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2013

O evento aconteceu na Casa Brasil - espaço oficial do Governo Federal para projetar a imagem do país como destino turístico gastronômico, artístico, cultural, esportivo, sustentável e de negócios, localizado no Píer Mauá, em funcionamento durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, no centro do Rio de Janeiro.
Em pauta, oportunidades e gargalos ao desenvolvimento da economia do turismo foram os temas discutidos no primeiro momento. Considerando a necessidade de maior interação entre os governos e o setor privado para o desenvolvimento do setor no Brasil, o seminário traçou novos passos para o turismo nos próximos anos. Além disso, a promoção e a captação de investimentos, aproximando o poder público de potenciais investidores, foram algumas das soluções propostas.


Focando nas oportunidades de investimentos nos estados e municípios, a segunda etapa ficou por conta do debate “Oportunidades de Investimentos no Turismo”. Na ocasião, os ensejos do estado mineiro foram expostos pela presidente do INDI, Cristiane Serpa, e pelo presidente da Prominas, Fernando Cabral, que apresentaram os Parques Estaduais, o Caminho Religioso da Estrada Real, Belo Horizonte como o mais novo patrimônio cultural da humanidade, título concedido pela UNESCO, além dos espaços de eventos Minascentro e Expominas.

Estiveram presentes também agentes de governo, empresários brasileiros, investidores nacionais e internacionais, entre outros.


O evento tem como objetivo reunir instituições de ensino, operadoras de turismo, empreendedores e formadores de opinião das áreas de gastronomia, hotelaria e turismo.
Dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) apontam que 8,1 milhões das viagens domésticas no Brasil são motivadas pela fé. Diante desse quadro é também possível avaliar que o turismo religioso é o que mais cresce no mundo.


Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, o salão aborda o setor em âmbito nacional e internacional promovendo o Estado como destino turístico. “Investir no turismo religioso é essencial para que tenhamos aumento no número de visitantes, já que, sabemos que a espiritualidade é grande motivadora das peregrinações. Divulgar os atrativos de Minas é uma forma de convidá-los a conhecer de perto o que temos de melhor”.
A programação ainda reúne oficina de gastronomia, degustação orientada de queijo e outros produtos regionais. A Emater-MG, o Senac e os santuários do Caraça e de Nossa Senhora da Piedade também organizam uma feira com produtos da agricultura familiar dos municípios de Caeté, Barão de Cocais, Santa Bárbara e Catas Altas. Haverá ainda uma oficina sobre o preparo de alimentos tradicionais da região.


Durante o evento, também será apresentada a Pastoral do Turismo Religioso da Arquidiocese de Belo Horizonte.
Inscrições e mais informações pelo site: www.santuarionsdapiedade.org.br

Programação:
14 de setembro
19h30 – Abertura
Ricardo Faria – Secretário de Estado de Turismo
Dom Walmor Oliveira de Azevedo - Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte
Atração Cultural


15 de setembro
10h30 às 11h – Mesa redonda: Turismo Religioso Nacional e Internacional – Gustavo Arrais (Secretário Adjunto de Estado de Turismo), Anderson Rocha (Convention e visitors Bureau). Mediador: Eberhard Hans Aichinger
11h às 11h30 – Palestras: Pastoral do Turismo – Pe. Manoel de Oliveira Filho (Coordenador Nacional da Pastoral do Turismo). Mediador Josimar da Silva Azevedo (PUC-MG).
14h às 15h30 – Oficina de Gastronomia
15h30 às 16h30 – Degustação orientada de queijos

16 de setembro
9h às 10h30 – Mesa redonda: Pe. Fernando césar do Nascimento, Pe. Carlos Antônio da Silva (Santuário Nossa Senhora da Piedade-MG), Pe. Luís Carlos do Vale Fundão, Pe. Lauro Palu (Santuário Caraça-MG), Pe. José Napoleão Lauriano dos Santos (Santuário Santa Paulina-SC). Mediador: Josimar da Silva Azevedo (PUC-MG).
10h30 às 11h30 – Painel: Turismo e Gastronomia – Hans Eberhard (Consultor), Ronie Peterson (Chef Executivo Hotel Senac Grogotó), Raquel Araújo (Nutricionista). Mediadora: Vani Fonseca Pedrosa
14h30 às 15h – Painel: Roteiro Entre Serras: da Piedade ao Caraça, primórdios de Minas. Uma oportunidade de negócios para os empresários regionais – Isabella Ricci (Diretora Executiva Associação do Circuito do Ouro), Vani Fonseca Pedrosa (Senac), Renato Lana (Sebrae)

17 de setembro
9h às 10h – Conferência: Peregrinações aos Santuários – Pe. Alexandre Awi (Diretor Nacional do Movimento Apostólico de Schoenstatt).
10h30 às 12h – Oficina dos produtores com insumos dos primórdios (Emater-MG): município de santa Bárbara, Catas Altas, Caeté e Barão de Cocais. Pratos diversos com produtos da horta histórica. Coordenação: Vani Fonseca Pedrosa.

 

Um dos mais importantes pianistas brasileiros, Arnaldo Cohen, inicia a temporada 2016 da série de Concertos do Teatro Bradesco do Centro Cultural Minas Tênis Clube. Na única apresentação de Cohen serão interpretadas músicas do repertório de Debussy, Albéniz, Scriabin e Listzt. O concerto será no dia 30 de agosto, às 20h30, o valor dos ingressos é de R$30 a inteira.

Considerado pelo maestro Yehudi Menuhin, um dos mais extraordinários pianistas, Cohen já realizou mais de dois mil concertos ao redor do mundo nos mais importantes teatros como o Concertgebouw de Amsterdã, Champs Elysées de Paris, Albert Hall de Londres, a Sydney Opera House na Austrália e Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

A versatilidade de Cohen é tamanha que, além da interpretação de grandes nomes da música erudita, o músico gravou um disco somente com músicas brasileiras. O jornal inglês The Times decretou, sobre esta gravação, que “Cohen é possuidor de uma técnica extraordinária e capaz de chamuscar as teclas do piano ou derreter nossos corações”.

No ano de 2004 Cohen assumiu uma cátedra vitalícia na Escola de Música da Universidade do estado de Indiana. O seu talento permite que passei por vertentes da música erudita, como por exemplo a música de câmara. Cohen foi integrante do Trio Amadeus e trabalha sempre com os quartetos Lindsay, Endellion, Orlando e Chilingirian.

Na última temporada nos Estados Unidos se apresentou como solista das orquestras de Cleveland, Filadélfia, Los Angeles e Seattle arrancando do crítico Steve Smith do New York Times as seguintes palavras: “Com uma técnica infalível, sua performance foi modelo de equilíbrio e de imaginação”.

SERVIÇO:

Data:  30 de agosto de 2016
Horário: terça, ás 20h30
Ingressos: R$40 (Inteira) R$20 (Meia). Os ingressos para o espetáculo podem ser adquiridos na bilheteria do Teatro, de segunda a sábado, das 12h às 20h; e domingo, das 12h às 19h. Pagamento com cartões de crédito, débito ou dinheiro. Também é possível adquirir os ingressos pelo site da Ingresso.com
Classificação:8 anos
Mais informações: (31) 3516-1360.
Estacionamento com acesso interno: entrada pela rua da Bahia, ao lado do Teatro. Após estacionar o veículo, o usuário chega ao Teatro por elevador interno, com rapidez e segurança.  O Estacionamento fica aberto até meia-hora após o fim do espetáculo. Valores: R$ 10,00 – sócios; R$ 20,00 – não sócios.

Quarenta alunos do ensino médio da Escola Estadual José Brandão participarão da prova. No dia 19 de setembro, acontecerá outra prova, para outros 40 alunos da mesma escola.


Por meio da vivência turística e da sensibilização dos alunos do ensino médio da rede pública, o projeto objetiva fomentar o turismo como vetor de conscientização da importância da preservação do meio ambiente e do patrimônio histórico e cultural dos municípios. Desde 2008, 23 escolas estaduais foram atendidas com o projeto e mais de 2.700 alunos sensibilizados.

A ação foi incorporada para atender a uma medida condicionante no âmbito do processo de licenciamento ambiental. Todas as despesas do projeto serão custeadas pela AngloGold Ashanti.

Regras da competição

Os alunos são divididos em oito equipes de cinco integrantes que, ao longo do percurso, fazem a contagem de passos (medição da distância percorrida), cálculo de tempo e navegação com planilha e bússola. A prova dura em média duas horas e os participantes percorrem, aproximadamente, dois quilômetros.

Durante a prova, os alunos respondem perguntas referentes aos temas trabalhados em sala de aula. Para isso, os alunos recebem orientação prévia dos professores das disciplinas de geografia, história e biologia.


Viagem pedagógica

No dia 21 de setembro, as oito primeiras equipes classificadas nas duas provas do primeiro semestre, serão contempladas com uma viagem pedagógica ao Parque Estadual Mata do Limoeiro. Com isso, os alunos terão a oportunidade de conhecer outro atrativo turístico do Circuito do Ouro.

A data da viagem pedagógica para as equipes vencedoras das provas de setembro ainda não foi definida.

Música, dança, teatro... As artes em geral têm transformado a vida de muitas pessoas. Mas a trajetória do artista é árdua e a conquista do espaço e o sucesso não chegam de um dia para o outro. O reconhecimento do trabalho passa pelo esforço pessoal e, muitas vezes, pela ajuda e apoio da iniciativa privada e do poder público.

Em Minas Gerais, programas do Governo do Estado, como o Música Minas, Circula Minas, Cena Minas, entre outros, ganham papel importante na trajetória de muitos artistas.

Há quem iniciou a carreira de forma tardia, mas o tempo não impediu a concretização do sonho. A história de Dona Jandira, 77 anos, é um exemplo de que a idade não encobre o talento nem a vitalidade. A alagoana, que está em Minas Gerais há 26 anos, começou a se apresentar como cantora aos 66.

Considerada hoje uma grande revelação da música em Minas Gerais, Dona Jandira tem a carreira pautada na MPB, em especial, na interpretação de canções de compositores como Ataulfo Alves, Lupicínio Rodrigues, Noel Rosa, Vinícius de Moraes, Tom Jobim, Chico Buarque, além dos mineiros Sergio Moreira, Clever Bombu, Murilo Antunes, Xico Amaral e José Dias.

Dona Jandira nasceu em Maceió, em 1938, e iniciou seus estudos musicais ainda criança, graças à mãe que era professora de piano e acordeon. Ela conta que, devido aos preconceitos da época, não recebeu incentivo para seguir a carreira musical.

No final dos anos 90, Dona Jandira se mudou para o distrito de Itatiaia, em Ouro Branco, onde passou a desenvolver atividades profissionais como musicista e cantora. Em 2008, lançou o primeiro CD, com composições inéditas e gravou um DVD, tendo como convidados Luiz Melodia, Sergio Moreira, Paulinho Pedra Azul e Marcos Lobo.

Hoje, Dona Jandira é convidada para participação em shows e festivais. Em maio deste ano, com incentivo financeiro do projeto Música Minas, da Secretaria de Estado da Cultura (SEC), a cantora fez sua primeira apresentação fora do território brasileiro. Ela participou do Festival ExibMúsica, em Évora (Portugal), cantando clássicos das ilhas cabo-verdianas.

Dona Jandira participou do Festival ExibMúsica em Évora (Portugal)

“Comecei a carreira com mais de 60 anos quando muita gente acha que a vida acabou”, diz Dona Jandira com o entusiasmo e a vivacidade de quem tem muito talento a oferecer ao seu público. E por falar nos apreciadores da música de Dona Jandira, ela conta que, para sua surpresa, a maioria é jovem.

“As bandas de rock também me convidam para participar dos seus shows, fazem releitura do meu trabalho e eu canto com eles”, afirma a cantora. A artista se diz feliz com a receptividade do público mineiro.

Herança da cultura popular

A cultura popular tem o seu legado histórico, afirma a identidade de um povo e revela talentos comprometidos com a sua preservação. A bailarina afro e capoeirista Júnia Bertolino se enquadra nesse contexto. 

A mineira de 50 anos mora no bairro São João Batista, em Belo Horizonte, e  fundou em 1999 a Companhia Baobá Minas (dança e teatro), formada por sete integrantes. Júnia é diretora e coreógrafa do grupo e desenvolve trabalhos com temáticas que fazem reverência às origens da cultura afro-brasileira.

Jornalista e antropóloga, a coreógrafa cria os espetáculos com base em pesquisas. É o caso de “Corporeidades Negras”, que mostra o corpo como instrumento de resistência, misturando teatro, música, poesia e movimentos de capoeira, carimbó, maracatu, samba de roda e congado.

Como artista e bailarina, Junia tem no currículo a participação em filmes e no espetáculo Arena Conta Zumbi (direção de João Neves e Titane). Ela também já teve a oportunidade de mostrar seu trabalho na Itália, em países africanos (Senegal, Cabo Verde e Guiné Bissau), na Índia, Inglaterra (Londres) e Alemanha (Berlim).

Além disso, a coreógrafa mineira atua como arte educadora em diversos projetos de escolas, centros culturais e universidades. Ela também ministra oficinas em cidades do Brasil e do interior de Minas Gerais sobre a dança afro-brasileira e africana.

Programas estaduais de incentivo à cultura também ajudaram a alavancar projetos da carreira de Junia Bertolino. Ela já contou com auxílio financeiro do Música Minas e Circula Minas, da Secretaria de Estado da Cultura.

Uma das parcerias com o Governo do Estado é o Prêmio Zumbi de Cultura, realizado sempre em novembro, no dia da Consciência Negra. O projeto foi idealizado por Júnia Bertolino para homenagear pessoas que se destacam em Belo Horizonte nas áreas de teatro, música, literatura e educação.

“O apoio do poder público estadual tem sido fundamental para a sobrevivência desse projeto que existe há sete anos”.

Júnia Bertolino

Sempre engajada, Bertolino anunciou o lançamento, em breve, de um livro que conta a trajetória do Prêmio Zumbi de Cultura. A proposta, segundo Junia Bertolino, é mostrar a resistência do povo negro nos dias atuais.

“O livro focaliza pessoas que se orgulham de suas raízes afro-brasileiras e se empenham no dia a dia para vencer desafios impostos pelo preconceito racial, seja por meio da arte, da religião, da articulação política ou social”, conclui.

Novo rumo

Um exemplo de que a arte pode dar novo rumo à vida das pessoas é o projeto Casa do Beco, no Morro do Papagaio, Aglomerado Santa Lúcia, em Belo Horizonte. Fundada em 1995, a Casa do Beco começou como espaço de ensaio, de oficinas e ponto dos encontros do grupo de teatro organizado pelo dramaturgo, ator e diretor teatral Nil Cesar.

A história da Casa do Beco está diretamente ligada à de Nil Cesar, 40 anos, que nasceu no Morro do Papagaio. Com infância conturbada, ele descobriu nas artes uma forma de superar a vida difícil dentro de casa e na comunidade.

O dramaturgo conta que o primeiro contato com o teatro foi dentro de uma escola pública. Depois participou de grupos da igreja e se aperfeiçoou em cursos e oficinas gratuitas, principalmente as do Festival de Inverno de Ouro Preto.

A partir dessas experiências, Nil Cesar decidiu se tornar um multiplicador do que aprendeu. Ele criou dentro do Morro do Papagaio o Grupo do Beco (depois veio a se chamar Casa do Beco), com oferta de oficinas gratuitas de teatro para a comunidade.

Com assessoria de profissionais do grupo Galpão, o projeto cresceu de forma planejada e conseguiu recursos, como das leis estadual e municipal de incentivo à cultura e do Cena Minas, da Copasa.

No histórico da Casa do Beco estão espetáculos como o “Bendita a voz entre as mulheres”, resultado de uma pesquisa sobre a vida das mulheres do morro. Além disso, o projeto já contribuiu para a formação artística de várias pessoas da comunidade.

Hoje, a Casa do Beco oferece para a comunidade do Aglomerado Santa Lúcia oficinas de teatro, capoeira e dança urbana, além de fazer projeções de filmes nas ruas e becos da localidade, uma vez por mês.

Paralelamente, está sendo realizado um curso de formação artística de educadores de escolas e creches, o Multiplicando Multiplicadores, que tem o apoio do Fundo Estadual de Cultura.

“Mais do que formar artista, a nossa proposta é formar cidadãos. A gente se sente realizado quando transita nos becos e encontra com um ex- aluno  que diz que aprendeu na Casa do Beco a sonhar e a ter perspectiva de futuro”, afirma Nil Cesar.

 

No dia 19 de setembro, às 19h30 a Academia Mineira de Letras recebe a premiada montadora, cineasta, produtora e professora Aída Marques para o evento O Cinema de Nelson Rodrigues”, com entrada franca. Realizada pela AML por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a palestra tem patrocínio do Instituto Unimed-BH e copatrocínio da CemigTelecom e CBMM. A Academia Mineira de Letras integra o Circuito Liberdade.

Crédito: Arquivo pessoal

Aida Marques - arquivo pessoal

Aída analisa as relações entre literatura e cinema nos principais filmes adaptados da obra de Nelson Rodrigues, por grandes diretores, como Nelson Pereira e Arnaldo Jabor. A cineasta passa também por sua própria trajetória, na qual utilizou textos literários para realizar filmes, propondo novas leituras e atualizações.

Professora do Departamento de Cinema e Vídeo da Universidade Federal Fluminense, Aída tem mais de 30 anos de experiência em projetos culturais, é autora de “Ideias em Movimento” e “O Cinema de Nelson Rodrigues”, que estará disponível à venda. Possui graduação em Lettres pela Université de la Sorbonne Nouvelle (1977) e completou o ciclo básico em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1973); mestrado em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1996), doutorado em Artes pela Universidade de São Paulo (2002) e pós-doutorado em cinema ECA-USP (2012). Foi também Presidente do Fórum Brasileiro de Ensino de Cinema e Audiovisual (FORCINE).

SERVIÇO:
Aída Marques - O Cinema de Nelson Rodrigues”

Data: 19 de setembro

Horário: 19h30

Local: Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1466 - Lourdes - BH/MG).

Entrada gratuita.

http://academiamineiradeletras.org.br/

 

Em iniciativa inédita, a Fundação Clóvis Salgado, por meio do Núcleo de Tecnologia do Espetáculo, do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), oferece os cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) para capacitação e ingresso no mercado de trabalho.

Os cursos Auxiliar de Cenotecnia e Iluminador Cênico serão ministrados pelos renomados profissionais Felício Alves da Silva e Leonardo Pavanello, respectivamente. O período de inscrições é de 27 a 31 de agosto.

Ao todo, são 35 vagas e os interessados devem preencher a ficha de inscrição disponível no site da Fundação Clóvis Salgado. Também é necessário apresentar o currículo profissional. E o material deve ser enviado para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Sobre os cursos

O curso de Auxiliar de Cenotecnia será ministrado por Felício Alves da Silva, de 8 de setembro a 31 de outubro, no Centro Técnico de Produção – CTP da FCS, localizado no Marzagão/ Sabará. Com carga horária de 160 horas, serão disponibilizadas 15 vagas para candidatos maiores de 18 anos, com Ensino Fundamental II incompleto e interesse em auxiliar no trabalho de construção de cenários para espetáculos.

Já o curso de Iluminador Cênico, que será ministrado por Leonardo Pavanello, oferecerá 20 vagas para pessoas com mais de 18 anos, com Ensino Médio completo e interesse em trabalhar com iluminação cênica. Com carga horária de 160 horas, o Curso acontecerá entre os dias 8 de setembro e 31 de outubro, no Cefart, no Palácio das Artes.

SERVIÇO:

Evento: Cursos do Núcleo de Tecnologia do Espetáculo– Cefart

Período de inscrições: 27 a 31 de agosto

Local: Site da Fundação Clóvis Salgado | www.fcs.mg.gov.br

Valor das inscrições: gratuito

Informações para o público: (31) 3236-7400

 

A próxima sessão do projeto Letra em Cena. Como ler... será dedicado à poesia angustiada e inquietante de Ana Cristina César. Às 19h de 13 de setembro, o poeta, ensaísta e antologista, Ítalo Moriconi, elucidará os mistérios e a angustia de Ana C. A leitura dramática será feita pela atriz Flávia Fernandes. O evento, como sempre, será no Café do Centro Cultural Minas Tênis Clube, com entrada franca.

Antes de começar a escrever Ana Cristina César já fazia poesias, ela ditou, aos seis anos de idade, seu primeiro poema para a professora da escola. Na adolescência a garota fez intercâmbio na Inglaterra passando a conviver de forma mais intensa com os escritos de Emily Dickinson e Sylvia Plath. De acordo com Ítalo Moriconi, Ana aprendeu poesia com o texto em inglês. “Há presença da poesia inglesa e americana, por exemplo, quando ela cita Jack Kerouac. Ana manteve sempre uma relação de aprendizagem com a língua inglesa, ela aprendia poesia e literatura lendo autores de língua inglesa”, afirma.

O que há de mais forte na poesia de Ana C. é a angustia. A poeta cometeu suicídio aos 31 anos e, segundo texto da revista Veja de outubro de 1983, data de sua morte, este sentimento estava muito presente. “O mito contemporâneo é o de que o sonho acaba, como dizia John Lennon, e pode acabar de maneira brutal como aconteceu com ela, em meio a uma crise nervosa que já durava três meses e que fazia sentir-se ‘emparedada’, como disse a seu melhor amigo, o também poeta Armando Freitas Filho, num telefonema apenas 40 minutos antes de suicidar-se”. Moriconi afirma que este sentir-se emparedada, esta angustia é muito presente nos textos de Ana. “Angústia é fala entupida, dizia Ana. Os cadernos de poesia eram cadernos terapêuticos, ainda em seu dizer. Resumo: a poesia para Ana é desentupimento da fala. Trazer o segredo para a cena, disfarçado”, explica. O escritor Jacques Fux, apreciador da poeta, diz que Ana é “uma escritora em busca, em eterna falta, em perene sofrimento. Uma artista”.

Pode-se dizer que o texto de Ana C. é biográfico, a poeta misturava a ficção com a sua vida produzindo um escrito sedutor, especialmente para os jovens. “As pessoas, principalmente as jovens poetas, se veem reveladas, compreendidas, quando leem a poesia prosa de Ana. Isso sem dúvida é uma das principais fontes de sua importância ainda nos dias de hoje”, explica Moriconi. Fux, fã da poeta, afirma que a poesia de Ana é “uma porrada na alma e na existência. Uma vontade de desvendar e desvelar as palavras, os sentimentos e a essência humana”.

Homenageada pelo Festival Internacional de Literatura de Paraty, FLIP, Ana C. foi um dos principais nomes da poesia marginal na década de 1970. Durante a ditadura (1964- 1985) a escritora fez parte da chamada Geração Mimeógrafo que, para driblar a censura usava meios alternativos para fazer a poesia circular. Pertencem a este grupo junto a Ana C. os poetas Paulo Leminsk (1944 – 1989) e Torquato Neto (1944 – 1972). Ambos sofredores, Leminsk era alcoólotra e Neto, como Ana, cometeu suicídio.

Parece que Ana C. fez parte de um seleto grupo de pessoas tão sensíveis que para suportar a dureza da vida se entregaram a leveza da poesia, a fraqueza do vício e ao abraço da morte.

Sobre o Letra em Cena. Como ler…

Idealizado pelo jornalista e escritor José Eduardo Gonçalves, o projeto “Letra em Cena. Como ler…”, tem como objetivo contemplar, ao longo de 2016, quatro autores brasileiros, lidos e interpretados por grandes pesquisadores e pensadores da nossa cultura. O evento é realizado no Café Cultural com entrada franca. A primeira sessão foi sobre o livro Macunaíma, de Mário de Andrade sob o olhar de José Miguel Wisnik. A próxima sessão será sobre  Murilo Rubião, por Sandra Nunes, em 25 de outubro, com a leitura de e Marina Viana, da Primeira Campainha.

Serviço
Letra em cena. Como ler…Ana Cristian César por Ítalo Moriconi, com leitura dramática de Flávia Fernandes

Data: 13 de setembro – terça-feira
Horário: 19h
Local: Café do Centro Cultural Minas Tênis Clube
Endereço: Rua da Bahia, 2.244. Lourdes – CF5.
Inscrições gratuitas pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Informações: 3516-1023


 

O objetivo dessa nova conversa foi agregar mais atores importantes para abertura de novas rotas partindo do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins a países da América Latina. Outras reuniões estão previstas para possíveis encaminhamentos de demandas com grande possibilidade de sucesso.

 

Para o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, essa reunião foi um importante passo para nova parceria. “O transporte aéreo é um facilitador para turismo e negócios, pois além da vinda de visitantes ao estado auxilia no deslocamento de cargas comerciais. Parcerias como essa são de extrema importância para o preenchimento de possíveis lacunas, ajudando assim na internacionalização do Estado.”

 

O mistério e a magia, a mulher e a natureza... Uma justaposição de objetos, figuras e locais, perspectivas invertidas e acúmulos de sentidos. A obra de Octávio Araújo e todas as suas facetas estará em exposição na cAsA – Obras Sobre Papel, na mostra "Octávio Araújo: Alquimia & Gravura",que foi prorrogada até dia 16 de setembro.

Octávio Araújo - Divulgação

Com curadoria de Maria do Céu Diel de Oliveira, a individual reúne mais de 20 gravuras produzidas pelo artista na década de 70, a maior parte litogravura. “São alegorias quando assumem um sistema retórico de superação da linguagem, ressignificando uma ideia abstrata através da convivência entre as formas. São alegóricas as figuras, quando seus atributos fundem sentidos, por proximidade ou por sugestão”, define a curadora.

Idealizada por Lúcia Palhano, a mostra vem sendo pensada há mais de um ano, entre trabalhos de pesquisa e uma longa visita a Klara Gourianova e Arinka Araújo – esposa e filha do artista. “Quando comecei a me interessar por gravura, logo me deparei com obras do Octávio e passei a colecionar. Na ocasião da inauguração da cAsA a ideia era abrir com uma exposição dele, mas ele havia acabado de falecer (2015). Então aguardamos um pouco e foi ótimo, pois tivemos a oportunidade de conhecer sua família de perto e entender melhor seu processo criativo e sua história”, conta Lúcia.

“Ele nunca se rotulou. Mas ele sempre se sentiu ligado à questão onírica, ao sonho, expressões além da realidade. Porque no sonho tudo é possível”, comenta Arinka Araújo.

“Nos sonhos, tudo se subverte: a gravidade, a escala, o tempo, o espaço, os lugares... São imagens e ideias independentes, que devem conviver e atravessar os sentidos. São formulações e conjurações mágicas, que devem ser recitadas e observadas à meia luz. Octávio Araújo, em sua generosidade, deixa-nos vislumbrar, através da quarta parede de suas gravuras, um átimo destes lugares da memória, na qual somos convidados a habitar enquanto durar o tempo da contemplação”, finaliza a curadora Maria do Céu.

SERVIÇO
Exposição "Octávio Araújo: Alquimia & Gravura"
Idealização:cia Palhano
Curadoria: Maria do Céu Diel de Oliveira
Visitação:
até dia 16 de setembro.

Local: cAsA – Obras Sobre Papel (Avenida Brasil, n° 75).

Horário de Funcionamento: segunda a sexta-feira, das 10 às 19h.

bado, das 10 às 14h.

Informações: (31) 2534-0899

Sobre Octávio Araújo

Octávio Ferreira de Araújo (Terra Roxa, SP, 1926 - São Paulo, SP, 2015). Gravador, pintor, desenhista, ilustrador, artista gráfico. Estuda pintura na Escola Profissional Masculina do Brás, em São Paulo, com Edmundo Migliaccio e José Barchitta, entre 1939 e 1943. Integra o Grupo dos 19, em 1947. Dois anos depois, viaja para Paris, onde estuda gravura na École National Supérieure des Beaux-Arts (Escola Nacional Superior de Belas Artes) e frequenta o Gabinete de Estampas do Musée du Louvre.

Retorna ao Brasil em 1951 e, no ano seguinte, passa a residir no Rio de Janeiro. Trabalha como auxiliar de Candido Portinari (1903-1962). Com o prêmio de gravura do Salão Para Todos, realizado no Rio de Janeiro, em 1959, viaja para a China. Recebe em 1960 uma bolsa de estudos do Instituto Répin, em Leningrado, atual São Petersburgo, patrocinada pelo Ministério da Cultura da União Soviética (atual Rússia).

Em 1961, frequenta o Instituto Poligráfico em Moscou. Permanece nessa cidade por oito anos e trabalha como ilustrador de livros latino-americanos, tradutor e dublador de documentários. É realizada em 1972 a mostra “Octávio Araújo: 20 Anos Depois”, no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateubriand (Masp) e, em 1979, é publicado o livro Octávio Ferreira de Araújo: 10 Anos de Pintura, de José Roberto Teixeira Leite.

Sobre a curadora Maria do Céu

É graduada em Educação Artística (1989), Mestre em Educação (1996) e Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (2000). Atualmente é Professora Associada II do departamento de desenho da Escola de Belas Artes, do qual foi chefe entre 2008 e 2010. Tem experiência na área de artes, com ênfase em gravura e desenho.

Realizou estudos pós-doutorais concomitantes na UNICAMP, junto ao Laboratório de Estudos Audiovisuais OLHO e na Universtá degli Studi di L´Aquila, no Dipartamento di Culture Comparate. Coordena o LINHA: grupo de pesquisa sobre o desenho e a palavra, sediado na EBA-UFMG. Foi bolsista da Fundación Carolina para desenvolver sua pesquisa sobre Tipografia e Arquitetura junto à Universidad de Granada. É professora participante do programa de pós-graduação em educação na FE-UNICAMP. Foi professora residente do Instituto de Estudos Avançados Transdisciplinares – IEAT, da UFMG. Coordena o projeto de pesquisa financiado pela FAPEMIG – Máquinas para pensar.


 

 

O edital propõe apoio a projetos em três categorias: Festivais Gastronômicos (voltada para eventos que já realizaram pelo menos uma edição nos últimos três anos), Food Truck nos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (para eventos que reúnam pelo menos oito food trucks) e Novos Eventos, que pretende estimular a criação de novos festivais e iniciativas pelo Estado.

Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, o turismo e a gastronomia caminham lado a lado. “Nosso foco é que esse forte elemento cultural (gastronomia) se torne uma experiência inigualável para os turistas, fazendo com que a identidade do povo mineiro seja conhecida e reconhecida mundialmente”, salienta.

Estratégia de desenvolvimento

O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Codemig, está investindo de modo pioneiro na gastronomia do Estado, setor estratégico na geração de emprego e renda para a economia mineira. O edital vai potencializar a cadeia produtiva gastronômica em Minas Gerais e movimentar o fluxo turístico regional e nacional, reforçando o posicionamento do Estado como um destino turístico gastronômico de referência no País.

Considerada como cartão postal do Estado, a gastronomia mineira faz parte da nossa história e da nossa cultura. Dessa forma, o trabalho da Setur está pautado na promoção da gastronomia mineira enquanto produto turístico, promotor de destino e fator gerador de renda”, destaca o secretário Ricardo Faria. Descrição: https://ssl.gstatic.com/ui/v1/icons/mail/images/cleardot.gif

Com a primeira edição do edital, lançada em agosto de 2015, a Codemig investiu R$ 1,5 milhão no setor. Foram recebidas 72 inscrições, e selecionados projetos de eventos gastronômicos em 11 municípios mineiros (Belo Horizonte, Brumadinho, Diamantina, Divinópolis, Igarapé, Itabira, Juiz de Fora, Lambari, Nova Lima, São Gonçalo do Rio das Pedras e São João del-Rei). O objetivo, neste ano, é dobrar o número de contemplados e distribuir os recursos em cada um dos 17 Territórios de Desenvolvimento do Estado.

“Após o sucesso da seleção de 2015, teremos duas novidades para a edição 2016: a criação da categoria Novos Eventos e a ampliação da categoria Food Trucks, antes válida somente para municípios da Estrada Real, e agora para todos os 45 Circuitos Turísticos do Estado. As duas mudanças vão abrir possibilidades para as cidades e regiões que ainda não têm eventos gastronômicos consolidados”, explica a diretora de Fomento à Indústria Criativa da Codemig, Fernanda Machado.

Festival Cultura e Gastronomia Tiradentes

O lançamento do Edital de Incentivo à Gastronomia da Codemig será anunciado no Festival Cultura e Gastronomia Tiradentes, um dos eventos gastronômicos mais importantes do País. Na sua 19ª edição, o evento vai mobilizar mais de 350 profissionais de gastronomia e deve atrair para Tiradentes cerca de 40 mil pessoas de todo o Brasil, ao longo de dez dias de festival.

Em 2016, o Governo do Estado de Minas Gerais estará presente no festival com o espaço Minas de Todas as Artes. Uma parceria entre a Codemig, a Secretaria de Estado de Turismo, o Sebrae-MG e o Senac-MG, o local permite ao visitante conhecer, de maneira interativa, as etapas da cadeia produtiva da gastronomia. Percorrendo os espaços Origem Minas, Cozinha ao Vivo, Espaço Interativo, Espaço Aulas e Cápsula dos Sentidos, o público poderá apreciar os elementos que fazem um bom prato antes que ele chegue à mesa: os produtos in natura, os modos de fazer tradicionais e as técnicas dos chefs, por exemplo.

Outras informações sobre o Festival Cultura e Gastronomia Tiradentes estão disponíveis no site www.farturagastronomia.com.br.

 

Fonte: Codemig

 

O violinista Vadim Gluzman retorna aos palcos da Filarmônica de Minas Gerais, nos dias 15 e 16 de setembro, às 20h30, na Sala Minas Gerais. Dessa vez, o músico interpretará o Concerto para violino nº 1 em Ré maior, op. 19, de Prokofiev, e as Árias Ciganas, de Sarasate. Sob regência do maestro norte-americano convidado Dorian Wilson,que faz sua estreia com a Orquestra, serão interpretadas, ainda, a primeira das seis obras-primas sinfônicas compostas por Tchaikovsky, a Sinfonia nº 1 em sol menor, op. 13, “Sonhos de Inverno”, e Boris Godunov: Introdução e Polonaise, de Mussorgsky.

Crédito: Marco Borggreve

Vadim Gluzman  Foto de Marco Borggreve

Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. O romantismo lírico e universal de Tchaikovsky, o nacionalismo visceral de Mussorgsky e a música revolucionária de Prokofiev são assuntos destes Concertos Comentados com o percussionista da Orquestra e curador do Concertos Comentados, Werner Silveira.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Cemig e contam com o patrocínio do Mercantil do Brasil por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Líder Aviação.

O repertório

Modest Mussorgsky (Rússia, 1839 – 1881) e a obra Boris Godunov: Introdução e Polonaise (1872, orquestrada por Rimsky-Korsakov em 1908)

O nacionalismo europeu do século XIX estimulou, na ópera, posições contrárias à hegemonia italiana e alemã. Daí nasce a música dramática russa, que enaltece coros e trechos de dança. Para além de Tchaikovsky, cujas óperas se inserem na grande tradição europeia, destaquem-se o Príncipe Igor, de Borodin, e Boris Godunov, obra-prima de Modest Mussorgsky, cujo sucesso serviu de revanche ao compositor quanto às críticas por ignorar regras e por se postar na vanguarda. Após a estreia, em 1874, em São Petesburgo, estudantes cantavam seus coros nas ruas. Boris Godunov foi encenada 21 vezes durante a vida de Mussorgsky, e outras cincos após sua morte, em 1881. O compositor elaborou duas versões para a ópera, em 1869 e 1872. Houve, ainda, trabalhos póstumos de “correção” e revisão, realizados pelo colega e amigo Rimsky-Korsakov. Mais tarde, até mesmo Shostakovich dedica-se ao ofício. Mussorgsky é o autor do libreto de Boris Godunov, no qual se mantém fiel a dados históricos sobre o czar que comandou a Rússia no século XVI. A Polonaise (e sua Introdução) tem lugar no 3º ato e ambienta a cena em que aristocratas poloneses dançam e cantam ao ritmo de sua terra de origem. Tornou-se uma obra autônoma em relação à ópera, com lugar certo no repertório sinfônico.

 

Sergei Prokofiev (Ucrânia, 1891 – Rússia, 1953) e a obra Concerto para violino nº 1 em Ré maior, op. 19 (1917)

Aos quatro anos, Prokofiev iniciou as aulas de piano e esboçou as primeiras composições. Estudou composição no Conservatório de São Petersburgo, onde, em 1914, formou-se em regência e piano. Em 1915, passa a trabalhar na composição de um concertino para violino e orquestra, projeto só retomado dois anos depois, mas, então, como concerto. A Rússia de 1917 passa por grande instabilidade política, com a “Revolução de Fevereiro” e a “Revolução de Outubro”. O compositor, porém, mantém-se distante de tais movimentos, e, numa casa de campo, finaliza a Sinfonia Clássica e o Concerto para violino nº 1, que, devido às turbulências políticas, estreia apenas a 18 de outubro de 1923, nos Concertos Koussevitzky da Ópera de Paris, com o solista Marcel Darrieux. Em razão de seu lirismo – ou mendelssonismo, como foi dito pela crítica –, a obra é recebida com desinteresse. Composto em três movimentos – Andantino, Scherzo: Vivacissimo e Moderato – é uma obra convencional em sua forma, com o primeiro e o terceiro movimentos em alusão à forma sonata, mas apresenta, no segundo, um scherzo volátil, em substituição ao tradicional movimento lento dos concertos. O tema de abertura, de motivo meditativo, ilustra, segundo o próprio compositor, a natureza lírica da sua música. O Concerto para violino nº 1 mescla traços da escola nacionalista russa, com ênfase em Rimsky-Korsakov e Glazunov, e alusões à peça Mitos, do polonês Karol Szymanowski.

Pablo de Sarasate (Espanha, 1844 – França, 1908) e a obra Árias Ciganas, op. 20 (1878)

O Romantismo do século XIX estimulou o interesse pela performance virtuosística. Nicolò Paganini (1782-1840) e Franz Liszt (1811-1886) foram, ao violino e ao piano, respectivamente, o ápice do domínio da técnica. Em 1856, no Conservatório de Paris, Delphin Alard recebe o menino Pablo de Sarasate, violinista espanhol de Pamplona, com 12 anos, prodígio já famoso em seu país, onde a rainha Isabel lhe oferta o primeiro Stradivarius. Com meses de aulas, o Conservatório lhe confere o Primeiro Prêmio e considera concluída a sua formação. Pablo, então, inicia carreira internacional de concertista. Na segunda metade do século XIX, brilham violinistas como Joachim, Wieniawski, Vieuxtemps, Ysaÿe, Auer e, claro, Sarasate. Elegância, suavidade e graça são adjetivos empregados à sonoridade do violinista, a quem muitos compositores contemporâneos, como Saint-Saëns e Édouard Lalo, dedicam obras. O músico, aliás, foi um dos primeiros violinistas a fazer gravações, datadas de 1904. Como compositor, deixou mais de 50 obras, quase sempre inspiradas no folclore espanhol e escritas para “violino e piano” e para “violino e orquestra”. Entre elas, estão as Árias Ciganas (editadas com o título alemão Zigeunerweisen), cujo charme e romantismo as tornam uma das mais populares peças curtas do repertório de violino. Outras obras de Sarasate que também fazem parte do repertório atual são a Fantasia sobre temas da Carmem de Bizet e várias danças espanholas.

Piotr Ilitch Tchaikovsky (Rússia, 1840 – 1893) e a obra Sinfonia nº 1 em sol menor, op. 13, "Sonhos de Inverno" (1874)

Em 1866, aos 25 anos, Tchaikovsky chega a Moscou, por convite de Nikolai Rubinstein, para lecionar teoria musical no futuro Conservatório de Música da cidade. Para se firmar como compositor, o artista se empenha a compor uma sinfonia. Em março, começa os primeiros rascunhos, mas a publicação de devastadora crítica do compositor César Cui, sobre sua cantata An die Freude, apresentada três meses antes, desencadeia problemas psicológicos em Tchaikovsky, que o acompanhariam pela vida. Ao concluir o esboço da Sinfonia, Tchaikovsky o apresenta a seus antigos professores, Anton Rubinstein e Nikolai Zaremba, e abala-se novamente, desta vez com os ataques que ambos fizeram à obra. Apesar dos percalços iniciais, Tchaikovsky assume suas funções no Conservatório, e, tempos depois, volta à obra. A versão completa da Sinfonia no 1 é executada nos dias 3 e 15 de fevereiro de 1868, em Moscou, sob regência de Rubinstein. Já a versão hoje conhecida remonta à última revisão feita pelo autor, em 1875. O título da Sinfonia, “Sonhos de inverno”, é do próprio Tchaikovsky. Construída em quatro movimentos, é uma obra madura, com temperamento típico da música russa, dos temas de sabor folclórico ao brilhante colorido orquestral.

Os artistas

O maestro convidado Dorian Wilson

Crédito: Orange

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Aluno de Leonard Bernstein, Dorian Wilson estudou piano, viola, composição, história da arte e regência no Conservatório Oberlin, nas universidades de Indiana e de Michigan e no Hochschule für Musik, em Viena. Aos 24 anos, foi convidado a atuar como segundo regente da Filarmônica de Moscou. Também seria o primeiro maestro convidado da Orquestra Nacional da Rússia. Com frequência, rege a Filarmônica de São Petersburgo e a Deutsche Radio Philharmonie e é maestro convidado permanente da Sinfônica de São Petersburgo. Foi diretor artístico da Filarmônica de Belgrado e regeu mais de 120 orquestras em todo o mundo. Já se apresentou em grandes salas de concerto, em cidades como Paris, Roma, Moscou, Tóquio, Frankfurt, Bucareste e São Petersburgo. O contato de Wilson com óperas começa aos 20 anos, como maestro assistente na produção de O Anel, de Wagner, na Seattle Opera. Foi diretor artístico do Teatro Vorpommern, na Alemanha e venceu, dentre outras, as competições internacionais Nikolai Malko, na Dinamarca; Dimtri Mitropoulos, em Atenas; Kiril Kondrashin, em Amsterdã; e Jean Sibelius, na Finlândia. Apresentou trabalhos até então desconhecidos à Alemanha oriental, o que inclui obras de Ginastera, Copland, Martinů, Piazzolla, C. Koechlin, Britten, Respighi e de Falla. Comandou mais de 35 estreias internacionais e trabalhou com solistas como Shura Cherkassky, Mstislav Rostropovich, Yo-Yo Ma e Nelson Freire. Nesta temporada irá se apresentar com as sinfônicas Metropolitana de Tóquio Sinfônica e de Beethoven-Bonn, as filarmônicas do Japão, de Osaka, da Cidade de Tóquio, de Nagoya e de Madri, o Teatro Nacional Sérvio e a Deutsch Radio Philharmonie.

O violinista Vadim Gluzman

Nascido na antiga União Soviética, Vadim Gluzman estudou com Roman Sne, na Letônia, com Zakhar Bron, na Rússia, e com Yair Kless em Israel. No início de sua carreira, recebeu apoio de Isaac Stern. Nos EUA, seus professores foram Arkady Fomin, Dorothy DeLay e Masao Kawasaki. Em 1994, recebeu o prêmio de carreira da Fundação Henryk Szeryng. O violinista apresenta-se, regularmente, com as sinfônicas NHK, de Chicago, de Londres e de São Francisco, as orquestras da Filadélfia e de Minnesota e as filarmônicas de Londres, Israel e de Munique. Trabalha com regentes como Neeme Järvi, Michael Tilson Thomas, Tugan Sokhiev, Hannu Lintu e Peter Oundjian. Suas apresentações em festivais incluem Verbier, Ravinia, Lockenhaus, Pablo Casals, Colmar, Jerusalém e o Festival de Música de Câmara da Costa Norte, realizado em Northbrook (Illinois), fundado por Gluzman e pela pianista Angela Yoffe, sua esposa e companheira de palco. A temporada 2015/2016 inclui estreias com as sinfônicas de Boston e Christoph von Dohnányi, a Nacional e Andrew Litton, a Orquestra Gewandhaus e Riccardo Chailly, e as orquestras Konzerthausorchester de Berlim e L’Orchestre. Estará com os grupos Moscow Virtuosi, Sinfonietta Cracóvia e Sinfônica de Vancouver e a Orquestra de Câmara ProMusica. Gluzman estreou composições de Giya Kancheli, Peteris Vasks, Lera Auerbach e Sofia Gubaidulina. Em 2016, estreia, mundialmente, a obra de Lera Auerbach para violino, orquestra e coro com a Orquestra Filarmônica de Bergen, a Orchestre de la Suisse Romande e a Sinfônica da BBC. Sua discografia, pelo selo BIS Records, recebeu o Diapason d’Or do ano e prêmios de revistas como Gramophone, Classica Magazine, The Strad, BBC Music Magazine e ClassicFM.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, desde sua criação e até julho de 2016, a Orquestra realizou 600 concertos, com a execução de 915 obras sinfônicas e de câmara, de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 774 mil pessoas, sendo que 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 60 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar a nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar na Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica também desenvolve projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 85 apresentações em cidades mineiras e 30 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 285 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, em 2016 a Filarmônica e o maestro Mechetti receberam o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais. A Orquestra, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Ainda em 2015, o maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico. Em 2012, a Filarmônica foi reconhecida com o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. No ano de 2009, Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro por seu trabalho à frente da Filarmônica.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

Série Allegro

15 de setembro – 20h30

Sala Minas Gerais

Série Vivace

16 de setembro – 20h30

Sala Minas Gerais

Dorian Wilson, regente convidado
Vadim Gluzman, violino

MUSSORGSKY     Boris Godunov: Introdução e Polonaise

PROKOFIEV         Concerto para violino nº 1 em Ré maior, op. 19

SARASATE            Árias ciganas

TCHAIKOVSKY     Sinfonia nº 1 em sol menor, op. 13, “Sonhos de Inverno”

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.


Há quatro anos, a Associação Coral São Vicente de Paulo (Acosvp), localizada em São Vicente, no Sul de Minas, vem trazendo a comunidade toda a magia e união que a música é capaz de proporcionar. E, no próximo domingo (28), a associação promove o 3º Encontro de Bandas de Música de Minas Gerais, na praça Cel. Caetano Mascarenhas (Praça Central), a partir das 9h.

Associação Coral São Vicente de Melo

Bandas de Cordisburgo, Sete Lagoas, Governador Valadares, Inhaúma, Cachoeira da Prata, São Vicente, Santana de Pirapama e Dionésio são as atrações confirmadas no evento. O repertório é bem diversificando, passando por obras eruditas e entrelaçando com músicas modernas. Mais de 300 participantes irão percorrer a cidade tocando e animando o público. Ao final haverá apresentação individual de cada banda.

Segundo o presidente da associação, Eduardo Eustáquio Pereira, esse encontro ajuda na consolidação do coral e também na troca de experiências entre grupos. “A nossa banda é muito nova, foi fundada em 2011. Então esse encontro vem para proporcionar aprimoramento e uma troca enriquecedora de aprendizados musicais entre os grupos de Minas Gerais, além de firmar a nossa associação no meio artístico”, explica.

Durante o ano, o grupo se apresenta em festas folclóricas e religiosas, além de encontros e festivais musicais. Atualmente, a entidade conta com 43 músicos e 20 aprendizes e, para arrecadar verbas, contam com ajuda de pais de alunos e participação em eventos. Contemplados por três vezes pelo Programa Bandas de Minas, a associação recebeu instrumentos e uniformes para complementar os materiais.

“O programa é incentivador e motivador. Começamos a banda no escuro e foi através desse recurso que nos firmamos. Os participantes são voluntários, então esse tipo de programa trouxe somente benefícios para a nossa consolidação”, conclui o presidente.

SERVIÇO:

Evento: 3º Encontro de Bandas de Música de Minas Gerais

Data: 28 de agosto, a partir das 9h

Local: Praça Cel. Caetano Mascarenhas (Praça Central) – São Vicente de Minas

Gratuito

A Secretaria de Estado de Cultura, por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico de Minas Gerais (Iepha-MG), irá recuperar o Vapor Benjamim Guimarães, embarcação centenária situada na cidade de Pirapora, território norte do Estado. A iniciativa é uma determinação do governador Fernando Pimentel e atende a uma demanda da comunidade da região.

Benjamin

No dia 31 de agosto foi publicado edital de licitação para a contratação do projeto executivo de reforma e restauração da embarcação, protegida por tombamento pelo Iepha-MG desde agosto de 1985. Serão investidos pelo Governo do Estado cerca de R$ 85.000,00 (oitenta e cinco mil reais).  A partir do projeto executivo, na segunda etapa, será licitada a contratação de serviços técnicos especializados de engenharia naval. Entre os reparos necessários, está a recuperação do casco, do sistema de esgoto dos porões, revisão do gerador, pintura geral, entre outros. A estimativa dos custos da intervenção é de R$3 milhões.

Vapor Benjamim Guimarães

A embarcação foi construída nos Estados Unidos, no Vale do Mississipi, e trazida ao Brasil em 1913, para a bacia do Rio Amazonas. Na década de 20 passou a navegar no Rio São Francisco onde recebeu o nome de Benjamim Guimarães em homenagem ao patriarca da firma que adquiriu o vapor.

Reconhecido oficialmente como patrimônio cultural municipal e estadual, o vapor foi tombado pelo Iepha-MG em 1985 e incorporado ao patrimônio histórico do município de Pirapora em 1997. Responsável pela atração de um grande número de turistas para a região, a embarcação movimenta a economia local e é um referencial na navegação comercial do Rio São Francisco.

Benjamim Guimarães possui capacidade para 140 pessoas e é um dos últimos exemplares de embarcação a vapor ainda em funcionamento no Brasil, com sistema movido a lenha e caldeira, impulsionado a vapor e roda-popa. Por sua importância histórica e cultural para o vale do Rio São Francisco, o vapor já foi palco de gravações de novelas de televisão, em rede nacional, e ultimamente tem sido usado como palco para apresentações artísticas e culturais como a orquestra sinfônica, entre outros.

 

Estão abertas, até 30 de setembro, as inscrições para o concurso cultural “Leandro Gabriel – Esculturas”. Os participantes devem criar uma frase sobre a exposição que está no Espaço Cultural Tergip. O autor da frase mais criativa será premiado com uma escultura doada pelo artista especialmente para o concurso. O regulamento e as orientações para inscrição encontram-se disponíveis no Espaço.

A ação faz parte da reinauguração do Espaço Cultural Tergip realizada pelo Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), no dia 03/08, no Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro (Tergip), em Belo  Horizonte.

Espaço Cultural Tergip

O Espaço Cultural Tergip está localizado no hall de entrada do terminal rodoviário e será responsável por receber e promover atrações culturais, proporcionando a interação e a interlocução da população com a arte.  Objetivando democratizar os bens culturais, o local resgatará uma função social da rodoviária. Para além de um espaço de embarque e desembarque, de idas e vindas, o Tergip passa a ser um ambiente de contemplação e contato com obras de artistas mineiros, nacionais e internacionais.

Além da arte que sai dos museus e galerias e passa a ocupar o espaço público, estando mais próxima da população, os visitantes poderão conferir manifestações culturais diversas, como música, danças populares e até mesmo exposições de brinquedos e carros antigos. A proposta é de que sejam promovidas atrações periódicas ao longo do ano.

Criado em 1971, o Tergip recebeu, em dezembro de 2003, a exposição “Rodin na Rodoviária”. Na época, a atração fez parte do projeto "Momento Cultural", desenvolvido pela então administração do Terminal, que tinha como objetivo proporcionar acessibilidade cultural aos usuários. Uma década depois, a Codemig reinaugura o espaço dedicado à promoção dos bens artísticos e culturais.

