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2013


A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa sedia, nesta sexta e sábado (4 e 5 de dezembro), reunião do projeto Feito na Biblioteca. Desenvolvido pela Caravan Studios, organização norte-americana sem fins lucrativos, e patrocinado pela Fundação Bill e Melinda Gates, o projeto tem como objetivo criar aplicativos gratuitos para celular que auxiliem na solução de problemas sociais.

A Caravan Studios já criou, nos EUA, apps que identificam locais onde um jovem possa encontrar uma refeição gratuita, que indicam abrigos próximos para vítimas de violência doméstica, e para conectar voluntários e entidades que precisem de serviços. No Brasil, a organização vai desenvolver aplicativos em Belo Horizonte e Porto Alegre.

Cada comunidade determina os objetivos, o tema e o modo de funcionamento do aplicativo, e o mais importante: empresas e profissionais locais serão os desenvolvedores do app. Do primeiro encontro com a sociedade civil, realizado na Biblioteca Pública em agosto deste ano, surgiram diversas ideias: um app que traga informações sobre a origem dos alimentos encontrados em cada mercado, um aplicativo com informações e locais de reciclagem e coleta de lixo, e um app que promova engajamento da população com eventos culturais. No encontro dos dias 4 e 5, programadores, designers, agentes sociais e quaisquer interessados vão se reunir para refinar o tema e conversar sobre a fase de elaboração do aplicativo. Para participar, não é necessária muita experiência técnica: basta ser uma pessoa interessada em usar a tecnologia para resolver problemas sociais e melhorar a vida nas suas comunidades.

Os encontros do projeto Feito na Biblioteca acontecem nesta sexta-feira, 4 de dezembro, de 18h a 21h, e no sábado, dia 5, de 8h30 a 18h, na Sala de Cursos da Biblioteca Pública: rua da Bahia, 1889, 2º andar. A participação e alimentação são gratuitas. Saiba mais e confirme sua presença no www.feitonabiblioteca.org

Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Crédito: Divulgação

Serviço:

Encontro para elaboração de aplicativo de organização comunitária

Data e horário: 4 de dezembro, sexta-feira: 18h a 21h, e 5 de dezembro, sábado: 8h30 a 18h.

Local: Sala de Cursos da Biblioteca Pública: Rua da Bahia, 1889, 2º andar. Funcionários. BH-MG

Participação e alimentação gratuitas.

Informações e inscrições: www.feitonabiblioteca.org

Informações para a imprensa:

Assessoria da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário

Maria Isabel Corrêa

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Assessoria da Secretaria de Estado de Cultura

Rafael Rocha

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A boa deste final de semana prolongado em Minas Gerais é cultura, em todas as suas manifestações. Nossa lista está com várias opções de musical, exposição, drama, e cinema. Deleite-se e escolha o destino ideal para aproveitar, com muita arte, o feriado de 8 de dezembro, dia de Nossa Senhora da Conceição.

Os EnCantos de Final de Ano de Diamantina abre nossa agenda. No primeiro final de semana de dezembro, as igrejas barrocas recebem concertos inspirados nos clássicos musicais natalinos. Na noite de sexta-feira, a Orquestra Jovem da cidade do Vale do Jequitinhonha se apresenta no emblemático Teatro Santa Izabel, que ocupa o prédio restaurado da Cadeia Velha, bem no coração do centro histórico, o Largo do Rosário.

Na capital, o coletivo independente das alterosas, Primeira Campainha, interpreta a peça “Isso é pra dor”, com a dramaturgia assinada por Byron O’Neill. A peça promete trazer a marca pop do grupo influenciado pela plagicombinação de linguagens e mídias. O teatro do Centro Cultural Banco do Brasil se transformará, então, em um lugar onde gritar é proibido.

No sábado, a música vem com o teatro em Uberlândia. A atriz Mel Lisboa estará na pele da rainha do rock no musical Rita Lee - Mora ao Lado. Cenários despojados ocupam o Teatro Municipal da cidade, na montagem adaptada na biografia de Henrique Bartsch. Quem curte irreverência, atitude e ousadia não pode ficar de fora.

Crédito: Divulgação

As artes cênicas dominam o sábado.  A companhia francesa de teatro - Pitouch estreia turnê mundial em Belo Horizonte. A tragédia moderna livremente inspirada no mito de Sófocles será apresentada no Centro de Referência da Moda (CRModa). “Antígona: Outra vez tenho vontade de bater em alguém…” é uma videoinstalação, que explora a diversidade e denuncia o ódio e a intolerância.

O domingo no campo das vertentes terá as cores das telas do artista plástico baiano João Garboggini Quaglia (1928-2014). As obras da mostra "Arte de Vida" serão expostas no Centro Cultural da Universidade Federal de São João Del Rei – UFSJ. Depois de lecionar em escolas de belas artes do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Madrid e Paris, o pintor modernista viveu os seus últimos 30 anos na cidade mineira e lá estão os seus principais quadros.

A MUMIA- Mostra Udigrudi Mundial de Animação leva duzentos filmes de animação vindos de 28 países para o Cine Humberto Mauro até domingo. O projeto colaborativo traz uma retrospectiva histórica da animação francesa. O público poderá conferir, gratuitamente, longas inéditos de renomados diretores, como Michel Ocelot e Kontantin Bronzit, além de uma sessão especial dedicada às produções mineiras.

O lema #SouMinasGerais embalará o 8 de dezembro, no show beneficente em prol das vítimas atingidas pela barragem da Samarco, em Mariana. Caetano Veloso, Criolo e os mineiros do Jota Quest convidam Milton Nascimento, Tulipa Ruiz e Emicida para lotar o estádio Mineirão de solidariedade.

 

SERVIÇO

EnCantos de Final de Ano de Diamantina Concerto Orquestra Jovem

Data: 04 de Dezembro – Sexta

Horário: 20h

Local: Teatro Santa Izabel

Isso é para dor no CCBB-BH

Data: 04 de Dezembro – Sexta

Horário: 20h

Local: Teatro I – Centro Cultural Banco do Brasil – Praça da Liberdade, BH.

Espetáculo “Rita Lee - Mora ao Lado” no Teatro Municipal de Uberlândia

Data: 05 de Dezembro - Sábado

Horário: 21h

Local: Teatro Municipal de Uberlândia - Av. Rondon Pacheco, 7070 - Tibery, Uberlândia

Ingressos: www.megabilheteria.com

Espetáculo “Antígona: Outra vez tenho vontade de bater em alguém…” no CRModa

Data: 05 de Dezembro - Sábado

Horário: 20h.

Local: Centro de Referência da Moda (CRModa) – Rua da Bahia, 1149 – Centro, Belo Horizonte/MG.

Informações: (31) 3277-4384.

Exposição "Arte de Vida" de João Garboggini Quaglia em São João del-Rei

Data: 06 de Dezembro - Domingo

Horário: 15h às 20h.

Local: Centro Cultural UFSJ – Praça Dr. Augusto das Chagas Viegas, 17 São João del-Rei

MUMIA- Mostra Udigrudi Mundial de Animação no Cine Humberto Mauro

Data: 06 de Dezembro - Domingo

Local: Palácio das Artes – Av. Afonso Pena 1537.

Programação

Show beneficente #SOUMINASGERAIS

Data: 08 de Dezembro – Terça-feira

Horário: 14h

Local: Estádio Mineirão - Avenida Antônio Abrahão Caram, 1001 - São Luís, Belo Horizonte

Ingressos

 

Por Aline Rosa de Sá


O Sempre Um Papo e a Cemig recebem a jornalista e escritora, Isabela Noronha, para o debate e o lançamento do livro “Resta Um” (Editora Companhia das Letras). Em seu romance de estreia, a autora conta o desespero e a angústia de uma professora universitária com o misterioso desaparecimento de sua única filha. Através de uma sofisticada trama psicológica que cresce a cada momento, o leitor vivencia a luta da mãe na busca de uma pista sobre o paradeiro da menina. O evento ocorre no dia 23 de novembro, segunda-feira, às 19h30, no MAO – Museu de Artes e Ofícios –  Praça Rui Barbosa, 600, Centro – Belo Horizonte, com entrada gratuita.

Em “Resta Um”, Lúcia é uma professora respeitada no curso de matemática da Universidade de São Paulo e sempre enxergou a vida por meio dos números. Porém, quando sua única filha desaparece sem deixar rastros, seu pensamento racional será abalado para sempre. Anos depois do sumiço da menina, a vida da professora desmoronou, ainda que, em nenhum momento, ela tenha perdido a esperança de encontrar a filha, Amélia. Sem a ajuda do ex-marido ou da polícia, ela luta como pode. E eis que a chegada de um e-mail parece conter, por fim, a pista certa de alguém que conhece o paradeiro da menina. Com um ritmo incrível e uma escrita cristalina, a autora deixa o leitor absolutamente envolvido nessa trama misteriosa e angustiante.

ISABELA NORONHA nasceu em Belo Horizonte, em 1980, e vive em São Paulo. É jornalista e mestre em criação literária pela Universidade Brunel, em Londres, onde recebeu o Curtis Brown Prize pelo projeto de Resta um. Publicou também o livro infantil Adeus é para super-heróis, vencedor do prêmio Barco a Vapor em 2013, pelas Edições SM.

Sempre Um Papo

Criado pelo gestor cultural e idealizador do Fliaraxá, Afonso Borges, há 29 anos, o Sempre Um Papo” promove a difusão do livro e seu autor através de lançamentos de livros antecedidos por debates informais. Já atuou em mais de 30 cidades brasileiras, tendo realizado mais de 5.000 eventos com um público presente estimado em 1,6 milhão de pessoas. O encontro presencial converge para a televisão, sendo exibido, aos sábados e domingos, na TV Câmara. Desdobra-se para a série de DVDs educativos “Cultura Para a Educação”, em sua sexta edição, distribuído para mais de 6.000 escolas brasileiras, gratuitamente. E no site www.sempreumpapo.com.br, estão disponíveis mais de 300 programas com escritores, além de diversos seminários. Com o programa “Ler Convivendo”, em vigor há 8 anos, adota bibliotecas comunitárias em Minas Gerais ao promover 3 atividades: doação de livros, palestras com escritores e capacitação de voluntários. Há dois anos Afonso Borges conduz, na Rádio CBN Belo Horizonte, o boletim “Mondolivro – o blog sonoro da literatura”.

O Museu de Artes e Ofícios – MAO é um espaço cultural que abriga e difunde um acervo representativo do universo do trabalho, das artes e dos ofícios no Brasil. Um lugar de encontro do trabalhador consigo mesmo, com sua história e com seu tempo. Iniciativa do Instituto Cultural Flávio Gutierrez – ICFG, o MAO preserva objetos, instrumentos e utensílios de trabalho do período pré- industrial brasileiro. Criado a partir da doação ao patrimônio público de mais de duas mil peças pela colecionadora e empreendedora cultural Angela Gutierrez, o Museu revela a riqueza da produção popular, os fazeres, os ofícios e as artes que deram origem a algumas das profissões contemporâneas. Aberto ao público desde janeiro de 2006, o MAO está instalado na Estação Ferroviária Central de Belo Horizonte, ao lado da parada do Metrô, por onde transitam milhares de pessoas diariamente. É, assim, um espaço coerente com a natureza da coleção, bem próximo do trabalhador. Para abrigar o Museu foram restaurados dois prédios antigos, de rara

Beleza arquitetônica, tombados pelo patrimônio público. Sua implantação motivou requalificação da Praça da Estação, marco inaugural da cidade.

Serviço:

Sempre Um Papo com Isabela Noronha

Data:  23 de novembro de 2015, segunda-feira, às 19h30, com entrada gratuita

Local: MAO – Museu de Artes e Ofícios –  Praça Rui Barbosa, 600, Centro – Belo Horizonte.  


 

O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, participou, na noite desta quinta-feira (3/12), da inauguração da tradicional iluminação de Natal do conjunto arquitetônico da Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. Ao todo, mais de 400 mil microlâmpadas, mil lâmpadas strobos e 530 estrelas, globos e holofotes e símbolos tradicionais foram usadas na decoração produzida pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).

Acompanhado da primeira dama e presidente do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), Carolina Oliveira Pimentel, e de crianças da ONG “A Casinha”, o governador acionou a botoeira de acendimento da iluminação de Natal. A apresentação musical ficou por conta do coral da Gremig/Cemig.

Durante o evento, o Palácio da Liberdade foi aberto ao público, que pode acompanhar projeções na fachada do edifício e as atrações musicais. O evento foi encerrado com a chegada do Papai Noel à Praça da Liberdade.

O tema da decoração deste ano foi o “Natal de Minas”, com figuras decorativas que destacam uma das principais características da história mineira, o Barroco. Durante o período natalino – até o dia 6 de janeiro de 2016 – o Circuito Liberdade também irá oferecer, na Praça da Liberdade, diversas atrações para o público, como exposições, shows, concertos, corais, espetáculos teatrais e oficinas. 

Aprovação

 Quem parou para assistir à inauguração das luzes de Natal no conjunto arquitetônico da Praça da Liberdade aprovou. O pesquisador José de Paula, de 45 anos, que mora em Valência, na Espanha e não passa o Natal no Brasil há oito anos, ficou deslumbrado. “Achei bastante elegante, de muito bom gosto”, disse.

 A funcionária pública Lílian Maciel elogiou a organização. “A decoração está maravilhosa e foi tudo muito organizado. Realça ainda mais o espírito natalino. É contagiante”. Já a orientadora vocacional Vânia Souza recomendou uma visita à Praça da Liberdade "A iluminação dá mais vontade de ficar aqui à noite. É bom também para o pessoal que vem do interior. Está maravilhoso", afirmou. 

 

Os turistas estrangeiros que mais visitam a capital mineira são os norte-americanos (19,4%), seguidos pelos argentinos (10,5%). A hospedagem preferida desses visitantes é casa de amigos e parentes (48,9%), à frente de hotéis, flats e pousadas (37,6%). O gasto médio do turista a lazer é de US$ 93,5 na capital.

“Verificamos a grande presença de turistas norte-americanos em todos os destinos pesquisados. Isso só reforça nosso projeto de isenção de vistos, já aprovado na Câmara e no Senado, que aguarda agora sanção da presidenta Dilma Rousseff. Tenho certeza que, se aprovada, a lei irá atrair ainda mais estrangeiros para o país, gerando mais empregos e renda para o país”, afirmou o ministro Henrique Eduardo Alves.

De acordo com o Anuário Estatístico do Ministério do Turismo, 50.916 turistas estrangeiros visitaram Minas Gerais em 2014.

Sobre a pesquisa - A pesquisa foi feita pelo Ministério do Turismo em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) e ouviu 44.080 entrevistados, mais de 10 mil turistas apenas durante a Copa do Mundo, em 15 aeroportos brasileiros e 10 fronteiras terrestres, que representam mais de 90% do fluxo terrestre internacional.

 

Fonte: Ministério do Turismo

Foram realizadas palestras, grupos de discussão e mesas redondas. Destaque para o alinhamento acerca da atualização do mapa do turismo brasileiro e da metodologia de categorização dos municípios, abordada pelo o coordenador geral de segmentação do Ministério do Turismo, Cristiano Borges. Para a presidente do Circuito Turístico Caminho Novo, Danielle Feyo, esse encontro trouxe importantes reflexões. Segundo ela, “tendemos a olhar só para nossa região, a cidade onde estamos inseridos, e encontros como esse nos fazem ver que para Minas Gerais crescer, precisamos envolver a cadeia do turismo como um todo. Nesse evento parte dessa cadeia está reunida. Vamos abordar essas discussões também nas próximas reuniões do Conselho Estadual de Turismo, estendendo-as até as entidades estaduais, para que caminhemos juntos no sentido de tornar Minas o principal destino turístico”.

 

Durante o encontro, os participantes foram divididos entre circuitos e receptivos, e foram realizadas oficinas de trabalho, espaço para diálogo, troca de experiências, aprendizado e dinâmicas em grupo, uma verdadeira construção coletiva. Para a receptiva, Marcela Azevedo de Brumadinho, responsável pela Rota da Cachaça, “o evento foi o grande início de um novo trabalho, uma nova perspectiva, com mais ação, menos burocracia. Foi somente o start, pois descobrimos que temos muito trabalho a fazer, mais do que imaginávamos, para divulgar o nosso estado, mas estamos aptos a isso”. Já no último dia do evento os grupos foram reunidos para uma socialização dos resultados, onde compartilharam conhecimento, considerações gerais e percepções.

 

A Setur encerrou o Encontro de Presidentes e Gestores 2015 identificando ações para 2016 e acolhendo as propostas recebidas. Para a Secretaria Adjunta, Silvana Nascimento o evento superou as expectativas: “a interação, as dúvidas e esclarecimentos que ocorreram durante esses três dias de encontro, mostram o quão estamos prontos para tornar Minas Gerais o principal destino turístico não só do Brasil como do mundo. Tenho a certeza que temos os melhores circuitos e receptivos de todos”, declarou Nascimento. 


A Praça da Assembleia ganha ares interioranos no próximo domingo, 22 de novembro. Tal como é familiar nas cidades dos recônditos mineiros, bandas civis de música alegrarão e confraternizarão o público em apresentação conjunta durante o Encontro de Bandas, realizado pela Secretaria de Estado de Cultura (SEC) por meio do Programa Bandas de Minas.

A partir das 10h, seis corporações musicais de municípios do Estado (Perdões, Malacacheta, Sabará, Mariana, Turmalina e Itabirito) se reúnem e interpretam, em cortejo, canções que permeiam o imaginário coletivo dos mineiros.

A singularidade do evento é destacada pelo superintendente de Interiorização e Ação Cultural, João Miguel. “O Encontro de Bandas contempla a proposta do governo Pimentel de valorizar os territórios. É um momento rico por proporcionar intercâmbios entre corporações do interior do Estado com o público da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Evidentemente, todos ganhamos com essa experiência”.  

A expectativa para o encontro é grande, seja por parte do público ou dos músicos participantes, como registra o maestro da Corporação Musical União Itabiritense, Edgard de Castro Andrade Filho. “Ficamos honrados com a escolha da nossa banda para participar do evento. Sabemos que os critérios de seleção foram rigorosos e que as pessoas estão ansiosas pelas apresentações, o que aumenta nossa responsabilidade. Mas, ao mesmo tempo, eleva a autoestima do nosso grupo e também de cada músico”. A banda de Itabirito completa 85 anos, em 2015, e o maestro entende a participação no encontro como um presente.

Para sua viabilização, será concedida a cada uma das seis bandas selecionadas uma ajuda de custo no valor de R$ 2.500,00, totalizando R$ 15.000,00 em recursos.

O evento é originado de edital do Programa Bandas de Minas 2015, realizado pela SEC em parceria com a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (CODEMIG).

Crédito: Omar Freire/Imprensa MG

Confira breve histórico sobre as corporações participantes

Corporação Musical Lira Perdoense – Perdões

A Corporação Musical Lira Perdoense é a única banda de música do município de Perdões. Em1985, o conjunto foi convidado a se apresentar em São João Del Rei para executar o Hino Nacional na presença de Tancredo Neves, no momento de sua eleição como Presidente da República. Ainda em 2015, seu primeiro maestro, José Oliveira de Assis, aos 95 anos, passa a batuta ao jovem regente Edevaldo Silva, de 31 anos.

Filarmônica Leopoldino Gandra –Malacacheta

Com mais de 20 anos de existência, a banda já formou cerca de 100 alunos em teoria musical, mantendo sempre renovado o seu corpo de músicos, sem perder a qualidade. Com 35 integrantes, entre 10 e 65 anos de idade, o grupo é regido por Valdino Alves dos Santos e guarda na sua estante de premiações a conquista da primeira edição do concurso de banda da cidade de Peçanha.

Sociedade Musical União XV de Novembro – Mariana

Na tarde de 15 de Novembro de 1901, Antônio de Pádua Coelho, José Caetano Correa, Augusto Walter, José Antônio Soares, entre outros, se reuniram e fundaram a banda de música. O objetivo era propagar os ideais republicanos frente ao regime monárquico da época.

Sociedade Musical e Cultural Santa LúciaSabará

A jovem corporação, sediada em Sabará, completará em 2016 os seus 15 anos. A meta principal é a formação musical e cultural de crianças e jovens, contribuindo para a ampliação das opções de cultura da região. Atualmente é regida pelo maestro Marcelo Geraldo Umbelino.

Corporação Euterpe Homero Maciel –Turmalina

Criada em 1842, esteve presente em importantes momentos históricos do município de Turmalina. Uma das suas curiosas passagens traz como personagem principal Justino Gonçalves Mendes, que viveu até os seus 135 anos como clarinetista da corporação.

Corporação Musical União Itabiritense –Itabirito

Apelidada carinhosamente de Banda Nova, a corporação foi fundada em 1930. Entre os maestros que já passaram pela sua regência destaca-se José Onofre Neiva, conhecido popularmente como maestro Dungas, comandante da entidade por 50 anos, deixando um rico repertório de músicas e arranjos.

Saiba mais sobre o Programa Bandas de Minas 2015

Realizado pela SEC em parceria com a Codemig, o programa Bandas de Minas doará instrumentos musicais de qualidade às corporações musicais, além de promover o Encontro de Bandas na capital.

Como o desenvolvimento do Estado passa necessariamente pela formação cultural, também estão previstas para 2016 oficinas direcionadas aos músicos e maestros das corporações. Outra novidade do edital deste ano foi a utilização do critério de ‘Região Territorial’ para a seleção de contemplados, que visa a democratizar o acesso às bandas de todas as regiões do Estado. Trata-se de uma importante diretriz de regionalização do Governo Fernando Pimentel, que consiste em estimular a produção cultural mineira por meio das políticas públicas voltadas aos 17 territórios de desenvolvimento.

SERVIÇO

LOCAL: Praça da Assembleia- Praça Carlos Chagas, S/N - Santo Agostinho, Belo Horizonte - MG

DATA: 22/11

Horário: 10h

Entrada gratuita.


 

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, recebeu, nesta tarde (03/12), em seu gabinete na Cidade Administrativa, a visita do Prefeito de Carmópolis de Minas, Geraldo Antônio da Silva, conhecido como Geraldo Touro, acompanhado do Secretário Municipal de Cultura, Marcionílio Maia.

As manifestações populares da cidade como as bandas civis, folias de reais, o congado e os festivais que movimentam o inverno no município da região centro-oeste de Minas Gerais pautaram o encontro.  O Superintendente de Interiorização e Ação Cultural, João Miguel, também participou da reunião. 

Crédito: ASSCOM/SEC


O tradicional Cine Humberto Mauro, que funciona desde 1978 no Palácio das Artes e integra o Complexo Cultural daFundação Clóvis Salgado, vem batendo recordes de público em 2015. Até o mês passado, 64.131 pessoas já haviam passado pela sala de cinema. Durante todo o ano de 2014, o espaço recebeu 63.346 visitantes.

A expectativa é a de que, até o final deste mês, o cinema bata o recorde de visitação de toda a sua história, que foi registrado em 2012, com 67.043 cinéfilos presentes.

A aposentada Júnia Maria Mafra, de 67 anos, descobriu o Cine Humberto Mauro por acaso, e desde então virou frequentadora assídua. “Fui comprar um ingresso para o balé no Palácio das Artes, vi uma fila enorme e perguntei o que estava acontecendo. Descobri o cinema e nunca mais deixei de frequentá-lo”, conta.

Foi no Humberto Mauro que ela conheceu o atual namorado, com quem se encontra, religiosamente, todas as tardes no cinema. “Geralmente, assistimos duas sessões por dia. Eu rejuvenesci dez anos depois que comecei a vir aqui, pois são filmes muito interessantes. Também fiz muitas amizades. Temos um grupo que vem todas as tardes”, diz.

Dona Júnia é apenas uma entre as dezenas de frequentadoras fiéis do Cine, que se destaca pela programação diferenciada e o enfoque no Cinema de Repertório, isto é, que exibe filmes que estão fora do circuito comercial. “Somos o único espaço em Belo Horizonte que oferece este diferencial”, afirma o gerente do Cine Humberto Mauro, Philipe Ratton. 

Para atrair um público cada vez maior e mais variado à sala de cinema, a ideia foi apostar em uma linha curatorial mais abrangente, alinhando mostras conceituais a outras mais populares. “Este ano, por exemplo, exibimos as mostras de terror, que trouxe muitos jovens para cá, gente que veio pela primeira vez e passou a frequentar o espaço. Tivemos um aumento significativo da faixa etária de 16 a 20 anos no Cine”, destaca Ratton.

A mostra Anatomia do Medo – Terror Anos 80, realizada em julho, levou 11 mil pessoas ao cinema. “Apostamos nesse gênero porque ele costuma habitar a fantasia de muitos jovens e adolescentes. A experiência foi extremamente positiva para nós, pois estamos colaborando para formar um público ainda mais diversificado aqui”, destaca.

Com 64 mil espectadores entre janeiro e outubro, Cine Humberto Mauro deve superar a marca histórica de 67 mil pessoas em um ano. Crédito: Divulgação FCS

Com 129 lugares, o Cine Humberto Mauro tem, em sua programação, mostras temáticas, retrospectivas de cineastas, festivais, mostras especiais e o Festival Internacional de Curtas Metragens de Belo Horizonte – FestCurtasBH, entre outras atrações.

Além disso, o Cine não para, fechando apenas em um recesso de final de ano para manutenção da sala e dos equipamentos. “Tudo é resultado de uma curadoria muito cuidadosa que fazemos para trazer, por exemplo, cinema nacional, cinema local e mostras temáticas, como uma que realizamos este ano com filmes só dirigidos por mulheres”, relata o gerente. 

O cinema também tem uma mostra fixa, toda quinta-feira, às 17h, chamada História Permanente do Cinema, na qual é apresentado um filme que tenha determinada importância para a história do cinema – seja ela estética ou pela qualidade do roteiro – e, após a exibição, a sessão é comentada por convidados especiais, como críticos e professores. O público pode participar, perguntar e interagir – a ideia é exatamente esta.

Diferenciais atraem público

Outro grande diferencial do Cine Humberto Mauro é que as sessões são gratuitas, tanto as programações permanentes quanto as mostras. Tradicionalmente, são três sessões diárias, e o cinema funciona todos os dias da semana. Meia hora antes do filme, a bilheteria abre e o público retira o ingresso por ordem de chegada. 

Além disso, o Cine Humberto Mauro é a única sala de Minas Gerais que exibe filmes em todos os formatos disponíveis. “Temos dois projetores 35mm e um de 16mm, para filmes em película; um projetor digital e um DCP, que é um sistema de projeção que trabalha com uma codificação de arquivos excelente. São até 4k de resolução e tecnologia 3D. Podemos exibir desde um filme muito antigo até os mais modernos”, explica o gerente Philipe Ratton.


 

Depois de dois anos fora do seu lugar ideal - as paredes de um museu, bem ao alcance dos olhares contemplativos de seus visitantes - as telas da Pinacoteca do Estado de Minas Gerais voltam a ser expostas, no Museu Mineiro, a partir desta quinta-feira (26/11). São mais de 250 obras, datadas do final do século XIX até meados do XX, que irão se revezar em exposições temporárias na Sala Multiuso do museu integrante do Circuito Liberdade.

Serão expostas 24 telas, com destaque para o polêmico quadro, “A Má Notícia”, assinado por Belmiro de Almeida, em 1897. Curiosamente, no ano da transferência da capital de Ouro Preto para Cidade de Minas (hoje Belo Horizonte), o artista chega de Paris com uma nova tela. Nela se expressa luto, a emoção de uma jovem mulher após receber uma carta com tarja preta. Fato que deu margem à interpretação popular de que a má notícia era a mudança da capital.

O acervo modernista e classicista de artistas plásticos mineiros, como Inimá de Paula e Aníbal Mattos, estava guardado desde 2013, quando teve início a restauração da pintura feita por Alfredo Lima, em 1908, no forro da Sala das Sessões. De acordo com a coordenadora do Museu Mineiro, Angelina Camelo Bagetti, a ideia é instigar o público com o rodízio das obras e dar visibilidade ao acervo da pinacoteca, organizado na década de 70 pelo escritor Murilo Rubião, junto ao crítico de arte Márcio Sampaio. “Vale a pena acompanhar as mudanças das exposições temporárias que pretendem surpreender com a variedade e riqueza do acervo pictórico do nosso museu. Estamos trabalhando ainda em uma nova exposição permanente, que ocupará futuramente todo o prédio”, informa a coordenadora.

Angelina conta ainda que os retratos e paisagens a serem expostos, principalmente os que se referem à ocupação da nova capital, são inspiração para pesquisadores contemporâneos, como Rodrigo Vivas, autor do livro “Por uma história da Arte em Belo Horizonte”.

O novo percurso expositivo da Sala Multiuso tem início com uma coleção de desenhos feitos a carvão por Honório Esteves, além de quadros de Rodelnégio e Heider. Essa disposição foi inspirada pelo mês da Consciência Negra, já que tais artistas figuravam cenas cotidianas dos escravos durante o período colonial. As paredes laterais abrigarão as pinceladas de Renato de Lima, José Marques Campão, Henrique Massena e Alberto Delpino. Aqui os visitantes irão se deparar com os horizontes mineiros criados pelos pintores paisagistas. Para terminar, no corredor de acesso ao 2º pavimento, será possível ficar cara a cara com figuras emblemáticas da história de Minas. Na coleção de retratos estarão o Retrato de Afonso Pena, de Crispim Jacques Bias Fortes, entre outros.

 

SERVIÇO:

Museu Mineiro volta a expor telas da Pinacoteca do Estado

DATA: 26 de novembro de 2015

HORÁRIO: às terças, quartas e sextas-feiras das 10h às 19h; às quintas-feiras das 12h às 21h; aos sábados e domingos das 12 h às 19 h.

LOCAL: Museu Mineiro - Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários, Belo Horizonte – MG

GRATUITO

INFORMAÇÕES: (31) 3269-1103

Por Aline Rosa de Sá


A Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural, anuncia as viagens contempladas, para dezembro, no Edital de Intercâmbio do Programa Música Minas 2015. Os embarques de músico mineiros terão como destinos sete países, de quatro continentes.

Reconhecendo a música como um dos segmentos artísticos mais efervescentes da produção cultural contemporânea, o programa, lançado em setembro, investiu só para o próximo mês R$ 43,8 mil reais.

As viagens selecionadas e custeadas têm como destinos: Toronto (Canadá), Lisboa (Portugal), Índia, Ituberá (Bahia), Chicago (Estados Unidos), Lichtenberg (Alemanha), Valparaíso (Chile), Diamantina (Brasil). Acesse aqui o resultado publicado, ontem (18/11), no Diário Oficial.

Programa Música Minas 2015

O Edital de Intercâmbio do Música Minas continua em operação. O Programa tem validade de dez meses, contados de sua publicação no Diário Oficial do Estado (05/09), e/ou de acordo com o esgotamento do valor de incentivo, R$ 700 mil.

O mecanismo para o custeio de viagens por municípios de todo o Brasil e do mundo objetiva garantir a participação de músicos, residentes em Minas Gerais, em atividades prioritariamente culturais, brasileiras ou estrangeiras, de reconhecido mérito.

O valor máximo do apoio às propostas de grupos/coletivos é de R$ 15 mil, para viagens nacionais, e de R$ 60 mil para viagens internacionais. Clique aqui e conheça o edital.


O espetáculo teatral “Antígona: Outra vez tenho vontade de bater em alguém…”, da Companhia Pitouch, de Estrasburgo (França), escolheu Belo Horizonte para a estreia de sua turnê mundial. A tragédia moderna livremente inspirada no mito de Sófocles estará em cartaz no Centro de Referência da Moda (CRModa), no centro da capital, de 4 a 6 e de 10 a 12 de dezembro às 20h.

A apresentação feita em três idiomas – português, francês e espanhol - é patrocinada pela Secretaria de Estado de Cultura, BDMG Cultural e Jean Biecher & Fils. No elenco, estão a atriz e diretora Evelyn Biecher, Julie Pichavant, Michael Steffan e dois atores belo-horizontinos, Ana Cândida Cardoso e Jefferson da Fonseca Coutinho. O espetáculo, uma videoinstalação, explora a diversidade e denuncia o ódio e a intolerância.

Antígona. Crédito: Divulgação

Fatos que abalaram o mundo nas últimas semanas também serão tratados, como o rompimento da barragem de rejeitos em Mariana, na Região Central de Minas Gerais, e os ataques terroristas em Paris. A ideia é ultrapassar as barreiras de uma apresentação convencional, quebrar paradigmas e obrigar o público a sair do lugar comum.

É preciso viver. E não sobreviver, bem como aceitar a vida, compreender os outros, ser sinceros consigo mesmos, aceitar o outro, diz Evelyn Biecher, autora do texto. “Sempre tem alguém perturbando. Passa um tempo, você está bem, e volta uma pessoa que te ferra, daí nasceu o nome do espetáculo”, afirma a diretora. Segundo Evelyn, há uma chave crucial nesse processo: não ter medo de dizer não. “É preciso reafirmar com paixão a liberdade individual, a dignidade humana, a consciência do livre arbítrio e o compromisso pessoal”, afirma. Ela define o espetáculo: “É um grito de amor que se volta em silêncio. Esse amor que doi, que tortura, que não sabe o que faz nem onde está. Esse amor que oprime o peito de dor”.

Os ingressos estão à venda pela internet, no site www.sympla.com.br ou na bilheteria nos valores de R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia). A classificação é livre.

SOBRE A CIA PITOUCH

A Pitouch é uma companhia em constante processo de evolução desde a sua fundação e que propõe sempre novos desafios nas artes cênicas. Suas criações têm provocado grande impacto na crítica e no público internacional. O mais significativo desse grupo é interagir no espaço geralmente reservado ao público e adaptar suas peças à arquitetura de onde elas são produzidas. A técnica usada é aquela do jogo em tempo real, que dá uma liberdade abosluta à cena.

Em 2006, a companhia ganhou o prêmio de inovação e performance no Festival de Teatro de Valência, na Espanha, com o espetáculo FRAG#2. Em 2013, com FRAG#3, o prêmio do júri no Festival TEA, em Toledo, também na Espanha, por um espetáculo inovador, uma apresentação com engajamento físico, pela interatividade com o público, pela mensagem atual e a denúncia social, marcando um antes e um depois na companhia. A partir de então, a Pitouch diversificou o trabalho se reaproximando de um teatro mais visual, sonoro, plástico, contemporâneo e performático.

Além da Espanha, a companhia se apresentou em vários festivais no Chile, Argentina, México, Cuba e no Brasil, entre outros países. Em Belo Horizonte, participaram da edição 2014 do Festival Internacional de Teatro (FIT). Mais informações: www.pitouch.fr.

SERVIÇO

Espetáculo: “Antígona: Outra vez tenho vontade de bater em alguém…”.

Grupo: Companhia Pitouch, de Estrasburgo (França).

Datas: 4 a 6 e de 10 a 12 de dezembro, às 20h.

Local: Centro de Referência da Moda (CRModa) – Rua da Bahia, 1149 – Centro, Belo Horizonte/MG.

Telefone: (31) 3277-4384.

Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) ou pela venda online diretamente no site: www.sympla.com.br

Classificação: Livre.

Começa hoje o 1° Seminário do Turismo Serras de Ibitipoca, na cidade de Lima Duarte.  O evento, fruto de parceria entre o Circuito Serras de Ibitipoca, o SEBRAE Minas e a Prefeitura Municipal de Lima Duarte, tem como objetivo analisar o cenário e perspectivas do turismo no Brasil, em Minas Gerais e na região. O seminário termina amanhã (19/11).

Durante os dois dias, participantes vão contar com várias palestras que abordarão temas relacionados ao turismo. Todas as atividades ocorrem no ginásio esportivo, localizado na Rua Joaquim Otaviano s/n, Bairro Barreira.

 

praca-da-igreja-lima-duarte-credito-acervo-setur-mg-sergio-mourao

Para mais informações: (32) 3281-1195 (Centro de Informações Turísticas de Lima Duarte).


Compartilhar sentimentos, impressões e a poesia do espaço urbano é uma das propostas do livro “Poesia e afeto” lançado no último mês. De autoria do economista, psicanalista, professor e servidor público Antônio Galvão, a obra é uma coletânea que reúne crônicas e poemas escritos desde a juventude do poeta. A editoração independente é do artista-gráfico Gilmar Campos.

“Cidade dos pedestres”, “Jardim do amor” e “Mulambo eleitoral” são alguns dos textos que mostram a versatilidade e sensibilidade do autor. “Na juventude, em tempos rebeldes, o fogo das palavras exalava paixão. Era o desejo de enamorar com as mulheres e rebeldia política inflamando o peito. O texto fluía afeto e revolta. Agora, com mais de 50 anos, pleno vigor da maturidade, a liberdade e a explosão de letras e sentimentos convoca os leitores, amigos e amigas a visitar o que meus olhos sentem e o coração afaga. A alma gosta de falar através dos versos”, comenta Galvão.

 O poeta Antônio Galvão. Crédito: Divulgação

O livro “Poesia e afeto” está disponível na livraria do Café Nice e na Banca de Jornal da Sandra, ambos próximos à Praça Sete, em Belo Horizonte. Na livraria do Palácio das Artes também é possível encontrar o título.

SERVIÇO

Livro “Poesia e afeto” de Antônio Galvão

Livrarias: Café Nice; Banca de Jornal da Sandra (Praça Sete); Livraria do Palácio das Artes.
Valor: R$ 20,00.

Mais informações: www.galvaoconsultoria.com.br. E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


O Circuito Liberdade realiza, a partir do dia 21 de novembro, um concurso cultural de fotografias no Instagram. Esta será a primeira edição da competição que deverá acontecer anualmente, sempre com uma temática diferente.

Em 2015, o tema do concurso será o Mês da Consciência Negra. A proposta é que os participantes produzam fotos sobre as pessoas e os eventos realizados dentro do perímetro do Circuito Liberdade, incluindo os diversos equipamentos e centros culturais integrantes do complexo, no período de 21 a 30 de novembro.

A atividade coincide com a parceria firmada entre o Circuito Liberdade e o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) com a Fundação Municipal de Cultura, que é realizadora do Festival de Arte Negra (FAN). Os espaços que integram o Circuito Liberdade receberão diversos eventos artísticos da programação oficial do festival e também desenvolverão atividades próprias ligadas à temática da Consciência Negra.

Os interessados em participar do concurso deverão seguir o @circuitoliberdade no Instagram e poderão fotografar qualquer um dos eventos ou pessoas que fazem parte da programação do mês da Consciência Negra dentro do Circuito Liberdade ou que estejam relacionadas a ela de alguma forma.

As imagens poderão ser produzidas na Praça da Liberdade ou em qualquer outro espaço que pertença ao rol de equipamentos culturais do Circuito, a saber: Arquivo Público Mineiro, BDMG Cultural, Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Casa da Economia Criativa - Horizonte Sebrae, Casa Fiat de Cultura, Cefart Liberdade, Centro Cultural Banco do Brasil – BH, Centro de Arte Popular Cemig, Espaço do Conhecimento UFMG, Memorial Minas Gerais Vale, MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, Museu Mineiro e Palácio da Liberdade.

As fotos deverão ser marcadas com a hashtag #consciencianegranocircuito. Apenas essa hashtag oficializa a imagem no Concurso. As fotografias podem ser produzidas com qualquer tipo de equipamento, mas devem, obrigatoriamente, ser postadas via Instagram, no período de 21 a 30 de novembro.

Os candidatos selecionados terão suas fotos expostas na Fachada Digital do Espaço do Conhecimento UFMG, durante o mês de dezembro. A exposição irá integrar a grade de programação cultural do mês do Circuito Liberdade e será divulgada em diversos meios de comunicação do Governo, nas redes sociais e na imprensa em geral.

Além de integrar a mostra, os três primeiros selecionados também receberão kits, contendo publicações ligadas às artes, livros especializados em fotografia, cortesias para espetáculos, cortesias para cafés, lanches e/ou refeições, CDs e outros produtos do Circuito Liberdade.

Uma comissão avaliadora, composta por membros do Circuito Liberdade, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG), do Governo de Minas Gerais, da classe artística e do meio acadêmico, irá fazer a seleção das fotos.

As fotos serão escolhidas pela comissão avaliadora, seguindo critérios de criatividade, estética, adequação para o suporte final (Fachada Digital) e relação com o tema do concurso.

O regulamento completo está disponível na página do Circuito Liberdade: www.circuitoculturalliberdade.com.br


Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) vai inovar a experiência da população, neste final de ano, com a tradicional iluminação de Natal na Praça da Liberdade, na região centro-sul de Belo Horizonte. Um dos mais belos e reconhecidos cartões-postais da capital vai receber, a partir desta quinta-feira (3/12), a decoração natalina da empresa, com novidades e atrações especiais que vão surpreender o público que todos os anos lota a praça para ver o espetáculo de cores e luzes.

