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2013

 

Com olhar atento e observador, crianças e adolescentes de 79 escolas e instituições sociais de Belo Horizonte e Região Metropolitana foram ocupando as cadeiras da Sala Minas Gerais – espaço palco da edição 2016 da série “Concertos Didáticos”, da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, do Instituto Cultural Filarmônica.

imagem de destaqueAlexandre Rezende
 
 

Durante a abertura do concerto também foi laçado o DVD didático “Primeiros passos na música clássica: para quem ouve e para quem quer ouvir”, produzido pela Orquestra, com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Os “Concertos Didáticos” são precedidos de uma ação educacional sobre música e orquestra, realizada nas próprias escolas, e orientada, em conjunto, além da Filarmônica, pela Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), com apoio da Coordenação Geral das Ações de Educação Integral, daSecretaria de Estado da Educação, e do Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado.

A gravação educacional traz uma narração que possibilita, nas salas de aula, a continuidade do trabalho de fixação e ampliação dos conhecimentos adquiridos em concerto.

Foi para uma plateia de estudantes dos ensinos fundamental e médio das redes pública e privada, e entidades assistenciais, que a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais realizou quatro apresentações dos Concertos Didáticos, nesta edição.

As escolas receberam convites e a Sala Minas Gerais acolheu 5.800 espectadores nos dois dias de apresentação, sendo 3.200 estudantes de escolas estaduais.

Cada escola participante recebeu um DVD. Outras 100 cópias foram entregues à Superintendência de Fomento de Incentivo à Cultura da Secretaria de Estado de Cultura, para distribuição a bibliotecas públicas, entre outros espaços.

Música, Cultura e Educação para todos

Sob a batuta do maestro Marcos Arakaki, a Orquestra interpretou as obras Capricho Espanhol, op. 34, de Rimsky-Korsakov; Rapsódia Húngara nº 2, de Liszt; Guilherme Tell: Abertura, de Rossini; e L`Arlesienne: Suíte nº 2 – Farandole, de Bizet. Durante a apresentação, o maestro Arakaki convidou os alunos a escreverem e enviarem para a Filarmônica uma redação relatando a experiência do concerto.

O concerto foi precedido da apresentação, pelo maestro, dos instrumentos, suas famílias (madeira, metal, corda e percussão) e seus acordes e sua disposição na formação da orquestra. As mãos levantadas foram quase unanimidade nas galerias, quando perguntadas pelo maestro: “quem nunca viu uma orquestra?”. "O que buscamos é estimular esses jovens a descobrirem o universo sinfônico e suas possibilidades", afirma o regente.

Alunas da Escola Engenheiro Prado Lopes

Os colegas de turma do 2º ano da Escola Estadual Doutor Renato Azeredo, de Betim, Starley André e Daniel Martins, ambos de 16 anos, estavam maravilhados.” Nunca tivemos a oportunidade de ver uma orquestra, estamos impressionados”.

Daniel, que também canta e toca violão, bateria, baixo e guitarra, se disse impressionado com a formação do conjunto dos instrumentos e defendeu que a iniciativa chegue até as comunidades.“Muita gente nem imagina como é bacana”.

Starley se disse impressionado com a potência do som. “No início fiquei procurando os microfones e as caixas de som, depois percebi que era o som natural dos instrumentos. Foi fenomenal”.

Evelin Beatriz, Letícia Marília Silva Machado, ambas de 17 anos, e Jéssica Julie, de 15, colegas de turma da Escola Estadual Engenheiro Prado Lopes, no bairro Alto Vera Cruz, também se entusiasmaram.

“Nunca imaginei que fosse uma coisa tão bonita e tão intensa”, disse Jéssica. "Uma vez vi uma orquestra na televisão e achei ‘palha’, mas aqui é outra coisa. Estou maravilhada, quero voltar mais vezes. Queria que outras colegas pudessem sentir o que eu senti hoje aqui”.

Para Letícia, o concerto “mudou minha ideia sobre música clássica, é lindo maravilhoso, um sonho”, resumiu.

O concerto que encantou todos os olhares foi como uma aula prática a respeito daquilo que ela já havia aprendido na escola.

“É muito importante ações educacionais como estas porque trabalhamos no sentido de levar a cultura para dentro da escola, democratizar o acesso e ampliar a noção de que aquele é um espaço deles, no qual também estão inseridos. Ao final do concerto tivemos meninos perguntando se eles também poderiam tocar harpa, violino ou violoncelo. E os DVD’s que foram levados para dentro das escolas vão contribuir para estimular e incentivar cada vez mais o universo imagético, a sensibilidade e a cultura desses estudantes"

Lucas Evencio Soares Dutra, membro da equipe pela Educação Integral da Secretaria de Educação

O objetivo da Filarmônica, segundo Diomar Silveira, diretor-presidente do instituto Cultural Filarmônica (ICF), é levar a música clássica a todas as pessoas, quebrando o tabu de ser elitista. “Levamos para as praças públicas, juventudes e para os estudantes com os Concertos Didáticos.

“Os meus alunos não conheciam a maioria dos instrumentos que vimos e achavam que não gostavam de música clássica, mesmo sem ouvir. Dou aula de Música na escola e sei dos benefícios que ela pode trazer a meus alunos. Então, acho importante formá-los como apreciadores de música de boa qualidade”

Marcelo Umbelino, professor da Escola Estadual Cristiano Guimarães

Segundo Werner Silveira, músico da orquestra, produtor e programador do DVD, a ideia era fazer um DVD didático que todos pudessem acessar. “Um DVD que não fosse só para criança. Participei do pré-roteiro, com o maestro Armond de Oliveira. Estudamos bastante".

Ele foi dividido em momentos, como a apresentação, com animação, da orquestra e da família de instrumentos. São cinco obras no total. A primeira tem orquestra inteira para apresentar aos jovens uma orquestra como um todo, depois passa família por família de instrumentos - madeira, metais, cordas e percussão -, e encerramento novamente com a orquestra inteira”.

Além da experiência presencial em salas de concerto, professores, alunos e público em geral têm, por meio do site da Orquestra (www.filarmonica.art.br), no menu Educacional, acesso a obras e compositores, sons, características e curiosidades sobre instrumentos de orquestra, livros de introdução ao universo orquestral dirigidos a crianças, adolescentes e adultos, além de vídeos sobre os bastidores e especificidades dos repertórios.

Plataforma Educacional da Filarmônica de Minas Gerais

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tem quatro “Séries Educacionais e de Formação”, visando alcançar e sensibilizar o público de diferentes modos. Os Concertos Didáticos, com oito apresentações, são dedicados a crianças e adolescentes dos ensinos fundamental e médio e a instituições sociais.

Os Concertos Para a Juventude, com seis apresentações e recuperando a tradição dos concertos matinais aos domingos, busca reunir famílias em torno da música clássica e suas histórias.

Os Concertos de Câmara, com oito apresentações, trabalham no sentido de desenvolver a percepção sobre os diversos sons que compõem uma orquestra, por meio de seus grupos instrumentais (cordas, madeiras, metais e percussão).

Já os Concertos Comentados são 48 palestras de 30 minutos cada, com conteúdo histórico e musical, e que têm o objetivo de oferecer, por meio da narrativa, uma experiência mais ampla em relação ao repertório dos concertos das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce.

Há, ainda, duas atividades de "Fomento a Novos Talentos", ambas de caráter nacional.

Uma delas é o Festival Tinta Fresca, que se destina a estimular a criação musical sinfônica entre compositores brasileiros. Já o Laboratório de Regência oferece a jovens regentes a oportunidade de aprimorar seus talentos por meio de aulas teóricas com o regente titular da Filarmônica, Fabio Mechetti, e aulas técnicas com toda a Orquestra.

Concertos em 2017

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais lançará em 2017 a décima temporada e tem em seu planejamento concertos de série, programas educacionais, itinerância e produção de conteúdos para a disseminação do repertório sinfônico brasileiro e universal.

“Os concertos didáticos são preparados pensando na oportunidade das crianças conhecerem o que é um trabalho coletivo de músicos, a socialização, a responsabilidade de um sobre os outros e os outros sobre um”, pontua a diretora de Comunicação do Instituto Cultural Filarmônica (ICF), Jacqueline Guimarães.

Noventa e dois músicos trabalham na Orquestra, onde 18 nacionalidades convivem em harmonia. A programação artística tem o apoio de 3.320 assinaturas e 7 prêmios de cultura e de desenvolvimento foram recebidos.

                                 Folder didático entregue aos alunos na apresentação da Orquestra Filarmônica

 

Mineiro de Belo Horizonte, o fotógrafo Pedro Motta estreia sua primeira exposição individual na CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais com o projeto Estado da Natureza. Nesse trabalho, Motta continua sua intensa pesquisa com manipulação digital e mescla cenários naturais a elementos inusitados como personagens de filmes, desenhos em grafite, barcos inutilizados e erosão provocada pela água da chuva. Com curadoria do colombiano José Roca, a exposição reúne cerca de 70 fotografias divididas em sete séries, com destaque para Falência#2, criada especialmente para essa exposição.

flora negra 0009 - Pedro Motta

A tênue linha que divide o trabalho de Pedro Motta entre o real e o manipulável, orienta os projetos do fotógrafo. As imagens selecionadas para essa nova exposição revelam cenários comuns aos mineiros, como o Rio das Mortes, na região do Campo das Vertentes; e outros mais distantes, como as florestas colombianas. As séries possuem um diálogo explícito entre si e evidenciam uma relação contínua, que se desdobra em atritos, convergências e relações existentes entre o homem e a natureza. As sequências de fotos trazem cenários ambientalmente vivos e em constante degradação.

Para a estreia individual na CâmeraSete, o fotógrafo brinda o público com a série inédita Falência#2. O trabalho reúne 13 imagens de diversos tipos de erosões resultantes da atuação de fatores externos, como a água das chuvas e os ventos. Pedro Motta também destaca que as formas estabelecem uma relação entre um tempo incalculável em que a natureza foi se moldando e remoldando. As fotografias trazem, também, um filete de terra na base da fotografia para formar um novo elemento visual.  “Com essa obra, eu busco uma nova linguagem do meu trabalho, ao unir a fotografia e mais um elemento, que é, no caso, a terra inserida nos quadros. Eu crio uma espécie de assemblage, flertando diretamente com o bi e tri dimensional”, explica.

Motta conta que seu envolvimento com a natureza começou há cerca de cinco anos, quando deixou a capital mineira com destino à histórica São João del-Rei. “Não é a paisagem histórica de São João del-Rei que me atrai. Eu enxergo muito mais os vestígios históricos através da exploração do Rio das Mortes e do ambiente ao redor. É isso o que me estimula: contar a história da ação do homem modificando uma paisagem natural por meio da fotografia”, aponta.

De acordo com o curador da exposição, José Roca, o trabalho do artista converge constantemente entre a apresentação e a representação da paisagem, transformando o próprio fotógrafo em testemunha, observador e modificador do cenário que escolhe para registrar. “Quando conheci o trabalho de Pedro, me chamou logo a atenção o olhar que ele tem para o lado simples das paisagens. A partir daí as manipulações criam tensões imagéticas à medida que ele volta a sua lente e o seu talento para o desconhecido, para o imaginável e o inimaginável”, destaca José Roja.

Imersão na natureza – As inspirações de Pedro Motta vêm dos lugares mais inesperados. As séries que compõem Estado da Natureza, por exemplo, foram sendo pensadas durante uma residência artística que ele participou em Honda, cidade a 170km de Bogotá, capital da Colômbia. Durante essa residência, Pedro e outros fotógrafos convidados do instituto Flora Ars+ Natura, dirigido por José Roca, realizaram um trabalho de imersão em uma paisagem distinta, onde cada um procurou encontrar uma linha de pesquisa que direcionasse os trabalhos, a partir de uma visão mais centrada na natureza. 

Flora Ne-gra surgiu a partir dessa imersão artística. Com 16 fotografias e cinco objetos, o trabalho é uma instalação em que o fotógrafo desenvolve uma narrativa com imagens fotográficas e desenhos a grafite em que o ator Klaus Kinski é representando por dois personagens icônicos em filmes de Werner Herzog: Fitzcarraldo (1982) e Aguirre a Cólera dos Deuses (1972). Digitalmente manipuladas, as personagens mergulham na paisagem de Honda para “tentar compreender um território completamente desconhecido”, detalha o fotógrafo.

Também fruto dessa residência, o fotógrafo criou a instalação A vida privada de las plantas. A obra cria ordem a partir do caos formado por plantas e livros que se misturam em um elemento único. A proposta de Pedro Motta com essa criação é ampliar suas possibilidades artísticas, partindo de uma nova linguagem: a escultura. “Nessa obra é como se plantas e livros fossem uma biblioteca ou um dicionário ou algo tipo. É um trabalho que tem um tom meio caótico, como se as ideias brotassem dos livros e se tornassem plantas”, resume.

Já a série Sumidouro é composta por 12 imagens e pode ser entendida como uma metáfora ao espaço em que foi concebida, o Rio das Mortes, em São João del-Rei. Importante rio da região do Campo das Vertentes, o local é famoso pelas histórias de garimpo e batalhas territoriais. Nesse cenário, o fotógrafo inseriu buracos criados digitalmente para provocar o visitante. “Com essa série é possível criar uma certa dicotomia entre o rio e as transformações que o homem causa nele e, ao mesmo tempo, eu tento causar esse estranhamento: buracos e crateras dentro do rio, algo estranho e bastante questionável”, diz.

Composta por 11 imagens, a série Naufrágio Calado recebe digitalmente imagens de barcos abandonados em uma região específica da Bretanha, conhecida como cemitério de navios, em paisagens tomadas por erosões de grandes dimensões, resultando em um estranhamento entre os elementos visuais.

Em Colheita Negra, o fotógrafo discute o cotidiano político do ambiente rural a partir de cinco imagens em que um espantalho se confunde com o corpo de uma pessoa sendo transpassado pelo tronco de uma árvore. A ideia, explica Motta, é discutir o protagonismo da natureza em um cenário constantemente modificado pelo homem.

Já a série Paisagem Transposta é composta por cinco fotografias de paisagens naturais provenientes de locais modificados pela ação do homem. A conexão estabelecida pelo fotógrafo, seja pela paisagem ou pela alteração do ambiente, se dá por meio de pequenos galhos que conectam uma imagem à outra.

Em Frutos Estranhos a imagem manipulada digitalmente revela o lado mais afetivo do trabalho de Motta. Nessa construção, o fotógrafo relembra uma viagem que fez com a família à região da Gruta da Lapinha, quando conheceu a doceira D. Lora. Ela tinha por hábito decorar pequenas árvores do serrado com ovos. “É uma imagem cheia de simbolismo. É uma tentativa de resgatar meu passado e despertar o imaginário coletivo”, complementa o artista.

Pedro Motta – Vive e trabalha em São João Del Rei, Minas Gerais. Formou-se em Desenho pela Escola de Belas Artes da UFMG em 2002. Entre suas principais exposições individuais destacam-se: Sobre a Natureza, Galeria Silvia Cintra + BOX 4, Rio de Janeiro, 2016. Les cimes des arbres peut-être sont des racines buvant les cieux, Bendana-Pinel Art Contemparain 2014, Paris. Natureza das Coisas BES Photo, 2013, Museu Coleção Berardo, Lisboa; Campo Fértil, 2012, Galeria Luisa Strina, São Paulo; Reacción Natural, 2011, Centro de Exposiciones SUBTE, Montevideo, Uruguai e 27º Salão Nacional de Arte de Belo Horizonte, Bolsa Pampulha, 2004, Museu da Pampulha.

Entre suas principais exposições coletivas destacam-se: TRIO Bienal, CCBB Rio de Janeiro, RJ, 2015; Panoramas do Sul, 18º Festival Internacional de Arte Contemporânea Sesc_VideoBrasil. São Paulo 2013; I Bienal de Fotografia MASP, São Paulo, 2013; Paisagem Suspensa, 2012, Paço das Artes, São Paulo; What Now?, 2012, Bendana-Pinel Art Contemparain, Paris; Panorama da Arte Brasileira, 2011, MAM, São Paulo; Under Construction Art and Architecture in Coleção Teixeira de Freitas, 2011, Espacio de las Artes, Tenerife;  Peso y Levedad, 2011, Photoespaña, Instituto Cervantes, Madrid; Paisagem Submersa, Fotoseptiembre, 2011, Museu Ex-Teresa Arte Actual, Cidade do México; Geometria Impura, 2010, Centro de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro; 50 anos de Arte Brasileira, Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador; 2ª Bucharest Biennale, 2006, Bucharest, Romênia; 5ª Bienal Internacional de Fotografia e Artes Visuais de Liège, 2006, Bélgica e Fotografia Contemporânea Brasileira, 2006, Neue Berliner Kunstverein, Berlim, Alemanha. É autor dos livros I.R.A, Rede Nacional Funarte 9º edição (2013), Temprano – Conexão Artes Visuais Funarte (2010) e Paisagem Submersa – Cosac Naify (2008).

ESTADO DA NATUREZA – PEDRO MOTTA

Período expositivo: 18 de novembro de 2016 a 15 de janeiro de 2017

Local: CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais

Endereço: Av. Afonso Pena, 737 – Centro

Entrada gratuita

Classificação livre

Informações para o público: (31) 3236-7400

 

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, realiza a mostra Lado B de Brandoque promete desvendar o outro lado da carreira de um dos maiores e mais influentes atores de todos os tempos: Marlon Brandon. Seis filmes, incluindo um documentário inédito, integram a programação da mostra, que tem curadoria de Philipe Ratton e Vitor Miranda.

Serão exibidos Os Deuses Vencidos (EUA, 1958), O Grande Motim (EUA, 1962), Caçada Humana (1966), O Pecado de Todos Nós (EUA, 1967), Queimada! (FRA-ITA, 1969) e A Verdade Sobre Marlon Brando (ING, 2015), filmes distintos e inusitados, desconhecidos do grande público.

Philipe Ratton, gerente do Cine Humberto Mauro, explica que os títulos selecionados embora tenham tido projeção em menor escala, se comparados a outros filmes nos quais Brando atua, como O Poderoso Chefão e Sindicato dos Ladrões, são de grande importância, pois trazem à tona outra faceta de sua carreira. “São filmes menos óbvios, mas que revelam a multiplicidade de papéis polêmicos vividos pelo ator. Marlon Brando é um nome de muito peso, seus filmes não passam batido”, conta.

Ator do método – A consagração de Brando decorre muito do estilo realista e emocionante que ele empregava em seus trabalhos, sendo essencialmente um “ator do método”, técnica através da qual o artista procura desenvolver em si mesmo os pensamentos e emoções de seu personagem, tendo grande impacto em sua vida pessoal. Trabalhos como O Grande Motim e Queimada! proporcionaram a Marlon Brando uma aproximação com a questão indígena nos Estados Unidos e, a partir de então, a causa tornou-se presente não apenas no trabalho do ator, mas também em seu posicionamento político e ideológico.

Destaque da mostra, o documentário A Verdade Sobre Brando, dirigido por Stevan Riley, 11 anos após a morte do ator, traz arquivos de áudio e vídeo nunca antes vistos ou ouvidos, gravados pelo próprio Brando ao longo de sua vida. “É inédito e revelador, com ótimas reflexões sobre a carreira de Marlon e sua controversa relação com Hollywood”, conta Philipe. Outro destaque é A Face Oculta (1961), único filme que Brando dirigiu, além de atuar, e que integra a programação da História Permanente do Cinema, projeto do Cine Humberto Mauro, neste mês.

Como um todo, a mostra O Lado B de Brando, além de levar ao público traços não muito reconhecidos de um dos mais consagrados atores norte-americanos, retrata o cenário cultural dos Estados Unidos durante a década de 60, período em que os filmes selecionados foram gravados. “A figura de Brando é essencial para a história do cinema de massa. Seu reconhecimento como um dos maiores atores de todos os tempos reflete a opinião popular e toda sua importância para o circuito pop do cinema”, finaliza Ratton.

Mostra “O Lado B de Brando”

Local: Cine Humberto Mauro

Endereço: Palácio das Artes - Av. Afonso Pena, 1537 - Centro

Data: 28 de outubro a 02 de novembro

Entrada Gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400



O PL, que já encontra-se em análise pela Comissão de Constituição e Justiça – CCJ, visa implementar mecanismos destinados ao planejamento, desenvolvimento e estímulo ao setor turístico, bem como dispor sobre os prestadores de serviços turísticos no Estado.

A iniciativa consiste ainda em fortalecer as atividades turísticas em Minas Gerais definindo seus princípios e objetivos ao criar o Sistema Estadual de Turismo, bem como os instrumentos para a execução da política, como Plano Mineiro de Turismo, PDITS, recomendações do Conselho Estadual do Turismo, os estudos apresentados pelo Observatório, dentre outros.

A Política Estadual de Turismo obedecerá aos princípios da livre iniciativa, da descentralização, da regionalização, da inclusão produtiva e do desenvolvimento socioeconômico justo e sustentável, bem como do meio ambiente equilibrado.

Outro ponto de extrema relevância é a promoção da descentralização da gestão do turismo mineiro e a definição do papel a ser desempenhado pelos circuitos turísticos no processo de regionalização.


Para mais informações: http://www.almg.gov.br/atividade_parlamentar/tramitacao_projetos/interna.html?a=2016&n=3844&t=PL   

 

 

O BDMG Cultural inaugura a temporada 2016 do seu programa de artes visuais, Mostras BDMG com os artistas Lucas Emanuel e Sabrina Hemmi, selecionados pela comissão julgadora. A dupla apresenta pinturas a óleo em exposições que compartilham o mesmo espaço. A exposição estará aberta à visitação até o dia 2 de novembro, diariamente, de 10h às 18h, inclusive sábados, domingos e feriados. Às quintas-feiras, a galeria funciona em horário estendido, até às 21h.

Crédito: Educardo Eckenfels

Sabrina Hemmi -

Este ano, os responsáveis por selecionar os 10 artistas que apresentarão suas exposições na Galeria de Arte BDMG Cultural foram Marco Paulo Rolla, Patrícia Franca Huchet, Sandra Bianchi e Tibério França. A temporada seguirá de setembro de 2016 a julho de 2017, com trabalhos em diferentes técnicas e temas. “Levamos em consideração a diversidade das propostas e o equilíbrio de linguagens para gerar maior interesse do público”, afirma Marco Paulo Rolla.

Crédito: Miguel Aun

Lucas Emanuel

Lucas Emanuel e Sabrina Hemmi compartilham o espaço da galeria com suas pinturas a óleo e com temáticas particulares que revelam a forma como cada um percebe a natureza-morta por meio dos objetos cotidianos. Lucas Emanuel apresentará Caça, a Raposa, enquanto Sabrina Hemmi mostrará Quase presenças.

Caça, a Raposa – Lucas Emanuel

Iniciado em 2012, o trabalho do artista reúne pinturas a óleo que retratam a natureza-morta, bodegon, termo em espanhol que representa o gênero. São imagens observadas pelo artista e que revelam em forma de pintura o seu entorno, um cotidiano vivido por Lucas e registrado em pinceladas e cores.

Lucas é belo-horizontino e de 2008 a 2011, trabalhou com grafites. A partir de 2012, iniciou o curso livre de pintura da Escola Guignard (Uemg), sob orientação de Francisco Magalhães. “Caça, a Raposa” é sua primeira exposição.

Quase Presenças – Sabrina Hemmi

Sacolas de plástico azul translúcido ocupam as telas da artista. Na outra, um tecido vermelho cobre um objeto retangular. Vê-se lonas pretas dobradas, um pano amarrotado no chão, uma mochila largada. Nesta exposição, Sabrina Hemmi explora o caimento, as dobras e as pregas de tecidos que, em outros tempos, vestiam as figuras pintadas ou esculpidas. “Hoje, o apego a valores materiais e estéticos, bem como a fixação na utilidade e na capacidade de gerar produto limita nossas percepções. Por meio da imagem dos objetos simples despojados de suas funções cotidianas, as nossas definições preconcebidas escapam, abrindo espaço para a construção de novos sentidos”, explica Sabrina.

Pós-graduada em artes plásticas e contemporaneidade pela Escola Guignard (Uemg), Sabrina participou de projetos multidisciplinares que articulavam artes visuais, literatura e ciências humanas na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). Estudou pintura e modelagem na Escola de Belas Artes da UFMG. Realizou diversas exposições individuais e coletivas em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

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Conheça o BDMG Cultural

O BDMG Cultural é um instituto que há 27anos realiza ações na área da música, das artes visuais, do audiovisual e das artes cênicas. Braço cultural do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, a instituição acredita que a cultura faz parte do desenvolvimento e está diretamente ligada a qualidade de vida. Suas ações culturais abrem espaço para jovens, novos e consagrados artistas. A galeria de arte promove exposições abertas à visitação diariamente, de 10h às 18h, inclusive aos finais de semana e feriados. A instituição faz parte do Circuito Liberdade, corredor cultural localizado em uma histórica área da capital mineira e composto por 16 equipamentos, entre museus e centros culturais.

 Serviço

Galeria de Arte BDMG Cultural apresenta “Caça, a Raposa”, de Lucas Emanuel, e “Quase Presenças”, de Sabrina Hemmi

Visitação: 1º de outubro a 2 de novembro, diariamente (inclusive sábados, domingos e feriados), das 10h às 18h

Horário estendido – Quinta-feira: das 10h às 21h

Galeria de Arte do BDMG Cultural – Rua Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes

O acesso é gratuito - Mais informações: (31) 3219-8486

A cultura como geradora de desenvolvimento humano e econômico. Esse é um dos pontos que norteiam o relatório final contendo propostas da sociedade para os rumos da cultura no Estado nos próximos dez anos. O documento será entregue à Mesa da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta quarta-feira (9/11/16), em solenidade às 16h30, no Salão Nobre.

Elaborado pelo Comitê de Representação do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura, o relatório consolida as sugestões tiradas do evento e vai subsidiar o trabalho dos deputados.

Uma vez entregue à Mesa da ALMG, o documento seguirá à apreciação da Comissão de Cultura, que aguardava o relatório final do evento para dar prosseguimento à tramitação do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do Executivo, que traz o Plano Estadual de Cultura.

"O Plano Estadual é uma antiga reivindicação do setor, pois articula o fomento à cultura de forma sistêmica, por meio da associação entre municípios, estados e União. No projeto, são mostradas as estratégias, as ações e as metas para cada eixo temático, pontos importantes para o avanço da cultura", destaca o presidente da comissão, deputado Bosco (PTdoB).

Coube ao Comitê de Representação consolidar as propostas do fórum, num esforço de aglutinação, supressão ou aprimoramento do texto; e ainda avaliar possíveis desdobramentos para as contribuições. Formado por 20 membros, entre representantes do Governo do Estado, do Ministério da Cultura, do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec) e da sociedade civil, o comitê foi eleito na plenária final do fórum, em 10 de junho, e chegou à versão final do relatório após oito reuniões.

Um dos encontros regionais ocorreu em Araçuaí ( Vale do Jequitinhonha) - Arquivo/ALMG
Um dos encontros regionais ocorreu em Araçuaí ( Vale do Jequitinhonha) - Arquivo/ALMG - Foto: Sarah Torres

Fórum técnico - O evento foi realizado pela ALMG neste ano para colher sugestões da sociedade e aprimorar o Plano Estadual de Cultura. O plano mineiro se baseia na Lei Federal 12.343, de 2010, que institui o Plano Nacional de Cultura e cria o Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais.

Antes da plenária final do fórum, foram realizados 12 encontros regionais no interior de Minas - que percorreram mais de 8,4 mil quilômetros e somaram um total de 1.328 participantes - e ainda uma consulta pública pela internet.

Para a realização do evento, as sugestões contidas no projeto de lei do governo foram reorganizadas pela Assembleia para serem discutidas em três grupos: Garantia dos diretos culturais; Sistema Estadual de Cultura; e Sistema de Financiamento à Cultura.

Cultura como parceira do desenvolvimento

“Vamos entregar um relatório que conceitualmente defende a cultura como fornecedora de soluções. Uma cultura que pode contribuir com a melhoria da sociedade e com o desenvolvimento social e econômico, sendo parceira de áreas como educação, saúde e meio ambiente”, avalia o coordenador do comitê, Rubem dos Reis.

Nesse sentido, ele frisa que a cultura ganha uma visão mais ampla, não restrita à questão dos recursos financeiros. “Temos um documento de propostas que muda a lógica do pires na mão, para ver a cultura como possibilidade de desenvolvimento”, avalia Rubem.

Sob essa ótica, ele dá como exemplo a força de manifestações culturais como o congado em Uberlância (Triângulo Mineiro), que, pela concepção das propostas aprovadas, deve estar inserida na política de desenvolvimento do município, e não ser vista como uma mera concessão de espaço pelo poder público.

Já para viabilizar ações em parcerias, uma das propostas do documento é a promoção de editais compartilhados da cultura com demais áreas, a exemplo da educação.

Reformulação dos mecanismos de fomento

Quanto ao fomento, o coordenador do comitê avalia que o plano sugerido a partir do fórum e consolidado no documento poderá resultar na ampliação de incentivos governamentais.

Uma das propostas, por exemplo, é que os critérios de análise e aprovação de projetos submetidos à avaliação para fins de financiamento e fomento à cultura devem ser reformulados com a participação da sociedade civil e do Consec. Essa reformulação deverá, por exemplo, estabelecer a classificação dos projetos em três categorias: de mercado, de cidadania cultural e de desenvolvimento de linguagens.

“Hoje há um só critério de financiamento, pois a lei de incentivo veio para criar mercado e atende grandes negócios”, ressalta Rubem, também membro do Consec.

Assim, espera-se que também sejam estimulados projetos voltados para pesquisas e experimentações em novas linguagens artísticas e aqueles que valorizam a cidadania, inclusive integrando várias secretarias de Estado.

Consolidação - Rubem esclarece, por outro lado, que o trabalho do comitê foi de análise e consolidação do documento final do fórum, sem interferir no conteúdo das propostas aprovadas no evento. “Temos um documento sem disputa até aqui, que atende ao conjunto, e não a uma região ou a uma categoria específica”, ressalta o coordenador do comitê.

Na sua avaliação, o fórum realizado pela ALMG significou, ainda, uma evolução, já que o documento final também atende a demandas históricas da área cultural do Estado, que haviam sido apontadas em duas conferências estaduais de cultura realizadas anteriormente.

Em parceria com a Sette Turismo e a Del Bianco, receptivos de Belo Horizonte e Rio de Janeiro, respectivamente, foram apresentadas diversas opções para diversificação da oferta turística aos operadores nordestinos. Um roteiro que mescla MG e RJ provocou muito interesse dos operadores, já que há mistura de segmentos, como cultura, ecoturismo, entre outros.

 

As capacitações aconteceram em Recife/PE, João Pessoa/PB e Natal/RN entre os dias 20 e 26 de outubro. Foram capacitados 130 agentes das operadoras Abreu, G7 e Foco.


Thalita Brito, turismóloga da Setur-MG, que realizou as capacitações ficou impressionada com encanto dos agentes pelas apresentações. “Eles tiveram a oportunidade de reciclar e tiraram duvidas de um destino tão múltiplo em opções de turismo. Além de conhecer roteiros compostos por passeios tão distintos aos da região Nordeste, já que, Minas abraça de forma diferenciada a cultura, história e gastronomia”.

 

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Questões literárias e contemporâneas, autores e leitores têm um encontro marcado em Ouro Preto para o Fórum das Letras, que movimentará a cidade entre os dias 10 e 15 de novembro. Com o tema “O Brasil”, o evento reunirá dezenas de convidados em uma programação intensa e gratuita, composta por debates, exposição, performances artísticas e exibição de filmes. Na pauta estarão discussões sobre a produção literária, a cultura, o atual contexto político e de resistência e também a forma como o país é visto no exterior, entre outras questões. Esta edição do evento terá como patrono o escritor Murilo Rubião, cujo centenário de nascimento é comemorado este ano.

Os nomes internacionais confirmados para o evento são os franceses Jean-Paul Delfino e Jean-Yves Loude e o português Francisco José Viegas. Entre os brasileiros estarão presentes Adauto Novaes, André Santanna, André Vallias, Audálio Dantas, Consuelo Dieguez, Eduardo Jardim, Férrez, Fernando Morais, Elisa Lucinda, Emicida, Guilherme Wisnik, João Moreira Salles, Joel Zito Araujo, Julian Fuks, Leonardo Sakamoto, Lirinha, Marcelo Zorzanelli, Maria Esther Maciel, Marta Barcellos, Munduruku, Paulo Markun e Sergio Rodrigues, entre outros.

Em 2016, o Fórum das Letras conta com parceria cultural do Sesc. “Em primeiro lugar consideramos o Fórum um dos eventos literários de Minas Gerais de maior significação. Desse modo, é com muita alegria que estamos participando desta edição, com programação no Fórum das Letrinhas, voltada para o público infantil, reforçando as mesas de debates, e incorporando atividades literárias desenvolvidas pelo Sesc Palladium que já possuem repercussão em BH, como é o caso do projeto Caro Leitor. Destaco também os nove cortejos das culturas populares tradicionais da periferia de Ouro Preto que estamos trazendo para o centro histórico da cidade. É muito importante que este diálogo se estabeleça e que a cultura seja uma forma de estreitar os laços entre a periferia e o centro” destaca o gerente de Ações Culturais do Sesc, Jorge Cabrera.

A opinião é reforçada pela coordenadora geral e curadora Guiomar de Grammont. “O Fórum das Letras continuará ressaltando manifestações e gêneros literários representativos da imensa diversidade cultural que caracteriza o Brasil. Além disso, denunciando o abismo social que nos caracteriza, colocaremos em debate os baixos índices de leitura da população, com a consequente distribuição desigual das oportunidades para os escritores brasileiros. O evento persistirá, mais do que nunca, na tarefa de formar mais leitores para reduzir as desigualdades em nosso país através da educação e da cultura. Por isso, nossa proposta é falar das fraturas, dos silêncios, das escritas que contam outras histórias de outros brasis. Enfim, colocar em cena vozes que não encontram expressão nos veículos de publicação, divulgação e circulação hoje disponíveis”, define a coordenadora geral e curadora, Guiomar de Grammont. O Fórum das Letras é uma realização da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), com patrocínio da Caixa e CBMM e parceria cultural do Sesc.

ABERTURA

A abertura oficial do Fórum das Letras de Ouro Preto acontece no dia 10 de novembro, às 19h30, no Cine Vila Rica, com a mesa Prosas Periféricas. O debate é uma edição do projeto Literaturas: questões do nosso tempo e faz parte da programação especial de literatura do Sesc Palladium pensada para o Fórum das Letras. Com participação do músico Emicida e do escritor Ferréz, a conversa terá como protagonista a periferia, que sempre foi associada à pobreza material e à violência, e consolidou-se como grande potência do contemporâneo, dada a visibilidade alcançada por variados coletivos e produtores artísticos. Questões como as diferenças entre as produções literárias e musicais periféricas, contribuições estéticas trazidas para o campo das artes, como esses produtores são recebidos pelo mercado e de que forma suas trajetórias e produções dialogam também com a política e a educação são alguns dos assuntos que devem vir à tona. O encontro será mediado por Erica Peçanha do Nascimento.

PROGRAMAÇÃO INTENSA

A programação do Fórum das Letras de Ouro Preto é inteiramente gratuita e será dividida em eixos temáticos: Programação Principal, Ciclo Jornalismo e Literatura, Cine Clube Futura. Paralelamente ao Fórum das Letras, o Sesc realiza o Fórum das Letrinhas, de 8 a 15 de novembro, com atividades destinadas ao público infantojuvenil. Veja mais informações no site do Sesc: sescmg.com.br.

Na Programação Principal, que acontece no Cine Vila Rica, estão programados 13 debates, além da mesa de abertura, com assuntos que vão desde a publicação de um livro até os mitos na literatura indígena. No dia 11 de novembro, alguns dos destaques são: “Literatura, memória e história”, com Francisco José Viegas, Junia Furtado e Stella Maris Rezende; e “A Palavra é... Brasil”, com André Santanna e Jessé Souza.

No sábado, o documentarista e editor da revista Piauí, João Moreira Salles, e o co-criador do site Sensacionalista, Marcelo Zorzanelli, conversam sobre o tema “O humor nos tempos do cólera”, seguidos do encontro “os caminhos da verdade”, que reunirá Eduardo Jardim e Maria Esther Maciel.

No domingo, três mesas movimentarão o Cine Vila Rica: “Ruídos, interferências e dissonâncias: o que há de novo na Literatura Brasileira Contemporânea”, com Regina DalCastagnè, Ana Paula Lisboa e Reuben da Rocha; “Fantasmas familiares” (uma parceria com o Prêmio de Literatura em Língua Portuguesa e Itaú Cultural), com Sergio Rodrigues e Julian Fuks; e “Digas! Poesia Falada”, um espetáculo verbivocovisual de poesia que convida o público a um passeio labiríntico por entre a diversidade de códigos e linguagens, rompendo as barreiras entre erudito e popular, escritura e oralidade.

O espetáculo inclui obras de Murilo Rubião, Alberto da Cunha Melo, Augusto de Campos, Anna Akhmátova, Elizabeth Bishop, Emily Dickinson, Erthos Albino de Souza, Kafka, Nietzsche, Gottfried Benn, Heine, João Cabral, Laforgue, Marina Tsvetáieva, Micheliny Verunschk, Mandelstam, Paul Celan, Zé da Luz, entre outros. A performance será apresentada por Lira e André Vallias, também responsável pela concepção e direção geral. Esta ação conta com assinatura do Sesc.

Na segunda, a programação do Cine Vila Rica contará com a presença dos franceses Jean-Paul Delfino e Jean-Yves Loude (França), ao lado do português Francisco José Viegas. Juntos, eles falarão sobre “Imagens do Brasil”. Isaura Botelho conversará com Leonardo Sakamoto sobre “Dimensões da cultura: políticas culturais e seus desafios”. Já Pedro Duarte terá um encontro com Guilherme Wisnik para o debate “Mutações: Novas configurações do mundo”. Na terça, a radiografia do Brasil será feita por Audálio Dantas, Fernando Morais e Paulo Markun; a presença feminina na literatura será debatida por Sheyla Smanioto, Marta Barcellos e Paula Fabrio; e o tema “A literatura e os mitos indígenas” norteará a apresentação de Munduruku.

O Ciclo Jornalismo e Literatura será composto por quatro debates, no Anexo do Museu da Inconfidência, sempre às 10h30. Na sexta, o tema será “Murilo Rubião e o Suplemento Literário de Minas Gerais”, com Ângelo Oswaldo de Araujo Santos e Cleber Cabral. No sábado, o debate “Últimas Conversas”, sobre o documentário de Eduardo Coutinho, terá a presença de João Moreira Salles. No domingo, Consuelo Dieguez, Pedro Mascaro e André Carvalho conversarão sobre o acidente que atingiu o distrito de Bento Rodrigues na mesa “A lama (1 ano depois)”, assinada pela Revista Piauí. Fechando a programação, Leonardo Sakamoto e Cristiane Costa falarão sobre “Intolerância e construção da realidade pelas narrativas das redes sociais”.

A programação do Cine Clube Futura será aberta na quinta-feira, 10, e as exibições serão seguidas de rodas de conversa, com sessões às 14h30, 16h30 e 18h30. As mostras do período da tarde apresentam documentários curtos exibidos na faixa Sala de Notícias; à noite, serão exibidos filmes produzidos pelo DOC Futura - iniciativa que seleciona, todos os anos, um projeto para realização de um documentário que trate de temas provocadores, com abordagens inusitadas. O primeiro filme será “Levante!”, que reflete sobre o papel das novas tecnologias na mobilização em torno de causas sociais ao redor do mundo.

Entre os títulos que serão exibidos também estão outros filmes produzidos pelo Futura, como “Armados”, que faz uma análise sobre o papel das armas na sociedade brasileira e o seu protagonismo no quadro de violência dos grandes centros urbanos; “Escola das Águas”, gravado no Pantanal durante o  isolamento causado pela cheia dos rios; e “Não saia hoje”, vencedor do último pitching Futura, que apresenta a luta de mães da periferia de São Paulo em busca de justiça pelo assassinato de seus filhos durante os Crimes de Maio.

EXPOSIÇÃO E PERFORMANCES ARTÍSTICAS

A exposição Murilo Rubião: o ex-mágico será aberta na sexta, 11 de novembro, às 21h, na Casa dos Contos. A mostra apresentará ao público fotos e trechos de obras do autor, que completaria 100 anos em 2016. Além de cortejos folclóricos pelas ruas de Ouro Preto, o evento contará com o show Trota Mundo, encenado por Mariá de Castro, da Bahia, e Matias Vogt Schianni, da Argentina. A apresentação acontecerá no encerramento do evento, em 15 de novembro, no Cine Vila Rica.

A programação completa pode ser consultada no site www.forumdasletras.com.br.


 

A servidora da Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Cultura, Aline Rodrigues Rosa de Sá, recebe, no próximo sábado (29) a Menção Honrosa Dr. Gomes Freire de Andrade - Personalidade Marianense Ausente, da Câmara Municipal da cidade histórica. A solenidade acontece às 19h, no Centro de Convenções do município.

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, cumprimentou o vereador Cristiano Vilas Boas pela iniciativa de homenagear Aline Rodrigues Rosa de Sá, destacada integrante da Assessoria de Comunicação desta Secretaria de Cultura. “Em nome de toda a equipe da pasta, expresso o reconhecimento e gratidão pela justa e merecida distinção conferida pela Câmara primaz de Minas Gerais a Aline”.  

CONVITE - Marianense Ausente 002

 

No mês da consciência negra as programações de cultura se debruçam sobre o tema para sublinhar a importância dos afrodescendentes para a formação de identidades que cobrem o mundo. A Cia Baobá Minas realiza o VII Prêmio Zumbi de Cultura – Comemora o Dia da Consciência Negra, entregue no dia 13 de novembro (domingo), às 19h, no Grande Teatro do Sesc Palladium, com entrada gratuita.

Marlene Silva

Nos dias 18 e 19 de novembro no Sesc Palladium acontecerão atividades diversas, exibição de documentários, roda de conversa, oficina e shows. O encerramento acontece 20 de novembro (Dia da Consciência Negra) no Memorial Minas Gerais Vale.

O Prêmio Zumbi de Cultura traz a convidada especial Marlene Silva, 80 anos, natural de Belo Horizonte.  Em 2010 foi homenageada na primeira edição. A bailarina é precursora de Dança em Minas Gerais, além de trombonista, psicóloga e professora de teoria musical e harmonia.  Atuou em vários filmes brasileiros (“Orfeu no Carnaval”, “Rumo à Brasília e Vai que é Mole”). Marlene Silva recebeu destaque pelo filme “Xica da Silva”, de Cacá Diegues, ao coreografar a protagonista Zezé Mota e parte do elenco. Ela morou no México e em Boston, e deu cursos em vários países. No cenário brasileiro criou diversos espetáculos. Em BH nos teatros Palácio das Artes e Francisco Nunes, Marlene foi a coreógrafa de “Brasil Mestiço” (1996) e “Kizomba – 500 Anos” (1999). Atualmente reside no Rio de Janeiro. Vários artistas e discípulos inspiraram em sua obra artística. O Prêmio homenageia também o Mestre Conga (Guardião do Samba de Belo Horizonte).

O Prêmio Zumbi de Cultura acontece há sete anos e aprecia pessoas que se destacam nos campos das artes, política e cultura negra, em Minas e no Brasil. Os concorrentes (três nomes) são indicados por entidades e grupos culturais para concorrerem ao Prêmio Zumbi de Cultura. O prêmio é distribuído nas seguintes categorias: dança, teatro, música, religiosidade, literatura, educação, manifestação cultural, personalidade negra, menção honrosa, protagonismo juvenil e atuação política.

Pensar a ocupação cultural, o fazer artístico, a correspondência entre os artistas na busca de ações que contemplem o fortalecimento, a reflexão e visibilidade da cultura afro brasileira tem sido a prioridade do Prêmio Zumbi de Cultura.

O projeto é idealizado por Júnia Bertolino - Cia Baobá Minas, aprovado pelo Edital Descentra BH, promovido pela Fundação Municipal de Cultura. O Prêmio é confeccionado pelo artista plástico Jorge dos Anjos. Este projeto é realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte. Conta com a parceria do Sesc Palladium, Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, Memorial Minas Gerais Vale e Coordenadoria Municipal de Promoção da Igualdade Racial.

PROGRAMAÇÃO

Solenidade VII Prêmio Zumbi de Cultura pela Cia Baobá Minas e shows

Domingo, 13 de novembro – 19h

Grande Teatro Sesc Palladium – Rua Rio de Janeiro, 1046 - Centro.

Atrações:

*Exibição do Vídeo: Prêmio Zumbi de Cultura – Cia Baobá Minas

* Mestre Conga; Johnny Herno; Celso Moretti; Magia Negra, Grupo Kandoa (Serra do Cipó), Tamara Franklin ; Cia. Baobá Minas e Berimbrown.

  Entrada franca, com retirada de ingressos meia hora antes.

Roda de conversa e performance

Quinta-feira, 17 de novembro – 19h

Foyer do Sesc Palladium – Av. Augusto de Lima, 420 - Centro

 Atrações:

*Roda de conversa - 80 anos de luta, dança e resistência de Marlene Silva

*Performance da Cia Baobá Minas

 Convidados:  Evandro Passos  (Cia. de Dança Bataka) , Carlos Afro (Carlos Afro e Cia), João Bosco ( Cia. Primitiva de Arte Negra) , Madu Santos (Associação Cultural Odum Orixás), Rô Fatawá (Aruê das Gerais), Mamour Ba- (Conexão African Beat) , Marilene  Rodrigues (Art 22),  Rui Moreira (Cia SeraQuê?) e Maurício Tobias (Academia Jazz Danças).

Mediação de Júnia Bertolino – Cia. Baobá Minas

Documentários Temáticas Negras

Sexta-feira, 18 de novembro – 9h

Sala Multiuso -  Sesc Palladium -  Av. Augusto de Lima, 420 - Centro

Atrações:

*Curtas - "Ocupação Cultural e Identidade", "Os mestres" e "Comemoração da Consciência Negra pela Cia Baobá Minas" abordam depoimentos de artistas, mestres e grupos culturais nas comemorações da Consciência Negra.  (os filmes são produzidos pela AIC – Associação de Imagem Comunitária em parceria com a  Cia Baobá Minas).

Após a exibição, haverá a roda de conversa “Resistência de Zumbi e Dandara” e “Livro: Herdeiros de Zumbi". A discussão faz um paralelo entre a exibição dos vídeos e atividades dos grupos culturais de Belo Horizonte.

Oficina Corporeidades Negras com Júnia Bertolino

Sexta-feira, 18 de novembro - 19h

Sala Multiuso - Sesc Palladium – Av. Augusto de Lima, 420 - Centro

Atração:

*A vivência das corporeidades negras, busca na dança africana o trabalho do corpo, a poética, assim como o canto em manifestações populares, como:  afoxé, maracatu, capoeira e samba de roda inspirações para criação artística.

Ministrado por Júnia Bertolino que se apresentou como artista e bailarina na Itália, Senegal, Guiné Bissau, Índia, Londres e Alemanha.

Inscrições Gratuitas:Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vagas:40

Informações:(31) 3270-8100 - www.sescmg.com.br

Roda de Conversa e performance

Domingo, 20 de novembro – 14h

Memorial Minas Gerais Vale – Praça da Liberdade S/N.

Entrada gratuita

 Atrações:

*Roda de Conversa Livro Herdeiros de Zumbi: Mestres e artistas homenageados pelo Prêmio Zumbi de Cultura – Cia Baobá Minas – Marlene Silva e Mestre Conga.

Convidados especiais: Marlene Silva (80 anos de Dança, Luta e Resistência) e Mestre Conga (Guardião do Samba de Belo Horizonte). Iris Amâncio (Editora e Livraria Nandyala) e as organizadoras do livro (Júnia Bertolino – idealizadora do Prêmio Zumbi de Cultura, jornalista, produtora cultural e diretora da Cia. Baobá Minas) e Brígida Alvim (jornalista e produtora cultural).

Performance: Mateus Bahiense e Resistência Poética da Cia Baobá Minas e convidados.

Informações:

(31) 3343-7317 -  www.memorialvale.com.br

Assista:  

www.youtube.com/watch?v=G53QntZ4B5o

www.youtube.com/watch?v=8J-gqOMdRes

Ficha técnica:

VII Prêmio Zumbi de Cultura e Comemoração da Consciência Negra – Cia Baobá Minas

Realização: Companhia Baobá Minas

Produção:  Júnia Bertolino

Assessoria de Imprensa: Luciana Braga

Equipe de articulação: Madu Santos, Mara Evaristo, Maiara Lourenço, Elisa Hipólito, Evandro Nunes, Júnia Bertolino e Mestre Conga.

Apoio Institucional: Sesc Palladium, Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte; Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, Memorial Minas Gerais Vale e Coordenaria Municipal da Promoção da Igualdade Racial.

