marcaminas

 

Noticias

2013

Acontece nesta quarta (30), às 19 horas, a missa de sétimo dia por Melânia Silva de Aguiar, professora aposentada da Faculdade de Letras (Fale) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A missa será realizada na igreja Nossa Senhora do Carmo, situada à Rua Grão Mogol, 502, Carmo, na capital mineira. A professora faleceu na noite da última quarta-feira, em razão de acidente vascular cerebral.

Segundo a UFMG, a docente entrou para a Faculdade de Letras em maio de 1970 e lá lecionou até março de 1995. Dirigiu a Unidade de 1986 a 1990. Aposentada pela universidade, tornou-se – a convite de Ângela Vaz Leão – professora da PUC Minas, instituição da qual se aposentou no ano passado.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, disse que Minas Gerais perde uma das mais eruditas estudiosas de nossa poesia e de nossa literatura. "Dos poetas inconfidentes à insurgência do barroquismo na obra de Affonso Ávila, Melânia enriqueceu os estudos mineirianos no campo literário", destacou o secretário, ao manifestar o sentimento de pesar dos meios culturais.

Melânia era especialista do barroco e estudiosa da obra de Cláudio Manuel da Costa. Sua tese, defendida em 1973 na UFMG, já tratava do jogo de oposições presente na obra do poeta.


Estão abertas as inscrições, até as 15 horas da próxima sexta-feira (01/4/16), para o 6º Encontro Regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura, em Montes Claros. O evento, no próximo dia 04 (segunda-feira), promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, tem previsão de percorrer, até 10 de maio, outras cidades no interior do Estado, com a finalidade de aumentar a participação popular na discussão do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, de autoria do Executivo, que contém o Plano Estadual de Cultura. O Encontro Regional, das 8 às 18 horas, será no Auditório da Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene (Amams).

programação dos encontros regionais, cuja duração é de um dia em cada cidade, inclui uma palestra de abertura, que apresentará a contextualização e os processos de construção do Plano Estadual de Cultura. Em seguida, os participantes se dividirão em três grupos de trabalho, com os temas garantia de direitos culturais, Sistema Estadual de Cultura e Sistema de financiamento à cultura. Após a discussão do documento com as 233 propostas que fazem parte do anexo do PL 2.805/15, cada grupo de trabalho poderá apresentar o máximo de 35 novas sugestões. Ao final de cada encontro regional, serão eleitas 12 pessoas que atuarão como representantes daquela região na plenária final do fórum, a ser realizada em junho de 2016.

O Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do governador, foi recebido em Plenário em agosto de 2015. As propostas do Plano Estadual de Cultura poderão ser aperfeiçoadas durante a tramitação do projeto, que será analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Cultura e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), antes de ser votado em dois turnos no Plenário. O plano traz um conjunto de metas e estratégias para a cultura no Estado, e tem por objetivo o planejamento e a implementação de políticas culturais pelo prazo de dez anos, visando ao desenvolvimento de ações na área para o período de 2015 a 2025.

6º Encontro Regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura – Montes Claros

Data: 04/03/2016

Local: Auditório da Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene (Amams) - Avenida Major Alexandre Rodrigues, 416 - Bairro Ibituruna

Programação:

  • 8 horas: Credenciamento
  • 9 horas: Abertura
  • 9h45: Palestra Contextualização e Processo de Construção do Plano Estadual de Cultura
    (O contexto do Sistema Nacional de Cultura e o Plano Estadual no contexto da Política Estadual de Cultura)
    - Representante do Ministério da Cultura – Representação Regional de Minas Gerais
    - Representante da Secretaria de Estado de Cultura
    - Representante do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais
  • 10h15: Apresentação da metodologia dos Grupos de Trabalho
  • 10h30: Formação dos Grupos de Trabalho
    - Exposição inicial: apresentação da temática do Grupo de Trabalho e dinâmica das discussões
    - Discussão do documento com as propostas contidas no 
    PL 2.805/15
  • 12 horas: Intervalo
  • 13h30: Grupos de Trabalho
    - Continuação da discussão do documento e priorização das novas propostas
    - Eleição dos representantes regionais à Etapa Final
  • 18 horas: Encerramento



 

O Grande Teatro do Palácio das Artes completa 45 anos no próximo dia 14 de março. Para comemorar a data, foi preparada uma programação especial, a preços populares, que reúne apresentações de alguns dos principais artistas com trajetórias marcantes pelo palco mais importante de Minas Gerais.

A programação da ‘Semana Comemorativa’ será aberta no dia 14 de março, com o Grupo Corpo, apresentando dois espetáculos criados por Rodrigo Pederneiras: Onqotô e Parabelo.

No dia 15, o Coral Lírico de Minas Gerais, sob regência de seu maestro Titular, Lincoln Andrade, apresenta Carmina Burana, com participação dos solistas Maíra Lautert (soprano), Jean Nardoto (tenor) e Eduardo Sant’Anna (baixo-barítono). O acompanhamento musical será feito pelo Grupo de Percussão da UFMG e pelos pianistas Islei Correa e Wagner Sander. Carmina Burana é uma obra coral baseada em poemas profanos e musicados pelo compositor Carl Orff, sendo esta sua obra mais popular e conhecida em todo o mundo.

No dia 16, é a vez da literatura, quando o Projeto Sempre Um Papo, que comemora 30 anos, participa da festa com uma edição especial com a escritora e poeta mineira Adélia Prado, que conversará com o público e lançará sua Poesia Reunida.

Com teatro e show e participação especial do Pato Fu, no dia 17, o Grupo Giramundo –, faz a estreia nacional de Alice Live, baseado na obra de Lewis Carrol Aventuras de Alice no País das Maravilhas, com performance de bonecos e trilha sonora ao vivo.

Para encerrar a semana, no dia 18, a Fundação Clóvis Salgado preparou uma exposição sobre os 45 anos do Grande Teatro, que acontecerá na CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais. Composta por fotografias desde a construção do teatro até as atuais, além de imagens em vídeo e gravações raras, a exposição ANO 45: construção, histórico, origens, registros vai lembrar também os principais artistas nacionais e internacionais que passaram por este palco como Tom Jobim, Elis Regina, Nara Leão, Dona Ivone Lara, Jackson do Pandeiro, Alceu Valença, Maria Bethania, Caetano Veloso, entre tantos outros. Entre os internacionais, destacam-se o Ballet Bolshoi, Ballet Kirov, Filarmônica de Nova York, Ópera de Pequim, Orquestra de Câmara de Moscou, Orquestra de Câmara de Budapeste e Johnny Mathies e Orquestra, entre outros.

Para o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto Nunes-Filho, a programação foi elaborada de forma a dar destaque aos artistas mineiros com projeção internacional que por aqui se apresentaram e têm o Grande Teatro como marco significativo em suas carreiras. Também foi definida uma programação com espetáculos a preços populares, além do encontro com Adélia Prado, que será gratuito. “Foi com grande alegria que elaboramos esta comemoração com belos espetáculos e uma exposição contando a história desse espaço tão estimado pelo público”.

Novos banheiros para o Grande Teatro – A Fundação Clóvis Salgado investiu no ano de 2015 em obras de infraestrutura para melhorias do seu complexo cultural. Uma delas, a mais aguardada, por se tratar da materialização de uma das mais antigas reinvindicações dos frequentadores do Palácio das Artes, é a disponibilização de 16 novos banheiros destinados aos usuários masculinos e femininos do Grande Teatro, dobrando com esta obra a oferta de toaletes aos seus frequentadores.  

O local escolhido é o antigo depósito do Espaço Mari’Stella Tristão, viabilizado por meio da reativação da escada de acesso ao pavimento inferior. O local foi totalmente reformado e ganhou uma grande parede dividindo os ambientes. De um lado ficarão os banheiros e do outro as obras de arte do Espaço Mari’Stella Tristão. “A entrega dos novos banheiros aos frequentadores do Grande Teatro é uma realização que consideramos da maior importância, dada à histórica reivindicação do público por essa melhoria. Esperamos que a minimização dos transtornos nos intervalos dos espetáculos agrade a todos”, diz Nunes-Filho.

Grande Teatro

O Grande Teatro do Palácio das Artes, nesses 45 anos de existência, tem sido um templo onde artistas do Brasil e do mundo relatam, com emoção e refinado domínio técnico, histórias e narrativas verbais, visuais e sonoras a um público fiel, exigente e ávido por novidades. Considerado um dos maiores do Brasil, por suas excepcionais dimensões, o palco possui 20m de profundidade e uma boca de cena com 18m de largura por 7m de altura.

O Grande Teatro consolidou-se como o principal espaço para shows e espetáculos em Belo Horizonte a partir de suas características únicas – palco italiano, fosso para orquestra com capacidade para até 80 músicos e elevadores – que lhe conferem grande versatilidade para espetáculos de dança, teatro, música e importantes eventos de literatura. Por essas características, realizar uma apresentação no Grande Teatro do Palácio das Artes com lotação esgotada é considerada por muitos artistas, ainda hoje, uma das maiores expressões de sucesso.

Nas décadas de 80/90, o Grande Teatro era o palco das aguardadas temporadas internacionais de Belo Horizonte. Uma verdadeira constelação de astros e estrelas aqui se apresentaram, como B.B. King, Charles Aznavour, Earth, Wind & Fire, Harry James & Big Band, Jean-Luc Ponty, Julio Iglesias, Madredeus, Mercedes Sosa, Miles Davis, Montserrat Caballé, Orquestra de Berlim, Orquestra de Moscou, Orquestra de Paris e Orquestra Filarmônica de Nova York, Os Meninos Cantores de Viena, Ray Conniff, Stanley Jordan, Toni Bennet entre outros.  

Na área da dança, por aqui passaram Ballet Bolshoi, Ballet Kirov, Ballet de Antonio Gades, Balé de Maurice Bejard, Ballet de Stutgart, Companhia de Dança Pilobolus, Royal Ballet de Londres, além de bailarinos do porte de Mikhail Baryshnikov, Fernando Bujones e Ana Botafogo. Respeitados grupos do Brasil também marcaram presença, como Cia de Dança Deborah Colker, Cia. de Dança Palácio das Artes, Cisne Negro Cia de Dança, Grupo Corpo, Balé Teatro Guaíra, Balé da Cidade de São Paulo, assim como companhias da Inglaterra, dos Estados Unidos, da Índia, do Japão, de Israel, da Bolívia e da Nigéria, entre outros países.    

 

Também marcaram presença nesse palco grandes nomes do cenário nacional, como Caetano Veloso, Cartola, Chico Buarque, Dona Ivone Lara, Egberto Gismonti, Elis Regina, Elza Soares, Filipe Catto, Gal Costa, Gilberto Gil, Ivan Lins, João Bosco, João Gilberto, Lenine, Luiz Melodia, Maria Bethânia, Marisa Monte, Milton Nascimento, Mônica Salmaso, Nana Caymmi, Nara Leão, Roberto Carlos, Rosa Passos, Sivuca, Vinícius de Morais, Tom Jobim, Zélia Duncan, Zizi Possi e Wagner Tiso. E não poderiam faltar também os mineiros do 14 Bis e Flávio Venturini, Beto Guedes, Celso Adolfo, Família Borges, Flávio Henrique, Jota Quest, Ladston Nascimento, Marina Machado, Patrícia Ahmaral, Pedro Moraes, Sérgio Santos, Skank, Tianastácia, Tino Gomes, Titane, Toninho Horta, Pato Fu, Tadeu Franco, Vander Lee, entre tantos outros. 

Na área do teatro, Antônio Fagundes, Bibi Ferreira, Fernanda Montenegro, Fúlvio Stefanini, Grupo Galpão, Irene Ravache, Ítalo Rossi, Marieta Severo, Marília Pêra, Ney Latorraca, Paulo Autran, Regina Duarte, Tarcísio Meira, Tônia Carrero, Zezé Polessa e várias outras estrelas conquistaram a exigente plateia mineira. Também tiveram destaque os artistas Carlos Nunes, Bete Coelho, Edilson Botelho, Elisa Santana, Fernando Ângelo, Ílvio Amaral, Elvécio Guimarães, Javert Monteiro, João Etienne Filho, Juçara Costa, Gustavo Werneck, Laura Arantes, Lúcia Schettino, Magdalena Rodrigues, Maurício Canguçu, Renato Tameirão, Ronaldor, Socorro Vieira, Sumaya Costa, Waldir Cândido e Wilma Henriques, além de montagens dirigidas por Carlos Rocha, Grace Passô, Ione Medeiros, Eid Ribeiro, Jota Dângelo, Paulo Cesar Bicalho, Pedro Paulo Cava, Ronaldo Boschi, Walmir José, entre outros.

O Grande Teatro também foi palco da literatura, com a presença de escritores como Adélia Prado, José Saramago, Lya Luft, Raduan Nassar, Rubem Alves, Vicente Britto Pereira, além do fotógrafo Sebastião Salgado.

Seis meses após a inauguração, a então Fundação Palácio das Artes estreava sua primeira ópera no Grande Teatro, La Traviata, de Giuseppe Verdi. De lá para cá, foram mais de 70 montagens de títulos famosos em todo o mundo, dos mais renomados compositores, com a participação de solistas nacionais e internacionais. Entre as obras já encenadas estão Aida, A Flauta Mágica, A Viúva Alegre, As Bodas de Fígaro, Carmen, La Bohème, La Traviata, Lucia di Lammermoor, Madame Butterfly, Menina das Nuvens, O Baile de Máscaras, O Barbeiro de Sevilha, O Guarani, O Mágico de Oz, Tosca e Turandot.   

Em todo esse período, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e o Coral Lírico de Minas Gerais tiveram importante participação nas produções operísticas. Pela OSMG, atuaram os regentes Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos. O atual regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais é o maestro Silvio Viegas.

À frente do Coral Lírico, estiveram os regentes Luiz Aguiar, Marcos Thadeu Miranda Gomes, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda e Márcio Miranda Pontes. O CLMG é regido atualmente pelo maestro titular Lincoln Andrade.

Onde há fumaça... – Mas nem só a beleza e a emoção dos espetáculosmarcam a biografia do Grande Teatro do Palácio das Artes. Na manhã de 7 de abril de 1997, nuvens escuras se espalharam pelo centro da cidade, uma trágica cena que não fazia parte do enredo e que chocou e entristeceu a classe artística e a população de Belo Horizonte. Um incêndio destruiu cadeiras, cortinas, teto, equipamentos de luz e som instalados na plateia do Grande Teatro. Mas, o rápido acionamento da cortina corta-fogo pelos técnicos da Casa impediu que as chamas atingissem o palco, que não sofreu danos.

Naquela época, a Fundação Clóvis Salgado preparava-se para receber, no Palácio das Artes, o 3º Fórum Empresarial das Américas, que iria reunir chefes de 34 países. Estavam sendo realizadas várias obras para melhor atender aos visitantes. Dentre as melhorias, estavam previstas para o Grande Teatro a revisão das cadeiras e do forro de gesso. Além disso, todo o prédio teria sua pintura renovada e a fachada iria ganhar um novo espelho d’água, com fontes luminosas. Em meio a essas ações, uma fagulha se propagou pela rede de ar refrigerado, culminando com a destruição parcial desse importante espaço cultural da cidade.

Mesmo com o Grande Teatro fechado, artistas, população, empresas e a própria FCS não deixaram que o desânimo se abatesse sobre a Instituição. Foram feitos vários shows e atividades para arrecadar fundos para a sua reconstrução. Também foram mantidas as programações dos outros espaços da Casa, e o Foyer do Grande Teatro foi equipado para receber concertos e shows.

Em pouco mais de um ano, em 27 de julho de 1998, o Grande Teatro do Palácio das Artes foi reaberto ao público. Para celebrar a data, foi preparada uma programação especial, com ingressos gratuitos, que reuniu mais de 20 mil pessoas. Entre as atrações, estavam espetáculos produzidos pela própria FCS, como a ópera La Traviata, além de apresentações de Milton Nascimento, Grupo Corpo, Grupo Galpão e Giramundo e a mostra Klauss Vianna. Totalmente reconstruído e modernizado, o espaço passou a contar com uma das melhores estruturas cênicas do país, ampliando a capacidade da plateia, que ganhou mais 257 lugares.

Com dimensões privilegiadas e muita versatilidade, o Grande Teatro do Palácio das Artes renasceu ainda mais potente, com sistema acústico podendo ser adaptado para diferentes tipos de encenações e um novo projeto de luz, assinado por Raul Belém Machado, que comporta 322 refletores, sendo 286 no centro do palco, e outros 36 direcionados para a boca de cena. Com capacidade para 1.705 espectadores, a plateia possui 2 níveis e dois camarotes e está equipada com um potente ar refrigerado. Para o conforto dos artistas, estão disponíveis sete camarins recentemente reformados.

Grande e ousada obra – Após 30 anos, desde que foram iniciadas as obras na década de 1940, a população de Minas Gerais finalmente foi presenteada com a inauguração do Grande Teatro do Palácio das Artes, idealizado para atender à demanda de um estado carente de espaços culturais para grandes espetáculos.

Parte integrante de um recém inaugurado Palácio das Artes, o Grande Teatro foi o segundo espaço entregue ao público, um ano após a Grande Galeria, e se tornou um dos equipamentos mais notáveis, por abrigar toda a diversidade da cultura mineira.

A história do Grande Teatro começa quando Juscelino Kubitschek, além do complexo arquitetônico da Pampulha, propõe mais uma grande e ousada obra para Belo Horizonte. O projeto de um novo teatro, concebido por Oscar Niemeyer, iria substituir o antigo teatro da rua Goiás – restaurado e transformado em cinema – e previa um edifício com acesso pelo Parque Municipalligado à avenida Afonso Pena por uma passarela de concreto.

Por motivos diversos, as obras foram paralisadas em 1945. Com poucas tentativas de conclusão e nove prefeitos após JK, o projeto elaborado por Niemeyer foi reformulado e redimensionado pelo arquiteto Hélio Ferreira Pinto, em 1955. Esse novo projeto deslocou o acesso para a avenida Afonso Pena por meio das galerias que foram incorporadas ao programa inicial.

Uma das principais preocupações de Peri Rocha França, indicado pelo governador Israel Pinheiro para presidir a Comissão Especial do Palácio das Artes, criada para acompanhar as obras do complexo cultural, era dar condições de acústica perfeita ao Grande Teatro, isolando-o de todo som externo. Assim, os projetos acústicos ficaram sob responsabilidade do técnico russo Igor Sresnewsyk e os cenotécnicos a cargo do especialista Aldo Calvo, italiano radicado no Brasil.

Para os serviços de iluminação e efeitos especiais, foi convocado o grupo japonês Toshiba – o mesmo que projetou o Teatro Imperial Japonês – que esteve em Belo Horizonte em janeiro de 1969 e realizou os projetos que fizeram do Grande Teatro do Palácio das Artes um dos mais modernos do mundo e o primeiro da América Latina a possuir o aparelhamento mais avançado da época.

O tão sonhado Grande Teatro foi entregue à população, no dia 14 de março de 1971. Para marcar essa festiva celebração, foi executado O Messias, de Haendel, sob regência de Isaac Karabtchevsky, com participação da Orquestra Sinfônica Nacional e do Coro da Associação de Canto Coral do Rio de Janeiro.

E foi esse primeiro concerto que inundou de emoção e magia o Grande Teatro do Palácio das Artes, misteriosa alquimia que une artistas e público assim que se abrem as cortinas e que mantém, ainda hoje, o charme e o diferencial de ser o palco mais representativo de Minas Gerais.

 

Na festa de 45 anos do Grande Teatro,

GRUPO CORPO apresenta PARABELO e ONQOTÔ

Evento: Grupo Corpo apresenta Parabelo e Onqotô

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes - Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Período: 14 de março

Horário: 20h30

Preço: R$40 (inteira) e R$20 (meia)

Classificação indicativa: 14 anos

Duração: 84 minutos

Informações para o público: (31) 3236-7400

 

Entre os muitos feitos de Mozart, compositor homenageado do Fora de Série desta Temporada, está a criação de concertos para instrumentos solistas. Incluídos entre as mais perfeitas realizações sinfônicas do século XVIII, seus concertos constituem, tanto quanto as óperas, a expressão mais natural e característica de sua personalidade artística. Alguns deles poderão ser apreciados em apresentação da Filarmônica de Minas Gerais no dia 2 de abril, às 18h, na Sala Minas Gerais, sob regência do maestro Marcos Arakaki ea participação de solistas da própria Orquestra. O solo do Concerto para trompa nº 2 em Mi bemol maior, K. 417, estará a cargo da trompista Alma Maria Liebrecht. Concerto para fagote em Si bemol maior, K. 191será interpretado pela fagotista Catherine Carignan. flautista Cássia Lima e a harpista Giselle Boeters comandam o Concerto para flauta e harpa em Dó maior, K. 299.

O repertório

Concerto para trompa nº 2 em Mi bemol maior, K. 417(Viena, 1783)

Mozart tinha a capacidade singular de adaptar-se às particularidades específicas de seus intérpretes, cantores ou instrumentistas. Assim, as obras para trompa compostas entre 1782 e 1791 e dedicadas a Joseph Leutgeb, grande amigo de sua família, respeitam as limitações graduais que a idade impôs ao trompista – nas últimas, as notas muito agudas são evitadas. A catalogação dos quatro concertos para trompa não corresponde cronologicamente à sua criação. O Concerto para trompa nº 2, na verdade, foi o primeiro composto para o instrumento e traz no autógrafo da partitura uma divertida dedicatória ao velho amigo: “W. A. Mozart teve pena de Leutgeb, asno, besta e néscio, em Viena, 27 de maio de 1783”.

Concerto para fagote em Si bemol maior, K. 191(Salzburgo, 1774)

Mozart manteve, como regra geral, a tradicional estrutura tripartida em seus concertos: o primeiro movimento em forma sonata; um segundo movimento lento, expressivo, sonhador ou trágico; e o finalna tradição do Rondó com estrofes e refrão, alegre e virtuosístico. Entretanto, a partir dos dezessete anos, quando compõe seus primeiros concertos realmente originais, ele criará, dentro dessa estrutura tripartida, uma solução formal particular a cada concerto, distinguindo-o de todas as outras obras de seu tipo. Entre essas primeiras peças notáveis, inclui-se o Concerto para fagote K. 191, composto em Salzburgo. A complexidade de sua escritura recorre ao contraponto e a uma orquestração bastante elaborada, atípicos para uma peça do estilo galante. Trata-se da primeira obra concertante de Mozart para instrumento de sopro, e o virtuosismo do solista valoriza os recursos contemporâneos do fagote – muito desenvolvidos ao longo do século XVIII, embora sem atingir ainda a forma do instrumento atual.

Concerto para flauta e harpa em Dó maior, K. 299(Paris, 1778)

Em 23 de setembro de 1777 Mozart deixava Salzburgo para uma viagem a Paris, em mais uma tentativa de se livrar dos estreitos limites musicais de sua cidade natal. O pai protetor permanecera em Salzburgo e a mãe, que o acompanha nessa viagem, morre em Paris, onde o filho ganha a vida precariamente, compondo muito, realizando concertos e dando aulas para aristocratas. Entre suas alunas, a filha do Duque de Guines tornara-se uma excelente harpista. Como o duque tocava flauta muito bem, encomendou ao compositor um Concerto para flauta e harpa. Encarregado de escrever um simples entretenimento social, Mozart (que abriu mão dos honorários) criou uma joia de grande encanto. O primeiro movimento,Allegro, caracteriza-se pelo diálogo dos solistas com a orquestra. Há evidente apelo virtuosístico nos trechos de grande velocidade. O segundo movimento, Andantino, é um idílio sonhador e terno. No Rondó final, o tema principal possui caráter de dança, como alegre gavota, ao gosto amável da aristocracia francesa.

Os artistas

Marcos Arakaki

Marcos Arakaki é Regente Associado da Filarmônica de Minas Gerais e colabora com a Orquestra desde 2011. Bacharel em música pela Universidade Estadual Paulista, na classe de violino do professor Ayrton Pinto, em 2004 concluiu o mestrado em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts (EUA). Participou do Aspen Music Festival and School (2005), recebendo orientações de David Zinman na American Academy of Conducting at Aspen, nos Estados Unidos, além de masterclasses com os maestros Kurt Masur, Charles Dutoit e Sir Neville Marriner. Sua trajetória artística é marcada por prêmios como o do 1º Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes, promovido pelaOrquestra Petrobras Sinfônica em 2001, e do Prêmio Camargo Guarnieri, concedido pelo Festival Internacional de Campos do Jordão em 2009, ambos como primeiro colocado. Foi também semifinalista no 3º Concurso Internacional Eduardo Mata, realizado na Cidade do México em 2007. 

Além da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Marcos Arakaki tem dirigido outras importantes orquestras tanto no Brasil como no exterior. Estão entre elas as orquestras sinfônicas Brasileira (OSB), do Estado de São Paulo (Osesp), do Teatro Nacional Claudio Santoro, do Paraná, de Campinas, do Espírito Santo, da Paraíba, da Universidade de São Paulo, a Filarmônica de Goiás, Petrobras Sinfônica, Orquestra Experimental de Repertório, orquestras de Câmara da Cidade de Curitiba e da Osesp, Camerata Fukuda, dentre outras. No exterior, dirigiu as orquestras Filarmônica de Buenos Aires,Sinfônica de Xalapa, Filarmônica da Universidade Autônoma do México, Kharkiv Philharmonic da Ucrânia e a Boshlav Martinu Philharmonic da República Tcheca.

Acompanhou importantes artistas do cenário erudito, como Gabriela Montero, Sergio Tiempo, Anna Vinnitskaya, Sofya Gulyak, Ricardo Castro, Rachel Barton-Pine, Chloë Hanslip, Luíz Filíp, entre outros.

Ao longo dos últimos dez anos, Marcos Arakaki tem contribuído de forma decisiva na formação de novas plateias, por meio de apresentações didáticas, bem como na difusão da música de concertos através de turnês a mais de setenta cidades brasileiras. Atua, ainda, como coordenador pedagógico, professor e palestrante em diversos projetos culturais e em instituições como Casa do Saber do Rio de Janeiro, programa Jovens Talentos de Furnas, Música na Estrada, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Universidade Federal de Roraima e em vários conservatórios brasileiros.

Alma Maria Liebrecht

Crédito: Christian Perona

alma-maria-liebrecht foto-christian-perona 2

O envolvimento de Alma com a música começou em seu estado natal, Maryland, nos Estados Unidos. Primeiro com o violino, quando tinha seis anos de idade, e depois com a trompa, aos doze, sob orientação de Olivia Gutoff. De 2002 a 2006, estudou com Jerome Ashby no Curtis Institute of Music. De 2006 a 2008, estudou com William Purvis na Escola de Música da Universidade de Yale, completando em 2008 o mestrado em Música. Participou do Festival de Música do Pacífico, no Japão, onde estudou com Gunter Högner e Wolfgang Tomböck, ambos da Filarmônica de Viena. Realizou concertos de música de câmara no Festival Wien Modern em Viena, Áustria, no Centro Niemeyer em Avilés, Espanha, no Contempuls Festival em Praga, República Tcheca, e, junto com músicos da Filarmônica de Viena, em Sapporo e Tokyo, no Japão.  Apresentou-se em seu país com a Orquestra de Câmara Orpheus, sinfônicas de Princeton e Delaware, Talea Ensemble, Argento New Music Project, Jupiter Chamber Players e Sebastian Chamber Players. É cofundadora dos grupos de câmara Decoda e DZ4. Foi Trompa Principal convidada na Sinfonietta de Hong Kong e é Trompa Principal na Filarmônica de Minas Gerais desde 2013.

Catherine Carignan

Crédito: Eugênio Sávio

catherine-carignan foto-engenio-savio 1

Natural do Québec, Canadá, Catherine iniciou seus estudos de fagote aos doze anos. Entre 1998 e 2008, foi aluna de Michel Bettez, Mathieu Lussier, Mathieu Harel, Stéphane Lévesque, Nadina Mackie Jackson e Fraser Jackson. Entre 2006 e 2008, Catherine foi fagotista convidada da Winnipeg Symphony Orchestra, da Canadian Broadcasting Company Radio Orchestra (conhecida como National Broadcast Orchestra desde 2009) e participou do Aventa Ensemble, formação dedicada à música contemporânea. Com Aventa, em fevereiro de 2008, estreou a obra Dulcian Patterns, do compositor canadense Peter Hatch, que descreve a peça como “não exatamente um concerto para fagote em si, mas que frequentemente destaca seus timbres e registros”. Como solista independente, encomendou a obra para fagote e piano Three Conjoined Trifles, do compositor e dramaturgo canadense Alex Eddington, estreando-a em abril de 2008 com a pianista Allie Cortens. Meses depois, foi aprovada em audição na Filarmônica de Minas Gerais, tornando-se Fagote Principal da Orquestra. No Brasil, Catherine vem desenvolvendo atividades de performance, ensino e pesquisa paralelas à sua atuação na Filarmônica. Esta é a quarta vez que Catherine se apresenta como solista da Filarmônica.

Cássia Lima

Crédito: Eugênio Sávio

cassia-lima foto-eugenio-savio

Mineira de Extrema, Cássia iniciou seus estudos com João Dias Carrasqueira e Grace Busch. Concluiu bacharelado em Flauta pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (Unesp) como aluna de Jean-Noel Saghaard. Em São Paulo, também foi aluna de Marcos Kiehl. Participou dos principais festivais de música do país, como Oficina de Música de Curitiba, festivais de inverno de Campos do Jordão e Juiz de Fora. Foi bolsista da Fundação Vitae durante os anos de estudo na Mannes College of Music em Nova York, onde foi aluna de Keith Underwood e concluiu os cursos de mestrado e Artist Diploma. Cássia venceu as principais competições no Brasil, tais como o Jovens Solistas da Orquestra Experimental de Repertório, onde atuou como solista, e ganhou primeiro lugar nos concursos Jovens Talentos em Piracicaba e II Concurso Nacional Jovens Flautistas, promovido pela Associação Brasileira de Flautistas. Em Nova York venceu o Mannes Concerto Competition, onde novamente atuou como solista, e o Gregory Award, por Excelência em Performance. De volta ao Brasil, Cássia Lima foi primeira flauta da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), onde também atuou como solista. Participou da I Oferenda Musical de São Paulo e foi professora da Oficina de Música de Curitiba. Atualmente, atua como camerista do Quinteto de Sopros da Filarmônica de Minas Gerais e participa de diversos grupos camerísticos. Cássia é Primeira Flauta da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2009.

Giselle Boeters

Crédito: Rafael Motta

giselle-boeters foto-rafael-motta 1

Natural da Holanda, Giselle Boeters é harpista principal da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2012. Com esta orquestra Giselle estreou, em maio de 2013, um novo concerto para harpa e orquestra escrito pelo compositor Daniel Binelli. Além de suas atividades na Filarmônica, participa regularmente de projetos nacionais e internacionais de música de câmara. Foi convidada para as duas últimas edições do Festival Internacional Sesc de Música em Pelotas, RS, como professora de harpa e solista. A musicista recebeu prêmios em várias competições de música na Holanda, incluindo o Prinses Christina Concours, Nederlands Harp Concours e competições internacionais em Lausanne, Suíça, Bruxelas e Vresse-sur-Semois, Bélgica. Giselle também ganhou prêmios no Nederlands Harp Concours por melhor interpretação das novas obras Quasi una Fantasia, de Daan Manneke, e Secret Garden, de Peter van Onna. Giselle Boeters formou-se no Conservatório de Amsterdam com a professora Erika Waardenburg e na Academia de Música Hanns Eislerde Berlimcom a professora Maria Graf, graduando-se com as mais altas distinções. Foi bolsista na orquestra acadêmica da Staatskapelle de Berlim e com o grupo apresentou-se em Berlim e em turnês nacionais e internacionais sob a regência de renomados maestros, como Michael Gielen, Andris Nelsons, Simon Rattle e Daniel Barenboim.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Com apenas oito anos de existência, a Orquestra Filarmônica recebeu três prêmios de melhor grupo musical brasileiro, efetivando-se como um dos projetos mais bem-sucedidos de Minas Gerais e do Brasil no campo da música erudita. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Neste período, realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que mais de 40% do público pôde assistir à Orquestra gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

Criada em 2008 pelo Governo do Estado, por meio de sua Secretaria da Cultura (SEC), o estabelecimento de um Termo de Parceria possibilita que a Orquestra seja administrada por uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), o Instituto Cultural Filarmônica (ICF). Essa forma de organização permite que a Filarmônica conte com recursos públicos e privados na realização de sua vigorosa programação, sempre pautada pela excelência.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar em sua sede própria, a Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Javier Perianes, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica também desenvolve projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 82 apresentações em cidades mineiras e 29 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 274 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados também a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica vem abrindo também outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, a Filarmônica, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Em 2012, ganhou o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. O maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico de 2015 e o Carlos Gomes de melhor regente brasileiro em 2009 por seu trabalho à frente da Filarmônica. Neste ano, 2016, a Filarmônica e o maestro Mechetti recebem o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais, uma iniciativa da publicação Mercado Comum.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

 

 

 

 

 

 

Fora de Série

2 de abril – 18h

Sala Minas Gerais


 

Com 30 anos de carreira, comemorados com o lançamento do CD “Estrada” em 2012, Rubinho do Vale apresenta, dia 9 de março, às 21h, no Grande Teatro do SescPalladium, “Viva o Povo Brasileiro”. O show irá fazer uma viagem pela obra do compositor, que faz das suas músicas um retrato da cultura e da beleza de suas raízes, o Vale do Jequitinhonha.

Acompanhado pelos músicos Waldir Cunha (baixo), Fernando Rodrigues (violão e guitarra), Pedrinho Moreira (bateria), Zeca Magrão (percussão), Fabiano Zan (sax e flauta), Mônica Horta (vocal) e Reginha Mori (vocal), Rubinho do Vale passeia pela diversidade da música brasileira. Batuques, folias, baiões e frevos ditam o ritmo de uma cantoria alegre e festeira, que apresenta ao público o lado dançante da música mineira do Vale do Jequitinhonha. “Sou um cantador do Jequitinhonha a viajar no Trem da História, levando violas e tambores e dando vivas ao povo brasileiro”, explica o compositor e violonista.

O cantador, referência na música regional brasileira, gravou mais de 20 discos independentes, entre eles, oito dedicados às crianças. Seu trabalho voltado para o público infantil se transformou em material pedagógico, levando-o ao reconhecimento como “educador informal”.

Conheça Rubinho do Vale

O cantor e compositor mineiro, natural do Vale do Jequitinhonha, teve como primeiro instrumento ainda na infância, um acordeão que era do seu pai. Ao concluir a oitava série, ganhou da mãe um violão e se apaixonou de vez pela música. Para se formar em engenharia, Rubinho se mudou para Belo Horizonte e, em seguida, foi para Ouro Preto, devido a sua aprovação no vestibular da Escola de Minas da cidade, no curso de Engenharia Geológica. Pelas ladeiras deste município histórico, o músico participou de festivais universitários e conheceu grandes artistas brasileiros. O contato com a música do Grupo Raízes foi fundamental para o cantor perceber a sua origem e cultura, levando-o a se dedicar ainda mais a música, mesmo que de forma autodidata e com muito esforço.

Ao retornar para a capital mineira, o compositor deu início a uma de suas características, a defesa da sua terra, do seu povo e de seus valores, por meio da sua música e de sua voz. Nesta caminhada, o cantor fez muitos amigos, entre eles Paulinho Pedra Azul, Saulo Laranjeira, Gonzaga Medeiros, Titane e Dércio e Doroty Marques. Junto com o parceiro Tadeu Martins, Rubinho fundou o grupo musical Terrasol e iniciou as suas viagens pelo interior mineiro. O cantor também se apresentou em universidades, sindicatos, associações de bairros, feiras e teatros. Com sua música para crianças e adultos, alcançou oreconhecimento e partiu em cantoria para outros lugares do Brasil e do exterior.

Seu trabalho na área da educação, com a inserção de suas composições em materiais pedagógicos, foi reconhecido por meio da Medalha do Mérito da Educação, em 2002, pelo governo mineiro. Em 2003, Rubinho recebeu das mãos do então Ministro Gilberto Gil e do Presidente Lula, a Medalha da Ordem do Mérito Cultural, a maior condecoração do governo brasileiro aos artistas e intelectuais do país pelo reconhecimento de sua obra. 

Seu trabalho mais recente, “Estrada”, é completamente autoral ecomemorou os 30 anos de carreira do compositor, além de contar com as participações do violeiro Ivan Vilela; do cantor, compositor e bailarino, Antônio Nóbrega, e da cantora Fernanda Takai.

Serviço

Rubinho do Vale apresenta “Viva o Povo Brasileiro” (Gravação de DVD)

Local: Grande Teatro do SescPalladium (Rua Rio de Janeiro, 1046- Centro)

Data: 09 de março – quarta-feira

Horário: 21 horas

Ingressos: : R$ 30,00 (inteira) / R$ 15,00 (meia) - Ingressos à venda na bilheteria do teatro  e  no site da ingresso.com

Informações sobre o evento (público): (31) 3270-8100

 

 

Para o secretário de estado de Turismo, Mário Henrique Caixa, a feira é uma excelente oportunidade para o fomento do turismo mineiro. “Vamos trabalhar nosso estado com os operadores do mundo inteiro, visando incrementar o fluxo de turistas para os destinos mineiros”, afirma.

 

Durante os três dias do evento, técnicos da Setur vão se reunir com operadores nacionais e internacionais para promover o destino Minas Gerais. Além disso, apresentarão as sugestões de novos roteiros, divulgando as opções que Minas Gerais oferece ao turista. Cultura, Natureza/Aventura, Bem Estar e Gastronomia são destaques.

 

SERVIÇO:

WTM Latin America

 

Local: Expo Center Norte

Rua José Bernardo Pinto, 333 - Vila Guilherme – São Paulo, SP

 

Datas e Horários

29/03, Terça- feira: 12h às 20h

30/03, Quarta- feira: 12h às 20h

31/03, Quinta- feira: 12h às 18h

 

Programação completa: http://www.wtmlatinamerica.com/pt-br/


Crédito: Asscom/SEC

Companhia de Dança Afro NGonda na abertura do Fórum Técnico em Paracatu

Companhia de Dança Afro N’Gonda na abertura do Fórum Técnico  sobre Plano Estadual de Cultura em Paracatu

3º Encontro Regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura, em Paracatu, território Noroeste, atraiu interessados e envolvidos no vasto universo da Cultura, da cidade e da região, para um dia de trabalho no auditório da Câmara do município. Trata-se de uma iniciativa singular que envolve os cidadãos mineiros na elaboração das políticas públicas no âmbito da Cultura para os próximos dez anos.

O fórum foi iniciado com um momento de arte singular que marca Paracatu como um local de ancestralidade, misturado à cultura contemporânea, com a Companhia de Dança Afro N’Gonda. Após a abertura, pela manhã, que teve também uma palestra de contextualização quanto aos processos de construção do Plano Estadual de Cultura, os participantes se dividiram em três grupos de trabalho, com os seguintes temas: Garantia de Direitos Culturais; Sistema Estadual de Cultura; e Sistema de Financiamento à Cultura.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo,ao contextualizar os participantes quanto à relevância da cultura para a edificação do indivíduo como protagonista do seu tempo, deixou em evidência a imprescindibilidade do Plano Estadual de Cultura para a manutenção de uma sociedade desenvolvida.

O plano promove uma mobilização dinâmica entre os entes do poder público e da sociedade civil que gera um compartilhamento de informação e contribuições. Estamos trabalhando determinadamente para a implantação do plano, para sistematização das ações, com equivalências das iniciativas e intenções entre agentes das três esferas: municipal, estadual e federal. É com a cultura que nos definimos como cidadão, melhoramos a nossa consciência crítica e condição de vida. É a partir da cultura que a sociedade reage”.  

O deputado Bosco, presidente da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, traçou a dimensão da importância da realização dos fóruns. “É um momento histórico para Minas Gerais, uma vez que o Estado ainda não tem plano. Coube à ALMG e à SEC interiorizarem as linhas desse documento que está sendo elaborado com muita participação popular”.

Os Encontros Regionais do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura tem previsão de percorrer, até 10 de maio, outras cidades no interior do Estado, com a finalidade de aumentar a participação popular na discussão do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, de autoria do Executivo, que contém o Plano Estadual de Cultura.

As inscrições para o próximo encontro, que acontece no dia 14 de março, em Divinópolis, podem ser feitas aqui: http://www.almg.gov.br/acompanhe/eventos/hotsites/2015/forum_tecnico_plano_cultura/inscricoes_divinopolis.html

Plano Estadual de Cultura

O Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do governador, foi recebido em Plenário em agosto de 2015. As propostas do Plano Estadual de Cultura poderão ser aperfeiçoadas durante a tramitação do projeto, que será analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Cultura e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), antes de ser votado em dois turnos no Plenário. O plano traz um conjunto de metas e estratégias para a cultura no Estado, e tem por objetivo o planejamento e a implementação de políticas culturais pelo prazo de dez anos, visando ao desenvolvimento de ações na área para o período de 2015 a 2025.

Crédito: Asscom/SEC

Posse do Conselho Curador da Rede Minas

Nesta segunda-feira (28/03), o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, deu posse ao novo Conselho Curador da Rede Minas, do qual é presidente e que conta com mais 12 membros, entre sociedade civil e poder público, titulares e suplentes.

Angelo Oswaldo destaca a importância de um Conselho, além da relevância dos integrantes do novo órgão. “Estamos muito contentes por conseguirmos implantar o Conselho Curador da Rede Minas, uma antiga aspiração e necessidade da emissora. A Secretaria de Estado de Cultura teve o cuidado de ouvir todas as instituições concernidas, para, democraticamente, receber sugestões e montar esse grupo que tem uma representação à altura das instituições convocadas para tanto”.

O secretário ainda reafirma o compromisso de uma emissora pública. “Tenho certeza que com essa riqueza de contribuições nós estaremos consolidando os novos rumos da TV Minas como uma televisão pública capaz de atender a todas as demandas da educação e do público de Minas Gerais.”

Conselho Curador da Rede Minas

Cabe ao Conselho Curador da Rede Minas: deliberar sobre a proposta de política geral da TV MINAS, conforme seus objetivos e áreas de atividades; deliberar sobre o plano de ação e o orçamento para o exercício subsequente e sobre suas eventuais modificações; aprovar a prestação de contas anual da TV MINAS; autorizar a alienação, a oneração, o arrendamento e a cessão de uso de bem imóvel da TV MINAS, nos termos da legislação aplicável; representar ao Governador em caso de irregularidade verificada na TV MINAS, indicando, se for o caso, as medidas corretivas cabíveis; e elaborar e aprovar o seu regimento interno.