O Natal de Minas teve início em 1987 com a decoração da Praça da Liberdade e do Palácio da Liberdade. Neste ano, a decoração terá mais leveza e com a predominância da cor branca em toda a extensão da Praça da Liberdade. Além do mais, as figuras decorativas vão destacar uma das principais características da história mineira, o barroco.

O Natal de Minas, deste ano, contará ainda com uma estrutura especialmente montada para ampliar a experiência do público, com conforto e organização, na própria Praça da Liberdade e também nas escadarias dos edifícios históricos e no interior dos centros de cultura, graças à parceria com oInstituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG) e o Circuito Liberdade, tendo ainda o apoio da Policia MilitarCorpo de Bombeiros e prefeitura de Belo Horizonte.

Além disso, para facilitar a circulação das pessoas no entorno da Praça e o aproveitamento da programação externa, foi montada pela BHTrans uma operação especial de trânsito a ser realizada a partir desta quinta-feira (3/12). Veja o mapa abaixo.

Atrações especiais

De acordo com a analista de comunicação da Cemig, Nathália Dornellas, uma das grandes inovações do Natal de Minas deste ano será a projeção mapeada na fachada do Palácio da Liberdade, que terá duas sessões de 10 minutos, às 20h30 e 21h30, de 3 a 24 de dezembro.

“Será um belíssimo show de imagens e efeitos que devem emocionar o público que vai estar na Praça da Liberdade. Os espectadores poderão encontrar elementos tradicionais do contexto histórico de Minas Gerais com uma trilha musical com as tradicionais canções natalinas e folclóricas com uma versão moderna”, afirma Nathália.

Durante todo o período da iluminação, que vai de 3 de dezembro a 6 de janeiro, o Circuito Liberdade vai oferecer diversas atrações para o público. Uma variedade de concertos, corais, exposições, shows, espetáculos teatrais e oficinas. Os eventos acontecerão na própria Praça da Liberdade e também nas escadarias dos edifícios históricos ou no interior dos centros de cultura. Confira a programação no site www.circuitoculturalliberdade.com.br.

No Facebook, a Fanpage da Cemig criou um evento especialmente para que o público convide seus amigos a visitarem o Natal de Minas na Praça da Liberdade. Além disso, todos os dias serão colocadas novas informações sobre a programação do Natal de Minas da empresa. Confira aqui.

Decoração 24 horas

A decoração na Praça da Liberdade é concebida de modo que os arranjos possam ser contemplados tanto durante o dia quanto à noite e permite que o público aprecie o clima natalino, com o necessário respeito ao patrimônio, como explica o engenheiro da Cemig e coordenador do Natal de Minas, Kelson Dias de Oliveira.

“Essa característica, de peças voltadas para a contemplação de dia e à noite, tem sido a filosofia da Cemig nos últimos anos, para que as pessoas possam ter mais oportunidades de apreciar a decoração. Os nossos elementos que podem ser vistos mesmo em plena luz do dia”, afirma Kelson.

Outros locais da capital, como a sede da Cemig e a Avenida Barbacena, a Cidade Administrativa, o Palácio da Justiça na Avenida Afonso Pena, o Palácio das Mangabeiras, o Ministério Público e o Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região também vão receber a iluminação de natal da Cemig. A população pode conferir a iluminação da Praça da Liberdade e dos outros locais até o dia 6 de janeiro.

Números

Mais de 600 mil micro lâmpadas, além de 8 mil metros de mangueiras luminosas e 3 mil lâmpadas strobo, estarão espalhadas por todos esses pontos importantes da capital, sendo que só na Praça da Liberdade serão instaladas mais de 400 mil micro lâmpadas, mil lâmpadas strobos e 530 enfeites, como estrelas, globos e holofotes. O local ainda vai ser decorado com alguns dos tradicionais símbolos do Natal, como, por exemplo, o presépio e a árvore de natal luminosa.


Crédito: Divulgação FAOP

Profissionais da FAOP em ação educativa na cidade de Turmalina

A Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP, realizou, no dia 13 de novembro, a entrega de peças do acervo de Turmalina, cidade localizada no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais.

As obras, originárias da Paróquia Nossa Senhora da Piedade, foram produzidas entre os séculos XVIII e XIX e recuperadas pelo Curso Técnico em Conservação e Restauro da FAOP em um período aproximado de um ano e meio.

O conjunto de esculturas foi recepcionado pelo prefeito Zilmar Pinheiro Lopes, pelo Padre Ademir Versiani Lial e demais autoridades da região, com missa, carreata e celebrações na comunidade.

Representando o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, a presidente da FAOP, Júlia Mitraud, juntamente da coordenadora do curso de Conservação e Restauro, Carla Santana, e da diretora de Projetos, Sandra Fosque, se reuniram para apresentar alternativas de salvaguarda das obras, por meio de processos de registro e tombamento, a fim de garantir a proteção física, artística e histórica do acervo restaurado.

Júlia Mitraud destacou a relevância da entrega, fruto de longo processo de dedicação da FAOP. "Foi um momento de grande importância para a cidade de Turmalina e também para a FAOP, pois as obras, além de possuírem um grande valor histórico e artístico para o patrimônio cultural brasileiro, são objetos de devoção e fé da comunidade, que se mostrou extremamente feliz e gratificada. A equipe de restauro, composta por professores, técnicos e alunos do Núcleo de Conservação e Restauro, executou um primoroso trabalho, revelando toda a nossa capacidade técnica nesta área".

Para marcar a entrega das obras sacras, a FAOP também promoveu ação educativa entre os alunos concluintes do Curso Técnico em Conservação e Restauro e a comunidade de Turmalina, sob orientação do professor Raphael Dutra. Foram repassadas informações sobre os cuidados com o acervo e realizada a higienização do local para o recebimento das obras.  

Esculturas de Nossa Senhora da Piedade, do Cristo Morto, de Nossa Senhora do Rosário, do Menino Deus e do Cristo Crucificado estão entre as peças recuperadas.

Crédito: Divulgação FAOP

Obras de Turmalina recuperadas

Sobre o Curso Técnico em Conservação e Restauro

O Curso Técnico em Conservação e Restauro da FAOP, criado na década de 1970, é considerado um dos mais tradicionais do país, sendo a primeira escola de formação de profissional regular, nesta temática, no Brasil.

O objetivo é oferecer ao futuro profissional base teórica e  qualificação necessárias para intervenções de restauro conscientes e adequadas em acervos de papel, escultura policromada e pintura de cavalete. 


Em comemoração aos 80 anos do Minas Tênis Clube, o Centro Cultural do Clube, que é totalmente aberto ao público não sócio, receberá o programa da Rádio Inconfidência Bazar Maravilha, do Tutti Maravilha. A atração será transmitida das Salas Multimeios e poderá ser acompanhada pelo público, como os antigos programas de rádio da Era de Ouro. Serão distribuídos gratuitamente ingressos limitado a um par por CPF ou RG, a partir de 30 de novembro. 

Vão participar do programa a cantora e ex-nadadora do Minas Tênis Clube, Marina Machado, a banda 14 BIS, o cantor e compositor Rodrigo Borges e o representante do samba, Gustavo Maguá.

A judoca Ketleyn Quadro, medalhista Olímpica em Pequin e o nadador Henrique Martins,  ouro nos Jogos Mundiais Universitários. Os ex-atletas Teófilo Laborne, detentor do recorde mundial 4×100 metros livres em piscina curta, e André Cordeiro, ex-recordista Sul-Americano do revezamento 4x100m livres em 1999, junto com Gustavo Borges, Fernando Scherer e César Quintaes, e ex-recordista Sul-Americano do revezamento 4x200m livres em 1999, junto com Gustavo Borges, Rodrigo Castro e Leonardo Costa.

Para a participação do evento, pede-se a doação de um brinquedo novo ou em bom estado para o voluntariado do Minas Tênis Clube.

SERVIÇO
  • Bazar Maravilha – Minas Tênis Clube 80 anos
  • Data(s) e horário(s)
    : 04/12 (sex) às 14h00min
  • Local: Sala Multimeios do Minas Tênis Clube.
  • Ingressos: Entrada franca
  • Classificação: livre


Entre os dias 16 e 21 de novembro, Ouro Preto relembra o aniversário de morte do mestre da arte barroca no Brasil, Antonio Francisco Lisboa. A Secretaria de Estado de Cultura apoia o evento gratuito, por meio da viabilização da participação de violinistas da Orquestra do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart na apresentação musical que integra a solenidade de Entrega da Medalha do Aleijadinho 2015, na Igreja de São Francisco de Assis.

Participarão ainda da solenidade duas clarinetista, uma da Universidade Federal de Ouro Preto e outra da Sociedade Musical Santa Cecília, de Passagem de Mariana. Com o tema “Escultura, arquitetura e pintura nos caminhos das Minas: aparência e realidade”, a 38ª Semana de Aleijadinho é realizada pela Paróquia de Nossa Senhora da Conceição e do Museu Aleijadinho.

As atividades acontecem em espaços que simbolizam o contexto da arte barroca em Ouro Preto. Entre eles, a Igreja de São Francisco de Assis, a Igreja de Nossa Senhora das Mercês e dos Perdões, e as Casas da Cultura e do Folclore.

Uma novidade da 38ª Semana de Aleijadinho é a parceria firmada com o grupo de pesquisa Perspectiva Pictorum, do curso de Pós-Graduação em História da UFMG, que realiza, a cada dois anos, o Colóquio Internacional sobre História da Arte. Em 2015, o Colóquio traz como tema A construção da fantasia: arquitetura e pintura na ordenação do espaço sagrado tridentino.

A homenagem a Aleijadinho continua com iniciativas dedicadas às crianças. A escritora ouro-pretana Maristela Moreira lança o livro infantil “A aventura do Mestre Antônio”. De forma lúdica, a autora convida os leitores a conhecerem a história do mestre Antônio Francisco Lisboa e o Museu Aleijadinho. O livro traz ilustrações do cartunista Dinho Bento. Autora e ilustrador ministram, ainda, a oficina Revelando as aventuras do Mestre Antônio aos alunos da Escola Municipal Monsenhor Castilho Barbosa e da Escola Estadual Marília de Dirceu.

O artista plástico Luciomar Sebastião de Jesus também oferece workshop voltado para o público infantil. Em Gênese Artística: Do barro à criação, ele apresenta aos alunos da Escola Estadual Marília de Dirceu, de maneira lúdica, como é o processo de criação de um rosto sacro na arte barroca. O artista fará, também, uma exposição em bronze, que contempla técnicas da produção das obras.

As apresentações musicais ficam por conta do cravista Antônio Carlos Magalhães, que faz sua primeira participação na Semana do Aleijadinho, e da Orquestra Ouro Preto, sob a regência do maestro Rodrigo Toffolo, que é  parceira tradicional do evento.

A 38ª Semana do Aleijadinho conta com o apoio da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Programa de Pós-Graduação em História (UFMG), Sistema SESI/FIEMG, IPHAN, Converso Comunicação, Assembleia Legislativa de Minas (ALMG), Orquestra Ouro Preto, Prefeitura de Ouro Preto, Secretaria de Turismo, Indústria e Comércio de Ouro Preto, Casa do Folclore de Ouro Preto, Ambienta, Anamar Transporte e Construções, Hotel Luxor, Hotel Minas Gerais, Pousada Arcádia Mineira, Anavladia – Fundição Artística, Pousada do Mondego, CAPTACULT Captação e Projetos.

Serviço:
 38ª Semana de Aleijadinho - 16 a 21 de novembro - Ouro Preto, MG - Entrada franca

Programação:

16 DE NOVEMBRO - SEGUNDA-FEIRA

14h - Oficina:Gênese Artística: do barro à criação - Com alunos da Escola Estadual Marília de Dirceu

Oficinante: Luciomar Sebastião de Jesus, artista plástico

Local: Casa do Folclore (praça Antônio Dias, 29 - Antônio Dias)

19h -  Evento: Abertura Oficial da 38ª Semana do Aleijadinho

Local: Casa de Gonzaga (rua Cláudio Manoel, 61 - Centro) - Entrada franca

Em seguida: Abertura da exposição “Caminhos Reais”, do artista plástico Luciomar Sebastião de Jesus

Com apresentação doCoral da Escola de Música Padre Simões, da Paróquia de Nossa Senhora do Pilar, de Ouro Preto

Na Casa de Gonzaga (rua Cláudio Manoel, 61 - Centro) - Entrada franca

17 DE NOVEMBRO - TERÇA-FEIRA

15h30 - Oficina: Revelando as aventuras do Mestre Antônio - Com alunos da Escola Municipal Monsenhor João Castilho Barbosa

Oficinantes: Maristela Moreira de Carvalho e Dinho Bento

Local: Casa de Gonzaga (rua Cláudio Manoel, 61 - Centro)

18h - Evento:Lançamento do livro “A aventura do Mestre Antônio”

Presenças:  Maristela Moreira de Carvalho (autora); Dinho Bento (cartunista e ilustrador) Local: SESI Ouro Preto (praça Tiradentes, 04 - Centro)

Entrada franca

20h - Concerto:Orquestra Ouro Preto

Sob a regência do maestro Rodrigo Toffolo

Na Igreja de Nossa Senhora das Mercês e Perdões (Mercês de Baixo) - Entrada franca

18 DE NOVEMBRO - QUARTA-FEIRA - Dia do Aleijadinho

14h- Oficina: Revelando as aventuras do Mestre Antônio -Com alunos da Escola Municipal Monsenhor João Castilho Barbosa

Oficinantes: Maristela Moreira de Carvalho e Dinho Bento

Local: Casa de Gonzaga (rua Cláudio Manoel, 61 - Centro)

9h - Abertura do Colóquio Internacional“A arquitetura do engano: redes de difusão e o desafio da representação perspectiva no universo pictórico barroco”, na Fundação de Arte de Ouro Preto - Faop (rua Alvarenga, 794 - Cabeças)

Presenças: Profª. Júlia Mitraud (Presidente da FAOP – Fundação de Arte de Ouro Preto); Cônego Luiz Carlos Cesar Ferreira Carneiro (Presidente do Museu Aleijadinho); Prof. Dr. Magno Mello (Grupo de Pesquisa Perspectiva Pictorum/UFMG); Prof. Dr. Fernando de Barros Filgueiras (diretor da FAFICH/UFMG)

Núcleo temático: Arquitetura e falsa arquitetura: espaço como invenção

Presidência da mesa: Prof. Dr. Fumikazu Saito (Cesima - PUC-SP)

Na Fundação de Arte de Ouro Preto - Faop (rua Alvarenga, 794 - Cabeças)

9h30 - Arquitecturas aéreas: campanarios, espadañas y miradores en la arquitectura sevillana de los siglos XVII y XVIII - Alfredo Morales (Universidad de Sevilla)

10h - Arquitetura artificial no teto da nave da Matriz de Nossa Senhora da Divina Pastora em Sergipe - Luiz Freire (UFBA) / Magno Mello (UFMG)

10h30 - Coffee-break

11h - Joaquim Gonçalves da Rocha e a pintura ilusionista em igrejas de Sabará, Caeté e Santa Luzia (MG) - Celio Macedo (Ufop)

11h30 - Debate

12h - Intervalo para almoço

Núcleo temático: Procedimentos práticos e artísticos: uma conexão entre tempo e espaço

Presidência da mesa: Prof.ª Drª. Adalgisa Arantes Campos (UFMG)

14h - Entre o Barroco e o Neoclássico: Hibridismo nos tetos de falsa arquitetura de Salvador (BA) - Mônica Farias (Unicamp)

14h30 - Os forros pintados em Mogi das Cruzes (SP): Séculos XVIII e XIX - Danielle Pereira (Unesp)

15h - José Soares de Araújo: De Braga ao Tijuco. Reflexões sobre uma pintura perdida - Maria Cláudia Almeida Orlando Magnani (UFVJM)

15h30 - Coffee-break

Núcleo temático: A coerência: pintura, restauro e conservação

Presidência da mesa: Profº. Dr. André Dangelo (UFMG)

16h - Igreja N. S. da Vitória de São Luís (MA): Considerações sobre as intervenções ocorridas no século XVIII até XX - Regiane Caire Silva (UFMA) / Marília Martha França Sousa (UFMA)

16h30 - Problemi di restauro e conservazione degli aparatti decorativi a finte architettura in Palazzo Niccolini - Silvio Van Riel (Università degli Studi di Firenze)

17h - Arquitetura e detalhes artísticos do solar da Glória - Entre a tradição e a modernização  do Arraial do Tejuco (MG) - Celina Borges (UFMG)

17h30 - Debate

19h - Missa Solene com a participação do Coral São Pio X - Local: Igreja São Francisco de Assis

20h - Evento:Medalha do Aleijadinho

Entrega da Medalha do Aleijadinho aos agraciados 2015

Na Igreja de São Francisco de Assis (Largo do Coimbra, s/nº - Centro)

19 DE NOVEMBRO - QUINTA-FEIRA

Evento:Colóquio Internacional “A arquitetura do engano: redes de difusão e o desafio da representação perspectiva no universo pictórico barroco”

Na Fundação de Arte de Ouro Preto - Faop (rua Alvarenga, 794 - Cabeças)

Núcleo temático:Perspectiva e quadratura: jogo de ilusões

Presidência da Mesa: Prof. Dr. Marcos Tognon (Unicamp)

Na Fundação de Arte de Ouro Preto - Faop (rua Alvarenga, 794 - Cabeças)

9h - Il quadraturismo a Pontremoli: committenti e artisti - Fauzia Farneti (Università degli Studi di Firenze)

9h30 - Dos frescos dedicados a San Antônio em las capulas de dos iglesias madrileñas (siglos XVII e XVIII)

Javier Navarro de Zuvillaga (Universidad Complutense de Madrid)

10h - Coffee-break

10h30 - Perspectiva linear e medida em Del modo di misurare de Cosimo Bartoli - Fumikazu Saito (Cesima/PUC-SP)

11h - Lo sfondato prospettico dell’atrio di Palazzo Martelli e la tenda di Parrasio - Maria Teresa Bartoli (Università degli Studi di Firenze)

11h30 - Debate

12h - Intervalo para almoço

Núcleo temático:Máquinas de altar e ilusão pictórica

Presidência da mesa: Profª. Drª. Celina Borges (UFMG)

14h - As capelas de Vila Rica: Produção artística e oficinas no 1º quartel do século XVIII em Minas Gerais - Alex Bohrer (IFMG)

14h30 - A oficina do entalhador José Coelho de Noronha: artista, artífices e sua influência na talha mineira setecentista - Aziz José de Oliveira Pedrosa (UFMG)

15h - Coffee-break

Núcleo temático:Iconografia e literatura: questões de métodos

Presidência da mesa: Prof. Dr. Alfredo Morales (Universidad de Sevilla)

15h30 - O repertório iconográfico da capela de São José dos Homens Pardos ou bem casados de Ouro Preto: arte, fé, história - Leandro Gonçalves Resende (UFMG)

16h - Livros de Ouro: técnicas, materiais e artífices - Walmira Costa (UFMG)

16h30 - Arquitetura e arte numa livraria em Vila Rica: O Divertimento Erudito de João Pacheco - Danilo Matoso Macedo (FAU - UnB)

17h - Debate

Evento:Colóquio Internacional “A arquitetura do engano: redes de difusão e o desafio da representação perspectiva no universo pictórico barroco”

Na Igreja de São Francisco de Assis (Largo do Coimbra, s/nº - Centro)

Núcleo temático: Mecenas – Pintores e Arquitetos: arte e sociedade

Presidência da mesa: Prof. Dr. Magno Mello (UFMG)

19h - Mecenato de leigos na sacristia de São Francisco de Ouro Preto - Adalgisa Arantes Campos (UFMG)

19h30 - O Aleijadinho arquiteto revelado na análise do projeto de São Francisco de Assis de Ouro Preto - André Dangelo (UFMG)

20 DE NOVEMBRO - SEXTA-FEIRA

Evento:Colóquio Internacional “A arquitetura do engano: redes de difusão e o desafio da representação perspectiva no universo pictórico barroco”

Na Fundação de Arte de Ouro Preto - Faop (rua Alvarenga, 794 - Cabeças)

Núcleo temático:Arquitetura e Espaço Cenográfico

Presidência da mesa: Prof. Dr.  Luz Freire (UFBA)

14h - Arquitetura e cidade na América Hispânica: a configuração do cenário barroco da Cuzco Colonial - Rodrigo Baeta (UFBA)

14h30 - Arquitetura de Matriz Pombalina no Brasil: História, Técnica e Restauro - Marcos Tognon (Unicamp)

15h - Entre traças, dibujos e riscos: José Pereira Arouca no ofício de arquiteto - Mônica Lage (UFMG)

15h30 - Coffee-break

Núcleo temático: Teoria Arquitetônica e Tratadística Pictórica

Presidência da mesa: Prof. Dr. Rodrigo Baeta (UFBA)

16h - Falsa arquitetura e música: sobre os conceitos matemáticos e as mudanças na percepções visuais e auditivas - Carla Bromberg (PUC-SP)

16h30 - O tratadista Vicenzio Carducci: Um florentino na corte espanhola no Século XVII - Adriana Carvalho (UFMG)

17h - Filipe Nunes: Um estudioso da pespectiva no seicentos português - Renata Nogueira Gomes de Morais (UFMG)

18h - Intervalo

Evento: Encerramento da 38ª Semana do Aleijadinho

20h - Concerto de Cravo com o cravista Antônio Carlos Vieira Magalhães, servidor da Assembleia Legislativa de Minas Gerais

Na Igreja de São Francisco de Assis (Largo do Coimbra, s/nº - Centro)

 Entrada franca

21 DE NOVEMBRO - SÁBADO

Programação do Colóquio

9h30 - Visita técnica dos convidados do Colóquio Internacional à Basília de Nossa Senhora do Pilar e ao Museu de Arte Sacra do Pilar

Com Carlos José Aparecido de Oliveira e Adalgisa Arantes Campos (UFMG)

 

“Havia balões no ar, xote, baião no salão” e dez quadrilhas juninas mineiras – todas do interior – desfilavam a evolução da dança típica em nosso Estado. Assim foi o primeiro concurso estadual de quadrilhas, realizado em agosto no Parque Estrela Dalva, na capital mineira. Depois do apagar da primeira fogueira, o último anarriê aconteceu na sexta-feira (27/11), quando a Secretaria de Estado de Cultura - SEC entregou a premiação aos quadrilheiros campeões.

Pela primeira vez, o Governo de Minas Gerais investe diretamente R$ 30 mil para a valorização do movimento junino. O valor foi utilizado para o pagamento dos cachês das quadrilhas participantes do concurso, além da premiação destinada às três campeãs. Um empate ocorreu no primeiro lugar, que ficou dividido entre o grupo “Quadrilha os Big Boy’s”, de Jequitinhonha, e o “Arraiá do Pequizá”, de Montes Claros. A terceira posição ficou com a “Quadrilha Perecolândia”, de Itabira.

Crédito: Osvaldo Afonso

A valorização deste segmento cultural tão importante foi ressaltada pelo secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo. “A cultura mineira é vasta e diferenciada. Aqui, todas as manifestações populares são peculiares e genuínas, seja as bandas civis, o congado ou mesmo as quadrilhas, tão presentes na memória afetiva dos mineiros. Chegou a hora de levar as festas de todas as regiões de Minas para o prestigiado palco do Arraial de Belô”.

A cerimônia de entrega do prêmio contou com a presença de representantes da Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte – Belotur, além do deputado Paulo Lamac, um entusiasta das quadrilhas. O parlamentar destacou o ineditismo da ação. “Esta parceria inédita com a SEC é histórica e mostra uma nova atitude de um governo que prioriza a valorização do que é do povo”, comemorou o deputado.  Também presente no evento, o presidente da União Junina Mineira, Jadison Silva Nantes, agradeceu ao empenho da SEC. “Já temos motivos para agradecer à atual gestão por abrir suas portas para essa cultura genuinamente mineira”.

O presidente da União Junina Mineira, Jadison Silva Nantes, o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e o Deputado Paulo Lamac. Crédito: Osvaldo Afonso

Confira os registros das apresentações no Arraial de Belô - Etapa Estadual 

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Por Aline Rosa de Sá


Os frequentadores do restaurante Agosto Butiquim, em Belo Horizonte, poderão conferir, até o fim deste mês, os registros fotográficos que compõem o livro Cidade de Papirus, da Crivo Editora. Com o olhar sensível sobre o universo das cidades, o cientista político Wesley Matheus captura diálogos silenciosos que atravessam a existência da vida urbana.

Uma viagem de 16 mil quilômetros, percorrendo cinco países na América do Sul, revela a percepção do artista. Imagens cotidianas, que são vistas por motoristas, executivas, frentistas e pedestres, foram capturadas em 43 fotografias em preto e branco.

Cidade de Papirus

O livro é o primeiro passo de um projeto maior, que pretende cartografar cidades em todos os continentes. Trata-se de um livro fotopoético constituído por cidades, luz e política. “Com o contexto silencioso das cidades, torna-se difícil captar os diálogos através dos ouvidos. O desejo de conversar com alguém implica disputar com barulho dos caminhões, das buzinas, contra os fones de ouvido. São muitos ruídos na cidade.” Wesley sugere os olhos como uma porta de entrada possível para essas conversações urbanas.

Entre junho e outubro de 2014, Wesley esteve na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile e Peru. Em um contexto em que a conversação entre as pessoas é ideal para o estabelecimento de uma vida compartilhável, como cientista política ele atentou-se às maneiras como as conversações se desdobram.

Agosto Butiquim

Localizado nas tranquilas ruas do Prado, o Agosto Butiquim abriu as portas em janeiro de 2006, numa quinta-feira de veras quente. Chamado como Agosto por reunir num mesmo espaço gastronomia, cultura e entretenimento, tudo ao gosto do cliente.

Sob a direção dos primos Joana Castro, graduada em gastronomia, e Lucas Brandão, publicitário que foi abduzido pela área de gastronomia, o Agosto Butiquim tem como missão resgatar, preservar e valorizar  a culinária de raiz, utilizando ingredientes regionais de produtores locais. Da elaboração do cardápio aos detalhes nas paredes tudo tem um toque peculiar, mas sem perder a essência e a informalidade de um buteco espontâneo.

O Agosto também promove a cultura. Oferece digestivos culturais que englobam poesia, intervenções cênicas e artes plásticas. Em ambos os casos, a intenção é divulgar artistas locais e decorar a casa física e verbalmente.

SERVIÇO

Cidade de Papirus no Agosto Butiquim

Endereço: Rua Esmeralda 298 - Belo Horizonte / MG

Data: Até 30/11

Terça à Sexta: 18h às 00h Sábados: 17h às 00h

Contato: 031 3337-6825

Livro Cidade de Papirus

Editora: Crivo Editorial

Informações: (31) 98451-1788 Wesley / (31) 98859-4155 Lucas

 

São Paulo, Brasil . Crédito: Divulgação

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Sula - familias circenses IPHAN

Sula Mavrudis, membro do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec)

Sula Mavrudis, membro do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), do segmento do Circo, e Mayara Mattos deram entrada no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, IPHAN, da documentação referente à instauração de processo de Registro das Famílias Circenses como patrimônio imaterial brasileiro.

O dossiê é composto de um esboço histórico das famílias tradicionais de circo que vieram para o Brasil e outras que se configuraram nesses últimos séculos de produção social e artísticas dos circenses em território nacional, assim como um material jornalístico e um pequeno acervo fotográfico que registra a rotina diária circense. Constam também nessa documentação a caracterização dos modos de vida e da expressão identitária das famílias circenses, seus fazeres artísticos, assim como os mestres e mestras responsáveis pela perpetuação dessa tradição tão antiga e rica que se consolida a cada geração.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, recebeu com entusiasmo a informação e destaca a relevância da iniciativa. “Os grupos familiares circenses constituem-se, de fato, em notável núcleo cultural guardião milenar das artes e saberes do mundo do Circo. Reconhecer essa importância, visando à proteção e à salvaguarda da Família Circense, torna-se, por conseguinte, um dever das políticas públicas de cultura. O registro como patrimônio imaterial, pelo IPHAN, será medida de excepcional valor para o êxito da tarefa que nos cumpre a todos executar”.

 


O antigo Ginásio Mineiro, um casarão oitocentista localizado no bairro Rosário, em Ouro Preto, abriga o Curso Técnico de Conservação e Restauro, da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Cultura, e oferece ao público conhecimentos sobre restauração e conservação no seio de Minas Gerais, estado considerado pelo Ministério da Cultura (MinC) como o berço das obras sacras do país. O curso da Faop tem abrangência nacional e garantiu, ao longo de quatro décadas, o reconhecimento de ser um dos mais renomados do Brasil.

O legado religioso dos séculos XVIII e XIX do estado, a riqueza e a singularidade das obras que compõem a identidade cultural e o patrimônio imaterial – práticas e domínios da vida social que se manifestam em saberes, ofícios, celebrações, expressões cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas e lugares como mercados, feiras e santuários – de Minas Gerais exaltam a importância do curso fundado pelo restaurador e artista plástico Jair Afonso Inácio na década de 1970, tendo sido a primeira experiência de formação regular de profissionais no Brasil.

De lá para cá, o curso da FAOP tem representado um importante papel na preservação dos acervos comunitários, capacitando profissionais para analisar e intervir adequadamente em obras artísticas em três eixos de especialidades: Papel; Escultura Policromada; e Pintura de Cavalete.

Atelier de restauração do Curso Técnico de Conservação e Restauro, da Fundação de Arte de Ouro Preto, em Minas Gerais. Crédito: Luiza Magalhães/FAOP

No primeiro semestre de 2015, das 17 peças restauradas pela Fundação, sete foram esculturas policromadas, três pinturas de cavalete e mais sete acervos em papel. Esta ação beneficiou três municípios, envolvendo cinco comunidades ou instituições de cinco locais de origem, entre eles: Congonhas, Ouro Preto, São Bartolomeu, Senador Firmino e Turmalina.

A cidade de Turmalina, na região do Alto Jequitinhonha, recebeu cinco obras sacras no último dia 13 de novembro. As esculturas religiosas pertencem à Paróquia Nossa Senhora da Piedade e foram restauradas pelo Curso Técnico em Conservação e Restauro da FAOP.

O trabalho realizado por professores e alunos teve duração de um ano e meio, proporcionando aos futuros profissionais uma formação consistente e segura.

“O maior destaque está na relação da comunidade com este acervo de Minas Gerais, pois representa a memória histórica e cultural do Estado e canaliza a força da fé do povo mineiro, um dos mais ricos do país em obras sacras, com singularidade única e, por isso, o mercado precisa destes profissionais especialistas na área”, pontua diretora da Fundação de Arte de Ouro Preto, Gabriela Lopes.

Das 1.557 peças restauradas pela Faop entre 2005 e 2015, 197 foram da área de escultura policromada, 104 pinturas de cavalete e 1.256 acervos em papel. Esta ação beneficiou 22 municípios, envolvendo 49 comunidades ou instituições com 58 locais de origem, como Barbacena, Carandaí, Congonhas, Itabirito e Mariana.

O curso reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), em 2002, forma técnicos na área de restauração que atuam em todo Brasil e também no exterior, o que torna o curso uma referência nacional e internacional.

“Contamos com profissionais que se formaram na Faop atuando no Instituto Estadual do Patrimônio Histórico de Minas Gerais (Iepha), no Cecor - Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais, órgão complementar da Escola de Belas Artes da UFMG, na Pinacoteca de São Paulo, um dos museus de arte mais importantes do Brasil, na Biblioteca Nacional, localizada no Rio de Janeiro, no curso de Paleontologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no Instituto Brasileiro de Museus de Brasília, com profissionais que montaram suas próprias empresas e estão atuando no mercado nacional e outros que estão dando aulas, com o papel de multiplicadores deste conhecimento da restauração e, ainda, desenvolvendo trabalhos em museus, fundações, órgãos de preservação, bibliotecas, arquivos, ateliês, obras de restauração, entre outros.”, exemplifica Gabriela.

A Fundação de Arte de Ouro Preto também promove ações educativas anuais junto às comunidades atendidas, visando orientação para a conservação de bens patrimoniais.

Parcerias em restauração

Segundo a arquiteta e urbanista e restauradora e conservadora de bens culturais do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, Daniela Cristina Ayala, somente este ano o Iepha já analisou e orientou a restauração de 20 peças sacras tombadas, isto é, registradas pelo Estado pela sua importância cultural.

“As últimas obras analisadas foram recolhidas nos municípios pelo Iepha para que o patrimônio seja restaurado da maneira mais adequada possível, preservando as técnicas que possibilitem a integridade da restauração”, explica Daniela.

As peças normalmente são recolhidas nas comunidades do estado pelo Iepha para análise e orientação quanto à melhor forma de manuseio e conservação e entregues aos parceiros do Iepha para a restauração, como a UFMG, a própria Faop e outras empresas terceirizadas para conclusão do trabalho.

Formação profissional

O Curso Técnico em Conservação e Restauro da Faop é destinado àqueles que já concluíram ou estão cursando o ensino médio a partir do 2º ano, e o ingresso é feito através de processo seletivo.

A formação regular tem duração de dois anos, divididos em quatro módulos semestrais. A carga horária total entre aulas teóricas e práticas somam 1.552 horas. Clique aqui e veja a grade curricular completa e detalhes do processo seletivo.

Como parte do currículo, o ateliê de restauração da Faop tem peças (bens móveis) de valor imaterial, histórico e cultural recebidas pelos municípios e instituições parceiras, trabalhadas pelos alunos como material didático e devolvidas a baixos custos para as comunidades guardiãs.

Para maiores informações sobre o processo seletivo do Curso Técnico em Conservação e Restauro acesse o site www.faop.mg.gov.br.

História

A partir de 1981, com o falecimento do mestre Jair Afonso Inácio, o curso começou a ser reestruturado, sendo dividido em disciplinas, com ênfase na conservação e restauração de escultura policromada, pintura de cavalete e papel. A reestruturação valorizou o ensino das técnicas, dos conceitos da restauração e a formação cultural do profissional.

Na década de 1990, iniciou-se o processo de reconhecimento do Curso Técnico em Conservação e Restauração de Bens Culturais, importante avanço para a valorização e o reconhecimento da profissão de conservador-restaurador. O processo ensino-aprendizagem é conduzido de modo a aliar a fundamentação conceitual à vivência prática.

Nos dois primeiros módulos, a carga horária teórica é intensa, com a formação conceitual. O aluno tem sempre diante de si situações, inicialmente simuladas e, posteriormente, com acervos reais comunitários. Todo o processo é orientado pelos professores de ateliê que contam com a parceria de toda a equipe técnica e pedagógica do Núcleo.


Feira de ceramica

Um dos pontos mais turísticos da capital mineira, o Mercado Central, recebe, de 4 a 6 de dezembro, a 30ª Feira de Cerâmicas. Trata-se do mais tradicional evento da cidade dedicado à cerâmica contemporânea. Vasos, oratórios, bichos, tigelas, flores, potes, formas surreais, bijuterias e utilitários estarão nos estandes adornando o lugar caro aos belorizontinos e aos turistas.

As peças, moldadas à mão ou no torno, elaboradas com argilas de diferentes tonalidades e queimadas em raku, no forno à lenha, elétrico ou a gás, pintadas ou não, testemunham a pesquisa por novos procedimentos. Esta busca resulta em trabalhos originais, verdadeiras obras de arte onde cada peça é única. Em sua concepção, revelam um diálogo com o design, com a escultura e a arte popular. Cada ceramista estará presente apresentando seus trabalhos e conversando com o público sobre seus procedimentos e estudos.

Evento: 30ª Feira de Cerâmicas

Data: 4 a 6 de dezembro

Horário: sexta: 14h às 18h, sábado: 9h às 18h e domingo: 9h às 13h

Local: Mercado Central - Av. Augusto de Lima, 744 - Centro, Belo Horizonte


Durante dois dias, professores, pesquisadores, artistas, coreógrafos e cineastas vão se reunir no Teatro João Ceschiatti para discutir a Arte Negra. Tendo como foco a dança e o teatro, estarão em debate a integração da Arte Negra na identidade artística brasileira, a diversidade cultural nacional e a Arte Negra como patrimônio da humanidade. Voltada para o público em geral, essa atividade busca contribuir para a formação de artistas e estudantes. O seminário inclui debates, exibição de documentários e apresentações artísticas.

A atividade dá continuidade ao ciclo de seminários relacionados à pesquisa e vivência em Artes Cênicas, fruto do Núcleo de Pesquisa em Artes Cênicas, uma iniciativa da Fundação Clóvis Salgado em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG). Para esse segundo encontro, foi escolhido o tema Arte Negra por seu potencial de promover discussões e instigar reflexões entre alunos e professores, que ampliem a consciência sobre pesquisa e arte, explorando desde processos de criação a resgates históricos.  

O Seminário também tem como proposta contemplar questões que aproximam-se tanto da dança quanto do teatro. “Esta é uma forma de expandir a experiência dos alunos, que estão ampliando suas possibilidades para uma vivência diferente. Dessa forma, integramos uma reflexão nova à escola”, comenta Roger Vieira, diretor geral do Cefart.

O Seminário dialoga com o Festival de Arte Negra (FAN), que acontece entre 25 e 29 de novembro em Belo Horizonte, e vem ao encontro das ações em comemoração ao Dia da Consciência Negra.

Debater para instigar – As atividades começam com a exibição do curta-documentário “Balé de Pé no chão”, que relata a trajetória da bailarina Mercedes Baptista, considerada a principal precursora da dança afro-brasileira. Uma das diretoras do curta, a pesquisadora da UNESP, Marianna Monteiro, irá comentar a obra e abrir espaço para debate sobre o curta. A programação segue com a mesa redonda “Diversidade cultural brasileira e sua relação com os fluxos e refluxos África/Diásporas/África”, mediada por José de Oliveira Junior, do Observatório da Diversidade Cultural, e recebendo como participantes Marianna Monteiro e Carlandrea Nascimento do Grupo Circo Teatro Olho de Rua.

No dia seguinte, a programação tem início com a apresentação Work In Progress The Battle, dos alunos da Residência Artística em Dança do Centro de Formação Artística e Tecnológica. A montagem criada por Gil Amâncio aborda, entre outros temas, a violência contra jovens negros. A apresentação é seguida de debate.

Mediada pelo Diretor do Centro de Formação Artística e Tecnológica, Roger Vieira, às 14h tem início a última mesa-redonda, com o tema “Arte Negra como manifestação patrimonial da humanidade. Confluências entre tradição e contemporaneidade”. Participam da mesa Benjamin Abras, artista multimídia, poeta e dançarino; Sérgio Pererê, cantor, compositor, multi-instrumentista e ator; e Gil Amâncio, músico, professor, preparador corporal, e curador do Festival de Arte Negra de 2011.

Segundo Roger Vieira, esta é uma oportunidade única de formação para os alunos, pois propõe discussões pertinentes à realidade social e cultural na qual estão inseridos e ensina os estudantes a problematizar questões complexas. “O intuito dos nossos seminários não é apresentar respostas e conclusões, mas, sim, fomentar o pensamento e a discussão, com o objetivo de formar artistas mais completos”, conclui.

Sobre o Cefart – O Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado (Cefart) integra a política do Governo de Minas de fomento à formação em arte, nas áreas de teatro, dança e música. Oferece cursos livres, técnicos profissionalizantes e de extensão destinados à capacitação, qualificação, aperfeiçoamento e atualização de crianças, jovens e adultos.