Sob nova administração desde 1º de março de 2016, o Terminal Rodoviário, agora gerido pela Codemig, tem trabalhado para oferecer segurança, conforto e bem-estar a seus usuários. Comprometida com as diretrizes do Governo estadual em prol dos mineiros, a Codemig busca aproximar a arte do cidadão, unindo as pessoas por meio da cultura. O aumento da eficiência empresarial confere à Codemig competência para atuar em ações voltadas a proporcionar melhoria da qualidade de vida da população mineira, por meio de ações indutoras de desenvolvimento e do bem-estar social. A Empresa se integra de forma consciente e madura à política de valorização do cidadão praticada pelo Governo de Minas Gerais. Outras informações podem ser obtidas no site www.codemig.com.br.

Exposição Leandro Gabriel - Esculturas

Artista mineiro, idealizador do Projeto Viaduto das Artes, Leandro Gabriel busca socializar a arte a partir de exposições em espaços públicos de fácil acesso, aproximando a cultura das pessoas. O trabalho do escultor busca dar vida a materiais como peças de ferro que foram descartadas.

Por meio do uso da soldagem, o artista tem a natureza, paisagens e arquitetura como fontes inspiradoras que dão origem a suas peças. Obras de Leandro estão espalhadas por Belo Horizonte, ocupando diversos pontos da capital mineira, como, por exemplo, no Ponteio Lar Shopping e no Parque Estadual Serra do Rola Moça. 

 

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Núcleo de Tecnologia do Espetáculo, do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, oferece curso gratuito de Fotografia Aplicada às Artes Cênicas, com Grupo Muniz. A iniciativa é inédita e busca contribuir para a capacitação e ingresso no mercado de trabalho de profissionais relacionados às diversas linguagens artísticas.

Durante o processo, os alunos serão capacitados para analisar os diversos espaços de apresentação e as diferentes linguagens artísticas sob o ponto de vista fotográfico, além de conhecer o papel da fotografia na documentação e divulgação de um trabalho de artes cênicas. Serão abordados, ainda, a preparação, os cuidados na seleção e acabamento das fotos.

Os interessados devem preencher a ficha de inscrição disponível no site da Fundação Clóvis Salgado.  As inscrições devem ser feitas entre os dias 14 e 16 de setembro, com o envio da ficha de inscrição para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O curso, com 20 horas de duração, acontece entre os dias 23 e 25 de setembro de 2016. Serão disponibilizadas 15 vagas.

 

Guto Muniz – Formado em Publicidade pela PUC Minas, pós-graduado em Marketing pela FUMEC, professor universitário, Guto é fotógrafo profissional, especializado na cobertura de eventos culturais. É também criador e coordenador do curso "Fotografia, Arte e Cultura", integrante do PDP - Programa de Desenvolvimento Profissional da PUC Minas. Guto descobriu o teatro e a fotografia na faculdade, através de disciplinas cursadas no início do seu curso superior. A paixão despertada pelas duas artes foi imediata e ele conseguiu uni-las através da fotografia de cena. Em 28 anos de carreira, iniciada em 1987, esteve à frente da cobertura de alguns dos mais importantes eventos das artes cênicas mineiras, dentre os quais destacam-se o FIT BH, Festival Internacional de Teatro de Bonecos de Belo Horizonte, Festival Mundial de Circo do Brasil, Festival de Arte Negra, Festival 1, 2 na Dança, Horizontes Urbanos, ECUM – Encontro Mundial das Artes Cênicas. É ainda responsável pela cobertura de algumas das mais consagradas companhias mineiras, como o Grupo Galpão, Grupo de Dança 1º Ato, Mimulus Cia de Dança, dentre diversas outras. Seu acervo conta com centenas de trabalhos registrados principalmente nos palcos, ruas e diversos outros espaços de Belo Horizonte. No decorrer de sua trajetória, foi compreendendo que o papel do fotógrafo das artes cênicas vai muito além do registro e imediata divulgação de espetáculo. Consolida-se na construção de um documento histórico, de ampla relevância para o estudo, a pesquisa e o desenvolvimento de linguagens artísticas.

Curso integrante do Núcleo de Tecnologia do Espetáculo do Centro de Formação Artística e Tecnológica - Cefart

Período de inscrições: 14 a 16 de setembro

Local: Site da Fundação Clóvis Salgado | www.fcs.mg.gov.br

Valor das inscrições: gratuito

Informações para o público: (31) 3236-7400

No dia 16 de agosto, a Casa Brasil recebeu mais de 15 mil visitantes que tiveram o prazer de conhecer um pouco mais sobre a cultura e a gastronomia mineira. No local, degustações de doces tipicamente mineiros (doce de leite e goiabada), queijo e cachaça foram a atração principal, além das deliciosas cervejas artesanais.

 

No Rio Media Center, local reservado aos jornalistas de todo mundo como suporte para a produção das matérias sobre as olimpíadas, foram distribuídos centenas de pen drives com informações, fotos e vídeos sobre Minas Gerais.

 

Além disso, o posto móvel preparado para receber os turistas em vários pontos do Estado, especialmente durante os jogos no Mineirão, distribuiu os materiais - Passaporte Turístico e o Guia, todos em versões em português, inglês e espanhol contendo informações de 13 segmentos turísticos, abrangendo todas as regiões do estado. Segundo dados prévios da Setur, foram realizados mais de 2 mil atendimentos durante todos os dias de jogos.

 

O stand no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) na área de desembarque internacional também ganhou prestigio no período de 04 a 25 de agosto. Com o Passaporte Turístico Minas2016 em mãos, a equipe da Setur apresentou diversos destinos aos interessados, inclusive os quatro Patrimônios Culturais da Humanidade localizados em Minas.

 

Para o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, o evento foi um sucesso. “Nossa equipe alcançou o objetivo de levar os sabores e as riquezas de Minas para o mundo. As atividades propostas foram fundamentais para a divulgação de nosso Estado”.

 

Mais uma vez o turismo e a gastronomia mostraram que caminham lado a lado. “Nosso foco é que esse forte elemento cultural (gastronomia) se torne uma experiência inigualável para os turistas, fazendo com que a identidade do povo mineiro seja conhecida e reconhecida mundialmente”, conclui Ricardo.

 

A Secretaria de Estado de Cultura lamenta o falecimento de Cid Veloso, aos 79 anos, reitor da UFMG na gestão 1986–1990. O corpo do professor está sendo velado neste sábado (10), no saguão da Reitoria.

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Trajetória

Mineiro de Piumhi, Cid Veloso graduou-se em 1961 na Faculdade de Medicina da UFMG, da qual também se tornaria professor. Especializou-se em cardiologia e tornou-se membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Em 2009 recebeu o título de professor emérito da UFMG.

Ocupou os cargos de vice-diretor e diretor da Faculdade de Medicina, vice-presidente da Associação Brasileira de Educação Médica e presidente da Associação Médica de Minas Gerais.

Em 1983, tornou-se membro efetivo do conselho curador da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) e, dois anos depois, representante do MEC no estado junto à Comissão Interinstitucional de Saúde. Em 2014 foi eleito membro titular da Academia Mineira de Medicina.

É um dos fundadores da Caixa de Assistência à Saúde da Universidade (Casu), plano de saúde criado em 1993 para atendimento à comunidade da UFMG. Como assessor da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais em 1995/1996, implantou o Programa de Saúde da Família no Estado.

Em 2012 lançou o livro Doutor Viagem, que contém fotografias, memórias, dados sobre aspectos marcantes de lugares e situações que visitou em centenas de viagens nacionais e internacionais.

Em agosto de 2015, publicou a obra Anos 60: os movimentos que mudaram o mundo, em que recupera os fatos marcantes do período e discute suas consequências sociais, culturais e políticas.

Cid Veloso era casado com a professora Roseni Rosangela Chompré, ex-diretora Escola de Enfermagem.

Com informações do jornal O Tempo

 
 
 

O documentário “Soul BH – A Cultura Black de Belo Horizonte” idealizado e dirigido pelo multiartista mineiro Tomás Amaral, será lançado nesta sexta-feira (26) em formato de DVD. O filme retrata o universo da cultura negra urbana enraizada em Belo Horizonte nas décadas de 70 e 80.

Baile da Saudade anos 80 arquivo Toninho Black2

O Palácio das Artes sedia o evento inteiramente gratuito. A programação começa às 19h30 com a exibição do documentário no Cine Humberto Mauro, e se prolonga com uma grande festa nos jardins internos do equipamento cultural. Para garantir acesso à sessão, a retirada dos ingressos deve ser realizada com meia hora de antecedência.

O projeto é uma produção independente desenvolvida entre 2003 e 2010 com o caráter político de afirmação social. Mostra a resistência negra na capital mineira em meio à repressão da ditadura militar nos anos 70, além do famoso Baile da Saudade que, em Venda Nova, era embalado pelo som de influências do funk soul como James Brown e marcou o movimento black belo-horizontino a partir dos anos 80.

O registro da memória coletiva dessas manifestações populares se deu por meio da coleta de depoimentos de figuras como Toninho Back, que organiza até hoje o Baile da Saudade, grande mote desta produção audiovisual, e de Misael Avelino dos Santos, fundador da Rádio Favela que foi uma das mais importantes difusoras e representantes do movimento.

Além de reconstituir a realidade social das periferias da capital em 82 minutos, o DVD traz faixas extras com imagens de acervos pessoais e apresentações culturais de dançarinos, músicos e DJ’s.

O diretor de “Soul BH” aponta o lançamento no Palácio das Artes como uma evolução das políticas públicas de cultura. “Agradeço ao Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, pela sensibilidade para com uma cultura popular que tem uma história de muita exclusão. Isso para mim é uma forma de fazer uma politica cultural mais prudente, inclusiva e atenta às reais necessidades da população”, afirma Tomás Amaral.

SOUL BH – A CULTURA BLACK DE BELO HORIZONTE

Documentário que retrata a cultura urbana do soul em Belo Horizonte, ligada à música e à dança funk dos anos 1970. Os eventos do gênero que acontecem atualmente na cidade, como o Baile da Saudade e o Quarteirão do Soul, são o ponto de partida de uma pesquisa histórica que mergulha nas décadas de 70 e 80. Época em que os dançarinos de soul vinham da periferia para o centro da cidade, com seus cabelos ouriçados e trajes a caráter para dançar em clubes noturnos e vadiar por aí, driblando a repressão da época.

SERVIÇO

Lançamento de DVD do documentário “SOUL BH”

O DVD será vendido no local no valor de R$15.

Data: 26/08, sexta-feira | Horário: 19h30 |Local: Palácio das Artes - Avenida Afonso Pena, 1537 - Centro, Belo Horizonte – MG.

Na ocasião, a Casa Brasil recebeu mais de 15 mil visitantes que tiveram o prazer de conhecer um pouco mais sobre a cultura e a gastronomia mineira. No local, degustações de doces tipicamente mineiros (doce de leite e goiabada), queijo e cachaça foram a atração principal, além, claro, das deliciosas cervejas artesanais.
Em função do sucesso do evento, o gestor do Circuito Turístico Pico da Bandeira, Francisco Melo, ressaltou que a apresentação da região e do café, como produto exposto, trouxe resultados positivos para o Caparaó Mineiro. “Após o encontro, recebemos a solicitação de duas agências de turismo da capital fluminense interessadas em vender a nossa região, principalmente nossos roteiros temáticos de Cafés Especiais e de Altitude”.
Segundo Melo, um material de apresentação da região já está sendo preparado para o evento que acontecerá no próximo dia 23. Além disso, uma visita no estilo fam tours está previamente agendada para o mês de outubro, em parceria com o Parque Nacional do Caparaó, Abrasel Pico da Bandeira, Rastro de Luz Operadora, Hotéis, Transportadores e Empreendedores da Cadeia Produtiva Regional, que tem sido grandes parceiros nas ações de promoção do Circuito Pico da Bandeira.
Diante do salto positivo, o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, comemora as novas possibilidades dos parceiros da Setur. “Nosso alvo está sendo alcançado. Aos poucos vamos conquistando os turistas e colocando Minas Gerais na lista dos melhores destinos turísticos”.

Confira as curiosidades e informações da rede e aproveite para curtir as páginas @visiteminasgerais e /VisiteMinasGerais.

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Ajude na divulgação de Minas Gerais!

 

Entre os dias 10 de setembro e 9 de outubro, Belo Horizonte e outras nove cidades recebem a 14ª edição do FIC - Festival Internacional de Corais & Bandas. Este ano, em mais de 40 locais, cerca de 135 bandas e corais, se apresentarão em homenagem ao saudoso poeta Fernando Brant, compositor de grandes sucessos do Clube da Esquina.

Crédito: Cris Gomes

2012 FIC Homenagem Carlos Drummond de Andrade Maestro Lindomar Gomes Foto Cris Gomes

Homenagem à Carlos Drummond de Andrade com o Maestro Lindomar Gomes

Além de BH, o evento que já faz parte do calendário cultural mineiro, também será realizado nos municípios de Betim, Caeté, Casa Grande, Contagem, Mariana, Ouro Preto, Sabará, Pedro Leopoldo e nos Distritos de São Vicente, em Baldim e São Miguel do Cajurú, em São João Del Rei.

Nesta edição, o Gran Finale será realizado no dia 9 de outubro, data em que Fernando Brant faria 70 anos de idade. A ocasião, aproximadamente dois mil coralistas, entre crianças, jovens, adultos e idosos, cantarão ao lado de artistas renomados, como Fagner, Marcus Viana, Nelson Ângelo, Tadeu Franco, Tavinho Moura e Mariana Brant, Geraldo Vianna, Vitor Santana, Robertinho Brant, Tavito, Chico Lobo, Marina Machado, Telo Borges, Toninho Horta, Tunai, Wilson Sideral e Amaranto Cobra Coral.

Crédito: Antônio Antunes Lima

2012 FIC Camerata Lux Foto Antônio Antunes Lima

A expectativa da organização é que mais de 100 mil pessoas assistam aos espetáculos. As apresentações são gratuitas, exceto o evento no Alambique e Parque Ecológico Vale Verde, em Betim, no dia 8 de outubro, das 13h30 às 15h30, que será cobrado o passaporte para entrada no local.

Escritas especialmente para o festival, as canções “Alô de Lá”, de Márcio Borges e Leonardo Cunha e “Sentinela de Minas”, de Murilo Antunes e Leonardo Cunha, se unem e formam a Música Tema deste ano. A canção retrata uma singela homenagem ao saudoso Fernando Brant.

Ao lembrar do amigo Brant, o coordenador do festival, maestro Lindomar Gomes, lembra que o ‘Poeta dos Poetas’ foi um parceiro do FIC desde a primeira edição.

“Homenagear Fernando Brant, para mim e para centenas de amantes do canto coral tem um significado especial. O Poeta dos Poetas, como era reconhecido, foi de uma generosidade sem igual, uma verdadeira Casa Aberta para parcerias, sonhos e realizações”, destacou ao completar com um dos grandes sucessos de Brant. "Amigo é coisa pra se guardar debaixo de sete chaves, dentro do coração".

14º edição do FIC

O Festival Internacional de Corais (FIC) é um evento produzido pela Maestria Arte & Cultura, sob a coordenação do maestro Lindomar Gomes. Desde o último ano, o evento também conta com a participação de bandas, que junto com os corais, integram vozes e sons instrumentais.

Desde 2003, ininterruptamente, são realizadas apresentações de corais e shows de renomados artistas em vários locais. Um dos objetivos do FIC é a integração dos diversos segmentos culturais – corais e grupos vocais de amadores, profissionais de empresas, instituições de ensino e de comunidades – para a troca de informações e o aprimoramento artístico dos participantes.

Serviço

14º Festival Internacional de Corais & Bandas – Fernando Brant

10 de setembro a 9 de outubro

Apresentações gratuitas em diversos locais

(Exceto no Alambique e Parque Ecológico Vale Verde, em Betim)

Programação completa: www.festivaldecorais.com.br

Realização: Maestria Arte & Cultura Ltda.

 


 

A Secretaria de Estado de Cultura - SEC, por meio da Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura - SFIC, divulga a lista de inscritos no edital 2016 da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Conforme publicado no Diário Oficial de hoje (25/08), o prazo para a divulgação dos projetos classificados na fase de pré-análise foi prorrogado para até o dia 1º de setembro. Desta forma, os classificados poderão entregar as Declarações de Incentivo até o dia 10 de outubro. Nesta edição foram inscritos 865 projetos de diversos segmentos culturais. Clique aqui e saiba quais.

A prorrogação se deve ao grande volume de propostas recebidas, aliado ao período simultâneo de atendimento aos proponentes do Fundo Estadual de Cultura 2016.

Após a divulgação do resultado da pré-análise, no início do próximo mês, os desclassificados terão até cinco dias úteis para apresentar recursos. Permanecem inalteradas as demais condições do edital, que neste ano conta com o aporte de R$ 15 milhões.

A LEI ESTADUAL DE INCENTIVO À CULTURA 2016

A Secretaria de Estado de Cultura - SEC lançou no dia 23 de maio o edital 2016 da Lei Estadual de Incentivo à Cultura - LEIC, com R$ 15 milhões em recursos. Depois de um ano sem edital devido ao precoce esgotamento dos recursos recolhidos pela renúncia fiscal no ano de 2015 e ao comprometimento de 81,4 % da verba de 2016, o fluxo de incentivo a projetos culturais é retomado.

Após solicitações de aprimoramentos no edital enviadas por representantes do segmento artístico, a SEC dialogou com o setor e implementou melhorias. A principal mudança refere-se à Declaração de Incentivo (DI), que não foi exigida no ato de inscrição dos projetos, como estava previsto anteriormente. A iniciativa visa aprofundar o acesso ao incentivo e possibilita um prazo mais elástico aos proponentes.

Clique aqui e consulte o regulamento completo do edital 2016 da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.


As tradições, rituais e sabedoria indígenas são elementos incrustados no DNA da identidade brasileira. Com vistas à perpetuação da cultura desse povo formador da sociedade do país, a Secretaria de Estado de Cultura divulga os contemplados no edital de Premiação das Festas Tradicionais das Comunidades Indígenas ou Grupos Tribais. Acesse o resultado do edital.

Crédito: Omar Freire / Imprensa MG

Pataxó na Cidade Administrativa

São distribuídos 13 prêmios, no valor de R$15 mil, totalizando R$ 195 mil, para iniciativas desenvolvidas no sentido de preservação das festas tradicionais das comunidades indígenas ou grupos tribais.

O objetivo, com a premiação, é também o de reconhecer e apoiar iniciativas culturais já realizadas ou em realização por povos indígenas, dando visibilidade às expressões culturais desses povos.

Todas as iniciativas premiadas são de cunho coletivo e beneficiam toda a respectiva comunidade aldeada selecionada no edital.

Para a diretora de Interiorização da Secretaria de Cultura, Mara Mattos Cardoso, o processo foi cuidadoso e levou em consideração o registro das culturas tradicionais. “No material contido nas propostas pudemos perceber as peculiaridades desse povo tão rico culturalmente. São hábitos e costumes da vida indígena que caracterizam a importância da preservação desse modo de viver”.

Critérios de seleção

Para seleção de propostas, foram levados em consideração os seguintes critérios:

- Descrição de forma clara e objetiva e demonstração mediante fotos, vídeos, matérias de jornais ou outros da iniciativa desenvolvida;

- Importância da atividade para o fortalecimento das expressões culturais que estejam em processo de esquecimento por parte de suas comunidades;

- Valorização dos conhecimentos e das práticas tradicionais no desenvolvimento da iniciativa;

-  Alcance dos benefícios da atividade cultural aos integrantes da comunidade;

-  Desenvolvimento de ações de registro nas comunidades em que atuam;

- Proposta de integração da cultura indígena com outras esferas do conhecimento e da vida social;

 

Duas obras que pertencem ao acervo da Paróquia de Nossa Senhora da Piedade, em Turmalina, Minas Gerais, passaram por processo de restauração iniciado em fevereiro do ano passado, com duração de 18 meses. Ambas foram entregues à Paróquia na segunda-feira, dia 22 de agosto de 2016.

A fotopinturaPietá, do autor Phot. Orestes, tem origem em Belo Horizonte, Minas Gerais, e é do início do séc. XX. Já a obra intituladaL’immaculeé Conception, realizada em técnica de litogravura, vem da França - séc. XIX, e é de autoria de C. Ducollet, baseada em pintura de Bartolomé Esteban Murillo.

Realizado como trabalho didático para os alunos do Curso Técnico em Conservação e Restauro da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP, o processo de restauração foi desenvolvido pela professora Mariah Boelsums e equipe técnica composta por Ana Paula Mendes e Roberta Silva, além dos próprios alunos do curso.

Entre os dias 22 e 26 de agosto, na cidade de Berilo, Minas Gerais, a FAOP realiza uma avaliação de acervo para identificar obras deterioradas, que necessitem de restauração, para integrar o processo de ensino e aprendizagem do Curso Técnico. Após a conclusão da análise, aquelas que forem escolhidas dentre o acervo serão restauradas e entregues no prazo estimado de dois anos.

Curso Técnico em Conservação e Restauro

A restauração de obras dos acervos comunitários nos trabalhos práticos do Curso Técnico proporciona experiências e formação concreta aos alunos, para que tenham segurança na atuação no mercado de trabalho. Além disso, o processo de restauro garante tratamento necessário e adequado aos acervos das comunidades, promovendo longevidade e preservação dos bens.

Reconhecido pelo Ministério da Educação | MEC e considerado a primeira experiência na formação de profissionais de forma regular no Brasil, o curso é referência internacional no processo de restauração de bens culturais móveis nas áreas de papel, escultura policromada e pintura de cavalete.

 

A arte, nas suas diversas naturezas, tem a vocação de sensibilizar o ser humano quanto às mais diversas temáticas, desconstruindo preconceitos e cultivando valores novos. Cientes desse potencial, o Governo de Minas Gerais, por meio das Secretarias de Estado de Cultura (SEC) e de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac), realiza a I Mostra Internacional de Cinema em Cores, que acontece de 15 a 19 de setembro, no Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB-BH, equipamento integrante do Circuito Liberdade. O evento tem entrada franca.

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Produções audiovisuais entre longas, curtas metragens e documentários da Noruega, Bélgica, Canadá, Holanda, Dinamarca, Suécia, Estados Unidos da América e também do Brasil compõem a vasta programação trazendo a causa LGBT sob a ótica de várias nacionalidades e com diferentes abordagens.

Confira a programação integral da mostra

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O secretário de Estado Adjunto de Cultura, João Miguel, posiciona o poder público como replicador de conceitos cidadãos. “É importante que o Estado de Minas Gerais, através de ações como essa, reconheça a riqueza contida em todos os tipos de diversidade. Essa mostra proporciona uma reflexão sobre este assunto muito próprio da sociedade contemporânea. Precisamos acolher todas as manifestações artístico-culturais garantindo o pleno direito de suas expressões”.

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Para o coordenador de Políticas de Diversidade Sexual da Sedpac, Douglas Miranda, a Mostra Internacional de Cinema em Cores é um importante momento em Belo Horizonte para trabalhar a causa e reafirmar que a população LGBT produz cultura para a sociedade, buscando diversificar todo o olhar heteronormativo.  “É preciso fortalecer as conquistas desta população. Todos são livres e iguais e essa mostra vem para desmistificar o olhar lgbtfóbico que ainda existe na sociedade, além de fortalecer as relações sociais em Minas Gerais”.

Serviço

I Mostra Internacional de Cinema em Cores

Data: de 15 a 19 de setembro

Local: Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB-BH (Praça da Liberdade, 450, Funcionários, BH-MG).

Hoje (24/08) o superintendente do Arquivo Público Mineiro, Thiago Veloso, e o diretor de conservação de acervos, Dênis Silva, participam do V Colóquio Internacional de Arquitetura da Informação e Multimodalidade (V CIAIM) que traz o tema Dados, Acervos, Tecnologias e Sociedade.

O evento é realizado pelo Grupo de Pesquisa R.E.G.I.M.E.N.T.O. em apoio às comemorações dos 25 anos do Curso de Arquivologia da FCI/UnB e acontece em Brasília.

Quarta-Feira 24/08/2016

19h -  Palestra

Prof. Dr. Sérgio Palma da Justa Medeiros (UFRJ/CEF) “O impossível é mais divertido – do Taxi ao Uber”

20h10 - Palestra

Thiago Veloso Vitral e Dênis Silva (Arquivo Público Mineiro - APM). “O Arquivo Público Mineiro e sua Estrutura” “O Acervo do APM”

 Local: Mini-Auditório do IFB, sala 110 Bloco A. IFB, L2, 610 Norte, Brasília, DF.


Com foco na descentralização e democratização do acesso à cultura, a Secretaria de Cultura, através do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, irá selecionar cinco propostas para a criação de bibliotecas em cidades mineiras. Os projetos vencedores irão receber um acervo de, no mínimo, mil itens, entre livros em impressão comum e Braille, periódicos, CD’s, DVD’s e audiolivros. Estantes e carrinhos de transporte também serão entregues aos contemplados, totalizando recurso equivalente a R$ 50 mil por município. As inscrições podem ser feitas até 07 de novembro em www.cultura.mg.gov.br.

“A criação de bibliotecas públicas no largo território de Minas Gerais possibilita a todo mineiro não só o contato com a literatura e o livro, mas também a obtenção, através deles, de novos instrumentos para se tornar cidadão e leitor do mundo”, reforçou o superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens.

O objetivo do edital é promover o acesso ao livro e à leitura em todo o Estado e, portanto, terão prioridade as cidades que ainda não possuem esse equipamento. No entanto, as localidades que já possuem esses espaços culturais também podem participar do edital para criar uma nova unidade, preferencialmente em distritos ou na zona rural.

A diretora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, Cleide Fernandes, dá dicas para os proponentes. “Os avaliadores só contam com o formulário para analisar a proposta do município, portanto a nossa dica é que sejam detalhistas ao máximo. O importante é demonstrar que o público que será beneficiado e os objetivos do projeto estão claros, e a justificativa, coerente; o plano de trabalho deve ser realista e adequado ao espaço de uma biblioteca, e a equipe que atuará no novo espaço também deve ser nomeada”, orienta.

As propostas deverão considerar aspectos como a promoção da leitura na localidade, a democratização do acesso ao livro, à informação e à leitura; o estímulo à integração da biblioteca com outras linguagens culturais; e o estímulo ao registro e difusão da memória bibliográfica da comunidade, entre outros. 

Como se inscrever

A inscrição no edital precisa ser feita pela prefeitura de cada município, que deve incluir todas as informações relativas ao projeto de criação da nova biblioteca, como plano de trabalho, características da comunidade e os nomes dos funcionários que irão integrar a equipe.

As propostas devem ser protocoladas, conforme orientações do edital, no Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais, sediado na Praça da Liberdade, 21, salas 303/304, Belo Horizonte/MG – CEP 30140-010, até 07 de novembro de 2016, de segunda a sexta, das 8h às 17h, ou enviadas pelo correio para o endereço acima indicado, valendo a data da postagem feita até o último dia de inscrição.

Sistema Estadual De Bibliotecas Públicas Municipais De Minas Gerais 

O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais de Minas Gerais atende a uma rede de mais de 800 bibliotecas em todo o estado, com doações de acervo, exposições itinerantes, assessorias técnicas e capacitação de gestores. 

Leia aqui o Edital para criação de bibliotecas públicas municipais – 2016

Clique aqui para baixar o Anexo I – Ficha de Protocolo  

Clique aqui para baixar o Anexo II – Formulário Padrão  

Serviço  

Edital para criação de bibliotecas públicas municipais – 2016 

Inscrições abertas: até 07 de novembro de 2016

Endereço para entrega de propostas: 

Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais

Praça da Liberdade, 21, salas 303/304, Funcionários

Belo Horizonte/MG

CEP 30140-010

Entrega presencial (das 8h às 17h) ou via Correios

Informações:(31) 3269-1202 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Sistema Estadual De Bibliotecas Públicas Municipais De Minas Gerais 

O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais de Minas Gerais atende a uma rede de mais de 800 bibliotecas em todo o estado, com doações de acervo, exposições itinerantes, assessorias técnicas e capacitação de gestores. 

Serviço  

Edital para criação de bibliotecas públicas municipais – 2016 

Inscrições abertas: de 28 de junho a 12 de setembro de 2016

Endereço para entrega de propostas: 

Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais

Praça da Liberdade, 21, salas 303/304, Funcionários

Belo Horizonte/MG

CEP 30140-010

Entrega presencial (das 8h às 17h) ou via Correios

Informações:(31) 3269-1202 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Na tarde desta segunda-feira (22) o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, recebeu os jornalistas Itamar de Oliveira e Antônio Claret Guerra, a fundadora e idealizadora do Museu da Cidade, Nilce Coutinho Guerra, além de Jacinto Guerra, Suely Calais Guerra e Célio Amorim, todos integrantes da Associação Museu da Cidade – AMC, para tratar da situação do Museu da Cidade, localizado em Bom Despacho, território de desenvolvimento Oeste do Estado.

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O espaço cultural encontra-se fechado há dois anos e o esforço da AMC é para reabrir o Museu aos mineiros.

Para Angelo Oswaldo, a vocação do espaço para divulgação da cultura é incontestável. “Uma das características mais interessantes do Museu da Cidade é a diversidade de seu acervo que sinaliza perspectivas empolgantes”. 

O escritor Jacinto Guerra diz que o encontro com Angelo Oswaldo permitiu aguçar a esperança de que o Museu da Cidade volte a receber visitas. “Foi um diálogo bastante produtivo, no qual discutimos aspectos urgentes. O secretário de Cultura manifestou grande interesse em juntar forças para colaborar na solução do problema.”

Museu da Cidade

O Museu da Cidade foi inaugurado em 1998 e apresenta em seu acervo material que documenta fases da história do município onde está instalado e biografias de personalidades. Também constam em seu conteúdo uma pintura a óleo do pintor Antônio Lourenço que retrata a Igreja Matriz da cidade e vaso de cerâmica pré-colombiana com ossadas humanas de grandes dimensões encontrado na Fazenda Indaiá, ambas as peças tombadas pelo Conselho Municipal de Patrimônio Cultural da cidade.

Registros sobre cultura afro-brasileira, como a Língua da Tabatinga, as Lavadeiras da Biquinha e o Reinado de Nossa Senhora do Rosário também estão documentados no espaço através dos estudos de Sônia Queiroz, professora da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG.

Raridades antigas como um tronco de madeira petrificado há milhões de anos, uma igaçaba (pote de armazenar água) com mais de mil anos e antigos projetores do Cine Regina também integram a exposição permanente do museu.

                                                                                                  

A rede internacional Images and Voices of Hope (IVOH) comunica que, a exemplo do encontro realizado em Nova York anualmente, acontecerá em Minas Gerais o “Seminário IVE Brasil”, um diálogo internacional sobre comunicação e o papel transformador da mídia.

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PROPÓSITO DO EVENTO

O objetivo principal do seminário será promover um diálogo inspirador e transformador entre profissionais de mídia de variados tipos e veículo, além de artistas, escritores e cineastas.

O encontro propiciará aos participantes compartilhar histórias e experiências e refletir sobre os impactos que as mensagens têm sobre as comunidades. Um dos temas que será abordado será a narrativa restaurativa, uma nova abordagem que se concentra em contar histórias de recuperação, restauração e resiliência em tempos difíceis.

Um dos exemplos será a respeito da cobertura da mídia sobre a tragédia ocorrida na região de Mariana – MG, em 2015, quando pessoas morreram, comunidades e biomas foram afetados, e cidades foram destruídas após o desmoronamento de uma barragem da mineradora Samarco. Como produzir narrativas construtivas em situações como essas?

A comunicação em tempos difíceis no ambiente corporativo, nas artes, na literatura, na publicidade e propaganda também serão abordados.

A QUEM SE DESTINA

O evento, destinado às pessoas das áreas da comunicação, artes e demais interessados em refletir sobre o papel da mídia e de como gerar conteúdos construtivos em diferentes contextos, contará com a ilustre presença da fundadora e coordenadora da rede internacional:Judy Rodgers.

O público principal será de jornalistas, relações públicas, radialistas, fotógrafos, designers, publicitários, produtores de conteúdo multimídia, comunicólogos em geral, além de artistas, escritores e cineastas.

   Tema:“Comunicação Construtiva – Novas narrativas em tempos difíceis”

   Quando:9, 10 e 11 de setembro de 2016

    Onde:Hotel Fazenda Igarapés/MG (a 45 km de BH, próximo a Inhotim)

Valor do investimento (INCLUÍDO hospedagem em quarto duplo e alimentação natural):R$ 590 à vista ou R$ 600 parcelado

Mais informações através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou do celular (31) 9 9957-1088

Elke

A atriz Elke Maravilha, que morreu há uma semana, é relembrada pelo jornalista e escritor Humberto Werneck, em sua crônica semanal estampada em "O Estado de S. Paulo". Um fragmento do texto do Estadão refere-se à jovem aluna do Colégio Estadual de Belo Horizonte que se tornaria uma personalidade da cultura brasileira.

"A notícia ruim, faz hoje uma semana, trouxe com ela um tanto de lembranças boas, pôs para rodar, sem arranhões nem manchas, o filme mais do que cinquentenário daquela moça, contemporânea minha do Colégio Estadual de Minas Gerais, alta, linda, loura de cabelos longos e lisos. Com sua lourice genuína, sua estatura além da média, seu porte desempenado, parecia recém-vinda de uma Festa da Uva. E de fato era “uma uva”, como então se dizia (fosse um moço e se diria “um pão”, naquele tempo em que gostosuras físicas remetiam bandeirosamente a gostosuras comestíveis). Chamava atenção também por ter nascido na Rússia, lugar longe, ateu e comunista" (...)

"A louraça era discreta e, até onde a vista podia alcançar, bem-comportada, embora fosse notória e cobiçada, mais ainda depois que foi eleita “Glamour Girl”, galardão máximo a que podia aspirar uma beldade juvenil da elite belo-horizontina. Tinha a deliciosa manha de arregalar os olhos ao sorrir, e sorria perdulariamente. Dançamos juntos uma quadrilha, ela brejeira com suas marias-chiquinhas e sardas pintadas nas bochechas, eu o embasbacado capiau de sempre. Chamava-se Elke Georgievna Grunupp. Só depois soltou a Elke Maravilha que havia nela".   


Confirma o artigo na íntegra 

Atender às demandas de empresas de economia criativa. Esse foi o mote para a concepção do novo programa do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG): o Minas Criativa. O evento de lançamento contou com a presença do Secretário de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo, e do presidente do BDMG, Marco Crocco.

A linha de capital de giro apresenta condições especiais para as micro e pequenas empresas (que faturam até R$ 30 milhões por ano) que atuam no cenário mineiro gerando cultura e conhecimento nas áreas de audiovisual, música, teatro, livros, jogos digitais, design, moda, gastronomia, dentre outras.

Para Angelo Oswaldo, “a iniciativa do BDMG amplia e fortalece o programa de fomento à cultura estabelecido pelo Governo do Estado. Os diversos editais lançados pela Secretaria constituem um apoio decisivo ao setor, mas o financiamento robustece esse estímulo por reconhecer que o campo da cultura tem energia suficiente para buscar esse tipo de respaldo comum às diversas cadeias produtivas. O BDMG comprova, assim, a maturidade do empreendedorismo cultural em Minas Gerais”.

O presidente do Banco, Marco Crocco, agradeceu pela participação no evento de artistas, produtores e empreendedores culturais e destacou a importância deste lançamento para o desenvolvimento do setor cultural mineiro. “O programa Minas Criativa possui múltiplos significados, sendo que o primeiro e mais importante é que reflete uma mudança na visão do BDMG. Desde que demos início à essa gestão, deixamos claro que, para nós, desenvolvimento não significa apenas renda e emprego. Cultura e conhecimento também são elementos fundamentais para uma sociedade se desenvolver”, disse.

O evento de lançamento contou com apresentação dos MCs Kadu dos Anjos e Roger Deff, e do Dj Flávio Machado.

Minas Criativa

A linha Minas Criativa é diferenciada, pois possui – além de um acesso simplificado (solicitação online) –, taxas a partir de 1,74% ao mês, um limite de financiamento de R$ 100 mil por cliente, prazo de até 48 meses para quitação e, principalmente, carência de até seis meses para começar a pagar.

Todas essas condições foram cuidadosamente avaliadas pelo Banco por meio de reuniões com empresários do setor e análise de pesquisas de mercado para compreender o segmento e suas necessidades, pois o arco da produção cultural é diferente de outras áreas mercadológicas.

“Criar este programa para a economia criativa também reflete uma certeza do BDMG do estágio de desenvolvimento do setor cultural como um todo. O Minas Criativa mostra claramente a confiança que o Banco tem no profissionalismo e maturidade que o setor vem desenvolvendo. Para isso, tivemos muito cuidado em nos alinharmos totalmente à política de cultura do Estado e atendendo às reais necessidades dos profissionais do setor”, esclarece Marco Crocco.


A Secretaria Municipal de Cultura de Leopoldina encerra as inscrições para o 25º Concurso Nacional de Poesias Augusto dos Anjos no dia 2 de setembro. A Ficha de Inscrição estará disponível no blog da Academia Leopoldinense de Letras e Artes: www.academialeopoldinense.net e deverá ser enviada junto com as poesias.

O certame visa reconhecer e premiar a atuação de autores como forma de incentivo à produção poética. O Concurso contempla apenas a categoria de poesia e todos os demais gêneros textuais não serão avaliados. A temática das obras é livre. Clique aqui para ver a íntegra do edital

Premiação

O concurso premiará cinco poesias e três intérpretes, segundo os critérios da Comissão Julgadora.

Confira a premiação dos autores das poesias vencedoras:

• 1º Lugar: R$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos reais)
• 2º Lugar: R$ 1.000,00 (hum mil reais)
• 3º Lugar: R$ 800,00 (oitocentos reais)
• 4º Lugar: R$ 500,00 (quinhentos reais)
• 5º Lugar: R$ 300,00 (trezentos reais)

Confira a premiação dos intérpretes das poesias finalistas:

• 1º Lugar: R$ 500,00 (quinhentos reais)
• 2º Lugar: R$ 300,00 (trezentos reais)
• 3º Lugar: R$ 100,00 (cem reais)

 

Do caos também nasce inspiração. Partindo desse pressuposto, artistas de vários segmentos vêm usando a terrível tragédia ocorrida em Mariana e que afetou o Rio Doce no ano passado como inspiração para suas criações. No papel, o poeta gaúcho Carlos Nejar inscreveu suas palavras que originaram o livro "A vida de um rio morto". Nas artes visuais, Elias Layon pinta o retrato do caos causado pela lama de minério. E no formato vídeo, fotos e instalação, o Museu de Congonhas debruça-se sobre o tema com exposição do artista sul-africano Haroon Gunn-Sali.

Nejar canta a morte do rio

Um exemplar do livro “A vida de um rio morto – monumento ao Rio Doce”, contendo o poema de Carlos Nejar, passa a integrar a Coleção Mineiriana, da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. O secretário de Cultura, Angelo Oswaldo, colheu o autógrafo do autor, no lançamento realizado no espaço cultural Idea, dizendo que “a obra do poeta gaúcho radicado no Espírito Santo torna-se uma contribuição singular ao repertório bibliográfico de e sobre Minas Gerais, ao cantar a morte e vida do Rio Doce”.

No espaço Idea, Carlos Nejar, membro da Academia Brasileira de Letras, leu trechos do poema, juntamente com seu filho, o poeta Fabrício Carpinejar, e ambos debateram com o auditório questões ligadas ao livro, à poesia e a literatura em geral. “A vida de um rio morto” acaba de ser editado pela Ibis Libris, do Rio de Janeiro, e traz como ilustração desenhos de Pablo Picasso ligados à concepção do painel sobre Guernica.

Para Antônio Carlos Secchin, Nejar é “verbo porta-voz dos ventos, dos abalos sísmicos, que se alça ao tom profético e místico”. Nessa direção, corre o longo poema sobre o desastre ambiental de Bento Rodrigues e a tragédia que devastou o Rio Doce, cujas consequências alcançaram o Espírito Santo, terra de adoção do poeta. Carlos Nejar escolheu uma forma pouco usual na poesia brasileira, a dos dísticos (estrofes formadas por um par de versos), “seguindo a lição de Homero”. Observou, com Hegel, que “a poesia épica é a dos monumentos”, e compôs essa ode à vida do rio morto.

Cara e coragem, segundo Layon

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O pintor, escultor e entalhador marianense Elias Layon pintou uma série de máscaras em referência ao acidente de Bento Rodrigues. Sobre o trabalho do artista, escreve Angelo Oswaldo: “O terremoto de Lisboa aconteceu no dia de Todos os Santos, 1º de novembro de 1755. A tragédia de Mariana, no dia nacional da Cultura, 5 de novembro de 2015. Voltaire escreveu sobre o desastre português, pelo qual Minas Gerais pagou caro, para questionar os desígnios da Providência. Mas, se os santos não puderam evitar o tremor e o tsunami em Lisboa, a cultura consegue resgatar a consciência dos mineiros em meio à convulsão que, a partir do velho arraial aurífero de Bento Rodrigues, estremeceu a bacia do rio Doce e invadiu o Atlântico.O artista plástico Elias Layon, de Mariana, pinta a face trágica dos afogados na lama de minério. Caras de barro barroco emergentes no plasma do caudal, rostos patéticos enlameados no desespero, plástica de minerais conjurados na torrente dramática da morte.Layon vem pintando, há anos, rostos de Cristo, e centenas de imagens formam essa surpreendente coleção de verônicas. Agora, ele retira do Gualaxo e do Piracicaba, do Carmo e do Doce, a cara que é a de todos nós, entre o terror e o medo, a dor da perda e o horror dos escombros. A arte é o espelho no qual vemos, olho no olho, a cara e a coragem que nos restam diante do caos.

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Agridoce em Congonhas

Dez meses após a tragédia histórica, o Museu de Congonhas recebe uma exposição audaciosa, que une arte e realidade: AGRIDOCE. Realizada pelo sul-africano Haroon Gunn-Salie, primeiro artista estrangeiro a expor no novo museu, a instalação tem como proposta resgatar a tragédia ocorrida na região de Mariana, em novembro de 2015, sob a ótica da arte e levantar provocações sobre as respostas que ela pode trazer à vida real. A exposição foi aberta ao público no domingo, 4 de setembro, e fica em cartaz até março de 2017.

Agridoce

Entre fotos e vídeos que retratam as consequências do incidente, o público terá contato com a estrutura de uma casa real, extraída do distrito de Paracatu de Baixo, e reconstruída dentro da galeria. O artista propõe também uma obra inédita em sua montagem mineira, criada exclusivamente para Congonhas. O público verá na galeria as consequências de um eventual desastre ambiental diante de um dos mais importantes patrimônios culturais do país, os profetas de Aleijadinho, marco da cidade de Congonhas.

Logo após o desastre, Haroon Gunn-Salie, artista plástico sul-africano radicado no Brasil, passou por uma imersão no que sobrou do lugar soterrado e estabeleceu contato com as pessoas que viviam por ali - 19 morreram no desastre e centenas ficaram desabrigadas. Durante esse período, ele conheceu a família de Aparecida Marcelino, uma mulher de 46 anos que trabalha como faxineira em uma escola de Mariana. Aparecida morava em sua casa com três filhos, de 18, 17 e 12 anos, e perdeu tudo no desastre.

Exposição Agridoce no Museu de Congonhas

A partir do contato que teve com essa família, Haroon, que estava no Brasil com o objetivo de realizar uma exposição de trabalho inédito – ele foi selecionado para o 1º Prêmio SP-Arte/Videobrasil – decidiu fazer daquela casa, daquele local, objeto de sua nova instalação. Para isso, contou com o apoio da família e, em um trabalho minucioso, desconstruiu a casa do local real e a transportou para dentro de uma galeria, em São Paulo. A exposição, que ficou em cartaz na capital paulista de abril a junho, chega pela primeira vez a Minas Gerais.Com o objetivo de manter a exposição como um espaço ativo, além da casa da família Marcelino, Haroon traz uma nova proposta artística de diálogo entre o desastre das barragens e a cidade de Congonhas, que promete ser a grande novidade. Ele criou réplicas das esculturas dos 12 profetas do mestre Aleijadinho, obra-prima do Barroco, e irá submetê-las aos efeitos de um desastre nas proporções do ocorrido em Mariana.

Exposição Agridoce

“O objetivo é provocar o público sobre como seriam os efeitos sociais e históricos de um desastre desses se, ao invés de uma comunidade humilde como a de Paracatu de Baixo, a lama acometesse patrimônios históricos como a cidade de Congonhas. Como seria a reação das autoridades? Como seria a reação da população?”. Com essa proposta, serão exibidos pedaços e fragmentos das esculturas de Aleijadinho em meio à lama e ao caos de um hipotético rompimento de uma das barragens que cercam a cidade.

Haroon Gunn-Salie

Deslocamento forçado, desterramento, trauma, narrativa oral e história são os temas recorrentes na obra do jovem artista que despontou no cenário artístico internacional com seu trabalho de graduação em 2012. Intitulado Witness (Testemunha), a instalação site-specific relatava e atualizava a história dos antigos residentes do District Six em Cape Town, removidos à força durante o Apartheid. Este primeiro corpo de trabalho é profundamente autobiográfico: Gunn-Salie chegou a ser preso, quando ainda era um recém-nascido, junto com a mãe, ativista política antiapartheid, falsamente acusada de um atentado. Esses primeiros anos de sua vida, passados na clandestinidade da resistência política, foram a ele recontados pelos pais. A partir dessa experiência de uma memória construída por narrativas orais e subjetivas, ele adotou a noção de observador participativo, que passou a informar sua arte. Graduado em Escultura, Gunn-Salie adotou a prática colaborativa como uma metodologia na qual a obra de arte é concebida e executada a partir do diálogo intenso e da ação coletiva da comunidade, uma tendência que a crítica britânica Claire  Bishop denominou virada social (social turn).

Sobre o Museu de Congonhas

Inaugurado em dezembro de 2015, o Museu de Congonhas foi construído ao lado do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, a partir de um projeto do arquiteto Gustavo Penna. O espaço é o primeiro museu de sítio do Brasil, ou seja, ele se propõe a explicar a história e as tradições da cidade e da região que estão no seu entorno. O Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, ao qual o Museu dedica sua principal atenção, está localizado no Morro do Maranhão, na zona urbana de Congonhas. Sua construção teve início em 1757 e se estendeu até o começo do século XIX. Trata-se de um conjunto arquitetônico e paisagístico formado pela Basílica, escadaria em terraços decorada por esculturas dos 12 profetas em pedra-sabão e seis capelas com cenas da Via Sacra, contendo 64 esculturas em cedro em tamanho natural. No conjunto, trabalharam os artistas de maior destaque do período, como o escultor Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1738-1814), e o pintor Manoel da Costa Athaíde (1760-1830). É monumento mundial da Unesco.

A Fundação Clóvis Salgado,por intermédio da Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes – APPA, abre novo edital para a realização do concurso Jovens Solistas – Instrumento e Canto. Jovens instrumentistas e cantores líricos selecionados terão a oportunidade de se apresentar com a Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais em concerto a ser realizado no Grande Teatro do Palácio das Artes.

Com objetivo educacional e pedagógico, a iniciativa tem a proposta de revelar novos talentos da música erudita ao público, à crítica especializada e ao mercado de trabalho, além de oferecer aos jovens cantores o convívio e a possibilidade de se apresentarem ao lado de Corpos Artísticos profissionais.

Os requisitos básicos para participação nas duas modalidades são a nacionalidade brasileira e a idade máxima. Na Modalidade Instrumento, os candidatos devem ter até 25 anos completos até o dia 14 de setembro de 2016. Já para aqueles que vão concorrer na Modalidade Canto, é necessário ter no máximo 35 anos completos até o dia 28 de setembro de 2016. Os candidatos serão avaliados por duas bancas de seleção.

Interessados podem se inscrever gratuitamente na sede da APPA, na Rua Gabriel Santos, Nº 208 – Bairro Serra, entre às 9h30 e 12h e 13h às 17h30. É necessário portar toda a documentação exigida nos editais, disponíveis no endereço http://www.appa.art.br/#!editais-diversos/qke6f. Para a Modalidade Instrumento as inscrições vão até o dia 25 de agosto e, para a Modalidade Canto, até o dia 1º de setembro.

Sob a regência de Roberto Tibiriçá, os selecionados se apresentarão com os Corpos Artísticos da Fundação Clóvis Salgado em datas distintas. Na Modalidade Instrumento, os concertos de premiação acontecem nos dias 13 e 14 de setembro, nas Séries Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto. Já na modalidade Canto, os concertos de premiação acontecem nos dias 27 e 28 de de setembro, nas Séries Sinfônica e Lírico ao Meio-Dia e Sinfônica e Lírico em Concerto.

As modalidades:

INSTRUMENTISTA – Na modalidade Instrumentista, o concurso é destinado aos naipes de cordas (violino, viola, violoncelo, contrabaixo), madeiras (flauta, oboé, clarineta, fagote), metais (trompa, trompete, trombone e tuba) e piano. O candidato deverá apresentar duas obras no momento da audição, sendo uma de escolha própria e outra selecionada entre os títulos disponibilizados pelo edital.

Para a Modalidade Instrumento, as provas acontecem nos dias 27 e 28 de agosto, no Palácio das Artes. O resultado será publicado no dia 30 de agosto nos sites da Appa e da Fundação Clóvis Salgado.

A banca será composta pelo Maestro Roberto Tibiriçá (presidente); pelo Maestro assistente da OSMG, Sérgio Gomes; e pelo Coordenador da Escola de Música do CEFART, Maestro André Brant.

CANTO - O Concurso para Jovens Solistas 2016 na modalidade Canto é destinado aos seguintes registros vocais: soprano, mezzosoprano, contratenor, contralto, tenor, barítono e baixo. O candidato deverá apresentar duas obras no momento da audição: uma canção e uma ária de ópera, ambas a serem escolhidas pelo candidato.

Para essa modalidade, as provas acontecem nos dias 3 e 4 de setembro, no Palácio das Artes. E o resultado será publicado no dia 5 de setembro nos sites da Appa e da Fundação Clóvis Salgado.

A banca será composta pelo Maestro Roberto Tibiriçá (presidente); pelo Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Silvio Viegas; e por Lincoln Andrade, Regente Titular do Coral Lírico de Minas Gerais.

V Concurso Jovens Solistas – Modalidade Músico

Local: APPA – Rua Gabriel Santos, 208, Serra – Belo Horizonte - MG

Inscrições: até 25 de agosto

V Concurso Jovens Solistas – Canto

Local: APPA – Rua Gabriel Santos, 208, Serra – Belo Horizonte - MG

Inscrições:: até 1º de setembro

Informações para o público: (31) 3236-7400

Jequitibá, cidade a 100 Km de Belo Horizonte, possui uma das maiores diversidades culturais do país que a transformaram na capital mineira do folclore. Nos tempos antigos das tropas, por ali passavam todos os que vinham do sertão do norte de Minas Gerais, margeando o Rio das Velhas, gente que deixou pelo caminho cultura e tradição. E é para manter e valorizar essa tradição que o município realiza, mais uma vez, o Festival do Folclore - 28ª edição, evento incentivado pelo Fundo Estadual de Cultura, que acontece de 9 a 11 de setembro.

Festival de Folclore

Durante estes dias cortejos de mais de 40 grupos de congado, candombe e folias percorrerão as ruas da cidade. Na sexta, 9, se apresentam alunos de escolas municipais, APAE, CRAS e a Orquestra de Viola Caipira Ritmos & Tradição, de Sete Lagoas, além de Tino Gomes e as bandas sete-lagoanas Ganga Bruta + Congadar.

            Já no sábado, 10, a atração principal é o show de Maurício Tizumba e seu Tambor Mineiro, na Orla da Lagoa Pedro Saturnino. Paulinho do Boi também é presença garantida na festa, que termina no domingo, 11, com missa conga, apresentações de grupos folclóricos e encerramento de Priscila Magella e Paulistana Cabocla.

