos. O objetivo é que os grupos façam seu cadastramento no site www.teatromineiro.mg.gov.br, a fim de disponibilizar informações sobre suas ações. O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, explica a amplitude dessa iniciativa.

“O Portal do Teatro Mineiro é a boca de cena na qual vamos ver todo o espetáculo das artes cênicas de Minas Gerais. Ponto de convergência e interação, proporciona o conhecimento de tudo o que se passa nos palcos e nos bastidores de nosso Estado. Articula os grupos, mobiliza os profissionais, informa e estimula o público. A Secretaria de Estado de Cultura acolhe o teatro mineiro, aplaudindo com entusiasmo as realizações que aqui se apresentam”.

Para simbolizar o lançamento do portal, o grupo de teatro Insensata CIA realiza performance com a peça Memórias de um quintal, também na Cidade Administrativa. Ainda no Dia Nacional da Cultura, será assinado protocolo de intenção de prefeitos de vários municípios de diversas regiões mineiras em apoio às atividades circenses.  

 

Dia da Cultura

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, explica o motivo da celebração da data.

Foi um parlamentar do Acre o autor, faz muitos anos, do projeto de criação do Dia da Cultura, a ser comemorado em todo o País em 5 de novembro. A escolha da data refere-se ao aniversário de Rui Barbosa (1849-1923), intelectual, acadêmico, jurisconsulto e homem público do final do Império e da República Velha, ícone da inteligência nacional.

Com todo apreço que merece Rui Barbosa, herói da campanha presidencial de 1910, podemos felizmente comemorar o Dia da Cultura sem a exaltação personalista de uma erudição privilegiada. O conceito de cultura ampliou-se de modo extraordinário. Alcançamos, no Brasil contemporâneo, o claro entendimento de que a cultura é essencial, alimento cotidiano, energia que move a vida. É direito dos cidadãos e da sociedade previsto na Constituição Federal.

Por isso, celebramos a cultura como política pública, ação de cidadania que o Governo de Minas Gerais, Governo de todos, desenvolve com entusiasmo e determinação. Diversa, rica e generosa, a cultura mineira se irradia como uma contribuição singular ao fenômeno cultural brasileiro.

Viva a cultura, viva Minas Gerais!

Serviço: Dia Nacional da Cultura e Lançamento do Portal dos Grupos de Teatro

Data: 05 de novembro

Local: Cidade Administrativa de Minas Gerais - Rodovia Prefeito Américo Gianetti, bairro Serra Verde, nº 4001 BH/MG

Horário: 12h - Apresentação da Sociedade Musical Santa Cecília – hall do Prédio Gerais

15h - Lançamento do Portal do Teatro Mineiro, apresentação da peça ‘Memórias de um quintal’, assinatura do protocolo de intenção de apoio às atividades circenses - salas 6 e 7, 5º andar – prédio Gerais 


Representantes da comunidade de Bacalhau, no distrito de Santo Antônio de Pirapitinga, município de Piranga, foram recebidos pelo secretário Angelo Oswaldo. Em companhia do presidente da Câmara de Piranga, Lucas Resende Araújo Maciel, o casal Maria do Carmo Araújo da Silva e Antônio da Silva Júnior e Feliciano Primo de Souza, que se acham à frente da campanha pela preservação do patrimônio local, apresentaram levantamento sobre o Santuário do Bom Jesus, tombado pelo IEPHA/MG e pelo IPHAN. Albertode Oliveira Neto, assessor do deputado Tiago Ulisses, participou do encontro. O secretário de Cultura assegurou articulação para que providências possam ser efetivadas. Ele destacou a importância histórica e artística do monumento, ao lembrar que grandes mestres do barroco mineiro ali deixaram sua marca, entre eles o Mestre de Piranga e o padre Félix Lisboa, irmão do Aleijadinho.


Crédito: Divulgação

Aline Cântia e Chicó do Céu

A Caixa-Estante da Biblioteca Pública passa a atender mais uma instituição na região metropolitana de Belo Horizonte: o Lar Teresa de Jesus, no Prado, terá a partir de amanhã (4/11) acervo de aproximadamente 200 livros à disposição de seus quase 100 residentes e funcionários.

O Lar Teresa de Jesus acolhe pessoas em situação de vulnerabilidade social de várias partes de Minas Gerais, que vêm a Belo Horizonte para tratamentos médicos e não têm como se manter na capital. O lar acolhe também os acompanhantes dos pacientes.

A inauguração da nova Caixa-Estante contará com apresentação de Aline Cântia e Chicó do Céu, no espetáculo Contos de lá nos cantos de cá. Com um repertório de músicas e histórias tradicionais, literatura e cultura popular de diversos povos, a dupla faz um passeio lúdico por contos, cantigas populares e canções, em uma celebração da imaginação literária de várias partes do mundo.

Com a nova caixa no Lar Teresa de Jesus, serão 18 as instituições atendidas pela Caixa-Estante da Luiz de Bessa.

O evento acontece amanhã, 4 de novembro, quarta-feira, às 14h, no Lar Teresa de Jesus – Unidade 1. Avenida do Contorno, 9.297, Prado. Mais informações no (31) 3269 1229.

Democratizando o acesso à leitura

Completando 46 anos em 2015, o serviço de Caixa-Estante envia acervos cuidadosamente selecionados a instituições diversas (hospitais, creches, asilos, centros de detenção, entre outras), com o objetivo de garantir o acesso ao livro e à leitura a pessoas que não podem se deslocar até uma biblioteca.

A Caixa-Estante comporta por volta de 200 livros, selecionados pela equipe de acordo com o público da instituição a ser atendida, e trocados periodicamente. Além de fornecer os acervos, o setor capacita um profissional da instituição atendida a realizar a mediação de leitura, auxiliando os leitores na escolha de livros e oferecendo sugestões, e também promove atividades culturais, como contação de histórias e encontros com autores.

Para pleitear uma Caixa-Estante, a instituição deverá entrar em contato com a Coordenação do Setor de Caixa-Estante da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, no e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..              

Serviço

Inauguração da Caixa-Estante do Lar Teresa de Jesus

Data e horário: 4 de novembro de 2015, quarta-feira, 14h.

Local: Lar Teresa de Jesus – Unidade 1. Avenida do Contorno, 9.297, Prado

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1229


Crédito: Asscom/ SUBSL

Seminário 50 anos Setor Braille

Nesta quinta-feira (22), a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa recebeu o Seminário 50 anos do setor Braille. Ápice das comemorações que movimentaram o setor desde março e incluíram exposições acessíveis, contação de histórias, palestras e uma homenagem da Câmara Municipal de Belo Horizonte, o evento reuniu pessoas com deficiência visual, especialistas em acessibilidade, pesquisadores e educadores na discussão de dois pontos de extrema relevância para a pessoa cega: a mobilidade urbana e a leitura.

Durante a abertura, o Secretário de Estado da Cultura, Angelo Oswaldo, ressaltou a importância que as ações de acessibilidade desenvolvidas na Biblioteca Pública têm para o Estado de Minas como um todo. “São experiências que devemos multiplicar e irradiar não apenas em Belo Horizonte, mas nas 853 cidades mineiras, de modo que os princípios da inclusão estejam presentes de forma precisa e objetiva no quadro das políticas públicas”.     

Na parte da manhã, dedicada à mobilidade urbana, os especialistas Beto Pereira, representante da Laramara – Associação Brasileira de Assistência à Pessoa com Deficiência Visual, o professor Marcelo Guimarães, do Laboratório ADAPTSE da UFMG, e Romerito Nascimento, da Coordenadoria Especial da Pessoa com Deficiência do Governo de Minas Gerais, falaram das experiências e dificuldades das pessoas com deficiência visual nos seus deslocamentos diários, e de recursos que podem transformar essa situação, como o cão-guia.

À tarde, Ana Paula Silva, da Fundação Dorina Nowill para Cegos, Beto Pereira e Kátia Mendes de Oliveira, do Instituto Benjamin Constant, conversaram sobre os desafios e estratégias para a alfabetização de crianças cegas. O evento contou com tradução simultânea em LIBRAS e audiodescrição do espaço e das imagens levadas pelos palestrantes.

Enquanto isso, na Galeria Paulo Campos Guimarães, editoras e empresas colocaram à mostra publicações e produtos de tecnologia acessível, como lupas eletrônicas, leitores de tela, linha Braille, entre outros. A feira segue nesta sexta-feira, 23/10, das 9h às 17h, na Galeria: Praça da Liberdade, 21. Para saber mais, basta entrar em contato no (31) 3269 1222 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Cinco décadas de trajetória

Fundado em 21 de janeiro de 1965, o setor Braille se firmou nessas cinco décadas como um espaço de trabalho e convivência, garantindo às pessoas com deficiência visual o acesso à informação e à literatura por meio de livros em Braille, audiolivros, leitores de tela para uso em computadores, e também a leitura em viva voz, realizada por milhares de voluntários que passaram pelo setor ao longo dos anos. Atividades culturais e de incentivo à leitura, como Hora do Conto e Clube de Leitura, cursos, exposições, exibição de filmes com audiodescrição e palestras também integram a rotina do setor. Somente de janeiro a setembro de 2015, foram 11.682 leitores atendidos.

Serviço

Feira de produtos acessíveis

Data e horário: 22 e 23 de outubro de 2015, quinta e sexta-feira, 9h a 17h

Local: Galeria Paulo Campos Guimarães. Praça da Liberdade, 21.

Entrada: Gratuita

Informações e inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.ou (31) 3269 1222

Belo Horizonte recebe, entre 05 e 07 de novembro de 2015, o IX Encontro da Rede Nacional de Gestores de Fomento e Incentivo à Cultura. Com organização da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), o evento contará com a participação do Ministério da Cultura e gestores dos mecanismos de fomento e incentivo (leis de incentivo e fundos de cultura) das Secretarias Estaduais de Cultura do país. Os participantes estarão reunidos para discutir o estímulo à produção artística brasileira e suas ferramentas de gestão.

O superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura da SEC, Felipe Amado, explica o propósito do evento. “O objetivo é trocar experiências sobre modelos de gestão, instrumentos de fomento e incentivo à cultura, além de debater sobre a importância estratégica das políticas públicas no desenvolvimento cultural, social e econômico dos estados e municípios brasileiros”.

No primeiro dia de programação (05/11-quinta-feira), que acontece na Cidade Administrativa de Minas Gerais, a Lei Cultura Viva, os Territórios de Identidade e de Desenvolvimento, os Fóruns Regionais e a concentração de recursos de incentivo à cultura serão os assuntos do encontro.

No dia 06 (sexta-feira) as atividades continuam no Centro de Arte Popular – CEMIG com a apresentação de experiências bem-sucedidas no âmbito do fomento à cultura. Ao fim dos trabalhos do dia, será eleita a Secretaria Executiva para o primeiro semestre de 2016 da Rede Nacional de Gestores de Fomento e Incentivo à Cultura.

Para o sábado, dia 07/11, a programação tem encerramento no Instituto Cultural Inhotim, em Brumadinho, cujo tema do último painel de discussão irá abordar os espaços culturais e suas formas de sustentabilidade. Para fechar o IX Encontro da Rede Nacional de Gestores de Fomento e Incentivo à Cultura, os participantes farão uma visita às galerias de arte do Inhotim.

Programação completa:

05/11

11h às 12h30 – Painel 1: Apresentação da Lei Cultura Viva

(Alexandre Santini - diretor da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura)

14h às 17h30 – Painel 2: Concentração e Territorialidade

14h às 14h45 - Territórios de Identidade e construção dos diálogos territoriais (Sandro Magalhães - superintendente de Desenvolvimento Territorial da Cultura do Governo da Bahia)

14h45 às 15h30 – Territórios de Desenvolvimento e Fóruns Regionais

(representante da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais)

16h às 17h – Concentração do incentivo à cultura

(Bernardo da Mata Machado – secretário Adjunto de Estado de Cultura de Minas Gerais)

06/11

10h00 às 11h30 – Painel 3: Observatório de Fomento

(Carlos Paiva - secretário de Fomento e Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura)

13h30 às 16h30 – Painel 4: Modelo de Seleção e Instrumentos de Ajuste

13h30 às 14h30 – Experiência do PROAC SP (Representante Governo de São Paulo)

14h30 às 16h30 – Debate: Experiências exitosas (ou não) nos demais Estados

17h às 18h30 – Encaminhamentos e Eleição Secretaria Executiva 2016/01

07/11

9h às 10h30 – Chegada

10h30 às 12h30 – Painel 5: Espaços Culturais

Incentivados

12h30 às 14h – Almoço

14h às 17h – Visita Inhotim


FACE ConcursoPresepios

Estão abertas as inscrições para o 43º Concurso Nacional de Presépios, promovido pela Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP.

O concurso busca divulgar, incentivar e preservar a tradição de uma das representações mais significativas do Natal, valorizando a arte, os modos de fazer, os saberes, a memória, a religiosidade e as técnicas de artistas e artesãos de todo país.

Os inscritos concorrem a prêmios no valor total de R$3.200,00 (três mil e duzentos reais) que serão divididas da seguinte forma:

Primeiro Lugar| Júri artístico - R$ 1.000,00 (mil reais)

Segundo Lugar | Júri artístico - R$ 700,00 (setecentos reais)

Terceiro Lugar | Júri artístico - R$ 500,00 (quinhentos reais)

Primeiro Lugar | Júri popular - R$ 1.000,00 (mil reais)

As obras ficam expostas para votação na Galeria do Centro Cultural Fiemg, localizado na Praça Tiradentes em Ouro Preto, do dia 16 de dezembro de 2015 a 06 de janeiro de 2016.

A utilização de materiais e técnicas ficarão à escolha do participante e as inscrições são gratuitas, podendo ser realizadas presencialmente na sede da FAOP ou pela postagem de todos os materiais solicitados via Correio, até a data limite.

A ficha de inscrição e o edital completo encontram-se no site da FAOP: www.faop.mg.gov.br.

Minas Gerais conquistou o primeiro lugar no edital “Usinas Digitais” do Ministério das Comunicações. O prêmio é originado do projeto encaminhado pela Fábrica do Futuro (associada ao Parque Tecnológico de Belo Horizonte – BH-TEC), com apoio das Secretarias de Estado de Ciência e Tecnologia, Educação, Cultura (via Rede Minas) e Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais - Codemig.

Os recursos serão aplicados em equipamentos de última geração, localizados em dois pólos mineiros - Belo Horizonte e Cataguases-, para produção e pós-produção de obras em suporte audiovisual.

Confira o resultado

Fábrica do Futuro

A Fábrica do Futuro – Residência Criativa do Audiovisualtem sede na cidade de Cataguases, em Minas Gerais. Como organização ligada ao terceiro setor faz parte de um amplo Programa de Cultura e Desenvolvimento Local que envolve uma rede de cooperação horizontal, agentes culturais, sociais e empresariais de inúmeras instituições públicas e privadas da região.

Atualmente, a Fábrica do Futuro está instalada fisicamente em 2 unidades de gestão, em Cataguases e Belo Horizonte, e virtualmente no portal: www.fabricadofuturo.org.br


Crédito: Maria Navarro

Fachada Espaço do Conhecimento UFMG - Maria Navarro

Entre 24 de outubro e 2 de Novembro, o Espaço do Conhecimento UFMG recebe a exposição fotográfica “Tradições do São Francisco na Fachada Digital”. O trabalho faz parte de uma ampla programação promovida pelo IEPHA-MG no Circuito Liberdade, fruto de pesquisas colaborativas realizadas em 17 cidades que margeiam o curso navegável do São Francisco em Minas Gerais, e da construção de um Inventário Cultural. 

Na Fachada Digital do Espaço do Conhecimento, entre as 19h e 23h, serão exibidas fotografias do universo que orbita essa porção do Rio, reunidas através do envolvimento das comunidades, mobilização dos detentores do saber e dos agentes locais, considerando os deslocamentos populacionais e de mercadorias entre o nordeste e norte de Minas. Esse material fotográfico serviu também de inspiração para a mostra “Alameda São Francisco: o Rio inunda a Cidade”, que ocupará a Praça da Liberdade no mesmo período e tem a curadoria de Tereza Bruzzi e Alexandre Rousset. 

Saiba mais em http://circuitoculturalliberdade.com.br/

O Espaço do Conhecimento UFMG estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes através da utilização de recursos museais. Sua programação diversificada inclui exposições, cursos, oficinas e debates. Integrante do Circuito Cultural Praça da Liberdade, o Espaço do Conhecimento é fruto da parceria entre a UFMG e o Governo de Minas. O museu conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG, Rede de Museus e Espaços de Ciências e Cultura da UFMG e da DAC – Diretoria de Ação Cultural da UFMG.

SERVIÇO

Tradições do São Francisco na Fachada Digital

Data: 24 de outubro a 2 de Novembro

Horários: entre 19h e 23h

Local: Fachada Digital Espaço do Conhecimento UFMG - Praça da Liberdade, 700

Atividade gratuita

Mais informações: www.espacodoconhecimento.org.br/ (31) 3409-8350

Informações para a imprensa: (31) 3409-8366

 

Nos dois dias de feira, a Setur, o Instituto Estrada Real, o Circuito do Ouro e a Associação das Cidades Históricas ministrarão a palestra: Conheça, Viva e Experimente Minas Gerais! A proposta é apresentar o estado e seus atrativos. Posteriormente, os receptivos turísticos, responsáveis pela comercialização do destino, apresentarão seus produtos. Serão realizadas quatro palestras no primeiro dia e três no segundo dia, no estande de número 184.

Quem participa também é o Santuário Nossa Senhora da Piedade. A imagem peregrina da padroeira de Minas Gerais já está em Gramado, na Catedral de São Pedro. Hoje, o pró-reitor do santuário, Padre Carlos irá ministrar uma palestra sobre a história de Nossa Senhora da Piedade e do Santuário no contexto de fé, história, arte, cultura e meio ambiente.

Amanhã (4/11), a imagem peregrina de Nossa Senhora da Piedade será recebida por todas as comunidades de fé de Gramado com uma procissão, às 20h, que seguirá pelo Centro até a Catedral de São Pedro. Entre os dias 5 e 8 de novembro a Padroeira estará no Festuris no estande dedicado a Minas Gerais. Essa é uma oportunidade especial para que devotos de todo o Brasil possam conhecer um pouco mais sobre o Santuário da Padroeira de Minas Gerais

Para o secretário de Turismo, Mário Henrique Caixa, “o Festuris é mais uma grande oportunidade para divulgar Minas Gerais enquanto destino turístico. A Feira de Gramado é tradicional, já consta no calendário nacional de eventos do Turismo. Esperamos fazer bons negócios por lá”, diz.

A Setur-MG terá um estande cooperado com representantes do SEBRAE, do Instituto Estrada Real, do Circuito Turístico do Ouro, da Associação das Cidades Históricas e do Mercado Central.

O FESTURIS – Durante dois dias de intensa atividade, mais de 14 mil profissionais circulam pelos 20 mil metros quadrados da feira, conferindo os mais de 2.500 expositores, distribuídos em 400 estandes. Uma das razões para o crescente sucesso da feira é a sua segmentação por nichos de mercado.

SERVIÇO:

Data: 06 a 07 de novembro de 2015

Horários: 06/11 das 14h às 20h e 07/11, das 14h às 19h

Local: Centro de Feiras e Eventos Serra Park – Gramado – Rio Grande do Sul

 

A abertura da feira contou com a presença da secretária adjunta de Turismo, Silvana Nascimento. Para ela, o Minas Tur se consolida como um evento de credibilidade para o trade turístico. “Acredito que, como nas edições passadas, os cerca de 1500 agentes participantes vão ampliar seus negócios e seus portifólios de oferta turística”, diz Nascimento.

acredita que os cerca de 1.500 agentes de viagem esperados na feira possam ampliar seus negócios e seus portifólios de oferta turística.

 

Segundo a organizadora Cláudia Miranda, o evento conta com mais de 200 expositores. De acordo com ela, “esperamos um retorno muito positivo. Aguardamos um grande número de operadores que passarão por capacitações e poderão aproveitar a feira para fazer negócios”, diz.

 

O Minas Tur está acontecendo no Minascentro e encerrará às 19h, com um coquetel para os convidados.

MinasTur

Local: Minascentro

Horário: até 19H de hoje – 22/10/2015

Avenida Augusto de Lima, 785 – Lourdes – Belo Horizonte


 

Dois artistas convidados estreiam com a Filarmônica de Minas Gerais nos dias 5 e 6 de novembro, às 20h30, na Sala Minas Gerais: o regente Arvo Volmer e a violinista Elissa Lee Koljonen, que interpreta o Concerto para violino em mi menor, op. 64, de Mendelssohn. O programa se completa com a exuberância de um dos balés mais relevantes do século passado: Pretrushka, de Stravinsky; ecom Hymne, evocativa peça orquestral do francês Olivier Messiaen.

Os concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais.

O maestro convidado Arvo Volmer

O maestro estoniano Arvo Volmer é amplamente aclamado por suas performances intensas tanto em óperas como em concertos. Volmer foi nomeado diretor artístico da Orquestra Haydn de Bolzano e Trento, Itália, a partir da temporada 2014/2015. Com o grupo fez um programa de intercâmbio com a Orquestra Sinfônica de Milão Giuseppe Verdi e turnês para o Maggio Musicale Fiorentino e o Festival Internacional da Música em Milão e Torino. Ocupou os cargos de diretor artístico e regente principal da Ópera Nacional da Estônia e de diretor artístico da Orquestra Sinfônica de Adelaide, Austrália. Conduziu a orquestra em turnês nos Estados Unidos, incluindo o Carnegie Hall de Nova York, e em projetos como o seu aclamado Ciclo Mahler, de cinco anos. Volmer permanece ligado à orquestra como seu regente convidado principal e consultor artístico. Ao longo de sua carreira, gravou extensivamente, incluindo as sinfonias completas de Sibelius com a Orquestra Sinfônica de Adelaide e as obras sinfônicas de Eduard Tubin. Também gravou a obra completa de Leevi Madetoja e compositores contemporâneos suecos e estonianos. Seu lançamento mais recente apresenta os concertos de sopro de Ross Edwards com a Sinfônica de Melbourne.

A violinista Elissa Lee Koljonen

Reconhecida como uma das violinistas mais célebres de sua geração, Elissa Lee Koljonen tem emocionado plateias e críticos em mais de cem cidades em todo o mundo. Inicialmente, Elissa recebeu aclamação internacional quando se tornou a primeira a receber o prestigiado Prêmio Fundação Henryk Szeryng e a medalha de prata do Concurso Internacional de Violino Carl Flesch. Como recitalista, Elissa já se apresentou em muitas capitais musicais, incluindo Londres, Amsterdan, Salzburg, Seul, Washington, Filadélfia e Nova York. Foi aclamada pela crítica em sua estreia no Queen Elisabeth Hall, em Londres, e em suas performances com o London Mozart Players e a Orquestra Filarmônica de Monte-Carlo, em um concerto especial comemorando o 700º aniversário da dinastia Grimaldi. Elissa é pupila do grande Aaron Rosand no Curtis Institute of Music. Por sua influência, ela continua o legado e a tradição de Leopold Auer e sua lendária escola de violino.

Elissa Lee Koljonen. Crédito:j-henry-fair

O repertório

Olivier Messiaen (França, 1908-1992) e a obra Hymne (1932, versão original – 1946, versão reconstruída)

Filho de um professor de Letras, tradutor de Shakespeare, e de uma poeta simbolista, Messiaen cresce em um ambiente intelectual, determinante de sua cultura eclética. Prisioneiro de guerra entre 1940 e 1942, compõe e executa, no campo de concentração, sua obra mais famosa: o Quarteto para o Fim do Tempo. Professor do Conservatório de Paris desde 1942, figuram entre seus alunos nomes como Boulez, Xenakis e Stockhausen. Em 1932, Messiaen compõe uma obra intitulada Hymne au Saint-Sacrement. A partitura dessa obra perdeu-se durante a Segunda Guerra Mundial, mas Messiaen a reconstituiu em 1946, encurtando-lhe o título: Hymne (Hino). A obra foi estreada em Paris no ano de 1933, pela Orcherstre des Concerts Straram, sob a regência de Walther Straram. Para o autor, a obra caracteriza-se sobretudo por seus efeitos de cor. Cores de acordes, cores de timbres, cores melódicas, contrastes. A música de Messiaen fala por ela só: universal e moderna. Por isso mesmo, sólida.

Felix Mendelssohn (Alemanha, 1809 – 1847) e o Concerto para violino em mi menor, op. 64 (1844)

Neto do filósofo Moses Mendelssohn, importante figura do Iluminismo alemão, Felix Mendelssohn recebeu educação sofisticada e musicalmente abrangente, obtendo grande sucesso como regente, pianista e compositor. Sua trajetória marcou-se pela precocidade: antes dos dezenove anos, Mendelssohn já compusera muitas de suas mais importantes obras, principalmente para a música de câmara, e a célebre abertura de Sonho de uma noite de verão. Terminado aos 35 anos, o Concerto apresentado pela Filarmônica de Minas Gerais foi dedicado ao amigo e violinista  Ferdinand David, que o estreou, sob a regência do compositor dinamarquês Niels Gade, em 1845. Mendelssohn, entretanto, só o ouviria um mês antes de sua morte, em 1847, interpretado por Josef Joachim.

Igor Stravinsky (Rússia, 1882 – Estados Unidos, 1971) e a obra Petrushka (1910 / 1911, versão original – 1947, versão revisada)

Em Petrushka, Stravinsky conduz o ouvinte através de um cenário multicolorido, no qual a diversidade de atmosferas e de timbres, a vivacidade da invenção rítmica e a riqueza de contrastes convidam à imersão em um mundo singular. Petrushka é um dos três balés da chamada fase russa de Stravinsky. Estreada em 1911, ladeada por duas outras obras marcantes – O Pássaro de Fogo (1910) e A Sagração da Primavera (1913) –, ocupa lugar importante na multifacetada produção do compositor.  Um dos balés mais populares da Rússia, a história do fantoche que se emociona, cria alma e não passa imune às vicissitudes da existência, ecoa em todos, por sua humanidade, conduzida pela magia da invenção musical stravinskiana.

 SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

   
   
   Série Presto

5 de novembro - 20h30

Sala Minas Gerais

Série Veloce

6 de novembro - 20h30

Sala Minas Gerais

Arvo Volmer, regente convidado
Elissa Lee Koljonen, violino

MESSIAEN                          Hymne
MENDELSSOHN               Concerto para violino em mi menor, op. 64
STRAVINSKY                      Petrushka (1947)


Crédito: Rodrigo Zeferino

Mistura Fina Canta Cartola g

Apresentar a obra de grandes compositores brasileiros é a principal característica do Grupo Mistura Fina de Ipatinga. Em mais de uma década de atuação na área cultural, o grupo tem, em sua carreira, musicais que homenagearam nomes como: Ary Barroso, Vinícius de Moraes, Noel Rosa, Tom Jobim, Chico Buarque e Gonzaguinha.  A mais recente montagem do grupo faz um resgate histórico da vida e obra do instrumentista, compositor e cantor Cartola, grande expoente da MPB, e será apresentado no teatro Sesiminas/BH, no dia 22 de outubro, a partir das 20h30.

Nascido em 1908, no bairro do Catete, Rio de Janeiro, Cartola iniciou na música aos 08 anos quando aprendeu a tocar cavaquinho com seu pai. Participava também de blocos carnavalescos e Folias de Reis. Aos onze anos, devido a problemas financeiros da família, mudou-se para o Morro da Mangueira. Dos bons tempos de infância confortável no Catete a favelado na adolescência, Cartola descobriu a miséria, a boemia, os amores e os seus males. Foi quando entrou em contato com o Carnaval Carioca. Criou o Bloco dos Arengueiros, embrião para fundar, em 1928, a Estação Primeira de Mangueira, escola onde se consagrou como sambista, com os enredos que se imortalizaram. Sua fama desceu o morro e suas composições foram gravadas por Francisco Alves, Mário Reis, Carmen Miranda e vários outros cantores famosos da época.

Cartola passou a vida em empregos temporários. No início queria mesmo era ser pedreiro, só para mexer com as moças que passavam perto das construções. Mas o cimento que caia em cima de  sua cabeça perturbava e ele passou a usar um chapéu-coco, vindo dai o apelido de cartolinha, que mais tarde virou Cartola.

Mistura Fina Canta Cartola tem no elenco um time de músicos de primeira: Valéria Altoé e Ildon Pinto, os vocalistas do grupo, serão acompanhados pelo maestro Everson Salazar, que assina a direção musical e arranjos, Plínio Fonseca, Fábio Rangel, Rubim do Bandolim, Leandro Martins, Wanderley Esteves, Rubens Nascimento e Vicente Costa. As coreografias são assinadas por Jorge Soares e Fernanda Barbuto. A direção cênica é de Claudinei de Souza com textos de Sávio Tarso e produção e assessoria de imprensa de Marilda Lyra. Interpretando Stanislaw Ponte Preta está o ator Fabrizio Teixeira, conhecido na cena mineira em trabalhos no teatro como “Acredite Um Espirito Baixou em Mim”, “Romeu e Julieta” e vários outros. Na televisão participou de novelas, séries e mini-séries da Rede Globo, como Malhação, Dalva e Herivelto, Páginas da Vida, etc.

A realização do projeto é de Valéria Altoé, com patrocínio da Consul – Cooperativa de Consumo da Usiminas e Provest Uniformes. O apoio é do Hotel Independência, La Fiesta e VCS Propaganda. O incentivo é do Governo de Minas Gerais, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Ingressos à venda na bilheteria do teatro, de 13 às 19h, ou pelo site ingresso.com a R$ 20,00 inteira e R$ 10,00 meia-entrada, estendida a estudantes, menores de 21, maiores de 60, com comprovação. Informações (31) 3241 7181.


 

Brincadeiras com bastões e jogos em dança ditam o ritmo da Improvisação Estruturada intitulada Do Verbo Jogar, criada pela Cia de Dança Palácio das Artes. Sob a direção de Cristiano Reis, diretor artístico da CDPA, e colaboração dramatúrgica de Ângela Mourão, professora do Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado – Cefart, a montagem integra a programação do FIDinho, braço do Fórum Internacional de Dança destinado às crianças.

A montagem tem como base coreográfica o universo comum para às crianças: o jogo. Por meio de movimentos coordenados e improvisações cênicas, os bailarinos jogam com bastões de bambu e criam diferentes imagens, ora uma figura geométrica, ora uma grande onda, conectando todo o grupo. “Esse trabalho é bem lúdico e isso nos aproxima das crianças. Elas se prendem aos detalhes da dança, podendo interpretar cada movimento dos bailarinos à própria maneira”, destaca Cristiano Reis. Ele ressalta, no entanto, que a montagem é para todas as idades, apesar de contar como elementos que integram o universo infantil.

Do verbo jogar. Crédito: Paulo Lacerda

A improvisação estruturada – Esse novo trabalho recebeu o nome de Improvisação estruturada porque foi montada de maneira coletiva entre os bailarinos e o diretor artístico da CDPA durante uma oficina com bastões. Como não foi definido inicialmente um script, como em uma coreografia, a proposta era estimular a concentração e a atenção do grupo. Após avançarem algumas etapas nessa atividade, os bailarinos perceberam que, a partir daquela brincadeira, era possível desenvolver uma nova montagem. Surgiu, então, Do Verbo Jogar.

Os bailarinos também participaram da escolha do figurino ao utilizar peças em tonalidades mais neutras de espetáculos anteriores da Cia de Dança e mesclar com roupas em cores primárias, como o amarelo, o vermelho e o azul.

Essa é o segundo espetáculo da Cia de Dança com classificação livre e, por isso, com uma linguagem que também é acessível para as crianças. “Os trabalhos da Cia de Dança não costumam habitar o universo infantil, para falar com elas nós precisávamos trabalhar de outra maneira. Tivemos que criar uma conexão com os bastões, jogar com esses elementos e criar imagens, para despertar o interesse das crianças e, assim, conseguirmos nos comunicar com elas”, destaca.

Do teatro para a dança – Para entender o bastão como um elemento cênico e reproduzir os jogos que norteiam a montagem, os bailarinos contaram com a parceria de Ângela Mourão. A proposta de Ângela foi trabalhar o tônus corporal dos bailarinos e levar, para a dança, técnicas que ela aplica no teatro para desenvolver a presença de palco dos atores.

“A minha proposição foi ajudá-los a ampliar a densidade corporal e criar uma conexão com o bastão, que também é um elemento cênico, e é fundamental para a dramaturgia desta montagem. Quando os bailarinos se conectam com o elemento, a plateia percebe essa interação e entra em estado de vigor, de atenção”, diz Ângela.

Cia. de Dança Palácio das Artes – A Cia. de Dança Palácio das Artes (CDPA), composta por 25 bailarinos, é reconhecida como uma das mais importantes companhias do Brasil e uma das referências na história da dança em Minas Gerais. O Grupo desenvolve hoje um repertório próprio de dança contemporânea e se integra aos outros corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado – Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Coral Lírico de Minas Gerais – em produções operísticas e espetáculos cênico-musicais realizados pela Instituição ou em parceria com artistas brasileiros. A Cia. de Dança Palácio das Artes foi fundada em 1971, iniciando seus trabalhos com um repertório clássico. Em 1999 houve uma ruptura do Grupo com a linguagem clássica e deu-se o início dos trabalhos com o método bailarino-pesquisador-intérprete, que propõe a legitimação do bailarino como sujeito de sua própria dança. Seus espetáculos estimulam o pensamento crítico e reflexivo em torno das questões contemporâneas. Em sua trajetória, já se apresentou em várias cidades do interior de Minas, capitais do Brasil e também em países como Cuba, França, Itália, Palestina, Jordânia, Líbano e Portugal.

Cristiano Reis – Integrante da Cia de Dança Palácio das Artes há 15 anos, Cristiano Reis, natural de Uberlândia/MG, é mestre em Artes Cênicas pela UFMG, gestor cultural pela Fundação Clóvis Salgado; Coreógrafo; Professor de Dança Contemporânea; Consultor Cênico; Preparador corporal de atores, e atua como jurado em festivais e bancas de seleção artística e técnica de projetos culturais. Decidido a integrar uma grande companhia profissional, participou de vários processos seletivos e optou pela Cia. de Dança Palácio das Artes, considerando as características únicas do corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado.


A Campanha Outubro Rosa do estado de Minas Gerais traz uma nova visão, que vai além do câncer de mama, englobando a saúde da mulher como um todo. As atividades da campanha unificada na Cidade Administrativa - CA acontecem de 19 a 23 de outubro, quando será realizada também a Conferência Livre das Servidoras do estado.

O Governo de Minas Gerais convida todas as servidoras para as ações programadas, uma vez que além de público alvo, elas são possíveis multiplicadoras da campanha para a população, bem como protagonistas das novas políticas públicas para mulheres.  

As incrições poderão ser feitas pelo site www.direitoshumanos.mg.gov.br. Serão emitidos certificados para as palestras dos dias 21 e 22 e para a Conferência na CA. 

A ação é uma realização da Subsecretaria de Políticas públicas para Mulheres, Secretaria de Estado de Saúde, Programa Saúde da Mulher e Coordenação de Atenção a Saúde da Mulher, Secretaria de Estado de Educação e da Secretaria de Estado de Defesa Social.

Confira a programação 

 


Horizonte Moderno

O Minas Tênis Clube completa 80 anos e para comemorar essa data tão importante para a capital e para o Clube, o Centro Cultural da Instituição organiza a exposição Horizonte Moderno que faz um recorte temporal entre 1920 e 1940 na história cultural da capital. Com curadoria de Fabíola Moulin e Marconi Drummond, a exposição, que fica em cartaz de 10 de novembro de 2015 a 14 de fevereiro de 2016, é uma homenagem. O acervo é proveniente de importantes instituições da Secretaria de Estado de Cultura, como a Superintendência de Museus e Artes Visuais – Museu Mineiro e Museu Casa Guignard, Superintendência de Bibliotecas – Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa; e Arquivo Público Mineiro;

Fabíola Moulin e Marconi Drummond decidiram apresentar a modernização de BH, a partir dos anos 1920, quando foi realizada, na capital, a primeira exposição individual de arte moderna, da pintora e desenhista Zina Aita (1900 – 1967). A partir daí, os curadores iniciam uma verdadeira viagem no tempo, na qual se evidenciam as primeiras manifestações do Modernismo na literatura. Já na década de 1930, se inicia o processo de modernização da cidade, vivenciado no contexto das artes plásticas, da arquitetura e do urbanismo. Os anos 1940, por sua vez, são marcados pela comemoração do cinquentenário de Belo Horizonte.