 


O evento contou com a presença de prefeitos e vice prefeitos de municípios que integram o Circuito Parque Nacional da Serra do Cipó, dentre eles: os prefeitos eleitos de Conceição do Mato Dentro, José Fernando de Oliveira, de Dom Joaquim, Geraldo Gonçalves, de Jaboticatubas, Geraldo, de Santa Maria de Itabira, Reinaldo Santos, o prefeito reeleito de Itambé do Mato Dentro, José Elísio Duarte e de Santana do Riacho, André Torres e o atual prefeito de Jaboticatubas, Fábio Santos.

 


Em pauta, temas de importantes aspectos para o desenvolvimento do turismo local foram abordados. Segundo a gestora do Circuito Turístico Parque Nacional da Serra do Cipó, Ana Paula Caldeira Gomes Elias, o evento foi extremamente produtivo para o público que pode participar ativamente contribuindo com experiências e opiniões. “Todas as apresentações realizadas foram muito esclarecedoras e, certamente, serão norteadoras para o trabalho do nosso circuito e, obviamente, de todos os demais participantes”.

 

 

Os desafios, parcerias e as perspectivas em relação ao Circuito Serra do Cipó, foram debatidos. Com objetivo de contribuir para a divulgação da região, o fomento ao turismo local ganhou destaque durante a reunião. “Sabemos da necessidade de traçar objetivos em função de iniciativas que visam o desenvolvimento do turismo em Minas Gerais e, claro, em regiões tão importantes quando a Serra do Cipó”, declarou o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

 

Empresários, representantes de associações como ATRATUR Cipó, Serra do Cipó Convention & Visitors Bureau, Associação Comercial e Associações Comunitárias, secretários de turismo e de meio ambiente de municípios do Circuito, ICMBio, IEF, CEFET MG, SEBRAE MG, Anglo American, Ecomuseu do Cipó e Cipó Digital também estiveram presentes.

 

Na última segunda-feira (7), foi lançada a exposição “Para que nunca se esqueça Mariana. Olhares da Rede Minas”, com fotografias produzidas por servidores da emissora que participaram da cobertura jornalística do rompimento da barragem com rejeitos de minério de ferro em Bento Rodrigues, distrito de Mariana. A exposição é aberta ao público e pode ser conferida gratuitamente de segunda a sexta-feira, das 09h às 18h, no hall de entrada da TV (portaria principal), até 02 de dezembro.  A Rede Minas fica na Avenida Nossa Senhora do Carmo, 931, no Bairro Sion.

Ao todo são 25 imagens que mostram os estragos causados pela onda de lama que soterrou casas, matou 19 pessoas, deixou centenas de desabrigados bem como as consequências nos dias subsequentes ao desastre ambiental, um dos maiores da história brasileira.  

Os autores das fotos foram os servidores Maurício Vieira, Erika Alves Vasconcelos e William Félix da Cunha. Eles participaram dos trabalhos de campo do Jornalismo da Rede Minas, registrando imagens para os telejornais da emissora.

  

NA INTERNET

No endereço www.redeminas.tv/olharesdaredeminas, o telespectador pode conferir também o documentário “Olhar Mariana”. A obra é baseada em depoimentos de repórteres, cinegrafistas e auxiliares que acompanharam os acontecimentos tanto em Mariana como no distrito de Barra Longa, em Governador Valadares e em outros municípios atingidos durante as semanas posteriores ao desastre. Ao mesmo tempo é realizada uma retrospectiva dos fatos.

No site podem ser conferidos ainda programas e reportagens produzidos pela Rede Minas ao longo do trabalho de cobertura sobre o rompimento da barragem, e suas consequências.

 

FOTO 1 ASSCOM REDE MINAS


 

A Secretaria de Estado de Cultura, junto à Funarte e Secretaria Municipal de Cultura de Uberlândia, com o apoio do Grupo Pontapé de Teatro e do ponto de cultura Trupe de Truões, realiza de 23 a 26 de novembro a oficina “A escuta, a palavra, a voz”, elaborada e ministrada pela cantora e professora Babaya. O espaço “Oficina Cultural de Uberlândia” recebe a ação gratuita destinada a atores com mais de 15 anos. Esta é mais uma edição do projeto "Oficinas de Capacitação Técnica e Artística em Artes Cênicas da Funarte 2016".

Acesse aqui a lista dos selecionados.

Em quatro dias, serão desenvolvidas dinâmicas e experimentações que aguçam a auto percepção do que falamos, do que ouvimos, do que compreendemos e como nos expressamos. Segundo a professora Babaya, tais dinâmicas e experimentações desenvolvem a liberdade de reprodução vocal, usando padrões de falas que não são explorados no dia a dia.

A ideia é proporcionar desenvoltura, criatividade, segurança, variações sonoras não-verbais e ampliar o repertório vocal na formação de personagens e qualidade de interpretação. As atividades se dividem em três módulos: a fisiologia da voz, técnicas vocais de aquecimento e a escuta interna e externa.

“Estive em Uberlândia em um encontro maravilhoso com o talentoso Grupo Pontapé. Agora, volto ao Triângulo Mineiro para levar aos artistas do interior conhecimentos sobre o uso consciente da voz, sem agredir a saúde. Vamos explorar o universo da interpretação, indicando a voz adequada para exprimir uma determinada emoção” comenta Babaya, que elogia a iniciativa, “essa articulação entre Estado, município e Funarte é de grande importância, pois leva formação para fora dos grandes centros, onde o acesso é mais difícil”, afirma.

Babaya

Cantora e professora de técnica vocal, Babaya ensina música e técnicas de canto há mais de 40 anos, no Brasil e no exterior. Em 1991, fundou a “Babaya Escola de Canto”, primeira escola de Minas Gerais voltada exclusivamente para o aprimoramento da voz no canto popular. Foi também uma das fundadoras da “Bituca Universidade da Música”, em Barbacena, e implantou o “Curso de Canto Popular” na UFMG, como professora visitante. Como cantora, gravou os CDs: “Babaya - de Vida e Canções” e “Velho Chico” (com Anthonio e Marcus Vianna).

 

SERVIÇO

Oficina de técnica vocal para atores em Uberlândia

Datas: 23 a 26 de novembro de 2016.

Horário: de 14h às 19h.

Local: Oficina Cultural de Uberlândia.

Endereço: Praça Clarimundo Carneiro, 204 - Fundinho, Uberlândia - MG.

Carga horária: 4 dias, com duração de 05 horas cada (20 horas).

Nº de vagas: 20 pessoas.

Público alvo: atores com mais de 15 anos.

 

O edital destina R$ 1,5 milhão à valorização da gastronomia no Estado, por meio do apoio a eventos nos cinco territórios gastronômicos mineiros — Cerrado, Central, Espinhaço, Mantiqueira e Rios. Foram recebidas 80 inscrições, em três categorias: Festivais Gastronômicos (voltada para eventos que já realizaram pelo menos uma edição nos últimos três anos), Food Truck nos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (para eventos que reúnam pelo menos oito food trucks) e Novos Eventos, que pretende estimular a criação de novos festivais e iniciativas pelo Estado.

 

A comissão é integrada por profissionais de notório saber, ligados à gastronomia e ao turismo: Cristiano Lamêgo, da Câmara da Indústria de Alimentos; Baques Sanna, da Frente da Gastronomia Mineira; Mônica Castro, do Sebrae; Hans Eberhard Aichinger, do Senac; Liliane Riberio, do Senai; Rute Costa Assis, do Sesi. Representantes da Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Nathalia Farah Laranjo) e da Codemig (Henrique Luz) também integram a comissão técnica de avaliação.

Os integrantes irão avaliar os projetos inscritos de acordo com critérios como inovação, valorização dos produtos e modo de fazer da região, envolvimento dos produtores e profissionais locais, estratégias de comunicação, comercialização e promoção, bem como acessibilidade a pessoas com necessidades especiais, entre outros. O resultado está previsto para o dia 8 de dezembro de 2016.

 

Estratégia de desenvolvimento

O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Codemig, está investindo de modo pioneiro na gastronomia do Estado, setor estratégico na geração de emprego e renda para a economia mineira. O edital potencializa a cadeia produtiva gastronômica em Minas Gerais e movimenta o fluxo turístico regional e nacional, reforçando o posicionamento do Estado como um destino turístico gastronômico de referência no país.

 

Considerada cartão postal do Estado, a gastronomia mineira faz parte da nossa história e da nossa cultura. Dessa forma, o trabalho da Setur está pautado na promoção da gastronomia mineira como produto turístico, promotor de destino e fator gerador de renda”, destaca o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria.

 

Com a primeira edição do edital, lançada em agosto de 2015, a Codemig investiu R$ 1,5 milhão no setor. Foram recebidas 72 inscrições, e selecionados projetos de eventos gastronômicos em 11 municípios mineiros (Belo Horizonte, Brumadinho, Diamantina, Divinópolis, Igarapé, Itabira, Juiz de Fora, Lambari, Nova Lima, São Gonçalo do Rio das Pedras e São João del-Rei). O objetivo, neste ano, é dobrar o número de contemplados e distribuir os recursos em cada um dos 17 Territórios de Desenvolvimento do Estado.

 

“Após o sucesso da seleção de 2015, temos duas novidades para a edição 2016: a criação da categoria Novos Eventos e a ampliação da categoria Food Trucks, antes válida somente para municípios da Estrada Real, e agora para todos os 45 Circuitos Turísticos do Estado. As duas mudanças abrem possibilidades para as cidades e regiões que ainda não têm eventos gastronômicos consolidados”, explica a diretora de Fomento à Indústria Criativa da Codemig, Fernanda Machado.

 

Minas de Todas as Artes

O fomento da Codemig à gastronomia integra o Minas de Todas as Artes – Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa, lançado em agosto de 2015. A iniciativa inédita e estratégica busca fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o Estado. Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$ 20 milhões em editais de fomento e fortalecimento, com iniciativas de valorização de setores como gastronomia, audiovisual, design, moda, música e novas mídias.

A Indústria Criativa constitui a cadeia produtiva composta pelos ciclos de criação, produção e distribuição de bens e serviços que usam criatividade e capital intelectual como insumos primários. Estima-se que haja mais de 250 mil empresas no Brasil na área da Indústria Criativa. Acompanhe as iniciativas do programa Minas de Todas as Artes no Facebook (www.facebook.com.br/minasdetodasasartes) e no Instagram (@minasdetodasasartes).

 

Conheça também: águas minerais

Detentora da concessão das fontes de águas minerais das marcas Araxá, Caxambu, Cambuquira e Lambari, a Codemig tem trabalhado para que esse patrimônio mineiro esteja disponível em cada vez mais supermercados e outros estabelecimentos comerciais. Com seu novo modelo de gestão referente aos Direitos Minerários, Equipamentos e Instalações de Envasamento dessas águas, a Empresa tem conferido especial atenção a essa relevante frente de ação, assegurando a continuidade de operação, manutenção e vendas das águas minerais e considerando sempre a importância de sua atuação estratégica em prol do desenvolvimento socioeconômico do Estado de Minas Gerais.

 

As águas minerais do Estado são extraídas com suas composições minerais naturalmente balanceadas e pureza inigualável. Límpidas, transparentes e refrescantes, elas brotam de todo o extenso território, em fontes e nascentes que dão origem a córregos, rios, cachoeiras e lagos. Na região das Águas da Mantiqueira, ao sul de Minas Gerais, vêm as sofisticadas águas mineiras Caxambu, Cambuquira e Lambari. No oeste mineiro, nasce a Araxá, outra importante fonte de água de rara leveza.

As águas de Cambuquira e Caxambu, por exemplo, participam de importantes festivais gastronômicos no mundo, como é o caso do Madrid Fusion e do Festival de Gastronomia de Tiradentes, entre outros. A Cambuquira é uma água mineral leve, suave e exclusiva, premiada como uma das melhores do mundo. Por sua vez, a Caxambu tem a capacidade natural de ampliar a percepção dos sabores, sendo indicada para se degustar durante as refeições e para o preparo de receitas especiais e refinadas, sendo considerada uma água gourmet por excelência.

 

Minas Gerais participa com cerca de 10% do total de água produzida no país, ocupando a segunda posição no ranking nacional. É ainda o Estado onde se encontra a maior concentração geográfica de águas carbogasosas, alcalinas, alcalino-terrosas, sulfatadas e sulfurosas. Os recursos de águas minerais vêm, com cada vez maior intensidade, conquistando importância na vida das pessoas, quer pela exigência crescente da sociedade moderna, quanto aos padrões de potabilidade, quer pela constatação do aumento da poluição das águas, ocasionadas pelo desenvolvimento industrial e urbano. Os níveis atuais de crescimento da produção, da industrialização e de sua comercialização confirmam esse grande potencial. Outras informações podem ser obtidas pelo contato comercial (31) 3250-2900.

 

Fonte: Codemig

 

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, parte amanhã (27) para a Zona da Mata mineira, onde participa eventos que representam a riqueza e diversidade cultural da região. O roteiro começa com as apresentações de tendências e estilos do cancioneiro da Serra do Brigadeiro na Mostra do Violão Brasileiro, de Ervália. Na sexta-feira (28), em Leopoldina, fará uma visita à atual exposição da Casa de Leitura Lya Botelho intitulada “Por Mares Nunca Dantes Navegados – O Século das Grandes Navegações”, além do recém inaugurado Centro Cultural Mauro Pereira de Almeida Pereira. Segue então para Cataguases para dividir com o público local a reflexão sobre o patrimônio cultural, durante o encontro “Memória – Museu e Sociedade”, realizado pelo Museu Energisa. Confira os detalhes da programação.

Mostra do Violão Brasileiro - Ervália

De 27 a 30 de outubro, a Praça Matriz de Ervália, recebe a primeira edição da Mostra do Violão Brasileiro. Está confirmada a presença de representantes dos diversos estilos que tenham como base o violão. Entre eles, o som urbano de Letícia Leal, a gafieira do grupo SantaPua, a bossa de Marcel Powell, o sertanejo de Pereira da Viola e o samba de Dona Jandira. Além de apresentações de expoentes da música popular, o festival será encerrado pela Orquestra Ouro Preto.

O evento tem o patrocínio da Energisa, apoio da Fundação Cultural Orneo Junqueira Botelho e incentivo da Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Casa de Leitura Lya Botelho -  Leopoldina

A mostra “Por Mares Nunca Dantes Navegados – O Século das Grandes Navegações” permanece aberta para visitação, na Casa de Leitura Lya Botelho, até o dia 20 de dezembro. Contabilizando um bom público até o momento, com mais de sete mil visitantes em dois messes, faz parte de uma série sobre a história do Brasil. Já foram realizadas outras exposições sobre os índios (“Os filhos da terra”), sobre as lutas pela liberdade desde o descobrimento até o final do século XIX (“Liberdade, Liberdade”), e abarcando o folclore nacional (“Pedro, Antônio e João: acende a fogueira e solta o balão”).

Espaço pluricultural por excelência, a Casa de Leitura Lya Botelho possui, em caráter permanente, uma biblioteca infanto-juvenil, salas de leitura, um espaço para conferências e projeções de vídeos e outras atividades cineclubistas e educativas além de um Memorial dedicado à pessoa do Dr. Ormeo Junqueira Botelho.

Centro Cultural Mauro Pereira de Almeida Pereira

O espaço cultural ocupa um imponente edifício de Estilo Neoclássico, que durante mais de cem anos foi utilizado como Fórum da Comarca de Leopoldina e em 2013 foi cedido pelo Governo do Estado para a Prefeitura Municipal de Leopoldina. O Centro Cultural Mauro de Almeida Pereira é uma proposta inovadora e audaciosa com o objetivo de oferecer aos visitantes um espaço de variadas manifestações culturais, diárias e gratuitas, tendo como princípio que ações culturais efetivas são resultado do diálogo com os artistas, com as comunidades e o público em geral. 

 

Encontro Memória – Museu e Sociedade – Cataguases

O Museu Energisa realizará, nos dias 27 e 28 de outubro, o Encontro Memória – Museu e Sociedade. O evento debate e provoca reflexões quanto ao papel do museu na sociedade, a memória cultural e os caminhos da educação no futuro. Temas que pautarão os dois dias de conversas, palestras e painéis com apresentações de ações inovadoras no âmbito municipal e estadual. 

Com o foco não só na preservação da memória, mas na integração entre comunidade acadêmica, sociedade, artistas e produtores culturais, o encontro no Centro Cultural Humberto Mauro reúne representantes das causas culturais e educacionais, como a cariocas Monique Silva, que coordena a área de Cultura do Observatório de Favelas do Rio de Janeiro, e Ângela Carneiro, que está à frente do projeto Universidade das Quebradas, da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ.

 

SERVIÇO

Mostra do Violão Brasileiro

Data: De 27 a 30 de outubro

Local: Praça Arthur Bernardes - Ervália - MG

Programação:

Dia 27/ 20:30h. Violão na MPB – Hermes Viola; 22:00h. Violão Praieiro – Sapopemba;

Dia 28/ 20:30h. Violão do Sertão – Pereira da Viola; 22:00h. Violão na Gafieira – Senta Pula Gafieira e Carla Gomes;

Dia 29/ 20:00h. Viola Urbana – Letícia Leal; 21:00h. Violão na Bossa – Marcel Powell; 22:00h. Violão no Samba – Dona Jandira;

Dia 30/ 16:30h. Violão Concerto – Tabajara Belo; 18:00h. Cordas Brasileiras – Orquestra Ouro Preto / Catingas de Bem Querer;

Casa de Leitura Lya Botelho

Endereço: R. José Peres, 4 - Centro - Leopoldina-MG   

Contatos: (32) 3441-2090 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Horários: De segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30 horas e das 13h às 17h, Sábados, das 8h às 11h30 horas.

Entrada gratuita.

Encontro Memória – Museu e Sociedade – Cataguases

Data: 27 e 28 de outubro.

Horário: 19h.

Local: Centro Cultural Humberto Mauro.

Endereço: Rua Cel. Vieira, 10 – Centro – Cataguases MG.

Programação:

27/10

. Museu: Memória e Sociedade

Palestrante: Marco Andrade - Coordenador do Museu Energisa

. Cultura e Gestão Participativa: a experiência dos cineclubes 

Palestrante: João Pontes - MG - Ex coordenador-Geral do Plano Nacional de Cultura, no ministério da cultura e diretor de Cidadania e Diversidade Cultural no Governo do Rio Grande do Sul

. Cultura Periférica - Ações e Interações no Cotidiano Urbano

Palestrante: Monique Silva - RJ - Coordenadora executiva da área de Cultura do Observatório de Favelas do Rio de Janeiro e Fundadora da Empresa Volter Experiências Criativas

. Percurso da Leitura -Trajetória do Comitê Proler de Cataguases

Palestrante: Proler de Cataguases MG

28/10

. Patrimônio Cultural 

Palestrante: Angelo Oswaldo - Secretário de Cultura do Estado de Minas Gerais

. Um modo de pensar educação, memória e museu como praça de acontecimentos.

Palestrante:   Ângela Carneiro - RJ - Coordenadora da Universidade das Quebradas, da UFRJ

. Escola fora da caixa - escola criativa - apostando na diversidade dos saberes.

Palestrante:  Luiz Leitão - MG - Historiador e diretor da E. E. Marieta Soares Teixeira e um dos coordenadores do Polo Audiovisual da Zona da Mata.

. Cultura e Sociedade: Projeto Sintropia Cultural

Palestrante: Pedro Marcos de Oliveira - MG – Ex- diretor do Museu Energisa e ambientalista.


A reunião teve como principal tema a apresentação das estratégias de desenvolvimento turístico, material desenvolvido pela Fundação João Pinheiro, e que integrará o Plano Estratégico do Turismo Mineiro. O coordenador da pesquisa, professor Nelson Quadros, mostrou aos conselheiros as estratégias propostas a fim de gerar discussões para aprimoramento do plano.

O encontro atingiu o objetivo proposto visto que muitos conselheiros participaram ativamente da apresentação, mostrando alguns pontos relevantes para o turismo mineiro. O plano está em fase final de elaboração e trará um novo alinhamento de ideias e estratégias.

O secretário adjunto de Turismo, Gustavo Arrais, aproveitou o momento e informou aos conselheiros que o projeto de lei está na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), com o número 3844/2016, e pediu auxílio para articulação do projeto.

 

A Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP está com inscrições abertas até 19 de dezembro de 2016 para a 15ª ocupação da Galeria de Arte Nello Nuno em 2017. São aceitas propostas de exposições coletivas e individuais de artistas plásticos e visuais.

A Galeria de Arte Nello Nuno está inserida em Ouro Preto como um espaço que propicia ao público, artistas e estudiosos a experiência da produção artística contemporânea, estimulando a criatividade e visando contribuir para a formação cultural do cidadão. Está hoje localizada no centro histórico da cidade, onde se encontra também a sede administrativa da Fundação e suas outras três casas que promovem ações nos campos de Arte, Restauro e Ofícios.

Esse é o 15º Processo Seletivo de ocupação da Galeria de Arte Nello Nuno, por onde já passaram nomes como Annamélia Lopes, Rogério Fernandes, Gê Fortes, Fernando Lucchesi, Pedro Markun, Sussuca, Jorge dos Anjos, Guilherme Mansur e Thaís Helt. Desde o início, seu papel se faz presente no sentido de promover e divulgar as diversas manifestações, entre ela as artes plásticas e visuais como pintura, desenho, gravura, fotografia, vídeo e escultura.

O artista expositor deve preencher a ficha de inscrição e enviar portfólio impresso. Suportes eletrônicos anexados ao material enviado, como CD-ROMS, pen drives ou cartões de memória, também serão analisados.

Confira o Regulamento da Galeria de Arte Nello Nuno, o Edital de Ocupação 2017 e a Ficha de Inscrição acompanhada dos Termos de Participação no site da FAOP, pelo link: https://goo.gl/surj4T. Mais informações: (31) 3551-2014.

Serviço: 15ª ocupação da Galeria de Arte Nello Nuno em 2017

Edital: http://docdro.id/BeUbzJv

Público: Artistas plásticos e visuais

Inscrições: 22 de outubro a 19 de dezembro de 2016

Ficha de Inscrição e Termos de Participação: http://www.filedropper.com/termos-galeriadeartenellonuno

Informações: (31) 3551-2014 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Em comemoração aos 110 anos do primeiro voo do 14-BIS, o Museu da Inconfidência (Ibram/MinC) inaugura a mostra Santos Dumont: das raízes mineiras à ascensão do Gênio dos Ares às 20h30 da próxima sexta-feira, 11 de novembro, na Sala Manoel da Costa Athaide, Anexo I. O objetivo é relembrar o dia 23 de outubro de 1906, quando se criou o título de “Pai de Aviação” após a conquista do Prêmio do Aeroclube da França pela realização do primeiro voo homologado a uma distância de 60 metros.

Crédito: Giovanni Sarracino

Sem título

Estarão expostos objetos, imagens e documentos que narram a trajetória do aviador mineiro, relacionando suas raízes em cidades de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, até alcançar os ares da capital francesa, no Campo de La Bagatelle, ponto de partida para a realização de sua grande meta. A visitação é gratuita e ocorrerá de terça a domingo, das 10 às 18h, até o dia 29 de janeiro de 2017.

Saiba mais – Santos Dumont

Alberto Santos Dumont nasceu em 20 de julho de 1873 em João Aires, Minas Gerais  - hoje, Santos Dumont - próximo à cidade de Palmira. Seu pai, Henrique Dumont, era formado na Escola de Artes e Ofícios de Paris (o equivalente atual da Faculdade de Engenharia) e tinha sido encarregado pelo Império, em 1872, de construir um trecho da Estrada de Ferro Central do Brasil, na subida da Serra da Mantiqueira. Como o canteiro de obras foi fixado na localidade de Cabangu, a família acabou se estabelecendo numa fazenda próxima. Assim, seu sexto filho, Alberto, nasceu ali, no mesmo dia em que o pai completou 41 anos.

De tradicional família ouro-pretana, a mãe de Santos Dumont, Francisca de Paula Santos, era filha do comendador Paula Santos. O Dr. Henrique Dumont era descendente de franceses. O casal teve, ao todo, oito filhos: cinco mulheres e três homens. As mais velhas se chamavam Maria Rosalina, Virgínia e Gabriela e casaram, por coincidência, com três irmãos: respectivamente, Eduardo, Guilherme e Carlos Villares. Todos nasceram em Minas, com exceção das duas irmãs mais novas, Sofia e Francisca, nascidas no estado do Rio de Janeiro.

Parceiros:

- Museu Paulista da USP

- Museu Histórico Nacional

- Paróquia de Nossa Senhora do Pilar

- Arquidiocese de Diamantina

- IPHAN - Escritório Técnico de Diamantina

- Prefeitura Municipal de Diamantina

- Arquivo Público Mineiro

- Museu Casa Natal de Cabangu e Fundação Santos Dumont

- Arquivo Municipal de Ouro Preto

- Museu de Ciência e Técnica e Arquivo central da Escola de Minas, Ufop

- Arquivo Público do Paraná

- Museu Casa de Santos Dumont, A Encantada, Petrópolis. RJ.

SERVIÇO

O QUÊ: Abertura da exposição Santos Dumont: das raízes mineiras à ascensão do Gênio dos Ares

QUANDO: 11 de novembro, sexta-feira, às 20h30

ONDE: Sala Manoel da Costa Athaide, Anexo I do Museu da Inconfidência. Rua Vereador Antônio Pereira, 33, Centro Histórico.

CURADORIA: Margareth Monteiro e Janine Ojeda.

VISITAÇÃO: Terça a domingo, 10 às 18h, até 29 de janeiro de 2017.

ENTRADA GRATUITA

A expectativa é de cadastrar “in loco” o maior número de prestadores de serviços turísticos.  O projeto é uma iniciativa da SETUR – MG e a ação será realizada em parceria com a da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo/Superintendência de Turismo/CAT, da Prefeitura de Sete Lagoas, Conselho Municipal de Turismo (COMTUR), Associação do Circuito Turístico das Grutas e Associação Comercial e Industrial de Sete Lagoas (ACI).

 

CADASTUR

 

O Cadastur é o sistema de cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam na cadeia produtiva  do turismo, executado pelo Ministério do Turismo (MTur) em parceria com a SETUR-MG. O cadastro visa promover o ordenamento, a formalização e a legalização dos prestadores de serviços turísticos no Brasil, por meio do cadastro de empresas e profissionais do setor.

Instruções para o cadastro:

Acessar o site: www.cadastur.turismo.gov.br

Escolher a opção “Como se cadastrar”;

Escolher o “tipo de atividade”;

Os formulários se encontram no final da página, na pasta download. Imprimir, preencher, assinar e entregar juntamente com o restante da documentação exigida.

Para mais informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. (31) 3217 7864 / (31) 3217 7865

De junho a novembro deste ano, o BDMG Cultural realizou mais uma edição do Jovem Músico BDMG. Repertórios, formações, cidades e idades diferentes fizeram parte da programação desta temporada. Nesta terça-feira (8), às 19h30, na Sala Juvenal Dias, do Palácio das Artes, Matheus França (barítono), Matheus Oliveira (piano), Lauriza Anastácio (violoncelo) e Sara Dutra (violino) realizarão a última apresentação da série em 2016.

Coordenadora da série desde 2012, Beth Santos notou o crescimento do programa, que este ano atraiu mais que o dobro do público das edições anteriores. “A consolidação do programa tem ajudado muito nesse crescimento, que é divulgado também nas instituições de ensino. O cenário da música erudita em Minas Gerais está cada vez mais efervescente, com destaque para a nova geração. A plateia fica repleta de estudantes de música que compartilham do mesmo sonho, a profissionalização”, explica Beth.

Com 20 anos, Matheus Oliveira faz bacharelado em música na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Natural de Santos Dumont, o pianista encara esses quase 270 km de distância entre Juiz de Fora e a capital mineira como uma oportunidade única de expandir sua experiência no palco e conhecer um público novo. “É uma experiência especial, a primeira de muitas que sucederão. É uma chance de mostrar o talento que pulsa em minhas veias”, conta o músico.

Estagiária do Centro de Musicalização Infantil da UFMG (CMI), Lauriza Anastácio percebe esta oportunidade como uma importante porta que se abre par os estudantes. “Me sinto imensamente feliz por ter estudado durante todos esses anos como bolsista e também em instituições públicas, tendo em vista a dificuldade financeira que é hoje para um jovem negro e de periferia estudar música erudita”, afirma a violoncelista de 24 anos.

Nesta edição, passaram pelo palco da série de recitais 24 músicos com até 25 anos, mineiros ou residentes no estado há mais de dois anos. A seleção foi realizada por uma comissão julgadora, formada por Clóvis Gontijo Salgado, Rubner Abreu e Cláudio Urgel.

A previsão para o lançamento do novo edital do programa é para fevereiro de 2017, quando interessados em participar das apresentações poderão concorrer a até 28 vagas.

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SERVIÇO

Jovem Músico BDMG apresenta Matheus França (barítono), Matheus Oliveira (piano), Lauriza Anastácio (violoncelo) e Sara Dutra (violino)

Terça-feira, 8 de novembro, às 19h30

Sala Juvenal Dias, Palácio das Artes

Av. Afonso Pena, 1.537, Centro – Belo Horizonte

 Ingressos: R$ 2 (inteira)

Informações: (31) 3236-7400

As capacitações tem como objetivo dar continuidade às ações de apoio a comercialização dos produtos turísticos mineiros. Entretanto, também foi levado em consideração pela Setur-MG o grande potencial da região para aumentar a demanda de turistas em Minas Gerais.

Já aconteceram dois treinamentos, em Recife (PE) e em João Pessoa (PB). E nos dias 25 e 26/10 ocorrerão mais treinamentos, mais um na capital paraibana e outro em Natal (RN).

A expectativa é, em média, 130 agentes capacitados até o final da ação.


Convicta da importância de uma efetiva participação da sociedade civil para que todos mineiros exerçam seus direitos e tenham acesso aos bens culturais, a Secretaria de Estado de Cultura dá início ao processo eleitoral de renovação do Conselho Estadual de Política Cultura – Consec MG para o biênio 2017/2018.

Estão abertas até o dia 1º de dezembro as inscrições para o edital de convocação de entidades da sociedade civil, dos diversos segmentos artísticos e culturais, para composição do terceiro biênio do conselho. Pela primeira vez, o processo será integralmente virtual, desde as candidaturas até a votação. Acesse aqui o formulário de inscrição para o edital

As novidades de composição e formato que fortalecem o colegiado consultivo, propositivo e deliberativo não param por aí. Com nova legislação, publicada em julho deste ano, o processo formaliza a ampliação do número de segmentos representados no Conselho, que agora terá assentos para culturas afro-brasileiras e culturas indígenas.

Ainda ganham acesso ao colegiado os coletivos culturais. A partir deste ano, poderão se candidatar representantes de grupos ou núcleos sociais comunitários sem constituição jurídica, que desenvolvam e articulem, comprovadamente, atividades culturais em território mineiro. As mudanças são fruto da implantação da Reforma Administrativa, aprovada em plenária na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

O secretário Adjunto de Estado de Cultura, João Miguel, considera as alterações como efetivos avanços na democratização da participação social no âmbito cultural. “O nosso objetivo é fazer desse processo eleitoral um marco na inclusão e no envolvimento dos cidadãos mineiros na política cultural. É primordial que tenhamos uma ativa participação dos que vão representar os 853 municípios mineiros, em todas as suas manifestações artísticas e culturais, tendo voz nas escolhas das prioridades e apontando caminhos para a gestão pública. Esse é um desafio que vale a pena e condiz com a nossa principal diretriz: ouvir para governar”, afirma.

 

 

AMPLIAÇÃO DAS VOZES EM UMA NOVA ESTRUTURA

A implantação da Reforma Administrativa, por meio da Lei nº 22.257/2016, publicada no dia 27 de julho no Diário Oficial do Estado, trouxe uma nova fase para o conselho criado em 2011. Agora, com sua estrutura renovada, o Consec, ganha três novos assentos, contabilizando 14 segmentos representados.

Além da inclusão dos segmentos de culturas afro-brasileiras e culturas indígenas, respondendo a imponente atuação cultural destes grupos, a Secretaria de Estado de Cultura, atenta às demandas dos atuais conselheiros, separa os segmentos de dança e circo, que até então contavam com o mesmo representante. No biênio 2017/2018 cada um terá uma cadeira específica.

Respondendo a outra demanda latente da sociedade civil, está incorporada na nova legislação a possibilidade de coletivos culturais integrarem o colegiado. Assim, povos, comunidades, grupos e núcleos sociais comunitários, sem constituição jurídica, que comprovadamente desenvolvam e articulem atividades culturais em suas comunidades, poderão também se candidatar para as áreas em que atuam.

Além disso, alguns segmentos tiveram sua denominação alterada, em vias de ampliação e abrangência, como foi o caso da cadeira “Arte Popular, Folclore e Artesanato”, que passa a chamar “Culturas Populares, Tradicionais e Folclóricas”, e do segmento “Patrimônio Histórico e Artístico”, que agora recebe a denominação de “Patrimônio Material e Imaterial”.

 

COMO SE CANDIDATAR

O processo eleitoral será completamente virtual e aberto à participação de todos os cidadãos mineiros. As entidades e coletivos que desejarem se candidatar a uma vaga no Consec deverão se inscrever, de 8 de novembro a 1º de dezembro, no site www.consec.mg.gov.br e neste link.

Todos os documentos exigidos no edital para participação poderão também ser enviados digitalmente, sem a necessidade do serviço dos correios. A intenção é facilitar a participação dos interessados espalhados pelos 17 territórios de desenvolvimento do Estado, ampliando a representatividade regional.

No dia 2 de dezembro, será publicada no Diário Oficial a lista de candidatos pré-habilitados. Após o prazo de recursos, de 5 a 9, será divulgada, no dia 13, a lista final dos candidatos à eleição. A seleção será realizada pela Comissão Eleitoral definida em plenária pelos atuais conselheiros.

COMO VOTAR

O processo de votação online poderá ser acessado através do site do conselho nos dias 15, 16 e 17 de dezembro. Diferente das eleições anteriores, não será necessário o cadastro prévio de eleitores. Foi eliminada também a restrição de participação somente de pessoas jurídicas.

Desta vez a votação será aberta a todo e qualquer cidadão mineiro, com idade mínima de 16 anos, que se interesse pela cultura e deseje ajudar a escolher a representação da sociedade civil no Conselho de Política Cultural. Deverão ser informados dados como CPF, título de eleitor, endereço e e-mail.

Cada eleitor poderá votar em um único segmento. Na plataforma online ele terá acesso ao perfil e currículo do candidato, tendo condições para realizar a sua escolha. A divulgação do resultado das eleições do Consec - MG Biênio 2017-2018 está prevista para até o dia 30 de dezembro.

O CONSEC-MG

O órgão colegiado de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura auxilia na criação de condições para que todos mineiros exerçam seus direitos culturais e tenham acesso aos bens culturais. Devido à sua composição paritária, o CONSEC atua como uma instância da sociedade civil junto ao poder público. Compete ao conselho: acompanhar a elaboração e a execução do Plano Estadual de Cultura; manter instâncias de discussão com as associações representativas de artistas e produtores culturais; contribuir para a integração entre os órgãos públicos e entidades do setor cultural; manifestar-se sobre programas regionais de incentivo, gestão de acervos culturais entre outros.

SERVIÇO

INSCRIÇÕES NO EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ENTIDADES DA SOCIEDADE CIVIL PARA COMPOSIÇÃO DO BIÊNIO 2017/2018 DO CONSEC-MG

Datas: de 8 de novembro a 1º de dezembro | Formulário de Inscrição |Regulamento

VOTAÇÃO

Vote nos dias 15, 16 e 17 de dezembro em www.consec.mg.gov.br

Para exercitar a autonomia e enriquecer a formação dos alunos, o Centro de Formação Artística e Tecnológica - Cefart, da Fundação Clóvis Salgado, realiza nos dias 25 e 27 de outubro a 2ª edição da Mostra de Dança. Aproximadamente 60 alunos, dos Cursos Básicos e Técnico de Dança – apresentando 44 espetáculos que variam entre solos, duos e em grupo. O trabalho em conjunto, em diferentes níveis de maturidade, estimula a autonomia dos alunos na adaptação das coreografias.

As performances, pré-selecionadas por uma banca formada por professores da instituição, permitem que os alunos se exercitem como criadores e intérpretes, além de possibilitarem um momento de avaliação por parte dos professores, que têm a oportunidade de testar o desempenho de seus alunos e, a partir daí, aprimorar as técnicas de ensino. A seleção segue critérios tanto artísticos quanto pedagógicos e, após os trabalhos serem escolhidos, continuam a ser orientados e amadurecidos pelos professores.

De acordo com Bete Arenques, Coordenadora do Departamento de Dança do Cefart, a mostra foi pensada em duas linhas: Repertório Clássico e Estudos Coreográficos. Na primeira, o foco está no intérprete e sua aproximação com a tradição da dança clássica; já na segunda, os trabalhos são mais autorais, com foco no estímulo à composição em dança contemporânea. “Fundamentalmente, a Mostra se apoia na arte de criar. Podemos pensar em alguns objetivos, como o ensino da dança, concepção crítica, contextualização, atuação, domínio de uma técnica, etc. Porém, o objetivo principal é abrir definitivamente o espaço da criação em dança e promover a interatividade com o espectador”, explica.

Um dos destaques dessa edição, é a remontagem de repertório moderno. Juntamente com a professora Alicia-Lynn Nascimento, os alunos do nível Básico 3 adaptaram um dos maiores ícones da dança moderna do século XX, a obra Revelations Excepert, de Alvin Ailey.

P R O G R A M A

25/10 (terça-feira)

VARIAÇÕES DE REPERTÓRIO CLÁSSICO (1ª PARTE)

1- GISELLE - Pas de Paysant - Variação Feminina 

Coreografia original: Jules Perrot e Jean Coralli

Adaptado e remontado pela intérprete: Sarah Camilly

Compositor: Adolph Adam

2- A BELA ADORMECIDA - Pássaro Azul

Coreografia Original: Marius Petipa

Adaptado e remontado pela intérprete: Bárbara Rodrigues

Compositor: Tchaikovsky

3- TALISMÃ – Niriti   

Coreografia Original: Marius Petipa

Adaptado e remontado pela intérprete: Bruna Ferreira

Compositor: Ricardo Digo

4- LA FILLE MAL GARDÈE

Coreografia Original: Jean Dauberval

Adaptado e remontado pelo intérprete: Franklin Jones

Compositor: Ferdinand Hérold

5- SYLVIA - Pizzicati

Coreografia Original: Louis Mérante

Adaptado e remontado pelas Intérpretes: Ana Luíza Almeida e Victoria Aiko

Compositor: Leo Delibes

6- DIANA E ACTEON - Diana

Coreografia Original: Marius Petipa

Adaptado e remontado pela intérprete: Helena Marques

Compositor: Hector Belioz

7- DOM QUIXOTE- Rainha das Dríades

Coreografia Original: Marius Petipa

Adaptação: Paula Assis

Intérprete: Isadora Hadassa

Compositor: Ludwig Minkus

8- COPÉLLIA - Pas de Deux - 3º ato

Coreografia Original: Arthur Saint-Léon

Adaptação: Paula Assis

Intérpretes: Andressa Fonseca e Magno Adão

Compositor: Léo Delibes

9- O QUEBRA NOZES - Fada Açucarada 

Coreografia Original: Marius Petipa

Adaptado e remontado pela intérprete: Vitória Silva Oliveira

Compositor: Tchaikovsky

10- TALISMÃ -  Niriti

Coreografia Original: Marius Petipa

Adaptação: Ana Paula Apgaua

Intérprete: Paula Santana

Compositor: Riccardo Drigo

11- SANSKRTI

Coreógrafa e Intérprete: Vitória Silva

Músicos: Gabriel Cesario Borges (piano) e Pablo Costa (saxofone)

Música: Suite Hellénique

Compositor: Pedro Iturralde

12- ENTRE NÓS

Coreógrafas e Intérpretes: Laura Macedo e Tayline Carneiro

Música: Secrets

Compositor: One Republic

13- A ARTE DA BONECA

Coreógrafa: Rebeca Luisa Marcondes

Intérpretes: Beatriz Vitória, Lucas Castro, Rebeca Cordeiro e Sarah Camily

Música: I’m an Albatroz

Compositor: Aron Chupa

14- ELLOS

Coreógrafas e Intérpretes: Bruna Ferreira e Luiza Caldeira

Compositor: Balmorhea

15- CARCARÁ

Coreógrafos e Intérpretes: Carla Couto e Mateus Matos

Música: Carcará

Compositor: João do Vale

16- MELÁNGER

Coreógrafos e Intérpretes: Cecília Costa, Franklin Jhones, Maria Vitória de Oliveira e Victória Magalhães

Música: La Tropilla de la zurda / Gente que si

Compositor: Carlos Libedinsky

17- REFLECTIONS

Coreógrafa e Intérprete: Ítalo Freitas

Música: Kenshe

Compositor: Breathe & Receive

18- RESILIÊNCIA

Coreógrafo: Silas Henrique

Intérprete: Clarice Costa

Música: The Last Man

Compositor: Clint Mansell

19- ECLO

Coreógrafa: Joelma Barros

Intérprete: Magno Adão

Trilha: Joelma Barros

20- MORONA-DES

Coreógrafos e intérpretes: Denise Fantini e Silas Henrique

Música: Ballade a Niamey

Compositor: Majid Beeches

21- REVELATIONS EXCERPT

Coreografia Original: Alvin Ailey

Remontado por Alicia-Lynn Nascimento

Intérpretes: Ana Clara Martins, Ana Clara Sepúlveda, Ana Julha, Arthur Atos, Catarina Fonseca, Emanuelle Pinheiro, Jussara Seixas, Jhefiley Rodrigo, Mateus Matos, Rafael Neves, Rayane Eckhardt e Tauana Correia

Música: I’ve been bucked

Compositor: NY Choir

27/10 (quinta-feira)

ESTUDOS COREOGRÁFICOS (2ª PARTE)

1- A BELA ADORMECIDA - Fada Migué

Coreografia Original: Marius Petipa

Adaptado e remontado pela intérprete: Paula Moraleida

Compositor: Tchaikovsky

2- COPÉLLIA

Coreografia Original: Arthur Saint-Léon

Adaptado e remontado pela intérprete: Ana Luiza Almeida

Compositor: Léo Delires

3- THE FAIRY DOLL

Coreografia: Hassreiter

Intérprete: Tayline Carneiro

Música: Josef Bayer

4- O CORSÁRIO – Variação Feminina

Coreografia Original: Marius Petipa

Adaptado e remontado pela intérprete: Laura Macedo

Compositor: Adolphe Adam

5- PAQUITA - Pas de Trois

Coreografia Original: Joseph Mazilie

Adaptado e remontado pelos intérpretes: Jhefiley Rodrigo, Luiza Caldeira e Bruna Ferreira

Compositor: Édouard Deldevez

6- O LAGO DOS CISNES – Pas de Trois – Variação Masculina

Coreógrafo Marius Petipa e Lev Ivanov 

Intérprete: Helder Lucas

Compositor Tchaikovsky

7- GISELLE - Pas de Paysant - Variação Feminina

Coreografia Original: Jules Perrot e Jean Coralli

Adaptado e remontado pela intérprete: Andressa Fonseca

Compositor: Adolphe Adam

8- DOM QUIXOTE - Variação Feminina

Coreografia Original: Marius Petipa 

Adaptado e remontado pela intérprete: Júlia Alves

Compositor: Ludwig Minkus

9- LA BAYADERE - Variação Feminina - Morte de Nikyia

Coreografia Original: Marius Petipa

Adaptado e remontado pela intérprete: Ingrid Hoffmann

Compositor: Ludwing Minkus

10- LA FILLE MAL GARDEÉ

Coreografia Original: Jean Dauberval

Adaptado e remontado pelo intérprete: Marden Santos

Compositor: Ferdinand Hérold

11- QUEBRA NOZES - Pas de Deux

Coreografia Original: Marius Petipa and Lev Ivanov

Adaptação: Marcos Elias, Paula Assis

Intérpretes: Taynara Satore e Helder Lucas

Compositor: Tchaikovsky

12- DOM QUIXOTE – Variação Masculina

Coreografia Original: Marius Petipa

Adaptado e remontado pelo intérprete: Magno Adão

Compositor: Ludwig Minkus

13- CARMEN SUIT

Coreografia Original: Alberto Alonso

Intérprete: Vitória Lopes

Compositor: Rodion Shchedrin

14- FREVER

Coreógrafos e intérpretes: Arthur Atos e João Pedro Oliveira

Música: Frevo Vassourinha

Compositor: domínio público

15- AGONIA

Coreógrafo e intérprete: Gustavo Durães

Música: Autumn

Compositor: Tchaikovisky

16- IDENTIDADES

Coreógrafos e intérpretes: Jhefiley Rodrigo, Luiza Assunção, Franklin Jones

Música: Exurgency

Compositor: Zoë Keating

17- EN-FASE

Coreógrafo: Silas Henrique

Interprete: Lorrane Barbosa

Música: Self Less

Compositor: Antônio Pinto

18- ENTRE MUNDOS

Coreógrafos e Intérpretes: Andressa Eliza e Vitor Moreira

Música: Fade to Black

Compositor: Apocalyptica

19- LIBERTÉ

Coreógrafa e Intérprete: Taynara Satore

Música: Feeling Good

Compositor: Nina Simone

20- STABILITÉ

Coreógrafo: Frederico Veiga

Intérprete: Silas Henrique

Música: Francisco

Compositor: Milton Nascimento

21- SANTÊ

Intérpretes: Helena Marques e Ana Luiza Almeida

Coreógrafo: Italo Freitas

Música: To forgive, but not forget

Compositor: Outsaid

22- INEFÁVEL

Coreógrafa: Alicia-Lynn Nascimento

Intérprete: Júlia Alves

Música: Cockeye s song

Compositor: Ennio Morricone

23- COADUNA

Coreógrafos: Alicia-Lynn Nascimento e todos os intérpretes

Intérpretes: Clarice Costa, Denise Fantini, Helder Lucas, Isadora Hadassa, Juliane Passos, Mariana Chalfum, Marina Facundo, Paula Santana, Taynara Satore e Vitória Lopes

Música: Hang Insomniac Jam

Compositor:  Artista Desconhecido (Improvisação por Silvain e David)

 

Evento: 2ªMostra de Dança Cefart

Local: Teatro João Ceschiatti, Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Data: 25 e 27 de outubro

Horário: 20h30

Entrada Gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400



Com o tema central “Novos caminhos na valorização da peregrinação e do turismo religioso: cooperação, gestão e inovação”, o evento reúne 16 países com o objetivo de debater novos conceitos para o setor. Considerando a peregrinação como um fator em crescimento, os organizadores do congresso avaliam o encontro como uma importante ferramenta para movimentar o setor. "As pessoas investem uma parte importante do seu tempo de vida em atividades de lazer e viagens, seja para repousar, para conhecer culturas distintas ou para adquirir novas experiências incluindo a busca por lugares sagrados”, avaliam. 
Partindo do princípio que 8,1 milhões das viagens domésticas no Brasil são motivadas pela fé, podemos considerar que o turismo religioso é o que mais cresce no mundo. Sendo Portugal o terceiro maior emissor de turistas para Minas Gerais e um dos mercados prioritários em atração de turistas internacionais, o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, afirma que a participação da Setur é de suma importância. “Investir no turismo em eventos como este é essencial para que tenhamos aumento no número de visitantes. Divulgar Minas Gerais é a melhor forma de convidá-los a conhecer de perto o que temos de melhor”.

Durante o encontro, a proposta da Setur é levar aos países presentes um pouco dos atrativos mineiros. “As nossas festas religiosas estão diretamente ligadas à cultura mineira, ou seja, grande parte dos nossos festejos está entrelaçada às crenças dentro das mais diversas formas de manifestação da fé. Dessa forma, Minas Gerais tem atrativos importantes e diferenciados para que os visitantes se sintam motivados a conhecer o Estado”, ressalta o secretário.

O aumento do fluxo turístico aliado à diversidade de objetivos dos visitantes impõe novas formas de gestão, de cooperação e de constante procura dos modos mais criativos para manter e incrementar as atividades econômicas. Por isso, “estamos em constante aprendizado em relação ao desenvolvimento do turismo religioso no mundo. Além da busca espiritual e da prática religiosa, fica notório a grande possibilidade de gerar emprego e renda e, consequentemente, contribuir positivamente com a qualidade de vida de todos os envolvidos”, enfatiza Ricardo Faria. 

A programação do evento inclui quatro debates, que analisam novos caminhos para o desenvolvimento dos destinos turístico religiosos, sendo eles: Atração de multidões versus preservação da sacralidade do lugar; Desafios e oportunidades para as comunidades de acolhimento; Excelência e inovação na Peregrinação e no Turismo Religioso e Cooperação internacional e funcionamento em rede das cidades-santuário.
A sexta edição do congresso acontece sete anos depois do último evento do gênero, realizado também em Fátima, em 2009, e reforça o projeto Shrines of Europe por ocasião dos seus 20 anos de existência, no quadro de comemorações dos 100 anos das aparições de Fátima, que será celebrado em 2017. Vale lembrar que o próximo ano também será marcado pelos 250 anos de peregrinação ao santuário da padroeira de Minas, Nossa Senhora da Piedade e pelo jubileu dos 300 anos da imagem de Nossa Senhora Aparecida. 