Programação – Seminário Arte Negra

 

19 de novembro

9h - Welcome Coffee - Teatro João Ceschiatti

9h15 - Abertura - Roger Vieira (Diretor do Centro de Formação Artística e Tecnológica) - Cine Humberto Mauro

9h30 - Exibição do filme "Balé de pé no chão" - Cine Humberto Mauro (duração: 52 minutos)

10h40 - Comentários sobre o filme com a cineasta e pesquisadora da UNESP Marianna Monteiro

11h30 - Debate

12h - Intervalo - Almoço

14h - Diversidade cultural brasileira e sua relação com os fluxos e refluxos África/Diásporas/África - Teatro João Chesciatti

Mediador: José de Oliveira Junior (Observatório da Diversidade Cultural)

Participantes: Marianna Monteiro (Cineasta e pesquisadora da UNESP)

Carlandrea Nascimento (Grupo Circo Teatro Olho de Rua)

15h30 - Debates

16h30 - Encerramento

20 de novembro

9h30 - Welcome Coffee

10h - Apresentação - Fabrício Martins - Teatro João Ceschiatti

10h15 - Apresentação artística - Work in Progress - Residência em Dança do Cefart - The Battle. Criação: Gil Amâncio (apresentação, conversa sobre o processo de criação e debate com o público)

11h45 - Debate

12h Intervalo - Almoço

14h - Arte Negra como manifestação patrimonial da humanidade. Confluências entre tradição e contemporaneidade - Teatro João Ceschiatti

Mediador: Roger Vieira (Diretor do Centro de Formação Artística e Tecnológica)

Participantes: Benjamin Abras (Artista multimídia, poeta, dançarino)

Gil Amâncio (músico, professor, preparador corporal, e curador do Festival de Arte Negra de 2011)

Sérgio Pererê (cantor, compositor, multi-instrumentista e ator)

17h30 - Encerramento


Estão abertas as inscrições para o processo seletivo do Curso Técnico em Conservação e Restauro da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP referente ao primeiro semestre de 2016. São oferecidas 36 vagas gratuitas, sendo 18 para o período da manhã e 18 à noite.

Reconhecido pelo Ministério da Educação | MEC, o curso de Restauração da FAOP é considerado um dos mais tradicionais do país sendo referência internacional no processo de restauração de bens culturais móveis nas áreas de papel, escultura policromada e pintura de cavalete.

Com grade curricular distribuída em quatro módulos semestrais, o futuro profissional da restauração estará apto para atuar em museus, fundações, bibliotecas, arquivos e demais atividades ligadas à preservação e conservação do patrimônio cultural e artístico.

O sistema de admissão, por meio prova de língua portuguesa, química e redação, acontece no dia 30 de janeiro.  Para se candidatar, os interessados devem ter concluído ou estar cursando a partir do 2° ano do ensino médio.

O Edital e a ficha de inscrição estão disponíveis no site da FAOP www.faop.mg.gov.br. O processo seletivo acontece até o dia 16 de dezembro e o as aulas tem início no dia 22 de fevereiro de 2016.

Sobre o Curso Técnico em Conservação e Restauro

O Curso Técnico em Conservação e Restauro da FAOP teve início com o restaurador Jair Afonso Inácio na década de 1970. Considerado a primeira experiência na formação de profissionais de forma regular no Brasil, é referência internacional no processo de restauração de bens culturais móveis nas áreas de papel, escultura policromada e pintura de cavalete.

O processo ensino-aprendizagem é conduzido de modo a aliar a fundamentação conceitual à vivência prática. Nos dois primeiros módulos, a carga horária teórica é intensa, fornecendo a formação conceitual. O aluno pratica inicialmente simulações do processo de restauro e, posteriormente, atua com acervos reais comunitários; todo o processo é orientado pelos professores de ateliê que contam com a parceria de toda a equipe técnica e pedagógica do Núcleo.

As atividades de restauração dos acervos comunitários integram o estágio curricular que está inserido nas práticas de ateliês: para concluir o curso, o aluno realiza estágio nas três áreas de atuação - papel, escultura policromada e pintura de cavalete – que se encerra mediante relatório final. Essa estratégia de ensino-aprendizagem garante aos alunos uma formação consistente, com segurança para atuação no mercado de trabalho e, às comunidades guardiãs, garante o tratamento necessário e adequado aos seus acervos, propiciando longevidade à preservação dos bens.

Serviço:

Abertas as inscrições para o processo seletivo do Curso Técnico em Conservação e Restauro da FAOP

Data: 30 de novembro a 16 de dezembro
Local de inscrição:
www.faop.mg.gov.br


Com o objetivo de estimular a produção audiovisual mineira, o Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, lançou o Edital de Seleção de Propostas de Desenvolvimento de Projetos Audiovisuais de Longa-Metragem para Cinema e Séries para Televisão, que esteve aberto entre os dias 26 de agosto e 13 de novembro. Ao todo, o Edital recebeu 137 projetos.

Entre os quesitos a serem analisados, está o potencial criativo da proposta de desenvolvimento a partir do conceito (longa-metragem ou obra seriada), considerando a relevância do tema, a comunicabilidade e a adequação da proposta ao público-alvo, bem como a estrutura dramática e a construção dos personagens (pesquisa e conceito). Também serão avaliados o cronograma, a estimativa de custos e o planejamento para execução do projeto até a finalização do roteiro, além do histórico de projetos desenvolvidos e produzidos pelo proponente.

O Edital de fomento à produção audiovisual prevê a seleção de 11 propostas: três de longa-metragem ficção e duas de longa-metragem animação, com prêmio de R$ 150 mil para cada; duas de longa-metragem documentário, com investimento de R$ 75 mil; dois projetos de obra seriada de ficção e um de obra seriada de animação, recebendo R$ 150 mil cada; e uma obra seriada documentário, com benefício de R$ 150 mil.

Puderam participar do Edital pessoas físicas residentes no Estado ou empresas sediadas em Minas Gerais há, no mínimo, 12 meses. O investimento do Governo de Minas Gerais, por meio da Codemig, nesta iniciativa é da ordem de R$ 1,5 milhão.

A iniciativa integra o Minas de Todas as Artes – Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa, uma ação inédita capaz de fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o Estado. Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$20 milhões em iniciativas de valorização de variados segmentos, como Gastronomia, Audiovisual, Design, Moda, Música e Novas Mídias.

A Codemig já lançou também outros dois editais de fomento à Indústria Criativa: um de apoio à realização de festivais de gastronomia no Estado (cujas inscrições foram de 27 de agosto a 19 de outubro de 2015) e outro para incentivo ao segmento da moda, com a 2º edição do Prêmio Empresa Tendência, que teve inscrições abertas em 14 de outubro e segue até 2 de dezembro deste ano. As informações e os documentos estão disponíveis no site www.codemig.com.br.

Com ações como estas, a Codemig evidencia sua atuação alinhada às diretrizes estratégicas e às políticas públicas inovadoras do Governo de Minas Gerais, em prol do desenvolvimento econômico do Estado e do bem-estar social dos mineiros.

A Indústria Criativa

As quatro grandes áreas criativas podem ser classificadas em segmentos como: Publicidade, Arquitetura, Design e Moda (na área criativa do Consumo); Expressões Culturais, Música, Artes Cênicas e Patrimônio e Artes (na categoria Cultura); Editorial e Audiovisual (Mídias); e Pesquisa & Desenvolvimento, Tecnologias da Informação e da Comunicação e Biotecnologia (Tecnologia). Estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro traz um panorama da Indústria Criativa no Brasil. Em 2013, eram 251 mil empresas, um crescimento de 69,1% em relação a 2004. O setor mostra um avanço também em relação ao PIB: em 2013, a Indústria Criativa representou 2,6% do total de riquezas produzida no Brasil (R$ 126 bilhões).

Informações Complementares

Categoria Nº propostas
Longa Ficção 55
Longa Animação 5
Longa   Documentário 28
Série Ficção 21
Série Animação 11
Série   Documentário 17
Total 137

Filmes: 88

Série TV: 49


De 2 a 6 de dezembro acontece, em Belo Horizonte, no Expominas, a 26ª Feira Nacional de Artesanato. A Rede Minas participa do evento, que é considerado o maior do segmento na América Latina, com um estande que exibirá a sua programação infantil, com cinema, jogos e um painel com os personagens do Dango Balango. Além disso, a emissora marca presença com um estúdio local do Brasil das Gerais. O público poderá conhecer um pouco mais sobre a nova fase da atração, prevista para 2016 e com apresentação de Patrícia Pinho.

Com o tema “Do Bronze ao ouro, do suor a superação, a alegria de um Brasil feito a mão”, a feira é uma oportunidade para os artesãos realizarem vendas e fazerem contatos, além de contarem com consultorias para auxiliar o crescimento profissional. Os visitantes podem participar de oficinas de artesanato como trabalhos com papel reciclado, bordados e tear.

A Feira estará aberta ao público nos dias 2, 3 e 4, das 14h às 22h, e, nos dias 5 e 6, das 10h às 21h. O Expominas fica na Av. Amazonas, 6030, Gameleira. Para mais informações entre em contato pelo telefone (31) 3282-8067 ou pelo site do evento.

E não se esqueça de acompanhar a cobertura e as novidades da Rede Minas na feira pelo sitena página oficial da emissora no Facebook. Te esperamos lá na feira!


A partir do dia 12 de novembro, o público já pode adquirir novas assinaturas para a Temporada 2016 da Filarmônica de Minas Gerais. As assinaturas são pacotes de ingressos vendidos antes do início da temporada, pela internet ou, pessoalmente, na Sala Minas Gerais. O assinante recebe vantagens que vão de significativos descontos nos preços dos ingressos à possibilidade de manter o mesmo lugar nos concertos adquiridos e à comodidade de receber em casa os ingressos das apresentações compradas. Além disso, a assinatura é ótima opção de presente. É possível assinar até 30 de janeiro de 2016. 

Dentre as celebrações da próxima temporada, destaque para os 150 anos de nascimento dos compositores Busoni, Kalinnikov e Satie e os centenários de Dutilleux e Ginastera, além da escolha de Mozart como compositor homenageado da série Fora de Série. Entre os músicos que estreiam com a Orquestra estão os regentes convidados Justin Brown, Dorian Wilson e Cláudio Cruz, os pianistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Javier Perianes, Clélia Iruzun e Antti Siirala, e as violinistas Lara St. John e Ji Young Lim. Uma das novidades da Temporada 2016 são os Concertos Comentados, que consistem em palestras de trinta minutos, realizadas antes das apresentações das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce, na Sala de Recepções da Sala Minas Gerais.

O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos do cenário nacional e internacional, a exemplo dos regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger e Carlos Miguel Prieto, dos pianistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski e Cristina Ortiz,dos violinistas Luíz Filíp e Vadim Gluzman,dos violoncelistas Asier Polo e Leonard Elschenbroich,do violonista Fábio Zanon, da mezzo-soprano Denise de Freitas e do tenor Fernando Portari. 

Campanha de Assinaturas da Temporada 2016

As assinaturas são pacotes de ingressos vendidos antes do início da temporada, pela internet ou, pessoalmente, na Sala Minas Gerais. As séries disponíveis para Assinatura são as realizadas às quintas-feiras (Allegro e Presto), sextas-feiras (Vivace e Veloce) e sábados (Fora de Série).

Lançado no ano de 2009, o programa de Assinaturas, uma iniciativa inédita nas produções culturais do estado, foi rapidamente abraçado pelo público da Filarmônica de Minas Gerais. Em sete anos, o número subiu gradativamente. Dos 705 iniciais, hoje são 2632 assinaturas. Com a Sala Minas Gerais, a Filarmônica pode oferecer mais concertos e maior variedade de pacotes de assinaturas.

Dentre os pacotes disponíveis no sistema de Assinaturas, o menor valor cheio, referente a nove concertos da série Fora de Série, é R$ 276. O maior preço cheio, referente a 24 concertos de duas séries de quintas (Allegro e Presto) e sextas (Vivace e Veloce), é R$ 1.882. Caso queira comprar três séries (33 concertos), o interessado pagará de R$ 928 (menor preço) a R$ 2.676 (maior preço). Maiores de 60 anos e estudantes têm direito a meia-entrada, e, pagando preço cheio ou a metade, os assinantes podem dividir o valor da compra em até seis vezes, sem juros.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Hoje em sua sede própria, a Sala Minas Gerais, a Orquestra Filarmônica foi criada em 2008, com o intuito de inserir Minas nos circuitos nacional e internacional da música orquestral. Formada por 94 músicos, vindos do Brasil, Europa, Ásia, Américas e Oceania, e sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra rapidamente alcançou reconhecimento do público e da crítica especializada. Administrada pelo Instituto Cultural Filarmônica, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), a Filarmônica mantém sua estrutura artística e executa sua vigorosa programação por meio de recursos públicos e privados, auditados anualmente para validar sua gestão.

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

   
   
   

Novas Assinaturas

Até 30 de janeiro de 2016

Valores: de R$ 276 a R$ 1.882

Meia-entrada para estudantes e maiores de 60 anos, mediante comprovação.

Informações: (31) 3219-9009 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Pela internet – www.filarmonica.art.br / Menu / Assinaturas

Pessoalmente – Na bilheteria da Sala Minas Gerais

Funcionamento da bilheteria:

De segunda a sexta – das 12h às 21h

Sábados – das 12h às 18h

* exceto feriados e recesso de fim de ano

Importante: para orientações e esclarecimentos, o público pode entrar em contato com a Assessoria de Relacionamento pelo telefone (31) 3219-9009, de segunda a sexta, das 9h às 18h.

Ou pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Entre 3 de dezembro e 14 de fevereiro, o Espaço do Conhecimento UFMG realiza a exposição O legado de Martim Afonso de Sousa e Dona Ana Pimentel na formação do Brasil. Ocupando o 2° andar do museu, a exposição levanta questões sobre o papel do explorador português, a importância histórica atribuída à sua passagem pelo Brasil e a administração da colônia feita pelo casal, instigando a reflexão sobre as construções sociais, mitos e verdades que permeiam os personagens envolvidos.  As visitas podem ser feitas de terça a domingo, das 10h às 17h, e às quintas-feiras, das 10h às 21h. A entrada é gratuita.

Um documento raro

O grande destaque da mostra é o testamento do casal, datado de 1533, doado ao Acervo de Obras Raras da UFMG em 1971. O documento, um dos poucos exemplares manuscritos da coleção da Galeria Brasiliana, trata das disposições finais de um dos primeiros exploradores e capitães donatários do Brasil e de Dona Ana Pimentel, que também participou da colonização do país depois que seu marido foi transferido para a Índia para ocupar o cargo de vice-rei. 

A partir da exposição do testamento, diferentes eixos temáticos serão trabalhados com os visitantes. O coordenador do núcleo de expografia do museu, René Lommez Gomes, explica que o legado deixado pelo casal pode ser compreendido por vários vieses. “Trabalhamos com o testamento do casal e com os frutos gerados a partir dele, das releituras que lhes foram feitas ao longo do tempo. Para além de seu valor para a compreensão do processo de colonização do Brasil, este testamento foi a primeira peça comprada por Assis Chateaubriand para montar a Galeria Brasiliana – galeria que deveria inaugurar um museu de arte e história, similar ao MASP, em Minas, e que acabou desencadeando também a campanha nacional dos museus regionais.  Entretanto, assim que a coleção foi montada, as empresas de  Chateaubriand entraram em colapso e não foi possível finalizar o projeto.  Assim, em 1964,  a coleção foi emprestada à UFMG e, após a morte do empresário, as obras foram doadas oficialmente à instituição”, completa.

Transitar no tempo e no espaço

O primeiro módulo da exposição abordará a materialidade do aspecto documental do conteúdo do testamento. O segundo tratará da importância histórica do casal e de sua contribuição para a colonização do país, no século XVI. Já o terceiro adentra o século XIX, refletindo sobre como os documentos deixados por Martim foram resignificados, transformando e criando uma figura mítica desses personagens. Por fim, já se tratando de meados do século XX, a exposição aborda a história de Martim e Ana Pimentel sendo revisitada na formação do acervo da Coleção Brasiliana e, posteriormente, por meio do Acervo de Obras Raras da UFMG.

Publicação

Para além da exposição no Espaço do Conhecimento UFMG, a análise do testamento gerou a publicação do livro “O testamento de Martim Afonso de Sousa e de Dona Ana Pimentel”, organizado por Júnia Ferreira Furtado, com textos de René Lommez Gomes, André Chaves, Diná Marques, Márcia Almada e Raquel Pereira. A publicação é da Editora UFMG.

Espaço do Conhecimento UFMG estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes através da utilização de recursos museais. Sua programação diversificada inclui exposições, cursos, oficinas e debates. Integrante do Circuito Liberdade, o Espaço do Conhecimento é fruto da parceria entre a UFMG e o Governo de Minas. O Espaço conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG, da Rede de Museus e Espaços de Ciências e Cultura da UFMG e da DAC – Diretoria de Ação Cultural da UFMG.

Serviço

Exposição “O legado de Martim Afonso de Sousa e Dona Ana Pimentel na formação do Brasil

Data:  3 de dezembro a 14 de fevereiro

Local: Segundo andar do Espaço do Conhecimento UFMG - Praça da Liberdade, 700, Funcionários.

Mais informações: www.espacodoconhecimento.org.br/ (31) 3409-8350


Euclásio Ventura - Retrato de Aleijadinho séc  XIX

Para celebrar a memória do maior nome do estilo Barroco colonial, a Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura realiza, na próxima quarta-feira (18/11/15), às 16 horas, no Salão Nobre, sessão que comemora o Dia do Barroco Mineiro. Na ocasião, será formalizada a cessão da obra Retrato de Aleijadinho, de Euclásio Penna Ventura, que será exposta definitivamente no Museu de Congonhas, a ser inaugurado em dezembro.

O evento conta com assinatura de Termo de Comodato entre a Secretaria de Estado de Cultura e a Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo de Congonhas, marcando o retorno da obra bicentenária ao local de origem. O evento conta ainda comapresentaçãodemúsica barrocapelo Coral das Cidades dos Profetas e pelo cravista Antônio Carlos de Magalhães, junto ao cantor Sérgio Anders. O requerimento para a realização da cerimônia é do presidente da Comissão de Cultura, deputado Bosco (PTdoB).

Para o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, o conjunto da obra de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, assinala o apogeu do notável ciclo de manifestações artísticas do Barroco Mineiro. Ele destacou que a solenidade será a oportunidade de chamar a atenção para o Barroco e enfatizar a importância do maior legado do mestre de Congonhas e de todos os que contribuíram, nas artes plásticas, na arquitetura, na música, no teatro e na poesia. “Dessa forma contribuímos para ratificar Minas como o berço fecundo das primeiras manifestações artísticas genuinamente brasileiras”, declarou.


Faltam pouco mais de 30 dias para a abertura da 26ª Feira Nacional de Artesanato (FNA) que, este ano, será realizada de 1º a 06 de dezembro, no Expominas, com a previsão de receber cerca de 180 mil visitantes. De acordo com Tânia Machado, presidente do Instituto Centro de Capacitação e Apoio ao Empreendedor (Centro CAPE), instituição organizadora do evento, com a crise econômica, que causa desemprego e reduz a renda do trabalhador, e a proximidade do Natal, a feira torna-se uma excelente oportunidade para quem quer comprar presentes criativos e baratos e, ainda, prestigiar o trabalho do artesão brasileiro.

Nesta edição, que tem como tema “Do Bronze ao ouro, do suor à superação, a alegria de um Brasil feito à mão”, uma referência aos Jogos Olímpicos, a serem realizados no Rio de Janeiro, no próximo ano, em torno de 7 mil artesãos de todo o país vão expor seus produtos na feira, divididos em 1,2 mil stands. A 26ª FNA reservou espaço para 98 artesãos que nunca participaram de uma feira, por meio do projeto Meu Primeiro Evento. Entre os cerca de 25 mil itens disponíveis no evento, o visitante encontra desde produtos de design sofisticado, à mostra no Pavilhão Especial, até aqueles feitos com as mais tradicionais técnicas artesanais brasileiras, como os comercializados no Espaço Indígena.

                A tradição de quase três décadas e os números registrados pelo evento fazem com que ele seja reconhecido como a maior feira do gênero da América Latina. Com uma média de movimento de negócios de R$ 90 milhões, a cada edição, a FNA é uma vitrine para o artesanato brasileiro e uma ótima ocasião de vendas para os artesãos que, no evento, ainda estabelecem contatos com novos clientes, recebem consultorias e podem participar de cursos na área de empreendedorismo. O expositor tem também a sua disposição toda a infraestrutura necessária à realização de negócios, como serviços de correios, embalagem e emissão de nota fiscal.

Para o visitante, além do melhor da arte popular brasileira, a feira oferece um dia exclusivo de atendimento aos lojistas, em primeiro de dezembro, inclusive com convidados compradores internacionais, e uma programação cultural, voltada ao público em geral, com shows e oficinas de artesanato. A FNA tem ainda infraestrutura única de bares e restaurantes e o Espaço Criança, onde os pais podem deixar os filhos pequenos, enquanto fazem as compras. Outra vantagem é o acesso ao evento, que pode ser feito por carro, ônibus ou metrô.

A FNA é apoiada pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet, e tem o patrocínio do SESI/FIEMG, do Sebrae, da Cemig, da Codemig, e do Banco do Brasil. O evento recebe, também, o apoio da JCHEBLY, do Sou BH, da Central Mãos de Minas, da Associação Brasileira de Exportação de Artesanato (Abexa) e do Programa de Artesanato Brasileiro.

Mineiro de Campanha, Padre Victor – como ficou conhecido – teve a sua beatificação aprovada pelo Vaticano em junho deste ano, após uma mulher conseguir engravidar mesmo após a medicina afirmar que isso seria impossível. Em suas orações, a mulher pediu ao padre que intercedesse e realizasse o seu sonho de ser mãe, o que aconteceu em 2010.

A cerimônia foi aberta com o rito de beatificação, feito pelo prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Cardeal Ângelo Amato, representante do Papa Francisco no ato. Em seguida, deu-se início a Santa Missa, presidida pelo Bispo da Diocese da Campanha, Dom Frei Diamantino Prata de Carvalho. Durante a cerimônia religiosa, os bispos presentes foram conduzidos ao altar para o ato penitencial.

Ainda durante o ato, a imagem oficial do beato foi apresentada, com os símbolos de sua origem e sua feição. Agora, a imagem poderá ter um lugar no altar da Igreja. A história de vida do beato também foi relatada durante o rito da beatificação.

 

O secretário Mário Henrique Caixa destacou a importância para o crescimento do turismo religioso no Estado. “Pe. Victor já atraía peregrinos e romeiros que vinham até Três Pontas pagar suas promessas e agradecer pelos pedidos atendidos. A beatificação vai fortalecer esse tipo de turismo", afirmou.

O padre Mateus Arantes, vigário paroquial da Igreja Matriz de Três Pontas e um dos líderes da organização do evento de beatificação, destacou a parceria entre o Governo do Estado, a Prefeitura e a Igreja na realização da cerimônia. “Nós estamos organizados e com o coração agradecido, porque evento é esperado há mais de 110 anos. Padre Victor morreu em fama de santidade”, destacou, ressaltando seus feitos por toda a região.

São muitas as histórias de devoção em torno do religioso por suas intervenções. O agricultor da cidade de Paraguaçu (Sul de Minas), Deni Vilela Prado, 54, viajou ao lado da mulher Vilma Santos Silva, 49, para prestigiar a beatificação de Padre Victor, considerado por eles como “um herói da Igreja Católica”. Eles afirmam terem sido atendidos pelo beato em diversos momentos. O mais importante foi a cura de uma grave trombose enfrentada por Deni há 11 anos.

“Fiz diversos tratamentos e não obtive a cura. Minha esposa pediu a Padre Victor que me curasse e eu alcancei essa graça. Estamos aqui para agradecer por esse milagre”, contou o agricultor. Segundo Vilma Santos, além dos feitos do agora beato, ele já é um exemplo por ter conseguido se destacar numa época em que os negros eram excluídos. “Ele é um herói, um servo de Deus. Viveu preconceitos e os superou”, completou.

A fé em Padre Victor também trouxe a Três Pontas Maria Aparecida Mira, de 67 anos, que mora em Cristina, também no Território Sul. “Sou católica e tenho muita fé em Padre Victor. Ele sempre está em minhas orações. É muito importante termos mais um beato mineiro”, ressaltou.

Dom Frei Diamantino Prata de Carvalho ressaltou em entrevista à imprensa que o mais importante nessas décadas de espera até a aprovação da beatificação foi a união e o trabalho das pessoas em torno da causa. “Eu poderia citar o poeta Fernando Pessoa que diz ‘tudo vale a pena quando a alma não é pequena’. O que importa é que nesses anos todos trabalharam com dedicação”, destacou, emocionado por ter podido participar desse momento histórico.

Também acompanharam a cerimônia os secretários de Estado de Turismo, Mário Henrique Caixa, e de Cultura, Ângelo Oswaldo, além de lideranças políticas e religiosas da região.

História

Padre Victor nasceu em Campanha no dia 12 de abril de 1827, filho da escrava Lourença Maria de Jesus. Em junho de 1849 foi aceito como seminarista em Mariana, algo incomum na época para jovens negros e escravos. Chegou a Três Pontas em 1852 e paroquiou por lá durante 53 anos, onde foi muito admirado e querido pela população por seu trabalho em defesa dos pobres e doentes.

O agora beato faleceu no dia 23 de setembro de 1905. Ficou insepulto três dias e, segundo relatos, seu corpo exalava perfume. Uma procissão foi feita pelas ruas de Três Pontas durante o seu sepultamento, que reuniu um grande número de pessoas. Os restos mortais de Padre Victor estão no sarcógrafo da Matriz D’Ajuda.

Beatificação

A beatificação é uma permissão de culto da Igreja Católica a uma pessoa considerada santa. A partir disso, ela pode interceder pelas outras pessoas. O processo de Padre Victor foi aberto em 1993. O primeiro passo foi encontrar

documento que comprovaram a existência do padre, depois começaram a reunir relatos sobre suas histórias.

Outra etapa foi a exumação do corpo. Após isso, uma comissão, em Roma, passou a analisar a história do futuro beato e buscar pelo milagre, reconhecido em junho de 2015.

Para que seja canonizado, é preciso que um novo milagre seja reconhecido pelo Vaticano. Assim, Padre Victor poderá ser cultuado em todo o mundo. A partir de agora, Padre Victor é o segundo beato do Sul de Minas. Em 2013, Francisca de Paula de Jesus, a Nhá Chica, foi beatificada em Baependi.

 


Secretaria de Estado de Cultura (SEC) abre processo licitatório para aquisição de 7.297 exemplares de livros de literatura para atender à Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. A licitação prevê a destinação de kits, com mil títulos cada um, para cinco cidades do interior que desejam criar bibliotecas públicas municipais.

O processo de aquisição será realizado por meio de pregão eletrônico, no Portal de Compras do Governo de Minas Gerais (www.compras.mg.gov.br), sendo que a abertura da sessão pública ocorrerá às 10 horas do dia 14 de dezembro, conforme Edital publicado no Diário Oficial do Estado.

Com a aquisição de 1.047 títulos exclusivos para a Luiz de Bessa, a Superintendência de Bibliotecas Públicas espera recompor os setores de empréstimo domiciliar, referência, infanto-juvenil, carro-biblioteca, caixa-estante, braile, mineiriana e patrimonial, com títulos editados conforme o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

Esses títulos irão se ajuntar aos mais de 572 mil exemplares que já fazem parte do acervo da biblioteca que, além de ser responsável por guardar a memória bibliográfica mineira, é modelo para as bibliotecas públicas do interior.

“A equipe da biblioteca trabalhou cuidadosamente na seleção desses títulos para atender às demandas dos leitores e também para oferecer boas opções de leitura literária e fontes de pesquisa confiáveis”, destaca a diretora de Formação e Processamento Técnico de Acervos da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário da SEC, Cleide Fernandes.

Alguns critérios foram considerados para nortear o trabalho de seleção das obras, frente aos milhares de títulos disponíveis no mercado editorial brasileiro. Veja abaixo:

No interior

Outros 1.000 títulos irão compor acervos de cada biblioteca pública selecionada no interior por meio das ações do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais. Serão cinco kits que poderão ser acessados por edital próprio para a criação de novas bibliotecas.

Os municípios interessados em receber os kits de livros deverão apresentar projetos específicos à Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário.

O edital ainda não foi publicado, mas os volumes serão destinados aos municípios que não possuem bibliotecas públicas ou àqueles que possuem uma unidade instalada na área urbana e almejam criar outra na zona rural ou em distritos.

Para a gestora de cultura e bibliotecária, Silvânia Ferreira, a aquisição dos kits e a distribuição deles aos municípios do interior democratiza o acesso ao livro.

“Crianças, adultos e idosos poderão se encontrar nas bibliotecas, sem restrição, pois estes espaços garantem o contato gratuito com a informação e à cultura”, comemora Silvânia.

A Biblioteca Luiz de Bessa

Localizada na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, a Biblioteca Luiz de Bessa possui sob sua guarda cerca de 180 mil títulos. Com mais de 108 mil usuários cadastrados, de crianças aos mais idosos, o prédio localizado na Praça da Liberdade, atende cerca de 350 mil pessoas por ano.

O número de empréstimos domiciliares realizados em 2015 é alto. Ao todo, mais de 70 mil exemplares foram levados pelos usuários para leitura em suas casas. Desde a automatização dos registros da biblioteca, em 2004, alguns livros se destacaram entre os leitores. De lá pra cá, as ‘Obras Psicológicas Completas’, de Sigmund Freud e ‘São Bernardo’, de Graciliano Ramos. 

Entre os livros de literatura nacional, os mais emprestados foram ‘Grande Sertão: veredas’, de Guimarães Rosa; ‘Auto da Compadecida’, de Ariano Suassuna; e ‘A Hora da Estrela, de Clarice Lispector. Já os títulos de língua estrangeira estão ‘Cinquenta Tons de Cinza’, de E.L. James; ‘Inferno’, de Dan Brown; e ‘A Menina que Roubava Livros’, de Markus Zusak.

As revistas da Turma da Mônica Jovem e os volumes Pedra Fundamental e Câmara Secreta da saga Harry Potter, de J.K. Rowling, foram os mais procurados pelo público infanto-juvenil.


Na próxima terça-feira, 17 de novembro, será realizada a primeira edição da “Rodada do Vale-Cultura”, em Belo Horizonte, iniciando uma jornada que vai circular o país promovendo o Programa de Cultura do Trabalhador. O evento objetiva compartilhar informações sobre o funcionamento do programa, que é simples, acessível e de resultados positivos para todos os públicos envolvidos, e ampliar a adesão de empregadores, estabelecimentos recebedores e cidadãos em todas as regiões do Brasil. A estreia ocorrerá no Mercure Belo Horizonte Lourdes Hotel, com um café da manhã com empresários e entidades de classe patronais, às 9 horas, e um café da tarde com entidades laborais, empresas de comércio de produtos e serviços culturais e espaços de cultura, às 16h30. Interessados em participar devem fazer contato através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Gerido pela Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura (Sefic/MinC), o Vale-Cultura é um benefício concedido pelo empregador para os seus trabalhadores com vínculo empregatício formal, prioritariamente para aqueles que recebem até cinco salários mínimos. O valor de R$ 50,00 mensais, que é cumulativo, pode ser consumido exclusivamente em produtos e serviços culturais, em todo o território nacional, inclusive pela internet, incluindo assim a cultura na cesta básica do brasileiro. É possível comprar ingressos de teatro, cinema, museus, espetáculos, shows, circos, além de CDs, DVDs, livros, revistas e jornais, ou ainda pagar mensalidades de cursos artístico-culturais, por exemplo, numa rede de quase 40 mil recebedoras ativas em todos os estados.

“O Vale-Cultura é um dos mais inovadores programas do MinC por focar no cidadão e no seu direito de fruir e criar seus próprios meios de produção, em contraponto ao foco nos profissionais da cultura”, argumenta Carlos Paiva, secretário de Fomento e Incentivo à Cultura. “Já em seu início, temos identificado o impacto na vida de milhares de famílias que não tinham acesso a práticas culturais, como ir ao teatro ou comprar livros mensalmente, e que, com o benefício, passaram a ampliar este repertório”, comenta ele.

Criado pela Lei nº 12.761 de 27 de dezembro de 2012, regulamentado pelo Decreto 8.084 de 26 de agosto de 2013, quando de fato passa a ser executado, o Vale-Cultura é o primeiro programa do MinC que vislumbra os cidadãos de forma direta. Assim, pretende-se atuar diante de uma realidade de alta exclusão de consumo cultural e qualificar a rotina cidadã dos beneficiados e suas famílias. De forma indireta, o Vale-Cultura, ao incentivar a participação das pessoas na vida cultural, estimula o crescimento e a autonomia da economia da cultura no país. “Isto cria a possibilidade de uma melhor sustentabilidade de iniciativas culturais através da relação com o público, o que as leis de incentivo e fundos de cultura de certa forma afastaram”, conclui Carlos Paiva.

O potencial do Vale-Cultura é evidente: quase 40 milhões de trabalhadores do Brasil ganham até cinco salários mínimos. Ao se alcançar 10% deles, o programa fará circular R$ 2,4 bilhões por ano nas cadeias produtivas da cultura, orçamento que supera em mais de R$ 1 bilhão os recursos anuais dedicados ao incentivo fiscal da Lei Rouanet. Até outubro de 2015, 1.189 empresas brasileiras já beneficiaram 449.990 trabalhadores com o Vale-Cultura, totalizando um consumo de quase R$ 197 milhões.

Programação – Depois da estreia em Belo Horizonte, a “Rodada do Vale-Cultura” seguirá para Fortaleza (CE), em 19 de novembro, Curitiba (PR), em 26 de novembro, e Brasília (DF), em 11 de dezembro. Tratam-se de regiões que concentram grande número de trabalhadores e que, portanto, são pontos essenciais de mobilização. Para 2016, estão previstas 11 edições em diferentes localidades, a partir de fevereiro e ao longo de todo o ano.

O evento se inicia com um café da manhã com potenciais beneficiárias – ou seja, as empresas que podem conceder o benefício a seu quadro de colaboradores. Para este momento, serão convidados empresários, estatais, contadores, profissionais de Recursos Humanos e sindicatos patronais, para conhecer o Programa de Cultura do Trabalhador, com destaque para as vantagens e ganhos para a performance das empresas, bem como as facilidades e incentivos disponíveis, além de fomentar a responsabilidade das instituições com o desenvolvimento cultural do país.

No turno vespertino, um chá da tarde vai acolher potenciais recebedoras – empresas que comercializam produtos e/ou serviços culturais e que, portanto, podem receber o Vale-Cultura como forma de pagamento – e entidades de classe de representatividade laboral. Eles serão instruídos sobre os procedimentos de adesão ao programa e motivados a incluir esta pauta em suas demandas sindicais, tendo acesso às informações necessárias.

Durante todo o dia, as empresas operadoras estarão disponíveis no local – elas são aquelas autorizadas pelo MinC para produzir, comercializar e operacionalizar os cartões do Vale-Cultura. Este serviço é atualmente assumido por 17 empresas que atuam na área de benefícios pré-pagos para empregados, como ocorre com os de refeição e alimentação, por exemplo. A presença das operadoras completa a rodada, permitindo a articulação com as empresas, tanto as beneficiárias quanto as recebedoras, para negociar propostas de contratos com as conveniências mais atraentes.

Paula Berbert

Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura

Ministério da Cultura


O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG), por meio do Circuito Liberdade, preparou uma programação especial neste fim de ano. Agora, a tradicional iluminação de Natal da Cemig virá acompanhada de uma seleção de opções culturais para toda a família.

Durante todo o período da iluminação, que vai de 03 de dezembro a 06 de janeiro, o Circuito Liberdade vai oferecer diversas atrações para o público. Uma variedade de concertos, corais, exposições, shows, espetáculos teatrais e oficinas. Os eventos acontecerão na própria Praça da Liberdade e também nas escadarias dos edifícios históricos ou no interior dos centros de cultura.

Vários grupos de canto lírico e popular estão confirmados na agenda do Circuito Liberdade. Os corais do BDMG, da Copasa, da Gremig, o Coral Regina Coeli e o Minueto, entre outros, farão apresentações especialmente construídas para a data, utilizando pontos de visibilidade da Praça e também dos espaços em seu entorno.

Exposições e visitas guiadas levarão os visitantes ao interior dos museus e centros culturais do Circuito, surpreendendo a todos com os inúmeros convites à reflexão e ao contato com a cultura e a arte. E ainda haverá oficinas e atividades voltadas para a temática do Natal.

É um presente iluminado do Circuito Liberdade para todos os mineiros.

Para facilitar a circulação das pessoas no entorno da Praça e o aproveitamento da programação externa, será feito um fechamento parcial do trânsito no local, em horários específicos. Confira as alterações no site www.circuitoculturalliberdade.com.br ou na BHTrans.

Conheça abaixo a programação completa.

Corais, bandas e teatro no Circuito Liberdade

Coral da Gremig (43 integrantes)

Data: 04/12/15, sexta-feira, às 19h30

Local: Coreto

Corporação Musical N. Senhora da Conceição da Lagoinha (25 integrantes)

Data: 04/12/15, sexta-feira, às 20h45

Local: Coreto

Coral BDMG (26 integrantes)

Data: 09/12/15, quarta-feira, às 19h30

Local: CCBB Belo Horizonte

Banda PMMG (25 integrantes)

Data: 09/12/15, quarta-feira, às 20h45

Local: Coreto

Coral Regina Coeli (40 Integrantes)

Data: 10/12/15, quinta-feira, às 19h30

Local: MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal

Orquestra Jovem das Gerais (30 Integrantes)

Data: 10/12/15, quinta-feira, às 20h45

Local: Coreto

Coral BDMG (26 Integrantes)

Data: 11/12/15, sexta-feira, às 19h30

Local: Coreto

Trio Mineiro de Violas (3 integrantes)

Data: 11/12/15, sexta-feira, às 20h45

Local: Coreto

Coral Gremig (43 integrantes)

Data: 15/12/15, terça-feira, às 19h30

Local: Arquivo Público Mineiro/Museu Mineiro

Auto de Natal (11 integrantes)

Data: 15/12/15, terça-feira, às 20h45

Local: Coreto

Coral Gremig (43 integrantes)

Data: 17/12/15, quinta-feira, às 19h30

Local: Memorial Minas Gerais Vale

Espetáculo “Manga mangueira meu pé de brincadeira”, com os alunos do Galpão Cine Horto

Data: 17/12, quinta-feira, às 20h45

Local: Praça da Liberdade

Coral da Copasa

Data: 18/12/15, sexta-feira, às 19h30

Local: Casa Fiat de Cultura

Orquestra da Copasa

Data: 18/12/15, sexta-feira, às 20h45

Local: Coreto

Coral Minueto

Data: 22/12/15, terça-feira, às 19h30

Local: MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal

Coral Artistas da Paz

Data: 22/12/15, terça-feira, às 19h30

Local: Coreto

Folia de Reis

Data: 06/01/16, quarta-feira, às 18h

Local: Circuito Liberdade

 

Programação dos espaços culturais do Circuito Liberdade

CCBB – BH

 

Exposição Zeitgeist–Arte da nova Berlim

Data: até 11/01/16, de quarta a segunda, das 9h às 21h

Local: 3º andar e Pátio

Entrada gratuita.

 

Teatro - Abigail e a Girafa

Data: 03/12 a 21/12. Quintas, sextas e segundas, às 16h30, e sábados e domingos, às 10h30 e às 16h30 Local: Teatro II

Classificação indicativa: livre |Duração: 55 minutos |Ingresso: R$ 10 inteira e R$ 5 meia-entrada

Teatro - Isso é para dor
Data: 03/12 a 06/12. Quintas, sextas e sábados, às 20h, e domingos, às 19h

Local: Teatro I

Classificação indicativa: 12 anos | Duração: 55 minutos |Ingresso: R$ 10 inteira e R$ 5 meia-entrada

Teatro - Elizabeth está atrasada...
Data: 10/12 a 13/12. Quinta, sexta e sábado, às 20h, e domingo, às 19h

Local: Teatro I
Classificação indicativa: 12 anos | Duração: 55 minutos |Ingresso: R$ 10 inteira e R$ 5 meia-entrada

 

Show - Orquestrando Brasil

Data: 23/12, quarta-feira, às 20h

Local: Teatro I

Classificação indicativa: livre | Duração: 80 minutos | Ingresso: gratuito, senhas distribuídas uma hora antes do início do evento.

Show - Velha Guarda da Vanguarda

Data: 17/12 a 20/12, quinta a domingo, às 20h

Local: Teatro I

Classificação indicativa: livre | Duração: 80 minutos |Ingresso: R$ 10,00 inteira e R$ 5,00 meia-entrada

Programa Educativo – especial de Natal

Ações que dialogam com o espírito natalino, abordando valores como união, paz, amor e fraternidade.

Data: de 03/12 a 30/12. Segundas, quintas e sextas, das 10h às 21h, quartas, das 10h às 14h e das 17h às 21h, sábados, domingos e feriados, das 13h às 20h.

Atividades com duração média de 45 minutos |Crianças devem estar acompanhadas dos pais ou responsáveis.

