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2013

 

A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), em parceria com a Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur), lança, no próximo sábado (27/8), o Edital de Incentivo à Gastronomia 2016. A iniciativa destina R$ 1,5 milhão à valorização da gastronomia no Estado, por meio do apoio a eventos nos cinco territórios gastronômicos mineiros — Cerrado, Central, Espinhaço, Mantiqueira e Rios. O anúncio do lançamento ocorrerá durante o Festival Cultura e Gastronomia Tiradentes, que será realizado na cidade mineira entre os dias 26 de agosto e 4 de setembro. As inscrições poderão ser feitas aqui.

O edital propõe apoio a projetos em três categorias: Festivais Gastronômicos (voltada para eventos que já realizaram pelo menos uma edição nos últimos três anos), Food Truck nos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (para eventos que reúnam pelo menos oito food trucks) e Novos Eventos, que pretende estimular a criação de novos festivais e iniciativas pelo Estado.

Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, o turismo e a gastronomia caminham lado a lado. “Nosso foco é que esse forte elemento cultural (gastronomia) se torne uma experiência inigualável para os turistas, fazendo com que a identidade do povo mineiro seja conhecida e reconhecida mundialmente”, salienta.

Estratégia de desenvolvimento

 

O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Codemig, está investindo de modo pioneiro na gastronomia do Estado, setor estratégico na geração de emprego e renda para a economia mineira. O edital vai potencializar a cadeia produtiva gastronômica em Minas Gerais e movimentar o fluxo turístico regional e nacional, reforçando o posicionamento do Estado como um destino turístico gastronômico de referência no País.

Considerada como cartão postal do Estado, agastronomia mineirafaz parte da nossa história e da nossa cultura. Dessa forma, o trabalho da Setur está pautado na promoção da gastronomia mineira enquanto produto turístico, promotor de destino e fator gerador de renda”, destaca o secretário Ricardo Faria.

Com a primeira edição do edital, lançada em agosto de 2015, a Codemig investiu R$ 1,5 milhão no setor. Foram recebidas 72 inscrições, e selecionados projetos de eventos gastronômicos em 11 municípios mineiros (Belo Horizonte, Brumadinho, Diamantina, Divinópolis, Igarapé, Itabira, Juiz de Fora, Lambari, Nova Lima, São Gonçalo do Rio das Pedras e São João del-Rei). O objetivo, neste ano, é dobrar o número de contemplados e distribuir os recursos em cada um dos 17 Territórios de Desenvolvimento do Estado.

“Após o sucesso da seleção de 2015, teremos duas novidades para a edição 2016: a criação da categoria Novos Eventos e a ampliação da categoria Food Trucks, antes válida somente para municípios da Estrada Real, e agora para todos os 45 Circuitos Turísticos do Estado. As duas mudanças vão abrir possibilidades para as cidades e regiões que ainda não têm eventos gastronômicos consolidados”, explica a diretora de Fomento à Indústria Criativa da Codemig, Fernanda Machado.

 

Festival Cultura e Gastronomia Tiradentes

 

O lançamento do Edital de Incentivo à Gastronomia da Codemig será anunciado no Festival Cultura e Gastronomia Tiradentes, um dos eventos gastronômicos mais importantes do País. Na sua 19ª edição, o evento vai mobilizar mais de 350 profissionais de gastronomia e deve atrair para Tiradentes cerca de 40 mil pessoas de todo o Brasil, ao longo de dez dias de festival.

Em 2016, o Governo do Estado de Minas Gerais estará presente no festival com o espaço Minas de Todas as Artes. Uma parceria entre a Codemig, a Secretaria de Estado de Turismo, o Sebrae-MG e o Senac-MG, o local permite ao visitante conhecer, de maneira interativa, as etapas da cadeia produtiva da gastronomia. Percorrendo os espaços Origem Minas, Cozinha ao Vivo, Espaço Interativo, Espaço Aulas e Cápsula dos Sentidos, o público poderá apreciar os elementos que fazem um bom prato antes que ele chegue à mesa: os produtos in natura, os modos de fazer tradicionais e as técnicas dos chefs, por exemplo.

Outras informações sobre o Festival Cultura e Gastronomia Tiradentes estão disponíveis no site www.farturagastronomia.com.br.

 

Minas de Todas as Artes

O fomento da Codemig à gastronomia integra o Minas de Todas as Artes – Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa, lançado em agosto de 2015. A iniciativa inédita e estratégica busca fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o Estado. Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$ 20 milhões em editais de fomento e fortalecimento, com iniciativas de valorização de setores como gastronomia, audiovisual, design, moda, música e novas mídias.

A Indústria Criativa constitui a cadeia produtiva composta pelos ciclos de criação, produção e distribuição de bens e serviços que usam criatividade e capital intelectual como insumos primários. Estima-se que haja mais de 250 mil empresas no Brasil na área da Indústria Criativa. Acompanhe as iniciativas do programa Minas de Todas as Artes no Facebook (www.facebook.com.br/minasdetodasasartes), no Instagram (@minasdetodasasartes) e no site www.codemig.com.br.

Durante a visita, eles conheceram a Rota das Grutas Peter Lund, onde o naturalista dinamarquês Peter Lund esteve no século XIX, deixando um legado de importantes descobertas e registros paleontológicos. 

A rota também é considerada o maior conjunto espeleo-arqueológico do país.

Assista na íntegra os programas exibidos nos links abaixo:

Episódio Minas Gerais – Parte 1 - exibido 24 de julho de 2016

Episódio Minas Gerais – Parte 2 - exibido 31 de julho de 2016

Em pauta, será apresentado o Diagnóstico do Plano Estratégico para o desenvolvimento sustentável do turismo em Minas Gerais, no período de 2016 a 2018, elaborado pela Fundação João Pinheiro. Além disso, o edital de convocação das assembleias dos segmentos, para eleição às vagas da Sociedade Civil do Conselho Estadual Turismo, mandato 2017-2018, será aprovado pelos presentes.

Durante a reunião, haverá ainda a apresentação do 1º Seminário Mineiro de Pesquisa e a apresentação do Fórum e do Seminário Interconselhos.

O secretário de Estado de Turismo e presidente do Conselho Estadual de Turismo, Ricardo Faria, ressalta os avanços do setor e convida para a participação do evento. “O turismo mineiro vem ganhando destaque e reconhecimento. Precisamos dar continuidade ao trabalho já desempenhado e buscar sempre novas possibilidades para o segmento”.

O Sebrae fica localizado à avenida Barão Homem de Melo, 329, Alto Barroca – Belo Horizonte.

 

Os aplicativos para celular, mais conhecidos como “apps”, estão por toda parte: existem apps para encontrar músicas, paquerar, organizar as finanças e muito mais. Na tarde desta sexta-feira (14), às 17h30, a Biblioteca Pública Estadual Luiz Bessa, espaço integrante do Circuito Liberdade, promove o evento “Apps 4 Change Café”. Trata-se de uma ação do projeto Feito na Biblioteca, desenvolvido pela Caravan Studios (organização norte-americana sem fins lucrativos) em parceria com a Biblioteca, e patrocinado pela Fundação Bill e Melinda Gates. O intuito é desenvolver apps grátis para ajudar na solução de problemas sociais e melhorar a vida cotidiana das pessoas.

Este é o segundo encontro do projeto realizado no local. No primeiro, realizado em junho, os participantes apresentaram as ideias para apps. Na fase atual, serão apresentados os resultados dos protótipos que foram desenhados pelos participantes. Os projetos serão expostos em pôsteres na biblioteca e votados pelos leitores. Participarão do evento desenvolvedores locais, responsáveis pelas chamadas startups, que falarão sobre seus projetos desenvolvidos com o objetivo de melhorar a vida das pessoas da comunidade.

O projeto Feito na Biblioteca visa conectar usuários das bibliotecas públicas aos dados abertos de governo para melhorar a vida cotidiana. A metodologia de criar os aplicativos está baseada no “design thinking”, e procura a participação de várias comunidades, inclusive programadores, designers, trabalhadores de ONGs e governo local, bibliotecários, usuários de bibliotecas e membros da comunidade.

A diretora da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Alessandra Gino, comemora a escolha do órgão para a iniciativa prosperar. “Para Biblioteca Pública é muito importante participar de um projeto como esse que aproxima a comunidade para a escolha de um aplicativo que vai beneficiar a todos. Inicialmente foram duas bibliotecas estaduais escolhidas: a de Minas e a do Rio Grande do Sul, para sermos o ponto de encontro para discussões e decisões para a criação de softwares que facilitem a vida de milhares de cidadãos”. 

apps

Aplicativos sugeridos

Alimentos Locais

O aplicativo vai conectar consumidores e produtores locais, te ajudando a encontrar alimentos mais frescos, baratos e produzidos perto de você. O objetivo é diminuir os gastos e a poluição com transporte de alimentos, além de apoiar a economia local.

Me Ajuda BH

O app reunirá, em um só lugar, informações sobre serviços públicos de BH fornecidos pelo governo municipal, estadual ou federal.

Lixo legal

Onde posso jogar isso fora? Muitos objetos não podem ser jogados fora no lixo comum e ficamos em dúvida sobre que destino dar a eles. O aplicativo Lixo Legal vai informar onde reciclar, reutilizar ou descartar de forma segura e consciente aquilo que não precisamos mais.

Ponto Certo

Em qual ponto de ônibus devo esperar? Ponto Certo é um aplicativo que vai ajudar os habitantes a encontrar pontos de ônibus nas proximidades e compartilhar informações (como segurança e condições físicas) sobre o ponto.

Bibliotecas BH

Bibliotecas BH é um aplicativo que te ajuda a encontrar a biblioteca mais próxima e descobrir tudo que está acontecendo lá, como eventos, cursos e saraus. Também tem uma função para usuários fazerem sugestões à equipe da biblioteca.

Serviço: “Apps 4 Change Café”

Data: 14/10

Horário: 17h30

Local: Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Praça da Liberdade, 21

Um dos lugares mais interessantes e atuantes da capital mineira do segmento infantil está soprando velinhas. Começam em outubro, mês das crianças, as festividades que comemoram uma década de vida do Museu dos Brinquedos, ponto de constante visitação de crianças e adultos.

Uma programação repleta de atividades culturais foi especialmente pensada para o mês (confira tabela abaixo), mas é preciso ficar atento pois a comemoração se estende até o ano que vem, com uma lista potente de atrações, incluindo oficinas, números cênicos e contação de histórias.

No mesmo período o Museu também promove ações itinerantes em vários locais da cidade, além de escolas e praças, que recebem atividades de contação de histórias, exposições e brincadeiras. Leia aqui a programação completa.

 

Foto Museu dos Brinquedos Apresentações Culturais Crédito Cris Noli

 

Além de atender o público visitante, o Museu dos Brinquedos atua em projetos itinerantes, indo a escolas e promovendo exposição de brinquedos nestes locais com curadoria e museografia.

Em sua sede situada no bairro Funcionários, o espaço desenvolve atividades pedagógicas e conta com pátio aberto, sala de leitura e brinquedoteca. O acervo totaliza aproximadamente 6 mil peças, entre eles bonecas, carrinhos, carrinhos de bebê, móveis, fogões, louças, máquinas de costura, ferros de passar roupa, trenzinhos, autoramas, velocípedes, pelúcias, cavalos de pau, fantoches, robôs, jogos, brinquedos musicais, livros infanto-juvenis, lanternas mágicas.

A riqueza e diversidade desse acervo tem rendido bons números de visitação. Durante seus dez anos de vida, o local foi visitado por mais de 185 mil pessoas.

 

Foto Museu dos Brinquedos Crédito Cris Noli

 

HISTÓRIA

Em 19 de outubro de 2006, no tradicional mês da criançada, Belo Horizonte ganhava um museu totalmente dedicado à infância. O acervo nasceu da mania de colecionar brinquedos que a pequena Luiza de Azevedo Meyer mantinha desde seus 3 anos de idade. O hábito só se aprimorou, especialmente após Luiza crescer e se tornar mãe de 10 filhos e avó de 23 netos. De tanta diversidade em brinquedos de várias épocas, convites para exposições itinerantes começaram a aparecer, o que acabou incentivando a família a fundar o museu o falecimento de Luiza, aos 87 anos.

Para Tatiana de Azevedo Camargo, neta de Luiza e gestora do museu, “o brinquedo e a brincadeira são importantes objetos patrimoniais a serem preservados e divulgados, pois contam muito de nossa sociedade e são fundamentais no desenvolvimento de cada indivíduo”.

 

Visita ao Acervo no Museu dos Brinquedos Crédito Foto Cris Noli

 

PROGRAMAÇÃO DE OUTUBRO

A programação tem início em outubro, quando o Museu dos Brinquedos recebe oficinas, lançamento de livro, espetáculo teatral, contação de histórias e exposição.

Data Horário Atividades
8 de  Outubro  sábado

15h e 15h30

 

16h

 

 

10h às 17h

Oficina de Ideias Mirabolantes – que tal soltar a  imaginação e inventar algo bem mirabolante?

Lançamento do livro “O que você faz com uma ideia?”,  KobiYamada, Editora Vooinho, com troca de livros e  contações de histórias da Beatriz Myrrha. Mais  informações no release em anexo.

Exposição de brinquedos e Brincadeiras no pátio

12 a 15 de outubro

 

22 de outubro - sábado

10h às 16h 

10h às 17h

 

16h

Oficina de Brinquedo Mirabolante

Exposição de brinquedos Brincadeiras no pátio

Espetáculo Teatral Caixinha de papelão, com A Patela Cia de Teatro e Dança

*No dia 12, o espetáculo será ás 11h.

29 de outubro

15h e 15h30

16h 

 

 

10h às 17h

Oficina de Brinquedos

Lançamento do livro “A tartaruga e o coelho: uma outra história ”, Beatriz Myrrha, Rona Editora, com  troca de livros e contações de histórias com a escritora

Exposição de brinquedos  Brincadeiras no pátio.

 

EM 2017

A criançada terá a oportunidade de comemorar a primeira década do Museu durante um período elástico, já que a programação se estende até o ano que vem, a saber:

ð  Papais e mamães também serão contemplados com palestras educativas e pedagógicas, uma parceria com a Revista Canguru que será realizada nos Centros Culturais da capital, juntamente da exposição de obras do artista Ricardo Ferrari, que aborda o universo infantil.

ð  Ainda no campo da reflexão, um seminário irá debater sobre as condições e qualidade da infância brasileira, e contará com a participação de especialistas nas áreas de educação, direitos humanos, psicologia e medicina infantil. Intitulado “O direito à infância”, o evento tem parceria com o Núcleo de Jornalismo e Educação do Centro Universitário UNA.

ð  Os avôs e avós não foram esquecidos, por isso em 2017 a equipe do Museu prepara visitação a casas de idosos para contação de histórias sobre o surgimento do brincar nas antigas civilizações.

ð  Projeto Diversidade: exposição com releituras de bonecas, especialmente de Barbies, que serão adaptadas para gerar reflexão sobre a diversidade de gênero, raça, acessibilidade, religião, cultural etc. A ação acontece em parceria com a Escola de Moda do Centro Universitário UNA.

ð  Os sábados serão animados com constantes apresentações culturais e artísticas, entre elas Enrola Bola – Músicas para brincar, com Rubinho do Vale e oficinas especiais; Grupo Folclórico Aruanda e oficinas artísticas; Pocket Show Acústico com Érika Machado e oficinas especiais; Mundo Circense no Museu com mágicas, malabares, palhaçadas, acrobacias e camarim de palhaço; Concerto em Ré, com Grupo Maria Cutia e oficinas especiais; A Caixinha de papelão – Cia Patela de Teatro e Dança.

ENDEREÇO

Av. Afonso Pena, 2.564 – Bairro Funcionários, 30103-007 - Belo Horizonte

TELEFONE

(31) 3261-3992

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

O museu abre para visitação de segunda à sexta-feira, das 9h às 17h, e sábados e feriados, das 10h às 17h.

AGENDAMENTO DE VISITAS

Visitas de grupos devem ser agendadas antecipadamente.

ENTRADA

R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)

Para família de 4 pessoas ou mais, desconto de 20% no valor total.

SITE

www.museudosbrinquedos.org.br

 



Em pauta serão abordados importantes aspectos para o desenvolvimento do turismo local. Durante o evento, haverá uma apresentação institucional sobre a secretaria e sobre o projeto de lei de Política Estadual do Turismo de Minas Gerais.

Os desafios e as perspectivas em relação ao Circuito Serra do Cipó, convênios e parcerias estão no cronograma de debate. Além disso, o fomento ao turismo local será discutido com o objetivo de contribuir para a divulgação da região.

Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur MG), Ricardo Faria, a iniciativa é essencial para dar sequência aos projetos que abraçam o setor em todos os municípios que integram o circuito. “Sabemos da necessidade de traçar objetivos em função de iniciativas que visam o desenvolvimento do turismo em Minas Gerais e, claro, em regiões tão importantes quando a Serra do Cipó”.



SERVIÇO:

Data: 19 e 20 de outubro de 2016

Local: Pousada Chão da Serra - Rodovia MG 010, 6.120 - Distrito Serra do Cipó

Malabares, palhaços e risadas invadem a cidade de Alfenas no próximo fim de semana, quando o município recebe a segunda edição do Circuito Cultural do Sul de Minas. O evento acontece nesta sexta (30) e sábado (1º) na Praça Getúlio Vargas. Todas as atrações são gratuitas.

Com dois dias de apresentações, o evento leva ao público quatro peças teatrais. A primeira acontece na sexta (30), quando os atores do grupo Mundo Teatro encenam o espetáculo “A Terra Desencantada do Bu”, que trata sobre a temática do bullyng.

Em seguida chega a peça “Viralata: o palhaço tá solto!”, de Rodrigo Robleño, ex integrante do Cirque du Soleil. Entre trapalhadas e confusões, o palhaço Viralata faz malabares de uma maneira divertida e conta com a participação efetiva do público.

Na noite do mesmo dia o grupo Rasgacêro estreia o espetáculo “O Artêro e a Salamandra de Fogo”. A montagem conta a saga de Juvenal, um dos tantos heróis brasileiros, e de como ele derrotou a salamandra de fogo que secava o Rio Grande. Baseada em um dos livros de cordel de João Martins de Athayde, escrito em 1974, a história ganha nova roupagem lúdica e circense na montagem do grupo.

O sábado (1º) se inicia com apresentação do Palhaço Tonto, com sua comédia de rua cheia de malabarismo, equilibrismo e acrobacia, que conta as peripécias de um palhaço tentando ganhar a vida com a arte circense.

O Circuito Cultural do Sul de Minas é um projeto cultural itinerante que leva a arte do circo aos municípios do sul do estado. Neste ano o projeto percorre as cidades de Alfenas, Itajubá, Lavras, Passos, Pouso Alegre e Três Corações. O evento é realizado com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

evento-cultural-alfenas

SERVIÇO:

Circuito Cultural do Sul de Minas

Praça Getúlio Vargas, Alfenas

Entre 30 de setembro e 1º de outubro

www.circuitogardenia.com.br

O Teatro Bradesco do Centro Cultural Minas Tênis Clube recebe a Companhia de Pesquisas e Produções Artísticas, Cenaberta, com a apresentação dos espetáculos “Dias Difíceis”, nesta quinta e sexta, 13 e 14 de outubro, às 21h, e “Torrenegra”, nos dias 15 e 16 de outubro, sábado e domingo, com sessões às 21h e 20h respectivamente.

Dirigido por Ana Isabel Friedlander, “Dias Difíceis” é estrelado pelos atores Kaká Nogueira, Bell Gama e Thiago Omena, e conta a história de uma dupla de bandidos incompetentes na profissão que, naquele momento, tem apenas um ao outro. Na encruzilhada da vida, naquele deserto, discutem sua amizade e qual o caminho certo a seguir. De acordo com a diretora, a montagem é, acima de tudo, um tributo a todas as formas de amizade. “Ele mostra que este forte elo pode superar até os dias mais difíceis e os lugares mais inóspitos”, complementa Ana Isabel Friedlander.

Já a peça “Torrenegra” apresenta a história de três homens que, talvez por ganância pura ou por um amor incondicional, realizam o maior assalto da história. Após o ato, cientes de terem executado um plano perfeito, se refugiam no subsolo da casa de um deles. Contudo, por ironia do destino ou não, ficam presos e sem possibilidade aparente de fuga do buraco que criaram. Diante da iminente morte tentam agarrar, a todo custo, um tênue fio que os conduza à liberdade e à vida. Um engodo, um erro de estratégia ou a hora deles havia chegado? O absurdo da situação, as mudanças de rumo, a verdade que não se quer encarar, o humor nervoso e o ambiente estranho dão à peça um insólito tempero. “Torrenegra” também é dirigida por Ana Isabel Friedlander e é estrelada por Kaká Nogueira, Paulo Vieira e Thiago Omena.

TORRENEGRA - foto Ana Kanitz

Cenaberta

A Cenaberta é uma companhia de teatro com sede em Palmas, cujo foco é a promoção da pesquisa, produção e difusão artística e cultural. A equipe reúne atores, produtores e técnicos de artes cênicas e dramaturgos.

Somando os trabalhos desenvolvidos e apresentados, a trupe já se apresentou para mais de 20 mil espectadores. Atualmente o grupo possui o trabalho sociocultural “Poquelin – Formação para Teatro”, que tem como objetivo promover a cultura em cidades interioranas de Tocantins e ensinar os vários ofícios existentes no teatro para os jovens.

SERVIÇO

Espetáculo Dias difíceis
Data:
  13 e 14 de outubro, quinta e sexta
Horário: 21h

Espetáculo Torrenegra
Data:
  15 e 16 de outubro, sábado e domingo
Horário: 21h e 20h

Ingressos: R$30 (Inteira) R$15 (Meia). Os ingressos para o espetáculo podem ser adquiridos na bilheteria do Teatro, de segunda a sábado, das 12h às 20h; e domingo, das 12h às 19h. Pagamento com cartões de crédito, débito ou dinheiro. Também é possível adquirir os ingressos pelo site http://www.ingresso.com/ 

Classificação:10 anos
Mais informações: 
(31) 3516-1360


 

Depois de passar por cinco cidades mineiras, o projeto “Territórios de Invenção – Residências Musicais”, realizado pela Secretaria de Estado da Cultura e Fundação de Educação Artística (FEA), por meio do edital Música Minas, chega a Belo Horizonte. A cidade recebe a última residência, intitulada “O tripé composição, pesquisa e regência”, com o compositor Roberto Victorio. As atividades acontecem entre 31 de outubro e 11 de novembro, mas as inscrições devem ser feitas entre os dias 3 e 14 de outubro através do site do projeto: http://www.residenciasmusicais.com.br/as-residencias/belo-horizonte/. Há 30 vagas disponíveis e todas as atividades são gratuitas.

BH Roberto Victorio

Mestre em composição e doutor em etnomusicologia, Roberto Victorio vai estruturar a residência em torno dos três pilares que envolvem o trabalho desenvolvido por ele: a composição, a etnomusicologia e a regência. Com longa experiência na etnomusicologia, desde 1999 o artista pesquisa a etnia bororo, do Mato Grosso, e chegou a viver com os membros desse grupo por três anos, com a finalidade de estudar a música ritual e desenvolver a mecânica da transposição da realidade ritual para o universo da música de concerto.

Durante os dias da residência o compositor irá promover workshops de composição e etnomusicologia, além de proporcionar a montagem de obras escritas durante o processo e regência dessas obras. Os encontros acontecem diariamente na Fundação de Educação Artística (rua Gonçalves Dias, 320 Belo Horizonte, MG), entre 14h e 18h.

A participação dos alunos e o resultado das residências já realizadas tem sido algo bastante positivo, conforme avalia a Superintendente de Interiorização e Ação Cultural da Secretaria de Estado de Cultura, Manuella Machado. “Estamos encantados com a qualidade dos profissionais e com o comprometimento e envolvimento dos residentes selecionados”.

Músicos, estudantes, pesquisadores e professores de música interessados ou que trabalham com a composição e que também se interessam por música contemporânea formam o público alvo da residência. Para se inscrever, o candidato deve ter a partir de 16 anos. O resultado com o nome dos candidatos selecionados será divulgado no dia 25 de outubro. No dia 12 de novembro será realizado um concerto, na Sala Sérgio Magnani, na FEA, para apresentação das obras trabalhadas na residência.

Além de Belo Horizonte, o “Territórios de Invenção” passou por Diamantina, Pouso Alegre, Montes Claros, Uberlândia e Ouro Preto. O projeto, que começou em junho, será encerrado em novembro, com uma apresentação final que vai expressar todo o trabalho desenvolvido ao longo desses cinco meses.

Roberto Victorio

É bacharel em violão e regência, mestre em composição e doutor em etnomusicologia. Como pesquisador, tem o trabalho voltado para a música ritual da etnia bororo de Mato Grosso. Como compositor, tem mais de duas centenas de obras gravadas e interpretadas nos principais eventos no Brasil e no exterior, recebendo inúmeros prêmios. É regente, diretor musical e instrumentista do Sextante, grupo de câmara que fundou em 1986, no Rio de Janeiro, e que, até hoje, em Mato Grosso, trabalha exclusivamente com a produção musical brasileira contemporânea, tendo realizado mais de uma centena de primeiras audições de obras brasileiras de concerto, muitas delas escritas originalmente para o grupo. Em 1999, o Sextante gravou o CD “Grutas permitidas” ao vivo, no Rio de Janeiro e na Chapada dos Guimarães, como representante do Brasil na Tribuna Internacional da Unesco, em Paris. Roberto Victorio é também professor de Composição, Etnomusicologia e Estética da Música da graduação e do mestrado em Música na Universidade Federal de Mato Grosso e idealizador das Bienais de Música Brasileira Contemporânea de Mato Grosso. Mais informações: www.robertovictorio.com.br.

SERVIÇO

Projeto “Territórios de Invenção – Residências Musicais”

Inscrições abertas para a residência “O tripé composição, pesquisa e regência”, com o compositor Roberto Victorio

Data: 3 a 14 de outubro de 2016

Site: http://www.residenciasmusicais.com.br/as-residencias/belo-horizonte/. Informações para a imprensa: (31) 9 8568 0075/ 9 8334 6845/ Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Informações gerais: (31) 3226-6866/ Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), abre nesta sexta-feira (14) as inscrições para o edital que selecionará propostas de roteiro para obras audiovisuais, com investimento de R$ 1,5 milhão. Clique aqui para acessar o edital.

Em coletiva de imprensa, nesta manhã, no Cine Humberto Mauro, foi divulgado o calendário de lançamentos do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam). Incluindo em seu foco principal todos os ângulos de ação e abrangência do segmento, o programa, presidido pela Secretaria de Estado de Cultura, abre ainda neste mês outros três editais e um processo de contribuição on-line para um quarto edital.

O coordenador do Prodam, Gilvan Rodrigues, assegurou ainda, durante o evento, que todas as comissões de avaliação dos editais vinculados ao Prodam serão selecionadas via editais de chamamento público. “A escuta e a participação da sociedade civil segue como a primeira premissa do programa. Desta forma, estamos abrindo o leque e deixando todos os procedimentos mais democráticos”, afirmou.

Além do pleito a ser aberto nesta sexta (14), quase R$ 23 milhões será o valor investido nos processos de produção, finalização, distribuição, exibição e nas iniciativas que provoquem a formação e a multiplicação de público e de novos atores para este setor que desponta com incontestável pujança no cenário nacional. Desta forma, o Governo de Minas Gerais valoriza o investimento no audiovisual como um importante foco de investimento público da cultura mineira, reservando a ele um significativo volume de recursos através de editais.

A Codemig está lançando dois novos concursos. O primeiro selecionará propostas de roteiro para obras audiovisuais. O segundo terá o seu processo de contribuição on-line aberto de 17 de outubro a 07 de novembro, com publicação prevista para a primeira quinzena de dezembro. O valor total de R$ 5 milhões será investido no pleito para produção e finalização de longas-metragens e séries em parceria com a Agência Nacional do Cinema (Ancine) e o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA).

A Secretaria de Estado da Cultura lança no dia 15 de outubro o Edital do Prêmio Exibe Minas 2016, que vai fomentar projetos de mostras, festivais e cineclubes, investindo R$ 980 mil. E a Rede Minas publica, no dia 20 deste mês, o edital “Olhar Independente”, que vai contemplar 32 projetos, totalizando R$ 17 milhões, por meio de acesso às linhas de financiamento do Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Audiovisual Brasileiro (Prodav), do Fundo Setorial do Audiovisual.

O presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco, destacou a importância das ações integradas e das parcerias que permitiram ao estado reivindicar verbas de projetos nacionais. “Para que Minas Gerais se tornasse elegível para captar recursos federais, foi necessária uma contrapartida do estado, que a Codemig está oferecendo. Assim, estamos sustentando uma política sistemática de apoio ao setor”, ressaltou.

O presidente da Rede Minas, Israel do Vale, destacou as vantagens dessa articulação para a consolidação de uma política pública para o audiovisual. “Em parceria com a Codemig, vamos colocar no ar um grande volume de produção independente. E isso vai acontecer todos os anos. Dessa forma, vamos renovar a programação da Rede Minas”, enfatizou. De acordo com ele, trata-se de um marco na história da comunicação pública televisiva.

EDITAL DE DESENVOLVIMENTO DE ROTEIROS

O edital de roteiro integra o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam), com verba exclusiva da Codemig, e irá selecionar 16 propostas de roteiro, divididas nas categorias: ficção, animação e documentário. Os proponentes devem ter sede ou residência no estado e podem enviar até dois projetos. As propostas serão contempladas de acordo com o quadro abaixo:

CLASSIFICAÇÃO DA PROPOSTA PROPOSTAS CONTEMPLADAS VALOR PARA CADA PROPOSTA
Longa-metragem Ficção 4 R$ 100.000,00
Longa-metragem Animação 2 R$ 100.000,00
Longa-metragem Documentário 2 R$ 50.000,00
Obra seriada Ficção 4 R$ 100.000,00
Obra seriada Animação 2 R$ 100.000,00
Obra seriada Documentário 2 R$ 100.000,00

A seleção das propostas será realizada por uma comissão constituída por profissionais de notório saber ligados ao setor audiovisual. Serão analisados os quesitos: abordagem do tema, criatividade e originalidade; adequação ao público alvo e potencial de interesse; planejamento e viabilidade de realização; histórico de projetos do proponente e equipe. As inscrições ficarão abertas por 45 dias a partir da publicação do edital em 14/10/16. Acesse www.codemig.com.br

EDITAL DE PRODUÇÃO E FINALIZAÇÃO DE PROJETOS AUDIOVISUAIS

O edital 2016 da Codemig em parceria com a Ancine irá investir dez vezes mais do que o concurso anterior, publicado em dezembro do ano passado, que distribuiu o valor de R$ 525 mil. Desta vez, o montante destinado pelo Governo do Estado será de R$ 2 milhões, e o repasse da Ancine, por meio do Fundo Setorial do Audiovisual, será de R$ 3 milhões. Serão investidos, ao todo, R$ 5 milhões para produção ou finalização de nove projetos nas categorias ficção, animação e documentário.

A proposta deste edital estará disponível para recebimento de contribuições online no site da Secretaria de Estado da Cultura (www.cultura.mg.gov.br) durante 20 dias, de 17/10 a 07/11, para receber sugestões e considerações do público e dos profissionais do setor. Após esse período, a publicação do edital é prevista para a primeira quinzena de dezembro. Clique aqui e envie as sua sugestões 

As regras sugeridas pela Codemig e pela Ancine preveem que os produtores contemplados comprovem já ter garantidos, no mínimo, 80% do orçamento previsto para a realização da obra. Seria necessário que as empresas sejam sediadas em Minas Gerais há pelo menos um ano, que sejam efetivados na equipe profissionais domiciliados no estado, que o diretor resida em território mineiro e que, no mínimo, 60% das filmagens ocorram no território mineiro. Cada proponente poderá inscrever, de acordo com a proposta, até dois projetos e ter apenas um contemplado. A seleção seria dividida em duas fases: habilitação das participantes e análise técnica dos projetos.

PRÊMIO EXIBE MINAS

Outra novidade importante vinculada ao PRODAM é o Edital do Prêmio Exibe Minas 2016 – Mostras, Festivais e Cineclube, que pretende fomentar propostas de estímulo e difusão da produção audiovisual mineira. O edital será publicado no dia 15 de outubro no site www.cultura.mg.gov.br.

A primeira edição do prêmio conta com R$ 980 mil, que partem diretamente do tesouro estadual. Serão dez prêmios de R$ 90 mil para os contemplados na categoria “Mostra/Festival Audiovisual Mineiro” e cinco prêmios de R$ 16 mil para Cineclubismo, associações sem fins lucrativos que estimulam a formação e a multiplicação de público para o audiovisual.

Daniela Fernandes, diretora do Fórum Nacional dos Organizadores de Eventos Audiovisuais Brasileiros – Fórum dos Festivais, fala sobre como este edital surge de uma proximidade do poder público com a sociedade civil. “O segmento de difusão talvez tenha sido o primeiro a se reunir com o Prodam. O grupo formado pelos organizadores de eventos consolidados como o Fórum Doc. , Curta Circuito, Primeiro Plano e Imagem dos Povos percebeu o cenário adverso diante à crise e apresentou ao Estado não apenas um diagnóstico, com as problemáticas, mas uma proposta, que foi abarcada” conta Daniela.

Antes do lançamento do Exibe Minas, a sociedade pode participar com um evento de contribuição pública presencial. “A importância deste edital é um pouco fruto dessa parceria, sociedade civil e Estado. A gente acredita que este momento seja só uma ponta, o início, de uma efetiva política pública para o setor”, avalia.

OLHAR INDEPENDENTE

Chega a vez de contribuir para a afirmação e a difusão das potencialidades e do talento do setor audiovisual mineiro, exibindo suas obras na Rede Minas e permitindo aos produtores independentes mineiros acesso às linhas de financiamento do Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Audiovisual Brasileiro - Prodav, do Fundo Setorial do Audiovisual – FSA.

O edital “Olhar Independente” selecionará 32 projetos de produção de obras seriadas e não-seriadas de ficção, animação e documentários visando ao pré-licenciamento das obras para comunicação pública no segmento de televisão e exibição, em primeira janela, na grade da televisão pública do Estado. No dia 20 de outubro será publicado o edital que parte das demandas da sociedade civil e conta com a participação da classe na definição de seus parâmetros, oferecendo-se não apenas como vetor estratégico na amplificação do trabalho do realizador mineiro, mas como indutor de novos fluxos e uma nova dinâmica de produção, em sinergia com os seus principais atores. O valor total do edital é de R$ 17 milhões. Acesse www.redeminas.tv

PRODAM

Ciente que o setor audiovisual se apresenta hoje como potencializador do desenvolvimento cultural, econômico e social, o Governo de Minas Gerais lançou em maio de 2016 o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro – PRODAM. A plataforma objetiva incentivar e fomentar o segmento, bem como viabilizar políticas públicas por meio de parcerias entre órgãos e entidades da administração pública direta e indireta do Estado de Minas Gerais, municípios e União, além de instituições privadas. A rede de cooperação atua como um elo de forças em prol do impulso à formação, produção, distribuição, exibição e preservação do audiovisual mineiro, colocando em uma mesma direção ações diretas e dinâmicas com todos os atores atuantes.

Para o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, o PRODAM parte da vitalidade da produção atual do audiovisual mineiro no sentido de alcançar uma estratégia articulada e coerente que consolide o processo de crescimento do segmento. “Estamos implantando uma política pública ampla e dinâmica, porque iniciativas dispersas não garantem a base necessária para a expansão em pleno curso”.

O coordenador do Prodam, Gilvan Rodrigues, enfatiza a importância desse mecanismo de fomento. “São ferramentas de política pública que cercam o audiovisual por meio de uma rede de cooperação que conta com a linha de frente de órgãos da administração direta e indireta, artistas, produtores, pesquisadores e instituições públicas”.

MINAS DE TODAS AS ARTES

A Codemig investe no segmento audiovisual abarcando toda a cadeia produtiva, desde o fomento direto aos artistas e criadores de projetos originais, até o investimento em exibição de conteúdo. O fomento da Empresa nesse setor integra o Minas de Todas as Artes – Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa, que promove também os setores de gastronomia, design, moda, música e novas mídias.

Neste ano, a Empresa lançou outra frente que dinamizará o setor cinematográfico e ampliará o acesso dos mineiros à cultura audiovisual: por meio do Cineminas – Programa Codemig de Apoio ao Cinema, serão implantadas novas salas de exibição nas cidades do interior do estado.

 

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico, Iepha-MG, celebra, nesta sexta-feira (30/09), 45 anos de uma trajetória reconhecida e valorizada por sua atuação no campo das políticas públicas de patrimônio cultural de Minas Gerais. Com 140 bens protegidos por tombamento, três registros de patrimônio imaterial e um inventário cultural, o Iepha-MG se afirma como uma instituição que acompanha os desafios da construção da política de preservação do patrimônio cultural mineiro.

Dança típica na Alameda São Francisco

Atento à pluralidade cultural do estado de Minas Gerais, sua política vem ao encontro dos movimentos de salvaguarda do patrimônio cultural na contemporaneidade e busca permanentemente sintonia com os coletivos de cultura e as comunidades tradicionais, que mantêm viva a história de Minas Gerais. A presidente Michele Arroyo destaca a contribuição dos funcionários na trajetória do Iepha-MG, que conta ainda com outras colaborações. “São 45 anos que merecem ser celebrados com todos os servidores e parceiros que sempre atuaram com muita dedicação e compromisso na preservação do patrimônio mineiro”, observou.

Em 45 anos, o Iepha-MG trabalhou intensamente para preservar e conservar importantes bens culturais que ajudam a contar a história do nosso estado, seja por meio da arquitetura, da arte sacra ou das diversas manifestações culturais existentes em território mineiro.

ATIVIDADES COMEMORATIVAS

Desde o início de 2016, diversas atividades já estão ocorrendo em comemoração ao aniversário do Instituto. No período de 5 a 9 de outubro, será realizado, em parceria com o BDMG Cultural e a Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, o Circuito das Letras. O evento acontece no Circuito Liberdade, e o público contará com uma programação totalmente gratuita, que inclui mesas de debates, oficinas, seminários, contação de histórias, saraus, entre outros. Durante os cinco dias, serão oferecidas mais de 80 atividades para crianças, jovens e adultos.

Já em novembro, entre os dias 16 e 20, será realizado, também no Circuito Liberdade, o Canjerê – 2º Festival de Cultura Quilombola de Minas Gerais. Com o objetivo de possibilitar o intercâmbio entre as comunidades tradicionais existentes no território mineiro, o Canjerê oferece gratuitamente oficinas, feiras, debates, shows, exposições, cinema, cortejo, entre outras atividades.

Até setembro de 2017, outras atividades serão promovidas pelo Iepha-MG em comemoração aos seus 45 anos.

OBRAS

Nos dois primeiros anos da atual gestão do Iepha-MG, o Governo de Minas Gerais já investiu na recuperação de importantes bens culturais do Estado: Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição, em Matias Cardoso, Igreja do Santíssimo Sacramento, em Jequitibá, Fazenda Boa Esperança (1ª etapa de obras de restauração arquitetônica – município de Belo Vale) e Igreja Nossa Senhora do Rosário, em Brejo do Amparo, município de Januária.

Além dessas obras, o Iepha-MG irá recuperar o Vapor Benjamim Guimarães, localizado no munícipio de Pirapora, território norte do Estado. Em agosto foi publicado edital de licitação para a contratação do projeto executivo de reforma e restauração da embarcação, protegida por tombamento pelo Instituto desde 1985. Serão investidos pelo Governo do Estado cerca de R$ 85.000,00 (oitenta e cinco mil reais).  A partir do projeto executivo, na segunda etapa, será licitada a contratação de serviços técnicos especializados de engenharia naval. Entre os reparos necessários, está a recuperação do casco da embarcação, além do sistema de esgoto dos porões, revisão do gerador, pintura geral, entre outros. A estimativa dos custos da intervenção é de R$3 milhões.

Em novembro, serão entregues as obras de reforma e restauração da Capela do Senhor dos Passos, incluindo o adro, restauração da imagem do Senhor dos Passos e de recuperação das fachadas das edificações situadas à rua Principal e Praça Santo Amaro, em Brumal, distrito de Santa Bárbara.

PROTEÇÃO E SALVAGUARDA

Outra importante ação do Iepha-MG com o objetivo de promover o patrimônio cultural, foi a realização do cadastro para identificar os Grupos de Folias de Minas Gerais, iniciado em janeiro deste ano. O inventário dos Grupos de Folias, Ternos e Charolas de Minas Gerais tem como meta, reconhecer essa rica tradição como patrimônio imaterial do nosso Estado. Municípios que fizeram o cadastro dos grupos até o dia 31 de maio receberãopontuação no ICMS Patrimônio Cultural. 

 

A brasilianista, pesquisadora e escritora italiana Antonella Rita Roscilli apresenta a vida da memorialista Zélia Gattai e lança seu mais recente livro em Belo Horizonte na terça-feira, 18 de setembro, às 19h, na Casa Fiat de Cultura, espaço integrante do Circuito Liberdade. Durante a XVI Semana da Língua Italiana no Mundo e no ano do centenário de Gattai, Antonella Rita Roscilli apresenta de forma completa a trajetória desta, que é considerada uma das principais personalidades da literatura baiana, durante a palestra “Zélia Gattai Amado e suas raízes italianas: Histórias e Língua como lugares de Identidade e Tradução de Memórias”.

Livro - Zélia Gattai e a Imigração Italiana no Brasil entre os séculos XIX e XX Antonella Roscilli

A conferência faz parte do programa “Conversas Ítalo-Brasileiras”, realizado desde 2015 pela Casa Fiat de Cultura, em parceria com o Consulado da Itália em Belo Horizonte, e conta com apoio da Embaixada da Itália em Brasília e da Associação Cultural Ítalo-Brasileira de Minas Gerais (ACIBRA-MG), e tem entrada gratuita.

 

Antonella Rita Roscilli

Antonella Rita Roscilli

Filha e neta de imigrantes toscanos e venetos e esposa de Jorge Amado durante 56 anos, Zélia Gattai foi uma escritora, fotógrafa e memorialista brasileira, expoente da militância política nacional durante quase toda a sua vida. Participava, com a família, do movimento político-operário anarquista que tinha lugar entre os imigrantes italianos, espanhóis, portugueses, no início do século XX.

Após lançamento na Academia de Letras da Bahia e na Fundação Casa de Jorge Amado, em Salvador, e no Instituto Italiano de Cultura de São Paulo, o livro “Zélia Gattai e a imigração Italiana no Brasil entre os séculos XIX e XX”, editado pela EDUFBA, será lançado em Belo Horizonte durante a palestra na Casa Fiat de Cultura. Na obra, Antonella Rita Roscilli mergulha no contexto histórico-social da Itália e do Brasil e busca compreender os valores que impregnaram muitas das famílias de imigrantes italianos e as várias dificuldades que eles viveram em terras estrangeiras. Desta forma, vai além dos limites de uma biografia de Gattai: é uma análise do fenômeno da imigração italiana no Brasil em uma etapa fundamental para a consolidação das raízes da comunidade italiana no país.

Zelia Gattai Conversas Italo Brasileiras Casa Fiat de Cultura

Antonella Rita Roscilli

Antonella Rita Roscilli é italiana e vive, atualmente, em Roma. Brasilianista, escritora, pesquisadora, jornalista e tradutora, Roscilli dedica-se à divulgação da cultura brasileira na Europa, por meio de palestras, artigos, ensaios e idealização de documentários. Formada em Literatura Brasileira e Países da África Lusófona na Universidade “La Sapienza” de Roma, é Mestre em Cultura e Sociedade na UFBA.

Foi eleita Membro Correspondente na Academia de Letras da Bahia (ALB), é Membro do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) e colaboradora da Fundação Jorge Amado (FCJA). Na Itália, por muitos anos trabalhou na Raí-Radiotelevisione Italiana como pesquisadora. É tradutora de obras, contos e matérias de autores brasileiros entre os quais destacam-se Zélia Gattai, Carlos Nejar, Sérgio Paulo Rouanet, José Carlos Capinan, Raul de Taunay e Aleilton Fonseca etc. Incentivou e colaborou na Itália para a criação de um Acervo de Literatura Brasileira contemporânea em língua portuguesa na Biblioteca "Vaccheria Nardi" da Prefeitura de Roma.

Convidada pela prefeitura de Massafra (Puglia), idealizou, organizou e inaugurou um outro Acervo de Literatura Brasileira em língua portuguesa na Biblioteca Comunale "Paolo Catucci", com o patrocínio da Academia de Letras da Bahia. É curadora oficial, junto com o acadêmico Aleilton Fonseca, deste acervo na Itália. Fundou e dirige a “Sarapegbe”, revista bilíngue italiana de Dialogo Intercultural (Cultura e Sociedade do Brasil).

Casa Fiat de Cultura

Há 10 anos, a Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural mineiro, ao apresentar, em Belo Horizonte, 26 importantes exposições, de renomados artistas brasileiros e internacionais. A grande arte de Caravaggio, Chagall, De Chirico, Rodin, Tarsila do Amaral e outros pôde ser apreciada e discutida de forma gratuita ao longo dos anos, por todos os públicos, de todas as idades e classes sociais.

Sempre com mostras inéditas, a instituição desenvolve um Programa Educativo que é peça fundamental nesse trabalho de valorização e de ampliação do conhecimento proporcionado a seu público. Para cada exposição, são idealizados conceitos e temáticas a serem trabalhados em atividades educativas, em um modelo de Ateliê Aberto, que proporciona aos visitantes um espaço de experimentação livre e de participação nos processos do fazer criativo. 

Cerca de 1,8 milhão de pessoas já visitaram a Casa Fiat de Cultura e mais de 300 mil pessoas participaram das atividades educativas. Para cada público, uma abordagem especial é adotada, com o intuito de encantar e transformar, de maneira positiva, o imaginário de cada visitante. É com esse espírito de envolvimento e inclusão que a Casa Fiat de Cultura se tornou referência no Brasil, por meio da arte e da cultura, ao proporcionar experiências memoráveis ao público. 

Serviço

Conversas Ítalo-Brasileiras

Palestra “Zélia Gattai Amado e suas raízes italianas: Histórias e Língua como lugares de Identidade e Tradução de Memórias”

Palestrante: Antonella Rita Roscilli

18 de outubro de 2016, às 19h

Lançamento do livro “Zélia Gattai e a imigração Italiana no Brasil entre os séculos XIX e XX”

Autora: Antonella Rita Roscilli

Editora EDUFBA

R$ 32,00

168 p.

 

Entrada Gratuita

Espaço Multiuso da Casa Fiat de Cultura

Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG

4º andar 

Espaço sujeito à lotação (250 lugares)

Informações

(31) 3289-8900

www.casafiatdecultura.com.br

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facebook.com.br/casafiatdecultura

Instagram:@casafiatdecultura

www.circuitoculturalliberdade.com.br

A Rede Minas realiza na próxima terça-feira, dia 04 de outubro, às 10h, no auditório (11º andar), palestra com André Barbosa, coordenador-geral do Projeto Brasil 4D, sobre a interatividade do telespectador com a TV Digital por meio da tecnologia Ginga. A ferramenta possibilita ao usuário conhecer diretrizes de políticas públicas, convertidas em conteúdos audiovisuais, os quais facilitam o acesso do cidadão a informações e serviços disponibilizados tanto pela União como pelos governos estatuais e municipais.

No evento acontece o pré-lançamento do edital “Olhar Independente” da Rede Minas, e de sua abertura à produção de conteúdos interativos, com Carlos Henrique Paulino, coordenador do Núcleo Transmídia da emissora. Ele apresenta também suas experiências na TV em relação ao desenvolvimento de ferramentas tecnológicas cujo objetivo é ampliar e facilitar a interação com a sociedade.

O evento é aberto ao público. Outras informações podem ser obtidas em www.redeminas.tv.

Palestrantes:

André Barbosa - Projeto Brasil 4D

Carlos Henrique Paulino - Núcleo Transmídia

Local: Av. Nossa Senhora do Carmo, 931, 11º andar (auditório) / Sion – BH/MG.

Data: 4 de Outubro – Terça-Feira.

Horário: 10h.

 

A Fundação de Educação Artística realiza concertos nos dias 13 e 14 de outubro (quinta e sexta), às 20h30h, na Sala Sérgio Magnani de sua sede. A apresentação fica a cargo do Quarteto Libertas - integrado pelos músicos da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais Hyu-Kyung Jung, Rodrigo Bustamante, Gerry Varona e Eduardo Swerts.

  

Como homenagem aos 80 anos de Steve Reich, será executada a obra "Different Trains", além da estreia mundial do "Quarteto do Adeus" de Daniel Wolf e outras músicas.

Antecedendo os concertos, Werner Silveira, também músico integrante da Filarmônica, fará comentários sobre o repertório. Os concertos contarão ainda com a presença do iolonista e compositor Daniel Wolff. 

Serviço: Concertos com o Quarteto Libertas

Data: 13 e 14 de outubro (quinta e sexta)

Horário: 20h30

Ingressos: R$ 20 e R$ 10 - À venda na bilheteria.

Professores e alunos da FEA pagam R$ 5 


Nesta quarta-feira (28), a Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG) participa da abertura do evento que já registra cerca de  23.700 inscritos, no Expo Center Norte, em São Paulo. Uma das palestras na Vila do Saber espera 5.300 pessoas.

Vinicius Lummertz, presidente da Embratur, em seu discurso inicial, enfatiza a importância do mercado do turismo para o país no momento de crise econômica. Em sua fala, ele lembra que o setor empregou no último ano mais que o dobro de pessoas. “Enquanto muitos perdem seus empregos, o turismo alavanca novas possibilidades. Precisamos instigar a coragem dos novos empreendedores”.

Durante a feira, o estande da Setur recebeu a presença do Ministro interino do Turismo, Alberto Alves. Na ocasião, ele degustou o rocambole da região do Circuito Trilha dos Inconfidentes e afirmou nunca ter experimentado algo tão saboroso como a iguaria tipicamente mineira. Ele falou ainda sobre o setor e sua responsabilidade. “O turismo precisa continuar sendo o segmento da economia que gera emprego e renda para ajudar a resolver as desigualdades regionais. E após esses grandes eventos precisamos trabalhar para consolidar o turismo dentro e fora do país”.

O presidente da Abav Nacional, Edmar Bull, a presidente da Braztoa, Magda Nassar, e outras autoridades do trade turístico também estiveram presentes nos estandes de Minas Gerais.

ABAV EXPO INTERNACIONAL - A feira acontece na Expo Center Norte em São Paulo e deverá reunir até sexta-feira (30), mais de 20 mil profissionais do setor. Na área que receberá mais de mil expositores, os visitantes poderão conferir de perto os estandes do governo federal, governos estaduais, empresas privadas e destinos nacionais e internacionais.

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Foto: Carolina Paiva - SETUR

 

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, abre inscrições para o processo seletivo 2017 para os cursos técnicos gratuitos de Dança e Teatro e para os cursos de iniciação de Música e Dança. No total, serão oferecidas 220 vagas, do nível básico ao técnico. Das vagas disponibilizadas, 77 são para dança, 123 para música – incluindo 22 para o Coral Infantojuvenil, e 20 para o curso Técnico de Teatro. Os interessados deverão observar os pré-requisitos para cada um dos cursos, como idade mínima e experiência pregressa na área de interesse, entre outros.

Após inscritos, os candidatos realizarão provas práticas e teóricas, que acontecem nos meses de novembro e dezembro,para aferição do conhecimento específico de cada curso. O resultado do processo seletivo será divulgado no site da Fundação Clóvis Salgado no dia 21 de dezembro de 2016. As disposições detalhadas sobre as demais informações constam no edital do Processo Seletivo, divulgado no site da Fundação Clóvis Salgado, www.fcs.mg.gov.br.

 Documentação – No momento da inscrição, os candidatos deverão entregar a seguinte documentação: ficha de inscrição preenchida e assinada; cópia de Carteira de Identidade ou Certidão de Nascimento; cópia do CPF do responsável financeiro ou do candidato, se maior de idade e duas fotos 3x4.  Será disponibilizado também, no ato da inscrição, o documento de arrecadação, no valor de R$55,00, para pagamento da taxa de inscrição, com vencimento para 1º de novembro.

Sobre o Cefart - O Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado (Cefart) integra a política do Governo de Minas de fomento à formação em arte, nas áreas de teatro, dança, música e artes visuais. Oferece cursos livres, de formação inicial e continuada (FIC), técnicos e de extensão destinados à capacitação, qualificação, aperfeiçoamento e atualização de crianças, jovens e adultos. Com o objetivo de formar profissionais cada vez mais diversificados, o Cefart propõe a realização de cursos em tecnologia do espetáculo, com disciplinas voltadas para iluminação, sonorização, figurino e cenografia.

Inscrições para o processo seletivo CEFART 2017

Período: 13 a 31 de outubro

Horário: de 9h às 12h e 14h às 18h

Valor da inscrição: R$55,00

Local: Secretaria do Cefart/ Palácio das Artes, Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Informações para o público: (31) 3236-7400/ 3236-7307/3236-7308

O gênero da vez para o próximo sábado (1º) na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa é a poesia. Integrante do Circuito Liberdade, o espaço recebe as impressões subjetivas de José Hilton Rosa que estão no livro “Alma Exposta”, a ser lançado na Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães, a partir das 9h30.

Alma Exposta

O conjunto de poemas exploram o cotidiano, a política e o sentimento familiar. Para o autor, os textos são capazes de despertar o valor do amor e da vida, uma vez que o papel da poesia é o de oferecer alento. “São palavras que falam de ilusão, desilusão, desigualdades, tristeza, lágrimas. Versam sobre as coisas erradas que acontecem em nossa política, a turbulência das grandes cidades, a falta de respeito das pessoas com o próximo, no trânsito, nas repartições. São poesias que carregam desabafos”.  

O autor

José Hilton Rosa cursou cursos técnicos sobre Gestão de Pessoas, Psicologia do Trabalho e Parapsicologia. É autor de seis livros de poesias: “Laços de sangue”; “Choro de sangue”; Versos em alças de fogo; “Inversos” (coautoria de Carmo Antunes); Sorriso e Lágrimas e Alma Exposta.

Participou de diversas antologias, entre elas, “Um canto de Amor - Mil poemas a Pablo Neruda”, organizado pelo poeta chileno Alfred Asis; “Antologia poética –Chile – Tomo I”, organizado pelo poeta e fundador do Movimiento poetas del mundo, Luis Arias Manzo; “Antologia Por La paz Del mundo, organizado pela poeta Lucina Medina de Barry. Tem parceria com Lázaro Mariano na Música rio abaixo, CD Identidade caipira, de Lázaro Mariano.