O conselho é composto por: Angelo Oswaldo, secretário de Estado de Cultura presidente; Marcus Gimenez, subsecretário de Comunicação Social da Secretaria, Vice-Presidente; Israel do Vale, presidente da Rede Minas, Secretário Executivo; Carla Lúcia Batista Kreefft (titular) e Neusa Maria Santos Macedo (suplente), representando a Secretaria de Estado de Educação; Ana Paula Damasceno Torres (Titular) e Ércio do Carmo Sena Cardoso (suplente), representantes das instituições de ensino superior com sede em Minas Gerais, com curso regular de Jornalismo; Anderson Souza Rocha (titular) e Jorge Carlos Borges de Souza (suplente), como membros das entidades da classe empresarial do Estado; Simone Pio Viana (titular) e Dalton Rabelo (suplente), pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Radiodifusão e Televisão do Estado de Minas Gerais; Aloisio Soares Lopes (titular) e Adyr Assis D’Assumpção Júnior (suplente), como Cidadãos de ilibada reputação e de destacada atuação na área cultural.



 

Na próxima quarta-feira, 9 de março, às 15h, a Superintendência de Bibliotecas e Suplemento Literário lança, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, o novo site do órgão. O evento conta com a participação do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo. 

Desenvolvido ao longo de seis meses pela equipe da Secretaria de Cultura, a página traz informações sobre os recursos e serviços disponibilizados pela Luiz de Bessa, além de permitir fácil consulta ao catálogo online da entidade. Informações sobre o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, que articula as bibliotecas municipais de Minas, sobre o Suplemento Literário e o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura, e as demais instâncias da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, também estão disponíveis no novo site.

Acessibilidade em primeiro lugar

De acordo com o Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens, a principal preocupação durante o processo de desenvolvimento foi a acessibilidade da página às pessoas com deficiência. “O site foi inteiramente pensado para facilitar a navegação com programas de leitura de tela, uma das ferramentas mais usadas pelas pessoas com deficiência visual para trabalhar no computador. Os menus, a quantidade e posicionamento das imagens e links, e outros elementos foram minuciosamente estudados de modo a incluir todos os cidadãos”, acrescentou o superintendente.

A página também está preparada para receber ferramentas de acessibilidade para pessoas com deficiência auditiva, mas os recursos ainda não foram instalados. “Ademais, é importante salientar que, em pleno século XXI e em um estado do tamanho da França, a democratização do acesso ao conhecimento não pode se esquivar do mundo virtual. O objetivo da Secretaria de Estado de Cultura e do Governo de Minas Gerais é o de descentralizar suas ações em todo território, o que pode ser feito parcialmente através destes suportes tecnológicos”, frisa Lucas Guimaraens. 

Durante a construção do site, os desenvolvedores contaram com a avaliação constante dos funcionários da Biblioteca Pública que têm deficiência visual e após o lançamento esperam contar também com o retorno do público em geral. “Queremos que todos os usuários nos encaminhem suas sugestões, para que este canal aproxime ainda mais a Biblioteca de toda a população”, convida Lucas. 

A cerimônia de lançamento da página da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa acontece nessa quarta-feira, 9/3, às 15h, no Teatro da Biblioteca: Praça da Liberdade, 21, Funcionários, BH/MG.

O novo site estará disponível em www.bibliotecapublica.mg.gov.br.

Serviço: Lançamento do site www.bibliotecapublica.mg.gov.br

Data e horário: 9 de março de 2016, quarta-feira, 15h

Local: Teatro José Aparecido de Oliveira Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Praça da Liberdade, 21, Funcionários. BH/MG

Informações para a imprensa:

Assessoria de Comunicação da Secretaria de Cultura de Minas Gerais

Rafael Rocha

(31) 3915 2655

Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Assessoria de Comunicação da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Maria Isabel Corrêa

(31) 3269 1201

Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Para abrir a Temporada de Concertos de 2016, a Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Geraisinterpretam o belo e grandioso Requiem, de Giuseppe Verdi. O público pode conferir a obra no Grande Teatro do Palácio das Artes em duas oportunidades, nos dias 29 e 30 de março.

O título, que celebra o potencial dos Corpos Artísticos da Fundação Clóvis Salgado, é apresentado após 17 anos, dessa vez ao lado dos solistas Eliane CoelhoAna Lúcia BenedettiPaulo MandarinoSávio Sperandio.

A apresentação marca também a estreia de Silvio Viegas como maestro titular da OSMG. Anunciado como o maestro titular em 2015, Silvio assumiu o cargo em janeiro e tem como principal projeto aproximar ainda mais os corpos artísticos da FCS.

SOBRE O PROGRAMA

Requiem composto por Giuseppe Verdi figura entre os mais importantes da música erudita. A obra conserva características únicas, graças a duas singularidades do compositor: Verdi era ateu e tinha predileção pela composição de óperas. Em seu Requiem, Verdi se afasta do texto litúrgico, expressando um homem diferente, não temeroso a Deus, mas consciente de sua situação.

A composição é uma homenagem ao escritor e poeta Alessandro Manzoni. Muito abalado com a morte de Manzoni, Verdi não comparece ao velório e, para expressar seu pesar, solicita à prefeitura de Milão que arque com os gastos para a realização de um concerto em homenagem ao amigo morto, no qual iria interpretar obra composta especialmente para a ocasião. Em 1874, no aniversário de morte de Manzoni, aconteceu a estreia do Requiem, de Giuseppe Verdi.

Mas, a história da composição começou cinco anos antes da morte de Manzoni, em 1873. A primeira tentativa de Verdi de compor uma missa fúnebre foi para homenagear Giachino Rossini, falecido em 1868. Para completar a tarefa convidou outros 12 compositores e escreveu o Libera me. Diferenças criativas fizeram com que Verdi abandonasse o projeto e mais tarde utilizasse o mesmo Libera me na composição do Requiem em homenagem a Manzoni.

REQUIEM, DE GIUSEPPE VERDI

Requiem
Dies Irae
Offertorio
 Sanctus
Agnus Dei
Lux Aeterna
 Libera me

 

 

Minas Gerais é grande no tamanho e também na diversidade e no talento cultural encontrado em pequenas comunidades, municípios e zonas rurais. Para o Governo de Minas Gerais, investir em cultura de tradição é trazer significado à vida dos mineiros. A Secretaria de Estado de Cultura (Sec) e a Companhia de Desenvolvimento de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) contemplam anualmente corporações civis pelo edital de doação de instrumentos musicais, do programa Bandas de Minas. 

A difusão da cultura local passa pela regionalização implementada pelo Governo Fernando Pimentel, que consiste em estimular a produção cultural mineira, por meio das políticas públicas voltadas para os 17 territórios de desenvolvimento.

Instrumentos de sopro, metal e percussão de qualidade, que contribuem para a manutenção e aperfeiçoamento dos seus conjuntos musicais, são doados aos grupos para a prática e apresentações musicais. Além disso, as escolas públicas estaduais das localidades mineiras contempladas na seleção ganham duas apresentações gratuitas das bandas civis, em formato de concerto didático.

“No último edital recebemos mais de 300 inscrições. Além da consistência e da qualidade do trabalho, a Comissão Técnica de Avaliação procurou contemplar bandas das mais diferentes regiões do estado, além de atentar para que corporações que nunca tinham sido beneficiadas pudessem, enfim, receber o incentivo”, informa a diretora de Programas e Articulação Institucional da Sec, Janaina Maquiaveli Cardoso.

Cultivando música

A Associação Musical do Arame (Amar) foi uma das 85 contempladas no programa Bandas de Minas e irá receber instrumentos musicais de sopro, metal e percussão. A banda pertence a uma comunidade rural do município de Lagoa Dourada, na região Central, tem como renda principal a agropecuária.

O grupo iniciou suas atividades em 2000 quando alguns moradores sentiram necessidade de conseguir uma banda para tocar na Semana Santa do povoado. Logo, um maestro da cidade foi à comunidade e iniciou a formação dos músicos.

Atualmente, o grupo que carrega o nome do povoado – Arame – conta com 18 músicos com idades variadas, desde 11 anos o mais novo aos 78 o mais velho.

De acordo com o maestro Ricardo José Pinto, que trabalha na Amar desde 2005, o grupo é de extrema relevância na religiosidade da comunidade. “A banda é de fundamental importância para região e moradores, pois existe uma tradição muito forte nas festas religiosas, principalmente na Semana Santa”, avalia.

Além de tocar em grandes festivais de bandas de cidades vizinhas, a maior parte dos compromissos da associação está relacionada a eventos religiosos como procissões, Semana Santa, entre outros. O estilo do repertório é variado e vai de marchas fúnebres e dobrados a peças mais atuais e modernas.

A banda foi contemplada no edital da SEC em 2004, 2011 e 2014 e, segundo o maestro, os instrumentos adquiridos por meio do programa neste ano poderão ajudar a Amar a aumentar o número de músicos.

“A nossa banda não é uma muito grande, pois não temos muitos instrumentos para ampliá-la. Estes materiais recebidos são a única forma que temos para integrar novos membros à associação, uma vez que não conseguimos outros tipos de recursos”, explica i maestro. 

Em Santa Cruz do Escalvado, na Zona da Mata, a Associação Música e Arte (AMA), que surgiu em 2012,, também foi uma das contempladas do programa. A associação tem o objetivo de desenvolver e ampliar horizontes da cultura musical da zona rural do município. Cerca de 200 ruralistas, entre crianças, jovens e adultos, estão sendo alfabetizados musicalmente. Atualmente, os trabalhos acontecem também em Porto Plácido, Boa Vista, Nova Soberbo, Gongo e Chacrinha.

“O nosso próximo projeto é construir uma sede própria. Queremos conseguir um terreno para poder ampliar as opções de cursos, como aula de violão e bordado. Esses tipos de projetos ocupam as crianças e adolescentes e os afastam das más influências”, diz Carlos Roberto, presidente da banda há três anos.

Qualidade atestada

A escolha dos instrumentos adquiridos pela SEC, com recursos provenientes da Codemig, conta com aval rigoroso e técnico de músicos da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, garantindo a excelência das apresentações mineiras.

“Procuramos avançar na especificação técnica dos instrumentos que integra o Termo de Referência do processo licitatório. Somos muito agradecidos aos chefes de naipe da sinfônica mineira”, conta a diretora de Programas e Articulação Institucional da SEC, Janaina Maquiaveli Cardoso.

Flauta transversal, clarinete, requinta, sax alto, sax tenor, sax barítono, sax soprano, sax horn, trompete, trompa, trombone de vara, trombone de pisto, bombardino, bombardão, sousafone, par de pratos, caixa de guerra, bumbo e surdo estão entre o total de cerca de 500 instrumentos doados pelo Governo de Minas Gerais.

Programa Bandas de Minas

O Programa Bandas de Minas tem o objetivo de incentivar e valorizar um dos principais elementos da identidade cultural mineira. Em 2015, por meio de dois editais, foram disponibilizados R$ 1 milhão de recursos para as corporações musicais do estado.

Além do edital de doação de instrumentos, o programa promoveu, em novembro do ano passado, um Encontro de Bandas na Praça da Assembleia.

Seis corporações foram selecionadas via edital para a apresentação, como uma forma de incentivar a integração, o desenvolvimento e o fortalecimento de laços entre as corporações musicais do estado e seu público, proporcionando à sociedade evento artístico gratuito relevante e representativo da identidade cultural de Minas Gerais.

De 28 de março a 3 de abril o Espaço do Conhecimento UFMG participa do #Museumweek2016, iniciativa que reúne museus ao redor do mundo para celebrar a cultura, incentivando seus visitantes a interagir com a programação e estrutura das instituições através do Twitter.

Promovida por gestores comunitários de museus e instituições culturais francesas em colaboração com a equipe do Twitter, em 2016 o evento chega a sua terceira edição. Durante os sete dias da ação, sete temas serão compartilhados pelos participantes, promovendo o intercâmbio online entre as instituições e seus públicos. A identificação dos temas será feita através de hashtags e as ações de cada museu poderão ser conferidas também através do site http://museumweek2016.org. O público poderá acompanhar e interagir diretamente com os tweets do Espaço do Conhecimento UFMG através do perfil @espacoufmg.

Saiba mais sobre os temas da campanha deste ano:

Segunda-feira  #secretsMW

Descoberta dos segredos e bastidores do cotidiano do museu.

Terça-feira #peopleMW

Homenagem às pessoas que ajudaram a construir a história da instituição.

Quarta-feira, #architectureMW

Detalhes sobre a história arquitetônica do museu.

Quinta-feira, #heritageMW

Patrimônio cultural material e imaterial. Vamos ajudar o público a  descobrir a variedade de conteúdos que temos em exibição, em nossas instalações e na internet.

Sexta-feira  #futureMW

Partilharemos um pouco de nossas suas futuras iniciativas e desenvolvimentos!

Sábado #zoomMW

No sábado, todas as atenções estão os detalhes das instalações e rotinas do museu.

Domingo#loveMW

O domingo servirá para falarmos sobre o que mais amamos!

O Espaço do Conhecimento UFMG estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes por meio da utilização de recursos museais. Sua programação diversificada inclui exposições, cursos, oficinas e debates. Integrante do Circuito Liberdade, o Espaço do Conhecimento é fruto da parceria entre a UFMG e o Governo de Minas. O Espaço conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG, da Rede de Museus e Espaços de Ciências e Cultura da UFMG e está subordinado à DAC – Diretoria de Ação Cultural da UFMG.

Serviço:

#Museumweek2016

Data: 28 de março a 3 de abril

Mais informações: www.espacodoconhecimento.org.br/ (31) 3409-8350

Informações para a imprensa: (31) 3409-8366


As cantoras mineiras de Ubá Célia & Celma se juntam à Companhia Ballet Stagium de São Paulo para apresentação do espetáculo “O Canto da Minha Terra”, no Sesc Palladium, em 12 de março. O espetáculo se lança na tarefa de desbravar, através da dança, toda a poesia que ecoa na música. O universo sonoro de Ary Barroso (1903-1964) é o fio condutor, e a voz de Célia & Celma conduzem a apresentação.

O espetáculo “O Canto da Minha Terra” se lança na tarefa de desbravar, através da dança, toda a poesia que ecoa no universo sonoro de Ary Barroso, mineiro de Ubá - cidade também de Décio Otero e das cantoras Celia e Celma. Ele transita entre o particular e o universal, trazendo essa união de artistas do município, propondo um mergulho na constituição da nossa identidade.

O “Canto da Minha Terra” foi criado para adentrar nas comemorações dos 45 anos da companhia Stagium, que tem em seu currículo apresentações em todo o Brasil e no exterior.

A dupla

Célia & Celma (Ubá,2 de novembro de 1952), são uma dupla de irmãs gêmeas, cantoras de música sertaneja do Brasil. Elas são filhas do fotógrafo e ex-músico Celidonio Mazzei.

Em 1987, gravaram o primeiro disco solo. Em novembro de 1990, Celia & Celma interpretaram personagens também cantoras, Luminada e Luminosa, na novela Ana Raio e Zé Trovão. Em 2004, contracenaram com Ronald Golias no humorístico “Meu Cunhado”, do SBT, poucos meses antes do seu falecimento. Já produziram, apresentaram e dirigiram seu próprio programa de TV, transmitido pelo Canal R.

As irmãs Celia e Celma têm as credenciais para dar um testemunho único sobre a personalidade e a vida do compositor Ary Barroso e de falar sobre sua obra. Nasceram e cresceram na Praça da Independência, o mesmo cenário onde antes Ary havia passado sua infância e juventude. O pai delas, Celidonio Mazzei, fotógrafo, foi íntimo do compositor. Elas guardam um acervo precioso de fotos do artista, clicado não só pelo pai, mas pelo irmão, o também fotógrafo Geraldo Mazzei. Várias dessas imagens permanecem inéditas em publicações. As irmãs conhecem casos saborosos do artista, alguns agora divulgados nesse espetáculo.

Durante 15 anos, elas assinaram a coluna “Cantinho Ary Barroso” em jornais de sua terra. Oitenta dessas crônicas foram publicadas no livro “Por Todos os Cantos”, de sua autoria (Ed. Ibrasa -2004).

Em 1997, após uma pesquisa minuciosa, Celia e Celma lançaram o projeto Ary Mineiro, revelando a alma mineira do compositor, patrocinado pela Telemig. Receberam prêmios e homenagens por esse trabalho, como a comenda Ary Barroso, da Câmara Municipal de sua cidade, em 1997, o Troféu Ary Barroso, em São Paulo, no ano seguinte, e o título Embaixador do Centenário, quando dos 100 anos de Belo Horizonte.

SERVIÇO 

Evento: Espetáculo Ballet Stagium: O Canto da Minha Terra

Data: 12 de março de 2016

Horário: 21h

Local: Teatro do Sesc Palladium - Rua Rio de Janeiro, 1046, Centro

Traga seu Filme, iniciativa da Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, estreia com o filme O Imortal do Gelo, documentário que revisita a série de amistosos feitos pelo Clube Atlético Mineiro na Europa na década de 50 e rendeu ao time o título de Campeão do Gelo, campeonato que, ironicamente, nunca existiu. O filme tem direção de Marcelo Reis e Emmerson Maurílio e será exibida em sessão única com entrada gratuita.

Essa é a primeira sessão do projeto por meio do qual a Fundação Clóvis Salgado, através do Cine Humberto Mauro, abre sua sala de cinema para a exibição de obras nacionais, ampliando o circuito exibidor em Minas. Os filmes serão exibidos nas últimas quartas-feiras do mês, em sessões gratuitas e abertas ao público.

 “Eu queria muito ver esse filme da telona, e vi no projeto Traga Seu Filme uma possibilidade única para isso. O documentário é muito importante para a história do futebol em Minas, e sempre recebi pedidos para exibi-lo. A seleção foi um presente”, comemora o diretor Marcelo Reis, dono de 10 curtas e 2 longas e que sempre realizou a estreia e seus filmes no Cine Humberto Mauro. Antes da exibição marcada para o dia 30, a obra foi vista por convidados em sessão especial no auditório da sede do Atlético.

Um campeonato que nunca existiu - Através das recordações do único remanescente vivo da comitiva, Walter José Pereira, conhecido como Vavá, o documentário revisita a história do futebol mundial e recupera a série de amistosos que o Clube Atlético Mineiro fez na Europa na década de 50. Jogos que renderam ao Galo o título de Campeão do Gelo, campeonato que, curiosamente, nunca existiu. O nome, inspirado nas baixas temperaturas do inverno europeu, foi presente de um jornalista, que na manchete do jornal se referiu ao Atlético como Campeão do Gelo.

Convidado por uma comissão alemã, o clube mineiro partiu para excursão inédita à Europa. Jogaria contra times da Alemanha, Áustria, Luxemburgo, França e Bélgica. O Galo saiu do Brasil desacreditado pela imprensa e por críticos de futebol, certos de que o time fracassaria diante dos fortes clubes europeus, mas o que se provou foi o contrário. Em 10 amistosos, o time ganhou seis jogos, perdeu dois e empatou dois. Isso enfrentando as baixas temperaturas e tendo o frio como um dos maiores adversários. “O Vavá conta que foi muito difícil, que eles jogavam usando aquecedores de orelhas e tudo o mais, mas para quem não estava acostumado com o frio é muito complicado. Teve jogador que foi parar no hospital”, conta Marcelo.

De volta ao Brasil, o Atlético foi recebido com todas as honrarias possíveis. “Naquela época não havia tanta rivalidade entre os times como existe hoje, o América ainda era o segundo time com mais torcedores em Minas, por isso, quando o Galo retornou foi muito parabenizado por outros times. Afinal era um feito inédito no futebol nacional”, lembra o diretor. Os torcedores também receberam o atlético com muito carinho, recebendo o time com carreatas e cortejos.

Fruto de uma pesquisa de longa data feita pelo Centro Atleticano de Memória, organização autônoma ao Clube Atlético Mineiro, o documentário o Imortal do Gelo é composto por fotos, vídeos e depoimentos sobre o campeonato que nunca aconteceu, mas que mesmo assim foi imortalizado no hino do time. A produção só foi possível graças ao financiamento coletivo, aqueles que participaram ganharam um DVD da obra. “Por causa de diretos de imagem, a obra não pode ser comercializada, ou exibida em cinemas do circuito comercial, por isso, essa oportunidade de exibição no Cine Humberto Mauro é única. O público vai poder conhecer essa parte da história do futebol que é muito importante, sendo atleticano ou não”, conclui Marcelo.

Inscrições - As inscrições para o projeto continuam abertas, os interessados, detentores do direito de exibição da obra, devem enviar o link do filme publicado no Vimeo ou no Youtube, juntamente com a ficha técnica, sinopse, formato de exibição e classificação, para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Serão aceitos filmes nos formatos 35mm, 16mm, DCP, Blu-Ray, MOV, H264, MP4 e DVD. O Cine Humberto Mauro ficará isento do pagamento de qualquer montante relativo ao direito de exibição.

Evento: Traga seu filme –O Imortal do Gelo

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes - av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Período: 30 de março

Horário: 19h30

Entrada Gratuita

Classificação indicativa: 10 anos

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l 98408-7084 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa: (31) 3236-7378 l (31) 98409-1424 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Os 150 anos de nascimento do compositor russo Vasily Kalinnikov (1866-1901) serão celebrados em concertos das séries Presto e Veloce, realizados nos dias 10 e 11 de março, às 20h30, na Sala Minas Gerais. Sob a batuta do maestro Fabio Mechetti, a Filarmônica de Minas Gerais apresentará a peça Sinfonia nº 1 em sol menor, composta por Kalinnikov entre 1894 e 1895. Nas duas noites especiais, a Orquestra também receberá o pianista irlandês Barry Douglas, para interpretação do Concerto para piano nº 2 em Sol maior, op. 44, de Tchaikovsky. O repertório contará, ainda, com Meditação de Medeia e Dança da Vingança, op. 23a, de Barber. Os ingressos vão de R$ 34 (inteira) a R$ 98 (inteira). Meia-entrada para estudantes e maiores de 60 anos, mediante comprovação.

Outra novidade desta temporada são os Concertos Comentados. Antes de cada apresentação das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce, o público tem a oportunidade de saber um pouco mais sobre aspectos do programa da noite. Além de músicos, há palestrantes de outras áreas do conhecimento. Nos dias 10 e 11 de março, o percussionista da Filarmônica e curador do projeto, Werner Silveira, irá discorrer sobre o compositor Samuel Barber. Os concertos Comentados são realizados na Sala de Recepções da Sala Minas Gerais, das 19h30 às 20h. A lotação da sala é limitada às primeiras 65 pessoas que chegarem. É preciso apresentar o ingresso da apresentação do dia.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Supermix por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

O maestro Fabio Mechetti

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia dirigindo a Filarmônica de Tampere e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 fará sua estreia com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmen, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O Barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

O pianista Barry Douglas

A consolidação da carreira internacional de Barry Douglas remonta à Medalha de Ouro na Competição Internacional de Piano Tchaikovsky, realizada em Moscou, em 1986. Como diretor artístico da Camerata Ireland e do Clandeboye Festival, o músico celebra sua herança irlandesa e mantém intensa agenda de turnês. Na temporada 2015/2016, apresentou-se no BBC Proms in the Park, com a Ulster Orchestra, e no Festival de Yerevan, na Armênia. Além disso, realizou turnê com a Filarmônica de Bruxelas e apresentou concertos com as orquestras Sinfônica de Praga, Filarmônica de Belgrado, Filarmônica de Szczecin, Orquestra Nacional Russa, e as sinfônicas da Galícia, da BBC da Escócia, de Londres, Cincinnati, Singapura, da Rádio de Berlim, de Seattle e Melbourne. Recentemente, o músico esteve no Reino Unido, na Holanda, na Armênia, no México, nos Estados Unidos. Com a Filarmônica de Minas Gerais, apresentou-se pela primeira vez em 2012.

Artista exclusivo do selo Chandos, Barry Douglas grava como solista, atualmente, a obra completa para piano de Brahms. Seus primeiros cinco álbuns receberam muitos elogios da crítica. Em setembro de 2014, o pianista lançou o álbum Celtic Reflections, um mergulho na música folclórica irlandesa, em 18 arranjos do próprio artista, de melodias antigas a peças de compositores contemporâneos. Em 1999, fundou a orquestra de câmara Camerata Ireland para celebrar e cultivar o talento dos jovens músicos da Irlanda do Norte e da República da Irlanda. Além da busca por excelência musical, um dos objetivos da orquestra é contribuir com o processo de paz na Irlanda, por meio da promoção do diálogo e da colaboração entre seus programas de educação musical. O artista realiza turnês com a Camerata Ireland por todo o mundo. Barry Douglas foi agraciado com a Ordem do Império Britânico, na Lista Honorária do Ano Novo de 2002.

O repertório

Samuel Barber (Estados Unidos, 1910 – 1981) e a Meditação de Medeia e Dança da Vingança, op. 23a (1953)

Um dos mais bem-sucedidos compositores norte-americanos, Samuel Barber compôs muitas peças por encomenda de importantes artistas, grupos instrumentais, associações e fundações. Sua produção caracteriza-se pela manutenção da linguagem tonal e de formas canônicas do Romantismo tardio. A partir dos anos 1940, sua linguagem torna-se mais ousada, dissonante e cromática. O artista buscava oferecer música acessível ao ouvinte e raramente recorre a elementos populares ou folclóricos. Na verdade, busca inspiração nas mais diversas tradições literárias. Por encomenda do Ditson Fund, da Columbia University, escreveu o balé Medea para a coreógrafa e bailarina Martha Graham. Na obra, Barber e Graham não usam o mito como narrativa. Interessa-lhes, antes, a capacidade das personagens de incorporar e suscitar estados psicológicos, como o ciúme e o desejo de vingança. Em 1948, o balé é adaptado a uma suíte em sete movimentos, estreada pela Philadelphia Orchestra e regida por Eugene Ormandy. Em 1953, a suíte é adaptada a uma obra de movimento único, Meditação de Medeia e Dança da Vingança, na qual lirismo e violência oscilam numa tragédia musical.

Piotr Ilitch Tchaikovsky (Rússia, 1840 – 1893) e o Concerto para piano nº 2 em Sol maior, op. 44 (1879/1880)

Em 1879, Tchaikovsky chega à casa da irmã, em Kamenka, para descansar, após ter composto a ópera A dama de Orleans. Logo, porém, uma nova ideia musical começa a persegui-lo. Em novembro daquele ano, chega a Paris com o primeiro movimento já pronto. Passa a trabalhar no terceiro, e, em seguida, compõe o segundo. O que mais surpreende, em obra tão original, são os longos solos de piano e as belas passagens camerísticas. Com inflexões de dança e estrutura que se aproxima de um rondó, contém quatro temas apresentados ao piano, ora em diálogo com a orquestra, ora acompanhados por ela. O caráter de dança russa remete mais à música nacionalista do Grupo dos Cinco do que ao que se convencionou associar à música de Tchaikovsky. O Segundo Concerto para piano nunca atingiu a popularidade do Primeiro, embora fosse, nas palavras do compositor, uma de suas melhores obras. A peça estreou em 1881, em Nova York, com Madeline Schiller ao piano e Theodore Thomas a reger a Filarmônica de Nova York. A primeira execução russa se deu em Moscou, na sala de concertos da Exibição das Artes e das Indústrias, em maio de 1882. O solista foi Sergei Taneyev, enquanto o regente, Anton Rubinstein.

Vasily Kalinnikov e a Sinfonia nº 1 em sol menor (1894/1895)

Negligenciada no Ocidente, a obra de Vasily Sergeyevich Kalinnikov transparece a vida musical russa do final do século XIX. Seu talento foi reconhecido por Tchaikovsky e Rachmaninov, mas a saúde debilitada por uma infância e juventude de extrema miséria o levaram à morte aos 35 anos, antes que sua música pudesse ser amplamente conhecida. A Sinfonia nº 1 de Kalinnikov parece produzir a fusão perfeita entre as duas principais correntes musicais russas da sua época: de Moscou, lança mão do lirismo e de um certo refinamento orquestral inspirados em Tchaikovsky; de São Petersburgo, resgata a estruturação musical e o uso de material folclórico à moda dos compositores do Grupo dos Cinco, especialmente de Alexander Borodin (1833-1887). A obra estreou em Kiev, em 1897, pela Sociedade de Música Russa, sob a regência de Alexander Vinogradsky (1854-1912).

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Com apenas oito anos de existência, a Orquestra Filarmônica recebeu três prêmios de melhor grupo musical brasileiro, efetivando-se como um dos projetos mais bem-sucedidos de Minas Gerais e do Brasil no campo da música erudita. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 89 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Neste período, realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que mais de 40% do público pôde assistir à Orquestra gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

Criada em 2008 pelo Governo do Estado, por meio de sua Secretaria da Cultura (SEC), o estabelecimento de um Termo de Parceria possibilita que a Orquestra seja administrada por uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), o Instituto Cultural Filarmônica (ICF). Essa forma de organização permite que a Filarmônica conte com recursos públicos e privados na realização de sua vigorosa programação, sempre pautada pela excelência.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar em sua sede própria, a Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Javier Perianes, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica também desenvolve projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do Estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 82 apresentações em cidades mineiras e 29 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 274 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados também a 15 festivais nacionais, 32 apresentações nas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica vem abrindo também outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo aos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “ Grande” de Schubert (Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, a Filarmônica, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Em 2012, ganhou o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. O maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico de 2015 e o Carlos Gomes de melhor regente brasileiro em 2009 por seu trabalho à frente da Filarmônica.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Evento: Séries Presto e Veloce

Data: 10 e 11 de março, às 20h30

Local: Sala Minas Gerais - Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

Crédito: Divulgação

biblioteca-publica-luiz-de-bessa-inaugura-caixa-estante-em-centros-prisionais-e-socioeducativos

Com quase cinco décadas completadas em 2016, o serviço de Caixa-Estante, daBiblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, comporta cerca de 150 livros e envia acervos cuidadosamente selecionados às instituições. O objetivo é garantir o acesso ao livro e à leitura a pessoas que não podem se deslocar até uma biblioteca convencional.

Por meio desta ação, há 47 anos a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa leva o estímulo à leitura e a conscientização sobre sua importância aos mais diversos destinos, como hospitais, creches, asilos, entre outros.

O serviço, inclusive, acaba de fixar presença em vinte locais, com as recentes inaugurações em um centro prisional e um centro socioeducativo: a Penitenciária José Maria Alkimin, em Ribeirão das Neves, e o Centro Socioeducativo Santa Clara, no bairro Capitão Eduardo, em Belo Horizonte.Clique aquie confira as instituições atendidas.

A Penitenciária José Maria Alkimin, por exemplo, realiza, junto aos detentos, medidas, oferecendo formação de ensino fundamental, médio e superior, ações esportivas, e acompanhamento pedagógico. Nesses processos, a Caixa-Estante é utilizada como medida socioeducativa. Na unidade, a iniciativa vai atender mais de mil presos.

De acordo com a coordenadora do setor Caixa-Estante, Cláudia Ferrari, o incentivo à leitura tem impacto na ressocialização dos presos e internos. “A importância da leitura é a inclusão social. Muitos nunca tiveram acesso a livros e a Caixa-Estante é sempre recebida com muito interesse, o que demonstra que a maioria gosta de ler, o que falta é a oportunidade”, ressalta. A coordenadora também celebra o momento de novas parcerias e os benefícios aos novos e futuros leitores.

“A leitura desperta a possibilidades de adquirir uma visão crítica e uma visão de mundo mais ampliada. A pessoa bem informada passa a se informar e, consequentemente, passa a questionar, exercer e cobrar seus direitos ativamente. Os resultados são perceptíveis na interação com os presos e internos”, diz.

No Centro Socioeducativo Santa Clara, por sua vez, os internos, com idade entre 14 e 17 anos, têm acesso a ensinos fundamentais, além de acompanhamento e outras medidas de ressocialização. Cerca de 100 internos do local serão beneficiados pela iniciativa.

Inauguração

Música e contação de histórias animaram as inaugurações da Caixa-Estante nas instituições em fevereiro. A inauguração na Penitenciária José Maria Alkimin contou com apresentação do espetáculo ‘Contos de lá nos cantos de cá’. Na ocasião, a contadora de histórias Aline Cântia e o violonista Chicó do Céu apresentaram um repertório de músicas e histórias tradicionais, literatura e cultura popular de diversos povos.

Já no Centro Socioeducativo Santa Clara, o evento foi comandado por Beatriz Myrrha, que levou histórias para abordagem, de forma lúdica, de temas como valores sociais, ética, honra e responsabilidade.

Como funciona

Os livros que comportam cada Caixa-Estante são selecionados e trocados periodicamente pela equipe, considerando-se o público da instituição a ser atendida. O setor fornece os acervos e também capacita um profissional da instituição para realizar a mediação de leitura. Esta pessoa auxilia os leitores na escolha de livros, oferece sugestões e promove atividades culturais, como contação de histórias e encontros com autores.

Pedidos

Para pleitear uma Caixa-Estante a instituição deverá entrar em contato com a Coordenação do Setor de Caixa-Estante da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, no e-mail//Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo./" target="_blank">Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.ou pelo número de contato (31) 3269-1229. 

 

Mais que contemplar, o público pode colocar em prática as técnicas de Iberê Camargo para elaboração de gravuras. O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB BH) – no Circuito Liberdade, está com inscrições abertas para oficina de gravura, que será ministrada no dia 12 de março (sábado) pelo artista plástico Eduardo Haesbaert. A participação é gratuita. Interessados devem se inscrever pelo telefone (31) 3431-9447. O CCBB BH fica na Praça da Liberdade, 450 – Funcionários.

A oficina será uma aula prática de gravura em metal, utilizando técnicas de monotipia e ponta seca a partir das obras em exposição na mostra “Iberê Camargo: um trágico nos trópicos”. Fatos sobre a convivência e experiência direta de Eduardo Haesbaert com o artista Iberê Camargo darão um tom especial ao encontro, que vai reunir os participantes das 15h às 18h, com visita mediada pela exposição das 18h às 19h. O material será fornecido pela Fundação Iberê Camargo e, ao final, serão entregues certificados com assinatura dos artistas-professores.

Do ministrante – Eduardo Haesbaert é artista plástico, gravador, coordenador do acervo e do Ateliê de Gravura da Fundação Iberê Camargo. Foi gravador de Iberê Camargo entre 1990 a 1994.

IBERÊ CAMARGO: UM TRÁGICO NOS TRÓPICOS –Traz 134 obras, sendo 49 pinturas, 40 desenhos, 32 gravuras e 10 matrizes especialmente selecionados pelo curador, professor e crítico de arte Luiz Camillo Osorio. A mostra fica em exibição no CCBB BH – no Circuito Liberdade, até 28 de março, com entrada gratuita. 

Em “Iberê Camargo: um trágico nos trópicos” os trabalhos do artista se dividem em dois eixos: o primeiro, entre as décadas de 1950 e 1970, destaca o período em que a poética de Iberê ganha maturidade e apreende característica própria após seu período de formação. O segundo, já no final da década de 1980 e início dos anos 1990, é marcada por sua dimensão trágica. “É a fase crepuscular de Iberê Camargo”, explica Camillo Osorio. De acordo com o curador, nesse contexto, o público tem a oportunidade de ver o processo inteiro de uma obra acontecer. “Iberê é um dos maiores artistas da segunda metade do século XX; um pintor que brigou pela qualidade das tintas e, consequentemente, pela valorização das obras. Foi uma vida inteira dedicada à arte”. 

A diversidade artística do pintor, que passa por pinturas, desenhos, guaches e gravuras, não revela nenhuma preferência em especial, mas um processo natural de sua carreira. “Iberê era pintor, que se estendia pelo desenho, onde ia se soltando e ganhando ritmo. O desenho era a usina de suas ideias pictóricas. Já o trabalho com a gravura era quase um sacerdócio. Nas telas, o público confere o trabalho sempre trágico de Iberê que é mais atípico no Brasil. A exposição retrata seu olhar sombrio, noturno e solitário”, revela o curador. 

SOBRE O ARTISTA

Artista de rigor e sensibilidade únicos, Iberê Camargo é um dos grandes nomes da arte brasileira do século XX. Autor de uma obra extensa, que inclui pinturas, desenhos, guaches e gravuras, Iberê Camargo nasceu em Restinga Seca, interior do Rio Grande do Sul, Brasil, em 1914.

Em 1927, iniciou seu aprendizado em pintura na Escola de Artes e Ofícios de Santa Maria. Em 1936, mudou- se para Porto Alegre, onde conheceu Maria Coussirat Camargo. E foi com tela e tintas dela, então estudante do Instituto de Belas Artes, que Iberê pintou seu primeiro quadro, às margens do Riacho, na Cidade Baixa – assim começou o namoro do casal e assim “começou o pintor”. Em 1939, Iberê e Maria se casaram. Em 1942, ano de sua primeira exposição, o artista e sua esposa mudaram-se para o Rio de Janeiro, onde viveram por 40 anos.

Admirador e amigo de artistas brasileiros como Goeldi e Guignard, em 1948 viajou para a Europa (através de um Prêmio de Viagem ao Estrangeiro, conquistado com sua obra Lapa, de 1947) em busca de aprimoramento técnico. Durante sua estada, visitou museus, realizou cópias dos grandes mestres da pintura e estudou gravura e pintura com Giorgio De Chirico, Carlo Alberto Petrucci, Leoni Augusto Rosa, Antonio Achille e André Lhote.

De volta ao Brasil, em 1950, Iberê conquistou inúmeros prêmios e participou de diversas exposições internacionais, tais como Bienal de São Paulo, Bienal de Arte Hispano-Americana em Madri, Bienal de Veneza, Bienal de Gravuras em Tóquio, entre outras exposições importantes. Foi no final dos anos 1950 que, devido a uma hérnia de disco que o obrigou a pintar no interior de seu ateliê, o artista desenvolveu um dos temas mais recorrentes em sua pintura: os Carretéis. São estes brinquedos de sua infância que o levaram, mais tarde, à abstração, e que estiveram presentes em sua obra até a fase final.

Na década de 1980, retomou a figuração. Mas, ao longo de toda sua produção, nunca se filiou a correntes ou movimentos. Em 1982, retornou a Porto Alegre, onde produziu duas de suas séries mais conhecidas: as Idiotas e os Ciclistas.

Iberê Camargo faleceu em agosto de 1994, aos 79 anos, deixando um grande acervo de mais de 7 mil obras, entre desenhos, gravuras e pinturas. Grande parte desta produção foi deixada a Maria, sua esposa e companheira inseparável, cuja coleção compõe hoje o acervo da Fundação Iberê Camargo.

SERVIÇO

Evento: Oficina de gravura baseada na exposição “Iberê Camargo: um trágico nos trópicos”

Inscrições: Pelo telefone (31) 3431-9447 e 3431-9446

Data: 12 de março (sábado)

Horário: 15h às 18h, com visita mediada pela exposição das 18h às 19h

Local: CCBB BH – Praça da Liberdade, 450, Funcionários

Oficina gratuita

Evento: exposição “Iberê Camargo: um trágico nos trópicos”Horários de visitação:

Horário: de quarta a segunda, das 9h às 21h

Entrada: gratuita

Informações: www.iberecamargo.org.br

Crédito: Izabel Chumbinho

Casa Arthur Bernardes em Viçosa

O Conselho Estadual de Patrimônio Cultural (Conep) aprovou, por unanimidade, anova Deliberação Normativa que regula o programa ICMS Patrimônio Cultural. As medidas, validadas em reunião na sede doInstituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), já passam a valer para os municípios que terão de enviar a documentação no final de 2016.

A deliberação foi construída a partir da voz ativa dos municípios participantes do programa, por meio de seminários realizados, em todo o estado, durante o ano de 2015. O Iepha-MG visitou dez cidades mineiras nos territórios de desenvolvimento demarcados peloGoverno do Estado. Nesta ação, mais de 600 representantes de cerca de 400 municípios deram sugestões de mudanças para compor o documento, que entra em vigor no exercício 2018.

No processo, as demandas mais recorrentes e - por esta razão - incorporadas ao documento foram:

- simplificação dos documentos a serem entregues e desburocratização do processo;

- maior liberdade para projetos educativos;

- realização de rodadas, cursos e capacitações;

- revisão dos critérios para a pontuação dos processos de tombamento e registro;

- consideração de outros investimentos que não os advindos do Fundo Municipal do Patrimônio Cultural para pontuação;

- e a criação de um sistema de informatização do programa que o tornará mais acessível a todos.

Guaranésia, no sul de Minas, Formiga, oeste do Estado, Juiz de Fora, na Zona da Mata, Nova Lima e Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Diamantina, no Alto Jequitinhonha, Pirapora, no Noroeste, Governador Valadares, no Sudeste, Araxá no Alto Paranaíba, Viçosa e Timóteo, na região do Vale do Aço mineiro, Timóteo, e Bocaiúva, na região norte, foram os municípios visitados pelo Iepha-MG.

De acordo com o diretor de Promoção do Iepha-MG, Fernando Pimenta Marques, a nova deliberação é importante no processo contínuo de aperfeiçoamento do programa. “Esperamos que novas deliberações venham a contribuir para um programa sólido e eficiente na implantação de políticas de proteção ao Patrimônio Cultural do Estado”, destaca. “Um próximo e importante passo será dado a partir da implantação de um sistema informatizado para atender ao programa do ICMS Patrimônio Cultural e que trará, não só maior agilidade, como também maior acessibilidade às informações do programa”, completa.

Maior facilidade

Um dos objetivos da nova Deliberação é justamente simplificar o trabalho dos municípios. Desse modo, os participantes passarão a enviar os conjuntos documentais agrupados em três quadros: “Gestão”, “Proteção” e “Salvaguarda e Promoção do Patrimônio Cultural”.

Segundo o conselheiro do Conep, Flávio Carsalade, que também foi o relator do parecer sobre a proposta de alterações de critérios da Deliberação Normativa para o programa ICMS Patrimônio Cultural, a nova sistematização facilita o entendimento das ações que efetivamente compõem o elenco de exame e facilita a síntese de ações que, nas normas anteriores, estavam simultaneamente em vários quadros. “Os novos procedimentos consolidam o salutar clima de debate que se instaura na Casa e no Conep, com relação a um dos mais exitosos e notáveis instrumentos de política pública na área do patrimônio cultural no Brasil”, afirma.

Gestão

O novo ‘Quadro I – Gestão’ simplifica e agrupa os Quadros I e IV da deliberação anterior (DN 02/2015). Dessa forma, introduz o Incentivo à adesão aos programas e políticas na esfera estadual, agrupa atributos em declarações mais abrangentes, mantém o incentivo ao repasse de 50% ao FUMPAC e contempla recursos advindos de outras fontes. Em linhas gerais, o Quadro I passa a ser composto pelos conjuntos documentais: Política Municipal de Patrimônio e Investimentos. Eles serão pontuados mediante gastos realizados com recursos advindos do Fundo Municipal e de outras fontes de financiamentos.