Programação
Quinta feira, 10 de Novembro de 2016
(Local: Auditório do Edifício-Sede do município de Ourém – Praça D. Maria II, 1; Ourém)
18h00 - Cerimônia de Abertura do Congresso

Sexta feira, 11 de Novembro de 2016
Local: Hotel Cinquentenário

09h – Início dos trabalhos
09h30 – DEBATE 1 - “Atração de multidões versus preservação da sacralidade do lugar”
Moderador: Teresa Ferreira (Turismo de Portugal)
• Vítor Coutinho – Santuário de Fátima (Portugal)
• Juan Castillo Hernández – Santuário de Guadalupe (México)
• Segundo Leonardo Pérez López – Catedral de Santiago de Compostela (Espanha)
• Yusuf Yavas – Município de Selçuk (Turquia)

11h – Coffee-break

11h30 – DEBATE 2 - “Desafios e oportunidades para as comunidades de acolhimento”
Moderador: António Barroso (Município de Braga)
• Costanzo Cascavilla – Município de San Giovanni Rotondo (Itália)
• Julian Latorre Herreda – Município de Guadalajara de Buga (Colômbia)
• Andrzej Szewinski – Município de Czestochowa (Polónia)
• Paolo Niccoletti – Município de Loreto (Itália)

13h - Almoço no hotel

14h30 – DEBATE 3 – “Excelência e inovação na Peregrinação e no Turismo Religioso”
Moderador: Graça Poças Santos (Instituto Politécnico de Leiria)
• Jin Yung Woo – Organização Mundial do Turismo (Espanha)
• David Mac Nulty – International Tourism Development (Irlanda)
• Ricardo Faria – Secretaria de Turismo de Minas Gerais (Brasil)

15H45 – Coffee-break

16h – DEBATE 4 – “Cooperação internacional e funcionamento em rede de cidades-santuário”
Moderador: Pedro Machado (Turismo do Centro)
• Herbert Hofauer – Município de Altötting (Alemanha)
• Pepe Guzman Velásquez – Projeto Turismo Trifinio (Guatemala)
• Bruno Vinuales – Município de Lourdes (França)
• Héctor Palencia Rubio – Município de Ávila (Espanha)
• Stefano Dominioni – Instituto Europeu das Rotas Culturais (Luxemburgo)

18h – Sessão de Encerramento
20h00 - Jantar oficial 

Sábado, 12 de Novembro de 2016
• Visitas a Ourém e região

Para mais informações: http://congresso2016.ourem.pt/index.php/pt/

 

 

Para celebrar o legado de uma das obras mais contundentes do universo roseano – Grande Sertão: Veredas, a Fundação Clóvis Salgado preparou, gratuitamente, uma programação diversa que pretende retratar a força dessa criação, que ultrapassou a literatura e está presente nas mais diferentes linguagens artísticas.

Passando pelo teatro, a música, a literatura, as artes visuais e o cinema a curadoria procura evidenciar como Grande Sertões: Veredas é um campo fértil para diversas artes e que hoje, mesmo 60 anos depois de seu lançamento, não se extinguiram as possibilidades de interpretação e fruição de um rico conteúdo presente na obra. Além disso, o evento dá continuidade às comemorações do legado de Guimarães Rosa, iniciada em julho deste ano pela FCS, dentro das atividades do 2º Inverno das Artes.

Durante quatro dias, serão realizadas 9 atividades, incluindo uma leitura de trechos da obra de Guimarães Rosa por Maria Bethânia; palestra encenada do compositor e escritor baiano Elomar; exposição Imagens do Grande Sertão, de Arlindo Daibert; palestra encenada com o Grupo Ponto de Partida; intervenção do Cochicho Poético; exibição dos filmes Outro Sertão, Noites do Sertão e Grande Sertão Veredas, seguida de bate-papo com as cineastas Glaura Cardoso e Soraia Vilela; além de um seminário que discutirá toda a obra do escritor, com a historiadora Heloisa Starling e o artista José Alberto Pinho Neves.

Obra de inesgotáveis possibilidades, Grande Sertão: Veredas completou 60 anos em 2016. Pela voz de um jagunço, Guimarães Rosa narra uma história de complexidade ímpar, abordando temas universais como amor, morte e religiosidade. Como se não fosse o bastante, em Grande Sertão: Veredas, Rosa rompe com a forma tradicional de escrever e é responsável por uma verdadeira revolução literária que desfila filosofia, neologismos e metáforas. Criação de quem, único, tinha nas palmas das mãos os recursos literários e a gramática de várias línguas, além de um conhecimento intelectual e uma sensibilidade singulares para as questões humanas.

Distribuição de ingressos – Todos os eventos terão entrada gratuita e serão sujeitos à lotação de espaço. Para o evento em que Maria Bethânia lerá trechos de Guimarães Rosa, a retirada de ingressos será feita no dia 4 de novembro, a partir das 10h, na bilheteria do Palácio das Artes. Cada pessoa terá direito a apenas 1 (um) ingresso. Os demais eventos terão a retirada de ingresso 1 horas antes das apresentações.

João Guimarães Rosa (1908-1967) - Contista, novelista, romancista e diplomata, Guimarães Rosa, grande nome da Literatura Brasileira, foi um célebre escritor, integrante de destaque da terceira geração do Modernismo. Nascido em Cordisburgo - MG, formou-se em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1930, um ano após dar início à carreira literária, com a publicação do conto O mistério de Highmore Hall, na revista O Cruzeiro.

A publicação do livro de contos Sagarana, em 1946, garantiu-lhe um lugar privilegiado no panorama da literatura brasileira, pela linguagem inovadora, pela singular estrutura narrativa e a riqueza de simbologia dos seus contos. Guimarães Rosa recuperou a temática regionalista, conferindo-lhe um novo significado e assumindo a característica de experiência estética universal.

Em 1963, passou a ser o ocupante da Cadeira 2 da Academia Brasileira de Letras, posição que demorou três anos para assumir. Além do prêmio da Academia Brasileira de Letras conferido a Magma, Guimarães Rosa recebeu o Prêmio Filipe d Oliveira pelo livro Sagarana (1946); Grande sertão: Veredas recebeu o Prêmio Machado de Assis, do Instituto Nacional do Livro, o Prêmio Carmen Dolores Barbosa (1956) e o Prêmio Paula Brito (1957); e Primeiras estórias recebeu o Prêmio do PEN Clube do Brasil (1963).

Grande Sertão: Veredas - Único romance de Guimarães Rosa e única obra brasileira a integrar a lista dos Cem Melhores Livros de todos os tempos, feita pelo Clube do Livro da Noruega, Grande Sertão: Veredas foi publicado pela primeira vez em 1956, e é uma das mais significativas obras no universo da Literatura Brasileira.

A história, que se desenrola em 600 páginas, é narrada através de relatos de Riobaldo, um ex-jagunço que conta suas experiências de vida no sertão, suas lutas, medos, dúvidas e amores. As questões levantadas pelo protagonista são sempre carregadas de reflexões que tocam o existencialismo e levantam importantes questionamentos sobre a vivência humana.

O livro, além de referência literária, é considerado também referência histórica para a cultura brasileira. A extensão da obra, a ausência de capítulos e o experimentalismo linguístico são aspectos que tornaram Grande Sertão: Veredas inovador à sua época. A fusão de elementos da linguagem provém da primeira geração do Modernismo, e a temática regionalista, presente em expressões características do sertão mineiro, refere-se à segunda geração. Por esses motivos, Grande Sertão: Veredas consagrou-se como um clássico, tendo sido traduzido para diversas línguas e adaptado inúmeras vezes para o cinema e o teatro.

Intervenção Cochicho Poético promove obra de Guimarães Rosa de forma íntima e emocionante

Cochicho Poético

Local: Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 - Centro

Data: 03, 04 e 06 de novembro (sexta-feira)

Horário: 18h

Entrada Gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga | (31) 3236-7419 | (31) 98408-7084 |Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa | (31) 3236-7378 | (31) 98409-1424 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz | (31) 3236-7378 | (31) 99317-8845 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Integrando a programação do Rosa Expandido, o Cochicho Poético, projeto da Biblioteca Comunitária Salão do Encontro, de Betim/MG, apresenta trechos do livro Grande Sertão: Veredas. Durante as três intervenções do Cochicho Poético que acontecerão em alguns espaços do Palácio das Artes, o público poderá conferir, ao pé do ouvido, textos como Sertão é dentro da gente; Eu quase que nada não sei, Mas desconfio de muita coisa, entre outros.

Quem aceitar participar da intervenção, ouvirá o trecho declamado através de um tubo artesanal, feito pelos integrantes do grupo. Além de ganharem uma poesia ao pé do ouvido, os participantes serão presentados com um rolinho contendo um poema. A intervenção tem tudo para emocionar o público, afirma Cristina Santos, Coordenadora de equipe do Cochicho Poético, "Algumas pessoas choram ao ouvir, outras ficam bem surpresas, algumas fecham os olhos para perceber a poesia. O som fica com uma acústica muito boa e muita gente sente que a poesia é só para ela", descreve.

Cristina Santos acredita que declamar trechos de um grande autor, como Guimarães Rosa, será uma experiência única e comovente, tanto para os ouvintes quanto para os cochicheiros. “As pessoas se emocionam e como esse evento será apenas sobre o Guimarães Rosa, todo mundo estará no mesmo espírito e na energia do autor. É uma alegria muito grande”, conta.

Grupos de Música de alunos do CEFART recepcionam o público do Rosa Expandido em três ocasiões

 

Orquestra Escola do Cefart e Coral InfantoJuvenil

Data: 03 de novembro, 19h

Grupo de Alunos do Cefart

Data: 04 de novembro, 18h30; 05 de novembro, 12h.

Local: Hall de entrada do Foyer– Palácio das Artes, Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga | (31) 3236-7419 | (31) 98404-7084 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa | (31) 3236-7378 | (31) 98409-1424 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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O público que vier à Fundação Clóvis Salgado para participar das diversas atividades do Rosa Expandido terá um atrativo a mais. Alunos de grupos de música do Centro de Formação Artística e Tecnológica– Cefart, da FCS, integrantes da Orquestra Escola e do Coral Infantojuvenil do Cefart irão se apresentar no hall de entrada do Foyer do Grande Teatro do Palácio das Artes.  

A primeira apresentação acontece no dia 03 de novembro, na abertura do evento, em que a Orquestra Escola e o Coral Infantojuvenil do Cefart, realizam um concerto de aproximadamente 45 minutos. Os jovens vão interpretar peças variadas da música sinfônica e da música coral mundial. São obras de Guerra- Peixe, Schubert, Brahms, Leavitt e Edvard Grieg. Nos dias 04 e 05 de novembro alunos de outros grupos de música do Cefart apresentam concertos diversos.

Orquestra Escola do CEFART - Formada por alunos do Centro de Formação Artística e Tecnológica, a Orquestra Escola do CEFART desenvolve a prática em conjunto. Instituída, em sua maioria, por alunos dos cursos de cordas tais como violino, viola de orquestra, violoncelo e contrabaixo, a Orquestra Escola agrega também alunos de outros instrumentos, como sopro e percussão. Com um repertório composto por obras de compositores que são referência no cenário erudito e popular nacional e internacional, a Orquestra se apresenta regularmente nos espaços e eventos da Fundação Clóvis Salgado, além de realizar concertos em diversos locais de Belo Horizonte, da região metropolitana e outras cidades do Estado.     

Coral Infantojuvenil CEFART/FCS – Formado por crianças e adolescentes com idadee entre 8 e 16 anos, o Coral Infantojuvenil, criado na década de 80, para a integrar, em 2016, o Núcleo de Prática do Canto Coral do Centro de Formação Artística e Tecnológica - CEFART. A partir do trabalho de repertório representativo da música vocal, da renascentista à contemporânea, da erudita à folclórica e popular, o Coral realiza apresentações em vários idiomas e estilos em espaços públicos de Belo Horizonte e no interior do Estado, em montagens junto aos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado - FCS, como Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e o Coral Lírico de Minas Gerais.

Exposição Imagens do Grande Sertão, de ARLINDO DAIBERT, traz representações imagéticas

e não literais da obra de Guimarães Rosa

IMAGENS DO GRANDE SERTÃO – Arlindo Daibert

Abertura: 3 de novembro (quinta-feira), às 19h

Período expositivo: 4 de novembro de 2016 a 15 de janeiro de 2017

Local: Galeria Mari’Stella Tristão – Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Classificação: livre

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l 98408-7084 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa: (31) 3236-7378 l (31) 98409-1424 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A trajetória lírica e épica de Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa, inspira a exposição Imagens do Grande Sertão, uma releitura imagética feita pelo juiz-forense Arlindo Daibert sobre passagens marcantes da clássica história da literatura brasileira. Por meio de ilustrações e xilogravuras, o artista mineiro reconta sua própria visão sobre o sertão roseano ao mesclar personagens do livro com outras figuras reais e ficcionais da história mundial, como o rei assassinado em Hamlet, de Shakespeare; ou a imperatriz romana Octacília e até o escultor mineiro G.T.O, entre outros. 

Com curadoria de José Alberto Neves, Imagens do Grande Sertão apresenta 20 xilogravuras e 51 desenhos guiados pelas ideias de Walter Benjamin, filósofo modernista alemão, que defendia que todo trabalho artístico é revestido pela aura de quem o produz, revelando a singularidade da criação. O célebre trabalho do mineiro, que faleceu em 1993, integra a programação de Rosa Expandido, evento produzido pela Fundação Clóvis Salgado em celebração aos 60 anos de publicação do livro mais icônico de Guimarães Rosa.

Impressões não literais – Para José Alberto Neves, o trabalho de Arlindo Daibert representa mais do que uma visão imagética da narrativa de Guimarães Rosa, criando uma travessia benjaminiana de interpretações e recriações. “Quanto mais o trabalho de Daibert se aprofunda em Grande Sertão, mais ele se distancia da narrativa de Guimarães Rosa. O sentido benjaminiano permitiu que os desenhos e as xilogravuras não se transformassem em meras fotografias das histórias narradas no livro. Elas são a própria essência do Arlindo inspirada no texto de Guimarães Rosa”, explica.

Nas 50 ilustrações do artista, é possível perceber como a essência de Grande Sertão: Veredas permanece viva em cada desenho. Dessa forma, o artista captou a dimensão avassaladora do romance e a transformou em imagens diversas, produzidas a partir de diferentes técnicas, para recontar o seu próprio sertão. A partir dos cenários e das personagens que integram a narrativa realista-fantástica de Guimarães Rosa, Daibert criou desenhos inspirados no couro das selas dos cavalos, no trançado dos arreios, na coronha dos revólveres e nas carabinas e no cabo dos punhais, entre outros detalhes.

Todos esses elementos descritos por Guimarães Rosa ganham novas formas e significados com os traços de Daibert, assim como a dualidade entre o bem e o mal, a vida e a morte, Deus e demônio e outros sentimentos que entrelaçam a narrativa do livro.

Para a série de xilogravuras, o artista escolheu a madeira como fonte de impressão das imagens. A característica rudimentar do material ajudou a preservar o tom mais grosseiro do sertão de Guimarães Rosa e possibilitou a representação de algumas passagens da história. Ao utilizar os nós da própria madeira, Daibert conta tanto a história do diabo, na rua, no meio do redemunho quanto a complexidade sertaneja, registrada por meio do símbolo do infinito, no desfecho da história.

As gravações permitem que o público identifique, além da narrativa roseana, outras importantes passagens históricas, ficcionais ou não. Daibert mescla o assassinato do rei, em Hamlet, de Shakespeare, onde o veneno é derramado em seu ouvido, à personagem de Grande Sertão, Maria Mutema, que mata o marido derramando chumbo derretido no ouvido dele.

O artista também emprega a simultaneidade de tempos e relaciona D. Aracy, segunda esposa de Guimarães Rosa, a Octacília, imperatriz romana, mulher do imperador Filipe, o Árabe. Já a prancha do cego Borromeu faz alusão ao escultor mineiro Geraldo Teles de Oliveira, o G. T. O, que disse ter encontrado sua arte nos sonhos, enxergando além de suas possiblidades criativas.

Graduado em Letras pela Universidade Federal de Juiz de Fora, Arlindo Daibert era um profundo conhecedor do texto roseano, além de um leitor voraz. José Alberto Mendes conta que o artista sempre imaginou um projeto sobre Grande Sertão: Veredas, o que acabou se concretizando em outubro de 1981, quando Daibert começou a escrever, em um diário, como alguns episódios dos livros seriam ilustrados. “Esse mergulho no universo roseano fez com que Arlindo fosse visualizando um trabalho consistente, com desenhos, gravuras que destacassem a humanidade da obra e a visão dele mesmo sobre um texto tão profundo”, destaca José Alberto Mendes.

Para o curador da exposição, tanto as séries de gravuras com as xilogravuras representam a travessia de Daibert nas artes visuais. Ao se deparar com um universo literário e encontrar novos significados para a obra literária, o artista foi capaz de refletir essas descobertas no próprio trabalho. “Há, em Grande Sertão: Veredas, um tom antropológico, de conhecimento. E é assim que a exposição de Daibert deve ser vista, como uma travessia para o conhecimento. O público vai entrar na galeria Mari’Stella Tristão de uma forma e certamente sair de outra”, finaliza.

As xilogravuras fazem parte do arquivo do Museu de Arte Murilo Mendes, de Juiz de Fora. Já as ilustrações, integram o acervo do colecionador, diplomata e empresário brasileiro, Gilberto Chateaubriand.

Arlindo Daibert (1952 - 1993) Nascido em Juiz de Fora, Minas Gerais, Arlindo Daibert explorou o desenho, a gravura e a pintura em suas obras. Formou-se pela Universidade Federal de Juiz de Fora, local onde lecionou posteriormente por dez anos, e frequentou o curso de gravura do Atelier Calevaet-Brun, em Paris. Já no Brasil, ganhou os principais prêmios de artes plásticas, incluindo o Ambassade de France, recebido pelo Governo da França. Suas obras mostram uma forte simbologia, passando pelo mundo onírico e fantástico ao erótico, produzindo também desenhos de caráter irônico e apocalítico ao longo de sua trajetória. Uma das marcas que esteve fortemente presente em seu trabalho, foi a interlocução feita pelo artista entre literatura e artes visuais, bem retratadas pelas séries Macunaíma, de Mário de Andrade e Grande Sertão: Veredas, ambas expostas na década de 80.

  

Filmes raros sobre a obra de Guimarães Rosa serão

exibidos no Cine Humberto Mauro

Filmes baseados na obra de Guimarães Rosa

Data: 03 de novembro

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes, Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada gratuita, com retirada de ingressos 1h antes

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga | (31) 3236-7419 | (31) 98404-7084 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa | (31) 3236-7378 | (31) 98409-1424 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz | (31) 3236-7378 |(31) 99317-8845 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Diferentes manifestações da obra roseana estarão em evidência no Cine Humberto Mauro em três sessões que acontecem no dia 03 de novembro. É uma rara possibilidade assistir a filmes que pouco são exibidos nos cinemas brasileiros e que até mesmo nunca chegaram ao circuito comercial. É o caso de Outro Sertão, obra das diretoras Adriana Jacobsen e Soraia Vilela, que aborda a passagem de Guimarães Rosa pela Alemanha e como o intelectual brasileiro foi importante para salvar muitos judeus perseguidos pelo nazismo ao conceder-lhes visto de turismo para o Brasil. A sessão será seguida da exibição de Noites do Sertão, de Carlos Alberto Prates Correia, baseado na novela o Buriti, publicada no livro Corpo de Baile. Por fim, será exibido o filme Grande Sertão: Veredas, dirigido por Geraldo Santos Pereira e Renato Santos Pereira. Esse longa-metragem é uma adaptação feita em 1965, da obra do jagunço Riobaldo, a exibição é também uma homenagem aos cineastas.

Programação completa:

15h - Outro Sertão, de Soraia Vilela e Adriana Jacobsen (ALE-BRA, 2013) | 14 anos | 73’

Outro Sertão é um documentário sobre a estadia de João Guimarães Rosa na Alemanha nazista. O filme resgata a experiência do então vice-cônsul em Hamburgo entre 1938 e 1942. Através de imagens de arquivo da época, documentos, testemunhos de pessoas que o conheceram e uma entrevista inédita com o próprio escritor, o documentário revela novos aspectos de sua biografia.

16h30 – Palestra com Soraia Vilela sobre a produção do filme Outro Sertão

17h - Noites do Sertão, de Carlos Alberto Prates Correia (BRA, 1984) | 16 anos | 106’

Baseado no livro Noites do Sertão, de Guimarães Rosa, o filme foi rodado no sertão mineiro, sendo ambientado nos anos 40 e 50. A história gira em torno de um fazendeiro que manda buscar a nora, que está separada do marido. A chegada da jovem na fazenda muda a rotina do local, desencadeando uma série de acontecimentos e envolvimentos afetivos que pontuam a trama.

19h - Grande Sertão, de Geraldo Santos Pereira e Renato Santos Pereira (BRA, 1965) | 14 anos | 92’

Baseado no livro Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, o filme conta a história de Riobaldo, que se sente atraído pelo companheiro Diadorim, sem saber que este é, na verdade, uma garota vestida de homem. Ela faz isso para poder se vingar daqueles que mataram seu pai. A mesma história foi adaptada numa minissérie feita para a TV, em 1985.

20h30A cineasta Glaura Cardoso e pesquisadora Glaura Cardoso comenta o filme Grande Sertão.

Glaura Cardoso – Glaura Cardoso é Residente pós-doutoral em Comunicação Social pelo PPGCOM/UFMG, com bolsa de PNPD da Capes. Doutora em Estudos Literários pela FALE/UFMG e Mestre em Literaturas de Língua Portuguesa pela PUC-Minas. Realizou estágio doutoral na Universidade Católica Portuguesa em Lisboa. Atua como pesquisadora nas áreas de literatura e de cinema, tendo ministrado oficinas de audiovisual e auxiliado na pesquisa e produção de documentários. É assistente editorial da revista Devires – Cinema e Humanidades. Integra o grupo Poéticas da Experiência (UFMG) no qual desenvolve a pesquisa “A mise-en-film da fotografia no documentário brasileiro”. Colaboradora do forumdoc.bh (Festival do Filme Documentário e Etnográfico) desde 2003.

Soraia Vilela- Soraia Vilela é uma jornalista e tradutora brasileira, formou-se em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, no Brasil, e em Estudos Culturais pela Universidade Humboldt de Berlim, onde também completou um mestrado em Cinema. Para realizar Outro Sertão, documentário assinado em parceria com Adriana Jacobsen, fez a sua pesquisa na Alemanha, Brasil, Israel e Portugal.

PONTO DE PARTIDA apresenta palestra encenada com fragmentos do espetáculo teatral Grande Sertão: Veredas

Grupo Ponto de Partida – Palestra Encenada

Data: 04 de novembro, 19h

Local: Teatro João Ceschiatti – Palácio das Artes, Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada gratuita, com retirada de ingressos 1h antes

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga | (31) 3236-7419 | (31) 98404-7084 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa | (31) 3236-7378 | (31) 98409-1424 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz | (31) 3236-7378 |(31) 99317-8845 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Quatro integrantes do Grupo Ponto de Partida, dentre eles a fundadora e diretora, Regina Bertola, apresentam-se em uma palestra encenada que integra a programação do Rosa Expandido. Além de discussões pautadas no clássico Grande Sertão: Veredas o grupo apresenta fragmentos do espetáculo de mesmo nome, montado na íntegra pelo próprio Grupo.

Ponto de Partida é uma companhia de repertório independente, fundada na década de 80, em Barbacena - MG. Tendo como fonte constante de inspiração a cultura brasileira, o grupo retrata em seus espetáculos artistas, personagens e referências totalmente nacionais. Sob direção de Regina Bertola, o grupo assinou a primeira adaptação integral de Grande Sertão: Veredas para o teatro no Brasil, encenada em 1994 e altamente aclamada pelo público, inclusive por Aracy, esposa de Guimarães Rosa, que conferiu a montagem.

Do papel para o palco - “Ter nas mãos uma obra épica como Grande Sertão e transportá-la para um espetáculo cênico é uma ousadia. Foi muito importante para o grupo e para a história do teatro brasileiro realizar tal feito”, conta Regina Bertola. A intenção do grupo em levar diferentes linguagens artísticas ao palco condiz com a proposta do Rosa Expandido, que tem como objetivo mostrar a força da obra de Guimarães Rosa em diversas esferas da arte. “Quando ocorre esse tipo de transcrição do livro para o palco, a obra ganha muita força, pois proporciona centenas de novas abordagens”, ressalta a diretora. “Quem não compreendeu o livro, que é uma obra imensa, o faz ao ver o espetáculo, por ser encenado e adquirir um ritmo”, completa.

Conversar sobre o espetáculo, sobre os desafios das montagens e promover reflexões acerca da história e do modo de narrar característico de Guimarães Rosa são alguns dos tópicos presentes na palestra. “O encontro com Grande Sertão: Veredas é sempre desafiador. Refletir sobre o livro sempre traz novas visões, o que é próprio dos grandes clássicos mundiais”, explica Regina, sobre as expectativas do grupo para se apresentar no evento da Fundação Clóvis Salgado.

Em busca de encontrar o que ainda não foi descoberto e de fomentar a discussão sobre uma das obras mais significativas da Literatura Brasileira, o Ponto de Partida se apresenta e garante uma abordagem bastante peculiar sobre Guimarães Rosa. A palestra, além de permitir maior compreensão do clássico, é uma forma de resgatá-lo, tornando-o vivo e atual, especialmente por Grande Sertão estar completando 60 anos de lançamento.

“Uma montagem teatral abre um leque de possibilidades de interpretações e de mais gente conhecer e gostar de determinado produto. Grande Sertão: Veredas é, sobretudo, uma história fundamental do ser humano, seus medos e motivações. Foi forte, difícil e muito gratificante, com certeza a palestra trará reflexões muito importantes”, finaliza Regina Bertola.

Em raríssima aparição, o compositor e violeiro ELOMAR convida o público a celebrar

GUIMARÃES ROSA

CANTO DO SERTÃO – UM ABOIO PARA ROSA

Local: Sala Juvenal Dias

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 - Centro

Data: 04 de novembro (sexta-feira)

Horário: 20h30

Entrada gratuita, com retirada de ingressos 1h antes

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

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Em rara apresentação, o compositor, violeiro e cantador Elomar traz para a Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes, o show Canto do Sertão – Um Aboio para Rosa, um verdadeiro chamado para que o público reverencie, com o artista, a obra de Guimarães Rosa.

A palestra musicada de Elomar irá explorar as potencialidades do que o artista chama de língua sertaneza, em músicas e também em seus comentários. O objetivo é mostrar para o público como as variações da linguagem dialetal sertânica é um amplo campo de experimentações artísticas ao mesmo tempo rico em significados culturais. Em suas composições, Elomar articula, como ninguém, a tradição da música sertaneza à tradição lírica europeia.

Elomar e Rosa se encontram na busca da valorização da cultura roçaliana, como é chamada pelo músico, que desvela os fazeres, hábitos e peculiaridades de povos sertanejos. Todo o trabalho de Elomar é feito com o objetivo de evidenciar a riqueza da linguagem do sertão, muitas vezes marginalizada, levando-a para dentro da academia, para o palco da música erudita em suas óperas e antífonas, bem como para os seus romances de cavalaria, roteiros para cinema, entre outras produções.

Sobre Elomar – Arquiteto por formação e músico erudito por talento e opção, Elomar tem brindado o público com um acervo poético-musical de importante valor conhecido pelos apreciadores da poesia, da música e, principalmente, da Língua Portuguesa. Defensor ferrenho da cultura roçaliana, se alinha a uma tradição literária que remonta a João Guimarães Rosa, José Lins do Rego, Hugo de Carvalho Ramos, João Simões Lopes e, digamos, a Castro Alves.  Em sua postura purista, se assemelha a Ariano Suassuna, ferrenho defensor da cultura brasileira.

Ao longo de sua carreira, produziu mais de 40 obras que vão do sertânico local e original, ao erudito e histórico português. Seus textos, ora desenham cenários do sertão e da caatinga, ora fazem renascer cenas medievais — ainda que retocadas pela experiência sincrônica imediata. Esta vertente nos leva a revisitar o bucolismo e a pureza romântico-religiosa de antanho.

Pesquisadores analisam em seminário Grande Sertão: Veredas

Seminário 60 anos de Grande Sertão: Veredas

Data: 05 de novembro, 10h

Local: Teatro João Ceschiatti – Palácio das Artes - Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada gratuita, com retirada de ingressos 1h antes

Informações para o público: (31) 3236-7400

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Para refletir e analisar uma das grandes obras-primas da literatura brasileira, a Fundação Clóvis Salgado convidou os especialistas Heloisa Starling e José Alberto Pinho que participarão de um seminário sobre a comemoração pelos 60 anos de lançamento de Grande Sertão: Veredas.

O livro, lançado em 1956, é o único romance de Guimarães Rosa incluído no rol dos clássicos literários do Brasil. A história envolve lutas e questões sobre a existência humana, o bem e o mal, deus e diabo, vida e memórias, tendo como fio condutor a narrativa do ex-jagunço Riobaldo, morador do sertão. O autor fundiu em seu livro experiências de vida e de linguagem, o que resultou em uma referência não apenas literária, mas também histórica.

Grande Sertão: Veredas chama atenção pelo seu tamanho - mais de 600 páginas, pela ausência de capítulos e por sua originalidade, o que levou à sua tradução para diversas línguas e à consagração como uma obra significativa e inovadora do Modernismo. Por ter sido construída singularmente, são inúmeras as reflexões possíveis sobre a obra, desde temáticas que incluem o retrato do sertão, até a angústia existencialista ocidental.

Heloisa Maria Murgel Starling - Professora Titular de História do Brasil da Universidade Federal de Minas Gerais. Autora dos livros: Os senhores das gerais: os novos inconfidentes e o golpe de 1964; Lembranças do Brasil — Teoria política, história e ficção em Grande Sertão: Veredas e Uma pátria para todos: Chico Buarque e as raízes do Brasil. Co-autora do livro Brasil: uma biografia. Bolsista de Produtividade 1D do CNPq; Bolsista Pesquisador Mineiro FAPEMIG; Coordenadora do Projeto República: núcleo de pesquisa, documentação e memória da UFMG.

José Alberto Pinto Coelho -Nasceu na cidade de Ovar, Portugal. Transferiu-se para o Brasil em 1957. Possui graduação em Desenho e Plástica pela Universidade Federal de Juiz de Fora, Pós-Graduação em Didática do Ensino Superior e Mestrado em Letras pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF), Doutorado em Educação pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). É Professor Adjunto IV na Universidade Federal de Juiz de Fora; artista plástico, coordenador do Salão do livro de Belo Horizonte (1975 e 1976), curador de exposições e mostras Cada cabeça uma sentença (1989), Olhar Van Gogh (1990), Cecília Meireles: visão mineira (1992), Tiradentes (1993), América (1994), Pessoa, pessoas (1994), Jazz, Matisse (1995), Murilo Mendes: palavra e imagem (1995), República do Paraibuna (1996), Inconfidência Mineira: imagens da liberdade (1999), Interacidade (2002), Drumond: o museu do poeta (2003), Pablo Neruda em Isla Negra (2006), entre outras.

Maria Bethânia estreia em BH espetáculo inédito com leitura de trechos da obra de Guimarães Rosa

Leitura de textos de Guimarães Rosa | Maria Bethânia

Data: 06 de novembro, 19h

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes - Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada gratuita, com retirada de ingressos no dia 04/11, às 10h

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga | (31) 3236-7419 | (31) 98404-7084 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa | (31) 3236-7378 | (31) 98409-1424 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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Quem perdeu as ‘mágicas’ apresentações de Maria Bethânia em Belo Horizonte e Brumadinho recentemente, quando declamou poemas de seus escritores preferidos, terá mais uma oportunidade de conferir este que é considerado um dos momentos ímpares da música e da poesia no Brasil.

Após aceitar o convite da Fundação Clóvis Salgado para participar do evento Rosa Expandido, apresentando pérolas selecionadas da obra de Guimarães Rosa, a cantora faz segredo do conteúdo inédito selecionado e promete uma noite inesquecível no Grande Teatro do Palácio das Artes.

A entrada será gratuita e a retirada de ingressos será feita no dia 4 de novembro, a partir das 10h, na bilheteria do Palácio das Artes. Será distribuído apenas 1 (um) ingresso por pessoa.

Incentivo:

Lei Estadual de Incentivo à Cultura de MG, Secretaria de Estado da Cultura e Governo de Minas Gerais.

Realização:

Coreto Cultural, Fundação Clóvis Salgado e Governo de Minas Gerais.

O Museu Mineiro, integrante do Circuito Liberdade, recebe o grupo A CANÇÃO DAS ILUMINURAS para apresentação na Igreja de Lourdes, no dia 13, às 16h15. As apresentações são viabilizadas pelo edital do Fundo Estadual de Cultura, mecanismo de fomento da Secretaria de Estado de Cultura. 

O grupo traz ao público “A Capella Iluminada”, seu novo trabalho para a temporada de 2016, que tem no repertório tanto a música composta nas catedrais ibéricas como aquelas executadas na corte. As canções são uma amostra do estilo polifônico da influência franco-flamenga, percebida na produção musical do movimento renascentista, no século XVI.

Para a temporada de 2016, o grupo conta com a participação de 17 músicos, em sua grande maioria integrantes da Orquestra Sinfônica e do Coral Lírico de Minas Gerais, sendo 6 cantores e 11 instrumentistas.

 

 

A Secretaria de Estado de Cultura lamenta o falecimento do ator Carl Shumacher, aos 53 anos. Segundo a família, ele teria passado mal e veio encontrado já sem vida pelos colegas de trabalho.

Schumacer

Carl fez teatro e cinema, além de participar de novelas e programas de TV, como “A Favorita” e “A Cura”, ambas produções da Rede Globo. Ficou em cartaz por 18 anos com a peça “Os três porquinhos”, que foi vista por mais de um milhão de espectadores e é recordista absoluta de público em Minas Gerais na categoria Teatro para Crianças.

Com informações de O Tempo


 

O Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (PRODAM) amplia as oportunidades para participação da sociedade na construção de mais um edital. As contribuições para a estruturação do edital que visa produção e/ou finalização de obra audiovisual de longa-metragem e séries podem ser feitas via internet até o dia 11 de novembro. O formulário está disponível neste link.

Com o total de R$ 5 milhões em recursos, o edital é fruto de parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura e a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais – Codemig, junto à Agência Nacional do Cinema – Ancine e ao Fundo Setorial do Audiovisual – FSA e deve ser publicado na primeira quinzena de dezembro.

A contribuição pública on-line segue uma das principais diretrizes da gestão Fernando Pimentel, “ouvir para governar”.

EDITAL DE PRODUÇÃO E FINALIZAÇÃO DE PROJETOS AUDIOVISUAIS

O edital 2016 da Codemig, em parceria com a Ancine, irá investir dez vezes mais do que o concurso anterior, publicado em dezembro do ano passado, que distribuiu o valor de R$ 525 mil. Desta vez, o montante destinado pelo Governo do Estado será de R$ 2 milhões, e o repasse da Ancine, por meio do Fundo Setorial do Audiovisual, será de R$ 3 milhões. Serão investidos, ao todo, R$ 5 milhões para produção ou finalização de nove projetos nas categorias ficção, animação e documentário.

As regras sugeridas pela Codemig e pela Ancine preveem que os produtores contemplados comprovem já ter garantidos, no mínimo, 80% do orçamento previsto para a realização da obra. Seria necessário que as empresas sejam sediadas em Minas Gerais há pelo menos um ano, que sejam efetivados na equipe profissionais domiciliados no estado, que o diretor resida em território mineiro e que, no mínimo, 60% das filmagens ocorram no território mineiro. Cada proponente poderá inscrever, de acordo com a proposta, até dois projetos e ter apenas um contemplado. A seleção seria dividida em duas fases: habilitação das participantes e análise técnica dos projetos.

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DO AUDIOVISUAL MINEIRO (PRODAM)

Lançada em maio deste ano, a plataforma interativa visa viabilizar políticas públicas por meio de parcerias entre órgãos e entidades da administração pública direta e indireta de Minas Gerais, municípios e União, além de instituições privadas.

É objetivo do programa o incentivo e fomento ao setor audiovisual, que se apresenta como potencializador do desenvolvimento cultural, econômico e social. O Prodam anunciou a destinação de R$ 23,5 milhões ao segmento audiovisual mineiro, distribuídos em editais destinados a roteiros, produção e finalização de longas-metragem para cinema e séries para televisão, além do pré-licenciamento de 37 projetos de obras seriadas e não-seriadas de ficção, animação e documentário.

A iniciativa unifica, no campo do audiovisual, além de instituições privadas, as secretarias de Estado de Cultura, de Educação e de Turismo. Entre as entidades da administração pública indireta, têm assento garantido na mesa de discussões as fundações de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Clóvis Salgado e a TV Minas Cultural e Educativa - Rede Minas, as companhias Energética de Minas Gerais (Cemig) e de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), a Rádio Inconfidência, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e a Imprensa Oficial de Minas Gerais.

SERVIÇO

PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE CONTRIBUIÇÃO ONLINE PARA O EDITAL DE SELEÇÃO DE PROPOSTAS PARA PRODUÇÃO E/OU FINALIZAÇÃO DE OBRA AUDIOVISUAL DE LONGA-METRAGEM E SÉRIES

Data: até 11 de novembro.

Acesse aqui a proposta e participe.

 

O Ecomuseu do Cipó, construção museológica localizada na Serra do Cipó, interior de Minas Gerais, é uma das pioneiras a ser construída no Estado. Atualmente desenvolve atividades artísticas, culturais e promove a visibilidade, cidadania e o protagonismo das comunidades locais. O projeto realiza ações através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. 

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Em 2010, inicia o projeto Música na Serra, com programações lúdicas e interativas para crianças, jovens e adultos através de oficinas musicais que incentivam posteriormente a criação do Inventário Comunitário, que dispõe de registro audiovisual de personalidades vizinhas e pesquisa histórica sobre a região.

O Inventário Comunitário, catalogado por historiadores, sociólogos e antropólogos por meio da metodologia desenvolvida pelo Ecomuseu do Cipó, acontece por intermédio das oficinas artísticas e culturais, das visitas às personalidades locais e também pelo estudo dos documentos que se encontram em Belo Horizonte e no Espaço Cultural Nhá Rita. O resultado é o Documento do Capital Social da Serra do Cipó, com elementos do patrimônio material, imaterial, natural e cultural das comunidades.

No dia 29 de outubro o inventário finaliza suas atividades com amostra das produções culturais: DVD com resumo do ano trabalhado e material audiovisual de entrevistas e documentos apurados. O evento de encerramento aborda a temática Arte, Patrimônio e Cultura, e conta com a realização de atividades, intervenções cênicas e presença dos visitantes, patrocinadores e colaboradores do projeto.

Serra do Cipó

Atualmente a Serra do Cipó é um dos principais destinos turísticos de Minas Gerais, lugar cheio de encantos e com natureza exuberante. Localizada a 90 km de Belo Horizonte é alternativa de descanso, lazer e entretenimento. Faz parte da Estrada Real, no Circuito dos Diamantes, e possui um Parque Nacional com cachoeiras, flora de diferentes tipos, rios, cânions, cavernas e sítios arqueológicos preservados. Entretanto, com o crescimento do Vetor Norte, surgiram as especulações imobiliárias, a expansão do comércio e novos atrativos turísticos, justificando ações de salvaguarda de culturas e preservação de tradições seculares, como o Ecomuseu do Cipó.  

Fazenda do Cipó

A Fazenda do Cipó – patrimônio histórico-cultural de Minas Gerais (antigo rancho dos Bandeirantes) – é a sede do projeto, foi a primeira fazenda da região e ainda hoje é freqüentada pelos moradores para a celebração de missas e comemorações tradicionais, justificando seu tombamento em 1996, no nível municipal. Possui um conjunto arquitetônico de casas, senzalas, capela do século XVIII, casas coloniais, antigos maquinários, natureza preservada e o Rio Cipó em suas margens.

 

SERVIÇO:

Mostra de Encerramento do Inventário Comunitário

Data: 29 de outubro.

Local: Ecomuseu do Cipó – Fazenda do Cipó – MG 10 Km 94 – Jaboticatubas.

Atividades: Oficinas, apresentações dos alunos, música, cinema, intervenções cênicas, artistas convidados, exposições, modas de viola, contação de histórias, barraquinhas, artesanatos, grupos de cultura popular, roda de diálogo, entre outras.

Horários: tarde e noite.

www.ecomuseudocipo.com

 

A cidade de Baldim esteve representada em encontro com o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, na Cidade Administrativa de Minas Gerais. Em reunião, o prefeito do município, João Antônio, e a secretária de Cultura de Baldim, Nadir Martins, apresentaram a Angelo Oswaldo a programação natalina que vai encantar os cidadãos da cidade e região.

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Uma série de atividades que incluem recitais, corais, bandas civis de música, tudo pensado para homenagear o nascimento de Cristo. 

 

Recebido pelo padre Nelson Antônio, pároco de São José, o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, visitou as obras de restauração arquitetônica e artística da Matriz de São José, no centro de Belo Horizonte. “É uma obra admirável, seja pela recuperação dos valores artísticos do templo, seja pela exemplar participação da comunidade da Capital no financiamento da marcante iniciativa”, disse o secretário Angelo Oswaldo. A restauradora Maria Regina Ramos explicou todos os detalhes do projeto de restauro interno e externo da igreja, cuja construção teve início em 1901. Ela destacou características do estilo art-nouveau incorporadas à ornamentação, realizada pelo pintor alemão Schumacker, além de outros elementos neorromânicos e neobizantinos. A fachada norte acha-se em restauração, no momento, estando concluído o frontispício da igreja.

Crédito: Marco Evangelista

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O secretário Angelo Oswaldo elogiou a qualidade artística dos trabalhos em curso e a capacidade empreendedora do padre Nelson Antônio e da comunidade redentorista de São José, já que a comunidade acorreu com doações, de maneira a segurar o êxito do projeto. “É um belo exemplo”, disse o secretário, “já que uma comunidade organizada e empenhada consegue alcançar a meta e conquistar seus objetivos, como vemos na Matriz de São José, um patrimônio cultural e religioso de Belo Horizonte e de Minas Gerais”.    

 

O município de Campina Verde, localizado no território de desenvolvimento Triângulo Norte, terá dias intensos preenchidos com uma programação cultural diversificada e qualificada. Nos próximos dias 10 e 11 de novembro, acontece na cidade o I Seminário Regional de Cultura e Patrimônio de Campina Verde. A iniciativa é fruto de parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura com o Instituto Histórico e Cultural de Campina Verde – IHCCV. As atividades acontecem no Anfiteatro do Sindicato Rural do município.

Campina Verde

Com muito envolvimento dos cidadãos locais, a cidade vai ser cenário para expressões artísticas e reflexões sobre a cultura presentes em apresentações musicais, palestras, declamação de poema, folia de reis, entre outras atividades.

Ao destacar a iniciativa, o secretário Angelo Oswaldo disse que “a mobilização da comunidade resulta na criação de um programa cultural que desperta e enfatiza os valores de Campinha Verde. A marca histórica deixada pelo Colégio Caraça sinaliza a conquista de novas dimensões em pleno século 21, tempo em que a cultura é indispensável aos processos de desenvolvimento social e econômico dos cidadãos”.

DIA 10/11/2016

HORÁRIO ATIVIDADE
17:00 Credenciamento
17:30 Fanfarra Cleonaldo Alvarenga/Escola Estadual Nossa Senhora das Graças
18:00 Abertura Oficial do Seminário
  Composição da mesa de autoridades
18:30 “Construindo  o Presente com Referência ao Passado”– Dr. Alberto Manna,  Presidente do IHCCV.
19:00 “Política Cultural do Estado”- Angelo Oswaldo de Araujo Santos, Secretário de Cultura de Minas Gerais
20:00 Comida de Boteco
  Apresentação Grupo de Capoeira Ginga que Educa
20:30 Viola Caipira: das Práticas Populares à Escritura da Arte – Roberto Nunes Correa, Doutor em Artes, Compositor e Pesquisador da Escola de Música de Brasília da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal.
  Show musical com Roberto Correa

 

 

 

DIA 11/11/2016

08:00 Credenciamento
08:30 Apresentação: Catira Entre Amigos/ Escola Estadual Nossa Senhora das Graças
09:00

“Criação e Gestão de Museus” – Andréa de Magalhães Matos, Superintendente de Museus e Artes Visuais e Ana Carolina Montalvão, Diretora de Gestão de Acervos Museológicos.

10:30 Apresentação: Folia de Reis Estrela do Oriente/Distrito de Honorópolis
11:00 Apresentação: Dança do Bambu – Escola Estadual Dr. Nicodemos de Macedo
11:30

Simulação Comitiva com Berrante

Apresentação: Conrado Paula – Poema

12:00 Almoço- Queima do Alho
13:30 Visitas aos artesanatos (Exposição no local)
14:00 “Patrimônio Paleontológico”- Beethoven Teixeira, Gestor Ponto de Cultura na Trilha dos Dinossauros.
15:00  “Preservação do Patrimônio Cultural: Proteção, Gestão e Promoção” - Fernando Pimenta Marques, diretor de promoção do IEPHA
16:00

Café com prosa – Quitandas regionais

Declamação de Poema – Menino Agnaldo Vicente Silva

16:30 Palestra: “As Bibliotecas e a preservação da memória” – Cleide A. Fernandes, Diretora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais de MG
18:00 Declamação de Poema – Dra. Nali Rosa
18:15 “Museu e Sociedade” – Lidia Maria Meirelles, antropóloga, doutora em História, desenvolve pesquisa sobre Museus e Política de Museus. Atualmente, é coordenadora do Museu do Índio da Universidade Federal de Uberlândia.
19:45 Encerramento
  Show da Orquestra de Viola Cabocla de Campina Verde


 

 

O Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (PRODAM) abre oportunidade para participação da sociedade na construção de mais um edital. Desta vez, as contribuições podem ser feitas via internet para a estruturação do edital que visa produção e/ou finalização de obra audiovisual de longa-metragem e séries. Os interessados têm até o dia 7 de novembro para participar. O formulário está disponível neste link.

Com o total de R$ 5 milhões em recursos, o edital é fruto de parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura e a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais – Codemig, junto à Agência Nacional do Cinema – Ancine e ao Fundo Setorial do Audiovisual – FSAe deve ser publicado na primeira quinzena de dezembro.

A contribuição pública on-line segue uma das principais diretrizes da gestão Fernando Pimentel, “ouvir para governar”.

EDITAL DE PRODUÇÃO E FINALIZAÇÃO DE PROJETOS AUDIOVISUAIS

O edital 2016 da Codemig, em parceria com a Ancine, irá investir dez vezes mais do que o concurso anterior, publicado em dezembro do ano passado, que distribuiu o valor de R$ 525 mil. Desta vez, o montante destinado pelo Governo do Estado será de R$ 2 milhões, e o repasse da Ancine, por meio do Fundo Setorial do Audiovisual, será de R$ 3 milhões. Serão investidos, ao todo, R$ 5 milhões para produção ou finalização de nove projetos nas categorias ficção, animação e documentário.

As regras sugeridas pela Codemig e pela Ancine preveem que os produtores contemplados comprovem já ter garantidos, no mínimo, 80% do orçamento previsto para a realização da obra. Seria necessário que as empresas sejam sediadas em Minas Gerais há pelo menos um ano, que sejam efetivados na equipe profissionais domiciliados no estado, que o diretor resida em território mineiro e que, no mínimo, 60% das filmagens ocorram no território mineiro. Cada proponente poderá inscrever, de acordo com a proposta, até dois projetos e ter apenas um contemplado. A seleção seria dividida em duas fases: habilitação das participantes e análise técnica dos projetos.

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DO AUDIOVISUAL MINEIRO (PRODAM)

Lançada em maio deste ano, a plataforma interativa visa viabilizar políticas públicas por meio de parcerias entre órgãos e entidades da administração pública direta e indireta de Minas Gerais, municípios e União, além de instituições privadas.

É objetivo do programa o incentivo e fomento ao setor audiovisual, que se apresenta como potencializador do desenvolvimento cultural, econômico e social. O Prodam anunciou a destinação de R$ 23,5 milhões ao segmento audiovisual mineiro, distribuídos em editais destinados a roteiros, produção e finalização de longas-metragem para cinema e séries para televisão, além do pré-licenciamento de 37 projetos de obras seriadas e não-seriadas de ficção, animação e documentário.