Serviço: Lançamento do livro “Alma Exposta”, de José Hilton Rosa

Data: 01 de outubro – sábado

Horário: das 9h30 às 12h

Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães, Praça da Liberdade, 21. Biblioteca Pública Luiz de Bessa

Informações para a imprensa

Assessoria de Comunicação / Secretaria de Estado de Cultura

(31) 3915-2655 / (31) 99123-3039

 

No dia 16 de outubro,às 11h, na Sala Minas Gerais,a Filarmônica de Minas Gerais apresenta as Formas Livres em mais um dosConcertos para a Juventude, sob regência do maestro Marcos Arakaki. O tema dá continuidade às “Formas musicais”, estruturas usadas pelos compositores na criação de suas obras, que vêm sendo apresentadas ao público da série ao longo desta temporada. No programa estão obras que exemplificam as Formas Livres: Shord Ride in a Fast Machine, de Adams; Capricho Espanhol, op. 34, de Rimsky-Korsakov; Rapsódia Húngara nº 2, de Listz; Alborada del gracioso, de Ravel; Guilherme Tell: Abertura, de Rossini; e L`Arlesienne: Suíte nº 2 – Farandole, de Bizet. Ingressos a R$ 6 (inteira) e R$3 (meia).

Crédito: André Fossati

Concertos para a juventude

Realizados em manhãs de domingo, os Concertos para a Juventude buscam cativar cada ouvinte de forma muito especial. Ao abordar temas específicos (períodos musicais, arquitetura da música, composição etc.), as apresentações foram criadas para desvendar eventuais mistérios em torno da música clássica e ajudar no aprofundamento da apreciação musical. Com preços populares e formato que facilita e estimula a participação em família – crianças são bem-vindas –, são também um delicioso momento de encontro e relaxamento. A próxima e última apresentação dos Concertos para a Juventude será realizada no dia 20 de novembro. Os ingressos começam a ser vendidos um mês antes de cada apresentação. 

Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Cemig por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Maestro Marcos Arakaki

Marcos Arakaki é Regente Associado da Filarmônica de Minas Gerais e colabora com a Orquestra desde 2011. Bacharel em música pela Universidade Estadual Paulista, na classe de violino do professor Ayrton Pinto, em 2004 concluiu o mestrado em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts (EUA). Participou do Aspen Music Festival and School (2005), recebendo orientações de David Zinman na American Academy of Conducting at Aspen, nos Estados Unidos, além de masterclasses com os maestros Kurt Masur, Charles Dutoit e Sir Neville Marriner. Sua trajetória artística é marcada por prêmios como o do1º Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes, promovido pela Orquestra Petrobras Sinfônica em 2001, e do Prêmio Camargo Guarnieri, concedido pelo Festival Internacional de Campos do Jordão em 2009, ambos como primeiro colocado. Foi também semifinalista no 3º Concurso Internacional Eduardo Mata, realizado na Cidade do México em 2007.

Além da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Marcos Arakaki tem dirigido outras importantes orquestras tanto no Brasil como no exterior. Estão entre elas as orquestras sinfônicas Brasileira (OSB), do Estado de São Paulo (Osesp), do Teatro Nacional Claudio Santoro, do Paraná, de Campinas, do Espírito Santo, da Paraíba, da Universidade de São Paulo, a Filarmônica de Goiás, Petrobras Sinfônica, Orquestra Experimental de Repertório, orquestras de Câmara da Cidade de Curitiba e da Osesp, Camerata Fukuda, dentre outras. No exterior, dirigiu as orquestras Filarmônica de Buenos Aires, Sinfônica de Xalapa, Filarmônica da Universidade Autônoma do México, Kharkiv Philharmonic da Ucrânia e a Boshlav Martinu Philharmonic da República Tcheca.

Acompanhou importantes artistas do cenário erudito, como Gabriela Montero, Sergio Tiempo, Anna Vinnitskaya, Sofya Gulyak, Ricardo Castro, Rachel Barton Pine, Chloë Hanslip, Luíz Filíp, entre outros.

Ao longo dos últimos dez anos, Marcos Arakaki tem contribuído de forma decisiva na formação de novas plateias, por meio de apresentações didáticas, bem como na difusão da música de concertos através de turnês a mais de setenta cidades brasileiras. Atua, ainda, como coordenador pedagógico, professor e palestrante em diversos projetos culturais e em instituições como Casa do Saber do Rio de Janeiro, programa Jovens Talentos de Furnas, Música na Estrada, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Universidade Federal de Roraima e em vários conservatórios brasileiros.

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Belo Horizonte, 21 de fevereiro de 2008. Após meses de intenso trabalho, músicos e público viam um sonho tornar-se realidade com o primeiro concerto da primeira temporada da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Criada pelo Governo do Estado e gerida pela sociedade civil, nasceu com o compromisso de ser uma orquestra de excelência, cujo planejamento envolve concertos de série, programas educacionais, itinerância e produção de conteúdos para a disseminação do repertório sinfônico brasileiro e universal.

De lá para cá:

820 mil pessoas ouviram a Filarmônica ao vivo

641 concertos foram realizados

835 obras foram tocadas

242 compositores brasileiros e estrangeiros foram interpretados

52 estreias mundiais e 11 encomendas foram apresentadas

93 concertos foram realizados no interior de Minas Gerais

27 concertos foram realizados em cidades do Norte ao Sul do país

5 concertos aconteceram em cidades da Argentina e Uruguai

6 álbuns musicais foram lançados, sendo 3 deles internacionais

513 notas de programa foram produzidas

115 webvídeos foram disponibilizados

56 mil fotografias registraram esse desenvolver da história

318 concertos foram gravados

4 exposições temáticas sobre música sinfônica foram montadas

3 livros sobre a formação de uma orquestra foram publicados

1 DVD de iniciação à música orquestral foi criado

92 músicos estão trabalhando

18 nacionalidades convivem em harmonia

60 mil oportunidades de trabalho foram abertas

3.320 assinaturas apoiam a programação artística

7 prêmios de cultura e de desenvolvimento foram recebidos

Agora, em 2017, a Filarmônica lança sua décima temporada e continua contando com a participação de grandes músicos para celebrar a Música e o respeito conquistado junto ao público.

Serviço

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Concertos para a Juventude

Formas Livres

16 de agosto – 11h

Sala Minas Gerais

Marcos Arakaki, regente

ADAMS                             Short Ride in a Fast Machine

RIMSKY-KORSAKOV                     Capricho Espanhol, op. 34

LISZT/ Müller-Berghaus                            Rapsódia Húngara nº 2 em dó menor

RAVEL                                             Alborada del gracioso

ROSSINI                                          Guilherme Tell: Abertura

BIZET                                               L’Arlesienne: Suíte nº 2 – Farandole

Ingressos: R$ 6 (inteira) R$ 3 (meia)

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Os ingressos para os Concertos para a Juventude começam a ser vendidos um mês antes de cada apresentação.

 Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

 

A edição de setembro da revista “MagisCultura” traz como tema de uma das suas reportagens especiais o cinquentenário do Suplemento Literário de Minas Gerais. Intitulado “Uma ‘ousadia mineira’ em busca da ‘esquiva perfeição’” o texto é assinado pelo editor da publicação, o jornalista Manoel Marcos Guimarães.

SLMG

Clique aqui e leia na íntegra a publicação que reverencia a história de uma das produções literárias mais expressivas do Brasil.

 

Sobre o Suplemento Literário de Minas Gerais - SLMG

Criado em 3 de setembro de 1966, incialmente para acompanhamento o Diário Oficial do Estado de Minas Gerais, o Suplemento Literário de Minas Gerais (SLMG) é uma publicação distribuída gratuitamente por todo o estado que aborda a literatura, cinema, artes plásticas, teatro e música. O periódico traz reportagens, entrevistas, ensaios, críticas, poesia e depoimentos. Ao longo das cinco décadas, o SLMG se consagra como um veículo democrático, com trabalhos de autores de outros estados e países, se tornando um espaço de liberdade, onde criadores e críticos podem se encontrar e expor sua visão sobre questões contemporâneas. Saiba mais

 

Inspirada na cultura religiosa protestante da Alemanha, principalmente nas traduções bíblicas de Martinho Lutero, Um Réquiem Alemão, de Johannes Brahms será interpretado pela Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e pelo Coral Lírico de Minas Gerais na edição de outubro das séries Sinfônica e Lírico ao Meio-dia e Sinfônica e Lírico em Concerto. A apresentação conta com a participação dos solistas convidados Eliseth Gomes (soprano) e Lício Bruno (barítono) e tem regência do maestro convidado Hadrian Avila Arzuza.

Crédito: Susana Perez 

Hadrian Avila Arzuza

Pela primeira vez ao lado da Orquestra Sinfônica e do Coral Lírico de Minas Gerais, o maestro Hadrian Avila Arzuza traz toda a sua expertise verificada nas mais diversas orquestras pelas quais já passou como regente titular ou convidado. Natural de Barranquilla, na Colômbia, foi finalista no Primeiro Concurso Latino-americano de Regência Orquestral da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), em 1993, e já regeu a Sinfônica Estatal de São Petersburgo, a Filarmônica de Tomsk, a Sinfônica Municipal de Mar del Plata, a Sinfônica da Província de Córdoba, a Filarmônica Nacional da Moldavia e a Sinfônica de Antalya, entre outras.

Trechos da composição serão interpretados durante a série Sinfônica e Lírico ao Meio-Dia, na terça-feira (18). Esse projeto da FCS oferece ao público um verdadeiro cardápio musical, em horário alternativo e gratuito, quando o regente interage com o público contando curiosidades sobre o programa apresentado. O público terá a oportunidade de sentir toda a emoção dessa peça por outro ângulo. Já consagrado na série de concertos ao meio-dia, o projeto De dentro do Palco é uma proposta do atual regente titular da OSMG, Silvio Viegas, para aproximar o público dos corpos artísticos da FCS, permitindo que algumas pessoas, sorteadas antes da apresentação, assistam ao concerto ao lado dos músicos e cantores líricos.  

 Já a série Sinfônica e Lírico em Concerto apresenta a obra integralmente, na quarta-feira (19). Este evento, já consolidado no calendário cultural da cidade, apresenta composições de grandes nomes da música erudita mundial e participação de solistas e músicos de renome internacional. Com ingressos a preços populares, este projeto se destina a oferecer ao público programação permanente e de qualidade em um dos espaços mais nobres do Palácio das Artes, o Grande Teatro.

 Um réquiem diferente – Chamado de O Réquiem Ateu, devido aos escassos momentos em que o compositor recorre diretamente a Deus, o réquiem de Brahms possui características únicas. A peça foge do convencionalismo litúrgico das missas de réquiem, tradicionalmente cantadas em latim, e reúne textos do Antigo e do Novo Testamentos, em alemão, traduzidos por Martinho Lutero. A obra foi escrita com o propósito de consolar os vivos das suas perdas e acostumá-los a pensar na esperança da ressurreição, deixando de lado os temores do dia do Juízo Final. “É uma composição de conforto, de esperança, de renovação. E tem tudo a ver com o conceito de morte que a igreja luterana tem, que é um momento de passagem, e que aqueles que permanecem vivos é que precisam encontrar conforto e consolação”, explica Silvio Viegas, regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Ao todo, Um Réquiem Alemão é composto por sete movimentos, que mesclam a beleza da música sinfônica e a potencialidade das vozes do coro.

O título da obra, incluindo as palavras Um e Alemão, já demonstra uma significativa diferença entre o réquiem de Brahms e outros réquiens, que eram simplesmente chamados de réquiens. O compositor incluiu o Um e o Alemão no título da obra para mostrar aos ouvintes que aquela peça, em especial, estava baseada nas tradições luteranas, inspiradas pela Reforma Protestante, e não mais na liturgia católica, como os tradicionais réquiens de Mozart e Verdi.

Silvio Viegas explica que essa nomenclatura reflete na própria estrutura da composição. “A forma como Brahms nomeou seu réquiem reflete uma certa liberdade poética do compositor, já que ele acabou por romper com a estrutura tradicional desse estilo. Na composição de Brahms não tem o kyrie, a lux aeterna. São outros movimentos que definem a escrita dele. Com essa obra, acredito que Brahms queira mostrar para seu povo, e para o mundo, a crença e a cultura religiosa alemã”, destaca Silvio Viegas.

 

Uma breve inspiração – Antes de compor seu réquiem, Brahms era um notório escritor de músicas de câmara. Foi apenas em 1856, com a morte de seu amigo e mentor Robert Schumann que o compositor se dedicou a escrever também peças sinfônico-corais, atualizando a partitura de Concerto em Ré menor com textos para o coro. Anteriormente, ele havia composto apenas como obra sinfônica. O falecimento da mãe de Brahms, quase uma década mais tarde, foi outro fator que influenciou a escrita do réquiem, que estreou em 1868.

Embora a morte da mãe tenha sido um grande choque na vida de Brahms, o réquiem não foi escrito especialmente para ela. O próprio compositor disse, em ocasião da estreia, que a obra foi feita para toda a humanidade, representando um momento de conforto para aqueles que haviam perdido um ente querido. Silvio Viegas comenta que as duas mortes com que Brahms precisou conviver foram apenas uma breve inspiração para a composição, que já vinha ganhando forma com o passar do tempo. “As mortes da mãe de Brahms e do amigo Schumann foram fagulhas que o inspiraram a escrever. Eu não vejo na obra um direcionamento a uma ou a outra pessoa. Ele fala para nós, para as pessoas. Da relação da morte para quem fica, de como aceitar, de como continuar. A vida continua, nada muda”, complementa.

Um momento para todas as vozes – Um Réquiem Alemão destaca tanto as nuanças sinfônicas de uma orquestra quanto as diversas coloraturas de um coro, reunindo movimentos para sopranobarítonocoro mistoórgão e orquestra. Segundo a regente assistente do Coral Lírico de Minas Gerais, Lara Tanaka, todos os momentos da música coral na obra apresentam muitas semelhanças com os famosos coros bachianos. “Brahms foi um notório estudioso da obra de Bach e se inspirou muito no trabalho dele para concluir seu réquiem. Nessa obra, é possível perceber uma semelhança muito clara entre os contrapontos vocais de Bach e como eles são harmonizados ao longo de toda a composição”, destaca Lara.

A regente também aponta a atuação dos solistas convidados como um momento de destaque da obra. A soprano Eliseth Gomes vai interpretar Ihr habt nun Traurigkeit (Vós tendes tristeza), quinto movimento do réquiem. “Os versos dessa peça foram escritos logo após a morte da mãe de Brahms e apresentam todo o lirismo e as modulações tanto na voz da soprano quanto nas vozes do coro”, explica Lara Tanaka. Já o solo do barítono, Herr, lehre doch mich (Deus, dá-me a conhecer), ocorre no terceiro movimento do réquiem e será interpretado por Lício Bruno. “Esse é um momento da peça em que o clima de súplica e de reflexão são predominantes”, aponta Lara Tanaka.

A maestrina também destaca que, para a música coral, cada movimento de Um Réquiem Alemão possui características singulares que se complementam no decorrer da obra. "Brahms mescla o drama, o lado sombrio, a tristeza, a consolação e a aceitação muito bem nos sete movimentos do seu réquiem. É uma bela escrita para música coral que se complementa com as grandes variações sinfônicas", finaliza.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das mais ativas Orquestras do país. Em 2013, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Em permanente aprimoramento da sua performance, a OSMG cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Como iniciativas de destaque, podem ser citadas as séries Concertos no Parque, Sinfônica ao Meio-dia e Sinfônica em Concerto, além de grandes sucessos da música popular brasileira com a Série Sinfônica Pop. Em 2016, Silvio Viegas assume o cargo de Regente titular da OSMG. Antes dele, foram responsáveis pela regência: Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

 

Silvio Viegas – Silvio Viegas é Mestre em Regência pela Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais. Foi maestro titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro por oito anos e esteve à frente de orquestras como a Sinfônica Brasileira; Sinfônica de Minas Gerais; Filarmônica do Amazonas; Orquestra Sinfônica de Roma e Orquestra da Arena de Verona (Itália); Sinfônica do Teatro Argentino de La Plata (Argentina); Sinfônica do Sodre (Uruguai) entre outras. Atualmente, é o regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Professor de Regência na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Hadrian Avila Arzuza, regente convidado – Natural de Barranquilla, Colômbia, nasceu em 1974. Estudou piano, harmonia, orquestração e composição na Universidad del Valle, em Cali. É graduado no Conservatório Estatal de São Petersburgo, na Rússia, com Diploma de Honra em Regência Sinfônica e de Ópera. Participou como aluno em masterclasses de Charles Dutoit e de Kurt Masur. Dirigiu importantes orquestras na Europa, Rússia e América Latina. Foi regente titular da Filarmônica de Cali na Colômbia de 2001 a 2004, da Orquestra Filarmônica da Província de Mendoza na Argentina em 2006, e da Orquestra de Cordas de Córdoba de 2008 a 2009.

 

Coral Lírico de Minas Gerais – Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possui uma programação artística permanente e que interpreta um repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Já estiveram à frente do Coral os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes e Lincoln Andrade. O Grupo se apresenta em cidades do interior de Minas e em capitais brasileiras com o intuito de contribuir para a democratização do acesso ao canto coral. As apresentações têm entrada gratuita ou preços populares. O Coral já atuou com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, além da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Dentro da política de difusão do canto lírico promovida pelo Governo de Minas, o Coral Lírico desenvolve diversos projetos que incluem as Séries Concertos no Parque, Lírico Sacro, Lírico ao Meio-dia e Lírico em Concerto, além da participação nas temporadas de óperas realizadas pela Fundação Clóvis Salgado.

 

Lara Tanaka – Nascida em Belo Horizonte, Lara Tanaka estudou piano no Conservatório Mineiro de Música e Regência na Escola de Música da UFMG. Estudou com Sérgio Magnani, Roberto Tibiriçá, Silvio Viegas, Cláudio Ribeiro e Flavio Florence. Atua como cravista continuísta em diversos grupos de música antiga e orquestras. Atualmente, é regente assistente do Coral Lírico de Minas Gerais.

Eliseth Gomes, soprano – Bacharel em canto pela Universidade do Estado de Minas Gerais, é uma das mais renomadas cantoras líricas do Brasil, apresentando-se em teatros do país e do exterior sob a regência de conceituados maestros. Sua estreia internacional aconteceu na Itália, em Bologna e Reggio Emilia, com a Ópera La Traviata, sob a regência de Danielle Gatti.  Apresentou-se em Portugal, Espanha, Suíça e Uruguai. Em seu repertório operístico constam: Aída (Aída); Liù (Turandot); Violetta (La Traviata); Micaela (Carmen); Mimi (La Bohème); Tosca (Tosca); Bess, Serena e Clara (Porgy and Bess); Alice Ford (Falstaff) e Joanna (Joanna de Flandres).

 

Licio Bruno, barítono – Recebeu o Prêmio Carlos Gomes, em 2004, e a Ordem do Mérito Cultural Carlos Gomes, bem como a Medalha Cinquentenário das Forças Brasileiras Internacionais de Paz da ONU, pelos relevantes serviços prestados à cultura e à música brasileiras. Seus 28 anos de carreira incluem 10 primeiros prêmios em concursos nacionais e estrangeiros e mais de 70 personagens em óperas de diferentes autores e estilos. Único brasileiro a ter interpretado o Wotan da tetralogia wagneriana, cantou na América Latina, Indonésia e Europa, onde foi Membro e Artista convidado da Ópera Húngara (2001/2008). Professor (consultor vocal) e diretor cênico, Bacharel pelo CBM-RJ (docente entre 2009/2014) com aperfeiçoamento pela Franz Liszt Academy of Music, Budapeste (1995-1998), é Mestre em Performance pela UNIRIO (2016) e professor do Bacharelado em Teatro da CAL RJ. Realiza masterclasses de Canto no Brasil e no exterior. Em 2015 lançou o CD “Ê vida, ê voz! - Canções de Edmundo Villani-Côrtes” em duo com a pianista Cláudia Marques.

Programa

UM RÉQUIEM ALEMÃO, Opus 45

   Johannes Brahms

I. Selig sind, die da Leid tragen

II. Denn alles Fleisch

III. Herr, lehre doch mich

IV. Wie lieblich sind deine Wohnungen

V. Ihr habt nun Traurigkeit

VI. Denn wir haben hie

VII. Selig sind die Toten

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SINFÔNICA E LÍRICO AO MEIO-DIA

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes

Endereço: av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Data: 18/10 (terça-feira)

Horário: 12h

Entrada gratuita

SINFÔNICA E LÍRICO EM CONCERTO

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes

Endereço: av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Data: 19/10 (quarta-feira)

Horário: 20h30

Ingressos:  R$ 30,00 (inteira) e R$15,00 (meia)

Classificação Livre

Informações para o público: (31) 3236-7400


 

De 5 a 9 de outubro, o Governo do Estado realiza uma grande celebração da literatura. É o Circuito das Letras, que vai reunir mais de 130 convidados em aproximadamente 80 atividades, dentre mesas-redondas, painéis, oficinas, contações de histórias, ações educativas de estímulo à leitura, grupos de trabalho, shows, feiras, picnic literário, saraus poéticos. Toda a programação é gratuita.

Realizado pela Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, do Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG) e BDMG Cultural, o Circuito das Letras integra as ações do Governo do Estado de incentivo à leitura em Minas Gerais.  A iniciativa é coordenada pelo Circuito Liberdade, que está sob a gestão do IEPHA-MG, e sua concepção contou com a colaboração dos 14 espaços que integram o projeto e faz parte das ações do Circuito que buscam uma maior articulação com o espaço urbano e com os diversos coletivos artísticos e populares do Estado.

A programação pretende subsidiar a elaboração do Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas do estado de Minas Gerais. Propõe a democratização do acesso ao livro, a valorização institucional da leitura e o incremento de seu valor simbólico, a formação de mediadores para o incentivo à leitura e o desenvolvimento da economia criativa do livro como estímulo à produção intelectual e ao desenvolvimento da economia regional e nacional.

Para o curador do evento e superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens, “o Circuito das Letras é a certeza de continuação de um debate e de encontros em Minas Gerais para fomentar o universo do livro, leitura, literatura e bibliotecas, tanto em seu papel de instrumentalização dos cidadãos como em sua função de desenvolver a cadeia produtiva e criativa do livro”.

Escritores, editores, ilustradores, roteiristas, bibliotecários e artistas que trabalham com a palavra como suporte ou inspiração debatem o papel da literatura também em outras expressões artísticas e culturais. Para abrir o encontro e falar sobre  as tranversalidades da liguagem escrita e sua oralidade, o Circuito das Letras recebe o cantor e compositor Criolo (SP).  “A curadoria propõe uma discussão com as diferentes linguagens artísticas que perpassam pela literatura, com a participação de escritores, poetas, roteiristas, diretores de teatro, músicos, entre outros artistas e agentes culturais”, contextualiza o curador.

Durante cinco dias, o Circuito das Letras recebe nomes que vão abordar a linguagem escrita e suas performances, como Humberto Werneck (SP), Gregório Duvivier (RJ), Bruno Cany (França), Ricardo Aleixo (MG), Rejane Dias dos Santos (MG),  Schneider Carpeggiani (PE), Jacques Dux (MG),  Anelito de Oliveira (MG), Renato Negrão (MG), Angela Lago (MG), Maria Esther Maciel (MG), Maria Mazzarello Rodrigues (MG),Ana Elisa Ribeiro (MG) e o cantor e compositor Flávio Renegado (MG), dentre outros.

Confira a programação

A Secretaria de Estado de Cultura lamenta o falecimento de Maria Clélia de Araújo Santos, mãe do Secretário Angelo Oswaldo. Aos 98 anos, Maria Clélia estava internada com pneumonia e não resistiu às complicações da doença, vindo a falecer hoje (13/10). 

 Maria Clélia de Araújo Santos será velada na Capela 2 do Cemitério do Bonfim - R. Bonfim, 1120 - Bonfim, Belo Horizonte – MG, a partir das 13h. O sepultamento acontece às 16h30. 

 

Após dois meses aberta à visitação e com público de mais de 24 mil pessoas, a Fundação Clóvis Salgado lança os catálogos das quatro exposições que compõem o projeto ARTEMINAS: Roberto Vieira... Em Processamento..., de Roberto Vieira; Rígido e Flexível, de Jorge dos Anjos; Axis, de Marco Tulio Resende e A Mais, de Claudia Renault. Durante o evento, os artistas participam de Bate-Papo com o público para falar sobre artes visuais, suas obras e suas carreiras.

Crédito: Marcílio Gazzinelli

 

Marco Tulio Resende - Galeria Genesco Murta - Créditos Marcilio Gazzinelli

Obra de Marco Túlio Resende

Serão lançadas 4 publicações, uma para cada exposição. Com 64 páginas cada, as publicações são compostas por fotos, textos curatoriais e institucionais, além da biografia dos artistas. 

Em sua segunda edição, o projeto ARTEMINAS tem o subtítulo de ‘o que sei, tinha sido o que foi’ e contempla diversas artes como pintura, escultura, desenho e instalações, além de novas formas de trabalhar objetos, um reflexo da busca destes artistas por uma linguagem própria, a partir de obras com múltiplos suportes.

 

Roberto Vieira - Galeria Alberto da Veiga Guignard

Obra de Roberto Vieira

O presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto Nunes-Filho, explica que nesta edição deslocou-se a temática da produção atual para o resgate da memória. “É este o mote que desdobra o anterior, continuação inventada, no saber de agora, ao se debruçar sobre ‘o que sei, tinha sido o que foi’. A linha do tempo é evocada, restos são retomados”, revela.

LANÇAMENTO DE CATÁLOGOS DO PROJETO ARTEMINAS

Local: Sala Juvenal Dias – Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Data: 5 de outubro

Horário: 19h

Entrada gratuita

Classificação livre

SOBRE AS EXPOSIÇÕES:

  • ROBERTO VIEIRA – ...EM PROCESSAMENTO...

Inaugurando uma exposição individual na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard após 30 anos, Roberto Vieira resgata a origem de seu trabalho com Roberto Vieira... Em Processo tendo a terra como matéria prima das diversas instalações. Objetos do cotidiano, como garrafas pet, mesas, cadeiras e fios de telefone ganham novos significados a partir da introdução de terra em sua estrutura. A ideia do artista é instigar a curiosidade e a interatividade no público.

Assim como a própria terra, o trabalho de Roberto Vieira passa, constantemente, por processos de modificação e transformação. Foi durante os anos 1980 que o artista mudou de ares e, no lugar de pintar a terra, decidiu trabalhar diretamente com ela. “A natureza foi se tornando parte do que faço. Desse encontro surge o barranco como espaço de trabalho no qual vou adicionando objetos do cotidiano, que geram identificação nas pessoas”, explica o artista. Uma réplica da obra vai ocupar toda a parede lateral da Grande Galeria, com vista para a Avenida Afonso Pena.

Roberto Vieira também trabalha com caixas de madeira, isoladas em vidro, contendo objetos revestidos de terra. Fragmentos de manequins estarão dispostos ao longo da galeria, além de cerca de 150 pares de sapatos, também com terra. Segundo o artista, essas instalações fazem com que os visitantes se sintam parte de toda a obra. "Quero que as pessoas visitem a exposição e reflitam sobre o trabalho. Olhar para a terra, para o manequim, entender que tudo é cíclico, que tudo sai ou volta para a terra”, reflete Roberto Vieira.  

  • JORGE DOS ANJOS – RÍGIDO E FLEXÍVEL: QUANDO A FORMA BUSCA SEU PRÓPRIO LUGAR

O contraste entre a maleabilidade e a dureza de materiais são a gênese da exposição inédita Rígido e Flexível: quando a forma busca seu próprio lugar, de Jorge dos Anjos. Impulsionado pelas formas geométricas e a estrutura molecular do metal, a elasticidade da borracha e a mutabilidade do feltro, Jorge apresenta uma série de esculturas. Algumas obras exploram a geometria e a solidez do aço. Outras foram pensadas a partir da junção entre o ferro quente e o feltro, para trabalhar a capacidade de modificação do tecido e criar novas formas e estruturas no material.

Experiências com diferentes materiais têm movido o trabalho do artista. Nessa exposição, Jorge explora todas as possibilidades estruturais dos elementos, aplicando o conceito do neoconcretismo brasileiro. “A ideia é separar o que é estrutura, composição e identidade em cada peça que vai ser exposta. Construí obras mutáveis, que podem se transformar em outros trabalhos e se adaptar nos diferentes locais. Daí vem o conceito de estrutura e composição. A identidade, no caso, aplica-se à minha própria assinatura como artista”, define Jorge.

Outros experimentos também estão presentes em uma série de desenhos feitos com pólvora e plástico. A combustão da pólvora potencializa a maleabilidade do plástico, que ganha novos contornos e formas. E a borracha, um material que Jorge tem buscado trabalhar há 20 anos, se transforma, se entrelaça e se molda, criando peças interligadas e flexíveis. 

  • MARCO TULIO RESENDE - AXIS

Dono de rica bagagem conceitual e ampla trajetória acadêmica, Marco Tulio Resende é artista plástico e professor da Escola Guignard. Com a exposição AXIS, que significa “eixo” em latim, o artista busca resumir seu pensamento e linha de trabalho. “A exposição tem na memória e no diário, seu ponto de partida, remontando minha história e meu processo de criação”, esclarece Marco Tulio.

Seja colecionando, anotando ou desenhando tudo que vê, encontra e percebe, o processo de criação do artista apresenta uma poética visual repleta de signos como um inventário do mundo circundante. Nesse sentido a experimentação permanente de técnicas e meios variados de expressão gera uma obra aberta e instigante, em forma de um diário, como um processo contínuo que não aponta um fim ou uma conclusão, e versa sobre a impermanência de tudo o que apreendemos e vivemos.  

AXIS conta com uma instalação de cabeças de cerâmica, livros com registros em técnica de desenho para manipulação do público e telas inéditas em grande formato, criadas para a exposição na Galeria Genesco Murta. São várias as linguagens utilizadas por Marco Tulio, como: desenhos, pinturas, esculturas em cerâmica e instalação. “Resgato e registro todo tipo de coisa, utilizando técnicas, objetos e anotações que levam o público ao meu universo poético”, explica.

  • CLAUDIA RENAULT – exposição A MAIS

Claudia Renault traz para a Galeria Mari’Stella Tristão fragmentos e registros de memória de sua trajetória artística com a exposição A mais, uma metáfora do que excede na vida. Serão expostas obras marcantes em sua carreira, além de uma instalação criada exclusivamente para essa exposição. A artista explica que as obras selecionadas exploram as possibilidades espaciais da galeria, criando nichos que se dividem de acordo com os materiais e as linguagens utilizadas. A proposta de Claudia é dar mais uma vez, um tratamento ao tempo, por meio de objetos recolhidos, atribuindo-lhes novos usos e significados. “À medida em que recolho e levo para a galeria boa parte do meu ateliê, falo de memória, de sentido, mas também, da falta de sentido, do que excede como resto, que já não cabe nem mesmo no lixo, transborda”, reflete a artista. Seu compromisso, na medida em que é artista, não é fazer algo esteticamente belo, mas refletir suas impressões acerca do tempo e da sociedade em que vivemos. “Como toda arte, a minha também tem cunho político. O país está sensivelmente precário, a minha exposição fala desse momento, nessa perspectiva é bastante contemporânea”, completa.

Buscando explorar aquilo que está acima do imaginário do público e provocar uma reflexão crítica, Claudia Renault, que teve a chance de conviver com grandes referências mineiras como Amílcar de Castro, Sara Ávila e Lotus Lobo, considera muito importante poder mostrar seu trabalho na forma atual. “Considero o convite para estar no Arte Minas como uma honra; depois de quatro anos estudando no exterior, posso partilhar minhas reflexões, além de estar com amigos - artistas, mostrando o que faço, buscando transmitir o que penso”, conta.

Claudia reforça, ainda, a influência da academia para o cenário artístico belo-horizontino nas décadas de 80 e 90. “Os conhecimentos e as possibilidades se ampliam. Essa época, não apenas em Minas, foi um marco muito importante, quando os artistas queriam encontrar sua linguagem após um período de repressão e sufoco. A escola era livre, a arte pulsava”, lembra. “A teoria é muito importante para ampliar suas referências, mas é um complemento à prática, às experiências. Você sabe sobre alguma coisa, quando você vive essa coisa, e isso acontecia muito. Os ateliês, naquela época, funcionavam em tempo integral”, completa.

  • Sobre os artistas

Roberto Vieira – Roberto Vieira nasceu em Juiz de Fora, em uma família de artistas. Desde cedo, suas referências eram a música erudita – o pai era violinista -, e as artes plásticas. Em meado dos anos 1940, passou a dedicar-se ao estudo do violino, tocando na Orquestra Filarmônica de Juiz de Fora. Dos anos 1960 em diante formou-se em arquitetura na UFMG (1968) e fundou, com outros estudantes de arte, como Lotus Lobo e Paulo Laender, a Oficina de Arte. É quando realiza uma série de experiências “minimal/concretistas”, como esculturas e desenhos concebidos a partir de unidades de operação, raiz como curva, reta, ponto, reta, curva e cor.

Jorge dos Anjos – Jorge Luiz dos Anjos nasceu em Ouro Preto. Pintor, escultor e desenhista, inicia sua formação artística ainda menino, na Fundação de Arte de Ouro Preto, onde estuda com Nello Nuno, Ana Amélia e Amílcar de Castro. Suas obras têm como referência básica elementos minerais. Sofre influência do imaginário africano em suas esculturas em ferro oxidado e no óxido gravado nas telas. Desde 1993 tem feito experiências na área do Design, criando luminárias com estrutura metálica e nylon translúcido, que conservam muito de sua linguagem como escultor.

Marco Tulio Resende – Marco Tulio Resende nasceu em Belo Horizonte. É desenhista e pintor. Estudou na Escola Guignard entre 1971 e 1974 – onde convive com Amílcar de Castro, Sara Ávila e Lotus Lobo – e no Art Institute of Chicago (EUA) com bolsa da Fulbright Commission. Desde 1975 expõe seus trabalhos, regularmente, em galerias como Galeria Ana Maria Niemeyer (RJ), Galeria Marília Razuk (SP), Galeria Manoel Macedo (BH), e em espaços institucionais como Light (RJ), MAM (BH e SP), Itaú Cultural (SP). Em 1979, retorna à Escola Guignard como professor. Recebe bolsa do Goethe Institut para estudar na Alemanha em 1990; Em 1998, é convidado a participar como artista visitante da Sheffield Hallam University, Sheffield, Inglaterra.

Claudia Renault – Claudia Tamm Renault nasceu em Belo Horizonte. É artista plástica, professora e curadora. Iniciou o curso de Artes Plásticas na Escola Guignard em 1973 e concluiu em 1978. Desde 1988 integra o corpo docente da Escola Guignard, onde realizou, em 2000, especialização em Pesquisa e Ensino no campo das Artes Plásticas, Entre 2006 e 2008, desenvolveu sua pesquisa de Mestrado em Artes Visuais junto à Escola de Belas Artes da UFMG. Em 2011 mudou-se para Coimbra em Portugal, onde concluiu seu Doutorado em Arte Contemporânea, no Colégio das Artes da Universidade de Coimbra. Em seu currículo constam exposições no Brasil e no exterior.

A cidade que faz parte do Circuito Turístico da Serra do Cipó possui inúmeras opções para atrair os visitantes, dentre eles, diversos restaurantes, 158 hotéis e pousadas, mais de 30 atrativos, 250 cachoeiras, além do Parque Nacional da Serra do Cipó.

Com o objetivo de fomentar o turismo local, a ideia inicial é viabilizar um plano de diretrizes de ações turísticas que beneficie a região para uma gestão sustentável. Na ocasião, o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, colocou a equipe técnica da Setur à disposição do município. “Vamos trabalhar para conquistar, por meio de nossos parceiros, recursos para executar as etapas necessárias do plano. Sabemos da importância dessa ação em favor do turismo e estamos empenhados para alcançar os objetivos previamente estabelecidos”. 


Para operacionalização da presença do Estado na feira, a Setur buscou diversos parceiros com o objetivo de realizar uma participação de grande impacto. Com dois imponentes estandes, o destino Minas Gerais terá ótima visibilidade.
Na área Brasil, representantes da Setur e dos Circuitos Turísticos Serras Verdes do Sul de Minas, Canastra, Grutas, Trilha dos Inconfidentes e Veredas do Paraopeba distribuirão materiais de divulgação dos atrativos, farão atendimentos ao público participante, além de levar informações de outros circuitos mineiros.
No outro estande de Minas Gerais, em uma área de 100 m2, haverá a presença de receptivos, da Frente da Gastronomia Mineira, do Sebrae, do Instituto Estrada Real e do Mercado Central. Haverá degustações de produtos típicos, como queijos, cachaças, doces e vinhos de várias regiões do Estado.
Durante os três dias de feira, a Setur e seus parceiros realizarão também oficinas e capacitações exclusivas aos operadores e agentes de viagem. A proposta é qualificar esses profissionais sobre os produtos e roteiros mineiros, recheados de atrações para serem vividas e exploradas. Essa ação será dividida em três pilares: “Minas Gerais e seus novos encantos”, “Os cinco sentidos da cachaça” e “Terroirs Rota Gastronômica da Estrada Real”. As oficinas estão previstas para acontecer entre 14h e 18h no estande Minas Gerais.

“Não poderíamos deixar de mostrar Minas Gerais no evento mais completo do setor, reconhecido mundialmente e classificado como o maior da América Latina. Por meio dos circuitos e dos receptivos, vamos promover nossos atrativos, além disso, vamos “conquistar o turista pelo estômago” com nossa rica gastronomia por meio de pequenas degustações,” concluiu o secretário de Turismo, Ricardo Faria.

SERVIÇO:
44ª ABAV Expo internacional de Turismo & 46º Encontro Comercial Braztoa
Data: 28 a 30 de setembro de 2016
Horário: das 12h às 20h
Local: Expo Center Norte – Pavilhões Verde e Branco - São Paulo - SP

Estandes Minas Gerais

Estande 1: Próximo a entrada do evento
Estande 2: Área Brasil – Espaço Ministério do Turis

 

Na próxima quinta-feira (13/10), às 19h, estreia na capital mineira uma temporada de apresentações do novo espetáculo de Adyr Assumpção, Nossa Senhora da Açoteia. Com texto do português Luís Campião, a peça ganha montagem cênica e tem programação intercalada durante este mês no Teatro Francisco Nunes.

A apresentação consiste num monólogo no qual uma mulher conta a sua história e a das suas gerações anteriores – bisavó, avó e mãe -, enfatizando as relações amorosas das suas antecessoras com os homens com quem se casaram, tendo como cenário social e geográfico uma fábrica de conservas de peixe no Algarve Litoral, em Portugal.

O foco do texto de Luís Campião, em que se baseia a peça, está na violência no seio da família, nas relações de submissão entre homem e mulher e vice-versa. É nesse contexto que se dá o encontro do texto com a encenação de Adyr Assumpção, que busca revelar a universalidade e a atemporalidade de questões tão presentes no cotidiano.

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 SERVIÇO

Espetáculo Nossa Senhora da Açoteia

DATA: 13 a 15 e 27 a 29 de outubro - Quinta a sábado às 19 horas 

16 e 30 - Domingo às 18 horas

LOCAL
Teatro Francisco Nunes, Av. Afonso Pena, s/n - Centro, Belo Horizonte - MG

INGRESSOS
Valor: a partir de R$15,00

POSTOS DE VENDA SINPARC

POSTO MERCADO DAS FLORES - Av. Afonso Pena,1055, esquina com Rua da Bahia - Centro - Belo Horizonte/MG 

POSTO FNAC - BH SHOPPING - BH Shopping 4º piso

Mais informações

O Projeto Traga seu Filme, iniciativa da Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, para incentivar a produção audiovisual nacional, chega ao sétimo mês de exibição com uma edição especial.

Em setembro, em função do aumento de inscrições para o Projeto, serão exibidos dois documentários Profissão Fotógrafo, de Rogério Costa, dia 28, e a exibição e lançamento de Encontro das Águas, de Mestre Negoativo, no dia 29. Os dois documentários foram rodados em Belo Horizonte, em 2016.

Profissão

O documentário Profissão Fotógrafo busca evidenciar um pouco da profissão para o público. A ideia nasceu da vontade de três amigos fotógrafos de entrevistar profissionais mais antigos da fotografia, que moram em Belo Horizonte.

Assim, entre dezembro de 2015 e março de 2016, a equipe conheceu e coletou histórias, experiências e curiosidades de 21 fotógrafos, dentre os quais estão Mauro Sérvulo, Antônio Cocenza, Soraya Ursine e Niquinho, entre outros. Os depoimentos renderam 42 horas de gravação, que se transformaram em um documentário de 90 minutos e mais cinco episódios a serem lançados futuramente.

Na quinta, dia 29, o Cine Humberto Mauro promove o lançamento do documentário Encontro das Águas, idealizado por duas mineiras, a jornalista e produtora cultural Zaíra Pires e Flávia dos Santos. A narrativa acompanha a jornada de um casal de mulheres negras belo-horizontinas, Iara Viana e Rosane Pires, durante os preparativos do casamento delas e entre elas.

Encontro das Águas

Tendo a expectativa para as cerimônias civil e religiosa como pano de fundo, o documentário levanta um importante debate sobre gênero, raça, sexualidade e religiosidade de matriz africana. Acompanhando a história de Iara Viana e Rosane Pires, o público verá como é ser uma mulher negra e lésbica no Brasil.

Após a sessão de lançamento, acontece um bate-papo com as idealizadoras e as personagens, tratando tanto de assuntos relacionados à construção do filme, quanto de causas sociais que tocam a sexualidade, negritude, feminismo e religião.

Traga Seu filme - O projeto Traga Seu Filme contempla produções brasileiras de forma a expandir o circuito exibidor dessas obras. As sessões acontecem sempre na última quarta-feira do mês. A entrada é gratuita e o público deve retirar os ingressos meia hora antes do início da exibição.

Os interessados, detentores do direito de exibição da obra, devem enviar o link do filme publicado no Vimeo ou no Youtube, juntamente com a ficha técnica, sinopse, formato de exibição e classificação, para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Serão aceitos filmes nos formatos 35mm, 16mm, DCP, Blu-Ray, MOV, H264, MP4 e DVD. O Cine Humberto Mauro fica isento do pagamento de qualquer montante relativo ao direito de exibição.

Traga seu filme – Profissão Repórter e Encontro das Águas

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes- Av. Afonso Pena, 1537

Dia: 28 e 29 de setembro (quarta e quinta-feira)

Horário: 19h (quarta) 19h30 (quinta)

Informações para o público: (31) 3236-7400

 

Belo Horizonte vai receber no dia 30 de outubro a mais tradicional e rica festa do México: O Festival Dia de Los Muertos. Neste dia, a Serraria Souza Pinto será palco para mais de oito horas de muitas atividades interativas, entre teatro, música, dança, oficinas, além de práticas e gastronomia que remetam à história de vida e arte da cidade que hoje corresponde à capital mexicana.

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O Festival pretende ir além de apenas apresentar a cultura daquele país. É também um propósito levar os belo-horizontinos a se sentirem parte integrante dos costumes, valores, rituais e crenças de um povo que no dia dos mortos celebra a vida e apresenta um novo olhar sobre a morte. Para eles, é fundamental honrar a vida de seus antepassados e relembrar seus grandes feitos e momentos de felicidade. Todo o projeto cenográfico do Festival está sendo pensado e planejado com o objetivo de traduzir detalhes do festival mexicano que possam garantir ao público presente uma profunda interação com a cultura e os costumes daquele país.

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No México, O Dia de Los Muertos é uma das festas mais animadas. É comemorado com comidas típicas, música e doces. As crianças participam ativamente dos festejos porque é um desejo das famílias que elas incorporem internamente essa festa que é acima de tudo uma celebração à vida. Por isso, as pessoas enfeitam suas casas com flores, velas e incensos, e preparam as comidas preferidas dos que já partiram. Para os mexicanos, o Dia de Los Muertos é a criação de uma nova consciência, é um novo olhar sobre a morte e é, sobretudo, um abraço forte na vida. Em Belo Horizonte não será diferente: a festa será para toda a família e todos os espetáculos e atividades vão trazer a alegria e a idéia da celebração.

O público terá acesso a áreas de exposição com fotos e vídeos que contarão a história do México antigo e México atual, fará parte, ainda, de espetáculos com performances diversas que mostrarão a essência do Dia de Los Muertos e ainda poderá participar de oficinas de máscaras, as famosas e simpáticas caveirinhas, de pintura e de práticas como contação de histórias, música e danças típicas do país.

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Segundo Rachel Gomes Magalhães, gestora do projeto, este é o terceiro ano em que o Festival acontece em Belo Horizonte. “Mas somente este ano ele terá a dimensão que merece”, diz empolgada. “Estamos conseguindo importantes apoios como o da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Belotur, do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, da embaixada do México e outros parceiros, o que nos garante uma visibilidade importante dentro do nosso objetivo, que é trazer para Belo Horizonte um novo conceito de entretenimento dentro de um espetáculo que trará uma experiência cultural muito rica para os belo-horizontinos, podendo ainda fomentar o trabalho de internacionalização que a cidade já vem fazendo.”

Em 93, o Festival Dia de Los Muertos, foi considerado obra mestre do patrimônio cultural imaterial da humanidade pela Unesco - Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

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Serviço:

Evento: Festival Dia de Los Muertos

Arte, dança, música, contação de histórias, teatro, gastronomia, cinema

Data: 30 de outubro

Horário: 13h às 22h

Local: Serraria Souza Pinto

Assessoria de Imprensa: Alcione Lara (31) 9612-7058

No dia 30 de setembro, o BDMG Cultural vai inaugurar a temporada 2016 do seu programa de artes visuais, Mostras BDMG. Quem abrirá esta nova edição serão os artistas Lucas Emanuel e Sabrina Hemmi, selecionados pela comissão julgadora. A dupla, apresentará pinturas a óleo, em exposições que compartilharão o mesmo espaço. A abertura será realizada na Galeria de Arte BDMG Cultural, às 19h. A exposição estará aberta à visitação de 1º de outubro a 2 de novembro, diariamente, de 10h às 18h, inclusive sábados, domingos e feriados. Às quintas-feiras, a galeria funciona em horário estendido, até às 21h.

Este ano, os responsáveis por selecionar os 10 artistas que apresentarão suas exposições na Galeria de Arte BDMG Cultural foram Marco Paulo Rolla, Patrícia Franca Huchet, Sandra Bianchi e Tibério França. A temporada seguirá de setembro de 2016 a julho de 2017, com trabalhos em diferentes técnicas e temas. “Levamos em consideração a diversidade das propostas e o equilíbrio de linguagens para gerar maior interesse do público”, afirma Marco Paulo Rolla.

Ao todo, foram escolhidas duas individuais e cinco coletivas. Algumas coletivas, como no caso de Lucas Emanuel e Sabrina Hemmi, foram opção da comissão julgadora. “Este ano foram muitas inscrições e tivemos que escolher essas coligações para contemplar um maior número de artistas, respeitando, é claro, as temáticas e técnicas”, explica Marco Paulo Rolla.

Lucas Emanuel e Sabrina Hemmi compartilharão o espaço da galeria com suas pinturas a óleo e com temáticas particulares que revelam a forma como cada um percebe a natureza-morta por meio dos objetos cotidianos. Lucas Emanuel apresentará Caça, a Raposa, enquanto Sabrina Hemmi mostrará Quase presenças.

Caça, a Raposa – Lucas Emanuel

Iniciado em 2012, o trabalho do artista reúne pinturas a óleo que retratam a natureza-morta, bodegon, termo em espanhol que representa o gênero. São imagens observadas pelo artista e que revelam em forma de pintura o seu entorno, um cotidiano vivido por Lucas e registrado em pinceladas e cores.

Lucas é belo-horizontino e de 2008 a 2011, trabalhou com grafites. A partir de 2012, iniciou o curso livre de pintura da Escola Guignard (Uemg), sob orientação de Francisco Magalhães. “Caça, a Raposa” é sua primeira exposição.

Quase Presenças – Sabrina Hemmi

Sacolas de plástico azul translúcido ocupam as telas da artista. Na outra, um tecido vermelho cobre um objeto retangular. Vê-se lonas pretas dobradas, um pano amarrotado no chão, uma mochila largada. Nesta exposição, Sabrina Hemmi explora o caimento, as dobras e as pregas de tecidos que, em outros tempos, vestiam as figuras pintadas ou esculpidas. “Hoje, o apego a valores materiais e estéticos, bem como a fixação na utilidade e na capacidade de gerar produto limita nossas percepções. Por meio da imagem dos objetos simples despojados de suas funções cotidianas, as nossas definições preconcebidas escapam, abrindo espaço para a construção de novos sentidos”, explica Sabrina.

Pós-graduada em artes plásticas e contemporaneidade pela Escola Guignard (Uemg), Sabrina participou de projetos multidisciplinares que articulavam artes visuais, literatura e ciências humanas na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). Estudou pintura e modelagem na Escola de Belas Artes da UFMG. Realizou diversas exposições individuais e coletivas em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Conheça o BDMG Cultural

O BDMG Cultural é um instituto que há 27anos realiza ações na área da música, das artes visuais, do audiovisual e das artes cênicas. Braço cultural do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, a instituição acredita que a cultura faz parte do desenvolvimento e está diretamente ligada a qualidade de vida. Suas ações culturais abrem espaço para jovens, novos e consagrados artistas. A galeria de arte promove exposições abertas à visitação diariamente, de 10h às 18h, inclusive aos finais de semana e feriados. A instituição faz parte do Circuito Liberdade, corredor cultural localizado em uma histórica área da capital mineira e composto por 16 equipamentos, entre museus e centros culturais.

 Serviço

Galeria de Arte BDMG Cultural apresenta “Caça, a Raposa”, de Lucas Emanuel, e “Quase Presenças”, de Sabrina Hemmi

Abertura: 30 de setembro, às 19h

Visitação: 1º de outubro a 2 de novembro, diariamente (inclusive sábados, domingos e feriados), das 10h às 18h

Horário estendido – Quinta-feira: das 10h às 21h

Galeria de Arte do BDMG Cultural – Rua Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes

O acesso é gratuito - Mais informações: (31) 3219-8486

 

Um poderoso encontro de celebração das culturas populares acontece na cidade de  Conceição do Mato Dentro nesta semana. Entre os dias 12 a 16 de outubro, a localidade de Tabuleiro recebe a II Edição do Encontro dos Povos do Espinhaço. Uma gama de atores do segmento, como indígenas, caboclos, vaqueiros, agricultores, carapinas, marujeiros, congadeiros, cantadores, raizeiras, benzedeiras, parteiras, artesãs, cozinheiras, entre outros, participam durante os quatro dias de programação, totalizando cerca de 100 mestres e artistas populares. Participam ainda agentes culturais e ambientais representantes da diversidade cultural que compõe a Cordilheira do Espinhaço. O evento conta com recursos do Fundo Estadual de Cultura.

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O encontro conta com um método de integração e ocupação dos membros da comunidade e convidados nas atividades. Sendo assim, a programação recebe a presença dos membros da comunidade local, convidados comunitários de vilarejos e cidades da Alta e Média Cordilheira do Espinhaço, bem como estudiosos e autoridades nas temáticas de "patrimônio imaterial e sustentabilidade".

Um dos objetivos do encontro é revitalizar as redes de cultura popular nos perímetros da cordilheira do Espinhaço, segundo informa Vinícius de Carvalho, um dos idealizadores. “É importante ressaltar que a cordilheira tem diversas cidades históricas que recebem suas vilas de saber. O evento pretende fortalecer o elo entre essas comunidades, grupos e coletivos”.

DESTAQUES

A vasta programação tem início no dia 12, quando acontece a abertura oficial. No mesmo dia um cortejo de cultura popular conta com a marujada do Parauninha e banda de pífanos, entre outros. O destaque do dia seguinte fica por conta da roda de oralidade Vilas do Saber, que irá debater sobre territórios de memória e tradição. Na sequência acontece apresentação de grupo de batuque de roda. Além de apresentações artísticas, a sexta-feira (14) conta com algumas rodas de conversa, entre elas uma sobre a ancestralidade nos povos tradicionais, a transmissão oral e a perpetuação do saber. No fim do dia, as atenções são voltadas para uma performance musical de Jonnhy Herno, que faz música a partir de sons corporais e se inspira no bioma da cordilheira do Espinhaço.

Às 14h de sábado (15) acontece a roda de conversa “Territórios e Desterritorializações – Dinâmicas da ocupação atual dos povos no espinhaço – as águas - o Rio Doce”, com os convidados professor Bebeto (NESTH); Lourival Andrade (Ibeids); Rogério Sepúlveda (Instituto Urucum) e um representante da Cáritas Brasil (Conceição do Mato Dentro). Uma apresentação musical com repertório inspirado nas montanhas e serras do Espinhaço finaliza a programação do dia. O evento chega ao seu final em grande estilo, com um cortejo de grupos de tradição que acontece na tarde de domingo (16), com caboclos, folia de reis e brinquedos de boi.

Confira a programação completa AQUI.

Com a proposta de contar a história da dança em todos os tempos e lugares, bem como apresentar os artistas mais ilustres que fizeram e fazem esta arte, a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa realiza a exposição “Dança: a arte que se faz no ato”.

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Composta por mais de 130 livros, pranchas e registros fotográficos, a mostra fica aberta ao público até o dia 28 de outubro, no Hall das Coleções Especiais, de segunda a sexta-feira, no horário de 8h às 18h. A entrada é franca.

Ao visitar a mostra, o público faz um passeio pela história da dança, através de imagens e documentos que apresentam os principais expoentes mundiais dessa arte.

A exposição destaca também como a dança promove a inclusão, como conta a coordenadora do Setor de Coleções Especiais, Eliani Gladyr. “Através de bailarinas obesas e cadeirantes e da história da primeira bailarina negra podemos compreender o caráter diverso e abrangente dessa arte”. 

Palestra “Dança – linguagem e expressão”

No dia 27 de setembro, às 15h, acontece a palestra “Dança – linguagem e expressão”. Paulo Chamone, artista multimídia, bailarino, coreógrafo, ator e cineasta ministra o encontro que traz aspectos relevantes da dança profissional, percorrendo os períodos entre o fim do século XIX até os dias atuais.

O artista, que atua há mais de trinta anos nos cenários nacional e internacional de artes cênicas, e com mais de sessenta obras em sua trajetória, antecipa o formato do encontro. “A palestra terá um clima de bate-papo, no qual contarei um pouco da trajetória dessa arte e dos métodos utilizados em seus processos de criação. Além disso, o momento será permeado por apresentações feitas pelo coletivo O Rio e com o bailarino Giuli Lacorte”.

Crédito: Paulo Lacerda

Paulo Chamone - Crédito Paulo Lacerda

Outro palestrante confirmado é o ator, diretor, professor e pesquisador Marcelo Cordeiro. Inserido no mundo das artes cênicas há 22 anos, foi bailarino da Cia de Dança Palácio das Artes e do Ogawa Butoh Center. Atualmente desenvolve sua pesquisa de pós-doutorado na Faculdade de Letras da UFMG, além de trabalhos artísticos no país e no exterior.

Serviço: Exposição “Dança: a arte que se faz no ato”

Data: até 28 de outubro

Horário: Segunda a sexta-feira, das 8h às 18h 

Local: Teatro José Aparecido, Praça da Liberdade, 21

Entrada gratuita

Informações: 3269-1209

Serviço: Palestra “Dança – linguagem e expressão”

Data: 27 de setembro

Horário: 15h

Local: Hall de Coleções Especiais, Praça da Liberdade, 21

Entrada gratuita

Informações: 3269-1209

Teatro José Aparecido

Murilo

Em comemoração ao centenário de nascimento de Murilo Rubião, a Fundação de Arte de Ouro preto | FAOP e a Secretaria de Estado de Cultura apresentam, entre os dias 11 de outubro e 11 de novembro, a exposição Os Dragões e Outros Contos homenageando a carreira do escritor mineiro. Gratuitamente, o público pode conhecer mais de perto a vida e a obra de Rubião, um dos precursores do gênero Realismo Fantástico no Brasil e fundador do Jornal Suplemento Literário. Inaugurado há cinquenta anos, o Jornal é distribuído gratuitamente pelo Estado e apresenta textos diversos voltados à literatura, artes plásticas, cinema, música e teatro.