Proteção

O ‘Quadro II – Proteção’, por sua vez, simplifica e agrupa o Quadro II, parte do Quadro III e parte do Quadro VI da deliberação anterior. Com isso, promove a aproximação da ação de Inventário das ações de proteção por Tombamento e Registro, incentiva a ação por critérios temáticos e não exclusivamente geográficos, além de consolidar uma listagem mais objetiva da documentação técnica.

Os conjuntos documentais a que se referem aos processos de tombamento e aos processos de registro compõem o Quadro II, assim como o conjunto documental Inventário.

Salvaguarda e promoção

Já o novo ‘Quadro III - Salvaguarda e Promoção do Patrimônio Cultural’ surge para agrupar parte do Quadro III, o Quadro V e parte do Quadro VI existentes na DN 02/2015. Dessa maneira, o ajuste aproxima as ações de monitoramento por meio de ações de conservação, educação e promoção, introduz as ações integradas de Educação para o Patrimônio mais abrangentes e para além dos muros das escolas, amplia as ações de educação, através de bens culturais inseridos e associados à vida cotidiana da comunidade, além de passar a contemplar ações de Difusão do Patrimônio Cultural.

Laudos de estado de conservação, programas de Educação para o Patrimônio e Difusão do Patrimônio Cultural e os relatórios de implementação das ações e execução do plano de salvaguarda fazem parte da documentação do Quadro III.

Pontuação extra no ICMS

Em 2016, o Iepha-MG iniciou os trabalhos de inventário das Folias de Minas. Neste caso, os municípios que aderirem de maneira colaborativa aos inventários e outras ações de proteção promovidas pelo Instituto vão receber uma pontuação extra no programa ICMS Patrimônio Cultural. Os municípios interessados em participar da pesquisa podem cadastrar suas folias na plataforma disponível no site do Iepha-MG até o dia 30 de abril de 2016.

Histórico do ICMS Patrimônio Cultural

Criado em 1995, o ICMS Patrimônio Cultural, único programa de indução à municipalização de ações de política pública de preservação do patrimônio no Brasil, já produziu alguns resultados importantes para o Estado de Minas Gerais.

Desde 1996, foram instalados 727 Conselhos Municipais do Patrimônio Cultural no estado. Até 2015, 665 municípios aprovaram legislação e criaram o Fundo de Preservação do Patrimônio Cultural. O número de bens protegidos na esfera municipal também é destaque. Em 2015, o estado já contava com cerca de quatro mil bens protegidos pelos municípios. Já as ações de Educação foram implementadas em 596 cidades mineiras. 

A ambrosia, por exemplo, é um dos doces mais antigos de Minas Gerais. Chegou ao Brasil no século XVII, com a vinda das famílias portuguesas, principalmente das mulheres que eram habituadas a essa receita. O nome do doce é também cheio de simbolismo. Por causa do sabor, tido como divinal, a ambrosia é chamada, em grego, de manjar dos deuses do olimpo.

 

 

Receita de família

 

A ambrosia de Araxá, no Alto Paranaíba, é famosa. A referência é a receita da dona Joana D’Arc, de 83 anos, mais conhecida como dona Joaninha. O jeito de fazer ela aprendeu no passado, com uma amiga, e passou para o filho Luiz Augusto de Almeida e a nora. Os dois comandam uma doceria, em Araxá, negócio iniciado por dona Joaninha.

Luiz Augusto conta que o segredo está na paciência. O leite não é talhado e sim cozido durante 8 ou 9 horas. “O tempo é fundamental para refinar o gosto e suavizar a presença dos ovos. A maioria das pessoas come e não sabe se eles são ingredientes”, afirma o herdeiro de dona Joaninha, acrescentando que a receita artesanal já recebeu vários prêmios.

Também está na lista das receitas de dona joaninha a “ameixinha de queijo”, uma massa feita com ovos e queijo. Famosos na região ainda são os doces de leite, de goiaba, de figo, abóbora com coco e de jabuticaba.

“O processo de produção continua o mesmo, há mais de 40 anos, quando dona Joaninha começou a fazer os doces”, afirma Luiz Augusto. Ele acrescenta que as adaptações sanitárias e das instalações físicas buscaram preservar o jeito artesanal de fazer os doces.

Do pomar para as compotas

Em Itaguara, no Centro-Oeste de Minas, dona Ana Maria Martins, 61 anos, utiliza as receitas que aprendeu com a mãe para fabricar doces artesanais de frutas. Goiaba, laranja da terra, figo, limão tahite, jabuticaba em caldas, manga, abacaxi. São mais de 20 variedades de compotas. A produção mensal chega a 1,4 mil potes e já conta com uma clientela certa: mercados em Belo Horizonte, aeroportos, restaurantes e chefes de cozinha.

A agroindústria familiar fica na zona rural e é comandada por Ana Maria e pelo marido. Lá eles também cultivam as frutas utilizadas na produção dos doces. “São doces diferenciados pelo jeito artesanal de fazer, sem conservantes e com o doce da própria fruta tirada do pomar. Só compramos o abacaxi”, conta Ana Maria..

O cultivo das frutas e a fabricação dos doces têm reforçado a renda familiar de dona Ana e do marido, que são aposentados. Além disso, a atividade gerou quatro empregos para pessoas do povoado onde está localizada a agroindústria. “É uma renda a mais que a gente tem”, afirma dona Ana, que possui uma clientela consolidada e pretende expandir ainda mais mercado.

 

Culinária é identidade mineira

 

Segundo a superintendente de Gastronomia da Secretaria de Estado de Turismo (Setur), Nathália Farah, a gastronomia representa o resgate da história do estado e tem impactado o turismo em Minas Gerais. Ela cita pesquisas realizadas pela Setur: em 2013, a gastronomia era a imagem de Minas Gerais para 24% dos turistas, em 2014, o índice subiu para 33%.

A valorização dos saberes e sabores regionais inclui a agroindústria artesanal de alimentos. O segmento é estimado em 1.153 estabelecimentos em Minas Gerais, a maioria formada de agricultores familiares. Destes, 37,2% processam leite, 24,6% cana de açúcar e outros 24% frutas e vegetais.

 

Qualidade e tradição

 

O estÍmulo à produção de doces está vinculado ao trabalho da Emater-MG e do IMA com as agroindústrias familiares. As ações são voltadas para orientações técnicas sobre o plantio da fruticultura, processo de produção dos alimentos, boas práticas, etapas para a certificação, informações que devem conter o rótulo e participação em feiras.

Para a coordenadora técnica regional de Bem Estar Social da Emater-MG, Eugênia Mara Gonçalves, o mercado exige novas posturas do produtor. “Hoje o público quer ter segurança alimentar, quer saber a origem do produto, se é certificado. As informações precisam estar claras no rótulo. Então a gente trabalha com o produtor no sentido de mostrar as exigências do mercado e da legislação sanitária”.

Ainda segundo Eugênia Mara, o papel do técnico é ajudar o produtor fazer as adequações do processo de fabricação, preservando uma receita que é tradição. “Defendemos uma cozinha mineira mais profissional, valorizando as tradições e a qualidade do produto”, conclui a técnica da Emater-MG.

Os fabricantes de quitandas e doces também recebem informações sobre as formas de colocar os produtos no mercado seja por iniciativa individual ou por meio de cooperativa.

 

Para se profissionalizar

 

A assistência aos agricultores familiares interessados em orientação técnica para fabricação e comercialização dos doces é oferecida gratuitamente pela Emater-MG.

Basta o interessado procurar o escritório local mais próximo da sua casa. Endereços e telefones estão no site: www.emater.mg.gov.br.

Obra Ibere Camargo

Neste feriado prolongado de Semana Santa, quem for ficar em Belo Horizonte poderá contar com alguns programas interessantes nos espaços do Circuito Liberdade. Além das exposições de longa duração e das mostras temporárias, várias outras atividades serão oferecidas para toda a família, de quinta-feira (24) a domingo (27).

Com exceção do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e do BDMG Cultural, que estarão abertos todos os dias, de quinta a domingo, a maioria dos espaços do Circuito Liberdade fechará apenas na sexta-feira e funcionará normalmente na quinta, sábado e domingo.

A programação inclui a mostra de Iberê Camargo, no CCBB, que estará em cartaz apenas até a próxima segunda-feira (28). A exposição apresenta 134 trabalhos do artista gaúcho, entre pinturas, desenhos e gravuras. Na Casa Fiat de Cultura, o público poderá conferir a exposição “Formas do Moderno– Coleção Edson Queiroz”, que reúne cerca de 60 obras de importantes artistas do Modernismo Brasileiro, como Portinari, Di Cavalcanti, Volpi, Guignard e Oiticica.

O Centro de Arte Popular, o CAP, estará com uma exposição inédita sobre o artesanato do médio São Francisco, mais precisamente da região da cidade de Januária. No Museu Mineiro, os visitantes conhecerão a mostra “Décio Noviello: Acontecimentos”, que apresenta recortes dos vários momentos da ampla produção do artista, carnavalesco, cenógrafo e figurinista. 

No BDMG Cultural, espaço recém-integrado ao Circuito Liberdade, estará aberta a mostra “Minas – Panorama de produção visual contemporânea”, que apresenta a produção de artistas conhecidos no Brasil e no exterior como Paulo Nazareth, Jorge dos Anjos e Sonia Gomes em meio a outros jovens talentos, muitos vindos por intermédio do Edital Mostras BDMG.

Diversas ações culturais acontecerão também no Espaço do Conhecimento UFMG, que comemorou seis anos de atividades este mês e reabriu seu Terraço Astronômico ao público. No MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal e no Memorial Minas Gerais Vale, além das exposições de longa duração, serão realizados shows e ações educativas.

Confira os horários de funcionamento do Circuito Liberdade.

 

Museu Mineiro:

Quinta: 12h às 21h.

Sexta-feira: não abre

Sábado e domingo: 12h às 19h

 

Memorial Minas Gerais Vale:

Quinta: 10h às 22h

Sexta-feira: não abre

Sábado e domingo: 10h às 16h

MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal:

Quinta: 12h às 22h

Sexta: não abre

Sábado e domingo: 12h às 18h

Espaço do Conhecimento UFMG:

Quinta: 10h às 17h

Sexta-feira: não abre

Sábado e domingo: 10h às 17h

Casa Fiat de Cultura:

Quinta-feira: 10h às 18h

Sexta-feira: não abre

Sábado e domingo: 10h às 18h

Centro de Arte Popular - Cemig:

Quinta-feira: 12h às 21h

Sexta-feira: não abre

Sábado e domingo: 12h às 19h

BDMG Cultural Galeria de Arte:

Quinta a domingo: 10h às 18h

Centro Cultural Banco do Brasil/CCBB

Quinta-feira a domingo: 10h às 21h

Biblioteca Pública Estatual Luiz de Bessa:

Quinta-feira (24) a domingo (27): não haverá funcionamento

Arquivo Público Mineiro:

Quinta-feira (24) a domingo (27): não haverá funcionamento

Cefart Liberdade:

Quinta-feira (24) a domingo (27): não haverá funcionamento

Horizonte Sebrae – Casa da Economia Criativa

Quinta-feira (24) a domingo (27): não haverá funcionamento

   

  

 

O universo do boxe será explorado na nova mostra do Cine Humberto Mauro, A Nobre Arte. Durante 17 dias serão exibidas 22 obras que tem como temática o esporte que mais rendeu filmes para o cinema norte-americano. A programação aborda a relação próxima e intensa entre esse esporte e a indústria de cinema, especialmente nos Estados Unidos. Com curadoria de Philipe Ratton e Dayanne Naêssa, será exibido um resumo histórico de títulos que vão do drama à comédia propondo um forte estudo de personagens.

Na programação da mostra estão filmes da época da comédia muda, como Campeão de Boxe (1915) e Luzes da Cidade (1931), de Charles Chaplin e Boxe Por Amor de Buster Keaton (1926). Diretores consagrados abordaram o tema em seus filmes, entre eles Robert Wise, John Houston, Stanley Kubrick, Raoul Walsh, King Vidor, e Martin Scorsese com Touro Indomável, um filme sobre a vida do polêmico lutador Jake La Motta, interpretado por Robert De Niro. Outros filmes de destaque que compõem a mostra são Rocky (1976), O Campeão (1979), Marcado pela Sarjeta (1956), Menina de Ouro (2004) e o documentário Quando Éramos Reis (1996).

De acordo com o curador, as narrativas são baseadas em personagens complexos e elaborados, marcadas por ideias de superação e pelo embate de diferentes extratos da sociedade. “O boxe atrai o cinema desde sempre, justamente por possuir esse forte teor dramático. Muitas vezes, as lutas servem de alegoria para ilustrar conflitos bem maiores”, explica Ratton, gerente do Cine Humberto Mauro. “A força dramática que o boxe tem está dentro da lógica do cinema, que sempre faz uso desse dispositivo, marcado pelo mérito e pela redenção”, completa.

Da Antiguidade aos dias de hoje – O nome da mostra é uma homenagem ao termo pelo qual o boxe ficou conhecido. Sendo um esporte praticado há milhares do anos, desde as olimpíadas da Grécia Antiga, só ganhou normas e regras a partir do século XVII, pelas mãos do nobre inglês Marquês de Queensbury. A partir daí, o esporte - até então muito violento - foi aperfeiçoado e passou a ser conhecido como “a nobre arte”.

História Permanente do Cinema - Paralelamente à mostra, o Cine Humberto Mauro dá continuidade ao programa História Permanente do Cinema, que dialoga com A Nobre Arte. Estão na programação o filme inglês O Ringue (1927), de Alfred Hitchcock, e o francês Eu, Um Negro (1958), de Jean Rouch.

 

 

Mostra A Nobre Arte

Período: 14 a 31 de março

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes, Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada gratuita, com retirada de ingressos 30 minutos antes de cada sessão

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga | (31) 3236-7419 | (31) 98404-7084 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa | (31) 3236-7378 | (31) 98409-1424 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz | (31) 3236-7378 |(31) 99317-8845 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

O Espaço do Conhecimento UFMG completou, neste 21 de março, seis anos de existência. Para celebrar a data, uma cerimônia oficial reuniu o Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais Ângelo Oswaldo, a Vice-reitora da UFMG Sandra Regina Goulart Almeida, a Diretora de Ações Culturais da UFMG Leda Maria Martins e a Diretora do Espaço do Conhecimento, Ana Flávia Machado. Compareceram à cerimônia a Diretora Adjunta de Ação Cultural Denise Pedron, o Presidente da Fundep Alfredo Gontijo de Oliveira, o Superintendente da Fundep Antônio Farat, a Gerente de Projetos da Fundep Luciana Papatella, a Coordenadora da Rede de Museus Rita Marques, membros do Conselho Cientifico Cultural e do Conselho Curatorial do Planetário e Fachada Digital do museu, gestores do Circuito Liberdade e membros da equipe interna.

A cerimônia foi aberta com a fala da Vice-reitora Sandra Regina, que agradeceu a presença de todos os convidados e falou sobre a importância do museu para o Circuito Liberdade, para a UFMG e a cidade de Belo Horizonte. A vice-reitora agradeceu ao Secretário de cultura todo o empenho e apoio do governo de Minas na construção e manutenção do museu, e a todas as pessoas que contribuíram e contribuem para construir esses seis anos de história. “Este museu tem um grande potencial como espaço difusor do conhecimento para nossa sociedade, servindo à UFMG, à comunidade, ao nosso estado”. 

O Secretário Ângelo Oswaldo sublinhou a importância do museu dentro do contexto do Circuito Liberdade, que possui um dos melhores índices de aprovação por parte do público, e agradeceu à UFMG pela parceria e excelência na gestão do Espaço. “Esta casa só poderia ser da UFMG: é um espaço da cultura, da ciência e do conhecimento. Esse triângulo também poderia estar na bandeira de Minas Gerais, é essa tríade que faz a educação. Educação sem cultura é instrução, sem ciência não há avanço, e o conhecimento é a forma democrática de termos acesso a tudo isso. Nesse sentido, o papel de uma universidade como a nossa é exemplar.”

A Diretora de Ações Culturais da UFMG, Leda Martins, destacou o papel da cultura na formação dos cidadãos e falou sobre a política estabelecida pela Diretoria de Ações Culturais da UFMG, que busca trabalhar de forma integrada com as ações de ensino, pesquisa e extensão. “Todos os espaços que compõem

a diretoria de ação cultural da UFMG, assim como o Espaço do Conhecimento, se propõem a enfrentar o desafio que é estabelecer a cultura como lugar de produção de conhecimento, e não apenas da divulgação. A cultura se faz, portanto, parte integrante e necessária na formação de nossos alunos, de todos os cursos, porque ela é imprescindível na formação do cidadão. É com muito orgulho que estou aqui, dando os parabéns para o Espaço do Conhecimento e celebrando a existência de todos esses espaços.”

Ana Flávia Machado, Diretora Cientifico Cultural do museu, agradeceu a todos que ajudaram a construir a história do museu e deixaram sua marca na instituição. “Nesses oito meses em que aqui estou trabalhando reiterei minha convicção de que o Espaço do Conhecimento é um dos mais importantes instrumentos da UFMG para divulgação de sua pesquisa e de seu trabalho de extensão. A transversalidade que está presente, tanto nas ciências quanto na cultura, é aqui expressa em uma variedade enorme de atividades. Essas atividades que vão desde as sessões comentadas no Planetário, às observações astronômicas e varias oficinas e palestras que ocorrem no museu, são atividades que permitem traduzir de uma forma didática e lúdica o conhecimento que muitas vezes não é acessível ao público em geral. O compromisso do Espaço vem sendo aprimorado pelas equipes que aqui passaram e eu só posso dizer muito obrigada a todos que se envolveram e aceitaram essa empreitada”, finalizou a professora. A cerimônia foi encerrada com a partilha de bolo para os convidados.

Para além da cerimônia oficial, nesta segunda-feira o museu abriu suas portas com uma programação diferenciada para o público. Dentre as atividades oferecidas, destacaram-se a abertura para visitação com horário estendido, as oficinas “O 21 de março” e “Coleção de estrelas”, uma sessão especial comentada de Planetário e a antecipação da abertura do Terraço e acesso ao telescópio para observação astronômica. 

O Espaço do Conhecimento UFMG estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes por meio da utilização de recursos museais. Sua programação diversificada inclui exposições, cursos, oficinas e debates. Integrante do Circuito Liberdade, o Espaço do Conhecimento é fruto da parceria entre a UFMG e o Governo de Minas. O Espaço conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG, da Rede de Museus e Espaços de Ciências e Cultura da 

 

A Biblioteca Pública preparou programação especial o mês de março, em comemoração ao Dia internacional da Mulher (8 de março). A série de eventos, todos gratuitos, engloba de palestras sobre estética, passa pela temática da moda e a cidade e chega à discussão sobre maturidade feminina. Segundo Eliani Gladyr, coordenadora do setor de Coleções Especiais da Biblioteca, a proposta é fazer uma reflexão sobre o papel da mulher nos diferentes âmbitos da sociedade. “Os visitantes poderão analisar o painel ilustrativo com notícias de atos violentos sofridos por mulheres, além de poderem participar de sessões sobre cuidados com a pele, exposições informativas e palestras com especialistas em questões relativas à mulher”.

Confira abaixo a programação completa:

8 de março, terça-feira

12h a 14h50 | Sessão Mary Kay de cuidados com a pele

(20 vagas – distribuição de senhas a partir de 11h)

Local: Hall das Coleções Especiais. Praça da Liberdade, 21, 2º andar

15h | Aula na Biblioteca: Moda e Cidade

Palestra com os professores Antônio Fernando Santos, Carla Mendonça e Vanessa Salles Madrona

Local: Teatro da Biblioteca. Praça da Liberdade, 21, 1º andar.

10 de março, quinta-feira

12h a 14h50 | Sessão Mary Kay de cuidados com a pele

(20 vagas – distribuição de senhas a partir de 11h)

Local: Hall das Coleções Especiais. Praça da Liberdade, 21, 2º andar


15h | Em Destaque: A Segunda Vida: um guia para a mulher madura

Palestra com Marisa Sanabria, psicóloga, Mestre e membro da Comissão Mulheres e Questões de Gênero, do Conselho Regional de Psicologia.  

Local: Hall das Coleções Especiais. Praça da Liberdade, 21, 2º andar

3 a 31 de março

Painel: A mulher e a violência

Exposições: As Passarelas do Mundo e Ateliê de Costura

Local: Hall das Coleções Especiais. Praça da Liberdade, 21, 2º andar

Exposição EM DESTAQUE: Os Direitos da Mulher

Local: setor de Referência e Estudos. Rua da Bahia, 1.889, 3º andar

Os interessados podem se informar e confirmar presença pelo 3269-1209 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Todos os eventos são gratuitos.

História de luta

Em 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos em Nova Iorque (EUA), fizeram uma grande greve, exigindo melhores salários e condições de trabalho. A manifestação foi reprimida de maneira brutal: a fábrica foi trancada e incendiada, e cerca de 130 mulheres morreram. Em 1975, a data foi escolhida pelaONU(Organização das Nações Unidas) para marcar oficialmente a celebração do Dia Internacional da Mulher.

SERVIÇO: Mês da Mulher na Biblioteca Pública

Data: De 3 a 31 de março de 2016

Local: Prédio-sede da Biblioteca Pública (Praça da Liberdade, 21) e Anexo Professor Francisco Iglésias (Rua da Bahia, 1.889). Funcionários – BH/MG.

Entrada: Gratuita

Informações: 3269-1209 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Amanhã, terça-feira, 22 de Março, às 20h30, a Orquestra Ouro Preto abre sua Temporada de Concertos 2016, com apresentação na Igreja de Nossa Senhora do Carmo, em Ouro Preto.

No repertório, o conjunto de música erudita executará As 7 Últimas Palavras de Cristo na Cruz, de J. Haydn, com participação do ator Eduardo Moreira, do Grupo Galpão.

A apresentação faz parte da programação oficial da Semana Santa de Ouro Preto.


 

 

O segmento musical mineiro independente e autoral ganha incentivo, impulso e fôlego para disseminar sua vocação pelo Brasil e pelos cinco continentes. A Secretaria de Estado de Cultura lança o edital Música Minas – Intercâmbio 2016, com estímulos que totalizam R$ 700 mil. As inscrições são correntes e valem para viagens programadas para até o dia 31 de dezembro deste ano.

A superintendente de Interiorização e Ação Cultural da SEC, Manuella Machado, destaca o caráter amplificador e agregador do programa. “Com resultados expressivos, o Música Minas é um programa que promove, principalmente, a difusão da diversidade musical mineira nacional e internacionalmente. Na última edição, foi uma enorme satisfação receber um grande número de artistas internacionais em Minas, o que gera troca de experiências, fundamental para a cena independente da música”.

A iniciativa vem colecionando ações de sucesso. Entre elas, destaque para uma masterclass que o trompetista norte-americano Jack Schantz ministrou na capital mineira em novembro de 2015, além da residência artística da banda Zimun em Lisboa, no mesmo mês.

Para a diretora de Programas e Articulação Institucional, Janaína Maquiaveli, o programa consolida a classe independente de Minas Gerais como importante elo da produção cultural contemporânea do Estado.  “Os projetos contemplados pelo Edital de Intercâmbio do Música Minas demonstraram a consistência da cena musical autoral de Minas Gerais. Esperamos que, em 2016, o fortalecimento das relações institucionais entre a Secretaria de Cultura e as instituições e órgãos governamentais envolvidos na execução de diversas propostas atendidas  sejam ainda mais ampliadas, de modo que outros artistas possam delas se beneficiar.”

Podem participar deste edital integrantes da cadeia criativa e produtiva da música, com residência permanente em Minas Gerais. Os inscritos podem apresentar trabalho próprio, inclusive quando em participação em evento de reconhecimento ao trabalho desenvolvido, como premiações e homenagens; realizar residência artística; participar de cursos ou atividades de capacitação na área da música.

Banda Zimum,  grupo de street jazz que teve uma viagem para Lisboa custeada pelo programa Música Minas 2015.

Música Minas em constante aperfeiçoamento

Devido a contribuições da classe artística, mediante diálogo contínuo com a SEC, o edital Música Minas 2016 apresenta adequações de aprimoramento. A principal novidade é em relação ao prazo: para este ano, o contemplado conta com maior tempo hábil para se preparar para a viagem a partir da data em que recebe o resultado da seleção.

Edital de 2015

O Música Minas conquistou êxitos em 2015. A totalidade de recursos disponíveis para o programa no ano passado foi repassada aos proponentes dos projetos que foram selecionados. Desta maneira, o edital de 2016 cumpre o papel de oferecer um suporte contínuo à classe, preocupando-se com a não interrupção do projeto.

No ano passado, a SEC ajudou a exportar o talento mineiro. Mais de 80% das propostas tinham destino internacional. Na mesma toada, além de deslocar os músicos do Estado, o Música Minas trouxe para as terras mineiras artistas de várias nacionalidades, o que configura o caráter de intercâmbio da iniciativa. Ao todo, 198 artistas foram beneficiados, em 58 propostas aprovadas.

Essa troca refletiu em um estreitamento de laços entre Minas e o mundo. Com isso, a SEC intensificou relações institucionais com órgãos oficiais e de ensino de vários países, como consulados, embaixadas e universidades.

Faça a pré-inscrição: http://goo.gl/evgd0A

Acesse os documentos do edital:  http://goo.gl/8Dzgyb


Estão abertas as inscrições, até as 15 horas da próxima quarta-feira (23/3/16), para o 5º Encontro Regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura, em Governador Valadares. O evento, no próximo dia 29 (terça-feira), promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, tem previsão de percorrer, até 10 de maio, outras cidades no interior do Estado, com a finalidade de aumentar a participação popular na discussão do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, de autoria do Executivo, que contém o Plano Estadual de Cultura. O Encontro Regional, das 8 às 18 horas, será na Faculdade Pitágoras.

programação dos encontros regionais, cuja duração é de um dia em cada cidade, inclui uma palestra de abertura, que apresentará a contextualização e os processos de construção do Plano Estadual de Cultura. Em seguida, os participantes se dividirão em três grupos de trabalho, com os temas garantia de direitos culturais, Sistema Estadual de Cultura e Sistema de financiamento à cultura. Após a discussão do documento com as 233 propostas que fazem parte do anexo do PL 2.805/15, cada grupo de trabalho poderá apresentar o máximo de 35 novas sugestões. Ao final de cada encontro regional, serão eleitas 12 pessoas que atuarão como representantes daquela região na plenária final do fórum, a ser realizada em junho de 2016.

O Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do governador, foi recebido em Plenário em agosto de 2015. As propostas do Plano Estadual de Cultura poderão ser aperfeiçoadas durante a tramitação do projeto, que será analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Cultura e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), antes de ser votado em dois turnos no Plenário. O plano traz um conjunto de metas e estratégias para a cultura no Estado, e tem por objetivo o planejamento e a implementação de políticas culturais pelo prazo de dez anos, visando ao desenvolvimento de ações na área para o período de 2015 a 2025.

5º Encontro Regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura

Data:29/3/16
Local: Faculdade Pitágoras (Avenida Doutor Raimundo Monteiro de Rezende, 330 - Centro)

Programação:

  • 8 horas: Credenciamento
  • 9 horas: Abertura
  • 9h45: Palestra Contextualização e Processo de Construção do Plano Estadual de Cultura
    (O contexto do Sistema Nacional de Cultura e o Plano Estadual no contexto da Política Estadual de Cultura)
    - Representante do Ministério da Cultura – Representação Regional de Minas Gerais
    - Representante da Secretaria de Estado de Cultura
    - Representante do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais
  • 10h15: Apresentação da metodologia dos Grupos de Trabalho
  • 10h30: Formação dos Grupos de Trabalho
    - Exposição inicial: apresentação da temática do Grupo de Trabalho e dinâmica das discussões
    - Discussão do documento com as propostas contidas no 
    PL 2.805/15
  • 12 horas: Intervalo
  • 13h30: Grupos de Trabalho
    - Continuação da discussão do documento e priorização das novas propostas
    - Eleição dos representantes regionais à Etapa Final

18 horas: Encerramento

Após um encontro realizado em Belo Horizonte no mês de setembro, agora foi a vez de Florianópolis, capital de Santa Catarina, receber a reunião do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura. Na ocasião estiveram presentes representantes de 17 estados, entre eles o Secretário de Estado Adjunto de Cultura de Minas Gerais, João Miguel, representando o secretário Angelo Oswaldo. O evento aconteceu nos dias 3 e 4 deste mês.

Reunião entre os secretários de cultura contou com 17 representantes. Crédito: Fernanda Peres

Os desafios financeiros enfrentandos pelo setor cultural foram abordados logo na abertura do evento, que também elencou possíveis caminhos para superar tais barreiras. A apresentação artística ficou a cargo de integrantes da Academia Brasileira de Contadores de Histórias, que interpretou alguns “causos” peculiares de Florianópolis baseados em lendas de bruxas da crença popular.

O diretor do Sistema Nacional de Cultura e Programas Integrados da Secretaria de Articulação Institucional do Minc, Eduardo Mattedi, ministrou uma palestra sobre participação social e agenda do Sistema Nacional de Cultura para o ano de 2016. O diretor do MinC, Gustavo Pacheco, falou sobre o tema “Diálogos na Fronteira”.

 O Fórum

O Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura é um espaço de debate acerca das políticas culturais no Brasil, suas oportunidades e desafios. Fundado em 12 de novembro de 1983, tem função consultiva e opinativa sobre as políticas nacional e regionais da cultura brasileira, com sede na cidade de Brasília. A organização tem a finalidade de possibilitar a participação e atuação dos estados na formulação de diretrizes básicas de uma política cultural comum, respeitando as características no contexto da diversidade cultural brasileira.

Crédito: Divulgação 

Corporação Musical Euterpe Homero Maciel

A Corporação Musical Euterpe Homero Maciel, localizada em Turmalina, tem jovens da cidade como maioria dos integrantes. A orquestra foi uma das 85 contempladas para receber doações de instrumentos musicais através do Bandas de Minas, programa que visa incentivar e valorizar um dos principais elementos da identidade cultural mineira: as bandas civis de música.

Com registro de memória a partir de 1840, a corporação possui atualmente cerca de 30 membros, sendo, em grande parte, crianças e jovens a partir de 10 anos. O repertório é eclético, composto por músicas populares brasileiras e internacionais. Os integrantes se reúnem cerca de três vezes por semana na sede, localizada no centro da cidade, para ensaios. Suas apresentações geralmente são de acordo com os eventos do calendário da Prefeitura e da igreja.

Clarissa Magalhães, de 19 anos, é integrante da orquestra desde que tinha 10. “Meu interesse pela música começou quando assisti a uma apresentação da banda aqui na cidade. Queria muito aprender a tocar algum instrumento, foi então que decidi entrar para a corporação”. Conciliar a vida pessoal com a orquestra se tornou mais fácil a partir da comunicação entre a banda e a família da integrante. “É um lugar muito sério, tenho primos e irmãos que também participam da banda. Por exemplo, quando precisamos viajar para fazer apresentações, os responsáveis pela orquestra conversam com nossos familiares antes e até veem a possibilidade deles nos acompanharem”.

Para Valdir Alves, maestro da corporação musical há 12 anos, a banda serve como incentivo para os participantes tirarem boas notas na escola e se comportarem melhor em casa. “Quando o aluno entra, deixamos claro que o estudo é prioridade. Além disso, há sempre reunião com os pais para saber como o filho se comporta em casa. Tentamos usar a orquestra como incentivo à disciplina. Também abordamos muito sobre questões de bebida e droga, já que estão na fase da descoberta”.

Helen Eliziário Lopes, 16, toca há 6 anos na banda civil. Apesar de pensar em cursar psicologia, não quer se distanciar da música, pois a arte melhorou diversos campos de sua vida. “Eu tenho muito prazer em tocar. Quando tem alguma apresentação ou ensaio que eu não possa ir, eu converso com o maestro, já que a prioridade é o estudo. A música ajudou em diversas áreas da minha vida. Antes de entrar, tinha problema com minha timidez, que foi sumindo. Além disso, a minha coordenação motora melhorou, aprendi a ter disciplina e raciocínio rápido”.

Para ela, ganhar os instrumentos contribuirá muito para as apresentações. “A banda necessita de novos integrantes, então ganhar novas ferramentas ajuda no interesse das pessoas em participar”.

Entre os materiais recebidos estão: instrumentos de sopro, metal e percussão, que estimularão os interessados que querem participar do grupo. “Para os alunos que estão entrando agora na parte teórica, saber que poderão utilizar novos instrumentos na próxima etapa é um incentivo muito grande”, explica o presidente da Corporação, Vólber Maciel.

O protagonismo juvenil dos integrantes da corporação é também o tom da Banda Mirim Prefeito Antônio de Carvalho Cruz, de Diamantina. A seleção dos dois grupos jovens reafirma o entendimento da Secretaria de Estado de Cultura no potencial da música para a formação cidadã. 


 

Durante a noite do Sábado de Aleluia, dia 26 de março, a Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP confecciona os tradicionais tapetes devocionais, criando o cenário para receber a Procissão da Ressurreição na cidade de Ouro Preto, em conjunto com seus alunos, funcionários, com a comunidade e os turistas que vêm à cidade para os festejos da Semana Santa.

A tradição dos tapetes se transformou numa atração a mais no calendário religioso da cidade,  onde a FAOP promove o resgate com oficinas e palestras e mobilização dos alunos da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade e da comunidade. Além do propósito religioso, a Fundação realiza essas atividade com o intuito de trabalhar pelo patrimônio e prezar pela cultura da cidade de Ouro Preto .

A tradição de adornar as ruas para passagem de cortejos ultrapassa séculos e é relacionada à entrada de Cristo em Jerusalém, quando a população cobre as ruas com ramos para a sua passagem. Em Ouro Preto, a confecção de tapetes devocionais remete à reinauguração da matriz do Pilar, no ano de 1733. A festividade, que ficou conhecida como Triunfo Eucarístico, foi incorporada e aplicada durante as liturgias das Semanas Santas e de outros eventos religiosos com o passar dos anos.

A Procissão da Ressurreição, que acontece na manhã do domingo de Páscoa, tem o seguinte trajeto: Igreja Nossa Senhora do Rosário, Largo do Rosário, Rua Getúlio Vargas, Praça Silviano Brandão, Rua São José, Praça Reinaldo Alves de Brito, Rua Conde de Bobadela (Direita), Praça Tiradentes, Rua Cláudio Manoel, Largo Coimbra e Igreja Nossa Senhora das Mercês e Bom Jesus dos Perdões.

Aos interessados em participar da confecção dos tapetes, basta comparecer ao trajeto da Procissão a partir das 20h do sábado, após o fechamento do trânsito pela Guarda Municipal.

Sobre os Tapetes Devocionais

A arte de fazer tapetes é uma expressão coletiva onde as serragens dão formas aos desenhos que simbolizam a fé dos homens. A FAOP é uma incentivadora da tradição de ornamentação das ruas com os tapetes devocionais, promovendo ações para a preservação da tradição. Para isso, a Fundação oferece palestras, cursos e oficinas abertas a toda a comunidade ouro-pretana e demais interessados, também incentivando a difusão e valorização da tradição nos mais diversos espaços com o programa Tapete+Arte, que leva os tapetes devocionais para outros espaços como galerias, museus, espaços urbanos e outras cidades do país e do mundo, como aconteceu na França em 2012.


 

Às vésperas dos festejos e encenações que ocuparão as ladeiras mineiras durante a Semana Santa, Minas Gerais oferece uma lista de variadas mostras visuais, além do que há de melhor no circuito nacional das artes cênicas e da música. A agenda cultural, deste final de semana, tem destaque, no interior, para o festival de jazz de Ipatinga, e, na capital, para a volta de Tarcísio Meira aos palcos, após 20 anos.

A cidade histórica do Alto Jequitinhonha, Diamantina, expõe a “Dix Jours à Paris – Dez dias em Paris”, do renomado fotógrafo, Jorge Vasconcelos. A mostra ocupa a galeria Diarte até 14 de abril. Em Juiz de Fora, a Casa D’Italia abre para visitação gratuita, a exposição Identidades, da fotógrafa Isa Arcuri. O projeto apresenta o encontro de artistas que se dedicam a pensar a inter-relação entre as artes da fotografia e da dança.

A sensibilidade musical e a paixão pela bossa herdada pelo neto do maestro Antônio Carlos Jobim Nova, Daniel Jobim, é um dos pontos altos do Ipatinga Live Jazz. A cantora Sandra de Sá, considerada um dos principais nomes do soul brasileiro, encerra as apresentações do palco do Centro Cultural Usiminas, no domingo. O festival já uma tradição cultural do Vale do Aço, um programa imperdível.

O interior de Minas oferece ainda opção para os que estão ansiosos pelo início da Semana Santa. Em Congonhas, a exposição Santa “Artechão – Mostra de Tapetes Ornamentais” estará aberta até o dia 27 para visitação no mais novo museu mineiro, o Museu de Congonhas. A curadoria é assinada por Quim Cordeiro.

Belo Horizonte sediará, nos próximos três dias, concorridas atrações culturais diante o cenário nacional. Começamos pelo teatro. O espetáculo “O Camareiro” chega ao Grande Teatro do Palácio das Artes para celebrar os 15 anos do Teatro em Movimento. Com seis indicações ao Prêmio Shell, o espetáculo idealizado por Kiko Mascarenhas marca o retorno do ator Tarcísio Meira aos palcos após 20 anos, comemorando seus 80 anos de vida e 60 de carreira.

O Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB/BH recebe a peça “Princípios Transgredíveis para Amores Precários” dirigida por Cida Falabella, uma das fundadoras e coordenadoras da ZAP18 – Zona de Arte da Periferia. A história, vencedora da 7° Edição da Seleção Brasil Em Cena, tem como ponto de partida uma visita de uma filha com um pai com a qual nunca conviveu.

Nas artes visuais, o grande astro da semana é um dos símbolos das artes cênicas, o Grande Teatro do Palácio das Artes. Estamos falando da exposição ANO 45 que estará na Câmera Sete – A Casa da Fotografia de Minas Gerais. Uma seleção de cartazes, fotografias, vídeos e registros raros vão transportar você para diferentes momentos deste palco. Algumas fotografias remontam à construção do Grande Teatro, ainda na década de 40, à sua  inauguração, nos anos 70, passando pela grande tragédia do incêndio ocorrido em 1997 e sua reinauguração em 1998

Fernando Pacheco apresenta a mostra “Voar”, que inclui 17 pinturas inéditas deste artista de São João del-Rei. O Automóvel Clube de Minas Gerais recebe este trabalho, que aborda a  viagem através de fantasias, sonhos e desejos. Já no Museu Inimá de Paula, você poderá conhecer uma outra imagem do futebol, por meio da perspectiva de Olivier Mourão.

Na faixa musical do final de semana temos Djavan, que retorna ao Chevrolet Hall, para estrear o vigésimo terceiro álbum de sua carreira, chamado Vidas pra Contar. Os que não estão querendo o som tranquilo da MPB, podem escolher partir para a Esplanada do Mineirão, que será dominada pelos londrinos do Iron Maiden. O novo álbum duplo de estúdio dos lendários roqueiros, "The Book of Souls", começa a sua turnê mundial pelo Brasil.

SERVIÇO

Ipatinga Live Jazz

Datas: 18/03, 19/03 e 20/03

Horários: conferir na programação http://bit.ly/1LlZA22

Local: Centro Cultural Usiminas – 18 e 19 de março

Mostra “Dix Jours à Paris – Dez dias em Paris”

Data: até 14/04

Local: Galeria Diarte - Diamantina

Mostra “Artechão – Mostra de Tapetes Ornamentais”

Data: até o dia 27/03

Local: Museu de Congonhas

Mostra fotográfica de Isa Arcuri.

Data: até 30/03

Local: Casa D´ Itália (Av. Barão do Rio Branco, 2585, Centro)      

                               

Exposição ANO 45: construção, histórico, origens, registros

Datas: 19 de março a 16 de abril

Horário: Segunda a Sábado, das 9h às 21h.

Local: Câmera Sete – Casa da Fotografia de Minas Gerais - av. Afonso Pena, 737 – Centro

Entrada Gratuita

Exposição Voar

Datas: 15/03 a 30/03

Horários: Segundas, Terças, Quartas, Quintas, Sextas e Sábados das 09:00 às 18:00

Local: Automóvel Clube de Minas Gerais - Avenida Afonso Pena, 1394

http://www.automovelclubemg.com.br/

Exposição Moving Figures

Datas: de 17/03 a 10/04

Horários: Quartas, Sextas e Sábados das 10:00 às 18:00 . Quintas das 12:00 às 20:30. Domingos das 12:00 às 18:30

Local: Museu Inimá de Paula Rua da Bahia, 1201 Centro Belo Horizonte

http://www.museuinimadepaula.org.br/

Peça Princípios Transgredíveis para Amores Precários

Datas: 10/03 a 25/04

Horários: Quartas, Quintas, Sextas, Sábados e Domingos às 19:00

Local: CCBB BH - Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte Praça da Liberdade, 450 Funcionários – Centro Belo Horizonte

Valor: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada)

http://culturabancodobrasil.com.br/portal/belo-horizonte/

Djavan

Data: 19.03.2016

Horário: 22h

Local: Chevrolet Hall

Peça O Camareiro

Data: De 19 de Março, Sábado a 20 de Março, Domingo

Horário: Sábado às 20h e Domingo às 19h

Local : Grande Teatro do Palácio das Artes

Iron Maiden

Data: 19/03

Horário: 19h

Local: Esplanada do Mineirão - Avenida Abrahão Caram, 1001, São Luís

 

Conhecido como o “Príncipe dos Poetas Mineiros”, Honório Armond é tema da palestra do escritor Antônio Carlos Albuquerque, na Academia Mineira de Letras, na próxima quinta-feira (10), às 17h. Parte da programação da Universidade Livre, a conferência aborda a obra do poeta barbacenense sob a seguinte perspectiva: a razão; o homem; a obra - resquícios do simbolismo na poesia de Honório Armond e a procura da permanência.

“Convivi com o poeta e professor Honório Armond em Barbacena em 1957. Em todas as manhãs ele subia a Rua Monsenhor João Gonçalves para alcançar a colina da Escola Agrotécnica para iniciar as aulas. Eu descia. Meu destino era a Praça Conde de Prados para receber a luz benfazeja no Colégio Estadual. Ele não era dessas criaturas vulgares. Possuía um talento raríssimo, de um coração como o infinito, de uma simpatia cativante. Na sua incomparável bondade buscou resposta para as indagações a respeito da Verdade da vida e o Mistério da morte”, conta Antônio Carlos Albuquerque.