            Além de shows, cortejos e oficinas, o Festival também contará com Mesa Redonda com o tema "Cultura e Turismo" e com palestra sobre "Cultura Popular e Congado - A História da Resistência Negra", ambas no sábado, 10. Todos os eventos do 28º Festival de Folclore de Jequitibá - uma realização da Prefeitura deJequitibá, com patrocínio da Codemig por meio do Fundo Estadual de Cultura - têm entrada franca e classificação livre.

Realização: Prefeitura Municipal de Jequitibá

Patrocínio: Codemig

Apoio: Polícia Militar de Minas Gerais, Circuito das Grutas e Fundo Estadual de Cultura

Produção: AZ Produções

Mais informações: festivalfolclorejequitiba.wordpress.com

Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), trará para o Minas Trend, maior salão de negócios de moda do Brasil, representantes das diversas regiões do estado.

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Para isso, selecionará empresas dos 17 territórios de desenvolvimento de Minas Gerais, que atuem no setor de vestuário, calçados ou acessórios. Os interessados podem se inscrever pelo endereço http://bit.ly/2bD86La.

As empresas escolhidas terão a oportunidade de comercializar seus produtos em espaços coletivos da Codemig na 19ª edição do Minas Trend, que será realizada de 4 a 7 de outubro deste ano, no Expominas Belo Horizonte, para apresentar as tendências para o outono/inverno de 2017.

O evento, que atrai compradores renomados do país e do exterior, é realizado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e conta com a parceria da Codemig. A seleção será feita por uma equipe curatorial formada por profissionais do setor.

Os participantes dos estandes coletivos do estado também irão concorrer à 3ª edição do Prêmio Empresa Tendência, que tem o objetivo de fomentar o desenvolvimento dos pequenos produtores da indústria da moda.

Considerado o principal salão de negócios da indústria da moda no Brasil, o Minas Trend incentiva o desenvolvimento dos setores que compõem a cadeia produtiva, integrando criatividade à produção e inovação pelo conhecimento, além de introduzir design e novas tecnologias em segmentos industriais de expressiva representatividade na economia. Também cria oportunidade para que marcas locais exibam seus produtos num espaço privilegiado de projeção e consolidação.

Apoio da Codemig em edições anteriores

No Minas Trend de abril de 2015, a Codemig havia promovido a primeira edição do Prêmio Empresa Tendência, a fim de estimular a produção dos pequenos empreendedores da moda no estado. As inscrições foram abertas para empresas do interior de Minas Gerais, nas categorias de vestuário, bolsas, calçados e joias/bijuterias, que participaram como expositores do evento.

Os vencedores do Prêmio foram: Roberta Brandão (Juiz de Fora), na categoria Vestuário; e Simone Salles (Lagoa Santa), na categoria Joias e Bijuterias. Elas foram contempladas com estande gratuito na edição seguinte do Minas Trend, em outubro de 2015, incluindo montagem básica. As inscrições para a premiação foram abertas para empresas do interior de Minas Gerais, avaliadas durante o evento por jornalistas de moda especialmente convidadas — Gloria Kalil, Lilian Pacce e Consuelo Blocker, filha de Costanza Pascolato.

Durante o 17º Minas Trend, em outubro, a Codemig anunciou um novo edital de fomento: o Prêmio Empresa Tendência. Após sua primeira edição ter sido realizada em abril, a segunda veio com novidades: a premiação passou a ser oferecida por meio do edital de seleção pública, lançado naquele mês.

A iniciativa, promovida em parceria com a Fiemg, estimulou a indústria da confecção, calçados, bolsas e acessórios em geral. Além disso, valorizou a excelência na gestão, o empreendedorismo e a inovação nos processos produtivos do setor, proporcionando aumento da competitividade dos produtores mineiros nos mercados nacional e internacional. Uma nova edição do prêmio anual deve ser lançada no segundo semestre deste ano pela Codemig.

No 18º encontro, entre os dias 4 e 7 de abril deste ano, a Codemig fomentou o Salão de Negócios da edição Primavera Verão. Centenas de compradores e expositores fizeram parte da iniciativa. O alvo da Codemig nessa ação foi promover a integração regional do Estado. O apoio ao Minas Trend integra as ações do Minas de Todas as Artes — Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa.

Minas de Todas as Artes e setor da moda

O fomento da Codemig à moda integra o Minas de Todas as Artes – Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa, lançado em agosto de 2015. A iniciativa estratégica busca fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o estado. Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$ 20 milhões em iniciativas de valorização dos setores de moda, gastronomia, audiovisual, design, música e novas mídias.

A Indústria Criativa constitui a cadeia produtiva composta pelos ciclos de criação, produção e distribuição de bens e serviços que usam criatividade e capital intelectual como insumos primários.

A cadeia produtiva da moda oferece importante contribuição à economia do estado. Em 2013, gerou riquezas no valor de R$ 3,3 bilhões. Os dados são de uma pesquisa encomendada pela Codemig à Fundação João Pinheiro. O estudo revelou que, em 2014, os empregos do setor corresponderam a 15,2% da indústria de transformação e a moda impulsiona a economia de 135 municípios de Minas, onde o setor tem peso maior na produção industrial do que a média do estado.

O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), selecionará 17 empresas do ramo da moda para participarem do estande coletivo no Minas Trend.

Os interessados devem preencher o formulário disponível no link http://bit.ly/2bD86La até o dia 12 de setembro, com informações sobre a marca, segmento de atuação, contatos, tipos de produtos fabricados e principais destinos de comercialização.

Os critérios de seleção se baseiam em originalidade, inovação, valorização da cultura regional, adequação ao público a que se destina e capacidade de produção.

Participante das últimas três edições do Minas Trend, a empresária Fátima Scofield, dona da marca que leva o próprio nome, ressalta os benefícios que a feira proporciona.

“O Minas Trend foi a grande oportunidade para me lançar no mercado. No primeiro ano de nossa participação não sabia como colheria os frutos dessa nova história. A surpresa foi muito positiva”, diz. Segundo Fátima, a participação na feira proporcionou aumento no faturamento da marca e grande visibilidade nacional.

Entenda o processo de seleção:

Contudo, os interessados devem estar atentos às condições de participação no estande coletivo.  Caso selecionada, a empresa deverá enviar para Belo Horizonte dois representantes, que terão transporte até a capital e hospedagem pagos pela Codemig. As despesas com alimentação, transporte dentro da capital e frete dos produtos são de responsabilidade dos empresários selecionados.

Os representantes das empresas selecionadas devem chegar a Belo Horizonte com, no mínimo, 48 horas de antecedência para montagem do estande onde devem permanecer durante todo o período de realização do evento para receber clientes e visitantes.  O Minas Trend será realizado entre 4 e 7 de outubro, no Expominas.

Assim como Fátima Scofield, outras marcas destacam os resultados positivos após a participação na feira, como é o caso do Grupo Skazi, participante do evento há pelo menos dez edições.

Segundo o estilista e diretor criativo do grupo, Eduardo Amarante, 70% do faturamento atual se deve à participação no evento. “É a principal feira da cadeia têxtil do Brasil. Aumentamos o volume de vendas do nosso grupo e isto é resultado da nossa participação no Minas Trend”, comemora.


 

Mais de três mil peças cunhadas em madeira, prata, parafina, gesso, dentre os vários elementos que representam a fé integram a exposição Tempo de Fé – Devoções, que será aberta no Centro de Arte Popular-Cemig, integrante do Circuito Liberdade, no dia 25 de agosto, às 19 horas. Entre a totalidade das peças, constam imagens, oratórios e ex-votos, obras que retratam a religiosidade do povo brasileiro e a riqueza da identidade devocional advinda do período colonial, representada através de grupos culturais distintos. A iniciativa é uma parceria com o Ministério da Cultura, o Centro de Arte Popular-Cemig e o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – IEPHA, instituições vinculadas à Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais. A entrada é gratuita.

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A exposição, que será aberta para visitação a partir do dia 26, compõe-se de imagens, oratórios e ex-votos, obras que retratam a religiosidade do povo brasileiro e a riqueza da identidade devocional advinda do período colonial, representada através de grupos culturais distintos.

A mostra tem curadoria de João Caixeta, professor da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), que detalha informações do conteúdo. “Pela fé e sua renovação diária, os Santos e oratórios estão presentes nas casas, protegendo e reafirmando a devoção dos fiéis. São peças genuínas que representam o universo popular por meio das quais se podem revelar parte da identidade de um povo. Esta exposição pretende estimular a necessidade da percepção desse recorte de nossa cultura de modo a celebrar sua riqueza, com sentido aguçado, prospectando as novas gerações, atentando para a riqueza de nossas tradições culturais”.   

Na exposição, os espaços da fé serão divididos em duas salas, que recebem a denominação de Sala dos Milagres e Sala Rogai por Nós, que juntas apresentaram um acervo de mais de três mil peças, cunhadas em madeira, prata, parafina, gesso, dentre os vários elementos que representam a fé.

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Na Sala dos Milagresé apresentadoum conjunto escultórico de práticas votivas representando o misticismo e a espiritualidade enraizada na alma do brasileiro advinda do catolicismo português aqui implantado. A seleção se concentra no legado da rica coleção reunida ao longo dos anos pela colecionadora Celma Albuquerque, gentilmente cedida pelos seus filhos Lúcio e Flávia, composta de um expressivo conjunto de ex-votos esculpidos em agradecimento a graças alcançadas e depositados em locais sacralizados pela crença popular. A mostra contempla também ex-votos pertencentes à Universidade Federal da Bahia, e ainda parte de peças da Igreja de São Lázaro, em Salvador, local utilizado para rituais de purificação do sincretismo religioso.

A sala Rogai por Nós compreende a riqueza e as nuances da talha dos mestres santeiros advindos de oficinas mineiras dos séculos XVIII e XIX e existentes nas regiões de Diamantina, Ouro Preto, Acaiaca, norte de Minas e outras, representadas por dezenas de imagens escultóricas de autorias diversas, tais como Mestres Piranguinha, Corguinho, da Borboleta, do Inficionado e muitos outros, além de oratórios de cunho caseiro. As obras que integram o acervo desta sala advêm das coleções de Angela Gutierrez, Daniel Xavier, Fabiano Lopes de Paula, Fátima Pinto Coelho, Hélio Lauar, Juliana e Luiz Márcio Ferreira de Carvalho Filho e Rildo Rodrigues, especialmente cedidas para a ocasião.

A mostra tem entrada gratuita e fica em exposição no Centro de Arte Popular-Cemig no período de 26 de agosto a 16 de outubro de 2016.

SEMINÁRIO

Paralelamente ao evento, será realizado nos dias 25 e 26 de agosto, no Memorial Minas Gerais Vale, também integrante do Circuito Liberdade, seminário que leva o mesmo nome da exposição, Tempo de Fé – Devoções.  A abertura conta com as presenças doSecretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Osvaldo, da presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, da Superintendente de Museus e Artes Visuais, Andrea de Magalhães Matos e do Diretor do Centro de Arte Popular – Cemig, Tadeu Bandeira.

Logo em seguida, às 14h30, o professor Doutor José Cláudio Alves de Oliveira,Chefe do Departamento de Museologia da Universidade Federal da Bahia, ministra a conferência de abertura com o tema:Os ex-votos do Brasil”. No mesmo dia, às 15h30, o artista plástico José Alberto Nemer, mestre em artes plásticas pela Universidade de Paris, professor, designer, curador e ensaísta de arte, aborda o tema “A Mão Devota: santeiros populares das Minas Gerais nos séculos XVIII e XIX - Relato de uma experiência”. Às 16h30, a Museóloga Genivalda Cândido, Mestre pela Universidade da Bahia, fala sobre os “Bens patrimoniais de natureza histórica e estética, objeto de estudo científico e de fé (da promessa ao agradecimento)”.

Já no dia 26 agosto, sexta-feira, às 9h, a artista visual Aninha Duarte (Ana Helena da Silva Delfino Duarte), Doutora em História Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, fala sobre a “Arte dos milagres: iconografias, imaginários, processos de criação e circularidades entre artes popular e instituída”.Logo em seguida, às 10h30, Francisco van der Poel (Frei Chico) -Teólogo formado na Holanda e Licenciado em Filosofia aborda o tema: “Religião popular: autonomia, pluralidade e contemporaneidade”.

No mesmo dia, às 14h, Thiago de Pinho Botelho, Mestre em Artes (Conservação Preventiva) pela UFMG, Graduado em História, Pós–Graduado em Gestão do Patrimônio Cultural, Restaurador de bens móveis, Analista de Gestão Proteção e Restauro do IEPHA-MG, fala sobre o tema: “Milagre que se fez... Um estudo dos 36 ex-votos ofertados ao Senhor Bom Jesus de Matozinhos em Congonhas”. Às 15h30 Leandro Gonçalves de Rezende,Mestre em História Social da Cultura, Graduado e Pós-Graduado em História pela Universidade Federal de Minas Gerais, fala sobre “Milagre que fez a Senhora do Carmo: fé e devoção nos ex-votos mineiros em louvor à dita Senhora – séculos XVIII e XIX”.

PROGRAMAÇÃO

SEMINÁRIO “Tempo de Fé – Devoções”

25 a 26 de agosto de 2016

Local – Memorial Minas Gerais Vale – Praça da Liberdade – Belo Horizonte

25 de agosto – Quinta-feira

14hMesa de abertura - Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Osvaldo, a presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, a Superintendente de Museus e Artes Visuais, Andrea de Magalhães Matos e o Diretor do Centro de Arte Popular – Cemig, Tadeu Bandeira

14h30 – Palestra de abertura - Os ex-votos do Brasil

Palestrante – Profº Drº José Cláudio Alves de Oliveira - Professor Doutor da Universidade Federal da Bahia; Chefe do Departamento de Museologia

15h30“A Mão Devota: santeiros populares das Minas Gerais nos século 18 e 19/Relato de uma experiência”

Palestrante - José Alberto Nemer - Artista plástico, Doutor em artes plásticas pela universidade de Paris. Professor, designer, curador e ensaísta de arte.

16h30 – Bens patrimoniais de natureza histórica e estética, objeto de estudo científico e de fé (da promessa ao agradecimento

Palestrante - Genivalda Cândido -  Museóloga ,mestre pela Universidade da Bahia.

26 de agosto – Sexta–feira

9h – Arte dos milagres: iconografias, imaginários, processos de criação e circularidades entre artes “popular e “instituída”.

Palestrante - Aninha Duarte (Ana Helena da Silva Delfino Duarte) - Artista visual, Doutora em História Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

10h30 - Religião popular: autonomia, pluralidade e contemporaneidade

Palestrante - Francisco van der Poel (Frei Chico) - Teólogo formado na Holanda. Licenciado em Filosofia, em São João Del Rei/MG

14h – Milagre que se fez... Um estudo dos 36 ex-votos ofertados ao Senhor Bom Jesus de Matozinhos em Congonhas

Palestrante - Thiago de Pinho Botelho - Graduado em História, Pós–Graduado em Gestão do Patrimônio Cultural – Restaurador de bens móveis.

15h30 - Milagre que fez a Senhora do Carmo: fé e devoção nos ex-votos mineiros em louvor à dita Senhora – séculos XVIII e XIX

Palestrante – Leandro Gonçalves de Rezende - Mestre em História Social da Cultura, Graduado e Pós-Graduado em História pela Universidade Federal de Minas Gerais

17h - Encerramento

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SERVIÇO

Abertura mostra “Tempo de Fé – Devoções”

Data: 25 de agosto de 2016 - Horário: 19 horas

Período da exposição – de 26 de agosto a 16 de outubro de 2016

Local: Centro de Arte Popular - Cemig

          Av. Gonçalves Dias, 1.608 – Lourdes – BH/MG

Informações: (31) 3222-3231 - Entrada Gratuita

Seminário: Tempo de Fé – Devoções

Data: 25 de agosto (quinta-feira) – de 14h às 18h

         26 de agosto (sexta-feira) – de 9h às 17h

Local: Memorial Minas Gerais Vale

          Praça da Liberdade

Informações: (31) 3221-3231

Em edição especial das bem-sucedidas séries Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto, a Fundação Clóvis Salgado apresenta ao público os grandes vencedores do V Concurso Para Jovens Solistas – modalidade Instrumentista. A Orquestra Sinfônica de Minas Gerias, sob regência do maestro convidado Roberto Tibiriçá, recebe no palco do Grande Teatro do Palácio das Artes o mineiro Weverton dos Santos Araújo (trompa), o paraibano Eduardo Fillipe de Lima (clarineta), o paulista Rodrigo de Oliveira (violino) e o fluminense João Elias Soares (piano).

Weverton dos Santos Araújo - Trompista

Selecionados entre mais de 20 candidatos, com idade máxima de 25 anos, os artistas se apresentam como solistas junto à OSMG, composições de Carl Nielsen, Max Bruch, Richard Strauss e Sergei Rachmaninoff.

Promovido pela FCS, o concurso é uma iniciativa que busca revelar novos talentos e ampliar as oportunidades no mercado de trabalho da música erudita para aqueles que estão iniciando a carreira artística. Em sua quinta edição, já está consolidado como um importante incentivo a jovens músicos. Além de visibilidade, os jovens músicos podem vivenciar o ambiente de uma grande orquestra, interpretando composições do repertório erudito mundial.

Eduardo Fillippe de Lima - Clarinetista

Presidente da banca avaliadora do concurso, o maestro Roberto Tibiriçá é o idealizador do projeto, e não por acaso: ele foi o vencedor duas vezes de um concurso similar, para jovens regentes, que potencializou sua carreira de maestro, hoje um dos mais respeitados do país.  

Com toda a propriedade de quem já esteve dos dois lados, Tibiriçá aponta que solar durante o concerto de uma orquestra profissional é um momento importante na carreira de qualquer músico, mas a oportunidade é ainda mais significativa para quem ingressa no cenário erudito. “Os músicos em início de carreira raramente têm a oportunidade de estar ao lado de uma orquestra tão importante quanto a Sinfônica de Minas Gerais. Esse concurso cria esse momento único, que é o de poder se apresentar junto a um grupo experiente e respeitado, em um dos palcos mais importantes do país”, destaca Tibiriçá.

João Elias Soares- Pianista

Diversidade musical – De diferentes estados das regiões Sudeste e Nordeste, os vencedores do V Concurso Jovens Solistas vieram a Minas Gerais para se arriscar nas audições que aconteceram nos dias 27 e 28 de agosto. Passaram pela avaliação minuciosa de Roberto Tibiriçá, presidente da banca; Alexandre Kanji, spalla da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, e André Brant, coordenador do curso de Música do Cefart. 

Os jovens com idade entre 21 e 25, destacam essas apresentações como a primeira grande oportunidade de suas carreiras. Para o trompista mineiro Weverton dos Santos Araújo, de 22 anos, o concurso é uma verdadeira vitrine para seu trabalho. “São poucas oportunidades que nós, jovens músicos, temos nesse início de carreira. Eu acredito que solar ao lado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, em dois concertos tão importantes, vai ser fundamental para o meu currículo”, afirma. A apresentação é uma verdadeira realização para o músico de Sarzedo, região metropolitana de Belo Horizonte, que começou a tocar trompa em um projeto social da cidade. A peça escolhida por ele é Concerto para trompa nº 1 em Mi bemol Maior, de Richard Strauss, que ele considera uma das mais belas e complexas do repertório para instrumentos de sopro.

Rodrigo Oliveira - Violinista

Aos 10 anos de idade, o paraibano Eduardo Fillippe de Lima, também com 22 anos, começou seus estudos em clarineta. O prêmio representa uma vitória de Eduardo, mas também de seu pai que tinha o sonho de se tornar clarinetista desde a infância, o que não foi possível por falta de oportunidades. Agora, vencedor de um dos raros concursos para jovens músicos no país, Eduardo elogia o trabalho da FCS em direcionar o olhar para os jovens talentos da música. Para celebrar esse momento, vai interpretar o Concerto para Clarineta, composto por Carl Nielsen. “Eu gosto muito dessa obra, apesar da dificuldade. Será um grande prazer poder tocá-la junto com a Sinfônica de Minas, que eu admiro bastante. ”

Com o incentivo de professores da cidade de Itaperuna, no Rio de Janeiro, o fluminense João Elias Soares, de 21 anos, trocou o teclado pelo piano aos 11 anos de idade e, quando percebeu, já dominava o instrumento. Esta é a segunda vez do músico em Belo Horizonte. Há dois anos, ele esteve na capital para acompanhar um amigo, também músico, durante audições para um concurso. “Eu queria saber como era a preparação, entender um pouco do processo”, explica. Neste ano foi a vez do próprio João descobrir, sozinho, o que significava vivenciar o clima de um concurso importante. Para as provas e o solo junto à OSMG, ele escolheu  Concerto para piano nº 2  em Dó menor, de Rachmaninoff. “Essa composição exige muita técnica. Ela é uma peça fundamental no repertório de qualquer pianista que queira mostrar do que é capaz”, explica.

O talento com o violino foi passado de pai para filho, no caso do paulista Rodrigo de Oliveira, de 25 anos. Ele se encantou pelo instrumento com apenas 7 anos, quando acompanhava as apresentações do pai em igrejas de Taubaté, cidade natal do músico, no interior de São Paulo. “Me apaixonei logo pelo violino”, diz. Depois de se apresentar ao lado de pequenas orquestras, Rodrigo decidiu alçar voos mais altos e se inscreveu no concurso Jovens Solistas. Durante as audições, o primeiro desafio: Concerto para violino nº. 1 em Sol Menor, de Max Bruch, composição com alto nível de complexidade e que ele vai interpretar novamente, só que desta vez, trocando o rigor do processo seletivo pelo encanto de um concerto no Grande Teatro do Palácio das Artes.

Para o violinista, tão importante quanto colocar artistas iniciantes junto a uma grande orquestra, é a realização constante dessa iniciativa. “Esse concurso não pode parar. Há muita gente nova que só precisa de uma oportunidade para mostrar seu talento. O concurso da Fundação Clóvis Salgado, se não for o único no Brasil, é um dos poucos que oferece essa chance para nós. E Isso deve ser contínuo”, aponta Rodrigo.

Por dentro da Orquestra – O público terá a oportunidade de assistir ao concerto da série Sinfônica ao Meio-Dia de “dentro” da Orquestra. A proposta é do atual regente titular da OSMG, maestro Silvio Viegas, e pretende aproximar o público dos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado. Os espectadores poderão registrar a emoção do concerto por fotos e/ou vídeos. “Nós queremos trazer o nosso público para dentro de nossa casa e transformar o Palácio das Artes na casa deles”, afirma o maestro. O projeto teve início na apresentação de abril da Série Sinfônica ao Meio-Dia e foi um verdadeiro sucesso.

Sobre o Concurso Jovens Solistas – Criado em 2010 pela Fundação Clóvis Salgado, o Concurso para Jovens Solistas tem por objetivo revelar jovens talentos ao público, à crítica especializada e ao mercado de trabalho. Os jovens vencedores são agraciados em um evento de premiação no Grande Teatro do Palácio das Artes, momento em que atuam ao lado de grandes nomes da música erudita e da OSMG. O concurso se desdobra em duas modalidades: Instrumentista e Canto. Na modalidade Instrumentista, o concurso é destinado aos naipes de cordas (violino, viola, violoncelo, contrabaixo), madeiras (flauta, oboé, clarineta, fagote), metais (trompa, trompete, trombone e tuba) e piano. Já a modalidade Canto destina-se às seguintes classificações vocais: soprano, mezzosoprano, contratenor, contralto, tenor, barítono e baixo.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Completando 40 anos dia 16 de setembro 2016, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das grandes orquestras do País. O repertório interpretado pela OSMG inclui desde o clássico tradicional, como balés, concertos, sinfonias e obras sacras, até o mais significativo da música popular, com a série Sinfônica Pop. Na Sinfônica Pop já se apresentaram nomes como Milton Nascimento, Rosa Passos, Gal Costa, Zizi Possi, Nana Caymmi, Wagner Tiso, João Bosco, Mônica Salmaso, Filipe Catto, Luiz Melodia e Elba Ramalho. A Orquestra apresenta-se em eventos locais e nacionais, além de cidades do interior de Minas, com a proposta de difundir a música sinfônica. A OSMG atua também na temporada de óperas produzidas pela Fundação Clóvis Salgado. Dentre seus regentes titulares figuraram os maestros Wolfgang Groth, Emílio de César, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos. Silvio Viegas é o atual regente titular e Sérgio Gomes é o regente assistente. Para propiciar ao público a proximidade com o universo da música de concerto, são desenvolvidos diversos projetos que possibilitam a fruição tanto no espaço convencional de um teatro quanto em outros espaços culturais e públicos da cidade de Belo Horizonte. Como iniciativas de destaque, podem ser citadas as séries Concertos no Parque, Sinfônica ao Meio-dia e Sinfônica em Concerto. Em 17 de janeiro de 2013, a OSMG foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais pela lei 20.628.

Roberto Tibiriçá, regente convidado – Nascido em São Paulo (SP), recebeu orientações de Guiomar Novaes, Magda Tagliaferro, Dinorah de Carvalho, Nelson Freire e Gilberto Tinetti. Foi discípulo do maestro Eleazar de Carvalho, com quem trabalhou durante 18 anos após vencer o Concurso para Jovens Regentes da OSESP. Ocupou o cargo de Regente Assistente no Teatro Nacional de São Carlos (Lisboa/Portugal) e em 1994 tornou-se Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica Brasileira. Entre 2000 e 2004, foi Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Petrobras Sinfônica e, entre 2005 e 2011, Diretor Artístico da Sinfônica Heliópolis, do Instituto Baccarelli (SP). Em 2010, assumiu a regência da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais onde permaneceu até 2013. Foi também Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica de Campinas (SP), da Orquestra Filarmônica de São Bernardo do Campo (SP) e da Orquestra Sinfônica do Sodre (Uruguai). Dentre os muitos prêmios e honrarias que recebeu, destacam-se o XIII e XIV Prêmio Carlos Gomes como Melhor Regente Sinfônico; a Ordem do Ipiranga (SP); a Grande Medalha Presidente Juscelino Kubitschek (MG) e o Prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) como Melhor Regente. Ocupa a Cadeira Nº 5 da Academia Brasileira de Música.

Jovens Solistas

Weverton dos Santos Araújo (Trompa) – Bacharelando na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) com habilitação em trompa na classe do professor Sérgio Gomes, iniciou os estudos musicais no projeto de música de Sarzedo, região metropolitana de Belo Horizonte, com o maestro Joanir de Oliveira. Participou de importantes festivais como a Semana da Música de Ouro Branco – 5ª e 9ª edições, e também do Festival de música de Sarzedo – 1ª e 2ª edições. Foi orientado por músicos renomados como Samuel Hamzem, Alexandre Lisboa, Luís Garcia, Gustavo Trindade, Lucas filho, Nikolay Alipiev e Sarah Ramez. Participou das óperas Baile de máscaras (2013) e Rigolleto (2014), como integrante das bandas internas das óperas. Recebeu, em 2014, o prêmio Jovem Músico BDMG, como trompa solo, e no ano de 2015 com a formação de quinteto de sopros. Atuou, por quatro anos, na Orquestra de Sopros da Fundação de Educação Artística, como chefe de naipe. Também participou de seminários e apresentações na universidade Hochule fur Musik und Theater Rostock, na Alemanha. Participou de masterclasses com os professores: Abel Pereira, Eric Borninkhof e Will Sanders durante o III Encontro Brasileiro de Trompistas, em 2015. Atualmente, integra os grupos: Orquestra Sinfônica de Betim (chefe de naipe) e a Orquestra Minas Barroca, além de músico convidado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.

Eduardo Fillipe de Lima (Clarineta) – Bacharel laureado em clarinete pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e diplomado pela Escola de Música Athennor Navarro (EMAN). Seus principais professores foram Amandy Bandeira, Arimatéia Veríssimo e Carlos Rieiro. Já foi premiado nos concursos: 1° prêmio no II Concurso Internacional de Música Melos (Itália), vencedor regional do II Concurso Devon & Burgani para Jovens Clarinetistas, 3° lugar no III Concurso Latino-americano de Clarinete do Clariperu, premiado na Série Jovens Talentos do FIMUS e no Jovens Solistas da OSJPB. Como solista, se apresentou frente à Orquestra Sinfônica do Préludio, em São Paulo, Orquestra Sinfônica da UFPB, Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba. Durante sua formação, participou de importantes festivais de música em Buenos Aires (ARG), Campos do Jordão (SP), Jaraguá do Sul (SC), Brasília (DF), Natal (RN), São Paulo (SP) e João Pessoa (PB), onde teve aulas com renomados professores brasileiros e estrangeiros. Com apenas 13 anos fez sua primeira turnê internacional e, desde então, vem atuando em diversos grupos camerísticos e sinfônicos, como a Orquestra Sinfônica da UFPB, Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba, Orquestra Sinfônica Jovem da UFPB, Orquestra Sinfônica Infantil da Paraíba, Camerata Juvenil da Paraíba, Banda Sinfônica José Siqueira, entre outros. Atualmente, é músico da Orquestra Sinfônica Municipal de João Pessoa (OSMJP) e professor do projeto PRIMA.

João Elias Soares (Piano) – Iniciou seus estudos musicais aos 11 anos de idade e, em 2009, formou-se em piano pelo Conservatório Brasileiro de Música. Atualmente, aperfeiçoa-se no instrumento com a professora Myrian Dauelsberg. Participou de diversos masterclasses com importantes professores, como Geir Braaten (Noruega), Richard Raymond (Canadá), Tali Morgulis (Rússia), Thomas Mastroianni (EUA), Cyprien Katsaris (Grécia), Magdalena Lisak (Polônia), Luiz Carlos de Moura Castro (Brasil), entre outros. Foi vencedor dos mais importantes concursos nacionais entre os quais destacam-se o 16º Concurso Nacional de Piano Arnaldo Estrella (2010), Prêmio Revelação do Piano no III Concurso Nacional Jovem Destaque (2010), Concurso para Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFRJ (2011) e o X Concurso Nacional Villa-Lobos, em Vitória (2013). Em 2014 participou do Concurso Internacional de Piano de Campillos em Málaga, Espanha.

Rodrigo de Oliveira (Violino) – Técnico de violino pela Escola Municipal de Artes Maestro Fêgo Camargo e graduando em Licenciatura em Música pela Universidade Metropolitana de Santos, estudou com os professores Wanderly de Oliveira, Jefferson Denis, Elisa Fukuda e Cláudio Micheletti. Integrou como spalla a Camerata Zajdenbaum, a Sinfônica de Atibaia, a Sinfônica Jovem de Taubaté, a Sinfônica de São José dos Campos, se apresentando como solista em todas elas. Participou de diversos festivais de música como o de Santa Catarina, o Internacional de Inverno de Campos do Jordão, o Música nas Montanhas e o de Ouro Branco, e foi um dos jovens músicos retratados pelo documentário Prova de Artista, com direção de José Joffily. Aprimorou-se em masterclasses com Charles Stegeman, Clara Takarabe, Igor Sarundiansky, Vadim Gluzman, Roberto Díaz, Misha Keylin, Rachel Barton Pine, Augustin Hadelich e Denis Parker. Atualmente, integra a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Orquestra Ouro Preto e o Quarteto Musik.

Sobre os compositores:

Carl Nielsen (1865 - 1931) – Tido como o maior compositor dinamarquês, foi também músico e violinista. Nielsen é, em particular, reconhecido pelas suas seis sinfonias, pelo seu Quinteto de Vento e pelos seus concertos para violino, flauta e clarinete. A música que compôs nos primeiros anos da carreira foi inspirada em compositores como Brahms e Grieg, mas depressa desenvolveu o seu próprio estilo, inicialmente experimentando a tonalidade progressiva e, mais tarde, divergindo de forma ainda mais radical dos padrões de composição em vigor na época.

Sergei Rachmaninoff (1873-1943) – Tido como um dos pianistas mais influentes do século XX, a marca de suas peças era a profunda melancolia. Expoente de um estilo romântico tardio que remete a Tchaikovsky, Rachmaninoff expressa também fortes influências de Chopin e Liszt. Aluno do Conservatório de São Petersburgo e de Moscou, o artista ficou conhecido mundialmente pelo seu Concerto nº2 para piano. Além de pianista, projetou-se rapidamente como compositor e exímio regente de orquestra.

Max Bruch (1838-1920) – Compositor e regente alemão do período romântico da música erudita. Aos 11 anos, já havia composto algumas obras que eram interpretadas em público. Aos 16, compôs sua primeira sinfonia e um quarteto para cordas que lhe valeu um prêmio da Fundação Mozart, em Frankfurt, e uma bolsa de estudos. Foi Diretor da Orquestra Filarmônica de Liverpool e da Escola de Composição de Berlim. Nos dez últimos anos de sua vida, Bruch renuncia a todas as suas funções e se dedica inteiramente à composição. Entre suas obras mais importantes estão os seus Concertos para violino.

Richard Strauss (1864 – 1949) - Compositor e maestro alemão, considerado um dos mais importantes representantes da música entre o final da Era Romântica e a primeira metade do século XX. Strauss se notabilizou como maestro na Alemanha e na Áustria. Com Gustav Mahler, é um dos principais representantes do Romantismo alemão tardio, depois de Richard Wagner. É conhecido por suas óperas, seus poemas sinfônicos e suas grandes obras orquestrais.

Programa:

 Concerto PARA Clarineta

Carl Nielsen

Solista - Eduardo Fillippe de Lima

 Concerto PARA VIOLINO nº. 1 em Sol Menor

Max Bruch

Solista - Rodrigo de Oliveira

 

Intervalo

 Concerto para trompa nº 1 em Mi b Maior

Richard Strauss

Solista - Weverton dos Santos Araújo

  

Concerto para piano nº 2 em Dó menor

Sergei Rachmaninoff

Solista - João Elias Soares

Sinfônica em Concerto – Concerto de Premiação V Concurso PARA Jovens Solistas – modalidade Instrumentista

Data: 14 de setembro (quarta-feira)

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes

Horário: 20h30

Entrada: R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia)

Informações para o público: (31) 3236-7400

Nesta quinta-feira, 25 de agosto, acontece mais uma edição dos “Ciclos de Convivência Literária – o escritor como leitor contemporâneo”. A convidada da vez será a poetisa belo-horizontina Ana Elisa Ribeiro que vai comentar a obra “Borda”, de Norma de Souza Lopes. O evento gratuito será no Centro de Referência da Moda de BH, a partir das 19h30. O projeto tem como principal proposta criar um ambiente literário mais democrático onde escritores e participantes se encontrarão no mesmo papel: o de leitor. Até o final do ano, o projeto dedicado à discussão literária promoverá seis encontros entre escritores mineiros e seus leitores e realizará três oficinas de literatura.

Norma se autodeclara uma mulher da periferia da cidade. Atribui a ter tido bons professores o milagre de gostar de poesia. É exuberante, é linda e é delicada em sua maneira de criar poemas. Quase sempre eles me chocam, talvez porque eu me interesse pelos assuntos dela, talvez porque ela me faça me interessar por coisas que passariam batidas”, é assim que a escritora Ana Elisa Ribeiro justifica sua escolha pela obra de Norma de Souza Lopes. Para participar, os interessados devem comparecer ao Centro de Referência da Moda de Belo Horizonte 30 minutos antes do encontro, para retirar a senha. Todos os encontros serão gratuitos, e as vagas estarão sujeitas aos limites físicos do espaço, cuja lotação máxima é de 77 pessoas.

Ana Elisa Ribeiro - Crédito Rafael F. Carvalho

SOBRE OS CICLOS DE CONVIVÊNCIA LITERÁRIA

A proposta dos Ciclos é criar um espaço de debate sobre obras literárias brasileiras publicadas nos últimos dez anos e, assim, fortalecer uma comunidade de leitores de literatura contemporânea. Dolores Orange, uma das idealizadoras dos Ciclos, conta que pensou em uma forma de aproximar escritor e público. “Imaginamos um evento em que o autor fosse apresentado não como aquele que comenta a sua própria obra, mas sim como um leitor, aquele que acompanha a produção de outros autores. Convidamos escritores mineiros para falar sobre um livro que os tenha marcado de forma definitiva. Mas, diferente de uma palestra, os convidados conduzirão uma conversa com o público presente e poderão trocar experiências e interpretações a respeito de uma obra”, explica.

Os próximos encontros dos Ciclos acontecerão sempre às quintas-feiras: dia 29 de setembro, será a vez da poetisa Ana Martins Marques comentar “Um Teste de Resistores”, de Marília Garcia; no dia 13 de outubro, Carlos de Brito e Mello falará sobre o livro “Vermelho Amargo”, de Bartolomeu Campos de Queirós. Em novembro, serão mais dois encontros: dia 03, com Renato Negrão comentando o livro “Rilke Shake”, de Angélica Freitas, e no dia 10, com Marcílio França Castro falando sobre a obra “O Sol se põe em São Paulo”, de Bernardo Carvalho.

SOBRE ANA ELISA RIBEIRO – ESCRITORA CONVIDADA NO DIA 25/8

Poetisa, professora e pesquisadora, Ana Elisa Ribeiro nasceu em Belo Horizonte e teve seus livros de poesia, Anzol de pescar infernos (Patuá, 2013), e de crônica, Meus segredos com Capitu (Jovens Escribas, 2013), selecionados entre os finalistas do Prêmio Portugal Telecom em 2014. Teve sua poesia publicada em antologias no Brasil, no México e na França. Em 2002 e 2003, foi blogueira da Estante de Livros Virtual e, desde 2003, Ana Elisa escreve crônicas para o site Digestivo Cultural.

SERVIÇO ‘CICLOS DE CONVIVÊNCIA LITERÁRIA’

Escritora Ana Elisa Ribeiro comenta o livro ‘Borda’, de Norma de Souza Lopes

Data: 25/8.

Horário: das 19h30 às 21h30.

Local: Centro de Referência da Moda (Rua da Bahia, 1149 – Centro, Belo Horizonte).

Vagas: 77 em cada encontro.

Entrada Gratuita– distribuição de senhas na porta 30 minutos antes de cada encontro.

Próximos encontros:

- 29/9 – Ana Martins Marques comenta “Um teste de resistores”, de Marília Garcia;

- 13/10 – Carlos de Brito e Mello comenta “Vermelho Amargo”, de Bartolomeu Campos de Queirós;

- 03/11 – Renato Negrão comenta “Rilke Shake”, de Angélica Freitas;

- 10/11 – Marcílio França Castro comenta “O sol se põe em São Paulo”, de Bernardo Carvalho.

 

Eis o encontro entre o melhor da arte contemporânea e a excelência da música orquestral. Parceira de anos, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais fará o encerramento das comemorações dos 10 anos de Inhotim no próximo domingo, dia 11 de setembro, às 11h, no Palco Magic Square. Sob regência do maestro associado Marcos Arakaki, o concerto apresenta um repertório vigoroso, com sete peças, dentre elas Danças Eslavas, op. 72, nº 1, de Dvorák, a Abertura de Maria Tudor, de Carlos GomesGymnopédies 3 e 1, de Satie, com arranjos de Debussy. O concerto é gratuito para os visitantes do Inhotim.

Crédito: Rafael Motta

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Maestro Marcos Arakaki

Marcos Arakaki é Regente Associado da Filarmônica de Minas Gerais e colabora com a Orquestra desde 2011. Bacharel em música pela Universidade Estadual Paulista, na classe de violino do professor Ayrton Pinto, em 2004 concluiu o mestrado em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts (EUA). Participou doAspen Music Festival and School (2005), recebendo orientações de David Zinman na American Academy of Conducting at Aspen, nos Estados Unidos, além de masterclassescom os maestros Kurt Masur, Charles Dutoit e Sir Neville Marriner.

Sua trajetória artística é marcada por prêmios como o do1º Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes, promovido pelaOrquestra Petrobras Sinfônica em 2001, e do Prêmio Camargo Guarnieri, concedido pelo Festival Internacional de Campos do Jordão em 2009, ambos como primeiro colocado. Foi também semifinalista no 3º Concurso Internacional Eduardo Mata, realizado na Cidade do México em 2007. 

Além da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Marcos Arakaki tem dirigido outras importantes orquestras tanto no Brasil como no exterior. Estão entre elas as orquestras sinfônicas Brasileira (OSB), do Estado de São Paulo (Osesp), do Teatro Nacional Claudio Santoro, do Paraná, de Campinas, do Espírito Santo, da Paraíba, da Universidade de São Paulo, a Filarmônica de Goiás, Petrobras Sinfônica, Orquestra Experimental de Repertório, orquestras de Câmara da Cidade de Curitiba e da Osesp, Camerata Fukuda, dentre outras. No exterior, dirigiu as orquestras Filarmônica de Buenos Aires,Sinfônica de Xalapa, Filarmônica da Universidade Autônoma do México, Kharkiv Philharmonic da Ucrânia e a Boshlav Martinu Philharmonic da República Tcheca.

Acompanhou importantes artistas do cenário erudito, como Gabriela Montero, Sergio Tiempo, Anna Vinnitskaya, Sofya Gulyak, Ricardo Castro, Rachel Barton Pine, Chloë Hanslip, Luíz Filíp, entre outros.

Ao longo dos últimos dez anos, Marcos Arakaki tem contribuído de forma decisiva na formação de novas plateias, por meio de apresentações didáticas, bem como na difusão da música de concertos através de turnês a mais de setenta cidades brasileiras. Atua, ainda, como coordenador pedagógico, professor e palestrante em diversos projetos culturais e em instituições como Casa do Saber do Rio de Janeiro, programa Jovens Talentos de Furnas, Música na Estrada, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Universidade Federal de Roraima e em vários conservatórios brasileiros.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, desde sua criação e até julho de 2016, a Orquestra realizou 600 concertos, com a execução de 915 obras sinfônicas e de câmara, de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 774 mil pessoas, sendo que 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 60 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar a nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar na Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica também desenvolve projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 85 apresentações em cidades mineiras e 30 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 285 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, em 2016 a Filarmônica e o maestro Mechetti receberam o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais. A Orquestra, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Ainda em 2015, o maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico. Em 2012, a Filarmônica foi reconhecida com o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. No ano de 2009, Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro por seu trabalho à frente da Filarmônica.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais nos 10 anos de INHOTIM

11 de setembro – 11h

Palco Magic Square.

Programação gratuita para visitantes do Parque. 

 

Parte da obra do célebre ator e diretor britânico Laurence Olivier compõe a nova mostra de cinema promovida pela Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro. Laurence Olivier: o universo na palma da mão exibe cinco longas-metragens que traçam um breve panorama da trajetória do diretor, revelando sua maestria tanto na atuação quando na direção cinematográfica.

Estão na mostra os filmes Henrique V (ING, 1944), Hamlet (ING, 1948), Ricardo III (ING, 1955) e O Príncipe Encantado (ING, 1957), dirigidos e protagonizados pelo britânico, e, ainda, duas sessões especiais do filme Rebecca - A mulher inesquecível (EUA, 1940), de Alfred Hitchcock, uma das mais famosas atuações de Olivier no cinema, que está sendo relançado no Brasil comercialmente em cópia restaurada no formato DCP.

O universo na palma da mão - O nome da mostra deriva da memorável fala de Laurence Olivier, segundo o qual “o ator deve ser capaz de criar o universo na palma de sua mão”. “Isso quer dizer que o ator não precisa de nada, além de si mesmo, para representar com maestra, uma história”, explica o Coordenador do Cine Humberto Mauro e curador da mostra Bruno Hilário.

A grandeza de Laurence Olivier para a história do cinema reside na originalidade com a qual experimentou uma potente relação entre as artes teatral e cinematográfica, passando pela literatura. Segundo o curador, o diretor se diferenciou por mostrar sua consciência acerca do ofício do ator e a forma com a qual conseguiu explorar isso para contar grandes histórias. “A ousadia em buscar uma linguagem original, se baseando em um texto já existente, foi o seu grande legado”, conta Bruno.

Literatura, teatro e cinema – Vindo de uma carreira sólida no teatro, Laurence era considerado um especialista na arte da interpretação de personagens de Shakespeare e levou para o cinema sua expertise, como ator e como diretor.

Dos quatro filmes dirigidos por Olivier que integram a mostra, três são adaptações de obras shakespearianas: Henrique V, o primeiro filme dirigido por Laurence e também a primeira obra de sucesso baseada em peças de William Shakespeare. Enormemente aclamada pela crítica, a obra abriu precedente para os sucessos que ainda viriam: Hamlet, considerado uma das adaptações mais complexas da dramaturgia original shakespeariana, e Ricardo III. Na mostra a exceção é O Príncipe Encantado, adaptação da peça de teatro “O Príncipe Adormecido”, de Terence Rattingan, em que Laurence atua ao lado de Marylin Monroe.

Essas obras foram essenciais para consolidar a relação entre cinema e dramaturgia, empregando elementos técnicos de atuação na construção das histórias. “Suas narrativas trazem elementos que unem o realismo cinematográfico e a representação teatral”, explica. Os títulos selecionados são exemplos de como as linguagens são complementares. “Olivier evoca o que há de mais potente em cada um desses mundos. Ele busca fontes de inspiração na Literatura, usando o cinema como forma de potencializar o texto, e o faz com perfeição”, completa Bruno Hilário. 

 

SERVIÇO:

Evento: Laurence Olivier: o universo na palma da mão

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes- Av. Afonso Pena, 1537

Dia: 26 a 30 de agosto 

Entrada Gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

 

A CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais, equipamento cultural da Fundação Clóvis Salgado localizado na Praça Sete, recebe as exposições O Jubileu do Santuário, do francês Marcel Gautherot e Borda, a primeira exposição individual da mineira Anna Paola Guerra. Ao todo serão exibidas 75 fotografias, um vídeo e uma instalação que integraram a programação do Foto em Pauta, tradicional festival de fotografia que acontece em Tiradentes-MG. A curadoria do recorte que chega à Fundação Clóvis Salgado é do organizador do evento Eugênio Sávio, que também assina a curadoria da mostra O Jubileu do Santuário, ao lado de Cristiano Mascaro. Já a mostra Borda, tem curadoria de João Castilho.

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O recorte reúne representantes de momentos distintos da arte fotográfica, Gautherot, reconhecido por sua sofisticação, e Anna Paola Guerra, considerada por Eugênio Sávio uma revelação do meio pelo uso singular do minimalismo. A ideia é que esse intercâmbio de estilos propicie ao público uma visão ampla do fazer fotográfico. “Ele era um artista que tinha uma produção sofisticada e faz uma quebra com o trabalho da Anna, que é muito delicado. Ela é intimista e ele vai para o exótico. As suas obras se completam e vemos a riqueza do processo fotográfico. A gente pode mirar em um espetáculo ou no cotidiano comum”, explica o curador.

Foto em Pauta - Pelo segundo ano consecutivo o Foto em Pauta, evento que destaca as figuras mais relevantes da produção fotográfica brasileira, chega ao CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais. Sávio comemora a proposta do espaço e ressalta a importante contribuição dada pela FCS ao receber artistas em ascensão, uma das possibilidades dadas pelo novo posicionamento da Casa, em favor da arte fotográfica. “O CâmeraSete, um espaço nobre, tem condição de contribuir muito para a formação de artistas do setor. A Anna é uma artista mineira que já participou de algumas coletivas. Acabei escolhendo-a para dar espaço a uma artista local e que nunca havia feito uma exposição individual”, destaca.

O Jubileu do Santuário, de Marcel Gautherot (1910 - 1996) – Com curadoria de Eugênio Sávio e Cristiano Mascaro, essa exposição reúne 39 fotografias e uma instalação com provas de contato, testes feitos com os negativos das fotografias de Marcel Gautherot.

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O franco-brasileiro nasceu na França, mas escolheu viver no Brasil, onde morreu. Apesar de ser pouco conhecido do público, é bastante reconhecido no universo fotográfico, principalmente por suas contribuições para a relação fotografia/arquitetura. Com formação em arquitetura de interiores, tinha um apurado senso estético para os projetos arquitetônicos - como Brasília. Se destacou também por retratar cenários variados, incluindo a paisagem humana e a natureza de diversas regiões do país.

Para a exposição em Belo Horizonte, foram selecionadas imagens da festa Jubileu do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, a maior comemoração religiosa da cidade de Congonhas. As imagens, feitas entre 1940 e 1950, revelam nuances de um dos momentos religiosos mais representativos para a cidade. A festa reúne, anualmente, milhares de romeiros e comerciantes, que vão agradecer ou implorar graças ao Senhor Bom Jesus.

Tivemos acesso a 25 mil fotos e filtramos algumas andanças dele em Minas. De toda sua obra, esse é um dos recortes mais importantes sobre Minas Gerais”, conta Eugênio Sávio. Adquirida pelo Instituto Moreira Salles em 1999, a obra completa do francês Marcel Gautherot reúne imagens que abrangem um vasto leque temático e situam seu autor entre os nomes fundamentais da fotografia brasileira no século XX. Outras séries de destaque sãos as imagens feitas em Brasília, Belo Horizonte (Lagoa da Pampulha), Congonhas e Ouro Preto.

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Borda, Anna Paola Guerra  Com um trabalho minimalista voltado para a sutileza de objetos cotidianos, a fotógrafa direciona seu olhar para tudo aquilo que passa despercebido no dia a dia. Borda é a primeira exposição individual da artista que reúne 36 obras expostas em Tiradentes e outras nove escolhidas especialmente para a CâmaraSete, além de um vídeo.

A proposta de Anna é fotografar esses objetos quase insignificantes sobre uma nova ótica, colocando-os como protagonistas e, assim, revertendo a ordem das coisas, desacelerando momentos normalmente ignorados pelo espectador. É nesse exercício que uma blusa presa entre as portas de um armário se torna o centro de atenção de uma foto. O mesmo acontece com tantos outros objetos: marcações de livros, uma cortina ativada pelo vento e um rótulo que se descola. “O trabalho da Anna é um ensaio sobre a superfície das coisas – as coisas pequenas, a banalidade, o quase nada. Mas ela mostra que o quase nada já é muita coisa”, explica o curador João Castilho.

As imagens são fruto de uma pesquisa permanente de Anna, esculturas involuntárias e intervenções casuais que, muitas vezes, se baseiam em contrastes. Anna representa novos artistas que, ao invés de concentrar sua força criativa em ateliês, procura encontrar na rua seu material de trabalho. Até por isso, para a artista, a CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais é o espaço ideal. “É sempre um prazer poder compartilhar e tornar visível um trabalho desenvolvido em uma esfera íntima. Estou particularmente feliz em expor na CâmeraSete, um espaço de suspensão na correria do dia a dia, no Centro ‘nervoso’ da cidade. A justaposição destes dois territórios é muito instigante”, comenta Anna.

Marcel Gautherot – Nasceu na França, em 14 de julho de 1910. Ainda na escola de arquitetura de interiores apaixonou-se pela fotografia, deixando o curso de lado e dedicando-se às câmeras. Inspirado pelo romance Jubiabá, de Jorge Amado, fixou-se no Brasil no ano de 1940, onde percorria o país fotografando paisagens diversas. Seus registros se destacam por fundirem o senso estético apurado à sobriedade documental que marcava os artistas de sua geração. A convite de Oscar Niemeyer, fez a documentação fotográfica da construção de Brasília. Foi também repórter freelancer da revista O Cruzeiro, além de prestar serviços para o Itamaraty e os Correios. Apesar de fazer parte da elite cultural brasileira e de contribuir significativamente para o acervo de imagens do país, Gautherot sofreu diretamente com a desvalorização da arte fotográfica de sua época. Apenas em 1995 realizou primeira exposição individual, na Casa França-Brasil. Faleceu em 1996, no Rio de Janeiro.

Anna Paola Guerra - Nascida em 1969, Anna Paola Guerra é Bacharel em Física pela Universidade Federal de Minas Gerais. Interessada pela linguagem fotográfica, tem feito trabalhos nesta área desde 1995 e participa de mostras coletivas ao redor do mundo desde 2011. Trabalhos da artista puderam ser vistos na II Semana de Fotografia de Belo Horizonte – 2012, realizada no CentoeQuatro|Centro Cultural; no Programa PopRally do MoMA - Abstract Currents:  An Interactive Video Event, no MoMA, em Nova York, nos Estados Unidos da América, em 2013; na Saxa Arts & Books Group Show, em Glasgow, na Escócia, em 2013; na Dallas Bienal 2014, no Texas, nos Estados Unidos da América, e, em 2016 no 6º Festival de Fotografia de Tiradentes – Foto em Pauta, em Tiradentes, Minas Gerais.