A exposição, que conta com três ambientes, narra a história do escritor e pontua fatos marcantes de sua atuação, tanto na literatura quanto no campo cultural do Governo de Minas. Ao longo do caminho, retratos, fotografias, contos, obras de arte e relatos convidam o público à um mergulho no percurso do autor.

Exposição Murilo Rubião

Também estarão expostas pinturas produzidas pelo artista Nello Nuno na década de 1960, inspiradas nos contos de Murilo. Baseados em suas experiências pessoais e profissionais na política e no setor público, esses contos destacam-se no movimento literário denominado Realismo Fantástico,que desenvolve narrativas críticas e unem fatos do cotidiano a detalhes sobrenaturais e espetaculares, formando elementos diferenciais que prendem a atenção e instigam a imaginação dos leitores. Dois de seus clássicos são "O Ex-Mágico da Taberna Minhota", lançado em 1947, e "O pirotécnico Zacarias", de 1974.

Em carta colaborativa ao acervo da exposição, Rui Mourão, escritor e amigo pessoal de Murilo Rubião, conta que sua admiração pelo homenageado não se restringe ao lado profissional, e acrescenta: “a integridade do homem com quem convivi sempre me fez pensar que no caso dele o êxito conseguido no plano da criação artística se relacionava com suas virtudes morais. Sendo um homem que não transigia com nada, exigindo de si em tudo máxima correção, no seu labor literário só podia aceitar o máximo rigor de realização”.

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A exposição Os Dragões e Outros Contos fica aberta à visitação de segunda a sexta-feira, das 12h às 18h, na Galeria de Arte Nello Nuno, localizada na Rua Getúlio Vargas, 185, Rosário | Ouro Preto, MG. A mostra é uma parceria da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP com a Superintendência de Bibliotecas Públicas e o Suplemento Literário, incentivada por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura com patrocínio da Gerdau e curadoria de João Barile, Lucas Guimaraens, Luiza Magalhães e Nathália Costa.

Serviço

Exposição: Dragões e Outros Contos | Murilo Rubião

Data: 11 de outubro a 11 de novembro de 2016

Local: Galeria de Arte Nello Nuno | Rua Getúlio Vargas, 185, Rosário, Ouro Preto, MG.

Visitação: Segunda a sexta-feira, de 12h às 18h. Entrada franca

Curadoria: João Barile, Lucas Guimaraens e Luiza Magalhães

Minas Gerais foi escolhido como “Melhor Destino Histórico” e “Melhor Destino para Férias em Família”. Os títulos foram recebidos pela Secretaria de Estado de Turismo (Setur), nesta semana, das mãos do representante do jornal Folha de São de Paulo, José Milton Eça Farias.

Segundo informações da pesquisa realizada pelo Datafolha entre os paulistanos, o estado é o destino mais apontado para quem deseja aproveitar as férias e também conhecer mais sobre a história do Brasil.

Para a presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) o título se justifica pela vocação mineira em encantar e envolver o visitante que passa por aqui. “Minas Gerais agrega atrativos importantes e que juntam não apenas o destino natural, mas as paisagens a conjuntos históricos, edifícios e espaços apropriados para receber os turistas. Temos igrejas e casas antigas, mas também temos o Circuito do Queijo. Alguns casarões se tornaram pousadas e hotéis, e isso também ajuda no entendimento desse passado cultural e acolhe bem o turista”.

Cachoeira do crioulo

Cachoeira do Crioulo 

“Igrejas e casas coloniais, museus e ruas de pedra nos transportam para a vida no século 18”. Foi com essa máxima que Minas Gerais começou a ser ilustrada. Ouro Preto, São João del-Rei, Tiradentes, Congonhas, ladeiras, tradições, natureza e muitos outros atrativos são os alvos dos turistas que buscam um destino recheado de histórias.

A presidente do Iepha corrobora essa fama. “O Estado também tem espaços que, antes, eram apenas de passagem e se tornaram instrumentos para cultura como a Pampulha, o Circuito Liberdade, ambos em BH, e com o Circuito do Queijo, no Sul de Minas, onde o turista pode visitar o espaço”.

Seja para quem vem adquirir conhecimento ou para passear, o que não pode faltar é a famosa viagem de trem. As típicas festas mineiras unem cultura, religiosidade e, claro, muita hospitalidade. Características de um povo acolhedor que se apropria de um sotaque convidativo a uma boa prosa.

Aliado ao aconchego dos lares e dos bares está à gastronomia. Quando se fala em Minas Gerais já se pensa naquele pão de queijo acompanhado de um café fresquinho. Os sabores que passam pelo queijo, doces, feijão tropeiro e muitos outros pratos, são um convite para uma mesa recheada de aconchego.

A cachaça, bebida que vem ganhando espaço dentro da culinária mineira e se destacando no cenário nacional e internacional, não fica de fora desse vasto cardápio de opções que o Estado oferece.

Minas Gerais e seus roteiros permitem aos visitantes experiências únicas atendendo aos mais variados públicos, do turista aventureiro ao relaxado, de crianças à terceira idade, do rural ao urbano. Para isso, o Estado conta com 45 circuitos turísticos certificados, envolvendo todas as regiões de Minas Gerais e aproximadamente 460 municípios regionalizados.

Michele Arroyo finaliza: “Para comemorar os 45 anos do Iepha, vamos lançar a plataforma, que terá um guia temático de cada uma das regiões do Estado. Ele será renovado a cada ano. Assim, todos poderão pesquisar os locais que querem conhecer.

Com informações do jornal O Tempo 

 

A Secretaria de Estado de Cultura, por meio da por meio da Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura, comunica que a data para entrega da Declaração de Incentivo (DI), inicialmente prevista para esta segunda-feira (10), foi prorrogada para o dia 17 de outubro. Acesse o edital com informações atualizadas.

Outra novidade no edital refere-se ao valor disponível, anteriormente previsto em R$ 15 milhões. Com o indeferimento de algumas propostas atreladas à renúncia fiscal de 201 4, o valor foi acrescido em R$ 7,2 milhões, totalizando assim a quantia de R$ 22,2 milhões.

O resultado da lista dos projetos aprovados do edital 2016 da Lei Estadual de Incentivo à Cultura tem previsão para publicação na primeira quinzena de novembro.

A LEI ESTADUAL DE INCENTIVO À CULTURA 2016

A Secretaria de Estado de Cultura - SEC lançou no dia 23 de maio o edital 2016 da Lei Estadual de Incentivo à Cultura - LEIC, inicialmente com R$ 15 milhões em recursos. Depois de um ano sem edital devido ao precoce esgotamento dos recursos recolhidos pela renúncia fiscal no ano de 2015 e ao comprometimento de 81,4 % da verba de 2016, o fluxo de incentivo a projetos culturais foi retomado.

Após solicitações de aprimoramentos no edital enviadas por representantes do segmento artístico, a SEC dialogou com o setor e implementou melhorias. A principal mudança refere-se à Declaração de Incentivo (DI), que não foi exigida no ato de inscrição dos projetos, como previsto anteriormente. A iniciativa visou aprofundar o acesso ao incentivo e possibilitou um prazo mais elástico aos proponentes.

O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), trará para o Minas Trend representantes de diversas regiões do estado, que terão a oportunidade de apresentar suas criações no maior salão de negócios de moda do Brasil.

Foram selecionadas 13 empresas de seis regiões, que atuam nos setores de vestuário, calçados e acessórios. Essas empresas terão espaço garantido em estandes coletivos na próxima edição do evento, que será realizada de 4 a 7 de outubro, no Expominas Belo Horizonte. O Minas Trend atrai compradores renomados do país e do exterior e é realizado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) em parceria da Codemig.

A seleção dos participantes levou em conta critérios como: originalidade, inovação, valorização da cultura regional, adequação dos produtos ao público a que se destina e capacidade de produção da empresa. Além da oportunidade de participar dos estandes coletivos, os selecionados irão concorrer à 3ª edição do Prêmio Empresa Tendência, que irá contemplar os três primeiros colocados com um estande próprio na primeira edição do Minas Trend de 2017.

Cadeia produtiva da moda

A moda é um dos eixos estratégicos do Minas de Todas as Artes, Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa, que inclui também os setores de design, novas mídias, audiovisual, gastronomia e música.

Para direcionar as ações de fomento à moda, a Codemig encomendou à Fundação João Pinheiro uma ampla pesquisa sobre a cadeia produtiva do setor no estado. Os dados revelam a importância da produção de roupas, calçados e acessórios para diversos municípios mineiros.

Em 135 cidades, a participação da moda na indústria é maior do que a média do estado. Foram contabilizados 10.094 estabelecimentos de atividades de moda em Minas Gerais, os quais empregam 127 mil pessoas, correspondendo a 15,2% dos empregos da indústria de transformação mineira.

Minas Gerais é o maior estado brasileiro exportador de joias e bijuterias, e a pesquisa constatou ainda um crescimento da participação do setor de couros e calçados no estado.

Para a diretora de Incentivo à Indústria Criativa da Codemig, Fernanda Machado, os dados mostram um grande potencial produtivo, mas que exige apoio para se desenvolver.

“A produção da moda em Minas Gerais é mantida por micro e pequenas empresas, que representam 98% do setor. O desafio é oferecer condições de crescimento para esses negócios, dar visibilidade às mercadorias e oferecer ao empresário condições de agregar criatividade e tecnologia aos produtos”, diz Fernanda.

Além disso, a diretora destaca a meta de vencer a concentração da produção de moda em apenas alguns dos 17 territórios de desenvolvimento econômico do estado. “Somente cinco territórios concentram 75% da riqueza gerada pela moda em Minas Gerais. Nosso objetivo é fazer com que outras regiões participem dessa cadeia, que gera empregos diretos e indiretos. A iniciativa de trazer os empresários do interior para o Minas Trend faz parte desse projeto”. 

A lista de todos os selecionados para participar dos espaços coletivos da Codemig no Minas Trend está disponível em: www.codemig.com.br.

 

“Eu escrevo com o corpo. Poesia não é para compreender, mas para incorporar”. O trecho do livro Gramática expositiva do chão: poesia quase toda, de Manoel de Barros ecoa no espetáculo Nuvens de Barro, nova montagem da Cia de Dança Palácio das Artes. Nesse trabalho, o corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado mergulha no universo lírico e brejeiro do Poeta do Pantanal para descobrir, inventar e reinventar a delicadeza, a simplicidade e o realismo fantástico, sempre presentes nos versos de um dos maiores representantes do período pós-moderno da literatura brasileira.

Nuvens de Barro - CDPA  Paulo Lacerda - FCS 3

Com direção coreográfica de Fernando Martins e direção cênica de Joaquim Elias e Fernando Martins, e livremente inspirado na obra de Manoel de Barros, Nuvens de Barro é uma coreografia criada de maneira colaborativa entre os bailarinos da Cia de Dança, em mais um processo que envolveu um período de pesquisas. Durante dois meses, o coletivo se debruçou sobre a obra de Barros até encontrar um ponto que unisse a dança e a poesia e indicasse o caminho para o novo trabalho. Serão dois elencos, compostos por nove bailarinos, que vão se revezar entre as apresentações.

Inspirados pelas metáforas de Manoel de Barros em que coisas se humanizam e pessoas se coisificam, os bailarinos passaram a identificar e criar movimentos que refletissem o imaginário poético da obra. Desse processo, surge uma coreografia inventiva e inventada, em que os bailarinos permitem ser permeados por um universo lírico e ocupam outros corpos, criando algo híbrido, mutável. Ora transformam-se em peixes dançarinos, ora em pedras que se tornam pássaros; que se tornam homens. Elementos cênicos como maçãs e plantas ganham vida e se transformam em novos objetos – ou corpos–, que também interagem com os bailarinos.

Por beber da fonte de Manoel de Barros, o espetáculo tem um direcionamento mais leve, evocando a delicadeza dos textos que inspiraram a coreografia, como explica o diretor artístico da Cia de Dança, Cristiano Reis. Ele também esclarece que a proposta é fazer com que o público possa criar uma relação afetiva com o espetáculo, ao reconhecer e interpretar elementos cênicos na coreografia. “Manoel de Barros evoca muito a infância em alguns de seus poemas. O que nós queremos com essa montagem é poder, além de transmitir a delicadeza dos versos por meio da dança, criar uma relação afetiva no público, já que o universo dessa montagem pode ser compreendido e imaginado por qualquer pessoa, tendo ela vivido ou não uma cena ou situação identificada durante o espetáculo”, destaca.

Nuvens de Barro - CDPA  Paulo Lacerda - FCS 1

O nome da nova coreografia também é uma alusão às metáforas de Manoel de Barros. A ideia é unir dois elementos que já possuem um significado explícito e criar um terceiro, quase irreal ou inimaginável. A nuvem transmite a leveza, o lado delicado do trabalho. Já o barro é a parte mais pesada, mais palpável. “Quando estávamos pensando no nome da coreografia, esses dois elementos surgiram de uma forma muito nítida para nós. Então, decidimos uni-los, criando as ‘nuvens de barro’, um diálogo interessante com o realismo fantástico do Manoel”, explica Cristiano Reis.

Caminhos diferentes para a criação – Os convidados para conduzir a montagem de Nuvens de Barros compartilham de diferentes experiências no universo literário de Manoel de Barros. Joaquim Elias assina a direção cênica junto com Fernando, e é um profundo conhecedor do trabalho do poeta. Já Fernando Martins, diretor coreográfico do espetáculo nunca havia unido a dança e a poesia em seus trabalhos.

Cristiano Reis explica que a escolha de diretores com perfis tão distintos se deu por uma necessidade de trabalhar a nova coreografia a partir de um olhar mais amplo. Ao unir elementos típicos da narrativa teatral, como a poesia, o diretor percebeu que o espetáculo também precisava de um acabamento físico, com símbolos e elementos próprios da dança.

“Convidamos o Joaquim, que tem uma grande vivência no teatro, e uma profunda intimidade com a obra de Manoel de Barros para alinhar e, em alguns casos, direcionar as pesquisas e as criações dos bailarinos. O Fernando já é o oposto, como ele nunca havia trabalhado com algo parecido, ficou responsável por desenvolver a vivacidade e a fisicalidade nos bailarinos, a partir das criações em conjunto com o Joaquim”, explica Cristiano Reis.

Técnica, pesquisa e dança – Para encontrar o caminho da montagem coreográfica, os diretores, que nunca haviam trabalhado juntos, desenvolveram diferentes técnicas com os bailarinos. Joaquim Elias iniciou as atividades com a preparação corporal e cênica do grupo. Por meio das leituras constantes, cada bailarino identificou elementos na obra de Manoel Barros que pudessem inspirar um movimento. “Eles conseguiram entender toda a coisificação presente nesse universo ‘manoelino’ e, a partir daí, começamos a criar os movimentos, sempre inspirados nessa questão da coisa como realidade, na coisa como um outro corpo a ser ocupado”, diz.

Já Fernando Martins aplicou no grupo uma técnica denominada Brain Diving, mergulho cerebral, em livre tradução, que consiste em conectar corpo e mente e transformar essa conexão em movimento. O grupo passou, então, a pensar como dar fisicalidade e realismo aos elementos identificados anteriormente nas oficinas com Joaquim. “A intenção não é ilustrar a obra de Manoel de Barros. A intenção é despertar essa conexão nos bailarinos e ajudá-los a criar os movimentos a partir da imagem que vem à cabeça. O Brain Diving foi essencial nesse processo, pois ele é uma técnica para que as pessoas reconheçam seu próprio código de movimento”.

Um novo palco – Em 45 anos de história, esta será a primeira vez que a Cia de Dança irá se apresentar no teatro João Ceschiatti. O ambiente intimista, característico do tradicional teatro no complexo cultural do Palácio das Artes, cria um cenário perfeito para que os bailarinos transmitam para o público toda a leveza e afetividade da coreografia.

Por ser um espetáculo que utiliza menos recursos cenográficos, Nuvens de Barro pode circular por outros locais, possibilitando que mais pessoas conheçam o trabalho da Cia de Dança Palácio das Artes, como explica Cristiano Reis. “Esse novo espetáculo tem uma característica muito importante, que é esse formato intimista. Isso nos permite pensar além e fazer com que a Cia de Dança não fique somente em Belo Horizonte e se apresente em outros palcos, tanto de Minas quanto do Brasil”, finaliza.

Figurino, cenografia, iluminação e trilha sonora – Outros componentes cênicos também refletem a interação entre corpos e objetos. O figurino, por exemplo, criado pelo diretor de arte Rai Bento e a assistente Renata Alice, traz fortes referências à simplicidade da vestimenta dos povos camponeses ao mesmo tempo em que reproduz a silhueta de peças mais urbanas, mas sem deixar claro o que define cada estilo. Tecidos delicados e transparências reproduzem a ideia de movimento e leveza. As cores das peças também evocam o ambiente natural de Manoel de Barros, com predominância de tons terra, ocre e com leves toques de verde musgo.

Já o cenário do espetáculo é construído a partir de um olhar mais voltado para texturas lembrando cascas de árvores e pedras. Enquanto a iluminação cênica remete tanto aos raios de sol quanto às sombras.

A trilha sonora mescla composições instrumentais, de autoria do músico Rodrigo Salvador, a trabalhos de outros artistas da música nacional, como Tom Zé, que foram selecionadas por Fernando Martins. A proposta de Rodrigo é criar um ambiente sonoro que combine o peso dos instrumentos de percussão, como o tambor, com a leveza da viola caipira, da kalimba e da rabeca, para dar a sensação de que algo pesado e, ao mesmo tempo, sutil, recai sobre os bailarinos no desenrolar da coreografia.

SINOPSE:

NUVENS DE BARRO se inspira no universo poético de Manoel de Barros para recriá-lo nos corpos em movimento. Tomando como pretexto suas palavras "poesia não é para compreender, mas para incorporar", foram dadas formas a um mundo em que realidade e imaginação se misturam. Penteamos os corpos até não serem mais corpos, até ficarem à disposição de serem um pássaro, uma borboleta, uma pedra. Como andarilhos errantes buscamos um quintal perfumado que mora na cabeça, onde o humano se coisifica e as coisas se humanizam... a ludicidade, o humor, e a sensibilidade do poeta são evocadas, pedindo permissão para “voar fora da asa”.

Cia de Dança Palácio das Artes – Corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é reconhecida como uma das mais importantes companhias do Brasil e é uma das referências na história da dança em Minas Gerais. Foi o primeiro grupo a ser institucionalizado, durante o governo de Israel Pinheiro, em 1971, com a incorporação dos integrantes do Ballet de Minas Gerais e da Escola de Dança, ambos dirigidos por Carlos Leite – que profissionalizou e projetou a Companhia nacionalmente. O Grupo desenvolve hoje um repertório próprio de dança contemporânea e se integra aos outros corpos artísticos da Fundação – Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Coral Lírico de Minas Gerais – em produções operísticas e espetáculos cênico-musicais realizados pela Instituição ou em parceria com artistas brasileiros. A Companhia tem a pesquisa, a investigação, a diversidade de intérpretes, a cocriação dos bailarinos e a transdisciplinaridade como pilares de sua produção artística. Seus espetáculos estimulam o pensamento crítico e reflexivo em torno das questões contemporâneas, caracterizando-se pelo diálogo entre a tradição e a inovação.

Cristiano Reis – Atual diretor da Cia deDança Palácio das Artes (CDPA), Cristiano Reis é natural de Uberlândia/MG e é integrante da Cia há 16 anos. É mestre e licenciado em Artes Cênicas pela Escola de Belas Artes da UFMG e gestor cultural pela Fundação Clóvis Salgado. Atua como coreógrafo, professor e preparador corporal de atores. Como bailarino da Cia de Dança Palácio das Artes recebeu os prêmios de Melhor bailarino, SESC/SATED-MG e SINPARC USIMINAS pelas coreografias Quimeras e Carne Agonizante, em 2008, e também prêmio de Revelação em Artes Cênicas SESC/SATED-MG pelo espetáculo Coreografia de Corde”, em 2005. Como coreógrafo, recebeu prêmios em festivais e concursos como o Festival de Joinville, Passo de Arte, FestSesi/Araxá, Dança Ribeirão, Festdança/São José dos Campos, São Leopoldo em Dança, entre outros. Destacam-se os prêmios de Melhor Coreógrafo do CBDD de Uberaba e Prêmio estímulo do Festival de Dança do Triângulo de Uberlândia, ambos em 2010. Em 2015, assumiu a direção artística da Cia de Dança Palácio das Artes.

Joaquim Elias – Natural de Pimenta-MG. As Artes Cênicas e a Psicologia são suas áreas de atuação e pesquisa. Nas artes cênicas desde 1987, já atuou como bailarino, ator, diretor, preparador corporal e professor. Estudou com Philippe Gaulier (Paris 2002-2003), entre outros temas: Bufão, Clown, Tragédia Grega, Máscaras, Criação de Personagens e Direção. Psicólogo clínico com especialização em Gestalt-terapia pelo Instituto Gestalt de Vanguarda Cláudio Naranjo (MG) e em Biopsicologia pelo Instituto Visão Futuro (SP). Seus últimos trabalhos de direção foram: FRAGMENTOS D´UBU (com os participantes da oficina "No encalço dos bufões" - 2015), “Memórias em Tempos Líquidos” (com Eliseu Custódio e Jimena Castiglioni – 2013), “[gaveta]”, com Camila Morena da Luz, em 2013 e “Quintal” (Ciacasca – 2011).

Fernando Martins – Natural de Uberaba/MG, tem 28 anos dedicados à dança. Em sua trajetória estabeleceu importantes caminhos dentro de seu amadurecimento profissional e importantes parcerias artísticas como co-fundador da Randon Collison na Holanda, projeto que se dedica a subsidiar jovens coreógrafos em suas pesquisas e produções artísticas. Hoje se dedica ao aprofundamento de sua pesquisa de linguagem intitulada Brain Diving e a produção musical na área da dança contemporânea na criação de trilhas sonoras personalizadas. Integrou o Balé da Cidade de São Paulo, Galili Dance Company, Random Collison, Quasar Cia. de Dança, J.Gar.Cia Dança Contemporânea, e residências artísticas e: Escuela Profesional de Danza Contemporánea de Mazatlán | México (EPDCM), Escola de Dança São Paulo e Illinois University- USA. Coreografou trabalhos para o Balé da Cidade de São Paulo, Galili Dance, Random Collison, Ribeirão Preto Cia de Dança, Grupo Êxtase de Dança/ Viçosa/MG entre outros.

Manoel de Barros – Manoel Wenceslau Leite de Barros foi um advogado, fazendeiro e poeta brasileiro. Nasceu em Cuiabá (MT) em 19 de dezembro de 1916. Passou a infância tendo uma profunda relação com a natureza ao seu redor, fosse sentindo a textura da terra com os pés; fosse correndo e brincando entre árvores e galhas, que futuramente, inspirariam e definiriam sua obra. Após passar a fase da educação básica em Campo Grande (MS), muda-se para a cidade do Rio de Janeiro. Apesar de se dedicar aos estudos, a mente inquieta do menino não para. Foi só quando conheceu os livros de Padre Antônio Vieira que passou a entender a literatura não como uma responsabilidade verídica, mas sim como uma arte em que a verossimilhança pode imperar. Escreveu seu primeiro poema aos 19 anos e, a partir daí, cria um estilo próprio. Expoente da geração de 45, Manoel de Barros criou um universo próprio, com construções literárias que não respeitavam as normas da língua padrão. Neologismos e sinestesias sempre estiveram presentes em seus poemas, características comumente comparadas a Guimarães Rosa. Viveu por alguns anos na Bolívia e no Peru. Em seguida, mudou-se para Nova York (EUA), onde morou por um ano. Na Capital do Mundo, estudou cinema e pintura. Quando retorna ao Brasil, conhece Stella, sua futura esposa, com quem teve três filhos: Pedro, João e Marta. Dentre os inúmeros prêmios literários que recebeu ao longo da vida, destacam-se o Prêmio Orlando Dantas (1960), Prêmio Nacional de poesias (1966). Prêmio Jabuti de Literatura (1989), Prêmio Alfonso Guimarães da Biblioteca Nacional (1996) Prêmio Academia Brasileira de Letras (2000) e Prêmio APCA 2004 de melhor poesia (2005). Faleceu no dia 13 de novembro de 2014, aos 97 anos de idade.

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Dona Jandira, 74 anos, iniciou sua carreira em 2004, enquanto Laura Catarina, com 21 anos, trabalha com música desde criança. No dia 29 de setembro, as talentosas cantoras encontram suas histórias e gerações no palco do Dois na Quinta, realizado pelo BDMG Cultural, no Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa.

Numa época em que cantores e compositores têm a tecnologia como aliada na divulgação musical, os artistas iniciam suas carreiras cada vez mais cedo. A história de Dona Jandira torna-se singular perante isso. Pedagoga e artesã, a cantora tem um histórico de vida que é exemplo da força feminina. “Trocas são sempre muito proveitosas. Mas nessa troca, na minha geração, ter a oportunidade de descobrir isso de primeira é incrível. É legal ver de perto como a Dona Jandira tem uma identidade no jeito de cantar, marca da sua geração, com acessórios no canto, interpretação na voz, é muito bonito”, explica Laura Catarina.

A compositora e cantora, além de realizar apresentações autorais, atua ao lado de músicos da nova geração, em parcerias e participações.

Neste show, Laura Catarina interpretará canções próprias e suas composições também serão interpretadas por Dona Jandira. “Quando nos encontramos e ela cantou minhas músicas foi uma experiência única. Ela canta essa história dela, essa energia, essa sabedoria. É um pé na raiz”, confessa Laura. Elas também se apresentarão sozinhas, farão participações no repertório uma da outra e cantarão juntas.

Sobre as cantoras

Dona Jandira

Aos 74 anos, Dona Jandira impressiona a todos quando sobe ao palco e canta com sua voz singular e impregnada de emoção. A artista iniciou seus estudos musicais na infância, mas se profissionalizou apenas em 2004, com a criação do coral infantil Os Bem-Te-Vis. Seu primeiro CD, Dona Jandira, foi lançado em 2008, com clássicos de Noel Rosa, Mário Lago, entre outros, além de composições inéditas de Sergio Moreira, Murilo Antunes e Chico Amaral.

Laura Catarina

A jovem nasceu em Belo Horizonte e trabalha com música desde criança. Com 21 anos de idade, a cantora e compositora realiza apresentações autorais e atua ao lado de músicos como Luiz Gabriel Lopes, o rapper Hot Appocalypse e Kdu dos Anjos. Entre 2013 e 2015, Laura integrou a banda Dom Pepo.

Programação: Dois na Quinta

29/09 – Dona Jandira e Laura Catarina

06/10 – Tavinho Moura e Bárbara Barcelos

20/10 – Dudu Nicácio e Elisa Paraíso

10/11 – Kadu Vianna e Luisa Lara

 

Conheça o BDMG Cultural

O BDMG Cultural é um instituto que há 27 anos realiza ações na área da música, das artes visuais, do audiovisual e das artes cênicas. Braço cultural do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, a instituição acredita que a cultura faz parte do desenvolvimento e está diretamente ligada a qualidade de vida. Suas ações culturais abrem espaço para jovens, novos e consagrados artistas. A galeria de arte promove exposições abertas à visitação diariamente, de 10h às 18h, inclusive aos finais de semana e feriados. A instituição faz parte do Circuito Liberdade, corredor cultural localizado em uma histórica área da capital mineira e composto por 16 equipamentos, entre museus e centros culturais.

Serviço

Dois na Quinta apresenta Dona Jandira e Laura Catarina

Dia 29 de setembro, às 19h30.

Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Praça da Liberdade, 21, Bairro Funcionários.

Ingressos: R$10 (inteira) / R$5 (meia-entrada)

Ingressos antecipados: Acústica CD – Rua Fernandes Tourinho, 300 (3281-6720)

No dia do evento: 1 hora antes na bilheteria do teatro.

- Jogo da Memória

Crianças e adultos revisitam as obras do acervo artístico do Inhotim, por meio de uma brincadeira divertida com educadores do Instituto.

Quando: 11, 12, 15 e 16 de outubro (terça, quarta, sábado e domingo), de 14h às 16h

Público: Crianças e Adultos acompanhantes

Duração: 2 horas

Local: próximo a Galeria Marcenaria (G9 no mapa)

- Contação de Histórias

Educadores contam de uma maneira bastante lúdica o conto “A tartaruga e a fruta amarela”. Na história, animais da fauna brasileira tentam desvendar mistérios de uma frutinha, mas uma bruxa tenta impedi-los. Além de trabalhar a imaginação dos pequenos, o conto dá indícios sobre a importância de se preservar a natureza.

Quando: 12 de outubro (quarta-feira), às 14h

Público: 30 pessoas. Crianças de 03 a 12 anos e pais acompanhantes, por ordem de chegada.

Não é necessária inscrição prévia.

Local: no jardim, próximo ao Magic Square (A12 no mapa)

- Visita Temática Inaugurações

Neste mês, as novas mostras ganham destaque na Visita Temática. Mediadores percorrem com o público as Galerias Mata e Lago, que abrigam as novas exposições do Inhotim: “Por aqui tudo é novo” e “Light”, respectivamente. Na primeira, o Inhotim propões reflexões sobre a sua própria trajetória e a pluralidade de sua coleção. Em "Light", estão expostas obras que trabalham com a luz e permitem ao visitante ter um outro olhar sobre trabalhos de artistas que já expõem no Instituto, como Cildo Meireles, Claudia Andujar e Rivane Neuenschwander.

Quando: quartas, sábados, domingos e feriados, às 10h30

Saída da Recepção

25 vagas

Gratuito

Inscrição no local

- Visita Panorâmica

A Visita Panorâmica oferece informações sobre os acervos artístico, botânico e histórico-cultural do Inhotim, possibilitando que o público tenha uma visão geral sobre o Instituto a partir de um percurso definido pelos mediadores.

Horários: 11h e 14h

Local: saída da Recepção

25 vagas

Gratuito

Inscrição no local

Obras imperdíveis para crianças

Além das atividades especiais para o feriado, um passeio pelo Inhotim é, por si só, uma ótima pedida para os pequenos. Confira abaixo quatro obras imperdíveis para curtir em família:

Galeria Cosmococa – Helio Oiticica e Neville D’Almeida

O prédio abriga cinco salas sensoriais criadas pelos artistas Hélio Oiticica e Neville D’Almeida. Em cada ambiente há algo diferente para interagir: espumas geométricas, balões coloridos, redes, colchões e, para deixar o passeio ainda mais divertido, uma piscina. Tudo ao som das composições psicodélicas de Jimi Hendrix. Na saída da galeria está Troca-Troca, 2002, obra do artista Jarbas Lopes composta por três fusquinhas coloridos.

Piscina, 2009 – Jorge Macchi

A instalação interativa foi realizada a partir de uma aquarela surrealista do artista Jorge Macchi, que propunha uma caderneta de endereço em que o índice era a escada para uma piscina. O Inhotim convidou Macchi a reproduzir o trabalho em três dimensões, resultando em uma construção que pode ser usada pelos visitantes. Na mata ao lado dela, há um vestiário com toalhas gratuitas e banheiro. Menores de 18 anos devem estar acompanhados por responsável.

A Origem da Obra de Arte, 2002 – Marilá Dardot

Um galpão de jardinagem rodeado por vasos em formas de letras. Essa é A Origem da Obra de Arte, 2002, de Marilá Dardot. O trabalho convida o público a plantar sementes nos recipientes e transformá-los em palavras espalhadas pelo campo. Nomes, sentimentos, promessas e desejos sempre compõem a paisagem. As ferramentas e aventais vão ajudar a proteger as crianças.

Continente/Nuvem, 2008 – Rivane Neuenschwander

À primeira vista vazia, a construção (que data de 1874 e é a mais antiga edificação remanescente de uma das propriedades rurais que deram origem ao Inhotim) abriga no teto uma instalação da artista Rivane Neuenschwander. Uma das referências usadas por ela para desenvolver o trabalho foi sua própria infância, quando observava o céu e as nuvens para descobrir figuras. Deitar no chão ou nos degraus da escada com os pequenos para observar as imagens que vão sendo formadas pode se transformar em uma ótima brincadeira.

Transporte até o Instituto na Semana da Criança

Vans Oturí

Onde: saída da Loja Inhotim Savassi – Rua Antônio de Albuquerque, 909 – Belo Horizonte/MG

Horários: saída às 8h15, retorno às 16h30 (dias de semana, exceto quarta-feira, 12/10) | 17h30 (quarta-feira e fim de semana)

Valor: R$60 

Como comprar: venda antecipada por telefone (31) 3571-9795 / 9796 ou pelo

e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Ônibus Saritur

Onde: saída da Rodoviária de Belo Horizonte – Praça Rio Branco, 100 - Centro, Belo Horizonte/MG

Valor: ônibus executivo – R$ 30,15 (ida) e R$ 29,60 (volta). Ônibus convencional – R$ 20,40 (ida) e R$ 19,85 (volta)

Mais informações: www.saritur.com.br

SERVIÇO:

Instituto Inhotim - Funcionamento Semana da Criança

Horários: terça, quinta e sexta-feira, das 9h30 às 16h30; quarta-feira, sábado e domingo, das 9h30 às 17h30

Entrada: terça e quinta-feira, R$ 25; quarta-feira, sábado e domingo, R$ 40. Tem direito a meia-entrada crianças de 6 a 12 anos, idosos acima de 60 anos, estudantes identificados, professores das redes formais pública e privada de ensino identificados e funcionários de empresas parceiras.

FONTE: INHOTIM/ Circuito Veredas do Paraopeba

São números exitosos os conquistados pela Orquestra Filarmôncia de Minas Gerais: 641 concertos com a apresentação de 835 obras do período Barroco ao Contemporâneo, assistidos presencialmente por 819.325 pessoas, 45% delas gratuitamente. Já consolidada como um dos principais conjuntos sinfônicos do Brasil, em 2017 a Filarmônica chega a sua décima temporada, cuja programação o conjunto musical divulga desde já, contando com a participação de grandes músicos para celebrar a Música e o respeito conquistado junto ao público.

Crédito: Rafael Motta

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O lançamento da Temporada 2017 acontece em duas etapas. No dia 21 de setembro, o diretor artístico e regente titular da Orquestra Filarmônica, Fabio Mechetti, apresenta as celebrações, o repertório e os convidados aos assinantes. No dia 22 de setembro, a temporada é apresentada ao público em geral, dando início à campanha de assinaturas.

Ambas apresentações acontecem na Sala Minas Gerais, cuja acústica é considerada, pelos músicos que nela tocam e pelo público que a frequenta, como um marco na história dos espaços de concerto e da própria Filarmônica. Neste espaço, diz Mechetti, “todo o potencial da orquestra é revelado e nosso trabalho é coroado por uma sala cuja personalidade reflete o que desejamos implementar: qualidade, diversidade, flexibilidade e eficiência”.

Para o Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Ângelo Oswaldo, a qualidade da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais transformou-se em mais um emblema da cultura mineira, de modo a referir, no contexto nacional e no exterior, a conquista singular que a música de concerto alcançou em nosso Estado. “Os aplausos se intensificam, a cada récita, e a Filarmônica devolve sempre, ao entusiasmo do público, motivos para que este a considere um patrimônio da arte e da cultura de um território tão rico em expressões admiráveis”, destaca.

DESTAQUES DA PROGRAMAÇÃO 2017

Junto às celebrações pelos primeiros dez anos da Filarmônica estão homenagens a compositores com importante papel no desenvolvimento da música que hoje conhecemos. Zoltán Kodály (Hungria, 1882 – 1967), Johann Stamitz (Boêmia | República Tcheca, 1717 – 1757), Francisco Mignone (Brasil, 1897 – 1986), Ferde Grofé (Estados Unidos, 1892 – 1972), Georg Philipp Telemann (Alemanha, 1681 – 1767), Jorge Antunes (Brasil, 1942) e José Maurício Nunes Garcia (Brasil, 1767 – 1830).

Em 2017, das cinco séries, a chamada Fora de Série será inteiramente dedicada ao estilo Barroco na música. Com o propósito de aprofundar sobre o tema, cada um de seus nove concertos, realizados aos sábados, irá explorar o Barroco em sua concepção francesa, alemã, mineira, italiana, sua influência através dos tempos, bem como obras de compositores específicos como Vivaldi, Haendel, Bach e de sua família.

Nas séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce, realizadas às quintas e sextas-feiras, entre seus convidados a Orquestra recebe, pela primeira vez, o regente e violinista israelense Pinchas Zukerman, que irá reger e tocar, ao mesmo tempo, o Concerto para violino e violoncelo em lá menor, op. 102, de Brahms. Também estreiam com a Filarmônica de Minas Gerais o pianista tcheco Lukás Vondrácek, vencedor do último Concurso Rainha Elizabeth, da Bélgica, e o norte-americano Robert Bonfiglio, que se apresenta com um instrumento pouco usual em concertos sinfônicos: a harmônica.

O público terá a oportunidade de rever dois músicos brasileiros há muito alçados ao cenário mundial da música erudita: o pianista Nelson Freire e o violoncelista Antonio Meneses, colaboradores e amigos da Filarmônica desde sua criação. Dentre os estrangeiros, retornam ao palco da orquestra a pianista Anna Vinnitskaya e os violinistas Phillipe Quint, Nicolas Koeckert e Sergej Krylov, entre outros grandes músicos.

No repertório, obras de compositores essenciais como Mahler (Sinfonia nº 5 e nº 6, “Trágica”), Rachmaninov (Danças Sinfônicas), Vivaldi (As quatro estações), Dvorák (Sinfonia nº 9, “Do novo mundo”), Brahms (Sinfonia nº 1), Nunes Garcia (Requiem), Bruckner (Sinfonia nº 3), Haendel (Música Aquática), Berlioz (Sinfonia Fantástica), Shostakovich (Sinfonia nº 12, “O ano de 1917”), Tchaikovsky (Sinfonia nº 4), Bach (Cantata nº 211, “Do Café”), Holst (Os planetas) e muito mais.

O POTENCIAL DA FILARMÔNICA

Desde o concerto inaugural à frente do Instituto Cultural Filarmônica, organização da sociedade civil de interesse público (Oscip) que administra a Orquestra Filarmônica, Diomar Silveira afirma que “o potencial de uma orquestra de excelência extrapola o âmbito da Cultura e também é capaz de impulsionar vários setores da cadeia produtiva, estimulando a própria economia do Estado.” De acordo com Silveira, nos nove anos de atividades da Filarmônica foram geradas mais de 60 mil oportunidades de trabalho, principalmente indireto, envolvendo diversos serviços como hotelaria, alimentação, transporte, limpeza etc., até setores técnicos como gráficas, montagem de palcos, áudio, vídeo, entre outros.

Além disso, a Filarmônica tem desempenhado um papel diplomático musical, recepcionando delegações oficiais de diversos países, que vêm a Minas Gerais a fim de selar acordos nos campos da pesquisa, do comércio, da geração de tecnologias. “Os investimentos feitos, tanto pelo Governo do Estado como pela iniciativa privada, especialmente por meio das leis de incentivo Estadual e Federal, são constantemente compensados pelos resultados entregues”, avalia.

A Filarmônica de Minas Gerais em números:
820 mil pessoas já ouviram a Filarmônica ao vivo
641 concertos realizados
835 obras tocadas
242 compositores brasileiros e estrangeiros interpretados
52 estreias mundiais e 11 encomendas
93 concertos no interior de Minas Gerais
27 concertos em cidades do Norte ao Sul do país
5 concertos em cidades da Argentina e Uruguai
6 álbuns musicais
513 notas de programa produzidas
115 webvídeos executados
56 mil fotografias realizadas
318 concertos gravados
4 exposições temáticas sobre música sinfônica
3 livros sobre a formação de uma orquestra
1 DVD de iniciação à música orquestral
92 músicos
18 nacionalidades
60 mil oportunidades de trabalho
3.320 assinaturas
7 prêmios de cultura e de desenvolvimento


No mês mais aguardado pelos pequeninos, a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, espaço integrante do Circuito Liberdade, prepara uma programação especialmente dedicada ao Dia das Crianças, comemorado na quarta-feira (12). Uma série de atividades interativas e de incentivo à leitura acontece no espaço, todas com entrada gratuita.

Exposição Livros sem Palavras fotos Ana Paula 22 002

A força criativa das ilustrações é tema de exposição “Livros sem palavras”, que acontece no Setor Infantojuvenil (BIJU) da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Composta por dezenas de obras do acervo da BIJU que têm a ilustração como personagem principal, a atividade demonstra que, assim como a escrita, as imagens aguçam a criatividade e contam histórias fascinantes. A exposição fica em cartaz até o fim do mês.

Na manhã de terça-feira (11) acontece a oficina “Despertando os sentidos”, que visa aguçar os sentidos da criançada levando-os a reconhecer diferentes sons, imagens, cheiros, sabores e texturas. Em seguida os participantes terão acesso a alguns jogos adaptados e poderão visitar o Setor Braille da Biblioteca para reverberar o que foi trabalhado no minicurso.

BIJU

Para o dia 13 (quinta-feira), das 9h30 às 10h30 e das 14h30 às 15h30, foi preparada a Oficina de Brincadeiras Lúdicas, que resgata as brincadeiras tradicionais e cantigas de roda. O encontro tem o intuito de apresentar jogos lúdicos para um divertido aprendizado entre adultos e crianças, com sugestões de livros para brincar em casa.

O sábado (15) é dedicado à escuta e contemplação na Hora do Conto e da Leitura, com Beatriz Myrrha, às 10h. Com o tema “Gente daqui e bichos também”, a narradora apresenta contos e poemas de autores que vivem em Belo Horizonte e que animam a garotada com seus personagens repletos de amor, humor e outras surpresas. Na mesma manhã a escritora Gina Borges lança seu livro infantil "A História do Mico Estrela", que aborda o valor de uma amizade.

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A programação se encerra no dia 29, com a Roda de Leitura “Meu pai é uma figura”, baseada no livro homônimo de Rosana Monta’Alverne. Os leitores terão a oportunidade de exercitar a produção de textos, descrevendo as características mais marcantes de seus pais, além de ilustrar as palavras de outro participante. Essas produções serão compartilhadas entre os presentes, culminando em uma divertida troca de experiências.

Andresa Ferreira, bibliotecária da BIJU, explica a concepção das atividades comemorativas. “Toda a programação foi elaborada com o intuito de despertar nas crianças o gosto pela leitura e pelos livros, ampliar o conhecimento sobre novas histórias, novos livros e novos autores e ainda aguçar a curiosidade por novas sensações”. 

SERVIÇO:

Exposição “Livros sem palavras”

Data: até 31 de outubro

Horário: Segunda a sexta-feira, das 8h às 18h

Local: Biblioteca Pública Luiz de Bessa- Setor Infanto-juvenil – BIJU – Praça da Liberdade, 21

Oficina Sensorial: Despertando os sentidos

Data: 11 de outubro - terça-feira

Horário: 9h30 as 10h30 e 14h30 as 15h30

Oficina de Brincadeiras Lúdicas

Data: 13 de outubro

9h30 às 10h30 e das 14h30 às 15h30

Hora do Conto e da Leitura, com Beatriz Myrrha - “Gente daqui e bichos também”

Data: 15 de outubro – sábado

10h

Lançamento do livro A História do Mico Estrela" de Gina Borges

Data: 15 de outubro – sábado

Horário: a partir das 9h30

Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães

Roda de Leitura - “Meu pai é uma figura”

Data: 29 de outubro – sábado

Horário: 10h

As atividades acontecem no Setor Infanto-juvenil da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (Praça da Liberdade, 21), com entrada franca.

Informações: 3269-1223

 

Dono da quarta maior bilheteria do Cinema Brasileiro, Neville d’Almeida é um diretor que figura entre a admiração de cinéfilos e o reconhecimento do grande público. Conseguiu fama ao produzir obras que conciliavam, com maestria, inventividade, crítica social e atuações memoráveis. Com curadoria do jornalista e crítico Mário Abbade, o Cine Humberto Mauro exibe, durante 19 dias, a mostra Neville d’Almeida - Cronista da beleza e do caos, que vai reunir 25 filmes do diretor, entre longas e curtas, e 6 filmes em que Neville aparece como ator. A mostra chegaa Belo Horizonte ampliada, após ser exibida em Brasília. A Gerência do Cine Humberto Mauro convidou Mário Abbade para reeditar a curadoria inicial e incluir um conteúdo diferenciado, como debates e palestras. Um catalogo especial também será distribuído gratuitamente durante a mostra.

Rio Babilônia

Rio Babilônia

A realização de Neville d’Almeida - Cronista da beleza e do caos em BH, cidade Natal do diretor, é uma grande homenagem ao cineasta que, historicamente, teve pouco espaço para a exibição dos seus filmes na cena mineira. Aos 75 anos, ainda em plena atividade, Neville virá a Belo Horizonte, no dia 7 de outubro, participar de bate-papo sobre sua obra após a exibição do filme Navalha na Carne, junto com o curador da Mostra e Bruno Hilário, coordenador do Cine Humberto Mauro. Na abertura da mostra haverá um debate com o curador Mário Abbade e o Cineasta Mineiro Geraldo Veloso, representando o CEC, onde Neville de Almeida iniciou seus estudos sobre cinema.

Figuram na programação obras como A Dama do Lotação, adaptação da obra de Nelson Rodrigues que levou 6,5 milhões de pessoas aos cinemas; Rio Babilônia, obra contundente sobre o submundo carioca nos anos 1980; e Os Sete Gatinhos, filme protagonizado por Lima Duarte e Regina Casé, também adaptado de Nelson Rodrigues. Obras em que Neville atua, como Bandido da Luz Vermelha e Sem essa, aranha também serão exibidas.

A Dama do lotação

A Dama do Lotação

Grande representante do Cinema Marginal, Neville d’Almeida foi um dos pioneiros e mais importantes nomes do movimento, que teve o seu boom entre os anos 1967 e 1971. O Cinema Marginal trouxe inovações na estética e na temática cinematográfica. O movimento é definido por produções de baixo orçamento, com abordagens altamente subjetivas e, ao mesmo tempo, questionadoras e combativas ao Governo militar. 

Com filmes que refletem sobre a organização social de um Brasil em plena ditadura militar e temas tabus como sexo, homossexualidade, feminismo e violência, Neville conseguiu de forma singular imprimir sua marca autoral. “Ele conquistou um feito único, indo do Marginal ao Blockbuster. E fez isso sem perder características relevantes, como o apuro estético e a experimentação”, revela Bruno Hilário, Assessor do Cine Humberto Mauro. Além de uma estética particular e temáticas contundentes, o cinema de Neville d’Almeida se destaca pelas atuações memoráveis de grandes nomes da teledramaturgia brasileira como Sônia Braga, Vera Fischer e Regina Casé, entre outros, que iniciavam suas carreiras nos anos 70 e 80.

Como cineasta, a carreira de Neville d’Almeida começou, efetivamente, em 1966 com o curta-metragem O Bem Aventurado. Seu primeiro longa foi Jardim de Guerra, obra censurada no Brasil e amplamente elogiada no Festival de Cannes. O filme retrata um jovem amargurado e sem perspectivas que se apaixona por uma cineasta e é injustamente acusado de terrorismo. A obra foi censurada pelo Governo militar e exibida em sessão clandestina para público restrito, do qual fazia parte o artista plástico Hélio Oiticica. Esse encontro especial foi o início de uma sólida parceria entre os dois artistas, que resultou na Galeria Cosmococa, exposição de arte contemporânea permanente no Instituto Inhotim, em Brumadinho, que Neville assina ao lado de Oiticica. Multitalentoso, Neville é ainda fotógrafo, desenhista, escultor e artista visual.

Entre Belo Horizonte, Nova York e Rio – Desde criança, Neville era fascinado pela Sétima Arte e sempre comemorava seus aniversários com o pai, no cinema. Foi integrante do Centro de Estudos Cinematográfico (CEC), de Belo Horizonte, onde estudou em 1958. Um dos mais tradicionais cineclubes do País, o CEC reunia importantes nomes do cinema nacional para discutir, debater e estudar grandes nomes da cinematografia mundial como Jean Vigo, Jean Renoir, Jacques Demy e Luiz Buñuel.

Nos anos 60, Neville se mudou para Nova York com o objetivo de estudar cinema em Hollywood. “Mas, quando chegou lá, ficou decepcionado. Os cursos eram muito técnicos, muito ligados a operação de maquinário, sem uma perspectiva que ultrapassasse o cinema Norte Americano. Por isso, ele afirma que o que aprendeu no CEC, em Belo Horizonte, foi essencial para sua carreira”, explica Bruno Hilário.

A viagem serviu para que Neville conhecesse Nelson Pereira dos Santos, diretor de Rio 40 graus, que o convidou para fazer a assistência de direção no filme Fome de Amor.  “Nelson já era um cineasta reconhecido no Brasil e ele foi uma espécie de padrinho para Neville, com quem trabalhou por diversas vezes”, comenta Bruno.  Em seu retorno ao Brasil, Neville foi para o Rio de Janeiro, onde conviveu com importantes representantes do Cinema Novo – Gustavo Dahl, Cacá Diegues, Walter Lima Jr. e Paulo César Saraceni.

Obras inesquecíveis – Após realizar filmes reconhecidos na contracultura, Neville produziu sua obra de maior sucesso de público: A Dama do Lotação. O longa rompeu com a tradição do Cinema Marginal realizada até então, em que o sucesso comercial não acontecia, e se manteve durante muito tempo como o filme mais visto do cinema brasileiro. Um dos motivos para o sucesso foi a participação de Sônia Braga, já famosa pela atuação na TV. Sônia dá vida a Solange, uma mulher que acaba de se casar e é muito recatada em casa, mas, ao entrar em um ônibus, se transforma em uma mulher sedutora que faz sexo com qualquer homem pelo qual ela se encanta.

Outro grande sucesso é Os Sete Gatinhos, que reuniu no elenco Lima Duarte, Regina Casé, Antônio Fagundes e Thelma Reston. Hoje, o filme é considerado um clássico da pornochanchada nacional, e também é inspirado em obra de Nelson Rodrigues. Ao narrar a história da família Noronha e sua obsessão por criar uma filha pura e casta, a obra faz uma grande reflexão sobre a vida em sociedade, a burguesia e às relações baseadas nas aparências.

Quarto longa da carreira, Rio Babilônia é considerado por Neville como sua obra-prima. Estrelado por Jardel Filho, Christiane Torlone e Joel Barcellos, a obra foi criticada pelo teor erótico e por retratar um Rio de Janeiro promíscuo, desencantado politicamente, em um período em que a pílula anticoncepcional se popularizava e ainda não eram usuais os cuidados preventivos contra a AIDS.

Navalha da Carne, filme inspirado em peça homônima de Plínio Marcos, é outro marco na carreira de Neville. A obra conta a história de Neusa, uma prostituta, vivida por Vera Fischer, que tem sua vida transformada em um inferno depois que seu cafetão se envolve com uma mulher que a odeia. Com um enredo que aborda temas como homossexualidade, exploração sexual e relações de poder, o filme marcou o cinema brasileiro e também a carreira de Vera Fischer que, para realizar as filmagens, chegou a ficar durante quatro horas na posição de crucificada.

Em 2015, Neville lançou o seu mais recente trabalho: A Frente Fria que a Chuva Traz, estrelado pelos atores Chay Suede e Bruna Linzmeyer. O filme é uma ácida crítica à juventude elitista do Brasil na atualidade.

Cinema Marginal - O movimento sucede ao chamado Cinema Novo que, a partir da década de 60, buscou romper com uma linguagem clássica cinematográfica e estabelecer um cinema mais autoral e aproximando-se da cultura e identidade nacionais, como pretendia o neorrealismo italiano, desvinculado dos grandes estúdios e produtoras.

No Cinema Marginal, os diretores conservaram a lógica do rompimento com a linguagem clássica cinematográfica e estabeleceram uma ligação mais próxima com o urbano, afastando-se da tradição regionalista em busca de temas mais individuais e subjetivos. A irreverência e o ceticismo com relação aos valores sociais, também foram traços marcantes deste movimento. Esteticamente, o Cinema Marginal ficou caracterizado pela experimentação e pela inventividade. Outra particularidade do movimento foi o estabelecimento de um sistema distribuidor restrito, o que acontecia em virtude da característica pouco comercial dos filmes, alguns muito experimentais, e de uma restrição imposta pela ditadura militar, que chegou a censurar filmes inteiros.

Sessões comentadas – Durante as três semanas de exibição de Neville d’Almeida Cronista da Beleza e do Caos, o projeto História Permanente do Cinema vai exibir filmes especiais que serão comentados durante a mostra: Fome de Amor, de Nelson Pereira dos Santos; Jardim de Guerra, de Neville D’Almeida e Anjo Nasceu, de Júlio Bressane. Além da História Permanente do Cinema, várias sessões comentadas serão oferecidas durantes a mostra, dando um panorama geral da importante carreira do cineasta.

Programação e sinopse

Lista de Longas-metragem exibidos na mostra

Neville d’Almeida como Diretor:

2016

A frente fria que a chuva traz

2005

Makusar – Crepúsculo dos Deuses

1999

 Hoje é dia de rock

1997

Navalha na carne

1991

Matou a família e foi ao cinema

1989

Encontro Amazônico

1982

Rio Babilônia

1980

Música para sempre

1980

Os sete gatinhos

1978

A Dama do lotação

1971

Mangue bangue

1971

Piranhas do asfalto (cópia perdida)

1970

Jardim de guerra

Neville d’Almeida como Ator:

1985
Noite, de Gilberto Loureiro

1985

Areias Escaldantes, de Francisco de Paula

1970

Sem essa, Aranha, de Rogério Sganzerla

1969

O Anjo Nasceu, de Julio Bressane

1968

O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla

1968

Fome de Amor, de Nelson Pereira dos Santos

Lista de Curtas-metragens exibidos na mostra

1973

Cosmococas, de Neville d’Almeida

2005

A Água, A Mulher e o Regador, de Neville d’Almeida

2006

O Provocador – Internacionalização da Amazônia, de Neville d’Almeida

2006

A Voz do Provocador – Parte 1 – Os Artísticos, de Neville d’Almeida

2006

A Voz do Provocador – Parte 2 – O Ouro Roubado, de Neville d’Almeida

2007

O Diário Secreto de Jane Joy: Receita de Sedução, de Neville d’Almeida

2007

O Diário Secreto de Jane Joy: Calcinha, de Neville d’Almeida

2008

Neto Vida Ernesto, de Neville d’Almeida

2008

Acquawater, de Neville d’Almeida

2009

Verde Moreno, de Neville d’Almeida

2010

Boa noite, Cinderela, de Neville d’Almeida

2012

Planeta Gigóia, de Neville d’Almeida

 

Governo de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), realizou a mais ampla pesquisa já feita em Minas sobre a cadeia produtiva da moda. O estudo foi encomendado à Fundação João Pinheiro (FJP), que coletou e reuniu dados sobre a produção de moda em todos os municípios do estado.