A iniciativa unifica, no campo do audiovisual, além de instituições privadas, as secretarias de Estado de Cultura, de Educação e de Turismo. Entre as entidades da administração pública indireta, têm assento garantido na mesa de discussões as fundações de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Clóvis Salgado e a TV Minas Cultural e Educativa - Rede Minas, as companhias Energética de Minas Gerais (Cemig) e de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), a Rádio Inconfidência, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e a Imprensa Oficial de Minas Gerais.

SERVIÇO

CONTRIBUIÇÃO ONLINE PARA O EDITAL DE SELEÇÃO DE PROPOSTAS PARA PRODUÇÃO E/OU FINALIZAÇÃO DE OBRA AUDIOVISUAL DE LONGA-METRAGEM E SÉRIES

Data: 17 de outubro a 07 de novembro.

Acesse aqui a proposta e participe.


O Parque Nacional das Cavernas do Peruaçu, gerido atualmente pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), possui proteção ambiental há 27 anos e é o mais novo produto turístico da região do norte do Estado. Com aproximadamente 56 mil hectares, o local é repleto de cavernas – 140 já catalogadas – e possui cerca de 80 sítios arqueológicos, além de pinturas rupestres que datam de mais de 10 mil anos.
Localizado no conhecido sertão mineiro, palco de inspiração para o escritor Guimarães Rosa, a região possui ecossistemas distintos devido à transição entre o cerrado, caatinga, mata seca e mata atlântica.  Além do Rio São Francisco que corta diversas cidades, compondo o cenário natural do Norte de Minas.

O ponto mais conhecido do parque é a Gruta do Janelão, considerada a quarta maior caverna do mundo, que possui variados tipos de espeleotemas, alguns inacessíveis e outros ao alcance do visitante. Nas áreas com iluminação natural ocorrem formações delicadas como travertinos, ninhos de pérolas, helictites, couve flor, escorrimentos entre outros. É a maior caverna do vale possuindo 4.740m de extensão horizontal e 176m de desnível. 
Entretanto, o parque vai além do turismo e da natureza, ele interfere consideravelmente no desenvolvimento econômico da região, que encontraram no turismo a melhor forma para potencializar a exploração em equilíbrio à preservação ambiental.

A equipe ficou encantada com tamanha beleza e com a estruturação do atrativo. Newton de Carvalho Junior, técnico da Diretoria de Planejamento das Politicas do Turismo, afirma que o atrativo está totalmente pronto para receber um importante fluxo de turistas. “Considerando sua singularidade podemos dizer que é um local com potencial internacional. Ficamos animados com o sucesso, principalmente com o trabalho realizado pelo Circuito Velho Chico que se mostrou bem alinhado e articulado com todo trade turístico da região e comunidade local”.
“Estamos bem motivados, pois conseguimos ver que nosso trabalho está gerando resultado, e que as diretrizes da Política de Regionalização do Turismo estão sendo aplicadas e fortalecidas na região norte do Estado”, completou o turismólogo.

Serviço
Horário de visitação: das 8h às 18h.
Não é cobrada taxa de entrada no parque.
As visitas precisam ser agendadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Assim que agendada a visita, o turista recebe a lista de condutores formados pela Associação dos Agentes Ambientais do Vale do Peruaçu para contratação.
Não é permitida visitas sem o acompanhamento de condutores.

A Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG) e o Circuito Turístico Caminhos Gerais realizam, no próximo dia 26,  a reunião técnica de alinhamento, que acontecerá na sede da associação do circuito, em Poços de Caldas.

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Em pauta serão abordados importantes aspectos para o desenvolvimento do turismo local e sobre o mapa do turismo brasileiro. Durante o evento, haverá uma apresentação institucional sobre a secretaria e sobre as diretrizes básicas do ICMS turístico.
Os desafios e as perspectivas para o ano de 2017 em relação ao Circuito Caminhos Gerais serão abordados. Além disso, o fomento ao turismo local será discutido com o objetivo de contribuir para a divulgação da região. 
Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur MG), Ricardo Faria, a reunião técnica é uma ferramenta positiva para traçar novos planos e conhecer melhor a demanda da região. “Nosso objetivo é contribuir com as iniciativas de fomento ao desenvolvimento do turismo em Minas Gerais”, revela.

SERVIÇO:
Data: 26 de outubro
Local: Associação Circuito Turístico Caminho Gerais – Praça Paul Harris, s/n, Antiga Estação FEPASA, Poços de Caldas/MG.

 

O escritor Allan Canavarro apresenta a vida e a obra de Raimundo Coutinho Canavarro e o desenvolvimento das artes plásticas em Rondônia. A programação abre a exposição Amazônia: tesouro do Brazil, que reúne características expressivas da vida ribeirinha, a valorização da arte e do processo cultural da grande Amazônia. A aula acontece nesta terça-feira (8), às 15h, na Biblioteca Pública. A entrada é franca mediante inscrição prévia.

Em ‘Canavarro Céus e Águas - Arte Plástica na Amazônia’, livro biográfico resultado de dois anos de estudo e dedicação sobre o artista, Allan apresenta pesquisas científicas, fotografias, relatos e obras restauradas. “O brasileiro começa a olhar para seus tesouros, e daí a gente descobre um artista que desenvolve um trabalho não academicista por volta de 1939 e então faz sua primeira obra óleo sobre tela. Ele sabia o valor da arte impressionista, pura, natural, e também da Amazônia, que foi a vida dele”, afirma o autor. A importância se dá através do reconhecimento de uma cultura tradicional do país.

SERVIÇO:

Aula na Biblioteca apresenta

‘Artes Plásticas na Amazônia: Um olhar sobre a arte canavarresca’

08/11 – 15:00

Setor de Coleções Especiais

Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Praça da Liberdade, 21 - Funcionários

Entrada franca.

Inscrições e informações

3269-1209

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A Fundação Clóvis Salgado promove o encontro de dois expoentes da fotografia mineira para um bate-papo com o público. Daniel Moreira e Eugênio Sávio se encontram na Sala Juvenal Dias para discutir as possibilidades da fotografia contemporânea a partir de suas experiências com os trabalhos Paisagem Ambulante 381, de Daniel Moreira, que foi exibido na CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais, em 2015; e Foto em Pauta, com curadoria de Eugênio Sávio, e que ocupa o mesmo espaço até 5 de novembro.  

Na ocasião, também será lançado o catálogo da exposição Paisagem Ambulante 381. Impresso em papel Eurobulk, especial para fotografias, a publicação será distribuída gratuitamente para o público e reúne aproximadamente 70 páginas com informações técnicas e detalhes sobre o trabalho de Daniel Moreira durante o período em que percorreu o trecho que liga Belo Horizonte a Ipatinga, na famosa Rodovia da Morte.

Paisagem Ambulante 381 é um registro feito ao longo de quatro anos. Durante esse tempo, Daniel Moreira reuniu imagens de pessoas e paisagens encontradas na BR 381. A proposta do fotógrafo foi realizar um registro étnico-cultural que evidenciou as transformações da rodovia e a maneira como os indivíduos que a habitam se relacionam com ela.

 

 

Bate-papo com Daniel Moreia e Eugênio Sávio | Lançamento do catálogo exposição Paisagem Ambulante – BR 381

Data: 26 de outubro

Horário: 19h30

Local: Sala Juvenal Dias – Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Informações para o público: (31) 3236-7400

 

O projeto “Territórios de Invenção – Residências Musicais” chega ao fim com uma programação muito especial de encerramento. As atividades serão divididas em duas partes. A primeira, no dia 8 de novembro, a partir das 11h, terá a participação do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e da diretora da Fundação de Educação Artística (FEA), Berenice Menegale, além dos artistas que fizeram o projeto ao longo dos últimos seis meses. Eles irão integrar a mesa-redonda “Como a música pode inventar territórios” e também concederão entrevista coletiva à imprensa.

Na ocasião será realizado um balanço geral do projeto e, ao final, haverá vídeo de Pedro Aspahan com imagens das residências e música de Roberto Victorio, Elisa Pittenger e Fernando Rocha. Toda a programação vai ocorrer na FEA – rua Gonçalves Dias, 320, Funcionários, Belo Horizonte.

A segunda parte do encerramento será no dia 12 de novembro, com a festa “Territórios Inventados”, a partir das 17h30. Serão um fim de tarde e uma noite dedicados aos acontecimentos e às participações que fizeram do projeto “Territórios de Invenção – Residências Musicais” um sucesso nessa primeira edição. Haverá brincadeiras, atividades rítmicas, instalação sonora, roda de choro, concerto e confraternização. Toda a programação final é aberta ao público.

O projeto

“Territórios de Invenção – Residências Musicais” é um projeto desenvolvido por meio de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura (SEC) e a FEA, por meio do Programa Música Minas, com o objetivo de levar residências musicais gratuitas para cidades do interior de Minas e para a capital. Ao todo, ele passou por seis cidades – Diamantina, Pouso Alegre, Montes Claros, Uberlândia, Ouro Preto e Belo Horizonte – ao longo de seis meses – de junho a novembro.

Para a realização de todas as residências, houve dois momentos: o período de inscrição, com ampla divulgação nas cidades que receberiam as atividades; e a realização das residências, que ocorreu em conservatórios estaduais de música ou por meio de parcerias com as universidades federais locais. Todas as ações eram gratuitas, desde as inscrições.

Os artistas residentes foram: Odette Ernest Dias e Marcelo Chiaretti (Diamantina); Kristoff Silva (Pouso Alegre); Grupo Serelepe (Montes Claros); Rafael Macedo e Sérgio Rodrigo (Uberlândia); Grupo Oficcina Multimédia (Ouro Preto); Roberto Victorio (Belo Horizonte). Todos eles com vasta experiência musical e rítmica, com carreira nacional e internacional e formação acadêmica.

Durante as residências, eles produziram relatos em texto, fotos e vídeos, documentando as experiências com os participantes. Esse material foi divulgado no site do projeto (www.residenciasmusicais.com.br), na seção “Cadernos de Campo”. Muitos dos momentos vividos nas residências viraram imagens nos vídeos de Pedro Aspahan, dos quais, alguns serão exibidos na programação de encerramento. Todo esse material vai se constituir em um memorial do projeto, para consultas futuras e novos aprendizados.

Programação de encerramento

8/11
A partir das 11h – Mesa-redonda: “Como a música pode inventar territórios?”, com Angelo Oswaldo, secretário de Estado de Cultura, Berenice Menegale, diretora da FEA, e artistas residentes. Vídeo de Pedro Aspahan. Música “Soham”, de Roberto Victorio, com Elisa Pittenger (violoncelo) e Fernando Rocha (percussão).

12/11 Festa “Territórios Inventados”
17h30 – Brincadeiras com o Grupo Serelepe, Rítmica no espaço cênico, com Grupo Oficcina Multimédia, Instalação sonora, com Kristoff Silva, Roda de choro, com Marcelo Chiaretti
20h – Concerto “Mostra de residência”, com Roberto Victorio + Grupo Oficina Música Viva e convidados interpretam obras de Roberto Victorio
21h – Confraternização

SERVIÇO

Projeto “Territórios de Invenção – Residências Musicais”

Programação de encerramento

Data: 8 e 11 de novembro de 2016

Informações gerais: (31) 3226-6866/ Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

Mais de três mil peças cunhadas em madeira, prata, parafina, gesso, dentre os vários elementos que representam a fé integram a mostra Tempo de Fé – Devoções emexposição no Centro de Arte Popular-Cemig, integrante do Circuito Liberdade. Entre a totalidade das peças, constam imagens, oratórios e ex-votos, obras que retratam a religiosidade do povo brasileiro e a riqueza da identidade devocional advinda do período colonial, representada através de grupos culturais distintos. A iniciativa é uma parceria com o Ministério da Cultura, o Centro de Arte Popular-Cemig e o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – IEPHA, instituições vinculadas à Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais. A entrada é gratuita e a mostra fica aberta ao público até 13 de novembro.

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A exposição compõe-se de imagens, oratórios e ex-votos, obras que retratam a religiosidade do povo brasileiro e a riqueza da identidade devocional advinda do período colonial, representada através de grupos culturais distintos.

A mostra tem curadoria de João Caixeta, professor da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), que detalha informações do conteúdo. “Pela fé e sua renovação diária, os Santos e oratórios estão presentes nas casas, protegendo e reafirmando a devoção dos fiéis. São peças genuínas que representam o universo popular por meio das quais se podem revelar parte da identidade de um povo. Esta exposição pretende estimular a necessidade da percepção desse recorte de nossa cultura de modo a celebrar sua riqueza, com sentido aguçado, prospectando as novas gerações, atentando para a riqueza de nossas tradições culturais”.   

Na exposição, os espaços da fé serão divididos em duas salas, que recebem a denominação de Sala dos Milagres e Sala Rogai por Nós, que juntas apresentaram um acervo de mais de três mil peças, cunhadas em madeira, prata, parafina, gesso, dentre os vários elementos que representam a fé.

Na Sala dos Milagresé apresentadoum conjunto escultórico de práticas votivas representando o misticismo e a espiritualidade enraizada na alma do brasileiro advinda do catolicismo português aqui implantado. A seleção se concentra no legado da rica coleção reunida ao longo dos anos pela colecionadora Celma Albuquerque, gentilmente cedida pelos seus filhos Lúcio e Flávia, composta de um expressivo conjunto de ex-votos esculpidos em agradecimento a graças alcançadas e depositados em locais sacralizados pela crença popular. A mostra contempla também ex-votos pertencentes à Universidade Federal da Bahia, e ainda parte de peças da Igreja de São Lázaro, em Salvador, local utilizado para rituais de purificação do sincretismo religioso.

A sala Rogai por Nós compreende a riqueza e as nuances da talha dos mestres santeiros advindos de oficinas mineiras dos séculos XVIII e XIX e existentes nas regiões de Diamantina, Ouro Preto, Acaiaca, norte de Minas e outras, representadas por dezenas de imagens escultóricas de autorias diversas, tais como Mestres Piranguinha, Corguinho, da Borboleta, do Inficionado e muitos outros, além de oratórios de cunho caseiro. As obras que integram o acervo desta sala advêm das coleções de Angela Gutierrez, Daniel Xavier, Fabiano Lopes de Paula, Fátima Pinto Coelho, Hélio Lauar, Juliana e Luiz Márcio Ferreira de Carvalho Filho e Rildo Rodrigues, especialmente cedidas para a ocasião.

A mostra tem entrada gratuita e fica em exposição no Centro de Arte Popular-Cemig  até 13 de novembro de 2016.

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SERVIÇO

Exposição -  “Tempo de Fé – Devoções”

Período da exposição – até 13 de novembro de 2016

Local: Centro de Arte Popular - Cemig

          Av. Gonçalves Dias, 1.608 – Lourdes – BH/MG

Informações: (31) 3222-3231 - Entrada Gratuita

Horário de Funcionamento:

3ª, 4ª e 6ª – 10h às 19h

5ª – 12h às 21h

Sábados e domingos - 12h às 19h

Os Caminhos do Exílio, em razão de seu ritmo e histórias surpreendentes, bem que poderia ser uma novela ou um filme de ação política, mas é a história vivida pelos autores José Maria Rabêlo e Thereza Rabêlo na década de 1960, no Brasil e nos países pelos quais passaram durante o exílio. O lançamento do livro será no dia 8 de novembro, às 18h, no BDMG Cultural.

A publicação narra fatos dramáticos ocorridos no período em que José Maria e Thereza viveram exilados na Bolívia, Chile e França. O livro ainda reconstitui o contexto dos golpes contra João Goulart no Brasil e Salvador Allende no Chile. Ao lado de informações históricas ainda pouco conhecidas, mesmo tantos anos depois, Os Caminhos do Exílio guarda semelhanças com o conturbado cenário político atual e é uma lição de resistência.

Exílio

SERVIÇO:

Lançamento do livro “Os Caminhos do Exílio”

8 de novembro, às 18h

Galeria de Arte BDMG Cultural

Rua Bernardo Guimarães, 1600, Lourdes – Belo Horizonte

Acesso gratuito.

Está no ar o edital do 44º Concurso Nacional de Presépios, promovido pela Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP. Até o dia 2 de dezembro, pessoas criativas de todo o país podem se inscrever gratuitamente no concurso que busca incentivar, divulgar e preservar uma das representações mais significativas do Natal. Aqui é a valorizada a tradição, a arte, a técnica, a memória, a religiosidade e os modos de fazer.

Os inscritos concorrem  a prêmios no valor total de R$3.200,00 (três mil e duzentos reais), divididos da seguinte forma:

Primeiro Lugar| Júri artístico - R$ 1.000,00 (mil reais)

Segundo Lugar | Júri artístico - R$ 700,00 (setecentos reais)

Terceiro Lugar | Júri artístico - R$ 500,00 (quinhentos reais)

Primeiro Lugar | Júri popular - R$ 1.000,00 (mil reais)

É de escolha do participante a utilização dos materiais e técnicas, sendo aceitas inscrições individuais ou em grupo.

Para participar, basta preencher a ficha de inscrição presencialmente na sede da FAOP, localizada na Rua Alvarenga, 794, Bairro Cabeças | Ouro Preto; ou acessar o site da Fundação, com a opção de preencher a ficha online e depois entregá-la na sede ou enviá-la via Correios acompanhada de todo o material solicitado até 2 de dezembro, que é a data limite para participação.

As obras ficam expostas para votação entre os dias 9 de dezembro de 2016 a 6 de janeiro de 2017 na Galeria de Arte Nello Nuno.  A entrega dos prêmios acontecerá em 31 de março de 2017.

Confira o edital e acesse a ficha de inscrição em: www.faop.mg.gov.br

 

 

SERVIÇO

Inscrição para o Concurso Nacional de Presépios

Inscrições: 10 de outubro a 2 de dezembro de 2016 | Presencial ou via Correios

Edital e Ficha de Inscrição:www.faop.mg.gov.br ou na sede administrativa da FAOP, localizada na Rua Alvarenga, 794, Bairro Cabeças | Ouro Preto | Minas Gerais. CEP: 35.400-000

 

Nos dias 10 e 11 de novembro, às 20h30, na Sala Minas Gerais, o regente convidado Claudio Cruz faz sua estreia com a Filarmônica de Minas Gerais e revela, pela primeira vez com a Orquestra, uma das sinfonias mais importantes de Dvorák, a Sinfonia nº 6 em Ré maior, op. 60. O violista principal da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, João Carlos Ferreira, é o solista convidado para interpretar o Concerto para viola, de Bartók. Tudo isso prefaciado pelas Bachianas Brasileiras nº 9, obra de Villa-Lobos. Ingressos entre R$ 17 (meia) e R$ 98 (inteira).

Crédito: Jeferson Colaccico 

Claudio Cruz

 

Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. O palestrante dos dois dias será o compositor mineiro e professor da UFMG, Oiliam Lanna. No programa, destacam-se três personalidades únicas e fortes, cada qual a zelar pela identidade cultural de suas pátrias. A última das Bachianas de Villa-Lobos foi a de número 9. A obra derradeira de Bartók foi o seu Concerto para viola. Ambas foram criadas em 1945. A Sexta de Dvorák foi a primeira de suas sinfonias a ser publicada.

 

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Itaú Personnalité e contam com o patrocínio da Picchioni Câmbio por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Líder Aviação.

O repertório

Heitor Villa-Lobos (Rio de Janeiro, Brasil, 1887 – 1959) e a obra Bachianas Brasileiras nº 9 (1945)

Diferentemente do escritor Mário de Andrade e de outros nacionalistas da época, Villa-Lobos não tem o folclore como base de sua criação. Sua intimidade com o choro e outras manifestações musicais urbanas, porém, está bastante presente em sua obra – notadamente, nos Prelúdios e Estudos para violão solo e nos 14 Choros para formações instrumentais diversas. Apesar de uma música presa aos princípios da tonalidade clássica, e de sua aversão ao atonalismo, seu pensamento não é linear. Sua música se afasta dos procedimentos tradicionais e apresenta um painel de cores, melodias, ritmos e harmonias de vasta intuição e originalidade – o que o aproxima de Debussy, e, em particular, de Stravinsky. Entre suas obras mais conhecidas estão as nove Bachianas Brasileiras, escritas entre 1930 e 1945, como homenagem a Bach, de cuja obra Villa-Lobos permanece próximo ao longo da vida. Nas Bachianas, contudo, não há citações diretas à obra do compositor alemão, mas o uso do contraponto e de procedimentos típicos do Barroco e do estilo bachiano. Bachianas Brasileiras nº 9 – um prelúdio e fuga para orquestra de cordas – estreia, sob regência de Eleazar de Carvalho, em 1948, com a Orquestra Sinfônica Brasileira. No Prelúdio: Vagaroso e místico, a melodia inicial antecipa o tema da fuga, com ritmo modificado e valores aumentados. A Fuga, apresentada nos violoncelos,usa compasso onze por oito, acentuando o caráter rítmico; esse movimento se caracteriza por três grandes seções.

Béla Bartók (Hungria, atual Romênia, 1881 – Estados Unidos, 1945) e a obra Concerto para viola, op. posth (1945, versão concluída por Tibor Serly em 1949)

Em 1940, com a Hungria sob domínio nazista, Béla Bartók migra para Nova York. Nos EUA, aceita convite da Columbia University, onde desenvolve trabalhos de concertista e conferencista, e dá sequência a projetos científicos. Bartók, porém, não encontra situação propícia a compor. Embora já renomado como pianista, professor e pesquisador, suas obras não conquistam o público. Em 1942, a situação financeira torna-se difícil e a saúde se deteriora. Dois anos depois, o artista é diagnosticado em estado terminal de leucemia. Na fase final da vida, o compositor realiza obras importantes. Mesmo com dificuldade, termina o Concerto para orquestra, encomendado por Serge Koussevitzky, a Sonata para violino solo, pedida por Yehudi Menuhin, e, por poucos compassos, não completa o Terceiro concerto para piano e orquestra. No inverno de 1944, o respeitado violista William Primrose encomenda-lhe um concerto para viola. Em julho de 1945, Bartók põe-se a trabalhar na partitura, da qual deixaria apenas esboços. Destaca-se, porém, a parte (finalizada) da viola. Após sua morte, Tibor Serly, violista de formação, compositor de certa habilidade, antigo aluno de Kodály, e, depois, discípulo e grande amigo de Bartók, dedica-se à conclusão da obra, completada em 1949. Em dezembro daquele ano, o Concerto para viola é estreado pela Orquestra Sinfônica de Minneapolis, sob regência de Antal Dorati, com solo de Primrose. A partitura seria revisada outras duas vezes: a primeira, em 1995, por Peter Bartók (filho de Béla Bartók) e Paul Neubauer; a segunda, pelo violista húngaro Csaba Erdélyi.

Antonín Dvorák (Boêmia, atual República Tcheca, 1841 – 1904) e a obra Sinfonia no 6 em Ré maior, op. 60 (1880)

Duas obras de Dvorák haviam sido programadas para a temporada de 1879 da Orquestra Filarmônica de Viena: a Rapsódia Eslava no 3, op. 45, e a Serenata para dez instrumentos de sopro, op. 44. Os músicos se encantaram com a Rapsódia, a ponto de o regente titular, Hans Richter, encomendar nova obra ao compositor: uma sinfonia. O público, porém, recebe friamente a Rapsódia. E as críticas negativas ao concerto fazem com que os membros da orquestra decidam não executar a Serenata. Mesmo assim, Dvorák começa a compor uma nova sinfonia. E os músicos recusam-se, novamente, a executar outra de suas obras. Por isso, a Sinfoniano 6 não estrearia em Viena, mas em Praga, em 1881, sob regência de Adolf Cech. Não é de estranhar a hesitação da orquestra vienense em programar repetidas obras de um compositor tcheco então relativamente desconhecido. À época, dos cerca de 200 concertos anuais na cidade, menos de 20 eram de orquestras ou coros profissionais. A Filarmônica de Viena apresentava apenas oito concertos por ano. E seus ingressos destinavam-se a endinheirados. O repertório centrava-se em clássicos do final do século XVIII e do início do XIX. Os grandes compositores alemães vivos (Wagner, Brahms e Bruckner) detinham, juntos, apenas 12% da programação. Além do mais, o público da Filarmônica, formado por industriais, banqueiros, oficiais e altos funcionários públicos, pregava a ideologia liberal e a superioridade cultural alemã. Curiosamente, a Sinfonia nº 6 talvez seja a mais vienense das sinfonias de Dvorák, pela forte referência a Beethoven e Brahms.

 

Os artistas

O maestro convidado Claudio Cruz

 

Claudio Cruz inicia-se na música com o pai, o luthier João Cruz. Mais tarde, estuda com Erich Lehninger, Maria Vischnia (violino) e George Olivier Toni (Teoria e Regência). Premiado pela Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA), recebeu, também, os prêmios Carlos Gomes, Bravo e Grammy. Atualmente, é regente titular e diretor musical da Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo e diretor artístico da Oficina de Música de Curitiba-Música Erudita. Foi diretor musical da Orquestra de Câmara Villa-Lobos e regente titular das sinfônicas de Ribeirão Preto e de Campinas. Com a Orquestra Jovem de São Paulo, participou de festivais como MDR Musiksommer e Young Euro Classic, na Alemanha; além de Berlioz, na França, e Grachtenfestival, na Holanda. Em 2015, realizou concertos no Lincoln Center, em Nova York, e no Kennedy Center, em Washington. Como convidado, tem atuado em orquestras como Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), Orquestra Sinfônica Brasileira, Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo e sinfônicas de Porto Alegre, de Brasília e de Curitiba. Violinista consagrado, foi spalla da Osesp entre 1990 e 2014.

Em outros países, regeu as orquestras de Câmara de Osaka e de Toulouse, além de Sinfônica de Avignon, Sinfonia Varsovia, New Japan Philharmonic, HPAC Orchestra, Hiroshima Symphony, e Jerusalem Symphony Orchestra, dentre outras. Participou de festivais de música no Brasil, com destaque para a regência da Orquestra Acadêmica do Festival Internacional de Campos de Jordão, em 2010 e 2011. Gravou três CDs com a Orquestra de Câmara Villa-Lobos, um deles consagrado a Edino Krieger. Com a Sinfônica de Ribeirão Preto, gravou Beethoven e Mozart, aberturas de óperas e obras de Tom Jobim, com arranjos de Mario Adnet. Gravou Carlos Gomes com a Sinfônica de Campinas e Olivier Toni pelo selo Sesc. Álbum gravado com a Northern Sinfonia (AVIE), com obras de Elgar e Gál, foi indicado ao Grammy Awards. Em 2016, lançou o primeiro CD da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo (Villa-Lobos, Guerra-Peixe e Shostakovich) e gravou o segundo, com obras de Berlioz e Tchaikovsky.

 

O violista principal da Filarmônica João Carlos Ferreira

 

Violista principal da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2009, João Carlos Ferreira começou os estudos aos oito anos, no Centro Cultural Pró-Música, em Juiz de Fora (MG). Teve aulas com Vítor Dutra, André Pires e com o maestro Nelson Nilo Hack. Com apoio da Lei Murilo Mendes, da Prefeitura de Juiz de Fora, seguiu ao Rio de Janeiro, para estudar com Bernardo Bessler. No seu período de formação trabalhou com diversas orquestras jovens, apresentando-se em locais como o Theatro Municipal do Rio de Janeiro e atuando como solista. Também participou de masterclasses com professores como Marie Christine Springuel, Roberto Díaz, Luis Otávio Santos e Menahem Pressler. Em 2001, apresentou-se como membro da Orquestra Barroca do Festival Internacional de Juiz de Fora, que contou com a presença de Sigiswald Kuijken. Atualmente, é diretor musical do Trio Villani, composto por Jovana Trifunovic e Eduardo Swerts, grupo contemplado no edital Natura Musical e que acaba de lançar o CD Três Tons Brasileiros.

De 2004 a 2008, foi violinista da Orquestra Sinfônica Brasileira. Junto ao Quarteto Radamés Gnattali, esteve nos EUA, participou de estreias em bienais de música contemporânea e foi agraciado com o Prêmio Rumos Itaú Cultural. Gravou o CD Quatro Quadros de Jan Zack, pelo selo Bachiana Brasileira, o CD Quadro Brasil, pelo selo Rádio MEC, e o DVD Rumos Itaú Cultural 2007-2009. Já se apresentou junto à Orquestra Sinfônica do Espírito Santo e às orquestras das escolas de música da UFMG e da UFRJ. Pela segunda vez, é solista junto à Filarmônica de Minas Gerais. Atuou com Antonio Meneses em Don Quixote, de Richard Strauss, em diferentes apresentações com a Filarmônica de Minas Gerais e Fabio Mechetti e também com a Orquestra Petrobras Sinfônica e Isaac Karabtchevsky, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Também em Don Quixote de R. Strauss, atuou com Asier Polo, Filarmônica de Minas Gerais e Fabio Mechetti.

 

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Belo Horizonte, 21 de fevereiro de 2008. Após meses de intenso trabalho, músicos e público viam um sonho tornar-se realidade com o primeiro concerto da primeira temporada da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Criada pelo Governo do Estado e gerida pela sociedade civil, nasceu com o compromisso de ser uma orquestra de excelência, cujo planejamento envolve concertos de série, programas educacionais, circulação e produção de conteúdos para a disseminação do repertório sinfônico brasileiro e universal.

De lá para cá:

820 mil pessoas ouviram a Filarmônica ao vivo

641 concertos foram realizados

835 obras foram tocadas

242 compositores brasileiros e estrangeiros foram interpretados

52 estreias mundiais e 11 encomendas foram apresentadas

93 concertos foram realizados no interior de Minas Gerais

27 concertos foram realizados em cidades do Norte ao Sul do país

5 concertos aconteceram em cidades da Argentina e Uruguai

6 álbuns musicais foram lançados, sendo 3 deles internacionais

513 notas de programa foram produzidas

115 webvídeos foram disponibilizados

56 mil fotografias registraram esse desenvolver da história

318 concertos foram gravados

4 exposições temáticas sobre música sinfônica foram montadas

3 livros sobre a formação de uma orquestra foram publicados

1 DVD de iniciação à música orquestral foi criado

92 músicos estão trabalhando

18 nacionalidades convivem em harmonia

60 mil oportunidades de trabalho foram abertas

3.320 assinaturas apoiam a programação artística

7 prêmios de cultura e de desenvolvimento foram recebidos

Agora, em 2017, a Filarmônica lança sua décima temporada e continua contando com a participação de grandes músicos para celebrar a Música e o respeito conquistado junto ao público.

SERVIÇO

 

Série Presto

10 de novembro – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Série Veloce

11 de novembro – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Claudio Cruz, regente convidado

João Carlos Ferreira, viola

VILLA-LOBOS                   Bachianas Brasileiras nº 9

BARTÓK                            Concerto para viola

DVORÁK                          Sinfonia nº 6 em Ré maior, op. 60

 

 

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

O Colóquio Sylvio de Vasconcellos 100 anos acontece entre os dias 25 a 27 de outubro, em Belo Horizonte e Congonhas. Promovido pela Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais,sob coordenação da Professora Dra. Celina Borges Lemos, o evento objetiva o reestabelecimento da importância do legado do arquiteto e pensador Sylvio de Vasconcellos e intenciona apresentar a atualidade das suas contribuições nos estudos da cultura e arquitetura mineira e brasileira.

A mesa de abertura será no dia 25 de outubro de 2016 (terça-feira) ás 09h, no BDMG Cultural, localizado à rua R. Bernardo Guimarães, 1600 - Lourdes, BH/MG.

Acesse aqui a programação completa

 

 

 

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) promove, em parceria com os municípios mineiros, o Circuito de Presépios e Lapinhas de Minas. O formulário será disponibilizado entre os dias 7 e 25 de novembro, no site do Iepha-MG para que os municípios interessados cadastrem os  presépios.

Com o objetivo de ampliar a participação de todo o estado na promoção do patrimônio cultural, o Instituto quer estimular os municípios a compartilharem seus presépios residenciais e comunitários, montados em suas localidades, criando um roteiro de visitação em todo o território do Estado de Minas Gerais.

O  Iepha-MG convida os municípios também a mobilizarem suas comunidades para a criação e montagem de presépios residenciais, comunitários, oratórios, lapinhas. A proposta é realizar a ação em conjunto com os municípios que serão responsáveis por cadastrar os interessados e divulgar seus presépios. Como incentivo, a exposição e visitação será parte da contabilização da pontuação do ICMS Patrimônio Cultural.

A articulação dessas iniciativas fortalece a política do Governo de Minas Gerais de difusão e promoção do patrimônio protegido pelo Iepha-MG e contará com uma grande celebração no dia 6 de janeiro de 2017, quando se comemora o Dia de Reis. A data marcará também a deliberação do Conselho Estadual de Patrimônio de Minas Gerais (Conep) que reconhecerá as Folias de Reis como patrimônio imaterial do estado.

Presépios: costume e tradição

O presépio é uma referência ao momento do nascimento de Jesus Cristo, montada com peças que relembram o menino Jesus na manjedoura ao centro, o local de sua vinda ao mundo e os personagens bíblicos que estavam presentes neste importante momento cristão.

A recriação do cenário em que Jesus teria nascido foi uma inspiração de São Francisco de Assis que encontrou uma oportunidade para a catequese da população de Greccio, na Itália. Num bosque do povoado, em 1223, Francisco festejou a noite de Natal com uma missa solene, diante de um estábulo armado, onde não faltaram o boi e o jumento. Desde então, os franciscanos tornaram-se os principais propagadores do costume. Com figuras de animais, pastores, casinhas, pequenas conchas e plantas, o cenário de um presépio varia de acordo com os costumes do lugar.

São comuns grandes armações de presépios contarem com inúmeras miniaturas de diferentes espécies de animais. Assim, leões, bois, galinhas, vacas, pavões, elefantes, macacos, serpentes e girafas ilustram a profecia e a calma dos animais selvagens quando do nascimento do Salvador.

Em Minas, a tradição dos presépios está presente desde o século 18, com muitos deles montados nos chamados oratórios-lapinhas, encontrados nas regiões de Santa Luzia e Sabará.

Tradicionalmente, o dia de desmontar o presépio, a árvore de Natal e toda a decoração é 6 de janeiro, em que se celebra o Dia de Reis.

O Natal de Minas Gerais 2016

O Iepha-MG e o Circuito Liberdade, com o tradicional “Natal de Minas”, realizado pela Cemig desde 1987, trouxe um conceito diferente dos anos anteriores e algumas novidades para o público. O “Natal de Minas Gerais 2016” promove a integração de ações culturais voltadas para a proteção e a valorização do patrimônio, por meio de uma iluminação que valorize e respeite as formas arquitetônicas e a paisagem do Conjunto Arquitetônico e Paisagístico da Praça da Liberdade.

Além disso, outros espaços e eventos que irão compor o “Natal de Minas Gerais 2016” incluem a instalação de presépios no Palácio Cristo Rei e nos equipamentos que integram o Circuito Liberdade e a montagem da  “Casa do Papai Noel” na Alameda Carlos Drummond de Andrade.

 

 

O evento que é considerado um dos maiores do setor realizado na região nordeste do Brasil, reúne atores do trade turístico de várias regiões do país, como, grupos hoteleiros, agências, operadoras, consolidadoras e secretarias de turismo, para promover a integração do setor e oferecer novos produtos ao mercado.

Durante o festival, a equipe técnica da Setur estará com um stand para atender o público presente apresentando Minas Gerais como destino turístico. Como diferencial, o Estado leva ao Nordeste a cultura mineira embutida em história e gastronomia.

Com o objetivo de fortalecer o turismo em Minas, o foco é conquistar novos contatos, parcerias e, também, trocar conhecimentos que fortaleçam o setor, aumentando assim o fluxo de turistas no Estado.

Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, o evento é uma grande oportunidade de apresentar o Estado para outra região. “O Nordeste é dono de praias lindas, ou seja, temos atrativos diferenciados para conquistar o povo nordestino. Dessa forma, vamos convidá-los a viver experiências únicas”, revela.

A expectativa para esta edição do evento é positiva. Segundo os organizadores, em 2015 o festival reuniu no Centro de Convenções de João Pessoa 188 stands, 3.200 profissionais do turismo e 560 expositores. Além disso, contou pela segunda vez consecutiva com a participação do Ministério do Turismo, além de grandes personalidades.

 

Capacitação

Aproveitando a ida ao Nordeste, a Setur realizará ainda capacitações para agências de viagem e operadoras, em Recife, João Pessoa e Natal, nos dias 20, 25 e 26 respectivamente, com o objetivo de dar continuidade às ações de apoio a comercialização dos produtos turísticos mineiros.


SERVIÇO:

Data: 21 e 22 de outubro de 2016
Local: Centro de convenções de João Pessoa –PB
Horário: 14h às 16h abertura e 16h às 21h (21/10/16)
15h ás 20h: (22/10/16)
Site: http://www.festivalturismojoaopessoa.com.br/



Com o objetivo de adquirir mais conhecimento, promover relacionamentos e negócios, a equipe técnica da Setur estará presente durante o evento para interagir e dialogar com os profissionais do ecoturismo e do turismo de aventura no Brasil e na América latina.

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Crédito: Abetasummit/Divulgação

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Crédito: Abetasummit/Divulgação



Organizado desde 2004 pela Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta), o evento é o maior e mais importante fórum brasileiro de debates sobre ecoturismo e turismo de aventura, reunindo empresários, gestores públicos, dirigentes de entidades, acadêmicos, guias e profissionais do setor.
Nesta edição acontecerá também o I Encontro Latino Americano de Ecoturismo e Turismo de Aventura, que reunirá representantes da Argentina, Chile, Colômbia, Uruguai e México. Em evento paralelo, acontece o I Congresso Brasileiro de turismo da vida ao ar livre e bem-estar.

Mais informações: http://abetasummit.com.br/

 

 


Em pauta serão abordados importantes aspectos para o desenvolvimento do turismo local e sobre o mapa do turismo brasileiro. Durante o evento, haverá uma apresentação institucional sobre a secretaria e sobre o projeto de lei de Política Estadual do Turismo de Minas Gerais.
Os desafios e as perspectivas futuras em relação ao Circuito Malhas do Sul de Minas compõem o cronograma de debate. Além disso, o fomento ao turismo local será discutido com o objetivo de contribuir para a divulgação da região. 
Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur MG), Ricardo Faria, a reunião técnica é uma ferramenta positiva para traçar novos planos e conhecer melhor a demanda da região. “Nosso objetivo é contribuir com as iniciativas de fomento ao desenvolvimento do turismo em Minas Gerais”, revela.

SERVIÇO:
Data: 24 de outubro
Local: Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Ouro Fino – Rua Major Sebastião Pires, 188, 2º andar – Centro – Ouro Fino/MG.

 

Novembro é mês da consciência negra e para reafirmar o devido valor do tema, a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, integrante do Circuito Liberdade, recebe, até o dia 30 de novembro, a exposição Em Destaque, que traz nesta edição rico material que remete ao assunto. A programação é gratuita e acontece no 3° andar do Anexo Professor Francisco Iglésias.

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A mostra reúne livros variados com textos e imagens, como “Quilombolas — somos todos partes dessa história”, de Nila Rodrigues Barbosa e Ulisses Manoel da Silva, com fotografias de Roberto Murta (Bicho do Mato, 2014). Também compõem a exposição imagens da Cultura Afro-brasileira presente na gastronomia, música, capoeira, religiões e estética, que representam os momentos históricos da construção da identidade negra no Brasil.

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“A exposição enfatiza a importância simbólica do objeto livro, da memória e da escrita, bem como divulga o acervo de livros sobre o tema”, afirma Adriana Márcia de Deus, Coordenadora do Setor de Referências e Estudo da Biblioteca Pública.

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SERVIÇO

 

Evento: Exposição EM DESTAQUE

Tema: Consciência Negra             

Título: Entre batuques, tranças e orixás

Data: Até 30/11/2016

Horário:2ª, 3ª, 4ª e 6ª feiras de 08 as 18 horas - quintas-feiras de 8 às 20 horas e aos sábados de 08 às 12 horas
Local: 3º andar do Anexo Professor Francisco Iglésias

Rua da Bahia, 1889 - Informações: 3269.1232

 

A Diretoria de Recursos Humanos da Secretaria de Estado de Cultura preparou um momento que combinou conhecimento, entrosamento e descontração para os servidores na tarde desta quarta-feira (19). Ministrada pela professora Janaína Faria Fidelis Borges, a palestra “O papel do gestor público”, trouxe aos funcionários que trabalham na SEC, tanto na Cidade Administrativa, como nos órgãos ligados localizados em outras entidades, um panorama explicativo sobre as muitas atuações de um líder.

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Com espaço lotado, Janaína Borges envolveu os participantes com os aspectos que envolvem o largo espectro que abarca o tema da liderança. “Tanto no setor público como no privado, liderar com eficiência é essencial na obtenção de organizações prósperas e essa é uma competência que podemos desenvolver”, introduziu a professora.

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Nessa temática, a mestre em Recursos Humanos posicionou a importância da comunicação no êxito do exercício do papel de líder, fator imprescindível para o sucesso da tríade: “Processos – Mudanças - Pessoas”, que rege o conceito da liderança.

Por fim, Janaína Borges enumerou as qualidades inerentes a um bom líder: carisma, motivação, bom diálogo, poder de decisão, serenidade, organização, foco em resultados, nacionalismo, credibilidade.  

Janaína Faria Fidelis Borges

É professora da UNA, graduada em Psicologia pela FUMEC, profissional de Recursos Humanos com 16 anos de experiência, mestranda do curso de Administração da PUC/MG, especialista em Gestão de Negócios e em Relações do Trabalho pela Fundação Dom Cabral.

 

A Prefeitura de Mariana realiza as cerimônias cívica e religiosa de 1 ano do rompimento da barragem de Fundão. Na ocasião, o secretário de Estado de Cultura representa o governador Fernando Pimentel. A solenidade será no sábado, dia 05 de novembro, às 16h, no Centro de Convenções, com homenagens a cidadãos e voluntários que prestaram serviços relevantes durante a tragédia. Em seguida, às 19h, acontece a celebração religiosa na igreja Sagrado Coração de Jesus. 

DATA: 05 de novembro | Sábado
HORA: 16h
LOCAL: Centro de Convenções de Mariana

PROGRAMAÇÃO:

16h – Abertura oficial da cerimônia cívica

16h20 – Momento de oração pelas vítimas

16h30 – Prestação de contas e homenagens

19h – Celebração religiosa

Paróquia Sagrado Coração de Jesus – Bairro Colina

Fomentar o setor gastronômico, gerar alternativa de renda, incentivar novos talentos e valorizar a diversidade culinária são os pilares da 4a edição do maior evento gastronômico ao ar livre de Minas Gerais, o “Gastronomia na Praça”. O festival acontecerá nos dias 22 e 23 de outubro na Praça do Papa e tem como tema: “Gastronomia para Todos”, com o objetivo de oferecer aos participantes pratos com grande diversidade de sabores a preços acessíveis. Para a realização do evento será montada uma mega estrutura com três áreas diferentes (Arena Foodie, Espaço Pic Nic e Ouro de Minas), divididas de maneira que o público possa aproveitar todas atrações culturais, gastronômicas e recreativas. Participam do evento 18 empreendedores que foram selecionados através de edital público e 16 chefs convidados que atuarão no stand "cozinha show". Além disso, serão realizados workshops gratuitos de gastronomia para adultos e crianças. Ao todo, estarão envolvidos no evento 50 chefs de cozinha e aproximadamente 120 profissionais entre cozinheiros e ajudantes.

Na “Arena Foodie”, espaço voltado para os aficionados da gastronomia serão ofertados cerca de 50 pratos diferentes produzidos por restaurantes, food bikes, food trucks, snack points, sorveteria e pâtisserie em 18 stands. O valor dos pratos varia entre R$ 10,00 e R$ 30,00. Os restaurantes participantes são: Gerrmany Meets Italy, que apresenta pratos da cozinha internacional, Chef Vinícius Curtts e Classe A Frutos Do Mar, com o melhor da cozinha brasileira, Keiko Sushi Bar, trazendo pratos da culinária oriental e mediterrânea, Estrada Real Bistrô, com a comida regional mineira, Köbes e Aconchego da Roça, com pratos típicos de botequim, Bartô Gastronomia Prática, com comida vegana e vegetariana e 68 LA PIZZERIA, apresentando deliciosas pizzas gourmet. Também serão servidos pratos, lanches e sobremesas nos stands de foods bikes, food trucks e nos Snack Points. Segundo o organizador e idealizador do evento, Christiano Rocco, a divisão dos chefs e restaurantes em cozinhas temáticas, vai possibilitar ao público conhecer pratos de diversos países, já que todos serão vendidos por valores bem acessíveis. “Queremos oferecer aos participantes uma experiência gastronômica completa focada na diversidade de sabores e cozinhas”, aponta.

Uma das principais atrações culinárias do evento é o “Cozinha Show” que conta com a presença de oito renomados chefs com destaque para Ivo Brandão e Samuel Mota, do SineQuaNon Chefs & Hospitality Consulting de Portugal, Ricardo Peninha, considerado uma das autoridades mais respeitadas e admiradas no Brasil e exterior no preparo de carnes nobres e Sandro Massa, chef e professor de culinária, especialista em churrasco de parrillas. Outra novidade dessa edição é a competição “Você é o Chef”, que irá selecionar via edital, 20 inscritos entre cozinheiros amadores e estudantes de gastronomia para cozinharem ao vivo e disputarem o voto do público e da equipe de jurados. O desafio será realizado no estilo reality show, com transmissão simultânea pela internet e premiará o participante que elaborar os melhores pratos com insumos determinados pela comissão organizadora. Segundo Rocco, o grande vencedor recebe 90% de bolsa para o curso de Gastronomia na Faculdade Promove, dolmã oficial do evento, kit de cozinha profissional e um troféu do “Você é o Chef”.

Lançada recentemente em Portugal, a exposição Ouro de Minas será mais uma grande novidade do “Gastronomia na Praça”. A estrutura será montada no platô superior da Praça do Papa, próximo ao monumento da paz, com painéis e decoração temática, piso e stands com acabamento em madeira rústica. Nesse local será possível degustar e levar para casa produtos expoentes da gastronomia mineira como o café, pão de queijo, cachaças artesanais, doces regionais, temperos, especiarias e defumados. “Queremos dar uma maior visibilidade a culinária de Minas Gerais e contribuir para a geração de renda dos empreendedores”, afirma Rocco. Nesse mesmo platô estará também um Tasting Room para venda exclusiva de vinhos internacionais, espumantes Chandon e cervejas artesanais da Wäls – Cerveja Arte. No local o público poderá conhecer um pouco mais sobre essas bebidas, degustar e conversar com sommeliers e especialistas que irão apresentar características específicas de cada rótulo disponível, além de indicar harmonizações para todos os pratos do evento.

Alquimia de sabores e cultura

Para unir duas paixões dos mineiros, a gastronomia e a música, o “Gastronomia na Praça” preparou diversas atrações para abrilhantar ainda mais o festival. No sábado, 22 de outubro, a partir de 11h, a trilha sonora fica por conta dos DJs Alisson Aziz e Daniel Seabra, em seguida, shows do grupo Jazz a Zero e da banda mineira Tianastacia e fechando a programação do dia, haverá apresentação da Orquestra Sinfônica Sesiminas e um super show do cantor e compositor Jorge Vercillo. No domingo, 23 de outubro, a programação inicia no mesmo horário com as pickups sendo comandadas pelo DJ Júlio Guedes, seguido por uma apresentação de jazz da cantora Tânia Azze e de dois dos maiores ícones do Clube da Esquina, Claudio Venturini & Telo Borges. Na parte final, apresentação especial da Orquestra Sinfônica SESC MG e encerrando a edição desse ano, o show da grande vencedora do Prêmio da Música Brasileira em 2016, a cantora Zélia Duncan.

No Espaço PicNic, que é dedicado às famílias, serão distribuídas gratuitamente toalhas personalizadas do evento para estimular e incentivar a interação entre pais e filhos e o convívio harmônico com a natureza. Também vão acontecer nesse local, oficinas educativas e intervenções cênicas das 15h às 19h.

Worshops para adultos e crianças

Durante o evento acontecem workshops culinários gratuitos para adultos e crianças que são ministrados por chefs e professores de gastronomia. Para o “Chef Mirim” as aulas serão dadas pela conceituada culinarista Silvana Ribeiro e sua equipe. As inscrições são realizadas na hora, por ordem de chegada e os insumos são fornecidos pela organização do Gastronomia na Praça.

Ações sociais e sustentáveis

Com o selo de Sustentabilidade, a organização do evento vai realizar a coleta de óleo de cozinha para produção de sabão. O gás natural fornecido pela GASMIG, que será utilizado pelos cozinheiros, vai gerar a economia de energia e poluirá menos. “Vamos utilizar um software que mede a quantidade de gás carbônico (CO2) produzido pelo evento. Para realizar a compensação, haverá distribuição de mudas para pessoas que assinarem um termo se comprometendo a realizar o plantio”, enfatiza Rocco.

Como participar

Os interessados em participar do Gastronomia na Praça podem retirar gratuitamente os ingressos através do site:www.sympla.com.br/conecteinovacao com os seguintes critérios:

 Cada participante poderá retirar apenas um ingresso por CPF para cada dia do evento.