A exposição Horizonte Moderno apresentará para o público o panorama cultural e artístico de Belo Horizonte desde a década de 1920 até o fim dos anos de 1940, quando o Minas foi erguido.O advento do Clube se dá simultaneamente à revolucionária Exposição de Arte Moderna do Bar Brasil (que funcionava no atual Cine Brasil), em 1936; e à Exposição de Arte Moderna do Edifício Mariana, na Avenida Afonso Pena (atual reduto das noivas), em 1944. Foi nesse período que Alberto da Veiga Guignard chegou à capital, a convite do então prefeito Juscelino Kubitscheck, e foram inaugurados o Museu Histórico Abílio Barreto e o Conjunto Arquitetônico da Pampulha.

Neste período da história, a cidade foi tomada por obras do arquiteto italiano Rafaello Berti, que desenhou prédios que são verdadeiras odes ao estilo art déco. Foi neste período também que chegou em Belo Horizonte o artista Alberto da Veiga Guignard e a construção da primeira escola de arte, a edificação do Museu Histórico Abílio Barreto e o desenho e construção do Complexo Arquitetônico da Pampulha.

Belo Horizonte estava vivendo um momento de ebulição cultural em que as atividades artísticas e culturais estavam colocando a capital no rol das cidades com presença marcante e intensa da cultura nacional. Expostos na Galeria, para ilustrar este momento tão profícuo estará, por exemplo, a primeira edição do livro Macunaíma de Mário de Andrade com ilustrações de Pedro Nava; a tela “O Olho” popularmente conhecida como “O Galo” de Cândido Portinari que fez parte da exposição de Arte Moderna de 1944 que aconteceu em Belo Horizonte no Edifício Mariana (atual reduto das noivas da capital); fotografias da Pampulha de Marcel Gautherot e Thomas Farkas; obras dos escultores modernistas como José Pedrosa e Jeanne Milde; e plantas originais de edificações rua da Bahia.

O acervo da exposição é também procedente de outras  instituições da Cidade, como a Fundação Municipal de Cultura – Museu Histórico Abílio Barreto, o Museu de Arte da Pampulha e o Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte; e a UEMG/Escola Guignard.


A Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural, divulgou nesta quarta-feira (21/10), o resultado das viagens habilitadas de novembro do edital Circula Minas.

Os sete contemplados vão circular pelo Brasil, além de Alemanha, Uruguai, Chile e Portugal.

Sobre o edital

O edital dispõe de R$ 300 mil para serem destinados a artistas, estudiosos da cultura, técnicos, agentes culturais, mestres e mestras dos saberes e fazeres populares, com residência permanente em Minas Gerais, para participarem de atividades prioritariamente culturais, promovidas por instituições brasileiras ou estrangeiras de reconhecido mérito.

O Circula Minas é oriundo do programa de apoio a viagens, utilizado até 2014, normatizado pela resolução 026, que destinava em torno R$115 mil por meio da concessão de passagens que viabilizavam a participação de artistas mineiros em eventos culturais do em âmbito nacional e internacional. A implementação de edital, o aumento do valor do recurso, a pré inscrição online e a transparência nos critérios de participação e avaliação são algumas das novidades da edição que reafirmam o compromisso da SEC com a democratização e ampliação dos mineiros ao acesso à cultura.

Inscrições

A inscrição da proposta será realizada mediante pré-inscrição, via internet, disponível no endereço eletrônico www.cultura.mg.gov.br.

O edital refere-se à seleção de requerimentos cujas viagens estejam previstas entre 20 de agosto a 15 de dezembro de 2015.

Acesse o resultado


O Prêmio SEBRAE TOP 100 de Artesanato é uma ação que tem por objetivo identificar e premiar as unidades produtoras de artesanato mais competitivas do Brasil.

Desde sua primeira edição, realizada em 2006, o TOP 100 tem sido considerada uma iniciativa de sucesso do Sebrae, com um crescente número de inscritos em cada edição do prêmio.

Em sua quarta edição, procura premiar as unidades de produção artesanal não somente pela qualidade de seus produtos, mas também por suas práticas de gestão.

As unidades serão avaliadas por júris especializados que utilizarão onze critérios de avaliação. As inscrições acontecem até 15 de dezembro. 

Saiba mais


Começa nesta semana, 19 de outubro (terça-feira), a fase de capacitação de equipe do Projeto Acessibilidade em Bibliotecas Públicas. Fruto de um edital do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas vencido em 2013 pela Luiz de Bessa, o projeto abarca treinamentos sobre acessibilidade para a equipe e gestores da Biblioteca Pública Estadual, e também do IEPHA e Circuito Cultural Praça da Liberdade.

AONG Mais Diferenças, referência nacional no assunto,é quem ministra os cursos e oficinas, que seguem até dezembro. “Os cursos vão abranger temas diversos, como as políticas públicas de livro e leitura, metas e estratégias que articulam com o plano nacional de cultura; gestão e programas envolvidos no contexto da Biblioteca e equipamentos relacionados; além de uma oficina voltada para o desenvolvimento e implementação de estratégias para adequação e criação de materiais; recursos e práticas acessíveis e inclusivas direcionadas ao livro e à leitura”, explicita Carla Mauch, coordenadora da ONG e uma das palestrantes.

Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário da Luiz de Bessa, Lucas Guimaraens fala sobre a importância da participação da Biblioteca Pública Estadual nesse projeto “É fundamental que nossos espaços sejam, a cada dia, mais acessíveis e abertos a todos, e pautados pelos princípios da democratização e inclusão”.

A Secretaria de Estado de Cultura abre edital para convocação das comissões de análise dos projetos Prêmio Artes Cênicas de Minas Gerais e Cena Minas – (7ª edição) e Prêmio de Circulação

Prêmio Artes Cênicas de Minas Gerais e Cena Minas

São mais de R$2 milhões destinados aos profissionais do circo, dança e teatro, distribuídos em dois editais, que têm inscrições abertas de06 de outubro a 19 de novembro.

O primeiro é o edital do Prêmio de circulação de espetáculos cênicos, com recursos na ordem de R$1.080.000,00, divididos em 36 prêmios de R$30.000,00, sendo 12 prêmios para espetáculos de circo, 12 para apresentações de dança e 12 para peças de teatro. Os recursos são do tesouro.

Já o segundo edital é o Cena Minas – 7ª edição, no valor de R$ 990.000,00, e contempla as categorias: Manutenção de espaços cênicos, com 15  prêmios (cinco para circo, cinco para dança e cinco para teatro), de R$ 40 mil; e Aquisição de equipamentos materiais cênicos, com 15 prêmios (cinco para circo, cinco para dança e cinco para teatro), de R$ 26 mil. O Cena Minas tem parceria com o Instituto Sérgio Magnani e recursos advindos da Copasa.  

Acesse os documentos


Crédito: Asscom/SEC

Reunião com gestoras da Escola de Música de São Brás do Suaçuí

Maria Christina Amâncio, coordenadora geral, e Maria Helena Amâncio, diretora administrativa, ambas à frente da Escola de Música de São Brás do Suaçuí, visitaram a Secretaria de Estado de Cultura. Recebidas pelo secretário Angelo Oswaldo, apresentaram os bons resultados do modelo de gestão e atuação da unidade educacional, considerada uma referência na cultura mineira.

A Escola de Música de São Brás do Suaçuí foi criada em 2001 e gerou resultados positivos em toda a região do Alto Paraopeba, bem como no chamado Circuito do Ouro. A Orquestra e Coral de São Brás do Suaçuí demonstram a importância da iniciativa.

Os superintendentes de Fomento e Incentivo à Cultura, Felipe Amado, e Interiorização e Ação Cultural, João Miguel, também participaram do encontro com as gestoras da escola. 


PAREIDOLIA, com obras em colagens do artista plástico Roberto Marques, é a exposição que será inaugurada no dia 6 de novembro na Sala de Exposições Temporárias do Museu Mineiro. A instituição integra o Circuito Liberdade e é vinculada à Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais.

A palavra que dá título à exposição é bem pouco utilizada, embora seu significado esteja ligado a um conceito de uso comum: associar imagens criadas aleatoriamente na natureza a um objeto ou a uma figura real. Assim, comumente vimos em nuvens, montanhas, líquidos escorridos ou manchas algum tipo de imagem do nosso cotidiano; isto é PAREIDOLIA.

O artista Roberto Marques utilizou este conceito para criar obras inéditas, a partir de sobras de papel que guardou em seu atelier. Muitos dos trabalhos executados durante a sua carreira serão expostos no Museu Mineiro. O artista produziu trabalhos que remetem a formas reais e a objetos originários da sua imaginação, obtendo novos caminhos para desenvolver sua arte de criar em papéis multicoloridos.

Roberto Marques explica a essência do seu fazer artístico. “A exposição tem como objetivo principal valorizar a forma visual plana, sua beleza simples e pura, intencional ou casual, obtida através do recorte de papéis, evidenciando-se as partes na reconstituição do todo. O resultado é uma nova possibilidade visual, que se distancia das relações de semelhança com o objeto original convencional, revestindo-o de uma roupagem criativa e inusitada, a partir de uma matriz básica, que gera o reconhecimento do conteúdo através do fenômeno psicológico da PAREIDOLIA

A mostra, que ficará em exposição até o dia 13 de fevereiro de 2016, apresentará ao público cerca de 80 obras em colagem com papel colorplus, sendo 20 trabalhos inéditos, concebidos especialmente para a ocasião. As obras fazem parte das séries elaboradas por Roberto Marques, como Sertão Encarnado, Grafismo, BH 100 anos, 5 cidades, entre outras, trazendo inúmeras possibilidades de ação educativa e participação do público de todas as idades.

SOBRE O ARTISTA

Roberto Marques nasceu em Recife, em 1954, e veio para Belo Horizonte com apenas seis meses de idade. Graduou-se em Comunicação Visual na FUMA, em 1980. Entre 1981 e 2000, o artista manteve um escritório de design gráfico e, desde sua graduação, trabalha com desenho, caligrafia, lettering, alfabetos, colagens, cartazes e objetos. Ministra cursos de tipografia e design em instituições de ensino como o SENAC, PUC-Minas, FUMA, UEMG, FUMEC e INAP.

Participou de diversas mostras, tanto coletivas (desenhos, IAB/BH, 1987; colagens, 4º N-Design, BH, 1993), quanto individuais (colagens, Centro Cultural UFMG/BH, 1993; colagens, Sala Miguel Bakun, Curitiba, 1994; desenhos, Bar Soho/BH, 1997; colagens e cartazes de teatro, Teatro Nansen Araújo/BH, 1999; cartazes com colagem, CECOTEG/SESI/FIEMG/BH -1999). Produziu ainda trabalhos em colagem para a mostra "Sertão Encarnado" (BH e interior mineiro, 2008/2009), “Mitos: Metamorfoses na Biblioteca” (BH, interior mineiro, São Paulo e Rio de Janeiro, 2011/2012) e “Olhares Múltiplos sobre cinco cidades” (BH – CCBB / Brasília – Galeria Mário de Andrade do IPHAN, 2014).

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EVENTO: Museu Mineiro inaugura a exposição PAREIDOLIA

DATA: 6 de novembro de 2015

HORÁRIO: 19h

Período Visitação: 6 de novembro de 2015 a 13 fevereiro de 2016

LOCAL: Museu Mineiro

Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários

Belo Horizonte – MG

Informações: (31) 3269-1103

Assessoria de Imprensa – Angelina Gonçalves - (31) 3269-1109 /

                                                                     (31) 98876-8987

 


O município de Itabira recebe, de 26 a 31 de outubro, a 14ª Semana Drummondiana, em homenagem ao poeta Carlos Drummond de Andrade, nascido na cidade.

No ‘Dia D’ (31 de outubro), data de aniversário do poeta, o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, participa de atividade de comemoração na Fundação Cultural Drummond de Andrade.

A Semana Drummondiana tem em sua programação oficinas literárias e fotográficas, apresentações musicais, palestras, tarde de homenagens, lançamento de livros, workshops, exposições, bate-papos, exibição de filmes, entrega de selo comemorativo e concurso de poesia.

Confira a programação completa da 14ª Semana Drummondiana


 

O maestro Silvio Viegas é o convidado desta edição do projeto Conversando sobre a Ópera.Trata-se de uma breve conversa sobre a nova montagem operística da Fundação Clóvis Salgado, LUCIA DI LAMMERMOOR, em que serão abordados o histórico da trama e as principais características da encenação.

Esta é mais uma ação da FCS que oferece ao público a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o universo das óperas produzidas pela Instituição.

Conversando sobre a Ópera acontecerá no Foyer do Grande Teatro, uma hora antes das récitas, nos dias 10, 16, 18, 20 e 22 de novembro. Para participar, basta apresentar o ingresso adquirido, no horário especificado.

Silvio Viegas. Crédito:Paulo Lacerda

 

Ópera Lucia di Lammermoor, de Gaetano Donizetti

Data: 10, 16, 18, 20 e 22 de novembro

Horário das récitas: Domingo, às 19h, e demais dias da semana, às 20h.

Horário do Conversando sobre a ópera: Domingo, às 18h, e demais dias da semana, às 19h.

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes | Av. Afonso Pena, 1537 – Centro/BH-MG

Duração: 2h40, com dois intervalos de 20 minutos (total 3h)

Classificação: 10 anos

Ingressos:

R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia entrada)

Outras informações: (31) 3236-7400 / www.fcs.mg.gov.br


Alinhado ao programa de estímulo ao audiovisual mineiro da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais e em sintonia com as diretrizes da Associação Brasileira de Preservação Audiovisual (ABPA), o Arquivo Público Mineiro, que comemora 120 anos em 2015, participa das comemorações do Dia Mundial do Patrimônio Audiovisual, no próximo dia 27 de outubro.

A proposta de comemorar o Dia Mundial do Patrimônio Audiovisual com a realização da mostra de filmes visa fomentar discussões sobre medidas de preservação e acesso a acervos de imagens em movimento, além de apresentar parte do acervo fílmico sob a guarda do APM, dentre esses alguns filmes restaurados. Na ocasião também será promovida uma oficina de preservação de acervos fílmicos, ministrada pelo preservador audiovisual Alexandre Pimenta.

A exibição de filmes será ao ar livre, no jardim situado entre o Museu Mineiro e o Arquivo Púbico Mineiro e a oficina na sala Multimeios do APM.

A DATA

Instituído pela UNESCO, o Dia Mundial do Patrimônio Audiovisual é uma ocasião para refletirmos e buscarmos condições para que os acervos audiovisuais possam ser preservados às futuras gerações. A iniciativa da UNESCO integra o programa Memória do Mundo, que desde 1992 visa proteger e promover o patrimônio documental mundial por meio de estratégias aperfeiçoadas para preservação e acesso.

As políticas públicas em todas as esferas têm estimulado a criação de centros regionais de preservação audiovisual. Além disso, a criação da ABPA, que neste ano comemorou seu 10º aniversário no CINEOP na cidade de Ouro Preto (MG), dinamizou o debate sobre a conservação dos acervos de imagem e movimento.

A obsolescência dos suportes e das tecnologias para exibição são fatores que tornam a preservação audiovisual um desafio para as instituições de salvaguarda do patrimônio audiovisual – cinematecas, museus de imagem e som ou arquivos públicos e privados – já que a conversão para formatos atuais ainda possui um custo elevado, mas necessário para promover o acesso universal e democrático ao patrimônio audiovisual.

ARQUIVO PÚBLICO

O APM vem investindo na preservação e divulgação do acervo audiovisual produzido no Estado de Minas Gerais, trabalhando no recolhimento, identificação, acondicionamento, telecinagem e disponibilização de vários filmes que se encontravam em estado avançado de deterioração, além da constituição de áreas especializadas de guarda climatizada, com controle de temperatura e umidade. O acervo é constituído por aproximadamente 650 filmes em vários suportes, como películas nos formatos 35mm, 16mm, super 8mm, além de suportes mais recentes, como fitas magnéticas e mídias digitais (Betacam, U-matic, VHS, DVD, entre outros). Este rico acervo registra importantes eventos da história de Minas Gerais e do país, além da história do cinema mineiro, com a presença dos mais antigos filmes produzidos no Estado. Contém filmes de diversas épocas e retrata a produção cinematográfica do estado como o cinema mudo ou silencioso, filmes de cinejornais, imagens de cidades mineiras em diversas épocas, filmes sobre instituições estatais e filmes ficcionais e experimentais de cineastas que ousaram inovar, na década de 80, além de produções recentes.

PROGRAMAÇÃO

Oficina de Preservação de Acervos Audiovisuais

Coordenação: Alexandre Pimenta

Dia: 27/10

Horário: 14h

Carga horária: 4h

Vagas: 20

Entrada gratuita com direito a certificado

Local: Sala Multimeios - Arquivo Público Mineiro

Av. João Pinheiro 372, Funcionários - 30130-180 | Belo Horizonte, MG – Brasil

Inscrição na oficina e outras informações: (31) 3269-1167 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Mostra de Filmes do acervo do APM:

Dia: 27/10

Horário: das 19h às 21h

Posse do Presidente Arthur Bernardes

P/b

Duração:– 46 min

Botelho film - p/b – mudo

1922

Visita Presidencial a Sabará – Getúlio Vargas

P/b

11’24

Getúlio Vargas - p/b – mudo

1937

Recepção do Grão Duque de Luxemburgo

P/ b

2, 07

Argus filmes – Recepção aos Grãos duques de Luxemburgo – Celso Araújo

 S/d

80 anos de Belo horizonte

Cor

10 20"

Minas Filmes – J. Araujo Cotta – 1977 colorido, p/b imagens de arquivo

1977

Dona Olímpia de Ouro Preto

Luiz Alberto Sartori

Cor

00:14:16

Documentário sobre Dona Olímpia Cota, personalidade popular de Ouro Preto.

1971

Nada Além

Sérgio Lara

Cor

00:05:50

O filme trata do pesadelo de um homem às voltas com livros de cinema. Possui trechos do filme “Dama do Lotação” de Nelson Rodrigues.

1980

Um Sorriso Por Favor

José de Barros

P&B

00:20:50

Filme inspirado na vida e obra do gravador brasileiro Oswaldo Goeldi.

1981

Polícia: O Crime dos Irmãos Piriá

Luiz Alberto Sartori

P&B

00:14:35

Documentário de ficção sobre dois irmãos perseguidos pela polícia, mostrando cenas de perseguição, fugas e emboscadas, além de trechos de notícias de jornais da época.

1981

Polís

Marcos Pimentel

Cor

22 minutos

Um dia qualquer, uma cidade comum.

O horror e o sublime do urbano em constante transformação, numa era onde não há nada acabado, definitivo. Construção e destruição, sístole e diástole expressas na poética da pólis contemporânea. Acervo Filme em Minas

2009


O Brasil será o primeiro país da América do Sul a organizar uma residência de 4 meses para escritores perseguidos ou ameaçados de morte em seus países de origem. A CABRA (Casas Brasileiras de Refúgio), associação afiliada à International Cities of Refuge Network (ICORN), intermediou o contato entre a Universidade Federal de Ouro Preto e o Fórum das Letras, evento literário classificado como um dos mais importantes do país, para ajudar a divulgação do conceito e trabalho da organização. A carta de intenção entre a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e ICORN para disponibilizar uma bolsa de residência anual para um escritor foi assinada em 2014. A primeira residência será inaugurada em 2015, em Ouro Preto, durante o Fórum das Letras, que será realizado entre os dias 4 e 8 de novembro, com o tema “Diversidade Cultural e Liberdade de Expressão”.

O primeiro autor a ser hospedado, que viverá em Ouro Preto como pesquisador visitante integrado ao programa de pós-graduação em História da UFOP, será Girma Fantaye. Nascido na Etiópia, o jornalista, escritor e poeta, fundou, em língua amárica, ao lado de outros cinco colegas, o jornal político ”Addis Neger”, sediado na capital do país, Adis Abeba. No periódico, atuou em diversas editorias, até sua partida forçada da Etiópia, em direção à Uganda, em razão da linha editorial adotada. Isso se deu em dezembro de 2009.

 

Girma Fantaye Foto: Matej-Pusnik

 

Trabalhou também como subeditor chefe da versão online do “Addis Neger” (www.addisnegeronline.com), criada por ele, ao lado de outros antigos membros da equipe do jornal, atualmente exilados na capital de Uganda, Kampala. Seus artigos sobre política, artes e viagens, junto a seus contos, foram lançados em publicações como os periódicos “Meznagna”, “Ethiomirror.com”, o jornal e site “Addis Neger” e no “New York Times”.

De 2011 a 2012, Girma Fantaye recebeu a bolsa de Jornalismo John S. Knight, pela Universidade Stanford, EUA, onde se concentrou em um projeto que visava tornar mais sustentável a mídia no exílio. Em 2012, publicou seu primeiro volume de poesia, The Quest for the Lost City (Mahlet Publishing, Adis Abeba, 2012). Também publicou seu romance de estreia na língua amárica, intitulado SELF Meda (Field of Queue), em agosto de 2014, e atualmente está trabalhando na publicação de suas obras em outras línguas. Foi hospedado por ICORN em Ljubljana (Eslovênia) de 2013 até 2015.

Além do anúncio de sua residência em Ouro Preto, Girma Fantaye participará do debate Exílio ou Silêncio? - Inauguração de Residencias para Escritores perseguidos em Ouro Preto, que acontece no dia 6 de novembro, sexta-feira, a partir das 19h, no Cine Vila Rica. Além da representante internacional do ICORN, Elisabeth Dyvik; da representante do ICORN no Brasil e fundadora da CABRA, Sylvie Debs; e do reitor da UFOP, Marcone de Freitas; estará presente a poeta, cineasta, ensaísta, filósofa e tradutora egípcia Safaa Fathy, hospedada pelo ICORN no México.

Safaa Fathy é, atualmente, diretora do Colégio Internacional de Filosofia, em Paris. Doutora pela Universidade de Paris IV, Sorbonne (1993), traduziu O ‘conceito’ de 11 de setembro, de Jacques Derrida, para o árabe. Seus filmes mais recentes são Mohammad sauvé des eaux, D’Ailleurs Derrida, os filmes-poemas Nom à la mer e Hidden Valley, e um filme in progress: Tahrir, Lève, Lève, la voix.

Escreveu duas peças de teatro, Terreur e Ordalie, prefaciadas por Jacques Derrida, com quem escreveu um livro, Tourner les mots, em torno de um filme. É autora de várias coletâneas de poesia, dentre as quais Nom dans une bouteille à la mer, 2010, e Où ne pas naître…, em 2003. Seus ensaios mais recentes, publicados entre 2011 e 2014, são Scander, voir et croire, Le secret est dans l’image, « Hijab » est un mot qui en lui-même… e L’écriture Matricide. Alguns de seus poemas traduzidos para o português fazem parte de seu último livro de poemas, editado em 2014: Une révolution traverse des murs.

“O fato de Ouro Preto acolher um projeto como esse é de extrema importância, já que a cidade foi palco de movimentos de resistência e de lutas pela liberdade. A Inconfidência, o movimento de insurgência mais importante do Brasil colonial, foi realizado por uma agremiação de poetas, a Arcádia Mineira. Esse movimento é revivido simbolicamente todos os anos com a homenagem a Tiradentes. Ouro Preto é a cidade ideal para celebrar a liberdade de expressão”, afirma Guiomar de Grammont.

GARANTIA DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO

O ICORN mantém, hoje, cerca de 60 residências em todo o mundo. “A projeto da CABRA de Ouro Preto tem inspiração nos moldes em que funciona a Casa Refúgio Citlaltepetl da Cidade do México. O próprio escritor está convidado a se integrar na comunidade que o acolhe, e as pessoas da cidade acabam se beneficiando dessa convivência’’, explica Sylvie Debs.

Debs destaca, ainda, que a vencedora do Prêmio Nobel de Literatura deste ano, Svletana Alexievitch, foi uma das primeiras escritoras a ser abrigada por ICORN (2006-2008) em Gotheborg, na Suécia. Ela é também uma das entrevistadas no filme “O silêncio ou o exílio”, de Marion Stalens. “Quem acompanhou a Feira do Livro em Frankfurt (outra cidade refúgio membro de ICORN) entendeu o quanto é importante defender a liberdade de expressão”. Na oportunidade, o ministro da Cultura do Irã se recusou a participar da abertura por conta da presença do Salman Rushdie, o fundador da rede de cidades refúgio. “Isso mostra a importância da solidariedade internacional defesa da liberdade de expressão e respeito dos direitos humanos”, explica. 

PROGRAMAÇÃO

Contribuindo para a aproximação entre autores e leitores, a compreensão da diversidade cultural, o respeito às individualidades e os debates sobre a produção artística e literária, estarão também presentes nomes como Ana Elisa Ribeiro, Betty Mindlin, Carlito Azevedo, Christian Dunker, Conceição Evaristo, Cremilda Medina, Fabio Weintraub, Felipe Pena, Geraldo Carneiro, Heliete Vaitsman, Jards Macalé, João Batista Melo, Jorge Mautner, Juremir Machado, Laerte Coutinho, Luize Valente, Marcelino Freire, Miriam Leitão, Pedro Vasquez, Roger Mello, Sérgio Abranches e Vladimir Safatle, entre outros nomes de peso. Completam esta seleção os convidados internacionais John Dinges (EUA), José Luís Peixoto (Portugal) e Lopito Feijóo (Angola).

HOMENAGEM

O debate inaugural do Fórum das Letras de Ouro Preto fará uma homenagem a um cânone da literatura nacional, Graciliano Ramos, cuja obra é marcada por alta complexidade social, política e psicológica. Dessa forma, a mesa Graciliano Ramos e a liberdade de expressão contará com a presença do escritor Ricardo Ramos e da ensaísta Elizabeth Ramos, netos do autor, além de Audálio Dantas, autor de A infância de Graciliano Ramos, e Wander Melo Miranda, autor de diversos estudos e livros sobre o alagoano.

Também será montada a exposição A palavra foi feita para dizer, com manuscritos, fotos e vídeos em memória do escritor. A mostra contou com o envolvimento do crítico literário Lourival Holanda, dos fotógrafos Walter Craveiro e Evandro Teixeira, dos pesquisadores Ieda Lebensztayn e Thiago Mio Salla, Luiza Ramos Amado e Selma Caetano.

CICLO JORNALISMO E LITERATURA

Como tradicionalmente acontece, o Fórum das Letras de Ouro Preto será palco para discussões e reflexões relacionadas à produção jornalística. Coordenado pela professora Marta Maia, o núcleo receberá alguns dos mais importantes jornalistas brasileiros, como Adriana Carranca (Estado de S. Paulo), Audálio Dantas, Fernando Portela, Laura Capriglione (Jornalistas Livres), Leonardo Sakamoto (ONG Repórter Brasil) e Marina Amaral (Agência Pública).

O Ciclo Jornalismo e Literatura contará, ainda, com a oficina “Jornalismo em Quadrinhos”, ministrada pelo artista gráfico Robson Vilalba (Gazeta do Povo), vencedor do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos em 2015. A participação é gratuita, com inscrições presenciais no Grêmio Literário Tristão de Ataíde (GLTA), local de realização dos debates, a partir de 5 de novembro.

#DASLETRAS

Pelo segundo ano consecutivo, o Fórum contará com o #DasLetras, espaço destinado a debates sobre a relação da literatura com outras artes, questões comportamentais etc. Com curadoria do professor Bernardo de Amorim, a programação contará com as mesas Vozes da diversidade: a prosa brasileira contemporânea, com Conceição Evaristo, Uelinton Alves e Betty Mindlin; Texturas no corpo da cidade: dramaturgias do espaço e intervenções poéticas, com Larissa Alberti, Jéssica Balbino e Luciana Romagnolli; e Os poetas e o politicamente correto, com Ana Elisa Ribeiro, Lopito Feijó (Angola), Geraldo Carneiro e Antônio Calloni.

FÓRUM DAS LETRINHAS

Com o objetivo de estimular a leitura desde a infância, o Fórum das Letras de Ouro Preto promove também o Fórum das Letrinhas. O braço infantojuvenil do evento contribui para a formação de estudantes das instituições de ensino da rede pública e privada de Ouro Preto, Mariana e distritos, com dezenas de atividades pedagógicas e educacionais. Além disso, estão previstos espetáculos teatrais e contações de histórias.

Em 2015, o Letrinhas segue democratizando o acesso à literatura infantil, por meio de oficinas de formação e debates, junto aos professores, alunos e alunas das escolas da região. Na programação, destaca-se a participação de Roger Melo, vencedor do Prêmio Hans Christian Andersen (2014), considerado o Prêmio Nobel da literatura infanto-juvenil, e a premiada ilustradora e escritora Mariana Massarani. O Fórum das Letrinhas tem curadoria da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) e apoio da Secretaria de Estado de Cultura, além do patrocínio exclusivo da Petrobras.

O FÓRUM DAS LETRAS

O Fórum das Letras de Ouro Preto, um dos empreendimentos literários mais famosos no Brasil, é anualmente organizado pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), tendo como idealizadora a professora Guiomar de Grammont. Ele foi criado com o objetivo de instaurar entre escritores e leitores uma fértil interação e também no intuito de destacar o significativo papel da cidade de Ouro Preto, Patrimônio Cultural da Humanidade.

O principal objetivo do evento é construir uma ponte entre as culturas de língua portuguesa, promovendo o encontro entre criadores, editores, divulgadores, críticos e interessados na literatura dos diferentes países e comunidades dessas mesmas culturas. Com 11 anos de realização, o Fórum das Letras contribuiu consideravelmente para a formação de leitores na região dos Inconfidentes, notadamente em Ouro Preto, cidade Patrimônio Mundial, e para o desenvolvimento sustentável através da formação de leitores. 

Desde sua gênese, o Fórum se constituiu um espaço para o desenvolvimento de propostas em comum para promover o acesso dos autores lusófonos aos espaços de divulgação e difusão das suas obras no mundo, acesso por vezes dificultado por questões exteriores ao universo literário.

O evento conta com patrocínio do Ministério da Cultura, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, BNDES, Petrobras (patrocinador exclusivo do Fórum das Letrinhas) e Samarco. Governo Federal: pátria educadora.

Mais informações: www.forumdasletras.ufop.br.

SERVIÇO:

Fórum das Letras de Ouro Preto

Data: 4 a 8 de novembro

Local: Ouro Preto (consultar a grade de programação)

Gratuito


Durante três anos, uma equipe do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), em parceria com a Unimontes, percorreu a parte navegável do rio São Francisco para identificar os bens culturais da região e, assim, promover o registro do seu patrimônio imaterial. De forma colaborativa e com a participação da comunidade, os técnicos do Iepha-MG fizeram um levantamento dos lugares, celebrações, formas de expressão, saberes e fazeres mais representativos das comunidades ribeirinhas. A equipe percorreu 17 cidades que margeiam o curso navegável do São Francisco em Minas Gerais, partindo de Pirapora com destino a Manga.


A experiência adquirida com o projeto permitiu ao Instituto consolidar uma metodologia de inventário e registro própria, pioneira em Minas Gerais, que poderá ser executada em outras regiões do Estado. “Em uma perspectiva de escuta das comunidades, este trabalho reafirma uma proposição desta gestão de construção de uma política pública de Patrimônio, que avança de uma noção material de Patrimônio para o reconhecimento da atividade, do processo e do produto cultural”, afirma a presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo.


Com base no Inventário Cultural serão realizadas, a partir do dia 24 de outubro, diversas atividades, entre elas a mostra “Alameda São Francisco: o Rio inunda a Cidade”. A instalação, que será aberta no dia 24 e vai até o dia 2 de novembro, é uma realização do Iepha-MG com curadoria de Tereza Bruzzi e Alexandre Rousset. Além da exposição, que ocupará a alameda central da Praça da Liberdade, outros eventos acontecerão nos espaços que integram o Circuito Liberdade.


A abertura acontece no sábado, 24, no MM Gerdau -Museu das Minas e do Metal, com o lançamento da publicação “Caderno do Patrimônio Imaterial: Inventário Cultural do Rio São Francisco”, às 10h. O evento contará com a presença da presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, da equipe que produziu o Inventário Cultural e da comunidade que participou da pesquisa colaborativa. No mesmo local, seis mestres do Vale do São Francisco mostrarão e conversarão com o público sobre seus diferentes bens culturais como a feitura de redes de pesca, de viola, pintura corporal indígena, entre outros.
Dando sequência às atividades, o “Batuque de Ponto Chique”, um tradicional grupo de percussão da região do São Francisco, conduzirá o público em um cortejo do museu à Praça da Liberdade.

No dia seguinte, domingo (25), a programação continua com o “Rei dos Temerosos”, um grupo nascido na cidade de Januária e que se manifesta por meio de danças e gingados próprios do reisado e da marujada. A roda acontecerá às 10h, na Praça da Liberdade.


Já no dia 31 de outubro, encerrando as homenagens a um dos mais importantes cursos d`água do Brasil, o grupo de teatro Ponto de Partida apresentará o espetáculo “Mineiramente”, dirigido por Regina Bertola, no Circuito Liberdade, às 20h.


Durante todo o período da mostra, o Espaço do Conhecimento UFMG exibirá, na Fachada Digital, uma série de imagens do inventário cultural do São Francisco, sempre das 19h às 23h, na ação “Tradições do São Francisco na Fachada Digital”.


Inventário Cultural do Rio São Francisco
A terceira edição dos Cadernos do Patrimônio Imaterial, agora voltado ao patrimônio cultural do rio São Francisco, demonstra a troca de saberes entre todos os envolvidos. “A estrutura do Caderno foi pensada em eixos temáticos, tais como modos de vida das comunidades tradicionais da região, saberes das águas, técnicas produtivas e artesanais, culinária, celebrações e ritos religiosos, formas de expressar alegria, lendas e mitos e lugares de produção e reprodução das suas práticas sociais e culturais”, explica o gerente de Patrimônio Imaterial, Luis Molinari.


O Caderno do Patrimônio Imaterial é uma publicação que tem como objetivo divulgar os estudos técnicos realizados pela instituição. No caso do Inventário Cultural do Rio São Francisco, a publicação apresenta um recorte da pesquisa realizada durante três anos na região, em parceria com a Unimontes e o Ministério Público.
Produção colaborativa


A curadoria da exposição “Alameda São Francisco: o Rio inunda a Cidade”, assim como o inventário do São Francisco, foi realizada de forma colaborativa. Enquanto o mapeamento do patrimônio cultural foi realizado com a ajuda das comunidades existentes ao longo do rio e do sertão próximo, a seleção do que seria focado na mostra nasceu de uma relação de trocas de conhecimento entre os pesquisadores do Iepha-MG e a equipe de curadores.


Esta metodologia, segundo os curadores da mostra, coloca o trabalho num lugar de fronteira, surgido entre a preservação da memória imaterial cultural e a instalação cênica. “A ideia foi inserir a figura do cenógrafo como um mediador desse acervo. Transformar o inventário numa instalação. No espaço aéreo das palmeiras teremos um grande rio. E na parte central da montagem estará um pouco da memória de tudo o que foi registrado pelos pesquisadores”, adianta Tereza Bruzzi, uma das curadoras.

SERVIÇO
Instalação “Alameda São Francisco: o rio inunda a cidade”
Data: 24 de outubro a 02 de novembro
Local: alameda central da Praça da Liberdade
“Tradições do São Francisco na Fachada Digital”
Projeção de imagens do inventário do rio São Francisco
Data: 24 de outubro a 02 de novembro
Local: Fachada Digital do Espaço do Conhecimento UFMG, no Circuito Liberdade
Horário: das 19h às 23h
Programação cultural
Dia 24
- Solenidade de abertura da mostra “Alameda São Francisco: o rio inunda a cidade”: 10h, no MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, no Circuito Liberdade
- Lançamento do “Caderno do Patrimônio Imaterial: Inventário Cultural do Rio São Francisco”: a partir das 10h, no MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, no Circuito Liberdade
- Apresentação e conversa com os mestres de ofícios da região do São Francisco: a partir das 10h, no MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, no Circuito Liberdade
- Apresentação do grupo “Batuque de São Romão”: depois da solenidade, no MM Gerdau e na Praça da Liberdade
Dia 25
- Apresentação do grupo “O Rei dos Temerosos”, de Januária: a partir das 10h, na Praça da Liberdade
Dia 31
- Apresentação do espetáculo “Mineiramente”, do grupo Ponto de Partida”: às 17h, no Circuito Liberdade

Leitura de obras de Carlos Drummond de Andrade, palestras, oficinas e filmes vão marcar o Dia Nacional da Poesia, neste sábado (31/10), data em que se festeja o aniversário do poeta. As comemorações fazem parte da 14ª edição da Semana Drummondiana realizada pela Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA), em Itabira, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

“Nesta data procuramos sempre trabalhar a literatura e o amor pela leitura, focando histórias voltadas para o público infanto-juvenil, para estimular os jovens a terem contato com a literatura” afirma a assessora de comunicação da FCCDA, Tatiana Linhares. 