Além disso, foi realizado um levantamento completo na última edição do Minas Trend, em abril de 2016, que revelou o perfil dos expositores e vendedores do maior salão de negócios do setor no Brasil. A moda é um dos eixos estratégicos do Minas de Todas as Artes – Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa, que inclui também os segmentos de design, novas mídias, audiovisual, gastronomia e música.

A pesquisa foi encomendada para direcionar as ações de fomento à moda no estado. Os dados revelam a importância da produção de roupas, calçados e acessórios para diversos municípios mineiros. Em 135 cidades, a participação da moda na indústria é maior do que a média do estado.

Foram contabilizados 10.094 estabelecimentos de atividades de moda em Minas Gerais, os quais empregam 127 mil pessoas, correspondendo a 15,2% do emprego da indústria de transformação mineira. Minas Gerais é o maior estado brasileiro exportador de joias e bijuterias. A pesquisa constatou ainda um crescimento da participação do setor de couros e calçados no estado.

Para a diretora de Fomento à Indústria Criativa da Codemig, Fernanda Machado, os dados mostram um grande potencial produtivo, que requer apoio para se desenvolver: “A produção da moda em Minas Gerais é mantida por micro e pequenas empresas, que representam 98% do setor. O desafio é oferecer condições de crescimento para esses negócios, dar visibilidade às mercadorias e oferecer ao empresário condições de agregar criatividade e tecnologia aos produtos”, comentou.

Além disso, a diretora destaca a meta de disseminar a produção de moda nos diversos Territórios de Desenvolvimento do estado. “Somente cinco territórios concentram 75% da riqueza gerada pela moda em Minas Gerais. Nosso objetivo é fazer com que outras regiões participem dessa cadeia, que gera empregos diretos e indiretos. A iniciativa de trazer os empresários do interior para o Minas Trend faz parte desse projeto”, salientou.

O evento é realizado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), com apoio da Codemig, e sua 19ª edição ocorre no Expominas Belo Horizonte, de 4 a 7 de outubro. Neste Minas Trend, o Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Codemig, está promovendo a participação de empresários da moda, após uma seleção aberta a empresas de todo o estado que definiu 14 marcas para expor seus produtos em estandes coletivos evento.

Minas Trend

Os pesquisadores traçaram ainda um perfil do maior evento de moda de Minas Gerais e o maior salão de negócios do setor no Brasil. Na edição de abril de 2016, foram entrevistados 220 expositores e 432 compradores. Entre os clientes, ficou constatado que o setor de vestuário é o de maior interesse, seguido por joias e bolsas.

Quanto ao local de origem, os compradores são divididos nos seguintes percentuais: 38,7% de Belo Horizonte, 23% de outros municípios mineiros e 38% de outros estados. A pesquisa revelou ainda um público de perfil exigente. De acordo com os entrevistados, a característica mais relevante na decisão de compra deles é a qualidade (61,3%), seguida pelo preço (16,4%). Entre os expositores, 47,5% são do setor de vestuário, 31,5% são de joias e bijuterias, e 20,8%, de calçados.

Perguntados sobre a forma de relação com os clientes, a maior parte dos expositores afirmou que eventos como o Minas Trend são a principal forma de contato com os compradores. Para conhecer mais dados da pesquisa, acesse: www.codemig.com.br.

A terceira edição do Festival Fartura BH acontece na Praça José Mendes Jr. em Belo Horizonte (MG) nos dias 24 e 25 de setembro. Serão dois dias intensos para quem gosta de comer bem, ouvir boa música e se divertir. Além de chefs das cinco regiões do país, 45 apresentações artísticas e mais de 100 profissionais da gastronomia, novas receitas e histórias serão compartilhadas com o público. O evento utiliza recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

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O espaço Chefs e Restaurantes será o grande destaque entre as 70 atrações gastronômicas do evento. No local serão servidos pratos especiais por chefs do Brasil todo, como Agenor Maia (Olivae Restaurante, Brasília, DF), Americo Piacenza (Cantina Piacenza, BH, MG), Daniela Martins (Lá em Casa, Belém, PA), Hendres Almeida (Gomide - BH), Léo Paixão (Glouton, Belo Horizonte, MG), Rafael Pires (Pacco & Bacco - Tiradentes), Silvana Watel (Au Bon Vivant, Belo Horizonte, MG), Marcelo Corrêa Bastos (Jiquitiaia, SP) e César Santos (Oficina do Sabor, Olinda, PE).

O público poderá experimentar outras receitas no espaço Petiscos, Lanches e Doces como o bolo de chocolate com 50% cacau do Bolo da Adriana (Belo Horizonte, MG), o despachadinho Seu Romão, vencedor do Botecar, da Cervejaria Seu Romão (Belo Horizonte, MG), o bolinho de bacalhau do Boteco Natalício (Porto Alegre, RS), o chapati de leitão da chef Bruna Teixeira do Birosca (Belo Horizonte, MG), a coxinha de pato do Chef Carlos Bertolazzi (São Paulo, SP), os quiabinhos tostados do chef Pablo Oazen do Garagem Gastrobar (Juiz de Fora, MG), a Torta Saint Honoré da Mole Antonelliana (Belo Horizonte, MG) e o petisco do chef Leo Gonçalves d’O Mar Menino (Fortaleza, CE).

Para quem adora cozinhar e conhecer novas receitas, o espaço Cozinha Ao Vivo é parada obrigatória. No dia 24 (sábado), por exemplo, serão executadas a paella mineira pelo chef Dimitri, do Ação Pais do Bem, e o frango com ora pro nobis do João Lombardi (Ora Pro Nobis, Tiradentes, MG). Já no dia 25 (domingo), será a vez de Iara Rodrigues (Quitand’arte, Belo Horizonte, MG) fazer o biscoito frito, o chef Beto Haddad (Belo Horizonte, MG) surpreender com o Pad Khing khai, o Pabol Oazen (Garagem Gastrobar, Juiz de Fora, MG) preparar o macarrão de pato, entre outros.

O Senac realizará diversas atividades educacionais e interativas, tais como a aula de cozinha mineira de vanguarda com Gabriel Trillo (Café Cine Brasil, Belo Horizonte, MG), a palestra sobre as fazendas e sabores do café com Patrícia Soutto Mayor (Buffet Célia Soutto Mayor, Belo Horizonte, MG), a apresentação “Minas e Bahia, coração nas montanhas e o pé na areia” com Saulo Sanchez (Saulo Sanchez Gastronomia, Belo Horizonte, MG)  e as masterclasses com os chefs Carlos Bertolazzi e Jaime Solares.

A programação cultural vai animar o fim de semana de quem passar pelo festival e contará com atrações internacionais. Entre os destaques estão o Mini Festival de Teatro Lambe-Lambe, a apresentação de palhaços do Real Fantasia, o sexteto acústico argentino La familia de Ukeleles que faz versões de clássicos do calipso e bolero, a orquestra brasileira Radio Swing liderada pelo cantor/compositor americano Mark Lambert, a orquestra argentina Sonora Marta La Reina que toca sons latinos, como cumbia, merengue e chamamé, Curumin cantando Stevie Wonder e um show de Mariana Aydar. As atrações contam com o apoio cultural do Sesc MG, que comemora 70 anos em 2016 e é um dos grandes incentivadores culturais do estado.

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O festival fecha um ano especial para o Projeto Fartura, que realiza seus eventos baseados na Expedição Fartura Gastronomia – viagem que já acumulou mais de 68 mil km rodados e percorreu todos os estados brasileiros, e o Distrito Federal, mapeando regiões, produtos, produtores, chefs e tradições culturais de cada lugar. Em 2016 a série de festivais, que nasceu em Belo Horizonte, ganhou mais duas edições bem sucedidas: em São Paulo e em Porto Alegre. Os dois eventos se somaram também a segunda edição do Fartura Fortaleza e a 19ª edição do Festival Cultura e Gastronomia Tiradentes. Foram aproximadamente 70 mil pessoas impactadas nos quatro eventos realizados esse ano, até agora. 

Os ingressos poderão ser trocados nas unidades do supermercado Verdemar Raja Gabaglia e Sion a partir do dia 14 de setembro. Cada ingresso vale para um dia de evento e podem ser adquiridos por R$15,00 ou 4 kg de alimento não perecível, exceto açúcar, sal e fubá. O valor da troca dos ingressos e os alimentos arrecadados serão integralmente doados para o Serviço Voluntário de Assistência Social (SERVAS) de Belo Horizonte.

Sobre o Projeto Fartura

Projeto Fartura, que inclui o Festival Fartura BH, tem como base as pesquisas realizadas durante a Expedição Fartura Gastronomia. Esse conteúdo também é a base de informações para a realização dos demais eventos - Festival Fartura Fortaleza, Festival Fartura Porto Alegre, Festival Fartura São Paulo e o Festival Cultura e Gastronomia Tiradentes - e para composição dos canais de comunicação: web séries, filmes, documentários, programa de rádio, livros e conteúdo para redes sociais, o que o torna o principal projeto de gastronomia em desenvolvimento no país.

Prêmios

Considerada a principal plataforma gastronômica em desenvolvimento no País, o Projeto Fartura Gastronomia, concorreu com 109 projetos de 50 países, e ganhou o second runner-up na categoria Inovação de Turismo do United Nation World Tourism Organization, braço da ONU para tratar de projetos de turismo no mundo.

Em 2014, o livro Expedição Brasil Gastronômico venceu o prêmio Jabuti na categoria Gastronomia e ficou em segundo lugar na categoria Culinary Travel do Gourmand World Cookbook Awards, a principal premiação de literatura gastronômica do mundo.

Já em 2015, o livro Expedição Brasil Gastronômico Volume II conquistou o segundo lugar na categoria Lifestyle/Sustentabilidade, também do Gourmand World Cookbook Awards.

Outras informações e imagens em alta:

http://www.farturagastronomia.com.br/

Vídeos:

https://www.youtube.com/channel/UCQfnyEQ_vEsVpoZPtX376JQ

Serviço Festival Fartura BH:

Data: 24 e 25 de setembro, sábado das 12h às 22h e domingo das 12h às 20h

Local: Praça José Mendes Jr. (Em frente à Casa Fiat de Cultura)

Ingressos: R$15 ou 4kg de alimento não perecível, exceto açúcar, sal e fubá

Troca online: http://www.farturagastronomia.com.br/

Obs: Crianças até 8 anos de idade não precisam de ingresso

Pontos de troca (a partir de 14/09):

- Verdemar Sion: Avenida Senhora do Carmo, 1900, Sion | Tel: (31) 2105-0101

Horário de funcionamento: De segunda a sábado, de 7h às 22h. Domingo, de 7h às 21h.

- Verdemar Raja Gabaglia: Avenida Raja Gabaglia, 3600, Estoril | Tel: (31) 3286-2997

Horário de funcionamento: De segunda a sábado, de 7h às 22h. Domingo, de 7h às 21h.

Formas de pagamento: Cartão de débito ou crédito


Com o objetivo de promover Minas Gerais como destino turístico no segmento de natureza – ecoturismo e turismo de aventura, a Setur estará presente durante a feira com um stand e uma equipe técnica que irá atender o público presente.


Desde 1999, a feira se fortalece a cada nova edição, tornando-se referência ao reunir as principais marcas, destinos, agências governamentais e as principais ONGs do setor em um único evento. A feira reúne os mais importantes destinos da América do Sul e outros continentes, favorecendo a efetivação de contatos comerciais e a realização de negócios com agentes de viagens nacionais e internacionais.


Nesta edição, que conta com a parceria do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Sebrae, Instituto Estrada Real (IER), Circuito Turístico Serras Verdes do Sul de Minas e Circuito Turístico Velho Chico, os Parques Estaduais de Minas Gerais ganharão destaques na divulgação do Estado.
“A natureza de Minas Gerais é muito rica e permite aos visitantes muito mais que um passeio aventureiro nas mais diversas rotas. Além das atividades de aventura, como mergulho, rapel, arvorismo e trekking, quem visita nosso Estado pode conhecer montanhas, grutas e cachoeiras donas de uma beleza inigualável”, afirma o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.


Na ação de fomento ao turismo nos parques, serão contemplados: Parque Estadual do Rio Doce, Parque Estadual do Rio Preto, Parque Estadual Ibitipoca, Parque Estadual Itacolomi, Parque Estadual Sumidouro, Parque Estadual Lapa Grande, Parque Estadual Nova Baden, Parque Estadual Mata do Limoeiro, Parque Estadual Serra do Brigadeiro, Monumento Natural Peter Lund e Monumento Natural Gruta do Rei do Mato.
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A exposição oferece entretenimento para o consumidor final, visto que estes têm a chance de conhecer e testar os lançamentos de produtos, equipamentos e vestuário para os esportes de aventura. Além disso, há o setor de destinos, em que o visitante tem acesso a itinerários tradicionais e exclusivos, com destino para viagens de aventura e ecoturismo. A feira conta com a participação de vários estados brasileiros e dos principais roteiros internacionais.

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O ponto forte do evento é permitir a primeira experiência para os novatos e a maior interatividade do público com os esportes de aventura. Os visitantes podem vivenciar diferentes modalidades, como: snowboard, esqui, mergulho, arvorismo, escalada, caiaque, stand-up paddle, skate, ciclismo e ainda realizar test drives com veículos aventureiros (carros e motos).


Para quem busca especialização ou quer aprender algo mais sobe viagens, expedições, destinos e tudo o que se refere ao mundo da aventura, são oferecidas palestras e oficinas. Fabricantes de equipamentos, vestuário e calçados para esportes de aventura também têm a oportunidade única de exibirem seus produtos e lançamentos a revendedores, atacadistas e fornecedores de serviços turísticos.

SERVIÇO:

Data: 12/10 a 16/10 de 2016
Horário da feira:
Quarta-feira: das 10 às 21h
Quinta e sexta-feira: das 14 às 21h
Sábado: das 10 às 21 horas
Domingo: das 10 às 19h


Local:
São Paulo Expo - SP
Rodovia dos Imigrantes, km 1,5
São Paulo/SP - Brasil
04329-900

Segundo informações da pesquisa realizada pelo Datafolha, o Estado é o destino mais apontado pelos paulistanos para quem deseja conhecer mais sobre a história do Brasil, 19%, e também aproveitar as férias, 5%.

Em clima de comemoração, o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, ressalta a importância dos títulos para Minas Gerais e faz um convite aos turistas. “Ficamos imensamente felizes ao ser reconhecidos como melhor destino histórico e para férias em família. Isso mostra que podemos atender vários públicos e, claro, agradá-los. Nosso objetivo é divulgar as belezas e riquezas de Minas para o mundo e sabemos que não basta apenas ouvir falar, ler ou se informar. É preciso experimentar”.


“Igrejas e casas coloniais, museus e ruas de pedra nos transportam para a vida no século 18”. Foi com essa máxima que Minas Gerais começou a ser ilustrada. Ouro Preto, São João Del-Rei, Tiradentes, Congonhas, ladeiras, tradições, natureza e muitos outros atrativos são os alvos dos turistas que buscam um destino recheado de histórias.


Seja pra quem vem adquirir conhecimento ou para passear, o que não pode faltar é a famosa viagem de trem. As típicas festas mineiras unem cultura, religiosidade e, claro, muita hospitalidade. Características de um povo acolhedor que se apropria de um sotaque convidativo a uma boa prosa.


Aliado ao aconchego dos lares e dos bares está à gastronomia. Quando se fala em Minas Gerais já se pensa naquele pão de queijo acompanhado de um café fresquinho. Os sabores que passam pelo queijo, doces, feijão tropeiro e muitos outros pratos, são um convite para uma mesa recheada de aconchego. A cachaça, bebida que vem ganhando espaço dentro da culinária mineira e se destacando no cenário nacional e internacional, não fica de fora desse vasto cardápio de opções que o Estado oferece.


Minas Gerais e seus roteiros permitem aos visitantes experiências únicas atendendo aos mais variados públicos, do turista aventureiro ao relaxado, de crianças à terceira idade, do rural ao urbano. Para isso, o Estado conta com 45 circuitos turísticos certificados, envolvendo todas as regiões de Minas Gerais e aproximadamente 460 municípios regionalizados.

 

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A Secretaria de Estado de Cultura lamenta profundamente o falecimento do servidor Fernando Frederico Grisolia, ocorrido no último sábado (10). Grisolia tinha 58 anos e prestou excelentes serviços na SEC durante cerca de uma década. Atualmente estava lotado na Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças do órgão público, onde ocupava o cargo de gestor de convênios.

Segundo informações da família, Grisolia sofreu um infarto e não resistiu às complicações. O sepultamento ocorreu no cemitério Bosque da Esperança, no domingo. Em breve a família irá informar o endereço da missa de sétimo dia.


 

Para comemorar os 40 anos da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, completados em setembro deste ano, a Fundação Clóvis Salgado irá presentear a OSMG com uma placa comemorativa, que será descerrada no dia 28 de setembro, em breve solenidade, antes do Concerto de Premiação do V Concurso para Jovens Solistas – Modalidade Canto.

Orquestra Sinfonica de Minas Gerais

A placa será instalada no corredor localizado atrás do palco do Grande Teatro do Palácio das Artes, conhecido como ‘corredor da fama’, em que se localizam outras placas comemorativas concedidas a artistas e grupos com importante trajetória no cenário artístico local e mundial, como Grupo Corpo, Ballet Bolshoi, Comédie Fraçaise e Royal Shakespeare Companie, Maestro Carlos Eduardo Prates, entre outros. O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, estará presente, assim como a Diretora de Produção Artística da FCS, Cláudia Malta; o regente titular da OSMG, Silvio Viegas, o spalla da OSMG, Alexandre Kanji e demais músicos da OSMG e do regente convidado, Roberto Tibiriçá, entre outros convidados.

Criada em 1976 pelo então governador Antônio Aureliano Chaves de Mendonça, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais é um dos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado e é considerada uma das principais orquestras do país. Pelas contribuições prestadas à cultura do Estado, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais, por meio da lei 20.628, em 17 de janeiro de 2013.

A OSMG possuiu programação variada e permante, com grandes concertos realizados, de forma gratuita ou a preços subsidiados ao longo de todo o ano. Entre suas séries de sucesso estão a Sinfônica Pop, Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto. O corpo artista participa ainda das temporadas de ópera da Fundação Clóvis Salgado.

Noite de celebrações - Além do descerramento da placa comemorativa dos 40 anos da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, nesta mesma noite acontecerá o concerto de Premiação dos Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.  Os jovens vencedores irão se apresentar com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerias e com o Coral Lírico de Minas Gerais em uma edição especial da Série Sinfônica e Lírico em Concerto. Ao todo, foram dez selecionados que irão receber certificados e placas comemorativas, além do prêmio de se apresentar junto à OSMG e ao CLMG, dois dos mais importantes corpos artísticos do país.

Sobre a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais - As atividades da OSMG incluem desde o repertório clássico tradicional, como também óperas, balés e obras sacras, até o mais significativo da música popular, com a série Sinfônica Pop. A Orquestra apresenta-se em eventos locais e nacionais, viajando pelas cidades do interior de Minas, com a proposta de difundir a música sinfônica. Para propiciar ao público a proximidade com o universo da música de concerto, são desenvolvidos diversos projetos que possibilitam a fruição tanto no espaço convencional de um teatro quanto em outros espaços culturais e públicos da cidade de Belo Horizonte, como a série Concertos no Parque.

Ao longo de seus 40 anos, importantes nomes da música sinfônica mundial já conduziram a OSMG. Dentre seus regentes titulares figuraram os maestros Wolfgang Groth, Emílio de César, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos. Silvio Viegas é o atual Regente Titular e Sérgio Gomes é o Regente Assistente. Entre os músicos famosos que já tocaram na OSMG, destacam-se Marco Antônio Araújo, Marco Antônio Guimarães, Marcus Viana e Iuri Popov.

Para todos os públicos – A programação da OSMG está consolidada em projetos e séries que buscam, ao mesmo tempo, evidenciar o diverso repertório da Orquestra e difundir a música sinfônica aos mais diferentes públicos. Como iniciativas de destaque, podem ser citadas as séries Concertos no Parque, Sinfônica ao Meio-dia e Sinfônica em Concerto. A série mais tradicional da OSMG é a Concertos no Parque. Criada em 1978, reúne no Parque Municipal de Belo Horizonte, sempre aos domingos pela manhã e com entrada franca, um público diverso que tem a oportunidade de apreciar a música sinfônica ao ar livre.

Outro projeto de grande sucesso é o Sinfônica Pop. Nele, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais se encontra com nomes de peso da Música Popular Brasileira executando músicas consagradas, mas com novas roupagens. Dentre os artistas, a OSMG já recebeu Milton Nascimento, Rosa Passos, Gal Costa, Zizi Possi, Nana Caymmi, Wagner Tiso, João Bosco, Lenine, Mônica Salmaso, Filipe Catto, Luiz Melodia e Elba Ramalho, entre outros. Aproximadamente 26 mil pessoas compareceram aos concertos dessa série que tem ingressos vendidos a preços populares e é recebida com muito carinho pelo público.

Desde 2015, programas permanentes da Orquestra Sinfônica de Minas de Gerais vêm sendo reestruturados e novas propostas realizadas e que já se consolidaram na programação cultural de Belo Horizonte. É o caso das Séries Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto.

Oferecendo ao público variado repertório musical, com obras de grandes nomes da música sinfônica mundial e participação de solistas e músicos de renome internacional, a Série Sinfônica ao Meio-Dia, tem atraído público considerado espetacular para o horário do almoço. Este projeto tem o objetivo de oferecer um programa gratuito em um horário alternativo. Com uma média de público de 1.000 pessoas, por apresentação, os concertos têm um caráter diferenciado, com um bate-papo entre o maestro e o público. Ele conta um pouco da história das composições e dos compositores e apresenta uma prévia do concerto do dia seguinte, na série Sinfônica em Concerto.

Na tentativa de aproximar o público da Orquestra e do Coral Lírico, Silvio Viegas, regente titular da OSMG desde janeiro de 2016, decidiu levar o público para dentro da Orquestra e do Coro. A proposta pretende oferecer uma vivencia única. Em lugares especiais, cinco pessoas sorteadas na plateia são convidadas a assistirem ao concerto de dentro, ou seja, os espectadores são convidados a registrar a emoção dos concertos por fotos e/ou vídeos ao lado dos músicos e dos cantores. “Nós queremos trazer o nosso público para dentro de nossa casa e transformar o Palácio das Artes na casa deles”, afirma o maestro. O projeto teve início na apresentação de abril da Série Sinfônica ao Meio-Dia e é um verdadeiro sucesso.

Outra série protagonizada pela Orquestra Sinfônica de Minas Gerais é a Sinfônica em Concerto. Quinzenalmente, nas noites das quartas-feiras, a Orquestra volta ao palco do Grande Teatro para apresentar agora em sua totalidade, o programa reduzido interpretado no dia anterior, na Série Sinfônica ao Meio-dia. O corpo artístico apresenta obras de grandes nomes da música sinfônica mundial com a participação de solistas e músicos de renome internacional em concertos a preços populares.

Outra série que se tornou parte do calendário da OSMG são os Concursos para Jovens Solistas da OSMG, que tem como objetivo prestigiar e dar oportunidade ao jovem iniciante na carreira artística de mostrar o seu trabalho, atuando com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Para toda a juventude, é muito difícil o início de qualquer carreira. Nestes concursos, a OSMG propicia esta oportunidade, além de prestar também uma singela homenagem ao professor deste jovem, que é o responsável por sua iniciação e educação musical.

Professores da rede regular de ensino e também de cursos livres de arte, têm ingressos gratuitos disponibilizados pelo projeto Bravo, Professor!. Trata-se de mais uma iniciativa que pretende aproximar o público da programação apresentada pelos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado.

SOLENIDADE DE DESCERRAMENTO DA PLACA COMEMORATIVA DOS 40 ANOS DA ORQUESTRA SINFÔNICA DE MINAS GERAIS

Data: 28 de setembro (quarta-feira)

Local: Corredor localizado atrás do Grande Teatro do Palácio das Artes

Horário: 19h30

Entrada restrita a convidados

SINFÔNICA E LÍRICO EM CONCERTO – CONCERTO DE PREMIAÇÃO V CONCURSO PARA JOVENS SOLISTAS – MODALIDADE CANTO

Data: 28 de setembro (quarta-feira)

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes

Horário: 20h30

Entrada: R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia)

Informações para o público: (31) 3236-7400


Com apoio da EMBRATUR, o comitê reúne os principais operadores, representantes de hotéis e companhias aéreas do mercado chileno.

Dessa forma, a Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur) abraça a parceria que vem rendendo resultados positivos, já que o Chile é o terceiro maior emissor de turistas para o Brasil.

O site Descubra Brasil incluiu vários municípios mineiros em seus conteúdos. Ouro Preto, Diamantina, Belo Horizonte e Congonhas, cidades detentoras de patrimônios históricos da humanidade, estampam a página inicial do site apresentando suas belezas, história e cultura.

Além disso, a cachaça e o pão de queijo, considerados pilares da gastronomia do Estado, recebem espaço especial. “Minas é sinônimo de bebidas de qualidade, por isso se pode deixar de experimentar uma cachaça mineira, típica para brindar a viagem para o Brasil, pois sabemos que estamos conhecendo uma terra rica em história, gastronomia e de povo muito acolhedor”, diz o texto de apresentação.
“Estamos imensamente felizes em saber que Minas Gerais está sendo divulgada, enquanto destino turístico, de forma tão positiva. Nosso trabalho é levar nossas riquezas, belezas, cultura e história ao conhecimento dos turistas  a ponto de provocá-los a conhecer de perto tudo que nosso Estado tem de melhor”, comemora o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria.

 

A Secretaria de Estado de Cultura realiza a apresentação da peça “Desvairados”, da Comunidade Sócio Cultural Bataka, amanhã (23/09), às 12h, no Auditório JK da Cidade Administrativa de Minas Gerais.

desvairador

Com texto de Manoel Alves dos Santos, o espetáculo conta, com muito humor, a história de Dimas, um indivíduo cheio de dívidas, que comete a loucura de alugar um pequeno teatro, por três fins de semana. Em apuros, ele busca pessoas que possam ajudá-lo nessa corrida contra o tempo, pois ele pode ser preso a qualquer momento por acumular tantas pendências financeiras.

Uma Drag de sucesso, uma empregada doméstica, que ameaça levá-lo ao Ministério do Trabalho caso ele não deixe que ela participe da peça, e um amigo diretor, que teve sua carreira avassalada por uma matéria de jornal, se juntam nessa montagem. Uma série de situações acontecerão até o apoteótico e surpreendente final.


 

O emblemático Clube da Esquina - na foto, a capa do disco "Clube da Esquina - marca o final de semana do Circuito das Letras, com a presença de Márcio Borges e Murilo Antunes. Além disso, a programação - inteiramente gratuita -está repleta de atrações e atividades infantis. A agenda cultural conta ainda com uma discussão sobre o renascimento do filósofo-artista, conduzida pelo escritor francês Bruno Cany, e também exposição de desafios da criação de personagens na narrativa visual, com Carol Cunha (MG) e Luís Felipe Garrocho (MG) e Ricardo Tokumoto (MG).

Sábado de música e tirinhas

A estética mineira do Clube da Esquina estará presente no Circuito das Letras por meio das experiências de três ativos participantes do movimento: Márcio Borges, Murilo Antunes e Flávio Henrique. A mesa que acontece às 18h30, deste sábado (08/10), no teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, oferece a chance de saber mais sobre o processo de criação de suas letras e canções e identificar o que a diferencia das demais expressões artístico-estéticas da música brasileira. 

“Esta mesa foi pensada também para prestigiar e homenagear um dos maiores letristas brasileiros, Fernando Brant, que estará presente ali de alguma maneira, através dos olhar de seus parceiros. Vamos descobrir qual pensamento permeia a magia deste grupo que conseguiu criar uma obra de tamanha relevância” afirma o curador do evento e Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens.

A literatura infantil também marca presença. Além das oficinas e atividades do Circuito das Letrinhas, a mesa “Literatura para crianças: como não subestimar os leitores”, às 10h, na Biblioteca Pública, terá a presença da escritora e ilustradora Angela Lago, que vai abordar os desafios das ilustrações e do caráter pedagógico das publicações do gênero.

Ângela Lago. Divulgação

Na Galeria de Arte do BDMG, vai acontecer a Feira Faísca, de 11h às 17h,  com publicações independentes.

O Circuito das Letras debate ainda a acessibilidade. A Casa Fiat de Cultura programou, às 14h30, a mesa “A Literatura como direito para todos”. A psicóloga paulista Ana Paula Silva vai falar sobre sua atuação em projetos no Brasil, Estados Unidos e Moçambique. A conversa terá a também paulista Carla Mauch, que lidera a Rede de Inclusão Social do Centro de Excelência em Tecnologia e Inovação em Benefício das Pessoas com Deficiência do Governo do Estado. Ainda neste debate, o coordenador do Setor Braille da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Glicélio Ramos.

O ciclo de palestras, a partir das 14h30 na Biblioteca Pública, recebe o autor francês Bruno Cany, que vai falar sobre a criação pressuposta pelo renascimento do filósofo-artista. O debate propõe a reflexão sobre o papel dos festivais na França e a inserção da literatura brasileira neste contexto.

Logo após, às 16h30, um dos precursores e expoentes da chamada Geração Marginal, o contista carioca Afonso Henriques Neto, participa da mesa “A Cidade e a Literatura: modernidade e tradição”, junto aos escritores mineiros Fabrício Marques, Maria Esther Maciel e Luciana Andrade, autora de “A Belo Horizonte dos modernistas: representações ambivalentes da cidade moderna”.

O Espaço do Conhecimento UFMG programou para este sábado intervenções de áudio e vídeo. Confira na programação.

Domingo de teatro e diversão

Poemas de Mário Quintana, musicados por Irene Bertachini e Cristiano Gouveia, vão encantar os pequenos no musical infantil “Lili canta o mundo”, às 11h, no Memorial Minas Gerais Vale.

Na Casa Fiat de Cultura, as crianças, poderão sentir as emoções de um “Sarau Sensorial”. A parceria com a Fundação Torino traz uma mostra com autores de diferentes partes do mundo, em que os poemas exploram as capacidades de tocar, ouvir e sentir. A exposição estará disponível para visitação de 10h às 18h.

 No último dia do Circuito das Letras, o público faz uma viagem por contos populares e histórias que se entrelaçam com as exposições em cartaz no prédio do CCBB-BH. A atividade acontece de 14h e 16h. Para participar é necessário enviar e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Imperdível também o espetáculo “Contos de Lá nos Cantos de Cá”, um dos destaques da Primavera Literária. A apresentação será às 10h na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa.

SERVIÇO

Programação Circuito das Letras sábado, 08 de outubro.

Programação Circuito das Letras domingo, 09 de outubro.

Essa consulta dispõe aos participantes uma oportunidade de opinar a respeito do Decreto, para que possam ser realizadas as considerações sobre o mesmo.

Destaca-se que a participação e o envolvimento de todos é fundamental para construção de um documento que perpassa a realidade e as necessidades dos circuitos turísticos, sendo este um momento ímpar para a evolução da política de regionalização do turismo no Estado.

Estaremos institucionalizando o papel dos circuitos turísticos no processo de descentralização e fortalecimento da regionalização em Minas Gerais.

Informamos que o documento ficara disponível neste link: https://docs.google.com/forms/d/1AhQQuc_PhI1_VA7jP8V6BWXixUsPwdJ4nliyyWOgrYc/viewform?edit_requested=true

até o dia 3 de Outubro, ás 00hrs para as devidas considerações.

Manhas Musicais

A Fundação de Educação Artística realiza, neste domingo (09), às 11h, mais uma edição do projeto “Manhãs Musicais” que apresentam o concerto dedicado à família Bach. O momento contará com a cravista Elisa Freixo e o flautista Maurício Freire.

O concerto, que propõe uma visita ao repertório escrito por J.S.Bach e seus filhos compositores, apresenta obras pouco conhecidas do público – as sonatas escritas para flauta e cravo concertante. Nessas canções, o cravo, que frequentemente é tratado como instrumento acompanhante, assume o papel de solista, dialogando com a flauta através de uma partitura escrita em 3 planos musicais.

PROGRAMA: "A familia Bach"

Johann Sebastian Bach (1685-1750)
. Sonata em si menor para Flauta e Cravo obligatto
I.Andante II. Largo e dolce III. Presto

Do Cravo bem Temperado vol. II
. Prelúdio e Fuga em Sol Maior

Johann Christoph Friedrich Bach (1732- 1795)
. Sonata em Re Maior para Flauta e Cravo obligatto
I. Allegro. II. Andante alla Polacca. III. Tempo di Minuetto. IV. Trio

Wilhelm Friedemann Bach (1710-1784)
. Duas Polonaises para cravo

Johann Christian Bach (1735-1782)
. Sonata op.16 n.5 em Re Maior para Flauta e Cravo Obligatto
I. Allegro com Spirito II. Rondo-Allegretto

Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788)
. Rondó para cravo solo
. Sonata em Do Maior para Flauta e Cravo Obligatto
I. Allegretto II. Andantino III. Allegro

MANHÃS MUSICAIS
"A família Bach" - Elisa Freixo (cravo) e Maurício Freire
Data: 9 de outubro, domingo
Horário: 11h
Local: Sala Sergio Magnani – Fundação de Educação Artística (FEA) - Rua Gonçalves Dias, 320, Funcionários
Entrada: R$20 (inteira) R$10 (meia)
Professores e alunos da FEA R$5

"Dançando na Luz” retrata a experiência world music do artista. Um projeto ousado, eletro acústico, lírico, reflexivo e dançante.  Apresentação começa às 21 horas e conta com a participação especial de Elpídio Bastos, integrante da banda Olodum. 

O repertório é uma fusão de funk, samba, bossa com os ritmos R&B e Hip Hop. Transpõe o olhar crítico e atento de Nil Lus, seu signo poético para um universo criativo de ritmos e sons, numa viagem que vai desde o Caribe latino ao new rock londrino.

O show será o mesmo apresentado com honra e mérito no Montreux Jazz Festival - A convite de Quincy Jones, para a comemoração dos 50 anos do festival.

O talento de Nil Lus se espelha nas canções “com sua forte, reveladora e bela poesia cantada” como bem expressou o maestro e guitarrista Toninho Horta. Acompanhado por uma super banda, o artista mostrará músicas inéditas e releituras.   

SOBRE O ARTISTA

Cantor, compositor e escritor, Nil Lus é autor de mais de 1.200 canções. Ele vem se apresentando mundo afora com grande repercussão na mídia internacional. Já excursionou pela América, Europa e Ásia tocando em mais de 47 países. A primeira vez que Nil Lus se apresentou no mais famoso festival do planeta, Montreux Jazz Festival foi na edição 2004 ao lado de Luiz Melodia, Exaltasamba e Paralamas do Sucesso. Ocasião em que gravou um disco ao vivo numa plateia de 8000 pessoas.

O artista mineiro premiado pelo mundo, recebeu em abril de 2007 o “Medaille d`Argent” pela Academia Francesa de Artes, Ciência e Letras de Paris. Em 2008, Nil Lus foi laureado pela Instituição chilena Os Poetas Do Mundo, com o título de “Konsul Worldpoets”. Em 2010, o Senado francês condecorou Nil Lus com o prêmio Le Mérite Et Devouement Français, pelos serviços excepcionais dedicada à humanidade com o seu Instituto Esportivo e Cultural NIL LUS para crianças em risco social no Brasil.

Pela segunda vez em sua carreira Nil Lus participou do aniversário de 50 anos do mais famoso FESTIVAL DE JAZZ DE MONTREUX na Suíça. Festival de reconhecido mérito e prestigio mundial, foi oficialmente convidado pelo diretor honorário Quincy Jones – um apaixonado pela música brasileira, ex produtor de Michael Jackson, e quem fez a escolha dos artistas brasileiros, entre eles Ivan Lins; Maria Gadú e Ana Carolina.

SERVIÇO:

NIL LUS – DANÇANDO NA LUZ

29 de setembro – 21h

Teatro Bradesco

Rua da Bahia, 2244 – Lourdes

Ingressos: R$ 40,00 (inteira) R$ 20,00 (meia)

Informações:

(31)3516 -1027

www.nil-lus.com


 

Fenômenos contemporâneos da literatura, do humor e do jornalismo brasileiro dividiram com o público do Circuito das Letras, na última quinta-feira (06/10), suas experiências, percepções e desafios. O humorista, roteirista, cronista e ator carioca Gregório Duviviver, o jornalista pernambucano Schneider Carpeggiani, o paranaense Rogério Pereira e as editoras mineiras Rejane Dias dos Santos e Maria Mazarello Rodrigues, dentre outros, traçaram um panorama da atual cena literária e os caminhos para formação do público leitor.

A abrangência do jornalismo literário

Editores de jornais literários do Brasil, como o "Pernambuco", o mineiro Suplemento Literário e o jornal paranaense "Rascunho", abordaram os recortes da contemporaneidade e o papel do crítico, no debate da tarde do CCBB BH. “O que me move desde a fundação desta publicação é o anseio em problematizar um tipo de jornalismo que para mim está mofado”, disse Schneider Carpeggiani , editor do Pernambuco e editor da Cesárea Editora.

O fundador do Rascunho, Rogério Pereira, atua no jornalismo desde adolescente e defende  que é possível uma transformação social possível por meio da educação e da literatura. “Acredito no impacto que a literatura é capaz de causar nas pessoas. A minha história de vida é uma prova viva disso”, comenta o editor, que hoje alcança cerca de 40 mil leitores.

O jornalista João Paulo Cunha, presidente do BDMG Cultural, e João Pombo Barile, jornalista do Suplemento Literário de Minas Gerais, discorreram sobre o espaço reservado, nos grandes jornais e revistas para a literatura e a falta de liberdade para aprofundamento das pautas e exposições das diferentes visões. “O espaço do jornalismo tem que ser o da contradição. Esta proximidade com a literatura, que começa no século XIX, hoje está amarrada por uma ditadura do pensamento único, imposta por fórmulas textuais pré-estabelecidas”, analisou o João Paulo Cunha.

 

A sustentabilidade do mercado editorial

No debate “O mercado editorial: qual sustentabilidade? Que elitização?”, também no CCBB BH, a editora do Grupo Autêntica Rejane dos Santos falou que já chegou a vendar mais de 286 mil exemplares em um ano, com alguns títulos da “literatura de entretenimento”, como a obra “Fazendo meu filme”, assinado pela autora mineira Paula Pimenta.

“A nossa experiência foi de muitas estratégias de divulgação, distribuição e também do capricho na própria edição. Apostamos em autores e títulos que o público quer ler, independente de estilos. Não é vergonhoso fazer livro para vender. Essa é a sustentabilidade do mercado. O importante é que tenha leitores”, disse Rejane.

O público do Circuito das Letras também pôde conhecer um pouco da história de Maria Mazarello Rodrigues (MG). Seu percurso marcado pelo envolvimento com as questões sociais e políticas leva para sua editora, a Mazza Edições, um caráter de inclusão.

 “Comecei a editar livros nos anos 60 e só depois do meu mestrado, em Paris, conheci a importância de autores negros e de políticas públicas para a inclusão. A partir daí, venho procurando novos nomes e vendendo livros para a educação pública em todas as regiões do país” conta ela, ao ressaltar que no início de sua história foi “salva pelos poetas”, os escritores que acreditavam na sua empresa e pagavam pelas publicações.

A literatura com humor e amor

O debate da noite discutiu a literatura como o fio condutor de nova safra de roteiristas e do humor como o diálogo imediato com possíveis novos leitores. A mesa “A criação literária contemporânea: amor, humor e o In-correto do politicamente” lotou o auditório do BDMG Cultural.

Gregorio Duvivier, reconhecido nacionalmente pelo seu trabalho no cinema e no teatro e, a partir de 2012, como um dos criadores dos esquetes da série Porta dos Fundos, falou sobre a importância da consciência social em sua produção. “Quando o humor ri de negro, pobre, travesti, ele bate nas mesmas pessoas que apanham dos sistemas de opressão. Aí não tem mais graça”, disse Duvivier.

 

Indagado dobre a importância do tema “amor” nos conteúdos que produz, Gregório falou sobre o drama das relações. “O amor é combustível. Eu acho que o humor reside basicamente na exposição de uma mazela, de uma ferida, a sua ou dos outros, e o amor muitas vezes é esta ferida, vamos ser sinceros”, comentou o autor, que assina uma coluna semanal na Folha de S.Paulo e possui três livros.

Arnaldo Branco, cartunista do jornal O Globo, falou sobre a importância do humor como uma estratégia para abarcas questões também políticas. “Em meio a esta crise política, não tem como falar só de bizarrices. Hoje as questões políticas são centrais na minha criação”, afirmou o autor e co-criador de personagens como Capitão Presença e Joe Pimp.

O escritor mineiro  Jacques Fux também participou do debate. Doutor e pós-doutor em Literatura Comparada, ele lançou neste ano o livro “Autor de Brochadas: confissões sexuais de um jovem escritor”.

 

A programação do Circuito das Letras segue até o próximo domingo (09/10). Visite a nossa página no Facebook e confira galeria de fotos de todas as oficinas e painéis da última quinta (06/10). Acesse aqui a programação completa.

Nos dias 26, 27 e 28 de setembro, a Academia Mineira de Letras encerra o projeto “Casa da Palavra” com três eventos que abordam o Cinema e a Literatura. Os convidados serão, respectivamente, Mário Alves Coutinho, Lucia Castello Branco e Geraldo Veloso. O projeto é realizado pela AML por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Unimed-BH e copatrocínio da CEMIGTelecom e CBMM. A Academia Mineira de Letras integra o Circuito Liberdade.

26/09 – 19h30 – Mário Alves Coutinho, “Cinema moderno e literatura”

Cada cineasta que pega a câmera e procura "escrever" com ela, está repetindo o encontro poético da imagem com a palavra. “Pretendo falar da ligação vital do cinema moderno com a literatura. Como, por exemplo, Jean-Luc Godard, que fez literatura no interior de seus filmes, sem deixar de ser um grande inventor cinematográfico; como Ingmar Bergman, um cultor de formas clássicas, terminou por fazer um cinema moderno, possivelmente calcado em autores como Henrik Ibsen e August Strindberg... E tantos outros”, afirma Coutinho.

E quanto ao possível uso do cinema na literatura? “Analisar alguns nomes como Ernest Hemingway, William Faulkner, John dos Passos, Marguerite Duras e Alain Robbe-Grillet talvez proporcione algumas respostas interessantes. Pois passar da literatura ao cinema, e do cinema à literatura, é fazer um pouco o balanço cultural e criativo do século vinte e deste início do século vinte e um”, finaliza.

27/09 – 19h30 – Lucia Castello Branco, “Literatura, fulgor do real"

Em sua impactante aula inaugural no Collège de France, em 1977, Barthes lança a provocação: “Se, por não sei que excesso de socialismo ou de barbárie, todas as nossas disciplinas devessem ser expulsas do ensino, exceto uma, é a disciplina literária que devia ser salva, pois todas as ciências estão presentes no monumento literário. A literatura faz girar os saberes, não fixa, não fetichiza nenhum deles”.

Tentando levar a sério a provocação de Barthes, a convidada vai pensar a articulação da literatura com outros saberes, a partir das duas proposições aparentemente opostas: “Sim, que a literatura existe e, se quiserem, sozinha, à exceção de tudo” (Mallarmé). E “não há literatura. Quando se escreve só importa saber em que real se entra e se há técnica adequada para abrir caminho a outros” (Llansol).

28/09 – 19h30 – Geraldo Veloso, “Cinema e Literatura – Interações e Distinções”

Muito cedo os realizadores fundadores do cinema se aproximaram da literatura como recurso de busca da narratividade como um meio de expressão. E este caminho não teve volta. Os realizadores que “inventaram” a gramática cinematográfica se valeram da literatura para desenvolver suas criações. Mas a literatura, depois do advento do cinema, também mudou.

Com a presença de vários fenômenos no campo epistemológico da virada do século, a literatura sofre transformações ditadas pela nova linguagem narrativa.  “A aproximação trouxe benefícios e polêmicas. O confronto entre os dois meios de expressão é uma constante no campo do debate intelectual. Hoje o cinema é uma arte madura, impôs o seu espaço como arte e é respeitado. Mas não ‘matou’ a literatura. Vou buscar um painel das questões provocadas por essa relação fértil e necessária”, conta Veloso.

CASA DA PALAVRA – PALESTRANTES

MÁRIO ALVES COUTINHO

Mário Alves Coutinho é graduado em Psicologia (PUC/MG), doutor em literatura comparada (Faculdade de Literatura, UFMG) e pós-doutor no Departamento de Comunicação Social da UFMG. Entre os livros publicados, estão: “O realismo impossível”, “A explosão e o suspiro ou Um corpo que cai”, “Godard e a educação”, “Godard, cinema, literatura”, “Escrever com a câmera: a literatura cinematográfica de Jean-Luc Godard”, entre outros. Organizou o livro Presença do CEC: 50 anos de cinema em Belo Horizonte e escreveu ensaios, introduções e prefácios publicados em diversas obras.

É autor do roteiro e foi diretor dos ensaios sobre diretores e filmes, para a TV Minas. Escreveu sobre literatura, cinema, música e psicanálise para vários jornais e revistas brasileiros, fez programas de rádio, dirigiu cursos de cinema para o Instituto Humberto Mauro, o CEC - Centro de Estudos Cinematográficos de Minas Gerais e Alliance Française. Foi professor de graduação e pós-graduação da UFMG e PUC-MG. Deu aulas em cursos de cinema da UEMG e coordenou diversas mesas redondas, realizadas em várias edições do Festival Internacional de Curta Metragem, de Belo Horizonte.

LUCIA CASTELLO BRANCO

Lucia Castello Branco é escritora, graduada em Letras pela UFMG (1978), mestrado em Literatura Luso Brasileira pela Indiana University (1981) e doutorado em Estudos Literários pela UFMG (1990), disciplina da qual é professora titular atualmente. Realizou três pós-doutorados (Universidade Nova de Lisboa, University of California e UFRJ) e um estágio sênior, na Emory University, sob a supervisão de Shoshana Felman. É autora de cerca de 30 livros e artigos em periódicos nacionais e estrangeiros e dirigiu os filmes Língua de Brincar, Redemoinho-Poema e Proposição 24.

GERALDO VELOSO

Geraldo Veloso já realizou como profissional mais de 120 filmes de longa, curta e média metragem, ao longo de mais de 50 anos de carreira. Trabalhou como crítico, pesquisador, professor, conferencista e tem um livro publicado, "A Longa Trajetória de Theobaldo Odisseu de Almeida". Dirigiu os filmes "Perdidos e Malditos", "Homo Sapiens", "Toda a Memória das Minas" e, com outros três diretores, "O Circo das Qualidades Humanas". Criou e coordenou, por 10 anos, o programa "Cine Magazine", na Rede Minas de Televisão. Atualmente coordena o Consórcio Mineiro de Audiovisual.

Geraldo Veloso - Divulgação

SERVIÇO:

Mário Alves Coutinho, “Cinema moderno e literatura”

Data: 26 de setembro

Horário: 19h30

Lucia Castello Branco - “Literatura, fulgor do real”

Data: 27 de setembro

Horário: 19h30

Geraldo Veloso, “Cinema e Literatura – Interações e Distinções”

Data: 28 de setembro

Horário: 19h30

Local: Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1466 - Lourdes - BH/MG).

Entrada gratuita.

http://academiamineiradeletras.org.br/

 

Passeando por canções da Disney e grandes composições da música coral, o Coral Lírico de Minas Gerais apresenta um concerto especial para comemorar o Dia das Crianças. Para dar um colorido especial à apresentação, o CLMG convida o Coral Infantojuvenil do Cefart, Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado, para interpretar algumas composições. Serão aproximadamente 100 cantores no palco, sob regência de Lara Tanaka, com o acompanhamento de Fred Natalino ao piano. Os ingressos têm valores simbólicos de R$2 (inteira) e R$1 (meia-entrada).

Crédito: Paulo Lacerda

Coral Lírico de Minas Gerais - Paulo Lacerda 2

A apresentação está dividida em três momentos distintos. No primeiro, o Coral Lírico apresenta composições de Fauré, Rutter e Haendel. Em seguida, o Coral Infantojuvenil interpreta a composição de Chilcott e, junto ao Coral Lírico, um pot-pourri de composições da Disney e outro de música popular brasileira. Para encerrar o concerto, o Coral Lírico interpreta a obra de Duke Ellington.

Para Lara Tanaka, regente assistente do Coral Lírico de Minas Gerais e ex-regente do Coral Infantojuvenil, um concerto com a participação das crianças traz novas potencialidades à apresentação do Coral Lírico. “Esse intercâmbio entre os Corpos Artísticos e o Coral Infantojuvenil contribui muito para a divulgação da música erudita”, destaca.

Por atrair um público singular, normalmente composto por familiares das crianças, além do público cativo da Série Lírico em Concerto, o programa a ser apresentado foi pensado de forma a dar destaque às grandes canções da música coral mundial e também às composições populares. “É importante incluir canções populares, com as quais o público vai se identificar. Esse é um cuidado especial que temos”, completa Lara.

Sobre o programa – O concerto tem início com a apresentação de Madrigal, opus 35, de Gabriel Fauré. Composta por Fauré como um presente de casamento para o compositor francês André Messager, em 1883. Madrigal, opus 35, possui texto do escritor, romancista, poeta, narrador, libretista e crítico francês Paul-Armand Silvestre. 

No segundo momento, o Coral Lírico de Minas Gerais apresenta Matthew, Mark, Luke and John e Sing a song of sixpence, da obra Five Childhood Lyrics: de John Rutter. As canções são inspiradas em rimas e versos de cantigas infantis Inglesas, que eram ouvidas pelo próprio Rutter e remontam ao século XVIII. A primeira das canções, Matthew, Mark, Luke and John é uma prece aos evangelistas, pedindo a proteção durante o sono. Já Sing a song of sixpence é uma cantiga de roda inspirada em uma brincadeira comum do século XVIII.

Após as composições de Rutter, o Coral Lírico de Minas Gerais interpreta dois trechos do belíssimo O Messias, de Haendel: And the Glory of the Lord e Hallellujah, que dá graças ao nascimento de Cristo. Os trechos são os corais mais famosos do oratório de Haendel.

Na sequência, o Coral Infantojuvenil do Cefart interpreta Can you hear me?, de Bob Chilcott. Composta especialmente para coro infantil, a música tem um atrativo a mais: enquanto cantam, os jovens interpretam a linguagem de sinais.

Agora juntos, Coral Lírico e Coral Infantojuvenil interpretam um pot-pourri de canções da Disney. Zip-a-dee doo-dah, a primeira obra da compilação, é muito famosa por integrar diferentes produções da Disney e também por ser uma das canções tocadas nos parques temáticos, mas é original do filme chamado Canção do Sul, lançado pela Disney em 1946. Vencedora do Oscar de Melhor Canção naquele ano, saúda a alegria de viver e a vida junto à natureza. Heigh-Ho e Some day my prince will come, do filme Branca de Neve, também integram o pot-pourri. A primeira das canções é a famosa música dos anões; em seguida, é a vez de It’s a small world, música temática dos parques da Disney; e When you wish upon a start, de Pinocchio.

O concerto tem continuidade com outro pot-pourri, agora de canções nacionais. O Coral Lírico de Minas Gerais interpreta Estrela, Estrela, de Ramil e convida o Coral Infantojuvenil do Cefart para interpretar Bola de Meia, de Milton Nascimento e Fernando Brant.

A última obra da noite é a Suite Freedom, do compositor americano Duke Ellington.  O compositor raramente expressava sua ligação com a religião na música. No entanto, ao completar 66 anos, foi convidado a compor música para uma série de concertos previstos para as principais igrejas de todos os Estados Unidos. “Ellington inspirou-se e aceitou a missão. A Suíte Freedom faz parte dos Concertos Sacros I e explora a diversidade rítmica e capacidade de improvisação do coro e do pianista.”, explica Lara Tanaka.

Coral Lírico de Minas Gerais – Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possui uma programação artística permanente e que interpreta um repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Já estiveram à frente do Coral os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes e Lincoln Andrade. O Grupo se apresenta em cidades do interior de Minas e em capitais brasileiras com o intuito de contribuir para a democratização do acesso de diversos públicos ao canto coral. As apresentações têm entrada gratuita ou preços populares. O Coral já atuou com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, além da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Dentro da política de difusão do canto lírico promovida pelo Governo de Minas, o Coral Lírico desenvolve diversos projetos que incluem Concertos no Parque, Lírico na Cidade, Lírico ao Meio-dia e Lírico em Concerto, além da participação nas temporadas de óperas realizadas pela Fundação Clóvis Salgado. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fruir a música coral de qualidade, além de vivenciar o contato com os artistas.

Coral Infantojuvenil do Cefart – Formado por crianças e adolescentes com idades entre 8 e 16 anos, o Coral Infantojuvenil, criado na década de 80, passa a integrar, em 2016, o Núcleo de Prática do Canto Coral do Centro de Formação Artística e Tecnológica - CEFART. A partir do trabalho de repertório representativo da música vocal, da renascentista à contemporânea, da erudita à folclórica e popular, o Coral realiza apresentações em vários idiomas e estilos em espaços públicos de Belo Horizonte e no  interior do Estado, em montagens junto aos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado - FCS, como  Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e o Coral Lírico de Minas Gerais, em concertos didáticos e em temporadas de ópera, bem como junto a  outros parceiros e grupos profissionais.

Lara Tanaka – Nascida em Belo Horizonte, Lara Tanaka estudou piano no Conservatório Mineiro de Música e Regência na Escola de Música, instituições da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Estudou com Sérgio Magnani, Roberto Tibiriçá, Silvio Viegas, Cláudio Ribeiro e Flavio Florence. Atua como cravista continuísta em diversos grupos de música antiga e orquestras. Atualmente, é regente assistente do Coral Lírico de Minas Gerais.

Os Compositores:

Bob Chilcott (1955) - É um dos principais compositores e maestros da Grã-Bretanha atualmente, além de também atuar como cantor. Nascido em Plymouth, estabeleceu-se no universo musical em Cambridge, onde foi tenor no coral de sua faculdade. Ao longo dos últimos anos, Chilcott dedicou-se especialmente à composição para coro infantil, tendo percorrido vários continentes com sua famosa peça "Can you hear me? (Você pode me ouvir?). 

Fernando Brant (1946-2016) – Compositor, escritor e jornalista mineiro, de Poços de Caldas, Fernando Brant entrou no mundo da música por influência do amigo, o cantor e compositor Milton Nascimento. Foi um dos fundadores do Clube da Esquina e um dos principais compositores brasileiros. Maior parceiro músical de Milton Nascimento, também firmou parceria com Lô Borges, Márcio Borges, Beto Guedes, Tavinho Moura e Sirlan. Fundou e presidiu, até seu falecimento, a União Brasileira de compositores.

Milton Nascimento (1942) -Cantor e compositor brasileiro, Milton Nascimento é um dos artistas mais reconhecidos e influentes fora do país. Ao lado de compositores como Fernando Brant, Beto Guedes e Toninho Horta, Milton é integrante do Clube da Esquina. Também conhecido como Bituca é um importante nome para a Música Popular Brasileira e possui uma discografia com mais de 30 álbuns.