Entre os dias 22 e 25 de agosto, a Fundação Clóvis Salgado recebe a 6ª edição da Mostra de Cinema Polonês, quando serão exibidos seis longas-metragens de ficção e seis curtas documentários que revelam a atual produção polonesa. Estarão em destaque novos talentos e obras produzidas entre 2012 e 2015. O Festival é uma realização conjunta da Fundação Clóvis Salgado, Instituto Polonês de Cinema, Embaixada da Polônia em Brasília, Agência Mañana e a Fundação de Cinema de Cracóvia.

A MOÇA DO ARMRIO - Foto Divulgao

Devido ao trabalho de diretores como Andrzej Wajda, Krzysztof Kieslowski, Jerzy Skolimowski e Roman Polanski o cinema polonês é considerado um dos mais expressivos do mundo, mas a produção de realizadores atuais ainda é pouco reconhecida no Brasil. “Queremos ampliar essa lista de diretores e apresentar outros nomes interessantes da nova geração, que estão produzindo filmes de impacto, ressonante e premiados neste novo século como: Jan Komasa, Tomasz Wasilewski, Bodo Kox e Tomasz Śliwiński,” explica a co-curadora e produtora do Festival no Brasil, Ewa Zukrowska.

O Coordenador do Cine Humberto Mauro, Bruno Hilário, ressalta que essa é uma oportunidade única para o público conhecer esses filmes. “O Cinema Polonês tem uma contribuição significativa para a história do cinema, mas temos pouco acesso a ele, principalmente, à produção recente”.

Entre os longas que serão exibidos, está o premiado Prédios Flutuantes, de Tomasz Wasilewski,que trata sobre o desejo proibido e a busca de identidade; a obra Moça do Armário, de Bodo Kox,que conta a históriados irmãos Jacek e Tomak e é considerada a melhor estreia do cinema polonês dos últimos anos; A nova geração que se comunica pelo Skype e Facebook está representada em A Promessa, de Anna Kazejak; O começo da carreira de um famoso cardiologista que, apesar da dura realidade comunista, revolucionou a medicina polonesa é contado no filme Deuses, de Lukasz Palkowski;  Em Jeziorak, o destaque éuma investigação sobre a morte de uma jovem mulher, e,por fim, Varsóvia 44, de Jan Komasa,aborda uma história universal sobre juventude e amor, tendo a guerra como plano de fundo.

Os curtas-documentários, com curadoria da Fundação de Cinema em Cracóvia –um dos organizadores mais antigos dos Festivais de cinema na Europa, dedicado a curtas e animação – também merecem destaque. O programa consiste em obras realizadas pelas melhores escolas de cinema na Polônia. Entre os títulos, estão: Nossa Maldição, de Tomasz Sliwinski,indicado ao Oscar de melhor documentário em curta-metragem e O Objeto, de Paulina Skibínska,vencedor da Menção Especial no Festival de Sundance em 2015.

 

MOSTRA DE CINEMA POLONÊS

Data: 22 a 25 de agosto. Confira os horários na programação

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada gratuita (retirada de ingressos 30 minutos antes da sessão)

Nos dias 12, 13 e 14 de setembro, sempre às 19h, o escritor e músico José Miguel Wisnik, o físico e curador do Museu do Amanhã, Luiz Alberto Oliveira, e o filósofo Franklin Leopoldo são os convidados do Ciclo de Conferências Mutações – Entre Dois Mundos, no auditório do BDMG Cultural, em Belo Horizonte. Idealizado pelo filósofo Adauto Novaes, o Ciclo completa 30 anos de trajetória em 2016. Na segunda-feira, dia 12, José Miguel Wisnik apresentaos “Poetas que pensaram o mundo – Drumond e a maquinação do mundo”. No dia 13, o físico Luiz Alberto de Oliveira, curador do Museu do Amanhã, fala sobre as “Novas configurações do mundo”. No dia 14, Franklin Leopoldo e Silva discute o tema “Ética – A antiética da violência”.

As palestras são realizadas de segunda a quarta-feira, sempre às 19h. As inscrições podem ser feitas pelo site www.mutacoes.com.br. Os valores para o ciclo completo são de R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia), e, para inscrição de palestra avulsa, R$ 20 (inteira) e R $10 (meia). Além de Belo Horizonte, o projeto conta com conferências em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Salvador.

Palestras

Na conferência de José Miguel Wisnik, a palavra “mundo”, repetida obsessivamente na obra poética de Carlos Drummond de Andrade, é retomada em contraponto com seus bastidores históricos.  Wisnik lembrará que, em 1942, fundou-se a Vale do Rio Doce, com o objetivo de exportar minério de ferro extraído de Itabira, terra natal de Carlos Drummond de Andrade. Isso integrou os bastidores históricos de dois dos poemas cruciais do grande poeta mineiro: “Grande máquina” e “A máquina do mundo”.

O físico e curador do Museu do Amanhã, Luiz Alberto Oliveira, convidará o público pararefletir sobre a experiência de reformatação do pensamento. Segundo ele, a verdadeira mutação, a reconfiguração do mundo é tal “que impelepesquisadores e pensadores a novos conceitos e posturas para dar conta de indeterminações que partem de todos os lados e todos os níveis, do bacteriano ao atmosférico”.

Já para Franklin Leopoldo e Silva, independentemente das dificuldades teóricas – e a despeito da possibilidade de consistência a que possamos chegar quanto à relação entre determinações objetivas e liberdade subjetiva –, a ética é uma exigência que diz respeito ao teor de nossa humanidade”. Por isso é que, para os gregos, “o ethos seria uma forma humana de habitar o mundo, a origem e a direção das vidas individual e coletiva, que, por si só, já fundamentaria o seu status de preocupação dominante, que se manifestou de modo direto e indireto, na presença da ética ao longo destes ciclos que completam 30 anos”. Franklin destaca ainda, que, mais do que a degradação do sentido ético-político, do espaço público (em função do interesse privado) e do senso de solidariedade (em função do egoísmo), a sociedade vive a substituição da ética pela violência.

Sobre José Miguel Wisnik

José Miguel Wisnik é livre-docente em Literatura Brasileira pela USP, escritor e músico. Escreveu os livros O som e o sentido – Uma outra história da música, Sem receita – ensaios e canções e Veneno remédio – o futebol e o Brasil, além de ensaios para as coletâneas Os sentidos da paixão, O olhar, ética, Poetas que pensaram o mundo, Mutações: elogio à preguiça, Mutações: o futuro não é mais o que era e Mutações: fontes passionais da violência.

Sobre Luiz Alberto Oliveira

Luiz Alberto Oliveira é físico e doutor em Cosmologia. Foi pesquisador do Instituto de Cosmologia, Relatividade e Astrofísica (CRA-BR) e do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF/MCTI), onde também atuou como professor de História e Filosofia da Ciência. Professor, palestrante e consultor de diversas instituições, é, atualmente, o curador do Museu do Amanhã do Rio de Janeiro. Escreveu ensaios para as coletâneas Tempo e história, A crise da razão, O avesso da liberdade, O homem-máquina; Ensaios sobre o medo, Mutações: ensaios sobre as novas configurações do mundo, Mutações: a condição humana, Mutações: a experiência do pensamento, Mutações: elogio à preguiça, Mutações: o futuro não é mais o que era e Mutações: fontes passionais da Violência.

Sobre Franklin Leopoldo e Silva

Franklin Leopoldo e Silva é professor aposentado do Departamento de Filosofia da USP e professor-visitante da UFSCAR. Escreveu os seguintes livros: Descartes, metafísica da modernidade; Bergson: instituição e discurso filosófico; Ética e literatura em Sartre e Felicidade, dos pré-socráticos aos contemporâneos, além de ensaios para as coletâneas A crise da razão, Tempo e História, O avesso da liberdade, Muito além do espetáculo, O silêncio dos intelectuais, O esquecimento da política, Mutações: ensaios sobre as novas configurações do mundo, Vida, vício, virtude, Mutações: A condição humana, Mutações: a experiência do pensamento, Mutações: elogio à preguiça, Mutações: o futuro não é mais o que era e Mutações: fontes passionais da violência.

Próximas conferências

Nas próximas semanas, o Ciclo receberá os conferencistas Pedro Duarte, Newton Bignotto, Oswaldo Giacoia, Francisco Bosco, Eugênio Bucci, Maria Rita Kehl, Jorge Coli, Renato Lessa e Antônio Cícero. As conferências também serão realizadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Salvador. Mais informações e inscrições no site www.mutacoes.com.br. As inscrições para o ciclo completo são de R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia), e, para conferências avulsas, o investimento é de R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).

Mutações – Entre Dois mundos é uma realização da Artepensamento, com patrocínio da Petrobras e co-patrocínio do BDMG Cultural, do BDMG e do Governo de Minas Gerais, além de apoio da Associação Pró-Cultura Promoção das Artes – APPA e do Institut Français.

Próximos Conferencistas e temas – Mutações em Belo Horizonte

Data Conferencista Tema da Palestra
12/09/2016 José Miguel Wisnik Poetas que pensaram o mundo
13/09/2016 Luiz Alberto Oliveira Novas configurações do mundo
14/09/2016 Franklin Leopoldo Ética
19/09/2016 Pedro Duarte A condição humana
20/09/2016 Newton Bignotto Civilização e barbárie
21/09/2016 Oswaldo Giacoia A crise da Razão
26/09/2016 Francisco Bosco O Homem Máquina
27/09/2016 Eugênio Bucci Muito além do espetáculo
28/09/2016 Maria Rita Kehl O desejo
03/10/2016 Jorge Coli Fontes passionais da violência
04/10/2016 Renato Lessa A invenção das crenças
05/10/2016 Antônio Cícero Artepensamento

SERVIÇO

Ciclo de Conferências Mutações entre dois mundos - 30 anos da experiência do pensamento

Curadoria: Adauto Novaes

Belo Horizonte- – BDMG Cultural

Período: 1º de setembro a 5 de outubro de 2016

Horário: 19h

Local: Auditório do BDMG Cultural - Rua Bernardo Guimarães, nº 1.600 (entre a Rua Espírito Santo e a Rua da Bahia).

Conferências às segundas, terças e quartas-feiras.

Dia 12 de setembro – José Miguel Wisnik - Poetas que pensaram o mundo – Drumond e a maquinação do mundo

Dia 13 de setembro – Luiz Alberto Oliveira – Novas configurações do mundo

Dia 14 de setembro – Franklin Leopoldo e Silva – Ética – A antitética da violência

Investimento Ciclo Completo: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)

Conferências avulsas: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)

Mais informações:

BDMG Cultural – www.bdmgcultural.mg.gov.br ou telefone (31) 3219-8486

APPA – Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes pelo telefone (31) 3224-1919, segunda a sexta, das 14h às 17h.


A Rede Minas apresenta novidades nos horários da sua programação alinhadas às alterações realizadas pela TV Brasil. A partir da segunda-feira (22), o Agenda, tradicional programa cultural da emissora, passa a ser exibido de segunda a sexta, às 20h40. O Mulhere-se, que trata de questões feministas, passa a ser exibido às 21h das quintas. O Brasil das Gerais segue às segundas e quartas, porém um pouco mais tarde, às 21h, mesmo horário das discussões propostas pelo Rede Mídia, exibido às terças. Também nas terças, os passeios com o Road Movie Paçoca passam a acontecer às 21h30. Já as viagens do Triângulo das Geraes por Minas Gerais seguem às segundas, agora às 13h40.

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No jornalismo, o Jornal Minas 1ª edição passa a ser exibido 12h30, enquanto a sua 2ª edição vai ao ar às 19h15. Já as duas edições do Repórter Brasil serão exibidas às 13h10 (às 13h até quinta, 25/08) e às 19h45. O Hora do Enem, dedicado aos estudantes que vão prestar o Exame Nacional do Ensino Médio, passa a ser exibido às 14h no período da tarde, e permanece com o horário matinal das 7h. O Opinião Minas, além de sua edição das 8h15, de segunda a sexta, terá reapresentações às 17h30.

A programação infantil, de segunda a sexta, também tem novos horários. Na parte da manhã, ela agora se estende até as 12h30, ainda com início às 8h45. Na parte da tarde, a programação para a criançada vai das 14h30 às 16h, quando começa o Sem Censura.

A programação ganha ainda o Estúdio Móvel, produzido pela TV Brasil, que ocupa a faixa das 18h30, de segunda a sexta, trazendo uma visão alternativa sobre a arte e cultura.

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Vale lembrar que, a partir do dia 26, o horário eleitoral gratuito passa a ser exibido às 13h e 20h30. Os programas musicais dos finais de semana, como Coletânea (sábado 15h), Hypershow (sábado 16h), Alto-Falante (sábado 17h) e Harmonia (domingo 20h), permanecem nos horários habituais, assim como o Meio-de-Campo (domingo 21h), nosso bate papo esportivo das noites de domingo.

Confira os horários atualizados da nossa programação.

 

No dia 9 de setembro, será a vez de a cidade mineira de Nova Lima receber a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais em mais uma Turnê Estadual, desta vez em uma das suas formações de música de câmara, o Quinteto de Metais O concerto será às 20h30, no Teatro Municipal Manoel Franzen de Lima, e a entrada é gratuita. Os ingressos serão distribuídos a partir do dia 5 de setembro, das 13h30 às 16h30, no Teatro Municipal Manoel Franzen de Lima, limitados a 4 ingressos por pessoa. Os músicos Marlon Humphreys, (trompete), Érico Fonseca (trompete), Evgueni Gerassimov (trompa), Mark John Mulley (trombone) e Eleilton Cruz (tuba) interpretam As bodas de Fígaro, K. 492: Abertura, de Mozart e arranjo de Humpheys;Pequena fuga em sol menor, BWV 578, de Bach e arranjo de Humphreys;Suíte de Batalha, de Scheidt;Primeira Suíte para Quinteto de Metais, de Crausaz;eQuinteto de Metais nº 1, op. 73, de Arnold.

Crédito: Eugênio Sávio

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Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e AngloGold Ashanti por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Os músicos

Marlon Humphreys, trompete

Natural de São Paulo, teve sólida formação musical com Gilberto Siqueira e foi vencedor do Prêmio Weril (2000). Com bolsa de estudos da Vitae, aperfeiçoou-se em Chicago com Mark Ridenour e Aldoph Herseth. Foi solista na Civic Orchestra of Chicago e trabalhou com a Chicago Symphony, Grand Park Symphony, Rochester Philharmonic e Oak Park Symphony. No Japão, foi membro fundador e solista da Hyogo Performing Arts Center Orchestra e participou do Pacific Music Festival. Trabalhou com os maiores regentes da atualidade, destacando-se Valery Gergiev, Daniel Barenboim e Pierre Boulez. A convite de Valery Gergiev, participa da World Orchestra for Peace.

Érico Fonseca, trompete

Natural de Nova Friburgo, graduou-se em Trompete e Pedagogia Musical no Conservatoire de Fribourg, Suíça, e é Mestre em Práticas Interpretativas pela Haute-école de Musique de Suisse Romande. Aluno de Jean-François Michel, fez masterclasses com André, Hardenberger, Agnas, Herseth, Masseurs, Stockhausen e Friedrich. Foi primeiro trompete da Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem, participou das sinfônicas de Biel e de Berna e foi solista das orquestras de Câmara de Praga e Sinfônica de Argaau. Foi vencedor no Yamaha Foundation for Europe, segundo lugar no Jeunesses Musicales na Chaux-de-Fonds e finalista no Yamaha Trumpet Contest. Foi professor no Conservatoire de Fribourg e academista da Sinfônica da Ópera de Zurich. Atualmente é professor na Universidade Federal de Ouro Preto.

Evgueni Gerassimov, trompa

Natural da Bielorrússia, estudou piano e trompa em Minsk e concluiu sua formação na Academia Estadual de Música de seu país. Participou da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Ópera e Balé na Minsk Orquestra e também apresentou-se com a Filarmônica Nacional da Bielorrússia, Orquestra Nacional de Rádio e TV, orquestras de Câmara Nacional e Klassik-Avangard. Fez várias turnês pela Europa como músico de orquestra e conjuntos. Participou dos festivais Rugen Opera eShlezvig-Holstain, na Alemanha,  e Yehudi Menuhin na Suíça. No Brasil, integrou a Orquestra Amazonas Filarmônica e participou do Festival Amazonas de Ópera em várias edições.

Mark John Mulley, trombone

Natural da Inglaterra, formou-se no London College of Music e fez pós-graduação no Royal College of Music. Foi professor no Richmond Adult College e na Brunel University e trabalhou como trombone principal na Coldstream Guards Band. Integrou as orquestras BBC Symphony, Philharmonia, Wren, Hanover e London Festival Orchestra. Com a Orchestra of Nations gravou a Oitava Sinfonia de Bruckner. No jazz, atuou na Andy Ross Big Band, Willie Garnet Big Band e nos festivais Ealing Jazz e Soho Jazz. No Brasil, apresentou-se com o Rio Bossa Jazz tocando blues, jazz e bossa nova. Foi professor na Orquestra Real Sinfônica, em Oman.

Eleilton Cruz, tuba

Sergipano de Aracaju, graduou-se pela Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde venceu os concursos Jovens Solistas e Jovens Cameristas. Possui pós-graduação pela Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG). Entre outros grupos, integrou a Orquestra Sinfônica, a Big Band e o Quinteto de Metais de Sergipe, a Gerais Big Band, sinfônicas de Londrina, Sergipe, Minas Gerais, Filarmônica Nova e Grupo de Metais Itaratã. Produtor artístico e fonográfico, é professor e maestro da Banda Sinfônica na UEMG. Também ministra aulas em outras escolas e em festivais, como os de Londrina, Tatuí, Campos Elísios e Richmond, nos Estados Unidos.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Com apenas oito anos de existência, a Filarmônica de Minas Gerais recebeu três prêmios de melhor grupo musical brasileiro, efetivando-se como um dos projetos mais bem-sucedidos de Minas Gerais e do Brasil no campo da música erudita. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Neste período, realizou 600 concertos, com a execução de 915 obras sinfônicas e de câmara, de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 774 mil pessoas, sendo que mais de 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 60 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

A Filarmônica também desenvolve projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 85 apresentações em cidades mineiras e 30 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 285 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

Sobre a AngloGoldAshanti

 

Uma das maiores produtoras de ouro do mundo, no Brasil a empresa possui minas e plantas metalúrgicas e de beneficiamento distribuídas nos estados de Minas Gerais e Goiás. Seus negócios englobam 19 operações em 9 países, gerando mais de 60 mil empregos. A AngloGoldAshanti tem sede em Johanesburgo, na África do Sul, e suas ações são negociadas nas bolsas de Johanesburgo, Nova York, Londres, Austrália e Gana.  No Brasil, a companhia está presente em Minas Gerais e Goiás. As operações brasileiras respondem por 15% da produção global de ouro do grupo e estão entre as mais avançadas do mundo no campo da tecnologia de mineração, pela excelência dos equipamentos e processos utilizados e o desenvolvimento de soluções de engenharia para a atividade de mineração em subsolo. 

SERVIÇO

 

Turnê Estadual – Concerto de Câmara

Quinteto de Metais da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

9 de setembro, 20h30, Teatro Municipal Manoel Franzen de Lima

Nova Lima, MG

ENTRADA GRATUITA

Ingressos distribuídos a partir de 5 de setembro, das 13h30 às 16h30, no Teatro Municipal Manoel Franzen de Lima, limitados a 4 ingressos por pessoa.

Quinteto de Metais

Marlon Humphreys, trompete

Érico Fonseca, trompete

Evgueni Gerassimov, trompa

Mark John Mulley, trombone

Eleilton Cruz, tuba

PROGRAMA

MOZART/Humphreys        As bodas de Fígaro, K. 492: Abertura

BACH/Humphreys             Pequena fuga em sol menor, BWV 578

SCHEIDT                              Suíte de Batalha

CRAUSAZ                            Primeira Suíte para Quinteto de Metais

ARNOLD                             Quinteto de Metais nº 1, op. 73

 

Informações:

www.filarmonica.art.br

Em BH: (31) 3219-9000 (Instituto Cultural Filarmônica, das 9h às 18h)

Em Nova Lima: (31) 3542-5949 (Teatro Municipal Franzen de Lima)

 

No encontro de planejamento, explica a diretora de Planejamento das Políticas de Turismo da Setur, Flávia Ribeiro, "foram feitos esclarecimentos e alinhamentos técnicos específicos de cada área".

Além disso, ao final foi elaborado um levantamento das possibilidades de atuação em conjunto por equipe, com foco na instituição definitiva do circuito. A ideia, segundo Flávia, é trabalhar para que o circuito seja capaz de fortalecer o produto e, ainda, criar uma conexão local, assim como ocorre, por exemplo, com a tequila (reconhecidamente mexicana) e a vodka (russa).

Para tanto, a Setur propõe que as ações sejam monitoradas pela Diretoria de Planejamento das Políticas de Turismo, que já é a responsável pela articulação e mobilização do circuito, seus municípios e áreas técnicas.

"A diretoria irá dar o suporte técnico para auxiliar a equipe do novo circuito, para que tenha êxito na obtenção do certificado de reconhecimento", aponta Flávia. "Foi traçado um planejamento de ações em conjunto entre a diretoria e a equipe do circuito, tendo como objetivo a obtenção da certificação já no primeiro semestre de 2017", sinaliza.

A partir de agora, o trabalho da equipe está focado em quatro tópicos: elaboração dos demais documentos técnicos exigidos para a certificação, como o Planejamento Estratégico do Circuito e documentos jurídicos que formalizam a associação dos municípios ao circuito; inventário turístico dos municípios do Circuito Turístico da Cachaça; orientação sobre o papel turístico de cada município associado ao circuito; e a estruturação da sede do Circuito Turístico da Cachaça.

Salinas, Novorizonte, Santa Cruz de Salinas e Taiobeiras, entre outros municípios do Território Norte, já estão entre os integrantes do Circuito Turístico da Cachaça. Além deles, outras cidades com grande potencial na produção de cachaça também podem fazer parte. De acordo com a Secretaria de Estado de Turismo, a possibilidade será discutida junto às prefeituras nos próximos meses.

 

Certificação

O Certificado de Reconhecimento dos Circuitos Turísticos está previsto no Decreto Estadual nº 43.321/2003 e, por meio daResolução Setur n° 45 de 2014, possui critérios para o reconhecimento e exercício dos mesmos.

Para requerer o certificado, o circuito deve, entre outros critérios, possuir pelo menos um ano de existência formal, ser constituído por, no mínimo, cinco municípios mineiros de uma mesma região, bem como ser uma entidade sem fins lucrativos.

Conforme informações da Setur, uma vez reconhecido oficialmente, o circuito passa a representar uma instância de governança regional do turismo, Dessa forma, torna-se apta para a execução da Política de Regionalização do Turismo do Estado de Minas Gerais.

 

Potencial

Segundo dados da diretoria de Pesquisa, Informação e Estatística da Setur, o turismo no Circuito da Cachaça, no ano de 2014, foi responsável por 10,2% do total de estabelecimentos formais da região e por 5,3% do total de empregados formais dos municípios do circuito.

Além disso, entre os anos de 2013/2014 o número de estabelecimentos ligados à atividade turística no Circuito da Cachaça cresceu 5,9%. Já o número de empregados aumentou 15,1%. Os dados foram extraídos da Relação Anual de Informações (RAIS) do Ministério do Trabalho.

 

Circuitos mineiros

Segundo a Secretaria de Estado de Turismo, Minas Gerais conta com inúmeros Circuitos Turísticos que visam ao fortalecimento da identidade e gastronomia mineira. Um exemplo é o Circuito Veredas do Paraopeba.

“Por meio de parcerias públicas e privadas, vem fortalecendo o turismo e a gastronomia em seus municípios associados, com o desenvolvimento de importantes eventos que já compõem o calendário oficial de eventos do estado. Brumadinho Gourmet e Igarapé bem Temperado são alguns deles”, reforça Flávia Ribeiro, lembrando também as parcerias com os receptivos locais para a oferta de roteiros gastronômicos.

Outro destaque é o trabalho dos Circuitos Integrantes da Rede de Cooperação Técnica para Roteirização Integrada dos Circuitos Pico da Bandeira, Rota do Muriqui e Mata Atlântica de Minas, que trabalham no projeto de implementação do Roteiro Integrado ‘Sabores e Natureza’.

“O roteiro busca agregar a questão gastronômica, alinhada à interação com a natureza, envolvendo a visita a fazendas rurais, produtores de biscoitos, de queijo, comunidades próximas às áreas das reservas florestais e parques da região”, complementa a diretora.

 

Fonte: Agencia Minas

O grupo de trabalho do Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas de Minas Gerais, que reúne representantes das secretarias de estado de Educação (SEE), de Cultura (SEC) e da sociedade civil, promove, na próxima sexta-feira (09/9), o seminário “O Plano Estadual do Livro que queremos”, das 8h30 às 17h30, na sala de cursos do Anexo Professor Francisco Iglésias, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa - Rua da Bahia, 1889 - 2º andar, equipamento integrante do Circuito Liberdade.

O objetivo do encontro é trazer ao debate especialistas nos objetos dos quatro eixos norteadores do Plano: Democratização do acesso; Fomento à Leitura e Formação de Mediadores; Valorização institucional da leitura e incremento do seu valor simbólico; Desenvolvimento da economia do livro e, assim, contribuir para elucidar questões, apontar caminhos e apresentar novidades e informações que possam agregar valor ao trabalho que vem sendo desenvolvido pelo grupo.

Segundo Luana Carvalho, uma das representantes da SEE no grupo de trabalho, “a proposta do seminário procura refletir com convidados externos sobre os quatro eixos norteadores e, além de alimentar de ideias o grupo de trabalho, mobilizar a sociedade civil para que participe efetivamente de sua construção”.

Para Lucas Guimaraens, superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, o seminário é produtivo para essa etapa de elaboração. “Será um momento de reflexão sobre os eixos temáticos que orientam as discussões do Grupo de Trabalho para a elaboração do Plano.  A partir da visão do palestrante especialista em cada assunto proposto, poderemos identificar atores importantes no setor, além de antecipar possíveis problemas e debater sobre linhas de ação fundamentais a serem consideradas para a construção do documento final.”

O seminário é aberto ao público e as inscrições podem ser feitas pelo telefone (31) 3269-1256, ou pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .

Confira a programação do seminário 

EIXO 1 - Democratização do acesso: Marina Nogueira e Marília Paiva – 9 às 10:30

EIXO 2 - Fomento à Leitura e Formação de Mediadores: Rosana Mont Alverne – 11 às 12:30

EIXO 3 - Valorização institucional da leitura e incremento do seu valor simbólico: Fabíola Farias – 14 às 15:30

EIXO 4- Desenvolvimento da economia do livro: Marcus Teles – 16 às 17:30

A abertura do seminário será às 8:30

Currículo dos seminaristas

Marina Nogueira

Doutoranda e mestre em Ciência da Informação pela Escola de Ciência da Informação da UFMG, possui graduação em Biblioteconomia pela UFMG (2002) e graduação em Psicologia pela FEAD (2012). Atualmente é Bibliotecária da Biblioteca Central da UFMG e coordenadora do Espaço de Leitura. Atuou como Diretora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais de Minas Gerais (2013-2016), Coordenadora da Hemeroteca Histórica de Minas Gerais (2010-2013) e Coordenadora das bibliotecas escolares do Colégio Pitágoras- Cidade Jardim (2006-2007).

Marília Paiva

Doutoranda em Ciência da Informação pela Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais, onde cursou a graduação em Biblioteconomia (2004) e Mestrado em Ciência da Informação (2008). Atualmente é professora assistente da Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais, atuando no Departamento de Organização e Tratamento da Informação, ministrando disciplinas para os cursos de graduação de Arquivologia e Biblioteconomia. Suas áreas de interesse são: políticas públicas de informação para arquivos e bibliotecas; bibliotecas públicas e escolares; comunicação científica.

Rosana Mont’Alverne

Bacharela em Direito pela UFMG, é Mestre em Educação pela UFMG, especialista em “Arte-Educação: da palavra oral à escrita” pela PUC/MG, e contadora de histórias profissional desde 1995. É sócia-fundadora do Instituto Cultural Aletria (2005), professora dos cursos de formação de narradores e mediadores de leitura, editora-chefe da Aletria e autora de três livros infantis. Atualmente, é Coordenadora-Geral do Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas de Minas Gerais como representante da sociedade civil, e exerce o segundo mandato como Presidente da Câmara Mineira do Livro (2014/2016 e 2016/2018).

Fabíola Farias

Fabíola Farias é graduada em Letras, mestre e doutoranda em Ciência da Informação pela Universidade Federal de Minas Gerais. É coordenadora da rede de bibliotecas públicas e dos projetos para a promoção da leitura da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte e leitora-votante da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.

Marcus Teles

Nascido em Dores do Indaiá, MG em 07 de julho de 1966, é diretor da Câmara Brasileira do Livro e diretor da Associação Nacional de Livrarias. Também é presidente da rede das Livrarias Leitura, onde iniciou suas atividades nos anos 80. Casado com Cláudia, pai de Pedro e Mateus.

Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas de Minas Gerais

O plano deverá valorizar alguns fatores identificados pela UNESCO como “necessários para existência expressiva de leitores em um país”:  o livro deve ocupar destaque no imaginário nacional, sendo dotado de forte poder simbólico e valorizado por amplas faixas da população;

- devem existir famílias leitoras, cujos integrantes se interessem vivamente pelos livros e compartilhem práticas de leitura, de modo que as velhas e novas gerações se influenciem mutuamente e construam representações afetivas em torno da leitura;

- deve haver escolas que saibam formar leitores, valendo-se de mediadores bem formados (professores, bibliotecários, mediadores de leitura) e de múltiplas estratégias e recursos para essa finalidade.

Para tanto, recomenda a UNESCO, o acesso ao livro deve ser garantido, com disponibilidade de número suficiente de bibliotecas e livrarias e que tenha preço acessível a grandes contingentes de potenciais eleitores. 

A ação acontecerá na Casa da Cultura, situada na Praça Antônio Eulálio nº 53, no horário das 09h às 17h. Os cadastros deverão ser entregues no balcão da SETUR – MG/CADASTUR durante toda a programação.

 

O Cadastur é o sistema de cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam na cadeia produtiva  do turismo, executado pelo Ministério do Turismo (MTur) em parceria com a SETUR-MG. O cadastro visa promover o ordenamento, a formalização e a legalização dos prestadores de serviços turísticos no Brasil, por meio do cadastro de empresas e profissionais do setor.

Instruções para o cadastro:

Acessar o site: www.cadastur.turismo.gov.br

Escolher a opção “Como se cadastrar”;

Escolher o “tipo de atividade”;

Os formulários se encontram no final da página, na pasta download. Imprimir, preencher, assinar e entregar juntamente com o restante da documentação exigida.

Para mais informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. (31) 3217 7864 / (31) 3217 7865

Como forma de reiterar a diretriz “ouvir para governar”, a Secretaria de Estado de Cultura abre nesta semana consulta pública online e presencial voltada ao setor audiovisual, como primeira etapa do prêmio EXIBE MINAS, dedicado ao fomento de mostras de cinema, festivais ou cineclubes realizados no Estado.

Nesta primeira fase, o documento com informações sobre o futuro edital fica disponível para avaliação e sugestões. Até 14 de setembro é possível acessá-lo via internet por meio do link http://bit.ly/2bzvxYo

Trata-se de uma das demandas mais solicitadas pelo audiovisual mineiro, importante fatia da economia criativa de Minas Gerais que tem demonstrado inegável pujança, contexto este que levou o Governo do Estado a criar no mês de junho o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro – PRODAM.

Para Gilvan Rodrigues, presidente do Prodam e diretor de Relações Institucionais da Fundação Clóvis Salgado, esse momento de consulta confirma o compromisso do Governo com a transparência. “É um instrumento que permite uma relação de diálogo estabelecido e frutífero, bem como viabiliza o debate e reflexão sobre editais e demais políticas públicas em busca da construção de uma estrutura de fomento”.

Exibe Minas

O prêmio, que passa a integrar o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam), irá disponibilizar os recursos da seguinte maneira:

a) Categoria I – Mostra/Festival Audiovisual Mineiro: R$ 900.000,00 (novecentos mil reais), com um valor fixo de 90 mil reais por prêmio.

b) Categoria II – Desenvolvimento do Cineclubismo: R$ 80.000,00 (oitenta mil reais), com um valor fixo de 16 mil reais por prêmio

Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam)

Lançada em maio deste ano, a plataforma interativa visa viabilizar políticas públicas por meio de parcerias entre órgãos e entidades da administração pública direta e indireta de Minas Gerais, municípios e União, além de instituições privadas.

É objetivo do programa o incentivo e fomento ao setor audiovisual, que se apresenta como potencializador do desenvolvimento cultural, econômico e social. O Prodam anunciou a destinação de R$ 23,5 milhões ao segmento audiovisual mineiro, distribuídos em editais destinados a roteiros, produção e finalização de longas-metragem para cinema e séries para televisão, além do pré-licenciamento de 37 projetos de obras seriadas e não-seriadas de ficção, animação e documentário.

A iniciativa unifica, no campo do audiovisual, além de instituições privadas, as secretarias de Estado de Cultura, de Educação e de Turismo. Entre as entidades da administração pública indireta, têm assento garantido na mesa de discussões as fundações de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Clóvis Salgado e a TV Minas Cultural e Educativa - Rede Minas, as companhias Energética de Minas Gerais (Cemig) e de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), a Rádio Inconfidência, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e a Imprensa Oficial de Minas Gerais.

Serviço: Consulta Pública – edital Exibe Minas

Encontro Presencial

Data: 02 de setembro – sexta-feira

Horário: 14h30

Local: Sala Juvenal Dias – Palácio das Artes – Avenida Afonso Pena, 1.537

Online: http://bit.ly/2bzvxYo

Período: 31 de agosto a 14 de setembro de 2016

    


Um dos maiores mestres da arte brasileira do século XX, o pintor Alberto da Veiga Guignard é homenageado durante a tradicional Semana Guignard, que neste ano chega a sua VI edição. Promovido pela Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, por meio da Superintendência de Museus e Artes Visuais, o evento é realizado no Museu Casa Guignard, em Ouro Preto, entre os dias 25 e 31 de agosto. A programação tem ainda o apoio da Associação dos Amigos do Museu Casa Guignard.

Museu Casa Guignard

O extenso rol de atrações conta com exposições, apresentações artísticas, mesas de conversa, palestras e oficinas culturais, que visam promover ruma verdadeira imersão ao universo do artista. Um dos destaques é a apresentação da mais nova aquisição do museu: a aquarela sobre papel Paisagem de Ouro Preto, feita por Guignard em 1947,adquirida junto à família de Maria Amélia A. C. Pimenta, de Belo Horizonte, em campanha promovida pela Associação de Amigos do Museu Casa Guignard.O artista havia dedicado a obra à sua aluna Mary Vieira. A aquarela ficará exposta no segundo pavimento do museu, junto ao acervo permanente do Museu.

Igualmente destacada é a exposição “Estudos de Carlos Scliar para um retrato de Guignard”,composta por onze desenhos realizados pelo afamado artista gaúcho. Com o falecimento de Guignard, pouco depois, o retrato definitivo não foi executado por Scliar, ficando somente os desenhos como registro. A mostra será inaugurada na sexta-feira (26) e ficará em exposição até novembro de 2016..

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Osvaldo, reforça o papel social do Museu. “Ao realizar o sonho do pintor Guignard, que era ter uma casa em Ouro Preto, o Museu tornou-se um dos mais importantes do gênero. Não só guarda a memória do grande artista, como desenvolve estudos e pesquisas sobre o mestre e as gerações por ele influenciadas. A Semana Guignard põe em destaque toda essa rica produção artística e enfatiza o papel do Museu na cultura mineira”.

A Superintendente de Museus e Artes Visuais, Andrea de Magalhães Matos, ressalta o diferencial desta edição do evento. “A programação tem boas explanações sobre a trajetória de Guignard e sobre o ambiente artístico nacional, apresentações musicais de gêneros variados, interessantes oficinas e lançamento de novo mapa bilíngue com os Passos de Guignard em Ouro Preto. São também pontos altos da programação a exposição temporária com desenhos de Scliar, cujo modelo era o próprio Guignard, e a oportuna comemoração da obtenção de nova obra para o acervo do Museu Casa Guignard”.

A programação tem início no dia 25 de agosto com o lançamento do novo folhedo “Passos de Guignard em Ouro Preto”, que apresenta os itinerários espaciais e líricos do artista percorridos em Ouro Preto entre 1944 e 1962. Na sequência acontece o debate“Guignard em Ouro Preto”, com participação do artista plástico Wanderley Alexandre da Silva (Wandico) e do coordenador do Museu Casa Guignard, Gélcio Fortes. No final da quinta-feira o Coral do Instituto Federal de Minas Gerais – IFMG se apresenta no pátio interno do Museu.

A sexta-feira começa com oficina de autorretratos, direcionada a jovens a partir de 12 anos e ministrada pela professora de artes Ilka Harry. O dia se encerra com a palestra “Guignard Revolucionário”, com a presença do artista plástico, crítico de arte e responsável pela criação do Centro de Estudos de Difusão da Arte Mineira (CEDAM), Márcio Sampaio, e do jornalista e crítico Olívio Tavares de Araujo.

A Associação de Amigos do Museu Casa Guignard aproveita a ocasião para apresentar para a comunidade de Ouro Preto um balanço das atividades de 2015 e propostas de atividades para 2016 e 2017. O encontro acontece no sábado (27) às 11h. Em seguida acontece o Encontro com Guignard no bairro Antônio Dias, dentro do projeto Passos de Guignard em Ouro Preto. O evento acontece na Praça Antônio Dias e promove a instalação de cavaletes com reprodução das obras de Guignard, além de bate-papo e depoimentos de convidados que conviveram com Guignard na Casa da Família Aleixo, onde o artista residiu entre 1961 e 1969, atual endereço do Núcleo de Artes da Fundação de Arte de Ouro Preto – FAOP. O dia termina em alto e bom som com apresentação do Quarteto Chico Amaral, que acontece na Rua Direita, em frente ao museu.

Outro número musical é realizado no domingo (28), quando o tenor João di Souza, acompanhado do pianista Robério Molinari, apresenta o número Concerto de Um Tenor Brasileiro, dentro da Capela de São Bom Jesus (1748). No mesmo dia acontece uma oficina de Interpretação da Paisagem na sede da Pastoral da Criança e do Menor, promovida pelo Setor Educativo do Museu Casa Guignard. A oficina “Jogos Pedagógicos para Museus e Escolas”, direcionada a educadores e professores, será ministrada por Eduardo Mognon Ferreira e realizada nos dias 29 e 30 de agosto, das 8h às 12h.

Os estudos continuam na segunda-feira (29), quando acontecem duas mesas de conversa. A primeira debruça-se sobre o tema “Os suportes do desenho e da pintura”, com a participação de Ana Carolina Montalvão, Diretora de Gestão de Acervos Museológicos da SUMAV, e da química do Laboratório de Ciências da Conservação da Cecor - Escola de Belas Artes – UFMG, Dra. Claudina M. Dutra Moresi. Na próxima mesa fazem parte Denise Mattar, curadora da exposição “Guignard, Sonhos e Sussuros” realizada em 2014, na Galeria Almeida Dale, e Andrea de Magalhães Matos, Superintendente de Museus e Artes Visuais. A programação finaliza com a mesa que conta com a participação Dra. Nara Rúbia, que apresenta sua tese de doutorado “Primavera Compartilhada”, que se inspirou no Museu Casa Guignard e em seu acervo.

A VI Semana Guignard tem o patrocínio da CEMIG através do Edital SEGOV e apoio da Prefeitura Municipal de Ouro Preto, da Guarda Municipal de Ouro Preto, da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG), da Pastoral da Criança e do Menor – Núcleo Taquaril, Pousada Nello Nuno, Pousada Guignard e do  Grande Hotel Ouro Preto.

Alberto da Veiga Guignard

Semana Guignard Desenho Scliar V

Guignard nasceu em Nova Friburgo (Rio de Janeiro) em 1892. Aos 11 anos, mudou-se para a Europa com a família. Lá permaneceu por mais de vinte anos, estudando desenho e pintura na Itália e Alemanha. De volta ao Brasil, em 1929 fixou-se no Rio de Janeiro, instalando seu ateliê no jardim Botânico. No ano seguinte, iniciou a carreira de professor de arte, passando a ensinar desenho e pintura para crianças na Fundação Osório. Em 1940, transferiu-se para a cidade de Itatiaia, também no Rio de Janeiro, onde passou curtas temporadas. Associado a um grupo de jovens amigos artistas, em 1942 organizou um ateliê coletivo, que se chamou a Nova Flor de Abacate. Dois anos depois, a convite de Juscelino Kubitschek, então prefeito de Belo Horizonte, mudou-se para a capital mineira.

À frente da escola de pintura que hoje traz o seu nome, Guignard teve papel decisivo na formação da geração de artistas modernistas mineiros. Viajava a Sabará, Lagoa Santa e, com mais frequência, a Ouro Preto, cidade que lhe inspirou e onde residiu nos últimos anos de sua vida. Morreu em Belo Horizonte, em 1962, e está sepultado na Igreja São Francisco de Assis, em Ouro Preto. É considerado um dos maiores pintores brasileiros do século XX.

Museu Casa Guignard – MCG: Vinculado à Superintendência de Museus e Artes Visuais, da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, foi inaugurado em 1986, decorrente de um processo iniciado em 1960 com a criação, por iniciativa de amigos de Guignard, de uma fundação destinada a apoiar o artista e a difundir sua obra.

A casa onde está o museu foi construída para servir de residência particular no início do século XIX e integra o conjunto arquitetônico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN. Em seu pátio interno destaca-se um chafariz em pedra-sabão, também tombado pelo IPHAN, cuja autoria é atribuída a Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho). Guignard nunca morou nessa casa que, adquirida pelo Estado em inícios dos anos de 1980, foi restaurada e destinada à instalação do museu.

O MCG reúne acervo de desenhos, pinturas, ilustrações, objetos de trabalho e de uso pessoal do artista, fotografias e documentos textuais, que foram adquiridos por meio de doação e compra. Destacam-se a coleção de cartões produzidos pelo artista para Amalita Fontenelle, além de retratos, violão e cama, estes dois últimos com superfícies revestidas por pintura decorativa. Centro de pesquisa e memória da vida e obra de Guignard, o museu oferece uma diversificada programação de ações educativas e culturais, oficinas, visitas orientadas e ciclo de palestras.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA

25/08 − Quinta-feira

18h - Lançamento do novo folder Passos de Guignard em Ouro Preto

18h30 - Mesa de conversa:Guignard em Ouro Preto, com o coordenador do Museu Casa Guignard, Gélcio Fortes, e com o artista plástico Wanderley Alexandre da Silva (Wandico)

Local: Museu Casa Guignard

19h30 - Apresentação do Coral do Instituto Federal de Minas Gerais - IFMG

Local: pátio interno do Museu

26/08 − Sexta-feira

15h - Oficina de retratos de autorretratos, com Ilka Harry.

Público: a partir de 12 anos – 20 vagas

Local: MCG - Porão - Setor educativo

Inscrições - (31) 3551 51 55 - E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

19h - Abertura da exposição Estudos de Carlos Scliar para um retrato de Guignard : 11 desenhos realizados em 1962, pouco antes do falecimento de Guignard.

Local: MCG - Porão

Exibição de nova obra do acervo do Museu Casa Guignard: Paisagem de Ouro Preto - Alberto da Veiga Guignard – 1947 – 20 x 30,5 cm - Aquarela sobre papel – Obra adquirida junto à família de Maria Amélia A. C. Pimenta, em campanha promovida pela Associação de Amigos do Museu Casa Guignard. O artista dedicou a obra à sua aluna Mary Vieira.

Local: MCG - 2º pavimento

20h - Mesa de conversa: Guignard Revolucionáriocom Márcio Sampaio, artista plástico, crítico de arte e responsável pela criação do Centro de Estudos e Difusão da Arte Mineira (CEDAM) e Olívio Tavares de Araújo, jornalista e crítico de arte, autor de mais de 10 livros sobre artes plásticas no Brasil.

Local: MCG - 2º pavimento

27/08 – Sábado

11h - Reunião da Associação dos Amigos do Museu para balanço de atividades do Museu em 2015 e apresentação de propostas para os anos de 2016 e 2017.

Local: MCG – Porão

15h - Encontro com Guignard no Bairro Antônio Dias, dentro do projeto Passos de Guignard em Ouro Preto. Instalação de cavaletes com reprodução das obras de Guignard.Bate papo e depoimentos de convidados que conviveram com Guignard na Casa da Família Aleixo, onde o artista residiu entre 1961 e 1961 e hoje funciona o Núcleo de Artes da Fundação de Arte de Ouro Preto – FAOP.

Local: Praça Antônio Dias, 80 - Bairro Antônio Dias

20h30 - Apresentação musical do Quarteto Chico Amaral (Jazz e MPB).

Local: Rua Direita, em frente ao Museu.

28/08 – Domingo

10 horas - Mostra da Oficina de Interpretação da Paisagem, do setor educativo do Museu.

Local: Sede da Pastoral da Criança e do Menor, Avenida Farmacêutico Duílio Passos, 1285, Bairro Taquaral – Ouro Preto.

11h - Apresentação do Concerto de um Tenor Brasileiro, com o tenor João di Souza, acompanhado pelo pianista Robério Molinari.

Local:Capela de São Bom Jesus das Flores, datada de 1748, um dos primeiros templos erguidos em Ouro Preto, localizada ao lado da sede da Pastoral.

29 e 30/08 − Segunda e terça-feira

8 às 12h - Oficina - Jogos pedagógicos para Museus e Escolas

Ministrada por: Eduardo Mognon Ferreira

Público: Educadores e professores – 20 vagas

Local: MCG – Porão

Inscrições - (31) 3551 51 55 - E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

29/08 − Segunda-feira

16h - Mesa de conversa: Os suportes do desenho e da Pintura, com a Diretora de Gestão de Acervos Museológicos da SUMAV, Ana Carolina Montalvão, e com a Dra. Claudina M.Dutra Moresi, química do Laboratório de Ciências da Conservação de Cecor – Escola de Belas Artes – UFMG

18h - Mesa de conversa: pesquisa, montagem e bastidores da exposição Guignard, Sonhos e Sussurros com a curadora Denise Mattar. Essa exposição foi realizada em 2014, na cidade de São Paulo, Galeria Almeida Dale. Mediação de Andréa de Magalhães Matos, Superintendente de Museus e Artes Visuais.

Local: Museu Casa Guignard

31/08 – Quarta-feira

19h - Mesa de conversa: apresentação da tese de doutorado Primavera Compartilhadas da Dra. Nara Rúbia e professoras convidadas.

SERVIÇO

Evento: V Semana Guignard

Data: 25 a 31 de agosto de 2016

Entrada: Gratuita

Local: Museu Casa Guignard

Rua Conde de Bobadela (antiga Rua Direita), 110

Centro – Ouro Preto – Minas Gerais

Minas Gerais conta com cinco novas bibliotecas públicas em diferentes regiões do estado, e, até o final do ano, serão abertas outras cinco. A ação é resultado de edital publicado pela Secretaria de Estado de Cultura (SEC) no ano passado para a criação de dez bibliotecas em cidades mineiras, com prioridade para municípios que ainda não possuíam o espaço e/ou para a instalação dos equipamentos em área rural.

Na zona rural de Perdizes, no Triângulo Sul, foi inaugurada, em junho, a Biblioteca Pública Municipal Eduardo Teodoro da Silva, que recebeu da SEC um acervo com mais de mil itens (entre livros em impressão comum e Braille, CD’s, DVD’s e audiolivros) no valor de R$ 26 mil.

O espaço, anexo à Escola Municipal Augusto Antônio de Alvarenga, fica no povoado da Igrejinha da Macega e virou um importante apoio para a cultura na região. “Temos um fluxo significativo de pessoas, os professores passaram a desenvolver projetos para incentivar os alunos a lerem mais e a frequentarem a biblioteca, e os pais também começaram a pegar livros”, diz a coordenadora administrativa da escola, Cristiana Medeiros.

“Pego muitos livros. Agora estou lendo A Grande Fábrica de Palavras, estou gostando muito. Entro lá e fico perdida de tanta coisa que tem, mas sempre escolho o livro certo”, conta.

Maria Aparecida Ferreira, 10 anos, aluna do 5º ano do ensino fundamental, assídua na biblioteca 

Inaugurada há pouco mais de dois meses, a biblioteca já tem um acervo com cerca de três mil itens. “Quando recebemos este tipo de contribuição e apoio do poder público, isso faz com que o município seja valorizado e as crianças se sintam importantes. A biblioteca virou para nós um ponto de referência, todo mundo adorou”, ressalta Cristiana.

Até agora, cinco das dez bibliotecas que receberam o acervo da Secretaria de Estado de Cultura pelo último edital já foram inauguradas: em Perdizes (Triângulo Sul), Poços de Caldas (Sul), Poté (Vale do Mucuri), Tiros (Alto Paranaíba) e em Uberaba (Triângulo Sul).

As outras cinco, nos municípios de Açucena (Rio Doce), Araçuaí (Jequitinhonha), Brumadinho (Central), Paula Cândido (Zona da Mata) e Senhora dos Remédios (Central) estão em fase de implantação. “Os livros foram entregues e os contemplados já usufruem das ações de assessoria técnica e capacitação de pessoal para a implantação e gestão das bibliotecas”, explica a diretora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, Cleide Fernandes.

Segundo dados do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, dos 853 municípios mineiros, 785 possuem pelo menos uma biblioteca pública municipal. Como há localidades com mais de uma unidade, o número total de bibliotecas mais recente aponta para 814 em Minas Gerais.

População beneficiada

Em Poté, no Vale do Mucuri, a Biblioteca Pública de Sucanda foi inaugurada em outubro do ano passado e recebe em média 40 pessoas por dia, em sua maioria os alunos da escola que fica no povoado. O espaço tem cerca de 1.400 livros e é aproveitado por crianças de todas as idades e pelos moradores.

No Triângulo Sul, Uberaba inaugurou, em novembro, a Biblioteca Pública Municipal Antônio Carlos Marques, que foi instalada no bairro Abadia e abrange mais de 10 bairros distantes do centro da cidade. A superintendente de Bibliotecas Públicas Municipais de Uberaba, Ivanilda Barbosa, explica que ela funciona no Centro Municipal de Educação Avançada (Cemea).  

“Vimos que o bairro tinha um grande número populacional e diversas manifestações culturais e religiosas. Precisávamos de um espaço para motivar e incentivar a leitura no local. O Cemea foi o ideal, já que ali são desenvolvidas atividades voltadas para a inclusão social”, destaca Ivanilda.  “Recebemos da SEC um acervo excelente, de muita qualidade, que engloba desde livros de referência, dicionários, livros de literatura, Braille, entre outros”, completa.

No espaço, são desenvolvidas ainda outras atividades, como rodas de leitura, contação de história, clube do desenho, mostras de poemas e sessão de cinema. “Nossa demanda só tem aumentado, a comunidade inclusive começa a pedir para que a biblioteca fique aberta aos sábados. A ideia é exatamente envolver todos neste universo da leitura”, finaliza Ivanilda.

Edital aberto

Até o próximo dia 12 de setembro a Secretaria de Estado de Cultura mantém edital aberto para a criação de mais cinco bibliotecas em cidades mineiras, com prioridade para aquelas que não possuem o espaço. Cada um dos escolhidos receberá o equivalente a R$ 50 mil em acervo de, no mínimo, mil itens, entre livros em impressão comum e Braille, periódicos, CDs, DVDs, audiolivros, estantes e carrinhos de transporte.