 É indispensável a doação de 2kg de alimento não perecível (exceto sal e fubá) na portaria do evento.

 Os mantimentos recebidos serão entregues a entidades atendidas pelo projeto “Chefs do Bem”, coordenado pelo culinarista Sérgio Figueiredo.

 

SERVIÇO

4ª Edição Gastronomia na Praça em Belo Horizonte

Data: 22 e 23 de outubro

Horário: 12h às 22h

Local: Praça do Papa, bairro Mangabeiras

Valor dos pratos: R$10, R$ 20 e R$30

Ingressos: Os ingressos podem ser retirados gratuitamente através do site sympla.com.br /conecteinovacao, e no dia do evento é necessário levar 2kg de alimentos não perecíveis para garantir a entrada.

Mais informações: gastronomianapraca.com.br/ e www.fb.com/gastronomianapraca

 

Oito jovens, de 16 a 18 anos, sete meninas e um menino, saíam de Itabira no dia 15 de setembro deste ano para embarcar rumo a Berlim, na Alemanha, junto ao seu professor de música Bruno Messias, 23, e com suas rabecas feitas de lata. Por lá, passaram dez dias compartilhando batuques, sons e afetos com jovens refugiados de mais de dez países que migravam da situação extrema de guerra e instabilidade social vividas em suas respectivas nações. A experiência vivida pelo projeto Meninos das Minas, durante a última edição do festival alemão Samba Syndrom, é um dos vários capítulos do diário de viagens do edital de intercâmbio do programa Música Minas 2016.

Meninos das Minas

Diante de experiências como essa, a cultura se escancara como um grande espaço de inclusão. Aproveite o 5 de novembro, Dia Nacional da Cultura, para conhecer histórias que revelam a amplitude da iniciativa que investiu, neste ano, R$ 700 mil no intercâmbio de 128 músicos mineiros.

Tendo como passaporte o programa da Secretaria de Estado de Cultura, o som de Minas ecoou pelos cinco continentes, em 20 cidades de 13 países. Entre os destinos estavam China, Suíça, Espanha, Uruguai, Argentina, Grécia, República Tcheca e Reino Unido. Nesta edição, o repasse financeiro direto, em oito meses de execução, foi concedido, a título de ajuda de custo, para despesas com passagens, seguros de viagem, hospedagem e alimentação. Entre as propostas, circularam os diversos estilos e gêneros musicais, como grupos de samba, MPB, baião, músicas tradicionais e até mesmo grupos de jazz.

Encontro de batuques

Uma das artimanhas do Música Minas é encarar a arte para além da técnica, como algo que se retroalimenta de vivências sociais. Com tal convicção, Bruno Messias dos Santos saiu do bairro Jardim Teresópolis, em Betim, para participar do projeto Meninos das Minas em Itabira. A precoce desenvoltura do professor especialista em tambor mineiro o possibilitou a guiar seus alunos na viagem à Alemanha.

“Com a dificuldade da língua, a única forma de comunicação entre os meninos e os refugiados era a música. Eles puderam conhecer instrumentos de percussão árabe, como a arabuca e as congas e atabaques do Senegal. Da mesma forma, os jovens de lá puderam se aproximar da cultura de raiz mineira, com o som peculiar dos nossos tambores”, conta Bruno.

Além dos mineiros, participaram do Samba Syndrom representantes do maracatu do norte brasileiro e do samba carioca. O encontro pluricultural ultrapassou os momentos musicais, como conta Messias. “Os nossos meninos puderam enxergar de perto a questão do respeito às diferenças. Na hora do jantar, eles se sentavam descalços em tapetes espalhados pelo chão juntos aos árabes”.

Os jovens que andaram a pé por três meses para fugir de seu país e conseguir novas oportunidades fizeram da experiência dos Meninas de Minas um momento de felicidade e muito afeto. “O que foi mais legal é que eles precisavam de abraço. Mesmo saindo de uma imensa dificuldade eles levantavam nosso astral, o tempo todo sorrindo. Agradecemos ao Música Minas, sem o programa não seria possível este encontro de realidades”, agradece Bruno, que pretende voltar para Alemanha para buscar outras influências e possibilidades.

Talento familiar

Ainda nesta edição, o Música Minas contemplou dois jovens irmãos pianistas de Ipatinga, Jordan Alexander, 15 anos, e a sua irmã Jennifer Alexandra, 17 anos. Jordan viajou com seu pai e professor Alessandro Rodrigues, em junho, para participar da 6º Competição Internacional de Piano, em Milão, onde conquistou o terceiro lugar. Já Jennifer, partiu para Viena no mês de agosto para se apresentar junto a sua mestra, Junia Canton Rocha, no 8º Competição Internacional de Piano Rosário Marciano.

Jordan em Milão

“Desde os seis anos, eles iam aos meus ensaios e a resposta era muito rápida. Vi um diferencial neles e apostei neste potencial enorme. Acredito que estas viagens são grandes oportunidades de crescimento para eles, a partir do contato com novos repertórios, o aprendizado é facilitado”, comenta Alessandro, 40 anos.

Jannifer em Viena

Jordan foi reconhecido por uma banca de jurados com especialistas italianos, belga, russos. “Na minha sala muita gente toca violão, mas poucos conhecem a música que eu faço. Agradeço a oportunidade que o Música Minas me deu de melhorar o meu desempenho. Até hoje, a única ajuda que a gente teve foi deste programa que foi fundamental por me proporcionar momentos que vou lembrar para o resto da vida”, diz.

Jennifer volta com novos planos de Viena, cidade conhecida como o berço da música erudita. “Nessa viagem eu toquei no mesmo teatro que Brahms já esteve. Isso é demais. Viena respira música erudita, que toca na rádio. Sinto uma carência muito grande de música clássica em Ipatinga. Quero estudar fora, voltar e levar para outras pessoas as minhas experiências”, afirma.

Para ficar

Voltamos ao início do ano para contar a história de Leonardo Bruno Aguiar de Assis, que é de Ouro Branco e atualmente vive na Alemanha, graças ao Música Minas. Em 16 de janeiro, viajou para realizar uma prova de aptidão na Universidade de Música e Drama de Rostock, em Mecklenburg-Vorpommern. Na oportunidade, foi selecionado e hoje conta com bolsa de estudo de bacharelado para desenvolver nos próximos seis anos estudos focados em contrabaixo.

“Quando vi o resultado tive que me reorganizar por completo, pois viveria por anos em um país que pensava só visitar por duas semanas. Desde que cheguei tive a oportunidade de aprender com excelentes professores, tocar em ótimas orquestras e assistir concertos excepcionais” conta Leonardo que iniciou os seus estudos na Casa de Música de Ouro Branco.

O plano é pegar experiência europeia para investir em composição. “Infelizmente não há muitas obras para contrabaixo feitas por compositores mineiros. Esperamos que a nova geração nos brinde com novas peças para nosso repertório 100% mineiro. Mas de toda forma, o futuro para a música no Brasil é promissor. Creio que brevemente haverá um cenário cultural na música clássica mais amplo e rico em Minas”, comenta o músico que teve a sua primeira experiência internacional viabilizada pelo Programa Música Minas.

Música Minas 2016

O segmento musical mineiro independente e autoral ganha, por meio do Música Minas, incentivo, impulso e fôlego para disseminar sua vocação pelo Brasil e pelos cinco continentes. A Secretaria de Estado de Cultura (SEC) lançou em março o edital, com estímulos que totalizam R$ 700 mil.

Participam deste programa contínuo da SEC artistas integrantes da cadeia criativa e produtiva da música, com residência permanente em Minas Gerais. Os inscritos podem apresentar trabalho próprio, inclusive quando em participação em evento de reconhecimento ao trabalho desenvolvido, como premiações e homenagens; realizar residência artística; participar de cursos ou atividades de capacitação na área da música.

Neste dia, a Serraria Souza Pinto será palco para mais de
oito horas de muitas atividades interativas, entre teatro, música, dança, oficinas, além de
práticas e gastronomia que remetam à história de vida e arte da cidade que hoje
corresponde à capital mexicana.
O Festival pretende ir além de apenas apresentar a cultura daquele país. É também um
propósito levar os belo-horizontinos a se sentirem parte integrante dos costumes, valores,
rituais e crenças de um povo que no dia dos mortos celebra a vida e apresenta um novo
olhar sobre a morte. Para eles, é fundamental honrar a vida de seus antepassados e
relembrar seus grandes feitos e momentos de felicidade. Todo o projeto cenográfico do
Festival está sendo pensado e planejado com o objetivo de traduzir detalhes do festival
mexicano que possam garantir ao público presente uma profunda interação com a cultura
e os costumes daquele país.
No México, O Dia de Los Muertos é uma das festas mais animadas. É comemorado com
comidas típicas, música e doces. As crianças participam ativamente dos festejos porque é
um desejo das famílias que elas incorporem internamente essa festa que é acima de tudo
uma celebração à vida. Por isso, as pessoas enfeitam suas casas com flores, velas e
incensos, e preparam as comidas preferidas dos que já partiram. Para os mexicanos, o Dia
de Los Muertos é a criação de uma nova consciência, é um novo olhar sobre a morte e é,
sobretudo, um abraço forte na vida. Em Belo Horizonte não será diferente: a festa será
para toda a família e todos os espetáculos e atividades vão trazer a alegria e a idéia da
celebração.
O público terá acesso a áreas de exposição com fotos e vídeos que contarão a história do
México antigo e México atual, fará parte, ainda, de espetáculos com performances
diversas que mostrarão a essência do Dia de Los Muertos e ainda poderá participar de
oficinas de máscaras, as famosas e simpáticas caveirinhas, de pintura e de práticas como
contação de histórias, música e danças típicas do país.
Segundo Rachel Gomes Magalhães, gestora do projeto, este é o terceiro ano em que o
Festival acontece em Belo Horizonte. “Mas somente este ano ele terá a dimensão que
merece”, diz empolgada. “Estamos conseguindo importantes apoios como o da Prefeitura
de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Belotur, do Governo
de Minas, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, da embaixada do México e outros
parceiros, o que nos garante uma visibilidade importante dentro do nosso objetivo, que é
trazer para Belo Horizonte um novo conceito de entretenimento dentro de um espetáculo
que trará uma experiência cultural muito rica para os belo-horizontinos, podendo ainda
fomentar o trabalho de internacionalização que a cidade já vem fazendo.”
Em 93, o Festival Dia de Los Muertos, foi considerado obra mestre do patrimônio cultural
imaterial da humanidade pela Unesco - Organização das Nações Unidas para a Educação,
a Ciência e a Cultura.


Serviço:
Evento: Festival Dia de Los Muertos
Arte, dança, música, contação de histórias, teatro, gastronomia, cinema
Data: 30 de Outubro
Horário: 13h às 22h
Local: Serraria Souza Pinto

 

FONTE: Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais.

 

 

 

 

Durante a reunião, serão apresentadas as Estratégias de Desenvolvimento Turístico, material desenvolvido pela Fundação João Pinheiro e que integrará o Plano Estratégico do Turismo Mineiro.

O secretário de Estado de Turismo e presidente do Conselho Estadual de Turismo, Ricardo Faria, avalia o momento do setor no Estado e convida para a participação do evento. “O turismo mineiro vem ganhando destaque e reconhecimento. Precisamos dar continuidade ao trabalho já desempenhado e buscar estratégias que beneficie o segmento”.

O evento acontecerá no auditório da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais - Codemig, localizado à Manaus, 467, bairro Santa Efigênia.

No dia 21 de outubro, às 20h, o acadêmico Patrus Ananias realiza a conferência "Nos 70 anos do livro Geografia da Fome , de Josué de Castro", na Academia Mineira de Letras. A obra foi publicada em 1946 e é uma referência fundamental no estudo do tema, tendo sido traduzida em mais de 25 idiomas e ganhado vários prêmios.

Para abrir a sessão, que faz parte do programa Universidade Livre, um grupo de alunos do curso de Letras da PUC-Minas fará uma leitura dramática de trechos de “Morte e Vida Severina”, de João Cabral de Melo Neto, que completa 60 anos em 2016.

Patrus Ananias nasceu em Bocaiúva e mora em Belo Horizonte desde os 20 anos. É professor de Introdução ao Estudo de Direito na Faculdade Mineira de Direito da PUC-Minas e pesquisador da Escola Legislativa da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Tem graduação em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais, com especialização em Poder Legislativo e mestrado em Direito Processual pela PUC-Minas.

Foi vereador em Belo Horizonte (1989-1993), Prefeito da capital mineira (1993-1996), Ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (2004-2010) e do Desenvolvimento Agrário (2015-2016). Atualmente, é Deputado Federal por Minas Gerais.

SERVIÇO:

"Nos 70 anos do livro Geografia da Fome , de Josué de Castro", por Patrus Ananias.

Data: 21 de outubro.

Horário: 20h.

Local: Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1466 - Lourdes - BH/MG).

Entrada gratuita.

http://academiamineiradeletras.org.br


 

Quatro maestros de diferentes regiões do país assumirão a batuta para reger a Filarmônica de Minas Gerais em concerto aberto ao público, no dia 5 de novembro, às 18h, na Sala Minas Gerais.  Numa oportunidade rara, Cibelle J. Donza (PA), Flávio Lago (SP), Hilo Carriel (AM) e Nilton Soares (MG) vivenciarão, na prática, o diálogo entre músicos e partituras, durante a 8ª edição do Laboratório de Regência da Filarmônica de Minas Gerais, atividade que tem como intuito a profissionalização do setor. O Laboratório de Regência será realizado entre os dias 2 e 5 de novembro, com ensaios e aulas técnicas ministradas pelo diretor artístico e regente titular da Orquestra, Fabio Mechetti. Todo esseprocesso possibilita que jovens regentes tenham, sob sua batuta, uma orquestra profissional e aprendam, na prática, os desafios da regência. O programa de concerto terá Guilherme Tel: Abertura,de Rossini, e a Sinfonia nº 4 emmi menor, op. 98, de Brahms.

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A apresentação do dia 5 de novembro, em comemoração ao Dia Nacional da Cultura, é uma iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura e do Instituto Filarmônica. A plateia terá como convidados especiais alunos do Instituto São Rafael, que atende deficientes visuais no ensino fundamental e oferece serviços para a reabilitação. A entrada para o concerto é gratuita, e os ingressos devem ser retirados na bilheteria da Sala Minas Gerais a partir do dia 3 de novembro. Serão disponibilizados dois ingressos por pessoa.

 

Trinta e um jovens maestros se inscreveram no 8º Laboratório de Regência da Filarmônica de Minas Gerais. Além dos quatro regentes com participação ativa, que dirigirão a Orquestra no concerto de encerramento, outros dez regentes serão ouvintes. O formato desta edição segue o modelo das anteriores: pela manhã, os participantes têm aulas práticas, em ensaios com a Orquestra, e, à tarde, recebem orientações teóricas do maestro Fabio Mechetti.

Essa é uma iniciativa pioneira no Brasil, pela qual já passaram regentes que hoje se destacam no cenário nacional e internacional, como Marcelo Lehninger, atual Diretor Musical e Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Grand Rapids, depois de ter ocupado os cargos de Regente Associado da Orquestra Sinfônica de Boston e Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica de New West, todas nos Estados Unidos; Tobias Volkmann,maestro titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e principal regente convidado da Orquestra Sinfônica Nacional UFF, com reconhecida carreira internacional, tendo estreado recentemente na célebre sala do Gewandhaus de Leipzig, como convidado da temporada oficial do Coro e Orquestra da Rádio MDR, entre outras apresentações; e Alexandra Arrieche, diretora musical da Henderson Symphony Orchestra, vencedora do Taki Concordia Fellowship (2010), organizado pela maestrina Marin Alsop, e regente assistente da Baltimore Symphony nas temporadas 2013 e 2014.

O INSTITUTO SÃO RAFAEL

Cerca de 260 alunos frequentam a entidade, que atende deficientes visuais do ensino fundamental. São oferecidos serviços para a reabilitação, além de capacitação de professores para o ensino especializado, produzindo material didático pedagógico. A escola, que completou 89 anos no dia 2 de setembro, está localizada na região Centro Sul de Belo Horizonte, em um prédio do século XX, tombado pelo Patrimônio Municipal. Referência estadual, o instituto oferece ainda apoio técnico às escolas comuns e outras instituições de ensino para o atendimento especializado.

 

05 DE NOVEMBRO - DIA NACIONAL DA CULTURA

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, explica o motivo da celebração da data.

“Foi um parlamentar do Acre o autor, faz muitos anos, do projeto de criação do Dia da Cultura, a ser comemorado em todo o País em 5 de novembro. A escolha da data refere-se ao aniversário de Rui Barbosa (1849-1923), intelectual, acadêmico, jurisconsulto e homem público do final do Império e da República Velha, ícone da inteligência nacional.

Com todo apreço que merece Rui Barbosa, herói da campanha presidencial de 1910, podemos felizmente comemorar o Dia da Cultura sem a exaltação personalista de uma erudição privilegiada. O conceito de cultura ampliou-se de modo extraordinário. Alcançamos, no Brasil contemporâneo, o claro entendimento de que a cultura é essencial, alimento cotidiano, energia que move a vida. É direito dos cidadãos e da sociedade previsto na Constituição Federal.

Por isso, celebramos a cultura como política pública, ação de cidadania que o Governo de Minas Gerais, Governo de todos, desenvolve com entusiasmo e determinação. Diversa, rica e generosa, a cultura mineira se irradia como uma contribuição singular ao fenômeno cultural brasileiro”.

O maestro Fabio Mechetti

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

 Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 estreou com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

Os regentes

Cibelle J. Donza

Cibelle J. Donza, 30 anos, natural de Belém (PA), é regente assistente da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz. Estudou no Conductors Institute of Bard, com Harold Farbeman, e com Maurice Peress, no Queens College, ambos em Nova York. Em cursos, regeu para Apo Hsu, Leon Botstein, Guillermo Figueroa, Tong Chen e Alexandra Arrieche. É especialista em Composição e mestranda em Artes na UFPA. Em 2015, recebeu Bolsa de Criação Artística da Fundação Cultural do Pará, pela criação de obras sensoriais inspiradas na poética de Max Martins. Também é assistente no XV Festival de Ópera do Theatro da Paz.

Flávio Lago

Natural de São Paulo, Flávio Lago iniciou os estudos musicais aos 13 anos. Estudou piano com Armando Fava Filho, na Fundação Magda Tagliaferro, e regência na Unesp. Foi membro da Academia de Ópera do Theatro São Pedro e, hoje, é pianista e maestro assistente das produções do teatro. Trabalhou com os artistas Denise de Freitas, Daniella Carvalho, Luiz Fernando Malheiro e Marco Boemi, dentre outros. Recentemente, regeu a Orquestra Amazonas Filarmônica, no XIX Festival Amazonas de Ópera, e a Orquestra do Theatro São Pedro, ao lado da cantora Rosana Lamosa.

Hilo Carriel

Amazonense, 25 anos, Hilo Carriel é bacharel em Regência pela Escola Superior de Artes e Turismo da Universidade do Amazonas. Atuou por três anos como pianista da Orquestra Experimental da Amazonas Filarmônica e como correpetidor do Festival Amazonas de Ópera. Foi bolsista de Regência no 45º Festival de Inverno de Campos do Jordão, aluno efetivo do III Workshop de Regência da Filarmônica de Goiás e do I Seminário de Regência da Orquestra Experimental de Repertório. Atualmente, é regente do Coral Jovem do Liceu de Artes e Ofícios Cláudio Santoro (LAOCS) e pianista do Coral do Amazonas e do Coral Infantil do LAOCS.

Nilton Soares

Mineiro da cidade de Tombos, Nilton Soares, de 38 anos, graduou-se na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde também obteve o título de Mestre em Música. Regente assistente da Orquestra Sinfônica de Barra Mansa, atuou diversas vezes à frente do conjunto durante as últimas três temporadas, dirigindo concertos em Barra Mansa e em cidades do interior do estado do Rio de Janeiro. Dentre os grupos que regeu, estão a Orquestra Sinfônica Juvenil de Barra Mansa, a Orquestra Sinfônica Heliópolis, a World Youth Orchestrae a Orquestra de Câmara de Florença. 

Serviço

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

8º Laboratório de Regência 
Com o maestro Fabio Mechetti 
Para jovens regentes brasileiros  

De 2 a 5 de novembro de 2016

 

Concerto de Encerramento

5 de novembro, às 18h

Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente

Cibelle J. Donza, regente

Flávio Lago, regente

Hilo Carriel, regente

Nilton Soares, regente

ROSSINI               Guilherme Tell: Abertura
BRAHMS             Sinfonia nº 4 em mi menor, op. 98

Entrada Gratuita

A retirada de ingressos tem início no dia 3 de novembro, na bilheteria da Sala Minas Gerais, limitada a um par por pessoa.

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De segunda-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 15h.

 Para mais informações: www.filarmonica.art.br

Após sucesso em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, “Gata em Telhado de Zinco Quente”, clássico de Tennessee Williams, estreia para o público mineiro no dia 21 de outubro no Centro Cultural Banco do Brasil de Belo Horizonte. A montagem é do Grupo TAPA, com direção de Eduardo Tolentino de Araújo, tradução de Augusto Cesar e traz no elenco Bárbara Paz, Zécarlos Machado, Augusto Zacchi, André Garolli, Fernanda Viacava e Noemi Marinho.

Vencedor do Prêmio Pulitzer em 1955, o texto de Tennessee Williams (1911-1983) foi adaptado para o cinema em 1958, e recebeu seis indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme, Melhor Ator para Paul Newman e Melhor Atriz para Elizabeth Taylor - no papel agora interpretado por Bárbara Paz.

A peça, que conta a história de uma família obcecada pela herança do patriarca doente, revela-se bastante atual na sua abordagem da ambição e da competitividade desmedidas em nome da riqueza material e do status. As semelhanças se acentuam ainda mais pela região onde se passa a ação, Sul dos Estados Unidos, que tem passado escravagista assim como o Brasil: “Esta família de latifundiários mimados e sem valores culturais permanece presa aos preconceitos e à juventude”, explica Eduardo Tolentino sobre os personagens deste texto que ainda espelha nossa sociedade. 

O projeto da montagem de “Gata em Telhado de Zinco Quente” nasceu durante a série de estudos promovidos pelo Grupo Tapa sobre os textos curtos de Tennessee Williams. As adaptações geraram novas traduções, comandadas então pela pesquisadora teatral, professora universitária e tradutora Maria Sílvia Betti. O material foi editado pela É Realizações, chegando agora ao 4º volume da série com a tradução assinada por Augusto Cesar para o clássico “Gata em Telhado de Zinco Quente” – versão utilizada nesta montagem. 

Na pele de Maggie Pollitt, a atriz Bárbara Paz acabou de ser indicada ao prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) na categoria de melhor atriz no começo de agosto.

SINOPSE

A peça narra a celebração do aniversário de 65 anos de Paizão (Zécarlos Machado), um rico patriarca de uma família sulista americana. Ele recebe, ao lado de Mãezona (Noemi Marinho), a visita dos filhos Brick (Augusto Zacchi) e Gooper (Andre Garolli), acompanhados das respectivas esposas, Maggie (Bárbara Paz) e Mae (Fernanda Viacava). Paizão ignora que tem um câncer terminal. Gooper e Mae tem cinco filhos, esperam o sexto e cobiçam os milhões do velho. Brick, alcoólatra e ex-astro de futebol americano, vive um casamento infeliz e sem filhos com a frustrada Maggie, que o ama mas não é correspondida. Num dia de calor intenso, a ambição pela herança de Paizão deflagra conflitos de forma inesperada e implacável. Intimidades são dissecadas e expostas de forma devastadora, numa explosão de revelações pessoais e familiares.

GRUPO TAPA

O TAPA foi fundado em 1974 na PUC-RJ, quando alunos de diversos cursos decidiram fazer teatro amador. À época, chamava-se Teatro Amador Produções Artísticas (T.A.P.A.). O nome deixou de ser uma sigla cinco anos depois, quando o grupo se profissionalizou. Em 1986 transferiu-se para São Paulo, onde ocupou o Teatro da Aliança Francesa como sede permanente por 15 anos. 

TENNESSEE WILLIAMS

Dono de um invejável currículo na literatura, no teatro e no cinema, Tennessee Williams (1911-1983), autor de mais de uma centena de peças, pode ser considerado hoje um dos dramaturgos mais aclamados e bem-sucedidos do século XX. É um dos poucos a terem realizado a façanha de levar para casa dois prêmios Pulitzer, um Tony e duas indicações ao Oscar. Também foi eternizado pela crítica como um dos autores mais influentes de sua geração e o de maior relevância numa época marcada por censuras e barreiras. Seus textos afiados, marcados por diálogos inteligentes e por duplos sentidos, elevaram a dramaturgia americana a um nível de refinamento e força acima do esperado à época.

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SERVIÇO 

“Gata em Telhado de Zinco Quente”

Centro Cultural Banco do Brasil BH - Teatro 1: Praça da Liberdade, 450 – Funcionários, BH/MG

Temporada: 21 de outubro a 28 de novembro de 2016 – sexta, sábado, domingo e segunda às 20h.

Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada)

Duração: 120 minutos

Recomendação/Classificação: 14 anos

Gênero: Drama

Informações CCBB: (31) 3431-9400

Capacidade do teatro: 264 lugares

A Rede Minas exibe no dia 5 de novembro (sábado, às 12h30) o especial “Olhar Mariana”, documentário de uma hora de duração produzido pelo Jornalismo da emissora que relembra o rompimento da barragem de Fundão, no município de Mariana. A data marca um ano do pior desastre ambiental do país, o qual despejou mais de 45 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério da mineradora Samarco, no distrito de Bento Rodrigues, e se espalhou por outros municípios de Minas Gerais e do Espírito Santo. A onda de lama matou 19 pessoas, deixou centenas de desabrigados e causou graves danos ambientais ao longo da bacia do Rio Doce.

Sob a visão de jornalistas e de outros profissionais da Rede Minas, o especial é uma homenagem às vítimas e uma reflexão pela mineração sustentável, com depoimentos de repórteres, cinegrafistas e auxiliares que acompanharam no local o acontecimento, tanto em Mariana (Barra Longa) como em Governador Valadares e outros municípios atingidos durante as semanas posteriores à tragédia. Ao mesmo tempo, a obra apresenta uma retrospectiva dos fatos, uma vez que as equipes de cobertura da emissora revelam os desafios de se apurar informações precisas e trabalhar em um cenário dramático e devastado pela lama.

Participaram da “Olhar Mariana” os auxiliares técnicos Érika Vasconcelos, Maurício Vieira e Michel Campolina; os cinegrafistas Emerton Eleutério, Naiara Guimarães, Sandro Romero e Willian Félix; a produtora e repórter Aline Frazão; e os repórteres Andreza Brito, Carlos Augusto Soares, Érica Vieira e Marcela Martins. A ideia original, produção e edição é de Paolo Xavier, produtor e repórter que também cobriu a tragédia. E o roteiro é de Marcos Maia.

 

Ohar Mariana

 

 

Inspiração para narrativas e culturas diversas, representação de ideias e conceitos religiosos, fonte de estudo para a ciência, fronteira para o desconhecido, exatamente por isso o céu também pode ser tratado como patrimônio natural e cultural. Essa é a ideia central da nova exposição do Espaço do Conhecimento UFMG “O céu como Patrimônio”. Mostra é aberta no dia 19 de outubro, às 19h, quando também é lançado filme de mesmo nome. 

A exposição está estruturada em três partes: Céu, Patrimônio Natural, Patrimônio Cultural. As imagens foram registradas durante as gravações de um documentário de mesmo nome, em formato fulldome, feito especialmente para projeção no Planetário e que será lançado nos próximos meses.

A exposição pode ser vista no Terraço Astronômico do Espaço do Conhecimento UFMG, onde ocorrem observações de corpos celestes via telescópio. Os visitantes também se encantarão com projeções do acervo de imagens e uma seleção especial de música com a temática relacionada a céu. A acessibilidade a deficientes visuais será facilitada por meio de pequenas reproduções táteis das imagens e legendas em braile.

 

Criado pela pesquisadora baiana Yeda Pessoa de Castro, reconhecida como a maior conhecedora das línguas africanas em contato com a língua portuguesa no território brasileiro, o Seminário Internacional Acolhendo as Línguas Africanas − SIALA realizou, com grande sucesso, cinco edições bienais em Salvador – Bahia, no campus da UNEB. No V SIALA, em 2014, decidiu-se por deslocar o evento para outra cidade, e assim, as professoras Leda Martins e Sônia Queiroz propuseram que fosse a UFMG a próxima universidade a acolhê-lo, em 2016.

Propomos que este VI SIALA se configure como uma vitrine dos trabalhos de pesquisa e extensão desenvolvidos na UFMG e em outras instituições brasileiras em torno das línguas, culturas e literaturas africanas e seus desdobramentos nas Américas. No âmbito da IV Jornada do Centro de Estudos Africanos da UFMG, buscaremos dar visibilidade ao nosso recém-criado CEA e principalmente estreitar os laços com outros centros de estudos africanos do Brasil, bem como com editores e pesquisadores africanos. Cabe lembrar que a UFMG, por iniciativa do CEA e com a parceria da Diretoria da Biblioteca Universitária, está realizando em 2016 a primeira aquisição de livros publicados por editoras africanas – mais exatamente, angolanas e moçambicanas.

O tema desta sexta edição – Africanias: linguagens, culturas, histórias, busca desvelar, iluminar, trazer à nossa consciência, a riqueza resultante dos intensos e prolongados contatos linguísticos e culturais entre africanos, indígenas e europeus nas Américas, a partir do século XVI, até o XIX. Queremos conhecer e reconhecer o legado linguístico-cultural africano que integra nossas culturas no século XXI, bem como a produção artística, cultural e científica, e as políticas linguísticas que regem a grande diversidade dos países da África contemporânea.

O evento abrirá inscrições para apresentação de comunicações, entendendo ser essa uma ação esperada de uma universidade pública, além de constituir uma forma de aumentar a sua visibilidade nacional. Assim, buscaremos atrair o público externo à UFMG, e a comissão de seleção de trabalhos tentará acolher propostas vindas de instituições das várias regiões do Brasil.

Por fim, mas não menos importante, propomos publicações organizadas a partir das conferências, palestras e comunicações dos participantes.

Período de inscrição: 14 de setembro a 23 de outubro de 2016

Período de realização: 7, 8, 9 de novembro de 2016

Local: Conservatório UFMG

Comissão organizadora

Yeda Pessoa de Castro (UFBA/ALBA) − Presidente de honra

Vanicléia Silva Santos (FAFICH/CEA/UFMG) − Coordenadora

Sônia Queiroz (FALE/CEA/UFMG) − Coordenadora

Leda Martins (FALE/DAC/UFMG)

Maria Cândida Costa Seabra (GRUMEL/FALE/UFMG)

Realização

Centro de Estudos Africanos/DRI/UFMG

Faculdade de Letras/UFMG

Diretoria de Ação Cultural/UFMG

Apoio institucional

Coordenadoria de Assuntos Comunitários/UFMG

Centro de Comunicação/UFMG

Parcerias

Secretaria de Estado de Cultura/MG

Secretaria de Estado de Educação/MG

Escola de Design/UEMG

Programação

7/11 − segunda-feira

8:00h às 12:00h − Recepção
Credenciamento

9:00h às 10:00h − Auditório principal
Abertura oficial

  • Jaime Arturo Ramírez (Reitor da UFMG)
  • Sandra Goulart de Almeida (Vice-Reitora da UFMG)
  • Fábio Alves (Diretor de Relações Internacionais da UFMG)
  • Leda Martins (Diretora de Ação Cultural − DAC/UFMG)
  • Vanicléia Silva Santos (Centro de Estudos Africanos − CEA/UFMG)
  • Graciela Ravetti (Diretora da FALE/UFMG)
  • Yeda Pessoa de Castro (UFBA/ALBA)
  • Angelo Oswaldo de Araújo Santos (Secretário de Estado da Cultura − MG)
  • Macaé Maria Evaristo dos Santos (Secretária de Estado da Educação − MG)

10:00h − Auditório principal
Homenagem a D. Isabel Casimira, Rainha Conga de Minas Gerais, Rainha Conga da Guarda 13 de Maio
In memoriam
Entrega de placa à família

10:15h às 11:45h − Auditório principal
Conferência de abertura −
Africanias: acolhendo as línguas africanas
Apresentação

  • Yeda Pessoa de Castro (UFBA/ALBA)

11:45h – Abertura de exposições
Esculturas de Jorge dos Anjos
Mostra de vídeos Cor da palavra – Curadoria e expografia: Luciana de Oliveira

12:00h às 14:00h
Almoço

14:00h às 16:00h−Auditório principal
Mesa-redonda −
Africanias em textos literários e nos cantos do Reinado

Coord.: Eduardo de Assis Duarte (UFMG)

  • Nazareth Fonseca (PUC-Minas)
  • Glaura Lucas (UFMG)
  • Florentina da Silva Souza (UFBA)

16:00h às 18:00h −Auditório principal
Mesa-redonda −
Dando trela às línguas africanas

Coord.: Josiley Souza (UFMG)

  • César Vitorino (UNEB)
  • Ivo Ferreira (UNEB)
  • Maria Eunice Rosa (UNEB)

18:00h às 19:00h − Auditório principal
Apresentação solo

  • Lenna Bahule

19:00 às 21:00h − Auditório principal
Mesa-redonda −
Línguas de Moçambique − estudos em África e Brasil

Coord. Mário Perini (UFMG)

  • David Langa (UEM/MZ)
  • Ezra Nhampoca (UEM/MZ)
  • Fábio Bonfim (UFMG)


8/11 − terça-feira

8:00h às 11:00h
Minicursos

Linguística africana − Margarida Taddoni Petter, Márcia Santos Duarte de Oliveira e Esmeralda Negrão (USP) − Miniauditório

Introdução ao estudo de Campos Lexicais: africanias − Celina Abbade (UNEB Salvador) − Sala 5

Edição de contos orais brasileiros − Edil Costa (UNEB Alagoinhas) − Sala 13

Me dá o tom! − Cantos afrobrasileiros − Andrea Adour (UFRJ) − Sala 4

11:00h às 12:40h −Miniauditório
Mesa-redonda – Sobre elefantes africanos e comércio de marfins no espaço Atlântico
Coord.: Vanicléia Silva Santos (UFMG)

  • Sílvio Marcus de Souza Correa (UFSC)
  • Carolina Perpétuo Corrêa (UFRJ)
  • Felipe da Silveira Malacco (UFMG)

11:00h às 12:40h − salas 4, 5, 13
Comunicações

12:40h às 14:00h
Almoço

14:00h às 15:40h − salas 4, 5, 13
Comunicações

14:00h às 15:40h – sala 2
Reunião de centros de estudos
africanos
Coord.: Vanicléia Silva Santos
(CEA/UFMG)

  • Margarida Taddoni Petter (CEA/USP)
  • Gerhard Seibert (CEA/UNILAB)
  • Leopoldo Amado (INEP/GNB)

16:00h às 18:00h −Miniauditório
Mesa-redonda − Estudos linguísticos de um Brasil afro-indígena
Coord.: Fábio Bonfim (UFMG)

  • Margarida Taddoni Petter (USP)
  • Márcia Santos Duarte de Oliveira (USP)
  • Esmeralda Negrão (USP)

18:00h às 19:00h − Auditório principal
Recital − Africanias na canção lírica do Modernismo brasileiro

  • Andrea Albuquerque Adour (UFRJ) − soprano
  • Mônica Pedrosa (UFMG) − soprano
  • Luciana Monteiro de Castro (UFMG) − meio soprano
  • Margarida Borghoff (UFMG) − piano

19:00 às 21:00h − Miniauditório
Conferência − Luandino, sua “Luuanda”, e os “sonoros corações de uma terra”

  • Laura Padilha (Professora Emérita da UFF)


9/11 − quarta-feira

8:00h às 11:00h
Minicursos

Linguística africana − Margarida Taddoni Petter, Márcia Santos Duarte de Oliveira e Esmeralda Negrão (USP) − Miniauditório

Introdução ao estudo de Campos Lexicais: africanias − Celina Abbade (UNEB Salvador) − Sala 5

Edição de contos orais brasileiros − Edil Costa (UNEB Alagoinhas) − Sala 13

Me dá o tom! − Cantos afrobrasileiros − Andrea Adour (UFRJ) − Sala 4

11:00h às 13:00h − Auditório principal
Mesa-redonda − O mercado editorial na África: do Oriente ao Ocidente
Coord.: Camila Figueiredo (Editora UFMG)

  • Ana Cordeiro (Ilhéu Editora/CV)
  • José Capão (Kapicua Livros e Multimedia/MZ)
  • Abdulai Silá (Ku Si Mon Editora/GNB)

13:00h às 14:00h
Almoço

14:00h às 16:00h −Auditório principal
Mesa-redonda − Patrimônio material e imaterial afrobrasileiro
Coord. Luís Cláudio Pereira Symanski (UFMG)

  • Marcos Paulo de Souza Miranda (Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Histórico, Cultural e Turístico do Estado de Minas Gerais/IHGMG)
  • Maria Cândida Trindade Costa de Seabra (UFMG/IHGMG)
  • Márcia Maria Duarte Santos (UFMG/IHGMG)

14:00h às 18:00h –Pátio interno
Performance A cobra coral e as cores da mata

Pedro Sako e Pedro Thairan (UEMG)

16:00h às 16:30h – Pátio interno
Performance Vozes do silêncio: tchon, lisolo, geskiedenis, histories, ondjokonona, histoires, huénouhô, istwa

Alunos do Curso de Português como Língua Adicional para Candidatos ao Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G)

16:30h às 18:30h –Auditório principal
Mesa-redonda Políticas linguísticas: as línguas africanas em contato com as línguas
europeias
Coord.: Sônia Queiroz (UFMG)

  • Cristine Severo (UFSC)
  • Leandro Rodrigues Alves Diniz (FALE/UFMG)
  • Rosângela Morello (Instituto de Políticas Linguísticas)

18:30h às 19:30h − Auditório principal
Mulungu − Espetáculo de dança

19:30h às 21:00h − Auditório principal
Conferência de encerramento − Da Nigéria/Camarões à África do Sul: a expansão dos falantes bantu

  • Augustin Holl (UNESCO/Univ. Paris Nanterre) 

 

O FESTiFRANCE Brasil é uma mostra competitiva de cinema francês que acontece, em Belo Horizonte, em parceria com o Sesc Palladium, de 19 a 30 de outubro. O evento, destinado a profissionais e amantes do Cinema, é organizado pela Sokol.M Compagny, empresa francesa que atua na produção e na divulgação de eventos culturais.

O grupo Sokol.M realiza a produção do FestShortBerlin, um festival internacional de cinema em Berlim, desde 2010. No intuito de posicionar Belo Horizonte no ranking das cidades que promovem circuitos internacionais de cinema, depois do sucesso da primeira edição, a Sokol produz, pela segunda vez, o FESTiFRANCE Brasil.

A programação conta com longas, médias e curtas-metragens, nos gêneros de ficção, animação e documental. Como mostra competitiva, promove o contato entre públicos, júri, profissionais e jovens cineastas. Além disso, o FESTiFRANCE traz workshops, debates e oficinas sobre cinema.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA de FESTiFRANCE


 

Durante o período da tarde, 11 empresas mineiras de turismo receptivo tiveram a oportunidade de apresentar os principais roteiros turísticos que comercializam. Essa ação visa o aumento da venda de roteiros de Minas Gerais pela Trend e tem como objetivo apresentar os destinos poucos conhecidos pelos turistas nacionais, provocando assim um maior tempo de permanência no estado para que estes conheçam novos produtos.

As empresas convidadas para essa ação são parceiras da Setur-MG por meio do Programa Minas Recebe.

 

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Foto: Marçal Rodrigues - Poliana Turismo

 

 

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Foto: Ricardo Campos - D Minas

 

 

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Foto: Lucas Davis - Sette Turismo



O ponta pé inicial aconteceu no município de Mariana, onde os profissionais tiveram a oportunidade de fazer um mergulho pela Mina da Passagem, considerado um mergulho em altitude, uma vez que se encontra a cerca de 900 metros acima do nível do mar. A água é cristalina com temperatura entre 18 e 21 graus centigrados. O apresentador Matheus Boa Sorte e o cinegrafista Luciano Lima aprovaram a experiência. “Apesar da água muito fria é inacreditável quando mergulhamos e descobrimos um mundo submerso. Vimos algumas peças e armações que utilizavam, mostrando o grande poder de conservação da água. Faria novamente, pois é algo totalmente novo e interessante” afirmou Lima.

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Foto: Minas da Passagem - Mariana-MG / Crédito: Carolina Paiva

A rota seguiu para o Santuário do Caraça, localizado no município de Catas Altas. O conjunto de toda a propriedade possui 11.233 hectares onde estão localizados o Conjunto Arquitetônico do Santuário e a área da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). A trilha escolhida foi a Cascatona, de aproximadamente 8 km de trechos cobertos pela Mata Atlântica, mas muito bem marcados. A chegada à cachoeira exigiu um pouco mais do grupo devido ao terreno acidentado que foi coroado com uma bela imagem da cachoeira.

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Foto: Santuário do Caraça - Catas Altas-MG / Crédito: Carolina Paiva

Na sequência, partiram então para região turística da Serra do Cipó, localizada na Serra do Espinhaço e permaneceram ali por quatro dias.  Conheceram a Cachoeira da Farofa e o Cânion das Bandeirinhas localizados no Parque Nacional da Serra do Cipó, além da Lapinha da Serra, distrito de Santana do Riacho, e a Cachoeira do Tabuleiro em Conceição do Mato Dentro. As trilhas e cachoeiras da região deixaram os jornalistas extasiados de tamanha beleza e a expressiva quantidade de turistas presente nos atrativos. Além das paisagens, o apresentador ressaltou o jeito de ser mineiro “O mineiro é uma atração turística por si só, é o jeito de acolher, de receber, de conversar que encanta quem passa por essas terras”.

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Foto: Canion das Bandeirinhas - Santana do Riacho-MG / Crédito: Emerson Vasconcelos

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Foto: Lapinha da Serra - Distrito de Santana do Riacho-MG / Crédito: Emerson Vasconcelos

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Foto: Cachoeira do Tabuleiro - Conceição do Mato Dentro-MG/ Crédito: Emerson Vasconcelos

Após belas trilhas e paisagens únicas, conduziram-se para região do Vale do Jequitinhonha onde conheceram o Parque Estadual do Rio Preto, Diamantina e o Parque Estadual do Biribiri. No Rio Preto fizeram trilhas durante dois dias e tiveram a oportunidade de conhecer locais exuberantes, com águas deliciosas e areia branca. O produtor do programa Hermerson Manoel ficou apaixonado pela estrutura do parque. “A estrutura é excelente e poucos lugares no país disponibilizam hospedagem e alimentação tão ricas, além das trilhas acessíveis aos turistas, independentemente da idade. Águas que atraem o turista a banhar é um ponto bem positivo para promoção do atrativo”.

Antes de retornarem a Bahia, mergulharam um pouco na história e cultura mineira. Em Diamantina, uma boa prosa com os moradores garantiu uma forma de conhecer ainda mais da cultura e do mineiro que tanto se apaixonaram. “Pude perceber a multiplicidade do Estado, mesmo percorrendo apenas um pedacinho. Quero e vou voltar não apenas trabalhando, mas também como um turista!” ressaltou Matheus Boa Sorte.

Encerrando o percurso, eles passaram pelo Parque Estadual do Biribiri onde se despediram das lindas paisagens e da farta comida mineira. Numa mesa farta com muito arroz, tutu e feijão tropeiro, tiveram também a oportunidade de se deliciarem e levarem para Bahia as típicas cachaças mineiras.
A ação foi realizada pela Secretaria de Turismo de Minas Gerais e teve o apoio dos Circuitos do Ouro, da Serra do Cipó, dos Diamantes, do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
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Foto: Parque Estadual do Rio Preto - São Gonçalo do Rio Preto / Crédito: Emerson Vasconcelos

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Foto: Diamantina-MG / Crédito: Emerson Vasconcelos

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Foto: Parque Estadual do Biribiri - Diamantina-MG / Crédito: Emerson Vasconcelos


 

A Secretaria de Estado de Cultura - SEC, por meio da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural, realiza o Curso de Formação de Conselheiros Municipais de Cultura e Patrimônio. O início das aulas acontece na próxima segunda-feira (dia 7 de novembro), no município de Divinópolis.

O curso se inicia com aulas presenciais em cinco regiões de Minas Gerais, nas cidades de Divinópolis (Oeste), Diamantina (Alto Jequitinhonha), Passos (Sudoeste), João Monlevade (Metropolitana) e Leopoldina (Mata), em ordem de acontecimento.

Após os primeiros encontros, os alunos continuam no treinamento por meio virtual. A iniciativa, junto ao Ministério da Cultura, tem apoio da Universidade Estadual de Minas Gerais – UEMG e oferece 320 vagas para trazer efetividade à participação social na cultura mineira. A capacitação gratuita terá carga horária total de 160 horas e duração de seis meses.

A iniciativa tem o Ministério da Cultura e a Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) como importantes apoiadoras desde a sua idealização e elaboração, sendo a insituição de educação responsável pela coordenação do curso, também com o incentivo através de cessão de espaços e infra-estrutura necessários para a realização das Aulas Inaugurais presenciais. O curso à distância em plataforma EAD é executado pela Utramig. 

 

Confira o calendário do curso.

O CURSO

A qualificação dos conselheiros municipais mineiros conta com os seguintes eixos temáticos: Estado e Sociedade, Princípios da Administração Pública, Conselhos de Políticas Públicas, Políticas de Cultura e Políticas de Patrimônio.

O projeto concebido pela Faculdade de Políticas Públicas (FAPP) da UEMG frisa a compreensão histórica e política dos espaços democráticos de participação social. Serão discutidas e apresentadas informações técnicas e jurídicas sobre as atribuições e competências dos conselhos municipais.

O pioneirismo da ação contribui para o processo de institucionalização do Sistema Estadual e Municipal de Cultura em Minas Gerais. O regulamento garante, durante o processo de seleção, prioridade aos municípios que já aderem ao Sistema Nacional de Cultura. Seguindo as diretrizes de regionalização balizadoras do Governo Fernando Pimentel, o equilíbrio na distribuição das vagas entre os 17 territórios de desenvolvimento do Estado de Minas Gerais será também considerado.

Os conselheiros escolhidos deverão ter escolaridade mínima de nível médio e receberão, ao final dos seis meses de curso, os certificados de Qualificação Profissional e de Atualização.


A inspirada combinação entre gastronomia e riquezas culturais e naturais fazem de São Gonçalo do Rio das Pedras, lugarejo a 30km do Serro e 32km de Diamantina, em Minas Gerais, um destino obrigatório para quem curte um passeio sem pressa, com ritmo bem mineiro e sabor de quero mais. Para apimentar o cotidiano desta pequena vila, o XI Festival de Gastronomia Frango Caipira promete panela cheia e atrativos musicais para lá de sacudidos entre 29 de outubro e 2 de novembro, além, é claro, de uma branquinha gostosa, a cachaça Menina Branca!


O Festival apresenta deliciosas invenções e clássicas variações para o mineiríssimo Frango Caipira, com a intervenção das chefs Vera Gonçalves e Regina Queiroga que ofereceram seus sentidos apurados para a criação dos pratos do Festival. As chefs ainda participam de oficinas gastronômicas na segunda, dia 31 de outubro, e terça, dia 01 de novembro. No cardápio, Frango Caipira com Palma e Frango Caipira assado com maçã, creme de leite e bacon ao tomilho.
Presente no Roteiro Gastronômico da Estrada Real, o Festival convida a aromas e sabores de dar água na boca, com ingredientes inusitados como o Frango com Palma - cacto comestível - ou o Frango com Lobo-lobo - uma planta típica do cerrado. Ainda convidam ao pecado, o Frango com Ora-pro-nobis e ao Molho Pardo e a mistura caipira com toque europeu do Coq au vin com farofa de cuscuz. Para embalar o banquete de sabores e cores, sábado, dia 29/10, tem Chorinho; no domingo, 30/10, Forró do Sabugo, com Milena Torres e Paudiarara Neto; na segunda, a boa mesa segue ao som da Viola Caipira da Leticia Leal e, na terça, mais Chorinho com o Trio Bola Preta!
Para chegar a São Gonçalo do Rio das Pedras, distrito do Serro, o visitante tem a opção de três diferentes acessos partindo de Belo Horizonte rumo ao Serro: BR-040 e BR-259 (329 km), BR 120 (318 km) ou MG-10 (227 km, sendo 27 km de estrada de terra). Depois são mais 26 km até o distrito de Milho Verde e 7 km de estrada de terra até São Gonçalo do Rio das Pedras. Quem vem por Diamantina, pela BR-040 e BR-259, precisa percorrer 298 km até a cidade histórica e outros 32km (parte já com asfalto e cerca de 20km ainda em estrada de terra) ou 90km até o Serro e então seguir rumo a São Gonçalo.