G.F. Handel (1685-1759) - Célebre compositor germânico, desde jovem possuía grande talento musical. Passou a primeira parte da sua carreira em Hamburgo, como violinista e maestro da orquestra da ópera local, mas foi em Londres que desenvolveu a parte mais importante da sua trajetória, ao consolidar-se como importante autor de óperas, oratórios e música instrumental. Sua produção é vasta e contém mais de 600 obras.

John Rutter (1945) - Compositor e maestro nascido em Londres. Em sua trajetória acadêmica, sempre foi membro de corais, atuando como diretor de música e fundando, em 1981, o seu próprio coro, em Cambridge. O estilo de Rutter é eclético e revela as influências das tradições corais francesa e inglesa do início do século XX. Dentre suas principais composições, estão obras religiosas, canções de Natal, hinos e obras estendidas como o Requiem e o Magnificat. O compositor é internacionalmente famoso, essencialmente na Europa e Estados Unidos.

Vitor Ramil (1962) – Cantor, compositor e instrumentista gaúcho, Vitor Ramil começou sua carreira ainda na adolescência. Aos 18 anos, lançou seu primeiro álbum, Estrela, Estrela, com a presença de importantes músicos e arranjadores como Egberto Gismonti, Wagner Tiso e Luis Avellar, além das cantoras Zizi Possi e Tetê Espíndola. No início dos anos 2000, seu trabalho ganhou terras internacionais, tendo passado por Buenos Aires, Uruguai, Genebra, Zurique e Schaffhouse. Ao longo de mais de 30 anos de carreira, entre os anos de 1981 e 2013, Ramil lançou aproximadamente 120 canções.   

Lírico em concerto

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Data: 11 de outubro

Horário: 19h

Entrada: R$2 (inteira) e R$1 (meia entrada)

Classificação livre 

Programa:

Madrigal, opus 35

G. Fauré e P. Silvestre

Matthew, Mark, Luke and John, de Five Childhood Lyrics

J. Rutter

Sing a Song of Sixpence

J. Rutter

And the glory of the Lord

G. Haendel

Hallelujah

G. Haendel

Can you hear me?

Bob Chilcott

PARTICIPAÇÃO DO CORAL INFANTOJUVENIL DO CEFART E DO MAESTRO FELIPE MAGALHÃES

Pot-pourri de canções de filmes da Disney

Zip-a-dee doo-dah (A Canção do Sul)

R. Gilbert e Allie Wrubel

Heigh-Ho (Branca de Neve)

L. Morey e F. Churchill

Some day my prince will come (Branca de Neve)

L. Morey e F. Churchill

It s a small world

Robert e Richard Shermann

When you wish upon a star (Pinocchio)

N. Washington e L. Harline

Pot-pourri de canções brasileiras

Estrela, Estrela

V. Ramil

Bola de Meia

M. Nascimento e F. Brant

Suíte Freedom, dos Concertos Sacros

Duke Ellington

A 3ª Edição do Observatório do Circuito Liberdade acontece no próximo dia 22 de setembro, e vai abordar o tema “Espaços Culturais e Acessibilidades: Sentidos e Experiências”. O objetivo é propor uma discussão abrangente sobre as acessibilidades, voltada para as possibilidades de acesso à cultura e às artes por um público heterogêneo, que inclui a pessoa com deficiência e em vulnerabilidade social. O encontro será no MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, integrante do Circuito Liberdade, a partir das 19 horas, com entrada gratuita.

Para a mesa de debates, foram convidados o premiado artista plástico mineiro Marcelo Xavier; o consultor em Acessibilidade da Associação Brasileira de Assistência À Pessoa com Deficiência Visual – Laramara, Beto Pereira; e a presidente do Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Minas Gerais - Cellos, Anyky Lima - que representa também a Secretaria de Direitos Humanos na Saúde da Pessoa Idosa na Articulação Nacional de Travestis e Transexuais - ANTRA da região Sudeste.

A mediação será de Glicélio Ramos, representante do Movimento Unificado dos Deficientes Visuais e Coordenador do Setor Braille da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Haverá também tradução em Libras, por Jonnathan Galvão, assessor especializado do Circuito Liberdade.

Programação associada

Esta edição do Observatório tem, ainda, uma programação associada, a partir do dia 23 de setembro, que acontece em alguns espaços do Circuito Liberdade. O MM Gerdau Museu das Minas e do Metal apresenta o grupo Mientras Dura, no dia 23, às 18 horas, na Praça Carlos Drummond de Andrade, aberto ao público. O museu ainda terá a Semana Sensorial, com o projeto “Pedras Sabidas”, a dinâmica “Desvendando os Sentidos”, e o “Jogo da Velha Tátil”, dentre outros, sempre com entrada gratuita.

O Espaço do Conhecimento UFMG vai realizar a atividade “Percurso de Olhos Vendados”, no dia 23 de setembro, às 19 horas. A visitação às exposições “O Céu como Patrimônio” e “Demasiado Humano – na Escala e Processaber” ganham textos em Braille, além de outras atividades que integram a programação.

No Memorial Minas Gerais Vale, dentro da programação do Noturno dos Museus, tem o Boa Noite Sensorial, no dia 23 de setembro, das 18 às 22 horas. São atrações e atividades que aguçam todos os sentidos e surpreendem o público, que pode experimentar uma forma totalmente nova de visitar, entender e sentir os espaços do Memorial.

Acesso e ações integradas

O Observatório do Circuito é um espaço de reflexão e debate, para promover a valorização do patrimônio cultural. A realização destes encontros propõe o acesso à cultura por meio de maior envolvimento da população na avaliação das políticas culturais. Além disso, também indica prioridades para a realização de ações integradas entre as instituições que compõem o Circuito Liberdade.

A primeira edição do Observatório aconteceu em abril de 2016, com o tema “Políticas Públicas (Trans) Culturais e a Arte como Meio de Transformação Social”. Em maio, as discussões abordaram o tema “Museus e Paisagens Culturais”, integrando a programação da Superintendência de Museus e Artes Visuais de Minas Gerais, durante a 14ª Semana de Museus/IBRAM.

Serviço:

Observatório do Circuito - “Espaços Culturais e Acessibilidades:  Sentidos e Experiências”.

Dia 22 de setembro, no MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, na Praça da Liberdade, às 19 horas. Entrada gratuita

Currículo dos participantes

Marcelo Xavier

Cenógrafo, figurinista, ilustrador, poeta e escritor, autor de livros para o público adulto e infantil.  Desenvolve desde 1986 um trabalho com ilustração tridimensional, onde personagens e objetos de cena são moldados em massa plástica, montados em pequenos cenários e fotografados. Recebeu importantes premiações nacionais: Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro, Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte – APCA, Prêmio da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil e Prêmio da Associação Brasileira de Escritores. Já publicou 20 livros, sendo 15 infantis, alguns em inglês e espanhol.

Beto Pereira, acompanhado pelo seu cão-guia Terry, um labrador americano

Consultor em acessibilidade da Associação Brasileira de Assistência a Pessoa com Deficiência Visual – LARAMARA, vice-presidente da Organização Nacional de Cegos do Brasil – ONCB e delegado representante do Brasil junto à União Mundial de Cegos – UNC. É graduado como adestrador Júnior e usuário de Cães-Guia pela Leader Dogs For The Blind, Michigan, Estados Unidos. Realiza palestras e oficinas de tecnologias adaptadas, inclusão, acessibilidade e diversidade humana; além de desenvolver e executar projetos, captar recursos, elaborar pesquisas e adaptar recursos para pessoas cegas, de baixa visão e múltiplas

Anyky Lima

Crédito: Lucas Ávila

FOTO ANYKY FOTO LUCAS ÁVILA - DIVULGAÇÃO

Presidenta do Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Minas Gerais - CELLOS e representante da Secretaria de Direitos Humanos na Saúde da Pessoa Idosa na Articulação Nacional de Travestis e Transexuais - ANTRA Região Sudeste.

Glicélio Ramos Silva

BibliotecaPLB-Glicélio08-09-2016 - FOTO IZABEL CHUMBINHO

Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental pela Fundação João Pinheiro, coordenador do Setor Braille da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário da Secretaria de Estado de Cultura, membro do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência de Minas Gerais e representante do Movimento Unificado dos Deficientes Visuais - MUDEVI.

 

A mobilização começa com leilões, sorteios e coleta de doações voluntárias por parte da comunidade de devotos para aquisição de peças, roupas, adereceços e bandeiras que assegura enorme logística para os encontros e rituais dentro e no entorno da igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, localizada na praça Rui Barbosa, no centro de Uberlândia.

A Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, responsável pela realização do evento, foi registrada em 1916 e completa seu centenário este ano. De origem e composição predominantemente afrodescendente, o laço racial, geográfico, cultural e étnico fortalece a identidade, as tradições e a memória dos antepassados africanos no exílio e escravidão das Américas.

Organizada por 24 grupos de Congados, a festa compreende-se em grupos de Ternos de Marujos, Marinheiros, Congos, Catupés, Moçambiques e conta com Desfiles de Louvor e Apresentações de Santos, bem como Busca, Entrega e Visitas ao Reinado e ao Presidente da Irmandade. Procissão, Missa, e Coroação integram a programação que se encerra com atividades e rituais de fé religiosa. Ensaios de danças, hinos e músicas são preparados para a apresentação final. 

Segundo o coordenador geral da festa, Sr. Rubens Assunção, grupos de outras cidades como Ituiutaba, Monte Alegre de Minas e Araguari também participam do evento. Serão 43 grupos ou irmandades no total.

Rico em diversidade de signos, as roupas remetem há tempos de monarquia e desenvolve três temas principais: a aparição de Nossa Senhora, a vida de São Benedito, que era de origem moura, e a representação da luta de Carlos Magno contra as invasões moura na época. Os casais de reis que encenam durante a festa representam Nossa Senhora do Rosário e São Benedito.

Além disso, a programação levanta os mastros representativos dos dois religiosos, realização do traça-fitas dos Marinheiros, rezas e novenas. Tombado pelo Patrimônio Histórico como Bem Imaterial do Município em 2008, a festa faz parte do calendário de eventos da cidade.

Festa de Congada

Uma história familiar inspira o livro que a escritora e artista plástica Priscila Freire lança nesta quinta-feira (22). "A viagem do João-de-Barro", publicado pela editora Miguilim, narra as aventuras de bichos e pássaros que habitavam a região da Serra da Mantiqueira no século 19. As ilustações são de Sandra Bianchi. O lançamento acontece às 19h no Museu Histórico Abílio Barreto (Avenida Prudente de Morais, 202 - Cidade Jardim).

Capa Livro João de Barro----

No livro, Priscila reconta uma história de família repassada durante três gerações. Para isso, a autora pesquisou a região que tanto inspirou seu avô a criar a narrativa. A escritora viajou por duas vezes  ao local e percorreu o caminho cheio de curvas e pedras lavadas das águas do Rio Paraibuna.

Para recontála, procurou nos livros dos viajantes do século XIX impressões e fatos ocorridos durante suas peregrinações por terras ainda carentes de estudos topográficos, especialmente de pesquisas sobre sua fauna e flora.

A pesquisa sobre o habitat dos pássaros e dos bichos indicados no livro foi ainda mais enriquecida com a colaboração do grande ornitólogo Helmut Sick, já bem velhinho, consultado pela autora.

A viagem começa em Palmyra, hoje Santos Dumont, e vai até a grande pedra do Rio Paraibuna, marco tradicional do limite entre Minas Gerais e Rio de Janeiro. 

Trata-se de uma revisão da Serra da Mantiqueira não somente como uma ficção, mas um apanhado da realidade de costumes, hábitos e até dos cantos de cada pássaro, além dos urros dos guaribas que assustavam os passantes.

"Herdamos a sensibilidade pelas cores, pelos cheiros, pelos cantos dos pássaros, pelo barulho do vento nas folhas das árvores. O cheiro da terra molhada, quando vem a chuva, chega-nos antes dela", conta a autora.

Serviço: Lançamento do livro “A viagem do João-de-Barro”, de Priscila Freire

Data: 22/09 – quinta-feira

Horário: 19h

Local: Museu Histórico Abílio Barreto (Av. Prudente de Morais, 202 - Cidade Jardim)

As peculiaridades da literatura de diferentes gerações roubam a cena no Circuito das Letras nesta sexta-feira (7). Uma conversa com personagens da redação do cinquentenário Suplemento Literário de Minas Gerais, como Libério Neves (MG) e Humberto Werneck (SP), aliada a testemunhos da vida e obra de um dos fundadores da publicação, Murilo Rubião, com a presença de seu sobrinho-neto, André Rubião (MG), são algumas das principais atividades da programação,  inteiramente gratuita.

A iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, do Iepha e BDMG Cultural passa pelos 14 espaços do Circuito Liberdade e conta ainda com debate sobre as poéticas nos seus ambientes, com jovens autores e compositores como Flavio Renegado (MG). Promove discussões sobre o papel das bibliotecas públicas e comunitárias na consolidação da democracia, além de oficinas e dinâmicas do Circuito das Letrinhas, e o show do instrumentista mineiro Pedro Morais.

PLURALIDADES MINEIRAS

Além da visita a um passado que marca até hoje o universo literário mineiro, com o escritor e jornalista, Humberto Werneck (SP), e o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, o teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa contará com a presença de nomes das novas gerações como Ana Martins Marques (MG) e Renato Negrão (MG).

Questões como o papel das bibliotecas públicas e comunitárias na consolidação da democracia completam a agenda de mesas-redondas na Biblioteca Pública, com Rafael Mussolini Silvestre (MG), o articulador da Rede de Leitura "Sou de Minas, Uai", um coletivo de bibliotecas comunitárias que atua em Belo Horizonte, Sabará e Santa Luzia.

Já no MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, o terceiro dia do evento abre, às 14h, o Grupo de Trabalho do Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas de Minas Gerais, em seus diversos eixos desde o fomento até o desenvolvimento da economia do livro.

O Circuito das Letras aborda a pluralidade cultural de Minas. Esse recorte é feito pelos curadores a partir do olhar dos escritores e artistas convidados. “O Renegado, por exemplo, muitas vezes conhecido como músico, é também um poeta. Estamos subvertendo as lógicas e trazendo um pouco da nossa história e identidade literária. Vamos ouvir depoimentos que trazem cenas e passagens não contadas pelos livros sobre o mais antigo periódico literário do país, o Suplemento Literário”, avalia o curador do evento e Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens.

 

OFICINAS, LETRINHAS E SONS

A sexta-feira já começa com Picnic Literário. Os gramados do Museu Mineiro e Arquivo Público Mineiro recebem, a partir das 10h, famílias e amigos com as cestas cheias de poesias para um verdadeiro encontro literário.

Os processos da criação literária serão tema da oficina a ser ministrada pelo professor e escritor Ronald Claver (MG) na Casa da Economia Criativa, às 14h30. Com o apoio da Editora Lê, a ação pretende apontar caminhos para a descoberta da escrita como ato de liberdade e de amor. De 9h às 13h, prosseguem os trabalhos sobre noções de paleografia no Arquivo Público Mineiro, familiarizando os participantes com os tipos de escritas presentes nos documentos manuscritos históricos dos séculos XVIII e XIX.

No Circuito das Letrinhas vale a pena aproveitar a tarde no último dia do Ateliê Literário do Museu das Minas e do Metal. Contação de história, dinâmicas para construção de poesias coletivas, e a recriação de contos, por meio da confecção de dedoches, vão animar a criançada. Esta é também a última chance para participar de outras duas agendas infantis, a oficina de ilustração a partir da obra de Guimarães Rosa, no Centro de Arte Popular-CEMIG, e da ação no Espaço do Conhecimento UFMG que apresenta aos pequenos a exploração deste universo por meio de leituras, músicas, desenhos e brincadeiras.

O Memorial Minas Gerais Vale será palco, às 16h30, da transversalidade das letras com o teatro, o tema da primeira sessão do Verso Encena. A intervenção propõe uma leitura dramatizada de textos poéticos pelos visitantes de todas as idades. “Este não é um evento literário, mas que trata a linguagem escrita como uma possibilidade de leitura do mundo. Vamos além, sem excluir nenhuma das expressões”, salienta Guimaraens.

A sexta-feira não poderia terminar sem música. A partir das 20h, será transmitido ao vivo o programa “A noite vai ser boa” da Rádio Inconfidência, diretamente do Teatro 2 do CCBB0-BH. A grande atração musical será o cantor, compositor e violonista mineiro Pedro Morais. Para assistir ao programa é necessário retirar os ingressos com 1h de antecedência.

SERVIÇO

Circuito das Letras – 07 de outubro, sexta-feira

Mesas

9h30 | Que biblioteca queremos? As bibliotecas públicas, comunitárias, escolares e universitárias – Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Qual o papel das bibliotecas na consolidação da democracia? A proposta é discutir qual modelo de biblioteca devemos construir para atender as demandas atuais de informação de uma sociedade que possui características tão discrepantes, do analfabeto funcional ao pós-graduando.

Adelson França Júnior (MG)  Fabíola Ribeiro Farias (MG) Rafael Mussolini Silvestre (MG)  Wellington Marçal de Carvalho (MG)  Mediadora: Marília Paiva (MG) 

14h30 | 100 Anos de Murilo Rubião: transversalidades - Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

O contista Murilo Rubião é um dos mais importantes nomes da literatura brasileira. Perfeccionista, escreveu (e reescreveu) dezenas de vezes seus textos deixando, no entanto, apenas 33 contos. Burilar, ou “murilar”, o texto à exaustão era sua marca. Secretário de Cultura “avant la lettre”, além de escritor, o múltiplo Murilo ajudou a criar diversos órgãos culturais do Estado. Esta mesa vai abordar a obra de Murilo em três áreas: no jornalismo, no cinema e na academia. O que significou o Suplemento Literário para o jornalismo cultural brasileiro? Como adaptar a obra de Murilo para o cinema? Como adaptar a obra de Murilo no teatro? Como a universidade brasileira tem trabalhado os contos de Murilo?

Cléber Cabral (MG)  Humberto Werneck (SP)  Sandra Nunes (SP)  Mediador: André Rubião (MG) 

16h30 | 50 anos do Suplemento Literário: a redação - Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

No dia 3 de setembro de 2016 o Suplemento Literário completou 50 anos. Neste meio século, o jornal criado por Murilo Rubião, em uma pequena sala da Imprensa Oficial, se tornou uma referência para a cultura brasileira. Nomes importantes do jornalismo e da nossa literatura, como Sérgio Sant’anna, Humberto Werneck, Luiz Vilela e Jaime Prado Gouvêa publicaram seus primeiros textos no jornal. Nesta mesa vamos resgatar algumas histórias deste meio século e mostrar como ela se tornou uma importante referência para o jornalismo cultural brasileiro.

Anelito de Oliveira (MG) Angelo Oswaldo (MG)  Libério Neves (MG Mediador: João Pombo Barile (MG) 

20h |As poéticas nos seus ambientes: os espaços e as gerações. Uma perspectiva da literatura mineira e suas dinâmicas - Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

São reconhecidas a riqueza e pluralidade da literatura produzida por mineiros ou escritores residentes em Minas Gerais. Aqui, pretende-se compreender em qual geração vivemos. Há um único paradigma na poética atual? Quais as outras expressões da linguagem poética em Minas Gerais e no Brasil? Qual o diálogo do texto escrito com a oralidade?

Ana Martins Marques (MG) Dagmar Braga (MG) Flávio Renegado (MG)  Renato Negrão (MG)  Mediador: Lucas Guimaraens (MG) 

14h ás 18h | Grupos de Trabalho | Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas de MG – MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal

Eixo 1 Democratização do acesso. Eixo 2 – Fomento à leitura e à formação de mediadores. Eixo 3 – Valorização institucional da leitura e incremento de seu valor simbólico. Eixo 4 – Desenvolvimento da economia do livro

Oficinas

5 a 7 de outubro 9h às 13h | Noções de Paleografia – Arquivo Público Mineiro

Essa oficina oferece uma iniciação aos estudos paleográficos e pretende familiarizar os alunos com os tipos de escritas presentes nos documentos manuscritos históricos dos séculos XVIII e XIX a partir de fontes documentais provenientes de fundos dos arquivos históricos portugueses e brasileiros relativos à construção da História do Brasil.

Sônia Maria Gonçalves (MG)  Vagas: 25

Informações e inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. | (31) 3269-1167

Circuito das Letrinhas

Sarau Sensorial – Casa Fiat de Cultura

7 a 11 de outubro das 10 às 18h

O Sarau Sensorial no Ateliê Aberto apresenta uma mostra de poemas que exploram as capacidades de tocar, ouvir e sentir. Com autores de diferentes partes do mundo, os poemas estarão disponíveis para visitantes com deficiência visual ou videntes, possibilitando ao público uma experiência sensorial, por meio da literatura. O Ateliê Aberto é uma parceria entre a Casa Fiat de Cultura e a Fundação Torino.

Classificação: livre

Oficina de ilustração a partir da obra de Guimarães Rosa – Centro de Arte Popular Cemig

7 de outubro das 16h às 18h

Os educadores do CAP, Brunno Courda e Thiago Dutra realizam este minicurso tem por objetivo experimentar técnicas de ilustração gráfica partindo da obra literária de Guimaraães Rosa. Por meio de desenhos, pinturas, colagens e bordado, serão desenvolvidos atividades que proporcionem uma visão clara e criativa do ato de ilustrar um texto. Outro objetivo é elucidar a importância de Guimarães Rosa na cultura mineira e brasileira.

Vagas: 30

Indicação: jovens a partir de 15 anos e adultos

“O Circuito das Letras na Semana das Crianças: explorando o universo da poesia - Espaço do Conhecimento UFMG

7 de outubro às 15h A oficina buscará apresentar o universo da poesia para os pequenos e explorar este universo por meio de leituras, músicas, desenhos e brincadeiras.

Indicação: crianças entre 4 e 5 anos. (Escolas pré-agendadas.) Apresentada pelas educadoras Alice Laterza Caetano e Tamires Batista Silveira, alunas do curso de Letras da UFMG.

Reminiscências - Memorial Minas Gerais Vale

 7/10 às 11h | 8/10 às 11h

A partir de fotografias antigas, a prática estimula o visitante a refletir e criar narrativas baseadas em suas experiências pessoais e coletivas, apropriando-se das reminiscências do outro. Com uma máquina de escrever e uma folha em branco é sugerida a inserção do visitante na história.

Classificação: livre

Verso Encena - Memorial Minas Gerais Vale

7/10 às 16h30 | 8/10 às 15h | 9/10 às 12h30

Pensando que o teatro é, também, poesia, essa intervenção propõe a leitura dramatizada de textos poéticos pelos visitantes de todas as idades. O poeta é um fingidor. E você, já fingiu hoje?

Ateliê Literário – MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal

7 de outubro das 13h às 17h

Aberto aos visitantes do museu, sem necessidade de inscrição prévia.

Espaço de leituras

Espaço destinado à leitura, com vários títulos disponíveis, incluindo exemplares em braille.

Oficina de Dedoche

Com feltros coloridos, fitas, cola e tesoura, os participantes poderão confeccionar divertido dedoches. Depois, é só dar vida aos fantoches de dedo, criando e recriando inúmeras histórias.

Contação de História

Contação de história usando diversos recursos lúdicos.

Poesia Coletiva

Não discuto/com o destino/o que pintar/eu assino. Paulo Leminski

A construção poética possibilita o desvelamento de memórias, sentimentos e sentidos. No cenário atual, no qual os aparatos tecnológicos convergem várias mídias, a máquina de escrever se faz valer para um propósito: o de materializar a palavra num papel. Por isso, a proposta parte desta ferramenta para atrair a atenção do público e propor a construção de uma poesia coletiva.

Classificação: livre

Paralelas

7 de outubro - Picnic Literário - Gramado do Museu Mineiro e Arquivo Público Mineiro

Horário: 10h

Traga uma poesia, um lanche e participe com família e amigos deste encontro literário.

RÁDIO INCONFIDÊNCIA - 80 ANOS

A noite vai ser boa

7 de outubro, sexta-feira, das 20h às 22h Participação de Pedro Morais (retirada de ingressos 1h antes do show)

O evento tem como objetivo discutir a atividade turística, apresentar as interfaces entre turismo e cultura e refletir sobre as formas da gestão do turismo e da cultura. Dessa maneira, a mesa redonda abordou os temas: Gestão Turística do "Caminhos da Fé", Caminhos do simbólico na imagem do Saci e o Projeto CRER - Caminho Religioso da Estrada Real, este apresentado pela Superintendente de Estruturas do Turismo da Setur, Cláudia Bolognani.
A secretaria também estará presente no dia 22 de setembro, com a participação da Diretora de Planejamento das Políticas do Turismo, Flávia Ribeiro, que participará do debate Trajetória Profissional - desafios contemporâneos.


Atualmente o programa é exibido em toda a Bahia, e há uma ampliação das gravações para outros estados, já visando a preparação desse produto audiovisual para possível futura exibição nacional. Dessa vez, a equipe baiana irá gravar dois episódios sobre Minas Gerais. No país, já gravaram na Bahia, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Roraima, Mato Grosso do Sul, Ceará e Mato Grosso.
O roteiro criado começa pelos municípios de Mariana e Catas Altas, inseridos no Circuito do Ouro e percorre também pelas cidades do Circuito Serra do Cipó onde os convidados conhecerão vários atrativos turísticos. Os jornalistas serão recepcionados pelos técnicos da Setur durante todo o percurso.
A visita se estende ainda pelo Parque Estadual do Biribiri e Parque Estadual do Rio Preto onde os visitantes encaram uma aventura pelas trilhas e cachoeiras parte das belezas mineiras inseridas no complexo da Serra do Espinhaço.
“Durante a press trip, os jornalistas percorrerão a Trilha do Cerrado, a Trilha da Cachoeira das Sempre Vias e a Trilha da Cachoeira do Crioulo, todas situadas no Parque Estadual do Rio Preto, no Circuito dos Diamantes. Além das muitas riquezas que nosso Estado possui, eles irão se encantar conhecendo o centro histórico e museus de Diamantina. Temos certeza que será uma experiência única”, afirma o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria.
No segundo dia do roteiro, a parada está prevista para o Santuário do Caraça, cenário para uma das gravações. O complexo Santuário do Caraça é o conjunto de toda a propriedade de 11.233 hectares, onde estão localizados o Conjunto Arquitetônico do Santuário, a área da RPPN (área de 10.187 ha). No Conjunto Arquitetônico estão a igreja neogótica, o prédio do antigo colégio (hoje museu e biblioteca) e a pousada. Na área de manejo estão localizadas a Fazenda do Engenho, o Buraco da Boiada, a Fazenda do Capivari.

Com trilhas para vários locais, desde cachoeiras, tanques e piscinas naturais e antigas construções até grutas e picos, o Santuário do Caraça oferece uma série de aventuras para os visitantes.


Dendê na Mochila

O programa tem formato de reportagens especiais de turismo, sendo um produto próprio da TV Aratu/SBT Bahia, que tem como locações a Bahia e todo o território nacional, mostrando pontos turísticos, histórias do povo baiano e brasileiro, costumes regionais, belezas naturais e a cultura e a identidade de cada cidade visitada.

O Dendê na Mochila está no ar desde 16 de maio de 2015, e já se consolidou na vice-liderança de audiência no horário que é exibido, sábados às 13h45. Recentemente, ganhou um segundo horário de exibição, indo ao ar também aos domingos, 9h30. A proposta do programa é fazer rotas diferentes, mostrar o que nunca foi mostrado ainda, ou pelo menos, ter novas abordagens para essas reportagens.

 

A Fundação Clóvis Salgado recebe a Mostra do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. De 23 a 28 de setembro, serão exibidos no Cine Humberto Mauro os 18 filmes que concorrem nas categorias: Melhor longa-metragem ficção, Melhor longa-metragem documentário e Melhor longa-metragem estrangeiro. A votação é aberta ao Júri Popular que pode escolher seus favoritos até o dia 4 de outubro pelo site www.academiabrasileiradecinema.com.br.

Maior premiação do cinema nacional, o Grande Prêmio chega a sua 15ª edição em 2016. O evento premiará os profissionais e filmes lançados comercialmente em 2015, além de homenagear Daniel Filho, produtor e diretor cinematográfico.

Segundo Jorge Peregrino, vice-presidente da Academia Brasileira de Cinema, colaborar para a promoção do cinema nacional é um dos principais objetivos do Grande Prêmio de Cinema Brasileiro, que tem a premiação feita a partir da votação isenta de um júri técnico composto por 250 membros da Academia e do voto popular. “Já estamos na 15ª edição e temos observado um aumento significativo de filmes e novos cineastas”, destaca.

Para ampliar a visibilidade dos filmes, além de Belo Horizonte, os indicados serão exibidos no Rio de Janeiro (Biblioteca Parque Estadual, NUCINE João Uchôa e Cine Arte – UFF); em Porto Alegre (Cinemateca Paulo Amorim) e no Recife (Cinema da Fundação Joaquim Nabuco).

Na categoria Melhor longa-metragem ficção concorrem as obras A história de eternidadeAusênciaCalifórniaCasa GrandeChatô - O rei do BrasilQue horas ela volta?Sangue Azul e Tudo que aprendemos juntos. Já os longas Betinho, a esperança equilibristaCampo de JogoCássia EllerChico - Artista brasileiro e Últimas Conversas, na categoria Melhor longa-metragem ficção. Na categoria Melhor longa-metragem estrangeiro o público pode escolher Birdman – A inesperada virtude da ignorânciaLeviatãO Sal da TerraOlmo e a Gaivota e Whiplash – Em busca da perfeição.

QUE HORAS ELA VOLTA

O Prêmio, que tem a apuração da PwC, é realizado pela Academia Brasileira de Cinema e conta com o Patrocínio Master da TV Globo, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura; e do Ministério da Cultura; Patrocínio do Canal Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura; da Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da RioFilme, e Copatrocínio do Telecine, Cinemark e Hotéis Othon e apoio Institucional da ANCINE,

Programação:

23/09 (sexta-feira)

17h - “Betinho, a esperança equilibrista”

19h - “A História de Eternidade”

21h15 - “Chico - Artista Brasileiro”          

24/09 (sábado)

16h15 - “Chatô – O Rei do Brasil”

18h15 - “Últimas Conversas”

20h - “Whiplash – Em busca da perfeição”

25/09 (domingo)

16h – “Sangue Azul”

18h – “Cassia Eller”

20h15 - “Birdman”

26/09 (segunda-feira)

17h – “Ausência”

19h – “O Sal da Terra”

21h – “Tudo que aprendemos juntos”

27/09 (terça-feira)

17h - “Que horas ela volta?”

19h – “Leviatã”

21h30 – “Casa Grande”

28/09 (quarta-feira)

15h30 – “Campo de Jogo”

17h – “Olmo e a Gaivota”

21h30 – “Califórnia”

“As letras talvez sejam muito mais treinadas para acariciar tudo aquilo que a gente sentiu, mas não conseguiu expressar”. Com as reflexões de Criolo, figura expoente do rap e do hip-hop brasileiro, teve início o Circuito das Letras, no Circuito Liberdade.

Transmitida na tarde desta quarta (05/10), diretamente do Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB BH, pelo programa Bazar Maravilha, da Rádio Inconfidência, a abertura contou com um pouco da diversidade que marca o evento realizado pela Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, do Iepha e do BDMG Cultural. O encontro literário acontece em todos os espaços do Circuito Liberdade e tem entrada gratuita

“O que está em jogo são símbolos, os signos, a escrita e não somente no papel, mas também nas suas transversalidades. Já neste primeiro dia colocamos em debate o fato de que as letras também agregarem outras expressões artistas e culturais”, avaliou o curador do evento e Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens.

Guiado pelo radialista Tutti Maravilha, o programa colocou em pauta a vocação literária mineira e a importância de ações públicas de incentivo e valorização da leitura, como esta que ocupa os 14 espaços do Circuito Liberdade. “Esta programação integralmente gratuita que percorre por cinco dias é uma resposta à importância deste setor para a cultura mineira”, comenta o curador ao mostrar que, segundo a pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, realizada pelo Instituto C&A, houve um aumento de 13% da população leitora brasileira. “Queremos aumentar ainda mais este número, por isso estamos aqui”, afirmou.

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, frisou que o Circuito das Letras, mais do que unir as letras com a música e o teatro, tem o propósito de expandir o território da literatura mineira, uma das tarefas de uma política pública. “As nossas cidades têm movimentos literários. Por toda parte, nós sabemos que tem um poeta que já é uma referência daquela cidade  e aglutina as pessoas no universo das artes” ressalta o secretário.

Crédito: Izabel Chumbinho

O poeta, performador, cantor e artista visual Ricardo Aleixo marcou presença na abertura e complementou. “O Circuito das Letras mostra como a nossa cidade continua aberta com o que há de novo no Brasil, nas Américas e no mundo inteiro. Meu amigo Paulo Bruscky, artista de Pernambuco, me fala sempre: a melhor praça para artes hoje no Brasil é Minas Gerais”.

Além do rapper Criolo, estiveram presentes Mariana Nunes, com músicas inéditas do seu novo projeto de forró, e Celso Adolfo, que aproveitou a oportunidade para interpretar a música Ralando Coco, inspirada no conto “A Hora e a Vez de Augusto Matraga”, publicado em Sagarana, obra de Guimarães Rosa.

Já Michele Abreu Arroyo, presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico IEPHA, mostrou qual é a relação da ação com o patrimônio mineiro. “O Iepha está à frente do Circuito Liberdade e também deste evento como uma instituição que vê o patrimônio como algo que está além da lista dos nossos prédios tombados, mas que discute as dinâmicas da urbanidade e das outras artes.”

O Circuito das Letras vai até domingo (09/10). Confira aqui a programação completa.

 

A Rede Minas exibe nesta quinta-feira, dia 22 de setembro, às 21h30, o inédito documentário sobre o Museu dos Quilombos e Favelas Urbanos (Muquifu) – único em Minas Gerais –, localizado na Vila Estrela, bairro Santo Antônio. A obra produzida pela emissora visa à valorização do patrimônio material e imaterial de Minas Gerais, apresentando ao telespectador as histórias por trás de cada objeto do espaço fundado pelo padre Mauro Luiz da Silva há quatro anos.

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O “Muquifu” reúne em seu acervo fotografias, objetos, imagens de festas, danças, celebrações e várias histórias, representando a tradição dos moradores da Vila Estrela. O documentário é um incentivo ao reconhecimento e à salvaguarda da memória coletiva da cultura da população local e uma oportunidade para o público conhecer o Museu.

A Rede Minas faz o lançamento do documentário “Muquifu” hoje, às 20h30, na sede do Museu, localizado à Rua Santo Antônio do Monte, 708, Vila Estrela, bairro Santo Antônio – BH/MG. O evento é aberto ao público.

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Em homenagem aos 60 anos do livro “Encontro Marcado”, um clássico da literatura nacional do escritor mineiro Fernando Sabino, a Rede Minas exibe ao longo do mês de outubro sessões especiais de cinema com filmes produzidos pelo autor e por outros realizadores com base em sua obra.

selo sessao sabino 1

A partir desta terça-feira, 04 de outubro, às 22h30, a emissora inicia a “Sessão Sabino”, apresentando os curtas-metragens “Conversinha mineira”, “Tamanho não é documento”, “A última crônica” e “Pé na alcova”. Sempre às terças-feiras, até 25 de outubro, serão exibidas diversas obras cinematográficas, entre elas uma dirigida por Adriana de Andrade, “Dona Custódia”, e outras por Jorge Monclar, como "Cinema na Ponta da Língua".

“MARATONA FERNANDO SABINO – CINEASTA”

No dia 12 de outubro, quarta-feira, em comemoração à data de nascimento do escritor, a partir das 22h10, a Rede Minas realiza a “Maratona Fernando Sabino – Cineasta”, com uma sequência de 10 curtas-metragens que ele produziu juntamente com outros escritores brasileiros.

Também no dia 12, às 20h50, o programa Agenda apresenta matéria especial contando a história do escritor e sua importância para a literatura nacional e internacional.

No dia 17, segunda-feira, o Brasil das Gerais também apresenta um especial, às 21h10. A jornalista Patrícia Pinho vai contar com a presença de especialistas para falar da trajetória do escritor e das obras literárias produzidas durante sua trajetória.

Abaixo seguem as datas e horários de exibição da “Sessão Sabino”, às terças-feiras:

04 de outubro / 22h40 - Sessão Sabino - Conversinha mineira (8 min) + Tamanho não é documento (5 min) + A última crônica (7 min) + Pé na alcova (13 min);

11 de outubro / 22h40 - Sessão Sabino - Um encontro inesquecível (13 min) + Guerrilha conjugal (10 min);

18 de outubro / 22h40 - Sessão Sabino - Uma ameaça de morte (15 min) + Sobe e desce (11 min);

25 de outubro / 22h30 - Sessão Sabino - Dona custódia (13 min) + Cinema na ponta da língua (11 min) + Santa turbulência (12 min);

 

Filmes dirigidos por Jorge Monclar:

Pé Na Alcova – 13 MIN.

Santa Turbulência – 12 MIN.

Meu Menino Amigo – 7 MIN.

Tamanho não é documento – 5 MIN.

Guerrilha Conjugal – 10 MIN.

Conversinha Mineira – 8 MIN.

Sobe ou desce – 11 MIN.

Cinema na ponta da língua – 11 MIN.

A última crônica – 7 MIN.

Um encontro inesquecível – 13 MIN.

Em função do horário eleitoral gratuito, os horários das sessões podem sofrer alterações. Outras informações sobre a atualização dos horários no decorrer do período das eleições e a homenagem a Fernando Sabino podem ser obtidas em www.redeminas.tv

 

Nos dias 22 e 23 de setembro, às 20h30, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica de Minas Gerais exibe a intimidade dos sons do violão de Fábio Zanon, solista convidado da Orquestra, que tocará duas obras: Vers, I´arc-en-ciel, Palma, de Takemitsu, e a Fantasia para um fidalgo, de Rodrigo. Em comemoração ao centenário de Dutilleux, será executada a Primeira Sinfonia do compositor. Completa o programa o festejado Bolero, de Ravel. A regência é do maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular da Filarmônica de Minas Gerais. Na ocasião, será lançada ao público a programação da Temporada 2017 da Filarmônica de Minas Gerais e iniciada a campanha de assinaturas.

 Fabio Zanon Foto de Valéria Mendonça

Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. Percussionista da Filarmônica e curador dos Concertos Comentados, Werner Silveira destaca que, no início do século XX, Ravel foi um dos artistas que deu os primeiros passos para uma mudança significativa na história da arte, como se percebe em seu Bolero. Henri Dutilleux também partiu para uma nova direção, ao realizar uma música que estabelece uma transição entre os mundos real e imaginário. A entrada é gratuita, aberta às primeiras 65 pessoas que chegarem e apresentarem o ingresso para o concerto da noite.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Itaú Personnalité por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Líder Aviação.

O repertório

Toru Takemitsu (Japão, 1930 – 1996) e a obra Vers, l’arc-en-ciel, Palma, para violão, oboé d’amore e orquestra (1984)

“Primeiro compositor japonês a escrever para uma audiência mundial e alcançar reconhecimento internacional”, segundo Seiji Ozawa, Toru Takemitsu nasceu em Tóquio, a 8 de outubro de 1930. Seu aprendizado formal interrompeu-se em 1944, quando foi enviado a um abrigo subterrâneo. O país substituíra a música ocidental por canções patrióticas, mas um jovem militar improvisou um toca-discos no abrigo. A canção Parlez-moi d’amour (1924), de Jean Lenoir, deixou-o atônito. A ideologia da ocupação norte-americana deu-lhe a oportunidade de apreciar a música moderna da Europa e dos EUA, com Gershwin, Debussy e Mahler. Aos 16 anos, ao ouvir o Prelúdio, Coral e Fuga, de César Frank, decidiu-se pela composição. Autodidata envolvido em atividades coletivas, o sucesso chegou para ele em 1959, quando, em visita ao Oriente, Stravinsky ouviu-lhe o Requiem para cordas (1957) e o convidou a almoçar. Vers, l’arc-en-ciel, Palma, para violão, oboé d’amore e orquestra, foi encomendada pela Fundação Feeney, para a Sinfônica Municipal de Birmingham, que a estreou, sob regência de Simon Rattle, em 2 de outubro de 1984, no Town Hall de Birmingham, com John Williams ao violão e Peter Walden no oboé d’amore. A obra homenageia Juan Miró. A estética japonesa de Takemitsu recusa ritmos regulares, andamentos rápidos, formas simétricas e blocos de som contrastados. Favorece fluxos lentos e orgânicos, sugeridos por meditação, sonho, paisagem, clima, elementos e estações. Uma de suas características é o ma, que, geralmente, refere-se a intervalos no espaço ou no tempo. Trata-se do momento de mudança no qual dois mundos se encontram – quando o som se esvanece no silêncio, por exemplo. Tal intervalo não é um vazio, mas uma potência expressiva.

Joaquín Rodrigo (Espanha, 1901 – 1999) e a obra Fantasia para um fidalgo (1954)

Joaquín Rodrigo é bastante associado ao Concierto de Aranjuez para violão e orquestra (1939), sua obra mais conhecida, dedicada ao violonista Regino Sainz de la Maza. A Fantasia para un gentilhombre, sua segunda peça para o instrumento, no gênero concertante, surgiu em 1954. O gentilhombre em questão seria o lendário violonista Andrés Segovia (1893-1987), a quem o autor dedica a obra. A Fantasia estreia em 1958, em São Francisco, nos EUA, pelo próprio Segovia ao violão, acompanhado pela orquestra local, sob direção do regente espanhol Enrique Jordá. A Fantasia é inspirada no livro Instrucción de Música sobre la Guitarra Española, publicado em 1674 pelo guitarrista espanhol Gaspar Sánz, com numerosas peças em forma de canções e danças que refletem o gosto e as mudanças na linguagem musical de sua época. A música seguia dominada pelo impulso popular, e, na visão de Joaquín Rodrigo, se vulgarizara. Sobre Fantasia para um fidalgo, o compositor lembra que “todo o material temático, exceto certos breves episódios do último movimento, deriva da obra de Sánz”, cujo instrumento usado, a guitarra espanhola, era diferente do violão atual. Com seu estilo neoclássico de composição, porém, Rodrigo adaptou peças do guitarrista seiscentista ao violão moderno, com a adição de orquestra reduzida. A Fantasia se inicia com Villano, dança monotemática cantada, e Ricercare, na qual se desenvolve uma fuga inconclusa, exemplo didático presente no livro de Gaspar Sánz. Na segunda parte, a Españoleta, dança lenta em tempo ternário, é seguida da Fanfare de la caballería de Nápoles. A Danza de las hachas (Dança das tochas), de tradição campesina, apresenta-se como um duelo entre o violão e a orquestra. A última parte, o Canario, é uma dança popular construída sobre a mesma sequência harmônica do Villano, provavelmente originária das Ilhas Canárias e cheia de alegria.

Henri Dutilleux (França, 1916 – 2013) e a obra Sinfonia nº 1 (1951)

O título Sinfonia nº 1 pode parecer estranho ao conjunto da obra de Dutilleux, cujos nomes, em sua maioria, se destacam – Mistério do instante, A Árvore dos Sonhos etc. Mas trata-se de uma obra que se integra naturalmente ao conjunto da produção desse compositor francês que completaria 100 anos em 2016. Os títulos das suas obras, efetivamente, parecem dizer muito de sua música: para o compositor, são essenciais a captura do momento e do tempo a correr inexoravelmente, assim como a expressão das vicissitudes do mundo que o rodeia, o mergulho no universo onírico, o prazer do som e a expressão da magia e do encantamento. A Primeira Sinfonia, segundo o próprio artista, “emerge do silêncio”, e, após atingir um ponto culminante, de força e massa orquestral, “retorna ao silêncio”. Tal concepção se delineia já no início, quando o ouvinte pode seguir os passos da Passacaille: cordas graves, tema condutor de cada variação, invenções tímbricas e contrastes de materiais que sempre se renovam. No Scherzo, após a expectativa provocada pela breve introdução, há um perpetuum mobile, com trepidação rítmica e orquestração repleta de energia, brilho e colorido. O Intermezzo valoriza o cantabile da orquestra, enquanto o Finale, em forma de variações, é coerente com o princípio de não repetição que norteia a Sinfonia. Nesta Sinfonia, Dutilleux revisita o gênero com um espírito renovador, não apenas pela forma como a inicia, mas, também, por recusar o bitematismo, tão caro à produção sinfônica clássico-romântica, e evitar repetições de temas e seções. É uma atitude de diálogo, que integra – mas contém – elementos de recusa e de renovação, como também ocorre com as vozes de compositores que Dutilleux deixa entrever em sua obra – Stravinsky, Ravel, Debussy, Bartók –, às quais o compositor responde de modo único.

 

Maurice Ravel (França, 1875 – 1937) e a obra Bolero (1928)

Ao compor o Bolero, Ravel não imaginava que seu nome permaneceria ligado à obra. Para ele, a peça não passava de uma experiência: “Dezessete minutos de orquestra sem música”. O Bolero foi composto sob encomenda da bailarina Ida Rubinstein, que desejava um balé de caráter espanhol para sua trupe. Descartada a primeira ideia – que seria a orquestração de seis peças da suíte Iberia, do compositor espanhol Isaac Albéniz –, Ravel decide aproveitar um tema que o perseguia havia tempos, como solução para o balé: melodia com caráter insistente, a ser usada repetidamente, sem desenvolvimento, variando gradualmente o colorido orquestral. Para completar o primeiro tema, ele compõe um segundo, que funciona como contratema (melodia que serve de complemento à principal). O Bolero estreia a 22 de novembro de 1928, no Teatro Nacional da Ópera, em Paris, pela Orquestra Straram e pelo corpo de bailarinos de Ida Rubinstein, com Walther Straram como regente, coreografia de Bronislava Nijinska e cenário de Alexandre Benois. O escândalo provocado pela obra estimulou o compositor a tentar executá-la sem o balé. A versão de concerto foi estreada, por Ravel, em janeiro de 1930. Hoje uma das obras mais executadas no mundo, o Bolero ganhou as graças do público com dificuldade.

Os artistas

O maestro Fabio Mechetti

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 fará sua estreia com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

O violonista Fábio Zanon


Uma das figuras dominantes no cenário internacional de violão clássico, como solista ou camerista,
Zanon iniciou os estudos com o pai, um talentoso amador, e deve sua formação a Antônio Guedes, Henrique Pinto e Edelton Gloeden. Aos 21 anos, já detinha vários prêmios nacionais e internacionais. O artista tem se apresentado na Europa, na América do Norte, na América do Sul, na Austrália e no Oriente Médio, e é convidado regular de teatros como Royal Festival Hall e Wigmore Hall, em Londres, Carnegie Recital Hall, em Nova York, Sala Verdi, em Milão, Sala da Filarmônica de Varsóvia, Musikhalle, em Hamburgo, Ateneo, em Madri, KKR, em Lucerna, e dos maiores teatros do Brasil. Radicado em Londres, estudou com Michael Lewin na Real Academia de Música, onde assistiu a masterclasses de Julian Bream e completou sua formação em regência, com mestrado pela Universidade de Londres. Sua reputação internacional consolidou-se em 1996, ao vencer, por unanimidade, o 30° Concurso Francisco Tarrega, na Espanha, e o 14° Concurso da Fundação Americana de Violão (GFA), nos EUA. A essas vitórias seguiu-se uma turnê de 56 concertos nos EUA e no Canadá e o lançamento de seus primeiros CDs, com ótima repercussão crítica. Seu extenso repertório inclui as maiores obras originais para violão, mais de 30 concertos para violão e orquestra, inúmeras transcrições e todo o repertório camerístico, além de dezenas de estreias de obras contemporâneas. Sua gravação da obra completa de Villa-Lobos, pelo selo norte-americano Music Masters, é considerada uma referência. Fábio Zanon deu aulas em diversas instituições do mundo e, desde 2008, é professor visitante da Royal Academy of Music de Londres. Em 2013, assumiu a coordenação artística e pedagógica do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, desde sua criação e até julho de 2016, a Orquestra realizou 600 concertos, com a execução de 915 obras sinfônicas e de câmara, de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 774 mil pessoas, sendo que 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 60 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar a nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar na Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica também desenvolve projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 85 apresentações em cidades mineiras e 30 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 285 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, em 2016 a Filarmônica e o maestro Mechetti receberam o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais. A Orquestra, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Ainda em 2015, o maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico. Em 2012, a Filarmônica foi reconhecida com o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. No ano de 2009, Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro por seu trabalho à frente da Filarmônica.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

Série Presto

22 de setembro – 20h30

Sala Minas Gerais

Série Veloce

23 de setembro – 20h30

Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente

Fábio Zanon, violão

TAKEMITSU             Vérs, I’arc-en-ciel, Palma

RODRIGO                 Fantasia para um fidalgo

DUTILLEUX               Sinfonia nº 1

RAVEL                       Bolero

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

 

No dia 5 de outubro, Felipe Vilas Boas participará da série de shows dos vencedores do 16º Prêmio BDMG Instrumental, às 20h, no Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB. O músico, contará com a participação especial de André Mehmari, consagrado pianista, arranjador, compositor e multi-instrumentista brasileiro. O acesso será gratuito.

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No repertório do guitarrista, composições autorais e arranjo para Casa Forte, de Edu Lobo, uma das canções apresentadas durante a premiação no início deste ano. O seu convidado especial, André Mehmari, foi o presidente da comissão julgadora do prêmio e pôde conhecer de perto a música feita por Felipe Vilas Boas. “Durante o processo de seleção dos vencedores ouvimos uma música instrumental da mais alta qualidade criativa”, explica Mehmari.

A banda que acompanhará Felipe é formada por vencedores da premiação que também já passaram pela série, Sérgio Danilo (sax tenor, soprano e flauta), Marcus Abjaud (piano), Bruno Vellozo (baixo acústico) e André ‘Limão’ Queiroz (bateria e percussão).

Há 16 anos, o BDMG Cultural realiza o Prêmio BDMG Instrumental. A cada nova edição são revelados talentos da música instrumental mineira, que têm a oportunidade de apresentar trabalhos autorais nas séries de shows dos vencedores da premiação. Durante essa trajetória, a premiação conta há mais de 10 anos com um parceiro imprescindível para a divulgação e o fomento da música instrumental em nosso país, o Sesc SP, por meio do programa Instrumental Sesc Brasil.

16ª série de shows dos vencedores do Prêmio BDMG Instrumental

Selecionados por uma comissão julgadora formada por músicos, compositores e jornalistas consagrados, os compositores e instrumentistas Bernardo Rodrigues, Felipe Vilas Boas, Marcos Ruffato e Rafael Pansica foram os vencedores desta 16ª edição da premiação.

Até o mês de dezembro, os músicos se apresentarão no CCBB, em Belo Horizonte, e em São Paulo, no “Instrumental Sesc Brasil”, do Sesc SP. Nos shows da capital mineira, cada vencedor poderá se apresentar ao lado de um consagrado artista do cenário instrumental.

Programação shows Belo Horizonte

3 de agosto – Bernardo Rodrigues

5 de outubro – Felipe Vilas Boas

2 de novembro – Marcos Ruffato

7 de dezembro – Rafael Pansica

Conheça mais sobre Felipe Vilas Boas, um dos vencedores do 16º Prêmio BDMG Instrumental

Paulista de nascimento, mas mineiro de coração, Felipe Vilas Boas trabalha na noite, integrando grupos musicais de diversos gêneros. Guitarrista, compositor, arranjador e produtor, dá aulas de música, além de desenvolver pesquisas nas áreas da MPB e do jazz. Formado em guitarra jazz pelo Instituto de Guitarra e Tecnologia, de São Paulo, estudou com Robson Dias. Em terras mineiras, cursa música na UFMG, onde fez aulas com Wilson Lopes, Cliff Korman, André Queiroz e Cléber Alves. Felipe tem parcerias e se apresentou ao lado de Beto Lopes, Sérgio Galvão, Josué Lopez, Wilson Lopes, José Namen, Esdra ‘Neném’ Ferreira, Enéias Xavier, Osquestra Sinfônica de Minas Gerais, Wagner Souza, Fred Selva, entre outros. Em 2015, além de ter se consagrado como o melhor instrumentista do 15º Prêmio BDMG Instrumental, foi aprovado para o programa Betty Carter’s Jazz Ahead, em Washington, no qual fez aulas com Jason Moran, Lage Lund, Aaron Parks, Eric Harland, Nate Smith, entre outros.

MÚSICAS

Esquina – Felipe Vilas Boas

Metrópole - Felipe Vilas Boas

Casa Forte – Edu Lobo

O Anjo - Felipe Vilas Boas

Nilo - Felipe Vilas Boas

Trovoada - Felipe Vilas Boas

Pier - Felipe Vilas Boas

Tempestade - Felipe Vilas Boas

Saudade - Felipe Vilas Boas

Whispering - Felipe Vilas Boas

MÚSICOS

Felipe Vilas Boas – guitarra

Sérgio Danilo – sax tenor, soprano e flauta

Marcus Abjaud – piano

Bruno Vellozo – baixo acústico

André ‘Limão’ Queiroz – bateria e percussão

Convidado especial: André Mehmari - piano

BDMG Cultural

O BDMG Cultural é um instituto que há 27anos realiza ações na área da música, das artes visuais, do audiovisual e das artes cênicas. Braço cultural do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, a instituição acredita que a cultura faz parte do desenvolvimento e está diretamente ligada a qualidade de vida. Suas ações culturais abrem espaço para jovens, novos e consagrados artistas. A galeria de arte promove exposições abertas à visitação diariamente, de 10h às 18h, inclusive aos finais de semana e feriados. A instituição faz parte do Circuito Liberdade, corredor cultural localizado em uma histórica área da capital mineira e composto por 16 equipamentos, entre museus e centros culturais.

Serviço

Série de shows dos vencedores do Prêmio BDMG Instrumental apresenta Felipe Vilas Boas

Dia 5 de outubro, quarta-feira, às 20h

Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB – Teatro I

Praça da Liberdade, 450, Funcionários

Acesso gratuito mediante retirada de ingresso 1h antes do show

Assessoria de imprensa: Luiza Serrano – (31) 3219-8656 / 99313-5508 (favor não divulgar os números)


Com o objetivo de aprimorar o uso dessa ferramenta e o entendimento dos dados disponibilizados, para que as informações sejam utilizadas de maneira adequada, a oficina foi realizada pela Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (SETUR-MG) por meio do Observatório do Turismo, Ministério do Turismo (MTUR) e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial de Minas Gerais (SENAC-MG).

O SIMT visa conhecer a mão-de-obra ocupada em Atividades Características do Turismo - ACTs (alojamento, alimentação, transporte terrestre, transporte aéreo, transporte aquaviário, aluguel de transporte, agência de viagem e cultura e lazer). Além disso, o sistema traz informações sobre sua evolução mensal e anual; formalidade das relações de trabalho; perfil dessa mão-de-obra (escolaridade, tipo de ocupação, idade, gênero) e sua contribuição para a formação da renda nacional. Identifica também o perfil dos estabelecimentos empregadores do setor turismo (tamanho, atividade, localização). 