O edital e os formulários para a inscrição estão disponíveis no site www.bibliotecapublica.mg.gov.br.

 “A criação de bibliotecas públicas em todo o território possibilita aos mineiros não só o contato com a literatura e o livro, mas também a obtenção de novos conhecimentos, para se tornar cidadão e leitor do mundo”, reforça o superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens.

De acordo com o edital, os municípios que ainda não têm biblioteca terão prioridade, com direito a uma quantia de pontos automaticamente somada à sua avaliação. Caso dois municípios fiquem empatados e um deles ainda não tenha biblioteca, este será o contemplado. Porém, localidades que já possuem esses espaços culturais também podem participar do edital para criar uma nova unidade, preferencialmente em distritos ou na zona rural.

As propostas devem ser protocoladas, conforme orientações do edital, no Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais, sediado na Praça da Liberdade 21, salas 303/304, Belo Horizonte/MG – CEP 30140-010, até 12 de setembro de 2016, de segunda a sexta, das 8h às 17h, ou enviadas pelo correio para o endereço acima indicado, valendo a data da postagem feita até o último dia de inscrição.

Crédito: Divulgação/Superintendência de Bibliotecas Públicas Municipais de Uberaba

Biblioteca criada em Uberaba

 

A fantasia e invenção das tradições, costumes, superstições, danças, crenças, lendas e contos populares próprios de um povo tem as suas cores e misturas ainda mais vivas no mês de agosto, mais especificamente no dia 22, quando se comemora o Dia do Folclore. Em Minas Gerais, a data se torna ainda mais especial com a celebração dos cinquenta anos ininterruptos da Semana Mineira de Folclore que traz um verdadeiro cortejo da nossa cultura popular ao Circuito Liberdade nos próximos dias, com eventos abertos ao público.

A mais nova integrante do complexo cultural, a Academia Mineira de Letras, recebe amanhã (20), às 15h, o lançamento da obra “Reinado e Poder” de Maria José de Souza. A autora de Poços de Caldas mais conhecida como Tita terá a oportunidade de conversar com os presentes sobre o seu trabalho que aborda as expressões populares do sul de Minas, como o Reinado e o Congado por ela definidos como formas de interpretação do viver em condição de dominação à época escravista.

livro aml

Para ser fiel ao movimento dos folcloristas, Tita doou aos leitores estudiosos não apenas o resultado de 40 anos intensamente dedicados aos temas analisados, mas sua troca com outros membros da Comissão Mineira de Folclore que também estarão presentes no evento como Frei Chico, Joana Ortigão, além do presidente do grupo e mediador do evento, o professor José Moreira de Souza.

Para a data instituída por meio de decreto de lei Nº 56.747 de 1965, o Dia do Folclore, a Biblioteca Pública Luiz de Bessa receberá um evento repleto de intervenções artísticas. Na segunda-feira (22), a partir das 19h30, o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, prestigiará a posse de mais 30 membros na Comissão Mineira de Folclore. A entidade já possui 46 membros efetivos e outros 14 colaboradores, entre representações de setores públicos e coletivos da sociedade civil empenhados na defesa da cultura popular de tradição.

folclore Biblioteca Pública

Foi em 22 de agosto de 1846, que o arqueólogo inglês William John Thoms (1803-1885), criou o termo folk-lore: folk (povo), lore (conhecimento empírico, sabedoria). Tal conhecimento tão primordial à identidade mineira será então festejado 170 anos depois com surpreendentes performances interativas e rituais das nossas diversas raízes identitárias protagonizadas por membros da comissão mineira, como o próprio Hino Popular de Minas Gerais.  

“A Comissão tem respondido ao seu compromisso com o povo de Minas Gerais, através de estudos, da criação do Centro de Informações Folclóricas, do Museu Saul Martins – em Vespasiano – além de promoção de cursos, seminários, e relatórios de pesquisa. A 50º Semana vem celebrar este momento. Agrademos pela primordial parceria e apoio do Governo de Minas Gerais”, afirma o presidente José Moreira de Souza.

Segundo ele, a edição comprova a persistência em manter constante diálogo com estudiosos, associações comunitárias, agentes culturais espalhados por todo o Estado. “A Comissão tem membros efetivos em todas as macrorregiões de Minas Gerais e pretende ter pelo menos um membro colaborador nos 853 municípios”, afirma.

Além da questão da identidade étnica representada pelo Reinado de Nossa Senhora do Rosário e o Congado, a programação se inspira ainda em tópicos como a celebração das folias, em sua diversas modalidades, e o saber fazer representado pelas artes populares figurativas e o artesanato. Aqui podemos citar obras sobre as relações do povoado de Gouveia com a Região do Serro e de Diamantina, sobre as  origens sociológicas do Alto Paranaíba, além de estudos de tipos populares, no Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e em diferentes regiões de Minas Gerais - Jequitinhonha, Vale do São Francisco, e Região Metropolitana de Belo Horizonte.

“Nosso principal objetivo é destacar os estudiosos do Folclore, dimensão que têm como marca própria a luta para que os povos não se distanciem do que realmente são. Disso se sobressem estudos valiosíssimos para celebrar e valorizar o viver local”, destaca Moreira.

SEMANA MINEIRA DE FOLCLORE

As Semanas Mineiras de Folclore foram instituídas por inspiração da Comissão Mineira de Folclore pelo, então, Governo Magalhães Pinto, no ano de 1965, por meio da Lei nº 3899 de 21 de dezembro. Mas, há lembrar que essas semanas têm antecedentes. Em primeiro lugar, os fundadores da Comissão Mineira de Folclore participaram das Semanas Nacionais de Folclore criadas pela Comissão Nacional de Folclore. A transformação das Semanas Nacionais de Folclore em Congressos Brasileiros de Folclore foram oportunidade de todas as Comissões Regionais se reunirem em diferentes capitais.

Com o recesso desses congressos, alguns membros da Comissão Mineira de Folclore se valeram de instituir a Semana Mineira de Folclore, no ano de 1965. Isso aconteceu em época em que havia uma secretaria de Estado denominada de “Secretaria de Estado do Trabalho e da Cultura Popular”. Vale chamar a atenção para esse nome. No interior dessa secretaria a Cultura Popular se juntava ao Departamento da Habitação Popular.

As Comissões de Folclore foram criadas no Brasil a partir do ano de 1947 como resposta do Ministério de Relações Exteriores a recomendações da UNESCO. A Comissão Mineira de Folclore surgiu no ano de 1948 por iniciativa de Aires da Mata Machado Filho, juntamente com nomes ilustres das Letras de Minas Gerais, como o de Henriqueta Lisboa, Lúcia Machado de Almeida, João Dornas Filho, Angélica de Resende Garcia, para lembrar apenas alguns.

SERVIÇO

Lançamento de Publicação “Reinado e Poder” de Maria José de Souza

50ª Semana do Folclore

Data: 20/08/2016

Horário: 15h

Local: Academia Mineira de Letras - R. da Bahia, 1466 - Centro, Belo Horizonte – MG.

Dia do Folclore

Data: 22/08/2016

Horário: 19h30

Local: Teatro José Aparecido de Oliveira no recinto da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa - Praça da Liberdade, 21- Belo Horizonte.

Confira aqui a programação completa da 50º Semana Mineira de Folclore


 

“Por viver muitos anos dentro do mato/ moda ave/ O menino pegou um olhar de pássaro –/ Contraiu visão fontana./ Por forma que ele enxergava as coisas/ por igual/ como os pássaros enxergam.” (“Canção do Ver”, Manoel de Barros). No dia 8 de setembro, a partir das 19h30, a Academia Mineira de Letras, integrante do Circuito Liberdade, recebe a Professora Doutora Luciana Pimenta para a palestra “Manoel de Barros: Desconstrução e Literatura da Animalidade”. O evento faz parte do programa Universidade Livre e tem entrada franca.

LucianaPimenta Divulgação 1

A trajetória do grande poeta pós-modernista Manoel de Barros e sua aproximação com os seres da natureza, quando, ora o animal se humaniza, ora as pessoas se animalizam, será o objeto da conferência. Mato-grossense de nascimento, foi o mais aclamado poeta brasileiro, vencedor de diversos prêmios, entre eles dois Jabutis. Em 2016, celebra-se o centenário de nascimento do poeta.

Luciana Pimenta é bacharel em Filosofia pela UFMG (1998) e em Direito, pela PUC/MG (1998), Mestre em Filosofia Social e Política, pela UFMG (2002) e Doutora em Direito, pela PUC/MG (2008). Professora de Filosofia do Direito e Hermenêutica e Argumentação Jurídica, na PUC/MG e Teoria do Direito, na pós-graduação do IEC – PUC/MG, é também coordenadora de pesquisa no curso de Direito da PUC Contagem.

Líder do grupo de pesquisa Direito e Literatura: um olhar para as questões humanas e sociais a partir da Literatura, aborda em sua pesquisa atual o Direito e Literatura - o poder de tudo dizer como aliado de uma visão crítico-desconstrutiva no exame da posição da mulher, no mundo contemporâneo. Luciana é coordenadora do projeto Direito e Literatura, desenvolvido no curso de Direito da PUC Minas e coordenadora do projeto Direitos Humanos e Cidadania: um projeto em construção a partir da prática de leitura. 

SERVIÇO:

Manoel de Barros: Desconstrução e Literatura da Animalidade, por Luciana Pimenta.

Data: 8 de setembro

Horário: 19h30

Local: Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1466 - Lourdes - BH/MG).

Entrada gratuita.

http://academiamineiradeletras.org.br/

A Secretaria de Estado de Cultura e o Instituto Cultural Amilcar Martins reafirmam um compromisso que alinha as duas instituições num mesmo propósito: o de democratizar de forma efetiva o acesso à cultura e ao conhecimento. Para selar a parceria, o Instituto doa à Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa cerca de 1200 livros do seu acervo que vai robustecer ainda mais a Coleção Mineiriana da Biblioteca, que já conta com mais de 22 mil obras.  

Em defesa do pratrimonio

A cerimônia acontece na próxima quarta-feira (24), às 19h, no Teatro da Biblioteca, e conta com presença do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e do presidente do instituto, Amilcar Martins.  

O acervo cedido contém livros sobre Minas Gerais publicados pelo instituto. Entre tantos exemplares vale destacar o “Dicionário biográfico de mineiros”, que traz a história de vida de notórios do Estado, e o “Catálogo do acervo da biblioteca ICAM”, um sumário da coleção do instituto, onde constam cerca de 10.300 obras catalogadas. Também integra a coleção o livro que reúne as correspondências trocadas entre Rodrigo Melo Franco de Andrade e Manuel de Paiva, nas quais eram dissertadas as ideias que culminaram na criação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, intitulado “Em defesa do patrimônio”.

Entre as preciosidades do acervo doado constam ainda um fac-símile que compila todas as edições, junto a estudo crítico, do Periódico Literário Leite Criôlo que circulou em 1929; uma apostila de autoria de Amilcar Martins que junta informações para seminário de pesquisa histórica municipal, circulada principalmente no interior; e um livro com memórias da mãe de Amilcar, Beatriz Borges Martins, que registra as impressões dela sobre as pessoas e as vivências do cotidiano da capital mineira.

Como escrever 3

A iniciativa é celebrada pelo Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens. “A coleção do Instituto Cultural Amilcar Martins, notadamente suas obras raras da Coleção Mineiriana, compreende publicações do início do século XVIII até as quatro primeiras décadas do século XX. O recebimento em doação destas importantes publicações capitaneadas por Amilcar Martins, não somente enriquece o acervo de nossas bibliotecas, como permite a perenização da memória dos mineiros e de Minas Gerais”.

O presidente do instituto, Amilcar Martins, explica que essa ação apenas reforça a missão primaz da entidade que dirige. “Desde quando pensamos em publicar alguma obra, já o fazemos com a tiragem prevendo excedente para doação. A Secretaria de Cultura entra nessa empreitada com a tarefa de difundir esses exemplares com vistas à democratização da cultura”.

Serviço: Doação de acervos do Instituto Cultural Amílcar Martins à Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Data: 24/08/2016  

Horário: 19h

Local: Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Praça da Liberdade 21

Informações (31) 3269-1209

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Informações para a imprensa:

Assessoria de Comunicação

(31) 3915-2655

(31) 99619-7901

 

Hamlet, Othelo, Romeu e Julieta, Julio César, Macbeth e o Mercador de Veneza são os textos escolhidos por Jota Dangelo para compor um painel da obra de William Shakespeare, no espetáculo “A paixão segundo Shakespeare”, um dos temas preferidos do bardo inglês que este ano é reverenciado com montagens, exposições, seminários, debates em todo mundo, quando se completam 400 anos de sua morte. O ensaio aberto da montagem acontece no dia 7 de setembro (quarta-feira), às 19h30, no Teatro da Cidade.

Ensaio Aberto Shakespeare

Dirigida por Pedro Paulo Cava, a peça faz uma releitura contemporânea das obras de Shakespeare, incluindo citações, versos, poemas, projeções que contextualizam as várias ações transcorridas na peça. A paixão pelo poder, pelo dinheiro, pela mulher amada, pelo amigo morto, pelo teatro são alguns dos temas abordados neste espetáculo.

Shakespeare era um especialista da condição humana e suas angústias, prazeres, vilezas, tramas e ardis. O homem é sempre o centro do universo deste autor, que não mede consequência para retratar sua época e exatamente porque os sentimentos humanos não mudaram ao longo dos séculos, ele é o autor mais representado em todo o mundo.

Suas peças se eternizaram e são sempre atuais, pois vão além das tramas, enredos, comédias e tragédias que ele legou à humanidade. Elas esmiúçam a alma controversa do ser humano e expõem suas vísceras através das suas paixões. Por isso mesmo, atemporais e universais.

Nesta nova montagem de Pedro Paulo Cava, as personagens parecem retiradas de seu contexto histórico e jogadas nos dias de hoje através de uma companhia de atores que se reúnem para falar de amor, morte, dor, vingança, ódio, amizade e política. Temas mais que presentes na vida de todos. São vários atores que se revezam por muitas personagens costurando um retrato atual trágico e bem humorado das paixões humanas.

A estreia está prevista para 6 de outubro no Teatro da Cidade, comemorando 26 anos de funcionamento da casa que já deu ao público brasileiro alguns dos melhores momentos da nossa cena teatral.

Ficará em cartaz no Teatro da Cidade de quinta a sábado às 20h30 e domingos às 19h.

Serviço: Ensaio aberto de  “A PAIXÃO SEGUNDO SHAKESPEARE”

Data: 07 de setembro - quarta-feira

Horário: 19h30

Local: Teatro da Cidade – Rua da Bahia, 1341-Centro – Tel (31) 3273-1050

Informações: www.teatrodacidade.com.br / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Ficha técnica: 

EM CENA: 

ANDRÉIA GARAVELLO - Parca

ANA CÂNDIDA - Desdêmona

FABIANE AGUIAR – Emília / Julieta

MARIA CECÍLIA MANSUR – Lady Macbeth

GERALDO PENINHA – Iago / Baltazar

GUSTAVO MARQUEZINI – Hamlet / Antonio

JEFFERSON DE MEDEIROS – Cássio / Romeu / Bassânio

JOSÉ MARIA AMORIM – Otelo / Doge de Veneza

LUCIANO LUPPI – Shylock / Diretor da Companhia

MARCELO DO VALE – Marco Antonio / Macbeth / Salânio

FORA DE CENA:

 Textos e Roteiro - Jota Dangelo

  • Figurinos - Alexandre Colla –
  • Cenário e objetos de cena - Felício Alves e Paulo Viana
  • Confecção de cenário – Cia. Cenográfica
  • Adereços e máscaras  - Claudia Marinuzzi
  • Assistência de Direção - Luiz Gomide
  • Produção Executiva - Fabiano Galdino
  • Fotos - Guto Muniz
  • Programação Visual - Márcio Miranda
  • Administração -  Kátia Báo e Marcela de Lazzari
  • Técnicos -  Flávio Picardi e Pedro Melo
  • Maquiagem - Regina Mahia
  • Confecção de Figurinos – Dutty Botelho e Márcia Correa
  • Produção – Teatro de Pesquisa – Cia do Teatro da Cidade
  • Iluminação, trilha sonora e direção – Pedro Paulo Cava

    Patrocinam a Manutenção do Teatro da Cidade e este espetáculo: CBMM – Cenibra – Funeral House – Ingleza – Mate-Couro – Unimed-Bh

 

O “I Love Jazz” é um evento já tradicional no calendário cultural de Belo Horizonte. A Praça do Papa recebe nos dias 20 e 21 de agosto grandes nomes do gênero, do Brasil e do exterior. A proposta do evento apoiado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura é trazer para o público o clima das primeiras décadas de surgimento do jazz, um ritmo dançante e popular.

O festival nasceu para mostrar que o Jazz tradicional é, em sua essência,popular. Para desmitificar o ritmo, considerado elitista e sofisticado, o festival promove apresentações gratuitas de jazz tradicional em locais públicos, estimula o intercâmbio entre artistas nacionais e internacionais e traz os jovens mais perto da verdadeira essência do jazz. Tudo com um clima que só o I Love Jazz tem: muita liberdade musical, paixão e cultura. Uma mistura afinada feita para encher as cidades de jazz.

Atrações:

Jazz Dance - Aula de Lindy Hop com os BeHoppers
Repetir do ano passado


Pepe Já Tirei a Vela

Os Pepes, como são conhecidos formam uma banda que além da alegria contagiante apresentam  releituras dos clássicos do Blues, Swing e  Gipsy Jazz. As releituras e improvisos são a essência do quarteto de cordas formado por Raissa Uchoa, Thiago Rocha, Rogerio Sena e Pablo Barcelos. O peculiar nome da banda é na verdade um vocativo tão poderoso que certa vez Chapolin Colorado ao dizer, "Pepe! Já tirei a vela!", fez abrir porta de um laboratório secreto, e os pepes acreditam que com esse nome, outras portas podem se abrir, a do sucesso talvez!?!


Jazz Dance - 2ª Competição de Lindy Hop I Love Jazz

Nas décadas de 30 e 40, nos EUA, que ficaram conhecidas como a "Era do Swing”, o jazz era a música mais popular do país. Em todos os shows encontravam-se casais dançando Lindy Hop, Charleston, etc. Era impossível separar a música da dança. 
O Festival I Love Jazz, em parceria com os BeHoppers, apresenta a 2ª Competição de Lindy Hop I Love Jazz. Dançarinos de todo o país, novatos e veteranos, subirão ao palco para uma divertida e cativante competição.


David Kerr e Canastra Trio (Tributo a Cole Porter e George Gershwin)

Celebrando dois dos maiores compositores da música Norte-Americana, David Kerr & Canastra Trio prestam um tributo a Cole Porter e George Gershwin. Com um suave timbre vocal, Kerr, acompanhado de seu trompete, apresenta sua forma única de interpretar as grandes canções do jazz norte-americano. David Kerr é acompanhado pelo competente Canastra Trio formado pela nova geração de jazzistas brasileiros.


Gunhild Carling

A multi-instrumentista sueca Gunhild Carling é um dos nomes mais importantes do novo cenário do jazz mundial. Gunhild vem de uma família de jazzistas que há décadas fazem shows pelo mundo com grande sucesso. Seja no trompete, no trombone, no vocal, dançando, ou em inúmeros outros instrumentos que toca sempre traz muita energia em seus shows.


Caffeine Trio

Formado pelas cantoras Sylvia Klein, Renata Vanucci e Carol Renno, o Caffeine Trio é um grupo que faz uma ardilosa síntese do estilo dos trios femininos das décadas de 30 a 60, fortemente balizados pelo encontro do sofisticado close harmony com o boogie woogie e forte influência da sonoridade brasileira. O repertório, composto por novas leituras da música brasileira e da música internacional traz a proposta de arranjos ousados de músicas do cancioneiro popular. Mesmo bebendo de várias fontes – The Andrew Sisters, Beatles, Ray Charles - é na música brasileira que a musicalidade do Caffeine Trio finca o pé, com leituras swingadas de músicas como Taí, Aurora, Tico Tico e Meu Sangue Ferve Por Você. Tudo num tom bem-humorado, charmoso, estiloso, vintage e dançante. 


Billy Magno Quintet

Billy Magno, natural de Pão de Açúcar-Alagoas, é multi-instrumentista, tendo iniciado sua carreira musical como percussionista. Em Salvador/BA, estudou orquestração e regência. Dedicou-se ao piano e ao sax tenor. Billy virá ao I Love Jazz com o seu quinteto trazendo muito Swing!

Bill Allred e Mike Hashim com Happy Feet Jazz Band

Dois dos mais experientes músicos de jazz norte-americanos, retornam ao Brasil para uma apresentação com a banda mineira Happy Feet Jazz Band. Tanto Allred, como Hashim têm um currículo invejável, tocando com alguns dos maiores nomes do jazz de todos os tempos. Uma mistura imperdível!


Juarez Moreira convida Joatan Nascimento, Jorge Hélder e Kiko Freitas

Um dos mais importantes guitarristas/violonistas do Brasil se encontra com um dos mais importantes trompetistas! O mineiro Juarez Moreira e o alagoano Joatan Nascimento se reunirão no palco I Love Jazz 2016 para tocar standarts do jazz e da bossa. Completam o time de craques o baixista Jorge Hélder e o baterista Kiko Freitas.

Curtas, médias e longas-metragens produzidos na África entre 1950 e 1990 serão exibidos na mostra Clássicos Africanos. Serão 23 filmes, de 16 cineastas, que evidenciam a pluralidade da cultura africana. São obras de ficção e documentários que depositam um olhar singular sobre a cultura de países diversos, normalmente estigmatizadas pelo cinema hegemônico, como Senegal, Nigéria, Mali e Egito, entre outros. A mostra é resultado da parceria entre a Fundação Clóvis Salgado, a Cinemateca da Embaixada da França no Brasil, a Embaixada da França no Brasil e o Institut Français.

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Em exibição, estão obras raramente vistas no cinema como A Negra de..., primeiro longa feito por um africano a ter reconhecimento internacional, do cineasta Ousmane Sembene, considerado o pai do cinema africano, e A Viagem da Hiena, de Djibril Diop Mambéty, obra reconhecida por reproduzir a voz da juventude africana em meio à abertura política e às incertezas dos anos 1970.

Se o cinema ocidental e asiático tem suas raízes na literatura e no teatro, os diretores africanos encontraram inspiração ao olharem para a tradição africana da narrativa oral. “Esses filmes têm uma importância cultural muito grande, até pela relação que existe entre a cultura brasileira e a africana. São obras raras, de povos que influenciaram a nossa cultura, e dificilmente temos a possibilidade de vê-los em conjunto”, explica Philippe Ratton, gerente do Cine Humberto Mauro, que assina a curadoria ao lado do coordenador Bruno Hilário e dos assistentes Mariah Soares e Vitor Miranda.

A mostra dedicada à produção cinematográfica africana é mais uma das ações do Cine Humberto Mauro que visa discutir o protagonismo e a presença do negro no cinema. Desde o início de 2016, o Cine Humberto Mauro vem promovendo uma série de mostras com o objetivo de discutir essas questões. O ano começou com a mostra O Universo Pulsante do Blaxploitation, importante movimento do cinema norte-americano na década de 1970 que abordou a culturablacknos Estados Unidos; a discussão se aprofundou com a mostra Claire Denis que, ao tratar das tensões entre a França e suas ex-colônias africanas, refletia sobre os conflitos de classe.

Explosão africana - As obras exibidas na mostra representam um momento de eclosão do cinema africano, reflexo do processo de descolonização que se efetivou a partir dos anos 50. De 1970 a 1993 foram realizados aproximadamente 400 filmes nos países do continente africano, grande parte deles por ex-colônias francesas. “Nós temos aí uma mudança de linguagem. Antes, o cinema que retratava a África era uma produção muito documental, um olhar externo sobre o continente. A partir dos anos 60, com os próprios africanos se filmando, nós temos uma outra situação que recupera a cultura do país, em obras documentais e ficcionais”, explica Bruno Hilário, coordenador do Cine Humberto Mauro.

As realidades contemporâneas e seus temas dominaram o cinema africano nos anos 70, são exemplares: Bako, a outra Margem, de Jacques Champeux, filme que explora as tensões entre os países colonizados e suas ex-colônias; e Carta Camponesa, de Safi Faye, que questiona a falta de perspectiva econômica para o povo das ex-colônias. Na década seguinte, nos anos 80, há um retorno às origens, uma busca pela identidade que remete às tribos africanas como em Fary, a Jumenta, de Mansour Sora Wade, um conto tradicional senegalês que expõe singularidades dos costumes daquele país; e Finzan, filme de Cheick Oumar Sissoko, que propõe reflexões sobre a cultura africana, que aborda a questão da circuncisão feminina.

Em comum, as obras têm a intenção de valorizar a identidade africana e reforçar, por meio do cinema, a independência dessas nações. “Esses filmes são produções essencialmente políticas, buscam mostrar uma identidade, algo com que os africanos possam se identificar”, resume Mariah Soares. Os títulos, além de abordar temáticas contundentes, trouxeram inovações estéticas e de linguagem, amplamente influenciados pela Nouvelle Vague Francesa. 

Mostra Clássicos Africanos

Data:8 a 22 de setembro

Local:Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes- Avenida Afonso Pena, 1537

Entrada gratuita – Retirada de ingresso 30 minutos antes de cada sessão

Informações para o público: (31) 3236-7400


 

O professor Marcos Nascimento e a artista plástica Iara Abreu lançam neste sábado, 20 de agosto, o livro infantil ‘O Menino dos Pés Coloridos’, na Biblioteca Pública Luiz de Bessa, na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte.

O livro escrito pelo professor propõe uma reflexão sobre a diversidade, "estar" diferente e "ser" diferente. Seu conteúdo é intercalando com lindas ilustrações da artista plástica. O evento acontece das 9h às 12h, incluindo em sua programação contação de histórias e oficina de desenho.

A Secretaria de Estado de Cultura divulga a lista de projetos inscritos na Lei Estadual de Incentivo à Cultura – LEIC 2016, com relação completa das propostas que foram habilitadas e inabilitadas.

LISTA DOS PROJETOS HABILITADOS E DESABILITADOS

Confira aqui os motivos da desclassificação dos projetos

Os projetos APTOS/DEFERIDOS (habilitados) deverão apresentar documentação referente à Declaração de Incentivo até 10/10/2016. Somente após a apresentação deste documento os projetos serão submetidos à análise da Comissão Técnica de Análise de Projetos. Vale frisar que a situação de APTOS/DEFERIDOS não corresponde à aprovação.

Quanto aos desclassificados, ainda cabe recurso no prazo de até 5 (cinco) dias úteis, contados da sua publicação no site da Secretaria de Estado de Cultura. O recurso formal deve ser apresentado pelo empreendedor à SEC, no seguinte endereço:

Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais-SEC

Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura-SFIC

A/C: Diretoria da Lei de Incentivo à Cultura-DLIC

Cidade Administrativa

Rodovia Papa João Paulo II, 4001.

Prédio Gerais - 4º andar – Bairro Serra Verde

CEP: 31.630-901 – Belo Horizonte - MG.

O recurso deve ser apresentado em uma única via, em papel A4, datado e assinado pelo responsável legal do projeto, inserido em envelope lacrado, tamanho ofício, contendo na parte externa e frontal do envelope o nome completo do empreendedor e o número do protocolo do projeto.

Para fins de conferência do prazo, será considerada a data de protocolo na SEC, quando entregue pessoalmente, ou a data da postagem, quando enviado pelo correio, via SEDEX.

Os pedidos de recurso serão avaliados, em instância superior, por ordem de chegada e respondidos ao empreendedor por meio de ofício, enviado ao endereço postal do mesmo, via correio, com aviso de recebimento.

A decisão, neste caso, terá caráter definitivo e não será objeto de reexame, sendo publicada no diário oficial. O recurso interposto fora do respectivo prazo não será aceito, sendo considerada, para tanto, a data do protocolo ou a data de postagem.

EDITAL LEIC 2016

A Secretaria de Estado de Cultura - SEC lançou no dia 23 de maio o edital 2016 da Lei Estadual de Incentivo à Cultura - LEIC, com R$ 15 milhões em recursos. Depois de um ano sem edital devido ao precoce esgotamento dos recursos recolhidos pela renúncia fiscal no ano de 2015 e ao comprometimento de 81,4 % da verba de 2016, o fluxo de incentivo a projetos culturais é retomado.

Após solicitações de aprimoramentos no edital enviadas por representantes do segmento artístico, a SEC dialogou com o setor e implementou melhorias. A principal mudança refere-se à Declaração de Incentivo (DI), que não foi exigida no ato de inscrição dos projetos, como estava previsto anteriormente. A iniciativa visa aprofundar o acesso ao incentivo e possibilita um prazo mais elástico aos proponentes. Nesta edição foram inscritos 865 projetos de diversos segmentos culturais.

Espetáculos pirotécnicos, bandas, alvorada, cortejo real, grupos de congado - marujos e caboclos - grupos folclóricos como o Boi de Balaio, Minhocão e Bonecão são algumas das atrações culturais que, acompanhadas de manifestações de fé, fizeram da primeira quinzena de agosto em Sabinópolis, na região metropolitana do Estado, uma temporada de valorização das tradições populares mineiras.

O Secretário Adjunto de Estado de Cultura, João Miguel, participou do encerramento da Festa do Rosário de Sabinópolis no dia 15 de agosto, prestigiando os tambores e ritmos, em uma profusão de cores e alegorias.

Patrimônio do município, o festejo é um misto de religiosidade e cultura negra, em sincretismo com a cultura ibérica. As danças, cânticos, instrumentos e vestimentas típicas do reinado e congado mantêm viva a expressão da fé e tradição das expressões populares, que fazem da região uma fonte inesgotável de cultura.

O momento também foi marcado como uma época de reencontro dos filhos e amigos da terra, que muitas vezes se deslocam até de outros Estados para simplesmente participar da Festa, relembrando e redescobrindo suas raízes.

Confira aqui mais detalhes do que rolou na Festa do Rosário de Sabinópolis de 2016

Rodadas de negócios, palestras sobre intercâmbio, estratégias e possibilidades no mundo da música, shows e showcases de artistas brasileiros integram a programação do Música Mundo. Com o objetivo de potencializar a troca de experiências e a formação de parcerias, a plataforma vai reunir em Belo Horizonte 40 profissionais entre produtores de festivais, agentes culturais, gestores de espaços, distribuidores, selos e curadores de instituições culturais das Américas, Europa, África e Ásia. Os interessados em participar dos encontros e painéis devem se cadastrar no site do Música Mundo. A iniciativa será realizada entre os dias 14 e 17 de setembro, no Espaço CentoeQuatro.

Durante a feira, artistas do Brasil e do mundo terão a oportunidade de se apresentar para uma audiência especializada composta por programadores de festivais, jornalistas e demais agentes da indústria da música. Doze bandas e dois DJs foram escolhidos por uma equipe de curadoria - em um processo de inscrição e seleção online - e devem aproveitar os showcases para promover e expandir a carreira.

Nos encontros, que podem ser agendados na plataforma de relacionamentos da feira na internet, profissionais de perfis diversos recebem propostas de shows, de intercâmbio de artistas e de projetos culturais. Eles também se apresentam nos painéis do evento. Uma das convidadas é Elena Barreras, responsável pela coordenação do PrimaveraPro, encontro de profissionais da indústria musical realizado por um dos principais festivais europeus, o Primavera Sound, de Barcelona. Amitava Bhattacharya, empreendedor social de Kolkata, Índia, também estará presente. Com seu trabalho, busca promover o desenvolvimento social e pessoal através da cultura.

Já Mercedes Caxaj é diretora associada do festival de world music TD Sunfest, uma comunidade não lucrativa que trabalha a arte mundial para além do aspecto de produto e entretenimento, promovendo a consciência multiculturalista. Entre os representantes brasileiros está Alexandre Osiecki, idealizador do Psicodália, festival de artes e música independente que, desde 2001, abre espaço para novos artistas. Jess White, do festival Azgo, de Moçambique, também compartilha um pouco da sua experiência à frente de um evento que celebra a música contemporânea e procura criar novas perspectivas de intercâmbio entre artistas.

Em 2016, o Música Mundo adota o conceito de encontro. A intenção é que a plataforma seja um espaço de troca de informações e também de cooperação entre músicos e produtores. Além de incentivar as discussões e as conexões na esfera do mercado da cultura, o objetivo é colocar em pauta outros tipos de economia, como a simbólica e a solidária, estimulando o desenvolvimento de relações não hierárquicas e cooperativas. Produtores culturais, músicos, artistas, técnicos, educadores, selos, estúdios, imprensa especializada, jornalistas, associações de cultura, instituições colaborativas, coletivos, organizadores de festivais e demais pontos da rede produtiva da música podem se beneficiar com os encontros.

Festival Transborda

Inspirado por outras feiras internacionais, que realizam parceria com grandes festivais, o Música Mundo se alia esse ano ao festival Transborda, dividindo experiências e parte da programação musical. A intenção é que os participantes do encontro tenham acesso a uma programação qualificada e representativa da música brasileira. A escolha do Transborda se dá por este ser um festival que aposta em novidades, tem contribuído muito com a cena musical de BH, além de possuir ideais próximos aos da Embaixada Cultural. Para saber mais, acesse: www.festivaltransborda.com.br

Trajetória

Realizado pela Embaixada Cultural, o Música Mundo foi criado em 2014 por Francisco Cereno, Gabriel Murilo, João Pires e Laura Lopes (Disco Produções). O projeto nasceu após a participação dos idealizadores na feira Atlantic Music Expo, em Cabo Verde. Com a experiência, somada à trajetória de Gabriel e Francisco na coordenação do Música Minas, começaram a surgir os primeiros contornos do que seria a plataforma. O objetivo é dar mais um passo na internacionalização da música feita em Minas Gerais, não apenas apoiando a circulação de artistas e produtores, mas tornando as oportunidades mais acessíveis.

Embaixada Cultural

A Embaixada Cultural é uma organização dedicada à diplomacia cultural. Ela promove o intercâmbio cultural entre países e regiões, defendendo a diversidade cultural e o direito à cultura como um direito humano. A Embaixada já realizou residências artísticas envolvendo músicos da França, México, Argentina, Uruguai, Colômbia, Chile e da região da Patagônia e é referência para conferências sobre circulação e intercâmbio de músicos de Minas Gerais. Dentre os projetos de circulação destacam-se a turnê europeia do Graveola e o Lixo Polifônico, em 2016, a residência na França e turnê Benelux de Gustavito e a Bicicleta, a turnê chinesa da banda Dibigode e a passagem de Dona Jandira e de Laura Lopes na Feira Exibi Music, em Portugal.

Serviço e programação:

Data: 14 a 17 de setembro

Locais: Rodada de Negócios: Café104

Painéis: Cine104

Espaço de Encontros: CentoeQuatro

Showcases: Café104

Abertura:

Coquetel, showcases selecionados e show de Rafael Martini

Data: 14 de setembro

Horário: 19h

Local: Café104

Encerramento: 17 de setembro

Shows em parceria com o Festival Transborda no Viaduto Santa Tereza - 16h30 às 23h

Shows em parceria com o Festival Transborda no BAIXO Centro Cultural - 23h às 4h

Rodadas de Negócio

Conexão direta com os profissionais convidados em rápidas conversas individuais. Momento ideal para que os participantes possam apresentar suas propostas com exclusividade.

Painéis

Os profissionais convidados falarão sobre sua expertise à plateia, apresentando sua visão sobre os mecanismos da rede produtiva do mercado da música. Uma troca de experiências, girando em torno de intercâmbios internacionais, formatos de projetos, estratégias, e possibilidades no mundo da música.

Encontros Livres

Um aconchegante espaço de convivência no foyer do Cine CentoeQuatro para conversas e reuniões. Os participantes credenciados podem utilizar a plataforma do MM16 para agendar encontros no local.

Encontros Noturnos

Os shows noturnos do MM16 acontecerão em parceria com o Festival Transborda e a Híbrido Comunicação e Cultura. Os eventos ocupam 3 locais: A Autêntica, Baixo Centro Cultural e embaixo do Viaduto Santa Tereza de 15 a 18 de setembro.

Programação completa e outras informações: www.musicamundo.com.br


Conhecer o passado para entender como foi construído o presente e propor pontes para o futuro é a reflexão a que se propõe o projeto Aula na Biblioteca que, em sua próxima edição, traz o tema Sociabilidade nas Minas Gerais setecentistas, conduzido pelo professor Caio Boschi. Promovido pela Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, o evento acontece na próxima terça (23), às 15h. A entrada é franca.

Capa do Livro de Compromisso da Irmandade de Santíssimo Sacramento da Freguesia de N. Sra do Pilar das Congonhas - 1725

O professor Caio Boschi pincela o que será desdobrado ao longo da aula. “Para compreender a realidade de Minas Gerais do século XVIII há que se ter no arco de estudo as irmandades, confrarias e ordens terceiras. A tríade funcionava como verdadeiros espaços de sociabilidade. Na palestra irei dimensionar a relevância dessas sociedades organizadas. Nos debruçaremos sobre os as micro estruturas dessas entidades para entender a conjuntura social do ciclo do ouro”.

A atividade Aula na Biblioteca acontece desde 2009 e traz à Luiz de Bessa recortes das discussões realizadas nos grandes centros acadêmicos. O convidado é sempre um pesquisador de uma área específica de estudo. O público alvo é, além do acadêmico, interessados no assunto, com o intuito de incentivar a inserção na faculdade e provocar a busca pelo conhecimento. A coordenadora do Setor de Coleções Especiais, Eliani Gladyr, explica a vocação do projeto. “Trata-se de uma ligação entre academia e a comunidade. É uma alocação do discurso acadadêmico para vivências da sociedade em geral”.

Professor Caio Boschi

Caio Boschi

Graduado em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (1969), onde também lecionou, aposentando-se como professor titular de História do Brasil (1994). Boschi é doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (1982). É professor titular do Departamento de História da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Atualmente é diretor do Centro de Memória e de Pesquisa Histórica da PUC. Durante quase 20 anos foi professor convidado e Leitor de História do Brasil, nos cursos de graduação e de mestrado de universidades públicas de Portugal. Desenvolve estudos e pesquisas nas áreas de História do Brasil Colonial, História de Portugal Moderno, de acervos documentais e arquivos históricos.

Serviço: Aula na Biblioteca - Tema:  Sociabilidade nas Minas Gerais setecentistas

Data: 23/08/2016 

Horário: 15h

Local: Hall das Coleções Especiais – Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Praça da Liberdade, 21. Entrada gratuita.

Informações (31) 3269-1209

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Para o acompanhamento do encontro, sugere-se as seguintes leituras: 1) BORGES, Célia Maia. Escravos e libertos nas irmandades do Rosário; devoção e solidariedade em Minas Gerais - séculos XVIII e XIX. Juiz de Fora: Edit. da UFJF, 2005 e 2) SALLES, Fritz Teixeira de. Associações religiosas no Ciclo do Ouro; introdução ao comportamento social das irmandades de Minas no século XVIII. 2 ed. São Paulo: Perspectiva, 2007.

 

As festas religiosas marcam a história de recantos e lugarejos de Minas Gerais.   Um exemplo é Morro Vermelho, povoado de Caeté, Região Metropolitana de Belo Horizonte, que comemora na próxima semana os 312 anos da Festa da Cavalhada de Nossa Senhora de Nazareth, padroeira do lugar.

Crédito: Venância Carreira

Fotografia---Venância-Carreira EDT 1

As festividades contam com apoio do Fundo Estadual de Cultura (FEC) e têm programação intensa nos dias 6, 7 e 8 de setembro. As celebrações movimentam o povoado de cerca de mil habitantes, e são esperados aproximadamente dez mil visitantes.

O ápice da festa vai ser no feriado de 7 de setembro, com a realização da cavalhada. Às quatro horas da manhã, os moradores e visitantes serão acordados pela banda de música local, fogos de artifícios e repiques de sinos.

Na sequência acontece o desfile dos mascarados, personagens que têm presença marcante na cavalhada do Morro Vermelho e atraem, principalmente, as crianças. O grupo é composto de homens e mulheres que vestem roupas estranhas e máscaras assustadoras.

De acordo com a tradição, a função dos mascarados é expulsar os males das casas e das ruas do povoado. O desfile deles será acompanhado de pessoas batendo caixas e tocando sanfonas.

Característica secular

Despois desses rituais e da novena, vem a cavalhada, prevista para às oito e meia da noite. O costume preserva características das festividades do início do Século XVIII. Os 12 cavaleiros cristãos e os 12 mouros conduzem a bandeira de Nossa Senhora de Nazareth até à Praça da Matriz, onde são recebidos com música, repiques de sinos e fogos de artifícios.

Adriana Leal, uma das organizadoras, explica que na cavalhada os fogos de artifício deixam de ser um show pirotécnico, assumindo valores simbólicos. “Os fogueteiros conversam entre si por meio dos fogos, estabelecendo uma linguagem que marca a evolução dos cavaleiros”, ressalta.

Cor e brilho

As vestes dos cavaleiros e os enfeites dos cavalos também dão colorido à festaOs mouros vestem camisa azul de manga longa, calça azul marinho com listas laterais brancas, capacete azul com cauda da mesma cor, gravata e botas pretas. Já os cavaleiros cristãos usam camisa branca de manga comprida, calça preta com listas laterais brancas, capacete branco com cauda comprida da mesma cor, gravata e botas pretas.

As vestimentas dos embaixadores são mais pomposas. O mouro usa capa azul e coroa brilhante da mesma cor. O cristão veste capa branca e coroa branca brilhante. Os cavalos também trazem enfeites nas celas, guizos e fitas coloridas no peitoral e adornos de rosas nos freios.

Apesar de enfocar a luta entre mouros e cristãos, a cavalhada em Morro Vermelho representa o final da guerra, culminando com a vitória dos cristãos, a conversão dos mouros ao cristianismo e o pacto de aliança.

O embaixador mouro saúda a bandeira, recebida do embaixador cristão. Em seguida a bandeira é colocada no mastro, que é erguido pelos fiéis da comunidade e romeiros. Para selar a paz, cristãos e mouros entrelaçam fitas no mastro, amarrando o compromisso de fé aos pés da padroeira.

Para finalizar, os cavaleiros fazem uma série de evoluções, encenam um oito (entrelaçando-se como sinal de união), uma meia lua (símbolo de amizade crescente) e assistem à queima de fogos (que significa a queima de deuses pagãos). Em seguida, eles se despedem dos espectadores acenando lenços brancos.

Costume de gerações

A Festa da Cavalhada de Nossa Senhora de Nazareth em Morro Vermelho é comemorada, ininterruptamente, há mais de 300 anos. A tradição, que começou em Portugal no Século XVII e se espalhou pelo Brasil, chegou ao povoado em 1704, pouco antes da Guerra dos Emboabas. Desde então vem sendo transmitida de pai para filho.

O empresário Jeferson Evangelista Gonçalves tem 60 anos e há 46 participa da cavalhada de Morro Vermelho. Todo ano ele marca presença na festividade, mesmo vivendo longe do povoado onde nasceu.

Jeferson mora em Açailândia, no Maranhão, há 17 anos. O empresário e a família já estão em Morro Vermelho para a cavalhada deste ano.

“Faço questão de estar sempre presente. Não é nenhum esforço vir de longe participar dessa festa religiosa”, diz animado, o empresário. Feliz por rever os parentes e ajudar a manter a tradição, Jeferson conta que o avô, no passado, também participava da cavalhada. O empresário vai desfilar como cavaleiro cristão.

No dia da cavalhada, Walisson dos Santos deixa de ser vigia para se tornar um dos cavaleiros da batalha final contra os mouros. Ele participa da festa desde a adolescência e mantém o mesmo entusiasmo. “Eu não via a hora de chegar o dia da cavalhada para mostrar a minha fé e a vontade de estar ali. Essa alegria não mudou”, lembra.

Recursos do FEC movimentam setor cultural

A Festa da Cavalhada de Nossa Senhora do Nazareth, em Morro Vermelho, foi um dos 230 projetos aprovados pelo edital 2015 do Fundo Estadual de Cultura, programa do Governo de Minas Gerais. No ano passado, o FEC disponibilizou cerca R$ 7,5 milhões para propostas culturais em 140 municípios mineiros.

No último mês de junho, a Secretaria de Estado de Cultura (SEC), lançou os editais do FEC 2016. Para este ano, os investimentos do fundo totalizam R$11,5 milhões. As inscrições já formam encerradas, e os projetos estão em fase de análise.

Para melhor distribuição de recursos, o edital do FEC 2016 foi dividido em três frentes, com intuito de especificar proponentes dos projetos, melhorando a distribuição e a transparência no repasse dos recursos.

As categorias são as seguintes:  Direito Público Municipal; Pontos de Cultura; e Organizações da Sociedade Civil. Outra novidade é a categoria destinada às comunidades tradicionais de Minas Gerais, com R$ 2,5 milhões em investimentos.

Em Minas Gerais existem comunidades e povos tradicionais em todos os 17 territórios. Entre eles estão: apanhadores de flores Sempre Viva, artesãos do barro e tecelãs, catingueiros, ciganos, congadeiros, extrativistas, faiscadores, garimpeiros, geraizeros, indígenas, pescadores artesanais, além de povos de circo, povos tradicionais de matriz africana, quilombolas, ribeirinhos, vazanteiros e veredeiros.

Programação/Festa da Cavalhada de Nossa Senhora de Nazareth, em Morro Vermelho

Dia 6

17 horas - Concentração e desfile de mais de 500 cavalos pelas ruas e avenidas de Caeté, seguindo em direção ao povoado de Morro Vermelho, a 8 quilômetros da sede

Dia 7

4horas - Abertura da programação pela banda de música local, fogos de artifícios e repique de sinos

12 horas - Desfile dos mascarados pelas ruas de Morro Vermelho

20h30 - Início da Cavalhada, na Praça da Matriz – S/N.

Dia 8 (Dia da Natividade da Virgem Maria)

10 horas - Missa cantada em latim, acompanhada pela orquestra da Corporação Musical Santa Cecília de Morro Vermelho e, em seguida, celebração do aniversário de Nossa Senhora

19h - Procissão com a condução da imagem até a matriz

 

Guardas de congado e grupos de percussão de todo o Estado de Minas Gerais se reunirão para celebrar a cultura afro-brasileira neste domingo (21/08) para um dos eventos mais aguardados do mês de agosto. O Festejo do Tambor Mineiro acontece entre 10h e 22h em frente à Associação Cultural Tambor Mineiro, na capital mineira.

A festa é ao ar livre e o público poderá conferir exposição de livros, fotos, artesanatos e penteados afros, além de uma praça de alimentação com comidas típicas. Será celebrada a cultura reinadeira/congadeira de Minas Gerais, louvando Nossa Senhora do Rosário, os demais santos do panteão congadeiro, os antepassados e os reinos africanos. O músico, cantor, compositor e multiinstrumentista Sérgio Pererê é uma das atrações artísticas. Consulte aqui a programação completa e a relação das guardas que irão participar.

Sergio Pererê

O Festejo do Tambor Mineiro

O Festejo do Tambor Mineiro foi criado em 2002, na Associação Cultural Tambor Mineiro, e logo ganhou os quarteirões da Rua Ituiutaba, no Prado, região oeste de Belo Horizonte. No terceiro domingo de agosto, guardas e irmandades do Rosário, grupos percussivos e artistas encontram-se para celebrar a cultura reinadeira/congadeira e a influência banto na música produzida no país, no estado e na cidade. Vale dizer que a região onde hoje se encontra BH já abrigava festejos de reinados/congados desde as fazendas escravagistas que conformavam o antigo Curral Del Rey, tradição que também migrou com a mão-de-obra operária que veio do interior para a construção da nova capital. Atualmente, centenas de guardas e irmandades realizam seus festejos ao longo do ano, nas bordas da cidade, cumprindo por meio de visitas mútuas o ciclo anual do Rosário. É com muita alegria que o Festejo do Tambor Mineiro participa desse ciclo, convidando a todas e todos para celebrar a cultura banto-mineira e para louvar Nossa Senhora do Rosário, os demais santos do panteão reinadeiro/congadeiro, as nações africanas e os antepassados. Salve Undamba Berê Berê!

 

SERVIÇO

Festejo do Tambor Mineiro

Data: 21.08.2016

Horário: Entre 10h e 22h

Local: Em frente à Associação Cultural Tambor Mineiro / Rua Ituiutaba, 339 – Prado.

Entrada: 1 kg de alimento não perecível


O colecionador Antônio Carlos Figueiredo abre o Museu do Cotidiano, em área de mais de 600 metros quadrados, na rua Bernardo Guimarães, esquina de avenida João Pinheiro, nos arredores do Circuito Liberdade. Abarrotado de milhares de itens, esse espaço leva o visitante às mais variadas dimensões da vida urbana. Reúne objetos que testemunham tanto a evolução tecnológica quanto o desenvolvimento sociocultural, como as séries de aparelhos e máquinas curiosos e surpreendentes.

“Onde a intuição manda eu desço do ônibus e faço o garimpo. Pode ser no açougue, na feira ou no bar. São os objetos do nosso dia a dia que me energizam e move. A minha luta é contra a obsolescência”, assim Antônio Carlos Figueiredo conta como é sua saga em busca ao inusitado das coisas que permeiam a nossa rotina e hoje, reunidas no Museu do Cotidiano, atraem para Minas Gerais até mesmo gravações com repercussão em nível nacional como este clipe.

Placas com dizeres inesperados como “Sapataria. Aqui não fazemo sapato só consertamo. As veiz faz” estão entre as mais de 100 mil peças do museu. Uma balança de ovos, chuveiro a álcool, um celular de 1991, uma fábrica de hóstias, uma máquina de escrever que tem margaridas como tipos e uma lista de coisas que teriam como destino certo o descarte compõem o acervo do Museu, aberto para visitação mediada e agendada desde janeiro deste ano.

Ao visitar o Museu do Cotidiano, o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, disse que “Antônio Carlos Figueiredo estabeleceu uma coleção inusitada, que brota do cotidiano de ontem ou do amanhã, ao buscar todo tipo de objeto que referencie a vida que passa. Com isso, criou um formidável acervo histórico, repleto de narrativas, no qual os espectadores encontrarão ou formarão as mais diversas perspectivas de compreensão do cotidiano”.

Segundo o secretário, trata-se de “uma iniciativa merecedora do mais amplo apoio, tanto público quanto privado, porque enriquece, de modo único, o patrimônio cultural de Minas Gerais e do Brasil”. O colecionador continua, diariamente, a recolher objetos, dispondo de numerosos depósitos para a permanente ampliação do acervo.

Figueiredo conta que ter o reconhecimento do secretário Angelo Oswaldo, um especialista nas artes museais que já foi presidente do Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM, legitima o equipamento. “Tenho muito orgulho deste trabalho e, com o prestígio e reconhecimento que tenho recebido de universidades e nomes como o Secretário, a cada minuto fico mais convicto da alta capacidade cultural deste equipamento repleto de peças que podem ser sim musealmente tratadas”, afirma Antônio Carlos.

O potencial do acervo ultrapassa as extensões do galpão no centro da capital mineira. Peças do Museu do Cotidiano fazem parte da exposição "Processaber" aberta para visitação até 25 de setembro no Espaço do Conhecimento UFMG. O material integrou a última mostra do Centro de Arte Popular – Cemig “Brasilidade – Cultura Popular / Memória Nacional” e já esteve exposto também no Café com Letras do Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB na mostra “Implacáveis”.

No momento, as visitas podem ser agendadas pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O objetivo é franquear ao público a visitação ao espaço da rua Bernardo Guimarães, até que o conjunto de acervos possa ser instalado em local que permita a plena consecução de um projeto museológico e expográfico de grande porte.