Nascido em 1891, Honório Armond publicou três livros “Ignotae deae”; “Perante o além” e “Les voix et les bonheurs”. Divulgou seus poemas em diversos periódicos e foi professor. Conta sua biografia que, em 1927, os jovens modernistas mineiros, liderados por Carlos Drummond de Andrade, organizaram um concurso no jornal Diário de Minas, de Belo Horizonte, para eleger o “Príncipe dos Poetas Mineiros”. Muitos foram votados, mas quem recebeu o título foi Honório Armond. No ano seguinte, passou a ocupar a cadeira 38 da Academia Mineira de Letras.

“De Honório procuro resgatar a palavra, não para revelar apenas o passado como ele o era, mas o que está no fundo e vem transformado, mostrando ao mundo dos vivos algo imperecível.”, explica o palestrante. Antônio Carlos Albuquerque é economista (UFMG), escritor, autor, membro honorário da Academia Barbacenense de Letras, membro efetivo da diretoria do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais.

SERVIÇO

Evento: palestra "Honório Armond - Príncipe dos Poetas Mineiros"

Palestrante: Antônio Carlos Albuquerque

Data: 10 de março de 2016

Local: Auditório da Academia Mineira de Letras - Rua da Bahia, 1466 – Belo Horizonte/MG.

Entrada gratuita.

Informações: (31) 3222-5764

www.academiamineiradeletras.org.br

Prêmio BDMG Cultural / FCS de Estímulo ao Curta-Metragem de Baixo Orçamento, que visa fomentar a produção audiovisual em Minas, chega a sua terceira edição com novidades no processo de seleção. Na categoria ESTREANTE, anteriormente denominada Amanhecer, serão aceitas inscrições de diretores que já produziram até dois filmes exibidos publicamente em mostras, televisão ou festivais. Serão escolhidos dois trabalhos, contemplados com prêmios no valor de R$ 15 mil, cada. Já a NÃO ESTREANTE, denominada Mirada no edital anterior, é destinada a cineastas que já produziram até três filmes e com comprovada exibição em mostras, televisão ou festivais. Serão escolhidos dois trabalhos, contemplados com prêmios no valor de R$ 30mil cada.

Ao todo, serão distribuídos R$ 90 mil. O resultado será divulgado no site da Fundação Clóvis Salgado, em 19 de julho, e os realizadores têm até 4 de dezembro para entregar os filmes.

Segundo o gerente de cinema da Fundação Clóvis Salgado, Philipe Ratton, essas mudanças nas regras de seleção vão colaborar para a inscrição de trabalhos mais diversificados, mostrando um panorama melhor da produção mineira. “Ao abrirmos espaço para diretores com mais obras no currículo, consequentemente, ampliamos o número de propostas que serão enviadas, o que nos permite conhecer mais do trabalho de cada diretor, seja ele estreante ou não”, explica.

Inscrições e comissão de seleção – As inscrições para o 3º Prêmio BDMG Cultural / FCS de Estímulo ao Curta-metragem de Baixo Orçamento são gratuitas e podem ser feitas presencialmente, na Gerência de Cinema da Fundação Clóvis Salgado, no Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, Belo Horizonte – MG), de 17 de março de 2016 a 2 de maio de 2016, de 10h às 18h ou via correios, com Aviso de Recebimento (AR) e postagem até a data limite disposta no edital. Os interessados poderão inscrever até duas produções, que precisam ter um mínimo de 70% da equipe residente em Minas Gerais e 60% das gravações realizadas no Estado. Mais informações, no site: fcs.mg.gov.br.

A comissão responsável por avaliar os curtas-metragens será composta por três profissionais de reconhecida atuação no setor audiovisual, a serem indicados pela Fundação Clóvis Salgado e será coordenada pela Gerência de Cinema. Entre os critérios de seleção, destacam-se: relevância conceitual e temática, inovação, impacto social e cultural e utilização criativa de meios de produção a baixo custo.

Estímulo ao audiovisual – A terceira Prêmio BDMG Cultural / FCS de Estímulo ao Curta-Metragem de Baixo Orçamento vem reforçar o comprometimento da Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Fundação Clóvis Salgado, através da Gerência de Cinema, e do BDMG Cultural, com as políticas de fomento à produção cinematográfica em Minas Gerais. O Prêmio, que busca estimular a produção cinematográfica de realizadores mineiros, oferece aos artistas a possibilidade de elaborar propostas estéticas e conceituais que utilizem ferramentas tecnológicas de produção de baixo custo e fácil acesso, de acordo com o conceito de ‘Cinema de Invenção’, estabelecido pelo pesquisador Jairo Ferreira. 

Filmes premiados – O Prêmio BDMG/FCS de Estímulo ao Curta-metragem de Baixo Orçamento já contemplou diversos cineastas do Estado. Na primeira edição do prêmio, em 2014, os vencedores foram Débora de Oliveira, com o filme Boa Morte; Gabriel Martins Alves, com Rapsódia para o homem negro; Mírian Aparecida Rolim, com Contas; e André de Novais Oliveira, com Quintal. Em 2015, foram contemplados: Hannah Serrat, com Retalho; Natália Reis, com Filé; a produtora Filmes de Plástico e direção de Maurílio Martins com Rastros, e João Borges, com Cidade Fantasma. 

--

 

Conjunto Isto é Nosso, Di Souza, Minimalista (Thales Silva) e Toca de Tatu, são os quatro classificados em votação popular para a edição 2016 do Circuito de Música Acústica, promovido pela Gerdau e Governo do Estado de Minas Gerais, e já estão afinando os instrumentos para as apresentações que serão realizadas no MM Gerdau – Museu das Minas, nos dias 10 e 17 de março, sempre às 20h.  A iniciativa busca valorizar os talentos mineiros e encontrar uma nova sonoridade acústica no estado.

Os primeiros a se apresentarem são "Grupo Toca de Tatu" e "Minimalista", no dia 10 de março, no MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal. O “Toca de Tatu” nasceu em Belo Horizonte da união de jovens instrumentistas que buscam construir um trabalho de redescoberta e valorização da música brasileira de todos os tempos, elaborando arranjos e composições próprias. Tendo o Choro como referência primária, o grupo explora também outros gêneros e linguagens musicais. Possuem como características marcantes o refinamento de timbre, o cuidado com os arranjos, a influência da música de câmara de concerto e a brasilidade da música popular, o que resulta em uma sonoridade original e criativa.

"Minimalista" é o projeto solo do cantor e compositor Thales Silva, já conhecido na cena de Belo Horizonte por suas canções na banda A Fase Rosa. Em formato mínimo, cantando e tocando seu violão acompanhado por Rodrigo Magalhães no baixo acústico, o artista dá mais ênfase à leveza de suas canções abrindo vaga para as letras e as sutilezas das melodias e harmonias. No repertório são rearranjadas as principais composições do cantor presentes nos discos lançados pelos seus projetos, composições inéditas nunca gravadas e também a interpretação dos clássicos “Eu só quero um xodó” de Dominguinhos, e “Cajuína” de Caetano Veloso.

“Estes artistas escolhidos pelo público, a partir de uma lista prévia de nomes que os curadores selecionaram no edital da edição 2015, representam uma sonoridade acústica de grande qualidade na cena atual. Todos têm muito talento e diversidade”, conta Débora Campos, curadora do projeto. Os classificados recebem três mil reais como prêmio.

“O Circuito de Música Acústica tem muitos lados positivos. O primeiro é trazer uma programação para dentro do Museu, atraindo um público que talvez não frequentasse este espaço. Além disso, o projeto dá oportunidade a novos artistas e a novos ouvidos, pois oferece uma programação gratuita com sofisticação musical”, afirma Patrícia Tavares, curadora do projeto.

EDIÇÃO 2015

A edição 2015 do Circuito de Música Acústica aconteceu de agosto a outubro de do ano passado, recebeu 79 inscrições em sua fase de edital e selecionou oito grupos. Foram realizados 12 shows, com público estimado em mais de quatro mil pessoas, em 14 horas de música com sonoridade acústica, além de participações especiais de Tom Zé e Hamilton de Holanda nos shows de encerramento.

O evento é realizado pela Do Brasil Projetos e Eventos e pela Agência de Produção, com gestão cultural da AltiPlano Projetos Culturais e patrocínio da Gerdau e do Governo de Minas Gerais, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

SERVIÇO

Evento: Show edição 2016 do Circuito de Música Acústica

10 de março: 20h, "Grupo Toca de Tatu"; 21h, " Minimalista (Thales Silva)" - MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, Praça da Liberdade - Funcionários, Belo Horizonte.

Entrada: ingressos gratuitos, restritos a dois por pessoa, com retirada no local do show – sujeito a lotação.

17 de março: 20h, "Conjunto Isto é Nosso"; 21h, "Di Souza" - MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, Praça da Liberdade - Funcionários, Belo Horizonte.

Entrada: ingressos gratuitos, restritos a dois por pessoa, com retirada no local do show – sujeito a lotação.

 

 

O casal de escritores Ruy Castro e Heloisa Seixas são os convidados do Sempre Um Papo para debate e lançamento de seus livros “A Noite do Meu Bem: A História e as Histórias do Samba-Canção” (Cia das Letras) e “O Oitavo Selo” (Cosac Naify), respectivamente.  O encontro tem o patrocínio da Gerdau e ocorre no dia 29 de março, terça-feira, às 19h30, no MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, que fica na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, com entrada gratuita.

“A Noite do Meu Bem: A História e as Histórias do Samba-Canção” – Em 1946, o presidente Eurico Gaspar Dutra proíbe os jogos de azar no Brasil. A decisão gerou uma legião de desempregados - e um grande contingente de boêmios carentes. Os cassinos fecharam, mas os profissionais da noite logo encontraram um novo ambiente: as boates de Copacabana. Em vez das apresentações grandiosas, as boates favoreciam a penumbra, a intimidade, o romance. Assim como a ambience, a música baixou de tom. Os músicos voltaram aos palcos, mas em formações menores, tocando quase como um sussurro ao ouvido. Essa nova música, as boates e o contexto que fez tudo isso possível são o tema do novo livro de Ruy Castro, que mais uma vez nos delicia com sua prosa arrebatadora.

“O Oitavo Selo” é definido por Heloisa Seixas como sendo "um quase romance".  A obra tem por protagonista um personagem da vida real, seu marido, o escritor Ruy Castro. Intercalando ficção e realidade, em uma narrativa hipnótica que inclui beleza e horror, o livro mostra os diversos momentos de um homem diante da morte. Os “selos” a que se refere o título são os diferentes trâmites enfrentados, uma saga que inclui drogas, alcoolismo e doenças gravíssimas. Com muitas referências literárias, musicais e cinematográficas o livro é resultado da parceria de vida desses dois escritores brasileiros, começada há mais de vinte anos.

RUY CASTRO nasceu em 27 de fevereiro de 1948, em Caratinga, Minas Gerais. Jornalista, conhecido principalmente como biógrafo, reconstituiu histórias de personagens e ídolos brasileiros como Garrincha, Carmen Miranda e o escritor Nelson Rodrigues. Como biógrafo também contou em livros a história da Bossa Nova e do Bairro de Ipanema, do Rio de Janeiro. Como tradutor, transpôs clássicos da literatura estrangeira como Frankstein, de Mary Shelley e Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll. Como jornalista, Ruy Castro teve passagens pelos principais veículos de comunicação do país: O Pasquim, Jornal do Brasil, Folha de São Paulo, Veja São Paulo, Isto É, Playboy, Status e Manchete. Entre as suas principais obras estão: Estrela Solitária – Um Brasileiro Chamado Garrincha – 1995 (prêmio Jabuti em 1996), Saudades do Século XX – 1994, O Anjo Pornográfico: A Vida de Nelson Rodrigues – 1992, entre outros.

HELOISA SEIXAS nasceu no Rio de Janeiro, em 1952. Casada com o escritor Ruy Castro, é autora de mais de 10 livros, dentre os quais “Pente de Vênus: Histórias do Amor Assombrado”, “A Porta” e “Pérolas Absolutas”, finalistas do Prêmio Jabuti. Seu livro “O Lugar Escuro” foi adaptado e tornou-se uma peça de teatro exibida no Rio de Janeiro, Curitiba e Fortaleza.

Serviço: 

Sempre Um Papo com Ruy Castro e Heloisa Seixas

Data: 29 de março, terça-feira, às 19h30

Entrada gratuita

Local: MM Gerdau - Museu de Minas e do Metal – Prédio Rosa - Praça da Liberdade s/n.

Informações: (31) 3261.1501 – www.sempreumpapo.com.br


Em 2015, quase 115 mil pessoas participaram das atrações interativas, musicais, culturais e educativas promovidas pelo MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal. No mês de dezembro, o MM Gerdau recebeu mais de 15 mil visitantes, o que corresponde a um crescimento de 89% em relação ao mesmo período de 2014. O museu promoveu diversas atividades culturais no final de 2015 e, por isso, estendeu seu horário de funcionamento para atender o público com mais comodidade e conforto. O ano de 2015 marcou ainda a inauguração do novo espaço do Café do MM Gerdau, que reúne gastronomia e artesanato em um empório, com sabores e produtos que ressaltam a tradição mineira. Além de oferecer deliciosas opções para o almoço e happy hour, o espaço também é um ponto de encontro para os amigos, com opções de cervejas artesanais, cafés especiais e quitutes.

Desde a abertura ao público, em 2010, mais de 455 mil pessoas visitaram o museu, que destaca as duas principais atividades econômicas de Minas Gerais: mineração e metalurgia.

MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal

Com 18 salas e 44 atrações, o MM Gerdau abriga um importante acervo sobre mineração e metalurgia. Usa recursos tecnológicos para destacar, de forma lúdica e interativa, a importância dos metais e minerais no cotidiano das pessoas. Além disso, marca a relação entre a história e as expressões culturais de Minas Gerais com a riqueza de seus recursos naturais. O Museu foi aberto ao público em 22 de junho de 2010 e desde 1º de dezembro de 2013 está sob a gestão da Gerdau, líder no segmento de aços longos das Américas e uma das principais fornecedoras de aços especiais no mundo. O MM Gerdau integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade e ocupa o antigo edifício da Secretaria de Estado da Educação, inaugurado em 1897 e tombado pelo Iepha/MG. O projeto de ampliação e adequação do prédio é do arquiteto Paulo Mendes da Rocha. A museografia é assinada por Marcello Dantas. O MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal tem o certificado de excelência do TripAdvisor e foi a primeira instituição museológica do Brasil a receber a certificação do Instituto Herity em gestão da qualidade do patrimônio cultural.

Sobre a Gerdau

A Gerdau segue os princípios do desenvolvimento sustentável e acredita que o crescimento de uma empresa está diretamente ligado ao relacionamento ético e socialmente responsável com todos os públicos com os quais se relaciona. Com mais de 114 anos de história e presente em 14 países, por meio de operações que atuam nas várias etapas da indústria do aço, a Empresa tem trabalhado em iniciativas voltadas à educação, mobilização voluntária e qualidade em gestão. Em Minas Gerais, que possui riquezas históricas e culturais, a Gerdau também apoia projetos voltados à preservação do patrimônio.

A Companhia é líder no segmento de aços longos nas Américas e uma das principais fornecedoras de aços especiais do mundo. No Brasil, também produz aços planos e minério de ferro, atividades que estão ampliando o mix de produtos oferecidos ao mercado e a competitividade das operações. A Gerdau possui plantas industriais nas Américas, na Europa e na Ásia.

O Museu Mineiro promove, no próximo dia 23 de março, às 19h, o projeto Encontro com o Artista, com a participação do carnavalesco, cenógrafo, figurinista e artista Décio Noviello que tem exposição de suas obras aberta à visitação no espaço da Secretaria de Estado de Cultura até o dia 3 de abril.

O Encontro com o Artista é um projeto que possibilita aproximação e interação entre o público participante e o artista convidado. O debate aberto permite percorrer períodos e fases distintas do repertório do artista e suscitar questões pertinentes à contemporaneidade, entendendo-o no contexto atual. 

Nesta edição do projeto, que tem entrada gratuita, os seis participantes, que serão selecionados previamente, terão seus trabalhos avaliados por Décio, que irá comentar, tecer observações e dicas sobre a produção dos trabalhos dos artistas. O evento acontecerá na Galeria de Exposições Temporárias do Museu Mineiro (Circuito Liberdade), onde os trabalhos de Décio Noviello estão em exposiçãona mostra Décio Noviello: Acontecimentos.

Para participar, os interessados devem fazer sua inscrição pelo link:  http://bit.ly/1nx2zcs e encaminhar seu portfólio para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., até o dia 21 de março de 2016.

Os nomes dos seis artistas selecionados e que terão seus trabalhos avaliados por Décio Noviello serão divulgados no site do Museu Mineiro www.museumineiro.mg.gov.br, no dia 22 de março.

Mais informações pelo telefone (31) 3269-1103 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .

SOBRE O ARTISTA

Natural de São Gonçalo do Sapucaí, cidade do sul de Minas Gerais, Décio se interessou pelas artes logo na infância, quando desenvolveu uma habilidade natural pelo desenho e pela pintura. Nessa época, já criava presépios e decorava eventos que aconteciam na sua terra natal. Depois da mudança para Belo Horizonte, na década de 1950, Noviello aprendeu serigrafia, uma técnica de impressão em camadas para se chegar ao produto final. O artista ganhou destaque na área ao começar a apresentar, nos anos de 1960, trabalhos nos Salões de Arte realizados em todo o país. A década seguinte marca o início de Noviello no teatro, com a criação de cenários e figurinos. Nos anos de 1980, ele ficou famoso pela carreira como carnavalesco, criando decorações de rua, figurinos e toda a concepção de escolas de samba da capital mineira.

As obras de Décio Noviello estão inseridas em coleções privadas e institucionais como no Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM, Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte, Museu de Arte Contemporânea do Paraná, de Curitiba, Museu Inhotim, localizado em Brumadinho, Centro Cultural da Universidade Federal de Minas Gerais, também na capital mineira, Pinacoteca da Universidade Federal de Viçosa, entre outras.

SERVIÇO

Evento: Encontro com o Artista recebe Décio Noviello

Data: 23 de março de 2016

Horário: 19 horas

Local: Museu Mineiro – Sala de Exposições Temporárias

           Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários – BH - MG 

Inscrições: pelo link  http://bit.ly/1nx2zcs até 21 de março

Encaminhar portfólio para: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., até o dia 21 de março

Os hotéis premiados de Minas Gerais são Tauá Resort Caeté, na 13ª colocação, Hotel Cabeça de Boi, na 15ª posição, Monreale Hotel Resort e Vila Chico Hotel Fazenda, ocupando a 23ª e 25ª posições, respectivamente.

Os ganhadores do prêmio foram determinados a partir de um algoritmo que leva em conta a quantidade e a qualidade das avaliações feitas por viajantes no TripAdvisor reunidas ao longo de um período de 12 meses, com ênfase nos comentários sinalizados como estadias familiares.

O primeiro colocado na lista do Brasil é o Salinas do Maragogi. A hospedagem aparece também na primeira colocação na lista da América do Sul e na segunda posição na relação global com os melhores hotéis para família do mundo

Para visualizar a lista completa de vencedores acesse:

 

www.tripadvisor.com.br/TravelersChoice-Hotels-cFamily

 

 

Belo Horizonte e entorno

Na capital, a Semana Santa é celebrada pelas paróquias da Arquidiocese de Belo Horizonte. Os fiéis se unem em uma grande demonstração de fé, religiosidade e devoção, que tem início no Domingo de Ramos, data que recorda a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém e termina no Domingo de Páscoa, com a celebração da ressurreição.

A dica para quem quer curtir o feriado em Belo Horizonte é visitar o Circuito Liberdade. Todos os espaços estão com programação intensa durante o período. O Inhotim, em Brumadinho, também estará de portas abertas para visitação.

Para quem prefere passear ao ar livre, os Parques Municipais de Belo Horizonte oferecem diferentes opções para desfrutar de bons momentos de lazer, descanso e descontração. Todos eles estarão abertos durante o feriado.

 

Santuário Estadual Nossa Senhora da Piedade

O Santuário Estadual Nossa Senhora da Piedade, localizado em Caeté, a 48 quilômetros de Belo Horizonte, é um dos roteiros mais procurados pelo turista religioso. A tranquilidade do lugar, situado a 1700 metros acima do nível do mar, é propícia para momentos de reflexão e orações. Em dias claros, é possível, também admirar belas paisagens, tendo como pano de fundo as montanhas de Minas Gerais. Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) – o Santuário é ponto de encontro dos devotos da padroeira de Minas Gerais, Nossa Senhora da Piedade.

A partir do início da Quaresma – que começou na Quarta de Cinzas –, o local recebe, a cada domingo, aproximadamente quatro mil visitantes que percorrem uma ladeira de cinco quilômetros em Via Sacra que lembra os últimos momentos de Cristo. Desde o início da quaresma, a igreja se veste de luto, todas as imagens dos altares são cobertas de roxo. As procissões percorrem as principais ruas do centro histórico, contado com a participação de alguns moradores que vestem personagens bíblicos. Na sexta-feira da Paixão é montada a representação do calvário na Praça João Pinheiro, ao final do dia, ocorre o decida da Cruz e a procissão de enterro que acompanhada por sociedades musicais do município.

 

Cidades Históricas

A Semana Santa em Ouro Preto é considerada uma das mais tradicionais do Brasil. Além do cenário propício e que relembra a paixão de Cristo, diversos são os atos religiosos, pontos de referências para as celebrações. Junto aos ritos religiosos, há uma produção na cidade para receber milhares de turistas. A cidade oferece diversas atrações durante a semana como encenações litúrgicas nas escadarias e adros das igrejas, via Sacras com quadros vivos, filmes e folheteria, com o histórico e a descrição das cerimônias, indicando rituais e locais, exposições de artes em diversas salas e galerias da cidade, além da confecção do tradicional tapete com cerca de 22 quilômetros, feito com serragem, borra de café, raspa de couro e afins.

 

Em Mariana, as festividades do mês santo tem início hoje (11/03) com celebrações penitenciais, sempre às 19h, em diferentes regiões da cidade. Na sexta-feira da Paixão, fiéis cobertos por túnicas brancas percorrem as ruas do centro histórico, no fim da noite, para reviver a "Procissão das Almas", uma antiga lenda marianense. As celebrações se estendem até o dia 27/03, quando acontece o Domingo da Ressurreição, que encerra a programação da Semana Santa com celebração Eucarística na Praça dos Ferroviários e procissão da Ressurreição na Catedral Metropolitana.

Sabará conta com diversas atividades católicas entre sermões, ofícios quaresmais e missas. As ruas da cidade se transformam em cenário de procissões quando os casarões centenários emprestam suas belezas para a celebração da data. O centenário das Dores, de 10 a 16 de abril, propõe que o cristão lembre os difíceis momentos vividos pela mãe de Jesus. No domingo de páscoa haverá missa solene na Praça Melo Viana, em seguida haverá procissão até a Matriz de Nossa Senhora da Conceição.

A tradição é destaque nas celebrações em São João del-Rei. A Semana Santa é uma demonstração da fé que se mantém por aproximadamente 300 anos através de suas cerimonias religiosas. A celebração é a única no Brasil que preservou antigas tradições, hoje abolidas, como a utilização do latim, considerado língua morta que é utilizada nos Motetos, nas Matinas e Laudes, tocadas e cantadas.  

 

Em Diamantina, a Semana Santa tem como destaque a encenação da Sexta-Feira da Paixão, com guardiões romanos e cerca de 300 participantes reproduzindo a Via Sacra. Na manhã do Domingo de Páscoa, as ruas são enfeitadas com flores e nas janelas dos sobrados surgem colchas e toalhas coloridas.

 

A charmosa Tiradentes preserva tradições centenárias nos ritos da Semana Santa. O destaque vai para os passos, pequenos altares construídos no século 18, que ficam fechados durante a maior parte do ano, mas abrem suas portas durante as procissões de Ramos e das Dores. A cerimônia do lava-pés, que ocorre na quinta-feira santa na igreja matriz é um dos eventos mais movimentados. No Domingo de Páscoa, os moradores decoram suas janelas com toalhas bordadas e mudam a paisagem da cidade.

 

Para uma páscoa especial

Araxá preparou uma celebração especial: a Páscoa Iluminada. A programação, que começa no dia 25 de março e se estende até 24 de abril, conta com espetáculos de padrão mundial com muita música, luzes, tecnologia de ponta e arte. O evento acontece no maior atrativo turístico da região, o famoso Grande Hotel de Araxá.

 

Além das celebrações cristãs, época de páscoa é também época de saborear deliciosos chocolates.  Monte Verde oferece aos visitantes os mais variados tipos da iguaria: chocolate ao leite, amargo, meio amargo, com recheio de licor, trufas recheadas e fondues. Já se tornou tradição a confecção de um bolo gigante, com tantos metros quantos os anos de fundação do distrito (este ano terá 65 metros) que é distribuído aos moradores e turistas no dia da Páscoa. Para as crianças, ovos de páscoa são escondidos e a sua caça vira uma grande diversão. Além disso, o destino é uma ótima escolha para aqueles que já querem ir desfrutando um pouquinho do clima frio e das paisagens que a cidade oferece. 

Pereira da Viola - por Marco Aurelio Prates 01

Pereira da Viola faz show de lançamento de seu primeiro dvd solo “Incelente Maravia – 20 Anos” no sábado 05/março às 21H no Grande Teatro do Sesc Palladium em Belo Horizonte.

Uma viagem musical em composições, parcerias e andanças de Pereira pelo país, em um repertório que inclui, aglomera e extrapola a diversidade da música de raiz, aumentando a visibilidade da criação artística de Minas Gerais e contribui para o enriquecimento e divulgação das artes, lendas e crenças dos povos mineiro e brasileiro.

Para a gravação do dvd e show de lançamento Pereira reuniu 20 anos de trabalho emcomposições próprias em parceria com poetas, músicos e escritores, todos eles autores fortemente influenciados pela cultura popular mineira. Dentre elas: “Incelente Maravia” (Pereira da Viola e Gildes Bezerra), “O meu Fraco é a Viola” (Pereira da Viola e João Evangelista Rodrigues), “Menina Flor” (Pereira da Viola e Josino Medina) e Mulheres de Argila (Pereira da Viola, Wilson Dias e João Evangelista Rodrigues).

O dvd foi gravado ao vivo em 2014, no Minascentro, no Projeto “Quando o Jequitinhonha canta e dança” com o patrocínio do Governo do Estado de Minas Gerais e Petrobras. Contou com as participações especiais de Titane, Wilson Dias, Celio Sene, Josino Medina e Bartira Sene. A banda é composta por Dito Rodrigues (violão e voz), Carlinhos Ferreira (percussão), Gladson Braga (percuteria) e Pedro Gomes (baixo). A coordenação geral é de Guilardo Veloso, direção musical de Titane, direção de iluminação de João das Neves, direção de imagens de Israel do Vale e direção de sonorização de Washington Santos (Chitão).

O show de lançamento conta com participações especiais de Titane, Wilson Dias, Josino Medina e Bartira Sene e a banda é composta por Dito Rodrigues (violão e voz), Carlinhos Ferreira (percussão), Gladson Braga (percuteria) e Pedro Gomes (baixo)

A mescla de composições próprias e músicas da tradição oral gera um show extremamente alegre e divertido, bem ao estilo do sempre sorridente Pereira da Viola. Um show interativo, vibrante e que valoriza, além da preciosa viola, a potente voz e a simpatia deste que é um dos maiores violeiros do Brasil.

Pereira da Viola

Cantor, compositor e violeiro, Pereira da Viola é um destes raros exemplares de músicos ligados à sua origem, que conservam ao longo de sua carreira as características marcantes de sua história pessoal, da terra onde cresceu, de sua gente e de seu aprendizado musical.

Nascido na Comunidade Quilombola de São Julião – município de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, em Minas Gerais, Pereira é filho de foliões: João Preto (sanfoneiro) e Mãe Augusta (cantadeira de Folia de Reis e de todo tipo de cantigas de roda, batuques e brincadeiras). Ainda criança, Pereira da Viola acordava à noite ao som das folias que visitavam sua casa trazendo violas, sanfonas, caixas de folia e muita cantoria. Neste ambiente sonoro, fez-se a base de sua musicalidade – permeada pela ampla leitura da riqueza poética, melódica e da diversidade rítmica da música de raiz e da cultura popular.

Ainda jovem, após rica experiência como presidente de um sindicato dos trabalhadores rurais, aproximou-se de movimentos sociais e pôde ampliar seus horizontes culturais, o que acabou por culminar no desenvolvimento de sua habilidade ao violão e, mais tarde, no instrumento que veio lhe consagrar como grande representante das artes do Brasil e de Minas Gerais – a viola. Nessa época, desenvolveu também sua veia poética e a capacidade de retratar, como compositor, o universo rural do qual fazia parte, com a visão entremeada pela influência de suas origens caipira, negra e indígena. Por isso, tornou-se, em pouco tempo, a partir do final da década de 90, um dos mais aclamados representantes do universo rural brasileiro, reconhecido por grandes gênios da música brasileira, agraciado pelo público e pela crítica.

Com 5 CDs autorais - “Terra Boa”, “Tawaraná”, “Viola Cósmica”, “Viola Ética” e “Akpalô” - Pereira da Viola também participou de relevantes trabalhos coletivos, festejados pelos amantes da música de viola brasileira, dentre eles “Violeiros do Brasil”, “Viva Viola”, “Viola Brasileira em Concerto”, “Carnaviola” e “Pote” – alguns deles renderam livro, CDs e DVDs. Atualmente, após dar início à carreira internacional com shows na Venezuela, Espanha, Portugal, Alemanha e Inglaterra, Pereira da Viola trabalha no lançamento de seu primeiro DVD solo “Incelente Maravia – 20 Anos”.

Crédito: Divulgação

Museu de Congonhas

A Prefeitura de Congonhas e a Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo (FUMCULT) anunciam a agenda cultural do Museu de Congonhas 2016, instituição que tem a Secretaria de Estado de Cultura como parceira. Ao longo do último ano, foram realizadas inúmeras parcerias com entidades, empresas, fundações, a UNESCO, o Governo Federal por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e Governo do Estado de Minas Gerais, para concretização de um dos maiores programas de ação cultural do interior mineiro. Serão promovidos até dezembro, shows, bate-papos, seminários, lançamentos de livros, inauguração da Biblioteca do Museu, além de oficinas, workshops e exposições.

Os projetos do Museu de Congonhas foram elaborados para potencializar as ações desde importante equipamento cultural na comunidade e vice-versa. Vários artistas locais participarão das atividades, assim como artesãos e produtores que foram envolvidos em ações contidas no projeto “Ofícios da Fé”. Trata-se de um programa desenvolvido pelo Museu que busca preservar e divulgar o patrimônio imaterial desta cidade histórica, simbolizado pelos antigos fazeres ligados à tentativa de representação do universo sagrado. A exposição “Artechão”, do artista Quim Cordeiro, durante a Semana Santa, é uma das atrações, assim como a mostra dos estandartes religiosos feitos pela população nas janelas históricas.

Ao longo do ano, a música terá papel de destaque na programação. A agenda será inaugurada dia 16 de março, pelo projeto “Caixa Acústica”. Trata-se de uma iniciativa de valorização da música mineira de qualidade realizada há vários anos em Belo Horizonte. Nesta versão para o Museu serão apresentados 10 espetáculos mensais, sempre às quartas-feiras, de 16 de março a 14 de dezembro, às 20h, no teatro de arena deste centro cultural.

Alguns dos principais grupos artísticos do município apresentarão novidades no Museu de Congonhas. O Dez Prás Oito prepara para agosto a peça inédita “O Sítio”, com dramaturgia e texto de José Félix Junqueira. Levará o público a vivenciar, de forma interativa, uma montagem lúdica e pedagógica resgatando histórias e lendas brasileiras. 

A outra peça prevista é o clássico “A Panela”, obra de domínio público de Plauto (180 a.c), com livre adaptação feita pelos integrantes do grupo Boca de Cena. Será encenada no anfiteatro ao ar livre do Museu. Os 10 atores em cena contarão a saga do pobre Euclião que, após encontrar uma panela cheia de ouro, esconde-a e aferra-se a ela passando a desconfiar de tudo e de todos. Entretanto, não se percebe que Fedra, a sua filha, está grávida de Licônidas. Megadoro, vizinho rico, apaixonado, pede a mão de Fedra em casamento, e prontifica-se a pagar a boda, já que a moça não tem dote. Euclião aceita e prepara-se o casamento na história capaz de prender o espectador do início ao fim.

Modernismo

Durante parte do século 19 e início do século 20, viajantes estrangeiros, assim como escritores e intelectuais brasileiros, registraram impressões de desapreço em relação ao Conjunto do Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, identificando as obras de Aleijadinho como de gosto duvidoso.

A percepção do Conjunto do Santuário como expressão legítima da cultura e da arte foi resultado de mudanças de sensibilidade, a partir dos anos 1910 e 1920, com o movimento Antropofágico, a partir da viagem de artistas modernistas pelas cidades históricas mineiras.

O projeto “Roteiro das Minas no Museu de Congonhas”, com curadoria da pesquisadora carioca Beatriz Azevedo, propõe aprofundar essa reflexão com o suporte conceitual da Antropofagia, em atividades diversas, incluindo oficinas, workshops, lançamento de livro, debates, e apresentações artísticas no espaço do Museu.

Programa Educativo

Um dos principais programas do Museu de Congonhas é seu projeto de educação patrimonial voltado para as escolas e estudantes do município. Para dar protagonismo aos alunos foram pensadas atrações artísticas que terão como palco o Museu. O projeto Arte na Escola, uma atividade da Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura de Congonhas, é um deles. Anualmente, atende milhares de crianças com ensino de música, artes plásticas e teatro. Os desdobramentos dos trabalhos poderão ser conhecidos pelo público em espetáculos ao longo do ano.

Outro projeto que dará protagonismo aos jovens é o Garoto Cidadão, da Fundação CSN. Nos próximos meses será lançada uma revista em quadrinhos, a “Gibitur Museus”, que tem por finalidade contextualizar a história dos museus de Congonhas, por meio de desenhos a mão livre e textos lúdicos criados pelos alunos e orientados pelos professores do Projeto. A intenção é enaltecer a importância dos Museus e as suas localizações.

O projeto se desdobrará ainda em um teatro educativo que tem por finalidade contextualizar o Gibitur norteando o expectador para a localização dos Museus bem como, o significado de cada um deles. O Projeto Garoto Cidadão também realizará apresentações culturais com destaque para os concertos da Orquestra Garoto Cidadão. 


 

O Sempre Um Papo comemora 30 anos, em 2016. O Grande Teatro do Palácio das Artes, 45. O espaço viu o projeto nascer e também tornou-se sua casa, durante estas três décadas. Para celebrar datas tão significativas, o Sempre Um Papo realiza uma edição especial em homenagem ao Grande Teatro, recebendo a escritora e poeta Adélia Prado. No encontro, ela conversa com o público e lança o livro “Poesia Reunida” (Record),  no dia 16 de março, quarta-feira, às 19h30, com entrada gratuita. 

Adélia Prado é uma das mais renomadas autoras brasileiras e sabe como ninguém retratar a alma e os sentimentos femininos em seus poemas, contos e romances. Acostumada a verbalizar em sua obra a perplexidade e o encanto, norteados pela fé cristã e permeados pelo aspecto lúdico – uma das características de seu estilo único –, a poetisa mineira usa o mais comum da vida cotidiana em um tom doce e apaixonado para recriar a vida do interior mineiro, por meio de uma linguagem inovadoramente feminina. 

“Poesia Reunida” traz, em um único volume, o imaginário acolhedor de todos os poemas de Adélia Prado contidos nos livros “Bagagem”, “O Coração Disparado”, “Terra de Santa Cruz”, “O Pelicano”, “A Faca no Peito”, “Oráculos de Maio”, “A Duração do Dia” e “Miserere”. A obra conta, ainda, com textos de Carlos Drummond de Andrade e Affonso Romano de Sant’Anna e posfácio de Augusto Massi.

Adélia Prado nasceu em Divinópolis (MG), em 1935. Formada em magistério e filosofia, lecionou por 24 anos. Mãe de cinco filhos, escreveu seus primeiros versos em 1950 e durante anos viveu a pacata vida do interior de Minas. Enviou seus escritos para concursos literários, foi descoberta por Affonso Romano de Sant’Anna e Carlos Drummond de Andrade e logo se tornou admirada como uma das melhores poetas brasileiras. Escreveu, entre outros livros, “Bagagem”, “O Coração Disparado”, “Terra de Santa Cruz”, “O Pelicano”, “A Faca no Peito”, “Oráculos de Maio”, “Louvação para uma Cor” e “A Duração do Dia” e sua mais recente obra, “Miserere”, foi publicada no final de 2013, depois de três anos de silêncio literário.

SERVIÇO

Evento: Sempre Um Papo com Adélia Prado

Data: 16 de março, quarta-feira, às 19h30

Ingresso: entrada gratuita. 

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes – Avenida Afonso Pena, 1537

Informações: (31) 3261.1501– www.sempreumpapo.com.br


 

O artesanato da região do Médio São Francisco é destaque na exposição Artistas Populares do Médio São Francisco, que será inaugurada no dia 19 de março, sábado, às 10 horas, no Centro de Arte Popular – Cemig. A exposição marca as comemorações do Dia do Artesão e o 4º Aniversário do Centro de Arte Popular – Cemig, instituição vinculada à Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais. O Museu fica localizado à Rua Gonçalves Dias, 1608, Funcionários, fazendo parte do Circuito Liberdade. A entrada é gratuita.

A data será enriquecida com a realização da Feira de Artesanato Tradicional do Norte de Minas Gerais (dias 19 e 20), com produtos e participantes dos municípios de Cônego Marinho; Januária; Maria da Cruz; Janaúba e Pirapora.

Será promovido, ainda, o relançamento do Dicionário da Religiosidade Popular (19), de autoria de Frei Chico. A obra é um compilado de rezas, saberes populares e experiências religiosas. “O livro éresultado de 40 anos de pesquisas que se iniciaram no Vale do Jequitinhonha”, diz o autor.

A EXPOSIÇÃO

Com curadoria de Heloisa Trindade, a mostra Artistas Populares do Médio São Francisco apresenta ao público um acervo de 55 esculturas de quatro artistas populares do Médio São Francisco – José Francisco, do município de Cônego Marinho: Liko de Oliveira, de Januária: Lucindo Barbosa e Valdir Rodrigues (falecido).

As esculturas de madeira dos artistas José Francisco, Liko e Lucindo, bem como a técnica de mistura de papel, barro e cola, de Valdir, produzem uma documentação da região do Norte de Minas.

Os artistas populares desses municípios retratam em seus trabalhos aspectos de uma realidade que se transforma permanentemente, documentando através do imaginário de suas obras as paisagens físicas e culturais, os tipos humanos e costumes sociais que marcam a maneira de viver das populações locais.

O velho Chico é componente primordial do processo de criação desses artistas, servindo-lhes de subsídio para o imaginário, de fonte inspiradora para a constituição de seus sonhos e de suas obras.

A mostra Artistas Populares do Médio São Francisco  tem entrada gratuita e ficará exposição até 19 de abril de 2016, no Centro de Arte Popular - Cemig

DIA DO ARTESÃO

O Dia Artesão é uma iniciativa do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, tendo como apoio o Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais - IDENE, o SEBRAE/MG, o Centro de Artesanato Mineiro – CEART, Fecomércio MG, Sesc e Senac.

A comemoração anual do Dia do Artesão no dia 19 de março teve início em 2004, no Palácio das Artes, sendo transferida a partir de 2006 para a Galeria de Arte Gustavo Capanema, da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, onde permaneceu até 2011. A partir de 2012, tornou-se uma realização do Centro de Arte Popular – Cemig. 

SOBRE O CENTRO DE ARTE POPULAR - CEMIG

Trata-se de um espaço privilegiado de divulgação da riqueza e diversidade da cultura popular mineira, tendo um acervo que conduz o visitante ao mundo do imaginário de diferentes artistas. Por meio das obras, o público é conectado às origens, histórias e crenças de um povo que traz nas mãos um sincretismo cultural próprio, brasileiro.

Segundo Andréa de Magalhães Matos, superintendente de Museus e Artes Visuais, “a arte popular é uma das mais significativas e criativas expressões culturais mineiras. Por isso, devemos sempre comemorar iniciativas como a mostra Artistas Populares do Médio São Francisco, que oferece oportunidade de exibição ao público de um belo e importante acervo e de dar visibilidade ao trabalho de diversos segmentos da arte popular mineira em um espaço único como o Centro de Arte Popular – Cemig”. 

 

SERVIÇO

Evento: Dia do Artesão e 4º Aniversário do Centro de Arte Popular – Cemig

Data: Sábado, 19 de março de 2016

ü  Abertura da Exposição: Artistas Populares do Médio São Francisco

ü  Lançamento do Dicionário da Religiosidade Popular

ü  Feira de Artesanato Tradicional do Médio São Francisco e Norte de Minas Gerais: 19/03 (Sábado) – 10h às 19h

                      20/03 (Domingo) - 10h às 14

Entrada Gratuita


 

Baseando-se nas relações humanas e nas questões que delas surgem, o Grupo Êxtase de Dança traz ao público o seu novo trabalho: “E se?”. Para criação deste espetáculo, o Êxtase partiu da premissa que somos imperfeitos e nos deparamos diariamente com momentos de dúvidas que nos levam a tomar decisões. Dúvida existente antes e depois da escolha, pois qualquer das opções traz o receio, logo traz também o questionamento sobre ‘“E se?” eu tivesse escolhido a outra opção’.

 “E se?” é um desafio para o Êxtase, pois os bailarinos são também intérpretes- criadores e atuaram efetivamente em todas as etapas do processo, desde a coreografia e o figurino até questões práticas de produção, como compra de materiais, seleção dos espaços das apresentações, entre outros.

O grupo já apresentou o espetáculo em diversas cidades e chega à Mariana e a Ouro Preto. Dia 05 de março, sábado, às 16h, no Adro da Igreja de São Francisco, em Ouro Preto, e às 20h30, na Praça Gomes Freire, em Mariana. No dia 06, domingo, o grupo volta a se apresentar em Ouro Preto, na Praça Tiradentes, às 20h. No dia 8 de março, terça-feira o Êxtase se apresenta em Belo Horizonte, na Praça Sete, às 11h e às 15h30.

A relação interpessoal está presente na coreografia de várias maneiras e é ligada às experiências pessoais dos próprios bailarinos, que desenvolveram movimentações a partir das questões sugeridas pelo tema e suas vivências. Esta analogia também está nos figurinos, que foram detalhadamente criados e desenhados pelos próprios bailarinos.

Durante o processo de montagem, o Grupo participou de diversos laboratórios em que os integrantes puderam aprimorar seu potencial criativo. Fernando Martins, que assinou os dois últimos trabalhos do Grupo Êxtase, “Entre Acasos”, ao lado de Mário Nascimento e Paulo Chamone, e “For Sale”, solidificou sua relação com o grupo, e neste novo trabalho atua como diretor coreográfico.