Arquivo/Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade

“Não faças versos sobre acontecimentos.
Não há criação nem morte perante a poesia.
Diante dela, a vida é um sol estático,
não aquece nem ilumina”
(Carlos Drummond de Andrade em   Procura da poesia )



Homenagens

A programação do Dia Nacional da Poesia está recheada de homenagens a um dos maiores poetas brasileiros. Os eventos são quase todos gratuitos e incluem:  exibição do filme “Vida e verso de Carlos Drummond de Andrade – uma leitura”; oficinas de decoupage “Todas as Rosas” (para jovens e adultos) e a de pintura (para crianças de 6 a 8 anos).

A leitura do roteiro do livro “A Rosa do Povo”, que completa 70 anos, também faz parte das homenagens. Ainda estão na lista o concurso de poesia – “Itabira, seu nome é poesia” e a entrega do Selo Dia Nacional da Poesia.

Mais detalhes da programação no site da Fundação Carlos Drummond de Andrade.

“Se procurar bem você acaba encontrando.
Não a explicação (duvidosa) da vida,
Mas a poesia (inexplicável) da vida”
(Carlos Drummond de Andrade)



Primeiro Dia Nacional da Poesia

A Semana Drummondiana, que começou na última quarta-feira, já acontece há 14 anos, mas somente este ano foi estabelecida a lei federal que torna 31 de outubro, o Dia Nacional da Poesia. A data foi escolhida em homenagem ao nascimento do poeta Carlos Drummond de Andrade.
Este, portanto, é o primeiro ano em que se comemora oficialmente o dia da poesia. Para marcar o momento, o secretário de Estado da Cultura, Angelo Oswaldo, vai entregar à cidade de Itabira um selo simbólico em comemoração ao Dia Nacional da Poesia.  


A vida do poeta e cronista

Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira, em 31 de outubro de 1902. De uma família de fazendeiros, estudou em Belo Horizonte, onde também começou a carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que reunia conhecidos jornalistas e escritores mineiros expoentes do movimento modernista.

Pressionado pela família, Drummond formou-se em farmácia na cidade de Ouro Preto, em 1925. Não seguiu a carreira. Ingressou no serviço público e, em 1934, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete do amigo Gustavo Capanema, então ministro da Educação. Em 1945, passou a trabalhar no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional até se aposentar em 1962. 

“Se eu gosto de poesia?
Gosto de gente, bichos, plantas, lugares, chocolate, vinho, 
papos amenos, amizade, amor. Acho que a poesia está contida nisso tudo”
(Carlos Drummond de Andrade em  Procura da poesia )



Ao longo de sua carreira como escritor, lançou dezenas de livros de prosa, verso, contos e ensaios. Teve seu título traduzido para diversas línguas e levou a poesia mineira para muito além das fronteiras brasileiras. Drummond foi seguramente, por muitas décadas, o poeta mais influente da literatura brasileira em seu tempo. Além disso, foi tradutor de autores estrangeiros: Balzac, Marcel Proust, García Lorca e Molière.

Carlos Drummond de Andrade morreu no Rio de Janeiro RJ, no dia 17 de agosto de 1987, 12 dias após a morte de sua filha única, a cronista Maria Julieta Drummond de Andrade.

FONTE: AGÊNCIA MINAS


Na foto: Jorge Alberto Nabut

Jorge Alberto Nabut

Em reunião ordinária, aberta ao público, a Academia de Letras do
Triângulo Mineiro, sob a presidência de Ilcea Sônia Maria Borba Marquez,
no dia 24 de outubro próximo, lançará três livros, de três autores.
Dois são acadêmicos, Jorge Alberto Nabut e Guido Bilharinho, e Heladir Josefina Saraiva e Silva é historiadora.

Todas as três obras contaram com o apoio da Prefeitura Municipal de Uberaba, através da Fundação Cultural, e duas são vencedoras da concorrência 2015 da
Lei Municipal de Incentivo à Cultura. O local da reunião com lançamentos
será na Livraria Lemos & Cruz, o maior empreendimento
do gênero em Uberaba.

A obra de Jorge Alberto Nabut, “Livro das chuvas”, é do gênero poesia, e nas
suas 160 páginas revela os sentimentos que a chuva pode trazer. Uma
composição entre a literatura e as artes visuais desde a sua capa. Guido
Bilharinho apresenta “Literatura e estudos históricos de Uberaba”
com um painel da produção literária nos diversos gêneros, ao levantar livros de história, poesia, prosa e periódicos culturais. Trata-se do primeiro de uma trilogia do acadêmico.


Heladir Josefina Saraiva e Silva, cujo livro abarca um
trabalho acadêmico na Universidade de Uberaba, focaliza a
“Imigração italiana nos municípios de Uberaba, Sacramento e Conquista”. É uma densa e bela pesquisa sobre a vinda de famílias da Itália para o
Triângulo Mineiro e sua importante contribuição.

Nos dois dias de feira, a Setur, o Instituto Estrada Real, o Circuito do Ouro e a Associação das Cidades Históricas ministrarão a palestra: Conheça, Viva e Experimente Minas Gerais! A proposta é apresentar o estado e seus atrativos. Posteriormente, os receptivos turísticos, responsáveis pela comercialização do destino, apresentarão seus produtos. Serão realizadas quatro palestras no primeiro dia e três no segundo dia, no estande de número 184.

 

Para o secretário de Turismo, Mário Henrique Caixa, “o Festuris é mais uma grande oportunidade para divulgar Minas Gerais enquanto destino turístico. A Feira de Gramado é tradicional, já consta no calendário nacional de eventos do Turismo. Esperamos fazer bons negócios por lá”, diz.

 

A Setur-MG terá um estande cooperado com representantes do SEBRAE, do Instituto Estrada Real, do Circuito Turístico do Ouro, da Associação das Cidades Históricas e do Mercado Central.

 

O FESTURIS – Durante dois dias de intensa atividade, mais de 14 mil profissionais circulam pelos 20 mil metros quadrados da feira, conferindo os mais de 2.500 expositores, distribuídos em 400 estandes. Uma das razões para o crescente sucesso da feira é a sua segmentação por nichos de mercado.

 

SERVIÇO:

Feira de negócios

Data: 06 a 07 de novembro de 2015

Horários:

06 de novembro, das 14h às 20h

07 de novembro, das 14h às 19h

Local: Centro de Feiras e Eventos Serra Park – Gramado – Rio Grande do Sul


O Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado de Minas Gerais (SATED Minas) apresenta a Mostra Gandarela Cultural 2015, em comemoração ao seu aniversário de 30 anos. O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, participará da solenidade de abertura, no dia 26, às 20h30. A programação acontece de 26 a 28 de outubro no Teatro Marília. Clique aqui e faça as inscrições.

Programação completa:

Dia 26 de Outubro de 2015 - Segunda-feira

12  às 13 horas - Credenciamento

13:00  às 15:00 horas  - MESA I  

“Artistas e o Ensino/Aprendizagem da Arte” 
A Arte Educação como área de pesquisa.

"Como a matemática, a história e as ciências, a arte tem domínio, uma linguagem e uma história. A arte-educação é epistemologia da arte e, portanto, é a investigação dos modos como se aprende arte na educação infantil, no ensino fundamental e médio e no ensino superior...” Ana Mae Tavares Bastos Barbosa 

Convidados:  Representante da ABRACE (Associação Brasileira de Artes Cênicas) - SINPRO (Sindicado dos professores de Minas Gerais) - Secretaria de Educação - David Dolpi, Cauê Salles, Joselma Luquini, Dulce Beltrão

Moderadora: Professora Yaska Antunes

  

15:15  às 17:15 horas - MESA II

“Impacto Global da Diversidade” 
A inclusão por gênero, raça, cor, religião, nacionalidade, idade, orientação sexual,  ideias, políticas, ideologias, necessidades especiais em nossos espetáculos. 

Convidados: Luciana Kataoui (Crepúsculo) – (Nó Cego) – Helen Novais (Ponto Livre - Acessibilidade)   (Teatro Negro e Atitude) – Cida Falabela (ZAP 18) -  Ana Amélia Cabral (Grupo Nós de Teatro – Maioridade) – Cidah Vianna (Doutores Palhaços)

Moderador: Nil César

17:30  às 19:30 horas - Mesa III

“Teatro e Política: O Artista como Ativista”

Convidados: Pedro Paulo Cava – Magdalena Rodrigues - Leri Faria        Walmir José - Rômulo Duque

20:30 horas - Abertura Solene

Performance (Grupo Crepúsculo)

Guilardo Veloso - Representante do MINC

Angelo Oswaldo  - Secretário de Estado da Cultura

Márcio Lacerda - Prefeito de Belo Horizonte

Leônidas de Oliveira – Presidente da Fundação Municipal de Cultura

Wendel  Mesquita – Presidente da Comissão de Cultura da Câmera Municipal de Belo Horizonte

Deputado Bosco – Presidente da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa

Vereador Gilson Reis – SINPRO – Sindicato dos Professores

Rômulo Duque -  Presidente do SINPARC

Magdalena Rodrigues – Presidente do SATED/MG

Emmano Garcia – Presidente do Movimento Teatro de Grupo - MTG Presidente DANÇA MINAS

FÓRUM DO AUDIO VISUAL  

Denise Dias - (COTBEL)

Coquetel:

Dia 27 de Outubro de 2015 - Terça-feira

09:00  às 11:00 horas - MESA IV

 “Arte e Trabalho: Uma Profissão Precária?” 
A profissão de Artistas e Intérpretes - nas áreas de Teatro, Dança, Circo - é precária e instável, se caracterizando por empregos ou postos de trabalho irregulares, flutuações salariais e relação empregatícia atípica, através de contratos de prestação de serviços cada vez mais curtos. 

Convidados: Maria Clara Lemos – Fernando Limoeiro (Teatro) - Evandro Passos (Dança) – Sula Mavrudis (Circo) - Ju Brasil - Zeca Perdigão (Modelo/Manequim) - Rafael Conde (Cinema /Áudio Visual)  Dione Vaz  Roberto Duque (Técnica) – André Dias (Teófilo Otoni)

Moderadora: Lívia do Espírito Santo

11:00  às 11:15 horas - Café

11:15  às 12:30 horas

Palestra: Como Superar as Dificuldades de Financiamento”                                                                         

Estratégias novas e inovadoras de arrecadar fundos para financiar obras diante do atual contexto da economia mundial.

Palestrante: Fabio Cesnik

14:00  às 16:00 horas – MESA V

“LGBT e o Mercado de Trabalho”

Quando falamos sobre inserção no mercado de trabalho e educação, esses dados mostram a raiz dos problemas: estima-se que 90% das travestis e transexuais brasileiras se prostituem para sobreviver.

Entre outras, a luta pela institucionalização do nome social é uma das pautas do movimento LGBT.

Convidados: Nany People - Walkiria La Roche - Naila Brizard - Michele Loren, Eurico Justino – Kayete Kaka  

Moderadora: Dayse Belico


16:00  às 16:15 horas – Café


16:15  às 18:15 horas – MESA VI 

‘Circulação – O Preço da Mobilidade” 
As condições contratuais para a circulação dos espetáculos, sem seguro de saúde e social, que põem em risco os direitos laborais. 

Convidados: Eduardo Moreira (Grupo Galpão) - Suely Machado (1º ATO) - Jomar Mesquita (Mímulus) - Maurício Canguçu (Cangaral) - Cláudio Dias (Luna Lunera) -  Spanca – Ione Medeiros (Oficina Mulitmédia)

Moderador: Guilherme Marques (ECUM)

28 de Outubro de 2015 - Quarta-feira

 09:00  às 12:00 – MESA VII

“A Luta por Nossos Direitos” 
A UNESCO adaptou em 1980 a Recomendação relativa à Condição de Artista, reconhecendo formalmente que o trabalho do artista melhora a condição de vida, contribui para o desenvolvimento da sociedade, é digna de reconhecimento social, e, portanto, o artista deve receber uma remuneração justa e dignidade socioeconômica. O dever de acompanhar as produções para desenvolvimento profissional.

- Preço de ingresso diferenciado para artistas.

- Artistas maiores de 65 anos e o mercado  de trabalho

- Previdência Social

- Formalização da relação de trabalho

- Acordo Coletivo de Trabalho 

Convidados: OAB/MG – MTPS – INSS – OCEMG – Dulce Beltrão – Maria Olívia – Joelma Barros – Fernando Veríssimo – Luciene Lemos

Moderador: José de Oliveira Júnior

 14:30 às 16:30 horas - MESA VIII

“A Segurança no Trabalho Artístico e Técnico”
O ambiente de trabalho artístico e técnico, os riscos laborais, a falta de planos de saúde e a ausência de contribuições previdenciárias. 

Convidados: MT - José Maria Amorim - Felício Alves - Geraldo Octaviano   Henrique Santos - Rodrigo Pederneiras – Leri Faria

Moderadora: Magdalena Rodrigues

16:30  às 16:45 - Café

16:45  às 18:45 horas – MESA IX

“A criança e o Adolescente no Espetáculo”

O trabalho de crianças e adolescentes no teatro, circo, na passarela é sempre confundido com divertimento. 

Ao invés de receberem seus cachês, crianças e adolescentes são muitas vezes induzidos, por falta de conhecimento dos pais, a situações de exploração e de exposição perigosa.

Convidados: Denise Bernardes (Produtora de Elenco) - Rodrigo Muchelas  (Ford Models) – Sula Mavrudis (Rede de Apoio ao Circo) – Paulo Rezende -Ministério do Trabalho  e Previdência Social


Não vai faltar festa, cantiga de roda, pintura, dança, cocares, e rituais indígenas e tribais em Minas Gerais. Considerando a dívida histórica do Estado no atendimento aos direitos e valorização das comunidades indígenas, em todas as suas etnias, a Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural, divulga o resultado do Edital de Premiação das Festas Tradicionais das Comunidades Indígenas ou Grupos Tribais.

R$ 180 mil em recursos foram distribuídos para os povos indígenas aldeados no Estado de Minas Gerais num processo desburocratizado, levando em consideração as diferentes regiões.

12 prêmios foram entregues à proponentes de sete territórios de desenvolvimento do Estado, são eles: Sul, Oeste, Mucuri, Metropolitana, Vale do Aço, Médio e Baixo Jequitinhonha. Clique aqui e confira o resultado.

“Valorizar a cultura indígena é reassumir uma postura de reconhecimento dos povos tradicionais. Por determinação do Governador Fernando Pimentel, oferecemos com esse edital a legítima visibilidade aos que, até então, ficaram à margem das políticas públicas. Hoje, somos uma só tribo lutando pela construção de uma Minas Gerais mais justa e humanitária”, considera o superintendente de Interiorização e Ação Cultural, João Miguel.  

Conheça as festas tradicionais premiadas

Festa das Águas (Carmésia)

O povo Pataxó é comumente conhecido como o povo das aguas. O ritual realizado durante o período de colheitas, no centro cultural Mongongá, representa o comprometimento da comunidade com a preservação do meio ambiente e também da sua cultura passada pelos antepassados. Além dos 120 indígenas, a aldeia Imbiruçu recebe visitantes para prestigiar a Festa das Aguas.

Festival do Pequi (Martinho Campos)

O pequi é um alimento tradicional na cultura Kaxixó. Fruto que tem se tornado escasso nos últimos anos. A festa reúne os indígenas para o reflorestamento dos arredores da aldeia, além do preparo típico.

Fruto celebrado pela aldeia.

Festas com os Yãmiy (Bertópolis)

A comunidade Maxakali contempla em suas cerimônias os yãmy – seres da floresta. Os ritos envolvem a memória da fauna e flora ancestrais. Visitantes são atraídos para a aldeia, promovendo a aproximação com não indígenas para a documentação e diálogo intercultural.

 Crédito: Divulgação

Fortalecimento Das Festas Tradicionais Xakriabá (São João das Missões-MG)

O povo Xakriabá está distribuído em 32 aldeias, cerca de 1000 pessoas que se encontram a cada semana em aldeias diferentes para celebrar as suas tradições, um momento de fortalecimento espiritual da comunidade. O prêmio permitirá o investimento na produção de artesanatos como bordunas, arco e flexa, vestimentas tradicionais, cocares e outras materiais culturais para serem utilizados pelas gerações futuras.

 Crédito: Divulgação

Apresentação do Toré e construção de OCA (Caldas)

Com a construção da oca a comunidade ganhará um espaço reservado para as apresentações tradicionais e demais manifestações culturais da comunidade Xucuro Kariri. O local também será utilizado pela escola indígena.  

Crédito: Divulgação

 

Awê Heruê Niamissun (Carmésia)

Momento de aprendizado para os jovens o Awê Haruê é ym ritual que envolve a língua, músicas, danças, jogos e brincadeiras da cultura milenar Pataxó. No dia do Awê, além dos seus 130 indígenas, a aldeia recebe visitantes de toda a região.

Crédito: Divulgação

Apné Yxux ka ´ ok – Aldeia Verde Forte (Ladainha)

A comunidade Maxakali da Aldeia Verde, realiza anualmente no dia 19 de abril a festa do Índio. Familiares de outras tribos distantes são recebidos para a cerimônia, que acontece na “Kuxex” casa de religião da aldeia. O grupo é formado atualmente de 94 famílias e mais de 400 indígenas.

Crédito: Divulgação 

Força e Resistência da Cultura Pataxó (Açucena)

Canto, dança, espiritualidade, rezas, artesanato e gastronomia movimentam a região de Açucena para a festa. O ritual possibilita ao pajé reafirmar as crendices dos eu povo, em busca de perpetuar a cultura dos Pataxós. A comunidade pretende, com esta premiação, ampliar a festa, realizando paralelamente o encontro de pajés com a medicina tradicional para enriquecimento cultural de tais práticas tradicionais.

 

Intercâmbio Cultural de Jovens Indígenas Xakriabá (São João das Missões)

O encontro possibilita que os jovens tenham acesso às manifestações culturais tradicionais do povo Xakriabá. São realizadas atividades como cantigas de roda, produção de artesanatos com cerâmicas, e o grande batuque.

 Crédito: Divulgação

Celebração 02 Maio a Força da Luta e da Resistência (São João das Missões)

Desde 2006 a volta de um grupo de 50 famílias indígenas e a retomada das terras são celebradas com um festejo tradicional. O povo Xacriabá comemorará, em 2016, com uma feira de artesanatos, a primeira década após a retomada.

 

Encontro de Pajés Na Aldeia Cinta Vermelha Jundiba: Construindo o Bem Viver (Araçuaí)

A reunião dos Pajés na Aldeia Pankararu-Pataxó destina-se à preservação das tradições, especialmente a reprodução de práticas de sustentabilidade, permacultura e bem viver nas terras. No evento é ressaltada a importância de viveiros de plantas medicinais, o fortalecimento de escolas e as tradições que envolvem as cerimônias, como casamentos e batizados.


Crédito: Asscom/SEC

Secretário Angelo Oswaldo se reúne com Missão Diplomática dos EUA

Um festival de cinema norte-americano será realizado no Cine Humberto Mauro em março de 2016. O anúncio foi feito na manhã de hoje durante encontro entre o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, Abigail Dressel, diretora para Assuntos de Cultura da Embaixada Americana no Brasil, e o representante diplomático dos EUA em Minas Gerais, Brian Bauer. A reunião contou ainda com a presença de Rodrigo Perpétuo, chefe da assessoria internacional do Governo de Minas Gerais.

A programação do festival está em elaboração e seus detalhes serão divulgados em breve, mas Dressel e Bauer adiantaram que o evento deverá contar com a presença de diretores de cinema vindos dos Estados Unidos.

Outras ações que visam aprofundar o intercâmbio artístico entre Minas Gerais e os Estados Unidos também foram anunciadas. Entre elas, a visita de artistas daquele país a Inhotim, bem como a exibição no local de obras elaboradas por nomes expressivos das artes visuais norte-americanas.

A área de patrimônio cultural também foi abordada durante o encontro. Segundo o secretário, o diálogo com a representação americana deve propiciar que projetos de Minas Gerais tenham acesso a editais de fundos americanos para o patrimônio cultural internacional.


O programa Música Minas divulga resultado das propostas aprovadas para o mês de novembro.

São onze propostas selecionadas e os contemplados viajam para 9 países diferentes.

Confira a lista

Programa Música Minas

São R$ 1.105 millhõesem recursos financeiros, divididos em dois editais.

O primeiro, no valor de R$ 700 mil será revertido em ajuda de custo,paraintercâmbio cultural através de viagens por municípios de todo o Brasil e dos 5 continentes do mundo, por integrantes da cadeia criativa e produtiva da música, com residência permanente em Minas Gerais.

O objetivo visa à participação emeventos e/ou atividades prioritariamente culturais, no campo da música, promovidos por instituições brasileiras ou estrangeiras de reconhecido mérito.O valor máximo do apoio a requerimento de grupo ou coletivo será de R$ 15 mil para viagens nacionais e de R$ 60 mil para viagens internacionais. 

Já os R$ 405 mil são para o edital de Chamamento Público do Programa Música Minas, que seleciona uma entidade privada - sem fins lucrativos - para a realização de mini-residências artísticas do segmento musical. As inscrições estão abertas de 26 de outubro a 05 de novembro de 2015 e podem ser feitas no link: http://goo.gl/rtZSv9


O violino é um dos instrumentos mais populares e também um dos mais importantes na música sinfônica. Em seu próximo concerto, pela série Fora de Série, a Filarmônica de Minas Gerais, regida pelo maestro Fabio Mechetti, interpreta o Romance nº 1 em Sol maior, op. 40, e o Romance nº 2 em Fá maior, op. 50; ambos para violino, com participação especial de Rommel Fernandes e Ara Harutyunyan, músicos da Orquestra. No repertório da apresentação, o público ouvirá também a Abertura Leonora nº 3, op. 72b; e a Sinfonia nº 7 em Lá maior, op. 92. O concerto acontece no sábado, 24 de outubro, às 18h, na Sala Minas Gerais. A série Fora de Série apresenta, até o fim do ano, aclamadas obras de Beethoven, compositor homenageado da Temporada 2015. Os ingressos já estão esgotados.

Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Banco Votorantim  por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Beethoven

Ludwig van Beethoven (Alemanha, 1770 – Áustria, 1827) ganha os holofotes da Orquestra na Temporada 2015 ao protagonizar a série Fora de Série. O compositor foi exemplo de autossuperação e cumpridor daquela que acreditava ser sua missão: a de ser, pela música, testemunha da humanidade. Filho de pai alcoólatra, que por muitas vezes agia com brutalidade, teve de assumir, ainda jovem, responsabilidades após a perda da mãe e a decadência do pai. Sua música procurou refletir os anseios do homem como indivíduo e ser social político. Nascido em Bonn, na Alemanha, estabeleceu-se, em 1792, em Viena, maior centro cultural da época, onde iria estudar brevemente com Haydn e posteriormente com Salieri. Beethoven se firma como talentoso compositor e instrumentista, com fama notória e ascensão ininterrupta. No entanto, sua surdez progressiva aparece como grande tragédia de sua vida, até a total perda da audição, o que não o impediu de continuar compondo, tornando-se uma lenda viva em sua época. Não é sem razão que Victor Hugo escreveria a respeito de Beethoven que “esse surdo ouvia o infinito”.

O maestro Fabio Mechetti

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008. Por esse trabalho recebeu o Prêmio Carlos Gomes/2009 como Melhor Regente brasileiro. Recentemente, tornou-se o primeiro brasileiro a ser convidado a dirigir uma orquestra asiática, sendo nomeado Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia. Foi Regente Residente da Sinfônica de San Diego, Titular das sinfônicas de Syracuse, Spokane e Jacksonville, sendo agora, Regente Emérito destas últimas duas. Na Sinfônica Nacional de Washington foi regente associado de Mstislav Rostropovich. Estreou no Carnegie Hall conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Nos Estados Unidos dirigiu inúmeras orquestras e é convidado frequente de importantes festivais.

Realizou diversos concertos no México, Peru e Venezuela. No Japão dirigiu as Orquestras Sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Na Europa regeu a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia e a Orquestra da Radio e TV da Espanha. Dirigiu também a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá, e a Filarmônica de Tampere, na Finlândia. No Brasil, regeu a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre, Brasília e Paraná e as municipais de São Paulo e Rio de Janeiro. Mechetti possui mestrados em Composição e Regência pela Juilliard School de Nova York.

O violinista Rommel Fernandes

Rommel Fernandes é spalla associado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e mantém intensa atividade como recitalista e músico de câmara. Foi solista frente a diversas orquestras, incluindo a Filarmônica de Minas Gerais, a Osesp (como vencedor do concurso Jovens Solistas), Orquestra Unisinos, Orquestra de Câmara da Unesp, Advent Chamber Orchestra (ao lado de Jacques Israelievitch, ex-spalla da Sinfônica de Toronto) e Northwestern University Chamber Orchestra. Mestre e doutor em Música com Honors pela Northwestern University, Estados Unidos, na classe de Gerardo Ribeiro, Rommel frequentou também o Lucerne Festival Academy, Suíça, e o Tanglewood Music Center (TMC), onde estudou música de câmara com membros dos quartetos de cordas American, Cleveland, Concord, Juilliard e Muir. Natural de Maria da Fé, MG, Rommel iniciou seus estudos musicais no Conservatório Estadual de Pouso Alegre e obteve o Bacharelado em Violino pelo Instituto de Artes da Unesp, como aluno de Ayrton Pinto. Em São Paulo foi integrante da Orquestra Experimental de Repertório e spalla da Orquestra de Câmara da Unesp.

O violinista Ara Harutyunyan

Ara Haratyunyan nasceu em uma família de músicos em Yerevan, na Armênia, onde começou a estudar violino aos oito anos. Ao longo de sua carreira venceu várias competições nacionais e internacionais, participou de muitos festivais e masterclasses e apresentou-se como solista e músico de câmara na Armênia, Rússia, Geórgia, Quirguistão, Suíça, Líbano, Síria e Estados Unidos. Recentemente venceu o Jacoby Soloist Competition da Universidade de Wyoming e foi nomeado finalista nacional do MTNA Young Artist String Competition, ambas nos Estados Unidos. Harutyunyan obteve Bacharelado e Mestrado no Conservatório Estadual Yerevan Komitas. Estudou durante um ano na Suíça, na Universidade de Artes de Zurique, com o professor Rudolf Koelman. Foi membro do Quarteto de Cordas Yerevan e violinista da Orquestra Filarmônica da Armênia. Harutyunyan foi spalla assistente da Orquestra Sinfônica de Cheyenne durante um ano, antes de se mudar para o Brasil, em 2014, para assumir o cargo de spalla assistente da Filarmônica de Minas Gerais.

O repertório

Abertura Leonora nº 3, op. 72b(1805/1806)

A Abertura Leonora nº 3foi composta para uma reapresentação da ópera Fidélio, em 1806. Inicia-se com um Adagio, rico em modulações, que introduz o Allegro seguinte, em forma de sonata com dois temas. O desenvolvimento inclui material referente às peripécias do drama, como a ária do prisioneiro Florestan e os toques imponentes dos trompetes que lhe anunciam a liberdade. Mas a Abertura possui autonomia – seu estilo sinfônico e a realização concisa e equilibrada garantiram-lhe, com justiça, a permanência nas salas de concerto.

Romance nº 1 em Sol maior, op. 40 (1802) e Romance nº 2 em Fá maior, op. 50 (1798)

O primeiro Romance, em Sol maior (provável movimento lento concebido para o inacabado Concerto Wo05), foi composto em 1799 e publicado em 1802. Seu tema principal, emAndantelento, tem caráter pastoral e o desenvolvimento constrói um diálogo permanente entre o solista e a orquestra.O segundo Romance,Adagio cantabile, foi escrito em 1802. A forma alterna o lirismo do tema, em Fá maior, com a energia do motivo secundário, em fá menor. O final reintroduz o tema principal e conclui a peça com uma longa coda.

Sinfonia nº 7 em Lá maior, op. 92(1811/1812)

No dia 8 de dezembro de 1813, Beethoven realizou na Universidade de Viena a primeira audição da Sétima Sinfonia. A pedido do público, o segundo movimento foi repetido como bis. O sucesso teve um significado especial para o compositor, pois, ao eleger o ritmo como elemento dominante da sinfonia, ele o idealizou como fator socializante, capaz de moldar os sentimentos coletivos (coincidentemente, a estreia ocorreu por ocasião de um concerto beneficente para os inválidos das guerras napoleônicas). Sob o aspecto da predominância do elemento rítmico, a Sétima Sinfonia se assemelha à Quinta. Entretanto, há entre elas uma diferença estrutural. Na Sinfonia nº 5, a força e a unidade advêm da recorrência da mesma célula rítmica em todos os movimentos; na Sétima, ao contrário, cada andamento é modelado e diferenciado por um padrão rítmico próprio.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Hoje em sua sede própria, a Sala Minas Gerais, a Orquestra Filarmônica foi criada em 2008, com o intuito de inserir Minas nos circuitos nacional e internacional da música orquestral. Formada por 94 músicos, vindos do Brasil, Europa, Ásia, Américas e Oceania, e sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra rapidamente alcançou reconhecimento do público e da crítica especializada. Administrada pelo Instituto Cultural Filarmônica, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), a Filarmônica mantém sua estrutura artística e executa sua vigorosa programação por meio de recursos públicos e privados, auditados anualmente para validar sua gestão.

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

   
   
   

Série Fora de Série

24 de outubro – 18h

Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente
Rommel Fernandes, violino
Ara Harutyunyan, violino

BEETHOVEN               Abertura Leonora nº 3, op. 72b
BEETHOVEN               Romance nº 1 em Sol maior, op. 40
BEETHOVEN               Romance nº 2 em Fá maior, op. 50

BEETHOVEN               Sinfonia nº 7 em Lá maior, op. 92

Ingressos: R$ 30,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 40,00 (Mezanino), R$ 50,00 (Balcão Lateral), R$70,00 (Plateia Central) e R$90,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes e maiores de 60 anos, mediante comprovação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br


Ampliação de investimento direto em cultura e abrangência das políticas públicas para todo o Estado são os pilares do Fundo Estadual de Cultura (FEC), que divulga a lista de projetos contemplados no edital de 2015. Ao todo, 230 propostas culturais, espalhadas por 140 municípios, vão receber a distribuição dos R$ 7,5 milhões disponíveis nesta edição. Acesse a lista de aprovados: http://migre.me/rXr6Y .

O edital deste ano concentra duas das linhas de frente do Governo Fernando Pimentel: a regionalização e a equidade. A aprovação dos projetos teve como critério o mérito de cada proposta e, principalmente, que todas as regiões do Estado fossem atendidas. Com isso, os 17 territórios de desenvolvimento de Minas Gerais foram contemplados, sendo que cerca de 90% do valor dos recursos são destinados a projetos de fora de Belo Horizonte.

O resultado atesta que a Secretaria de Cultura conseguiu atender às necessidades das diversas realidades presentes num estado de grandes dimensões. O êxito pelo edital de 2015 é avaliado pelo superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura, Felipe Amado. “Minas Gerais possui uma atividade cultural muito rica e diversificada. No FEC deste ano, com o atendimento a pequenos e médios projetos, tornou-se possível atingir um maior número de projetos e municípios, fomentando artistas, produtores culturais e movimento a economia da cultura.”

De todo o montante, 25,93% do valor será destinado a projetos executados pelo poder público municipal, isto é, pelas prefeituras. O restante do recurso será aplicado em propostas culturais a serem executadas pela sociedade civil.

A seleção dos projetos aprovados é feita pela Secretaria de Estado de Cultura, em conjunto com as Câmaras Setoriais Paritárias, que analisaram os projetos inscritos. Na composição desse grupo de trabalho, 50% dos integrantes são provenientes da sociedade civil e os outros 50%, do poder público.

Sobre o FEC

O Fundo Estadual de Cultura (FEC) tem como objetivo estimular o desenvolvimento cultural das diversas regiões de Minas Gerais. Assim sendo, trata-se de um importante mecanismo de fomento, que visa ao estímulo do desenvolvimento cultural, com foco nos municípios localizados no interior. Por meio de financiamento e apoio a propostas que tradicionalmente encontram dificuldade em captar recursos no mercado, o repasse de recursos pelo FEC, ao contrário do realizado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura, é direto, sem necessidade de captação junto a empresas.

Dessa forma, com o intuito de aprimorar suas ações, o Edital de 2015 inaugura uma nova fase do FEC. Entre as alterações, destaca-se o valor disponível de R$ 7,5 milhões, o maior dos últimos anos. Destaca-se que o orçamento do Fundo Estadual de Cultura, previsto no projeto de lei orçamentária para 2015, era de R$ 472 mil, o que acabou por representar um aumento de 15 vezes do orçamento previsto.

Outra novidade é a redução do valor limite de solicitação de recursos do Fundo. Essa mudança gerou um maior número de microprojetos culturais apoiados e, por conseguinte, uma maior distribuição de recursos para as entidades culturais em todos os Territórios de Desenvolvimento do Estado. A aprovação dos projetos levou em consideração a especificidade de cada projeto e, principalmente, a divisão regional dos mesmos. 


Com o intuito de se envolver mais ativamente com a produção artística e cultural da cidade, a Academia Mineira de Letras recebe, em iniciativa inédita, o grupo MADAME TEATRO durante dois meses em imersão artística na sede da Instituição. Abrindo espaço para a investigação e pesquisa do grupo, a AML contribui para o processo de construção e desenvolvimento do espetáculo que terá William Shakespeare como tema. O texto “Shakespeare – Livros para sobreviver”, do dramaturgo português Mickael de Oliveira, servirá de base para o solo de Diego Bagagal.  O espetáculo estreia no dia 20 de outubro e fica em cartaz até 6 de novembro, de terças às sextas, em três apresentações diárias para um público restrito de oito pessoas por sessão.

Para esta criação, o grupo fará um diálogo interdisciplinar entre literatura, teatro e artes visuais. Para isso, contará com uma equipe de colaboradores que inclui a fotógrafa Inês Rabelo, o pintor Martim Dinis, e os video-artistas Débora de Oliveira e Ralph Antunes.

Além da temporada do espetáculo - um site specific que fará uma intervenção no Palacete Borges da Costa, onde funciona a Academia - outras ações resultarão da residência artística. No decorrer do processo serão realizados diálogos internos e abertos ao público, intermediados por um membro da Academia Mineira de Letras, além de um diário de bordo virtual sobre a ocupação, publicado no site da MADAME TEATRO e nas redes sociais da AML.

Para Diego Bagagal, que criará seu primeiro solo na AML, “estar em residência na Academia Mineira de Letras é a possibilidade de conviver com grandes artistas de Minas Gerais, deixando suas experiências atravessarem a nossa criação. É um desafio, pois muitas vezes ocupamos lugares mais marginais e agora vamos ocupar um palacete. O Palacete Borges da Costa”.

 Já para Olavo Romano, Presidente da Academia Mineira de Letras, a iniciativa representa uma oportunidade de democratização do acesso do público aos processos criativos envolvidos nessa interação entre a literatura, o teatro e as artes visuais. “É sempre bom quando acontece essa troca entre a tradição e a ousadia do olhar de atores jovens. Essa experiência envolve, também, o aprofundamento na reflexão e na experimentação, tendo como referência a densidade de um autor como Shakespeare e sua obra”, finaliza.

Com essa parceria a AML busca construir um espaço de convivência entre artistas, pensadores e o público, para compartilhamento e intercâmbio de processos artísticos autorais e, dessa forma, aprofundar a reflexão e a pesquisa sobre literatura numa dimensão ampliada e imersiva.

Sobre o texto de Mickael de Oliveira

Shakespeare – Livros para Sobreviver é a reescrita do texto Cassandra – 4 lições para a sobrevivência, de Mickael de Oliveira. O ponto principal da reescrita, assumida pelo autor de Cassandra, foi a de transformar a figura mitológica grega noutra figura mítica: Shakespeare. Se a primeira versão trata de uma voz feminina que entrega a uma comunidade, enquanto “turista do sofrimento dos outros”, livros, que são lições para a sua própria sobrevivência, com Shakespeare os livros tomam outros contornos universais e teatrais, dando lugar a um discurso meta-teatral. Os livros entregues pelo dramaturgo inglês ao mundo ocidental têm, tal como Cassandra, o poder de determinar o futuro.

MADAME TEATRO

O grupo MADAME TEATRO foi fundado em 2012 em Belo Horizonte, pelos artistas Diego Bagagal e Martim Dinis. O objetivo é ser uma plataforma de criação de trabalhos autorais, experiências artísticas e processos de longa duração que possam desaguar em obras teatrais originais, interdisciplinares e multiculturais. A plataforma recebeu reconhecimentos internacionais como o convite para integrar a mostra oficial do Festival Sydney Gay and Lesbian Mardi Gras, na Austrália, o Festival Internacional de Teatro de Caracas 2014, e a mostra cultural World Cup Brazil 2014. Desde a sua fundação, a plataforma de diálogos, fruições e criações artísticas recebeu os prêmios Cena Minas e Cena Música.