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Foto: Assessoria do Evento


Sinônimo de tranquilidade, beleza e bom gosto, São Gonçalo é ideal para quem quer fugir da rotina, descansar e curtir a natureza. Na rota da Estrada Real, o conjunto arquitetônico típico do período colonial convida ao passeio sem pressa, com câmera e inspiração. A Cachoeira do Comércio atravessa a cidade e desagua volumosa logo ali, no fim da rua, com direito à bucólica travessia de ponte, que divide as pequenas e contiguas casinhas do povoado da paisagem natural. Sua vegetação exuberante e o terreno irregular formam lindas e atraentes cachoeiras, tornando irrecusável o convite para um mergulho em seus poços de águas refrescantes.
Ao visitar São Gonçalo, o turista não pode deixar de apreciar o trabalho desenvolvido pelos artesãos, além dos saborosos doces caseiros da região. O Festival de Gastronomia abre espaço para a arte com a Mostra de Artesanato Regional, nos dias 30 e 31/10 e 01/11.

CARDÁPIO
BAR E RESTAURANTE DO ADEMIL
Sábado 29/10: Coq au vin com farofa de cuscuz
Domingo 30/10: Molho Pardo
Segunda 31/10: Frango com Ervas e alho Poró
Terça 01/11: Galinhada
Quarta 02/11: Frango com Quiabo

BAR DO PESCOÇO
Sábado 29/10: Molho Pardo
Domingo 30/10: Frango com Palma
Segunda 31/10: Frango ao Lobo
Terça 01/11: Frango com Ora-pro-nobis
Quarta 02/11: Frango com Pequi
NOITE: Espaguetti ao molho de frango

RANCHO DAS BANANEIRAS
Sábado 29/10: Molho Pardo
Domingo 30/10: Cocó ao Vinho
Segunda 31/10: Frango com Ora-pro-nobis
Terça 01/11: Frango Bento
Quarta 02/11: Frango com ervas
NOITE: Bambá de frango

RESTAURANTE DA JOVELINA
Sábado 29/10: Frango ao Creme de Milho
Domingo 30/10: Frango com Laranja
Segunda 31/10: Frango com Banana
Terça 01/11: Frango com Palma
Quarta 02/11: Molho Pardo

BAR DESEMBARQUE REAL
Todos os dias: Bolinho de mandioca recheado com frango caipira, com molho especial
NOITE: Creme de milho com frango

POUSADA DO PEQUI
NOITE: Omeletes caipiras


PROGRAMAÇÃO CULTURAL

SÁBADO 29/10 - LARGO DO COMÉRCIO
17h: Banda de Música São Gonçalo
19h: Roda de Chorinho

DOMINGO 30/10 - LARGO DO COMÉRCIO
11h: Feira de artesanato regional e produtos caseiros
19h: Forró do Sabugo: Milena Torres e Paudiarara Neto

SEGUNDA FEIRA 31/10 - ASSOCIAÇÃO SEMPRE VIVA
11h às 19h: Feira de artesanato regional
19h: Leticia Leal - Viola Caipira

TERÇA FEIRA 01/11 - ASSOCIAÇÃO SEMPRE VIVA
11h às 19h: Feira de artesanato regional
19h: Trio Bola Preta – Chorinho

OFICINAS DE GASTRONOMIA

Segunda feira 31/10 - Rancho Água Fria
Frango com Palma
Cozinheiro: Pescoço

Terça feira 01/11 - Rancho Água Fria
Caipira Chic - frango caipira assado com maçã, creme de leite e bacon ao tomilho. Acompanha polenta branca. Sobremesa: panna cottade pequi na calda de chocolate com especiarias
Chefs:  Vera Gonçalves e Regina Queiroga


Fonte: Assessoria de Comunicação do evento

 

Considerando que São Paulo reúne o maior potencial de consumidores de turismo rural do país, a ação da Setur, durante os três dias de evento, visa apresentar o estado de Minas Gerais que também é marcado pela ruralidade em diversas partes de seu território.

Com os costumes do campo, pelas belas paisagens, ritmo tranquilo, agregado à produção gastronômica rural, singular artesanato e a atividade agropecuária, a equipe técnica apresenta ao público presente algumas regiões mineiras com vocação para o turismo rural.

A feira contará com a participação de expositores, representando as mais diversas atividades, tais como pousadas rurais, pesqueiros, gastronomia rural, turismo rural pedagógico, agroturismo e outros. O evento oferecerá uma oportunidade para o conhecimento da realidade do turismo rural, da agricultura orgânica, da sustentabilidade, meio ambiente, conciliando sempre a cultura, a gastronomia e o charme do campo, que estão ligadas à produção associada ao turismo.

Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, o diferencial da feira consiste em gerar conhecimento. “Essa é uma grande oportunidade de promoção e divulgação do setor, além das atividades que envolvam o meio rural e agrícola que são fundamentais para continuar nosso projeto de levar nosso Estado e seus atributos para outras regiões do Brasil”.

Site para mais informações: http://www.feiratur.tur.br/

SERVIÇO

Data: 4 a 6 de novembro

Horário: 9h ás 17h

Local: KAI KAN - Associação Cultural e Esportiva de Piedade - Piedade/SP

 

 

 

O calendário de mostras das artes visuais gratuitas para os mineiros será movimentado em 2017. A Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário abre processo de seleção das propostas de exposição para ocupação das galerias Paulo Campos Guimarães e Passarela Cultural. As inscrições dos projetos podem ser feitas de 20 de outubro a 03 de dezembro de 2016.

Crédito: Juninho Motta

Galeria Paulo Campos Guimarães - foto de Juninho Motta

Serão seis propostas selecionadas contendo obras com temática ligada às artes visuais, como desenho, escultura, fotografia, gravura, instalação, objeto, pintura e novas mídias.

Gildete Veloso, diretora de Extensão e Ação Regionalizada, explica os ganhos bilaterais das exposições.  “Enxergamos no edital uma possibilidade de receber artistas que nunca expuseram ou encontram pouca abertura para apresentar seus trabalhos ao público. Essa diretriz culmina com a proposta de inclusão e democratização do acesso à cultura da Superintendência. Além disso, podemos aumentar os visitantes da Biblioteca Luiz de Bessa e, com isso, projetar esses artistas que serão contemplados no presente edital”.

O edital está disponível aqui. 

Confira as plantas das galerias

As propostas deverão ser entregues pessoalmente ou enviados por SEDEX para:

SUPERINTENDÊNCIA DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS E SUPLEMENTO LITERÁRIO DE MINAS GERAIS

DIRETORIA DE EXTENSÃO E AÇÃO REGIONALIZADA

RECURSOS - EDITAL PARA OCUPAÇÃO DAS GALERIAS DE ARTES VISUAIS DA SUPERINTENDÊNCIA

DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS E SUPLEMENTO LITERÁRIO/BIBLIOTECA PÚBLICA

ESTADUAL LUIZ DE BESSA – EDIÇÃO 2016

A/C: RICARDO GIRUNDI

PRAÇA DA LIBERDADE 21 – FUNCIONÁRIOS

CEP: 30140-010

BELO HORIZONTE – MG


A CineBH – Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte celebra, em 2016, 10 anos de existência. Em oito dias de programação intensa e gratuita, a Mostra CineBH que acontece na capital mineira de  20 a 27 de outubro, exibe  57 filmes nacionais e internacionais, em pré-estreias e retrospectivas (35 longas, um média e 21 curtas) em 50 sessões de cinema em cinco espaços da cidade -  Cine Humberto Mauro, Cine 104, MIS Cine Santa Tereza, Sesc Palladium e Teatro Sesiminas, e, promove também debates, diálogos, oficinas, Mostrinha de Cinema, sessões cine-escola e atrações artísticas.

O público poderá assistir aos filmes vindos de 13 países - Portugal, França, EUA, Moçambique, Dinamarca, Argentina, México, Espanha, Paraguai, Bolívia, Reino Unido e Japão. Do Brasil, serão exibidas produções em pré-estreias de nove estados - Minas Gerais, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Bahia, Rio Grande do Sul, Paraíba e Ceará. A abertura, na noite do dia 20 (quinta-feira), às 20horas, no Teatro Sesiminas, terá a pré-estreia da produção mineira Elon não Acredita na Morte, direção de Ricardo Alves Jr.

"A Mostra CineBH celebra uma década reafirmando seu propósito de conectar profissionais brasileiros e estrangeiros e posicionar-se como instrumento facilitador no diálogo com o mercado internacional, por meio de parcerias produtivas e intercâmbio de ações e informações, encontros de negócios e investimento na formação e capacitação de profissionais apresentando um programa internacional de audiovisual acessível e com a participação de todos os públicos", ressalta a diretora da Universo Produção e coordenadora da Mostra CineBH e do Brasil CineMundi, Raquel Hallak.

Los Leones

TEMÁTICA CENTRAL E RETROSPECTIVA

Os curadores da Mostra CineBH, Francis Vogner e Pedro Butcher, se pautaram pela temática central “O plano contra a imagem: cinema da resistência”. A ideia é de que o cinema, criado no final do século XIX e considerado a grande arte do século XX, chega aos anos 2000 saturado de exigências do mercado, exigindo de alguns realizadores novas propostas de estética que desafiem a simples noção de intriga e “bons roteiros” tão exigida pelo mercado. Diante de uma nova configuração da cultura de cinema, especialmente com a democratização da realização, como pensar uma imagem de resistência? Essa imagem poderia ser aquela que ainda se pensa e se constrói como plano, ou seja, como uma unidade de composição do espaço e do tempo capaz de conter uma ideia? Uma imagem que não quer vender nada para ninguém? Uma imagem na contracorrente dos processos de automatização do ofício do cinema e de sua demanda e recepção? Que lugar é esse de resistência? Que resistência é essa?


Estas são questões a serem discutidas em mesas de debate e nas sessões de filme durante toda a 10ª CineBH. O cinema português será exemplo destas questões, com exibição de importantes produções do país e a retrospectiva em homenagem a João César Monteiro (1939-2003), um dos grandes nomes do cinema em Portugal. Dele serão apresentados oito longas-metragens, entre eles destacamos Branca de Neve (2000)e Recordações da Casa Amarela(1989). “Trata-se de um gigante da arte cinematográfica, autor de filmes cravados de beleza, humor e provocação”, diz o curador Pedro Butcher.

MOSTRAS TEMÁTICAS

A Mostra Contemporânea também incluirá diversos títulos contemporâneos de Portugal, em diálogo direto com a temática da CineBH. Entre eles, os novos trabalhos de Rita Azevedo Gomes (Correspondências) e Salomé Lamas (Eldorado XXI) e os curtas de duas novas realizadoras, Luísa Sequeira (Os cravos e a rocha) e Joana Pimenta (Um campo de aviação). A seleção tem ainda filmes brasileiros e de outros países, num recorte significativo de títulos que têm circulado por importantes espaços de exibição ao redor do mundo, o que coloca a CineBH na rota dos festivais dedicados ao cinema autoral e de invenção. Alguns destaques deste ano são Beduíno, de Julio Bressane, em sua terceira parceria com a atriz Alessandra Negrini no elenco; Hermia e Helena, nova participação do argentino Matias Piñeyro na mostra; La Última Tierra, coprodução entre Paraguai, Holanda, Chile e Qatar, com direção do paraguaio Pablo Lamar; Redemoinho, estreia no cinema de José Luiz Villamarim (mais conhecido por seu trabalho na TV); Rifle, do gaúcho Davi Pretto; e Sunset Song, do cultuado diretor inglês Terence Davies.

Na seção Diálogos Históricos, que acontece pelo terceiro ano durante a CineBH, o convidado é o crítico italiano Adriano Aprà. Fundador da revista Cinema e Film e autor de diversos livros, Aprà é um dos nomes mais respeitados da reflexão cinematográfica em todo o mundo. Aos 75 anos, ele estará em Belo Horizonte para três sessões no Cine Humberto Mauro, com filmes que ele mesmo selecionou. As exibições serão seguidas de bate-papo com Aprá. Os títulos são: Gertrud (Carl Dreyer, Dinamarca, 1964); Crisântemos Tardios (Kenji Mizoguchi, Japão, 1939); e O Eclipse (Michelangelo Antonioni, Itália, 1962).

Na seleção de  curtas e médias, 22 filmes selecionados fazem um apanhado das infinitas possibilidades do formato e reúnem títulos ainda de pouco trânsito nos festivais, fazendo da mostra um espaço de descoberta. Alguns dos filmes selecionados são A Propósito de Willer (Priscyla Bettim e Renato Coelho, São Paulo), Galeria Presidente (Amanda Gutiérrez Gomes, São Paulo), Hierba Buena (Fábio Carvalho, Minas Gerais), Não me Prometa Nada (Eva Randolph, Rio de Janeiro), O Brado Retumbante (Fábio Rogério e Marcelo Ikeda, São Paulo) e Represa (Milena Times, Pernambuco).

 

BRASIL CINEMUNDI - O EVENTO DE MERCADO DO CINEMA BRASILEIRO

 

Um dos destaques da programação é a realização do Brasil CineMundi - 7th International Coproduction Meetingo evento de mercado do cinema brasileiro que faz conexão entre profissionais brasileiros e internacionais, consolidando essas relações de forma consistente e gradativa, ampliando a rede de contatos e atraindo novos investidores, produtores e cineastas. Representa importante instrumento de reflexão, debate, difusão, ações de cooperação e negócios no segmento audiovisual em intercâmbio com o mundo.

Nessa edição, está confirmada a presença de 21 convidados internacionais, além de representantes do Brasil, vindos de 12 países (Alemanha, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Cuba, França, Itália, México, Portugal, Suíça, Uruguai),que desembarcam na capital mineira para conhecer novos projetos do cinema brasileiro, participar de debates, consultorias, agenda de relacionamentos, encontros de negócios promovidos pelo evento.

 

SEMINÁRIO BRASIL CINEMUNDI

Durante a CineBH, acontece o Seminário Brasil CineMundi, no Palácio das Artes que vai reunir 34 profissionais brasileiros e estrangeiros no centro dos debates, diálogos, estudos de caso, masterclasses e workshops com o intuito de reunir de promover a troca de conhecimento, experiências em coprodução internacional, promover ações de relacionamentos e negócios, ampliar as possibilidades de parcerias e intercâmbio, estimular o diálogo e o encontro do setor audiovisual.

Entre os destaques da 10a Mostra CineBH está a presença do renomado crítico italiano Adriano Aprà, considerado um dos principais especialistas na história do cinema de sua geração. Aprà irá ministrar uma masterclass em três sessões nos dias  21, 22 e 24 de outubro. Em cada masterclass terá exibição de filme histórico de três importantes cineastas Carl Theodor Dreyer, Kenji Mizoguchi e Michelangelo Antonioni. Ao todo são ofertadas 80 vagas.

PARCEIROS,  PREMIAÇÃO E INTERCÂMBIO

Plataforma consagrada de rede de contatos e negócios do audiovisual, o Brasil CineMundi reúne anualmente centenas de profissionais de várias partes do mundo para uma intensa programação de cooperação, intercâmbios, capacitação e apoio a novos projetos de longas brasileiros.

Ao todo, serão apresentados  19 projetos de longas-metragens brasileiros em fase de desenvolvimento ou pré-produção. Eles estão organizados em três categorias: CineMundi (10 projetos selecionados e um indicado pelo evento parceiro Cinélatino), DocBrasil Meeting (5), Foco Minas (3). Sete Estados foram contemplados na lista final: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Ceará, Bahia e Paraná. Todos irão participar de encontros de coprodução(meetings one-to-one) durante o evento.

No dia 24 de outubro, no encerramento da 7a edição do Brasil CineMundi, às 20h, no Cine Humberto Mauro, o júri (composto por três profissionais da área) anunciará o melhor projeto de longa brasileiro em fase de desenvolvimento da categoria CineMundi. O vencedor vai ganhar o Troféu Horizonte,  materiais e serviços oferecidos pelas empresas da indústria audiovisual parceiros do evento - Cia Rio, Cinecolor, Mistika, DotCine, Parati Films, CTAv  e vaga para o produtor marcar presença no Ventana Sur (Argentina), evento de mercado parceiro do Brasil CineMundi, juntamente com o Torino Film Lab(Itália), Cinélatino(França) e DocMontevideo (Uruguai) que também oferecem vagas para produtores e projetos brasileiros selecionados para o evento .

 

CINEMA PARA TODA FAMÍLIA

Na Mostra CineBH, toda a família tem programação garantida com a realização da Mostrinha de Cinema. A Universo Produção acredita que é importante investir na formação de plateia e despertar nos espectadores jovens o espírito crítico e a motivação emocional, imprescindíveis à experiência do cinema.  A sessão Mostrinha apresenta uma seleção de dois filmes - um longa criativo e divertido -  “O que Queremos para o Mundo?”, dirigido pelo diretor mineiro Igor Amin e um longa de grande interesse do público adolescente “Tudo que Aprendemos Juntos”, dirigido por Sérgio Machado.

Para estudantes e educadores, a Mostra CineBH promove o Cine-Expressão - A Escola vai ao cinema que a oferta de seis sessões cine-escola e cine-debates que pretende beneficiar mais de 3000 alunos da rede de ensino de Belo Horizonte, a partir da faixa etária de cinco anos. O programa tem como objetivo entender o audiovisual como janela sobre as relações sociais do mundo, unir as linguagens cinema e educação com foco na formação do cidadão a partir da utilização do audiovisual no processo pedagógico interdisciplinar.

OFICINAS E WORKSHOPS

O evento oferece um amplo programa de capacitação e formação para profissionais do setor, da educação, jovens e interessados em geral. Ao todo serão oferecidas seis modalidades de curso - três oficinas, dois workshops e uma masterclass em três sessões com  instrutores brasileiros e internacionais  num  total de 220 vagas. Os cursos acontecem entre os dias 21 e 24 de outubro, nas dependências da Fundação Clóvis Salgado (Palácio das Artes - Av. Afonso Pena, 1537 – Centro) e no Sesi Museu de Artes e Ofícios (Praça Ruy Barbosa, 600 – Centro), em Belo Horizonte. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até 5 de outubro, pelo site cinebh.com.br.

 

Confira texto do Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo, sobre a 10º Mostra CineBH

Cinema é patrimônio

Raquel e Fernanda Hallak e Quintino Vargas, da Universo Produção, recebem o aplauso mais caloroso pela determinação com que sustentam a CineOP, na perspectiva de um projeto ligado ao patrimônio cultural brasileiro. Vencida a barreira da primeira década, a festa do cinema em Ouro Preto acumula êxito formidável. Constitui-se em acontecimento referencial. A 11ª CineOP evidencia essa importância, ao apresentar o Plano Nacional de Preservação do patrimônio fílmico. Resultado do trabalho desenvolvido ao longo do decênio, com a participação dos mais destacados profissionais e especialistas, o plano consolida uma estratégia a ser compartilhada pelas três esferas de governo, no sentido da proteção e conservação da cinematografia do Brasil. Na moldura da cidade monumento mundial, a CineOp enfatiza a atenção extraordinária devida a um bem cultural que requer cuidados exclusivos e indica o caminho certo para que o audiovisual seja conservado adequadamente entre os principais acervos artísticos do Brasil.

Angelo Oswaldo de Araújo Santos

Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais

 

 

RELAÇÃO DOS FILMES EM EXIBIÇÃO

LONGAS | MOSTRA CONTEMPORÂNEA

 

  • A CIDADE DO FUTURO, de Cláudio Marques e Marília Hughes (Bahia) – 2016
  • ANTES O TEMPO NÃO ACABAVA, de Sérgio Andrade e Fábio Baldo (Amazonas) – 2016
  • BEDUÍNO, de Julio Bressane (Rio de Janeiro) – 2016
  • CERTAIN WOMEN, de Kelly Reichardt (EUA) – 2016
  • COMBOIO DE SAL E AÇÚCAR, Licínio Azevedo (Portugal/ Moçambique/França/África do Sul/ Brasil) – 2016
  • CORRESPONDÊNCIAS, de Rita Azevedo Gomes (Portugal) – 2016
  • ELDORADO XXI, de Salome Lamas (Portugal-França) – 2016
  • ELON NÃO ACREDITA NA MORTE, de Ricardo Alves Jr. (Minas Gerais) – 2016
  • FIELD NIGGAS, de Khalik Allah (EUA) – 2016
  • HERMIA E HELENA, de Matías Piñeiro (Argentina) – 2016
  • HIERBA BUENA, de Fábio Carvalho (Minas Gerais) – 2016
  • LA CALLE DE LA AMARGURA (BLEAK STREET), de Arturo Ripstein (México/Espanha) – 2015
  • LA ÚLTIMA TIERRA, de Pablo Lamar (Paraguai/Holanda/Chile/Qatar) – 2016
  • LOS LEONES, de André Lage (Minas Gerais) – 2016
  • O RIO DO OURO, de Paulo Rocha(Portugal) - 1998
  • REDEMOINHO, de José Luiz Villamarim (Rio de Janeiro) – 2016
  • RIFLE, de Davi Pretto (Rio Grande do Sul) – 2016
  • SE EU FOSSE  LADRÃO... ROUBAVA, de Paulo Rocha (Portugal) - 2011
  • SUNSET SONG, de Terence Davies (Reino Unido/Luxemburgo) – 2015
  • TA ANG, de Wang Bing (Hong Kong/França) – 2016
  • VEIJO CALAVERA, de Kiro Russo (Bolivia/Qatar) – 2016

CURTAS E MÉDIA | MOSTRA CONTEMPORÂNEA

 

  • OS CRAVOS E A ROCHA, de Luísa Sequeira (Portugal/Brasil) – 2016
  • UM CAMPO DE AVIAÇÃO, de Joana Pimenta (Portugal/EUA) – 2016
  • LONGE, de José Oliveira (Portugal) – 2016

LONGAS | RETROSPECTIVA JOÃO CESAR MONTEIRO

 

  • A COMÉDIA DE DEUS, de João César Monteiro (Portugal) – 1995
  • À FLOR DO MAR, de João César Monteiro (Portugal) – 1986
  • AS BODAS DE DEUS, de João César Monteiro (Portugal/França) – 1998
  • BRANCA DE NEVE, de João César Monteiro (Portugal) – 2000
  • LE BASSIN J.W., de João César Monteiro (Portugal) – 2007
  • RECORDAÇÕES DA CASA AMARELA, de João César Monteiro (Portugal) – 1989
  • SILVESTRE, de João César Monteiro (Portugal) – 1981
  • VAI E VEM,de João César Monteiro (Portugal) – 2003

LONGAS | MOSTRA DIÁLOGOS HISTÓRICOS

  • CRISÂNTEMOS TARDIOS (ZANGIKU MONOGATARY), de Kenji Mizoguchi (Japão) – 1939
  • GERTRUD, de Carl Theodor Dreyer (Dinamarca) – 1964
  • O ECLIPSE (L ECLISSE), de Michelangelo Antonioni (Itália/França) – 1962

LONGAS | MOSTRINHA E SESSÕES CINE-ESCOLA

  • ·AS AVENTURAS DO AVIÃO VERMELHO, deFrederico Pinto e José Maia (Rio Grande do Sul) – 2012
  • ·O QUE QUEREMOS PARA O MUNDO?, de Igor Amin (Minas Gerais) – 2016
  • TUDO  QUE APRENDEMOS JUNTOS, de Sérgio Machado (São Paulo) – 2015

MOSTRA CURTAS

  • AUTÓPSIA, de Mariana Barreiros (Rio de Janeiro) – 2016
  • ALFORRIA, de Bruno Rubim (Minas Gerais) – 2016
  • AMARGO DA CANA, de Wellington Faustino de Oliveira, Rosivan Perreira da Silva, Suellen Ramos da Silva (Paraíba) – 2016
  • A PROPÓSITO DE WILLER, de Priscyla Bettim e Renato Coelho (São Paulo) – 2016
  • AROEIRA, de Ramon Batista (Paraíba) – 2016
  • BRADO RETUMBANTE, de Fábio Rogério e Marcelo Ikeda (São Paulo) – 2016
  • CASTELO DE AREIA, de Mariana Starling (Minas Gerais) – 2016
  • CINEMÃO, de Mozart Freire (Ceará) – 2015
  • CHEIRO DE MELANCIA, de Maria Cardozo (Pernambuco) – 2016
  • DEUSA, de Bruna Callegar (São Paulo) – 2016
  • de Shima (Minas Gerais) – 2016
  • FAZ DE CONTA, de Nathália Navarro (Minas Gerais) – 2016
  • GALERIA PRESIDENTE, de Amanda Gutiérrez Gomes (São Paulo) – 2016
  • NÃO ME PROMETA NADA, de Eva Randolph (Rio de Janeiro) – 2016
  • REPRESA, de Milena Times (Pernambuco) – 2016
  • SOB ÁGUAS CLARAS E INOCENTES, de Emiliano Cunha (Rio Grande do Sul) – 2016
  • SOLOMBRA, de Pedro Henrique Ferreira (Rio de Janeiro) – 2016
  • QUEM CHEGAR POR ÚLTIMO, de Rogério Borges (São Paulo) – 2016
  • VISITA GUIADA, de Victor Furtado (Ceará) – 2016

    CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA NO SITE WWW.CINEBH.COM.BR.

Acompanhe a 10ª Mostra CineBH, o 7º Brasil CineMundi e o programa Cinema Sem Fronteiras 2016

Participe da Campanha #eufaçoaMOSTRA

Twitter: universoprod 

Facebook: universoproducao / cinebh / brasilcinemundi

Web: cinebh.com.br 

Informações pelo telefone: (31) 3282.2366

***

Serviço

10ª CINEBH – MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA DE BELO HORIZONTE

20 a 27 de outubro de 2016

BRASIL CINEMUNDI – 7TH INTERNACIONAL COPRODUCTION MEETING

20 a 24 de outubro de 2016

Lei Federal de Incentivo à Cultura

Realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte

Patrocínio: SESI|FIEMG, MATER DEI, COPASA|GOVERNO DE MINAS GERAIS

Apoio: Ministério das Relações Exteriores, Cinema do Brasil, Mistika, DOT, CiaRio, CTAv, Parati Films, Cinecolor, Inhotim, Consulado Geral da França no Brasil, Rede Globo Minas, Fundação Clóvis Salgado, CentoeQuatro

Cooperação: Torino FilmLab (Itália), Ventana Sur(Argentina), Cinélatino|Toulouse(França), DocMontevideo(Uruguai)

Realização: UNIVERSO PRODUÇÃO

                     MINISTÉRIO DA CULTURA| GOVERNO FEDERAL - ORDEM E PROGRESSO

LOCAIS DE REALIZAÇÃO DO EVENTO

Fundação Clóvis Salgado (Palácio das Artes)

*Cine Humberto Mauro  *Teatro João Ceschiatti  *Sala Juvenal Dias  *Jardim Interno

CentoeQuatro| *Cine 104 

Centro Cultural Sesiminas |*Teatro Sesiminas

Sesi Museu de Artes e Ofícios| *Salas Mezanino 

Sesc Palladium| *GrandeTeatro

MIS Cine Santa Tereza | *Sala de Cinema

* TODA PROGRAMAÇÃO É OFERECIDA GRATUITAMENTE AO PÚBLICO

Para as sessões de cinema, os ingressos deverão ser retirados na bilheteria de cada espaço, 30 minutos antes do horáro de cada sessão. Para sessão de abertura, os ingressos serão distribuídos com uma hora de antecedência, a partir das 19h.

 

O secretário de Estado Adjunto de Cultura, João Miguel, recebe nos próximos dias comitiva da cidade de Guaxupé, localizada no território de desenvolvimento sul do Estado para estreitamento de laços entre Secretaria de Estado de Cultura e o município.

Durante os dias de estada dos visitantes à capital mineira, João Miguel irá apresentar um extenso roteiro cultural da Região Metropolitana de Belo Horizonte que abarca os principais equipamentos destinados à arte ad região. 

 

Rita Clemente é destacada atriz, diretora e dramaturga, com espetáculos próprios e também como convidada de vários coletivos. Agora chegou a vez de o público conferir, de uma vez só, uma parte significativa e diversa de seu trabalho com a mostra 25 – Mostra Comemorativa Rita Clemente, temporada comemorativa de seus 25 anos de trajetória. O evento é formado por quatro espetáculos que trazem ao público o caráter autoral aliado ao seu projeto de formação e interlocução artística. Em cena, os espetáculos “Amanda”, “Matinê”, “19:45”, e a estreia nacional de sua nova montagem “...Ricochete”.  A mostraacontece de 20 de outubro a 14 de novembro no Centro Cultural Belo Horizonte – CCBB BH.

A temporada comemorativa tem a participação de 25 artistas de teatro mineiros, 2 novos diretores, 11 atores recém-formados, 6 atores com vasta experiência e outros 5 criadores que perpassam sua obra como parceiros, ex alunos e cocriadores.   As criações cheias de humor e dramaticidade contemplam aspectos como: Formação, atuação, direção e autoria.

 A primeira obra, o solo “Amanda”, sucesso de público e crítica na recente temporada em São Paulo no Sesc Consolação, é composto a partir de texto do celebrado autor Jô Bilac e fala, de forma inusitada, sobre a perda dos 5 sentidos. A seguir, “Matinê” e “19:45” são trabalhos resultantes de processos de formação e reciclagem em que, além da direção, Rita assina também a dramaturgia.

Em “Matinê” a artista impulsiona dois novos diretores Igor Ayres e Paulo Maffei.  Já em “19:45” a diretora traz o primeiro espetáculo criado a partir do conceito “Bala Perdida” (um estudo dramatúrgico que brinca com acasos e coincidências).“19:45”, apresentado nesta temporada pela Miúda Cia, além de texto inédito, reafirma o compromisso com a formação de atores e de mais um grupo mineiro.

ESTREIA

O último espetáculo, “...Riochete”, é uma estreia nacional. A peça é o segundo projeto que tem suas bases no conceito “Bala Perdida”, onde novamente a artista mostra o caráter intermidiático de seu trabalho, aprofundando o diálogo entre teatro e música em parceria com Márcio Monteiro.

Rita Clemente

Indicada ao Prêmio Shell SP e Qualidade Brasil SP, em 2008, pela direção de “Amores surdos” (Grupo Espanca!), Rita desenvolve também um trabalho autoral baseado no diálogo entre teatro e música, como em sua abordagem do texto “Dias Felizes” de Samuel Beckett (Prêmio Usiminas Simparc de Melhor Figurino, assinado por ela, e indicado em cinco categorias ao Prêmio Questão de Crítica).

Nos últimos anos, assinou a direção de espetáculos de importantes grupos mineiros e outras entidades, como o espetáculo “Nesta data querida” (Cia. Luna Lunera); ”Rubros” (de Adélia Nicolete); “O rinoceronte”, no Cefar/2007/ Palácio das Artes; “Amores surdos” (Grupo Espanca!), e “Dias de verão” (O Clube). Em 2012, coordenou a Edição Comemorativa de 15 Anos do Oficinão Galpão Cine Horto, no Espaço Cultural do Grupo Galpão, assinando a direção do espetáculo “Delírio e vertigem”, com textos curtos de Jô Bilac e direção de arte de Luciana Buarque. Na televisão, estreou no seriado “A cura”, em 2010, com direção de Ricardo Waddington e fez parte do elenco da novela “A vida da gente” (2011-2012), com direção de Jayme Monjardim, ambas da TV Globo.

Confira aqui a programação com sinopses dos espetáculos.

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Serviço

25 – Mostra comemorativa - Rita Clemente
Local: Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte – CCBB BH

Teatro II
Praça da Liberdade, 450, Funcionários – BH
Data: de 20 de outubro a 14 de novembro de 2016

Ingressos: R$20,00 (inteira) R$10,00 (meia)

Informações CCBB BH: Tel (31) 3431-9503


 

Dando continuidade ao projeto Itinerância em Artes Visuais, em outubro a exposição Recorte: Acervo da Fundação Clóvis Salgado chega a Barbacena, na região do Campo das Vertentes. A iniciativa da FCS pretende democratizar o acesso às artes visuais, levando ao interior do estado obras de seu acervo. A exposição ficará aberta à visitação no Museu da Loucura, fruto de uma parceria inédita entre a FCS e a Prefeitura de Barbacena, com apoio da CEMIG.

Aretuza Moura- O anjo

Ao promover a itinerância de seu acervo, a FCS procura ampliar a interlocução cultural com os territórios mineiros, além de garantir que diferentes municípios tenham acesso às atividades culturais que, muitas vezes, ficam restritas à capital. “Nós queremos levar nosso trabalho para fora do Palácio das Artes, mostrar o que a FCS tem realizado em Belo Horizonte e garantir que o interior também tenha acesso a essas produções”, afirma o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto Nunes-Filho.

Recorte: Acervo da Fundação Clóvis Salgado reinaugurou a Galeria Mari’Stella Tristão, no Palácio das Artes, em março deste ano, reunindo obras de diferentes linguagens como pinturas e gravuras. Esse Recorte contempla obras modernistas e contemporâneas, resgatando trabalhos de Aretuza Moura – O Anjo; Carlos Wolney – Grande Árvore Folharada; Eymard Brandão – Memórias do Quadrado; Fátima Pena – Uma Grande Alegria; Inimá de Paula – Liberdade; Irma Renault – Desenhos ao Telefone; Jarbas Juarez – Nu; Lorenzato – Pipas; Marcos Coelho Benjamin – A Casa da Loucura Controlada; Maria Helena Andrés – Homenagem ao Cometa Halley; Mário Silésio – Paisagem; Petrônio Bax – Via Sacra; Sara Ávila – Composição Barroca; Sérgio Nunes – Figura Com Meio Rosto de Rainha e Figura e Escala; Sônia Laboriau – Jardim Tropical; Yara Tupinambá – Meninos de Berilo – fase Vale do Jequitinhonha. Além de obras sem título de Andréa Lanna, Antônio Julião, Lótus Lobo e Rodelnégio.

Museu da Loucura – Revitalizado em 2016, recebe a exposição como parte das celebrações de comemoração dos 20 anos de inauguração. O complexo abriga uma exposição permanente sobre a história do primeiro hospital psiquiátrico de Minas Gerais e guarda um espaço multiuso para realização de exposições e atividades diversas.

MUSEU DA LOUCURA Foto Deliane Coutinho

“Além do valor do acervo da Fundação Clóvis Salgado em si, que a Fundação Clóvis Salgado tem viabilizado a circulação, a exposição é um marco para o museu que reafirma seu compromisso de receber exposições temporárias. Para explorar ainda mais essa potencialidade vamos realizar, durante o período expositivo, rodas de conversa sobre a arte mineira”, explica o Subsecretário de Cultura de Barbacena, Edson Brandão. 

 


A feira contou com a parceria do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Sebrae, Instituto Estrada Real (IER), Circuito Turístico Serras Verdes do Sul de Minas e agências receptivas.


Durante os dias de evento, a equipe técnica da Setur esteve presente nos stands e recepcionou de forma diferenciada o público presente que permitiu concluir que Minas Gerais já é reconhecida como destino de aventura, com grande destaque para a Estrada Real. Além disso, os agentes e operadores de viagens receberam atendimento qualificado em relação ao destino Minas Gerais e seus atrativos.


No primeiro dia da exposição, cerca de 200 visitantes participaram de um momento de capacitação. Os técnicos do turismo fizeram uma apresentação sobre o Estado e, ao final, os agentes já capacitados participaram de uma rodada de negócios.


Nesta edição, os Parques Estaduais de Minas Gerais ganharam destaques na divulgação do Estado. Na ação de fomento ao turismo nos parques, foram contemplados: Parque Estadual do Rio Doce, Parque Estadual do Rio Preto, Parque Estadual Ibitipoca, Parque Estadual Itacolomi, Parque Estadual Sumidouro, Parque Estadual Lapa Grande, Parque Estadual Nova Baden, Parque Estadual Mata do Limoeiro, Parque Estadual Serra do Brigadeiro, Monumento Natural Peter Lund e Monumento Natural Gruta do Rei do Mato.


“A exposição foi um sucesso. Recebemos visitantes de todo o Brasil e, também, de outros países. Dessa forma, os nossos parques foram divulgados com grande destaque para os amantes de esportes aventureiros”, afirma o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

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A Secretaria de Estado de Cultura apóia o I ENCONTRO DE FLAUTAS DO JEQUITINHONHA - AS BANDAS DE TAQUARA, evento onde se reunirão, pela primeira vez, todas as sete bandas de taquara dos municípios de Minas Novas, Capelinha e Angelândia. O encontro será realizado nos dias 5 e 6 de novembro, na comunidade rural de Quilombo, município de Minas Novas.

Organizado pela ASPOQUI (Associação Quilombola de Quilombo) e patrocinado pela Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais - CODEMIG, o I Encontro de Flautas do Jequitinhonha contará com apresentações musicais, oficinas de dança, confecção de instrumentos musicais e máscaras usadas nas bandas, rodas de conversa e feira de artesanato e produtos agrícolas, entre outras atividades.

Programação completa

8:00 Café da manhã de boas vindas

9:00 Apresentação musical
Banda de taquara de Santiago/Quilombo

9:30-11:00 Oficina de confecção de flautas (canudos)
Manoel Moreira (Quilombo), Simeão Rodrigues (Santiago)

11:00-12:00 Demonstração de confecção de caixa
Mestre Antônio Bastião (Minas Novas)

13:30 Apresentação musical
Banda de Taquara de Santo Antônio dos Moreiras

14:00-16:00 Vivência: reflexões sobre alimentação e o brincar na infância (direcionado a mães e educadores)
Adelsin/Viviane Fortes (Brincantes)

14:00-14:30 Manejo de cera de abelha (usada na confecção de flautas e outros fins)
Tião Chaves (Santo Antônio dos Moreiras)

14:30-16:30 Oficina de confecção de careta (máscaras usadas nas bandas de taquara)
Antônio Rodrigues Pereira (Ramos)
Juarez Pacheco (Ramos)

14:30-16:30 Oficina de confecção de flautas (canudos)
Antônio Luís (Santo Antônio dos Moreiras), José Francisco (Santo Antônio dos Moreiras)

16:30-18:00 Oficina de danças com o Grupo de danças regionais do Buracão/Tibuna

18:00 Apresentação musical
Banda de taquara Antiga Geração e Boi Bumba

19:30 Leilão

20:30 Baile regional

DOMINGO – 6/11

8:00-9:30 Oficina de confecção de flautas (canudos)
Teresino dos Anjos (Sapé), Gabriel Moreira (Sapé), Geraldo Lopes

9:00-11:00 Vivência de brincadeiras (direcionado para crianças)
Adelsin/Viviane Fortes (Brincantes)

9:30 Apresentação musical
Banda de taquara da Bem Posta

10:00-11:30 Roda de conversa: Bandas de taquara, patrimônio cultural e direito quilombola
Rafael Barros (Ministério Público de Minas Gerais)
Alessandro Borges (Presidente da Coquivale – Comissão das comunidades quilombolas do Médio Jequitinhonha)
Maria dos Anjos Soares (Aspoqui – Associação Quilombola de Quilombo)
Daniel de Lima Magalhães (Coordenador do I Encontro de Flautas do Jequitinhonha)

11:30 Apresentação musical
Banda de taquara do Sapé/Timirim

13:00 Apresentações musicais
Banda de taquara de Santo Antônio do Fanado
Banda de taquara da Chapadinha/São Benedito

14:00 Roda de conversa: Bandas de taquara - passado, presente e futuro
Representantes das bandas de taquara presentes

15:00 Apresentações musicais
Banda de taquara de Santiago/Quilombo
Banda de taquara de Santo Antônio dos Moreiras
Banda de taquara Antiga Geração

16:30 Homenagem a mestres e tocadores

17:00 Grande roda com as bandas de taquara

 

Elementos da cultura de raiz genuinamente brasileira estão bem descritas em livro “O trovão e o vento”, de Kaká Werá, que vai ser lançado amanhã (18/10), às 19h, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, espaço integrante do Circuito Liberdade.

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Na obra, o autor, que é escritor, educador e empreendedor social, apresenta e comenta os cerca de 50 cânticos milenares, fundadores e estruturadores da tradição tupi-guarani. Segundo Kaká Werá, índio tapuia, “O Trovão e o Vento” levou 12 anos de pesquisa, que se desdobram em 12 mil anos da experiência da presença tupi-guarani na América Latina, predominantemente no Brasil.

Kaká Werá entende que tão importante quanto entender a ciência, é dar relevância às sabedorias populares dos ancestrais. “Nesta época de crise e transição, necessitamos resgatar as nossas raízes culturais, pois elas contêm a seiva do nosso porvir. O resgate das culturas ancestrais é um dos pilares do paradigma transdisciplinar, que permite um diálogo aberto, plural, rigoroso e respeitoso entre a ciência e as tradições espirituais, e isso se mostra fundamental, pois o que se encontra em jogo é o futuro das novas gerações”

Sobre o autor

Kaká Werá Jecupé (Kaká Werá), é índio tapuia, escritor, empreendedor social, educador e psicoterapeuta.

Nascido em 1º. de fevereiro de 1964, em São Paulo, viveu a juventude entre os guaranis, no bairro de Parelheiros, na capital paulista. Na década de 80, viveu com os guaranis de São Paulo, na aldeia Morro da Saudade (Tenodé Porã). Durante 12 anos estudou e pesquisou a sabedoria ancestral tupi-guarani, o Ayvu Rapyta (Os Fundamentos do Ser), entre as aldeias do Rio Silveira (São Paulo), Morro dos Cavalos (Santa Catarina), Coqueiral (Espírito Santo) e do Paraguai.

No início de 1990, criou a primeira editora indígena do país, a Nova Tribo, pela qual publicou, em 1992, o romance autobiográfico “Oré Awé – Todas as vezes que dissemos adeus”, em edição bilíngue (português/inglês). O primeiro livro de Kaká e a editora indígena impulsionaram um movimento que culminou no estímulo e fomento de escritores indígenas. Anos depois, a Nova Tribo se transformou no Instituto Arapoty.

Kaká Werá também escreveu “A criação do mundo segundo os guaranis – A Voz do Trovão” (2013), publicado pela Editora Antroposófica em conjunto com o Instituto Arapoty, em edição bilíngue (português e alemão) e, pela editora Peirópolis, “As Fabulosas Fábulas de Iauaretê” (infantil, 2007), “A Terra dos Mil Povos” (1982, Paradidático) e “Tupã Tenondé” (1998, filosofia tupi-guarani). 

Com participação de Moreno Veloso, Kaká o CD “Porã-Hei”, que pode ser encontrado em sebo virtual.

Dois dos livros de Kaká Werá, “A Terra dos Mil Povos” e “As Fabulosas Fábulas de Iauaretê’, são reconhecidos pelo Ministério da Cultura e pela Fundação Nacional do Livro Infanto e Juvenil como “altamente recomendáveis” e venderam mais de 300 mil exemplares no Brasil, além de terem sido traduzidos para o francês e o alemão.

Kaká foi nas últimas eleições o primeiro índio candidato ao Senado (pelo PV, para São Paulo) na história do País.

Há mais de 20 anos, atua como empreendedor social, unindo equilíbrio ecológico, valorização de culturas e geração de renda. Atua em projetos em diversos estados, especialmente São Paulo, e participa como professor e facilitador de seminários e cursos no Brasil e no Exterior.

Como empreendedor teve suas ações premiadas com o troféu Transformadores, da revista “Trip”, e também pela Ashoka Empreendedores. É membro do Colégio Internacional dos Terapeutas; especialista em Educação em Valores Humanos pela Fundação Peirópolis; em Cultura da Paz, pelas Unipaz; e em Coaching Evolutivo pelo Idecoh, licenciado pela Behavioral Coaching Institute (EUA).

Serviço: Lançamento do livro “O trovão e o vento”, de Kaká Werá

Data: 18/10 – terça feira

Horário: 19h

Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães – Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Praça da Liberdade, 21

 

Pelo terceiro ano consecutivo, o Lumiar Festival, do Centro Universitário Una, promove uma programação intensa, durante sete dias. Totalmente gratuito e aberto ao público, o evento será realizado entre os dias 4 e 10 de novembro, no Cine Humberto Mauro (Palácio das Artes - Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro), no Campus Liberdade (Rua da Bahia, 1764, Lourdes) e no auditório do Campus Liberdade II/ ICBEU (R. da Bahia, 1723 – Centro).

O Lumiar este ano aborda o tema “Mulheres no Cinema”, com a ideia de discutir quais os espaços, preocupações e perspectivas das mulheres no universo cinematográfico.  O Festival convida à reflexão e quer destacar a presença e relevância das mulheres que atuam nas mais diversas frentes, sejam elas de ordem acadêmica, técnica e artística. “Vale destacar que dentro do curso de Cinema e Audiovisual do ICA/UNA, hoje contamos com 116 alunas num total de 451, que estão em busca de conhecimento, reconhecimento e comprovando a pluralidade de possibilidades de atuação da mulher na área. O tema do festival este ano surgiu para nós de forma natural. É notória a presença de mulheres não só em quantidade, mas na dimensão de sua atuação no mercado: direção, roteiro, curadoria, gestão, produção, docência, dentre outras”, afirmam as coordenadoras e produtoras do Lumiar, Mariana Mól e Ursula Rösele.

O evento também tem por finalidade a aproximação do público com o cinema universitário. Somente este ano, 248 curtas-metragens, de diferentes países da América e regiões do Brasil, foram inscritos para  a Mostra Competitiva Interamericana. Desses, 37 curtas, de 7 países (Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Cuba, México e Estados Unidos), foram selecionados para a mostra, que anunciará os ganhadores no último dia de evento.

A programação do evento conta com uma retrospectiva dos cineastas paulistas Juliana Rojas e Marco Dutra (ambos formados na USP); duas mostras paralelas: Panorama UNA (somente produções de alunos do curso de Cinema da instituição) e duas sessões especiais compostas por uma seleção de filmes realizados na Escuela Internacional de Cine y TV (EICTV), de Cuba, em comemoração aos 30 anos da escola; além de debates, oficinas práticas e a presença de profissionais renomados da área.

O Festival deseja reunir professores, estudantes e profissionais e todo o público interessado em cinema para que compartilhem suas experiências e vivências durante os sete dias do Lumiar.

Mais informações: una.br/lumiarfestival e www.facebook.com/LumiarFestivalUniversitario

 

 

SERVIÇOS UNA

3º FESTIVAL INTERAMERICANO DE CINEMA UNIVERSITÁRIO

Dias: 4 a 10 de novembro

Local: Cine Humberto Mauro (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro), Campus Liberdade (Rua da Bahia, 1764, Lourdes) e no auditório do Campus Liberdade II / ICBEU (R. da Bahia, 1723 – Centro). Evento gratuito

 

Entre 5 e 19 de novembro, a sétima edição do Diamantina Gourmet 2016 vai transformar a cidade natal de Chica da Silva na capital mineira da gastronomia. Nove principais restaurantes da cidade vão oferecer pratos ricos em cheiros e sabores. Cada chef vai ter a missão de rechear suas criações de histórias que remontam à época dos escravos e das pedras preciosas, associando à contemporaneidade da gastronomia mineira.

Com receitas exclusivas para o Festival, os restaurantes utilizarão ingredientes locais e ou regionais em seus pratos, sempre com muita criatividade e inovação. Durante os preparativos, os restaurantes envolvidos recebem a consultoria dos renomados chefs Edson Puiati e Flávio Tombino, para elaboração do prato que participará do evento.

O evento contará com uma grande abertura, nos dias 05 e 06 de novembro na Praça do Mercado Velho com workshops de culinária e apresentações culturais. E no período até 19 de novembro, serão realizadas apresentações culturais no município e a continuidade dos pratos no cardápio do evento.

O objetivo do festival é impulsionar o município de Diamantina no cenário turístico cultural gastronômico, através da promoção de suas riquezas gastronômicas e da valorização de seus talentos. O evento também visa incentivar o desenvolvimento do turismo pela divulgação e promoção da gastronomia, do modo de fazer e da cultura. Outra meta é oferecer uma ótima oportunidade de divulgação de pratos inéditos, incrementando a venda dos restaurantes durante o evento.

O Diamantina Gourmet conta com o patrocínio master da Codemig/Governo de Minas, patrocínio da CNC e apoio institucional da UNA e da FBHA. O Instituto Estrada Real apoia o evento e estará presente promovendo seu passaporte que visa fomentar o turismo no roteiro. Os turistas poderão conhecer destinos e carimbar o seu passaporte com pictograma exclusivo do Diamantina Gourmet.

Lista de restaurantes participantes e seus respectivos pratos e descrição dos mesmos:

Al Árabe Café e Restaurante - Laban Immo - "Laban Immo, significa literalmente Laban de sua mãe; laban é a mistura de coalhada usada para adicionar ao molho onde a carne é cozida. Este prato de carne de carneiro é uma lembrança de casa para os libaneses.

Acompanhado de arroz sírio. Com carne de carneiro R$ 55,00 ou com carne de boi (músculo) R$ 45,00.

Brigaderie Bistrô - Fillet à Patisserie - Casquinha de queijo do Serro com iscas de fillet, farofa de castanha, sorvete de queijo e calda de aceto balsamico reduzido. A ideia é um prato com aparência de doce mas é totalmente Salgado. R$ 49,70.