SERVIÇO

 MUSEU DO COTIDIANO

Contato para agendamento de visitas: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. (31) 99612-2431

Endereço: Rua Bernardo Guimarães 1296, Funcionários – Belo Horizonte. 

 

A Filarmônica de Minas Gerais inicia o mês de setembro com as séries “Presto” e “Veloce”, nos dias 1º e 2 de setembro, às 20h30, na Sala Minas Gerais, e traz a Belo Horizonte o regente Marcelo Lehninger e o pianista Eduardo Monteiro, que interpretará o Concerto para piano em Sol maior, de Ravel. No programa, haverá, ainda, Alvorada na floresta tropical, de Villa-Lobos; Dois Prelúdios: La puerta del vino e Les collines  d’Anacapri, de Debussy com orquestração de Matthews e Sinfonia nº 8 em Sol maior, op.88, de Dvorák. Ingressos a R$17 (meia) e R$98 (inteira).

Crédito: Júlio Acevedo

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Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público pode participar dos Concertos Comentados, palestras sobre aspectos do repertório. O palestrante das duas noites será o regente convidado, Marcelo Lehninger, que discutirá as paisagens musicais criadas a partir de lugares reais ou imaginários. É outono em Vysoka, na Boêmia, e Antonín Dvorák escreve sua Oitava Sinfonia, em diálogo com o povo e com suas festas. Villa-Lobos mergulha na floresta tropical e em seu alvorecer; Debussy faz o retrato sonoro das colinas de um cartão-postal italiano; Ravel recorre às reminiscências do jazz. A entrada é gratuita, aberta às primeiras 65 pessoas que chegarem e apresentarem o ingresso para o concerto da noite.

Crédito: Stu Rosner

marcelo-lehninger foto-stu-rosner

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Itaú Personnalité por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais.

O repertório

Heitor Villa-Lobos (Brasil, Rio de Janeiro, 1887 – 1959) e a obra Alvorada na floresta tropical (1953)

Capítulo seminal na história da música brasileira, Villa-Lobos criou obra com multiplicidade de vozes e tecido contrapontístico denso, similar ao som das florestas tropicais. Afora elementos da natureza, captou influências folclóricas e populares. Em 1945, terminadas as nove Bachianas Brasileiras, dedicou-se ao gênero sinfônico e concertante, sob encomenda de músicos, regentes e grupos de todo o mundo. Na década de 1950, a pedido da orquestra norte-americana de Louisville, compôs Erosão e Alvorada na floresta tropical, estreadas pelo maestro fundador da orquestra, Robert Whitney. Villa-Lobos mostrou-se atraído por temas ameríndios: Erosão (1950), por exemplo, baseia-se em lenda sobre a origem do rio Amazonas. Já Alvorada na floresta tropical refere-se a lendas indígenasda Amazônia. A cena dos primeiros feixes de sol na mata, a afugentar as criaturas noturnas e a escuridão, inspira o compositor a escrever Tédio da Alvorada (1917), abertura transformada no bailado Uirapuru. Dentre os apreciadores do amanhecer na floresta, estão Carlos Gomes, autor de Alvorada (1889), interlúdio orquestral da ópera Lo Schiavo, e Vinicius de Moraes e Tom Jobim, compositores da Sinfonia da Alvorada (1958), encomendada por JK.

Claude Debussy (França, 1862 – 1918) e as obras La puerta del vino (1912/1913, orquestrada por Colin Matthews em 2003) e Les collines d´Anacapri (1909/1910, orquestrada por Colin Matthews em 2006)

Embora público e crítica liguem Debussy ao Impressionismo, o compositor rejeitavatal associação. O compositor se aproxima, na verdade, do movimento simbolista, tanto em termos estéticos quanto sociais. De 1909 a 1913, o compositor compõe, para piano, dois cadernos de doze Prelúdios. Os títulos referem-se a inspirações diversas – lenda, personagem literário, verso, local ou imagem – e aparecem, ao final de cada peça, precedidos por reticências. Mais poéticos que picturais, os Prelúdios não são anedóticos, descritivos ou programáticos. Sugerem, outrossim, múltiplos sentimentos e sensações desencadeados pelo objeto de seu título. Embora se acredite que o prelúdio As colinas de Anacapri se inspire nas escarpas de Anacapri, em Nápoles, o pianista e musicólogo Roy Howat liga-o ao tradicional vinho da região. Sobre La puerta del vino, porém, a inspiração está em um cartão-postal, supostamente enviado por Manuel de Falla. Enquanto este prelúdio caracteriza-se por “bruscas oposições entre violência extrema e apaixonada doçura”, As colinas de Anacapri evocam, com leveza e sensualidade, certo exotismo de caráter popular. Os Prelúdios de Debussy já foram integralmente orquestrados, ao menos quatro vezes, por Peter Breiner, Luc Brewaeys, Hans Henkemans e Colin Matthews.

 

Maurice Ravel (França, 1875 – 1937) e a obra Concerto para piano e orquestra em Sol maior (1929/1931)

A escrita pianística de Ravel descende de Liszt e enumera obras-primas, como Jeux d’eau (1901), a Sonatina e as Valses nobles et sentimentales. Na suíte Le tombeau de Couperin (1917), homenageia seis amigos mortos na Primeira Guerra e reverencia a tradição musical francesa do século XVIII. Com a obra, interrompe a produção para piano solo. O instrumento, então, aparecerá em formações de câmara, com voz ou junto à orquestra. Seus dois concertos para piano – O Concerto em Sol maior e o Concerto para a mão esquerda – são compostos simultaneamente, mas com diversidade de forma e conteúdo, o que os faz complementares. Por outro lado, além de elementos bascos e espanhóis, característicos do artista, ambos refletem a influência do jazz, como fruto da viagem do compositor aos Estados Unidos, em 1928. No Concerto em Sol maior, Ravel referencia Mozart e Saint-Saëns. O brilhantismo da orquestra raveliana – principalmente, dos sopros – se equipara ao virtuosismo do instrumento solista. O primeiro movimento, Allegramente, tem caráter dançante. Para o Adagio assai, em torno do qual se articula o concerto, a inspiração é o andamento lento do Quinteto com clarinete de Mozart. O terceiro movimento, Presto, alterna três temas, separados por quatro acordes martelados. No todo, o Presto final transmite a alegria de festas campestres no país basco.


 

Antonín Dvorák (Boêmia, atual República Tcheca, 1841 – 1904) e a obra Sinfonia nº 8 em Sol maior, op. 88 (1889)

Na década de 1880, a música do tcheco Antonín Dvorák tornou-se conhecida na Europa, e, em especial, na Inglaterra, onde era convidado a reger suas obras. Em 1889, o maestro Vasily Safonov, diretor do Conservatório de Moscou, convida-o a fazer o mesmo na Rússia, terra de Tchaikovsky, de quem o colorido e a originalidade impressionam Dvorák, que, para a ocasião, escreve – mas desiste de apresentar – a Sinfonia em Sol maior. A estreia de sucesso remonta a 1890, em Praga, sob regência do autor. Dvorák decide, então, apresentá-la na Inglaterra, país ao qual era grato. A Sinfonia nº 8 em Sol maior já foi chamada de nº 7 e nº 4. No século XX, recebeu a atual numeração. O artista compôs nove sinfonias, mas, ao perder o manuscrito da primeira, tudo se modificou. Quando a hoje considerada Sinfonia nº 8 foi editada – em 1890, na Inglaterra –, apenas as de números 5, 6 e 7 haviam sido publicadas; a de nº6 era a primeira, e, por isso, passou a ser conhecida como tal. Assim também se deu com as demais. Após a morte de Dvorák, descobriram-se as quatro primeiras sinfonias, que ganharam numeração por data de composição. Em quatro movimentos, a Sinfonia nº 8 inspira-se na tradição popular boêmia, na esteira do nacionalismo da segunda metade do século XIX, de que Dvorák é representante.

Os artistas

Marcelo Lehninger, regente convidado

Mestre em Música pelo Conductors Institute at Bard College, de Nova York, Marcelo Lehninger cursou regência com Harold Farberman e composição, com Laurence Wallach. Estudou com Kurt Masur, Leonard Slatkin e Roberto Tibiriçá. É filho da pianista Sônia Goulart e do violinista Erich Lehninger. Diretor musical e regente titular da Orquestra Sinfônica de Grand Rapids, nos EUA, destaca-se internacionalmente. Foi diretor musical e regente titular da Orquestra Sinfônica do Novo Oeste, regente associado da Sinfônica de Boston e conselheiro musical da Orquestra Jovem das Américas. Lehninger foi regente assistente da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais em 2010. Dirigiu a Sinfônica de Boston no Symphony Hall de Boston, no Festival de Tanglewood e no Carnegie Hall. Recebeu o “Helen Thompson Awards”, prêmio oferecido pela Liga das Orquestras Americanas. Premiado no I Concurso Nacional para Jovens Regentes Eleazar de Carvalho, foi maestro convidado das mais importantes orquestras brasileiras e da Sinfônica da Universidade Nacional de Cuyo, na Argentina.

Nos EUA, Lehninger apresentou-se, dentre outras, com as sinfônicas de Chicago, Pittsburgh, Detroit, Houston e Fairfax, além das filarmônicas de Rochester e do Novo México. No Canadá, dirigiu as sinfônicas de Toronto, Winnipeg e Kitchener-Waterloo, além das filarmônicas de Calgary e Hamilton. Na Europa, regeu as filarmônicas da Rádio Francesa e da Eslovênia, a Sinfônica Alemã, a Sinfônica de Lucerna e a Orquestra de Câmara de Lausanne. Regeu, ainda, a Sinfônica Simón Bolívar, e, com a Orquestra Nacional da França, gravou a obra de Christopher Culpo. Suas próximas apresentações incluem concertos com as sinfônicas de Sydney e Melbourne; Kyushu; Havaí, Colorado, Tucson, Toledo, Vancouver e Portland; Nova Escócia; assim como as filarmônicas da Eslovênia, de Minas Gerais e do Novo México e as sinfônicas Brasileira e de Winnipeg. Agraciado com a I Felix Mendelssohn-Bartholdy Scholarship, foi assistente de Kurt Masur nas orquestras Nacional da França, Gewandhaus de Leipzig e Filarmônica de Nova York.

Eduardo Monteiro, pianista

Expoente do cenário pianístico internacional, o carioca Eduardo Monteiro concluiu bacharelado e mestrado na UFRJ. Na França, fez doutorado em Musicologia, pela Universidade de Paris IV (Sorbonne); na Itália, estudou na Fondazione Internazionale per il Pianoforte; nos EUA, obteve o Artist Diploma no New England Conservatory of Music de Boston. Vice-diretor da Escola de Comunicações e Artes da USP, recebeu, em 1989, o primeiro lugar no “Concurso Internacional de Piano de Colônia”, na Alemanha, além do prêmio de melhor intérprete de Beethoven. Foi laureado, ainda, nos concursos de Dublin, em 1991, e Santander, em 1992. Apresentou-se, dentre outros, em palcos como Wigmore Hall de Londres, Grande Sala do Conservatório Tchaikovsky de Moscou, Philharmonie de Colônia, Gasteig de Munique, Sala Verdi de Milão, Liceo de Barcelona, National Concert Hall de Dublin, Opera House da Universidade de Houston e Jordan Hall de Boston.

Foi solista das principais orquestras do Brasil e do exterior, o que inclui as filarmônicas de São Petersburgo, de Moscou, de Munique, de Bremen, a Orquestra de Câmara de Viena, a Sinfônica de Novosibirsky, a Orquestra da Rádio e Televisão Espanhola e a Sinfônica Nacional da Irlanda. Dentre os maestros com os quais se apresentou, destacam-se Yuri Temirkanov, Mariss Jansons, Dimitri Kitayenko, Philippe Entremont, Arnold Katz, Sergiu Comisiona, Emil Tabakov, Kirk Trevor, Asher Fisch, Isaac Karabtchevsky, John Neschling, Roberto Minczuk, Fabio Mechetti, Roberto Tibiriçá e Eleazar de Carvalho. Seu abrangente repertório indica refinado critério de escolha, com especial interesse pela música brasileira. Em sua discografia, destaca-se o CD Piano Music of Brazil, gravado pelo selo inglês Meridian Records e lançado em recital no Wigmore Hall de Londres, em 2007.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, desde sua criação e até julho de 2016, a Orquestra realizou 600 concertos, com a execução de 915 obras sinfônicas e de câmara, de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 774 mil pessoas, sendo que 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 60 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar a nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar na Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Clélia Iruzun, AnttiSiirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, LuízFilíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica também desenvolve projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 85 apresentações em cidades mineiras e 30 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 285 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, em 2016 a Filarmônica e o maestro Mechetti receberam o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais. A Orquestra, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Ainda em 2015, o maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico. Em 2012, a Filarmônica foi reconhecida com o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. No ano de 2009, Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro por seu trabalho à frente da Filarmônica.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

Série Presto

1º de setembro – 20h30

Sala Minas Gerais

Série Veloce

2 de setembro – 20h30

Sala Minas Gerais

Marcelo Lehninger, regente convidado
Eduardo Monteiro, piano

VILLA- LOBOS                Alvorada na floresta tropical

DEBUSSY/Mattews      Dois Prelúdios: La puerta del vino e LesCollines d’Anacapri

RAVEL                              Concerto para piano em Sol maior

DVORÁK                          Sinfonia nº 8º em Sol maior, op. 88

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 - Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

O Museu Mineiro, integrante do Circuito Liberdade, recebe no dia 21 de agosto o grupo A Canção das Iluminuras para apresentação de concerto da série “A Capella Iluminada”, cujo programa é formado por repertório de polifonias dos séculos XV e XVI, além de peças dos cancioneiros musicais ibéricos. O concerto acontece na Sala das Colunas do Museu Mineiro, e tem início a partir das 17 horas, com entrada gratuita.

Iluminuras

Contempladas pelo edital do Fundo Estadual de Cultura, a série de apresentações teve início no dia 5 de junho de 2016. Um dos fundadores do grupo, Leopoldo Balestrini, explica que o que inspirou os músicos a montarem este programa. “Partimos da pesquisa sobre a origem e o funcionamento das ‘capellas de música’, instituições que foram responsáveis pela manutenção, em todos os seus aspectos, da vida musical da corte e dos templos religiosos, em toda Europa e América Latina, nos séculos XV a XIX”.

Nesta temporada, dezessete músicos participam das apresentações, a maioria deles integrantes da Orquestra Sinfônica e do Coral Lírico de Minas Gerais, sendo 6 cantores e 11 instrumentistas.

A entrada é sujeita à lotação da sala. Os ingressos serão distribuídos com uma hora de antecedência na portaria do Museu Mineiro.

 

SERVIÇO

Evento: Grupo A Canção das Iluminuras realiza concertos no Museu Mineiro

Data: 21 de agosto (domingo)

Horário:17 horas

Entrada: Gratuita (sujeito a lotação do espaço) - Os ingressos serão distribuídos com 1h de antecedência

Endereço:Av. João Pinheiro, 342 - Funcionários

Informações: (31) 3269-1103

Assessoria de Imprensa – Angelina Gonçalves – (31) 3269-1109/ 98876-8987

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Segundo pesquisa realizada pela Diretoria de Pesquisa e Informação Turística da SETUR, 69% das pessoas preferem planejar e executar suas viagens por conta própria. Neste sentido, levando em consideração que a internet influencia diretamente na escolha de destinos, os dados revelam que 60% já mudaram suas opções de viagem após navegar em sites do setor.
O turismólogo Jean Rodrigues, um dos responsáveis pelas redes sociais da Setur, enfatiza em suas apresentações a importância desse meio para promoção dos municípios.  “Hoje os turistas buscam cada vez mais relatos e fotos de experiências em viagens, que podem ser encontradas nas redes sociais. Como exemplo, pode-se citar o Instagram Visite Minas Gerais que em menos de dois anos de criação já possui 25 mil seguidores, em que o publico faz compartilhamentos diários, demonstrando forte engajamento com Minas Gerais”.
Embasado nisso, o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, afirma que “utilizar essa ferramenta de promoção é essencial para divulgar Minas Gerais nos cenários nacional e internacional. Por isso a Setur compartilha de sua experiência com os atores que fazem o turismo na ponta”.
A representante da Federação dos Circuitos Turísticos (Fecitur), Danielle Feyo, destaca esta edição como um marco. “Dessa vez, foi possível ver como as ferramentas para institucionalização dos circuitos estão bem estruturadas, aumentando a organização do turismo no Estado, por meio de conversas sobre o projeto de lei estadual. Com isso, a integração e articulação estão em andamento mostrando como os circuitos são importantes ferramentas estratégicas para o turismo acontecer”.

Oportunidade
O encontro que contou com a presença de cerca de 110 participantes, foi considerado um sucesso. Para Marcela Azevedo, da HT Happy Travel, “o evento trouxe muito conhecimento aos participantes. Nesse quase 10 anos de projeto do Minas Recebe este foi o melhor encontro. As pessoas estão mais maduras entendendo mais o conceito de turismo e sua prática, possibilitando maior abertura para o diálogo.”
O Conselho Estadual do Turismo teve uma participação inédita neste ano. Para Lucas Pêgo, representante do conselho e da Abrasel, essa ação traz boas e novas oportunidades. “A Setur conseguiu reunir em um mesmo espaço importantes atores do turismo. A apresentação das instituições gera um alinhamento do trabalho das câmaras para o fortalecimento das atividades. Recebi algumas demandas regionais e esse engajamento é primordial para o desenvolvimento”, conclui.

 

Mozart foi essencialmente um compositor de ópera. Dentre várias dessas obras-primas, a Filarmônica de Minas Gerais interpreta, pela primeira vez, uma versão semiencenada de uma das comédias mais celebradas de Mozart, Così fan tutte. As apresentações serão realizadas nos dias 20 e 21 de agosto, às 18h, na Sala Minas Gerais. O elenco é composto por importantes vozes do cenário lírico nacional. Sob regência do maestro Fabio Mechetti,e com direção de cena de Marina Mora, apresentam-se Gabriella Pace (soprano/Fiordiligi), Luisa Francesconi (mezzo-soprano/Dorabella), Carla Cottini (soprano/Despina), Andrew Owens (tenor/Ferrando) Leonardo Neiva (barítono/Guglielmo) e Lício Bruno (baixo-barítono/Don Alfonso). Com ingressos esgotados para o dia 20 de agosto, foi aberta uma sessão extra no dia 21 de agosto, domingo, às 18h. Ingressos entre R$ 17 (meia) e R$ 98 (inteira).

Para o maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular da Filarmônica de Minas Gerais, na celebração da obra de Mozart, realizada na série Fora de Série deste ano, não poderia ficar de fora a exploração daquilo que é mais representativo de toda a obra do compositor: a composição de óperas e a influência que elas tiveram em sua produção. “Così fan tutte é uma daquelas obras-primas que unem a extrema beleza e a simplicidade da música com a alegria e a diversão contidas em seu libreto. Um tanto politicamente incorreta para os dias hoje, a ópera marca um novo desafio para a Filarmônica, que, pela primeira vez, embarcará nesse gênero especial que é a arte lírica. Com elenco de primeira categoria, o público poderá esperar momentos de humor, amor, dúvida e argúcia, mas, acima de tudo, a excelência da música de Mozart interpretada pela nossa grande Orquestra”, destaca.

Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais e conta com o Apoio Cultural do Banco Votorantim por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

O repertório

 

WOLFGANG AMADEUS MOZART (Áustria, Salzburg, 27 de janeiro de 1756 – Viena, 5 de dezembro de 1791) e a obra Così fan tutte, ossia La Scuola degli Amanti, K. 588 (Viena, 1790)

 

Così fan tutteé a última das três obras-primas de Mozart com o libretista Lorenzo Da Ponte. O elenco se reduz a seis personagens, agrupados em três pares. Tal simetria é explorada no libreto e fornece ao compositor – então no auge da criatividade – oportunidades para criar música perfeita nos menores detalhes e de grande variedade imaginativa. Na breve Abertura, após introdução lenta, o andamento rápido imprime o caráter feérico a dominar os dois atos da ação cênica.

 

Ato I

Dois oficiais, Ferrando e Guglielmo, são noivos de duas irmãs – respectivamente, Dorabella e Fiordiligi. Em um café, eles discutem sobre a fidelidade. Desafiados pelo cético Don Alfonso, aceitam apostar na lealdade de suas noivas, participando de um plano para prová-la. O terceto Una bela serenata fecha a cena com a alegria dos oficiais, certos da vitória. Os clarinetes, em terças sobre as cordas, transportam a cena à casa de Dorabella e Fiordiligi. As irmãs cantam os méritos de seus apaixonados no dueto Ah, guarda sorella, de sentimentalismo propositadamente exagerado. Don Alfonso dá início a seu plano, anunciando-lhes a falsa notícia da recente convocação dos noivos para a guerra.

A ação se desenvolve com formações musicais diversas: quintetos, um dueto para os oficiais, trios e o coro militar. Em Di scrivermi ogni giorno, sobre o fundo dos sarcásticos comentários de Don Alfonso, os namorados se despedem. Ferrando e Guglielmo partem. O fluido trio Soave sia il vento deseja-lhes boa viagem. As noivas estão inconsoláveis. Alfonso, porém, proclama um rancoroso discurso contra a inconstância das mulheres: Quante smorfie! A criada Despina tenta consolar as irmãs. Dorabella extravasa seu sentimento de abandono em Smanie implacabile, cujos efeitos vocais parodiam as habituais árias trágicas. Em contraste, no cômico solo In uomini, in soldati, Despinapropõe que as irmãs aproveitem a ausência dos namorados... para namorar.

Alfonso suborna Despina e lhe apresenta Ferrando e Guglielmo, disfarçados de estrangeiros. As irmãs mostram-se indignadas com a presença dos estranhos em casa. Alfonso intervém, saudando-os como grandes amigos. Imediatamente, os estrangeiros iniciam declarações amorosas às noivas trocadas. Fiordiligi declara sua inquebrantável fidelidade – Come scoglio. Trata-se de ária dificílima, que parece zombar da virtuosidade, com largos intervalos, de um extremo a outro da tessitura de soprano. Guglielmo responde com a suavidade de Non siate ritrosi. As noivas não se comovem e se retiram. Diante da demonstração de fidelidade, o romântico Ferrando canta a ária Un’alra amorosa. Alfonso, que não se dá por vencido, pede a Despina um estratagema para reverter a situação.

Os acontecimentos se complicam e fornecem ao compositor um extenso finale. Os estrangeiros simulam suicídio, tomando um suposto veneno. As noivas se enternecem diante da triste sorte dos agonizantes. O artifício dos disfarces atinge grande comicidade quando Despina, fazendo-se de médico, administra seu onipotente talismã curativo, a pedra de Mesmer. Recuperados, os pseudossuicidas acordam no Olimpo e pedem beijos consoladores às duas deusas. Enfurecidas, as irmãs mandam os dois às favas, no sexteto Dove son?.

Ato II

A virtude das senhoras irrita Despina, que resume sua opinião na ária Una donna a quindici anni – por que não se deixar cortejar? As irmãs concordam em conversar com os dois rapazes. Decisão tomada, cada uma escolhe seu parceiro no dueto Prenderò quel brunettino – Dorabella com Guglielmo; Fiordiligi e Ferrando. Os apaixonados oferecem serenata às amadas, Secondate, aurette amiche, dueto de extasiante melodia, com coro. Acanhados, os amigos e as irmãs ficam sem assunto, falando do tempo. Porém, após hesitação, Guglielmo oferece a Dorabella um medalhão em forma de coração, trocando-o pelo que ela trazia com o retrato do noivo Ferrando. No dueto Il coro vi dono,a orquestra simula as palpitações de seus corações apaixonados. Enquanto isso, Fiordiligi e Ferrando continuam relutantes. Ele alterna dúvida e confiança: Ah, lo veggio.E ela expressa seus confusos sentimentos no grande rondóPer pietà, bem mio,cujas assombrosas dificuldades técnicas – é o morceau de bravoure da ópera – refletem os conflitos de sua alma.

Reunião dos estrangeiros para avaliar a situação: Ferrando traz boas notícias – a fidelidade de Fiordiligi alegra-os. Mas ele se desespera quando o companheiro lhe apresenta o medalhão de Dorabella. Para consolar o amigo – e, também, porque se sente culpado –, Guglielmo aconselha-o a não se envolver tanto assim, pois as mulheres sempre maltratam o coração dos homens. A sofisticada verve desta ária,Donne mie, la fate a tanti, lembra a melhor música de câmara mozartiana. Ferrando canta seu desespero na sombria cavatina Tradito, schernito. Alfonso entra em cena e faz um irônico balanço da situação.

Despina elogia a atitude decidida que Dorabella apresenta em sua ária È amore un ladroncello. Fiordiligi, ao contrário, continua sofrendo com a dubiedade dos sentimentos. Em um recurso derradeiro, ela toma a decisão de se disfarçar para encontrar o noivo Guglielmo no campo da guerra. Porém, o estrangeiro Ferrando aparece e, com a beleza avassaladora do dueto Fra gli ampessi, os dois celebram a felicidade da nova união. Os três apostadores se encontram.  Os rapazes estão revoltados com a infidelidade das irmãs. Mas Alfonso intervém com seu solo – “nem melhores, nem piores que as outras”, afirma. E obriga os oficiais a cantarem, juntos, CosÌ fan tutte.

Despina comunica o casamento das patroas com os estrangeiros. O brinde aos noivos E nel tuo, nel mio bicheiroé um engenhoso cânone iniciado por Fiordiligi e acrescido do aparte revoltado de Guglielmo. Despina faz o papel de tabelião, mas a cerimônia é interrompida pela banda militar, que anuncia a volta dos oficiais. Após grande confusão, tudo se resolve com o perdão mútuo. Os amantes estão novamente reunidos – não importa se na forma original ou se na versão estrangeira. O sexteto final celebra a alegria e homenageia quem enfrenta as dificuldades com bom humor.

 

Os artistas

 

O maestro Fabio Mechetti

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 fará sua estreia com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

 

Marina Mora, diretora de cena

Marina Mora nasceu em Buenos Aires, Argentina, onde formou-se em Pedagogia, Educação, Música, Dança e Interpretação, realizando posteriormente a licenciatura em Artes Cênicas no Instituto Universitário Nacional de Arte. Depois de várias experiências como atriz, no teatro e no cinema, estuda direção teatral com Ianni e com Szuchmacher. Em seguida, ingressa no Instituto Superior de Arte do Teatro Colón para cursar direção cênica de ópera. Paralelamente, começa uma grande atividade como assistente de direção, gerente de palco e coordenadora de produção artístico-técnica no Teatro Colón, Teatro Municipal de Santiago do Chile, Teatro de La Plata, Teatro Calderón de Valladolid, Teatro de La Zarzuela e no Auditório Nacional, México, período em que encenou diversas óperas.

Gabriella Pace, soprano

Vencedora do Prêmio Carlos Gomes 2010 pela participação na ópera A Menina das Nuvens, Gabriella Pace já cantou sob a regência de maestros como Lorin Maazel, Isaac Karabtchevsky, John Neschling, Roberto Minczuk, Rodolfo Fischer, Luiz Fernando Malheiros, Fabio Mechetti, Sílvio Viegas e Abel Rocha. Foi Ilia em Idomeneo, Eurídice em Orfeo ed Euridice, Giulietta em I Capuleti e i Montecchi, Susanna em As Bodas de Fígaro, Ceci em Il Guarany e Pamina em A Flauta Mágica, dentre muitas outras. Desde 2005 faz parte do trio Duetos e Canções, ao lado do pianista Gilberto Tinetti e da mezzo-soprano Adriana Clis, apresentando-se em recitais de música de câmara por todo o país. Gabriella iniciou os estudos com o pai, Héctor Pace, e foi aluna de Leilah Farah e Pier Miranda Ferraro.

Luisa Francesconi, mezzo-soprano

 

Luisa Francesconi tem excepcional capacidade para a execução de coloratura, destacando-se no repertório rossiniano e mozartiano ao interpretar papéis em óperas como Il Barbiere di Siviglia, L’Italiana in Algeri, Così fan tutte e Don Giovanni. Ela canta com frequência nos principais teatros brasileiros e italianos e tem se apresentado regularmente também em Portugal. Seu repertório de concerto é vasto, com atuações marcantes em obras como o Requiem e a Missa da Coroação de Mozart; o Messias de Haendel; a Missa em Dó maior e a Fantasia Coral de Beethoven; as sinfonias números 2, 3 e 8 de Mahler; e Floresta do Amazonas de Villa-Lobos. Luisa gravou como solista na Nona de Beethoven e no Requiem Hebraico de Erich Zeisl, lançadas em CD pelo selo Biscoito Fino.

Carla Cottini, soprano

 

Vencedora do Prêmio Revelação no 10º Concurso de Canto Maria Callas da cidade de Jacareí, em 2011, Carla Cottini tem se destacado por integrar em suas performances apurada técnica, belo timbre e marcante presença cênica. Estreou no Theatro Municipal de São Paulo em dezembro de 2011 como Ida em O Morcego e como Musetta em La Bohème, com a Sinfônica do Sergipe. Em 2012 cantou a estreia mundial da Fantasia Gabriela de André Mehmari, escrita por encomenda da Sinfônica da Bahia para as comemorações do centenário de Jorge Amado. Foi Zerlina no Theatro Municipal de São Paulo, na produção de Don Giovanni dirigida por Pier Francesco Maestrini. Em Valencia, Espanha, debutou como Susanna em Le Nozze di Figaro. Em 2015 foi Norina em Don Pasquale, no Teatro Sociale di Rovigo, Itália. Além de sua dedicação ao canto lírico, Cottini tem formação em artes cênicas, jazz dance e balé clássico. A cantora é Mestre em interpretação operística no Conservatório Superior de Música Joaquín Rodrigo de Valencia, Espanha, sob orientação de Ana Luisa Chova. Tem como tutora a soprano Eliane Coelho.

Andrew Owens, tenor

 

Vencedor do prêmio Zarzuela no Concurso Internacional de Canto Tenor Viñas de 2015, Andrew Owens conquistou rapidamente um lugar entre os mais promissores cantores de sua geração. Recentemente, fez sua estreia como o Conde de Leicester em Maria Stuarda, de Donizette, na Ópera de Seattle. Owens graduou-se pelo Junges Ensemble do Theater an der Wien, onde representou diversos papéis, dentre eles Rodolfo em La Bohème, Erster Gefangener em Fidelio, Tito em A Clemência de Tito (Orquestra de Câmara) e Gastone em La Traviata. Foi ainda Ferrando em Così fan tutte no Festival de Salzburgo, e Borsa em Rigoletto na Ópera de Virgínia, para citar apenas dois de seus compromissos recentes. Recebeu o prêmio da Fundação Marilyn Horne; o primeiro lugar com honras na Competição Mario Lanza para Tenores em Nova York e Filadélfia; e o Prêmio para Artistas Aprendizes Henwood Richards da Central City Opera.

Leonardo Neiva, barítono

 

Nascido em Brasília, o conceituado barítono Leonardo Neiva é conhecido por sua desenvoltura cênica e versatilidade vocal. Foi revelado aos 23 anos ao ser Fígaro em O barbeiro de Sevilha, de Rossini, e, desde então, é convidado para apresentar-se em teatros do Brasil e do exterior. Leonardo foi muito elogiado pela crítica especializada ao representar o papel de Ford em Falstaff, de Verdi, junto à Osesp na Sala São Paulo. Outros papéis de destaque são Kurwenal em Tristão e Isolda de Wagner no Festival Amazonas de Ópera, e Zurga da ópera Les Pêcheurs de Perles de Bizet no Teatro Municipal de Santiago, no Chile. Integrou o elenco de Carmina Burana de Carl Orff no Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, e de Rienzi de Wagner no Théâtre du Capitole, na cidade francesa de Toulouse. Apresentou-se também em recitais e concertos na Itália, Espanha, Portugal, Colômbia e EUA. Gravou em 2010 o álbum Clamores, com canções de música contemporânea do compositor Jorge Antunes.

Licio Bruno, baixo-barítono

 

O sucesso e amplitude da carreira de Licio Bruno são notáveis entre os cantores brasileiros por suas atuações em ópera, música sinfônica, de câmara e teatro aqui e também no exterior. Aperfeiçoou-se na Academia Franz Liszt, Budapeste, e foi membro da Ópera Estatal Húngara. Já cantou na Itália, Espanha, Alemanha, Suíça, Colômbia e Argentina. No Brasil, com mais de cinquenta personagens em óperas de diferentes autores, períodos e estilos, os teatros de ópera e salas de concerto são sua casa. Já foi dirigido por Amir Haddad, Jorge Takla, Gianni Rato, Werner Herzog, Hugo de Anna, Aidan Lang, entre outros. Cantou com diversos maestros, entre os quais Lorin Maazel e Isaac Karabtchevsky, das paixões de Bach até Beethoven, Kodály, Stravinsky e Britten, bem como ciclos de Schubert, Mahler, Ravel e Poulenc, entre outros. Licio Bruno é detentor de mais de dez primeiros prêmios em concursos nacionais e estrangeiros e recebeu, em 2004, o Prêmio Carlos Gomes de Melhor Cantor Erudito.

 

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, desde sua criação e até julho de 2016, a Orquestra realizou 600 concertos, com a execução de 915 obras sinfônicas e de câmara, de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 774 mil pessoas, sendo que 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 60 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar a nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução.

 

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar na Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica também desenvolve projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 85 apresentações em cidades mineiras e 30 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 285 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica tem aberto outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

 

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, em 2016 a Filarmônica e o maestro Mechetti receberam o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais. A Orquestra, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Ainda em 2015, o maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico. Em 2012, a Filarmônica foi reconhecida com o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. No ano de 2009, Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro por seu trabalho à frente da Filarmônica.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

 

Série Fora de Série - Mozart

20 de agosto – 18h – ingressos esgotados

21 de agosto – 18h – sessão extra

Sala Minas Gerais

 

Fabio Mechetti, regente

Marina Mora, diretora de cena
Gabriella Pace, soprano
Luisa Francesconi, mezzo-soprano
Carla Cottini, soprano
Andrew Owens, tenor
Leonardo Neiva, barítono
Licio Bruno, baixo-barítono

MOZART       Così fan tutte

Ingressos: R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 - Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

Durante a reunião, foram abordados temas como o atual cenário do segmento de turismo de negócios e eventos do município, os resultados já alcançados pela atuação da associação, levantamento de variáveis que impactam a atuação do Convention, como, por exemplo, citaram a oferta de equipamentos para a realização de eventos do segmento.
Foram realizadas ainda, visitas técnicas a três estruturas de eventos em Araxá, sendo elas, o Teatro Municipal, o Expominas Araxá e ao Tauá Grande Hotel de Araxá.
O município de Araxá percebe o segmento do turismo de negócios e eventos como a principal atividade turística desenvolvida nos últimos anos, paralelamente ao já reconhecido segmento bem-estar devido a sua grande oferta hoteleira. O destino possui variados espaços, públicos e privados, para eventos de diferentes formatos e para diversos setores da economia. A constante busca por captação de eventos pelo município tem resultado na realização de feiras agropecuárias, eventos coorporativos e esportivos, sendo neste quesito de âmbito internacional.
Araxá também se destaca nos negócios, sendo a maior jazida de nióbio do planeta, responsável pela extração de 85% do metal utilizado no mundo para construção de pontes, tubulações, carros, computadores e outras máquinas como aeronaves.
Estiveram presentes na reunião técnicos da Setur/MG, Lucas Xavier e Júnia Cândido, o presidente do ACVB, Eduardo Tannus, a assessora executiva da Secretaria Especial de Turismo e Eventos, Sônia Ribeiro e o atual presidente do Circuito Turístico da Canastra, Henrique de Matos.
Araxá C&VB
O Araxá C&VB foi fundado em 2006 e conta atualmente com três pessoas em sua equipe. O município capta importantes eventos que se destacam nacionalmente, passando pelo segmento de turismo de esportes, como a Copa Internacional de Mountain Bike (CIMTB), eventos coorporativos de grandes empresas brasileiras e também o já tradicional Brazil Classics Show – Encontro de Carros Antigos do Brasil.
Henrique de Matos, Lucas Xavier, Eduardo Tannus, Sônia Ribeiro e Júnia Cândido

O Ciclo de Conferências Mutações está com inscrições abertas para sua nova edição, “Mutações – Entre Dois Mundos”. Em 2016, a iniciativa completa 30 anos de trajetória. A aberturaem Belo Horizonte será no dia 1º de setembro, quinta-feira, às 19h, no Auditório do BDMG Cultural (Rua Bernardo Guimarães, 1600 – Centro), espaço integrante do Circuito Liberdade, tendo como conferencista o francês Francis Wolff. Na ocasião também será lançado o livro que reúne os ensaios do ciclo “Mutações – O Novo Espírito Utópico, realizado em 2015, (Edições Sesc SP, 2015). As demais palestras serão realizadas, entre os dias 12 de setembro e 5 de outubro, às segundas, terças e quartas-feiras, às 19h.

Crédito: Bendita Comunicação

Adauto Novaes Crédito Bendita Comunicação  Imagem 1

Além de Francis Wolff, o Ciclo contará com os conferencistas José Miguel Wisnik, Luis Alberto Oliveira, Franklin Leopoldo e Silva, Pedro Duarte, Newton Bignotto, Oswaldo Giacoia, Francisco Bosco, Eugênio Bucci, Maria Rita Kehl, Jorge Coli, Renato Lessa e Antônio Cícero. As conferências serão realizadas também em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Salvador. Mais informações e inscrições no site www.mutacoes.com.br. As inscrições para o Ciclo completo são de R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia), e, para conferências avulsas, o investimento é de R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).

Adauto Novaes sobre o Ciclo Mutações - Entre Dois Mundos - 30 anos

Segundo o idealizador do Ciclo Mutações, o filósofo Adauto Novaes, duas razões conduzem à retomada do que foi pensado nos últimos 30 anos. “A eterna rememoração filosófica da política, do sensível, do tempo, da história – incansável enriquecimento de significações, uma vez que o mundo e o homem mantêm-se somente em movimento, por meio de transformações silenciosas –, e a mutação, transformação radical, que se verifica em todas as áreas da atividade humana.  É preciso pensar este novo mundo”, afirma Adauto.

Ao longo de 30 anos, foram publicados mais de 800 ensaios a partir das conferências. “Muitos deles foram gestados na sombra e no silêncio impostos pelos anos 1960 e 1970 no Brasil, quando, em meio à incerteza, surgiam os primeiros sinais de uma transformação também silenciosa”, ressalta, ao lembrar que a década de 1980 acompanhou o crepúsculo de uma civilização. “Para não cair nas admiráveis armadilhas postas pela tecnociência, uma das origens das mutações por que se passa hoje, perguntava-se: o que pode haver ainda de humano no mundo que tende a ser dominado pela técnica? ”, destaca.

Também segundo Adauto Novaes, os sinais da tecnociência já eram latentes no mundo, e, assim, não tocavam explicitamente os sentidos e a consciência dos indivíduos, como hoje acontece. “Eram apenas esboços imperceptíveis e quase invisíveis para nós. O filósofo francês Henri Bergson usa uma imagem que podemos adaptar a nossa pouca visão do que acontecia à época: a de uma fotografia que não foi ainda mergulhada no banho no qual ela se revelará. Era preciso criar este revelador”, completa.

O que nos resta é tentar responder ao enigma: o que é aniquilado e o que é conservado na mutação. Somos herdeiros de que história?”, comenta o filósofo. “Vivíamos (e vivemos) entre dois mundos, um que não acabou inteiramente e outro que não começou inteiramente. Nessa ambivalência, éramos adeptos do pensamento humanista, mesmo que Michel Foucault já falasse do ‘fim do humanismo’. Não pensávamos em reabilitar o velho mundo, apenas repensá-lo, sem negar o legado prodigioso de Mallarmé, Freud, Musil, Bérgson, Marx, Einstein (e a relatividade restrita), Valéry, Proust, Wittgenstein, Sartre, Foucault e tantos outros grandes pensadores.”

Mutações - Entre Dois mundos é uma realização da Artepensamento, com patrocínio da Petrobras e co-patrocínio BDMG Cultural, BDMG e Governo de Minas Gerais, além do apoio da Associação Pró-Cultura Promoção das Artes – APPA e Institut Français.

Conferencistas e temas

Data Conferencista Tema da Palestra
01/09/2016 Francis Wolff (França) Amizade
12/09/2016 José Miguel Wisnik Poetas que pensaram o mundo
13/09/2016 Luiz Alberto Oliveira Novas configurações do mundo
14/09/2016 Franklin Leopoldo Ética
19/09/2016 Pedro Duarte A condição humana
20/09/2016 Newton Bignotto Civilização e barbárie
21/09/2016 Oswaldo Giacoia A crise da Razão
26/09/2016 Francisco Bosco O Homem Máquina
27/09/2016 Eugênio Bucci Muito além do espetáculo
28/09/2016 Maria Rita Kehl O desejo
03/10/2016 Jorge Coli Fontes passionais da violência
04/10/2016 Renato Lessa A invenção das crenças
05/10/2016 Antônio Cícero Artepensamento

Sobre o filósofo, jornalista e professor Adauto Novaes

Filósofo, jornalista e professor, Adauto Novaes foi, por 20 anos, diretor do Centro de Estudos e Pesquisas da Fundação Nacional de Arte/Ministério da Cultura. Em 2000, fundou a empresa de produção cultural Artepensamento. Os ciclos de conferências que organizou resultaram nos seguintes livros de ensaios: Os sentidos da paixão; O olhar; O desejo; Ética; Tempo e história (Prêmio Jabuti); Rede imaginária: televisão e democracia; Artepensamento; A crise da razão; Libertinos/libertários; A descoberta do homem e do mundo; A outra margem do Ocidente; O avesso da liberdade; Poetas que pensaram o mundo; O homem-máquina; Civilização e barbárie, e O silêncio dos intelectuais, todos editados pela Companhia das Letras. Publicou ainda, Muito além do espetáculo (Senac São Paulo, 2000); A crise do Estado-nação (Record, 2003); Oito visões da América Latina (Senac São Paulo, 2006); Ensaios sobre o medo (Edições Sesc SP/Senac São Paulo, 2007); O esquecimento da política (Agir, 2007); Mutações: ensaios sobre as novas configurações do mundo (Edições Sesc SP/Agir , 2008); Vida, vício, virtude (Edições Sesc SP / Senac São Paulo, 2009); Mutações: A condição humana (Edições Sesc SP / Agir, 2009);  Mutações: a experiência do pensamento (Edições Sesc SP, 2010); Mutações: a invenção das crenças (Edições Sesc SP, 2011), Mutações: elogio à preguiça (Edições Sesc SP, 2012; ganhador do Prêmio Jabuti em 2013) e Mutações: o futuro não é mais o que era (Edições Sesc SP, 2013).

SERVIÇO

Ciclo de Conferências

Mutações entre dois mundos - 30 anos da experiência do pensamento

Curadoria: Adauto Novaes

Belo Horizonte- – BDMG Cultural

Período: 1º de setembro a 5 de outubro de 2016

Horário: 19h

Local: Auditório do BDMG Cultural - Rua Bernardo Guimarães, nº 1.600 (entre a Rua Espírito Santo e a Rua da Bahia).

Conferências às segundas, terças e quartas-feiras.

Abertura: 1º de setembro, quinta-feira, às 19h. Na ocasião, será lançado o livro com os ensaios do Ciclo Mutações, realizado em 2015.

Inscrições:

Em Belo Horizonte, as inscrições para o ciclo de conferências Mutações começam no dia 16 de agosto e podem ser feitas pelo site: www.mutacoes.com.br

Investimento Ciclo Completo: R$60 (inteira) e R$30 (meia)

Conferências avulsas: R$20 (inteira) e R$10 (meia)

Mais informações:

BDMG Cultural – www.bdmgcultural.mg.gov.br ou telefone (31) 3219-8486

APPA – Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes pelo telefone (31) 3224-1919, segunda a sexta, das 14h às 17h.


Comemorando 16 edições em Belo Horizonte e 10 anos em São Paulo, o INDIE  privilegia o cinema de autor e destaca na retrospectiva a obra de um diretor fundamental para a história do cinema, o polonês Walerian Borowczyk. Se a realidade do circuito de exibição no país está cada vez mais direcionada para o cinema comercial, os festivais de cinema precisam ser, mais do que nunca, um espaço privilegiado para o cinema independente.

A programação, que pela primeira vez será a mesma nas duas cidades, exibirá 30 filmes em Belo Horizonte, entre os dias 1º a 7 de setembro, no Cine Humberto Mauro e no SESC Palladium; e em São Paulo, de 15 a 21 de setembro, exclusivamente no CineSESC.

Diretores importantes do cinema contemporâneo estão no programa da Mostra Mundial com seus últimos filmes: Kiyoshi Kurosawa (sua volta ao cinema de gênero em Creepy), Alain Guiraudie (Na Vertical, seleção oficial do Festival de Cannes 2016), Albert Serra (A morte de Luís XIV com o grande ator Jean-Pierre Léaud), Mia Hansen-Løve (O Que Está Por Vir, que lhe deu o Urso de Prata de Melhor Diretora na Berlinale 2016), Philippe Grandrieux (um filme de ficção depois de oito anos com Apesar da Noite) e ainda Bence Fliegauf, Peter Schreiner, Ryosuke Hashiguchi, Pascale Breton e osestreantes Ted Fendt, Shengze Zhu, Zhang Hanyi. A curadoria do Indie 2016 buscou apresentar uma seleção que exibisse na Mostra Mundial as obras mais instigantes e relevantes em termos criativos do cinema atual.

 Já no programa Clássica, o destaque são os filmes clássicos e cults, todos serão exibidos em cópias restauradas: um legítimo e pioneiro filme indie americano Estranhos no Paraíso de Jim Jarmusch; David Bowie em uma performance inesquecível em O Homem que caiu na terra de Nicolas Roeg; a obra-prima de Alain Resnais, Hiroshima meu amor; e atualidade, 50 anos depois, de Blow-Up de Michelangelo Antonioni.

A retrospectiva inédita do Indie 2016 é dedicada a exibição das obras do diretor polonês Walerian Borowczyk. Serão exibidos 13 filmes de Borowczyk, sete longas e seis curtas, todos em cópias restauradas, e muitos deles nunca exibidos no Brasil.  Ao longo dos anos 1970 e 1980, Borowczyk desenvolveu um corpo surpreendente de trabalhos em uma variedade de gêneros: curtas, longas, documentários e animação. Entre os destaques exibidos no Indie estão sua estreia no cinema, em 1967, com o Teatro do Senhor e Senhora Kabal; e seus filmes com temas sexuais, grotescos e polêmicos que o tornaram mais conhecido como Contos Imorais (1974) e A Besta (1975); além de obras fundamentais da sua carreira como Goto, Ilha do Amor (1971) e Blanche (1971). Borowczyk morreu há 10 anos atrás, na França, aos 82 anos.

A curadoria da mostra é do crítico, escritor e cineasta Daniel Bird que estará em São Paulo ministrando um masterclass sobre a obra do diretor polonês. Bird liderou o projeto internacional para restaurar os filmes de Borowczyk que originou o box e o livro Camera Obscura: The Walerian Borowczyk Collection. O catálogo do INDIE trará a tradução exclusiva do Dicionário de Boro (compilação completa da sua obra de A a Z) escrito por Bird e Michael Brooke.

O Indie 2016, em Belo Horizonte, tem patrocínio da Oi e é realizado através dos benefícios da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, tem parceria do SESC MG, apoio cultural do Oi Futuro e Fundação Clóvis Salgado. O Indie 2016 em São Paulo é uma correalização da produtora Zeta Filmes e do SESC SP. Para ambas as cidades, o Indie conta com o apoio institucional da Fundação Japão, da Casa Sanguszko de Cultura Polonesa e do Adam Mickiewicz Institute da Polônia. O INDIE é uma realização da Zeta Filmes.

 Cena do Filme "Apesar da Noite"

SERVIÇO

Belo Horizonte: 1º a 7 de setembro

Cine Humberto Mauro (129 lugares) - Av. Afonso Pena, 1537 – Centro
Cine SESC Palladium - (82 lugares) - Av. Augusto de Lima, 420 -  Centro
Entrada franca
(ingressos disponíveis nas bilheterias dos espaços 30 minutos antes de cada sessão)

São Paulo: 15 a 21 de setembro

CineSESC
- www.sescsp.org.br
Rua Augusta, 2075 / Cerqueira César
Tel.: 3087.0500
Ingressos: R$12 (inteira), R$6 (meia), R$3,50 (credencial plena SESC)

Outras informações
http://www.indiefestival.com.br
twitter: @indiefestival
http://www.facebook.com/indiefilmfestival

 

SOBRE A RETROSPECTIVA

Walerian Borowczyk nasceu em Kwilcz, na Polônia, em 21 de outubro de 1923. Entre 1946 e 1951, estudou pintura e escultura na Academia de Belas Artes de Cracóvia. No início da década de 1950, Borowczyk mudou-se para Varsóvia, onde se estabeleceu como artista gráfico (reconhecido por seus posters de cinema).

Em 1957, juntamente com Jan Lenica, outro artista gráfico, dirigiu seu primeiro curta-metragem profissional, Once Upon a Time. No ano seguinte, emigrou para a França. Durante o início da década de 1960, produziu comerciais e outros curtas-metragens. Sua estreia no cinema foi em 1967, com Theater of Mr. and Mrs. Kabal. Em 1968, fez seu primeiro longa-metragem de ficção, Goto, Isle of Love, e em 1971, Blanche, adaptação do drama Mazepa escrito por Juliusz Słowacki. Na década de 1970, produziu Immoral Tales e The Beast, os quais alcançaram enorme sucesso comercial e de crítica. Na mesma época, retornou à Polônia para dirigir a adaptação de Story of Sin de Stefan Żeromski.

Ao longo das décadas de 1970 e 1980, criou inúmeras obras surpreendentes em diversos gêneros: curtas e longas-metragens, documentários e filmes de animação. Além de criar os cenários e editar vários de seus filmes, Borowczyk também fazia seus adereços e posters. Na década de 1990, retornou às artes gráficas e inventou uma técnica chamada de “pulvérographie”, bem como escreveu inúmeros livros, incluindo a coleção de contos L’Anatomie du Diable, e o infantil Les bêtes sont-elles bêtes?. Morreu em Marly-le-Roi, perto de Paris, em fevereiro de 2006, aos 82 anos.

O secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo participou de seminário realizado nesta terça-feira (16) na cidade de Córdoba, na Argentina. O encontro faz parte das jornadas de diálogo chamadas “Sur Global”, espaço de reflexão que integra a BIENALSUR - 1ª Bienal Internacional de Arte Contemporânea da América do Sul, a ser realizada ao longo de 2016 e 2017.

A participação do secretário ocorreu na mesa “Cidades e capital cultural”, que contou ainda com a presença da gestora cultural brasileira Cristina Delanhesi, do gestor cultural espanhol José María Luna Aguilar, e do argentino Jorge Álvarez.

Mais do que um âmbito de exposições, a BIENALSUR é uma ampla plataforma de reflexão sobre a arte contemporânea. Além disso, a Bienal é única por incorporar ao processo museus, universidades e centros culturais e de pesquisa artística através da construção de uma rede de parcerias. A BIENALSUR abre concursos para curadores e artistas de todo o mundo.

BIENALSUR tem atividades na Argentina e simultaneamente em vários países, não apenas da América do Sul. A Austrália, Benim e Alemanha já se juntaram à bienal.

 

O audiovisual mineiro mostra mais uma faceta de sua pujança nesta quinta (1º), quando a ONG Contato promove debate sobre o setor com a participação de presidente da ANCINE (Agência Nacional de Cinema), Manoel Rangel, do diretor-presidente da Empresa de Cinema e Audiovisual de São Paulo (SPcine), Alfredo Manevy, e do Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Ângelo OswaldoCom entrada franca, o encontro tem início a partir das 20h e acontece na sede da ONG, situada à Rua Pouso Alto, 175, Serra.