Fernando conta que os bailarinos tinham muitas dúvidas na construção do espetáculo, tanto em termos de dramaturgia, quanto no processo de criação de movimentos relacionados ao tema.  Para ele “o desafio maior foi fazê-los enxergar a complexidade da criação de um espetáculo de dança contemporânea por completo”. Com relação ao tema escolhido, Fernando destaca: “este tema é muito importante, pois questiona formas e conceitos pré definidos. É uma discussão sobre a sociedade que vive em um modo cartografado e mecanizado”.

Para a criação dos figurinos, o Êxtase recebeu a figurinista Carolina Sudati, que desenvolveu laboratórios com diversos exercícios para estimular a percepção dos intérpretes-criadores. O figurino de “E se?” promove uma ambientação que remete a um universo e caracterização próprios. Para isso, optou-se por usar texturas e prolongamentos que transformam os corpos em cena em seres fantasiosos, desproporcionais e fora do comum. 

Para Carolina Sudati, o resultado correspondeu as suas expectativas. Ela conta: “os nossos encontros foram produtivos porque eles abraçaram muito a forma de criar. Eles se saíram bem, criaram coisas interessantes porque realmente colocaram ali muitas ideias, se entregaram e desenvolveram uma potência criativa”.   

 A trilha sonora é resultado de pesquisa musical feita pelo Grupo Êxtase e Fernando Martins, que também fez a produção musical a partir das músicas de Ramiro Musotto, Loihditttu, Etwas e Urban Abstract.

Atualmente o Grupo Êxtase é formado pelos bailarinos Lidiane Jacinto, Cleison Lana, Wellington Júlio, Rafael Tiko, Paloma Atanes, João Paulo Petronílio, Rayane Oliveira, Beatriz Lima e Jussara Braga.

O Grupo Êxtase de Dança conta com o incentivo da Lei Estadual de Incentivo a Cultura do Governo de Minas Gerais e o patrocínio da Metalsider e Dimfer. Promoção em Mariana: Prefeitura Municipal – Secretaria de Cultura e Turismo. Em Ouro Preto: Prefeitura Municipal – Secretaria de Cultura e Patrimônio. Em Belo Horizonte: Jornal O Tempo. Realização do Instituto ASAS e Núcleo de Arte e Dança.

SERVIÇO

Evento: Grupo Êxtase de Dança apresenta “E se?”

Agenda: Dia 05 de março, sábado, às 16h, no Adro da Igreja de São Francisco, em Ouro Preto, e às 20h30, na Praça Gomes Freire, em Mariana.

No dia 06, domingo, o grupo volta a se apresentar em Ouro Preto, na Praça Tiradentes, às 20h.

No dia 8 de março, terça-feira o Êxtase se apresenta em Belo Horizonte, na Praça Sete, às 11h e às 15h30.

 

Regida pelo maestro Rodrigo Tofollo, a Orquestra Ouro Preto abre a temporada de concertos 2016 com apresentações em Belo Horizonte e Ouro Preto. Acompanhada pela atriz Inês Peixoto, do Grupo Galpão, a Orquestra interpreta As Sete Últimas Palavras de Cristo na Cruz, de Joseph Haydn (1732 – 1809). Em Ouro Preto, o concerto será no dia 22 de março, às 20h30, na Igreja de Nossa Senhora do Carmo, integrando a programação da tradicional Semana Santa da cidade. Na capital, o grupo realiza apresentação única no dia 23, às 20h30, na Fundação de Educação Artística. Os concertos têm entrada gratuita.

Em As 7 Últimas Palavras de Cristo na Cruz, a genialidade do compositor austríaco encontra-se no fato de mesclar tragédia e melancolia à uma atmosfera sublime e misericordiosa, ao retratar a natureza divina de Jesus Cristo - Homem e Deus em um só corpo – e sua transfiguração, enfatizando o martírio do Homem Jesus e a Paixão do Cristo Deus.

Dotada de um forte apelo imagético, a obra de Haydn reconstrói musicalmente as últimas palavras de Jesus Cristo através de sete Adágios, acrescidos de uma Introdução e um Presto. Este último remete ao terremoto que, segundo o evangelho de Mateus, procedeu a morte de Cristo. 

A Orquestra Ouro Preto inova apresentando uma versão cênica para a música de Haydn, com a participação da premiada atriz Inês Peixoto. Inês interpreta o papel de evangelista na leitura das palavras que precedem os Adágios, tendo como referência a figura de Maria Madalena, em cenas montadas especialmente para os concertos. “Dado ao forte apelo cênico da obra, optamos por inovar e potencializar esta característica ímpar, com a presença da Inês Peixoto. Tenho grande admiração por ela, não só por seu trabalho no Galpão, mas por toda sua trajetória. Faremos uma releitura bem mineira das Sete Últimas Palavras de Cristo, tendo como inspiração a Semana Santa ouro-pretana”, avisa o maestro Rodrigo Tofollo.   

TEMPORADA 2016

Com apresentações agendadas em todo o Brasil, além de presença garantida na capital e no interior do estado, a Orquestra Ouro Preto inicia sua temporada artísica prometendo muitas novidades para o ano. Com uma nova identidade visual após alcançar sua maioridade artística, e a conquista do Prêmio da Música Brasileira, na categoria melhor disco de MPB de 2015, o grupo vem se destacando por sua excelência e versatilidade, como uma das mais importantes formações de câmara da atualidade.

No campo da música instrumental, lança seu quinto disco. Intitulado Latinidade: Música para as Américas, reverencia a eferverscência cultural da América Latina, com obras de Capiba, Clóvis Pereira, Rufo Herrera, Astor Piazzolla e dobrados e marchas das tradicionais bandas de música de Minas Gerais. O registro audiovisual deste trabalho já pode ser visto no canal da Orquestra Ouro Preto no youtube.

Tendo trabalho marcado polo experimentalismo, a Orquestra confirma novas parcerias e o lançamento de projetos ao lado com Maria Rita e Edú Lobo. Ao lado da cantora, realiza montagem de espetáculo homenageando a diva do jazz Ella Fitzgerald. Já com Edú Lobo, estreia trabalho na linha de Valencianas, promovendo releitura da obra do grande artista da música popular brasileira.

Rodrigo Toffolo garante que haverá ainda mais novidades. “A estreia mundial de obra de Radamés Gnatalli, lançamento do DVD The Beatles e espetáculo com o Grupo Giramundo, são alguns dos trabalhos que faremos ao longo do ano. O público que nos acompanha vai gostar muito do que vamos anunciar para a temporada que se inicia”, celebra o maestro.

REPERTÓRIO

. Introdução: Maestoso ed adagio

. Sonata I - Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem

. Sonata II - Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso

. Sonata III - Mulher, eis aqui seu filho

. Sonata IV - Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste

. Sonata V - Tenho Sede

. Sonata VI - Está consumado 

. Sonata VII - Pai, nas tuas mãos entrego meu espírito

. Il Terremoto - Presto e con tutta la forza

 

SERVIÇOS

ORQUESTRA OURO PRETO – AS 7 ÚLTIMAS PALAVRAS DE CRISTO NA CRUZ – JOSEPH HAYDN

Ouro Preto

Dia: 22 de março

Horário: 20h30

Local: Igreja de Nossa Senhora do Carmo

Entrada Franca - Sem distribuição de senhas

Belo Horizonte

Dia 23 de março

Horário: 20h30

Local: Fundação de Educação Artística

Entrada Franca (Haverá distribuição de senhas, uma hora antes do concerto)

Informações: (31) – 3224 1744


Crédito: Maria Tereza Correia/EM/D.A Press

Ronaldo Brandão

Ronaldo Brandão, ator, diretor, crítico de cinema, professor e intelectual, morreu aos 76 anos, vítima de complicações cardíacas e AVC. O velório será realizado nesta quinta-feira, das 9h às 16h, no Cemitério Parque da Colina, onde o corpo será cremado.

A Secretaria de Estado de Cultura lamenta a perda de um dos grandes pensadores e agentes da cultura do mineira, conforme as palavras do secretário Angelo Oswaldo. "Ronaldo Brandão viveu como o grande intérprete da personalidade multifacetada que ele criou para si próprio. Foi autor e ator em todos os momentos da sua vida, tendo sido um dos mais profundos conhecedores do cinema e do teatro".

De Ponte Nova, o intelectual veio morar em Belo Horizonte aos 12 anos. Filho de farmacêutico e professora, fez jornalismo, trabalhando em vários veículos. Em 1963, ainda na faculdade, se tornou crítico de cinema da sucursal do carioca da Última Hora. Depois, assinou coluna no Estado de Minas.

Diretor do 1º Festival de Cinema Brasileiro de Belo Horizonte, nos anos 1960, foi também um dos editores de Claquete, jornal de cinema, e um dos atuantes membros do Centro de Estudos Cinematográficos (CEC). Também colaborou com seu talento e capacidade de observação na Folha de MinasDiário de MinasO SolEstado de MinasJornal da Tarde, Veja e TV Itacolomi. 


Ronaldo foi retratado no cinema em mais de uma dezena de filmes como ator, encarnando as mais variadas figuras, ou como ele próprio, em documentário de Patrícia Moran. Sua última performance está no documentário Ronaldo, por favor, dirigido por Vera Fajardo (mulher de José Mayer). "Um filme afetivo", segundo Luiz Otávio Brandão, irmão do artista.

 

 

 

A Câmera Sete – A Casa da Fotografia de Minas Gerais abrigará a exposição ANO 45: construção, histórico, origens, registros; sobre o Grande Teatro do Palácio das Artes, desde sua construção aos shows, concertos, óperas, espetáculos de teatro e dança. Uma seleção de cartazes, fotografias, vídeos e registros raros vão transportar o público para diferentes momentos desse que é um dos palcos mais representativos do estado. A curadoria é assinada pelo presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto Nunes-Filho, o Diretor de Relações Institucionais, Gilvan Rodrigues, e o coordenador de publicidade e design, Vitor Garcia. 

Algumas fotografias remontam à construção do Grande Teatro, ainda na década de 40, à sua inauguração, nos anos 70, passando pela grande tragédia do incêndio ocorrido em 1997 e sua reinauguração em 1998. Entre as preciosidades exibidas estão fotos e cartazes de espetáculos. A exposição também conta com a exibição de vídeos com trechos de óperas, de concertos do Coral Lírico e da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, espetáculos da Cia de Dança e muitos outros. 

Grande Teatro  em espetáculo no ano de 1971. Crédito: Acervo FCS

 

Evento: Exposição ANO 45: construção, histórico, origens, registros

Local: Câmera Sete – Casa da Fotografia de Minas Gerais - av. Afonso Pena, 737 – Centro

Período: 19 de março a 16 de abril

Horário: Segunda a Sábado, das 9h às 21h.

Entrada Gratuita

Classificação indicativa: Livre

Informações para o público: (31) 3236-7400

Fluxo de passageiros nos aeroportos de Minas Gerais em 2015 supera 2014

O fluxo de passageiros nos aeroportos de Minas Gerais bateu recorde no ano de 2015. Os dados divulgados pela Infraero e pela BH Airport mostram que o fluxo de passageiros nos aeroportos do Estado foi de 13,7 milhões. Em Minas Gerais, foi analisado o fluxo de passageiros dos seguintes aeroportos: BH Airport, Pampulha, Carlos Prates, Uberlândia, Uberaba e Montes Claros.

O aeroporto de Montes Claros alcançou a maior taxa de crescimento no Estado, aumentando seu fluxo em 5,6% (subindo de 355 mil em 2014 para 375 mil passageiros em 2015).

O aeroporto de Uberlândia ficou em segundo lugar em número de passageiros se comparado aos outros do Estado, atingindo mais de 1,16 milhão de passageiros em 2015, crescendo 3,4% em relação a 2014 (1,3 milhão).

O aeroporto de Carlos Prates teve uma queda de 35,9% em relação ao mesmo período, e passou de 39 mil passageiros no ano de 2014, para 25 mil em 2015.

Em todo o Brasil, houve um crescimento de 5,8% no fluxo total de passageiros, enquanto que em Minas Gerais houve um aumento de 2,0%.

BH Airport

O fluxo de passageiros no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte em 2015 foi de 11,3 milhões de passageiros contra 10,8 milhões em 2014, um aumento de 4,4%. Os números também mostram aumento nos desembarques nacionais no BH Airport. Em 2015, foram 5,2 milhões de desembarques nacionais e demonstram um aumento de 1,2% em relação ao ano de 2014. Já o número de desembarques internacionais chegou a 192 mil. Mesmo assim, não superaram os 211 mil em 2014, demonstrando uma queda de 9,3%. Para ver a planilha completa com os dados dos aeroportos, acesse:

http://www.minasgerais.com.br/observatorioturismomg/?page_id=189

 

grafico-1

 

grafico-2

 

A nova exposição fotográfica do Agosto Butiquim “2 Pinhole” será inaugurada nesta quinta-feira (17/03), às 17h. O trabalho baseado no lema “o mundo visto através de um buraco de agulha” é assinado pelos fotógrafos e professores Ricardo Bastos e Alexandre Lopes.  

A mostra traz imagens feitas por meio da Pinhole, técnica totalmente manual e fascinante, em que as imagens analógicas são captadas por uma caixa escura.

Sobre os fotógrafos

Alexandre Lopes trabalha com produção de imagens desde 1985 e leciona há mais de 10 anos para as graduações de Publicidade e Propaganda, Jornalismo, Biologia, História, Design Gráfico, Design de Moda, passando pela fotografia, vídeo e cinema. É formado pela Escola de Design da UEMG e pós-graduado em Artes Plásticas pela Escola Guignard. Atualmente participa de projetos acadêmicos fornecendo material visual para pesquisas. Desenvolve projetos fotográficos autorais com a utilização exclusiva de fotografia analógica em diferentes formatos, processos e suportes. Já expos em diversas mostras coletivas destacando a “Segue-se ver o que quisesse” em 2012 no Palácio das Artes.

Ricardo Bastos é fotojornalista e fotógrafo profissional há muito tempo. Graduado em Jornalismo pela Universidade FUMEC, teve sua formação de Mestrado sobre Imagens na instituição UNIPEL, cursou pós graduação na School of Photography - School of Visual Arts USA e no ICP - International Center of Photography – Nova York USA. É professor de fotojornalismo em diversas universidades de Belo Horizonte. Já apresentou três exposições no Agosto Butiquim, a primeira intitulada “Eu índio, tu pataxó”, depois “Carcará de Aracati” e por fim “Twenty Years Ago”

 


Estão abertas as inscrições, até as 15 horas da próxima segunda-feira (07/3/16), para o 3º Encontro Regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura, em Paracatu. O evento, no próximo dia 8, promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, tem previsão de percorrer, até 10 de maio, outras cidades no interior do Estado, com a finalidade de aumentar a participação popular na discussão do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, de autoria do Executivo, que contém o Plano Estadual de Cultura. O Encontro Regional, das 8 às 18 horas, será na Câmara Municipal, Praça JK, 449, Centro.

Acesse o documento de propostas para os Fóruns Técnicos

programação dos encontros regionais, cuja duração é de um dia em cada cidade, inclui uma palestra de abertura, que apresentará a contextualização e os processos de construção do Plano Estadual de Cultura. Em seguida, os participantes se dividirão em três grupos de trabalho, com os temas garantia de direitos culturais, Sistema Estadual de Cultura e Sistema de financiamento à cultura. Após a discussão do documento com as 233 propostas que fazem parte do anexo do PL 2.805/15, cada grupo de trabalho poderá apresentar o máximo de 35 novas sugestões. Ao final de cada encontro regional, serão eleitas 12 pessoas que atuarão como representantes daquela região na plenária final do fórum, a ser realizada em junho de 2016.

O Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do governador, foi recebido em Plenário em agosto de 2015. As propostas do Plano Estadual de Cultura poderão ser aperfeiçoadas durante a tramitação do projeto, que será analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Cultura e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), antes de ser votado em dois turnos no Plenário. O plano traz um conjunto de metas e estratégias para a cultura no Estado, e tem por objetivo o planejamento e a implementação de políticas culturais pelo prazo de dez anos, visando ao desenvolvimento de ações na área para o período de 2015 a 2025.

Programação

  • 8 horas: Credenciamento
  • 9 horas: Abertura
  • 9h45: Palestra Contextualização e Processo de Construção do Plano Estadual de Cultura (O contexto do Sistema Nacional de Cultura e o Plano Estadual no contexto da Política Estadual de Cultura)
    - Representante do Ministério da Cultura – Representação Regional de Minas Gerais
    - Representante da Secretaria de Estado de Cultura
    - Representante do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais
  • 10h15: Apresentação da metodologia dos Grupos de Trabalho
  • 10h30: Formação dos Grupos de Trabalho
    - Exposição inicial: apresentação da temática do Grupo de Trabalho e dinâmica das discussões
    - Discussão do documento com as propostas contidas noPL 2.805/15
  • 12 horas: Intervalo
  • 13h30: Grupos de Trabalho
    - Continuação da discussão do documento e priorização das novas propostas
    - Eleição dos representantes regionais à Etapa Final
  • 18 horas: Encerramento

Na sede da Granbel, recebido pelo presidente Carlos Murta, prefeito de Vespasiano, o secretário Angelo Oswaldo esteve reunido, ontem (15/03), durante duas horas com os titulares dos órgãos municipais de Cultura da Região Metropolitana de Belo Horizonte. O encontro foi coordenado pela secretária Kátia Salomão, de Vespasiano, e contou com a participação de representantes de 15 Prefeituras.

Angelo Oswaldo falou sobre a política estadual de cultura do governo Fernando Pimentel, analisando detalhes do Plano Estadual, em exame na Assembleia Legislativa, e o projeto de uma nova lei de incentivo e fomento. Abordou ainda projetos de interesse dos municípios e destacou a importância dos editais da SEC para a descentralização dos recursos públicos para a cultura.


Crédito: Divulgação

Vander Lee

A fase pop e radiofônica de Vander Lee chega ao Grande Teatro do Palácio das Artes, com o lançamento do CD no dia 12 de março, às 21h. as canções do novo álbum transitam entre o pop, rock, jazz e o clássico.

O trabalho conta com diversas participações especiais, incluindo dois grandes nomes do jazz contemporâneo: o norte-americano John Patitucci e o brasileiro Rogério Boccato, além de um quarteto de cordas.

No show de lançamento, o repertório traz para os fãs uma seleção especial que inclui canções inéditas e também reúne novas versões de grandes sucessos, como Esperando aviões, Onde Deus possa me ouvir, Pensei que fosse o céu e Alma nua.

Serviço

Lançamento do CD 9 de Vander Lee

Data: 12 de março (sábado)

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes – Avenida Afonso Pena, 1537, Belo Horizonte MG

Horário: 21h


Crédito: Omar Freire / Imprensa MG

Cia Baobá se apresenta em lançamento do Circula Minas

Agregar peculiaridades de todo o mundo e disseminar as tradições mineiras em cada canto é a proposta da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), por meio da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural com o lançamento, nesta quarta-feira (10/03), do edital Circula Minas 2016.

A solenidade que marca a abertura de inscrições de projetos, que vão até 23 de setembro, acontece no Teatro José Aparecido da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa e conta com a participação do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e apresentação da Cia Baobá, contemplada no edital Circula Minas 2015, com viagem para Berlim.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, frisa a importância da manutenção da iniciativa, que foi ampliada e democratizada, desde o edital de 2015. “O deslocamento de artistas mineiros para territórios nacionais e destinos estrangeiros é muito importante para a itinerância da cultura mineira. Por isso robustecemos o programa Circula Minas, no ano passado e que tem sua continuidade em 2016”. 

Crédito: Omar Freire / Imprensa MG

Secretário Angelo Oswaldo no lançamento do Circula Minas

O edital dispõe de R$ 300 mil para serem destinados a artistas, estudiosos da cultura, técnicos, agentes culturais, mestres e mestras dos saberes e fazeres populares, com residência permanente em Minas Gerais, para participarem de atividades prioritariamente culturais, promovidas por instituições brasileiras ou estrangeiras de reconhecido mérito.

O Circula Minas é oriundo do programa de apoio a viagens, utilizado até 2014, que destinava em torno de R$115 mil por meio da concessão de passagens que viabilizavam a participação de artistas mineiros em eventos culturais em âmbito nacional e internacional. A implementação de edital, a pré inscrição online e a transparência nos critérios de participação e avaliação, adotados no ano passado, reafirmam o compromisso da SEC com a democratização e ampliação dos mineiros ao acesso à cultura.

Em 2015, primeiro ano de vigência do programa por meio de edital, 104 artistas foram para 15 países e 6 estados brasileiros, além de Minas, números que configuram aumento de 300% com relação a 2014.   

A superintendente de Interiorização e Ação Cultural, Manuella Machado, destaca a abrangência alcançada pelo incentivo. “O Circula Minas é um importante mecanismo de valorização e difusão das manifestações culturais dos cidadãos mineiros, além de contribuir para a preservação da nossa diversidade cultural. Nossa riqueza é claramente percebida nos resultados do projeto, que atende desde grupos das culturas populares a artistas contemporâneos, por exemplo”.  

Inscrições

O edital refere-se à seleção de requerimentos cujas viagens estejam previstas entre 16 de maio a 31 de dezembro de 2016.

A inscrição da proposta será realizada mediante pré-inscrição, disponível aqui.

Serviço

Edital Circula Minas 2016

Inscrições: 16 de março a 23 de setembro

Edital e documentos para inscrição

 

Crédito: Asscom/FAOP

Aluno do curso ARO da FAOP

De 2 a 4 de março estão abertas as inscrições para o programa ARO | Formação em Arte, Restauro e Ofícios, da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP, direcionado a alunos do ensino médio com idade entre 14 e 18 anos que tenham interesse em desenvolver habilidades com foco em áreas da arte, restauração e ofícios.

O programa traz cursos gratuitos que proporcionam noções de cidadania, pertencimento e patrimônio, cercando todo o campo da cultura existente em Ouro Preto. As aulas, que acontecem de segunda a sexta, das 14h às 17h15, são divididas em ARO I e ARO II, sendo o ARO I voltado para novos alunos e o ARO II para os que já participaram do programa.

O ARO I, que tem duração de oito meses, possui dois módulos, subdivididos em 4 meses cada um:

Módulo I – focado no eixo da Diversidade Cultural, com os conteúdos:

- História de Minas

- Ética e Direitos Humanos

- Pensamento e Linguagem

- Hortas e Jardins

- Patrimônio

Módulo II – focado nos eixos da Arte, Restauro e Ofícios, com os conteúdos:

- Cerâmica

- Mosaico

- Conservação de Bens Culturais

- Encadernação

- Pintura

- Cartonagem

- Fotografia

- História da Arte

Já os alunos que já frequentaram o programa anteriormente, são direcionados ao ARO II, com duração de quatro meses e os seguintes cursos:

- Teatro

- Dança

- Música

- Hortas e Jardins

- Cerâmica

- Mosaico

- Encadernação

- Cartonagem

-Conservação de Bens Culturais

Para se inscrever, é necessária a apresentação de cópia do comprovante de endereço, além da carteira de identidade / certidão de nascimento do aluno e do responsável. As aulas têm início no dia 7 de março.

As matrículas acontecem de 2 a 4 de março, das 8h às 17h, no Núcleo de Ofícios, localizado na Rua Dom Helvécio, 428, bairro Cabeças. Mais informações pelos telefones (31) 3551-4013 / (31) 99177-3256 ou pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

O programa ARO | Formação em Arte, Restauro e Ofícios é patrocinado pelo Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos, Ministério da Justiça, Secretaria Nacional do Consumidor e Governo Federal.

O programa ARO | Formação em Arte, Restauro e Ofícios

O ARO tem foco no desenvolvimento de saberes e práticas em artes plásticas e visuais, conservação e restauração, patrimônio, ofícios e manifestações artísticas, trabalhando técnicas elaboradas de arte, valorizando o conhecimento prévio do aluno.

A nova formatação do programa cria possibilidade de leitura do mundo, trabalhando habilidades críticas, criativas e o entendimento dos processos dinâmicos que permeiam as relações sociais, onde os conteúdos estejam integrados em um processo de vivências e práticas cotidianas. Os alunos matriculados e com frequência no ARO, recebem vale transporte, alimentação e uniforme.

Serviço

Público: jovens de 14 a 18 anos

Matrículas: 2 a 4 de março, de 8h às 17h

Início das aulas: 7 de março

Local: Núcleo de Ofícios. Rua Dom Helvécio, 428, Cabeças – Ouro Preto | MG

Informações: (31) 3551-4013 / (31) 99177-3256

 


Mineiro radicado em Londres, onde tem uma residência, e Ibiza, local em que mantém o seu atelier, Olivier Mourão é um bon vivant. Ele transforma toda a agitação de sua vida em inspiração para o seu trabalho. Sua última série, “Moving Figures”, que aborda a temática futebol, entra em cartaz no Museu Inimá de Paula entre os dias 17 de março e 10 de abril com entrada gratuita. Os visitantes poderão conferir cerca de 30 obras de óleo sobre tela.

A exposição, que já rodou a Europa, chega em boa hora ao Brasil, levando em consideração a proximidade dos Jogos Olímpicos de 2016. Olivier acredita que o futebol seja uma espécie de ópio do povo. “Se não existisse o futebol teríamos mais crime e guerras. Ele é a salvação do mundo”, explica.

Em sua perspectiva, os jogadores podem ser comparados a gladiadores modernos. Seres escolhidos pelo povo para saciar sua necessidade de entretenimento com seus malabarismos. Entre os esportistas homenageados pelo artista plástico estão Cristiano Ronaldo e Neymar, o último pintado durante um verão em Ibiza.

O Museu Inimá de Paula funciona terça-feira, quarta-feira, sexta-feira e sábado de 10h às 18h30. Na quinta-feira ele abre de 12h às 20h30 e domingo de 12h às 18h30. Mais informações pelo telefone (31) 3213-4320 ou pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Trajetória

Olivier Mourão já fazia retratos elogiados pela crítica aos sete anos. O colunista Wilson Frade o apelidou de “O Menino Pintor”. Já adulto, estudou na Escola Guignard. Seus quadros passaram a ocupar as paredes de personalidades como da primeira-dama Maria Thereza Goulart, mulher do ex-presidente João Goulart, e do banqueiro Aluízio Faria, ex-dono do Banco Real e atual dono do Banco Alfa. Olivier também se dedicou a decoração de mansões e criação de cenários. Extravagante, ele era famoso pelas muitas festas excêntricas que organizou nos anos 60 e 70.

Devido à repressão da Ditadura Militar, o artista se exilou em Londres. Sua primeira exposição, organizada pelo embaixador brasileiro Celso Souza e Silva, foi repleta de celebridades, com quadros comprados pelo cantor Jimmy Page, vocalista do Led Zeppelin, e pelo consagrado marchand Martin Summers, que notou em Olivier fortes influências de Picasso e Matisse. Sua casa, uma espécie de museu subterrâneo no aristocrático bairro de Holland Park, tem sido frequentada, através dos anos, por um leque que vai do fotógrafo David Bailey a Mario Testino; do cantor Mick Jagger à modelo Kate Moss, esta sua vizinha.

Olivier também é peça chave da vida cultural da ilha de Ibiza, na Espanha. Com os DJs Danny Rampling e Nicky Holloway, ele implantou a “balearic music”, transformando o lugar numa colônia dance britânica. Ainda hoje ele organiza festas badaladas na região com a presença de personalidades como Paris Hilton, o empresário Robert Carilli e o jogador Neymar.

Serviço:

Moving Figures – Olivier Mourão

Data: 17 de março a 10 de abril

terça - quarta - sexta - sábado:

10:00 às 18:30 horas

quinta: 12:00 às 20:30 horas

domingos: 12:00 às 18:30 horas

Entrada gratuita

De acordo com a pesquisa, 16,6% do público presente eram visitantes. Destes, a maioria (61%) veio do interior de Minas Gerais, seguido pelos estados de São Paulo (14,6%), Espírito Santo (6,1%) e Rio de Janeiro (4,9%). Já 3,7% dos visitantes vieram do exterior.

Parte do público era do sexo feminino, faixa etária entre 25 e 30 anos, com ensino superior, assalariados e solteiros. Já 12,7% dos entrevistados afirmaram fazer parte da comunidade LGBT e 78,4% não fazem parte da comunidade, mas apoiam a mesma, o restante de 8,8% não fazem parte e não apoiam. O evento se destacou também por ter conseguido atrair visitantes de diferentes faixas de renda. Grande parte dos moradores passou o carnaval com amigos (63,3%) ou cônjuge/namorado (23,5%), enquanto 24% dos visitantes foram acompanhados por familiares e 61,7% curtiram a folia acompanhados além dos amigos.

Em relação à hospedagem, 73,9% dos visitantes ficaram em casa de amigos ou parentes. Os moradores participaram, em média, 3,4 dias no evento enquanto que os visitantes participaram de 3,6 dias.

O gasto médio dos visitantes foi de R$ 569,83 durante todos os dias de evento, gerando uma receita turística direta para Belo Horizonte de aproximadamente R$ 54,7 milhões, 233,5% acima do valor de 2015. Estima-se que a capital tenha recebido aproximadamente 96 mil turistas, 124% acima do ano passado. Grande parte desses visitantes escolheu Belo Horizonte como destino no carnaval por ser motivada pelos amigos e familiares (45,7%). Já o número absoluto de moradores que participaram do carnaval cresceu 43% em relação a 2015, totalizando em 2016 um valor aproximado de 482 mil pessoas.

Parte considerável do público participou do carnaval de Belo Horizonte pela primeira vez (26,7% dos moradores e 68,3% dos visitantes), sendo que para a maioria do público já havia participado do carnaval na capital, a edição de 2016 foi superior às edições anteriores (68,4% para moradores e 60% para os visitantes).

Em uma escala de 01 a 10, os moradores e visitantes avaliaram os principais quesitos do carnaval em Belo Horizonte com uma nota média de 6,7 pontos, com destaque para os blocos de rua, locais do evento e horários. Em média, cada folião participou de 03 blocos de rua durante o evento. Para os visitantes, o maior destaque foi a qualidade dos hotéis e pousadas (8,6).

Para 96,8% dos moradores e 93,6% dos visitantes pretendem participar de uma próxima edição do evento em Belo Horizonte. Além disso, para 98,6% do público geral o carnaval da cidade possui potencial para atrair turistas.

Em uma avaliação dos moradores, os principais impactos do evento para a sociedade de Belo Horizonte são positivos: 43,9% disseram que o principal impacto está relacionado divulgação da cidade e 41,3% na valorização da cultura local. E em uma escala de 01 a 10, os moradores avaliaram os benefícios gerais do carnaval para a comunidade em 08 pontos.

Carnavais em outros municípios também foram analisados, 15,2% dos moradores participaram, enquanto esse valor foi de 21% para os visitantes. Os municípios mais citados foram Ouro Preto, Diamantina, Itabirito e Sabará. Outros atrativos turísticos de BH, fora da programação do carnaval, também foram visitados, totalizando 40% dos visitantes, e 8,6% dos mesmos afirmaram terem contratado algum serviço de agências de viagens antes ou durante o evento.

A pesquisa foi realizada entre os dias 06 e 09 de fevereiro de 2016. Foram aplicados 493 questionários em oito blocos de rua e o estudo possui uma margem de erro de 4,4%.

A pesquisa está disponível para consulta no site:

http://www.minasgerais.com.br/observatorioturismomg

 

 

 

 

No dia 16 de março, às 19h30 a Academia Mineira de Letras sedia a abertura da Festa da Francofonia com a palestra do sociólogo francês Philippe Urfalino, que terá como debatedora a professora Maria Helena Cunha. Organizado em parceria com a Embaixada da França e com o Instituto Francês do Brasil, o evento aborda questões da política cultural francesa, levantadas no livro “A Invenção da Política Cultural”, de autoria do palestrante. Na ocasião, acontece também o lançamento da versão brasileira da publicação, que estará à venda com desconto especial.

Philippe Urfalino apresenta um estudo sobre a formação ideológica e administrativa da política cultural francesa, dando ênfase ao método de ação que criou as casas da cultura na França. Mostra, ainda, que ela vai além de mera reunião de políticas públicas de cultura, constituindo-se como investimento em um projeto estético, social e reformador. É um modelo de relevância mundial, que influenciou a gestão da cultura em países diversos, inclusive o Brasil.

“Com todas as críticas e elogios que se possa ter à rica experiência francesa de políticas culturais, ela não pode ser desconhecida e desconsiderada. Não só foi pioneira, como também influenciou e continua tendo considerável impacto em muitas formulações e práticas culturais, atuais ou não, desenvolvidas em todo o mundo. O livro se constitui, por conseguinte, em leitura imprescindível para os estudos de políticas culturais e da cultura contemporânea”, afirma o pesquisador Antonio Albino Canelas Rubim, na orelha da edição brasileira do livro.

O evento está inserido na programação da Festa da Francofonia em Belo Horizonte, que acontece de 16 a 22 de março, uma realização da Embaixada da França e da Aliança Francesa Belo Horizonte.,

SERVIÇOS

FESTA DA FRANCOFONIA - PALESTRA DE PHILIPPE URFALINO

Data: 16 de março de 2016

Horário: 19h30

Local: Auditório da Academia Mineira de Letras - Rua da Bahia, 1466 – Belo Horizonte/MG.

Entrada gratuita.

Informações: (31) 3222-5764

www.academiamineiradeletras.org.br

Sobre Philippe Urfalino:

Diretor de pesquisa no Centro Nacional da Pesquisa Científica (CNRS) e Diretor de estudos na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais (EHESS), Philippe Urfalino é membro do Centro de Sociologia das Organizações (CSO), unidade de pesquisa ligada ao CNRS e à Fundação Nacional de Ciências Políticas (FNSP), e pesquisador associado ao Centro de Sociologia do Trabalho e das Artes (Cesta), grupo de pesquisa vinculado ao EHESS e ao CNRS. Seus trabalhos sobre as políticas da cultura são referência em diversos países.

Sobre Maria Helena Cunha:

Gestora Cultural, mestre em Educação pela FAE/UFMG, especialista em Planejamento e Gestão Cultural pelo IEC - PUC/MG. Diretora da Inspire Gestão Cultural e da DUO Editorial. Foi coordenadora acadêmica do curso de pós-graduação em Gestão Cultural - UNA (2004/2011). Foi consultora do Programa de Fortalecimento Institucional e Gestão Cultural/SNC/Secretaria de Articulação Institucional – MinC (2009/2010). É membro do Corpo Editorial da revista online Política Cultural em Revista. Publicou o livro Gestão Cultural: Profissão em Formação, DUO Editorial (2007). É consultora do Sebrae/MG. É coordenadora pedagógica do Programa de Formação Competências Criativas, 2014/2015. 

 

O Conselho Estadual de Política Cultural (CONSEC) realizará reuniões abertas ao público, nos dias 09 e 10 de março, das 10h às 17h, no Centro de Arte Popular – CEMIG. Estará em pauta a situação do Projeto de Lei que institui o Programa de Fomento em Minas Gerais, além da eleição do conselheiro da sociedade civil que assumirá o posto de Vice–Presidente do colegiado neste ano. Para participar das reuniões, é necessária inscrição prévia pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .

Os representantes das instituições de comunicação pública do Governo de Minas Gerais, a Rede Minas e a Rádio Inconfidência, participarão do encontro para falar sobre suas respectivas ações no Sistema Estadual de Cultura.

O Vice-Presidente de 2016 será eleito, por meio de votação secreta, para mandato de um ano, permitida uma reeleição do atual vice, o titular do segmento de teatro Rubem Reis. O regimento interno do CONSEC assegura que o posto será assumido por um dos membros da Sociedade Civil.

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, estará presente na sessão conduzida pelo Secretário Adjunto de Estado de Cultura, João Miguel.

Saiba mais sobre o CONSEC

O órgão colegiado de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura auxilia na criação de condições para que todos mineiros exerçam seus direitos culturais e tenham acesso aos bens culturais. Devido à sua composição paritária, o CONSEC atua como uma instância da sociedade civil junto ao poder público.

Compete ao conselho: acompanhar a elaboração e a execução do Plano Estadual de Cultura; manter instâncias de discussão com as associações representativas de artistas e produtores culturais; contribuir para a integração entre os órgãos públicos e entidades do setor cultural; manifestar-se sobre programas regionais de incentivo, gestão de acervos culturais entre outros.

SERVIÇO

16ª Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Política Cultural

Datas: 09 e 10 de março

Horário: 10h às 17h

Local: Centro de Arte Popular – CEMIG. – Rua Gonçalves Dias, 1608 – Lourdes. 

 

No Sábado de Aleluia, dia 26 de março, às 16h, acontece a Chuva de Poesia. Versos poéticos escritos em papéis coloridos serão arremessados do alto das torres da Igreja do Pilar, em Ouro Preto.

Nesta edição, os poemas escolhidos fazem parte do Sermão do Mandato, escritos em 1643, pelo padre Antônio Vieira. Suas obras literárias são referências no barroco português e brasileiro. Padre Vieira era defensor de povos indígenas, dos judeus perseguidos pela inquisição e, principalmente, da abolição da escravatura.

O texto “Os Remédios do Amor” é divido em quatro títulos e terá seus versos lançados nos papéis da Chuva de Poesia: O tempo, A ausência, A ingratidão e O melhorar de objeto.

O primeiro remédio é o tempo: “Tudo cura o tempo, tudo faz esquecer, tudo gasta, tudo digere, tudo acaba”. O segundo remédio é a ausência: “Muitas enfermidades se curam só com a mudança do ar; o amor com a da terra. E o amor como a lua que, em havendo terra em meio, dai-o por eclipsado”. O terceiro remédio é a ingratidão: “Assim como os remédios mais eficazes são ordinariamente os mais violentos, assim a ingratidão é o remédio mais sensitivo do amor, e juntamente o mais efetivo”. O quarto remédio é o melhorar de objeto: “Dizem que um amor com outro se paga, e mais certo é que um amor com outro se apaga”.

O evento é organizado pelo poeta Guilherme Mansur há mais de duas décadas e atualmente tem o apoio da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP. A Chuva de Poesia é gratuita e aberta ao público de todas as idades.

SERVIÇO

Evento: Chuva de Poesia

Público: comunidade e turistas

Data: 26 de março

Horário: 16h

Local: Igreja do Pilar, Ouro Preto | MG

Mais informações:(31) 3551-2014 

 


 

Mário Alves Coutinho, crítico e ensaísta de cinema, lança no dia 12 de março o seu primeiro romance "A Explosão e o Suspiro - Um Corpo que Cai". A envolvente história traz como trama principal a vida de três personagens, segredos e as reviravoltas em uma história que reflete a ação de narrar.

Se você quer conhecer um pouco mais do trabalho do autor, confira hoje, às 22h30, um bate-papo, no programa Imagem da Palavra, da Rede Minas, onde aborda a relação de  Mário Alves Coutinho com o cinema e a literatura, contando sobre o seu principal objeto de estudo dentro da sétima arte.

SERVIÇO

Evento: Lançamento "A Explosão e o Suspiro - Um Corpo que Cai” de Mário Alves Coutinho

Data: 12 de março, a partir das 11h

Endereço: Quixote Livraria e Café - R. Fernandes Tourinho, 274 - Savassi, Belo Horizonte - MG


Crédito: Asscom/SEC

Fórum Técnico do Plano Estadual de Cultura em Divinópolis

Importantes representações da sociedade civil e alguns vinculados ao poder público de Divinópolis e demais localidades do Centro Oeste mineiro se reuniram nesta segunda-feira (14), na cidade, em prol de uma ampla e aprofundada discussão acerca da cultura.

O 4º Encontro Regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura discute as políticas públicas para o segmento para os próximos dez anos e está na fase de colher contribuições populares para a consolidação do documento.

Na ocasião, grupos de trabalho se debruçaram sobre os três macro temas:

Garantia de Direitos Culturais; Sistema Estadual de Cultura; e Sistema de Financiamento à Cultura para ouvir sugestões dos participantes.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, ao destacar os três eixos pelos quais o plano se organiza, também evidencia a completude da iniciativa.

 “Consolidar um sistema que norteia os vários campos de atuação, estudando os mecanismos de gestão e financiamento, vai garantir aos mineiros o devido acesso à cultura. Com esse modelo interativo, balizado pelo plano nacional, já estabelecido pelo governo federal, o Plano Estadual de Cultura vai viabilizar esse direito”. 

Angelo Oswaldo ainda ressaltou que dos encontros sairão representantes para o último fórum, a ser realizado em Belo Horizonte, no mês de junho. Por fim, entusiasmou a todos a pensar o tema, caro ao exercício da cidadania. “Precisamos focalizar a cultura como um assunto urgente no centro das prioridades. A cultura é mais do que o conjunto de criadores artísticos. Está no cerne de nossa formação cidadã. O processo cultural é também de identidade, de pertencimento. Dimensionanosso patrimônio, além de impulsionar forteimpacto econômico;transforma a realidade e dinamizaa vida humana”.

Quarta cidade de Minas Gerais contemplada pelo fórum, Divinópolis fomenta relevante debate sobre a cultura, como afirma o deputado Bosco, presidente da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. “Com o objetivo de nivelar os valores culturais, este encontro, como os outros três anteriores, também será um momento muito propositivo para a construção do Plano”.

OsEncontros Regionais do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura tem previsão de percorrer, até 10 de maio, outras cidades no interior do Estado, com a finalidade de aumentar a participação popular na discussão do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, de autoria do Executivo, que contém o Plano Estadual de Cultura.

As inscrições para o próximo encontro, que acontece no dia 28 de março, em Governador Valadares, podem ser feitas aqui.

Plano Estadual de Cultura

O Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do governador, foi recebido em Plenário em agosto de 2015. As propostas do Plano Estadual de Cultura poderão ser aperfeiçoadas durante a tramitação do projeto, que será analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Cultura e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), antes de ser votado em dois turnos no Plenário. O plano traz um conjunto de metas e estratégias para a cultura no Estado, e tem por objetivo o planejamento e a implementação de políticas culturais pelo prazo de dez anos, visando ao desenvolvimento de ações na área para o período de 2015 a 2025.

Leda Gontijo

A escultora Leda Gontijo inaugura exposição na galeria do Minas Tênis Clube, às 20h de 8 de março. É um belo acontecimento para celebrar o Dia Internacional da Mulher, disse o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo. Segundo ele, “a artista completa cento e um anos e tem uma vitalidade admirável, trabalhando diariamente no ateliê em Lagoa Santa”. O secretário fala mais sobre Leda Gontijo no texto abaixo.