 

Deguste Dressing Restaurant – Sabor do Quintal - Costelinha Suína flambada na cachaça ao molho agridoce de rapadura; purê de mandioca ao alecrim, com lascas de queijo minas gratinado sobre cama de verduras da estação, ao alho (couve, mostarda, espinafre ou agrião). R$ 34,90.

Sushi Barroco - Fitness do Chef – Filé de tilápia grelhado com purê de batata doce com wasabi. Para acompanhar, chutney de abacaxi ou morango, salada fresca com alface, rúcula e tomate cereja. R$ 25,90

 

Apocalipse - Revelação da Serra - Alcatra suína assada ao molho de limão capeta e rapadura, com cobertura de lascas de requeijão caseiro, servida com purê de abóbora ao creme de queijo, com toque de geleia de abacaxi e crispy de taioba.

Pousada Relíquias do Tempo - Café Colonial Relíquias* - Café Vespertino com quitutes mineiros como: roscas, sequilhos, bolos, broas, chocolate quente, queimadinha, chás, sucos, arroz doce, mingau de fubá, pão de queijo, entre outros. Ressaltamos o Pão de Cebola com picadinho de linguiça mineira. R$ 40

Restaurante Casa Real – Carne de Sol Real – Carne de Sol grelhada deitada em mousseline de mandioquinha baroa coberta com molho pesto de rúcula e manjericão. R$ 33,90.

Livraria e Café Espaço B – Ouro da Terra – Risoto de canjiquinha e queijo do serro, cupim ao molho reduzido de rapadura e balsâmico em cama de ora-pró-nobis salteado. R$ 40.

 

Catedral Pub - Lombo em crosta de feijoada e torresmo com crispy de couve e molho de laranja – R$ 40.

Relicário Gastronomia - Frango da Vó Stela - Releitura de frango ensopado. Coxa e sobrecoxa ao molho pardo com cenourinha branca, acompanhado de mostarda refogada, angu e arroz branco.

Pousada do garimpo - Frango Caipira Chic com quiabo contemporâneo* - Frango caipira recheado de cogumelos de paris e requeijão de raspa, vestido em paletó de taioba e massa crocante,servido com Souflé de milho verde , quiabo e queijo do serro curado e legumes dourados no azeite extra virgem."       

*Todos os pratos estarão disponíveis de 5 a 19 de novembro, exceto na Pousada do Garimpo que ficará disponível apenas 11, 12, 13 de novembro. Já a Pousada Relíquias do Tempo participa do evento apenas nos dias 9 e 10 de novembro de 19h às 21h.

 

Oficinas Gourmet  
   
Sábado 5/11  
9h às 10h Chef: Flávio Trombino - Xapuri
10:30h às 11:30h Chef: Edson Puiati – Centro Universitário UNA
12h às 13h Chef: Felipe Leroy – Cozinha Vitrine
14h às 15h Chef: Lucas Del Peloso – Villa Roberti
15:30h às 16:30h Chef: Jaime Solares – Borracharia Gastrobar
   
Domingo 6/11  
9h às 10h Chef: a definir
10:30h às 11:30h Sociedade Protetora da Infância – VEM
12h às 13h Chef: Carlos Eduardo DUDU – Degraus

Programação Musical

05/11 - Sábado Coral VEM – Cantar 16:30h Praça do Mercado Velho
05/11 - Sábado Acir Antão 17:30h Praça do Mercado Velho
05/11 - Sábado Orquestra Sinfônica Jovem de Diamantina 19:00h Praça do Mercado Velho
05/11 - Sábado Show* 20:30h Praça do Mercado Velho
6/11 - Domingo Acir Antão * no intervalo das oficinas
6/11 - Domingo Macena e Banda 13:00h Praça do Mercado Velho
6/11 - Domingo Daniel Mascarenhas 14:30h Praça do Mercado Velho
11/11 - Sexta Show* 20:00h Teatro Santa Izabel
12/11 - Sábado Show* 20:00h Teatro Santa Izabel
13/11 - Domingo Choro Malandrinho 11:00h Mercado Velho
19/11 - Sábado Samba de uma Moça Só 11:00h Mercado Velho

* Em definição.

 

Diamantina

Segundo o site Trilhas de Minas, Diamantina hoje recebe cerca de 150 mil turistas por ano e foi fundada como Arraial do Tejuco em 1713, com a construção de uma capela que homenageava o padroeiro Santo Antônio. Seu crescimento é decorrente da descoberta dos Diamantes em 1729, o que tornou Diamantina a terceira maior povoação da Capitania Geral da Minas, em fins do século XVIII.

A cidade também ficou famosa em função de Chica da Silva, escrava alforriada, esposa de João Fernandes de Oliveira, um dos homens mais ricos do Brasil. Em 1831, a cidade emancipou-se do município do Serro, continuando com intensa vida comercial e cultural. Em 1938, Diamantina comemorou seus cem anos de elevação à categoria de cidade, recebendo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional o título de “patrimônio histórico nacional”.

Serviço:

https://www.facebook.com/diamantinagourmet

 

O projetos “Territórios de Invenção – Residências Musicais”, que, ao longo de seis meses, levou formação musical para várias regiões de Minas Gerais, caminha para a reta final. No próximo dia 31 de outubro, tem início a sexta e última residência musical do projeto. Chama-se “O tripé: composição, pesquisa e regência” e tem à frente o músico e pesquisador Roberto Victorio. As atividades serão realizadas até o dia 11 de novembro, das 14h às 18h, na Fundação de Educação Artística (FEA) de Belo Horizonte (FEA) – rua Gonçalves Dias, 320, Funcionários. O projeto foi viabilizado pela parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura e a FEA, por meio do Programa Música Minas.

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Para essa última residência foram selecionados 30 interessados, entre músicos, compositores, pesquisadores e professores. A maioria deles tem experiência com a música de concerto, portanto, com a música “escrita”. Além de receber os selecionados, a residência será aberta a ouvintes. As inscrições foram feitas entre 3 e 14 de outubro, por meio do site do projeto www.residenciasmusicais.com.br e recebeu fichas de pessoas de diversas partes de Minas e de outros estados.

Roberto Victorio

A residência em Belo Horizonte fica a cargo de Roberto Victorio, bacharel em violão e regência, mestre em composição e doutor em etnomusicologia. Como pesquisador, tem o trabalho voltado para a música ritual da etnia bororo de Mato Grosso. Como compositor, tem mais de duas centenas de obras gravadas e executadas nos principais eventos no Brasil e no exterior, recebendo inúmeros prêmios. É regente, diretor musical e instrumentista do Sextante, grupo de câmara que fundou em 1986, no Rio de Janeiro, e que, até hoje, em Mato Grosso, trabalha exclusivamente com a produção musical brasileira contemporânea, tendo realizado mais de uma centena de primeiras audições de obras brasileiras de concerto, muitas delas escritas originalmente para o grupo.

Em 1999, o Sextante gravou o CD “Grutas permitidas” ao vivo, no Rio de Janeiro e na Chapada dos Guimarães, como representante do Brasil na Tribuna Internacional da Unesco, em Paris. Roberto Victorio é também professor de Composição, Etnomusicologia e Estética da Música da graduação e do mestrado em Música na Universidade Federal de Mato Grosso e idealizador das Bienais de Música Brasileira Contemporânea de Mato Grosso. Mais informações: http://www.robertovictorio.com.br.

Encerramento do projeto

A residência com Roberto Victorio marca também o encerramento do projeto “Territórios de Invenção – Residências Musicais”, que, entre junho e novembro, percorreu seis cidades mineiras: Diamantina (Marcelo Chiaretti e Odette Ernest Dias), Pouso Alegre (Kristoff Silva), Montes Claros (Grupo Serelepe), Uberlândia (Rafael Macedo e Sérgio Rodrigo), Ouro Preto (Grupo Oficcina Multimédia) e Belo Horizonte (Roberto Victorio). Em todas elas, músicos e artistas experientes e de renome nacional e internacional desenvolveram trabalhos intensivos de criação e de formação musical durante duas semanas com os selecionados para as residências, sempre diariamente e quatro horas ao dia.

Para o encerramento, está prevista a programação a seguir:

8/11

A partir das 11h – Mesa-redonda: “Como a música pode inventar territórios?”, com Angelo Oswaldo, secretário de Estado de Cultura, Berenice Menegale, diretora da FEA, e artistas residentes. Vídeo de Pedro Aspahan. Música com Soham, de Roberto Victorio, com Elisa Pittenger (violoncelo) e Fernando Rocha (percussão).

12/11 Festa “Territórios Inventados”

17h30 – Brincadeiras com o Grupo Serelepe, Rítmica no espaço cênico, com Grupo Oficcina Multimédia, Instalação sonora, com Kristoff Silva, Roda de choro, com Marcelo Chiaretti

20h – Concerto “Mostra de residência”, com Roberto Victorio + Grupo Oficina Música Viva e convidados interpretam obras de Roberto Victório

21h – Confraternização

SERVIÇO

Projeto “Territórios de Invenção – Residências Musicais”

Residência Musical “O tripé: composição, pesquisa e regência”, com o compositor Roberto Victorio

Data: 31 de outubro a 11 de novembro de 2016

Site: http://www.residenciasmusicais.com.br/as-residencias/belo-horizonte/. Informações para a imprensa: (31) 9 8568 0075/ 9 8334 6845/ Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Informações gerais: (31) 3226-6866/ Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Depois de 25 anos sem atuar, o dramaturgo, autor, ator e diretor teatral retorna aos palcos em espetáculo que desvela o teatro dentro do teatro. João das Neves está de volta em Lazarillo de Tormes onde é ator, diretor e assina também a adaptação do texto anônimo da Espanha do século XVI. Espetáculo acontece na próxima sexta-feira (21), às 21 horas, no Grande Teatro do Sesc Palladium, em Belo Horizonte.

A descoberta inusitada do que pode ser o texto original da obra criada na Espanha no século XVI é o fio condutor da peça em que João das Neves traz como protagonistas os operários que durante a reforma de um Castelo medieval acidentalmente derrubaram uma parede e descobriram ali uma biblioteca oculta há mais de quatro séculos. Nela, provavelmente protegida dos olhos da Santa Inquisição por seu proprietário, encontrava-se, entre outros, cuidadosamente embrulhado o que se presumiu ser o texto original da obra.

O Lazarillo de Tormes é, talvez, o grande precursor dos romances picarescos. Editado pela primeira vez em Medina del Campo, em 1554, cinquenta e um anos anteriores à primeira edição do Dom Quixote, de Miguel de Cervantes, teve uma trajetória tão ou mais mirabolante que seu anti-herói, que dá titulo ao livro. Com efeito, a edição em que o autor e diretor teatral João das Neves se baseou para sua adaptação teatral parece impregnada de um percurso tão acidentado quanto foram as peripécias vividas pelo próprio Lazarillo.

Partindo do próprio acaso da descoberta do original do romance, João das Neves elabora um texto que nos remete à literatura de cordel e aos desafios dos cantadores nordestinos ou às rimas dos MCs de Hip Hop, esta versão leve, divertida e contundente ao mesmo tempo, nos conduz, pelas mãos da literatura popular, a um Brasil profundo, onde a existência de mazelas se mescla ao desafio de enfrentá-las com humor e confiança em nossas possíveis ações, capazes de erradica-las para todo o sempre.

Neste Lazarillo, vamos reencontrar o ancestral de inúmeros de nossos tipos populares e míticos tais como Besouro Cordão de Ouro e outros presentes, quer na literatura de cordel nordestina, quer nas peças teatrais de Ariano Suassuna, Martins Penna, Francisco Pereira da Silva, Mário de Andrade ou Paulo Cesar Pinheiro, a atestar a pujança de nossas origens ibéricas que aqui deitaram raízes e se enriqueceram com as contribuições indígenas e africanas.

A montagem do espetáculo é viabilizada por meio de convênio com a Secretaria de Estado de Cultura. Na quinta-feira, dia 20 de outubro, será realizado um ensaio aberto para estudantes da rede público de ensino, seguido de palestra com o Diretor.

SINOPSE

Em velha mansão espanhola, ao derrubarem uma parede dois operários descobrem, ali, uma biblioteca com livros ocultos aos olhos da Santa Inquisição. Da leitura de um desses livros, o anônimo do século XVI Lazarillo de Tormes, resulta a ação da adaptação realizada pelo dramaturgo João das Neves.

Com uma ação extremamente ágil que joga com elementos circenses, da comédia Dell’Arte, do teatro de bonecos, e dos romanceiros populares o autor recria a saga deste legítimo ancestral de nossos heróis ou anti-heróis populares como Pedro Malasartes, João Grilo ou Macunaíma.

Daniel Brito 1

SERVIÇO

“Lazarillo de Tormes”, com João das Neves, Glicério Rosário e Rodrigo Cohen

Data: 21/outubro 2016

Horário: 21h 

Local: Grande Teatro do Sesc Palladium

Rua Rio de Janeiro, 1046 Centro BH/ MG

Recomendação: 12 anos

Duração: 90 minutos

Ingressos: R$30,00 (inteira) R$15,00 (meia) R$ 12 (comerciário)

na bilheteria do teatro e no site ingresso.com

* artistas munidos de carteira profissional do SATED/MG pagam meia (desconto apenas para compra na bilheteria do teatro).

* Os trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo terão 60% de desconto no valor da inteira, limitados a 200 lugares.

Informações: 31 3270-8100      

www.facebook.com/ojoaodasneves 

Adotado desde 2004 pelo Ministério do Turismo como diretriz de planejamento, o Programa de Regionalização do Turismo (PRT) é uma política  focada no desenvolvimento regional, embasada em recomendações da Organização Mundial do Turismo. O PRT busca dar, também maior protagonismo às Unidades da Federação, trabalhando a convergência e a interação das ações desempenhadas pelo Ministério com os estados brasileiros. Sendo assim, a troca de informações entre os estados é essencial na contribuição na avaliação e evolução do programa.

 

 

A proposta do encontro é identificar ações, construir e pactuar parcerias para atuação conjunta e integrada entre os estados e o MTur. O diálogo terá como pano de fundo o papel da iniciativa privada e a construção de parcerias com as instâncias de governança do turismo no contexto do desenvolvimento regional.

 

No primeiro dia de evento, espaço destinado ao estado anfitrião, a Setur-MG convidou dois circuitos para um benchmarking da política de turismo em Minas Gerais e visitas técnicas em atrativos da região. Na parte da manhã, o Circuito Turístico Veredas do Paraobeba apresentará sua gestão e mostrará em visita ao Instituto Inhotim, produto turístico criado pela iniciativa privada, localizado no município de Brumadinho, a relação de parceria entre o circuito e o instituto mostrando como este produto tem sido importante para o desenvolvimento regional do turismo.

 

No período da tarde, a segunda visita técnica será realizada no Circuito Cultural da Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. A ideia inicial é mostrar como funciona a gestão dos empreendimentos turísticos que compõem o roteiro e como é a participação do Estado no processo. Além disso, a pauta de Minas Gerais também inclui experiências bem sucedidas do Circuito Turístico do Ouro, na formatação do roteiro Entre Serras, e a atuação da Federação dos Circuitos Turísticos junto ao Conselho Estadual de Turismo.

 

Os dias 10 e 11 são destinados a um trabalho conjunto, em que os representantes estaduais discutirão os resultados preliminares do mapa do turismo brasileiro. Além disso, darão continuidade na identificação dos  entraves para o  planejamento de  futuras ações para a regionalização do turismo brasileiro.

 

A realização destes encontros com gestores e formadores de opinião é necessária para articular e promover a integração e ampliação de conhecimento entre os estados e municípios. É a partir dos modelos de gestão inovadores que se estabelece diretrizes e políticas públicas para estruturar, qualificar e diversificar a oferta turística brasileira.

 

O secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, avalia o encontro como um avanço, pois os estados têm a oportunidade de compartilhar conhecimento e experiências em relação à promoção e ao estimulo da sustentabilidade do setor. “A troca de experiências é fundamental para o crescimento do turismo. É importante também que trabalhemos em consonância com o ministério para que, dessa forma, estejamos contextualizados e bem capacitados para dar sequência ao trabalho regionalizado, e principalmente, para apoiar a estruturação dos destinos, a gestão e a promoção do turismo de Minas Gerais.”.

 

 

SERVIÇO:

26º Encontro dos Interlocutores do Programa de Regionalização do Turismo

09 a 11 de novembro de 2016

Horário

8h às 18h

Local

09.11 – Inhotim e Circuito Liberdade

10.11 e 11.11 – Cidade Administrativa


O Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (PRODAM) lança mais um mecanismo de fomento com a publicação do edital Prêmio Exibe Minas 2016, voltado a mostras, festivais de cineclubes. O edital dedica o investimento de R$ 980 mil a importantes ações de difusão de produções audiovisuais espalhadas por todo o estado de Minas Gerais, uma iniciativa inédita da Secretaria de Estado de Cultura. As inscrições estão abertas até o dia 14 de novembro no site www.cultura.mg.gov.br. Também é possível acessar aqui a ficha de inscrição on-line e conferir no Edital as demais condições.

Pulverizar e democratizar a cultura audiovisual para além dos circuitos das salas comerciais é um dos objetivos do edital de premiação, segundo avalia a superintendente de Interiorização e Ação Cultural da Secretaria de Cultura, Manuella Machado. “O Exibe Minas 2016 tem o objetivo de reconhecer importantes ações de difusão. De um lado as mostras e festivais, que contam com uma riqueza e diversidade enorme e com forte presença em todo o Estado, e de outro os cineclubes, estruturas democráticas de formação e multiplicação de público”.

Para isso, o valor total do incentivo foi distribuído em dez prêmios de R$ 90 mil destinados aos contemplados na categoria “Mostra/Festival Audiovisual Mineiro”; e cinco prêmios de R$ 16 mil para “Cineclubismo”, ações de associações sem fins lucrativos que estimulam a formação e a multiplicação de público para o audiovisual.

A ação é um reconhecimento à importância do segmento de mostras e festivais audiovisuais, manifestações que cada vez mais vem demonstrando seu poder de permanência e fruição cultural, tanto pela capital quanto pelo interior de Minas Gerais. Ao todo, 26 mostras e festivais produzidos no estado já realizaram no mínimo três edições, conforme dados do Fórum Nacional dos Organizadores de Eventos Audiovisuais Brasileiros – Fórum dos Festivais. Envolvem, segundo estimativas, cerca de 450 mil espectadores.

Outra caraterística importante do edital é reafirmar a intenção de ouvir a sociedade civil, premissa fundamental do Governo Fernando Pimentel. Trata-se da participação efetiva e democrática da comunidade audiovisual realizada durante reuniões abertas promovidas pelo PRODAM, algo destacado por Daniela Fernandes, diretora do Fórum Nacional dos Organizadores de Eventos Audiovisuais Brasileiros – Fórum dos Festivais. “O segmento de difusão talvez tenha sido o primeiro a se reunir com o PRODAM. “A gente acredita que este momento seja só uma ponta, o início de uma efetiva política pública para o setor”.

O edital em formato de premiação visa ainda fortalecer esse poderio audiovisual, segundo avalia o coordenador do PRODAM, Gilvan Rodrigues. “O prêmio consegue dar mais foco e valorização à parte da cadeia produtiva voltada aos festivais e o cineclubismo, que são ações de grande importância na formação de público e difusão da produção audiovisual mineira”.

O caráter participativo e inclusivo do Prêmio Exibe Minas prossegue em seus processos de análise e seleção. Os membros da sociedade civil estão sendo convocados a integrar a Comissão de Avaliação e Seleção, por meio de edital de chamamento público. Os representantes devem ser pessoas de notório saber na área do audiovisual e de reconhecida representatividade no setor, com no mínimo dois anos de experiência comprovada. Acesse o Formulário e o Edital de Convocação com inscrições abertas até o dia 25 de outubro.

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DO AUDIOVISUAL MINEIRO - PRODAM

Lançado em maio deste ano, o programa visa viabilizar políticas públicas por meio de parcerias entre órgãos e entidades da administração pública direta e indireta de Minas Gerais, municípios e União. Seu objetivo é promover o incentivo e fomento ao setor audiovisual em toda sua cadeia produtiva. O PRODAM anunciou a destinação de R$ 23,5 milhões ao segmento audiovisual mineiro, distribuídos em editais destinados ao desenvolvimento de roteiros, produção e finalização de longas-metragem para cinema e séries para televisão, incluindo o pré-licenciamento de 37 projetos de obras seriadas e não-seriadas de ficção, animação e documentário e o fomento a mostras, festivais e cineclubismo.

A iniciativa unifica, no campo do audiovisual, as secretarias de Estado de Cultura, de Educação e de Turismo, além das entidades da administração pública indireta, como as fundações de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Fundação Clóvis Salgado e Rede Minas, as companhias Energética de Minas Gerais (Cemig) e de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), a Rádio Inconfidência, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e a Imprensa Oficial de Minas Gerais.

SERVIÇO

Prêmio Exibe Minas 2016 - Mostras, Festivais e Cineclubes

Inscrições até 14 de novembro.

Edital Exibe Minas

Edital de Convocação para a Comissão de Avaliação e Seleção.

Consulte todos os documentos do Exibe Minas



Com o intuito de divulgar as potencialidades turísticas do Estado entre as agências e operadores de viagens e incluir Minas Gerais em novos roteiros nacionais, a equipe técnica da Setur estará presente em um stand apresentando Minas como destino turístico, juntamente com o Sebrae, Instituto Estrada Real (IER), Circuito do Ouro e Associação das Cidades Históricas.



O festival é avaliado como o mais efetivo em termos de negócios e resultados para o trade brasileiro e sul-americano. Com o objetivo de realizar negócios e parcerias sólidas, a feira é frequentada por um público seleto de empresas, delegações oficiais e profissionais qualificados do trade turístico com alto poder de decisão.

Em sua 28ª edição, festival inova e apresenta o Luxury, um espaço exclusivo para empresas e destinos que atuam no segmento de turismo de luxo. De acordo com os organizadores do evento, esse segmento tem apresentado um importante crescimento a nível mundial impulsionado por uma nova tendência, onde o luxo está associado a experiências únicas, personalizadas e, com a interação com a natureza e a cultura local, aliada a oferta de serviços e produtos turísticos caracterizados pela personalização, qualidade, originalidade e a busca por encantar o cliente.

Durante o evento, levando a gastronomia mineira, considerada cartão postal do Estado, para o sul do país, haverá um momento de degustação. Quem passar por lá, poderá experimentar queijos, cachaças, doces de leite e goiabada. Além disso, os agentes e operadores de viagens poderão participar de uma capacitação exclusiva. 

Segundo informações da Diretoria de Pesquisa, Informação e Estatística da Setur, os turistas que vêem do sul do país, buscam cultura e história, por isso escolhem as cidades históricas como destino.  “Em cada atrativo mineiro há uma história. Minas é um convite aos turistas para ampliar conhecimento. Estamos prontos para receber os visitantes dos estados do sul, assim como de todo o mundo, e apresentar o que temos de melhor”, afirma o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria.

Para mais informações sobre o evento: http://www.festurisgramado.com/ 


PROGRAMAÇÃO
Solenidade de abertura
Congresso - Formato Talk Show
Feira de negócios
Salas de capacitações
Arena gastronômica
Espaço Luxury
Atividades paralelas

SOLENIDADE DE ABERTURA
03 de novembro de 2016
Horário: 19h30
Local: Palácio dos Festivais

CONGRESSO FESTURIS
04 de novembro de 2016 das 8h30 às 12h
05 de novembro de 2016 das 8h30 às 13h
Local: Palácio dos Festivais

FEIRA DE NEGÓCIOS FESTURIS
04 de novembro de 2016 das 14h às 20h
05 de novembro de 2016 das 14h às 20h
Local: Centro de Feiras e Eventos - Serra Park

CAPACITAÇÕES FESTURIS
04 de novembro de 2016  das 14h30 às 19h30
05 de novembro de 2016 das 14h às 18h30
Local: Centro de Feiras e Eventos - Serra Park

 

No dia 20 de outubro, às 19h30, a Academia Mineira de Letras recebe a professora doutora Ivete Lara de Camargos Walty, para a palestra "Nos 80 anos de Angústia, de Graciliano Ramos". A conferência faz parte do programa Universidade Livre.

Ivete Lara - Divulgação

O romance de Graciliano Ramos foi publicado em 1936 e tem traços existencialistas.  O protagonista, Luís da Silva, é um homem solitário que narra sua história em primeira pessoa, misturando passado e presente.

Ivete Lara de Camargos Walty é doutora em Literatura Comparada e Teoria Literária pela USP, com pós-doutorado na Universidade de Ottawa, no Canadá. É professora do Programa de Pós-graduação em Letras da PUC-Minas e professora aposentada da Faculdade de Letras da UFMG. Pesquisadora do CNPq, desenvolve, no momento, o projeto “A prisão escrita na literatura brasileira”.

A palestrante é também autora dos livros “A rua da literatura brasileira e a literatura da rua” (Editora da UFMG, 2014), “Corpus rasurado: exclusão e resistência na narrativa urbana” (Autêntica, 2005) e “O que é ficção” (Brasiliense, várias edições). Em conjunto com a professora doutora Raquel Beatriz Junqueira Guimarães organizou o livro “Literatura marginal: sua crítica”. Publicou, ainda, em coautoria, “Palavra e imagem: leituras cruzadas” (Autêntica) e “Tipos de texto, modos de leitura” (Formato), além de capítulos de livros e artigos em periódicos nacionais e internacionais.

 

SERVIÇO:

"Nos 80 anos de Angústia, de Graciliano Ramos", por Ivete Lara de Camargos Walty.

Data: 20 de outubro.

Horário: 19h30.

Local: Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1466 - Lourdes - BH/MG).

Entrada gratuita. http://academiamineiradeletras.org.br

Em 2015, Minas Gerais possuía 64.175 estabelecimentos formais do setor de turismo, o que representa um crescimento de 0,8% em relação a 2014. Neste aspecto, o território de desenvolvimento Vale do Rio Doce foi o que mais cresceu, apresentando um valor de 3,3%, seguido das Vertentes (3,0%). Se comparado aos outros estados da região Sudeste, Minas ficou em primeiro lugar em termos de crescimento médio do número de estabelecimentos turísticos e acima da média do Brasil, com um aumento de 4,0%, entre os anos de 2010 e 2015. O Espírito Santo ocupou o segundo lugar no ranking e fechou o ano com um aumento de 3,97%. Rio de Janeiro cresceu 3,3% e São Paulo alcançou 3,0%. Já o crescimento no país entre os anos de 2010 e 2015 foi de 3,7%.

 

Em relação ao número de empregados no setor de turismo, em 2015, Minas Gerais possuía 400.691 contra 415.291, em 2014. Ou seja, em comparação ao ano anterior, foi registrada uma queda de 3,5% no número de empregados. O território de desenvolvimento do Médio e Baixo Jequitinhonha alcançou o maior índice de crescimento do estado com um valor de 4,1%, seguido do Caparaó (3,9%).

 

A renda média nominal mensal dos empregados do setor de turismo em Minas Gerais cresceu 7,9% em 2015, atingindo um valor de R$ 1.392,12 – o seu máximo desde 2010. O maior crescimento no Estado foi observado no território de desenvolvimento Central (12,6%), seguido da Metropolitana (10,6%). Nesse indicador, Minas Gerais atingiu o segundo lugar em termos de crescimento, no período entre 2010 e 2015, se comparado aos outros estados da região Sudeste, com 9,3%. O Rio de Janeiro ficou em primeiro lugar, com um crescimento de 9,8%, enquanto que o Espírito Santo cresceu 9,2% e São Paulo, 9,0%. A renda do setor no Brasil cresceu 9,2%, com um valor de renda média de R$ 1.670,58 para cada trabalhador.

 

As análises também mostraram que a representatividade do turismo em relação às outras atividades econômicas aumentou. Em 2015, a parcela representada pelo turismo no que se refere ao número de estabelecimentos foi de 12,5% contra 12,3% em 2014. Em relação ao número de empregados no último ano a representatividade foi de 8,3% contra 8,2% em 2014. A representatividade da renda total dos trabalhadores no setor turístico em relação às demais atividades econômicas foi de 5,5% - um crescimento de 0,4 pontos percentuais entre os anos de 2014 e 2015.

 

Para o secretário de estado de Turismo, Ricardo Faria, os crescimentos demonstram o quanto é importante um trabalho realizado em conjunto. “Fomentar o turismo em Minas Gerais não é uma ação somente da Setur, mas sim de toda uma cadeia produtiva. Assim o governo e a iniciativa privada buscam o mesmo objetivo e trabalhando juntos podemos colher os frutos, como está acontecendo”, comemora.

RAIS: a Relação Anual de Informações Sociais – RAIS é um importante instrumento de coleta de dados da gestão governamental do setor do trabalho, que tem por objetivo suprir às necessidades de controle da atividade trabalhista no País, prover dados para a elaboração de estatísticas do trabalho e disponibilizar de informações do mercado de trabalho às entidades governamentais.

Mais informações: www.rais.gov.br/

 

info-rais-2015

 

 

 

DADOS GERAIS

Agências e Operadoras

Dados dos estabelecimentos:

 

Número de estabelecimentos em Minas Gerais: 1.185

Variação 2014/2015 em Minas Gerais: -1,0%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2014/2015: Caparaó (11,8%) e Médio e Baixo Jequitinhonha (8,3%).

Dados dos empregados:

Número de empregados em Minas Gerais: 4.096

Variação 2014/2015 em Minas Gerais: -12,2%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2014/2015: Médio e Baixo Jequitinhonha (53,3%) e Central (33,3%).

 

Dados da renda:

Renda média nominal mensal dos empregados em MG: R$ 1.933,25

Variação 2014/2015 em MG: 10,0%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2014/2015: Caparaó (21,7%) e Triângulo Norte (16,5%).

 

Alimentação

Dados dos estabelecimentos:

 

Número de estabelecimentos em Minas Gerais: 27.891

Variação 2014/2015 em Minas Gerais: 3,4%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2014/2015: Médio e Baixo Jequitinhonha (8,1%), Triângulo Sul e Vertentes (5,8% ambos).

Dados dos empregados:

Número de empregados em Minas Gerais: 146.434

Variação 2014/2015 em Minas Gerais: -0,8%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2014/2015: Médio e Baixo Jequitinhonha (12,3%), e Oeste (4,8%).

 

Dados da renda:

Renda média nominal mensal dos empregados em MG: R$ 1.107,32

Variação 2014/2015 em MG: 8,3%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2014/2015: Central (11,5%) e Noroeste (10,3%).

Comércio e serviços

Dados dos estabelecimentos:

 

Número de estabelecimentos em Minas Gerais: 18.647

Variação 2014/2015 em Minas Gerais: -1,7%

Territórios de desenvolvimento mais cresceram entre 2014/2015: Vertentes (1,9%), e Caparaó (1,4%).

Dados dos empregados:

Número de empregados em Minas Gerais: 69.455

Variação 2014/2015 em Minas Gerais: -4,3%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2014/2015: Caparaó e Vertentes (1,7% ambos).

 

Dados da renda:

Renda média nominal mensal dos empregados em MG: R$ 1.290,71

Variação 2014/2015 em MG: 6,8%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2014/2015: Sul (12,7%) e Mata (10,3%).

Entretenimento

Dados dos estabelecimentos:

 

Número de estabelecimentos em Minas Gerais: 7.159

Variação 2014/2015 em Minas Gerais: -0,6%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2014/2015: Mucuri (10,8%) e Médio e Baixo Jequitinhonha (7,8%).

Dados dos empregados:

Número de empregados em Minas Gerais: 44.530

Variação 2014/2015 em Minas Gerais: -7,0%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2014/2015: Caparaó (16,9%) e Vale do Rio Doce (10,1%).

 

Dados da renda:

Renda média nominal mensal dos empregados em MG: R$ 1.481,32

Variação 2014/2015 em MG: 8,2%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2014/2015: Mucuri (24,3%) e Oeste (15,5%).

Hospedagem

Dados dos estabelecimentos:

 

Número de estabelecimentos em Minas Gerais: 4.039

Variação 2014/2015 em Minas Gerais: 1,6%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2014/2015: Vale do Rio Doce (11,4%) e Alto Jequitinhonha (7,1%).

Dados dos empregados:

Número de empregados em Minas Gerais: 33.667

Variação 2014/2015 em Minas Gerais: -2,9%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2014/2015: Mata (5,7%) e Triângulo Sul (3,4%).

 

Dados da renda:

Renda média nominal mensal dos empregados em MG: R$ 1.190,61

Variação 2014/2015 em MG: 7,4%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2014/2015: Central (9,9%), Oeste (9,5%), Sul (9,5%) e Alto Jequitinhonha (9,5%).

Transportes

Dados dos estabelecimentos:

 

Número de estabelecimentos em Minas Gerais: 5.254

Variação 2014/2015 em Minas Gerais: -1,7%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2014/2015: Vertentes (7,1%) e Caparaó (6,2%).

Dados dos empregados:

Número de empregados em Minas Gerais: 102.509

Variação 2014/2015 em Minas Gerais: -4,9%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2014/2015: Vertentes (13,8%) e Oeste (5,9%).

 

Dados da renda:

Renda média nominal mensal dos empregados em MG: R$ 1.873,49

Variação 2014/2015 em MG: 9,3%

Territórios de desenvolvimento que mais cresceram entre 2014/2015: Central (23,3%) e Metropolitana (14,5%).

 

Resumo:

O setor com maior crescimento no número de estabelecimentos: Alimentação

O setor com menor variação no número de empregados: Alimentação

O setor com maior crescimento na renda média nominal mensal dos empregados: Agências e Operadoras

 

 

A Comissão de Bens Culturais da Igreja do Regional Leste 2 (Minas Gerais e Espírito Santo)  da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil em parceria com a Universidade Federal do Estado do Espírito Santo realiza nos dias 24 a 27 de outubro, no Centro de Treinamento Dom João Batista, em Vitória (ES), o IV Seminário Igreja e Bens Culturais – Evangelização e Preservação.

O Seminário que tem como tema “Arquitetura e Arte do Sagrado” é destinado a bispos, padres, religiosos,arquitetos, conservadores, historiadores, museólogos, pesquisadores, restauradores, estudantes, professores, e pessoas interessadas na salvaguarda e preservação dos bens culturais da igreja e arte sacra.

Inscrições
R$ 300,00 
R$135,00 (valor da inscrição para estudantes)
O valor das inscrições contempla refeições e traslados das visitas guiadas. A hospedagem é negociada diretamente com o local do evento. 

Pagamento das inscrições
O pagamento deverá ser feito mediante depósito bancário IDENTIFICADO para os seguintes dados: 
BANCO: Caixa Econômica Federal
AGÊNCIA: 0171
OPERAÇÃO: 003
CONTA CORRENTE: 91-0 
NOME: Diocese de Cachoeiro de Itapemirim
CNPJ: 27.071.950/0001-63

Após o depósito, enviar o comprovante para o e-mailEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. 
A inscrição só será confirmada após o depósito bancário, devidamente identificado, e envio do comprovante.
Informações sobre pagamento de inscrições e envio dos comprovantes falar com Ivanete Balbino no telefone (28) 2101-7610. 


Para se inscrever, clique aqui . VAGAS LIMITADAS. 

Hospedagem
A hospedagem é de responsabilidade de cada participante em contato com o Centro de Treinamento Dom João Batista pelo telefone (27) 3227-5522 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. . A comissão organizadora do evento sugere outras opções de hospedagens em hotéis e casas de retiros próximos ao local do evento. Confira a sugestão de hospedagens, aqui.

Programação 

Informações:
CNBB Regional Leste 2 
(31) 3224-2434 / 3224-0017
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Instâncias representativas das manifestações artísticas que compõem o mosaico da identidade mineira espalhadas pelo Estado recebem incentivo da Secretaria de Estado de Cultura, por meio do edital do Fundo Estadual de Cultura (FEC) destinado aos Pontos de Cultura de Minas Gerais.

São 49 projetos aprovados, que vão receber o total de R$ 1.825.501 para manutenção e incremento de suas atividades. Os pontos de cultura atendidos estão espalhados por 16 dos 17 Territórios de Desenvolvimento do Estado.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, comemora o êxito do edital que fomenta organizações tão relevantes para o Estado. “O Governo de Minas Gerais reafirma a importância dos Pontos de Cultura. Eles representam uma nova dinâmica na vida sociocultural. Trata-se de uma experiência original de descentralização de recursos e iniciativa espontânea da sociedade, é fundamental que tenham apoio para sua continuidade”.

O superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura, Felipe Amado, avalia o caráter positivo da iniciativa. “O Edital do FEC para Pontos de Cultura tem papel fundamental no fomento à atividade cultural. Grande parte dos pontos mineiros aguardam esse estímulo há pelo menos 7 anos. Esse incentivo sinaliza que a Secretaria de Cultura busca consolidar a Lei Cultura Viva no Estado”.

Pontos de Cultura

Consideram-se Pontos de Cultura as entidades jurídicas de direito privado sem fins lucrativos, grupos ou coletivos sem constituição jurídica, de natureza ou finalidade cultural, que desenvolvam e articulem atividades culturais em suas comunidades e Pontões de Cultura as entidades com constituição jurídica, de natureza/finalidade cultural e/ou educativa, que desenvolvam, acompanhem e articulem atividades culturais, em parceria com as redes regionais, identitárias e temáticas de pontos de cultura e outras redes temáticas, que se destinam à mobilização, à troca de experiências, ao desenvolvimento de ações conjuntas com governos locais e à articulação entre os diferentes pontos de cultura que poderão se agrupar em nível estadual e/ou regional ou por áreas temáticas de interesse comum, visando à capacitação, ao mapeamento e a ações conjuntas.

Fundo Estadual de Cultura

A presente edição do FEC veio recheada de aprimoramentos. Para melhor distribuição de recursos, o edital foi dividido em três frentes, com intuito de especificar proponentes dos projetos, melhorando a distribuição e a transparência no repasse dos recursos: Direito Público Municipal; Pontos de Cultura; Organizações da Sociedade Civil. Outra novidade é a categoria destinada às comunidades tradicionais de Minas Gerais, com R$ 2,5 milhões de investimento.

Mais uma melhoria é o incremento promovido por emendas parlamentares que totalizaram R$ 5 milhões. Além disso, R$ 2,17 milhões são oriundos de valores que voltaram ao Tesouro Estadual provenientes de multas e devoluções de recursos de projetos culturais durante o ano de 2015, algo também inédito.

O edital de 2016 foi subdividido em três frentes. A primeira delas destina-se a contemplar as Organizações da Sociedade Civil, no valor total de R$ 6,6 milhões. Tal edital será dividido em duas categorias: 1) projetos que promovam as culturas populares e tradicionais no valor unitário de até R$ 25 mil, totalizando R$ 2,5 milhões e envolvendo cerca de 100 propostas; 2) projetos de médio porte realizados pelas organizações da sociedade civil, com valor unitário de até R$ 100 mil, somando R$ 4,1 milhões.

O segundo edital é destinado aos Pontos e Pontões de Cultura, que são grupos, coletivos e entidades de natureza ou finalidade cultural, que desenvolvem atividades em suas comunidades, reconhecidos, certificados ou fomentados pelo Governo Federal por meio dos instrumentos da Política Nacional de Cultura Viva.

Por último, o edital voltado para instituições de Direito Público Municipal irá contemplar as mais diversas atividades artístico-culturais em projetos de até R$ 100 mil. Estima-se que serão contempladas entre 25 e 50 instituições de Direito Público Municipal.

O resultado dos outros dois editais será publicado até 26 de novembro.

Confira os documentos do resultado:

Fundo Estadual de Cultura - Resultado Edital 2016 - Pontos de Cultura - Projetos aprovados

Fundo Estadual de Cultura - Resultado Edital 2016 - Pontos de Cultura - Projetos desclassificados

Fundo Estadual de Cultura - Resultado Edital 2016 - Pontos de Cultura - Projetos inscritos

 

Marizilda Cruppe, uma das melhores fotojornalistas do país, vem a Belo Horizonte para um bate-papo com os amantes e interessados pelo universo da fotografia durante o Foto em Pauta na Casa Fiat de Cultura, dia 19 de outubro, quarta-feira. No início desse mês, Cruppe foi anunciada como uma das vencedoras do GreenPeace Photo Award 2016, que vai viabilizar seu projeto "Viver e morrer pela floresta" que tem a pretensão de contar a história de um grupo de corajosas mulheres que vivem sob ameaça por defenderem os direitos humanos e a floresta amazônica, que lutam para conter o avanço do desmatamento e a impunidade dos assassinos de ambientalistas. Durante o encontro a fotojornalista irá falar sobre sua trajetória de cobertura de temas relacionados a causas sociais e ambientais. A palestra será realizada a partir das 19h30, no Espaço Multiuso da Casa Fiat de Cultura e tem entrada gratuita, sujeita à lotação (250 lugares).

Foto em Pauta na Casa Fiat de Cultura Marizilda Cruppe

 

Em seu projeto "Viver e morrer pela floresta", Cruppe tem como uma das premissas o sofrimento de mulheres brasileiras com os conflitos de terra. “Em um ambiente social repleto de chauvinismo, o estatuto das mulheres na comunidade é sistematicamente rebaixado. No entanto, mulheres ambientalistas de grupos indígenas e comunidades ribeirinhas lutam incansavelmente por seus direitos”, afirma. Com suas fotografias Cruppe quer dar voz e documentar a luta de mães, mulheres trabalhadoras, mulheres na política comunitária e ativistas.

Inquieta, Marizilda Cruppe foi fotojornalista do jornal O Globo e atualmente trabalha de forma independente. Há cerca de 17 meses, criou a série “Wherever photography takes me”, registrando sua vida nômade, sem residência fixa. Ainda é colaboradora do Médicos sem Fronteiras, da Cruz Vermelha Internacional, Funbio e da Greenpeace, além de publicações como “NYT” e “Guardian”. Recentemente, foi vencedora do GreenPeace Photo Award 2016, patrocinado pela organização ambiental em parceria com a revista GEO, que apoia a produção de projetos fotográficos que dão um olhar inovador para às questões voltadas ao meio ambiente. Foi selecionada na categoria “Public Award”, uma votação online aberta ao público em geral, onde concorreu com fotógrafos de todo o mundo.

O “Foto em Pauta” tem como objetivo trazer a Belo Horizonte as figuras mais relevantes da produção fotográfica brasileira e transformar o estado de Minas Gerais em um polo de discussão da fotografia contemporânea. Por meio de palestras e apresentações, o público tem a chance não só de conhecer as obras de grandes fotógrafos, mas também conversar com os artistas e esclarecer suas ideias. O “Foto em Pauta” é realizado com os recursos da Lei de Incentivo à Cultura do Município de Belo Horizonte e viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura e pelo Ministério da Cultura, por meio do Governo Federal. Conta com patrocínio da Rede de Saúde Mater Dei, apoio cultural da Casa Fiat de Cultura e Plan B Comunicação Online.

Sobre Marizilda Cruppe

Crédito: Gustavo Pellizzon

Marizilda Cruppe

Fotojornalista, Marizilda Cruppe há duas décadas cobre temas relacionados à desigualdade social, direitos humanos, meio ambiente, saúde e gênero. Foi fotojornalista do jornal O Globo e desde 2011 é independente e trabalha para organizações humanitárias e ambientais como Greenpeace, Cruz Vermelha Internacional, Médicos Sem Fronteiras entre outros. Suas fotos já foram publicadas no New York Times, The Guardian, National Geographic France e revistas brasileiras, como Trip, TPM, GQ e no website Projeto Colabora.

Nos últimos anos foi mentora de oficinas de fotojornalismo focadas em temas de Saúde e Direitos Humanos, em parceria com a World Press Photo Foundation, Tufts University e Open Society Foundations e foi palestrante em Festivais de Fotografia e universidades. Também foi membro do júri dos concursos Images to Stop Tuberculosis (2009/10/11), Estação Imagem Mora, Portugal (2011) e World Press Photo Contest (2010/11).

Casa Fiat de Cultura

Há 10 anos, a Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural mineiro, ao apresentar, em Belo Horizonte, mais de 20 importantes exposições, de renomados artistas brasileiros e internacionais. A grande arte de Caravaggio, Chagall, De Chirico, Rodin, Tarsila do Amaral e outros pôde ser apreciada e discutida de forma gratuita ao longo dos anos, por todos os públicos, de todas as idades e classes sociais.

Sempre com mostras inéditas, a instituição desenvolve um Programa Educativo que é peça fundamental nesse trabalho de valorização e de ampliação do conhecimento proporcionado a seu público. Para cada exposição, são idealizados conceitos e temáticas a serem trabalhados em atividades educativas, em um modelo de Ateliê Aberto, que proporciona aos visitantes um espaço de experimentação livre e de participação nos processos do fazer criativo. 

Cerca de 1,8 milhão de pessoas já visitaram a Casa Fiat de Cultura e mais de 300 mil pessoas participaram das atividades educativas. Para cada público, uma abordagem especial é adotada, com o intuito de encantar e transformar, de maneira positiva, o imaginário de cada visitante. É com esse espírito de envolvimento e inclusão que a Casa Fiat de Cultura tornou-se referência no Brasil, por meio da arte e da cultura, ao proporcionar experiências memoráveis ao público. 

Serviço

Palestra “Foto em Pauta”, com Marizilda Cruppe

19 de outubro de 2016, quarta-feira, às 19h30

Entrada Gratuita 

Sujeito a lotação (250 lugares)

Espaço Multiuso da Casa Fiat de Cultura – 4º andar

Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG

Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 21h. 

Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h.

Informações

(31) 3289-8900

www.casafiatdecultura.com.br

Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

facebook.com.br/casafiatdecultura

Instagram:@casafiatdecultura

www.circuitoculturalliberdade.com.br


 
A Empresa Mineira de Comunicação (EMC) foi criada no dia 20 de setembro de 2016 por meio da Lei nº 22.294 que alterou o nome da Rádio Inconfidência Ltda para a EMC e extingue a Fundação TV Minas Cultural e Educativa. Esse é o início do processo da integração da Rádio Inconfidência com a Rede Minas, responsáveis pela comunicação pública do estado de Minas Gerais.   
 
A Fundação TV Minas só será extinta efetivamente quando a outorga for transferida oficialmente para a Empresa Mineira de Comunicação. Este processo, sem prazo definido para sua conclusão, é de responsabilidade do Ministério das Telecomunicações. Quando se concretizar, todos os servidores da Fundação TV Minas passam a ser lotados na Secretaria Estadual de Cultura (SEC). Durante esse período de transição os servidores continuam a responder aos gestores da Fundação TV Minas e à sua atual diretoria.  
 
A primeira ação em prol da EMC foi a mudança da atual diretoria da Fundação TV Minas. A atual presidente Jordana Souza Cruz Almeida já está na emissora há 7 anos, sendo que na última gestão foi Diretora Executiva. 
 
A frente da Empresa Mineira de Comunicação, como presidente, está Flávio Henrique Alves de Oliveira que assumiu o comando da Rádio Inconfidência há quase um ano. Flávio Henrique já idealiza os próximos passos para a integração da Rede Minas e da Rádio Inconfidência, elaborar termos de cooperação onde os funcionários das emissoras de rádio e TV possam voluntariamente executar funções para a outra emissora da qual não é funcionário. Tentar reduzir ao máximo as desigualdades entre as jornadas de trabalho e o salário dos funcionários das duas casas é uma meta a ser atingida, obviamente contando com o esforço conjunto de outras esferas jurídicas e administrativas do Estado e do poder público. “Temos muitos planos, mas antes de qualquer ação, queremos ouvir os funcionários da Rede Minas com suas sugestões e também conhecer melhor as demandas do mercado do audiovisual”, diz o presidente da Empresa Mineira de Comunicação, Flávio Henrique.
 
Continuidade dos projetos de comunicação pública e fomento ao audiovisual
Nenhum projeto que já está em processo de execução será interrompido, desde que dentro dos parâmetros administrativos e jurídicos exigidos pela lei. A organização dos processos é uma preocupação da atual diretoria da Fundação TV Minas que se prepara para a integração à Empresa Mineira de Comunicação.
 
Edital Olhar Independente será lançado tão logo alinhamentos técnicos e jurídicos sejam realizados e o projeto esteja com a garantia plena de execução.
 
Foto: Maíra Cabral/Pérgola da nova sede, no Centro de Cultura Itamar Franco, localizada no Barro Preto - BH

 

Nos dias 20 e 21 de outubro, a Filarmônica de Minas Gerais convida dois dos músicos brasileiros mais importantes da atualidade, a pianista Clélia Iruzun e o maestro Celso Antunes. O exotismo da música espanhola estará presente nas duas primeiras obras, o Canto a Sevilha, op. 37: Noche de feria e Ofrenda, de Turina, e o Concerto para piano nº 1 em lá menor, op. 78, “Fantástico”, de Albéniz, a ser interpretado pela solista. A última sinfonia de Schubert, a Sinfonia nº 9 em Dó maior, D. 944, “Grande”, encerra o programa dos dois dias. Os concertos são realizados na Sala Minas Gerais, às 20h30. Ingressos entre R$ 17 (meia) e R$ 98 (inteira).