 Sobre os artistas

Diego Bagagal, intérprete e co-diretor do projeto, nasceu em Belo Horizonte. É ator, diretor e dramaturgo. Formado em Comunicação Social, estudou Atuação no Teatro Universitário (UFMG). Cursou também Dança Contemporânea, Ballet Clássico, Jazz e Ballet Moderno, no Primeiro Ato Centro de Dança. Em 2007, a convite de Thomas Prattki, foi para Londres onde cursou como bolsista a pós-graduação em Creating Theatre and Performance pela London International School of Performing Arts (LISPA). É autor e diretor dos espetáculos Em Louvor à Vergonha (2013), BATA-ME! (Popwitch) (2013); POP LOVE (2010), The Witch and The Frog – Pop Version (2009), e Lilimão (2006). Em 2014, integrou a equipe do espetáculo De Tempo Somos, do Grupo Galpão, como consultor e diretor da cena ‘A Carteira’. Em 2011 integrou a equipe do espetáculo Eclipse, do Grupo Galpão, como assistente de direção e coordenador de ensaios do pedagogo russo e diretor do AKT-ZENT Berlim, Jurij Alschitz. É atualmente curador do FIT-BH 2016, realizado pela Fundação Municipal de Cultura.

Martim Dinis, co-fundador do MADAME TEATRO, nasceu no Funchal (Portugal) é ator, artista plástico, pesquisador de movimento e produtor cultural. Como bolsista da GDA especializou-se em Creating Theatre and Performance pela London International School of Performing Arts (LISPA). Foi diretor assistente e preparador corporal da 16ª edição do Oficinão do Centro Cultural Galpão Cine Horto, sob a direção de Chico Pelúcio e Lydia Del Picchia. Foi também preparador corporal do Grupo Real Fantasia. Foi responsável pela dramaturgia corporal de POP LOVE, do Oficinão Galpão Cine Horto; e BATA-ME! (Popwitch), ambos de direção de Diego Bagagal. Produziu e fez a assistência de direção dos espetáculos BATA-ME! (Popwitch) e Em Louvor à Vergonha.

Mickael de Oliveira, dramaturgo do projeto, nasceu na França e vive em Lisboa desde 1999. É licenciado e mestre em Estudos Artísticos – Variante Teatro, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Concluiu em 2013 o seu doutoramento na área da dramaturgia contemporânea portuguesa e europeia, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Escreve para teatro desde 2004, tendo co-fundado o Coletivo 84 em 2008, para o qual desenvolve um trabalho de escrita e encenação. Recebeu em 2007 o Prêmio Nova Dramaturgia Maria Matos (Teatro Municipal Maria Matos, Lisboa) pelo texto O que é teu entrego aos mortais. Em 2009, foi agraciado com a Menção Honrosa do Prémio Luso-Brasileiro António José da Silva (Teatro Nacional D. Maria II, Lisboa / FUNARTE, Brasil) com o texto Clitemnestra. Publicou em 2015 a Obra Completa Tomo I (Edições Húmus), que junta os seus últimos trabalhos de escrita. Seus textos já foram traduzidos para o francês, inglês, castelhano e eslovaco. Leituras dramáticas de seus textos foram feitas na França, Bélgica e Genebra.

 

As propostas foram entregues na audiência às 17h. As sugestões serão transformadas em Propostas de Ação Legislativa (PLEs), que serão apreciadas pela CPP, podendo ser apresentadas como emendas ao projeto do PPAG na Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária.

 

Setur- representando o secretário de Turismo Mário Henrique Caixa, a secretária adjunta Silvana Nascimento ouviu a apresentação das propostas e falou da Política Pública do Turismo constante do PPAG. “Estamos desenvolvendo uma parceria com o setor agrário, na criação de roteiros turísticos que potencializem os ganhos econômicos aliados à questão cultural. Esses novos roteiros são para promover Minas e desenvolver socialmente o interior cafeicultor. É isso que buscamos. E conseguiremos por meio do turismo de experiência”, diz.

 

A programação da semana ainda terá visitas e audiências públicas. Na terça (3), às 8h30, a Comissão de Turismo, Indústria, Comércio e Cooperativismo vai à Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig) discutir o desenvolvimento da Região do Circuito das Águas. No mesmo dia, às 9h30, a Comissão de Direitos Humanos vai debater a situação do acampamento José Bandeira, localizado na Fazenda da Prata, em Pirapora (Norte de Minas), onde moram 180 famílias que se encontram ameaçadas de despejo.

 

O Centro de Convenções da UFOP foi o local onde ocorreu uma intensa programação, entre palestras, mesa redonda, seminários, feira dos expositores, muita troca de informação e negócios, isso tudo com a participação de vários parceiros do trade turístico nacional, o que proporcionou uma oportunidade de parcerias profissionais e intercâmbio de experiências.

 

Na solenidade de abertura estiveram presentes entidades e autoridades de todo país, dentre os quais a secretária adjunta da SETUR-MG, Silvana Nascimento, os presidentes da ABAV nacional e de Minas, Antônio Azevedo e Antônio da Matta, o prefeito de Ouro Preto, José Leandro Filho, o reitor da UFOP, Marcone Jamilson Freitas Souza, o presidente da Panrotas, Guillermo Alcorta, o Secretário de Turismo de OP, Felipe Vecchia, o superintendente de Turismo, Indústria e Comércio de OP, Gilson Martins, além do diretor e promotor do Festival da Fire Assessoria e Eventos, Alexandre Araújo.

 

Para a secretária adjunta, o evento reflete a evolução do turismo em Minas Gerais. “Este Festival é a grande vitrine de promoção dos nossos destinos turísticos. É a nossa inspiração para continuarmos o trabalho articulado entre todos os agentes envolvidos na atividade, sejam eles iniciativa privada, entidades ou governos”. Silvana também aproveitou para apresentar aos convidados o novo Portal Minas Gerais (www.minasgerais.com.br). Segundo ela, o portal será completo, onde o turista encontrará informações sobre o destino que deseja visitar, serviços como onde se hospedar, onde comer, o que visitar, mapas, e muito mais.

 

A Feira de Expositores, destaque do Festival, contou com mais de 70 estandes. A Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais estava presente com um estande em parceria com a Codemig, a Estrada Real, o Cadastur e a Prefeitura de Belo Horizonte. O participante da feira pode se deliciar com os queijos mineiros, doce de leite caseiro e goiabada cascão.

 

O primeiro Festival de Turismo em Ouro Preto superou as expectativas. Segundo o Secretario de Turismo de OP, Felipe Vecchia, “o festival é resultado de um sonho que se iniciou em uma conversa com o presidente da ABAV-MG e o diretor da Fire. Ouro preto só tem a ganhar com a profissionalização do setor. Fico feliz em ver esse auditório lotado de profissionais e interessados no turismo”, destacou Vecchia na solenidade. 


O Centro de Arte Popular - Cemig (CAP) recebe o Trio Mineiro de Violas, em uma série de apresentações, nos dias 05 e 19 de novembro, às 19h. A entrada é gratuita e está sujeita à lotação da sala. Os ingressos serão distribuídos com uma hora de antecedência na portaria do museu. A série conta ainda com shows nos meses de dezembro (05 e 17) e janeiro (14 e 28).

O Trio deriva da Orquestra Mineira de Violas e tem o objetivo de resgatar a música sertaneja de raiz. Composto pelos violeiros Geraldo Almeida, Carreteiro e Zaquel, interpreta clássicos populares, como Chico Mineiro, Chalana, Menino da Porteira, entre outros.

 

 Serviço

Trio Mineiro de Violas no CAP

Datas: 05 e 19 de Novembro / 05 e 17 de Dezembro / 14 e 28 de Janeiro.

Horário: 19 h

Local: Centro de Arte Popular – Cemig / R. Gonçalves Dias, 1608 - Lourdes, Belo Horizonte.

Gratuito

 

A Semana de Minas Gerais, que se encerra no próximo dia 18, contou com eventos ligados ao design, atração de investimentos e apresentação de alimentos como café, doces, geleias, licores, cachaça, própolis, mel e pão de queijo. A mostra reuniu ainda autoridades nacionais e internacionais em torno de discussões sobre o atual momento econômico e as oportunidades de comércio e investimentos por meio de acordos comerciais.

 

Os destaques do espaço dedicado aos mineiros foram a água Cambuquira, considerada a segunda melhor do mundo, os móveis e as joias, além de vestidos que fizeram parte do Minas Trend, evento dedicado à cadeia produtiva da moda no estado, realizado pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG). Esses produtos típicos de Minas Gerais poderão ser apreciados até o próximo dia 25, data que marca o encerramento da Expo Milão. Além da degustação, chefs que são referência na gastronomia do estado puderam mostrar seu talento ao mundo.

 

Durante o evento, o Secretário de Estado de Turismo, Mário Henrique Caixa apresentou, em primeira mão, o novo Portal do Turismo de Minas Gerais (www.minasgerais.com.br). De acordo com o secretário, “será um portal completo, onde o turista vai encontrar informações sobre o destino que deseja visitar, serviços como onde se hospedar, onde comer, onde ir, mapas e outras informações”. O site vai facilitar a vida não só dos turistas como também dos empresários, pois possui conteúdo colaborativo, permitindo que os próprios municípios e empresários possam cadastrar seus atrativos e estabelecimentos, acessados por qualquer dispositivo móvel.

 

A programação contou ainda com uma visita a Turim, com realização de um seminário do setor de autopeças na cidade. Foram realizadas visitas à fábrica da FIAT e às empresas da região Turim. Para o Governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, a presença do Estado no evento além de ter sido significativa, mostra que o estado está buscando alternativas viáveis frente aos atuais problemas econômicos. “Nós fizemos, aqui na Itália, agendas muito interessantes, produtivas. Especialmente o seminário de atração de investimentos ‘Por que investir em Minas Gerais?”, reforçou.

 

A presença do estado no evento acontece em parceria do Governo de Minas Gerais, por meio de suas secretarias, da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), do Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Indi), da Fiemg, da Câmara Ítalo-Brasileira de ComércioIndústria e Artesanato de Minas Gerais, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-MG), do Serviço Social do Comércio (Sesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), integrados ao Sistema Fecomércio MG, entre outros parceiros.

 

Matéria: Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico


A Secretaria de Estado de Cultura, alinhada ao conceito e premissa de transparência e democratização das políticas públicas, realiza, no dia 03/11/2015, na Cidade Administrativa, a sessão de esclarecimentos sobre o edital de Chamamento Público do Programa Música Minas.

Da SEC, estarão presentes para o assessoramento: a Diretoria do Programas da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural, a Assessoria Jurídica e a Diretoria de Convênios, para esclarecimento de dúvidas sobre o edital e formatação de propostas.

Os interessados também poderão enviar perguntas previamente para o email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .

Dia 03/11/2015

Das 14h30 às 16h

Edifício Gerais – 6º andar – Sala 06 (20 lugares) - Cidade Administrativa Rodovia Prefeito Américo Gianetti, 
Bairro Serra Verde, nº 4001 BH/MG


A Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados, a Procuradoria Especial da Mulher do Senado Federal e o Banco Mundial realizam a 4ª Edição do Concurso de Músicas sobre a Lei Maria da Penha. Trata-se de uma atividade criada para incentivar a discussão sobre a violência contra a mulher entre os jovens de diferentes comunidades e grupos sociais. As inscrições estão abertas até o dia 25 de novembro e podem ser feitas no site: www.concursoleimariadapena.com.br .

Para participar, crie uma canção que mostre a importância da união de todos pelo fim da violência contra a mulher. A música concorrente pode ser de qualquer gênero. Os vencedores serão premiados no Congresso Nacional e terão seu videoclipe gravado por uma equipe de profissionais.

Contexto

Infelizmente, dados oficiais mostram que 1 mulher é assassinada a cada 1 hora e meia em nosso país de forma violenta. Além disso, mais de 50 mil casos de estupros são registrados ao ano. Portanto, faz-se necessário o enfrentamento a esses crimes bem como uma prevenção no âmbito simbólico e cultural. 


Artes plásticas, violão, viola caipira, flauta, percussão, canto popular, teatro musical, contação de histórias e danças então entre as manifestações culturais incentivadas pelo projeto “Fazendo Arte”.

A iniciativa sociocultural desenvolvida há 14 anos na rede de ensino pública urbana e rural de Divinópolis, centro-oeste de Minas Gerais, foi apresentada ao secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo, ontem (27/10), em reunião na Cidade Administrativa.

Foto da reunião realizada na SEC

Educando pela arte

Cerca de 1700 jovens entre 9 e 14 anos, em situação de vulnerabilidade social, são beneficiados pelo “Fazendo Arte”. Dezesseis escolas parceiras contam com a visita de artistas locais que ministram oficinas, aulas-abertas, entre outras ações.

 Espetáculo do Fazendo Arte apresentado no Teatro Municipal Usina Gravatá (Foto: Pablo Santos/PMD)

Ao final de cada ano, um grande espetáculo possibilita a valorização e inclusão dos jovens talentos no mercado de trabalho. Aprovado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura, o “Fazendo Arte” recebe apoio da GERDAU.

Repercussão Internacional

O incentivo à fruição e envolvimento artístico e social de crianças e jovens desenvolvido pelo “Fazendo Arte” é uma referência nacional e internacional. Em setembro, a coordenadora Lenir de Castro esteve junto à arte-educadores na Cidade do México, onde participou do Congresso Internacional de Desenvolvimento Social na Universidade Metropolitana, juntamente de representantes de outras 11 federações. Na Alemanha o projeto foi destacado pela Universidade Alice Salmon Hochschule graças ao importante resultado social promovido no Brasil.


O secretário de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania, Nilmário Miranda, anuncia nesta sexta-feira (16/10) a adesão de Minas Gerais à campanha “Livres e Iguais” da ONU.

A campanha tem o objetivo de promover a igualdade de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT). O anúncio será feito durante a abertura da 3ª Conferência Estadual de Políticas Públicas e Direitos Humanos de LGBT e contará com a presença da Campeã da Igualdade da ONU e Embaixadora da Boa Vontade do UNICEF, Daniela Mercury, e sua esposa Malu Verçosa Mercury.

Com o tema “Por um Brasil que criminalize a violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais”,  a Conferência acontece nos dias 16, 17 e 18 deste mês e vai reunir cerca de 540 delegados eleitos nas conferências municipais ou regionais no Tauá Resort, na BR-381, s/n, em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

As conferências são de fundamental importância para a discussão e proposição de políticas públicas que realmente atendam às necessidades da população LGBT.  Neste ano, foram realizadas 27 conferências municipais ou regionais sobre a temática envolvendo 64 municípios, com participação de mais de 1.900 pessoas de todas as regiões do Estado.  

SERVIÇO

Abertura da 3ª Conferência Estadual de Políticas Públicas e Direitos Humanos LGBT

Data: 16/10  sexta-feira

Horário: 16h

Local: Tauá Resort (BR-381, s/n, Caeté)


As histórias de amor são atemporais e irrestritas a geografias. A nova montagem operística da Fundação Clóvis Salgado, LUCIA DI LAMMERMOOR, ópera em 3 atos de Gaetano Donizetti, tem essa característica. A história de amor, loucura e poder dos clãs Ashton e Ravenswood, tendo ao centro o amor impossível da jovem e apaixonada Lucia, possui traços únicos. Ambientada originalmente na Escócia do século XVII, a trama é atualizada e ganha contornos contemporâneos e atemporais. Essa obra, que completa 180 anos em 2015, integra a lista de óperas da FCS, cuja primeira montagem foi realizada há 30 anos.

LUCIA DI LAMMERMOOR, encenada pela primeira vez em 26 de setembro de 1835, inaugura um formato operístico diferenciado para sua época, apresentando inovações tanto na música quanto no libreto, de Salvadore Cammarano. O enredo é baseado no título The Bride of Lammermoor, de Walter Scott. Nas mãos de Donizetti a história ganha contornos dramáticos com o relacionamento entre membros das duas famílias inimigas, cujos filhos se apaixonam. A trama atinge seu ápice na célebre “ária da loucura”, um dos mais sublimes momentos da tradição operística do bel canto, que desperta sempre enorme expectativa entre os apreciadores do canto lírico. Donizetti também presenteia o público, nesta ópera, com um memorável sexteto, que ocupa lugar de relevância no repertório operístico mundial.

Na FCS, o frescor da montagem é mantido pela regência de Silvio Viegas, futuro maestro titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais que tem reconhecido destaque na condução de óperas; pela dinâmica direção cênica de André Heller-Lopes constantemente destacado por seu talendo em direção operística, além dos trabalhos de Renato Theobaldo na cenografia; Sofía Di Nunzio nos figurinos e de Gonzalo Córdova na iluminação.

A montagem ganha vida nas vozes do trio de solistas responsáveis por interpretar uma das mais belas e difíceis composições de Donizetti: a soprano Jaquelina Livieri (Argentina), que estreia nos palcos brasileiros no papel de Lucia; Eric Herrero (SP) vivendo o jovem Edgardo de Ravenswood; e o barítono Leonardo Neiva (DF) encarnando Enrico Ashton, Lord di Lammermoor. Completam o elenco de solistas o baixo, Mauro Chantal (MG), no papel de Raimondo; o tenor Santiago Ballerini (Argentina), como Arturo; a mezzosoprano Aline Lobão (MG), no papel de Alisa; e o tenor Mateus Pompeu (MG), vivendo Normanno. As participações da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e do Coral Lírico de Minas Gerais completam o elenco de mais uma grande produção operística da Fundação Clóvis Salgado.

PARA COROAR O BEL CANTO Responsável por compor melodias riquíssimas, que dialogam com a dramaticidade das histórias, Donizetti apresenta em LUCIA DI LAMMERMOOR uma das maiores expressões da sua originalidade e genialidade musical. Para o maestro Silvio Viegas, que participa pela segunda vez de uma montagem dessa ópera, Donizetti foi responsável pela última grande ópera do Bel Canto, comum às montagens operísticas da primeira fase do romantismo italiano. Segundo ele, o Bel Canto é caracterizado por melodias opulentas que exigem dos intérpretes grande virtuosismo e uma excelente linha de canto. 

A suntuosidade da obra poderá ser conferida na íntegra, já que a escolha do maestro foi manter todas as cenas, inclusive a primeira do terceiro ato durante o embate entre Enrico e Edgardo. “É muito raro para o público ter a oportunidade de assistir a essa cena, que tem uma importância muito grande por se tratar do confronto entre os antagonistas da trama”, revela.

Para o regente, LUCIA é o resultado de um grande encontro entre o drama e uma primorosa melodia. “Podemos identificar duas características para que a obra possa ser considerada uma obra prima. A música é maravilhosa e a transposição do drama para o palco é muito bem sucedida. A música é capaz de representar perfeitamente o que foi proposto pelo drama”. Como exemplo, o maestro cita a cena da ‘loucura’, em que há um diálogo entre Lucia e a flauta, e o sexteto que encerra o segundo ato, em que cada voz expressa uma emoção diferente.

Para Silvio Viegas, a teatralidade de LUCIA DI LAMMERMOOR também é responsável pelo sucesso da obra. Em sua escrita, Donizetti consegue estabelecer uma dinâmica de contrastes. “Como grande compositor, ele conhecia muito bem o palco e, por isso, conseguiu criar o drama de forma muito eficiente”, conta.

Para o regente, LUCIA DI LAMMERMOOR exige músicos e cantores capazes de alcançar as diversas propostas e variações estabelecidas por Donizetti na partitura. “Nesta montagem, temos um elenco extremamente maduro e competente. É um trio de jovens solistas e já despontam como grandes nomes do canto lírico nacional e internacional”, completa. Para o maestro, um outro grande desafio dessa obra é equilibrar a escrita orquestral de Donizetti com as vozes dos solistas, sem cobri-las e valorizando-as. 

SOBRE AMOR, LOUCURA E PODER – A montagem da Fundação Clóvis Salgado busca atualizar a história de LUCIA DI LAMMERMOOR. O carioca Andre Heller-Lopes dirige pela primeira vez essa obra. A ideia é ambientar a trama em um período atemporal e não identificar a montagem em um lugar ou época. “O mais importante em Lucia são os sentimentos, não importa em que momento a obra se passa. O tema é universal e atual. Não há nenhuma perda ao traze-la para um período contemporâneo”, diz Heller-Lopes. Com isso, a ópera apresentada em Belo horizonte busca concentrar-se na narrativa do trágico amor entre Lucia di Lammermoor e Edgardo de Ravenswood. 

A contemporaneidade estará presente nos figurinos e cenários. Por isso, o figurino de Sofia Di Nunzio ‘brinca’ com peças de diferentes décadas dos séculos XX e XXI. “Nada pertence a uma época definida, temos elementos dos anos 80 e 60”, completa André. Para Heller-Lopes, LUCIA DI LAMMERMOOR é uma ópera de paixões ardentes, em que a sensualidade e a sexualidade são muito presentes e vários desejos conflitantes entram em embate. Essa sensualidade vai ser explorada com a inserção de diferentes objetos simbólicos. 

A ‘loucura’, tema de uma das mais famosas árias de Lucia, também será amplamente abordada na montagem. Andre Heller-Lopes afirma que, analisando cuidadosamente o libreto, é possível perceber um mergulho lento no mundo da loucura. “Lucia é uma mulher perturbada desde o início e isso culmina com a cena da ‘loucura’, mas para ela tudo é muito lógico. As coisas acontecem por um motivo plausível”, afirma.

O diretor ainda aponta um novo olhar para a Lucia, personagem principal que está aprisionada em um universo masculino e que, apesar de vítima, está longe de ser uma mulher passiva. “O que Lucia queria era romper com o sistema machista em que estava inserida. E até mesmo o amante quer prende-la ainda mais nessa situação.  É uma decepção, porque ela é uma mulher moderna, que é negada de seu livre-arbítrio”, justifica.

A ‘loucura’ de Lucia está intimamente ligada às relações de poder daquela sociedade, em que a disputa política entre duas famílias, os Ashton e os Ravenswood, se sobrepõe aos anseios dos dois apaixonados. Nesse contexto, as necessidades financeiras dos Ashton agravam a situação e obrigam Lucia a aceitar um casamento arranjado a contragosto.

A sensação de aprisionamento e o diálogo com a ‘loucura’ estarão expressos também na cenografia. Composto de duas caixas móveis interligadas, uma maior e outra menor, o cenário busca dar uma sensação de claustrofobia, intensificado pelo jogo entre as caixas. As paredes, com aspecto envelhecido e enferrujado, tem portas e janelas. O cenário vai se modificando de acordo com o passar dos atos e os diferentes eventos. “Tudo é bem sintético, mas há uma grandiosidade, própria do Grande Teatro do Palácio das Artes”, afirma o cenógrafo Renato Theobaldo. Além das caixas, escadas também fazem parte do cenário, servindo como uma analogia para a prisão em que Lucia está e a perspectiva de ser alcançada alguma saída para aquela sufocante situação.

O ENREDO – LUCIA DI LAMMERMOOR, narrada em três atos, revela o romance proibido entre Lucia Ashton di Lammermoor e Edgardo Ravenswood, jovens oriundos de clãs inimigas. Inspirada no livro The Bride of Lammermoor (A Noiva de Lammermoor), de Sir Walter Scott, e com libreto de Salvatore Cammarano, esse é considerado um dos trabalhos mais brilhantes de Donizetti. 

A jovem Lucia vive um romance secreto com Edgardo Ravenswood. O relacionamento entre os jovens é intenso e, antes de partir em viagem à França, Edgardo troca aliança com Lucia, selando um compromisso amoroso. Entretanto, a situação financeira dos Lammermoor é decadente e, para tentar salvar sua família, o Lord Enrico arranja um casamento entre a irmã, Lucia, e Arturo Bucklaw, nobre possuidor de muitas posses.

Determinado a acabar com o relacionamento de Lucia e Edgardo, Enrico, com a ajuda de Normanno, Capitão do Castelo, consegue forjar uma carta de Edgardo, dizendo que já está casado e que esqueceu a jovem. Enrico fala do casamento arranjado para a irmã, que protesta, alegando já estar compromissada. Enrico mostra, então, a carta forjada de Edgardo. Abalada com a suposta traição do amado, Lucia aceita se casar com Arturo e assina o contrato de casamento. Na grande sala do Castelo dos Lammermoor, acontece a festa de núpcias de Lucia e Arturo.

Edgardo retorna da viagem e procura por sua amada. Enrico vai ao encontro do inimigo e ambos desembainham suas espadas. Então, Enrico mostra o contrato de casamento assinado. Desapontado, Edgardo devolve o anel de compromisso, amaldiçoando Lucia. Mas é desafiado por Enrico a duelarem no cemitério do Castelo de Ravenswood.

Durante a festa de casamento, o capelão Raimondo interrompe as comemorações anunciando que ouviu gritos no quarto do casal e que, ao entrar, encontrou Arturo – morto, e Lucia – atormentada, com um punhal nas mãos. Em meio à perplexidade dos convidados, Lucia surge no salão de festas, ouvindo a voz de Edgardo e rogando perdão pela traição. A jovem chegara à loucura. Enrico, tomado pelo remorso, foge do castelo.

No cemitério, enquanto aguarda por seu oponente, um canto fúnebre interrompe os pensamentos de Edgardo. Alguns convidados o avisam que Lucia enlouquecera, e explicam todas as intrigas de Enrico. Edgardo, desesperado, não acreditando no que lhe dizem, apunhala o próprio peito.

SINOPSES

ATO I

Cena I

Um desconhecido fora visto rondando as terras que outrora pertenceram à família Ravenswood. Normanno, capitão da guarda de Lord Enrico Ashton di Lammermoor – atual proprietário – e os guardas comentam a ação. É noite e eles suspeitam que o ‘desconhecido’ seja Edgardo, último membro da nobre família Ravenswood, agora arruinada. Normanno conta que a irmã do Lord Enrico, Lucia di Lammermoor, fora salva de ser atacada por um touro pelo próprio Edgardo mas, mesmo assim, a simples menção do nome do inimigo enfurece o Lord e, ao saber que os jovens agora encontram-se secretamente, fica ainda mais agitado e jura vingar-se.

Cena II

Perto dali, ao amanhecer, Lucia espera nervosamente por Edgardo. Confessa à amiga Alisa, que a acompanha, que treme ao ver a fonte onde, segundo uma antiga lenda, um antepassado dos Ravenswood assassinou sua amada por ciúmes. Com seu espírito impressionável e frágil, diz ter visto a imagem da mulher assassinada refletida na água da fonte, que se tornou vermelha como sangue. Chega Edgardo, mas para anunciar-lhe que precisa partir para a França. Ele afirma que, apesar do ódio entre as famílias, gostaria de fazer uma última tentativa de conciliação com Enrico, pedindo Lucia em casamento como símbolo dessa união. Assustada com a fúria do irmão, ela o induz a mudar de ideia. Os amantes se despedem com uma das frases mais deslumbrantes da partitura: “A ti chegarão meus suspiros ardentes, e saberás que longe de ti vivo entre espasmos e dores”. Antes de se separarem, trocam alianças e juram fidelidade.

ATO II

Cena I

Interessado em recuperar sua bem sucedida situação financeira, Lord Enrico quer que a irmã se case com o nobre de posses Lord Arturo Bucklaw. Para alcançar seu objetivo, apodera-se das cartas de Edgardo, falsificando uma delas com a ajuda de Normanno. Mostra a Lucia essa mensagem, na qual o amante supostamente confessava não amá-la mais. Aproveita para repreender a irmã por ter se apaixonado por um inimigo e impõe o casamento com Arturo, o único que pode salvar a todos da ruína. Acuada, Lucia se deixa por fim convencer por Raimondo, homem religioso e preceptor de Lucia e do irmão. Seu coração está mortalmente ferido.

Cena II

Realiza-se, então, a celebração nupcial. A chegada de Arturo é celebrada por todos os convidados e suas dúvidas com relação a Lucia são dispersadas por Enrico. A noiva entra visivelmente transtornada, mas é forçada a assinar o contrato de matrimônio. É nesse momento que entra, de improviso, Edgardo, que ameaça atacar Enrico. Tem início o célebre sexteto da ópera, quando cada um expressa suas sensações, num misto de ira, terror e surpresa. Raimondo interpõe-se entre os inimigos, invocando a palavra divina para evitar um duelo. Apresenta a Edgardo o contrato assinado por Lucia e este volta-se furiosamente contra a amante que imagina ter traído os céus e o amor. O jovem Ravenswood abandona a sala amaldiçoando a família que tanto detesta.

ATO III

Cena I

Na mesma noite, algumas horas mais tarde, Edgardo está torturado pelo seu terrível destino, como a noite tempestuosa que se anuncia. Enrico vem zombar de sua infelicidade e ainda desafiá-lo para um duelo. Uma estranha fascinação e ódio atraem Enrico a Edgardo. Enquanto isso, no Castelo de Lammermoor, festeja-se ainda o casamento de Lucia. Mas as celebrações são interrompidas por Raimondo com a notícia de uma terrível tragédia. Lucia enlouquecera e matara o marido no leito nupcial. É a própria jovem que aparece desnorteada pouco depois e seu estado de loucura leva-a a diversas lembranças e estados d’alma. Em seu delírio, descreve a cena das núpcias e a tragédia final. Ao chegar, Enrico percebe o estado da irmã que, antes de desmaiar, ainda imagina o dia em que será feliz no céu, junto a Edgardo.

Cena II

Cemitério em que repousa toda a família Ravenswood e onde Edgardo espera para duelar com Enrico. Ele sofre vendo as janelas iluminadas e imagina que celebram ainda o casamento. Um canto fúnebre interrompe sua tristeza e os homens a sua volta avisam-no do crime cometido por Lucia. Antes que possa ir ao encontro da amada, ouve os toques fúnebres de um sino. Edgardo, transtornado, tira a própria vida, num delírio de loucura.

FICHA TÉCNICA

Direção musical e regência

Silvio Viegas

Maestro titular e preparação do Coral Lírico

Lincoln Andrade

Concepção e direção cênica

André Heller-Lopes

Cenários

Renato Theobaldo

Figurinos

Sofía Di Nunzio

Iluminação

Gonzalo Córdova

Direção de produção

Cláudia Malta

Ópera Lucia di Lammermoor, de Gaetano Donizetti

Data: 10, 16, 18, 20 e 22 de novembro

Horário: Domingo, às 19h, e demais dias da semana, às 20h

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes | Av. Afonso Pena, 1537 – Centro/BH-MG

Duração: 2h40, com dois intervalos de 20 minutos (total 3h)

Classificação: 10 anos

Ingressos:

R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia entrada)

Outras informações: (31) 3236-7400 / www.fcs.mg.gov.br


João Bernard por Universo Produção

A 9ª CineBH – Mostra de Cinema de Belo Horizonte deu início às atividades na noite de quinta-feira (dia 15). A abertura do evento, que segue no Palácio das Artes e no Cine 104 até o dia 22, contou com a presença de produtores, diretores, jornalistas, autoridades e representantes de entidades do meio audiovisual. O longa-metragem Mate-me Por Favor, de Anita Rocha da Silveira e coprodução entre Brasil e Argentina, marcou a primeira sessão da mostra, com um suspense psicológico ambientado num bairro nobre do Rio de Janeiro e protagonizado por um grupo de jovens atrizes cariocas.


Pouco antes do filme, em breve cerimônia no Cine Humberto Mauro, a produtora brasileira Vânia Catani recebeu o troféu em tributo à diretora argentina Lucrecia Martel, grande homenageada da mostra este ano. Por imprevistos com o voo de Buenos Aires, Martel esteve ausente na abertura. Ela já está em Belo Horizonte, onde tem agenda a partir desta sexta-feira.

"Sou uma grande fã da Lucrecia, sempre gostei dos filmes dela, imagine então agora que estamos trabalhando juntas", exaltou Vânia Catani, coprodutora do novo projeto de Martel, Zama, em fase de finalização. A argentina vai falar sobre o filme em andamento numa mesa a ser realizada nesta sexta-feira, às 17h15, no Teatro João Ceschiatti, com mediação de Pedro Butcher e presenças também de Vania e de Benjamin Domenech (produtor – Argentina). Às 19h30, tem a exibição, no Cine Humberto Mauro, de A Mulher sem Cabeça(2008), filme dirigido por Lucrecia Martel.

O Brasil CineMundi - 6th International Coproduction Meeting já está em movimento, com os primeiros encontros dos produtores e realizadores, apresentando seus projetos e propostas de parceria. Duas mesas à tarde devem reunir vários dos presentes no programa: às 14h, na Sala Juvenal Dias, tem a mesa Panorama de Eventos de Mercado para Documentários terá representantes de vários festivais dedicado ao formato no mundo para compartilharem experiências; às 15h30, é a vez da mesa O Brasil, América Latina e Europa: Experiências em Coprodução Internacional, com produtores da Argentina, Colômbia, Chile e França apresentando possibilidades de trabalhos em conjunto nos continentes.

À noite, na programação de filmes, começa a Mostra Curtas, às 21h30, no Cine 104, com títulos do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. Antes, às 19h30, no mesmo local, tem o longa A Morte Diária(MG), de Daniel Lentini. Às 21h15, no Cine Humberto Mauro, Escudo de Palha (Japão), de Takashi Miike, será a atração. O dia termina ao som de Marcelo Veronez, no Café 104, a partir das 23h.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA E A LISTA DE FILMES NO SITE CINEBH.COM.BR

***A 9ª Mostra CineBH e o 6º Brasil CineMundi integram o Cinema sem Fronteiras – programa internacional de audiovisual que a Universo Produção realiza em Minas Gerais e São Paulo e reúne também a Mostra de Cinema de Tiradentes (centrada na produção contemporânea, em janeiro), a CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto (foco na preservação, história e educação, em junho).

Toda a programação é oferecida gratuitamente ao público e pode ser conferida pelo site cinebh.com.br

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Link para fotos

https://www.flickr.com/photos/universoproducao/collections/72157655570689286


Olhares Cruzados

As cidades de Obuasi, em Gana, e Sabará, marcadas pela mineração de ouro, vão promover seu irmanamento. A iniciativa partiu do deputado Eduardo Ennin, que representa a cidade no parlamento ganense, com o apoio da embaixadora do Brasil no país, Irene Gala.

A produra cultural Dirce Carrion visitou a cidade de Sabará e o prefeito Diógenes Fantini, entusiasta da ideia. Foi também recebida pelo secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, que assegurou todo apoio à declaração das cidades irmãs. Dirce lembrou que Sabará foi uma das cidades mais importantes do Ciclo do Ouro em Minas Gerais. A mesma improtância exerceu Obuasi no país africano durante o século XIX.

Atualmente ambas as cidades contam com a presença da Anglogold ASHANTI, grande empresa ligada à extração de ouro.

Projeto Olhares Cruzados

A iniciativa de irmandade entre as cidades de Obuasi e Sabará integra as ações do projeto Olhares Cruzados. Criado em 2004 por iniciativa da produtora Dirce Carrion, a ação visa promover a aproximação cultural dos brasileiros com os povos africanos.

A partir do projeto, crianças e adolescentes de comunidades tradicionais iniciaram um rico processo de resgate da memória local e compartilhamento com populações irmãs do outro lado do oceano. 


O MIMO realiza sua 12ª edição em 2015 e leva uma parte do festival para as cidades históricas de Ouro Preto e Tiradentes, em Minas Gerais. O Circuito MIMO Minas oferecerá quatro concertos gratuitos, oito títulos no Festival MIMO de Cinema em Tiradentes e variadas atividades da Etapa Educativa, simultaneamente, nas duas cidades, nos dias 16 e 17 de outubro.  Enfatizando as características originais do festival, o Circuito terá como cenário as belíssimas igrejas históricas. Em Ouro Preto, as Igrejas do Carmo e de São Francisco de Assis, das mais belas do Brasil, serão iluminadas para receber os concertos. Em Tiradentes, eles acontecerão na Igreja Matriz de Santo Antônio, um dos mais importantes monumentos do Brasil Colonial, com seu altar rico em ouro. O MIMO Festival teve início na bela Paraty (RJ) e, após os concertos de Minas, continuará em novembro no Rio de Janeiro (13 a 15) e Olinda (PE, 20 a 22).

Sublinhando o conceito de reunir diferentes estilos da música instrumental, o Circuito MIMO receberá a dupla Gabriel Grossi e Bebê Kramer, que apresentarão o projeto “Realejo”,  união do virtuosismo de Gabriel, na gaita, e do regionalismo do acordeão de Kramer. Também se exibirá nas duas cidades o aclamado Duo Milewski, formado pelo violinista polonês Jerzy Milewski e pela pianista catarinense Aleida Schweitzer, que farão um recital, que irá da música barroca até o tango, com obras de Léclair, Mozart, Gershwin e Piazzolla.