A escultura de Lêda Gontijo

Angelo Oswaldo de Araújo Santos

Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais

Lêda Gontijo esculpe, entalha, pinta e ornamenta suas obras. Tendo à frente a paisagem que suspende a Serra da Piedade por sobre a Lagoa Santa, ela se dedica intensamente ao trabalho. A Torre de Guinigi é uma fotografia na parede da casa mineira para evocar a Lucca ancestral. As esculturas ali se multiplicam, à espera da exposição que marca o centenário da artista.

 “Não sei se sou artesã escultora ou escultora artesã”, indaga Lêda Gontijo a si mesma, enquanto caminha por entre as obras espalhadas no recinto do ateliê. Ela própria reconhece as dimensões do artesanato, na lida direta com as formas orgânicas, tanto quanto percebe a essência da escultura, nas lições da mão que faz, ágil e firme, instruída pelo desejo de criar e guiada pela vontade de retirar da matéria as pulsações da vida.

Lembra um ensaio do filósofo Hans Ulrich Gumbrecht que a intensidade da experiência estética leva à “presença energética” dos objetos, alcançando estes, na profusão do acontecimento, os efeitos diversos que o sentido pode produzir. A aura da arte está cifrada na escultura, e a luz do fazer criativo impregna o artesanato. São signos estéticos dotados de grande vigor. Arte e artesanato se encontram no limite do fazer técnico, numa fronteira que inexistia à época do Renascimento, quando artista e artesão eram um só. Como Lêda Gontijo.

Nos bichos, sobretudo, o corte artesanal plasma plenamente a transformação da madeira. Nas figuras populares, insurge, igualmente, o gênio da artesã, com a espontaneidade e a originalidade plásticas de um Véio, escultor do Nordeste, ou de um Virgínio Rios, de Cataguases, no tratamento, melhor dizendo, no diálogo com os troncos de árvore.

Lêda Gontijo conversa, bem humorada, com as formas naturais. Lêda de arte leda, disse Ziraldo. Uma revoada de anjos barrocos enrodilha-se num galho de árvore, enquanto mulheres hieráticas brotam da pedra, em sereno colóquio. Imagens da fauna e da flora, por entre curiosas figuras humanas, revelam a alegria da autora ao lançar seu gesto criador a fim de repovoar o espaço com a magia da arte e celebrar a vida. Grande tenista, a destreza e agilidade na prática do esporte associam-se ao simultâneo domínio da mão criadora.

Mineira de Juiz de Fora, descende de italianos pelo lado paterno – Selmi Dei –, mas a família de sua mãe se enraíza no mesmo chão mineiro de que brotou a inteligência prodigiosa do primo Pedro Nava, ambos pertencentes ao clã histórico dos Pinto Coelho das velhas cidades do ouro, nas quais reinou o legendário barão de Catas Altas.

Aluna de Guignard, que pintou o teto da sala de jantar de sua casa da rua Caraça, em Belo Horizonte – felizmente preservado pelo edifício que tomou o lugar da residência –,  ela desde sempre dedicou-se à escultura figurativa. Francisco, o santo de Assis, está presente em momentos marcantes de sua produção.

A exposição, organizada pelo curador Paulo Rossi, comunica ao expectador a criatividade da artista e o dinamismo com que, aos cem anos, funde vida e arte tal como confere transcendência à realidade. Não é uma retrospectiva, mas a reunião de obras da atualidade. Lêda Gontijo celebra o fazer, certa de que a arte não tem fim.      

 

O artesanato da região do Médio São Francisco é destaque na exposição Arte Popular do Médio São Francisco, que será inaugurada no dia 19 de março, sábado, às 10 horas, no Centro de Arte Popular – Cemig. A exposição marca as comemorações do Governo de Minas Gerais pelo Dia do Artesão e pelo 4º Aniversário do Centro de Arte Popular – Cemig. O Museu fica localizado à Rua Gonçalves Dias, 1608, Funcionários, fazendo parte do Circuito Liberdade. A entrada é gratuita.

A data será enriquecida com a realização da Feira de Artesanato Tradicional do Norte de Minas Gerais (dias 19 e 20), com produtos e participantes dos municípios de Cônego Marinho; Januária; Maria da Cruz; Janaúba e Pirapora.

Será promovido, ainda, o relançamento do Dicionário da Religiosidade Popular (19), de autoria de Frei Chico. A obra é um compilado de rezas, saberes populares e experiências religiosas. “O livro éresultado de 40 anos de pesquisas que se iniciaram no Vale do Jequitinhonha”, diz o autor.

A EXPOSIÇÃO

Com curadoria de Heloisa Trindade, a mostra Arte Popular do Médio São Francisco apresenta ao público um acervo de 55 esculturas de quatro artistas populares do Médio São Francisco – José Francisco, do município de Cônego Marinho: Liko de Oliveira, de Januária: Lucindo Barbosa e Valdir Rodrigues (falecido).

As esculturas de madeira dos artistas José Francisco, Liko e Lucindo, bem como a técnica de mistura de papel, barro e cola, de Valdir, produzem uma documentação da região do Norte de Minas.

Os artistas populares desses municípios retratam em seus trabalhos aspectos de uma realidade que se transforma permanentemente, documentando através do imaginário de suas obras as paisagens físicas e culturais, os tipos humanos e costumes sociais que marcam a maneira de viver das populações locais.

O velho Chico é componente primordial do processo de criação desses artistas, servindo-lhes de subsídio para o imaginário, de fonte inspiradora para a constituição de seus sonhos e de suas obras.

A mostra Arte Popular do Médio São Francisco tem entrada gratuita e ficará exposição até 19 de abril de 2016, no Centro de Arte Popular - Cemig

DIA DO ARTESÃO

O Dia Artesão é uma iniciativa do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, tendo como apoio o Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais - IDENE, o SEBRAE/MG, o Centro de Artesanato Mineiro – CEART, Fecomércio MG, Sesc e Senac.

A comemoração anual do Dia do Artesão no dia 19 de março teve início em 2004, no Palácio das Artes, sendo transferida a partir de 2006 para a Galeria de Arte Gustavo Capanema, da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, onde permaneceu até 2011. A partir de 2012, tornou-se uma realização do Centro de Arte Popular – Cemig. 

SOBRE O CENTRO DE ARTE POPULAR - CEMIG

Trata-se de um espaço privilegiado de divulgação da riqueza e diversidade da cultura popular mineira, tendo um acervo que conduz o visitante ao mundo do imaginário de diferentes artistas. Por meio das obras, o público é conectado às origens, histórias e crenças de um povo que traz nas mãos um sincretismo cultural próprio, brasileiro.

Segundo Andréa de Magalhães Matos, superintendente de Museus e Artes Visuais, “a arte popular é uma das mais significativas e criativas expressões culturais mineiras. Por isso, devemos sempre comemorar iniciativas como a mostra Arte Popular do Médio São Francisco, que oferece oportunidade de exibição ao público de um belo e importante acervo e de dar visibilidade ao trabalho de diversos segmentos da arte popular mineira em um espaço único como o Centro de Arte Popular – Cemig”. 

SERVIÇO

Evento: Dia do Artesão e 4º Aniversário do Centro de Arte Popular – Cemig

Data: Sábado, 19 de março de 2016

ü  Abertura da Exposição: Arte Popular do Médio São Francisco

ü  Lançamento do Dicionário da Religiosidade Popular

ü  Feira de Artesanato Tradicional do Médio São Francisco e Norte de Minas Gerais: 19/03 (Sábado) – 10h às 19h

                      20/03 (Domingo) - 10h às 14

Entrada Gratuita

Centro de Arte Popular – Cemig: Rua Gonçalves Dias, 1608, Funcionários.

Horário de Funcionamento

3ª, 4ª e 6ª – de 10h às 19h

5ª – de 12h às 21h

Sábado e domingo - de 12h às 19h

Informações: (31) 3222-3231


 

O mundo dos humanos se vê ameaçado por uma enorme infestação de estranhos ratos. O que os humanos não sabem é que, por trás da aparente fragilidade e submissão dessas criaturas, se esconde uma estrutura organizada, inteligente e obstinada. O que os ratos não sabem é que, por trás de suas máscaras sociais, os humanos também têm seus segredos. Esse é o enredo de Alguém, espetáculo vencedor do Prêmio Fundação Clóvis Salgado de Estímulo às Artes Cênicas, na categoria Montagem de Teatro.

Escrito por Conceição Rosière e Eduardo Felix, o espetáculo busca criar uma alegoria das estruturas sociais e as hierarquias de poder. Uma fábula contemporânea sem palavras, contada com máscaras, marionetes de fios e atores. A equipe, que participa da construção dos bonecos e também atua e manipula os personagens no espetáculo, é composta por Aurora Majnoni, Igor Godinho, Mariliz Schirickte, Mauro de Carvalho, Cora Rufino e Mariana Teixeira.

O Grupo Pigmalião Escultura Que Mexe investiga a dramaturgia visual para criar espetáculos para o público adulto, abordando questões filosóficas e existenciais. O grupo vem circulando por diversos países se apresentando e ministrando oficinas. Nos meses de maio e junho fará turnê pela Europa, onde participará de importantes festivais internacionais.

Premiação ameaçada – Em 2015, a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, a Secretaria de Estado de Cultura e a Fundação Clóvis Salgado conseguiram reverter a delicada situação em que se encontrava o Prêmio Fundação Clóvis Salgado de Estímulo às Artes Cênicas. Sensibilizado com o problema, o Governo priorizou o pagamento de R$ 350 mil para cobrir as despesas previstas para as montagens. O secretário Angelo Oswaldo disse que esses recursos, que deveriam ter sido pagos ou liberados ainda em 2014, traduzem o esforço do Governo Fernando Pimentel no sentido de reconhecer e enfatizar a importância da produção cultural na vida de Minas Gerais.

Nesta edição, o edital previu a distribuição de R$350 mil em prêmios para os projetos inscritos nas categorias Montagem (categorias Dança e Teatro), Circulação do Interior (categorias Dança e Teatro) e Montagem Marcello Castilho Avellar (espetáculo de Dança ou Teatro). A premiação também garante apoio em Assessoria de Imprensa, Mídias Digitais, impressão de programas e cartazes. Os projetos inscritos foram avaliados por uma comissão composta por profissionais das artes cênicas da Fundação Clóvis Salgado e da sociedade civil.

O Prêmio Fundação Clóvis Salgado de Estímulo às Artes tem como objetivo o fomento ao teatro e à dança, buscando incentivar a criação, a montagem e a circulação de espetáculos. Importantes textos premiados obtiveram sucesso de público e crítica como Bolsa Amarela, da Zero Cia de Bonecos; Todas as Belezas do Mundo, da Companhia Clara; Amores Surdos, do grupo Espanca! e Isso é Para Dor, da Primeira Campainha, entre outros.

SERVIÇO

Evento: ALGUÉM – Espetáculo da Pigmalião Escultura Que Mexe

Local: Teatro João Ceschiatti - av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Período: 11 de março a 10 de abril, sem apresentação durante a Semana Santa

Horário: Sextas e sábados às 20h30, domingo às 19h

Preço:  R$ 20,00 (inteira) e R$10,00 (meia)

Classificação indicativa: 16 anos

Informações para o público: (31) 3236-7400


Programação atualizada

A Rede Minas define novas diretrizes na sua programação, abre espaços para diferentes formatos e leva à tela da TV pública realidades e transformações sociais que emergem das ruas. O lançamento da nova grade acontece hoje, 15 de março, às 18h30, no BDMG Cultura (Rua Bernardo Guimarães, 1600).  

São três novos programas e uma reestreia. No dia 17, quinta-feira, às 20h, estreia o “Mulhere-se”, um programa que chega junto com a visibilidade das questões da mulher, suas histórias, percepções e emoções. Com o conteúdo gerado por uma rede colaborativa, o programa trata de temas como arte, política, diversidade cultural entre outros assuntos.

No dia 18, sexta-feira, às 11h30, o Jornal Minas primeira edição exibe o “Jornal das Crianças”, com vídeos gravados pela garotada no formato de reportagem; no dia 20, domingo, às 9h30, estreia o Sou 60, com Roberta Zampetti. Direcionado ao público da terceira idade, o programa aborda o envelhecimento com otimismo e discute temas como cidadania, saúde, mercado de trabalho e sexualidade; no dia 21, terça-feira, às 20h, o Brasil das Gerais reestreia com nova apresentadora, novos cenário e formato.

Mulhere-se”– dia 17, às 20h - Semanal, 30 minutos.

Aborda a pluralidade do ser mulher, dá visibilidade às suas questões e discute a construção de imagens e de papéis sociais. O programa pretende contribuir para a perspectiva da TV pública como lugar das mulheres. O tema de estreia é a relação mulher e mídia.  Uma das novidades do Mulhere-se é o conselho aberto que cria uma articulação em rede para a concepção, produção e seleção de pautas e temas. Entre estes conteúdos estão debates, minidocumentários e apresentação artísticas.

Sou 60” – dia 20, às 9h30 - Semanal, 30 minutos.

O programa “Sou 60” será comandado pela jornalista Roberta Zampetti. Em formato de documentário, cada episódio discutirá um tema ligado ao universo da terceira idade, com entrevistas com personagens e especialistas. O tema de estreia é a longevidade e quais os benefícios trazidos em função de as pessoas estarem vivendo mais. Falam sobre o assunto os médicos Alexandre Kalache e Karla Giacomin, além da demógrafa do Ipea Ana Amélia Camarano.

Brasil das Gerais” – dia 21, às 20h, às segundas e quartas-feiras, 60 minutos

O “Brasil das Gerais” reestreia em novo formato e conta com nova apresentadora, Patrícia Pinho. A atração vai ao ar duas vezes por semana, abordando assuntos como saúde, patrimônio cultural e tecnologia social. Para o primeiro programa, o tema é a reconstrução de Bento Rodrigues e o resgate da identidade dos moradores, depois da tragédia causada pelo rompimento da barragem de rejeitos de minério da Samarco.

Jornal das Crianças” – dia 18, às 11h30, semanal, 2 minutos

O Jornal das Crianças é o novo quadro do Jornal Minas 1ª edição, construído de forma colaborativa a partir do envio de vídeos produzidos pelas próprias crianças, que filmam e mostram na TV um pouquinho da sua visão do mundo. Os vídeos têm três temas principais: pessoas, lugares e histórias. A atração vai ao ar semanalmente, sempre às sextas-feiras.

Outras informações podem ser obtidas no www.redeminas.tv.

Acesse as redes sociais dos programas:

SOU 60

redeminas.tv/sou-60

www.facebook.com/programaSou60

YouTube: goo.gl/Qvlz0f

MULHERE-SE

redeminas.tv/mulhere-se

www.facebook.com/programamulherese

Grupo no Facebook: goo.gl/UzWA0s

twitter.com/mulhere_se

www.instagram.com/mulhere_se

BRASIL DAS GERAIS

redeminas.tv/brasil-das-gerais

www.facebook.com/brasildasgerais

www.youtube.com/brasildasgerais

twitter.com/brgerais

JORNAL DAS CRIANÇAS

redeminas.tv/jornaldascriancas

Crédito: Lincoln Continentino/ Divulgação. 

Regina Reis

O teatro mineiro e a agitação cultural de Belo Horizonte se despediram da atriz Regina Reis. Cercada de amizade e admiração, Regininha Reis, como era chamada, atuou nos palcos e telas, tornando-se uma referência. Ela foi sepultada ontem, aos 69 anos, na capital mineira. A Secretaria de Estado de Cultura associa-se aos familiares e demais amigos e ao teatro mineiro nas homenagens à saudosa atriz. O secretário Angelo Oswaldo disse que ela será sempre lembrada pela alegria que irradiava. 

 

Iniciando as exibições do ano, a Mostra de Cinema Permanente Curta Circuito apresenta, durante o primeiro bimestre da programação de 2016, filmes brasileiros que estabeleceram pontos de conexão entre cinema e teatro. A primeira sessão acontece no dia 21 de março (segunda‐feira), como de costume, no Cine Humberto Mauro, agora em novo horário às 20h, trazendo o longa “Toda Nudez será castigada” (1973), ganhador do Urso de Prata, em Berlim. O filme é uma adaptação da peça de Nelson Rodrigues, levada com sucesso para o cinema pelo diretor Arnaldo Jabor. Após a exibição, haverá um bate‐papo com a musa do cinema nacional dos anos 1960 e 1970, Darlene Glória ‐ que interpreta a personagem Genie com a pesquisadora e crítica cinematográfica, Andrea Ormond, autora do blog Estranho Encontro.

Completando 15 anos de atividade, o Curta Circuito tem muito o que comemorar. Durante sua trajetória, a Mostra de Cinema Permanente, que exibe exclusivamente filmes nacionais, sempre com entrada franca, conseguiu reunir um público de mais de 70 mil pessoas, que estiveram presentes em quase cinco mil sessões. Em 2016, a mostra traz novidades, começando pela direção, que sai das mãos de Cláudio Constantino e vai para a batuta de Daniela Fernandes, antiga coordenadora de programação do projeto e idealizadora da Le Petit Comunicação Visual e Editorial. A equipe também mudou e passa a ser predominantemente feminina, o que dialoga bem com o tema proposto para este ano: Cinema de Afeto.

Toda a programação será permeada pela relação emocional provocada pelo cinema, seja pela construção de memória ou associação afetiva, tendo como guia o olhar feminino. A temática tomou conta de todos os aspectos da mostra, que conta com novos parceiros, como a ilustradora Anna Cunha ‐ que desenhou os personagens presentes no material gráfico ‐ e a produtora de vídeo Par Filmes, responsável pela nova vinheta. Também como parte das novidades das comemorações dos 15 anos, o Curta Circuito irá reexibir filmes que marcaram a história da mostra, com sessões pontuais que acontecerão pela primeira vez na Benfeitoria. Ainda dentro das ações comemorativas, o projeto irá confeccionar produtos inspirados no cinema brasileiro que estarão à venda, em breve, na loja colaborativa da Mooca.

Sobre o Curta Circuito

O Curta Circuito é uma das referências em Minas e no Brasil como ação de formação qualificada de público, espaço de reflexão, debates sobre a cultura audiovisual e todos os aspectos que a envolvem, sejam técnicos, narrativos, estéticos, culturais e políticos. Tendo já atuado em 18 cidades de Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Pará, a mostra hoje foca no público belo‐horizontino e tem como “sede” de suas exibições o Cine Humberto Mauro. Já passaram pelo projeto convidados como Nelson Pereira dos Santos, Zé do Caixão, Sidney Magal, Othon Bastos, Antônio Pitanga, entre outros.

A mostra atua também na preservação e memória do cinema brasileiro, trabalhando no restauro de filmes, em parceria com a Cinemateca do MAM RJ. A iniciativa recebeu Mention do D Hounner em Milão, em 2013, pela restauração do filme “Tostão, a fera de Ouro”, da década de 1970.

SERVIÇO:

Evento: Curta Circuito no Cine Humberto Mauro

Entrada: Gratuita

Próximas sessões | 1º Bimestre | Cinema + Teatro

28.03

Alma no Olho l Zózimo Bulbul, RJ, 1974, 11’

Compasso de Espera l Antunes Filho, SP, 1969‐1973, 98’

11.04

Navalha na Carne l Braz Chediak, RJ, 1969, 90’

25.04

Moscou | Eduardo Coutinho, RJ, 2009, 78’

Toda Nudez será castigada | Arnaldo Jabor, RJ, 1972, 107’

Fonte da Cópia: Cinemateca Brasileira. Classificação: 18 anos

Exibição em 35mm

Enquanto sua esposa agoniza, pai de família promete ao filho que nunca mais terá outra mulher. Seu irmão, no entanto, que vive às suas custas, o apresenta a uma bela prostituta e os dois apaixonam‐se. Uma das mais brilhantes adaptações da obra de Nelson Rodrigues.


 

Em parceria com o Escritório Diplomático dos Estados Unidos em Minas Gerais, a Fundação Clóvis Salgado realiza, por meio do Cine Humberto Mauro, a primeira edição do American Film Showcase (AFS) em Belo Horizonte. A programação da mostra é composta por sete documentários de artistas americanos independentes, com extensa carreira em festivais de cinema.

Os títulos são perpassados por uma forte temática social, geralmente ligados à história e sociedade estadounidense. “A mostra traz uma nova perspectiva sobre a organização social dos Estados Unidos para outros países, sempre trazendo filmes com uma forte relevância social”, explica Philipe Ratton, que selecionou as obras que vão ser exibidas no Cine Humberto Mauro.

Entre os destaque estão os premiados Little White Lie, da cineasta Lacey Schwartz, um documentário autobiográfico que mostra a diretora redescobrindo sua identidade após saber a verdadeira identidade do pai biológico; e Don’t Stop Believin’: Everyman’s Journey, de Ramona Diaz, título que narra a história de Arnel Pineda, fã da banda Journey que fazia sucesso com covers no Youtube e acabou se tornando o novo vocalista do grupo. As duas cineastas vão estar em Belo Horizonte para conversar com o público nos dias 12 e 13 de março. Além das obras de Diaz e Schwartz, vão ser exibidos, em formato digital, outros cinco títulos: Alive Inside, de Michael Rossato-Bennett, Back on Board: Greg Louganis, de Cheryl Furjanic e Will Sweeney, Keep On Keepin’On, de Al Hicks, The Overnighters, de Jess Moss, Though a Lens Darkly, de Thomas Allen Harris.

American Film Showcase - O American Film Showcase é um programa do governo americano que incentiva a produção independente e promove um intercâmbio cultural entre os cineastas e diferentes países ao redor do mundo. O trânsito de produtores e seus produtos - afastados da grande indústria cinematográfica - possibilita a disseminação de registros da cultura norte-americana vista sob novas perspectivas e permite a descoberta de outras culturas, através de uma troca intensa de ideias e visões.

O cinema é tido, portanto, como uma importante ferramenta social, capaz de fomentar debates, desconstruir preconceitos e promover o diálogo. O contato com o outro, o diferente, somado à vivência internacional resultam em uma experiência muito enriquecedora tanto para o artista que vem quanto para aqueles que têm a possibilidade de consumir suas obras. 

SERVIÇO

Evento: Mostra American Film Showcase

Data: 06 a 13 de março

Local: Cine Humberto Mauro – Av Afonso Pena, 1537

Ingresso: Entrada gratuita, com distribuição de ingressos 30 minutos antes de cada sessão.

Informações para o público: (31) 3236-7400

 

Grupos de Ipatinga, Valadares, Belo Horizonte e Rio de Janeiro se reúnem para mais uma edição do Ipatinga Live Jazz. De 14 a 19 de março de 2016 a virtuose do instrumentista, que consagra o gênero musical há décadas, marca presença em espaços alternativos e no palco do Centro Cultural Usiminas. Desta vez, o Ipatinga Live Jazz reúne oito grupos musicais em performances que prometem encantar o público do Vale do  Aço.

As apresentações do festival tem início na segunda-feira, 14 de março, com o CIRCUITO JAZZ BAR.  A abertura do circuito será realizada na Speteira, localizada no Bairro Cidade Nobre, que recebe o grupo Bricoleur apresentando releitura de jazz, bossa nova, rock, samba, MPB e criações inéditas.  Na terça-feira (15), quatro espaços do Centro Comercial do Bairro Cariru, Barteco, Opções da Praça, Gente Nossa e 88Pub Parrilla, se reúnem para receber o Choro do Vale, que tem como músico convidado o trombonista Marcos Flávio, de Belo Horizonte. O swing e descontração do instrumentista e compositor Macau, mestre do funk brasileiro, autor do sucesso “Olhos Coloridos”,  chega ao Garajão,  no Novo Centro, na quarta-feira (16).  E a irreverência de Rick Mob Bier encerra o circuito, com apresentação na quinta (17), no Santropero, localizado no Bairro Bom Retiro.

CENTRO CULTURAL USIMINAS

O festival chega ao palco do Centro Cultural Usiminas na sexta (18) e recebe o Vitória Café Sexteto que, liderado pelo Maestro Everson Salazar, reúne instrumentistas de Ipatinga e Belo Horizonte, numa formação feita especialmente para o Live Jazz: Diogo Gonçalves (sax), Ulisses Luciano (trompete), Gilson Brito (guitarra), Matt Alves (piano), Everson Salazar (contrabaixo) e Guilherme Stephan (bateria). O grupo traz no seu repertório um trabalho autoral desenvolvido com base nos ritmos brasileiros, clássicos da música brasileira e standard do jazz.

A última atração da noite é Daniel Jobim, que apresenta concerto dedicado ao repertório musical de seu avô, o maestro Antônio Carlos Jobim, de quem herdou a sensibilidade musical e a paixão pela Bossa Nova. O show combina a complexidade de arranjos e execuções primorosas, reproduzindo características originais do estilo musical, que foi inaugurado com a suavidade de Tom Jobim e João Gilberto.

No sábado (19) o saxofonista, arranjador e compositor Gil Costa, ganhador da XV edição do Prêmio BDMG de Música Instrumental, acompanhado por Cleber Alves (sax), André Limão Queiroz (bateria), Felipe Vilas Boas (guitarra) e Bruno Velozo (baixo acústico) abre as apresentações da noite. 

A cantora Sandra de Sá,  considerada um dos principais nomes do soul brasileiro, encerra as apresentações do Ipatinga Live Jazz. A cantora apresenta seu mais novo projeto, intitulado “Lado B”. Dona de uma personalidade marcante e um timbre de voz singular, Sandra interpretou canções que se tornaram verdadeiros hits tais como “Olhos coloridos (Sarará Crioulo)”, Sozinha , e “Bye Bye Tristeza que nãos só fazem parte da sua identidade como também contam um pouco da realidade vivida com uma visão alegre e otimista. No Ipatinga Live Jazz recebe como convidado Macau, compositor de “Olhos Coloridos”.

O Ipatinga Live Jazz é uma realização de Valéria Altoé. Conta com patrocínio da Usiminas e incentivo do Governo de Minas Gerais, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. 

SERVIÇO:

Evento: Ipatinga Live Jazz

Programação:

Circuito Jazz Bar – 14 a 17 de Março – 20h

Dia 14 de março - Speteria – Cidade Nobre
Bricoleur (Ipatinga)

Dia 15 de março - 88 Pub Parrila, Gente Nossa, Barteco e Opções da Praça -  Centro Comercial do Bairro Cariru
Choro do Vale ( Ipatinga) músico convidado Marcos Flávio (BH)

Dia 16 de março - Garajão ( Centro)
Macau ( RJ)

Dia 17 de março - Santropero – Bom Retiro
Rick Mob Bier ( Ipatinga)

 

Centro Cultural Usiminas – 18 e 19 de março

Dia 18 de março
20h30 – Vitória Café Sexteto (Ipatinga/BH)
22h – Daniel Jobim ( RJ)

Dia 19 de março
20h30 – Gil Costa Grupo ( BH
22h – Sandra de Sá ( RJ) / Participação Macau (RJ)

Ingresso: R$20,00

Informações: http://bit.ly/1LlZA22

 

Uma das mais significativas coleções de arte brasileira chega a Belo Horizonte pela primeira vez. Reunindo cerca de 60 obras de importantes artistas do Modernismo no Brasil, a exposição “Formas do Moderno na Casa Fiat de Cultura – Coleção da Fundação Edson Queiroz” estreia dia 3 de março. O público poderá apreciar pinturas e esculturas de uma das mais importantes manifestações artísticas até o dia 8 de maio, com entrada gratuita.

A mostra proporciona um passeio pela história da arte moderna brasileira ao apresentar grandes nomes como Lasar Segall, Cândido Portinari, Di Cavalcanti, Victor Brecheret, Guignard, Bruno Giorgi, Cícero Dias, Flavio de Carvalho, Alfredo Volpi, Helio Oiticica, José Pancetti, entre outros. Ao todo, o público poderá apreciar 53 pinturas e 5 esculturas de variados artistas, com destaque para as obras “Duas Amigas” (1913), de Lasar Segall; “Mulata com Flores” (19XX), de Di Cavalcanti; e “Mulher e Crianças” (1940), de Portinari, e Lavadeiras do Abaeté (1956), de Pancetti.

Com curadoria de Valéria Piccoli, atual curadora-chefe da Pinacoteca do estado de São Paulo, a exposição “Formas do Moderno na Casa Fiat de Cultura – Coleção da Fundação Edson Queiroz” traz uma narrativa da história da arte da primeira metade do século XX no Brasil, por meio de obras de qualidade inquestionável.

Em evidência, as variadas linguagens da modernidade, ressaltando as relevantes formas do movimento. Em um período de 50 anos do modernismo, será possível perceber inúmeras fases dos artistas acompanhando a noção de modernidade, desde o país ansiando por ser moderno, a construção da iconografia nacional e a reformulação da arquitetura e formação das cidades.

A exposição contará com agendamento de visitas mediadas pelo Programa Educativo da Casa Fiat de Cultura, além de visitas temáticas, palestras, minicursos, oficinas e ateliê aberto. Com coordenação da educadora Clarita Gonzaga, as temáticas do Programa Educativo envolvendo a mostra irão variar entre colecionismo, modernismo e linguagens artísticas, proporcionando ao público uma imersão nas experiências e processos que nortearam a produção dos artistas em exposição.

A mostra é uma realização da Casa Fiat de Cultura, em parceria com a Fundação Edson Queiroz, patrocínio da Fiat Automóveis e Instituto Unimed BH, e apoio do Ministério da Cultura.

 

A Brasiliana Fotográfica homenageia Diamantina com uma seleção de imagens produzidas no século XIX e nas primeiras décadas do século XX. As fotografias do século XIX são de autoria de Augusto Riedel e foram produzidas durante uma expedição pelo interior do Brasil acompanhando a comitiva de D. Luis Augusto Maria Eudes de Saxe Coburgo Gotha e por seu irmão D. Luis Philippe, em 1868.

Os registros da década de 30 são do mineiro Chichico Alkmin (1886 – 1978), pioneiro da fotografia em Diamantina. A gestão do acervo do fotógrafo, de 5.549 negativos de vidro, foi transferida para o Instituto Moreira Salles, em 2015. A obra de Chichico, que compreende imagens da arquitetura diamantinense, sua religiosidade, costumes, ritos e retratos de seus habitantes, é uma das principais referências da memória visual de Minas Gerais.

Confira algumas das imagens 

Além disso, a Brasiliana Fotográfica oferece a seus leitores a crônica “Encanto de Diamantina”, do poeta e escritor mineiro Carlos Drummond de Andrade, publicada no Jornal do Brasil, de 19 de outubro de 1972.

“Encanto de Diamantina”

Carlos Drummond de Andrade

De Diamantina se pode dizer o que em Diamantina se diz musicalmente no famoso tim-tim:

Quem não gosta dela,

de quem gostará?

Quem, conhecendo Diamantina, será capaz de não gostar de Diamantina? Mesmo não conhecendo: ouvindo falar. Pois, entre outras excelências, povo de Diamantina é povo que canta, e isto significa riqueza de coração. Canta, sem necessidade de festival de canção, essa psicose do grito que já começa a invadir cidades mineiras.

À noite, depois do batente – é Aires da Mata Machado Filho que informa – há sempre um barzinho aberto a pessoas de temperamento melódico. Finda a libação mais ou menos discreta – o que depende antes do frio do que da vontade – os cidadãos saem para a rua, providos de violão, clarineta, saxofone, flauta. Saem “cantando à toa”. Pelo prazer de cantar. Depois é que se lembram, aniversário de Fulano? Então vamos lá? Vamos. Em frente à janela fechada de Fulano – fechada, parece, deliberadamente, para o gosto de abrir-se às lufadas de música – a turma bate um castelo. Pode ser noite alta, olha lá a janela se abrindo feliz. Havendo modinha, Diamantina ignora o sono. Acabada a cantoria, pensam que os seresteiros vão dormir? Aí começa a segunda parte, mais íntima, de ternura ou dor-de-cotovelo: eles se dispersam, mas em direção a outras janelas, atrás das quais dormem (ou esperam) suas respectivas amadas. Nesse deambular já de madrugada, os seresteiros voltam a encontrar-se, cruzando os caminhos do sentimento. Assim é a noite em Diamantina: música por todos os lados, abrindo janela e alma, entre o chão e os sobrados. E, em boa parte, música de tradição local, obra de compositores e poetas diamantinenses, conhecidos ou anônimos, que desafiam o tempo.

O peixe-vivo, marca de Diamantina, que cobre vasta região mineira, conta-nos o mesmo Aires, foi enriquecido de trovas feitas no Rio de Janeiro, por volta de 1939. Manuel Bandeira fez quatro, a primeira delas aproveitada, com variante, na Lira dos Cinquent´anos:

Vi uma estrela tão alta,

Vi uma estrela tão fria.

Estrela, por que me deixas

sem a tua companhia?

Vinícius de Morais fez duas por conta própria, e uma de parceria com Pedro Nava. Este, por sua vez, compôs duas e mais uma quintilha. Ouçamos Nava:

Dom Diniz, o rei poeta,

derrotou a mouraria

para merecer um pouco

dessa tua companhia.

E Carlos Sá, cearense-mineiro:

Vivo alegre na tristeza

vivo triste na alegria,

no desejo e na saudade

dessa tua companhia.

Mas Diamantina não é apenas serenata e coreto. Como nas boas cidades antigas de Minas, tem tesouro escondido, como por exemplo “duas garrafas de ouro e três chifres de diamante”, e quem cavar junto ao córrego Pururuca, atrás do quartel do III BP, é capaz de encontrá-los: segredos de padre, à espera de decifrador. Lendas, festas religiosas e populares que teimam em resistir na medida do possível à descaracterização universal da sociedade mercantil. Igrejas antigas de fino acabamento artístico, sobrados que a gente desejaria ver em pé para sempre, não vá o progresso arrasá-los. Diamantina enfrenta o problema da industrialização. Precisa criar riquezas outras além das que derivam do temperamento amável de seus filhos. Lá se fala agora em incentivos fiscais, energia elétrica, e até já se exporta a flor da sempre-viva para outros países.

Que Deus conserve Diamantina gostosa, musical e hospitaleira depois que subir nas asas do chamado desenvolvimento. É o voto que faço depois de ler Dias e Noites em Diamantina, livro que o bom Aires acaba de publicar corajosamente em edição de autor, e tão chamativo, tão cheio de graça e apelo sensorial, que dá vontade de sair correndo, e:

_ Rápido, uma passagem para Diamantina, mas de ida só, porque eu fico por lá!

 

Em comemoração aos trinta anos de existência do Siapemg – Sindicato dos Artistas Plásticos do Estado de Minas Gerais, entre os dias 2 e 14 de março, a Galeria de Arte SESIMINAS recebe a exposição “30 anos de história”, sob curadoria dos mineiros Evanice Schmidt, Rachel Prates, Jorge de Oliveira Santos, Manoel Hagen e Vulmar dos Santos.

Segundo Evanice Schmidht, a intenção é homenagear os artistas filiados. “Vamos reunir na programação trabalhos de alguns artistas filiados ao SIAPEMG durante os 30 anos de sua existência, mostrando o talento e diversidade desses profissionais. Essa homenagem é importante para o reconhecimento do Sindicato como agente de divulgação e valorização do artista plástico mineiro”, avalia uma das organizadoras da mostra coletiva.

Convites das primeiras exposições do sindicato e registros de eventos promovidos pelo mesmo estarão expostos junto a 23 pinturas de diferentes artistas produzidas especialmente para a ocasião. “A curadoria foi feita pela equipe do SIAPEMG. Como se trata de uma mostra comemorativa e coletiva, achamos importante que os artistas tivessem liberdade de se expressar seguindo o tema da mostra”, conta Schmidht.

A entrada é gratuita e o público poderá apreciar, além de uma bela homenagem, a multiplicidade de estilos e técnicas de diversas gerações de artistas mineiros, como Aluízio Siqueira, Jorge de Oliveira Santos, Leda Gontijo, Maria da Gloria Lanza, Vanice Ayres Leite, Rachel Prates Paulinelli, Severino Iabá e Simone Zanol.

Galeria Sesiminas. Crédito: Divulgação

SERVIÇO

Evento: EXPOSIÇÃO 30 ANOS – SIAPEMG

Local: Galeria de Arte SESIMINAS - Rua Padre Marinho, 60, Santa Efigênia, BH/MG

Data: de 02/03/2016 a 14/03/2016

Horário: Terça a domingo, das 9h às 18h

Ingresso: Entrada gratuita

Dez dias em Paris

O trabalho de Jorge Vasconcelos estará exposto na galeria Diarte, na cidade histórica mineira de Diamantina. De 17 de março a 14 de abril a sala do espaço cultural, que fica no centro do município, terá em suas paredes as imagens reunidas em coleção intitulada “Dix Jours à Paris – Dez dias em Paris”, do renomado fotógrafo.

 

Um dos maiores desafios para os músicos iniciantes é encontrar um lugar para se apresentar. Foi pensando nessa galera que procura um espaço para mostrar seu trabalho que o MMGerdau – Museu das Minas e do Metal, espaço que integra o Circuito Liberdade, lançou, no ano passado, o programa ‘Ensaio Aberto’.

A resposta foi tão positiva, evidenciando a carência de espaços em Belo Horizonte e região metropolitana, que o projeto completou agora em fevereiro de 2016 o seu primeiro aniversário. E o sucesso da iniciativa se deve muito à simplicidade da proposta: basta se inscrever por e-mail dizendo qual o tipo de música que o artista ou grupo toca - com um link para o material - e aguardar uma resposta da produção do projeto.

A valorização da MPB e as produções experimentais têm tudo para sair na frente na hora da seleção. A comissão do Museu das Minas e do Metal também sempre observa a qualidade artística dos proponentes. E os escolhidos ganham não só o espaço do MMM Café para a apresentação, ou ocupação, como todos os equipamentos necessários para o show. Dentro dessa ótica, a edição de 2015 mostrou um pouco de tudo: choro, samba, jazz e até umas porções de rock “made in Brasil”.

“Nosso grupo sempre sofreu para achar um lugar bacana para se apresentar. Tanto é que começamos a mostrar nosso trabalho em praças da cidade, mas sempre bancando tudo. O “Ensaio Aberto” do Minas e Metal representou uma experiência diferente. De repente, estávamos num lugar nobre de Belo Horizonte e com casa cheia! ”, contou Valéria Braga, do Coral da Marilú, que lotou o Café do Museu no segundo semestre do ano passado.

“É um projeto que tem tudo a ver com a cidade. Acho que a gente é um pouco carente disso por aqui. Tocar no Museu combinou com o tipo de música que nós fazemos que é um instrumental mais popular. Espero que continue e leve mais gente”, disse Renato Savassi, do grupo Quatro Em Ponto, que também atraiu um bom público para o MMM Café no último semestre.    

Inscrições

Os interessados na edição 2016 devem se apressar: as inscrições via o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ficam abertas até o próximo dia 4 de março. Os selecionados ganharão a última quinta-feira de cada mês. Para o registro é preciso o nome do artista/banda, mini-currículo, endereço, telefone, email, estilo musical e uma amostra (arquivo anexo) da música. Nada muito complicado. O resultado com o nome dos escolhidos será divulgado no dia 11/03/2016 no site do MM Gerdau.

Foto: Grupo Quatro Em Ponto/divulgação

Mais duas instituições receberam as caixas-estantes da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, com cerca de 200 livros cada. Nesta fase, a iniciativa irá atender mais de mil pessoas, entre presos e internos. As mais novas instalações funcionam na penitenciária José Maria Alkimin, em Ribeirão das Neves, e no Centro Socioeducativo Santa Clara, no bairro Capitão Eduardo, em Belo Horizonte. Ambas começaram a funcionar em fevereiro deste ano. Ao todo, as caixas-estantes já chegaram a vinte locais.

A penitenciária José Maria Alkimin realiza, junto aos detentos, medidas socioeducativas, oferecendo formação de ensino fundamental, médio e superior, ações esportivas, e acompanhamento pedagógico. Ao todo, estima-se que mil presos terão acesso ao acervo da caixa-estante.

O Centro Socioeducativo Santa Clara, voltado para menores entre 14 e 17 anos, oferece aos internos ensino fundamental, além de acompanhamento e outras medidas de ressocialização. Cerca de 100 internos do local serão beneficiados pela iniciativa.

Música e contação de histórias animaram as inaugurações

A inauguração da caixa-estante na penitenciária José Maria Alkimin contou com apresentação do espetáculo Contos de lá nos cantos de cá. Aline Cântia e Chicó do Céu trouxeram um repertório de músicas e histórias tradicionais, literatura e cultura popular de diversos povos. No Centro Socioeducativo Santa Clara, Beatriz Myrrha comandou o evento, levando históriasque abordaram de forma lúdica temas como valores sociais, ética, honra e responsabilidade.

Cláudia Ferrari, coordenadora do setor Caixa-Estante, celebra as novas parcerias. “É uma experiência muito feliz porque a literatura é libertadora, e a leitura amplia horizontes. Os resultados são perceptíveis na interação com os presos e internos”.

Democratizando o acesso à leitura

Completando 47 anos em 2016, o serviço de Caixa-Estante envia acervos cuidadosamente selecionados a instituições diversas (hospitais, creches, asilos, centros de detenção, entre outras), com o objetivo de garantir o acesso ao livro e à leitura a pessoas que não podem se deslocar até uma biblioteca.

A Caixa-Estante comporta por volta de 200 livros, selecionados pela equipe de acordo com o público da instituição a ser atendida, e trocados periodicamente. Além de fornecer os acervos, o setor capacita um profissional da instituição atendida a realizar a mediação de leitura, auxiliando os leitores na escolha de livros e oferecendo sugestões, e também promove atividades culturais, como contação de histórias e encontros com autores.

Para pleitear uma Caixa-Estante, a instituição deverá entrar em contato com a Coordenação do Setor de Caixa-Estante da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, no e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo (31) 3269 1229.               

Alberto Emiliano

A Secretaria de Estado de Cultura lamenta o falecimento de Alberto Emiliano, ator e diretor de cultura da cidade de Guaranésia. Conhecido como Preto, dedicou sua vida à promoção da arte na região. Também atuou como diretor e roteirista, além de ter sido um gestor comprometido com a democratização do acesso à cultura. 


Crédito: Marcelo Sant Anna

Exposição Música sem Mistério na CAMG

Com o objetivo de humanizar e dinamizar o ambiente de trabalho, a Secretaria de Estado de Cultura e a Intendência, em parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, abriram, nesta sexta-feira (11 de março), a exposição Música sem mistério, na Cidade Administrativa de Minas Gerais (CAMG). A mostra fica até 11 de maio disponível ao público.

Para Diomar da Silveira, presidente do Instituto Cultural Filarmônica, a exposição está seguindo um caminho itinerante certo. “Essa mostra começou no aeroporto de Confins, nada mais coerente do que vir passar uma temporada aqui na Cidade Administrativa, ponto certo do trajeto”, explicou o presidente que também contou que a iniciativa foi balizada pela necessidade de aproximar o cidadão à música clássica, de maneira educativa.