A oficina contou com a participação de gestores do setor, tais como presidentes de Circuitos Turísticos, gestores municipais de turismo, servidores públicos, professores e estudantes universitários. Na oportunidade, foram feitos vários contatos para estreitar laços e, também, em busca de possíveis parcerias futuras.

Ao final do treinamento foi disponibilizado pela Setur um questionário online onde os participantes puderam deixar opiniões e sugestões sobre diversos quesitos do curso. Os resultados foram extremamente positivos, a avaliação média obteve nota 9,1 sendo que a “possibilidade de participação durante a oficina” ficou com 9,7 seguido da “utilidade das informações para o trabalho/pesquisa” (9,4). 77,8% dos participantes têm interesse em participar de um grupo de discussão onde possam tirar suas dúvidas e trocar contatos.

 

 

Amanhã (06/10), às 12h, nos Halls do Minas e Gerais da Cidade Administrativa, acontece a blitz musical Clube do Choro que traz para o horário de almoço boa música e animação.

Choro

A intervenção antecipa o início o Festival Choro e Samba de BH que começa na sexta (07) na praça Afonso Arinos. Os shows começam às 17 horas com o Mestre Samba e 18h30 com o grupo de músicos do Clube do Choro de BH.

O festival ocupará também a praça Duque de Caxias, no bairro Santa Tereza, nos dias 11 e 12 de outubro, a partir das 19 horas, no dia 11, e a partir das 17 horas, no dia 12 com atrações variadas.

O Festival Choro e Samba de BH tem realização da MGS e mostra a inegável importância da música popular na formação e vida cultural do povo brasileiro, resistindo às “importações” de gêneros que destoam das raízes culturais do país. Assim, o Choro e o Samba estão reunidos em um único festival que está na sua 4ª edição, já tendo passado por Paraty (RJ), Itaúna (MG) e no espaço Funarte (BH).

Serviço: Blitz Musical Clube do Choro na Cidade Administrativa

Data: 06/10

Horário: 12h

Local: Halls do Minas e Gerais da Cidade Administrativa

Serviço: Clube do Choro

Data: 07, 11 e 12 de outubro
Local: Praça Afonso Arinos – 07; Praça Duque de Caxias – 11 e 12

Informações: http://www.clubedochorodebh.com.br/

O evento, que está em sua primeira edição, é considerado uma oportunidade para o setor visando fortalecer o potencial  do Santuário Nossa Senhora da Piedade e de toda a região, que tem uma rica tradição gastronômica e um patrimônio artístico e cultural inigualável.


Por meio de uma iniciativa da Associação do Circuito do Ouro, o roteiro “Entre Serras: da Piedade ao Caraça” foi apresentado ao trade do turismo durante o encontro. Ligando dois dos maiores pontos religiosos do Estado, o Santuário Nossa Senhora da Piedade e o Santuário do Caraça, o roteiro representa um grande potencial para a geração de recursos na região.


Durante a apresentação do roteiro, a diretora executiva do Circuito do Ouro, Isabella Ricci, explicou ainda a estratégia de divulgação do roteiro. “Além do trabalho nas mídias sociais, da concessão de benefícios aos turistas por parte das empresas parceiras e da produção de um mapa de figurinhas que incentiva o turista a percorrer todos os atrativos contemplados no Entre Serras, em poucos dias será lançado o site do roteiro, que contará com uma seção exclusiva para que o turista tire suas dúvidas com um consultor de viagens”.


Conforme informações da Arquidiocese de Belo Horizonte, o visitante poderá circular pelos quatro municípios que compõem o roteiro, sendo eles, Caeté, Santa Bárbara, Catas Altas e Barão de Cocais. O turista poderá conhecer os atrativos de cada cidade, se hospedar em pousadas tipicamente mineiras e desfrutar da gastronomia regional. Na ocasião, também será possível optar por realizar o roteiro em rodovia pavimentada ou estrada de terra.


Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, o Estado ganha muito com esse novo roteiro. “Investir no turismo religioso é essencial para que tenhamos aumento no número de visitantes, já que, sabemos que a espiritualidade é grande motivadora das peregrinações. Estamos felizes pelo sucesso do evento e, claro, pelos novos caminhos que poderão ser trilhados pelos nossos turistas”, comemora.


Com informações da Arquidiocese de Belo Horizonte

 

 

Dando continuidade à programação do Circuito das Letras, mesas, oficinas e apresentações de teatro e música estarão no roteiro do dia 6 de outubro. Realizado pela Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, do Iepha e do BDMG Cultural, o evento terá a participação de nomes consagrados relacionados à literatura e abordará, entre outros temas, o Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas.

No auditório do BDMG Cultural, às 10h, A tradução como subversão da arte e da formação, com o poeta, contista e tradutor mineiro Afonso Henriques Neto; a tradutora e membro do Grupo Interinstitucional Poéticas do Estranhamento (Gipe) Ana Helena Souza; Cláudio Willer, poeta, ensaísta e tradutor; e mediação de Oséias Ferraz, coordenador editorial da Crisálida Editora e coordenador da Coleção Clássica, pela Autêntica Editora. Às 18h30, Como democratizar o acesso ao livro e à leitura: da artesania aos novos suportes tecnológicos, com a escritora Ana Elisa Ribeiro; e os poetas paulistas Bruno Brum e Eduardo Lacerda; sob mediação de Lídia Mendes, curadora da programação de literatura do Centro Cultural Sesc Palladium.

Continuando as atividades no BDMG, às 20h será realizada a mesa-redonda, A criação literária contemporânea: amor, humor e o in-correto do politicamente, com Arnaldo Branco, cartunista e jornalista carioca; Gregorio Duviver, ator, humorista, roteirista e escritor, um dos criadores dos esquetes da série Porta dos Fundos e responsável por uma coluna semanal da Folha de S. Paulo; Jacques Fux, vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura de 2013 e Prêmio Capes de Melhor Tese do Brasil de Letras/Linguística; com mediação de Rosana de Mont’Alverne Neto, presidente da Câmara Mineira do Livro, bacharel em direito e mestre em educação pela UFMG e coordenadora do Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas de Minas Gerais

No CCBB, às 14h30, Os jornais literários: recortes da contemporaneidade e o papel do crítico, com João Pombo Barile, jornalista e atualmente à frente do Prêmio Governo de Minas de Literatura; Rogério Pereira, jornalista, editor e escritor do Paraná, idealizador do Paiol Literário; Schneider Carpeggiani, editor do Pernambuco, jornal literário do Estado e editor da Cesárea Editora; com mediação do presidente do BDMG Cultural e jornalista João Paulo Cunha. Logo em seguida, às 16h30, O mercado editorial: qual sustentabilidade? Que elitização?, com a participação do editor, jornalista e editor José Eduardo Gonçalves; da fundadora da Mazza Edições, Maria Mazarello Rodrigues; de Oséias Ferraz; e da diretora-executiva do Grupo Autêntica, Rejane Dias dos Santos.

Às 14h, na Academia Mineira de Letras, Qual o Plano Estadual do Livro, leitura, Literatura e Biblioteca queremos?, com José Castilho Marques Neto, ex-secretário executivo do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL); Patrícia Lacerda, coordenadora dos trabalhos referentes à educação, leitura e literatura do Instituto C&A; Rosália Guedes, mestra em linguística aplicada pela Puc do Rio Grande do Sul e coordenadora do livro Políticas Públicas do Livro e Leitura. Quem fará a mediação da mesa é a coordenadora geral pela Secretaria de Estado de Educação do Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas de Minas Gerais, Luana Araújo Carvalho.

Entre as oficinas programadas para o dia 6, Os livros, isso é bom para bebês, que abordará a importância da leitura com e para os bebês na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Serão disponibilizadas 20 vagas e as inscrições deverão ser feitas previamente. Na galeria do térreo do CCBB, os espetáculos “O Sertão que Habita em Mim: Uma prosa de cordel e poesia popular”, às 10h, e “Histórias de encantar”, às 16h.

Para encerrar a programação do dia, show inédito do Dois na Quinta, com Tavinho Moura e Bárbara Barcellos, e participações especiais de Beto Lopes e Gabriel Grossi, no Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, às 19h30.

 Dois na Quinta, Tavinho Moura e Bárbara Barcellos. Crédito: Élcio Paraíso

Serviço

Programação Circuito das Letras

6 de outubro

MESAS

10h – A tradução como subversão da arte e da formação

Afonso Henriques Neto, Ana Helena Souza, Cláudio Willer, Oséias Ferraz (mediador)

Auditório BDMG Cultural - Acesso gratuito

14h - Qual o Plano Estadual do Livro, leitura, Literatura e Biblioteca queremos?

José Castilho Marques Neto, Patrícia Lacerda, Rosália Guedes, Luana Araújo Carvalho (mediadora)

Academia Mineira de Letras – Acesso gratuito

14h30 - Os jornais literários: recortes da contemporaneidade e o papel do crítico

João Pombo Barile, Rogério Pereira, Schneider Carpeggiani João Paulo Cunha (mediador)

CCBB – Teatro 2 – Acesso gratuito

16h30 - O mercado editorial: qual sustentabilidade? Que elitização?

José Eduardo Gonçalves, Maria Mazarello Rodrigues, Oséias Ferraz, Rejane Dias dos Santos, Mediadora: Rosana Mont’Alverne (mediadora)

CCBB – Teatro 2 – Acesso gratuito

18h30 - Como democratizar o acesso ao livro e à leitura: da artesania aos novos suportes tecnológicos

Ana Elisa Ribeiro, Bruno Brum, Eduardo Lacerda, Lídia Mendes (mediadora)

Auditório BDMG Cultural - Acesso gratuito

20h - A criação literária contemporânea: amor, humor e o in-correto do politicamente

Arnaldo Branco, Gregorio Duviver, Jacques Fux, Rosana Mont’Alverne (mediador)

Auditório BDMG Cultural - Acesso gratuito

PAINEL

14h30 – Insetos bibliográficos, guarda e manuseio de livros

Hélvia Vorcaro e Maria Helena Horta Quina

Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Sala de Cursos do Anexo Prof. Francisco Iglésias

OFICINAS

9h – Os livros, isso é bom para os bebês

Raquel Fernandes Lopes e Érica Lima

Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Setor infantojuvenil

20 vagas – Inscrições: (31) 3269-1223

17h30 – Troca de saberes: palavras, sons e imagens que contam histórias

Aline Cântia e Chicó do Céu

Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Sala de Cursos do Anexo Prof. Francisco Iglésias

20 vagas – Inscrições: (31) 3269-1223

SHOW

19h30 - Dois na Quinta apresenta Tavinho Moura e Bárbara Barcellos – participações especiais Beto Lopes e Gabriel Grossi

Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Acesso gratuito mediante retirada de ingressos 1h antes do show

Com objetivo de atender as necessidades das agências de viagens, a principal feira de turismo da América Latina, realizada pela Associação Brasileira das Agências de Viagens – ABAV, reúne profissionais do setor, operadores e gestores de viagens, expositores, entre outros.


Na ocasião, a Setur estará presente em dois estandes localizados na área institucional e comercial da feira, que além da promoção dos produtos turísticos terá a degustação da gastronomia mineira. Ambos com seus parceiros, dentre eles os Circuitos Turísticos e o Mercado Central.


De acordo com o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, participar deste evento é abrir as portas de Minas para o mundo. “Nosso objetivo é apresentar o Estado e suas belezas aos agentes de viagens. Por meio dos circuitos turísticos, vamos mostrar nossa história e nossa cultura. Além disso, a feira nos permite divulgar a gastronomia mineira, considerada cartão postal de Minas, como um grande atrativo aos turistas”, afirma.


Durante os três dias de feira, quem visitar os estandes da Setur poderá conhecer Minas Gerais como destino turístico e, consequentemente, seus roteiros que permitem aos visitantes experiências únicas atendendo aos mais variados públicos, do turista aventureiro ao relaxado, de crianças à terceira idade, do rural ao urbano. No local haverá também uma sala reservada para momentos de capacitação exclusivos aos agentes de viagens.


O material de divulgação será distribuído pela equipe da secretaria que está preparada para apresentar e conceder informações sobre o Estado. Produtos típicos como o queijo, a cachaça, doces e vinhos de várias regiões abrilhantam o evento num momento de degustação.


Turismo e mercado

Com o objetivo de munir os profissionais de turismo com informações estratégicas de mercado, acontecerá também o III Seminário de Inteligência Competitiva da Embratur onde os Gerentes Executivos dos Escritórios Brasileiros de Turismo da Embratur (EBTs) apresentarão as tendências de comercialização do destino Brasil no exterior, destacando as oportunidades no contexto pós-megaeventos.

“Precisamos ficar atentos ao mercado para nos adequarmos. Minas Gerais é detentora de atrativos únicos, nossa tarefa é promovê-los atraindo ainda mais turistas”, conclui o secretário Ricardo Faria.



Na ocasião, eles trouxeram a possibilidade de voltar a operar em Confins. Num primeiro momento, com vôos para Guarulhos e Brasília. Posteriormente, a expectativa é de que a companhia amplie as opções com outros destinos brasileiros e também para vôos internacionais.


O secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, colocou a equipe técnica à disposição para contribuir na promoção da nova rota. “A Setur está preparada para colaborar no processo de retorno aos vôos em Confins. Estamos abertos para parcerias para promoção em conjunto das demandas apresentadas”.

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Ainda na adolescência, Pamelli Marafon ouvia “Vento de Maio” e “Tristesse”, suas canções preferidas. O tempo passou e dia 22 de setembro ela interpretará essas e outras canções ao lado de Telo Borges, no Dois na Quinta. O show será realizado no Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, às 19h30, e contará com as participações especiais de Beto Lopes e Tabajara Belo.

“Fiquei muito feliz quando eu soube que faríamos um show juntos. Perguntei logo se poderia cantar essas duas músicas. Está sendo uma alegria muita grande”, explica Pamelli Marafon. A cantora e instrumentista já é conhecida de Telo Borges. “Em um Festival de Inverno em Ouro Preto, em que o Clube da Esquina foi homenageado, ela fez um workshop ministrado por mim. É uma cantora e instrumentista que admiro muito”, conta Telo.

Pamelli, acompanhada por Tabajara Belo (violão e guitarra), João Paulo Avelar (baixo elétrico) e Daniel Torquato (voz), além de cantar, tocará ao piano canções autorais e uma inédita, “Invenção para Manoel”, que será lançada em seu primeiro CD solo, ainda em fase de produção.

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Com uma carreira consagrada e referência não só para Pamelli como para muitos músicos, Telo Borges apresentará um repertório com canções autorais e inéditas. “Vou contar com a participação luxuosa de Beto Lopes, superamigo e que acompanha feras da música, como Milton Nascimento. Vou cantar músicas minhas e outras inéditas, em parceria com Vander Lee e Fernando Brant, parceiros que me deixaram órfão”, afirma o compositor.

Para celebrar este encontro, Telo e Pamelli farão uma música juntos, escolhida especialmente para o show. “Tem tudo a ver esse encontro. Ela toca e canta muito. É uma boa combinação. Quem sabe possamos fazer esse show outras vezes? ”, arrisca Telo prevendo a continuidade desta apresentação.

Saiba mais sobre os artistas:

 

Telo Borges

Cantor, compositor e instrumentista, Telo Borges iniciou sua carreira aos 14 anos, quando compôs a canção “Voa Bicho”, que anos mais tarde foi regravada ao lado de Milton Nascimento para compor a trilha sonora da novela “Chocolate com Pimenta”, da Rede Globo. Em parceria com Milton, Telo ganhou o Grammy Latino de melhor canção, em 2003, com “Tristesse”. O músico gravou quatro CDs e teve músicas interpretadas por Elis Regina, 14 Bis, entre outros. Com seus inseparáveis teclado e violão, Telo acompanha artistas como Beto Guedes, Lô Borges, Toninho Horta e Flávio Venturini.

Pamelli Marafon

Sua carreira começou fora do país, tocando violão pelas ruas da Inglaterra. Já no Brasil, participou da Cia. Quanta de Teatro e ingressou no curso de música da Ufop, iniciando suas pesquisas na área de criação musical, entre trilhas para espetáculos cênicos e o universo da canção. Como musicista, integrou a Imprópria Cia. Teatral e atuou em shows e gravações de artistas como Celso Adolfo, André Siqueira e Tabajara Belo. Pamelli participou da 4ª Mostra de Cantautores e, atualmente, produz seu primeiro CD autoral.

Programação

22/09 -  Telo Borges e Pamelli Marafon

29/09 – Dona Jandira e Laura Catarina

06/10 – Tavinho Moura e Bárbara Barcelos

20/10 – Dudu Nicácio e Elisa Paraíso

10/11 – Kadu Vianna e Luisa Lara

 

Conheça o BDMG Cultural

O BDMG Cultural é um instituto que há 27anos realiza ações na área da música, das artes visuais, do audiovisual e das artes cênicas. Braço cultural do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, a instituição acredita que a cultura faz parte do desenvolvimento e está diretamente ligada a qualidade de vida. Suas ações culturais abrem espaço para jovens, novos e consagrados artistas. A galeria de arte promove exposições abertas à visitação diariamente, de 10h às 18h, inclusive aos finais de semana e feriados. A instituição faz parte do Circuito Liberdade, corredor cultural localizado em uma histórica área da capital mineira e composto por 16 equipamentos, entre museus e centros culturais.

Serviço

Dois na Quinta apresenta Telo Borges e Pamelli Marafon

Dia 22 de outubro, às 19h30

Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Praça da Liberdade, 21, Funcionários

Ingressos: R$10 (inteira) / R$5 (meia-entrada)

Ingressos antecipados: Acústica CD – Rua Fernandes Tourinho, 300 (3281-6720)

No dia do evento: 1 hora antes na bilheteria do teatro

Mais informações: (31) 3219-8486 


Na noite de ontem a Universidade Federal de Minas Gerais homenageou 15 personalidades com a Medalha de Honra UFMG 2016, sendo uma delas o atual secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo.  

Na cerimônia, realizada no auditório da Reitoria, os homenageados, todos graduados na UFMG e que hoje são referências em suas áreas de atuação, foram saudados pelo reitor Jaime Ramírez. Segundo ele, a UFMG se orgulha de abrigar personalidades que não apenas se empenharam com esmero ao seu dever de ofício, mas que se dedicaram também em prol do bem comum e da nação.

“A instituição é, sem dúvida, maior do que todos nós, mas ela se nutre sempre das contribuições singulares e significativas de cada um de seus membros”, afirmou. E acrescentou: "Podemos asseverar, eu e professora Sandra [Goulart Almeida, vice-reitora], que se trata de um grande prazer remexer no passado, às vezes mais recente, às vezes menos, para na presente cerimônia homenagear alunos e alunas da UFMG cuja atuação na sociedade tenha sido pautada pela competência profissional, pelo compromisso ético e pela responsabilidade social e luta em favor da plena cidadania".

Citando outras figuras de destaque que também passaram pela UFMG, como Guimarães Rosa e José Murilo de Carvalho, Jaime Ramírez disse que “todos os que concluem os seus estudos, levam consigo um pouco da UFMG”. “Vocês serão sempre UFMG, em nossos corações e em nossas memórias, não importa onde estiverem”, finalizou.

Homenagens póstumas e distinções especiais

Parte do Programa Sempre UFMG, a Medalha de Honra foi criada em 2000. Desde então, já foi entregue a 123 personalidades graduadas na UFMG, nove das quais homenageadas postumamente, como os poetas Carlos Drummond de Andrade e Emílio Guimarães Moura – este graduado em Direito e aquele em Farmácia –, o presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira e o escritor João Guimarães Rosa, ambos formados em Medicina. Além disso, em 2008, foi conferida distinção especial a 11 alunos mortos em decorrência de sua luta contra o regime militar.

A outorga se dá por proposição das unidades acadêmicas originárias de cada homenageado, além de indicações especiais da Reitoria. Professores, pesquisadores e funcionários vinculados à Instituição não podem receber a comenda, já que não se trata de homenagem de cunho acadêmico.

No dia 21 de setembro, a partir das 17h, a Academia Mineira de Letras realiza uma sessão em homenagem ao centenário de nascimento do acadêmico Hélio Armond Werneck Côrtes, que foi o 3° sucessor da cadeira n° 15. Entre os oradores da solenidade, estão o juiz Bruno Terra Dias, o desembargador Lúcio Urbano e o advogado José Anchieta da Silva.

E no dia 22 de setembro, às 19h30 acontece a palestra “No centenário de Campos de Carvalho”, com a professora doutora Raquel Junqueira Guimarães. A conferência celebra os 100 anos de nascimento do escritor mineiro. Ambas fazem parte do programa Universidade Livre e têm entrada gratuita.

Hélio Armond nasceu em Congonhas/MG, no dia 6 de dezembro de 1916. Concluiu o curso secundário no Ginásio Dom Lustosa, em Patrocínio - MG, e bacharelou-se pela Faculdade de Direito da UFMG (1944). Foi professor, Juiz de Direito e Desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Foi Presidente, Vice-Presidente e Corregedor do Tribunal Regional Eleitoral. E Presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Além da AML, foi também membro da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais.

Walter Campos de Carvalho nasceu em Uberaba, em 1º de novembro de 1916 e teve uma trajetória marcada pela literatura. Em 1938 formou-se em Direito e exerceu a profissão até se aposentar como Procurador do Estado de São Paulo. Publicou seis livros: o ensaio humorístico Banda Forra foi o primeiro, em 1941. Na sequência, vieram: Tribo , A Lua vem da Ásia , Vaca de Nariz Sutil , A Chuva Imóvel e O Púcaro Búlgaro , os dois últimos considerados verdadeiros marcos da literatura brasileira.

SERVIÇO:

Sessão em homenagem ao centenário de nascimento de Hélio Armond Werneck Côrtes.

Data: 21 de setembro

Horário: 17 horas.

No centenário de Campos de Carvalho

Data: 22 de setembro

Horário: 19h30.

Local: Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1466 - Lourdes - BH/MG).

Entrada gratuita.

http://academiamineiradeletras.org.br/


A incontestável qualidade do cinema feito em Minas Gerais foi mais uma vez reconhecida. O destaque desta vez veio do público e júri do 49º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, um dos mais importantes eventos do gênero e o mais antigo do país. Entre seus principais vencedores, longas e curtas realizados por produtores mineiros.

A cidade onde envelheço

A cerimônia rendeu aos mineiros 11 prêmios, sendo o principal deles dedicado ao filme “A cidade onde envelheço”, de Marília Rocha, escolhido na categoria de melhor filme, direção, ator coadjuvante (Wederson Neguinho) e atriz (dividido entre Elisabete Francisca e Francisca Manuel). A lista dos mineiros que levaram o Troféu Candango segue com melhor ator de longa-metragem (Rômulo Braga, em “Elon não acredita na morte”, de Ricardo Alves Júnior); melhor fotografia de curta-metragem (“Solon”, de Clarissa Campolina); melhor ator de curta-metragem (“Constelações”, de Maurílio Martins); prêmio especial do júri e de melhor atriz de curta-metragem para Lira Ribas (“Estado itinerante”, de Ana Carolina Soares); melhor montadora de longa-metragem (Clarissa Campolina, no filme cearense “O último trago”).

Elon nao acredita na morte

Alguns dos vencedores foram contemplados pelo edital Filme em Minas, da Secretaria de Estado de Cultura, como “A cidade onde envelheço”, de Marília Rocha, que ganhou o incentivo na categoria Produção de Longas Metragens. Estímulo semelhante viabilizou a realização de “Elon não acredita na morte”, de Ricardo Alves Júnior, atendido na mesma categoria.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, comemora o desempenho dos mineiros no Festival de Brasília. Segundo ele, o programa para o setor lançado pelo governo do Estado (Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro – PRODAM) parte exatamente da vitalidade da produção atual no sentido de alcançar uma estratégia articulada e coerente que consolide o processo de crescimento do audiovisual mineiro. “Estamos implantando uma política pública ampla e dinâmica, porque iniciativas dispersas não garantem a base necessária para a expansão em pleno curso”.

O secretário lembra das ações já anunciadas após o lançamento do PRODAM, que aconteceu em maio deste ano, como os editais chancelados pela Codemig e Ancine; a feira de negócios Minas Gerais Audiovisual Expo, realizada no final de maio na Serraria Souza Pinto; e o projeto chamado Cidade do Cinema, um protocolo de intenção entre Codemig e Puc Minas para revitalização e modernização da antiga edificação do Sistema Salesiano de Vídeocomunicação (SSV), em Belo Horizonte, que conta com 4 mil m².

Filme em Minas

O Filme em Minas é um edital publicado bienalmente sob a gestão da Diretoria de Audiovisual da Secretaria de Cultura. Seu objetivo é fomentar a produção de curtas e médias-metragens, distribuição e finalização, além de ações voltadas à publicação, preservação, memória e patrimônio audiovisual. O mecanismo integra o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro – PRODAM.  

Sua edição mais recente aconteceu em 2014, mas o pagamento não foi efetuado pelo governo anterior. Desta forma, a atual gestão providenciou o pagamento dos valores pendentes durante o ano de 2015. Nesta edição foram contemplados 34 projetos, igualmente bem premiados em mostras e festivais, como “Ela volta na quinta”, de André Novais; e “O Segredo dos Diamantes”, de Helvécio Ratton; além de projetos ainda em fase de produção.

Em momento de grave crise financeira, o Governo de Minas Gerais reconhece a importância do mecanismo de fomento ao setor e reitera sua continuidade. A Secretaria de Cultura trabalha de forma perseverante no intuito de viabilizar recursos para o próximo edital Filme em Minas, previsto para 2017. Ao longo de sua trajetória, o mecanismo já contemplou 208 projetos, com aporte de recursos no valor de R$ 28 milhões.

PRODAM

Lançado no final de maio pelo governador Fernando Pimentel e pelo secretário Angelo Oswaldo, o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam) tem como objetivo viabilizar políticas públicas por meio de parcerias entre órgãos e entidades da administração pública direta e indireta de Minas Gerais, municípios e União, além de instituições privadas. A plataforma visa, especialmente, o incentivo e fomento ao setor audiovisual, que se apresenta como potencializador do desenvolvimento cultural, econômico e social. A coordenação fica a cargo de Gilvan Rodrigues, diretor de Relações Institucionais da Fundação Clóvis Salgado.

Para estimular todos os ângulos de ação do segmento, o Prodam unifica, no campo do audiovisual, além de instituições privadas, as secretarias de Estado de Cultura, de Educação e de Turismo. Entre as entidades da administração pública indireta, têm assento garantido na mesa de discussões as fundações de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Clóvis Salgado e a TV Minas Cultural e Educativa - Rede Minas, as companhias Energética de Minas Gerais (Cemig) e de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), a Rádio Inconfidência, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e a Imprensa Oficial de Minas Gerais.

Um dos eixos fundamentais do Governo Fernando Pimentel, a participação da sociedade é igualmente contemplada no PRODAM. Reuniões semanais acontecem, sempre às quintas-feiras, na sede da Fundação Clóvis Salgado (Avenida Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte, Minas Gerais).

 

Para valorizar ainda mais a arte popular brasileira, especialmente o tradicional artesanato mineiro, a Regional dos Correios em Minas Gerais e o governo do Estado lançam, dia 20 de setembro (terça-feira), um conjunto de selos com as premiadas bonecas de barro da Mestra Dona Izabel Mendes, do Vale do Jequitinhonha.  O evento ocorre, às 10 horas, no Centro de Artesanato Mineiro, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. 

Bonecas

A iniciativa dos selos foi originada do Vale Mais -- Instituto Sociocultural do Jequitinhonha, que se inscreveu no edital dos Correios e apoia as mais diferentes manifestações culturais. A partir daí houve apoio efetivo do governo do Estado, por meio da Coordenação do Artesanato da Secretaria de Estado Extraordinária de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais (Sedif), Secretaria de Estado da Cultura (SEC) e Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene) e o parceiro Centro de Artesanato Mineiro.  

As bonecas foram trabalhadas no barro com uma técnica peculiar, que foi passada para as gerações seguintes. Ela tinha prazer em ensinar e os seus filhos e netos aprenderam o ofício e se transformaram em referência na arte popular brasileira. Todos eles confirmaram presença no evento.

Os selos foram produzidos a partir de fotografias que integram o acervo do Centro de Arte Popular (Cemig), utilizando recursos de computação gráfica. Eles ilustram os valores que a Mestra Dona Izabel Mendes atribuiu ao universo feminino, destacando a beleza, as noivas e os seus buquês, entre outros momentos da mulher.

História

Nascida em Córrego Novo, em 1924, Mestra Isabel Mendes viveu a maior parte da sua vida em Santana do Araçuaí, distrito de Pontes dos Volantes, no Vale do Jequitinhonha.  A artesã faleceu em 2014, com 90 anos de idade. A sua obra foi vencedora, entro outros, da 7ª edição do Prêmio Unesco de Artesanato para a América Latina e Caribe, quando concorreu com 90 trabalhos de 16 países.

Serviço: Lançamento do Selo Comemorativo “As Bonecas da Mestra Dona Izabel Mendes”

Dia: 20 de Setembro (Terça-feira), às 10 horas.

Local: Centro de Artesanato Mineiro (Palácio das Artes) - Avenida Afonso Pena, 1537, Centro, BH

Antologia

Escritores de São Sebastião do Paraíso assinam novo livro lançado na cidade nesta quarta-feira (05/10), às 20h, na Câmara Municipal. Membros da Academia Paraisense de Cultura (APC) produziram os textos do livro "Antologia 30 anos da Academia Paraisense de Cultura", cuja publicação foi viabilizada pelo Fundo Estadual de Cultura da Secretaria de Estado de Cultura.

"É um trabalho que envolve os nossos acadêmicos e que teremos uma ampla distribuição nas escolas e bibliotecas não só da nossa cidade, mas de toda Minas Gerais", comenta a presidente da APC, Maria Rita Preto Miranda.


Para a produção do livro foram convidados todos os membros efetivos da academia paraisense. "Reunimos e solicitamos aos nossos acadêmicos que produzissem o texto com tema livre para esta coletânea", explica. De acordo com Maria Rita, a obra reúne 29 textos entre crônicas, contos, reportagens e poesias narrando momentos e histórias dos membros da APC.


Ainda conforme a presidente da APC no livro consta uma homenagem ao acadêmico Lucas Bertucca, recém falecido. "Ele é o autor da criação do escudo da Academia Paraisense de Cultura e devido ao seu falecimento não foi possível que ele participasse desta obra, mas fizemos uma homenagem a ele, que era uma pessoa muito querida", acrescenta.

Serviço:

Lançamento do livro "Antologia 30 anos da Academia Paraisense de Cultura"

Data: 05 de outubro de 2016 – quarta-feira

Horário: 20h

Local: Câmara Municipal de São Sebastião do Paraíso - Rua José de Oliveira de Brandão Filho, 445

Com informações do Jornal Sudoeste

Onde acaba a cidade? Qual a última casa, o último sinal de morada? Os artistas Daniel Pinho, Renata Laguardia e Miguel Gontijo foram atrás da resposta e o resultado está na exposição coletiva Limitrocidade, que será inaugurada na Aliança Francesa Belo Horizonte, dia 21 de setembro às 19 horas.

Daniel Pinho mapeou oito pontos de Belo Horizonte e foi até o limite entre a ação humana e a natureza. “Identifiquei o que, visualmente, me pareceu o fim. Locais distantes, cerca de uma a duas horas do centro. Dei as costas para a cidade e fotografei o que a circundava. São oito fotografias silenciosas, que mostram essa fronteira”, conta.

Duas forças contrárias disputam território e se tracionam. De um lado, a cidade fluida que expande, pulsa e com energia centrífuga arremessa para fora tudo aquilo que não lhe é conveniente. Do outro, a natureza impassível que se sobrepõe a tudo que escapa à manutenção da cidade.

Renata Laguardia acompanhou o processo e pintou o seu olhar sobre essas oito fronteiras. Enquanto a fotografia traz a visão do fotógrafo em detalhes reais, a pintura abstrai essas mesmas imagens sob a interpretação da artista. E a análise dessas duas representações deu origem a oito textos, escritos por Miguel Gontijo.

Renata Laguardia-Foto-Daniel Pinho 2

“O ponto crucial desse projeto é o atrito entre a ação humana e a força da natureza. Uma imagem que ficou muito forte para nós foi a de antenas e fios levando a eletricidade até pontos tão distantes. Daí surgiu a ideia da instalação, teremos um poste elétrico de mais de 7m dentro da galeria”, finaliza Daniel Pinho.

Foto-Daniel Pinho

A coletiva conta, ainda, com uma apresentação de reflexões sobre a temática “convivência”, como parte do projeto das Alianças Vivas.

SERVIÇO

Limitrocidade

Abertura: 21 de setembro, a partir das 19h

Visitação: até dia 12 de outubro.

Horários: seg. à qui. 8 às 21h / sex. e sáb. 8 às 16h30

Local: Aliança Francesa BH - Rua Tomé de Souza, 1418 – Savassi

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. / 3291-5187

aliancafrancesabh.com.br

Sobre os artistas:

Daniel Pinho (Belo Horizonte – Brasil, 1985) se formou em Comunicação Social antes de iniciar estudos artísticos na Europa. Na Itália, realizou o mestrado em fotografia na Academia de Belas Artes de Bologna, e foi depois para Düsseldorf onde desenvolveu importantes trabalhos da sua pesquisa artística. De volta ao Brasil, busca uma compreensão maior sobre a memória, o cotidiano e as fronteiras físicas e psicológicas.

Renata Laguardia (Belo Horizonte – 1991) é formada em pintura pela UFMG. Atualmente reside na França onde cursa o seu mestrado em Artes Plásticas. Sua pesquisa permeia a memória e a formação do indivíduo e sua identidade através da sua representação imagética.

Miguel Gontijo é formado em História e Filosofia; Pós-graduado em Artes e Contemporaneidade. Ele realizou exposições plásticas e publicou livros em vários países, como por exemplo, “Pintura Contaminada” (2009-França) e “Miguel e o Ornitorrinco” (2012-Museu Inimá-BH). Participou em mais de 100 exposições no Brasil e no exterior e foi, por inúmeras vezes, premiado em salões oficiais.

A exposição faz parte do projeto Alianças vivas.


De 5 a 9 de outubro, será realizada uma grande celebração da literatura, o Circuito das Letras, que reunirá mais de 130 convidados em aproximadamente 80 atividades, entre mesas-redondas, painéis, oficinas, contações de histórias, ações educativas de estímulo à leitura, grupos de trabalho, shows, feiras, piquenique literário e saraus poéticos. O evento é uma realização da Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, do Iepha e do BDMG Cultural. 

A programação, que é gratuita, foi distribuída entre os 14 equipamentos que integram o Circuito Liberdade. No primeiro dia de evento serão realizadas mesas, show e oficina com temática relacionada a literatura. A abertura da edição 2016 será, às 14h, no teatro 2 do CCBB-BH com as presenças de Criolo e Ricardo Aleixo. A entrada é sujeita a lotação do espaço. Para participar basta retirar o ingresso com 1h de antecedência.

No Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, será discutido, às 19h30, “Transversalidades: o papel da literatura nas outras expressões artísticas e culturais”, com as participações do rapper Criolo; do poeta, artista visual e sonoro, cantor e compositor Ricardo Aleixo; e mediação do jornalista João Pombo Barile. O acesso é gratuito e entrada sujeita a lotação do espaço.

Também na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, às 9h o painel “Introdução à linguagem e à história dos quadrinhos”, com o coordenador do Festival Internacional de Quadrinhos (FIQ) nas edições 2007, 2009, 2011, 2013 e 2015, e curador do projeto Conversa em Quadrinhos, da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte, Afonso Andrade. Na parte da tarde, às 14h30, painel sobre “História das práticas sociais de leitura”, na Casa Fiat de Cultura, com a doutora em literatura e mestre em ciência da informação pela UFMG, onde também é professora, Maria da Conceição Carvalho.

Para ouvir e aproveitar com a família, show de um dos vencedores do 16º Prêmio BDMG Instrumental, Felipe Vilas Boas, às 20h, no Centro Cultural Banco do Brasil. O guitarrista contará com a participação especial do pianista e compositor André Mehmari, e da banda formada por André ‘Limão’ Queiroz, Bruno Vellozo, Marcus Abjaud e Sérgio Danilo.

 

O público infantil também terá atividades especiais. O Circuito das Letrinhas, que acontecerá nos espaços do Circuito Liberdade, com apoio do educativo de cada equipamento, realizará contação de histórias, saraus, leitura dramatizada entre outras ações para as crianças. A programação também se estenderá até domingo, 9.

“O Circuito das Letras tem programação variada, que mostra as várias possibilidades da literatura, em suas relações com a canção, com o cinema e o teatro, por exemplo. Além disso, o evento tem atividades programadas para as crianças e uma série de debates voltados para os especialistas da área do livro e da leitura. Sem esquecer das homenagens especiais ao centenário de Murilo Rubião e aos 50 anos do Suplemento Literário de Minas Gerais”, informa João Paulo Cunha, presidente do BDMG Cultural.

Serviço

Programação Circuito das Letras no BDMG Cultural

5 de outubro

MESA

19h30 – Transversalidades: o papel da literatura nas outras expressões artísticas e culturais

Criolo, Ricardo Aleixo e João Pombo Barile (mediador)

Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Acesso gratuito

SHOW

20h - Prêmio BDMG Instrumental apresenta Felipe Vilas Boas – participação especial André Mehmari

Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) – Teatro I

Acesso gratuito mediante retirada de ingressos 1h antes do show

PAINÉIS

9h – Introdução à linguagem e à história dos quadrinhos

Afonso Andrade

Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Sala de cursos do anexo Prof. Francisco Iglésias

Acesso gratuito

14h30 – Histórias das práticas sociais de leitura

Maria da Conceição Carvalho

Casa Fiat de Cultura

Acesso gratuito

OFICINA

9h às 13h – Noções de paleografia

Sônia Maria Gonçalves

Arquivo Público Mineiro

Acesso gratuito – 25 vagas – Inscrições Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. (31) 3269-1167

 

Confira aqui a programação completa 

 

Importante diretriz da Fundação Clóvis Salgado para incentivar a revelação de talentos da música erudita, o Concurso Jovens Solistas chega à 5ª edição e apresenta ao público os vencedores na modalidade Canto. Ao todo, são dez selecionados que irão se apresentar junto à Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais nas consagradas séries Sinfônica e Lírico ao Meio-Dia e Sinfônica e Lírico em Concerto, sob regência do maestro Roberto Tibiriçá.

Crédito: André Fossati

Orquestra Sinfonica e Coral Lirico de Minas Gerais  André Fossati

Neste ano, os contemplados são os sopranos Joyce Martins (SP), Natalie Cristine (MG), Yangmei Hon (MG), Annelise Cavalcanti (MG); os mezzosopranos Deborah Burgarelli (MG), Juliana Taino (SP); os tenores Carlos Átila (MG), e Daniel Bertholo (SP) e os barítonos Bruno Graça (RJ) e Pedro Viana (MG).

Promovido pela FCS desde 2010, o concurso é uma iniciativa que também busca ampliar as oportunidades no mercado de trabalho da música erudita para os que estão no início da carreira. Como prêmio maior, além de visibilidade, os cantores podem desfrutar do ambiente típico de um grande concerto, ao lado da Orquestra Sinfônica e do Coral Lírico de Minas Gerais, os corpos artísticos da FCS, interpretando composições do repertório erudito mundial.

Presidente da banca avaliadora do concurso, o maestro Roberto Tibiriçá é o idealizador do projeto e, segundo ele, participar de um concerto com os dois corpos artísticos da FCS é importantíssimo para a carreira de um jovem cantor. “Como o início da trajetória desses artistas está mais limitado a apresentações em menor escala, um evento dessa grandeza torna-se um grande diferencial no curriculum de cada um deles”, destaca. O maestro também aponta que a dinâmica do Concerto de Premiação será diferente, uma vez que haverá no palco do Grande Teatro dez solistas se apresentando, ora de maneira alternada, ora em conjunto. 

Os vencedores do V Concurso Jovens Solistas foram selecionados entre mais de 40 candidatos, e têm idades entre 23 e 35 anos. Durante as audições, os cantores foram avaliados a partir de diferentes critérios como desenvoltura musical, domínio do idioma e técnica. Cada concorrente interpretou duas composições: uma canção (sacra ou secular) e uma ária de ópera. A banca de seleção foi composta pelo maestro Roberto Tibiriçá, pelo regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Silvio Viegas; e pelo maestro do Coral Lírico de Minas Gerais, Lincoln Andrade.

Apresentações diferenciadas - Serão dois concertos diferentes. Na série Sinfônica e Lírico ao Meio-Dia, em 27 de setembro, os solistas Joyce Martins, Daniel Bertholdo, Yangmei Hon, Natalie Christine, Pedro Viana e Deborah Burgarelli vão interpretar trechos de obras sacras e árias de óperas famosas e Entre as peças que o Coral Lírico interpretará estão, Aspra Crudel, da ópera O Guarani, de Carlos Gomes; e Marcha Triunfal, da ópera Aída, de Giuseppe Verdi.

Nesse concerto, o público terá a oportunidade de assistir à apresentação de “dentro” da Orquestra. A proposta é do atual regente titular da OSMG, maestro Silvio Viegas, e pretende aproximar o público dos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado. Os espectadores poderão registrar a emoção do concerto por fotos e/ou vídeos. “Nós queremos trazer o nosso público para dentro de nossa casa e transformar o Palácio das Artes na casa deles”, afirma o maestro. O projeto teve início na apresentação de abril da Série Sinfônica ao Meio-Dia e foi um verdadeiro sucesso.

Já o Concerto de Premiação dos solistas será realizado durante a série Sinfônica e Lírico em Concerto, em 28 de setembro. Os dez vencedores estarão reunidos no palco do Grande Teatro do Palácio das Artes para interpretar, em versão integral, obras de Mozart, Gaetano Donizetti, Franz Schubert, Georges Bizet, Charles Gounod, Pietro Mascagni entre outros maravilhosos trechos de óperas. Na ocasião, serão entregues os certificados e placas aos vencedores.

Diferentes histórias; um mesmo caminho – Embora possuam diferentes histórias de vida, os cantores compartilham da mesma paixão pela música lírica. Natural de Montes Claros (MG), a soprano Annelise Cavalcanti, de 35 anos, descobriu sua vocação sem nem ao menos saber o que era o canto lírico. Em 1998, acompanhada de sua mãe, participou de uma audição no conservatório de música de sua cidade. Após ter sido aprovada, descobriu que a vaga era para cantora lírica. Integrante do Coral Lírico de Minas Gerais desde 2012, ela vai interpretar, durante o Concerto de Premiação, a ária Je dis que rien ne m’épouvante, da ópera Carmen, de Bizet. A composição ainda está fresca na memória de Annelise, pois ela a interpretou em 2015, durante a temporada de ópera da FCS. A diferença, como explica, é que ao invés de estar junto do CLMG, ela será o destaque. “O bacana do concurso é isso: ele nos tira de uma posição colaborativa e coloca no meio do palco, para ser, a solista da noite”, comemora.  

Também membro do CLMG, o belo-horizontino Carlos Átila se inscreveu no concurso para ter a chance de solar junto à OSMG. Aos 32 anos, o tenor explica que essa é uma oportunidade rara dada àqueles que participam de grupos de coro. “O Jovens Solistas é uma oportunidade de visibilidade, sem contar que, para mim, o concurso é um estímulo e coroamento de todo o trabalho que fiz a vida inteira na área da música”, explica. O cantor está na cena desde os 20 anos, quando iniciou seus estudos em piano. No Concerto de Premiação, ele vai interpretar Una Furtiva Lagrima, da ópera L’Elisir d’Amore, de Gaetano Donizzetti.

A mezzosoprano Deborah Burgarelli iniciou sua trajetória lírica em um coro de igreja, em Belo Horizonte, aos 21 anos. Após participar como corista na ópera Tosca, realizada pela FCS em 2012 e acompanhar de perto o trabalho dos solistas Eiko Senda (Japão) e Richard Bauer (Brasil), ela decidiu que era hora de estudar canto lírico. “Aquele ambiente do Grande Teatro, toda movimentação no fundo de palco e a desenvoltura do Richard e da Eiko me encantaram. Foi aí que eu percebi o que queria fazer”, lembra.

Aos 31 anos, Deborah cursa bacharelado em Música com habilitação em Canto, na Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg). Durante sua apresentação, vai interpretar Mon coeur s’ouvre à ta voix, da ópera Sansão e Dalila, de Camille Saint-Saëns, peça que ela considera uma das mais belas do repertório operístico e Inneggiamo, il Segnor non è morto!, da ópera Cavalleria Rusticana, de Mascagni.

Para a paulistana Joyce Lima Martins, o concurso Jovens Solistas é uma iniciativa importante para colocar novos cantores líricos no cenário erudito do país. Foi esse o motivo que fez a soprano sair de Campinas, onde mora atualmente, no interior do estado de São Paulo, para se arriscar nas audições em Belo Horizonte. “Nós, que estamos começando agora, temos poucas oportunidades de mostrar o trabalho para o público, e o concurso nos oferece uma visibilidade muito boa no cenário da música erudita”, comenta.

Estudando canto lírico há cerca de dez anos, Joyce sempre gostou de cantar em corais de igreja, e seu primeiro contato com a música coral foi aos 14 anos, quando passou a integrar o coral do colégio onde estudava. No Concerto de Premiação, ela vai interpretar as árias Ah, Fors’se Lui e Sempre Libera, da ópera La Traviata, de Giuseppe Verdi.

A mesma paixão que move Joyce, direciona os caminhos de Yangmei Hon. Só que, para ela, as composições líricas brasileiras fazem o coração bater mais forte. Aos 30 anos, a soprano belo-horizontina iniciou seus estudos no Curso de Música do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), da FCS, há dez anos. Com o passar do tempo, Yangmei encontrou sua paixão nas obras nacionais, principalmente no repertório de Villa-Lobos. Tanto que escolheu interpretar Canção de Amor durante as audições do concurso.

Apesar de ser uma entusiasta do repertório nacional, Yang Vai interpretar Io son l’umile ancella, da ópera Adriana Lecouvreur, de Francesco Cilea. “Eu gosto da diversidade desses processos. Poder escolher um repertório favorito para as audições e, no teatro, interpretar algo inusitado, como uma ária de ópera, é algo que motiva e inspira”, conta Yang.

O barítono Bruno Graça nasceu em Niterói (RJ) e começou na música erudita aos dez anos, mas estudando piano. Após ingressar na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), se encontrou no canto lírico e decidiu mudar de curso. Esta é a segunda vez que Bruno é um dos vencedores do concurso Jovens Solistas. Em 2012, ele também foi contemplado. Bruno explica que decidiu se inscrever novamente por acreditar que essa iniciativa é uma das mais importantes para abrir portas a novos talentos.

“Logo depois que eu fiz o concurso, imediatamente comecei a participar de algumas óperas na Fundação Clóvis Salgado. Também participei do Coral Ars Nova, da UFMG. O Jovens Solistas me abriu várias portas como professor, também”, afirma. No concerto de Premiação, ele vai interpretar a canção Der Lindenbaum, da série “Winterreise”, de Schubert 

Se Bruno sente-se grato pelas oportunidades conquistadas graças ao concurso, a mezzosoprano paulista Juliana Taino já se considera vitoriosa, e por motivos bem específicos. O primeiro deles é poder se apresentar para dois maestros que ela admira: Sílvio Viegas e Roberto Tibiriçá. Quando soube que eles fariam parte da banca avaliadora, decidiu se inscrever no concurso. “Eu queria mesmo era que eles me ouvissem, fui para cantar para eles”, conta Juliana que, aos 25 anos, participa do terceiro concurso para solistas e comemora o primeiro prêmio na carreira, que se iniciou há seis anos, em Diadema (SP), sua cidade natal, por incentivo de uma professora de canto que a estimulou a mudar seu estilo, passando do popular para o lírico.  

Depois de ter sido aprovada, Juliana tem outro desafio pela frente: subir no palco do Grande Teatro do Palácio das Artes e solar junto com a Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais. “É uma grande reponsabilidade cantar com eles e uma oportunidade única. Eu ando até sonhando que vai dar tudo errado, mas tenho que aproveitar, principalmente porque aqui no país as coisas são sempre muito difíceis”, declara. A solista vai interpretar Parto, ma tu ben mio, da ópera La Clemenza di Tito, de Mozart.

Inspirações de dentro de casa – Por incentivo da irmã violonista e cantora, o tenor paulistano Daniel Bertholdo começou a cantar no Coro Sinfônico de São José dos Campos, interior de São Paulo, quando tinha 19 anos. Seis anos mais tarde, decidiu que era hora de ampliar suas possibilidades artísticas e se inscreveu no Concurso Jovens Solistas. Pela primeira vez em Belo Horizonte, o cantor está empolgado em estar no palco com a Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico. “Eu estou bastante ansioso porque eu nunca fui pra BH trabalhar com esses grupos. É bem legal, e aqui em São Paulo eles são muito conceituados”, conta.

Durante as audições, Daniel dedicou uma das músicas para sua irmã, falecida recentemente. Ele interpretou Every valley shall be exalted, do oratório O Messias, de Haendel. Ele já havia interpretado a peça em outras ocasiões e apostou na forte ligação com a irmã para ser bem-sucedido no concurso. “A música que escolhi é uma música que dediquei à minha irmã no meu recital de música para a faculdade. É uma relação muito íntima. Minha irmã faleceu e é uma coisa muito sentimental, uma conexão que vai além da música, vai além da alma”, diz. No concerto de premiação, o barítono vai interpretar a mesma peça.

Pratas da casa – O barítono Pedro Viana e a soprano Natalie Cristine conheceram a música erudita por meio de projetos e cursos livres da Fundação Clóvis Salgado. Ambos integraram o Coral Infantojuvenil Palácio das Artes, no início dos anos 2000, e, em seguida, ingressaram no Curso de Música do Cefart. Pedro, que tem 25 anos, foi membro do CLMG até meados deste ano. E Natalie, com 23, ingressou na faculdade de música da Uemg, após se formar no Cefart.

Eles se inscreveram no concurso por razões singulares. No caso de Natalie, o pai, guitarrista, sempre quis que a filha seguisse a carreira artística. Já Pedro começou a estudar música após os pais perceberem que ele tinha talento na área, principalmente para imitações.  

Natural de Belo Horizonte, Natalie é a mais jovem entre os solistas selecionados e encara o concurso como uma oportunidade para se tornar realmente conhecida na cena erudita. “Um amigo me disse que ouviu uma pessoa comentando sobre a relação de aprovados do concurso deste ano. A pessoa disse que conhecia todos, ‘menos a tal da Natalie’. Acho que depois da apresentação, ele vai saber quem sou eu”, brinca. No concerto, a soprano vai interpretar a ária Hello, Hello, da ópera The Telephone, de Gian Carlo Menotti.

Já Pedro, que nasceu em Contagem, vai aproveitar a oportunidade para experimentar um novo cenário na carreira de cantor lírico. “Sempre quis cantar em coro, mas os professores falavam que eu tinha voz para fazer carreira solo”, explica Pedro, que após conquistar o prêmio, acredita que a ideia de uma carreira solo não está muito distante. Ele vai interpretar as obras Cobra Grande, canção de Waldemar Henrique, Avant de quitter ces lieux, da ópera Fausto, de Gounod.

Sobre o Concurso Jovens Solistas – Criado em 2010 pela Fundação Clóvis Salgado, o Concurso para Jovens Solistas tem por objetivo revelar jovens talentos ao público, à crítica especializada e ao mercado de trabalho. Os jovens vencedores são agraciados em um evento de premiação no Grande Teatro do Palácio das Artes, momento em que atuam ao lado de grandes nomes da música erudita e da OSMG. O concurso se desdobra em duas modalidades: Instrumentista e Canto. Na modalidade Instrumentista, o concurso é destinado aos naipes de cordas (violino, viola, violoncelo, contrabaixo), madeiras (flauta, oboé, clarineta, fagote), metais (trompa, trompete, trombone e tuba) e piano. Já a modalidade Canto destina-se às seguintes classificações vocais: soprano, mezzosoprano, contratenor, contralto, tenor, barítono e baixo.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Completando 40 anos em setembro de 2016, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das grandes orquestras do País. O repertório interpretado pela OSMG inclui desde o clássico tradicional, como balés, concertos, sinfonias e obras sacras, até o mais significativo da música popular, com a série Sinfônica Pop. Na Sinfônica Pop já se apresentaram nomes como Milton Nascimento, Rosa Passos, Gal Costa, Zizi Possi, Nana Caymmi, Wagner Tiso, João Bosco, Mônica Salmaso, Filipe Catto, Luiz Melodia e Elba Ramalho. A Orquestra apresenta-se em eventos locais e nacionais, além de cidades do interior de Minas, com a proposta de difundir a música sinfônica. A OSMG atua também na temporada de óperas produzidas pela Fundação Clóvis Salgado. Dentre seus regentes titulares figuraram os maestros Wolfgang Groth, Emílio de César, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos. Silvio Viegas é o atual regente titular e Sérgio Gomes é o regente assistente. Para propiciar ao público a proximidade com o universo da música de concerto, são desenvolvidos diversos projetos que possibilitam a fruição tanto no espaço convencional de um teatro quanto em outros espaços culturais e públicos da cidade de Belo Horizonte. Como iniciativas de destaque, podem ser citadas as séries Concertos no Parque, Sinfônica ao Meio-dia e Sinfônica em Concerto. Em 17 de janeiro de 2013, a OSMG foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais pela lei 20.628.

Coral Lírico de Minas Gerais – Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e que interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Dentro das estratégias de difusão do canto lírico, o Coral Lírico desenvolve os projetos Lírico Sacro, Lírico no Museu, Lírico ao Meio-Dia e Lírico em Concerto e participação nas temporadas de óperas realizadas pela Fundação Clóvis Salgado. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fluir a música coral de qualidade. Atualmente, Lincoln Andrade é o maestro do corpo artístico. Em sua trajetória, o Coral Lírico de Minas Gerais teve como regentes os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu Miranda Gomes, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda e Márcio Miranda Pontes.

 

Roberto Tibiriçá, regente convidado – Nascido em São Paulo (SP), recebeu orientações de Guiomar Novaes, Magda Tagliaferro, Dinorah de Carvalho, Nelson Freire e Gilberto Tinetti. Foi discípulo do maestro Eleazar de Carvalho, com quem trabalhou durante 18 anos após vencer o Concurso para Jovens Regentes da OSESP. Ocupou o cargo de Regente Assistente no Teatro Nacional de São Carlos (Lisboa/Portugal) e em 1994 tornou-se Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica Brasileira. Entre 2000 e 2004, foi Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Petrobras Sinfônica e, entre 2005 e 2011, Diretor Artístico da Sinfônica Heliópolis, do Instituto Baccarelli (SP). Em 2010, assumiu a regência da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais onde permaneceu até 2013. Foi também Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica de Campinas (SP), da Orquestra Filarmônica de São Bernardo do Campo (SP) e da Orquestra Sinfônica do Sodre (Uruguai). Dentre os muitos prêmios e honrarias que recebeu, destacam-se o XIII e XIV Prêmio Carlos Gomes como Melhor Regente Sinfônico; a Ordem do Ipiranga (SP); a Grande Medalha Presidente Juscelino Kubitschek (MG) e o Prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) como Melhor Regente. Ocupa a Cadeira Nº 5 da Academia Brasileira de Música.