Etapa Educativa

Em Ouro Preto, Gabriel Grossi e Bebê Kramer ministrarão o workshop “Realejo”, onde dividirão com os alunos o processo criativo do último disco e as suas reflexões sobre a música instrumental brasileira contemporânea. O encontro acontecerá na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).

A Etapa promoverá ainda aulas-espetáculo para crianças entre 5 e 10 anos de idade, ministradas pelo Duo Milewski o bonequeiro Mr. Bruno, na Fundação de Artes de Ouro Preto (FAOP), no projeto MIMO Para Iniciantes.

Festival MIMO de Cinema

Em Tiradentes, oito filmes serão exibidos no Sesi – Centro Cultural Yves Alves nos dias 16 e 17 de outubro, às 17h30 e 19h30. Entre os destaques, estão os documentários “My name is now, Elza Soares“ (Elizabete Martins Campos), “Reverberações - Itamar Assumpção” (Pedro Colombo e Claudia Pucci) e “Eu sou Carlos Imperial” (Renato Terra e Ricardo Calil), que conta a história do produtor artístico e personalidade do show business brasileiro responsável por revelar artistas como Roberto e Erasmo Carlos, Tim Maia e Elis Regina. Também serão exibidos “Toque de samba” (Mariana Tavares e Vannessa Resende), “Classic Albums: O Terno” (Felipe Arrojo Poroger), “Meu canto é saudade: A poesia de seu Jucá da Angélica” (Diógenes S. Miranda), “Yorimatã”, do diretor Rafael Saar, sobre a dupla Luhli e Lucina, e “Araca – O samba em pessoa” (Aleques Eiterer), sobre Aracy de Almeida.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA

OURO PRETO

Concertos

Dia 16/10
- Igreja do Carmo | 20h: Duo Milewski (violino e piano)

O consagrado Duo Milewski, formado pela pianista catarinense Aleida Schweitzer e o violinista polonês Jerzy Milewski, tem papel relevante na história do MIMO. Desde 2005, o casal faz as aulas-espetáculo destinadas às crianças na Etapa Educativa e concertos que contemplam os mais diferentes gêneros da música mundial.

Dia 17/10

- Igreja de São Francisco de Assis | 20h: Gabriel Grossi (harmônica) e Bebê Kramer (acordeon)

Expoentes da nova geração, o acordeonista gaúcho Bebê Kramer e o harmonicista brasiliense Gabriel Grossi falarão sobre a experiência de misturar influências e estilos distintos, para criar a rica sonoridade do CD “Realejo”. O duo compartilhará ainda com

os inscritos no workshop as suas reflexões sobre a música instrumental brasileira contemporânea. 

Etapa Educativa

Dia 16/10

- Fundação de Artes de Ouro Preto (FAOP) | 15h: MIMO Para Iniciantes

Ministrantes: Duo Milewski e Mr. Bruno

Dedicada exclusivamente a crianças entre 5 e 10 anos de idade, matriculadas na rede pública de ensino, esta iniciativa aproxima os alunos participantes do mundo da música, através de aulas-espetáculo ministradas pelo violinista Jerzy Milewski, a pianista Aleida Schweitzer e o bonequeiro e violinista Bruno Descaves. O trio, com vasta experiência pedagógica, associa os instrumentos e as marionetes para, de maneira lúdica, despertar o interesse das crianças para obras de mestres da música ocidental, eruditos e populares, lançando assim as primeiras sementes no fértil campo da criatividade infantil.

Dia 17/10

- Universidade Federal do Ouro Preto (UFOP) – Departamento de Música | 15h30: Workshop “Realejo”

Ministrantes: Gabriel Grossi e Bebê Kramer

Expoentes da nova geração, o acordeonista gaúcho Bebê Kramer e o harmonicista brasiliense Gabriel Grossi mostrarão como somaram suas influências e estilos para criar a rica sonoridade do CD “Realejo”. O duo compartilhará ainda suas reflexões sobre a música instrumental brasileira contemporânea.

TIRADENTES

Concertos

Dia 16/10

- Igreja Matriz de Santo Antônio | 20h: Gabriel Grossi e Bebê Kramer

Dia 17/10

- Igreja Matriz de Santo Antônio | 20h: Duo Milewski

Mostra de Cinema

Local: Sesi – Centro Cultural Yves Alves 

Dia 16/10

17h30

Araca - O samba em pessoa (Aleques Eiterer)

Reverberações - Itamar Assumpção (Pedro Colombo e Claudia Pucci)

19h30 

Meu canto é saudade: A poesia de seu Jucá da Angélica (Diógenes S. Miranda)

Eu sou Carlos Imperial (Renato Terra e Ricardo Calil)

Dia 17/10

17h30

Toque de samba (Mariana Tavares e Vannessa Resende)

My name is now, Elza Soares (Elizabete Martins Campos)

19h30

Classic Albums: O Terno (Felipe Arrojo Poroger)

Yorimatã (Rafael Saar)


 Para comemorar o Dia do Servidor Público, o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, dirige à equipe da pasta a seguinte nota:

Caros Servidores da Cultura,

Ao lado da Faculdade de Direito, na mal tratada Praça Maria da Penha – assim batizado aquele trecho da Avenida Álvares Cabral –, há um esquecido monumento a João Pinheiro, o estadista mineiro da fundação da República. É um risco do arquiteto Lúcio Costa.

Recordo as palavras de João Pinheiro gravadas no mármore branco: “Operários efêmeros que somos do serviço permanente da Pátria”.

Aqui, servimos a Minas Gerais e ao Brasil, de modo muito especial, porque o serviço se dedica à cultura. E cultura é tudo o que aprimora e eleva a vida dos cidadãos.

Felicitações à nossa equipe da Cultura, no Dia do Servidor Público. Parabéns pelo belo trabalho de todos Vocês!

Saudação cordial.

Angelo Oswaldo de Araújo Santos

Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais 


Instrumentistas do núcleo de etnomusicologia da Trinity College, escola norte-americana referência no desenvolvimento de atividades culturais, em parceria com o Brasil, estão com presença confirmada, no dia 24 de outubro, no Conservatório da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, em Belo Horizonte. Os americanos ministrarão curso intensivo de aperfeiçoamento para 450 musicistas mineiros no festival “Trompetes do Mundo em Minas Gerais”.

A masterclass gratuita é resultado da proposta de intercâmbio cultural aprovada, neste mês, pelo Programa Música Minas 2015. Por meio do repasse de R$ 31,5 mil, a Secretaria de Estado de Cultura - SEC viabilizou além da vinda dos especialistas, a ida do trompetista Adriano George e de seu grupo à mesma escola, fundada em 1823 no estado de Connecticut (EUA).

Os músicos mineiros estiveram em contato com o professor Eric Galm, um dos maiores entusiastas da música popular brasileira nos EUA. O projeto foi um dos 12 selecionados pelo edital em outubro.

Sob coordenação pedagógica do professor e maestro Anor Luciano, participa do festival o trompetista norte-americano Jesse McGuire, que já se apresentou ao lado de artistas como Stevie Wonder, Paul Simon e James Brown. Para a segunda edição do festival, a ser realizado no dia 28 de novembro, está prevista a presença de Jack Schantz, professor associado da Universidade de Akron e Coordenador de Estudos de Jazz.

 

Como os trompetes são instrumentos que integram – além dos grupos de jazz – o naipe de metais de bandas civis e orquestras, maestros e regentes das corporações do interior do Estado também terão oportunidade de aperfeiçoar sua arte.

As inscrições podem ser realizadas até 18 de outubro pelo site : www.trompetesdomundomg.com.br

Ampliando o acesso 

Iniciativa do trompetista mineiro Adriano George, o evento “Trompetes do Mundo em Minas Gerais” pretende, sobretudo, possibilitar o contato de músicos mineiros com grandes nomes do cenário internacional.

“Muitas vezes, o músico vê esses grandes nomes da música na TV, na internet, mas não tem o acesso direto. Como tive essa oportunidade, achei interessante compartilhar com os demais”, explica o músico.

Adriano ressalta o festival como um incentivador à preservação da tradição das bandas civis, que ele próprio aponta como uma das importantes manifestações artísticas em nosso Estado. “Eu iniciei minha vida artística em uma delas”, completa Adriano.

O evento conta ainda com recursos do Edital para Concessão de Patrocínios a Eventos do Governo do Estado de Minas Gerais, com patrocínio da Cemig.

Programa Música Minas 2015

A fim de garantir a participação de integrantes da cadeia criativa e produtiva da música, residentes em Minas Gerais, em atividades prioritariamente culturais brasileiras ou estrangeiras de reconhecido mérito, o Edital de Intercâmbio do Programa Música Minas conta, neste ano, com R$ 700 mil. Essa é uma ação da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural da SEC.

O mecanismo para o custeio de viagens por municípios de todo o Brasil e dos cinco continentes do mundo contemplou, no mês de outubro, 12 propostas. Totalizando R$ 97,8 mil investidos na formação, circulação e projeção dos músicos mineiros. Acesse aqui o resultado

O valor máximo do apoio às propostas de grupos/coletivos é de R$ 15 mil para viagens nacionais e de R$ 60 mil para viagens internacionais. O Programa tem validade de dez meses, contados de sua publicação no Diário Oficial do Estado (05/09), e/ou de acordo com o esgotamento do valor de incentivo.

SERVIÇO

Trompetes do Mundo em Minas Gerais

Local: Conservatório de Música da UFMG

Av. Afonso Pena, 1534

BH/MG

Horário: 10h

Gratuito

Inscrições: : www.trompetesdomundomg.com.br


Nossa Senhora do Rosrio

No dia 13 de novembro, a Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP realiza a entrega de peças do acervo de Turmalina, cidade localizada no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais.

Nesta data, a FAOP promove Ação Educativa entre os alunos concluintes do Curso Técnico em Conservação e Restauro e a comunidade de Turmalina, sob orientação do professor Raphael Dutra, com a colaboração da equipe técnica da instituição, onde serão repassadas informações sobre os cuidados com o acervo restaurado e realizada a higienização do local para o recebimento das obras, cuidados que propiciam maior longevidade aos bens.

As obras, cinco esculturas de cunho religioso, pertencentes à Paróquia Nossa Senhora da Piedade, de responsabilidade do Pe. Ademir Versiani Lial, foram recebidas pelo Curso Técnico em Conservação e Restauro da FAOP, e restauradas dentro do processo de Estágio Curricular. A estratégia propicia aos futuros profissionais formação consistente e segurança para os desafios do mercado de trabalho, e às comunidades parceiras tratamento adequado aos seus acervos culturais.

Após um ano e meio, período de duração do processo de restauro, as cinco obras de madeira esculpida e policromadas retornam a seus locais de origem. A alegria e a celebração com que serão recebidas pela comunidade demonstra a importância da preservação deste acervo para o patrimônio artístico e cultural de Minas Gerais.

Sobre o Curso Técnico em Conservação e Restauro

O Curso Técnico em Conservação e Restauro é estruturado de forma a oferecer ao futuro profissional a base teórico-científica e a qualificação técnica necessária para intervenções em  acervos de papel, pintura de cavalete e escultura policromada. O método de ensino-aprendizagem é conduzido de modo a aliar a fundamentação conceitual à vivência prática, onde os alunos do curso, sob orientação dos professores e apoio da equipe técnica, realizam o processo de restauração das peças.

“Nós fizemos, aqui na Itália, agendas muito interessantes, produtivas. Especialmente o seminário de atração de investimentos ‘Por que investir em Minas Gerais?’, com a presença de diversas empresas de Milão, da Lombardia, da Toscana, do Veneto. Elas foram atraídas pela presença da Fiat e Iveco (fabricantes de veículos leves pesados, respectivamente, instalados no estado) e querem se instalar também no Brasil, assim como empresas farmacêuticas e bioquímicas”, afirmou.

 

Um dos resultados da ida do governador à Itália será a vinda de uma missão da região italiana do Veneto a Minas Gerais no início do próximo ano. “Ali há uma grande quantidade de pequenas e médias empresas que têm interesse em se deslocar para produzir também em Minas Gerais. Foi feito esse contato. Acredito que as perspectivas são muito positivas a partir do trabalho que fizemos aqui”, completou.

 

Pimentel destacou a confiança dos empresários italianos na economia brasileira e disse que a crise enfrentada pelo país é conjuntural e será superada já no ano que vem.

“Não há esse clima de pessimismo, de achar que a crise no Brasil é estrutural. Ninguém pensa isso. Todos sabem que é uma dificuldade conjuntural que o governo está enfrentando e que os brasileiros têm capacidade de superação muito grande, já demonstrada em outras ocasiões, como quando vencemos a inflação”, salientou. O governador ponderou que o momento é ideal para a entrada do capital estrangeiro “de forma mais ágil”.

Semana de Minas Gerais

 

O encontro integra a Expo Milão 2015, terceira maior exposição do mundo, que reúne 145 países na Itália. Entre os dias 12 e 18 de outubro, durante a Semana de Minas Gerais em Milão, diversas ações gastronômicas, culturais, empresariais e comerciais estão sendo promovidas pelo Governo de Minas Gerais por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e do Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Indi), além da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio, Indústria e Artesanato de Minas Gerais, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-MG), Sistema Fecomércio e secretarias de Estado, entre outros.

 

O objetivo é projetar o Estado no cenário internacional, divulgando seu novo modelo de governança e desenvolvimento, além de destacar iniciativas em variados segmentos, como gastronomia, design, tecnologia e moda, evidenciando oportunidades de negócio e turismo e posicionando Minas Gerais como referência para investimentos estratégicos, como no setor da economia criativa. Os visitantes podem degustar a água mineral Cambuquira, mundialmente premiada, e conhecer mais sobre os diferentes tipos de café, doces, geleias, licores, cachaça, própolis, mel e pão de queijo, produtos tipicamente mineiros.


 

Crédito (foto): FTfoto


O público poderá apreciar o som de violinos, viola e violoncelo bem de perto no dia 29 de outubro. Isso porque o Quarteto de Cordas da Filarmônica de Minas Gerais faz as últimas apresentações deste ano dos Concertos de Câmara, no Memorial Minas Gerais Vale, às 19h e 20h30. Os músicos Rommel Fernandes (violino), Frank Haemmer (violino), João Carlos Ferreira (viola) e Robson Fonseca (violoncelo) interpretam as obras Quarteto de Cordas nº 1, de Oswaldo Lacerdae Quarteto de Cordas nº 2 em Ré maior, de Alexander Borodin.  A entrada é gratuita, sujeita à lotação do espaço. Os ingressos devem ser retirados no dia do concerto, uma hora antes de cada apresentação, no Memorial.

Com os Concertos de Câmara, o público ganha um contato mais próximo com os instrumentos da orquestra e aprofunda sua sensibilidade em relação à diversidade de timbres. Para os músicos, é uma experiência de intenso diálogo musical.

Quarteto de Cordas da Filarmônica. Crédito: Divulgação

O concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura,  e  Vale por meio da Lei  Federal de Incentivo à Cultura.

Os músicos

Rommel Fernandes, violino

Elogiado pela crítica por sua “execução soberba e musicalidade aristocrática” e por sua interpretação “vibrante, modernista, porém elegante”, Rommel Fernandes é spalla associado da Filarmônica de Minas Gerais. Mestre e Doutor em Música com Honors pela Northwestern University (EUA), aperfeiçoou-se nos festivais de Lucerna e Tanglewood, onde foi spalla sob regência de James Levine e Bernard Haitink. Foi músico convidado das sinfônicas de Boston e Chicago. Como membro da Chicago Civic Orchestra, trabalhou com Charles Dutoit, Christoph Eschenbach, Daniel Barenboim, Gidon Kremer, Lorin Maazel, Pierre Boulez e Pinchas Zukerman, entre outros. 

Frank Haemmer, violino

Frank Haemmer graduou-se com pontuação máxima e concluiu pós-graduação em Violino-Performance na Escola Superior de Música Franz Liszt, na sua Alemanha natal.Atuou em diversas orquestras alemãs, como Rundfunk Musikschul Orchester, Orquestra da Escola Franz Liszt, Jenaer Philharmonie e Staatskapelle Weimar, da qual também foi solista. No Brasil, apresentou-se com a Orquestra Jovem de Florianópolis, Osesp e Amazonas Filarmônica, onde liderou os segundos violinos. Ingressou na Filarmônica de Minas Gerais em 2008, como Principal dos Segundos Violinos. Em música de câmara, aperfeiçoou-se com Petersen-Streichquartett, U. Beetz, N. Brainin e D. Dewich. No Brasil, fundou o Quarteto de Cordas Taron-Weimar.

João Carlos Ferreira, viola

João Carlos Ferreira atuou como spalla e solista junto a diversas orquestras. Foi violinista na Orquestra Sinfônica Brasileira entre 2004 e 2008, ano em que passou a liderar as violas na Filarmônica de Minas Gerais. Como membro do Quarteto Radamés Gnattali realizou turnê pelos Estados Unidos a convite da Universidade Estadual da Califórnia. Em sua carreira, destacam-se gravações de Quatro Quadros de Jan Zach (Bachiana Brasileira) e o álbum Quadro Brasil (Rádio MEC). Aluno de Bernardo Bessler, foi premiado no Rumos Itaú Cultural Música 2007-2009 e no 1º Concurso de Composição e Arranjo para Orquestra de Sopros da Fundação de Educação Artística, BH, 2011.

Robson Fonseca, violoncelo

Mineiro de São João del-Rei, ainda criança estudou sob orientação de Abel Morais, no Conservatório Padre José Maria Xavier. Frequentou cursos com Antonio Meneses, Alceu Reis e Julian Trytynsky. Na Universidade de São Paulo graduou-se e obteve o I Prêmio Olivier Toni.Na Alemanha, estudou com Matias de Oliveira Pinto e concluiu o Zertifikat na Universidade de Münster. Foi chefe dos Violoncelos da Sinfônica de Ribeirão Preto. Com a Orquestra Jovem do Mercosul, viajou em turnê pela América Latina tocando na Sala São Paulo, no Teatro Cólon e em Montevidéu. Integra o Quarteto Mineiro de Cordas,vencedor do Concurso de Música de Câmara da UFMG.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Hoje em sua sede própria, a Sala Minas Gerais, a Orquestra Filarmônica foi criada em 2008, com o intuito de inserir Minas nos circuitos nacional e internacional da música orquestral. Formada por 94 músicos, vindos do Brasil, Europa, Ásia, Américas e Oceania, e sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra rapidamente alcançou reconhecimento do público e da crítica especializada. Administrada pelo Instituto Cultural Filarmônica, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), a Filarmônica mantém sua estrutura artística e executa sua vigorosa programação por meio de recursos públicos e privados, auditados anualmente para validar sua gestão.

Serviço

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Concertos de Câmara

Quarteto de Cordas

29 de outubro, 19h e 20h30

Memorial Minas Gerais Vale

Rommel Fernandes, violino

Frank Haemmer, violino

João Carlos Ferreira, viola

Robson Fonseca, violoncelo

LACERDA                   Quarteto de Cordas nº 1

BORODIN                  Quarteto de Cordas nº 2 em Ré maior

 

Entrada gratuita

Retirada prévia de ingressos 1 hora antes de cada apresentação, limitada a um par por pessoa. Lotação sujeita à capacidade do auditório.

Mais informações: www.filarmonica.art.br


Crédito: Asscom/SUBSL

usuário utilizando a máquina perkins

As comemorações dos 50 anos do setor Braille da Luiz de Bessa, que movimentaram o setor desde março e incluíram exposições acessíveis, contação de histórias, palestras e uma homenagem da Câmara Municipal de Belo Horizonte, culminam no dia 22 de outubro, quinta-feira, com o seminário 50 Anos do Setor Braille.

Em duas mesas redondas, o evento vai reunir pessoas com deficiência visual, especialistas em acessibilidade, pesquisadores e educadores para discutir dois pontos de extrema relevância para a pessoa cega: a mobilidade urbana e a leitura.

“O objetivo do evento é colocar em foco questões que ainda têm pouco espaço, com um diferencial importante: a participação direta dos próprios cegos à frente da discussão. Entre os palestrantes e mediadores teremos quatro pessoas com deficiência. Na plateia, esperamos que sejam dezenas, contribuindo com suas vozes para o debate”, convoca o coordenador do setor Braille, Glicélio Ramos.

A primeira mesa, de 9h a 12h, é dedicada à mobilidade urbana. Beto Pereira, representante da Laramara – Associação Brasileira de Assistência à Pessoa com Deficiência Visual, fala sobre o cão-guia como facilitador da acessibilidade; o professor Marcelo Guimarães, do Laboratório ADAPTSE da UFMG, discute a mobilidade urbana sob o ponto de vista de quem pesquisa o tema; e Romerito Nascimento, da Coordenadoria Especial da Pessoa com Deficiência do Governo de Minas Gerais, fala das experiências e dificuldades das pessoas com deficiência visual nos seus deslocamentos diários.   

Na parte da tarde, de 14h a 17h, o tema é a leitura. Ana Paula Silva, da Fundação Dorina Nowill para Cegos, comenta sobre a leitura acessível e seus diversos formatos; Beto Pereira fala sobre tecnologias assistivas; e Kátia Mendes de Oliveira, do Instituto Benjamin Constant, discute os desafios e estratégias para a alfabetização de crianças cegas.

O seminário 50 Anos do Setor Braille acontece no dia 22 de outubro, quinta-feira, de 9h a 17h, no Teatro José Aparecido de Oliveira: Praça da Liberdade, 21. A participação é gratuita, e é possível comparecer a apenas uma das mesas ou a ambas. Para se inscrever, basta entrar em contato no (31) 3269 1222 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Programação

Seminário: 50 Anos do Setor Braille

22 de outubro de 2015, quinta-feira

9h a 12h ● Mesa 1: Mobilidade urbana

Beto Pereira (Laramara – Associação Brasileira de Assistência à Pessoa com Deficiência Visual)

O cão-guia como um facilitador da inclusão e acessibilidade da pessoa com deficiência visual

Prof. Marcelo Guimarães (Escola de Arquitetura da UFMG – Laboratório ADAPTSE)

Acessibilidade: observação de um pesquisador sobre os desafios enfrentados pelas pessoas com deficiência visual nos centros urbanos

Romerito Nascimento (Coordenadoria especial da pessoa com deficiência minas gerais)

Experiências enfrentadas pela pessoa com deficiência visual diante das dificuldades no deslocamento em centros urbanos

14h a 17h ● Mesa 2: Deficiência visual e a leitura

Ana Paula Silva (Fundação Dorina Nowill para Cegos)

Leitura acessível e seus diversos formatos

Beto Pereira (Laramara – Associação Brasileira de Assistência à Pessoa com Deficiência Visual)

Como a tecnologia assistiva pode contribuir com o processo de busca do conhecimento pela pessoa com deficiência visual

Kátia Mara Neves Mendes de Oliveira (Instituto Benjamin Constant)

Alfabetização de crianças cegas

Cinco décadas de trajetória

Fundado em 21 de janeiro de 1965, o setor Braille se firmou nessas cinco décadas como um espaço de trabalho e convivência, garantindo às pessoas com deficiência visual o acesso à informação e à literatura por meio de livros em Braille, audiolivros, leitores de tela para uso em computadores, e também a leitura em viva voz, realizada por milhares de voluntários que passaram pelo setor ao longo dos anos. Atividades culturais e de incentivo à leitura, como Hora do Conto e Clube de Leitura, cursos, exposições, exibição de filmes com audiodescrição e palestras também integram a rotina do setor. Somente de janeiro a setembro de 2015, foram 11.682 leitores atendidos.

Serviço

Seminário 50 anos do setor Braille

Data e horário: 22 de outubro de 2015, quinta-feira, 9h a 17h

Local: Teatro José Aparecido de Oliveira. Praça da Liberdade, 21.

Entrada: Gratuita

Informações e inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.ou (31) 3269 1222


Dando continuidade à mostra A Direção Feminina no Cinema Mineiro, a Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, promove nesta quarta-feira, 28 de outubro, debate para ampliar as discussões sobre a produção cinematográfica de mulheres em Minas Gerais. Estarão presentes as diretoras Carla Maia, Maria de Fátima Augusto, Joana Oliveira, Cristina Maure, Clarisse Alvarenga, Aline Xavier, Ana Moravi, Adelia Sampaio e Tania Anaya.

A mulher que amou o vento. Ana Moravi

Todas as convidadas têm filmes exibidos na mostra e vão conversar com o público sobre o protagonismo feminino no cinema, pontuando sobre a presença da mulher em diferentes etapas da produção cinematográfica. Curiosidades sobre a direção e produção dos filmes que estão em cartaz na mostra Cineastas Mineiras também estarão presentes na pauta do debate, que será mediado pela pesquisadora, realizadora e produtora de cinema Paula Santos.  

A Direção Feminina no Cinema Mineiro

Data: 28 de outubro

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes, Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Horário: 19h30

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400


Crédito: Anna Lara

No dia 25 de outubro (domingo), Lucas Fainblat, servidor da Secretaria de Estado de Cultura, e Marcos Frederico lançam o primeiro álbum da parceria, “Universo Carapuça”. O Show de Lançamento começa às 16h, na Rua Sapucaí, sem número, ao ar livre, no bairro Floresta (ao lado do Viaduto de Santa Tereza). Acesso gratuito. Classificação: Livre. Duração do show: 60 minutos. Gênero Musical: samba e choro contemporâneo. Informações para o público: 31 98609 0463 / 31 3296 7903 / www.universocarapuca.com.br.

Para os amantes do charmoso LP (Long Play), assim como Lucas, o disco também vem no formato vinil. O artista Máximo Soalheiro assina o projeto gráfico, que traz o olhar da fotógrafa Anna Lara. O trabalho foi gravado sem apoio de editais, por financiamento independente. Os CDs e vinis estarão disponíveis para venda no local da apresentação por R$15 e R$50, cada um.

Durante o show, Lucas Fainblat (voz) e Marcos Frederico (bandolim) dividem o palco com Thiago Delegado (violão), Aloízio Horta (contrabaixo) e Felipe Bastos (bateria), tocando as canções autorais do CD compostas por eles e os parceiros Flávio Henrique, Edu Krieger e Rômulo Marques.

Mariana Nunes faz participação especial no lançamento, interpretando a faixa “Vero Amor”. A cantora participou da gravação do disco, que também contou com o timbre inconfundível da portuguesa Susana Travassos (canção “Vontades”).

O trabalho reúne nomes de destaque da cena musical mineira, como Thiago Delegado (violão), Frederico Heliodoro (contrabaixo), Carlos Walter (violão), João Antunes (guitarra), Bruno Vellozo (baixo), Ricardo Acácio (pandeiro), Vinicius Ribeiro (baixo), Alaécio Martins (trombone), Felipe Bastos (percussão e bateria), Chico Bastos (cavaquinho), Clécio Araújo (fagote), Elisa Berenz (acordeão), Geraldo Magela (violão de 7 cordas) e Lucas Viotti (acordeão). A direção musical é de Lucas Fainblat e Marcos Frederico. Juntamente com a dupla, figuram no disco os compositores parceiros Flávio Henrique, Edu Krieger e Rômulo Marques.

>>PARCERIA

Naturais de Belo Horizonte, os músicos Lucas Fainblat e Marcos Frederico exploram o universo do samba e do choro, navegando sempre pelas novas sonoridades e cores do contemporâneo.

Lucas é cantor, violonista e compositor autodidata. Aprendeu com o samba das ruas a desenvolver sua voz marcante e estilo único. Gosta de música sincera, natural. De Noel Rosa a Nei Lopes, de João Donato a Pixinguinha. Teve influência de cantores como Mário Reis, Orlando Silva e Jamelão. Curte também a música cubana e os grandes nomes do jazz, como Fats Waller e Duke Ellington. Há cinco anos, integra o “Bloco do Moreré”, agremiação de destaque no carnaval belo-horizontino. É autor de mais de 50 canções, entre sambas, boleros e bossas. Apaixonado por vinis, desde os 16 anos mantém uma coleção diversificada, com cerca de 500long plays.

Já Marcos é bandolinista, premiado duas vezes no concurso “BDMG Música Instrumental”, e tem três discos lançados – “Sinuca Tropical” (2007), “Onze” (2011) e “Entoando Loas” (2013). Reconhecido na cena instrumental, se apresentou não somente no Brasil como, também, na França, Portugal e Uruguai. Jacob do Bandolim, Tom Jobim, Pixinguinha, Milton Nascimento e Toninho Horta (com quem, recentemente, dividiu palco) são fortes influências em sua musicalidade.

“Nossa parceria veio de uma admiração mútua”, conta Marcos. O primeiro encontro dos músicos foi há dois anos, em uma descontraída noite de boteco, bem à moda belo-horizontina, no bar Brasil 41 (Santa Efigênia). Da amizade nasceu a vontade de compor juntos. Entre risadas e cervejas, uma canção foi dando lugar à outra e, em pouco tempo, os compositores se viram cantando o amor nas suas mais diversas facetas.

“Além da amizade e do bom humor, Lucas traz uma nova música, um estilo diferente e voz marcante. Aprendo muito com ele”, conta Marcos. Para Lucas, a parceria com o bandolinista também é um privilégio: “talentoso instrumentista e trabalhador obstinado, sempre surpreende com ideias fantásticas. O Marcos tem elegância e calma para trabalhar, ao contrário de mim”, brinca o violonista e cantor.

>>UNIVERSO CARAPUÇA

Universo Carapuça é uma ilha afetiva. Um lugar onde estão as ideias e as linguagens musicais de Lucas Fainblat e Marcos Frederico. É lá que eles se visitam para compor, tomar uma cerveja e cantar juntos. É a velha história de se fazer música orbitando entre a descontração e o compromisso, compondo sempre com o coração. O nome do disco nasce de um jogo de palavras entre a Alameda Universo, onde vive Marcos, e a Rua Carapuça, onde Lucas se esconde com sua coleção de vinis. Universo Carapuça é uma ponte musical entre esses dois endereços.

O álbum traz 10 faixas autorais, de estilos variados: samba canção, bolero, samba de breque e bossa nova. Ao gravar, os artistas optaram por diversificar os arranjos instrumentais, trazendo as cores do choro numa releitura contemporânea. O disco possui sonoridades de acordeão, fagote, bandolim e trombone, contracenando com baixo, guitarra, bateria e piano.

SERVIÇO

SHOW DE LANÇAMENTO DISCO “UNIVERSO CARAPUÇA”

Data: 25/10, domingo | Horário: 16h

Local: Rua Sapucaí, sem número, ao ar livre, bairro Floresta

(Ao lado do Viaduto de Santa Tereza)

Acesso gratuito. | Classificação: Livre. | Duração do show: 60 minutos.

Gênero Musical: samba e choro contemporâneo.

Vendas no local da apresentação:CDs - R$15 e Vinis - R$50

Informações para o público: 31 98609 0463 / 31 3296 7903.

www.universocarapuca.com.br


Entre

Entre , de Carolina Cordeiro, proposta aprovada no edital 2013 do Memorial Minas Gerais Vale

O Memorial Minas Gerais Vale, espaço que integra o Circuito Liberdade, abre inscrições para o edital Jovens Artistas 2016. A oportunidade é direcionada aartistas nascidos ou residentes em Minas Geraispara apresentação de trabalhos nas salas de exposição temporária do museu.Serão selecionadas até quatro propostaspara ocupação de uma das salas ou ambas, simultaneamente. Os artistas selecionados receberãoprêmio no valor de R$ 7 mil, além da cobertura de custos com transporte das obras, montagem, divulgação e atividades de apoio. Interessados devem se inscrever até 22 de novembro de 2015, preenchendo a ficha de inscrição disponível nowww.editalmemorialvale.com.br .

Poderão se inscrever artistas com até 35 anos (nascidos a partir de 1980), individuais ou em grupo, com propostas artísticas inéditas em pintura, desenho, vídeo, instalações e fotografias ou em qualquer outro suporte, formato ou linguagem. Artistas não residentes em Belo Horizonte ainda terão garantidas suas despesas de viagem, alimentação e hospedagem por períodos de tempo negociados e determinados – montagem, abertura da exposição e desmontagem. “A proposta do edital é valorizar os jovens artistas mineiros, destacando o talento e a diversidade de formas e olhares da nossa terra”, destaca ogerente do Memorial Minas Gerais Vale, Wagner Tameirão.Os trabalhos aprovadosficam disponíveis para apreciação do público por cerca de dois meses.

A seleção dos trabalhos será feita por uma comissão composta por especialistas em duas etapas: a primeira, análise da proposta enviada; e a segunda, entrevista com o artista, presencial ou virtual. O edital está disponível no site www.editalmemorialvale.com.br .

Desde a abertura do editalde ocupação do museu, em 2013,o espaço já apresentou onze exposiçõescontempladas pelo projeto: (Ciclo 2013/2014) ‘Entre’, de Carolina Cordeiro; ‘América, Sacco e Vanzetti’, de Ricardo Burgarelli; ‘Guerra dos perdidos’, de Ricardo Burgarelli e Luísa Horta; ‘Enquanto te esperava’, de Camila Otto; ‘O que não é vasto é raso’, de Renata Laguardia; ‘O Livro da dúvida – capítulo 1 – Adentrando o falto’, de Estandelau. (Ciclo 2014/2015) ‘Monumento vidraça, monumento ruína’, de Daniel Bilac; ‘Dupla dobra’, de Marina R.B; ‘Cinza Fluorescente’, de Walter Gam; ‘Fachada’, de C.L. Salvaro; e ‘Célula/vaga’, de Daniella Domingues.


 Moisés, o Rei dos Pedais Crédito : Carlos Alberto/Imprensa MG

O teatro é um testemunho da inventividade e do imaginário coletivo, devendo ser compartilhado, desta forma, em um espaço acessível e visível a todos. Atenta às demandas do segmento teatral, a Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural – SIAC, inaugura no dia 5 de novembro o Portal do Teatro Mineiro.

A plataforma inédita viabilizará uma ampla divulgação de espetáculos, festivais e espaços cênicos. Uma ferramenta de livre acesso para o intercâmbio de saberes e promoção da visibilidade do teatro mineiro, em toda sua diversidade. Uma ficha de cadastro para a classe artística já está disponível. Para se cadastrar basta acessar o formulário aqui.

Segundo o superintendente de Interiorização e Ação Cultural, João Miguel, o portal é um efetivo instrumento de proximidade com a sociedade civil, uma das principais diretrizes do Governo Fernando Pimentel. “Com esse mecanismo esperamos legitimar os inúmeros grupos e companhias atuantes nos 17 territórios de desenvolvimento do Estado, democratizando também o acesso à informação pública, como editais, oportunidades e demais mecanismos de fomento”, considerou o superintendente.

O PORTAL

Com um layout simples e moderno, o site tem o intuito de se transformar em um catálogo digital dos repertórios cênicos de Minas Gerais. Cada iniciativa inscrita contará com um mesmo menu de apresentação, exibição de fotos, agendas e dos seus próprios canais midiáticos.

Os grupos poderão se cadastrar nas seguintes categorias: ópera, musical, teatro de palco, teatro de revista, teatro de sombras, teatro de rua, teatro do absurdo, teatro experimental, teatro infantil, teatro de bonecos e outros.  

A superintendência disponibilizará ainda informativos sobre workshops especializados e leituras de editais.

MOBILIZAÇÃO

A secretaria convoca a classe artística para participar da iniciativa e contribuir para a consolidação e fortalecimento de todas as manifestações teatrais mineiras.

“É importante que os grupos compartilhem e alimentem a nossa plataforma, para que o Portal do Teatro Mineiro possa se tornar uma referência no setor, até mesmo em nível nacional, considerando as peculiaridades e o potencial dos nossos artistas”, afirma João Miguel.

SERVIÇO

Portal do Teatro Mineiro

Lançamento: 5 de novembro.

Cadastro: Acesse aqui o formulário 


O jornalista Jadir Barroso faleceu na madrugada desta terça-feira 27/10/15, em Belo Horizonte.

Jadir Barroso dos Santos tinha 77 anos e morreu em decorrência de câncer. Deixa viúva e duas filhas.

Repórter político durante muitos anos, Jadir escreveu um livro de memórias, “Meandros do Poder”, que seria lançado hoje, no Felício Rocho onde estava internado há 47 dias.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, lamenta o falecimento de Jadir Barroso e esteve presente no velório, que aconteceu no Cemitério Bosque da Esperança.

Sobre o jornalista

Jadir Barroso nasceu em São José do Jacuri (MG), no dia 1/11/37. Era jornalista e trabalhou no Diário de Minas e na sucursal do Jornal do Brasil. Foi gerente de Comunicação Social do BDMG, assessor de imprensa do governo de Minas Gerais e da Prefeitura de Belo Horizonte, nas administrações Francelino Pereira e Maurício Campos. Foi também presidente do Centro de Cronistas Políticos e Parlamentares de Minas Gerais (Cepo). Desde 1997 trabalhava no jornal Mercado Comum, do qual atualmente era chefe de redação.