 

Memorial Minas Gerais Vale

 

Show Gerais Cultura de Minas – Renato Saldanha

Data: 03/12, às 19h30

Local: Casa da Ópera

Entrada gratuita, sujeita à lotação do espaço

Show Gerais Cultura de Minas – Nathy Fariae

Data: 10/12, às 20h

Local: Auditório

Entrada gratuita, sujeita à lotação do espaço

Show Gerais Cultura de Minas – Irene Bertachini

Data: 12/12, às 16h

Local: Auditório

Entrada gratuita, sujeita à lotação do espaço

 

Show Gerais Cultura de Minas – Elisa Paraíso

Data: 13/12, às11h30

Local: Auditório

Entrada gratuita, sujeita à lotação do espaço

Feira do Memorial - fotografia e ilustração

Prints, quadros, pôsters, postais, câmeras de pinhole, câmeras analógicas e bolsas com ilustrações feitas à mão são alguns dos itens que serão comercializados na feira.

Data: 12/12 e 13/12, das 10h às 19h

Eu, Criança, nos Museus! apresenta: Grupo Coração Palpita

Lançamento do CD oficial produzido por crianças e jovens carentes do Abrigo Jesus

Data: 06/12, domingo, às 11h

Exibição do documentário Pipiripau – O Mundo de Raimundo

A história do presépio contada pelo seu próprio autor.

Data: 15 a 20/12. Nos dias 15, 16, 18 e 19, às 16h, no dia 17 às 19h30 e no dia 20 às 10h30

Exposição Cama, Mesa e Escada, de Marco Paulo Rolla

Importante nome da arte contemporânea mineira apresenta, em diversos espaços do museu, um novo olhar sobre o cotidiano e suas dimensões passageiras.

Data: 18/11/15 a 15/02/16, das 10h às 19h 

Exposição Cenas - 5 Anos de Memorial

Registros, em imagens, das principais atividades culturais e artísticas do Memorial nesses últimos cinco anos

Data: 18/11/15 a 15/02/16, das 10h às 19h

 

 

Espaço do Conhecimento UFMG

 

Sessões especiais de curtas de animação da Mostra Udigrudi Mundial de Animação (MUMIA)

Data: 12, 13, 19 e 20/12. Sábados e domingos, às 19h30 e  às 20h.

Local: Fachada Digital do Espaço do Conhecimento UFMG

Oficina Permanente de Cartões

Os visitantes serão convidados a escolher um cartão para levar para casa e deixar outro no lugar.

Data: 15/12/15 a 06/01/16

Oficina Relógio de Sol Horizontal

Data: 15/12/15 a 06/01/16, às 14h

Local: Terraço Astronômico do Museu

Gratuita e aberta para crianças e adultos.

Visita mediada: Sessão Comentada no Planetário + Percurso Temático Marcações do Tempo

Data: 15 a 18/12 e 22 e 23/12, às 15h e às 19h. 20 e 21/12, e 26/12 a 06/01/16, às 15h

Encontro com Três Reis (teatro e música)

Data: 16, 18 e 23/12, às 19h30

Classificação livre.

Observação da Lua no telescópio

Data: 17, 18, 22 e 23/12, das 19h às 21h

A observação está sujeita à lotação das vagas e ocorrerá mediante a retirada de senhas na recepção do museu (a partir das 17h30).

Presépio do Pipiripau

Data: 21/12/15 a 06/01/16, das 19h às 22h

Local: Fachada Digital do Espaço do Conhecimento UFMG

Horário alternativo de Natal

Nos dias 15, 16, 17 e 18, 22 e 23 de dezembro, o Espaço do Conhecimento UFMG funcionará, excepcionalmente, entre as 14h e 21h.

 

Museu Mineiro

 

Exposição “Colecionismo Mineiro

Exposição de longa duração que ocupa a Sala das Colunas, a Sala do Colecionador e a Sala do Arquivo Público Mineiro

Exposição Paisagens e retratos datados do final do século XIX até meados do século XX. Longa duração

Local: Sala Multiuso do Museu Mineiro

Mostra PAREIDOLIA – exposição dos trabalhos do artista Roberto Marques

Data: até o dia 13/02/16. Terça, quarta e sexta, das 10h às 19h, quinta, das 12h às 21h, e sábado, domingo e feriados, das 12h às 19h.

 

MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal

 

Ações Educativas – detalhes: a arquitetura do Prédio Rosa em foco

Dinâmicas, oficinas, contação de histórias e visitas mediadas.

Data: de 01 a 31/12, de terça a domingo, das 12 às 18h e, às quintas, das 12h às 22h.

Entrada gratuita.

Exposição: “Lendas e Aparições” – Daniel Hourdé

Data: de 24/11/15 a 10/01/16. De terça a domingo, das 12 às 18h e, às quintas, das 12h às 22h.

Entrada gratuita.

Meditar com poesia - especial de Natal com Débora Rabelo

Data: 03/12, quinta-feira, às 19h30

Entrada gratuita. Inscrições pelo site www.mmgerdau.org.br

Dia Nacional da Astronomia

Data: 03/12, quinta-feira, às 19h30 

Entrada gratuita. Inscrições pelo site www.mmgerdau.org.br

Oficina de Customização de Fantasia de Mágico

Data: 05/12 (Sábado), das 15 às 17h

Classificação: 6 a 12 anos

Inscrições pelo telefone: (31) 3227-7331. Vagas limitadas.

Coral Regina Coeli

Data: 10/12, quinta-feira, às 19h30

Entrada gratuita

Museu Aberto – em comemoração aos 118 anos do Prédio Rosa

Data: 12/12, sábado, das 12h às 18h

Entrada gratuita

Coral Canarinhos de Itabirito

Data: 12/12, sábado, às 16h30

Entrada gratuita

Coral do Servas

Data: 22/12, terça-feira, às 19h30

Entrada gratuita

 

Centro de Arte Popular Cemig

Exposição“O Toque Mágico de Ricardo Costa”

Peças feitas em madeira e pedra-sabão.

Data: de 11/12/15 a 14/02/16. Terça, quarta e sexta, das 10h às 19h, quinta, das 12h às 21h, sábado, domingo e feriados, das 12h às 19h.

Entrada gratuita.

 

BDMG Cultural

 

Concerto de Natal com o Coral BDMG

Data: 16/12, às 19h30.

Local: Basílica de Lourdes

Entrada gratuita.

Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Hora do Conto e da Leitura – especial de Natal

Histórias, contos e músicas natalinas com o grupo de teatro Era uma vez.

Data: 05/12, às 10h.

Local: Setor Infantojuvenil da Biblioteca (Praça da Liberdade, 21)

Entrada gratuita

 

MUMIA - Mostra Udigrudi Mundial de Animação

Exibição de curtas de animação com áudio descrição e janela de libras facilitando o acesso de pessoas com deficiência.

Data: 02/12/2015, às 15h 

Local: Sala de Cursos do Anexo Professor Francisco Iglésias
Entrada gratuita.


Exposição Natal  dos Anjos

As mais belas ilustrações biblicas sobre o Natal. São Bíblias publicadas nos séculos XVIII e XIX, que fazem parte das Coleções Especiais da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa.

Data: 10/12 até 31/01/2016, das 8h às 18h

Local: Hall das Coleções Especiais  da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Entrada gratuita

 

 

Celebração do Dia do Voluntário do setor Braille

Confraternização com aqueles que se dedicam durante todo o ano aos portadores de deficiência visual

Data:11/12, às 14h

Local:Setor Braille

Entrada gratuita

 

Roda de Leitura: “O Dia do Parabéns do Menino Jesus”

A comovente história do nascimento de Jesus acompanhada de belíssimas ilustrações do livro “O Dia do Parabéns do Menino Jesus” do artista plástico Hélio Faria

Data:19/12, às 10h

Local: Setor Infantojuvenil

Entrada gratuita

 

Casa Fiat de Cultura

 

Presépio em tamanho natural produzido com materiais reutilizados sob a curadoria do artista plástico Leo Piló

Data: até 06/01/2016. De terça a sexta, das 10h às 21h, e sábados, domingos e feriados, das 10 às 18h.

Entrada gratuita.

Oficinas de Brinquedos – pequenos reparos

Data: 01/12 a 19/12. Terças e quintas, das 19h às 21h, e aos domingos, das 14h às 18h.

Inscrições a partir do dia 24/11, na Casa Fiat de Cultura. O participante deverá levar um brinquedo a ser restaurado e doado posteriormente a crianças carentes.

Oficina de Passarinhos de Natal

Data: 02/12 a 19/12. Quartas, das 15h às 17h, e aos sábados, das 10h às 12h.

Inscrições a partir do dia 25/11, pelo telefone (31) 3289-8910, ou no próprio local, nos dias de realização da oficina.

Oficina Xilogravura de Natal – Cartões de Natal

Data: 29/11, 06/12, 13/12 e 20/12, das 10h às 12h, e das 14h às 18h.

Inscrições a partir do dia 25/11, pelo telefone (31) 3289-8910, ou no próprio local, nos dias de realização da oficina.

Música na Capela, com o Coral Sesiminas

Data: 20/12, às 11h.

Entrada gratuita, sujeita à lotação do espaço.

Missa especial de Natal

Data: 24/12, às 19h.

Entrada livre.


Fundação Clóvis Salgado abriu na última sexta-feira (13/11) as inscrições para o Projeto Residência em Artes Cênicas (Teatro e Dança), criado este ano pelo Núcleo de Pesquisa em Artes Cênicas do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). O projeto tem como objetivo desenvolver a pesquisa no processo de criação artística e, para tanto, recebe apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig).

“Este ano, desenvolvemos um projeto piloto em dança, com resultados muito interessantes. Para o novo edital, vamos dar continuidade às atividades de pesquisa com a abertura de 20 vagas, desta vez incluindo também o teatro. A ideia é desenvolver a teoria e a prática na criação artística por meio da pesquisa científica”, conta o diretor do Cefart e coordenador do Projeto Residência em Artes Cênicas, Roger Vieira.

Qualquer pessoa pode se candidatar para o projeto, que é gratuito, mas, como explica Vieira, apesar de o único requisito no Edital ser a conclusão do ensino médio, o candidato passará por diversas avaliações, inclusive práticas, que são eliminatórias.

Para as vagas de dança serão realizadas quatro avaliações: aula de técnica de dança clássica, aula de dança contemporânea, execução de trechos de coreografia e exercício de improvisação. O candidato aprovado passa, na sequência, por uma entrevista com banca examinadora.

Já quem participar do processo seletivo em teatro, fará provas práticas de corpo e voz, prova de interpretação e, por fim, também será entrevistado por uma banca composta por membros do Cefart e profissionais reconhecidos.

A residência tem duração de dois anos e carga horária de 40 horas semanais. A Fapemig apoia os bailarinos e atores integrantes do projeto com a disponibilização de bolsas de pesquisa.  Além do portfólio gerado, eles também recebem, ao final da Residência em Artes Cênicas, o certificado do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart).

As inscrições vão até o dia 3 de dezembro, e a previsão é de que as aulas comecem em fevereiro de 2016. O edital completo está disponível no site da Fundação Clóvis Salgado (www.fcs.mg.gov.br).

A residência tem duração de dois anos e carga horária de 40 horas semanais. Crédito: Paulo Lacerda/FCS

Primeiros resultados

Nascida em Santa Catarina, a bailarina Anahi Poty veio para a Fundação Clóvis Salgado buscando uma vivência diferenciada e foi selecionada para o projeto piloto da Residência em Artes Cênicas. “É um trabalho de uma riqueza enorme. Para mim, significou um espaço de novas descobertas dentro da vivência artística”, reflete a bailarina.

O processo criativo realizado ao longo de 2015, cuja temática foi a violência praticada contra jovens negros, será apresentado oficialmente no ano que vem, mas algumas apresentações já estão sendo feitas, como por exemplo, na próxima sexta-feira (20/11), às 10h, durante o Seminário de Arte Negra, que acontece no Palácio das Artes até o dia 20.

“O tema é muito real e foi uma reflexão de grande valia para todos nós. Discutimos muito esse preconceito velado que existe e a dificuldade em se falar sobre o assunto. A partir daí, pesquisamos músicas, cenas, caminhos teatrais, entre outros, e montamos a apresentação. A ideia é, por meio do espetáculo, passar a reflexão pra frente”, diz Anahi.


 

A Fundação Municipal de Cultura, por meio do Centro Cultural Alto Vera Cruz (CCAVC), promove, de 24 de novembro a 05 de dezembro, a 2ª edição da Semana Hip Hop Alto Vera Cruz, com o tema: Empoderamento Feminino. O evento conta com diversas atrações entre debates, shows, exibição de documentário, exposição de grafite, sarau literário, oficinas diversas, desfile de moda, performances de b-girls e batalhas das MC’s. A programação é, exclusivamente, montada por divas do Hip Hop mineiro.

Diversos espaços da cidade serão ocupados na 2ª Semana Hip Hop Alto Vera Cruz. A abertura do evento será no Teatro Marília, na terça-feira (24), a partir das 19 h, onde acontece a batalha All Style das Minas, com discotecagem e intervenções artísticas. Na quarta-feira (25), também a partir das 19 h, é a vez do Centro de Referência da Moda receber o Desfile das Divas com pocket show apresentando moda e estilo para o público feminino. No domingo (29), no Parque Municipal René Gianeti, o FAN - Festival de Arte Negra recebe o show Empoderadas, com a presença de MC’s, b-girls e DJ’s femininas de renome. O show começa às 14 h e conta com a participação das Meninas de Sinhá, promovendo um grande encontro de gerações.

No Centro Cultural Alto Vera Cruz a programação está repleta de atrações. Oficinas, exibição do documentário a “A arte de Ser”, abertura da exposição Lá do Alto, retratando as mulheres guerreiras do bairro, shows de rap com as MC’s e b-girls e a inauguração do auditório Valdete Cordeiro acontecem durante a Semana. Na Praça Che Guevera, bairro Taquaril, destaque para o sarau Zumbi dos Palmares - edição especial Dandara e no Centro Cultural São Geraldo acontece o projeto O Som das Quadras, especial Ladies

Debates envolvendo o contexto feminino no Hip Hop também compõem a Semana. A Casa do Jornalista abre as portas para o debate “Hip Hop, gênero e sexualidade na periferia”. O Centro Cultural Lá da Favelinha discute “Os caminhos da produção feminina no Hip Hop” e no Centro Cultural Alto Vera Cruz o tema é “Feminismo e o Hip Hop: ativismo em quatro elementos”. Uma mesa redonda para falar de grafite, academia e gênero são questões para debate na Escola de Design da UEMG.

Para encerrar a 2ª Semana Hip Hop Alto Vera Cruz, no sábado, 05 de dezembro, o palco escolhido foi a Escola Guinard onde acontecem, a partir das 13 h, shows, apresentações das DJ’s, intervenções e exposições, além de oficina de rap e expressão corporal e palestra sobre a mulher no grafite.  

A semana Hip Hop Alto Vera Cruz

A Semana Hip Hop Alto Vera Cruz é um evento criado pelo Centro Cultural Alto Vera Cruz com o objetivo de discutir e difundir a cena do Hip Hop local. A ideia é de que aconteça ao menos uma vez por ano. Esta é a 2ª edição do evento e a escolha do tema “Empoderamento Feminino” destaca o papel da mulher dentro da Cultura Hip Hop e apresenta mulheres ativistas neste cenário urbano. O tema vem com a missão de discutir a igualdade de gênero, por meio dos quatro elementos do Hip Hop: dança (breaking), rap (rappers e MC’s), grafite e DJ.

Programação completa

24/11, terça feira

Teatro Marilia





Abertura Semana Hip Hop

Batalha All Style das Minas

Discotecagem Djéias + intervenções visuais coletivo MASTERp la no




19 h

25/11, quarta

25/11, quarta

Centro Cultural Alto Vera Cruz




CRMODA

Oficina Ritmo e Poesia, com Mano Betto

Desfile de Divas  + Pocket Show com  Lana Black e Sara Guedes

15 h




19 h

26/11, quinta Centro Cultural Alto Vera Cruz

Oficina Ritmo e Poesia, com Mano Betto

Exibição do documentário a “A arte de Ser” e debate.

15 h




19 h

27/11, sexta

Lá da Favelinha



Debate: Caminhos da produção feminina no Hip Hop. com Lana Black e Lud Mila. Mediação: Polly Honorato

Discotecagem feminista com Shaitemi Muganga

19 h



21 h

28/11,sábado

Centro Cultural Alto Vera Cruz

Abertura exposição “Lá do Alto”, de Wanatta Rodrigues

Rap D’elas – Kaka MC, DJ Loes, DJ Pat, Sarah Guedes, Polly Honorato, Bárbara Sweet, Clara Lima, Laura Sette + Batalha de BGirls




15 h

29/11, domingo FAN (Parque Municipal) Show “Empoderadas!”,  com as Mcs + Meninas de Sinhá + BGirls + Djéias 14 h

01/12

Casa do Jornalista

Debate: Hip Hop, gênero e sexualidade na periferia

com: Izaque Bohr, Cristal, Will Soares, Ariel Toledo, Paige Williams. Mediador: Ed Marte

19 h
02/12, quarta Centro Cultural Alto Vera Cruz

Debate: Feminismo e Hip Hop: ativismo em quatro elementos.

com Miss Black, Polly Honorato, Black Josie, Bárbara Sweet. Mediação: Áurea Carolina

Inauguração do auditório “Valdete Cordeiro” + Show Meninas de Sinhá

19 h






20 h

03/12, quinta

Centro Cultural Alto Vera Cruz



Praça Che Guevara - Bairro Taquaril




Centro Cultural Alto Vera Cruz

Oficina de estamparia com Amanda Rufino



Sarau Zumbi dos Palmares - edição especial Dandara



Oficina Feminina de Rap: Oficina Identidade Juvenis- Hip Hop e Gênero

14 h




19 h




19 h

04/12, sexta

Escola de Design






Centro Cultural São Geraldo

Grafitti, Academia e Gênero: Questões em debate

com Letícia Pereira, Alexandra Simões, Vânia Myrrha. Mediacão:Telma Martins

O Som das Quadras, especial LADIES!

19 h






19 h

05/12,sábado

Escola Guignard







Shows,  intervenções e exposições.

Oficina Feminina de Rap: Oficina de Expressão Corporal e Improviso

Palestra e bate papo com a temática “A mulher no graffiti”.

a partir das

13 h

O Centro Cultural Alto Vera Cruz fica na Rua Padre Júlio Maria, 1577, Alto Vera Cruz. O espaço funciona de segunda a sexta, das 9h às 17h, sábados, das 9h às 13h. Para conhecer a programação completa do local consulte o site www.bhfazcultura.pbh.gov.br.

 


Sublinhar a importância das influências do povo africano na formação da identidade cultural brasileira é o propósito da Secretaria de Estado de Cultura - SEC ao promover, de 19 a 29 de novembro, extensa programação gratuita em comemoração à semana da Consciência Negra.

O calendário de atividades apresenta ações cujo intuito é não só oferecer amostras das expressões culturais afro-brasileiras, como também promover profunda reflexão acerca da relevância da contribuição dos negros para construção da história do povo mineiro. Palestras, exposições, exibições de filmes, debates, entrevistas, apresentações musicais, entre outros, fazem parte da agenda.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, ressalta a importância de celebrar a data.“A valorização do patrimônio material e imaterial de matriz afro-brasileira é tarefa que requer a participação de todos e de cada um dos cidadãos e cidadãs do Brasil. No Governo de Minas Gerais, em especial na Secretaria de Cultura, estamos irmanados por esse compromisso”.

Os diversos equipamentos e centros culturais integrantes do Circuito Liberdade serão invadidos por atividades e intervenções artísticas que trazem à tona a discussão sobre a arte, luta e a resistência do povo negro. A Cidade Administrativa também recebe intensa programação voltada aos servidores e visitantes, promovida pela Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania, por meio da Subsecretaria de Igualdade Racial. O Seminário Arte Negra acontece na Fundação Clóvis Salgado, enquanto a Rede Minas exibe uma série de atrações que abrangem a cultura, história, cidadania, mercado de trabalho e mais temas relacionados à data.

Espetáculo “Carta a Madame Satã”, da companhia Os Crespos (SP), que vai estar em cartaz no dia 28/11 às 20h, no CCBB-BH , dentro da programação do Festival de Arte Negra – FAN. Crédito:Divulgação

Dia da Consciência Negra

Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado, noBrasil, em20 de novembro. Foi criado em 2003 e instituído em âmbito nacional mediante a lei nº 12.519, de 2011.

O secretário Angelo Oswaldo registra seu conhecimento e impressão sobre a data.

“A data da terrível execução de Zumbi, em 1695, é o dia em que o Brasil reverencia o líder do Quilombo de Palmares e convoca a todos para a luta diuturna em favor da igualdade racial e dos direitos humanos. Celebro esses valores com forte emoção. Faz exatos 30 anos, na condição de titular do IPHAN, promovi o tombamento nacional do sítio alagoano da Serra da Barriga, núcleo da resistência de Zumbi dos Palmares. A proteção da cidadela do mártir foi referência para a salvaguarda constitucional dos territórios quilombolas.

Evocamos a luta mineira do Quilombo do Ambrósio e as ações que incontáveis grupos culturais ampliam e aprofundam, na atualidade, por todo o Estado. No Dia Nacional da Consciência Negra, Minas Gerais celebra uma política pública que soma todas as participações e consolida as conquistas pelas quais morreram esses nossos heróis”.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA

FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO

Seminário Arte Negra

19 /11 – Quinta-feira

9h - Welcome Coffee - Teatro João Ceschiatti

9h15 - Abertura - Roger Vieira (Diretor do Centro de Formação Artística e Tecnológica) - Cine Humberto Mauro

9h30 - Exibição do filme "Balé de pé no chão" - Cine Humberto Mauro (duração: 52 minutos)

10h40 - Comentários sobre o filme com a cineasta e pesquisadora da UNESP Marianna Monteiro

11h30 - Debate

12h - Intervalo - Almoço

14h - Diversidade cultural brasileira e sua relação com os fluxos e refluxos África/Diásporas/África - Teatro João Chesciatti

Mediador: José de Oliveira Junior (Observatório da Diversidade Cultural)

Participantes: Marianna Monteiro (Cineasta e pesquisadora da UNESP)

Carlandrea Nascimento (Grupo Circo Teatro Olho de Rua)

15h30 - Debates

16h30 - Encerramento

20/11 – Sexta-feira

9h30 - Welcome Coffee

10h - Apresentação - Fabrício Martins - Teatro João Ceschiatti.

10h15 - Apresentação artística - Work in Progress - Residência em Dança do Cefart - The Battle. Criação: Gil Amâncio (apresentação, conversa sobre o processo de criação e debate com o público)

11h45 - Debate

12h Intervalo - Almoço

14h - Arte Negra como manifestação patrimonial da humanidade. Confluências entre tradição e contemporaneidade - Teatro João Ceschiatti

Mediador: Roger Vieira (Diretor do Centro de Formação Artística e Tecnológica)

Participantes: Benjamin Abras (Artista multimídia, poeta, dançarino)

Gil Amâncio (músico, professor, preparador corporal, e curador do Festival de Arte Negra de 2011)

Sérgio Pererê (cantor, compositor, multi-instrumentista e ator)

17h30 - Encerramento

CIRCUITO LIBERDADE

Museu Mineiro

26/11 a 29/11– Redescoberta do Popular (exposição - recorte do acervo do Arquivo Público Mineiro)

Arquivo Público Mineiro

Dia 27/11 Sexta: Cine Parede Mostra de Cinema 100 anos de

Cinema da Bahia + filmes do acervo APM

Dia 28/11 Sábado: Cine Parede Mostra de Cinema 100 anos de

Cinema da Bahia + filmes do acervo APM

Espaço do Conhecimento UFMG

21/11 – Sábado - 11h - Café Controverso: A inserção do negro na universidade, a questão das cotas e as consequências de sua adoção na universidade.  Com a participação de Natália Sátyro e Melina Sousa da Rocha.

MM Gerdau

03 a 29/11 - Atividades do Educativo refletem sobre a Consciência Negra.

19/11- Quinta-feira - 19h30 - Quintal Escambo Cultural - Apresentação de Maracatu

Memorial Minas Gerais Vale

26/11 – Quinta-feira - 15h Encontros na Cena - "Políticas de ação afirmativa, combate às violências contra a população negra e diversidade sexual". Convidados: Coletivo Negro (SP), Cia Os Crespos (SP) e Grupo dos 10 (SP). Performance musical: Grupo dos 10. Exposição Hontem, Hoje e Amanhã - Memórias da Resistência - Panfletos abolicionistas pertencentes ao acervo do Arquivo Público Mineiro.

27/11 – Sexta-feira - 15h Encontros na Cena - "Mulher Negra, arte e educação para as relações étnico-raciais. Convidados: Débora Almeida (RJ), Grupo Teatro Negro e Atitude (BH), Coletivo Negras Autoras (BH). Performance teatral: Débora Almeida. Exposição Hontem, Hoje e Amanhã - Memórias da Resistência - Panfletos abolicionistas pertencentes ao acervo do Arquivo Público Mineiro. Mais inf., vide planilha Memorial.

28/11 – Sábado - 15h - Encontros na Cena: "Formação artística e de público, danças negras, combate e enfrentamento ao Racismo. Convidados: Nidinha Fonseca (Salvador), Cia Étnica (RJ) e Cia Evandro Passos (BH). Performance: Anderson Feliciano (BH/Buenos Aires). Exposição Hontem, Hoje e Amanhã - Memórias da Resistência - Panfletos abolicionistas pertencentes ao acervo do Arquivo Público Mineiro.

29/11 – Domingo - Exposição Hontem, Hoje e Amanhã - Memórias da Resistência - Panfletos abolicionistas pertencentes ao acervo do Arquivo Público Mineiro.

Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB

26/11- Quinta-feira - "FAN – Encontros com o Festival

- Exposições: Multhianas e Capulanas de Moçambique, Africanidades em Minas e Acre e Jorge dos Anjos

- Espetáculo: Negr.A às 20h - Teatro 1.

Entrada franca: senhas distribuídas uma hora antes do início dos espetáculos. Mais informações em www.fanbh.com.br

27/11 – Sexta-feira - FAN – Encontros com o Festival
- Exposições: Multhianas e Capulanas de Moçambique, Africanidades em Minas e Acre e Jorge dos Anjos
- Espetáculo: Movimento n°1 - Silêncio Depois, às 20h - Teatro 1.
Entrada franca: senhas distribuídas uma hora antes do início dos espetáculos. Mais informações em www.fanbh.com.br.

28/11 – Sábado - "FAN – Encontros com o Festival

- Exposições: Multhiana, e Capulanas de Moçambique, Africanidades em Minas e Acre e Jorge dos Anjos

- Espetáculo: Cartas à Madame Satã, às 20h - Teatro 1.

Entrada franca: senhas distribuídas uma hora antes do início dos espetáculos.

29/11 – Domingo - "FAN – Encontros com o Festival

- Exposições: Multhianas e Capulanas de Moçambique, Africanidades em Minas e Acre e Jorge dos Anjos

- Espetáculo: Memórias de Bitita - O Coração que não silenciou, às 19h - Teatro 1. Entrada franca: senhas distribuídas uma hora antes do início dos espetáculos.

Centro de Arte Popular Cemig - CAP

26/11 – Quinta-feira – 19h - Palestra com Mariana Ramos, sobre a patrimonialização da cultura afro-brasileira: “Constituição e dinâmica do patrimônio afro religioso”.

Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

06/11 a 30/11 - 2ª a 6ª feira de 8 às 18 h - Exposição "Em Destaque" - Cultura africana: identidade brasileira

Local: Setor de Referência e Estudos - Rua da Bahia, 1889, 3º andar.

03/11 a 30/11 - 2ª a 6ª feira de 8 às 18 h - Exposição Coleções especiais: Grande Otelo e Carlos Drummond de Andrade: dois mineiros que conquistaram o mundo:

Local: Setor de Coleções Especiais - Praça da Liberdade, 21, 2º andar.

CIDADE ADMINISTRATIVA - CAMG

20/11 a 30/11 – Shows, exposições, filmes, feiras e debates.

Clique aqui e confira a programação completa na CAMG.

Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Cultura

(31) 3915-2655 / (31) 9 9619-7901

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Entre os dias 3 a 18 de dezembro, a Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP promove a Mostra Final de Artes Plásticas e Visuais do Núcleo de Arte.

A exposição apresenta os resultados dos processos artísticos desenvolvidos no segundo semestre de 2015 por alunos do Ciclo Rotativo - Primeira Idade | crianças e jovens de 7 a 16 anos e alunos do Programa de Formação em Arte | jovens e adultos.

Os estudantes de musicalização, cerâmica, desenho, fotografia, curta-metragem, xilogravura, bordado, encadernação, mosaico em mural, entre outros cursos, terão seus trabalhos expostos para apreciação de 9h às 21h no Núcleo de Arte da FAOP, localizado na Praça Antônio Dias, 80, Antônio Dias, Ouro Preto | MG.

A exposição é aberta para à todos com entrada gratuita. Outras informações pelo telefone (31) 3551-5052.

Sobre o Núcleo de Arte:

Localizado em um casarão do século XIX doado pela família do Presidente Pedro Aleixo, onde também residiu o pintor Alberto da Veiga Guignard, o Núcleo de Arte promove a iniciação para aqueles que pretendem adentrar no campo das artes, bem como o aperfeiçoamento para os que buscam aprofundar seus conhecimentos.


O Núcleo de Arte tem seu foco no pensar, perceber e produzir arte. Atualmente, oferece cursos de iniciação, desenvolvimento e aperfeiçoamento para crianças, jovens e adultos.

Serviço:

Mostra Final no Núcleo de Arte

Data: 3 a 18 de dezembro

Horário: 9h às 21h
Local: Praça Antônio Dias, 80, Antônio Dias | Ouro Preto | MG CEP: 35400-000

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, participa neste sábado (14) da cerimônia de beatificação de Francisco de Paula Victor, mais conhecido como padre Victor. Cerca de 50 mil pessoas são aguardadas na pista do aeroporto da cidade de Três Pontas, onde será realizada uma missa campal.

Mineiro de Campanha, cidade do Sul do Estado, Padre Victor nasceu em 12 de abril de 1827. Quando jovem atuou como sapateiro e foi vítima de discriminação por ser negro e filho de escravos. Ficou conhecido por dedicar sua vida aos pobres. Morreu em 23 de setembro de 1905.


Crédito: Paulo Lacerda

19h45  Paulo Lacerda - FCS

São 19h45min em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais; Av. Afonso Pena com Av. Carandaí; um acidente entre um carro e uma bicicleta; laranjas espalhadas pelo chão. A partir dessa colisão, inúmeros acontecimentos interligam onze personagens sem sequer imaginarem que suas vidas possam estar conectadas.

Com essa trama, os formandos do curso profissionalizante de Teatro do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, da Fundação Clóvis Salgado, apresentam montagem de formatura questionando se o acaso e o fortuito realmente existem.

“O acaso é um jeito de resolver aquilo que não conseguimos compreender. Mas há quem diga que nada acontece por acaso... acho que o espetáculo, talvez, reafirme isso”, diz Rita Clemente, um dos nomes mais respeitados da atualidade no cenário das Artes Cênicas de Minas e do país.

A ideia é investigar como diversos acontecimentos do cotidiano estão interligados, sem que essas conexões sejam explícitas ou óbvias. Ao mesmo tempo, o espetáculo focaliza detalhes que aparentemente são insignificantes, mas impactam o cotidiano, o que Rita afirma ser também força motriz da montagem. “Acho que estamos tentando falar do cotidiano, do acontecimento corriqueiro, do convívio social, mas também de assuntos que estão em evidência. Por exemplo, mesmo sem levantar nenhuma bandeira, problematizamos a inserção das bicicletas nas ruas das grandes cidades”, revela Rita Clemente.

A diretora acrescenta que o objetivo da peça não é (apenas) repetir a realidade, mas apresentar uma visão própria da realidade, interligar elementos do real, porém com alteridade específica e ficcional. Por isso, por mais que esteja situada em um determinado local, a montagem traz elementos diversos, como o figurino que aposta em um estudo de época do início do século XX, uma brincadeira em que as relações entre os personagens ocorrem durante um tempo cronológico, em uma cidade específica, mas mantendo certa atemporalidade de época. O cenário possui alguns elementos pontuais, um tratamento de cor em todo o teatro, além de uma crescente transformação visual nas paredes do João Ceschiatti.

Além de Rita Clemente na direção, 19:45! tem Antônio Melo na assistência de direção, Leonardo Pavanello na iluminação, Trilha sonora de Marcio Monteiro e cenário e figurino de Thálita Motta.

DESAFIOS – O texto de 19:45!, assinado por Rita Clemente, é a primeira montagem em que a turma trabalha com escrita totalmente original. “Nossa experiência anterior foi com uma adaptação, já tinha um background. Não diria que foi mais fácil naquela montagem, mas foi mais simples construir em cima de uma personalidade que já existia. Em 19:45!, tivemos que encontrar nuances, criar personalidades, buscar tudo em nós mesmos”, conta a formanda Vanessa Machado.

Vanessa, que irá interpretar uma noiva, concorda que é necessário ter vivências diferentes no processo de formação. Como parte importante desse processo, ela destaca os exercícios de improvisação, orientados pela diretora. “A Rita usou uma técnica muito interessante. No início ela plantou uma semente, falou dos personagens, mas sem dar mais informações. Por isso, tivemos que criar a partir de improvisações e histórias sem saber a dimensão que os resultados iriam ter. Isso foi genial, porque tudo que fizemos foi muito verdadeiro e genuíno”, lembra.

Crédito: Paulo Lacerda

19h45

DE VOLTA AO CEFART – Pela terceira vez, a atriz, diretora, produtora cultural e professora Rita Clemente dirige uma montagem do curso profissionalizante de Teatro do Cefart. O convite para assumir a direção dessa montagem partiu dos próprios alunos “Ainda no segundo ano do curso a turma teve contato com o trabalho da Rita, depois disso, eles convidaram a artista para um bate-papo já na expectativa de convida-la para a direção”, explica a coordenadora do curso de Teatro Letícia Castilho, que foi aluna de Rita no Cefart em 1992.

O vínculo de Rita Clemente com o Cefart tem aproximadamente 30 anos. Ela iniciou seus estudos na instituição em 1986, formando-se em 1989. Em seguida, atuou como professora até 1998. Antes de 19:45!, a atriz dirigiu importantes e históricas montagens do Cefart como Lisístrata (1997) e o Rinoceronte (2007).

Currículo – Após iniciar sua formação teatral na Fundação Clóvis Salgado, graduou-se em Música pela Universidade Estadual de Minas Gerais. A interdisciplinaridade desses dois campos é uma das marcas de suas criações.

Recentemente, foi premiada pelo "Questão de Crítica”, no Rio de Janeiro – Melhor direção 2013 do espetáculo “Dias Felizes: Suíte em 9 movimentos”; e indicada ao Prêmio Shell SP e Qualidade Brasil-SP em 2008 pela direção de “Amores Surdos” (Grupo Espanca!).

Em 2015, estreou “Amanda”, dividindo a direção com Diogo Liberano, com texto de Jô Bilac, pelo projeto Criações de Bolso, do Sesc Paladium, onde também coordena o Centro de Criação para atores e diretores Cecad/2015.

Em 2014, estreou dois espetáculos em Minas Gerais: “O que você foi quando era criança?” (Prêmio de Melhor Direção e espetáculo - Prêmio Copasa/Sinparc) com texto de Lourenço Mutarelli e “Inverno”, do dinamarquês Jon Fosse, este último com concepção geral da diretora, assinando cenário que também foi indicado ao Prêmio Copasa/Sinparc do mesmo ano. 

Estreou em outubro de 2013, no Rio de Janeiro, o espetáculo “Fluxorama”, projeto em que três atores/diretores dirigem e atuam nos textos do premiado autor Jô Bilac.

Coordenou o Oficinão Galpão Cine Horto em 2012, dirigindo o espetáculo “Delírio & Vertigem”, criado a partir de textos também de Jô Bilac e direção de arte assinada por Luciana Buarque.

SOBRE O CEFART – O Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado (Cefart) integra a política do Governo de Minas Gerais de fomento à formação em arte, nas áreas de teatro, dança e música. Oferece cursos livres, profissionalizantes e de extensão destinados à capacitação, qualificação, aperfeiçoamento e atualização de crianças, jovens e adultos.

Espetáculo teatral 19:45!

Local: Teatro João Ceschiatti - Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro.

Data: 4 a 20 de dezembro,

Horário: de quinta a domingo, às 19h45

Entrada: Gratuita

Informações para o público: 3236-7400

Informações para a imprensa:(31) 3236-7378

Júnia Alvarenga | (31) 3236-7419 |(31) 98404-7084 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa l (31) 3236-7378 |(31) 99798-1077 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz l (31) 3236-7378 | (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A assembleia foi aberta pelo secretário Mário Henrique, que apresentou aos conselheiros os novos superintendentes da Setur. Em seguida, a vice-presidente do CET, Danielle Feyo, falou aos presentes sobre as demandas mais urgentes e sobre as diretrizes que irão nortear o trabalho do Conselho durante essa gestão.

 

O levantamento foi feito pelas Câmaras Temáticas, que destacaram a necessidade de promover a interiorização do turismo através da segmentação da regionalização, mais programas de capacitação e qualificação, a implantação de um sistema de sinalização turística, ações de promoção e apoio à comercialização e a revisão da legislação da política estadual do turismo.

De acordo com o Secretário, “Temos trabalhado insistentemente junto ao governador para que o turismo esteja num patamar mais elevado nos planos de governo. Estamos negociando a liberação de verba para investirmos na divulgação de Minas, e acredito que as coisas vão caminhar de modo que no próximo ano possamos promover o nosso estado com mais robustez”, afirmou.

Na sequência da reunião, o professor da Fundação João Pinheiro, Nelson Quadros, apresentou aos conselheiros o Plano Estadual de Turismo, ainda em fase de elaboração.  Segundo ele, será um plano estratégico que vai mexer com a realidade do Estado e aprimorar o quadro atual. O planejamento será norteado pelos conceitos do turismo sustentável, competitivo e inclusivo. A primeira etapa constará do diagnóstico da situação atual. Serão feitas também análises de mercados potenciais e pesquisas sobre as novas tendências do turismo. Na última etapa do planejamento, serão traçadas as estratégias e linhas de ação. Seguindo com a apresentação da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) sobre o projeto do 12º Encontro da Hotelaria e Gastronomia Mineira - Edição Norte de Minas.

Na parte final do encontro, a secretária adjunta Silvana Nascimento explicou aos conselheiros sobre o mapeamento das ações voltadas para o turismo em Minas Gerais. Foi apresentado ainda o resultado provisório do ICMS Turístico, que habilitou 240 municípios em 2015.

O Conselho volta a se reunir no dia 10 de dezembro em local a ser definido.


O Museu da Inconfidência, importante instituição cultural do Estado, localizado na cidade de Ouro Preto, abre, dia 4 de dezembro, exposição “150 anos da Guerra da Tríplice Aliança: Distintas Visões” sobre a Guerra do Paraguai. O acervo inclui documentos sobre a participação mineira no confronto. A mostra fica disponível ao público até 28 de fevereiro de 2016.

A exposição abrange o diálogo entre Minas Gerais e Paraguai. No mês de julho, o diretor do Museu, Rui Mourão, com presença do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, apresentou projeto de cooperação cultural, propondo parceria entre o Instituto Brasileiro de Museus, a Secretaria Municipal de Turismo, Indústria e Comércio, o Consulado do Paraguai e o Centro Cultural de la Republica Cabildo. Recentemente, o diretor do Museu, escritor Rui Mourão, esteve em Assunção, capital daquele país.

O secretário foi homenageado em Belo Horizonte com medalha do Congresso paraguaio.

Em 2015, a Guerra do Paraguai completa 150 anos, também conhecida como Guerra da Tríplice Aliança ou Guerra Grande, o maior conflito armado ocorrido na América do Sul, travado no período de 1864-1870, entre o Paraguai e os países: Brasil, Argentina e Uruguai. 


Rede Minas preparou uma programação especial para a semana em que é celebrado o Dia da Consciência Negra (20/11). A partir do dia 15/11, serão exibidas atrações que abrangem a cultura, história, cidadania, mercado de trabalho e mais temas relacionados à data.

No intervalo entre os programas, além da exibição de duas peças com o artista plástico Jorge dos Santos, entra no ar uma série inédita coproduzida com a TV Escola, que traz crianças para o debate da consciência negra.