Jovens solistas

Joyce Martins (Soprano) – Iniciou seus estudos na Universidade Livre de Música com a professora Lenice Prioli. Estuda com Isabel Maresca desde 2005. Atualmente integra o Opera Studio do Theatro Municipal de São Paulo. Recentemente, atuou no papel de Adina na opera L’elisir d’Amore, de Donizetti, na cidade de Augusta, Itália. Atuou como solista junto à Orquestra Sinfônica de Campinas na Grande Missa em Dó menor, de Mozart e em concerto em homenagem a Carlos Gomes. Recebeu o prêmio de Melhor Intérprete de Carlos Gomes no III Concurso CARLOS GOMES em 2010, o 3º Lugar no Concurso Maracanto em 2009, e o 2º Lugar no Concurso Art Livre de Canto em 2008.

Carlos Átila (Tenor) – Bacharel em Canto e Piano pela Universidade Federal de Minas Gerais, foi vencedor do concurso Jovem Músico BDMG como cantor e pianista e do concurso Segunda Musical, da Universidade Estadual de Minas Gerais. Atuou como solista nas obras: Cantata 140 e Magnificat em Ré maior, de J.S Bach. A Flauta Mágica, de W.A. Mozart, como Monostatus. Bastien und Bastienne, W.A. Mozart, como Bastien. Um Homem só, de Camargo Guarnieri, La Bohème, de Puccini. É membro do Coral Lírico de Minas Gerais desde 2004.

Daniel Bertholdo (Tenor) – Iniciou seus estudos em 2008. É graduado em canto lírico pela Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo. Foi cantor do Coro Sinfônico de São José dos Campos de 2008 a 2013. Em 2012, ingressou como cantor da Academia do Coro do Estado de Schleswig-Holstein, na Alemanha, permanecendo até 2014, quando passou a integrar a Academia de Lübeck. Passou por países como Alemanha, Bélgica, França, Coréia do Sul e China, fazendo concertos e pequenos recitais de câmara. Atualmente, é cantor da Academia da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, sob regência de Marcos Thadeu. Como solista interpretou obras como o Réquiem, a Missa em Dó menor e a Missa da Coroação, de Mozart, O Messias, de Handel e o Magnificat, de Bach. É graduado em canto lírico pela Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo, na classe do professor Walter Chamun. Atualmente está sob orientação de Marília Vargas.

Bruno Graça (Barítono) – Natural do Rio de Janeiro, iniciou seus estudos de piano no conservatório de música em Niterói e deu continuidade na UFRJ. Pouco depois migrou para o universo do canto, passando, assim, a receber orientações de renomados professores como Inácio de Nono, Veruschka Manhard e Homero Velho. Participou do coro de Câmara da Pró-Arte, atuando como solista da Missa São Pedro de Alcântara, de José Maurício Nunes Garcia. Atuou como solista em importantes salas de concerto como Leopoldo Migues, na UFRJ, e salão nobre do Teatro Municipal de Niterói, no repertório obras de Schumann, Schubert, Handel, Debussy e Villa-Lobos. Em 2009 Interpretou “Ben” na ópera bufa” “The Telephone” de Gian Carlo Menotti. Mudou-se para Belo Horizonte onde foi vencedor da III edição do Concurso Jovem Solista realizado pela Fundação Clóvis Salgado. Em dezembro de 2015, participou do concerto de encerramento de temporada da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, como solista, interpretando Avant de Quitter ces Lieux, da ópera Faust, sob regência de Sérgio Gomes. Atualmente Bruno participa do GEO, Grupo Experimental de Ópera da Universidade Estadual de Minas Gerais e cursa o oitavo período do curso de música da UEMG (Universidade Estadual Minas Gerais), orientado pelo Professor Sergio Anders.

Pedro Vianna (Barítono) – Vencedor do concurso Jovem Músico BDMG 2014, iniciou seus estudos de música no Cefart. Integrou o Ars Nova – Coral da UFMG nas temporadas de 2008, 2013 e 2014 e o Coral Lírico de Minas Gerais como convidado, nas temporadas de 2010 a 2016. Participou de masterclasses com Eiko Senda, Damon Ploumis, Ismini Giannakis, Lucia Duchonova, Fabio Centanni, Paulo Szot, Inacio de Nonno, Laura de Souza, Lício Bruno e Eric Herrero. Seu repertório operístico inclui Barão Dophol (La Traviata de G. Verdi), Betto di Signa (Gianni Schicchi de G. Puccini), Conde Páris (Romeu e Julieta de C. Gounod) Tobia Mill (La Cambiale di Matrimonio de G. Rossini).  É Bacharel em canto pela Universidade do Estado de Minas Gerais, onde estudou nas classes dos professores Petrônio Duarte, Marisa Simões e Sergio Anders, com quem atualmente recebe orientações.

Juliana Taino (Mezzosoprano) – Formada em canto lírico pelo Centro Universitário Fiam-Faam (São Paulo). Em 2012 começou a estudar com a soprano Céline Imbert, com quem estuda até os dias atuais. Integrou a 1ª Academia de Ópera do Theatro São Pedro, tendo aulas com a soprano italiana, Luisa Gianini e com os maestros Marco Boemi e Carlos Morejano. Participou do Festival Música nas Montanhas, em Poços de Caldas (MG), e do Festival de Música de Santa Catarina (SC). Em 2011, participou como solista da ópera "Orfeu e Eurídice" de Purcell, interpretando a segunda bruxa, e da ópera "Carmen" de Bizet, interpretando a personagem Mercedez, no Teatro Humboldt. Participou da 10ª edição do Festival de Música de Santa Catarina (FEMUSC) 2015, na qual foi solista da 9ª Sinfonia de Beethoven, regida pelo maestro e oboísta, Alex Klein. Em junho de 2015, cantou no espetáculo de Céline Imbert, “Bandeira do Divino”, realizado no Sesc Vila Mariana, com participação especial de Ivan Lins. No mesmo ano, foi admitida na 1ª turma do Opera Studio do Theatro Municipal de São Paulo. Em janeiro de 2016, interpretou a personagem Carmen de Georges Bizet, na 11ª edição do FEMUSC, regida pela maestrina Catherine Larsen-Maguire; em abril foi finalista do Concurso Brasileiro de Canto Maria Callas e em maio participou de masterclasses com o tenor Marcello Giordani e com o diretor Enrico Stinchelli, na Sicília, Itália. Em julho de 2016, foi semifinalista do concurso de bolsa da Accademia Del Maggio de Firenze.

Annelise Cavalcanti (Soprano) – Natural de Montes Claros (MG), estudou canto e piano no Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernândez. Graduou-se em canto pela Universidade Estadual de Montes Claros. Estudou com Neyde Thomas, Rio Novello, Gino Quilico, Anna Häsler, Céline Imbert, dentre outros. Atualmente, é orientada por Eduardo Janho-Abumrad e João Moreira Reis. Foi premiada no Concurso de canto “Salvalírico” (Salvador – BA) em 2008, 2009 e 2012. Em 2005, se apresentou em diversas cidades francesas em comemoração ao ano do Brasil naquele país. Debutou em Carmem (G. Bizet) em 2008, Ópera na qual se apresentou em 2016, em Santa Catarina, sob a regência de Catherine Larsen-Maguire. Como concertista, já interpretou Missa em G, de F. Schubert, Missa da Coroação e Réquiem, de Mozart, Bachianas Brasileiras n° 5, de Villa Lobos. Desde 2011 é integrante do Coral Lírico de Minas Gerais.

Deborah Burgarelli (Mezzosoprano) – Mineira de Belo Horizonte, a mezzosoprano Deborah Burgarelli iniciou seus estudos com a Professora Aline Araújo e com o Maestro Lukas D’Oro. Cursa Bacharelado em Música com habilitação em Canto, sob a orientação dos Professores Petrônio Duarte e Sergio Anders, na Universidade do Estado de Minas Gerais. Foi integrante do Coral Lírico de Minas Gerais entre 2014 e 2015. Atuou como solista nas obras: Requiem de Mozart, Fantasia Coral, de Beethoven, Oratório Noël de Camille Saint-Saëns, e nas Óperas: L’incoronazione di Poppea, como Ottavia; Dido e Enéias, como Dido e Albert Herring, como Florence Pike. Atualmente, é orientada pelo Professor Eduardo Abumrad e integra a Academia de Ópera do Theatro São Pedro (SP), sob a coordenação do Maestro André dos Santos.

Natalie Christine (Soprano) – A soprano Natalie Christine, 23 anos, iniciou seus estudos de canto erudito no Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), na classe da professora Conceição Nicolau. Frequentou masterclasses com Marília Vargas, Neyde Thomas e Carolina Faria. Integra o naipe de sopranos do Ars Nova, coro com o qual já se apresentou em palcos de MG, SP e Espanha, inclusive como solista em Inhotim na estreia mundial da obra Troi chanson, de Daniel Knaggs (USA). Em 2016 atuou também como solista na Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, interpretando “As Sombras do Tempo”, de H. Dutilleux, sob regência do Maestro Fabio Mechetti, na Sala Minas Gerais. Integra também o corpo de cantores da Orquestra Minas Barroca e participa do Grupo Experimental de Ópera da Uemg. Cursa o 8º Período do Bacharelado em Música, com habilitação em Canto Lírico na Uemg, tendo estudado nas classes dos professores Petrônio Duarte e Marisa Simões. Atualmente é orientada pelo contratenor Sergio Anders.

Yangmei Hon (Soprano) – A soprano Yangmei Hon, nascida em Belo Horizonte (MG), graduou-se em canto lírico pela Universidade Federal, onde cursa, atualmente, mestrado em Música. Iniciou seus estudos em 2005, no Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), na classe do professor Nestor Gurry, onde se formou em 2011. Também estudou com os professores Eliseth Gomes, Sérgio Anders, Luisa Giannini e Petrônio Araújo. Foi corista e solista no Coral Ars Cantorum por dois anos. Participou das montagens dos Requiems de Mozart, Verdi, Fauré e Brahms, sendo solista neste último. Como integrante do Coral Lírico de Minas Gerais, participou da ópera La Bohème, da Nona Sinfonia de Beethoven e do show do tenor italiano Andrea Bocelli. Com a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais cantou a Fantasia Coral, a Nona Sinfonia de Beethoven e a ópera Così fan tutte, de Mozart. Foi selecionada pelo concurso "Jovem Músico BDMG" de 2012. Participou da 1º Oficina de Regência de Ópera do Rio de Janeiro em 2013, na Sociedade Musical Bachiana Brasileira, onde atuou na ópera Cavalleria Rusticana, de P. Mascagni, no papel de Santuzza. Também se apresentou com a Orquestra Brazziliano na Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes e com a Happy Feet Big Band no Grande Teatro do Palácio das Artes. Foi premiada na categoria “Destaque de Extensão”, além de receber o Certificado de Relevância Acadêmica, no XVII Encontro de Extensão da Semana do Conhecimento da UFMG. Participou do 3º Festival Minaz de Ópera de Ribeirão Preto em 2016.

Programa | Sinfônica e Lírico em Concerto

VERDI: Marcha Triunfal, da ópera “Aida” (coro e orquestra)

VERDI: Ah, Fors’e Lui/Sempre Libera, da ópera “La Traviata”

Solista: Joyce Martins, soprano

DONIZETTI: Una Furtiva Lagrima, da ópera “L’Elisir d’Amore”

Solista: Carlos Átila, tenor

CARLOS GOMES: Aspra, crudel, terribile, da ópera “O Guarani”

(coro e orquestra)

HAENDEL: Every valley shall be exalted, do oratório “O Messias”

Solista: Daniel Bertholdo, tenor

SCHUBERT: Der Lindenbaum, lied (canção) da série “Winterreise”

Solista: Bruno Graça, barítono

Piano: Thelma Sousa Lander

WALDEMAR HENRIQUE: Cobra Grande, canção

Solista: Pedro Vianna, barítono

Piano: Otávio Lamounier

MOZART: Parto, ma tu bem mio, da ópera “La Clemenza di Tito”

Solista: Juliana Taino, mezzosoprano

INTERVALO

BIZET: Les Voici, da ópera “Carmen”

(coro e orquestra)

GOUNOD: Avant de quitter ces lieux, da ópera “Fausto”

Solista: Pedro Vianna, barítono

BIZET: Je dis que rien ne m’épouvante, da ópera “Carmen”

Solista: Annelise Cavalcanti, soprano

SAINT-SAENS: Mon coeur s’ouvre à ta voix, da ópera “Sansão e Dalila”

Solista: Deborah Burgarelli, mezzosoprano

MENOTTI: Hello, Hello, da ópera “The Telephone”

Solista: Natalie Christine, soprano

KORNGOLD: Tanzlied des Pierrot, da ópera “Die tote Stadt”

Solista: Bruno Graça, barítono

CILEA: Io son l’umile ancella, da ópera “Adriana Lecouvreur”

Solista: Yangmei Hon, soprano

MASCAGNI: Inneggiamo, il Segnor non è morto!, da ópera “Cavalleria Rusticana

Solo de Deborah Burgarelli, coro e orquestra

Considerada a mais completa e tradicional feira do turismo da América Latina, a exposição reuniu profissionais do setor, expositores e visitantes que puderam conhecer de perto o destino Minas Gerais.
Durante o evento, a equipe técnica da Setur distribuiu materiais de divulgação dos atrativos, atendeu ao público participante e levou diversas informações sobre os circuitos mineiros que ganharam destaque e avaliaram positivamente a oportunidade.
A representante do Circuito Turístico das Grutas, Mariela França, ressaltou a importância de apresentar Minas Gerais dentro do formato da feira. “Foi muito importante a ampliação de visibilidade da região, pois temos três atrativos âncoras estruturados para receber os turistas e uma região altamente rica. Além disso, pudemos neste evento reforçar a logomarca Rota das Grutas, algo que é imprescindível para absorção da região pelo mercado.”
“Nesse evento podemos divulgar nossas raízes e nosso conteúdo histórico, artístico e cultural. Realizamos uma palestra na Vila do Saber e fomos muito bem recebidos. Tivemos vários questionamentos sobre a estrutura de Mariana, mas estamos 100% prontos para receber turistas”, afirma a representante do município de Mariana, Patrícia Camelo.
Entre os receptivos, a sensação é a mesma. Para Marcela Azevedo, da HT Happy Travel a feira foi importante para estreitar relações com os operadores e com os clientes em potencial. “Este é o grande momento onde o institucional apresenta as riquezas do Estado juntamente com receptivos presentes no local. Para esse cliente é muito importante esse contato palpável, pois nós vendemos sonhos, e esse sonho passa por um agente para, assim, chegar ao turista. Essa oportunidade nos permite, então, fazê-lo sonhar para que eles possam transmitir isso ao turista”.
“A participação em feiras é sempre muito importante para termos essa visibilidade do destino. Para o receptivo também, pois além de divulgar a empresa, é um contato mais próximo com diversas pessoas do trade. O stand desse ano, com a gastronomia atraiu bastante o público para conhecer e se deliciar com nossa deliciosa gastronomia”, definiu a representante da agência de turismo receptivo, Beagá 4 You, Raquel Faria.

Nos dias 23, 24 e 25 de setembro terá início na cidade de Barroso o Cultura & Cidadania, projeto que vai realizar uma série de atividades culturais gratuitas – entre oficinas de capacitação, peças teatrais, shows musicais e contação de histórias durante um ano. Lançado na última quarta-feira (14) o projeto tem como objetivo a promoção da cultura, em todas as suas manifestações, de forma contínua e sistemática ao longo do ano, rompendo com o padrão atual de evento em uma única temporada/semana. Além disso, investe no papel da cultura não só como entretenimento, mas enquanto processo educacional de transformação social. O projeto se beneficia dos recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

O Cultura & Cidadania visa contribuir com o desenvolvimento do território, gerando mão-de-obra local para atuar dentro e fora dos palcos, movimentando e aquecendo a economia local durante o ano inteiro e investindo em transformação social e na formação do cidadão.

"Essa iniciativa vem sendo pensada e construída coletivamente com agentes culturais da cidade, com o objetivo de ser um projeto cultural de Barroso e não somente em Barroso. Vamos realizar atividades culturais ao longo de 12 meses, descentralizando a oferta cultural e promovendo intercâmbio dos artistas locais com os de fora. Nesta primeira edição serão oferecidas diversas linguagens artísticas - música, teatro, cinema - além de 10 oficinas de capacitação para jovens", explica Lais Vitral, coordenadora do Cultura & Cidadania.

De acordo com Juliano Menezes, gerente da LafargeHolcim em Barroso, o apoio a projetos culturais no município desde 2010 é reflexo do posicionamento global da empresa, que valoriza a formação cultural dos cidadãos. “Essa iniciativa se soma a outros investimentos sociais e econômicos da empresa em Barroso, contribuindo para o desenvolvimento de todo o território", afirma.

Cultura & Cidadania

O projeto Cultura & Cidadania é uma realização da Vitral Bureau Cultural, com patrocínio da LafargeHolcim por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais e parceria cultural do Instituto Holcim, Prefeitura Municipal de Barroso, Associação Ortópolis e Cia Fofocas de Teatro.

Coletiva de Imprensa -0029

Mais informações

culturaecidadaniabso.blogspot.com.br

www.facebook.com/CulturaeCidadaniaBso

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Telefone de contato: 31-98256-6556

Serviço

Evento: Lançamento do Projeto Cultura & Cidadania

Data: 14 de Setembro de 2016
Horário: 16h

Local: Auditório da LafargeHolcim
Endereço: Rua Tiradentes, s/n – Rosário - Barroso – Minas Gerais

Evento: Abertura do projeto Cultura & Cidadania

Data: 24 de Setembro de 2016
Horário: 10h às 18h

Local: Caracol e Praça Sant’Anna

Programação completa de setembro/outubro

SETEMBRO

24/09

10h: Cortejo de abertura com participação da Cia Fofocas de Teatro, Teatro da Pedra e Banda Salesiana Meninos e Meninas do Dom Bosco (Concentração e saída do Caracol em direção à Praça Sant’Anna)

11h: Apresentação da Banda Salesiana Meninos e Meninas do Dom Bosco

Local: Praça Sant’Anna

16h: Apresentação do espetáculo teatral Verdade e Consequência |Teatro da Pedra | São João del-Rei

Local:Praça Sant’Anna

OFICINAS

23, 24 e 25/09 | 14h às 18h

Oficina de Graffiti

Ministrante: Ed-Mun  

Inscrições gratuitas na Associação Ortópolis (junto ao Senai) a partir de 15/09

Público alvo: interessados em geral, a partir de 11 anos

20 vagas

27/09 | 9h às 18h

Oficina de Criação Teatral

Ministrante: Juliano Pereira, diretor do Teatro da Pedra

Inscrições gratuitas na Associação Ortópolis (junto ao Senai) a partir de 15/09

Público alvo: atores a partir de 16 anos

20 vagas

OUTUBRO/2016

07/10

19h Exibição do filme  O Que Queremos para o Mundo?  em sessão especial  com presença do diretor Igor Amin e das atrizes Olivia Blanc, Milena Mégre e Sofia Sgarbi, seguido da apresentação da Banda Casa da Árvore convida Pequeno Cidadão 

Local: Praça Sant’Anna

08/10

10h: Contação de História com a Companhia Verdeimproviso (São Paulo)

Local: Praça Sant’Anna

24 a 28/10 | 14h às 21h

Oficina de Iluminação Cênica

Ministrante: Ricardo Ribeiro

Inscrições gratuitas na Associação Ortópolis (junto ao Senai) a partir de 10/10

Público alvo: interessados em geral, a partir de 16 anos

30 vagas

28/10

19h30    – Dia Internacional da Animação

Local: Teatro Municipal Professora Iracema Rocha

Entrada gratuita. Retirada de ingressos com 60 minutos de antecedência.

Inicialmente, foram apresentadas as ações realizadas pela Setur nos últimos meses demonstrando a importância das parcerias para divulgação do destino Minas Gerais. Houve também uma apresentação e um convite aos conselheiros para o 1º Seminário Mineiro de Pesquisa que acontecerá entre os dias 8 e 10 de novembro. O evento planejado pela Setur visa proporcionar um ambiente para a troca de conhecimento e informações entre a comunidade acadêmica e os profissionais do turismo.


Um importante momento da reunião foi a apresentação do Diagnóstico do Plano Estratégico para o desenvolvimento sustentável do turismo em Minas Gerais, no período de 2016 a 2018, elaborado pela Fundação João Pinheiro. Alguns conselheiros fizeram explanações a fim de agregar mais visões para elaboração do plano. O secretário adjunto de Turismo, Gustavo Arrais, destacou a importância do setor privado. “As demandas pontuais destacadas são de extrema importância para uma construção em conjunto desse plano. Mas é necessário ainda que os empresários se apoderem das ferramentas para fazer o plano dar certo,”avaliou.

Principal evento de artes plásticas do país, a Bienal chega a sua 32ª edição com o tema Incerteza Viva e curadoria de Jochen Volz. Aberta no último dia 7, a edição deste ano explora a incerteza de refletir as circunstâncias das condições de vida em tempos de mudanças cada vez mais constantes.

Um dos estados expoentes quando o assunto é artes visuais, Minas Gerais naturalmente não poderia ficar de fora do evento e conta com três representantes entre os artistas selecionados.

O alemão Jochen Volz, curador da Bienal, também tem proximidade com Minas Gerais. Até pouco tempo ele morava em Belo Horizonte. O artista atuou como um dos curadores artísticos do Instituto Inhotim, em Brumadinho.

JOSÉ BENTO

O escultor mineiro participa da Bienal pela primeira vez. Intitulada “Chão”, sua obra é feita com tacos reaproveitados de madeira e faixas que ligam os lados de um dos andares do prédio onde acontece a exposição. O visitante é levado a interagir com zonas de instabilidade, promovendo uma intervenção visual e sensitiva.

Autodidata, o artista trabalha costumeiramente com fragmentos de madeira. Seus trabalhos buscam superar os limites formais da escultura e da matéria. Joga com a arquitetura por meio de silenciosas intervenções, constrói e desconstrói objetos, cria instalações interativas, faz fotografia, performance e vídeos, buscando reinventar os lugares para materiais como a madeira, a porcelana e o vidro.

o chão

LAIS MYRRHA

Mestre pela Escola de Belas-Artes da UFMG, a artista belo-horizontina explora o sentido de impermanência através do ponto de vista dos “vencidos” e também os conceitos de equivalência e equilíbrio. Um elemento indispensável no seu processo de criação é a escolha dos materiais, que expressa sua atenção e capacidade de significar narrativas.

Em “Dois pesos, duas medidas”, a obra exibida na Bienal, a artista constrói duas torres com dimensões idênticas e feitas de materiais empilhados. Itens utilizados em construções indígenas (cipó, madeira, palha) representam um lado, enquanto o outro extremo é formado por materiais usados em construções tradicionais brasileiras (tijolo, cimento, ferro). Duas formas construtivas que representam modos de vida distintos de uma sociedade que, embora represente avanço na construção, também anuncia suas formas de ruína.

dois pesos

WILMA MARTINS

Na série “Cotidiano”, de Wilma Martins, gravuras, pinturas e desenhos se completam com esboços de pinturas e formam registros de uma composição que já nasce na tela. Os espaços domésticos usuais passam a ser habitados por animais silvestres, matas e rios que surgem de uma ruptura cotidiana como uma pia cheia de louça e as dobras de um cobertor. Brincando com escalas e cores, a artista dá vida a universos aparentemente incompatíveis. Wilma Martins é mineira, mas mora no Rio de Janeiro desde 1960.

cotidiano

 

Hamlet, Othelo, Romeu e Julieta, Julio César, Macbeth e o Mercador de Veneza são os textos escolhidos por Jota Dangelo para compor um painel da obra de William Shakespeare, no espetáculo “A paixão segundo Shakespeare”, um dos temas preferidos do bardo inglês que este ano é reverenciado com montagens, exposições, seminários, debates em todo mundo, quando se completam 400 anos de sua morte. A estreia está prevista para 6 de outubro no Teatro da Cidade, comemorando 26 anos de funcionamento da casa que já deu ao público brasileiro alguns dos melhores momentos da nossa cena teatral. Ficará em cartaz no teatro de quinta a sábado às 20h30 e domingos às 19h.

FotoElenco

Dirigida por Pedro Paulo Cava, a peça faz uma releitura contemporânea das obras de Shakespeare, incluindo citações, versos, poemas, projeções que contextualizam as várias ações transcorridas na peça. A paixão pelo poder, pelo dinheiro, pela mulher amada, pelo amigo morto, pelo teatro são alguns dos temas abordados neste espetáculo.

Shakespeare era um especialista da condição humana e suas angústias, prazeres, vilezas, tramas e ardis. O homem é sempre o centro do universo deste autor, que não mede consequência para retratar sua época e exatamente porque os sentimentos humanos não mudaram ao longo dos séculos, ele é o autor mais representado em todo o mundo.

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Suas peças se eternizaram e são sempre atuais, pois vão além das tramas, enredos, comédias e tragédias que ele legou à humanidade. Elas esmiúçam a alma controversa do ser humano e expõem suas vísceras através das suas paixões. Por isso mesmo, atemporais e universais.

Nesta nova montagem de Pedro Paulo Cava, as personagens parecem retiradas de seu contexto histórico e jogadas nos dias de hoje através de uma companhia de atores que se reúnem para falar de amor, morte, dor, vingança, ódio, amizade e política. Temas mais que presentes na vida de todos. São vários atores que se revezam por muitas personagens costurando um retrato atual trágico e bem humorado das paixões humanas.

Ficha técnica:

 

EM CENA:

 ANDRÉIA GARAVELLO - Parca

ANA CÂNDIDA - Desdêmona

FABIANE AGUIAR – Emília / Julieta

MARIA CECÍLIA MANSUR – Lady Macbeth

GERALDO PENINHA – Iago / Baltazar

GUSTAVO MARQUEZINI – Hamlet / Antonio

JEFFERSON DE MEDEIROS – Cássio / Romeu / Bassânio

JOSÉ MARIA AMORIM – Otelo / Doge de Veneza

LUCIANO LUPPI – Shylock / Diretor da Companhia

MARCELO DO VALE – Marco Antonio / Macbeth / Salânio

 

FORA DE CENA:

 

  • Textos e Roteiro - Jota Dangelo
  • Figurinos - Alexandre Colla –
  • Cenário e objetos de cena - Felício Alves e Paulo Viana
  • Confecção de cenário – Cia. Cenográfica
  • Adereços e máscaras  - Claudia Marinuzzi
  • Assistência de Direção - Luiz Gomide
  • Produção Executiva - Fabiano Galdino
  • Fotos - Guto Muniz
  • Programação Visual - Márcio Miranda
  • Administração -  Kátia Báo e Marcela de Lazzari
  • Técnicos -  Flávio Picardi e Pedro Melo
  • Maquiagem - Regina Mahia
  • Confecção de Figurinos – Dutty Botelho e Márcia Correa
  • Produção – Teatro de Pesquisa – Cia do Teatro da Cidade
  • Iluminação, trilha sonora e direção – Pedro Paulo Cava

 

 

 

Patrocinam a Manutenção do Teatro da Cidade e este espetáculo: CBMM – Cenibra – Funeral House – Ingleza – Mate-Couro – Unimed-Bh

Instituto Unimed-BH

 

 

Para comemorar a chegada da primavera, o Museu Mineiro, o Centro de Arte Popular – Cemig, o Museu dos Militares Mineiros, em Belo Horizonte; o Museu Casa Guignard, em Ouro Preto; o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, em Mariana; o Museu Casa Guimarães Rosa, em Cordisburgo e o Museu do Crédito Real, em Juiz de Fora; instituições vinculadas à Superintendência de Museus e Artes Visuais, da Secretaria de Estado de Cultura, preparam uma programação especial durante a 10ª Primavera dos Museus, evento organizado anualmente pelo Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM. Nesta edição, o tema escolhido foi Museus, Memórias e Economia da Cultura.

Exibições de filmes, exposições, espetáculo, oficinas, roda de conversa e visitas mediadas, são algumas das ações programadas pelos museus do Estado durante o evento, que acontece de 19 a 25 de setembro.

Segundo o IBRAM, o tema nos instiga a uma reflexão do papel social desempenhado pelos museus na promoção de trocas simbólicas, culturais, de saberes e de experiências, assim como sua contribuição para a dinamização da cadeia produtiva da cultura de modo sustentável.Os museus são instituições ativas na circulação de riquezas, sejam elas saberes, bens ou serviços. Suas relações econômicas não existem isoladamente, mas coexistem com outras formas de trocas, uma vez que faz parte da condição humana interagir e compartilhar com o outro.

Um dos destaques da programação acontece no Museu Mineiro, que recebe a exposição Acervo Disseminado – Potes do sertão, desenvolvida a partir de uma coleção das artistas Inês Antonini e Liliane Dardot, composta de potes oriundos do sertão, onde eram usados nas casas para guardar água. A abertura acontece no dia 17 de setembro, com a realização de um cortejo que irá partir do Museu Mineiro até a Praça da Liberdade, retornando em seguida ao Museu, onde os potes ficarão em expostos. Quem participar do cortejo irá receber um dos potes em doação, tornando-se seu guardião. Os interessados devem inscrever-se através do link http://goo.gl/7Z7LMR . A documentação gerada pelo projeto será incorporada ao acervo do Museu Mineiro.

Sobre a Primavera dos Museus - Coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM, a Primavera dos Museus acontece anualmente no início da primavera, com o objetivo de sensibilizar as instituições museais e a comunidade para o debate sobre temas da atualidade. Democrática, a Primavera dos Museus, que acontece desde 2007, conta com a adesão dos museus e outros lugares de memórias, como arquivos, bibliotecas, casas de cultura, galerias, entre outros. As instituições que participam desta ação têm conseguido alcançar importantes resultados, como o aumento da visitação, maior envolvimento da comunidade e fortalecimento de sua imagem. Em sua 10ª Edição, o evento conta com a participação 753 instituições de todas as regiões do País, que promovem 2.080 atividades.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DOS MUSEUS DO ESTADO DE MINAS GERAIS:

MUSEU MINEIRO

Endereço: Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários – Belo Horizonte - MG

Informações: (31) 3269-1103

EXPOSIÇÕES

17/09 -EXPOSIÇÃO ACERVO DISSEMINADOPotes do sertão Potes do sertão propõe a preservação de objetos de valor cultural e histórico, extrapolando os muros da instituição museológica, através de ações multidisciplinares. A obra de Inês Antonini e Liliane Dardot  se desenvolve a partir de uma coleção das artistas composta de potes oriundos do sertão, onde eram usados nas casas para guardar água. No dia 17 de setembro, às 15h30,  um cortejo de pessoas portando potes de barro partirá do Museu Mineiro chegando  até a Praça da Liberdade, e depois retornando ao Museu por volta de 17h30 para a abertura  de uma exposição que mostra de forma poética as etapas de constituição do acervo disseminado. O evento é aberto ao público.

Os interessados em participar no cortejo portando os potes, e recebê-los em doação, assim tornando-se seus guardiões deverão inscrever-se antecipadamente através do link http://goo.gl/7Z7LMR

A documentação gerada pelo projeto será incorporada ao acervo do Museu Mineiro.

Período Exposição - 17/09/2016 a 13/11/2016. Entrada Gratuita

20/09 - MINI EXPOSIÇÃO “A Arte do Jequitinhonha visita o Museu Mineiro". Peças em cerâmica do Vale do Jequitinhonha serão apresentadas, em um pequeno recorte, em uma das salas do Museu.

Período Exposição - 20/09/2016 a 20/10/2016. Entrada Gratuita

VISITA MEDIADA E OFICINA

17/09 - VISITA MEDIADA – a visita será mediada pelo Educativo do Museu à Exposição Temporária “Acervo Disseminado – Potes do Sertão” de Inês Antonini e Liliane Dardot.

Período - 17/09/2016 a 25/09/2016. Entrada Gratuita – Não é necessário agendamento prévio

21/09 - OFICINA DE FLORES - Construção de flores a partir de papéis variados, que farão parte de uma instalação no gramado do museu. Taxa para lanche/material: R$10,00. Oficinante: Bárbara Carvalho. 20 vagas.

Horário: 14h às 16h

Inscrição: http://goo.gl/VCJq6m

PALESTRA

21/09 - PALESTRA - Pessoas, objetos e instituições: as tramas patrimoniais.

Palestrante: Profº MS. Adebal de Andrade Júnior,Doutorando em Antropologia Cultural pelo IFCS/UFRJ e mestre em Ciências Sociais pela PUC Minas. A palestra abordará o tema Educação Patrimonial e  introduz ao Curso “Diálogos Possíveis: uma abordagem interdisciplinar para lidar com patrimônios culturais que pretende problematizar o tema do patrimônio cultural, apresentando vários enfoques.

Horário: 16h às 18h. Entrada Gratuita – Sujeita a lotação da sala

 

EXIBIÇÃO DE FILME

23/09 – CINE PAREDE - “O Mineiro e o Queijo” do cineasta Helvécio Ratton. Esse documentário político e poético conta como a técnica de produção artesanal de queijo chegou a Minas no século X.

Horário: 19h30 às 21h. Entrada Gratuita

CONCERTO

25/09 - Apresentação do grupo A Canção das Iluminuras, que tem no repertório tanto a música composta nas catedrais ibéricas como aquelas executadas na corte, sendo uma amostra do estilo polifônico da influência franco-flamenga, percebida na produção musical renascentista.

Horário: 17 h. Entrada Gratuita – Sujeita a lotação da sala

CENTRO DE ARTE POPULAR

Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1.608 – Lourdes - Belo Horizonte / MG

Informações e inscrições: (31) 3222-3231

EXPOSIÇÃO

19/09 - EXPOSIÇÃO - TEMPO DE FÉ - DEVOÇÕES. A exposição é composta de mais de três mil peças cunhadas em madeira, prata, parafina e gesso, como oratórios e ex-votos, obras que retratam a religiosidade do povo brasileiro e a riqueza da identidade devocional advinda do período colonial.

Período Exposição: até 16/10/2016. Horário de Visitação:

3ª, 4ª e 6ª – de 10h às 19h | 5ª – de 12h às 21h | Sábados e Domingos – de 12h às 19h. Entrada Gratuita

VISITA MEDIADA

22/09 - VISITA MEDIADA – Visita à exposição TEMPO DE FÉ - DEVOÇÕES, acompanhada pelo curador e Prof. João Caixeta, da Universidade Estadual de Minas Gerais, com análise e justificativa para cada uma das obras que compõem o acervo em exposição.

Horário: 19h às 21h. Entrada Gratuita – Não é necessário agendamento prévio

MUSEU DOS MILITARES MINEIROS:

Endereço: Rua dos Aimorés, 698 – Funcionários - Belo Horizonte / MG

Informações: (31) 3273-4489

PALESTRAS

21/09 - Palestra - A Memória dos Saberes e dos Fazeres

Palestrante - Antropólogo Breno Trindade da Silva – Antropólogo,  Diretoria de Proteção e Memória do IEPHA/MG

Horário - 16h

Entrada Gratuita – sujeita a lotação da sala

22/09 - Palestra - Uma nova Cultura Revolucionando os Negócios
Consultor: Antonio Augusto Gonçalves de Abreu – SEBRAE

Educação Financeira – AFAS

Horário – 15h

Entrada Gratuita – sujeita a lotação da sala

OUTRAS ATIVIDADES

23/09 – 13h às 19h: Feira de Produtos Artesanais

13h – Apresentação da Banda da Polícia Militar de Minas Gerais 

19h - Banda Instrumental Orquestra Show do Corpo de Bombeiros

Entrada Gratuita


MUSEU CASA GUIMARÃES ROSA

Endereço: Rua Padre João, 744 – Cordisburgo/MG

Informações: (31) 3715-1425

AÇÃO EDUCATIVA

20/09 - MAPAS DA MEMÓRIA - representação gráfica do patrimônio cultural de Cordisburgo, com o objetivo de identificar e mapear o patrimônio cultural material e imaterial local. 

Período - 20/09/2016 a 21/09/2016. Horário: 19h às 21h. Entrada Gratuita

MUSEU CASA GUIGNARD

Endereço: Rua Conde de Bobadela (antiga Rua Direita), 110 – Ouro Preto / MG

Informações: (31) 3551-5155

ENCONTRO

24/09 - CAFÉ COM BORDADO: Roda de conversa sobre o bordado mineiro e Mostra de bordados da Escola de Arte “Maria Arte e Ofício” de Belo Horizonte

Horário: 10h30 às 13h. Entrada Gratuita

MUSEU CASA ALPHONSUS DE GUIMARAENS

Endereço: Rua Direita, 35 – Casa - Centro

Informações: (31) 3557-3258

CURSO

Educação Patrimonial - O objeto histórico como fonte de informação para cidade

Palestrante - Professor Doutor Élio Mouroni Filho, do Grupo de pesquisa Cidade, Arquitetura e Preservação da Universidade Federal de São Paulo.

Período - 12 a 14/09/2016. Horário - 18h às 22h

OFICINA

22/09 - Alô Poesia! Oficina de Poesia e Plantação de Flores

Horário – 14h às 16h. Entrada Gratuita

MUSEU CRÉDITO REAL

Endereço: Avenida Getulio Vargas, 455 – Centro – Juiz de Fora / MG

Informações:(32) 3211-0770

AÇÃO EDUCATIVA

19/09 - PALESTRA -Primavera Estética - a valorização da estética negra como fator de promoção da igualdade racial e possibilidade sustentável.

Palestrante: Jussara Alves da Silva - Professora do ensino fundamental do Município, militante e voluntária em movimentos sociais ligados a cultura e valorização da população negra da cidade de Juiz de Fora.

Horário: 15h às 17h

Entrada Gratuita

OFICINA

23/09 - OFICINA DE BONECAS

Oficineira: Jussara Alves da Silva - Professora do ensino fundamental do Município, militante e voluntária em movimentos sociais ligados a cultura e valorização da população negra da cidade de Juiz de Fora.

Horário - 15h às 17h

Entrada Gratuita

PALESTRAS

19/09 - PALESTRA - O Negro Na Independência do Brasil

Palestrante - João Batista De Almeida Sérgio - Presidente da ONG, Projeto Kizomba/e Fênix Igualdade de Racial, palestrante do Fórum de políticas Publica.

Horário: 19h às 22h

Entrada Gratuita

21/09 - PALESTRA –A Escolha do Saba Enredo e o seu Retorno Economico

Palestrante – Walter Honorato  - Assessor de Comunicação da Fundação Casa de Rui Barbosa, jornalista, Pós-Graduado em Marketing, Estudioso e conhecedor do Samba

Horário: 15h às 17h

Entrada Gratuita

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SERVIÇO

Evento - Museus do Estado divulgam programação da 10ª Primavera dos Museus

Data: 19 a 25 de setembro de 2016

Entrada Gratuita

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Em 1956, Guimarães Rosa publicava a primeira edição do livro que se tornaria seu grande clássico, Grande Sertão: Veredas. 60 anos depois, a obra – que continua forte e inovadora – é celebrada na Academia Mineira de Letras. No dia 6 de outubro, às 17h, a professora doutora Márcia Marques de Moraes realiza a conferência 60 anos de Grande Sertão: Veredas, na AML. O evento faz parte do Circuito das Letras, promovido pelo Circuito Liberdade.

Márcia Marques de Moraes é especialista em Guimarães Rosa e a obra em questão constitui o principal objeto de suas publicações. Possui graduação e especialização em Letras pela PUC-MG (1972 / 1976); mestrado em Língua Portuguesa pela UFMG (1993) e doutorado em Teoria Literária e Literatura Comparada pela USP (1999). É professora adjunta da PUC-MG, atuando na área de Letras, com ênfase em Teoria Literária, com foco nos temas Teorias Críticas e Leitura do Texto Literário.

Coordena, atualmente, o grupo de pesquisa intitulado "O Fantasma da Obra: a decifração de enigmas na leitura do texto literário", com vista à formação de leitores, de professores de leitura e de pesquisadores interessados na importância do texto literário no processo de leitura. É também coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Letras da PUC-MG e coordenadora-adjunta do Mestrado Profissional da CAPES.

SERVIÇO:

60 anos de Grande Sertão: Veredas, por Márcia Marques de Moraes

Data: 06 de outubro.

Horário: 17 horas.

Local: Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1466 - Lourdes - BH/MG).

Entrada gratuita.

http://academiamineiradeletras.org.br/

Os processos e potencialidades de comunicação do corpo serão abordados na oficina “Corpo e Comunicação”, atividade do projeto Sábado com Libras que acontece no próximo sábado dia 17 de setembro, às 10h30, no Espaço do Conhecimento UFMG. A oficina é voltada a pessoas que estudam ou são fluentes em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e a participação é gratuita. As inscrições podem ser realizadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Crédito: Renato Cobucci

Espaço UFMG do Conhecimento

 

Lançado em caráter experimental em 2015, o projeto foi inaugurado como Quintas com Libras e as atividades eram realizadas às quintas-feiras. Astronomia, teatro e expressões artísticas variadas são os temas trabalhados nas oficinas que têm como público pessoas que se comunicam em Língua Brasileira de Sinais (Libras), deficientes ou não.

A partir deste mês de setembro, o projeto passa das noites de quinta para as manhãs de sábado, ganhando o nome de Sábado com Libras e nova identidade visual. “Buscamos promover, por meio dessas atividades, inclusão e integração de pessoas com deficiência no Espaço do Conhecimento UFMG, repensando a importância do museu para o desenvolvimento social a partir da diferença. O sábado pode ser uma ótima opção para quem mora em localidades fora do eixo centro-sul e trabalha durante a semana”, afirma Ana Flávia Machado, diretoria do Espaço do Conhecimento UFMG.

As atividades do “Sábado com Libras” têm indicação livre e ocorrem mensalmente no Espaço do Conhecimento UFMG. Para mais informações, acesse http://www.espacodoconhecimento.org.br/ e acompanhe nossas redes sociais.

Espaço do Conhecimento UFMG estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes. Sua programação diversificada inclui exposições, cursos, oficinas e debates. Integrante do Circuito Liberdade, o Espaço do Conhecimento é fruto da parceria entre a UFMG e o Governo de Minas. O Espaço conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG, da Rede de Museus e Espaços de Ciências e Cultura da UFMG e está subordinado à DAC – Diretoria de Ação Cultural da UFMG.

Serviço:

Sábado com Libras

Oficina: Corpo e Comunicação

Data: 17 de setembro, às 10h30

Classificação indicativa: livre

Número de Vagas: 15

Inscrições:Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Público-alvo: pessoas que estudam ou são fluentes em Língua Brasileira de Sinais (Libras)

Local: Espaço do Conhecimento UFMG – Praça da Liberdade, 700.

 

Vencedora, em 2015, do Concurso Rainha Elisabeth, realizado na Bélgica, a violinista Ji Young Lim apresenta-se com a Filarmônica de Minas Gerais pela primeira vez e interpreta uma das mais emblemáticas peças do repertório para violino, o Concerto para violino em Ré maior, op. 77, de Brahms, nos dias 6 e 7 de outubro, às 20h30, na Sala Minas Gerais. Lim tocará a mesma obra que apresentou no Palais des Beaux-Arts, em Bruxelas, nas finais do Concurso. Ainda no programa estão a energia jazzística de Bernstein, com On the town, e o vigor da música mexicana de Revueltas, com La Noche de los Mayas. A regência é do maestro convidado Carlos Miguel Pietro.

Crédito: Bonsook Koo

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Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. Percussionista da Filarmônica e curador do projeto, Werner Silveira destaca em sua palestra que, em 1939, o compositor mexicano Silvestre Revueltas escreveu a trilha sonora para a película La Noche de Los Mayas. A música criada por Revueltas se tornou um ícone na produção de bandas sonoras no século XX, por expor de maneira brilhante e autêntica a identidade cultural de sua pátria.

 

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais  e Itaú Personnalité e contam com o patrocínio da Picchioni Câmbio por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais  e Líder Aviação por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Crédito: Benjamin Ealovega

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 O repertório

 

Leonard Bernstein (Estados Unidos, 1918 – 1990) e a obra On the town: three dance episodes (1944)

Aos 27 anos, Leonard Bernstein estreou temporada de sucesso em Nova York: seu musical On the town ficaria em cartaz, na Broadway, por mais de um ano, com nada menos do que 483 apresentações com lotação esgotada. Àquele tempo, o “mais novo herói musical” dos EUA não se decidira por composição ou batuta, música erudita ou jazz. Apesar de bastante diferentes, o balé Fancy Free e o musical On the town foram compostos e estreados em 1944 e têm como personagens três marinheiros folgazões. Para On the town, o compositor recorreu a canções próprias, já compostas, além de criar novos números junto ao bailarino Jerome Robbins.Três famosos musicais de Bernstein, florescidos entre as décadas de 1930 e 1950, fazem parte da era de ouro do teatro musical norte-americano e têm Nova York como pano de fundo: além de On the town, há Wonderful town e West Side Story. Em 1943, o compositor conquista fama repentina como regente de orquestra, ao substituir o lendário maestro Bruno Walter em concerto da Filarmônica de Nova York. No ano seguinte, o sucesso de On the town faz dele o primeiro compositor sinfônico a colaborar em um musical norte-americano. Bernstein percorre o caminho inverso ao de Gershwin, ao seguir do erudito ao popular. Sua sólida formação acadêmica servirá a obras acessíveis, mas de alto nível. As danças centrais de On the town compõem um conjunto de três episódios para orquestra: The Great Lover, Lonely Town: Pas de Deux e Times Square: 1944. A versão estrearia em 1946, com o compositor à frente da Orquestra Sinfônica de San Francisco. Em 1949, a MGM transforma o musical em filme, estrelado por Gene Kelly e Frank Sinatra, mas apenas com parte das músicas de Bernstein.

Johannes Brahms (Alemanha, 1833 – Áustria, 1897) e o Concerto para violino em Ré maior, op. 77 (1878)

Os movimentos revolucionários de 1848 fizeram de Hamburgo o refúgio de inúmeros cidadãos húngaros – dentre os quais, o violinista Eduard Reményi, que logo forma um duo com o jovem amigo, pianista e compositor Johannes Brahms. Em 1853, uma série de recitais do duo permite a Brahms conhecer outros centros culturais e importantes personalidades do meio musical. Naquele ano, o compositor visita Franz Liszt e conhece Robert e Clara Schumann, figuras decisivas em sua carreira. No mesmo ano, conhece o já célebre violinista Joseph Joachim, que cumpriria o papel de “consultor” de Brahms quanto a aspectos técnicos do violino e da linguagem violinística. O pianista, afinal, se preocupava com a viabilidade técnica do que compunha para outro instrumento. Concebido no verão de 1878, no vilarejo austríaco de Pörtschach am Wörthersee, o Concerto para violino estreia um ano mais tarde, em Leipzig, sob a batuta de Brahms e com solo de Joachim, que, na mesma récita, interpreta o concerto de Beethoven. Desse modo, o músico quis, provavelmente, contrapor duas leituras muito distintas da linguagem violinística, apesar de suas similaridades, a exemplo do tratamento dado aos tímpanos e da tonalidade em Ré maior. As primeiras críticas à obra foram pouco favoráveis e advinham do fato de a obra não tratar o solista como parte em destaque especial. A despeito das dificuldades técnicas, Brahms concebe o violino solista como parte do ambiente sinfônico, como consequência, em certa medida, da seriedade com que sempre considerou a herança sinfônica de Beethoven. O Concerto é importante por revelar uma mentalidade contraditoriamente romântica: se Brahms tem alma dionisíaca, conserva a mente apolínea.

Silvestre Revueltas (México, 1899 – 1940) e a obra La Noche de los Mayas (1939)

Silvestre Revueltas Sánchez nasceu na cidade de Santiago Papasquiaro, em 1899. Na juventude, tocou em orquestras de cinema mudo, e, nos seis últimos anos de vida, escreveu música para oito filmes. Alguns desses manuscritos (Redes, Música para charlar, Itinerario) também foram concebidos para execução em salas de concerto. Outros serviram para a compilação póstuma de suítes orquestrais. Em La Noche de los Mayas, filme de Chano Urueta, um nativo apaixona-se pela filha do chefe da tribo, mas um homem branco a seduz e o relacionamento ocasiona a seca. Ela é açoitada e condenada ao sacrifício. O nativo mata o rival e traz o corpo até a condenada, que, no desenlace, se suicida. A partir do filme editado, Revueltas conclui 36 sequências, em 1939. A película estreou em 17 de setembro, e o Comitê Nacional de Cinema concedeu-lhe cinco prêmios, o que inclui o de melhor música. A partitura deu origem a duas suítes, uma compilada por Paul Hindemith, e a outra – a ser ouvida pelo público da Filarmônica de Minas Gerais, por José Yves Limantour, que a estreou, no México, à frente da Sinfônica de Guadalajara, em 1960, e, na Europa, com a Filarmônica de Berlim, em 1963. Segundo Limantour, o “primeiro movimento estabelece a atmosfera de toda a composição e pode ser entendido como um vasto prelúdio. O segundo, Noite de Jaranas, retrata um festival popular na forma de um scherzo. O terceiro, Noite de Yucatán, contém a música de amor do filme e representa o idílio entre a jovem maia e o engenheiro mexicano. Por fim, o quarto, Noite de Encantamento, prolonga o terceiro”.

 

Os artistas

 

O maestro convidado Carlos Pietro

Formado nas universidades de Princeton e Harvard, o mexicano Carlos Miguel Prieto estudou regência com Jorge Mester, Enrique Diemecke, Charles Bruck e Michael Jinbo e é celebrado nos EUA, no Canadá, na Europa e em seu país natal devido à regência dinâmica, às interpretações apaixonadas e à carismática presença de palco. Diretor artístico da Orquestra Sinfônica Nacional do México e da Orquestra Sinfônica de Minería, na Cidade do México, está, nos EUA, na décima temporada como diretor artístico da Orquestra Filarmônica da Louisiana, com a qual regeu artistas como Joshua Bell, Yo-Yo Ma e Pepe Romero. Em seu 25º aniversário, a orquestra comemora o retorno à sala de concertos Orpheum. Entre os destaques da atual temporada, há estreias com as orquestras Nacional Real Escocesa, Sinfônica de Bournemouth, Filarmônica de Estrasburgo, Deutsche Radio Philharmonie e Sinfônica de San Diego. Prieto volta a se apresentar com as sinfônicas de Bilbao, de Vancouver e da Cidade do Kansas e realizará quatro estreias mundiais.

Convidado frequente das sinfônicas de Chicago, Cleveland, Seattle, Oregon, Toronto e Vancouver, já se apresentou com grupos como NDR Radiophilharmonie, Sinfônica Escocesa da BBC, Filarmônica de Calgary, Orquestra da Rádio e Televisão Espanhola e orquestras de Valência e do Principado de Astúrias. Esta será sua segunda apresentação com a Filarmônica de Minas Gerais.É diretor artístico da Orquestra Jovem das Américas, composta por jovens músicos de 25 países ocidentais. Já regeu mais de 50 obras de compositores mexicanos e americanos e tem discografia extensa, junto aos selos Naxos, Sony, Cedille e Avantclassic. Gravou obras de Carlos Chávez, Bruch, Beethoven e Mendelssohn. Sua gravação de Korngold recebeu duas indicações ao Grammy. Com a Sinfônica de Minería, lançou box de 12 DVDs, com gravações ao vivo das sinfonias completas de Gustav Mahler. Violinista de talento, foi solista com a Orquestra Sinfônica Nacional do México e participou de diversos festivais. Como membro do Cuarteto Prieto, apresentou-se em salas no México, dos EUA e da Europa.

 

A violinista Ji Young Lim

Nascida em 1995, a violinista coreana Ji Young Lim conquistou o 1º prêmio no Concurso Rainha Elisabeth de 2015. Na Sala Minas Gerais, ao estrear com a Filarmônica, interpreta a obra apresentada no Palais des Beaux-Arts, em Bruxelas, nas finais do Concurso. Lim começou a tocar aos sete anos, foi aceita no Instituto Nacional Coreano para Talentos nas Artes e estudou na Universidade Nacional das Artes, com Nam Yun Kim.O vasto talento e a musicalidade prolífica sobressaem em competições nacionais e internacionais. A musicista venceu a Competição Internacional de Violino de Indianápolis, em 2014, e o prêmio especial Mozart. Em 2013, foi 1º lugar na Competição Internacional da Eurásia, no Japão, e recebeu o Prêmio MIMC, na Competição Internacional de Música de Montreal. Em 2012, venceu o Prêmio de Música Ishikawa, no Japão, e a Competição de Concerto das Grandes Montanhas, na Coreia. Em 2011, ficou em 3º lugar na Competição Internacional de Violino Henri Marteau.

Lim também já participou do Festival de Música Ishikawa e das séries de concertos no Centro de Artes de Seul. Além de apresentações em várias cidades da Coreia, a violinista realizou turnês no Japão, nos EUA, no Canadá, na Alemanha, na Suíça e em outros países europeus. Também já se apresentou com os maestros violinistas Maxim Vengerov, Joel Smirnoff e Koichiro Harada. Destaques da atual temporada incluem recitais e concertos, entre os quais, apresentações com a Orquestra Sinfônica de Carmel, em Indianápolis. Em sua agenda estão turnês por Ásia, América do Norte, América do Sul e Europa. Atualmente, a musicista estuda na Universidade Nacional de Artes da Coreia, sob orientação de Nam Yun Kim.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, desde sua criação a Orquestra realizou 641 concertos, com a execução de 835 obras, de 242 compositores, para mais de 800 mil pessoas, sendo que 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 60 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar a nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução.

 

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar na Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Clélia Iruzun, Antti Siirala e Lara St. John . O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica também desenvolve projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 85 apresentações em cidades mineiras e 30 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 285 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

 

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, em 2016 a Filarmônica e o maestro Mechetti receberam o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais. A Orquestra, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Ainda em 2015, o maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico. Em 2012, a Filarmônica foi reconhecida com o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. No ano de 2009, Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro por seu trabalho à frente da Filarmônica.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

 

Série Presto

6 de outubro – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Série Veloce

7 de outubro – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Carlos Miguel Prieto, regente convidado

Ji Young Lim, violino

BERNSTEIN                      On the town

BRAHMS                           Concerto para violino em Ré maior, op. 77

REVUELTAS                      La Noche de los Mayas

 

 

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

Faltam poucos dias para a diversão invadir a cidade de Mariana. Entre 23 e 25 de setembro, o Circovolante – 8° Encontro Internacional de Palhaços reúne mais de 100 artistas circenses na cidade histórica, com uma programação gratuita que inclui espetáculos variados, lançamento de livro, cinema ao ar livre, carreatas de palhaços, rodas de bate-papos e atrações musicais.

circo

Palhaços de diversas regiões do Brasil, Itália, Argentina e Chile se concentram em Minas Gerais para o festival, que promove encontros diversificados. “Esta é a palavra que melhor define o evento, pois é um encontro do artista com o público, do palhaço de rua, com o do picadeiro e com o do teatro, de diferentes escolas e gerações. Isso é muito rico”, conta Xisto Siman, palhaço e organizador do evento.

Um veterano das lonas e palcos do Circovolante, o palhaço Biribinha, estudioso do circo que está na estrada com toda a família há 30 anos, é o homenageado da oitava edição do evento. “Nada melhor que receber uma homenagem e poder desfrutar em vida, participar desse momento. Ser lembrado por um grupo de palhaços que tem a preocupação em preservar essa figura, para mim é uma honra maior. Desde a primeira vez que fui ao Encontro, há cinco anos, virou uma epidemia, eu nunca mais faltei. Mariana abre os braços para receber os palhaços. É contagiante, já estou muito ansioso”, afirma.