A preservação e o reconhecimento da importância do patrimônio cultural passam pela educação e sensibilização da população, a começar pelas crianças. Pensando nisso, a coordenadora do PAC das Cidades Histórias de Mariana, Anna Maria de Grammont, lança o livro “Aninha Pimenta em: O que é Patrimônio Cultural?!”. O volume, com desenhos da ilustradora Luanna de Cristo, é indicado para crianças de seis a 10 anos e busca exemplificar, de maneira lúdica e divertida, o que representa esta questão para a memória coletiva e individual. O lançamento será realizado no dia 24 de outubro, às 11h, na Livraria Quixote (R. Fernandes Tourinho, 274 – Savassi), em Belo Horizonte.

“A escassez e, muitas vezes, ausência de instrumentos de apoio para sensibilização a respeito da preservação do patrimônio é um grande entrave para iniciativas de educação patrimonial. Professores, pais e mesmo administradores interessados na preservação e no uso sustentável de bens históricos necessitam de material de formação e sensibilização das comunidades onde estão inseridos”, argumenta a autora.

O livro trata o tema a partir da observação da história pessoal das crianças e os valores dados a bens materiais e imateriais do próprio cotidiano, para depois expandir a percepção destes sentimentos para os bens de importância coletiva. O título é uma homenagem a Anna Pimenta, mãe da autora, uma forma de inserira a própria história no livro e demonstrar o respeito a esta construção simbólica e emocional que coletivamente circunda o Patrimônio Cultural. “Dessa forma, o princípio básico do trabalho é o estimulo a um laço afetivo em que se considera que os significados e os sentimentos associados ao Patrimônio Cultural são construções simbólicas, existenciais e circunstancializadas’, afirma.

A publicação de “Aninha Pimenta em: O que é Patrimônio Cultural?!” dá início a um projetoainda mais amplo, que inclui dois outros livros com os temas: “Arquitetura dos Períodos Colonial e Imperial e Planejamento Urbano em Cidades Históricas” e “Cultura e Arte Barroca”, também com foco no público infantil. Todos os títulos foram pensados para funcionar, acima de tudo, como ferramenta pedagógica, de maneira a despertar e conscientizar as crianças e suas famílias a respeito do assunto. “O objetivo é provocar reflexões sobre os principais problemas que as cidades históricas enfrentam como desinformação, falta de cuidado, distanciamento afetivo da comunidade local, entre outras questões. Junto à reflexão, a série pretende apontar experiências e soluções encontradas em outros sítios históricos do Brasil ou do exterior, sempre de forma lúdica e literária”, explica a autora.

A questão da preservação acompanha o trabalho de Anna Maria há bastante tempo. Doutora em Economia Aplicada com o tema Gestão e Desenvolvimento Sustentável Turístico em Cidades Históricas Brasileiras pela Universidade de Málaga, na Espanha, e mestre em Cultura e Turismo, além de especialista em Cultura e Arte Barroca, Anna Maria de Grammont é também autora do livro “Hotel Pilão – um incêndio no coração de Ouro Preto”.

Na obra, a ouro-pretana trata a respeito do acidente ocorrido em 2003, quando o então hotel, localizado na Praça Tiradentes, um dos principais pontos turísticos da cidade, foi consumido pelo fogo, expondo a preocupante situação do município, do ponto de vista da preservação patrimonial, e colocando em risco o título de Patrimônio Cultural da Humanidade, concedido pela Organização das Nações Unidas (ONU). Atualmente, no local, funciona o Centro Cultural da Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG).

SERVIÇO:

Lançamento do livro: Aninha Pimenta em: O que é Patrimônio Cultural?!

Data: 24 de outubro

Horário: 11 horas

Local: Livraria Quixote (R. Fernandes Tourinho, 274 – Savassi) - Belo Horizonte


Crédito: Ana Moravi

A mulher que amou o vento

Dando continuidade à mostra A Direção Feminina no Cinema Mineiro, a Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, promove nesta quarta-feira, 28 de outubro, debate para ampliar as discussões sobre a produção cinematográfica de mulheres em Minas Gerais. Estarão presentes as diretoras Carla Maia, Maria de Fátima Augusto, Joana Oliveira, Cristina Maure, Clarisse Alvarenga, Aline Xavier, Ana Moravi, Adelia Sampaio e Tania Anaya.

Todas as convidadas têm filmes exibidos na mostra e vão conversar com o público sobre o protagonismo feminino no cinema, pontuando sobre a presença da mulher em diferentes etapas da produção cinematográfica. Curiosidades sobre a direção e produção dos filmes que estão em cartaz na mostra Cineastas Mineiras também estarão presentes na pauta do debate, que será mediado pela pesquisadora, realizadora e produtora de cinema Paula Santos.  

A Direção Feminina no Cinema Mineiro

Data: 28 de outubro

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes, Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Horário: 19h30

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Junia Alvarenga | (31) 3236-7419 | (31) 98404-7084 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa | (31) 3236-7378 | (31) 98409-1424 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz | (31) 3236-7381 | (31) 99317-8845 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

 

Caixa abriu a cerimônia e apresentou, em primeira mão, o novo Portal do Turismo de Minas Gerais. De acordo com o secretário, “será um portal completo, onde o turista vai encontrar informações sobre o destino que deseja visitar, serviços como onde se hospedar, onde comer, o que visitar, mapas, e outras informações”.

 

O Secretário também explicou que o portal facilita a vida não só dos turistas como também dos empresários, “O portal vai possuir conteúdo colaborativo, permitindo que os próprios municípios e empresários possam cadastrar seus atrativos e estabelecimentos de uma forma moderna e dinâmica, podendo ser visualizados em qualquer dispositivo móvel”, finalizou.

 

Nessa semana dedicada à divulgação de Minas Gerais, os visitantes em Milão poderão degustar a água mineral mineira, e conhecer mais sobre os diferentes tipos de café, doces, geleias, licores, cachaça, própolis, mel e pão de queijo, até o dia 18 de outubro.


O Museu de Arte da Pampulha (MAP) foi um dos agraciados com o Prêmio Modernização de Museus - Microprojetos, promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), vinculado ao Ministério da Cultura. Com a premiação, o museu vai receber um aporte de recursos para desenvolver projetos de difusão e preservação. A iniciativa do IBRAM tem o objetivo de desenvolver ações para preservar e difundir o patrimônio museológico.

Crédito: DivulgaçãoMAP

 

Em sua 5ª edição, o Prêmio escolheu vinte projetos entre propostas de instituições de todo o Brasil. Para concorrer aos recursos, o MAP inscreveu o "Programa de Exposições do Museu de Arte da Pampulha", que consiste em convidar curadores e artistas de todo o país, além de parcerias com museus e outras instituições nacionais e internacionais, para compor o seu programa expositivo. A ideia principal da proposta é destacar o caráter investigativo da arte contemporânea, além de provocar reflexões sobre o diálogo deste campo com outras áreas do conhecimento.

Entre os benefícios desta ação apontados pelo MAP e reconhecidos pelo IBRAM estão a preservação do patrimônio artístico brasileiro e a entrada franca no Museu. Sem preço para o ingresso, a instituição amplia o acesso ao seu acervo e ações, promove visitas guiadas para grupos de estudantes, da terceira idade e do sistema prisional, além de estimular a visitação de modo geral, trazendo benefícios para o turismo e comércio na região.

A previsão para o aporte dos recursos do prêmio é até o fim de 2015. A verba vai ser destinada ao custeio de ações de conservação, restauração e educação patrimonial. Uma dessas iniciativas é a edição de dois novos volumes da série “Conhecer e Reconhecer: Patrimônio Cultural”, que descreve e explica os diferentes aspectos do Patrimônio Arquitetônico, Paisagístico e Artístico do Museu de Arte da Pampulha.


 A mulher que amou o vento. Crédito: Divulgação

A produção cinematográfica em Minas Gerais sempre foi marcada pela resistência. Para as mulheres, além do fato de estarem fora do centro de produção, historicamente localizado no eixo Rio-São Paulo, era preciso ainda encarar um cenário ocupado e dominado majoritariamente por homens. Como forma de oferecer visibilidade às obras dirigidas por mulheres e contribuir para o debate sobre o lugar feminino no cinema, o Cine Humberto Mauro apresenta a mostra Cineastas Mineiras, que vai exibir durante 14 dias, 38 filmes – 16 longas e 22 curtas-metragens – nos formatos DCP, digital e película.

A mostra reúne diretoras importantes, de diferentes gerações, que contribuíram para fortalecer a posição feminina no universo cinematográfico. Nomes como Tania Anaya Maria de Fátima Augusto estão entre as 18 cineastas mineiras que compõem a programação. A curadoria é de Philipe Ratton, gerente do Cine Humberto Mauro e Bruno Hilário, coordenador, com colaboração de Mariah Soares e Vitor Miranda, assistentes de produção.

Passando pelo documentário, animação, ficção entre outros estilos, as temáticas dos filmes são variadas, mas todos convergem para o fato de terem sido dirigidos por mulheres, ponto marcante e fundamental. A apresentação conjunta dos títulos selecionados contextualiza e representa um importante recorte do cinema dirigido por mulheres em Minas Gerais. Há um cenário de grandes possibilidades para uma maior ocupação feminina na direção cinematográfica. É necessário que estas discussões sejam realizadas de forma aguda e o objetivo principal dessa mostra é contribuir para o debate, diz Bruno Hilário.

Diversidade de temas e estilos - A abertura da mostra será marcada pela exibição de “Nos olhos de Mariquinha”, produção de Cláudia Mesquita e Júnia Moura, que retrata a vida de uma moradora de uma comunidade do Aglomerado da Serra, em BH.Um dos grandes destaques da programação é o resgate de “Rosa Rosa” (1968) e “Solo” (1969), curtas de Rosa Maria Antuña Martins, uma das precursoras da direção de filmes em Minas Gerais. Haverá ainda uma homenagem à Carmen Santos, grande pioneira do Cinema Nacional, com a exibição de um curta-metragem documentário sobre sua vida e dedicação ao cinema.

“Subsolos” (2015), de Simone Cortezão, também faz parte da mostra. Elefoi o vencedor da 17ª edição do FESTCURTASBH –Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte, realizado no mês de setembro de 2015 pela Fundação Clóvis Salgado. O filme retrata uma paisagem triste, embora comum em Minas Gerais: a devastação causada pela mineração e o modo como a população é afetada por esse problema.

Destaque também para a exibição do filme “Amor Maldito”(1984), de Adélia Sampaio, uma investigação sobre o amor lésbico em uma narrativa que aborda o tema de forma madura, com um forte viés emancipador.

Além da direção – Para Philipe Ratton, os reflexos da mulher na direção são perceptíveis em diferentes aspectos da obra. “O olhar feminino por si só determina e influencia a forma como as personagens são construídas. Podemos perceber isso também na forma única de lidar com cada uma das situações e modos de abordagem cinematográfica.”, complementa.

Discussão que se fortalece -  A decisão de fazer uma mostra dedicada às cineastas mineiras foi reflexo de um protagonismo que a gerência de cinema identificou em diferentes momentos de 2015. “Temos observado a presença massiva das mulheres em várias ocasiões. Sempre tivemos mulheres cineastas, mas elas estão cada vez mais ocupando esses espaços. Nada mais justo do que produzir uma mostra que reúna essas obras e propicie essa discussão”, afirma Bruno Hilário.

O protagonismo se reflete em duas grandes ações do Humberto Mauro. Neste ano, a grande vencedora do FESTCURTASBH na categoria Competitiva Minas foi Simone Cortezão, com o filme Subsolos. Já no prêmio BDMG/FCS de Estímulo ao Curta Metragem de Baixo Orçamento, os dois prêmios na categoria Amanhecer – destinada a cineasta sem exibição comprovada em circuito- foram concedidos a mulheres. “O Cine Humberto Mauro é um espaço mineiro por excelência e a gente pode discutir o universal a partir do nosso próprio quintal”, conclui Philipe Ratton.

Como forma de incentivar a discussão,haverá ainda um debate acerca da figura feminina em produções cinematográficas, do histórico já desenvolvido em Minas Gerais e outras questões relacionadas à mostra. Para enriquecer o debate, as realizadoras serão convidadas a trocar suas experiências com o público.

História Permanente do Cinema – Duas edições do História Permanente do Cinema vão ter relação com a mostra. No dia 29, será exibido o filme O mundo odeia-me, de Ida lupino, com comentário da pesquisadora e professora Ursula Rosëlle e no dia 05, para encerramento da mostra, a exibição de Jeanne Dielman, Chantal Akerman, comentado pela pesquisadora e professora, Carla Maia.


A partir do dia 3 de novembro, a Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP recebe a exposição “Desenhando com a tesoura”, da artista e ilustradora Sônia Magalhães.

A mostra faz parte do Fórum das Letrinhas 2015, que nesse ano, discute a Diversidade Cultural e Liberdade de Expressão nos campos das artes, da literatura e do jornalismo.  

A exposição “Desenhando com a tesoura” exibe ilustrações criadas para os livros “Dois Gatos Fazendo Hora”, do artista gráfico e autor Guilherme Mansur, e “O Menino do Danúbio”, do autor Gustavo Porto Ribeiro.

As obras de Sônia reportam os visitantes ao mundo infantil e as primeiras memórias, por meio dos processos de colagens, recortes e trocas de fundos e de cores. As obras ganham vida, afeto e ternura, como afirma o professor Fernando Fuão: “Seus trabalhos fantasticamente se movem, em sua maioria, dentro da riqueza do universo infantil. Cada vez que vejo uma de suas ilustrações collages é como se disparasse um gatilho de rememorações de minha infância. Um despertador mágico: recortar pessoas, animais, casas, com cartolinas coloridas, acrescentando, ora aqui ora ali, umas figuras ou fotografias de tecidos, panos ou texturas”.  

Sônia Magalhães nasceu em Araçatuba | SP e atualmente vive na cidade de São Paulo. Estudou Artes na Escola Superior de Artes Santa Marcelina, em São Paulo, e desenvolveu ações educativas em escolas, museus e bienais de diversas cidades do país, incluindo Ouro Preto | MG.

Referência na técnica da colagem de papéis para ilustrações de livros e revistas, recebeu alusões de "Altamente Recomendável" pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil | Fnlij. Tem seus trabalhos inclusos no Programa Nacional Biblioteca da Escola | Pnbe e no catálogo brasileiro da Feira do Livro Infantil de Bolonha | Itália.

A cerimônia de abertura do Fórum das Letrinhas é gratuita e acontece às 18h na Casa Bernardo Guimarães da FAOP com a exposição da ilustradora Sônia Magalhães e o lançamento dos livros dos autores Gustavo Porto Ribeiro e Guilhreme Mansur.

Sobre a Oficina de Ilustrações e colagens

No dia 4 de novembro, às 8h30, Sônia Magalhães retorna a FAOP, onde oferece uma oficina de ilustrações e colagens para crianças de 8 a 12 anos. A oficina tem como objetivo despertar um novo olhar sobre imagens e ilustrações, além de ampliar a criatividade e a imaginação de seus participantes.

A mostra “Desenhando com a tesoura” fica em exposição até o dia 17 de novembro. A Galeria de Arte Nello Nuno está localizada na Rua Alvarenga, 794, Cabeças |Ouro Preto | MG.  Informações pelo telefone: 3551-2014


Estevão Bertoni, ganhador do Prêmio Governo de Minas de Literatura, na categoria Jovem Escritor Mineiro, realizado pelo jornal periódico Suplemento Literário, da Imprensa Oficial de Minas Gerais, por meio da Secretaria Estadual de Cultura

“Eu acredito que tudo me levou à literatura”. Esta é a resposta do vencedor do Prêmio Governo de Minas de Literatura, na categoria Jovem Escritor Mineiro, quanto à principal pergunta dirigida a ele: “O que o fez aproximar da literatura?”.

Mineiro de “três” lugares, como costuma responder, Estevão Bertoni, 24 anos, nasceu em Uberlândia, cresceu em Ituiutaba e passou o final da infância e início da adolescência em Cachoeira Dourada, todas as cidades localizadas no Triângulo Mineiro. Atualmente, além de escritor, é estudante graduando em Engenharia Mecatrônica.

Caçula, com um irmão dois anos mais velho e pais divorciados, Bertoni recebeu a influência artística do pai músico e da mãe publicitária, também com formação em Artes Plásticas e História. Em sua casa, o escritor teve acesso a livros de poesia, contos, romances e além de ter contato com essa literatura, vivenciou inúmeras conversas e saraus com um grupo de pessoas ligadas à arte dentro de sua casa desde a tenra infância.

No entanto, a inspiração do jovem artista não partiu das rodas de conversa. Veio de seu avô materno que, segundo Bertoni, foi quem instigou sua convivência com a literatura - com os causos que o avô contava, com piadas regionalistas e o senso de humor afiado.

“Minha maior inspiração foi meu avô materno, que era um homem simples mas bem sábio - com ele eu aprendi sobre a natureza, sobre respeito pelos mais velhos, a arte do futebol e sobre música de raiz”, conta.

As principais referências literárias do escritor foram inicialmente Monteiro Lobato e Maurício de Souza, com o Chico Bento, e depois Quino, o cartunista argentino criador de Mafalda. A influência de Estevão Bertoni incluiu também Manuel Bandeira, Fernando Pessoa, Mário Quintana e Clarice Lispector.

Mais tarde leu outros mestres da literatura, como Machado de Assis, Veríssimo (o pai), Dostoievski, Kafka, Nietzsche, numa mistura sem fim de sociologia, antropologia entre outros interesses.

De acordo com o diretor do Suplemento Literário, jornal periódico de responsabilidade da Imprensa Oficial de Minas Gerais (IOFMG) e órgão responsável pelo Prêmio de Literatura, Jaime Prado Gouvêa, a premiação é importante para estimular à escrita e a leitura e para revelação de grandes nomes da literatura brasileira.

“É um prêmio nacional, vai além dos limites do estado contribuindo para a expansão da produção literária brasileira, e ao longo dos anos tem revelado boas surpresas no campo da literatura”, afirma o diretor.

Como forma de incentivar a produção literária no Estado e no país, a Secretaria de Estado de Cultura (SEC), por meio da Superintendência de Publicações e Suplemento Literário (SPSL), em sua 8ª edição, distribuiu R$ 212 mil para a produção literária incluindo categorias como, Ficção (conto), Poesia, Conjunto da Obra e Jovem Escritor Mineiro, na qual venceu Estevão Bertoni.

"Ylus, o dragão de papel"

Foi naquele ambiente simples e interiorano de Minas Gerais que surgiu "Ylus, o dragão de papel" – um livro de literatura fantástica. O conjunto da obra premiada de Estevão Bertoni conta a história de um dragão serpente que, em pleno século XXI,, nasce gasto, enrugado e aparentemente órfão de mãe, saído diretamente do desenho de Arthur, um cartunista sarcástico, desiludido, sem grana e cheio de problemas.

Ao ganhar vida no mundo real, Ylus é bem frágil, é feito de papel e também por isso sempre pega fogo quando espirra - afinal, é um dragão que solta fogo pelas ventas.

No enredo, a história de amor e ódio, loucura e paixão, realidade e fantasia mostra as contradições entre Arthur e Morganne, pai e mãe de Ylus, o dragão de papel. Arthur, o cartunista, seu criador e pai, tem um Ylus crescendo em seu corpo como uma tatuagem que a cada dia parece mais viva e ligam profundamente os dois personagens: criador e criatura.

Morganne, mãe de Ylus, é uma bruxa, oitava filha depois de uma prole de sete homens, e precisa de Ylus para não quebrar uma profecia de seu clã, ajudada por uma poderosa bruxa da família. Arthur e Morganne são antagonistas nesta história que faz alusão à Morgan Le Fay, a fada Morgana treinada por sua tia Viviane na Ilha de Avalon, e ao Rei Arthur, da Távola Redonda com quem ela teve um filho.

A obra traz uma visão contemporânea dentro de um contexto atual, mas com elementos do mundo da fantasia e o mistério de realidades paralelas. No contexto do livro, há uma clara alusão aos monstros que enfrentamos cotidianamente, como nossos dragões internos, o modo como somos influenciados pelos desejos, como nos deixamos levar pelos interesses pessoais e como, na mesma medida, somos suscetíveis ao mundo exterior.

De acordo com Bertoni, a ideia de "Ylus, o dragão de papel" começou em 2009 com um grande dragão depapercraft montado por ele, projetado por um papercraftista famoso norte-americano e que distribui suas criações de forma muito democrática e sem custos aos interessados nesta arte.

“Eu já estava mais ou menos habituado com a linguagem do papel e cola, mas o dragão me arrebatou. Foi paixão à primeira vista e que me fez pensar em um personagem, feito de papel, que na história, ganharia vida e sairia da prancheta do seu criador para se transformar em algo real, tridimensional”, explica.

O escritor enfatiza que o prêmio teve uma importância significativa em sua trajetória, pois além de ter repercussão nacional, foi uma surpresa a premiação de um projeto de fôlego. “O projeto envolveu muito trabalho, com a criação realística de um dragão inédito em 3D, o que exige produção artística na projeção do personagem, conhecimento tecnológico no desenvolvimento da peça, profissionais para o desenvolvimento do produto digital”, observa.

Ao final, o livro traz folhas impressas condicionadas para a montagem de um dragão em papercraft ou pepakura, um método de construção de objetos tridimensionais a partir de papel, semelhante ao kirigami (uma variação do origami japonês), usando também recorte e colagem; similar àquele que encantou e inspirou o jovem escritor.

Ficção, Poesia e Conjunto da Obra

Nas demais categorias do Prêmio Governo de Minas Gerais de Litertura venceram Jozias Benedicto de Moraes Neto, e Marcus Vinícius Teixeira Quiroga Pereira em Ficção (conto) e Poesia, respectivamente. Fábio Lucas Gomes foi o homenageado na categoria Conjunto da Obra. Já o vencedor na categoria Jovem Escritor Mineiro, Estevão Luís Bertoni Araújo e Silva, será contemplado com incentivo para pesquisa e elaboração de um livro.

Para o vencedor da categoria Poesia, Marcus Vinícius Teixeira Quiroga Pereira, um prêmio tem uma importância inestimável para divulgação do trabalho literário, especialmente quando é referente ao conjunto de toda uma obra.

“Este é um prêmio único, pois abrange um livro inteiro, por isso tem uma projeção mais ampla. E é um prêmio mineiro, estado que tanto gosto, então, há uma afinidade subjetiva para mim porque tenho uma relação afetiva com Minas Gerais, sua capital e suas cidades históricas. Por isso este prêmio, além de sua relevância nacional, tem um valor especial e particular para mim”, conta o poeta.

Os vencedores

Marcus Vinícius Teixeira Quiroga Pereira

O premiado da categoria Poesia, Marcus Vinícius, com a obra “Retablos de Frida Kahlo”, é poeta, contista, crítico e ensaísta. É doutor em Literatura Brasileira, membro da Academia Carioca de Letras e do PEN Clube de Brasil. Atualmente ministra oficinas literárias.

Autor de 20 livros, como “Manual de instruções para cegos”, “O xadrez e as palavras” e “Jardim das delícias”, já foi agraciado com prêmios da CBL (Jabuti), da Fundação Biblioteca Nacional, da UBE (Rio de Janeiro e São Paulo), entre outros. Colabora em diversas publicações literárias, como o Caderno Ideias (JB), o jornal Rioletras e as revistas Renovarte e da Academia Brasileira de Letras.

Jozias Benedicto de Moraes Neto

Contemplado com “Como não aprender a nadar”, Jozias é escritor e artista visual. Nasceu em São Luís (MA) em 1950, mas mora no Rio de Janeiro desde 1966, onde se graduou em Economia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ) e cursou a especialização “Literatura, Arte e Pensamento Contemporâneo” (PUC-RJ).

Como artista visual, participou, entre outras mostras, da XVI Bienal de São Paulo (1981), e atualmente desenvolve videoinstalações que unem literatura (ficção) e artes visuais (vídeo), trabalho já exibido em diversas mostras individuais e coletivas no Rio de Janeiro, Belo Horizonte (“Videoarte 2013”, no Oi Futuro BH), Teresina e Lisboa. Seu primeiro livro de contos, “Estranhas criaturas noturnas”, lançado em 2013 pela Editora Apicuri (Rio), foi finalista do Concurso SESC de Literatura 2012/2013.

Fábio Lucas Gomes

Fábio Lucas, premiado na categoria Conjunto da Obra nasceu na cidade de Esmeraldas (MG), em 1931. Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), concluiu seu doutorado e livre-docência em Economia, no ano de 1963.

Na década de 1950, participou da fundação das revistas Vocação (1951) e Tendência (1956) em Belo Horizonte, tendo como companheiros o poeta Affonso Ávila e o romancista Ruy Mourão, entre outros. Desde essa época, exerceu a crítica literária em jornais e revistas, escrevendo inúmeras obras nessa temática e também de estudos sociais.

Fábio lecionou Literatura Brasileira em várias universidades no exterior. Integra a Academia Mineira e a Academia Paulista de Letras. Foi presidente da União Brasileira de Escritores por vários mandatos, além de diretor do Instituto Nacional do Livro.

Tem sido convidado para integrar Comissões Julgadoras de prêmios literários de projeção internacional, como, entre outros, o Prêmio Camões (Portugal-Brasil) e o Prêmio Casa de las Américas (Cuba).

Estevão Luís Bertoni Araújo

Antes de vencer na categoria Jovem Escritor Mineiro, com a obra "Ylus, o dragão de papel", Estevão Bertoni participou, de 2004 a 2008, das edições da Agenda da Tribo como colaborador com poesias e textos. Venceu, em 2006, o 12º Prêmio Nacional Assis Chateaubriand de Redação/Projeto Memória, com o trabalho: “Quem tem medo de Nísia Floresta?”. No ano seguinte, 2007, com 16 anos, venceu o Prêmio Branquinho da Fonseca, da Fundação Calouste Gulbenkian, em Portugal, com um livro infanto-juvenil intitulado "O Dono da Festa", editado em 2008 no país.

Sobre o Prêmio

O Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura foi lançado em dezembro de 2007, para promover e divulgar a literatura brasileira, reconhecendo grandes nomes nacionais e abrindo espaço para os jovens escritores mineiros. O prêmio é dividido em quatro categorias: I - Conjunto da Obra (homenagem a um escritor brasileiro em atividade), II - Poesia, III - Ficção e IV - Jovem Escritor Mineiro.

Nas categorias Poesia e Ficção, o Prêmio é aberto a escritores iniciantes e/ou profissionais, maiores de 18 anos, nascidos e residentes em território nacional. Já a categoria Jovem Escritor Mineiro é restrita a pessoas com idade entre 18 e 25 anos, nascidas em Minas Gerais ou residentes no Estado há pelo menos cinco anos.

Entre os escritores que já foram homenageados na categoria Conjunto da Obra, estão Ferreira Gullar (2013), Rui Mourão (2012), Affonso Ávila (2011), Silviano Santiago (2010), Luís Fernando Veríssimo (2009), Sérgio Sant’Anna (2008) e Antonio Candido (2007).

FONTE: AGÊNCIA MINAS


A Casa Fiat de Cultura, em parceria com a Fundação Torino e o Consulado Italiano em Belo Horizonte, realiza a 2ª edição do Ciclo de Palestras “Quartas Italianas”, que apresenta marcos da cultura e da história italiana que influenciaram o pensamento e o contexto artístico mundiais. Depois de grande sucesso no primeiro semestre, o evento apresenta vida e obra de artistas como Giacomo Leopardi,​ Da Vinci, ​Dante e ​Verdi,​com especialistas da Fundação Torino em história da arte, literatura, música e artes plásticas, proporcionando ao público a oportunidade de se aprofundar no universo artístico, musical e literário, com entrada gratuita. As palestras são realizadas sempre às 19h30, sujeitas à lotação (200 lugares) e contam com tradução simultânea.

No dia 28 de outubro, o especialista em história da arte, Luciano Sepulveda, leva o público a uma breve viagem pela vida do grande gênio da história da arte Leonardo Da Vinci, enquanto no dia 18 de novembro, o especialista em literatura italiana Umberto Casarotti faz as vezes de Virgílio em um passeio pela Divina Comédia, de Dante Alighieri. Para encerrar esta edição, a especialista em música Clarissa Sudano, fala sobre a ópera lírica de Giuseppe Verdi.

Para o presidente da Casa Fiat de Cultura, José Eduardo de Lima Pereira, o sucesso da primeira edição do “Quartas Italianas na Casa Fiat de Cultura” comprova o grande interesse que o público tem pela cultura italiana. “A arte no mundo inteiro teve grande influência dos mestres italianos, que presentearam a todos com grandes obras, seja na literatura, nas artes plásticas ou na música. Ao realizar um ciclo de palestras como este, a Casa Fiat de Cultura contribui para que o público conheça ainda mais sobre importantes artistas”, afirma.

A Fundação Torino e a Casa Fiat de Cultura uniram arte e educação em um só espaço. “As Quartas Italianas trazem em sua programação importantes especialistas da nossa Instituição para falar de obras e artistas que encantam gerações. Neste ano, a Fundação Torino completa 40 anos e é com grande orgulho que damos continuidade a essa parceria de levar arte e educação a todos os públicos”, completa a diretora geral da Fundação Torino, Márcia Naves.

As “Quartas Italianas na Casa Fiat de Cultura” estimulam o público a se aprofundar em temáticas relevantes da cultura italiana. Todas as palestras contam com renomados profissionais da Fundação Torino, instituição que contribui na difusão da cultura italiana no Brasil, e apoio do Consulado Italiano em Belo Horizonte.


Crédito: Paulo Lacerda

Composições de Bach, Villa-Lobos, Mozart e outros expoentes eruditos integram o repertório da última edição de 2015 da série Lírico Sacro, com o Coral Lírico de Minas Gerais. Nesta apresentação, o corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, sob regência do maestro Lincoln Andrade, vai reproduzir o ambiente dos concertos que aconteciam nas catedrais europeias durante os séculos XVII e XVIII, quando somente voz humana e órgão eram permitidos durante as celebrações.

Esta é a primeira vez que o Coral Lírico se apresenta na Igreja São José após as obras de restauro que devolveram as cores originais da fachada, dos sete altares e dos afrescos no teto. E, para combinar a beleza e a imponência de um dos cartões postais de Belo Horizonte com a música sacra, o repertório do programa reúne as principais peças interpretadas pelo CLMG, em três idiomas diferentes: alemão, latim e italiano. O concerto será acompanhado pelo organista Hélcio Vaz do Val.

No programa, trabalhos de Villa-Lobos, Mozart, Bach e Brahms, compositores sempre muito presentes nas apresentações do CLMG, além de árias de óperas compostas por Beethoven e Pietro Mascagni. Segundo Lincoln Andrade, “concertos como este mostram a versatilidade de repertório do Coral Lírico de Minas Gerais e garantem que mais pessoas conheçam belas canções sacras e trabalhos de famosos compositores que se inspiraram na religiosidade para construir suas obras”, aponta.

Uma das formas de ampliar e diversificar o repertório do CLMG é apostar em composições poucas vezes interpretadas, caso de Ubi Caritas, de Maurice Duruflé. Composta em 1960, a peça faz parte de uma série que Duruflé criou sobre temas gregorianos e será interpretada em latim. “Neste trabalho, Duruflé mostra o seu talento particular ao reunir elementos espirituais da melodia gregoriana num contexto polifônico”, destaca Lincoln Andrade.

O concerto também abre espaço para o repertório sacro nacional, com a obra Ave Maria, de Heitor Villa-Lobos. Estruturada em coro a cappella a seis vozes, a peça, interpretada em latim, é dividida entre os naipes de vozes femininas e masculinas, conferindo à composição um caráter mais harmônico e orquestral. Segundo Lincoln Andrade, “Villa-Lobos escreveu muitas músicas sacras, em diferentes graus de dificuldade e os trabalhos são sempre surpreendentes”.

A música barroca é outro destaque no repertório desta última apresentação da série Lírico Sacro. Em alemão, o CLMG interpreta Jesus bleibet meine Freude, de Sebastian Bach; e Ihrlieben Christen, freuteuch nun, composta por Dietrich Buxtehude. De volta ao latim, O Coral Lírico de Minas Gerais interpreta as peças Ave Verum Corpus, moteto composto no século XIV por Wolfgang Amadeus Mozart; O vos Omnes, de Pablo Casals; e Kyrie Eleison, de Louis Vierne.

Temas sacros na ópera – As árias O welche Lust, da ópera Fidelio, composta por Beethoven, que será interpretada em alemão; e Intermezzo, de Cavalleria Rusticana, de Pietro Mascagni, cantada em italiano; integram o repertório. O maestro Lincoln Andrade explica que os coros selecionados possuem um contexto sacro muito marcante e que demonstram a capacidade dos compositores em inserir temas religiosos em suas obras. “Há todo um contexto religioso, mas não obrigatoriamente uma música sacra”, destaca o Maestro. Para ele, “o universo do compositor é compor para o maior número de gêneros possíveis”.

A retomada da série Lírico Sacro teve início em agosto de 2015 e, desde então, centenas de pessoas puderam conferir apresentações do Coral Lírico de Minas Gerais nas Igrejas da Boa Viagem, no bairro Funcionários; de São Sebastião, no Barro Preto; e de Santa Tereza, em Santa Tereza.

Coral Lírico de Minas Gerais – Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e que interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Dentro das estratégias de difusão do canto lírico, o Coral Lírico desenvolve diversos projetos que incluem Lírico Sacro, Lírico no Museu, Lírico Educativo, Lírico na Cidade e participação nas temporadas de óperas realizadas pela Fundação Clóvis Salgado. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fruir a música coral de qualidade, além de vivenciar o contato com os artistas.

Lincoln Andrade – Regente titular do Coral Lírico de Minas Gerais, possui doutorado em Regência pela University of Kansas, EUA, mestrado pela University of Wyoming, EUA, onde também foi professor assistente e ministrou aulas de canto coral e regência coral. Foi diretor musical do grupo Invoquei o Vocal, maestro titular do Madrigal de Brasília e do Coral Brasília. Recebeu prêmios nos Estados Unidos e na Europa. Foi professor e diretor da Escola de Música de Brasília. Regeu concertos na Alemanha, Argentina, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Hungria, Paraguai, Polônia, Portugal e Turquia. É produtor musical, apresentador e entrevistador dos programas Conversa de Músico e Conversa de Músico Concertos, produzidos e veiculados pela TV Senado. Atualmente, é professor de regência e coordenador da Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFMG. É constantemente convidado para ministrar palestras sobre regência e canto coral em festivais no Brasil.

Sobre os compositores

Dietrich Buxtehude (1637–1707) – Organista e compositor dinamarquês do período barroco é considerado um dos representantes mais importantes do estilo barroco alemão. Buxtehude ganhou prestígio no cenário da música clássica com o retorno dos Abendmusik, saraus vespertinos organizados na Igreja de Marienkirche. Foi durante esse período que Buxtehude compôs algumas de suas principais obras.

Johannes Brahms (1833–1872) Nasceu em 1833 na Alemanha e é um dos grandes representantes do romantismo. Filho de músico, demonstrou vocação para o piano já na infância. Foi maestro da Sociedade de Amigos da Música em 1872 e regeu a Orquestra Filarmônica de Viena por três temporadas seguidas. O compositor e pianista faleceu em 1897, em Viena.

Johann Sebastian Bach (1685-1750) Compositor, cravista, cantor, maestro, violista e violinista, Bach nasceu no Sacro Império Romano-Germânico, atual Alemanha. Tendo uma forte tradição musical em sua família, desde cedo demonstrou talento e iniciou seus estudos na música. Desempenhou diferentes cargos em cortes e igrejas alemãs e praticou quase todos os gêneros musicais de seu tempo, demonstrando maior habilidade no órgão e no cravo.

Ludwing van Beethoven (1770-1827) Compositor alemão, nascido, provavelmente, em 1770. Sua música é típica do período de transição entre as épocas Clássica e Romântica. Aos 11 anos tornou-se músico profissional e aos 12 anos substituiu seu mestre na orquestra da ópera. Atormentado pela surdez e por problemas emocionais, Beethoven foi considerado um poeta-músico, o primeiro romântico apaixonado pelo lirismo dramático e pela liberdade de expressão. Foi sempre condicionado pelo equilíbrio, pelo amor à natureza e pelos grandes ideais humanitários. Faleceu na Áustria, em 1827.

Maurice Duruflé (1902-1986) Compositor e organista francês, Duruflé nasceu em Louviers e tornou-se corista no Coral da Catedral de Rouen em 1912, onde também estudou piano e órgão. Em 1929, tornou-se organista titular do St. Étienne-du Mont em Paris, cargo que ocupou até o fim de sua vida. Sua peça mais famosa é o Requiem op. 9, para solistas, coral, órgão e orquestra.