O secretário de Estado de Cultura destacou o patamar de excelência a que chegou a Filarmônica. “Recebemos aqui um dos emblemas culturais de Minas Gerais e do Brasil. Em âmbito nacional, não há uma formação orquestral tão importante como a Filarmônica de Minas Gerais e temos o grande empenho do Governo Fernando Pimentel de consolidar e garantir desse trabalho excepcional”.   

Crédito: Marcelo Sant Anna

Angelo Oswaldo na abertura da exposição Música sem Mistério

O trio de madeira, composto pelos músicos integrantes da orquestra: Marcus Lander, na clarinete, Israel Muniz, com o Oboé, e Victor Morais, no Fagote, foi o grande chamariz para o público da Cidade Administrativa assistir à abertura do evento, como conta a servidora da Intendência Marcela Pires. “A apresentação da Filarmônica é a oportunidade de trazer até o servidor um pouco de cultura, com a música clássica. É um presente para nossos ouvidos”.

Também estiveram presentes na abertura o diretor artístico e maestro da orquestra, Fabio Mechetti, e o subsecretário de Gestão de Estratégia Governamental, César Lima.

Crédito: Marcelo Sant Anna

Marcus Lander Israel Muniz Victor Morais

Quebrando tabus

Buscando colaborar para o fim da falsa ideia de que a música orquestral é uma arte para iniciados, que é preciso entender para gostar, a exposição Música sem mistério é composta por dez painéis expositivos. Se, por um lado, a música não exige nenhum conhecimento prévio para tocar as pessoas, por outro é inegável que, quanto mais oportunidades existem para conhecê-la, mais interessante ela se torna.

E, assim, nos dez painéis expositivos, o público poderá conhecer um pouco sobre Beethoven, exemplo de autossuperação e de entrega determinada ao cumprimento da missão da qual acreditava estar investido: a de ser, pela música, testemunha da humanidade. A Sala Minas Gerais, sede da Orquestra Filarmônica e construída especificamente para a música sinfônica, é apresentada por pessoas do público que compareceu ao concerto de abertura, realizado em 28 de fevereiro de 2015, quando foi interpretada a Sinfonia nº 2 em dó menor, "Ressurreição", de Gustav Mahler.

Para revelar os instrumentos que compõem uma orquestra, uma narrativa enlaça cinco obras musicais: Guia Orquestral para Jovens, de Benjamin Britten; Serenata para cordas em Dó maior, de Piotr Ilitch Tchaikovsky; Pequena Sinfonia, de Charles Gounod; Fanfarra para um homem comum, de Aaron Copland, e Batuque, de Lorenzo Fernandez. A música de câmara é mostrada em vídeos com o Quarteto de Cordas, o Quinteto de Metais, o Grupo de Percussão e o Quinteto de Sopros. Para introduzir uma noção da arquitetura da música, dois vídeos exploram as formas musicais poema sinfônico e choro.

Orquestra e sociedade

Minas Gerais tem entendido Cultura como processo contínuo de educação e aprimoramento do ser humano para a transformação da sociedade em algo melhor. Para o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, a exposição é, na verdade, um convite para que todos conheçam a Sala Minas Gerais e a extraordinária qualidade alcançada pela nossa Filarmônica.

De certo modo, uma orquestra é uma metáfora da sociedade, como um microcosmo da sua dinâmica. Para o diretor artístico e regente titular da Filarmônica, Fabio Mechetti, a mesma pluralidade de pessoas que compõe uma sociedade também compõe uma orquestra. “Em ambos os universos, papéis individuais são desempenhados em benefício do todo. Na Filarmônica, entendemos que uma orquestra de excelência pode contribuir muito para esse processo. Em uma orquestra de excelência, aprendemos e vivenciamos arte como prática reveladora de nós mesmos, músicos, técnicos e público. Reconhecemos nossa interdependência como pessoas que vivem e fazem a história”, conclui.

SERVIÇO

Exposição Música sem mistério

Realização: Instituto Cultural Filarmônica e Governo de Minas Gerais

Apoio institucional: Intendência da Cidade Administrativa

Local: Térreo do Edifício Gerais, Cidade Administrativa

Período: De 11 de março a 11 de maio de 2016

Entrada Gratuita

O Festival, que tem como objetivo a propagação da cultura, o intercâmbio social, cultural e econômico entre Minas e Japão, mais uma vez foi realizado no Expominas, em uma área de 11.000 m2, e proporcionará durante todo festival ao público apresentações culturais, oficinas de arte gratuitas, concurso da Miss Nikkei Minas Gerais e de Cosplay, área de estandes institucionais e empresariais, setores de saúde, games e bazares, a tradicional culinária japonesa e, ainda, a área de Cultura POP, com uma diversificada programação.

Para o Secretário Caixa foi uma honra para a Setur participar desse encontro “Minas e Yamanashi celebram em 2016, 43 anos de irmandade. O primeiro acordo foi assinado em 1973, e esse laço entre o Estado e a Província se fortalece a cada ano, o que proporciona um maior entendimento entre as partes, tanto no aspecto cultural quanto no organizacional” ressalta. 

Em razão da parceria existente entre Minas Gerais e a Província japonesa de Yamanashi, o Estado recebeu em agosto de 2015 uma delegação oficial da Província, liderada por seu Vice-Governador Makoto Yamashita. Na ocasião, foi assinado pelo Governador Fernando Pimentel um novo acordo de cooperação, onde a promoção turística cruzada aparece como uma das pautas centrais da cooperação. Nesse sentido, Yamanashi está desenvolvendo uma versão em português do site de promoção turístico da Província, que pretende divulgá-lo nas páginas de turismo de Minas Gerais. A Setur-MG, da mesma forma, terá espaço para a divulgação do link do estado nas mídias de Yamanashi.

Promover o bem-estar, a autoestima, o convívio social e a qualidade de vida de cidadãos mineiros. Essa é a proposta do projeto “Venha, Vamos Dançar”, que tem o apoio do Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig). A iniciativa visa realizar bailes de dança de salão voltados prioritariamente para o público da terceira idade. Nesta sexta-feira, 11/03, a próxima edição do evento será realizada em parceria com o Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), beneficiando 90 pessoas da melhor idade atendidas pela instituição.

Os participantes são moradores dos bairros Barreiro de Baixo e Vista Alegre, em Belo Horizonte, e poderão participar gratuitamente da ação cultural, conduzidos em ônibus fretado pela Codemig especialmente para a ocasião. Às 17h de sexta-feira, antecedendo o baile, haverá uma visitação guiada ao MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, que abriga importante acervo sobre mineração e metalurgia e integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade. Na visita, os participantes poderão perceber o papel do metal na vida humana, conhecendo sua diversidade, suas características, seus processos produtivos e sua inserção no imaginário coletivo.

Em seguida, às 18h, o público participará do “Venha, Vamos Dançar”, no próprio MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal. O evento terá música ao vivo e dançarinos contratados. Com atividades recreativas, a ação busca prevenir o isolamento e a imobilização, que podem ocorrer no processo de envelhecimento. Além disso, pretende melhorar a memória e a concentração, bem como proporcionar momentos de lazer, alegria e descontração.

O projeto realizou outras cinco edições do baile entre os meses de setembro de 2015 e fevereiro deste ano. Além de Belo Horizonte, também receberam o evento as cidades de Araxá e Poços de Caldas. O evento desta semana conclui o ciclo de ações apoiado pela Codemig no “Venha, Vamos Dançar”. Para a Empresa, trata-se de uma oportunidade para estimular a atividade física, recreativa e cultural da terceira idade.

O envelhecimento da população e o aumento da expectativa de vida fazem parte da realidade brasileira. Segundo o IBGE, nos próximos 20 anos, a população acima de 60 anos de idade tende a ultrapassar o triplo atual, passando de 11,34% para 39,2% da população.

Codemig e responsabilidade social

Empresa pública controlada pelo Estado, a Codemig investe em múltiplos segmentos, como mineração, pesquisa de óleo e gás natural, hotelaria, parques e balneários, distritos industriais e centros de feiras e exposições, os Expominas. Essa diversidade de atuação reforça a missão da Empresa e a projeta como referência em desenvolvimento regional. Em consonância com as diretrizes do Governo estadual, a empresa pauta suas ações de maneira arrojada e moderna, pautada em três grandes eixos estratégicos: Indústria de Mineração, Energia e Infraestrutura; Indústria de Alta Tecnologia; e Indústria Criativa.

O aumento da eficiência empresarial confere à Codemig competência para atuar em programas voltados a proporcionar a melhoria da qualidade de vida da população mineira, por meio de ações indutoras de desenvolvimento e do bem-estar social. A Empresa se integra de forma consciente e madura à política de valorização do cidadão praticada pelo Governo de Minas Gerais. As variadas frentes de ação da Codemig evidenciam seu compromisso com o desenvolvimento econômico de Minas Gerais e o bem-estar dos mineiros.


 

A programação cultural deste final de semana está bem à mineira. Uma miscelânea de cineminha na praça, retalhos de fofocas, corporação musical, agogô, tamborim e repinique só pode resultar em uma ótima agenda. Uai,bão! Agora é se atentar para os horários, locais e não perder a oportunidade de viver a cultura mineira.

O Cineminha na Praça é uma ação da Casa Cult que transforma a Praça Daniel Campos Rabelo, em Ipatinga, num cinema a céu aberto, neste sábado. Será exibido “O Menino e o Mundo”, um dos cinco filmes indicados ao Oscar 2016, que, aliás, será entregue neste domingo.

Retalhos de Fofocas vão invadir o Centro Cultural Yves Alves - SESI de Tiradentes. A Cia. Teatral de Fofocas, de Barroso, apresentará, de forma bem humorada, a peça que narra as aventuras e desventuras do nosso dia a dia. A cidade barroca do Campo das Vertentes recebe ainda a exposição ‘Chegada’, do artista plástico JB Lazzarini. A mostra apresenta obras multicoloridas com misturas harmônicas entre o concreto e o orgânico.

O sul mineiro estará mais clássico a partir deste final de semana, com a abertura da temporada de espetáculos do Theatro Avenida. Com a regência de Julianos Marques Barreto, a Banda Sinfônica do Conservatório de Poços de Caldas vai exibir seu seleto repertório, ideal para o aprimoramento e formação, que comprova a desenvoltura dos alunos dos cursos de sopros e percussão do conservatório. O concerto gratuito contará com a participação do solista Gabriel Nunes Angeli.

Agora daremos um pause na mineiridade da nossa lista de atividades culturais para virar o globo e chegar ao Japão. O 5º Festival Japão em Minas propagará no Expominas, em Belo Horizonte, a cultura nipônica. O festival deste ano tem destaque para a exposição de Washi, um tipo de papel japonês que é utilizado em várias funcionalidades, como convites de casamento, restauração de livros, papel de parede, bolsas, carteiras e até sapatos. O público poderá participar de oficinas de pipas, kirigami e experimentação em origami.

Voltando para o que é do nosso quintal. O Barreiro terá hoje uma Noite no sertão . O Centro Cultural Lindeia Regina promove o encontro de músicos e contadores de causos . A iniciativa objetiva preservar, junto aos moradores da região, essa linguagem artística que se estruturou a partir de raízes patrimoniais.

No outro lado da cidade, na região centro-sul, a festa Lucky Ladies convida DJs para sets especiais na dDuck. Na prévia para o mês das mulheres, somente elas terão entrada permitida na cabine de música. Carol Meloni, blogueira por trás do Desafetada.

No domingo, o Viaduto Santa Tereza recebe a segunda edição do ‘Cidade Viva’. A proposta do festival gratuito é valorizar um dos cartões postais da cidade, com atrações como food trucks, programação infantil completa, parque de brinquedos infláveis a céu aberto, shows de jazz, rock, música instrumental de percussão, DJs, apresentações de teatro e oficinas culturais, entre outras atrações para todas as idades.

Para quem quer um programa mais tranquilo, o Cine Belas Artes é uma boa pedida. Será exibido o longa mineiro “A Vizinhança do Tigre”, que transforma a história de jovens pobres de Contagem em um debate mais amplo. Dirigido pelo cineasta Affonso Uchôa, o premiado filme estreou neste mês graças ao incentivo do programa Filme em Minas.

Nas artes cênicas a vez é da peça mineira “Nas Ondas do Rádio”. A Rádio Nacional do Rio de Janeiro é, sem dúvidas, uma das principais responsáveis pela formação do DNA musical brasileiro e inspiração para o espetáculo, que segue em cartaz há 15 anos. Na programação da 42ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança, a peça será apresentada no Teatro Bradesco.

Para finalizar, caixa, surdo, agogô, tamborim e repinique. Celso Alvim, regente do Monobloco, ministra oficina de percussão neste sábado no Parque Ecológico da Pampulha. O professor vai apresentar as noções sobre vários instrumentos da bateria. O monobloco faz show também neste sábado, no Parque das Mangabeiras.

SERVIÇO

Cineminha na Praça

Data: 27/02/2016

Horário: 20:00

Local: Praça Daniel Campos Rabelo, bairro Cariru.

Informações: facebook.com/casacultdarcidimonaco

Retalhos de Fofocas

Data: 27/02/2016

Horário: 19h

Local: SESI Tiradentes - Centro Cultural Yves Alves

A exposição “Chegada”

Data: até 04/03/2016

Horário: 9h às 18h

Local: SESI Tiradentes - Centro Cultural Yves Alves

Banda Sinfônica do Conservatório de Poços de Caldas

Data: 28/02/2016

Horário: 20h30

Local: Theatro Avenida -  Avenida Oliveira Mota, 50, 13990 Espírito Santo do Pinhal

Entrada FRANCA - Ingressos podem ser retirados na Secretaria do Theatro Avenida.

5º Festival do Japão em Minas

Datas: 26/02/2016, 27/02/2016 e 28/02/2016

Horário: Dia 26, sexta-feira, das 14 às 22 horas

Dia 27 sábado, das 10 às 22 horas

Dia 28, domingo, das 10 às 18 horas

Local: Expominas  - Av. Amazonas, 6030 – Gameleira

Noite no sertão

Data: 26/02/2016

Horário: a partir das 19h

Local: Centro Cultural Lindeia Regina  - Rua Arisolino Basilio de Olveira, 445, Bairro Regina.

Entrada gratuita. Informações: (31) 3277-1515. bhfazcultura.pbh.gov.br

Festa Lucky Ladies

Data: 26/02/2016

Horário: 20h

Local:  dDuck - Rua Pernambuco, 1.316

Espetáculo “Nas Ondas do Rádio”

Data: 26/02/2016  e 27/02/2016

Horário: às 21h

Local: Teatro Bradesco - rua da Bahia, 2.244, Lourdes


Dando prosseguimento à programação em homenagem aos 400 anos de morte de William Shakespeare, o Museu Mineiro (Circuito Liberdade) promove, no dia 15 de março (terça-feira), às 19 horas, a palestra “Shakespeare e Cultura Popular na América Latina: o ‘Bardo’ Apropriado por Nova Mídia em Novos Tempos, em Nosso Continente”, ministrada pela Professora Aimara Resende, fundadora do Centro de Estudos Shakespeareanos.

O encontro será realizado na Sala das Colunas do museu e abordará algumas apropriações culturais de peças de Shakespeare realizadas no cinema, na televisão e nos quadrinhos, na Argentina, no México e no Brasil. Serão discutidos  o processo de aculturação e quais os recursos característicos de cada meio utilizados para as adaptações das obras do escritor inglês.

Através de leituras de cenas do texto fonte e de apresentações das mesmas cenas nos produtos apropriadores, serão analisados os meandros seguidos para as trocas culturais e identidades nacionais, com ênfase no “Shakespeare brasileiro”.

A Professora Aimara explica o fenômeno Shakespeare. “A princípio, o escritor produzia para os palcos da Inglaterra e dos países de língua inglesa, para depois se tornar o maior dramaturgo do mundo ocidental, um ícone da cultura mundial, atingindo, na era do capital, o status de “commodity”, com enorme valor de mercado. Tal status faz com que Shakespeare ultrapasse barreiras temporais, geográficas e políticas, estabelecendo-se como ícone de valor em áreas além do teatro. Assim, em plenos séculos XX e XXI, Shakespeare torna-se elemento de valor cultural em áreas como publicidade, quadrinhos, música pop, mangá, televisão e cinema”.

Usando ilustrações, a palestra vai abordar também as formas de inserção das peças Romeu e Julieta e Otelo na América Latina (Argentina, México e Brasil), em seu trânsito pelas culturas nacionais nas quais se dão as apropriações, discutindo as transformações pelas quais passam o texto fonte até chegar, apropriado, a participar da expressão cultural dos países onde se deram as adaptações.

Serão discutidas as peças: Romeu e Julieta, em uma produção teatral reconstruída através do tango, na Argentina; Otelo, em duas produções: uma em filme, no México, voltada para a dança “Huapango”; e uma em “Série Especial” da TV Globo, no Brasil, alavancada em elementos característicos da cultura brasileira, como carnaval e macumba.

O evento faz parte das atividades em homenagem aos 400 anos de morte de William Shakespeare, promovidas pela Secretaria de Estado de Cultura (SEC), Superintendência de Museus e Artes Visuais (SUMAV) e Centro de Estudos Shakespeareanos (CESh), e que serão realizadas  durante o 1º semestre de 2016.

A participação na palestra é gratuita e está sujeita à lotação do espaço. Informações pelo telefone (31) 3269-1103.

Acompanhe a programação do evento William Shakespeare, 400 Anos depois em:  www.cultura.mg.gov.br .

SOBRE A PALESTRANTE

Aimara da Cunha Resende é fundadora do Centro de Estudos Shakespeareanos. Professora aposentada da PUC Minas e UFMG. Doutora em Literatura Comparada pela USP em 1988, com a tese "DO OUTRO LADO DO MURO: um estudo da desrazão em O REI LEAR, de Shakespeare e O IDIOTA, de Dostoiévski”. Mestre em Inglês pela UFMG em 1983, com a dissertação "JOURNEY THROUGH LIGHT AND DARKNESS: a study of duplication in Shakespeare"

Autora de vários artigos sobre Shakespeare no Brasil e no exterior, e “associate Editor” do Cambridge Guide to the Worlds of Shakespeare” a ser lançado pelo Cambridge University Press em marco de 2016 pela Editora Geral do elo CESh / Tessitura.

_________________________________________________________________

SERVIÇO

Evento: “William Shakespeare, 400 Anos depois”.

Palestra: Shakespeare e Cultura Popular na América Latina: o ‘Bardo’ Apropriado por Nova Mídia em Novos Tempos, em Nosso Continente” Palestrante: Aimara Resende, fundadora do Centro de Estudos Shakespereanos

Data: 15 de março de 2016

Horário: 19 horas

Local: Museu Mineiro – Sala das Colunas

            Av. João Pinheiro – 342 – Funcionários – Belo Horizonte

Entrada Gratuita

Informações: (31) 3261-1103

Inicialmente essa promoção será realizada através de ações promocionais de Yamanashi nos espaços e meios da Secretaria de Turismo, e a mesma está desenvolvendo uma versão em português do site de promoção turístico da Província, que pretende divulgá-lo nas páginas de turismo de Minas Gerais. Outras ações estão previstas a médio e longo prazo, como captações de voos e intercâmbio de jornalistas e operadores de turismo, gerando assim um aumento do fluxo turístico e cultural entre os dois destinos irmãos.

 

Além disso, a seleção pública buscou identificar e valorizar iniciativas que promovam o desenvolvimento econômico e social, notadamente com ênfase nos negócios, e estabelecer parcerias que aperfeiçoem esforços e potencializem os resultados de ações em benefício dos segmentos econômicos.

 

 

O investimento total estimado pela Codemig na iniciativa é de até R$1 milhão, sendo que o valor máximo a ser concedido para cada patrocínio, independentemente do valor total da proposta apresentada, será de R$19 mil.

 

Os projetos contemplados foram:

1.            Associação do Circuito Turístico Caminho do Indaiá – Sinalização Turística nos Caminhos do Indaiá;

2.            Associação do Circuito Turístico Montanhas Cafeeiras de Minas –- 1º Festival Gastronômico do Circuito Turístico Montanhas Cafeeiras de Minas;

3.            Associação do Circuito Turístico Lago de Furnas - Guia ACILAGO 1º Sem/2016 - Roteiro das Cidades do Lago de Furnas.


Em 26 de fevereiro de 1896, nasceu o pintor Alberto da Veiga Guignard, em Nova Friburgo, RJ. De 1944 até sua morte, em 26 de junho de 1962, ele viveu em Minas Gerais, cuja paisagem montanhosa dominou suas telas, habitadas pelas igrejas coloniais. A Secretaria de Estado de Cultura mantém o Museu Casa Guignard, em Ouro Preto. Em homenagem ao criador da Escola Guignard, da UEMG, publicamos um artigo do secretário Angelo Oswaldo sobre a obra do mestre. 

Guignard

Pagodes e igrejinhas na montanha

Angelo Oswaldo de Araújo Santos

O pintor Alberto da Veiga Guignard nasceu em 1896, em Nova Friburgo, RJ, cidade encravada na Serra do Mar. A montanha esteve sempre no seu horizonte. Neto de um pâtissier suíço-francês, fornecedor da nobreza do Segundo Reinado, era filho de uma brasileira descendente de família tradicional, com ramificações fluminenses, paulistas e mineiras. No Rio de Janeiro, a partir de 1929, quando retornou de longa temporada na Europa, Guignard vivenciou o espetáculo cotidiano do diálogo entre a montanha e o mar, que se faz presente em inúmeras de suas obras. Destacam-se os painéis em que ele enfatiza a flora exuberante do trópico, em meio à qual se descortina uma visão encantada do Rio. (Coleção Sérgio Fadel)

Na Serra da Mantiqueira, em Itatiaia, RJ, teve oportunidade de pintar paisagens montanhosas (Acervo MNBA), e se comprazia em demorar na região, que guarda um pequeno chalé inteiramente ornamentado pelo artista, para o qual o suporte da pintura poderia ser um forro, uma porta, um biombo, uma cama ou um violão (Acervo Museu Casa Guignard, Ouro Preto). A montanha sempre foi uma paixão, e esta iria abraçá-lo por inteiro, quando tomou a decisão de deixar o Rio. Importa frisar que Guignard partiria para Minas Gerais com uma ideia de montanha arraigada no seu sentimento e no seu gesto criador.

A Serra dos Órgãos, com o impactante Dedo de Deus, por entre picos e píncaros pontiagudos, braço da Serra do Mar em que se aninha o berço natal do artista, o relevo aguçado das agulhas negras da Mantiqueira, na região de Itatiaia – em tupi, ensina o vocabulário de Silveira Bueno, quer dizer a montanha de pedras agudas, eriçadas como pontas –, e os volumes cônicos do litoral, como o Pão de Açúcar, os Dois Irmãos e o Corcovado, deram ao artista os ícones da montanha que se projetariam para o resto da vida em sua pintura. Montanhas vertiginosas, escorrendo do céu, precipitadas por entre brumas e névoas, formas expressionistas do espaço mágico em que flutuariam outros signos emblemáticos do autor, como igrejinhas e balões juninos. O espectro gasoso do ambiente da serra fluminense impregnou-se na pintura. Fundem-se as construções de nuvens e montanhas. A paisagem poética integra os montes na atmosfera vaporosa das névoas e neblinas, confundindo céu e terra.      

Em 1944, Guignard mudou-se para Minas, que já visitara antes, no curso de rápidas viagens. A convite do então prefeito de Belo Horizonte, o futuro presidente Juscelino Kubitschek, por sugestão de Rodrigo Melo Franco de Andrade, primeiro diretor do IPHAN, ele criou uma escola de arte, que funcionava no Parque Municipal, no centro da capital mineira. Os poetas paulistas Mário e Oswald aplaudiram a iniciativa, escrevendo rasgados elogios ao artista e ao prefeito. Guignard gostava de lecionar ao ar livre, pelas alamedas do Parque, e utilizava, como apoio, os escombros do Teatro Municipal, uma construção abandonada, que só seria concluída em 1971, com o nome de Palácio das Artes. As árvores do Parque exerciam grande fascínio sobre o mestre, assim como já o encantara o Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

Belo Horizonte se havia dividido, sob o impacto da arquitetura inovadora de Oscar Niemeyer e da pintura de Cândido Portinari, às margens da lagoa da Pampulha, ousada empreitada do prefeito Kubitschek, logo no início de sua gestão (1940-45). Uma escola de arte moderna serviria para educar o olhar dos mineiros para o modernismo que, se ali produzira a poesia de Carlos Drummond de Andrade, no campo das artes plásticas até então permanecera praticamente sem referências que tivessem familiarizado o gosto local com as estéticas do século 20. A presença em Belo Horizonte aproximou Guignard das cidades históricas. Em companhia da escritora Lúcia Machado de Almeida e de Antônio Joaquim de Almeida, criador do Museu do Ouro – tendo morado certo tempo na residência do casal, à rua Tomé de Souza –, passou a frequentar a cidade vizinha de Sabará, logo entregando-se a Ouro Preto, onde viria a ser sepultado, em 1962.

A paisagem montanhosa de Minas seduziu Guignard, ao ponto de seu desenho prescindir da linha da montanha, para surpreendê-la nos contrapontos edificados que se espalham sobre o papel, como as palavras na constelação poética de Mallarmé. A montanha se vê sem ser vista. Não era o que aspirava Cézanne, diante da Sainte-Victoire, no Sul da França, conforme argumenta Merleau-Ponty?  O “mar de montanhas” é uma expressão da geografia que designa o relevo do Quadrilátero Ferrífero, no centro de Minas Gerais. São zonas em que as ondulações azuis das serranias, observadas de altos cumes que dominam a paisagem, proporcionam ao olhar a sensação de um oceano cujas vagas se agitam em sensual movimento. Guignard fundiu céu e montanha, ao tratar as nuvens e os morros com a técnica do esfumato leonardesco. Tomou as serras como mar, singrado pelas naves das igrejinhas que navegam na imagem, tal como os balões juninos se elevam para chamar as nuvens e entregá-las aos serros (capa do “Passeio a Diamantina”, de Lúcia Machado de Almeida, Martins, 1960).

Essa percepção da montanha revela que a ótica de Guignard já se afeiçoara a sensações semelhantes às que o artista oriental experimenta ao captar a energia estética dos maciços orográficos na composição da paisagem e nos cenários recortados pelo gesto criador.

montanha vazia          não se vê ninguém

ouvir só se ouve          um alguém de ecos

raios do poente           filtram na espessura

um reflexo ainda         luz no musgo verde

Wang Wei, pintor e poeta clássico chinês (701-761), nesta obra “reimaginada” pelo poeta e transcriador Haroldo de Campos, pode ser tomado como tradutor do clima de uma pintura guignardiana, na qual a montanha é nuvem, é cambraia, é luz. Guignard trouxe da Europa o conhecimento e o gosto da arte oriental. Dela acercou-se nas lições que recebeu e na visita a museus e coleções, de tal modo que é possível cotejar algumas de suas criações com grafismos e elementos da tradição da pintura chinesa, como fez Paulo Herkenhoff em estudo para a primeira mostra sobre o tema em Guignard.

Os orientalismos presentes no acervo colonial de Minas estimularam, intensamente, essa propensão do artista fluminense. Os galbos de contrafeito, que conferem ao telhado mineiro delicado e elegante caimento das águas, à maneira dos pagodes levantinos, guiam o desenho de Guignard. Com o lápis de ponta grossa ou o pincel, ele risca, de um só gesto, o espigão do telhado, assim como levanta o coqueiro, em linha contínua, prontamente ereto. Os pequenos balões de São João, leves como os pagodes, soltam-se na folha branca. Atravessam o espaço pictórico e fazem flutuar o mundo mágico que ali se instala. (Coleção Priscila Freire)

Na cidade de Sabará, em especial, registram-se expressões admiráveis das chinoiseries que encheram de magia a imaginação dos mineradores setecentistas. A Capela do Ó, dedicada a Nossa Senhora da Expectação do Parto, e assim denominada em alusão às exclamações da Ladainha – O Maria semper Virgine, O Maria mater Dei... –, foi construída como um ex-voto, no início do século 18. Além do aspecto de pagode figurado pela arquitetura, a ornamentação do curioso templete, em vermelho de Macau e douramento, constitui a mais rica e original manifestação da influência oriental na arte colonial de Minas Gerais, igualmente marcante na Matriz de Sabará.

Na Sé Catedral de Mariana, precisamente no respaldo do cadeiral dos Cônegos e no armário do órgão Arp-Schnitger, bem como na Igreja de Santo Amaro do Brumal, em Santa Bárbara, encontram-se notáveis decorações com chinesices, mas a chamada Igrejinha do Ó não tem similar. Guignard a desenhou para ilustrar o “Passeio a Sabará”, de Lúcia Machado de Almeida, publicado pela Martins, em 1952, no qual se esclarece que a construção de 1719 se deveu a uma promessa do capitão-mor Lucas Ribeiro de Almeida.

Sete painéis de madeira emoldurados no arco-cruzeiro, três de cada lado e um sobre o fecho do arco, são apresentados em forma de cartela, sendo decorados com pintura a ouro sobre fundo vermelho. Pequenos pássaros e pagodes aparecem nas cartelas, tal como as igrejinhas e balões nos desenhos guignardianos. Segundo Sylvio de Vasconcellos, “conhecidas como ‘chinesices’, estas pinturas talvez tenham sido recolhidas da louça de Macau, bastante usual no Brasil de então, sendo de observar-se sua ocorrência frequente em Minas Gerais, ao passo que no resto do país não são encontradiças”.

Cabe lembrar que o órgão alemão da Sé marianense saiu de uma das capelas reais do antigo Paço de Lisboa, em 1753, quando Dom José I resolveu presenteá-lo ao primeiro bispo de Minas, Dom Frei Manuel da Cruz, já trazendo as chinoiseries policromadas nas portas do “buffet”. O modismo era recorrente em todo o império português, sendo completado pela influência indiana das artes de Goa, especialmente a estatuária de marfim, que caracterizou a iconografia brasileira da Senhora da Conceição na segunda metade do século 17, como se verifica na própria imagem da padroeira do Brasil, a Conceição Aparecida, encontrada por três pescadores, em 1717, no rio Paraíba do Sul.

Uma escultura em madeira policromada, que representa Santa Cecília, padroeira dos músicos, por isso segurando uma lira, lembra uma mulher chinesa, no acervo do Museu Arquidiocesano de Mariana. No Museu da Inconfidência, em Ouro Preto, duas figuras de presépio, atribuídas ao Aleijadinho, ostentam penteados à maneira oriental, assim como chinesices podem ser identificadas na Santa Luzia que o mestre esculpiu para a Matriz de Nossa Senhora do Bonsucesso, em Caeté. Os olhos amendoados de inúmeras esculturas decorrem do gosto oriental que prevaleceu na arte do século do ouro.

A contemplação desses curiosos motivos terá causado forte efeito sobre a maneira lúdica pela qual Guignard recria a paisagem mineira. Muitas vezes, ele próprio insere-se na cena, junto a seu cavalete e uma bandeirinha do Brasil, tornando-se partícula do mundo montanhoso no qual – significantes históricos de Minas – trenzinhos saem de tuneis, balões sobrevoam encostas e igrejinhas celebram a vida serena nas alturas (Coleção Ângela Gutierrez). Há uma sugestão de presépios como o do Pipiripau, criado pelo marceneiro Raimundo Machado, na Belo Horizonte do início do século 20, hoje tombado pelo Estado, tema de um poema de Drummond, quando ainda assinava sob o pseudônimo de Antônio Crispim.

São ideogramas que caracterizam uma escrita pictórica e a temática que levou Guignard a dar o título de “Fantasia” e “Paisagem imaginária” a várias de suas obras. Numa relação prazerosa com a paisagem, o pintor absorve a montanha em seu universo onírico, brincando com os signos sobre o fundo dramaticamente construído de nuanças esvanecentes, entre o céu e a terra. Comprazia-se tanto com as paisagens de sonho que sempre as descortinava no fundo de seus retratos. O poeta Drummmond contestou a artista plástica Madu (Maria do Carmo Vivacqua Martins), ao dizer-lhe que “Minas não é uma palavra montanhosa”, por ser “palavra abissal”. As montanhas de Guignard são verticais, abandonam a horizontalidade, deslizam. Abissais, são portadoras de alcantis dissolutos e abismos, entre cúmulos e cumes.

Pesquisa realizada pelo Centro de Conservação e Restauração de Obras de Artes, CECOR-UFMG, e publicada sob organização de Claudiana Maria Dutra Moresi, contribui para que se possam investigar, em pormenores científicos, as cores, técnicas e materiais da obra de Guignard. São informações que permitem uma leitura clara do estilo do artista e das possibilidades de conservação e restauro de seus trabalhos. Nessa perspectiva, acentuam-se as qualidades criativas do desenhista e pintor, com pleno domínio de seu métier.

O desenho e a pintura de Guignard referem a atmosfera das chinoiseries que ele apreciava com tanta satisfação, mas encontram ligações mais aprofundadas com os orientalismos. De início, pode-se evocar a delicadeza com que pintava, quase aquarelando camadas diáfanas, como se buscasse o ar rarefeito das altitudes, a brisa suave e o jogo de luzes, tal como de certo modo revela o mexicano Luís Nishizawa, de ascendência japonesa, ao pintar as montanhas de seu país. Mas Guignard entrega-se ao sonho e ao devaneio, não se atém à paisagem observada, porque invariavelmente a subverte, recriando-a. Essa surpresa, entre o encantamento e a magia, a ingenuidade e a fantasia, faz com que a obra do mestre tenha tanto o fascínio quanto o alumbramento de uma pintura sobre papiro de antigas dinastias do Oriente.

Priscila Freire, que trouxe para o século 21 o Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte, conheceu Guignard, que fez o seu retrato e lhe deu um lindo desenho, no qual ele, junto ao cavalete, admira um panorama de Ouro Preto. Deve-se à sensibilidade de Priscila Freire a sugestão de se levantar e apresentar ao público o colóquio entre Guignard e o Oriente. Ao lado de Paulo Herkenhoff, ela realizou plenamente a esplêndida ideia, para o privilégio dos visitantes da mostra que ocorreu no MAR, no Rio de Janeiro, em 2014.            

Será realizado entre os dias 20 e 22 de março de 2016, no Minascentro (Rua Curitiba, 1.264 – Centro), Belo Horizonte, onde são aguardados mais de 200 participantes, com uma rica programação, inovadora e de tendências mundiais. A companhia TAM é a patrocinadora aérea oficial.
?
A programação conta com a palestra magna de abertura da Autoridade Pública Olímpica, onde Marcelo Pedroso abordará o tema “O impacto econômico dos jogos olímpicos nos destinos brasileiros”. Durante o evento serão tratados ainda os seguintes temas: Momento empresarial pós-industrial e as tecnologias; Fontes de recursos para a promoção e desenvolvimento de destinos; Um novo olhar sobre as funções de um C&VB frente às cadeias produtivas locais; Mercado Internacional e seus paradigmas; Destino Competitivo MICE; Como estar na vitrine de operadoras nacionais e internacionais.

As inscrições podem ser feitas no site www.cbcvb.org.br.       

Informações pelo telefone 31 3261.3652 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

CONVENTION & VISITORS BUREAU

C&VBx são instituições não-governamentais sem fins lucrativos, que atuam, através de articulações e parcerias, no sentido de atrair mais negócios para a cadeia produtiva do turismo – meios de hospedagem (hotéis, pousadas, flats, albergues, hostels), meios de transporte (aéreos, rodoviários, ferroviários, taxis, vans), organizadores de eventos, produtores culturais, operadoras e agências de viagens, centros de convenções, shoppings centers, alimentação fora do lar (bares, restaurantes, buffets), comércio em geral e fornecedores - favorecendo o desenvolvimento econômico e social dos moradores do destino.

Os maiores e melhores destinos turísticos mundiais possuem esta instituição – Convention & Visitors Bureau. São mais de mil e quinhentos em todo o mundo, mais de 200 na América Latina e Caribe, e no Brasil,  115 C&VBx, em todas as regiões. Todos eles responsáveis pelo MARKETING do DESTINO onde atuam.

O Belo Horizonte Convention & Visitors Bureau funciona há 18 anos, tendo apoiado e captado mais de mil eventos neste período, estimulando sempre os setores produtivos locais a trazerem mais e mais eventos nacionais e internacionais.

teatro ibiritéUm belo teatro com capacidade para 884 pessoas, instalado na cidade de Ibirité, foi alvo de uma visita ocorrida na manhã desta quinta-feira (25) pelo secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo.

Acompanhado do prefeito da cidade, Antônio Pinheiro Neto (Pinheirinho), e das deputadas Ione Pinheiro e Cristina Corrêa, ambas integrantes da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o secretário conheceu as instalações do teatro do Centro Educacional de Ibirité, um dos maiores de Minas Gerais. "Uma cidade com um teatro como o de Ibirité é um exemplo para todos os municípios mineiros", avaliou Angelo Oswaldo.

A visita contou com a presença de Roger Vieira, diretor do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), da Fundação Clóvis Salgado. A intenção é que uma parceria entre as partes envolvidas possibilite que o espaço passe a receber cursos técnicos do Cefart.

Crédito: Lucas Prates

Mostra Minas

O BDMG Cultural reabre as portas de sua galeria de forma marcante com a inauguração da "Mostra Minas-panorama da produção visual contemporânea".

Trabalhos de Sonia Gomes, Bax, José Assunção, Mônica Sartori, entre outros artistas, ficam à exposição no espaço que faz parte do Circuito Liberdade. A exposição reinaugura a Galeria de Arte da instituição após reforma para ampliação e modernização. A visitação é gratuita, de 11 de março a 6 de abril, diariamente, de 10h às 18h.

Mostras Minas – Panorama da Produção Visual Contemporânea” - na Galeria de Arte BDMG Cultural (rua Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes). Em cartaz de 11 de março a 6 de abril, diariamente (inclusive sábados, domingos e feriados), das 10h às 18h. O acesso é gratuito.


Estão abertas as inscrições, até as 15 horas da próxima sexta-feira (26/2/16), para o 2º Encontro Regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura, em Araxá. O evento, no próximo dia 29, promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, tem previsão de percorrer, até 10 de maio, outras cidades no interior do Estado, com a finalidade de aumentar a participação popular na discussão do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, de autoria do Executivo, que contém o Plano Estadual de Cultura. O Encontro Regional, das 8 às 18 horas, será no Sesc Araxá, na Rua Dr. Edmar Cunha, 150, Bairro Santa Terezinha.

Acesse o documento de propostas para os Fóruns Técnicos

programação dos encontros regionais, cuja duração é de um dia em cada cidade, inclui uma palestra de abertura, que apresentará a contextualização e os processos de construção do Plano Estadual de Cultura. Em seguida, os participantes se dividirão em três grupos de trabalho, com os temas garantia de direitos culturais, Sistema Estadual de Cultura e Sistema de financiamento à cultura. Após a discussão do documento com as 233 propostas que fazem parte do anexo do PL 2.805/15, cada grupo de trabalho poderá apresentar o máximo de 35 novas sugestões. Ao final de cada encontro regional, serão eleitas 12 pessoas que atuarão como representantes daquela região na plenária final do fórum, a ser realizada em junho de 2016.

O Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do governador, foi recebido em Plenário em agosto de 2015. As propostas do Plano Estadual de Cultura poderão ser aperfeiçoadas durante a tramitação do projeto, que será analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Cultura e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), antes de ser votado em dois turnos no Plenário. O plano traz um conjunto de metas e estratégias para a cultura no Estado, e tem por objetivo o planejamento e a implementação de políticas culturais pelo prazo de dez anos, visando ao desenvolvimento de ações na área para o período de 2015 a 2025.

Programação

  • 8 horas: Credenciamento
  • 9 horas: Abertura
  • 9h45: Palestra Contextualização e Processo de Construção do Plano Estadual de Cultura
    (O contexto do Sistema Nacional de Cultura e o Plano Estadual no contexto da Política Estadual de Cultura)
    - Representante do Ministério da Cultura – Representação Regional de Minas Gerais
    - Representante da Secretaria de Estado de Cultura
    - Representante do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais
  • 10h15: Apresentação da metodologia dos Grupos de Trabalho
  • 10h30: Formação dos Grupos de Trabalho
    - Exposição inicial: apresentação da temática do Grupo de Trabalho e dinâmica das discussões
    - Discussão do documento com as propostas contidas no PL 2.805/15
  • 12 horas: Intervalo
  • 13h30: Grupos de Trabalho
    - Continuação da discussão do documento e priorização das novas propostas
    - Eleição dos representantes regionais à Etapa Final
  • 18 horas: Encerramento


 

O escritor Rui Mourão vai lançar o livro Mergulho na região do espanto, da Editora UFMG, às 19h30 do dia 11 de março, sexta-feira, no interior do Museu da Inconfidência (Ibram/MinC), onde é diretor desde 1974. A entrada é gratuita. A obra completa uma trilogia sobre Ouro Preto, que veio se desenvolvendo com Boca de Chafariz e Quando os demônios descem o morro. O enfoque é o ouro, elemento formador de Vila Rica e Minas Gerais.

O leitor tomará conhecimento da epopeia que foi a conquista do território e a resultante política da Inconfidência Mineira, a fracassada conspiração que se transformou em tragédia, mas não deixou de constituir o cimento da libertação do país, quando a independência aconteceu. Com esse pano de fundo, o que se passa é o drama interior de um homem que busca desesperadamente encontrar seu destino.

Sobre o autor:

Rui Mourão nasceu em Bambuí-MG. Romancista e ensaísta, lecionou Literatura Brasileira na Universidade de Brasília e nas Universidades de Tulane, Houston e Stanford, nos Estados Unidos. Participou dos movimentos das revistas literárias Vocação e Tendência, tendo sido diretor desta última. É membro da Academia Mineira de Letras. Foi editor do Suplemento Literário do Minas Gerais, chefe do Departamento Cultural da Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais, diretor-executivo da Fundação de Arte de Ouro Preto, coordenador do Grupo de Museus e Casas Históricas da Fundação Pró-Memória em Minas Gerais e coordenador do Programa Nacional de Museus, as duas últimas funções acumuladas com a de diretor do Museu da Inconfidência, cargo que ocupa desde 1974.

Romances publicados - As raízes, Curral dos crucificados, Cidade Calabouço, Jardim Pagão, Monólogo do Escorpião, Servidão em família, Boca de chafariz (Editora UFMG, 2010), Invasões no Carrossel, Quando os demônios descem o morro.

Livros de ensaio - Estruturas: ensaio sobre o romance de Graciliano, Museu da Inconfidência (com contribuição de Francisco Iglésias), Museu da Inconfidência, O alemão que descobriu a América, A nova realidade do museu.