CULTURA

No domingo, 15/11, às 15h30, será exibido o Bem Cultural que destacou o mestre barroco Aleijadinho e na sexta, 20/11, às 20h, o programa sobre o Vissungo, canto de trabalho entoado em português pelo escravos em Minas Gerais. O programa Rede Jovem de Cidadania será exibido de segunda a sexta, às 18h30, e no sábado, às 16h, abordando temas ligados às questões afro e raciais: Guarda de congo feminino; Preto ou negro 1; Preto ou negro 2; Preto ou negro 3; Moda africana; Mulher negra mulher.

Na quinta, 19/11, às 20h, o Brasil das Gerais reapresenta o programa sobre culinária africana que contou com a participação da coordenadora nacional do Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira Makota Celinha, da historiadora Denísia Martins, da banda Afoxé/Banda Re Re, que toca cantigas de Candomblé, e do Presidente do Grupo Afoxé Márcio Tata Kamusende. Na Cozinha da Roberta, o Chef Samuel Ayobami Akinruli, prepara o prato “Olê” e no quadro Sabor de Saudade a cabeleireira Mariana Seidi fala sobre a feijoada africana.

Agenda, além de reportagens inéditas sobre a afirmação do negro na produção audiovisual, apresenta no dia 20/11, às 19h, um programa sobre a cultura negra.

LITERATURA

Imagem da Palavra reapresenta dois programas com escritoras negras e ativistas: Alice Walker na terça, 17/11, às 22h30, e Conceição Evaristo no domingo, 22/11, às 13h30.

JORNALISMO

Na quarta, 18/11, às 8h15, o Opinião Minas fala sobre o VI Prêmio Zumbi de Cultura com Júnia Bertolino, diretora e coreógrafa da Cia Baobá Minas, e na sexta, para debater o Dia da Consciência Negra, recebe Gilberto Silva, advogado e Secretário Geral da Comissão Estadual da Verdade Sobre a Escravidão Negra no Brasil, e Makota Celinha Gonçalves, coordenadora nacional do Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira.

MÚSICA

Hypershow apresenta três shows inéditos com grandes artistas brasileiros da atualidade: MV Bill (sexta, 20/11, às 22h), Emicida (sábado, 21/11, às 15h) e Marcelo D2 (sábado, 28/11, às 15h).

Alto-Falante do dia 21/11, às  16h30, é especial sobre o tema e conta com convidados no estúdio, reportagem e clipes.

- Confira a programação completa da Semana da Consciência Negra na Rede Minas:

Domingo, 15/11
15h30: Bem Cultural – Aleijadinho

Segunda, 16/11
18h30: Rede Jovem de Cidadania – Guarda de congo feminino

Terça, 17/11
18h30: Rede Jovem de Cidadania – Preto ou negro 1
22h30: Imagem da Palavra – Alice Walker

Quarta, 18/11
8h15: Opinião Minas – VI Prêmio Zumbi de Cultura
18h30: Rede Jovem de Cidadania – Preto ou negro 2

Quinta, 19/11
18h30: Rede Jovem de Cidadania – Preto ou negro 3
20h: Brasil das Gerais – Culinária Africana

Sexta-feira, 20/11
8h15: Opinião Minas – Dia da Consciência Negra
16h15: Especial infantil no Dia da Consciência Negra – Brincando no Baobá
18h30: Rede Jovem de Cidadania – Moda africana
19h: Agenda
20h: Bem Cultural – Vissungos
22h: Hypershow – MV Bill
23h: Faixa Musical – Seu Jorge

Sábado, 21/11
15h: Hypershow – Emicida
16h: Rede Jovem de Cidadania – Mulher negra mulher
16h30: Alto-Falante

Domingo, 29/11
13h30: Imagem da Palavra – Conceição Evaristo

Sábado, 28/11
15h: Hypershow – Marcelo D2

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Fazenda (SEF), prorrogou até 18 de dezembro o prazo para contribuintes quitarem os débitos tributários usando créditos acumulados de ICMS, dentro do Programa Regularize. A medida atende às solicitações de diversas entidades de classe empresariais, reforçada pela grande procura nas repartições fazendárias.

Balanço parcial, de 21 de novembro, mostra que, desde quando o programa foi lançado oficialmente, em 11 de julho deste ano, os contribuintes inadimplentes quitaram o equivalente a R$ 900 milhões em débitos tributários, à vista e parcelados. O prazo para quitação utilizando créditos tributários se encerraria nesta segunda-feira (30/11). Não há data limite para o pagamento em dinheiro das dívidas.

O Programa Regularize, instituído pelo Decreto 46.817/15, é resultado da parceria entre a SEF/MG e a Advocacia Geral do Estado (AGE). O objetivo é proporcionar aos contribuintes inadimplentescondições de quitação das dívidas tributárias. Descontos de até 50% para pagamento à vista, parcelamento em até 60 vezes e compensação com créditos acumulados de ICMS ou de precatórios são alguns dos benefícios.

Além disso, no dia 3 de novembro, foram publicados no Diário Oficial de Minas Gerais os decretos 46.876 e 46.878, ampliando as possibilidades previstas no programa para quitação dos débitos tributários.

Como aderir

Qualquer cidadão ou pessoa jurídica que possua débito – inscrito ou não em Dívida Ativa – pode procurar uma das Administrações Fazendárias da SEF/MG para simular as condições de pagamento. Para fazer o cálculo, o contribuinte deve ir pessoalmente, levando documento de identidade ou CPF. Já as empresas podem ser representadas por contadores cadastrados na Receita Estadual, que devem apresentar CNPJ ou Inscrição Estadual. A forma de pagamento (à vista ou parcelado) é escolhida na hora e impressa no DAE (Documento de Arrecadação Estadual).

Créditos e precatórios

Até 70% do total da dívida podem ser pagos com créditos acumulados de ICMS. O restante deverá ser quitado em moeda corrente, podendo ser parcelado em até 24 vezes, respeitado o valor mínimo de R$ 5 mil por parcela.

Os precatórios emitidos pelo Estado de Minas Gerais também poderão ser utilizados no pagamento dos débitos em aberto inscritos em Dívida Ativa. O limite de compensação é de 60% do total da dívida.


No dia 19 de novembro, quinta-feira, às 19h,  no Auditório Nélida Piñon, do IDEA Espaço Cultural, o historiador Caio Boschi apresenta a palestra “Por que estudar história? “.  As inscrições para o evento, que acontece dentro do Projeto IDEA Palestras, já estão abertas. Estudantes receberão certificado de participação com discriminação de carga horária. Informações adicionais e inscrições: (31) 33091518 e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

CAIO BOSCHI

Graduado em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (1969), onde também lecionou, aposentando-se como Professor Titular de História do Brasil (1994). Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (1982). É Professor Titular do Departamento de História da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Atualmente é diretor do Centro de Memória e de Pesquisa Histórica da PUC Minas. Durante quase 20 anos foi professor convidado e Leitor de História do Brasil, nos cursos de graduação e de Mestrado de universidades públicas de Portugal. Desenvolve estudos e pesquisas, predominantemente, nas áreas de História do Brasil Colonial, História de Portugal Moderno, de acervos documentais e arquivos históricos.

POR QUE ESTUDAR HISTÓRIA?

A História é um processo em constante construção. Dentro desta perspectiva, Caio César Boschi apresenta aos jovens o universo do saber histórico, mostrando como a disciplina está diretamente ligada ao nosso cotidiano, acompanhando as transformações do mundo ao nosso redor. Aborda o trabalho do historiador, as fontes históricas e as noções de tempo. Mostra que não apenas o objeto da História está em transformação, como também a própria historiografia - de concepções que resumiam a História a uma sucessão de feitos heróicos às noções mais recentes que debatem as identidades dos grupos sociais.

VISITE:

www.ideacultura.com.br

IDEA ESPAÇO CULTURAL

IDEA Palestras apresenta

Caio Boschi – Por que estudar história?

19  de novembro, às 19h

Auditório Nélida Piñon - IDEA Espaço Cultural

Rua Bernardo Guimarães, 1200 – Funcionários – BH – MG

Informações adicionais e inscrições: (31) 33091518 - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


Crédito: Lorena Guimarães

Renato Loureiro e Prefeita Vilma Diniz no Morro do Pilar

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, visitou, na segunda feira, dia 30, a cidade de Morro do Pilar, na Serra do Cipó. Acompanhado dos estilistas Renato Loureiro e Marta Guerra e da prefeita do município, Vilma Diniz, Angelo Oswaldo viabilizou uma parceria com o objetivo de projetar o artesanato local em palha de indaiá e taquaraçu no mundo da moda, a partir de novas perspectivas de design. 

Cerca de 200 artesãs trabalham com esses materiais e um grupo delas dialogou com os estilistas. Recentemente, Renato Loureiro, um dos nomes mais importantes da moda mineira e brasileira, ministrou uma oficina de design em São Luís do Maranhão visando o artesanato de palha de buriti. A convite do Secretário de Cultura, ele e Marta Guerra já elaboram um projeto para Morro do Pilar. Para Angelo Oswaldo, há inúmeras possibilidades de valorização dos produtos da cidade, em especial uma linha de chapéus no estilo Panamá. 


A riqueza cultural de Minas Gerais também se traduz em uma agenda bastante movimentada. A partir desta semana a Secretaria de Estado de Cultura destaca, sempre às sextas-feiras, alguns dos inúmeros eventos culturais que acontecem no Estado, seja na capital ou no interior.

Para começar o fim de semana, a dica é ir direto até a Serraria Souza Pinto, onde acontece a 9ª edição do Festival Internacional de Quadrinhos. Um dos principais eventos do gênero no país, o FIQ promove uma série de encontros, debates, oficinas, lançamentos de HQs, além de atrair uma gama de quadrinistas de várias partes do Brasil, além de convidados internacionais. O grande homenageado é o quadrinista baiano Cedraz, falecido no ano passado, que criou, entrou outros trabalhos, a série “Turma do Xaxado”.

Quem preferir agradar aos ouvidos pode ir ao Cine Theatro Brasil Vallourec, que recebe apresentação musical da cantora Marina Lima. Ela interpreta canções da turnê “No Osso”, que marca seus 35 anos de carreira.

Marina Lima. Crédito: Divulgação

Uma de nossas grandes atrizes, Teuda Bara apresenta seu espetáculo chamado “Doida”, baseado em conto de Carlos Drummond de Andrade.

O sábado (14) é uma boa oportunidade para visitar a exposição “Pareidolia”, em exibição no Museu Mineiro, do artista gráfico Roberto Marques. A partir de recortes de papeis, o artista produziu trabalhos que remetem a formas reais e a objetos originários da sua imaginação, obtendo novos caminhos para desenvolver sua arte de criar em papéis multicoloridos. Outro espaço do Circuito Liberdade que recebe uma atração imperdível é o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), que serve de palco para a 15ª edição do Festival Internacional de Teatro de Bonecos. Entre os espetáculos apresentados, destaque para o espanhol “O Avarento”, de Molière, da companhia Tabola Rasa, o alemão A Rainha das Cores”, da Cia Les Voisins, e o brasileiro “O Gigante Egoísta” da Cia Artesanal, do Rio de Janeiro.

Na noite de sábado a primazia sonora da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais brinda seu público com nova apresentação. Desta vez, o conjunto musical recebe como regente convidado o britânico Christopher Seaman. O violoncelista alemão Daniel Müller também participa da apresentação. Eles interpretam o programa com peças de Dvorák, Haydn e Shostakovich.

A veia erudita segue no domingo (15), graças à imperdível récita da ópera “Lucia de Lammermoor”, de Gaetano Donizetti, que completa em 2015 seus 180 anos, ainda com total frescor. Com direção musical e regência do maestro Silvio Viegas e direção cênica de André Heller-Lopes, a montagem retrata uma trama de amor, loucura e poder dos clãs Ashton e Ravenswood, e tem ao centro o amor impossível da jovem e apaixonada Lucia. Para o arremate do fim de semana, vá até a Galeria de Arte do Minas Tênis Clube para entrar em contato com a história do modernismo em Belo Horizonte. Nomes fundamentais como Pedro Nava, Alberto da Veiga Guignard, Jeanne Milde, entre outros, fazem parte desse recorte temporal entre 1920 e 1940 da história cultural da capital.

SERVIÇO

9º Festival Internacional de Quadrinhos

LOCAL: Serraria Souza Pinto

DATA: 11 a 15 de novembro

HORÁRIO: 9h às 22 h

Gratuito

Marina Lima no Cine Theatro Brasil Vallourec

LOCAL: Cine Theatro Brasil Vallourec

DATA: 13 de novembro

HORÁRIO: 21 h

Ingressos: http://www.compreingressos.com/

Teuda Bara em “Doida”

LOCAL: Galpão Cine Horto - Rua Pitangui, 3413, Sagrada Família.

DATA: 13/11 e 14/11 e 15/11

HORÁRIO: Sexta e sábado às 20h e Domingo às 19h

Ingressos: http://www.sescmg.com.br/

 

“Pareidolia” no Museu Mineiro

LOCAL: Museu Mineiro - Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários.

DATA: até 13/02/2016

HORÁRIO: 19h

Gratuito

 

15ª edição do Festival Internacional de Teatro de Bonecos

LOCAL: CCBB/BH – Praça da Liberdade, 450 – Funcionários – Belo Horizonte.

DATA: 11/11 a 22/11

HORÁRIO: Conferir na programação http://festivaldebonecos.com.br/

Ingressos: https://www.ingressorapido.com.br

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais com Christopher Seaman

LOCAL: Sala Minas Gerais - Rua Tenente Brito Melo, 1.090 - Barro Preto, Belo Horizonte.

DATA: 13/11

HORÁRIO: 20h30

Ingressos: http://www.filarmonica.art.br/

Ópera “Lucia de Lammermoor”, de Gaetano Donizetti

LOCAL: Grande Teatro do Palácio das Artes – Av. Afonso Pena,1537

DATA: De 10 de Novembro, Terça a 22 de Novembro, Domingo

HORÁRIO: 10, 16,18 e 20 de novembro às 20h e 22 de novembro às 19h

Ingressos: R$ 50,00 (INTEIRA) | R$ 25,00(MEIA)


A Comissão de Cultura da Unesco, reunida na 38ª Conferência Geral, em Paris, aprovou, na última sexta-feira (13), a recomendação sobre promoção e proteção de museus e coleções. A iniciativa do instrumento normativo foi apresentada inicialmente pelo Instituto Brasileiro de Museus – Ibram.

A recomendação vai se tornar um pilar das políticas públicas de museus para as próximas décadas. Seu foco principal é o reforço das práticas existentes para manter a integridade das coleções, e o fornecimento de orientação para as funções de museus, adaptando os seus objetivos para resolver os urgentes desafios contemporâneos. 

Carlos Roberto Brandão enalteceu a contribuição de seus antecessores no IBRAM, Angelo Oswaldo e José do Nascimento, que atuaram incisivamente na mesma linha, assegurando a tramitação da proposta levada pelo Brasil à Unesco. Agora, todos os países contam com um instrumento que orienta, baliza e estimula a vida dos museus e os trabalhos que devem desenvolver no campo da cultura, ciência, educação, turismo e lazer, em especial.


Histórico

Durante o ano de 2011, o Ibram, juntamente com instituições culturais dos países iberoamericanos, e o apoio do Programa Ibermuseus, promoveu o debate de se construir um instrumento normativo internacional sobre patrimônio museológico e coleções. A última iniciativa internacional expressiva sobre o campo dos museus remonta à Mesa Redonda de Santiago do Chile, reunião promovida pela Unesco em maio de 1972.

O tema foi incluído na pauta do V Encontro Iberoamericano de Museus, em junho de 2011, no México, e também durante a XIV Conferência Iberoamericana de Cultura, em agosto de 2011, no Paraguai.  A proposta de resolução foi aprovada sob o título “Proteção e Promoção de Museus e Coleções”, sendo co-patrocinada por mais 25 países dos cinco continentes, e recebendo diversas manifestações de apoio de países presentes à Comissão de Cultura. No âmbito da Comissão de Cultura da Unesco, o tema foi discutido durante a 36ª Conferência Geral da Organização, em novembro daquele ano.

Como resultado, a Unesco convocou como primeira atividade uma reunião de especialistas realizada no Rio de Janeiro, de 11 a 14 de julho de 2012. O documento final da reunião de especialistas foi enviado à Unesco, para ser discutido durante a 190ª Sessão do Conselho Executivo da Organização, em outubro de 2012.

Em 2013, os estudos preliminares foram avaliados e aprovados durante a 191ª Sessão do Conselho Executivo da Unesco, em abril. A Unesco então, aprovou a Recomendação na 37ª Conferência Geral no segundo semestre do mesmo ano.

Em 28 de Maio de 2015, mais de 160 especialistas, vindos de 70 Estados-membros e 20 organizações de observadores, participaram da Reunião Intergovernamental de (Categoria II), que aprovou por unanimidade o texto do projeto de Recomendação sobre a Proteção e Promoção dos Museus e Coleções. Este foi mais um passo decisivo para a criação de um novo instrumento internacional de definição de normas sobre museus, tendo em conta as muitas mudanças que ocorreram no campo de museus, desde o único instrumento Unesco existente sobre o tema, que foi aprovado em 1960. Finalmente, na semana passada, a Asembleia Geral da Unesco aprovou, por aclamação, a Recomendação.


 

A Temporada 2015 da Filarmônica de Minas Gerais tem mostrado que Beethoven está entre os compositores mais amados do público. Homenageado em 2015 pela série Fora de Série, Beethoven tem suas principais obras apresentadas em concertos lotados. Neste sábado, 21 de novembro, às 18h, não será diferente. A apresentação terá regência de Marcos Arakaki e presença do Trio Ceresio, formado pelo violinista Anthony Flint, pelo violoncelista Johann Sebastian Paetsch e pela pianista Sylviane Deferne. Neste concerto serão interpretadas A Vitória de Wellington, op. 91, Concerto para violino, violoncelo e piano em Dó maior, op. 56, "Tríplice", eSinfonia nº 8 em Fá maior, op. 93.Os ingressos já estão esgotados.

Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura,  Governo de Minas Gerais e Banco Votorantim  por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Beethoven

Ludwig van Beethoven (Alemanha, 1770 – Áustria, 1827) ganha os holofotes da Orquestra na Temporada 2015 ao protagonizar a série Fora de Série. O compositor foi exemplo de autossuperação e cumpridor daquela que acreditava ser sua missão: a de ser, pela música, testemunha da humanidade. Filho de pai alcoólatra, que por muitas vezes agia com brutalidade, teve de assumir, ainda jovem, responsabilidades após a perda da mãe e a decadência do pai.  Sua música procurou refletir os anseios do homem como indivíduo e ser social político. Nascido em Bonn, na Alemanha, estabeleceu-se, em 1792, em Viena, maior centro cultural da época, onde iria estudar brevemente com Haydn e posteriormente com Salieri. Beethoven se firma como talentoso compositor e instrumentista, com fama notória e ascensão ininterrupta. No entanto, sua surdez progressiva aparece como grande tragédia de sua vida, até a total perda da audição, o que não o impediu de continuar compondo, tornando-se uma lenda viva em sua época. Não é sem razão que Victor Hugo escreveria a respeito de Beethoven que  “esse surdo ouvia o infinito”.  

Trio Ceresio

Crédito: Jennifer Huggett Flint

O Trio Ceresio é composto por três artistas de renome internacional, apaixonados por levar repertórios para trio ao público de todo o mundo. O violinista Anthony Flint e o violoncelista Johann Seastian Paetsch, ambos intérpretes experientes do gênero, conceberam a ideia de um grupo enquanto estavam em suas casas às margens do Lago Lugano – conhecido tradicionalmente como Ceresio. Logo depois, se uniram à famosa pianista suíça Sylviane Deferne, e a combinação entre o talento e a qualidade artística ímpar do Trio tem garantido um sucesso instantâneo, tanto entre promotores de eventos quanto com o público. Concertos realizados na Itália e na Suíça chamaram a atenção da crítica especializada. O Trio Ceresio foi convidado para gravar composições para trio de Arensky e Beethoven para a Rádio Svizzera italiana. Atividades recentes incluíram uma produção para a TV suíça TSI apresentando composições de Shostakovich e Dvorák e uma performance do Concerto Triplo de Beethoven no Japão. Para comemorar o bicentenário de Felix Mendelssohn, o grupo gravou três obras de trio para piano deste compositor sob o selo Doron, incluindo uma primeira gravação de seu trabalho de 1822. Um novo lançamento pela Doron inclui composições para trios de Shostakovich, Beethoven e Arensky.

O maestro Marcos Arakaki

Marcos Arakaki é Regente Associado da Filarmônica de Minas Gerais, com destacada relevância na formação de plateias e estreias de obras sinfônicas. Dirige regularmente as principais orquestras brasileiras, além de grupos no exterior.

Com a carreira marcada por prêmios, destacam-se o 1º Concurso Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes e o 1º Prêmio Camargo Guarnieri. Foi regente titular da Sinfônica da Paraíba e da Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem, recebendo, nesta última, grande reconhecimento de crítica e público pela sua reestruturação. Com a OSB gravou a trilha do filme Nosso Lar, composta por Philip Glass.

É bacharel em Música pela Unesp e mestre em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts. Participou do Aspen Music Festival and School e de masterclasses com os maestros Kurt Masur, Charles Dutoit e Sir Neville Marriner.

Arakaki é professor visitante de Regência Orquestral na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e regente titular da Sinfônica da mesma instituição.

O repertório

A Vitória de Wellington, op. 91 (1813)

Beethoven compôs a Abertura A Vitória de Wellington a pedido de Johann Nepomuk Mälzel (1772-1838, inventor do metrônomo e amigo de Beethoven), para celebrar a vitória das tropas chefiadas pelo Duque de Wellington sobre as tropas napoleônicas, em 21 de junho de 1813, na cidade de Vitoria, Espanha. A composição se deu no verão de 1813, originalmente para o Panharmonikon, então a mais recente invenção de Mälzel, que consistia em uma máquina enorme e uma espécie de teclado, capaz de reproduzir, mecanicamente, os sons de quarenta e dois instrumentos. Graças ao sentimento patriótico que tomou conta da Áustria na época, a estreia, em Viena, no dia 8 de dezembro de 1813, foi um sucesso estrondoso e teve não apenas Beethoven na regência, como Schuppanzigh nos primeiros violinos, Salieri, Sphor e Hummel na percussão.

Concerto para violino, violoncelo e piano em Dó maior, op. 56, "Tríplice" (1804)

O Concerto Tríplice foi composto entre 1803 e 1804. Dedicado ao príncipe Lobkowitz, teve sua primeira publicação em julho de 1807, em Viena, pelo Bureau des Arts et d’Industrie, e sua primeira apresentação ocorreu apenas em abril de 1808, em Leipzig. Segundo uma crítica publicada no Allgemeine musikalische Zeitung, de 27 de abril, os solistas foram Sra. Müller, Sr. Matthäi e Sr. Dozzauer. A primeira apresentação em Viena se deu em maio do mesmo ano, na Augartensaal, provavelmente com os mesmos solistas. O Concerto Tríplice tem um caráter camerístico e, consequentemente, intimista, o que faz dele um concerto inusitado para a época, especialmente levando em conta o fato de ter sido composto por Beethoven no mesmo ano de duas obras grandiosas, a Sinfonia Eroica e a Sonata Waldstein. A expressividade dos temas e o fino equilíbrio entre os solistas são a chave desse belíssimo concerto.


Sinfonia nº 8 em Fá maior, op. 93 (1812)

Embora os primeiros esboços da Sinfonia nº 8 datem de 1811, foi apenas a partir de maio do ano seguinte que Beethoven pôde realmente se dedicar à obra. No final de setembro a composição já estava pronta e em outubro Beethoven confeccionava a partitura definitiva. A estreia se daria dois anos mais tarde, em 27 de fevereiro de 1814, em um concerto em Viena regido pelo próprio compositor. Sob vários aspectos, a Oitava remete às sinfonias de Haydn, especialmente àSinfonia nº 101(“O relógio”): por suas dimensões, no colorido e, principalmente, pelo tratamento temático.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Hoje em sua sede própria, a Sala Minas Gerais, a Orquestra Filarmônica foi criada em 2008, com o intuito de inserir Minas nos circuitos nacional e internacional da música orquestral. Formada por 94 músicos, vindos do Brasil, Europa, Ásia, Américas e Oceania, e sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra rapidamente alcançou reconhecimento do público e da crítica especializada. Administrada pelo Instituto Cultural Filarmônica, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), a Filarmônica mantém sua estrutura artística e executa sua vigorosa programação por meio de recursos públicos e privados, auditados anualmente para validar sua gestão.

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

   
   
   

Série Fora de Série

21 de novembro – 18h

Sala Minas Gerais

Marcos Arakaki, regente
Trio Ceresio

BEETHOVEN   A Vitória de Wellington, op. 91
BEETHOVEN  
Concerto para violino, violoncelo e piano em Dó maior, op. 56, "Tríplice"
BEETHOVEN  
Sinfonia nº 8 em Fá maior, op. 93


Ingressos esgotados.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

 

As ferramentas visam atrair mais visitantes e ampliar o número de turistas que visitam Baependi. O site e o aplicativo possui um espaço para divulgação de estabelecimentos comerciais. Quem tiver interesse em se cadastrar deve entrar em contato com o Departamento de Turismo, no telefone: (35) 3343-2555.

O aplicativo pode ser baixado no próprio site (www.baependi.mg.gov.br/turismo) ou

Play Store buscando por “Baependi”

https://play.google.com/store/apps/details?id=com.oneapp.baependi


Esta sexta-feira 13 será de muito axé em Uberlândia. “De Exú à Oxalá”, a cosmovisão das religiões de matriz africana vai conduzir a programação da segunda edição do movimento cultural “O Olho da Rua”.

Promovido pela Cia. de Teatro e Dança Acazô, o evento de artes integradas une oficinas de teatro, mesa redonda, performances, espetáculos teatrais e musicais, em um só dia. As atividades vão ser promovidas na praça da Prefeitura de Uberlândia.

A proposta é motivar a reflexão a partir dos elementos que compõem as religiões de matrizes afro-brasileiras. Duas oficinas gratuitas de dança do orixá, aplicada à cena e desenvolvimento corporal no preparo cênico; a apresentação de espetáculos por crianças das escolas municipais de Uberlândia, sob a orientação dos atores e diretores da Cia. Acaz; e a mesa redonda “Candomblé” composta por lideres religiosos são os destaques da programação.

A festa conta ainda com exposições visuais e literárias, além de um palco alternativo livre para artistas que se propuserem compartilhar seus conhecimentos e juntos possam reverenciar os Orixás.


A Semana da Consciência Negra, promovida pela Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania, em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, será encerrada amanhã (27/11), na Cidade Administrativa – CA,com a participação do Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, que ministrará palestra com o tema “Os Santos Pretos”.

Shows, exposições, filmes, feiras e debates – todos gratuitos - movimentam a CA desde o dia 20 de novembro. O intuito é sublinhar a importância das influências do povo africano na formação da identidade cultural brasileira.

Para finalizar o calendário de atividades, os servidores poderão aproveitar a apresentação do Coral Reviver. O último dia das festividades conta ainda com o batuque mineiro dos Grupos de Cultura Negra das Cidades de Dom Cavati, Manhuaçu, Caratinga e região.

No mesmo dia, a cantora Lu D’aiolla promete fazer ecoar pela CA os ritmos ancestrais dos atabaques, tambores e cantos afros. A voz e performance potente da mineira e Carmópolis completam os festejos promovidos pelo Governo de Minas Gerais.

SERVIÇO

Semana da Consciência Negra – Palestra “Os Santos Pretos”

Data: 27/11

Horário: 14h

Local: Prédio Gerais. 6º Andar. Sala 06

GRATUITO 


A Secretaria de Estado de Cultura – SEC publica hoje (12/11), no Diário Oficial, o resultado dos editais para a convocação dos representantes da sociedade civil das comissões de análise dos projetos inscritos para o Prêmio Artes Cênicas de Minas Gerais. Acesse aqui

As comissões são compostas por três representantes da sociedade civil, um deles indicado pela Associação Movimento de Teatro de Grupo de Minas Gerais, Antônio Carlos Ferreira; outro indicado pelo Centro de Referência e Rede de Apoio ao Circo, Ana Rosa Camillo Aguiar; e o último indicado pela SEC, conforme item 3.2 do Edital, Tânia Silveira.

As inscrições para o prêmio estão abertas até 19 de novembro.  O investimento de R$2 milhões está dividido em dois mecanismos de fomento. O primeiro destinado à produção de espetáculos, o Cena Minas – 7ª edição, e o segundo que viabiliza o intercâmbio de profissionais do circo, dança e teatro, o Edital de Circulação de Espetáculos Cênicos.

Prêmio Artes Cênicas de Minas Gerais

O Cena Minas – 7ª edição, no valor de R$ 990.000,00, contempla o circo, a dança e o teatro. O edital tem parceria com o Instituto Sérgio Magnani e recursos advindos da Copasa. Confira as categorias:

-Manutenção de espaços cênicos, com 15 prêmios de R$ 40 mil (cinco para cada área).

-Aquisição de equipamentos materiais cênicos, com 15 prêmios de R$ 26 mil (cinco para cada área).

Já o Edital de Circulação de Espetáculos Cênicos, com recursos do tesouro, na ordem de R$1.080.000,00, está dividido em 36 prêmios de R$30.000,00, sendo 12 para espetáculos de circo, 12 para apresentações de dança e 12 para peças de teatro.

Por Aline Rosa de Sá.


Celebração solene na catedral basílica da Sé de Mariana, às 19h do dia 5 de dezembro, vai assinalar a passagem dos 270 anos da diocese primaz de Minas Gerais. Abrangendo o território das Minas de Ouro, foi criada em 6 de dezembro de 1745, por meio de bula do papa Bento XIV.  Para permitir a instalação da sede episcopal, o rei dom João V elevou a Vila do Carmo, primeira municipalidade mineira, à dignidade de cidade, dando-lhe o nome de sua mulher, a rainha Mariana d’Áustria.

Haverá também lançamento do livro “Sé de Mariana: Monumento de fé, devoção e arte”, conferência do professor Roque Camelo sobre a história da mitra marianense e lançamento do canal repetidor da TV Horizonte em Mariana. Os atos serão presididos pelo arcebispo dom Geraldo Lírio Rocha. No final da manhã de domingo, dia 6, acontece um concerto de órgão no Arp-Schnitger da Sé Catedral.

A Arquidiocese de Mariana é responsável por numerosos bens de arte, arquitetura e história do patrimônio cultural de Minas Gerais. Mantém o Museu de Arte Sacra de Mariana, o Museu da Música e o Museu do Livro, entre outras instituições e atividades de relevo na cultura dos mineiros.


Crédito: Blog Coisas Desejadas

Igreja Matriz de Nossa Senhora de Oliveira

A importância do tombamento e suas consequências na vida urbana foram o tema da palestra do secretário Angelo Oswaldo para mais de 400 estudantes na catedral da cidade de Oliveira. Tombado pelo IEPHA/MG, o centro de Oliveira tem sofrido demolições praticadas à revelia da proteção oficial, o que descaracteriza um conjunto dos mais representativos do patrimônio mineiro, segundo o secretário de Cultura. O prefeito Salatiel Lobato e a secretária de Cultura, Nem Campos, estiveram presentes. Ao mesmo tempo, realizou-se um seminário sobre museologia, tendo como referência a Casa de Cultura Carlos Chagas, que abriga o museu histórico de Oliveira. A superintendente de Museus, Andrea Matos, e sua equipe debateram questões da museologia com cerca de 50 representantes de várias cidades do Centro-Oeste do Estado. Angelo Oswaldo também acompanhou o seminário e dialogou com os participantes sobre a política estadual de cultura, lembrando que Minas Gerais tem hoje cerca de 450 museus.

O secretário estadual visitou o projeto de arte-educação do diretor teatral Márcio Gato e, em seguida, as cidades de Carmo da Mata e São Francisco de Paula. Na primeira, conheceu o Museu do Automóvel, em implantação pelo casal Mônica e Rúbio Fernal. Será um dos mais importantes museus dedicados ao automóvel no mundo, pela raridade dos veículos reunidos, a variedade do acervo e a qualidade da museografia. Para Angelo Oswaldo, o Estado e especialmente o Centro-Oeste ganham muito com o museu, a ser inaugurado no início de 2016, devendo alavancar atividades culturais e turísticas e revitalizar a economia regional. Em seguida, ele foi a São Francisco de Paula, onde visitou o projeto “Shakespeare e as Crianças”, com a professora Aimara da Cunha Resende.

Uma da principais animadoras do Centro de Estudos Shakespeareanos da UFMG e reconhecida internacionalmente pelos estudos sobre o dramaturgo inglês, Aimara Resende criou um núcleo de atividades, com base no teatro e na música, envolvendo 50 crianças e jovens da cidade. Há uma biblioteca e uma banda de música em funcionamento. O prefeito Altair Júnior da Silva acompanhou o secretário. Com o vice-prefeito e dirigentes municipais, eles visitaram a Matriz e a Igreja do Rosário, que constituem patrimônio a ser devidamente restaurado e preservado. Angelo Oswaldo anunciou que o projeto de Aimara Resende em São Francisco de Paula será o destaque de Minas Gerais nas comemorações dos 400 anos da morte de William Shakespeare, em abril de 2016.  


Como parte das comemorações dos seus 70 anos e dos 50 anos da Casa do Jornalista, o Sindicato realiza no próximo dia 30/11, segunda-feira, a partir das 20h, uma solenidade de entrega do Relatório da Comissão da Verdade dos Jornalistas Mineiros à Comissão da Verdade de Minas Gerais e assinatura de um termo de cooperação, para continuidade dos trabalhos. Na mesma solenidade serão feitas homenagens aos irmãos Betinho, Henfil e Chico Mário, mineiros que se notabilizaram na luta pela democracia e pelos direitos humanos.

A homenagem ao sociólogo Herbert José de Souza, o Betinho, que neste mês teria completado 80 anos, vai rememorar a Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida, campanha que ele empreendeu nos últimos anos de vida, e que está na origem de programas governamentais atuais.

A homenagem a Henfil (Henrique de Souza Filho) será feita na forma de uma exposição dos seus desenhos, que marcaram profundamente os brasileiros, com seu caráter de crítica às desigualdades sociais, ao autoritarismo, à corrupção e aos comportamentos hipócritas.

Betinho faleceu em 1997, aos 61 anos; Henfil, aos 43, e o músico Chico Mário (Francisco Mário de Souza), aos 39, em 1988. Eles eram hemofílicos e contraíram o vírus da aids em transfusões de sangue.

As homenagens contarão com a participação dos filhos de Betinho, Henfil e Chico Mário – Daniel, Ivan e Marcos, respectivamente. Ivan é o curador da mostra dos trabalhos do pai – cartuns e histórias em quadrinhos, entre elas as dos célebres Fradinhos. A mostra permanecerá em exibição durante o mês de dezembro, na Casa do Jornalista (Avenida Álvares Cabral, 400, Centro, Belo Horizonte).

 

O Circuito Turístico Pico da Bandeira terá um estande no evento onde haverá degustação de café, considerado o melhor do Brasil, além de comidas típicas da gastronomia regional. O participante da feira poderá também conhecer as belezas naturais da região do Caparaó mineiro, durante a EXPOTUR-2015.

 

O evento será realizado no Shopping Mestre Álvaro, em Serra-ES, de 10h às 20h. 


 

Paisagens e retratos datados do final do século XIX até meados do século XX, com instigante potencial para estudos acadêmicos, serão expostos, na Sala Multiuso do Museu Mineiro, a partir desta quinta-feira (26/11). As obras da pinacoteca do museu estavam, até então, na Sala das Sessões, que será liberada para restauração. O polêmico quadro “A Má Notícia”, assinado por Belmiro de Almeida, ocupará lugar de destaque ao fundo da sala.

Além das pinturas já expostas anteriormente, serão promovidas exposições temporárias para que o público tenha acesso à magnitude das obras que integram o rico acervo pictórico do Museu Mineiro, instituição vinculada à Superintendência de Museus e Artes Visuais, da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais e integrante do Circuito Liberdade.

A tela em destaque na mostra, “A Má Notícia”, expressa a emoção de uma jovem mulher após receber uma carta com tarja preta, expressando luto. Curiosamente, a data do quadro, 1897, remete ao ano em que a capital de Minas Gerais mudou de Ouro Preto para Belo Horizonte, fato que deu margem à interpretação popular de que a má notícia era a mudança da capital.

As paredes laterais da Sala Multiuso, por sua vez, abrigarão paisagens do acervo, com obras de Aníbal Matos, Fernando Rocha, Renato de Lima, José Marques Campão, José Marques Campão, Henrique Massena e Alberto Delpino.

Na entrada da sala, estará exposta uma pequena coleção com obras de Rodelnégio, Heider e Honório Esteves. Disposição que corresponde à Programação do Museu Mineiro e do Arquivo Público Mineiro na semana da Consciência Negra.

No corredor de acesso ao 2º pavimento do museu, serão fixados os mais antigos retratos da coleção, dentre eles: Retrato de D. Maria I, Retrato de Guido Tomaz Marlière, Retrato de Afonso Pena, Retrato de Crispim Jacques Bias Fortes, Capitão João Coelho de Magalhães e Joaquim Gasparino.

A mostra possibilita ao público a fruição de algumas das obras da pinacoteca, que serão substituídas, sistematicamente, até a abertura da nova exposição permanente, que ocupará futuramente todo o prédio do Museu Mineiro.

Sobre “A Má Notícia”

Em outubro de 1897, praticamente às vésperas da transferência oficial da capital do Estado para a então Cidade de Minas (atual, Belo Horizonte), Belmiro de Almeida esteve em Ouro Preto. Na oportunidade, o pintor trazia consigo uma tela, feita em Paris, para exibi-la na cidade histórica. A obra, que recebeu o nome de ‘A Má Notícia’, tem inspiração semelhante ao realismo que marcou Arrufos, tela de 1887. Ficou exposta por algum tempo no salão do Liceu de Artes e Ofícios de Ouro Preto com ótima repercussão, considerando a alta frequência de visitação do público.

Adquirida pelo Governo, foi levada à nova capital, sendo então colocada no Palácio da Presidência (Palácio da Liberdade). Uma lenda de mau agouro cercou a tela de Belmiro de Almeida, que fora apontada como responsável por percalços com governadores no início do século XX. A tela transitou por várias repartições públicas, sempre rejeitada, até ficar sob a guarda do Arquivo Público Mineiro. Hoje, a pintura integra o acervo do Museu Mineiro, sendo objeto de apreciação e pesquisa.

A Pinacoteca do Museu Mineiro

Constituída no âmbito do Governo de Minas Gerais, no início da década de 1970, por iniciativa de D. Coracy Uchoa Pinheiro, esposa do governador Israel Pinheiro, a Pinacoteca do Estado foi aberta ao público no dia 2 de março de 1971, em uma sala do Palácio da Liberdade.

A coleção foi organizada sob a coordenação do escritor Murilo Rubião e do artista e crítico de arte Márcio Sampaio, que recolheram obras do acervo do Arquivo Público Mineiro e do próprio Palácio da Liberdade. Também foram reunidos quadros de artistas plásticos contemporâneos da época. Cada um desses era contatado para que fizessem a doação de uma obra representativa de sua carreira, e muitos deles, generosamente, doaram significativos trabalhos para essa finalidade.

Tal primeira iniciativa pretendia ampliar a coleção com vistas à implantação de um futuro museu estadual. E isso de fato ocorreu com a instalação, na década seguinte, do Museu Mineiro, dedicado à cultura mineira. Inaugurado em 10 de maio de 1982, o Museu ocupa este prédio, edificação eclética de fins do séc. XIX, tombada pelo IEPHA, onde funcionou o antigo Senado Mineiro e, posteriormente, a Pagadoria Geral do Estado.

Além do acervo da Pinacoteca do Estado, o Museu Mineiro recebe outras coleções de diversas tipologias, como também recolhe permanentemente obras de artistas de destacada produção, datadas desde o século XIX até os dias atuais. Várias dessas obras estão expostas nas salas do pavimento superior da edificação, compondo a exposição Colecionismo Mineiro.

SERVIÇO:

EVENTO: “A Má Notícia” obra de Belmiro de Almeida, de 1897, volta ao Museu Mineiro.

DATA:  26 de novembro de 2015

HORÁRIO: às terças, quartas e sextas-feiras das 10h às 19h; às quintas-feiras das 12h às 21h; aos sábados e domingos das 12 h às 19 h.