Com o tema “Novos Rumos do Audiovisual no Brasil – Perspectivas e Desafios”, o encontro conta também com a presença de Gilvan Rodrigues, presidente do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam). A programação integra o projeto Contato Filmes – Incubadora de Audiovisual, cuja programação segue durante todo o mês de setembro.

Aproveitando a visita, na manhã do mesmo dia a comitiva irá visitar o projeto Minas Cine, o complexo da antiga edificação do Sistema Salesiano de Vídeocomunicação (SSV) que será revitalizado e modernizado conforme protocolo de intenção assinado entre o Governo de Minas e Gerais e a PucMinas. A iniciativa integra o Prodam e visa o fomento da produção audiovisual mineira, formação de novos realizadores e técnicos, produção de conteúdos audiovisuais educacionais e inclusão social.

PRODAM

Ciente que o setor audiovisual se apresenta hoje como potencializador do desenvolvimento cultural, econômico e social, o Governo de Minas Gerais lançou em maio de 2016 o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro – PRODAM. Plataforma interativa que objetiva incentivar e fomentar o segmento, O PRODAM destina-se a viabilizar políticas públicas por meio de parcerias entre órgãos e entidades da administração pública direta e indireta do Estado de Minas Gerais, municípios e União, além de instituições privadas. A rede de cooperação atuará como um elo de forças em prol do impulso à formação, produção, distribuição, exibição e preservação do audiovisual mineiro, colocando em uma mesma direção ações diretas e dinâmicas com todos os atores atuantes.

PROGRAMAÇÃO DO MÊS DE SETEMBRO

Dia 6, 19h
Exibição do filme “Menino no Espelho” de Guilherme Fiúza
Local: Espaço Zé Pretinho (Rua Gravataí, 260, Aglomerado da Serra)

Dias 12 a 17
Horário: 19h às 22h (dias 12 a 16); 14h às 19h (dia 17)
Oficina "Elaboração e Formatação de Projetos Audiovisuais", com Guilherme Fiúza
Local: Contato - Centro de Referência da Juventude (Rua Pouso Alto, 175, Serra)

Dia 20, 19h
Exibição de curtas de animação: “Égun”, de Helder Quiroga, e “Quebra Cabeça”, de Tarik de Maria Leite

Local: Contato - Centro de Referência da Juventude (Rua Pouso Alto, 175, Serra)

Dias 26 a 30, 9h às 12h
Oficina "Desenvolvimento de Análise de Argumento de Longa Metragem de Ficção", com Joana Oliveira
Local: Contato - Centro de Referência da Juventude (Rua Pouso Alto, 175, Serra)

Dias 26 a 30, 19h às 22h
Oficina "Produção Executiva no Audiovisual", com Júlia Nogueira
Local: Contato - Centro de Referência da Juventude (Rua Pouso Alto, 175, Serra)

SERVIÇO

Debate “Novos Rumos do Audiovisual no Brasil – Perspectivas e Desafios”

Data: 01/09, quinta-feira

Horário: 20h

Local: Rua Pouso Alto, Nº 175 - Serra – Belo Horizonte/MG.

Mais informações

Moradores do Papagaio, comunidade do Aglomerado Santa Lúcia, região Centro-Sul de Belo Horizonte, fazem da sua realidade e dos talentos que surgem de suas vielas o personagem principal de uma peça que emociona e salva infâncias. Foi no pé do morro, duas décadas atrás, onde se instalou a Casa do Beco, instituição que nasceu da luta de um menino rebelde e idealista que virou referência nas artes cênicas.

Reconhecendo a persistência e ousadia do grupo que conecta extremos por meio da arte, a Secretaria de Estado de Cultura homenageou essa rica trajetória de 20 anos em solenidade que acontece nessa quarta (17), às 19h, na Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes. Após o evento, que contou com a presença do secretário Adjunto de Estado de Cultura, João Miguel, e de Nil César, fundador do grupo, foi exibida a montagem do espetáculo “Quando eu vim para um Belo Horizonte”. O espetáculo resulta da oficina “O Teatro Entre Elas”, realizada em 2014 e voltada a mulheres que descobriram as artes cênicas na maturidade. A peça continua em cartaz, com entrada gratuita, nos dias 18 e 19 de agosto, às 20h.

Foto Paulo Lacerda

O Governo de Minas Gerais apoia tal instituição desde 2008. Até o momento foi repassado cerca de R$ 1,5 milhão em apoio às ações promovidas pelo grupo, por meio das várias ferramentas de incentivo e fomento proporcionadas pela Secretaria de Estado de Cultura. A Casa do Beco recebeu ainda a chancela como Ponto de Cultura, em âmbito estadual e federal.

A CASA DO BECO

O espaço mantido pelo grupo teatral fundado no Morro do Papagaio em 2003 surgiu a partir do trabalho artístico do Grupo do Beco que, desde 1995, atua com o foco na pesquisa artística sobre o morador de favela, colocando em debate os estereótipos, a violência contra os moradores e o estigma da miséria. Seu principal objetivo é promover o desenvolvimento humano e a transformação social por meio do fomento à produção e difusão cultural e artística, especialmente do teatro, em sua comunidade, além disponibilizar suas atividades a outros públicos da cidade.

Aberta ao público em 2011, a Casa é espaço de intercâmbio de experiências culturais diversas. Buscando a formação humana e profissional através da arte, são oferecidas oficinas artísticas para crianças, jovens e adultos. Além disso, há uma ampla programação artística e cultural, sempre gratuita, que mescla grandes sucessos do teatro dos grupos mais distintos da cidade e as montagens produzidas pela própria instituição. Atualmente garante uma programação cultural e pedagógica intensa com o projeto “Multiplicando Multiplicadores” que ensina educadores de instituições a aplicarem atividades artísticas em sala de aula além da oficina “O Teatro entre Elas” que realiza sua pesquisa teatral com o tema “Ser mãe na Favela”.

 

SERVIÇO

SEC homenageia os 20 anos do Grupo Casa do Beco

Data: 17 de agosto, quarta-feira.

Horário: 19h

Local: Sala Juvenal Dias – Palácio das Artes - Avenida Afonso Pena, 1537 - Centro - Belo Horizonte/MG.


 

No primeiro dia do evento que aconteceu no Actuall Hotel, em Contagem, o grande foco foi a importância das redes sociais como ferramenta de comunicação para o fortalecimento do turismo no Estado.
Segundo pesquisa realizada pela Diretoria de Pesquisa e Informação Turística da SETUR, 69% das pessoas preferem planejar e executar suas viagens por conta própria. Neste sentido, levando em consideração que a internet influencia diretamente na escolha de destinos, ao dados revelam que 60% já mudaram suas opções de viagem após buscar informações por meios virtuais.
O turismólogo Jean Rodrigues, um dos responsáveis pelas redes sociais da Setur, enfatizou em suas apresentações a importância desse meio para promoção dos municípios.  “Hoje os turistas buscam cada vez mais relatos e fotos de experiências em viagens, que podem ser encontradas nas redes sociais.” Como exemplo, pode-se citar o Instagram Visite Minas Gerais que em menos de dois anos de criação já possui 25 mil seguidores, em que o publico faz compartilhamentos diários, demonstrando forte engajamento com Minas Gerais.
Embasado nisso, o secretário de estado de Turismo, Ricardo Faria, afirma que “utilizar essa ferramenta de promoção é essencial para divulgar Minas Gerais nos cenários nacional e internacional. Por isso a Setur compartilha de sua experiência com os atores que fazem o turismo na ponta”.
Em sua abertura oficial, o encontro contou com a presença de cerca de 100 pessoas participantes. O evento acontecerá ainda nesta quarta-feira (31).

Desde que foi firmado o protocolo de promoção turística cruzada, a fim de fortalecer e aproximar ainda mais as relações entre Minas Gerais e a Província de Yamanashi, os estados irmãos realizam reuniões para execução desse protocolo.

Na ocasião, o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, convidou a comitiva a conhecer de perto os circuitos turísticos e propôs diversas ações como forma de apresentar o Estado. “Minas Gerais possui belezas inigualáveis. Aqui estão localizados quatro dos doze patrimônios culturais brasileiros. Recentemente, fomos agraciados com o título de patrimônio histórico cultural para o complexo da Pampulha. Porém, Ouro Preto, o centro de Diamantina e o Santuário Bom Jesus do Matosinhos, em Congonhas, já eram detentoras desse título. Além disso, nossa gastronomia é considerada cartão postal do Estado e pode ser apreciada em todo nosso território. Nosso desafio é mostrar além.”

Animada em divulgar ainda mais a província no Estado, a vice-governadora Yutaka Arai agradeceu a oportunidade. “Estamos sempre presentes em eventos mineiros, como no Festival do Japão e, agora, em uma página no passaporte turístico realizado para o período das Olimpíadas. Somos gratos por isso”, ressaltou. 

Em tom descontraído, ela ainda ressaltou que apesar do estar do outro lado do mundo, os japoneses gostam muito de viajar e precisam se sentir provocados a visitar o Brasil. “Nos últimos anos o número de turistas vindos do Japão cresceu consideravelmente. Nossa missão agora é trazê-los a Minas Gerais”, concluiu. 

 


 

A publicação literária mais expressiva de Minas Gerais, quiçá do Brasil, criada pelo escritor Murilo Rubião em 1966, o Suplemento Literário de Minas Gerais  celebra o cinquentenário no próximo dia 3 de setembro. O jornal literário circula, bimensalmente, encartado nas edições de sábado do jornal Minas Gerais.

Conhecida no país por ter nascido de suas páginas a famosa Geração Suplemento – da qual faziam parte escritores nacionais como Luiz Vilela, Humberto Werneck, Jaime Prado Gouvêa, Sérgio Sant’Anna, Duílio Gomes, Márcio Sampaio, Adão Ventura, Carlos Drummond de Andrade e com a participação de escritores com reconhecimento mundial como Júlio Cortázar, Clarice Lispector e Jorge Luis Borges –, a publicação foi berço também de toda uma geração de artistas plásticos. 

Edição especial "O centenário do mágico"

Criação de Murilo Rubião, o Suplemento Literário   foi lançado em 3 setembro de 1966. Em 2016, portanto, a publicação completa 50 anos de existência, no mesmo ano em que se celebra o centenário de nascimento do escritor mineiro. O jornal nasceu vinculado à Imprensa Oficial, mas em 1994 foi transferido para a Secretaria de Estado de Cultura (Sec), e desde então passou a se chamar Suplemento Literário de Minas Gerais.

No cinquentenário e centenário, uma das principais publicações do gênero se une a um dos nomes mais marcantes da literatura brasileira, tendo como resultado inicial das comemorações uma edição especial que o Suplemento Literário de Minas Gerais lançou, no mês de julho, totalmente dedicada a Murilo Rubião.

A edição é recheada com relatos pessoais sobre a memória e vida de Rubião, além de críticas literárias sobre sua obra. Um escritor de apenas 33 contos, mas com um conjunto de obra suficiente para marcar uma geração e influenciar novos escritores com seu realismo mágico.

Nascido em 1º de junho de 1916, Rubião cresceu com sua família de escritores na pequena cidade de Carmo de Minas. O jornalista foi criador de trabalhos importantes como “O Ex-Mágico” (1947) e “O Pirotécnico Zacarias” (1974), nos quais a principal característica foi deixar de lado a lógica e a racionalidade do mundo real para abraçar um imaginário lúdico.

O contista movimentou a cena cultural mineira em uma época que não havia um órgão oficial destinado ao segmento. Rubião esteve à frente da criação de espaços culturais como a Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), a Escola Guignard e também a Escola de Arte Rodrigo Melo de Franco de Andrade.

Depois do escritor, marcaram épocas na editoria do Suplemento Literário Rui Mourão, Ideu Brandão e logo após, entre 1971 e1973, o atual secretário de Cultura e ex-editor, Angelo Oswaldo, tendo participado dos primórdios da implantação da publicação no estado.

“Nos seus primórdios o suplemente alcançou uma repercussão internacional pela linha editorial voltada para a vanguarda e o compromisso com a liberdade de expressão. Vivíamos a ditadura militar no Brasil e havia censura à imprensa. No entanto, o Suplemento Literário, refugiado na barriga da Imprensa Oficial, conseguiu surpreender os leitores com matérias avançadas e que seriam consideradas subversivas na época. Por outro lado, o Suplemento foi responsável pela projeção de novas gerações de escritores de Minas e de todas regiões do Brasil, além de promover um intenso diálogo com a acultura internacional especialmente no contexto latino-americano. Eu ouvi do escritor Júlio Cortázar que ele se leu pela primeira vez em português no Suplemento Literário”

Angelo Oswaldo, secretário de Estado de Cultura

As edições traziam e continuam trazendo a excelência da expressão cultural mais proeminente de Minas Gerais e do Brasil, envolvendo diversas vertentes artísticas e, além da literatura, abarca também cinema, artes plásticas, teatro e música, em reportagens, entrevistas, ensaios, críticas e depoimentos foram sempre ressaltados. O Suplemento Literário é atualmente editado pelo escritor Jaime Prado Gouvêa. 

Página com Os novos / Foto: Arquivo SLMG

Jaime Prado teve sua estreia nas páginas do Suplemento nos primórdios da publicação. Ao rememorar estes anos, escreveu: “O SLMG promoveu o lançamento de muita gente nova. Um suplemento especial, em duas edições, é dedicado inteiramente aos ‘novos’ de Minas, uma geração que se interessava pela cultura como há muitos anos não se via no estado”.

Ao lado de autores como Sérgio Andrade Sant Anna, Luiz Vilela, Luis Gonzaga Vieira e Humberto Werneck, teve sua estreia nas páginas do SL do Minas Gerais o grupo que acabaria sendo conhecido como Os Novos.

A publicação bimensal, com 13.500 exemplares físicos circulando gratuitamente em Minas Gerais, atualmente, pode ser acessada virtualmente, com todas edições na íntegra disponíveisonline no site da Biblioteca Pública estadual Luiz de Bessawww.bibliotecapublica.mg.gov.br. A última edição publicada, maio e junho, está disponível. A publicação mais atual, julho e agosto, de número 1.367, entrará no ar logo após sua circulação.

Uma edição especial do SL, que circula duas vezes ao ano, semestralmente, sem ser datada, está sendo preparada para o cinquentenário. Os detalhes das 80 páginas comemorativas estão sendo cuidadosamente preparados e o criador desta edição especial, Jaime Prado Gouvêa, adianta que o conteúdo especial é esperado por todos os amantes da literatura.

“Reunimos trabalhos feitos no Suplemento Literário de algumas pessoas que fizeram parte desde o início da a história e de outras épocas, matérias importantes, contos e poesias, muitos deles lançados no Brasil por meio do Suplemento. Uma entrevista que Antônio Candido, um dos críticos literários mais importantes do Brasil, deu ao cineasta Helvécio Ratton, em 2012, contando histórias de Murilo Rubião é algo inédito e será um dos destaques"

Jaime Prado Gouvea, editor do Suplemento Literário

O início

A história do Suplemento Literário de Minas Gerais começou pelas estradas pobres do Norte de Minas Gerais, no início do governo de Israel Pinheiro, em meados dos anos 60 do século passado. O governador notou que cerca de 200 localidades daquelas regiões estavam virtualmente isoladas, sem receber jornais ou informações de espécie alguma do resto do país. 

Preocupado com essa lacuna, o governador recomendou ao então diretor da Imprensa Oficial, Raul Bernardo Nelson de Senna, que preparasse uma seção noticiosa e uma página de Literatura. Murilo Rubião sugeriu, então, que se fizesse um suplemento literário em vez de uma simples página. Sugestão aceita, Murilo, encarregado de ser o secretário da publicação (compondo com os dois colegas a comissão de redação), pediu um mês para preparar seu lançamento.

No dia 3 de setembro de 1966, com Paulo Campos Guimarães na direção da Imprensa Oficial, surgia o primeiro número do Suplemento Literário do “Minas Gerais”.

Setembro de 66, as primeiras palavras

Naquela época, apenas dois suplementos literários sobreviviam no Brasil: o do Correio do Povo, de Porto Alegre, e o de O Estado de São Paulo. Pouco antes, um suplemento que era publicado pelo jornal Estado de Minas fora extinto, deixando com seu editor, o poeta Affonso Ávila, muitas matérias e colaborações inéditas. Murilo Rubião pediu a ajuda do amigo, de sua mulher Laís Corrêa de Araújo – convidada para integrar a comissão de redação – e de seus muitos amigos artistas.

A  receita deu certo e, desde a primeira página, em que vinha estampado um poema de Bueno de Rivera ilustrado por Álvaro Apocalypse, pôde contar com nomes como Fábio Lucas, João Camilo de Oliveira Torres, Zilah Correa de Araújo, Ildeu Brandão, Márcio Sampaio, Libério Neves, Flávio Márcio e Luis Gonzaga Vieira, além de desenhos de Chanina.

Para compor a equipe de redação, foram convocados alguns jovens que apenas começavam a escrever: Rui Mourão, Humberto Werneck, Carlos Roberto Pellegrino, José Márcio Penido, Adão Ventura e João Paulo Gonçalves da Costa.  As artes plásticas ficaram por conta de Márcio Sampaio e, para garantir uma feição moderna ao jornal, foi dada toda liberdade ao diagramador Lucas Raposo.

As ilustrações ficavam por conta de Álvaro Apocalypse, Chanina, Jarbas Juarez e Eduardo de Paula, todos já bastante conhecidos, e de novos que vinham surgindo, como Madu, Pompéia Britto da Rocha, Liliane Dardot, José Alberto Nemer, Carlos Wolney e José Márcio Brandão.

“A redação do Suplemento passou a ser o ponto de encontro de uma boa parcela da intelectualidade belo-horizontina, um círculo aberto a todas as tendências, embora os acadêmicos se ressentissem de suas ausências nas páginas do semanário. Mas era, sobretudo, o lugar onde se encontravam os maiores e os melhores: Emílio Moura, Henriqueta Lisboa, Bueno de Rivera, Francisco Iglesias, Afonso Ávila, Laís e Zilah Corrêa de Araújo, Manoel Lobato; e artistas plásticos, como Álvaro Apocalypse, Eduardo de Paula, Jarbas Juarez, Chanina, Nello Nuno, Ana Amélia. E ali mantinham longas conversas, nem sempre “literárias” numa boa e fecunda mistura de gerações”

Márcio Sampaio, poeta, artista plástico e crítico de arte

O Suplemento, naquela época, tinha oito páginas, que podiam passar a 16 em certas edições especiais, como a que comemorou o primeiro aniversário do jornal e que reunia nomes de expressão nacional como Carlos Drummond de Andrade, Libério Neves, Samuel Rawet, Haroldo de Campos, Benedito Nunes, Frederico Morais, Francisco Iglésias, Emílio Moura, Nélida Piñon, Maria Alice Barroso, Dalton Trevisan, Henriqueta Lisboa, Rui Mourão, Lucy Teixeira e muitos outros.

Posteriormente, se fixaria nas 12 páginas que o caracterizaram até a década de 80. Nos seus primeiros 20 anos, a periodicidade oscilou entre semanal e quinzenal. O SLMG marcou grandes nomes de literatura. Entre as opiniões sobre o Suplemento, destaca-se esta:

“O contentamento e o interesse que tenho, de receber o Suplemento, são para mim de verdade. Acho-o sem falhas. Digo que está redondamente – esplendidamente – expressando a literatura de Minas, a cultura. Pode alguém, sem susto e protesto imaginar que acaso ele viesse, por infortúnio, a desaparecer? Nem mesmo compreendo que não tivesse havido antes esse mensageiro da altura. Parabéns, pois, aos brados. Deus o mantenha sempre! – para alegrar-nos e orgulhar-nos e nos enriquecer”

Guimarães Rosa, um dos escritores mais importantes de todos os tempos

Ao par dessa repercussão, o SLMG promove o lançamento de  muita gente nova. É lançado um suplemento especial, em duas edições, dedicado inteiramente aos “novos” de Minas, uma geração que se interessava pela cultura como há muitos anos não se via no Estado.

E estrangeiros também. Três poemas de William Carlos Williams são traduzidos por João Cabral de Melo Neto, Haroldo de Campos e Joaquim Cardozo. São lançados, pela primeira vez no Brasil, alguns dos maiores escritores contemporâneos: Julio Cortazar ( Todos os Fogos o Fogo , junho de 1968, traduzido por Laís Correa De Araújo); Javier Villafañe ( A Barata , janeiro de 1969, também traduzido por Laís); Jorge Luis Borges ( A Loteria em Babilônia , setembro de 1969) e Gabriel Garcia Márquez ( A Prodigiosa Tarde de Baltazar , janeiro de 1970, ambos em tradução de Humberto Werneck e Carlos Roberto Pellegrino).

Sombras no meio da estrada

Angelo Oswaldo ao lado de Júlio Cortázar

Essa fase, no entanto, teria um dia de se chocar com o que vinha acontecendo com o Brasil no início dos anos 70. Em janeiro daquele ano, cumprida sua parte e deixando o Suplemento já maduro o suficiente para seguir sem ele, Murilo Rubião convocou o escritor Rui Mourão, que já vinha fazendo excelente trabalho no jornal, para substituí-lo.

No entanto, sombrias alegações políticas viriam impedir a posse de Rui Mourão. Libério Neves secretariou, interinamente, até maio, quando Ildeu Brandão foi nomeado para dirigir o jornal, já contando com Garcia de Paiva para auxiliá-lo. O Suplemento continuava.

Em maio de 1971, Ângelo Oswaldo era empossado como secretário. Música, cinema e artes plásticas ganham espaço no jornal. Matérias polêmica são publicadas, assim como suas réplicas, num movimento vivo. Diversos números especiais são publicados.

Surgem novos artistas como Marcos Coelho, Benjamin, Rosa Maria, Roberto Moreno, Luiz Maia, Humberto Guimarães. Por ocasião de um de seus aniversários, o Suplemento deixa de receber um voto de louvor da Academia Mineira de Letras sob a insólita alegação, feita por um de seus imortais, de que ele “não dava vez aos velhos”. O Brasil vivia seus tempos de “milagre”.

O ciclo de Ângelo Oswaldo terminaria em setembro de 1973, quando foi convidado para uma temporada de estudos em Paris. Mário Garcia de Paiva o substitui e chama Maria Luiza Ramos para compor a comissão.

Mas as pressões continuam e um suplemento especial, que pretendia ser uma amostra do Conto Brasileiro Atual (24 textos de ficção), é mutilado pela censura. Seriam dois números, cada um com 16 páginas. O primeiro saiu perfeito, mas o segundo teve apenas oito páginas. A imprensa nacional começou a dar atenção a esses fatos, num apoio à resistência.

Uma ponte interrompida

O clima político em que a nação vivia, a pressão cada vez maior gerada pelo choque entre o que tentava ser um movimento cultural e o fato de ser o veículo um órgão oficial – fato muito usado pelos eternos contestadores da linha do Suplemento –, acabaram por forçar uma queda da qualidade, um certo desânimo, um marasmo que só viria a ser sacudido com a nomeação do jornalista e escritor Wander Piroli para a secretaria do jornal, em janeiro de 1975.

Murilo Rubião, Jakobson, Laís, Fábio Lucas, Ildeu Brandão, Rui Mourão e Affonso Ávila / Foto: Arquivo/SLMG

Piroli trouxe o dinamismo do jornal diário a que estava acostumado, inovou na parte gráfica, publicou cordel, abriu espaço aos escritores que quisessem desabafar, agilizou o setor editorial e irritou os conservadores em geral. Durante alguns meses, a independência do Suplemento entusiasmou seus colaboradores; escritores de renome quiseram participar da festa; a qualidade cresceu. E, com ela, o perigo.

Em maio de 1975, sem que seu secretário fosse sequer avisado, o “Minas Gerais” publicou um editorial informando que haveria uma reformulação no Suplemento. Piroli demitiu-se imediatamente e, com ele, a grande maioria dos colaboradores, fato que repercutiu, em tom de lamento e revolta, na grande imprensa nacional.

O ciclo parecia fechado. A partir do número 454, de 17 de maio de 1975, a circulação do jornal foi interrompida – fato até então inédito –, só voltando em meados de junho, depois da nomeação de um novo secretário, Wilson Castelo Branco, que o dirigiria durante quase oito anos.

Novos tempos, nova fase

A eleição de Tancredo Neves, em 1982 prenunciava mudanças profundas, em particular no mundo artístico. Para o Suplemento, isso foi fundamental. Murilo Rubião, seu criador, foi nomeado Diretor da Imprensa Oficial.

Entre suas metas estava a renovação do Suplemento, que voltasse a ter a importância que tivera em outros tempos, quando chegou a ser reconhecido internacionalmente como um dos mais importantes veículos de informação cultural da Língua Portuguesa. Queria que fosse varrido todo o anacronismo e provincianismo por onde o jornal havia se enveredado, uma mudança que fosse até física.

Montou, então, uma equipe que conhecia bem, e que era encabeçada pela autoridade intelectual do professor Aires da Mata Machado Filho, seu chefe de gabinete. Como secretário, designou Duílio Gomes.

A comissão de redação passou a ser composta por Wander Piroli e Paulinho Assunção. A equipe de redação contava com Manoel Lobato, Jaime Prado Gouvêa e Adão Ventura. E, para dar uma nova feição gráfica ao jornal, foi chamado o poeta Sebastião Nunes, autor da programação visual que seria executada, na prática, pelo diagramador Lucas Raposo. Até o logotipo foi mudado, e, em junho de 1983, começava a nova fase.

A reação, no entanto, não estava morta. Determinados leitores, acostumados com o antigo aspecto quase acadêmico do jornal, surpreenderam-se com as páginas mais limpas, com os espaços em branco valorizando poemas e ilustrações, com alguns textos considerados “fortes”, com tudo aquilo que, enfim, costuma incomodar os acostumados.

Mas isso já não importava tanto. Os tempos eram outros. Números especiais voltaram a ser programados, inclusive certas edições impensáveis em outras épocas, como a inteiramente dedicada às mulheres – onde os textos eróticos predominavam - e a dos ilustradores, em que os textos se baseavam nos desenhos, invertendo-se o processo tradicional.

Essa nova fase publicou 130 números do Suplemento, de 4 de junho de 1983 até o número 1.000. Décadas de bons e maus momentos, mas que serviram para a iniciação de muitos talentos hoje consagrados e que, talvez, sem o espaço para publicar e o convívio com alguns dos maiores escritores mineiros, talvez tivessem suas carreiras abortadas na origem.

Capa dos primeiros tempos do Suplemento feita por do artista plástico Eduardo de Paula / Foto: Arquivo SLMG

 

A Ópera Barroca é o tema da segunda atividade deste ano do Núcleo de Óperas/Extensão do CEFART – Centro de Formação Artística e Tecnológica, que será realizada a partir de parceria entre Fundação Clóvis Salgado e a Ensemble OrQuestra, com sede na Inglaterra, sob a Direção Artística do brasileiro Marcio da Silva. Serão oferecidas diversas atividades de formação para cantores líricos incluindo palestras, masterclass e a montagem de dois títulos operísticos: Marco Antônio e Cleópatra, de Adolf Hasse, e Dido & Eneas, de Purcell.

O Ciclo de Palestras e Atividades busca aprofundar as pesquisas sobre ópera e, neste caso, o foco é música barroca, considerada o alicerce da música erudita ocidental. Foi nesse período que o gênero operístico surgiu, já com seus elementos básicos estabelecidos, mas com regras e formas rígidas, que mudariam muito nos anos seguintes.

De acordo com a Diretora de Produção Artística da Fundação Clóvis Salgado, Cláudia Malta, o evento é uma rara oportunidade para artistas e público conhecerem a Ópera Barroca, estilo pouco estudado no Brasil. “Não é tradição da FCS produzir óperas do período barroco, mas é de extrema importância que os integrantes dos Corpos Artísticos saibam as diferenças entre os estilos, sabendo interpretar a obra em diferentes situações. Além disso, é muito importante a presença do Marcio, com um grupo de artistas muito bem formados, especializados no estilo barroco”, completa.

Para Marcio da Silva, que realiza pela segunda vez a Academia de Ópera Barroca no Brasil, o repertório barroco é o alicerce da música clássica ocidental. “Acredito que não há nada melhor do que a ópera barroca para o desenvolvimento da técnica, das habilidades cênicas, da criatividade, da sensibilidade e, principalmente, da flexibilidade que é tão importante no mundo artístico”.

Para Cibele Navarro, Diretora do Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado, responsável pelo Núcleo de Óperas, esse trabalho é resultante da aproximação das Diretorias da Fundação Clóvis Salgado. “O estabelecimento dessas atividades só é possível graças a uma gestão conjunta, uma acolhida mútua, um trabalho compartilhado, buscando o mesmo fim”, explica.

O objetivo das atividades promovidas pelo Núcleo de Óperas/Extensão do Cefart é fornecer aos participantes a possibilidade de entrar em contato com períodos distintos da produção operística e, ao mesmo tempo, viabilizar uma experiência de formação diferenciada e plural para os alunos do Cefart e a constante capacitação para integrantes dos Corpos Artísticos da FCS.

Outras atividades do Núcleo de Óperas estão previstas para o final do ano com palestras sobre a ópera O Guarani, que será apresentada pela Fundação Clóvis Salgado, em novembro próximo.

Palestras, masterclass e montagem operística – O Clico de atividades da Academia de Ópera Barroca está dividido entre palestras, abertas a estudantes e profissionais do canto e ao público em geral, e Masterclass específicos para alunos do Cefart e integrantes do Coral Lírico de Minas Gerais sobre o estilo barroco, a ópera barroca e sua relação com os demais estilos que se seguiram.

As palestras, que acontecem nos dias 17, 18, 23 e 25 de agosto, serão ministradas pelo Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo de Araújo Santos; pelo Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Silvio Viegas; pelo Regente Titular do Coral Lírico de Minas Gerais, Lincoln Andrade e pelo Contratenor e Professor de canto na Lenzburger Kantorei (Suíça), Victor Soares. Nos dias 22 e 24 acontecem masterclasses voltadas apenas aos alunos do Cefart e profissionais dos Corpos Artísticos da FCS, ministradas por Marcio da Silva – Diretor Artístico do Woodhouse Opera e Stephanie Gurga – Pianista e cravista (EUA).

Segundo Márcio da Silva, não há a intenção de levar aos participantes todas as respostas prontas, mas de desenvolver neles uma cultura de procura de conhecimento, desenvolvimento e perfeccionismo em padrão internacional. “Eu sou da opinião de que o conhecimento, as horas de trabalho, a profundidade e a excelência daquilo que nós artistas apresentamos ao público são proporcionais ao número de pessoas que vêm nos assistir e do quanto elas levam para casa”, ressalta.

Paralelamente ao Ciclo de Palestras e Atividades do Núcleo de Óperas, os profissionais previamente selecionados pela Ensemble OrQuestra estarão trabalhando na montagem de dois títulos operísticos que serão apresentados nos dias 19 e 20 de agosto: Marco Antônio e Cleópatra, de Adolf Hasse, e Dido & Eneas, de Pursell.

Cada participante receberá orientação dos instrutores sobre estilo, ornamentação na música barroca, técnica vocal, pronúncia e atuação. As montagens terão orientação cênica e musical de Marcio da Silva, e dos especialistas em música barroca Victor Soares, brasileiro radicado na Suíça, e Stephanie Gurga, norte-americana também radicada na Suíça. As montagens contarão, ainda, com o norte-americano Patrick Dailey, que será responsável pelo movimento cênico, e Sarah Gilford, do Reino Unido, auxiliando na técnica vocal e orientando sobre a pronúncia do inglês.

As apresentações serão abertas ao público e terão formato diferenciado: a plateia estará alocada no palco do Grande Teatro do Palácio das Artes, onde acontecerão as encenações. Por esse motivo, para cada apresentação, serão disponibilizados para venda apenas 100 ingressos.

A ópera Barroca – Tendo como inspiração textos mitológicos ou bíblicos, a ópera barroca marca o surgimento da ópera como um gênero, já com elementos estruturais que se mantêm até hoje, como recitativos, árias e atos.

Com características muito próprias e estrutura muito rígida, Coro e Orquestra possuíam uma participação muito diferente da ópera moderna. “O coro funcionava como um comentarista, ele apenas refletia sobre o que acontecia no espetáculo, muito inspirado no Coro Grego. A orquestra tem uma importância muito grande de colorir esse drama”, explica o maestro Silvio Viegas. Segundo ele, na ópera barroca, quem realmente brilhava eram os cantores, em especial, os contratenores.

A música, e consequentemente a ópera barroca, foi influenciada pelos pensamentos da Camerata Fiorentina, um grupo de intelectuais de Florença, na Itália, que debatiam sobre variados assuntos, como música, literatura e ciência. Uma das grandes críticas do grupo era quanto ao uso da polifonia na música renascentista. Os intelectuais da Camerata Fiorentina acreditavam que, para expressar um sentimento, uma emoção e representar o que realmente se passava dentro de uma alma, o uso de uma voz solista era o mais indicado, até para possibilitar a inteligibilidade do texto cantado.

Neste momento, em que a participação da mulher na sociedade era incrivelmente restrita, a voz de contratenor – um homem com tessitura correspondente ou com alcance vocal equivalente ao das vozes femininas de contralto ou mezzosoprano – era amplamente valorizada, o que popularizou os castrati. Antes de atingirem a puberdade, alguns rapazes, dependendo de sua aptidão musical, eram castrados para que a produção de hormônio cessasse e permanecessem com a voz de contratenores. 

Outra característica marcante do período barroco foi a busca por elementos polifônicos e o uso de dissonâncias tentando ampliar os horizontes harmônicos, rítmicos possibilitando a gama de interpretações do sentimento humano. “Eu costumo dizer que todas as coisas feias que acontecem na música são por causa do barroco. Porque a música em si é o quê? A busca pela consonância, pela beleza, mas o barroco subverte isso. Toda vez que você coloca um personagem que tem algum defeito, por exemplo, você abre uma possibilidade de colocar na música algo que seja feio. A dissonância, que está associada às imperfeições, começam a ter justificativa”, explica Silvio Viegas.

Além das contribuições para a música, a ópera barroca foi responsável por revolucionar o entretenimento, gerando demandas até então inexistentes. É o que explica o maestro do Coral Lírico de Minas Gerais, Lincoln Andrade: “Foi no surgimento das óperas que se começou a pensar em uma série de coisas: figurino, maquinário, encenação. E foi preciso então criar novos espaços, que davam conta de montagens mais complexas. Antes disso, se apresentava em igrejas ou em salões da corte, que não possuíam a infraestrutura necessária, daí surgiu o teatro. As pessoas passaram a sair de casa para ir ao teatro, procurando entretenimento”, explica Lincoln Andrade.

PROGRAMAÇÃO

17/08 - 18h

Tema: Gestão de carreira e estudos do canto lírico  

Palestrante: Victor Soares – Contratenor; Professor de canto na Lenzburger Kantorei (Suíça)    

18/08 - 18h

Tema: O Coro e a Orquestra na Ópera Barroca

Palestrante: Maestro Lincoln Andrade – Regente Titular do Coral Lírico de Minas Gerais

22/08 - 18hMasterclass de canto para alunos do CEFART e membros do Coral Lírico de Minas Gerais.

Tema: Abordagem de repertório: como aprender um estilo? O que é prática histórica musical? Quais as peculiaridades da prática da música barroca e o que pode ser transportado para outros estilos?

Ministrante: Marcio da Silva – Diretor Artístico do Woodhouse Opera e Stephanie Gurga – Pianista e cravista (EUA)

23/08 - 18h 

Tema: Barroco – Estilo de arte e de vida

Palestrante: Angelo Oswaldo Silvio Viegas – Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais

24/08 - 16hMasterclass de canto para alunos do CEFART e membros do Coral Lírico de Minas Gerais.

Tema: Direção e Produção Artística da ópera Barroca

Ministrante: Marcio da Silva e Stephanie Gurga

25/08 – 18h

Tema: Contraponto à Ópera Barroca: Estilo de arte e de vida

Palestrante: Silvio Viegas, regente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

  • Apresentações

 

 

19/08 – 20h e 20/08, 18h

 

Ópera Marco Antônio e Cleópatra, de Adolf Hasse

ELENCO:

Cleópatra: Sarah Gilford, Sérgio Anders

Marco Antônio: Patrick Dailey

SINOPSE:

Marc Antonio e Cleopatra é uma serenata em um ato, composta pelo compositor alemão Johann Aldolf Hasse (1699-1783), com libreto de Francesco Ricciardi. A estreia data de 1725 com o contralto Vittoria Tesi no papel de Marc Antonio e o castrati Farinelli no papel de Cleopatra.

A ópera revela o reencontro dos dois personagens históricos após a batalha de Áccio, de onde Marc Antonio fugiu como perdedor contra o futuro imperador de Roma Otaviano. Não há, porém, nenhuma ação ou trama. O libreto é simplesmente o diálogo que precede a decisão dos dois personagens de cometerem suicídio, fato que ocorreu na vida real. 

Como era de praxe em óperas da época, são encontradas no final homenagens à família real reinante no momento em que a ópera foi escrita. Além disso, há uma menção ao poeta Virgílio que, curiosamente, teve um papel importante na vida de Otaviano e foi o escritor da história de Dido que será interpretada na segunda parte do programa. 

Nesta montagem, haverá uma versão com o soprano Sarah Gilford cantando o papel de Cleópatra e outra com o contratenor Sérgio Anders. Ambas com o contra-tenor Patrick Dailey no papel de Marc Antonio.

 

Ópera Dido & Aeneas, de Purcell

ELENCO:

Dido: Deborah Burgarelli, Penha Batista

Eneias: Cristiano Rocha, Flávio Lauria

Belinda: Lígia Ishitani, Suelly Louzada

Feiticeiro: Diego D Almeida, Gabriella Florenzano

2ª Dama/Espírito: Clara Guzella, Gislene Ramos

1ª Bruxa: Érica Mendes, Liliane Maciel

2ª Bruxa: Jennifer Imanishi, Raíssa Casas

Marinheiro: Júlio Mendonça, Márcio Bocca

 

SINOPSE:

 

Dido and Aeneas é uma das obras primas do repertório barroco e é a principal representante do gênero operístico na Inglaterra até as óperas de Benjamin Britten, no séc. XX. O compositor Purcell incorporou as danças características da ópera francesa e seguiu a tendência italiana abrindo espaço para as árias, mas inovou no tratamento do texto e da ação. A ópera estreou em 1700, mas só entraria para o repertório em 1895. O libreto é de Nahum Tete, a partir de sua peça Brutus of Alba, baseada na Eneida, de Virgílio.

No palácio de Catargo, Belinda exorta a Rainha Dido a se alegrar e a encoraja a expor seu amor pelo príncipe troiano Eneias. Eneias pergunta a Dido quando terá a bênção de seu amor. Ela responde que o destino a proíbe de amá-lo.

Um (a) feiticeiro (a) reúne bruxas para planejarem a ruína de Dido. Dido e Eneias vão à caça em um bosque distante frequentado pela deusa Diana. Ali, Belinda e uma segunda Dama relembram Action, devorado pelos cães de caça por ver Diana banhando-se nua. Alertados por Belinda sobre a tempestade que se aproxima, todos partem. Eneias, porém, fica, atraído pelo Espírito que foi mandado pelo (a) bruxa (o) para persuadi-lo em nome de Júpiter a deixar Dido. Eneias decide obedecer, mas lamenta.

Um marinheiro da esquadra de Eneias apressa os preparativos da partida. As bruxas também festejam. Após anunciar sua partida, Eneias decide ficar mas Dido não o perdoa pela traição. Ele parte e Dido recebe a morte. O povo de Catargo convida Cupidos a guardar eternamente o túmulo de Dido.

MARCIO DA SILVA – Natural de Belo Horizonte, iniciou seus estudos de música em 1994 no CEFART – Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado. Estudou canto, regência orquestral e regência coral no Conservatório de Toulouse, França. É bacharel e mestre em regência orquestral respectivamente pela Hochschule für Musik Freiburg, Alemanha, e Royal College of Music, Londres. É diretor artístico do Woodhouse Opera Festival na Inglaterra desde 2012. Desde 2014, realiza anualmente de três a quatro edições de sua Academia da Ópera que vem ganhado grande renome na Europa. Marcio é também diretor musical do Grange Choral Society, Hastings Philharmonic Orchestra, Hastings Phiharmonic Chorus, Hastings Philharmonic Chamber Choir e do Ensemble OrQuesta. Já atuou como regente convidado da Nord Tchechische Philharmonie (República Tcheca), Eskişehir Metropolitan Symphony Orchestra (Turquia), Çukurova Symphony Orchestra (Turquia), Kosovo Philharmonic Orchestra (Kosovo) e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.

Ciclo de Palestras do Núcleo de Ópera/Extensão Cefart – Academia Barroca

Data: Dias17, 18, 23 e 25 de agosto, às 18h

Local: Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada: gratuita

Ciclo de Atividades do Núcleo de Ópera/Extensão Cefart – Academia Barroca

Masterclass

Período: 22 de agosto, às18h, e 24 de agosto, ás 16h

Local: Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Participação restrita à alunos do CEFART e Membros do Coral Lírico de Minas Gerais. Inscrição prévia para cantores ouvintes.

Ópera Marco Antônio e Cleópatra, de Adolf Hasse

ÓperaDido e Eneas, de Purcell

Data: 19 de agosto, às 20 horas, e 20 de agosto, às 18h.

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada: R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia)

 

Com a proposta de difundir a música sinfônica em diferentes regiões do Estado, a Fundação Clóvis Salgado leva a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais a Diamantina, na região Central do estado, para apresentar uma edição especial da série Sinfônica em Concerto. Sob regência do maestro assistente e trompista Sérgio Gomes, o corpo artístico da FCS interpreta diversas composições do estilo Romântico, popular na Europa durante o século XIX, e obras que marcaram o repertório operístico, além de peças contemporâneas da música nacional, em versões orquestradas. O programa reúne obras de Bizet, Brahms, Borodin, Rossini, Carlos Gomes, Ary Barroso e Milton Nascimento, entre outros.

A apresentação marca o início da itinerância de música da FCS, um projeto que vai ao encontro dos pilares fundamentais do Governo de Minas Gerais: o fortalecimento da cultura no estado. O objetivo é, ao mesmo tempo, ampliar a extensão das ações do Governo de Minas e, consequentemente, da Fundação Clóvis Salgado no estado e democratizar o acesso do público à produção artística.

Para o regente Sérgio Gomes, apresentar um concerto fora de Belo Horizonte traz benefícios à orquestra e ao público que, muitas vezes, mesmo em uma cidade grande como Diamantina, não tem fácil acesso à música sinfônica. “Essa apresentação é uma excelente oportunidade não só para a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, já que temos a experiência de levar a música para outros locais, para outras plateias, como para o público, que pode apreciar um repertório muito variado, que vai das composições operísticas às canções contemporâneas nacionais, com novas releituras”, destaca.  

Da ópera ao Romantismo – A apresentação será dividia em três partes distintas. Na primeira, a OSMG celebra o repertório operístico mundial, executando aberturas de três importantes composições: Carmen, de Georges Bizet; O Guarani, de Carlos Gomes; e Guilherme Tell, de Gioachino Rossini. Cada uma das peças reúne características únicas e singularidades instrumentais.

Na abertura de Carmen, por exemplo, Georges Bizet introduz as principais árias que compõem os atos da ópera. Com a execução dessa peça, o público poderá ouvir os belos acordes do Coro das Cigarreiras e da Marcha dos Toureiros. A introdução de O Guarani, de autoria de Carlos Gomes, é a parte mais conhecida da ópera por reunir a força dramática das notas que precedem uma história de amor, massacre indígena e colonização. A abertura de Guilherme Tell, de Gioachino Rossini, encerra essa primeira parte. O finale da peça, com a Marcha dos soldados suíços inspirou compositores ao redor do mundo, servindo de trilha sonora para produções cinematográficas.

Já a segunda parte do Concerto Sinfônico é dedicada a um dos mais belos períodos da música clássica: O Romantismo. Durante essa fase, os compositores buscavam por mais contraste, fluidez e extensão na estrutura harmônica das peças, como explica o maestro Sérgio Gomes. “Os efeitos orquestrais do período romântico são belíssimos. Foi durante essa fase que as orquestras aumentaram de tamanho, com a introdução de novos instrumentos na formação”.

Três composições que a OSMG vai executar durante o concerto sintetizam esse importante momento da música clássica: Dança Húngara, do alemão Johannes Brahms; Sinfonia 9Sinfonia Novo Mundo, do tcheco Antonín Dvořák; e Danças Polovtsianas, do russo Aleksandr Borodin. Sérgio Gomes conta que as três peças, além de terem sido escritas no padrão romântico, com alternâncias de passagens lentas entre um movimento e outro e improvisação de estilos na orquestração, foram inspiradas em antigas tradições e descobertas culturais.

“Dvořák ficou encantado com a efervescência cultural dos Estados Unidos, por isso a peça também é chamada de ‘Sinfonia Novo Mundo’. Os ritmos, as melodias e o ambiente sonoro o ajudaram a compor a obra mais importante da carreira. Em ‘Dança Húngara’, Brahms reuniu elementos musicais típicos da cultura húngara, inclusive as tradições ciganas do país. Já as ‘Danças Polovtsianas’ são as peças mais conhecidas de Borodin e fazem parte de O Príncipe Igor, ópera escrita pelo compositor em 1890. Ele misturou o folclore do povo russo com as danças características daquele país”, detalha o maestro.

Repertório nacional – A última parte do concerto evidencia toda a versatilidade da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Os músicos executam duas peças contemporâneas da música clássica brasileira: No Tabuleiro do Samba e Suíte Minas Gerais, ambas compostas por Marcelo Ramos, ex-regente titular da OSMG. Em versão orquestral, No Tabuleiro do Samba homenageia sucessos do mineiro Ary Barroso, um dos principais representantes da música popular brasileira. Outros nomes da música nacional como Caetano Veloso, Renato Russo e Gilberto Gil também são celebrados nessa composição. A Suíte Minas Gerais celebra os músicos mineiros. Também com arranjos de orquestra, a peça reúne canções de Beto Guedes, Milton, Toninho Horta, Celso Adolfo e Paulinho Pedra Azul.

Programa

Abertura Carmen

Georges Bizet

Abertura O Guarani

Carlos Gomes

Abertura Guilherme Tell

Gioachino Rossini

Dança Húngara nº 6

Johannes Brahms

Sinfonia nº 9 – Sinfonia Novo Mundo

Antonín Dvořák

Dança Polovtsianas

Alexander Borodin

Suíte Minas Gerais e Tabuleiro do Samba

Marcelo Ramos

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das mais ativas orquestras do país. Em 2013, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Em permanente aprimoramento da sua performance, a OSMG cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Executa repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo, além de grandes sucessos da música popular, com a série Sinfônica Pop. Em 2016, Silvio Viegas assume o cargo de Regente titular da Orquestra. Antes dele, foram responsáveis pela regência: Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

Sérgio Gomes – regente – Graduado em trompa pela UFMG, nasceu no Rio de Janeiro onde começou seus estudos musicais com seu pai, maestro Sebastião Gomes, aos 10 anos, e de trompa, na Escola de Música de Brasília, aos 11 anos. Em 1977 passou a integrar a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas como primeiro trompista. Em 1981, foi convidado para atuar na Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, como primeiro trompista e solista. Em 2000, participou da primeira turnê internacional da OSESP, sob a regência de John Neschling e Roberto Minczuk. Em 2011, atuou na Orquestra Sinfônica Del Sodre, em Montevidéu. Foi professor do Cefart da FCS e professor da Escola de Música da UEMG. Atuou como assistente dos maestros Holger Kolodziej, Marcelo Ramos e Roberto Tibiriçá. Esteve à frente da OSMG nas séries Sinfônica no Museu, Concertos Educativos, Concertos no Parque, Concerto na Cidade, Sinfônica ao Meio-dia, Sinfônica em Concerto e Sinfônica Pop. Atualmente, é primeiro trompista solista e regente assistente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. 

Sobre os compositores

Georges Bizet (1838-1875) - Compositor francês de óperas, destacou-se como aluno no Conservatório de Paris ao vencer diversas competições. Durante sua carreira, teve suas composições orquestrais e para piano ignoradas e o seu grande reconhecimento só veio após a sua prematura morte, quando já no século XX, seus trabalhos passaram a ser interpretados com mais frequência.

Carlos Gomes (1836-1896) - Músico nascido em Campinas, Carlos Gomes foi o mais importante autor de óperas do Brasil. Destacou-se pelo estilo romântico europeu e, ainda jovem, aos quinze anos, compôs diversas valsas, quadrilhas e polcas. Sua principal obra é a ópera O Guarani.

Gioachino Rossini (1792-1868) - Compositor erudito italiano, Rossini foi um dos músicos mais populares do seu tempo, compondo diversos trabalhos para música sacra e música de câmara. Iniciou seus estudos musicais aos 14 anos com o violoncelo. Ao longo de sua carreira, criou 39 óperas. Seus trabalhos mais conhecidos são O Barbeiro de Sevilha, A Cinderela e Guilherme Tell.

Johannes Brahms (1833–1872) - Nasceu em 1833, na Alemanha, e é um dos grandes representantes do romantismo. Filho de músico, demonstrou vocação para o piano já na infância. Foi maestro da Sociedade de Amigos da Música, em 1872, e regeu a Orquestra Filarmônica de Viena por três temporadas seguidas. O compositor e pianista faleceu em 1897, em Viena.

Antonín Leopold Dvořák (1841-1904) - Compositor checo da Era Romântica, Dvořák destacou-se por incorporar características da música popular a suas composições. Considerado o compositor mais versátil de sua época e expoente que conjugou o idioma nacional com a tradição sinfônica, integrou influências populares nas diversas óperas, músicas de câmara, concertos e outras peças orquestrais que compôs.

Alexander Borodin (1833-1887) - Compositor e químico, Borodin nasceu em São Petersburgo e foi membro do Grupo dos Cinco, formado por compositores russos e nacionalistas que buscavam produzir músicas ligadas as tradições culturais específicas do seu país. Sua obra mais importante foi a ópera O Príncipe Igor, na qual trabalhou de 1869 até a sua morte. Borodin também escreveu diversas peças para piano.

Marcelo Ramos (1972-) – Mestre em regência orquestral pelo Cleveland Institute of Music (EUA) e doutorando em artes e regência orquestral na Ball State University (EUA). Foi regente nas orquestras Amazonas Filarmônica, Teatro Nacional Claudio Santoro e Sinfônica de Minas Gerais, e dirigiu óperas e concertos sinfônicos. Regeu as principais orquestras brasileiras no Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Brasília e Espírito Santo. Violoncelista e arranjador, Ramos já produziu três CDs com obras inéditas de compositores e obras para bandas.

Sinfônica em Concerto – OSMG em Diamantina

Data: 02 de setembro de 2016

Local: Praça do Mercado Velho – Diamantina/MG

Horário: 20h30

Duração: 1h

Entrada gratuita

Classificação: Livre

Informações para o público: (31) 3236-7400


 
Era deles a tarefa audaciosa de trazer aos leitores textos mais elaborados e de temática suplementar ao que veículos tradicionais de imprensa apresentavam. Assim se apresentavam os Periódicos Literários, publicações que marcaram a vida cultural e literária não somente de Minas Gerais, como também do Brasil. Nomes de relevo assinavam textos saborosos, como Carlos Drummond de Andrade, Emílio Moura, Luiz Vilela, Otto Lara Resende, Hélio Pellegrino, entre tantos outros. Para celebrar e rememorar essa época, a equipe da Hemeroteca da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa promove a exposição intitulada “Periódicos Literários de Minas Gerais”. A mostra, que também comemora as duas décadas de existência da Hemeroteca da biblioteca, será inaugurada na próxima quarta-feira (17) e fica aberta à visitação gratuitamente até o dia 31 de agosto.
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Com curadoria do jornalista João Pombo Barile, estão à mostra um apanhado de revistas literárias que circularam em MG nos séculos XIX e XX, que traziam temas que abarcavam, além de literatura, cinema, teatro, artes plásticas, teatro e poema.