Pablo Casals (1876-1973)Violoncelista e maestro catalão, percorreu a Europa e os Estados Unidos promovendo concertos e recitais. Apesar de ter realizado diversas grandes obras com orquestras e música de câmara, seus trabalhos mais notáveis foram as gravações das Suítes para Violoncelo, de Bach.

Pietro Mascagni (1863-1945) Compositor italiano, Mascagni foi um expoente do período musical na ópera conhecido como verismo. Ao longo de sua carreira compôs 17 óperas. Seu trabalho mais conhecido é Cavalleria Rusticana.

Heitor Villa-Lobos (1887-1959) Maestro e compositor brasileiro, considerado o expoente máximo da música do modernismo no Brasil. Natural do Rio de Janeiro, Villa-Lobos começou sua vida profissional como instrumentista e, aos 19 anos de idade, compôs as primeiras obras. Para demonstrar a semelhança de modulações e contracantos do folclore musical brasileiro com a música de Bach, compôs as nove Bachianas brasileiras. Em 1922, participou da Semana de Arte Moderna, realizada em São Paulo. Foi membro da Academia de Belas Artes em Nova Iorque. Fundou a Academia Brasileira de Música.

Louis Vierne (1870–1937) Compositor e organista francês, Louis Vierne tinha um estilo elegante e limpo para compor suas peças. Considerado de profundo romantismo, o trabalho do compositor reúne seis sinfonias para órgão, 24 peças fantasia, e 24 obras em estilo livre. Há, também, inúmeros trabalhos para orquestras de câmara, como sonatas para violino e cello e um quarteto de cordas.


A Academia Mineira de Letras (AML) promove o Sararau Poético, que faz parte das atividades do Outubro Literário em Belo Horizonte. O evento também acontece à véspera do mês que comemora a Consciência Negra no Brasil. Em virtude da data, os poemas do Sararau serão de autores afrobrasileiros, destacando, na ocasião, o Festival de Arte Negra.

Conheça os participantes: Alzira Rufino, Carlos Assumpção, Conceição Evaristo, Cristiane Sobral, Elisa Lucinda, Miriam Alves, Cuti, Solano Trindade.

Sararau na Academia
Terça-feira, 27 de outubro de 2015, às 19h
Entrada gratuita

A Fundação Museu Mariano Procópio (MAPRO), a Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB), a Escola de Belas Artes (EBA/UFRJ) e a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU/ UFJF) convidam para o evento “Jardins românticos no Brasil”, que acontece dia 20 de outubro, às 14 h, no auditório 2 da Faculdade de Engenharia, Prédio Itamar Franco, no campus da Universidade Federal de Juiz de Fora.


O evento possibilitará melhor se compreender as características paisagísticas do jardim do Museu Mariano Procópio, quando serão promovidas duas conferencias sobre o jardim romântico no Brasil. Ambas dedicadas ao francês Auguste Glaziou, responsável pela divulgação desse modelo paisagístico no país, apresentadas pelos Prof. Jean Pierre Beriac (Universidade de Bordeaux, França), e pelo Prof. Carlos Terra (EBA/UFRJ).


Na ocasião, serão lançadas as revistas Leituras Paisagísticas e outras publicações sobre o tema.
Tradução consecutiva.
Programa:
14h Conferência Le paysagiste et botaniste Auguste François Marie Glaziou a collecté ..”, por Jean Pierre Beriac (Universidade de Bordeaux – França)
16h intervalo
16h15 – Conferência “
Jardins na segunda metade do século XIX: a importância de Glaziou”, por Carlos Terra (EBA/UFRJ)
18h30 – lançamento de publicações sobre jardins: Leituras paisagísticas.

Jean Pierre Beriac
Professor-pesquisador da Escola de Arquitetura e da Paisagem de Bordeaux, especialista em história dos jardins e da paisagem e história da arquitetura do neoclassicismo. Participou dos estudos coordenados por Michel Conan e Sylvie Brossard, iniciados em 1988, para elaboração de método de análise científica de parques e jardins de interesse histórico, botânico ou paisagístico, para a Diretoria de Arquitetura e Urbanismo da França.
Colaborou em projetos de reabilitação de jardins e parques históricos, com o parque Mauresque à Arcachon, com Anouk Debarre (1987),  parque Carmes a La Flèche, com Pascale Hannelel (1989), jardim do castelo Naira à  Barsac, com Anouk Debarre (1992), parque do Franqueville à Bizanos, com Morel e Delaigues (1993), e  arboreto de Castro, com Graziella Barsacq. Autor, entre outros, dos seguintes artigos e livros:  "Auguste Glaziou e seus mestres franceses em Bordeaux". In: Catálogo da exposição Glaziou e os jardins sinuosos. Rio de Janeiro: Dantes Editora, 2009. p. 21-53 e, com  Ph. MAFFRE, Le Bordelais Néoclassique. Bordeaux: Itinéraires em Aquitaine. Editions IACA, 1983.

Carlos Terra
Diretor e Professor Associado da Escola de Belas Artes/UFRJ. Doutor em História da Arte pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes/UFRJ; Membro do Comitê Brasileiro de História da Arte; Membro da Associação Brasileira de Críticos de Arte; Membro da Associação Internacional de Críticos de Arte, Membro do ICOMOS-Brasil. Atual Diretor da Escola de Belas Artes/UFRJ. Autor dos livros “Paisagens Construídas: jardins, praças e parques do Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX” e “O Jardim no Brasil no Século XIX: Glaziou revisitado”.

Programe-se: as inscrições são gratuitas, com vagas limitadas, e os participantes terão direito a certificado, mediante comprovação de frequência.

Inscrições e informações: (32)3690-2027


As histórias de amor são atemporais e irrestritas a geografias. A nova montagem operística da Fundação Clóvis Salgado, LUCIA DI LAMMERMOOR, ópera em 3 atos de Gaetano Donizetti, tem essa característica. A história de amor, loucura e poder dos clãs Ashton e Ravenswood, tendo ao centro o amor impossível da jovem e apaixonada Lucia, possui traços únicos. Ambientada originalmente na Escócia do século XVII, a trama é atualizada e ganha contornos contemporâneos e atemporais. Essa obra, que completa 180 anos em 2015, integra a lista de óperas da FCS, cuja primeira montagem foi realizada há 30 anos.

LUCIA DI LAMMERMOOR, encenada pela primeira vez em 26 de setembro de 1835, inaugura um formato operístico diferenciado para sua época, apresentando inovações tanto na música quanto no libreto, de Salvadore Cammarano. O enredo é baseado no título The Bride of Lammermoor, de Walter Scott. Nas mãos de Donizetti a história ganha contornos dramáticos com o relacionamento entre membros das duas famílias inimigas, cujos filhos se apaixonam. A trama atinge seu ápice na célebre “ária da loucura”, um dos mais sublimes momentos da tradição operística do bel canto, que desperta sempre enorme expectativa entre os apreciadores do canto lírico. Donizetti também presenteia o público, nesta ópera, com um memorável sexteto, que ocupa lugar de relevância no repertório operístico mundial.

Na FCS, o frescor da montagem é mantido pela regência de Silvio Viegas, futuro maestro titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais que tem reconhecido destaque na condução de óperas; pela dinâmica direção cênica de André Heller-Lopes constantemente destacado por seu talendo em direção operística, além dos trabalhos de Renato Theobaldo na cenografia; Sofía Di Nunzio nos figurinos e de Gonzalo Córdova na iluminação.

A montagem ganha vida nas vozes do trio de solistas responsáveis por interpretar uma das mais belas e difíceis composições de Donizetti: a soprano Jaquelina Livieri (Argentina), que estreia nos palcos brasileiros no papel de Lucia; Eric Herrero (SP) vivendo o jovem Edgardo de Ravenswood; e o barítono Leonardo Neiva (DF) encarnando Enrico Ashton, Lord di Lammermoor. Completam o elenco de solistas o baixo, Mauro Chantal (MG), no papel de Raimondo; o tenor Santiago Ballerini (Argentina), como Arturo; a mezzosoprano Aline Lobão (MG), no papel de Alisa; e o tenor Mateus Pompeu (MG), vivendo Normanno. As participações da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e do Coral Lírico de Minas Gerais completam o elenco de mais uma grande produção operística da Fundação Clóvis Salgado.

PARA COROAR O BEL CANTO Responsável por compor melodias riquíssimas, que dialogam com a dramaticidade das histórias, Donizetti apresenta em LUCIA DI LAMMERMOOR uma das maiores expressões da sua originalidade e genialidade musical. Para o maestro Silvio Viegas, que participa pela segunda vez de uma montagem dessa ópera, Donizetti foi responsável pela última grande ópera do Bel Canto, comum às montagens operísticas da primeira fase do romantismo italiano. Segundo ele, o Bel Canto é caracterizado por melodias opulentas que exigem dos intérpretes grande virtuosismo e uma excelente linha de canto. 

A suntuosidade da obra poderá ser conferida na íntegra, já que a escolha do maestro foi manter todas as cenas, inclusive a primeira do terceiro ato durante o embate entre Enrico e Edgardo. “É muito raro para o público ter a oportunidade de assistir a essa cena, que tem uma importância muito grande por se tratar do confronto entre os antagonistas da trama”, revela.

Para o regente, LUCIA é o resultado de um grande encontro entre o drama e uma primorosa melodia. “Podemos identificar duas características para que a obra possa ser considerada uma obra prima. A música é maravilhosa e a transposição do drama para o palco é muito bem sucedida. A música é capaz de representar perfeitamente o que foi proposto pelo drama”. Como exemplo, o maestro cita a cena da ‘loucura’, em que há um diálogo entre Lucia e a flauta, e o sexteto que encerra o segundo ato, em que cada voz expressa uma emoção diferente.

Para Silvio Viegas, a teatralidade de LUCIA DI LAMMERMOOR também é responsável pelo sucesso da obra. Em sua escrita, Donizetti consegue estabelecer uma dinâmica de contrastes. “Como grande compositor, ele conhecia muito bem o palco e, por isso, conseguiu criar o drama de forma muito eficiente”, conta.

Para o regente, LUCIA DI LAMMERMOOR exige músicos e cantores capazes de alcançar as diversas propostas e variações estabelecidas por Donizetti na partitura. “Nesta montagem, temos um elenco extremamente maduro e competente. É um trio de jovens solistas e já despontam como grandes nomes do canto lírico nacional e internacional”, completa. Para o maestro, um outro grande desafio dessa obra é equilibrar a escrita orquestral de Donizetti com as vozes dos solistas, sem cobri-las e valorizando-as. 

SOBRE AMOR, LOUCURA E PODER – A montagem da Fundação Clóvis Salgado busca atualizar a história de LUCIA DI LAMMERMOOR. O carioca Andre Heller-Lopes dirige pela primeira vez essa obra. A ideia é ambientar a trama em um período atemporal e não identificar a montagem em um lugar ou época. “O mais importante em Lucia são os sentimentos, não importa em que momento a obra se passa. O tema é universal e atual. Não há nenhuma perda ao traze-la para um período contemporâneo”, diz Heller-Lopes. Com isso, a ópera apresentada em Belo horizonte busca concentrar-se na narrativa do trágico amor entre Lucia di Lammermoor e Edgardo de Ravenswood. 

A contemporaneidade estará presente nos figurinos, no cenário e na cenografia. Por isso, o figurino de Sofia Di Nunzio ‘brinca’ com peças de diferentes décadas dos séculos XX e XXI. “Nada pertence a uma época definida, temos elementos dos anos 80 e 60”, completa André. Para Heller-Lopes, LUCIA DI LAMMERMOOR é uma ópera de paixões ardentes, em que a sensualidade e a sexualidade são muito presentes e vários desejos conflitantes entram em embate. Essa sensualidade vai ser explorada com a inserção de diferentes objetos simbólicos. 

A ‘loucura’, tema de uma das mais famosas árias de Lucia, também será amplamente abordada na montagem. Andre Heller-Lopes afirma que, analisando cuidadosamente o libreto, é possível perceber um mergulho lento no mundo da loucura. “Lucia é uma mulher perturbada desde o início e isso culmina com a cena da ‘loucura’, mas para ela tudo é muito lógico. As coisas acontecem por um motivo plausível”, afirma.

O diretor ainda aponta um novo olhar para a Lucia, personagem principal que está aprisionada em um universo masculino e que, apesar de vítima, está longe de ser uma mulher passiva. “O que Lucia queria era romper com o sistema machista em que estava inserida. E até mesmo o amante quer prende-la ainda mais nessa situação.  É uma decepção, porque ela é uma mulher moderna, que é negada de seu livre-arbítrio”, justifica.

A ‘loucura’ de Lucia está intimamente ligada às relações de poder daquela sociedade, em que a disputa política entre duas famílias, os Ashton e os Ravenswood, se sobrepõe aos anseios dos dois apaixonados. Nesse contexto, as necessidades financeiras dos Ashton agravam a situação e obrigam Lucia a aceitar um casamento arranjado a contragosto.

A sensação de aprisionamento e o diálogo com a ‘loucura’ estarão expressos também na cenografia. Composto de duas caixas móveis interligadas, uma maior e outra menor, o cenário busca dar uma sensação de claustrofobia, intensificado pelo jogo entre as caixas. As paredes, com aspecto envelhecido e enferrujado, tem portas e janelas. O cenário vai se modificando de acordo com o passar dos atos e os diferentes eventos. “Tudo é bem sintético, mas há uma grandiosidade, própria do Grande Teatro do Palácio das Artes”, afirma o cenógrafo Renato Theobaldo. Além das caixas, escadas também fazem parte do cenário, servindo como uma analogia para a prisão em que Lucia está e a perspectiva de ser alcançada alguma saída para aquela sufocante situação.

 

O ENREDO – LUCIA DI LAMMERMOOR, narrada em três atos, revela o romance proibido entre Lucia Ashton di Lammermoor e Edgardo Ravenswood, jovens oriundos de clãs inimigas. Inspirada no livro The Bride of Lammermoor (A Noiva de Lammermoor), de Sir Walter Scott, e com libreto de Salvatore Cammarano, esse é considerado um dos trabalhos mais brilhantes de Donizetti. 

A jovem Lucia vive um romance secreto com Edgardo Ravenswood. O relacionamento entre os jovens é intenso e, antes de partir em viagem à França, Edgardo troca aliança com Lucia, selando um compromisso amoroso. Entretanto, a situação financeira dos Lammermoor é decadente e, para tentar salvar sua família, o Lord Enrico arranja um casamento entre a irmã, Lucia, e Arturo Bucklaw, nobre possuidor de muitas posses.

Determinado a acabar com o relacionamento de Lucia e Edgardo, Enrico, com a ajuda de Normanno, Capitão do Castelo, consegue forjar uma carta de Edgardo, dizendo que já está casado e que esqueceu a jovem. Enrico fala do casamento arranjado para a irmã, que protesta, alegando já estar compromissada. Enrico mostra, então, a carta forjada de Edgardo. Abalada com a suposta traição do amado, Lucia aceita se casar com Arturo e assina o contrato de casamento. Na grande sala do Castelo dos Lammermoor, acontece a festa de núpcias de Lucia e Arturo.

Edgardo retorna da viagem e procura por sua amada. Enrico vai ao encontro do inimigo e ambos desembainham suas espadas. Então, Enrico mostra o contrato de casamento assinado. Desapontado, Edgardo devolve o anel de compromisso, amaldiçoando Lucia. Mas é desafiado por Enrico a duelarem no cemitério do Castelo de Ravenswood.

Durante a festa de casamento, o capelão Raimondo interrompe as comemorações anunciando que ouviu gritos no quarto do casal e que, ao entrar, encontrou Arturo – morto, e Lucia – atormentada, com um punhal nas mãos. Em meio à perplexidade dos convidados, Lucia surge no salão de festas, ouvindo a voz de Edgardo e rogando perdão pela traição. A jovem chegara à loucura. Enrico, tomado pelo remorso, foge do castelo.

No cemitério, enquanto aguarda por seu oponente, um canto fúnebre interrompe os pensamentos de Edgardo. Alguns convidados o avisam que Lucia enlouquecera, e explicam todas as intrigas de Enrico. Edgardo, desesperado, não acreditando no que lhe dizem, apunhala o próprio peito.

SINOPSES

ATO I

Cena I

Um desconhecido fora visto rondando as terras que outrora pertenceram à família Ravenswood. Normanno, capitão da guarda de Lord Enrico Ashton di Lammermoor – atual proprietário – e os guardas comentam a ação. É noite e eles suspeitam que o ‘desconhecido’ seja Edgardo, último membro da nobre família Ravenswood, agora arruinada. Normanno conta que a irmã do Lord Enrico, Lucia di Lammermoor, fora salva de ser atacada por um touro pelo próprio Edgardo mas, mesmo assim, a simples menção do nome do inimigo enfurece o Lord e, ao saber que os jovens agora encontram-se secretamente, fica ainda mais agitado e jura vingar-se.

Cena II

Perto dali, ao amanhecer, Lucia espera nervosamente por Edgardo. Confessa à amiga Alisa, que a acompanha, que treme ao ver a fonte onde, segundo uma antiga lenda, um antepassado dos Ravenswood assassinou sua amada por ciúmes. Com seu espírito impressionável e frágil, diz ter visto a imagem da mulher assassinada refletida na água da fonte, que se tornou vermelha como sangue. Chega Edgardo, mas para anunciar-lhe que precisa partir para a França. Ele afirma que, apesar do ódio entre as famílias, gostaria de fazer uma última tentativa de conciliação com Enrico, pedindo Lucia em casamento como símbolo dessa união. Assustada com a fúria do irmão, ela o induz a mudar de ideia. Os amantes se despedem com uma das frases mais deslumbrantes da partitura: “A ti chegarão meus suspiros ardentes, e saberás que longe de ti vivo entre espasmos e dores”. Antes de se separarem, trocam alianças e juram fidelidade.

ATO II

Cena I

Interessado em recuperar sua bem sucedida situação financeira, Lord Enrico quer que a irmã se case com o nobre de posses Lord Arturo Bucklaw. Para alcançar seu objetivo, apodera-se das cartas de Edgardo, falsificando uma delas com a ajuda de Normanno. Mostra a Lucia essa mensagem, na qual o amante supostamente confessava não amá-la mais. Aproveita para repreender a irmã por ter se apaixonado por um inimigo e impõe o casamento com Arturo, o único que pode salvar a todos da ruína. Acuada, Lucia se deixa por fim convencer por Raimondo, homem religioso e preceptor de Lucia e do irmão. Seu coração está mortalmente ferido.

Cena II

Realiza-se, então, a celebração nupcial. A chegada de Arturo é celebrada por todos os convidados e suas dúvidas com relação a Lucia são dispersadas por Enrico. A noiva entra visivelmente transtornada, mas é forçada a assinar o contrato de matrimônio. É nesse momento que entra, de improviso, Edgardo, que ameaça atacar Enrico. Tem início o célebre sexteto da ópera, quando cada um expressa suas sensações, num misto de ira, terror e surpresa. Raimondo interpõe-se entre os inimigos, invocando a palavra divina para evitar um duelo. Apresenta a Edgardo o contrato assinado por Lucia e este volta-se furiosamente contra a amante que imagina ter traído os céus e o amor. O jovem Ravenswood abandona a sala amaldiçoando a família que tanto detesta.

ATO III

Cena I

Na mesma noite, algumas horas mais tarde, Edgardo está torturado pelo seu terrível destino, como a noite tempestuosa que se anuncia. Enrico vem zombar de sua infelicidade e ainda desafiá-lo para um duelo. Uma estranha fascinação e ódio atraem Enrico a Edgardo. Enquanto isso, no Castelo de Lammermoor, festeja-se ainda o casamento de Lucia. Mas as celebrações são interrompidas por Raimondo com a notícia de uma terrível tragédia. Lucia enlouquecera e matara o marido no leito nupcial. É a própria jovem que aparece desnorteada pouco depois e seu estado de loucura leva-a a diversas lembranças e estados d’alma. Em seu delírio, descreve a cena das núpcias e a tragédia final. Ao chegar, Enrico percebe o estado da irmã que, antes de desmaiar, ainda imagina o dia em que será feliz no céu, junto a Edgardo.

Cena II

Cemitério em que repousa toda a família Ravenswood e onde Edgardo espera para duelar com Enrico. Ele sofre vendo as janelas iluminadas e imagina que celebram ainda o casamento. Um canto fúnebre interrompe sua tristeza e os homens a sua volta avisam-no do crime cometido por Lucia. Antes que possa ir ao encontro da amada, ouve os toques fúnebres de um sino. Edgardo, transtornado, tira a própria vida, num delírio de loucura.

FICHA TÉCNICA

Direção musical e regência

Silvio Viegas

Maestro titular e preparação do Coral Lírico

Lincoln Andrade

Concepção e direção cênica

André Heller-Lopes

Cenários

Renato Theobaldo

Figurinos

Sofía Di Nunzio

Iluminação

Gonzalo Córdova

Direção de produção

Cláudia Malta


A partir do próximo dia 15 de outubro, o Ponteio Lar recebe uma reflexiva mostra fotográfica com tema relativo ao “pensamento gerencial” desenvolvido na economia norte americana. Com o tema “Chester Barnard e a Revolução Gerencial”, Epaminondas Bittencourt, engenheiro, mestre em Administração pela UFMG e mestre em Administração Financeira pelas Universidades de Alicante, Barcelona e Carlos III, na Espanha, apresenta o trabalho fotográfico com imagens de Chicago e Nova York. O curador da exposição fotográfica é o artista plástico Luiz Sternick, um dos mais consagrados artistas de Minas, com trabalho reconhecido internacionalmente.

Na mostra, Bittencourt retrata pela fotografia a trajetória de um visionário da gestão, Chester Barnard. Executivo da AT&T, Bell Telephone, Presidente da Academia de Artes e Ciências dos EUA, sua produção teórica é fruto do contexto de conflitos e da busca por parte da gerência de um novo referencial de gestão, um processo evolutivo. Assim, em 1938, Barnard inova no meio social caracterizado pelo conflito industrial ao sugerir que a gerência se encontrava despreparada para a gestão das relações humanas. Desenvolve a teoria das organizações como "sistemas cooperativos" redefinindo o conceito de autoridade, "uma relação social e não um posto que emite a ordem ou a comunicação".

Ao redefinir o conceito de autoridade nas corporações, Chester Barnard amplia o desafio da gerência em relação as suas habilidades para a construção da "cooperação", introduzindo uma série de condicionantes que demarcaram a sua influência no pensamento e na prática gerencial até os dias atuais. A sua influência penetra nos conceitos de liderança, gerenciamento estratégico, cultura organizacional, identidade organizacional, responsabilidade social, imagem corporativa, enfim na governança corporativa e nas relações sociais.

 

Na sociedade industrial as concepções gerenciais surgiram e evoluíram no ambiente das relações de produção. A expansão do sistema capitalista até os dias atuais e a supremacia das relações de mercado ampliaram o significado da gerência para a ordem discursiva em todos os processos e relações que envolvem agregar ou destruir valor. Nesse ponto a concepção de Barnard se mantém atual, reafirmada pela gestão como prática no âmbito das relações sociais e útil quando ampliada para o "propósito" do desenvolvimento com geração e distribuição de riqueza.

O desenvolvimento com geração de riqueza é dependente de processos de aprendizagem contínua, que podem ser integrados em um conceito único nos dias atuais: “a sociedade da aprendizagem”. A aprendizagem que envolve indivíduos, empresas, instituições que precisam se constituir como “sistemas cooperativos”. “Sistemas cooperativos” circundados por  políticas educacionais, tecnológicas, sociais que exigem os melhores resultados na gestão corporativa, de grandes projetos, de agrupamentos  humanos nas relações sociais com interesses conflitantes. Exige a abertura a processos permanentes de aprendizagem, de desenvolvimento de competências para aprender a promoção de condições regulatórias “na supremacia” das transações de mercado, compreendendo os mercados como “instituição econômica, política e cultural”. No intuito de evitar os grandes sofrimentos, como a última grande crise econômica e a crescente mobilidade humana resultante de conflitos regionais, guerras étnicas e xenofobia na desordem da geopolítica global.

Evolução Industrial

A expansão das corporações industriais, a difusão dos valores e a formação do código ético moral da sociedade industrial ocorreu pela experiência anglo-saxã, em uma trajetória normal do nascer da revolução industrial na Inglaterra e da liderança mundial da economia americana a partir do início do século XX. Nesse período, Nova York e Chicago representavam os centros mais dinâmicos da economia industrial pelo efeito de aglomeração de investidores, centros corporativos e instituições acadêmicas responsáveis por difundir para todos os mercados as inovações tecnológicas, organizacionais e para a sociedade industrial a ordem discursiva e os valores culturais. A paisagem urbana nas duas cidades passa a refletir a nova era na arquitetura com a imponência do arranha-céu, uma realidade pela invenção do elevador em Chicago no final do século XIX.

O crescimento das corporações industriais no início do século XX nos EUA ocorre com a difusão na sociedade do valor darwinista de sobrevivência dos mais aptos, do código moral da virtude associada aos dirigentes das grandes empresas industriais na "crença do poder mental", que se constitui na justificativa para o êxito e a distinção social como resultantes dos valores de perseverança, prudência, caráter em contraposição aos destituídos do "novo pensamento", que deveriam se adaptar pelo exemplo em busca do futuro promissor. O crescimento econômico, a euforia social pelas inovações provenientes da eletricidade, do aço, da segunda revolução industrial legitimam a autoridade dos grandes dirigentes industriais e estabelecem o valor central para a gerência nas corporações: a manutenção da disciplina interna seguindo a autoridade absoluta consagrada pelo exemplo.

A expansão das corporações industriais ocorre sob grandes conflitos com sindicatos organizados em contraposição ao exercício da "autoridade soberana" e aos frutos do "processo de trabalho": as condições laborais e as remunerações. Em um ambiente de guerra industrial a gerência mantém o princípio da autoridade concentrada, mas se move em direção ao reconhecimento da existência de um outro polo organizado na produção. Incorpora a necessidade de construir uma política diretiva para o relacionamento com o denominado "mundo do trabalho", que cresce em paralelo com a expansão da sociedade industrial.

O surgimento e a difusão do taylorismo, sob a direção de Frederick Taylor, representa a perspectiva de deslocar as relações conflituosas para o âmbito da ciência, reestruturando o "processo de trabalho" em suas funções mais simples no intuito de pacificar a indústria e melhorar a produtividade no ciclo de expansão corporativa. Entretanto, mesmo com o aumento da produtividade a burocratização da empresa industrial, a degradação do trabalho, o crescimento dos níveis hierárquicos na estrutura, devido a expansão dos negócios, e a intensificação dos conflitos trouxeram a psicologia industrial para dentro das empresas no intuito de construir um novo ambiente de trabalho, agora sob a perspectiva de compreender as relações humanas no universo das relações de produção.

Mesmo mantendo a lógica do exercício da autoridade e a total divisão do "processo de trabalho" a gerência procura compreender o comportamento do indivíduo de forma isolada no chão de fábrica. Mesmo com o fracasso da psicologia industrial na resolução dos conflitos o seu legado foi importante pela introdução definitiva da academia nas corporações, possibilitando a construção sistemática de novas concepções gerenciais. O trabalho de Chester Barnard é inserido no momento crítico de conflitos na economia industrial pós depressão de 1929 e na abertura da segunda grande guerra mundial. A concepção que apresenta de “sistemas cooperativos” nas organizações humanas está centrada em três pilares: comunicação + desejo de servir + propósito. A partir desse tripé solidifica a gerência como uma prática social e de contínuo aprendizado, que acompanha e proporciona a geração de continuas inovações tecnológicas.

Entre a revolução tecnológica e a revolução gerencial existe uma “afinidade eletiva” ou seja, formas culturais, interesses políticos, econômicos, estilos de vida que promovem a atração, influência e retorno mútuo que dependem do contexto histórico e social para a evolução contínua. Estilos de vida que deixam marcas nos aglomerados urbanos, de cooperação e competição como expresso pela indústria do cinema, pelo arranha-céu na arquitetura que são dotados do significado consagrado no código ético vigente, o “da perspectiva infindável dos negócios”.

 

Porque o Tema em uma Exposição Fotográfica? As telas expostas retratam cenas de Chicago e Nova York devido a importância das duas cidades na expansão das grandes corporações industriais e pela difusão dos valores culturais da sociedade industrial. Pelo “efeito de aglomeração” de pessoas, movimentos culturais, instituições acadêmicas concentraram investidores e centros corporativos. O apresentar a cena urbana surge do conceito de Bertold Brecht: “a simples réplica do mundo visível sem a mediação não traz informação importante sobre a realidade”.

As fotografias, mostra preto e branco, estarão expostas a partir do dia 16 de Outubro ao dia 30 de outubro, no Ponteio Lar Shopping, Piso L2 no horário de funcionamento do estabelecimento.


Crédito: Izabel Chumbinho

Dança típica na Alameda São Francisco

Na manhã do último sábado, dia 24 de outubro, a alameda central da Praça da Liberdade se transformou em um grande palco para as histórias e tradições do rio São Francisco. Ao som do “Batuque de Ponto Chique” e do “Terno dos Temerosos” - grupos tradicionais de percussão e marujada da região do São Francisco - foi aberta a mostra “Alameda São Francisco: o rio inunda a cidade”. A instalação é um dos resultados da pesquisa desenvolvida pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) em toda a parte navegável do rio, no trecho que liga Pirapora a Manga, passando por 17 cidades pelo caminho.

Durante três anos, os pesquisadores do instituto fizeram um cuidadoso levantamento das riquezas da região, registrando diferentes modos de vida, ofícios, técnicas, saberes, mitos, ritos e festejos. O registro deste trabalho está no “Caderno do Patrimônio Imaterial – Inventário Cultural do rio São Francisco”, que foi lançado também no dia 24, no MMMGerdau - Museu das Minas e do Metal. O evento contou com a presença do secretário de Estado da Cultura, Angelo Oswaldo, da presidente do Iepha, Michele Arroyo, e dos índios xacriabás – que vieram de São João das Missões – e de diversos artesãos tradicionais das cidades que circundam a região do São Francisco.

Crédito: Izabel Chumbinho

Expressão cultural na Alameda São Francisco

“Trouxe aqui comigo uma viola feita há mais de 40 anos. Já são quatro gerações fazendo esses instrumentos. Gostaria de agradecer a todos por este carinho pelo São Francisco e fico torcendo pelo registro da viola como patrimônio imaterial de Minas”, disse o fabricante de instrumentos de corda, Antônio Raposo, que representou os artesãos.

O secretário de Estado da Cultura, Angelo Oswaldo, lembrou a importância cultural de toda a região do São Francisco e saudou os visitantes. “Dou as boas vindas aos xacriabás, os habitantes mais antigos. E, através deles, cumprimento todos os visitantes. Esse é apenas um primeiro contato desta nossa gestão que, a partir de agora, estabelecerá um canal permanente de comunicação com os artistas do São Francisco”, afirmou o secretário.

A presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG), Michele Arroyo, também ressaltou os ofícios e tradições representados pelos artesãos e lembrou a importância de um trabalho regionalizado do governo para a preservação do patrimônio. “Temos aqui a benzedeira, o pescador ensinando a fazer sua rede, os xacriabás mostrando a sua pintura corporal. Esse patrimônio do São Francisco nos inspira a novos desafios e é com esse mesmo olhar que gostaríamos de chegar a todas as regiões de Minas”, revelou Michele.       

A curadoria da exposição, executada por Tereza Bruzzi e Alexandre Rousset, foi realizada de forma colaborativa. Enquanto o mapeamento do patrimônio imaterial foi feito com a ajuda das comunidades ao longo do rio e do sertão próximo ao São Francisco, a seleção do que seria focado na mostra nasceu de uma relação de trocas de conhecimento entre os pesquisadores do Iepha e os curadores.

A mostra “Alameda São Francisco: o Rio inunda a cidade” fica em cartaz na ala central da Praça da Liberdade até o dia 2 de novembro. Dentro da programação cultural, está também uma apresentação do espetáculo “Mineiramente”, do Grupo Ponto de Partida, que acontecerá no dia 31 de outubro, no Circuito Liberdade.

 Crédito: Izabel Chumbinho

Alameda São Francisco

No dia 14 de outubro, o Planetário do Espaço do Conhecimento UFMG abre suas portas para a experimentação audiovisual com duas apresentações especiais do grupo “As Is”. 

A atividade é uma homenagem a todos os professores da rede pública e particular de ensino do país.

O Grupo “As IS” é um conjunto que integra o Grupo de Pesquisa “InterSignos”, da Escola de Belas Artes da  UFMG. Explora sistemas interativos musicais, videográficos e de espacialização, por meio de performances ao vivo e roteiros incomuns. Para tanto, faz uso de instrumentos tradicionais e alternativos, de vozes e de um banco de sons naturalistas. As improvisações da banda são orientadas por textos, games, partituras gráficas e se dão na mediação entre músicos e VJ, criando uma direção estruturante sem que os músicos persigam o vídeo ou façam a regência das imagens.

As apresentações no Planetário do Espaço do Conhecimento UFMG acontecerão às 17h30 e às 19h e são gratuitas e abertas ao público. Às 16h haverá um ensaio aberto seguido de debate com os artistas. Em função das dinâmicas de montagem e desmontagem da estrutura do evento, as demais sessões de Planetário estarão suspensas na data.

Diálogo dentro e fora da universidade

Esta será a segunda vez que o Planetário recebe intervenções do Grupo “As Is”. A ação consolida o papel do museu enquanto espaço de produção do conhecimento, fortalecendo a interlocução entre a academia e a sociedade e promovendo a abertura do Espaço para a experimentação artística.

Saiba mais aqui.

Serviço:

Audições de Vídeo-Música - “As Is” no Planetário do Espaço do Conhecimento UFMG

Data: 14/10/2015

Horários: Ensaio aberto seguido de debate - 16h. Apresentações - 17h30 e 19h.

Local: Espaço do Conhecimento UFMG - Praça da Liberdade, 700

Atividade gratuita

Mais informações: www.espacodoconhecimento.org.br/ (31) 3409-8350


Dançando desde os três anos de idade, aos 11 anos, a jovem Ana Clara Pedroso Teófilo realizou o sonho de ser aprovada na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, única filial da instituição fora da Rússia. Depois de três dias de testes, Ana foi uma entre as 51 aprovações, dentre os mais de 1,5 mil candidatos, para integrar a escola a partir de 2016. No momento, a jovem tem muito a comemorar. “Acho que hoje é o dia mais feliz da minha vida”. Há quatro anos, Ana Clara é aluna do Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado, o CEFART. Ela iniciará os estudos no Bolshoi pelo curso básico.

A iniciativa de se candidatar ao Bolshoi brasileiro partiu da própria Ana Clara, afirma a mãe Ana Carolina Pedroso Teófilo. “Foi uma vontade dela. Ela pesquisou sobre o processo seletivo na internet e me pediu para que eu a levasse até Governador Valadares, onde ocorreram as pré-seletivas”, explica. “Minha avó conta que desde os cinco anos eu falava ‘Quero dançar no Bolshoi’, e esse era o último ano que eu poderia tentar para entrar no curso básico. Felizmente meus pais puderam me levar e eu fui aprovada”, comemora.

Ana é a primeira da sua família a buscar carreira no campo das artes. Aluna de dança do Cefart há 4 anos, ela sempre se destacou entre as alunas, diz a Coordenadora do Curso de Dança, Joana Wanner. “A Clara tem uma graciosidade muito particular e é muito compromissada com a dança, ela leva tudo muito a sério. Está sempre preparada, antes mesmo de entrar na coxia”.

Ana Clara afirma que a formação que recebeu no CEFART foi imprescindível para a sua aprovação. “Ter passado por essa Escola foi muito importante porque o CEFART me deu toda a técnica que eu tenho. Tudo que eu sei de Dança foi o CEFART que me ensinou”, conclui.

Ana Clara Pedrosa Teofilo. Crédito: Paulo Lacerda

 


No dia 15 de outubro de 2015, quinta-feira, às 14h30, a artista plástica Vilma Nöel estará no setor Braille da Luiz de Bessa para um bate-papo com os leitores. Em cartaz na Biblioteca com a mostra acessível Sentimento Tátil, a artista conversa sobre suas obras, seu processo de criação e as novas dimensões que a arte adquire quando pode ser tocada.

Sentimento Tátil

Em exposição no Setor Braille até 17/10, a mostra Sentimento Tátil traz 14 esculturas, em sua maioria em bronze e aço, que o público pode explorar com as mãos, propiciando mais interação, interpretações e sensações singulares.