LOCAL: Museu Mineiro - Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários, Belo Horizonte – MG

GRATUITO

INFORMAÇÕES: (31) 3269-1103

 

A inclusão do critério Turismo no ICMS é resultado de esforço coletivo entre as Associações de Circuitos Turísticos e a Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur) e visa à descentralização de recursos. Tem também por objetivo estimular a implementação de uma gestão municipal voltada para o turismo, além de incentivar o aumento dos investimentos no turismo local, promover melhorias nos serviços, aumentar o potencial turístico, oferecer mais atrações e, assim, fortalecer o turismo no interior de Minas Gerais e oferecer produtos turísticos que estimulem os viajantes a permanecer por mais tempo nos destinos. 

De acordo com o secretário de Estado de Turismo, Mário Henrique Caixa, “o aumento de municípios habilitados é muito positivo para o turismo. Faz parte de uma estratégia maior, que busca dar mais autonomia para as cidades incrementarem o setor. Além disso, estamos alinhados com o governo estadual e a política de regionalização que está sendo posta em prática através dos territórios de desenvolvimento”, afirma. O recurso oriundo do ICMS Turístico poderá ser investido em ações, programas e projetos voltados para o desenvolvimento turístico dos municípios.

 

Requisitos - Os requisitos mínimos para habilitação do município são: participar de uma Associação de Circuito Turístico reconhecida pela SETUR/MG, nos termos do Programa de Regionalização do Turismo no Estado de Minas Gerais; ter elaborada e em implementação uma política municipal de turismo; possuir Conselho Municipal de Turismo (Comtur), em funcionamento e possuir Fundo Municipal de Turismo (Fumtur), em funcionamento. Também é desejável que o município participe nos critérios ICMS Meio Ambiente e Patrimônio Cultural da Lei Robin Hood.

 

ICMS Turístico - A inclusão do critério Turismo no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em Minas Gerais ocorreu através da Lei n.º 18.030/2009, também conhecida como Lei Robin Hood.

 

A relação dos municípios habilitados e dos seus respectivos índices provisórios está publicada na imprensa oficial do dia 11/11/2015. Após a publicação a relação também poderá ser consultada no site http://www.turismo.mg.gov.br/icms-turistico.


A imersão lusitana do Zimun

Depois de crowdfunding, banda expoente na cena mineira é convidada para residência artística em Lisboa.

 

Publicado em 23/11/2015 - Manuella Barbosa - Especial para O Tempo 

 Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. O ditado popular parece se aplicar com precisão à carreira em ascensão da banda mineira Zimun, que acaba de retornar de uma residência artística de uma semana na capital portuguesa. Um ou outro leitor já deve ter dançado ao som da banda de street jazz, que se apresentou no Savassi Jazz Festival, em 2011, e nas edições de 2013 e 2014 da Virada Cultural de BH.

Zimun? Sim. O significado? Certa vez afirmaram, em tom jocoso, terem feito um pacto para não responder a essa pergunta. Formada por Thiago Matéria Prima (vocal), Fernando Castilho (vocal), Edgard Dedig (guitarra), Ravel Veiga (baixo), Gabriel Bruce (bateria), Ygor Rajão (trompete), Anderson Neves (percussão) e Felipe Villas-Boas (direção musical), todos entre 27 e 42 anos de idade, a banda Zimun incorpora influências do rap, do acid jazz, do soul, do funk e do afrobeat. Formada em 2009, a banda já exibia, cinco anos depois, dois EPs (“Surreal”, de 2013, e “Alcançando o Céu com os Pés no Chão”, de 2011) e um CD (“Pra Frente”, de 2014). Com esse currículo, os moços começaram a achar Belo Horizonte pequena.

Daí para alcançar o Velho Mundo foi um pulo. Ainda em 2014, o septeto belo-horizontino foi convidado pelo projeto Espírito Mundo para uma série de shows na Itália, um indício de que o som deles tinha potencial para agradar ouvidos europeus. Como o projeto não arcaria com todos os custos, lançaram mão de uma campanha de financiamento colaborativo, também conhecido como crowdfunding, no site Variável 5: arrecadaram R$ 9.880, verba com a qual custearam hospedagem, alimentação e transporte dentro da Europa.

E, assim, caíram na estrada. Do indício gerou-se uma certeza: foram um total de 16 shows, não somente na Itália, mas também em Portugal, sob a batuta do produtor lisboeta Nuno Saraiva, da Lusitanian Publishing. “Por meio do Nuno recebemos a carta-convite para a residência artística em Lisboa este ano”, conta Thiago Matéria Prima, um dos vocalistas.

Desta vez não foi necessário iniciar uma campanha de financiamento coletivo para viabilizar a empreitada: as oito passagens, contando a do diretor musical, Felipe Villas-Boas, foram cedidas pelo programa de intercâmbio cultural Música Minas. Hospedagem e alimentação ficaram a cargo do Espaço Espelho d’Água, um complexo artístico que habita um edifício dos anos 40 com 1.200 m² e é composto por um restaurante, um café e uma sala de concertos. Algo como o Palácio das Artes de Lisboa.

Foi ali, às margens do rio e nas proximidades imediatas de um famoso ponto turístico lisboeta, o Monumento Padrão dos Descobrimentos, que os meninos da banda Zimun sorveram da cultura musical portuguesa e angolana por sete dias. Segundo o vocalista Thiago Matéria Prima, foi fácil conseguir inspiração: “A vista era maravilhosa, à beira do rio Tejo. O local oferece várias intervenções artísticas, estávamos rodeados de artistas o tempo todo”.

Durante o período de imersão total (ensaios diários das 10h às 12h e das 15h às 22h) trabalharam com dois artistas. O músico NBC, um dos expoentes do hip hop tuga, o hip hop português, e o cartunista angolano Lindomar De Sousa, chamado de “Lindox”. Sobre essa parceria, Thiago Matéria Prima diz: “Foi uma proposta inusitada e marcante, porque o Lindox é um cartunista que se propôs a ilustrar a nossa residência artística. Ou seja, Zimun em forma de cartoon”.

Do prolífero encontro com NBC, o músico, saiu uma de um total de três composições, “feitas com todo o esmero”, durante a estadia em Portugal. “Uma das delas se chama ‘Cidadão do Mundo’ e é uma coisa mais jazz, mais o estilo que molda o Zimun mesmo”, diz o vocalista. “É uma composição mais introspectiva e com veias melódicas, mais bem construídas”.

Sobre as duas composições restantes, Thiago Matéria Prima diz: “Uma delas é mais funk e foi feita em parceria com o NBC. A terceira é uma fusão de jazz com mais ‘brasilidade’, tem um pouco de frevo, um pouco de afoxé... Enfim, uma série de elementos brasileiros”. Ainda estão sem nome, à espera de serem batizadas. “Na hora certa a gente vai criar um nome legal para elas, pode deixar”, gargalha o músico.

O trabalho com NBC foi prazeroso, afirma o belo-horizontino: “Já tivemos uma conversa para levá-lo para tocar com a gente no Brasil. Será um prazer apresentar a nossa BH a ele”. Matéria Prima sublinha a riqueza da música portuguesa contemporânea: “Infelizmente, nos é apresentado muito pouco dessa música no Brasil. Tem o Slow J, o Valete, o João Pires, que destoa do tipo de música que fazemos, mas que ainda assim admiramos demais o trabalho… Enfim, a música feita em Portugal e nas antigas colônias, como Angola, é realmente fantástica”.

Quando essa reportagem foi feita, o Zimun estava se preparando para o show de despedida da residência artística. Thiago Matéria Prima: “Esse show é especial, porque é o resultado de todas as conversas, músicas, contatos, paisagens e vinhos que absorvemos aqui”, reflete ele, poético. A data coincide com os 40 anos de independência de Angola, o que, para Thiago Matéria Prima, passou a ter importância a partir de agora: “Esse espaço (o Espaço Espelho d’Água) nos acolheu com muita abertura, e essa cidade tem um contexto poético muito grande. Queremos estreitar os laços com Angola, com Portugal, afim de manter vivo o que aprendemos e vivenciamos aqui nesse dias”.

Crédito: Divulgação

Leia na Fonte.


A Fundação de Arte de Ouro Preto – FAOP, a Biblioteca Pública Municipal, o Ateliê de Psicanálise, o Fórum de Igualdade Racial de Ouro Preto (FIROP) e o Cine Vila Rica promovem o I Ciclo de Debates sobre Políticas de Afirmação da Cultura Afro-brasileira entre os dias 13 e 22 de novembro de 2015.

O programa busca contribuir para a promoção social e cultural da população negra abordando a arte e o artesanato afro-brasileiro, o samba, a capoeira, o negro na história do Brasil e na literatura, a importância da cidade de Ouro de Preto na formação econômico-social e cultural de Minas e do Brasil, os valores civilizatórios afro-brasileiros, entre outras temáticas afins ou contempladas pelo Estatuto da Igualdade Racial e pelo Plano Nacional de Políticas Públicas de Igualdade Racial e da Juventude. Além de palestras, o evento conta com apresentações culturais, filmes, oficina, roda de conversa e cortejo pela cidade.

A programação é gratuita e aberta ao público.


Cantor e compositor, dono de um dos timbres vocais mais marcantes da Música Popular Brasileira, o carioca Luiz Melodia sobe ao palco do Grande Teatro do Palácio das Artes acompanhado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, sob regência do maestro Sérgio Gomes, para o encerramento da temporada 2015 da série Sinfônica Pop.

No programa, estarão canções que se destacam na carreira de Melodia, como Pérola Negra e Estácio Holly Estácio, além de clássicos da MPB, como Codinome Beija-flor, de Cazuza. Os arranjos das 15 músicas a serem apresentadas são originais, compostos pelo Maestro Marcelo Ramos, ex Regente titular da OSMG, e pelo pianista e arranjador Fred Natalino.

Filho de pai sambista e criado no morro do Estácio, no Rio de Janeiro, foi ainda na adolescência que Luiz Melodia começou a compor canções e envolver-se estreitamente com a música. Apesar de suas raízes musicais estarem no samba, Melodia incorpora às suas composições ritmos como jazz, rock e soul, criando um estilo ímpar e genuinamente brasileiro.

Segundo Cláudia Malta, diretora de Produção Artística da Fundação Clóvis Salgado, seu distinto timbre vocal se encaixa perfeitamente na proposta da OSMG nesta Série, que busca aproximar do mundo erudito toda a diversidade da MPB. “A Música Popular Brasileira é um dos signos da criatividade do nosso povo. Luiz Melodia se destaca por essa versatilidade, por incorporar diferentes ritmos à sua obra e, certamente teremos um belo exemplo de toda essa diversidade”, diz.

Para Luiz Melodia, a série Sinfônica Pop inova ao oferecer ao público a oportunidade de entrar em contato com tipos de música bem diferentes, mas que ainda assim apresentam importantes pontos de congruência. De acordo com ele, é um momento único para o artista, que dificilmente tem a possibilidade de se apresentar com grande aparato como o oferecido pelo projeto. “Você passa o ano inteiro tocando com uma banda, com cinco ou seis integrantes ou até mesmo com voz e violão. Ter essa possibilidade de se apresentar com uma Orquestra Sinfônica, é maravilhoso. O som que você faz se transforma completamente; é tudo muito mais grandioso”, ressalta.

Em perfeita sincronia – O repertório de Luiz Melodia selecionado para a Série Sinfônica Pop representa um verdadeiro panorama da carreira do artista, que mescla seus grandes sucessos com composições do último CD, chamado Zezima. Para o sambista, é importante apresentar ao público um pouco de tudo. “Tem algumas músicas que não podem faltar, que todo mundo vai gostar de ouvir. Mas é importante também mostrar o que há de novo, como as músicas Cheia de Graça, Papai do Céu e Cura, que são algumas canções que estou fazendo agora”, explica.

Para o concerto com a Orquestra Sinfônica, Luiz Melodia afirma que as expectativas são grandes. “É sempre muito bom me apresentar com uma Orquestra como a Sinfônica de Minas, em um estado que eu admiro e gosto muito”.

Sinfônica Pop – Trata-se de uma série em que a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais convida artistas para apresentar o rico repertório de nossa música popular. Nessa parceria artística, a OSMG mostra toda a sua versatilidade, proporcionando ao público uma forma singular de fruição da MPB. Grandes nomes da música brasileira já se apresentaram ao lado da OSMG como Zizi Possi, Wagner Tiso, Nana Caymmi, João Bosco, Gal Costa, Rosa Passos, Milton Nascimento, Lenine, Ivan Lins, Mônica Salmaso e Filipe Catto.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das mais ativas orquestras do país. Em 2013, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais pela lei 20.628. Em permanente aprimoramento da sua performance, a OSMG cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Executa repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo, além de grandes sucessos da música popular, com a série Sinfônica Pop. Seus regentes titulares foram: Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

Sérgio Gomes – regente – Graduado em trompa pela UFMG, nasceu no Rio de Janeiro onde começou seus estudos musicais com seu pai, maestro Sebastião Gomes, aos 10 anos, e de trompa na Escola de Música de Brasília, aos 11 anos. Em 1977 passou a integrar a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas como primeiro trompista. Em 1981, foi convidado para atuar na Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, como primeiro trompista e solista. Em 2000, participou da primeira turnê internacional da OSESP, sob a regência de John Neschling e Roberto Minczuk. Em 2011, atuou na Orquestra Sinfônica Del Sodre, em Montevidéu. Foi professor do Cefart da FCS e professor da Escola de Música da UEMG. Atuou como assistente dos maestros Holger Kolodziej, Marcelo Ramos e Roberto Tibiriçá. Esteve à frente da OSMG nas séries Sinfônica no Museu, Concertos Educativos, Concertos no Parque, Concerto na Cidade, Sinfônica ao Meio-dia e Sinfônica em Concerto. Atualmente, é primeiro trompista solista e regente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. 

Programa:

Abertura

Arranjo – Fred Natalino

Magrelinha - Luiz Melodia

Arranjo – Fred Natalino

Vale quanto pesa - Luiz Melodia

Arranjo – Fred Natalino

Estácio Holly Estácio -Luiz Melodia

Arranjo – Fred Natalino

Dores de amores -Luiz Melodia

Arranjo - Marcelo Ramos

Codinome Beija-Flor - Cazuza/Ezequiel Neves/Reinaldo Arias

Arranjo – Fred Natalino

Fadas -Luiz Melodia

Arranjo - Marcelo Ramos

Papai do Céu -Luiz Melodia

Arranjo - Marcelo Ramos

Salve linda (canção sem esperança) - Luiz Melodia

Arranjo – Fred Natalino

Juventude transviada - Luiz Melodia

Arranjo – Fred Natalino

Cura - Luiz Melodia/Renato Piau

Arranjo – Marcelo Ramos

Cheia de graça - Luiz Melodia/Ricardo Augusto

Arranjo – Marcelo Ramos

Cara a cara - Luiz Melodia/Renato Piau

Arranjo – Marcelo Ramos

Que loucura - Sergio Sampaio

Arranjo – Marcelo Ramos

Pérola negra – Luiz Melodia

Arranjo – Fred Natalino


Mais de 120 pessoas participaram, em Viçosa, da etapa final da 5ª Rodada Regional do ICMS Cultural, promovida pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) em parceria com as prefeituras.

O encontro aconteceu na antiga estação ferroviária da cidade e reuniu, entre membros dos conselhos municipais, chefes de setores de patrimônio das prefeituras, secretários municipais e outros profissionais, agentes de mais de 70 cidades de Minas Gerais.

No encontro, foi discutido o futuro do ICMS Patrimônio Cultural e debatidas as políticas públicas existentes no Estado para a preservação dos bens culturais, sejam eles materiais ou imateriais. 

Amparo do Serra foi o município com o maior número de representantes. Oito dos 16 integrantes do Conselho Municipal de Patrimônio Cultural da pequena cidade de 5 mil habitantes estiveram no evento em companhia da

“Achei oportuno envolver os conselheiros neste processo e mostrar a eles a importância do papel de cada representante na efetivação das políticas públicas de preservação da nossa história”, disse a secretária de Governo de Amparo da Serra, Monalisa de Paula Mucida Couto.

Cíntia Fontes Ferraz, chefe do Departamento de Cultura e Patrimônio Histórico de Viçosa, ficou satisfeita com o resultado do encontro. “Sediar a Rodada é uma oportunidade de proporcionarmos aos municípios uma aproximação maior entre todos que vieram em busca do mesmo objetivo”, afirmou.

Alcance 

Anunciada pela Presidente do Iepha-MG, Michele Arroryo, em Januária, no Norte do estado, a 5ª Rodada Regional do ICMS Cultural passou, entre 10 de setembro e 5 de novembro, por 10 cidades mineiras: Guaranésia, no Sul; Formiga, Oeste; Nova Lima e Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte; Diamantina, Alto Jequitinhonha; Pirapora, Norte; Governador Valadares, Vale do Rio Doce; Araxá, Triângulo Sul; e Viçosa, Caparaó.

Neste período, mais de 600 representantes de aproximadamente 400 municípios participaram dos encontros promovidos pelo Iepha-MG. Durante as Rodadas, o Instituto estabeleceu um processo de diálogo com os gestores públicos dos municípios participantes do programa ICMS Patrimônio Cultural.

O objetivo foi coletar sugestões e propostas para alterações nos critérios a serem encaminhados ao Conselho Estadual do Patrimônio, órgão regulador do programa. Foram, também, prestados esclarecimentos sobre os critérios para a transferência, prevista em lei estadual, de recursos do ICMS aos municípios, prevista em lei estadual.


Estão abertas as inscrições para o 43º Concurso Nacional de Presépios, promovido pela Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP.

O concurso busca divulgar, incentivar e preservar a tradição de uma das representações mais significativas do Natal, valorizando a arte, os modos de fazer, os saberes, a memória, a religiosidade e as técnicas de artistas e artesãos de todo país.

Os inscritos concorrem a prêmios no valor total de R$3.200,00 (três mil e duzentos reais) que serão divididas da seguinte forma:

Primeiro Lugar| Júri artístico - R$ 1.000,00 (mil reais)

Segundo Lugar | Júri artístico - R$ 700,00 (setecentos reais)

Terceiro Lugar | Júri artístico - R$ 500,00 (quinhentos reais)

Primeiro Lugar | Júri popular - R$ 1.000,00 (mil reais)

As obras ficam expostas para votação na Galeria do Centro Cultural Fiemg, localizado na Praça Tiradentes em Ouro Preto, do dia 16 de dezembro de 2015 a 06 de janeiro de 2016.

A utilização de materiais e técnicas ficarão à escolha do participante e as inscrições são gratuitas, podendo ser realizadas presencialmente na sede da FAOP ou pela postagem de todos os materiais solicitados via Correio, até a data limite.

A ficha de inscrição e o edital completo encontram-se no site da FAOP: www.faop.mg.gov.br.

Serviço:

Concurso Nacional de Presépios
Data das inscrições:
21 de outubro a 04 de dezembro de 2015
Edital e Ficha de Inscrição:
www.faop.mg.gov.br ou na sede administrativa da FAOP, localizada na Rua Alvarenga, 794, Bairro Cabeças | Ouro Preto | Minas Gerais. CEP: 35.400-000


 

Padre Victor, conhecido também como o “Anjo Tutelar”, nasceu na cidade de Campanha, mas paroquiou em Três Pontas por 53 anos, onde faleceu no dia 23 de setembro de 1905. Admirado por sua dedicação, pregou sempre pela fé, pela esperança, pela fortaleza e, sobretudo, pela caridade. Suas virtudes e milagres foram avaliados pelo Vaticano e em 1993 iniciou-se o processo de beatificação e canonização do Servo de Deus. Em 2012, o Papa Bento XVI reconheceu Padre Victor como Venerável.

 

Para o Secretário de Estado de Turismo, Mário Henrique Caixa, o evento em sua terra natal é de muita emoção. Caixa faz questão de parabenizar seus conterrâneos. “Esse momento foi muito esperado por todos nós, fizemos várias reuniões para que tudo ocorresse bem. Nosso Venerável Padre Victor será beatificado e homenageado com louvor. Comemoro junto com todos os trespontanos e romeiros”, destaca Caixa.

A expectativa é de que Três Pontas receba mais de 100 mil pessoas, entre fiéis e autoridades. A Igreja Matriz Nossa Senhora d’Ajuda contará com grandes telões para a transmissão da Missa de Beatificação, que será transmitida ao vivo pela TV Alterosa e pela TV Aparecida. No domingo (15) a celebração continuará com uma Missa em Ação de Graças às 10h30 e às 18h30 acontecerá uma procissão luminosa com a imagem do Padre Victor, saindo do Carmelo São José para Matriz d’Ajuda. 

 

O evento contará com 90 representantes dos Circuitos Turísticos, e também com cerca de 50 empresários mineiros, que possuem representação em mais de 470 municípios de todas as regiões do estado. Destacam-se ainda a participação do Secretário de Estado de Turismo, Mário Henrique Caixa, e do Deputado Estadual e ex-secretário de Estado de Turismo, Geraldo Pimenta.

 

Para o secretário Caixa, “desde que assumi a Setur, é meu desejo realizar este encontro. E este, particularmente, será muito especial. Vamos reunir a iniciativa privada, e a gestão pública, ligando esses dois polos tão distantes e, ao mesmo tempo, tão complementares”, diz.

 

A abertura oficial do evento será realizada no dia 30 de novembro, às 19h, no Hotel Canto da Siriema.

 

 

PROGRAMAÇÃO:

 

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As atividades culturais promovidas por projetos de extensão universitária foram tema do 46º Encontro Regional do Fórum dos Pró-Reitores de Extensão das Instituições Públicas de Educação Superior da Região Sudeste - Forproex Sudeste. O evento aconteceu na semana passada na Universidade Federal de Lavras - UFLA.

O Superintendente de Interiorização e Ação Cultural da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), João Miguel, participou da mesa “Corredor Cultural Sudeste”, que leva o nome do projeto de intercâmbio cultural entre as universidades integrantes do Fórum.

A proposta é possibilitar que as produções culturais de uma instituição circulem por outras, promovendo a difusão da cultura no Sudeste e ampliando a oferta de opções culturais às comunidades.

Mesa do Forproex Sudeste. Crédito: Divulgação

João Miguel reconheceu a importância da iniciativa e indicou a possibilidade de parceria com a SEC. “Estamos preocupados em construir uma política efetiva de cultura, e isso será possível com parcerias como essa”, avaliou o superintendente.

O coordenador geral de Relações Estudantis da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (SESu/MEC), Vicente de Paula Almeida Júnior, também participou do evento.  Para a coordenadora da mesa, professora Dalva Maria de Oliveira Silva, a articulação entre o Forproex Sudeste, os governos dos quatro estados e os ministérios da Cultura e da Educação poderá resultar em uma convergência de forças capaz de transformar o Corredor Cultural Sudeste em uma política pública.

Mais informações no site da UFLA.

Por Aline Rosa de Sá.


 

Concluindo as comemorações dos 150 anos de Carl Nielsen, o regente convidado Carlos Kalmar apresenta, nos dias 26 e 27 de novembro, às 20h30, na Sala Minas Gerais, a Sinfonia nº 4, op. 29, “A Inextinguível”, uma das sinfonias de destaque do compositor dinamarquês. O pianista Ricardo Castro retorna a Belo Horizonte e, com a Filarmônica de Minas Gerais, apresenta o Concerto nº 2 em Si bemol maior, op. 83, de Johannes Brahms. Completando o programa, a Orquestra interpreta Música Celestis, de Kernis.

Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais.

 

O regente convidado Carlos Kalmar

Kalmar. Crédito: Michael Jones

Carlos Kalmar nasceu no Uruguai, filho de pais austríacos. Começou seus estudos de violino aos seis anos de idade e, aos quinze, voltou com a família para a Áustria, a fim de estudar regência com Karl Osterreicher na Academia de Música de Viena. Atuou como diretor musical da Sinfônica de Hamburgo, da Filarmônica de Stuttgart, da Tonnkunsterorchester de Viena e do Teatro Anhaltisches em Dessau, Alemanha. Está em sua décima terceira temporada como diretor musical da Sinfônica do Oregon. Também é regente titular e diretor artístico da Orquestra RTVE, em Madrid, diretor artístico e maestro principal do Festival de Música Grant Park, em Chicago. Já regeu algumas das mais importantes orquestras do mundo e é também um conceituado maestro de ópera. Registrou obras de Lalo com a Orquestra RTVE de Madrid (Warner Classics). Além do CD Music for a Time of War, gravou mais dois álbuns com a Sinfônica do Oregon. Pelo selo Cedille gravou compositores norte-americanos, Szymanowski, Martinu e Bartók. Gravou Joachim e Brahms com a Sinfônica de Chicago e também Dohnanyi, Enescu e D Albert com a Sinfônica da BBC da Escócia e o violoncelista Alban Gerhardt (Hyperion).

 

O pianista Ricardo Castro

Ricardo Castro é pianista, regente de orquestra, educador e administrador cultural. Vencedor dos concursos Internacional da ARD de Munique, Rahn de Zurique e Pembaur de Berna, foi o primeiro latino-americano a vencer o Concurso Internacional de Piano de Leeds, um dos mais importantes do mundo, o que impulsionou sua carreira internacional. Atuou como solista da BBC Philharmonic de Londres, Orquestra da Suisse Romande, English Chamber Orchestra, Academy of St. Martin in the Fields, Sinfônica de Birmingham, Filarmônica deTóquio e Mozarteum de Salzburg. Tocou sob regência de Sir Simon Rattle, Yakov Kreizberg, Alexander Lazarev, John Neschling, Kazimierz Kord e Michioshi Inoue. Com a Filarmônica de Minas Gerais, apresenta-se pela quinta vez. Ricardo é fundador e diretor artístico do Neojiba, Núcleo Estadual de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia. Com a Orquestra Jovem da Bahia tem se apresentado em importantes salas do mundo, além dos concertos regulares no Teatro Castro Alves, em Salvador. Ricardo Castro recebeu, em 2011, o Prêmio Bravo como Personalidade Cultural do Ano. Em 2013 foi o primeiro brasileiro a receber o título de Membro Honorário da Royal Philharmonic Society de Londres. Além de seu trabalho artístico e educativo com o Neojiba, Ricardo leciona Piano na Haute École de Musique de Lausanne, Suíça.

O repertório

Johannes Brahms (Alemanha, 1833- Áustria, 1897) e o Concerto para piano nº 2 em Si bemol maior, op. 83(1878/1881)

Brahms compôs dois concertos para piano, separados por um intervalo de mais de vinte anos. O Concerto nº 2foi planejado como uma grande sinfonia com piano, em quatro movimentos. A obra tem proporções inéditas e os pianistas a consideram uma das mais difíceis do repertório, devido à profundidade de sua expressão e à complexidade da escrita. As exigências feitas a toda a orquestra se equiparam às do piano. Sobretudo — e apesar de suas dimensões —, o concerto consegue o milagre de revelar, dentro do aparato orquestral, a intimidade do discurso da música de câmara, sugerindo uma ampliação das obras de Brahms para cordas e piano.O Concerto em Si bemol maior foi apresentado pela primeira vez em Budapeste, a 9 de novembro de 1881, com o autor ao piano. Brahms dedicou-o a seu velho professor Marxsen.

 

Aaron Kernis (Estados Unidos, 1960) e a obraMusica Celestis(Versão original, 1990 – Versão para orquestra de cordas, 1991)

A imersão em obras medievais, especialmente no misticismo musical da monja beneditina Santa Hildegard de Bingen, reforçada pela imagem celestial do canto dos anjos em louvor a Deus, foram as principais influências para o compositor norte-americano Aaron Jay Kernis produzir, em 1990, seuQuarteto de Cordas nº 1,do qual faz parte oAdagio - Musica Celestis, como segundo movimento. Em 1991, Kernis, o arranjou para orquestra de cordas. Desde a estreia dessa versão, em 1992, por Ransom Wilson à frente da Sinfônica de San Francisco,Musica Celestistem sido a obra mais executada do compositor. Segundo a sucinta descrição de Kernis, Musica Celestis baseia-se em uma melodia simples, desenvolvida em amplo padrão harmônico, através de uma série de variações e modulações emolduradas por uma introdução e uma coda. Estruturada como uma passacaglia barroco-minimalista, a obra possui variações que se adensam a cada seção e extinguem-se celestialmente, com sons em surdina, sem vibrato e em harmônicos.

 

Carl Nielsen (Dinamarca, 1865-1931) e aSinfonia nº 4, op. 29, "A Inextinguível"(1914/1916)

O próprio compositor dinamarquês Carl Nielsenbatizou de “A inextinguível” sua quarta obra do gênero sinfônico. Não por sugerir a representação objetiva de uma sinfonia sem fim, mas pela expressão musical de algo que não pode ser dominado: a continuidade da vida.A dramática interação narrativa dos temas e motivos melódicos em A Inextinguível deve-se, em grande parte, à eclosão da Primeira Guerra Mundial. Mesmo não envolvendo diretamente Nielsen e seu país, a guerra afetou-os profundamente.O compositor criticou a desfiguração do movimento nacionalista causada pela guerra: “o sentimento pátrio, que até aqui tinha sido considerado como algo de nobre e belo, transformou-se numa espécie de doença espiritual que devora tudo com ódio enlouquecido".Os anos que abarcam a elaboração da Sinfonia Inextinguível – 1914 a 1916 – foram os únicos nos quais Nielsen pôde se dedicar quase que exclusivamente à composição.A despeito do longo prazo para compor a obra, o autor só finalizou a Sinfonia cinco dias antes da primeira apresentação, ocorrida em janeiro de 1916.

 

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Hoje em sua sede própria, a Sala Minas Gerais, a Orquestra Filarmônica foi criada em 2008, com o intuito de inserir Minas nos circuitos nacional e internacional da música orquestral. Formada por 94 músicos, vindos do Brasil, Europa, Ásia, Américas e Oceania, e sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra rapidamente alcançou reconhecimento do público e da crítica especializada. Administrada pelo Instituto Cultural Filarmônica, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), a Filarmônica mantém sua estrutura artística e executa sua vigorosa programação por meio de recursos públicos e privados, auditados anualmente para validar sua gestão.

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

   
   
   

Série Presto

26 de novembro - 20h30

Sala Minas Gerais

Série Veloce

27 de novembro - 20h30

Sala Minas Gerais

 

Carlos Kalmar, regente convidado
Ricardo Castro, piano

BRAHMS                     Concerto para piano nº 2 em Si bemol maior, op. 83
KERNIS                                    Musica Celestis
NIELSEN                      Sinfonia nº 4, op. 29, "A Inextinguível"

Ingressos: R$ 30,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 40,00 (Mezanino), R$ 50,00 (Balcão Lateral), R$70,00 (Plateia Central) e R$90,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes e maiores de 60 anos, mediante comprovação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De segunda-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 15h.

Serão aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron


 

Entre os dias 6 a 30 de novembro, o setor de Referência e Estudos traz a exposição Cultura Africana – Identidade Brasileira, em cartaz no 3º andar do Anexo Professor Francisco Iglésias da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Os leitores poderão apreciar os destaques do acervo em que são mostradas a cultura africana e a importância fundamental que teve e tem para a identidade brasileira.

O objetivo é mostrar aos leitores a riqueza da cultura que os africanos e seus descendentes trouxeram para a identidade brasileira”, explica Maria Helena Evaristo, coordenadora do Educativo da Biblioteca Pública. Os leitores poderão contemplar obras como Literatura e Afrodescendência no Brasil: antologia crítica, de Eduardo de Assis; África e Brasil africano, de Marina de Melo, entre outros livros que exemplificam a cultura e identidade afro-brasileira.

A exposição Cultura Africana – Identidade Brasileira fica em cartazde 6 a 30 de novembro, no 3º andar do Anexo Professor Francisco Iglésias, rua da Bahia, 1889. A entrada é gratuita, com visitações na segunda, terça, quarta e sexta, das 8h às 18h, quinta, das 8h às 20h, e aos sábados, das 8h às 12h.

Serviço

Cultura Africana – Identidade Brasileira

Em cartaz: 6 a 30 de novembro de 2015. Segunda a sexta-feira, das 8h às 20h; quinta de 8h às 20h, sábado, das 8h às 12h

Local: 3º andar do Anexo Professor Francisco Iglésias – rua da Bahia, 1889

Entrada: Gratuita

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1204


Fundação Clóvis Salgado publica o Edital 005/2015 de Seleção de Candidatos para preenchimento de vagas para o Projeto Residência em Artes Cênicas (Dança/Teatro), apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa – FAPEMIG.

As inscrições para o processo seletivo estão abertas, são gratuitas e podem ser feitas até o dia 3 de dezembro, presencialmente ou via Correios.

Acesse o edital na íntegra


Para a realização das provas da Residência em Teatro, o candidato precisa fazer uma leitura prévia de textos selecionados.

Texto 1 - Referente à prova para a Residência em Teatro

Texto 2 - Referente à prova para a Residência  em Teatro

Criada em 2015, a Residência em Artes Cênicas é um grupo de pesquisa e extensão, que integra o Núcleo de Pesquisa em Artes Cênicas do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart.

O projeto busca promover uma visão apurada da arte e da formação técnica através da pesquisa científica no processo de criação artística e contribuir com a geração do conhecimento e inovação para as artes e a sociedade.


A Companhia Baobá Minasrealiza, em novembro de 2015,o VI Prêmio Zumbi de Cultura e Comemoração da Consciência Negra, em que serão premiadas pessoas com trajetórias marcadas pela valorização da cultura afro-brasileira e ações de fortalecimento da população negra no Brasil.

A cerimônia de entrega do Prêmio será realizada no dia 10 de novembro (terça-feira), às 19h30, no Sesc Palladium, comapresentações artísticas de Afoxé Bandarerê, Dona Jandira, Babilak Bah, Performance do Projeto Valores de Minas, Rita Silva, Bateria Imperatriz (Necup), Mestre Conga, Brasil African Vocal e Cia Baobá Minas.

Dando continuidade às festividades do Prêmio Zumbi de Cultura, no dia 18/11 (quarta-feira), às 19h, haverá a roda de conversa: “Resistência, arte e empreendedorismo”,  performances artísticas e shows (Grupo Fala Tambor, Brasil African Vocal, Cia Baobá Minas e Zaika dos Santos) na Sala Juvenal Dias, Palácio das Artes. Este ano, haverá ainda o lançamento da revista “Herdeiros de Zumbi: mestres, artistas e grupos culturais homenageados pelo Prêmio Zumbi de Cultura de 2010 a 2014”.

Desde 2010, o Prêmio Zumbi de Cultura é distribuído anualmente, nas seguintes categorias: Dança, Teatro, Música, Religiosidade, Literatura, Educação, Manifestação Cultural, Personalidade Negra, Menção Honrosa e Atuação Política. Como novidade, foi incluído o reconhecimento na categoria Protagonismo Juvenil.

Como ocorre a premiação

No período que antecede à realização do Prêmio Zumbi de Cultura, as indicações de nomes são feitas por grupos culturais e entidades ligadas ao movimento artístico e político negro, por meio da equipe de articulação do projeto.

Os indicados têm o nome e o histórico avaliados pela comissão julgadora do Prêmio, formada por representantes da sociedade civil, classe artística, poder público, articuladores do Prêmio e a idealizadora do projeto, Júnia Bertolino, diretora e coreógrafa da Companhia Baobá Minas.

Os eleitos são convidados a participarem do evento em que são homenageados e recebem o Prêmio Zumbi de Cultura, materializado em forma de uma linda e imponente escultura de bronze criada pelo artista plástico Jorge dos Anjos.

Companhia Baobá Minas

Criada em 1999 por Júnia Bertolino, a Companhia Baobá Minas aborda o cotidiano do negro, a cultura, ritmos, poesia e dança afro-brasileira do povo brasileiro no intuito de trazer o público uma imagem do negro em toda sua beleza e altivez. Além disto, atua para mostrar a cultura popular das diversas comunidades do território nacional, ressaltando valores e temáticas importantes desta cultura, como a oralidade, memória, ancestralidade e identidade, e sobretudo o notório saber dos mestres populares e a valorização da cultura de matriz africana.

A Cia Baobá Minas ressalta a importância da parceria com artistas e grupos culturais mineiros na realização dessa iniciativa que valoriza e fortalece ações culturais na cidade de Belo Horizonte.

PROGRAMAÇÃO VI PRÊMIO ZUMBI DE CULTURA

Dia 10 de novembro, 3ª feira – Premiação e shows

Horário: 19:30

Local: Sesc Palladium, no Grande Teatro – Rua Rio de Janeiro,

Exibição do Video: V Prêmio Zumbi de Cultura – Cia Baobá Minas (premiados 2014)

Atrações:Afoxé Bandarerê, Dona Jandira, Babilak Bah, Performance do Projeto Valores de Minas, Rita Silva, Bateria Imperatriz (Necup), Mestre Conga, Brasil African Vocal e Cia Baobá Minas.

Entrada franca, com retirada de ingressos meia hora antes.

Dia 18 de novembro, 4ª feira – Roda de conversa e shows

Horário: 19h

Local: Sala Juvenal Dias

Exibição do Video: V Prêmio Zumbi de Cultura – Cia Baobá Minas (premiados 2014)

Atrações: Roda de conversa “Resistência, arte e empreendedorismo”, shows com Grupo Fala Tambor, Brasil African Vocal, Cia Baobá Minas e Zaika dos Santos.

Entrada franca

Ficha técnica:

VI Prêmio Zumbi de Culturae Comemoração da Consciência Negra – Cia Baobá Minas

Realização: Companhia Baobá Minas

Produção: (Júnia Bertolino e Brígida Alvim)

Assessoria de Comunicação: Luciana Braga

Equipe de articulação: Madu Santos, Mara Evaristo, Julimar Melo e Zaika dos Santos.

Apoio institucional: Sesc Palladium; Fundação Clóvis Salgado; Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte; Prefeitura de Belo Horizonte; Governo de Minas Gerais.

Mais informações:

Luciana Braga, Assessora de Imprensa

Contatos: (31) 87429632

Júnia Bertolino, Diretora e coreógrafa da Cia Baobá Minas

(31) 9917-6762/9293-2047

Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.  ou baoba.danca@gmail..com

Blog do Prêmio Zumbi de Cultura:premiozumbidecultura.blogspot.com.br

Página no Facebookhttps://www.facebook.com/premiozumbideculturabh/ciabaobaminas

Site Companhia Baobá:www.ciabaoba.com.br


Natural de Itaobim, no Vale do Jequitinhonha, Tadeu Franco mudou-se para Belo Horizonte em 1978, quando teve sua estréia no Projeto Fim de Tarde, no Palácio das Artes. Viajou no "Expresso Melodia", caminhão-palco cujo show era transmitido pela Rádio Inconfidência. Apresentou-se em vários espaços artísticos até gravar com Milton Nascimento e Simone a música "Comunhão", de Milton e Fernando Brant, no disco "Anima".

 
Em 1984, lançou seu primeiro disco , "Cativante", com produção e direção de Milton Nascimento, arranjos de Wagner Tiso e Túlio Mourão. Outros CDs lançados durante sua carreira são “Orlando”, em que interpreta canções de Orlando Silva, o Cantor das Multidões, “Em Nome do Amor” (2006), e “Pop Roça” (2008). Atualmente, prepara o novo CD “Cigano Cigarra”. 
 
Nosso Chão, Nosso Som com Tadeu Franco vai ao ar nesta sexta-feira, 27 de novembro, a partir das 22h, na FM 100,9, ou pela rádio online.


Depois do sucesso da primeira edição, reunindo mais de 400 músicos mineiros, a próxima masterclass do Trompetes do Mundo em Minas Gerais será realizada, dia 28 de novembro, na Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Desta vez, o americano Jack Schantz, professor associado da Universidade de Akron e Coordenador de Estudos de Jazz, ministrará o curso intensivo de aperfeiçoamento.

Serão disponibilizadas 640 vagas para trompetistas, maestros, regentes de bandas civis e demais músicos interessados. As inscrições podem ser realizadas entre os dias 01 e 26 de novembro pelo site www.trompetesdomundomg.com.br.

As masterclasses gratuitas são resultado da proposta de intercâmbio cultural aprovada, no último mês, pelo programa Música Minas 2015. Por meio do repasse de R$ 31,5 mil, a Secretaria de Estado de Cultura - SEC viabilizou além da vinda dos especialistas, a ida do trompetista Adriano George e de seu grupo para a Trinity College, escola especializada fundada, em 1823, no estado de Connecticut (EUA).

Os músicos mineiros estiveram em contato com o professor Eric Galm, um dos maiores entusiastas da música popular brasileira nos EUA. O projeto foi um dos 12 selecionados pelo edital em outubro.

“O Música Minas tem um imenso poder de radiação, no que diz respeito à cadeia produtiva e criativa da música. Desenvolve o intercâmbio de fato, leva os talentos e potencialidades de Minas Gerais, traz o que o mundo tem de melhor para nosso Estado. Exemplo disso é o desempenho do festival de trompetes, que corresponde ao que se espera deste edital, a promoção do aperfeiçoamento e difusão da música mineira”, considera o superintendente de Interiorização e Ação Cultural, João Miguel.  