São cerca de 30 títulos em seus mais variados volumes, que apresentam ao visitante a cena cultural das respectivas épocas. Compõem a exposição exemplares de A Revista, distribuída nos anos de 1925 e 1926, com direção de Carlos Drummond de Andrade e Emílio Moura. Complemento, publicação que circulou nos anos 1950, tendo textos de Silviano Santiago, Ezequiel Neves, também integra a mostra, além do periódico Estória, da década de 1960, com edição de Luís Vilela, Sérgio Santana, Moacir Laterza, e de Leite Criôulo, de 1920, com direção de Guilhermino César.

Também há raridades como a revista Nenhum, publicada em única edição, no aniversário de 50 anos de Belo Horizonte, em 1947, com edição de Hélio Pellegrino, que conta com poesia, ensaios e contos assinados por Sábato Magaldi, Otto Lara Resende e Murilo Rubião, entre outros, e com desenhos de Guignard, o que coloca a revista como uma referência não só no mundo das letras, mas como também das artes visuais.

 

Outro destaque cabe à revista Tendência, que circulou entre os anos de 1957 e 1962, tendo como editores Affonso Ávila, Fábio Lucas e Rui Mourão, três grandes escritores que inclusive já foram contemplados no Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura na categoria Conjunto da Obra. Já a publicação PTYX, cujo principal nome é Márcio Sampaio, trouxe à tona os movimentos de vanguarda de 1960 e anos posteriores.

SEMINÁRIO

No dia de inauguração da mostra “Periódicos Literários de Minas Gerais” acontece também, às 14 horas, um seminário com o jornalista e criador do “Binômio” José Maria Rabelo, e com o jornalista e colaborador do jornal Guy de Almeida. A mediação é de João Pombo Barile. O Binômio circulou de1952 a 1964 com conteúdo de cunho oposicionista com relação aos assuntos políticos vigentes à época e tinha a irreverência e o humor como marcas indissociáveis.

 

Para João Pombo Barile, curador da mostra e mediador do seminário, a exposição demonstra como grandes talentos das letras começaram suas carreiras, além de aproximar o leitor atual desse conteúdo tão diferenciado publicado pelos veículos da época. “Muitos escritores expressivos escreveram seus primeiros textos amplamente lidos nesse tipo de periódico. Seja na revista “Ensaio”, publicada ainda no século 19 em Ouro Preto, passando pelos periódicos que vieram depois, foi quase sempre em torno de uma revista que as novas gerações conseguiram se impor e conquistar seu espaço.”

 

Programação

Seminário com o jornalista e criador do “Binômio” José Maria Rabelo e com o jornalista e colaborador do jornal Guy de Almeida. Mediação de João Pombo Barile.

Data: 17/08/2016, às 14h

Local: Teatro José Aparecido de Oliveira – Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Praça da Liberdade, 21, Funcionários. BH/MG
Entrada: Gratuita
Informações e inscrições: (31) 3269-1233, (31) 3269-1214 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Haverá emissão de certificados

Exposição ‘Periódicos Literários de Minas Gerais’

Período de visitação: 17 de agosto a 31 de agosto
Horário: Segunda a sexta-feira, das 8h às 18h – Sábado, das 8h às 12h
Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães / Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Praça da Liberdade, 21
Entrada gratuita
Informações: 3269-1204


Os 80 anos da Rádio Inconfidência e os 45 anos do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) serão comemorados no dia 2 de setembro, no Grande Teatro do Palácio das Artes, a partir das 19h30min. Com a apresentação de Elias Santos, Tina Gonçalves, Tutti Maravilha, Waleska Falci e Duda Ramos, o programa-show “É noite de festa!” contará com mais de 40 artistas, dentre eles nomes importantes da cena musical de Minas celebrando a trajetória das duas instituições. Os ingressos serão distribuídos gratuitamente, na entrada do Palácio das Artes, a partir de 12h de quinta-feira, 1º de setembro. A distribuição é gratuita, limitada a dois ingressos por pessoa e sujeita a lotação do espaço.

“A Rádio Inconfidência e o Iepha-MG fazem parte do nosso patrimônio cultural. O verso de Drummond que proclama ‘Minas, além do som, Minas Gerais’ traduz esse significado”, ressalta o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo.

Fundada em 3 de setembro de 1936 e com um perfil sempre contemporâneo, a Inconfidência, desde seu lançamento, buscou estabelecer um canal real de comunicação com os mineiros e a cada ano reafirma sua vocação cultural, além de promover cidadania e educação.  “A Rádio completa 80 anos com uma programação contemporânea e abrangente, cumprindo seu papel de empresa pública de comunicação, destacando, além da cultura, informação, cidadania e reconhecimento da diversidade”, afirma Flávio Henrique, presidente da emissora. A Rádio opera na FM 100,9, também conhecida carinhosamente como Brasileiríssima, e na AM 880 e Ondas Curtas como “O Gigante do Ar”. Está presente também na internet, com toda a sua programação, em áudio e vídeos, retratando a vida cotidiana e cultural de Belo Horizonte e de Minas Gerais.

45 anos do Iepha

O Iepha-MG, criado em 30 de setembro de 1971, celebra 45 anos de uma trajetória reconhecida e valorizada, por sua atuação no campo das políticas públicas de patrimônio. Com 140 bens protegidos por tombamento, três registros de patrimônio imaterial e um inventário cultural, o Iepha-MG se afirma como uma instituição que acompanha os desafios da construção da política de preservação do patrimônio cultural mineiro sempre em parceria com os órgãos municipais e federais. Atento à pluralidade cultural do estado de Minas Gerais, sua política vem ao encontro dos movimentos de salvaguarda do patrimônio cultural na contemporaneidade e sua atuação busca permanentemente sintonia com os coletivos de cultura e as comunidades tradicionais, que mantêm viva a história de Minas Gerais. A presidente Michele Arroyo destaca a importância dos funcionários na trajetória do Iepha-MG, que conta ainda com outras colaborações. “São 45 anos que merecem ser celebrados com todos os servidores e parceiros que sempre atuaram com muita dedicação e compromisso na preservação do patrimônio mineiro”, observou.

 PROGRAMA

Abertura no foyer: Pot-pourri Saudade de Salomé/Cruzeiro do Sul fez uma promessa (Edmilson do Pífano); Pau-Brasil (Daniel Magalhães/Marcelo Chiaretti) - Cataventoré

Bodas de Prata (Francisco Petrônio)  - Banda funcionários Inconfidência/Iepha-MG

Quem sabe isso quer dizer amor (Lô Borges e Márcio Borges) - Banda funcionários Inconfidência/Iepha-MG

Chega de Saudade (Antônio Carlos Jobim / Vinícius de Moraes) - Juarez Moreira e Chico Amaral

Linda flor (Ai, Ioiô) (Henrique Vogeler, Luiz Peixoto e Marques Porto) - Sérgio Santos e Déa Trancoso

Maracangalha (Dorival Caymmi) - Célio Balona e Túlio Mourão

Travessia (Milton Nascimento e Fernando Brant) - Pedro Morais e Pablo Castro

Dois Momentos (Vitor Santana e Fernando Brant) - Flávio Henrique, Vitor Santana e Mariana Nunes

Duas Estrelas (Bruno Tonelli)- Roger Deff e Bruno Tonelli

Viola Cósmica (Pereira da Viola e Gildes Bezerra) - Titane e Pereira da Viola

Xote dos 26 (Gustavito) - Marcelo Veronez e Zé Luís

Curiá (Leandro César e Sérgio Pererê) - Gustavito, Irene Bertacchini, Leandro, Di Souza

Enfeitiçado (Affonsinho) - Affonsinho e Aline Calixto

Pagodeiro da Doblô (Lucas Fainblat, Vinícius Ribeiro, Zé Mauro e Felipe Bastos) - Zevinipim e Lucas Fainblat

Pra quê (Gustavo Maguá e Renegado), Nosso amor não tem jeito (Gustavo Maguá, Renegado, Gabriel Moura), No Balanço do Balaio (Vander Lee) - Gustavo Maguá e Renegado

O dedo do tempo no barro da vida (Vander Lee) - Leopoldina, Laura Catarina e Ana Cristina

Sambarroco (Dudu Nicácio e Vander Lee) - Thiago Delegado e Dudu Nicácio

 A Voz (Vander Lee) - Maurício Tizumba, Júlia Dias, Raquel Coutinho, Danusa Menezes e Beth Leivas

Casa Aberta (Flávio Henrique e Chico Amaral) - Tambor Mineiro

 

 

Serviço: Programa-show É noite de festa! - 80 anos da Rádio Inconfidência e 45 anos do Iepha-MG

Data: 02 de setembro de 2016

Horário: 19h30min

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes

Retiradas dos ingressos: Gratuitamente, a partir de 1º de setembro na entrada do Palácio das Artes de 12h às 18h. Sujeito a lotação do espaço. Distribuição de 2 ingressos por pessoa.

 

 

 

Com quase 20 prêmios na bagagem, o pianista Silas Barbosa, 35 anos, volta a sua terra natal Visconde do Rio Branco, na zona da mata mineira, para apresentação gratuita no dia 12 de agosto. Após realizar a sua turnê europeia, no último ano, graças ao apoio do programa Música Minas da Secretaria Estadual de Cultura, o instrumentista promove o evento como uma contrapartida ao edital.

Pianista

Em 1993, aos 12 anos, Silas iniciou a sua jornada pela música erudita no Conservatório Estadual de Música Professor Theodolindo José Soares, palco que o recebe novamente. Nesta sexta feira o recital é especialmente dirigido aos alunos do conservatório, que é um dos maiores de Minas, com cerca de dois mil alunos matriculados.

“Tenho muito orgulho de ter saído do conservatório e na real nunca sai, tudo o que vivi aqui vai junto a mim. Hoje é dia de deixar uma contribuição e mostrar para os jovens, que estão no lugar que já estive, como é possível concretizar os sonhos e pode ser prazeroso viver de música”, comenta Silas que vai tocar junto ao Quarteto de Cordas Harmoniu s.

Para além desta ação de contrapartida a viagem viabilizada por meio do edital de intercâmbio do Governo de Minas Gerais traz novos planos ao instrumentista. “Tive uma ótima recepção na Espanha e na Servia, mas o momento em que o público vibrava mais era quando interpretava músicas brasileiras, como os clássicos de Heitor Villa-Lobos. Já fui convidado para turnê internacional de 2017 e decidi: vou investir mais na musica de câmara com o foco de repertório brasileiro”, conta Silas Barbosa que até então tinha como maioria do seu programa peças de Prokofiev, Schumann e Mozart.

Para além dos novos aprendizados, o músico conta como ser contemplado interferiu na sua segurança e autoestima como artista. “A experiência é incrível. Você ter recursos para fazer o que gosta em um cenário de crise econômica é ótimo e mais do que isso, é um sentimento de valorização, um conforto a sensação de que você significa algo para o seu Estado. É maravilhoso que Minas tenha uma verba disponível para circular a música feita por nós mineiros”, declara o pianista que pela primeira vez recebe auxílio público para desenvolver a sua arte. 

SILAS BARBOSA

Silas Barbosa é considerado um dos principais nomes da nova geração de pianistas brasileiros. É detentor de 18 importantes premiações em concursos de piano, dentre as quais se destacam o 1º lugar no XII Concurso Nacional Arnaldo Estrella e no VII Concurso Nacional Villa-Lobos, 2º lugar no I Festival Jovens Intérpretes de Francisco Mignone e o 3º lugar no III Concurso Internacional Grieg-Nepomuceno. Bastante ativo como solista e camerista, tem se apresentado no Brasil e em países como Espanha, Itália, Suíça e Portugal. É convidado frequente por várias orquestras brasileiras, com destaque para as sinfônicas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e da Escola de Música da UFRJ, onde se graduou.

Participou de cursos de aperfeiçoamento em vários Festivais Internacionais, como o de Campos do Jordão, Juiz de Fora e o Workshop L Associazione Napolinova. Nestes cursos, teve a oportunidade de estudar com Arnaldo Cohen (EUA), Diana Kacso (EUA), Michael Uhde (Alemanha), Fany Solter (Alemanha), Saule Tatubaeva (Alemanha), Pavel Nerssessian (Russia), Sergei Dorenski (Russia) e muitos outros.

SERVIÇO

Data: 12/08/2016 Horário: 15h

Local: Conservatório Professor Theodolindo José Soares

Endereço: Rua Raul Soares, 86, Centro Informações: (32) 3551-1010.

Ingressos: Entrada Franca

 

o Ipea desenvolveu o Extrator de Dados do Turismo, ferramenta eletrônica interativa que representa importante incremento na disseminação de informações sobre o setor turismo, relativas às unidades da federação, regiões e Brasil e, mais recentemente, aos municípios.

 

Nos dias 15 e 16 de setembro será realizado pela Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (SETUR-MG) através do Observatório do Turismo, Ministério do Turismo (MTUR) e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial de Minas Gerais (SENAC-MG) a oficina de treinamento para o uso do extrator de dados, objetivando aprimorar o uso dessa ferramenta e, o que é muito importante, o entendimento dos dados disponibilizados, para que as informações sejam utilizadas de maneira adequada. O público alvo são gestores do setor turismo das diversas esferas governamentais, universidades, outras secretarias e organismos envolvidos com o tema.

 

 

O SIMT tem como objetivo conhecer a mão-de-obra ocupada em Atividades Características do Turismo - ACTs (alojamento, alimentação, transporte terrestre, transporte aéreo, transporte aquaviário, aluguel de transporte, agência de viagem e cultura e lazer). Traz informações sobre sua evolução mensal e anual; formalidade das relações de trabalho; perfil dessa mão-de-obra (escolaridade, tipo de ocupação, idade, gênero) e sua contribuição para a formação da renda nacional. Identifica também o perfil dos estabelecimentos empregadores do setor turismo (tamanho, atividade, localização).

 

A programação prevê atividades durante o dia todo. Inicialmente, apresenta-se o projeto e depois são realizados exercícios práticos com o extrator. Sendo assim, a oficina acontecerá entre às 9h e 17h30 ficando a critério do participante escolher o melhor dia para participação: 15 ou 16 de setembro de 2016. O local do treinamento será no SENAC-MG localizado na Rua Tupinambás, 1038, 7º andar – Centro – Belo Horizonte/Minas Gerais.

 

Lembramos que as vagas são limitadas e o participante deverá escolher apenas um dia para participar do treinamento, sendo que a SETUR-MG analisará as pré-inscrições, que terminarão no dia 10 de setembro, e confirmará a participação com os selecionados via e-mail. Os interessados deverão se inscrever no seguinte link: https://seturmg.typeform.com/to/OOF27y.

Para maiores informações, entre em contato através do telefone (31) 3915-9461 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 


O objetivo da Setur é apresentar Minas Gerais como destino turístico ao público presente, por meio de sua cultura e sua gastronomia. Dessa forma, materiais promocionais, produtos gastronômicos, artesanatos típicos e manifestações culturais serão destacados. O público estimado é de 10 mil pessoas durante as 10 horas de duração do evento.

Para o secretário de Turismo, Ricardo Faria, as atividades propostas são de extrema importância para divulgar o nosso Estado. “Com stands estilizados, o Minas Gerais será representada, entre outros produtos, pelas cervejas artesanais, doces, queijos, cachaças e cafés que também são considerados nossos cartões postais”.

A realização do evento conta ainda com a parceria da Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SEDA), Mercado Central e Circuitos Turísticos, de forma a fomentar e promover as regiões e seus produtos.



Casa Brasil
Projetada para ser a vitrine do país durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, a Casa Brasil reúne, num só lugar, cultura, turismo, esporte, negócios e muito mais. Com entrada gratuita, a Casa Brasil contará com uma programação ao longo de 45 dias de atividades entre shows e eventos culturais, programas de saúde e bem-estar, conferências internacionais, encontros de negócios, seminários, além das atrações permanentes.


Localizada no Píer Mauá, no centro do Rio de Janeiro, a Casa oferece ao público um espaço interativo com programação diária diversificada. A estrutura conta com auditórios, lounge, varanda, palco e sala de imprensa. Há ainda espaço para degustações e experiências gastronômicas, que revelam o paladar brasileiro. A Casa Brasil já foi ponto de referência do país em grandes eventos mundiais, como Copa do Mundo e Jogos Olímpicos em outros países. Nos Jogos Rio 2016, a Casa traz um conceito inovador, rico em experiências sensoriais e tecnologias audiovisuais de ponta. O projeto arquitetônico também é envolvente e sua concepção leva o visitante a uma viagem pelas diferentes regiões do país.


Período de funcionamento:
De 4 de agosto a 18 de setembro. Entrada gratuita.

Horário de funcionamento:
Visitação
Período Olímpico - 4 a 18 de Agosto – 10h às 20h
Período entre jogos - 19 de Agosto a 6 de Setembro – 14h às 20h
Período Paralímpico - 7 a 18 de Setembro – 10h às 20h

Apresentações culturais:
Período Olímpico - 4 a 18 de Agosto – 19h às 22h
Período Paralímpico - 7 a 18 de Setembro – 19h às 22h

Localização: Pier Mauá, Armazéns 1 e 2

Acessibilidade: Ambiente adequado aos requisitos de acessibilidade

Estacionamento: Não há

Acesso: A pé ou por VLT (recomendamos consultar os canais de comunicação da Prefeitura Municipal sobre eventuais fechamentos de vias).

No dia 01 de setembro, quinta-feira, a partir das 19h30, o cantor e compositor Yuri Guerra receberá amigos e convidados para um coquetel exclusivo de lançamento do videoclipe “Naquela rua”. O evento será realizado na Casateliê (Rua Gonçalves Dias, 3182 - Santo Agostinho).

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Angelo Oswaldo em encontro com cantor e compositor Yuri Guerra 

Durante a confraternização, Yuri Guerra apresentará duas músicas autorais, e também canções de artistas consagrados como Maysa, Edith Piaf e Vicente Celestino. O cantor estará acompanhado pelo pianista Frederico Natalino. Os convidados vão conferir ainda uma exposição fotográfica sobre a trajetória do cantor, com fotos do acervo pessoal do artista e um ensaio fotográfico inédito, produzido pela Alcântara Design.

Videoclipe

A canção escolhida para o videoclipe foi “Naquela rua”, de autoria do próprio Yuri Guerra. O clipe foi dirigido por Felipe Fantoni e Márcio Brant, da M Produções Artísticas, com direção de arte de Fabiana Metzker, da Enceno. As imagens foram realizadas na Casateliê no dia 16 de agosto. A filmagem e a edição ficaram são de Athos Souza, do Estúdio Onze Zero Oito. E a assistência de câmera foi de João Nardy.

O videoclipe será disponibilizado no Canal de Yuri Guerra no You Tube a partir de 02 de setembro.

Yuri Guerra

O belo-horizontino Yuri Guerra descobriu muito cedo seu talento e vocação para música. Aos oito anos ingressou no coral da Fundação Torino Escola Internacional. Em pouco tempo, tornou-se 1º solista.

Estudou na St. George s School, em Vancouver/Canadá e na renomada Vancouver Academy of Music, onde permaneceu até 2014, sob orientação do maestro David Meek. Atualmente, reside em Bologna/Itália onde é aluno regular do tradicional Conservatorio Giovanni Battista Martini.

Yuri é baixo-barítono e estuda técnica vocal de ópera com a orientação do tenor e maestro português Fernando Cordeiro Opa. Já realizou apresentações na Basilica di San Martino Maggiore, na Cappella Farnese, Museo della Musica e na Sala Bossi, um dos maiores espaços dedicados à concertos de Bologna.

O artista também compõe e canta em estilo Crossover. Suas principais influências neste estilo são: Andrea Bocelli, Josh Groban, The Tenors, entre outros.

Coquetel de lançamento videoclipe “Naquela rua” de Yuri Guerra

Data: 01 de setembro de 2016.

Horário: 19h30

Local: Casateliê - Rua Gonçalves Dias, 3182 - Santo Agostinho 

 

O objetivo do evento é fomentar a produção de estudos e pesquisas referentes à inovação e ao impacto do turismo como atividade de desenvolvimento socioeconômico no estado de Minas Gerais, para que assim seja possível auxiliar efetivamente na criação e monitoramento de políticas voltadas ao setor.

 

 

Além da programação de palestras, haverá também submissão e apresentação de artigos nos quais serão selecionados os melhores para serem publicados em uma edição especial da Revista Marketing e Tourism Review.

 

O evento é realizado pela SETUR e CODEMIG e coordenado pelo Observatório de Turismo de Minas Gerais – rede de pesquisadores de diversas entidades e universidades do Estado voltados ao fomento à pesquisa e troca de conhecimento em turismo.


A submissão de trabalhos para o Seminário será realizada em duas etapas. A primeira etapa, de caráter eliminatório, consistirá na avaliação do resumo expandido da pesquisa pelo Comitê Científico do evento. Na segunda etapa, somente os autores que tiverem seus resumos aprovados deverão encaminhar o artigo completo e revisado para publicação nos anais do evento.


Os resumos expandidos deverão ser encaminhados, impreterivelmente, até às 23:59 horas do dia 12/09/2016 (horário de Brasília) para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Para maiores informações, acesse o site do evento: www.sempit.mg.gov.br

No dia 31 de agosto, às 17 horas, a Academia Mineira de Letras realiza uma sessão do programa Universidade Livre em homenagem ao centenário de nascimento do acadêmico Wilton Cardoso. A professora Simone Von Rondon, da PUC Minas, fará conferência sobre a vida e a obra do homenageado, cuja família estará presente à solenidade e receberá um diploma comemorativo das mãos da Presidente da AML, Elizabeth Rennó.

AML - divulgação

Wilton Cardoso nasceu em Entre Rios de Minas, em 10 de setembro de 1916, e faleceu em Belo Horizonte, em 7 de novembro de 1999. Graduou-se em Letras Clássicas na UFMG em 1944, tornando-se professor de Língua Portuguesa no ano seguinte. Na década de 1950, tornou-se professor catedrático no Colégio Estadual Governador Milton Campos, onde também atuou como Reitor.

Em 1958, depois de exercer interinamente a cátedra de Literatura Portuguesa, foi aprovado em concurso para professor de Literatura Brasileira também na UFMG, na qual ocupou diversos cargos administrativos e onde se aposentou, em 1986. Em seguida passou a integrar o corpo docente da PUC-MG, onde permaneceu até o seu falecimento.

Wilton Cardoso ocupou a cadeira de número 36 da Academia Mineira de Letras e deixou diversos trabalhos publicados, entre os quais se destacam: O Mito de Natércia na Lírica de Camões, Ditologia Léxica, Tempo & Memória em Machado de Assis, Da Cantiga de Seguir no Cancioneiro Peninsular da Idade Média, em parceria com Celso Cunha, Estilística e Gramática Histórica, Origens da Lírica Medieval Hispânica (Prêmio Academia Mineira de Letras); A Voz Média em Português (Separata de Kriterion); A Estrutura da Composição em Guimarães Rosa.

SERVIÇO:

Universidade Livre – Homenagem ao centenário de Wilton Cardoso

Data: 31/08/2016

Horário: 17 horas.

Local: Academia Mineira de Letras, Rua da Bahia, 1466 - Centro, Belo Horizonte.

Entrada gratuita.



De acordo com a parlamentar, o município apresenta um grande potencial turístico. “Durante uma visita à cidade, em julho deste ano, fiquei encantada com o local. Em especial, por sua gastronomia que me chamou a atenção. O delicioso requeijão, a banana frita e a cachacinha são maravilhas da região”, afirmou.

Além das visitas motivadas pela gastronomia, o turismo religioso também pode ser destacado. As festas de cunho religioso chegam a reunir 30 mil pessoas, e as novenas movimentam cerca de 1.500 fiéis por dia.  Dessa forma, o secretário de Turismo, Ricardo Faria, se comprometeu em ajudar na programação da próxima festa religiosa da cidade. “Vamos buscar novos parceiros para que evento seja mais um incentivador do turismo local”.

Na ocasião, ele disponibilizou os técnicos da Setur para ir até a cidade  conhecer de perto suas demandas. “Nossa equipe está viabilizando uma visita técnica para que possamos contribuir efetivamente para que o município alcance seus ideais como destino turístico, gerando receita, novos empregos, girando a economia”, concluiu.


 

A experiência de linguagem envolvendo a tecelagem manual dá origem aos trabalhos que a artista Natália Rezende expõe na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa a partir da próxima quarta (31). Composta por cerca de 30 obras em nanquim sobre papel, a mostra Sensitive Signals fica em cartaz até 1º de outubro no equipamento integrante do Circuito Liberdade, com entrada franca, e imprime em suporte o exercício intuitivo da repetição de movimentos, atividade que a artista domina.

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Natural de Várzea da Palma, a artista detalha sobre seu processo de criação. “São experimentos com nanquim sobre papel usando carimbos de crochê ou fragmentos de linhas, criando imagens a partir da montagem, sobreposição e impressão dessas peças”. Aos 26 anos, ela avalia a importância de expor suas obras na Biblioteca Pública. “Esse é um passo importante para a minha formação de artista. É uma oportunidade de mostrar um pouco da pesquisa que venho desenvolvendo nas linguagens da tecelagem manual e especialmente do desenho. Grande parte das obras é inédita, e acredito que os visitantes terão uma experiência interessante ao conhecê-las”.

Natália Rezende

Bacharel em Artes Visuais, com habilitação em Desenho pela UFMG. Cursou Áreas de Pesquisa em História, pelo Programa de Pós-graduação em História da FAFICH/UFMG. Também realizou o curso O Pós-Cinema, ministrado pelo professor e pesquisador Philippe Dubois no Programa de Pós-graduação em Arte da Escola de Belas Artes/ UFMG (Programa de Cátedras Francesas). Cursou a oficina Encadernação de Editor, ministrada pelo Museu Vivo Memória Gráfica do Centro Cultural da UFMG.

Exposições

"Memória da mão", Galeria do Centro Cultural de Contagem. "Inundação" Festival DELAS Mulheres na Arte, Ateliê Plano e Ocupa Colaborativa, em Jundiaí, SP. "Em Nós", na Casa Estrela do Sul, de Belo Horizonte. “Novas Medias!? Cotidiano, convivência, resistência”, na Galeria Theodoro Braga, Belém, PA. “NÓ”, mostra dos ateliês de desenho, espaço CentoeQuatro, Belo Horizonte. “ÁTIMO” Exposição de formandos em Artes Visuais da UFMG, Centro Cultural da UFMG, Belo Horizonte. “MOSTRA!” Mostra Anual de Alunos da Escola de Belas Artes/UFMG, Centro Cultural UFMG, Belo Horizonte. “SALLE D’ATTENTE” Livros de Artista em lavanderias, Paris, França.

SERVIÇO

Mostra Sensitive Signals, de Natália Rezende

Data: 31 de agosto a 01 de outubro

Horário: Segunda a sexta-feira, das 8h às 18h – Sábado, das 8h às 12h

Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães / Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Praça da Liberdade, 21

Entrada gratuita

Informações: 3269-1204

 A meditação promove a transformação pessoal e renovação do mundo. Com esse objetivo, a indiana Gita Patel, que estuda e ensina meditação na Brahma Kumaris há 37 anos, compareceu à Secretaria de Estado de Cultura, juntamente de suas colegas brasileiras Fernanda Coeli e Patrícia Carvalho. Elas foram recebidas na última sexta (5) pelo chefe de gabinete Evandro Xavier, representando o secretário Angelo Oswaldo, que foi presenteado com o Racki, pulseirinha que simboliza o vínculo de proteção entre o ser e o Divino.

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Na ocasião, elas divulgaram o Imagens e Vozes de Esperança, projeto internacional voltado para comunicadores, que tem o apoio da Brahma Kumaris, e cujo encontro nacional acontecerá em Belo Horizonte no próximo mês de setembro.

A Brahma Kumaris é uma ONG internacional, formada por uma rede de 8000 escolas em mais de 124 países. A ênfase do seu trabalho está no desenvolvimento espiritual do ser humano, através do autoconhecimento e da prática da meditação Raja Yoga.

Sobre o evento:

“ENCONTRO IVE BRASIL”, um diálogo internacional sobre comunicação e o papel transformador da mídia.
9, 10 e 11 de setembro
INSCRIÇÕES ABERTAS e INFORMAÇÕES DETALHADAS no site www.ive.org.br

A rede internacional Images & Voices of Hopecomunica que, nos mesmos moldes do encontro realizado em Nova York anualmente, acontecerá em Minas Gerais o “ENCONTRO IVE BRASIL”, um diálogo internacional sobre comunicação e o papel transformador da mídia.

PRESENÇA DE JUDY RODGERS

O evento, destinado às pessoas das áreas da comunicação, artes e demais interessados em refletir sobre o papel da mídia e de como gerar conteúdos construtivos em diferentes contextos, contará com a ilustre presença da fundadora e coordenadora da rede internacional: Judy Rodgers.

PROPÓSITO

O objetivo principal do seminário será promover um diálogo inspirador e transformador entre profissionais de mídia de variados tipos e veículo, além de artistas, escritores e cineastas.

O encontro propiciará aos participantes compartilhar histórias e experiências e refletir sobre os impactos que as mensagens têm sobre as comunidades. Um dos temas que será abordado será a narrativa restaurativa, uma nova abordagem que se concentra em contar histórias de recuperação, restauração e resiliência em tempos difíceis.

Um dos exemplos será a respeito da cobertura da mídia sobre a tragédia ocorrida na região de Mariana – MG, em 2015, quando pessoas morreram, comunidades e biomas foram afetados, e cidades foram destruídas após o desmoronamento de uma barragem da mineradora Samarco. Como produzir narrativas construtivas em situações como essas?

A comunicação em tempos difíceis no ambiente corporativo, nas artes, na literatura, na publicidade e propaganda também será abordada.

Palestrantes já confirmados:

=> Judy Rodgers
=> Leila Ferreira (jornalista e escritora)
=> João Paulo Cunha (jornalista e escritor)
=> Roberto Baraldi (Aberje e Fiat)
=> Ângela Maria Carrato Diniz (UFMG)
=> André Trigueiro (jornalista e escritor - participação virtual)

O evento contará com tradução simultânea.

INSCRIÇÕES ABERTAS e INFORMAÇÕES DETALHADAS no site www.ive.org.br

Site internacional:www.ivoh.org

LOCAL DE REALIZAÇÃO

O Hotel Fazenda Igarapés oferece estrutura completa de lazer em meio ao clima de fazenda em contato com a natureza.

Situado a apenas 45 minutos de Belo Horizonte, no município de Igarapé-MG e próximo ao Museu do Inhotim.

Durante os intervalos do evento, será possível realizar passeios a cavalo e canoas, trilhas ecológicas, esportes de aventura como tirolesa.

Na sexta-feira, dia 9, durante o dia, será organizado um passeio a Inhotim para aqueles inscritos que se interessarem.

 

“Diz o calendário, pendurado na parede/O futuro está mais perto amanhã”. (Partida)

O calendário da cantora Fernanda Takai tem uma marcação especial no dia 3 de setembro, quando acontece a gravação do DVD, pela Deck, de seu mais recente disco solo, “Na Medida do Impossível” (Deck), no Instituto Inhotim, em Brumadinho/MG. O showpromete muitas novidades, um projeto visual refinado e boas surpresas. O projeto tem o patrocínio da Vivo por meio da Plataforma Vivo Transforma.

Crédito: Bruno Sena

Fernanda Takai3 - Credito Bruno Sena

“Nada que venha de fora/Vai me fazer mais feliz”. (Doce Companhia)

Este será o primeiro DVD de música gravado no Inhotim, inaugurando a programação noturna do parque, como parte das comemorações de seus 10 anos de abertura ao público. Um lugar especial, com um público especial, em casa. “Faz tempo que quero fazer algo lá, pois sou frequentadora e é um lugar que encanta, ensina, instiga, nos traz sentimentos incríveis relacionados à arte, arquitetura e natureza. Sinto-me muito honrada em ter essa oportunidade justamente nesta ocasião. Sei que há um cuidado imenso na aprovação de projetos realizados ali. Espero que seja um momento inesquecível”, afirma Takai.

“Me deixa apenas te mostrar/O amor nesta canção”. (De um jeito ou de outro)

A espinha dorsal do DVD será o repertório da turnê “Na Medida do Impossível”. Estão no set list canções que Fernanda divide a autoria com parceiros escolhidos a dedo, como “Seu Tipo” com Pitty, “De um Jeito ou de Outro” com Marcelo Bonfá, e “Quase Desatento” com Marina Lima e Climério Ferreira. Sucessos nacionais regravados no disco também fazem parte do show, como “A Pobreza”, de Renato Barros, e “Como Dizia o Mestre”, de Benito di Paula. Além de músicas tocadas na turnê e algumas surpresas. “Pretendo fazer algumas pequenas alterações com canções que não tinha registrado em meus discos, mas nos de outros artistas”, revela.

“Ele fitou fixamente o infinito/E nunca mais voltou”. (Quase desatento)

Em um ano de adversidades, o nome do álbum nunca fez tanto sentido. Na medida do impossível, Fernanda Takai fitou o infinito e conseguiu realizar uma turnê passando pelos mais bonitos teatros do Brasil, de Porto Alegre a Sergipe. Gosto de inverter a lógica do mercado de gravar o DVD para sair em turnê. Eu sempre saio em turnê e só depois escolho uma equipe bacana pra pensar nos conceitos desta etapa de carreira em vídeo. Como o lugar do show é muito especial, seremos pioneiros em registrar lá um espetáculo de música com tanto esmero”, diz.

“Pro final feliz que você sempre quis/Toma aqui meu coração”. (Pra curar essa dor)

Fernanda Takai é acompanhada pelos músicos Larissa Horta (baixo e vocais), Lenis Rino (bateria e vocais), Lulu Camargo (teclado e gaita) e Tiago Borba (guitarra, violões e vocais). “Gostaria que esse DVD me representasse aos 45 anos de idade como uma artista que vem buscando usar várias linguagens agregadas à música de uma forma elegante, pop, privilegiando a boa música que tem origens bem diferentes. Além disso, documenta o time de músicos e equipe que esteve comigo na estrada nesses dois anos”, finaliza.

Fernanda Takai é uma artista da Deck, empresariada por Patrícia Tavares – Do Brasil eventos.experiencia.promo.

Vivo Transforma

A gravação do DVD “Na Medida do Impossível” no Instituto Inhotim, tem o apoio da Vivo por meio da plataforma Vivo Transforma, criada pela empresa em 2015 para promover a democratização do acesso à cultura e o envolvimento das comunidades em iniciativas voltadas principalmente à música.  

SERVIÇO:

Data: 3 de setembro de 2016

Horário: 18h30

Local: Instituto Inhotim (Rua B, 20, Inhotim, Brumadinho. MG – Brasil).

Valores: R$ 60/inteira – R$ 30 meia entrada.

Ingressos a partir de 3 de agosto: www.ingressorapido.com.br

Informações: www.inhotim.org.br

Só o que faz bem ao homem pode fazê-lo feliz”. Nessa frase de Santo Agostinho está o significado dos santos para os brasileiros dos séculos XVII e XIX, época da corrida do ouro em Minas Gerais. Num mundo marcado por violência e injustiças, ter uma imagem de um santo em casa, ou em uma igreja, era estar protegido e acalentado, esperançoso em dias melhores. Assim, histórias de fé, tradição, arte e cultura podem ser contadas através das imagens dos santos. E esse é o propósito da exposição inédita “Santos Homens, os combatentes da fé”, que o Instituto Cultural Flávio Gutierrez (ICFG) abre no dia 20 de agosto, no Museu de Sant’Ana, em Tiradentes, seguindo até 20 de outubro, com o patrocínio do Bradesco. A mostra integra as comemorações dos dois anos do Museu. 

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A exposição reúne 30 imagens de artistas populares e eruditos que deram enorme contribuição à arte sacra brasileira, como Aleijadinho, Mestre de Piranga, Francisco Xavier de Brito e Francisco Vieira Servas. Todas as obras são imagens brasileiras, datadas do século XVIII e XIX, pertencentes a coleções privadas e, até hoje, nunca expostas ao público. 

Este conjunto de imagens representa uma mostra significativa da originalidade e do talento do artista brasileiro, cujo acesso ao público constitui significativo esforço de preservação e divulgação da história do país. “O Instituto Cultural Flávio Gutierrez reafirma, assim, a missão que o orienta desde a sua fundação, em 1998: trabalhar, de forma obstinada, em defesa do patrimônio histórico e cultural brasileiro”, afirma Ângela Gutirerrez, presidente do ICFG.

Essa rara mostra expressa, ainda, de forma emocionante, a devoção do homem comum aos que, na vivência integral de sua fé, nos legaram os fundamentos de uma ética cristã fundada em valores como a humildade, a coragem, a compaixão e o amor ao próximo. “Os santos dessa exposição foram homens e mulheres reconhecidos por suas trajetórias e condutas exemplares, dignas de eterna devoção. Mesmo aqueles não não tiveram um caminho inicialmente virtuoso, se destacaram por uma guinada em suas vidas na direção do bem, o que os tornou santos. O importante é que, na biografia de todos eles, o compromisso com a bondade e a caridade foi levado firme até o limite de suas próprias vidas. Com milhões de devotos pelo mundo todo, os santos católicos personificam o desejo de comunhão do ser humano com o Divino que nos ampara e ilumina”, lembra Angela Gutierrez. 

Serviço:

Exposição “Santos Homens, os combatentes da fé”

Local: Museu de Sant’Ana - Rua Direita, 93 (entrada pela Rua da Cadeia), Centro, Tiradentes (MG).

Data/horário: 20 de agosto a 20 de outubro – quarta a domingo, 10h às 19h

26/8 a 4/9 – durante o Festival de Gastronomia de Tiradentes o museu funcionará de segunda a domingo, de 10h às 19h

Informações: www.museudesantana.org.br / Telefone: (32) 3355-2798 Entrada Gratuita

A integração dos dois públicos tem por objetivo nivelar informações técnicas operacionais, propiciando um momento de reflexão sobre a gestão pública, bem como sobre a inovação e criatividade do turismo regional. Além disso, tem também como meta estreitar os laços de convivência entre os circuitos turísticos, a iniciativa privada e entidades representativas para o turismo mineiro, estimulando o intercâmbio de experiências e desenvolvimento de projetos em parceria.

 

A ação contará com 70 representantes dos Circuitos Turísticos, cerca de 30 agências de turismo receptivo, além de entidades que compõem o Conselho Estadual de Turismo que possuem representação em mais de 470 municípios de todas as regiões do estado.

 

Para o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, “esses encontros são de extrema importância para o turismo do Estado. Reunir a iniciativa privada e a gestão pública, esses dois pólos tão complementares, é o que fará o turismo acontecer nos municípios”, diz.

 

O evento acontecerá no hotel Actuall Convention Contagem nos dias 30 e 31 de agosto, realizado pela Secretaria de Estado de Turismo, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação e com apoio do SEBRAE MG, CODEMIG, FECITUR.

 

Programações:

 

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As atividades de comemoração dos 45 anos do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) serão abertas oficialmente com o seminário “Patrimônio Cultural e Contemporaneidade: A preservação do patrimônio cultural e as noções contemporâneas de urbanismo, ocupação e arte”. Nos dias 17 e 18 de agosto, o Iepha-MG, em parceria com o Instituto Inhotim, reunirá  14 especialistas entre gestores públicos, estudiosos e membros de comunidades tradicionais para um intenso debate que envolve a preservação dos bens culturais  e as relações contemporâneas de urbanismo, ocupação e arte.

Espaço público como lugar de experimentação, as percepções das comunidades que buscam preservar suas tradições, os desafios éticos e políticos dos processos de reconhecimento do patrimônio cultural na atualidade e as identidades quilombolas entre a tradição e a construção contemporânea, entre outros temas também serão tratados.

Em 17 de agosto, data em que se comemora o Dia Nacional do Patrimônio Histórico, a presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, e o diretor executivo do Instituto Inhotim, Antonio Grassi, darão às boas-vindas aos participantes do seminário. Logo em seguida, o professor de antropologia da Unicamp, Antônio Augusto Arantes Neto, fará a conferência de abertura com o tema: a apropriação do patrimônio cultural na contemporaneidade. No mesmo dia, na parte da tarde, Regina Abreu, coordenadora do Observatório de Memória e Patrimônio do Sudeste, juntamente com o professor da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal do Pará, Alexandre Sequeira, e o jornalista e curador da galeria quartoamado, Bernardo Biagioni, falará sobre o desafio de acompanhar as transformações da cidade e dos seus coletivos.

Já no dia 18 (quinta-feira), o público contará com a participação de nove convidados. Pela manhã, o artista visual e bacharel em pintura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Daniel Murgel, ao lado de Marta Mestre, curadora do Instituto Inhotim e Augusto Albuquerque, gerente da Fundação Sacatar, dará início ao seminário com o tema “patrimônios em diálogo: arte contemporânea e paisagem”.

Estudos de caso das populações quilombolas também serão levados para debates durante o evento. Matosinha Silva e Antônio Cambão, das Comunidades Sapé e Marinhos, localizadas em Brumadinho, Raquel Novais, diretora executiva adjunta do Instituto Inhotim, Jorge Antonio dos Santos, representando os Arturos (Contagem-MG), Luis Mundim, gerente de Patrimônio Imaterial do Iepha-MG, se juntarão às Comunidades Remanescentes de Quilombos do Pará (Malungu) e à antropóloga da UFMG, Janine Bargas.

Heitor Frúgoli, professor do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo, ficará por conta do encerramento do seminário com o tema “patrimônio(s) e antropologia da cidade”.

A programação contará ainda com instalações artísticas que refletem sobre o processo de ressignificação e apropriação do patrimônio histórico que serão construídas pelos artistas Cleverson Salvaro e Victor Monteiro. As atividades acontecem na Praça da Liberdade, onde também haverá uma apresentação do grupo musical Cataventoré após o encerramento do evento no dia 18.

O seminário acontece no auditório do BDMG, em Belo Horizonte, tem entrada gratuita, e não é necessário realizar inscrição prévia.

O IEPHA-MG

 

Em abril de 1970, governadores, secretários estaduais da área cultural e representantes de instituições culturais se reuniram para discutir a complementação das medidas necessárias à defesa do patrimônio histórico e artístico nacional. Reconhecida a “inadiável necessidade de ação supletiva dos Estados e Municípios à atuação federal na proteção dos bens culturais”, entre outras medidas, foi recomendada a criação dos órgãos nessas esferas em apoio ao trabalho desenvolvido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

   

Coube ao então governador Rondon Pacheco determinar as providências referentes à criação, em Minas Gerais, do órgão estadual de proteção ao patrimônio histórico e artístico.

Criado em 30 de setembro de 1971, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, vinculado à Secretaria de Estado de Cultura, tem por finalidade pesquisar, proteger e promover os patrimônios cultural, histórico, natural e científico de interesse de preservação no Estado de Minas Gerais.

Mesmo ainda durante a sua estruturação operacional, o Iepha realizou um conjunto considerável de obras e 29 tombamentos. Em sua primeira fase de atuação, e em consequência do crescimento urbano de Belo Horizonte, a política de tombamentos conferiu nítida prioridade à capital do estado, que participou com um terço dos bens tombados, a começar pelo então Palácio da Liberdade. - sede da administração estadual - em 1975.

 

Atualmente, o Iepha conta com 139 bens tombados (entre igrejas, núcleos históricos, conjuntos paisagísticos e arquitetônicos, e outros), três bens culturais de natureza imaterial (o do Modo de Fazer do Queijo Artesanal do Serro; a Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de Chapada do Norte e a Comunidade dos Arturos) e um inventário cultural (o Rio São Francisco)

 

 

Programação:

17 de agosto, quarta-feira

Local: Auditório BDMG

9h30 - Café de abertura

10h - Solenidade de abertura com Michele Arroyo, presidente do Iepha-MG, e Antônio Grassi, diretor executivo do Instituto Inhotim.

11h – Conferência de abertura: A apropriação do patrimônio cultural na contemporaneidade, com Antônio Augusto Arantes Neto, consultor de políticas culturais especializado em patrimônio cultural e professor titular convidado de antropologia da Unicamp.

14h – Mesa 1: Preservar e transformar: perspectivas de ressignificação do patrimônio cultural

Temáticas: As políticas públicas estão hoje diante do desafio de acompanhar as transformações da cidade e dos seus coletivos. As novas formas de olhar e reconhecer o patrimônio cultural vão além dos instrumentos de proteção e questionam as justificativas que levaram ao reconhecimento desse patrimônio. Espaços públicos, museus e lugares de memória são campos de disputa de interesses em projetos de renovação e construção de novas identidades. As formas de ação e participação na salvaguarda e na ressignificação do patrimônio são constantemente reinventadas.

Palestrante: Regina Abreu. Integrante do Conselho Estadual de Política Cultural do Rio de Janeiro e coordenadora do Observatório de Memória e Patrimônio do Sudeste.

Interlocutores:

- Alexandre Sequeira, artista e professor da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal do Pará (UFPA).

- Bernardo Biagioni, poeta, jornalista e curador da galeria quartoamado, participou da Residência Artística Itatiaia (MG).

18h – Encerramento

18 de agosto, quinta-feira

Local: Auditório BDMG

10h - Mesa 2: Patrimônios em diálogo: arte contemporânea e paisagem

Temáticas: Intervenções de arte contemporânea propõem relações dialéticas entre apagamento e desvelamento da paisagem, entendida em seu sentido natural, social, cultural. De que forma projetos culturais de caráter experimental como residências, que estimulam o contato entre artistas e comunidades locais, ou intervenções artísticas contemporâneas realizadas diretamente no patrimônio edificado alteram ou ampliam a percepção das paisagens?

Palestrante: Daniel Murgel, artista visual, bacharel em pintura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Interlocutores:
- Marta Mestre, curadora do Instituto Inhotim.

- Augusto Albuquerque, gerente do Fundação Sacatar, que oferece bolsas de residência artística para profissionais de todas as nacionalidades, e advogado formado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).

 14h – Mesa 3: Patrimônios e lideranças quilombolas na contemporaneidade: Estudos de caso

- Comunidades Sapé e Marinhos: Matosinha Silva e Antônio Cambão, representantes das comunidades em Brumadinho(MG) e Raquel Novais, diretora executiva adjunta do Instituto Inhotim.

- Comunidade Arturos: Jorge Antonio dos Santos, representante da Comunidade em Contagem (MG) e Luis Mundim, Gerente de Patrimônio Imaterial do Iepha-MG

- Comunidades Remanescentes de Quilombos do Pará (MALUNGU): Janine Bargas, assessora de comunicação da Coordenação das Associações destas comunidades.

16h30 - Conferência de encerramento: Patrimônio(s) e antropologia da cidade, com Heitor Frúgoli, Professor do Departamento de Antropologia da USP.

18h – Café de encerramento

Programação Artística

Local: Praça da Liberdade

17 de agosto e 18 de agosto

A partir de 10h - Instalações artísticas:

* Apontamento, por Cleverson Salvaro.

* Aparecida e Contracorrente, por Victor Monteiro.

18 de agosto

18h30 - Apresentação Musical do grupo musical Cataventoré

SERVIÇO

Seminário Patrimônio Cultural e Contemporaneidade: A preservação do patrimônio cultural e as noções contemporâneas de urbanismo, ocupação e arte

17 e 18 de agosto

De 10h às 18h

Local: auditório do BDMG – Rua da Bahia, 1600, Lourdes – Belo Horizonte/MG

 

Há 9 anos, Toshiko Ishii deixava um importante legado para os amantes da arte: obras, técnicas e saudosa presença. De 20 de agosto a 23 de setembro, a Galeria de Arte do BDMG Cultural, equipamento integrante do Circuito Liberdade, receberá a exposição em homenagem a artista, Toshiko Ishii, com peças, desenhos e alguns itens do mobiliário de sua fazenda. O acesso é gratuito. A inauguração da exposição será no dia 19 de agosto, às 19h.

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Toshiko Ishii nasceu em Kyoto, no Japão, em 1911. Aos 20 anos, chegou ao Brasil, e por aqui desenvolveu sua arte. Mãe de quatro filhas, após passagens por Curitiba e São Paulo, encontrou em Minas Gerais o seu refúgio e iniciou seus trabalhos com a cerâmica aos 70 anos, de forma autodidata. Ela construiu seu primeiro forno a lenha, de alta temperatura, seguindo os modelos japoneses, em seu ateliê na Fazenda Palhano, em Brumadinho. Mergulhou em uma intensa pesquisa, retornando ao Japão para aprimorar seu conhecimento com mestres ceramistas. Passou então a desenvolver as suas principais técnicas, o bizen e o hidasuke, mas continuou os estudos de shino, oribe, kiseto e raku.

“Eu e a Adel fomos as primeiras a trabalhar com Toshiko. O trabalho dela sempre foi muito diferenciado e o forno a lenha era novidade para nós naquela época”, conta Erli Fantini, uma das curadoras da exposição. Adel Souki, que também integra a curadoria, ressalta o carinho e cuidado de Toshiko com os jovens artistas aprendizes. “Ela estava procurando pessoas para estudar junto, e nós queríamos aprender. Nossas visitas ao ateliê eram frequentes, até o dia que ela disse que não precisávamos avisar que estávamos indo encontrá-la, apenas ir”, explica a ceramista Adel.

Sua primeira exposição individual foi em 1996, no Palácio das Artes. Apesar do português um pouco difícil de compreender, Toshiko reuniu em torno de sua arte diversos ceramistas que a seguiram e a acompanharam, como Máximo Soalheiro, Sara Carone, Roberto Lott, entre outros. Seus estudos e técnicas permanecem até hoje como referências para a nova geração.

“O trabalho de Toshiko Ishii é uma referência estética para os ceramistas mineiros. Mas ela deixou também lições de convivência e generosidade, em sua forma de transmitir conhecimentos e partilhar suas pesquisas”, diz João Paulo, presidente do BDMG Cultural. Por isso, seguindo uma proposta das curadoras, na mostra na galeria da instituição serão também apresentadas peças que trazem intervenção de artistas contemporâneos, feitas a partir de trabalhos de Toshiko Ishii.

Além da exposição, as curadoras Erli Fantini e Adel Souki, e a artista Inês Antonini ministrarão oficinas de cerâmica em homenagem a Toshiko Ishii. Elas mostrarão de maneiras diferentes o raku, técnica japonesa desempenhada por Tohiko. Erli dará enfoque maior a argila e aos azulejos; Inês, trabalhará com jarros; e Adel mostrará suas técnicas para criação de tigelas. As inscrições serão realizadas por meio do site do BDMG Cultural e cada oficina terá no máximo 12 participantes.  As oficinas são uma iniciativa das próprias artistas que receberão os interessados em seus ateliês.

Conheça o BDMG Cultural

O BDMG Cultural é um instituto que há 27anos realiza ações na área da música, das artes visuais, do audiovisual e das artes cênicas. Braço cultural do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, a instituição acredita que a cultura faz parte do desenvolvimento e está diretamente ligada a qualidade de vida. Suas ações culturais abrem espaço para jovens, novos e consagrados artistas. A galeria de arte promove exposições abertas à visitação diariamente, de 10h às 18h, inclusive aos finais de semana e feriados. A instituição faz parte do Circuito Liberdade, corredor cultural localizado em uma histórica área da capital mineira e composto por 16 equipamentos, entre museus e centros culturais.

 Serviço

Toshiko Ishii

Abertura : 19 de agosto, às 19h

Visitação: 20 de agosto a 23 de setembro, diariamente (inclusive sábados, domingos e feriados), das 10h às 18h

Horário estendido – Quinta-feira: das 10h às 21h

Galeria de Arte do BDMG Cultural – Rua Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes

O acesso é gratuito - Mais informações: (31) 3219-8486

 
 
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