Mineira de Diamantina, Vilma Nöel se baseia em elementos de sua vida para criar. “Comecei a me relacionar com a arte muito cedo: mitologia, filosofia de vida, espiritualidade, ecologia e acontecimentos do cotidiano são os temas que inspiram minha criatividade”, explica a artista. Conhecida por suas esculturas de grande porte em lugares públicos, Nöel já expôs em diversos países, como Alemanha, África do Sul, Itália e EUA.

A entrada é gratuita. Mais informações pelo telefone (31) 3269-1218.

 

Serviço

 

  • Bate-papo: Encontro com Vilma Nöel

Data e horário: 15 de outubro, quinta-feira, às 14h30.

  • Exposição: Sentimento Tátil

Em cartaz: até 17 de outubro. Visitação de segunda à sexta-feira, de 8h a 18h; sábado, de 8h a 12h.

 

Local: Setor Braille. Praça da Liberdade,21, 2º andar.

Entrada: Gratuita

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1218

 

 


A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, que integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade, promove a exposição "Grande Otello e Carlos Drummond de Andrade: dois mineiros que ganharam o mundo".

A exposição comemora dois mineiros, dois aniversariantes de outubro, duas personalidades que marcaram época: o ator, escritor e compositor Grande Otello aparece em belos pôsteres da sua carreira no cinema nacional, e o poeta e autor Carlos Drummond de Andrade é o foco da exposição do acervo, que traz livros de e sobre Drummond.

Informações: 3269 1209;Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Local:

Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa - Hall das Coleções Especiais - 2º andar

Telefone

Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou 3269 1209

Endereço

Praça da Liberdade, 21

Horário

08h00

Data

De 05/10 até 30/11
 

Preço:

Gratuito

A Secretaria de Estado de Cultura abre edital para convocação das comissões de análise dos projetos Prêmio Artes Cênicas de Minas Gerais e Cena Minas – (7ª edição) e Prêmio de Circulação

Prêmio Artes Cênicas de Minas Gerais e Cena Minas

São mais de R$2 milhões destinados aos profissionais do circo, dança e teatro, distribuídos em dois editais, que têm inscrições abertas de06 de outubro a 19 de novembro.

O primeiro é o edital do Prêmio de circulação de espetáculos cênicos, com recursos na ordem de R$1.080.000,00, divididos em 36 prêmios de R$30.000,00, sendo 12 prêmios para espetáculos de circo, 12 para apresentações de dança e 12 para peças de teatro. Os recursos são do tesouro.

Já o segundo edital é o Cena Minas – 7ª edição, no valor de R$ 990.000,00, e contempla as categorias: Manutenção de espaços cênicos, com 15  prêmios (cinco para circo, cinco para dança e cinco para teatro), de R$ 40 mil; e Aquisição de equipamentos materiais cênicos, com 15 prêmios (cinco para circo, cinco para dança e cinco para teatro), de R$ 26 mil. O Cena Minas tem parceria com o Instituto Sérgio Magnani e recursos advindos da Copasa.  

Acesse os documentos


Ainda há muito que se descobrir sobre a cultura nórdica e a Filarmônica de Minas Gerais apresenta a oportunidade perfeita para conhecer alguns de seus mais importantes compositores clássicos. Nos dias 15 e 16 de outubro, a Orquestra celebra, na Sala Minas Gerais, os 150 anos do dinamarquês Carl Nielsen e do finlandês Jean Sibelius, com participação da violinista letã Baiba Skride. Sob regência do maestro Fabio Mechetti, os músicos apresentam a Suíte Karelia, op. 11, de Sibelius; Concerto para violino, op. 33, de Nielsen; e Suíte Lírica, op. 54 e Danças norueguesas, op. 35, de Grieg.

Os concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, e contam com o patrocínio  do Mercantil do Brasil  por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

A violinista Baiba Skride

A musicalidade natural de Baiba Skride tornou-a estimada entre alguns dos mais importantes maestros e orquestras em todo o mundo, sendo convidada por suas interpretações agradáveis, sensibilidade e deleite na música. Entre as orquestras de prestígio com quem trabalhou estão a Filarmônica de Berlim, Sinfônica de Boston, Sinfonieorchester des Bayerischen Rundfunks, Orquestra de Paris, Filarmônica de Londres, Filarmônica Real de Estocolmo, Sinfônica de Sydney e Sinfônica NHK. Seu quarto disco sob o selo Orfeo contém os concertos de Szymanowski com a Filarmônica de Oslo e Petrenko, bem como Mythes de Szymanowski com sua irmã Lauma Skride. Outras gravações incluem Schumann com a Danish National Symphony e John Storgårds; Stravinsky e Frank Martin com a Orquestra Nacional BBC do País de Gales e Thierry Fischer; Brahms com a Filarmônica de Estocolmo e Sakari Oramo; Tchaikovsky com a Sinfônica da Cidade de Birmingham e Andris Nelsons; Schubert, Beethoven e Ravel em duo com sua irmã. Skride nasceu em uma família musical letã em Riga. Em 2001 ganhou o primeiro prêmio do Concurso Rainha Elisabeth. Desde 2010 apresenta-se com o Stradivarius ‘’Ex Baron Feilitzsch’’, um violino de 1734 generosamente emprestado por Gidon Kremer.

Baiba Skride. Crédito: Marco Borggreve

O maestro Fabio Mechetti

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008. Por esse trabalho recebeu o Prêmio Carlos Gomes/2009 como Melhor Regente brasileiro. Recentemente, tornou-se o primeiro brasileiro a ser convidado a dirigir uma orquestra asiática, sendo nomeado Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia. Foi Regente Residente da Sinfônica de San Diego, Titular das sinfônicas de Syracuse, Spokane e Jacksonville, sendo agora, Regente Emérito destas últimas duas. Na Sinfônica Nacional de Washington foi regente associado de Mstislav Rostropovich. Estreou no Carnegie Hall conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Nos Estados Unidos dirigiu inúmeras orquestras e é convidado frequente de importantes festivais.

Realizou diversos concertos no México, Peru e Venezuela. No Japão dirigiu as Orquestras Sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Na Europa regeu a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia e a Orquestra da Radio e TV da Espanha. Dirigiu também a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá, e a Filarmônica de Tampere, na Finlândia. No Brasil, regeu a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre, Brasília e Paraná e as municipais de São Paulo e Rio de Janeiro. Mechetti possui mestrados em Composição e Regência pela Juilliard School de Nova York.

 

O repertório

Jean Sibelius (Finlândia, 1865-1957) e a Suíte Karelia, op. 11 (1893)

Esta peça guarda o frescor da música folclórica finlandesa do final do século XIX. No verão de 1892, Sibelius e sua esposa passaram parte da lua de mel em Carélia, onde o compositor tomou conhecimento da música folclórica local e teve a oportunidade de anotar inúmeras melodias. No ano seguinte ele recebeu uma encomenda da Associação dos Estudantes de Viipuri da Universidade de Helsinki (na época Universidade Imperial Alexander) para compor música para uma peça de teatro de caráter folclórico/patriótico que retratava eventos históricos de Carélia. A apresentação em Helsinki, no dia 13 de novembro de 1893, foi um sucesso estrondoso, embora o compositor tenha ficado com a impressão de que ninguém realmente ouvira a sua música. O frenesi foi tão grande que o público bateu os pés e as mãos durante toda a apresentação. Insatisfeito com o resultado musical, Sibelius desmembrou a música e a adaptou em uma abertura (Abertura Karelia, op. 10) e uma suíte em três movimentos (Suíte Karelia, op. 11). O restante da obra ficou abandonado, vindo a ser descoberto após a morte do compositor e restaurado em 1997 – mais de cem anos após a sua composição.

Carl Nielsen (Dinamarca, 1865 - 1931) e o Concerto para violino, op. 33 (1911)

Carl Nielsen foi um dos mais importantes compositores europeus da virada do século XIX para o XX. Tido como um dos responsáveis pela renovação do gênero sinfônico no início do século XX, Nielsen foi também exímio violinista e um importante pedagogo. Seu reconhecimento internacional veio somente após sua morte. Em vida, foi reconhecido apenas como professor, o que o obrigou a lecionar na Academia Real Dinamarquesa de Música até os seus últimos dias. Nielsen iniciou a composição do Concerto para violino no verão de 1911, na Noruega, na velha cabana onde o compositor Edvard Grieg compôs muitas de suas obras. Naquele verão ele recebeu o convite da viúva do compositor, Nina Grieg, para passar alguns dias em Troldhaugen, a casa de verão que eles possuíam na cidade de Bergen. A obra ficou pronta apenas em meados de dezembro, e a bem-sucedida estreia se deu no dia 28 de fevereiro de 1912 em Copenhague, com o violinista Peder Møller e a Orquestra Real Dinamarquesa sob a regência do compositor.

 

Edvard Grieg (Noruega, 1843-1907) e a Suíte Lírica, op. 54(1891, versão para piano / 1905, orquestrada pelo compositor)e as Danças norueguesas, op. 35 (1881, versão para piano / 1891, orquestrada por Hans Sitt)

A produção musical de Edvard Grieg é predominante e caracteristicamente alemã e dinamarquesa até os anos de 1864 e 1865, muito em função de seus estudos musicais em Leipzig e de sua criação numa classe média norueguesa culturalmente à sombra de Copenhague. Seria o contato com os músicos Rikard Nordraak e Ole Bull o fator determinante em seu redirecionamento estético para a música nacional a partir daqueles anos. Enquanto Bull apresentou-lhe a música camponesa da Noruega, Nordraak, à frente do movimento nacionalista norueguês, convenceu-o a associar-se ao movimento. Entre 1867 e 1901, Grieg compôs 66 pequenas peças para piano chamadas em seu conjuntoPeças Líricas. Oopus 54, quinto livro da coleção, foi escrito em 1891 e marca o que se considera o início de seu segundo nacionalismo – mais radical na exploração de temas noruegueses. Em 1894 Anton Seidl orquestra quatro das seis peças do ciclo para um concerto com a Filarmônica de Nova York. Uma cópia da partitura daSuíte Norueguesa, como foi batizada por Seidl, viria parar, em 1903, nas mãos de Grieg. Este, dois anos mais tarde, decide fazer, segundo seu próprio gosto, algumas alterações na orquestração do regente húngaro e mesmo, no caso de algumas das peças, orquestrá-las novamente. Assim surge a Suíte Lírica, uma orquestração e reordenação de seu próprioopus 54.

Grieg compôs as Danças norueguesas em Hardanger durante o verão de 1881. Elas se baseiam no Halling, dança folclórica norueguesa na qual os homens saltam atleticamente para acertar um chapéu a dois metros de altura. Tais composições surgiram para atender à demanda de obras nacionalistas em forma de dança, como as Danças Húngaras de Brahms e Danças Eslavas de Dvorák: todas originais para piano a quatro mãos. O dinamarquês Robert Martin Henriques foi o primeiro a orquestrar duas das Danças norueguesas de Grieg. Ao que se sabe, o autor criticara a rítmica insuficiente apresentada naquela instrumentação. A orquestração que deu fama à obra foi realizada pelo compositor tcheco Hans Sitt. Ele baseou-se na instrumentação realizada por Grieg a partir de outras obras para piano a quatro mãos, como a Suíte Holberg, as Duas melodias nórdicas, as Variações sobre uma antiga melodia norueguesa e as Danças Sinfônicas, também inspiradas em temas noruegueses.

 

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Hoje em sua sede própria, a Sala Minas Gerais, a Orquestra Filarmônica foi criada em 2008, com o intuito de inserir Minas nos circuitos nacional e internacional da música orquestral. Formada por 94 músicos, vindos do Brasil, Europa, Ásia, Américas e Oceania, e sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra rapidamente alcançou reconhecimento do público e da crítica especializada. Administrada pelo Instituto Cultural Filarmônica, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), a Filarmônica mantém sua estrutura artística e executa sua vigorosa programação por meio de recursos públicos e privados, auditados anualmente para validar sua gestão.

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

   
   
   

Série Allegro

15 de outubro - 20h30

Sala Minas Gerais

Série Vivace

16 de outubro - 20h30

Sala Minas Gerais

 

Fabio Mechetti, regente
Baiba Skride
, violino

SIBELIUS                              Suíte Karelia, op. 11
NIELSEN                              Concerto para violino, op. 33
GRIEG                                  Suíte Lírica, op. 54
GRIEG                                  Danças norueguesas, op. 35


A degradação das passarelas da gruta, ocorrida nos últimos anos, havia comprometido a estrutura, impondo riscos às cerca de 2,5 mil pessoas que visitam a atração por mês. Por esse motivo houve a necessidade de uma reforma emergencial, com investimentos de R$ 23 mil, numa parceria entre IEF e iniciativa privada.

 

 

Para garantir a tranquilidade dos visitantes, foram feitos vários reparos, como a correção e substituição dos corrimões enferrujados. Além disso, foi construída uma coluna de sustentação próxima ao lago suspenso para garantir maior estabilidade à passarela.

Já na Grutinha, que fica ao lado da Rei do Mato, houve a recuperação do tablado, construção de uma rampa, escada, corrimão e guarda corpo de madeira. Também foi feito reparo na iluminação, pintura do corrimão de acesso e do portão de entrada.

 

Unidade de Conservação

 

A Gruta Rei do Mato se tornou Unidade de Conservação Estadual de Proteção Integral em 25 de agosto de 2009, por meio da Lei nº 18.348. A gerência e a administração da ficam sob a responsabilidade do IEF.

 

A gruta também está inserida na Rota Lund, projeto do Governo de Minas Gerais de criar um circuito turístico pela região cárstica do entorno da capital, formado também pelas grutas Lapinha, em Lagoa Santa, e Maquiné, em Cordisburgo.

Considerada uma das 50 maiores cavernas de Minas Gerais, pela Sociedade Brasileira de Espeleologia, a Gruta impressiona pela dimensão, com 998 metros de extensão -sendo 220 visitáveis por passarelas e escadarias - e pela profundidade de seus salões, com desnível de 30 metros.

 

Uma curiosidade: os especialistas consideram a Rei do Mato uma gruta “viva”, pois está em contínuo processo de formação, devido à ação da água.

 

Pinturas rupestres

Na Grutinha, além de pinturas rupestres, feitas com sangue e gordura vegetal, foram encontradas soterradas ferramentas indígenas petrificadas, em perfeito estado.

Existe, ainda, uma réplica, em resina, do Xenorhinotherium bahiensis - a macrauchenia ou macrauquênia - animal herbívoro que habitou Minas Gerais, Bahia e o sul de São Paulo. As pinturas rupestres e o herbívoro datam de 6 mil anos.

 

Dicas de visitação

 

- Use calçados fechados e confortáveis. Eles são ideais para as trilhas

- Vista roupas leves

- Evite carregar peso

- Não leve alimentos para o interior da gruta, pois os restos alimentares atraem animais, muitas vezes, perigosos

- Não jogue lixo no chão

- Não toque nas formações estalactites, estalagmites ou nas espeleotemas. Uma vez interrompido o processo de formação das mesmas, serão necessários milhões de anos para nova formação.

 

Horário de funcionamento

 

A Gruta Rei do Mato fica aberta para visitação de 9 às 16 horas, diariamente.

 

Fonte: Agência Minas Gerais (http://www.agenciaminas.mg.gov.br/noticia/gruta-rei-do-mato-e-reformada-e-reaberta-a-visitacao)


As aberturas das óperas Carmen, de Bizet, O Guarani, de Carlos Gomes, e Guilherme Tell, de Rossini, compõem o repertório do concerto da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG), na próxima quarta-feira (14/10/15), às 18h30, no Pátio das Bandeiras da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O evento integra as atividades comemorativas de reinauguração da Praça Carlos Chagas, mais conhecida como Praça da Assembleia.

Com regência do maestro Sérgio Gomes, e tendo como primeiro violino o spalla Alexandre Kanji, o concerto traz ainda no repertório, as peças Dança Húngara nº 6, de Brahms, Sinfonia nº 9 Novo Mundo (4º movimento), de Dvórak, Danças Polovtsianas, de Borodin, além de Suíte Minas Gerais e Tabuleiro do Samba, ambas do maestro brasileiro Marcelo Ramos.

Programa

Abertura da ópera Carmen

George Bizet

Abertura da ópera O Guarani

Carlos Gomes

Abertura da ópera Guilherme Tell

Giacomo Rossini

Dança Húngara n. 6

Johannes Brahms

Sinfonia n. 9 Novo Mundo (4º mov.)

Antonín Dvořák

Dança Polovtsianas

A. Borodin

Suíte Minas Gerais

Marcelo Ramos

Tabuleiro do Samba

Marcelo Ramos


Como forma de impulsionar e incentivar o processo criativo da produção artística musical mineira, a Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural, lança o edital de Chamamento Público do Programa Música Minas, que seleciona uma entidade privada - sem fins lucrativos - para a realização de mini-residências artísticas do segmento musical. As inscrições estão abertas de 26 de outubro a 05 de novembro de 2015 e podem ser feitas no link: http://goo.gl/rtZSv9 .

Serão recursos na ordem de R$ 405 mil a serem aplicados em seis mini-residências. A iniciativa confirma o empenho da SEC em investir em modelos de fazeres artísticos contemporâneos, muito exitosos no exterior, que partem do processo colaborativo e priorizam dinâmicas que valorizem a obra em progresso.

Desta forma, o edital funciona como alternativa à grande parte das políticas públicas de incentivo à cultura no Brasil, que tendem a compelir os artistas à formulação de projetos cuja execução se dá pelo cumprimento de processos e tarefas previamente estabelecidos.

As residências artísticas valorizam mais o processo de criação do que o produto final, tendência já reconhecida por estudos da área como mais eficiente para a formação artística, assim como explica a Diretora de Programas e Articulação Institucional, Janaína Maquiaveli. “O mundo da arte resulta justamente de proximidades em espiral, ou seja, de atuações sobrepostas, marcadas pela cooperação entre o trabalho simultâneo de artistas, produtores, instituições, críticos e público que, juntos, formam os campos artísticos, em suas mais diversas formas de expressão”.

O superintendente de Interiorização e Ação Cultural, João Miguel, afirma que o edital marca a nova atitude do Governo de Minas Gerais. “Espero que com este edital possamos contribuir efetivamente para o fomento da música mineira. É uma boa oportunidade do segmento musical pleitear e participar de mais uma ação. Estamos juntos afirmando um novo repertório para a área no nosso Estado”.

Residências artísticas

As residências artísticas que serão instaladas sob gestão da entidade privada escolhida neste edital de Chamamento Público objetivam promover um recorte da música autoral e independente produzida atualmente em Minas Gerais.

O objetivo, além de uma aproximação evidente e transparente entre o Governo do Estado e a sociedade civil organizada, é valorizar os processos criativos e produtivos da música, além de estimular a colaboração e articulações entre os integrantes das cadeias criativas e produtivas da música mineira e, em especial, as práticas processuais próprias ao fazer artístico, a chamada “obra em progresso”.

A experiência da residência artística colhe bons resultados no exterior e algumas instituições são referência na prática como MuseumsQuartier, na Áustria; Can Serrat Centro de Atividades Artísticas, na Espanha; HIAP, na Finlândia; entre outras.  

Crédito: Mqw

MuseumsQuartier

MuseumsQuartier, na Áustria

Edital Música Minas

Para fomentar toda a cadeia, continuam abertas as inscrições para o Programa Música Minas 2015.

Ao todo, R$ 700 mil em recursos financeiros serão destinados a integrantes da cadeia criativa e produtiva da música, desde que tenha residência permanente em Minas Gerais. A ajuda de custo destina-se a intercâmbio cultural através de viagens que poderão ser realizadas dentro do território brasileiro ou ainda pelos cinco continentes.

O objetivo é promover a participação desses artistas em eventos e/ou atividades prioritariamente culturais no campo da música, promovidos por instituições brasileiras ou estrangeiras de reconhecido mérito. O valor máximo do apoio a requerimento de grupo ou coletivo será de R$ 15 mil para viagens nacionais, e de R$ 60 mil para viagens internacionais. 

 


As inúmeras potencialidades de Minas Gerais são o fio condutor do discurso que o secretário de Estado da Cultura, Angelo Oswaldo, faz durante a Expo Milão 2015. O grandioso evento recebe, entre os dias 12 e 18 de outubro, a Semana Minas Gerais em Milão, um conjunto de ações gastronômicas, culturais, empresariais, diplomáticas e comerciais promovidas pelo Governo do Estado de Minas Gerais, em parceria com a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Indi), a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), a Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio, Indústria e Artesanato de Minas Gerais, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-MG), o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), integrados ao Sistema Fecomércio MG, além de secretarias de Estado e outros parceiros.

A abertura do evento conta com a participação do secretário, que irá ressaltar o panorama histórico e cultural de Minas Gerais, além de enfatizar a importância do Estado na formação sociopolítica e econômica do Brasil. “As afinidades entre Minas e Itália existem desde os primórdios da sociedade mineradora, por meio da arte barroca e do movimento Arcádia Mineira, que aproximou os poetas setecentistas do Humanismo Italiano”.

Na cerimônia, o secretário aborda ainda o intenso fluxo de italianos que vieram a Minas no final do século XIX e começo do século XX, até chegar ao grande intercâmbio cultural que perpassa as mais diversas linguagens artísticas. As constantes parcerias econômicas, cuja presença da Fiat é eixo fundamental, também serão abordadas. Para Angelo Oswaldo, o patrimônio material e imaterial exerce papel fundamental nas estratégias de desenvolvimento do turismo em Minas. “Nossa riqueza cultural fomenta o turismo, e há grande apelo ao visitante italiano, seja pela paisagem montanhosa, seja pelos tesouros barrocos”.

PROJEÇÃO DE MINAS NO CENÁRIO INTERNACIONAL

A missão mineira no terceiro maior evento mundial – atrás somente das Olímpiadas e da Copa do Mundo Fifa – terá a participação do governador Fernando Pimentel e contribuirá para a projeção do estado no cenário internacional, divulgando seu novo modelo de governança e desenvolvimento. Além disso, destacará relevantes iniciativas em variados segmentos, como gastronomia, design, tecnologia e moda, evidenciando oportunidades de negócio e turismo e posicionando Minas Gerais como referência para investimentos estratégicos, no setor da economia criativa, por exemplo.

O estado integrará o Pavilhão Brasil, organizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) sob a coordenação de uma Comissão Interministerial presidida pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Na semana dedicada à divulgação de Minas Gerais na mostra global, os visitantes poderão degustar a água mineral Cambuquira, mundialmente premiada, e conhecer mais sobre os diferentes tipos de café, doces, geleias, licores, cachaça, própolis, mel e pão de queijo. Por meio do Projeto Imagem, azeites, vinhos e produtos tipicamente mineiros estarão entre as atrações, em uma ação conjunta entre a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), a Exportaminas (unidade de comércio exterior da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico) e a Fiemg.

A abertura oficial da semana mineira será realizada no dia 13 de outubro, com o Seminário Minas Gerais e Itália, que ressaltará a importância do intercâmbio entre o estado e o país europeu. No dia 14, ocorrerão visitas técnicas para empresários mineiros nos setores de moda, design, alimentos, bebidas, máquinas, equipamentos e automotivo. O evento também contará com a presença do coordenador do Festival Cultura e Gastronomia Tiradentes, Rodrigo Ferraz, e dos chefes Ivo Faria, Pablo Oazen e Frederico Trindade, além do chef revelação do Senac, João Victor Moura da Costa Ribeiro. Outro destaque é a participação do grupo musical Zé da Guiomar — considerado um dos principais responsáveis pelo fortalecimento e pela renovação do samba na capital mineira, o conjunto já se apresentou em vários estados do Brasil e participou da Feira Internacional de Música de Buenos Aires, figurando entre os três artistas brasileiros selecionados para o evento. Estão previstas, ainda, rodadas de negócios com empresas mineiras e visitas técnicas aos demais pavilhões da mostra.

De acordo com levantamento do Indi, Minas Gerais detém o segundo maior número de empresas italianas instaladas ou com operações no Brasil, com 76 companhias, atrás apenas de São Paulo.

Expo Milão

A Expo Milão teve início em 1º de maio deste ano e termina no dia 31 de outubro, tendo como tema “Alimentando o Planeta, Energia para a Vida”. Nesta edição, são aguardados mais de 20 milhões de visitantes em um espaço de 1 milhão de metros quadrados. Além de países e empresas, participam da exposição mundial a sociedade civil e organizações internacionais, como a ONU e a União Europeia. Trata-se de um evento sustentável, tecnológico e temático, focado em seus visitantes, que poderão vivenciar uma experiência única sobre o tema da nutrição, em uma viagem por alimentos e tradições de povos de todo o mundo.

Com 4 mil metros quadrados, o Pavilhão do Brasil na Expo Milão está entre os cinco principais destaques do evento, abrigando exibições, atividades culturais e gastronômicas, seminários, eventos de negócios e de relacionamento. Enfatizando a temática “Alimentando o mundo com soluções”, o espaço já recebeu aproximadamente 2 milhões de visitantes nos quatro primeiros meses do encontro e vem mostrando a capacidade brasileira de ampliar a produção de alimentos e atender às demandas mundiais com tecnologias avançadas e sustentabilidade. Estrategicamente posicionado, o Pavilhão Brasil conta com plantas, flores e frutas brasileiras, além de mesas interativas providas de jogos e informações sobre as culturas expostas. Outra atração é a rede suspensa que permite ao visitante caminhar e, com os sensores de movimento, influenciar os sistemas de som e iluminação.

A mostra global é realizada a cada cinco anos em diferentes cidades do planeta, desde 1851, como plataforma para o diálogo internacional sobre temas e avanços relevantes para a humanidade. Foi, por exemplo, em 1876, na Exposição Universal da Filadélfia, que D. Pedro II conheceu a nova invenção de Graham Bell e se tornou o primeiro brasileiro a usar um telefone. A arquitetura e a cultura do país escolhido para sediar cada grande exposição também adquirem destaque, deixando heranças como a Torre Eiffel, construída em Paris para abrigar a Exposição Universal em 1889.

Em 2010, a exposição foi sediada na China, com participação de 190 países e 50 organizações internacionais. As exposições universais vêm atuando como catalisadoras da criatividade e da inovação humana, promovendo o intercâmbio de conhecimentos entre povos com estilos de vida diversos e permitindo o compartilhar de tecnologias, inovações e descobertas que influenciam o desenvolvimento da arte, da educação, do design, do comércio, do turismo e das relações internacionais.


 Série apresenta a relação dos índios com o território e a natureza e os danos ambientais que atingem de forma violenta as aldeias .“Resistir”, esse é o nome da série de reportagens especiais sobre índios Pataxós no Vale do Rio Doce, que vai ser exibida na próxima semana, a partir de terça-feira (27/10), na Rede Minas, durante as duas edições do Jornal Minas, às 11h30 e às 19h30, respectivamente.

A série mostra em quatro reportagens a rotina das aldeias onde as tradições centenárias convivem com as mudanças profundas, como a utilização da tecnologia e os desequilíbrios ambientais.

Na segunda-feira (26/10), ambos os telejornais exibem um VT chamando o público para assistir à estreia que acontece na terça-feira. A primeira reportagem apresenta a relação dos índios com o território e a natureza, os danos ambientais que atingem de forma violenta as aldeias, e os Pataxós, cujo nome significa povo da água.

Na quarta-feira (28/10), uma reflexão é proposta pela série: o que é ser índio atualmente? Nas comunidades Pataxós de Minas Gerais, tradições centenárias convivem com o peso da tecnologia. Contudo, a força dos ritos garante o contato das novas gerações com o conhecimento transmitido pelos ancestrais através de gerações.

Na quinta-feira (29/10), a reportagem mostra a arte indígena e o seu significado, os quais vão para além da beleza: o artesanato e a pintura nos corpos feitos pelos Pataxós remetem também a uma forma de resistir.

E, na última reportagem da série, o público poderá conhecer os rituais que levam os turistas até as aldeias, as cerimônias religiosas e os jogos indígenas, os quais atraem pessoas interessadas. A reportagem é de Érica Toledo, com imagens de Paulo Ozanan e edição de Bruna Fernandes.


Convite expo Rosana Pereira no CAP

O Centro de Arte Popular – Cemig, instituição vinculada à Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura, inaugura a exposição O Imaginário de Rosana Pereira - Cerâmica, no dia 15 de outubro de 2015 (quinta-feira), às 19 horas.

A mostra, que será aberta para visitação a partir do dia 16 (sexta-feira), apresentará ao público uma seleção de 50 peças feitas em cerâmicas por Rosana Pereira, um dos destaques da nova geração de artistas do Vale do Jequitinhonha.

Neta do grande Ulisses Pereira e filha de Margarida Pereira, a artista aprendeu na própria família os saberes e técnicas da cerâmica, fiel a uma linha própria, com múltiplos temas, figurações e uma expressiva composição poética.

A obra de Rosana Pereira envolve magia, encantamento e simbiose, como se compilada dos irmãos Grimm ou mesmo do francês Charles Perrault que deram vida às figuras de Branca de Neve, Chapeuzinho Vermelho, Bela Adormecida, Gato de Botas.

Ainda que inusitados, os seus personagens compõem-se de animais das mais diversas espécies em uma interação de afeto, amizade e amor, oferecendo uma visão fantasiosa do mundo.

Para Tadeu Bandeira, Diretor do Centro de Arte Popular-Cemig, “a exposição tem grande importância, pois Rosana Pereira é uma das artistas a buscar nova temática na produção do Vale do Jequitinhonha”.

A mostra O Imaginário de Rosana Pereira - Cerâmicas tem entrada gratuita, e ficará em exposição de 16 de outubro até o dia 30 de novembro de 2015, na Sala de Exposições Temporárias do Centro de Arte Popular – Cemig.

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SERVIÇO

Abertura Exposição:O Imaginário de Rosana Pereira - Cerâmicas

Período da Exposição: 16 de outubro a 30 de snovembro de 2015

Entrada: Gratuita

Horário de funcionamento:

Terças, quartas e sextas-feiras: 10h às 19h

Quintas-feiras: 12h às 21h

Sábados e Domingos: 12h às 19h

Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1608 - Bairro Funcionários – Belo Horizonte/MG

Informações: (31) 3222-3231

Assessoria de Imprensa – Angelina Gonçalves – (31) 3269-1109 | 8876-8987

                                  

Um dos grandes nomes da arte contemporânea brasileira, Lygia Clark (1920-1988) completaria hoje 95 anos. Para o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, Lygia é uma personalidade que pede a nossa melhor atenção, em termos de estudo e fruição de sua obra. "As raízes mineiras de Lygia Clark se entrelaçam em troncos de alta qualidade intelectual", disse. O secretário também apontou a importância de Sônia Lins, irmão de Lygia que morreu em Paris. "Ela deixou um livro que ainda não mereceu o reconhecimento devido, além de uma obra igualmente instigante".

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Lygia Clark nasceu em Belo Horizonte e se projetou ao participar do movimento neoconcreto no Rio. Depois de sua morte, o legado ganhou a atenção internacional. "Ela está entre o que existe de mais instigante na arte da segunda metade do século 20”, afirmou o secretário.

Pela efeméride, a artista recebeu nesta sexta-feira (23) uma homenagem na página inicial do Google.  

 

Informamos que a publicação dos índices provisórios para fins de distribuição da parcela de ICMS critério Turismo em 2016 está prevista para a primeira quinzena de novembro de 2015


Crédito:  Divulgação

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O autor Fabrício Marques

O lirismo e os universos abstratos dos poetas dão o tom ao Dia Estadual da Poesia, comemorado pela Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Bibliotecas e Suplemento Literário, na Luiz de Bessa. O evento, que acontece na próxima quarta-feira (28/10), às 18h, conta com a presença do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo.

O Dia Estadual da Poesia é celebrado em 31 de outubro, e remete ao nascimento de Carlos Drummond de Andrade, o grande poeta que projetou o nome de Minas ao mundo. A data comemorativa foi estabelecida a partir de lei cuja autoria é do deputado Rogério Correia.

Para celebrar a data com o simbolismo inerente a ela, a Biblioteca Pública irá receber referências mineiras e brasileiras na temática para uma mesa redonda. Fabrício Marques, autor do recém-lançado livro “Uma cidade se inventa”, apresenta um panorama mineiro sob a ótica dos poetas do estado; Cláudio Willer, escritor, ensaísta e tradutor, explica o processo de tradução das poesias em outras línguas; a Mário Alex Rosa, poeta, artista plástico e crítico literário, formado em História, mestre e doutor em Literatura Brasileira na USP, cabe expor recorte do seu profundo estudo sobre a obra de Drummond. Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens faz a mediação da mesa, além de também representar a poesia contemporânea.

Crédito: Catraca Livre

Cláudio Willer

O tradutor Cláudio Willer

Um sarau literário irá movimentar o encerramento do evento. Na ocasião participam os grupos Palavra Viva e Coletivo 21, juntamente com Márcio Sampaio.  

Para incrementar a programação, na Galeria Paulo Campos Guimarães da Luiz de Bessa estará disponível a mostra “A Poesia na História do Suplemento Literário”, que expõe os exemplares do periódico que se dedicaram ao tema do evento. 

Crédito: Divulgação

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O poeta Mário Alex Rosa

 

Especialistas afirmam que a observação é importante tanto para a preservação da natureza e conservação das espécies, quanto para a melhoria de qualidade de vida do observador, já que a atividade diminui o estresse, melhora a interação cerebral e diminui a chance de doenças degenerativas.

 

Nesse sábado (10/10), acontecerá o ‘Brasil Big Day’, e Minas Gerais não vai ficar de fora. Várias cidades de todo o Estado irão oferecer atividades para a observação de pássaros. Entre elas estão Santa Bárbara, Serra da Canastra, Sete Lagoas, Serra do Cipó, entre outras.

 

Se você quiser ser um observador mineiro nesse feriado e participar desse evento que tem por objetivo aumentar tanto o número de participantes, quanto o de espécies, veja no quadro abaixo em quais as cidades vai acontecer o evento e as instruções para se inscrever nessa jornada.

Aproveite!


Santa Bárbara

Catas Altas

Observação de pássaros no Santuário do Caraça.


KOPA TURISMO E EVENTOS

Sacramento

Serra da Canastra

Torre de observação móvel – utilizado nas: Expedição canastra – Expedição Santa Barbara – personalizado

MARITACA TURISMO

Sete Lagoas

Parque Serra da Santa Helena

Saídas durante a semana no parque e nas redondezas da cidade e uma exposição digital de usuários e clientes que queiram divulgar as fotos.

Tem 2 biólogos colaboradores  que vão identificar as espécies

MAX TADEU

ESPORTES LIVRES

Serra do Cipó

Turismo Científico, com observação, captura, alinhamento e soltura, desenvolvido por ornitólogos na Serra do Cipó, dependendo de agendamento prévio.

Atividade de observação de aves inicia-se as 05:30, com traslado pousada – campo e observação de aves de 03 biomas, Mata Atlântica, Campo Rupestre e Cerrado, pausando às 09:30 para visita a pinturas rupestres e deslocamento para a RPPN Alto do Palácio, onde funciona uma ASAAS, Área de Soltura de Aves e Animais Silvestres. Traslado para almoço e novo trabalho em campo para observação de aves endêmicas da Serra do Cipó, como o “Lenheiro do Espinhaço – Astenae Luziae” e o famoso “Gravatinha Verde – Augastes Scutatus”. Finalizamos nossas observações com o lindo pôr do sol da Serra do Cipó.

Agendamento prévio e grupos reduzidos, com, no máximo, 12 pessoas. Por se tratar de data de feriado nacional será muito importante o agendamento antecipado, pois o staff é reduzido e estará totalmente comprometido com o atendimento aos turistas.

BELA GERAES

Viçosa

Uma associação com passeios com acompanhamento de biólogo, tudo organizado com catálogo de espécies e cantos. A saída precisa ser pré-agendada e podem ser feitas observações em matas do próprio município e no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro.

O MAPA DO MUNDO

Serra da Canastra

Este tour revela as belezas do bioma Cerrado, deslumbrante paisagens da Serra da Canastra e os principais atrativos do seu Parque Nacional, como a nascente do Rio São Francisco, a cachoeira Casca D’anta, além de rica fauna e flora.

MINAS GOLDEN

Itamonte

A Rota Consultoria e Turismo Ltda-ME

Itamonte/MG - Terras Altas da Mantiqueira organiza Observação de pássaros no Planalto e parte baixa do PNI (Parque Nacional do Itatiaia) e na area RPPN do Instituto Alto Montana

ROTA TURISMO LTDA

Na face sul da Serra da Canastra, nos municípios de Delfinópolis, São João Batista do Glória e Capitólio

Tem guia especialista de birdwaching que dá suporte para ecoturistas que visitam nossa área de abrangência.

COMPADRES TURISMO

Fortuna de Minas

Projeto de implantação das "Torres de Observatório de Pássaros”, com o objetivo de atrair fotógrafos profissionais, pratica que cresce 5%  ao ano nos índices mundiais.

ADRIANA DRUMMOND

 
 
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