Ampliando o acesso

Iniciativa do trompetista mineiro Adriano George, o evento “Trompetes do Mundo em Minas Gerais” pretende, sobretudo, possibilitar o contato de músicos mineiros com grandes nomes do cenário internacional.

“Muitas vezes, o músico vê esses grandes nomes da música na TV, na internet, mas não tem o acesso direto. Como tive essa oportunidade, achei interessante compartilhar com os demais”, explica o músico.

Adriano ressalta o festival como um incentivador à preservação da tradição das bandas civis, que ele próprio aponta como uma das importantes manifestações artísticas em nosso Estado. “Eu iniciei minha vida artística em uma delas”, completa Adriano.

O evento conta ainda com recursos do Edital para Concessão de Patrocínios a Eventos do Governo do Estado de Minas Gerais, com patrocínio da Cemig.

 

Jack Schantz. Crédito:Divulgação

Programa Música Minas 2015

O Edital de Intercâmbio do Programa Música Minas continua em operação. O Programa tem validade de dez meses, contados de sua publicação no Diário Oficial do Estado (05/09), e/ou de acordo com o esgotamento do valor de incentivo, R$ 700 mil.

O mecanismo para o custeio de viagens por municípios de todo o Brasil e do mundo objetiva garantir a participação de músicos residentes em Minas Gerais em atividades prioritariamente culturais brasileiras ou estrangeiras de reconhecido mérito.

“O novo formato deste mecanismo para o custeio de viagens espera democratizar o acesso à informação e impulsar a difusão da música mineira. O valor máximo do apoio às propostas de grupos/coletivos é de R$ 15 mil para viagens nacionais e de R$ 60 mil para viagens internacionais”, explica João Miguel.

SERVIÇO

2ª Edição - Trompetes do Mundo em Minas Gerais

LOCAL: CAD 1 - UFMG – Campus Pampulha – Belo Horizonte.

HORÁRIO: 10h às 12h

INSCRIÇÕES: www.trompetesdomundomg.com.br

GRATUITO

Por Aline Rosa de Sá


No dia 27 de novembro, a partir das 19h, a Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP promove no Auditório Vinícius de Moraes a mostra dosprojetos desenvolvidos pelos alunos de músicado Núcleo de Arte e do Núcleo de Ofícios da FAOP.

O Evento terá a estréia do curta-metragem infantil “Gato Sumbi”, além do tradicional recital de violão e aapresentação de MC Jaíne.

As apresentações fazem parte das atividades de conclusão dos cursos de Musicalização e Introdução às Artes Plásticas e Visuais – do Ciclo Rotativo para crianças, do Núcleo de Arte, dos Projetos Musicais, do Programa de Formação em Arte, Restauro e Ofícios | ARO, do Núcleo de Ofícios e das aulas de Violão, oferecidas  em ambos os Núcleos.

Durante osegundosemestre, foram trabalhados percepção rítmica e melódica, leitura de notas na partitura, improvisação, imitação e memorização musical com o professor Marquinhos Aniceto.

Os alunos do curso de Introdução ao Curta-Metragem apresentam o filme “Gato Sumbi", trabalho coordenado pelo professor Ricardo Macêdo, que é resultado do ensino das técnicas de filmagem, roteiro e direção para alunos entre 7 a 14 anos.

A entrada é gratuita e aberta ao público de todas as idades.  A mostra é umarealização da FAOP, com patrocínio da Gerdau, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. O Auditório Vinicius de Moraes se localiza à Rua Alvarenga, 794, Cabeças, Ouro Preto | MG. Mais informações pelo telefone: (31) 3551-5052

Serviço:

FAOP PROMOVE RECITAL DE VIOLÃO E MOSTRA DE CINEMA

Data: 27 de novembro

Horário: 19h

Local: Rua Alvarenga, 794, Cabeças | Ouro Preto–MG

Entrada: Gratuita


Gestores das cidades de Campo Belo, Entre Folhas, Poços de Caldas, além de muitos outros municípios cadastrados, integram, entre os dias 10 e 11 de novembro, terça e quarta-feira, na Biblioteca Pública Estadual, o Curso de Capacitação para Gestores de Bibliotecas Públicas Municipais, cujo tema será Acessibilidade em Bibliotecas Públicas.

Fruto de um edital do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, vencido em 2013 pela Luiz de Bessa, o Projeto Acessibilidade em Bibliotecas Públicas abarca treinamentos sobre acessibilidade para gestores das bibliotecas públicas municipais e também da Luiz de Bessa.

AONG Mais Diferenças,referência nacional no assunto,é quem ministra as atividades, que seguem até dezembro. “As oficinas estão voltadas ao desenvolvimento e implementação de estratégias para a adequação e criação de materiais, recursos e práticas acessíveis e inclusivas voltadas ao livro e à leitura. Nas ações inclusivas, participantes do curso e o público em geral conhecerão os recursos de acessibilidade”, afirma Marina Nogueira, diretora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais.

O superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário da Luiz de Bessa, Lucas Guimaraens, fala sobre a importância da participação da Biblioteca Pública Estadual nesse projeto. “É fundamental que nossos espaços sejam, a cada dia, mais acessíveis e abertos a todos, e pautados pelos princípios da democratização e inclusão”.

No dia 10 de novembro, terça-feira, às 16h30, e 11 de novembro, quarta-feira, às 15h, os participantes vão ter a oportunidade de aproveitar as atividades Roda de Leitura e Sessão de cinema com recursos em acessibilidade, abertas ao público.


Entre os dias 10 e 25 de novembro, acontece a temporada de espetáculos de conclusão dos cursos de iniciação teatral do Cefart. Os alunos dos níveis básico (T1), intermediário (T2) e avançado (T3) apresentam suas peças criadas e desenvolvidas ao longo do período letivo. O público vai poder assistir Deu a louca nos contos, Gaiolas Abertas e Laços de Sangue.

Importantes temáticas para diferentes idades- O Nível Básico, composto por 21 alunos com idade entre nove e 12 anos, fará a apresentação da peça Deu a louca nos contos. Sob direção da professora Samara Vilaça, as crianças revisitaram contos de fada, fazendo uma adaptação para a atualidade. “Trabalhamos os contos de fada ao longo do ano e começamos a questionar se as histórias deveriam ser sempre assim, se os papeis desempenhados pelos personagens teriam sempre que ser os mesmos. Daí surgiu a ideia de mudar as coisas e misturar os contos”, explica Samara. As histórias escolhidas - e que passam a ser ligadas entre si - foram: O Mágico de Oz, Chapeuzinho Vermelho, Branca de Neve, Cinderela, Os Três Porquinhos e Rapunzel. O percurso de construção foi colaborativo, de forma a criar um texto dinâmico e espontâneo, com participação ativa dos alunos.

A participação dos alunos foi imprescindível também para a construção de Gaiolas Abertas, espetáculo da turma do Nível Intermediário. São 16 meninas de 12 a 15 anos que resolveram explorar um tema importante e atual: o empoderamento feminino. Gaiolas Abertas é sobre libertação, e discute questões como o lugar da mulher na sociedade e o feminismo. Portanto, a partir de questionamentos sobre o cotidiano das alunas e de pesquisas inspiradas nos movimentos sociais de importantes mulheres que fizeram – e ainda fazem - parte da história, a turma construiu colaborativamente um trabalho que busca refletir e apontar novas formas de pensar, agir e reagir diante dos moldes impostos pela sociedade. A montagem tem direção da professora Letícia Castilho, que também é coordenadora do curso de teatro do Cefart. Para ela o espetáculo, “Surgiu da necessidade desses jovens de discutirem a liberdade e mostrar questões que inquietam o seu interior”.

Por fim, os 15 alunos - de 15 a 18 anos - do Nível Avançado apresentam Laços de Sangue, uma adaptação do clássico espanhol “Bodas de Sangue”, do poeta Federico García Lorca. O trabalho, que também é uma criação coletiva, faz alusão aos dramas e embates vividos por duas famílias que se odeiam há anos, mas que veem esse ódio se perder devido ao envolvimento entre alguns dos membros da nova geração. A Espanha do início do século XX é adaptada à realidade do cerrado mineiro, onde dois jovens arriscam tudo para viver um amor que vai além das palavras e resulta em uma calamidade. Questões como infidelidade, gravidez na adolescência, universo feminino e vingança são retratadas na peça, que é dirigida pelo professor Danilo Curtiss.

Para muito além dos palcos - As três peças seguem as diretrizes do Cefart, segundo as quais os artistas, desde cedo, devem estar aptos a criar, e não apenas reproduzir e executar uma peça que já existe. Os alunos são orientados por seus professores a terem condições e autonomia para criação, visando sempre sua experiência teatral e uma rica formação artística. Os cursos de Iniciação Teatral do Cefart buscam fomentar discussões que formem o aluno tanto como artista, quanto como ser social. “É importante dar base e espaço para ele buscar, questionar e solucionar questões da vida cotidiana que podem vir a ser aplicadas no palco. É importante dar espaço para o desenvolvimento de sua performance. Isso feito, o aluno estará pronto para iniciar sua formação técnica.”, afirma a coordenadora do curso Letícia Castilho.  

 

Espetáculos de Conclusão dos Cursos de Iniciação Teatral do Cefart

 

Evento: Deu a louca nos contos

Data: 10 e 11 de novembro

Horário: 19h30

Local: Teatro João Ceschiatti - Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro.

Entrada gratuita

Classificação livre

 

Evento: Gaiolas Abertas

Data: 17 e 18 de novembro

Horário: 19h30

Local: Teatro João Ceschiatti - Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro.

Entrada gratuita

Classificação livre

 

Evento: Laços de Sangue

Data: 24 e 25 de novembro

Horário: 19h30

Local: Teatro João Ceschiatti – Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada Gratuita

Classificação: 12 anos

 

Informações para o público: 3236-7400


A Fundação Clóvis Salgado realiza no dia 24 de novembro concerto especial de premiação com os vencedores do 1º Concurso SOLISTAS CEFART. O concurso, exclusivo para estudantes da instituição, aconteceu entre setembro e outubro de 2015 e contou com a participação de alunos matriculados nos cursos de flauta, clarinete, oboé, fagote, trompa, violino, viola, violoncelo e contrabaixo. Os vencedores, considerados talentos em desenvolvimento, são: Ana Laurinda(trompa), Clayton Lucas (violino), Ellen Silveira (violino) e Marcos Vinícius (flauta).

Como premiação, vão se apresentar em uma das mais tradicionais salas de concertos do estado. Serão peças individuais juntamente com a Orquestra Cefart, criada exclusivamente para este evento e é composta por alunos, professores e convidados, sob regência de Cláudio Lage.

A primeira edição do concurso aconteceu com a proposta de promover a prática profissional dos estudantes do Cefart, ao mesmo tempo em que se valoriza a arte dos jovens talentos mineiros.  A ideia surgiu a partir da verificação de que no ensino de música os estudantes têm raras oportunidades de se apresentar com uma Orquestra.

Sendo assim, o Cefart, por se preocupar com a formação integral dos alunos, decidiu por viabilizar tal experiência. “Na música, a aprendizagem é muito individual, são poucas as oportunidades que os estudantes têm de se apresentar em conjunto e isso é parte imprescindível para a formação deles”, explica a Coordenadora do Curso de Música do Cefart, Rize Lorentz.

Além de Rize, são idealizadores e executores do evento Tiago Ellwanger (Professor de violino), Cláudio Lage (Regente da Orquestra de Cordas e Grupo de Sopros) e Ana Alvarenga (Coordenadora de Projetos Educativos e de Extensão), Alexandre Guimarães (Coordenador de ensino no Cefart).

Propósito educacional e colaborativo - A iniciativa de realizar o primeiro concurso exclusivamente para os alunos do Cefart tem caráter didático. “Nós queremos proporcionar essa experiência aos alunos, por isso realizamos o concurso. É importante estimular o estudo instrumental e proporcionar essa experiência dos solistas junto a uma Orquestra. É um papel de destaque”, explicou Tiago Ellwanger.

A vivência profissional contribui substancialmente para a formação artística e para o crescimento e amadurecimento do estudante. O concurso desemboca, então, no Concerto de Premiação, em que cada um dos vencedores ganhará a projeção eminente de um solista.

Ellen Silveira. Crédito: Theresa Ciolete

CURRICULOS:

Ana Laurinda, natural de Nova Era, iniciou seus estudos de saxofone alto aos 12 anos com o pai, Edmilson dos Santos Gomes, na banda municipal Corporação Musical Euterpe Lagoana. Em 2011, Ana mudou-se para Belo Horizonte e ingressou no curso de licenciatura em música da UFMG onde passou a ter aulas de trompa com o professor Marcos Albricker. Em 2013, ao ingressar no CEFART, a trompista passou a fazer parte da classe do professor Aílton Ramez. A aluna formanda do CEFART, atualmente cursa o último semestre da UFMG e tem aulas com o professor Gustavo Trindade.

Clayton Lucas, natural de Belo Horizonte, iniciou seus estudos de flauta-doce aos 12 anos e em 2010, passou a integrar o projeto Orquestra Jovem das Gerais, onde iniciou seus estudos de violino e participou de concertos em diversas cidades brasileiras e de duas turnês internacionais, pela Europa em 2012 e em 2013, pelos Estados Unidos. Nesta última, teve a oportunidade de atuar como solista na obra Baião Barroco, de Juarez Moreira. Em 2015, Clayton tornou-se aluno do curso de bacharelado em violino da UFMG e também passou a ser aluno do CEFART na classe de violinos do professor Tiago Ellwanger.

Ellen Silveira iniciou seus estudos musicais em 2009 com a professora Andressa Santiago. Logo após, passou a fazer parte do projeto Orquestra Jovem das Gerais onde recebeu aulas dos professores Michelle Lauria e Max Teppich. Como integrante da OJG, Ellen participou de duas turnês internacionais: pela Europa em 2012 e em 2013 pelos Estados Unidos. Em 2014, recebeu o Primeiro Prêmio no I Concurso de Violinos da OJG. Em 2015, ingressou no CEFART, na classe de violinos do professor Tiago Ellwanger.

Marcos Vinícius cursa o bacharelado em flauta transversal da UFMG, na classe do professor Artur Andrés e é aluno do CEFART na classe do professor Alexandre Braga. Integra a Orquestra de Sopros da Fundação de Educação Artísticae a Orquestra Sinfônica de Betim. Iniciou seus estudos musicais no Conservatório de Música da Cidade dos Meninos e participou de masterclasses com os flautistas Toninho Guimarães e Odette Ernest Dias. Em 2014, integrou a banda interna da ópera Rigoletto e foi ganhador do concurso Jovem Músico BDMG 2015.

 

PROGRAMA:

Concerto para trompa em Mi bemol  KV 447 – W. A. Mozart
Ana Laurinda

Concerto para violino em Sol maior no 23 – G. B. Viotti
Clayton Lucas

Concerto para violino em Lá menor – J. B. Acollay
Ellen Silveira

Concerto para flauta em Ré maior “Il GARDELINO” – A. Vivaldi
Marcos Vinícius


Após o recorde de mais de 70 mil inscrições, o Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC) contabiliza 545 delegados eleitos em todo país. Desses, 24 são de Minas Gerais, garantindo a representação mineira em diversos segmentos da instância. Os eleitos de cada Colegiado Setorial irão participar, ainda neste mês, de três Fóruns Nacionais a serem realizados em Brasília (DF), no Rio de Janeiro (RJ) e em Serra Talhada (PE).

Durante as plenárias nacionais será construída a agenda do próximo biênio do colegiado. Na mesma ocasião, serão eleitos os representantes, titulares e suplentes de cada um dos Colegiados, além do pleno do CNPC.

Conheça os delegados mineiros no CNPC

Minas Gerais terá representantes nos seguintes setores: arquitetura e urbanismo; arquivos; arte digital; artes visuais; artesanato; circo; culturas afro; culturas populares; dança; design; livro, leitura e literatura; moda; música; patrimônio imaterial; e teatro. Clique aqui e confira o resultado da eleição.

Luiz Gonzaga Medeiros, artista do município de Fronteira dos Vales, divisa do Jequitinhonha com o Mucuri, irá para Serra Talhada (PE), como representante da cultura popular mineira. O delegado salienta a importância da representação e a necessidade de divulgar a cultura mineira. “As festas populares são feitas pelo povo humilde, da terra, a maioria localizada nas zonas rurais. Falta-lhes apoio com instrumentos e vestimentas. Outra luta é pelo resgate da autoestima. Precisamos criar encontros, mostrar para o Brasil os artistas de Minas e, ao mesmo passo, proporcionar aos jovens a vivência da nossa tradição. Minha principal meta é dar visibilidade à nossa cultura persistente e encantadora” destaca Medeiros.

Igualmente entusiasmado encontra-se Frederico Furtado, que irá representar Minas no segmento da música. Segundo ele, o objetivo é destacar o caráter de vanguarda da cultura mineira, principalmente quanto à valorização e preservação do patrimônio cultural. “O resultado das eleições repercute a força da nossa cultura. Acredito que agora, com as discussões do plano estadual e a participação no sistema nacional de cultura, as ações continuadas poderão garantir as fontes de receitas para a arte e cultura mineira”, considerou.

Etapa Nacional

Os fóruns têm como objetivo realizar debates mais aprofundados nas áreas representadas, que propõem pontos de pauta e prioridades para a construção das políticas públicas, fundamentadas pelo histórico de cada colegiado junto aos planos setoriais.

Os planos setoriais e as proposições dos novos conselheiros para o fortalecimento do Sistema Nacional de Cultura (SNC) são algumas das bases dos debates. Cada Fórum foi organizado de acordo com as áreas próximas. Ao final, os acordos serão apresentados durante reunião do CNPC e, após a eleição do novo Conselho, terão sua continuidade garantida em acordo.

Calendário CNPC

De 10 a 13 de novembro a realização dos Fóruns Nacionais Setoriais acontece no Rio de Janeiro, com participação dos Colegiados de Dança, Teatro, Música, Arte Digital, Artes Visuais, Livro, Leitura e Literatura e Circo.

Brasília será a próxima sede, com encontros entre os dias 17 e 20 de novembro. Desta vez, os Fóruns Nacionais Setoriais receberão os Colegiados de Moda, Design, Arquitetura e Urbanismo, Patrimônio Material, Arquivos e GT (Grupo de Trabalho) Museus.

Entre 24 e 29 de novembro será a vez dos Colegiados de Cultura Popular, Artesanato, Patrimônio Imaterial, Cultura Afro-brasileira, GT (Grupo de Trabalho) indígena. O encontro será realizado em Serra Talhada (PE), durante o Encontro dos Povos de Culturas Tradicionais e Populares.

Com informações do Ministério da Cultura.

Por Aline Rosa de Sá


O Governo de Minas Gerais, por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), inicia intervenções em três importantes bens culturais do Estado: a Fazenda Boa Esperança, em Belo Vale, a Praça da Liberdade (BH) e o Centro Histórico de Brumal.

 Ainda este ano, serão liberados também os editais de licitação de obras nas cidades de Matias Cardoso (Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição), Jequitibá (Igreja do Santíssimo Sacramento), Belo Vale (Fazenda Belo Vale – 1ª etapa de obras de restauração arquitetônica) e Brejo do Amparo, município de Januária (Igreja Nossa Senhora do Rosário). Além disso, serão licitados os projetos para restauração da Casa de Cultura em Oliveira.

Os investimentos do Governo do Estado são de R$ 4.237.936,05, somados ao Termo de Ajustamento de Conduta do Ministério Público de Minas Gerais no valor de R$ 659.036,95 e ainda uma parceria público-privada, que investe outros R$ 103.000,00, totalizando mais de R$ 5 milhões.

As obras contemplam, entre outras ações, recuperação de estruturas físicas, restauração de elementos artísticos e de imagens sacras, revitalização de pinturas de postes e recuperação de fachadas.

Dentre as obras anunciadas em agosto pelo Governo do Estado, as intervenções nos edifícios Rainha da Sucata e Museu Mineiro foram retomadas no segundo semestre, com o pagamento da dívida de R$ 4,3 milhões, nas quais a execução havia sido interrompida no governo anterior.

O Iepha-MG fará o acompanhamento de todas as etapas das obras. Confira mais detalhes abaixo:


Uma década após o falecimento da cantora Maria Helena Buzelin, será lançado, no dia 14 de novembro, um selo especial em sua homenagem. O evento, que acontece no Museu Histórico Abílio Barreto, conta com apresentação musical lírica da soprano Wanda Werneck, fiel amiga e admiradora da homenageada.

Na ocasião, serão expostos registros alusivos à carreira de Maria Helena Buzelin, tais como catálogos, programas, fotos e notícias jornalísticas. A soprano, nascida em Belo Horizonte, deixou memoráveis lembranças por sua atuação, especialmente nas décadas de 1960 a 1980, não somente nos palcos belo-horizontinos, mas também no Rio de Janeiro, em outros Estados e países, com suas interpretações líricas e papéis de destaque em inúmeras óperas.

Maria Helena Buzelin

Nascida em Belo Horizonte em 25 de maio de 1931, desde cedo Maria Helena mostrou-se fascinada pelo canto, especialmente graças ao convívio com o avô e o pai, ambos exímios musicistas. Ainda criança foi premiada pela rádio Guarani, em programa comandado pelo conceituado comunicador Rômulo Paes. O Teatro Francisco Nunes foi seu palco de estreia, com Mimi, de La Bohème, em 1959.

Em 2013 foi publicada a coletânea Memória Maria Helena Buzelin, contendo cinco CDs com interpretações da cantora (recuperadas de fitas cassete gravadas ao vivo) e um CD com valiosa entrevista - intercalada por interpretações musicais – concedida à Lauro Gomes, na Rádio MEC. A obra publicada conta também com um livreto biográfico, que oferece ao leitor apreciação da trajetória da grande soprano.

A atuação da cantora se ampliou por palcos americanos e europeus, fazendo fama como uma das melhores vozes do mundo. Em Genebra, Maria Helena teve seu nome incluído por Jean Cordey ao lado de Plácido Domingo, Maria Chiara, entre outros.

Destacado nos meios musicais brasileiros, o nome da mineira Maria Helena Buzelin constitui referência elogiosa na configuração do canto lírico e camerista, bem como em relação à sua personalidade e ao seu caráter pessoal e profissional. Sempre estendeu a mão a quantos a procuravam em busca de orientações e, até mesmo, preparação para o palco.

SERVIÇO

Lançamento de selo Maria Helena Buzelin

DATA: 14/11/2015, SÁBADO.

HORÁRIO: 17 HORAS.

LOCAL: Museu Histórico Abílio Barreto

Gratuito

 

Por Aline Rosa de Sá


O cinema pode ser um grande aliado para a valorização do patrimônio material e imaterial de matriz afro-brasileira. Acreditando no potencial das produções audiovisuais, a Secretaria de Estado de Cultura, em parceria com a Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac), aproveita a Semana da Consciência Negra para transformar o hall do Prédio Gerais, na Cidade Administrativa - CA, em uma sala aberta de cinema. No local serão exibidos documentários que aprofundam as reflexões sobre o lugar da cultura negra em nossa sociedade.

De 23 a 27 de novembro, uma seleção de sete documentários nacionais será exibida durante o horário do almoço, de 12h30 às 13h30.  A capoeira angola, o samba, inusitadas histórias de personalidades da cultura afro e a representação do povo negro nas telenovelas são os temas explorados pelos títulos disponibilizados.

“A mostra possibilita que os servidores desfrutem e possam ter novos olhares sobre as culturas centenárias que chegaram ao nosso país junto aos negros. É nosso dever valorizar as peculiaridades e influências artísticas e sociais dos negros, colocando em pauta os embates  raciais”, avalia o Diretor de Fomento à Produção Audiovisual, Francisco Matias.

PROGRAME-SE

 Mostra Cinematográfica - Semana da Consciência Negra

Data Horário Filme Direção
23/11/2015 12:30 Salve Maria Cida Reis, Junia Torres e Pedro Portella
24/11/2015 12:30 Roda Carla Maia e Raquel Junqueira
25/11/2015 12:30 Curta: Paz no mundo Camará Carem Abreu
12:50 Documentário Paz no mundo Camará
26/11/2015 12:30 Quilombo Família Silva Sérgio Valentim
12:45 Rapisodio para um Homem Negro Gabriel Martins
13:00 Mestre Conga Chiquinho Matias
27/11/2015 12:30 A Negação do Brasil Joel Zito Araújo

Conheça as sinopses dos filmes que serão exibidos na CA:

Salve Maria – Direção: Cida Reis, Junia Torres e Pedro Portella – Duração 60´

O documentário percorre cinco comunidades remanescentes de quilombos no Brasil: Gurutuba (MG), Mocambo (SE), Barra e Bananal (BA), Ivaporunduva (SP) e comunidades do Alto Trombetas (PA). Registra aspectos históricos e contemporâneos relacionados a questões territoriais, identidades culturais, lutas coletivas e conquistas de direitos. No cruzamento entre nossos olhares e os olhares dos próprios quilombolas, evidencia-se a diversidade de cada experiência e os elementos comuns entre elas.          

Roda - Direção: Carla Maia e Raquel Junqueira – Duração: 70´

Entre sambas e memórias, compositores, intérpretes e instrumentistas da velha guarda do samba de Belo Horizonte fazem roda.    

Curta e Documentário Paz no mundo Camará - Direção: Carem Abreu – Duração: 19´ e 53´

Capoeira angola é uma das mais tradicionais culturas de raízes afro-brasileiras. Hoje é praticada em todo mundo como instrumento de paz e integração social. Mas há menos de 100 anos era discriminada e percebida socialmente como uma prática da malandragem. Quais teriam sido os movimentos realizados pela capoeira para mudar completamente a sua percepção social? Nesse filme mais de 40 mestres capoeiristas e das culturas populares da BA, RJ, PE, AL e MG ajudam a desvendar esse mistério.

Quilombo Família Silva               - Direção: Sérgio Valentim – Duração: 15´

Este documentário conta a história do primeiro quilombo urbano reconhecido e titulado do Brasil, localizado em uma área nobre, próximo ao centro de Porto Alegre. A resistência desse povo evoca os antepassados que lutaram pela liberdade e que hoje lutam pelos seus direitos e pelas terras que habitam há quase cem anos.      

Rapisodio para um Homem Negro - Direção: Gabriel Martins – Duração: 15´

Odé é um homem negro. Seu irmão, Luiz, foi espancado até a morte durante um conflito em uma ocupação em Belo Horizonte. O filme utiliza alegorias e simbolismos para contextualizar as relações políticas, raciais, de ancestralidade e urbanização no mais recente cenário social brasileiro.

Mestre Conga - Direção: Chiquinho Matias – Duração: 35

Traça um paralelo entre a vida do sambista e sua relação com o carnaval da capital mineira. Resgatando suas memórias e somando a elas a convergência entre a vida deste ancião e o percurso histórico do carnaval em Belo Horizonte.

A Negação do Brasil - Direção: Joel Zito Araújo – Duração: 90´

O documentário é uma viagem na história da telenovela no Brasil e uma análise do papel nelas atribuído aos atores negros, que sempre representam personagens mais estereotipados e negativos. Baseado em suas memórias e em fortes evidências de pesquisas, o diretor aponta as influências das telenovelas nos processos de identidade étnica dos afro-brasileiros e faz um manifesto pela incorporação positiva do o negro nas imagens televisivas do país.

Clique aqui e confira a programação completa da Semana da Consciência Negra na Cidade Administrativa.


O grupo de dança contemporânea de Ipatinga, “Hibridus”, está de malas prontas para Berlim, onde irá, junto ao artista Chaim Gebber, do Tanz Fabrik Berlin, desenvolver seu novo trabalho autoral. A empreitada de formação artística e de divulgação dos espetáculos mineiros é viabilizada pelo edital Circula Minas – Intercâmbio 2015.

O período de residência da companhia se inicia amanhã (10) e vai até o dia 26 de novembro, no espaço Theaterhaus, instalado na capital alemã. O foco principal da viagem é a construção de um novo trabalho, sob a direção de Gebber, serão também apresentados os solos ‘Prumo’, de Wenderson Godoi, sob a orientação de Marcelo Evelin/PI, e ‘V de Tela’, de Rosângela Sulidade, com direção de Dudue Herman/BH.

Esta é a segunda vez que o Hibridus tem Chaim, como coreógrafo. A primeira vez foi em 2003, com o trabalho “Abrindo Minhas Gavetas”. Luciano Botelho, Maria Cloenes, Rosângela Sulidade e Wenderson Godoi fazem parte do corpo artístico da companhia.

A Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural, contemplou, ainda neste mês, outras seis propostas de circulação de artistas mineiros pelo Brasil, Alemanha, Uruguai, Chile e Portugal. Acesse o resultado.

"Prumo", trabalho que será apresentado em Berlim. Crédito: Divulgação

Circula Minas

O edital dispõe de R$ 300 mil destinados para artistas, estudiosos da cultura, técnicos, agentes culturais, mestres e mestras dos saberes e fazeres populares, com residência permanente em Minas Gerais, para participarem de atividades prioritariamente culturais, promovidas por instituições brasileiras ou estrangeiras de reconhecido mérito. O Circula Minas refere-se à seleção de viagens que estejam previstas entre 20 de agosto e 15 de dezembro de 2015.

A implementação inédita do edital, o aumento do valor do recurso, a pré inscrição online e a transparência nos critérios de participação e avaliação são algumas das novidades da edição que reafirmam o compromisso da SEC com a democratização e ampliação dos mineiros ao acesso à cultura.

 Por Aline Rosa de Sá


O Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais – Consec realiza a sua última reunião do ano nos dias 24 e 25 de novembro. A Fundação Clóvis Salgado - FCS e a Assembleia Legislativa de Minas Gerais - ALMG sediam os encontros do colegiado. Entres os destaques da pauta constam a presença de representantes do Sistema S, a discussão do Projeto de Lei – PL que institui o Programa de Fomento e Incentivo à Cultura e também a visita à Comissão de Cultura da ALMG.

No primeiro dia da 15ª Reunião Ordinária, Jorge Cabrera, Gerente de Ações Culturais do SESC/MG, e Thiago Araújo Maia, Gerente de Cultura do SESI/FIEMG, esclarecem as políticas culturais do Sistema S, uma rede nacional de escolas, laboratórios e centros tecnológicos.

No mesmo dia, os conselheiros discutirão o PL que dispõe sobre o reconhecimento da Festa Nacional do Biscoito, realizada em Japonvar, como Patrimônio Cultural e Material do Estado de Minas Gerais. Será analisada também a proposta legal de criação da Política Estadual de Antipichação.

Já na manhã da quarta-feira (25/11), o colegiado vota o parecer emitido pela Câmara específica sobre a minuta do projeto que pretende instituir o Programa de Fomento e Incentivo à Cultura. Ao final do dia, os conselheiros realizam visita à Comissão de Cultura da ALMG para apresentar as atividades realizadas em 2015.

Saiba mais sobre o Consec

O órgão colegiado de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura é composto por 11 representantes do Poder Público e 11 representantes da sociedade civil organizada.

Mais que auxiliar na criação de condições para que todos mineiros exerçam seus direitos culturais e tenham acesso aos bens culturais, o conselho acompanha a elaboração e a execução do Plano Estadual de Cultura.

Compete ao Consec: manter instâncias de discussão com as associações representativas de artistas e produtores culturais; contribuir para a integração entre os órgãos públicos e entidades do setor cultural; manifestar-se sobre planos estaduais e programas regionais de incentivo, normas e diretrizes de programas de incentivo, gestão de acervos culturais, campanhas de divulgação conscientização e defesa do patrimônio cultural, entre outras funções.

SERVIÇO

15ª Reunião Ordinária do Consec

Data: 24/11

Horário: 10h às 17h

Local: Fundação Clóvis Salgado. Avenida Afonso Pena 1537, Centro, Sala de Reunião do 3º andar, Belo Horizonte, Minas Gerais.

Data: 25/11

Horário: 10h às 13h

Local: Fundação Clóvis Salgado – Sala de Reunião do 3º andar - Avenida Afonso Pena 1537 – Centro – Belo Horizonte

Data: 25/11

Horário: 14h30 às 17h

Local: Plenarinho III/SE da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais. Rua Rodrigues Caldas, 30 – Santo Agostinho

 

Para o Secretário de Turismo Mário Henrique Caixa, esse projeto vem para agregar mais força ao turismo e à economia em Minas e no Rio de Janeiro. “O ‘Expresso Trem da Terra’ está em sintonia com o esforço do governo para revitalizar o sistema de transporte ferroviário do nosso país. Essa ideia trará uma difusão de experiências e cultura, não só para os turistas, como também para a população local. Além de gerar muitos empregos”, afirma.

 

A viagem técnica contará com a presença de lideranças locais e do Estado, que oficializará o interesse dos Fóruns Regionais pelo projeto. Durante os três dias serão visitadas secretarias municipais e pontos turísticos das cidades. Além disso, os técnicos terão a oportunidade de conhecer a gastronomia, a natureza e arquitetura local, e a rede de economia solidária e agricultura familiar. 

 

O “Expresso Trem da Terra” tem apoio do Governo Federal, através do Plano Nacional de Revitalização das Ferrovias e do Programa de Resgate do Transporte Ferroviário de Passageiros, lançado em maio de 2003, em Parceria com o Ministério do Transporte-MT, o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte-DNIT e a Inventariança da Rede Ferroviária Federal-RFFSA. O projeto encontra-se cadastrado no Ministério dos Transportes, tendo sido classificado como trecho de interesse turístico. 


 

 

O Instituto Cultural Filarmônica e o BH Airport instalaram no Terminal de Passageiros 1, na entrada principal do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, a exposição Música sem mistério, da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Essa exposição é fruto do entendimento das duas instituições sobre a importância da divulgação da música clássica junto a todos os públicos. Até o dia 31 de janeiro de 2016 as pessoas que passarem pelo aeroporto de Confins terão a oportunidade de assistir a vídeos, ver fotos e ler sobre música orquestral em um formato diferente das salas de concertos. A abertura oficial da exposição acontece no dia 23 de novembro, segunda-feira, às 17h.

Além da mostra, que é uma realização do Instituto Cultural Filarmônica e do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, serão apresentados dois concertos camerísticos que integram a programação do 2º Festival de Luz e Música, realizado pela BH Airport. No dia 23 de novembro, às 18h, o Grupo de Percussão da Filarmônica apresentará um repertório que inclui Music for Pieces of Wood, de Steve Reich; Núcleo, de Leonardo Gorosito e Rafael Alberto; Cage, de Fernando Iazzetta; Jogo de Pandeiro, de Leonardo Gorosito e Rafael Alberto; Invenções a duas vozes, de J. S. Bach; Carrossel,de David Friedman e Dave Samuels; Incipit Vita Nova, de Sérgio Aluotto;eEntrando pelos Canos e Música para Caçarolas,de Hermeto Pascoal.

Já no dia 14 de dezembro, às 17h, será a vez do Quinteto de Metais. No repertório, Start!, de Jean-François Michel; Canzon 1, “La Spiritata”, Canzon 2 e Canzon 4, de Giovanni Gabrieli e arranjo de Ludwig Wicki; O conto do Czar Saltan: O voo do besouro, de Nikolai Rimsky-Korsakov e arranjo de Howard Cable; Le Petit Nègre, de Claude Debussy earranjo de Jean-François Taillard; Humoresque, op. 101, nº 7, de Antonín Dvorák earranjo de Chris Hazell; Liebesleid, de Fritz Kreisler e arranjo de Rudolf Korp e Erik Hainzl; e a Suíte de West Side Story, de Leonard Bernstein e arranjo de Jack Gale. Com esses concertos, a Filarmônica possibilita um contato mais intenso do público com a diversidade de timbres dos instrumentos de uma orquestra.

"Com esta iniciativa, queremos tornar ainda mais agradável a experiência de viajar para os passageiros que passam pelo Terminal e transformar o aeroporto em uma nova opção de lazer e cultura para a comunidade dos municípios localizados no seu entorno", afirma o diretor presidente da BH Airport, Paulo Rangel.

Quebrando tabus

Há uma falsa ideia de que a música orquestral é uma arte para iniciados. Que é preciso entender para gostar. De acordo com o diretor artístico e regente titular Fabio Mechetti, “a história da Orquestra Filarmônica comprova o contrário. A cada apresentação, a Filarmônica se encontra com públicos cada vez maiores e diversificados. Muitas vezes, grande parte das pessoas da plateia assiste a uma orquestra pela primeira vez. E se apaixona, quer mais.”

Se, por um lado, a música não exige nenhum conhecimento prévio para tocar as pessoas, por outro é inegável que, quanto mais oportunidades existem para conhecê-la, mais interessante ela se torna. E assim, nos dez painéis expositivos, o público poderá conhecer um pouco sobre Beethoven, exemplo de autossuperação e de entrega determinada ao cumprimento da missão da qual acreditava estar investido: a de ser, pela música, testemunha da humanidade. A Sala Minas Gerais, sede da Orquestra Filarmônica e construída especificamente para a música sinfônica, é apresentada por pessoas do público que compareceu ao concerto de abertura, realizado em 28 de fevereiro de 2015, quando foi interpretada a Sinfonia nº 2 em dó menor, "Ressurreição", de Gustav Mahler.

Para revelar os instrumentos que compõem uma orquestra, uma narrativa enlaça cinco obras musicais: Guia Orquestral para Jovens, de Benjamin Britten; Serenata para cordas em Dó maior, de Piotr Ilitch Tchaikovsky; Pequena Sinfonia, de Charles Gounod; Fanfarra para um homem comum, de Aaron Copland, e Batuque, de Lorenzo Fernandez. A música de câmara é mostrada em vídeos com o Quarteto de Cordas, o Quinteto de Metais, o Grupo de Percussão e o Quinteto de Sopros. Para introduzir uma noção da arquitetura da música, dois vídeos exploram as formas musicais poema sinfônico e choro.

Orquestra e sociedade

Minas Gerais tem entendido Cultura como processo contínuo de educação e aprimoramento do ser humano para a transformação da sociedade em algo melhor do que é e, de certo modo, uma orquestra é uma metáfora da sociedade, como um microcosmo da sua dinâmica. Para Fabio Mechetti, isso faz todo o sentido porque a mesma pluralidade de pessoas que compõe uma sociedade também compõe uma orquestra. “Em ambos os universos, papéis individuais são desempenhados em benefício do todo. Na Filarmônica, entendemos que uma orquestra de excelência pode contribuir muito para esse processo. Em uma orquestra de excelência, aprendemos e vivenciamos arte como prática reveladora de nós mesmos, músicos, técnicos e público. Reconhecemos nossa interdependência como pessoas que vivem e fazem a história”, conclui.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Hoje em sua sede própria, a Sala Minas Gerais, a Orquestra Filarmônica foi criada em 2008, com o intuito de inserir Minas nos circuitos nacional e internacional da música orquestral. Formada por 94 músicos, vindos do Brasil, Europa, Ásia, Américas e Oceania, e sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra rapidamente alcançou reconhecimento do público e da crítica especializada. Administrada pelo Instituto Cultural Filarmônica, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), a Filarmônica mantém sua estrutura artística e executa sua vigorosa programação por meio de recursos públicos e privados, auditados anualmente para validar sua gestão.

SERVIÇO

Exposição Música sem mistério

Realização Instituto Cultural Filarmônica e Governo de Minas Gerais

Apresentação BH Airport

Hall do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte

De 22 de outubro de 2015 a 31 de janeiro de 2016

Entrada Gratuita

Concertos de Câmara

Grupo de Percussão

23 de novembro – 18h

Rafael Alberto, percussão
Patricio Hernández Pradenas, percussão
Daniel Lemos, percussão
Sérgio Aluotto, percussão
Werner Silveira, percussão

REICH                                                   Music for Pieces of Wood

GOROSITO e ALBERTO                  Núcleo

IAZZETTA                                            Cage

GOROSITO e ALBERTO                 Jogo de Pandeiro

J. S. BACH                                           Invenções a duas vozes

FRIEDMAN e SAMUELS                                Carrossel

ALUOTTO                                           Incipit Vita Nova

PASCOAL                                            Entrando pelos Canos e Música para Caçarolas

Quinteto de Metais

14 de dezembro – 17h

Marlon Humphreys, trompete

Érico Fonseca, trompete

Evgueni Gerassimov, trompa

Mark John Mulley, trombone

Eleilton Cruz, tuba

MICHEL                                              Start! 
GABRIELI/Wicki                                 Canzon 1, “La Spiritata”
GABRIELI/Wicki                                 Canzon 2
GABRIELI/Wicki                                 Canzon 4
RIMSKY-KORSAKOV/Cable                O conto do Czar Saltan: O voo do besouro
DEBUSSY/Taillard                              Le Petit Nègre 
DVORÁK/Hazell                                 Humoresque, op. 101, nº 7
KREISLER/Korp e Hainzl                     Liebesleid
BERNSTEIN/Gale                                West Side Story: Suíte


Nesta terça-feira (10/11), a Fundação Clóvis Salgado (FCS) estreia, no Palácio das Artes, a ópera Lucia di Lammermoor, obra de Gaetano Donizetti, que completa 180 anos em 2015. Na montagem feita pela Fundação, a história de amor, loucura e poder dos clãs Ashton e Ravenswood, tendo ao centro o amor impossível da jovem e apaixonada Lucia, foi atualizada e ganhou contornos contemporâneos e atemporais. Esta é a segunda montagem operística que a FCS, único centro produtor de óperas no estado, realiza este ano.