Prêmios recebidos - Prêmio Cidade de Belo Horizonte em 1956 e 1971; Troféu Francisco Igreja, da União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro; Reconhecimento Especial do Pégaso, na Colômbia (concorrendo com 427 livros publicados no continente), em 1994; Ficção 2002, da Academia Brasileira de Letras; Centenário de Maria Helena Cardoso, da Academia Mineira de Letras, em 2002; Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura, pelo conjunto de obras, em 2013.

Serviço

Evento: Lançamento do livro Mergulho na Região do Espanto, de Rui Mourão

Data: 11 de março de 2016, sexta-feira, 19h30

Local: Museu da Inconfidência – Praça Tiradentes, 139, Centro Histórico, Ouro Preto.

INFORMAÇÕES: (31) 3409-4650

ENTRADA GRATUITA

Estão abertas de 1º de março a 29 de abril as inscrições do Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura.

Lançado pela Secretaria de Estado de Cultura (SEC) como forma de incentivar a produção literária mineira e brasileira, o Prêmio distribuirá em sua 9ª edição R$ 258 mil (duzentos e cinqüenta e oito mil reais) para as categorias Conjunto da Obra, Poesia, Ficção e Jovem Escritor Mineiro.

Os autores concorrerão a 30 mil reais (por categoria) nas categorias Poesia e Ficção. Já o vencedor na categoria Jovem Escritor Mineiro receberá parcelas de oito mil reais, durante seis meses (totalizando 48 mil reais), para a pesquisa e elaboração de um livro. O homenageado pelo Conjunto da Obra receberá 150 mil reais.

Nas categorias Poesia e Ficção, o Prêmio é aberto a escritores iniciantes e/ou profissionais, maiores de 18 anos, nascidos (ou naturalizados) e residentes em território nacional. Já a categoria Jovem Escritor Mineiro é restrita a pessoas com idade entre 18 e 25 anos, nascidas em Minas Gerais ou residentes no Estado há pelo menos cinco anos. Cada participante pode inscrever apenas uma obra inédita por categoria.

A categoria Homenagem Conjunto da Obra não recebe inscrições, já que uma comissão especialmente designada indica um autor cuja obra seja, em seu conjunto, de inegável qualidade e relevância para a literatura brasileira, e que tenha também contribuído de maneira decisiva para novos rumos da produção e/ou crítica literárias brasileiras.

Os interessados devem protocolar suas obras, conforme orientações do edital, no Suplemento Literário de Minas Gerais, sediado na Avenida João Pinheiro, 342, Belo Horizonte/MG – CEP 30130-180, até 29 de abril de 2016, no horário de 10h às 17h, ou enviá-la pelo correio para o endereço acima indicado, valendo a data da postagem feita até o último dia de inscrição.

Acesse aqui o edital e os demais documentos necessários para se inscrever no prêmio.

Sobre o Prêmio

O Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura foi lançado em dezembro de 2007, para promover e divulgar a literatura brasileira, reconhecendo grandes nomes nacionais e abrindo espaço para os jovens escritores mineiros. O prêmio é dividido em quatro categorias: I - Conjunto da Obra (homenagem a um escritor brasileiro em atividade), II - Poesia, III - Ficção e IV - Jovem Escritor Mineiro.

Em todas as categorias, as obras não podem ter sido publicadas anteriormente, seja de forma impressa ou virtual.

Conjunto da obra

Na categoria Conjunto da Obra, prêmio dado a escritores com notória contribuição ao desenvolvimento da literatura brasileira, já foram homenageados os escritores e críticos literários Antonio Candido de Mello e Souza, na edição de lançamento em 2007; Sérgio Sant`Anna (2008); Luis Fernando Veríssimo (2009); Silviano Santiago (2010); Affonso Ávila (2011); e Rui Mourão (2012); Ferreira Gullar (2013), e Fábio Lucas Gomes, na última edição.

Serviço

Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura

Inscrições abertas: de 1º de março a 29 de abril de 2016

Endereço para entrega de propostas:

Suplemento Literário de Minas Gerais

Avenida João Pinheiro, 342, Centro

Belo Horizonte/MG

CEP 30130-180

Entrega presencial (das 10h às 17h) ou via Correios

Informações: (31) 3269-1143 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Crédito: Mariana Garcia

Exposição Musica Sem Mistério  Filarmônica MG  foto Mariana Garcia 2

A Secretaria de Estado de Cultura, o Instituto Cultural Filarmônica e a Intendência promovem a exposição Música sem mistério, na Cidade Administrativa, andar térreo do Edifício Gerais, de 11 de março a 11 de maio, segunda a sexta, das 8h às 18h, com um claro convite: deixe a música fazer parte da sua vida. A abertura oficial da exposição acontece no dia 11 de março, sexta-feira, às 12h.

Quebrando tabus

Buscando colaborar para o fim da falsa ideia de que a música orquestral é uma arte para iniciados, que é preciso entender para gostar, a exposição Música sem mistério é composta por dez painéis expositivos. Se, por um lado, a música não exige nenhum conhecimento prévio para tocar as pessoas, por outro é inegável que, quanto mais oportunidades existem para conhecê-la, mais interessante ela se torna.

E, assim, nos dez painéis expositivos, o público poderá conhecer um pouco sobre Beethoven, exemplo de autossuperação e de entrega determinada ao cumprimento da missão da qual acreditava estar investido: a de ser, pela música, testemunha da humanidade. A Sala Minas Gerais, sede da Orquestra Filarmônica e construída especificamente para a música sinfônica, é apresentada por pessoas do público que compareceu ao concerto de abertura, realizado em 28 de fevereiro de 2015, quando foi interpretada a Sinfonia nº 2 em dó menor, "Ressurreição", de Gustav Mahler.

Para revelar os instrumentos que compõem uma orquestra, uma narrativa enlaça cinco obras musicais: Guia Orquestral para Jovens, de Benjamin Britten; Serenata para cordas em Dó maior, de Piotr Ilitch Tchaikovsky; Pequena Sinfonia, de Charles Gounod; Fanfarra para um homem comum, de Aaron Copland, e Batuque, de Lorenzo Fernandez. A música de câmara é mostrada em vídeos com o Quarteto de Cordas, o Quinteto de Metais, o Grupo de Percussão e o Quinteto de Sopros. Para introduzir uma noção da arquitetura da música, dois vídeos exploram as formas musicais poema sinfônico e choro.

Orquestra e sociedade

Minas Gerais tem entendido Cultura como processo contínuo de educação e aprimoramento do ser humano para a transformação da sociedade em algo melhor. Para o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, a exposição é, na verdade, um convite para que todos conheçam a Sala Minas Gerais e a extraordinária qualidade alcançada pela nossa Filarmônica.

De certo modo, uma orquestra é uma metáfora da sociedade, como um microcosmo da sua dinâmica. Para o diretor artístico e regente titular da Filarmônica, Fabio Mechetti, a mesma pluralidade de pessoas que compõe uma sociedade também compõe uma orquestra. “Em ambos os universos, papéis individuais são desempenhados em benefício do todo. Na Filarmônica, entendemos que uma orquestra de excelência pode contribuir muito para esse processo. Em uma orquestra de excelência, aprendemos e vivenciamos arte como prática reveladora de nós mesmos, músicos, técnicos e público. Reconhecemos nossa interdependência como pessoas que vivem e fazem a história”, conclui.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008 pelo Governo de Minas Gerais, por meio de sua Secretaria de Cultura (SEC), a Orquestra Filarmônica é administrada por uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) o Instituto Cultural Filarmônica (ICF). Os recursos para a sua manutenção vêm de um Termo de Parceria firmado com o Estado, do apoio da iniciativa privada através das leis de incentivo à cultura e da venda de assinaturas e ingressos.

Com apenas oito anos de existência, a Orquestra Filarmônica recebeu três prêmios de melhor grupo musical brasileiro, efetivando-se como um dos projetos mais bem-sucedidos de Minas Gerais e do Brasil no campo da música erudita. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Neste período, realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que mais de 40% do público pôde assistir à Orquestra gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

SERVIÇO

Exposição Música sem mistério

Realização: Instituto Cultural Filarmônica e Governo de Minas Gerais

Apoio institucional: Intendência da Cidade Administrativa

Local: Térreo do Edifício Gerais, Cidade Administrativa

Período: De 11 de março a 11 de maio de 2016

Entrada Gratuita


Crédito: Divulgação

Décio Noviello Acontecimentos

Recortes dos vários momentos da ampla produção do artista, carnavalesco, cenógrafo e figurinista Décio Noviello podem ser vistos na exposição Décio Noviello: Acontecimentos, a partir de 1º de março, na Galeria de Exposições Temporárias do Museu Mineiro, instituição vinculada à Secretaria de Estado de Cultura, integrante do Circuito Liberdade.

A mostra traça um panorama da carreira artística deste importante nome da cultura mineira inovadora, com obras que realizou no final da década de 60 até meados dos anos 2000. Pinturas, serigrafias, escultura, desenhos e croquis, produzidos pelo artista, para peças de teatro, fantasias, adereços, além de alguns projetos realizados para a decoração do Carnaval da Avenida Afonso Pena entre os anos de 1982 a 1988, adornarão o espaço do Museu Mineiro. Algumas destas peças jamais foram expostas, garantindo o ineditismo e a pertinência da mostra.

O artista Décio Noviello anuncia seu trabalho como obras que consistem em “imagens de cor e luz, que retratam os acontecimentos de sua vida”.

Nos anos 1970, Noviello participou de diversos salões de arte em grandes cidades, tornando-se um dos expoentes nacionais, contribuindo não só para movimentar, como também para revolucionar a arte brasileira dentro de seu paradigma de atuação. Expandindo seu talento para produções da cultura popular, o cenógrafo foi uma referência na ornamentação dos carnavais, cenários e figurinos de teatro. Até o momento, o artista já realizou 11 mostras individuais, participou de 129 mostras coletivas e conquistou 32 premiações em salões e concursos.

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, destaca o caráter vanguardista e transversal do artista. “É tão diversa e rica a sua produção que o espectador de hoje se surpreenderá com as inovações e rupturas naquele tempo praticadas. Antecipador de propostas da arte contemporânea, Noviello trabalhou de maneira plural, experimentando linguagens e processos, numa época em que tudo era contestado, nos planos artístico e político.”

A exposição Décio Noviello: Acontecimentostem entrada gratuita e ficará aberta à visitação até 03 de abril de 2016.

Crédito: Divulgação

Décio Noviello

SOBRE O ARTISTA

Natural de São Gonçalo do Sapucaí, cidade do sul de Minas Gerais, Décio se interessou pelas artes logo na infância, quando desenvolveu uma habilidade natural pelo desenho e pela pintura. Nessa época, já criava presépios e decorava eventos que aconteciam na sua terra natal. Depois da mudança para Belo Horizonte, na década de 1950, Noviello aprendeu serigrafia, uma técnica de impressão em camadas para se chegar ao produto final. O artista ganhou destaque na área ao começar a apresentar, nos anos de 1960, trabalhos nos Salões de Arte realizados em todo o país. A década seguinte marca o início de Noviello no teatro, com a criação de cenários e figurinos. Nos anos de 1980, ele ficou famoso pela carreira como carnavalesco, criando decorações de rua, figurinos e toda a concepção de escolas de samba da capital mineira.

As obras de Décio Noviello estão inseridas em coleções privadas e institucionais como no Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM, Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte, Museu de Arte Contemporânea do Paraná, de Curitiba, Museu Inhotim, localizado em Brumadinho, Centro Cultural da Universidade Federal de Minas Gerais, também na capital mineira, Pinacoteca da Universidade Federal de Viçosa, entre outras.

SERVIÇO:

Exposição: Décio Noviello: Acontecimentos

Período de visitação: 02 de março a 03 de abril de 2016

Local: Museu Mineiro – Galeria Exposições Temporárias

Endereço: Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários – BH - MG

Horário: às terças, quartas e sextas-feiras, das 10h às 19h

             às quintas-feiras, das 12h às 21h

             aos sábados e domingos, das 12h às 19h

Informações: 3269 1106


Estão abertas as inscrições, até as 15 horas da próxima sexta-feira (11/3/16), para o 4º Encontro Regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura, em Divinópolis. O evento, no próximo dia 14 (segunda-feira), promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, tem previsão de percorrer, até 10 de maio, outras cidades no interior do Estado, com a finalidade de aumentar a participação popular na discussão do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, de autoria do Executivo, que contém o Plano Estadual de Cultura. O Encontro Regional, das 8 às 18 horas, será no Teatro Municipal Usina Gravatá.

Acesse o documento de propostas para os Fóruns Técnicos

programação dos encontros regionais, cuja duração é de um dia em cada cidade, inclui uma palestra de abertura, que apresentará a contextualização e os processos de construção do Plano Estadual de Cultura. Em seguida, os participantes se dividirão em três grupos de trabalho, com os temas garantia de direitos culturais, Sistema Estadual de Cultura e Sistema de financiamento à cultura. Após a discussão do documento com as 233 propostas que fazem parte do anexo do PL 2.805/15, cada grupo de trabalho poderá apresentar o máximo de 35 novas sugestões. Ao final de cada encontro regional, serão eleitas 12 pessoas que atuarão como representantes daquela região na plenária final do fórum, a ser realizada em junho de 2016.

O Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do governador, foi recebido em Plenário em agosto de 2015. As propostas do Plano Estadual de Cultura poderão ser aperfeiçoadas durante a tramitação do projeto, que será analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Cultura e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), antes de ser votado em dois turnos no Plenário. O plano traz um conjunto de metas e estratégias para a cultura no Estado, e tem por objetivo o planejamento e a implementação de políticas culturais pelo prazo de dez anos, visando ao desenvolvimento de ações na área para o período de 2015 a 2025.

4º Encontro Regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura

Data: 14/3/16
Local: Teatro Municipal Usina Gravatá (Alameda Waldemar Rausch, 213 - Bairro Santa Clara)

Programação:

  • 8 horas: Credenciamento
  • 9 horas: Abertura
  • 9h45: Palestra Contextualização e Processo de Construção do Plano Estadual de Cultura
    (O contexto do Sistema Nacional de Cultura e o Plano Estadual no contexto da Política Estadual de Cultura)
    - Representante do Ministério da Cultura – Representação Regional de Minas Gerais
    - Representante da Secretaria de Estado de Cultura
    - Representante do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais
  • 10h15: Apresentação da metodologia dos Grupos de Trabalho
  • 10h30: Formação dos Grupos de Trabalho
    - Exposição inicial: apresentação da temática do Grupo de Trabalho e dinâmica das discussões
    - Discussão do documento com as propostas contidas no PL 2.805/15
  • 12 horas: Intervalo
  • 13h30: Grupos de Trabalho
    - Continuação da discussão do documento e priorização das novas propostas
    - Eleição dos representantes regionais à Etapa Final
  • 18 horas: Encerramento

    Inscrições on-line: 4 a 11/3/16 (até 15 horas)

No dia 2 de março o Museu Mineiro recebe o público para o II Seminário de Mediação, que nesta edição traz o tema Religiosidade. A instituição é vinculada à Superintendência de Museus e Artes Visuais (SUMAV) da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais e integrante do Circuito Liberdade.

O evento acontece até o dia 3, na Sala Multiuso do museu, e espera receber mediadores, educadores, professores e demais pessoas interessadas em refletir sobre religião, religiosidade e suas manifestações contemporâneas nos museus.

Palestras alusivas à convergência entre museu, mediação e religiosidade fazem parte da programação do primeiro dia do encontro. No segundo dia, o seminário propõe o enfrentamento de situações reais experienciadas pela mediação, denominado Clínica da Mediação.

Pompea Tavares, diretora de Desenvolvimento de Linguagens Museologicas da SUMAV, reflete sobre o tema do evento. “O termo clínica, para além do contexto medicinal, vem sendo utilizado em diversas áreas para determinar espaços onde há demandas para a solução de um ‘problema’ ou um ‘adoecimento’. O educativo do Museu Mineiro identificou uma série de acontecimentos adoecidos, problemáticos, que, exigiu de todos os envolvidos uma consulta atenta à situação, seu contexto e implicações. O olhar clínico aqui proposto será construído coletivamente com o auxílio de mediadores mais experientes no tema”.

O II Seminário de Mediação tem entrada gratuita e as inscrições para os dois dias do encontro podem ser feitas pelo telefone (31) 3269-103 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

SOBRE O SEMINÁRIO DE MEDIAÇÃO

Em sua primeira edição, realizada em 2015, o Seminário de Mediação, criado pelo Programa Educativo do Museu Mineiro, abordou o tema Educação convidando os participantes a refletir sobre o papel da mediação na educação em museus, na acessibilidade, nas artes plásticas e na performance.

Confira a programação:

2 de março de 2016 – Quarta-feira

 13h30 - Credenciamento

 14h - Museu Mineiro e a religiosidade

Palestrante - Pompea Tavares (diretora de Desenvolvimento de Linguagens Museologicas da SUMAV)

14h30 - Teodiversidade – valorização das diferenças religiosas

Palestrante: Luíz Cláudio Pinho

                      Professor e Sociólogo

16h - Café

Mesa: Museu Mediador

 16h30 - Ciência – Museu – Religião

Palestrante: Henrique Caldeira

                       Pesquisador e Educador do Programa Educativo do

                       Espaço do Conhecimento UFMG

17h - Comunidade – Museu – Religião

Palestrante - Padre Mauro Silva

                       Coordenador do Museu de Quilombos e favelas urbanos- Muquifu  

17h30 - Patrimônio – Museu – Religião

Palestrante: Gustavo Penna

                       Arquiteto responsável pelo projeto do Museu de Congonhas

18h - Futebol – Museu – Religião

Palestrante: Thiago Costa

                       Diretor do Museu Brasileiro do Futebol

 18h30 – Debate e encerramento.

 

Amor, destino, sorte, luxúria e os prazeres da vida mundana são temas de uma das cantatas mais famosas do mundo: Carmina Burana, que integra as comemorações de 45 anos do Grande Teatro do Palácio das Artes. Obra do alemão Carl Orff, é uma louvação à Deusa Fortuna, divindade greco-romana que governa a sorte (boa ou má) e o destino das pessoas. Interpretada pelo Coral Lírico de Minas Gerais, com acompanhamento musical do Grupo de Percussão da UFMG e dos pianistas Islei Correa e Wagner Sander, a apresentação terá ainda a participação especial dos solistas Maíra Lautert (soprano), Jean Nardoto (Tenor) e Eduardo Sant’Anna (Baixo-Barítono). A regência é do Maestro Lincoln Andrade.

Carmina Burana é uma cantata, peça formada de recitativo e ária. O público terá a oportunidade de ouvir, pela primeira vez, a versão preparada pelo aluno de Carl, Wilhelm Killmayer, que preserva essencialmente intactas as partes vocais. “Carmina Burana é uma peça que valoriza muito o Coro, ele é a grande estrela. Essa versão foi escrita preservando essa característica e possibilitando que a cantata possa ser apresentada com um grupo menor do que uma Orquestra”, explica Lincoln Andrade.

A obra, cantada em Latim, Francês e Alemão da Alta Idade Média, foi escolhida pela celebração dos 45 anos por ser uma composição alegre e convidativa. “Essa obra possui uma recepção muito boa por parte do público, já tendo sido encenada diversas vezes na Fundação Clóvis Salgado, deixando sempre vontade de quero mais”, diz o maestro Lincoln Andrade. A última vez que o Coro apresentou o título foi em 2013. Carmina Burana destaca-se pela originalidade e pela combinação de diferentes andamentos em uma obra de melodia diversa, pulsante e atraente.

Ainda atual – A primeira de uma trilogia de cantatas de Carl Orff, Carmina Burana é uma seleção de 25 canções retiradas de obra homônima, datada do século XII, que reunia aproximadamente 400 poemas escritos em Latim, Francês Meridional e Alemão da Alta Idade Média. As canções foram compostas e compiladas por bávaros conhecidos como Goliardos, eruditos e clérigos afastados da Igreja Católica dedicados à composição de poemas satíricos e cínicos que muitas vezes relatavam problemas sociais, erotismo e os prazeres da vida. O nome vem do Latim e quer dizer Canções de Beuren, referindo-se ao Monastério Beneditino, em Bendiktbeuren, na região da Bavária, Alemanha.

A obra é dividida em três partes: Fortuna, Na taverna e Corte do Amor. O primeiro momento, Fortuna, também conhecido como Primavera, relata o momento em que a sorte e o destino voltam a sorrir na Europa. “A primavera é quando tudo acontece, tudo revive. Para os Europeus é a hora de sair de casa depois do rigoroso inverno”, explica Lincoln Andrade. No trecho, os Goliardos falam de como o destino é imprevisível e a sorte é mutável. Nessa parte, as vozes femininas e masculinas se misturam para dar boas-vindas à deusa da mitologia greco-romana, que simbolizava a distribuição de bens e a coordenação da vida dos homens. Mas, até essas boas-vindas são satíricas.

Na segunda parte apenas as vozes masculinas do coro interpretam Na Taverna, que mostra a reunião dos personagens em um ambiente dominado por homens que não aceitava o público feminino. Lá entoam canções sobre as relações humanas e o cotidiano. Dessa forma abordam temas como: a fortíssima instituição da Igreja Católica e suas perversões, sexo e bebidas.

O Concerto termina com a Corte do Amor em que a montagem aborda amor, erotismo e relacionamentos. “Acredito que a temática da obra é bastante atual, muitas das questões ainda podem ser abordadas nos dias de hoje. Muito das relações humanas permanecem as mesmas”, conclui o maestro.

Obra controversa – Carmina Burana estreou em junho de 1937 em Frankfurt, na Alemanha, auge do governo Nazista de Adolf Hitler. O Furher assistiu à primeira apresentação e se encantou com a obra de Orff, que fez grande turnê pela Europa. Para Lincoln Andrade, o fato de ter feito sucesso durante a ditadura nazista fez com que muitos acreditassem que o compositor era integrante do regime. “Não há nada que indique que a obra, ou Carl, compactuassem com o nazismo. A composição é alegre, convidativa e fala de valores que não eram, necessariamente, os mesmos do regime. Mas ter feito sucesso naquela época trouxe muitos questionamentos sobre o compositor”, revela.

Sobre os convidados:

Maíra Lautert – soprano – Gaúcha, de Porto Alegre (RS), Maíra Lautert tem percorrido uma trajetória ascendente na cena lírica brasileira. Conquistou o 1º lugar no VII Concurso Nacional Villa-Lobos, 3º lugar no VII Concurso Internacional de Canto Bidu Sayão e 3º lugar no I Concurso de Canto Lírico/Ópera da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em 2013 estreou no papel título em A Raposinha Esperta, de Janacek, e Primeira Donzela em Parsifal, no Festival Amazonas de Ópera. Em 2012 cantou Adele (Il Pirata, Bellini), sob regência de Tiziano Severini, e Anjo Negro (Ripper), sob regência de A. Rocha, no Parque Lage. Estreou no Theatro Municipal de São Paulo, como Ortlinde em A Valquíria, sob regência de L. F. Malheiro. Outras performances incluem a Segunda Criada em O Anão de Zemlinky, com a Petrobras Sinfônica, sob regência de I. Karabtchevsky.

Eduardo Sant’Anna – barítono – Natural do Rio de Janeiro, Eduardo Sant’Anna é ex-integrante do Coral Lírico de Minas Gerais e iniciou sua formação musical aos 14 anos, na Escola de Música Villa-Lobos (RJ). Licenciado em Canto Lírico pela Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), cursou Aperfeiçoamento em Ópera com o maestro Silvio Viegas, pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), abordando as óperas Cosi Fan Tutte e As Bodas de Fígaro (Wolfgang A. Mozart), em 1999 e 2000. Estreou como solista de ópera em 1999, quando interpretou Zuniga, em Carmen, de Bizet, sob direção de Bibi Ferreira. Desde então, tem atuado como barítono nas óperas La Serva Padrona, A Flauta Mágica, O Barbeiro de Sevilha e Rigoletto. É membro vitalício da Internacional Writers and Artists Association, desde 2005, onde foi condecorado com o “The Best Performing Artist of Brazil–2013”, além de Comendador Humanitário da Paz e Honra ao Mérito pela Academia Nacional e Internacional de Ciências, Artes e Letras – ANICAL.

Jean Nardoto – tenor – Graduado em Canto pela Universidade Federal de Brasília e mestre em performance vocal pela University of Wyoming, nos Estados Unidos, Jean Nardoto é natural de Brasília (DF). Conquistou o 1º lugar no programa Young Artist Award, do Metropolitan National Council (2005), em música sacra. Foi solista na Missa Longa em Ré Menor (Marconi Araújo) em Lisboa, Florença, Roma e Vaticano. Interpretou papéis principais em óperas como La Bohème (Giacomo Puccini), La Traviata (Giuseppe Verdi), Carmen (Georges Bizet), entre outros títulos de renome internacional. Recentemente, atuou como Tamino, em Die Zauberflöte, na cidade de Weimar, Alemanha, e no papel de Duca, na ópera Rigoletto, montagem da Fundação Clóvis Salgado (2014).

Grupo de Percussão da UFMG – Criado em 1998, o Grupo de Percussão da UFMG explora instrumentos como vibrafone, xilofone, tímpanos, marimba, pandeiros e objetos não convencionais em suas apresentações. O Grupo também prioriza a música contemporânea e arranjos originalmente brasileiros no repertório. Com 16 anos de história, o Grupo de Percussão da UFMG tem marcado presença nos principais eventos culturais de Minas Gerais, entre eles: Verão Arte Contemporânea, FID, FIT, Ciclo de Música Contemporânea de Inhotim, Festival de Inverno de Ouro Preto, Semana da Música de Itabira e Festival de Música de Juiz de Fora. Além disso, participou de eventos internacionais como PASIC (EUA), maior encontro mundial de percussão, e o VII Encontro Latino-Americano de Percussão. Em 2004, além de organizar a primeira edição do Festival Internacional de Música de Belo Horizonte (FIM), lançaram o CD Villa-Lobos e os Brinquedos de Roda.

SERVIÇO 

Evento: Carmina Burana com Coral Lírico de Minas Gerais, Grupo de Percussão da UFMG, músicos e solistas convidados.

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes - Palácio das Artes - av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Período: 15 de março

Horário: 20h30

Preço: R$ 40 (inteira) R$ 20 (meia-entrada)

Classificação indicativa: 10 anos

Duração: 1h

Informações para o público: (31) 3236-7400

Muita realidade na ficção poderá ser sentida nas telonas pelos mineiros a partir de amanhã (25/02). O longa metragem ‘Ela volta na quinta’, da produtora Filmes de Plástico e direção de André Novais, passa a ser exibido no Cine Cento e Quatro, em Belo Horizonte, e fica em cartaz até o dia 2 de março.

Os planos simples e diálogos naturalistas, inspirados no cotidiano dos familiares do próprio diretor, são a substância da obra que contou com o incentivo da Secretaria de Estado de Cultura, por meio do Programa Filme em Minas. O elenco da ficção é composto pela mãe, pai e irmão do diretor.

Para um dos produtores de ‘Ela volta na quinta’, Thiago Macêdo,o Filme em Minas foi fundamental não só para a realização desta e de outras obras, mas também viabilizou a chegada do longa nas salas de cinema. “Fomos contemplados em dois editais, um que permitiu a produção, outro, a distribuição, ou seja, o Filme em Minas agiu em diferentes etapas da cadeia produtiva. Além disso, para a Filmes de Plástico o programa da SEC tem sido imprescindível, uma vez que outros trabalhos nossos já foram estimulados pelo Filme em Minas”.

Ela volta na quinta

Sinopse

Os protagonistas deste longa metragem são André, o irmão Renato, a mãe Maria José e o pai Norberto, interpretando personagens de mesmo nome, em uma história pessoal passada na casa do diretor. Mas este não é um documentário, afinal, a trama toma rumos cada vez mais fictícios, e o cineasta faz escolhas de enquadramento e edição impossíveis no documentário.

Prêmios

Estreia Internacional no Festival FID Marseille, na França; Melhor ator coadjuvante no 46º Festival de Brasília; Melhor atriz coadjuvante no 46º Festival de Brasília; Melhor Filme no X Panorama Coisa de Cinema, em Salvador; Melhor Filme na VII Semana dos Realizadores do Rio de Janeiro.

Sobre a Produtora Filmes de Plástico

Criada em 2009, a Filmes de Plástico é uma produtora mineira, sediada em Belo Horizonte, Minas Gerais, formada pelos diretores André Novais Oliveira, Gabriel Martins, Maurilio Martins e pelo produtor Thiago Macêdo Correia.

É característica e interesse da produtora realizar obras de apelo popular e que retratem, com fidelidade e respeito, a vida na periferia e os personagens que habitam um universo que é visto de modo marginalizado.

Assista ao trailer  

Serviço:

Exibição de ‘Ela volta na quinta’

Data: 25 de Fevereiro a 02 de Março de 2016 (exceto  2ª, dia 29 de Fevereiro e sessão de 20h40 na terça, dia 23 de fevereiro)

Horários: 17h e 20h40

Local: Cine Cento e Quatro - Praça Ruy Barbosa, 104 - Centro - Belo Horizonte

Informações: (31) 3222-6457

Entrada: R$ 12 / R$ 6 (meia entrada)

 

No dia 4 de março, a Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP deu início ao programa Ação Educativa “Cidadania Poética”. O projeto busca descentralizar as atividades oferecidas dentro da Instituição, realizando intervenções artísticas e culturais nas escolas públicas de Ouro Preto. Além de contribuir no processo de aprendizado dos alunos, a iniciativa fortalece os laços entre a Fundação e a comunidade.

As ações educativas são direcionadas às crianças e adolescentes, com o objetivo de proporcionar um maior contato com a arte. O Programa também promove o debate acerca da relevância social de práticas artísticas e educacionais, assim como o papel das atividades culturais no exercício da cidadania.

As tarefas pedagógicas são divididas em 5 propostas à escolha da escola, entre elas: “Estímulo à leitura”, “Iniciação Teatral”, “Ser Humano é Ser Artista”, “Cinema e Cidadania” e “Visitas à Galeria de Arte Nello Nuno”. Nelas, são oferecidos jogos literários, encontros com autores, feiras de livros, oficinas teatrais, brincadeiras e análises de obras cinematográficas.

Todas as atividades são gratuitas, abertas para inscrições de escolas e grupos organizados da cidade e região e não há restrição de idade. O projeto é desenvolvido por estagiárias do Departamento de Promoção e Extensão da FAOP, graduandas em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Ouro Preto | UFOP.

 

SERVIÇO

Público:crianças e adolescentes

Contato para agendamento:(31) 3551-2014 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Responsáveis: Isabela Gomes, Dira Monty e Gisele Martin – Departamento de Promoção e Extensão da FAOP.

Horário de atendimento: segunda à sexta-feira, de 14h às 17h

Local:Fundação de Arte de Ouro Preto, Rua Alvarenga, 794, Cabeças - Ouro Preto | MG

A Secretaria de Estado de Cultura publicou o resultado do edital para a  Exposição Coletiva Temática de Artes Visuais “William Shakespeare – 400 Anos Depois”. Foram selecionados 31 artistas para compor a mostra com suas obras inspiradas no dramaturgo inglês.

A exposição faz parte da programação especial em homenagem aos 400 anos de morte de William Shakespeare, completados em 2016, que teve início no dia 15 de fevereiro, com a palestra de Erick Machado, presidente do Centro de Estudos Shakespeareanos. Os eventos de celebração ao escritor acontecem durante todo o semestre.

As obras selecionadas ficarão em exposição na Galeria de Exposições Temporárias do Museu Mineiro de 30 de abril a 30 de maio deste ano.

Os artistas, cujas obras foram selecionadas, deverão entregar seus trabalhos na Avenida João Pinheiro, 342, Funcionários, Belo Horizonte, MG, no horário de 9h a 12h e de 14h a 17h, até o dia 1º de abril.

Confira a lista dos artistas selecionados

_____

 

O Circuito Liberdade participa das atividades comemorativas do Mês da Mulher, que acontecem em diversas secretarias e órgãos do Governo do Estado. A programação inclui uma mostra de filmes, palestras e exposições ligados à temática feminina. Os eventos serão realizados nos diversos espaços que integram o Circuito e têm entrada gratuita.

No Memorial Minas Gerais Vale, cinco filmes serão exibidos: “ Vinho de Rosas”, de Elza Cataldo, “Olhos de Mulher”, de Maria de Fátima Augusto, “Rio de Mulheres”, de Cristina Maure e Joana Oliveira, “ Dona Olímpia de Ouro Preto”, de Luis Alberto Sartori e “ A Arte de Ser”.   

O MMGerdau – Museu das Minas e do Metal apresenta o longa “As filhas do Vento”, de Joel Zito Araújo. O filme também será mostrado em outros dois espaços do Circuito Liberdade: no Cine Parede - entre o Museu Mineiro e o Arquivo Público Mineiro - e no BDMG Cultural, que também colocou o longa “Dona Olímpia de Ouro Preto” em seu cardápio. Aliás, dona Olímpia é a que mais passeia: o Centro de Arte Popular (CAP), outro espaço integrante do Circuito, mostra também a obra de Sartori.

A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa também preparou uma programação especial no mês de março. “A proposta é fazer uma reflexão sobre o papel da mulher nos diferentes âmbitos da sociedade. Os visitantes poderão analisar o painel ilustrativo com notícias de atos violentos sofridos por mulheres, além de poderem participar de sessões que tratam de cuidados com a pele, exposições informativas e palestras com especialistas em questões relativas à mulher”, explica Eliane Gladyr, coordenadora do setor de Coleções Especiais da Biblioteca.

Já o Espaço do Conhecimento aproveita a data para homenagear as professoras eméritas da UFMG em exposição na Fachada Digital.  Entre os dias 8 e 31 de março, a mostra “Mulheres e suas muitas trajetórias” traz imagens de 28 professoras da Universidade, sempre entre 18h e 22h. O título de professor emérito é concedido aos docentes aposentados que se destacaram nas atividades de ensino, pesquisa, extensão e na administração universitária.  

Política para mulheres

Condições de trabalho desfavoráveis, violência doméstica, falta de acesso à educação, proibição ao voto, desrespeito e injustiça. Mulheres do mundo todo sofrem diariamente os mais diversos abusos, cometidos às vezes dentro de seus próprios lares e, em muitos países, respaldados por leis que perpetuam uma cruel discriminação. 

O Dia Internacional da Mulher, celebrado neste 8 de março, se tornou ao longo dos anos uma data cada vez mais importante, até porque ainda hoje são inúmeros os casos de direitos usurpados ou nunca efetivamente incorporados à vida social e política delas.       

Em Minas, por exemplo, a violência sexual é um dos dados mais preocupantes e tem motivado uma série de ações do Governo do Estado. Neste sentido, 87 hospitais da rede estadual foram habilitados como referências do Serviço de Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual. Esses estabelecimentos oferecem atendimento emergencial, integral e multidisciplinar às vítimas de violência sexual e, se necessário, encaminham aos serviços de assistência social.

O governo estadual também retomou o funcionamento do Conselho Estadual da Mulher (CEM) e criou o Comitê de Política Estadual de Atenção às Mulheres em Situação de Privação de Liberdade e Egressas do Sistema Prisional do Estado de Minas Gerais (Copeampe – MG). Iniciativas que buscam melhorar a condição de milhares de mulheres mineiras a curto, médio e longo prazo.   

História de luta

Em 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos em Nova Iorque (EUA) fizeram uma grande greve, exigindo melhores salários e condições de trabalho. A manifestação foi reprimida de maneira brutal: a fábrica foi trancada e incendiada e cerca de 130 mulheres morreram. Em 1975, a data foi escolhida pela ONU (Organização das Nações Unidas) para marcar oficialmente a celebração do Dia Internacional da Mulher.

SERVIÇO:

Programação do mês da mulher no Circuito Liberdade

       Mostra de filmes
Data Horário Filme Espaço
08/mar 16h Vinho de Rosas Memorial Minas Gerais Vale
09/mar 16h Olhos de Mulher e Rio de Mulheres Memorial Minas Gerais Vale
10/mar 19h30 Vinho de Rosas Memorial Minas Gerais Vale
11/mar 16h Olhos de Mulher e Rio de Mulheres Memorial Minas Gerais Vale
12/mar 15h D. Olímpia de Ouro Preto e A Arte de Ser Memorial Minas Gerais Vale
09/mar 14h As filhas do Vento MMGerdau - Museu das Minas e do Metal
16/mar 14h As filhas do Vento MMGerdau - Museu das Minas e do Metal
17/mar 19h As filhas do Vento Museu Mineiro / APM (Cine Parede)
24/mar 19h D. Olímpia de Ouro Preto CAP - Centro de Arte Popular
30/mar 13h Dona Olímpia e Olhos de Mulher BDMG Cultural
30/mar 18h As filhas do Vento BDMG Cultural

 

Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa  

 

8 de março, terça-feira

12h a 14h50 | Sessão Mary Kay de cuidados com a pele (20 vagas – distribuição de senhas a partir de 11h). Local: Hall das Coleções Especiais.

15h | Aula na Biblioteca: Moda e Cidade -Palestra com os professores Antônio Fernando Santos, Carla Mendonça e Vanessa Salles Madrona. Local: Teatro da Biblioteca.

10 de março, quinta-feira

12h a 14h50 | Sessão Mary Kay de cuidados com a pele(20 vagas – distribuição de senhas a partir de 11h). Local: Hall das Coleções Especiais.

15h | Em Destaque A Segunda Vida: um guia para a mulher madura -Palestra com Marisa Sanabria, psicóloga, mestre e membro da Comissão Mulheres e Questões de Gênero do Conselho Regional de Psicologia. Local: Hall das Coleções Especiais.

3 a 31 de março

Painel: A mulher e a violência. Exposições: As Passarelas do Mundo e Ateliê de Costura. Local: Hall das Coleções Especiais.

Exposição EM DESTAQUE: Os Direitos da Mulher. Local: setor de Referência e Estudos. Rua da Bahia, 1.889, 3º andar. Os interessados podem se informar e confirmar presença pelo 3269-1209 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

Espaço do Conhecimento UFMG

 

8 a 31 de março: exposição “Mulheres e suas muitas trajetórias”

Local: Fachada Digital

Horário: das 18h às 22h


Crédito: Bernardo Magalhães/Instituto de Arte e Cultura de Diamantina

4 Sibilas no patio do IPHAN Diamantina

O secretário de Cultura, Angelo Oswaldo, entregou à cidade de Diamantina, para guarda do escritório local do IPHAN, uma pintura sobre pano representando a Sibila Tiburtina, de 4.80 metros por 3.20, que servia para cobrir um retábulo de altar da Igreja do Amparo, durante o período da quaresma. A cerimôniaaconteceu no último dia 20, na Casa de Chica da Silva, sede local do IPHAN. Movimento apoiado pela Secretaria de Estado de Cultura promove a identificação e visa o restauro e a proteção dos panos sibilísticos, seis deles ainda existentes na cidade. A especialista em história da arte, Maria Cláudia Magnani, de Diamantina, desenvolve ampla pesquisa historiográfica sobre o conjunto colonial, já tendo identificado mais três imagens dessa família, na Igreja de São Gonçalo do Rio das Pedras.

Ao tomar conhecimento da campanha, o colecionador Márcio Ferreira de Carvalho entregou ao secretário de Estado a imagem da Sibila Tiburtina, encontrada por ele em Belo Horizonte e incorporada a sua coleção particular. Elogiando a atitude do colecionador, Angelo Oswaldo solicitou ao IEPHA/MG o estudo e inventariação da peça, a fim de passá-la à guarda do IPHAN, em cujo escritório diamantinense já se encontra depositada uma outra Sibila. O importante, diz o secretário, é reunir e proteger essas curiosas figuras mitológicas, incorporadas por um sincretismo muito original como objeto litúrgico no antigo Tejuco dos diamantes. As Sibilas, nessas imagens, aparecem como vestais representativas das virtudes teologais cristãs. O fotógrafo Bernardo Magalhães realizou o registro das peças e fotografou, em detalhes, outras Sibilas pintadas sobre madeira, no forro da capela-mor da Igreja do Bonfim.  

 

A Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, por meio da Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura, publica hoje (09/03), no Diário Oficial, os editais que convocam a sociedade civil para compor as comissões de análise dos projetos culturais a serem beneficiados pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura - LEIC 2016 e pelo Fundo Estadual de Cultura – FEC 2016.

As inscrições estão abertas até o dia 08/04 para entidades representativas, sindicatos, instituições e associações civis, sem fins lucrativos, de âmbito estadual, interessadas em participar da Comissão Técnica de Análise de Projetos - CTAP, à qual caberá avaliar e aprovar os projetos a serem inscritos no Edital LEIC 2016.

Já para as entidades civis do setor cultural interessadas em indicar representantes para integrar as Câmaras Setoriais Paritárias – CSPs, que participam dos processos de análise e seleção dos projetos proponentes do FEC 2016, as inscrições estarão abertas entre os dias 08/04 e 18/04.

Acesse aqui os documentos para inscrição no Edital de Convocação das Câmaras Setoriais Paritárias - Fundo Estadual de Cultura 2016

Acesse aqui os documentos para inscrição no Edital de Convocação da Comissão Técnica De Análise de Projetos - Lei Estadual de Incentivo à Cultura 2016

Mais três proponentes de projetos, além dos sessenta e seis grupos de circo, dança e teatro do Estado, que foram contemplados no Prêmio Artes Cênicas de Minas Gerais, também vão receber incentivo por meio do edital Cena Minas. Foram distribuídos mais de R$ 2 milhões para estímulo a produções artísticas, além de melhorias da infraestrutura dos espaços para apresentações culturais.

Na categoria Manutenção de Espaços Cênicos, no valor de R$ 40 mil, foram premiados: Escola Pigmaleão – Escultura que Mexe, da Associação Cultural Pigmaleão, e Camaleão Grupo de Dança.

Já na categoria Aquisição de Equipamentos e Materiais Cênicos, com incentivo de R$ 26 mil, o grupo Som do Passo – Associação Orquestra e Coro Mestre Vicente, de Mariana, foi o suplente selecionado. 

 
 
www.xvideoes mybeegporn.mobi www.indiansex videos.com college mms xvideos justporno.me monster cock fuck hentai common hentaibros.org manga hentai doujinshi sikwate tablea teleseryepinoytv.com first yaya episode 13 full episode افلام سكس جامدة toptubepop.com محارم شراميط
kowal skypage freepornfinder.info beeg missionary كس مايا pornfixy.com احدث سكس محارم افلام سكس فى البحر 24pornos.com اخ واختو سكس saxy vodo eroebony.net sex video dikhao ينيكها امام زوجها pacrat.org ارشيف قصص نيك محارم
lovers sexy videos erobomb.net male escorts tamilnadu xxx indaporn.info hardcor sex xnxxtelungu tubenza.com www.xvideos2com indin xx video xxxhindividoes.com sex kadai anushka sex padam pakistanixxxx.com hot saree removing videos