Clelia Iruzun

Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. O palestrante dos dois dias de concerto será o maestro convidado e regente associado da Osesp, Celso Antunes. No programa, adjetivos eloquentes tomam conta das obras, como na Nona Sinfonia de Schubert, também conhecida como a Grande, homenagem a seu grande mestre, Beethoven. O concerto Fantástico para piano de Albéniz e dedicado a seu aluno e grande amigo José Trago, que, posteriormente, tornou-se professor de compositores como Manuel de Falla e Joaquín Turina, cuja obra Canto a Sevilla traduz a poesia e a força da cultura andaluz.

 Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais e contam com o patrocínio do Mercantil do Brasil por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Líder Aviação.

Celso Antunes-

O repertório

 Joaquín Turina (Espanha, 1882 – 1949) e a obra Canto a Sevilla, op. 37: Noche de feria e Ofrenda (1925/1934)

O nacionalismo musical espanhol dos séculos XIX e XX gravitou em torno Isaac Albéniz (1860-1909), Enrique Granados (1867-1916), Manuel de Falla (1876-1946) e Joaquín Turina, cuja aproximação do movimento nacionalista espanhol se dá quando de seus estudos em Paris, para onde se mudou em 1905. Cercado pelas mais diversas tendências, Turina decide compor um quinteto inspirado na obra de César Franck. No concerto, além de seu próprio Quinteto em sol menor, op. 1, executou o Quinteto, op. 44, de Robert Schumann, além do primeiro livro de Iberia, de Albéniz, e o Prelúdio, Coral e Fuga de Franck. Na plateia, Albéniz surpreende-se com a linguagem nada espanhola de Turina, e, junto a Manuel de Falla, assegura ao jovem compositor a publicação do seu Quinteto, desde que ele se dispusesse a compor peças inspiradas pela tradição musical popular espanhola. Obra do período mais prolífico de Turina, Canto a Sevilla ilustra seu trabalho nacionalista e integra, com outras cinco obras, uma homenagem à sua cidade natal. Inspirado na poesia de José Muñoz San Román, Canto a Sevilla foi composto em 1925 e sua orquestração foi retrabalhada algumas vezes pelo compositor até a versão final, de 1934. Inicialmente, a obra, foi concebida como um ciclo de quatro canções para voz e piano, intercaladas com três movimentos para piano solo: Preludio, Noche de feria e Ofrenda. A orquestração dessas peças para piano solo foi feita pelo compositor Ángel Mingote. Com Crisena Galatti como solista, a primeira versão da obra estreia em Sevilha, a 3 de maio de 1926, pela Orquestra Sinfônica de Madrid, sob regência de Fernández Arbós.

 Isaac Albéniz (1860 – França, 1909) e a obra Concerto para piano nº 1, em lá menor, op. 78, “Fantástico” (1887)

A vida romanesca de Albéniz é repleta de fatos discrepantes ou exagerados pela maior parte de seus biógrafos. Extraordinariamente precoce, ele deu seu primeiro recital aos quatro anos. Após excursionar pela América Central e pelos EUA, retornou à Europa, onde é aceito no Conservatório de Leipzig, aos 14 anos. É notória a influência estética de Liszt sobre a primeira geração romantizada da escola nacional espanhola, representada pelo pianismo de Albéniz e Granados. Interlúdios sonhadores de piano solo e ingênuas melodias redobradas em sonoros acordes dão o tom ultrarromântico do Concerto Fantástico, de Albéniz, concluído e estreado em 1887. Nele, o modelo estrutural do primeiro movimento é tratado com simplicidade, de modo a ceder lugar a momentos fantasiosos e contemplativos. Iniciado em 1885, o Concerto Fantástico é o primeiro concerto para piano de Albéniz, para o qual confluem os estilos concertantes de Schumann, Grieg e Chopin, sem referência à música espanhola. Albéniz usou o autêntico folclorismo de seu país em outra obra para piano e orquestra, a Rapsódia Espanhola, composta à mesma época. O Concerto Fantástico foi dedicado ao discípulo de Albéniz, José Tragó, eminente pianista e futuro professor dos pianistas-compositores espanhóis Manuel de Falla, Joaquín Turina e Enrique Granados. A obra estreia em Madri, sob regência de Tomás Bretón, também responsável pela orquestração do concerto.

Franz Schubert (Áustria, 1797 – 1828) e a obra Sinfonia nº 9 em Dó maior, D. 944, “Grande” (1828)

No ano de sua morte, Schubert ofereceu uma grande sinfonia à Sociedade Filarmônica de Viena, acompanhada de elogiosa dedicatória aos músicos da instituição. A obra, porém, foi por eles considerada muito pesada e de difícil execução. Onze anos depois, Robert Schumann encontrou o manuscrito rejeitado da Sinfonia nº 9 e providenciou sua estreia em Leipzig, sob a direção de Felix Mendelssohn. Hoje, a peça ocupa estratégica posição histórica, pela maneira ímpar como concilia a estrutura clássica e o espírito romântico. Na introdução (Andante) do primeiro movimento, as trompas, em uníssono, apresentam um nobre tema, sutil na dessimetria de sua construção, do qual derivam os vários motivos do vigoroso Allegro ma non troppo seguinte. O segundo movimento (Andante con moto), imenso Lied composto de cinco seções e uma coda, é um dos trechos mais trabalhados e líricos da Sinfonia. O tema principal surge no oboé, sobre o acompanhamento staccato das cordas, em ritmo de marcha lenta. O Scherzo (Allegro vivace) possui a clássica estrutura arquitetônica tripartida (ABA), mas oferece muitas soluções inventivas. O impetuoso quarto movimento (Allegro vivace) possui mais de mil compassos. O motivo inicial expõe dois breves e incisivos desenhos rítmicos (diferenciados por violento contraste forte/piano), que impulsionam todo o andamento. Apresentado pelo oboé, o segundo tema, embora mantenha a pulsação inicial, é mais tranquilo, possui caráter popular e desempenha importante papel no desenvolvimento. Há uma explícita referência a Beethoven, com citações, nas fanfarras, da Ode à Alegria.

 Os artistas

 O maestro convidado Celso Antunes

Energia, carisma, atenção aos detalhes e interpretação estilisticamente atualizada são atributos de Celso Antunes como regente. A Osesp o nomeou maestro associado por cinco anos, a partir de 2012. A cada temporada, ele realiza ao menos dois programas diferentes com a orquestra e um programa com o coral. Antunes também é maestro principal da Camerata Fukuda e professor de Regência Coral na Haute École de Musique de Genebra, Suíça, além de ser regularmente convidado como regente de orquestras e corais. Nascido em 1959, em São Paulo, estudou regência na Musikhochschule Köln, na Alemanha. Foi maestro principal da Neues Rheinisches Kammerorchester, em Colônia, e do conjunto belga de música contemporânea Champ d Action. Como diretor artístico e maestro principal do National Chamber Choir of Ireland, teve forte influência sobre o desenvolvimento do grupo. Flexibilidade é a chave de seu conhecimento, que abrange vasto repertório, da música coral renascentista à música contemporânea, da qual é um defensor dedicado. Tal defesa levou-o à direção de grupos de renome, como o Nieuw Ensemble e o Ensemble Modern. Antunes conduziu estreias mundiais com obras de Michael Tippett, Wolfgang Rihm, Jonathan Harvey, Hans Zender, Brice Pauset, Unsuk Chin e Lera Auerbach.

Celso Antunes atua como convidado de importantes orquestras, como Netherlands Radio Filharmonisch Orkest, Philharmonia Orchestra, NDR Radiophilharmonie, Ulster Orchestra e RTÉ National Symphony Orchestra. O maestro dirigiu a Filarmônica de Minas Gerais em 2014. Antunes tem presença ativa no cenário europeu de concertos, em festivais como os de Salzburgo, Berlim e Flanders, Donaueschinger Musiktage e City of London. Também trabalha com os principais coros da Europa, como SWR Stuttgart Vocal Ensemble e BBC Singers. O regente fez muitas gravações para diferentes selos. Sua discografia inclui CD indicado ao Grammy, com peças de Joaquín Turina, intitulado Canto a Sevilla, pelo selo Hänssler.

 A pianista Clélia Iruzun

 Uma das artistas mais interessantes do atual cenário mundial, a pianista Clélia Iruzun passou a infância no Rio de Janeiro, e, aos quatro anos, iniciou os estudos de piano. Aos sete, ganhou o primeiro concurso, e, aos 15, debutou com uma orquestra. A professora Maria Curcio concedeu-lhe bolsa em Londres, onde obteve o Recital Diploma na Royal Academy of Music. Estudou também com Noreta Conci Leech e Mercês de Silva Telles. Grandes pianistas, como Stephen Kovacevich, Fou Ts’Ong, Jacques Klein e Nelson Freire foram seus mentores. Além disso, Francisco Mignone e Marlos Nobre lhe dedicaram obras. A artista detém muitos prêmios internacionais, e, como solista, atua em recitais e concertos na Europa, nas Américas e na Ásia. Em turnê na China, tocou em Hangzhou, em Ningbo e em Pequim. Seu recital em Xangai foi apontado como um dos dez melhores concertos do ano. A artista apresenta-se nas maiores salas de Londres, como Wigmore Hall, Purcell Room, Queen Elizabeth Hall no Southbank Centre, St John’s Smith Square, e em sociedades musicais do Reino Unido.

Clélia realizou turnês em países como Canadá, EUA, França, antiga Iugoslávia, Polônia e Escandinávia, além de ser frequente nas principais salas e festivais brasileiros. No Brasil, estreou obras dos ingleses Arnold Bax e York Bax. E fez várias estreias de obras brasileiras no exterior, com obras de Henrique Oswald, Villa-Lobos, João Guilherme Ripper, Marlos Nobre e Francisco Mignone. Na Europa, foi solista de grupos orquestrais como Poznan Philharmonic, Artur Rubinstein Symphony, Vasteras Sinfonietta, Boras Symphony e BBC Scottish Symphony Orchestra. Tocou, aqui, dentre outras, com a Sinfônica Municipal de São Paulo, a Petrobras Sinfônica e a Cia. Bachiana Brasileira. Suas gravações, para os selos Meridian Records, Intim Musik, Lorelt e Somm, prestigiam a música sul-americana, com gravações de Villa-Lobos,Francisco Mignone, Lecuona, Elizabeth Maconchy, Mendelssohn, Marlos Nobre, Federico Mompou e Ernesto Nazareth.

 Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Belo Horizonte, 21 de fevereiro de 2008. Após meses de intenso trabalho, músicos e público viam um sonho tornar-se realidade com o primeiro concerto da primeira temporada da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Criada pelo Governo do Estado e gerida pela sociedade civil, nasceu com o compromisso de ser uma orquestra de excelência, cujo planejamento envolve concertos de série, programas educacionais, circulação e produção de conteúdos para a disseminação do repertório sinfônico brasileiro e universal.

De lá para cá:

820 mil pessoas ouviram a Filarmônica ao vivo

641 concertos foram realizados

835 obras foram tocadas

242 compositores brasileiros e estrangeiros foram interpretados

52 estreias mundiais e 11 encomendas foram apresentadas

93 concertos foram realizados no interior de Minas Gerais

27 concertos foram realizados em cidades do Norte ao Sul do país

5 concertos aconteceram em cidades da Argentina e Uruguai

6 álbuns musicais foram lançados, sendo 3 deles internacionais

513 notas de programa foram produzidas

115 webvídeos foram disponibilizados

56 mil fotografias registraram esse desenvolver da história

318 concertos foram gravados

4 exposições temáticas sobre música sinfônica foram montadas

3 livros sobre a formação de uma orquestra foram publicados

1 DVD de iniciação à música orquestral foi criado

92 músicos estão trabalhando

18 nacionalidades convivem em harmonia

60 mil oportunidades de trabalho foram abertas

3.320 assinaturas apoiam a programação artística

7 prêmios de cultura e de desenvolvimento foram recebidos

Agora, em 2017, a Filarmônica lança sua décima temporada e continua contando com a participação de grandes músicos para celebrar a Música e o respeito conquistado junto ao público.

SERVIÇO

 Série Allegro

20 de outubro – 20h30

Sala Minas Gerais

 Série Vivace

21 de outubro – 20h30

Sala Minas Gerais

Celso Antunes, regente convidado
Clélia Iruzun, piano

TURINA                       Canto a Sevilla, op. 37: Noche de feria e Ofrenda

ALBÉNIZ                      Concerto para piano nº 1 em lá menor, op.78, “Fantástico”

SCHUBERT                  Sinfonia nº 9 em Dó maior, D. 944, “Grande”

 

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.


Esse espaço também tem como objetivo ampliar o campo de divulgação de artigos acadêmicos, se tornando um evento de relevância nacional. A ação conta também com o apoio de diversas Universidades de Turismo do Estado e demais instituições, dentre elas: a UFMG, UEMG, UFJF, UFOP, UFVJM, UFV, SENAC, SEBRAE, FJP, Fecomércio, Belotur, Instituto Estrada Real (IER) e demais secretarias e entidades que possuem relação direta com a elaboração de pesquisas relacionadas ao turismo em Minas Gerais.

A iniciativa surgiu como uma das ações propostas pela rede de pesquisa em turismo, denominada “Observatório do Turismo de Minas Gerais”, na qual reúne esforços da Setur, juntamente com os demais parceiros de universidades, setor privado e público para sua formalização prevista no projeto de lei que institui a política estadual de turismo do Estado. “Espera-se que o seminário possa auxiliar na publicação de trabalhos científicos de relevância para Minas Gerais, gerando projetos de maior assertividade e redução de custos”, afirma o diretor de Pesquisa, Informação e Estatísticas da Setur, Rafael Almeida.

Durante os três dias de evento serão abordados os seguintes temas: A Economia do Turismo, Papel dos Observatórios e Inovação em Pesquisa e Turismo. Além disso, vale destacar a presença de nove palestrantes, sendo dois deles internacionais. Antonio Peláez é Secretário Acadêmico da Faculdade de Turismo de Málaga, na Espanha, e aborda os temas de inovação em turismo, consumo de tecnologias e a necessidade do turista. Outra palestrante confirmada para o evento é a professora na Universidade de Southern (Califórnia – EUA), Ulrike Gretzel, que irá tratar dos temas referentes à tecnologia do turismo, mídias sociais e inovação tecnológica.

De acordo com o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, “o evento é de extrema importância para a ampliação de estudos e investimentos na área de inovação em turismo, gerando produtos de maior aceitação no mercado e, consequentemente, aumentando a satisfação do turista em Minas Gerais, visando também o incremento da renda da sociedade mineira e uma diversificação maior na oferta de produtos do Estado”.

A diretora de Fomento à Indústria Criativa da Codemig, Fernanda Machado, destaca a importância do fomento ao turismo no desenvolvimento integrado do Estado e nas atividades estratégicas da empresa. “A atuação da Codemig valoriza as riquezas e potencialidades mineiras para gerar novas oportunidades de investimento, aumentar a competitividade e propiciar bons negócios para o setor produtivo”, ressalta. De acordo com ela, a Codemig investe em diversas frentes de ação em prol do segmento turístico, como: turismo de negócios e eventos por meio dos Expominas; turismo de lazer e hotelaria, além de parques e balneários; editais públicos para seleção de projetos de fortalecimento e fomento de festivais de gastronomia, reforçando o posicionamento do Estado como um destino turístico gastronômico de referência no país; e aplicativo turístico Visite Minas Gerais, disponível gratuitamente pelo site minasgerais.com.br/visiteminasgerais.html.


Durante o seminário haverá ainda a apresentação de 28 artigos distribuídos nos temas de Inovação, Gestão de Destinos e Organizações Turísticas; Patrimônio, Cultura e Sociedade no Turismo e; Economia do Turismo e Indústria Criativa. O Comitê Científico do evento fará uma seleção dos melhores artigos apresentados no Seminário para publicação em uma edição especial da revista Marketing & Tourism Review. A revista acadêmica eletrônica é uma publicação do Núcleo de Estudos e Estratégias de Comunicação Integrada de Marketing e Turismo – Neecim-TUR, núcleo de pesquisa coordenado pela profa. Dra. Marlusa de Sevilha Gosling, da UFMG, e tem parceria com o Instituto Politécnico de Leiria (IPL- Portugal) e com a Faculdade de Economia da Universidade do Algarve (UALG, Portugal), sendo, portanto, um veículo de divulgação científica internacional, desde a origem.

O evento acontecerá em Belo Horizonte entre os dias 8 e 10 de novembro no auditório do SESC-MG localizado na Rua dos Tupinambás, 956 – 16º andar, Centro de 8h às 17h30. Haverá também transmissão ao vivo do evento no canal do Observatório do Turismo no YouTube.

Para mais informações acesse o facebook do evento: https://www.facebook.com/sempitmg/

 

 

A edição de 2016 da série Concertos Didáticos, da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, recebeu a inscrição de 79 escolas e instituições socais, totalizando 5.800 alunos. As apresentações serão nos dias 24 e 25 de outubro, às 9h30 e às 14h30, na Sala Minas Gerais, com regência do maestro Marcos Arakaki. Os concertos são precedidos por uma ação educacional sobre música e orquestra, realizada nas próprias escolas, e orientada em conjunto pela Filarmônica e Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), com o apoio da Coordenação Geral das Ações de Educação Integral da Secretaria de Estado da Educação.

Crédito: Bruna Brandão

Concertos Didaticos Filarmônica

A novidade deste ano é o lançamento do DVD didático Primeiros passos na música clássica: para quem ouve e para quem quer ouvir. Produzido pela Orquestra, com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, o DVD traz uma narração que possibilita, nas salas de aula, a continuidade do trabalho de fixação e ampliação dos conhecimentos adquiridos em concerto. Cada escola participante receberá um DVD. Outras 100 cópias foram entregues à Superintendência de Fomento de Incentivo à Cultura da Secretaria de Estado de Cultura, para distribuição a bibliotecas públicas, entre outros espaços.

Para este ano, o programa reúne obras de quatro compositores nascidos entre 1792 e 1844. Por que essa música vem tocando as pessoas ao longo de tantos anos? Será que os estudantes do ensino fundamental e médio que assistirão a esses concertos também serão tocados por ela? No repertório estão as obras Capricho Espanhol, op. 34, de Rimsky-Korsakov; Rapsódia Húngara nº 2, de Liszt; Guilherme Tell: Abertura, de Rossini; e L`Arlesienne: Suíte nº 2 – Farandole, de Bizet.

Os Concertos Didáticos de 2016 são apresentados pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e CBMM e contam com o Apoio Cultural do Instituto Unimed-BH, viabilizado pelo incentivo de pessoas físicas por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

PLATAFORMA EDUCACIONAL

A plataforma educacional da Filarmônica conta com seis séries, cada qual visando atingir um determinado segmento: Concertos Didáticos (para estudantes do ensino fundamental e médio), Concertos para a Juventude (para famílias), Concertos Comentados (para seguidores da música clássica), Festival Tinta Fresca (para novos compositores brasileiros), Laboratório de Regência (para o aprimoramento de novos regentes) e Concertos de Câmara (para todas as idades, visando a aproximação das pessoas com a diversidade de timbres dentro de uma orquestra).

Além da experiência presencial em salas de concerto, professores, alunos e público em geral têm, por meio do site da Orquestra (www.filarmonica.art.br), acesso a textos sobre obras e compositores, sons, características e curiosidades sobre instrumentos de orquestra, livros de introdução ao universo orquestral dirigidos a crianças, adolescentes e adultos, além de vídeos sobre preparação e especificidades dos repertórios.

“Pouco a pouco e com muito rigor quanto à qualidade do trabalho oferecido, a Filarmônica de Minas Gerais tem conseguido democratizar a música clássica e, assim, contribuir para uma formação educacional e cultural mais diversificada e consistente em nossa sociedade”, diz o maestro Marcos Arakaki.

 Maestro Marcos Arakaki

Marcos Arakaki é Regente Associado da Filarmônica de Minas Gerais e colabora com a Orquestra desde 2011. Bacharel em Música pela Universidade Estadual Paulista, na classe de violino do professor Ayrton Pinto, em 2004 concluiu o mestrado em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts (EUA). Participou do Aspen Music Festival and School (2005), recebendo orientações de David Zinman na American Academy of Conducting at Aspen, nos Estados Unidos, além de masterclasses com os maestros Kurt Masur, Charles Dutoit e Sir Neville Marriner. Sua trajetória artística é marcada por prêmios como o do 1º Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes, promovido pela Orquestra Petrobras Sinfônica em 2001, e do Prêmio Camargo Guarnieri, concedido pelo Festival Internacional de Campos do Jordão em 2009, ambos como primeiro colocado. Foi também semifinalista no 3º Concurso Internacional Eduardo Mata, realizado na Cidade do México em 2007.

Além da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Marcos Arakaki tem dirigido outras importantes orquestras tanto no Brasil como no exterior. Estão entre elas as orquestras sinfônicas Brasileira (OSB), do Estado de São Paulo (Osesp), do Teatro Nacional Claudio Santoro, do Paraná, de Campinas, do Espírito Santo, da Paraíba, da Universidade de São Paulo, a Filarmônica de Goiás, Petrobras Sinfônica, Orquestra Experimental de Repertório, orquestras de Câmara da Cidade de Curitiba e da Osesp, Camerata Fukuda, dentre outras. No exterior, dirigiu as orquestras Filarmônica de Buenos Aires, Sinfônica de Xalapa, Filarmônica da Universidade Autônoma do México, Kharkiv Philharmonic da Ucrânia e a Boshlav Martinu Philharmonic da República Tcheca.

Acompanhou importantes artistas do cenário erudito, como Gabriela Montero, Sergio Tiempo, Anna Vinnitskaya, Sofya Gulyak, Ricardo Castro, Rachel Barton Pine, Chloë Hanslip, Luíz Filíp, entre outros.

Ao longo dos últimos dez anos, Marcos Arakaki tem contribuído de forma decisiva para a formação de novas plateias, por meio de apresentações didáticas, bem como na difusão da música de concertos através de turnês a mais de setenta cidades brasileiras. Atua, ainda, como coordenador pedagógico, professor e palestrante em diversos projetos culturais e em instituições como Casa do Saber do Rio de Janeiro, programa Jovens Talentos de Furnas, Música na Estrada, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Universidade Federal de Roraima e em vários conservatórios brasileiros.

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Belo Horizonte, 21 de fevereiro de 2008. Após meses de intenso trabalho, músicos e público viam um sonho tornar-se realidade com o primeiro concerto da primeira temporada da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Criada pelo Governo do Estado e gerida pela sociedade civil, nasceu com o compromisso de ser uma orquestra de excelência, cujo planejamento envolve concertos de série, programas educacionais, itinerância e produção de conteúdos para a disseminação do repertório sinfônico brasileiro e universal.

De lá para cá:

820 mil pessoas ouviram a Filarmônica ao vivo

641 concertos foram realizados

835 obras foram tocadas

242 compositores brasileiros e estrangeiros foram interpretados

52 estreias mundiais e 11 encomendas foram apresentadas

93 concertos foram realizados no interior de Minas Gerais

27 concertos foram realizados em cidades do Norte ao Sul do país

5 concertos aconteceram em cidades da Argentina e Uruguai

6 álbuns musicais foram lançados, sendo 3 deles internacionais

513 notas de programa foram produzidas

115 webvídeos foram disponibilizados

56 mil fotografias registraram esse desenvolver da história

318 concertos foram gravados

4 exposições temáticas sobre música sinfônica foram montadas

3 livros sobre a formação de uma orquestra foram publicados

1 DVD de iniciação à música orquestral foi criado

92 músicos estão trabalhando

18 nacionalidades convivem em harmonia

60 mil oportunidades de trabalho foram abertas

3.320 assinaturas apoiam a programação artística

7 prêmios de cultura e de desenvolvimento foram recebidos

Agora, em 2017, a Filarmônica lança sua décima temporada e continua contando com a participação de grandes músicos para celebrar a Música e o respeito conquistado junto ao público.

SERVIÇO:

 

Concertos Didáticos

24 e 25 de outubro – 9h30 e 14h30

Sala Minas Gerais

Marcos Arakaki, regente

RIMSKY-KORSAKOV       Capricho Espanhol, op. 34

LISZT                                 Rapsódia Húngara nº 2

ROSSINI                            Guilherme Tell: Abertura

BIZET                                L’Arlesienne: Suíte nº 2 – Farandole

Concerto gratuito e fechado para escolas previamente inscritas. 

 

A Comissão Estadual da Verdade da Escravidão Negra da OAB/MG – CEVEN promove, nos dias 28 e 29 de outubro, evento que discute o tema e apresenta os trabalhos realizados pela comissão. A mostra acontece na sede da OAB/MG, na Rua Albita, no Bairro Cruzeiro, em Belo Horizonte.

O público alvo inclui juristas, historiadores, sociólogos, antropólogos, professores e demais interessados. As inscrições são gratuitas no portal da OAB/MG.

Confira aqui a programação com os temas que serão apresentados à discussão.

Sobre a Comissão

A OAB/MG criou, em 30 de junho de 2015, a Comissão Estadual da Verdade sobre a Escravidão Negra e de Combate ao Trabalho Escravo -  OAB/MG, que é presidida pelo advogado Daniel Dias de Moura, e trabalhará em duas vertentes.

A primeira parte do trabalho a ser realizado pelos integrantes da comissão, que está vinculada ao Conselho Federal da OAB, consiste em fazer um levantamento de fatos da escravidão negra no Brasil, com enfoque nos crimes praticados contra o povo negro no período de mais de 400 anos em Minas Gerais, cujas consequências estão presentes até os dias atuais. Fotos, depoimentos, investigação in loco, comporão um “dossiê”, que deve ser entregue à OAB Federal e somado aos relatórios dos outros estados, que tiveram a mesma iniciativa será publicado para conhecimento da sociedade brasileira.

Esse levantamento fortalece a iniciativa de ações afirmativas e a fundamentação de implantação de políticas públicas por parte do Estado, além de traçar caminhos para a erradicação, não discriminação e fim do preconceito, questões que, ainda nos dias de hoje, interferem na igualdade dos negros nas escolas, nos cargos públicos e, também, no mercado de trabalho, bem como elevar a autoestima das crianças e jovens negros que são as principais vítimas dessa desigualdade e preconceito.

Como segunda vertente do trabalho, a Comissão foca em diagnósticos para o combate do trabalho escravo contemporâneo em Minas Gerais.

Diante disso, a Comissão convida a todos para participar dos eventos a se realizarem e a colaborar com a iniciativa que pretende ver a verdadeira história da escravidão ser contada ao povo brasileiro e assim reforçar a luta pela verdadeira igualdade e dignidade, através da conscientização e aumento da autoestima do cidadão negro, especialmente as crianças e jovens.

 Seminário 28 e 29.10.2016

SERVIÇO:

Apresentação dos trabalhos da Comissão Estadual da verdade da Escravidão Negra da OAB/MG – CEVEN

Data: 28 e 29 de outubro

Local: Sede da OAB/MG

Rua Albita, 250 – Cruzeiro

Belo Horizonte

Inscrições no portal https://www.oabmg.org.br/

 

O Jovem Músico BDMG, realizado pelo BDMG Cultural, seleciona anualmente jovens cantores e instrumentistas mineiros, ou residentes no estado há mais de dois anos, com até 25 anos, para se apresentarem em recitais. Para estes músicos em início de carreira, o palco é uma das melhores formas de aprender e colocar em prática o conhecimento já adquirido. Dia 18 de outubro, às 19h30, na Sala Juvenal Dias, do Palácio das Artes, Thiago André (piano), Rafael Ribeiro (violino) e o Quinteto de Cordas formado por Ana Paula Rocha (violoncelo), André Inácio (viola), Evaristo Bergamini (contrabaixo), Henrique Rocha (violino) e Thamires Cunha (violino) vão se apresentar na série de recitais.

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“O futuro de um grande solista é recheado de oportunidades vivenciadas ao longo de seu processo de formação. Acredito que esta seja uma oportunidade ímpar para alavancar o início de uma carreira”, explica Thiago André, de 25 anos.

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Uma das particularidades do recital deste mês é o repertório escolhido pelo Quinteto de Cordas. Formado por alunos e ex-alunos da Escola de Formação de Instrumentistas de Cordas (Efic), Orquestra Jovem Sesiminas e UFMG, o quinteto vai apresentar peças nacionais, como de Gonzaga à Sivuca – Quem nem Jiló – Feira de Mangaio, de L. Gonzaga e H. Teixeira / Sivuca. “A música brasileira possui particularidades que nenhuma outra tem. Seu ritmo sincopado aliado à riqueza da melodia fazem da composição nacional algo único, sensível e popular. Estamos gratos por ter a oportunidade de mostrar ao público a música de nossos conterrâneos”, conta Ana Paula Rocha, integrante do quinteto.

Ainda passarão pela série de recitais outros quatro músicos selecionados pela comissão julgadora formada por Clóvis Gontijo Salgado, Rubner Abreu e Cláudio Urgel.

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Confira a programação:

8 DE NOVEMBRO

Matheus França – barítono / Matheus Oliveira – piano / Lauriza Anastácio – violoncelo / Sara Dutra – violino

Conheça o BDMG Cultural

O BDMG Cultural é um instituto que há 27anos realiza ações na área da música, das artes visuais, do audiovisual e das artes cênicas. Braço cultural do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, a instituição acredita que a cultura faz parte do desenvolvimento e está diretamente ligada a qualidade de vida. Suas ações culturais abrem espaço para jovens, novos e consagrados artistas. A galeria de arte promove exposições abertas à visitação diariamente, de 10h às 18h, inclusive aos finais de semana e feriados. A instituição faz parte do Circuito Liberdade, corredor cultural localizado em uma histórica área da capital mineira e composto por 16 equipamentos, entre museus e centros culturais.

Serviço

Jovem Músico BDMG apresenta Thiago André (piano), Rafael Ribeiro (violino), Quinteto de Cordas - Ana Paula Rocha (violoncelo), André Inácio (viola), Evaristo Bergamini (contrabaixo), Henrique Rocha (violino) e Thamires Cunha (violino)

Dia 18 de outubro, às 19h30

Sala Juvenal Dias, Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1.537, Centro)

Ingressos: R$ 2 (inteira)

Informações: (31) 3236-7400

Assessoria de imprensa (favor não divulgar o número) – Luiza Serrano (31) 3219-8691 / 99313-5508

Conheça mais sobre os músicos participantes:

 

- Thiago André

Thiago André iniciou seus estudos musicais no Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernândez, em sua cidade natal, Montes Claros. Participou de masterclasses com os professores Miguel Rosselini, Nariaki Sugiura, Berenice Menegale, Luiz Senise, Mirta Herrera, Júnia Canton, Rosiane Lemos, Catarina Domenici, Ney Fialkow e Paulo Alvares. O pianista se apresentou com a Orquestra Sinfônica de Montes Claros, Orquestra Sinfônica e Banda Sinfônica da UFMG. Com 25 anos, realizou recital na série Segunda Musical da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Atualmente, cursa bacharelado em piano na Escola de Música da UFMG, sob orientação de Celina Szrvinsk.

- Rafael Ribeiro

Natural de Resende Costa, Rafael Ribeiro realizou masterclasses com Edson Queiroz, Carmelo de Loz Santos, Fredi Gierling, Ricardo Amado e Kirsten Yon. Em 2013, foi selecionado para realizar recital na série Sexta Musical da Sociedade de Concertos Sinfônicos de São João Del Rei. Aos 24 anos, cursa bacharelado em violino na UFMG, na classe do professor Edson Queiroz. Na instituição, Rafael foi bolsista da Orquestra Sinfônica e estagiário no curso de extensão, atuando como professor de violino.

- Quinteto de Cordas

Formado por alunos e ex-alunos da Escola de Formação de Instrumentistas de Cordas (Efic), Orquestra Jovem Sesiminas e UFMG, o Quinteto de Cordas se apresenta em concertos na capital e no interior de Minas Gerais. Seus integrantes, Ana Paula Rocha (violoncelo), André Inácio (viola), Evaristo Bergamini (contrabaixo), Henrique Rocha (violino) e Thamires Cunha (violino), têm entre 16 e 20 anos. Atualmente, o grupo recebe orientações da equipe de professores da Efic.


 

Em novembro, a Fundação Clóvis Salgado realiza uma de suas mais aclamadas séries: Concertos no Parque. A Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais, sob regência de Silvio Viegas, se reúnem a renomados solistas para encantar o público com trechos da ópera O Guarani, de Carlos Gomes, inspirada na obra de José de Alencar que será encenada nos dias 10, 12, 14, 16, 18 e 20 de novembro, no Grande Teatro do Palácio das Artes. Esta montagem celebra a vida e a obra de Carlos Gomes no ano em que se completam 180 anos de nascimento do compositor e 120 anos de sua morte.

Ao retratar o romance entre uma jovem portuguesa e um índio Guarani, a montagem retrata também a formação do povo brasileiro, revelando o processo de europeização dos povos nativos, incluindo a catequização e a consequente miscigenação.       

De dentro do Palco – O público terá a oportunidade de assistir a um concerto de dentro do palco. A proposta é do maestro Silvio Viegas e pretende aproximar o público dos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado. Os espectadores poderão registrar a emoção do concerto por fotos e/ou vídeos. “Nós queremos trazer o nosso público para dentro de nossa casa oferecendo uma rara oportunidade de ouvir um concerto por outro ângulo”, diz o maestro.

 

Sobre os corpos artísticos:

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – OSMG, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das mais ativas Orquestras do país. Em 2013, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Em permanente aprimoramento da sua performance, a OSMG cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Como iniciativas de destaque, podem ser citadas as séries Concertos no Parque, Sinfônica ao Meio-dia e Sinfônica em Concerto, além de apresentar grandes sucessos da música popular brasileira com a sérieSinfônica Pop. Em 2016, Silvio Viegas assumiu o cargo de regente titular da OSMG. Antes dele, foram responsáveis pela regência: Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

Coral Lírico de Minas Gerais

Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais – CLMG, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e que interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Dentro das estratégias de difusão do canto lírico, o Coral Lírico participa das séries Lírico ao Meio-dia, Lírico em Concerto, Lírico Sacro e Lírico no Museu, além de participar das temporadas de óperas realizadas pela Fundação Clóvis Salgado. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fruir a música coral de qualidade. Em sua trajetória, o Coral Lírico de Minas Gerais teve como regentes os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu Miranda Gomes, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes e Lincoln Andrade.

Sobre o regente:

Silvio Viegas – Direção Musical e Regência                           

Regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, é professor de Regência na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi Diretor Artístico da Fundação Clóvis Salgado – Palácio das Artes, em Belo Horizonte, de 2003 a 2005; maestro titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro de 2008 a 2015 e diretor artístico interino do mesmo teatro de 2011 a 2012. Desde o início de sua carreira tem se destacado pela atuação no meio operístico, regendo títulos como O Navio Fantasma, L’Italiana in Algeri, Così fan Tutte, Le Nozze di Figaro, A Flauta Mágica, La Bohème, O Barbeiro de Sevilha, Carmen, Cavalleria Rusticana, Il Trovatore, Romeu e Julieta, Lucia di Lammermoor, Nabucco e Tosca. Como convidado, esteve à frente da Orquestra da Arena de Verona, Sinfônica de Roma, Sinfônica de Burgas (Bulgária), Sinfônica do Festival de Szeged (Hungria), Orquestra do Algarve (Portugal), Sinfônica Brasileira (OSB), Teatro Argentino de La Plata (Argentina), Amazonas Filarmônica, Petrobras Sinfônica, Sinfônica do Paraná, Sinfônica do Theatro São Pedro – SP, Orquestra do Teatro da Paz, Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, Sinfônica de Minas Gerais, entre outras. Em 2001 obteve o primeiro lugar no Concurso Nacional “Jovens Regentes”, organizado pela Orquestra Sinfônica Brasileira no Rio de Janeiro. Natural de Belo Horizonte, Silvio Viegas estudou regência na Itália e é mestre em regência pela Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais, tendo sido discípulo de Oiliam Lanna, Sérgio Magnani e Roberto Duarte.

O XXIV Encontro do Subcomitê Regional do ICOFOM para América Latina e Caribe - ICOFOM LAM ocorre na cidade de Ouro Preto, Minas Gerais, entre os dias 17 e 19 de outubro. Nessa edição, o ICOFOM LAM, em parceria com Departamento de Museologia da Universidade Federal de Ouro Preto, representado pelo Grupo Emergente do Departamento de Museologia daquela univeridade, escolheu para debate o tema "Musealidade e Patrimônio na teoria museológica latino-americana e do Caribe", em virtude da necessidade de discutir o conceito de Musealidade (forjado no campo da Museologia) e Patrimônio (apropriado pela Museologia) por meio de olhares de diferentes pontos do continente latino-americano e do Caribe, considerando o local de encontro – a cidade de Ouro Preto, patrimônio da humanidade.
 
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O evento contará, ainda, com as seguintes mesas temáticas:
 
Mesa 1. Musealidade: concepções, ações e perspectivas
Mesa 2. Museologia e enfoques críticos
Mesa 3. Revisitando os clássicos: 2016 Ano Rusconi
Mesa 4. Reflexões teóricas sobre Patrimônio na Museologia.
 
Também nesse evento será debatida "A Importância da Teoria Museológica na Pesquisa em Pós-Graduação Hoje", em Mesa Coordenada pelos Professores do Departamento de Museologia e áreas afins da UFOP.
 

O ICOFOM LAM, subcomitê do ICOFOM – Comitê Internacional para Museologia do Conselho Internacional de Museus (ICOM) – para América Latina e Caribe, promove anualmente encontros, desde 1992, em vários países da América Latina e Caribe para debater questões teóricas e conceituais sobre a disciplina Museologia e seu objeto de estudo, incluso com a publicação de papers enviados por seus participantes e publicados nos anais dos eventos. 

:: Mais informações no site do evento

 

No próximo 31 de outubro é a data em que Carlos Drummond de Andrade completaria 114 anos e fervilham programações em todo o país para lembrar um dos maiores poetas que projetou as letras de Minas para o mundo.

Drummond

 

Em Itabira, cidade natal do escritor, a 15ª Semana Drummondiana desperta arte e poesia pelas ruas itabiranas. Esse ano, a Prefeitura de Itabira, a Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA) e a Vale prepararam uma programação que se dedica à obra do escritor e ao fomento da literatura.

Entre os dias 28 e 31 de outubro, Itabira recebe nomes importantes da literatura, cortejos, intervenção poética, contações de história, sarau, palestras, mesas redondas, entre outros. O objetivo é difundir e fomentar a busca por novas práticas literárias.

“Em Itabira temos diversos escritores e manifestações artísticas que, com certeza, tiveram inspirações na obra do nosso poeta maior. O nosso desafio nesta edição da Semana Drummondiana é oportunizar na cidade a vivência com a literatura por meio de interversões no cotidiano das pessoas, onde pontos de ônibus, ruas, praças e escolas públicas e privadas possam se tornar espaços de difusão da obra Drummondiana e da literatura brasileira” explica Marcos Alcântara, superintendente da FCCDA.

A Semana Drummondiana está homenageando os livros “Claro Enigma” e “Contos de Aprendiz”, valorizando a memória do escritor e poeta Carlos Drummond de Andrade, com uma “Seleção Nacional de Poesias” que busca descobrir e incentivar novos talentos.

A explosão e o acúmulo de conhecimento humano e a rapidez com que as informações estão chegando até as pessoas modificaram e ampliaram profundamente a função da escrita na sociedade contemporânea e, consequentemente, a leitura também assumiu novas dimensões, exigindo novos parâmetros para a constituição do leitor atual. Partindo desse pressuposto, e acreditando no potencial de imaginação, encantamento e conhecimento que a leitura de um livro proporciona, a Semana Drummondiana propõe um conjunto de ações que apoiam e fomentam a democratização do livro, da leitura e da literatura, principalmente, envolvendo as obras Drummondianas.

“Procuramos mostrar que por meio de ações e atividades organizadas e direcionadas aos diversos públicos há o fomento da leitura e que, através dela, os sujeitos são partes essenciais no processo de transformação da sociedade e da própria vida” afirmou Marcos Alcântara, Superintendente da FCCDA.

PROGRAMAÇÃO

A abertura oficial do evento será na sexta-feira (28), às 14h, na Galeria da FCCDA. Em seguida, acontece a Mesa Redonda “A poesia do cotidiano na obra de Drummond e Newton Baiandeira”.

Uma novidade nesta Semana Drummondiana é a parceria com o Grupo La Trupe, que apresentará Intervenções Poéticas em diversos pontos da cidade, com o tema “Morrer acontece com o que é breve e se passa sem deixar vestígio. A Poesia, na sua graça, é eternidade”.

Finalizando a programação, no dia 31 de outubro, serão apresentados ao público, os dez poemas finalistas da Seleção Nacional de Poesias, às 19h, no Memorial Carlos Drummond de Andrade.

A Prefeitura de Itabira, a FCCDA e a Vale convidam a todos para participar da 15ª Semana Drummondiana e festejar a memória do poeta itabirano que continua vivo na lembrança e na história da cidade pela grandeza e pelo talento com que soube transformar o tempo e a vida em poesia da melhor qualidade.

Outras comemorações

O Instituto Moreira Salles organiza a sexta edição do Dia D - Dia Drummond. A ideia foi lançada em 2011 com o objetivo de fazer com que a data do nascimento do grande poeta brasileiroCarlos Drummond de Andrade (31 de outubro de 1902), passasse a integrar o calendário cultural do país.

Exposições, sessões de cinema e visitas mediadas são umas das atrações que tem o propósito de promover e difundir a obra do escritor pelo “mundo, mundo, vasto mundo”, assim como nos anos anteriores, tanto a programação do IMS como das instituições parceiras, estarão disponíveis no site:www.diadrummond.com.br

 

No ano em que são celebrados os 400 anos de morte do dramaturgo William Shakespeare, o mês de outubro, tradicionalmente dedicado às crianças, não poderia deixar de lembrar do bardo inglês. Por isso na próxima segunda (17) a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, espaço integrante do Circuito Liberdade, realiza o evento “Shakespeare e as crianças”, que reúne numa só atividade manifestações culturais das artes cênicas, literatura e música. A apresentação tem início às 15h e a entrada é franca.

Shakespeare e as crianças

O público que comparecer ao Teatro José Aparecido, nas dependências da Biblioteca, vai poder assistir a uma apresentação teatral com trechos de Romeu e Julieta pelos atores mirins do “Grupo Shakespeare” e “Cia do Projeto Shakespeare e as crianças”, dirigidos pelo diretor Márcio Gato. Incrementando as cenas do clássico mundial participam a Banda Sons das Vertentes e o Coral Vozes do Futuro.   

A diretora da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Alessandra Gino, explica o simbolismo de finalizar a programação que homenageia o dramaturgo inglês com o protagonismo infantil. “Essa ação encerra a série de atividades dedicadas a Shakespeare. As crianças denotam a perpetuação da obra desse escritor por gerações”. O evento é aberto a todos, mas crianças de escolas públicas são especialmente convidadas. “Trata-se de inserir jovens que talvez nunca tenham pisado num teatro para apresentá-las ao rico mundo da arte”, complementa Gino.

Serviço: Shakespeare e as crianças

Data: 17 de outubro – segunda-feira 

Horário: 15h

Local: Teatro José Aparecido - Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Praça da Liberdade, 21

Informações: (31) 3269.1232 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Informações para a imprensa

Assessoria de Comunicação / Secretaria de Estado de Cultura

(31) 3915-2655 / (31) 99123-3039


 

Um evento que tem como objetivo promover a gentileza nos espaços urbanos está sendo realizado no Circuito Liberdade. O Festival da Gentileza tem uma extensa programação, que inclui shows, palestras, intervenções, dança, oficinas e feiras até domingo (30/10). Todas as atrações são gratuitas.

Uma das principais e mais originais atrações do festival, o painel “Before i Die, I want to...” (antes de morrer, eu quero...), está instalado na Praça da Liberdade e vai ficar disponível para o público até o fim do evento. A proposta da artista chinesa Candy Chang, criadora do projeto, é que as pessoas completem a frase com seus desejos, vontades e sonhos. A experiência já foi realizada com enorme sucesso em Nova York (EUA).

“Com mais formas de partilhar nossas esperanças, medos e histórias, as pessoas à nossa volta podem, não só ajudar-nos a construir melhores espaços, como a viver vidas melhores“, diz a artista.

Gentileza e sustentabilidade são temas desta noite (27/10) no CCBB , das 19h às 22h. Com mediação do Beagá Cool – um grupo de negócios inovador – o encontro vai reunir várias participações, inclusive a da chinesa Cand Chang, além dos coletivos Amadoria, Review Slow Living, Über trends, Quarto Amado, Guaja e Mooca. Na pauta de debates, ocupação do espaço urbano e fortalecimento da economia criativa e colaborativa.

Ainda hoje, Fabrício Marques e João Antônio de Paula debatem o tema “Literatura e memória urbana”, na Casa Fiat de Cultura, das 19h às 21h. A mediação é de Maurício Meirelles.

No sábado (29/10), estão programadas várias atrações para as crianças. A Manto Infância traz oficinas para as famílias e, também, um piquenique na Praça da Liberdade. E, ainda, uma feira de produtos sustentáveis, gastronomia e artesanato acontece em frente ao Memorial Minas Gerais.

“Essas ações gentis possuem a capacidade de emocionar, repercutindo posturas acolhedoras e é por meio delas que vamos trilhar nosso caminho. Essa é a origem do nosso movimento, que é simples e verdadeiro. Uma promoção da gentileza via cultura e atitudes coletivas”, explica Patrícia Tavares, idealizadora do projeto, uma parceria entre o Verbogentileza e o Projeto Sustentarte. 

 

Confira abaixo a programação completa:

Dia 27/10 (quinta)
Praça da Liberdade
Portal da gentileza + Before I Die
18h às 22h - Video-poemas
19h às 22h - A literatura no espaço urbano
Literatura e memória urbana – com Fabricio Marques – Urbanismo

CCBB
19h30 às 22h – Gentileza e Sustentabilidade como inspiração para projetos colaborativos, ocupação do espaço público urbano e fortalecimento da economia criativa e colaborativa. Novos caminhos, novos olhares, experiências e tendências no Brasil e no mundo - com Mediação do Beagá Cool e participação de: Candy Chang + Amadoria + Review Slow Living + Über trends + Quarto Amado + Guaja + Mooca

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Dia 28/10 (sexta)

Praça da Liberdade
Portal da gentileza + Before I Die
18h às 22h - Video-poemas

Casa FIAT

19h às 22h - A literatura no espaço urbano
Literatura e memória urbana – com Fabricio Marques – Urbanismo

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Dia 29/10 (sábado)
Praça da Liberdade
09h às 10h - Kundalini Yoga com Bella Líbero Ramjeet
10h às 22h – Portal da gentileza + Before I Die + espaço leitura + espaço Review Slow Living + Amadoria + feira de produtos sustentáveis, gastronomia e artesanato + Ações de sustentabilidade e reciclagem
10h às 14h - Espaço Infantil - Oficinas com a Manto Infância
10h às 14 - Feira de Adoção de Cães e Gatos com a Sociedade Mineira Protetora dos Animais
11h – Fancy Trio
14h – Oficina com materiais recicláveis com Léo Piló
14h – Trio Bola Preta
16h – Maíra Rodrigues - Dançando na rua, La Salsa Cubana
18h as 22h - Video-poemas
19h – Quinteto Radio Swing (internacional) com Be Hoppers

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Dia 30/10 (domingo)
Praça da Liberdade
10h às 22h
Portal da gentileza + Before I Die
18h às 22h - Video-poemas


 

A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa se atém à missão de disseminar conhecimento de todas as áreas e a todos os públicos. Com esse intuito, a instituição realiza o Curso Preparatório para Redação do Enem 2016. As aulas acontecem a partir deste sábado (15) e seguem nos dias 22 e 29 de outubro.

Enem

As aulas serão ministradas por Flávia Figueirêdo, doutoranda em Letras/Estudos Literários pela Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF, Gestora de Cultura e preparadora de conteúdos originais na Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário.

Serão apresentadas e esclarecidas as diretrizes que regem a Redação do ENEM, as competências exigidas, os critérios de desclassificação, as dúvidas mais frequentes, exemplificando tópicos, promovendo o debate democrático e sugerindo a prática da redação por parte dos participantes que devem entregar um texto à professora.

Para Maria Helena Evaristo, coordenadora do educativo da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, os sábados serão movimentados e produtivos. “Queremos preparar, de maneira qualitativa, a maior quantidade de alunos do ENEM. É uma tarefa que viabiliza o sonho de muitos jovens, por isso, muito gratificante”.

Datas e Horários: 15 e 22 de outubro (sábados) das 8h às 12h; e 29 de outubro das 8h às 10h

Local: Sala de Cursos - Anexo Professor Francisco Iglésias - Rua da Bahia, 1889, 2º andar - Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Informações: (31) 3269.1232 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Haverá emissão de certificados.

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