Para o espetáculo acontecer, quase 300 pessoas estão envolvidas. Cerca de 80 ficam “invisíveis” ao público, ou seja, trabalham nos bastidores auxiliando na iluminação, cenário, troca de roupas, entre outros. São 72 músicos e somente do coral lírico conta com 62. Dois solistas são argentinos, e há ainda artistas de outros estados, como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, além de Minas Gerais.

A diretora de Produção Artística da Fundação Clóvis Salgado, Cláudia Malta, conta que existem muitas curiosidades na montagem de uma ópera. Uma delas é o fato de os ensaios anteriores ao espetáculo serem feitos ao som de piano, já que a orquestra ensaia separadamente e também se dedica a outras programações da casa. “Para isso contratamos duas profissionais, que trabalham muito, pois elas precisam fazer o som de 72 instrumentos apenas com o piano”, explica Cláudia.

Para o espetáculo acontecer, quase 300 pessoas estão envolvidas nos trabalhos. Crédito: Divulgação FCS

Outra curiosidade é que, nesta montagem, a solista que interpreta Lucia tem uma troca de figurino que deve ser tão rápida que não dá tempo de ir ao camarim. “Montamos um biombo no palco e ela recebe ajuda de duas camareiras e da cabelereira ali mesmo”, diz a diretora. Outra curiosidade é que mais de 70 instrumentos fazem parte do espetáculo.

Para o último ensaio geral que antecede à estreia, são convidados estudantes e professores do Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado (Cefart), bem como alunos de música e integrantes de Orquestras e Bandas de música de todo o estado .

Muitas pessoas desconhecem, mas a montagem de uma ópera requer um rígido planejamento, que tem início um ano antes, com a escolha do espetáculo, procura por elenco, verificação da agenda de cantores, encomenda de cenário, entre outros. “Em Minas Gerais, só nós fazemos ópera. Não é um gênero simples, mas temos vocação e capacidade instalada para isso”, defende Cláudia.

O presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto Nunes-Filho, revela que para 2016 já está prevista a produção de duas óperas. Ele ressalta que essa previsão somente é possível porque a FCS, sendo um órgão vinculado à Secretaria de Estado de Cultura, mantém três Corpos Artísticos profissionais, que são a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, o Coral Lírico de Minas Gerais e a Cia. de Dança Palácio das Artes, voltados para a realização de concertos e montagens operísticas, bem como à criação de dança contemporânea, respectivamente.

“É interessante observar como a Instituição vai se transformando até ficar completamente dedicada à ópera. Um mês antes da estreia, vivemos momentos de grande efervescência artística, quando recebemos os solistas, junto com o regente e diretor de cena, além de todas as pessoas contratadas para reforçar a equipe que dará vida à montagem”, diz. Nunes-Filho destaca, ainda, que a ópera é um momento diferenciado na FCS, porque é justamente onde os três corpos se encontram em um mesmo espetáculo.

Público diferenciado

O preço acessível dos ingressos – R$ 50 a inteira e R$ 25 a meia-entrada – e o trabalho de divulgação e aproximação feito pela Fundação Clóvis Salgado são os responsáveis por uma diversificação do público de ópera recentemente. “Percebo cada vez mais o interesse do público jovem. Estamos trazendo pessoas que nunca tinham pisado no Palácio das Artes antes”, conta o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto Nunes-Filho.

O estudante Arthur Mendes Viegas, de 14 anos, não perde nenhuma montagem. “A última que vi foi Carmen, no Palácio das Artes. Era uma história que não conhecia e foi muito surpreendente. Gosto muito porque a ópera te proporciona muitos sentimentos, tem alegria, tem tristeza, tem momentos leves e fortes. Sempre saio fascinado”, conta.

Para a diretora de Produção Artística da Fundação Clóvis Salgado, Cláudia Malta, a plateia vem mesmo se renovando. “Acredito que é fruto de um trabalho permanente que desenvolvemos neste sentido. Oferecemos palestra sobre a ópera uma hora antes do espetáculo, na qual o maestro conversa com o público e abre o olhar do espectador para a obra que ele assistirá”, ressalta.

Outro ponto interessante é que a fundação oferece tradução simultânea para a plateia, já que o espetáculo é em italiano. “Tudo que está sendo cantado é traduzido em um telão acima do palco para que o público possa acompanhar e entender todo o enredo”, diz Cláudia.

Acervo cultural

Para auxiliar nas produções, a Fundação Clóvis Salgado mantém um acervo de figurinos e objetos cenográficos que ocupa mais de quatro mil metros quadrados. O Centro de Produção Técnica (CTP), como é chamado, fica em um depósito na cidade de Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Para a ópera Lucia di Lammermoor, por exemplo, serão utilizados mais de 90 trajes, entre as roupas do Coral Lírico e as trocas de roupa dos figurantes. A soprano Janquelina Livieri, que interpreta a personagem Lucia, tem seis trajes diferentes. “Durante o período da montagem de uma nova ópera, o CTP é a nossa base para a feitura dos figurinos, adereços e até os cenários”, explica a diretora de Produção Artística da Fundação Clóvis Salgado, Cláudia Malta.

Serviço:

Ópera Lucia di Lammermoor, de Gaetano Donizetti

Data: 10, 16, 18, 20 e 22 de novembro

Horário: Domingo, às 19h, e demais dias, às 20h

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1.537, Centro/BH-MG

Duração: 2h40, com dois intervalos de 20 minutos

Classificação: 10 anos

Ingressos: R$50 (inteira) e R$25 (meia-entrada)

Mais informações: (31) 3236-7378 / www.fcs.mg.gov.br

Ele já visitou Diamantina, Inhotim e ainda vai passar por Belo Horizonte, Tiradentes e São João Del Rei. Além de dar suporte em relação aos roteiros e informações turísticas, a Setur está levando o jornalista para conhecer os pontos turísticos dessas cidades, e também apresentar a gastronomia mineira. A ação visa promover o destino Minas Gerais.


SERVAS está atuando junto à força-tarefa do Governo do Estado e do Ministério Público de Minas Geraispara prestar assistência às famílias atingidas pela tragédia em Bento Rodrigues, distrito de Mariana.

Fundação Clóvis Salgado participa da campanha #AbraçaMariana, tendo o Palácio das Artes como um ponto de apoio, na Av. Afonso Pena, 1.537 – Centro.

Seguindo orientações da Defesa Civil, serão recebidas somente doações de água mineral.

Os interessados em doar devem procurar o Balcão de Informações, de segunda a sábado das 9h às 21h e domingo das 14h às 20h.

Os voluntários que puderem participar do auxílio às vítimas dos distritos atingidos podem se cadastrar no SERVAS, localizado na Av. Cristóvão Colombo, 683 – Funcionários.

Mais informações pelo telefone: (31) 3236-7400


 
Mariana Aydar é cantora e compositora. A música faz parte da sua vida desde muito cedo, já que é filha do músico Mario Manga e da produtora musical Bya Aydar. Começou a carreira no forró, cantando como backing vocal de Miltinho Edilberto e integrou a Banda Caruá durante três anos. Estudou em Paris e abriu shows da turnê europeia do Seu Jorge. 
 
Em 2013, ao lado de Eduardo Nazarian e Joaquim Castro, lançou o documentário "Dominguinhos", filme fruto de 6 anos de pesquisa sobre a vida do "rei da sanfona". Está lançando seu quarto disco solo, "Pedaço duma asa", com canções do artista plástico e compositor Nuno Ramos. Com o trabalho, a cantora também inaugura seu próprio selo intitulado Brisa.
 
Feito em Casa vai ao ar às 22h, nas ondas da Rádio Inconfidência FM 100,9 - Brasileiríssima e pela rádio online. Horário alternativo, sábado (28), às 11h.
Foto: Simone Elias

O Governo de Minas Gerais está mobilizado para prestar o apoio necessário à população atingida pelo rompimento de duas barragens de uma mineradora em Bento Rodrigues, distrito de Mariana, região Central do Estado. A tragédia ocorreu na tarde de quinta-feira (5/11). O governador Fernando Pimentel visitou o local nesta sexta-feira (6/11) e garantiu que todos os esforços estão sendo realizados para ajudar os moradores da região. “Neste primeiro momento, nossa prioridade é atender os desabrigados e localizar as pessoas desaparecidas. O governo está totalmente mobilizado para isto. Tudo que pode ser feito está sendo feito, em parceria com o governo federal”, garantiu. Vários órgãos do Estado, como Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Defesa Social, Servas, além de várias secretarias, como Saúde, Meio Ambiente, Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania, e Trabalho e Desenvolvimento Social, estão com equipes no local.

 

mariana


O Museu Casa Guignard levará, neste domingo (22/11), a réplica da obra “Paisagem Imaginária de Minas” para o Espaço Cultural Flores, Cores e Sabores no Bar da Nida, no bairro Morro São Sebastião, em Ouro Preto.

A exposição da pintura assinada, em 1947, pelo autor mineiro Alberto da Veiga Guignard faz parte do “Domingo com Guignard”, uma programação promovida pela Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura.

“Paisagem Imaginária de Minas” 1947, Guignard. Crédito: Divulgação

A série de visitas aos bairros de Ouro Preto busca ampliar o diálogo com a comunidade, a partir do olhar do artista sobre a paisagens mineiras. O diretor do Museu, Gélcio Fortes, ministrará, ainda no domingo, a palestra “Apresentação da obra de Guignard”. A oficina de fotografia, “Um olhar sobre o Morro”, será oferecida gratuitamente pelo setor educativo do museu para 20 pessoas.

A ação conta com o apoio da Associação dos Amigos do Museu Casa Guignard.

O Museu Casa Guignard

Fachado no Museu Casa Guignard. Crédito: Divulgação

Instalado em Ouro Preto, o Museu Casa Guignard incorpora ao Estado o projeto de um memorial dedicado ao artista Alberto da Veiga Guignard. O equipamento cultural ocupa um sobrado colonial do sec. XVIII, na antiga Rua Direita, hoje Conde de Bobadela, que integra o conjunto arquitetônico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

O acervo do foi constituído inicialmente com obras, objetos e documentos pessoais do artista, que estavam sob a guarda da Fundação de Arte de Ouro Preto, com origem na Fundação Guignard. Deste material, se destaca um livro de autógrafos e dedicatórias, no qual Cecília Meirelles, Oswald de Andrade, Anita Malfati, Manoel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade, dentre outros amigos e intelectuais, dedicam a Guignard poemas, desenhos e homenagens.

Confira a programação do Domingo com Guignard no Morro São Sebastião:

As ações acontecem de 10h ás 12 h

-Exposição da obra “Paisagem Imaginária de Minas” (1947 – Guignard)

- Palestra “Apresentação da Obra de Guignard” por Gélcio Fortes - Diretor do Museu Casa Guignard

- Oficina “Um olhar sobre o Morro/Fotografia Digital”

Público Alvo: Comunidade do Morro São Sebastião

Número de vagas: 20


 

Depois de se apresentar com a Filarmônica de Minas Gerais em 2013, o violoncelista alemão Daniel Müller-Schott retorna a Belo Horizonte para executar o aclamadoConcerto em Ré maior, Hob. VIIb:2, de Haydn. Os concertos, que acontecem nos dias 12 e 13 de novembro, às 20h30, na Sala Minas Gerais, serão conduzidos pelo regente convidado Christopher Seamane também trazem no repertório a magnífica Décima Sinfonia de Shostakovich e três Danças Eslavas de Dvorák.

Os concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, e contam com o patrocínio do Mercantil do Brasil  por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

O maestro convidado Christopher Seaman

O maestro britânico Christopher Seaman é reconhecido internacionalmente pelo seu modo inspirador de fazer música. Com uma longa e notável carreira nos Estados Unidos, foi diretor musical da Filarmônica de Rochester por treze anos e, depois, maestro laureado. Também foi diretor musical da Filarmônica de Nápoles, maestro residente na Sinfônica de Baltimore, consultor artístico da Sinfônica de San Antonio e, no Reino Unido, maestro principal da Sinfônica da BBC da Escócia e da Northern Sinfonia. Em 2009, tornou-se Doutor Honorário em Música pela Universidade de Rochester. Seu primeiro livro, Inside Conducting, publicado pela universidade, está entre os favoritos de 2013 do Financial Times e da revista Classical Music.

Envolvido com o incentivo a jovens talentos, é diretor de curso do Programa de Aperfeiçoamento de Maestros da Symphony Services International, na Austrália. Com o mesmo objetivo trabalhou com a Tonhalle-Orchester Zürich, com a Orquestra Nacional da Juventude da Grã-Bretanha e a Guildhall School of Music and Drama. Em gravações,trabalhou com a Royal Philharmonic, a Philharmonia e a Filarmônica de Rochester.

Christopher Seaman. Crédito: Walter Colley

O violoncelista alemão Daniel Müller-Schott

Daniel Müller-Schott está entre os melhores violoncelistas de sua geração e pode ser ouvido nos mais importantes palcos internacionais. Esta é a segunda apresentação de Daniel Müller-Schott com a Filarmônica de Minas Gerais; a primeira foi em 2013. Além dos grandes concertos para violoncelo, Daniel se interessa em descobrir novas obras e expandir o repertório do instrumento com suas próprias adaptações e em cooperação com os compositores. Sir André Previn e Peter Ruzicka dedicaram a ele um concerto, estreado por Daniel sob regência dos compositores. O músico recebeu o Prêmio Aida Stucki 2013, conferido pela Fundação Anne-Sophie Mutter, instituição que o apoiou desde cedo. Estudou com Walter Nothas, Heinrich Schiff, Steven Isserlis e com Mstislav Rostropovich. Aos quinze anos, recebeu o primeiro prêmio no Concurso Internacional Tchaikovsky para Jovens Músicos, em Moscou.

O repertório

Antonín Dvorák (Boêmia, atual República Tcheca, 1841 – 1904) e as Danças Eslavas, op. 72, nos  7, 2 e 5  (1886/1887)

Um dos principais modelos para Antonín Dvorák foi seu conterrâneo Smetana, nome da escola tcheca frequente e injustamente esquecido, que explora as danças típicas do folclore eslavo principalmente em sua obra para piano e para conjuntos de câmara. As duas coleções de danças eslavas de Dvorák, porém, têm uma fonte curiosa, e mais imediata: as Danças Húngaras de Brahms. Da mesma forma que as Danças Húngaras de Brahms, os dois cadernos (op. 46 e op. 72, sendo que a Filarmônica tocará três danças do segundo caderno) das Danças Eslavas de Dvorák foram compostos originalmente para piano a quatro mãos. Nelas, ele tem plena liberdade de explorar os ritmos e gêneros de seu próprio folclore, sem mascará-los em formas supostamente universais. Com isso, Dvorák traz ao mundo danças até então pouco ou nada conhecidas pelo Ocidente. Kolo, Starodávny e Spacirka, são, respectivamente, as danças números 7,2 e 5 do op. 72. A primeira é comum a diversos povos eslavos e se trata de uma dança circular. A segunda, por sua vez, é uma dança típica da Silésia. O título, de difícil tradução, segundo os estudiosos, evoca uma lembrança cara, como a de um primeiro amor. A última se trata de uma dança não muito rápida e o nome em tcheco deriva do alemão spazieren (passear).

Franz Joseph Haydn (Áustria, 1732 – 1809) e o Concerto para violoncelo em Ré maior, Hob. VIIb:2 (1783)

Por quarenta anos, Haydn trabalhou para a poderosa família Esterházy, combinando as funções de regente e compositor. De 1778 a 1790, o principal violoncelista da orquestra Esterházy foi Anton Kraft, para quem Haydn compôs o célebre Concerto em Ré maior. Durante muito tempo duvidou-se da autenticidade dessa peça que, até uma data relativamente recente, julgava-se escrita pelo próprio Anton Kraft(ele, efetivamente, deixou alguns concertos para seu instrumento). O descobrimento da partitura autógrafa de Haydn, em 1953, dissipou finalmente as dúvidas e restituiu a obra ao verdadeiro autor; como, aliás, suas características e a excelência musicais indicavam. Trata-se de um concerto da plena maturidade do compositor, notável por explorar sabiamente as possibilidades técnicas do instrumento (por exemplo, seus efeitos de cordas duplas e triplas) e pela beleza melódica.

Dmitri Shostakovich (Rússia, 1906 – 1975) e a Sinfonia nº 10 em mi menor, op. 93 (1953)

Shostakovich surge no cenário soviético a partir do legado de Prokofiev, compositor que, mesmo não tendo formado escola, foi o desbravador de um caminho de criação, sob as imposições do regime comunista, ao reabilitar a melodia e o contraponto, ao ampliar, em certo sentido, o próprio sistema tonal, e ao recuperar formas e procedimentos clássicos, sem abrir mão da modernidade. Shostakovich foi denunciado duas vezes ao Partido Comunista. A primeira, em 1936, após a estreia da ópera Lady Macbeth, à qual estava presente Stalin, e a segunda em 1948, por compor uma música demasiado formalista e ocidentalizante, de base nitidamente não russa, que não atingia as massas proletárias. As consequências da segunda denúncia, para o compositor, foram funestas: a maior parte de suas obras foi banida, ele foi demitido de seu cargo no Conservatório de Leningrado e a maior parte dos privilégios de sua família foi cancelada. A Décima Sinfonia é a primeira grande obra sinfônica do compositor criada após a segunda denúncia. Foi estreada pela Orquestra Filarmônica de Leningrado, sob a batuta de ninguém menos que Yevgeny Mravinsky.

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

   
   
   Série Allegro

12 de novembro - 20h30

Sala Minas Gerais

Série Vivace

13 de novembro - 20h30

Sala Minas Gerais

 

Christopher Seaman, regente convidado
Daniel Müller-Schott, violoncelo

DVORÁK                     Danças Eslavas, op. 72, nos  7, 2 e 5
HAYDN                                   Concerto para violoncelo em Ré maior, Hob. VIIb:2
SHOSTAKOVICH          Sinfonia nº 10 em mi menor, op. 93

Ingressos: R$ 30,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 40,00 (Mezanino), R$ 50,00 (Balcão Lateral), R$70,00 (Plateia Central) e R$90,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes e maiores de 60 anos, mediante comprovação.

Informações:(31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

 


Estreitar laços é fundamental para o desenvolvimento de parcerias. Na música não é diferente, e por isso a chegada do trompetista norte-americano Jack Schantz tem sido aguardada. O professor associado da Universidade de Akron e coordenador de estudos de jazz da mesma universidade chega à capital mineira no próximo sábado (28). Ele irá ministrar um curso intensivo de aperfeiçoamento musical com entrada franca. A atividade acontece no Centro de Atividades Didáticas (CAD1) da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG.

A vinda do trompetista só foi possível graças ao programa Música Minas, promovido pela Secretaria de Estado de Cultura – SEC. A iniciativa custeia a ida de músicos mineiros a cidades de todo o país, e até mesmo para outras nações, a fim de fortalecer esse intercâmbio musical. Por meio do edital, músicos estrangeiros também podem vir a Minas Gerais para participarem dessa troca de experiências, como aconteceu em outubro, quando Jesse McGuire inaugurou a série “Trompetes do Mundo em Minas Gerais” e atraiu mais de 400 músicos para sua masterclass.

No que depender da ansiedade do novo convidado, a segunda edição terá sucesso garantido. “Estou ansioso para trocar ideias e informações sobre técnicas específicas para o trompete, além de compartilhar alguns dos meus conhecimentos sobre o desenvolvimento de metodologias eficazes para o ensino da arte do improviso”, adianta Schantz. Para ele, é indiscutível a importância que a música brasileira exerceu em outros países. “O jazz se tornou uma verdadeira linguagem internacional e fantásticas tradições musicais do Brasil tiveram uma profunda influência em músicos do jazz por todo mundo”.

Desta vez, serão disponibilizadas 640 vagas destinadas a trompetistas, maestros, regentes de bandas civis e demais músicos interessados. As inscrições podem ser realizadas até o dia 26 de novembro pelo site www.trompetesdomundomg.com.br.

O Música Minas já possibilitou a ida do trompetista mineiro Adriano George, junto de seu grupo, a Trinity College, escola de Connecticut (EUA) fundada em 1823. Na ocasião, os músicos mineiros tiveram aula com o professor Eric Galm, um dos maiores entusiastas da música popular brasileira nos EUA. Para o superintendente de Interiorização e Ação Cultural, João Miguel, esse diálogo enriquece o som feito em Minas. “O Música Minas desenvolve o intercâmbio de fato, leva os talentos e potencialidades de Minas Gerais, traz o que o mundo tem de melhor para nosso Estado e promove o aperfeiçoamento e difusão da música mineira”. O edital continua em operação até julho de 2016, ou até esgotamento do recurso disponível, no valor de R$ 700 mil. Outras informações em www.cultura.mg.gov.br.

 

SERVIÇO:

Trompetes do Mundo em Minas Gerais - 2ª Edição

QUANDO: 28 de novembro de 2015

LOCAL: CAD 1 – UFMG - Avenida Presidente Antônio Carlos, 6627,  Pampulha, Belo Horizonte.

HORÁRIO: 10h às 12h

INSCRIÇÕES: www.trompetesdomundomg.com.br

ENTRADA FRANCA


Cores intensas, variados matizes e pinceladas refletem as diversas influências culturais presentes nas obras do artista plástico italiano Umberto Nigi que, assim como sua arte, transcendeu fronteiras. O artista, que já morou em diversos países da África e Europa encontrou, desde 2002, inspiração para suas criações na capital mineira. As constantes mudanças e busca por referências deram os tons da exposição “Cores Cidadãs do Mundo”, que pode ser apreciada na Casa Fiat de Cultura de 10 de novembro de 2015 a 10 de janeiro de 2016, com entrada gratuita. Ao todo, foram reunidas 44 obras inéditas que representam um conjunto da carreira do artista, que faz da cor sua principal inspiração.

Os trabalhos exibidos são marcados por tonalidades fortes, que mesclam pretos, marrons, tons terrosos, vermelhos, amarelos, laranjas, azuis e verdes, provocando explosões cromáticas de notável efeito visual. A dramaticidade de suas pinceladas e o estilo ousado chamam a atenção da crítica especializada e do público.

Entre os quadros presentes na mostra, 40 são inéditos e criados entre 2012 e 2015. No entanto, uma sala foi dedicada a apresentar quadros de duas fases anteriores do artista. Duas obras retratam sua primeira fase, traçada por quadros completamente figurativos. Outras duas obras mostram seu caminho pelo abstrato, com cores e sem utilização de materiais diferenciais além da tela e tintas. Num clima de retrospectiva, a exposição também conta com um minidocumentário em que o artista relata importantes pontos de sua trajetória.

Em sua nova fase, as cores, sempre presentes nas obras de Nigi, ganham formas por meio da juta, que confere uma geometria particular às telas. O material foi fonte de inspiração para o artista, que o descobriu em um café em Roma “quando vi aqueles sacos de café de 15 quilos, com os dizeres “Café do Brasil”, pensei em todo o caminho percorrido pelo saco até chegar ali, naquele estabelecimento em Roma, e não acreditei que seu destino final fosse o lixo. Trabalhar com a juta me dá a sensação de realizar uma escultura, devido aos relevos e texturas que ela proporciona. É também uma forma de dar outro uso ao material que antes seria descartado”, descreve Umberto Nigi. Para o artista, a juta ganha outra identidade ao ser incorporada em suas obras, “caberá a cada espectador dar um novo significado para o material”.

Em seu processo de criação, o artista busca expressar o que sente. Busca um equilíbrio entre as cores, texturas e jutas em suas telas, dando uma relação geométrica aos quadros. As jutas são adquiridas no Mercado Central e não passam por nenhum tipo de tratamento. “Elas carregam consigo uma história, essência de cada lugar por onde passou, e isso se torna parte da minha obra”, revela Nigi. O material se torna parte de sua tela e recebe cores a partir do que o artista quer expressar. As tintas utilizadas são italianas, as mesmas que utiliza desde o início da carreira e escassas no mercado brasileiro.

O caráter cosmopolita de suas obras revela muito da experiência do artista, um verdadeiro cidadão do mundo. Umberto Nigi já morou em diversos países, como Yemen, Iugoslávia, Londres e África do Sul, mas atualmente reside em Belo Horizonte, onde, segundo o artista, as cores, a paisagem e o clima são constantes fontes de inspiração. Essa vivência de diferentes cotidianos pode ser percebida em seus trabalhos por meio da diversidade e intensidade de cores e texturas, que evidenciam a excelência da técnica do artista e sua capacidade de expressar sentimentos e emoções. As cores e costumes de sua terra natal e as peregrinações por vários países do mundo, inclusive o Brasil, foram fundamentais para aprimorar seu estilo.

Quando vivia na Toscana, região da Itália, inspirado nas cores e paisagens pintava quadros figurativos. Ao viajar e conhecer o mundo, teve contato com outras realidades, culturas, artistas e movimentos que vieram a influenciar sua forma de expressar. “As imagens da minha amada Toscana continuam em minha alma e coração, além das telas, mas vivi uma mudança gradual, até chegar ao abstrato, um estilo que construí ao longo dos últimos 30 anos, num amadurecimento de mim mesmo”, reflete Nigi.  Com um estilo único, a arte de Nigi traz referências do movimento color field, que marcou os anos 60 por meio da utilização de áreas geométricas extensas e monocromáticas que convidam à contemplação do observador.

Os trabalhos presentes na exposição −elaborados em técnica mista− não têm nome, Nigi acredita que ao dar título às obras já estará induzindo o espectador a uma interpretação “a obra abstrata deve ser livre, para cada observador poder construir o seu próprio significado” ressalta o artista.

A exposição “Umberto Nigi – Cores Cidadãs do Mundo”conta com o apoio cultural da Casa Fiat de Cultura e o do Consulado da Itália em Belo Horizonte e integra a programação do Ano da Itália na América Latina.


O secretário Angelo Oswaldo levou o abraço da cultura mineira à atriz Wilma Henriques. Na Casa Lar Viver Melhor, bairro Planalto, em Belo Horizonte, ela se recupera de uma fratura no fêmur. A “grande dama do teatro mineiro”, como é chamada pela categoria, fala em dar aulas, filmar e participar de atividades do setor. Acaba de ser filmada pelo ator Antonio Carlos Ferreira para uma produção em curso. Angelo Oswaldo disse que Wilma Henriques está muito bem e disposta a superar rapidamente a dificuldade de locomoção. “A nossa atriz não cede e vai em frente, com andador ou cadeira de rodas, e está pronta para o palco”. 

Crédito: Divulgação


Crédito: Antônio Guerreiro

Geraldo Carneiro

No dia 11 de novembro, quarta-feira, às 19h, a Academia Mineira de Letras abre as portas para mais uma edição do O Autor na Academia, que já trouxe para a cidade grandes nomes da literatura nacional. Dessa vez, o convidado é o poeta Geraldo Carneiro, um dos mais completos artistas do país, que se destaca na música, literatura, teatro, cinema e tv. Ele irá relançar,  e autografar pela primeira vez em Belo Horizonte, o livro Poemas Reunidos (2010, Ed. Nova Fronteira), uma compilação de seus nove livros de poesia publicados até hoje. Na ocasião, Geraldo falará também sobre as diversas facetas de Shakespeare - autor já traduzido por ele -  com foco nos sonetos do dramaturgo inglês. O evento tem entrada gratuita e o livro Poemas Reunidos estará à venda pelo preço simbólico de R$10,00.

Nascido na capital mineira, mas criado desde os três anos de idade no Rio de Janeiro -  cidade para a qual seu pai, Geraldo Andrade Carneiro, se mudou para ser secretário do presidente Juscelino Kubitschek - Geraldo Carneiro ainda leva consigo o orgulho de ser mineiro. “Minas se manifesta no rigor com que expresso meus afetos e na ironia que cultivo diante do "mundo, vasto mundo", como diria nosso mineiro maior”, assegura o poeta. Letrista, ele também já fez parcerias com grandes nomes da música nacional como  Egberto Gismonti, Astor Piazzolla, Francis Hime e Wagner Tiso. Além de ter traduzido para o português sonetos de Shakespeare e feito roteiro para programas de TV e para o cinema.

No livro Poemas Reunidos,  lançado em 2010, ele compila o conteúdo de nove livros (incluindo um de autoria heterônima) publicados entre 1974 a 2006, totalizando uma média de 300 poemas. Com prefácio do  poeta, editor, tradutor, crítico literário e cinematográfico Nelson Ascher, o livro apresenta um poeta híbrido que a cada texto, se firma como um dos maiores representantes da poesia brasileira. Poemas reunidos foi uma coedição da editora Nova Fronteira com a Biblioteca Nacional e foi lançado primeiramente na Casa de Fernando Pessoa, em Lisboa. Esses são os títulos que o compõe:

Em Busca do Sete-Estrelo (Mapa editora, 1974), Verão Vagabundo (Editora Achiamé, 1980), Piquenique em Xanadu (Espaço & Tempo, 1988, prêmio Lei Sarney de melhor livro do ano), Pandemônio (Arte Editora, 1993), Folias Metafísicas (Editora Relume-Dumará, 1995), Por Mares Nunca Dantes (Editora Objetiva, 2000), Lira dos Cinquent’anos (Relume-Dumará, 2002) e Balada do Impostor (Editora Garamond, 2006) e Volúpias Abomináveis (escrito pela heterônima do autor chamada de Caroline Gebara em 2002).

O autor lança ainda este ano, a antologia Subúrbios da Galáxia, pela editora Nova Fronteira, reunindo 40 anos de poesia e um poema inédito, escrito por encomenda, para comemorar os 450 anos do Rio de Janeiro. Está para ser lançado também, "Rei Lear, fragmentos de uma história de William Shakespeare", versão da peça que o autor escreveu para o ator Juca de Oliveira, já encenada no Rio e São Paulo.

Sobre Geraldo Carneiro

Poeta, Geraldo Carneiro publicou nove livros de poesia, coletados em Poesia Reunida (Nova Fronteira, 2010). Em 1988 recebeu o Prêmio Lei Sarney pelo melhor livro do ano. Escritor, publicou livros de crônica e tradução, sendo o último O Discurso do Amor Rasgado, poemas e fragmentos de William Shakespeare (Editora Nova Fronteira, 2013). Letrista, escreveu mais de duzentas canções em parceria com Egberto Gismonti, Astor Piazzolla, John Neschling, Francis Hime e Wagner Tiso, entre outros, gravadas por intérpretes como Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes.  Para o teatro, escreveu textos originais e traduções de autores como William Shakespeare, entre as quais A Tempestade, As You Like It, Romeu e Julieta, Rei Lear e Antonio e Cleópatra. Para o cinema, escreveu os roteiros de Eternamente Pagu, em parceria com Márcia de Almeida, e O Judeu, em parceria com Millôr Fernandes. Para a TV, entre centenas de programas, escreveu e foi supervisor de texto da série Você Decide, exibida em mais de cem países. Adaptou obras literárias de autores clássicos. Escreveu, em parceria com Alcides Nogueira, a minissérie O Astro, inspirada em novela de Janete Clair, pela qual recebeu o Prêmio Emmy Internacional 2011.

Poemas Reunidos

Poesia

432 páginas / R$ 54,90

Editora Nova Fronteira


O Autor na Academia com Geraldo Carneiro | Relançamento Poemas Reunidos +  Palestra Shakespeare: o poeta e suas máscaras
Quarta-feira, 11 de novembro de 2015 | Horário: 19h | Entrada gratuita

Capacidade: 100 lugares com retirada de senha 30 minutos antes

O livro estará à venda ao final do evento| Valor:  R$10,00


Minas Gerais está recheada de programações especiais durante o final de semana da Consciência Negra. A Secretaria de Estado de Cultura destaca, nesta sexta-feira (20/11), um roteiro gratuito pelos festivais de artes cênicas do interior. Além, é claro, de te deixar a par da grande protagonista da semana, a agenda da capital que coloca em primeiro plano a arte, luta e resistência do povo negro.

Começamos com a dança. A companhia “Conquista” de Lavras conecta todas as diferenças nos espetáculos do 12º Festival de Dança da Associação Conquista de Pessoas com Deficiência. Basta ir a Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Turismo- SELT nesta sexta e aproveitar.

Sob a luz da lua, o sábado em Ipatinga promete uma viagem pela cultura latina. A peça infantil ‘Fonchito e a Lua Sevenx Produções’ exibe figurinos e cenário do mineiro Ronaldo Fraga e encanta pela trilha sonora do Grupo Uakti. O Teatro Zélia Olguin será palco para a história sobre a realização do que parece impossível.

A casa de show da capital, a Autêntica, atrai o público no sábado com concertos de Indie Rock. A noite do Festival MUSA será badalada por ‘Mordomo’, ‘Valsa Binária’, ‘Pausa para tudo’ e outras oito bandas contemporâneas.

Ainda na faixa musical do sábado, com o sugestivo nome “Não se espante, cante”, uma apresentação inusitada dará um viés de sarau à apresentação da cantora Lívia Itaborahy e convidados, no Cine Theatro Brasil. Ótima oportunidade para lembrar as músicas do grande mestre que se declarava ser um eterno aprendiz.

Para os admiradores do saudoso ator uberlandense, Grande Otelo, o 7º Festival Latino Americano de Teatro - Ruínas Circulares é destino obrigatório no próximo domingo. A programação, em homenagem ao centenário do ator, instala em sua cidade natal uma vitrine para as peculiaridades dos trabalhos teatrais latinos. Artistas da Argentina, Peru e Colômbia estarão presentes a fim de instigar novas reflexões sobre a atualidade da arte dramática para além dos horizontes locais e do debate nacional.

A tarde de domingo na Praça da Jabuticaba, em Contagem, garante um clima delicioso que mistura música, paladares, cheiros e sabores. O ‘Harmonize - Bebida, comida e amor’ valoriza a cultura cervejeira e gastronômica mineira com sugestões de pratos, a preços acessíveis, pela Bier Sommelière Fabiana Arreguy.

20/11 – Dia da Consciência Negra

A data da terrível execução de Zumbi, em 1695, é o dia em que o Brasil reverencia o líder do Quilombo de Palmares e merece uma programação especial. Para tanto, professores, pesquisadores, artistas, coreógrafos e cineastas aproveitam para se reunir no Seminário Arte Negra no Teatro João Ceschiatti, Palácio das Artes.

Tudo começa com a apresentação ‘Work In Progress – The Battle’, dos alunos da Residência Artística em Dança do Centro de Formação Artística e Tecnológica. A montagem provoca reflexões sobre a violência contra jovens negros.

O artista multimídia Benjamin Abras; o poeta e dançarino, Sérgio Pererê; e o multi-instrumentista Gil Amâncio participam da última mesa-redonda, às 14h. No tema estão as confluências entre tradição e contemporaneidade.

A Cidade Administrativa – CA também recebe atrações. Os servidores aproveitam a sexta com muita música afro-brasileira e exposições. O feminismo negro da mostra, assinada por Lélia Gonzalez, será exposta no hall dos prédios do complexo. Um show de tambores do Grupo de Batuque de Itabira e interpretações de nomes da MPB como Doris, Ary Helton e Aloysio transformam a celebração à Consciência Negra em uma grande festa.

A cantora Lu D’aiolla promete fazer ecoar pela CA os ritmos ancestrais dos atabaques, tambores e cantos afros. A voz e performance potente da mineira e Carmópolis completam os festejos organizados pela SEC junto à Secretaria de Estado de Direitos Humanos.

 

SERVIÇO

12º Festival de Dança da Associação Conquista de Pessoas com Deficiência em Lavras

Local: Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Turismo- SELT Lavras MG

Data: 20/11

Horário: 20h

 

Espetáculo ‘Fonchito e a Lua Sevenx Produções’ em Ipatinga

Local: Teatro Zélia Olguin -

Data: 21/11

Horário: 15h

Festival MUSA na Autentica

Local: Autentica - Rua Alagoas 1172 Savassi Belo Horizonte

Data: 21/11

Horário: 21h

 “Não se espante, cante” no Cine Theatro Brasil

Local: Cine Theatro Brasil - Rua dos Carijós, 258 - Centro

Data: 21/11

Horário: 21h

7º Festival Latino Americano de Teatro - Ruínas Circulares em Uberlândia

Local: Vários locais na cidade de Uberlândia-MG

Data e Horário a conferir na programação.

Festival ‘Harmonize - Bebida, comida e amor’ em Contagem

Local: Praça da Jabuticaba – Avenida Prefeito Gil Diniz Nossa Senhora do Carmo - Contagem MG

Data: 22/11

Horário: 11h

Seminário de Arte Negra na Fundação Clóvis Salgado

Local: Palácio das Artes – Avenida Afonso Pena, 1537. Belo Horizonte MG.

Data: 20/11

10h - Apresentação - Fabrício Martins - Teatro João Ceschiatti.

10h15 - Apresentação artística - Work in Progress - Residência em Dança do Cefart - The Battle. Criação: Gil Amâncio (apresentação, conversa sobre o processo de criação e debate com o público).

14h - Arte Negra como manifestação patrimonial da humanidade. Confluências entre tradição e contemporaneidade - Teatro João Ceschiatti.


Para comemorar o Dia Nacional da Cultura, a Secretaria de Estado de Cultura promoveu uma programação condizente com a data. Começou com música, seguiu-se com ações que vão efetivar importantes segmentos da pasta e terminou com apresentação teatral. O conjunto de atividades aconteceu na Cidade Administrativa.

Crédito: Carlos Alberto/ Imprensa MG

Sociedade Musical Santa Cecília e Sula Mavrudis

Na hora do almoço, os servidores e convidados ouviram a execução de canções populares com a Sociedade Musical Santa Cecília. A banda civil da cidade de Mariana agradou os ouvintes, como Taís França, analista educacional da Diretoria de Informações da Secretaria de Estado de Educação. “É a primeira vez que estou vindo à apresentação de bandas na Cidade Administrativa e achei bastante interessante. Fico feliz em comemorar o Dia da Cultura, que merece ter sua data”.

Na parte da tarde, o superintendente de Interiorização e Ação Cultural, João Miguel, lançou o Portal do Teatro Mineiro (www.teatromineiro.mg.gov.br), ferramenta que visa se tornar um baú de informações sobre as artes cênicas produzidas em Minas Gerais. O objetivo é que os grupos façam seu cadastramento no site www.teatromineiro.mg.gov.br, a fim de disponibilizar informações sobre suas ações.

O secretário Angelo Oswaldo assinou, juntamente com prefeitos de algumas cidades mineiras, protocolo de intenção de apoio às atividades circenses. Sula Mavrudis, membro do segmento do circo do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), explica a necessidade do incentivo. “Uma das maiores dificuldades dos circos é ter um local adequado para que possam se instalar nas cidades. Esse acordo entre estado e municípios garante o pleno exercício da função desses profissionais”.

Crédito: Omar Freire/Imprensa MG

Dia Nacional da Cultura

Angelo Oswaldo ainda ressaltou a amplitude que a cultura tem na vida da sociedade. “Cultura é o espaço da inclusão. Compreende um conjunto de fenômenos que desenham nossa identidade.” O secretário ainda aproveitou para enumerar os editais lançados somente no seu primeiro ano de gestão, conferindo-lhes os respectivos êxitos, com destaque para o Fundo Estadual de Cultura, fortalecido e regionalizado em 2015.

O grupo de teatro Insensata CIA encerrou o Dia da Cultura entretendo e emocionando a plateia com uma cena da peça Memórias de um quintal.

Crédito: Omar Freire/ Imprensa MG

CIA Insensata

Também participaram da programação deputado Bosco, presidente da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG); deputado Durval Ângelo, líder do governo na ALMG; deputado Cristiano Silveira, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, além de artistas e prefeitos de vários municípios mineiros.

 
 
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