O Encontro Internacional de Palhaços já é tradição em Mariana e muito esperado, porém este ano terá uma missão especial, levar a alegria do circo à cidade, que passara por momentos difíceis recentemente. “Este ano, mais do que nunca, vamos retribuir este carinho às pessoas que tanto precisam de um pouco de alegria e diversão. A população merece um alento depois de um período tão difícil” afirma Xisto Siman, palhaço do Circovolante e um dos idealizadores do evento.

Circo Irmãos Simões, Tato Villanova, Palhaço Mixuruca, Furreca e Lambreta, Palhaço Ritalino, Uniclown, Cia Sapato Velho, Guga Morales, Ey Pacha, Artitude, Música com Classe – Corporação Musical XV de Novembro, Cia da Sorte, Pé-de-Cana, Cia Circunstância, Mustacho, Turma do Biribinha e Charanga Mutante são presenças confirmadas.

O Circovolante – 8° Encontro Internacional de Palhaços tem patrocínio máster da CAIXA e do Governo Federal, patrocínio da CODEMIG e Governo do Estado de Minas Gerais, apoio cultural do Number One, Marianatur, SESI-Fiemg, Neaspoc, Casa de Cultura Pedro Aleixo e Top Cultura.

Serviços:

Circovolante – 8° Encontro Internacional de Palhaços

Data: de 23 a 25 de setembro.

Local: eventos concentrados na Praça Gomes Freire e Praça da Sé – Mariana/ MG.

Todos os eventos são gratuitos.

Sobre o Circovolante

No interior de Minas Gerais, em Passagem de Mariana, a arte circense se renova o tempo todo com o Circovolante, que há 16 anos leva palhaços, cômicos, bufões, músicos e brincantes em espetáculos para todo o Brasil. Fruto de uma parceria de 25 anos entre Xisto Siman e João Pinheiro, o grupo é uma combinação de labor circense com a divulgação dessa arte milenar.

Em sua sede, a Casa do Palhaço, o Circovolante recebe regularmente crianças e adolescentes, que aprendem sobre o processo de funcionamento e gestão do grupo e compreendem melhor o ofício da arte circense. Também são ministradas oficinas para público em geral e apresentação de espetáculos. O Circovolante possui também um acervo com livros de história do circo e mais de 300 filmes de comédias mudas do princípio do século passado, disponível em sua sede.

Programação:

SEXTA-FEIRA - 23.09.2016

- Varal de Fotografias, na Praça Gomes Freire, das 9h às 17h.

- Circo Irmãos Simões (MG) - "Raízes do Picadeiro", na Praça Gomes Freire, 10h.

- Rádio Coreto, na Praça Gomes Freire, das 12h às 14h.

- Circo Irmãos Simões (MG) - "Raízes do Picadeiro", na Praça Gomes Freire, 15h.

- Carreata de Palhaços, no Centro Histórico de Mariana, às 17h30.

- Filme "Minha Avó era Palhaço" de Mariana Gabriel e Ana Minehira (SP), na Praça Gomes Freire, às 19h.

- Récita Poética, na Praça da Sé, às 20h.

- Tato Villanueva (ITA) - "Molavin", na Praça da Sé, às 20h.

- Cabaré em homenagem ao Palhaço Biribinha com Mixuruca e Mixaria (AL), Circovolante (MG), Furreca & Lambreta (MG), Nelson do Bigodinho (SP) e Cia Pé de Cana (SP), na Praça da Sé, às 21h30.

- Show com Sílvia Gommes e banda (MG) - "Esse samba todo é nosso", na Praça Gomes Freire, às 22h30.

SÁBADO - 24.09.2016

- Varal de Fotografias, na Praça Gomes Freire, das 09h às 17h.

- Bate-papo e Lançamento do Livro "Construção de Malabares Passo a Passo", de Márcia Parma e Daniel Lopes, no Coreto da Praça Gomes Freire, às 11h30.

- Estação Leia Mariana (MG), na Praça Gomes Freire, das 11h30 às 15h30.

- Roda de Palhaças - "Roda Saia Palhaça", na Praça Gomes Freire, às 14h.

- Caixa de Lambe Lambe - Espetáculo A Lavadeira (MG), na Praça Gomes Freire, das 14 às 15h.

- Maquiagem de Palhaço para crianças de todas as idades, na Praça Gomes Freire, das 14h às 16h.

- Récita Poética, na Praça Gomes Freire, às 15h30.

- Carreata de Palhaças, da Igreja de São Pedro sentido Praça Minas Gerais, às 16h.

- Samba no Pé de Moleque com a participação da banda Charanga Mutante (RJ), Estação Cia. de Teatro (MG), Escola Semear de Arte Marcial e Cultura (MG) e Uniclown (MG) - Cortejo em Homenagem ao Palhaço Biribinha, da Praça Minas Gerais sentido à Praça da Sé, às 16h30.

- Cabaré Equilibrismos com Tato Villanueva (ITA), Atawallpa Coelho - Cia Rebote (PER) e Moisés - O Rei do Pedal (MG), na Praça da Sé, às 17h30.

- Filme "Minha Avó era Palhaço" de Mariana Gabriel e Ana Minehira (SP), na Praça Gomes Freire, às 18h30.

- Palhaço Biribinha (AL) - "Magia", na Praça da Sé, às 19h30.

- Ey Pacha (ARG) - "Ey Pacha! Excêntrico Musical", na Praça Gomes Freire, às 20h30.

- Cabaré dos Homenageados - reunindo homenageados de edições anteriores, com Guga Morales (RJ), Mixuruca e Mixaria (AL) e convidados, na Praça Gomes Freire, às 21h30.

- Show com grupo musical Uns & Outros, em frente da Casa de Cultura, às 22h30

- DJ Pátrida, na Praça Gomes Freire, às 22h30.

DOMINGO – 25.09.16

- Varal de Fotografias, na Praça Gomes Freire, das 9h às 17h.

- Projeto Música com Classe - Apresentação de Corporação Musical do Município de Mariana (MG), na Praça Gomes Freire, às 11h.

- Rádio Coreto, na Praça Gomes Freire, das 12h às 14h.

- Oficinão de Bambolê, com Liz Monteiro (MG), na Praça Gomes Freire, das 13h às 14h30.

- Estação Leia Mariana (MG), na Praça Gomes Freire, das 13h às 17h.

- Cia da Sorte, na Praça Gomes Freire, às 14h30.

- Cabaré Mix com Palhaço Viralata (MG), El Individuo (ARG), Flash Boys Crew (MG), Mágico Silas (MG), Palhaço Vinagre (MG) e Liz Monteiro (MG), na praça Gomes Freire, às 15h30.

- Cia Circunstância (MG) - "Palhaços à vista", em frente à Casa de Cultura, às 16h.

- Cia Pé de Cana (SP) - "Circo de Doisdo", na Praça Gomes Freire, às 16h30.

- Mr. Mostacho (CHI) - "Equilibrium Street Show", na Praça da Sé, às 17h30.

- Turma do Biribinha (AL) - "O Reencontro de Palhaços na Rua é a Alegria do Sol com a Lua", na Praça da Sé, às 19h30.

- Show com a Banda Pequena Morte - Lançamento do CD Jabuticaba - Patrocínio do Natura Musical e Incentivo do Governo de Minas (MG), na Praça Gomes Freire, às 20h30.

 

 

O Comitê de Representação para o Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura aprovou na sexta-feira (30/9/16) o relatório final do evento contendo as propostas da sociedade para os rumos da cultura em Minas Gerais nos próximos dez anos. O documento consolida em 155 propostas as 288 sugestões tiradas no fórum.

Com isso, o relatório já pode ser enviado à Mesa da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para então seguir à apreciação da Comissão de Cultura, que aguardava o documento para dar prosseguimento à tramitação do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do Executivo, que traz o Plano Estadual de Cultura e tramita em dois turnos.

O comitê foi eleito na plenária final do fórum, em 10 de junho, para sugerir e avaliar possíveis desdobramentos para as propostas aprovadas no evento e que deverão ser consideradas na tramitação do projeto. É formado por representantes do Governo do Estado, do Conselho de Política Cultural de Minas Gerais (Consec) e da sociedade civil.

O grupo chegou à versão final do relatório após oito reuniões de trabalho. “A construção do plano vem sendo fiel a todas as demandas levantadas no fórum e são também fruto do amadurecimento da classe artística”, avaliou o coordenador do comitê, Rubem dos Reis, do Consec, sobre o documento final.

Ele frisou que o trabalho do comitê não interferiu no conteúdo das propostas aprovadas no fórum, que foram apenas consolidadas num esforço de aglutinação, supressão ou aprimoramento do texto. “Tudo foi pontuado para atender a demandas culturais que são históricas e fruto de décadas de carências na área”, afirmou Rubem dos Reis.

O representante do Consec registrou, ainda, que o processo de discussão do plano foi rico ao colocar áreas culturais diversas defendendo as propostas umas das outras. “Foi uma entrega de corpo e alma e afeto, mostrando que a cultura pode ser fator de coesão e de reconhecimento entre diferentes”.

Fórum técnico - O evento foi realizado pela ALMG entre setembro de 2015 e junho de 2016, para colher sugestões da sociedade e aprimorar o Plano Estadual de Cultura, que se baseia na Lei Federal 12.343, de 2010, que institui o Plano Nacional de Cultura e cria o Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais. Antes da plenária final, foram realizados 12 encontros regionais no interior de Minas, além de uma consulta pública pela internet.


 

O Museu Mineiro, espaço integrante do Circuito Liberdade, recebe, em 17 de setembro, a mostra Acervo Disseminado – Potes do Sertão, de Inês Antonini e Liliane Dardot. A exposição foi desenvolvida a partir de uma coleção das artistas, composta de 100 potes oriundos do sertão, usados nas casas para guardar água. A mostra fica em cartaz até o dia 13 de novembro de 2016.

Ines e Liliane

A exposição faz parte do projeto “Acervo disseminado – potes do sertão” que propõe um processo de ressignificação cultural de objetos artesanais dessa região que imprimem características tão marcantes na identidade brasileira. Os potes de barro utilizados para armazenar água são transpostos para outra realidade, como a disposição em espaços culturais, fazendo uma releitura de vivências tradicionais e cotidianas.

Foto 2 Liliane Dardot

Para a abertura, as artistas plásticas preparam um cortejo de pessoas carregando os potes, simulando a partida de um espaço urbano em busca de uma fonte de água.

Para a artista Liliane Dardot, o cortejo complementa a mostra. “A intervenção simboliza a proposta do projeto ‘Acervo disseminado’, que pretende valorizar objetos culturais e históricos, extrapolando os muros de uma instituição museoloógica. A coleção de potes de cerâmica está compreendida como um patrimônio de nossa prática cotidiana. As pessoas que aderirem à proposta e às ações do ritual, mediante a assinatura de um termo de doação e compromisso, receberão e se tornarão guardiões de um dos exemplares da coleção”.    

Atividades interativas

O projeto Acervo Disseminado – Potes do Sertão abrange duas etapas. A primeira foi realizada em Cordisburgo, em julho de 2016, durante a 28ª edição da Semana Roseana. No espaço externo do Museu Casa Guimarães Rosa, instituição vinculada à Secretaria de Estado de Cultura, foi montada uma instalação com cerca de 40 potes. Após discussão com o público presente, um cortejo de pessoas portando potes de barro partiu do museu dirigindo-se até uma bica próxima à estação ferroviária da cidade. Os participantes do cortejo que se tornaram guardiões foram fotografados individualmente, cada um portando o seu pote.

Cortejo - potes do sertão

A segunda etapa será realizada em Belo Horizonte, no Museu Mineiro, no dia 17 de setembro, durante a 10ª Primavera dos Museus.  Moradores da cidade serão convidados a participarem desta ação de caráter performático.

Os interessados em serem guardiões dos potes devem preencher o formulário disponível no link http://goo.gl/7Z7LMR.

As pessoas que se inscreverem previamente devem comparecer ao Museu Mineiro (Av. João Pinheiro 342 – Funcionários) para escolher um pote e em seguida participar do cortejo portando o seu exemplar, no dia 17 de setembro, às 15h30, saindo do museu até a fonte da Praça da Liberdade, retornando ao museu por volta de17h30.

Os futuros guardiões depositarão seu pote na instalação montada na Sala de Exposições Temporárias do Museu Mineiro, como parte da mostra Acervo Disseminado - Potes do Sertão, contendo a exibição dos registros fotográficos e vídeos das ações e documentos gerados na etapa anterior realizada em Cordisburgo.

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SERVIÇO

Abertura Exposição - Acervo Disseminado - Potes do Sertão

Data: 17 de setembro a 13 de novembro de 2016

Horário: Terças, Quartas e Sextas-feiras - das 10h às 19h | Quintas-feiras – das 12h às 21h

Sábados e domingos – das 12h às 19h

Local: Museu Mineiro – Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários – BH/MG

Informações: (31) 3269-1103

Entrada Gratuita

Cortejo “Acervo disseminado – potes do sertão”

Data: 17 de setembro

Horário: 17h30

Local: Itinerário: Saída – Museu Mineiro – Praça da Liberdade – Retorno ao Museu Mineiro

Informações: (31) 3269-1103

Entrada Gratuita

   

A Secretaria de Turismo de Minas Gerais (Setu- MG) convidou diversos parceiros para abrilhantar ainda mais a feira e com dois stands, o Estado apresentou diversas opções de destinos para os visitantes e profissionais do setor. Os circuitos turísticos e receptivos presentes gostaram muito da oportunidade.

De acordo com o secretário adjunto de Turismo, Gustavo Arrais, a edição deste ano foi muito produtiva, tanto em nível de público nos stands, quanto de profissionais presentes. “Os agentes de viagens são multiplicadores. Recebemos cerca de cinco mil profissionais. Por meio deles, vamos atrair novos turistas e dessa forma, alcançar nosso objetivo final”.

Para a representante do Circuito Turístico Veredas do Paraopeba, Érika Sousa, essa ação é de extrema necessidade para atender as demandas dos circuitos. “Estamos caminhando, juntamente com os receptivos, para criação de novos roteiros, mas sentíamos falta de apresentar nossa região. Com esse evento, tivemos a oportunidade de mostrar nossos atrativos para as agências e para as operadoras de turismo. Com tanta riqueza, tendo Inhotim como âncora e um grande potencial entorno, agradecemos a Setur por proporcionar essa ação.”

Falando em gastronomia, o representante do Circuito Turístico da Canastra, Henrique Matos, ressaltou a importância de apresentar os sabores de seus produtos. “Gostamos bastante da ABAV e o mais positivo para o Circuito da Canastra foi o momento da degustação. Os produtos da nossa região agregam valor ao turismo e mostrar isso ao público foi de extrema importância. Foi assim que tivemos a oportunidade de nos apresentar e, consequentemente, alavancar o nosso networking.”

Vale destacar que todo material preparado pela equipe técnica da Setur foi distribuído e o Estado foi divulgado com excelência. O público presente pode conhecer as riquezas e os atrativos de Minas Gerais por várias óticas.

O artista mineiro Daniel Tavares foi um dos seis contemplados no programa de seleção da Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura e será o primeiro a expor no espaço. A exposição “Renascimento Gráfico” retrata uma releitura gráfica e saudosa do artista em relação às clássicas esculturas renascentistas encontradas por toda a Itália. A mostra, com entrada gratuita, reúne dez pinturas inéditas de grandes e pequenos formatos, criadas em óleo sobre tela, e fica aberta ao público entre os dias 20 de setembro e 9 de outubrode 2016.

Crédito: Pedro Silveira

Piccola Galleria Casa Fiat de Cultura Daniel Tavares 2

Marcadas pelo figurativo contemporâneo, as obras de Daniel Tavares revelam seu sentimento nostálgico. O artista viveu muitos anos em países europeus, onde pôde fotografar as esculturas que brilhavam aos olhos e desenvolver sua técnica. Com fixação evidente pelos bustos e esculturas encontradas nas praças, museus e ruas italianas, sobretudo em Roma e Florença, Daniel refinou o próprio estilo e associou sua técnica à informalidade da arte italiana contemporânea, criando o que denomina Renascimento Gráfico.

Com influências cubistas, pop e urbanas, Daniel Tavares é autodidata e iniciou a carreira como desenhista publicitário e grande admirador de quadrinhos. As obras que apresenta na exposição apresentam traços tipicamente marcados pelo grafismo e pelo figurativo, com contornos pretos e sombras demarcadas. Tais características se fundem à cultura clássica da arte renascentista, focada no humanismo, na perspectiva e na proporção geométrica, com destaque para as figuras humanas e a expressão corporal. Daí a ideia de “Renascimento Gráfico”.

A pintura de Daniel Tavares se destaca, ainda, pelo uso das cores, fortes e envolventes, alcançadas pela pigmentação encontrada em tintas que adquiriu na Itália. O artista explica que “esta convivência com a arte italiana, sobretudo a informal, transformou minha obra, antes dominada pelo excesso de elementos, em uma pintura limpa, que valoriza a figura. O fundo da tela se tornou neutro, porém vibrante, conferindo contraste entre a obra e inserindo novos figurativismo e expressionismo”.

O artista relata que se sente privilegiado em expor no espaço da Piccola Galleria. “É um orgulho ver que, dentre tantos projetos, fui um dos selecionados em um processo neutro e imparcial, e saber que artistas deste porte, já consagrados, apreciaram o meu trabalho. Na Casa Fiat de Cultura, terei a oportunidade de apresentá-lo também ao grande público e, quem sabe, abrir outras portas na minha carreira artística. Especialmente na Itália, onde construí grande parte da minha trajetória, ter essa exposição em meu portfólio é uma chancela que dá credibilidade e visibilidade ao meu trabalho”, destaca Daniel Tavares.

Em 2016, ano em que comemora 10 anos de atividades, a Casa Fiat de Cultura abriu as portas da Piccola Galleria, seu novo espaço para as artes visuais, em um programa de seleção de exposições individuais ou coletivas. A instituição convidou os artistas Yara Tupynambá, Miguel Gontijo, Fernando Pacheco e Umberto Nigi, que já realizaram exposições na Casa Fiat e têm visões e opiniões distintas sobre a arte para selecionar os trabalhos. Dentre os 40 inscritos, os artistas Antonio Pinto da Fonseca Junior, Daniel Pinho, Daniel Tavares, Marcus Amaral, Renata Laguardia e Thaieny Dias foram os seis selecionados desta edição, que contará com uma série de mostras inéditas e de curta duração, que se encerra em 2017, sempre com entrada gratuita.

Daniel Tavares

Mineiro de João Pinheiro, radicado em Belo Horizonte, Daniel Tavares é um artista do mundo. Com 46 anos, Tavares é autodidata e seu interesse pelo desenho e pela pintura se desponta aos oito anos de idade. Em 1986, inicia carreira como desenhista publicitário, influência que ainda projeta em suas telas.

Em 1997, passa uma temporada em Portugal, onde se une a jovens pintores russos imigrantes e expõe pinturas em duas galerias de Lisboa. No ano seguinte, retorna ao Brasil e realiza exposições em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro, período em que suas obras são classificadas, pelo crítico de artes Pierre Santos, como neoexpressionistas. No Rio de Janeiro, trabalhou com três galerias de arte, que abriram portas para que enviasse suas obras à galeria em Portugal.

Em 2005, Tavares se transfere, com esposa e filho, para a pequena cidade de Cogoleto, na Itália, onde vive por quatro anos. Naquele período, realiza, aproximadamente, 80 exposições por toda a Itália. Após estada em terras italianas, o artista passa rápida temporada em Nova York, onde participa de feiras de arte e exposição coletiva em uma galeria de arte do Soho. Desde então, realizou exposições coletivas e individuais e participou de Bienais e Salões de Arte no Brasil e no exterior. Possui coleções permanentes de obras em Cerâmica no Museum de Ervas e no Museum do Oleo, na Itália, e trabalha com galerias de arte do Brasil, de Nova York, da Suíça e da Itália.

Piccola Galleria

Pinturas, desenhos, gravuras, esculturas, fotografias e videoarte têm agora mais um espaço na cidade: a Piccola Galleria, novo espaço das artes visuais em Belo Horizonte, criado pela Casa Fiat de Cultura, que lança seu programa de seleção para exposições individuais ou coletivas. Em local de grande circulação de visitantes na Casa Fiat, em sua sede na Praça da Liberdade, a sala expositiva já está pronta para receber mostras inéditas de artistas locais, brasileiros ou estrangeiros, e dar destaque a novos talentos.

A Piccola Galleria é um pequeno recinto no Hall Principal da Casa Fiat de Cultura, bem ao lado do painel “Civilização Mineira”, de Candido Portinari. Destina-se a exposições de curta duração, mas com toda a visibilidade que a instituição enseja. No novo espaço, serão realizados dois tipos de mostras: aquelas programadas pela própria Casa Fiat e aquelas destinadas a artistas que inscrevam seus trabalhos por meio de um processo de seleção simples e rápido, a cargo de uma comissão avaliadora convidada pela instituição.

Casa Fiat de Cultura

Há 10 anos, a Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural mineiro, ao apresentar, em Belo Horizonte, mais de 20 importantes exposições, de renomados artistas brasileiros e internacionais. A grande arte de Caravaggio, Chagall, De Chirico, Rodin, Tarsila do Amaral e outros pôde ser apreciada e discutida de forma gratuita ao longo dos anos, por todos os públicos, de todas as idades e classes sociais.

Sempre com mostras inéditas, a instituição desenvolve um Programa Educativo que é peça fundamental nesse trabalho de valorização e de ampliação do conhecimento proporcionado a seu público. Para cada exposição, são idealizados conceitos e temáticas a serem trabalhados em atividades educativas, em um modelo de Ateliê Aberto, que proporciona aos visitantes um espaço de experimentação livre e de participação nos processos do fazer criativo. 

Cerca de 1,8 milhão de pessoas já visitaram a Casa Fiat de Cultura e mais de 300 mil pessoas participaram das atividades educativas. Para cada público, uma abordagem especial é adotada, com o intuito de encantar e transformar, de maneira positiva, o imaginário de cada visitante. É com esse espírito de envolvimento e inclusão que a Casa Fiat de Cultura tornou-se referência no Brasil, por meio da arte e da cultura, ao proporcionar experiências memoráveis ao público. 

Serviço:

Exposição “Renascimento Gráfico”

Pinturas de Daniel Tavares na Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura

De 20 de setembro a 9 de outubro de 2016

Entrada Gratuita

Piccola Galleria

Casa Fiat de Cultura

Circuito Liberdade

Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG

Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 21h – Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

*Durante o Noturno nos Museus, dia 23 de setembro, a Casa Fiat de Cultura fica aberta até às 23h.

Informações

(31) 3289-8900

www.casafiatdecultura.com.br

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facebook.com.br/casafiatdecultura

Instagram:@casafiatdecultura

Twitter: @casafiat

www.circuitoculturalliberdade.com.br

Um dos eventos literários mais longevos de Minas Gerais completa em 2016 seus 30 anos de existência. Trata-se do Salão Nacional de Poesia Psiu Poético, cuja atuação ininterrupta promove intensa efervescência poética, literária, musical e artística. A movimentação poética se inicia no dia 4 de outubro, celebrado como Dia Municipal da Poesia, quando as principais ruas da cidade de Montes Claros serão tomadas pelo Despertar Poético, uma ação que irá convidar a população a prestigiar e conferir a programação gratuita.

Despertar  Poético 2

Com o slogan “Tripsiu:  Celebrando 30 anos” e a temática baseada na poesia negra, o evento segue com suas atrações até o dia 12 de outubro, e homenageia cinco poetas: Adilson Cardoso, Cláudio Bento, Conceição Evaristo, Cristiane Sobral, Evely Júlia, Ronald Augusto e Waldemar Euzébio, todos eles poetas negros de várias partes do país que têm na arte uma ferramenta para expressão, afirmação e compartilhamento de experiências. 

As atrações se apresentam em vários pontos de Montes Claros, como o Centro Cultural, Campus da Unimontes, Faculdades particulares, Praça Dr. Carlos, Mercado Municipal, Terminal Rodoviário, escolas públicas, entre outros. Apresentações de performances, poesia, shows musicais, palestras e apresentações audiovisuais, entre outras atividades culturais, integram a extensa programação.

A abertura oficial conta com a presença do secretário Estadual de Cultura de Minas Gerais, Ângelo Oswaldo, que participa do lançamento do livro “Antologia Psiu Poético: 30 anos do Salão Nacional de Poesia”, organizado por Jurandir Barbosa; além das publicações “Corrupião – poesias para viver melhor”, de Gilmar Catone e Cida Matos Catone; “Vermelho Intenso”, de Rógeres Gusmão Silva; “Minha vida é uma boa sorte, de Baltazar Duarte Fonseca, além de poemas de Adilson Cardoso, Conceição Evaristo, Evely Julia e Ronald Augusto. A cerimônia acontece no Centro Cultural Hermes de Paula, às 20h.

Psiu Poético 2 - Foto de Fábio Marçal

O PSIU POÉTICO

O Psiu Poético é o único salão nacional de poesia que resistiu ao tempo e às barreiras econômicas para se tornar um patrimônio não só de Montes Claros, mas do país. Ele se projeta além das nossas fronteiras brasileiras, sendo considerado o maior e mais longo na América Latina.

Psiu, são 30 anos de poesia

Angelo Oswaldo de Araújo Santos

Não é vã guarda a prontidão de Aroldo Pereira na poesia dos últimos trinta anos. Resulta em extensa obra que atrai o interesse e sempre surpreende quem ouve o seupsiupoético, siflado numa esquina de Montes Claros para ecoar mundo afora. Presença frutífera, ágil e inquieta, a poesia de Aroldo Pereira nasceu na década de 80 e celebra, com nova safra, os três decênios. O país emergia do autoritarismo, e uma vaga de experimentação renovava os influxos da tropicália,das artimanhas da Nuvem Ciganae da poesia beat, no corredor polonês das vanguardas, quando ele começou a escrever e lançou o salão nacional de poesia Psiu Poético. Tanto o encontro anual em Montes Claros quanto a sua inventiva produção guardam uma vitalidade que enfatiza a importância da poesia na cultura brasileira.

O raio desordenador de Raymundo Colares atravessou a cabeça de Aroldo Pereira, enquanto Hélio Oiticica revestiu os passos do poeta na ginga do parangolé. A marginalidade tem centros luminosos. No tédio e na solidão de sua “princesa decadente”, arando os campos haroldos e ovacionando Oswald, o criador do Psiu flertou com os tropicalistas do Brasil e os beats americanos, varou os grafites e a velocidade das ruas, cortou tribos e territórios urbanos e decolou do sertão para ganhar altura. No mundo das imagens, a ereção do poema se faz com palavras acesas. Torcer o verso como Torquato, gritar Olé, Oiticica, ler o “gibi” de Colares, escrever no fio da navalha para cortar as realidades repletas de “verdades vadias”. Rapto rápido como o rap no universo do verbo.

A comemoração das três décadas do Psiu Poético é um acontecimento significativo. Em outubro, em Montes Claros, poetas se reunirão no abraço a Aroldo Pereira, celebrando a vida, porque "há coisas miúdas q. nos encantam mesmo faltando dinheiro para o aluguel e a visita tendo q. dormir no sofá " 

Poeta, ator, compositor e agitador cultural, ele “não se cansa de reivindicar, através de sua relação com a linguagem e com a vida, um lugar para o homem na ordem das coisas”, como registra Wagner Rocha, na abertura de “Parangolivro”, editado pela 7Letras em 2010. Sua poesia, enfatiza Rocha, “é marcada por uma necessidade de mexer nas feridas sociais, de traduzir em versos toda a dor da humanidade que atravessa grandes conflitos”. Poeta do nosso tempo, em “Geração” ele diz: "passar no asilo ver se reservaram vaga pra minha" .

Aroldo Pereira pode saber que, nas bibliotecas, registros e acervos de poesia, a reserva está confirmada. Ele não precisa pedir licença para entrar. Sua numerosa lista de livros publicados tem lugar garantido pelo tempo que for, para o acesso das gerações que vierem.

Confira a programação completa aqui

Psiu Poético 30 anos

 

O Ministério da Cultura e o Circuito CBMM de Cultura apresentam a quinta edição do Fliaraxá - Festival Literário de Araxá, a se realizar entre os dias 14 e 18 de setembro, na Fundação Calmon Barreto. Com o tema “O Amor, a Leitura e as Diferenças”, a maratona de debates, mesas, oficinas e lançamentos de livros contará com a presença de cerca de 70 convidados, incluindo os teólogos Leonardo Boff e Frei Betto, os filósofos Mario Sérgio Cortella, Marcia Tiburi, Clóvis de Barros Filho e Vladimir Safatle, as escritoras infanto-juvenis Thalita Rebouças e Paula Pimenta, os infantis Nelson Cruz, Marilda Castanha e Mary e Eliardo França, os youtubers literários Eduardo Cilto e Taty Ferreira, o músico e ativista social MV Bill, os poetas Zack Magiezi e Sérgio Vaz, os escritores Nelson Motta, Laurentino Gomes, Miriam Leitão, Sérgio Abranches, Sérgio Rodrigues, Eduardo Spohr e Milton Hatoum, autor homenageado desta edição. O italiano Roberto Parmeggiani, os portugueses José Pinho e Tatiana Salem Levy e o norte-americano William C. Gordon são os convidados internacionais.

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Todas as atividades têm acesso gratuito graças à Lei Rouanet (Lei Federal de Incentivo à Cultura), com o apoio cultural do Itaú e apoio institucional da Câmara Brasileira do Livro, Câmara Mineira do Livro e do Publishnews.Realização da Associação Cultural Sempre Um Papo e produção da Rubim Produções. Os principais debates terão tradução em libras.

A programação artística contempla espetáculos teatrais que trazem a literatura em seu conteúdo. “Passagem” do Grupo Primeiro Ato abre o Fliaraxá (14/09), na Fundação
Calmon Barreto;  “Jazz do Coração”, com Françoise Forton (14/9) fecha o primeiro dia do festival, com textos de Ana Cristina César; no Teatro Municipal de Araxá serão apresentados: “Delírio do Verbo”, com Jonas Bloch (15/9), “Caravana Tonteria”, com Letícia Sabatella (16/9); “Auê”, com a Cia. Barca dos Corações Partidos (17/9) e “Estamira”, com Dani Barros (18/9). Durante os cinco dias de festival, o Grupo Fratelo, formado por artistas araxaenses, fará intervenções teatrais com interatividade do público.

O V Fliaraxá tem como tema “O Amor, a Leitura e as Diferenças” e traz a termo duas das principais questões da atualidade: o amor, em contraponto à hostilidade e intolerância no mundo atual e as diferenças nas relações humanas, tais como as raciais, físicas e as de gênero. A leitura entra como um mediador atuante e interdisciplinar. “Seguimos com o objetivo principal do Fliaraxá, que é o incentivo ao hábito da leitura e, dessa vez, tendo o amor como o grande anfitrião dos assuntos a serem abordados por autores e intelectuais.  A presença das diferenças no tema reforça a importância de se ter uma visão em diagonal do mundo, à luz da ausência de preconceito e a reflexão sobre um novo mundo e novas perspectivas”, explica Afonso Borges, idealizador e curador do Festival.

Milton Hatoum e Companhia das Letras, autor e editora homenageada

O escritor Milton Hatoum é o autor homenageado desta edição. Em quase 30 anos de vida literária, o amazonense publicou cinco dos mais premiados livros brasileiros, como os romances “Relato de Um Certo Oriente” e “Cinzas do Norte”, que receberam diversos prêmios. Sua obra já foi publicada em mais de 17 países. A Companhia das Letras, que comemora 30 anos de existência é a editora homenageada, tendo como seu representante, Hatoum.

V Prêmio Fliaraxá Literatura nas Escolas - Concurso de redação

O Fliaraxá promove entre os alunos das escolas de ensino médio e fundamental o quinto Concurso de Redação. O objetivo é revelar novos talentos, promover a literatura e incentivar os hábitos da escrita e leitura. Como nas edições anteriores, o tema é o mesmo do  Festival, sendo nesta, portanto, “O Amor, a leitura e as diferenças”. O Concurso envolve cerca de 3 mil crianças e jovens de Araxá, de 30 escolas. Os vencedores recebem prêmios em dinheiro e o regulamento fica disponível no sitewww.fliaraxa.com.br.

Livro sobre Araxá

O lançamento do livro “Araxá - A cidade da gente” será um dos pontos altos da programação do V Fliaraxá. A obra é coordenada pelo escritor José Santos e ilustrada por Nara Isoda. Numa parceria da Editora Olhares e o Fliaraxá, o livro aborda a educação patrimonial, mostrando tanto o nosso acervo histórico araxaense, quanto o patrimônio imaterial. Produzido a várias mãos, o livro também contou com a participação da comunidade de estudantes e professores da rede pública de ensino da cidade, com o apoio da Secretaria Municipal de Educação.

Autores confirmados Fliaraxá 2016

Dentre os convidados já confirmados para essa quinta edição estão Leonardo Boff, Mario Sérgio Cortella, Frei Betto, Luiz Ruffato, Laurentino Gomes, Sérgio Rodrigues, Carlos Herculano Lopes, Clóvis de Barros Filho, Rodrigo Feres, Marcos Linhares, Acely Hovelacque, Eduardo Cilto, Eduardo Spohr, Fernanda de Oliveira, Tico Farpeli, Vladimir Safatle, Zack Magiezi, Alejandro Castañé, Ana Carla Fonseca, Ascânio Seleme, Nelson Motta, Marcia Tiburi, Sérgio Abranches, Miriam Leitão, João Paulo Cuenca, Josemar Gimenez, Paula Pimenta, Thalita Rebouças, Sergio Vaz, Jô Oliveira, Milton Hatoum, Isabela Noronha, José Santos, Lucrécia Leite,Eliardo França, Mary França, Marilda Castanho, Nelson Cruz, MV Bill, Macaé Evaristo, Marco Haurélio, Paulo Netho, Paulo Werneck, Rodrigo Faria e Silva e Salatiel Silva. Autores internacionais também integram a programação: o italiano Roberto Parmegianni, os portugueses Tatiana Salem Levy e José Pinho, e o americano William C. Gordon.

E os autores de Araxá, Jower Henrique Carneiro, Leila Ferreira, Taty Ferreira, Canarinho, Luiz Humberto França, Dirceu Ferreira, Dilse Carneiro, Glaura Teixeira Nogueira de Lima, Hermes Honório da Costa, Heleno Álvares, José Otávio Lemos, Márcio Antônio de Paula Duarte, Odone Rios, Rafael Nolli, Tarcísio Cardoso, Mara Senna, Líria Porto e Luiz Sayegh.

 Programação infanto-juvenil do V Fliaraxá

A programação infantil desta edição será coroada com a presença do casal Mary e Eliardo França, que revolucionou as publicações infanto-juvenis, vendendo milhares de livros. Eles participam pela primeira vez do Fliaraxá, contando suas histórias mais famosas como as que estão presentes nas coleções Gato e Rato e Pingos. Outro casal convidado é Marilda Castanha e Nelson Cruz, famosos por escreverem e ilustrarem seus livros. Eles participam com palestras sobre a magia e o poder da ilustração.

O Fliaraxá também preparou a série “Como brincam…” em que os autores vão contar como são as brincadeiras nas cidades ou ambientes onde vivem. O escritor italiano Roberto Parmeggianni vai contar Como brincam as crianças na Itália; o português José Pinho fala sobre Como brincam as crianças em Portugal, Jower Henrique, de Araxá, conta Como brincam as crianças no interior e o escritor baiano Marco Haurélio fala Como brincam as crianças no Sertão. A ideia é trazer ao universo infantil outras opções de diversão e aprimorar seus conhecimentos sobre outras culturas.

Outra novidade desta edição é o Piquenique literário, que ocorrerá na manhã de sábado, aberto a toda a família. Todos são convidados a levarem seus lanches ou adquirir no Café do Fliaraxá; assim como levarem os livros para lerem com os filhos ou adquirirna livraria, que oferecerá livros a partir de 1 real.

As autoras infanto-juvenis Paula Pimenta e Thalita Rebouças retornam ao Festival, conversando com o público sobre suas obras e os temas “Os afetos na adolescência” e “Descobrindo o amor”, respectivamente.

Mascotes do V Fliaraxá

Sucesso nas edições anteriores, o “Sarau da Turma do Tamanduel" (tamanduá bandeira), primeiro mascote oficial do Fliaraxá que, na edição passada ganhou o amigo Lobato (Lobo Guará), promete ser mais uma vez a principal atração para o público infanto-juvenil.   O palco do Sarau tem no comando os autores  infantis José Santos, Paulo Netho, Marco Haurélio, Lucrécia Leite e Salatiel Silva – músico, e o Grupo de teatro de Araxá, Fratelo.

Oficinas do V Filaraxá

Na programação estão previstas diversas oficinas gratuitas. Utilizando a tecnologia a favor da literatura, Luiz Ruffato ensina “Como criar seu blog literário”. Os autores Rodrigo Feres e José Santos  ensinam sobre “Poemas de amor no WhatsApp”. E Rodrigo Feres  também conta sua experiência e dá dicas na oficina “Como fazer um livro digital”. A premiada autora Isabela Noronha realiza a oficina “Diálogos”, na qual dá exercícios de escrita e criação literária. O autor Heleno Álvares ensina “Como fazer um sarau literário” e o resultado será apresentado no Café do Fliaraxá. O ilustrador pernambucano Jô Oliveira dá a “Oficina de quadrinhos - Sertão”, inspirada no livro Grande Sertão Veredas, de Guimarães Rosa. Recentemente, Jô fez 40 desenhos inspirados nessa obra de Rosa.  E o cordelista Marco Haurélio, autor de mais de 80 títulos do gênero e roteirista da novela Velho Chico, ensinará “Como criar um livro de Cordel”. A contadora de histórias, Lucrécia Leite, ensina “Como usar o livro ilustrado em sala de aula”. E os contadores de casos, Canarinho e Odone Rios, darão dicas de “Como contar um causo mineiro”, com bastante humor. E Ana Carla Fonseca (Cainha) e Alejandro Castañe proferem a oficina “Cidades criativas: inteligência coletiva”, para ensinar novas formas de se enxergar e gerar desenvolvimento nas cidades, sob um olhar especial para Araxá. Essa oficina será realizada na sede da Associação Comercial de Araxá, Acia.

Mesas de debates discutem “O amor, a leitura e as diferenças”

Nesta edição, cerca de 70 autores compõem a programação do Fliaraxá, em mais de 50 encontros e debates. As mesas seguem o tema do Festival, trazendo também assuntos pertinentes à especialidade dos escritores convidados. Dentre os destaques da programação estão: Luiz Ruffato e João Paulo Cuenca que se unem para falar do tema “Cinema e literatura”, trazendo à tona suas experiências em ter seus livros adaptados para as telonas. O rapper e ativista social MV Bill se junta ao jornalista Sérgio Abranches para falarem sobre “O amor, a literatura e a música como transformadores sociais”. Frei Betto e Vladimir Safatle falam na mesa “Da felicidade e dos afetos”, discutindo como a vida social e política influenciam na sociedade. Laurentino Gomes e Sérgio Rodrigues falam sobre “O amor na história e na literatura”. Os curadores de três festivais literários Afonso Borges - Fliaraxá, Paulo Wernek (Flip) e o português José Pinho (Folio - de Portugal), se unem para debater o tema “Curadoria, gestão cultural e experiências”. O poeta que vivenciou o movimento da poesia marginal dos anos 70 à poesia periférica e dos saraus dos últimos 15 anos, Sérgio Vaz, contará suas experiências literárias na mesa “Conversa sobre poesia”. A poesia ganha mais um destaque na mesa “Poesia e amor na Literatura”, com Zack Magiazi e Marco Haurélio. Mirian Leitão senta-se com a portuguesa Tatiana Salem Levy para uma conversa sobre “O tempo na literatura”. Mario Sérgio Cortella e Leonardo Boff, em separado, falam sobre o tema do Fliaraxá.  Assim como o italiano Roberto Parmeggiani, que trabalha com crianças e adultos com deficiência, realizando oficinas e projetos de formação para inclusão e fará a palestra de abertura do Festival e, em outro momento, junta-se à secretária de Estado de Educação de Minas Gerais, Macaé Evaristo, para falar sobre “A inclusão nas escolas”.

A mesa do homenageado, com Milton Hatoum e o jornalista Ascânio Seleme, também abordará o tema do V Fliaraxá. O norte-americano, William C. Gordon, autor de obras policiais, junta-se a Leila Ferreira e fala sobre “Amor e morte na literatura”. Nelson Motta e Marcia Tiburi falam sobre “A Música, o Amor e a Filosofia”, em especial na música e sob o olhar filosófico.  Clóvis de Barros Filho exporá sobre o tema de seu novo livro “Felicidade ou morte”.

Literatura da web

O V Fliaraxá terá um olhar especial aos autores que começaram e mantêm o trabalho literário na internet e a força dessa mídia, principalmente entre o público jovem. A youtuber Taty Ferreira, com milhares de seguidores, sucesso em seu canal pessoal fala sobre o tema “Mulheres na rede”. E o blogueiro e jornalista Eduardo Spohr explana sobre “Literatura fantástica online e em papel”. Outra novidade desta edição, é o “Primeiro encontro de booktubers e blogueiros” com a presença de Eduardo Cilto, Paulo Netho, Cássia Carrenho, Fernanda de Oliveira e Tico Farpeli. E o autor Rodrigo Feres, do projeto Levir (Ler + Ouvir) que une música e literatura, senta-se com seu editor Rodrigo Faria e Silva para falar sobre “O livro - do formato digital ao impresso”.

 Parceria Publishnews

Nesta quinta edição o Fliaraxá recebe a parceria para a cobertura e divulgação do Festival do respeitado canal de notícias do mundo editorial Publishnews. O objetivo é que as mais 13 mil pessoas que assinam a newsletter e os leitores do portal, recebam, em primeira mão, as informações de tudo que ocorre no evento.

 Números Fliaraxá

O Fliaraxá contabiliza números expressivos, desde sua primeira edição, em 2012. Em 2015, o evento ocorreu de 26 a 30 de agosto com 60 autores convidados, 41 atividades, 11 oficinas, cinco espetáculos teatrais, venda de 56 mil livros na livraria oficial e 15 mil visitantes. Em 2016, são 70 convidados, 62 atividades, 11 oficinas e seis espetáculos teatrais e a expectativa é superar os números de venda de livros e público em relação à IV edição.

 Serviço:

V Festival Literário de Araxá – Fliaraxá

Data: 14 a 18 de setembro - quarta-feira a domingo

Local: Pátio da Fundação Cultural Calmon Barreto – Praça Arthur Bernardes, 10 – Centro – Araxá

Informações:www.fliaraxa.com.br - Facebook, Instagram e Twitter em /fliaraxa

Programação completa

“Passagem” - 14 de setembro, quarta-feira / 19h / Entrada da Fundação Cultural Calmon Barreto / 15 de setembro, quinta-feira / 17h / Pátio da Fundação Cultural Calmon Barreto

O espetáculo “Passagem” do grupo Primeiro Ato tem como ponto central a influência do olhar no caminhar e convida o público a enxergar a sua própria cidade, o seu lugar. Com direção coreográfica da diretora artística do grupo, Suely Machado, e coreografia do bailarino Alex Dias, o espetáculo surgiu de uma reflexão e angústia de Suely sobre o ser humano, o que veio ao encontro de uma pesquisa de Alex em seu curso de formação sobre o caminhar. Durante a apresentação, os bailarinos, também intérpretes e co-criadores, Ana Virgínia Guimarães, Danny Maia, Lucas Resende, Marcella Gozzi, Marcela Rosa, Pablo Ramon, Vanessa Liga e Carlos Antônio promovem uma interação com o público dando dinamismo ao espetáculo.

Classificação: Livre / Duração: 25 minutos / Link para vídeo:https://www.youtube.com/watch?v=-MA7wibk-5o

“Jazz do Coração” – 14 de setembro, quarta-feira / 21h / Fundação Cultural Calmon Barreto (Auditório 1)

Jazz do Coração é um espetáculo inspirado na obra literária da poetisa carioca Ana Cristina Cesar (1952 – 1983). No palco, a atriz Françoise Forton canta e encena um roteiro a partir de textos poéticos e correspondências da escritora que abordam as relações humanas, o amor e a solidão urbana. A dramaturgia tem a direção do Delson Antunes e dá a ver quadros complexos e de grande beleza, com símbolos que são ricos na articulação das cores, das formas, dos sentidos. A máquina de escrever, o mimeográfo, as malas, a estante, o metrônomo, o telefone de disco expressam não apenas um mundo anterior à internet, mas também um universo em que as individualidades eram tão valorizadas quanto os encontros reais. A produção tem como um de seus grandes destaques a trilha sonora. Com sete poemas musicados por Pedro Luis, a codireção musical e preparação vocal de Suely Mesquita, as canções são cantadas ao vivo pela atriz.

Classificação: 12 anos / Duração: 70 minutos / Link para vídeo:https://www.youtube.com/watch?v=JrdReUTQW98 (favor usar trechos apenas com a atriz Françoise Forton.

“Delírio do Verbo” – 15 de setembro, quinta-feira / 21h30 / Teatro Municipal de Araxá - Av. Antonio Carlos, S/N - Centro - Araxá /MG

Em um monólogo de quase uma hora, o ator Jonas Bloch faz reflexões sobre a infância, o comportamento humano e relembra casos engraçados da vida do poeta mato-grossense Manoel de Barros. O espetáculo conta histórias de humor e poesia que conduzem o público a um novo olhar sobre a vida, numa linguagem surpreendente e inovadora. A peça tem ambientação cenográfica inspirada na arte de Arthur Bispo do Rosário que, assim como Manoel de Barros, encontra beleza nas “insignificâncias”. A direção é de Jonas Bloch, a supervisão de Emílio de Mello, figurinos de Cassio Brasil e desenho de luz de Bruno Cerezoli.

Classificação: 12 anos/ Duração: 55 minutos / Link para vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=6evkyDUqEsI

“Caravana Tonteria” – 16 de setembro, sexta-feira / 21h30 / Teatro Municipal de Araxá - Av. Antonio Carlos, S/N - Centro - Araxá /MG

O musical Caravana Tonteria, formado por Letícia Sabatella, Paulo Braga, Fernando Alves Pinto e Zéli Silva, apresenta repertório com canções autorais e obras de grandes compositores como Chico Buarque, Kurt Weill, Duke Ellington e Colle Porter. O show traça uma viagem de estilos que vão do jazz ao flamenco, do tango à rumba, com músicas que reforçam simbolicamente o ambiente de um cabaré itinerante, com a Caravana rodando pelo mundo e revelando em nuances as influências dos lugares por onde passam. Com nome emprestado do tango "Tonteria” e ambientado simbolicamente em um cabaré itinerante, o show de música de estilos heterogêneos dialoga com a cena, garantindo um caráter mais performático à apresentação. Uma banda de alta qualidade musical que têm na interpretação um recurso para a música, assim como a música a serviço da interpretação.

Classificação: livre / Duração: 90 minutos / Link para vídeo: https://vimeo.com/137055290

“Auê” – 17 de setembro, sábado / 21h30 / Teatro Municipal de Araxá - Av. Antonio Carlos, S/N - Centro - Araxá /MG

Em cena, a companhia Barca dos Corações – formada nas montagens de ‘Gonzagão – A Lenda’ e ‘Ópera do Malandro’ - apresenta 21 canções autorais e inéditas, em um espetáculo que mescla teatro, dança, performance e música. Criada em processo coletivo com a diretora Duda Maia, a encenação utiliza as letras como dramaturgia e os oito atores/cantores ainda são responsáveis por tocar todos os instrumentos ao vivo nesta verdadeira farra teatral. O repertório faz jus ao nome da companhia e traz uma leva de canções cujo tema principal é o amor e todas as suas dores e delícias. As músicas foram compostas pelos atores da Barca (Adren Alves, Alfredo Del Penho, Beto Lemos, Eduardo Rios, Fábio Enriquez, Laila Garin, Renato Luciano, Ricca Barros) e alguns colaboradores, como o cantor e compositor Moyseis Marques, que protagonizou a ‘Ópera do Malandro’ com eles, e Laila Garin, atriz de ‘Elis – A Musical ’. Ao longo dos números, a diversidade musical e rítmica das canções fica explícita nos arranjos assinados por Alfredo Del-Penho e Beto Lemos, que passam por samba de roda, baião, rock, valsa, ijexá, maracatu e coco.

Classificação: Livre / Duração: 90 minutos / Link para vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=4ykGI-YwOP4

“Estamira – Beira do Mundo” – 18 de setembro, domingo / 18h / Teatro Municipal de Araxá - Av. Antonio Carlos, S/N - Centro - Araxá /MG

“Estamira – Beira do Mundo” é livremente inspirado no documentário “Estamira” do diretor Marcos Prado, que ganhou mais de 23 prêmios nacionais e internacionais e retrata a história de uma catadora de lixo, que dá nome ao filme, com uma doença mental crônica, mas com uma percepção do mundo surpreendente e devastadora. Uma profeta do lixão, carregada de tragédia e humor, delirante e sábia, atordoante e provocadora. Mais do que uma adaptação, o projeto é também um depoimento pessoal e artístico, que fala sobre os que se encontram à margem da sociedade, no meio do lixo do descaso e que são tratados como restos na maior parte da vida. A voz de Estamira é uma resposta a essa negligência social: o lixão é a representação irônica e trágica da própria condição em que vive a nossa sociedade. A peça não só é um documentário sobre Estamira, mas também um depoimento de Dani Barros, que reconheceu na história da personagem da vida real retratada no filme de Marcos Prado parte da sua experiência pessoal. O pano de fundo da história é o lixão, porta pela qual adentramos o universo de Estamira. Lá são encontradas cartas, memórias, histórias que não conseguimos jogar fora.

Classificação: 14 anos / Duração: 75 minutos / Link para vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=wDScPws8h-0

FLIARAXÁ 2016

A curadoria do Fliaraxá é de Afonso Borges, idealizador do Sempre Um Papo, projeto de incentivo à leitura criado há 30 anos. Toda a programação é gratuita e as principais atividades ocorrem na Fundação Cultural Calmon Barreto, e os espetáculos no Teatro Municipal de Araxá. O Fliaraxá 2016 é apresentado pelo Ministério da Cultura e pelo Circuito CBMM de Cultura, com recursos da Lei Rouanet (Lei Federal de Incentivo à Cultura),com o apoio cultural do Itaú e apoio institucional da Câmara Brasileira do Livro, Câmara Mineira do Livro e do Publishnews. Realização da Associação Cultural Sempre Um Papo e produção da Rubim Produções. A programação completa do Festival está no site: www.fliaraxa.com.br e notícias são compartilhadas diariamente nas redes sociais facebook, twitter e instagram.

Serviço:

V Festival Literário de Araxá – Fliaraxá

Data: 14 a 18 de setembro, quarta-feira a domingo

Local: Fundação Cultural Calmon Barreto – Praça Arthur Bernardes, 10 – Centro – Araxá

PROGRAMAÇAO GRATUITA

Informações: http://www.fliaraxa.com.br/ – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

O que um pufoso come? Porque não é bom deixar vasilhas de leite à porta de casa para um ouriço? Qual é o habitat do quintípede? Essas curiosidades abordadas no livro “Animais fantásticos e onde habitam”, da escritora britânica J. K. Rowling, servem de mergulho durante a roda de leitura que a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa promove neste sábado (1º). O encontro tem início às 10h no setor Infanto-juvenil (BIJU) e a entrada é gratuita.

BIJU

Enquanto o aguardado filme baseado no livro não entra em cartaz – a estreia é programada para novembro -, os jovens e crianças podem controlar a ansiedade conferindo a atividade, conduzida pelos bibliotecários Viviane Pereira e Marcelo Souza.

A programação leva as crianças ao universo de J. K. Rowling, que em seu livro “Animais fantásticos e onde habitam” fez uma viagem por espécies fabulosas da fauna. Fragmentos da obra serão projetados num telão provocando o público quanto ao conteúdo escrito pela autora conhecida mundialmente pela série Harry Potter. Depois da leitura, os bibliotecários partem para um momento de interação com os pequeninos, instigando-os a produzir desenhos e textos relacionados ao livro.

A diretora de Extensão e Ação Regionalizada, Gildete Veloso, responsável pelas atividades da BIJU, avalia que esse tipo de programação potencializa o incentivo à leitura. “É uma forma de estimular o hábito de maneira interativa e participativa, deixando as crianças como protagonistas da brincadeira e não somente como leitoras passivas”.

Sinopse do livro

Em 1926 o excêntrico magizoologista Newt scamander, em viagem pelo mundo para encontrar e documentar criaturas mágicas, passa por Nova York, em busca de novas espécies. Ele poderia ter chegado e partido sem nenhum incidente. Mas vários desses animais fantásticos escapam da maleta que ele carregava. Acabam gerando um caos na cidade e podem colocar em risco os segredos do mundo dos bruxos. E agora o que pode acontecer?

Serviço: Roda de Leitura com o tema “Animais Fantásticos”

Data: 01 de outubro – sábado

Horário: 10h

Entrada franca

Local: Biblioteca Pública Luiz de Bessa - Setor Infanto-juvenil – BIJU – Praça da Liberdade, 21

 

A programação do 14º Festival Internacional de Corais & Bandas (FIC), em homenagem ao saudoso poeta Fernando Brant, está apenas começando. Nesta quinta-feira, dia 15, será realizado o concerto do Ars Nova, a partir das 20h, na Igreja de São Francisco de Assis, na Pampulha.

Ars Nova UFMG - Divulgação 2

Regida pela maestrina Iara Fricke Matte, doutora em regência Coral pela Indiana University, nos Estados Unidos, o Ars Nova-Coral da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) é referência na área de canto coral no Brasil e no exterior, desde a fundação do grupo em 1959.

Durante a trajetória, o coro já conquistou diversos prêmios e condecorações em festivais nacionais e internacionais, além de ter realizado mais de 1.400 apresentações no Brasil e em outros 17 países.

O local

A apresentação será somada à exuberância do local que faz parte do Conjunto Arquitetônico da Pampulha, projetado na década de 40 com o intuito de transformar a região em um espaço de lazer e turismo.

A Igreja de São Francisco de Assis conta, ainda, com a beleza paisagística da lagoa, que, destaca a experiência de renomados artistas como Oscar Niemeyer, Cândido Portinari e do paisagista Burle Marx, no recebimento recente do título de Patrimônio Mundial da Unesco.

O FIC

O Festival Internacional de Corais (FIC) é um evento produzido pela Maestria Arte & Cultura, sob a coordenação do maestro Lindomar Gomes. Desde o último ano, o evento também conta com a participação de bandas, que junto com os corais, integram vozes e sons instrumentais.

Serviço

Data: 15/09/2016

Horário: 20h

Local: Igreja São Francisco de Assis (Avenida Otacílio Negrão de Lima, 3000 - Pampulha, Belo Horizonte)

Realização: Maestria Arte & Cultura LTDA

Informações Imprensa: Aline Miranda – Jornalista e Produtora (31) 9 9879-8625

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